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Prova FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa


ID
3255430
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

Considere as afirmações abaixo.


I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva.

II. No texto, associa-se a perda da qualidade do sono ao uso de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul.

III. O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de ?nomofobia?, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva. ? incorreto, é característica de uma MAIORIA e não uma "minoria".

    II. No texto, associa-se a perda da qualidade do sono ao uso de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul. ? correto, segundo o texto, 3º parágrafo: [...] um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos [...].

    III. O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas. ? incorreto, apenas se faz alusão ao passado, mas não há qualquer traço de nostalgia (lembrança relacionada com sentimento de afeto).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acertar questão de interpretação é barra.

  • I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva.

    Só esse detalhe já elimina três alternativas .

    Foco, força e fé.

  • Eu uso as questões de interpretação para estudar redação, lendo e reescrevendo o texto com minhas palavras. Assim, aumentei muito meus acertos nesse tipo de questão e de quebra pratico redação. Fica aí a dica :)

    Em tempo, Gabarito C

  • GABARITO: C

    I - Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva

    II - CERTO

    III - O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas.

  • GABARITO: C

    I - Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva

    II - CERTO

    III - O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas.

  • KKKKKK eu vi a primeira alternativa como errada pq li ultimo paragrafo e é no penultimo paragrafo que ele critica,com mais atencao eu veria o termo errado minoria,mas descartei a primeira alternativa( I ) por isso kkkkkkk...talvez eu esteja errado...

  • apenas repliQuei a resposta do colega arthur

    GABARITO: LETRA C

    I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva. → incorreto, é característica de uma MAIORIA e não uma "minoria".

    II. No texto, associa-se a perda da qualidade do sono ao uso de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul. → correto, segundo o texto, 3º parágrafo: [...] um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos [...].

    III. O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas. → incorreto, apenas se faz alusão ao passado, mas não há qualquer traço de nostalgia (lembrança relacionada com sentimento de afeto).

  • I. De fato, no último parágrafo cientistas criticam a dependência psicológica de celulares: Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. Mas no texto não fala que é um problema da minoria: A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria.

    II. Verdade: Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

    III. O autor apenas cita o fato: Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. Mas não enaltece a época e nem sente nostalgia.

  • I - Na verdade, é no penúltimo parágrafo.

  • Deu um branco no signficado de nostalgia, e por conta disso errei :/

    Texto muito bom e reflexivo!

  • Gustavo, você está correto!

    O erro não está apenas no termo "minoria", mas também por encontrar-se no penúltimo parágrafo e não no último conforme citado.

  • o Texto é informativo desta forma daria para eliminar a letra C, pois não expressa nenhum sentimento.

    A letra A seria mais questão de atenção mesmo no trocadilho das palavras MINORIA/MAIORIA, fazendo resumo bem rápido porque na hora da prova não dá tempo de fazer aquela análise detalhada.

    Nomeação Iminente, força!! o tempo é de plantio, a colheita logo chegará!!!

  • Esta é uma questão de interpretação textual. Sobre as proposições, pode-se afirmar que...

    I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia", característica de uma minoria que o utiliza de maneira abusiva.
    Incorreto, é o penúltimo parágrafo que aborda a questão da nomofobia e, além disso, o autor menciona que esse não é o problema de uma minoria.

    II. No texto, associa-se a perda da qualidade do sono ao uso de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul.
    Correto, segundo o autor, a luz azul é um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono, à medida que confunde o cérebro humano.

    III. O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas.
    Incorreto, não há nenhuma informação no texto que corrobore esse tipo de visão nostálgica.

    Como a única proposição correta é a número II, a alternativa correta é a C.

    Gabarito da Professora: Letra C.

ID
3255433
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular. (4° parágrafo)


O trecho sublinhado exprime uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (o fato do uso) excessivo do aparelho é tão predominante

    (faz com que) pesquisadores cunharam o termo “nomofobia".

    ⇢ Expressando consequência.

  • As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo ?nomofobia"

    ? Conjunção subordinativa adverbial consecutiva (tão...que); lembrem-se de que após o "tesão" vem a "consequência".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia"

    Uma dica que aprendi no QC é perceber qual fato acontece primeiro, ele sempre vai ser a causa e o que vier após será a consequência, parece bobo, mas dá certo.

    GABARITO. A

  • GABARITO (A). TÃO QUE = CONSEQUÊNCIA.

    Essa foi pra ninguém zerar português.

  • Meu Deus...ultimamente os critérios pra definir o assunto de uma questão estão bem bagunçados hein @qconcursos? Fitrei pra resolver interpretação de textos e cai questão de análise sintática!

  • Gabarito A.

    Macete: Depois do Tesão vem a CONSEQUÊNCIA --> "tão...que" = conjunção consecutiva.

  • depois do Tesão ,vem a consequencia (alexandre e raquel prof excelentes)

  • Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular. (4° parágrafo) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

  • Gabarito: A

    oração consecutiva indicam a consequência do fato.

    Principais conjunções: tanto ...que, tão...que, tamanho...que.

  • Causa - PORQUE , JA QUE

    CONSEQUENCIA - POR ISSO

    encaixando pode marcar e correr pro abraço .

  • As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem ideia de consequência do que se declara na oração principal. Informa o resultado do fato contido na oração principal.

    Conjunção QUE após TÃO, TAMANHO, TAL, TANTO.

  • Depois que eu aprendi o "fato de fez com que", esse assunto ficou muito mais fácil. As aulas da prof Adriana do Estratégia (gratuitas no youtube) são ótimas para entender melhor esse assunto

  • Depois do tesão, vem a consequência

  • "tão que" - exprime consequência.

  • GAB A

     

    Por que os pesquisadores cunharam esse termo "nomofobia"? (Pergunta = Consequência)

    R = Causa. Esse termo ocorreu por conta do uso excessivo do aparelho.

     

    Nota: Não é regra que esse jogo de perguntas e respostas sempre dê certo, ocorre que na maioria das vezes costuma funcionar.. observe o contexto.

  • Depois do Tesão ( causa), vem a consequência ( que)

  • A FCC gosta de destacar termos de um jeito que confunde o candidato. Era só VER o tão localizado antes do que e marcar a resposta correta CONSEQUÊNCIA

    Outras expressões que indicam consequência:

    tão que

    tal que

    tanto que

    tamanho que

  • Antes= causa Depois=Consequência Analisar o contexto!!!!! Percebe-se que houve a nomofobia após o uso de celulares...
  • fui direto no "mas" e nao vi a droga do "tao"

  • QUE antecedido por TÃO, TAL, TAMANHO = CONSEQUÊNCIA

  • Causa: você faz bastante exercícios e em consequência ver seu nível de acerto aumentar.

  • GAB A.

    é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia"

  • Você percebe que está evoluindo nos estudos quando começa a achar as provas da FCC tranquilas. Sigamos!!

  • Tão, tanto, tamanho e tal (OP) e que (OS)

  • Depois do TESÃO vem a CONSEQUÊNCIA.

    GAB. A

  • Gabarito: A

    Trata-se de uma oração subordinada adverbial consecutiva, a qual estabelece uma relação de causa e consequência. Marcada pela conjunção TÃO...QUE, TAL...QUE, TANTO...QUE, TAMANHO...QUE.

    Mas o uso excessivo do aparelho é tão (causa) predominante que (consequência) os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia".

    ps.: as orações subordinadas adverbiais causais e as coordenadas conclusivas tb estabelecem uma relação de causa e consequência.

  • Gabarito Letra " A "

    Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia"

    O fato de usar o aparelho em excesso fez com que os pesquisadores cunhassem o termo "nomofobia".

    Poderia causar dúvida a letra E, porém perceba que o termo sublinhado que a banca pediu é uma consequência de usar o aparelho em excesso.

    Estaria correta a Letra E se fosse sublinhado o trecho anterior.

    " Nós vamos conseguir, valeu ! "


ID
3255436
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

A respeito da pontuação do texto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • A) No trecho Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos, que emitem luz azul (1° parágrafo), uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “dispositivos”, sem prejuízo da correção e do sentido.

    ERRADO: O pronome relativo que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva(sem vírgula) e a inserção faria com que tornasse uma oração subordinada adjetiva explicativa, portanto haveria mudança semântica.

    B) No trecho - e muitos gastam bem mais que isso (4° parágrafo), o sinal de travessão introduz uma oposição.

    ERRADO: O travessão da início a um aposto explicativo.

    C) No segmento Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia (2o parágrafo), a vírgula indica mudança de sujeito.

    ERRADO: A vírgula está marcando um adjunto adverbial deslocado da sua ordem direta, e a vírgula, nesse casso, é facultativa.

    D) Sem prejuízo da correção, no segmento Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã (2° parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser substituído por pois, precedido de vírgula.

    CORRETO: O uso do sinal de dois pontos é apenas para marcar uma explicação e é perfeitamente possível a troca por uma conjunção coordenativa explicativa.

    E) Em Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade e flutuações de humor (1° parágrafo), as vírgulas isolam um segmento explicativo.

    ERRADO: A vírgula está sendo usada para marcar enumerativos com mesma função sintática.

    Obs: Qualquer erro me comunicar no privado, estou aqui para aprender.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    A) No trecho Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul (1° parágrafo), uma vírgula pode ser colocada imediatamente após ?dispositivos?, sem prejuízo da correção e do sentido. ? poderia ser colocada, MAS faria com que a oração se tornasse adjetiva explicativa, logo, passaria de restritiva para explicativa, mudança de sentido é alterada.

    B) No trecho - e muitos gastam bem mais que isso (4° parágrafo), o sinal de travessão introduz uma oposição. ? incorreto, a conjunção coordenativa aditiva "e" está marcando uma ideia de adição.

    C) No segmento Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia (2o parágrafo), a vírgula indica mudança de sujeito. ? incorreto, indica adjunto adverbial de tempo deslocado.

    D) Sem prejuízo da correção, no segmento Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã (2° parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser substituído por pois, precedido de vírgula. ? correto, observa-se que a relação estabelecida é de explicação e a conjunção coordenativa explicativa "pois" precedida de vírgula estaria plenamente correta.

    E) Em Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade e flutuações de humor (1° parágrafo), as vírgulas isolam um segmento explicativo. ? incluem o quê? todos os termos sublinhados, as vírgulas estão sendo usadas para enumerar termos com a mesma função sintática (objeto direto).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) No trecho Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul (1° parágrafo), uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “dispositivos”, sem prejuízo da correção e do sentido.

    Fiquei na dúvida em relação aos comentários dos colegas de que poderia ser colocada a vírgula nesse trecho. Falo isso considerando duas regras:

    1) Toda oração subordinada adjetiva exerce função de adjunto adnominal

    2) Não se separa por vírgula única o substantivo de seu adjunto adnominal.

    Alguém sabe dizer se essas regras estão corretas? No caso, haveria também incorreção gramatical além da mudança de sentido?

  • Quanto à dúvida do colega Vinícius França:

    As orações subordinadas adjetivas podem funcionar como aposto ou adjunto adnominal:

    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: vem entre vírgulas e funcionam como aposto.

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: não vem entre vírgulas e funcionam como adjunto adnominal

  • legal

  • Dica preciosa:

    Os dois pontos podem substituir conjunções subtendidas . (P &Spadoto, 390)

    Guarde isso!

    Disse que não viria: Veio.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) No trecho Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul (1° parágrafo), uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “dispositivos”, sem prejuízo da correção e do sentido. → poderia ser colocada, MAS faria com que a oração se tornasse adjetiva explicativa, logo, passaria de restritiva para explicativa, mudança de sentido é alterada.

    B) No trecho - e muitos gastam bem mais que isso (4° parágrafo), o sinal de travessão introduz uma oposição. → incorreto, a conjunção coordenativa aditiva "e" está marcando uma ideia de adição.

    C) No segmento Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia (2o parágrafo), a vírgula indica mudança de sujeito. → incorreto, indica adjunto adverbial de tempo deslocado.

    D) Sem prejuízo da correção, no segmento Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã (2° parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser substituído por pois, precedido de vírgula. → correto, observa-se que a relação estabelecida é de explicação e a conjunção coordenativa explicativa "pois" precedida de vírgula estaria plenamente correta.

    E) Em Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade e flutuações de humor (1° parágrafo), as vírgulas isolam um segmento explicativo. → incluem o quê? todos os termos sublinhados, as vírgulas estão sendo usadas para enumerar termos com a mesma função sintática (objeto direto).

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  • Depois de uma bateria de 10 questões sobre pontuação, essa foi a mais trabalhosa. É ótimo quando as questões vem de forma perfeita e a gente atinge aqueles tão sonhados 100%!

    Enfim, gabarito letra D. Neste caso o POIS É EXPLICATIVO.

    UM BIZU QUE USO É O SEGUINTE:

    O POIS DEPOIS DO VERBO CONCLUÍ;

    O POIS ANTES DO VERBO OU EXPLICA OU É CAUSA.

    Abraços e bons estudos!

  • POIS EXPLICATIVO OU CAUSAL ===> ANTES DO VERBO + VÍRGULA ANTES

    POIS CONCLUSIVO =============> DEPOIS DO VERBO + VÍRGULA ANTES E DEPOIS

    EXPLICAÇÃO x CAUSA

    1 = DEPOIS DE ORDEM OU DESEJO = EXPLICATIVA

    2 = CAUSA OU CONSEQUÊNCIA = CAUSAL OU EXPLICATIVA

    3 = DEDUÇÃO DE AFIRMAÇÃO = EXPLICATIVA

    ________________________

    Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

    Com a luz azul é diferente, POIS ela sinaliza a chegada da manhã.

    ________________________

    ANÁLISE

    1 = A ORAÇÃO SUBORDINADA É ANTECEDIDA POR ORDEM OU DESEJO?

    NÃO. A ORAÇÃO PRINCIPAL É UMA AFIRMAÇÃO.

    2 = A ORAÇÃO SUBORDINADA TEM RELAÇÃO DE CAUSA OU CONSEQUÊNCIA?

    NÃO. A MANHÃ E A LUZ AZUL VÊM NO MESMO INSTANTE

    3 = A ORAÇÃO SUBORDINADA É UMA DEDUÇÃO DA ORAÇÃO PRINCIPAL?

    SIM. AO VER A LUZ AZUL, ENTENDO QUE A MANHÃ CHEGOU.

  • Assertiva D

    Sem prejuízo da correção, no segmento Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã (2° parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser substituído por pois, precedido de vírgula.

  • O pessoal que comenta aqui nas questões, tem ajudado bastante os meus estudos. Gratidão a todos!!

  • A - Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul AQUI TEMOS UM PRONOME RELATIVO SEM VÍRGULA INDICANDO ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA. SE COLOCARMOS VÍRGULA TORNA-SE EXPLICATIVA. AQUI A VÍRGULA ALTERA O SENTIDO.

  • nesse tipo de questão veja as virgulas e se suas supressões alterariam o sentido e análise do texto.

    veja se a frase é restritiva ou explicativa....

  • GABARITO D.

    Algum erro corrijam-me.

    Bem rápido aqui:

    A) O "que" após "dispositivos" é um pronome relativo que retoma "dispositivos", logo precedido de vírgula, manteria a correção, porém o sentido seria mudado, já que pronome relativo isolado por vírgula torna uma frase adjetiva explicativa e sem a vírgula adjetiva restritiva.

    B) O sinal de travessão indica uma adição e não oposição, como diz na alternativa.

    C) A vírgula isola um adjunto adverbial de tempo no início de frase.

    D) CERTO, os dois pontos podem sim, serem substituídos por "pois" precedido de vírgula, visto que os mesmos estão em sentido de explicação.

    E) As vírgulas separam enumerações

    Não existe isso de: "não posso", "não consigo", "não dá", mas sim: "eu posso", "eu consigo", "trabalhando duro chego lá".

    "A escalada é longa, mas no final estaremos no topo"

    Josué 1:9 Sejam Fortes e Corajosos.

  • Esta é uma questão que exige conhecimento de pontuação e capacidade de interpretação textual. Sobre as assertivas, é preciso indicar qual alternativa está correta na proposição de substituição ou justificativa. 

    Vejamos:

    A) No trecho Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul (1° parágrafo), uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “dispositivos", sem prejuízo da correção e do sentido. 
    Incorreto, com a inclusão da vírgula, haveria uma oração subordinada adjetiva explicativa. Em termos sintáticos, a alternativa estaria correta, mas em termos de sentido haveria uma alteração.

    B) No trecho - e muitos gastam bem mais que isso (4° parágrafo), o sinal de travessão introduz uma oposição.
    Incorreto, o sinal de travessão denota uma pausa mais acentuada, chamando atenção para o fato apresentado. Segundo o texto, muitas pessoas passam de uma a quatro horas diárias nos dispositivos eletrônicos e muitas gastam mais tempo ainda. Há, na verdade, uma confirmação da informação anterior, não sua oposição.

    C) No segmento Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia (2o parágrafo), a vírgula indica mudança de sujeito.
    Incorreto, a vírgula serve para marcar o adjunto adverbial antecipado. Com a ordem direta, a frase seria “A luz azul existiu apenas durante o dia por milênios".

    D) Sem prejuízo da correção, no segmento Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã (2° parágrafo), o sinal de dois -pontos pode ser substituído por pois, precedido de vírgula.
    Correto, o sinal de dois -pontos pode ser empregado para anunciar um esclarecimento. Nesse caso, o pois, uma conjunção explicativa, manteria o significado do texto.

    E) Em Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade e flutuações de humor (1° parágrafo), as vírgulas isolam um segmento explicativo.
    Incorreto, a vírgula serve para separar elementos com a mesma função sintática. 

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • O "pois" daria ali ,a mesma ideia de um "porque" explicativo

  • A FCC adora isso. Dá quase pra ir cego na alternativa que cita a possibilidade de trocar os dois pontos por pois precedido de vígula.


ID
3255439
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

O verbo que pode ser corretamente flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade” " a maioria da" "Boa parte ")

  • Gabarito A

    A) A maioria das pessoas PASSA de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos (Gabarito) O verbo pode ficar no singular (concordando com a expressão) ou no plural (concordando com o substantivo ou pronome)

    B) Incorreto. Seus sintomas incluem falta de apetite O verbo deve ser empregado no plural para concordar com o sujeito "Seus sintomas"

    C) Incorreto.Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada ⇢Temos um sujeito composto "Velas e lenha", Logo, "produziam" precisa permanecer no plural para concordar com o sujeito composto.

    D) Incorreto. Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro. ⇢ O verbo deve ser empregado no plural para concordar com o sujeito "Comportamentos viciantes"

    E) Incorreto. e muitos gastam bem mais que isso. O verbo precisa concordar com o sujeito "muitos".

  • Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva seguida de determinante no plural o verbo pode concordar tanto com a expressão partitiva no singular como com o determinante plural.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ? Clássica questão da FCC com uso de expressão partitiva:

    ? A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos ? dupla possibilidade de concordância, com a expressão partitiva (a maioria... passa) ou com o determinante (das pessoas... passam).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A.

     

    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

     

    A maioria das pessoas passam / passa de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos. 

     

    Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49_2.php

  • Sujeito simples constituído de expressão quantitativa + Determinante >>>Verbo concordará com este ou aquele.

    Ex: A maioria das pessoas viajou/viajaram para o sul do país

  • Complementando a resposta dos demais:

    OBS: Se o verbo vier antes da expressão partitiva ele ficará apenas no singular.

    Morreu de gripe a maioria dos índios que tiveram contato com os brancos.

  • Essa eu não sabia, Cássia. Obrigado

  • GABARITO ---> A

    TERMO PARTITIVO + DETERMINANTE NO PLURAL

    Quando o sujeito é formado por uma EXPRESSÃO PARTITIVA (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de..) seguida de um SUBSTANTIVO OU PRONOME NO PLURAL, o verbo PODE FICAR no SINGULAR OU NO PLURAL

  • GABARITO A

    É a famosa expressão partitiva que pode ocasionar tanto concordância lógica quanto atrativa.

    bons estudos.

  • Letra A.

    O verbo possui pode concordar no singular ou plural:

    A maioria possui

    As pessoas possuem

    PM/BA 2020

  • LEMBRANDO QUE QUANDO HOUVER NÚCLEO COLETIVO, OBRIGATORIAMENTE O VERBO FICARÁ NO SINGULAR.

    EX.: UM GRUPO DE POLICIAS ABORDOU AQUELE CARRO.

    FORÇA E HONRA!

  • O verbo passar concorda com maioria ou pessoas.

  • A

    A maioria das pessoas passam(passa) de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

    TERMO PARTITIVO + DETERMINANTE NO PLURAL ou singular

    Quando o sujeito é formado por uma EXPRESSÃO PARTITIVA (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de..) seguida de um SUBSTANTIVO OU PRONOME NO PLURAL, o verbo PODE FICAR no SINGULAR OU NO PLURAL

  • LETRA - A

    EXPRESSÕES PARTITIVAS + DETERMINANTE: LÓGICA OU ATRATIVA

    A maioria das pessoas passam (OU PASSA) de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

  • Gabarito: A) A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

    Expressões partitivas + palavra no plural

    Expressões partitivas como a maior parte de, uma porção de, grande parte de, grande número de, etc... mais a palavra no plural, traz a concordância do verbo no singular ou no plural, ambas corretas.

    ex:

    A maior parte dos alunos rejeita o diretor.

    A maior parte dos alunos rejeitam o diretor.

    -Stay hard!

  • O gabarito da questão (letra a) mostra um dos casos de expressão partitiva

    Ex.: Parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maior parte de, a maioria dos, ...

    Nestes casos o verbo poderá ficar tanto no singular quanto no plural.

  • A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

    O verbo pode concordar com o núcleo do sujeito que, por mais que indique pluralidade, está no singular; ou com o substantivo pessoas, concordância por atratividade.

  • FCC não cansa dessa questão??? Toda prova cai

  • Letra A

    A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

    Em concordância verbal o sujeito ou o núcleo concorda com o verbo, o sujeito é A maioria das pessoas , sendo que o núcleo é maioria podendo ter o verbo concordando no singular com o núcleo sem alterar o restante da estrutura do texto.

  • Observação: Caso a letra C ( Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada )

    Fosse reescrita da seguinte forma: Produziam luz amarelo-avermelhada, vela e lenha.

    O verbo produzir poderia ficar no singular, pois, tempos um sujeito composto posposto ao verbo e nesse caso o verbo pode concordar com o primeiro termo, ( VELA ) no singular.

  • COLETIVOS PARTITIVOS:

    Com expressões tais como A MAIORIA DE, GRANDE PARTE DE, A MAIOR PARTE DE, entre outras que expressam uma parte do todo, a concordância poderá ser realizada com a expressão ou com o adjunto adnominal.

    Ex: A maioria dos brasileiros deseja a redução da maioridade penal OU A maioria dos brasileiros desejam a redução da maioridade penal.

    Fonte: Alternativa Certa Concursos

  • Questão Pão com Mortadela: Gostoso, Barato e Fácil de se Fazer!

    A maioria de

    Metade de

    Grande parte

    São as expressões partitivas, mais cobrada pela FCC em seus certames, geralmente está no inicio ou no meio das frases ou orações.

  • Sobre a alternativa C, pode-se acrescentar que:

    Quando o sujeito composto é anteposto ao verbo, este deve ficar no plural:

    O pai e o filho chegaram.

    Quando o sujeito composto é posposto ao verbo, este pode ficar no plural ou concordar com o termo mais próximo:

    Chegaram o pai e o filho

    Chegou o pai e o filho

  • A expressão "a maioria de" (e variações) aceita concordância lógica ou atrativa. No caso da questão:

    A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos (concordância atrativa, pois o verbo "passar" concorda com "pessoas")

    A maioria das pessoas passa de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos (concordância lógica, pois o verbo "passar" concorda com "maioria")

    As duas formas estão corretas.

  • Ar maria que demora que eu fiquei pra marcar essa bendita letra "a" kkk

  • Expressão partitiva + Substantivo do plural = Verbo no plural ou singular (facultativo).

  • A maioria de

    Metade de

    Grande parte

  • Sujeito Partitivo pode ser flexionado no plural ou no singular, concordando o sujeito da oração ou com o seu complemento.

    Por exemplo: A maioria dos alunos riu. A maioria dos alunos riram.

    Sujeitos partitivos são: maioria, minoria e parte.

  • LETRA - A

    A MAIORIA DAS PESSOAS PASSA/PASSAM de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos

    (Facultativo, pode ficar tanto no singular quanto no plural)


ID
3255442
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

Sem prejuízo para o sentido, o trecho sublinhado em Contanto que a conduta acarrete recompensa (último parágrafo) pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Trecho sublinhado em Contanto que a conduta acarrete recompensa (último parágrafo).

    Desde que a conduta acarrete recompensa. (Exprime uma condição)

    Condicionais exprimem condição ou hipóteses: desde que, contanto que, caso, se

  • Gabarito B

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que. (Só Português)

  • A conjunção contanto que introduz uma oração subordinada adverbial condicional, ou seja, uma condição para que determinada coisa venha a ocorrer, a questão apenas solicita uma de mesmo valor condicional que é o caso da conjunção adverbial desde que.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

    ? Conjunção subordinativa adverbial condicional "contanto que"; a conjunção "desde que" tem esse mesmo valor e ambas introduzem uma oração subordinativa condicional.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: B.

     

    Conjunções Subordinativas Condicionais

     

    Introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. 

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que...

     

    a) Concessiva

     

    b) Conformativa

     

    c) correta. 

     

    d) Causal

     

    e) Concessiva

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • Contanto -> valor condicional

    Conquanto -> valor concessivo

    Porquanto -> valor explicativo

    Algumas que podem confundir, com finais parecidos "anto"

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    -> Faça parte de nosso grupo de estudos focado no INSS (composto por alunos), mande-me mensagem se tiver interesse.

  • bom dia guerreiros, algum grupo de estudo PCPA.

  • CONJUNÇÃO SUBORDINATIVAS DE CONDIÇÃO:

    SE;

    CASO;

    DESDE QUE;

    SOMENTE SE;

    APENAS SE;

    A MENOS QUE;

    CONTANTO QUE;

  • CONDIÇÃO: CONTANTO QUE = DESDE QUE

  • tenho interesse no grupo inss
  • CONTANTO QUE = CONJUNÇÃO CONDICIONAL

    ____________________

    A - ERRADO - Conforme = CONJUNÇÃO CONFORMATIVA

    B - CERTO - Desde que = CONJUNÇÃO CONDICIONAL

    C - ERRADO - Pois que = CONJUNÇÃO CAUSAL

    D - ERRADO - Ainda que = CONJUNÇÃO CONCESSIVA

    E - ERRADO - Conquanto = = CONJUNÇÃO CONCESSIVA

  • Condição: se, caso, contanto que,uma vez que,desde que etc.

    Gaba B

  • Condicional: Salvo que, desde que, a menos que, a não ser que

    GAB.: B

  • CONJUNÇÃO CONDICIONAL: SE,CASO,CONTANTO QUE,SALVO QUE,A NÃO SER QUE,A MENOS QUE,DESDE QUE,SEM QUE (= SENÃO)

  • GAB B

     

    Desde que = condicional / A questão pede a substituição por uma de valor semelhante.

    Conjunções Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo: Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

     

    Conquanto = concessivo

     

    www.soportugues.com.br 

  • Gabarito : C

    Contanto que : Condicional.

    Desde que : Condicional.

  • Conquanto com c de concessão. (EMBORA, AINDA QUE, MESMO QUE...)

    Conquanto que: condição (DESDE QUE, SOMENTE SE, A MENOS QUS...)

  • Conquanto = conjunção concessiva

    introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante.

    NÃO CONFUNDIR COM CONTANTO, QUE É CONDICIONAL.

    Conquanto pode ser usado para substituir: embora, se bem que, não obstante

    Exemplo:

    Fulaninha não foi, embora gostasse de viajar.

    Fica:

    Fulaninha não foi, conquanto gostasse de viajar.

    Que Deus nos ajude!

  • Existe aí uma ideia de condição, por isso o "desde que" se aplica muito bem:)


ID
3255445
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

Estabelece relação de referência a uma expressão mencionada anteriormente no texto o termo sublinhado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir (2° parágrafo)

    ⇢ O termo "sinal" não se refere a um termo anterior.

    B) Não é problema de uma minoria (4° parágrafo)

    ⇢ O termo em destaque é um artigo indefinido e acompanha o substantivo "minoria".

    C) fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones (3° parágrafo)

    ⇢ obsessivo exerce forma de adjunto adnominal.

    D) Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente (4° parágrafo)

    ⇢ o "a" é um preposição regida pelo verbo aconselhar alguma coisa a alguém ou alguém a alguma coisa)

    E) o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga (5° parágrafo)

    ⇢ O pronome oblíquo átono se refere a "conduta", pois retoma um termo antecedente.

  • GABARITO: LETRA E

    ? . ?Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

    ? Temos o elemento de coesão anafórico marcado pelo pronome oblíquo "a" retomando o substantivo "conduta" (tratará a conduta "a").

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  • Concurseiro Kim Jhon Un, é só filtrar por questões não respondidas...

  • errei pq n lembrei do ad adn

  • O termo sublinhado não aparece na questão transcrita no QC. Como responder?
  • Pois é! Cadê os termos sublinhados nas acertivas?
  • "O cérebro a tratará da mesma maneira que ..."

    O cérebro tratará a conduta da mesma maneira que...

  • Letra E : o "a" faz referência a " algo" ou a " alguém" mencionado anteriormente .

  • Não entendi essa questão! :(


ID
3255448
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. (5° parágrafo)


Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. (5° parágrafo)

    Na voz passiva:

    Diferentes padrões de atividade são exibidos pelo cérebro humano.

  • Gabarito B

    Segue a correção ⇢ Diferentes padrões de atividade são exibidos pelo cérebro humano para diferentes experiências. Veja que o sujeito "O cérebro humano" torna-se agente da passiva.

  • O verbo da voz ativa concorda em tempo e modo o com verbo auxiliar da voz passiva analítica.

    Portanto fica: Diferentes padrões de atividades para diferentes experiências são exibidos pelo cérebro.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    ? O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências (voz ativa, sujeito exercendo ativamente a ação);

    ? voz passiva analítica (o objeto direto passará a ser o sujeito e o sujeito passará a ser o agente da passiva, usa-se verbo "ser/estar" + particípio): diferentes padrões de atividade SÃO EXIBIDOS pelo cérebro humano.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva B

    são exibidos

  • Letra B

    Voz passiva é uma construção sintática em que um objeto direto passa a ocupar a posição de sujeito, ou seja, é a maneira de como o verbo se expressa em relação ao sujeito, que no caso da passiva, ele sofre a ação.

  • GABARITO (B).

    Questão Pão com Mortadela: Gostoso, Barato e Fácil de se Fazer!

    Presta atenção na estrutura. Voz passiva é formada por: (Verbo Auxiliar - Ter/Haver/Ser/Estar + Verbo Principal no Particípio - ADO/IDO). (Exceções - Verbo TER no sentido de posse e Haver no sentido de existir).

    1º - Na passagem de vozes verbais, os tempos (presente/pretérito/futuro) e modos (indicativo/subjuntivo/imperativo) permanecem inalterados.

    2º - Se Voz Ativa tem um verbo, a passiva passa a ter dois verbos e assim sucessivamente.

    3º - o Sujeito na voz ativa, vira agente da passiva, e o objeto direto na voz ativa, vira sujeito paciente na passiva.

    O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. (Voz ativa - sujeito pratica ação)

    Diferentes padrões de atividade e experiências são exibidos pelo cérebro humano. (Voz passiva analítica - sujeito sofre a ação).

    Fonte: Estratégia Concursos - Tempos e Modos Verbais - PROF: DÉCIO TERROR!

  • Como ficaria na voz sintética????

  • O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências

    Sujeito verbo no presente objeto direto

    Para transpor a frase para a voz passiva é essencial que se saiba o tempo do verbo, o sujeito é o objeto direto. Nesta frase está muito fácil. Sabendo que a voz passiva é formada pelosverbos SER, ESTAR, FICAR + particípio e que o verbo na voz passiva deve concordar com o núcleo do objeto direto (neste caso, padrões.)

    Diferentes padrões de atividade para diferentes experiências são exibidos pelo cérebro humano

  • Vamos por partes:

    Na conversão da voz ativa para passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva. o objeto da ativa vira sujeito paciente na passiva. + verbo ser = particípio

    voz ativa :O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências.

     

    voz passiva: diferentes padrões de atividade são exibidos pelo cérebro

  • Errei por falta de atenção, mas estou feliz! Melhor errar agora e aprender com o meu erro do que errar na hora da prova

    #pracimadeles

  • Boa dica Concurseiro - Kim Jhon Un, já estou utilizando seu bizu.

    Obrigado pela ajuda, e ao Prof. Arthur.

  • POREM, OBSESSIVO SE REFERE A MALABARISMO, NÃO?!!! FIQUEI EM DUVIDA!!!!!

  • Porque não pode ser exibiam-se já que o verbo é v.t.d. e o objeto está no plural?

  • A questão requer conhecimento acerca das vozes verbais e transposição da voz ativa para a passiva e vice-versa.

    Primeiramente, é importante frisar que, para se constituir uma voz ativa ou passiva, o verbo deve ser transitivo direto ou bitransitivo.

    Na oração “O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências", o verbo destacado indica que o sujeito pratica a ação, logo temos uma voz ativa. Fazendo, sintaticamente, a análise sintática, temos:

    O cérebro humano – sujeito

    exibe – verbo transitivo direto

    diferentes padrões de atividade – objeto direto

    Na passagem da voz ativa para a voz passiva analítica, o que é objeto direto passa a ser sujeito passivo, e o que é sujeito, na voz ativa, passa a ser agente da passiva. Além disso, o tempo e o modo do verbo principal devem ser mantidos.

    Desse modo, a transposição ficaria: “Diferentes padrões de atividade são exibidos pelo cérebro humano para diferentes experiências".

    Alternativa (A) incorreta – Como o sujeito passou a ser “diferentes padrões de atividade", cujo núcleo é “padrões", o verbo principal – o particípio exibir - deve concordar em gênero e número com o núcleo do sujeito.

    Alternativa (B) correta – A voz passiva analítica é composta pelos verbos ser, estar ou ficar + o particípio do verbo principal. O verbo principal está concordando em gênero e número com o núcleo do sujeito (padrões).


    Alternativa (C) incorreta – É uma voz passiva sintética, mas, para estar correta, o verbo deveria estar no plural, concordando com o sujeito.

    Alternativa (D) incorreta – O verbo auxiliar não está concordando com o sujeito.

    Alternativa (E) incorreta – O verbo “exibiam-se" está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo, e o verbo, na frase original, está no presente do indicativo. Na passagem de uma voz para outra, o tempo e o modo verbal devem ser mantidos.


    Gabarito da professora: Letra B.

  • Raiane De Oliveira, é sobre isso!

    EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!


ID
3255451
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

2       Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã.

3       Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones.

4       A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no-mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular.

5       O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga".

        (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital)

Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. // Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul. (1° parágrafo)


As frases acima estão reescritas em um único período, com correção e coerência, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    As alternativas já estão corrigidas.

    A) AFETA dois terços dos adultos a privação de sono crônica, uma enfermidade moderna, que tem crescido na esteira dos dispositivos que emitem luz azul.

    ⇢ O sujeito não está concordando com "a privação de sono crônica". Portando, deve flexioná-lo no singular.

    B) Uma enfermidade moderna, A qual afeta dois terços dos adultos, é a privação de sono crônica, que tem crescido na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

    ⇢ Não é correto o emprego da crase, pois sujeito não pode ser preposicionado. O correto seria "a qual afeta dois terços dos adultos".

    C) A enfermidade moderna, que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos OS QUAIS emitem luz azul é a privação de sono crônica.

    Correto seria "que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos OS QUAIS emitem luz azul"

    ⇢ Dispositivos emitem luz azul

    D) Tem vindo crescendo junto aos dispositivos que emitem luz azul, a privação de sono crônica: uma enfermidade moderna, que afeta dois terços dos adultos.

    ⇢ separa o sujeito "a privação de sono crônica" do verbo.

    E) Correto. A privação de sono crônica, uma enfermidade moderna que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul, afeta dois terços dos adultos.

    ⇢ Temos entre virgula um aposto explicativo. O verbo "afeta" concorda corretamente com o nucleo "privação" que está no singular.

  • GABARITO: LETRA E

    A) Afetam dois terços dos adultos a privação de sono crônica, uma enfermidade moderna, que tem crescido na esteira dos dispositivos que emitem luz azul. ? sujeito simples com núcleo no singular e posposto ao verbo, na ordem direta: a privação de sono crônica afeta.

    B) Uma enfermidade moderna, à qual afeta dois terços dos adultos, é a privação de sono crônica, que tem crescido na esteira de dispositivos que emitem luz azul. ? nenhum termo exige a preposição e, além disso, sujeito preposicionado é incorreto, o correto é "a qual".

    C) A enfermidade moderna, que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos dos quais emitem luz azul é a privação de sono crônica. ? nenhum termo exige a preposição "de", mesmo erro da alternativa anterior, o correto é "os quais".

    D) Tem vindo crescendo junto aos dispositivos que emitem luz azul, a privação de sono crônica: uma enfermidade moderna, que afeta dois terços dos adultos. ? o sujeito é "a privação de sono crôcia"; ele está sendo separado incorretamente do verbo pela vírgula.

    E) A privação de sono crônica, uma enfermidade moderna que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul, afeta dois terços dos adultos. ? correto, aposto explicativo isolado corretamente pelas vírgulas.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nessa questão, gastei quase meia hora tempo só analisando.

    O Português da FCC é um dos mais difíceis que existe. ele está semelhante ao da ESAF.

  • Errei na prova , errei aqui kkkkkkkkkkkkkk... se não fosse essa desgraça, pela primeira vez em toda minha vida, eu iria gabaritar português!

    Por mais que foram apenas 8 questões, só eu sei o quanto penei pra aprender alguma coisa nessa matéria do diabo!

  • GABARITO: LETRA E

    A) Afetam dois terços dos adultos a privação de sono crônica, uma enfermidade moderna, que tem crescido na esteira dos dispositivos que emitem luz azul. → sujeito simples com núcleo no singular e posposto ao verbo, na ordem direta: a privação de sono crônica afeta.

    B) Uma enfermidade moderna, à qual afeta dois terços dos adultos, é a privação de sono crônica, que tem crescido na esteira de dispositivos que emitem luz azul. → nenhum termo exige a preposição e, além disso, sujeito preposicionado é incorreto, o correto é "a qual".

    C) A enfermidade moderna, que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos dos quais emitem luz azul é a privação de sono crônica. → nenhum termo exige a preposição "de", mesmo erro da alternativa anterior, o correto é "os quais".

    D) Tem vindo crescendo junto aos dispositivos que emitem luz azul, a privação de sono crônica: uma enfermidade moderna, que afeta dois terços dos adultos. → o sujeito é "a privação de sono crôcia"; ele está sendo separado incorretamente do verbo pela vírgula.

    E) A privação de sono crônica, uma enfermidade moderna que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul, afeta dois terços dos adultos. → correto, aposto explicativo isolado corretamente pelas vírgulas

  • A - Afetam dois terços dos adultos a privação de sono crônica, uma enfermidade moderna, que tem crescido na esteira dos dispositivos que emitem luz azul.

    ERRO = AFETA

    _________________________

    B - Uma enfermidade moderna, à qual afeta dois terços dos adultos, é a privação de sono crônica, que tem crescido na esteira de dispositivos que emitem luz azul.

    ERRO = A QUAL SEM CONDIÇÃO DE CRASE

    _________________________

    C - A enfermidade moderna, que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos dos quais emitem luz azul é a privação de sono crônica.

    ERRO = NÃO SE COLOCA UMA VÍRGULA ENTRE O SUJEITO E O VERBO OU ENTRE O VERBO E O COMPLEMENTO/PREDICATIVO.

    _________________________

    D - Tem vindo crescendo junto aos dispositivos que emitem luz azul, a privação de sono crônica: uma enfermidade moderna, que afeta dois terços dos adultos.

    ERRO = NÃO SE COLOCA UMA VÍRGULA ENTRE O SUJEITO E VERBO OU ENTRE O VERBO E O COMPLEMENTO/PREDICATIVO

    _________________________

    E - A privação de sono crônica, uma enfermidade moderna que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul, afeta dois terços dos adultos.

    GABARITO

  • E) A privação de sono crônica, uma enfermidade moderna que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul, afeta dois terços dos adultos.

    correto

    aposto explicativo isolado corretamente pelas vírgulas

  • C- A enfermidade moderna, que vem afetando dois terços dos adultos e crescendo na esteira de dispositivos dos quais emitem luz azul, é a privação de sono crônica.

    Também faltou uma vírgula!

    Gab. E

  • kkkkkkkkkkk @marcusmatos é desse jeito, segue a luta ..

  • Eu fiquei tão feliz porque acertei essa questão aqui, parecia que estava na prova kkkkk

  • A maioria dos erros foram de mudança no tempo verbal que alterou as frases.

    As questões da fcc são híbridas e misturam pontuação, crase.


ID
3255454
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de matriculados nas disciplinas de Cálculo, Estatística e Microeconomia é 150. Sabe-se que 12 deles cursam simultaneamente Microeconomia e Estatística, e que 80 deles cursam somente Cálculo. Os alunos matriculados em Microeconomia não cursam Cálculo. Se a turma de Cálculo tem 96 alunos e a de Estatística, 35, o número de alunos na turma de Microeconomia é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Veja que 80 deles cursam somente Cálculo, e Estatística, 35.

    x é a diferença dos que cursam somente calculo, sendo que a turma de Cálculo tem 96 alunos. Logo, ficará 16.

    12 + 0 + Estatística + X = 35

    12 + 0 + 16 = 35

    28 + Estatística = 35

    Estatística = 7

    O total de alunos é 150.

    80 + 0 + 0 + X + Estatística + 12 + ME = 150

    80 + 0 + 0 + 16 + 7 + 12 + ME = 150

    111 + ME = 150

    ME = 35

    O conjunto de Estatística + ME tem = 35 + 7 = 47

  • Por conjuntos:

    Não há interseção entre Cálculo, Estatística e Microeconomia porque os matriculados em Microeconomia não cursam Cálculo.

    Também não há interseção entre Microeconomia e Cálculo.

    Dessa forma:

    Cálculo, Estatística, Microeconomia: 0

    Cálculo e Microeconomia: 0

    Estatística e Microeconomia: 12

    Cálculo e Estatística: 16 (96-80=16)

    Somente cálculo: 80

    Somente Estatística: 35-16-12=7

    Somente Microeconomia: 35

    O número de alunos na turma de Microeconomia: 35 (somente Microeconomia) + 12 (Estatística e Microeconomia) = 47.

  • O examinador foi muito gente boa em não colocar 35 entre as alternativas.

  • Corrigindo o final da explicação de Welder, o número de alunos de Microeconomia é igual a soma de alunos que cursam só M + M e E = 35 + 12

  • Gabarito letra B para os não assinantes. Para quem teve dificuldades, segue minha resolução. Espero ter ajudado. Bons estudos!

    https://www.autodraw.com/share/1R2FTJDU71VO

  • Essa resolução em vídeo me ajudou....

    Espero que ajude outras pessoas que, assim como eu, tenham dificuldade nessa matéria

    https://www.youtube.com/watch?v=yGxHDv4sQqc

  • Ótimo vídeo, LUIZ HUMBERTO.

    Muito obrigada!

  • Letra B

    Total de 150 alunos

    Questão com 3 conjuntos

    Desenhar 3 círculos com interseção. (cálculo, estatística e microeconomia)

    Inserir os dados na ordem do problema

    O vídeo no link abaixo, está bem explicado.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=yGxHDv4sQqc

  • Se o examinador tivesse colocado 35...

  • E aí, galera... A resolução completa desta e de outras questões sobre Diagramas de Venn estão no link abaixo :) Espero que gostem, e um ótimo estudo a todos !!!

    https://youtu.be/7ECA-F5Nhp0

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO: XpvXVlCpyPQ

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1_undBuHU9JCo91tt92_BQziZvY3pOXj1/view?usp=sharing

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=XpvXVlCpyPQ

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1_undBuHU9JCo91tt92_BQziZvY3pOXj1/view?usp=sharing


ID
3255457
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um engenheiro introduziu um novo método na fabricação de um produto que reduziu o custo de fabricação em 50%. Um ano depois, outra modificação no processo de fabricação foi feita e reduziu o custo em 15%. Após as duas modificações na produção, o custo inicial, em porcentagem, foi reduzido em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Imagine um celular de 100 reais, aplicamos uma redução de 50%, o custo foi para 50 reais, ou seja, caiu pela metade. Aplicamos mais um desconto de 15% sobre os 50 reais, 50 * 0,85 = 42,50 reais. Tivemos um abatimento de 100 - 42,50 = 57,50 reais.

    Logo, o desconto totl foi de 57,50/100 = 0,575 * 100 = 57,5%.

  • redução 1 = 50%

    redução 2 = 15%

    inicial x após as reduções = ?

    suponhamos um valor x para facilitar a resolução - R$ 100

    redução 1) 50 reais

    redução 2) 50 - 15% = R$ 7,50

    total de reduções = 57,50 reais

    100% - 100

    -------- --------

    x 57,50

    X = 57,5%

  • Existe alguma outra forma de resolução direta sem a necessidade de supor qualquer valor para fazer os calculos?

  • Charles Rocha, o único modo que eu uso sem supor valores foi o que eu aprendi no matemática pra passar, (regra do: soma, volta e multiplica). Vou tentar explicar.

    No enunciado fala somente em redução, você vai pegar os dois valores dados e fazer o seguinte:

    - 50%. - 15%. (Soma) = - 65%

    - 5,0. * - 1,5. (Volta uma casa e multiplica) = + 7,5

    -65 + 7,5 = - 57,5 (redução)

    Tente resolver outros exercícios parecidos, alguns com redução e aumento, somente aumento... Que dá certo

  • Modificação -50% 1M= 100%.0,5 = 50% custo 1º ano

    Modificação -15% 2M= 50%.0,85 = 42,5% custo 2º ano final. Multiplico por 0,85 porque o 0,15 não me leva direto ao resultado

    Após as duas modificações na produção, o custo inicial, em porcentagem, foi reduzido em 100% - 42,5% = 57,5%

    Alternativa D

  • Regra de três !!!

    Hipótese!!! Ele tinha 100 e teve q reduzir 50%

    Logo após um ano reduzir mais 15%.

    50 ------------ 100%

    X --------------- 15%

    100x = 50*15

    100x = 750

    X= 750/100

    X = 7,5

    Como sobrou 50 é só somar

    50+7,5= 57,5

  • considerando valores para visualizar melhor:

    1000 reais =100%

    Houve um decréscimo de 50%

    500 reais

    Houve um outro decréscimo de 15%

    75 reais

    Totalizando=425 reais

    Antes o preço para a fabricação era de 1.000 reais, agora é de 425 :

    Então:

    1000 reais = 100%

    425 reais = x%

    1000 x=42500

    x=42500/1000

    x=42,5%

    Era de 100%, mas o decréscimo total foi de 42,5%, então fica: 100%-42,5%=57,5% Alternativa D

  • 50% + 15% = 65

    5,0 × 1,5 = 7,5

    Se fosse aumento era só somar os resultados.

    Como é redução subtrai :

    65 - 7,5 = 57,5

  • Pior sensação é ir até o fim da questão, fazendo todos os cálculos e, no fim, errar a interpretação. Realmente, rlm veio para detonar nós, do direito. Quem é da área e consegue resolver as questões possui um diferencial...

  • O que estao pedindo é uma especie de redução em porcentagem, entao basta reduzir 50% inicialmente que fica 0,5 e depois 15% que é representado por 0,85 .fazendo a multiplicaççao 0.5x0,85=0,425 100-0.425=57,5

  • não entendi esse 0,85

    :(

  • Gabarito: D!

    100% - 50% (primeira redução)

    100*0,50 = 50%

    50% - 15% (segunda redução)

    50*0,15=7,5%

    Veja que a questão está pedindo o valor que foi REDUZIDO após as modificações, logo, 50+7,5 = 57,5.

    Interpretação e compressão são tudo!

    Bons estudos!

    IG: @aconcurseirapernambucana__

    Instagram específico para concursos públicos. Segue lá!

  • Vamos Pôr o produto custando 100,00.

    sofreu uma redução de 50%, ficou custando 50,00.

    sofreu nova redução na fabricação de 15% em cima dos 50,00, ficou com 42,50.

    subtraindo do preço inicial: 100,00 - 42,50 temos: 57,50

    essa seria a redução do custo inicial: 57,5

  • Vamos Pôr o produto custando 100,00.

    sofreu uma redução de 50%, ficou custando 50,00.

    sofreu nova redução na fabricação de 15% em cima dos 50,00, ficou com 42,50.

    subtraindo do preço inicial: 100,00 - 42,50 temos: 57,50

    essa seria a redução do custo inicial: 57,5

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/p0ODFDWTGI4

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3255460
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ana, Beto e Carlos têm juntos 39 bolas de gude. Se Beto der 5 bolas para Carlos, Carlos der 4 bolas para Ana e Ana der 2 bolas para Beto, os três ficam com a mesma quantidade de bolas. O número de bolas de Beto antes das trocas é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Cheguei rápido ao resultado. Os três ficaram com o mesmo numero de bolas (39/3 = 13), mas o beto perdeu 3. Logo, beto tinha 13 + 3 = 16 (E)

    Quem quiser explicado, segue abaixo:

    Ana ⇢ A + 4 , A-2 = A+5

    Beto ⇢ B-5 , A+2 = B-3

    Carlos ⇢ C+5, C-4 = C+1

    C +1 = A+2 = C=A+1

    A + 2 = B – 3 = B=A+5

    A + B + C = 39

    A + (A + 5) + (A + 1) = 39

    3A + 6 = 39

    3A = 33

    A = 11

    Logo, Beto é A+5 ⇢ 11 + 5 = 16 (E) Gabarito

    A + B + C = 39

    11 + 16 + C = 39

    C = 12

    ⇢ Ana 11 Bolas

    ⇢ Beto 16 Bolas

    ⇢ Carlos 12 Bolas

    》Total de 39 Bolas.

  • A +B + C = 39

     Se Beto der 5 bolas para Carlos, Carlos der 4 bolas para Ana e Ana der 2 bolas para Beto

    B -> C (+5)

    C -> A (+4)

    A -> B (+2)

    B - 5 + 2 = C - 4 + 5 = A - 2 + 4

    SE TODOS FICAM COM A MESMA QUANTIDADE, cada um ficará com 13 bolas

    B - 5 + 2 = 13

    b = 13 + 3

    b = 16

  • Total: 39 bolas de gude.

    Beto --> 5 bolas --> Carlos

    Carlos --> 4 bolas ---> Ana

    Ana --> 2 bolas --> Beto

    - Após isso, os 3 ficaram com a mesma quantidade de bolas.

    -------> 39/3 = 13. (agora Beto tem 13 bolas)

    - Conclusão: Beto deu 5 bolas e recebeu 2 bolas de volta da Ana. Logo, Beto perdeu apenas 3 bolas para ficar com 13 bolas (igual aos outros).

    - O número de bolas de Beto antes das trocas é 13 + 3 = 16

  • A + B + C = 39

    1) A + (B-5) + (C+5) = 39 --> Beto dá 5 bolas a Carlos

    2) (A+4) + (B-5) + (C+5-4) = 39 --> Carlos dá 4 bolas a Ana

    3) (A+4-2) + (B-5+2) + (C+1) = 39 --> Ana dá 2 bolas a Beto

    (A+2) + (B-3) + (C+1) = 39

    Como todos terão a mesma quantidade de bolas, que será 13, então as quantidades iniciais são:

    A + 2 = 13 --> A=11

    B - 3 = 13 --> B =16

    C + 1 = 13 --> C = 12

    GABARITO: E

  • DICA: anota todas as informações.

    A= deu (-)2 e recebeu (+)4 = 13 -----resolvendo: A -2+4=13 -----A=11

    B= deu 5 e recebeu 2 = 13 B= 16

    C= deu 4 e recebeu 5 = 13 C=12

    Resultado é um número igual para cada. Único número que multiplicado por 3 resultaria em 9 é o 3. Portanto 13 bolas para cada, com resultado 39 do total de bolinhas.

  • que de boa

  • 39÷3 pessoas total de 13 bolas.

    O problema é entornou de Beto.

    Beto doou 5 bolas e ganhou 2 diferença igual a 3.

    13 bolas somando com 3 total de 16 bolas.

    Resposta letra E

  • A + B + C = 39

    DEPOIS DAS TROCAS:

    39/3 = 13 para cada

    Utilizando os dados cedidos:

    1- Carlos deverá devolver 5 bolas a Beto, ou seja, as 13 (bolas de Beto) + 5 (de Carlos), 13+5=18 bolas; e

    2- Beto deve devolver 2 bolas à Ana, então, 18 - 2 = 16 bolas antes das trocas. (letra E).

  • Sem segredo, pensem que Beto para chegar em 13 bolas(39/3=13) ele deu 5 bolas e ganhou 2, então 5-2=3---->13+3=16

  • Primeiro de tudo é saber a quantidade LIQUIDA de bolas durante a troca.

    Se Beto deu 5 e recebeu 2 de Ana, então ele deu 3 bolas LIQUIDAS.

    A questão diz que eles ficaram, no final da troca, com a mesma quantidade de bolas. Oras, se eram 39 bolas e todos têm a mesma quantidade, é só dividir 39 por 3. RESULTADO = 13 bolas.

    Agora perceba que Beto deu 3 bolas (liquidas). Se ele deu 3 bolas, significa que perdeu 3 bolas. Então quer dizer que ele tinha, antes da troca, 3 bolas a mais. Ou seja, 16.

    GAB E

  • Bora lá!

    Resolvi montando uma tabelinha:

    Ana | Beto | Carlos

    +4  |   -5  |  +5 (se Beto deu 5 para Carlos, ele perdeu 5 e Carlos ganhou 5)...

     -2  |    +2   |   -4

    --------------------------- Resolvendo:

    +2   |    -3   |   +1

    Após a troca, Ana ficou com 2 bolas a mais do que tinha. Beto ficou com 3 a menos e Carlos com uma a mais.

    "os três ficam com a mesma quantidade de bolas". Assim, devo dividir 39 por 3; com isso, cada um ficou com 13 bolas.

    Mas, a troca ocorreu, JUSTAMENTE, porque havia um desiquilíbrio. Um tinha mais bola do que outro. Beto tinha 3 bolas a mais que os demais. Então: 13 + 3 = 16. Portanto, Beto, antes da troca, tinha 16 bolas.

    Espero ter ajudado. Força, pessoal! :D

  • beto 16

    carlos 12

    ana 11

  • O que a questão pede é quantas bolas Beto tinha antes da troca e pelos dados fornecidos não é necessário saber a quantidade de bolas dos outros. Após a troca cada um fica com 13 bolas; então se Beto perdeu 5 e ganhou 2 bolas (5-2=3) a diferença entre bolas adicionadas e subtraídas + 13= número de bolas antes da troca(16)

  • Fiz pelas alternativas é mas pratico

  • Resolução em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=dFmKk4iB6V4

  • Letra E

    Considerando que no final das contas todas as crianças ficam com a mesma quantidade de bolas;

    Ou seja 39/3 = 13.

    Assim, basta identificar quantas bolas que cada um DEU, somar ao resultado igualitário 13 e descobrir quantas bolas cada um tinha antes da divisão igualitária.

    Ora se Beto deu (-5) bolas e recebeu (+2), ainda ficou saldo positivo de 3 bolas. então 13+3 = 16 que ele tinha antes da divisão igualitária.

    Assista ao vídeo, é boa a explicação!

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dFmKk4iB6V4

  • Fiz de um jeito mais fácil, mas não sei se é o jeito certo de pensar.

    Primeiro: a questão apenas pede o número de bolas que Beto tinha antes. Dessa forma, seria um número que menos 5 mais 2 daria resultado igual a 13. Ficaria assim: (X- 5) + 2 = 13. Logo, x = 16.

  • Pensei assim na hora da prova:

    o número 39 quando dividido por 3 é 13. Logo, depois das trocas todos tem que ter 13 bolas.

    As trocas que envolvem beto foram: ter dado 5 bolas e depois recebido 2 bolas.

    Dai fiz o caminho inverso: se ele recebeu 2 e ficou com 13, então ele tinha 11 antes de receber as duas.

    se ele tinha 11, mas antes deu 5, então no começo ele tinha 16 bolas.

    Um recado para quem tem dificuldade com raciocínio lógico: Façam muitas questões que uma hora o cérebro começa a pensar de uma forma lógica e até questões que você não faz ideia como se resolve, você acaba descobrindo como fazer.

  • Fiz da seguinte maneira.

    Tentei por alternativa e de primeira já peguei a letra E.

    Beto tem 16 (veja que o Beto é o ponto crucial da questão)

    Beto 16 - 5 (para Carlos)= 11

    39-16 bolas= 23

    reparti essas 23 com Ana e Carlos. Dei 12 para Carlos e 11 para Ana.

    Carlos: 12+5 (que ganhou de Beto)= 17-4( que deu para Ana)=13

    Ana com 11 bolas+4 que ganhou de Carlos= 15-2 (que deu para Beto= 13

    Beto com 11+2 (que ganhou de Ana) 13

    pronto.

    deu certinho as 39 bolas.

    e a quantidade inicial de Beto são 16 bolas.

  • Pegadinha.

    A alternativa d (13) refere-se ao número antes da troca de bolas entre os personagens.

    O enunciado diz que eles tinham o mesmo número e bolas após a troca.

    Portanto:

    Beto = 16 - 5 + 2 = 13

    39/13=3

    Alternativa correta: Letra E

  • Eu peguei o total (39) dividi por 3 = 13 para cada

    Dai segundo o Enunciado ficaria assim:
    Ana = tem + 2

    Beto = Tem - 3 ( Cheguei nesse valor Pq ele deu 5 bolas e recebeu 2, então ficou nesse saldo negativo de -3, fiz o mesmo com ANA/Carlos.

    Carlos = +1

    Logo, Qual numero que -3 dá o valor de 13? o numero 16!

  • Matheus Lima,amei o seu modo de resolução
  • Matemárica é difícil e o povo mete explicação aqui mais complicada que a própria questão, o único que fez igual eu foi o amigo aí Matheus Lima, só vou colocar mais detalhado pra quem tem dificuldade como eu e gosta dos detalhes ok

    1º O importante é achar Beto, então esquece os outros, pois nele está todos os números que precisamos, onde? Vejamos:

    Se Beto ficou com -5 e ganhando + 2, ficou = a 13

    E a pergunta é quanto ele tinha antes, ou seja, Quanto era X antes

    X era -5 + 2 que ficou igual a = 13

    Fórmula: X-5+2=13

    Agora deixa o X na esquerda e joga os números tudo pra direita invertendo os sinais, sendo assim o 5 vai pra +5 e o 2 para -2 ok?

    Fórmula: X= 13-5+2 ( apenas coloquei o 13 na frente, dá no mesmo que X= 5-2+13)

    Então X é igual a 16

    Espero que ajudei de alguma forma junto com nosso amigo Matheus a deixar a questão o mais simples possível pra resolver, esse negócio, de AB desce C - B+C=A x Ccom D, pelaaaa madrugada, me ajuda aí amigos, kkk

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=SqIAm4M30vM

     

  • GABARITO: E

    Sem muita conta:

    Você deve saber que, ao final, todos devem ficar com 13 bolas (39/3).

    Pense comigo: Beto deu 5 bolas no início. Aconteceu uma bagunça entre os outros e, no finalzinho, ele recebeu 2 de Ana.

    Ou seja: Se deu 5 bolas e recebeu 2 bolas depois, na verdade ele deu 3 (5 - 2). É como sua conta no banco: Se você deve 5 reais e depois alguém te transfere 2 reais, você ainda deverá 3 reais.

    Se ele deu 3 bolas, quer dizer que antes tinha 13 bolas + 3 que deu = 16 bolas.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Ana - X

    Beto- Y

    Carlos- Z

    X,Y e Z era o que cada um tinha de bolas.

    Após as trocas, temos:

    Ana: X+4-2 (pois ganhou 4 e deu 2)

    Beto: Y -5+2 (pois deu 5 e ganhou 2)

    Carlos: Z +5 -4 (pois ganhou 5 e deu 4)

    Considerando q depois da trocas todos ficaram com a mesma quantidade de bolas, vc divide as 39/3 =13 bolas pra cada um.

    aí, é só igualar cada conta acima a 13 e vai dar o valor de X,Y e Z: 15,16,12.

    Beto tinha Y, então tinha 16!

    Espero ter ajudado.

  • 39/3 =13

    Beto: 13+5-2= 16


ID
3255463
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma urna há 3 bolas verdes, 3 vermelhas, 3 azuis e 3 amarelas, todas iguais ao tato. São retiradas, ao acaso, 10 bolas dessa urna. Então, com certeza,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) 3 bolas de mesma cor foram retiradas.

    ⇢ Perfeito! Exemplo: 3 Azuis 3 Verdes 3 Amarelas 1 Vermelha ou outra forma.

    B) 3 bolas verdes ou 3 bolas vermelhas foram retiradas.

    ⇢ Não sabemos a ordem.

    C) 2 bolas de cores distintas ficaram na urna.

    ⇢ São 12 Bolas no total, pode ficar 2 bolas vermelhas por exemplo.

    D) 3 bolas verdes, 3 bolas vermelhas e 3 bolas azuis foram retiradas.

    ⇢ Pode ser ao contrario.

    E) 3 bolas verdes foram retiradas.

    ⇢ Pode retirar apenas 1 bola e ficar 2 na urna.

  • Essa a FCC deu aos candidatos.

  • A questão afirma que:

    -10 bolas foram retiradas de um total de 12 (3+3+3+3). Então, 2 bolas não foram retiradas

    (essas 2 bolas podem ser: de cores iguais ou de cores distintas --> não há informação suficiente para concluir).

    Logo, o que é possível concluir:

    --> 3 bolas de mesma cor foram retiradas.

    --> Todas as bolas de 2 cores foram retiradas.

  • Eu errei, infelizmente. Achei que era a C

  • Esse tipo de questão a gente tem sempre que partir do raciocínio de que "somos sempre azarados". Por exemplo, se você quer tirar uma bola vermelha, como você é azarado, vai tirar de outra cor, numa uma vermelha, a não ser que se esgote as possibilidades de exigir bolas vermelhas dentro da urna.

    Outro exemplo, quantas vezes eu tenho que meter a mão dentro de uma urna que contenha 1 bola vermelha, 1 branca e 1 azul, para que eu possa tirar uma bola azul? Como você é muito azarado, da primeira vez que meter a mão e vai sair branca, (1x), meter novamente (2x) vai sair uma branca e somente na terceira vez é que vai sair da azul, ja que se esgotaram as bolas das urna. 3/3

  • Link com a resolução pra facilitar a vida de vocês :)

    https://youtu.be/oDxz-_LDHGs

  • Danielle, melhor comentário.

  • Resolução em vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=oDxz-_LDHGs

  • Letra A

    10 bolas

    Questões que cobram certeza - Princípio da pior hipótese.

    Sempre fazer o desenho e testar as alternativas

    Neste caso podemos eliminar todas as questões que afirmam uma certeza, pois não temos como garantir o resultado das retiradas, ao acaso, já que todas as bolas são iguais ao tato e só mudam a cor.

    Para fazer sentido só podemos dizer que foram da mesma cor.

    Assista ao vídeo no link, boa explicação!

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=lvSQIQTRwvE

  • Letra A

    10 bolas

    Questões que cobram certeza - Princípio da pior hipótese.

    Sempre fazer o desenho e testar as alternativas

    Neste caso podemos eliminar todas as questões que afirmam uma certeza, pois não temos como garantir o resultado das retiradas, ao acaso, já que todas as bolas são iguais ao tato e só mudam a cor.

    Para fazer sentido só podemos dizer que foram da mesma cor.

    Assista ao vídeo no link, boa explicação!

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=lvSQIQTRwvE

  • Lembra o Princípio da casa dos pompos (Teorema do azarado).

  • GABARITO: A

     

    Teoria da casa dos Pombos!

    Qual é a pior coisa que pode me acontecer neste caso!
     

    Questão diz que há 

    3 bolas verdes,

    3 vermelhas,

    3 azuis e

    3 amarelas

    (total de bolas 3x 4 = 12)

    São retirada 10 bolas, ou seja, falta 2 bolas para fechar uma cor.

    então pode se concluir perfeitamente que:

     

    a) 3 bolas de mesma cor foram retiradas. 

    CORRETO: por que não especificou qual cor foi retirada.

     

    b) 3 bolas verdes ou 3 bolas vermelhas foram retiradas.

    ERRADO: Não pode afirmar isso, pois é possível que as duas bolas que faltam pode ser uma verde e uma vermelha

     

    c) 2 bolas de cores distintas ficaram na urna.

    ERRADO: Não se pode afirmar isso com plena certeza.

     

    d) 3 bolas verdes, 3 bolas vermelhas e 3 bolas azuis foram retiradas.

    ERRADO: É possível, mas não é certeza tal afirmação

     

    e) 3 bolas verdes foram retiradas.

    ERRADO: É possível, mas não é certeza que isso aconteceu!

    total de bolas 

  • A forma mais rápida de resolver esse tipo de questão é testando item por item: caso você encontre uma hipótese que o torne falso.. ele é, de fato, falso. Alternativa A é a única irrefutável. Não que seja a forma ideal, mas poupa tempo

  • o melhor comentário é o da Danielle!

  • CERTEZA + PELO MENOS = PRINCÍPIO DA CASA DOS POMBOS / PRINCÍPIO DAS GAVETAS

  • Pensei assim, se tivesse 2 bolas de cada cor, totalizaria só 8 bolas ( já que são 4 cores) então necessariamente, teria que haver uma cor com 3 bolas retiradas.

  • FCC ama Teoria da casa dos Pombos!

  • Solução em vídeo:

    https://youtu.be/lppbWzD9a94

  • PENSEI ASSIM:

    2

    2

    2

    3

    É MAIS PROVÁVEL


ID
3255466
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

José é pessoa com deficiência e está internado em hospital público para tratamento de determinada doença. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, José tem direito

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    LEI 13.146

     

    Art. 22.  À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: B.

     

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

  • Sabendo que o art. 22 não traz quantidade de horas para permanência já dá para matar a questão.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    DO DIREITO À SAÚDE


    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral. [GABARITO]

     

    § 1º Na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

     

    § 2º Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º deste artigo, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

  • Gabarito : B

    Lei 13.146 ( Estatuto da pessoa com deficiência)

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    § 1º Na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

    § 2º Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º deste artigo, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

  • Estatuto das PCD:

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    § 1º Na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

    § 2º Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º deste artigo, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

  • A Pessoa com Deficiência, INTERNADA ou em OBSERVAÇÃO, tem assegurado o direito a Acompanhante ou Atendente Pessoal em TEMPO INTEGRAL.

  • NÃO CONFUNDIR: 

    Q744416

    O direito ao atendimento prioritário da pessoa com deficiência, da forma como prevê o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n13.146/2015), NÃO SE APLICA PLENAMENTE:

    -    aos SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA PÚBLICOS e privados, pois ficam CONDICIONADOS aos protocolos de atendimento médico.

    O direito ao atendimento prioritário da pessoa com deficiência NÃO É UM DIREITO PLENO:

     

    Ex.: O atendimento entre um deficiente idoso com COVID-19 e um jovem com hemorragia interna por facada. O Médico irá atender primeiro o jovem com hemorragia grave, seguindo o PROTOCOLO.

  • Uma dica: Peque pelo excesso! Tinha atendente e acompanhante...vá nos dois!

  • Resposta correta letra B

    Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência 13.146/2015

    Art. 22.  À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

  • Gabarito B

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    § 1º Na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

    § 2º Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º deste artigo, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

  • A) apenas a acompanhante, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência por, no máximo, doze horas.(Errada)

    Complementando: Art. 22. À pessoa com deficiência internada OU em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    ----------------------------------------

    B) a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.(CORRETA)

    ----------------------------------------

    C) a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência por, no máximo, quinze horas.(Errada)

    Complementando: Art. 22. À pessoa com deficiência internada OU em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    ----------------------------------------

    D) apenas a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência por, no máximo, doze horas.(Errada)

    Complementando: Art. 22. À pessoa com deficiência internada OU em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    ----------------------------------------

    E) apenas a acompanhante, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência por, no máximo, quinze horas.(Errada)

    Complementando: Art. 22. À pessoa com deficiência internada OU em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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  • XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

    XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.

  • Gabarito Letra B

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

  • José é pessoa com deficiência e está internado em hospital público para tratamento de determinada doença. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, José tem direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

  • Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

    § 1o Na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

    § 2o Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1o deste artigo, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

    Gab.: B

  • Lembro de fazer esse concurso... se passaram 2 anos e continuo aqui :/

  • Gabarito: B

    Direito à acompanhante ou atendente pessoal em tempo intergral.

    Fundamentação: Conforme artigo 22 da Lei nº. 13.146/2015:

    Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

  • gabarito é B, mas é importante saber: XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas; XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
  • tb fiz esse concurso e ...foi um atropelo

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, denominada Estatuto da Pessoa com Deficiência, em especial sobre o direito à saúde.

     

    Inteligência do art. 22, caput do mencionado Estatuto, à pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

     

    Ainda, o § 1º do mesmo artigo, dispõe que na impossibilidade de permanência do acompanhante ou do atendente pessoal junto à pessoa com deficiência, cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento justificá-la por escrito.

     

    Outrossim, complementa o § 2º, que na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º, o órgão ou a instituição de saúde deve adotar as providências cabíveis para suprir a ausência do acompanhante ou do atendente pessoal.

     

    A) Tem direito a acompanhante ou atendente pessoal, e órgão ou a instituição de saúde deve proporcionar condições adequadas para a sua permanência em tempo integral.

     

    B) A assertiva está de acordo com art. 22, caput do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    C) Tem direito a acompanhante ou atendente pessoal, e órgão ou a instituição de saúde deve proporcionar condições adequadas para a sua permanência em tempo integral.

     

    D) Tem direito a acompanhante ou atendente pessoal, e órgão ou a instituição de saúde deve proporcionar condições adequadas para a sua permanência em tempo integral.

     

    E) Tem direito a acompanhante ou atendente pessoal, e órgão ou a instituição de saúde deve proporcionar condições adequadas para a sua permanência em tempo integral.

     

    Gabarito do Professor: B

  • A questão fica fácil porque a lei 13.146/2015 não estipula limite de horas para que o acompanhante ou atendente pessoal (por aí já eliminamos 4 alternativas. E só nos resta partir para o abraço.

               Art. 22. À pessoa com deficiência internada ou em observação é assegurado o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.

     


ID
3255469
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Em uma situação hipotética, a Prefeitura de São Paulo realizará evento comemorativo em praça pública para homenagear importante data para a cidade. Para a realização do evento, serão disponibilizados 30 banheiros químicos. Nos termos da Lei n° 10.098/2000, o evento deverá contar com banheiros químicos acessíveis às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida em número mínimo de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    LEI 10098

     

    Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    § 1º  Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.                 (Incluído pela Lei nº 13.825, de 2019)

    § 2º  O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).                 (Incluído pela Lei nº 13.825, de 2019)

     

    10% DE 30 = 3.

     

    Dicas p/ concursos - https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: A.

     

    Art. 6º, § 2º  O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1.

     

    brinquedo e equipamento de lazer = mínimo 5% 

    banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres púb = pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    banheiros químicos acessíveis em eventos em espaços púb e privados = mín, 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1

    vagas em estacionamento = 2% do total, garantida, no mínimo, 1 vaga

    construção, ampliação ou reforma de edifícios púb. ou priv. destinados ao uso coletivo = pelo menos 1 dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessib 

    ★ construção, ampliação ou reforma de edifícios púb. ou priv. destinados ao uso coletivo = pelo menos 1 dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de acessib.

    construção, ampliação ou reforma de edifícios púb. ou priv. destinados ao uso coletivo = os edifícios deverão dispor, pelo menos, de 1 banheiro acessível

  • RESUMÃO DAS PORCENTAGEM QUE MAIS CAEM EM PROVA:

     

    * Brinquedo5 → 5%

    * Unidades habitacionais para Morada → mínimo 3% ( Mo-ra-da - 3 sílabas )

    * Hotéis e pousadas já existentes para Hospedagem → pelo menos 10%, no mínimo 1 acessível ( Hospedagem - 10 letras )

    * Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada 

    * Frotas de Táxi → reservar 10% ( Ten – 10 )

    * Locadoras de Veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 ( V - Vinte )

    Telecentro e lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1 (Ten – 10)

    * Servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras → Pelo menos 5%

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    Concur5o → 5% no mínimo

    Banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres púbicos → pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    Banheiros químicos acessíveis em eventos em espaços públicos e privados → mín. 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 13.825, DE 13 DE MAIO DE 2019

     

     

    Art. 1o  O art. 6º da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Lei de Acessibilidade), passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 1º e 2º:

     

    “Art. 6º  ...........................................................................................................................

     

    § 1º  Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    § 2º  O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).”  [GABARITO] (NR)

  • 10% DE 30 = 3

  • Matemática sempre me ferrando

  • Lei 10.098/2000

    Art. 6 Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    § 1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.(INCLUÍDO PELA LEI 13.825/2019)

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).(INCLUÍDO PELA LEI 13.825/2019) 

  • Banheiros de uso público → pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    Banheiros químicos mín. 10% do total.

    10% de 30= 3

  • RESUMÃO DAS PORCENTAGEM QUE MAIS CAEM EM PROVA:

     

    * Brinquedo5 → 5%

    * Unidades habitacionais para Morada → mínimo 3% ( Mo-ra-da - 3 sílabas )

    * Hotéis e pousadas já existentes para Hospedagem → pelo menos 10%, no mínimo 1

    acessível ( Hospedagem - 10 letras )

    * Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada 

    * Frotas de Táxi → reservar 10% ( Ten – 10 )

    * Locadoras de Veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 ( V - Vinte )

    Telecentro e lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1 (Ten – 10)

    * Servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras → Pelo menos 5%

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    Concur5o → 5% no mínimo

    Banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres púbicos → pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    Banheiros químicos acessíveis em eventos em espaços públicos e privados → mín. 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1.

    GAB: A

  • RESUMÃO DAS PORCENTAGEM QUE MAIS CAEM EM PROVA:

     

    * Brinquedo5 → 5%

    * Unidades habitacionais para Morada → mínimo 3% ( Mo-ra-da - 3 sílabas )

    * Hotéis e pousadas já existentes para Hospedagem → pelo menos 10%, no mínimo 1

    acessível ( Hospedagem - 10 letras )

    * Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada 

    * Frotas de Táxi → reservar 10% ( Ten – 10 )

    * Locadoras de Veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 ( V - Vinte )

    Telecentro e lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1 (Ten – 10)

    * Servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras → Pelo menos 5%

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    Concur5o → 5% no mínimo

    Banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres púbicos → pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    Banheiros químicos acessíveis em eventos em espaços públicos e privados → mín. 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1.

    GAB: A

  • Gabarito Letra A

    Art. 6º § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um). (Incluído pela Lei nº 13.825, de 2019)

  • Gabarito Letra A

    * Brinquedo5 → 5%

    * Unidades habitacionais para Morada → mínimo 3% ( Mo-ra-da - 3 sílabas )

    * Hotéis e pousadas já existentes para Hospedagem → pelo menos 10%, no mínimo 1 acessível ( Hospedagem - 10 letras )

    * Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada 

    * Frotas de Táxi → reservar 10% ( Ten – 10 )

    * Locadoras de Veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 ( V - Vinte )

    Telecentro e lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1 (Ten – 10)

    * Servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras → Pelo menos 5%

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    Concur5o → 5% no mínimo

    Banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres púbicos → pelo menos 1 sanitário e 1 lavatório

    (QUESTÃO) * Banheiros químicos acessíveis em eventos em espaços públicos e privados → mín. 10% do total, garantindo-se pelo menos 1 unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1

    (comentário da Andressa, grifo meu)

  • Gabarito: A

    Fundamentação: Conforme artigo 6º da Lei nº. 10.098/2000:

    Art. 6 Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    § 1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.                 

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).                 


ID
3255472
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

Entre os instrumentos previstos na Lei federal n° 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, inserem-se os planos de resíduos sólidos, os quais englobam, entre outros, os planos de gerenciamento de recursos sólidos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Questão difícil pois exigia conhecimento específico de uma lei pouco estudada.

    Você teria que aber que os resíduos sólidos domiciliares e os de limpeza urbana não constam no rol dos que precisam ter planos de gerenciamento de recursos sólidos.

    Para chegar a essa conclusão é necessária a leitura do art. 13 e 20, da lei 12.305/2010, de forma integrada, que dizem:

  • Para chegar a essa conclusão é necessária a leitura do art. 13 e 20, da lei 12.305/2010, de forma integrada, que dizem:

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos; 

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 

    Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de gerenciamento de resíduos perigosos. 

    Ass.: Guilherme Magalhães

  • Para chegar a essa conclusão é necessária a leitura do art. 13 e 20, da lei 12.305/2010, de forma integrada, que dizem:

    art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: 

    I - quanto à origem: 

    a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; 

    b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; 

    c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; 

    d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; 

    e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; 

    f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; 

    g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; 

    h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; 

    i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; 

    j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; 

    k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; 

    II - quanto à periculosidade: 

    a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; 

    b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”. 

    Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea “d” do inciso I do caput, se caracterizados como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal. 

    Ass.: Guilherme Magalhães

  • PN dos Resíduos Sólidos:

    Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos; 

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 

    Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de gerenciamento de resíduos perigosos. 

  • Amigos, a lei da PN dos Resíduos Sólidos não é tão cobrada em provas de Técnico/Analista, mas ela tem bastante incidência em provas de Promotor de Justiça.

    Imagina um Prefeito descuidar da limpeza dos logradouros da cidade? O Promotor vai logo abrir um inquérito civil e pedir a efetivação dos dispositivos dessa lei.

    Se o inquérito não resolver? Tome ação civil pública.

  • Letra A

    Há outras hipóteses de obrigatoriedade:

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: (...)

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: (...) I - quanto à origem:

    f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;

    Letra B

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos:

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13;

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: (...) I - quanto à origem:

    b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;

    c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;

    Letra C

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos:

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13;

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: (...) I - quanto à origem:

    g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;

    Letra D

    Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: (...)

    X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;

    XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

    Letra E

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos:

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13 ;

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: (...)

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama;

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte;

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa.

  • Erro da D)

    logística reversa é uma coisa, gerenciamento de recursos sólidos é outra coisa.

  • os resíduos sólidos domiciliares e os de limpeza urbana não constam no rol dos que precisam ter planos de gerenciamento de recursos sólidos. (art 20 I não cita art 13 I a, b, c) (d, h, i é citado mais abaixo no art 20)

    veja: Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

  • A questão demanda conhecimento acerca da Lei n. 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

    - Mas o que são resíduos sólidos?

    De forma resumida, resíduo é todo o material, substância, objeto ou bem que já foi descartado, mas que ainda comporta alguma possibilidade de uso — seja por meio da reciclagem ou do reaproveitamento. São classificados como perigosos ou não perigosos e podem ser gerados por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.

    Feita a introdução necessária, passemos à análise das alternativas:

    A) ERRADO. A obrigatoriedade do plano de gerenciamento de resíduos sólidos não se restringe às hipóteses elencadas na alternativa. Vejamos o que dispõe o art. 20 do PNRS:

    Lei n. 12.305, Art. 20.  Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e", “f", “g" e “k" do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos; 

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j" do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 



    B) CERTO. A análise desta alternativa é um pouco mais complicada. Repare que no art. 20, I, supracitado, sujeitam-se à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e", “f", “g" e “k" do inciso I do art. 13. Fazendo uma interpretação a “contrario sensu", não se exige plano de gerenciamento para os resíduos previstos nas alíneas "a", "b", "c", e "d", inciso I, do artigo 13. E quais são eles?

    Lei n. 12.305, Art. 13. I, a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; 

    b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; 

    c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a" e “b"; 

    d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b", “e", “g", “h" e “j"; 

    Sendo assim, é possível concluir que não se exige PGRS para os geradores de resíduos sólidos urbanos, correspondentes aos domiciliares e aos de limpeza urbana, estando a alternativa correta.


    C) ERRADO. O PGRS não é instrumento específico para os resíduos hospitalares e sim para resíduos de serviços de saúde, hipótese mais ampla.

    Lei n. 12.305, Art. 13. I, g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; 


    D) ERRADO. Gerenciamento de resíduos sólidos e logística reversas são conceitos distintos. Vejamos:

    Lei n. 12.305, Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

    X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;

    XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;



    E) ERRADO. Da análise do art. 20, incisos III (construção civil) e V (atividades agrossilvopastoris) percebe-se que não apenas entes públicos e concessionárias estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, mas também a iniciativa privada, em determinados casos.

    Gabarito do Professor: B

ID
3255475
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

Considere que um determinado órgão integrante da Administração pública federal pretenda adquirir determinados produtos, mediante procedimento licitatório, priorizando, no processo de compra, critérios e práticas sustentáveis. De acordo com as disposições da Lei n° 8.666/1993 e normatização específica, esse escopo

Alternativas
Comentários
  • Ao ler o art. 3º da Lei 8.666, cuidado para não focar apena no desenvolvimento "sustentável" e esquecer o termo "nacional".

    As hipóteses de desenvolvimento nacional sustentável que flexibilizam o princípio da isonomia tem bastante a ver com o fato de o produto/serviço ser produzido em território nacional.

  • Complementando a resposta dessa questão, existe o Decreto 7.746/2012, que "Regulamenta o art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável". No Art. 2º do referido Decreto:

    "Art. 2º Na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto.

    Parágrafo único. A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame."

  • GABARITO: C

    Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    § 1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;  

  • A - ERRADO - ESPECIFICAÇÃO, OBRIGAÇÃO OU REQUISITO

    Decreto 7.746/12, art. 3º Os critérios e as práticas de sustentabilidade de que trata o art. 2º serão publicados como especificação técnica do objeto, obrigação da contratada ou requisito previsto em lei especial, de acordo com o disposto no inciso IV do caput do art. 30 da Lei nº 8.666, de 1993. (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    B - ERRADO - CERTIFICAÇÃO OU DILIGÊNCIAS

    Decreto 7.746/12, art. 8º A comprovação das exigências apresentadas no instrumento convocatório poderá ser feita por meio de certificação emitida ou reconhecida por instituição pública oficial ou instituição credenciada ou por outro meio definido no instrumento convocatório. (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    § 1º Em caso de inexistência da certificação referida no caput, o instrumento convocatório estabelecerá que, após a seleção da proposta e antes da adjudicação do objeto, o contratante poderá realizar diligências para verificar a adequação do bem ou serviço às exigências do instrumento convocatório.

    C - CERTO - GABARITO

    Decreto 7.746/12, art. 2º Na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017) Vigência

    Parágrafo único. A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame.” (NR) (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017) Vigência

    D - ERRADO - ESPECIFICAÇÃO, OBRIGAÇÃO OU REQUISITO

    Decreto 7.746/12, art. 3º Os critérios e as práticas de sustentabilidade de que trata o art. 2º serão publicados como especificação técnica do objeto, obrigação da contratada ou requisito previsto em lei especial, de acordo com o disposto no inciso IV do caput do art. 30 da Lei nº 8.666, de 1993. (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    E - ERRADO

    ERRO 1 - RESGUARDADO O CARÁTER COMPETITIVO

    ERRO 2 - INDEPENDE DE CONTRATAÇÃO DIRETA

    Decreto 7.746/12, art. 2º Na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017) Vigência

    Parágrafo único. A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame.

  • GABARITO (C).

    Falou em critérios e práticas sustentáveis.

    Poderá ser atingido com a previsão, no instrumento convocatório, de especificações técnicas do objeto do certame adequadas às práticas de sustentabilidade, resguardado o caráter competitivo da licitação.

    Também pode exigir que as empresas apresentem metodologias sustentáveis como critério de avaliação.

  • Gabarito Letra C

    Logo a questão indica que existe preferência na contratação de bens, serviços e obras baseadas em critérios e práticas de sustentabilidade.

    a) É de possível atingimento desde que adotada licitação do tipo técnica e preço, pontuando-se os licitantes que apresentarem a melhor solução técnica para o fornecimento aderente às práticas de sustentabilidade fixadas.Errada, não possui previsão na lei de licitações o tipo para atingimento desse objetivo.

    b) somente poderá ser atingido mediante a previsão, no instrumento convocatório, de certificação ambiental dos produtos, como critério de qualificação técnica ou requisito prévio para assinatura do contrato. Errada, não possui menção específica na lei de licitações.

    c) poderá ser atingido com a previsão, no instrumento convocatório, de especificações técnicas do objeto do certame adequadas às práticas de sustentabilidade, resguardado o caráter competitivo da licitação. Correta, art. 2° parágrafo único do Decreto 7.746/2012;

    d) poderá ser atingido com o mecanismo de equalização das propostas, considerando-se mais vantajosa aquela mais bem classificada em função da combinação de menor preço e menor impacto ambiental. Errada, sem previsão legal;

    e) não é viável, eis que colidente com o caráter de ampla competição do procedimento licitatório, admitindo-se, contudo, a contratação direta, com dispensa de licitação, de cooperativas, microempresas e empresários individuais que adotem práticas sustentáveis de produção, devidamente certificadas. Errada.

    Qualquer erro reportar no privado!

  • O Artigo. 3o da Lei No 8.666/1993 diz que Licitação Sustentável é aquela que destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção dentre as propostas apresentadas, a que seja mais vantajosa para a administração pública e para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

    Sendo assim, além de avaliar os aspectos econômicos e técnicos, o licitante também deve observar se o serviço a ser prestado ou produto a ser fornecido é produzido em conformidade com a legislação ambiental e se adota boas práticas de preservação do meio ambiente.

  • Gabarito Letra C

    Lei 8.666 - Art. 3

    § 1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições 

    que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo

    Força foco e fé

  • Vejamos cada opção:

    a) Errado:

    Os tipos de licitação melhor técnica e técnica e preço somente se aplicam a certames que visem à contratação de serviços de caráter predominantemente intelectual. Na espécie, o enunciado fala em mera aquisição de produtos, de sorte que tais tipos de licitação sequer seriam aplicáveis

    A propósito, confira-se o disposto no art. 46, caput, da Lei 8.666/93:

    "Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior."

    b) Errado:

    Para a análise deste item, há que se acionar o Decreto 7.746/2012, que regulamenta o art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública - CISAP.

    Do exame do art. 4º de tal ato normativo, verifica-se que há um extenso rol de critérios e práticas sustentáveis que podem ser adotadas, não sendo correto, assim, falar em "certificação ambiental dos produtos", como critério único, tal como aduzido pela Banca.

    Confira-se:

    "Art. 4º Para os fins do disposto no art. 2º , são considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outras:

    I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;

    II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;

    III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;

    IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;

    V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;

    VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e

    VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais;

    VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; e

    VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento."

    Ademais, ao se referir à necessidade de certificação, o sobredito Decreto apresenta alternativa, o que se depreende do teor do

    "Art. 8º A comprovação das exigências apresentadas no instrumento convocatório poderá ser feita por meio de certificação emitida ou reconhecida por instituição pública oficial ou instituição credenciada ou por outro meio definido no instrumento convocatório.

    § 1º Em caso de inexistência da certificação referida no caput, o instrumento convocatório estabelecerá que, após a seleção da proposta e antes da adjudicação do objeto, o contratante poderá realizar diligências para verificar a adequação do bem ou serviço às exigências do instrumento convocatório. "

    Confirma-se, assim, a incorreção de asseverar que a certificação ambiental dos produtos seria a única forma de se aferir critérios e práticas sustentáveis.

    c) Certo:

    Esta proposição está devidamente amparada na regra do art. 2º do citado Decreto, que abaixo colaciono:

    "Art. 2º Na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto.

    Parágrafo único. A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame."

    d) Errado:

    Simplesmente inexiste base normativa a amparar, minimamente, o aduzido neste item da questão.

    e) Errado:

    A própria existência do Decreto 7.746/2012, que regulamento o art. 3º da Lei 8.666/93, é a prova viva da viabilidade, sim, de se realizar procedimentos licitatórios que contemplem critérios e práticas sustentáveis, quando da seleção da proposta mais vantajosa para a Administração. Logo, totalmente incorreta esta opção.


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO (C).

    Falou em critérios e práticas sustentáveis.

    Poderá ser atingido com a previsão, no instrumento convocatório, de especificações técnicas do objeto do certame adequadas às práticas de sustentabilidade, resguardado o caráter competitivo da licitação.

    Também pode exigir que as empresas apresentem metodologias sustentáveis como critério de avaliação


ID
3255478
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

O sistema de compliance de uma organização é informado pelos princípios de governança corporativa, entre os quais se insere a equidade, que, nesse contexto, pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Pode-se dizer, que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa.

  • "Equidade, no vernáculo, possui significado correspondente à “disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um. Aplicar a justiça àquele caso em concreto, ou 'justiça do caso em concreto', são formas de identificar a equidade no Direito Civil brasileiro".

    "Equidade caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais parte interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. Dentro da perspectiva pública, promover a equidade significa garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis".

  • Para os colegas não assinantes

    Gabarito A


ID
3255481
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

No que concerne ao tema de gestão de riscos, os conceitos correntes na literatura sobre o tema, incluída a mais recente abordagem feita pela norma técnica ABNT NBR ISO 31000 - Gestão de Risco, definem avaliação de riscos como

Alternativas
Comentários
  • Kd os professores pra comentar as questões????

  • Acho que foi o pior investimento da minha vida para concurso, na Grande maioria das questões não temos respostas das questões de um profissional técnico.

  • Avaliam-se os riscos considerando seus efeitos inerentes e residuais, bem como sua probabilidade e seu impacto

  • B - elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial intrínseco para dar origem ao risco. FONTE DE RISCO

  • O "efeito" da incerteza quanto aos objetivos da organização chama-se RISCO.

    A) errada - não é o conceito de avaliação de risco. Além disso, quando se fala em gestão/tratamento de riscos a abordagem correta é de caráter PREVENTIVO, e não corretivo como afirma a questão;

    B) errada - descreve uma possível FONTE DE RISCO;

    C) gabarito - riscos são avaliados/analisados para que possam ser melhor administrados;

    D) errada - trata-se do conceito de MECANISMOS DE CONTROLE. Conceito que se diferencia do que se pede;

    E) errada - trata-se do processo de definição da POLÍTICA DE RISCOS da organização.

    Fonte: comentários da questão - DIREÇÃO CONCURSOS

    Na minha opnião, é humanamente impossível técnicos comentarem todas as questões solicitadas. Mas nada impede que busquemos outras fontes, como o fiz.

    E ao contrário dos colegas, devo muito ao QCONCURSOS pelo meu cargo atual.

    Qualquer erro por favor avisar. Bons estudos a todos!

  • O risco pode ser bom ou ruim, então a D não pode ser correta, pois esta opção trata todos os riscos sendo ruins.

    Conforme PMBOK 6º Ed. Pág. 431:

    O gerenciamento dos riscos do projeto tem por objetivo aumentar a probabilidade e/ou o impacto dos riscos positivos e diminuir a probabilidade e/ou o impacto dos riscos negativos, a fim de otimizar as chances de sucesso do projeto.

  • Riscos

    8.3 – Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos

    Priorização de riscos individuais do projeto para análise ou ação posterior, através da avaliação de sua probabilidade e impacto de ocorrência, assim como outras características.

    8.4 – Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos

    Analisar numericamente o efeito combinado dos riscos individuais identificados e outras fontes de incerteza nos objetivos gerais do projeto.

    GAB C.


ID
3255484
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

Entre as metodologias consagradas de gestão de projetos, a denominada Program Evaluation and Review Technique (PERT), apresenta como traço marcante

Alternativas
Comentários
  • Enquanto PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista), CPM é um método de apuração do caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de um projeto. Desta maneira, classificando-os em função do tratamento, a rede PERT é probabilística e o CPM é determinístico.

  • Entre as metodologias consagradas de gestão de projetos, a denominada Program Evaluation and Review Technique (PERT), apresenta como traço marcante

    A o foco na redução de custo do projeto, com revisão dos insumos aplicados, objetivando a melhoria da relação custo-benefício.

    B uma técnica de revisão das etapas do projeto e redução de escopo de forma a diminuir significativamente sua duração.

    C a identificação dos pontos críticos do projeto, estabelecendo uma estratégia de enfrentamento a partir do pior cenário identificado.

    D a avaliação do tempo de duração das atividades do projeto de acordo com a média ponderada de estimativas otimista, pessimista e realista.

    E o foco na qualidade do produto ou serviço oriundo do projeto, sem preocupação com tempo de duração e custos envolvidos.

  • Na pratica:

    PERT = (Pessimista + 4 x Mais provável + Otimista)/6

    Exemplo:

    Estimativa Otimista – 20 dias

    Estimativa Pessimista – 35 dias

    Estimativa Mais Provável – 25 dias

    35 + 25 x 4 + 35/6 = 25,83

    ou seja, a estimativa PERT apontada para a atividade é de 25,83 dias.

    Fonte: robsoncamargo.com.br/blog

  • Ai meu PERTzinho

    ja vou até tema de redação do BACEN

    vamos la

    2017

    PERT, diversamente do CPM, calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas provável, pessimista e otimista

    certa

    2017

    CPM é probabilístico, enquanto o PERT é determinístico, porém ambos atingem os mesmos objetivos. 

    errada

  • Copiando

    Program Evaluation and Review Technique (PERT) = (Pessimista + 4 x Mais provável + Otimista)/6

    PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista). Em função do tratamento, a rede PERT é probabilística.

    =/=

    CPM é um método de apuração do caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de um projeto. Em função do tratamento, o CPM é determinístico.


ID
3255487
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Atenção: A questão corresponde à Gestão Pública.

A aplicação da metodologia de gestão por competências nas organizações pressupõe uma etapa de mapeamento de competências, que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ITEM E

    Etapas da Gestão por competências:

    1- Formulação da estratégia

    2- Mapeamento das competências

    3- Desenvolvimento e captação das mesmas

    4- Avaliação

    "O mapeamento deverá identificar as lacunas (ou “gaps”) de competências na organização, ou seja, o que estaria “faltando”, comparando as competências necessárias com as existentes, teríamos de reduzir ou eliminar essa “diferença

    fonte: Rodrigo Rennó

    Estratégia Concursos

    Qualquer erro podem me avisar!

    "Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse o que deseja"

    Namastê

  • O mapeamento de competências é a etapa que identificará quais são as competências que já

    existem na organização. Além disso, ela irá subsidiar as diversas ações de captação e

    desenvolvimento de competências, bem como as etapas de avaliação.

    Este mapeamento deverá identificar as lacunas (ou “gaps”) de competências na organização, ou

    seja, o que estaria “faltando”. Comparando as competências necessárias com as existentes, teríamos

    de reduzir ou eliminar esta “diferença” 25.

    Gabarito: letra E

  • Em que momento na letra E está indicando mapeamento ( gap )?

  • Muito cuidado com o termo "técnico" (marquei a A sem ler as outras e agora aprendi isso rsrs). A Gestão de Competências não visa ao desenvolvimento puramente técnico. Lembrem do CHA.

    Por exemplo, na questão das habilidades, temos outras além da técnica, como:

    • Habilidades humanas: relacionadas ao relacionamento, às equipes, à aloca-

    ção dos recursos;

    • Habilidades conceituais: normalmente, estão presentes no proprietário, no

    administrador principal da empresa etc. Trata-se de uma visão de todo o sis-

    tema que envolve a organização.

    Fonte: GranCursos

  • Gabarito (E)

    Fases da gestão por competências (Brandão e Guimarães 2001) :

    . Formulação da estratégia organizacional - além de definir o tradicional (missão, visão...) define os indicadores de desempenho e metas, com base nos objetivos estratégicos estabelecidos.

    . Mapeamento de competências - O passo inicial desse processo consiste em identificar as competências necessárias à consecução dos objetivos da organização, depois realiza-se a coleta de dados com pessoas chaves da organização, para que tais dados sejam cotejados com a análise documental. Visa a identificar o gap ou lacuna de competências, isto é, a diferença entre as competências necessárias pra concretizar a estratégia formulada e as competências internas já disponíveis na organização.

    ...............Portanto, se há uma lacuna grande de competências e não há mão de obra disponível, devemos desenvolver e capacitar as pessoas;

    ...............Se não há lacuna, mas há mão de obra qualificada, devemos priorizar a seleção ou a movimentação nas organizações.

    ...............Técnicas mais usuais para o mapeamento de competências

    ............................Análise documental; Entrevista individual, grupo focal, observação e questionários. 

    . Captação das competências - selecionaremos as competências externas e os integraremos no ambiente organizacional.

    . Desenvolvimento das competências - refere-se ao aprimoramento das competências internas disponíveis na organização.

    . Acompanhamento e avaliação;

    . Retribuição - premiar e remunerar de forma diferenciada as pessoas ou grupo de pessoas que mais contribuíram para a consecução dos resultados planejados. 

    Fonte: Meu resumo

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • GABARITO LETRA E

     * A comparação de competências necessárias com as existentes, teríamos de reduzir ou eliminar esta “diferençaEste mapeamento tem também suas fases ou etapas.

    --- > Identificação das competências Necessárias. CASO DA QUESTÃO.

    --- > Inventário das competências já existentes.

    --- > Planejamento do desenvolvimento e da captação das competências.

    *Os instrumentos ou ferramentas que podem ser utilizadas para mapear as competências de uma empresa são as seguintes:

    >Questionários

    >Análise documental ou pesquisa documental.

    >Entrevista

    >Grupo Focal

    >Observação visual

  • As etapas de competência são:

    1. Mapeamento das competências - Etapa interna da organização. São as competências necessárias para a organização obter sucesso.
    2. Mensuração de competência - Mede o quanto de cada competência precisa.
    3. Remuneração de competência - Metas que serão reconhecidas pelos outros. Objetivos.
    4. Seleção de competência - Seleciona os indivíduos que têm as competências necessárias.
    5. Avaliação de competência - Avalia se o indivíduo alcançou os resultados. Retroalimenta as etapas.

  • cada autor elenca de forma diferente as etapas do mapeamento :

    de Brandão e Guimarães (2001), que dizem que a Gestão por Competências é um processo contínuo que pode ser representado em 6 etapas:

    1ª Etapa - Definição de Missão, Visão e Objetivos: relaciona-se a Estratégia Organizacional;

    2ª Etapa - Definição dos Indicadores de Desempenho;

    3ª Etapa - Identificação das Competências Necessárias;

    4ª Etapa - Mapeamento das Competências: aqui são localizados os GAPS (lacunas de competências).

    5ª Etapa - Planejamento das Ações: trata-se do planejamento das ações, da captação e desenvolvimento de competências por meio de recrutamento e seleção externa, assim como pelo desenvolvimento de competências através de aprendizagem contínua.

    6ª Etapa – Acompanhamento: comparação do que foi definido com o resultado obtido, uso de feedback.

    já o chiavenato :

    1º DIAGNÓSTICO das COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS à organização

    2º Elaboração da MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

    3º DESCRIÇÃO das COMPETÊNCIAS

    4°DEFINIÇÃO de OBJETIVOS e INDICADORES de DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

    5º FORMULAÇÃO DE PLANOS OPERACIONAIS


ID
3255490
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder hierárquico é um elemento importante na coordenação dos agentes incumbidos do exercício de determinadas funções estatais. Tal poder

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    A - ERRADA. Não há hierarquia entre os entes federativos

     

    B - ERRADA. NÃO SE DELEGA CE-NO-RA

    Competência Exclusiva

    Atos NOrmativos

    Recurso Administrativo

     

    C - ERRADA.  O poder hierárquico impõe o dever de eficiência, porém a ordem deve ser LEGAL.

     

    D - CERTA.

    Macete: O Poder Hierárquico é FODA:

    Fiscalizar: acompanha os subordinados. (revisão dos atos sempre obedecendo o disposto em lei)

    Ordenar: poder de comando.

    Delegar: O superior hierárquico também pode delegar competência, é um ato discricionário e revogável a qualquer tempo. A delegação transfere o mero exercício.

    Avocar se verifica quando o superior chama para si a competência de um órgão ou agente público que lhe seja subordinado. Esse movimento, que é excepcional e temporário, decorre do poder administrativo hierárquico.

     

    E-  ERRADA. Não há hierarquia entre a Administração Indireta e a Direta , mas sim vinculação.

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • O único ponto que gerou dúvida é que na alternativa D, se fala em permitir, e em razões de legalidade deve, portanto tive essa dúvida na hora da prova, apesar de ter marcado essa alternativa por eliminação.

    O comentário do Cassiano é muito bom, mas não aborda esse ponto, se alguém souber. Tks

  • Gabriela Queiroz, acho que é mais uma questão de interpretação do que literalidade da regra. É o poder hierárquico que permite (possibilita) a revisão de ofício dos atos dos subordinados. O termo permitir não está sendo usado no sentido de "facultar", mas de "possibilitar", caso contrário não seria possível tal revisão.

  • FCC É OSSO IRMÃO !!!! SE NÃO TIVER UMA BOA

    INTERPRETAÇÃO, NÃO VAI NEGO .

  • Gabarito: alternativa D.

    O poder hierárquico tem por objetivo:

    → dar ordens;

    → editar atos normativos internos para ordenar a atuação dos subordinados;

    → delegar competências;

    → avocar atribuições; e

    → aplicar sanções.

    → fiscalizar a atuação e rever atos;

    Dessa fiscalização surge a competência para rever atos, também chamada de poder de controle, que permite que o superior hierárquico anule (os ilegais) ou revogue (por conveniência e oportunidade) os atos de seus subordinados (de ofício ou por provocação). Também é possível realizar a convalidação dos atos com defeitos sanáveis, desde que seja possível e conveniente.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Erros dos demais itens:

    A) Não há subordinação estados e municípios, nem entre os demais entes políticos.

    B) Não é possível avocar ou delegar competência exclusiva, edição de atos de caráter normativo, decisão de recursos administrativos.

    C) Não devem ser observadas as ordens manifestamente ilegais, ou seja, o dever de obediência é limitado.

    E) Entre a Administração Direta e Indireta há tutela ou controle finalístico, não se trata do controle de um órgão sobre o outro, apenas é fiscalizado se o órgão atua de acordo com a finalidade com que foi criado. Não há hierarquia.

     Bons Estudos.

  • Eis os comentários sobre cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    Inexiste relação de hierarquia entre diferentes entes federativos, tampouco entre Chefes de Poderes Executivos de tais unidades autônomos. Mesmo porque, a premissa primeira, em sede de poder hierárquico, é que somente existe genuína relação de hieraquia e subordinação no âmbito da mesma pessoa jurídica. Ora, como de elementar conhecimentos, Estados e Municípios são pessoas jurídicas distintas, razão por que não há que se falar em tal relação entre os aludidos entes federativos.

    b) Errado:

    Existem determinadas matérias acerca das quais a lei veda delegações e ou avocações de competências. Na esfera federal, a Lei 9.784/99 traz norma específica neste sentido, em seu art.

    "Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    Logo, a expressão "seja qual for a matéria envolvida" resulta no equívoco da presente assertiva, ao desprezar temas que a lei não autoriza que sejam objeto de delegação de competências.

    c) Errado:

    Em se tratando de ordem manifestamente ilegal, o subordinado não está obrigado a seu respectivo cumprimento, como se extrai, na órbita federal, do art. 116, IV, da Lei 8.112/90:

    "Art. 116.  São deveres do servidor:

    (...)

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;"

    d) Certo:

    De fato, o superior hierárquico exerce controle sobre os atos de seus subordinados, em vista do qual, com base na autotutela administrativa, poderá, em regra, anular os atos ilegais e revogar os atos que, apesar de válidos, tenham deixado de atender ao interesse público. O controle, portanto, abrange aspectos de mérito e de legalidade.

    Assim, escorreito o conteúdo desta opção.

    e) Errado:

    A relação descrita nesta alternativa não se baseia em hierarquia, mas sim em vinculação. Uma vez mais, voltamos à premissa indicada na opção "a", no sentido de que somente existe hierarquia e subordinação no âmbito da mesma pessoa jurídica. Ora, as entidades da administração indireta ostentam personalidade jurídica própria, de maneira que, sendo pessoas jurídicas autônomos, não se subordinam hierarquicamente a órgãos da administração direta.


    Gabarito do professor: D

  • Acertando as questões, finalmente!

  • O poder hierárquico autoriza a Administração Pública a distribuir e escalonar as atribuições dos seus órgãos, podendo definir os limites da competência de cada um dos seus agentes. O Estado pode ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas.

  • Letra D

    O poder hierárquico dá ao superior uma série de prerrogativas em relação aos seus subordinados, como dar ordens, fiscalizar a conduta e rever de ofício os seus atos, por razões de mérito ou de legalidade.

    Assim como tudo na Administração, o poder hierárquico também deve observar certos limites, como a abrangência da competência do agente e os princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e da impessoalidade.

    (A) ERRADA. Não hierarquia entre os entes federativos, e muito menos entre os chefes dos respectivos poderes.

    (B) ERRADA. Algumas matérias não podem ser objeto de delegação, a exemplo das matérias de competência exclusiva.

    (C) ERRADA. De fato, o poder hierárquico impõe o dever de eficiência, mas não quando a ordem recebida é manifestamente ilegal.

    (E) ERRADA. Não há hierarquia entre a Administração Indireta e a Direta, logo, não incide o poder hierárquico nessa relação.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Brabo é que ele diz que revoga Decisão de mérito, estranho, mas acho que há casos!

  •  

     1- PODER HIERÁRQUICO:  edita ordem de serviço contendo rotinas administrativas tendentes a regulamentar as funções a serem exercidas por cada servidor lotado no órgão, incluindo aquelas relativas à investigação de eventuais atos que configurem, em tese, falta funcional.

    Q855869

    O chefe do departamento pessoal de uma determinada autarquia federal, para o bom funcionamento dos serviços afetos à sua unidade, editou ato normativo interno estabelecendo horários de saída para o almoço, respeitando, para tanto, as especificidades das jornadas de trabalho de cada subordinado. Justificou o ato na necessidade de a unidade contar, sempre, com pelo menos um servidor. A edição do ato encontra fundamento no poder 

    HIERÁRQUICO, que é próprio da função administrativa, e por meio do qual a Administração pública mantém a disciplina e impõe o cumprimento de deveres funcionais.

    Edita ato normativo contendo regras gerais e abstratas sobre procedimentos administrativos a serem adotados em caso de ilícitos ambientais, com a fixação do valor de multa para cada tipo de dano ambiental que configure infração administrativa

    Q866690  Q855869

    -  Poder que a Administração Pública tem de editar atos normativos (NORMAS INTERNAS) com o fim de disciplinar a atuação de seus órgãos subordinados = PODER HIERÁRQUICO

     

    2- PODER DISCIPLINAR:  preside comissão permanente de apuração de falta funcional em processo administrativo disciplinar, podendo realizar interrogatório do investigado, tomar depoimento de testemunhas, juntar documentos e realizar acareação em caso de contradição.

    USURPAÇÃO DE FUNÇÃO: realiza investigação criminal para elucidar a autoria de crime de homicídio, mediante a promoção de diligências de apuração, como vistoria no local do delito, colheita de depoimentos e apreensão de instrumentos e bens utilizados na prática do crime.

    FUNÇÃO PRÓPRIA e EXCLUSIVA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA !

     

    3- PODER REGULAMENTAR:   Representa a competência exercida pelo chefe do poder executivo (presidente, governador, prefeito) para edição de atos normativos - decretos.

    NÃO CRIA LEI, APENAS COMPLEMENTA/REGULAMENTA 

     

     

    DIFERENÇA

    PODER DE POLÍCIA

    - Particulares SEM vínculo com a ADM. Pública.

    PODER DISCIPLINAR

    -    Agentes públicos e particulares que possuam vínculo com a ADM. Pública

     

    Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é DISCIPLINAR E DERIVA DO PODER HIERÁRQUICO.

    O poder disciplinar, para que possa ser legitimamente exercido contra particulares, pressupõe que exista um vínculo jurídico especial a unir o ente público e o particular. É o caso, por exemplo, dos concessionários de serviços públicos, dos estudantes de escolas e universidades, das pessoas internadas em hospitais públicos, das pessoas custodiadas em presídios etc.

  • GABARITO: LETRA D

    PODER HIERÁRQUICO

    É aquele pelo qual a Administração distribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e rever a atuação de seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre os servidores públicos de seu quadro de pessoal. No seu exercício dão-se ordens, fiscaliza-se, delega-se e avoca-se.

  • Dica sobre a letra E|: Não existe hierarquia entre Pessoas jurídicas diferentes ! Apenas dentro da mesma pessoa jurídica.

    O que foi citado na assertiva define o que se chama de "controle finalístico" ou "tutela" ou "supervisão ministerial" (esta última em âmbito federal), que é justamente esse controle de finalidade da AD com a AI.

  • Não há hierarquia entre:

    Os Poderes da República;

    Os entes federativos/políticos;

    Adm. Direta e Indireta. Neste último caso, apenas subsiste a tutela, supervisão ministerial ou controle finalístico.

  •  NÃO SE DELEGA CE-NO-RA

    Competência 

    Exclusiva

    Atos NOrmativos

    Recurso 

    Administrativo

  • a) Errado: Não existe relação hierárquica entre as administrações Direta, portanto não há o que se falar de subordinação do município ao estado.

    b) Errado: abaixo encontra-se as matérias que não podem ser delegadas ou avocadas;

    "Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    c) Errado: Ordem ilegal o subordinado não é obrigado a cumprir.

    d) Certo:

    e) Errado: Não há hierarquia entre a Administração Direta ou Indireta, mas sim controle finalístico.

  • PC-PR 2021

  • A) está presente também na relação entre o governador de um estado e os prefeitos dos municípios situados em seu território. Errado.

    Não há hierarquia entre os entes federativos. São todos AUTÔNOMOS. O poder hierárquico estabelece uma relação de coordenação e subordinação entre órgãos públicos dentro da mesma pessoa jurídica.

    B) pressupõe a faculdade de avocar e delegar atribuições, seja qual for a matéria envolvida. Errado.

    Não cabe delegação de edição de atos normativos, de decisão em recurso administrativo e de competência exclusiva.

    C) impõe o dever de obediência, ainda que manifesta a ilegalidade da ordem recebida. Errado.

    O poder de dar ordens aos seus subordinados está limitado aos ditames legais. Logo, o dever de obediência não alcança ordens manifestamente ilegais.

    D) permite a revisão de ofício dos atos dos subordinados, seja por razões de mérito, seja por razões de legalidade, ressalvados eventuais limites impostos pela lei. Correto.

    Em razão de seu poder de autotutela, a Adm. Pública pode revogar (por razões de mérito) os atos inoportunos/inconvenientes e anular (por razões de legalidade) os manifestamente ilegais.

    E) explica a relação de controle que existe entre um ente da Administração Indireta e o órgão da Administração Direta responsável pela sua supervisão. Errado.

    Não há hierarquia entre a Adm. Direta e a Indireta. Apenas o controle finalístico/tutela/revisão ministerial, que se dá sobre o aspecto de legalidade e as finalidades institucionais das entidades da Adm. Indireta.

    Fonte: meus materiais de estudos.

    Espero ter ajudado de alguma forma. Em casos de equívocos, podem, gentilmente, corrigir.


ID
3255493
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal n° 9.784/1999 - Lei do Processo Administrativo - impõe como critério a ser observado na atuação nos processos administrativos a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação (art. 2°, parágrafo único, XIII). Tal diretriz prestigia especialmente o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Complementando o comentário muito bom do colega.

    O princípio da segurança jurídica, também conhecido como princípio da confiança legítima, é um dos subprincípios básicos do Estado de Direito, fazendo parte do sistema constitucional como um todo e, portanto, trata-se de um dos mais importantes princípios gerais do Direito. Ele tem por objetivo assegurar a estabilidade das relações jurídicas já consolidadas, frente à inevitável evolução do Direito, tanto em nível legislativo quanto jurisprudencial40. Trata-se de um princípio com diversas aplicações, como a proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Além disso, é fundamento da prescrição e da decadência, evitando, por exemplo, a aplicação de sanções administrativas vários anos após a ocorrência da irregularidade. Ademais, o princípio é a base para a edição das súmulas vinculantes, buscando por fim a controvérsias entre os órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarretem “grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica” (CF, art. 103- A, §1º). O princípio da segurança jurídica possui previsão no art. 2º, caput, da Lei 9.784/199941. Além disso, o inciso XIII, do parágrafo único, do mesmo artigo, determina que a Administração Pública deve obedecer ao critério da “interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação”.  

    Fonte: Herbert Almeida

  • Gabarito: A

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • "Segurança Jurídica: Esse princípio tem por fundamento a necessária previsibilidade dos atos administrativos e estabilização das relações jurídicas. Têm-se limites para a atuação da Administração Pública na prática de seus atos, como: vedação à aplicação retroativa de nova interpretação e sujeição do poder de autotutela a prazo razoável.

    O princípio da segurança jurídica pode ser estudado sob dois prismas:

    Objetivo: refere-se à irretroatividade das normas e à proteção dos atos perfeitamente realizados, em relação a modificações legislativas posteriores e;

    Subjetivo: trata justamente da preservação das expectativas legítimas da sociedade com a produção de harmonia das relações jurídicas (princípio da proteção da confiança)."

    Fonte: Sinopse Direito Administrativo Juspodvm, Fernando F. e Ronny C.

  • Questão para não zerar.

  • A vedação à aplicação retroativa de nova interpretação reverencia, sem margem a dúvidas, o princípio da segurança jurídica. Afinal, impede que a Administração, com base em mera mudança interpretativa, pretenda atingir situações já consolidadas, que tiveram o seu tratamento adequado, à luz do entendimento então prevalente.

    Em suma, se por um lado não se pode engessar o Poder Público, impedindo-o de modificar legitimamente suas interpretações, de outro não é lícito surpreender os particulares com novos entendimentos, atinentes às mesmas normas, sobretudo para retroagir a situações fáticas que, no seu devido tempo, tiveram soluções jurídicas pautadas na compreensão que então era adotada.

    Nestes termos, à vista do rol de opções oferecido pela Banca, chega-se à conclusão de que a única correta está na letra "a".


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO A

    COMPLEMENTANDO:

    O princípio da segurança jurídica está previsto na Lei 9.784/99 (art. 2o, parágrafo único, inciso XIII), que estabelece a vedação de aplicação retroativa de nova interpretação da norma pela Administração Pública. 

    De acordo com o STF, o princípio da segurança jurídica tem fundamento na necessidade de respeitar as situações consolidadas com o tempo, desde que tenham sido praticadas pela boa-fé dos administrados. 

    Ele possui os seguintes aspectos: 

    Objetivo: necessidade de se consolidar no tempo os atos já praticados (ex.: decadência e prescrição). Por ex., o art. 54 da Lei 9.784/99 estabelece que o direito de a Administração anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 

    Subjetivoconfiança legítima dos particulares na atuação administrativa. Ela tutela a esfera particular dos administrados em face das condutas arbitrárias e abusivas da Administração. A sua caracterização depende da boa-fé do particular. Ainda, esse aspectoevita atuações contraditórias e desleais nas relações entre o Poder Público e os particulares. Por ex., o STJ possui entendimento no sentido de que é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé pelo servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública, em virtude do princípio da legítima confiança. 

    Caros colegas, aos 23 anos fui aprovado em 1º lugar na prova objetiva do cargo de Auditor de Controle Externo (Direito) do TCE-PA. Logo após, fui aprovado também em 1º lugar na prova objetiva do concurso de Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce, cargo que ocupo atualmente. Caso precisem de alguém para ajudá-los no planejamento e potencialização dos estudos (coaching), chama no g-mail (franciscojoseaud@gm...) !!! Fiquem com Deus e forte abraço a todos =)

  • A segurança jurídica garante maior previsibilidade e estabilidade nas relações humanas, em especial à aplicação dos dispositivos legais.

    Lei 9784/99

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Mnemônico para memorizar os 11 princípios:

    SERA FACIL PRO MOMO

    Segurança jurídica

    Eficiência

    RAzoabilidade

    Finalidade

    Ampla defesa

    Contraditório

    Interesse público

    Legalidade

    PROporcionalidade

    MOralidade

    MOtivação

    Acreditar é a força que nos permite subir os maiores degraus na escada da vida.

  • Questão linda *-----*

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (PRESTIGIA O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA)

  • Deve se observar a interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação, sem prejuízo do controle de legalidade por autoridade administrativa competente. Esse dispositivo reforça os princípios da impessoalidade/finalidade e da segurança jurídica.

  • Gabarito''A''.

    A vedação de aplicação retroativa de novo entendimento pela Administração Pública está diretamente relacionada ao Princípio da Segurança Jurídica que visa preservar situações válidas plenamente já constituídas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • LETRA A

    A vedação à aplicação retroativa de nova interpretação reverencia, sem margem a dúvidas, o princípio da segurança jurídica. Afinal, impede que a Administração, com base em mera mudança interpretativa, pretenda atingir situações já consolidadas, que tiveram o seu tratamento adequado, à luz do entendimento então prevalente.

    Em suma, se por um lado não se pode engessar o Poder Público, impedindo-o de modificar legitimamente suas interpretações, de outro não é lícito surpreender os particulares com novos entendimentos, atinentes às mesmas normas, sobretudo para retroagir a situações fáticas que, no seu devido tempo, tiveram soluções jurídicas pautadas na compreensão que então era adotada.

    Fonte: Prof. QC

  • Di Pietro afirma que, na esfera administrativa, é comum haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior. Isso gera insegurança jurídica.

    Para resguardar, a Lei 9.784/99 possui regra que proíbe a aplicação retroativa de nova interpretação, prevista no art. 2o, XIII:

    Art. 2o, parágrafo único: Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de:

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público

    a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    IMPORTANTE! A Lei 13.655/2018 incluiu na LINDB o art. 23 que fala sobre a alteração na interpretação da Administração Pública nos casos de conceitos jurídicos indeterminados. Vide:

    Art. 23 A decisão administrativa, controladora ou judicial que

    - estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado,

    - impondo novo dever ou novo condicionamento de direito,

    - deverá prever regime de transição

    - quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

  • Gabarito: A

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito; (legalidade)

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; (finalidade)

    III - objetividade no atendimento do interesse público (interesse público/finalidade), vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; (impessoalidade)

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; (moralidade)

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; (publicidade)

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; (razoabilidade/proporcionalidade)

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; (motivação)

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; (informalismo/formalismo moderado)

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; (informalismo/formalismo moderado)

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; (contraditório/ampla defesa)

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; (gratuidade)

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; (oficialidade)

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (segurança jurídica)

  • A titulo de complementação, veja o que diz a LINDB

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.             

    Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público. 


ID
3255496
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para maior especialização na execução de atividades de sua competência, os entes políticos podem promover a criação de entidades descentralizadas, que comporão a chamada Administração Indireta. No tocante à Administração Indireta,

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    (A) ERRADA. A empresa pública pode revestir-se de qualquer forma jurídica válida.

    (B) ERRADA. As entidades da Administração Indireta de personalidade jurídica de direito privado também estão sujeitas ao dever de licitar.

    (C) ERRADA. A lei que cria ou que autoriza a criação de uma entidade da administração indireta deve ser editada pelo próprio ente político que está criando a entidade. Ou seja, a lei federal somente é aplicável para a criação de entidades no âmbito da União.

    (D) ERRADA. O regime de licitação e contratação aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista é o previsto na Lei 13.303/2016. Já as autarquias devem observar a Lei 8.666/93.

    (E) CERTA, nos termos do art. 37, XVII da Constituição Federal:

    XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

    Gabarito: alternativa “e”

    fonte: direção concursos

  • Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DECISÃO AGRAVADA EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Nestes autos, o Superior Tribunal de Justiça aplicou entendimento de sua 1ª Seção no sentido da (a) “impossibilidade de cumulação de cargos de profissionais da área de saúde quando a jornada de trabalho for superior a 60 horas semanais” e (b) validade do “limite de 60 (sessenta) horas semanais estabelecido no Parecer GQ-145/98 da AGU nas hipóteses de acumulação de cargos públicos, não havendo o esvaziamento da garantia prevista no art. 37, XVI, da Constituição Federal”. 2. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL tem entendimento consolidado no sentido de que, havendo compatibilidade de horários, verificada no caso concreto, a existência de norma infraconstitucional limitadora de jornada semanal de trabalho não constitui óbice ao reconhecimento da cumulação de cargos. 3. Precedentes desta CORTE em casos idênticos ao presente, no qual se discute a validade do Parecer GQ 145/1998/AGU: RE 1061845 AgR-segundo, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe 25-02-2019; ARE 1144845, Relator(a): Min. ROSA WEBER, DJe 02/10/2018; RMS 34257 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe 06-08-2018; RE 1023290 AgR-segundo, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe 06-11-2017; ARE 859484 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe 19-06-2015. 4. Agravo Interno a que se nega provimento.

    (RE 1176440 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 09/04/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-098 DIVULG 10-05-2019 PUBLIC 13-05-2019)

    Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PARECER GQ 145/1998/AGU. LIMITE MÁXIMO DE 60 HORAS SEMANAIS EM CASOS DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS OU EMPREGOS PÚBLICOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. COMPATIBILIDADE DAS JORNADAS DE TRABALHO DA IMPETRANTE. COMPROVAÇÃO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA. I – A existência de norma infraconstitucional que estipula limitação de jornada semanal não constitui óbice ao reconhecimento do direito à acumulação prevista no art. 37, XVI, c, da Constituição, desde que haja compatibilidade de horários para o exercício dos cargos a serem acumulados. Precedentes. II - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

    (RMS 34257 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 29/06/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-157 DIVULG 03-08-2018 PUBLIC 06-08-2018)

  • Rafaela, perfeita análise

  • A - ERRADO - QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO

    Decreto-lei 200/67, art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União [OU OUTRO ENTE FEDERATIVO], [AUTORIZADO] por lei [ESPECÍFICA] para a exploração de atividade econômica [E/OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO] que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.   (atualizado conforme a Constituição Federal de 1988)

    B - ERRADO- SERÃO PRECEDIDAS DE LICITAÇÃO, SALVO DISPENSA E INEXIGIBILIDADE

    Lei 13.303/16, art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.

    C - ERRADO - LEI ESPECÍFICA PARA CRIAR OU AUTORIZAR

    CF, art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    D - ERRADO - ESTATUTO JURÍDICO DA E.P. E S.E.M.

    Lei 13.303/16, art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.

    E - CERTO - GABARITO

    CF, art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • GABARITO: LETRA E.

  • GABARITO (E).

    A vedação constitucional à acumulação de cargos, empregos e funções públicas abrange também as autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Sem mais delongas, a acumulação de cargo é devida geralmente para:

    Professores de ensino fundamental e médio. podendo acumular dois cargos de professor na mesma função. ou ainda ser professor e + outra coisa.

    Professores Universitário podendo ser técnico científico e professor. ou seja, ele pode ser técnico de laboratório - química e Professor efetivo de qúímica simultaneamente.

    Profissionais da saúde também podem acumular dois cargos na mesma função, ou seja, um farmacêutico pode atuar como professor e como técnico em fármacia, ou ainda ser concursado 2x como farmacêutico. tem ainda os psicólogos e assistentes sociais, que podem atuar tanto na saúde como na educação.

  • a Letra D está errda por causa que as AUTARQUIAS nao podem desempenar atividade economica::??

    ...me confirmem...please

  • Karolina, o erro da D é q o regime de licitação e contratação aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista é o previsto na Lei 13.303/2016. Já as autarquias devem observar a Lei 8.666/93, como disse a colega lá em cima

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    Na realidade, as empresas públicas podem revestir qualquer forma jurídica, e não necessariamente a de sociedades anônimas, tal como sustentado neste item.

    A propósito, o teor do art. 5º, II, do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    (...)

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito."

    b) Errado:

    O dever de realizarem licitações é imposto a todas as entidades da administração indireta, inclusive àquelas dotadas de personalidade jurídica de direito privado. Afinal, trata-se de obrigação contida no art. 37 da CRFB/88, que se destina a todas a Administração Pública, direta e indireta.

    Confira-se:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações."

    Ademais, o art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93 contempla, expressamente, todas as entidades da administração indireta, sejam as de direito público, sejam as de direito privado. É ler:

    "Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    c) Errado:

    Na verdade, a Constituição exige lei específica para criação de autarquias, e não "lei federal", como indevidamente consta da assertiva em exame. No ponto, eis o teor do art. 37, XIX, da CRFB/88:

    "Art. 37 (...)
    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

    Assim sendo, cada ente federativo pode criar suas próprias autarquias dentro de suas respectivas esferas de competência. Basta que editem lei específica neste sentido, vale dizer, lei ordinária que trate apenas deste tema, e de nenhum outro.

    d) Errado:

    Na verdade, a Constituição prevê o estabelecimento de estatuto próprio para as entidades citadas neste item, inclusive no tocante a licitações e contratos. No ponto, confira-se o teor do art. 173, §1º, III, da CRFB/88

    "Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    (...)

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; 

    Assim, incorreto aduzir que tais entidades seriam submetidas "a regime de licitação e contratação pública idêntico ao aplicável aos órgãos da Administração Direta e às entidades de direito público, como as autarquias."

    e) Certo:

    Cuida-se de proposição em linha com a regra do art. 37, XVII, da CRFB/88, litteris:

    "Art. 37 (...)
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;"

    Assim, eis aqui a opção correta. 


    Gabarito do professor: E

  • A alternativa A está errada porque as empresas públicas podem adotar qualquer forma, e não somente sociedade anônima.

    A alternativa B está errada porque as entidades da Adm. Indireta com personalidade jurídica de direito privado, em regra, não estão dispensadas de licitação para contratação em razão de "uma flexibilidade".

    A alternativa C está errada quando afirma que somente LEI FEDERAL poderá criar ou autorizar (...) seja qual for o ente político envolvido. Ocorre que exige-se Lei Federal quando a entidade indireta pertencer à União, sendo necessária Lei Estadual quando pertencer ao estado-membro e Lei Municipal quando a entidade indireta pertencer ao município.

    A alternativa D está errada porque afirma que o regime de licitação e contratação pública das S.E.M. e E.P. e as subsidiárias será idêntico aos da Administração Direta e às entidades de direito público, o que não é verdade, uma vez que recentemente foi, por ordem Constitucional (art. 173, § 1º, CF), publicado o Estatuto Jurídico da E.P. e S.E.M. e as suas subsidiárias, que prevê regime de licitação e contratação pública de forma diversa daquela da Administração Direta e das entidades de direito público em geral, conforme mandamento constitucional previsto nos incisos II e III, § 1º, art. 173, CF.

    A alternativa E é, praticamente, a letra da norma constitucional prevista no inc. XVII do art. 37, nos seguintes termos: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • policias pode acumular cargo de professor?

  • pode nao, MARCOS SOMBRA

  • Desde de que ele exerça a função de professor na instituição militar em que atua, pode sim, Marcos Sombra.

  • Letra E

    Nos termos do art. 37, XVII da Constituição Federal:XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • (E) CERTA, nos termos do art. 37, XVII da Constituição Federal:

    XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

  • Marcos Antonio de Oliveira Sombra

    AGORA PODE DESDE QUE A ATIVIDADE PRECIPUA SEJA A CARREIRA MILITAR

    O § 3º do art. 42 diz "Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.

  • Comecei a aprofundar o estudo de Direito administrativo há pouco e não sabia da existência da Lei 13.303. Porém, o que me chamou atenção (e talvez possa ter sido um "erro acidental"), é que a forma de contratação de Emp. Púb. Federal e Soc. Economia Mista é a CLT, enquanto as autarquias e fundações autárquicas serão por estatuto.

  • O regime de licitação e contratação aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista é o previsto na Lei 13.303/2016. Já as autarquias devem observar a Lei 8.666/93.

  • Questão bacana pra estudar!

    A - ERRADA. Porque EP não é obrigada a adotar forma de SA.

    B - ERRADA Porque Nenhum ente da Adm. Indireta está isenta, em regra, de licitar. EP e SEM licitam pela lei  13.303/2016 e Autarquias pela lei 8.666/93

    C - ERRADA A palavra somente torna a questão errada, porque o Estados também podem criar autarquias através de diploma legal.

    D - ERRADA Porque EP e SEM licitam pela lei  13.303/2016 e Autarquias pela lei 8.666/93

    E - CORRETA

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

  • Letra E

    Nos termos do art. 37, XVII da Constituição Federal:XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Sobre a alternativa C

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    gabarito E

  • Confesso que fui afobado ao ler a alternativa A e acabei não lendo as demais alternativas. Resultado: a alternativa correta é a E, ou seja, errei a questão.

  • no meu edital não cai essa lei 13.303/2016

    fui seco da letra D

  • Gabarito''E''.

    A)Errado.A empresa pública não pode apenas revestir-se da forma de sociedade anônima, mas de qualquer forma jurídica válida.

    B)Errado.As entidades da Administração Indireta não são dispensadas do dever de licitar, conforme previsão do art.37, caput e inciso XXI e art.28 da Lei 13.303/16 (Lei da estatais).

    C)Errado.Atenção à maldade do item! O item está errado pois não é por lei federal que será criada autarquias, mas por lei específica, conforme prevê o art. 37,XIX da CF.

    D)Errado.empresa pública e sociedade de economia mista (também chamadas genericamente de empresas estatais), estão sujeitas ao regime de licitação disciplinado pela Lei 13.303/16, enquanto que as autarquias e fundações públicas estão sujeitas à Lei 8.666/93.

    E)Certo.Ele corresponde à exata previsão legal sobre a vedação de acumulação de cargos no âmbito da Administração Direta e Indireta prevista no art.37, XVII da CF.

    A persistência é o que faz a diferença, é o que te leva para o sucesso.

  • Adendo à letra D:

    --STF Info 1008 - 2021:  O regime de licitação e contratação previsto na Lei nº 8.666/93 é inaplicável às SEM que explorem atividade econômica própria das empresas privadas, concorrendo, portanto, no mercado. (Não é possível conciliar o regime rígido da Lei nº 8.666/93 com a agilidade própria desse tipo de mercado, movido por intensa concorrência entre as empresas que nele atuam.)

  • Questão muito boa, passei um bom tempo pesando.

  • Letra E

    Nos termos do art. 37, XVII da Constituição Federal:

    XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  


ID
3255499
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, estatui uma série de comportamentos proibidos e outros que são autorizados ou tolerados. Nos termos do referido diploma, é permitido ao servidor público federal

Alternativas
Comentários
  • Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    A-   Errado: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    B-   CORRETO: Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: 

     I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; 

        C­- ERRADO: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político

     D- ERRADO: participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    E-  ERRADO: XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

  • LETRA B

     

    LEI 8112

     

    (A) ERRADA. Art. 117 VIII -  ao servidor público federal é proibido manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.

     

    (B) CERTA Art. 24 Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I – participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

     

    (C) ERRADA. Art. 117 VII - ao servidor público federal é proibido coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

     

    (D) ERRADA. Art. 117 X - ao servidor público federal é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

     

    (E) ERRADA. Art. 117 XIII - ao servidor público federal é proibido aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro.

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: B.

     

    a) proibido. art. 117, VIII

     

    b) permitido. art. 117, Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    ➜ participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;


    c) proibido. art. 117, VII

     

    d) proibido, independentemente de manter relações de cunho comercial com os entes públicos ou não. art. 117, X. tal proibição não se aplica:

    ➜ participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;

    ➜ gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses. 

     

    e) proibido. art. 117, XIII

  • Questão top nem parece fcc

  • Letra B

    Artigo 117, parágrafo único, I.

  • FCC foi generosa demais nessa questão, nas minha provas nunca veio uma assim.

  • Art. 117. Ao servidor é proibido:         

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;  

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X não se aplica nos seguintes casos:       

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:        

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e     

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses

  • Gabarito: B

    a)vedado

    b)GABARITO

    c)vedado

    d)vedado

    e)vedado

  • Vamos ao exame de cada opção:

    a) Errado:

    O comportamento aqui descrito é vedado pela Lei 8.112/90, em seu art. 117,

    "Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    (...)

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;"

    Como se vê, não há possibilidade de "autorização superior" para que a conduta passe a ser permitida, tal como sustentado incorretamente neste item.

    b) Certo:

    De fato, cuida-se de possibilidade aberta pela Lei 8.112/90, em seu art. 117, parágrafo único, I, in verbis:

    "Art. 117 (...)

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;"

    c) Errado:

    Trata-se de conduta proibida, na forma do art. 117, VII, litteris:

    "Art. 117 (...)
    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;"

    d) Errado:

    Novamente, o comportamento é vedado, a teor do art. 117, X, do referido Estatuto federal:

    "Art. 117 (...)
    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;"

    Como se vê, a lei não faz qualquer ressalva no sentido de que seria possível "desde que não mantenha relações de cunho comercial com os entes públicos".

    e) Errado:

    Desta feita, a conduta é proibida pelo inciso XIII do mesmo art. 117, de seguinte redação:

    "Art. 117(...)
    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;"

    Outra vez, não há ressalva sobre eventual autorização "pelo Ministério das Relações Exteriores".


    Gabarito do professor: B

  • Art. 117. Ao servidor é proibido:         

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;  

  • Eu já fiz e errei essa questão 3x. Sempre marco a letra A.

    preciso tomar vergonha e parar de errar a mesma coisa rsrs

    Gab. B

  • Letra B

    Nos termos do art. 24, parágrafo único, inciso I da Lei 8.112.Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I – participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

    II – gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Essa diferença entre B e D é muito corriqueira...talvez lendo, pela lógica, a B parece totalmente errada, o que faz com que muita gente, inclusive eu, erre kkk

    Abraços!

  • Pra aconselhar não custa nada apoiar... agora pra gerenciar ou administrar tem que vedar!

  • Art. 117. Ao servidor é PROIBIDO:         

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    Ao Servidor é PERMITIDO:

    I – Participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;

    II – Gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    ***III - Exercer o comércio na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

  • A manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil, contanto que haja autorização superior.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:                  

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    B participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:                

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e    

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.  

    C aliciar subordinados a se filiarem a partido político.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:     

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    D participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, desde que não mantenha relações de cunho comercial com os entes públicos.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;  

    E aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, desde que autorizado pelo Ministério das Relações Exteriores.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

  • Letra B

    Lei nº 8.112/90

    Art. 117, X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: : (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 117.  Ao servidor é proibido:        

     

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;       

               

    Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:     

     

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e 

     

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

  • Art. 117. Ao servidor é PROIBIDO:         

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércioexceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    Ao Servidor é PERMITIDO:

    I – Participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;

    II – Gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    ***III - Exercer o comércio na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

  • Gabarito''B''.

    Participar de conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social é uma das hipóteses de exceção a proibição de participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; prevista no inciso X do art.117 da Lei 8.112/90. Vejamos o que dispõe artigo:

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;

    [...]

    A outra exceção legal a proibição contida no inciso X do art. 117 é quando o servidor está no gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

    No caso de descumprimento da vedação a proibição, caberá demissão ao servidor público, conforme prevê o art. 132, XIII da Lei 8.112/90.

    Art. 132.demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Com base no art.128 da Lei 8.122/90 podemos verificar que na aplicação de qualquer sanção, além da fundamentação e da causa que ensejou a sanção deve ser levado em consideração:

    - A natureza e a gravidade da infração cometida;

    - Os danos que dela provierem para o serviço público;

    - As circunstâncias agravantes ou atenuantes; e

    - Os antecedentes funcionais.

     A persistência é o que faz a diferença, é o que te leva para o sucesso. 

  • Em 25/03/21 às 16:46, você respondeu a opção D! Você errrrrrrooooou!

    Em 09/04/20 às 18:46, você respondeu a opção D! Você errrrrrrrrroooou!

    Essa D tem mto cara de correta!! hahaha :(

  • Boa para revisar!

  • Olá, pessoal. Postei parte da lei 8.112 em áudio/vídeo toda atualizada até 2021, referenciada, com anotações e resumos no meu canal do youtube, que se chama "tio san concurseiro" (a foto do canal é um boneco do Saitama usando óculos e mochila de estudo). Além dela também tenho áudio/vídeo da lei de improbidade administrativa, da lei do processo administrativo federal e outras. Espero que ajude e bons estudos a todos!


ID
3255502
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante às licenças e afastamentos dos servidores públicos, a Lei n° 8.112/1990, que estabelece o regime jurídico aplicável aos servidores públicos federais, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • A-ERRADA: Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    B-ERRADA: art. 94 § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    C- CORRETA Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. § 1o A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

    D- ERRADA: art. 86 § 1  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.   

    E- ERRADA Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração

  • GABARITO: C.


    a) Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

     

    b) Art. 94, § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

     

    c) Art. 83, § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

     

    d) Art. 86, § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

     

    e) Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • Para aqueles que ficaram na dúvida sobre o que é PLEITO.

    Apesar de muitas vezes pleito ser considerado um sinônimo de eleição, alguns autores discordam dessa ideia, indicando diferenças entre os dois conceitos. Assim, o pleito consiste na discussão ou disputa entre os candidatos para desempenhar algum cargo ou função pública. Por outro lado, a eleição (ou sufrágio) é o ato de escolher o candidato que fez parte do pleito. Desta forma, podemos concluir que a eleição está dentro do pleito.

  • Gabarito: C

    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. 

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na verdade, a licença referida neste item é concedida sem remuneração, e não com proventos proporcionais, como sustentado pela Banca. No ponto, veja-se o teor do art. 84, §1º

    "Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração."

    b) Errado:

    Cuida-se de assertiva que contraria frontalmente a regra do art. 94, §

    "Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    (...)

    § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato."

    Inexiste, assim, qualquer ressalva quanto a uma eventual justificativa, conforme aduzido pela Banca, incorretamente.

    c) Certo:

    Cuida-se de afirmativa integralmente fundada na regra do art. 83, §1º, da Lei 8.112/90, de seguinte redação:

    " Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44."

    Logo, eis aqui a alternativa correta.

    d) Errado:

    A proposição em análise diverge do teor do art. 86, §1º, da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito."

    Assim sendo, o afastamento não persiste até o ano seguinte ao pleito, como aduzido pela Banca, incorretamente.

    e) Errado:

    Trata-se de assertiva que afronta o teor do art. 87, caput, da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional."

    Dois equívocos, pois, podem ser apontados: a uma, a licença se opera no interesse da Administração, e não a exclusivo critério do servidor. A duas, o objetivo consiste em participar de curso de capacitação profissional, e não em trato de assuntos particulares.


    Gabarito do professor: C

  • Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. 

    gabarito: CCCC

  • Letra C

    Nos exatos termos do art. 83, §1o da Lei 8.112/90.

    Fontes: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Eduardo , só corrigindo, letra E é o artigo 87.

    Abraços!

  • Licença para Capacitação - Art 87- Lei 8.112/90

    A nível de informação:

    Em Setembro de 2019 o Decreto número 5707/2006 "caiu".

    Entrou em vigor o Decreto No 9.991/2019 que dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento.

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. 

    § 1  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • A licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro, que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo, será por prazo indeterminado e com proventos proporcionais.

    Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    B o servidor investido em mandato eletivo ou classista poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato, desde que justificadamente.

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    § 2  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    C a licença por motivo de doença em pessoa da família somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.

    D o servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, somente a ele retornando no ano seguinte ao pleito.

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. 

    E após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, a seu exclusivo critério, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para tratar de interesses particulares.

    Art. 87.  Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.               

    Parágrafo único.  Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis

  • Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for INDISPENSÁVEL  e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. 

  • c) Certo:

    Cuida-se de afirmativa integralmente fundada na regra do art. 83, §1º, da Lei 8.112/90, de seguinte redação:

    " Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44."

    Logo, eis aqui a alternativa correta.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. 

     

    § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.      

  • GABA c)

    Mas foi por eliminação, confesso.

    L8112

    § 1   A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário

  • Gabarito Letra C

    8.1112

    Art. 83, § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44

  • Comentário quanto a alternativa "e": Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, a seu exclusivo critério, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para tratar de interesses particulares.

    Note-se que o artigo 87 da Lei, dispõe que será, "no interesse da Administração", e não a exclusivo critério do servidor, além de ser para "participar de curso de capacitação profissional", e não para tratar-se de interesses particulares, como constou na questão.

  • Não me lembrava do fato da compensação de horário.
  • Olá, pessoal. Postei parte da lei 8.112 em áudio/vídeo toda atualizada até 2021, referenciada, com anotações e resumos no meu canal do youtube, que se chama "tio san concurseiro" (a foto do canal é um boneco do Saitama usando óculos e mochila de estudo). Além dela também tenho áudio/vídeo da lei de improbidade administrativa, da lei do processo administrativo federal e outras. Espero que ajude e bons estudos a todos!

  • Gabarito C

    Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.

    O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastadoa partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 10º dia seguinte ao do pleito.

    Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, AFASTAR-SE do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 3 meses, para participar de curso de capacitação profissional.


ID
3255505
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julio exerce cargo público efetivo de motorista em uma autarquia federal e, durante o exercício funcional, envolveu-se em acidente que causou danos patrimoniais a terceiros. Nesse caso, no tocante ao regime de responsabilidade civil, o referido servidor

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO: a responsabilidade civil do servidor público no exercício de sua função é subjetiva, ou seja, depende da existência do elemento dolo ou do elemento culpa, seja o comportamento gerador da responsabilidade comissivo ou omissivo. Aqui tanto faz.

     

    Art 37 § 6º  CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Servidor = Subjetiva

    EstadO  = Objetiva

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: E.

     

    CF, Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Lei 8.112, Art. 122 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    responsabilidade objetiva = Estado

    responsabilidade subjetiva = agente público

  • CONCEITO

    responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do agente delituoso.

    Esta é a principal característica da responsabilidade subjetiva: a comprovação de que houve dolo ou culpa por parte do agente. Que houve a intenção. Esta intenção é exatamente a subjetividade.

  • GABARITO E

     

    O Estado, ente federativo o qual está ligado/vinculado o órgão ou entidade pública, responde de forma objetiva pelos danos que seus agentes, nessa condição, causarem a terceiros. Para isso, basta que o particular lesado comprove o dano e nexo de causalidade. 

     

    O servidor (agente público) responderá de forma subjetiva perante ao órgão/entidade a que está vinculado. Em caso de condenação, o poder público arca com o prejuízo experimentado pelo particular, mas logo em seguida cobra de seu servidor a devida quantia gasta com o ressarcimento do dano.

     

    Esse tipo de ação (subjetiva) é imprescritível e será executada até mesmo após o falecimento do servidor, até o limite do patrimônio/herança deixada para seus sucessores.

     

    Exemplo A: o servidor deve 200 mil reais de ressarcimento ao erário, pelo dano que causou em vida e deixou uma herança no valor de 500 mil reais. Logo, a administração pública, através da chamada ação regressiva, irá exigir o pagamento do dano no valor de 200 mil reais (sobra 300 mil reais). 

     

    Exemplo B: o servidor deve 200 mil reais de ressarcimento ao erário, pelo dano que causou em vida e deixou uma herança no valor de 50 mil reais. Nesse caso, a administração pública exigirá o pagamento do dano no limite da herança deixada, ou seja, 50 mil reais (falta 150 mil reais). Ainda assim, a dívida estará igualmente quitada pelos sucessores do servidor falecido.  

  • Sobre o tema, importante lembrar da seguinte decisão:

    A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA E.

  • ESTADO: RESPONDE OBJETIVAMENTE

    AGENTE:RESPONDE SUBJETIVAMENTE

  • Básico:

    Responsabilidade da administração (com Base n teoria do Risco administrativo): Objetiva

    Prescrição: 5 anos

    Responsabilidade do Servidor : Subjetiva

    Prescrição : 3 (M. Carvalho, 329)

    No caso de Prestadoras de Serviço público:

    A prestadora; Objetiva

    A administração: Subsidiariamente.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito - E

     

    CF  -  Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE ESTATAL

     

    →  Culpa Exclusiva da Vítima.

    →  Força Maior.

    →  Culpa de terceiro.

      

     

    Logo, 

     

     

    Responsabilidade civil da Adm. pública  →  OBJETIVA  -  INdepende de comprovação de DOLO ou CULPA

     

    Responsabilidade civil do servidor público em serviço  →  SUBJETIVA  -  Depende de comprovação de DOLO ou CULPA

     

     

     

    Aulinha que gravei revisando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=lfa1G8g3M-g&feature=youtu.be

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Em se tratando de responsabilização civil de servidor público, o primeiro ponto a ser definido consiste em que se cuida de responsabilidade subjetiva, vale dizer, aquela que exige a comprovação de dolo ou culpa na conduta do agente.

    Neste sentido, é expresso o teor do art. 37, §6º, da CRFB/88, que ora transcrevo:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Ademais, com relação à maneira pela qual o servidor deverá ser responsabilizado, existe controvérsia doutrinária e jurisprudencial atinente à possibilidade, ou não, de o Poder Público efetivar a denunciação da lide. Nada obstante, na órbita federal, a Lei 8.112/90 é clara ao exigir que responsabilização se opera mediante ação regressiva, o que sugere a impossibilidade de denunciação da lide. Confira-se, no ponto, o teor do art. 122, §2º, do citado Estatuto:

    "Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    (...)

    § 2o  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva."

    Do exposto, conclui-se que o servidor sujeita-se a responsabilidade subjetiva e deverá responder via ação regressiva.

    Com isso, a única opção correta encontra-se na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • Isso ae!

    Abraços!

  • Letra E

    No que se refere aos danos causados a terceiros, a responsabilidade do servidor é subjetiva, ou seja, depende de dolo ou culpa, devendo ser apurada em ação regressiva. É o que está previsto no art. 122, §2o da Lei 8.112:

    § 2  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    Fonte:https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Há divergência quanto ao prazo prescricional nas ações regressivas em face de agentes públicos.

    Dentre as respostas dos colegas li:

    imprescritível

    5 anos

    3 anos

    Bom, pesquisando esse foi o posicionamento mais novo que encontrei:

    Meirelles leciona que “a prescrição das ações a favor ou contra a administração a Fazenda Pública rege-se pelos princípios do Código Civil, salvo as peculiaridades estabelecidas em leis especiais”. Assim tem-se que, nas citadas ações judiciais, a prescrição obedecerá o prazo estabelecido em lei especial e, não havendo, aplicar-se-ia um prazo através da interpretação extensiva das normas do direito. Sobre esse último, destaca-se a indicação doutrinária do prazo de 5 (cinco) anos; compartilhado por administrativistas como Hely Lopes Meirelles e Bandeira de Mello.

    Logo, na ausência de prazo legal específico em lei, o delicado instituto da imprescritibilidade não deve o aplicado para suprir o silencio do legislador, mas sim, sua integração através da interpretação extensiva, da analogia, dos costumes ou dos princípios gerais do Direito

  • A letra E esta parcialmente correto, pois para que seja subjetiva teria que comprovar o dolo ou culpa e a questão não fala desses dois pontos!

  • Gabarito: alternativa E.

    Existem dois tipos de responsabilidades do Estado perante ao terceiro lesado:

    a) a responsabilidade objetiva do Estado

    b) a responsabilidade subjetiva do agente, que caso haja com dolo ou culpa, é assegurado o direito de regresso do Estado perante esse agente.

    Obs.: a ação de regresso consiste na obrigação do agente ressarcir a Administração caso esta seja obrigada a indenizar o terceiro prejudicado.

    Bons estudos.

  • GAB - E

    CORRETO, MAS INCOMPLETO: **PODERÁ** RESPONDER SUBJETIVAMENTE, SE COMPROVADO DOLO OU CULPA, POR MEIO DE AÇÃO DE REGRESSO.

  • Letra E

    No que se refere aos danos causados a terceiros, a responsabilidade do servidor é subjetiva, ou seja, depende de dolo ou culpa, devendo ser apurada em ação regressiva. É o que está previsto no art. 122, §2o da Lei 8.112:

    § 2  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    Fonte:https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Gabarito E

    O comentário do professor tá top demais!

    Responsabilidade subjetiva depende de dolo ou culpa do agente.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Pessoal está confundindo as coisas nos comentários:

    Dizer que responde de forma Subjetiva já está implícito que ele só vai ter que indenizar se ele tiver dolo ou culpa.

    A questão não está incompleta.

    Responsabilidade Objetiva = Responsabiliza independente de culpa (sentido amplo da palavra). Basta dano + nexo.

    Responsabilidade Subjetiva = Responsabiliza se tiver dolo ou culpa. Tem que haver dano + nexo e o dano tem que ser causado por ato doloso ou culposo.

  • RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO: a responsabilidade civil do servidor público no exercício de sua função é subjetiva, ou seja, depende da existência do elemento dolo ou do elemento culpa, seja o comportamento gerador da responsabilidade comissivo ou omissivo. Aqui tanto faz.

     

    Art 37 § 6º CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Servidor = Subjetiva

    EstadO = Objetiva

  • Servidor = Subjetiva

    EstadO = Objetiva

  • Caí na pegadinha por desatenção! Marquei a D pensando sobre a Autarquia


ID
3255508
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

     

    a) não há "sobreposição". os regimes são independentes entre si, podendo o agente responder na esfera civil, administrativa e penal, concomitantemente. 

     

    b) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

     

    c) na lei 8.429 não há previsão de pena privativa de liberdade. 

     

    d) CF, Art. 37,§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    e) Art. 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

  • Entendimento do STJ em relação à alternativa b:

    Para a configuração dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública (Art. 11 da Lei 8.429/1992), é DISPENSÁVEL a comprovação de efetivo prejuízo aos cofres públicos. STJ. 1ª Turma. REsp 1192758-MG, Rel. originário Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Sérgio Kukina,julgado em 4/9/2014 (Info 547)

    Entendimento do STJ em relação à alternativa d:

    Jurisprudência em Teses do STJ, nº 38:

    1) É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei n. 8.429/1992, exigindo- se a presença de dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

  • Para quem ficou com dúvida na C, as penas previstas na lei são referente à suspensão do direitos políticos, é isso? Tks.

  • GABARITO B

     

    É o caso do ato de improbidade administrativa fere princípios da administração pública, por exemplo. Nem sempre esse tipo de ato de improbidade causará dano ao patrimônio público e mesmo assim haverá a responsabilização do servidor. 

  • A unica pena privativa de liberdade existente na Lei 8.429/1992 é referente á representação por ato de improbidade administrativa conta agente ou terceiro beneficiário, quando o autor da denuncia o sabe inocente. Ou seja quem faz uma especie de "denunciação caluniosa" e não o agente que pratica os atos de improbidade.

  • A - A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidade NÃO se sobrepõe ao regime disciplinar, de modo que, iniciada a responsabilização por improbidade, deve ser INDEPENDENTE DO processo administrativo disciplinar.

    B - A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidadeé aplicável, ainda que não haja efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

    C - A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidade é de natureza civil E NÃO IMPLICA na aplicação de sanções privativas de liberdade.

    D - A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidade impõe a responsabilização SUBJETIVA para os agentes públicos que, por sua conduta, causarem prejuízo ao erário.

    E - A Lei n° 8.429/1992 estabelece um regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal regime de responsabilidade SE APLICA no tocante à proteção patrimonial das entidades de natureza empresarial mantidas ou controladas pelo Estado.

  • Gabarito: B

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público;

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • Entendimento do STJ em relação à alternativa b:

    Para a configuração dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública (Art. 11 da Lei 8.429/1992), é DISPENSÁVEL a comprovação de efetivo prejuízo aos cofres públicos. STJ. 1ª Turma. REsp 1192758-MG, Rel. originário Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Sérgio Kukina,julgado em 4/9/2014 (Info 547)

  • a) se sobrepõe ao regime disciplinar, de modo que, iniciada a responsabilização por improbidade, deve ser suspenso o processo administrativo disciplinar. (ERRADA)

    A REGRA GERAL É DE QUE AS ESFERAS SÃO INDEPENDENTES ENTRE SI E PORTANTO NÃO EXISTE COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS E PROCEDIMENTO, RESSALVADAS AS EXCEÇÕES QUANTO A ABSOLVIÇÃO NA ESFERA PENAL POR NEGATIVA DE AUTORIA E INEXISTÊNCIA DO FATO.

    b) é aplicável, ainda que não haja efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público. (CORRETA)

    A lei de improbidade administrativa traz em seu texto três condutas que poderão ensejar em responsabilização por ato de improbidade: Atos que gerem enriquecimento ilícito (art. 9°), atos que causam dano ao erário (art. 10) e atos que atentam contra os princípios (art. 11)

    c) é de natureza civil, embora implique na aplicação de sanções privativas de liberdade. (ERRADA)

    NÃO EXISTE PREVISÃO DE PENAS RESTRITIVAS DE LIBERDADE PARA OS ATOS DE IMPROBIDADE

    d) impõe a responsabilização objetiva para os agentes públicos que, por sua conduta, causarem prejuízo ao erário. (ERRADA)

    A responsabilização é do tipo subjetiva (depende de dolo ou culpa), o elemento subjetivo varia conforme o tipo de ato

    e) não se aplica no tocante à proteção patrimonial das entidades de natureza empresarial mantidas ou controladas pelo Estado. (ERRADA)

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    DEVE SE DAR A MAIOR ABRANGÊNCIA POSSÍVEL A LIA, PARA RESGUARDAR O PATRIMÔNIO E O INTERESSE PÚBLICO.

  • Para quem está perdendo o tempo de "passar de 5 em 5 páginas" para chegar nas questões onde parou:

    É só ir nos filtros, no início da página, e marcar "não resolvidas" e "filtrar". O site vai mostrar somente as questões que você ainda não resolveu.

    Espero ter entendido o problema e ter ajudado!

  • GABA b)

    Atos que atentam contra os princípios da administração pública

  • Acredito que o que O Ditador dos Concursos quis dizer seria no caso de vc resolver novamente as questões ja feitas, dai não tem como filtrar realmente, é o que acontece comigo tambem, se vc ja fez 1000 questoes dai vai começar de novo, para na 300, no dia seguinte vai começar na 301, tem que ir de 5 em 5 paginas pra chegar nessa questão, realmente é ruim.

  • É o caso de atentar contra os princípios

    Gaba b

  • Concurseiro Kin, só é você filtrar ''questões não resolvidas'' ou ''excluir questões já respondidas''.

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    As responsabilizações administrativa e cível, baseada na Lei 8.429/92, são independentes entre si, de sorte que nada impede a tramitação simultânea da ação de improbidade administrativa e do respectivo PAD. Isto resulta, de modo expresso, do teor do art. 12, caput, do mencionado diploma, que assim estatui:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:"

    Logo, incorreta esta opção.

    b) Certo:

    Realmente, não é condição sine qua non para a aplicações de sanções vazadas na Lei 8.429/92 a existência de dano ao patrimônio público. Como exemplo, podem ser citados os atos que geram enriquecimento ilícito e os violadores de princípios da administração pública, em relação aos quais a existência da dano ao erário não é requisito essencial, podendo, ou não, estar configurado.

    O art. 12, I e III, que trazem as sanções cabíveis para tais atos ímprobos, respectivamente, permite tal conclusão facilmente, ao se valer da expressão "se ou quando houver", no tocante ao ressarcimento dos danos. Confira-se:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    (...)

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos."

    Do exposto, correta esta opção.

    c) Errado:

    Bem ao contrário do aduzido neste item, a Lei 8.429/92 não tem qualquer previsão atinente a penas privativas de liberdade. O rol de penalidades vazado nos incisos do art. 12 permite esta conclusão. No ponto, remeto o leitor ao preceito acima transcrito, que elenca tais reprimendas.

    d) Errado:

    A responsabilidade dos agentes públicos (bem assim dos particulares que se aproveitarem ou tomarem parte nos atos ímprobos) é sempre de ordem subjetiva, não prescindindo, pois, da existência de dolo ou, no mínimo, de culpa, no caso específico dos atos causadores de lesão ao erário.

    e) Errado:

    As entidades mantidas ou controladas pelo Poder Público estão, sim, protegidas pelo regime da Lei 8.429/92, a teor do preceito contido em seu art. 1º:

    "Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos."

    É de se concluir que entidades mantidas ou controladas pelo Poder Público inserem-se nos conceitos legais acima destacados.


    Gabarito do professor: B

  • QConcursos ta na hora de o que marcamos como gostei poderíamos ver numa pagina "seus likes" já seria como uma revisão.. O que você deu "likes" ia lá ter todos os comentários que marcamos como gostei.

    Quem gostou da ideia vamos colocar msg para o Qconcursos fazer isso, ia ser de grande valia.

  • Letra B

    A responsabilização por improbidade administrativa independe de dano ao patrimônio público, exceto quanto à pena de ressarcimento (Lei 8.429, art. 21).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-3-direito-administrativo-prova-comentada/

  • Concurseiro - Kim Jhon Un coloca o filtro NAO RESOLVIDAS

  • Resumindo:

    a) se sobrepõe ao regime disciplinar, de modo que, iniciada a responsabilização por improbidade, deve ser suspenso o processo administrativo disciplinar.

    Há a independência entre as esferas. O agente pode ser processado nas esferas civil, administrativa e penal, independentemente, via de regra.

    b) é aplicável, ainda que não haja efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

    CORRETA. A única exceção possível para ser necessário haver o dano ao patrimônio público é no caso de imputar o ressarcimento ao Erário.

    c) é de natureza civil, embora implique na aplicação de sanções privativas de liberdade.

    Não há que se falar em sanção privativa de liberdade em improbidade administrativa.

    d) impõe a responsabilização objetiva para os agentes públicos que, por sua conduta, causarem prejuízo ao erário.

    Há a responsabilização subjetiva (dolo em todos os casos e culpa no prejuízo ao Erário).

    e) não se aplica no tocante à proteção patrimonial das entidades de natureza empresarial mantidas ou controladas pelo Estado.

    Aplica-se nas empresas com custeio do Erário.

  • Concurseiro - Kim Jhon Un.

    Não sei se entendi bem seu pedido, mas não resolve aplicando o filtro NÃO RESOLVIDAS?

    Meu pedido ao Q concursos, é que melhorassem a classificação das questões. Acho mais questões avulsas do que colocando o tema que desejo

  • Os atos que vão contra os princípios da administração pública não ensejam dano ao patrimônio público. Portanto, não necessariamente deve haver dano.

  • Se você marcou a D, tenha forças pois está no caminho certo também...

  • Galera me ajudem a entender uma coisa.

    Alternativa C

    A lei 8429 em seu art. 19 Coloca como crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena - Detenção de 6 a 10 meses

    Essa pena de detenção não seria uma pena privativa de liberdade???

  • gabarito: B

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;       

     

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Letra B

    A responsabilização por improbidade administrativa independe de dano ao patrimônio público, exceto quanto à pena de ressarcimento (Lei 8.429, art. 21).

  • Qual o erro da alternativa "D"?

  • Sobre a alternativa D, vide a questão Q1085166 que, inclusive, foi cobrada na mesma prova.

    [...] no tocante ao regime de responsabilidade civil. Gab: o referido servidor responderá de forma subjetiva e por meio de ação regressiva.

  • Gabarito: B

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3255511
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pablo, viúvo, estrangeiro, faleceu em sua terra natal, onde era domiciliado, deixando dois únicos filhos: Marina, brasileira naturalizada, e Gabriel, brasileiro nato. Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, a sucessão dos imóveis de Pablo situados no Brasil será regulada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"

  • GABARITO: D.

     

    Art. 5º, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • Lindo comentário Katiana, desculpa eduardo o dela ficou mais bonito e completo pq colocou o art. 5.

    Alexandre de Moraes, por sua vez, afirma que, se o de cujus estrangeiro for domiciliado no Brasil, "sua sucessão reger-se-ia, em regra pela própria lei brasileira, salvo se a lei de seu país de origem [se já era o falecido domiciliado no Brasil, não sobraria outra lei, evidentemente, a não ser a da sua nacionalidade] fosse mais favorável ao cônjuge supérstite ou a seus descendentes brasileiros". No caso inverso, de o de cujus estrangeiro ser domiciliado no exterior, aduz o autor que "seria a lei estrangeira [qual lei, a do domicílio ou da nacionalidade?] que, em regra, regeria sua sucessão". Perceba-se, portanto, a confusão que faz o autor ao referir, primeiro, à "lei de seu país de origem" (que é a lei da nacionalidade do de cujus), e, depois, ligar a "lei estrangeira" (apesar não claramente) ao domicílio do autor da herança.

  • XXXI - A SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIROS SITUADOS NO PAÍS SERÁ REGULADA PELA LEI BRASILEIRA EM BENEFICIO DO CÔNJUGE OU DOS FILHOS BRASILEIROS, SEMPRE QUE NÃO LHES SEJA MAIS FAVORÁVEL A LEI PESSOAL DO DE CUJUS;

  • Contribuindo: é importante lembrar que a primeira vez que o direito à herança figurou com status constitucional foi na CF88, na medida em que, até então, esse direito era tratado por legislação infraconstitucional.

    Mereça!

  • Nos termos do art. 5°, inciso XXXI, da CF/88, a sucessão de bens de estrangeiros situados em nosso País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do “de cujus”. Assim, a sucessão dos imóveis de Pablo que estão situados no Brasil será regulada pela lei brasileira, salvo se a lei pessoal de Pablo for mais favorável aos seus filhos Marina e Gabriel, caso em que será aplicada. Letra D, portanto, é a resposta.

  • XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • Lembrar que a regra trata da aplicação de lei estrangeira por Tribunal brasileiro, e não da fixação de competência. É causa, sim, de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira (art. 21, II, CPC/2015), mas nada impede que, diante do caso concreto, seja aplicada lei estrangeira em benefício do cônjuge ou do(s) filho(s) do de cujus (art. 5º, XXXI, CF). O assunto também é tratado na LINDB.

  • artigo 5, inciso xxxI
  • Dica para quem tem dificuldades em decorar este tópico>

    "A lei mais favorável vence"

    a preferência é pela lei Brasileira sempre que não seja favorável ao do falecido.

    A exemplo: se a lei x diz que 90% dos bens é destinado aos filhos e a viúva e a lei do Brasil diz somente 50 % , vence a mais favorável.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Pensei que só era válida para estrangeiros situados no Brasil e por falarem no comando que ele faleceu em seu país Natal, pensei que a lei pessoal do "de cujos" seria priorizada.
  • O expresso no incíso XXXI traduz-se da seguinte forma, segundo V.P e M.A:

    Entre a lei BRASILEIRA e a lei ESTRANGEIRA, será aplicada a lei mais FAVORÁVEL ao cônjuge e aos filhos BRASILEIROS, quanto aos bens situados no país.

  • Letra D

    Nos termos do art. 5°, inciso XXXI, da CF/88, a sucessão de bens de estrangeiros situados em nosso País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do “de cujus”. Assim, a sucessão dos imóveis de Pablo que estão situados no Brasil será regulada pela lei brasileira, salvo se a lei pessoal de Pablo for mais favorável aos seus filhos Marina e Gabriel, caso em que será aplicada.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Em 25/02/20 às 08:28, você respondeu a opção D.

    Em 28/01/20 às 18:50, você respondeu a opção E.

    Estudar vale a pena! O retorno é lento, mas é consistente!

  • alguem me explica por favor, como faz pra saber as datas : o dia que eu respondi a questão e errei e depois respondi de novo.

  • Aproveitando a abordagem da questão, vamos treinar a mente :D

    Não vamos confundir a competência exclusiva da justiça brasileira para julgar causas pertinentes a imóveis situados no Brasil com o direito à sucessão de bens de estrangeiros quando situados no Brasil.

     

    Perceba que o examinador tentou induzir ao erro abordando, mais ou menos, isso na alternativa b.

     

    De fato, a competência para julgar causas pertinentes a bens imóveis situados no Brasil será exclusiva da justiça brasileira. Entretanto, quando se tratar da sucessão de bens de estrangeiro situados no Brasil (quem é situado é o bem), o juiz poderá decidir baseado na lei que melhor beneficiar o cônjuge ou os filhos do estrangeiro. Em resumo, o juiz brasileiro (competente exclusivamente) pode decidir usando uma lei alienígena!

    Só love por essa p*** toda!

  • Letra D

    Art. 5°, inciso XXXI, da CF/88, a sucessão de bens de estrangeiros situados em nosso País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do “de cujus”.

  • LAILA, vai em ESTATÍSTICAS...Ao lado da opção cometários!!

  • GABARITO: D

    Art. 5º. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • Olá, amigos!

    Gabarito: D

    CF, Art. 5º, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    "de cujos" → falecido cujos bens estão em inventário.

    Regra: Estrangeiro faleceu, mas deixou bens no Brasil (casas, carros, dinheiro, etc), o "inventário" destes bens será regulado pela lei brasileira em benefício do seu esposa/esposa e dos filhos.

    Exceção: Se a lei pessoal for mais favorável aos herdeiros, aplicar-se-á a lei estrangeira.

    Quando a constituição prevê lei pessoal ela não nos deixa claro qual lei seria (lei do país de nacionalidade do estrangeiro ou lei do país onde ele residia até o falecimento).

    Analisando a doutrina de Alexandre de Morais, por exemplo, ele não esclarece a obscuridade.

    Sendo assim, teríamos três opções (obscuridade na doutrina)

    → lei do domicílio (lei pessoal)

    → lei da nacionalidade do de cujus (lei pessoal)

    → lei brasileira (literalidade do texto constitucional)

    Hipóteses:

    1° - Caso o último domicílio do "de cujos" tenha sido no Brasil, poderia o juiz verificar se pela lei de sua nacionalidade não haveria benefícios maiores para os "herdeiros" brasileiros.

    2° Caso o último domicílio do "de cujus" tenha sido no exterior, poderia o juiz verificar:

    → a lei do domicílio 

    → a lei da nacionalidade, para buscar encontrar a norma mais benéfica aplicável

    Caso nenhuma das duas leis sejam mais benéfica que a nossa lei, aplicar-se-ia, finalmente, a lei brasileira.

    Abraços!

  • Quando você olha para a sentença dá medo!

    É pra dar medo mesmo, porque uma questão dessa pra Técnico!

  • Pesquisem sobre o pricípio do prélèvement - ficará mais fácil entender essa matéria.

  • Pesquisem sobre o pricípio do prélèvement - ficará mais fácil entender essa matéria.

  • Gabarito: D.

    Caso não lembre da ressalva que o art. 5° coloca, lembre-se que não há como se basear em uma lei que confira um mérito maior a um ou a outro em função do tipo de nacionalidade, sendo originária ou não. Se está aqui, regula-se pela lei brasileira. Excepcionalmente, caso a lei do país de origem seja mais benéfico aos dois que possuem o direito, no caso, os filhos de Pablo.

    É um dispositivo raro de ver em prova, mas quando cai, derruba muita gente.

    Bons estudos!

  • A lei pessoal do "de cujus" seria o testamento que o falecido deixa?

  • Aos bens situados no Brasil deve ser aplicada a lei brasileira, desde que a lei do "de cujus" não seja mais favorável. (art. 5°, XXXI, CF)

  • Já caí em pegadinha que diz que é a "lei mais favorável do local do imóvel". É aplicável a lei brasileira, desde que a lei pessoal DO DE CUJUS não seja mais benéfica aos herdeiros brasileiros.

  • Só lembrar que vai se aplicar a lei que for mais favorável ....

  • CF, Art. 5º, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    LINDB, Art. 10, § 1º - A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. 

  • Gabarito aos não assinantes: letra D.

    Resumo da ópera: em regra, a sucessão de bens de estrangeiros é regida pela lei brasileira. Porém, se o testamento do "de cujus" [vulgo falecido] for mais vantajoso, aí este último é o que vale.

    ______

    Art. 5° [...]

    XXX - é garantido o direito de herança;

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

  • A sucessão dos bens de Pablo, estrangeiro, dar-se-á conforme o art. 5º, XXI, da Carta Magna, segundo o qual ”a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que NÃO lhes seja mais favorável a lei pessoal do ‘de cujus’”.

    Desse modo, será aplicada a lei brasileira, salvo se a lei pessoal de Pablo (o “de cujus”) for mais favorável aos seus filhos brasileiros, Marina e Gabriel.

    gabarito é a letra D


ID
3255514
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Joana é brasileira nata, analfabeta e tem 18 anos de idade. Carlos é brasileiro nato, estudante e tem 16 anos de idade. Aparecida é brasileira nata, enfermeira aposentada e tem 79 anos de idade. Marc é brasileiro naturalizado, professor universitário e tem 35 anos de idade. Considerando-se somente os dados fornecidos, em conformidade com a Constituição Federal de 1988, o voto é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    ART. 14§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Estrangeiro naturalizado brasileiro pode votar?

    Sim. Os estrangeiros naturalizados brasileiros, maiores de 18 anos e menores de 70 anos, não só podem como também são obrigados a votar. Quem possuir a nacionalidade brasileira passa a usufruir dos mesmos direitos e deveres políticos dos brasileiros natos, adquirindo também a possibilidade de ser votado. Já os estrangeiros que dispõem do visto permanente mas não são naturalizados, não podem votar, mesmo que residentes.

  • GABARITO: C.

     

    Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

    I - obrigatórios para os maiores de 18 anos; (Marc)

    II - facultativos para:

          a) os analfabetos; (Joana)

          b) os maiores de 70 anos; (Aparecida)

          c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. (Carlos)

     

    Logo...

     

    Marc = obrigatório

    Joana = facultativo

    Aparecida = facultativo

    Carlos = facultativo

  • De cara já se eliminam 3 alternativas, pois dizem "proibidos".e sabendo que para Marc é obrigatório, resolve a questão.

  • Questãozinha de psicotécnico (TIV), hahaha

  • Vejamos a situação de cada personagem da questão (lembrando que todos são brasileiros):

    1- Joana é analfabeta: logo, o alistamento e o voto para ela são facultativos.

    2- Carlos tem 16 anos: logo, o alistamento e o voto para ele são facultativos.

    3- Aparecida tem mais de 70 anos: logo, o alistamento e o voto para ela são facultativos.

    4- Marc tem 35 anos e é alfabetizado (é professor universitário): logo, o alistamento e o voto para ele são obrigatórios. Em conclusão, devemos assinalar como resposta a letra C.

  • O cuidado aqui é que Marc NÃO poderá concorrer a alguns cargos públicos, como o de Presidente da República, e outros restritos aos brasileiros natos.

  • Esquematizando as regras para fixar:

    Obrigatório= Maiores de 18

    Facultativo: Maiores de 16 e menores de 18

    Analfabetos, maiores de 70.

    Inalistáveis

    = estrangeiros + Conscritos

    Inelegíveis= Inalistáveis + Analfabetos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra C

    1- Joana é analfabeta: logo, o alistamento e o voto para ela são facultativos.

    2- Carlos tem 16 anos: logo, o alistamento e o voto para ele são facultativos.

    3- Aparecida tem mais de 70 anos: logo, o alistamento e o voto para ela são facultativos.

    4- Marc tem 35 anos e é alfabetizado (é professor universitário): logo, o alistamento e o voto para ele são obrigatórios.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Facultativo :

    ANALFABETOS

    +70 ANOS

    -18 E + 16 ANOS

    OBRIGATÓRIO:

    +18 ANOS E MENOS DE 70 , DESDE QUE NÃO ANALFABETO .

  • GABARITO: LETRA C

    "Obrigatório para Marc e facultativo para Joana, Carlos e Aparecida."

    Art 14 cf/88 § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Joana - Analfabeta

    Carlos - tem 16 anos

    Aparecida - maior de setenta anos

    Art. 12 cf/88 § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    Marc é brasileiro naturalizado.

  • Gabarito: C

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos; (Joana)

    b) os maiores de setenta anos; (Aparecida)

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. (Carlos)

    Marc é obrigatório, pois não deverá haver distinção de Brasileiro nato e naturalizado.

  • Item B tbm é correto, deu brecha
  • Angrinha, 

    Marc é obrigatorio votar, pois tem documento brasileiro, nao há que se falar em faculdade pelo motivo de ser naturalizado.

     

  • Joana é brasileira nata, analfabeta e tem 18 anos de idade. -> Facultativo

    Carlos é brasileiro nato, estudante e tem 16 anos de idade. -> Facultativo

    Aparecida é brasileira nata, enfermeira aposentada e tem 79 anos de idade. -> Facultativo

    Marc é brasileiro naturalizado, professor universitário e tem 35 anos de idade. -> Obrigatório

  • DOS DIREITOS POLÍTICOS

     Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

  • chatinha hein!

  • Não discutam com a prova

  • Os votos de Joana, Carlos e Aparecida são facultativos, com base no art. 14, § 1º, II, da Constituição:

    Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: (…)

    II – facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Note que a alínea “a” do dispositivo se aplica à situação de Joana, que é analfabeta; a alínea “b”, à situação de Aparecida, que tem mais de setenta anos de idade; e a alínea “c”, à situação de Carlos, que tem 16 (dezesseis) anos.

    O voto de Marc é obrigatório, pois ele é brasileiro e tem mais de dezoito anos de idade. Nos termos do art. 14, § 1º, da Constituição:

    Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos (…).

    O gabarito é a letra C.

  • Joana é brasileira nata, analfabeta e tem 18 anos de idade. -> Facultativo

    Carlos é brasileiro nato, estudante e tem 16 anos de idade. -> Facultativo

    Aparecida é brasileira nata, enfermeira aposentada e tem 79 anos de idade. -> Facultativo

    Marc é brasileiro naturalizado, professor universitário e tem 35 anos de idade. -> Obrigatório

  • JOANA – ANALFABETA - FACULTATIVO

    CARLOS - TEM 16 ANOS - FACULTATIVO

    APARECIDA - TEM 79  ANOS - FACULTATIVO

    MARC - BRASILEIRO NATURALIZADO -  TEM 35 ANOS DE IDADE - OBRIGATÓRIO 

  • isso da um nó na cabeça rs

  • Joana/ Nata / Analfabeta - Voto Facultativo para os analfabetos

    Carlos/ Nato / 16 anos - Voto Facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos

    Aparecida/ Nata / 79 anos - Voto Facultativo para os maiores de 70 anos

    Marc/ Naturalizado/ 35 anos - Voto Obrigatório para os maiores de 18 anos

    Gabarito: Letra C

  • Pessoal, vejo que em muitas questões o examinador tenta confundir o candidato informando que naquele caso o brasileiro seria naturalizado.

    Via de regra "a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição." (CF/88 – Art. 12, § 2º A);

    Nesta linha, os casos de distinção que são previstos na constituição é a necessidade de ser brasileiro nato para exercer alguns cargos privativos de brasileiros natos (CF/88 – Art. 12, § 3º) e para casos específicos de extradição, na medida que o brasileiro nato nunca será extraditado e o naturalizado poderá ser nas condições estabelecidas no art. 5º, LI.

    Em outras palavras, você deve analisar o caso dado com mais cautela quando a questão estiver falando de algum cargo específico ou extradição, pq de resto, todo brasileiro está no mesmo barco kkkkkk

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:C

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

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  • Casca de banana da questão =

    Tanto brasileiros natos e naturalizados maiores de 18 anos o voto é obrigatório! (Art. 14, §1º, CF).

  • REFORÇANDO

    Art. 14. (...)

    §1o - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 2o - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço

    militar obrigatório, os conscritos.


ID
3255517
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações:


I. Paula, brasileira, estava na Irlanda a serviço do Brasil, quando nasceu seu filho Bernardo.

II. Mercedes, chilena, veio ao Brasil para desfrutar suas férias, quando nasceu sua filha Angelita.

III. Manuela, brasileira, apenas estudava inglês na Austrália, quando nasceu seu filho Anthony, o qual não foi registrado em repartição brasileira competente.


Nos termos da Constituição Federal de 1988, Bernardo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;( CASO DE ANGELICA)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; ( CASO DE BERNARDO)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; ( CASO DE ANTHONY)    

  • GABARITO: E.

     

    Art. 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    Portanto...

     

    Bernardo = br nato

    Angelita = br nata

    Anthony = br nato, caso venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.  

  • SÃO BRASILEIROS

    I - NATOS:

    A) OS NASCIDOS NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AINDA QUE DE PAIS ESTRANGEIROS, DESDE QUE ESTES NÃO ESTEJAM A SERVIÇO DE SEU PAÍS;

    B) OS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO, DE PAI BRASILEIRO OU MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE QUALQUER DELES ESTEJA A SERVIÇO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL;

    C) OS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO, DE PAI BRASILEIRO OU DE MÃE BRASILEIRA, DESDE QUE SEJAM REGISTRADOS EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE OU VENHAM A RESIDIR NA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E OPTEM, EM QUALQUER TEMPO, DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE, PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA;

    II - NATURALIZADOS:

    A) OS QUE, NA FORMA DA LEI, ADQUIRAM A NACIONALIDADE BRASILEIRA, EXIGIDAS AOS ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA APENAS RESIDÊNCIA POR UMA ANO ININTERRUPTO E IDONEIDADE MORAL;

    B) OS ESTRANGEIROS DE QUALQUER NACIONALIDADE RESIDENTES NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL HÁ MAIS DE 15 ANOS ININTERRUPTOS E SEM CONDENAÇÃO PENAL, DESDE QUE REQUEIRAM A NACIONALIDADE BRASILEIRA;

  • A nacionalidade originária é aquela tida como primária e atribuída desde o início, é involuntária e resulta seja do local do nascimento (critério jus soli), seja da nacionalidade dos pais (critério jus sanguinis).

    Já a nacionalidade derivada é aquela adquirida, voluntária, cujo resultado é a figura da naturalização. Normalmente, significa uma ruptura da nacionalidade anterior, pois exige manifestação de vontade.

  • Aqui temos três distintos cenários a serem analisados. Vejamos:

    I. Bernardo é brasileiro nato, pois nasceu no estrangeiro quando sua mãe, brasileira, estava no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. É a junção do critério sanguíneo com o funcional, do art. 12, I, ‘b’, CF/88.

    II. Angelita é brasileira nata, pois nasceu no Brasil, e sua mãe, estrangeira, não estava a serviço de seu país. É a aplicação do critério territorial, do art. 12, I, ‘a’, CF/88.

    III. Anthony pode se tornar brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Aqui temos a reunião do critério sanguíneo com o critério residencial, mais a opção confirmativa (art. 12, I, ‘c’- 2ª parte, CF/88). Assim, a letra E pode ser assinalada como nossa resposta.

    Fonte: Direção Concursos

  • Resumindo:

    Pai ou mãe brasileira - a serviço do Brasil= nato

    estrangeiros no Brasil a serviço de seu país= Estrangeiro

    Não estendo a serviço de seu país ou de outro país que não seja o seu= Nato

    Pai ou mãe brasileira - Não estando a serviço :

    Registrar em repartição brasileira competente= Nato

    Não registrar, mas a criança depois da maioridade vir ao Brasil e optar= Nato.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O Intuito da FCC, nessa questão, não é fazer você somente errar, mas sim fazer voce cansar. Não gosto de banca assim.

  • Dois primeiros jus solis

    Terceiro jus sanguinis se vier a residir no Brasil e declarar.

  • Resumindo: Nasceu no Brasil --> em regra, BR nato, salvo se os pais estiveres a serviço de SEU país. Nasceu no estrangeiro? Será nato se de pai ou mãe brasileiro(s)--> registrado em repartição BR competente ou, se depois de residir no BR e idade + 18 anos, optando pela nacionalidade brasileira.
  • Letra E

    I- Bernardo é brasileiro nato, pois nasceu no estrangeiro quando sua mãe, brasileira, estava no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. É a junção do critério sanguíneo com o funcional, do art. 12, I, ‘b’, CF/88.

    II- Angelita é brasileira nata, pois nasceu no Brasil, e sua mãe, estrangeira, não estava a serviço de seu país. É a aplicação do critério territorial, do art. 12, I, ‘a’, CF/88.

    III- Anthony pode se tornar brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Aqui temos a reunião do critério sanguíneo com o critério residencial, mais a opção confirmativa (art. 12, I, ‘c’- 2a parte, CF/88).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Gabarito: E

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

  • Acho uma questão como essa muito cansativa,apesar de não considerá-la difícil,deveria a banca fazer questões de textos menores.

  • Português lindo:  

    Anthony é brasileiro nato, desde que venha

    Deveria ser

    Anthony será brasileiro nato, desde que venha.

  • Não deixem de assistir o comentário da prof. Breezy.

  • Mais uma vez, a FCC se vale do comum artifício de inserir vários personagens e suas respectivas histórias para tornar a resolução da questão mais complexa. Não tenha medo de questões construídas assim. Elas dão um certo trabalho, mas não são difíceis! Aqui temos três distintos cenários a serem analisados. Vejamos:

    I- Bernardo é brasileiro nato, pois nasceu no estrangeiro quando sua mãe, brasileira, estava no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. É a junção do critério sanguíneo com o funcional, do art. 12, I, ‘b’, CF/88. 

    II- Angelita é brasileira nata, pois nasceu no Brasil, e sua mãe, estrangeira, não estava a serviço de seu país. É a aplicação do critério territorial, do art. 12, I, ‘a’, CF/88. 

    III- Anthony pode se tornar brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Aqui temos a reunião do critério sanguíneo com o critério residencial, mais a opção confirmativa (art. 12, I, ‘c’- 2ª parte, CF/88). 

    Todos os cenários devidamente mapeados, fica fácil assinalar a letra ‘e’ como nossa resposta.

    Gabarito: E

  • NACIONALIDADE

    Critério ius solis- Territorialidade (local de nascimento)

    Critério ius sanguinis- Sangue,filiação ou ascendência

    *A Constituição Federal adotou como critério de atribuição da nacionalidade primária ou originária o ius soliporém mitigou-o (temperada) com a adoção do critério do ius sanguinis associado a requisitos específicos.

    *Nacionalidade secundária ou adquirida é voluntária pois decorre de vontade própria.

    Art. 12. São brasileiros:

    NACIONALIDADE PRIMÁRIA OU ORIGINÁRIA - INVOLUNTÁRIA

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país 

    (CRITÉRIO IUS SOLIS)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

    (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + SERVIÇO DO BRASIL)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira 

    PRIMEIRA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS +REGISTRO)

    SEGUNDA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + OPÇÃO CONFIRMATIVA)

    NACIONALIDADE POTESTATIVA      

    NACIONALIDADE SECUNDÁRIA OU ADQUIRIDA- VOLUNTÁRIA

    II - naturalizados:

    NACIONALIDADE ORDINÁRIA CONSTITUCIONAL

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    NACIONALIDADE EXTRAORDINÁRIA CONSTITUCIONAL OU QUINZENÁRIA  

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • Letra E

    I- Bernardo é brasileiro nato, pois nasceu no estrangeiro quando sua mãe, brasileira, estava no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. É a junção do critério sanguíneo com o funcional, do art. 12, I, ‘b’, CF/88.

    II- Angelita é brasileira nata, pois nasceu no Brasil, e sua mãe, estrangeira, não estava a serviço de seu país. É a aplicação do critério territorial, do art. 12, I, ‘a’, CF/88.

    III- Anthony pode se tornar brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Aqui temos a reunião do critério sanguíneo com o critério residencial, mais a opção confirmativa (art. 12, I, ‘c’- 2a parte, CF/88).

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Interessante que o Anthony NÃO FOI REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE e isso não o impede de se tornar brasileiro nato ???

  • Brasileiro Nato

    • Nascer no Brasil filho de estrangeiro → NÃO serviço.
    • Brasileiro pare no estrangeiro a serviço do Brasil.
    • Registro( R B C) ou vai residir no Brasil e opta pela (N B+ 18 anos.

  • Detalhe que no caso de Anthony poderia ser classificado como "nacionalidade potestativa", pois depende da escolha de vontade do individuo.

  • "Anthony é brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira".

    A afirmativa "E" está errada, Anthony não é brasileiro nato, ele SERÁ desde que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira".


ID
3255520
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Edineia, trabalhadora urbana, foi dispensada sem justa causa de seu emprego e entende que possui créditos resultantes dessa relação de trabalho. Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, Edineia tem direito de propor ação, em face de seu ex-empregador,

Alternativas
Comentários
  • GABRITO A

    ART. 7 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;   

  • LETRA A

     

    CF

     

    Art. 7 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

     

    Ex: Um empregado trabalhou de 15 de janeiro de 1996 a 28 de outubro de 2005. Considerando a prescrição, poderá ajuizar reclamação trabalhista até 28 de outubro de 2007, reclamando verbas do qüinqüênio anterior à data da propositura da ação.

     

    Q299665 O prazo prescricional para ajuizamento de ação judicial, após a extinção do contrato de trabalho, para pleitear créditos resultantes das relações de trabalho para os trabalhadores urbanos e rurais, respectivamente, é de

     

    a) cinco anos e cinco anos, até o limite de dois anos.

    b) cinco anos e dois anos, até o limite de dois anos.

    c) dois anos e cinco anos, até o limite de cinco anos.

    d) cinco anos e dois anos, até o limite de cinco anos.

    e) dois anos e dois anos, até o limite de cinco anos.

     

    R: LETRA E

     

    Dicas e Mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: A.

     

    Art. 7, XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho;

  • art. 11 CLT

    Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

  • GABARITO : A

    CF. Art. 7. São direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.

    Com o advento da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), o art. 11 da CLT agora dispõe identicamente:

    CLT. Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho. (Redação dada pela Lei 13.467/2017)

    Também assim, a Súmula 308, I, do TST:

    TST. Súmula 308. I - Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a 5 anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato.

  • Letra A

    Consoante prevê o art. 7°, inciso XXIX, CF/88, Edineia tem direito de propor ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, no prazo prescricional de cinco, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    Art. 11 da CLT  A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.                  
    § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.                  
    § 2º  Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.            
    § 3o  A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.                   

    A) com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 

    A letra "A" está certa porque o artigo 11 da CLT estabelece que a pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.                
     
    B) com prazo prescricional de dez anos, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho. 

    A letra "B" está errada porque o artigo 11 da CLT estabelece que a pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.       
            
    C) a qualquer tempo, uma vez que o direito ao trabalho é um direito fundamental e, portanto, imprescritível. 

    A letra "C" está errada porque o artigo 11 da CLT estabelece que a pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

    D) com prazo prescricional de dez anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 

    A letra "D" está errada porque o artigo 11 da CLT estabelece que a pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 

    E) com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de cinco anos após a extinção do contrato de trabalho. 

    A letra "E" está errada porque o artigo 11 da CLT estabelece que a pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

    O gabarito é a letra "A".

  • Art. 7 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

     

    Ex: Um empregado trabalhou de 15 de janeiro de 1996 a 15 de janeiro de 2006, 10 anos de trabalho. Considerando a prescrição, poderá ajuizar reclamação trabalhista até 15 de janeiro de 2008, reclamando verbas do quinquênio anterior à data da propositura da ação.

    Assim, atualmente, tem-se que é de dois anos, contados a partir da ruptura do contrato de trabalho, o prazo para o trabalhador ingressar com processo judicial, reclamando eventuais créditos trabalhistas de que se julgue credor, relativos aos últimos cinco anos trabalhados. Por outro lado, estando o contrato de trabalho em vigor, o trabalhador pode reclamar a qualquer momento os seus possíveis créditos trabalhistas relativos aos últimos cinco anos trabalhados.

  • <--- 5 ----- 2 ----> são dois anos pra buscar cinco

  • Para quem não entendeu como seria na prática.

    Você, ao finalizar o vínculo de contrato trabalhista, terá até 2 anos para propor uma ação, essa ação pode "buscar" seus direitos de, no máximo, 5 anos atrás.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Art. 7°, inc. XXIX, da CF/88.

    São direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.

  • Gabarito: A

    XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho:

  • Assertiva a

    com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

  • Obrigada pela explicação Igor INSS :)
  • Se não tem nada novo a acrescentar melhor não comentar. É chato esse tanto de comentários iguais!

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    DIREITO DE AÇÃO

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

  • Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

  • Art. 7, XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho

  • Memoriza 5____2

    Pronto GABA a

  • Art. 7, XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho

  • Inciso 29- Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 05 anos para trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 02 anos após a extinção do contrato de trabalho.

  • Edineia poderá propor ação com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. Tal direito é conferido aos trabalhadores urbanos e rurais no art. 7º, XXIX, da Carta Magna. O gabarito é a letra A

  • Letra da lei purinha. Bora de lei seca todo dia, meu povo!

  • Art. 7

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho


ID
3255523
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à estabilidade dos servidores públicos, considere:


I. São estáveis somente após cinco anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

II. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

III. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, tendo sido extinto o cargo que ele ocupava ou declarada a sua desnecessidade, referido servidor ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    I-Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    II- ART. 41  § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

    III- ART. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço

  • GABARITO: C.

     

    I. Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    II. Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    ✦ Avaliação ESpecial de desempenho = condição de EStabilidade

    ✦ Avaliação PERiódica = PERda de cargo

     

    III. Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

  • GABARITO C

    Apenas o I está incorreto.

    A lei fala em 36 meses ou simplesmente 3 anos como estamos acostumados a ver.

    5 anos NÃO

    bons estudos.

  • Alô Qconcursos, está na hora de adicionar uma opção na barra inferior da página questão (PARA DIGITAR O NÚMERO DA PÁGINA ONDE VOCÊ PAROU). ou ainda (UM BOTÃO PARA TE LEVAR DIRETO ONDE PAROU). Mano, pense numa coisa fuleira é ficar "PASSANDO DE (5) EM (5) PÁGINAS, pois isso é cansativo é perde muito tempo. imaginem o cidadão que já resolveu “1.000” questão de uma determinada matéria, olha o tempo que o levará para chegar onde parou.

     

    FICA DICA, VAMOS MELHOR ESSA PLATAFORMA, POIS OS "CONCORRENTES" ESTÃO CHEGANDO.

  • gabarito (C)

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.         

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.         

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.         

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.         

  • REINTEGRAÇÃO DO SERVIDOR ESTÁVEL

    1 – OCUPANTE ESTÁVEL

    # RECONDUZIDO OU APROVEITADO OU DISPONIBILIZADO

    2 – OCUPANTE NÃO ESTÁVEL

    # EXONERADO

    3 – SERVIDOR ESTÁVEL COM CARGO EXTINTO OU DESNECESSÁRIO

    # DISPONIBILIZADO ATÉ SER APROVEITADO

  • porq não fiz essa prova ç.ç

  • Gabarito C

    motivo do erro da alternativa I:

    art 41 CF: são estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Gabarito C

    motivo do erro da alternativa I:

    art 41 CF: são estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • ponto chave: a realidade não é relevante, o que conta é o que está positivado

  • Concurseiro - Kim Jhon un., use o filtro "não resolvidas".

  • QConcursos ta na hora de o que marcamos como gostei poderíamos ver numa pagina "seus likes" já seria como uma revisão.. O que você deu "likes" ia lá ter todos os comentários que marcamos como gostei.

    Quem gostou da ideia vamos colocar msg para o Qconcursos fazer isso, ia ser de grande valia.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Excelente os comentários para quem tá revisando ❤️
  • Estabilidade > 3 ANOS

    Vitaliciedade> 2 ANOS

    Bons estudos , se for para desistir desista de ser fraco !!

  • QConcursos ta na hora de o que marcamos como gostei poderíamos ver numa pagina "seus likes" já seria como uma revisão.. O que você deu "likes" ia lá ter todos os comentários que marcamos como gostei.

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  • Gabarito: C

    Estabilidade: 3 anos de efetivo exercício.

  • II e III estão corretas.

    O erro da I está em afirmar a estabilidade como somente após 5 anos.

  • II e III estão corretas.

    O erro da I está em afirmar a estabilidade como somente após 5 anos.

  • GAB: C

    Erro da I- Estabilidade com 3 anos e não 5.

  • III. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, tendo sido extinto o cargo que ele ocupava ou declarada a sua desnecessidade, referido servidor ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Invalidada a demissão o servidor seria reintegrado, acontece que na hipótese apresentada o cargo foi extinto prejudicando assim a reintegração, o servidor será aproveitado em outro cargo e até que isso ocorra o mesmo ficará em disponibilidade.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    Certa

    Requisitos para estabilização:

    Concurso público

    nomeação para o cargo

    três anos de efetivo exercício

    Avaliação especial de desempenho

    -------------------------------------------------

    DISPONIBILIDADE -> se considera o TEMPO DE SERVIÇO

    APOSENTADORIA -> proporcionais ao TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.        

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 

  • A primeira assertiva está errada. O art. 41, “caput”, da CF/88, dispõe que “são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.

    A segunda assertiva está correta. O art. 41, § 4º, da Carta Magna, prevê que “como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade”.

    A terceira assertiva está correta. O examinador combinou os §§ 3º e 4º do art. 41 da Constituição:

    Art. 41, § 2º: Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º: Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Caso seja invalidada a demissão do servidor estável, por sentença judicial, ele será reintegrado. Entretanto,

    caso seu cargo tenha sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao

    tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    RESPOSTA É A LETRA C

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Estabilidade > 3 ANOS

    Vitaliciedade> 2 ANOS

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • I. São estáveis somente após cinco anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Ainda é após 3 anos de efetivo exercício

  • ITEM I - ERRADO - São estáveis somente após cinco anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    CF, art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    ITEM II - CORRETO - Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    CF, art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    ITEM III - CORRETO - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, tendo sido extinto o cargo que ele ocupava ou declarada a sua desnecessidade, referido servidor ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    CF, art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Artigos na Constituição do Estado de Minas Gerais - CEMG

    I) Art. 35 - É estável, após três anos de efetivo exercício, o servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    II) Art. 35 §4º - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    III) Art. 35 §2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço público federal, estadual e municipal.

  • Têm gente ai confundindo o reintegrado e o eventual ocupante da vaga

    III. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, tendo sido extinto o cargo que ele ocupava ou declarada a sua desnecessidade, referido servidor ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.         

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.     

  • A assertiva III é meio escorregadia porque mistura duas situações distintas, mas está correta. O servidor teve a sua demissão invalidada por sentença judicial, logo ele retornou ao serviço ativo. Se o cargo que ele ocupava foi extinto ou teve declarada a sua desnecessidade, o problema não é dele. Nesse caso, ele ficará em disponibilidade até o seu adequado aproveitamento em outro cargo, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

  • sai dessa guerreiro, vai papirar a lei que os acertos vêm com o tempo, chutar questões só irá te deixar cada vez mais distante do teu sonho.

  • Kratos, chutar faz parte da prova, impossível saber 100% de tudo decorado até nas exatas palavras.

    Quer um exemplo disso, o nosso mano ai " Artur Favero " hoje é defensor público:  Artur Fávero, também ingressou nos quadros da Defensoria Pública do Espírito Santo em 2019. http://defensoria.sc.def.br/toma-posse-a-nova-defensora-publica-substituta-paula-canal-favero/#page-content

    Pare um pouco de assistir vídeos motivacionais do " Arô Vosê " e abra sua mente.


ID
3255526
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, é da competência

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Pessoal, se voces, assim como eu, ficaram com dúvida se era privativa ou exclusiva bastava lembra que as competencias EXCLUSIVAS não podem SER DELEGADAS e nas alternativas que falam ser exclusivas diz que podem ser delegadas.

  • GABARITO: E.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:        

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;   

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI (...) aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Gabarito E

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Parágrafo único (com as minhas palavras): São delegáveis aos Ministros, ao PGR e ao AGU as atribuições dos incisos VI (dispor por decreto sobre organização da Adm e extinção de cargos), XII (indulto e penas) e a primeira parte do XXV (prover cargos), observados os limites da delegação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Competência privativa vs. exclusiva:

    Se uma visita for te visitar, ela poderá usar tua privada (delegável), mas jamais tua excova de dentes (indelegável).

    Se não me engano apenas as competências tributárias não seguem esse esquema, pois lá as competências privativas não podem ser delegadas.

  • PRESIDENTE PODE DELEGAR AO ME, PGR e AGU

    # DECRETO AUTÔNOMO (organização/funcionamento e cargos vagos)

    # INDULTO

    # COMUTAÇÃO

    # PROVIMENTO DE CARGOS

    ____________________

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:  

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;              

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;                  

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    __________________

  • Não é admissível a delegação de competência exclusiva, sabendo disso, já se eliminam as alternativas A e D.

  • Disse o presidente: "no MEu PAi eu confio", ou seja, as competências referidas são delegáveis para:

    Ministro de Estado;

    Procurador Geral da República;

    Advogado Geral da União.

  • DEI PRO PAM

    DEcreto autônomo(Extinção de cargo/função quando vagos e organização da Administração pública, quando não implicar em aumento de despesa)

    Indulto e comutar penas

    PROmover e desprover cargos públicos federais

    OBS: Peguei este esquema de algum colega do QC.

  • Complemento...

    A Maioria das competências privativas não são delegáveis com exceção:

    1) Comutação de indultos

    2) Prover cargos públicos federais na forma da lei

    3) Decreto autônomo

    Para o Mim Procura advogado

    Ministro de estado

    Procurador Geral da República

    Advogado Geral da União.

    Não esquecer que o decreto autônomo :

    Não cria ou extingue órgãos

    Não cria cargos

    pode extinguir cargos públicos vagos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: E

    Mnemônico: DEI PRO PAM

    O que pode ser delegado: DEI PRO

    - Decretos autônomos

    - Indulto e comutar penas

    - Prover cargos públicos federais

    Para quem pode ser delegado: PAM

    - Procurador-Geral da República

    - Advogado-Geral da União

    - Ministros de Estado

  • competência Exclusiva - Indelegável (ambas vogais)

    competência Privativa - Delegável (consoantes)

  • O PR apenas delega o que é de competência privativa ao PGR, ao AGU, aos MEs.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Obs: Pessoal, decorem este artigo, pois em quase todas as provas da FCC esse tema é cobrado!!

    Não desistam pessoal, a jornada é dura mas tudo será recompensado!!

  • Afinal, qual tipo de decreto o presidente da republica pode delegar???

  • SEÇÃO II

    Das Atribuições do Presidente da República

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    VI – dispor, mediante decreto, sobre[Art. 84...Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações]:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    ...

    (E)

  • Letra D

    Nos termos do art. 84, inciso VI e o parágrafo único do mesmo artigo, de acordo com a CF/1988, é competência privativa do Presidente da República, dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, sendo passível de delegação aos Ministros de Estado, ao Procurador-geral da República ou ao Advogado-geral da União.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Se é privativo, então pode delegar.

    Só o Congresso possui competências exclusivas.

    E pra matar a questão, é preciso lembrar q o presidente pode delegaar essas atribuições a ministros de estado, PGR e AGU

  • EXTINÇÃO DE FUNÇÕES E CARGOS PÚBLICOS PREENCHIDOS, SOMENTE POR LEI.

  • GABA: LETRA E, conforme fundamentação abaixo:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;         

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • GAB: E

    Competências do PR que podem ser delegadas ao ME / PGR / AGU?

    -> Decreto autônomo (extinção de cargo ou função quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando não implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS) 

    -> Indulto e comutar penas

    -> Prover e desprover (STF) cargos públicos federais

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:   

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;    

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

          

  • Pode delegar ao PAM- PGR, AGU e MINISTRO DE ESTADO!

    ABRAÇOS!

  • Apesar de grande parte da doutrina manifestar-se pela inexistência de acolhida constitucional dos regulamentos autônomos, o STF não desconhece essa realidade e admite, até mesmo, o controle por ADI genérica, na hipótese de decreto autônomo revestido de indiscutível conteúdo normativo.

    EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Condição. Objeto. Decreto que cria cargos públicos remunerados e estabelece as respectivas denominações, competências e remunerações. Execução de lei inconstitucional. Caráter residual de decreto autônomo. Possibilidade jurídica do pedido. Precedentes. É admissível controle concentrado de constitucionalidade de decreto que, dando execução à lei inconstitucional, crie cargos públicos remunerados e estabeleça as respectivas denominações, competências, atribuições e remunerações. Inconstitucionalidade.(...)"

  • odeio esses macetes que ensinam, mas aqui é útil! COMPETÊNCIA EXCLUSIVA - exclui a delegação!

  • Alguém sabe me explicar a diferença entre:

    SUBSEÇÃO III 

    Das Leis

    Art. 61.

    § 1o São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II – disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e au- 

    tárquica ou aumento de sua remuneração;

    SEÇÃO II 

    Das Atribuições do Congresso Nacional

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, ..., dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: 

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, “b”;

    quer dizer que o presidente cria a lei autorizando a criação para que o congresso crie o tal cargo, emprego ou função ?

  • Mnemônico que me ajudou nessa :

    O Presidente pode delegar o D.I.P. pro PAM

  • Art 84.    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações

    são 3 competências delegáveis > a 3 pessoas.

  • A alternativa que deve ser marcada é a da letra ‘e’. Nos termos do art. 84, VI, ‘a’ e parágrafo único, CF/88 (Compete privativamente ao Presidente da República: dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações).

  • Mnemônico: DEI PRO PAM ➜DECRETOS AUTONOMOS, INDUTOS E COMUTAR PENAS, PROVER CARGOS PUBLICOS FEDERAIS ( PGR, AGU, MINISTROS )

  • ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:  

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  

     

    Parágrafo únicoO Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Mnemônico pra ajudar vocês:

    Decretos autônomos Indutos e comutar penas, prover cargos públicos federais Ministros, AGU e PGR.

    Dei o co pro MAP

    Nunca mais esquecerão.

  • Gabarito letra E

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     VI – dispor, mediante decreto, sobre:  

     a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  

     

    Parágrafo únicoO Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • A questão cobra conhecimento da competência para editar decretos autônomos com "status" de lei, sendo privativa do presidente da República. Portanto, são 3 atribuições do presidente delegáveis a 3 autoridades

    Autoridades: Ministro de Estado, Procurador Geral da República e Advogado Geral da União

    Atribuições: Art. 84. XII, XXV e VI, alínea A e B

  • PCPR 2021

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Macete:

    O Presidente da República poderá delegar suas atribuições ao MAP:

    Ministro de Estado;

    Advogado Geral da União;

    Procurador Geral da República.

  • Dica que vi no QC:

    A privada da sua casa pode ser utilizada por outras pessoas, ou seja, é delegável;

    A exclusividade lembra a sua escova de dente, porque ninguém pode utilizá-la, indelegável.

  • Gabarito: E

    PR pode dispor mediante decreto (competência delegável a ministro, PGR e AGU):

    • organização e funcionamento da adm., quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgão.
    • extinção de funções e cargos quando vagos.

    Competência privativa:

    • conceder indulto e comutar penas (competência delegável a ministro, PGR e AGU)
    • prover cargos (competência delegável a ministro, PGR e AGU) extinguir cargos (competência indelegável).

  • Macete:

    O Presidente da República poderá delegar suas atribuições ao MAP:

    Ministro de Estado;

    Advogado Geral da União;

    Procurador Geral da República.

  • Gab E

    Art84°- Parágrafo Único: O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos Vi, XII, XXV, aos Ministros de Estado, ao Procurador - Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Privativa: pode delegar Exclusiva: Não pode delegar. algum erro? notifiquem-me. Abraços. PMCE2021
  • PRESIDENTE DELEGA PARA O P.A.M:

    • Procurador Geral da República;
    • Advogado Geral da União;
    • Ministros de Estado.
  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
3255529
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Rodolfo é juiz estadual, não tendo nunca retido, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo legal, devolvendo-os sempre ao cartório com o devido despacho ou decisão. Exerce a sua função na mesma entrância para a qual foi promovido por antiguidade há dois anos, já tendo figurado por cinco vezes alternadas em lista de merecimento para promoção de entrância para entrância, integrando, atualmente, a primeira quinta parte da lista de antiguidade. Em conformidade com a Constituição Federal de 1988 e considerando apenas os dados fornecidos, Rodolfo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • GABARITO: C.

     

    Art. 93, II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas em lista de merecimento;

     

    b) a promoção por merecimento pressupõe 2 anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • Não entendi nem lendo a lei! KKKK

    O que quer dizer -  respeitadas as normas incidentes na espécie. - alguém poderia comentar a C? Tks

    Na D o erro está em dizer que são dois quintos, quando a lei fala em dois terços.

  • A - ERRADO - DOIS ANOS

    CF, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

    B - ERRADO - 3 CONSECUTIVAS OU 5 ALTERNADAS

    CF, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    C - CERTO - GABARITO

    CF, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    D - ERRADO -

    A RECUSA POR ANTIGUIDADE É FEITA ILIMITADAMENTE POR 2/3 DOS MEMBROS

    A RECUSA POR MERECIMENTO É FEITA POR 3 VEZES CONSECUTIVAS OU 5 ALTERNADAS

    CF, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    E - ERRADO - DOIS ANOS

    CF, art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • Oi, Gabriela, tudo bem? Sobre sua dúvida, não tenho certeza, mas acho que as "normas incidentes na espécie" referem-se às demais condições para ocorrer a promoção dos juízes.

    Veja, o inc. II do referido artigo diz o seguinte:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    Em seguida há um rol com todas as condições que devem ser preenchidas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

    c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;

    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

    Creio que a banca fez essa ressalva para não haver margem para recurso.

    Esse foi o raciocínio que eu fiz, caso esteja equivocado, peço que me avisem para não espalhar informação errada! Bons estudos a todos!

  • ERREI NA PROVA,ACERTEI AQUI !!! .....VIVENDO E APRENDENDO....

  • Jogo rápido..

    Algumas regras da magistratura que merecem observação..

    1) As promoções são realizadas de entrância para entrância alternadamente por antiguidade e merecimento.

    2) O juizão que figurar 3x consecutivas ou 5x Alternadas na lista de Merecimento deve ser promovido

    3) se o juiz retiver injustificadamente em seu poder autos sem poder devolvê-los não será promovido

    4) A promoção por MERECIMENTO Pressupõe dois anos de exercício

    5) Na promoção por antiguidade o tribunal somente pode recusar o juiz mais Antigo pelo voto de 2/3.

    A) É a promoção por Merecimento que pressupõe dois anos.

    B) Justamente por satisfazer esses requisitos é que deve ser promovido.

    D) Ele deve ser promovido , mas a promoção por antiguidade é que pode ser submetida a este processo.

    E) A promoção por merecimento pressupõe dois anos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Seria engraçado se o Tribunal pudesse recusar a promoção por 2/5 dos votos, sendo que é menos da metade.

  • É Obrigatório, logo, ele será promovido por merecimento conforme art. 93, II, b)

  • Promoção Obrigatória

    Se figurar na lista por: 3x consecutivas ou 5x alternadas

    Pressupostos

    anos de exercício na respectiva entrância e Integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade

    Obs: Não se aplicam os pressupostos na promoção de Juízes Federais:

    Exige mais de 5 anos de exercício

  • GABARITO: C

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • Djjdjj

  • Erro na letra D:

    Art. 93, II, CF:

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; 

  • Letra C

    Nos termos do art. 93, II, CF/88, Rodolfo deve ser promovido por merecimento.

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf3-direito-constitucional/

  • Art. 93, II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    Obrigatória:  Juiz que figure por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas em lista de merecimento

     

     Normal ( requesito mínimo pra promoção)

    pressupõe 2 anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • Promoção na Carreira

    Alternadamente: Antiguidade e Merecimento

    Obrigatória: figurar 3x seguidas ou 5x alternadas em lista de merecimento

    Merecimento: 2 anos de exercício na respectiva entrância e integrar a 1ª quinta parte de lista de antiguidade

    Aferição Merecimento: presteza, produtividade, frequência e aproveitamento em cursos de aperfeiçoamento

    Recuar Promoção: Recusar juiz mais antigo somente pelo voto fundamentado de DOIS TERÇOS dos membros do tribunal, assegurada ampla defesa

    Não será Promovido: Juiz que retiver autos injustificadamente além do prazo, não podendo devolvê-los sem o devido despacho ou decisão

  • Pra quem marcou a D: os erros são a recusa se aplica nos casos de antiguidade e que a proporção é de 2/3.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

     

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • -  ATENÇÃO: NÃO HÁ RECUSA por merecimento de 2/3, critério subjetivo, assiduidade e dedicação

    O Tribunal de Justiça do Estado divulgou edital para a promoção de cinco Juízes de Direito para uma entrância mais elevada da carreira.

    De acordo com a sistemática constitucional, essas promoções devem observar:

    ALTERNADAMENTE, os critérios de ANTIGUIDADE  e MERECIMENTO;

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade destasalvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

     

    João, Juiz de Direito de entrância intermediária, concorreu à promoção por antiguidade. Embora fosse o mais antigo entre os concorrentes, o seu nome foi recusado pelo tribunal. 

    Considerando a sistemática constitucional de promoção por antiguidade, o tribunal:

     

    pode recusar o mais antigo pelo voto fundamentado de DOIS TERÇOS dos seus membros, observados os demais requisitos;

     

    Promoção por MERECIMENTO: com requisito de 2 anos de exercício na respectiva entrância, e o juiz deve integrar o primeiro quinto da lista de antiguidade, salvo se não houver, com esses requisitos, quem aceite o lugar vago

    Será OBRIGATÓRIA se o juiz figurar na lista de MERECIMENTO:

    • Por      3 vezes CONSECUTIVAS;    ou

    • Por      05 CINCO vezes ALTERNADAS.

    NÃO CONFUNDA:

    -  Recusa do juiz MAIS ANTIGO2/3 dos membros do tribunal (Art. 93, II, "d", CF);

    REQUISITOS MERECIMENTO:  aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

  • Recuar Promoção: Recusar juiz mais antigo somente pelo voto fundamentado de DOIS TERÇOS dos membros do tribunal, assegurada ampla defesa

  • A promoção do magistrado na carreira, de entrância para entrância, será feita alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    >>> É a obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco vezes alternadas em lista de merecimento;

    >>> A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

    >>> Na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de 2/3 de seus membros, conforme procedimento próprio, assegurada ampla defesa.

    >>> Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

  • ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

     

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

    93, II, CF:

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; 

  • Art. 93, II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    Rodolfo é juiz estadual, não tendo nunca retido, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo legal, 

    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;   

    Exerce a sua função na mesma entrância para a qual foi promovido por antiguidade há dois anos,

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância

    integrando, atualmente, a primeira quinta parte da lista de antiguidade. 

    e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

     já tendo figurado por cinco vezes alternadas em lista de merecimento para promoção de entrância para entrância

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

  • Art. 93, II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    Rodolfo é juiz estadual, não tendo nunca retido, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo legal, 

    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;   

    Exerce a sua função na mesma entrância para a qual foi promovido por antiguidade há dois anos,

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância

    integrando, atualmente, a primeira quinta parte da lista de antiguidade. 

    e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

     já tendo figurado por cinco vezes alternadas em lista de merecimento para promoção de entrância para entrância

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

  • A.) ERRADA - A promoção pressupõe o tempo mínimo de DOIS anos de exercício na respectiva entrância. Art. 93, II "b"

    B) ERRADA - É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas OU CINCO VEZES ALTERNADAS em lista de merecimento. Art. 93, II "a"

    C.) CORRETA - deve ser promovido por merecimento, respeitadas as normas incidentes na espécie.

    D.)ERRADA - Na apuração por ANTIGUIDADE, o tribunal só poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de DOIS TERÇOS de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.Art. 93, II "D"

    E.) ERRADA - Tal promoção pressupõe o tempo mínimo de DOIS anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira QUINTA parte da lista de antiguidade.Art. 93, II "b"

  • Promoção na Carreira

    Alternadamente: Antiguidade e Merecimento

    Obrigatória: figurar 3x seguidas ou 5x alternadas em lista de merecimento

    Merecimento: 2 anos de exercício na respectiva entrância e integrar a 1ª quinta parte de lista de antiguidade

    Aferição Merecimentopresteza, produtividade, frequência e aproveitamento em cursos de aperfeiçoamento

    Recuar Promoção: Recusar juiz mais antigo somente pelo voto fundamentado de DOIS TERÇOS dos membros do tribunal, assegurada ampla defesa

    Não será PromovidoJuiz que retiver autos injustificadamente além do prazo, não podendo devolvê-los sem o devido despacho ou decisão

  • Nos termos do art. 93, II, CF/88, Rodolfo deve ser promovido por merecimento.

    Gabarito: letra ‘c’.

  • Lembro até hoje errando essa questão no dia da prova , ficando entre 2 alternativas : uma com 2 anos e outra com 3.

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • Promoção: de entrância para entrância será por antiguidade e merecimento (alternadamente), será obrigatória para o juiz que figurar em lista de mercimento 3 vezes seguida ou 5 vezes alternadas.

    O tribunal só pode recusar o mais antigo pelo voto fundamentado de 2/3 dos membros .

  • Tratando-se de promoção de entrância, na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação (art. 93, II, d, CF).


ID
3255532
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, o pedido de cooperação jurisdicional, no âmbito nacional,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como atos concertados entre os juízes cooperantes.

    B) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como prestação de informações.

    C) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como reunião de processos.

    Caput do art. 69 do CPC/2015 "O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:". O restante das afirmações está correto de acordo com o art. 69, incisos IV, III e II, respectivamente.

    D) CORRETA

    E) prescinde de forma específica, desde que realizado entre órgãos jurisdicionais do mesmo ramo do Poder Judiciário.

    Com base nos arts. 67 e 68 do CPC/2015 "Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores."

  • GABARITO: D.

     

    a) Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica (...)

     

    b) Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica (...)

     

    c) Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica (...)

     

    d) Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

     

    e) Art. 69, § 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

  • LETRA D CORRETA

    CPC

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

    II - reunião ou apensamento de processos;

    III - prestação de informações;

    IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.

    [...] § 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

    a) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como atos concertados entre os juízes cooperantes. INCISO IV

    b) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como prestação de informações. INCISO III

    c) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como reunião de processos. INCISO II

    d) prescinde de forma específica, podendo ser executado como auxílio direto. INCISO I

    e) prescinde de forma específica, desde que realizado entre órgãos jurisdicionais do mesmo ramo do Poder Judiciário. PARÁGRAFO 3º

  • Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

  • Gab D

    Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

    II - reunião ou apensamento de processos;

    III - prestação de informações;

    IV - atos concertados entre os juízes cooperantes;

    § 3 O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

    CPC/2015

    Prescindir é sinônimo de: dispensar...

  • Acerca da cooperação internacional, dispõe o art. 69, caput, do CPC/15: "O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: I - auxílio direto; II - reunião ou apensamento de processos; III - prestação de informações; IV - atos concertados entre os juízes cooperantes".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Acerca da cooperação internacional, dispõe o art. 69, caput, do CPC/15: "O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: I - auxílio direto; II - reunião ou apensamento de processos; III - prestação de informações; IV - atos concertados entre os juízes cooperantes".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Acerca da cooperação internacional, dispõe o art. 69, caput, do CPC/15: "O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: I - auxílio direto; II - reunião ou apensamento de processos; III - prestação de informações; IV - atos concertados entre os juízes cooperantes".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Gabarito: D

    Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

  • Gabarito: D

    Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

  • Questão de bom senso, não precisava nem está expresso em lei.

  • GABARITO: D

     

    Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde (= DISPENSA) de forma específica e pode ser executado como:
    I - auxílio direto;
    II - reunião ou apensamento de processos;
    III - prestação de informações;
    IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.

    § 1º As cartas de ordem (1), precatória (2) e arbitral (3) seguirão o regime previsto neste Código.

     

    FPPC4. (art. 69, § 1º) A carta arbitral tramitará e será processada no Poder Judiciário de acordo com o regime previsto no
    Código de Processo Civil, respeitada a legislação aplicável.

     

    § 2º Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:
    I - a prática de citação, intimação ou notificação de ato;
    II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;
    III - a efetivação de tutela provisória;
    IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;
    V - a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;
    VI - a centralização de processos repetitivos;
    VII - a execução de decisão jurisdicional.

     

    § 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

    FPPC5. (art. 69, § 3º) O pedido de cooperação jurisdicional poderá ser realizado também entre o árbitro e o Poder Judiciário.
     

     

     

    a) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como atos concertados entre os juízes cooperantes.

     

    b) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como prestação de informações. 

     

    c) exige forma prevista em lei, podendo ser executado como reunião de processos. 

     

    d) prescinde de forma específica, podendo ser executado como auxílio direto. 

    Art. 69, I

    e) prescinde de forma específica, desde que realizado entre órgãos jurisdicionais do mesmo ramo do Poder Judiciário.

    Art. 69, § 3º e FPPC5

  • Praticamente a literalidade da Lei:

    Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I – auxílio direto;

    II – reunião ou apensamento de processos;

    III – prestação de informações;

    IV – atos concertados entre os juízes cooperantes.

    Vale destacar que esse pedido de cooperação pode ser entre Órgãos Federais e Estaduais, tratando-se de justiça comum, e até mesmo entre as Justiças especializadas, por exemplo, cooperação entre o TRT e o TRE.

    Resposta: Letra D

  • Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I - auxílio direto;

    II - reunião ou apensamento de processos;

    III - prestação de informações;

    IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.

    § 1º As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código.

    § 2º Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:

    I - a prática de citação, intimação ou notificação de ato;

    II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;

    III - a efetivação de tutela provisória;

    IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;

    V - a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;

    VI - a centralização de processos repetitivos;

    VII - a execução de decisão jurisdicional.

    § 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

  • O pedido de cooperação jurisdicional nacional não exige uma forma específica, podendo ser executado, dentre outros, como auxílio direto, entre órgãos de diferentes ramos do Poder Judiciário (estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição).

    Assim, a nossa alternativa correta é a ‘d’.

  • A questão cobra o disposto no art. 69 do CPC.

    A, B e C - O erro está na primeira parte da frase "exige forma prevista em lei", pois prescinde de forma específica (caput do art. 69);

    D - está correta. Elenca como forma de execução da cooperação o auxílio direto (inciso I do art. 69).

    E - O erro está na parte final quando coloca a condição de que deve ser no mesmo ramo do Poder Judiciário. Isto porque, conforme o §3º pode ser entre ramos diferentes.

    § 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

  • A parte de Direito Processual Civil desta prova (TJAA - TRF3) estava muito boa, recomendo a resolução deles para treinar para FCC, se for esse o seu caso.

    Tenho um Caderno de DPC de várias questões da FCC, se quiser fazer, só entrar no meu perfil! ;)

    Gabarito: D

  • Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    I – auxílio direto;

    II – reunião ou apensamento de processos;

    III – prestação de informações;

    IV – atos concertados entre os juízes cooperantes.

  • Gabarito Letra D

     a)exige forma prevista em lei, podendo ser executado como atos concertados entre os juízes cooperantes.ERRADA.

    Art. 69O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.

    .--------------------------------------------------------------

    b)exige forma prevista em lei, podendo ser executado como prestação de informações. ERRADA

    Art. 69O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    III - prestação de informações;

    --------------------------------------------------------------

    c)exige forma prevista em lei, podendo ser executado como reunião de processos. ERRADA

    Art. 69O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    II - reunião ou apensamento de processos;

    --------------------------------------------------------------

    d)Art. 69.I -prescinde de forma específica, podendo ser executado como auxílio direto. GABARITO.

    --------------------------------------------------------------

    e)prescinde de forma específica, desde que realizado entre órgãos jurisdicionais do mesmo ramo do Poder Judiciário.ERRADA

    Art. 69§ 3o O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.

     

  • O pedido de cooperação jurisdicional (NACIONAL) deve ser prontamente atendido:

    ·        Prescinde de forma específica

    ·        Pode ser executado como:

    >  Auxílio direto;

    >  Reunião ou apensamento de processos;

    >  Prestação de informações;

    > Atos concertados entre juízes cooperantes

  • Prescinde de forma específica

    ·        Pode ser executado como:

    >  Auxílio direto;

    >  Reunião ou apensamento de processos;

    >  Prestação de informações;

    > Atos concertados entre juízes cooperantes

  • Pra qm não é do ramo do direito, como eu, vale a pena a leitura pra compreender o que é cooperação jurisdicional

    https://direito.legal/direito-publico/resumo-de-cooperacao-nacional/

    Em tempo, prescindir = dispensar

    Gab. D

  • Francamente esse tipo de questão valoriza "0" o conhecimento do candidato. -- __ --

  • Art. 69, caput, do CPC/15: "O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: 

    I - auxílio direto; 

  • Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:

    Reunião ou apensamento de processos;

    Auxílio direto;

    Prestação de informações;

    Atos concertados entre os juízes cooperantes.


ID
3255535
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, aos auxiliares da justiça,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

     

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

          I - ao membro do Ministério Público;

          II - aos auxiliares da justiça;

          III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

     

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

  • LETRA A CORRETA

    CPC

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - ao membro do Ministério Público;

    II - aos auxiliares da justiça;

    III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

  • Artigo 148 do CPC:

    "Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - Aos membros do Ministério Público

    II - Aos auxiliares da justiça

    III - Aos demais sujeitos imparciais do processo.

    [...]"

    Artigo 149 do CPC:

    "São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o interprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias."

    Gabarito letra "A"

  • Os motivos de impedimento e de suspeição são estendidos aos auxiliares da justiça, dentre os quais se encontram o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias  (art. 149, CPC/15), por expressa disposição de lei: "Art. 148, caput, CPC/15. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição: I - ao membro do Ministério Público; II - aos auxiliares da justiça; III - aos demais sujeitos imparciais do processo".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Os mesmos motivos de impedição e suspeição dos juízes vale para os membros do MP, auxiliares de justiça e aos demais sujeitos imparciais do processo, ou seja, todo mundo envolvido diretamente no processo.

  • ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR

    Código de Processo Penal

    Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

    Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

  • NÃO CONFUNDA o perito com assistente técnico. Se você observar detidamente o código quando se falar nos auxiliares da justiça, verá que o assistente técnico não é um deles e, portanto, não se submete aos impedimentos e a suspeição.

    O perito é do Juízo.

    O assistente técnico, defende a parte no que se refere a confecção das provas técnicas.

    Gaba A

  • Só a título de curiosidade ou caso também caia o assunto "provas" na sua prova, sobre o procedimento para arguição do impedimento ou suspeição do perito, o prazo é um pouco diferente:

    Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.

    § 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito:

    I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;

    #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • GABARITO: A 

     

    IMPEDIMETNOS E DA SUSPEIÇÃO (Art. 144 a 148)

     

    Quais os artigos devo saber para marcar a alternativa correta:

     

     

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
    I - ao membro do Ministério Público;
    II - aos auxiliares da justiça;
    III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

    § 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.

    § 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e SEM SUSPENSÃO DO PROCESSO, ouvindo o arguido no prazo de 15 dias e facultando a produção de prova, quando necessária.

    § 3º Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1º será disciplinada pelo regimento interno.

    § 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de testemunha.


    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o

    (1) escrivão, o 

    (2) chefe de secretaria, o 

    (3) oficial de justiça, o

    (4) perito, o

    (5) depositário, o

    (6) administrador, o

    (7) intérprete, o

    (8) tradutor, o

    (9) mediador, o

    (10) conciliador judicial, o

    (11) partidor, o

    (12) distribuidor, o

    (13) contabilista e o

    (14) regulador de avarias.

     

     

    a) inclusive ao oficial de justiça, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento e de suspeição previstos para o juiz. 

    CORRETO: Art. 148, II c/c Art. 149

     

    b) com exceção do perito, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento previstos para o juiz, mas não os de suspeição.

    ERRADO: Art. 148, II c/c Art. 149 (4)

     

    c) com exceção do oficial de justiça, do perito e do chefe de secretaria, não se aplicam os motivos de impedimento ou suspeição previstos para o juiz.

    ERRADO: Art. 148, II c/c Art. 149 (3)

     

    d) com exceção do mediador, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento e de suspeição previstos para o juiz. 

    ERRADO: Art. 148, II c/c Art. 149 (9)

     

    e) com exceção do perito, não se aplicam os motivos de suspeição previstos para o juiz, mas outros estabelecidos especificamente segundo a função que exercem no processo. 

    ERRADO: Art. 148, II c/c Art. 149 (4)

  • ART. 148. APLICAM-SE OS MOTIVOS DE IMPEDIMENTO E DE SUSPEIÇÃO:

    I - ao MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO;

    II - aos AUXILIARES DA JUSTIÇA;

    III - aos demais SUJEITOS IMPARCIAIS DO PROCESSO.

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas NORMAS DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA:

    1. O escrivão;

    2. O chefe de secretaria;

    3. O oficial de justiça;

    4. O perito;

    5. O depositário;

    6. O administrador;

    7. O intérprete;

    9. O tradutor;

    10. O mediador;

    11. O conciliador judicial;

    12. O partidor;

    13. O distribuidor;

    14. O contabilista; e

    15. O regulador de avarias.

    GABARITO -> [A]

  • As causas de impedimentos E suspeição dos juízes são aplicáveis aos auxiliares da justiça (art. 148, II, do CPC/15).

    Quem são os auxiliares? art. 149, CPC/15

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária,

    o escrivão,

    o chefe de secretaria,

    o oficial de justiça,

    o perito,

    o depositário,

    o administrador,

    o intérprete,

    o tradutor,

    o mediador,

    o conciliador judicial,

    o partidor,

    o distribuidor,

    o contabilista e

    o regulador de avarias.

    Qualquer erro, mande uma mensagem, para que eu retifique.

    Bons estudos!!!

    #AVANTE

  • DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

      Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - ao membro do Ministério Público;

    II - aos auxiliares da justiça;

    III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

  • Os motivos de suspeição e impedimento do juiz aplicam-se, no que for cabível, também aos auxiliares da justiça, inclusive ao oficial de justiça:

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I – ao membro do Ministério Público;

    II – aos auxiliares da justiça;

    III – aos demais sujeitos imparciais do processo.

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

    Gabarito: A

  • Artigo 148 do CPC:

    "Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - Aos membros do Ministério Público

    II - Aos auxiliares da justiça

    III - Aos demais sujeitos imparciais do processo.

    [...]"

    Artigo 149 do CPC:

    "São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o interprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias."

  • As regras de suspeição e impedimento estendem-se a todos os demais membros do processo, ou seja, MP, os auxiliares da justiça e aos demais envolvidos.

  • Lembrando sempre que o rol do art. 149, CPC/15 é não taxativo.

  • "A"

  • Gabarito Letra A

    Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    II - aos auxiliares da justiça;

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

  • De acordo com o Código de Processo Civil, aos auxiliares da justiça, inclusive ao oficial de justiça, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento e de suspeição previstos para o juiz.

  •  Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

    I - ao membro do Ministério Público;

    II - aos auxiliares da justiça;

    III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

  • Para o Escrevente do TJ SP

    Dois Gráficos bons sobre o tema Suspeição e Impedimento

    https://ibb.co/kK2hzXM

    https://ibb.co/tbs2W9q

    O melhor jeito de se estudar é fazendo os próprios gráficos e resumos. Porém, como as pessoas não possuem tempo, disponibilizei esses aí que achei para ajudar.

  • No caso do CPP, aos auxiliares de justiça é apenas a suspeição, certo? Ou estou confundindo tudo kkkkkk

  • ARTIGO 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

  • Artigo.148 Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição: - ao membro do MP; - aos auxiliares de justiça; - aos demais sujeitos imparciais do processo; Artigo.149 São auxiliares de justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

ID
3255538
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, a carta precatória

Alternativas
Comentários
  • Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    Letra B.

    Erros:

    a) O original pode ser enviado, conforme o § 2º - art.260 - Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    c) Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    d) Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando, por exemplo, o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    e) Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade...a alternativa coloca que por telefone não pode ser transmitida.

    "Exaudi orationem meam ."

  • GABARITO: B.

     

    a) Art. 260, § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica

     

    b) Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

     

    c) Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

     

    d) Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:

    I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;

    II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;

    III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.


    e) Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

  • A - ERRADO -

    NO CASO DE CARTA PARA PERÍCIA, PODE REMETER ORIGINAL

    _____________________________________

    B - CERTO - GABARITO

    ANTES OU DEPOIS DE ORDENADO O CUMPRIMENTO

    _____________________________________

    C - ERRADO

    REGRA = ELETRÔNICA

    EXCEÇÃO = TELEFONE OU TELEGRAMA

    _____________________________________

    D - ERRADO

    PRECATÓRIA E ARBITRAL PODEM SER RECUSADAS, MAS NÃO A DE ORDEM

    _____________________________________

    E - ERRADO

    REGRA = ELETRÔNICA

    EXCEÇÃO = TELEFONE OU TELEGRAMA

    ____________________________________

    CARTA DE ORDEM NÃO PODE SER RECUSADA

    CARTA ARBITRAL NÃO PODE SER POR TELEFONE OU TELEGRAMA

    ____________________________________

    ♂ PERSEVERANTĬA ♂

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 260, § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    b) CERTO: Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    c) ERRADO: Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    d) ERRADO: Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando, por exemplo, o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    e) ERRADO: Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade...a alternativa coloca que por telefone não pode ser transmitida.

  • Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

  • Artigo 262 do CPC:

    "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    Parágrafo único - O encaminhamento da carta a outro juízo será imediatamente comunicado a orgão expedidor, que intimará as partes"

    Gabarito letra "B"

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Em sentido diverso, dispõe o art. 260, §2º, do CPC/15, que "quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 262, caput, do CPC/15: "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Acerca da forma, dispõe o art. 263, do CPC/15: "As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O art. 267, do CPC/15, traz as hipóteses em que a carta precatória deverá ser recusada, senão vejamos: "O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando: I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais; II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia; III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade. Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 264, do CPC/15: "A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250, especialmente no que se refere à aferição da autenticidade". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • GABARITO: B.

     

    a) deverá ser instruída com as cópias necessárias à realização do ato deprecado, vedada, em qualquer hipótese, a remessa de documento original.

    Art. 260, § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica

     

    b)tem caráter itinerante, podendo, mesmo antes de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. (Literalidade do art.262)

     

    c) será expedida, preferencialmente, por meio físico, salvo quando enviada a órgão jurisdicional integrante do mesmo tribunal, caso em que adotará preferencialmente o meio eletrônico.

    Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

     

    d) não poderá, em nenhuma hipótese, ter seu cumprimento recusado pelo juízo deprecado, sob pena de, assim o fazendo, incorrer em responsabilidade funcional.

    Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:

    I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;

    II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;

    III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    e) deverá ser transmitida por correio, malote, pela internet ou por qualquer outro meio idôneo que garanta a aferição da sua autenticidade, sendo vedada a transmissão por telefone.

    Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

  • GABARITO: B

     

    DAS CARTAS ( Art. 260 a 268) 

     

    a) deverá ser instruída com as cópias necessárias à realização do ato deprecado, vedada, em qualquer hipótese, a remessa de documento original.

     

    ERRADO:

    Art. 260, § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica

     

    b) tem caráter itinerante, podendo, mesmo antes de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. 

     

    CORRETO:

    Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.
    Parágrafo único. O encaminhamento da carta a outro juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedidor, que intimará as partes.
     

    c) será expedida, preferencialmente, por meio físico, salvo quando enviada a órgão jurisdicional integrante do mesmo tribunal, caso em que adotará preferencialmente o meio eletrônico. 

     

    ERRADO:

    Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

     

    d) não poderá, em nenhuma hipótese, ter seu cumprimento recusado pelo juízo deprecado, sob pena de, assim o fazendo, incorrer em responsabilidade funcional.

     

    ERRADO:

    Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:
    I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;
    II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;
    III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.
    Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente.
     

     

    e) deverá ser transmitida por correio, malote, pela internet ou por qualquer outro meio idôneo que garanta a aferição da sua autenticidade, sendo vedada a transmissão por telefone. 

     

    ERRADO:

    Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

     

  •  Art. 262.

    A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato

  • Alternativa A) Em sentido diverso, dispõe o art. 260, §2º, do CPC/15, que "quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica". Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 262, caput, do CPC/15: "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato". Afirmativa correta.

    Alternativa C) Acerca da forma, dispõe o art. 263, do CPC/15: "As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) O art. 267, do CPC/15, traz as hipóteses em que a carta precatória deverá ser recusada, senão vejamos: "O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando: I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais; II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia; III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade. Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente". Afirmativa incorreta.

    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 264, do CPC/15: "A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250, especialmente no que se refere à aferição da autenticidade". Afirmativa incorreta.

  • carta tem caráter itinerante, ou seja, dirigida a um juízo, e mesmo depois de confeccionada e dirigida a determinado juízo poderá ser apresentado em juízo diverso a fim de se praticar o ato

  • a) INCORRETA. Se a carta veicular exame pericial sobre documento, será remetida a sua versão original:

    Art. 260, (…) § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    b) CORRETA. A afirmativa descreveu corretamente o caráter itinerante das cartas em geral (incluindo a precatória):

    Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    Parágrafo único. O encaminhamento da carta a outro juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedidor, que intimará as partes.

    c) INCORRETA, pois o meio preferencial de expedição é o eletrônico:

    Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    d) INCORRETA. Há casos expressamente previstos que autorizam a recusa ao cumprimento da carta precatória:

    Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:

    I – a carta não estiver revestida dos requisitos legais;

    II – faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;

    III – o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente.

    e) INCORRETA. Acredite: a carta precatória pode ser transmitida até mesmo por telefone:

    Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

    Resposta: B

  • Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 262, caput, do CPC/15: "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato". Afirmativa correta.

  • Gabarito: B

    ✏ Itinerante é um termo cujo significado está relacionado com o ato de se deslocar constantemente, de percorrer itinerários, de viajar. Por definição da atividade, um circo é itinerante porque nunca está num local de forma permanente.

  • De maneira resumida:

    a) Pode original no caso de exame pericial;

    b) GABARITO;

    c) Preferencialmente eletrônica;

    d) Pode ser recusada: sem requisitos legais, autenticidade, competência;

    e) Pode por telefone;

  • a) ERRADA - Art. 260. § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    -

    b) CERTA - Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    -

    c) ERRADA - Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    -

    d) ERRADA - Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:

    I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;

    II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;

    III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    -

    e) ERRADA - Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250, especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

  • De acordo com o Código de Processo Civil, a carta precatória tem caráter itinerante, podendo, mesmo antes de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

  • Carta precatória é uma forma de comunicação entre juízos, que estão em estados diferentes, com objetivo de cumprir algum ato processual.

    Carta rogatória é uma forma de comunicação entre o judiciário de países diferentes, com objetivo de obter colaboração para prática de atos processuais.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/carta-precatoria-x-carta-rogatoria

    Gab. B

  • letra B

    -obs. pode carta por telefone ou telegrama

  • De acordo com o Código de Processo Civil, a carta precatória

    A - deverá ser instruída com as cópias necessárias à realização do ato deprecado, vedada, em qualquer hipótese, a remessa de documento original.

    R: Errado.

    Art. 260. São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória:

    I - a indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato;

    II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao advogado;

    III - a menção do ato processual que lhe constitui o objeto;

    IV - o encerramento com a assinatura do juiz.

    § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    B

    tem caráter itinerante, podendo, mesmo antes de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    R: Correto.

     Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    C

    será expedida, preferencialmente, por meio físico, salvo quando enviada a órgão jurisdicional integrante do mesmo tribunal, caso em que adotará preferencialmente o meio eletrônico.

    R: Errado.

     Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    D - não poderá, em nenhuma hipótese, ter seu cumprimento recusado pelo juízo deprecado, sob pena de, assim o fazendo, incorrer em responsabilidade funcional.

    R: Errado.

    Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta precatória ou arbitral, devolvendo-a com decisão motivada quando:

    I - a carta não estiver revestida dos requisitos legais;

    II - faltar ao juiz competência em razão da matéria ou da hierarquia;

    III - o juiz tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

    Parágrafo único. No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente.

    E - deverá ser transmitida por correio, malote, pela internet ou por qualquer outro meio idôneo que garanta a aferição da sua autenticidade, sendo vedada a transmissão por telefone.

    R: Errado.

    Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da autenticidade.

  • OLHA QUE ASSIMILAÇÃO MASSA QUE FIZ AQUI , PRA QUEM VAI PRESTAR O TJ SP:

    NORMAS DA CORREGEDORIA: " A VIA ORIGINAL DA CARTA NÃO SERÁ ENCAMINHADA AO JUIZO DEPRECADO" ART 130 PARAGRAFO ÚNICO .

    CPC : PELO O QUE OS COLEGAS JA MENCIONARAM, Art. 260. § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    QUALQUER ERRO ME CHAMEM NA DM PRA QUE EU POSSA CORRIGIR!

  • A deverá ser instruída com as cópias necessárias à realização do ato deprecado, vedada, em qualquer hipótese, a remessa de documento original.

    § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    B tem caráter itinerante, podendo, mesmo antes de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. certo!

    Art. 262. A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser

    encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    C será expedida, preferencialmente, por meio físico, salvo quando enviada a órgão jurisdicional integrante do mesmo tribunal, caso em que adotará preferencialmente o meio eletrônico.

    Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a

    assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

    D não poderá, em nenhuma hipótese, ter seu cumprimento recusado pelo juízo deprecado, sob pena de, assim o fazendo, incorrer em responsabilidade funcional.

    No caso de incompetência em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz deprecado, conforme o

    ato a ser praticado, poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribunal competente.

    E deverá ser transmitida por correio, malote, pela internet ou por qualquer outro meio idôneo que garanta a aferição da sua autenticidade, sendo vedada a transmissão por telefone.

    Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio eletrônico, por telefone ou por telegrama

    conterão, em resumo substancial, os requisitos mencionados no art. 250 , especialmente no que se refere à aferição da

    autenticidade.

  • Alternativa B) É o que dispõe expressamente o art. 262, caput, do CPC/15: "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato". Afirmativa correta.

  • Alternativa B: Art.. 262, caput, do CPC: "A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato".

  • o encaminhamento da carta a juízo diverso pode ser ANTES ou DEPOIS de ordenado o cumprimento.

  • o encaminhamento da carta a juízo diverso pode ser ANTES ou DEPOIS de ordenado o cumprimento.


ID
3255541
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil, é possível estabelecer calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. Esse calendário será fixado de comum acordo entre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

     

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

     

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Reposta correta: C.

     

    Questão exigia conhecimento da lei seca.

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

     

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    A - as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, inclusive no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência. - Erro - precisa ser de comum acordo entre partes e Juiz.

    B - as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, exceto no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência, os quais serão designados conforme a disponibilidade da pauta. Erro - precisa ser de comum acordo entre partes e Juiz.

    C - as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, os quais somente poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. - Correta.

    D - as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, salvo se inferiores àqueles dispostos em lei. Erro - a lei não coloca essa vedação.

    E - as partes e o juiz, que não poderá, em nenhuma hipótese, modificar os prazos nele estabelecidos, salvo expressa concordância de todos os litigantes. Erro - podem ser modificados modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Reposta correta: C.

     

    Questão exigia conhecimento da lei seca.

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    A - as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, inclusive no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência. - Erro - precisa ser de comum acordo entre partes e Juiz.

    B - as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, exceto no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência, os quais serão designados conforme a disponibilidade da pauta. Erro - precisa ser de comum acordo entre partes e Juiz.

    C - as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, os quais somente poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. - Correta.

    D - as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, salvo se inferiores àqueles dispostos em lei. Erro - a lei não coloca essa vedação.

    E - as partes e o juiz, que não poderá, em nenhuma hipótese, modificar os prazos nele estabelecidos, salvo expressa concordância de todos os litigantes. Erro - podem ser modificados modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • LETRA C CORRETA

    CPC

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • O calendário processual (art. 191, CPC) é uma forma de negócio jurídico processual típico que vincula tanto as partes quanto ao juiz, só sendo permitida a alteração dos prazos ajustados em casos excepcionais e com a devida justificativa.

  • Artigo 191 do CPC:

    "De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso

    § 1º - O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º - Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário."

    Gabarito letra "C"

  • Na prática forense é comum o calendário processual estabelecer prazo para prolação da sentença? Existe algum precedente sobre isso?

    Pois me parece algo meio bizarro, até porque a lei é omissa quanto a isso.

  • Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

     

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

     

    O Famoso negócio Jurídico processual 

  • Poxa vida, errei na prova e errei novamente, insisti na resposta.... aaaaah

    Para gravar:

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 191, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 191, CPC/15. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • inclusive para a prolação das decisões (...)

    Não encontrei previsão legal nesses termos.

    Ao meu ver, a questão não tem gabarito.

  • "O estabelecimento de calendário processual é uma espécie de negócio jurídico processual que afeta diretamente o juiz, e por isso, nos termos do art. 191 do CPC, ele deve concordar com os prazos estabelecidos. Por isso, já temos que a alternativa A e a alternativa B estão incorretas.

    Por fim, quanto à alteração dos prazos estabelecidos, prescreve o art. 191, §1º do CPC que estes poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. Veja:

    Assim, conclui-se que a alternativa C é a correta e o gabarito da questão."

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-direito-processual-civil-do-trf-3-tem-recurso/

  • Doutrina

    "Como técnica processual voltada para a gestão eficiente do tempo no processo, o novo Código prevê a possibilidade de calendarização do procedimento. Vale dizer:o juiz e as partes, em regime de diálogo, podem acertar datas para a realização dos atos processuais". (MARINONI, Luiz Guilherme. Novo Código de Processo Civil Comentado. 2ª edição, rev., atual. e ampl., São Paulo:Editora Revista dos Tribunais: 2016, 310).

  • No meu entender, essa questão era passível de anulação, pois a banca foi além da previsão do art. 191 do CPC/15, ao afirmar que o calendário processual permite a estipulação de prazo inclusive para a prolação de decisões. Além disso, é sabido que o proferimento de decisões deve respeitar a ordem cronológica de conclusão dos autos, nos termos do art. 12, CPC/15.

  • Pessoal, considerando a existência da lista cronológica do art. 12, a parte "inclusive para a prolação de decisões" não está incorreto?

  • Na prova, eu quase confundi o calendário processual com o negócio jurídico processual. São coisas distintas. O negócio jurídico ocorre entre as partes, somente, e o Juiz vai mediar e, ocasionalmente, interferir somente se houver excessos ou alguma ilegalidade. O calendário processual, que é atinente ao processo, é triangular. É acordado por ambas as partes e o Juiz.

    Ver artigos 190 e 191, respectivamente.

    Gaba C

  • Artigo 191, Parágrafo 1 - O calendário vincula AS PARTES E O JUIZ, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Gabrito -> [C]

    Art. 191. De comum acordo, o JUIZ e as PARTES podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, QUANDO FOR O CASO.

    § 1o O calendário vincula as PARTES e o JUIZ, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, DEVIDAMENTE JUSTIFICADOS.

  • Calendário processual é um negócio jurídico processual típico, pois está expressamente previsto no CPC.

    O calendário processual vincula tanto as partes quanto o juiz, sendo desnecessária a intimação dos atos nele previstos .

    CPC/2015:

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 191, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 191, CPC/15. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Esse artigo (191) trata de um negócio jurídico processual típico (que já estava no cpc antes de 2015). Trata-se da calendarização.

    --> vincula o juiz e as partes ao calendário.

    --> pode ser modificado, devidamente justificado.

    --> fica dispensada a intimação para atos que estão previsto no calendário.

    Já que falou-se em negócio jurídico processual típico, podemos mencionar alguns Atípicos (não estão na lei).

    Acordo de instância única;

    Acordo para superação de preclusão;

    acordo de ampliação ou redução de prazos;

    acordo de impenhorabilidade;

    acordo de substituição da penhora;

    acordo de rateio de despesas processuais;

    dispensa consensual de assistência de um perito;

    acordo para limitar número de testemunhas;

    acordo para retirar o efeito suspensivo da apelação;

    ....

  • § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • "Art. 191, CPC/15. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário". Afirmativa incorreta.

  • Artigo 191

    ,Parágrafo 1 - O calendário vincula AS PARTES E O JUIZ, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  •  Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

  • Em primeiro lugar, cumpre afirmar que o calendário para a prática de atos processuais deve ser fixado, de comum acordo, entre as partes e o juiz (o que elimina as alternativas A e B).

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    Por vincular as partes e o juiz, os prazos e datas previstos no calendário só poderão sofrer alterações em situações excepcionais (o que elimina a alternativa E):

    Art. 191 (…) § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    Dessa forma, conforme a alternativa C, o calendário será fixado de comum acordo entre as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, os quais somente poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados

  • NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL = ENTRE AS PARTES

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

    CALENDÁRIO PROCESSUAL = ENTRE AS PARTES E O JUIZ

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.

    Bons estudos!

  • De maneira resumida:

    a) Deve ter concordância do Juiz;

    b) Deve ter concordância do Juiz;

    c) GABARITO (letra de lei);

    d) Não existe essa ressalva;

    e) Podem ser alterados em casos excepcionais;

  • Gabarito Letra C

    Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Segundo o Código de Processo Civil, é possível estabelecer calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. Esse calendário será fixado de comum acordo entre as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, os quais somente poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Segundo o Código de Processo Civil, é possível estabelecer calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. Esse calendário será fixado de comum acordo entre

    O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados

    VINCULADO: as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, os quais somente poderão ser modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

  • as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, inclusive no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência.

    O calendário é feito de comum acordo entre as partes e o juiz.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    as partes, independentemente da concordância do juiz, que ficará obrigado a observar os prazos e datas nele estabelecidos, exceto no tocante à realização das audiências ou outros atos que demandem a sua presidência, os quais serão designados conforme a disponibilidade da pauta.

    O calendário é feito de comum acordo entre as partes e o juiz.

    O juiz deve observar os prazos pré-fixados em todos os atos.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    as partes e o juiz, que ficará obrigado a observar os prazos nele estabelecidos, inclusive para a prolação das decisões, salvo se inferiores àqueles dispostos em lei.

    Os prazos podem ser tanto inferiores quanto superiores aos referidos em lei. Claro, observando sempre a proporcionalidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    as partes e o juiz, que não poderá, em nenhuma hipótese, modificar os prazos nele estabelecidos, salvo expressa concordância de todos os litigantes.

    Pode ser modificado em casos excepcionais

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. 

    Confesso que a parte ''que ficará obrigado'' da letra C me deixou com um pé atrás.

    GABARITO: C

  • Confundi com negócio jurídico processual, affff

  • SEM LEGA LENGA

     Art. 191

    § 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.

    GAB: "C"


ID
3255544
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Na audiência de instrução e julgamento, o juiz

Alternativas
Comentários
  • Argentina é o gabarito da questão.

    Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente.

    Erros

    B) Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    C) Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30

    (trinta) dias.

    D) Art. 361... Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    E) Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    Jesus bleibet meine Freude,

    Meines Herzens Trost und Saft

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente.

    b) ERRADO: Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    c) ERRADO:  Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    d) ERRADO: Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    e) ERRADO:  Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • (A) CORRETA. É exatamente o que dispõe o CPC: Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I – manter a ordem e o decoro na audiência; II – ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III – requisitar, quando necessário, força policial; IV – tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V – registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    (B) INCORRETA. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente de qualquer tentativa de solução de conflito anterior. Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    (C) INCORRETA. É possível que as partes apresentem razões finais escritas, ocasião em que o juiz está autorizado a proferir sentença no prazo de 30 dias: Art. 364. § 2º Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos. Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    (D) INCORRETA. Os advogados e o MP somente poderão intervir ou apartear com a licença do juiz: Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente: Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    (E) INCORRETA. A audiência só poderá ser cindida com a concordância das partes: Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

    Artigo 360 do CPC:

    "O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    I - Manter a ordem e o decoro na audiência;

    II - Ordernar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem incovenientemente;

    III - Requisitar, quando necessário, força policial;

    IV - Tratar com com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    V - Registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência."

    Gabarito letra "A"

  • Gabarito. Letra A.

    a) Correta. Literalidade do artigo art. 360, II. Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    b) Errada. A solução consensual dos conflitos é uma das bases do CPC/2015. Sendo assim, independentemente de prévia tentativa cabe ao juiz propor novamente a conciliação. Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    c) Errada. A regra é a de que as alegações finais devem ser orais (20 min para cada prorrogáveis por mais 10min, a critério do juiz), bem como que a sentença deve ser proferida em audiência ou em 30 dias da audiência. Desse modo, não há necessidade de concordância das partes e do MP. Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    d) Errada. Para intervir ou apartear é necessária a licença do juiz. Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    e) Errada. Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • "Quaisquer pessoas"?

    Até procuradores?

  • A audiência de instrução e julgamento está regulamentada nos arts. 358 a 368, do CPC/15.

    Alternativa A) Acerca do tema, dispõe o art. 360, CPC/15. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, força policial; IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência". Afirmativa correta.
    Alternativa B) Em sentido diverso, dispõe o art. 359, do CPC/15: "Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem". Conforme se nota, a tentativa de conciliação deverá acontecer mesmo se já houver sido oportunizada em outro momento. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A regra é a de que as razões finais sejam apresentadas oralmente e a de que o juiz profira a sentença, senão vejamos: "Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz. (...) § 2º Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos. (...) Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Em sentido diverso, dispõe o art. 361, parágrafo único, do CPC/15: "Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Em sentido diverso, dispõe o art. 359, do CPC/15: "A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes. Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta preferencial". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • DEU ATÉ MEDO

  • Sim, qualquer pessoa que se comportar de forma a prejudicar a audiência, cause tumulto ou, como diz a lei, aqueles que se comportarem inconvenientemente devem ser retirados. Sempre foi assim, não entendo qual o espanto.

    Não significa voz de prisão, neste caso.

    O juiz é quem preside a audiência, é incoerente que ele fique de mãos atadas diante de comportamentos inconvenientes das pessoas que prejudiquem a ordem da audiência e o direito dos demais presentes.

    Espantam-se aqueles que não entendem que uma audiência é algo sério e as pessoas ali presentes devem se portar com respeito e seriedade.

  • Jamais o Excelência vai ORDENAR alguém a se retirar... vai só convidá-lo, com todo carinho, a se retirar rsrsrsrs

  • A meu ver, a letra C está mal fundamentada nos comentários.

    O art. 366 do CPC significa que, encerrado os debates orais, o juiz proferirá, sendo possível, sentença na própria audiência; substituído o debate por memoriais, o juiz proferirá sentença no prazo de 30 (trinta) dias [Marinoni et alii, 2017]. O que podemos concluir olhando só para esse artigo é que, se as partes e o Ministério Público concordarem em apresentar suas alegações finais oralmente, não haverá memoriais e, logo, o juiz poderá proferir a sentença em audiência. Isso faria com que a letra C estivesse verdadeira.

    A letra C, no entanto, é falsa. E é assim não por conta do art. 366, mas sim por conta do 364:

    Art. 364. § 2o Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

    O critério para fazer com que sejam dadas razões finais escritas não é a vontade das partes e do MP, mas sim a complexidade das questões. Assim, questões complexas fazem surgir memoriais; questões simples, debates orais. A concordância ou discordância das partes e do MP não ensejam nada. 

  • GABA A) 

    art. 360, CPC/15. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, força policial; IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência".

  • a) exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe ordenar que se retirem da sala de audiência quaisquer pessoas que se comportarem inconvenientemente. (Gabarito)

    Art. 139. VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais;

    b) só deverá tentar conciliar as partes se não tiver havido prévia audiência de conciliação, ou se alguma delas informar, por ocasião da abertura dos trabalhos, que pretende formular proposta de acordo.

    Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

    V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;

    Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    c) somente poderá proferir sentença se todas as partes e o Ministério Público, nos feitos dos quais participar, concordarem em apresentar suas alegações finais oralmente ou dispensarem a sua apresentação.

    Art. 364. Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

    Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 dias.

    d) não poderá obstar os advogados ou o Ministério Público de intervir ou apartear enquanto depuserem as testemunhas, ainda que sem a sua licença.

    Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    e) poderá, independentemente da concordância das partes, cindir a produção da prova oral, tomando o depoimento das testemunhas presentes e designando outra data para a oitiva das ausentes.

    Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • Há necessidade de concordância das partes na alternativa E, vide art. 365

  • Gabarito: Letra A

    A) art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    I- manter a ordem e o decoro na audiência;

    II- ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    III- requisitar, quando necessário, força policial/

    IV- tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do ministério público e da defensoria pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    V- registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    Para complementar o estudo, indico com leitura o art. 139, CPC, "Dos poderes, dos deveres e da responsabilidade do juiz".

    B) art. 359. instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    C) art. 364....

    §2. Quando a causa apresentar questões complexas de feto ou de direito, o debater oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo ministério público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 dias, assegurada vista dos autos

    D) art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente ( o juiz pode mudar a ordem):

    I - ...

    II - ...

    III - ...

    Parágrafo único. enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério público intervir ou apartear, sem a licença do juiz.

    *Cuidado com as diferenças entre os arts. 361 e 364.

    D) art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcionalmente e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    Parágrafo único. ...

  • art. 360, CPC/15. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, força policial; IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência".

  • (A) CORRETA. É exatamente o que dispõe o CPC:

    Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    I – manter a ordem e o decoro na audiência;

    II – ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    III – requisitar, quando necessário, força policial;

    IV – tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    V – registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    (B) INCORRETA. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente de qualquer tentativa de solução de conflito anterior.

    Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    (C) INCORRETA. É possível que as partes apresentem razões finais escritas, ocasião em que o juiz está autorizado a proferir sentença no prazo de 30 dias:

    Art. 364. § 2º Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

    Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    (D) INCORRETA. Os advogados e o MP somente poderão intervir ou apartear com a licença do juiz:

    Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:

    Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    (E) INCORRETA. A audiência só poderá ser cindida com a concordância das partes:

    Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    GABARITO: A

  • Verbo cindir.

    O mesmo que: dividido, cortado, separado, cilhado.

  • a) CERTA - Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    -

    b) ERRADA - Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    -

    c) ERRADA - Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    -

    d) ERRADA - Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    -

    e) ERRADA - Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • Na audiência de instrução e julgamento, o juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe ordenar que se retirem da sala de audiência quaisquer pessoas que se comportarem inconvenientemente.

  • erro da letra E _ exige consentimento das partes
  • Gabarito A.

    Fundamento: Artigo 360.

  • O "quaisquer pessoas" quase me pegou. Fiquei pensando se poderia retirar da sala o adv e prosseguir a audiência sem a presença do procurador da parte.

  • a) CERTA - Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    -

    b) ERRADA Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    -

    c) ERRADA Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.

    -

    d) ERRADA - Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    -

    e) ERRADA Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

  • CINDIR = desmembrar o PROCESSO

    OBSTAR = interromper


ID
3255547
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, a confissão

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

  • Ué, então a questão não tem resposta correta. A letra E diz que EM REGRA, é divisível.

  • De acordo com o Código de Processo Civil, a confissão:

    A) provocada é nula de pleno direito.

    Art 390 A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada

    §2º A confissão provocada constará de termo de depoimento pessoal.

    B) extrajudicial só valerá em juízo se, nos autos do processo, for ratificada pela parte que a tiver feito.

    Art 394 A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

    C) pode ser revogada, desde que antes de prolatada a sentença.

    Art 393 A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    D) é ato personalíssimo, não podendo ser feita por representante, ainda que com poder especial.

    Art 390 A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    E) é, em regra, divisível, mas poderá ser cindida em determinados casos.

    Art 395 A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

    Obrigada Jesus!

  • Essa questão provavelmente vai ser anulada. O gabarito contraria o artigo 395, que diz que é em regra indivisível.

  • Gabarito: "Nenhuma das alternativas"

    A banca alega ser a 'E', mas esta contaria o art. 395 CPC. Vejamos:

    A) provocada é nula de pleno direito. ERRADA

    Art 390 A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

    (...)

    §2º A confissão provocada constará de termo de depoimento pessoal.

    B) extrajudicial só valerá em juízo se, nos autos do processo, for ratificada pela parte que a tiver feito. ERRADA

    Art 394 A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

    C) pode ser revogada, desde que antes de prolatada a sentença. ERRADA

    Art 393 A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    D) é ato personalíssimonão podendo ser feita por representante, ainda que com poder especial. ERRADA

    Art 390 A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    E) é, em regra, divisível, mas poderá ser cindida em determinados casos. ERRADA

    Art 395 A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

  • GAB E

    Confissão

    Art. 389. Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário.

    Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

    § 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    § 2º A confissão provocada constará do termo de depoimento pessoal.

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

    Art. 392. Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.

    § 1º A confissão será ineficaz se feita por quem não for capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.

    § 2º A confissão feita por um representante somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.

    Art. 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    Parágrafo único. A legitimidade para a ação prevista no caput é exclusiva do confitente e pode ser transferida a seus herdeiros se ele falecer após a propositura.

    Art. 394. A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

    Art. 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

  • Lembrando: que a banca ainda não divulgou o gabarito definitivo.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 390. §2º A confissão provocada constará de termo de depoimento pessoal.

    b) ERRADO: Art 394. A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

    c) ERRADO: Art 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    d) ERRADO: Art 390. A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    e) CERTO: Art 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

  • Art 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

    confusão

    (E) - é, em regra, divisível, mas poderá ser cindida em determinados casos.

    não vejo gabarito

  • Art 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

    confusão

    (E) - é, em regra, divisível, mas poderá ser cindida em determinados casos.

    não vejo gabarito

  • Se essa questão não for anulada só pode ser piada da banca

  • O gabarito definitivo sai, possivelmente, no dia 31/01/20, de acordo com o calendário do concurso.

  • Engraçado é que tem comentário aqui justificando o ERRO kkkk

    Na hora da prova eu fiquei bem confuso e obviamente não marquei a LETRA E. Vou ganhar um pontinho a mais kkk

  • Questão anulada e atribuída a todos os candidatos.

  • Se você errou essa questão, você está no caminho certo!

  • FOI ANULADA

  • Não consigo acreditar que uma banca como a FCC em um concurso para um TRF tenha capacidade de elabora uma questão como essa.

  • Acho quie foi um erro de digitação algo do tipo 

  • Questão anulada

    De acordo com o Código de Processo Civil, a confissão

    A

    provocada é nula de pleno direito.

    Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

    B

    extrajudicial só valerá em juízo se, nos autos do processo, for ratificada pela parte que a tiver feito.

    Art. 394. A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

    C

    pode ser revogada, desde que antes de prolatada a sentença.

    Art. 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    D

    é ato personalíssimo, não podendo ser feita por representante, ainda que com poder especial.

    Art. 390. § 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    E

    é, em regra, divisível, mas poderá ser cindida em determinados casos.

    Art. 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.


ID
3255550
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com a Lei n° 10.259/2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, com algumas exceções. NÃO são excluídas da competência do Juizado Especial Federal Cível as ações

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    LEI 10259

     

    Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos; (LETRA A , C, D)

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; (LETRA B)

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; (LETRA E)

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: E.

     

    NÃO são excluídas = são competências

     

    Art. 3º, § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

     

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

  • GAB E

    Para matar a curiosidade, segue abaixo os incisos do artigo 109 da Constituição Federal que estão excluídas da competência do Juizado Especial Federal:

    .

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

    XI - a disputa sobre direitos indígenas.

  • Vale a pena conferir o informativo, jurisprudência em Teses - STJ, nº 89

    Uma dica: É muito importante a leitura de todos os informativos da serie.

    Makitub!

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 3º, da Lei nº 10.259/01, que traz as matérias que não são de competência dos Juizados Especiais Federais, senão vejamos:

    "Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:
    I - referidas no art. 109, incisos II, II e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;
    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;
    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;
    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

    § 2o Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de doze parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3o, caput.

    § 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Não se incluem na competência do JEC as ações de DESAPROPRIAÇÃO, seja de bens MÓVEIS ou IMÓVEIS.

  • Alguém sabe me dizer como está na doutrina essa questão da competência dos Juizados Especiais Federais para julgar ações que versem sobre a defesa de direitos/interesses difusos/coletivos? Pq o STJ tem entendido que o JEF é competente para tais ações, conforme se depreende do enunciado de Jurisprudencia em Tese ora transcrito:

    Edição nº 89 (Juizados Especiais) da Jurisprudência em Tese do STJ estabelece que: "É da competência dos Juizados Especiais Federais e dos Juizados Especiais da Fazenda Pública a defesa de direitos ou interesses difusos e coletivos exercida por meio de ações propostas individualmente pelos seus titulares ou substitutos processuais."

  • De acordo com a Lei n° 10.259/2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, com algumas exceções. NÃO são excluídas da competência do Juizado Especial Federal Cível as ações: Para a anulação de lançamento fiscal.

  • Art. 3º Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    I – referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    II – sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

    III – para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    IV – que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

  • De acordo com a Lei n° 10.259/2001, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, com algumas exceções. NÃO são excluídas da competência do Juizado Especial Federal Cível as ações: Para a anulação de lançamento fiscal.

  • III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

  • NÃO são excluídas é diferente de não se incluem!

    ERREI :-(

  • O Juizado Especial Cível (JEC), antes chamado de Juizado de Pequenas Causas, é um órgão da Justiça criado para processar as causas de menor complexidade.

    Pra qm tiver interesse, a leitura é bem esclarecedora

    https://idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/juizados-especiais-civeis-jecs

    https://www.cnj.jus.br/poder-judiciario/juizados-especiais/

    https://www10.trf2.jus.br/jef/orientacoes/perguntas-frequentes/

    Gab. E

  • rENOVAÇÃO AUTOMÁTICA DE ASSINATURA É ABUSIVA

  • SEMPRE CAI!!!

  • NÃO SÃO EXCLUÍDAS = são incluídas. questão cespiante....

  • GABARITO: E

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;

    II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;

    III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. 

  • Juizado Especial Federal

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE


ID
3255553
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a competência penal da Justiça Federal, é INCORRETO afirmar que compete

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 109, V da CF/88.

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 109, IX da CF/88.

    c) CORRETA: Item correto, pois esta competência do TRF está prevista no art. 108, I, “a” da CF/88.

    d) ERRADA: Item errado, pois a competência do STJ para julgar o Recurso Ordinário neste caso se dá apenas quando for DENEGATÓRIA a decisão em sede de habeas corpus, conforme art. 105, II, “a” da CF/88.

    d) CORRETA: Item correto, pois esta competência do TRF está prevista no art. 108, I, “b” da CF/88.

    GABARITO: Letra D

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • GABARITO: Letra D

    a) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 109, V da CF/88.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    b) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 109, IX da CF/88.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

    c) CORRETA: Item correto, pois esta competência do TRF está prevista no art. 108, I, “a” da CF/88.

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    d) ERRADA: Item errado, pois a competência do STJ para julgar o Recurso Ordinário neste caso se dá apenas quando for DENEGATÓRIA a decisão em sede de habeas corpus, conforme art. 105, II, “a” da CF/88.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    d) CORRETA: Item correto, pois esta competência do TRF está prevista no art. 108, I, “b” da CF/88.

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

  • GABARITO: Letra D

    a) CORRETA: art. 109, V da CF/88.

    b) CORRETA: art. 109, IX da CF/88.

    c) CORRETA: art. 108, I, “a” da CF/88.

    d) ERRADA: Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar recurso ordinário em habeas corpus decididos em única ou última instância pelos TRF's ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória. art. 105, II, “a” da CF/88.

    d) CORRETA: art. 108, I, “b” da CF/88.

  • Letra D

    Nos termos do art. 105, II, “a” da CF/88, a competência do STJ para julgar o Recurso Ordinário neste caso se dá apenas quando for DENEGATÓRIA a decisão em sede de habeas corpus.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-tecnico-comentarios-as-questoes-de-processo-penal/

  • Alguém sabe por quê a CF/88 diz que a competência para o julgamento de crimes cometidos em navios e aeronaves cabe ao juiz federal, mas no CPP, os artigos 89 & 90 oferecem regras diferentes que poderiam alterar essa competência?

  • Caí nessa pegadinha no dia da prova, que raiva.

  • Crimes cometidos em embarcações e aeronaves:

    Dispõe o art. 89 do Código de Processo Penal que o foro competente para o processo e julgamento dos crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais brasileiras, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, será aquele do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime ou, quando esta se afastar do Brasil, o do último porto em que houver tocado.

    Vale lembrar que compete à Justiça Federal o processo e julgamento dos crimes praticados a bordo de navios, entendidos como embarcações de grande porte, ressalvada a competência da Justiça Militar (art. 109, IX, da Constituição Federal). Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo correspondente ao território brasileiro, ou no alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados e julgados pela Justiça da localidade em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou da localidade de onde houver partido a aeronave. Cabe à Justiça Federal o processo e julgamento dos crimes praticados em aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar (art. 109, IX, da Constituição Federal).

    Fonte: Mougenot,Edilson. Curso de Processo Penal , 2019 , 13 °edição.

  • Quanto ao cabimento do habeas corpus em nosso sistema jurídico.

    O recurso cabível contra a decisão denegatória do habeas corpus nos Tribunais inferiores é o RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL.

    O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL é o recurso cabível contra decisão denegatória de habeas corpus ou mandado de segurança, proferida em segunda instância ou por Tribunal Superior. Portanto, pode ser interposto perante o Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.

    A interposição do recurso deverá ser endereçada ao Presidente do Tribunal que proferiu a decisão denegatória.

    As razões recursais deverão estar anexadas à petição de interposição, devendo ser dirigidas ao STF ou STJ, conforme o caso.

    O prazo para a interposição do RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL contra denegação de habeas corpus será de cinco dias, e contra denegação de mandado de segurança, de quinze dias.

    FUNDAMENTAÇÃO --- Artigos 102, inciso II, alínea "a"; e 105, inciso II, alíneas "a" e "b", da CF --- Artigos 30 a 35, da Lei nº 8.038/90

  • Questão jogou com pegadinha, RO em MS ou HC só se não concedida a ordem.
  • A afirmativa requer do candidato conhecimento com relação a competência de julgamento do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e da Justiça Federal, conforme artigo 105 e seguintes da Constituição Federal.

    A) INCORRETA: A afirmativa está correta e a competência na forma descrita está expressa no artigo 109, V, da Constituição Federal.

    B) INCORRETA: A afirmativa está correta e a competência na forma descrita está expressa no artigo 109, IX, da Constituição Federal.

    C) INCORRETA: A afirmativa está correta e a competência na forma descrita está expressa no artigo 108, I, “a", da Constituição Federal.

    D) CORRETA: A afirmativa requer muita atenção do candidato, visto que cabe ao Superior Tribunal de Justiça julgar em recurso ordinário, os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Estado, do Distrito Federal ou territórios, mas quando a decisão for denegatória, ao contrário do descrito na presente afirmativa.

    E) INCORRETA: A afirmativa está correta e a competência na forma descrita está expressa no artigo 108, I, “b", da Constituição Federal.


    Gabarito do professor: D


    DICAS: 1) Com relação a questão de distribuição de competência é muito importante a leitura da Constituição Federal. 2) Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.
  • RECURSO ORDINÁRIO:

    Serão julgados em RECURSO ORDINÁRIO,

    pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão.

     

     COMPETÊNCIA DO STF:

    HC, MS, H D e M I - decididos em ÚNICA instância pelos Tribunais Superiores - se denegatória a decisão

    - CRIME POLÍTICO

     COMPETÊNCIA DO STJ:

    -   HC - decididos em única ou última instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - se denegatória a decisão

    -  MS - decididos em única instância pelos TRF’s ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios - se denegatória a decisão

    - Causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

  • B - ``aos juízes federais processar e julgar os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar´´

    Todas as aeronaves?

    Até dentro do seu aviãozinho ?

  • GAB D

    errei, marquei E

  • Assunto chato da P*#@#

  • Previsão do art 109, CF. "compete à Justiça Federal julgar os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Milita."

    O Código Brasileiro de Aeronáutica, no art 106, define o que é aeronave:“Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em vôo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas”.

    Ou seja, pode ser um teco-teco, jatinho, monomotor, que for, será julgado pela JF. DIFERENTEMENTE se for um balão, pois este, para o STJ , não se equipara a aeronave, sendo os crimes cometidos no seu interior, julgados pela Justiça Estadual. (CC 143.400/SP, j. 24/04/2019)

  • Assunto insuportável, porém acertei, vamos lá..

  • Sobre a B:

    Segundo a jurisprudência do STJ, navio é somente embarcação de grande porte.

    Logo, crimes cometidos em embarcações de pequeno ou médio porte ensejam, em regra, a competência da justiça estadual.

  • Não confundir:

    Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

  • Concordo Lucas

  • acho um dos conteúdos mais difíceis de memorizar em processo penal.. seguiereiiiii firme!
  • Pessoal, só um detalhe. A justiça federal tem SIM competência para julgar contravenções penais. Realmente, não é regra. Esta excepcionalidade só ocorre duas ocasiões: i. contravenções penais praticadas por um juiz federal, p. ex E ii. contarvenções penais cometidas dentro de embarcações e aeronaves.

  • ê pegadinha gostosa kkkkkkkk


ID
3255556
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre as questões processuais previstas na Lei n° 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem de dinheiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Letra da lei, nem tem o que falar, vide negrito.

    Art. 4 O juiz, de ofício, (erro da B) a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes. 

    § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção. 

    § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.  (erro da E)

    Para quem marcou a D como eu na prova o erro está em afirmar que apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão quando na verdade deve ser aplicada em todos os casos.

    Art. 17-A. Aplicam-se, subsidiariamente, as disposições do , no que não forem incompatíveis com esta Lei. .

  • (a) artigo 4, § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção

    (b) Art. 4 O juiz, de ofício(erro da B) a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes

    (c) Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento

    (d) Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular

    (e) artigo 4. § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal

  • A. CORRETA. Além da preocupação em responsabilizar os autores do crime, a Lei de Lavagem de Dinheiro também se preocupa em recuperar o dinheiro desviado para fins ilícitos, como é o caso da tão famosa Operação Lava Jato. Para isso, também é permitida a alienação antecipada dos bens que tiverem sido objeto da medida assecuratória, com a finalidade de preservar o respectivo valor. Art. 4º-A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal. (Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012)

    B. INCORRETA. A medida poderá ser tomada de ofício pelo magistrado.

    C. INCORRETA. O processo e o julgamento do crime de lavagem de dinheiro independem do processo e julgamento da infração penal antecedente.

    D. INCORRETA. A Lei de Lavagem de Dinheiro determina que o processo relativo ao crime de lavagem de capitais obedecerá ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.

    E. INCORRETA. A manutenção da constrição de bens, direitos e valores comprovadamente ilícitos é válida e tem por objetivo assegurar o pagamento da reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal.

  • Embora não influencie a resposta desta questão, é interessante destacar que a Lei de Lavagem de Capitais (Lei Federal nº 9.613/1998) foi alterada recentemente pela lei federal nº 13.974/2020.

  • ADecretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens.

    BO juiz, jamais de ofício, mas mediante requerimento do Ministério Público... Art. 4o-A. A alienação antecipada para reservação de valor de bens sob constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal.

    CO processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei dependem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em outro país. Art. 2° II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; (Redação dada pela Lei no 12.683, de 2012)

    DO processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 são regidos por procedimento especial orientado pelo referido diploma legal, aplicando-se apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão, previsto no Código de Processo Penal, da competência do juiz singular. RITO COMUM

    EO juiz não poderá manter a constrição de bens, direitos e valores de origem lícita comprovada, ainda que destinados ao pagamento de reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal. Art. 4° § 2o O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.

  • a) CORRETA. Além da preocupação em responsabilizar os autores do crime, a Lei de Lavagem de Dinheiro também se preocupa em recuperar o dinheiro desviado para fins ilícitos, como é o caso da tão famosa Operação Lava Jato.

    Para isso, também é permitida a alienação antecipada dos bens que tiverem sido objeto da medida assecuratória, com a finalidade de preservar o respectivo valor.

    Art. 4º-A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal. (Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012)

    b) INCORRETA.  A medida também poderá ser tomada de ofício pelo magistrado.

    c) INCORRETA. O processo e o julgamento do crime de lavagem de dinheiro independem do processo e julgamento da infração penal antecedente!

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II – INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    d) INCORRETA. A Lei de Lavagem de Dinheiro determina que o processo relativo ao crime de lavagem de capitais obedecerá ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

    e) INCORRETA. A manutenção da constrição de bens, direitos e valores comprovadamente ilícitos é válida e tem por objetivo assegurar o pagamento da reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal:

    Art. 4º § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.

    Resposta: a)

  • Complementando o comentário do colega José MANSUR, advindo do pacote anti-crime (tsc), foi introduzido na Lei de Capital o art. 1º, §6º:

    "Para a apuração do crime que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes".

  • LEI DROGAS > Art. 60. O juiz, a requerimento do Ministério Público ou do assistente de acusação, ou mediante representação da autoridade de polícia judiciária, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias (...)

    X

    LEI LAVAGEM > Art. 4º. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias (...)

  • GABARITO: A

     

    a) Decretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens. 

    CORRETA: Art. 4, § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção

     

    b) O juiz, jamais de ofício, mas mediante requerimento do Ministério Público ou da parte interessada, poderá decretar a alienação antecipada de bens sob constrição, provenientes de crimes de lavagem de dinheiro, que foram objeto de medidas assecuratórias. 

    ERRADO: Art. 4º  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.

     

    c) O processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei dependem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em outro país.

    ERRADO: 

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentesainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento

     

    d) O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 são regidos por procedimento especial orientado pelo referido diploma legal, aplicando-se apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão, previsto no Código de Processo Penal, da competência do juiz singular.

    ERRADO:

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular

     

    e) O juiz não poderá manter a constrição de bens, direitos e valores de origem lícita comprovada, ainda que destinados ao pagamento de reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal.

    ERRADO:

    Art. 4. § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal

     

    #PEGAESSAVISÃO

    #PARTIUSUCESSO

    #VEMNOMEAÇÃO

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    RESUMÃO: Lei n° 9.613/1998

     

    - A pena será AUMENTADA DE UM A DOIS TERÇOS, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

     

    - A lei não traz mais rol de crimes, pode ser qualquer um, inclusive contravenção. não é qualquer contravenção,      ex.     não cabe em vias de fatos.

     

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

     

    - Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei.

    - NÃO há previsão de lavagem de dinheiro na MODALIDADE CULPOSA

    - É admissível a FORMA TENTADA nos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores (Lei n. 9.613/1998), com a pena do crime consumado, reduzida de um a dois terços.

     

    Para a apuração do crime de que trata o Art. 1º, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

    - CITADO POR EDITAL:   NÃO FICA SUSPENSO O PROCESSO e  NÃO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO.

    REGRA :    SERÁ JULGADO NO JUSTIÇA ESTADUAL

    EXCEÇÃO:    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.    

     

    - A colaboração premiada de que trata a Lei de Lavagem de Dinheiro poderá operar a qualquer momento da persecução penal, ATÉ MESMO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA.

     

    - O crime de lavagem de dinheiro é processado de forma autônoma. Esta é a regra geral, esposada no art. 2º, II da Lei nº 9.613/1998.

     

    - A Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria do AVESTRUZ  surge como mecanismo que permite concluir pelo DOLO INDIRETO eventual do agente.

     

    - A condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES. (crime + contravenção de jogo de bicho)

    -  É possível a INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO, com fundamento no art. 593, II, do CPP, contra decisão que tenha determinado medida assecuratória prevista no art. 4, caput, da Lei n. 9.613/9.

     

     

     -INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais ANTECEDENTES.

     

    -  A denúncia DEVERÁ SER instruída COM INDÍCIOS SUFICIENTES  da existência de infração penal antecedente.

     

    - EFEITOS DA CONDENAÇÃO =  art. 7.º, I, da Lei 9.613/1998 ( AUTOMÁTICO - GENÉRICO) / INCISO II - (NÃO AUTOMÁTICO – ESPECÍFICO)

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

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    Alternativa correta - A

    A)  Decretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens

    R= Art. 4 ,§ 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.    

    B)  O juiz, jamais de ofício, mas mediante requerimento do Ministério Público ou da parte interessada, poderá decretar a alienação antecipada de bens sob constrição, provenientes de crimes de lavagem de dinheiro, que foram objeto de medidas assecuratórias.

    R= Art. 4 O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.

    C)  O processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei dependem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em outro país.

    R = Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - Independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;                    

    D)  O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 são regidos por procedimento especial orientado pelo referido diploma legal, aplicando-se apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão, previsto no Código de Processo Penal, da competência do juiz singular.

    R= Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

    E)  O juiz não poderá manter a constrição de bens, direitos e valores de origem lícita comprovada, ainda que destinados ao pagamento de reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal.

    R= Art. 4 , § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.  

  • No Art. 4º da Lei 9.613/98 o Juiz pode de Ofício:

    Caput - Decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores

    §1º - Proceder alienação antecipada para preservação dos valores dos bens;

    §2º - Determinar liberação total ou parcial dos bens, quando comprovada origem licita.

  • Acho essa lei bem legal de ser estudada

  • GABARITO: A

     

    a) Decretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens. 

    CORRETA: Art. 4, § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção

  • LEI 9.613 - LAVAGEM DE DINHEIRO:

    ART. 4 § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção. 

  • A) Decretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens.

    B) O juiz, jamais de ofício, mas mediante requerimento do Ministério Público ou da parte interessada, poderá decretar a alienação antecipada de bens sob constrição, provenientes de crimes de lavagem de dinheiro, que foram objeto de medidas assecuratórias. EMBORA O PACOTE ANTICRIME TENHA VINDO COM OBJETIVO DE MINIMIZAR OS ATOS PROCESSUAIS EM QUE PODERÃO O MAGISTRADO MANIFESTAR-SE DE OFÍCIO, PRESERVANDO, ASSIM, A SUA IMPARCIALIDADE. EXISTEM ALGUNS ATOS QUE AINDA HÁ POSSIBILIDADE DE SEREM PRATICADOS DE OFÍCIO, COMO É O CASO DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS NA LEI DE LAVAGEM DE CAPITAIS, ART. 4-A DA LEI 9.613/98

    C) O processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei dependem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em outro país. NÃO DEPENDEM, POR EXPRESSA PREVISÃO LEGÃO NO ART. 2º, INCISO II DA LEI 9.613/98

    D) O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 são regidos por procedimento especial orientado pelo referido diploma legal, aplicando-se apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão, previsto no Código de Processo Penal, da competência do juiz singular. PROCEDIMENTO SERÁ COMUM, CONSOANTE O ART. 2, INCISO I DA LEI 9.613/98

    E) O juiz não poderá manter a constrição de bens, direitos e valores de origem lícita comprovada, ainda que destinados ao pagamento de reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal. SALVO NAS HIPÓTESES DE PAGAMENTO DE REPARAÇÃO DOS DANOS, PRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS (...), CONSOANTE O ART. 4, §2º DA LEI 9.613/98

  • sobre art. 4º Lei lavagem de Dinheiro

    ATENÇÃO: em regra, no processo penal, o ônus de provar a culpa do réu é do Ministério Público (vigorando o in dubio pro reu: na dúvida, deve-se absolver o réu).

    Todavia, é possível falar em inversão do ônus da prova em medidas cautelares assecuratórias regradas na Lei de lavagem de Capitais: isso porque, pela leitura do artigo 4º, pode-se ver que a lei é mais exigente para liberar o bem (exigindo que o réu prove a origem lícita do bem) do que para efetuar a constrição (que exige apenas INDÍCIOS SUFICIENTES da infração penal). Aqui vigora o in dubio pro societate.

    Ademais, observe-se que é possível, desde que no curso do processo penal, que o juiz de ofício decrete a medida assecuratório ou a decrete por meio de requerimento do MP OU representação da autoridade policial.

    Por fim: a regra in dubio pro societate só vigora para fins cautelares. Ou seja: quando da prolação da sentença condenatória recorrível, não deve subsistir dúvida sobre a ilicitude da origem do bem. Caso exista dúvida, a medida assecuratória deve ser revogada (nesse sentido: nenhuma medida assecuratória deve subsistir no caso de absolvição do réu)

    Ademais, Nestor Távora defende que: o parágrafo único do art. 130 do CPP - que condiciona o julgamento dos embargos ao transito em julgado da condenação- não se aplica ao Crime de Lavagem de Capitais.

    O incidente do sequestro correrá em autos APARTADOS, admitindo-se embargos do acusado para o levantamento da medida, que pode ser analisado antes da sentença. Q371036

    Fonte: Curso de Direito Processual Penal, 13ª edição, pág. 559

  • GABARITO LETRA A

    LEI Nº 9613/1998 (DISPÕE SOBRE OS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES; A PREVENÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO PARA OS ILÍCITOS PREVISTOS NESTA LEI; CRIA O CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.        

    § 1º Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.  

  • ATENÇÃO!

    As  medidas assecuratórias de bens

    Podem acontecer na lei 9.613/89 :

    Art. 4  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.  

    Na lei 11.343/06 NÃO HÁ A PREVISÃO DE OFÍCIO !

    Art. 60. O juiz, a requerimento do Ministério Público ou do assistente de acusação, ou mediante representação da autoridade de polícia judiciária, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias nos casos em que haja suspeita de que os bens, direitos ou valores sejam produto do crime ou constituam proveito dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos  .             

  • § 1o Proceder-se-á à ALIENAÇÃO ANTECIPADA

    • para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de
    • deterioração ou
    • depreciação, ou
    • quando houver dificuldade para sua manutenção.
  • Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

  • O JUIZ PODE SIM DECRETAR DE OFÍCIO. O QUE ACONTECE É QUE HÁ UMA DIFERENÇA ENTRE O ART 4 DA LEI 9.613 E O ART 60 DA LEI 11.346.

  • Art. 4 O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.                

    § 1 Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.                  

    § 2 O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal.                     

    § 3 Nenhum pedido de liberação será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado ou de interposta pessoa a que se refere o caput deste artigo, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, sem prejuízo do disposto no § 1.                   

    § 4 Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores para reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas.                        

    Art. 4-A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo principal.                        

    § 1 O requerimento de alienação deverá conter a relação de todos os demais bens, com a descrição e a especificação de cada um deles, e informações sobre quem os detém e local onde se encontram. 

    § 2 O juiz determinará a avaliação dos bens, nos autos apartados, e intimará o Ministério Público.                    

    § 3 Feita a avaliação e dirimidas eventuais divergências sobre o respectivo laudo, o juiz, por sentença, homologará o valor atribuído aos bens e determinará sejam alienados em leilão ou pregão, preferencialmente eletrônico, por valor não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da avaliação.                      

  • A) Decretadas medidas assecuratórias de bens do investigado provenientes dos crimes de lavagem de dinheiro, pelo magistrado competente, se eles estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens.

    = Art. 4º, §1º

    B) O juiz, jamais de ofício, mas mediante requerimento do Ministério Público ou da parte interessada, poderá decretar a alienação antecipada de bens sob constrição, provenientes de crimes de lavagem de dinheiro, que foram objeto de medidas assecuratórias.

    = Art. 4º, caput e §1º

    C) O processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei dependem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em outro país.

    = Art. 2º, II

    D) O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 são regidos por procedimento especial orientado pelo referido diploma legal, aplicando-se apenas subsidiariamente o rito comum dos crimes punidos com reclusão, previsto no Código de Processo Penal, da competência do juiz singular.

    = Art. 2º, I

    E) O juiz não poderá manter a constrição de bens, direitos e valores de origem lícita comprovada, ainda que destinados ao pagamento de reparação dos danos, prestações pecuniárias e multas, decorrentes da infração penal.

    = Art. 4º, §2º


ID
3255559
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Maurício esteve em uma festa realizada em uma casa noturna, situada na cidade de São Paulo, no dia 10 de julho de 2019. Acabou se envolvendo em uma briga e foi agredido por duas pessoas não identificadas. Maurício registrou Boletim de Ocorrência e foi submetido a exame de corpo de delito, que constatou que ele sofreu lesões corporais de natureza leve. No curso das investigações, de posse das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar os dois agressores. Maurício compareceu ao Distrito Policial e realizou o reconhecimento pessoal dos seus agressores em 15 de agosto de 2019, os quais foram devidamente qualificados nessa data. No dia 10 de setembro de 2019, Maurício faleceu em decorrência de um infarto, deixando uma esposa, Fabíola. No caso hipotético apresentado, tratando-se de crime que se processa mediante representação do ofendido, Fabíola, na condição de cônjuge do falecido, deverá ofertar a necessária representação para ver os agressores do seu finado esposo processados criminalmente no prazo de

Alternativas
Comentários
  • O prazo será de 06 meses a contar da ciência da autoria, no caso, dia 15.08.2019, conforme art. 38 do CP:

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Assim, a esposa da vítima receberá o prazo de 06 meses JÁ EM CURSO (pois a vítima morreu durante o curso do prazo).

    GABARITO: Letra C

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • CPP

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29 (ação privada subsidiária da pública), do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Só não entendi qual regra diz quando começa o prazo para os outros legitimados no caso de morte da vítima.

  • O provazinha mal feita

    Acertei a questão... mas esse examinador é fraco heim... vide as questões anteriores de PP.

    Deveria ser anulada a questão

    Diz que Mauricio realizou formalmente o reconhecimento em 15 de agosto, porém ele podia saber quem eram os autores do fato antes disso. Podia ter tido acesso aos vídeos antes do dia do reconhecimento. Os seis meses contam de do dia em que soube quem eram os autores do fato, que pode ter sido em data anterior ao dia 15 de agosto, em data incerta.

  • Gabrito letra C, nos termos do que prevê os artigos 38 do CPP, e art. 103 CP.

  • LETRA C

     

    CPP

     

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    OUTRAS QUESTÕES

     

    Q614763  No tocante à ação penal de iniciativa pública condicionada , o prazo de seis meses para o oferecimento da representação é contado, em regra, do dia em que se consumou o delito. [ERRADA]

     

    Q413850 Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 30 dias, contado da data do crime. [ERRADA]

     

    Q437513 Uma mulher foi vítima de crime de ação penal pública condicionada à representação, contudo, somente seis meses após a ocorrência do crime, conseguiu identificar o autor do fato, ao vê-lo andando na rua, ocasião em que se dirigiu imediatamente à delegacia para comunicar o fato e solicitar à autoridade policial a tomada de providências.

    Nessa situação, configura-se a decadência do direito de representação da vítima, uma vez que se transcorreram seis meses da data do fato criminoso, razão pela qual o autor da prática delituosa não poderá ser processado criminalmente. [ERRADA]

    R: Embora já tenha esgotado o prazo para representar (os 6 meses), devemos considerar que a vítima ainda não tinha tomado o conhecimento de quem era o autor do crime, sendo que o mesmo só foi identificado após o prazo de 6 meses. Assim, considerando a regra do art. 103 do CP e do art. 38 do CPP, este prazo de 6 meses só começaria a correr do dia em que tomasse conhecimento de quem era o autor do crime, logo, como a vítima tomou conhecimento em data "x" é a partir desta data que começa a contar o prazo decadencial para proceder a representação, daí sim, esgotado este prazo, correria a decadência e não se poderia mais representar contra o acusado.

     

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO: Letra C

    Art. 38 do CPP . Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Lembrando que, após a morte do ofendido, se o representante não comparecer em juízo para prosseguir no processo dentro do prazo de 60 dias, haverá a perempção da ação, nos moldes do inciso II do art. 60 do CPP.

  • Em se tratando de prazos processuais, a representante do de cujus não ficaria com o prazo restante ao do reconhecimento formal da autoria? Não se computa seis meses; Não entendi o gabarito!

  • acertei esta na dedução...

  • GABARITO: "c";

    ---

    COMENTÁRIO: até agora, todos os comentários que vi não fizeram menção a outro dispositivo legal, que também fundamenta e elucida a questão (CPP):

    "Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, DECAIRÁ no direito de queixa ou de

    representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos

    casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31 [morte do ofendido ou declaração de ausência dele por decisão judicial]."

    Ainda, com base na doutrina [Coleção Sinopses para Concursos, 2018, Leonardo Barreto Moreira Alves], "A contagem desse prazo [decadencial] é feita a partir da regra contida no art. 10 do CP (conta-se o dia de início e exclui-se o dia do vencimento), não se interrompendo, suspendo ou prorrogando".

    ---

    CONCLUSÃO: com a morte do ofendido, também deve ser observado esse interstício de 6 meses para o cônjuge, contado TAMBÉM a partir do dia em que se vier a saber quem é o autor do crime, pois é característico do prazo decadencial este não ser interrompido, suspenso ou prorrogado.

    ---

    Bons estudos.

  • Fabio Roque assinala: No caso de sucessão processual (morte ou declaração de ausência do ofendido), o prazo para representar também será de 6 meses (art.38, p.ú., CPP) a partir do conhecimento da autoria. Se o ofendido - morto - já tinha conhecimento da autoria (caso da questão), seus sucessores representarão dentro do prazo que restar. Eu sigo a linha de entendimento do Professor Fábio Roque, vez que o prazo decadencial é de direito material, retirando benefício do acusado se interpretarmos como o examinador o fez. De modo que, como a decadência é instituto de direito material, deve-se aplicar o prazo que for mais benéfico ao acusado, qual seja, o prazo restante.

  • O prazo para ajuizamento da ação penal privada (queixa) é decadencial de seis meses. E começa a fluir da data em que o ofendido TOMOU CIÊNCIA DE QUEM FOI O AUTOR DO DELITO.

    A queixa pode ser oferecida pessoalmente ou por procurador, desde que se trate de procuração com poderes especiais.

    Caso o ofendido venha a falecer, poderão ajuizar a ação penal: CADI.

    OBS.: Deve ser respeitada esta ordem, ou seja, se aparecer mais de uma pessoa para exercer o direito de queixa, deverá ter preferência primeiramente o cônjuge, depois os ascendentes, e por aí vai.

    Quando o começa a correr o prazo para estes legitimados? O prazo, neste caso, varia:

    - Se já foi ajuizada a ação penal – Possuem o prazo de 60 dias, sob pena de perempção.

    - Se ainda NÃO foi ajuizada a ação penal – O prazo começa a correr a partir do óbito do ofendido, exceto se ainda não se sabia, nesse momento, quem era o provável infrator.

    No caso de já ter se iniciado o prazo decadencial de seis meses, com a morte do ofendido esse prazo recomeça do zero? NÃO. Os sucessores, neste caso, terão como prazo aquele que faltava para o ofendido. Ex.: Se havia transcorrido 04 meses do prazo, os sucessores terão apenas 02 meses para ajuizar a ação penal.

  • 6 meses a partair do conhecimento da autoria.

  • Letra C

    O prazo será de 06 meses a contar da ciência da autoria, no caso, dia 15.08.2019, conforme art. 38 do CP:

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Assim, a esposa da vítima receberá o prazo de 06 meses JÁ EM CURSO (pois a vítima morreu durante o curso do prazo).

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-tecnico-comentarios-as-questoes-de-processo-penal/

  • Gabarito C, segundo a jurisprudência registro de ocorrência é a representação também.

  • Art. 38, CPP: "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou o seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime..."

  • Essa questão não está totalmente correta.

    Ora, o morto já tinha conhecimento de quem eram os autores no dia 15/08/2019. Se ele faleceu no dia 10/09/2019, transcorreram 26 dias, pois Agosto vai até dia 31, e decadencia é de direito material, conta-se o primeiro dia, exclui o final. Portanto, a esposa teria 6 meses menos os 26 dias que ja transcorreram.

    Ou estou enganado?

  • o prazo para a representação é de 6 meses a contar da data em que se tem conhecimento da autoria do crime (art. 38 CPP).

    no caso de morte ou declaração judicial de ausência a representação poderá ser feita pelo CADI (art. 31 CPP)

  • Trata-se de um prazo decadencial de 6 meses, que serão contados a partir do reconhecimento de quem foi o autor.

  • Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • Lesão corporal leve tem ação penal condicionada à representação da vítima ou de seu representante (CADI). Todavia, se ocorrida no ambiente domiciliar/doméstico, é de ação penal pública incondicionada.

  • Cuidado com alguns comentários, pois a perempção ocorre SOMENTE nos casos em que se procede mediante QUEIXA. Artigo 60, CPP.

    Não há que se falar de perempção na questão, visto que a lesão corporal leve se dá mediante ação penal pública condicionada à representação, e não por queixa.

  • Muitos colegas têm duvidas sobre os institutos trazidos pela questão, assim sendo, trago as seguintes observações que podem ajudar na preparação para essa disciplina crucial que é o Processo Penal..

     

    Acredito que muitos confudiram o prazo decadêncial com o prazo peremptório. Assim sendo, para diferenciar segue uma pequena contribuição:

     

     

    * O prazo decadêncial para oferecer representacão/queixa é de 6 meses a parti do momento em que a vítima souber quem foi o autor da infração penal. O prazo decadêncial é usado antes do inicio da ação penal (eis o segredo da questão).

     

    * O prazo peremptório é utilizado após o inicio da ação penal, no curso do processo. Quando o querelante morre no curso do processo o prazo para os sucessores (cônjugue, ascedente, descendente, irmão) darem prosseguimento na ação penal é de 60 dias. Porém a perempção somente é cabível na ação penal privada e mesmo que se a pessoa se enrolasse na hora de interpretar a questão deveria saber que no caso, ora narrado, de ação penal pública condicionada não caberia perempção, restando portanto analisar o caso de decadência.

     

    - Há também outros casos de perempção no CPP, tal como, quando o querelante deixa de dar prosseguimento na ação penal privada por 30 dias consecutivos. Outra situação trazida pelo CPP e quando o querelante deixa de realizar o pedido de condenação após as alegações finais na ação penal privada.

     

     

    FERNANDO DA COSTA TOURINHO FILHO (Processo Penal, São Paulo, volume I, 1982, pág. 515)

  • O óbito da vítima/ofendido não faz o prazo se reiniciar. Conta-se o prazo de 6 meses a partir do conhecimento do autor dos fatos. ALTERNATIVA B CORRETA

  • A representação não é um ato formal ou solene.... A vítima já havia representado quando foi a autoridade policial comunicar o fato, registrando a ocorrência.... Mas não adianta chorar.... Segue o jogo......

  • A viúva recebe o prazo já em curso.

  • 6 MESES

    APÓS A AUTORIA

  • Maurício esteve em uma festa realizada em uma casa noturna, situada na cidade de São Paulo, no dia 10 de julho de 2019. Acabou se envolvendo em uma briga e foi agredido por duas pessoas não identificadas. Maurício registrou Boletim de Ocorrência e foi submetido a exame de corpo de delito, que constatou que ele sofreu lesões corporais de natureza leve. No curso das investigações, de posse das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar os dois agressores. Maurício compareceu ao Distrito Policial e realizou o reconhecimento pessoal dos seus agressores em 15 de agosto de 2019, os quais foram devidamente qualificados nessa data. No dia 10 de setembro de 2019, Maurício faleceu em decorrência de um infarto, deixando uma esposa, Fabíola. No caso hipotético apresentado, tratando-se de crime que se processa mediante representação do ofendido, Fabíola, na condição de cônjuge do falecido, deverá ofertar a necessária representação para ver os agressores do seu finado esposo processados criminalmente no prazo de

    Dia da Agressão ~> Dia 10 de julho de 2019

    Dia da Identificação dos Autores ~> 15 de agosto de 2019

    Prazo decadencial da Representação ~> 6 meses (Contados da identificação dos Autores)

    Sucessores para oferecimento da representação ~> C.A.D.I (Cônjuge, ascendente, Descendente, Irmão)

    GABARITO: LETRA C

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal. Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade. O prazo para representação é de 6 (seis) meses, contado a partir da data em que a vítima vem a saber quem é o autor do crime, conforme artigo 38 do Código de Processo Penal e a retratação da representação pode ser feita até o oferecimento da denúncia.

    A) INCORRETA: O prazo para o exercício do direito de representação é contado a partir do dia em que a vítima ou seu representante tomaram conhecimento da autoria e não do óbito da vítima.
    B) INCORRETA: O Código de Processo Penal em seu artigo 38 nos traz que o início da contagem é do conhecimento da autoria e não da data do crime.
    C) CORRETA: O prazo para o exercício da representação se inicia a partir do conhecimento da autoria. No caso de falecimento passará o direito ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, conforme artigo 24, §1º, do Código de Processo Penal, não havendo alteração com relação ao início do prazo.
    D) INCORRETA: No caso de morte o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, mas o início do prazo continua a ser do conhecimento da autoria e não do óbito da vítima.
    E) INCORRETA: O artigo 38 do Código de Processo Penal é expresso com relação ao prazo de 6 (seis) meses, contados a partir do conhecimento da autoria, o que torna a afirmativa incorreta com relação ao prazo e ao inicio da contagem deste.



    Gabarito do professor: C
    DICA: A representação não exige formalidade e poderá ser oferecida, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, ao Juiz, ao Ministério Público ou a Autoridade Policial.
  • Gente, se alguém puder me tirar uma dúvida eu agradeço.

    No caso em questão, seria necessário uma representação? A vítima quando vai a delegacia comunicar o crime via boletim de ocorrência precisa ainda representar?

    As perguntas são se o boletim de ocorrência servem ou não como representação e se o fato do boletim de ocorrência ser feito antes do conhecimento dos autores do fato impede que aquele seja considerado como representação.

  • Sara Feitosa quando a vítima de crime de ação condicionada faz o boletim abre-se o inquérito e após achado o autor o delegado chama a vítima e pergunta se ele quer representar. se a vítima já sabe quem é o autor daí na hora do boletim já faz a representação. lembre-se que a decadência começa a contar quando a vítima sabe quem é o autor
  • Só a título de complementação:

    1 - E se a vítima fosse menor ou incapaz?

    Bom, o prazo decadencial não se inicia para ela, em razão da impossibilidade de exercer tal direito por conta da sua incapacidade.

    2 - E se o representante legal, mesmo sabendo quem é o infrator, nada fizer?

    Aí, o prazo decadencial fluirá apenas para ele (representante). Quando a vítima atingir a maioridade, poderá exercer o direito, sendo-lhe devolvido o prazo, que começará a fluir do dia em que atingir a capacidade plena.

  •  

    José e Pedro praticaram um crime de dano qualificado por motivo egoístico (detenção, de seis meses a três anos, e multa) em desfavor de Fernanda. Tal crime, nos termos do Código Penal, está sujeito à ação penal de iniciativa privada. O crime teria ocorrido no dia 10.06.2019, mas Fernanda só descobriu que José e Pedro foram os autores do crime no dia 15.07.2019. No dia 25.04.2020, Fernanda veio a óbito, deixando dois parentes próximos: Eduardo, seu marido, e Maria, sua mãe.

    Não será possível o ajuizamento válido de queixa-crime.

    CUIDADO !!!  Conforme art. 38 do CPP, a regra é que o prazo decadencial só comece a fluir a partir do conhecimento da AUTORIA DO DELITO.

    No entanto, HÁ EXCEÇÕES. Uma delas é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento (art. 236, CP). Trata-se, atualmente, do único exemplo de crime de ação penal privada personalíssima no Código Penal. Em relação a este delito, o prazo decadencial para o contraente enganado propor a ação penal privada personalíssima continua sendo de 6 (seis) meses, porém contados do trânsito em julgado da sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento (art. 236, § único, CP).

     

  • Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do  , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do  , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • Trata-se de um prazo decadencial de 06 meses, que serão contados a partir do reconhecimento de quem foi o autor.

  • Questão mal redigida. Vejamos:

    Mauricio teve conhecimento da autoria do fato em 15 de agosto de 2019. Em 10 de setembro de 2019 veio a falecer. Para Fabíola, a depender da situação, poderá ser aplicado um dos dois prazos:

    1) Caso ela saiba da autoria do delito desde 15 de agosto de 2019 - quando Mauricio também descobriu, deverá seguir a regra de 6 meses a contar da data da autoria - assim, ela fica com o que sobrou de 6 meses entre o conhecimento da autoria e o falecimento. Entretanto,

    2) Se ela não sabia da autoria e veio a descobrir somente após a morte de Mauricio, conta-se o prazo inteiro (6 meses) a partir da data do conhecimento da autoria por ela.

    Obs. Se apenas um dos legitimados (CADI) sabia da autoria desde 15 de agosto de 2019, o prazo correrá normalmente: tem direito ao prazo restante dos 6 meses entre a data do conhecimento e a data do falecimento.

    A título de exemplo: se apenas o Ascendente tinha conhecimento da autoria do delito desde 15/08/2019 junto com Mauricio, e esse veio a falecer dois meses depois, resta ainda o prazo de 4 meses para a representação. Não importa se os outros legitimados tinham ou não o mesmo conhecimento.

  • Quem que mede conhecimento! Aprende cespe!

  • 15 de agosto de 2019 ( momento da AUTORIA)
  • ART, 31, CPP + ART, 38, CPP + ART, 38, P.Ú, CPP

  • Prazo decadencial de 6 meses, contados da data em que se descobre QUEM É O AUTOR?

  • 31, 38

  • Trata-se de um prazo decadencial de 06 meses, que serão contados a partir do reconhecimento de quem foi o autor.

  • Raquel Toffoli, a perempção somente ocorre nas ações penais de iniciativa privada, não nas que são condicionadas à representação, como foi o caso da questão.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: (...)

  • Lembrem-se que, no prazo decadencial, não há interrupção ou suspensão. Logo, se o prazo começou a partir do conhecimento dos autores, ele continuará a fluir independente de outras circunstâncias.

  • CUIDADO com a pegadinha:

    O Inquérito Policial NÃO SUSPENDE, NÃO INTERROMPE e NÃO PRORROGA a decadência.

    Se o IP não foi ainda concluído e o prazo da decadência para o oferecimento da queixa está se esgotando, protocole mesmo sem o IP (com outras provas), sob pena de decadência da queixa.

  • Vamos lá pessoal,

    O prazo será de 06 meses a contar da ciência da autoria, no caso, dia 15.08.2019, conforme art. 38 do CP:

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Assim, a esposa da vítima receberá o prazo de 06 meses JÁ EM CURSO (pois a vítima morreu durante o curso do prazo).

  • 6 meses a partir do reconhecimento do acusado.

  • prazo de 6 meses contados do conhecimento da autoria do fato

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • A representação do ofendido será de 06 meses a partir da data da ciência da autoria do crime; assim, é possível que ofendido ou representante (C.A.D.I) possam reconhecer nesse prazo.

  • Gabarito C

    Tem 6 meses para representar os agressores, contados da data em que os reconheceu, ou seja, 15 de agosto de 2019.

  • Gabarito: C

    E por que dia 15, e não dia 10? Ora, porque o prazo decadencial, salvo exceções previstas em lei, é de seis meses e começa a fluir da data em que o ofendido toma conhecimento sobre quem é o autor do ilícito penal. Trata-se de prazo fatal, improrrogável, não se sujeitando a nenhuma espécie de suspensão ou interrupção. De sorte que a vítima (ou seu representante legal, sucessor ou curador) tem o prazo de seis meses para ofertar a representação (se o crime for de ação penal pública condicionada a tal condição de procedibilidade) ou para ingressar com a queixa-crime (se o crime for de ação penal privada). Não o fazendo, no caso da ação penal privada, simplesmente estará abrindo mão do direito de queixa, e sua omissão acarretará a extinção da punibilidade, nos termos do art. 107, inc. IV, do Código Penal. Na ação penal pública condicionada, se ultrapassado o prazo, não mais poderá o Ministério Público oferecer denúncia, extinguindo-se a punibilidade com base no mesmo dispositivo do estatuto penal.

    Material extraído da obra Revisaço Direito Penal.

    Bons estudos!!

    "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé — 2Timóteo 4:7-8,"


ID
3255562
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Lucas está sendo processado por crime de peculato (artigo 312, do Código Penal) em uma das varas da Justiça Federal de Campo Grande, com competência criminal. Ao término da regular instrução do feito, o Magistrado competente proferiu sentença, que condenou Lucas a cumprir pena de 04 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 10 dias-multa. Uma das teses veiculadas pelos advogados do réu, Lucas, não foi analisada na sentença proferida pelo Magistrado. Nesse caso, Lucas, por meio de seus advogados, poderá interpor embargos de declaração a partir da publicação da sentença condenatória, no prazo de

Alternativas
Comentários
  • O art. 382 do CPP assim estabelece:

    Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.

    Assim, o prazo para a interposição dos embargos será de 02 dias.

    GABARITO: Letra A

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • GABARITO: A.

     

    Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.

  • Confundi com o CPC fui de 05 dias

  • Prazos para ED:

    CPP - 2 dias

    CPC - 5 dias

    Eleitoral - 3 dias

  • Gabarito:A

    Os  embargos de declaração  podem ser conceituados como sendo o recurso cabível contra a decisão que contiver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.

    Prazo :2 dias.

    Art. 382 . CPP

    "Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém ".

  • Para memorizar:

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 5 dias, processo civil e juizado especial cível ou penal;

    EMBARGUINHOS: 2 dias, processo penal de 1º grau.

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 2 dias, processo penal nos tribunais.

    -

    Obs.: De fato, a doutrina e a prática forense denominam os embargos de declaração no processo penal de 1º grau "Embarguinhos" - visando diferenciá-lo dos embargos de declaração opostos no âmbito dos tribunais, não obstante o mesmo prazo.

    -

    Bons estudos.

  • EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

    PROCESSO PENAL =============> 2 (art. 382 CPP)

    PROCESSO ELEITORAL =========> 3 (art. 275, §1º, CE)

    PROCESSO CIVIL ==============> 5 (art. 1.023 CPC)

    PROCESSO TRABALHISTA ======> 5 (art. 897-A CLT)

    PROCESSO MILITAR ===========> 2 (art. 382 CPP) OU 5 (art. 540 CPPM)

    ____________________________________

    NO PROCESSO ADMINISTRATIVO, HÁ QUEM SUSTENTE QUE PODEM SER OPOSTOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PRAZO CORRIDO DE 5 DIAS (art. 15 e 1.023 CPC), EM RAZÃO DO CPC DE 2015.

    QUEM DISCORDA DIZ QUE OS EMBARGOS ADMINISTRATIVOS PODEM SER RECEBIDOS COMO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO OU OUTRO QUALQUER RECURSO SE PRESENTES OS REQUISITOS.

  • No CPP o prazo é de 02 dias, como já fundamentado pelos colegas. De ressaltar que, no juizado criminal o prazo é de 05 DIAS:

    Art. 83. Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição ou omissão.                        

      § 1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.

    Bons estudos!

  • Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

  • Letra A

    Os Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios, são uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado.

    Em regra, esse recurso não tem o poder de alterar a essência da decisão, e serve apenas para sanar os pontos que não ficaram claros ou que não foram abordados.

    Os mencionados embargos são previstos tanto no Código de Processo Penal quanto no Código de Processo Civil.  A Lei Penal é mais restrita e permite o oferecimento de embargos de declaração, somente no caso de acórdãos proferidos por Turmas ou Câmara Criminais, no prazo de 2 dias após a publicação da decisão.

    Já a Lei Civil, mais abrangente, permite o oferecimento dos embargos contra qualquer decisão judicial, para esclarecer obscuridade ou contradição, suprir omissão ou corrigir erro material. O prazo previsto pelo CPC é de 5 dias após a publicação da decisão.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/embargos-de-declaracao

  • No processo penal, o prazo dos Embargos de Declaração é de 02 (dois) dias. Aplicação do art. 382 do CP.

    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :)

  • Cpp - 2 dias.

    jecrim - 5 dias.

  • Prazos para ED:

    CPP e STJ - 2 dias

    JECRIM e STF – 5 dias

    CPC - 5 dias

    Eleitoral - 3 dias

    Obs.: 1) petição já acompanhada das razões; 2) não precisa de contrarrazões da pare contrária, exceto se for infringente; 3) interrompe o prazo para interpor demais recursos, ainda que não seja acolhido (CPP silencia - usa a regra do CPC).

  • CPP = Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de 2 (doisdias contado da sua publicação, quando houver na sentença ambigüidade, obscuridade, contradição ou omissão;

    JECRIM = Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias (5 dias), contados da ciência da decisão

  • O Código Processo Penal traz a matéria recursos em seu artigo 574 e seguintes, os quais têm a finalidade de invalidar, integrar ou esclarecer uma decisão e a presente afirmativa trata especificamente dos embargos de declaração, cabível quando houver ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão na sentença. Os recursos têm prazos diferentes para sua interposição, vejamos alguns: 1) recurso em sentido estrito: 5 (cinco) dias a contar da intimação; 2) apelação: 5 (cinco) dias a contar da intimação da sentença; 3) embargos infringentes: 10 (dez) dias; 4) carta testemunhável: 48 horas do despacho que denegar o recurso; 5) embargos de declaração: 2 (dois) dias contados da ciência do julgado.

    A) CORRETA: O prazo para interposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias, conforme a presente afirmativa.
    B) INCORRETA: O prazo para interposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias. Atenção que há recursos com prazo de 5 (cinco) dias para sua interposição, como apelação e o recurso em sentido estrito.
    C) INCORRETA: O prazo para interposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias. Atenção que há recurso com prazo de 10 (dez) dias para interposição, como os embargos infringentes.
    D) INCORRETA: O prazo para interposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias. Atenção que há recurso com prazo de 15 (quinze) dias para interposição, como os recursos especial e extraordinário, apresentados, respectivamente, perante o STJ e o STF.
    E) INCORRETA: O prazo para interposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias. DICA: No âmbito dos Juizados Especiais Criminais, da decisão de rejeição da denúncia ou da queixa e da sentença o recurso cabível será a apelação, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão.

    Gabarito do professor: A

  • CPP -> 2 Dias

    CPC -> Cinco dias

  • CPP = Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de 2 (doisdias contado da sua publicação, quando houver na sentença ambigüidade, obscuridade, contradição ou omissão;

    JECRIM = Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias (5 dias), contados da ciência da decisão

  • VULGO EMBARGUINHOS

  • Gabarito A

    Embargos de D(d de dois)eclaração = 2 dias.

  • Não confundam.

    CPC -> 5 dias

    CPP-> 2 dias

    CE (Código eleitoral)-> 3 dias

  • Os Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios, são uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado.

    Em regra, esse recurso não tem o poder de alterar a essência da decisão, e serve apenas para sanar os pontos que não ficaram claros ou que não foram abordados.

    Os mencionados embargos são previstos tanto no Código de Processo Penal quanto no Código de Processo Civil. 

    A Lei Penal é mais restrita e permite o oferecimento de embargos de declaração, somente no caso de acórdãos proferidos por Turmas ou Câmara Criminais, no prazo de 2 dias após a publicação da decisão.

    Já a Lei Civil, mais abrangente, permite o oferecimento dos embargos contra qualquer decisão judicial, para esclarecer obscuridade ou contradição, suprir omissão ou corrigir erro material. O prazo previsto pelo CPC é de 5 dias após a publicação da decisão.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/embargos-de-declaracao

    Gab. A

  • CPP - Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

  • Embargos de Declaração – CPP – Ambiguidade / Obscuridade / Contradição / Omissão – Prazo de 02 dias CORRIDOS contados da sua publicação (art. 382, CPP + art. 619, CPP) - O art. 382 do CPP não cai no TJ SP Escrevente.

     

    Embargos de Declaração – JECRIM –Contraditório / Obscuridade / Omissão – Prazo de 05 dias contados da decisão - Art. 83 Lei 9.099.  

     

    Embargos de Declaração – CPC – erro/ obscuridade / contradição /omissão – Prazo de 05 dias úteis – Art. 1.023, CPC.

     

    Embargos de Declaração – JEC/Federais/Fazenda Pública Estadual ou Municipal - erro/ obscuridade / contradição /omissão – Prazo de 05 dias úteis contados da decisão - Art. 49 + Art. 12-A Lei 9.099.

     

     

    Embargos de Declaração – Interrupção (contagem do zero). - Art. 1.026, CPC + Art. 83, §2º da Lei 9.099 no JECRIM + Art. 50 da Lei 9.099 no JEC. Art. 50 não cai no TJ SP Escrevente.  

     

    Os embargos de declaração só podem ser opostos por petição, e não por termo nos autos.

     

    Prazo dos embargos de declaração – 02 dias a contar da intimação (art. 619, CPP).

     

     

    EMBARGOS – INTERRUPÇÃO (COMEÇA DO ZERO) – Bastando que sejam conhecidos (podem ser providos ou não).

     

    Prazo dos embargos de declaração – JECRIM – 05 dias (art. 83, §2º, Lei 9.099).

     

    Em regra, embargos de declaração sem efeito modificativo (infringente), servindo para esclarecimento de alguns pontos.

    Porem, neste caso, a intimação do recorrido para se manifestar sobre o recurso, em respeito ao contraditório. 

  • Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, no prazo de 2 dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

  • Embargos de Declaração Procedimento Ordinário e Sumário: 2 dias e INTERROMPEM o prazo para outros recursos.

    Embargos de Declaração no JECRIM: 5 dias e SUSPENDEM o prazo para outros recursos.

  • CPP, Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

  • Não aguento mais errar esse prazo. ED no CPP é 2 dias!!!!
  • GABARITO: A

    Para lembrar dos prazos:

    RESE -------------------------------------------------------------------------------5 dias

    Apelação ------------------------------------------------------------------------ 5 dias (JeCRIM 10 dias)

    Embargo infringente/nulidade ----------------------------------------10 dias

    Embargo de declaração -------------------------------------------------2 dias (JeCRIM 5 dias).

  • GABARITO: A

    Apelação: CPP: 5 dias / Jecrim: 10 dias

    Embargos de declaração: CPP: 2 dias / juizado: 5 dias

    Carta testemunhável: CPP: 48h

    Embargos infringentes/nulidades: CPP: 10 dias

    RESE: CPP: 5 dias

  • Para lembrar dos prazos:

    RESE -------------------------------------------------------------------------------5 dias

    Apelação ------------------------------------------------------------------------ 5 dias (JeCRIM 10 dias)

    Embargo infringente/nulidade ----------------------------------------10 dias

    Embargo de declaração -------------------------------------------------2 dias (JeCRIM 5 dias).

    A glória será eterna para aqueles que a buscam incessantemente.

  • Embargos = 2 dias.

    Recurso em sentido estrito = 5 dias.

    Apelação = 5 dias.

    Embargos infringentes e de nulidade = 10 dias.

  • Bizu:intimou ? RESE pra não ser condenado, INTIMOU A SENTENÇA? APELE.
  • Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaraçãono prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

     

    CUIDADO!!! No CPC, o prazo é de 05 dias


ID
3255565
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Maurilio e Pedro foram investigados pela Polícia Federal pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Encerrado e relatado o inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Maurilio e Pedro e apresentou requerimento ao magistrado competente para decretação das prisões preventivas dos denunciados. O magistrado, ao proferir o despacho inicial admitindo a denúncia, indeferiu o requerimento de prisão preventiva, entendendo que estavam ausentes os requisitos legais para tanto. Inconformado, o Ministério Público Federal poderá interpor

Alternativas
Comentários
  • "O magistrado, ao proferir o despacho inicial admitindo a denúncia, indeferiu o requerimento de prisão preventiva, ..." logo,

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;   

    Letra B.

    "Et veritas, veritas Domini

    Manet, manet in aeternum."

  • Complementando... Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

    A questão poderia derrubar muitos candidatos se tivesse colocado o prazo de 5 dias na alternativa A, pois sabemos que o prazo para Agravo de Instrumento é de 5 dias.

  • Gabarito:B

    #RESE

    VArt. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV – que pronunciar o réu;

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; ...

    "Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém ".

  • LETRA B

     

    CPP

     

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;   

     

    OUTRAS QUESTÕES

     

    Q1013493 Breno está sendo processado por crime de furto cometido contra uma empresa pública federal situada na cidade de Porto Alegre, cujo processo tramita regularmente em uma das varas da Justiça Federal de Porto Alegre. No curso do processo o Magistrado competente julgou extinta a punibilidade de Breno após reconhecer a prescrição da pretensão punitiva estatal. Inconformado, o Ministério Público Federal poderá apresentar ao E. Tribunal Regional Federal da 4ª Região recurso 

     

    a) em sentido estrito, no prazo de cinco dias. 

    b) de apelação, no prazo de dez dias. 

    c) em sentido estrito, no prazo de dez dias.  

    d) de apelação, no prazo de cinco dias. 

    e) de apelação, no prazo de quinze dias. 

     

    R: LETRA A – Art. 581 VIII

     

    Q1026017 O Ministério Público, não se conformando com a decisão do Juiz que concedeu liberdade provisória ao réu, deverá, de acordo com o Código de Processo Penal, ingressar com a seguinte medida judicial:  

     

    a) Recurso de Apelação. 

    b) Recurso em Sentido Estrito. 

    c) Habeas Corpus.

    d) Revisão Criminal.  

    e) Embargos infringentes. 

    Parte inferior do formulário

     

    R: LETRA B – Art. 581 V.

     

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/

  • "formação de quadrilha"? Esse examinador aí está bem atualizado...

  • Quase prova sobre recurso da FCC é nesse exato estilo!

  • ai "R.E.S.E" que dá certo!

  • Letra B

    O recurso em sentido estrito é a medida judicial adequada para a impugnação de decisões interlocutórias desprovidas de caráter definitivo ou terminativa, uma vez que estas desafiam recurso de apelação.

    Fonte: https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/459392879/aspectos-do-recurso-em-sentido-estrito-rese

  • "acusação triste" >>>>rese

  • Lera B

    O recurso cabível, neste caso, é o recurso em sentido estrito, no prazo de 05 dias, conforme art. 581, V c/c art. 586, ambos do CPP:

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;          

    (...)

    Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/embargos-de-declaracao

  • Agravo e Rese tem prazo de 05 dias.

  • Em vista da natureza excepcional da prisão preventiva, somente se verifica a possibilidade da sua imposição quando evidenciado, de forma fundamentada e com base em dados concretos, o preenchimento dos pressupostos e requisitos previstos no art. 312 do CPP.

    Na hipótese de insurgência recursal em face do seu indeferimento, como exposto no enunciado, o recurso cabível é o RESE (05 dias), nos termos do art. 581 do CP, senão vejamos:

    “Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: [...] V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante”.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • O RESE É UMA ESPÉCIE AGRAVO DE INSTRUMENTO NO CPC , USADO PARA ATACAR DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS .

    CONTRA SENTENÇA CABE APELAÇÃO.

    SEGUE O PROTOCOLO!

  • DIREITO PROCESSUAL PENAL

    São 5 dias para interposição ;

    ► Recurso em Sentido Estrito: - Prazo: 5 (interposição) + 2 (razões e contrarrazões) dias. Conta-se 5 dias a partir da decisão interlocutória do Juiz, depois mais 2 dias para apresentação de razoes ou contrarrazões.

  • Fora essa parte da fiança, dá até pra fazer um bizu: "Se vai soltar o bandido, reze (R.E.S.E)"

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;  

  • O Código Processo Penal traz a matéria recursos em seu artigo 574 e seguintes, tendo estes diferentes prazos para sua interposição, vejamos alguns: 1) recurso em sentido estrito: 5 (cinco) dias a contar da intimação; 2) apelação: 5 (cinco) dias a contar da intimação da sentença; 3) embargos infringentes: 10 (dez) dias; 4) carta testemunhável: 48 horas do despacho que denegar o recurso; 5) embargos de declaração: 2 (dois) dias contados da ciência do julgado.

    A) INCORRETA: o agravo de instrumento em matéria penal é cabível com relação a decisão que inadmite recurso especial ou recurso extraordinário, no prazo de 5 dias, conforme súmula 699 do STF e julgados ARE 639.846 AgR/SP e ARE 1.107.644 AgR do Supremo Tribunal Federal.
    B) CORRETA: O recurso em sentido estrito possui rol taxativo das hipóteses de cabimento, previstas estas no artigo 581 do Código de Processo Penal. O indeferimento do pedido de prisão preventiva está expresso no inciso V do citado artigo, podendo também ser manejado quando houver a revogação da prisão preventiva. O citado recurso permite juízo de retratação pelo julgador que proferiu a decisão, tem o prazo de 5 dias para interposição e de 2 dias para arrazoar e contra-arrazoar.
    C) INCORRETA: A correição parcial é cabível contra ato judicial que cause inversão tumultuária no processo, não sendo cabível na presente hipótese. O recurso tem caráter preponderantemente administrativo e visa a aplicação de sanção disciplinar.
    D) INCORRETA: A apelação tem suas hipóteses de cabimento previstas no artigo 593 do Código de Processo Penal e traz expressamente que não será cabível quando for cabível recurso em sentido estrito, e o caso de indeferimento de requerimento da prisão preventiva é uma das hipóteses de cabimento de recurso em sentido estrito (581, V, do Código de Processo Penal). Já a apelação tem suas hipóteses de cabimento previstas no artigo 593 do Código de Processo Penal, vejamos: 1) das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; 2) das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular, quando não cabível recurso em sentido estrito; 3) das decisões do Tribunal do Júri, quando: 3.1) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; 3.2) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; 3.3) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; 3.4) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.
    E) INCORRETA: O mandado de segurança é cabível para proteção de direito líquido e certo contra ilegalidade ou abuso de poder, praticado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público, com previsão expressa no artigo 5º, LXIX, da Constituição Federal e o prazo para interposição é de 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência do ato. DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo professor.


    Gabarito do Professor: B


  • Letra B

    O recurso em sentido estrito é a impugnação voluntária,manifestada pela parte interessada e prejudicada por decisão judicial criminal que se amolde a uma das situações dispostas no art. 581, CPP, para o fim de vê-la modificada pelo juiz de primeiro grau, em juízo de retratação, ou pelo tribunal ad quem, mediante julgamento pelo seu órgão com competência criminal, para tanto subindo os autos principais ou mediante traslado.

    Fonte: www.criminal.mppr.mp.br

  • CPP

     Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV – que pronunciar o réu;

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;

    VI - (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)

    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

    X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

    XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

    XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

    XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

    XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

    XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

    XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

    XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

    XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;

    XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;

    XXII - que revogar a medida de segurança;

    XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação;

    XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

    XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A desta Lei.

    Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

  • Artigo 581 do CPP==="caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V- que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante"

  • Alguém sabe de algum mnemônico que trate sobre as hipóteses de RESE?

  • BANDIDO SOLTO? RESE

  • Sobre as hipóteses de prisão : -> " se o bandido tá solto, RESE!"

    Mnemônico Pra ser levado em conta apenas nas hipóteses de prisão, tá??!

    Bons estudos, bora lá!

  • Art. 581. Caberá RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO (RESE), da decisão, despacho ou sentença:

    V – que:

    1 - CONCEDER, NEGAR, ARBITRAR, CASSAR ou JULGAR INIDÔNEA A FIANÇA,

    2 - INDEFERIR requerimento de PRISÃO PREVENTIVA ou REVOGÁ-LA,

    3 - CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA ou

    4 - RELAXAR a PRISÃO EM FLAGRANTE;

    GABARITO -> [B]

  • “Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: [...] V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante”.

  •  

    PRAZO:   05 +  02

    TERMO = 05 DIAS

    RAZÕES = PRAZO DE 02 DIAS

  • Fccapetonica formação de quadrilha. :(

  • Mandado de segurança não se "interpõe", pois não é recurso.

    Mandado de segurança se "impetra".

  • "O magistrado, ao proferir o despacho inicial admitindo a denúncia, indeferiu o requerimento de prisão preventiva, ..." logo, 

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;   

    Letra B.

  • Só lembrar que a decisão do juiz não é decisão de força terminativa, então não caberia apelação.

  • GABARITO - B

    Recurso em sentido estrito

    CPP, art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; 


ID
3255568
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Marina está respondendo, em liberdade, processo por crime de contrabando em uma das varas com competência criminal da Justiça Federal de Campo Grande/MS. No momento da sua prisão em flagrante, ao ser qualificada, Marina declarou o seu endereço residencial na Avenida Lilás, n° 1, apartamento 12, na cidade de Campo Grande, endereço esse ratificado quando da concessão do benefício da liberdade provisória pelo magistrado competente. Ao término do inquérito policial, o Ministério Público Federal denunciou Marina pelo crime do artigo 334-A, Código Penal (contrabando). A denúncia foi recebida e a ré devidamente citada para responder à ação penal, apresentando sua defesa preliminar. Após manter o recebimento da denúncia, o magistrado competente designou audiência de instrução, debates e julgamento. Expedido mandado de intimação para a audiência, Marina não é encontrada no endereço que forneceu, tendo mudado de domicílio sem comunicar o juízo. No dia da audiência Marina não compareceu ao ato processual. Nesse caso, o magistrado que preside a ação penal deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.  

    Observação: "ré devidamente citada".

  • Eduardo Lima copiando os comentários do QConcursos na questão errada :/

  • O ART. 367 DO CPP SE DESENVOLVE EM 2 LINHAS DE RACIOCÍNIO

    1 - INTIMAÇÃO PESSOAL COM NÃO COMPARECIMENTO

    2 - MUDANÇA DE ENDEREÇO SEM COMUNICAR O JUÍZO

    ____________________

    A QUESTÃO USA A SEGUNDA LINHA DE RACIOCÍNIO, CONFORME O SEGUINTE TRECHO

    Expedido mandado de intimação para a audiência, Marina não é encontrada no endereço que forneceu, tendo mudado de domicílio sem comunicar o juízo.

    DIANTE DESSA SITUAÇÃO, NÃO É POSSÍVEL EXPEDIR EDITAL (art. 361 CPP), SUSPENDER O PROCESSO (art. 366 CPP) OU REDESIGNAR AUDIÊNCIA (art. 372 CPP)

    ____________________

    GABARITO = E

    ____________________

    CPC = REVELIA (art. 344)

    # CONDIÇÃO = NÃO CONTESTAR

    # EFEITOS = FATOS SÃO PRESUMIDOS VERDADEIROS

    CPP = REVELIA (art. 367)

    # CONDIÇÃO = (1) INTIMAÇÃO PESSOAL + NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO (2) MUDANÇA DE ENDEREÇO + SEM COMUNICAR O JUÍZO

    # EFEITOS = PROCESSO SEGUE SEM O ACUSADO

  • Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. 

  • GABARITO E

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.  

  • Revelia no processo penal: segue sem intimar o acusado - apenas esse efeito, não há presunção de veracidade do fatos imputados.

  • Gabarito: E

    Segue à revelia do acusado!

  • A presente questão cobra o teor do art. 367 do CPP, nos seguintes termos:

    "O processo seguirá sem a presença do acusado que, (...): 1) CITADO OU INTIMADO PESSOALMENTE para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado. 2) no caso de MUDANÇA DE RESIDÊNCIA, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • Letra E

    Seria possível também o julgamento do réu foragido, desde que regularmente intimado pessoalmente, conforme a sistemática trazida pela Lei 11.689/08, imperando, no Art.457 do CPP, que: Art. 457. O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado.

    Fonte: https://canalcienciascriminais.com.br/o-reu-foragido-podera-ser-levado-a-juri/

  • Só que a revelia em processo penal, considerando a indisponibilidade dos direitos que estão em jogo, não acarreta a presunção de veracidade e nem o julgamento antecipado. Ela tem apenas o efeito de permitir o andamento do processo sem que o acusado seja intimado dos atos posteriores e de gerar o quebramento da fiança.

  • Complementando

    Art. 366

    Acusado, citado por edital, não comparece nem constitui advogado: Suspende o processo e o curso do prazo prescricional, juiz pode determinar produção antecipada de provas consideradas urgente e decretar prisão preventiva.

    Art. 367

    Acusado, citado ou intimado pessoalmente, que não comparecer, sem motivo justificado ou mudar de residência e não comunicar endereço: Processo segue sem a presença do acusado (Revelia)

    OBS: Não confundir com a citação do JECRIM, lá não existe citação por edital e se o acusado não comparecer, as peças serão encaminhadas ao juízo comum pelo procedimento sumário.

  • GABARITO: E

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado

    que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar

    de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança

    de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • Letra E

    O art. 367 do CPP assim estabelece:

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.          (Redação dada pela Lei no 9.271, de 17.4.1996)

    Ora, se a ré se mudou sem comunicar novo endereço ao Juízo, deverá este determinar o regular prosseguimento do feito, que seguirá “sem a presença do acusado”, ou seja, sem a necessidade de intimá-lo para os futuros atos processuais, considerando-o como “ausente”.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-tecnico-comentarios-as-questoes-de-processo-penal/

  • Erros

    a) redesignar a audiência de instrução e determinar a realização de pesquisas por meio do sistema SIEL (Tribunal Regional Eleitoral) e Bacenjud, para tentar localizar e intimar pessoalmente a ré Marina.

    Isso seria cabível para preparar a citação por edital, com a finalidade de esgotar todos os meios para encontrar o réu.

    b) redesignar a audiência de instrução e determinar a intimação de Marina por edital para a nova data que será agendada.

    Redesignar a audiência? Seria o caso se, por exemplo, Marina estivesse doente. (RHC 49180 MG/STJ)

    c) determinar a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional até a localização de Marina.

    Se fosse o caso de citação por edital e Marina não tivesse constituído advogado, aí sim o processo se suspenderia junto com o curso do prazo prescricional. Até quando? Súmula 415 do STJ: "o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada".

    d) realizar normalmente a audiência de instrução e, posteriormente, determinar a intimação de Marina por edital para uma nova audiência de interrogatório.

    Designação de nova audiência, até onde sei, só se dá na suspensão condicional do processo. E a audiência em questão não é de instrução e julgamento. É para que o juiz leia a sentença a advirta o réu "das conseqüências de nova infração penal e da transgressão das obrigações impostas." Se ele faltar por justo motivo, marca-se outra. Mas aqui é outra coisa.

    -----------------------------------------------------------

    PS: Sobre a letra E.

    Quando se verifica a revelia no processo penal? Qual sua consequência?

    "Advirta-se que, em processo penal, a revelia, verificada a partir da ausência injustificada do acusado por ocasião da realização de qualquer ato relevante do processo, tem como única consequência a não intimação dele para a prática dos atos subsequentes, exceção feita à intimação da sentença, que deverá ser realizada sob quaisquer circunstâncias. Segundo o disposto no art. 367, para o reconhecimento e a aplicação da revelia, basta o não comparecimento a qualquer ato do processo, sem justificativa, bem como a mudança de residência, sem comunicação do novo endereço."

  • 2020 e eu ainda tenho que ler a expressão revelia no processo penal...

  • GABARITO E

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • Não vejo erro no termo Revelia...sabemos que é pelo fato do réu não se manifestar, nada a ver como os EFEITOS...algo bem diferente que cabe ao CPC

  • De fato, conforme estabelece o artigo 367 do CPP, "o processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo". Portanto, é dever do réu informar ao juízo sua eventual mudança de endereço.

    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)

  • Apesar da redação do art. 367 do CPP apresentar esta solução, na prática o magistrado abre vista ao M.P quando o mandado de intimação retorna fracassado. No meu estágio, me lembro que, em muitas vezes, tentávamos encontrar o réu pelos sistemas RENAJUD/COPEL/BACENJUD pela própria conveniência da instrução e, não raras vezes, conseguíamos proceder a intimação. É claro que, de algum modo, queríamos também dar uma barrigada no processo para que a audiência acontecesse um pouco mais para frente. O processo penal lida com pessoas, na maioria das vezes, pobres e sem estudo, que esquecem muito fácil de avisar o juízo. Além disso, a revelia no CPP não gera consequências graves como no CPC - presunção de veracidade e etc. O juízo ainda tem que avaliar as provas constantes nos autos, em busca da verdade real, e o posicionamento do réu em audiência muitas vezes é fundamental, além de também poder ser favorável à acusação, quando se percebe que ele mente, se enrola e etc. Quando, porém, a prova estava boa e percebíamos que era sacanagem, pedíamos a continuação do processo, nos termos do art. 367. Apenas uma curiosidade.

    Bons estudos

  • Gabarito: alternativa E.

    A revelia ou contumácia ocorre nos casos em que o réu não atende ao chamado do Juízo.

    O réu será considerado revel nas seguintes hipóteses:

    1 - quando citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado (Art. 367, CPP);

    2 - no caso de mudança, não comunicar o novo endereço ao Juízo (Art. 367, CPP)

    Importante: a revelia do acusado ocorre posteriormente à efetiva citação pessoal, prosseguindo o processo até a sentença, da qual o acusado será intimado.

    Marina foi devidamente citada no caso da questão.

    Bons estudos.

  • O caso hipotético e as questões decorrentes deste trazem a matéria dos atos de comunicação processual. A citação é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da denúncia e da necessidade da sua defesa/resposta, que pode ser real, quando o réu recebe a citação, ou ficta, como no caso da citação por edital. A intimação é o ato em que é dada a ciência de um ato processual e esta não se confunde com a notificação, que é quando se dá ciência ao acusado para a prática de ato positivo.

    A) INCORRETA: A jurisprudência já destacou que cabe ao Juízo esgotar os meios de obtenção de localização do acusado antes de ser realizada a citação por edital, mas o presente caso trata da regra da intimação prevista no artigo 367 do Código de Processo Penal.
    B) INCORRETA: Não há que se falar em designação de nova audiência, visto que o processo seguirá normalmente no caso de o réu mudar de residência e não comunicar ao Juízo.
    C) INCORRETA: A presente afirmativa faz referência a citação por edital, no caso em que não há comparecimento do réu e nem nomeação de advogado, quando haverá a suspensão do processo e do prazo prescricional.
    D) INCORRETA: A não informação do réu com relação a mudança de endereço acarreta sua revelia, o prosseguimento do processo e sua não intimação com relação aos próximos atos.
    E) CORRETA: No caso de o réu não comunicar o novo endereço ao Juízo processante, conforme a presente narrativa, será decretada sua revelia e o processo seguirá sem sua presença, conforme artigo 367 do Código de Processo Penal. DICA: A revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, sendo a continuidade do processo penal sem a intimação do réu para os atos futuros.



    Gabarito do professor: E

  • Até hoje pensava que não se podia declarar a REVELIA do réu no processo penal. Mas ok.

  • Art 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço.

  • Existe revelia no processo penal?

    Sim!

    Ocorrerá quando: o acusado alterar seu endereço e não informar ao juízo; quando o acusado for citado ou intimado pessoalmente, mas deixou de apresentar sua defesa ou quando o acusado tiver sido citado por hora certa, mas deixou de comparecer.

  • Revelia seria o ato em si...os efeitos, que nem temos no CPC, não se aplicam ao CPP

  • Parte importante da questão

    "A denúncia foi recebida e a ré devidamente citada para responder à ação penal, apresentando sua defesa preliminar. Após manter o recebimento da denúncia, o magistrado competente designou audiência de instrução, debates e julgamento. Expedido mandado de intimação para a audiência, Marina não é encontrada no endereço que forneceu, tendo mudado de domicílio sem comunicar o juízo. No dia da audiência Marina não compareceu ao ato processual. Nesse caso, o magistrado que preside a ação penal deverá..."

    Artigo 367, do Código de Processo Penal

    O processo seguirá sem a presença do acusado que citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço.

    Logo, verifica-se que a atitude de Marina se amolda perfeitamente no referido artigo.

    Assim, gabarito letra "E".

  • GAB  [E] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

  • O caso hipotético e as questões decorrentes deste trazem a matéria dos atos de comunicação processual. A citação é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da denúncia e da necessidade da sua defesa/resposta, que pode ser real, quando o réu recebe a citação, ou ficta, como no caso da citação por edital. A intimação é o ato em que é dada a ciência de um ato processual e esta não se confunde com a notificação, que é quando se dá ciência ao acusado para a prática de ato positivo.

    A) INCORRETA: A jurisprudência já destacou que cabe ao Juízo esgotar os meios de obtenção de localização do acusado antes de ser realizada a citação por edital, mas o presente caso trata da regra da intimação prevista no artigo 367 do Código de Processo Penal.

    B) INCORRETA: Não há que se falar em designação de nova audiência, visto que o processo seguirá normalmente no caso de o réu mudar de residência e não comunicar ao Juízo.

    C) INCORRETA: A presente afirmativa faz referência a citação por edital, no caso em que não há comparecimento do réu e nem nomeação de advogado, quando haverá a suspensão do processo e do prazo prescricional.

    D) INCORRETA: A não informação do réu com relação a mudança de endereço acarreta sua revelia, o prosseguimento do processo e sua não intimação com relação aos próximos atos.

    E) CORRETA: No caso de o réu não comunicar o novo endereço ao Juízo processante, conforme a presente narrativa, será decretada sua revelia e o processo seguirá sem sua presença, conforme artigo 367 do Código de Processo Penal. DICA: A revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, sendo a continuidade do processo penal sem a intimação do réu para os atos futuros.

    Gabarito do professor: E

  • Gabarito: Letra E

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

  • Ou seja, fugir e não ser encontrado é melhor do que se mudar e não comunicar ao juízo.

  • Artigo 367, do Código de Processo Penal

    O processo seguirá sem a presença do acusado que citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço.

  • O Juiz tocará o barco quando a ré, devidamente citada, não comparecer - sem justificativa - aos autos do processo.

  • Agregando...

    Art. 366 do CPP (CITADO POR EDITAL). Não há revelia e nem há prosseguimento, o art. 366 nos informa que se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. Outrossim, não é demais recordar que não se aplica o art. 366 ao procedimento dos crimes de Lavagem de Capitais (Lei 9.613/98). Conforme art. 2º, § 2o deve o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo;

    Art. 367. (CITADO PESSOALMENTE) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo

    Ou seja, réu citado por edital > SUSPENDE O PROCESSO

    Citado pessoalmente > REVELIA E O PROCESSO CONTINUA SEM O RÉU

    A dificuldade é pra todos.

    "O único dia fácil foi ontem." Seals

    Bora pra cima, Deltão PCPA 2021.

  • É DEVER DA PARTE MANTER SEU ENDEREÇO ATUALIZADO NOS AUTOS.

    • Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.
  • Mas o 367 fala quando a pessoa foi citada ou intimada para o ato e na questão ela não foi.... alguém pode explicar?

  • revelia = y soy rebelde

  • redesignar a audiência de instrução e determinar a realização de pesquisas por meio do sistema SIEL (Tribunal Regional Eleitoral) e Bacenjud, para tentar localizar e intimar pessoalmente a ré Marina. Não, pois, ela já foi citada anteriormente.

    redesignar a audiência de instrução e determinar a intimação de Marina por edital para a nova data que será agendada. Mesma coisa.

    determinar a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional até a localização de Marina. A suspenção só é válida no caso de citação por edital ou carta rogatória.

    realizar normalmente a audiência de instrução e, posteriormente, determinar a intimação de Marina por edital para uma nova audiência de interrogatório. Não será intimado novamente.

  • não existe revelia no processo penal.

  • CPC = REVELIA (art. 344)

    # CONDIÇÃO = NÃO CONTESTAR

    # EFEITOS = FATOS SÃO PRESUMIDOS VERDADEIROS

    CPP = REVELIA (art. 367)

    # CONDIÇÃO = (1) INTIMAÇÃO PESSOAL + NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO (2) MUDANÇA DE ENDEREÇO + SEM COMUNICAR O JUÍZO

    # EFEITOS = PROCESSO SEGUE SEM O ACUSADO

  • Motivo do meu erro e pode ser o seu também: Existe revelia no processo penal!

    REVELIA NO PROCESSO CIVIL – Art. 344 a 346, CPC. 

    Diferentemente da técnica adotada no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis, em que o não comparecimento do réu a qualquer das audiências resulta na decretação da sua revelia (art. 20 da Lei nº 9.099/95),

    Da Revelia no JEC - Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz.

    Lembrando que o art. 20 da Lei 9.099 não cai no TJ SP. 

    Revelia em Direito Administrativo - Artigo 280 - Não comparecendo o acusado, será, por despacho, decretada sua revelia, prosseguindo-se nos demais atos e termos do processo. (NR) Olhar o artigo 278, §3º do Estatuto dos Servidores Civis de SP. 

     

    __________________________________________________________________________

    Quando se verifica a revelia no processo penal? Qual sua consequência?

    "Advirta-se que, em processo penal, a revelia, verificada a partir da ausência injustificada do acusado por ocasião da realização de qualquer ato relevante do processo, tem como única consequência a não intimação dele para a prática dos atos subsequentes, exceção feita à intimação da sentença, que deverá ser realizada sob quaisquer circunstâncias. Segundo o disposto no art. 367, para o reconhecimento e a aplicação da revelia, basta o não comparecimento a qualquer ato do processo, sem justificativa, bem como a mudança de residência, sem comunicação do novo endereço."

  • Não tem revelia no processo penal, questão passível de anulação

  • Não há revelia no processo penal, certamente seria anulada a questão.

  • Pessoal, existe SIM a revelia no processo penal, o que não se pode confundir são seus efeitos.

    Efeitos no CPP = Uma vez citado/intimado - Segue o jogo sem sua presença, embora NÃO SE PRESUMA VERDADEIRAS AS ACUSAÇÕES FEITAS NA DENÚNICA.

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência (como aborda a questão), não comunicar o novo endereço ao juízo

    Efeitos no CPC= Fatos são PRESUMIDOS verdadeiros...

    “Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor”

  • Existe revelia no processo penal. Só que os EFEITOS são diferentes do processo civil. Veja, uma coisa é a revelia, outra coisa são os EFEITOS dela.

    Tem iniciante que começou a estudar agora e acha que sabe tudo dizendo que tem que anular a questão. Vamos ter humildade e estudar mais, pessoal.

  • Revelia, FCC?

  • foi citado e não se apresentou segue o barco... Réu revel..

  • minha nossa, quem ta falando que não existe revelia no processo penal???? claro que existe, mas é diferente do cpc!

  • Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo

  • Não há celeuma !!!

    Interpretação analógica do ART 367 do CPP na questão

    #Seguimos


ID
3255571
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere os seguintes casos hipotéticos:


I. Paulo, funcionário público no exercício do seu cargo, cometeu crime de corrupção passiva ao exigir dinheiro de uma determinada pessoa para deixar de praticar determinado ato de ofício.

II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.

III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.

IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de dinheiro de que teve a posse em razão do seu cargo.


Presentes todos os requisitos legais previstos na Lei n° 7.960/1989, que dispõe sobre a prisão temporária, o magistrado competente poderá decretar a prisão temporária de:

Alternativas
Comentários
  • A prisão temporária só tem cabimento no caso de crimes previstos no art. 1º, III da Lei 7.960/89 ou no caso de crimes hediondos ou equiparados.

    No caso em tela, apenas Júlio e Afonso praticaram crimes que admitem a temporária. Vejamos:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    (…)

    III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    (…)

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    Assim, presentes os demais requisitos, somente caberá a prisão temporária nos casos de Júlio e Afonso.

    GABARITO: Letra D

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • •GABARITO: "D"

    ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

    O prazo da temporária são 5 (cinco) dias, prorrogáveis por mais 5 (cinco) dias - se comprovada extrema necessidade. Fundamento legal: artigo 2º da Lei 7.960/89. Podendo chegar ao máximo de 30 dias se for crime hediondo - Artigo 2º, § 4º, da Lei 8.072/90

    • Somente o juiz, mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, poderá decretá-la.

    》 Prevê o artigo 1º, da Lei nº 7.960/89, que Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);        

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);          (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.      

    Obs: Se fosse exigido a presença dos três incisos, a decretação da prisão temporária ficaria quase impossível. Por outro lado, se exigirmos a presença de apenas um dos incisos, a prisão temporária seria banalizada. Logo, o que precisamos é de uma combinação. Nessa linha, devem ser combinados os incisos I e III ou os incisos II e III.

  • Por alguma razão que o universo desconhece, meu cérebro confundiu as hipóteses de decretação de prisão temporária com as de decretação de intercepção telefônica.... :@

  • ****PRISÃO TEMPORÁRIA: Somente poderá ocorrer na fase pré-processual do IP (não poderá ocorrer na fase processual). O Juiz não poderá decretar a Prisão Temporária de Ofício, devendo ser provocado pelo Delegado ou MP (também não poderá o juiz prorrogar a prisão temporária de ofício, devendo ser provocado pelo MP ou Delegado). Antes de decretar a prisão temporária a pedido do Delegado, o juiz deverá ouvir o Ministério Público (não se exige concordância do MP, apenas ciência do mesmo)

    HIPÓTESES

    1 – Imprescindível para investigação do IP

    2 – SEM RESIDÊNCIA FIXA ou NÃO FORNECER ELEMENTOS SOBRE SUA IDENTIDADE

    3 – Nos casos de AUTORIA ou PARTICIPAÇÃO nos seguintes casos:

    Crime da Lei de Terrorismo - Homicídio Doloso – Crimes do Sistema Financeiro - Sequestro e Cárcere Privado – Roubo – Extorsão e/ou Mediante Sequestro – Estupro Epidemia com Resultado MorteEnvenenamento de Água Potável ou Alimento qualificado pela Morte – Associação Criminosa – Genocídio – Tráfico de Drogas – Terrorismo (2016)

    NÃO ENSEJAM: aborto / Crimes contra a Administração (APLICÁVEL A TODOS OS CRIMES HEDIONDOS)

    CABIMENTO: Delegado ou MP (ofendido não tem legitimidade) representa ao Juiz que decidirá em 24H, decretando pelo prazo de 5 dias prorrogáveis por mais 5 dias no caso de extrema e comprovada necessidade. Nos casos de Crimes Hediondos e Equiparados, o prazo será de 30 dias, prorrogável por mais 30 dias [tal prazo está previsto na lei de crimes hediondos]. Após o prazo será imediatamente colocado em liberdade (não é necessário Alvará de Soltura), salvo se decretada a prisão preventiva.

    Prorrogação: não poderá ser requerida de ofício pelo juiz, devendo ser requerida pelo MP e Delegado.

    Obs: a prisão temporária será feita em 2 vias (1 entregue ao indiciado); (a outra servirá como Nota de Culpa).)

    Obs: somente poderá executar a Prisão Temporária após a Expedição do Mandado Judicial.

    Obs: constitui abuso de autoridade prolongar a Prisão Temporária

    Obs: terminada a vigência da Prisão Temporária deverá: Colocar em Liberdade OU Decretar da Prisão Preventiva

    Obs: após o recebimento da denúncia não será possível aplicação da Prisão Temporária (somente até o oferecimento)

    Obs: o juiz poderá de oficio determinar que o preso seja apresentado.

    Obs: pode haver prisão temporária de crimes que não esteja previsto na Lei (ex: crimes hediondos – Tortura)

  • ?????????? Questão meio louca????????????

    Corrijam-me se eu estiver errado.....

    I, EXIGIR como Corrupção Passiva está errado .... seria Concussão

       Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    II. INVADIR a casa por si só não configura Cárcere Privado.... seria Violação de Domicílio (salvo se fosse meio para o Cárcere Privado , consunção)

    Bons estudos!!!!!!

  • Assertiva D

    II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.

    III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.

  • Alterações na Lei sobre Prisão Temporária:

    Art. 2° ...

    § 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.  

    § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.    

  • Comecei a ler e já fui eliminando.

    Item I. O verbo EXIGIR está diretamente ligado ao crime de CONCUSSÃO.

    Infelizmente a questão coloca como se a exigência fosse cabível no caso de corrupção passiva.

  • GABARITO: letra D

    O rol de crimes que possibilitam a prisão temporária é taxativo e está presente na Lei nº nº 7.960/89:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso 

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro 

    f) estupro 

    g) atentado violento ao pudor

    h) rapto violento 

    i) epidemia com resultado de morte 

    j) envenenamento qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando (substituído por associação criminosa)

    m) genocídio 

    n) tráfico de drogas 

    o) crimes contra o sistema financeiro

  • Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    *Se crimes hediondos: 30 + 30.

    ........................................................................................................................

     O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.

    .........................................................................................................................

     Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.

    § 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.” (NR)

  • Tentando resumir seu tempo em relação à 7960/89:

    Dos crimes contra o patrimônio:

    somente 3..

    Roubo

    extorsão

    extorsão mediante sequestro

    Cabe algum crime contra a administração pública?

    Não!

    Não gosto de Mnemônicos , mas Utilizo para decorar...

    Estuprador violento por meio de Rapto matou, causou epidemia e envenenamento a várias pessoas

    e uma

    Associação genocida que é envolvida em tráfico de drogas praticou crimes contra o sistema financeiro e terrorismo.

    Estupro

    Atentado violento ao pudor

    rapto violento

    epidemia com resultado de morte

    envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    Associação criminosa (Antiga quadrilha ou bando)

    Genocídio

    Tráfico de drogas

    Crimes contra o Sistema financeiro

    Terrorismo

    Homicídio doloso

    *Sequestro e cárcere privado.

    Todo dia eu Luto!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • não cabe prisão temporária para crimes contra a administração pública

  • LETRA - D.

    Lei 7.960/89

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    a) homicídio doloso 

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro 

    f) estupro 

    g) atentado violento ao pudor

    h) rapto violento 

    i) epidemia com resultado de morte 

    j) envenenamento qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando (substituído por associação criminosa)

    m) genocídio 

    n) tráfico de drogas 

    o) crimes contra o sistema financeiro

  • Gabarito Letra D

     

    Lei 7.960/89

     

    * hipóteses que cabe a prisão temporária.

     

    ---- > Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes.

     

    >homicídio doloso.

    > Sequestro ou cárcere privado.  Júlio

    >Roubo. Afonso

    >Extorsão.

    > Extorsão mediante sequestro.

    >Estupro  e estupro de vulnerável.

    >rapto violento (crime revogado)

    >Epidemia com resultado de morte.

    >Envenenamento de água potável ou substancia alimentícia ou medicinal qualificada pela morte.

    >Quadrilha ou bando ( atualmente chamada de associação criminosa).

    >genocídio.

    >Trafico de drogas,

    >Crimes contra o sistema financeiro.

    >crimes previstos na lei de terrorismo.

    > Quaisquer crimes hediondos ou equiparados.

     

  • Letra D

    A prisão temporária talvez seja a mais controvertida do Processo Penal, pois sofre duras críticas dos doutrinadores.

    Quando caberá a prisão temporária?

    Basta analisar o rol exposto na lei que trata da Prisão Temporária, em do artigo 1o, da Lei no 7.960/89

    Fonte: https://penalistaninja.jusbrasil.com.br/artigos/310495109/quando-cabe-a-prisao-temporaria

  • Questão horrorosa... Mas basta lembrar do rol elencado no artigo 1o, da Lei no 7.960/89 (prisão temporária).

  • O verbo "exigir" é núcleo do tipo "concussão" e não corrupção passiva. O núcleo verbal do tipo corrupção passiva é "solicitar."

  • Da série '' como errei isso no dia da prova''... kkkkkkk cabeça de bagre mesmo!

  • Letra D

    A prisão temporária só tem cabimento no caso de crimes previstos no art. 1o, III da Lei 7.960/89 ou no caso de crimes hediondos ou equiparados.

    No caso em tela, apenas Júlio e Afonso praticaram crimes que admitem a temporária. Vejamos:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    (...)

    III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    (...)

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    Assim, presentes os demais requisitos, somente caberá a prisão temporária nos casos de Júlio e Afonso.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-tecnico-comentarios-as-questoes-de-processo-penal/

  • Esse tipo de questão pode ser vista por exclusão de alternativas, os crimes praticados por agentes públicos não entram no rol que a lei 7960/89 determina a prisão temporária.

  • Mnemônico da PRISÃO TEMPORÁRIA:

    TCT HoRSe GAE5

    Trafico;

    Crimes contra o sistema financeiro nacional;

    Terrorismo;

    Homicídio doloso;

    Roubo;

    Sequestro e cárcere privado;

    Genocídio;

    Associação Criminosa (quadrilha ou bando);

    Estupro;

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;

    Extorsão;

    Extorsão mediante sequestro;

    Epidemia com resultado morte.

  • Tive esse raciocínio.

    II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.

    III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.

    a palavra código penal matou a questão.veja: eu achando que por serem funcionários públicos,eles se lascariam na improbidade administrativa.

    tá ai porque acertei.

    GABARITO: D

  • Em 21/03/20 às 18:30, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 21/02/20 às 10:18, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

  • Isso está no Código de Processo Penal?

  • Exigir virou corrupçao passiva... ta ok então... vou fazer uma prova com a FCC e depois dessa chego a ter medo do que pode vir a acontecer...

  • está no artigo 312 do CPP.

  • Redação horrorosa da banca. Corrupção passiva e o verbo exigir? Passível de anulação, ao meu ver.

  • Os verbos dos tipos penais estão equivocados, questão elaborada de forma grosseira.

  • Art. 1° Caberá prisão temporária (I+III ou II+III):

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio DOLOSO (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°) - abrange latrocínio;

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    legislaçãodestacada

  • Nunca desista, Jesus é contigo !!!

    Em 10/05/20 às 21:33, você respondeu a opção D.

    Você acertou! :)

    Em 28/04/20 às 23:10, você respondeu a opção A.

    Você errou! :(

    Você errou!Em 15/04/20 às 01:08, você respondeu a opção E.

    Você errou! :(

  • A prisão temporária é prevista na Lei 7.960/89, cabível na fase do inquérito policial e tem os requisitos para sua decretação previstos no artigo 1º da citada Lei, vejamos: 1) imprescindível para as investigações do inquérito policial; 2) o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 3) fundadas razões de autoria ou participação dos crimes previstos na lei. A doutrina majoritária entende que para a decretação da prisão temporária há a necessidade da ocorrência de um dos crimes previstos na lei mais a situação do inciso I ou do inciso II (ambos citados no parágrafo anterior com número 1 e 2, respectivamente).

    A) INCORRETA: Como dito acima para a decretação da prisão temporária é imprescindível a prática de uma das infrações penais previstas na lei e esta não prevê os crimes de corrupção passiva e peculato. Lado outro há a previsão de prisão temporária para o crime de roubo, praticado por Afonso no caso concreto, artigo 1º, III, “c", da Lei 7.960/89.
    B) INCORRETA: Para a decretação da prisão temporária é imprescindível a prática de uma das infrações penais previstas na lei 7.960 e esta não prevê os crimes de corrupção passiva e peculato, citadas no caso hipotético como praticados por Paulo e Manoel, respectivamente.
    C) INCORRETA: Para a decretação da prisão temporária é imprescindível a prática de uma das infrações penais previstas na lei 7.960 e esta não prevê os crimes de corrupção passiva e peculato. Lado outro há a previsão de prisão temporária para o crime de sequestro ou cárcere privado, praticado por Júlio no caso hipotético, artigo 1º, III, “b", da Lei 7.960/89.
    D) CORRETA: Há a previsão de prisão temporária para os crimes de sequestro ou cárcere privado e roubo, praticado por Júlio e Afonso, no caso hipotético, conforme artigo 1º, III, “b" e “c", da Lei 7.960/89.
    E) INCORRETA: Pois a lei traz a previsão de decretação da prisão temporária para a prática do crime de cárcere privado, praticado por Júlio, mas não traz a previsão para o crime de peculato, praticado por Manoel. DICA: A prisão temporária tem prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período, conforme artigo 2º da Lei 7.960 e o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável, por igual período, no caso de crimes hediondos, artigo 2º, §4º, da Lei 8.072/90.


    Gabarito do professor: D

  • que questão mal elaborada.Fiquei extremamente na dúvida, pois, o crime que Júlio cometeu se aplica a LEI 11340/06 Maria da Penha.

    eu fiquei me questionando em que momento ele cometeu crime de cárcere privado se a opção somente diz que ele invadiu, não informa o que exatamente ele fez.

    Peguei o codigo e estou tentando achar uma razão para essa opção estar correta.

  • Tem nego que faz mneumônico mais difícil que a própria lei kkkkkkkkk

  • I. Paulo, funcionário público no exercício do seu cargo, cometeu crime de corrupção passiva ao exigir (?) dinheiro de uma determinada pessoa para deixar de praticar determinado ato de ofício.

    II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.

    III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.

    IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de dinheiro de que teve a posse em razão do seu cargo.

    OBSERVAÇÃO: Não há crimes contra a administração pública no rol de prisões temporárias.

  • Questão mal elaborada. Mas deu para responder com a seguinte lógica: não consta no rol crimes contra a administração pública.

    Sendo assim, Peculato e Corrupção passiva, já eliminaria duas alternativas.

    A banca ainda erra ao dizer Corrupção Passiva, como exigir. Corrupção passiva o funcionário solicita. Se ele exigisse, seria Concussão.

  • Só pra complementar, o PACOTE acrescentou alguns aspectos na Lei:

    § 4º-A  O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.   (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)

    § 7º  Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.     (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)

    § 8º  Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.       (Redação dada pela Lei nº 13.869. de 2019)

  •  

     

    Cabimento da Prisão Temporária

     

     

     A) Durante o Inquérito Policial: Quando imprescindível para as investigações (fundadas razões e elementos concretos).

    B) Sem residência e identidade: Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    C) Autoria ou participação nos crimes  (fundadas razões e elementos concretos): a) homicídio doloso; b) sequestro ou cárcere privado; c) roubo; d) extorsão; e) extorsão mediante sequestro; f) estupro; h) rapto violento; i) epidemia com resultado de morte; j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) Associação criminosa; m) genocídio , e ); n) tráfico de drogas; o) crimes contra o sistema financeiro; p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.  

  • Exigir é Corrupção? kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • não cabe prisão temporária para crimes contra a administração pública

  • a primeira ja ta errada pelo fato que corrupçao passiva nao se exige, SOLICITA!

  • Rol Taxativo dos Crimes da Prisão Temporária.

    Homicídio DOLOSO.

    Seqüestro ou cárcere privado.

    Roubo.

    Extorsão.

    Extorsão mediante seqüestro.

    Estupro.

    Atentado violento ao pudor.

    Rapto violento.

    Epidemia com resultado de morte.

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte.

    Quadrilha ou Bando (associação criminosa).

    Genocídio.

    Tráfico de drogas.

    Crimes Contra o Sistema Financeiro.

    Crimes de Terrorismo.

    Crimes Hediondos e Equiparados.

  • A título de esclarecimento, penso que o ato de EXIGIR vantagem - ou melhor, de " exigir dinheiro de uma determinada pessoa para deixar de praticar (...)", se amolda ao tipo penal do art. 316, CP (concussão), e não ao crime de corrupção passiva, ao contrário do que afirma a alternativa I.

    MAS, para essa questão esse possível erro é irrelevante, já que nem o corrupção passiva nem o crime concussão estão previstos na Lei n° 7.960/89, o que impede a prisão preventiva.

    Se eu estiver erro, corrija-me (mande uma mensagem).

    Abraços

  • Questão vergonhosa....

  • I. Paulo, funcionário público no exercício do seu cargo, cometeu crime de corrupção passiva ao exigir (?) dinheiro de uma determinada pessoa para deixar de praticar determinado ato de ofício.

    II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.

    III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.

    IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de dinheiro de que teve a posse em razão do seu cargo.

    OBSERVAÇÃONão há crimes contra a administração pública no rol de prisões temporárias.

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    FICA HOMEM EXTRA QUERO TER GENES A

    FInanceiro (Sistema)

    CArcére Privado/ sequestro

    HOMicídio doloso

    Epidemia com resultado Morte

    EXtorsão/ extorsão mediante sequestro

    TRAfico de drogas

    QUadrilha/associação criminosa

    Envenenamento (água,alimento...) c/ morte

    ROubo

    TERrorismo

    GENocídio

    EStupro

    Atentado ao pudor

    *não tem crime contra a administração, e não tem crime culposo

    *FONTE: COLEGUINHA DO QC

  • CORRUPÇÃO PASSIVA É EXIGIR? QUE EU SAIBA É SOLICITAR OU RECEBER.

  • CRIMES QUE AUTORIZAM A PRISÃO TEMPORÁRIA (sem acento mesmo para não poluir o mnemônico):

    G           GENOCIDIO

    R           RAPTO VIOLENTO

    E            EPIDEMIA COM MORTE

    A           ASSOC. CRIMINOSA

    T            TERRORISMO

                  

    Ho         HOMICIDIO DOLOSO

    R           ROUBO

    S            SEQUESTRO E CARCERE PRIVADO

    E            EXTORSAO E EXTORSAO MED SEQUESTRO

                                

    F            FINANCEIRO (SISTEMA)

    E            ESTUPRO

    E            ENVENENAMENTO AGUA ETC

    T            TRAFICO

  • Sabendo que peculato não se enquadra nas hipóteses de prisão temporária, dá pra matar a questão.

    Outra coisa : EXIGIR é núcleo do tipo de concussão, e não de corrupção passiva...

  • Infelizmente os crimes contra a administração pública não ocupam o rol taxativo (mas não exaustivo) da lei de regência.

  • Sobre a I) EXIGIR é núcleo de concussão, SOLICITAR que é o núcleo de corrupção passiva.

    Ademais, os crimes contra a adm pública não se incluem no rol dos que cabem prisão temporária.

  • Questão com erro bobo na primeira alternativa, vez que não há o verbo "exigir" no crime de corrupção passiva. Encontramos ele no crime de concussão. Apenas uma observação, uma vez que não atrapalhou o julgamento objetivo da questão.

  • Lista é TAXATIVA, ou seja, são somente cabe aos crimes elencados na lei de prisão temporária!

  • Solicitar -- corrupção passiva.

    Exigir -- concursao.

  • GAB D

    FICA HOMEM EXTRA QUERO TER GENES A

    FInanceiro (Sistema)

    CArcére Privado/ sequestro

    HOMicídio doloso

    Epidemia com resultado Morte

    EXtorção/ extorção mediante sequestro

    TRAfico de drogas

    QUadrilha/associação criminosa

    Envenenamento (água,alimento...)c/ morte

    ROubo

    TERrorismo

    GENocídio

    EStupro

    Atentado ao pudor

    *não tem crime contra a administração pública, e não tem crime culposo

  • FCC dando um mole desse ... confundindo os conceitos de corrupção passiva e concussão .. hahaha que fase

  • Embora nao deixa a questao menos errada, o termo EXIGIR da letra a, é concursão. Caberia um recurso

  • Gabarito letra D

    Porém, "cometeu crime de corrupção passiva ao exigir" ????? amado????

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    1. Modalidade de prisão provisória, de natureza cautelar, decretada pelo juiz, com o objetivo de investigar crimes mais graves.

    2. NÃO PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO PELO JUIZ. (Só a requerimento MP ou autoridade policial).

    3. Somente pode ser decretada no curso da investigação criminal, antes de instaurada a AÇÃO PENAL

    4. Possui prazo de duração de 5 dias +5. Se o crime investigado for hediondo ou assemelhado a hediondo (tráfico, tortura e terrorismo), o prazo será de 30 dias + 30.

    5. A partir do recebimento da representação ou do requerimento, o juiz terá o prazo de 24h para decretá-la e fundamentá-la.

    6. A prisão temporária somente pode ser decretada para investigar um dos delitos taxativamente elencados:

    Homicídio doloso; sequestro ou cárcere privado; roubo; extorsão; extorsão mediante sequestro; estupro; atentado violento ao pudor; epidemia com resultado de morte; envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; quadrilha ou bando; genocídio; tráfico de drogas; crimes contra o sistema financeiro.

    Qualquer outro delito fora desse rol taxativo não admite prisão temporária.

    GAB: D

    "O trabalho duro vence o talento, quando o talento não trabalha duro".

  • Gabarito letra D, crime contra a administração Publica não cabe prisão temporária.

    bons estudos

  • CABERÁ PRISÃO TEMPORÁRIA

    1 . IMPRESSINDIVEL PARA AS INVESTIGAÇÕES - I P;

    2 . INDICIADO - NÃO TIVER RESIDENCIA FIXA / NÃO FORNECER ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO;

    3 . HOUVER FUNDADAS RAZÃO DO COMETIMENTO DOS SEGUINTES CRIMES:

    A) HOMICÍDIO DOLOSO

    B) SEQUESTRO OU CARCERE PRIVADO

    C) ROUBO

    D) EXTORSÃO

    E) EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    F) ESTUPRO

    G) ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR

    H) RAPTO VIOLENTO

    I) EPDEMIA COM RESULTADO MORTE

    J) ENVENENAMENTO COM AGUA POTÁVEL / SUBSTANCIA ALIMENTICIA / MEDICAL - QUALIFICADA PELA MORTE

    L) ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA

    M) GENOCIDIO

    N) TRAFICO DE DROGAS

    O) CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO

    P) CRIMES PREVISTOS NA LEI DE TERRORISMO

  • Se coubesse prisão temporária em todo caso de corrupção no país, seria necessário convocar toda a Liga da Justiça, Os Vingadores, Os Eternos, para dar conta de tanto mandado de prisão temporária que seriam expedidos. O congresso só iria funcionar de 5 em 5 dias.

  • Exigir vantagem economica na condição de funcionario público não é corrupção passiva e sim concussão.

    Violar domicilio não é carcere privado.

    Pra mim, não tem resposta e deveria ser anulada

  • crimes contra ADM pública não cabe prisão temporária ! questão bem elaborada !
  • Caberá prisão temporária:

    1) quando imprescindível para as investigações do inquérito policial

    2) quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade

    3) Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    I - homicídio DOLOSO

    II - sequestro ou cárcere privado

    III - roubo

    IV - extorsão

    V - extorsão mediante sequestro

    VI - estupro

    VII - atentado violento ao pudor

    VIII - rapto violento

    IX - epidemia com resultado morte

    X- envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    XI - quadrilha ou bando

    XII - genocídio

    XIII - tráfico de drogas

    XIV - crimes contra o sistema financeiro

    XV - crimes previstos na lei de terrorismo

  • Questao sem noção, passivel de anulacao.
  • Gabarito: D

    o cara que elaborou essa questão sequer conhece os crimes, mas deu pra acertar só por saber que não cabe prisão temporária nos crimes contra a administração pública.

  • Resumo que te salva.

    caberá prisão temporária:

    • quando imprescidível para as investigações do IP.
    • Indiciado NÃO TIVER residência fica ou Não FORNECER elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
    • Fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida na leg. Penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes;
    • Homicídio doloso, sequestro ou cárcere, roubo, extorsão, estupro, rapto, hediondos e crimes contra o sistema financeiro.

    Prisão decretada pelo juíz em face de autoridade policial ou de requerimento do MP.

    PRAZO: 5D prorrogáveis +5 em caso de extrema e comprovada necessidade.

    HEDIONDOS: 30 + 30.


ID
3255574
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

São características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 8.213/91

    § 7º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019).

  • Gabarito D

    Lei 8.213

    A) Errada

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência [...]:

    IV - auxílio-reclusão: 24 contribuições mensais.

    Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência [...], será devido, [...] aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber [...].

    B) Errada

    Art. 59.

    § 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado.

    C) Errada

    Art. 80.

    § 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de 12 meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão.

    D) Correta

    Art. 77.

    § 7º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício.

    E) Errada

    Art. 80.

    § 7º O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes.

  • A alternativa D também me parece errada. Pois ela diz: "Se houver indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente em homicídio, sem exceção, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado,... "

    A lei 8.213 diz que há exceção: Art. 77 § 7º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício.

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • Lei 8213/91:

     

    a) Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência:

     

    IV - auxílio-reclusão: 24 contribuições mensais.

     

    Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

     

    b) Art. 59. § 2º. Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado.

     

    c) Art. 80. § 4º. A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de 12 meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão.

     

    d) Art. 77. § 7º. Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício.

     

    e) Art. 80. § 7º. O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes.

  • A. ERRADA. A assertiva possui dois erros: a carência para concessão do auxílio-reclusão é de 24 contribuições mensais (art. 25, IV, da Lei 8.213/91), e não 18 contribuições como afirma a assertiva; além disso, não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado (art. 59, § 2º, da Lei 8.213/91).

    B. ERRADA. Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado (art. 59, § 2º, da Lei 8.213/91). São exatamente os segurados reclusos em regime semiaberto e aberto que fazem jus ao benefício.

    C. ERRADA. A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de 12 meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão (art. 80, § 4º, da Lei 8.213/91).

    D. GABARITO DADO PELA BANCA. A assertiva reproduz parte do conteúdo do art. 77, § 7º, da Lei 8.213/91.PORÉM, a questão afirma que não há exceção, quando o parágrafo do texto afirma que há sim exceções: § 7º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício.

    E. ERRADA. O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes (art. 80, § 7º, da Lei 8.213/91).

  • Mais uma pergunta mal feita da FCC.. Pior que é de 2019!

  • Fiz essa prova e recorri da questão, vejam a justificativa da FCC para manutenção do gabarito:

    No concurso regido pelo Edital de Abertura de Inscrição no 01/2019, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo. A pergunta afirma que ‘são características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes’. O dependente que está recluso é aquele que está preso, que foi condenado à pena de reclusão. Aquele que é inimputável ou absolutamente incapaz não pode ser condenado à reclusão. Sendo assim, quando a alternativa D, mencionou a questão sem exceção, se referiu simplesmente aos dependentes capazes que podem ser presos por crimes em que houve indícios de autoria, coautoria ou tentativa de homicídio. Neste caso o INSS poderá suspender provisoriamente a questão da dependência e a percepção de pensão por morte. Para os dependentes considerados capazes não existe qualquer exceção para não haver a perda da qualidade de dependente na hipótese narrada. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. 

    Parece piada, mas a FCC tentou fazer uma pegadinha e acabou fazendo uma salada, pois o enunciado fala claramente em 'segurado recluso OU seus dependentes'. Para a banca virou 'dependente que está recluso', por isso não haveria exceção.

    Infelizmente as bancas insistem em corrigir suas provas da maneira que melhor lhes convêm, e o judiciário ainda segue a orientação de não interferir no mérito de questões de concursos públicos, mesmo diante de erros gritantes e justificativas absurdas, o que nos faz desconfiar da lisura de certos certames.

  • Não sei qual é pior, a questão ou justificativa da Banca para manter o gabarito.

  • Resposta quanto ao recurso da dona FCC: Questão 49 No concurso regido pelo Edital de Abertura de Inscrição no 01/2019, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo. A pergunta afirma que ‘são características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes’. O dependente que está recluso é aquele que está preso, que foi condenado à pena de reclusão. Aquele que é inimputável ou absolutamente incapaz não pode ser condenado à reclusão. Sendo assim, quando a alternativa D, mencionou a questão sem exceção, se referiu simplesmente aos dependentes capazes que podem ser presos por crimes em que houve indícios de autoria, coautoria ou tentativa de homicídio. Neste caso o INSS poderá suspender provisoriamente a questão da dependência e a percepção de pensão por morte. Para os dependentes considerados capazes não existe qualquer exceção para não haver a perda da qualidade de dependente na hipótese narrada. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. RECURSO IMPROCEDENTE.

  • Resposta quanto ao recurso da dona FCC: Questão 49 No concurso regido pelo Edital de Abertura de Inscrição no 01/2019, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo. A pergunta afirma que ‘são características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes’. O dependente que está recluso é aquele que está preso, que foi condenado à pena de reclusão. Aquele que é inimputável ou absolutamente incapaz não pode ser condenado à reclusão. Sendo assim, quando a alternativa D, mencionou a questão sem exceção, se referiu simplesmente aos dependentes capazes que podem ser presos por crimes em que houve indícios de autoria, coautoria ou tentativa de homicídio. Neste caso o INSS poderá suspender provisoriamente a questão da dependência e a percepção de pensão por morte. Para os dependentes considerados capazes não existe qualquer exceção para não haver a perda da qualidade de dependente na hipótese narrada. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. RECURSO IMPROCEDENTE.

  • Um verdadeiro absurdo esse gabarito!

  • PARTE 1:

    É o comando da questão:

    “São características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes:”

    É a alternativa considerada verdadeira pela banca:

    “Se houver indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente em homicídio, sem exceção, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício da pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório.”

    É a nossa argumentação:

    Temos que lembrar que os parágrafos de uma lei servem para elucidar ou detalhar o artigo do qual fazem parte. Dado que alternativa considerada verdadeira pela banca trata do § 7º do art. 77 da lei 8.213/91, transcrevemos: “Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.”

    Eis que o  § 7º do art. 77 da lei 8.213/91 traz, literalmente, que: “Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório (...)”. Grifos nossos.

    Agora vamos voltar ao que diz a alternativa dada como correta para a questão: “Se houver indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente em homicídio, sem exceção, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício da pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório.”

    A banca copiou um parágrafo do referido artigo e o modificou, de modo a alterar totalmente o seu sentido. Dado que o texto da alternativa ofende frontalmente o texto do § 7º do art. 77 da lei 8.213/91, não há nenhuma interpretação possível, a partir do comando da questão, que seja apto a salvar a alternativa do erro.

  • PARTE 2:

    No entanto, a banca argumentou:

    “A pergunta afirma que ‘são características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes’. O dependente que está recluso é aquele que está preso, que foi condenado à pena de reclusão. Aquele que é inimputável ou absolutamente incapaz não pode ser condenado à reclusão. Sendo assim, quando a alternativa D, mencionou a questão sem exceção, se referiu simplesmente aos dependentes capazes que podem ser presos por crimes em que houve indícios de autoria, coautoria ou tentativa de homicídio. Neste caso o INSS poderá suspender provisoriamente a questão da dependência e a percepção de pensão por morte. Para os dependentes considerados capazes não existe qualquer exceção para não haver a perda da qualidade de dependente na hipótese narrada.”

    Vê-se da argumentação da banca que há uma confusão de afirmações. Na resposta aos recursos ela diz: “O dependente que está recluso é aquele que está preso, que foi condenado à pena de reclusão.”

    Ocorre que o comando da questão não permite esta interpretação. Ela é simples ao afirmar que: “São características inerentes aos benefícios do segurado recluso ou seus dependentes:”. Dessa afirmação é impossível depreender que os dependentes do segurado estão reclusos. Na oração citada acima, a palavra "recluso" não pode referir-se a dependentes sob nenhuma interpretação da língua portuguesa, já que recluso é, sob análise morfológica, adjetivo do substantivo "segurados", e é, sob análise sintática "recluso" é adjunto adnominal de "segurado". Tanto "segurado recluso" quanto "seus dependentes" são adjuntos adnominais, independentes entre si, de "benefícios", por conta da conjunção alternativa.

    Frente à análise sintática e morfológica do comando da questão, a interpretação assumida na resposta aos recursos torna-se impossível e por isso deve ser desconsiderada. Deste modo, a questão deve ser de fato anulada pela banca examinadora, pelo bem do bom Direito, da boa gramática e da justiça, que é o fim maior do concurso público.

  • Se você acertou essa questão, precisa estudar mais!

  • A) O auxílio-reclusão possui carência de 18 meses de contribuição e os segurados em regime fechado e semiaberto fazem jus ao benefício. B) O segurado em regime fechado fará jus ao auxílio-doença se mantiver sua qualidade antes de ser preso. O segurado recluso em cumprimento de pena em regime semiaberto e aberto não terá direito ao mencionado benefício. C) A aferição da renda mensal bruta para o enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pelo valor da última remuneração anterior ao mês de recolhimento à prisão. D) Se houver indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente em homicídio, sem exceção, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício da pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório. E) O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de pena em regime fechado, acarretará a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes.
  • Que vergonha a atitude da banca em "querer justificar o injustificável" só para não admitir que a redação da questão não tem alternativa correta. É um verdadeiro desrespeito com quem dedica horas de vida aos estudos. É CLARO QUE HÁ EXCEÇÃO: os absolutamente incapazes e inimputáveis!!!

  • QUESTÃO ANULADA

    b. O segurado em regime fechado fará jus ao auxílio-doença (DEVERIA CONSTAR AUXÍLIO-RECLUSÃO) se mantiver a qualidade de segurado antes de ser preso. O segurado recluso em cumprimento de pena em regime semiaberto e aberto não terá direito ao mencionado benefício.

  • Alguém sabe por que a questão foi considerada desatualizada?

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • D- Art. 77 § 7º Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio, respeitados a ampla defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício.

    Tem exceção!


ID
3255577
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. A organização da seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Lei 8.212/91

    Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:

    a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição;

    b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo;

    c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente;

    d) preservação do valor real dos benefícios;

    e) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

  • A questão pergunta sobre a organização da SEGURIDADE SOCIAL e não da previdência social. A seguridade busca preservar o valor nominal do beneficio, já a previdência, o valor real. Passível de recurso.

  • PREVIDENCIA: Valor REAL (conforme a legislação)

    SEGURIDADE: NOMINAL

    Contudo o STF tem considerado que para ambos deve-se ter em conta o valor nominal.

  • PREV - REAL

    SEGURIDADE - Nominal

  • Discordo totalmente do gabarito.A questão está relacionada aos princípios da Seguridade Social e não Previdência Social.

  • POXA! O enunciado me induziu ao erro. A questão está mal elaborada por ter misturado os princípios da previdência social com objetivos da seguridade social

    Questão passível de anulação

  • A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. A organização da seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:

    a) Previdência complementar compulsória, custeada por contribuição adicional.

    b) Valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário-mínimo.

    c) Preservação do valor nominal do benefício.

    d) Universalidade de participação nos planos previdenciários, sem qualquer contribuição.

    e) Cálculo dos benefícios considerando-se verbas indenizatórias percebidas pelo segurado, corrigidos monetariamente.

    GAB. LETRA “B”, porém BEM questionável.

    ——

    L8.212/91.

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. 

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade da cobertura e do atendimento; 

    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 

    d) irredutibilidade do valor dos benefícios; 

    e) eqüidade na forma de participação no custeio; 

    f) diversidade da base de financiamento; 

    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

    Art. 3º

    Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; 

    b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo;

    c) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente; 

    d) preservação do valor real dos benefícios; 

    e) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional.

    Nesta linha, como bem destacado pelo professor Hugo Goes, “O princípio da irredutibilidade, por si só, não assegura o reajustamento dos benefícios. O que assegura o reajustamento dos benefícios do RGPS, de acordo com os critérios definidos em lei ordinária, é o princípio da preservação do valor real dos benefícios, previsto no §4º do art. 201 da Constituição” (In Manual de Direito Previdenciário, Rio de Janeiro, 2016, p. 28).

    Fonte: https://blog.ebeji.com.br/o-principio-da-irredutibilidade-do-valor-dos-beneficios-previdenciarios-garante-a-preservacao-do-valor-real-analise-da-doutrina-e-jurisprudencia/

  • FCC não sabe que Seguridade Social é diferente de Previdência Social... Péssimo!

    Devia haver alguma lei que proibisse banca de participar de certamente, se constar alto índice de perguntas incorretas! Assim, talvez tivessem mais cuidado ao criar questões para nós não termos que ficar brigando com recurso depois!

  • Questão muito mal elaborada afinal a afirmativa era sobre a seguridade social.Enrolou com o princípio da previdência e depois perguntou sobre a seguridade.Deveria ser anulada

  • Questão muito mal elaborada afinal a afirmativa era sobre a seguridade social.Enrolou com o princípio da previdência e depois perguntou sobre a seguridade.Deveria ser anulada

  • FCC manteve o gabarito. O que me deixou inconformado também é que os professores nos vídeos da correção não acharam problemática essa questão.

  • QUESTÃO PASSIVA DE RECURSO

    E SITE DESATUALIZADO

    A RESPOSTA MAIS CORRETA HOJE SERIA

    A ALTERNATIVA ( C )

  • Gabarito:"B"

    Lei 8.212/91, art. 3o A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    Parágrafo único. A organização da Previdência Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; 

    b) valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário mínimo;

  • Apesar da controvérsia em relação ao enunciado da questão e o teor dos itens (Seguridade Social x Previdência Social) que, por si só, perfaz sensibilidade para a anulação da questão, o ponto nuclear que pressupõe duas assertivas que podem ser consideradas corretas é o julgamento do STF asseverando a "irredutibilidade do VALOR NOMINAL dos benefícios". Dessa forma, como a preservação do VALOR REAL é garantida pelo Art. 201, § 4º CF/88 que prevê reajustes periódicos para os benefícios previdenciários, torna o item "c" também correto, pois tanto o valor real quanto o valor nominal obedecem ao princípio da irredutibilidade de benefícios, motivo pelo qual a questão poderia ser alvo de controle judicial, em razão da não anulação administrativa pela FCC, com fulcro na ofensa ao princípio da legalidade positivado na Carta Magna.

  • A) Previdência complementar compulsória, custeada por contribuição adicional. B) Valor da renda mensal dos benefícios, substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado, não inferior ao do salário-mínimo. C) Preservação do valor nominal do benefício. D) Universalidade de participação nos planos previdenciários, sem qualquer contribuição. E) Cálculo dos benefícios considerando-se verbas indenizatórias percebidas pelo segurado, corrigidos monetariamente. Resposta: B
  • é a alternativa C, pois se fala da seguridade e não da previdência!

  • A questão está desatualizada mesmo ou foi anulada?

  • Pessoal, já estudo a mais de 5 anos para o concurso do INSS e gravei, além de outras leis, a 8.213 de 91 completa em áudio e vídeo com todas as atualizações até o início de 2021, breves resumos e citações. Ela está disponível no meu canal do youtube: "tio san concurseiro" com material para download na descrição. Bons estudos a todos!


ID
3255580
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

São regras sobre os segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social, EXCETO: é segurado obrigatório

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O erro da questão esta no final quando assevera; (com a utilização de empregados permanentes) na verdade é sem a utilização de empregados permanentes.

    Lei 8.212/91

    § 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008).

  • Gabarito D

    Lei 8.213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    A) Correta.

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    B) Correta.

    I - como empregado:

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

    C) Correta.

    V - como contribuinte individual:

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

    D) Errada (gabarito).

    VII – como segurado especial:

    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

    § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    E) Correta.

    VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;

  • Lei 8213/91:

     

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

     

    I - como empregado:

     

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

     

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

     

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;

     

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

     

    V - como contribuinte individual:

     

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

     

    g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

     

    VII – como segurado especial:

     

    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

     

    § 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

     

    VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;

  • (A) ERRADA. O conteúdo da assertiva é verdadeiro, pois trata de uma espécie de segurado obrigatório (art. 12, I, d, Lei 8.212/91).

    (B) ERRADA. O conteúdo da assertiva é verdadeiro, pois trata de uma espécie de segurado obrigatório (art. 12, I, i, Lei 8.212/91).

    (C) ERRADA. O conteúdo da assertiva é verdadeiro, pois trata de uma espécie de segurado obrigatório (art. 12, V, f, Lei 8.212/91).

    (D) CORRETA. O conteúdo da assertiva é falso, pois o segurado especial não pode se utilizar de empregados permanentes (art. 12, VII, § 1º, Lei 8.212/91).

    (E) ERRADA. O conteúdo da assertiva é verdadeiro, pois trata de uma espécie de segurado obrigatório (art. 12, VI, Lei 8.212/91).

  • Se houver a figura de empregados permanentes, já está descaracterizado o enquadramento como segurado especial!

  • Só eu achei o enunciado da questão confuso?

  • A) do Regime Geral de Previdência Social como empregado aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular. B) do Regime Geral de Previdência Social como empregado o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social e o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social. C) do Regime Geral de Previdência Social como contribuinte individual o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração e quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego. D) como segurado especial o cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, que, comprovadamente, trabalhem em regime de economia familiar. Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, com a utilização de empregados permanentes. E) como segurado trabalhador avulso no Regime Geral de Previdência Social aquele que presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural. Resposta: D
  • ATENÇÃO:

    O SINDICO, quando remunerado, seja por recebimento de salário OU pela DISPENSA DO PAGAMENTO DA COTA CONDOMINIAL é segurado obrigatório na qualidade de CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.

    Todavia, no INFO 662 STJ, tal remuneração (ainda que indireta), NÃO CARACTERIZA RENDA PARA FINS DE INCIDÊNCIA DO IR, senão vejamos:

    O imposto de renda tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza. Renda, para fins de incidência tributária, pressupõe acréscimo patrimonial ao longo de determinado período, ou seja, riqueza nova agregada ao patrimônio do contribuinte. A quota condominial é a obrigação mensal imposta a todos os condôminos para cobrir gastos necessários à manutenção de um condomínio. Trata-se, portanto, de uma despesa, um encargo que é suportado pelos condôminos. Assim, a dispensa do pagamento das taxas condominiais concedida ao síndico pelo trabalho por ele exercido não pode ser considerada como pró-labore, rendimento nem tampouco como acréscimo patrimonial. Logo, não está sujeita à incidência do imposto de renda, sob pena, inclusive, de violar o princípio da capacidade contributiva. Quando o síndico deixa de pagar a quota condominial não há uma alteração entre o patrimônio preexistente e o novo. Não há o ingresso de riqueza nova em seu patrimônio que justifique a inclusão do valor correspondente à sua quota condominial como ganho patrimonial na apuração anual de rendimentos tributáveis. STJ. 1ª Turma. REsp 1.606.234-RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 05/12/2019 (Info 662).

  • ***nessa questão ele estar pedindo a questão que não se encaixa na qualidade de segurado

    a resposta seria a letra D pois segurados especiais NÃO PODEM UTILIZAR-SE de EMPREGADOS PERMANENTES.

  • A meu ver a letra E também está errada, pois para ser considerado trabalhador avulso tem que haver intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra ou sindicato. O conceito dado foi de contribuinte individual

  • QC colocou como questão desatualizada? Tem a ver com a Reforma da Previdência? Não achei modificação na lei sobre esse ponto específico. Alguém sabe pq ?

  • Alguém sabe por que o Qc elencou essa questão como desatualizada?! Há algum dispositivo na EC 103/2019( Reforma da Previdência) que trouxe alguma alteração nas espécies dos segurados obrigatórios do RGPS?!

  • O imposto de renda tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza. Renda, para fins de incidência tributária, pressupõe acréscimo patrimonial ao longo de determinado período, ou seja, riqueza nova agregada ao patrimônio do contribuinte. A quota condominial é a obrigação mensal imposta a todos os condôminos para cobrir gastos necessários à manutenção de um condomínio. Trata-se, portanto, de uma despesa, um encargo que é suportado pelos condôminos. Assim, a dispensa do pagamento das taxas condominiais concedida ao síndico pelo trabalho por ele exercido não pode ser considerada como pró-labore, rendimento nem tampouco como acréscimo patrimonial. Logo, não está sujeita à incidência do imposto de renda, sob pena, inclusive, de violar o princípio da capacidade contributiva. Quando o síndico deixa de pagar a quota condominial não há uma alteração entre o patrimônio preexistente e o novo. Não há o ingresso de riqueza nova em seu patrimônio que justifique a inclusão do valor correspondente à sua quota condominial como ganho patrimonial na apuração anual de rendimentos tributáveis. STJ. 1ª Turma. REsp 1.606.234-RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 05/12/2019 (Info 662).

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!


ID
3255583
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre as regras do Regime Geral de Previdência Social é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

     

    Lei 8.213


    a) Art. 17, § 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. 

     

    b) Art. 16, § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.          

     

    c) Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício

     

    d) Art. 16, § 2º O enteado e o menor tutelado (menor sob guarda não!) equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

     

    e) Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez (por idade não!) do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%

  • A questão considera apenas a letra da lei, mas as alternativas D e E são polêmicas, pois o STJ já firmou as teses nº 732 e 782, que dão interpretação diversa:

    Tese nº 732: "O menor sob guarda tem direito à concessão do benefício de pensão por morte do seu mantenedor, comprovada sua dependência econômica, nos termos do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda que o óbito do instituidor da pensão seja posterior à vigência da Medida Provisória 1.523/96, reeditada e convertida na Lei 9.528/97. Funda-se essa conclusão na qualidade de lei especial do Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90), frente à legislação previdenciária". (REsp 1411258/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/10/2017, DJe 21/02/2018)

    Tese nº 982: "Comprovadas a invalidez e a necessidade de assistência permanente de terceiro, é devido o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento), previsto no art. 45 da Lei n. 8.213/91, a todos os aposentados pelo RGPS, independentemente da modalidade de aposentadoria". (REsp 1648305/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, Rel. p/ Acórdão Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/08/2018, DJe 26/09/2018)

  • o valor do benefício de prestação continuada não é 1 salário mínimo?
  • Errei pq confundi com o bpc da loas

  • A questão está desatualizada, mas não por não mais existir SB...

     

    1) O salário de benefício ainda existe, vide art. 26 da EC no 103/19:

    "Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal , atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência."

     

    Ou seja:

     

    Antes da EC 103/2019: média aritmética simples dos 80% maiores SC x fator previdenciário (ap. por TC/ ap. por idade).

     

    Pós EC 103/2019: média aritmética simples de TODO período contributivo. (logo, na prática, vai diminuir o valor do SC, visto que o período será maior e fará com que a média seja menor)

     

    2) Acerca da equiparação do menor sob guarda, havia discussão se este seria considerado para fins previdenciários ou não.

     

    O grande embate era que a Lei no 8.213/91 (§2o do art. 16) não o considerava, enquanto o ECA (§3o do art. 33) considerava o menor sob guarda para fins previdenciários.

     

    Pra piorar, primeiramente, o STJ firmou tese no mesmo entendimento da Lei 8213, e, posteriormente, voltou atrás e entendeu pela aplicação do ECA (obs: sob o mesmo fundamento nos dois casos – antinomia de normas sob o critério da especialidade).

     

    Com a EC 103/19, acabou-se a discussão (visto a hierarquia da norma), conforme §6o do art. 23, ficando desconsiderado o menor sob guarda:

     

    "§ 6o Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica. "

     

    3) As principais alterações nos benefícios foram: alteração da nomenclatura de alguns (ex: Aposentadoria por Invalidez --> Aposentadoria por Incapacidade Permanente); o cálculo da RMB das aposentadorias programadas (por idade/TC/Professor/PCD); e ficar atento também com a aposentadoria especial que teve diversas alterações com a MP 905/19 (ainda vigente fev.2020).

    Obs: prestar atenção nas normas infraconstitucionais previdenciárias, pois diversos dispositivos foram tacitamente revogados com a reforma previdenciária - uma bota na bund* de toda sociedade e dos concurseiros que se resolvam com essa bucha.

  • A) Não será admitida a inscrição post mortem de segurado avulso, contribuinte individual e de segurado facultativo. B) A comprovação de união estável e a de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 meses anteriores à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida em qualquer hipótese a utilização de prova exclusivamente testemunhal. C) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. D) O enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. E) O valor da aposentadoria por invalidez e por idade do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%. R
  • LEI 8.213/99

    Art.17

    § 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

    DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

    Art.18 § 5º Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial

  • Hoje, ano 2021, as alternativas C e D estariam corretas!

  • LEI 8.213/99

    Art.17

    § 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

    DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

    Art.18 § 5º Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Letra D hoje estaria correta.

    Atualização 2021

    O reconhecimento do menor sob guarda para fins previdenciários só foi efetivado esse ano em sede de controle concentrado onde Supremo Tribunal Federal concluiu em 8/6/21, o julgamento das ADIn's 4.878 e 5.083, promovidas respectivamente pela PGR - Procuradoria Geral da República e pela OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, onde reconheceu, por maioria (6 x 5 votos), a inconstitucionalidade da lei 9.528/97, no que diz respeito à supressão da figura do "menor sob guarda" do rol de dependentes previdenciários previsto no art. 16 da lei 8.213/91.

    https://www.migalhas.com.br/depeso/347168/adin-4-878--menor-sob-guarda-e-dependente-previdenciario

  • Em junho de 2021, o STF conferiu interpretação conforme ao parágrafo 2° do art. 16 da Lei 8.213/91, para contemplar em seu âmbito de proteção, o "menor sobre guarda".

    Portanto, a atual leitura do parágrafo 2° é a seguinte:

    "o enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no regulamento."

    Questão desatualizada!

  • A alternativa “A” deveria ser considerada correta também, tendo em vista que só será admitida a inscrição post mortem do segurado especial, portanto, para todas as outras categorias de segurado (empregado, avulso, contribuinte individual, doméstico e facultativo) é vedada, assim dispõe a legislação previdenciária.

  • A questão está desatualizada. O menor sob guarda já é admitido no rol de dependentes do segurado, conforme ADI 5083 e 4878.

  • Entendo que, hoje, 2022, a "C" já não estaria mais correta, por conta da atualização na Lei (na verdade, atualização no Regulamento). Na 8.213 ainda continua desatualizado o artigo que corresponde a essa alternativa.

    Decreto 3.048/99:

    Art. 31. Salário de benefício é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive aqueles regidos por normas especiais, exceto: (Redação dada pelo Decreto nº10.410, de 2020).

    I - o salário-família; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    II - a pensão por morte; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    III - o salário-maternidade; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    IV - o auxílio-reclusão; e (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    V - os demais benefícios previstos em legislação especial. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)


ID
3255586
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A pessoa física residente em imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com eventual auxílio de terceiros, será considerada segurado especial dentro do INSS. Em face desta narrativa, NÃO se pode considerar segurado especial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D. Não é segurado especial e sim contribuinte individual.

    V - como contribuinte individual: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

  • Gabarito D

    Lei 8.213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

    VII – como segurado especial:

    a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:

    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:

           1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;

           2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do art. 2º, XII da Lei n 9.985 e faça dessas atividades o principal meio de vida;

    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e

    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

  • GABA LETRA D,

    O garimpeiro trata-se de um CONTRIBUINTE INDIVIDUAL; as demais hipóteses são sim caracterizados como segurados especiais, os famosos rurículas. Vale ressaltar ainda que eventuais atividades exercidas por membros da família não descaracteriza os demais membros. Contudo é certo tomar cuidado aos prazos estabelecidos em Lei, em que tais atividades se tornam prejudiciais à relação mantenedora de segurado especial.

    Abraços e bons estudos!

  • Gabarito (D)

    Acrescentando os bons comentários, lembro que, apesar do garimpeiro ser CI, ele tem uma prerrogativa igual ao do segurado especial, ou seja, a redução em 5 anos de idade para a aposentadoria voluntária.

    CF Art. 201:

    (...)

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    (...)

    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.  

    Observe que não é qualquer garimpeiro que pode ter essa redução, é somente aquele que exerça as atividades em regime de economia familiar. Mas, o que seria regime de economia familiar? Isso foi definido no Art. 9 do decreto 3.048.

    Regime de economia familiar:   Art. 9 § 5  Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.   

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Não há hipóteses de garimpeiro segurado especial, logo, em qualquer questão que mencione garimpeiro nessa qualidade, está incorreto

  • Letra D

    O garimpeiro, anteriormente considerado segurado especial, após a edição da EC nº 20/98 e da nova redação dada ao art. 195, § 8º, da CF/88, bem como das alterações procedidas nas Leis nº 8.212.91 e 8.213/91, pelas Leis nº 8.398/92 e 9.528/97, encontra-se enquadrado na situação de contribuinte individual.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/garimpeiro-enquadramento-legislacao-previdenciaria/

  • a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua. SERÁ CONTRIBUINTE INDIVIDUAL!!!!

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) o produtor, usufrutuário, possuidor, assentado ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rural que explore atividade agropecuária em área de até 4 módulos fiscais. 

    A letra "A" não é o gabarito da questão pois elenca hipóteses que caracteriza o segurado especial, observem:

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:   VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;             

    B) o cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, do segurado, que, comprovadamente, trabalhe com o grupo familiar respectivo. 

    A letra "B" não é o gabarito da questão pois elenca hipóteses que caracteriza o segurado especial, observem:

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.     

    C) o pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida. 

    A letra "C" não é o gabarito da questão pois elenca hipóteses que caracteriza o segurado especial, observem:

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;      

    D) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua. 

    A letra "D" está certa porque elenca alternativa que não caracteriza o segurado especial, mas sim contribuinte individual.

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:      
    V - como contribuinte individual:  b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; 

    E) seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos da Lei n° 9.985/2000 e faça dessas atividades o principal meio de vida. 

    A letra "E" não é o gabarito da questão pois elenca hipóteses que caracteriza o segurado especial, observem:

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:     VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:  2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;   

    O gabarito é a letra "D".

    Legislação:

    Art. 11 da lei 8.213|91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:     

    VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:            
    a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:                 
    1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;             
    2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;            
    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e                
    c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.               
  • Letra D

    SEGURADO ESPECIAL

    O módulo Simplificado para Empregador/Contribuinte Pessoa Física passou a contemplar o Segurado Especial a partir do dia 21/01/2019. O Segurado Especial é o trabalhador rural que, individualmente ou em regime de economia familiar, atua na atividade agropecuária em pequena propriedade rural ou como pescador artesanal, ou em outras atividades rurais definidas pela lei.

    Fonte: http://portal.esocial.gov.br/segurado-especial/manual-do-segurado-especial

  • GABARITO: LETRA D

    Seção I

    Dos Segurados

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual: 

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • A) o produtor, usufrutuário, possuidor, assentado ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rural que explore atividade agropecuária em área de até 4 módulos fiscais.            

                          SEGURADO ESPECIAL

    B) o cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, do segurado, que, comprovadamente, trabalhe com o grupo familiar respectivo.              

                           SEGURADO ESPECIAL

    C) o pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida.

                           SEGURADO ESPECIAL 

    D) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua. GABARITO

                        CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

     E) seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos da Lei n° 9.985/2000 e faça dessas atividades o principal meio de vida.

                         SEGURADO ESPECIAL

    Resposta: D

  • Copiando

    Não há hipóteses de garimpeiro segurado especial, logo, em qualquer questão que mencione garimpeiro nessa qualidade, está incorreto.

  • Garimpeiro = Contribuinte individual

  • Garimpeiro enquadra-se como cont. indvidual

    Lembrando que o seringueiro - enquadra-se como se. especial e não há limite de terra para sua exploração (seringa) !!

  • Super pegadinha: o garimpeiro é contribuinte individual e não segurado especial!

  • Igor MT- tenho interesse em entrar no grupo (98) 988369280

  • Lei 8212, Art. 12, V: b) explora atividade de extração mineral --- > dono do garimpo < é CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    obs: garimpeiro que trabalha para o dono pode ser contribuinte individual ou empregado 


ID
3255589
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere as afirmações abaixo.


I. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

II. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 4 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

III. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente.

IV. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos estabelecidos pela Lei n° 8.213/1991.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. B

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

  • LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente (ITEM III CORRETO);  

           II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício do Seguro-Desemprego;    

           III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

           V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas (ITEM II ERRADO) para prestar serviço militar;

           VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo (ITEM I CORRETO).

           § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

           § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

           § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

           § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos (ITEM IV CORRETO).

  • GABA LETRA B,

    É isso mesmo, questão redondinha já pedindo o que o novo texto da Lei se refere:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019).

    Abraço e bons estudos!

  • Forças armadas são até 3 meses

  • I. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. (art. 15, VI)

    II. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 4 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

    São 3 meses (art. 15, V). Macete para lembrar é só memorizar que as Forças Armadas são três - Exército, Marinha e Aeronáutica. =)

    III. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente. (Art. 15, I, nova redação).

    IV. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos estabelecidos pela Lei n° 8.213/1991. (art. 15, §4º).

  • OUTRA MUDANÇA LEGISLATIVA DE 2019:

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: (...) II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício do Seguro-Desemprego; (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019).

    A MP incluiu o segurado que deixa de receber o seguro-desemprego.

  • Letra B

    Qualidade de segurado

    É a condição atribuída a todo cidadão filiado ao INSS que possua uma inscrição e faça pagamentos mensais a título de Previdência Social.

    São considerados segurados do INSS aqueles na condição de Empregado, Trabalhador Avulso, Empregado Doméstico, Contribuinte Individual, Segurado Especial e Facultativo.

    Esta denominação deve-se ao fato da sigla “INSS” ser a abreviação de Instituto Nacional do “Seguro” Social e, portanto, ser considerada uma seguradora pública que oferece benefícios previdenciários a título de aposentadorias e pensões, além de benefícios de auxílio-doença e outros para momentos em que o cidadão fica impossibilitado de exercer suas atividades laborativas ou cotidianas.

     

    Manutenção da Qualidade - Todos os filiados ao INSS em uma das categorias listadas acima e, enquanto estiverem efetuando recolhimentos mensais a título de previdência, automaticamente estarão mantendo esta qualidade, ou seja, continuam na condição de “segurado” do INSS.

    Entretanto, a legislação determina que, mesmo em algumas condições sem recolhimento, esses filiados ainda irão manter esta qualidade, o que é denominado “período de graça”, vejamos:

    Os prazos que foram listados acima começam a ser contados no mês seguinte à data do último recolhimento efetuado ou do término do benefício conforme o caso.

     

    Perda da Qualidade - Após transcorrido todo o prazo a que o cidadão tinha direito para manter a condição de segurado do INSS, mesmo sem efetuar recolhimentos, haverá a chamada “perda da qualidade de segurado”.

    Nesse caso, ele deixa de estar coberto pelo seguro social (INSS) e não terá direito a benefícios previdenciários caso o fato gerador do direito ao benefício se dê a partir da data em que perdeu esta condição de “segurado”.

    De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do prazo em que estava no “período de graça”, incluindo-se as prorrogações se for o caso.

    Fonte: https://www.inss.gov.br/orientacoes/qualidade-de-segurado/

  • Resuminho sobre o período de graça:

    Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    Sem limite de prazo: quem está em gozo de benefício, exceto auxílio-acidente

    • Até 12 meses após a cessação do benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições: segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração

    • Até 12 meses após cessar a segregação: segurado acometido de doença de segregação compulsória

    • Até 12 meses após o livramento: segurado detido ou recluso

    • Até 6 meses após a cessação das contribuições: segurado facultativo

    • Até 3 meses após o licenciamento: segurado incorporado às forças armadas para prestar serviço militar

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 

    O item I está certo porque refletiu o artigo abaixo:

    Art. 15 da Lei 8.213|91 Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: 
    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
    II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; 
    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; 
    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; 
    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; 
    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 
    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 
    § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 
    § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 
    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 

    II. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 4 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

    O item II está errado porque o artigo 15, V, da Lei 8.213|91 estabelece que mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições por até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

    III. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente. 

    O item III está certo porque de acordo com o artigo 15, I, da Lei 8.213|91 mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019). 

    IV. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos estabelecidos pela Lei n° 8.213/1991.

    O item IV está certo porque refletiu os dispositivos legais abaixo:

    Art. 27-A  da Lei 8.213|91  Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos  períodos  previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei.   (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    Art. 25 da Lei 8.213|91 A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
    II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais.                  
    III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13 desta Lei: 10 (dez) contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei; e               
     IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.              
    Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.          
          
    O gabarito é a letra "B".
  • Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

           I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

    EX: NÃO OCORRERÁ O PERÍDO DE GRAÇA PARA OS SEGURADOS EM GOZO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO (EXCETO AUX. ACIDENTE). MANTERÁ A QUALIDADE DE SEGURADO, SEM LIMITE DE PRAZO, SE ESTIVER EM GOZO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.

           II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

           III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

           V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e

           VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    FONTE: DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

  • ra B

    Qualidade de segurado

    É a condição atribuída a todo cidadão filiado ao INSS que possua uma inscrição e faça pagamentos mensais a título de Previdência Social.

    São considerados segurados do INSS aqueles na condição de Empregado, Trabalhador Avulso, Empregado Doméstico, Contribuinte Individual, Segurado Especial e Facultativo.

    Esta denominação deve-se ao fato da sigla “INSS” ser a abreviação de Instituto Nacional do “Seguro” Social e, portanto, ser considerada uma seguradora pública que oferece benefícios previdenciários a título de aposentadorias e pensões, além de benefícios de auxílio-doença e outros para momentos em que o cidadão fica impossibilitado de exercer suas atividades laborativas ou cotidianas.

     

    Manutenção da Qualidade - Todos os filiados ao INSS em uma das categorias listadas acima e, enquanto estiverem efetuando recolhimentos mensais a título de previdência, automaticamente estarão mantendo esta qualidade, ou seja, continuam na condição de “segurado” do INSS.

    Entretanto, a legislação determina que, mesmo em algumas condições sem recolhimento, esses filiados ainda irão manter esta qualidade, o que é denominado “período de graça”, vejamos:

    Os prazos que foram listados acima começam a ser contados no mês seguinte à data do último recolhimento efetuado ou do término do benefício conforme o caso.

     

    Perda da Qualidade - Após transcorrido todo o prazo a que o cidadão tinha direito para manter a condição de segurado do INSS, mesmo sem efetuar recolhimentos, haverá a chamada “perda da qualidade de segurado”.

    Nesse caso, ele deixa de estar coberto pelo seguro social (INSS) e não terá direito a benefícios previdenciários caso o fato gerador do direito ao benefício se dê a partir da data em que perdeu esta condição de “segurado”.

    De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do prazo em que estava no “período de graça”, incluindo-se as prorrogações se for o caso.

    Fonte: https://www.inss.gov.br/orientacoes/qualidade-de-segurado/

    AGU

    03 de Fevereiro de 2020 às 13:11

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; 

    II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício do Seguro-Desemprego;  

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    § 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

    § 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

           I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

    EX: NÃO OCORRERÁ O PERÍDO DE GRAÇA PARA OS SEGURADOS EM GOZO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO (EXCETO AUX. ACIDENTE). MANTERÁ A QUALIDADE DE SEGURADO, SEM LIMITE DE PRAZO, SE ESTIVER EM GOZO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.

           II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

           III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

           IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

           V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e

           VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    FONTE: DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

  • anutenção da Qualidade - Todos os filiados ao INSS em uma das categorias listadas acima e, enquanto estiverem efetuando recolhimentos mensais a título de previdência, automaticamente estarão mantendo esta qualidade, ou seja, continuam na condição de “segurado” do INSS.

    Entretanto, a legislação determina que, mesmo em algumas condições sem recolhimento, esses filiados ainda irão manter esta qualidade, o que é denominado “período de graça”, vejamos:

    Os prazos que foram listados acima começam a ser contados no mês seguinte à data do último recolhimento efetuado ou do término do benefício conforme o caso.

     

    Perda da Qualidade - Após transcorrido todo o prazo a que o cidadão tinha direito para manter a condição de segurado do INSS, mesmo sem efetuar recolhimentos, haverá a chamada “perda da qualidade de segurado”.

    Nesse caso, ele deixa de estar coberto pelo seguro social (INSS) e não terá direito a benefícios previdenciários caso o fato gerador do direito ao benefício se dê a partir da data em que perdeu esta condição de “segurado”.

    De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do prazo em que estava no “período de graça”, incluindo-se as prorrogações se for o caso.

    Fonte: https://www.inss.gov.br/orientacoes/qualidade-de-segurado/

    AGU

  • antém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    • Sem limite de prazo: quem está em gozo de benefício, exceto auxílio-acidente

    • Até 12 meses após a cessação do benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições: segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração

    • Até 12 meses após cessar a segregação: segurado acometido de doença de segregação compulsória

    • Até 12 meses após o livramento: segurado detido ou recluso

    • Até 6 meses após a cessação das contribuições: segurado facultativo

    • Até 3 meses após o licenciamento: segurado incorporado às forças armadas para prestar serviço militar

  • I. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. CORRETO

    O segurado facultativo que deixa de contribuir para o RGPS conserva a qualidade de segurado por até 6 meses após a última contribuição.

    Veja o art. 15, inciso VI, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    [...]

    VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

    II. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 4 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar. ERRADO

    O correto seria: Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.

    Observe o art. 15, inciso V, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    [...]

    V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    III. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente. CORRETO

    É exatamente o que dispõe o art. 15, inciso I, da Lei nº 8.213/91. Veja:

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

    I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    IV. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos estabelecidos pela Lei n° 8.213/1991. CORRETO

    Conforme o art. 15, § 4º, da Lei nº 8.213/91, o item está correto.

    Art. 15 [...]

    § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    Resposta: B) I, III e IV.

  • Decreto 3048, Art. 14.  O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos

    Ou seja, dia 15. (Lei 8212, Art. 30, II)

    Se for feriado/final de semana, prorroga para o primeiro dia útil seguinte. (Lei 8212, Art. 30, §2º, I)

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Explicando a afirmativa IV:

    O início do prazo para definir o momento da perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao término do prazo do recolhimento da competência do mês anterior, logo, o termo inicial do período de graça não será a data de cessação do exercício da atividade laborativa remunerada.

    Ex.

    O segurado contribuinte individual que tenha deixado de trabalhar em 31/03/2007. Nesta hipótese, partindo da premissa que a competência de março foi recolhida até o dia 15 de abril, conforme determina a legislação previdenciária. O período de graça terá início em 16 de maio, pois a competência de abril só será recolhida até 15 de maio

  • Pq não mantem a qualidade de segurado sem limite de prazo quem está em gozo de auxílio acidente?

  • I. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. - CORRETO

    Lei 8.213/91 - Art 15 - Inciso VI : até 6 ( seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo;

    II. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições até 4 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar. INCORRETO

    Lei 8.213/91 - Art 15 - Inciso V: até 3 ( três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

    III. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente. CORRETO

    Lei 8.213/91 - Art 15 - IncisoI : sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto auxilio acidente.

    IV. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos estabelecidos pela Lei n° 8.213/1991. CORRETO

    Lei 8.213/91 - Art 15 - Inciso VI - § 4º: A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do termino do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.


ID
3255592
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sob o título “Das limitações do Poder de Tributar”, a Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) Incorreto. anterioridade, segundo o qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

    ⇢ Estamos diante do princípio da legalidade tributária, estrita legalidade ou tipicidade cerrada vem enunciado nos arts. 150, I, da Constituição Federal, e 97 do CTN. 

    B) Incorreto. legalidade, dispondo que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

    ⇢ Estamos diante do principio da irretroatividade (art. 150, III, a, da CF).

    III – cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído

    C) Incorreto. irretroatividade da lei tributária, que veda aos entes políticos tributantes cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

    ⇢ O correto é o princípio da anterioridade.

    D) Incorreto. igualdade tributária, dispondo que os entes políticos da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, devendo levar em consideração a ocupação profissional ou função por eles exercida, bem como a denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

    ⇢ O correto principio da isonomia. (dispõe o art. 150, II, da Constituição Federal)

    é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos títulos ou direitos.

    E) Correto. não discriminação tributária, que veda aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    ⇢ Estamos diante da não discriminação quanto à procedência ou destino (art. 152 da CF).

    Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino

  • Excelentes as respostas do Welder, mas em relação à letra D, afredito que seja a seguinte resposta:

    D) igualdade tributária, dispondo que os entes políticos da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, devendo levar em consideração a ocupação profissional ou função por eles exercida, bem como a denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

    Incorreto. O princípio da igualdade tributária (ou isonomia tributária) na verdade, não permite que se leve em consideração a ocupação profissional ou função exercida pelos contribuintes, assim como a denominação dos seus rendimentos, para lhes estabelecer tratamento diferenciado (art. 150, II, da CF).

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos títulos ou direitos.

  • Errei na prova e errei aqui! é um carai mesmo kkkkkkk

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer o conteúdo dos princípios constitucionais tributários. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A descrição se refere ao princípio da legalidade. Errado.

    b) A descrição se refere ao princípio da irretroatividade. Errado.

    c) A descrição se refere ao princípio da anterioridade. Errado.

    d) Nos termos do art. 150, I, CF, não se deve levar em consideração a ocupação profissional, tampouco a denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Errado.

    e) Esse princípio da não discriminação está previsto no art. 152, CF. Correto.

    Resposta do professor = E

  • Letra E

    A - ERRADA - Confundiu o conceito do princípio da anterioridade com o do princípio da legalidade.

    B - ERRADA - Confundiu o conceito do princípio da legalidade com o do princípio da irretroatividade

    C - ERRADA - Confundiu o conceito do princípio da legalidade com o do princípio da irretroatividade.

    D - ERRADA - Confundiu o conceito do princípio da irretroatividade com o do princípio da anterioridade anual.

    E - CORRETA - traz a definição do princípio da não discriminação em razão da procedência ou destino, conforme estabelece o art. 152, da CF/88.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-direito-tributario-tecnico-judiciario/

  • D - ERRADA - Confundiu o conceito do princípio da isonomia : Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

  • Letra E

    Art. 152, CF/88 - É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

  • FCC ótimas questões. Deveria realizar todos os concursos fiscais

  • kkkkkk. Marcus, acontece.

  • Era pra comentar em outra, mas perdi a questão.

    bis in idem é o ato do mesmo ente federativo tributar duplamente o mesmo fato gerador, que somente é permitido se autorizado constitucionalmente.

    Já a bitributação é caracterizada quando dois entes federativos diferentes tributam o mesmo fato gerador.

    portaltributario.com.br

  • Vamos analisar as alternativas.

    a) anterioridade, segundo o qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

    INCORRETO. aa

    b) legalidade, dispondo que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

    INCORRETO. aa

    c) irretroatividade da lei tributária, que veda aos entes políticos tributantes cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

    INCORRETO. aa

    d) igualdade tributária, dispondo que os entes políticos da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, devendo levar em consideração a ocupação profissional ou função por eles exercida, bem como a denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

    INCORRETO. aa

    e) não discriminação tributária, que veda aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    CORRETO. aa

    Resposta: E

  • Somente a União está autorizada a estipular tratamento tributário diferenciado entre os Estados da federação de modo a cumprir com o objetivo da República Federativa do Brasil: reduzir as desigualdades sociais e regionais (arts. 151, I e 3º, III, da CF/88).

  • a) ERRADA. Alternativa trata do princípio da legalidade, segundo o qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

    b) ERRADA. Alternativa trata do princípio da irretroatividade da lei tributária, segundo o qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

    c) ERRADA. Alternativa trata do princípio da anterioridade (anual), que veda aos entes políticos tributantes cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

    d) ERRADA. Alternativa trata do princípio da isonomia tributária, segundo o qual que os entes políticos da Federação não podem instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, devendo levar em consideração a ocupação profissional ou função por eles exercida, bem como a denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

    e) CERTA. Exatamente, o princípio da não discriminação tributária, que veda aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    Resposta: Letra E


ID
3255595
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A lei complementar se distingue da lei ordinária pelo quórum necessário para aprovação pelos parlamentares e por ser o veículo normativo exclusivo para tratar de determinados temas previstos na Constituição Federal de 1988. Cabe exclusivamente à lei complementar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Em consonância com a constituição de 1988 no rol do art. 146.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

  • GABARITO (B).

    Cabe exclusivamente à lei complementar:

    Dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, assim como obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; além de outras matérias mencionadas na Constituição. CF art146.

    Cobrado na literalidade da Carta magna!

  • Curiosidade: O item (b) é a única alternativa que não possui o termo ``instituir`` em sua redação.

  • Relevante:

    Não esqueça que o quórum de aprovação de uma lei complementar é de maioria absoluta , entretanto o de lei ordinária é de maioria simples.

    Vale a pena saber disto:

    Das espécimes legislativas as únicas aprovadas de maneira diversa de Maioria simples são:

    Leis complementares

    Medidas provisórias

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre a letra D

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    Art. 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:         

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante RESOLUÇÃO de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante RESOLUÇÃO de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

  • REGRA = LEI ORDINÁRIA

    EXCEÇÃO = LEI COMPLEMENTAR = CTN + C – E – G – I

    C = CONTRIBUIÇÃO SOCIAL RESIDUAL (CF, art. 195, §4)

    E = EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (CF, art. 148, II)

    G = GRANDES FORTUNAS (CF, art. 153, VII)

    I = IMPOSTO RESIDUAL (CF, art. 154, I)

    ___________________________________

    A - ERRADO

    IGF - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 153, VII)

    IR - LEI ORDINÁRIA (CF, art. 153, III)

    IEG - LEI ORDINÁRIA (CF, art. 154, II)

    EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 148, II)

    _________________________

    B - CERTO

    CF, art. 146, I, II, III, "b"

    _________________________

    C - ERRADO

    CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - LEI ORDINÁRIA (CF, art. 149)

    NORMAIS GERAIS TRIBUTÁRIAS - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 146, III, "a")

    _________________________

    D - ERRADO

    EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 148, II)

    ALÍQUOTA DO ICMS - RESOLUÇÃO DO SENADO (CF, art. 155, §2º, V, "a" e "b")

    _________________________

    E - ERRADO

    NORMAIS GERAIS TRIBUTÁRIAS - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 146, III, "b")

    IGF - LEI COMPLEMENTAR (CF, art. 153, VII)

  • Tributos que devem ser dispostos por LC:

    1 - Imposto Residual;

    2 - Contribuição Social Residual;

    3 - Empréstimo Compulsório;

    4 - Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF).

    Os demais são instituídos por meio de LO.

    FONTE: LEGISLAÇÃO DESTACADA (PGE)

  • Letra B

    CERTA - Todos os casos mencionados foram reservados à lei complementar pela CF/88.

    N - novos impostos

    I - impostos sobre grandes fortunas

    N - novas contribuições

    E - empréstimos compulsórios

    A instituição do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e do imposto extraordinário de guerra não depende de lei complementar.

    A instituição de contribuições sociais, de contribuições de intervenção no domínio econômico e de contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas não depende de lei complementar.

    O estabelecimento de alíquotas mínimas nas operações internas do ICMS e fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados compete ao Senado Federal.

    A instituição do IOF não depende de lei complementar.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

     

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

     

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

     

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.  
          

  • Projetos de lei complementar estão entre os que requerem maioria absoluta da composição da Casa. A maioria absoluta é definida como o PRIMEIRO NÚMERO INTEIRO SUPERIOR À METADE. No caso do Senado, são 81 senadores, a metade é 40,5; portanto, o primeiro número superior é 41.

    A rejeição DE VETO PRESIDENCIAL também exige o voto da maioria absoluta dos deputados e senadores (em sessão conjunta).

     

     Já a aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é feita por três quintos dos parlamentares, após dois turnos de discussão (1º turno tem cinco sessões e 2ª turno tem três sessões).

     

    Para a cassação de mandato, é exigido voto aberto da maioria absoluta

                  

    FONTE: SENADO

  • Anotada na lei.

  • acertei utilizando do seguinte raciocínio: a lei complementar só pode versar sobre matérias específicas da Constituição, as quais foram anteriormente delimitadas na carta magna.

    a alternativa B nos dá esse spoiler, no seu texto:

    dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, assim como obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; além de outras matérias mencionadas na Constituição.


ID
3255598
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do crédito tributário e seu pagamento, o Código Tributário Nacional dispõe que:


I. A imposição de penalidade dispensa o pagamento integral do crédito tributário, sendo que o pagamento de um crédito importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha.

II . Nos casos previstos em lei, o pagamento do tributo pode ser feito em estampilha, sendo que a perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

III . A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, mas, no caso de tê-lo transferido a terceiro, somente este está autorizado a recebê-lo, sem intermediário.

IV. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo nos seguintes casos: recusa de recebimento, subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória, além de outras hipóteses, previstas no CTN.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    I. A imposição de penalidade dispensa o pagamento integral do crédito tributário, sendo que o pagamento de um crédito importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha.

    ⇢ Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

    ⇢ Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

    I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;

    II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

    II . Nos casos previstos em lei, o pagamento do tributo pode ser feito em estampilha, sendo que a perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

    ⇢ Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico

    § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

    III . A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, mas, no caso de tê-lo transferido a terceiro, somente este está autorizado a recebê-lo, sem intermediário.

    ⇢ Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    IV. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo nos seguintes casos: recusa de recebimento, subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória, além de outras hipóteses, previstas no CTN.

    ⇢ Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

    I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

    II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

    III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

  • Que questão lazarenta hein kkkkk

  • A imposição de penalidade dispensa o pagamento integral do crédito tributário, sendo que o pagamento de um crédito importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha. Errada

    No âmbito do direito tributário, no caso de cometimento de infrações, o valor devido pela penalidade soma-se ao tributo, ou seja, penalidade MAIS tributo coexistem, não sendo possível que o pagamento deste seja substituído pelo daqueles, é o que prevê o art. 157 do CTN.

    Ainda, No Direito tributário não há presunção de pagamento. A quitação de uma parcela ou de um crédito tributário não importa presunção de pagamentos de outras, nem o pagamento de um crédito faz presumir-se o pagamento de outro referente ao mesmo ou a outros tributos.

    Cada quitação só vale em relação ao que na mesma está indicado. Assim, o fato de um contribuinte, por exemplo, provar que pagou a última parcela de seu imposto de renda de determinado exercício não faz presumir-se tenha pagado as demais parcelas. Nem o fato de haver pago o seu imposto de renda de um exercício importa presunção de haver pago o de outros, nem o IPI, ou outro tributo qualquer. Nem, ainda, o pagamento de determinada quantia a título de imposto de renda devido seja somente aquele.

     A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, mas, no caso de tê-lo transferido a terceiro, somente este está autorizado a recebê-lo, sem intermediário. Errada

    O artigo 166 do CTN trata da repetição de indébito dos tributos indiretos, ou tributos que repercutem, cuja carga fiscal é repassada ao consumidor final (contribuinte de fato).

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    Ex.: É o caso, por exemplo, do IPI apurado e cobrado nas vendas e destacado em notas fiscais. Este valor acrescido ao valor da mercadoria, é faturado e cobrado do comprador.

    Portanto, compete a este, e não ao vendedor, a eventual restituição.

    Outros tributos indiretos são o ICMS (estadual) e ISS (municipal).

    Súmula nº 546, STF: cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão que o contribuinte ‘de jure’ não recuperou do contribuinte ‘de facto’ o ‘quantum’ respectivo.

  • I) A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário (art. 157 CTN).

    III) A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la (art. 166 CTN).

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer regras que tratam do pagamento no direito tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    I) Nos termos do art.157, CTN, a imposição de penalidade não afasta a obrigação de pagar o tributo. Além disso, o art. 158, I, CTN dispõe que o pagamento de um crédito não importa em presunção parcial de pagamento das demais prestações. Errado.

    II) O pagamento por estampilha está previsto no art. 162, II, CTN, bem como a impossibilidade de direito de restituição no caso de perda ou destruição, que está no §4º, do mesmo dispositivo. Correto.

    III) Nos termos do art. 166, CTN, no caso de tributos indiretos (em que o encargo é transferido para terceiro), a restituição somente é possível se o contribuinte de direito provar que assumiu o encargo, ou que está autorizado por quem assumiu. Não há previsão que o contribuinte de fato (o terceiro que assume o encargo) tenha direito à restituição. Errado.

    IV) As hipóteses para a consignação de pagamento no direito tributário estão previstas nos incisos do art. 164, CTN. Correto.

    Resposta do professor = D

  • Significado de Estampilha

    substantivo feminino Vinheta representativa de imposto pago, que se colava em documentos que representassem obrigação ou quitação pecuniária.

  • Letra D - Deu para acertar a questão, eliminando a afirmativa III.

    I - Item errado. De acordo com o CTN, A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário, e, ainda, o pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha.

    II - Item correto. Trata-se do disposto no art. 162, § 4o, do CTN.

    III - Item errado - O erro foi afirmar que no caso de haver transferência do encargo financeiro ""somente será feita"" para terceiros, se a pessoa for expressamente autorizada a recebê-la.

    IV - Item correto. Trata-se do disposto no art. 164, do CTN (consignação judicial julgada procedente).

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-direito-tributario-tecnico-judiciario/

  • CTN

    Pagamento

     Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

     Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

    I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;

    II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

    Art. 162. O pagamento é efetuado:

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

    § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

    I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

    II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

    III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

    § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.

     § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

  • Item I: De acordo com o CTN, A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário, e, ainda, o pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha. Item errado.

    Item II: Trata-se do disposto no art. 162, § 4º, do CTN. Item correto.

    Item III: O erro da questão é dizer que, no caso de haver transferência do encargo financeiro a terceiro, a pessoa deve estar por este expressamente autorizado a recebê-la. Item errado.

    Item IV: Trata-se do disposto no art. 164, do CTN (consignação judicial julgada procedente). Item correto.

    Gabarito: Letra D

    fonte: estrategia

  • I. A imposição de penalidade dispensa o pagamento integral do crédito tributário, sendo que o pagamento de um crédito importa em presunção de pagamento, quando parcial, das prestações em que se decomponha.

    ERRADA - O fato de ser aplicada penalidade não afasta a obrigação de pagar o CT.

    Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

    II . Nos casos previstos em lei, o pagamento do tributo pode ser feito em estampilha, sendo que a perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

    CERTA - sim, é possível restituição do tributo pago por estampilha excepcionalmente nos casos de erro imputável à Aut Adm.

    Art. 162 § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.

    III . A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, mas, no caso de tê-lo transferido a terceiro, somente este está autorizado a recebê-lo, sem intermediário.

    ERRADA - Se transferir o encargo, pode pedir restituição, mas tem que estar autorizado expressamente pelo terceiro.

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    IV. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo nos seguintes casos: recusa de recebimento, subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória, além de outras hipóteses, previstas no CTN.

    CERTA

    Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

           I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

           II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

           III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.


ID
3255601
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988, na parte que trata das limitações ao poder de tributar, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 150. V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

  • Gabarito C

    A)  

    CTN

    Art. 13.

    Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir isenção [...]

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

    II - a majoração de tributos, ou sua redução [...]

    IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo [...] (a redução eu não tenho certeza)

    B)

    CF

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado [aos entes]:

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    II - a majoração de tributos, ou sua redução [...]

    IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo [...]

    C) Gabarito

    CF

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado [aos entes]:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    D)

    CF

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado [aos entes]:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    Há exceções a essa vedação, mas o IPVA não é uma delas.

    E)

    CTN

    Art. 9º É vedado [aos entes]:

    IV - cobrar imposto sobre:

    c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;

  • A) Errada

    LC 24/75: Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.

    Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:

    I - à redução da base de cálculo;

    II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros;

    III - à concessão de créditos presumidos;

    IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus;

    V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.

    Esta lei trata do ICMS, mas podemos utilizar da analogia para entender que concessão de crédito presumido não pode se dar por mero decreto.

    obs.: redução de tributo/alíquota/base de cálculo pode se dar por decreto (pois é favorável ao contribuinte).

    obs 2: CTN, Art. 176: A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

  • Em relação à alternativa D, segue abaixo um resuminho das exceções aos princípios da anterioridade genérica e anterioridade nonagesimal.

    ANTERIORIDADE COMUM, ORDINÁRIA OU GENÉRICA (Art. 150, III, "b")

    EXCEÇÕES:

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS)

    IMPORTAÇÃO

    EXPORTAÇÃO

    IPI

    IOF

    EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA

    ANTERIORIDADE NONAGESIMAL (Art. 150, III, "c")

    EXCEÇÕES:

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS)

    IMPORTAÇÃO

    EXPORTAÇÃO

    IMPOSTO DE RENDA

    IOF

    EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA

    IPVA

    IPTU

  • Apesar de envolver tributário, vale a pena revisar:

    Exceções ao princípio da legalidade:

    II, IE (resolução), IPI e IOF (por decreto presidencial): alteração de alíquota;

    CIDE combustíveis - redução e restabelecimento por decreto;

    ICMS monofásico dos combustíveis - por convênio, atualmente no CONFAZ, pode ser alterada alíquota (inclusive para majorar);

    * alteração do prazo de recolhimento não segue princípio da legalidade, nem anterioridade.

    * alteração do valor monetário da base de cálculo não constitui majoração de tributo.

    Exceções ao princípio da anterioridade:

    II, IE, IPI, IOF;

    Imposto extraordinário de guerra;

    Empréstimo compulsório (somente em caso de guerra e calamidade pública);

    Contribuições sociais;

    CIDE dos combustíveis - redução e restabelecimento de alíquota;

    ICMS monofásico dos combustíveis - somente para redução e restabelecimento de alíquota (cuidado: na exceção ao princípio da legalidade pode ser também para aumentar);

    Exceções ao princípio da noventena:

    II, IE, IPI, IOF;

    Imposto extraordinário de guerra;

    Empréstimo compulsório (somente em caso de guerra e calamidade pública);

    IR;

    IPTU E IPVA - alteração da base de cálculo.

  • Letra C

    A - ERRADA - Os referidos benefícios fiscais citados (inclusive a redução do tributo, como regra) depende de lei, não podendo ser veiculadas por decreto do poder executivo federal.

    B - ERRADA - A base de cálculo do ISS depende de lei para ser alterada.

    C - CORRETA -Trata-se do princípio da liberdade de tráfego, previsto no art. 150, V, da CF/88. Alternativa correta.

    D - ERRADA - Em se tratando de IPVA, é necessário aguardar o ano seguinte para cobranã da lei que o instituir ou majorar.

    E - ERRADA - As instituições de educação e de assistência social não podem ter finalidade lucrativa para gozar da imunidade constitucional.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-direito-tributario-tecnico-judiciario/

  • Letra b

    CF, art. 150, §6o Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, §2.o, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional no 3, de 1993)

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

  • Vamos analisar cada uma das alternativas.

    a) é vedado à União instituir ou aumentar um tributo sem lei que o estabeleça, mas a redução do tributo, a isenção, a redução da base de cálculo ou a concessão de crédito presumido não dependem de lei, podendo ser veiculadas por decreto do poder executivo federal.

    INCORRETO. aa

    b) é vedado ao Município utilizar tributo com efeito de confisco, mas é permitido alterar a base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza, para um valor maior ou menor, por meio de decreto municipal, com vigência imediata.

    INCORRETO. aa

    c) é vedado aos Estados estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, sendo permitida a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.

    CORRETO. aa

    d) é permitido cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, quando se trata do imposto sobre propriedade de veículos automotores.

    INCORRETO. aa

    e) não se pode instituir impostos sobre as instituições de educação e de assistência social, tenham elas finalidade de lucro, ou não, pois são atividades de relevância social especial.

    INCORRETO. aa

    Resposta: C

  • A "é vedado à União instituir ou aumentar um tributo sem lei que o estabeleça, mas a redução do tributo, a isenção, a redução da base de cálculo ou a concessão de crédito presumido não dependem de lei, podendo ser veiculadas por decreto do poder executivo federal." ERRADO!

    art. 150, §6º: Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante LEI ESPECÍFICA, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, §2º, XXI, g."


ID
3255604
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988, compete à União instituir impostos sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • CLARO! TUDO QUE DER GRANA...

  • @Katiallu, menos quando a grana é deles, p.ex., Impostos sobre grandes fortunas , que ainda não foi regulamentado. Ou seja, não existe!

  • Comentando as alternativas:

    A - o comércio internacional, abrangendo importação e exportação, o comércio local e interestadual de mercadorias e a prestação de serviços. Errada

    comércio internacional, abrangendo importação e exportação - Competência da União

    o comércio local e interestadual de mercadorias - Competência dos Estados e DF

    prestação de serviços - Competência dos Municípios (exceto serviços de transportes intermunicipal e comunicações).

    B - pequenas, médias e grandes fortunas, propriedade de imóvel rural e urbano, e seguros de vida e saúde. Errada

    grandes fortunas - Competência da União

    propriedade de imóvel rural - Competência da União

    propriedade de imóvel urbano - Competência dos Municípios

    seguros de vida e saúde - Competência da União

    C- proventos de qualquer natureza, câmbio, seguro, importação e exportação. Correta

    proventos de qualquer natureza - Competência da União

    câmbio, seguro - Competência da União

    importação e exportação - Competência da União

    D - comércio em geral, prestação de serviço, produtos rurais, artesanais e orgânicos. Errada

    comércio em geral - Competência dos Estados e DF

    prestação de serviço - Competência dos Municípios (exceto serviços de transportes intermunicipal e comunicações).

    produtos rurais, artesanais e orgânicos - Competência da União

    E - comércio interestadual e internacional, produção de produtos industriais e rurais, renda e propriedade rural. Errada

    comércio interestadual - Competência dos Estados e DF

    comércio internacional - Competência da União

    produção de produtos industriais e rurais - Competência da União

    renda - Competência da União

    propriedade rural - Competência da União

  • gabarito (C)

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • Questão difícil da FCC.

  • União:

    Imp. Importação

    Imp. Exportação

    ITR

    IOF

    IGF

    IPI

    IR

    Estados

    ITCMD

    IPVA

    ICMS

    Municípios

    IPTU

    ISS

    ITBI

    Obs.: Cuidado, o ITR será 100% do Município quando este for fiscalizado e cobrado pelo mesmo.

  • Gabarito: C

    Art 153 CF- compete a União instituir impostos sobre:

    I- importação de produtos estrangeiros

    II-exportação para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados

    III- renda e proventos de qualquer natureza

    IV- produtos industrializados

    V- operações de crédito, câmbio e seguro, relativas relativas a títulos e valores imobiliários

    VI- propriedade território rural

    VII- grandes fortunas, nos termos de lei complementar

  • resumindo - a união pode estabelecer imposto sobre tudo

  • ''Provento de qualquer natureza'' fdps kkkkkkkkkkk esqueci totalemnte que isso era o Imposto de Renda

  • Letra C

    A - errada.: A União não possui competência para instituir impostos sobre comércio local e interestadual, tampouco sobre prestação de serviços.

    B - errada.: A União não possui competência para instituir impostos sobre pequenas e médias fortunas, nem sobre a propriedade de imóvel urbano.

    C - correta.: A União possui competência para instituir imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, além do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e, ainda, sobre importação e exportação.

    D - errada.: A União não possui competência para instituir impostos sobre comércio em geral, prestação de serviço, produtos rurais, artesanais e orgânicos.

    E - errada.: A União não possui competência para instituir impostos sobre comércio interestadual e internacional, produção de produtos rurais (não industrializados), renda e propriedade rural.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-direito-tributario-tecnico-judiciario/

  • Gente, é sério que eu tenho que ir de questão em questão por questão pra adicionar todas as questões do filtro a um caderno?

    Não há recurso pra eu selecionar todas as questões do filtro que acabei de criar e adicioná-las a um caderno?

  • O artigo 153 da Constituição Federal define que compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    O item C responde corretamente nossa questão: proventos de qualquer natureza (III); câmbio (V), seguro (V), importação (I) e exportação (II).

    Resposta: C

  • MACETE: IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO >

    GRANDE FORTUNA DO PERITO:

    IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS

    IPI

    IE

    IR

    II

    ITR

    IOF

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    O artigo 153 da Constituição Federal define que compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    O item C responde corretamente nossa questão: proventos de qualquer natureza (III); câmbio (V), seguro (V), importação (I) e exportação (II).

    Resposta: C


ID
3255607
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 faz referência às limitações do poder de tributar, dispondo que é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Estamos diante do princípio da uniformidade geográfica. Nos termos do art. 151 da CF “É vedado à União: 

    I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do esenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País”

  • A Constituição Federal de 1988 faz referência às limitações do poder de tributar, dispondo que é

    a) proibido ao Governo Federal criar imposto que implique distinção ou preferência em relação a um Estado, em detrimento de outro, sendo permitido, contudo, dar incentivos tributários com a finalidade de promover o equilíbrio do desenvolvimento entre as diferentes regiões do País. Correta! Art. 151. É vedado à União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    b) proibido à União tributar a renda dos empréstimos concedidos aos Estados e Municípios (juro recebido pelo credor) e os salários dos funcionários públicos ou privados em níveis superiores a 12%, sob pena de caracterizar confisco. Incorreta! Não existe tal disposição na CRFB. Na verdade, a vedação à tributação da renda dos outros entes não se limite ao percentual citado: Art. 151. É vedado à União:II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    c) proibido incidir dois ou mais tributos federais, estaduais ou municipais na importação, sob pena de caracterizar bitributação (bis in idem). Incorreta! Não existe tal previsão. É possível, inclusive, a incidência de ICMS (estadual) e IPI (federal) num produto importado, por exemplo.

    d) vedado à União conceder isenção de tributo federal, estadual ou municipal, sob pena de caracterizar falta de isonomia entre contribuintes, regiões, produtos ou consumidores. Incorreta! A alternativa tenta confundir o examinando com a vedação à isenção heterônoma. Não há óbice para que a União institua isenção de tributo federal, dentro de sua própria esfera de competência (isenção autônoma). Diz a CRFB: Art. 151. É vedado à União:III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    e) permitido aos Estados e ao Distrito Federal instituir isenções de tributos federais nas compras de mercadorias e prestações de serviços realizadas em seus territórios, desde que seja mediante lei específica e com o objeto de estimular o consumo, a redução da pobreza e a pequena empresa. Incorreta! Como dito na alternativa d), a isenção heterônoma é, em regra, vedada. Assim, Estados e Municípios não têm competência para instituir isenção de tributo federal.

  • Na prova, essa questão veio em Direito Tributário. Eee, QC 2020!

  • gabarito (A)

    cf 88

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

  • só sabia q a A) tava certa

  • Gabarito: A

    art. 151 CF- É vedado a União:

    I- Instituir tributo que não seja uniforme em todo território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País;

  • FCC + STF = questões Hardcore

  • Princípio da uniformidade geográfica - vedada a UNIÃO estabelecer impostos que sejam diferentes de alíquota em relação a estados e municípios. SALVO para incentivo fiscal.

  • Governo Federal = União? Pera aí

  • Sorte que sabia a A...porque as outras só Jesus na causa kkkkkkkkkkkk

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer o conteúdo de alguns princípios constitucionais tributários. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Essa vedação está prevista no art. 151, I, CF. Correto.

    b) Não existe disposição constitucional nesse sentido. O art. 151, II, prevê a vedação da União em tributar a rendas das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes. Errado.

    c) Não existe previsão constitucional nesse sentido. Há diversas situações em que mais de um tributo incide, como o ICMS e IPI, por exemplo. Errado.

    d) A CF não autoriza as isenções heterônomas, ou seja, um ente não pode interferir na competência tributária do outro (Art. 151, III). Errado.

    e) A CF não autoriza as isenções heterônomas, ou seja, um ente não pode interferir na competência tributária do outro (Art. 151, III). Errado.

    Resposta do professor = A

  • Letra A

    A - correta: Trata-se do princípio da uniformidade geográfica da tributação, previsto no art. 151, I, da CF/88.

    B - errada: Não há tal regra no texto constitucional.

    C - errada: Não há tal regra no texto constitucional.

    D - errada: Da forma como redigida, a União estaria impedida até mesmo de conceder isenção de tributo federal, o que não faz o menor sentido.

    E - errada: Os Estados e o Distrito Federal não podem instituir isenções de tributos federais nas compras de mercadorias e prestações de serviços realizadas em seus territórios.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf3-direito-tributario-tecnico-judiciario/

  • O enunciado da questão faz referência à CF e utiliza o termo "Governo Federal". O texto constitucional fala em "União" e não em "Governo Federal".

  • Governo federal não é sinônimo de União...

  • estou meio perdido mas acho que seja a letra A

  • está correta A. Art. 151, CF/88. É vedado à União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

  • Vejamos cada item.

    a) proibido ao Governo Federal criar imposto que implique distinção ou preferência em relação a um Estado, em detrimento de outro, sendo permitido, contudo, dar incentivos tributários com a finalidade de promover o equilíbrio do desenvolvimento entre as diferentes regiões do País.

    CORRETO. aa

    b) proibido à União tributar a renda dos empréstimos concedidos aos Estados e Municípios (juro recebido pelo credor) e os salários dos funcionários públicos ou privados em níveis superiores a 12%, sob pena de caracterizar confisco.

    INCORRETO. aa

    c) proibido incidir dois ou mais tributos federais, estaduais ou municipais na importação, sob pena de caracterizar bitributação (bis in idem).

    INCORRETO. aa

    d) vedado à União conceder isenção de tributo federal, estadual ou municipal, sob pena de caracterizar falta de isonomia entre contribuintes, regiões, produtos ou consumidores.

    INCORRETO. aa

    e) permitido aos Estados e ao Distrito Federal instituir isenções de tributos federais nas compras de mercadorias e prestações de serviços realizadas em seus territórios, desde que seja mediante lei específica e com o objeto de estimular o consumo, a redução da pobreza e a pequena empresa.

    INCORRETO. aa

    Resposta: A

  • Sobre a alternativa "C" proibido incidir dois ou mais tributos federais, estaduais ou municipais na importação, sob pena de caracterizar bitributação (bis in idem).

    O erro está em colocar bitributação como sinônimo de bis in idem.

    Não se confudem:

    Bis in idem, traduzido do latim, significa “duas vezes sobre o mesmo”. (bis = duas vezes; idem = mesmo). Ocorre bis in idem quando o mesmo ente federado cobra duas vezes (bis) sobre o mesmo (idem) fato gerador! No nosso exemplo, a União cobraria duas vezes (imposto existente e imposto extraordinário) sobre o mesmo fato gerador. - É PERMITIDO!

    Bitributação ocorre quando dois (ou mais) entes cobram tributo sobre o mesmo fato gerador. - PROIBIDO!

    Na bitributação, o conflito é sempre aparentee apenas um dos entes tem a legitimidade para cobrar o tributo.

    Fonte: Prof. Danusa E Renato Direção Concurso - Curso Auditor RFB 2020

  • as questões de tributário da FCC tão complicadinhas hein -.-

  • a) CERTA. De fato, é proibido ao Governo Federal (União) criar imposto que implique distinção ou preferência em relação a um Estado, em detrimento de outro, sendo permitido, contudo, dar incentivos tributários com a finalidade de promover o equilíbrio do desenvolvimento entre as diferentes regiões do País.

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    b) ERRADA. Na realidade é proibido à União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes.

    Art. 151. É vedado à União:

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    c) ERRADA. Essa é uma alternativa que trata do assunto: BITRIBUTAÇÃO X BIS IN IDEM. Como poderíamos acertar a alternativa correta sem esse conhecimento, optei por deixar essa questão na aula em virtude das demais alternativa. Para conhecimento, o “bis in idem” representa a situação em que o mesmo ente federativo institui tributos duas vezes (ou mais) sobre o mesmo fato gerador relativo ao mesmo contribuinte, ou seja, o contribuinte é tributado diversas pelo mesmo ente tributante em relação ao mesmo fato gerador. A afirmativa trata bitributação que significa a instituição de tributos por dois entes federativos sobre o mesmo fato gerador. A bitribuição, em regra, é proíbida! Não fique preocupado, esse assunto é esudado em uma aula específica!

    d) ERRADA. É vedado à União conceder isenção de tributo estadual ou municipal. Não há vedação para a união conceder isenção de tributos federais.

    Art. 151. É vedado à União:

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    e) ERRADA. Não há permissão para que os Estados e o Distrito Federal possam instituir isenções de tributos federais nas compras de mercadorias e prestações de serviços realizadas em seus territórios.

    Posso faciliar o entendimento da seguinte maneira: cada um no seu quadrado!

    - União pode conceder isenção de tributo federal;

    - Estado pode conceder isenção de tributo estadual;

    - Município pode conceder isenção de tributo municipal.

    Por fim, ressalto Estado Federal brasileiro celebre tratados internacionais que veiculem cláusulas de exoneração tributária em matéria de tributos estaduais e/ou municipais, pois a República Federativa do Brasil, estará praticando ato legítimo que se inclui na esfera de suas prerrogativas como pessoa jurídica de direito internacional público, que detém – em face das unidades meramente federadas – o monopólio da soberania e da personalidade internacional.

    Resposta: Letra A

  • Dica rápida e simples sobre bis in idem!

    https://youtu.be/YSlZOpYY_aE

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