SóProvas



Prova FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Especialista - Advogado Legislativo


ID
2613310
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

No texto 1, a introdução tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • c)

    indicar um exemplo a ser seguido; GAB

  • A "D" me pareceu certa também, por causa da maneira como o autor conclui o texto
  • C) GABARITO

     

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo...)

  • HUHUL! ACERTEI UMA QUESTÃO DA BANCA MAIS SUBJETIVA DO PLANETA! MASSA!

     

    LETRA C DE BANCA C####

  •  A Dinamarca, um exemplo a ser seguido.

    letra: C

  • Aline, a questão só se refere à introdução do texto, não ao texto por completo. Portanto, é pra ser considerado só o primeiro parágrafo.

  • pegadinha do cacete! Desde quando isso é função textual?

  • Te peguei com gosto fgv hahahahahahah !!!!!!!!

  • Pegou-me novamente! :/

  • Pra acertar essa tive que errar umas 100.

    FGV é semântica demaaaais. Desanima não!

  • O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

     

    Belezinha o gab ser C, mas o texto gravita em volta do " Orgânico"  e isso é visível ao longo do texto.. até cita o BR. Então, a letra A delimitar o tema a ser abordado no texto me parece tão certa. Eita, FGV!

  • Tive a mesma percepção da colega Marcela Lira, a letra A me parecia mais coerente com o proposto do que a letra C. FGV sendo FGV.

  • Delimitar o tema a ser abordado no texto é função de qualquer INTRODUÇÃO, portanto, existe mais de uma resposta certa! A letra C é mais específica em relação ao texto em si, mas a letra A não estaria errada! Banca DIFÍCIL!

  • Também marquei letra A jurando que tava certa. Ai que "doga"!! Indicar para comentários do/a professor/a.

  • Eu fiquei entre a letra "a" e a letra "c", contudo a função de uma introdução é  de fato apresentar resumidamente ao leitor o tema que será desenvolvido e de que forma será apresentado. Como a letra "a" resumia de forma genérica o sentido de uma introdução, e o comando da questão dizia "No texto 1, a introdução tem a função textual de...", logo pensei que seria uma resposta muito genérica (a letra "a") por ser resumidamente uma função da introdução em qualquer texto.

  • cara o que é função textual
    meu deus que banca deficiente

     

  • Também coloquei a "A". Mas depois, lendo todo o texto, percebi que no final o autor aponta o Brasil com um país lento. Então, a parte introdutória do texto colocou a Dinamarca para dar um exemplo a ser seguido. Enfim, questão chatinha, como de praxe...

  • Gab. B

     

     

    Na minha humilde opinião as pegadinhas das bancas estão a seguir, e, diga-se de passagem: caí!


     

    A)

    § 1º A Dinamarca, por exemplo

    (logo, serviu de exemplo)


     

    B)

    § 1º O mundo caminha (...).


    § 4 ºNo Brasil (…)

    (logo, o § 1º não delimitou, já que o § 4º especificou o § 1º… ok, o Brasil está dentro do mundo, mas em termos de interpretação de textos - de assuntos gerais vs. específicos - concordo com essa banca miserável! Uma coisa é tratar do mundo, outra é tratar do Brasil...)

     

    obs: acho que o caminho das pedras dessa "banquinha" (para mim é isso mesmo!) é justamente esse que explanei. Deixo como exemplo outra questão: Q863651. Ao resolvê-la repare que a pergunta recai sobre os §§ 1º e 2º, sendo que a resposta está no 3º. Diga-me: é ou não é uma "banquinha"?

  • A melhor parte ao responder as questões da FVG é ler os comentários ofensivos à banca. O povo é criativo nas ofensas. Kkkkk
  • Poderia ser tanto a A quanto a C. Até quando aceitaremos calados esse tipo de questão sem poder questionar isso no Judiciário? A FGV faz gato e sapato do concurseiro!!! As demais bancas, em português, tu tens uma  certa segurança em marcar as questões. Mas a esta banca ai...

  • Gente, na minha humilde opinião, acho que o maior objetivo dessa banca  é se divertir com a nossa cara.

    Deveriam aprender um pouco com a CESPE, até a FCC é bem melhor..

  • Fiquei entre a A e C

    Marquei a A e erreiiii

    Não bateu a deprê, por não ter sido a unica pelo que vi nos comentários kkkkk

     

  • A chave da questão é saber o que é Função Textual. Função textual tem mais haver com para que o texto é escrito do que o texto em si. O texto foi escrito num jornal(Função/referêncial/informativa/Denotativa) a forma como o autor encadeia as informações é buscando convencer o leitor( pela força dos argumentos) que os orgânicos são a melhor opção. Perceba como o autor parece empolgado ao relatar os fatos. O texto possui ,na minha opinião, as funções textuais Referêncial/informativa(msm coisa) e a função Conativa/Apelativa.

    Lembrando que cada função é ligada a um dos 6 elementos da comunicação, são eles:

    1-Emissor( ligado a função Emotiva, presente em textos de poesia subjetiva, músicas, etc) Ex: Eu sou a verdade! 

    2-Receptor( Ligado a função Conativa/Apelativa, presente em propagandas e textos póeticos, mas com foco no convencimento ou em causar algum impacto deliberado) Ex: Tu és a mais bela entre as mais belas. Promoção! Compre antes que acabe!

    3-Mensagem( Ligada a função Póetica, responsável por fazer um texto onde a maior preocupação é na formatação do msm.) Presente em texto póeticos cheios de figuras de linguagem e em propagandas criativas. Ex: Antes de dormir, não se esqueça de apagar os insetos.

    4-Código(ligado a função Metalinguística. A ideia principal dessa função é: Um texto que explica o texto usando os elementos do msm, presente em dicíonários, músicas que falem do oficio dá música, cronicas que falem sobre o ofício da crónica, etc.) 

    5-Referente(Ligada a função Informativa, presente em jornais, artigos cíentificos, etc. Buscasse tratar o assunto da mensagem de forma clara e objetiva.) 

    6- Canal( Função Fática, o foco dela é interagir com o canal da mensagem. Marcas linguísticas como: Bom dia, Oi, Esta me ouvindo? Tchal)

    Obs: Lembrando que um texto pode ter mais de uma dessas funções. 

  • o título me ajudou " orgânico por um bom motivo". FGV é atenção rebrobrada e apego aos detalhes, muita subjetividade. 

  • Também fui na A! =(

    FGV sabe o que a gente pensa, metade marcou A, outra metade marcou C nas estatísticas, praticamente.

  • Banca sem noção.

  • Com a FGV é assim: a pessoa faz 2394757 questões e acerta 3.

    Atenção redobrada nos detalhes da questão. Essa mesma eu errei porque não me atentei ao título.

  • OLHA ACERTEI A QUESTÃO MAIS FIQUEM ENTRE D e C, OLHA ACREDITO Q DEVEMOS ESTUDAR MAIS PARA CONSEGUIR NOSSO CARGO.

    MAIS NO MEU PONTO DE VISTA O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVERIA VER ESSES CARAS SÃO QUESTÕES Q FORAM FEITAS PRA VC N GABARITA VELHO EM FIM N É Q SEJA UMA BANCA TOP MAIS SIM UMA BANCA COMPLICADA...

    A CESPE POR EXEMPLO TODOS RECLAMAM DELA MAIS N COMO DA FGV SÃO QUESTÕES QUE FORAM FEITAS PARA PESSOAS FORMADAS EM PORTUGUÊS DA PRA VCS ENTENDER?

  • Hahahaha, não aguento mais tomar porrada da FGV mas estou tentando aceitar que dói menos, não adianta se revoltar com a banca, isso só vai "trancar" ainda mais nossas mentes para as questões da banca, essa questão eu acertei pois ao ler o restante do texto percebi que ele foi além da ideia inicial, ou seja, essa parte inicial não teve a intenção de delimitar o assunto ser tratado!
  • Não entendi pq estão se baseando no título do texto. "Organico por um bom motivo" só indica que tem um bom motivo para ser um país organico, que nao é a Dinamarca, e sim pelo que ele fala no texto. E "organico" nao se refere à Dinamarca. Então por que?

  • Eu que pensava que o cebraspe era ruim. Cada questão mais lixo do que a outra. Nem adianta esquentar

  • Ja aprendi que a FGV sempre colocar 3 alternativas tocas, e deixara duas para voce ficar em duvida, nesse caso e fechar os olhos, imaginar que voce e um maníaco-psicotico-depressivo-gotico, que quer estragaro sonho de alguem e imaginar qual seria das duas as alternativas que voce iria escolher como certa no gabarito. Da certo 100% das vezes. O BANCA DO CAGALHO

  • LETRA C.

    Também fiquei entre A e C.

    Geralmente, nas questões da FGV existem duas respostas que podemos considerar como corretas, mas, para a banca, a alternativa mais correta é aquela que repete palavras que eles colocam no texto.

  • Uma pessoa mais experiente que eu, uma vez me disse: quando restarem duas alternativas nas questões das provas da FGV, marque a que você acha que é a mais errada. Não fez sentido, mas aqui estou acertando a maioria das questões =O (pensando fora da casinha como faz o examinador da FGV, porque não têm condições , esses caras fumam alguma coisa).

    OBS: Não sejam tão literais ao meu relato ¬¬


ID
2613313
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

Ao dizer que “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra a. Entendi que o autor personificou o mundo ao dizer que ele caminha. Não conseguir entender o porquê da B. Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. 

  • Fui na letra a tambem

  • eu tbm fui na letra A.kkkk

  • a) Errada. CUIDADO! Na verdade não há personificação, mesmo dizendo que o mundo caminha. Grande parte das vezes a personificação traz sentimento para algo que não tenha sentimento. Exemplo: A planta carnívora é má de alma.

     

    b) Gabarito. Trata-se de metonímia, quando substituimos a parte por um todo. Exemplo: Ao ler uma materia de jornal sobre algo violento que aconteceu em determinada cidade, costumamos dizer "onde esse mundo vai parar" .. 

     

    c) Errada. Não há nenhum tipo de comparação nesse trecho. 

     

    d) Errada. Não há repetição.

     

    e) Errada. Não há nesse trecho termos de significação oposta. 

  • "O mundo caminha" para mim há personificação.O mundo como ser inanimado, e o caminhar atributo de seres vivos.

    Não tenho conhecimento suficiente para questionar a banca, mas ainda acho a alternativa A válida também.

    Vamos indicar para comentário.

  • Geralmente a FGV requer modos de interpretar que não só vão direto ao ponto, mas trazem algum tipo de significado por de trás daquilo que o autor quis dizer. Aquele aluno que tentar interpretar a FGV de maneira mais exata, racional e hortodoxa, normalmente vai errar (como eu). Porque vai ficar preso a visão restrita da frase/texto.
    O autor não quis só personificar o mundo, ele quis - quando se interpreta o texto de um modo mais holístico - um grande número de pessoas e países estão aderindo ao cultivo orgânico. Ou seja, de uma forma mais ampla, o autor quer mostrar que existe uma tendência que não é total, mas parcial. 
    Para FGV o texto - principalmente quando são colunas - transmite  mais do que só a ideia principal; transmite a opinião do autor, nas entrelinhas muitas vezes, sentimentos, princípios, etc... Hemos de ficar atentos a isto! 

  • Alguém mais tem argumentos para defender que a alternativa A também está correta? Quando dizemos "o mundo caminha..." não estamos atribuindo ao mundo (ser inanimado) uma característica/atividade racional? A equipe que elabora as provas de Português da FGV está desenvolvendo um know-how em questões dúbias e polêmicas.

  • Esse gabarito ainda não é o definitivo, acredito que vá mudar.

    Na minha opinião, gabarito é letra A.

  • Gabarito: B

     

    Na frase há o emprego da figura de linguagem Metonímia: Ao dizer que o mundo caminha para o consumo (...), o autor utilizou o termo mundo para dar ênfase ao seu argumento, qdo na verdade ele quis fazer alusão às pessoas que atualmente estão procurando ter hábitos mais saudáveis.

     

    Lembrem-se de que na Metonímia optamos por trocar termos, mas que entre eles guardam uma relação semantica. Voltando a questão, percebam que o autor, como forma de entatizar a grande de quantidade de pessoas que estão aderindo aos alimentos organicos, utiliza "o mundo caminha para um consumo" qdo na verdade são as pessoas que consomem ... Então na alternativa B temos um encaixe perfeito: A utlilização de um todo, representado aqui por "mundo" significando apenas uma parte que são "as pessoas".  

     

    Por que não a alternativa A?

     

    Até poderíamos seguir a linha de raciocinio apresentada pelos colegas, mas pelo criterio da especificidade vc elimina. Descartei porque quando o autor disse "o mundo caminha" ele não quis transmitir a ideia de que o mundo está caminhando com as próprias pernas, ele utilizou essa expressão de forma metafórica. Gente analisem com cuidado, temos de ver a ideia central.. vocês acham que foi personificar o mundo dizendo que ele anda? Penso que não.  Ele apenas utilizou uma estratégia para realçar seu argumento.

     

    Essa foi a forma que eu interpretei, espero ter ajudado! Avante!!

  • E eu que já estava confuso sobre português, agora fiquei mais ainda! kkkk

    Marquei A.

    Um dia ainda acerto essas questões todas!

  •  

    Muito Bom Gril concurseira, Errei essa questão para nunca mais errar, muito bem. 

     

  • S + A = SA   P + A= PA  T + O= TO  GABARITO FGV= BOTA

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”. Substituição de palavras por outras próxima - Metonimia.

  • b)

    utilização de um todo significando uma parte;

     

    Trata-se do emprego da figura de linguagem metonímia. Percebam que existe uma lógica na substituição de mundo por pessoas, que o sentido dessa substituição é mantido.

    A letra A não poderia (personificação), pois como uma figura de pensamento, está ligada à compreensão do texto e não ao sentido figurado da palavra, o que ocorre com a metonímia.

    :)

  • Foi exatamente como pensei, Girl Concursista ! Ótimo comentário. 

  • Claramente a questão tem duas respostas ...
    o gabarito pode ser letra A ou letra B !!!
    a banca FGV está acostumada a colocar em uma questão 2 alternativas corretas, mas uma MAIS CORRETA  que a outra (quem estuda pra banca FGV sabe do que estou falando )
    no caso em tela não existe essa situação da questão mais certa que a outra 
    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritor dar mais ênfase à comunicação.
    A personificação é o efeito de “humanizar”, ou seja, dá feições tipicamente humanas ao que é, originalmente, inanimado.
    ou seja,
    GABARITO "A'' E ''B'' estão corretas.

  • gostei muito da sua explicacao senhorita  girl concursista.

    a ideia de pessoas  realmente esta implicito, questao de raciocinio

  • dava pra recorrer pois ambas estao certas tanto a letra a quanto e b

  • A melhor definição de todas é a do Luiz Teixeira e ponto final.

  • Letra b é a mais certa.

    Quando o autor diz que o "mundo caminha", o que ele quis dizer é que "nós caminhamos"

     

  • Metonímia!!!

  • bem confuza

  • Ja vinha pensando em utilizar esse método de acertiva para a FGV que a Jaqueline Alves sugeriu...

    "Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. "

    Agora vou colocar em prática.

     

     

     

  • O mundo = A humanidade => metonímia (a humanidade é apenas uma parte do mundo)

  • Caminha tá no sentido de "direção, rumo, norte" e não de caminhar ação humana, por isso personificação não se enquadra.

     

  • Acabei marcando a letra A, o que não está errado, somente não foi o gabarito.

    Acho sacanagem das bancas quando consideram "a mais correta", sendo que a outra alternativa não tem erro algum. Principalmente no tema figuras de linguagem em que em uma mesma frase podem haver diversas figuras diferentes. Caso eles queiram cobrar, deveriam retirar das alternativas aquelas figuras que também estão presentes na frase. 

  • Nesse vídeo é possível encontrar justamente como exemplo dado o hipérbato do hino nacional.

    https://www.youtube.com/watch?v=Hi-2LNNg4SE&t=355s

  • Personificação: 

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento. (Floresta)

     

     

    Metonímia:

    – O Amazonas chora devido ao desmatamento. (Pessoas do estado de Amazonas)

  • Personificação de seres inanimados NÃO, até mesmo porque o mundo (planeta) gira em torno do sol em 365 dias (um ano) e gira em torno do seu próprio eixo em 24 horas (um dia).

  • Vou fazer o que a Jaqueline Alves disse mesmo . Só assim dá para gabaritar a prova de português .

  • Gente, não tem como ser a alternativa A, esta subentendido que é a humanidade, as pessoas no mundo e não ele em si. Personificação seria se litealmente o mundo caminhasse na leitura do texto.

  • Eu achava que sorte era mais nas de interpretação de texto...

  • se a B tá errada, então o mundo virou gente??? Vai pra puta que pariu, FGV

  • Gente, eu uso o seguinte raciocínio nas questões de figura de linguagem... 

    Metonímia é mais específica que personificação, então se dá pra enterder como metonímia não será personificação. 

  • Acertei, mas penso que a melhor explicação seria: "utilização do continente significando o conteúdo" (o mundo contém as pessoas), tendo em vista que essa é uma das funções da metonímia.

  • De início eu havia marcado a A, mas depois entendi o porquê da B. Vejamos...

     

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    O mundo não caminha, quem caminha são as pessoas nesse "mundo"...

    Caminhar não tem um sentido de ação nessa frase.

    O "mundo" foi usado para se referir a pessoas como um todo. 

    Como disse um colega logo abaixo num outro exemplo: "Onde esse mundo vai parar" Falamos isso para nos referir às pessoas, suas atitudes.

    A personificação é quando se atribui características HUMANAS a seres NÃO HUMANOS (pesonificação vem de PESSOA, lembrem!!!)

    ex: A Amazônia CHORA devido ao desmatamento.

    Gente, chorar é uma característica, ou melhor, uma condição HUMANA, concordam? 

    Outro exemplo: "A cadeira começou a GRITAR com a mesa." Gritar não é algo que PESSOAS fazem??

     

    Espero ter ajudado.

     

  • Olá colegas!

    A letra 'a' estaria certa se fosse uma representação textual mais lúdica. O "mundo", neste caso, representa as pessoas, os países, as nações.

    Seria uma prosopopeia caso a representação textual estivesse beirando à fantasia:

     "o mar passa a língua na areia; a areia é cínica e debochada"

  • Em se tratando de figuras de linguagem, a letra A está certa também.

    É como se dissesse, o mundo chora, a bomba atômica é triste, etc.

    É prosopopeia também. Ou seja, é uma personificação de seres inanimados ou animados.

     

  • Não quero defender essa banca, mas nessa questão ela não personificou nada, se por exemplo, eu digo que a África passa fome não estou dando vida pra ela, estou me referindo às pessoas naquele continente.

  • Eis que você acerta à questão no chute.
  • As vezes, a FGV parece a Dona Irene açuletrando pa-ne-la = caçarola...

    Essa eu acertei pq achei a B mais certa, mas também fiquei confuso em "O mundo caminha" como personificação... o exemplo do Roberto B deu uma ajudada...

  • Filipe Ribeiro é "pode haver" e não "PODEM haver"

  • eu fiquei em dúvida na B pois pensei que na Metonímia é quando a parte representa o todo e não o contrário...

  • EXTRA! EXTRA! o mundo criou pernas e vai jogar na proxima copa planetaria, espero que ele nao seja igual Neymar.

  • metonímia

  • errei essa, marquei letra A, mas veja só: o verbo caminhar ai na letra A não tem sentido de "andar", tornando ela realmente incorreta, não podendo ser personificação

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    b) utilização de um todo significando uma parte;

    O todo ==> é o mundo

    A parte ==> os seres humanos

  • Polêmica. Creio que além da metonímia caiba sim a prosopopeia ou personificação. Bem arbitrário como diz um irmão meu.

  • Substitua o verbo "Caminhar" por "Ir em direção a" ou "Com destino a". Feito isso( pelo menos comigo de muito certo)

    você perceberá que a ideia de personificação/prosopopeia fica um pouco fora de contexto, portanto a letra B seria a mais expressiva.






    Força e Honra!!!

  • Pooo ai não.. cabe a letra A tbm.

  • Tive certeza que a resposta seria a letra A.

    Português da FGV é "punk"!

  • Essa foi a análise que eu fiz, espero que ajude.

    Para selecionar a alternativa correta é importante avaliar o tipo de texto que foi exposto. Trata-se de um texto não- literário , cujo objetivo é informar e criticar, de certo modo, o Brasil. Ao meu ver, pelo tipo de texto, não caberia ao autor utilizar-se da figura de linguagem personificação, pois a mesma é mais utilizada em textos literários.

  • Metonímia

  • vms la pessoal (Na minha opinião)

    Porque não marquei a letra A

    ela diz "Personificação de seres inanimados"

    logo entendi que seria 2 ou mais !

    como "O mundo caminha" você pode supor que seria 1 ser, por isso a letra A estaria errada.

    LOGO Gabarito Letra B

    Por ele estar fazendo referencia ao mundo todo, mas na realidade e uma parte dele que esta consumindo alimentos orgânicos tipo a Dinamarca.

    "Eu Sei que as questões de português da FGV podem parecer complicadas no inicio, mas nunca desistam.

    Pode ter certeza que a sua hora vai chegar e a Posse do seu concurso esta logo ali te esperando " o/

  • Não temos caso de personificação, pois “o mundo” se refere às pessoas do mundo, os componentes do mundo. Logo, temos o “todo” indicando a “parte” (as pessoas que caminham para um consumo cada vez maior de alimento orgânico)

  • Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

  • Por isso que essa banca foi delatada na lava-jato, o que ela faz com a subjetividade das questões é criminoso.
  • Eddie Morra, também pensei logo em metonímia!

  • B) utilização de um todo significando uma parte; (gabarito)

    A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Dinamarca = Todo

    Pequenos agricultores = são uma parte.

    Espero ter contribuído!

  • O melhor são os professores de gabarito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Mas a cúpula da lava jato também não é idônea.

  • As pessoas deveriam parar de criticar quem vem aos comentários acrescentar informações. Ninguém aqui está no jardim de infância, querendo ganhar estrelinha por ser o mais inteligente da turma. Só está colocando sua linha de raciocínio, desabafando, ou tentando aprender e aprimorar seu pensamento sobre a banca. Se vem antes ou depois da resposta, se a pessoa acertou ou errou, pouco importa. Até porque, na hora da prova, a explicação do "coleguinha" pode te ajudar a acertar uma questão. Então pare de ser chato e infantil....

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

    c) para ser comparação, teria que ter algum síndeto (termo) que deixasse explícita essa comparação. Ex: como, igual a... Aqui, a banca trabalha com o conceito de comparação ou metáfora...

    d) Não há repetição de termos, tampouco enfática. A banca aqui trabalha com o conceito de pleonasmo, redundância...

    e) Não há. A banca aqui trabalha com o conceito de antítese/ paradoxo...

    Gabaritos possíveis:

    a) personificação : dar características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais:

    -> o mundo caminha. Quem caminha é ser vivo, humano.

    b) Metonímia: uso de uma palavra no lugar de outra, com relação de proximidade de sentido.

    -> Metonímia de parte pelo todo / do todo pela parte.

    O autor diz o mundo caminha, mas, o que ele quer dizer é que os países --> a população está indo em direção ao consumo de alimentos orgânicos.

    Ele quer dizer que o mundo está caminhando? Ele realmente quer dar essa ideia? Não. A personificação é usada em fábulas, em histórias, quando se quer, realmente, dar uma característica humana com um fim argumentativo. No texto, ele só toma o todo (mundo) para intensificar a população (parte do mundo).

  • Quando se fala em mundo, está-se falando das pessoas, dos habitantes desse mundo. Dessa forma, ocorre a figura de linguagem denominada metonímia, que consiste em substituir um termo por outro. No caso, substituíram-se os habitantes – parte – por mundo – todo.

    Alguns poderiam confundir com personificação, como descrito na letra A. No entanto, observe que a letra A fala em personificação de seres inanimados, o que não é o caso: o mundo descrito no contexto da frase não é inanimados (sem vida, sem alma).

    Resposta: B

  • Um indicativo-> O mundo caminha = As pessoas caminham.

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • S + A = SA  P + A= PA T + O= TO GABARITO FGV= BOTA (auto: LUIZ TEXEORA)

    Rachei de ri. Verbalizou meus pensamentos.

    FGV. o óbvio não simples.

  • o mundo não caminha logo vocês querem midia com a FGV Mal amados

  • o MUNDO CAMINHA? quem caminha são as pessoas.

    FGV quer mídia?

    RUMO A PMCE2021

  • MUNDO CAMINHA ? TTEU COOOL

  • CAMINHA: DESTINO DO MUNDO SERÁ UM CONSUMO MAIOR DE ALIMENTOS ORGÂNICOS E NÃO CAMINHAR NO SENTIDO LITERAL DA PALAVRA.

    OBS:. FOI COMO EU ENTENDI.

  • Quem estuda figura de linguagem sabe que uma frase pode conter mais de uma figura de linguagem. Imagina o mundo caminhando...FGV, vai aí uma figura de linguagem: Amo muito você!


ID
2613316
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

  • Não entendi, pois a segunda oração sim expressa um caso de sucesso (o da Dinamarca).

    Mas o segundo período:"Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos"  Explica e acrescenta arrgumentos ao meu ver.

     

    Alguém poderia explicar por gentileza?

     

  • Pra mim a B e a D esta corretas... sao praticamente identicas.

  • Vanusa Rodrigues, você está equivocada na contagem dos períodos. 

    (PERÍODOS: número de pontos (Letra maiúscula, Verbo e Ponto) 

    1° PERÍODO: O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico.

    2° PERÍODO: A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

  • Acho essas questões bem subjetivas... 

    Vamos lá. A banca deu como correta a letra B: "indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional"

     

    Sim, o segundo periodo tá fazendo isso ("A Dinamarca, por exemplo...bla bla bla")

     

    Mas a pergunta é:  "O segundo período do texto 1 tem a finalidade de: "   mesmo que o periodo, em si, indique um caso de sucesso, a pergunta é sobre a finalidade, e finalidade é algo que, muitas vezes, está além do próprio texto.

     

    Acredito que o autor tenha usado esse segundo  período a fim de comprovar a afirmação anterior .

     

    Percebe-se que primeiro ele faz uma afirmação "O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico." logo em seguida ele mostra um exemplo de um país que esta caminhando nesse sentido.  

    Enfim, é isso que o segundo periodo ta fazendo  (comprovando uma afirmação anterior), e acredito, também,  que essa seria a finalidade. 

     

    Mas é só minha opnião, não quer dizer que esteja certa. Alguém mais compartilha do meu raciocínio?

     

     

     

  • Eu ia marcar B, mas não vi no texto algo dizendo que a Dinamarca é um país de prestígio internacional. É de prestígio em relação a que? Em relação a produção de alimentos orgânicos? Como? Se o objetivo era até 2020 (ainda) ser o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica? O texto só fala que a batalha começou há 25 anos, apenas. Não coloca nem o país em primeiro lugar no assunto discutido. O que eu poderia usar como base para a Dinamarca ter prestígio internacional? Sua economia? Educação? Cultura? Tecnologia? 

    Pra mim a que mais caberia era a D. Se alguém discorda, por favor, quero que me situe, pois morro e não consigo entender o que a banca quis dizer.

  • as questões FGV são feitas pelos estagiários, depois de um baseado....

  • o gab ''b'' é o correto pq no segundo período indica exatamente esse prestígil, nessa parte: ''o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica''. e a letra ''d'' não está certa pq ao falar : ''exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade''. não mostra nada no segundo período que diga sobre adaptar para a realidade. 

     

  • Na minha visão a alternativa D, também está correta.

     

  • OK, vamos lá. Eu errei, fui na C. A seguir traço minhas ponderações quanto ao modo de interpretação da questão. Depois de errar fica mais evidente, lógico, mas assim ficamos atentos às próximas. 

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (Informação principal: Consumo.)
    Erro da C: comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; 
       1ª pergunta: é uma afirmação demasiadamente vaga? Embora tenha ficado preso ao velho modos operanti de saber que frase no início de texto dissertativo objetiva dar um contexto geral ao que vem a seguir, acredito que não há demasiada vaguidade na frase, pois ela traça um sujeito realizando uma ação com um fim específico: consumo orgânico. 
       2ª pergunta: o segundo período realmente comprova o caminho para o consumo orgânico? Depois de errar a questão, percebi que o período seguinte não diz respeito ao consumo, mas a produção. "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." 
    É claro que à primeira vista temos a convicção de que confirma, mas não, pois o que confirma a alegação da primeira frase é o final do texto: "A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis."
     

  • Pessoal, onde no texto está explícito (ou mesmo implícito) ser a Dinamarca um país de "prestígio internacional"? Claro, sabemos, através de várias fontes, que a Dinamarca possui excelência em inúmeros segmentos, como qualidade de vida, governabilidade e transparência, preservação do meio-ambiente, entre outros. Ok, mas quando respondemos questões de interpretação de textos, nos atemos ao que está presente no texto e ao contexto daquilo que se fala; na maioria dos casos, não se faz extrapolações, principalmente quando há alternativas mais delimitadas ao sentido do texto, como a D e a C.

     

    Não vejo erro na alternativa D, alguém poderia explicar? A alternativa C também não me parece errada, mas se torna "mais errada" pelo uso da afirmativa "demasiadamente vaga"... está vaga, mas não demasiadamente!! Enfim, dá-lhe FGV!!! kkkkkkkkkkkkkk

  • Infelizmente não consigo entender a FGV. Ninguém merece uma banca dessa...

  • Força demais

     

  • Medinho da prova do TJ AL, viu?

    Português vai derrubar muita gente!

  • Com a FGV é justificar o injustificável!

  • "De prestígio internacional".

    Olha essa extrapolação.

  • Como alguém passa em um concurso dessa banca? kkkkkkkkk (risos de frustração)

  • É essas questões  são  de nível  médio. Pqp.

  • Pessoal, vamos indicá-la para comentário.

  •  

    Indicar um caso de sucesso???????? COMO PODEMOS DIZER QUE JÁ É UM CASO DE SUCESSO SE A DINAMARCA ESTIPULOU UM PRAZO PARA SER 100 % ORGÂNICA ATÉ 2020. Então quer dizer que a FGV já previu que esse projeto da Dinamarca será alcançado em 2020 com pleno sucesso !!!!!!! Agora eu entendi perfeitamente como a banca adora que nós adivinhemos suas alternativas corretas. Claro, ela mesma já trabalha na base da previsão.

  • Exatamente, William, também deixei de marcar a B justamente por causa da extrapolação. Essa banca é imprevisível. Assim não dá!

  • É impressionante! na maioria das matérias que estudo, em todas as bancas, minha taxa de acerto é superior a 80%. Quando chega no português da FGV, meu rendimento cai pra 50% ou até mesmo abaixo disso. Pelo que eu pude perceber, isso acontece com muitas outras pessoas também. Será que o problema somos nós? Fica o questionamento aí...

  • miga, tá forçando a barra!

  •  

    A Dinamarca (Prestígio Internacional -  passado para o futuro), por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

     

    B) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional

  • Eu marquei a D , qual o erro dela ????

     

  • tá difícil ....

  • O próprio texto fala, "A Dinamarca, por exemplo"... Como 100% de sucesso se ainda estou em 2018? Que eu li o prazo foi para 2020, mas para a FGV já foi um sucesso.
  •  "prestígio internacionaL" ?

    HUAHUAHUHAUHAUA ...

  • Tentar entender a cabeça do examinador da FGV é a mesma coisa que da murro em ponta de faca, não se apeguem as questões. Errou? próxima!

  • Na questão Q871101 a FGV diz que a Dinamarca é "um exemplo a ser seguido" (esta é a resposta). Já na questão em tela, a alternativa que diz que a Dinamarca é "um exemplo que deve ser adaptado à nossa realidade" é falsa. Bipolaridade define.

  • a unica errada é a alternativa E. Cara, o pessoal da fgv ta exagerando nos cogumelos...

  • O português da FGV é ... 

     

    :(

  • Questão difícil, porém muitos erraram marcando a letra d) que claramente está errada, aí fica mais difícil ainda.


     d) exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Em nenhum momento isso foi mencionado no 2º período

    Vale sempre lembrar da regra número 1 em interpretação: Interpretar =/= Opinar. Interpretar significa determinar o significado preciso do texto. 
    Quando você marca a d) você está colocando sua opinião sobre o tema no meio e não o que o autor disse realmente.

  • Resposta correta: A, B e D.

    FGV que se exploda!!!!!

    Subjetividade reina nessa banca.

  • uni du ni te sa la me mingue o escolhido foi vc....

  • Oi pessoal! Quase nunca comento questões, tampouco alternativa por alternativa. Contudo, dada a enorme dificuldade que tenho (junto com boa parte dos colegas), resolvi tentar desvendar como pensa essa FGV. Vamos lá!

    A. Pode ser, mas está muito genérico. 

    B.Sim, houve a indicação de UM caso, o da Dinamarca (elemento textual que corrobora isso: "por exemplo"). A Dinamarca é um país de prestígio internacional, isso não necessita estar no texto. GABARITO

    C. Comprova a afirmação anterior? Sim! Contudo essa não é finalidade essencial do período. De novo, algo muito genérico.

    D. Exemplifica um caso de êxito? Sim! Todavia não há menção nesse período que deve ser aplicado a nossa realidade.

    E.O texto não é dirigido específicamente às autoridades agrícolas, restringiu demais.

     

    Espero ter ajudado! Vamos pra cima dessa banca, mostrar que concurseiro não tem medo!

     

  • A questão teve a letra B como resposta devido à expressão ",por exemplo,", (indicando a Dinamarca) pois, a produção orgânica no Brasil pode ser menor percentualmente (%), mas dadas às dimensões continentais do Brasil, sua produção (numericalmente ou nominalmente) orgânica pode ser proporcionalmente maior.

  • b) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

     

    "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica". Ei, não seria extrapolar ao dizer caso de sucesso já que ainda estamos em 2018? Mesmo com a probabilidade do país conseguir alcançar o abjetivo ser grande.. é extrapolar o que tá no texto, viu!

     

    Indicar para comentários, gente.

  • Comentar uma questão com o gabarito é muito fácil. A resposta da primeira questão dessa prova se contradiz com a resposta desta.(Q871101)

  • De onde veio "prestígio internacional", apenas com a leitura do texto?!? Isso é mera opinião da banca. A letra A é genérica, mas não está errada.

    Não aguento mais me deparar com questões com duas respostas certas!

  • Alguém que esteja entre os 33% daqueles que acertaram a questão, por favor, comente...

  • Amados : onde o  " por exemplo " - que indica caso concreto,  é indicador de caso de sucesso + um caso de país com prestígio internacional ? Onde está escrito isso no texto???? 

     

    Já sei, já sei ...esta em sentido figurado...não é FGV?!?

     

    Tudo indica que é a alternativa C ! foi dado um exemplo de caso concreto ,a Dinamarca e só isso !

     

    Eu realmente aconselho a todos a JAMAIS fazer a prova dessa banca e leva-la para bem longe dos concursos pois ' supera a paciência ' de um monge tibetano ....

     

    #forafgvdosconcursos 

     

     

  • Um caso de sucesso??? Virou vidente agora essa banca infeliz, adivinhou o que ocorrerá em 2020. DESGRAÇA INFELIZ

  • Questão bem complexa. Exigindo muito conhecimento acerca de interpretacao do candidato.

    GAB- B

    P.S. imagine se uma errada anulasse uma certa!

  • Na questão 16 que fala "NO TEXTO 01, A INTRODUÇÃO TEM A FUNÇÃO TEXTUAL DE:" e o gabarito DA BANCA é letra C - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    A questão 18 pergunta sobre o segundo período do texto 01. marquei D ja que EXEMPLIFICAR UM CASO DE ÊXITO é bem coerente com a questão anterior - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    Quando um erro uma questão de interpretação da FGV sempre me esforço e acabo encontrando "sentido" na resposta da banca ... pricipalmente lendo os comentários dos colegas, mas dessa vez não consegui.

    Se alguém puder ajudar agradeço.

  • Fala sério!! Se eu não entrar num concurso por causa de uma questão assim entro na Justiça

  • PQP PQp PQP

    Não há um padrão nas respostas, não há nada, apenas choro.

  • Questão de inferência, a resposta não vai estar explicita de mão beijada pra vocês.


    "A Dinamarca, por exemplo, começou HÁ 25 ANOS uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica."


    Claramente um país de sucesso em relação ao tema tratado, sem mais. (E inclusive tem título de país "mais feliz DO MUNDO" quer mais prestígio ou tá pouco?)

  • FGV AGORA TE PREVENDO O FUTURO, BANCA DE MERDA, E SE ALGUEM JOGAR UMA BOMBA NA DINAMARCA? AI VAO PEDIR ANULAÇAO DA QUESTAO EIN FGV!!!

  • Que absurdo!

  • A banca tem que parar com isso.Colocar pegadinha tudo bem, agora, essa questão simplesmente tem mais de uma resposta!Eu marquei a A, mas poderia ter colocado tanto a B, porque ambas são plenamente adequadas ao comando da questão.Tem gente que marcou B e que está afirmando o porquê dela estar certa.Eu não discuto que a B esteja certa, mas a A também está e só dá pra marcar uma.

  • Eu discordo da letra A, porque quando ele se refere ao prestígio internacional "(indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional)" no enunciado da questão, dá a entender que,a Dinamarca além de ser líder em produzir alimentos 100% orgânico, fora desse cenário, ela já possui um pretígio internacional e não é isso que o texto diz.

    O texto diz:

     "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." Observem que o texto se refere ao seu prestígio internacional em matéria de produção alimentos de orgânicos.

    A questão induz ao erro e deu margem na letra A para outra interpretação. Faltou mais informação (incompleta) na letra A. De proposta de análise muito vaga, o ideal é ir por eliminação até chegar mais ou menos a letra mais próxima.

    Mas ouço muito dos professores, não viaja na questão. E como não viajar na FGV? Pior, em vão, muitas vezes. Afff...

  • Erros apontados pela Profª Adriana Figueiredo:

    A destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos;

    Foi dado um exemplo, foi exemplificado. Isso é diferente de destacar.

    C comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga;

    Por meio do exemplo, pode-se comprovar, mas no caso não por ser vaga.

    D exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Não há indicativo de que possa ser adaptado à nossa realidade no período.

    E acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

    Isso não é um argumento, é um exemplo.

  • Não adianta tentar justificar. Resposta correta é A.
  • "A Dinamarca, por exemplo..." INDICA UM CASO

  • As questões da FGV são BASEADAS em alguma coisa. Só não sei oq

  • Q????

    kkkkk

  • Cara, essa banca é tão surreal que você percebe até um certo constrangimento dos professores em explicar o gabarito da prova. Tipo, rola uma "forçassão" de barra para adequar a explicação a alternativa escolhida pela banca. E, não ao contrário! 

  • Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

    -> Há uma afirmação generalista: O mundo caminha... Em seguida, há um exemplo do autor para mostrar isso.

    A) Não. Não dá para dizer isso pelo simples fato de que ele não dar esse destaque. Se ele tivesse dito: DENTRE esses países, a Dinamarca // A Dinamarca tem mostrado grandes resultados .../// A Dinamarca caminha a passos largos.... Aí, sim, poderia dizer que a intenção dele foi destacar a Dinamarca. Mas, no texto, dá mais a entender que ele a usou como exemplo, poderia ser outro país, ele apenas escolheu a Dinamarca para fundamentar, exemplificar o que ele disse no período anterior.

    B) e D) Percebam a data em que o texto foi escrito (2017) olhem para o trecho que diz, estima, calcula, que vai torná-la (futuro), até 2020 (futuro).... Não dá para dizer que é um "caso de sucesso", tampouco que é um caso de êxito, pois o texto foi escrito três anos antes dessa estimativa e o próprio autor a coloca como algo a ser concluído. Logo, em minha opinião, é uma inferência errada do examinador.

    E) ele não tenta auxiliar autoridades agrícolas. O texto foi publicado em um jornal de circulação social, visa trazer uma informação, um conteúdo à sociedade.

    C) O MUNDO caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (É uma afirmação categórica, extremamente generalizada. O autor, em seguida, exemplifica a sua afirmação dizendo que um país inteiro está caminhando para o consumo orgânico.

    Logo, penso eu, que essa seria a melhor alternativa para a questão.

    Porém, FGV parece alterar o grupo de professores a cada prova. Porque de uma prova para a outra, a régua de interpretação é totalmente diferente e, muitas vezes, convergente. Aí fica difícil.

  • Fui seca na letra A , porém , realmente, lendo o texto todo...dá pra ver q a letra B é a mais correta.

  • Um indicativo-> [A Dinamarca, por exemplo] [o primeiro país do mundo]

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • Olha... vou falar uma coisa: Eu tô de saco cheio dessa banca!!!!!!!

    E não é pq eu errei essa questão não, pq quando eu acerto, não tenho prazer e nem sinto vontade de comemorar, tendo em vista a arbitrariedade e subjetividade dessa banca.

    Isso é tão frustrante, desgastante... enfim, desanimador!!!

    Desculpem o desabafo! Sigamos...

  • Acertei pensando um bom tempinho.

    A

    destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos; (não se falou em exportação)

    B

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;( essa parte aqui que é cabulosa, porém, eu entendi que por ser a Dinamarca e além disso ter 100% de produção orgânica em 2020, há um prestígio a ser reconhecido)

    C

    comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; (vago?)

    D

    exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    E

    acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

  • extrapolação total

  • Comentário do professor: alunos que estudam sabem que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.

  • Prestígio internacional pra quem ????

    Fico assim também

    A FGV não segue um padrão ( ora ela não permite extrapolação ora ela permite)

    Ai fica difícil né fgv

  • Essa é o tipo de questão que você tem que adivinhar..rsrsrs

  • Essa banca extrapola em quase todas as questões.

    Não há nenhum indício no texto que confirme que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.


ID
2613319
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

A palavra “agrícola-ambiental” aparece grafada com hífen pela mesma razão semântica do seguinte vocábulo abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Sem desconsiderar os comentários dos colegas, mas acho que a razão se dá por se tratar de um adjetivo composto.

    https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/01/30/hifen-palavras-compostas.jhtm

    Letra E.

  • Gabarito: E

    Também concordo com o colega Marcos Silva. A letra e é que mais se adequa, além de trazer um exemplo de palavras que têm de ser separadas por hífen, é um adjetivo composto, igual ao exemplo dado no enunciado. Pois se fossemos marcar a opção unicamente pela regra do hífen, tanto a letra c como a letra e estariam certas. 

  • Alguém sabe me dizer por qual motivo é utilizado hífen em "TENENTE-CORONEL"?

    Não seria pelo mesmo motivo de "agrícola-ambiental" e "político-econômico"?

    Help meeeee

  • Atentem-se para o comando da questão, a mesma pede que seja analisado através de razões SEMÂNTICAS (significado) e não razões ORTOGRÁFICAS. Se fosse através desta última, a alternatica correta seria a C.

     

    Razões SEMÂNTICAS: alternativa correta E

     

    Razões ORTOGRÁFICAS: alternativa correta C

  • LETRA E

     

    Pessoal, acho que é mais ou menos isso:

     

     

    a) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    b) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    c)  Os prefixos “hiper-”, “inter-” e “super-” serão separados por hífen quando o segundo elemento começar por “h” ou “r” : hiper-humano, hiper-rancoroso, inter-helênico, inter-relacionar, super-homem, super-homem, super-reativo.

     

    d) Palavras compostas ligadas por preposição: os nomes compostos ligados por preposição perderam o hífen, tal como mão de obra, lua de mel, dia a dia, boca de urna, pé de moleque, pão de ló, queda de braço, cara de pau, olho de sogra, brigadeiro do ar, camisa de força, maria vai com as outras, passo a passo, faz de conta, calcanhar de aquiles.

     

    e) formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica: - político-administrativo; político-econômico; político-religioso; político-social, agrícola-ambiental.

     

     

    Bons estudos e qualquer erro, me avisem!!!!

  • Boa tarde, QColegas. Apenas para complementar as regras de emprego do hífen:

    a) segunda-feira --> em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral. Ex.: primeira-dama, primeiro ministro.

    b) tenente-coronel --> em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica. Ex: arco-íris, médico-cirurgião.

    c) inter-relacionamento --> usa-se hífen com o prefixo inter- quando a palavra seguinte começa por H ou R (ex.: inter-racial); OU usa-se hífen sempre que o prefixo terminar com a com a mesma letra com que se inicia a outra palavra (ex.: inter-regional).

    d) cara-de-pau --> não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação, salvo os já consagrados pelo uso. Ex.: cara de pau, dia a dia.

    (e) político-econômico --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: técnico-científico, luso-brasileiro. Gabarito.

     

    agrícola-ambiental --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: médico-hospitalar, norte-coreano.

     

    Fonte: Língua Portuguesa para Concursos, Duda Nogueira.

  • Lucas, Auswaldt, respondendo a sua pergunta: O tenente-coronel se enquadra na seguinte regra: 1. Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições, quando o primeiro elemento for substantivoadjetivoverbo ou numeral.

    Outros exemplos: Amor-perfeito,
    boa-fé,
    guarda-noturno,
    guarda-chuva,
    criado-mudo, 
    decreto-lei.

  • Dica do "Estratégia Concursos": Usa-se hífen para separar vogais iguais. Mais exemplos: Micro-ondas; auto-observação; anti-inflamatório etc.. Os iguais se repelem logo, como seria duas vogais que ficariam juntas elas se separam por meio d hífen.

  • Adjetivo composto, gente. Sem viagem. Errei as três últimas e acertei esta.

  • Melhor comentário: Monique Braga 

  • Oi bipedes! 

    So para complementar os excelentes comentarios abaixo e a titulo de conhecimento. 

     

    Reforma Ortográfica: NAO se Usa Hifen

    Com a reforma ortográfica, o hífen não deve mais ser usado nos seguintes casos:

    Palavras compostas ligadas que tem os elementos DE ou DA: Pé de moleque, Fim de semana, Cara de pau, Faz de conta, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com uma letra diferente do final da primeira palavra: autoescola, agroindústria, aeroespacial, antiaéreo, interestadual, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com R ou S: Neste caso especial, além de não se usar o hífen, com a reforma ortográfica as letras R e S, ficam dobradas: ultrassom, semirreta, microssaia, etc…

    Com o prefixo Co: Na nova reforma ortográfica, o prefixo Co sempre se junta a próxima palavra: cosseno, coedição, coautoria, cofundador, etc…

     

    Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/educacao/nova-reforma-ortografica/

     

  • Thácio Ribeiro foi quem me ajudou a entender essa questão!

  • Ele quer adjetivo + adjetivo. Tenente-coronel é substantivo + substantivo
  • ADJETIVO COMPOSTO

  • Gabarito: E

     

     

    Agrícola-ambiental (adjetivo composto)

     

     a) segunda-feira;

    -palavras compostas que não apresentam elemento de ligação. Ex: ano-luz, bem-te-vi, erva-doce, guarda-chuva, beija-flor, couve-flor.

     

     

     b) tenente-coronel;  (aqui é substantivo composto)

    Postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente. Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: brigadeiro do ar, general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar;

     

     

     c) inter-relacionamento;

    -Prefixos terminados em 'r' e iniciados pela mesma letra. Ex: hiper-realista, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-resistente.

     

     

     d) cara-de-pau; 

    -Locuções de qualquer tipo. Ex: cão de guarda, café com leite, fim de semana, pão de mel, sala de jantar.

     

     

    e) político-econômico. (Adjetivo composto - a mesma regra do que pede no comando da questão)

    -Em “político-econômico”, temos um tipo de formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica.

     

     

    Fontes: www.todamateria.com.br; https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/hifen; http://blogdohonneur.blogspot.com/2015/02/socioeconomico-politico-economico.html 

  • Regra do prefixo acentuado.

  • As letras iguais não se separam ?

    Como em Anti-inflamatório, supra-auricular...

    Inter-relacionamento

    Agricola-ambiental


    Fui por esse pensamento e marque a alternativa "C"

  • AGRÍCOLA-AMBIENTAL PALAVRAS TERMINADAS COM VOGAIS E A OUTRA PALAVRA INICIADA COM VOGAIS SE USA HÍFEN.

    MESMA COISA COM: POLÍTICO-ECONÔMICO

    https://www.youtube.com/watch?v=BoGuCsVsufk&t=3s

  • Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal

  • DE QUALQUER FORMA É UM JEITO DIFERENTE DE SE COBRAR. CABE A REGRA DA SEPARAÇÃO COM HÍFEN POR Terminarem E INICIAREM COM VOGAIS IGUAIS. Porém, foi um peguinha dos grandes!

  • Agrícola-Ambiental ( adjetivo composto com dois adjetivos) e Politico-econômico ( adjetivo composto com dois adjetivos)

    Resposta: letra E

  • O hífen é usado para formar palavras compostas (união de radicais: homem-bomba), separar sílabas (hí-fen), separar pronomes oblíquos átonos (comprei-a).

    Aqui, temos hífen para unir uma palavra composta, especificamente um adjetivo composto, como político-econômico. Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Não é por causa da vogal.

    >>>>>>agrícola-ambiental ( adjetivo - adjetivo) e político-econômico ( adjetivo - adjetivo)

    >>>>>>As outras alternativas têm outro valor semântico.

  • Questões assim é interessante observar a classe morfológica das palavras para associar.

  • GAB E

    ACREDITO QUE SEJA DOIS RADICAIS COM A MESMA CLASSIFICAÇÃO, COM ISSO SE SEPARA COM HÍFEN

  • Só eu que achei a explicação dela fraca?

  • agrícola-ambiental é Adjetivo Composto, assim como - político-econômico

    Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

  • Pela regra geral do Hífen quando houver encontro de dois "R"s ou "S"s , separa-se. Lembrando disso muita gente vai correndo marcar a letra C.( ERRADO!)

    Relendo o enunciado, a questão pede a razão semântica (que a FGV adora!)

    Sendo assim:

    Agrícola (adjetivo) e ambiental (adjetivo)

    Político (adjetivo) e econômico (adjetivo)

    Palavras com sentido de adjetivo separadas por hífen.

  • Simples regra de ortográfica do hirfen!

    Ambas terminando com vogal ,logo hirfen nelas .

    Estudem guerreiros ♥️ Fé no pai que sua aprovação sai!

  • Escorreguei bonito nas consoantes iguais :(

    Vejo gente comentando ai "Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal"

    E Autoestrada? Semiárido? De onde vocês tiraram essa regra?!?!?!

  • Gabarito: E

    Minha forma de memorizar: Hifén é homofobico.Toda vez que vê duas vogais juntas quer separar!

     

  • QUE PROFESSORA RUIM

  • Esse tipo de questão eu interpreto assim:

    Agrícola-ambiental: não é qualquer agrícola; é agrícola ambiental, ou seja, está especificando um tipo de agrícola.

    Político-econômico: não é qualquer político; é político econômico; ou seja, está especificando um tipo de político.

  • Acertei. Boa explicação da professora.

  • Adriano, vc tem q primeiro resolver a questão e só depois assistir ao comentários dos professores. Fazer o contrário é iludir-se!

    Concurseira vencedora, tenente-coronel não eh qualquer tenente. É tenente-coronel.

  • Foi o que eu fiz bem antes de assistir o comentário da professora e de ler seu comentário. Quando acerto uma questão que ainda tenho dúvida, costumo mesmo assim ver o comentário do professor para saber se acertei pelo motivo certo. Beleza ?

  • 'Socioeconómico e político-económico

     

    Por que socioeconômico não tem hífen, e político-econômico tem?

    Trata-se de casos controversos, do ponto de vista da ortografia.

    Considera-se que socio- funciona como radical ou prefixo, logo dispensa hífen quando participa em compostos – daí socieconómico.

    Quanto a político-económico, considera-se que a palavra é um composto com estrutura de coordenação, semelhante a casos como os de luso-brasileiro.'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/socioeconomico-e-politico-economico/32665 [consultado em 17-06-2020]

  • Não é a letra C, porque, no R ou S a regra é que se deve duplicar essas letras.

    Gabarito letra E

  • Muito boa a explicação da professora.

  • Só comentando a alternativa C, pois li um comentário do colega... inter-relacionamento é escrito assim mesmo. É que os prefixos SUB, HIPER, INTER, e SUPER, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada por "H" ou "R".

    Exemplos: sub-hepático, hiper-realista, inter-racial, super-racional...

    Diferente de antessala, antirrugas, infrassom... que o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixo terminada em vogal + palavra iniciada por "R" ou "S", sendo essas letras dobradas.

    Fonte: português descomplicado de Flávia Rita.

  • Alguém sabe explicar pq não é a alternativa B? Tenente-coronel??

  • Analisando a composição “agrícola-ambiental”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “agrícola” e “ambiental”.

    Isso posto, analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – A composição “segunda-feira” é um substantivo composto, formado pelo numeral “segunda” e pelo substantivo “feira”.

    Letra B – ERRADA – A composição “tenente-coronel” é um substantivo composto, formado por dois substantivos.

    Letra C – ERRADA – A palavra “inter-relacionamento” é um substantivo derivado, formado pelo prefixo “inter” e pelo substantivo “relacionamento”.

    Letra D – ERRADA – A composição “cara-de-pau” é um substantivo composto, cujos elementos são ligados por preposição. Segundo a Nova Ortografia, não deveria mais ser empregado com hífen. O correto seria “cara de pau”.

    Letra E – CERTA - Analisando a composição “político-econômico”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “político” e “econômico”.

  • Como é da FGV vc marca político-econômico, mas sabe que pode ser segunda-feira mesmo e vida que segue se for....

  • Sempre, sempre é imprescindível ler o ENUNCIADO. A questão pede a razão SEMÂNTICA e não a gramatical.


ID
2613322
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo parágrafo do texto 1 deve ser classificado, em termos de gênero textual predominante, como:

Alternativas
Comentários
  • O texto didático é um gênero textual com objetivos pedagógicos. É disposto de maneira a que todos os leitores tenham a mesma conclusão. Por este motivo, é considerado um texto utilitário.

  • GAB C.

    Eu ainda acho que o texto seja INFORMATIVO com um viés didático, mas...FGV FGVerando.

  • a) Errada. CUIDADO. Temos que ficar atentos a todos os detalhes quando se tratar de FGV. Aqui a banca não considerou ser informativo porque o segundo parágrafo foi para conceituar a agroecologia, o que segundo ela, é de pouco conhecimento. Ou seja, VOU TE ENSINAR oque é agoecologia para depois dissertar sobre ela.

     

    b) Errada. Não há nenhum trecho que contenha instrução.

     

    c) Gabarito. Tenha em mente uma coisa quando for fazer prova da FGV, você deve se atentar a todos os detalhes e não ignore nenhuma alternatativa. O segundo parágrafo serve para nos ENSINAR  o que é agroecologia, e essa é uma das finalidades de um texto didático. 

     

    d) Errada. Publicitário? Nem precisa comentário.

     

    e) Errada. Os textos injuntivos têm como características ordenamento de açõese procedimentos. O mais clássico são as receitas de bolo. 

  • LETRA C

     

     

    Diferença entre INFORMATIVO x DIDÁTICO

     

     

    - INFORMATIVO: Os textos informativos têm o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos;

     

     

    - DIDÁTICO:  é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc

     

     

    ´´´´´´´´´¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ´´´´´´´1¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ´´´´´´¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ´´´´´o¶¶¶¶¶¶¶$´´´´´´´ø¶¶¶¶¶¶
    ´´´´´¶¶¶¶¶¶´´´´´´´´´´´´´ø¶¶¶¶
    ´´´´¶¶¶¶¶¶´´´´´´´´´´´´´´´o¶¶¶
    ´´´¶¶¶¶¶¶¢´´´´´´´´´´´´´´´´$¶¶´
    ´´´¶¶¶¶¶ø´ø¶$¶¶¶ø´´´´´´´´´1¶¶1
    ´´o¶¶¶¶¶´1o¶¶¶¶¶´´´1¶¶ø¢o$´¶¶¶
    ´´¶¶¶¶¶´´´´´7o71´´´¶¶øø$1´¶¶¶ø
    ´$¶¶¶¶¶o´´´´´´´´´´´¶´¢¶¶¶o¶¶¶ø
    7¶¶¶¶¶1´´´´´´´´´´´´$´´´´´7¶¶¶ø
    ø¶¶¶¶¶7´´´´´´´´´1´´¶´´´´´¶¶¶¶ø
    ¶¶¶¶¶¶¶¶´´´´´´¢¶¶¶¶7´´´´¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶¶¶1´´¶¶¶¶¶ø¶¶ø´o¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶$¶¶´´7117¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶o¶¶¶¶´´´´´´´´¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶7´¶¶¶¶¶oo7$¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶7´´¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶¶´´´´´ø¶¶¶¶¶¶¶´´¶¶¶¶¶¶¶¶
    ¶¶¶¶¶¶o´´´´´´´´´´´´´´´¶¶¶¶¶¶¶

    .

    ACREDITE....

     


    mais: http://www.scrape.com.br/desenho-ascii.htm#desenhos#ixzz59IyZaXsF

     

     

  • Ok, o texto pode ser informativo e não ser didático, mas não entendo um texto ser didático e não ser informativo.

  • É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.

    LETRA: C

  • Me sinto analfabeta com essas questões de portuguÊs! AFF

    FGV sendo FGV. 

    Eu continuo achando que é um texto informativo. ¬¬

  • Nao sabia que a FGV tinha essa caracteristica de AOCP .. quer ser a diferentona.. e poe questoes dubias! Faça-me o favor.. só eu q tou errando as questoes aqui?
  • Que saco, FGV, parece o Min. Gilmar Mendes!

  • As letras B e E são tipos textuais e não gêneros. 

  • Eu odeio essa banca, tudo que você acha que é no fim tá errado. Só consegui entender a diferença depois dos comentários

  • diferença entrre texto didático e informacional

     

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-didatico/

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/

     

  • É um texto publicitário disfarçado de didático, como o que é ensinado nas escolas brasileiras.

     

    É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

     

    Claramente se vê o autor tentando empurrar a opinião dele (travestida de transmissão de conhecimento) nossa guela abaixo, tentando vender a ideia de "produção agrícola do bem", no caso da produção orgânica e "produção do mal", no caso da produção convencional. Somente no primeiro período do parágrafo, ele foi totalmente didático.

  • Melhor comentário é o do Gláucio Diniz. 

    A questão pede o GÊNERO TEXTUAL e não o tipo. 

    Infelizmente a FGV ganhou nessa.

  • Qua banquinha escorregadia!

    FGV é osso duro de roer. Em muitas questões é pior que CESPE e FCC.

  • 72% erraram

  • quem colocou INFORMATIVO  , dá um joinha aqui.

  • ¯\(°_o)/¯

  • Os tipos de textos, são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. De maneira geral, a tipologia textual é dividida em: texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

    Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.

    É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Notar que foi solicitada a classificação apenas do segundo parágrafo, e não do texto como um todo.

  • Texto Informativo : Informa sobre um acontecimento ou sobre uma descoberta . 

    Texto didático : Trás conceitos e definições gerais . 

     Tendo consciência da diferença entre eles a questão é fácil , uma vez que o parágrafo abordado pela questão trás definições e conceitos , logo é DIDÁTICO ! 

     

    Espero ter ajudado :D 

  • Cabe recurso só por causa da bibliografia do enunciado. O texto jornalístico também é informativvo e/ou expositivo. Se no lugar de "O globo" fosse do livro "Ciencia e Vida" aí sim seria muito mais didático do que qualquer outro...

  • #incrédulo

  • Se você estiver depressivo, desanimado, pensando em desistir de concursos, evite resolver questões de português da FGV.

    Dê um tempo, se recupe e então retome a rotina de exercícios. #ficadica

  • Eu estava puto por ter errado essa, mas aí olhei os comentários e ví que não estou só!!!

  • A Dinamarca, por exemplo,  daria para resolver! logo, pensaria em didático! Mais é muito dificil essa questão.  Só jesus é muita macumba pra resolver. 

  • Eu iria marcar didático, porém, resolvi ler o resto do parágrafo (já que estamos falando de FGV né kkk).

    Quando vi o "Diga-se de passagem", presumi que não haveria uma expressão assim em textos didáticos, mas sim em um texto informativo, como é comum em jornais.

  • FGV é osso!

  • Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)


  • Essa FGV... :@

  • Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • A dica que eu posso dar a partir dessas questões é que a FGV coloca a PRIMEIRA ALTERNATIVA (A) como a alternativa QUASE perfeita como armadilha. Já não é a primeira questão com essa maldade. Portanto, leiam as alternativas seguintes e se forem chutar, nunca "A".

  • Concordo com o Wellington

  • Gabriel Henrique matou a charada:

    Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)

    E, cuidado com o Dimas: ele tem as próprias teorias.

  • O texto é predominantemente informativo, porém a pergunta se refere exclusivamente ao segundo parágrafo, que é didático.

  • A cada questão a FGV cria um novo gênero textual. Invencionisse a respeito dos Tipos Textuais ainda vai, mas inventar Gêneros é de doer.

  • Texto didático é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc.

     "...a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.."

  • N deixa de ser informativo...

  • Fundação suicida - Getúlio Vargas

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    essa banca é uma palha assada!

  • Todo didático é informativo
  • Diego Silva ali falou tudo.

  • Instrucional ou Injuntivo = Recomendação = Aconselhamento

    Informativo = lembre de notícias

    Explicativo ou Didático = lembre de uma aula

  • Basicamente informatico, informa, noticias...

    didatico, explica, como se fosse uma aula, que foi o que fez o 2 paragrafo

  • Errei essa questão 3 vezes mas analisando com calma realmente a PREDOMINÂNCIA é didatica por conta desse trecho :

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • Para diagnosticar o objetivo principal de um texto, é necessário questionar qual o seu objetivo principal. É inegável que o 2º parágrafo traz informações, mas seu principal objetivo é se utilizar dessas informações para esclarecer o significado dos termos egroecológico e agroecologia.

    Devemos responder ao seguinte questionamento: o objetivo principal do texto é simplesmente apresentar informações ou explicar o que significam termos nele presentes?

    A segunda opção parece mais razoável, não?

    Trata-se, portanto, de um texto predominantemente didático.

    Resposta: C

  • PALHAÇADA!!

  • Gabarito: c

    --

    Vejam minha anotação FGV. Aconselho anotar porque cai muito.

    Gênero e tipologia textual

    Texto preditivo: informa sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos/eventos que irão ou poderão acontecer. Ex.: horóscopo.

    Instrucionais: estritamente a sequência de passos para se chegar ao fim. Ex.: manual de instruções: como ligar a TV o micro-ondas etc. (Q633825)

    Normativos: determinam/definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos etc. (Q917817, Q633825)

    Informativo: tão só informar. Sem pessoalidade, sem opiniões. Não esclarece o que está sendo tratado. (Q587854)

    Didático: ensinar diferenças de conceitos. Trabalho técnico sobre conceitos. Ex.: livros escolares (Q621503)

    Gênero definição: Q574808, Q588591, Q501367, Q483683.

    - a resposta precisa ter o verbo “ser” diretamente (x é isso), sem rodeios. Ex.: O haddock é um bacalhau que venceu na vida.

    - quando o verbo “ser” vir com a conjunção “quando” ou outras expressões que não são diretas, não será a resposta. Ex.: x é quando / y é feito;

    - palavras semelhantes, como consiste, não serão a definição se houver um verbo “ser” direto.  

    - tem a seguinte estrutura: um termo geral seguido de características específicas. Ex.: inclusão social é a capacidade de entender e reconhecer o outro.

  • Informativo: Todo texto informativo é expositivo, a diferença é que ele expõe o que sabe e o que é novidade/desconhecido do leitor.

    Didático: Ensinar, detalhar conteitos

    Fonte: Minhas anotações da aula de Adriana Figueiredo

  • Tô vendo que o bizu é:

    Ficou em dúvida em duas, não vá pela sua intuição!

    Exemplo: Fiquei entre as letras A e C. Minha intuição queria marcar a letra A, logo marquei C e acertei.

    KKKKKK

  • Também poderia ser informativo!!!!!! Meu Deus que banca imunda! Mil vezes CESPE!

  • GABARITO - C

    Note que o segundo parágrafo do texto é carregado em explicações, conceitos, denominações, como se observa nos elementos grifados abaixo:

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    >>> Note que esse parágrafo fundamentalmente é um texto didático, pois a intenção é deixar bem claro o significado das expressões, realizando conceitos, explicações etc.

    Parabéns! Você acertou!

  • Parágrafo didático

  • Textos Instrucionais: passos / instruções / ordens a serem seguidas para se chegar ao fim. Ex.: manual de

    instruções;

    Textos Normativos: definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades

    fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos;

    Textos Informativo: informam, esclarecem, sem opiniões.

    Textos Didáticos: ensinar conceitos. Ex.: livros escolares.

  • Tipo: Informativo.

    Gênero: Didático.

    Era só ter tido um pouquinho mais de maldade por se tratar FGV.


ID
2613325
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar FGV: E

     

  • metalinguagem é aquela que explica/ descreve outra linguagem. logo, a única que não apresenta isso é a letra e.

  • Por que não é a letra C? não consegui entender, a meu ver, duas opções estão certas, letra c e e. 

    Gente, indiquem as questões da FGV para comentários do professor. Isso irá nos ajudar. 

  • Jaqueline Alves 

     

    Sobre a letra C

     

    ... o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável”;

     

    Está explicando um termo da frase anterior.

     

  • A c não pode ser, pois primeiro ele dá a definição, logo em seguida explica a definição: 
    "...Respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos."

    Praticamente uma definição dicionarizada de sustentável, logo, metalinguagem....

  • É desesperador vc ter uma taxa de 20-40% de acertos nas questões da fgv.

  • Que emoção ao acertar uma questão de Português da FGV... Acabei de dar play na música "tema da vitória", do Ayrton Sena, pra comemorar!!! PQP!!

  • Realmente está difícil entender essa banca.

  • Errei porque não sabia o que era metalinguística, não erraremos mais!

    Metalinguística:

    É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra. 
    que ocorre quando o destaque é dado ao receptor. Suas principais características são: 

    verbos no imperativo; 
    verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas; 
    tentativa de convencer o receptor a ter um determinado comportamento; 
    presença predominante em textos de publicidade e propaganda.

    É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código. Numa situação em que um lingüista define a língua, observa-se que, para conceituar um termo do código, ele usou o próprio código, ou seja, definiu 'língua' usando a própria língua. Também ocorre metalinguagem quando o poeta, num texto qualquer, reflete sobre a criação poética; quando um cineasta cria um filme tematizando o próprio cinema; quando um programa de televisão enfoca o papel da televisão no grupo social; quando um desenhista de quadrinhos elabora quadrinhos sobre o próprio meio de comunicação, etc. Em todas as situações citadas, percebe-se o uso do código. 

    O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua. 



    Ex.: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel, sinto-me realizada.

    FONTE:http://www.dicionarioinformal.com.br/metalingu%C3%ADstica/ 

     

  • Essa questão nos ensina que toda definição é uma metonímia pois todas opções têm uma definição, menos a letra E.
  • Faço das suas as minhas palavras Tiago Fraga. Desse mesmo jeito. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Que banca "complexificadamente" complexa!!!

  • caracteriza essa função é o uso de uma linguagem que fala dela mesma. Analisei a mais estranha letra E...kkkkkkk

     

    “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta

  • Leia o comentário da SIMONE SENHORINHO e depois observe essas marcações:

     

    O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

     

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico";

     

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica”;

     

    c) “É aquele (alimento) produzido de forma sustentável”;

     

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”; 

     

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta”.

     

    OBS: o único fragmento do texto que não é autorreferenciado é o da alternativa E.

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc.

    Por exemplo, a explicação do significado de um termo:

    - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?
    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:
    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E
  • Metalinguista: é um CÓDIGO que explica o próprio CÓDIGO.


    Exemplo: o Dicionário de Português explica as palavras da Língua Portuguesa.

  • Autor: Ana Machado, Formada em Letras - Português e Literaturas pela UFRRJ, professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas , de Português



    A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal." 


    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo. 


    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa: 


    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito. 


    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito. 


    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho. 


    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística. 


    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito. 


    Gabarito do professor: alternativa E

  • Metalinguística é uma função de linguagem usada como um código para explicar o próprio código, ou seja, a sentença servirá como definição de algum termo inserido nela ou definição dela própria. É mais ou menos isso que entendo de metalinguística.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc. Por exemplo, a explicação do significado de um termo: - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?

    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:

    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

    Referência: lpeu.com.br/q/6isvp


ID
2613328
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

"Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a utilização do termo “de passagem” informa ao leitor que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: D

     

    Pois o autor acrescenta uma informação, ou seja, faz uma pequena interrupção do tema central

  • Como pode ser uma pequena interrupção? a informação é relevante e parece justamente que o texto é feito para tentar mudar essa realidade brasileira. 

     

    FGV, sempre sem explicações plausíveis!

  • SE UMA PEQUENA INTERRUPÇÃO VAI OCORRER, É POR QUE  UMA MENSAGEM ESSENCIAL VAI SE ACRESCENTADA

    NO TEXTO  !

    LETRA C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !

  • Gabarito - D

     

     

    Tentando insanamente interpretar a FGV.

     

     

    a) algo de pouca importância vai ser incluído no texto;

     

     

    →  Não podemos deduzir que um acréscimo é algo de pouca importância no texto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto;

     

     

    →​  Também não podemos deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) uma mensagem essencial vai ser acrescentada ao texto; 

     

     

    →  Mesmo raciocínio da letra (a).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;

     

     

    →  Correto. Tenta se imaginar falando ''diga-se de passagem'', você automaticamente vai interromper algum raciocínio, a fim de, por exemplo, citar algum exemplo sobre o tema.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) uma retificação de algo anterior vai ser feita.

     

     

    →   Não podemos deduzir que um acréscimo é uma retificação (correção), pode ser, pode não ser.

     

     

     

    *  Dica: Comecem a usar drogas e compreendam tudo de maneira SUBJETIVA, p/ responder provas de português da FGV.

  • Se eu tivesse usado a técnica de "se você estiver em dúvida entre duas alternativas numa prova de português da FGV, marque a que faz menos sentido pra você", teria acertado. 

  •  b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto; seria o uso de  uso do agrotóxico (visa favorecer o destaque)

  • Diga-se de passagem que eu errei!!

  • Não faz sentido ser a letra D, vez que, nessa "interrupção do tema central", é acrescentada uma informação também referente ao tema central. Logo, não há interrupção.!!!!!?!?!?!?! 

  • FGV é drogada? 

  • Diga-se de passagem que eu errei!! (2) PQP!

    Eu fazendo questões de outras bancas me sinto invencível! Mas quando parto para FGV me sinto um inútil.

  • Valeu craque Neto, anos ouvindo suas asneiras finalmente me serviram pra algo.

    ''baita de um comentarista, diga-se de passagi''
     

  • A justificativa para a alternativa B no comentário com mais curtidas não faz sentido. Se eu não posso "deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto" eu também não posso afirmar que será uma pequena interrupção como na D...

     

  • Crack Neto utiliza muito o termo "diga-se de passagem"!!!!!

  • "Uma bosta de questão, diga-se di pissagi. Essa é que é a verdade garotinho. Falo mesmo!, to nem aí"

  • Eu acertei pq tentei olhar a questão de forma mais objetiva. O texto fala o tempo todo sobre orgânicos este é o tema central do texto, podem olhar todos os outros parágrafos, o agrotóxico é citado rapidamente ( apesar de “agrotóxico” ser um tema de muita importância para nossa saúde, não é esse o assunto principal do texto) . O autor interrompe o tema central que é sobre orgânicos para citar agrotóxicos.

  • Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    1) é paralela

    2) pode ser grande ou pequena

    3) pode ser favorável ou desfavorável

    4) pode ou não ter importância, a depender do contexto


    Logo, indica que (d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;


  • Nem acredito que acertei uma da fgv kkkkkkk

     

  •  Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    Gabarito: D

  • Quem não voltou no texto INFELIZMENTE se ferrou nessa.

  • Fazer questões é essencial para realizar uma boa prova, diga-se de passagem que a FGV é uma das bancas mais sem lógica ao elaborar as questões de português.

  • Não considero que o termo introduza pequena pausa ao tema central (agrotóxicos) visto que após seu uso o autor continua a falar dos agrotóxicos, e acrescenta, diga-se de passagem, uma informação essencial ao texto que será discutida mais adiante, que é a produção de agrotóxicos no Brasil.

    Só tenho paciência e, como o colega disse abaixo, se drogando! (de mais questões?) rs Fica a critério do freguês!

  • Escorreguei por não concordar que a interrupção era ao tema central, pois a informação tem relação com o assunto. Mas, relativizando ao limite, consegui aceitar o gabarito.

  • Amigos, vejam bem.

    Todos os textos têm um assunto que aparece de forma predominante. No meio dele pode ser que apareçam inserções textuais introduzindo outro tema de forma mais profunda ou apenas fazendo um breve comentário. No nosso caso, o texto já joga na sua cara que falaremos sobre alimento orgânico. Ok até aí. Em dado momento, lá vem seu texto e comenta BREVEMENTE sobre um tema conexo: uso de agrotóxicos. Pode perceber que depois de falar sobre isso, ele encerra o assunto e volta a falar de orgânicos e nem fala mais nada de defensivos agrícolas ou coisa que o valha.

    Agora presta atenção:

    Me dei o trabalho de colar o texto pra que você visualize a quantidade de texto versus o breve comentário sobre agrotóxicos .... introduzido por "DIGA-SE DE PASSAGEM"

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

    No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

    Gabarito D, de Da próxima vez preste mais atenção.

    Beijos de luz.

  • Mais conhecido como Neto do Corinthians

  • B+ UR = BUR R+O = RO ==== Gabarito, FGV= MULA

    O choro é livre.

    Depois da PCRN, quem nem ouvir o nome FGV. Deus é mais.

  • Quem diria que assistir os programas do ''Craque Neto" faria-me acertar uma questão de concurso kkk. Diga-se de passagem !

  • FGV cada dia mais te admiro. Só superaaaa

  • ACERTEI ESSA MAS FOD* SE, BANCA LIXO. SUGA A AUTO ESTIMA DA PESSOA, DESMOTIVA...

ID
2613331
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

“Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a modificação de um elemento provoca mudança de sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Indiquem para comentário. 

  • Pessoal, primeiramente, no dia da prova eu usei um método completamente idiota para resolver essa questão e acabei acertando. Não se se está certo ou foi a mais pura sorte (o que é mais provável). 

     

    Percebam o seguinte, qual o foco principal do trecho? É saber quem mais usa agoratóxico. Perceberam? Mais usa, ou seja, algum país pode nem usar, mas o Brasil é o que mais usa. 

     

    Quando a gente inverte para "usar mais" dá uma idéia de que todo mundo usa para caramba, mas o Brasil é o que escangalha de usar. Sacou? Todo mundo usa muito, mas o Brasil usa mais que todos!

     

    a) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem"

     

    b) Gabarito. "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    c) Errada. "O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil"

     

    d) Errada. "Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    e) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem."

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

     

    Notei um detalhe nas alternativas:

     

    Percebam que nas alternativas A, C, D e E "que mais usa" continua igual ao enuciado.

     

    Somente a alternativa B ele trocou "que usa mais"

     

    Bons estudos.

     

  • Bem, eu discordo da explicação do colega Dimas Pereira.

    Quando falamos "o país que mais usa", estamos falando de vezes, levando pro contexto da agricultura, usa sempre na produção agrícola, usa todas as vezes em que planta.

    Quando falamos "o país que usa mais" estamos nos referindo à quantidade, assim, mesmo que o Brasil não usasse várias vezes, mas a quantidade que usava era maior que os outros países.

    Exemplificando: Tício e Mévio cultivam tomates em suas respectivas propriedades rurais. Ambos produzem a mesma quantidade de tomates e suas propriedades possuem o mesmo tamanho de área plantada.

    Tício, uma vez ao mês, aplica 10 litros de agrotóxico na sua plantação para evitar o surgimento de pragas

    Mévio só aplica agrotóxico a cada 3 meses e em cada aplicação utiliza 50 litros de agrotóxico.

    Nesse cenário, quem mais utiliza agrotóxico é Tício, pois ele utiliza 12x ao ano ( totalizando 120 litros ao ano), no entanto, quem utiliza mais agrotóxico é Mévio, pois, apesar de só fazer uso 4x ao ano, ele utiliza uma quantidade total de 200 litros de agrotóxico ao ano.

     

    Espero ter ajudado!

  • Não sei explicar a razão da alternativa B estar correta, entretanto notei que posição do verbo mudou em apenas uma das alternativas, por isto acertei. Melhor indicarmos para comentário!

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo

     

    b) Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;

  • Custei a entender! :O #socorro

    Que mais usa = número de vezes

    Que usa mais = quantidade (volume) maior

    Obrigada, Simone!

  • aff... Essas questões da FGV são um INFERNO!

    só acertei porque vi a troca de posição de: QUE USA MAIS .

  • Meu comentário é igual ao da Naty Concurseira: não contribui em nada para a resolução da questão. Vamos focar no que importa, povo. Aqui não é lugar para criticar político de partido a, b, ou c. 

  • 0.o, FGV "apeleicham".

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo” = O BRASIL USA MAIS VEZES

    "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil" = A MAIOR QUANTIDADE DE AGROTÓXICO É USADA PELO BRASIL

     

    letra B)

     

  • sutil

  • Eu quase entendi a explicação da Simone Sinhorinho se não fosse pela utilização de Tício e Mélvio juntos, porquê geralmente um mata o outro.

  • Simone, obrigada!

  • Os examinadores da banca da FGV:

    São os que Mais Usam drogas 

    ou 

    São os que Usam Mais Drgas. ????

     

    Resumo da questão

  • tudo bem que essa prova é para taquigrafia e revisão.....mas dá fo$% de acertar uma........

  • Na frase original, o "mais" ta incidindo sobre o verbo 'usar'. Logo, é advérbio de intensidade. Na alternativa C, o "mais" passa a incidir sobre o sunstantivo "agrotóxicos". Logo, pronome indefinido. Mudou a semântica por causa disso.
  • Fiquei focada no "diga-se de passagem" e não reparei o erro grotesco do "mais". Olha a casca de banana!

  • A pegadinha é a diferença entre quantidade e frequência. Mais usa (frequência) é diferente de Usa mais (quantidade).

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que MAIS USA agrotóxico no mundo”;

    SENTIDO - (pais q mais usa (hábito de usar) agrotoxico)

    Diga-se de passagem que o país que USA MAIS agrotóxico no mundo é o Brasil;

    SENTIDO - (usa mais (quatidade) agrotoxico )

    Prof Décio Terror

    GAB B

  • Pegadinha do Malandro!

    Mais usa

    Usa mais

    Mais usa

    Mais usa

    Mais usa

  • Comentário do Victor Hugo Chagas

  • Nada contra o professor Arenildo, mas o professor Alexandre é muito bom. Não tem comparação.

  • sacagem, podia vim destacado o termo, so pra facilitar um pouquinho... :)

    nao vi, marquei errado.

  • Observemos novamente o trecho original: “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”. Nele temos a presença do advérbio de intensidade “mais”, modificador da forma verbal “usa”. Isso se mantém nas letras A, C, D e E. Em outras palavras, diz-se que o Brasil é o que mais faz uso de agrotóxicos.

       Já na letra B, a palavra “mais” expressa não intensidade, mas sim quantidade. Trata-se de um pronome indefinido, modificador do substantivo “agrotóxico”. Em outras palavras, o Brasil é o país que usa a maior quantidade de agrotóxicos.

    Resposta: B

  • Excelente, Simone. Eu errei essa e agora aprendi através do seu comentário.

    A questão toda aqui é:

    Mais usa - Vezes / "Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

    Usa mais - Quantidade / "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil"

  • EU sou o que MAIS transo ( Quantidade, frequência )

    Eu sou o que transo MAIS ( Qualidade, transo melhor).

  • Eu errei, mas essa questão é excelente!!

    Não fico chateada de errar questões assim, pq vc vê o seu erro e aprende com ele.

    Infelizmente não é o que acontece com a maioria das questões da FVG, que vc erra e não sabe nem pq...

  • mais usa / usa mais

  • LETRA B.

    Independentemente de saber a diferença entre usa mais e mais usa, essa dá pra responder por exclusão.

    D e E se anulam e A e C se anulam.

    A O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem; (só está deslocado)

    B Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil; (resposta)

    C O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil; (só está deslocado)

    D Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;

    E O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem. (só está deslocado)

  • Excelente a explicação do professor!


ID
2613334
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 em que os termos sublinhados são redundantes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância.

     

    b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

     

    Note que, nesse caso, o termo "não agredindo" é desnecessário, pois quem age com respeito não agride ninguém.

     

  • LETRA B

    O único que poderia causar alguma dúvida é a letra C e mesmo assim trata-se apenas de uma informação a mais, não causando idéia de redundâcia.

    FGV acertei umakkkkk

  • É lindo quando acerto uma questão. Uma hora dou conta dessa FGV

  • ACERTEI MAIS UMA! FGV SUA DEMÔNIA.

  • b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

  • Acertei porque de tanto errar questões da FGV começei pegar a malícia, embora ache que a informação não passa ideia de redundância.

  • fgv drogada

  • Acertei a questão, mas não concordo com quem afirme certeza no gabarito. Respeito e não-agressão NÃO NECESSARIAMENTE são redundantes (embora eu concorde que, das opções, era a mais próxima disso).

    É até uma questão de estilo adicionar o não-agredindo para explicitar a negação da conduta de danificar ou atacar o meio ambiente.

  • Usar o termo " meio ambiente" é redundante. Já ouvi a professora explicar isso. Usa-se amenas ambiente, q já quer dizer "meio".

  •  Gabarito >>> "B"

     

     a) “Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores”;

    Errado. Nada a ver. Conscientizar é informar; subsidídiar é auxílio. 

     

     b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Quem respeita não agride.

     

     c) “os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”;

    Errado. O autor explica o que são os agrotóxicos, ou seja, "defensivos agrícolas químicos".

     

     d) “são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos”;

    Errado. O autor demonstra em quais partes do planeta são probidos: Europa e EUA.

     

     e) “A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas”.

    Errado. Produzir é uma coisa. Consumir é outra. Basicamente: você consome o que é produzido.

     

     

  • Quem respeita não agride é? Vai falar isso para os lutadores do UFC. Eles se respeitam, mas isso não os impede de saírem na porrada depois que a grade se fecha.

    De qualquer maneira concordo com o gabarito, pois qualquer um dos termos grifados poderia ser suprimido na frase que já seria possível entender a ideia.

    Bons estudos!

  • Eu acho que os termos nao precisam ser redudantes entre si. Eles devem passar ideia de redundância em relação a toda a frase. 
    Na alternativa B a palavra "sustentável" já abarca o sentido de respeito e não agressão ao meio ambiente, sendo desnecessária a transcrição do termos sublinhados na alternativa. Aquilo que é sustentável ao meio ambiente assim o é porque o respeita e nao o agride. 

     

  • Luciano, tem que ver o contexto da frase. Respeitar o meio ambiente, e não agredir, é mesma coisa. Não tem como respeitar o meio ambiente, e agredí-lo.

  • letra B

     

    Se respeito, não ocorre agressão.

  • Errei por imaginar que em uma guerra, luta ou competição, você pode respeitar seu oponente, mas agredi-lo fisicamente. :\ 

  • A cada questão da FGV que acerto sinto um alívio! rsrsrs

  • Eu acho que a redundância está em já ter afirmado que a produção se dá de forma sustentável e após a afirmação dizer que respeita e não agride o meio ambiente. Quando se fala em forma sustentável, já se tem essa ideia.

  • Segundo a professora, quem respeita não agride.

    Não será a letra "C", pois não trata-se de redundância e sim explicação do termo.

    Redundância é repetição.

  • O elaborador dessa questão nunca assistiu a uma luta de UFC.

  • Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância


ID
2613337
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O primeiro parágrafo do texto 2 funciona como:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    a)

    uma afirmativa que é explicitada no decorrer do texto;

  • a) Gabarito. De fato, o autor faz uma afirmação e ao longo do texto ele explica como foi arevolução alimentar.

     

    b) Errada. A informação não é contestada, ao contrário, é ratificada ao longo do texto.

     

    c) Errada. Aqui pode surgir alguma dúvida, mas não há necessariamente uma explicação de termos, apenas temos referencia histórica. 

     

    d) Errada. O texto não traz nenhum conteúdo subjetivo. Todo ele é desenvolvido de forma impessoal e baseado em fatos já registrados.

     

    e) Errada. Bom, quase caí nessa porque realmente gera curiosidade no leitor, mas o termo "alusão" macula a alternativa, uma vez que "alusão" é fazer referencia de forma vaga, e o autor foi específico. 

  • A letra C está errada porque não são as referências históricas que são explicitadas e sim a transformação nos hábitos alimentares.

    Errei mas realmente não há o que contestar, gabarito LETRA A.

  • Acerteio uma, finalmente.

  • PQP! Acertei outra! CHUPA FGV

  • O problema é não saber quando a FGV vai adotar um gabarito coerente (como o dessa questão), e quando vai ser um gabarito aleatório. Marquei a alternativa A, mas confesso que fiquei em dúvida entre a B, pois logo após o primeiro período falar das transformações nos hábitos alimentares, o texto diz "Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis RESISTIRAM a comer produtos nativos americanos", achei bem a cara da fgv colocar essa alternativa como certa.

  • Quando acerto uma questão, não sei se comemoro ou se continuo segurando a frustração pq a chance de errar a próxima questão é grande Kkkkkkk Força, pessoal!!
  • Questão típica da FGV, perguntando a função do primeiro parágrafo.

  • Gabarito: a

    --

    Para a FGV, há uma diferença entre explicar e explicitar.

    Explicar: uma palavra cujo significado deva ser divulgado para auxiliar na compreensão do texto. Ex.: Ela decidiu que a solução era preparar uma tisana: uma mistura de ervas.

    Explicitar: tornar explícito, sem margem para ambiguidades. Normalmente não há dúvidas do significado individual da expressão, mas há necessidade de justificar seu uso. Ex.: Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor.

    Não se explica o que significa "notícia triste"; todo mundo sabe o que é.

  • Eu iria marca a (A), mas lembrei que era a FGV, mudei o alternativa e errei como sempre.


ID
2613340
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB 

     

    dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • GABARITO dado pelo banca: Letra B

    B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    PORÉM, na mesma prova, questão Q871117

    No texto 2 (mesmo texto) há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é

     

    GABARITO Letra A) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

  • b???????????

     

    Claramente o gabarito é a alternativa A. Veja

     

    a) Correta. É claramente um texto narrativo. Quem são os personagens? Os europeus. Está em ordem cronológica? Sim. Os primeiro anos de conquistas.... progressivamente .....

     

    b) Errada. Como assim sem ligações de causa/consequencia?? Olhe o último parágrafo:

    "por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas"

     

    Qual a causa? A troca entre América e Europa

    E a consequencia? A fauna e flora dos continentes foram modificados.

     

     

    Deu mole examinador !!!

     

  • B ???

     

    Sinceramente creio que vão alterar para alternativa A.

     

    Bizu da Narração:

     

    PENTA: Personagens; Enredo; Narrador; Tempo e Ambiente.

     

    Bons estudos

  • perdi a CONFIANÇA

  • Poxa vida opção  (A) foi a que escolhi.

    texto narrativo é sequencia de ações e fatos / passagem de tempo .

  • Texto dissertativo: elege um tema e discorre sobre ele.

  • 1). Texto Narrativo: 

    *Apresenta sequência de fatos (relação de anterioridade e posterioridade);

    *Presença do narrador participante ou não no texto;

     

     

     

    2). Texto Dissertativo:

    *Discorre sobre determinado assunto

    *Pode ser de duas formas:

    a). Argumentativo: apresentação, explica informações com defesa das ideias do autor, logo, existe progressão lógica de ideias.

    b). Expositivo: exposição, reflexão de assuntos, sem a opinião do autor, o objetivo principal e apenas informar.

     

     

    3). Texto Injuntivo: 

    *São comandos ou instruções para execução de algo, apresentado de forma sequencial;

    *Predomina uma linguagem simples e objetiva.

  • Acredito não ser tipo narrativo por não ter enredo, clímax, desfecho. Pode até ter elementos de uma narração, na verdade os tipos se misturam, porém a predominância aqui ao meu ver foi uma exposição. Também não tem a figura do protagonista.

  • Pois é Mayane, a banca se contradisse na mesma prova sobre o mesmo texto, o gabarito teria que ser alterado.

     

    É A com certeza. Vários são os conectivos que indicam causa/consequência no texto:

     

    "por isso trouxeram consigo plantas e animais (...)" (consequência)

    "(...) pois diversas plantas e animais adaptaram-se (...)" (causa)

    "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." (consequência)

     

  • Pra mim é expositivo.

     

  • FGV SUA LOKA .

  • Que absurdo essa banca, gente! Também marquei letra A com total convicção. 

  • A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

    O texto narrativo baseia-se na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.  Apresenta uma determinada estrutura e os seus elementos incluem o narrador, enredo, espaço, personagens, espaço e tempo

    Não existe a figura do narrador.

    ------------------------------------

    O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.

    Um fato importante é a apresentação de bastante informação; caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.

    Quando se trata de temas polêmicos, a apresentação de argumentos se faz necessária para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.

    O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

    O texto expositivo pode apresentar recursos como a:

    - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
    - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
    - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
    - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
    - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
    - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
    - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

    Esta característica (marcada )se encaixa perfeitamente se observarmos o Início de cada Parágrafo

     

     

     

     

     

  • Q? 

    NA BOA.

    NÃO DÁ.

    FGV SUA FILHA DO CAPIROTO.

  •  Sem ligações de causa/consequência? Como ele chegou nessa conclusão!

  • Eu não conheço o Dimas, mas para mim o que ele disse tem mais sentido que o entendimento ridículo dessa banca. Além disso ele tem mais credibilidade que essa banca escrota. 

  • PQP! MARQUEI LETRA "A" PORQUE É A CORRETA DE FATO! VÁ SE FUDER FGV, QUE ÓDIO!

  • EU SÓ NÃO DESISTO PORQUE VENHO AQUI NOS COMENTÁRIOS E VEJO QUE NÃO ESTOU SOZINHO NESTE BARCO FURADO CHAMADO "INTERPRETAÇAO DE TEXTOS DA FGV"

  • APRESENTANDO FATOS, ACONTECIMENTOS E AINDA POR CIMA COM PERSONAGENS, IMPOSSIVEL NAO SER NARRATIVA. QUE VIAJEM EM, CABERIA RECURSO!

  • A chegada dos europeus à América foi o começo (CAUSA) de uma das transformações (CONSEQUÊNCIA) mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos. AS TRANSFORMAÇÕES OCORRERAM PQ OS EUROPEUS CHEGARAM À AMÉRICA.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram (CAUSA) a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal(CONSEQUÊNCIA)POR NÃO COMEREM PRODUTOS NATIVOS AMERICANOS, TROUXERAM PLANTAS E ANIMAIS DE SUA TERRA NATAL.

    COMO NÃO TEM CAUSA/CONSEQUÊNCIA?? A RESPOSTA PODE SER QUALQUER ALTERNATIVA, MENOS A LETRA B!!

     

     

  • Eu ja cansei de xingar a bosta da FGV, mas na boa, isso não é texto narrativo não gente...

  • Texto narrativo predomina o emprego do pretérito, é aquele texto que conta algo... provavelmente seria letra A. 

     

    Alguem sabe se o gabarito mudou?

  • isso nunca foi e será texto narrativo . por favor , mais comentários produtivos!. nunca julgue um texto por simples palavras isoladas . tem que ler o contexto pow.

  • a) narrativo: o texto foi tirado do livro "História em debate", que é um livro didático (e não uma Narrativa).

    b) texto dissertativo-expositivo (informativo): pois transmite as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade.

    c) texto dissetrtativo-argumentativo: precisaria da que o autor estivesse descrevendo sobre suas idéias.

    d) descritivo (descrição objetiva): o texto descreveria de forma exata e realista as características concretas e físicas de algo.

    e) injuntivo: indicaria um procedimento para realizar algo.

  • Seguinte, por mais que preencha todos os requisitos de um texto narrativo, tem que ler o texto e descobrir o que o texto quer, interpretá-lo. Português não é direito, tipo decorar que texto narrativo tem: verbo no passado, personagem e sequência cronológica... blz, mas não quer dizer que todo texto que tenha isso será narrativo.

    - O texto em questão tem o objetivo principal de informar sobre as mudanças nos hábitos alimentáres e não contar a história de como os europeus chegaram aqui.

    - Se o objetivo fosse contar(narrar) a história dos europeus; colocasse uma falas aos europeus, nome dos personagens (pelo menos)... aí sim seria um texto narrativo. 

  • Sinceramente, questão para ser anulada, o texto é sem dívida alguma dissertativo-expositivo, sem sombra de dúvida. Agora afirmar que o é por organizar-se em informações sem causa ou consequência é, no mínimo, incoerência. Basta ler o texto, que ele vai mostrar uma sequência lógica que nos traz um encadeamente de porquês, para o fato do enriquecimento da dieta dos habitantes da Europa e Américas.

  • Essa prova deve ter sido um inferno!!!!

  •   Narração, tipos: conto, crônica, relato, etc. Claramente não é o caso.

     Dissertação: a) Expositiva: expõe um assunto, típico de textos científicos e resumos;

                         b) Argumentativa: há um posicionamento do autor, uma argumentação em favor de algum ponto.

     

     A meu ver o autor abre o texto afirmando que a chegada dos europeus à América foi o começo de transformações alimentares e ao longo do texto ele expõe como isso ocorreu (não com uma historinha, mas fatos históricos).

  • Pra mim é expositivo, mas afirmar que não tem causa e consequência ai é outro assunto, caberia anulação.

  • Eles não anularam a questão ou mudaram o gabarito. Não concordo que fosse letra A como muitos dizem, mas acho que não teria como ser B pela constradição da questão.

  • Bom... se os outros 50 mil inscritos, assim como eu, também erraram, ainda tá zero a zero.

     

    "Meia culpa, cada um que vá cuidar do seu

    Se for só um arranhão eu não vou nem soprar..."

  • Narração envolve sequencia de acontecimentos e enredo, é conto, romance! não tinha como ser... essa banca sempre usa essa pegadinha e o povo ainda cai. A dúvida seria entre a B e C, mas o autor não defende nada!!!! logo... B

    Letieri, continue pensando assim e você será sempre só mais um na multidão. Questão pra definir quem passa dentro das vagas. Não desistam, pessoal... fazer 100 questões por dia!!!

  • O texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista

  • Muito mimimi, vão estudar. Maioria dos comentários é p/ desdenhar a banca. Fazem assim desistam que eu fico com a vaga. Trouxas. 

  • KKKKKKKKKKKKKKKKK FALANDO "FAZEM ASSIM" VOCÊ NÃO VAI FICAR NEM COM O MINIMO DE APROVEITAMENTO DO CONCURSO!

  • Alguém sabe se o gabarito foi trocado?

  • Galera! Vamos ajudar os não pagantes, é muitos comentários sem lógica, coloquem o gabarito, nesse caso a B

     

  • não tem causa e consequência?????

  • Marquei a A porque me pareceu a mais certa, mas concordo q é um texto DISSERTATIVO-EXPOSITIVO, Mas COM relações de causa/consequência. Mas acredito q o miserável q fez essa prova considerou o seguinte:

     

     A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso (explicação) trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para (finalidade), de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois (explicação) diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

     

    Desse modo, não haveria nenhuma conjunção de causa-consequência. Não sei se tem sentido, mas foi assim q eu tentei justificar o pq de ser a letra B, embora eu ñ concorde.

  • Eu fiquei entre a B e a C, pois é um texto argumentativo, fato! Escorregue i na afirmação de não haver causa e consequências, pois eu interpretei que a linha argumentativa foi construída exatamente dessa forma. Enfim.

  • para mim a causa e consequência está clarissíma!!!!! fui ver o video da professor explicando mas ñ ajudou em nada.

  • Afffff, essa banca é osso.

  • Estou no p a u da goiabeira com essa banca na prova da DPE/RJ..... e sem o Jesus...

  • GABARITO LETRA B

     

    LETRA "A"-ERRADA narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;

     

    A estrutura textual narrativa é aquela que apresenta os seguintes elementos típicos de histórias (fictícias ou reais): espaço, tempo (cronológico ou psicológico), personagens, narrador (onisciente, personagem ou observador). 

     

    O texto em questão se inicia com uma opinião: a de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Trata-se de uma opinião que é especificada nos parágrafos seguintes, e não de uma história estruturada em etapas cronológicas. 

     

    O tipo textual empregado para expor ideias é o dissertativo, e não o narrativo.

     

    LETRA "B"-CORRETA dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    A estrutura textual dissertativa é aquela que expressa, através da exposição, da análise e da explicação, uma opinião.

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e tenta convencer o leitor a concordar com essa opinião por meio de argumentos, ele é chamado de dissertativo-argumentativo. 

     

    Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência.

     

    Note que, nos segundo e terceiro parágrafos, os autores mostram fatos ocorridos nos primeiros anos da chegada dos europeus à América que justificam a sua opinião inicial de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e a explicita (a torna mais explícita, mais clara) nos parágrafos seguintes, ele é chamado de dissertativo-expositivo. 

     

  • Impressionante, TODA VIDA que eu resolvo uma questão desse tipo e marco a opção "dissertativo-expositivo", aí a resposta é "dissertativo-argumentativo"... Aí justo quando resolvo de forma inversa, acabo errando ¬¬

    Rá se lascar, FGV!

  • "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

    Se isso não for uma opinião eu mudo meu nome.

    Deveria ser Dissertativo-Argumentativo.

  • o texto explica a causa e a consequência. Desconfiança nessa banca só cresce.
  • Essa banca é uma desgraça pior do que o cebraspe

  • Questão polêmica. A prof. Vívian Pereira, daqui do QC, em vídeo, passou ao largo da explicação da parte "sem ligações" da alternativa B.

  • Gente, eu só quero um cargo com minha remuneração certinha, trabalhar honestamente. Não quero guerra com vc não, FGV.

    :(

    DEUS nos proteja na prova do IBGE.

  • Refletindo sobre o questionamento da galera, cheguei a conclusão de que o "X" da questão estava na organização. Daí saí em busca de algum comentário que fizesse menção a esse "X" e me ajudasse a entender a questão. Aí encontrei o do Mateus Fernandes Costa. Vejam:

    "Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência."

    As ligações de causa/consequência existem, contudo não são a base da organização do texto.

  • Professora péssima!!! Video sem utilidade!

  • NARRAÇÃO:

    "Relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, com personagens atuantes que estão quase sempre em conflito"

    Envolve:

    Quem? Personagem;

    Quê? Fatos, enredo;

    Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;

    Onde? O lugar da ocorrência;

    Por quê? A causa dos acontecimentos;

    Exemplos:

    Romance

    Novela

    Crônica

    Contos de Fada

    Fábula

    Lendas

    Ao meu ver o texto de fato não apresenta o gênero narrativo, mas se organiza sim em ligações de causa/consequência. Infeliz a justificativa da assertiva dada pela banca.

  • Gabarito:B

    Dissertativo Expositivo; Apresenta causa e consequência no texto. Mostra a causa dos Europeus e americanos terem uma dieta diversificada e flora e fauna rica também!

    O seguinte trecho fundamentou minha resposta: " pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. "

  • Não existe uma questão de interpretação de texto da FGV que eu tenha certeza da resposta!

  • O engraçado é que na questão 17 dessa prova ele coloca o trecho "...os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas..." e afirma que o "por isso" tem valor semântico de consequência.

  • Pra FGV texto narrativo segue um sequência com começo, meio e fim, não é o caso da questão.

  • Cargo ALM: Analista da Loucura Municipal. Ass:.Banca FGV. Ninguém passa em concurso de Analista-Superior sendo certo da cabeça, né?

    Letra B

    Amo você FGV!

  • É só marcar o que você acha que está errado que acerta. Alternativa claramente letra A... Gabarito da banca letra B; É imoral, desde quando é um texto dissertativo-expositivo? O examinador enlouqueceu.

  • Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.

    isso ja é uma dica que o texto apresentado foi tirada de um livro. De natureza dissertativa.

    Se tivesse batido o olho somente nessa referencia e ido direto na B) sem ler a outras nao ia ter o perigo de olhar a letra A) que erroneamente tenta dizer que é NARRATIVO. Quando na verdade tem fragmentos narrativos.

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    • A
    • narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;
    • faltou a estrutura completa: sem enredo;

    • B
    • dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • Uai, como que as informações não tem ligação?! Todas direcionam para o intercâmbio dos alimentos!

  • Essa banca não é de Deus!

  • Dissertativo-expositivo: Exposição de fatos, novidades para o eleitor, expor, informar, explicar um fato ao leitor

  • Gabarito: B

    O texto está expondo (Dissertativo-expositivo) como ocorreu a mudança de hábitos alimentares da América e da Europa.

    Para acertar esta questão, é necessário um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre Tipos Textuais, além de uma certa "maldade" sobre as características da banca.

  • O que aconteceu aqui? pqp...

  • GAB: B

  • Gente, quem acertou sem chutar explica aqui de forma lógica e objetiva o fato de o gabarito ser a letra B.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Lembre-se de que o texto “dissertativo-expositivo” se caracteriza por apresentar causa e consequência no texto.  

    No texto, o trecho “pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." demonstra uma relação de CAUSA (“diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”) e CONSEQUÊNCIA (“a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida“). 

  • Marquei a A

    Dá desânimo resolver questões de português da FGV. São muito voltadas ao que o examinador acha e não a um conceito da disciplina.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Aqui não existe causa e consequência?

    Como pode ser a alternativa B?

    B - dissertativo-expositivo (caso a alternativa se limita-se a isso talvez estaria certo, mas como diz que não há uma ligação de causa e cosequência, sinceramente, fico com dúvida.


ID
2613343
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.


Com base nesse segmento inicial do texto 2, foram propostas várias modificações no texto; a opção de mudança que interfere com a correção gramatical ou modifica a mensagem original é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    “A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.

     

    O termo à América, nesse contexto, é um complemento nominal exigido pelo substantivo abstrato "chegada", caso fosse trocado para "na América" passaria de um complemento nominal para um adjunto adverbial de lugar. Ocorrendo assim mudança de sentido.

  • Quem chega, chega "a" algum lugar. O verbo chegar não admite a preposição em. Apenas informalmente.
  • MUDANÇA DE SENTIDO TEM NA LETRA  C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

  • Só uma dúvida, por que a letra E está correta ?

    em lugar dos seres humanos (homem ou mulher)

    substitui-se por ''do Homem'' (refere-se a somente a homem)

  • Sim, quem chega, chega a algum lugar. Também há mudança sitática quanto ao adjunto ou complemento.4

    Mas e a alteração de sentido na "C"?

     

    Alguém pode me explicar?

  • Gabriel Airton, Homem com H maiusculo (como é o caso) se refere a todos os seres humanos. 

  • Acho que o comentario do Guilherme Vogel está mais coerente, uma vez quer "a chegada", é substantivo e não verbo devido àquele artigo. 

  • Jesus Cristo, parem de ver pelo em ovo e tentar justificar com explicações mirabolantes. chegar a algum lugar. Não chegar em. Ponto. 

     

    Vejam: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/chegar-em-ou-chegar-a/

     

    A FGV tá deixando geral louco...

  • Na alternativa "C" também ocorre troca de sentido, na minha opnião:

     

    "uma das transformações mais revolucionárias" = houve várias transformações, e essa foi uma das que mais foram revolucionárias

    "uma transformação das mais revolucionárias" = houve uma transformação, e essa foi muito revolucionária (além de mudar o sentido, acrescenta um forte tom opnativo e uma linguagem mais coloquial)

     

    MAASS...tratando-se de FGV, é engolir o choro e tentar entender como essa banca pensa (se alguém conseguir, me avise hehe)

  • Parece dificil, mas e simples: CHEGAR nao permite a preposicao EM. 

    Desta forma, a mudanca altera a correcao gramatical.

  • Essa banca é tão fdp em Português que o cara já chega em qualquer questão surtado, achando que tem pegadinha

  • ROSICLEIDE ESTÁ CORRETA

  • Estou na questão 172 e já vi diversas questões parecidas com gabarito dizendo que em casos análogos à letra C) há mudança de sentido. Difícil assim

  • Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés

    (https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/)

     

     

  • embarcaram no banco da américa e foram. rsrs

  • "à" por "na" não dá.

  • Essa questão não merece críticas, está perfeita.

    A letra B) é de fato a errada, porém a letra C) causa um pouco de dúvidas...

    Mas a explicação para a C) estar certa é simples, houve uma ELIPSE.

    "uma das transformações mais revolucionárias”

    “uma transformação das mais revolucionárias (transformações)"

    Ooooohhh agora fica tudo mais claro, não?

  • To quase desistindo de estudar português! que matéria labirinto!! pra mim é 8 ou 80 .
  • eu só matei essa questão porque deduzi assim. Quem vai, vai à algum lugar para algum lugar. e não em algum lugar ou está no lugar!

    então eu consegui dessa maneira!

  •   No trecho original, tem-se “A chegada dos europeus à América”. Note que a América é o ponto de destino dos europeus.

       Na letra B, ao se propor a reescrita “A chegada dos europeus na América”, dá-se a entender a absurda ideia de que a América seria o meio utilizado pelos portugueses para chegar a algum lugar.

       Isso posto, teríamos uma alteração de sentido, com o comprometimento da coerência.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Quem chega, chega a algum lugar. Não cabe a preposição "em".

  • Então em Chega à América, o termo à América seria objeto indireto, não é?

  • Gabarito: b

    --

    Chegar a algum lugar. Ex.: chego ao escritório às 8:30h, e ela chegou ao trabalho atrasada, como sempre.

    Obs.: na norma culta não se usa "chegar em algum lugar".

  • Só fumo e nada, mais.

    Xau, brigado.

  • "Ir" e "chegá" só com "A"

  • o verbo chegar é transitivo direto, pois quem chegar, chegar a algum lugar, não se usar a preposição em


ID
2613346
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

Observe os três segmentos abaixo, retirados do texto 2.


“por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”


“Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.


Nessas ocorrências, os pronomes demonstrativos empregados:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    e)

    ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • avente!

  • OS PRONOMES, ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, SÃO USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS JÁ CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "ANAFÓRICO"

    OS PRONOMES, ISTO, ESTE, STES, ESTA, ESTAS, SÃO  USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS QUE AINDA SERÃO CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "CATAFÓRICO"

    LETRA "E"

    BONS ESTUDOS!!!!

  • “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”       refere-se=  (os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos)

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus)

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.    refere-se=   (Com a troca que houve entre os americanos e europeus)

    Gabarito E

    Se estiver errado, corrijam por favor

  • gabarito: E

     

     

    Pronomes demonstrativos:

     

     

    Anafóricos: SS --> Refere-se a fatos ou coisas já mencionados.

    ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS

     

     

    Catafóricos: ST --> Refere-se a fatos ou coisas que ainda serão mencionados.

    ISTO, ESTE, ESTES, ESTA, ESTAS

     

    Fonte: Minigramática

  •  e) ligam-se semanticamente a elementos já citados. ANAFÓRICOS SS.   (Passado)

                                                                                         

                                                                                         CATAFÓRICOS ST: que serão citados (Futuro)

     

  • Errei ao considerar o termo ( DESSA), Dêitico em relação ao termo TROCA. Mas na verdade são todos termos ANAFÓRICOS. 

  • Por que não a letra "A"?

  • Não se referem a termos imediatamente anteriores.

    Senão vejamos o último exemplo: "diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas". Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Nota-se que "isso" não retoma apenas diversas plantas e animais , mas também a "troca feita progressivamente" , que não é um termo anterior imediato.

    Vide texto: Progressivamente, por meio dessa " troca "entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois "diversas plantas e animais adaptaram-se" aos novos climas. Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Assim sendo, o emprego de termos anafóricos em questão

    possui o objetivo de ligar os elementos, já citados, no intuito de garantir maior coesão textual.

  • Qual diferença entre B e E? os dois se referem a elementos já citados 

  • É curioso observar as afirmativas absolutas dessa questão:

     

    a) têm sempre por antecedente uma oração;

    b) referem-se sempre a termos imediatamente anteriores; 

    c) mostram sempre referências a um de dois termos citados; 

    d) prendem-se sempre a elementos distantes no tempo; 

    e) ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • essa, essa e isso = Elementos já citados. (letra E)

  • Em 18/06/2018, às 10:53:14, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 28/04/2018, às 14:07:08, você respondeu a opção C.

     

    Avante!!! 

     

  • Qual o erro da alternativa A? Pelo que entendi, eles retomam orações, e não termos isolados. =(

  • Hernani, o problema da letra A é a generalização, pois nela foi dito que sempre retoma uma oração anterior quando não é verdade. Concordo com o nosso colega aqui do QC, Elton Santos, que comentou o seguinte:

     

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus).

     

    Só complementando, o termo troca refere-se sim à oração anterior. De vez em quando esse tipo de situação acontece, não é a primeira vez que vejo isso ocorrer, e as bancas, normalmente, consideram o mesmo raciocínio aqui utilizado.

  • O gabarito desta questão não entra em conflito com esta outra Q871146?


  • A letra 'A' está errada, pois alguns dos termos citados retomam mais de uma oração, como é o caso do segundo exemplo em que o termo '' por meio dessa troca entre América e Europa'' retoma toda história contada no primeiro parágrafo em que portugueses traziam coisas e nativos ofereciam coisas...

  • GAB: E


    Essa, Esse, Isso: normalmente são anafóricos, pois retomam elementos/termos/ideias citados anteriormente no texto.


    “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


    “Progressivamente, por meio dessa (de+essa) troca entre América e Europa...”


    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.

  • “por isso trouxeram consigo plantas...” REFERE-SE a “os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”

    “por meio dessa troca” REFERE-SE a “[…] trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. [...] os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam [...]”> na verdade, refere-se a história toda contada no 2º parágrafo.

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. REFERE-SE a “diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”

     

    A – F, o 2º segmento tem por antecedente mais de uma oração.

    B – F, os termos não são imediatamente anteriores. No 2º segmento, por exemplo, “dessa” retoma uma frase bem distante.

    C – F, essa alternativa dá a entender que antes dos pronomes existem DOIS elementos que podem ser retomados e o pronome destacado só se referiu a UM. Descabida, porque antes dos pronomes existem inúmeros elementos que poderiam ser retomados e também porque o 2º segmento faz referência a mais de um elemento.

    D – F, a função desses pronomes demonstrativos destacados é situar o interlocutor no DISCURSO, não no TEMPO. Ainda que tivessem a função de se prender a um tempo verbal, a alternativa é falsa, pois o último segmento está no presente.

    E – V. Os pronomes demonstrativos podem se referir a algo que já foi dito na frase ou no texto, sendo denominados de anafóricos. Essa, essas, esse, esses e isso são os elementos anafóricos por excelência.

     

    Gabarito: E

  • Os pronomes: Isso, Esse, Essses, Essa e Essas - São usado para fazer referência a COISA ou FATOS Já citados anteiriomente no texto

    Chamado de:  "Anafórico"

     

    Os pronomes: Isto, Este, Estes, Esta e Estas - São Usados para fazer Referência a COISA ou FATOS que Serão citados.

    Chamados de: "Catafórico"

     

  • Errei a questão, porém foi um lembrete para não esquecer de ficar de olho no sempre, pois se tivesse observado mataria a questão.

    Abraços!

  • Direto no comentário da Sonalle.

    Certeiro!

    #avagaéminha

  • Cuidado pessoal, a FGV cobra a visão não unânime do este/isto em função anafórica. Muito cuidado.

    Analisem sempre o contexto, não fiquem presos a esquemas de memorização.

  • A letra B me parece correta também!

  • Observe os trechos a seguir:

              1º trecho:

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Nesse primeiro trecho, o anafórico ISSO retoma o conteúdo da oração anterior – “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”.

    2º trecho

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...

    Nesse segundo trecho, note que a expressão anafórica ESSA TROCA faz menção não a uma oração, mas a todo o conteúdo do parágrafo anterior.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. 

    Note que o anafórico ISSO retoma não uma oração, mas todo o período anterior.

    Dessa forma, a letra A está errada, pois nem todos os termos destacados retomam uma oração; as letras B e C estão erradas, pois os anafóricos não estão se referindo especificamente a um ou mais termos anteriores, e sim a conteúdos; a letra D está errada, pois o emprego dos anafóricos não está relacionado à ideia de tempo.

    Os anafóricos retomam sim conteúdos já mencionados, o que atesta a validade da letra E.

    Resposta: E


ID
2613349
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Já não estava aguentando errar tantas questões dessa prova...

    a) nas duas vezes em que foram empregados, o termo "espanhóis" funciona morfologicamente como substantivo.

    b) o primeiro termo nativo em "produtos nativos americanos" funciona como adjetivo
        o segundo termo nativo em "que os nativos lhes ofereciam" se refere aos americamos, funciona como substantivo. 

    d) somente para os espanhóis é que os alimentos eram exóticos, por serem estranhos. 

    e) aqui há uma confusão por falta de refenciação precisa do termo nativo indicado na assertiva. Se considerarmos esta passagem: 
               comer produtos nativos americanos (aqui indica origem)
               sua terra natal (aqui também indica origem)

    Pessoal, comentário opinativo, não sou muito boa em português, então me ajudem se eu me equivoquei. 

     

  • A Letra 'E' não fala classe de palavras; e sim de família de palavras. Assuntos distintos. Se torna errada pq afirma que as palavras pertencem a famílias diferentes, ou seja, origem distinta. No caso, natal e nativo são oriundos da palavra "nascer".

  • Nossa, quando você acha que está quase preparado pra fazer um concurso de alto nível, vem a FGV com a peste de uma prova dessa e abre seus olhos! Kkkk

    Vou estudar mais! Kkkkk

  • Penando aqui....nunca tinha feito questão fgv..

  • Observando esse segmento do texto é possível observar que: ou seja, quer a correta

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes; (Falso: tratam-se de dois SUBSTANTIVOS pela presença do artigo "os")

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;(Falso: na primeira ocorrência, a palavra nativos pertence a classe dos ADJETIVOS caracterizando produtos, e na segunda ocorrência é um SUBSTANTIVO, percebe-se pelo uso do artigo "os")

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem;  (É a CORRETA, cheguei a essa conclusão por eliminação)

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; (Falso: logicamente os alimentos dos nativos não é exotico para eles mesmos)

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.(Falso Também: a pegadinha aqui é que foi utilizada a palavra família, percebendo isso, nota-se que são palavras que pertencem a mesma família)

     

    Gabarito C de sandália

     

    Se estiver errado, Corrija por favor

  • O contexto da frase deixa claro a relação que se pretende na alternativa C, pois "a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem" corresponde ao gabarito e pode-se aferir por eliminação que as demais questões possuem erros. 

  • b) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

     

    os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos >>>>>>>>>>>>>> “plantas e animais"

  •  a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    - Não, ambas estão prepostos depois do artigo "os".

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

     - Errado, a primeira dá ideia de adjetivo e o segundo substantivo.

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    - Certo, é isso que o texto cita.

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    - Errado, pois é exótico somente para estrangeiros.

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    - Errado, natal me lembra a palavra Nato, (nascido/Natural de algum lugar), e Nativo me lembra também a palavra Nato, pois é Natural, nascido daquele lugar.

  • Essa foi fácil, tem certeza de que é questão da FGVbosta?

  • Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    ERRADO. Temos dois substantivos determinados pelo artigo plural "OS"

     

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

    ERRADO. Primeiro temos um adjetivo que qualifica "PRODUTOS", depois temos um substantivo qualificado pelo artigo plural "OS"

     

    c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    CORRETO. Simples análise semântica, dispensa mais comentários.

     

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    ERRADO. Os alimentos eram comuns para os nativos e estranhos para os espanhóis. Se você é nativo de uma terra, por óbvio não estranha a comida do lugar.

     

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    ERRADO. Uma família de palavras é composta por vocábulos que possuem o mesmo radical e por isso são chamadas de COGNATAS. No contexto, "NATAL" tem sentido de vindo de algum lugar; de uma terra; e se coaduna com "NATIVOS" que também faz referência a terra. O radical dos dois vacábulos é "NAT" e semanticamente são cognatos.

     

    gabarito C

  • Acertar duas em seguida é MILAGREEEEEEEEEEE.

  • Até quando a questão é fácil eles me pegam, pq na A) eles colocaram de classe diferente e na B) de classe igual. 

    Atenção!

  • Parece que a prova de analista estava mais fácil que a de técnico. '-'

    GAB: C

  • Porque não foi um navio espanhol que descobriu o Brasil. Português ta louco.

  • Quem quase marca a E, olhou tenso pra "família de palavras", depois ficou mais tenso ainda vendo "classe de palavras" nas outras alternativas e resolveu ficar com a C mesmo???


ID
2613352
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) em mehum momento o trecho diz que os esponhóis passaram a comer os alimentos "exóticos"

    b) os espanhóis não comiam os alimentos americamos por serem estranhos.

    c) aqui há uma clara oposição. Se os europeus não comem os alimentos americamos por serem exóticos, qual a finalidade de os espanhóis os enviarem a europa?

    d) não conseguir enxergar oposição. 

    e) os europeus não comiam produtos exóticos. 

  • Ufa! Comecei a acertar!!!!

    Já estava ficando assombrado com essa prova! Kkkk

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.

     

    Retirando os acessórios/adjuntos fica:

     

    Os espanhóis restistiam a comer produtos nativos MAS os enviavam a Europa

    Exatamente o que se diz na letra C que é a resposta.

    Se estiver errado, corrija por favor.

  • Alguém me diga porque a letra D está errada?? 

  • gente onde esta o sublinhado?

  • Gabarito: "C"

     

     a) apesar de nos primeiros anos de conquista os espanhóis resistirem aos alimentos americanos, com o passar do tempo passaram a adotá-los;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis, com o passar do tempo, adotaram os alimentos exóticos.

     

     b) apesar de os espanhóis trazerem consigo alimentos de sua terra natal, não deixavam de alimentar-se dos alimentos exóticos da América;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis se alimentavam com produtos exóticos da América.

     

     c) apesar de os espanhóis não se alimentarem com os produtos nativos, mandavam esses mesmos alimentos para a Europa; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão.  “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”

     

     d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;

    Errado. No trecho realmente diz que os espanhóis enviavam os alimentos exóticos à Europa, PORÉM, não fala que enviava "TODOS OS ALIMENTOS".

     

     e) apesar de os nativos comerem produtos exóticos, os conquistadores europeus não só os comiam como os enviavam também para a Europa.

    Errado. “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos".

     

  • d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa - ERRADA

    Eles - Pronome pessoal

    Enviavando todos os nativos para a Europa

    Ps: posso estar enganado, mas foi o erro que eu percebi 

  • "os espanhóis enviavam à Europa TODOS os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam"

     

    Se o erro fosse a palavra "todos", pq a letra D estaria errada? Fiquei na dúvida entre C e D, mas achei que a D seria mais coerente, pois repetia a palavra "todos" de fora direta, em vez de "esses mesmos alimentos" na letra C. 

     

    Alguém poderia explicar melhor a questão? Fiquei muito confuso.

  • Não ir além do que a questão nos dá. ;)

    GAB: C

  • Erro da letra D:

    "(D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;"

    essa assertiva propõe uma ação que não está no texto: OFERECIMENTO DE ALIMENTOS PELOS NATIVOS.

    Além do mais, o texto do enunciado que a relação de oposição entre as seguintes ações:

    resistência a comer produtos nativos X enviá-los à Europa.

    A assertiva D propõe oposição, só que de ações diferentes: oferecimento de alimento X os conquistadores resistirem a comer + enviar à Europa.

  • Na "D" acredito que o erro tb resida em afirmar que seriam alimentos americanos, quando o certo é que eram alimentos nativos americanos, ou seja, algo mais específico.

  • O primeiro período deixa explícito que os espanhóis não comeram produtos nativos americanos. Já o segundo período traz a informação de que eles enviavam esses produtos para a Europa.

    A letra A está falsa, pois afirma erroneamente que os espanhóis passaram a adotar os produtos nativos americanos, o que não é verdade.

    A letra B também está falsa, pois os espanhóis não se alimentavam dos produtos americanos.

    A letra D está falsa, pois extrapola o que foi dito no trecho, ao afirmar que os nativos ofereciam alimentos aos espanhóis.

    A letra E está falsa, pois afirma que os espanhóis comiam os alimentos nativos, o que não é verdade.

    A letra C é a correta, pois reproduz fielmente os sentidos dos dois períodos.

    Resposta: C

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”. O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

    • C) apesar de os espanhóis não se alimentarem (1.) com os produtos nativos, mandavam (2.) esses mesmos alimentos para a Europa; (certa)
    • D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam (1.) , enviando todos eles para a Europa (2.) ;

    • a oposição se dá em 2 ideias principais: 1. resistir a comer e 2. enviar à Europa. Logo, o fato de os nativos oferecerem os alimentos não é uma oposição em si, embora seja uma informação correta.
    • Eu marquei a letra D, por achar mais completa, mas talvez configure uma extrapolação dentro da ideia principal de oposição.
  • Não concordo com a alternativa veja: Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos,,,,," Se não tivesse escrito NOS PRIMEIROS ANOS, eu concordaria com a letra C


ID
2613355
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”.


Na reescritura desse segmento do texto 2, a pontuação está INADEQUADA em relação às regras de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

  • Por que a letra "C" está correta?

     

    Pensei que para separar adjunto adverbial deslocado seria obrigatório o uso de vírgula.

  • Fiquei com a mesma dúvida do Rodrigues P.

    Acertei a questão porque a pontuação do item e) me soou grotesca demais.

  • achei que era a LETRA C tambem , mais analisando melhor  nos primeiros anos da conquista os espanhois resistiram a comer produtos nativos e americanos não pode ser separado pois faz parte do sujeito , e o que o professor pasquale chama de sujeito longo , LETRA E

    PERGUNTE AO VERBO: QUEM RESISTIU COMER PRODUTOS NATIVOS E AMERICANOS

    RESPOSTA:OS ESPANHOIS NOS PRIMEIROS ANOS DA CONQUISTA.

  • Concordo com os colegas sobre alternativa C, que eu saiba somente na ordem direta o adjunto adverbial com mais de três palavras não necessita de vírgula. Mas a letra E está "mais errada".

  •  

    Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Acredito que tenha que ter uma vírgula aqui. Adj. Adv. delocado "grande". 

  • Acredito que há duas questões incorretas: C e E

     

    C)  Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

     Nos primeiros anos da conquista ( ADJ..ADVERBIAL DE TEMPO) deslocado de grande extensão (segundo a ABL, LOCUÇÃO ADVERBIAL COM TRÊS OU MAIS PALAVRAS deslocada demanda obrigatoriamente o uso de vígula) sendo caso obrigatório de vígula.

     

     

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    A primeira vígula está incorreta, pois, em orações  coordenadas aditivas, quando há sujeitos iguais praticando as duas ações nas duas orações não há vírgula.

     

    os espanhóis resistiram 

      e

    os espanhóis trouxeram

     

     

    A segunda está incorreta, pois usam-se (...nativos americanos e, por isso, trouxeram...) as duas vígulas isolando a conjunção conclusiva deslocada.

     

     Conjunções conclusivas  podem aparecer no interior da oração da qual participam. Nesse caso, as conjunções devem vir entre vírgulas.

     

     

  • A alternativa C também apresenta transgressão às regras de pontuação, embora o gabarito seja a última alternativa. Mais uma questão da série “leia a mente do examinador e descubra o que ele quer.”

  • Pois é... adjuto adverbial com mais de 3 palavras e deslocado. Segundo os gramáticos, nesta situação a vírgula é obriogatória...

  • Putz, e a letra C como fica?. A FGV não está ajudando.

  • Alguém faça uma análise da D também, se possível. Grato.

  • O comentário do Amilton está ótimo!

  • Pessoal a alternativa C) não está errada pois o uso de vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras

    Já no caso da E) o uso da vírgula antes da conjução e não está correto.

  • Gabriel, onde tu está vendo menos de 3 palavras?

    A alternativa C, na minha opinião, também está incorreta.

    Adjunto adverbial de grande extensão sem vírgula? Onde já se viu.

  • Então, adjunto adverbial deslocado com mais de 3 palavras para a FGV não significa nada. Bom saber que adota outro posicionamento.

     

    Misericordia! :/

  • Explicação nada a ver do colega hulot

     

  • Alguns autores não consideram a regra do número de termos do adj. adverbial deslocado, sendo, portanto, facultativo o uso. A FGV sempre adota essa posição.

  • Também achei que a letra C estava errada , mas quando li a alternativa E , tive certeza do erro;   , e ,  

  • Gabarito E

     

    USO DA VÍRGULA...

    (...) 

    **Para separar orações coordenadas sindéticas, com exceção das introduduzidas por e, ou e nem.

    Ex: Falam muito, mas ouvem pouco

    Fez o que pôde, pois sentia-se responsável pela criança.

    Não fique triste, que será pior.

     

    Observações:

    a) As conjunjunções e, ou e nem, quando repetidas ou empregadas enfticamente, admitem vírgula antes delas.

    Ex: Todos cantavam, e dançavam, e pulavam, e estavam felizes.

     

    b) As conjunções coordenativas , adversativas, quando não introduzem a oração, ficam entre vírgulas (exceção do mas, que sempre introduz orações) - A frase assim estruturada fica com uma pausa acentuada entre uma e outra oração, por isso o ponto e a vírgula para separá-la.

    Ex: O problema foi exposto; ninguém, entretanto, conseguiu resolvê-lo.


    c) A conjunção admite vírgula antes dela quando une orações coordenadas de sujeitos diferentes.

    Ex: Paulo tocava, e Maria dançava.

     

    Referências:

    PASCHOALIN, Maria Aparecida. Minigramática Paschoalin & Spadoto: vol. único. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2010.

     

  • Conteúdo do recurso:

    A banca considerou a alternativa e) como gabarito oficial. Porém, além da letra e), a letra c) também tem reescritura 
    inadequada. Isso porque na alternativa c) existe um adjunto adverbial de cinco palavas deslocado ao início da frase, cuja 
    separação por vírgulas deve ser obrigatória, como afirmam diversos gramáticos renomados.

    c) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram 
    consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Pela motivação apresentada, solicito anulação da questão.
    ___________________
    SITUAÇÃO DA QUESTÃO: GABARITO MANTIDO
    ARGUMENTAÇÃO DA BANCA: O gabarito oficial foi mantido, pois a sequência de complemento e adjunto adverbial não oracional não se separa por vírgula.

  • Questão E tá errada mas a letra C tmb tá errada isso tem q que ser anulado pois a letra C tem um adjunto adverbial longo deslocado logo o uso da vírgula e obrigatório

  • "No meio do caminho, tinha uma pedra. Tinha uma FGV no meio do caminho" (Carlos Drummond de Andrade)

  • FGV sendo FGV!!!

  • Por que a letra b está correta ? pode colocar vírgula na conjunção adversativa (por isso) que introduz oração ?

  • "FGV é a banca que tenta emburrecer você"...

    poderia ser o lema da banca

     

    daonde que a C ta certa? wtf

  • Eu estou rindo com essa questão. kkkkkkkk...

  • fgv a banca especialista em frustar concurseiros .

     

  • o segredo é marcar a mais errada!

  • Para a FGV não existe isso de adj adv longo em início de frase ter de vir com vírgula. Gravem isso.

     

    Abçs

  • Tenho observado que as bancas de concurso desconsideram a regra da obrigatoriedade da vírgula após o adjunto adverbial deslocado longo. Na questão, a regra da proibição de separar duas orações coordenadas aditivas ligadas pela conjunção E com vírgula (alternativa e) se sobrepõe a regra do adjunto adverbial deslocado (alternativa c). É aquele método: menos errada. 

  • A revolta do Cleviton foi a melhor.

  • Sobre a alternativa "C":

    Existe uma regra (ou exceção...rs) que diz que: adjuntos adverbiais de pequena extensão não precisam ser isolados por vírgula, ainda que antecipados ou itercalados. 

    Bons estudos!!

  • Gabarito: "E" >>>  Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    Para ficar correta, acredito eu, que deveria existir outra vírgula após o "por isso": 

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

  • Não adianta chorar ou se espernear, aprendam a conhecer a banca examinadora, para a FGV não há obrigatoriedade de virgula após adjunto adverbial longo em início de frase.

    Bons Estudos!

     

  • Essa banca quer criar a sua própria regra. A letra C também está errada!

    O adjunto adverbial em comento é de grande corpo.

  • Difícil, provas da FGV é decidida em português

  • só eu que leio leio as regras de pontuação mas quando vem a prática eu sempre respondo pelo feeling? pq as regras parecem ñ se encaixar na prática...ñ consigo por a teoria em prática.

  • pq a C está certa?

    Adjunto ADV longo deslocado, a vígula é obrigatória. 

  • Cara, meus critérios para acertar essa questão foi o seguinte:

    Achei estranho o "e" isolado por vírgula e a era a única opção que estava terminada com . ( ponto final ) , as demais estão com dois pontos, rsrsrs...

  • Alguém poderia comentar o ponto e vírgula da letra D? A profª não comentou.

  • C) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

    Na letra C "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial de tempo e a vírgula não é obrigatória de acordo com a professora Adriana Figueiredo.

    Só é obrigatória a vírgula se você deslocar uma oração, mas não é o caso da letra C, porque é locução adverbial. Se fosse oração adverbial de tempo teria de ter a vírgula, porque estaria deslocada.

    O "por isso"é conjunção e está iniciando oração, então tem vírgula antes.

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra E "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial e a vírgula é opcional e está certa.

    O "por isso" não está fazendo papel de conjunção, é locução adverbial intercalada, então está faltando a outra vírgula depois de por isso, tem de ter duas vírgulas.

    O "e" inicia uma oração. Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos iguais a vírgula é proibida.

    Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos diferentes a vírgula é opcional.

    Então a vírgula antes do "e" está errada.

    B)Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra B as vírgulas estão certas, compare com a a letra E. Na letra B não tem vírgula antes do e.

  • TERMO CIRCUNSTANCIAL DE GRANDE EXTENSAO QUANDO DESLOCADO A DESGRAÇA DA VIRGULA  é OBRIGATORIA, MAS A BANCA FILHA DA PUTA COLOCA DUAS ALTERNATIVAS QUE SAO GABARITOS E ESCOLHE A QUE BEM ENTENDE 

     

  • Na letra C acho teria que ter uma vírgula após conquista. Enfim, estudamos português normal e FGV cria suas próprias regras aí fica difícil

  • Eu não sei o que é pior , a questão da fgv ou a professora falar que um erro é pior que outro . Como assim gente ? colocar vírgula errado é pior do que não colocar onde é obrigatório??? pq a professora falou que era desejável e não obrigatório na letra C , só Jesus na causa.

  • Deveria ser: Marque a alternativa mais horrorosa

  • Questões maldosas dessa banca. É pior que a Cespe e FCC.
  • Cuidado com os comentários pessoal! Essa questão tem as letras C e E incorretas. A banca só não aceitou os recursos. A própria FGV tem uma questão afirmando que advérbio com três palavras ou mais deve haver vírgula. Então na prova, vá no clássico! 2 ou - Facultativo 3 ou + Obrigatório.
  • A galera está corroborando o gabarito da banca, afirmando que a msm não considera o uso obrigatório de vírgula em adj adverbial deslocado de longa extensão, porém o entendimento e a justificativa da banca não condiz com a afirmação dos colegas. A banca em sua justificativa consideraria como uso obrigatório, nesse casso, se o adj adverbial fosse oracional, ou seja, para banca o uso de vírgula em adj adverbiais deslocados de grande extenssão aplica-se apenas nos casos de adj adverbiais oracionais, seguidos ou não de complemento.

  • A banca considerou a letra E como resposta. De fato, há uma incorreção de pontuação nessa opção. No entanto, também identificamos erro na letra C, conforme explicado a seguir. A banca deveria, no meu entendimento, anular essa questão, pois há duas respostas possíveis.

    Letra A – CERTA – Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “nos primeiros anos de conquista”. Além disso, empregou-se corretamente a vírgula para introduzir a oração coordenada sindética conclusiva “por isso trouxeram...”.

    Letra B – CERTA - Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”. Além disso, isolou-se a locução conjuntiva causal intercalada “por isso” no período por vírgulas.

    Letra C – ERRADA – Faltou a vírgula após “conquista”, necessária para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”.

    Letra D – CERTA – Está correta a vírgula após “americanos”, pois esta isola o adjunto adverbial “nos primeiros anos...”. Essa vírgula é facultativa, uma vez que o adjunto adverbial se encontra no final da oração. Além disso, está correto o emprego do ponto e vírgula para enfatizar uma relação de coordenação entre as orações que compõem o período.

    Letra E – ERRADA - Empregou-se erradamente a vírgula antes do “e” aditivo. Só é permitida a vírgula antes dessa conjunção, no caso de esta conectar orações com sujeitos distintos, o que não é o caso. Esta opção consta como gabarito oficial.

    Resposta: C/E

  • Professora fraca e banca arrogante. Vírgula mais que obrigatória na letra C. Se levarem esse entendimento pras demais questões irão perder várias. Melhor considera-la bizarra e fazer outras de pontuação. Letra E incorreta também!

  • Segundo a correção da professora Adriana Figueiredo, Na letra C só seria obrigatório o uso da vírgula se houvesse o deslocamento de uma oração adverbial (no caso da alternativa, seria uma oração adverbial de tempo). A expressão "Nos primeiros anos da conquista" é uma locução adverbial indicando tempo e não uma oração. Mesmo ela tendo mais de 3 expressões, não é obrigatório o uso da vírgula. Eu marquei essa alternativa. Não concordo. Mas é vivendo e aprendendo.

  • só eu que achei a professora que corrige a questão meio perdida?? :/

  • Eu marquei letra E e entendo toda a problemática com a letra C.

    Mas não consigo entender a letra D. Por que tem vírgula antes do adjunto adverbial se ele está posicionado no final da oração?

  • Realmente a FGV gosta de colocar polemicas da Gramatica (Letra C).

    A mais errada é a letra "E"

  • Oração coordenada aditiva com mesmo sujeito e conjunção "e" não usa vírgula.

  • É engraçado como a FGV se gaba de ter as provas de português mais difíceis quando quem elabora questões por lá comete erros de Ensino Fundamental.

  • FGV devia ser proibida de fazer provas para concursos. E não venha dizer que tem que aprender... o entediamento... , pois até os professores ficam sem saber responder as questões ou discordam do gabarito.

  • Isso é horrosoro!!

    Fiz uma questão da FGV que adverbio a partir de 3 palavras deveria ter acento.

  • Fiquei entre C e E, entretanto a questão pede o item com pontuação inadequada, letra C tem ausência, segue o baileeeeeeeeeeeeee

  • A FGV considerou que seria mais grave colocar uma virgula após a Oração coordenada Aditiva Do que em um Adjunto Adverbial descolado de longa extensão. Segue o Baile.

  • Tem que ir na sorte e escolher a “certa” entre C e E.
  • Gabarito E

  • Entre a C e a E , as duas no meu ver estão igualmente erradas mas vai naquela , se 1000 marcam (C ) e 500 marcam( E) é melhor considerar a letra E do que a C. Acho injusto esse tipo de questão, porém se é pra sacanear que seja o maior número possível

  • ridículo considerar a "questão mais errada", se tá errado, tá errado.

    Muitas vezes na prova, o candidato precisa ganhar tempo. No decorrer da leitura, em outras bancas, eu já marcaria a alternativa C) sem ter que ler as demais.

    Deveria ser anulada.

  • parei na C, vi que poderia ser a errada, mas continuei até ver um erro pior. a letra E é incontestável em qualquer banca.

  • FGV NAO ADOTA PADRAO VC TEM QUE ESTRA COM SORTE NO DIA DA PROVA, JA VI ADJ ADV DESLOCADO BEM MAIS CURTOS QUE ESSE ISOLADO POR VIRGULA E ERA O GAB DA QUESTAO.

  • C e E.

    Essa questão deveria ser anulada.


ID
2613358
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

No texto 2 há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Não consigo visualizar os termos sublinhados. ;/

  • Q871111 Mesma prova, mesmo texto.

     

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    GABARITO Letra B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    Aí fica difícil né FGV?!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico CORRETAMENTE indicado é: 

     

     

     a)“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;(CORRETA)

     

     b)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência; (FINALIDADE)

     

     c)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade;(Acredito que seja apenas algo que foi acrescido à oração)

     

     d)“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão; (EXPLICATIVO)

     

     e)"Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa. (CONSEQUÊNCIA)

     

    Gabarito A

    Se estiver errado, corrija por favor, valeu

  • Estou assombrada com as questões da FGV!

  • Sem aparecer os termos sublinhados fica difícil.

  • Vcs que não estão conseguindo visualizar o sublinhado tentem trocar de navegador. 

  •  os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos (CAUSA), por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal (CONSEQUÊNCIA). CAUSA/CONSEQUÊNCIA

  •  oferecimento FGV,FÁBRICA DE GRANDES VIAGENS.

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

    Analisando: para conseguir identificar a relação de causa e conseguência tem que se perguntar o que foi que aconteceu primeiro?

    fiquem atentos: antes de comer o que trouxeram, nota-se, que eles primeiro tentaram comer os produtos nativos. (causa) e DEPOIS foram atrás do que trouxeram (Consequência) 

  • "por isso" é conclusiva, não é consequência.

    A correta na minha opinião é a "D".... pois = conclusão

    E ai?? Alguém consegue explicar sem inventar???

    https://www.infoescola.com/portugues/conectivos/

  • Penso que a letra e) esteja correta. Fui até confirmar e encontrei "com isso" na lista de conjunções subordinativas causais.

  • Para quem assinalou a alternativa "E"

    Para analisar o valor semântico é necessário observar o termo que está à frente do conectivo

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. [CAUSA]

    [CONSEQUENCIA] Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. [Com isso se refere a causa, mas o valor semântico está na frente do termo]

    Se "tirarmos a gordura" e colocarmos na forma direta fica mais fácil " A flora e a fauna de ambos os continentes foram modificas, com isso a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida"

  • Tem que analisar o sentido dado pelo conectivo. Não apenas a classificação da conjunção. Já vi várias questões da FGV assim. Infelizmente, tem que decorar as conjunções, mas não deixar de analisar o sentido dado na frase.

  • Só eu q não vejo os termos sublinhados? Nunca vejo nessas questões do QC. Fica difícil responder.

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos [INICIALMENTE, ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS = CAUSA], por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal [SITUAÇÃO QUE SÓ ACONTECEU, PORQUE ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS NATIVOS = CONSEQUÊNCIA DA CAUSA].

  • Gabarito: "A"

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, [CAUSA] por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”  [CONSEQUÊNCIA]

     

  • A consequência dos espanhóis resistirem a comer produtos nativos americanos é que assim eles trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Bons estudos!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é: 

     

    a) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência; (os conectores introduzem o valor semântico da oração seguinte, muitas vezes acabamos por tentar achar esse valor no prório conectivo, ex: todavia = adversativo, porém dependendo do contexto - semântica - pode ser consecutivo. Sabendo disso a banca trabalha a questão, principalmente as relações de causa e consequência. O pronome demostrativo "isso" também ajuda a confundir, mas não tenha dúvida, se for consequência, sempre vai se encaixar a expressão "por consequência", então: "os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso/por consequência disso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal").   
     

    b) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência(As preposições além de ligarem as palavras (dois termos da oração) podem exercer função nocional, ou seja, quando há contribuição de sentido, e o "para" geralmente carrega o sentido de finalidade. Vejamos: "...nativos lhes ofereciam para/com a finalidade de apaziguar a Coroa.", outro exemplo: trabalhava para sobreviver, trabalhava com a finalidade de sobreviver). 

     

    c) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade; (Observe que a banca indica que o termo destacado introduz finalidade, basta trocar por "com a finalidade de" e já se percebe o erro, contudo ainda podemos observar que o termo entre vírgulas tem natureza explicativa, podendo ser retirado sem maoires prejuízos ao sentido da oração). 

     

    d) “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/conclusão; ,POIS - Uma vírgula e anteposto ao verbo = EXPLICAÇÃO - ,POIS, - Duas virgulas e posposto ao verbo = CONCLUSÃO.

     

    e) "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa(vide explicação da alternativa "a" -  "Com isso/por consequência disso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. Observe que caberia "por causa disso", e que foi esse o propósito da banca para nos confundir, na dúvida substitua pelos dois termos e veja o que faz mais sentido na relação de causa e consequencia).

  • Questão que beneficia quem procurou entender a banca examinadora, a FGV é tida como a banca que mais explora a semântica/sentido, em questões que envolvem conjução, não basta conhecer a classificação, deve-se ficar de olho o tempo inteiro no sentido.

    Trazer consigo plantas e animais de sua terra natal, foi consequência de os espanhois não comerem ou resistirem a comerem alimentos nativos.

  • Pessoal melhor comentário: Deli Souza!

  • uma sequencia de 6 questões de português da fgv corretas, a sensação é de ter ganhado na mega sena.

  • Gabarito: A

    “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”

    Consequência do que se disse antes.

    POR ISSO, POIS (=logo), PORTANTO, POR CONSEGUINTE, LOGO, ENTÃO.

  • Gabarito A.

    "Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão"

    Seria conclusiva, caso fosse inserido uma vírgula após a palavra "pois".

    "pois" entre vírgulas tem sentido conclusivo.

  • 'Por isso' não equivaleria a 'por causa disso'? não seria causa?  

  • C) Seria uma Oração Intercalada?

  • A alternativa (A) é a correta, pois o conectivo “por isso” inicia uma oração coordenada conclusiva e sabemos que a conclusão é um efeito, resultado, consequência.

    A alternativa (B) está errada, pois a preposição “para” inicia a oração subordinada adverbial de finalidade “para, de alguma forma, apaziguar a Coroa”.

    A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial “de alguma forma” transmite circunstância de modo. 

    A alternativa (D) está errada, porque a conjunção “pois” inicia um esclarecimento, explicação, causa, e não uma conclusão.

    A alternativa (E) está errada, pois o conectivo “Com isso”, assim como ocorreu com “por isso” na alternativa (A), inicia uma oração coordenada conclusiva.

    Gabarito: A 

  • Cronologicamente, a causa ocorre antes da consequência, então interpretei que a razão deles resistirem a comer produtos nativos americanos foi porque antes trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Entendo que semanticamente o "por isso" tem valor de explicação, ou talvez causa, mas não consequência.

    Seria estranho e sem sentido primeiro eles chegarem à América, resistirem a comer os produtos nativos, e por consequência [voltarem à Europa, para então] trazerem consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Com todo respeito, mas acho o comentário do vídeo enviesado para se adaptar ao gabarito.

  • Pois antes de verbo e explicativa e depois do verbo é conclusiva


ID
2613370
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Salvador, a aprovação e a deliberação sobre criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal compete:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

     

    Art. 21 - Compete à Câmara;

    (...)

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    (...)

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

  • II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.

  • Art. 21 Compete à Câmara:

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.


ID
2613373
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A alienação de bens municipais está subordinada à existência de interesse público devidamente justificado. Sabendo disso, o Prefeito de Salvador pretende realizar a alienação de um lote de cem metros quadrados, destinado à habitação de pessoa comprovadamente pobre.


De acordo com o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador, a iniciativa é possível, desde que não haja alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa e seja:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Art. 10. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    (...)

     III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • Gabarito D

    Art. 10 A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    I - quando imóveis, será precedida de autorização legislativa, dispensada a concorrência nos casos de doação, permuta, investidura, dação em pagamento e integralização ao capital da empresa pública ou sociedade de economia mista de que o Município seja majoritário;

    II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos casos de permuta, doação e ações que serão vendidas em bolsa, após autorização legislativa;

    III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.


ID
2613376
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, Vereador da Casa Parlamentar de Salvador, deixou de comparecer, em seu primeiro período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, eis que houve incompatibilidade com os horários em que leciona em universidade particular.


Conforme dispõe a Lei Orgânica do Município de Salvador, assegurada a ampla defesa, João:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Art. 27. Perderá o mandato o vereador que deixar de comparecer, em cada período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade, ou ainda, deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias, convocadas pelo prefeito, por escrito, mediante prova de recebimento para apreciação de matéria urgente, assegurada ampla defesa, em ambos os casos.


ID
2613379
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em matéria de processo legislativo, a Lei Orgânica do Município de Salvador estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa A.

     

    Art. 46. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao vereador, Comissão da Câmara Municipal, ao prefeito e por proposta de 5% do eleitorado, no mínimo.

  • a)a iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao Vereador, à Comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito e por proposta de 5% (cinco por cento) do eleitorado, no mínimo;


    b)a proposta de emenda à lei orgânica será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de 30 (trinta)10dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos Vereadores;membros


    c)aprovado em redação final, será o projeto de lei enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo de 30 (trinta)15dias úteis, determinando o seu retorno à Câmara, para fins de publicação; 


    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 30 (trinta)15 dias úteis, vedado o veto parcial; 


    e)o Prefeito poderá enviar à Câmara projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais, quando solicitar, deverão ser apreciados em regime de urgência, no prazo de até 5 (cinco)30dias, sob pena de responsabilidade do Presidente da Câmara. 



  • A letra D tem dois erros:

    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 15 dias úteis, PERMITIDO o veto parcial; 

    Art. 49. Aprovado em redação final, será o Projeto enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo

    de 15 (quinze) dias úteis, determinando a sua publicação.

    §1º Se o Prefeito considerar o Projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,

    vetá‐lo‐á, total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e

    comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do Veto.

    §2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.


ID
2613382
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

À Mesa Executiva da Câmara Municipal compete, consoante dispõe o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 A Legislatura terá a duração de 04 (quatro) anos, devendo a Câmara reunir-se, anualmente, em dois períodos, em cada Sessão Legislativa Ordinária, nas mesmas datas fixadas pela Constituição da República Federativa do Brasil para as reuniões do Congresso Nacional.

    § 1º Independentemente de convocação, no primeiro dia útil subsequente à data do mês de fevereiro de cada ano, fixada constitucionalmente para início do primeiro período da Sessão Legislativa Ordinária do Congresso

    Nacional, instalar-se-á a Sessão Legislativa Ordinária da Câmara Municipal de Salvador, quando, então, o Prefeito fará a leitura da Mensagem.

    § 2º A Câmara elegerá, a 02 de janeiro do primeiro ano da Legislatura, a Mesa Executiva, constituída de 01 (um) Presidente, 03 (três) VicePresidentes, 04 (quatro) Secretários, 01 (um) Corregedor, 01(um) Ouvidor e 01

    (um) Ouvidor Substituto para o mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, observando-se:

    I - a eleição da Mesa será realizada em primeira convocação com a presença de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos Vereadores que compõem a Câmara;

    II - no caso de empate na votação para cargos da Mesa, proceder-se-á a novo escrutínio, e, permanecendo inalterada a situação entre os postulantes aos referidos cargos, será proclamado eleito o candidato mais votado no último pleito municipal em que se elegeu.

    § 3º À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

    I - propor Projetos de Lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os respectivos vencimentos;

    II - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las quando necessário;

    III - apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;

    IV - suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    V - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, pôr em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da lei;

    VI - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício, ou por provocação de qualquer de seus membros, ou por partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas em lei, assegurado pleno direito de defesa;

    VII - outras atividades previstas no Regimento da Câmara.

    § 4º A eleição para a renovação da Mesa Executiva será regulada pelo  Municipal.

    § 5º O primeiro período de cada Sessão Legislativa não será interrompido sem a aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, e o segundo período não será interrompido sem a aprovação do Projeto de

    Lei do Orçamento Anual -LOA 

  • Gabarito B

    A decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público, bem como permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros, quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;PODER EXECUTIVO

    IX - decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público;

    XVIII - permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada, e administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão ou autorização de uso, observadas as prescrições legais; PODER EXECUTIVO

    XVI - promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada;

    XVII - administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão, ou autorização de uso, observadas as prescrições legais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução, bem como baixar decretos e demais atos administrativos, fazendo-os publicar em órgãos oficiais;PODER EXECUTIVO

    III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução;

    V - baixar decretos e demais atos administrativos fazendo-os publicar em órgãos oficiais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços, bem como dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais.PODER EXECUTIVO

    XXXVI - fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços

    XV - dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais;


ID
2613385
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, servidor público municipal da Câmara Municipal de Salvador, após processo administrativo disciplinar, foi demitido. Um ano depois, João reuniu provas de sua inocência, e logrou êxito em obter decisão administrativa que invalidou sua demissão.


No caso em tela, de acordo com a Lei Complementar nº 01/91, que institui o Regime Jurídico Único dos servidores públicos do Município de Salvador, o reingresso de João no cargo anteriormente ocupado junto ao Legislativo municipal ocorreu por meio:

Alternativas
Comentários
  • Segue conceitos corretos:

    GAB. LETRA B

    A) Readaptação é a atribuição de atividades especiais ao servidor, compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica realizada por órgão municipal competente, que deverá, emitir laudo circunstanciado.
    B) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente ocupava ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento do vencimento e das demais vantagens permanentes a que fazia jus e contagem, para todos os fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado afastado.

    C) Aproveitamento é o retorno do servidor que estava em disponibilidade remunerada devido o cargo ter sido extinto ou declarado desnecessário.

    D) Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta médica de órgão municipal competente, for declarado insubsistente o motivo determinante da aposentadoria e atestada a capacidade para o exercício das atribuições do cargo.

    E) Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, àquele em que o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato

     

     

  • READAPTAÇÃO - Segundo o Artigo 24 da Lei 8112/90, “readaptação é a investidura do em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por inspeção médica.”.

    Isso significa que é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades cujas atividades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental.

    REVERSÃO – Trata-se de retorno do servidor que está aposentado por motivos de invalidez, sua volta às atividades se dão quando os motivos causadores da inatividade desapareceram. Certo que a cessação das causas do ato de  tem que ser comprovada por uma junta médica.

    A reversão do mesmo pode ser para o mesmo cargo de antes ou em cargo transformado e caso não exista vaga o servidor será posto em disponibilidade remunerada.

    Observação importante é o da Reversão proibida, vedada, que se dá quando o servidor já completou 70 anos. O retorno à atividade de servidor aposentado se dará nas seguintes hipóteses, exemplo não exaustivo:

    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    2) no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

     APROVEITAMENTO – Neste caso é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – E deve realizar-se somente em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado pelo servidor que estava em disponibilidade.                                                . 

     

    REINTEGRAÇÃO – É a reinvestidura, volta do servidor estável no cargo anteriormente ocupado por ele, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial por ter sido a demissão ou rescisão dada de forma ilegal. Nesse caso há ressarcimento de todas as vantagens.

     RECONDUÇÃO – É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por ter sido retirado do cargo em decorrerá de, por exemplo:

    a) Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    b) Reintegração do anterior ocupante.

    BIBLIOGRAFIA

    Doutrina Jurídica, jurisprudências, Leis, Decretos e conhecimentos gerais.


ID
2613388
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria, servidora púbica ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, durante 5 (cinco) dias úteis do mês de dezembro de 2017, ultrapassou sua jornada de trabalho em duas horas por dia, no horário de 22h às 24h, ao realizar serviço extraordinário em situações excepcionais e temporárias na Câmara, atendendo à necessidade do serviço.


No caso em tela, segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Maria faz jus ao adicional:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa. Meu Deus!

  • Gabarito A

    serviços extraordinários noturno(22 às 5) 100% sobre a hora normal diurna, sem prejuízo do adicional noturno 20% que totaliza 120%;

  • DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

    Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna

    § 4º O adicional pela prestação de serviço extraordinário em nenhuma hipótese será incorporado ao vencimento, nem integrará o provento de aposentadoria do servidor.

  • Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna.

    Art. 91 A hora noturna de trabalho prestada entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá a remuneração acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal diurna, à título de adicional noturno.

    Parágrafo Único. O serviço extraordinário realizado na jornada noturna será remunerado na forma do Art. 90, sem prejuízo do adicional noturno.


ID
2613391
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Joana e Joaquina, servidoras públicas municipais de Salvador, são casadas civilmente e, após regular processo judicial, adotaram o bebê Davi, de dez meses de idade.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Como não comentar!

    SANTA CÂMARA DE SALVADOR, 180 DIAS? UM LUXO!

    Verifiquei outros regimentos, e observei o prazo de 90 dias para adaptação do adotado. Nem para o caso de gestação o período é tão longo, chega a 120 dias a contar do primeiro dia do nono mês de gestação, ou a partir do parto, no caso de prematuro.

    Salve salve Salvador.

     

  • O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do adotado ao novo lar

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer. (Redação dada pela Lei Complementar nº /2009)

  • art. 125.: O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de

    idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do

    adotado ao novo lar. RE 778.889, rel. min. Roberto Barroso, julgamento em 10-3-2016, DJE

    de 1º-8-2016. (Informativo 817, Plenário, Repercussão Geral)

    § 1º No caso de adoção ou guarda judicial de crianças a partir de 1 (um) ano até 8 (oito)

    anos de idade, a licença será de 90 (noventa) dias.

    § 2º A licença adotante só será concedida mediante apresentação do Termo Judicial de

    Guarda á adotante ou guardiã.

    § 3º Em caso de adoção por cônjuges ou companheiros, ambos servidores públicos, a

    licença de que trata o caput deste artigo será concedida na forma seguinte:

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do

    artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer.

    (Redação dada pela Lei Complementar nº 47/2009)


ID
2613394
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cláudio, servidor público estável ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, no exercício da função pública, revelou segredo apropriado em razão do cargo, mediante publicação em uma de suas redes sociais na internet de fato sigiloso constante de um processo administrativo referente a determinada comissão parlamentar de inquérito.


Por ter praticado a falta funcional narrada, consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, após regular processo administrativo disciplinar, Cláudio está sujeito à pena de:

Alternativas
Comentários
  • A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.

  • REVELÃO PAI DE SEGREDOS.... JÁ FOI DEMISSÃO NA HORA...

  • Art. 176 A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.


ID
2613397
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mauro, servidor público municipal efetivo, completou dez anos consecutivos de exercício de cargo em comissão de Diretor de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Salvador.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Mauro terá direito a perceber, quando exonerado, a título de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Art. 103 O servidor público municipal, efetivo, após completar 10 (dez) anos, consecutivos ou intermitentes, de exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, terá direito a perceber, quando exonerado ou dispensado, a título de estabilidade econômica, valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento do cargo em comissão ou 100% (cem por cento) da gratificação pelo exercício da função de confiança, em qualquer caso, de maior hierarquia, que tenha exercido, initerruptamente, no período estabelecido por no mínimo, 02 (dois) anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº /1992)

  • Esse rju de ssa é uma mãe. Nunca vi tanta regalia.


ID
2617465
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei Municipal X, promulgada em 1987, vem sendo aplicada pelos órgãos da Justiça Estadual até os dias de hoje. Ocorre que um partido político com representação no Congresso Nacional firmou o entendimento de que a referida lei municipal infringia diversos comandos da Constituição da República de 1988 afetos aos direitos e garantias individuais.


À luz da sistemática constitucional, o instrumento passível de ser utilizado para que essa controvérsia constitucional seja submetida à apreciação do Supremo Tribunal Federal é a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    a ADPF pode ser compreendida, na sua modalidade mais conhecida, como uma ação do controle concentrado, destinada a combater o desrespeito aos conteúdos mais importantes da Constituição, praticados por atos normativos ou não normativos, quando não houver outro meio eficaz.

    Seria, portanto, uma espécie de "ADI residual", usada quando outros instrumentos similares não puderem resolver o problema.

    Para finalizar, pode-se citar um exemplo: o uso da ADPF para combater uma lei municipal que seja contrária à Constituição Federal. Como se trata de um caso que não permite o uso da ADI (conferir artigo 102, inciso I, alínea a da Constituição), torna-se cabível a ADPF, assegurando a integridade da Constituição, bem como, no caso da questão em comento, arguir o direito pré-constitucional.

  • Art. 1º, parágrafo único, I da Lei de n. 9.882/99, segundo o qual a ADPF é cabível mesmo quando o ato ou lei federal, estadual ou municipal, que seja objeto de controvérsia constitucional, viole a constituição atual (1988): Art. 1º A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

  • Competência do STF (art. 102, I): 

    1) Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou federal - ADI por ação

    2) Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da CF - ADI por omissão

    3) Representação para fins de intervenção federal - ADI interventiva

    4) Ação Declaratória de Constitucionalidade de lei ou ato normativo federal - ADC 

    5) Arquição de Descumprimento de Preceifo Fundamental - ADPF, inclusive, os pedidos de medida cautelar

    Lei 9.882  Atr. 1º parág. único  I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

    ***

    Em síntese, temos duas ações com finalidades contrárias: 

    Enquanto a ADI genérica deve ser utilizada para combater leis e atos normativos inconstitucionais, a ADC deve ser manejada para confirmar a constitucionalidade de uma lei, quando houver dúvida a respeito (controvérsia judicial relevante).

     

    Por fim, vale dizer que, mesmo tendo finalidades contrárias, ambas são julgadas pelo mesmo Tribunal (Supremo Tribunal Federal), assim como são propostas pelos mesmos legitimados ativos, previstos no artigo 103 da Constituição Federal, sendo que o procedimento disciplinado pela Lei nº 9.868/99.

     

    fonte: https://gabrielmarques.jusbrasil.com.br/artigos/146492424/qual-a-diferenca-entre-adi-e-adc

    livro Constituição Federal para concursos Editora Juspodvim 2017

     

  • Cabe ADPF


    - Contra ato revogado
    - Contra decisão judicial (exceto se transitada em julgado)
    - Contra norma pré-constitucional, ainda que considerada inconstitucional em face da Constituição anterior
    - Contra lei ou ato normativo f/e/m - incluídos os anteriores à CF

    ----------------------------------------------------

    Obs.: Segundo NOVELINO (2016), não cabe ADPF:

    - Atos tipicamente regulamentares;

    - Contra súmulas (comuns ou vinculantes);

    - PEC;

    - Veto do chefe do Executivo;

     

    Obs.: Se a norma pré-constitucional já era inconstitucional no regime anterior e existe um precedente do STF que reconhece essa : inconstitucionalidade, nesse caso não cabe ADPF, mas reclamação (STF ADPF 53).

    FONTE: http://www.conjur.com.br/2013-mar-27/toda-prova-adpf-usada-evitar-ou-reparar-dano-preceito-fundamental

  • Não cabe reclamação em face de lei! Isso já caiu na PGETO, PGM CAMPINAS, PGEMT, entre outras...

  • Essa "ação declaratória de não recepção" existe? 

  •  

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/tribunal-de-justica-pode-exercer.html#more

     

      ADI NÃO JULGA LEIS MUNICIPAIS

     

     

     ADPF QUE É O MEIO LEGAL PARA JULGAR LEI MUNICIPAL         - 

     

     

    DICA:

     

    AD C   =       SÓ Federal

     

    ADIN  =       FEDERAL OU  ESTADUAL

     

    ADPF =       FEDERAL ,  ESTADUAL,    MUNICIPAL

     

     

    VIDE   Q521334         Q494540

     

    1-     A D  C  =          LEI    ou   ATO FEDERAL     (ADC NÃO tem por objeto leis estaduais)   

    ERGA OMNES   VINCULANTE (Art. 102§ 2º)

     

     

    2-      ADI  =        LEI  ou     ATO  FEDERAL  ou  ESTAUDAL     ERGA OMNES   VINCULANTE (Art. 102§ 2º)

     

     

     

      -    A ADI  tem por finalidade declarar a invalidade de lei federal ou estadual que contrarie alguma disposição constitucional.     

     

     

    3-    ADI POR OMISSÃO (CONHECIDA PELA ADO), quando a omissão for de natureza administrativa.

     

     

     

    4-         ADPF    =   LEI ou ATO FEDERAL,  ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL

     

     

    LEI ORGÂNICA/ESTADUAL    x  FACE CF =        STF

     

    LEI ORGÂNICA/ESTADUAL  x  FACE LEI ESTADUAL  =     ÓRGÃO ESPECIAL TJ  (reserva de plenário)

     

  • a) arguição de descumprimento de preceito fundamental - A ADPF destina-se a proteger os preceitos fundamentais. Surge, então, a questão em torno da definição de preceito fundamental. A questão deve ser solucionada a partir de uma compreensão de valores, pois, a priori, toda norma constitucional é fundamental. Porém, os preceitos fundamentais são aqueles que estão ligados diretamente aos valores supremos do Estado e da Sociedade. Preceito fundamental não significa o mesmo que a expressão princípio fundamental. Trata-se de conceito mais amplo, abrangendo todas as prescrições que dão sentido básico à ordem constitucional. Assim, pode-se conceituar preceito fundamental como toda norma constitucional – norma princípio ou norma regra – que serve de fundamento básico para a conformação e preservação da ordem política e jurídica do Estado.

     

    Apesar de o conceito de “descumprimento” para efeito da ADPF ser consideravelmente mais amplo que o conceito de “inconstitucionalidade”, a Lei 9.882/99, entretanto, reduziu a abrangência da ADPF tão somente aos atos do poder público, mantendo a ideia de englobar atos de qualquer natureza, sejam normativos ou não, inclusive as omissões.

    Mais detalhes: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2508/A-arguicao-de-descumprimento-de-preceito-fundamental.

     

  • b) ação direta de inconstitucionalidade - A Ação Direta de Inconstitucionalidade, mais especificamente Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica (ADI ou ADIn) é um instrumento utilizado no chamado controle direto da constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal Federal brasileiro. A ação direta de inconstitucionalidade é regulamentada pela Lei 9.868/99.

     

    Ela tem fundamento na alínea "a" do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal e pode ser ajuizada, em nível federal, perante o STF, contra leis ou atos normativos federais ou estaduais que contrariem a Constituição Federal.

     

    c) reclamação constitucional - É o instituto processual pelo qual se busca preservar a competência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, assim como garantir a autoridade das decisões emanadas por estes. Visa também proteger a devida aplicação das Súmulas Vinculantes. De acordo o artigo 988 do CPC, a reclamação constitucional tem por objetivo preservar a competência do Tribunal, garantir a autoridade das suas decisões, garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade e garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; admitindo-se, também, contra ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, conforme artigo 103-A, § 3º, da CF e artigo 7º, da Lei nº 11.417/06.

     

    d) ação anulatória - É a ação que pretende extinguir ato jurídico vicioso tornando-o inválido. Deve ser ajuizada em primeira instância, seguindo o procedimento ordinário, quando autônoma, ou qualquer outro procedimento, quando incidental. Não atinge diretamente a sentença, mas apenas o ato eivado de nulidade. O ajuizamento desta ação deve observar o prazo prescricional atinente ao direito invocado. 

     

     

  •  

    ADPF- MESMOS LEGITIMADOS ADIN

     

    NORMA SECUNDÁRIA REGULAMENTADORA (INFRALEGAL)  QUE VIOLA PRECEITO FUNDAMENTAL - CABE ADPF

     

    CABIMENTO DE RE NÃO AFASTA CABIMENTO DE ADPF, POIS O PRINC. DA SUBSIDIARIEDADE É SOMENTE QUANTO ÀS AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO/ABSTRATO – TEM EFICÁCIA ERGA OMNES E EFEITO EX TUNC, SALVO MODULAÇÃO

     

    A expressão “preceito” é mais genérica que “princípio”, uma vez que engloba não apenas os últimos, mas também todas as regras qualificadas como fundamentais. Engloba, também, as normas constitucionais implícitas fundamentais, juntamente com as expressas.


    É importante destacar que o entendimento jurisprudencial é o de que cabe ao STF identificar quais normas devem ser consideradas preceitos
    fundamentais decorrentes da Constituição Federal para fim de conhecimento de ADPF ajuizada perante a Corte.

     

    O STF já se manifestou reconhecendo que são preceitos fundamentais:

    i) os direitos e garantias individuais;

    ii) as cláusulas pétreas;

    iii) os princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII);

    iv) o direito à saúde e;

    v) o direito ao meio ambiente.


    Na ADI e ADC, todas as normas constitucionais são parâmetro para o controle de constitucionalidade

    . Na ADPF, o parâmetro de controle é mais restrito, pois nem todas as normas constitucionais se enquadram como preceitos fundamentais.

     

    Descumpriu decisão do STF proferida em ADI, ADC, ADPF: cabe reclamação mesmo que a decisão “rebelde” seja de 1ª instância. 

    Não se exige o esgotamento de instâncias.

     

    Descumpriu decisão do STF proferida em recurso extraordinário sob a sistemática da repercussão geral, recurso repetitivo e SÚMULA VINCULANTE: 

    cabe reclamação, mas exige-se o esgotamento das instâncias ordinárias

  • GABARITO:A
     


    A arguição de descumprimento de preceito fundamental tem previsão no artigo 102, § 1º, da Constituição Federal de 1988, que diz o seguinte:


    "a arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei".


    1. ARGUIÇÃO: embora tenha um primeiro nome distinto de outras ações de controle, trata-se também de uma ação, que pode ser inserida, em sua modalidade mais famosa, no âmbito do controle concentrado, abstrato e principal de constitucionalidade. Em outras palavras, a Lei regulamentadora tentou detalhar uma ação muito parecida com a ação direta de inconstitucionalidade genérica (ADI Genérica, regrada pela Lei nº 9.868/99), embora voltada para um objeto mais específico (casos de descumprimento a preceito fundamental, expostos a seguir);


    2. DESCUMPRIMENTO: o uso da palavra "descumprimento" não foi por acaso. Segundo a doutrina, o termo serve para tutelar quaisquer casos de desrespeito aos preceitos fundamentais da Constituição, abrangendo atos normativos ou não normativos. Nesse sentido, acaba sendo mais abrangente que o termo "inconstitucionalidade", usado na ação direta de inconstitucionalidade, e que corresponde ao desrespeito a Constituição praticado apenas por atos normativos (como dispõe o artigo 102, inciso I, alínea a do Texto Constitucional);


    3. PRECEITO FUNDAMENTAL: não se pode utilizar a ADPF para qualquer caso de desrespeito ao Texto da Constituição. Como citado acima, deve ocorrer o desrespeito de preceito fundamental, ou seja, do que houver de mais importante no Texto Constitucional, a ser demonstrado em cada caso concreto. Importante dizer que nem a Constituição nem a Lei nº 9.882/99 trouxeram um rol do que seriam os preceitos fundamentais, o que dependerá da demonstração do autor de cada ação no caso concreto, assim como do entendimento do STF a respeito;


    4. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE: Além das três características anteriores, também é importante mencionar como traço marcante o princípio da subsidiariedade, previsto pelo artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, e que determina que não será admitida a ADPF quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. Como entende o Supremo, este princípio significa a impossibilidade de uso da arguição quando houver meio apto a resolver o problema de forma "ampla, geral e imediata" (STF, ADPF 33, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 27.10.2006, p. 2).
     

  •  b) ação direta de inconstitucionalidade: Não cabe ADI contra lei municipal. Também, a ação seria via inadequada, porquanto não haveria de se declarar a sua inconstitucionalidade, mas sim a sua não recepção pela CF.

     c) reclamação constitucional: apenas cabível contra decisão judicial que viola frontalmente dispositivo acórdão paradigma objeto de repercussão geral no STF, ou quando viola Súmula Vinculante da Core Suprema.

     d) ação anulatória: as leis não são passíveis de anulação via ação anulatória. Apenas são passíveis de revogação, caso outra lei assim o declare (implícita ou explicitamente).

     e) ação declaratória de não recepção: inexistente na nossa CF/88, devendo o partido político se valer da devida ADPF.

  • GABARITO "A"

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ADPF 


    - Legitimados: mesmo da ADI.

    - Objeto: Qualquer ato do poder público que viole preceito fundamental;

    - Caráter subsidiário;

    - Só cabe se não for possível ADI nem ADC;

     - Aspecto temporal: pode ser até mesmo anterior à CF/88 (GABARITO);

    - Aspecto espacial: pode ser federal, estadual ou MUNICIPAL. 

  • *ADC = LEI OU ATO FEDERAL

    * ADI = LEI OU ATO FEDERAL OU ESTADUAL (ADI > município > TJ)

    * ADPF = LEI OU ATO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIAL

    (ORDEM ALFABÉTICA)

  • ADP, pois é contra lei municipal E norma pré-constitucional.

  • Gabarito: "A" >>> Arguição de descumprimento de preceito fundamental;

     

    Aplicação do art. 1º, parágrafo único, I, da Lei 9.882:

     

    Art. 1º A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

  • Mutação constitucional na área: aumentou o rol dos legitimados ativos para ADPF, Barroso reconhece legitimidade de entidade LGBT para propor a ADPF.  http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI284855,81042-Barroso+reconhece+legitimidade+de+entidade+LGBT+para+propor+acao+de

  • Quanto ao controle de constitucionalidade:

    Há três informações que devem ser apreendidas: a lei em questionamento é municipal; a lei foi promulgada em 1987; a lei infringe direitos e garantias individuais.

    Só cabe ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade- de leis ou atos normativos federais ou estaduais. Além disso, somente se aplica às leis que foram editadas após a promulgação da Constituição Federal de 1988. 

    Cabe, no entanto, a ADPF - Ação de descumprimento de preceito fundamental-, proposta perante o STF, que visa evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, no qual se incluem os direitos e garantias individuais; e quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição (art. 1º, caput e parágrafo único, inciso I, da Lei 9.882/1999).

    Portanto, o instrumento passível a ser utilizado é a ADPF.

    Gabarito do professor: letra A.
  • A. arguição de descumprimento de preceito fundamental; correta

  • Quanto ao controle de constitucionalidade de normas MUNICIPAIS:

    No caso em questão além de ser a lei em questionamento municipal; a lei foi promulgada em 1987; a lei infringe direitos e garantias individuais.

    Não resta outra alternativa a não ser a ADPF - Ação de descumprimento de preceito fundamental-, proposta perante o STF, que visa evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, no qual se incluem os direitos e garantias individuais; e quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição (art. 1º, caput e parágrafo único, inciso I, da Lei 9.882/1999).

  • Ato pré constitucional -> ADPF

  • ADPF===é espécie de controle concentrado no STF que visa a reparar ou evitar lesão à preceito fundamental da CF em virtude de ato do poder público ou de controvérsia constitucional em relação à lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, INCLUSIVE ANTERIORES À CF.

  • Jurisprudência recente sobre ADPF:

    Cabe ADPF quando se alega que está havendo uma omissão por parte do poder público.

    (ADPF 272, Relator(a): CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 25/03/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-068 DIVULG 09-04-2021 PUBLIC 12-04-2021)


ID
2617468
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão de falhas no sistema de filtros de uma siderúrgica, foram despejadas diversas toneladas de resíduos em um rio do Município Delta, o que causou grandes danos ao meio ambiente. Assim que esse fato ocorreu, diversas pessoas procuraram o Ministério Público e solicitaram que fossem adotadas providências para a responsabilização da siderúrgica pelos danos causados ao meio ambiente.


À luz da sistemática constitucional, o Ministério Público tem atribuição para adotar as providências cabíveis, pois estamos perante interesse:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Código de Defesa do Consumidor

     

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

     

    Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

     

            I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

     

            II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

     

            III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • Interesses ou direitos individuais homogêneos

    O CDC define os interesses ou direitos individuais homogêneos como os decorrentes de origem comum. (inciso III, art. 81 do CDC - Lei 8.078/1990).

    Titulares dos interesses individuais ou homogêneos

    Os titulares destes interesses são determináveis, o bem jurídico é divisível e há ligação por uma origem comum.

    Estes interesses são de natureza coletiva apenas na forma em que são tutelados, pois na realidade são direitos individuais que são homogêneos e que têm uma origem comum, de que é titular individualmente cada membro da coletividade.

    Entende-se por interesses de origem comum os interesses que têm uma causa comum ou um único fato que gerou várias pretensões.

    Como exemplo, em relação à ocorrência por um fato comum, temos a situação em que uma indústria de produtos químicos através de suas atividades, deixa ocorrer um vazamento de produtos tóxicos e consequentemente ocorre contaminação da água a ser consumida pelos consumidores. Nesta hipótese, teremos a manifestação dos direitos individuais homogêneos caracterizados pelo fato comum, que diante do caso em tela, será fundamental para quantificação dos danos morais e materiais em relação à pretensão do consumidor.

    Diferenças entre direitos difusos e coletivos

    Os direitos difusos e coletivos encontram equivalência apenas com relação à natureza indivisível do bem jurídico, ou seja, seu objeto.

    Isso significa que não é possível satisfazer apenas um dos titulares dos interesses difusos ou coletivos. A satisfação de um, implica necessariamente na satisfação de todos.

    A primeira diferença entre estes interesses reside na titularidade.

    Titularidade de Interesses Difusos

    Os interesses difusos têm como seus titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

    Titularidade dos Interesses Coletivos

    Os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe.

    Existência ou não da Relação Jurídica entre os Titulares

    No direito difuso o seu titular está ligado apenas por circunstâncias de fato.

    Já no direito coletivo o seu titular está ligado por uma relação jurídica base entre o titular ou com a parte contrária.

  • Direitos difusos constituem direitos transindividuais, ou seja, que ultrapassam a esfera de um único indivíduo, caracterizados principalmente por sua indivisibilidade, onde a satisfação do direito deve atingir a uma coletividade indeterminada, porém, ligada por uma circunstância de fato. Por exemplo, o direito a respirar um ar puro, a um meio ambiente equilibrado, qualidade de vida, entre outros que pertençam à massa de indivíduos e cujos prejuízos de uma eventual reparação de dano não podem ser individualmente calculados.

    Direitos coletivos constituem direitos transindividuais de pessoas ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária, sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis. Há também a indivisibilidade do direito, pois não é possível conceber tratamento diferenciado aos diversos interessados coletivamente, desde que ligados pela mesma relação jurídica. Como exemplo, citem-se os direitos de determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de seus sindicatos. Trata-se do interesse de uma categoria.

    Direitos individuais homogêneos são aqueles indeterminados, que poderão ser determinadas no futuro. E cujos direitos são ligados por um evento de origem comum. Tais direitos podem ser tutelados coletivamente muito mais por uma opção de política do que pela natureza de seus direitos, que são individuais, unidos os seus sujeitos pela homogeneidade de tais direitos num dado caso. A defesa dos direitos individuais homogêneos teve início nos Estados Unidos em 1966, através das chamadas "Class actions". Ex. Recall de veículos.

     

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_difusos,_coletivos,_individuais_e_homog%C3%AAneos

  • Art. 129.

     

    São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

  • Meio Ambiente = será sempre difuso, pois atinge pessoas indeterminadas. 

  • DIREITOS DIFUSOS:

    - Transindividuais 

    - Indivisíveis

    - Pessoas indeterminadas

    - Ligadas por uma circunstância de fato 

    DIREITOS COLETIVOS: 

    - Transindividuais 

    - Indivisíveis

    - Classe, categoria ou grupo determinado

    - Ligados entre si por uma relação jurídica 

    DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNIOS

    - Individuais 

    - Divisíveis 

    - Origem comum 

    - Não precisa de ligação entre os agentes

  • GABARITO:E

     

    DIREITOS DIFUSOS


    A classificação e a diferenciação literal legal dos direitos coletivos em sentido amplo é dada pelo parágrafo único do artigo 81 do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe:


    A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:


    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; [GABARITO]


    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;


    III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. 


    Das três categorias de direitos transindividuais supramencionados, os direitos difusos são aqueles que possuem a mais ampla transindividualidade real. Além disso, tem como características a indeterminação dos sujeitos titulares – unidos por um vínculo meramente de fato -, a indivisibilidade ampla, a indisponibilidade, a intensa conflituosidade, a ressarcibilidade indireta - o quantum debeatur vai para um fundo.


    São exemplos de direitos difusos a proteção da comunidade indígena, da criança e do adolescente, das pessoas portadoras de deficiência e 
     

    a) o direito de todos não serem expostos à propaganda enganosa e abusiva veiculada pela televisão, rádio, jornais, revistas, painéis publicitários;

    b) a pretensão a um meio ambiente hígido, sadio e preservado para as presentes e futuras gerações; (...)

    e) o dano difuso gerado pela falsificação de produtos farmacêuticos por laboratórios químicos inescrupulosos;

    f) a destruição, pela famigerada indústria edilícia, do patrimônio artístico, estético, histórico turístico e paisagístico;

    g) a defesa do erário público; (...)

    j) o dano nefasto e incalculável de cláusulas abusivas inseridas em contratos padrões de massa;

    k) produtos com vícios de qualidade ou quantidade ou defeitos colocados no mercado de consumo; (...)

     

    Para Ada Pellegrini Grinover, a categoria dos direitos difusos:


    (...) compreende interesses que não encontram apoio em uma relação base bem definida, reduzindo-se o vínculo entre as pessoas a fatores conjunturais ou extremamente genéricos, a dados de fato freqüentemente acidentais ou mutáveis: habitar a mesma região, consumir o mesmo produto, viver sob determinadas condições sócio-econômicas, sujeitar-se a determinados empreendimentos, etc.

  • Eitcha, a última vez que falei sobre conceito de difuso e coletivo foi na faculdade... lembrei só de "DIFUSO" - galera indeterminada... "COLETIVO" galera determinada tipo professores ou médicos. 

  • Mariana Dantas obrigado pelo resumo! Vou replicar pra ficar salvo aqui.

     

     

    DIREITOS DIFUSOS:

    - Transindividuais (aqueles que ultrapassam a esfera de um único indivíduo)

    - Indivisíveis

    - Pessoas indeterminadas

    - Ligadas por uma circunstância de fato 

    - exemplo: direito a um meio ambiente equilibrado

     

     

    DIREITOS COLETIVOS:

    - Transindividuais (aqueles que ultrapassam a esfera de um único indivíduo)

    - Indivisíveis

    - Classe, categoria ou grupo determinado

    - Ligados entre si por uma relação jurídica 

     

     

    DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS

    - Individuais 

    - Divisíveis 

    - Origem comum 

    - Não precisa de ligação entre os agentes

  • Para lembrar a diferença entre COLETIVO e DIFUSO, basta pensar sempre em um ÔNIBUS COLETIVO (PESSOAS DETERMINADAS - da para saber quantas pessoas haviam dentro do COLETIVO) e DIFUSOS (INDETERMINADAS) 

  • LETRA E

     

    ALGUNS SÃO DIREITOS DE "TODA" SOCIEDADE (DIFUSO) OU DE UM DETERMINADO GRUPO DA SOCIEDADE (COLETIVO)

    (...) que causou grandes danos ao meio ambiente (...) ATINGE TODA SOCIEDADE = DIFUSO.

  • A respeito dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos:

    Há de se considerar três conceitos (retirados do art. 81, parágrafo único, incisos I, II e III, respectivamente, da Lei 8078/1990):

    - direitos difusos: são direitos transidividuais, de natureza indivisível, em que os titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por situações/circunstâncias de fato.
    - direitos coletivos: são direitos transidividuais de natureza indivisível, em que os titulares são grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
    - direitos individuais homogêneos: decorrentes de origem comum.

    Note-se que os direitos difusos são mais amplos, cujos titulares são indeterminados. É o caso dos direitos relativos à criança e o adolescente, aos portadores de necessidades especiais e ao meio ambiente.

    Gabarito do professor: letra E.
  • A respeito dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos:


    Há de se considerar três conceitos (retirados do art. 81, parágrafo único, incisos I, II e III, respectivamente, da Lei 8078/1990):


    - direitos difusos: são direitos transidividuais, de natureza indivisível, em que os titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por situações/circunstâncias de fato.

    - direitos coletivos: são direitos transidividuais de natureza indivisível, em que os titulares são grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

    - direitos individuais homogêneos: decorrentes de origem comum.


    Note-se que os direitos difusos são mais amplos, cujos titulares são indeterminados. É o caso dos direitos relativos à criança e o adolescente, aos portadores de necessidades especiais e ao meio ambiente.


    Gabarito do professor: letra E.



  • Excelente Mariana !

  • Gabarito:E

    Interesse Difuso

  • " DIVERSAS PESSOAS "

    >>> INTERESSE DIFUSO

    " GRUPO DE PESSOAS "

    >>> INTERESSE COLETIVO

  • O DIREITO AO MEIO AMBIENTE É UM DIREITO DE 3 DIMENSÃO! TRATA-SE DE UM DIREITO DIFUSO, NÃO É SÓ PARA UM GRUPO DE PESSOAS, MAS TODOS NÓS TEMOS DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO.

  • O DIREITO AO MEIO AMBIENTE É UM DIREITO DE 3 DIMENSÃO! TRATA-SE DE UM DIREITO DIFUSO, NÃO É SÓ PARA UM GRUPO DE PESSOAS, MAS TODOS NÓS TEMOS DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO.

  • VÁRIAS PESSOAS - DIREITO DIFUSO

    GRUPO ESPECÍFICO DE PESSOAS - DIREITO COLETIVO

  • E. difuso. correta

    interesse de um grupo de pessoas indeterminadas -> direitos difusos. Exemplo: danos ao meio ambiente

  • Só lembrar: Interesse DIfuso = DIversas pessoas.

  • GAB E

    BIZU

    DIFUSO - DESCONHECIDOS (NÃO TEM COMO INDICAR QUEM SERÁ AFETADO EX: RESÍDUOS EM RIO)

    COLETIVO - CONHECIDOS (GRUPO DE PESSOAS - DETERMINADO GRUPO OU CATEGORIA)

  • A maioria dos erros de quem se depara com questões sobre diferenças entre Direitos Difusos e Coletivos pela primeira vez, é achar que "Difuso" é mais restrito do que "Coletivo" simplesmente porque, na letra da Lei, a palavra Difuso vem antes de Coletivo, passando uma sorrateira ideia de ordem crescente de abrangência e oposição entre as duas palavras. Portanto, para não errar mais, coloquem na cabeça que Difuso é, de certa forma, mais abrangente do que Coletivo.

    O Bizu dos colegas ajuda muito:

    DIFUSO - DESCONHECIDOS (NÃO TEM COMO INDICAR QUEM SERÁ AFETADO EX: RESÍDUOS EM RIO)

    COLETIVO - CONHECIDOS (GRUPO DE PESSOAS - DETERMINADO GRUPO OU CATEGORIA)

  • Coletivo = Indivíduos Conhecidos

    Difuso = Indivíduos Desconhecidos

  • Difuso diversas pessoas

  • Coletivo = Indivíduos Conhecidos

    Difuso = Indivíduos Desconhecidos

  • Para quem não tem a assinatura, o comentário da professora sobre a da questão:

    A respeito dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos:

    Há de se considerar três conceitos (retirados do art. 81, parágrafo único, incisos I, II e III, respectivamente, da Lei 8078/1990):

    - direitos difusos: são direitos transidividuais, de natureza indivisível, em que os titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por situações/circunstâncias de fato.

    - direitos coletivos: são direitos transidividuais de natureza indivisível, em que os titulares são grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

    - direitos individuais homogêneos: decorrentes de origem comum.

    Note-se que os direitos difusos são mais amplos, cujos titulares são indeterminados. É o caso dos direitos relativos à criança e o adolescente, aos portadores de necessidades especiais e ao meio ambiente.

    Gabarito do professor: letra E.

  • difuso indeterminado/ indivisível/ situação de fato

    coletivo indeterminado /indivisível/ relação jurídica

    individuais homogêneos determinado /divisível /origem comum

  • Comentário professora QC:

    A respeito dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos:

    Há de se considerar três conceitos (retirados do art. 81, parágrafo único, incisos I, II e III, respectivamente, da Lei 8078/1990):

    - direitos difusos: são direitos transidividuais, de natureza indivisível, em que os titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por situações/circunstâncias de fato.

    - direitos coletivos: são direitos transidividuais de natureza indivisível, em que os titulares são grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

    - direitos individuais homogêneos: decorrentes de origem comum.

    Note-se que os direitos difusos são mais amplos, cujos titulares são indeterminados. É o caso dos direitos relativos à criança e o adolescente, aos portadores de necessidades especiais e ao meio ambiente.

    Gabarito do professor: letra E.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘e’ como nosso gabarito. Isto porque, no caso em tela, estamos diante de interesse difuso – aquele cujo titular é a coletividade, sem que seja possível determinar exatamente quem são os interessados. Vejamos as definições das demais assertivas:

    - letra ‘a’: interesse coletivo remete a um grupo de indivíduos determinados, pertencentes a uma categoria/classe específica;

    - letra ‘b’: interesse local refere-se ao interesse público que encontra limites e, via de regra, trata da competência legislativa municipal (art. 30, CF/88);

    - letra ‘c’: o interesse individual homogêneo é aquele divisível, com titularidade específica, mas com a possibilidade de tutela coletiva em razão da origem comum;

    - letra ‘d’: não há previsão acerca de “interesse associativo”.

    Gabarito: E

  • D = Difuso= Desconhecido C= Coletivo= Conhecido = Classe

ID
2617471
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Foi instaurada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no âmbito da Câmara dos Deputados com o objetivo de apurar situações de maus-tratos a crianças. Em sua primeira reunião, deliberou, de modo fundamentado, (I) convocar o Ministro da Justiça para prestar informações; (II) quebrar o sigilo bancário de dois suspeitos; e (III) determinar a interceptação da comunicação telefônica de outros dois suspeitos. Alguns membros da CPI ficaram vencidos na votação, pois entendiam que ela não tinha competência para adotar todas essa medidas.


À luz da sistemática constitucional, a CPI tem competência para adotar as medidas descritas em:

Alternativas
Comentários
  • O pedido de instalação de CPI deve conter a assinatura de 1/3 dos deputados, ou seja, 171. Na Câmara, só podem funcionar cinco CPIs simultaneamente.


    O que a CPI pode fazer:

     

    -> convocar ministro de Estado;

    -> tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    -> ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    -> ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    -> prender em flagrante delito;

    -> requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    -> requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    -> pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    -> determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    -> quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

     

    OBS: Esta última possibilidade é a que mais pode gerar dúvidas nas resoluções das questões sobre o tema.


    O que a CPI não pode fazer:

     

    -> condenar;

    -> determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    -> determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    -> impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    -> expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    -> impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).


    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

     

     

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/486727-O-QUE-A-CPI-PODE-OU-NAO-FAZER.html

     

    OBS: comentário do colega Tiago Costa na Q866429

  • Art. 58, III e §3º, da CF.

  • GAB 

    B

  • Somente o Juiz pode solicitar interceptação telefônica.

  • Apenas o juiz poderá autorizar a utilização da interceptação telefônica como meio de prova. Isso poderá ser feito de ofício ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    A ausência de autorização judicial para a captação de conversas enseja a declaração de nulidade da prova obtida, pois constitui vício insanável. Essa condicionante também alcança as mensagens armazenadas em aparelhos celulares, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão do aparelho.

    Em um caso apreciado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) (RHC 67.379), agentes policiais, ao ingressarem no domicílio de um homem suspeito de tráfico de drogas, apreenderam seu aparelho celular e, ato contínuo, extraíram o conteúdo de mensagens trocadas através do aplicativo WhatsApp, sem prévia autorização judicial.

    O colegiado determinou que fossem desentranhadas dos autos as provas obtidas por meio do celular apreendido. Segundo o acórdão, “as mensagens armazenadas no aparelho estão protegidas pelo sigilo telefônico, que deve abranger igualmente a transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, através de sistemas de informática e telemática”.

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/A-intercepta%C3%A7%C3%A3o-telef%C3%B4nica-como-meio-de-prova

  • LETRA B CORRETA 

    O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

     

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

     

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

     


    O que a CPI não pode fazer:

     

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; 

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • GABARITO: B

     

    RESUMINHO

     

     

    CPI

     

    REQUISITOS: 1/3 da CD ou/e 1/3 do SF +   fato determinado    +  prazo determinado

    CPI não julga nem dissolve se for o caso, remeterá os autos ao Ministério Público

     

    Vedações CPI:

    1) violação de domicilio

    2) interceptação telefônica

    3) suspender/dissolver associações

    4) constrição de bens (ex: determinar penhora)

     

    Poderes CPI:

    1) ouvir investigados e testemunhas

    2) determinar a quebra de sigilo de DADOS bancários, fiscais, telefônicos

    3) transportar-se para qualquer localidade do país

    4) pedir auxilio do Tribunal de Contas

     

    TODAS as decisões da CPI devem ser bem fundamentadas e devem partir da maioria de seus membros (principio da colegialidade).

    * Direito de silêncio deve ser garantido aos investigados e também para as testemunhas.

  • Foi instaurada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no âmbito da Câmara dos Deputados com o objetivo de apurar situações de maus-tratos a crianças. Em sua primeira reunião, deliberou, de modo fundamentado:

    (I) convocar o Ministro da Justiça para prestar informações; CERTO!

    (II) quebrar o sigilo bancário de dois suspeitos; CERTO!

    (III) determinar a interceptação da comunicação telefônica de outros dois suspeitos. Alguns membros da CPI ficaram vencidos na votação, pois entendiam que ela não tinha competência para adotar todas essa medidas. ERRADO!

     

     

    No artigo 58, parágrafo 3º da Constituição, fica garantido que as CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Isso significa que a CPI pode convocar indiciados para prestar depoimento, ouvir testemunhas, requisitar informações e documentos sigilosos e determinar novas providências. Além disso, podem quebrar o sigilo bancário, fiscal e até o sigilo telefônico de indiciados.

     

    Quando terminados os trabalhos da comissão, é apresentado um relatório final, que pode concluir pela apresentação de um projeto de lei e, dependendo do caso, pelo envio das investigações pelo Ministério Público, órgão que se encarregará de responsabilizar eventuais infratores nas esferas civil e criminal.

     

    O que as CPIs não podem fazer é punir os culpados, afinal a aplicação das leis, incluindo suas punições, cabe ao Poder Judiciário. A CPI limita-se a investigar e, a partir dos resultados dessas investigações, apontar aos órgãos competentes sugestões de planos de ação em relação ao caso abordado. Portanto, nenhuma prisão pode ser decretada diretamente por uma CPI, salvo em flagrante. 

     

    As CPIs também não podem pedir a instauração de grampos telefônicos, o que é diferente de pedir a quebra do sigilo do indiciado.

  • CPI NÃO PODE:

     

    - DETERMINAR MEDIDA CAUTELAR, INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR - RESERVA DE JURISDIÇÃO

    - ANULAR ATOS DO EXECUTIVO OU CONVOCAR CHEFE DO EXECUTIVO

    - QUEBRAR SIGILO JUDICIAL

    - APRECIAR ATO JURISDICIONAL

    - CPI MUNICIPAL NÃO PODE QUEBRAR SIGILO BANCÁRIO E FISCAL, MAS CPI ESTADUAL PODE

     

     

    - CPI SÓ PODE DECRETAR PRISÃO EM FLAGRANTE

     

    CPI – PODE QUEBRAR SIGILO – ACESSO AS LIGAÇÕES, MAS A INTERCEPTAÇÃO DAAS COMUNICAÇÕES (CONTEÚDO DAS CONVERSAS0 SÓ O JUDICIÁRIO PODE

     

    TAMBÉM ESTÃO SOB A RESERVA DE JURISDIÇÃO – BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR E MEDIDAS CAUTELARES

     

     

    ----

     

    CONVOCAÇÃO CPI É PESSOAL

     

    AUTORIDADES PREVISTAS NO CPP QUE TÊM PRERROGATIVA DE MARCAR LOCAL E DATA SE APLICA NA CPI TAMBÉM

     

    TESTEMUNHA PODE SER CONDUZIDA COERCITIVAMENTE, MAS O INVESTIGADO NÃO, POIS ESTE TEM DIREITO AO SILÊNCIO

     

    - SE A TESTEMUNHA PUDER SER INCRIMINADA TEM DIREITO AO SILÊNCIO,

    POIS NÃO ESTÁ OBRIGADA A PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMA

     

    PRINC. DA COLEGIALIDADE – RESTRIÇÃO DE DIREITOS  –  TOMADA POR > ABS DA CPI

     

     

    SEGUNDO ALEXANDRE DE MORAES, A INVIOLABILIDADE DO SIGILO DE DADOS É REGIDA PELO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

     

    LC – DIZ QUE FISCO PODE REQUISITAR INFO. DE IF DESDE QUE HAJA PROCEDIMENTO ADMINISTARTIVO INSTAURADO

    OU PROCEDIMEBHTO FISCAL EM CURSO E TAIS INFO SEJAM INDISPENSÁVEIS

    ( CONTINUAM PROTEGIDAS, ANTES PELO SIGUILO BANCÁRIO, AGORA PELO SIGILO FISCAL )

     

    - MP PODE QUEBRA SIGILO BANCÁRIO DE CONTA QUE ENVOLVA O ERÁRIO NA DEFESA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO,

    POIS CONTAS COM DINHEITO PÚBLICO NÃO ESTÃO SOB SIGILO

     

    TCU – PODE REQUISITAR INFO QUE ENVOLVAM RECURSOS PÚBLICOS,

    NÃO  HÁ QUE FALAR EM QUEBRA DE SIGILO AQUI, POIS TCU NÃO PODE QUEBRAR SIGILO, MAS APENAS REQUISITAR INFO

    QUE ENVOLVAM RECURSOS PUB, E, PORTANTO, SÃO ABRANGIDAS PELO  SIGILO

     

  • Art. 58.

    O que a CPI pode fazer:

     

    - convocar ministro de Estado;

    - quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    -tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    - ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    - ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    - prender em flagrante delito;

    - requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    - requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    - pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    - determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

     

    O que a CPI não pode fazer:

    - condenar;

    - determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    - determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    - impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    -  expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    -  impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

     

    - Determinar interceptação telefônica: Judiciário

    LETRA: B

  • GABARITO - LETRA "B"

    Apenas para complementar as excelentes explicações dos colegas, pois se trata de jurisprudência recente e com grande probabilidade de ser cobrada:

     

    REQUISIÇÃO DE DADOS BANCÁRIOS

    Possuem legitimidade para requerer:

    - Receita Federal

    - Fisco estadual, distrital e municipal, se houver regulamentação em lei.

    - CPI federal e estadual

     

    Não possuem legitimidade:

    - MP, salvo informações bancárias de titularidade de órgãos e entidades públicas

    - TCU, salvo envio de informações relativas a operações de créditos originários de recursos públicos

    - CPI Municipal

  • Não pode determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência!

  • GABARITO:B

     

    CPI é uma sigla que significa Comissão Parlamentar de Inquérito. A Comissão é formada no Poder Legislativo para investigar uma denúncia de irregularidade ou acontecimentos que sejam importantes para questões de ordem constitucional, legal, econômica ou social do Brasil.


    Como funciona a CPI


    De acordo com o art. 58, §3º da Constituição Federal, a CPI é instalada na Câmara dos deputados e no Senado Federal a partir do pedido de um terço dos seus membros (27 senadores ou 171 deputados federais).


    Nos estados e nos municípios também pode ser formada uma CPI. Nos estados a Comissão é formada na Assembleia Legislativa e nos municípios na Câmara municipal. O funcionamento é igual ao das Comissões formadas no Senado e na Câmara dos deputados.


    As Comissões são formadas para cumprir um objetivo específico que deve ser definido desde o momento do requerimento de abertura.


    Têm prazo de duração de até 120 dias que pode ser revogado por mais 60 dias para que os trabalhos sejam terminados.


    Os parlamentares que fazem parte da Comissão são escolhidos pelos seus colegas de partido. Quanto maior for a representação de um partido no plenário, maior será o número de integrantes na CPI.

     

    O que a CPI pode fazer:


    Convocar ministro de Estado;


    Tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;


    Ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

     

    Ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

     

    Prender em flagrante delito;

     

    Requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

     

    Requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

     

    Pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

     

    Determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

     

    Quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).


     

    O que a CPI não pode fazer:

     

    Condenar;

     

    Determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

     

    Determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

     

    Impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

     

    Expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

     

    Impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).


    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

     

    FONTE: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/486727-O-QUE-A-CPI-PODE-OU-NAO-FAZER.html

  • GABARITO "B"

     

    PODERES DA CPI
    Poderes de investigação próprios de autoridade judicial, além dos previstos nos regimentos internos.
    1. Quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e de dados (STF, MS 25668).
    2. Busca e apreensão de documentos e equipamentos, respeitados a inviolabilidade do domicílio.
    3. Determinar a condução coercitiva de testemunhas ou indiciados.
    4. Determinar a realização de exames periciais.
     

     

    LIMITES AOS PODERES DA CPI
    1. Cláusula da reserva de jurisdição. Ex.: interceptação telefônica.
    2. Direito de Não-Incriminação (art. 5°, LXIII, da CF)
    3. Sigilo Profissional (art. 5°, LIV, da CF)
    4. Não pode formular acusações, punir delitos e nem adotar medidas acautelatórias, tais como indisponibilidade de bens (MS 23480), proibição de ausentar-se do país, arresto, sequestro e hipoteca judiciária.
     

     

    COMPLEMENTANDO: Ofende o princípio constitucional da separação e independência dos poderes (CF, art. 2º) a intimação de magistrado para prestar esclarecimentos perante comissão parlamentar de inquérito sobre ato jurisdicional praticado.

  • SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?


    POLÍCIA- NÃO. É necessária autorização judicial.


    MP- NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).

    Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).


    TCU - NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).


    Receita Federal - SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".


    Fisco estadual, distrital, municipal - SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.


    CPI- SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

    Prevalece que CPI municipal não pode.


    Fonte- Dizer o Direito.


  • CPI não pode determinar a interceptação de comunicação telefônica. Só com essa informação já riscamos as alternativas C, D e E.

  • Alternativa B.

    Uma dúvida: Pode convocar Ministro da Justiça? Achei que fosse só Ministro de Estado. Ou Ministro da Justiça é Ministro de Estado?

    (Atualizando meu entendimento a partir da explicação do professor daqui- 26/01)

    Ministro de Justiça é autoridade subordinada diretamente ao Presidente. Por isso a CPI pode convoca-lo já que no artigo 50 afirma que CPI pode convocar Secretário de Estado ou demais titulares de orgãos diretamente subordinado a Presidência.

  • Conforme estabelece o art. 58, §3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 

    As CPI's possuem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, mas tendo de respeitar a chamada "reserva de jurisdição", que são as matérias reservadas exclusivamente ao Poder Judiciário. Daí vem as seguintes vedações: a determinação de busca e apreensão domiciliar; quebra de sigilo das comunicações telefônicas; e a decretação de prisão e de medidas cautelares.  A partir deste entendimento, analisando sobre as deliberações da CPI da questão:

    (I) - CORRETA. Art. 50 da CF/88 - A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 

    (II) CORRETA. É reservado ao Poder Judiciário apenas a quebra apenas do sigilo das comunicações telefônicas, de acordo com o art. 5º, XII, da CF/88.

    (III) INCORRETA. Conforme dito no item II, a interceptação telefônica depende de ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Art. 5º, XII, CF/88.

    Somente os itens I e II estão corretos.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Segundo o STF a CPI pode: 

    - Intimar as testemunhas e determinar a condução coercitiva destas

    - Realizar acareações

    - Realizar apenas Prisão em Flagrante

    - Decretar a quebra do sigilo Bancário, Fiscal e Telefônico

    Segundo o STF a CPI não pode:

    - Condenar os investigados

    - Bloquear bens e constranger direitos

    - Decretar Prisão Temporária e Provisória

    - Determinar Busca e Apreensão Domiciliar (Exige ordem judicial para esta medida)

    - Determinar a quebra do sigilo das comunicações telefônicas (Interceptação de Conversas Telefônicas) - Apenas Juiz de Direito pode determinar esta medida

    Quebra do sigilo das comunicações telefônicas é diferente de sigilo telefônico.

  • GABARITO: B

    O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • Como você bem sabe, a determinação da medida de interceptação da comunicação telefônica (quebra de sigilo das comunicações telefônicas) não pode ser feita pela CPI, já que está sob reserva de jurisdição. Portanto, vamos marcar a letra ‘b’, pois somente as medidas narradas nos itens I e II poderiam ter sido determinadas pela comissão. 

  • • CPI federal, estadual ou distrital (STF ACO 730): Pode determinar a quebra de sigilos fiscal, bancário e de dados telefônicos (minutos, chamadas feitas etc).

    • CPI municipal: prevalece que CPI municipal não pode. Isso porque os Municípios não possuem Poder Judiciário. Logo, não se pode dizer que a CPI municipal teria os poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

  • O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • GABA b)

    ====================

    CPI quebra SBT ... PF

    fiScal

    Bancário

    Telefônico

    Prisão Flagrante

    =====================

    fonte: autoria própria

  • Cuidado.

    • Interceptação telefônica: não pode
    • Quebra de dados telefônicos: pode
  • Pega o bizu !!!

    • Oq pode:
    • Quebra de dados telefônicos
    • Quebra de sigilo bancário,fiscal
    • Provas,perícias
    • Oq não pode:
    • Interceptação telefônica
    • Busca e apreensão domiciliar
  • CPI NÃO PODE

    • Decretar Prisão (SALVO: EM FLAGRANTE)

    • Determinar medidas cautelares (ex.: arresto, sequestro, indisponibilidade de bens, penhora etc.)

    • Busca e apreensão DOMICILIAR (pode em repartições públicas)

    • Impedir assistência jurídica do investigado (ADVOGADO)

    • Impor compromisso de verdade ao investigado

    • Convocar Magistrados (salvo desconexo com a função), Governadores e Prefeitos

    • Determinar Interceptação Telefônica

    CPI PODE

    • Convocar para depor QUALQUER PARTICULAR (pessoalmente, na condição de testemunha ou investigado)

    • Convocar para depor + Agendamento de Depoimento - Ministros de Estado / Autoridades diretamente vinculadas à Presidência da República

    • Realizar Exames e Perícias, pedir Auditorias ao TCU

    Quebra de Sigilo BTF - Bancário, Telefônico e Fiscal

    Gabarito: B


ID
2617474
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Município Delta aprovou a cobrança de taxa em razão da prestação do serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo. A base do cálculo desse tributo levaria em conta a dimensão de cada imóvel atendido pelo serviço.


João, irresignado com a cobrança, contratou advogado e ingressou com medida judicial para não pagar o tributo, isso sob o argumento de sua inconstitucionalidade.


À luz da sistemática constitucional, o entendimento de João está:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Constituição Federal

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

    Jurisprudência:

    RE 596945 AgR

    EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Município de Natal. Taxa de coleta de lixo domiciliar. Legitimidade. Reexame de fatos e provas e de legislação infraconstitucional local. Base de cálculo. Metragem do imóvel. Constitucionalidade. Improcedência. Precedentes. 1. Pacífica é a jurisprudência desta Corte no sentido de ser legítima a cobrança de taxa de coleta de lixo domiciliar, haja vista ser esse serviço de caráter divisível e específico. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame de fatos e provas dos autos e de legislação infraconstitucional local. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 do STF. 3. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido da constitucionalidade da utilização da área do imóvel como base de cálculo da taxa de coleta de lixo domiciliar. 4. Agravo regimental não provido.

     

    Bons estudos!

     

  • Súmula vinculante 19 do STF: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

    Súmula vinculante 29 do STF: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • Letra (b)

     

    Complementando os excelentes comentários:

     

    Enquanto o preço público tem natureza contratual e observa o regime jurídico de direito privado, a taxa é regulada pela legislação tributária e deve obediência aos mandamentos constitucionais de limitação ao poder de tributar.

  • conceito de taxa e tarifa são diferentes. A taxa é um tributo que se paga obrigatoriamente. A tarifa é um preço público pago apenas por aqueles que optam por determinado serviço.

    taxa é cobrada pelo Estado e tem como objetivo o exercício do poder de polícia (que assegura o bem-estar coletivo em diversas áreas, como saúde, segurança e coleta de lixo), não tem fins lucrativos e é um tributo pago independentemente da vontade do contribuinte.

    tarifa, por sua vez, se destina à realização de serviços públicos explorados por outras empresas e só é paga por aqueles que optam por esse serviço e celebram um contrato, como no caso dos serviços telefônicos e da energia elétrica.

    TAXA É O MESMO QUE IMPOSTO?

    Taxa não é o mesmo que imposto. Ao pagarmos uma taxa estamos pagando por serviços públicos específicos, tais como saúde e educação.

    Os impostos são arrecadados para uma finalidade mais ampla, pois são eles que mantêm o Estado funcionando e pagam o salário dos políticos.

    TAXA É O MESMO QUE TRIBUTO?

    Toda taxa é um tributo, mas nem todo tributo é uma taxa.

    Tributo é a palavra que envolve toda espécie de pagamento obrigatório ao Estado que acontece independentemente da vontade do contribuinte, como taxas, impostos e contribuições previdenciárias.

  • Deus acima de todas as coisas.

     

    SV 19-STF: "A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o art. 145, II, CF".

     

    "A taxa de fiscalização e funcionamento pode ter como base de cálculo a área de fiscalizaçõ, na medida em que traduz o custo da atividade estatal de fiscalização. 

     

    Quando a CF se refere a taxas, o faz no sentido de que o tributo não incida sobre a prestação, mas em razão da prestação de serviços pelo Estado. A área ocupada pelo estabelecimento comercial revela-se apta a refletir o custo aproximado da atividade estatal de fiscalização" STF, RE 856185 Ag Rg.

     

    Obs. As taxas municipais de fiscalização e funcionamento não podem ter como base de cálculo o número de empregados ou ramo de atividade exercida pelo contribuinte. STF Are 990914, inf. 870. (Prof. Márcio A L Cavalcante).

     

    Deus acima de todas as coisas.

     

     

     

     

  • GABARITO: B

    Apenas complementando os comentários dos colegas: 

     

    Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

     

     

    Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.

    FONTE: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/classificacao-dos-servicos-publicos

     

    Constituição Federal

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

     

    Súmula vinculante 19 do STF: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

     

    Súmula vinculante 29 do STF: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • Vale acrescentar: 

    CTN

    Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

    I - utilizados pelo contribuinte:

    a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

    b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

    II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

    III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

  • eu consegui acertar, mas achei o enunciado incorreto, atribuir valor da taxa em razão da dimensão do imóvel. tem objetos mais significativos para atribuição de valor. eu não pagava essa taxa.

  • A lei está descolada da realidade? Está.

    Quer a nomeação? Então decora essa jaca e esquece a realidade.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

     

    I - impostos;

     

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

     

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

    =================================================

     

    SÚMULA VINCULANTE Nº 19 - STF 

     

    TAXA COBRADA EXCLUSIVAMENTE EM RAZÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE COLETA, REMOÇÃO E TRATAMENTO OU DESTINAÇÃO DE LIXO OU RESÍDUOS PROVENIENTES DE IMÓVEIS NÃO VIOLA O ARTIGO 145, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

  • Aqui a FGV faz outro interessante apanhado sobre as taxas.

    A CF e o CTN assim dispõem sobre a base de cálculo deste tributo:

    Art. 145, § 2º, da CF/88 - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Art. 77, parágrafo único, CTN - A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.

    O que poderia gerar dúvidas a respeito de eventual semelhança entre a base de cálculo da taxa referida na questão e a do IPTU (sobre o qual muito falaremos ainda).

    Vejamos a interpretação dessa celeuma pelo STF:

    "Contudo, quanto à questão se é se há ou não identidade entre a base de cálculo da taxa de coleta domiciliar de lixo e o IPTU, no caso dessas taxas, o parâmetro é a área do imóvel, e a base do IPTU é o valor venal do imóvel. Segundo o STF, não há identidade plena da base de cálculo pois a área é apenas uma das variantes para aferição do valor venal do imóvel, base de cálculo do IPTU" (RE 232.393, rel. min, Carlos Velloso, julgamento 12/8/1999).”

    A – De clareza solar o entendimento do Ministro Barroso sobre o tema:

    “A jurisprudência deste Tribunal já firmou o entendimento no sentido de que o serviço de coleta de lixo domiciliar deve ser remunerado por meio de taxa, uma vez que se trata de atividade específica e divisível, de utilização efetiva ou potencial, prestada ao contribuinte ou posta à sua disposição. Ao inverso, a taxa de serviços urbanos, por não possuir tais características, é inconstitucional.

    [AI 702.161 AgR, voto do rel. min. Roberto Barroso, 1ª T, j. 15-12-2015, DJE 25 de 12-2-2016.]”

    Dessa forma, nos resta marcar “B” como gabarito da questão.

    C – Na verdade a taxa pode usar elementos da base de cálculo de imposto, contanto que não haja total identidade.

    D – As taxas tem seu fato gerador definido em lei:

    “ Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”

    E – A taxa a que faz referência a questão é cobrada pela prestação de serviço e não pelo exercício de poder de polícia.

    Gabarito B

  • ERREI DE BOBEIRA!

    Não li todo o enunciado, pensei que a questão queria saber se a cobrança da taxa é certa ou errada, marquei (A), mas na revisão, vi que a questão queria saber se JOÃO tinha ou não razão!

  • Ao meu ver questionável este gabarito. A Súmula Vinculante 19 é específica ao detalhar que é constitucional a taxa cobrada em razão de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, veja:  

    A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

    Ao fazer a questão, a banca não especificou qual serviço público a taxa se refere: da coleta do lixo proveniente dos imóveis ou da coleta de lixo proveniente do lixo de rua ou, ainda, de ambos? Observe o enunciado novamente: O Município Delta aprovou a cobrança de taxa em razão da prestação do serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo.

    Veja que se a taxa for referente ao serviço de lixo de rua não há divisibilidade e especificidade para a taxa, o que a tornaria inconstitucional segundo o STF.


ID
2617477
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria ficou surpresa com o teor de sentença proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca em um processo em que figurava como demandante, pois, além de manifestamente contrária à prova dos autos, era absurda. Para piorar o seu estado de ânimo, foi informada por uma amiga que o referido magistrado praticava diversas condutas eticamente reprováveis e estava fazendo com que os processos demorassem muito para serem julgados.


Na medida em que Maria decidiu levar os fatos ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça, é correto afirmar, à luz da sistemática constitucional, que este órgão:

Alternativas
Comentários
  • CNJ -Corno Não Julga

  • Sem mistério, entendimento pacífico do STF. 

     

    "O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, deferiu liminar para suspender a decisão da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que cassou liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso em ação de consignação. O decano do STF reitera a jurisprudência da corte no sentido da impossibilidade constitucional de o CNJ fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de ato de conteúdo jurisdicional, devido a seu caráter eminentemente administrativo."

     

    https://www.conjur.com.br/2015-mai-05/stf-reafirma-cnj-nao-intervir-decisao-judicial

  • Gabarito: E

    Resposta objetiva:

    CF/ Art. 103-B.

    § 4º Compete ao Conselho o
    controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (...)

    II - zelar pela observância do art. 37 e
    apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;

    Ou seja, em nenhum momento a Constituição confere ao CNJ atribuição para apreciação dos atos judiciais. 

  • CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

     

    - Integra o poder judiciário

    - Não possui função jurisdicional 

    - Possui poderes correcionais 

  • Remoção, disponibilidade e aposentadoria compulsória de juízes e desembargadores

    PODE SER DETERMINADA PELO  VOTO  > ABSOLUTA DO TRIBUNAL    ou pelo  CNJ - POR INTERESSE PÚBLICO

     

    CNJ – 15 MEMBROS – 2 ANOS MANDATO – ADMITIDA UMA RECONDUÇÃO

    - PRES DO STF (SUBSTITUÍDO PELO VICE DO STF)

    - DESEMB E JUIZ ESTADUAL INDICADOS PELO STF

     

     MIN DO STJ – CORREGEDOR

    1 JUIZ FEDERAL E DEMB FEDERAL INDICADOS PELO STJ

     

    MIN DO TST, DESEMB DE TRT E JUIZ DO TRABALHO INDICADOS PELO TST

     

    1 MPU E 1 MP ESTADUAL INDICADOS PELO PGR

     

    2 ADV INDICADOS PELA CFOAB

    1 CIDADÃO PELA CD + 1 CIDADÃO PELO SF

     

    - Oficiarão no CNJ – pres OAB e PGR

     

    RESOLUÇÃO DO CNJ – ATO NORMATIVO PRIMÁRIO

     

    APRECIA DE OFÍCIO LEGALIDADE DE ATOS ADMINISTRATIVOS

     CNJ e TCU não fazem controle de constitucionalidade,  mas podem afastar a aplicação de ato  incompatível com a CF

     

     

    CNJ - DEVE ELABORAR SEMESTRALMENTE RELATÓRIO ESTATÍSTICO

    - RELATÓRIO ANUAL DO CNJ DEVE INTEGRAR A MSG REMETIDA PELO STF AO CN NA ABERTURA DA SESSÃO LEGISLATIVA - ANUAL

     

     

    - já o Conselho da Justiça Federal  - NÃO FAZ SUPERVISÃO FUNCIONAL,   APENAS ADMISTRATIVA E FINANCEIRA

     

     

    CNMP  - 14 MEMBROS – CONTROLE EXTERNO – NÃO INTEGRA O MP

     

    - NOMEADOS PELO PR COM APROVAÇÃO MAIORIA ABS DO SF

     

    - 2 ANOS COM 1 RECONDUÇÃO

    - QUALQUER IDADE

     

    - PGR – PRESIDENTE

    4 MEMBROS MPU ( 1 DE CADA CARREIRA)

    3 MPE

    1 JUIZ INDICADO PELO STF OUTRO PELO STJ

    2 ADV INDICADOS PELO  CFOAB

    1 CIDADÃO SF OUTRO PELA CD

     

    - CORREGEDOR ESCOLHIDO EM VOTAÇÃO SECRETA DENTRE OS MENBROS DO MP

    LO CRIARÁ OUVIDORIA

     

    - APRECIA LEGALIDADE DE ATO ADM

    ELABORA RELATÓRIO ANUAL –

    MEMBROS DO CNMP PRATICAREM CRIME DE RESP - SF JULGA

     

    ---

     

    LC DO MPU INICIATIVA CONCORRENTE ENTRE PR E PGR

     

    LC MPRE INICIATIVA COMCORRENTE ENTRE GOV E PGJ

     

     

    LEI ORDINÁRIA  FEDERAL INSTITUI NORMAS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO DOS MPE

     

     NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE MPU E MPE, MAS SE HOUVER CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES, O PGR DECIDE

     

    CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE 2 PROCURADORES FED  -  CÂMARA DE COORDENAÇÃO MPF DECIDE,

    CABENDO RECURSO AO PGR

     

    INDIVISIBILIDADE DO MP – NÃO HÁ VINCULAÇÃO A PROCESSO -  COROLÁRIO DO PRINCÍPIO DA UNIDADE

     

    INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL

    – LIMITA O PRINC DA INDIVISIBILIDADE, POIS IMPÕE A EXISTÊNCIA DE REGRAS PREESTABELECIDAS

    PARA SUBSTITUIÇÃO DE MEMBROS, EVITANDO A NOMEAÇÃO DE PROMOR AD HOC,

    TAMBÉM LIGADA AO PRINC DO PROMOTOR NATURAL E NA  GARANTIA DA INAMOVIBILIDADE

     

     

    MPU – INGRESSOU NA CARREIRA ANTES DA CF PODE EXERCER A ADVOCACIA – CONFORME ASSENTADO NO ADCT

     

    PGR + 35 ANOS – APROVAÇÃO > ABS DO SF

    MANDATO DE 2 ANOS,  ADMITIDAS RECONDUÇÕES COM NOVAS SABATINAS

     

    MPE – LISTA TRÍPLICE – MANDA PARA GOV, QUE NOMEIA O PGJ,  PERMITIDA UMA RECONDUÇÃO

     

    MPDFT – PR NOMEIA POIS CABE Á UNIÃO MANTER (SEM PARTICIPAÇÃO DO LEGISLATIVO)

     

    MAS A DESTITUIÇÃO DO PGJ É INICIATIVA DE GOV,  COM APROVAÇÃO DE MAIORIA ABSOLUTA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

     

    PGT  – O MPT FAZ LISTA TRÍPLICE + 35 ANOS E 5 NA CARREIRA

     – VOTO PLURINOMINAL, FACULTATIVO E SECRETO PELO COLÉGIO DE PROCURADORES PARA MANDATO DE 2 ANOS, PERMITIDA 1 RECONDUÇÃO – NOMEADO PELO PGR

  •  a) apenas pode reformar a sentença caso constate que é contrária à prova dos autos e absurda;
    ERRADA. CNJ NÃO POSSUI JURISDIÇÃO.
      b) apenas pode adotar providências em relação às condutas eticamente reprováveis;
    ERRADA. PODE ATUAR NO CASO DA DEMORA DOS PROCESSOS (FISCALIZAR O CUMPRIMENTO DOS DEVERES FUNCIONAIS DO JUIZ)
      c) apenas pode reformar a sentença e adotar providências em relação à demora dos processos;
    ERRADA. CNJ NÃO POSSUI JURISDIÇÃO.
      d) pode reformar a sentença e adotar providências em relação às infrações éticas e à demora dos processos;
    ERRADA. CNJ NÃO POSSUI JURISDIÇÃO.
      e) não pode reformar a sentença, mas pode adotar providências em relação às infrações éticas e à demora dos processos. CORRETA

  • Gabarito: "E"

     

    a) apenas pode reformar a sentença caso constate que é contrária à prova dos autos e absurda;

    Errado, nos termos do art. 103-B, §4º, CF: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura."

     

    b) apenas pode adotar providências em relação às condutas eticamente reprováveis;

    Errado,  nos termos do art. 103-B, §4º, CF: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura."

     

    c) apenas pode reformar a sentença e adotar providências em relação à demora dos processos;

    Errado, nos termos do art. 103-B, §4º, CF: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura."

     

    d) pode reformar a sentença e adotar providências em relação às infrações éticas e à demora dos processos;

    Errado, nos termos do art. 103-B, §4º, CF: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura."

     

    e) não pode reformar a sentença, mas pode adotar providências em relação às infrações éticas e à demora dos processos.

     Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 103-B, §4º, III, CF: "receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registros que atuem por delegação do poder públicos ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionar ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada a ampla defesa."

  • GABARITO "E"

     

    INFO 753: CNJ não pode declarar inválido artigo do Regimento Interno do Tribunal de Justiça que trate sobre competência jurisdicional. Isso porque o CNJ tem a competência de exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. No caso em análise, o Conselho interferiu em matéria de competência jurisdicional do TJ, matéria que é estranha às suas funções. STF. 2ª Turma. MS 30793/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 5/8/2014.

  • O STF entende que, por ser um órgão de caráter administrativo, o CNJ não tem competência para: - Fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e Tribunais em geral; - Apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos (apenas sua legalidade); - Interferir em acordo judicial. Conselho Nacional de Justiça - “O Conselho Nacional de Justiça, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus conselheiros ou, ainda, (...) Conselho Nacional de Justiça - (...) do corregedor nacional de justiça, fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e Tribunais em geral 

  • Gabarito E

     

    A primeira coisa que precisa ficar clara é que o CNJ NÃO FAZ REFORMAS DE SENTENÇA!!! 

    Entendido isso, já descartamos 3 opções.

    O CNJ é órgão que zela pela conduta do judiciário e ordem administrativa, sendo assim, a mais correta é a opção E; uma vez que a opção B limitou-se apenas à conduta.

  • A respeito das atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ):

    Ao CNJ compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, conforme estabelece o art. 103-B, §4º da CF/88. O CNJ não tem competência para controlar a atuação jurisdicional do Judiciário, não tendo legitimidade, pois, de reformar sentença judicial. Assim, elimina-se as alternativas A, D e E. A letra B também está incorreta, já que o CNJ  tem competência para adotar providências quanto à demora dos processos, momento em que fiscaliza o cumprimento dos deveres funcionais do juiz. Portanto, somente a alternativa E está correta e completa.

    Gabarito do professor: letra E.
  • GAB: E


    CNJ - ''Corno Não Julga''

    Não exerce jurisdição

  • RESUMO SOBRE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

     

    (1) É órgão administrativo de controle interno do Poder Judiciário;

     

    (2) Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do PJ e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, zelando pela autonomia deste Poder e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

                         

    (3) A CF estabelece, de forma exemplificativa, suas mais importantes atribuições, que poderão ser acrescidas pelo Estatuto da Magistratura;

                      

    (4) É competente para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do PJ, inclusive contra seus serviços auxiliaresserventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso. Também pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

                                     

    (5) O CNJ dispõe de poderes para, pelo voto da maioria absoluta dos seus integrantes, determinar a remoção de magistrado, a disponibilidade deste ou a sua aposentadoria compulsória, com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço, bem como para aplicar-lhe outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

                                       

    (6) Pode atuar de modo originário (na ausência de investigação pelas corregedorias dos tribunais) ou concomitante com as corregedorias (na hipótese de elas já terem instaurado processo). Ademais, para a instauração desses processos administrativos disciplinares, o Conselho não precisa motivar a sua decisão;

     

    (7) O CNJ tem atuação em todo o território nacional, mas não possui jurisdição nem função judicante/jurisdicional, uma vez que é órgão de natureza exclusivamente administrativa. Assim, o controle interno exercido pelo Conselho não alcança atos de conteúdo jurisdicional emanados por magistrados ou tribunais. Não lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, embora possa apreciar a sua legalidade;

     

    (8) O CNJ não possui qualquer competência sobre o STF e seus ministros;

                        

    (9) Compete originariamente ao STF julgar as ações propostas contra o CNJ. Tal competência se limita às questões mandamentais, tipicamente constitucionais. Ex.: mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data;

     

    (10) Os atos e decisões do CNJ sujeitam-se ao controle jurisdicional do STF. Entretanto, as deliberações negativas do Conselho não estarão sujeitas a revisão por meio de mandado de segurança impetrado diretamente no STF.

  • Compete ao CNJ zelar pelas atribuições da Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, (ética), publicidade e eficiência (demora dos processos).

  • Pessoal, uma dica sobre a competência do CNJ acerca de decisões.

    Observe se a decisão tem caráter condão de direito material (criação de direitos e obrigações, ampliação ou se versa sobre direito processual). Se sim, o CNJ não pode tocar o dedo, dado o caráter jurisdicional.

    É só lembrar: se a questão disser que o CNJ irá alterar a decisão proferida pelo magistrado, tenha-a como errada! A decisão do juiz tem caráter judicial, o CNJ não julga, exceto se for em matéria administrativa.

  • não pode reformar a sentença, pois o CNJ não exerce jurisdição. Então a moça prejudicada poderá recorrer a instância superior. Quanto às infrações éticas e a demora de processos, é competência do CNJ pois esse velará pelos princípios administrativos da constituição (art. 37). Dentre eles estão eficiência e moralidade.

  • O CNJ é o órgão de controle interno do Poder Judiciário, possuindo atribuições de caráter exclusivamente administrativo. Por isso, não exerce função jurisdicional. Sua atuação se dirige para o controle da atuação do Poder Judiciário e dos juízes. 


ID
2617480
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Vereador João, ao analisar o projeto de Lei Orçamentária Anual apresentado pelo Chefe do Poder Executivo, decidiu apresentar uma emenda que se mostrava plenamente compatível com o plano plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ocorre que, para apresentá-la, deveria indicar os recursos necessários.


À luz da sistemática constitucional, esses recursos podem advir da anulação de despesas que digam respeito a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Constituição Federal

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

     

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

     

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

     

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

     

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • LETRA C

     

    INDICAÇÃO DE RECURSOS DE ANULAÇÃO DE DESPESA, EXCLUÍDAS :

     

    MACETE : ''PESTT'' (nunca decoro essa pestt)

    PESSOAL

    ENCARGOS

    SERVIÇO DA DÍVIDA

    TRANSF. TRIBUTÁRIAS

  • Gabarito C

     

    Autor: Vítor Cruz - Constituição Anotada para Concursos

     

    Para que haja emendas ao projeto de LOA (PLOA), a emenda deve satisfazer cumulativamente três requisitos:

     

    1 - As emendas devem ser compatíveis com o PPA e LDO.

     

    2- Devem indicar (se for o caso) quais os recursos que serão necessários para o objeto da emenda.

     

    3 - Sejam emendas que se refiram à correção de erros ou omissões ou, então, que tenham pertinência com os dispositivos do PLOA.

     

    No caso, os recursos devem provir necessariamente da anulação de despesas. Porém, é proibido que sejam anuladas despesas que se refiram a:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e DF.

  • Art. 166. CF (...) 

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Uma dúvida na questão "c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;"

    existe transferência Constitucional de um Município para outro( já que a questão fala de "vereador")?

  • Excelente questão, Willian Nassu. Também gostaria de saber. 

    Nunca ouvi falar em transferências constitucionais entre Municípios. Considerando que não existem, a questão teria duas respostas, pois a letra C) poderia ser entendida como uma transferência voluntária.

  • Em resposta aos ilustres colegas

    @Willian Nassu

    @Mauro B.

     

    Municípios podem voluntariamente transferir valores para outros municípios, ocorre que nesses casos não seriam transferências tributárias, mas transferências correntes ou transferências de capital, que porventura até podem ter a origem do valor decorrente de arrecadação tributária. Mas isso não significa que seja uma transferência tributária. 

    As transferências tributárias são aquelas obrigatórias, em percentuais fixados no ordenamento jurídico.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: JUAREZ júnior - Q840641

    Resumo : 

    Para os Deputados ou Senadores conseguirem aprovar sua emenda ela tem que seguir 3 critérios:

    Primeiro: Tem que ser compatível com o PPA e a LDO

    Segundo: Tem que indicar recursos necessários, admitidos os provenientes de anulação de despesas.

    Terceiro: Essa despesa que será anulada não pode ser despesas sobre  

    Dotação para pessoal e seus encargos

    Serviço da dívida

    Transferências aos Estados, Municípios e DF

    - Ser relacionadas com correção de erros; omissões e com os dispositivos do texto da PLOA.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Emendas ao Projeto de Lei Orçamentária

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolver esta questão, precisamos conhecer o artigo 166, § 3.º, da Constituição Federal de 1988. Vejamos:

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Considerando o contexto apresentado na questão, bem como o dispositivo constitucional citado, a única alternativa que não representa uma vedação à possibilidade de emenda ao projeto de lei orçamentária anual é a “letra C”: “programas sociais”. Vale dizer, os recursos podem advir da anulação de despesas que digam respeito a programas sociais.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”

ID
2617483
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de controle da administração pública, de acordo com o texto constitucional e com a doutrina de Direito Administrativo, o controle legislativo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

     

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

     

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

     

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

     

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

     

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

  • a) promovido com o auxílio do Tribunal de Contas, que julga as contas dos administradores, bens e valores públicos da administração direta e das autarquias, excluídas as demais entidades da administração indireta que são fiscalizadas pelo Ministério Público, o qual apura quaisquer irregularidades que resultem prejuízo ao erário público;

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) realizado com o auxílio do Ministério Público, órgão integrante do Poder Legislativo, que exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes públicos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas;

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) efetivado pelo Tribunal de Contas, órgão auxiliar do Poder Judiciário, que aplica aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, como a multa proporcional ao dano causado ao erário;

    Auxiliar do Congresso Nacional - vide Art. 71

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) responsável pela fiscalização, em sede de controle externo, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Poder Executivo e das entidades da administração indireta, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade, não englobando atos administrativos do Poder Judiciário, pelo princípio da separação dos poderes.

    Fiscaliza todos os entes da Administração Direta e todos os Poderes.

  • GABARITO D

    De acordo com a CF/88:

    A) ERRADO

    ART. 71 II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    ART. 71 VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    B) ERRADO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União[...]

    C) ERRADO

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União...

    ART. 71 VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    D) CERTO

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União...

    Art. 71. IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    E) ERRADO

    Art. 71. IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • De início, é de se pontuar que o controle exercido pelo Poder Legislativo é realizado com o auxílio do Tribunal de Contas, na forma do art. 71, caput, da CRFB/88, litteris:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:"

    A abrangência do referido controle pode ser bem extraída da norma do art. 70, parágrafo único, c/c art. 71, II, ambos da Lei Maior, que ora reproduzo:

    "Art. 70 (...)
    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    (...)


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    À luz destes preceitos constitucionais, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como se depreende das normas acima, o controle realizado pelo Tribunal de Contas abarca as demais entidades da administração indireta, o que torna equivocada esta opção, ao sustentar que a referida competência seria do Ministério Público.

    b) Errado:

    O auxílio, nos termos da Constituição, não é do Ministério Público, mas sim do Tribunal de Contas.

    c) Errado:

    O Tribunal de Contas não é órgão auxiliar do Poder Judiciário, mas sim, pela letra da Constituição, do Poder Legislativo.

    d) Certo:

    Em perfeita sintonia com as normas constitucionais acima transcritas.

    e) Errado:

    A fiscalização do Tribunal de Contas abrange, sim, os atos administrativos do Poder Judiciário, por expressa imposição constitucional.


    Gabarito do professor: D

  • O TCU fiscaliza as contas dos três poderes, portanto, não pode pertercer a nenhum deles, sendo considerado, por isso, entidade sui generis.

  • ALGUÉM PODE ME RESPONDER PQ NA Q1701602 A LETRA "d" está como CERTA

    "realiza o controle quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas dos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo (mas não tem atribuição sobre atos do Poder Judiciário)"

    E nessa questão deu a LETRA "E" como ERRADA?

  • A questão trata do controle da Administração Pública, exigindo o conhecimento a respeito do controle legislativo e suas atribuições.

    d) CORRETA – O controle legislativo, de acordo com o art. 71 da CF/88, é realizado como auxílio do Tribunal de Contas da União, o qual compete exercer a fiscalização de quaisquer entidades públicas, incluindo as contas do Ministério Público, Legislativo e Judiciário, assim como entidades privadas que utilizem dinheiro público para execução de suas atividades.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:(...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • É daquele jeitão. O Tribunal de Contas vai até onde vai o dinheiro público.

    Falando assim parece até que tudo funciona, né?


ID
2617486
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria foi aprovada em 32º lugar no concurso público para técnico administrativo da Câmara Municipal de determinada cidade do interior da Bahia, cujo edital previa 30 vagas para tal cargo efetivo. No último mês do prazo de validade já improrrogável do concurso, Maria ingressou com requerimento administrativo na Câmara, pleiteando sua convocação, eis que comprovou, com documentos idôneos, que dois candidatos que estavam na sua frente desistiram da nomeação e posse.


Instado a ofertar parecer sobre a matéria de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o Advogado Legislativo opinou pelo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    ● Desistência de candidato melhor posicionado e inclusão de candidato dentro do número de vagas

     

    "O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior. Precedentes." (RE 946425 AgR, Relator Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, julgamento em 28.6.2016, DJe de 9.8.2016)

    No caso dos autos, o Tribunal de origem assentou que, com a desistência da candidata classificada em primeiro lugar, a ora agravada, classificada inicialmente em quarto lugar, tornava-se a terceira, na ordem classificatória, passando a figurar entre os classificados para as três vagas previstas no instrumento convocatório, motivo pelo qual fazia jus à nomeação. Destarte, aplica-se ao caso o que decidido pelo Plenário desta Corte, o qual, no exame do RE nº 598.099/MS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 3/10/11, reconheceu a repercussão geral do tema e, no mérito, concluiu que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas tem direito subjetivo à nomeação." (ARE 866016 AgR, Relator Ministro Dias Toffoli, Segunda Turma, julgamento em 12.5.2015, DJe ​de 9.6.2015)

     

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1456

     

    Bons estudos, guerreiros!

  • É bom ficar atento se a pergunta pede o entendimento do STF ou do STJ, uma vez que o entendimento do STF é o esposado na questão; no STJ diferentemente o entendimento que prevalece atualmente é de que a desistência de candidato melhor classificado, só por si, não transfere automaticamente o direito de nomeação  para aqueles posicionados para além das vagas oferecidas no instrumento convocatório (STJ, 1ª Turma, AgInt no RMS 50.127/DF - julgado em 15/09/2016; 2ª Turma, RMS 51.078/RO, julgado em 23/08/2016)

  • Sei que a questão pedia nos termos da jurisprudência do Supremo, porém irei citar um julgado do STJ por este ter entendido de igual maneira:

    RMS - RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA 37719: Havendo desistência de candidatos melhor classificados, fazendo com que os seguintes passem a constar dentro do número de vagas, a expectativa de direito se convola em direito líquido e certo, garantindo o direito a vaga disputada.

    Decisão de Setembro de 2017.

  • Fiquei em dúvida com a tese firmada pelo STF no julgamento do RE 837311, o qual trata do surgimento de novas vagas e do consequente direito do candidato aprovado fora do número inicial.

     

     

    O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: 1 - Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital; 2 - Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação; 3 - Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

     

    Contudo, acredito que esse entendimento não se aplique ao caso, sendo mais adequado o exarado ARE 866016 AgR, pois, segundo a questão, tem-se não o surgimento de novas vagas, mas a desistência de candidatos aprovados inicialmente. Disso decorre a ocupação de posição dentro do número de vagas inicialmente aprovado, o que não enseja discricionariedade do administrador nem demanda nova autorização orçamentária. 

     

    EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Concurso público. Candidata aprovada, inicialmente, fora das vagas do edital. Desistência dos candidatos mais bem classificados. Direito a ser nomeada para ocupar a única vaga prevista no edital de convocação. Precedentes. 1. O Tribunal de origem assentou que, com a desistência dos dois candidatos mais bem classificados para o preenchimento da única vaga prevista no instrumento convocatório, a ora agravada, classificada inicialmente em 3º lugar, tornava-se a primeira, na ordem classificatória, tendo, assim, assegurado o seu direito de ser convocada para assumir a referida vaga. 2. Não se tratando de surgimento de vaga, seja por lei nova ou vacância, mas de vaga já prevista no edital do certame, aplica-se ao caso o que decidido pelo Plenário da Corte, o qual, ao apreciar o mérito do RE nº 598.099/MS-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstas no edital tem direito subjetivo à nomeação. 3. Agravo regimental não provido.

  • Caríssimos, creio que STJ e STF, atualmente, tenham o mesmo entendimento. Segue jurisprudência:

    A desistência de candidatos melhor classificados em concurso público convola a mera expectativa em direito líquido e certo, garantindo a nomeação dos candidatos que passarem a constar dentro do número de vagas previstas no edital. STJ. 1ª Turma. RMS 53.506-DF, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 26/09/2017 (Info 612). STJ. 2ª Turma. RMS 52.251/PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 05/09/2017. STF. 1ª Turma. ARE 1058317 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 01/12/2017.

    Fonte: Dizer o Direito.

    Bons estudos!

     

  • A presente questão trata de provimento e vacância de cargos de servidores públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     O parecer do Advogado Legislativo, na situação narrada no enunciado da questão, deve emitir opinião no sentido de ser deferido o pleito de Maria. Conforme a jurisprudência do STF, a mera expectativa de direito de Maria à nomeação ao cargo de técnico administrativo da Câmara Municipal, decorrente de sua aprovação, converte-se em direito subjetivo quando candidatos melhor colocados que ela, no concurso público ora examinado, desistem de nele prosseguirem, abdicando da nomeação e posse.

    Com a desistência de exatamente dois candidatos aprovados, Maria passa a integrar o grupo dentro do número de vagas previstas no edital do certame.  E, com isso, passa a ter o direito a ser nomeada, na forma da lei, no cargo público supracitado.

    Analisando as opções trazidas nesta indagação, constata-se que a Opção E veicula a resposta objetivada, por reproduzir os exatos termos de julgado que traz o pacificado entendimento do STF sobre a matéria. Vale conferir, verbis:

                “O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior. Precedentes.
    " (STF, RE 916.425 AgRg, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, julgado em 28/06/16, DJE 166 DE 09/08/16).

    As demais opções apresentam incorreções em face do posicionamento de nossa Suprema Corte, ora por sugerir, erradamente, que o parecer opine pelo indeferimento do pleito (Opções A, B e C, respectivamente), em função de não haver direito subjetivo à nomeação e sim mera expectativa de direito de Maria ou porque o Judiciário não poderia apreciar a matéria; ora por estipular um inexistente limite percentual de número de vagas a mais para abarcar candidatos não aprovados no número previsto no edital (Opção D).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.


  • Comentário do professor do QC, Bruno Nery:

    "Com a desistência de exatamente dois candidatos aprovados, Maria passa a integrar o grupo dentro do número de vagas previstas no edital do certame. E, com isso, passa a ter o direito a ser nomeada, na forma da lei, no cargo público supracitado."

  • Têm direito á nomeação segundo STF:

    Candidato aprovado dentro números de vagas;

    SUMULA 15 STF Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação;

    Quando a Administração abre novo concurso e esperar o antigo vencer para nomear novos aprovados.

    "O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior. Precedentes." (RE 946425 AgR, Relator Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, julgamento em 28.6.2016, DJe de 9.8.2016)

  • 25/05/2019 errei

    Gab E

  • GABARITO: E

    Súmula 15 do STF

    Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

    Desistência de candidato melhor posicionado e inclusão de candidato dentro do número de vagas

    O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em colocação superior. Precedentes.

    [, rel. min. Roberto Barroso, 1ª T, j. 28-6-2016, DJE 166 de 9-8-2016.]

  • Tudo bem que ela tem direito à nomeação em virtude da desistência, no entanto o concurso ainda não tinha vencido, e a administração poderia convocá-la até o último dia do vencimento.

    Então entendo que a letra C está correta.

  • A respetio desse tipo de questão, nós, concurseiros, devemos saber tudo de cabo a r4bo até para o nosso interesse após lograrmos êxito em nossa batalha.

    Avante!!


ID
2617489
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município do Estado da Bahia, mediante lei específica para área incluída no seu plano diretor, exigiu de José, particular proprietário do solo urbano não edificado e não utilizado, que promovesse seu adequado aproveitamento. Diante da inércia do particular, já lhe foram aplicadas as medidas administrativas da edificação compulsória e do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo, mas José continua omisso.


De acordo com o texto constitucional, o próximo passo será o Município promover a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Constituição Federal

     

    Art. 182, § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

     

    Bons estudos!

  • Letra B é a reposta com fundamento no art 182 §4º CF88

  • Gab. B

     

    Meus resumos qc 2018

     

    servidão administrativa - direito real público que autoriza o poder público a usar propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo - decorre do exercício do poder de polícia do Estado.

    fundamenta-se no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e na função social da propriedade

    princípios: o da perpetuidade,  não se presume; o da indivisibilidade

    a) a natureza jurídica é de direito real;
    b) incide sobre bem imóvel;
    c) tem caráter de definitividade;
    d) a indenização é prévia e condicionada (pois depende da comprovação do prejuízo);

    e) inexistência de autoexecutoriedade: só se constitui através de acordo ou decisão judicial

     

    requisição
    a) é direito pessoal da Administração (a servidão é direito real);
    b) seu pressuposto é o perigo público iminente (na servidão não existe essa exigência)

    c) incide sobre bens imóveis, móveis e serviços (a servidão só incide sobre bens imóveis);
    d) caracteriza-se pela transitoriedade (a servidão tem caráter de definitividade);
    e) a indenização, se houver, é ulterior se houver dano (na servidão, a indenização, embora também condicionada, é prévia).

     

    ocupação temporária:
    a) cuida-se de direito de caráter não real  (igual à requisição);
    b) só incide sobre a propriedade imóvel (neste ponto, é igual à servidão);
    c) tem caráter de transitoriedade (o mesmo que a requisição)
    d) a situação constitutiva da ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais (a mesma situação que a servidão)

    e) indenizibilidade varia de acordo com a modalidade de ocupação: se for vinculada à desapropriação, haverá dever indenizatório; se não for, inexistirá o dever de indenizar, a não ser que haja prejuízos para o proprietário (requisição e servidão podem ou não ser indenizáveis).

     

    limitação administrativa:


    a) são atos legislativos ou administrativos de caráter geral (todas as demais formas interventivas são atos singulares - indivíduos determinados);
    b) têm caráter de definitividade (igual ao das servidões)
    c) o motivo das limitações administrativas é constituído pelos interesses públicos abstratos

    (nas demais formas interventivas, o motivo é sempre a execução de obras e serviços públicos);
    d) ausência de indenizabilidade (nas outras formas, pode ocorrer indenização quando há prejuízo para o proprietário)

     

    tombamento

    intervenção parcial na propriedade, pois impede o particular de exercer todos os direitos inerentes ao domínio do imóvel, uma vez que ficará obrigado a conservar as características do bem, em defesa da preservação dos bens de valor cultural, histórico, arqueológico, artístico, turístico e paisagístico.

     


     intervenção supressiva  = desapropriação.

    a competência executória  alcança  entidades da adm direta e indireta e os delegatários de serviços públicos (concessionárias e permissionárias).

  • A presente questão trata da intervenção do Estado no direito de propriedade e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     Está correta a Opção B, tendo em vista que corresponde exatamente ao disposto no inciso III do § 4º do art. 182 da CRFB, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 182. (...).

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais." (negritei).

    As demais opções mencionam outras modalidades de intervenção do Estado no direito de propriedade, as quais, contudo, não atendem ao comando constitucional de aproveitamento adequado do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, previsto no § 4º do art. 182 acima citado, objetivado, in casu, pelo município do Estado da Bahia.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


  • Gabarito: Alternativa B

    DESAPROPRIAÇÃO SANCIONATÓRIA - Art. 182, §4º, III da CRFB.

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais

  • Resumo da Intervenção do Estado:

    !) Limitações administrativas: Impõe obrigações positivas, negativas e permissivas, condicionando à propriedade ao atendimento da função social.

    2) Ocupação Temporária: Utilização temporária, uso de terrenos com indenização.

    3) Requisição administrativa: Utilização de bens particulares em iminente perigo publico, com indenização se houver dano. É transitório.

    4) Servidão administrativa: Direito real sobre coisa imóvel; é instituida em nome do interesse público específico, tem caráter definitivo

    5) Tombamento: Restrição ao direito de propriedade com condições especiais. Pode ser de ofício (bem público), voluntário (particular anui com tombamento) e compulsório (Tombamento sem consentimento).

  • no prazo de 10 anos!!

  • “Art. 182. (...). § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais." .


ID
2617492
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os elementos do ato administrativo, a doutrina de Direito Administrativo elenca a competência, que é a atribuição normativa de legitimação para a prática de determinado ato.


Nesse contexto, é característica da competência administrativa a sua:

Alternativas
Comentários
  • A competência administrativa é irrenunciável, imodificável, improrrogável e intransferível.

     

    Gabarito: Letra B

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

     

  • As características da COMPETÊNCIA são:

    -Obrigatória;

    - Irrenunciável;

    -Intransferível;

    - Imodificável;

    -Imprescritível.

    Bons estudos! @mocadostribunais 

  • LETRA B

     

    Macete :  A CoMpetêncIa é "IM":

    IModificável pela vontade do agente;

    - "IMrrenuciável"

    - "IMtransferível" na totalidade

    IMprescritível

    IMprorrogável

    - "IMderrogável"

     

    Irrenunciável : o agente público não pode abdicar da competência que recebeu, uma vez que tem o poder/dever de agir.

     

    LEI 9784 - Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

  • Características da Competência:

    ATO VINCULADO (A Competência só pode ser determinada por LEI):

    IRRENUNCIÁVEL

    INTRANSFERÍVEL

    IMODIFICÁVEL

    IMPORROGÁVEL

    IMPRESCRITÍVEL

  • A competência é:Irrenunciável, imprescritivel e improrrogável.

     

    Ainda que Irre, Impre e Impro, ela pode ser delegada para agentes de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, ou avocada, por agente de hierarquia superior que avoque compretência de agente subordinado.

     

    ATENÇÃO!

    Tanto delegação quanto avocação são expressamente vedadas em algumas situações:

    *Edição de ato normativo;

    *Decisão de recurso hierárquico;

    * Competência exclusiva assim definida em lei (a competência privatica permite).

     

    MAIS ATENÇÃO AINDA!!!

    A edição de alguns atos normativos podem ser delegadas pelo Presidente da República para os Ministros de Estado, PGR e AGU, sendo tais atos emitidos por Regulamento Autônomo:

    *Extinção de cargo público vago;

    * organização e funcionamento administrativos quando não implicar criação e extinção de órgãos públicos e nem aumento de despesas.

     

    A competência é sempre vinculada, e o ato praticado por autoridade diversa será viciado, porém, vício sanável. Nulidade relativa

     

     

  • A competência é: Irrenunciável, imprescritivel e improrrogável.

    RESSALVAS: pode ser delegada, subdelegada, avocada

    pode haver preclusão e prorrogação da incompetência relativa

    pode  haver modificação da competência relativa

     

  • DICA SOBRE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO

     

    Tanto delegação quanto avocação são expressamente vedadas nos casos de CENORA.

    * Competência Exclusiva assim definida em lei (a competência privatica permite).

    *Edição de ato NOrmativo;

    *Decisão de Recurso Administrativo hierárquico;

     

    "..do Senhor vem a vitória..."

     

  • Em nenhum caso,  o agente público poderá renuciar sua competência,no entanto, poderá delega-lá ou avoca-lá. 

  • letra b

    A competência também é obrigatória, intransferível, irrenunciável, imodificável, imprescritível e improrrogável.

    Improrrogável significa dizer que se é incompetente hoje, continuará sendo sempre, exceto por previsão legal expressa em sentido contrário, é dizer, um fato futuro não vai prorrogar, ampliar, a competência do agente.

    Imprescritível é aquela que continua a existir, independentemente de seu não uso.

    Dizer que é irrenunciável corresponde à impossibilidade de o agente competente “abrir mão” de praticá-la. Intransferível, ou inderrogável, é a impossibilidade de se transferir a competência de um para outro, por interesse das partes.

    fonte: https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136543799/atos-administrativos

     

    LEI 9784 - Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

  •  b)

    irrenunciabilidade, apesar de o agente público poder delegá- la ou avocá-la, nos casos permitidos pela lei;

  • COMPETÊNCIA - Não basta um ato ser praticado por um agente público, este ato tem que ter competência estabelecida na lei. EXCEÇÕES: Delegação e Avocação de competência. (SEMPRE VINCULADO).

     

    FORMA - meio pelo qual o ato administrativo é apresentado. Exteriorização do ato. (Diferente do que se passa no direito privado onde vigora o princípio da liberdade das formas, no Direito Público A REGRA É A SOLENIDADE DAS FORMAS) (VINCULADO)

     

    FINALIDADE - é aquilo que o ato busca. O que a lei busca ao prevê a prática do ato. (VINCULADO)

     

    MOTIVO - são as razões que justificam a edição do ato. SITUAÇÃO DE DIREITO (LEI) + SITUAÇÃO DE FATO (REAL) = MOTIVO DO ATO.
    DIFERENTE DA MOTIVAÇÃO (EXPLICITAÇÃO DOS MOTIVOS)

     

    OBJETO - é aquilo que o ato diz. Ou seja, é o efeito principal do ato no mundo jurídico.

     

    #OLHAOGANCHO: 

    COMPETÊNCIA                                                                
    FINALIDADE             - VINCULADOS         
    FORMA

     

    COMPETÊNCIA                -  PODEM SER CONVALIDADOS
    FORMA            

  • Letra b

    artigo 11 da Lei 9784/99 - A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente permitidos.

    art 13 da Lei 9784/99 - Não podem ser objeto de delegação: I- a edição de atos de caráter normativo

    art 15 da Lei 9784/99- Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamentes justificados, a avocação temporária de competência atribuida a órgão hierarquicamente inferior. 

  • GABARITO "B"

     

                                                                              #ATENÇÃO:

     

    - AVOCAÇÃO:

     

    - Na avocação o agente superior chama para si uma competência atribuída originariamente ao órgão hierarquicamente inferior;

     

    -Permitida em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados;

     

    - Decorre da hierarquia;

  • A presente questão trata da competência administrativa e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     A competência administrativa é o atributo o qual necessariamente deve ter o sujeito para que o ato administrativo por ele praticado tenha validade.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Ao contrário da esfera jurisdicional, onde é admitida a prorrogação da competência (da denominada “competência relativa"), na esfera administrativa, em respeito ao princípio da legalidade, a incompetência não se transmuda em competência, salvo por expressa previsão legal. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO B: Está inteiramente CORRETA esta opção. A regra, em sede de Direito Administrativo, é a de que não há renúncia à competência, salvo as hipóteses de delegação e avocação, na forma do art. 11 da Lei nº 9784/99, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos."


    OPÇÃO C: Conforme os comentários referentes à Opção B, a competência administrativa só é delegada, a título de exceção à regra da irrenunciabilidade.

    Ademais, quanto à particular hipótese trazida nesta opção, a Lei nº 9784/99 estabelece vedação à delegação de competência administrativa quando da edição de atos normativos, nos exatos termos do inciso I do seu art. 13. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: É admitida, como exceção, a avocação de competência administrativa. Ocorre que haverá avocação quando determinado agente público chama para si competência de agente de hierarquia inferior e não superior como afirmado nesta opção, a qual, em razão disso, está INCORRETA. A base legal se encontra no art. 15 da Lei nº 9784/99, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior."


    OPÇÃO E: A competência discricionária do agente público não se encontra presente em todo e qualquer ato administrativo, daí poder ser considerada uma característica (falta-lhe generalidade). Como exemplo, os atos praticados sob o exercício do Poder Vinculado, em estrita obediência ao princípio da legalidade. Por fim, o agente público, quando provocado para atuar, não pode se recusar a entrar em atividade, diante de leque extenso de deveres a serem observados por ele, conforme o art. 116 da Lei nº 8112/90. Sendo assim, está INCORRETA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • ATENÇÃO

    Casos que NÃO podem ser objeto de delegação:


    1 - edição de atos de caráter normativo;

    2 - decisão de recursos administrativos; e

    3 - matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade


    Não desistir!

  • Alternativa A – errada. Esta é uma situação que ocorre no processo judicial. No PAD, caso haja vício de competência, o ato é anulável, podendo ser convalidado. Não há que se falar em prorrogação de competência.

    Alternativa B – correta. O agente capaz não pode renunciar sua competência em favor de outrem, apesar de o ordenamento jurídico prever possibilidades de delegação e avocação em casos específicos. Art. 11, L9784/99. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    ATENÇÃO: NÃO É POSSÍVEL DELEGAR COMPETÊNCIA EM 3 CASOS (Art. 13, 9784/99):

    1. Para edição de atos com natureza normativa. (Imagina só o presidente do INSS editando uma resolução de proteção ao meio ambiente).

    2. Análise de recursos. (Imagina só se eu quero construir uma casa num determinado terreno da prefeitura de Itaperuna/RJ, esta indefere meu pedido, abre prazo para interposição de recurso e a prefeitura de Natividade/RJ é quem vai analisar meu recurso).

    3. Competência Exclusiva. (Óbvio - Se é uma competência exclusiva, não posso delegar para outrem).

    Alternativa C – errada, pois somente pode haver delegação em casos especificados pela lei. Só pode haver delegação em situações cujas circunstâncias de índole TSE TJ (Art. 12, L9784/99).

    T – erritorial;

    S – social;

    E – conômica;

    T – técnica;

    J – urídica.

    Alternativa D – errada. A avocabilidade não é uma caraterística da competência e, sim a situação em que um agente hierarquicamente superior chama de volta a competência outrora delegada a um agente hierarquicamente inferior.

    Alternativa E – errada, porque a competência é um elemento vinculado, assim como a finalidade e a forma. Motivo e objeto são discricionários, quando o ato também o é.

  • A competência é imprescritível, improrrogável e irrenunciável.

    A avocação ocorre quando órgão hierarquicamente superior chama competência de órgão de hierarquia inferior;

    Tanto a avocação quanto a delegação não podem ter como objeto: Decisão de recurso hierárquico, edição de atos normativos e atos de competência exclusiva.

  • Processo Administrativo-Lei Nº9.784/99 (Arts.11 a 17)

    Competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Não podem ser objeto de delegação:

    I-a edição de atos de caráter normativo;

    II- a decisão de recursos administrativos;

    III-as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, a competência administrativa é o poder atribuído ao agente para o desempenho específico de suas funções. As competências resultam de lei e por ela são delimitadas. Logo, de forma simples, podemos entender as competências como o poder legal conferido aos agentes públicos para o desempenho de suas atribuições.

    Além de ser um poder, a competência é um dever, isso porque o agente competente é obrigado a atuar nas condições que a lei o determinou. Quem titulariza uma competência tem o poder-dever de desempenhá-la. Não se pode renunciar a competência, tendo em vista a indisponibilidade do interesse público. Portanto, a competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo e será irrenunciável, conforme aduz a assertiva B. Vale lembrar, no entanto, que é possível delegar ou avocar parcela das atribuições legais.

    Vejamos as outras alternativas:

    a) a competência é improrrogável, pois o exercício irregular da atribuição não torna o agente competente – ERRADA;

    c) edição de atos normativos não é passível de delegação – ERRADA;

    d) a avocação ocorre quando se chama para si a competência do subordinado (e não do superior) – ERRADA;

    e) conforme vimos, a competência é irrenunciável, tratando-se de um poder-dever – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

    Fonte: Herbert Almeida.

  • Não podem ser DELEGADOS nem AVOCADOS

    CE - NO - RA

    CE - Competência Exclusiva

    NO - atos NOrmativos

    RA - Recursos Administrativos

  • Competência: atribuição legal (sujeito)

    • Irrenunciável, imprescritível, intransferível, imodificável
    • Delegação: não exige hierarquia → não delega a CENORA: competência exclusiva, atos normativos, recurso administrativo
    • Avocação: só de subordinado

  • Características do ato administrativo.

    3 iii

    Imprescritibilidade

    irrenunciablidade

    improrrogabilidade

    Gab:B

  • Características da competência:

    • Irrenunciável- Não pode ser renunciável por pura vontade do agente. Pois, cairia em abuso de poder por omissão, mas, pode ser temporariamente afastada, quando há avocação ou delegação.

    • Não prescreve- Enquanto tiver lei regendo a competência, ela sempre existirá

    • Não pode ser modificada- Só por lei
  • Gabarito B

    COMPETÊNCIA:

    Irrenunciabilidade, apesar de o agente público poder delegá-la ou avocá-la, nos casos permitidos pela lei. ***Não se pode renunciar a competência, tendo em vista a indisponibilidade do interesse público.

    A- errada

    A competência é improrrogável, pois o exercício irregular da atribuição não torna o agente competente.

    B- Gabarito

    C- errada

    Edição de atos normativos >>>não é passível de delegação .

    D- Errada

    Avocação >> chama para si a competência do subordinado.

    E- A competência é irrenunciável.

    Não se pode renunciar a competência, tendo em vista a indisponibilidade do interesse público. Portanto, a competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo e será irrenunciável.


ID
2617495
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Tramita na Câmara Municipal processo legislativo consistente em projeto de lei que pretende exigir que os veículos utilizados para atender contratos estabelecidos com a Administração Municipal devam, obrigatoriamente, ter seus respectivos certificados de registro de veículos expedidos no Município de Salvador.


Instado a se pronunciar sobre a constitucionalidade do projeto de lei segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o Advogado Legislativo deve direcionar seu parecer no sentido de sua:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorres, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

     

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;     

     

    Bons estudos, meus nobres!

     


ID
2617498
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, ex-Presidente da Câmara Municipal, no exercício de suas funções públicas à época em que chefiava o legislativo local, dispensou indevidamente a licitação para contratação de sociedade empresária com vistas à aquisição de determinados bens. O Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa e, dentre os pedidos, requereu a condenação do então parlamentar ao ressarcimento ao erário.


Instado pelo atual Presidente da Câmara a se manifestar sobre o caso, estritamente de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa e com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o Advogado Legislativo da Câmara deve lançar parecer no sentido de que o pleito ministerial de ressarcimento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    DIREITO ADMINISTRATIVO. PREJUÍZO AO ERÁRIO IN RE IPSA NA HIPÓTESE DO ART. 10, VIII, DA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

    É cabível a aplicação da pena de ressarcimento ao erário nos casos de ato de improbidade administrativa consistente na dispensa ilegal de procedimento licitatório (art. 10, VIII, da Lei 8.429/1992) mediante fracionamento indevido do objeto licitado. De fato, conforme entendimento jurisprudencial do STJ, a existência de prejuízo ao erário é condição para determinar o ressarcimento ao erário, nos moldes do art. 21, I, da Lei 8.429/1992 (REsp 1.214.605-SP, Segunda Turma, DJe 13/6/2013; e REsp 1.038.777-SP, Primeira Turma, DJe 16/3/2011). No caso, não há como concluir pela inexistência do dano, pois o prejuízo ao erário é inerente (in re ipsa) à conduta ímproba, na medida em que o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, por condutas de administradores. Precedentes citados: REsp 1.280.321-MG, Segunda Turma, DJe 9/3/2012; e REsp 817.921-SP, Segunda Turma, DJe 6/12/2012. REsp 1.376.524-RJ, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 2/9/2014.

     

    Abraços!

  • Jurisprudência sobre o tema: a dispensa indevida de licitação ocasiona prejuízo ao erário in re ipsa

    Em casos de fracionamento de compras e contratações com o objetivo de se dispensar ilegalmente o procedimento licitatório, o prejuízo ao erário é considerado presumido (in re ipsa), na medida em que o Poder Público, por força da conduta ímproba do administrador, deixa de contratar a melhor proposta, o que gera prejuízo aos confrs públicos. 

    Embora a regra geral para os atos administrativos que causem prejuízo ao erário seja a demonstração de efetivo dano, o STJ entende que, nos casos de contratação irregular decorrente de fraude á licitação, o dano é in re ipsa

    (v. REsp n° 728341, julgado em 14/03/2017)

  • Gab. E

     

    Não tem nada a ver com a questão, mas é smp bom recordar:

     

    Tabela da LIA:      

          _____________________________________________________________________________

                                                                               |Susp. Dtos. Políticos* |  Proib. Contr. P. Púb. |        MULTA**                               

                         ____________________________________________________________________________________________________

                      (+)     ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)        |         8 - 10 anos           |          10 anos             |    até 3x o valor acréscimo             

    Gravidade  ▲ _____________________________________________________________________________________________________

         das         | PREJUÍZO AO ERÁRIO                |         5 - 8 anos             |            5 anos             |     até 2x o valor do dano               

     Sanções     |  (DOLO OU CULPA)                                                                                                

                       | _____________________________________________________________________________________________________

                       ▼ LESÃO AOS PRINCÍPIOS (DOLO)  |        3 - 5 anos             |            3 anos               |   até 100x  remuner. do ag. público  

                     ( - )      

     

    Obs.: tabela retirada dos cometários aqui do Qc

  • Dispensar licitação, também pode configurar a seguinte hipótese, que me confundiu:

    Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
    Pena — detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
    Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

     

    Não haverá crime se a decisão do administrador de deixar de instaurar licitação para a contratação de determinado serviço foi amparada por argumentos previstos em pareceres (técnicos e jurídicos) que atenderam aos requisitos legais, fornecendo justificativas plausíveis sobre a escolha do executante e do preço cobrado e não houver indícios de conluio entre o gestor e os pareceristas com o objetivo de fraudar o procedimento de contratação direta. STF. 1ª Turma. Inq 3962/DF, Rel. Min Rosa Weber, julgado em 20/2/2018 (Info 891).

     

    Tipo subjetivo
    Para a configuração da tipicidade subjetiva do crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93, exige-se o especial fim de agir, consistente na intenção específica de lesar o erário ou obter vantagem indevida. Esse entendimento é pacífico na jurisprudência do STF e STJ:
    Para a caracterização da conduta tipificada no art. 89 da Lei 8.666/1993, é indispensável a demonstração, já na fase de recebimento da denúncia, do elemento subjetivo consistente na intenção de causar dano ao erário ou obter vantagem indevida.
    STF. 2ª Turma. Inq 3965, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 22/11/2016.

  • O fracionamento indevido é tipo como improbidade, em razão da perda de economia de escala. Mas, na dispensa indevida de licitação, deve haver comprovação de real prejuízo. A professora de Direito Administrativo me ensinou assim...me enganou.
  • Não licitou quando era para licitar, só aí já acontece o dano ao erário, a Admção não teve nem chance de escolher a proposta mais vantajosa.

  • Será que dispensou a melhor proposta mesmo?

    Nem sempre isso ocorre. Às vezes o agente público age com boas intenções e visa a melhor proposta, contudo isso não descaracteriza a improbidade do ato de dispensa indevida de licitação.

    A questão deveria deixar expresso o prejuízo. 

  • Letra E

    Não confundir!

     

    Prejuízo ao erário:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

     

    Contra os princípios da Adm. Pública

     V - frustrar a licitude de concurso público;

     

  • A) B) C) Merece prosperar pois o agente público cometeu improbidade administrativa na modalidade prejuízo ao erário por ter fraudado a licitação.

    D) Às vezes o dano é somente moral.

    E) Gabarito.

  • Gabarito: "E" >>>  merece prosperar, eis que o prejuízo ao erário é inerente (in re ipsa) à conduta ímproba, na medida em que o poder público deixou de contratar a melhor proposta, por condutas do agente político. 

          

    Aplicação dos art. 4º e 5º da Lei 8.429:

    "Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano."

     

    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DISPENSA INDEVIDA DE LICITAÇÃO. ART. 10 DA LEI 8429/92. PREJUÍZO AO ERÁRIO IN RE IPSA. 1. A dispensa indevida de licitação ocasiona prejuízo ao erário in re ipsa, na medida em que o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, em razão das condutas dos administradores. 2. Recurso especial provido. [STJ - REsp nº 1.697.182 - MG (2017/0235359-2) - Rel.: Min. Benedito Gonçalves - D.J.: 1º/03/2018]

  • Ressarcimento integral do dano:

     

    Enriquecimento ilícito - sim (quando houver)

    Prejuízo ao erário - sim.

    Lesão a princípios - sim (se houver).

  • EU VERIFIQUEI QUE A E) ESTAVA CORRETA, PORÉM A D, NÃO ESTARIA CORRETA TAMBÉM? QUEM SOUBER RESPONDER, CHAMA NO PVD, GRATO!

  • Merece prosperar, eis que todo ato de improbidade administrativa, por expresso mandamento constitucional, causa danos materiais ao erário que devem ser ressarcidos pelo agente público envolvido;

     

    O erro da questão está em afirmar que todo ato de improbidade administrativa causa danos materiais ao erário, isso não é verdade, os atos que atetam contra os princípios da administração não causam prejuízo ao erário.

  • A presente questão trata da ação civil pública fundada em ato de improbidade administrativa e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está ERRADA, tendo em vista a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que “não há que se falar em crime de responsabilidade de parlamentar" (STF, Pet 3923-QO/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJE 26/09/08), prevendo a CRFB, para membros do Poder Legislativo, um juízo de censura próprio e específico no seu art. 55. Por outro lado, nada impede que Antonio seja réu em ação de improbidade administrativa;

    OPÇÃO B: Conforme exposto nos comentários efetuados em relação á Opção E, a jurisprudência do STJ considera o prejuízo causado ao erário, no caso de ilegal dispensa de licitação, in re ipsa (presumido), ensejando o devido ressarcimento através de ação de improbidade administrativa. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção. A pretensão ressarcitória veiculada em ação de improbidade administrativa deve ser julgada procedente, tendo em vista que a conduta ímproba de Antonio de dispensar licitação quando era ela exigível, nos termos do art. 37, inciso XXI, da CRFB, acabou por gerar prejuízo aos cofres públicos, os quais são presumidos ou in re ipsa, sendo desnecessária a prova de dano efetivo, neste caso, conforme entendimento sedimentado no STJ (vide comentários à Opção E);

    OPÇÃO D: Ao contrário do afirmado nesta opção, nem todo ato praticado por agente público eivado de improbidade acarreta danos aos cofres públicos. Atos que geram enriquecimento ilícito do agente público ou atentam contra princípios administrativos, a título de exemplo, também são atos contaminados de improbidade administrativa, na forma da Lei nº 8429/92 e nem por isso necessariamente causam danos ao erário. Esta opção, sendo assim, está INCORRETA;

    OPÇÃO E: Esta opção está inteiramente CORRETA.  O STJ firmou entendimento no sentido de que “o prejuízo ao erário, na espécie (fracionamento de objeto licitado, com legalidade da dispensa de procedimento licitatório), que geraria a lesividade apta a ensejar a nulidade e o ressarcimento ao erário, é in re ipsa, na medida em que o Poder Público deixa de, por condutas de administradores, contratar a melhor proposta" (STJ, RESP 1280321, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, 2ª Turma, unânime, DJE 09/03/12). O dano ao erário é presumido, no caso narrado no enunciado da questão e deve ser devidamente ressarcido por Antonio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.


  • errei e marquei D. mas como dito pelo comentário do professor NEM TODO ATO de improbidade causa prejuízo ao erário.

  • há outra questão bem parecida: Q926016.

  • GABARITO: E

    O erro da letra D é que nem todo ato de improbidade gera a obrigação de ressarcimento integral do dano.

    Na Lei 8.429/1992, o ressarcimento integral do dano é de imposição obrigatória na hipótese de prejuízo ao erário (Art. 12, II), e condicionado à sua efetiva prova nos casos de enriquecimento ilícito (Art. 12, I) e atentado aos princípios da administração (Art, 12, III).

  • Gabarito: E

    Fundamento: Artigo 12.

  • Comentário:

    Vamos comentar cada alternativa.

    a) ERRADA. Segundo entendimento do STF, não há que se falar em crime de responsabilidade de parlamentar, prevendo a CF, para membros do Poder Legislativo, um juízo de censura próprio e específico no seu art. 55. Por outro lado, nada impede que Antônio, mesmo sendo agente político, seja sujeito passivo em ação de improbidade administrativa. Com efeito, o STF entende que os agentes políticos podem sim responder por improbidade administrativa, inclusive, sem foro por prerrogativa de função (não há foro privilegiado nas ações de improbidade administrativa). A única exceção é o Presidente da República, que responde apenas por crime de responsabilidade, e não por improbidade.

    b) ERRADA. Segundo entendimento do STJ, no caso de dispensa ilegal de licitação, o prejuízo causado ao erário é in re ipsa, ou seja, presumido, ensejando o devido ressarcimento através de ação de improbidade administrativa.

    c) ERRADA. Conforme entendimento do STJ, a conduta ímproba de dispensar licitação quando era ela exigível, nos termos do art. 37, inciso XXI, da CF, gera prejuízo ao erário, sendo que tal prejuízo é presumido, sendo desnecessária a prova de dano efetivo.

    d) ERRADA. Nem todo ato de improbidade administrativa acarreta danos aos cofres públicos. Atos que geram enriquecimento ilícito ou atentam contra princípios administrativos, por exemplo, também são atos contaminados de improbidade administrativa, na forma da Lei nº 8.429/92, e nem por isso necessariamente causam danos ao erário.

    e) CORRETA. O STJ firmou entendimento no sentido de que o prejuízo ao erário, na espécie (fracionamento de objeto licitado, com legalidade da dispensa de procedimento licitatório), que geraria a lesividade apta a ensejar a nulidade e o ressarcimento ao erário, é in re ipsa, na medida em que o Poder Público deixa de, por condutas de administradores, contratar a melhor proposta. Assim, no caso narrado no enunciado da questão, o dano ao erário é presumido, e deve ser devidamente ressarcido por Antônio.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Dano in re ipsa= dano presumido.

  • Firme e Forte Guerreiros (as)

  • nova redaçao 8429

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento e às condutas previstas no art. 10 desta Lei;          

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • "Pode ter deixado de contratar", e não "deixou de contratar". De onde há a certeza? Marquei por que era a menos errada, e não por ser a única correta. Enfim...


ID
2617501
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Conforme previsto na Constituição da República de 1988, deve obediência integral aos princípios da legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal, o imposto sobre:

Alternativas
Comentários
  • Dentre os itens, o único que obedece de modo integral aos princípios elencados na assertiva é o ISS.

     

    GABARITO D

  • O detalhe é ''obediência integral''. Da leitura do art. 150, § 1º da CF, temos:

     

    CF. Art. 150, § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III - IR e V- IOF; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III -IPVA, e 156, I - IPTU.

     

    A) O IPVA não deve obediência integral, pois a fixação da sua BC não obedece os 90 dias. Parte final do art. 150, § 1º.

    B) O IR não deve obediência integral, pois não obedece os 90 dias - Art. 153, III.

    C) O IOF não deve obediência integral, pois não obedece nem os 90 dias nem o ex. fin - Art. 153, V.

    D) Correta. Não há exceção aos principios citados no enunciado. Deve obediência integral.

    E) O IPTU não deve obediência integral, pois a fixação da sua BC não obedece os 90 dias. Parte final do art. 150, § 1º.

  •  

    GABARITO D

     

    EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (O Poder Executivo poderá alterar as alíquotas)

     

    REGULATÓRIOS DE MERCADO: II e IE (poderá ser alterada pelo presidente da Câmara de Comércio Exterior, STF entende que essa delegação é constitucional), IPI E IOF. 

    Redução ou reestabelecimento da CIDE COMBUSTÍVEIS (Decreto) e ICMS COMBUSTÍVEL (Convênio).

     

     

    COBRADOS IMEDIATAMENTE

     

     

    Empréstimos Compulsórios (Guerra e Calamidade Pública)

    IEG

    II, IE e IOF

     

    RESPEITAM APENAS A ANTERIORIDADE NONAGESIMAL

     

    IPI

    Redução ou Reestabelecimento das alíquotas da CIDE COMBUSTÍVEIS E ICMS COMBUSTÍVEL.

    Contribuições sociais para seguridade social 

     

    RESPEITAM APENAS A ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO

     

    IR

    Modificação na base de cálculo do IPTU e IPVA

     

     

    "Ninguém vai dormir nossos sonhos".

  • EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL/NOVENTENA                   EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE ANUAL

    II, IE, IOF, IR                                                                                                             II, IE, IOF, IPI               

    EMPREST. COMPULSÓRIO                                                                                    EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

    IMPOSTO EXTRAORD. DE GUERRA                                                                     IMPOSTO EXTRAORD. DE GUERRA

    BC IPTU  e  BC IPVA   

    CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

    CIDE- COMBUSTÍVEL

    ICMS-COMBUSTÍVEL MONOFÁSICO

     

     

     

     

  • Só para constar que o nome do imposto na alternativa E está errado: é imposto sobre propriedade predial e territorial urbana.

  • Uma merda essa decoreba... alguém tem alguma regra boa para decorar isso? rs

  • GABARITO D

     

    a) Exceção à anterioridade nonagesimal; ( alteração da base de cálculo do IPVA)

     

    b) Exceção à anterioridade nonagesimal; 

     

    c) Exceção às anterioridades, bem como a legalidade tributária;

     

    d) gabarito

     

    e) Exceção à anterioridade nonagesimal ( alteração da base de cálculo do IPTU)

     

     

     

    Vlw

  • SÓ NOVENTENA

    - IPI

    - CIDE/ICMS combustível

    - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (PIS/COFINS/CSLL)

     

    SÓ ANUALIDADE

    - IR

    - Base de cálculo de  IPVA e IPTU

     

    ANUAL + NOVENTENA

    - ICMS

    - ISSQN

    - ITR

    - ITBI

    - TAXAS

    - CONT. MELHORIA

     

    DE IMEDIATO

    - II

    -IE

    - IOF

    - IMP EXTRAORD. DE GUERRA

    - EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (GUERRA/CALAMIDADE)

  • O ISS deve obediência aos três princípios constitucionais mencionados no enunciado da questão. 

    Gabarito. D
     

  • Só eu que achei a questão mal formulada quanto a IPVA e IPTU? O que não obece é a fixação da Base de Cálculo e não o imposto como todo, qlqr alteração (exceto fixação da BC) deve obedecer SIM todos os princípios elencados.
  • IOF - exceção ao principio da anterioridade. Em regra os impostos extra fiscais são exceções a este princípio.
    Já IOF, IPVA, IPTU, IR- são exceções a regra do princípio nonagesimal, mitigado ou noventena.
    segundo Ricardo Alexandre.

  • Alternativa A: O IPVA deve obediência à legalidade, anterioridade anual, mas a fixação da sua base
    de cálculo constitui exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal. Alternativa errada.
    Alternativa B: O IR constitui exceção ao princípio da anterioridade anual, devendo obediência apenas aos princípios da anterioridade nonagesimal e legalidade. Alternativa errada.
    Alternativa C: O IOF constitui exceção aos princípios da anterioridade anual, nonagesimal e legalidade, sendo que, quanto a este último, apenas em relação à alteração de suas alíquotas dentro dos limites e condições legais. Alternativa errada.
    Alternativa D: O ISS deve obediência aos três princípios constitucionais mencionados no enunciado da questão. Alternativa correta.
    Alternativa E: O IPTU deve obediência à legalidade, anterioridade anual, mas a fixação da sua base de cálculo constitui exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal. Alternativa errada.

     

    Prof. Fábio Dutra

  • Em resumo, o IPTU e o IPVA não se submetem integralmente ao princípio da anterioridade nonagesimal, vez que suas bases de cálculo podem ser alteradas sem observância da noventena.

  • Cuidado com o comentário dessa Dani logo em baixo, com avatar de leãozinho.. Na justificativa da alternativa B, ela trocou as bolas, na verdade o imposto de renda deve obediência à anterioridade anual e não à noventena

  • EXCEÇÃO À NOVENTENA = (IR - IPTU -IPVA) = Ir para casa de carro

  • EXCEÇÕES À ANTERIORIDADE:

    1) Nonagesimal ou Noventena --- 2) AMBOS --- 3) do Exercício Financeiro

    IR --------------------------------------------- II -------------------- IPI

    BC - IPTU ---------------------------------- IE ------------------- Contribuições de Seguridade Social *

    BC - IPVA ---------------------------------- IOF ----------------- CIDE - Combustível

    ------------------------------------------------- IEG ----------------- ICMS monofásico sobre combustível

    ------------------------------------------------- Empréstimo Compulsório**

    * Saúde, Assistência e Previdência

    ** Apenas se fundado em calamidade pública, guerra externa ou sua iminência

  • RESOLUÇÃO

    Aspecto interessante a respeito do tributo tratado nessa aula é que ele deve obediência integral aos princípios da legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal. Vamos relembrar os fundamentos constitucionais dessas garantias do contribuinte:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    ...

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;”

    A – IPVA tem na sua alteração da base de cálculo exceção à anterioridade nonagesimal

    B – IR constitui exceção à anterioridade nonagesimal.

    C – IOF, imposto de nítida e importante função extrafiscal excetua tanto a anterioridade nonagesimal quanto a anual.

    D – Gabarito!

    E - IPTU tem na sua alteração da base de cálculo exceção à anterioridade nonagesimal

    Gabarito D

  • Só decoreba, raciocínio jurídico q é bom, nada

  • SÓ NOVENTENA

    - IPI

    - CIDE/ICMS combustível

    - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (PIS/COFINS/CSLL)

     

    SÓ ANUALIDADE

    - IR

    - Base de cálculo de IPVA e IPTU

     

    ANUAL + NOVENTENA

    - ICMS- ISSQN- ITR- ITBI- TAXAS- CONT. MELHORIA

     

    DE IMEDIATO

    - II-IE- IOF- IMP EXTRAORD. DE GUERRA

    - EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (GUERRA/CALAMIDADE)

    200

  • A) Base de cálculo de IPVA  → Somente anterioridade anual

    B) IR → Somente anterioridade anual

    C) IOF → Incidência imediata. Pode ser instituído por ato do poder executivo.

    D) ISS → anterioridade anual e nonagesimal, e só pode ser instituído por lei.

    E) Base de cálculo IPTU → somente anterioridade anual

  • A CF/88 prevê algumas exceções aos princípio da anterioridade e noventena, as quais discriminamos a seguir: 

    • II, IE e IOF; 

    • Impostos extraordinários de guerra (IEG); 

    • Empréstimos compulsórios referentes à guerra e à calamidade pública; 

    exceções apenas ao princípio da anterioridade: 

    • IPI; 

    • Contribuições para financiamento da seguridade social. 

    • CIDE-Combustíveis (Não se aplica a anterioridade para a redução e o restabelecimento de alíquotas). 

    • ICMS-monofásico incidente sobre combustíveis (Também não se aplica a anterioridade apenas para a redução e o restabelecimento de alíquotas). 

    exceções apenas à noventena: 

    • Imposto de Renda (IR). 

    • Alterações da base de cálculo do IPTU e do IPVA.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Limitações ao poder de tributar.

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o seguinte dispositivo constitucional, que trata das exceções à anterioridade e à anterioridade nonagesimal:
    Art. 150. § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    Logo, percebe-se que apenas o ISS não possui nenhuma das exceções ali previstas, já que a base de cálculo do IPVA e do IPTU, o IOF e o Imposto de renda não respeitam a noventena.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2617504
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte questiona judicialmente, através de uma ação ordinária, três créditos tributários.


Caso esse contribuinte venha a requerer certidão sobre sua situação fiscal, ela será:

Alternativas
Comentários
  • Como há créditos ativos não seria possível a expedição de certidão negativa de débito. Todavia, restando suspensa a exigibilidade de tais créditos, é possível a expedição de certidão positiva com efeitos negativos. Contudo, é importante observar que a suspensão se opera de acordo com o rol taxativo disposto no art. 151 do CTN, vejamos:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

            I - moratória;

            II - o depósito do seu montante integral;

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)    

              VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)  

            Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.

    Encontrando, portanto, a assertiva correta amparo no inciso V do art. 151 do CTN.

  • RESP. E.

    CTN:        

    Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. 

     

    Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.

     

    Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

     

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

  • GAB:E

     A certidão a ser expedida poderá ser positiva ou positiva com efeitos de negativa, sendo que neste caso o contribuinte deve se enquadrar em alguma dos casos previstos no art. 206, do CTN: créditos não vencidos, créditos em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou créditos cuja exigibilidade esteja suspensa.

     

    Vale lembrar que as medidas que ensejam a suspensão da exigibilidade do crédito tributário estão previstas no art. 151, do CTN, dentre as quais está a concessão de antecipação de tutela.

     

    Assim, não se pode dizer que é positiva, positiva com efeitos de negativa ou negativa, em qualquer caso. Ademais, também não há relação com o fato de o contribuinte ter ou não confessado os débitos em juízo.

    Fabio Dutra.

  • ALTERNATIVA CORRETA "LETRA E"

     

    CERTIDÃO POSITIVA: O contribuinte tem uma dívida tributária perante a autoridade administrativa.

     

    CERTIDÃO NEGATIVA: O contribuinte não tem nenhuma dívida tributária perante a autoridade administrativa.

     

    CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA: Há uma dívida tributária, mas por alguma razão ela não pode ser cobrada [ 1) créditos não vencidos; 2) créditos com exigibilidade suspensa, no caso da questão concessão de tutela antecipada; 3) execução fiscal em andamento com garantia do juízo.].

  • A certidão positiva com efeitos de negativa indica que o contribuinte possui débitos ou processos, razão pela qual se enquadra em situações de quando a exigibilidade do crédito esteja suspensa (como quando é deferida liminar neste sentido, em sede de embargos). Cumpre notar que estando ausente prova da garantia integral do crédito tributário ou da suspensão de sua exigibilidade, não tem direito o contribuinte à referida certidão.

     

    Resposta: letra E.

     

    Bons estudos! :)

  • "e) positiva com efeitos de negativa, caso tenha sido concedida a antecipação dos efeitos da tutela."

     

              Caso o sujeito passivo necessite de uma certidão negativa enquanto o crédito permanece com a exigibilidade suspensa, a Administração fornecer-lhe-á um documento chamado de certidão de regularização ou certidão positiva com efeitos de negativa (art. 206 do CTN).

              Os efeitos da referida certidão serão idênticos ao da certidão negativa. O mesmo tipo de certidão será emitida nos casos de existência de créditos não vencidos ou em curso de cobrança executiva em que tenha havido uma penhora. (Sabbag, Eduardo. Direito Tributário Essencial. Método. Edição do Kindle).

  • Alguém consegue me dar um exemplo de quando (no caso em questão) seria emitida em declaração negativa?

  • Quando existem débitos perante o fisco, você pode requerer a certidão positiva, com efeito negativo (caso sua situação esteja regular com o fisco).

    Os 3 casos da certidão que consta a existência de débitos

    1) Credito não vencidos;

    2) curso de ação de cobrança que tenha efetivado a penhora; (o fisco já está garantido);

    3) Créditos com exibilidade suspensa;

  • Em resumo, as certidões positivas com efeito de negativa decorrem da existência do débito tributário e da impossibilidade do Fisco exigir o tributo.

  • Casos onde pode haver certidão negativa com efeito de positiva:

    (1) Crédito Suspenso

    (2) Prazo de pagamento ainda não venceu

    (3) Já ocorreu a penhora dos bens na ação de execução.

    Hipóteses de suspensão do crédito

    (1) Parcelamento

    (2) Moratória

    (3) Depósito do montante integral

    (4) Concessão de Liminar em MS

    (5) Concessão de Liminar ou Tutela Antecipada em outras ações

    (6) Reclamações e Recursos nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo

    Erros

    a,b,c: "em qualquer caso"

    d: confessar os débitos não extingue o mesmo, sendo assim, seria uma certidão positiva.

  • As certidões negativas de débitos - CND - são documentos aptos a comprovar a inexistência de débitos de um sujeito passivo com determinado ente público, referente a um determinado período.

    Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

    Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.

    Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

    Há situações em que o sujeito passivo está com a situação regular apesar de não estar livre de débitos, quando seu débito está com a exigibilidade suspensa, por exemplo.

    Nessa situação, nada mais que justo em assegurar a essas pessoas uma certidão positiva (pois há um débito) com efeitos de negativa, é a chamada certidão positiva com efeitos de negativa – CPEN. Com essa certidão o sujeito passivo poderá praticar quaisquer atos que dependam da apresentação da certidão negativa.

    Visto isso, vamos analisar as situações que suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)   

    Portanto, após análise dos artigos acima, pode chegar a nossa resposta, que é a letra “e”.

    Resposta: Letra E

  • Prof Ermilson Rabelo - Direção Concursos

    15/07/2021 às 21:10

    As certidões negativas de débitos - CND - são documentos aptos a comprovar a inexistência de débitos de um sujeito passivo com determinado ente público, referente a um determinado período.

    Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

    Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.

    Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

    Há situações em que o sujeito passivo está com a situação regular apesar de não estar livre de débitos, quando seu débito está com a exigibilidade suspensa, por exemplo.

    Nessa situação, nada mais que justo em assegurar a essas pessoas uma certidão positiva (pois há um débito) com efeitos de negativa, é a chamada certidão positiva com efeitos de negativa – CPEN. Com essa certidão o sujeito passivo poderá praticar quaisquer atos que dependam da apresentação da certidão negativa.

    Visto isso, vamos analisar as situações que suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)   

    Portanto, após análise dos artigos acima, pode chegar a nossa resposta, que é a letra “e”.

    Resposta: Letra E

  • Diferentemente do que ocorre na seara administrativa (impugnação ou reclamação), na judicial, o mero ajuizamento da ação não constitui hipótese de suspensão da exigibilidade. Logo, caso não ocorra nenhuma das situações abaixo, o crédito continuará exigível e passível de inscrição em DA e AEF:

    I) Concessão de liminar em MS

    II) Concessão de liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ação judicial

    III) Depósito do montante integral

    Portanto, se o sujeito passivo deseja suspender a exigibilidade do crédito em ação judicial, deverá intentar pelo menos uma das alternativas acima. No caso de concessão de liminares ou tutela antecipada, o concomitante depósito do montante integral terá apenas o efeito de suspender a fluência dos encargos moratórios. Caso o juiz condicione a concessão da liminar ou tutela ao depósito do montante integral estará, na verdade, indeferindo o pedido, restanto apenas a hipótese de realizar o depósito do montante integral que, nesse caso, suspenderá a exigibilidade do crédito e a fluência dos juros moratórios.

    Dito isso, se a exigibilidade não for suspensa no judiciário pelas hipóteses acima, o crédito continua exigível e sujeito à inscrição em DA e AEF.

    Em relação à certidão, o CTN dispõe o seguinte:

    Certidão positiva com efeitos de negativa

    Art. 206 - Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que:

    • conste a existência de créditos não vencidos
    • conste a existência de créditos em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora
    • conste a existência de créditos cuja exigibilidade esteja suspensa

ID
2617507
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nas normas do Direito Financeiro, os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são chamados de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

     

  • LETRA C

     

    SuplementAR → reforçAR (já existe dotação)

    ESPECIais → não haja dotação ESPECIfica

    extraordinário → urgente e imprevisível

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • 1. CRÉDITO ADICIONAL é o gênero, cujas espécies são:

     

    1.1 CRÉDITO SUPLEMENTAR: visa a reforçar uma dotação orçamentária, logo, conclui-se que a dotação orçamentária já existia, mas se revelou insuficiente, sendo necessário que haja uma suplementação de valores. É possível que a LOA já traga a autorização. Decreto do Executivo é instrumento normativo para sua abertura; dependem da existência e da indicação da disponibilidade de recursos; IMPOSSIBILIDADE de utilização de MP para abertura;

     

    1.2 CRÉDITO ESPECIAL: visa à satisfação de uma necessidade nova, que surgiu no decorrer de um exercício financeiro, logo, não havia uma dotação anterior prevista, aqui, então, não há um reforço, mas sim uma dotação totalmente nova. Porém, a necessidade de abertura de crédito especial não está relacionada a uma imprevisibilidade nem urgência, ou seja, no crédito especial, a dotação poderia ter sido prevista, mas não foi.  Instrumento normativo para sua abertura é DECRETO DO EXECUTIVO; Utilização de MP para abertura: IMPOSSIBILIDADE.

    OBS.: Em ambos os casos, tanto o crédito suplementar qto o crédito especial, necessitam de autorização legislativa, assim, é necessário que haja um novo projeto de lei que será submetido à aprovação do legislativo autorizando a liberação dessas novas dotações.

    Lembrando que a LOA pode conter autorização para que o chefe do executivo, por meio de decreto, possa abrir créditos suplementares desde que haja a observância de certos limites. Acima desse limite será necessária a autorização legislativa por meio de outro projeto de lei. 

     

     

    1.3 CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO: Por se tratar de situações imprevisíveis e urgentes, a abertura de crédito extraordinário não exige prévia autorização legal. Sua abertura deverá se dar por medida provisória, naqueles entes federados que possuam essa espécie normativa. Nos estados e municípios que não tenham adotado essa espécie normativa (em suas Constituições ou Leis Orgânicas), a abertura de crédito extraordinário se dá por decreto executivo.

  • Só queria entender. Isso significa dizer que existe dotação orçamentária para os créditos extraordinários? Não sou especialista, mas me parece que não. Entendo que é letra de lei, mas acho complicado dar como errado a letra E.

  • A redação da questão ficou ruim mesmo...

  • Mais uma vez, transcrevemos a Lei 4.320/64 para você gravar:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    A questão veio igualzinha ao texto da lei, não foi?

    Gabarito: C

  • Poderia ter trazido no enunciado "Créditos Adicionais", só para entender que era sobre isso a questão.

  • Os créditos adicionais podem ser:

    Suplementares - são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária já existente; "

    Especiais - são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; "

    Extraordinários - são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

    FONTE: Manual de Direito Financeiro / Harrison leite - 5. ed. rev. amp!. e atual. - Salvador: JusPOD!VM, 2016.

  • Trata-se de uma questão sobre créditos adicionais.

    Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:
    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.
    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.
    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Logo, nas normas do Direito Financeiro, os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são chamados de especiais.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

  • Gabarito C

    Nas normas do Direito Financeiro, os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são chamados de: especiais

    ************************************

    SUPLEMENTAR>> Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA.

    ESPECIAL>>>Não há dotação orçamentária específica na LOA.

    EXTRAORDINÁRIO>> Despesas urgentes e imprevisíveis.

    ********************

    CRÉDITO ESPECIAL

    • Não há dotação orçamentária específica na LOA.
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    •  Autorizados por lei especial.
    •  Exceção ao princípio da anualidade
    • Vigência limitada ao exercício financeiroSALVO SE o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício.

ID
2617510
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Decreto do Governador do Estado da Bahia outorga a utilização de recursos hídricos para a satisfação de pequeno núcleo populacional, a serem distribuídos no meio rural.


Sobre o caso, é correto afirmar que a outorga é:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 12, § 1º, da Lei 9.433/97, independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    I – o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    II – as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;

    III – as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.

    Logo, não há a obrigatoriedade de exigir outorga de uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural. Portanto gabarito letra D.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-direito-ambiental-comentada-camara-municipal-de-salvador/

  • gabarito letra D.


ID
2617513
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre infrações administrativas ambientais, na forma da Lei nº 9.605/98, analise as afirmativas a seguir.


I. Se o infrator cometer, simultaneamente, mais de uma infração, será aplicada a sanção da infração mais grave.

II. São imprescritíveis os prazos para apuração de infrações administrativas ambientais.

III. É possível a imposição de multa administrativa consistente em demolição de obra.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    (I)Errada:§ 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

    (II)Errada:Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    (III)Correta:Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    XI - restritiva de direitos.

     

  •  

    (I) ERRADA Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    § 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

     

    (II)ERRADA:Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.

     

    (III)CORRETA: Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    X – (VETADO)

    XI - restritiva de direitos.

  • Não custa lembrar: Súmula 467, STJ: Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental. 

    -

    Art. 76. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.

    -

    Somente a reparação no âmbito cível é imprescritível (tese do STJ). Está com RG conhecida no STF.

  • PARA LEMBRAR:

     

    (I) ERRADA Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    § 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

     

    (II)ERRADA:Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.

     

    (III)CORRETA: Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    X – (VETADO)

  • O fundamento para o erro da alternativa II não é o art. 71 da Lei nº 9.605/98, mas a Lei nº 9.873/99 e o art. 21 do Decreto nº 6.514/08, qual seja "cinco anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado".

    A Lei nº 9.605/98 não previu expressamente prazos prescricionais para a apuração da infração administrativa ambiental.

    Os prazos tratados no  art. 71 da Lei nº 9.605/98 referem-se aos prazos do procedimento administrativo, isto é, para a impugnação administrativa, para a decisão do órgão julgador, para o recurso, etc., e não para a apuração da infração.

    Esse é o escólio de Frederico Amado in Direito Ambiental, editora Juspodivm, 2017: "No que concerne à prescrição do Poder Público federal para a imposição de penalidade pelo cometimento de infrações administrativas ambientais, valem as prescrições da Lei 9.873/1999".

    Registre-se que "quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal" (art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.873/99). 

    Como advertiu o colega, não se pode confundir, ainda, o prazo prescricional para apuração da infração administrativa ambiental (art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.873/99) com o prazo para executar o responsável pelo dano ambiental (súmula 467 do STJ).

  • Para mim todas estão erradas.

    III. É possível a imposição de multa administrativa consistente em demolição de obra.

    demolição de obra é SANÇÃO e não MULTA. 

    A multa e a demolição são espécie de sãnções, tal como o disposto no art. 72 colacionado pelos colegas.

  • Questão muito mal feita. Quanto à afrimação I, não há discussão. Com relação à assertiva II, o fundamento não está no art. 71, como a maioria dos colegas estão afirmando. Como bem explicou o colega Forrest Gump, os prazos definidos em tal dispositivo não são de prescrição, mas apenas prazos procedimentais para a prática de atos dentro do processo administrativo. Por fim, a assertiva III também não poderia ser considerada correta porque demolição de obra não é uma espécie de MULTA, mas sim de sanção administrativa, conforme prevê o art. 72 da Lei nº 9.605.

  • Pelo amor de deus, a assertiva III está correta? Paciência viu

  • concordo com o colega Gael...

  • Em relação a assertiva II, Súmula 467 do STJ:

    Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.

  • A imprescritibilidade encontra-se na seara civel.

    A Reparação Civil dos Danos Ambientais é composta de dois elementos distintos: a in natura, ou seja, a volta do local degradado ao estado anterior (obrigação de fazer ou não fazer) e a reparação em dinheiro, condenação pecuniária pelos prejuízos causados pela atitude depredatória.

    A Reparação em dinheiro normalmente é dividida em danos morais e materiais. O Dano Moral, na grande maioria das vezes, é do “tipo” difuso causado à coletividade, sendo a quantia revertida ao fundo que aponta o artigo 13º da Lei 7.347/85.

    Já o Dano Material advêm de uma reparação direta, relativa à extensão do dano causado e ao montante necessário para uma eventual reestruturação da área ou de um local equivalente.

    A proteção ambiental ganhou novas dimensões com a Constituição de 1988. Tanto é verdade, que o STF, em decisão do Ministro Celso de Mello, aponta que o direito ao meio ambiente é um direito de terceira geração, que gera ao Estado e a toda coletividade o ônus de defesa e preservação do mesmo.

    Nesta senda, diante da proteção dada ao Meio Ambiente, o Tribunal Supremo consolidou a aplicação da responsabilidade objetiva, com base no risco, independentemente de culpa.

    Continuando com o zelo dado ao Meio Ambiente, a Jurisprudência Brasileira e a doutrina dominante foram diretas ao caracterizar a imprescritibilidade das ações por dano ambiental, sob o fundamento de que é um direito fundamental indisponível e que os danos ambientais permanecem após a ofensa, podendo prolongar seus efeitos por anos.

    Portanto, não existe a necessidade de obedecer qualquer prazo para a propositura de ação civil pública por dano ambiental, podendo ser realizadas a qualquer tempo, inclusive aquelas que visem à obrigação de fazer (reparar o local degradado).

    Por consequência, está pacificado pelos Tribunais Brasileiros que a Ação de Reparação que visa à proteção ao Meio Ambiente são imprescritíveis.

    Todavia, há de se ressaltar que parte da doutrina discorre que há a incidência da prescrição quando pode se determinar quem foi diretamente prejudicado pelo dano ambiental, ou seja, quando um indivíduo (ou um grupo definido de pessoas) em si sofre uma lesão decorrente do dano ambiental, devem ser observados os prazos expostos no Código Civil, devendo este indivíduo figurar no polo ativo da ação.

    Resumidamente, cumpre analisar se o dano ambiental realizado atinge o direito coletivo ou individual. Para muitos, quando o bem atingido é individual, há sim a presença da prescrição. 

    https://melojamil.jusbrasil.com.br/artigos/378668188/prescricao-ambiental-nas-tres-esferas-diferencas-e-similitudes

  • I. Se o infrator cometer, simultaneamente, mais de uma infração, será aplicada a sanção da infração mais grave.

    FALSO

    Art. 72. § 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

     

    II. São imprescritíveis os prazos para apuração de infrações administrativas ambientais.

    FALSO

    Súmula 467 STJ: Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.

     

    III. É possível a imposição de multa administrativa consistente em demolição de obra.

    CERTO

    Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º: VIII - demolição de obra;

     

  • Questão mal elaborada. NÃO HÁ resposta correta!!!

    Quanto a assertiva II, os colegas estão confundindo o prazo de prescrição para o AJUIZAMENTO DA AÇÃO PARA APURAÇÃO DA PRÁTICA DE INFRAÇÃO AMBIENTAL pela administração com o prazo de prescrição para execução da pena de multa. Não há que se falar, no caso da questão, em aplicação da Súmula  467, do STJ.

    A assertiva II tem como fundamento o art. 21 do decreto n.º 6.514/2008:

    "Art. 21.  Prescreve em cinco anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado." 

  • Demolição da obra é espécie de multa? 

  • Multa nesse caso foi uma impropriedade terminológica, ele considerou o gênero sanção administrativa sinônimo da espécie multa, multa é igual a sanção  pecuniária , “demolição de obra” sanção obrigação de fazer.

  • Demolição de obra não é multa!!! É uma sanção administrativa autônoma... 

  • Multa é obra... A regra e clara Arnaldo, "nem o examinador sabe o que fala"...

  • Doeu marcar a alternativa "certa"...

  • Prescrição ambiental:

    •Administrativa = 5 anos

    •Penal = a depender da pena cominada no tipo (CP)

    •Cível (reparação de dano) = imprescritível

  • É possível a imposição de SANÇÃO administrativa consistente em demolição de obra.

  • Antes de analisarmos cada uma das assertivas, convém relembrar o que vem a ser infração administrativa ambiental.

    Conforme o teor do art. 70, caput, da Lei 9.605/98, considera-se infração ambiental "toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente".

    Uma vez constatada a ocorrência da infração administrativa ambiental, a legislação prevê uma gama de sanções a serem aplicadas ao infrator. Neste sentido, cita-se o art. 72:

    Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    X – (VETADO)

    XI - restritiva de direitos.



    Vamos a análise das assertivas:

    I. ERRADA:

    Se o infrator cometer, simultaneamente, mais de uma infração, será aplicada a sanção da infração mais grave?

    NÃO. Na hipótese de cometimento simultâneo de duas ou mais infrações, as sanções devem ser aplicadas CUMULATIVAMENTE, conforme art. 72, §1º.



    II. ERRADO.

    São imprescritíveis os prazos para apuração de infrações administrativas ambientais?

    NÃO. Para apurar as infrações administrativas ambientais, a Administração Pública conta com o prazo de 05 anos, a contar data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado. Se a infração também constituir crime, o prazo será o estabelecido pela lei penal.

    Nesse ponto, cabe uma pequena observação: o prazo prescricional para apuração de infrações administrativas ambientais não é previsto na Lei 9.605/98, e sim no Decreto nº 6.514/08.



    III. CERTO (Gabarito do Professor: ERRADO).

    É possível a imposição de multa administrativa consistente em demolição de obra?

    Ao analisarmos a assertiva, é possível perceber que a banca não se valeu de rigor técnico.

    Como vimos acima, o art. 72 da Lei 9.605 estabelece um rol de sanções, estando entre elas as multas (inc. II e III) e a demolição da obra (inc. VIII).

    A sanção é gênero da qual as multas e a demolição da obra são espécies distintas. Tanto são que, conforme estudamos durante a análise da assertiva I, poderão ser aplicadas cumulativamente.



    GABARITO DA BANCA: A) somente III;

    GABARITO DO PROFESSOR: ANULADA por ausência de resposta correta.

  • ⇒  A apuração de infração administrativa não é imprescritível.

    STJ Súmula 467: Prescreve em 5 anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.

    # Pretensão de reparação civil   STF RE 65483 - 2020: É imprescritível a pretensão de reparação civil de dano ambiental

  • Volte ao comentário do Lucas Nogueira.

    e multa é uma coisa, demoliçãã é outra, né, bro (art. 72, II, III e VIII, LCA).

  • Não tem resposta correta. multa é uma coisa, demolição é outra totalmente diferente. Talvez o examinador quisesse dizer "sanção administrativa".

  • Se o infrator cometer 2 ou + infrações , simultaneamente , serão aplicadas, cumulativamente, as sanções.

  • Pior do que a questão são os comentários que colacionam a lei ambiental que nada aduz que demolição de obra é espécie de multa.

    Vote


ID
2617516
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Em razão da negativa do seu partido político em cumprir o deliberado em convenção partidária e registrá-lo como candidato a vereador nas eleições municipais, João requereu o seu registro 24 horas após a publicação da lista de candidatos pela Justiça Federal. Na ocasião, comprovou ter domicílio eleitoral na circunscrição e estar filiado ao partido há nove meses. A direção do partido, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral que o registro não foi realizado pelo fato de João não ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano e não estar filiado ao partido pelo mesmo lapso.


À luz da legislação eleitoral vigente, preenchidos os demais requisitos exigidos, o registro de João deve ser:

Alternativas
Comentários
  • 6 MESES ambos os requisitos

  • Resposta: B

    Fundamento legal: Lei n. 9.504/1997, art. 9º  Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo

  • Apenas para que não fique dúvida: O enunciado da questão fala da publicação da lista pela justiça FEDERAL. Contudo a publicaçãoda lista de candidatos é feita pela justiça ELEITORAL. Não acredito que isso seja suficiente para anular a questão mas achei importante pontuar. 

  • A resposta é Letra B, vejamos os argumentos ao separar o enunciado.

    Em razão da negativa do seu partido político em cumprir o deliberado em convenção partidária e registrá-lo como candidato a vereador nas eleições municipais,

     

    De acordo com a Lei das Eleições art. 11, em regra, é o partido político ou coligação que solicita à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.

     

     João requereu o seu registro 24 horas após a publicação da lista de candidatos pela Justiça Federal.(penso que aqui há uma impropriedade, o mais correto seria Justiça Eleitoral, que não deixa de ser Federal)

     

    Contudo, de acordo com o art. 11, § 4o 

     

    “Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral, observado o prazo máximo de quarenta e oito horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral.  (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)”

     

    Na ocasião, comprovou ter domicílio eleitoral na circunscrição e estar filiado ao partido há nove meses.

     

    A Lei das Eleições em seu artigo “Art. 9º diz:

    " Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)”

     

    A direção do partido, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral que o registro não foi realizado pelo fato de João não ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano e não estar filiado ao partido pelo mesmo lapso. 

    Essa parte vou comentar abaixo.

     

    De modo Prático:

    O pedido de Resgistro de Candidato, seja feito pelo Partido/Coligação ou seja feita Candidato é realizada no Cartório eleitoral em eleições municipais. O pedido é instruido com os documentos do art. 11 § 1º.  O Sistema utilizado pelos partidos é O CANDex.

    "O CANDex é o sistema que deve ser utilizado por partidos ou coligações para formalizar todos os pedidos de candidaturas: coletivo, individual, de vagas remanescentes e de substituição. A interface do sistema é amigável e de fácil manuseio. Os dados são digitados nos campos apropriados e documentos e fotos são anexados digitalmente, conforme exigido na legislação."

    É importante ressaltar que o pedido deverá ser entregue à Justiça Eleitoral acompanhado pelas vias assinadas dos formulários fornecidos pelo próprio sistema, juntamente com os demais documentos requeridos.

    Desta forma, entrega-se tanto vias impressas, como a midia gravada no CANDex. Os cartórios eleitoras recebem a midia no sistema interno RCAND. protocola, registra e autua no sistema SADP, coloca em uma capa verde e trâmita o processo. 

    No caso da questão, a prova do domicilio e da filiação partidária pode ser conseguida pelo proprio cartório. No sistema ELO6 tem a certidão de filiação partidária e no sistema ELO o domicílio eleitoral.

    Qualquer dúvida, reclamação e sugestão é só mandar uma mensagem.

  • O mais "técnico" seria realmente "Justiça ELEITORAL", mas esta é  PARTE INTEGRANTE  DA JUSTIÇA FEDERAL, portanto o enunciado da questão está correto.

  • Por isso eu amo o QC... hoje aprendi que a Justiça Eleitoral faz parte da Justiça Federal. Obrigado, QC!

  • Sei não, acho q essa questão é passível de recurso.

     

    É que o prazo de 6 meses para filiação partidária é um prazo MÍNIMO, que pode ser ampliado pelo partido. Então se, no caso, esse prazo fosse de um ano, por estipulação do partido, haveria fundamento para o indeferimento do pedido de João. Penso que a questão deveria ter, expressamente, dito que o partido não adotou prazo ampliado, pq do modo como foi redigida, isso fica em aberto.

     

     

  • Anabella Luna

    Seu raciocínio tem lógica, só que penso que quando a questão diz que ele foi escolhido em convenção,implicitamente confirma que ele cumpriu todos os requisitos legais e as normas internas do partido. Logo, teria difeito de ir à justiça exigir o registro da candidatura.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 9504/1997 

     

    ARTIGO 9º. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

  • Domicílio e filiação partidária: prazo de 06 meses antes.

  • ARTIGO 9º. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

  • DESDE que o ESTATUTO DO PARTIDO NÃO TRAGA PRAZO MAIS AMPLIADO.

  • REGISTRO DOS PARTIDOS, DOMICÍLIO ELEITORAL NA CIRCUNSCRIÇÃO E FILIAÇÃO PARTIDÁRIA - PRAZO MÍNIMO DE 6 MESES.

    OBS: O PRAZO DE FILIAÇÃO PODERÁ SER AUMENTADO, DESDE QUE NÃO SEJA FEITO EM ANO ELEITORAL.


ID
2617519
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Maria há anos estava filiada ao Partido Político Delta. Com a alteração de suas concepções ideológicas, decidiu filiar-se ao partido Alfa, sem que tivesse sido previamente providenciada a desfiliação do Partido Delta.


Na segunda quinzena de outubro do ano da nova filiação, ambos os Partidos Políticos encaminharam, à Justiça Eleitoral, a relação com o nome de todos os seus filiados.


À luz da legislação eleitoral vigente, a Justiça Eleitoral deve:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    Fundamento legal: art. 22, § único, Lei n. 9.096/1995 (Partidos Políticos):

    Parágrafo único.  Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais. 

  • Gabarito letra E de Eisenbahn, vejamos:

     

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I - morte;

    II - perda dos direitos políticos;

    III - expulsão;

    IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

    V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.  

    Parágrafo único.  Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais.  

     

     

    GRATIDAO
    741
    318 798
    520

     

    #pas

  • A resposta da questão é letra E, conforme a fundamentação a seguir:

    O art. 22, parágrafo único, da Lei n. 9.096/1995 (com a redação dada pela Lei n. 12.891/2013) estabelece que “havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais”.

     

     

    Vamos para a prática:

    A duplicidade de filiação pode ocorrer de duas formas, com datas diferentes e com a mesma data. Quando a data for diferente, o próprio sistema automaticamente cancela a mais antiga. O cartório eleitoral não precisa fazer nada. Contudo, se a filiação em mais de um partido ocorrer no MESMO DIA ocasionará a duplicidade de filiação.

    Levado a efeito o processamento das relações de filiados( os partidos filiam os membros e enviam pra justiça eleitoral que fará o processamento dessa lista), será verificada a ocorrência de filiações sub judice(duplicidade de filiação que ocorrem no mesmo dia), sendo expedidas, pelo TSE, notificações ao filiado e aos partidos envolvidos. As notificações serão expedidas pelo TSE, por via postal. A competência para processamento e julgamento das filiações sub judice será do juízo eleitoral da zona de inscrição do filiado.

    O processo administrativo de filiações sub judice terá o seguinte trâmite:
    I – protocolo, registro e autuação da informação no SADP, na classe “Filiação Partidária – FP”;
    II – instrução dos autos com os documentos relacionados no parágrafo anterior;
    III – abertura de vista ao Ministério Público Eleitoral para manifestação, no prazo de 5 (cinco) dias;
    IV – decisão do juiz eleitoral, no prazo de 5 (cinco) dias, independentemente de manifestação do MPE, contendo o nome de todos os eleitores cujas filiações forem canceladas ou regularizadas;
    V – lançamento da decisão no sistema e certificação do cumprimento do ato; e
    VI – publicação da decisão e intimação dos eleitores e partidos.

     

    Então resumindo. na prática só se considera duplicidade quando a filiação ocorrer no mesmo dia, se ocorrer em dias diferentes o sistema automaticamente cancela a mais antiga, conforme a lei.

    O art. 22, parágrafo único, da Lei n. 9.096/1995 (com a redação dada pela Lei n. 12.891/2013) estabelece que “havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais”.

     

    Qualquer dúvida, reclamação e sugestão é só mandar uma mensagem.

     

  • Prevalecerá a mais recente.

  • Só complementando o fantástico comentário do colega Uesglei Silva, a Resolução do TSE 23.117/2009 que versa sobre filiação partidária trata a matéria de duas formas:

    DA COEXISTÊNCIA DE FILIAÇÕES PARTIDÁRIAS

    Art. 11-A. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo as demais ser canceladas automaticamente durante o processamento de que trata o art. 11 desta resolução (Lei nº 9.096/1995, art. 22, parágrafo único, com redação dada pela Lei nº 12.891/2013).

    Art. 11-A acrescido ao Capítulo III pelo art. 2º da Res.-TSE nº 23421/2014.

    DA DUPLICIDADE DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

    Art. 12. Detectados, no processamento, registros com idêntica data de filiação, serão expedidas, pelo Tribunal Superior Eleitoral, notificações ao filiado e aos partidos envolvidos.

    Ou seja, se se tratar de registro de filiação com idêntica data, será DUPLICIDADE DE FILIAÇÃO; no entanto, se forem datas diferentes, estaremos diante de COEXISTÊNCIA DE FILIAÇÃO.

  • GABARITO - E. CONSIDERA-SE APENAS A MAIS RECENTE, CANCELANDO-SE AS DEMAIS!!!

  • Prevalecerá a mais recente, conforme o Art. 22, § único, Lei n. 9.096/1995

  • Em Direito Eleitoral, não existe o óbvio!

    Ou você sabe ou não sabe!

  • prevalecerá a mais recente,


ID
2617522
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, advogado atuante, após ser aprovado em concurso público, ingressa, em julho de 2017, em cargo público de provimento efetivo de Advogado Legislativo na Câmara Municipal de Salvador, encerrando suas atividades privadas. Até então, João não havia desempenhado qualquer função pública.


Diante dessa situação hipotética, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - CF/88, art. 201, § 5º: É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

    B - Conforme a CF/88, art. 40, § 1º, II, os servidores serão aposentados "compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar". A lei complementar, no caso, é a LC 152/15.

    C - CF/88, art. 40, § 3º: Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

    Como ele ingressou no serviço público em 2017, não se aplica a ele qualquer regra de transição que assegure a integralidade.

    D - CF/88, art. 40, § 16: Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

    E - Lei Federal nº 9.717/98, art. 3º: As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

     

  • Matéria: Direito Administrativo

    Questão cobrou a MP 805/2017, que elevou a alíquota de contribuição previdenciária para 14% sobre o valor da remuneração que exceder o teto do RGPS, Remuneração abaixo do teto, continuaria 11%. A medida havia sido assinada pelo presidente Michel Temer no fim de outubro e fazia parte do pacote de ajuste fiscal do governo:

     

    A Medida Provisória n.º 805/17 promoveu alterações na Lei n.° 10.887/04 cuja redação passou a ser a seguinte:

     

    Art. 4º  A contribuição social do servidor público ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

     

    I - onze por cento sobre a parcela da base de contribuição cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS; e

     

    II - quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

     

    Lembrando que A tramitação da MP 805/2017, que previa o aumento da alíquota de contribuição dos servidores públicos foi suspensa pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), no final do ano passado.

    Questão bem Atual, mas já está desatualizada.

     

     

  • Gabarito: E

    igual ou superior, não inferior aos servidores da União

  • Lembrando um detalhe quanto à letra A:

    "O servidor filiado a RPPS, que não exerça qualquer outra atividade econômica, não poderá filiar-se ao RGPS como segurado facultativo. A Constituição proíbe. No entanto, se o servidor tiver atividade econômica paralela ao Serviço Público, sua filiação ao RGPS é obrigatória, não depende de sua vontade. Ele terá que contribuir para ambos os regimes, neles podendo se aposentar."

    https://jus.com.br/artigos/50143/sou-servidor-publico-e-me-aposentarei-pelo-rpps-posso-me-inscrever-no-rgps-para-ter-uma-segunda-aposentadoria

    Então, se o cargo for de dedicação exclusiva ele não poderá contribuir para o INSS. Mas se não for e ele puder exercer uma atividade privada regularmente então deverá também contribuir para o INSS além de para o RPPS.

  • O artigo 149, §1º da Constituição Federal também é claro quando diz:

    § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

     

    Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. 
    Tiago 1:5

  • Nossa, boiei nessa, alguém me explica por gentileza?

     

  • Quase 70% de erros... Vamos indicar para comentário do(a) professor(a)!

  • A Constituição fala que não pode ser inferior. Logo, pode ser igual ou superior. 

  • por ser tema CORRELACIONADO:

    A Associação Nacional dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5812) no Supremo Tribunal Federal contra a Medida Provisória (MP) 805/2017, que fixou alíquota progressiva para os servidores públicos federais. Segundo as associações, a elevação dos percentuais de contribuição viola os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.

    O artigo 37 da MP 805 instituiu uma progressividade para incidência da contribuição previdenciária ao fixar duas alíquotas: uma de 11% sobre a parcela dos vencimentos igual ou inferior ao limite máximo do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), e outra de 14% sobre a parcela supere esse limite. As entidades de classe argumentam que a mudança representa uma elevação de 27,27% sobre a contribuição praticada até agora. Assim, vários servidor públicos passarão a recolher para o Imposto de e para a Previdência Social 41,5% dos seus rendimentos, “para não receber praticamente nada do Estado em contrapartida e não ter assegurada uma previdência digna”. A soma do IR com a contribuição, segundo as associações, ultrapassa o limite do razoável da capacidade contributiva do servidor e configura a hipótese de confisco.

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=361596

    PENDENTE DE JULGAMENTO

  • AINDA POR TER RELAÇÃO COM O TEMA

    ATENÇÃO: POSICIONAMENTO STF:

    Relevo jurídico da tese segundo a qual o legislador comum, fora das hipóteses taxativamente indicadas no texto da Carta Política, não pode valer-se da progressividade na definição das alíquotas pertinentes à contribuição de seguridade social devida por servidores públicos em atividade. Tratando-se de matéria sujeita a estrita previsão constitucional - CF, art. 153, § 2º, I; art. 153, § 4º; art. 156, § 1º; art. 182, § 4º, II; art. 195, § 9º (contribuição social devida pelo empregador) - inexiste espaço de liberdade decisória para o Congresso Nacional, em tema de progressividade tributária, instituir alíquotas progressivas em situações não autorizadas pelo texto da Constituição. (1º POSICIONAMENTO DO STF SOBRE O TEMA)

    No entanto, após esse paradigmático julgamento, ocorrido em setembro de 1999, a Suprema Corte desviou-se da tese da taxatividade constitucional das hipóteses de progressividade tributária, consignada na ementa supratranscrita. Isso se verificou, de forma incontestável, no leading case acerca da progressividade do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações - ITCD -,quando a Corte declarou a constitucionalidade dessa modalidade de tributação, a despeito da falta de autorização constitucional expressa. Eis a ementa do RE 562.045 RG, julgado em fevereiro de 2013:

    Essa fácil constatação não implica, no entanto, a constitucionalidade da progressividade de todo e qualquer tributo. 

    Isso porque a proporcionalidade, decorrente da adoção de alíquotas fixas, também leva a uma tributação mais intensa dos ricos frente aos menos abastados. Já a progressividade vai além. Não requer apenas que os ricos paguem mais, exige que paguem proporcionalmente mais. Ademais, há tributos (ditos 'reais') que não se prestam a aferir a efetiva capacidade contributiva dos sujeitos passivos, considerando apenas a expressão econômica do fatosigno presuntivo de riqueza. Foi essa constatação que levou a Suprema Corte a pronunciar a inconstitucionalidade da incidência progressiva do IPTU e do ITBI, firmando o robusto entendimento jurisprudencial cristalizado nas Súmulas 656 e 668.(CAIU NA PROVA RECENTE DA PGM CAMPO GRANDE)

  • CONTINUAÇÃO:

    O julgamento do RE 562.045 RG deve ser visto, portanto, como uma evolução, e não uma ruptura, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca da progressividade tributária. Derrubou-se a tese da taxatividade constitucional das hipóteses de progressividade tributária, mas não a remansosa jurisprudência quanto à inconstitucionalidade da incidência progressiva dos tributos efetivamente reais.

    Porém, os demais fundamentos subsistem - e devem nortear a solução do presente caso.

    Constitucionalidade da progressividade da contribuição previdenciária dos segurados empregado e avulso

    Reputo que, em princípio, a progressividade é incompatível com os princípios de justiça que regem a conformação das contribuições previdenciárias.

    CONCLUSÃO: Assiste razão, contudo, à parte autora no que diz com a forma de cálculo da contribuição previdenciária, a qual se mostra ofensiva à Constituição da República (PARECE QUE STF VAI MUDAR SEU POSICIONAMENTO (OVERRULING). Preceitua o artigo 20 da Lei 8.212/1991 que a contribuição do empregado será calculada 'mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de forma não cumulativa'. Esse regime, em que se aplica apenas uma alíquota à integralidade do salário-de-contribuição, é nitidamente desproporcional, violando frontalmente o princípio da isonomia tributária, na sua dimensão vertical, que preconiza o tratamento desigual dos desiguais, na exata medida da desigualdade existente. Deveras, sempre que há uma transposição de faixa contributiva se verifica um desproporcional incremento da carga tributária, a malferir os mais comezinhos princípios constitucionais. Para elucidar essas distorções, vale pensar no caso de um trabalhador que tinha um salário-de-contribuição de R$ 1.317,07 e recebeu um aumento de R$ 0,01. Em virtude deste ínfimo incremento na remuneração, a contribuição do empregado passará de R$ 105,37 para R$ 118,54. Dessa forma, o empregado não terá auferido um incremento remuneratório, suportando um efetivo decréscimo na sua remuneração líquida.

    decisão MONOCRÁTICA e TEMA AINDA NÃO DECIDIDO (EMBORA JÁ RECONHECIDA A REPERCUSSÃO GERAL)

  • GABARITO: LETRA E

    Conforme o art. 149 §1º da CF, os Estados, DF e Municípios instituirão contribuições cobradas aos seus servidores, entretanto, a alíquota não será inferior à contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

    Dessa forma, o que não pode é que as contribuições sejam inferiores, sendo assim, possível que sejam iguais ou superiores.

  • E. João poderá ter contribuição previdenciária igual ou superior aos servidores da União. correta

    art. 149

    §1º Os Estados, DF e Municípios instituirão contribuições cobradas aos seus servidores, entretanto, a alíquota não será inferior à contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    Vide artigo 149,§ 1º da CF/88: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103 de 12/11/2019)

    Não existe mais a seguinte redação na CF/88: "Os Estados, DF e Municípios instituirão contribuições cobradas aos seus servidores, entretanto, a alíquota não será inferior à contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União."


ID
2617525
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Câmara de Vereadores de determinado Município do Estado da Bahia, em virtude do desastroso desequilíbrio de seu regime previdenciário, montou equipe multidisciplinar, visando estratégias de reforma. O grupo sugeriu algumas mudanças, relacionadas abaixo.


Nessa situação hipotética, a única conduta potencialmente compatível com o direito positivo seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • A) Ler o art. 40, §1º, III, da CF

    B)Ler o art. 40, §1º, III, da CF

    C) Ler o art. 40, §14, CF

    D) Gabarito. Aparentemente é a única que não fere a CF

    E) Ler o art 39, caput, CF

  • Eliminei a alternativa C, seguindo essa linha de raciocínio; ao submeter ao limite máximo estaria a Câmara aumentando as despesas e não diminuindo. Quando na verdade deveriam submeter ao limite mínimo.

  • ERRO DA C

    c) submissão, ao limite máximo de pagamento do Regime Geral de Previdência Social, de todos os novos benefícios previdenciários a serem concedidos, independentemente da existência de qualquer entidade de previdência complementar;

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.  

  • Complementando:

    letra E - art. 40 § 20., CF - Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. 

  • Erro da letra E:

    Art. 40, §4º CF: É VEDADA a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I - portadores de deficiência

    II - que exerçam atividades de risco

    III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física.

  • Com a reforma previdenciária, é possível aos estados, municípios e DF estabelecerem idades diferentes para aposentadoria. Veja:

    art. 40,. -CF.  O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:

     no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.

    Frederico Amado critica esse dispositivo, pois servidores em situações de igualdade terão requisitos diferenciados só pelo fato de servir a outro ente federado

  • QUESTÃO DESATUALIZADA PÓS EC 103-2019.


ID
2617528
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Carlos, devedor de Paula, oferece à sua credora, na data prevista para o pagamento, o automóvel XYZ para solver a dívida de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Paula aceita a oferta, mas, após 60 (sessenta) dias da tradição e registro da transferência do veículo na autarquia de trânsito, o bem veio a ser apreendido pela autoridade policial.


No dia seguinte, Paula descobriu que, após o registro da transferência, a autarquia de trânsito recebeu ordem judicial de apreensão do veículo, por força de sentença transitada em julgado que reconhecera ser Joaquim o proprietário do automóvel.


Diante desses fatos, Paula faz jus:

Alternativas
Comentários
  • O caso descrito na questão trata-se de dação em pagamento, em que o credor aceita receber coisa diversa da que lhe é devida. E, ainda, ocorre a evicção, a perda da coisa que foi dada como pagamento. Para resolver esta situação temos o art. 359 do CC:

    Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

    Com o restabelecimento da obrigação primitiva, volta, também, a data de vencimento original da obrigação.

    Gabarito letra D.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-direito-civil-na-camara-de-salvador/

  • Gab. D

     

    In casu podemos visualizar a dação em pagamento e evicção, veja: 

     

    A evicção é a perda (total ou parcial) do direito sobre a coisa. Por direito, entende-se não só o domínio, como também a simples perda da posse. Via de regra será operada por decisão judicial, mas a doutrina e a jurisprudência hodiernas admitem, igualmente, a evicção derivada de ato administrativo. Preexiste, até mesmo na hipótese de compra feita em hasta pública.

     
    Nada mais é do que uma garantia contra os vícios de direito (ao contrário dos vícios redibitórios, que incidem sobre a coisa), conferindo ao evicto, em face do alienante, direito a ser indenizado, caso sucumba ao evictor (terceiro reivindicante e verdadeiro senhor da coisa). Por isso mesmo só é admitida nos contratos onerosos (o que inclui as doações com encargo), afinal, quem recebeu uma coisa sem nada dar em troca, nada tem a receber de volta.

     

    Vício redibitório: defeitos ocultos que existem no objeto do contrato comutativo e oneroso que tornem a coisa imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuam o valor.

    - Não é vício de vontade;

    - Refere-se à coisa transferida em virtude de contrato comutativo e oneroso;

    - Defeito já existente no momento da tradição;

    - Prazos decadenciais e prescricionais 

    venda de coisas móveis: 30 dias da tradição. Se o adquirente já estava na posse da coisa: prazo conta-se a partir da alienação e reduz à metade. 

    venda de coisas imóveis: 1 ano da tradição. Se o adquirente já estava na posse da coisa: prazo conta-se a partir da alienação e reduz à metade. 

    vício que por sua natureza só permite ser conhecido depois: 180 dias para bens móveis e 1 ano para imóvel. O prazo decadencial começa a correr a partir da data da ciênciado adquirente acerca do defeito. 

  • O evicto tem direito ao valor integral da dívida extinta, com juros a partir do vencimento inicial (art. 305, CC).

  • Qual o erro da letra E??

    Se alguém puder responder-me por mensagem, ficarei muito grato??

  • Caro colega José Mário acredito que o erro da alternativa "E" é porque fala que ele terá direito à reaver o valor da dívida quando na verdade ele terá o direito de reaver o valor da dívida acrecidos dos encargos moratórios a partir do vencimento conforme dito na alternativa "D", assim, creio que a alternativa "E" foi dada como incorreto por estar incompleta.

    Espero ter ajudado.

  • qual erro da letra b

  • Larissa, creio que o erro da "b" é o termo inicial dos juros legais. O  artigo 359 do CC diz que se ocorrer a eviccção da coisa recebida em pagamento haverá o restabelecimento da obrigação primitiva e ficará sem efeito a quitação dada. Assim, a perda de Paula faz renascer a dívida de Carlos, como se a quitação nunca houvesse existido. Por consequência, os juros e demais encargos moratórios incidirão a partir do vencimento da obrigação e não da perda do bem como afirma a alternativa.

     

    Espero ter ajudado :)

  • Pessoal, a questão faz alusão aos reflexos da evicção na Dação em Pagamento, vejamos: "Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros".

    Lembrando que a evicção é a perda judicial (às vezes pode se dar administrativamente, como é o caso da apreensão pela autoridade policial) de um bem pelo adquirente em razão de um "problema jurídico" (Quem vendeu não era dono -> quem comprou perdeu o bem).

    E a dação em pagamento é uma exceção ao princípio da identidade (art. 313, CC), àquele que diz que o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe foi prometida, ainda que mais valiosa. Porém, caso concorde, poderá sim, à luz da autonomia privada, dar quitação à dívida através do recebimento de prestação diversa, como ocorre na questão acima.

    Ocorre que a questão menciona que o automóvel entregue pelo devedor (dação em pagamento) não era dele, mas sim de outrem (evicção), motivo pelo qual a dívida primitiva fica reestabelecida, ficando sem efeito a quitação dada.

    Logo, o devedor está em mora desde a data do vencimento, por isso que a Letra D está correta, os encargos (juros e atualização) incidem desde o vencimento. 

    Abraços.

     

     
  • Antes de analisarmos cada uma das assertivas, vamos a uns breves comentários. De acordo com o art. 313 do CC, o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que seja mais valiosa, mas caso ele consinta, estaremos diante do que se denomina de dação em pagamento, tratada no art. 356 do CC.
    Foi o que aconteceu quando Paula aceitou o carro de Carlos. Acontece que ocorreu a evicção, isso porque a Paula teve o veículo apreendido pela autoridade policial, diante da sentença transitada em julgado, que reconheceu Joaquim como sendo o proprietário.
    A evicção é tratada no art. 447 e seguintes, podendo ser conceituada como a perda da posse ou da propriedade do bem em decorrência de sentença judicial ou decisão administrativa.
    Para essa situação específica, de dação em pagamento, aplicaremos o art. 359: “Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros."
    Restabelecendo-se a obrigação originária, temos que reconsiderar, também, a data do vencimento da obrigação, estando em mora o devedor a partir daí (art. 394 do CC).
    Passemos à análise das assertivas:

    A) INCORRETO. A credora terá direito ao restabelecimento da obrigação originária, fazendo jus ao valor da dívida mais os juro de mora. Só que, naturalmente, a obrigação incumbirá não a Joaquim, mas a Carlos, que era com quem ela tinha o vínculo obrigacional;

    B) INCORRETO. Terá direito ao valor da dívida e aos juros de mora desde a data do vencimento da obrigação originária; 

    C) INCORRETO. Não há como e credora ter direito à retenção, diante da sentença transitada em julgado, que reconhece ser Joaquim o proprietário do bem. O valor da dívida e os juros de mora deverão ser cobrados do devedor, ou seja, de Carlos;

    D) CORRETO. Gabarito da questão, em consonância com os arts. 359 e 394 do CC;

    E) INCORRETO. A credora tem direito ao pagamento da dívida e aos juros moratórios não com fundamento na vedação do enriquecimento sem causa de Carlos, mas sim por conta da evicção, que fez com que a obrigação primitiva fosse restabelecida.

    RESPOSTA: (D)
  • José Mário e Diogo Pereira, acho que a "e" está incorreta também por falar em "ex-devedor". Carlos não deixou de ser devedor.

    Espero ter ajudado!

  • Exatamente, quase que eu cai na pegadinha da Letra E também, mas como no caso de evicção na dação em pagamento a divida é reestabelecida não há que se falar em ex-devedor, a divida continua existindo.

  • Com a evicção, se restabeleceu a divida primitiva, na forma do art 359, ou seja, Carlos passou a ficar em mora desde a data de vencimento da divida, e como o próprio enunciado diz "na data prevista para o pagamento" demonstra que não era caso de constituir em mora, estando a divida automaticamente vencida na data de seu vencimento

  • GABARITO: D

    Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

  • cai nessa p nunca mais

  • Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

    pelo amor.... onde está a relação desse artigo com o gabarito, não consigo ver relação com o início da incidência dos juros.

    D) GABARITO ao pagamento do valor da dívida por Carlos, acrescido dos encargos moratórios a partir do vencimento;

    a diferença entre as opções B e D é que na D a incidência dos juros ocorre a partir do vencimento; na B a partir do dia da perda do bem.

    quando é o vencimento no caso concreto apresentado na questão? quando no caso concreto os juros vão incidir? alguém sabe? quando foi o vencimento?

    B) (MINHA RESPOSTA) ao valor da dívida, acrescida de juros legais incidentes a partir da data da perda do bem, a ser cobrada de Carlos;

  • A evicção tem efeito especial quando ocorre em uma dação em pagamento. Conforme art. 359, se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento , restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros. Assim, o débito irá se restabelecer e, como já vencido, deverão ser computados os juros de mora e demais consectários do Inadimplemento.

  • quem é Joaquim?

  • Trata-se de obrigação de pagar quantia líquida R$ 30.000 (trinta mil) reais, que foi substituída através da dação em pagamento de um carro. Entretanto, a coisa se perdeu em virtude de sentença judicial transitada em julgado, o que resultou na evicção (perda total ou parcial do bem) - no caso em tela foi o carro. Sendo assim, em razão da evicção, restabelecer-se-á a obrigação de pagar a quantia líquida, e nas obrigações de pagar quantia líquida, os encargos moratórios são contados a partir do vencimento ou inadimplemento da obrigação.

    Segue os dispositivos da análise supracitada:

    Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

    Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.

    Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.


ID
2617531
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Roberto adquiriu, mediante o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a posse que era exercida, sem título, por Pedro sobre imóvel de propriedade da União. Enquanto Roberto refletia sobre o uso do bem, o imóvel veio a ser ocupado por Francisco, que assumiu sua posse, por julgar estar o bem abandonado. Sessenta dias após ter ciência, por terceiros, do exercício da posse por Francisco, Roberto retorna ao imóvel e constata, pessoalmente, o esbulho.


Inconformado, a Roberto caberá:

Alternativas
Comentários
  • Para todos os efeitos, Roberto era possuidor do imóvel. Sendo assim, tem o direito de defender a sua posse, nos termos do art. 1.210, do CC/02, abaixo transcrito:

     

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

    2º. Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

     

    Gabarito letra D.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-direito-civil-na-camara-de-salvador/

  • Em geral, o STJ entende que a ocupação de bem público por particular caracteriza mera detenção, e não posse, o que impede que o ocupante pleiteie proteção possessória em face da Administração Pública. Apesar disso, o STJ entende que em tais casos o ocupante poderá pleitear proteção possessória em face de outro particular, como é o caso da questão.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/particular-que-ocupa-bem-publico.html

  • Proteção possessória em bem PÚBLICO:

     

    Em face do Estado -> vedada

    Em face de terceiros -> permitida

     

     

    Simples. Continue o treino!

  • GABARITO: D

     

    CC

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

    2º. Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

     

     

     

  • Nossa!!! Que questão boba kkkkk

  • Qual erro da B?!?! Parece que ela também está correta. 

  • Também quero saber,Rui Gustavo

      kkkkk pensei que dava pra tirá-lo a pontapé!!!

    Será porque envolveu a União(e da mesma forma seria se fosse do Estado/ Município)como o colega Gunther Jakobs  comentou?)     

    (já foi indicada para comentário)

  • Mirian Guedes e Rui Gustavo, não se justifica o desforço imediato nesta hipótese, porquanto o possuidor originário demorou 60 dias, contados depois da ciência da invasão, para retornar ao imóvel. O enunciado é claro neste ponto ao afirmar que "Sessenta dias após ter ciência, por terceiros, do exercício da posse por Francisco, Roberto retorna ao imóvel"

     

    O desforço imediato deve ocorrer tão logo se tome ciência da perda da posse.

     

    CC: 

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

  • É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1.296.964-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594).

  • Particular que ocupa bem público dominical poderá ajuizar ações possessórias para defender a sua permanência no local?

    1) particular invade imóvel público e deseja proteção possessória em face do PODER PÚBLICO: não é possível. Não terá direito à proteção possessória. Não poderá exercer interditos possessórios porque, perante o Poder Público, ele exerce mera detenção. 2) particular invade imóvel público e deseja proteção possessória em face de outro PARTICULAR: terá direito, em tese, à proteção possessória. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse. STJ. 4ª Turma. REsp 1.296.964-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594).

    FONTE: dizer o direito.

  • Esclarecimentos gerais:

    1) Proteção possessória em bem PÚBLICO:

    Em face do Estado: vedada

    Em face de terceiros: permitida

     

    2) O desforço imediato deve ocorrer tão logo se tome ciência da perda da posse, conforme o art. 1.210 CC. O enunciado diz que Roberto só retornou ao imóvel 60 dias após ter ciência que Fransciso estava em posse, portanto, não caberia a alternativa b.

     

     
  • Essa questão não é boba não.

     

    Só cabe ação possessória neste caso pelo fato de que Pedro efetivamente exercera a "posse" anteriormente, e assim transmitiu-a a Roberto.

     

    Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.

     

    É comum na prática, no entanto, que pessoas que não mais exerciam a posse "vendam-na" a terceiro; aí só resta pedir indenização ao alienante.

  • O item "b" está incorreto, pois em confomidade com o parágrafo 1º do art. 1.210 do CC, ele deveria agir logo para os atos de defesa da posse, além de não poder ir além do indispensável à sua manutenção, ou restituição.

     

    Como se passaram mais de 60 dias o jeito era ajuizar a ação.

     

    Resposta: D

  • Questão duvidosa.

     

    O fato de Roberto ter pagado R$15mil não lhe garante o direito à posse, mesmo porque a suposta "posse" de Pedro era um poder sem título em imóvel público, da União. Não é o fato de a questão dizer que a detenção de Pedro sobre o bem público configura uma "posse" que isso lhe garantiria um direito efetivo sobre o bem. A questão sequer esclarece se o imóvel é dominial ou se é afetado a uma finalidade pública.

     

    Na verdade, Roberto sequer chegou a exercer posse (situação de fato sobre a coisa), ele apenas realizou um negócio jurídico com Pedro. Na verdade, ele nunca exerceu posse. Tanto o é, que Francisco julgou que o bem estava abandonado.

     

    CC/02. Art. 1.207. "O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais."

     

    Enfim, não basta 'comprar uma posse', é preciso exercer efetivamente e por conta própria a posse inclusive para uni-la à do antecessor a título singular.

     

    É claro que Roberto pode " ajuizar ação judicial própria em face de Francisco para reaver a posse" (letra D, gabarito) que ele, em sua cabeça, imaginava ter, dada a inafastabilidade da jurisdição.

     

    Mas é claro que também lhe cabe tentar " reaver indenização do cedente " (ou mesmo "assumir o prejuízo", se ele não quiser arriscar, pois uma ação judicial sempre envolve um risco).

     

  • Lembrar do paradigma do ladrão que rouba ladrão ...

  • Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

  • De início, é preciso notar que, embora a questão diga respeito a um bem público, a disputa possessória do mesmo se dá entre particulares - e não entre um particular e o Poder Público. Somente por isso é possível o manejo de ações possessórias.

    Alternativa A) No caso apresentado, não resta a Roberto assumir o prejuízo, podendo ele ajuizar uma ação possessória - reintegração de posse - em face de Francisco, que invadiu o imóvel cuja posse era, naquele momento, sua. Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) Para repelir a posse injusta por conta própria - ou seja, para exercer a autotutela da posse -, o desforço deve ser imediato (art. 1.210, §1º, CC/02). Tendo passado sessenta dias após a ciência do esbulho, Roberto deverá valer-se de ação possessória - reintegração de posse - para retomar sua posse. Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) A ação que tem cabimento no caso em apreço é a ação possessória - reintegração de posse - e não a ação indenizatória. Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) É certo que Roberto poderá ajuizar ação judicial - ação de reintegração de posse - em face de Francisco para reaver a posse do bem (art. 560, CPC/15). Afirmativa correta.

    Alternativa E) Não há que se falar em conduta omissiva por parte da União Federal. A ação deve ser movida em face de Francisco, particular, em razão do esbulho. A ação que tem cabimento é a ação possessória e não a ação indenizatória. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Resumindo: pegou o macete dessa questão vc lê rápido e mata ainda kkkk!

    Você está em um bem público>> 

    Logo, para o Estado vc é mero DETENTOR.

     Aí um terceiro invade( lembrando que vc comprou o que era do Estado), nesse caso vc é considerado que tem a POSSE do bem( mesmo sendo do Estado). Logo, poderá ajuizar a ação contra o invasor para reaver a posse!

    Cuidado que essa questão tá caindo muito!

  • Eu entendi a questão, mas de fato nunca houve a posse de Roberto, a questão diz que "Enquanto Roberto refletia sobre o uso do bem", assim entendi que não caberia ação possessória se ele nunca teve a posse, muito menos a posse ficta.

  • GAB: D

    Quanto aos bens públicos, é possível a proteção possessória entre particulares, não oponível, contudo, em relação ao Poder Público:

    Súmula 619-STJ: A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.

    STJ. Corte Especial. Aprovada em 24/10/2018, DJe 30/10/2018.

  •         STJ - POSSE/DETENÇÃO DE BEM PÚBLICO

        

    - NÃO PODE: INVOCAR CONTRA O PODER PÚBLICO

       - PODE: INVOCAR EM RELAÇÃO À TERCEIROS

  • D. ajuizar ação judicial própria em face de Francisco para reaver a posse;

    art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    §1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

    2º. Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

  • Deve ajuizar em face de Francisco Ação de Esbulho/Reintegração de Posse

  • RESPOSTA:

    Embora o imóvel seja da União, é possível que um particular apresente pretensão possessória com relação ao bem em face de outro particular. Assim, Roberto poderá ajuizar ação em face de Francisco, para reaver a posse. O que nenhum deles teria, contudo, é proteção possessória em face da própria União.

    Resposta: D

  • Excelente questão!

  • Não me atentei aos 60 dias... não teria como,nesse caso, falar em um desforço imediato...

  • Gabarito: D

    É cabível o ajuizamento de ações possessórias por parte de invasor de terra pública contra outros particulares. A ocupação de área pública, sem autorização expressa e legítima do titular do domínio, não pode ser confundida com a mera detenção. Aquele que invade terras e nela constrói sua moradia jamais exercerá a posse em nome alheio. Não há entre ele e o proprietário uma relação de dependência ou subordinação. Ainda que a posse não possa ser oposta ao ente público, senhor da propriedade do bem, ela pode ser oposta contra outros particulares, tornando admissíveis as ações possessórias entre invasores.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.484.304-DF, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 10/3/2016 (Info 579). 

    1) particular invade imóvel público e deseja proteção possessória em face do PODER PÚBLICO: não é possível. Não terá direito à proteção possessória. Não poderá exercer interditos possessórios porque, perante o Poder Público, ele exerce mera detenção.

    2) particular invade imóvel público e deseja proteção possessória em face de outro PARTICULAR: terá direito, em tese, à proteção possessória. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1.296.964-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594). 

    Fonte: Informativos comentados Dizer o Direito.

  • Desde quando bem público (propriedade da União) autoriza a posse??

  • Desde quando alguem tem posse de bens publicos.............

  • uma questão contrariando outra, da mesma banca, que dizia que bens públicos não podem ser objeto de posse por particulares

  • O enunciado da questão tenta nos induzir a erro. De fato, não existe posse sobre bens públicos, mas mera detenção. Entretanto, é possível o uso de ações possessórias dos detentores contra outros particulares. Ao meu ver era isso que a questão queria saber.


ID
2617534
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Fundação Memória do Escritor (FME), pessoa jurídica de direito privado, mantém acervo de livros raros e, mediante cobrança de simbólico preço, expõe sua biblioteca à visitação regular. Marcos, adolescente de 15 anos, quando visitava o acervo desacompanhado de seus pais ou outro representante, sofre ferimentos em seu braço em decorrência da queda de reboco na sala de visitação da FME. A Fundação formula escusas pelo ocorrido e oferece a Marcos a visitação livre e gratuita por um ano, o que é imediatamente por ele aceita.


Ao chegar em casa, seus pais, inconformados com o acidente, pretendem postular para Marcos indenização pelos danos comprovadamente por ele sofridos, a qual:

Alternativas
Comentários
  • Caso de Responsabilidade por Dano Infecto. (independe de culpa)

    Dano infecto é o prejuízo presumível, eventual, que está para acontecer em breve. É o prejuízo eventual, possível ou iminente, que aponta para um risco de dano, e tem como exemplo prático o risco que corre um prédio pela sua contiguidade com outro ameaçado de ruína.

    Fonte: Wikipédia

    Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. (Código Civil)

    Questão: "... em decorrência da QUEDA DE REBOCO...", logo, falta de reparos!

  • No caso de dano material os encargos moratórios ocorrerão a partir do evento danoso!

     

    No dano moral  que  a mora é estabelecida a partir da sentença!

  • A questão não falou nada sobre falta de reparos. Não há como inferir essa hipótese, já que existe possibilidade de a queda do reboco ter ocorrido por conta de caso fortuito / força maior.

    No entanto, Para Néri Tadeu Camara Souza, “o dano estético é espécie do dano moral, que é o gênero. Constitui-se o estético em modalidade do dano moral que lesa um dos direitos da personalidade: a aparência física.”

    Considerando, portanto, que o dano estético causado a Marcos é espécie de dano moral, conclui-se que se trata de responsabilidade civil extracontratual da Fundação, que passa a ter o dever de garantir a integridade física das pessoas que circulam no interior de sua estrutura física.

    Dessa maneira, incide na espécie a súmula 54 do STJ: "Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual".

    Considerando o exposto, impõe-se eliminar  os itens a), b), c) e d), de forma que teremos, por eliminação, apenas a alternativa e), que considerou a responsabilidade civil in re ipsa da Fundação, embora questionável a desnecessdade de demonstração de dolo ou culpa da fundação no caso.

  • Questão mal formulada. Se a regra geral é a responsabilidade subjetiva, a questão deveria ser bem clara no sentido de que o reboco havia caído por falta de reparos e não por outro evento qualquer. Enfim... segue o jogo!

  • Colegas, ao estudar este conteúdo na pós, tal questão foi debatida no seguinte sentido: "Doutrinariamente, entende-se que não é necessário que a vítima faça a demonstração de que o evento decorreu de falta de reparos por parte do proprietário, já que acaba demonstrada essa necessidade, tanto é que caiu..." 

    Pelo visto, este também é o posicionamento da banca.

     

  • A responsabilidade Objetiva neste caso não se dá em razão da relação de consumo ? 

     

  • Gabarito: letra E

     

    ENUNCIADO 556 da VI Jornada de Direito Civil – A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por sua ruína, tratada pelo art. 937 do CC, É OBJETIVA.

    Artigo: 937 do Código Civil

    Justificativa: A proposta demonstra a superação do modelo de culpa presumida pelo Código Civil de 2002, tendo sido consagrada a responsabilidade objetiva pelo art. 937 do CC diante de risco criado pelo dono do prédio ou construção. Anote-se que essa é a manifestação de muitos doutrinadores em comentários ao citado dispositivo. Na jurisprudência, numerosos julgados concluem da mesma forma, citando inclusive a interação dialogal com a responsabilidade objetiva consagrada pelo Código de Defesa do Consumidor.

     

    CC, Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.

     

  • Gabarto: "E"

     

     a) terá seus encargos moratórios iniciados após a fixação do valor reparatório; 

    Errado. Trata-se de responsabilidade contratual. Assim, aplica-se o art. 405, CC: "Contam-se os juros de mora desde a citação inicial."

     

     b) será devida pela FME mediante a demonstração de culpa; 

    Errado. Mesmo se tratando de uma fundação, aplica-se o CDC - é uma relação de consumo, sendo a responsabilidade objetiva. Aplicável, portanto, o art. 14: "O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."

     

     c) não será devida, visto que já extinta a obrigação reparatória por transação; 

    Errado. Marcos é absolutamente incapaz e por isto não detém capacidade de exercer o atos da vida civil. Aplicação do art. 3º, CC: "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos." 

     

     d) terá seus encargos moratórios iniciados após o ajuizamento da demanda; 

    Errado. Como dito acima, os juros iniciam-se com a citação. 

     

     e) será devida independentemente de culpa.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Conforme dito anteriormente, trata-se de hipótese de relação de consumo, aplicável, portanto, a responsabilidade objetiva, isto é: basta a demonstração do (1) ato; (2) nexo causal e (3) dano.  

  • Bom..Manifesta é a questão quando versa sobre a responsabilidade do DONO DO PRÉDIO OU CONSTRUÇÃO por conta de sua ruína,  quando a falta de reparos fosse manifesta ( art. 937 do CC)..Responsabilidade esta que é OBJETIVA, respondendo INDEPENDENTE DE CULPA!

     

    GABA E

  • Malu, em seu belo comentário, acho que se equivocou dizendo que os juros de mora serão conatados a partir de citação, é a partir do evento danoso (aplica-se o 398 e s.54 do STJ (responsabilidade extracontratual) não o 405 (contratual). 

    ___

    a B e a C são antagônicas, uma das duas teria que obrigatoriamente estar certa, ou há a apuração da culpa ou não há. 

    ___

    gabarito: E

     

  • Pessoal, percebi que alguns comentários se equivocaram ao explicarem sobre o termo inicial dos juros moratórios. Lembrando que juros moratórios não se confundem com correção monetária.

    Então, para que ninguém se confunda na hora da prova, eu vou colocar o início da fluência de juros moratórios e correção monetária em caso de indenização por danos materiais e morais, segundo a tabela do dizer o direito:

     

    - Termo inicial dos JUROS MORATÓRIOS (em caso de danos morais ou materiais):

    a) Responsabilidade EXTRACONTRATUAL:

    Os juros fluem a partir do EVENTO DANOSO (art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ).

    Obs.: Ou seja, em se tratando de responsabilidade extracontratual, tanto no caso de dano moral ou material, os juros moratórios serão a partir do evento danoso.

    b) Responsabilidade CONTRATUAL:

    b.1) Obrigação líquida: os juros são contados a partir do VENCIMENTO da obrigação (art. 397). É o caso das obrigações com mora ex re.

    b.2) Obrigação ilíquida: os juros fluem a partir da CITAÇÃO (art. 405 do CC). É o caso das obrigações com mora ex persona.

    Obs.: Mais uma vez, se aplica tanto aos casos de dano material quanto moral.

     

    - Termo inicial da CORREÇÃO MONETÁRIA (É aqui que tem a maior diferença entre o dano moral e o material, e que muita gente acaba confundindo)

    a) Danos MATERIAIS (Responsabilidade contratual ou extracontratual):

    Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito (contratual ou extracontratual) a partir da data do efetivo PREJUÍZO (Súmula 43 do STJ).

    b) Danos MORAIS (Responsabilidade contratual ou extracontratual):

    A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do ARBITRAMENTO (Súmula 362 do STJ).

     

    Espero ter ajudado, caso vocês queiram ver a tabela do dizer o direito, é esse o link: 

    https://www.dizerodireito.com.br/2013/07/termo-inicial-dos-juros-de-mora-e-da.html

     

  • Estamos diante da responsabilidade pela ruína do edifício, com previsão no art. 937 do CC: “O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta."
    Cuida-se de responsabilidade objetiva, que independe de culpa e, nesse sentido, temos o Enunciado 556 do Conselho de Justiça Federal: “A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por sua ruína, tratada pelo art. 937 do CC, é objetiva". Na jurisprudência, temos inúmeros julgados no mesmo sentido.
    Passemos a análise das assertivas:

    A) INCORRETO. O examinador da questão quer saber a partir de quando tem início os juros moratórios e a resposta é: depende. Se estivermos diante da responsabilidade civil extracontratual, aplicaremos a regra do art. 398 do CC, ou seja, os juros moratórios terão inicio na data da prática do ato ilícito e é nesse sentido a Súmula 54 do STJ.
    Em contrapartida, sendo a responsabilidade civil contratual, aplicaremos o art. 405 do CC, sendo contados da data da citação.
    Entendo que, por mais irrisório que seja o valor do ingresso ("cobrança de simbólico preço), está configurada uma relação jurídica contratual, fazendo incidir os juros a partis da citação;

    B) INCORRETO. Conforme enunciado do CJF de número 556, a responsabilidade é objetivo e, por isso, independe de culpa;

    C) INCORRETO. A transação é um negócio jurídico que vem definido no art. 840 do CC, sendo o acordo entre as partes um dos seus elementos. Assim, imprescindível que se atente aos requisitos legais de validade, em especial a capacidade das partes, prevista no art. 104, I do CC, sendo a transação, neste caso, nula, por força do art. 166, I do CC;

    D) INCORRETO. Mesma discussão do item A;

    E) CORRETO. Em consonância com o Enunciado 556 do CJF.

    RESPOSTA: (E)
  • Então se tiver havido um tremor de terra a responsabilidade é objetiva.

  • Na responsabilidade civil extracontratual → Os juros de mora incidem a partir do evento danoso, nos termos do art. 398 do CC/2002 e da Súmula 54 do STJ. Ex.: acidente de trânsito entre veículos.

    Na responsabilidade civil contratual → Em regra, os juros de mora fluem a partir da citação inicial (art. 405, CC/2002). Ex.: Pagamento de indenização referente ao seguro obrigatório DPVAT (S. 426/STJ). Porém, caso se trate de obrigação positiva e líquida, com vencimento certo, os juros moratórios deverão correr a partir do vencimento da dívida (art. 397, CC/2002).

  • Enunciado 556: A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por sua ruína, tratada pelo art. 937 do CC, é objetiva.

    "Nos termos literais do dispositivo, para que a responsabilidade tenha natureza objetiva, haveria necessidade de estar evidenciado o mau estado de conservação do edifício ou da construção. Todavia, na opinião deste autor, estribado na melhor doutrina, tal requisito é dispensável. Por uma questão lógica, sendo a necessidade de reparos manifesta a responsabilidade é objetiva; muito maior deve ser se tal necessidade estiver às escondidas, o que denota uma má-fé do construtor" (Tartuce).

    Gabarito: E

  • Não se trata de dano infecto, pois este instituto é exclusivo do direito de vizinhança, o que não ocorre no caso.

  • Com as devidas alterações, mesma história do jarro que cai da varanda!


ID
2617537
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joana era companheira de Antônio, sem que houvessem, contudo, formalizado por documento escrito a relação. Ao longo da união estável, iniciada quando ambos não tinham bens próprios, o casal teve quatro filhos e amealhou considerável patrimônio comum.


Diante do falecimento de Antônio, a Joana caberá:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A

    Justificativa: O artigo 1829, I, do CC, estabelece que cônjuge OU O COMPANHEIRO (esta equiparação entre cônjuge e companheiro, no que se refere a direitos sucessórios, foi esposada no RE 646721), no regime de comunhão parcial de bens - regime aplicável à união estável, caso não haja disposição em contrário, conforme a dicção do art. 1725 do CC- , só herda em concorrência com os filhos se não há bens comuns. Em havendo bens comuns, o cônujge sobrevivente tem direito à sua meação, pois é meeiro. No caso em tela, como não houve convenção em contrário, aplica-se o regime de comunhão parcial de bens a essa união, e, em vista dos bens amealhados durante a constância da união, Joana tem direito à metade desses bens. 

  •                                                  

                                                                                                             TÍTULO II
                                                                                                 Da Sucessão Legítima

     

                                                                                                           CAPÍTULO I
                                                                                           Da Ordem da Vocação Hereditária

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                         (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721)                          (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)

     

     

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

     

     

     

    Gabarito: Letra A

  • Joana é meeira e quem meia não herda! 

  • Gab. A

     

    Onde houver conjuge no seu codigo civil coloque do lado companheiro tbm(STF)

    União estável: regime de cumunhão parcial de bens

     

    Esqueminha que ajuda muito. Vejamos:

     

    1) Situações em que o cônjuge herda em concorrência com os descendentes:

    * Regime da comunhão parcial de bens, se existirem bens particulares do falecido (ou seja, bens que não se sujeitaram à meação).

    * Regime da separação convencional de bens (é aquela que decorre de pacto antenupcial).

     

    2) Situações em que o cônjuge não herda em concorrência com os descendentes:

    *Regime da comunhão universal de bens.

    *Regime da comunhão parcial de bens, se não havia bens particulares do falecido (ou seja, quando o conjugue é meeiro de todos os bens).

    *Regime da separação legal (obrigatória) de bens (é aquela prevista no art. 1.641 do CC).

     

     

    Herda sim Priscila, desde que aja bens particulares.

  • SE EU FALAR ALGUMA ASNEIRA, POR FAVOR ME CORRIJAM!!

     

    Vamos lá, regime por regime:

    Separação convencional: Joana não é meeira, e, portanto, concorre na herança junto com os 4 filhos, somando-se 5 herdeiros. Joana teria, portanto, direito a 1/5 dos bens de seu cônjuge;

    Separação obrigatória: a separação obrigatória visa preservar o patrimônio pregresso dos cônjuges, sendo que os bens adquiridos onerosamente na constância da relação conjugal se comunicam na herança. Nesse caso, Joana seria meeira dos bens adquiridos após a constituição do casamento;

    Comunhão parcial (quando o falecido deixa bens que estiverem apenas no seu nome): Joana é herdeira dos bens particulares do cônjuge falecido, junto com seus filhos, somando-se, também, 5 herdeiros. Nesse caso, a regra é igual à da separação convencional, em relação aos bens particulares do cônjuge falecido;

    Comunhão parcial (quando o falecido NÃO DEIXA BENS EM SEU NOME): Joana é meeira dos bens, e não concorre à herança com seus filhos;

    Comunhão universal: Joana é meeira, inclusive quanto aos bens particulares do cônjuge falecido, não concorrendo à herança com seus filhos.

     

  • GABARITO: A

    Acréscimo

    Inconstitucionalidade do art. 1.790, CC:

    No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no artigo 1.829 do Código Civil. STF. Plenário. RE 646721/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso e RE 878694/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 10/5/2017 (repercussão geral) (Info 864).

    Tese da inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC:

    Diversos doutrinadores de Direito Civil sempre defenderam que o art. 1.790 do CC seria inconstitucional.

    Isso porque a Constituição Federal protege a união estável como entidade familiar (art. 226, § 3º).

    Dessa forma, não existe uma superioridade do casamento sobre a união estável, devendo os dois institutos serem equiparados.

    Essa tese foi acolhida pelo STF? O art. 1.790 do CC, que trata sobre a sucessão do companheiro, é inconstitucional? SIM. O STF entendeu que o art. 1.790 do Código Civil de 2002 é inconstitucional.

    O STF apreciou o tema em sede de recurso extraordinário submetido à repercussão geral e fixou a seguinte tese: No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no artigo 1.829 do Código Civil. STF. Plenário. RE 646721/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso e RE 878694/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 10/5/2017 (repercussão geral) (Info 864).

    Assim, no art. 1.829 do CC, onde se lê: “cônjuge”, deve-se agora ler: “cônjuge ou companheiro(a)” Como consequência dessa decisão, o companheiro passa a ser considerado herdeiro necessário.

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/06/info-864-stf.pdf

  • Gabarito - Letra "A"

    A resposta já foi bem explanada pelos colegas. Contudo, gostaria de chamar atenção para alguns dos comentários mais curtidos que afirmam que "quem meia não herda" ou que "no regime de comunhão parcial o cônjuge só herda em concorrência com os filhos se não houver bens comuns". ESTAS AFIRMAÇÕES NÃO ESTÃO CORRETAS.

     

    É preciso ressaltar que é possível sim que o cônjuge meeiro também herde determinados bens ou que ele concorra com os filhos, inclusive se houver bens comuns. O que a dicção do art. 1.829, I, do CC determina é que só haverá essa possibilidade de concorrência no regime de comunhão parcial de bens se houver bens particulares. Portanto, se houver bens particulares e comuns, o cônjuge sobrevivente será meeiro em relação aos bens comuns, MAS PODERÁ CONCORRER AO BENS PARTICULARES.

  • PARA COMPLEMENTAR:

    RECURSO ESPECIAL. CIVIL. DIREITO DAS SUCESSÕES. CÔNJUGE

    SOBREVIVENTE. REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS. HERDEIRO

    NECESSÁRIO. EXISTÊNCIA DE DESCENDENTES DO CÔNJUGE FALECIDO.

    CONCORRÊNCIA. ACERVO HEREDITÁRIO. EXISTÊNCIA DE BENS PARTICULARES DO

    DE CUJUS. INTERPRETAÇÃO DO ART. 1.829, I, DO CÓDIGO CIVIL. VIOLAÇÃO

    AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA.

    1. Não se constata violação ao art. 535 do Código de Processo Civil

    quando a Corte de origem dirime, fundamentadamente, todas as

    questões que lhe foram submetidas. Havendo manifestação expressa

    acerca dos temas necessários à integral solução da lide, ainda que

    em sentido contrário à pretensão da parte, fica afastada qualquer

    omissão, contradição ou obscuridade.

    2. Nos termos do art. 1.829, I, do Código Civil de 2002, o cônjuge

    sobrevivente, casado no regime de comunhão parcial de bens,

    concorrerá com os descendentes do cônjuge falecido somente quando

    este tiver deixado bens particulares.

    3. A referida concorrência dar-se-á exclusivamente quanto aos bens

    particulares constantes do acervo hereditário do de cujus.

    4. Recurso especial provido.

    REsp 1.368.123-SP, Rel. Min. Sidnei Beneti, Rel. para acórdão Min. Raul Araújo, julgado em 22/4/2015, DJe 8/6/2015.

  • Neste caso concreto JOANA é meeira dos bens ,tendo direito da metade dos bens, a outra metade será dividida de forma igualitaria entre os filhos do casal.

  • Gabarito: "A": metade dos bens do casal.

     

    Comentários: Aplicação do art. 1.831, CC: "Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar."

  • De acordo com o art. 1.845 do CC, são considerados herdeiros necessários o cônjuge, os descendentes e os ascendentes do autor da herança e, por uma leitura constitucional do referido dispositivo legal, devemos aplicá-lo aos companheiros, sendo, portanto, considerados, também, herdeiros necessários.

    O grande problema é que o legislador do Código Civil de 2002 deu, no âmbito dos direitos das sucessões, tratamento diferenciado ao cônjuge e companheiro. A sucessão do companheiro é tratada no art. 1.790, enquanto a do cônjuge, no art. 1.829 do CC.

    Acontece que o STF, em sede de repercussão geral, entendeu ser inconstitucional tal distinção, devendo ser afastada a incidência do art. 1.790, para ser aplicada a regra do art. 1.829 do CC. Isso significa que, se duas pessoas vivem em união estável e não celebram contrato de convivência, serão aplicadas as regras do regime da comunhão parcial de bens e, nessa situação, concorrendo o companheiro sobrevivente com os descendentes, ele só participará da sucessão se o autor da herança tiver deixado bens particulares, o que não é o caso do problema apresentado.

    Portanto, Joana terá direito a metade dos bens, mas não na qualidade de herdeira, haja vista a ausência de bens particulares deixados pelo "de cujus", mas sim em decorrência do regime da comunhão parcial de bens, que a torna meeira.

    Situação diferentes seria, por exemplo, se Antônio tivesse adquirido bens antes da constância da união estável, situação em que, além de meeira (tendo como base de cálculo os bens comuns), Joana também seria herdeira (tendo como base de cálculo os bens particulares), tendo direito a uma cota parte em concorrência com os filhos.

    RESPOSTA: (A)
  • Pessoal, com relação ao que o Gabriel Mesquita disse nesse ponto:

    Separação convencional: Joana não é meeira, e, portanto, concorre na herança junto com os 4 filhos, somando-se 5 herdeiros. Joana teria, portanto, direito a 1/5 dos bens de seu cônjuge;

    Não caberia ao conjuge 1/4??? por força do que prevê o art. 1832 do CC?

     

  • Vamos lá. O pessoal tem se equivocado, então tentarei esclarecer de forma simples.


    Joana era companheira de Antônio, sem que houvessem, contudo, formalizado por documento escrito a relação. Ao longo da união estável, iniciada quando ambos não tinham bens próprios, o casal teve quatro filhos e amealhou considerável patrimônio comum.


    Como estavam em união estável, Joana e Antônio, que não especificaram o regime, terão o regime legal: comunhão parcial.


    Sim, é bem verdade que o STJ equiparou o companheiro ao cônjuge, então trataremos aquele como se fosse este.


    Do art. 1.829 do Código Civil, infere-se que o cônjuge pode concorrer com os descendentes (para herdar, pq aqui não estamos falando da meação), desde que haja, no regime da comunhão parcial, bens particulares.


    O caso em comento é claro em dizer que não havia bens particulares. Ou seja, há apenas patrimônio comum. Não há, portanto, herança cabível a Joana, que deverá apenas receber a meação do patrimônio - e, quanto à outra parte, que é a meação de Antônio, haverá divisão entre os filhos.


    Ante o exposto, sequer é o caso de analisar a reserva de um quarto ao cônjuge, pois este não herdará ante a ausência de bens particulares.

  • Meação>> bens particulares

    Herança>> bens comuns

  • Onde meia não herda.

  • Pessoal, cuidado com os comentários que podem induzir os demais colegas ao erro. Isso de que "quem meia não herda" está incorreto, pois se houver bens adquiridos antes da constância da união estável, o companheiro além de meeiro ainda é herdeiro, tendo direito a uma cota parte em concorrência com os demais herdeiros.

     

    Na referida situação não acontece porque o comando da questão deixa muito claro "iniciada quando ambos não tinham bens próprios". Mas se houvesse bens próprios, a meação não impediria a sucessão.

     

    Em suma:

    meação: bens comuns adquiridos na constância da união estável;

    herança: bens particulares adquiridos antes da constância da união estável;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Meeira herda sim, mas apenas em relação aos bens particulares do finado. Como na questão, o falecido não tinha bens particulares, Joana terá direito apenas à meação.

  • RESPOSTA:

    Como já vimos, irão se comunicar os bens adquiridos durante a constância da união estável regida, ante a omissão, pelo regime de comunhão parcial de bens (CC, Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.)

    Resposta: A

  • Informativo 563, STJ: na comunhão parcial com descendentes, o cônjuge sobrevivente concorre apenas quanto aos bens particulares.

  • Quem meia o bem x, não poderá também ser herdeiro do bem x.

    (esse é o sentido de "quem meia não herda" - tem que pensar no bem específico, não em todos os bens)

    • cuidado com frases prontas de decoreba sem entender o conteúdo
  • GABARITO: A

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

    Assim:

    REGIME DE BENS-------------------------------------------------------------------------MEAÇÃO----------------HERANÇA

    Comunhão universal de bens----------------------------------------------------------SIM ------------------------NÃO

    Comunhão parcial de bens com bens particulares do falecido------------SIM-------------------------SIM

    Comunhão parcial de bens sem bens particulares do falecido------------SIM-------------------------NÃO

    Separação obrigatória de bens--------------------------------------------------------NÃO*----------------------NÃO

    Separação voluntária de bens---------------------------------------------------------NÃO------------------------SIM

    Participação final nos aquestos--------------------------------------------------------SIM-------------------------SIM

    *Súmula nº 377 do Supremo Tribunal Federal

    'No regime da separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento'.

    To the moon and back


ID
2617540
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O agricultor Cardeal celebrou contrato de comissão com o empresário Elisio. No ajuste foi pactuada a cláusula Del Credere.


Diante da presença dessa cláusula no contrato, o comissário:

Alternativas
Comentários
  • Art. 697. O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto em caso de culpa e no do artigo seguinte.

    Art. 698. Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido.

    Em princípio, não é o comissário responsável pela solvência das pessoas com quem tratou o negócio. Será responsável somente se no contrato de comissão constar a cláusula del credere. Como consequência o comissário será responsável pela insolvência dos terceiros com quem negociar.

    Gabarito letra A.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-direito-civil-na-camara-de-salvador/

  • Cláusula Del Credere. Diz-se da cláusula que designa a comissão, ou prêmio, que é paga ou prometida por um comerciante a se representante, ou comissário, em virtude de sua obrigação de responder pela solvabilidade da pessoa com quem operou a mando ou não do comitente, sobre transações de interesse deste.

  • GABARITO "A" 

     

    Quando o comissário deve ser responsável pelos prejuízos sofridos pelo comitente?

     

    O comissário deve responder perante o comitente, pela falta de pagamento das pessoas com quem tratar, quando tiver contribuído (com culpa) para esta insolvência ou quando constar do contrato cláusula Del Credere, através da qual fica convencionado que ele é garante da solvência dos terceiros por ele contratados.

     

    Art. 697 CC. O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto em caso de culpa e no do artigo seguinte.

     

    Art. 698 CC. Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido.

  • Prazer em conhecer cláusula Del Credere

  • O contrato de comissão tem previsão nos arts. 693 e seguintes do CC e um dos dispositivos que nos interessa é o art. 697: “O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto em caso de culpa e no do artigo seguinte".
    Isso significa que se o terceiro com quem o comissário contratou descumprir o contrato, o prejuízo será suportado pelo comitente, salvo se houver previsão da cláusula "del credere". Vejamos:
    Art. 698: “Se do contrato de comissão constar a cláusula "del credere", responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido".
    A cláusula "del credere" também é conhecida como cláusula de garantia ou cláusula de confiança. Assim, se Elisio (comissário) vende o café do agricultor Cardeal (comitente) a um terceiro, concedendo-lhe um prazo para pagamento, e este não lhe paga no prazo convencionado, Cardeal poderá demandar diretamente o comissário.

    Passemos à análise das assertivas.

    A) CORRETO. Gabarito da questão, com fundamento no art. 698 do CC;

    B) INCORRETO, haja vista a  presença da referida cláusula;

    C) INCORRETO. O legislador não dispõe nesse sentido, respondendo o comissário pelo inadimplemento do terceiro, seja ele doloso ou culposo;

    D) INCORRETO. A cláusula "del credere' traz como consequência a responsabilidade solidária entre o terceiro e o comissário. Naturalmente, sendo o contrato descumprido pelo terceiro em decorrência da força maior, isso afastaria a sua responsabilidade, já que não agiu culposamente. Consequentemente, restaria afastada, também, a responsabilidade do comissário. Portanto, seria correta a assertiva se dispusesse que o comissário responderá perante o comitente pelo eventual inadimplemento das pessoas com quem contratar, salvo motivo de força maior; 

    E) INCORRETO. Sem respaldo legal.

    RESPOSTA: (A)
  • cláusula “del credere” corresponde ao instituto ou previsão da parte contratante ou representada descontar os valores de comissões ou vendas do representante comercial na hipótese da venda ou da transação ser cancelada ou desfeita.

  • Em regra, o comissário não responde pela insolvência de terceiros com quem contratar, salvo:

    1- em caso de culpa

    2- em caso de haver clausula del credere no contrato, fazendo com que ele se torne solidário ao terceiro por ele contratado (nesse caso ele terá direito a uma comissão maior por conta do ônus assumido).

  • RESOLUÇÃO:

    Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderá o comissário solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido.

    Resposta: A


ID
2617543
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange ao controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido de desistencia. Legitimidade ativa. - Em se tratando de ação direta de inconstitucionalidade, ja se firmou, nesta Corte, o entendimento de que ação dessa natureza não e suscetivel de desistencia.


    (ADI 164, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em 08/09/1993, DJ 17-12-1993 PP-28049 EMENT VOL-01730-01 PP-00001)

     

    Vejamos uma assetiva sobre a mesma temática:

     

    [Adaptada]

    Assinale a opção correta acerca do controle de constitucionalidade que pode ser exercido pelo STF em casos de inconstitucionalidade por ação.

    A ação direta de inconstitucionalidade é suscetível de desistência, o que contempla a situação em que o seu autor considera inconveniente a manutenção da ação. (Gabarito Errado).

  • LEI nº 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.

    Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.

  • Alguém sabe por qual motivo a letra E foi considerada errada?

    "Agravo regimental em recurso extraordinário. Arguição de inconstitucionalidade. Interposição de recurso extraordinário prematuramente. Impossibilidade. Súmula 513/STF. O acórdão proferido pelo colegiado maior dos tribunais em sede de arguição de inconstitucionalidade é irrecorrível. O recurso extraordinário deve ser interposto contra o acórdão proferido pelo órgão fracionário, o qual completa o julgamento do feito, nos termos da Súmula 513/STF. Agravo regimental a que se nega provimento." (RE 528869 AgR, Relator Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, julgamento em 16.12.2014, DJe de 24.2.2015)

  • Creio que a letra E está errada por conta disso:

    "Quando um órgão judicial colegiado se depara com a necessidade de enfrentar uma arguição de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público no âmbito de uma demanda qualquer, ocorrerá uma cisão no julgamento, isto é, a questão da inconstitucionalidade será levada para análise do plenário do tribunal ou de seu respectivo órgão especial, enquanto o mérito da demanda será posteriormente decidido pelo competente órgão fracionário, a partir da obrigatória observância daquilo que ficou assentado pelo plenário ou órgão especial em relação à prejudicial de inconstitucionalidade.

    Daí porque aponta a doutrina, nesse caso, para um julgamento subjetiva e objetivamente complexo, dado que a decisão final (e, portanto, o acórdão recorrível – v. STF, Súmula nº 513), será necessariamente formada pela composição de duas decisões judiciais proferidas por órgãos jurisdicionais distintos (plenário ou órgão especial e órgão fracionário – complexidade subjetiva) sobre questões igualmente distintas (constitucionalidade e mérito – complexidade objetiva)."

    Fonte: http://www.cpcnovo.com.br/blog/incidente-de-arguicao-de-inconstitucionalidade/

  • Rayane, não sei se esclarece a sua dúvida, mas, de acordo com pesquisa que fiz, em regra, a decisão do TJ, no âmbito do controle abstrato de constitucionalidade, de fato, é IRRECORRÍVEL. Todavia, existe uma possibilidade de recurso extraordinário para o STF, cabível quando o parâmetro constitucional for NORMA DE REPRODUÇÃO OBRIGATÓRIA pelos estados. 

     

    Em outras palavras, se a lei ou ato normativo impugnado perante o TJ estiver violando norma da Constituição Estadual que reproduza dispositivo da CF de observância obrigatória, caberá RECURSO EXTRAORDINÁRIO para o STF. Acredito que por essa razão a letra E foi considerada errada, uma vez que a regra da irrecorribilidade comporta exceção. 

     

    Vale lembrar, portanto, que o recurso extraordinário interposto permitirá, EXCEPCIONALMENTE, que o STF possa vir a apreciar a constitucionalidade de lei MUNICIPAL em face da CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 

     

  • Sobre a Letra E - "o acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial, no incidente de arguição de inconstitucionalidade, é irrecorrível."

    Cabe Embargos de Declaração. 

  • LEI No 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.

     

    A) Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.

     

    B) Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

     

    C) Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.

    ...

    § 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.

     

    D) CF: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

     

    E) Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.

     

  • CARACTERÍSTICAS DO CONTROLE CONCENTRADO:  PROCESSO OBJETIVO:

     

     

     

     

    1-          INEXISTÊNCIA DE PRAZO RECURSAL EM DOBRO ou DIFERENCIADO PARA CONTESTAR

     

     

     

    2-           INEXISTÊNCIA DE PRAZO PRESCRICIONAL ou DECADENCIAL PARA PROPOSITURA DA ADI GENÉRICA

     

     

    3-         NÃO ADMISSÃO DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA, SALVO A FIGURA DO AMICUS CURIAE

     

     

    4-        VEDADA, EXPRESSAMENTE, A DESISTÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA

     

     

    5-           REGRA:        NÃO CABE RECURSO DA ADI

     

     

      TEM TRÊS  EXCEÇÕES: 

     

     

    -     cabe recurso  Art. 26 Lei 9868    (embargos de declaração)

     

     

    -      RE do TJ (Lei Estadual ou Lei Municipal) que julgou ADI no Controle Concentrado

     

     

  •  

    e) o acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial, no incidente de arguição de inconstitucionalidade, é irrecorrível.

     

    Quanto à finalidade do controle, este ocorre no caso Concreto ( via incidental ou de defesa ou por via de exceção). A pretensão em é deduzida em juízo através de processo constitucional subjetivo, exercido com a finalidade principal de solucionar conflitos subjetivos. ( Logo, a decisão é recorrível, grifei). Novelino.

     

    Deus acima de todas as coisas. 

  •  d) caso conclua pela inconstitucionalidade de uma lei, como questão prejudicial para proferir a sentença, o magistrado de primeiro grau só poderá deixar de aplicá-la se submeter previamente o tema ao plenário do tribunal ou seu órgão especial;

     

    Exceção:  Quando já houver jurisprudência do Tribunal ou em súmula do STF, é dispensável a cláusula de reserva de Plenário

  • Eu achei a redação dessa questão péssima ¬¬

     

    Alternativa A, correta. Mas a E não deixa de estar correta também. Deveriam ter colocado, "Não é possível interpor recurso ou recorrer de acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial". Porque do jeito que redigiram, está correta a assertiva. É irrecorrível, mas existe exceção. 

     

    Alguém poderia me explicar a alternativa D???? Fiquei confusa com a redação :((

     

    Verificada pelo juiz a inconstitucionalidade de lei que impede sua decisão, não deveria ele submeter ao plenário do tribunal ou orgão especial para apreciação da questão e após isso decidir??? 

     

     

     

     

     

  • Lívia Lima, o magistrado de 1º grau de jurisdição não está sujeito à cláusula de plenário, pois é juiz singular, da mesma forma das turmas recursais dos juizados especiais, pois não são tribunais. Observe que o juiz de 1º grau poderá, no caso concreto, em um processo subjetivo, de maneira incidental, afastar a aplicação de uma norma por considerá-la inconstitucional, sendo que tal decisão terá efeitos apenas entre as partes envolvidas no litígio, além, é claro, dos efeitos da coisa julgada material.

  • letra a

    LEI No 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.

    Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.

     

    Supremo Tribunal Federal STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE : ADI 164 DF

    - Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido de desistencia. Legitimidade ativa. - Em se tratando de ação direta de inconstitucionalidade, ja se firmou, nesta Corte, o entendimento de que ação dessa natureza não é suscetivel de desistência.

    - Instituição, que pode ser integrada por entidades sindicais e associações não-sindicais, e, além disso, consiste em associação de associações, não é entidade de classe para o efeito de ter legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade.

    - Entidade sindical de grau superior integrada por sindicatos não preenche os requisitos legais para constituir uma Confederação sindical. Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida.

  • GABARITO - LETRA " A"

    Amigos, todos as alternativas foram bem explanadas pelos colegas, salvo a fundamentação da alternativa "E". Alguns colegas estão confundido o controle incidental de constitucionalidade com o controle concentrado. Quando o examinador se refere à irrecorribilidade da "arguição do incidente de constitucionalidade", ele faz menção ao incidente previsto no art. 948 do CPC:

     

    Art. 948.  Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.

     

    Trata-se, portanto, de controle difuso/incidental de constitucionalidade. A alternativa está errada não por causa da possibilidade de oposição de embargos de declaração, mas porque é possível a interposição de recurso extraordinário da decisão do incidente de arguição de constitucionalidade. Ressalte-se que este incidente ocorre propriamente nos tribunais de segunda instância, com a finalidade de dar cumprimento à cláusula de reserva de plenário.

  • Pessoal e a desistência também é vedada na adpf? Pergunto pq não consta na lei própria. 

  • Clarinh A, por ser um controle objetivo (não é direito próprio), não se admite desistência, uma vez que neste caso a eficácia da ação será para todos, sendo assim vedada a desistência.

     

    Espero ter ajudado! 

  • A questão é de direito constitucional, a exceção que poderia se pensar no que tange a assertiva 'd' é processual, daí que vale a regra da CF (nem se preocupar com o NCPC)

    "caso conclua pela inconstitucionalidade de uma lei, como questão prejudicial para proferir a sentença, o magistrado de primeiro grau só poderá deixar de aplicá-la se submeter previamente o tema ao plenário do tribunal ou seu órgão especial;"

    logo asseriva 'd' estaria correta!!!!

    estou equivocada??

  • No controle normativo abstrato não se admite: desistêcia, assistência e nem intervenção de terceiros - Marcelo Novelino.

     

    *amicus curiae

  • Comentários a letra "E".

    Súmula 513 do STF - A decisão que enseja a interposição de recurso ordinário ou extraordinário não é a do plenário, que resolve o incidente de inconstitucionalidade, mas a do órgão (Câmaras, Grupos ou Turmas) que completa o julgamento do feito.

     

    "Por essa razão o acórdão que julga o incidente, salvo na hipótese de embargos de declaração, é irrecorrível: o julgamento só se completará com a decisão do recurso, causa ou reexame necessário pelo órgão fracionário, que retomará seu regular pros-seguimento imediatamente após o julgamento do incidente processual. (MANUAL DE DIREITO PROCESSUAl CIVIl • VoLUME ÚNICO - Daniel Amorim Assumpção Neves, 9ª ed., 2017. pág. 1.448)
     

     

  • Alternativa correta: Letra A

     

     

    Lei 9.868/99

     

     

    Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.​

  • Gabarito: "A"

     

     a) é inadmissível a desistência da ação direta de inconstitucionalidade, ainda que a parte autora se convença, no curso do feito, da constitucionalidade do ato normativo impugnado;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 5º, da Lei 9.868: "Proposta a ação direta, não se admitirá desistência."

     

     b) o acórdão que acolher o pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade produz efeitos ex tunc, sendo vedado ao órgão julgador fixar qualquer outro marco a partir do qual a sua declaração terá eficácia;

    Errado, nos termos do art. 27: "Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado."

     

     c) não é cabível a concessão de tutela jurisdicional de urgência, na ação direta de inconstitucionalidade;

    Errado. Exatamente o oposto: é cabível, sim. Nos termos do art. 10, da Lei 9.868: "Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias."

     

     d) caso conclua pela inconstitucionalidade de uma lei, como questão prejudicial para proferir a sentença, o magistrado de primeiro grau só poderá deixar de aplicá-la se submeter previamente o tema ao plenário do tribunal ou seu órgão especial;

    Errado, nos termos do art. 97, CF: "Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público."

     

     e) o acórdão proferido pelo plenário do tribunal ou seu órgão especial, no incidente de arguição de inconstitucionalidade, é irrecorrível.

    Errado. É cabível a interposição de embargos de declaração, consoante art. 26: "A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória."

  • Malu, a sua fundamentação da alternativa E está errada, a questão trata-se de controle difuso de constitucionalidade.

  • Thais está correta. A letra E trata do incidente e não da ação direta.

  • Conforme o artigo 5º da Lei n. 9.868, em se tratando de ação direta de inconstitucionalidade, o entendimento de que ação dessa natureza não é suscetível de desistência.

  • Quanto ao controle de constitucionalidade, com base na Lei 9868/1999:

    a) CORRETA. Trata-se de controle abstrato da norma, interessando a todos e não apenas àquele que a propôs. Portanto, uma vez proposta a ADI, não se admite sua desistência, conforme art. 5º da Lei 9868/1999:
    Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.

    b) INCORRETA. Em regra, os efeitos da ADI são ex tunc, retroagindo desde o momento da edição da lei. No entanto, o STF pode restringir os efeitos ou torná-los futuros, desde que haja motivos de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, mediante o voto de dois terços de seus membros.
    Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 

    c) INCORRETA. É cabível medida cautelar na ADI, exceto no recesso, que será concedida por maioria absoluta do STF, nos termos do art. 10:
    Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.

    d) INCORRETA. 
    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    e) INCORRETA.
    Súmula 513 - A decisão que enseja a interposição de recurso ordinário ou extraordinário não é a do plenário, que resolve o incidente de inconstitucionalidade, mas a do órgão (câmaras, grupos ou turmas) que completa o julgamento do feito.
    Vale lembrar que a decisão pelo Plenário ou órgão especial é irrecorrível, mas cabe embargos de declaração.

    Gabarito do professor: letra A.


  • UMA OBS.:Ainda que o legitimado desista da ADI,ela prosseguirá com impulso oficial,porque o que se protege não é direito concreto,mas a higidez constitucional.Nessa toada, é importante salientar que se um partido político que interpôs ADI,posteriormente, vier a perder a sua representação no Congresso Nacional,ela prosseguira pelos mesmos motivos:a higidez constitucional.

  • "Um dia de cada vez..." Trata do tema da assertiva "E" melhor que dos outros colegas. Na assertiva, a banca cobra a questão do controle incidental/concreto, não do controle concentrado/abstrato necessariamente realizado pelo STF.

    A assertiva aborda o tema de a alegação de inconstitucionalidade, quando realizada em tribunal, ser decidida por seu pleno ou órgão especial.

    Nesse caso, cabe não apenas os embargos declaratórios, como muitos colegas falaram, mas, quando a decisão for proferida por tribunal de justiça ou tribunal regional, também cabe recurso em direção ao STF, no caso, o recurso extraordinário.

  • COMPLEMENTO: Indisponibilidade das ações do controle abstrato importa, inclusive, na impossibilidade de desistência de medida cautelar requerida na ação:

    E M E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR - DESISTÊNCIA - IMPOSSIBILIDADE - PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE - PEDIDO DE DESISTÊNCIA INDEFERIDO. - O princípio da indisponibilidade, que rege o processo de controle normativo abstrato, impede - por razões exclusivamente fundadas no interesse público - que o autor da ação direta de inconstitucionalidade venha a desistir do pedido de medida cautelar por ele eventualmente formulado. (ADI 892 MC, Relator(a): CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 27/10/1994, DJ 07-11-1997 PP-57230 EMENT VOL-01890-01 PP-00057)

  • "Não há possibilidade de desistência da ação nos processos de controle concentrado. Ademais, é vedada a intervenção de terceiros, exceto a figura do amicus curiae. De igual modo, não se fala em prazo prescricional ou decadencial para a propositura da ação (STF, ADI 1.247)"

  • Atenção: art. 5º da Lei 9868/1999:

    Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.

  • artigo 5º da lei 9868==="proposta a ação direta, não se admitirá desistência".

  • Sobre a alternativa E para quem ficou em dúvida. O acordão não é produzido pelo Plenário ou órgão especial (que decidirá apenas sobre a questão constitucional), mas pelo órgão fracionário (câmara/turma) que completará o julgamento do caso.

    e) INCORRETA.

    Súmula 513 - A decisão que enseja a interposição de recurso ordinário ou extraordinário não é a do plenário, que resolve o incidente de inconstitucionalidade, mas a do órgão (câmaras, grupos ou turmas) que completa o julgamento do feito.

    Vale lembrar que a decisão do Plenário ou órgão especial é irrecorrível, mas cabe embargos de declaração.

    GAB. A


ID
2617546
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre a suspensão de execução de liminares e sentenças proferidas em desfavor do Poder Público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas. (lei 8.437)

  • GABARITO ALTERNATIVA E.

    A questão aborda as disposições contidas no art. 4º da Lei 8.437/92, cujo conteúdo diz respeito à suspensão da execução de liminares e sentenças proferidas contra o Poder Público. 

     a) configura um recurso apto a corrigir error in procedendo das decisões de primeiro grau, mas não error in judicando;

    Logo de cara, a alternativa se equivoca ao dizer que a suspensão de liminares e sentenças "configura um recurso". Para justificar o que digo, trago trecho do livro "A Fazenda Pública em Juízo", de Leonardo Carneiro da Cunha (2016, p. 606):

    "O pedido de suspensão não tem natureza recursal, por não estar previsto em lei como recurso e, igualmente, por não gerar a reforma, a anulação e nem a desconstituição da decisão. [...] o pedido de suspensão consiste numa ação cautelar específica destinada, apenas, a retirar da decisão sua executoriedade; serve, simplesmente, para suspender a decisão, mantendo-a, em sua existência, incólume."


    Além disso, evidente que não se trata de error in procedendo - erro de forma -, já que a causa de pedir da medida "é a violação a um dos interesses juridicamente protegidos previstos nas hipóteses de cabimento (segurança, saúde, economia e ordem públicas)" (p. 606).  
     

     b) a decisão que defere o pleito de contracautela é irrecorrível;

    A decisão que deferir ou indeferir o pedido de suspensão poderá ser agravada, nos termos do §3º do art. 4º da Lei 8.437:

    § 3o  Do despacho que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo, no prazo de cinco dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte a sua interposição.  
     

     c) a competência para decretar a medida é do Presidente do órgão fracionário para o qual deva ser distribuído o recurso cabível para impugnar a decisão de primeiro grau;

    A competência será do presidente do tribunal para o qual deva ser distribuído o recurso cabível para impugnar a decisão de primeiro grau, e não do presidente de órgão fracionário.
     
    Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, [...]. 

  • Continuando...

     d) a legitimidade para pleitear a medida é da pessoa jurídica de direito público e do Parquet, não podendo requerê-la órgãos como as câmaras de vereadores ou as assembleias legislativas;

    Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.
     

    Além do Ministério Público e da pessoa jurídica interessada, novamente Leonardo Carneiro da Cunha pontua que "há entes despersonalizados, tais como uma Câmara de Vereadores, uma Secretaria de Estado ou de Município, um Tribunal de Contas [...], que podem impetrar mandado de segurança. Da mesma forma que podem impetrar mandado de segurança, podem igualmente ajuizar pedido de suspensão ao presidente do tribunal. A legitimidade desses órgãos decorre da circunstância de a decisão que se pretende suspender interferir diretamente na sua atividade ou afetar diretamente alguma de suas prerrogativas institucionais, ou, ainda, em casos de conflito interno entre órgãos da pessoa jurídica de direito público" (2016, p. 609-610).
     

     e) a medida visa a tutelar interesses jurídicos como saúde, segurança, ordem e economia públicas.

    É o gabarito e transcrição do trecho final do caput do aqui já colacionado art. 4º da Lei 8.437:

    Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

  • maria gtt...grato...

  • Ninguém achou estranha a assertiva E???

    INTERESSE JURÍDICO COMO SAÚDE, SEGURANÇA, ECONOMIA....????

    Olha, a FGV nessa prova está bem complicada!!! Está inventando

    Quanto a D: As casas  legislativas não têm capacidade para estar em juízo, salvo raras exceções, quando em defesa de direitos institucionais próprios!!!

     

  • De início, é preciso esclarecer que a questão exige do candidato o conhecimento da Lei nº 8.437/92, que dispõe sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público, e não propriamente do Código de Processo Civil. Dito isso, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) O pedido de suspensão dos efeitos das decisões proferidas contra o Poder Público não tem natureza de recurso, haja vista que não busca a anulação ou a reforma desses atos decisórios, mas, apenas, a sustação de seus efeitos. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Contra a decisão que deferir ou não o pedido de suspensão cabe agravo. É o que dispõe o art. 4º, §3º, da Lei nº 8.437/92: "Do despacho que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo, no prazo de cinco dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte a sua interposição". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 4º, caput, da Lei nº 8.437/92, que "compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Em que pese o art. 4º, caput, da Lei nº 8.437/92, mencionar apenas a pessoa jurídica de direito público interessada e o Ministério Público como legitimados para requerer a suspensão dos efeitos das decisões proferidas contra o Poder Público, a doutrina admite que os legitimados para a propositura da ação de mandado de segurança sejam também legitimados para realizar referido pedido de suspensão. Por essa razão, a Câmara de Vereadores e a Assembleia Legislativa também poderiam figurar no polo ativo da ação cautelar. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) É o que dispõe o art. 4º, caput, da Lei nº 8.437/92, senão vejamos: "Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2617549
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à ação civil pública fundada na prática de ato de improbidade administrativa, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO: Art. 17,  § 4º, LIA O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

    b) ERRADO: Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    c) CERTO: Art. 17, § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.       GABARITO!

    d) ERRADO: Art. 17,  § 7o  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.  (só depois de recebida a petição inicial é que haverá a citação do réu para oferecer contestação)

    e) ERRADO: Art. 17, § 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.

  • Cuidado!!! as bancas trocam direto isto:

     

     

    Estando a inicial em devida forma ---> Juiz notifica o  requerido para manifestar-se por escrito em 15 dias.( Hipótese do cabra esclarecer as alegações)

     

     

    Recebida a Petição inicial ---> Juiz cita o réu para contestar ( O negócio ficou serio hehe)

  • Havendo juízo positivo de sua admissibilidade, será cabível a interposição de agravo de instrumento.

    Havendo juízo negativo de sua admissibilidade, será cavível a interposição de apelação.

  • Memorizei assim:

    Recebimento -> agravo de instrumento

    Rejeição -> apelação

  • ALT. "C"

     

    1) sentença que rejeita a inicial da ação de improbidade: cabe APELAÇÃO.

     

    2) decisão que recebe a inicial da ação de improbidade: cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO.

     

    3) decisão que recebe a inicial contra alguns réus e rejeita para os demais: AGRAVO DE INSTRUMENTO (obs: caso o autor da ação de improbidade interponha apelação em vez do AI, será possível receber o recurso, com base no princípio da fungibilidade, desde que não haja má-fé e tenha sido interposto no prazo do recurso correto).

     

    Segundo decidiu o STJ, pode ser conhecida a apelação que, sem má-fé e em prazo compatível com o previsto para o agravo de instrumento, foi interposta contra decisão que, em juízo prévio de admissibilidade em ação de improbidade administrativa, reconheceu a ilegitimidade passiva ad causam de alguns dos réus. STJ. (Info 574).

     

    Bons estudos. 

  • Sobre a assertiva B:

    LIA: Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.     
     § 3o  No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada pela Lei nº 9.366, de 1996)

     

    Lei 4717 (ação popular):

            Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.

            § 3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

  • Gabarito: C

     

    Art. 17, § 10: Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

  • Concatenando ideias de 2 comentários excelentes dos colegas abaixo:

     

    Juízo positivo (+) = Recebimento = agravo de instrumento

    Juízo negativo (-) = Rejeição = apelação

  • questão muito bem elaborada!

  • Gabarito: "C"

     

    a) o Ministério Público, caso não a ajuíze, tampouco poderá oficiar no processo como fiscal da ordem jurídica;

    Errado. Exatamente o oposto, nos termos do art. 14, §º, da LIA: "O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade."

     

     b) a Fazenda Pública, quando cientificada da lide, não poderá integrar o seu polo ativo; 

    Errado, nos termos do art. 17, §13, LIA: "Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003."

     

     c) havendo o juízo positivo de sua admissibilidade, será cabível a interposição de agravo de instrumento para impugnar tal decisão;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art.17, §10, LIA: "Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento."

     

     d) estando regular a petição inicial, o juiz mandará autuá-la e ordenará a imediata citação do réu, a fim de oferecer contestação;

    Errado. O juiz ordena a notificação, para oferecimento de manifestação por escrito, nos termos do art. 17, §7º, LIA: "Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias."

     

    e) se não a propuser, será vedado à Fazenda Pública requerer, na fase procedimental própria, as medidas necessárias à recomposição do erário.

     Errado. Extamente o oposto, nos termos do art. 17, §2º, LIA: A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público."

  • melhor comentário: Malu!

  • art.17, §10, LIA: "Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento."

  • A presente questão trata da ação civil pública fundada em ato de improbidade administrativa e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: A Lei nº 8429/92 regula a atuação do Ministério Público, em sede de ação de improbidade administrativa, precisamente no § 4º do seu art. 17, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 17. (...).

    § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade."


    Ou seja, quando não for o autor, o Ministério Público não se furtará de intervir no feito como fiscal da ordem jurídica, segundo sua missão constitucional;

    OPÇÃO B: Está INCORRETA esta opção. A pessoa jurídica de direito público interessada na ação de improbidade administrativa tem a faculdade de ingressar no feito, na condição de assistente do Ministério Público-autor. Tal regra encontra-se prevista no § 3º do art. 17 da Lei nº 8429/92, que faz remissão à Lei nº 4717/65, disciplinadora da Ação Popular, sendo oportuno reproduzir ambos os dispositivos, verbis;

    “Art. 17. (...).

    § 3o  No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965."   

    “Art. 6º (...).

     § 3º A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente."

    OPÇÃO C: Está inteiramente CORRETA esta opção.  O recurso cabível em face do despacho liminar positivo é o agravo de instrumento, na forma do § 10 do art. 17 da Lei nº 8429/92, a seguir transcrito, verbis:

    “Art. 17. (...).

    § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento."   


    OPÇÃO D: Ao contrário do afirmado nesta opção, o magistrado, ao constatar que a inicial está formalmente adequada, deve notificar, previamente, o requerido na ação para apresentar sua defesa preliminar e não citá-lo desde logo, conforme dispõe o § 7º do art. 17 da Lei nº 8429/92, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 17. (...).

    § 7o  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias."


    Portanto, está INCORRETA esta opção.

    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA, diante do previsto no § 2º do art. 17 da Lei nº 8429/92, verbis:

    “Art. 17. (...).

    § 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público."


    Inexiste a vedação mencionada nesta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • Gabarito: C

    Fundamento: Artigo 17, paragrafo 10.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

     

    § 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa.

    a) ERRADA. O Ministério Público, quando não for autor, atuará no feito como fiscal da lei. Vejamos:

    Art. 17, Lei 8.429

    § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

    b) ERRADA. A pessoa jurídica interessada na ação de improbidade administrativa tem sim a faculdade de ingressar no feito, na condição de assistente do Ministério Público-autor. Vejamos:

    Art. 6º, §3º, lei 4.717 A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

    c) CORRETA. Conforme art. 17 da lei 8.429, caberá agravo de instrumento da decisão que receber a petição inicial.

    d) ERRADA. O juiz, ao constatar que a inicial está formalmente adequada, deve notificar, previamente, o requerido na ação para apresentar sua defesa preliminar, e não citá-lo desde logo.

    Art. 17, § 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.

    e) ERRADA. Conforme art. 17, §2º, da lei 8.429, a Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Depois do recebimento da petição é que há apresentação da contestação.

  • No meu entender o pacote anticrime(Lei 13.964) desatualizou a questão. Pois foi vetado o artigo 17 no qual a resposta se fundamentava.

  • Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.         


ID
2617552
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Proposta ação de consignação em pagamento, o réu arguiu, como única defesa, a insuficiência do depósito, alegando que o autor o efetivou em quantia menor do que a realmente devida. O devedor, intimado dos termos da resposta, complementou o depósito no prazo legal, na forma pretendida pelo réu.


Sabendo-se que a mora não gerou a resolução do negócio jurídico, e que o pagamento integral produziu a eficácia liberatória do autor, deverá o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação.
  • Gabarito: Letra B

     

    Art, 545, NCPC - Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-la, em 10 dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. (só para completar e a título de curiosidade)

    Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação.

  • Como é que é? Passei 2hs olhando aqui material, e a resposta é PRA CONDENAR O AUTOR? Alguém pode me explicar por favor.

  • Respondi de acordo com o princípio da causalidade.

    No caso, o Autor, visando pagar o credor, no caso ao Réu, consignou o pagamento em juízo.

    Ocorre que, o Réu, credor, ainda não havia recebido em razão da parcialidade do crédito pago pelo Autor, tanto que foi motivo de contestação (insuficiência do depósito).

    Em seguida, o Autor complementou o depósito, então o credor recebeu e deu quitação.

    Por essa razão, entendi que o causador da consginatória foi o Autor, razão por que da procedência e condenação do Autor nas verbas sucumbenciais.

    Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação.

  • Fundamento da questão:

     

    "Alegada pelo réu a insuficiência do depósito inicial, e ainda sendo útil ao credor a prestação devida, o juiz intimará o autor para que realize no prazo de 10 dias a sua complementação. Realizada a complementação e sendo a insuficiência do depósito a única alegação defensiva, a demanda será extinta com resolução do mérito, acolhendo o pedido do autor e liberando-o da obrigação. Ocorre, entretanto, que ao complementar o depósito inicial, o autor confessa que o réu tinha razão em não receber o pagamento conforme originariamente ofertado, de forma que, apesar do acolhimento do seu pedido, o autor será condenado ao pagamento das verbas da sucumbência".

     

    Fonte: Comentários ao art. 546 NCPC por Daniel Assumpção, Novo CPC Comentado, 2016.

  • O autor entrou com a ação, porém com o depósito insuficiente - por isso que ele arcará com a sucumbência. Se tivesse depositado INTEGRALMENTE não havendo nada que o Réu (credor) pudesse alegar, aí sim o Réu seria o responsável pela sucumbência, mas não foi o que ocorreu no caso concreto.

     

  • No livro do Marcus Vinicius Rios Gonçalves a questão está bem clara, mas a solução é bem lógica até:

    A entra com uma ação contra B, pois este se recusa a receber o pagamento alegando que este é insuficiente

    O próprio A reconhece que B está certo e complementa o valor do depósito.

    Por que diabos o juiz condenaria o B, que está CERTO, às custas e honorários?!?! Quem deu causa à ação foi A e este, apesar de ter uma sentença de procedência a seu favor, deverá pagar as custas e honorários

  • Não estou compreendendo por qual motivo condenar o autor (devedor) se o art. 546 impõe a condenação ao réu? Alguém sabe demonstrar de forma objetiva e didática?

  • Em 22/03/2018, às 23:08:43, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 27/03/2018, às 12:22:01, você respondeu a opção D. Errada!

     

    Seloko!!! :'D um dia eu consigo kkkkkkk

     

  • Colegas, acredito que a condenação dos honorários vai ser para o autor porque ele reconheceu que o réu estava certo, ou seja, que ele, autor, tinha feito depósito a menor do que deveria, quando poderia ter feito o depósito do montante integral. 

  • O autor pagou mas pagou o valor errado. O réu verificou que o valor pago era insuficiente, por isso requereu o depósito do restante. O autor por sua vez depositou o restante (reconheceu implicitamente a insuficiencia do depósito).

  • Bom é você ter que advinhar quando a FGV vai ignorar a letra da lei para considerar apenas princípios gerais em suas questões...

    Se há forma expressa em lei acerca do pagamento da sucumbência pelo Réu, não se deve afastar tal disposição em face do princípio da causalidade.

  • gabarito é letra B

  • GABRIEL MESQUITA a questão está correta. 

    o onus deve recair de fato pro autor da açao de consignaçao em pagamento ( que é devedor na relação juridica obrigacional), porque a ação de consignação é proposta porque o devedor nao sabe quem é o credor, ou este nao quer aceitar o valor, ou entao nao acha o credor.

    logo, se eu proponho uma açao dessas, deposito o valor, intimo o réu ( que é o credor na relaçao juridica obrigacional) e ele alega em contestaçao que o deposito nao está correto ( ou seja, o valor devido nao é aquele que o devedor está dizendo)  e o autor da açao de consignaçao aceita o alegado e complementa o depósito significa que nao houve sucumbencia do réu e sim do autor, que antes alegou que so devia X  e depois reconheceu que devia Y.. 

    o que se verifica pelo parágrafo 2º . se o juiz, ao inves do autor da açao, tivesse concedido ao reu a direito ao complemento, este tbm nao iria sucumbir, apenas aquele. se da a mesma logica so que o autor aqui reconheceu de boa fé. 

    o art 546 fala de julgar procedente a açao - a ação aqui nao foi julgada procedente em favor do autor, porque ele depositou de forma insuficiente. 

    se ele tivesse depositado de forma integral e o  reu ( credor) Tivessse aceitado e levantado o valor, ai sim o réu seria condenado.

    é so lembrar que aquele que da causa a uma açao e perde, paga sucumbencia. se perde so a metade, é sucumbencia reciproca, se ganha quem paga é o réu. se eu entro com uma açao, digo que tenho um direito e la na frente eu digo que nao é bem assim, é claro que vou ser condenada por sucumbencia parcial ou total.

    espero que nao tenha ficado confusa a explicaçao.

     

  • Mui obrigado, rê :)!

     

    Após quase 30 dias, e depois de algum estudo a mais, respondi conforme o gabarito, por um pensamento até relativamente simples: se o autor ajuizou ação e, após a contestação, reconhece a improcedência de seu prórprio pedido, é óbvio que deve custear o processo, pois movimentou o judiciário de forma desnecessária. Então, seria irrazoável atribuir ao réu o ônus de um processo que não deu causa, e que não se iniciou por sua culpa, mas sim por culpa do autor.

     

    Agradeço de coração! ;)

  • Pessoal, é bem simples, leiam com atenção o enunciado. Embora o autor tenha entrado com a ação de consignação, o depósito foi INSUFICIENTE, fato este que foi alegado pelo réu na contestação. O réu estava certo nesse ponto, por isso o autor tem que arcar com sucumbência. Caso tivesse depositado o valor integral, o autor não arcaria com sucumbência.

     

    Olhem o comentário da colega Dayane Gomes (vou copiá-lo aqui):

     

    "O autor entrou com a ação, porém com o depósito insuficiente - por isso que ele arcará com a sucumbência. Se tivesse depositado INTEGRALMENTE não havendo nada que o Réu (credor) pudesse alegar, aí sim o Réu seria o responsável pela sucumbência, mas não foi o que ocorreu no caso concreto."

  • Ou seja, seria uma procedência com efeito de improcedência?

  • B) CORRETA: Art. 546. E Sucumbência do autor - princípio da causalidade c/c Art. 487, III, a (mesma sistemática, pois reconhece a alegação da parte contrária de modo que sucumbiu)
  • Só no caso de "sendo a insuficiência do depósito a única alegação defensiva", correto?

  • Gab B.

    Procedência pelo efeito liberatório dos depósitos.

    No que pertine a sucumbência,ela deve ser atribuída ao polo ativo, em razão dele ter dado causa à propositura da ação com a intenção de pagar parcialmente a obrigação para se liberar dela(princípio da causalidade, indispensável na análise da sucunbência).

  • Acerca da ação de consignação em pagamento, dispõe o art. 544, IV, c/c parágrafo único, do CPC/15, que o réu poderá alegar, em sua contestação, que o depósito realizado pelo autor não é integral, devendo, neste caso, indicar o montante que entende devido. Tendo o devedor (autor da ação) realizado o depósito complementar no prazo legal de dez dias (art. 545, caput, CPC/15), restará ao juiz extinguir o processo resolvendo o seu mérito mediante o acolhimento do pedido consignatório. No que diz respeito à condenação ao pagamento dos encargos da sucumbência, é preciso lembrar que estes devem ser direcionados para a parte que deu causa ao processo (princípio da causalidade). Não sendo o credor obrigado a receber menos do que lhe é devido, pode-se afirmar que quem deu causa à ação foi o próprio autor (que depositou valor insuficiente), devendo ele - e não o réu - ser condenado nos ônus de sucumbência.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Motivo: (insuficiência do depósito)

  • Comentário da Professora Denise Rodríguez é muito bom.


    Acerca da ação de consignação em pagamento, dispõe o art. 544, IV, c/c parágrafo único, do CPC/15, que o réu poderá alegar, em sua contestação, que o depósito realizado pelo autor não é integral, devendo, neste caso, indicar o montante que entende devido. Tendo o devedor (autor da ação) realizado o depósito complementar no prazo legal de dez dias (art. 545, caput, CPC/15), restará ao juiz extinguir o processo resolvendo o seu mérito mediante o acolhimento do pedido consignatório. No que diz respeito à condenação ao pagamento dos encargos da sucumbência, é preciso lembrar que estes devem ser direcionados para a parte que deu causa ao processo (princípio da causalidade). Não sendo o credor obrigado a receber menos do que lhe é devido, pode-se afirmar que quem deu causa à ação foi o próprio autor (que depositou valor insuficiente), devendo ele - e não o réu - ser condenado nos ônus de sucumbência.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Acredito que a questão esteja em dissonância com o entendimento mais atualizado so STJ. Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional. STJ. 2ª Seção. REsp 1.108.058-DF, julgado em 10/10/2018 (Info 636).

  • Galera, eu também errei essa questão, porém após os comentários eu entendi por que geral também está errando. Me corrijam por favor se eu estiver errado.

    Se A não consegue encontrar B para realizar o pagamento, pois ele se mudou de cidade sem nada dizer, ele consigna o pagamento, e B que irá pagar as custas e os honorários certo? Até ai nada demais.

    No entanto se na hora de consignar o pagamento, A consignasse apenas 80% do valor. Nesse caso B iria alegar a insuficiência do valor, e A, caso aceitasse, iria completar o valor. Nesse caso B ainda pagaria as custas e os honorários, pois a necessidade da consignação foi sua culpa. -> Muita gente está achando que a questão trata deste caso, por isso estão marcando a opção de condenador o réu nos encargos de sucumbência.

    Porém a questão trata de outra caso prático:

    ''A'' tenta pagar valor x a B, no entanto B se RECUSA a receber o pagamento, pois afirma que o valor é insuficiente. Desta maneira ''A'' consigna o pagamento.

    No processo, B se defende afirmando a insuficiência do pagamento, e desta vez ''A'' acaba por concordar e completa o valor. Desta forma, ''A'' acaba por concordar que ele realmente errou, estava tentando realizar o pagamento com valor insuficiente, sendo totalmente sua culpa, logo o ''A'' (Autor da ação de consignação em pagamento) irá arcar com as custas de sucumbência, pois o erro foi dele.

    É isso?

  • Bigodudo, pelo que entendi, não fala o motivo do não pagamento. Só que A não conseguiu pagar B. Então ajuizou uma ação de consignação em pagamento e depositou o valor. Depois que o B (réu) questionou o valor. O juiz então manda A (autor) complementar o valor, e A aceita. É como se A assumisse o erro, logo, ele paga as custas e os honorários.

  • Apenas complementando os comentários sobre a questão:

    Caso o devedor, intimado dos termos da resposta, não tivesse complementado o depósito no prazo legal, na forma pretendida pelo réu, e o juiz entendesse que a quantia consignada foi menor do que a realmente devida:

    "Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional". STJ. 2ª Seção. REsp 1.108.058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 10/10/2018 (recurso repetitivo) (Info 636).

    A consignação em pagamento tem por objetivo exonerar o devedor de sua obrigação, mediante o depósito da quantia ou da coisa devida. No entanto, essa ação somente poderá ter força de pagamento se o pagamento for feito de forma correta quanto ao objeto e modo (deve pagar tudo e do modo certo). 

    Art. 336 do CC/02. Para que a consignação tenha força de pagamento, será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento.

    Ademais, em regra, o depósito faz cessar para o devedor os efeitos da mora, inclusive a fluência de juros de mora, salvo se a demanda for julgada improcedente. Desse modo, sendo julgada improcedente em razão da insuficiência do depósito, são restaurados os efeitos da mora, inclusive no que diz respeito à parcela consignada. O autor terá que pagar os juros e correção monetária do período em que o processo ficou tramitando.

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/01/info-636-stj.pdf

  • O réu na consignação é o credor da obrigação estipulada entre as partes. Ou seja, o autor é o devedor. Querendo pagar, o autor/devedor consigo menos do que deveria o que fora prontamente apontado pelo réu/credor na sua contestação. Complementado o valor e tendo dado causa a referida complementação, custas devidas pelo autor/devedor. Foi meu raciocínio.
  • De acordo com o entendimento do STJ, o correto seria a letra D:

    STJ, 2ª Seção. REsp 1.108.058-DF, julgado em 10/10/2018, recurso repetitivo, Informativo 636: Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional. 

  • Tem que ler a questão com atenção!

    Observem:

    Foi O AUTOR que não pagou o valor total, pagou apenas uma parte. Portanto, foi o "errado" da situação.

    Cabendo a ele (AUTOR) custear os honorários de sucumbência.

    Gabarito: B

  • O Professor Humberto Theodoro Júnior no seu livro, "Curso de Direito Processual Civil, Volume II - Procedimentos Especiais, 50ª edição, p.52 e 53", descreve:

    Complementação do depósito insuficiente

    I - Depósito completado pelo autor

    (...) Uma vez admitido o complemento do depósito, duas situações hão de ser consideradas: se a única defesa foi a da insuficiência da oferta, extinta será a lide, e ao juiz caberá encerrar o processo, com o acolhimento do pedido consignatório, para os fins de direito.

    Se, porém, houver outras defesas formuladas pelo réu, o efeito prosseguirá normalmente, apenas com redução do conteúdo da lide a solucionar afinal.

    (aqui começa a explicação da questão de quem deveria pagar as custas!)

    Na hipótese de ser o processo extinto em razão do depósito complementar, a questão da sucumbência não pode ser solucionada dentro dos padrões singelos do art. 85 do CPC (Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor). É que, entre as posições conflitantes geradas pela litis contestatio, a razão se situou ao lado do réu, de sorte que o autor, ao aquiescer no complemento do depósito, atuou em forma de verdadeiro "reconhecimento da procedência da contestação". Se o pedido consignatório acabou sendo acolhido na sentença, tal somente se deveu à tolerância extraordinária do legislador em permitir a alteração ou emenda do pedido após a litis contestatio, contrariamente ao sistema geral que serve de fundamento à regra comum do art. 85. Logo, embora logrado acolhimento do pedido, o autor se apresenta como a parte que, na fase normal da litiscontestação, foi sucumbente. DAI QUE OS ENCARGOS DA SUCUMBÊNCIA SERÃO ATRIBUÍDOS AO DEVEDOR, E NÃO AO CREDOR.

  • 5.6.1.4.2.1. A insuficiência do depósito

    Quando a defesa está fundada na insuficiência do depósito, surgem algumas particularidades procedimentais que

    merecem um exame mais aprofundado. A primeira é a exigência de que o réu indique o valor que entende

    devido, sob pena de o juiz não conhecer a sua alegação.

    Mas o art. 545 do CPC traz outras peculiaridades. O autor, intimado para manifestar-se sobre a alegação de

    insuficiência, poderá completar o depósito no prazo de dez dias, salvo quando o saldo corresponder à prestação

    cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.

    Em regra, após a contestação, o autor não pode modificar a sua pretensão. Mas nas consignações, ele pode

    complementar a oferta a inicial, depositando o saldo apontado pelo credor.

    Se isso ocorrer, o juiz julgará procedente a consignação e liberará o devedor. Mas carreará os ônus da

    sucumbência — custas e honorários advocatícios — ao autor-devedor, já que o valor por ele oferecido

    inicialmente era mesmo insuficiente, tendo, ao final, sido deferida a liberação pelo valor reclamado pelo credor.

    Outra peculiaridade da consignação em que a defesa estiver fundada na insuficiência do depósito é que ela terá

    caráter dúplice.

    O art. 545, § 2º, do CPC estabelece: “A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre

    que possível, o montante devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe o cumprimento nos

    mesmos autos, após liquidação, se necessária”. A redação do dispositivo deixa claro que o juiz só condenará o autor

    ao pagamento do saldo se for possível, no curso do processo, seja na fase de conhecimento, seja na fase de

    liquidação, determinar qual é o montante devido.

    Quando a única defesa do réu for a insuficiência do depósito, o juiz poderá, desde logo, autorizar o levantamento

    da quantia ou coisa depositada, com a consequente liberação parcial do autor, caso em que o processo prosseguirá

    quanto à parcela controvertida (CPC, art. 545, § 1º).

    Fonte: Gonçalves, Marcus Vinicius Rios

    Direito processual civil esquematizado® / Marcus Vinicius Rios Gonçalves. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva

    Educação, 2018. (Coleção esquematizado® / coordenador Pedro Lenza)

  • Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional. STJ. 2ª Seção. REsp 1.108.058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 10/10/2018 (recurso repetitivo) (Info 636). 

  • Até onde entendo, o depósito não integral, ainda que integralizado posteriormente pelo autor do pedido consignatório, é caso de improcedência da ação.

    O fundamento do pedido consignatório é justamente a injusta recusa (ou o paradeiro desconhecido) do credor. No caso, afigura-se justa a recusa, decorrente do pagamento não integral.

    Embora o gabarito seja B, eu ainda fico com a D.

  • Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional. STJ. 2ª Seção. REsp 1.108.058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 10/10/2018 (recurso repetitivo) (Info 636).

  • Acerca da ação de consignação em pagamento, dispõe o art. 544, IV, c/c parágrafo único, do CPC/15, que o réu poderá alegar, em sua contestação, que o depósito realizado pelo autor não é integral, devendo, neste caso, indicar o montante que entende devido. Tendo o devedor (autor da ação) realizado o depósito complementar no prazo legal de dez dias (art. 545, caput, CPC/15), restará ao juiz extinguir o processo resolvendo o seu mérito mediante o acolhimento do pedido consignatório. No que diz respeito à condenação ao pagamento dos encargos da sucumbência, é preciso lembrar que estes devem ser direcionados para a parte que deu causa ao processo (princípio da causalidade). Não sendo o credor obrigado a receber menos do que lhe é devido, pode-se afirmar que quem deu causa à ação foi o próprio autor (que depositou valor insuficiente), devendo ele - e não o réu - ser condenado nos ônus de sucumbência.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • No caso narrado na questão, o autor-devedor - após resposta do réu-credor de que o depósito era insuficiente – complementou o depósito no prazo legal e na forma pretendida pelo réu.

    Muitos de vocês podem ter sido enganados pelo seguinte dispositivo:

    Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios.

    Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação.

    Contudo, isso só ocorreria se o autor tivesse depositado o valor integral!

    No caso do enunciado, ao complementar o depósito inicial, o autor acabou confessando que o réu tinha razão por não ter recebido o pagamento conforme originariamente ofertado.

    Dessa maneira, apesar do pedido do autor ter sido acolhido, ele será condenado ao pagamento das verbas de sucumbência.

    Por fim, concluímos que o juiz deve resolver o mérito, acolhendo o pedido consignatório e condenando o autor nos encargos da sucumbência – letra b.

  • Fundamento da questão:

     

    "Alegada pelo réu a insuficiência do depósito inicial, e ainda sendo útil ao credor a prestação devida, o juiz intimará o autor para que realize no prazo de 10 dias a sua complementação. Realizada a complementação e sendo a insuficiência do depósito a única alegação defensiva, a demanda será extinta com resolução do mérito, acolhendo o pedido do autor e liberando-o da obrigação. Ocorre, entretanto, que ao complementar o depósito inicial, o autor confessa que o réu tinha razão em não receber o pagamento conforme originariamente ofertado, de forma que, apesar do acolhimento do seu pedido, o autor será condenado ao pagamento das verbas da sucumbência".

     

    Fonte: Comentários ao art. 546 NCPC por Daniel Assumpção, Novo CPC Comentado, 2016.

  • Questão desatualizada:

    Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao julgamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vínculo obrigacional. STJ. 2ª Seção. REsp 1108058-DF, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador Convocado do TRF da 5ª Região), Rel. Acd. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 10/10/2018 (recurso repetitivo) (Info 636).

  • LETRA B acolhe o pedido do autor.. Mas pelo depósito ser insuficiente é o próprio autor que arca com sucumbência

ID
2617555
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em razão da situação política do país, foi elaborada e publicada, em 01.01.2017, lei de conteúdo penal prevendo que, especificamente durante o período de 01.02.2017 até 30.11.2017, a pena do crime de corrupção passiva seria de 03 a 15 anos de reclusão e multa, ou seja, superior àquela prevista no Código Penal, sendo que, ao final do período estipulado na lei, a sanção penal do delito voltaria a ser a prevista no Art. 317 do Código Penal (02 a 12 anos de reclusão e multa). No dia 05.04.2017, determinado vereador pratica crime de corrupção passiva, mas somente vem a ser denunciado pelos fatos em 22.01.2018.


Considerando a situação hipotética narrada, o advogado do vereador denunciado deverá esclarecer ao seu cliente que, em caso de condenação, será aplicada a pena de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.   (CP)

  • Em relação a essa questão deve se entender o seguinte:

    Na lei temporária - Tempo certo para a sua vigência, no comando da questão fala da lei durante o período de  01.02.2017 até 30.11.2017

    Já a lei expecional sabemos quando começa, mas não temos ciência de quando termina. 

    Logo, falou de lei com período certo estamos falando de lei temporária.

     

  • A lei temporária é aquela que tem prefixado no seu texto o tempo de vigência. Neste caso, a circunstância de prazo constitui elemento temporal do próprio fato típico, sendo, portanto, ultra-ativa.

     

    A característica da ultra-atividade, prevista nas leis temporárias e excepcionais, tem o escopo de assegurar a força intimidativa da referida lei, vez que são leis de curta duração.

     

    Entretanto, cuidado! Pois uma lei posterior, desde que disponha expressamente, poderá rehular os fatos ocorridos durante a vigência de uma lei temporária, o que ocorre da mesma forma com as leis excepcionais.

     

    Fonte: Código Penal Para Concursos. Rogério Sanches Cunha.

  • Gab B

  • Podemos dizer que a lei temporária funciona durante prazo previamente fixado (como é o caso da questão), enquanto a lei excepcional vai viger até o encerramento/conclusão de determinado fato insuscetível de previsão legal.

  •  lei temporária ou lei temporária em sentido estrito, consiste em norma que traz em seu bojo tempo de vigência prefixado

     

    A Lei excepcional ou lei temporária em sentido amplo, por sua vez, consiste em norma que tem por escopo atender necessidades estatais transitórias, tais como guerra ou calamidade, perdurando por todo o período considerado excepcional.

  • Não concordo com a questão, pois não à inovação típica nenhuma a não ser a pena imposta . 

  • Correta, B

    Lei penal temporária => prazo de término pré fixado na própria lei => na própria lei conta o prazo para encerramento de sua vigência.
    Lei penal excepcional => não tem prazo de término pré fixado => só cessa quando se encerrar a situação de expecionalidade.

    A questão trata de LEI PENAL TEMPORÁRIA - tempo de vigência pré fixado - ou seja, tem o seu fim definido previamente. Tanto leis Temporárias quanto Excepcionais têm o efeito da ULTRATIVIVIDADE, ou seja, são aplicadas posteiormente aos fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo depois de já revogadas e ainda que sejam mais maléficas a situação do agente.

    Complementando:

    - Leis Excepcionais ou Temporárias – Art.3, Cp:

    As leis, em regra, têm vigência por prazo indeterminado – até que sejam revogadas por outra lei (princípio da continuidade das leis). Há duas espécies de leis, entretanto, que são autorevogáveis (têm vigência provisória):

    a – Lei excepcional > feita para vigorar durante uma situação excepcional (calamidades públicas, guerra, secas, epidemias etc) > Cessada a situação de anormalidade, cessa, AUTOMATICAMENTE, a vigência da lei (não possui data exata para revogação).


    b – Lei Temporária > é feita para vigorar durante um período certo e determinado. No próprio texto da lei consta a data de sua revogação (tem data exata para revogação).
     

    Essas duas leis, embora sejam incriminadoras, continuam sendo aplicadas depois de revogadas aos fatos ocorridos durante a sua vigência – tem ultratividade. Mas atenção: só continuam sendo aplicadas aos fatos ocorridos durante a sua vigência.

  • Fica claro na questão de que se trata de uma LEI TEMPORÁRIA, ou seja, que tem a sua vigência predeterminada no tempo, isto é, o seu termo final é explicitamente previsto em data certa do calendário.

    No caso, especificou-se na questão que durante o período de 01.02.2017 até 30.11.2017, aumentaria-se a severidade no que tange o crime de corrupção passiva, elevando o tempo de 03 a 15 anos de reclusão e multa.

    O CP ART 3 versa a seguinte redação,  A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.   

    Portanto, estas leis possuem ULTRATIVIDADE, pois se aplicam ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração.

    LETRA B)

     

     

  • Dúvida: as leis temporária e excepcional são sempre superiores à aplicação da lei mais benéfica ao réu?

  • GABARITO B.

     

    A lei excepcional ou temporária --> embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.   

     

    AVANTE!!!

  • Correta, B

    Lei penal temporária => prazo de término pré fixado na própria lei => na própria lei conta o prazo para encerramento de sua vigência.
    Lei penal excepcional => não tem prazo de término pré fixado => só cessa quando se encerrar a situação de expecionalidade.

    A questão trata de LEI PENAL TEMPORÁRIA - tempo de vigência pré fixado - ou seja, tem o seu fim definido previamente. Complementando:

    - Leis Excepcionais ou Temporárias – Art.3, Cp:

    As leis, em regra, têm vigência por prazo indeterminado – até que sejam revogadas por outra lei (princípio da continuidade das leis). Há duas espécies de leis, entretanto, que são autorevogáveis (têm vigência provisória):

    a – Lei excepcional > feita para vigorar durante uma situação excepcional (calamidades públicas, guerra, secas, epidemias etc) > Cessada a situação de anormalidade, cessa, AUTOMATICAMENTE, a vigência da lei (não possui data exata para revogação).


    b – Lei Temporária > é feita para vigorar durante um período certo e determinado. No próprio texto da lei consta a data de sua revogação (tem data exata para revogação).
     

    Essas duas leis, embora sejam incriminadorascontinuam sendo aplicadas depois de revogadas aos fatos ocorridos durante a sua vigência – tem ultratividade. Mas atenção: só continuam sendo aplicadas aos fatos ocorridos durante a sua vigência.

  • erro da Letra D = Lei excepcional não tem prazo, só cessa quando se encerrar a situação de expecionalidade.

    E a questão traz uma lei que tem prazo de validade, logo será temporária.

  • Efeito carrapato.

  • Na lei temporária e excepcional ocorre a ultratividade maléfica. Sendo assim embora tenha expirado o período de sua duração a lei é aplicada as fatos cometidos durante a sua vigência. 

  • Gabarito: letra B.

    A extra-atividade da lei penal é um gênero que engloba duas espécies: retroatividade (a lei se aplica “para trás”) e ultratividade (a lei se aplica “para frente”). A lei penal mais benéfica irá retroagir para beneficiar o réu e será aplicada “para frente” nos casos em que o crime ocorra sob sua vigência. Por isso é correto dizer a lei penal mais benigna aceita a aplicação do princípio da extra-atividade (aplicação tanto “para frente” quanto “para trás”).

     

    Extra-Atividade da Lei Penal - Espécies

    A extra-atividade pode se desdobrar no tempo para frente ou para trás, dando origem, respectivamente à ultra-atividade ou à retroatividade.

    Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos durante a sua vigência;

    Retroatividade– possibilidade conferida à lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.

    A ultra-atividade e a retroatividade da lei penal serão realizadas, sempre, em benefício do agente, e nunca em seu prejuízo, e pressupõem, necessariamente, a sucessão de leis no tempo.

  • * Tempo do Crime: Momento da ação ou omissão independente do resultado.

    - Lei Temporária: Tem prazo certo, marco inicial e marco final.

    - Lei Excepcional: Não tem prazo certo. Se encerra quando cessar a situação de excepcionalidade que motivou a lei.

    Letra "B" - tempo do crime 05/04/2017 - Lei Temporaria que se finaliza em 30/11/2017.

    " A Sorte Favorece os Destemidos!"

    Bons Estudos!

     

     

  • Bem, a lei temporária e lei excepcional possuem duas características que lhes são peculiar: são autorrevogáveis (exceção ao princípio da continuidade das leis). Acabando o prazo de validade da lei temporária ou da situação de anormalidade da lei excepcional, a referida estará revogada. Consideram-se revogadas assim que encerrado o prazo fixado (lei temporária) ou cessada a situação de anormalidade (excepcional). Além disso, gozam de ultratividade, o que significa que continuam aplicáveis mesmo depois de revogadas, se o fato foi praticado enquanto elas ainda estavam em vigor. A ultratividade impede que manobras protelatórias leve a impunidade do agente.

    Características das leis temporárias e das leis excepcionais:
    1 – Autorrevogabilidade
    São leis autorrevogáveis. Consideram-se revogadas assim que encerrado o prazo fixado (temporária) ou cessada a situação de anormalidade (excepcional).
    2 – Ultra-atividade
    São leis ultra-ativas, alcançam os fatos praticados durante a sua vigência, ainda que já revogadas. ATENÇÃO! Trata-se de hipótese excepcional de ultratividade maléfica.
     

     

    Abraços..

  • A questão tenta confundir quando apresenta que a lei foi editada em razão da atual situação do país, tentando caracterizar uma situação de excepcionalidade. No entanto, é preciso perceber que a lei editada possui um marco inicial e final, logo, não se trata de lei excepcional, e sim de lei temporária.
  • As leis EXCEPCIONAIS ou TEMPORÁRIAS são ULTRATIVAS e AUTORREVOGÁVEIS e é mister salientar que se aplicam ao fato durante sua vigência mesmo que cessadas a sua duração e circunstâncias ( Vide art. 3 do CP)

    GABA : B

  • Se as leis temporárias e excepcionais não fossem ultra-ativas perderiam a sua força cogente. Por isso é que os atos praticados durante sua vigência continuam sendo por elas regulados, ainda que não se trate de crime permanente ou continuado e ainda que mais grave que lei posterior. 

  • BBBBB

  • Muito bom o comentário da @sonhodefensora, na medida que se houvesse excepcionalidade aplicar-se-ia o período de vigência da norma enquanto perdurasse a excepcionalidade, contrariamente, a norma tem vigência e exaurimento em seu corpo (a própria lei determina a data em que deixará de viger), devido a isso a norma é de caráter temporário e não excepcional.

  • Galera, tirem uma dúvida, por favor.
    A resposta correta "B" diz que ele, o vereador, se condenado, será punido pela natureza de lei temporária, ou seja, lei que determina tempo de duração certo e que, mesmo após ser revogada, aplicar-se-á seus efeitos em delitos cometidos durante a sua vigência. Isto eu entendi. O que não tá "batendo" pra mim é o seguinte: eu li que tanto a ultratividade quanto a retroatividade só acontece em benefício do réu. Ou seja, nesse caso, o condenado não teria como pena a mais benéfica, qual seja a pena de 02 a 12 anos e multa, pelo princípio, no caso, da ultratividade ?

    Agradeço desde já!

  • Leandro Sipriani

    O art. 3º, CP,  é a exceção, sendo permitido a ultrativadade gravosa, posicionamento majoritário dos tribunais. 

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência

    Vale ressaltar que Zaffaroni e Greco entendem que o artigo é inconstitucional, porém são moniritários. 

     

  • Resumidamente: A lei temporária ou excepcional estão vigentes →  o agente pratica uma conduta contrária aos seus preceitos → ele será punido pela conduta → a vigência cessa, mas ainda continua mantendo a eficácia punitiva de quando era vigente → será o agente responsável por conduta criminosa mesmo após revogação da lei → configura-se o princípio da ultra-atividade.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • GABARTO 'B'

     

    Data de publicação da lei. 01.01.2017;

     

    Entrada em vigor da lei: 01.02.2017;

     

    Majorou a pena do crime de corrupção passiva;

     

    Período de vigência: 01.02.2017 até 30.11.2017;

     

    Infração penal cometida em:05.04.2017;

     

    Denúncia: 22.01.2018.

     

    Considerações:

     

    Após 1 mês de vacatio legis, entrou em vigor a lei temporária que vigorou até 30.11.2017. Sendo o crime praticado em 05.04.2017, ou seja, dentro do período de vigência da lei temporária, esta deve ser aplicada. Relativamente à data da denúncia, aplica-se, quanto ao tempo do crime, a teoria da atividade, constituindo tempo do crime o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado e ainda que a denúncia tenha ocorrido após sua revogação (não está no dispositivo). Para estas leis não importa o momento da denúncia e, sim, se a infração penal ocorreu durante o período de sua vigência. Ademais, a lei temporária ou excepcional são ultrativas, ou seja, ela é aplicável mesmo após sua autorrevogação a fatos ocorridos durante o período de sua vigência.

     

    Obs: As leis temporárias vigoram em datas aprazadas. Têm termo inicial e final.

            Já as leis excepcionais vigoram enquanto perdurarem as situações excepcionais.

     

    Vlw

     

  • Obrigado, Jéssica ♥ !!!

  • A questão é boa. Mas, porque a informação da data de nascimento??

  • Diferença entre lei temporária e lei excepcional.

    LEI TEMPORÁRIA = Estabelece data para a sua vigência. Ex: 01.02.2017 até 30.11.2017

    LEI EXCEPCIONAL = Estabelece circunstância. Ex: Até o fim da guerra ou catástrofe.

     

     
  • aquele que cometeu o crime durante a vigência de uma destas leis responderá pelo fato, nos moldes em que previsto na lei, mesmo após o fim do prazo de duração da norma.

  • Lei Temporária => leva a pensar em tempo ( período certo) de vigência.

    Lei Excepcional => Leva a pensar no excepcionalismo ( casos especiais, sem data prévia para acabar). Ela dura até a excepcionalidade do fato que a trouxe ao ordenamento.

  • Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

     

    Lei temporária: A própria lei traz o seu período de vigência, sendo por prazo certo e determinado.

     

    Lei excepcional: Nesse caso, a lei terá vigência durante uma circunstância que não se pode determinar com precisão o seu término.

    Ex: uma lei que terá vigência somente enquanto o Brasil estiver em período de guerra, ou seja, ela perderá sua efiácia assim que a guerra acabar, embora não tenho determinado um prazo exato, justamente por não ser possível prevê-lo.

     

    OBS: Ambas leis são auto-revogáveis =)

  • A lei mencionada no enunciado da questão, pelo fato de viger por período determinado, tem a natureza de lei temporária, cujo previsão encontra-se no artigo 3º do Código Penal, que tem a seguinte redação: "A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. O instituto da lei temporária é aplicável em situações anômalas que justificam a sua ultratividade, pois visam justamente resguardar os fatos ocorridos em uma circunstância extraordinária, configurando uma exceção ao princípio da retroatividade da lei mais favorável ao réu, que voltou a viger ao tempo do oferecimento da denúncia. Sendo assim, a pena cabível será de 03 a 15 anos "diante da natureza de lei temporária da norma que vigia na data dos fatos", como asseverado no item (B) da questão.
    Gabarito do professor: (B)

      
  • GABARITO: B

     Art. 3º. - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

  • Tentou confundir a assertiva correta ao afirmar que Em razão da situação política do país, foi elaborada e publicada, levando a entender que se tratava de uma situação excepcional. No entanto, ao afirmar que havia data fixada para o início e término da lei, ficou claro se tratar de lei temporária.

  • A 02 a 12 anos, observando-se o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa; B 03 a 15 anos, diante da natureza de lei temporária da norma que vigia na data dos fatos; C 02 a 12 anos, observando-se o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica;  D 03 a 15 anos, diante da natureza de lei excepcional da norma que vigia na data dos fatos; E 02 a 12 anos, aplicando-se, por analogia, a lei penal mais favorável ao réu. 


  • Impossível errar essa

  • Leis excepcionais e temporárias: Continuam a reger os fatos praticados durante sua vigência, mesmo após expirado o prazo de vigência ou mesmo após o fim das circunstâncias que determinaram a edição da lei. 

     

  • Ambas Leis, excepcional ou temporária, tem data limite.

    Temporária - data limite

    Excepcional - Perdura durante um evento: Exemplo a Lei 12.663/12, fala sobre a copa das Confederações


  • A resposta correta é a letra B - 03 a 15 anos, diante da natureza de lei temporária da norma que vigia na data dos fatos;

    Pois conforme esclarece o art. 2° do CP, será aplicado a lei temporária ou excepcional ao fato praticado durante sua vigência.

  • GAB. LETRA B

    As Leis Excepcionais ou Temporárias são ultra-ativas e auto-revogáveis. Sendo assim, as mesmas atingirão fatos praticados durante a sua vigência e deixarão de vigorar automaticamente, tão logo cesse a circunstância (leis excepcionais) ou passe o tempo (lei temporária).

    LEI EXCEPCIONAL: Tem uma circunstância como duração. São aquelas que têm a sua eficácia vinculada a um acontecimento (sabe-se o início, mas não o seu término que só será atingido com o fim da circunstância que lhe deu causa) ... Exemplo: guerras, calamidades,...

    LEI TEMPORÁRIA: Tem um período de duração. São aquelas que trazem em seu texto um tempo determinado de validade... Exemplo: lei da Copa em 2014 que teve sua vigência até 31/12/2014.

    Fonte: Meus resumos - Profº Leonardo Galardo.

  • A questão exige que você saiba a diferença entre Lei Excepcional ( indeterminado) e Temporária ( prazo certo) !!

    Em razão da situação política do país, foi elaborada e publicada, em 01.01.2017, lei de conteúdo penal prevendo que, especificamente durante o período de 01.02.2017 até 30.11.2017, a pena do crime de corrupção passiva seria de 03 a 15 anos de reclusão e multa, ou seja, superior àquela prevista no Código Penal, sendo que, ao final do período estipulado na lei, a sanção penal do delito voltaria a ser a prevista no Art. 317 do Código Penal (02 a 12 anos de reclusão e multa).

    toda esta história contada resume-se em Lei Temporária ( prazo certo)

    Logo, já sabemos que os fatos cometidos em sua vigncia serão ultrativos, e portanto terão efeitos mesmo quando cessar a sua vigência!!

    No dia 05.04.2017, determinado vereador pratica crime de corrupção passiva, mas somente vem a ser denunciado pelos fatos em 22.01.2018.

    05 de abril = Fato ocorrido durante a vigência da lei temporária. Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência

  • GABARITO B

    A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, não ocorrendo, nesse caso, a retroatividade de lei mais favorável. É exatamente a exceção à retroatividade da lei mais benéfica.

  • Entendo que faltou mais precisão na elaboração da questão, na medida em que o enunciado apenas se ateve a informar que o vereador praticou o crime de corrupção passiva, mas não informou a data ou o momento do acontecimento. Releva-se, porque a assertiva tratava de lei temporária. Acertei a questão em razão desse raciocínio e também porque as outras questões não têm o condão de satisfazer em nenhum aspecto o que fora perguntado.

  • Letra b.

    b) Certo. Há a aplicação da ultratividade da lei temporária nesse caso – de modo que a pena de 3 a 15 anos será aplicada (por ser a norma vigente à época dos fatos).

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • alguém pode explicar o erro da alternativa D ?

  • Maria Veronica ..

    O erro da letra D é que ela fala em lei excepcional.

    LEI TEMPORÁRIA É DIFERENTE DE LEI EXCEPCIONAL.

    A lei excepcional tem sua vigência condicionada às condições que a originaram. A própria lei estabelece que sua vigência ocorrerá enquanto permanecerem determinadas condições. Como exemplo, cite-se a hipótese de declaração de guerra e a publicação de uma lei penal, cuja vigência irá permanecer enquanto durar o estado de guerra.

    Já a lei temporária tem um prazo especificado (que é o caso da questão)em um de seus artigos, ou seja, a própria lei estabelece a data em que ocorrerá sua autorrevogação. Assim, fica estabelecido que a lei vigorará até determinado dia.

    José Nabuco Filho.

  • lei TEMPOrária = TEMPO FIXADO

    lei excepcional: algo não previsto, logo, não há prazo certo para findar. Ex: calamidade pública, guerra.

  • COMENTÁRIOS: O enunciado narra uma situação na qual uma lei temporária aumentou a pena do crime de corrupção passiva no período compreendido entre 01/02/2017 até 30/11/2017.

    Sendo assim, como tal lei é ultra-ativa, ela se aplica aos fatos praticados durante sua vigência, ainda que já tenha sido revogada.

    Como o Vereador praticou a conduta no dia 05/04/2017, incide a Lei Temporária, não importando o momento em que foi denunciado.

    LETRAS A, C e E: Erradas, pois a pena é de 03 a 15 anos.

    LETRA D: Incorreto, pois a lei é temporária, não excepcional.

  • excepcional: não tem tempo. temporária: precisa expressar data.
  • Se tem prazo certo é lei temporária, a excepcional por sua vez não existe esse prazo certo.

  • Vão direto ao comentário do @ArleyNeves

  • Letra B.

    b) Certa. Há a aplicação ultrativa da lei temporária nesse caso – de modo que a pena de 3 a 15 anos será aplicada (por ser a norma vigente à época dos fatos).

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Maria Veronica Gonzaga de Almeida, a letra D está incorreta porque a Lei em questão é a TEMPORÁRIA, ou seja, ela tem tempo de início e término DETERMINADO.

    A lei excepcional é diferente, ela dura enquanto durar a excepcionalidade; estado de exceção; calamidade ou urgência.

  • Pegadinha de concurso, eles puseram como foco inicial a situação política para o candidato achar que era uma situação excepcional, porém, excepcional perante a lei penal é a norma que tem período de vigência inicial mas não há um término estipulado. Gabarito B.

  • GABARITO B.

    Leis temporárias - São as que possuem vigência previamente fixada pelo legislador.

    Leis excepcionais - São as que vigem enquanto perdurar a situação de emergência.

  • Lei excepcional ou temporária (possui ultratividade penal)

            Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

    LEI TEMPORÁRIA

    aquela que tem data pra nascer e morrer,ou seja,tem um período determinado para sua vigência.

    LEI EXCEPCIONAL

    aquela que tem a vigência durante todo o período em que permanecer as circunstancias que a determinaram.

  • Letra B.

    b) Certo. Como a norma penal previu em seu próprio texto legal o seu prazo de vigência, trata-se de lei penal temporária, que permanece aplicável a todos os fatos praticados durante o seu período de vigência, mesmo após a sua revogação.

    Questão comentada pelo Prof. Paulo Igor

  • Se ele especificar uma data, logo será temporária.

  • A QUESTÃO VERSA SOBRE LEI TEMPORÁRIA EXPRESSO NO ARTIGO 3º DO CÓDIGO PENAL.

    ART.3 º A LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA EMBORA DECORRIDO O PERÍODO DE SUA DURAÇÃO OU CESSADAS AS CIRCUNSTANCIAS QUE A DETERMINARAM, APLICA-SE AO FATO PRATICADO DURANTE SUA VIGÊNCIA.

    SENDO A LEI TEMPORÁRIA UMA EXCEÇÃO AO PRINCIPIO DA RETROATIVIDADE DE LEI MAIS BENÉFICA.

  • A questão exigia o conhecimento do PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE, E A DISTINÇÃO ENTRE LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS.

    O princípio da ultratividade há exceção no art. 3° do CP que trata da anterioridade da lei.

    Ultratividade´= mesmo que a nova lei criada seja mais maléfica que a anterior, irá ultragir.

    Ultratividade diz-se de uma lei quando ela é aplicada posteriormente ao fim de sua vigência (vide revogação). ... Da mesma forma, as leis temporárias e as excepcionais são ultrativas, pois aplicam-se aos fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo após autorrevogadas.

  • A lei temporária é aquela que tem sua vigência predeterminada no tempo. Outrossim, tudo que for praticado durante a vigência da lei temporária será regida por esta, mesmo depois da revogação.

  • Lei temporária: possui tempo determinado.

    Exemplo: Lei da Copa de 2014.

    Lei excepcional: não possui tempo determinado.

    Exemplo: Estado de sítio.

  • O instituto da lei temporária é aplicável em situações anômalas que justificam a sua ultratividade, pois visam justamente resguardar os fatos ocorridos em uma circunstância extraordinária, configurando uma exceção ao princípio da retroatividade da lei mais favorável ao réu.

  • lei temporária: criada com prazo determinado.

    lei excepcional: criada em períodos específicos sem prazo determinado. Ex: criação de lei em meio a pandemia para viger durante a pandemia.

    me corrijam se necessário, bons estudos

  • LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS (Art. 3º, CP)

    Leis elaboradas para vigorarem durante um determinado período de tempo.

    Art. 3º, CP - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    Lei temporária: tempo de vigência vem expresso. O termo a quo e o termo ad quem. Ex: lei COPA.

    Lei excepcional: vigorará num período de exceção. Ex: desastre, surto de dengue.

    Duas características: são ultrativas e são auto-revogáveis (elas se autorevogam).

  • Lei excepcional temporária não tem retroatividade. Tem ultra-atividade em face da regra do artigo 3º do Código Penal”

  • Questão muito top.

  • Lei temporária: data de início e término

    Lei excepcional: enquanto durarem o estado de calamidade "covid-19"

  • Gabarito aos não assinantes: Letra B.

    No caso em tela, tem-se uma lei temporária, por sua vez editada para vigorar durante determinado período.

    A lei temporária diferencia-se da excepcional porque esta, vigora durante determinadas situações. São exemplos de situações onde cabe lei excepcional: estado de calamidade, estado de guerra e de sítio.

    Aquele que comete crime durante a vigência dessas leis, irá responder nos seus moldes, mesmo após o fim do prazo.

  • EM TESE, NÃO HÁ VERDADEIRA ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL, POIS A LEI TEMPORÁRIA NÃO ESTÁ REVOGADA APÓS O PERIODO FINAL DE SUA INCIDÊNCIA.... PODENDO INCLUSIVE DEPOIS DESSE PERIODO, O AGENTE SER PROCESSADO POR FATO COMETIDO DURANTE SUA VIGÊNCIA.....

    PARA OS CONCURSOS >>>>> HÁ ULTRATIVIDADE (NA LEI TEMPORÁRIA E NA LEI EXCEPCIONAL)

  • LIIIIIIIIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!

  • Neste caso, deve ser aplicada a lei vigente no momento da prática do delito, eis que se tratava de lei temporária, de maneira que a expiração do prazo de validade da lei temporária não traz reflexos penais benéficos ao agente, na forma do art. 3º do CP. O fato de a pena relativa ao delito ter voltado a ser mais branda não aproveita ao agente, caso contrário, todos os que praticaram o crime no referido período deveriam ser processados, condenados e deveriam cumprir a pena dentro do período de validade da lei, o que é um absurdo. Não há, portanto, aplicação da "lei nova mais benéfica".

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B

  • AS vezes um comentário simples ajuda a resolver a Questão

    Parabéns Hilda Juliana

    Lei temporária: data de início e término

    Lei excepcional: enquanto durarem o estado de calamidade "covid-19"

  • Lei temporária : tem data ------- Lei expecional: enquanto durar o problema
  • Entraria com recurso. Mesmo dando data de finalização, apresenta uma razão de excepcionalidade: "em razão da situação política do país", de modo que tanto a D, quanto a B poderiam, de acordo com cada interpretação, estar corretas.

  • AS vezes um comentário simples ajuda a resolver a Questão

    Parabéns Hilda Juliana

    Lei temporária: data de início e término

    Lei excepcional: enquanto durarem o estado de calamidade "covid-19"

  • Lei temporária=tem data de início e fim

    Lei excepcional=não tem data determinada

    A questão faz uma pegadinha quando fala "Em razão da situação política do país", fazendo o candidato pensar que se trata de lei excepcional. Quanto a pena, lembrem-se: leis excepcionais E temporárias gozam de ULTRATIVIDADE = serão aplicadas mesmo depois de revogadas.

  • Gabarito B

    Código Penal, Art. 3º

    A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as cir­cunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    Lei Temporária x Lei Excepcional

    Lei Temporária – lei que possui vigência pré-determinada/tempo certo para sua vigência (a própria lei determina o tempo de sua duração).

    -Criminalizam um fato apenas durante um período determinado.

    Lei Excepcional – lei editada em razão de algum evento excepcional (anormal). Ex.: cala­midade pública, guerra, período de racionamento.

    - Prazo de vigência – enquanto perdurar a situação excepcional. 

  • Na lei temporária - Tempo certo para a sua vigência, no comando da questão fala da lei durante o período de  01.02.2017 até 30.11.2017

    Consumação do crime (teoria da atividade) --> 05/04/2017, ou seja, dentro do período de vigência da lei temporária.

    Desse modo, incide a pena aplicada aos fatos praticados nesse período, que é a de 03 a 15 anos, diante da natureza de lei temporária da norma que vigia na data dos fatos;

  • Acredito que apesar de ter a caracteristica de lei temporaria, o comando da questao esta incorreto, nao dando pra saber se eles querem tratar a REGRA de:

    Lei temporaria ou revogação de normas.

    A le pode ser temporaria, correto.

    Mais se tratando de direito PENAL, deve se observar tambem a irretroatividade da lei penal, a questao me parece muito dubia

  • 1 - lei expecional (Tem inicio e seu fim somente com a cessação da causa do que se deu a edição to ato normativo), da pra saber quando começa, mas não temos ciência de quando termina.

    Lei Temporaria (Tem inicio fim, sua vigencia esta dentro do corpo normativo).

    POREM: Eu ficaria em duvida entre a Letra B e C, ja que se considerar ambas estao certas, uma pela abolitio criminis e outra por ser lei temporaria.

    MINHA DICA: Não chore o inferno tem subsolo como diria o professor aragones!

    Banca FDP essa

  • Neste caso, deve ser aplicada a lei vigente no momento da prática do delito, eis que se tratava de lei temporária, de maneira que a expiração do prazo de validade da lei temporária não traz reflexos penais benéficos ao agente, na forma do art. 3º do CP. O fato de a pena relativa ao delito ter voltado a ser mais branda não aproveita ao agente, caso contrário, todos os que praticaram o crime no referido período deveriam ser processados, condenados e deveriam cumprir a pena dentro do período de validade da lei, o que é um absurdo. Não há, portanto, aplicação da "lei nova mais benéfica".

  • Que questão ótima.

  • Correta é a alternativa 2, vejamos:

     Lei excepcional ou temporária 

        Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    +

     Tempo do crime

        Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    +

    A diferença entre a lei temporária e a excepcional é doutrinária(para não erra e marcar a D é preciso saber a diferença kk)

    Lei Temporária – lei que possui vigência pré-determinada/tempo certo para sua vigência (a própria lei determina o tempo de sua duração).

    Lei Excepcional – lei editada em razão de algum evento excepcional (anormal). Ex.: cala­midade pública, guerra, período de racionamento.

    Deste modo ambas são uma excepcionalidade à irretroatividade da lei penal e aplicação da lei penal mais gravosa, em resumo, nesses dois caos permite a ultratividade maléfica

    "If you can't love yourself How in the hell you gonna love somebody else?"

  • Lei temporária:   Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

    Tempo do crime - teoria da atividade:    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

    Lei temporária - vigora a ultratividade - é exceção a retroatividade da lei benéfica.


ID
2617558
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No dia 25 de dezembro de 2017, Carlos, funcionário público, recebe uma visita inesperada de João, seu superior hierárquico, em sua residência. João informa a Carlos que estava sendo investigado pela prática de um delito e exige que este altere informação em determinado documento público, mediante falsificação, de modo a garantir que não sejam obtidas provas do crime que vinha sendo investigado, assegurando que, caso a ordem não fosse cumprida, sequestraria o filho de Carlos e que a restrição da liberdade perduraria até o atendimento da exigência. Diante desse comportamento de João, Carlos falsifica o documento público, mas vem a ser descoberto e denunciado pela prática do crime previsto no Art. 297 do Código Penal (falsificação de documento público).


Com base apenas nessas informações, o advogado de Carlos deveria alegar, em busca de sua absolvição, a ocorrência de:

Alternativas
Comentários
  • gabarito A.

     

    Coação moral irresistível- ameaça de lhe fazer algum mal grave. Somente a coação moral irresistivel exclui a culpabilidade.

     

    Coação moral física-  exclui o fato típico, pois o fato nao é tipico por ausência de conduta.

     

    Estrita obediência à ordem de superior hierárquico- causa de exclusão da culpabilidade, quando a ordem não é manifestamente ilegal.

     

    Estado de necessidade - exclui a ilicitude.

     

     

  • Coação irresistível e obediência hierárquica

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem 

     

    O artigo 22 trata de coação moral irresistivel, que é causa excludente de culpabilidade, atinge o substrato da exigibilidade de conduta diversa. 

     

    Caso a coação moral fosse resistivel caberia a aplicação do artigo 65, III, C, do CP.  

    Art. 65: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 

    III - ter o agente: 

    c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; 

     

    Em caso de coação fisica irresistivel, estaremos diante de uma excludente do próprio fato tipico, uma vez que não havera conduta por parte da pessoa, ela é apenas um instrumento para que o criminoso pratique o crime. Exemplo, A empurra B com muita força sobre C, C vem ao solo sofrendo lesões corporais graves. A foi um instrumento utilizado por B para lesionar C. 

     

    Caso eu tenha que equivocado em algo por favor me avisem. Bons estudos. 

  • A ilicitude continuará, já que o crime permanece existindo. No entanto, não pode ser impultado a culpa (lato sensu) ao funcionário que foi coagido moralmente (culpabilidade).

    Lembrando que crime é fato típico, ilícito e culpável.

  • Coação Moral Irresistível exclui a Culpabilidade por conduta diversa inexigível. Próxima.

  • Obediência hierárquica: causa de exclusão da culpabilidade, fundada na inexigibilidade de conduta diversa, que ocorre quando um funcionário público subalterno pratica uma infração penal em decorrência do cumprimento da ordem, não manifestamente ilegal, emitida pelo superior hierárquico.

    Estado de necessidade: causa de exclusão da ilicitude que depende de uma situação de perigo caracterizada pelo conflito de interesses lícitos, ou seja, uma colisão entre bens jurídicos pertencentes a pessoas diversas que se soluciona, com a autorização conferida pelo ordenamento jurídico, com o sacrifício de um deles para a preservação do outro. Ex.: por estar passando fome junto com sua família, o sujeito subtrai alimentos de um supermercado. Este sujeito tem um interesse lícito, que é saciar a sua fome. O supermercado também tem um interesse lícito, que é a proteção de seu patrimônio. É justamente o confito desses interesses igualmente lícitos a nota marcante do estado de necessidade.

    Coação moral irresístível: o coator, para alcançar o resultado ilícito desejado, ameaça o coagido, e este, realiza a conduta criminosa. Essa intimidação recai sobre a sua vontade, viciando-a, de modo a retirar a exigência legal de agir de maneira diferente. Trata-se de hipótese de autoria mediata, pois o coator valeu-se de uma pessoa sem culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa) para realizar uma infração penal. A coação moral exclui a culpabilidade, em face da inexigibilidade de conduta diversalogo, o fato é típico e ilícito, mas o agente não é culpável.

    Coação física irresistível: ocorre quando o coagido é fisicamente controlado pelo coator. O coagido não tem vontade alguma, ele é usado como instrumento pelo coator. Ex.: uma pessoa extremamente forte coage um sujeito pequeninho a dar um tiro em sua sogra para matá-la. O coagido não teve vontade alguma; não teve conduta alguma. Ele foi usado como um instrumento a serviço do coator. A coação física irresistível exclui a conduta, logo, o fato é atípico.

     

     

  • Correta, A

    ELEMENTOS QUE INTEGRAM A CULPABILIDADE:

    - Imputabilidade;

    - Potêncial consciência da ilicitude;

    - Exigibilidade de conduta diversa.

    CAUSAS DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE:


    A) INIMPUTABILIDADE:


    – doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26);

    – desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27);

    – embriaguez completa/acidental, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º).


    B) INEXISTÊNCIA DA POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA ILICITUDE:


    – erro de proibição (art. 21).


    C) INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA:


    – coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte) => lembrando que, se for coação física irresistível, teremos a exclução da conduta e, portanto, do próprio fato típico, ou seja, o crime.


    – obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte).

  • Eu acertei a questão, porém super mau elaborada. Acho que a coação não seria irresistível. Se ao menos o João estivesse armado, ou o Carlos fosse velho, fraco, de compleição física diminuta, aí sim seria.

    Enfim, o bom é que dá para acertar por exclusão.

     

  • EU ACERTEI, MAS NÃO CONCORDO, POIS O FILHO DELE AINDA NÃO ESTAVA SEQUESTRADO, PORTANTO PRA MIM NÃO CARACTERIZOU COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL 

  • Não é caso de estrita observância à ordem de superior hierárquico, pois é MANIFESTAMENTE ILEGAL, 

  • GABARITO A.

     

    COAÇÃO MORAL IRRESISTIVEL ---> exclui culpabilidade

     

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTIVEL ----> exclui o fato típico.

     

    AVANTE!!!

  • Por eliminação, é claro que a situação se apresenta como Coação Moral Irresistível, já que não praticou voluntariamente o ato, em obediência, mas sim sob ameaça. Ou seja, se não tivesse sofrido a coação (ameaça) não teria executado o que lhe foi ordenado.

    Também, o estado de necessidade não pressupõe ameaça verbal. Pressupõe, isto sim, perigo atual, e não iminente. Portanto, não há se falar em estado de necessidade, nem em obediência a ordem de superior hierárquico, mas sim em coação moral irresistível.

    Concluído isso, a dúvida que poderia permanecer (para quem não tem muita familiaridade com o D. Penal), poderia ser no sentido de a coação moral irresistível ser excludente de ilicitude ou da culpabilidade. Para isso é só decorar que as excludentes de ilicitude são apenas: i) legítima defesa; ii) estrito cumprimento do dever legal; e iii) estado de necessidade. As demais não são excludentes de ilicitude, mas sim de culpabilidade.

    Sendo assim, a coação moral irresistível é excludente de culpabilidade.

    Gab.: letra A)

    Obs.: A coação física irresistível é excludente de tipicidade, porquanto é modalidade de estado de necessidade (perigo atual).

  • Na verdade, há um equivoco na valoração juridica deste fato, uma vez que a coação exercida seria futura, isto é, não estava sendo realizada, desde já. Com base nisso, depreende-se que era uma força mora resistivel e nao irresistivel. Portanto, adequado seria uma atenuante coacto e não a exclusão de sua culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

    Tanto é assim, que as hipoteses de inexigibilidade, funda-se, em ultima analise, nas situações de anormalidade das circunstancias de faticas, que exigem do individuo o desrespeito a norma, posto não ser exigivel agir confome a ela. Portanto, é perceptivel que o funcionário publico poderia agir confome a norma, na medida em que, era viavel denunciar o coacto as autoridades.

  • Aos que alegam haver a possibilidade de estarmos diante de uma coação resistível, a própria banca elimina a possibilidade de anular a questão quando afirma que a resposta deverá ser dada a partir do advogado dele. 

  • Como disse o Leoni Neto: "Coação moral irresístível: o coator, para alcançar o resultado ilícito desejado, ameaça o coagido, e este, realiza a conduta criminosa. Essa intimidação recai sobre a sua vontade, viciando-a, de modo a retirar a exigência legal de agir de maneira diferente". Excluindo a culpabilidade (por inexigibilidade de conduta diversa) logo, o fato é típico e ilícito, mas o agente não é culpável.

     

    O que faz a coação se concretizar é a ameaça, e não a prática do ato ameaçado. Por exemplo: quando um agente ameaça MATAR a família de um indivíduo caso este não faça algo que ele agente deseja, não é necessário haver os homicídios, basta a COAÇÃO IRRESISTÍVÉL...

  • Coação moral irresistível (art. 22): O fato é típico e antijurídico, mas em relação ao coagido exclui-se a culpabilidade (isenção da pena) em virtude da ausência de um de seus elementos (exigibilidade de conduta diversa). O coator responde pelo crime praticado pelo coagido, com a pena agravada (art. 62, II, do CP). É chamada de vis relativa ou vis compulsiva. 

     

    [DIREITO PENAL. Coleção Analista e tecnico dos tribunais. Editora Juspodivm. 2017]

  • BASTAVA SABER QUE A OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA - NÃO DEVE SER ILEGAL.

    LOGO,

    CHEGARIA NO GAB ( A ) 

  • RESUMINDO:

     

    Se a ordem do superior hierárquico for:

    - Manifestamente ilegal = COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    - Não manifestamente ilegal = OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA

     

    "Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem."

  • LETRA A CORRETA 

    Causas de exclusão da culpabilidade: 

    a) inimputabilidade:

    - doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26);

    - desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27);

    - embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º).

    b) inexistência da possibilidade de conhecimento da ilicitude:

    - erro de proibição (art. 21).

    c) inexigibilidade de conduta diversa:

    - coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte);

    - obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte).

  • Gabarito: A

     

     

     

    "No caso de coação moral irresistível, o coagido pratica, geralmente, um fato típico e antijurídico. O injusto penal por ele cometido é que não lhe poderá ser imputado, pois, em virtude da coação a que foi submetido, não se lhe podia exigir uma conduta conforme o direito. 

    Podemos citar o exemplo daquele que é obrigado a causar a morte de alguém, pois, caso contrário, seu filho é que seria morto, uma vez que se encontrava nas mãos dos sequestradores, que exigiam tal comportamento do coagido sob pena de cumprirem a ameaça de morte da criança que com eles se encontrava sequestrada."

     

     

    Fonte: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral. Vol. 1. 18. ed. p. 515.

  • Divisão tripartite do crime é feita em 3 partes principais:  Fato tipico, Anti-Juridico , Culpabilidade.

     

    A coação moral irresistivél EXCLUI A CULPABILIDADE..

    A coação fisica irresistivél EXCLUI A TIPICIDADE.

     

     

  • Elementos da culpabilidade: a) imputabilidade penal; b) potencia consciencia da ilicitude; c) exigibilidade de conduta diversa. 
    Exemplos de ausência de exigibilidade de conduta diversa que excluem a culpabilidade: coação moral irresistível e cumprimento de ordem de superior hierárquico não manifestadamente ilegal.

  • Coação Moral Irresistível : exclui a culpa : Isenta de pena

    Coação Física Irressitível: exclui a tipicidade: Exclui o crime

  • A questão tenta mesclar dois institutos, 'coação moral irresistível' e 'obediência a ordem manifestamente ilegal'.


    Então, no caso concreto, ele foi coagido a fazer, a relação de hierarquia entre os dois não chega a caracterizar obediência a ordem haja vista que a filha dele estava envolvida, logo, teríamos que lembrar da coação moral irresistível assim:


    Coação Irresistível - Física, exclui tipo logo exclui a conduta

    Coação irresistível - Moral, isenta de pena logo exclui a culpabilidade

  • Coação moral irresistível não poderia ser pois foi uma ordem MANIFESTADAMENTE ILEGAL!

  • Coação moral irresistível não poderia ser pois foi uma ordem MANIFESTADAMENTE ILEGAL!

  • Ir direta para o comentário do GABRIEL JOSÉ LIMA DE MESQUITA. Ele responde à questão.

    Em tempo: o gabarito é a letra "a"

  • Pra não errar mais 

    Coação Fisica -> Exclui Fato Tipico

    Coação Moral -> Exclui Culpabilidade 

  • GAB:A

    COAÇÃO MORAL X COAÇÃO FÍSICA

    A coação pode ser irresistível ou resistível. A irresistível divide-se em coação física irresistível e coação moral irresistível.

    A coação física irresistível (vis absoluta) dá-se por atrito motor, contato físico. A coação física irresistível elimina a deliberação volitiva, logo, a vontade é totalmente suprimida, restando abolida, por consequência, a voluntariedade, elemento da conduta, que, por sua vez, é elemento do fato típico. Desse modo, quando a coação irresistível for física, exclui-se o crime pela falta de fato típico

    A coação moral (vis compulsiva) ocorre em âmbito psicológico. A coação moral irresistível vicia a vontade do sujeito, não a elimina, portanto. Vontade viciada ainda é vontade, logo, não está excluída a voluntariedade.

    Diante da coação moral irresistível, o sujeito - mantendo o controle da sua vontade sobre a ação - pratica a conduta que lhe foi exigida pelo coator, mesmo sem ter o ânimo de praticá-la.

  • Grave ameça é uma coação moral irreristível, o que exclui a culpabilidade do agente, ou seja, há o crime, porém não haverá pena, haja vista que não houve culpabilidade.

  • Coação moral irresistível exclui> CULPABILIDADE

    Nesse caso, a vítima tem liberdade de escolha.

    Coação física irresistível exclui > TIPICIDADE

    A vítima não tem liberdade de escolha

    PM-BA 2019

  • Se a excludente incide sobre o Fato Típico ou Ilicitude(ou antijuridicidade), exclui o crime.

    Se a excludente incide sobre a Culpabilidade ou Punibilidade, isenta de pena.

  • Meus Nobres, aqui só tem fera, mas vou deixar minha "humilde referência"

    Sobre a teoria tripartida do crime, temos:

    Fato Típico: elemento é "TiRe CoNe"

    Tipicidade

    Resultado

    Conduta

    Nexo causal

    Ilicitude

    Culpabilidade: os elementos desse é "IPE" (Imputabilidade; Potencial consciência da ilicitude; Exigibilidade)

    excluem a culpabilidade: "MEDECO":

    Menor idade penal

    Embriaguez completa/ caso fortuito

    Doença mental

    Erro de Proibição

    Coação moral irresistível

    Obediência Hierárquica

    Minenônico da professora

  • Os fatos narrados pela questão leva a crer que é uma Coação Moral RESISTÍVEL. Pois havia um temor futuro não concreto.

  • A única dúvida da questão foi sobre a IMEDIATIDADE DO MAL PROMETIDO, já que a questão expõe um mal futuro "SEQUESTRARIA" , no mais, questão interessante porém dúbia. ,

  • para aumentar a informação, quando a coação é resistível, o fato é típico e ilícito, e o agente (coagido) é culpável. Na fixação da pena, deverá o juiz reconhecer uma circunstância atenuante ( cp 65, III,c). O coator, por sua vez, responde pelo crime praticado pelo coagido, com a pena agravada ( CP 62, II).

  • Gab: A

    Culpabilidade (Excludentes): 

    1. Imputabilidade (excludentes) (AME):

    Anomalia psíquica

    Menoridade

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • Assertiva A

    coação moral irresistível, causa de exclusão da culpabilidade;

  • GABARITO: A.

    COAÇÃO MORAL IRRESTÍVEL (ART. 22 DO CP)

    É conhecida como grave ameaça, é uma causa de exclusão de culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa (art. 22 do CP). A coação irrestível pressiona a vontade impondo um comportamento e reduzindo o poder de escolha da vítima. A irrestibilidade da conduta é verificado pela gravidade da ameaça e a capacidade do coautor de produzí-la, como verificado no caso de um superior hierárquico. Enquanto a iminência prevista no art. 22, refere-se a iminente recusa, ou seja, a iminente capacidade de produção da ameça frente a recusa do comportomento imposto.

    COAÇÃO MORAL IRRESTÍVEL X COAÇÃO FÍSICA IRRESTÍVEL X ESTADO DE NECESSIDADE COATIVO

    A coação física irrestível gera exclusão da tipicidade pela inexistência de conduta penalmente relevante sendo caracterizada pela utilização de uma pessoa como instrumento mecânico de um autor mediato (art. 24 do CP). No entanto, o estado de necessidade coativo é a imposição de um conflito de interesse mediante uma coação irrestível, podendo ser um conflito de interesses de bens de distinto valor - estado de necessidade como causa de justificação conforme o art. 23 - ou de mesmo valor - estado de necessidade exculpante como causa de exclusão de culpabilidade por inexibilidade de conduta diversa conforme o art. 22 do CP.

  • A legítima defesa, o estado de necessidade, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito consistem em causa excludentes da ilicitude.

    A coação moral irresistível e a obediência hierárquica são causas excludentes da culpabilidade.

  • CAUSAS EXCLUDENTES DA:

    -CONDUTA

    a) Coação física irresistível

    b) Insignificância própria

    -ILICITUDE

    a) Legítima defesa

    b) Estrito cumprimento do dever legal

    c) Estado de necessidade

    d) Exercício regular de um direito

    -CULPABILIDADE

    a) Coação moral irresistível (é o caso da questão)

    b) Erro de proibição

    c) Inimputabilidade

  • EXCLUDENTES DE EXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    COAÇÃO MORAL IRRESISTIVEL - Consiste no emprego de grave ameaça.

    Há crime, pois mesmo sendo grave a ameaça fica um resquício da vontade, mas o agente não será culpável, por inexigibilidade de conduta diversa. O coator é quem responde pelo crime (art. 22, CP);

    OCORRE QUANDO UMA PESSOA COAGE A OUTRA A PRATICAR DETERMINADO CRIME, SOB AMEAÇA DE LHE FAZER ALGUM MAL

    EXEMPLO: BANDIDOS ENTRAM ARMADOS EM UM BANCO E AMEAÇA O GERENTE A ABRIR O COFRE, SOB AMEAÇA DE MATA-LO.

    EXEMPLO2: Carlos, funcionário público, recebe uma visita inesperada de João, seu superior hierárquico, em sua residência. João informa a Carlos que estava sendo investigado pela prática de um delito e exige que este altere informação em determinado documento público, mediante falsificação, de modo a garantir que não sejam obtidas provas do crime que vinha sendo investigado, assegurando que, caso a ordem não fosse cumprida, sequestraria o filho de Carlos e que a restrição da liberdade perduraria até o atendimento da exigência. Diante desse comportamento de João, Carlos falsifica o documento público, mas vem a ser descoberto e denunciado 

    CONSEQUENCIAS

    COAÇÃO MORAL IRRESISTIVEL: há crime, pois, mesmo sendo grave a ameaça fica um resquício da vontade, mas o agente não será culpável, por inexigibilidade de conduta diversa. O coator é quem responde pelo crime (art. 22, CP);

    COAÇÃO MORAL RESISTIVEL: há crime e o agente é culpável, uma vez que, sendo resistível a ameaça, era exigível conduta diversa. Neste caso, coator e coato respondem pelo crime. Remanescendo, no máximo, a atenuante do artigo 65, inciso III, "c", do Código Penal.

  • Coação moral irresistível pela inexigibilidade de conduta diversa.

  • acertei a questão mas como não menciona absolutamente nada que fizesse com que a coação fosse de fato irresistivel, nao iria colar

  • ao meu ver era resistível, mass.... kkkkk

  •  . Coação Moral Irresistível

    - uma pessoa coage moralmente outra a praticar determinado crime. Neste caso, aquele que age sob ameaça, por exemplo, atua em situação de coação moral irresistível, de forma que se entende que não era possível exigir de tal pessoa uma outra postura

    - exclui a culpabilidade

    - já a COAÇÃO FÍSICA irresistível exclui o fato típico

    . Obediência hierárquica

    - o agente pratica o fato em cumprimento a uma ordem proferida por um superior hierárquico

    - todavia, a ordem não pode ser manifestamente ilegal

    - se aquele que cumpre a ordem sabe que está cumprindo uma ordem ilegal, responde pelo crime juntamente com aquele que deu a ordem

    - só se aplica aos funcionários públicos, não aos particulares


ID
2617561
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Determinado vereador de município de unidade de federação que prevê, exclusivamente em sua Constituição Estadual, foro por prerrogativa de função para que vereadores sejam julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado, em um evento comemorativo de seu aniversário de casamento, no próprio município em que atua, após ingerir bebida alcoólica, vem a discutir com um ex-namorado de sua esposa, que atuava como Juiz de Direito em outro Estado. Durante a discussão, o vereador desfere diversos golpes com faca no coração do magistrado, golpes esses que foram a causa eficiente de sua morte. Descobertos os fatos, o vereador vem a ser denunciado pela prática do crime de homicídio qualificado consumado.


Considerando apenas as informações narradas, será competente para julgamento do delito imputado: 

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante 45 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • Gab. B

    Falou em competencia no CPP gravem esta sumula: 

    Vinculante 45 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

    O STF admite que vereadores sejam julgados por crimes comuns pelo Tribunal de Justiça do Estado, desde que esteja prevista na CE.

     

     

  • Gabarito: B

    Creio nessas duas justificativas para a resolução da questão:

    Primeira parte:

    Súmula Vinculante 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

    Segunda parte:

    Art. 70, CPP: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração (...)Teoria do Resultado

     

  • Duvida: O fato do homicídio ter sido cometido contra um Juiz de Direito não atrairia a competência do Tribunal respectivo??

  • GABARITO - LETRA B

    Em relação à competência para julgamento de juízes e membros do MP, deve-se ter em mente que a competência penal é do Tribunal do Estado ou da Região em que a função é exercida (Art. 96, III e art. 108, I, ambos da CF, ressalvando-se, contudo, a competência da Justiça Eleitoral. Dessa forma:

    1) Juiz do Paraná que comete homicídio culposo de trânsito em Santa Catarina deverá ser julgado pelo TJ do Paraná, já que a este se encontra vinculado;

    2) Promotor de Alagoas pratica, em Pernambuco, crime de competência da Justiça Federal. A competência para seu julgamento será do TJ de Alagoas, e não do TRF;

    3) Juiz de Rondônia comete homicídio no Acre. Seu processo e julgamento ocorrerão perante o TJ de Rondônia, não incidindo, aqui, a competência do Júri;

    4) Promotor de Santa Catarina pratica crime eleitoral. Será julgado pelo TRE de Santa Catarina, e não pelo TJ desse Estado.

     

    Créditos: Professor Norberto Avena.

  • Súmula Vinculante 45 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

     Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

  • Diego, o a competência por prerrogativa de função leva em o cargo público ocupado por determinada pessoa que COMETEU A INFRAÇÃO, ou seja, o cargo ocupado pela vítima, EM REGRA, NÃO define competência. 

     

    Cito uma exceção:

     

    Súmula 208 STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime praticado contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função

  • Primeiramente: quem será processado é o vereador, ele é o autor do crime, ou seja, o réu. Logo, devemos desconsiderar a situação da vítima (juiz de direito e seu foro por prerrogativa de função, que seria o TJ).

    Levando em conta que o foro por prerrogativa de função do vereador foi estabelecipo pela CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, o Tribunal do Júri prevalece para julgamento dos crimes dolosos contra a vida, eis que definido na CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    Assim, considerando todo o exposto e a informação de que a competência será determinada pelo local onde o delito se consumou a resposta correta é a letra b) Tribunal do Júri do local dos fatos.

  • FORO DE PRERROGATIVA SOBRESSAI AO TRIBUNAL DE JURI SE CONSTADO NA CF, SE ESTIVER APENAS NA CE NÃO SOBRESSAI. (SEMPRE CAI).

     

    Súmula Vinculante 45 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • GABARITO "B"

    Súmula Vinculante 45 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

     

    - A resposta da questão é obtida a partir da leitura do seguinte trecho: " Determinado vereador de município de unidade de federação que prevê,  exclusivamente em sua Constituição Estadual, foro por prerrogativa de função para que vereadores sejam julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado"

  •  

    Gabarito: "B" >>> o Tribunal do Júri do local dos fatos;

     

    Comentários: Aplicação da Súmula Vinculante n. 45: "A competência constitucional do tribunal do Júri prevalece sobre o foto por prerogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual."

  • OBJETIVAMENTE...

    A REGRA DO PROCESSO PENAL É QUE A COMPETÊNCIA É DETERMINADA PELO LUGAR EM QUE SE CONSUMA A INFRAÇÃO (ART. 70 DO CPP).
    COMBINANDO ESSA NORMA COM A SÚMULA VINCULANTE 45 DO STF (A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual), TEMOS QUE A COMPETÊNCIA É DO TRIBUNAL DO JÚRI E O FORO É O DO LOCAL DOS FATOS.

    PORANTO, O GABARITO É A LETRA B.

  • A lógica é: a competência do Tribunal do Júri tem previsão na Constituição Federal (art. 5°, inciso XXXVIII) enquanto a prerrogativa de função estabelecida em prol do vereador tem previsão somente na constituição estadual. Cotejando ambas, obviamente que a que tem de ser respeitada é a competência da CF.

  • Lembrando que ele só será julgado pelo tribunal do júri do local do cometimento do crime porque o juiz que ele matou só estava alí semeando a discórdia, afundando o relacionamento do coleguinha. Se o juiz tivesse no exercício do cargo ou em razão dele o tribunal do júri da área a qual pertence atrairia o processo e este seria julgado lá.

  • Súmula 721, do STF.

  • Quando se tratar de competência do TRIBUNAL DO JURI!!!

    Competência do Tribunal do Juri:

    Qualquer desse crimes será julgado pelo Tribunal do Juri.

    Isso vale também para Governador, Deputados, Secretários, Vereadores, Conselheiros etc, mesmo que a Constituição Estadual estabeleça que a competência para julgar seus crimes seja do Tribunal de Justiça.

    Entendimento da Súmula 45, STF.

    Dessa forma, se:

    EXCEÇÃO!!! -------> PREFEITOS

    Motivo: o foro de prerrogativa de função dos prefeitos foi estabelecido pela própria Constituição/88, em seu art. 29, X.

    Dessa forma, se:

    Fonte: Dizer o Direito - comentários à SUM 45, STF.

  • GABARITO: B

    Crimes plurilocais comuns = Teoria do resultado;

    Crimes plurilocais contra à vida = Teoria da atividade;

    Juizados esp. criminais (JECRIM) = Teoria da atividade;

    Crimes falimentares = Lugar onde foi decretado a falência; 

    Atos infracionais de menores = Teoria da atividade.

     

    Assim sendo, pela teoria destacada o processo é julgado no lugar foi praticado o crime. (local dos fatos) 

        Código Penal -  CAPÍTULO I     DOS CRIMES CONTRA A VIDA    /     Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

           Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    CF/88. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

    súmula 721 do STF, que foi convertida na súmula vinculante 45: "A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual"

  • boa F.S. KKK é isso mesmo

  • Nos crimes contra a vida, a jurisprudência é unívoca no sentido de que a competência é a do local dos fatos (teoria da atividade).

    Por outro lado, há entendimento sumular que a competência do Tribunal do Júri prevalece sobre as fixadas na Const. Est.

  • O enunciado narra uma situação na qual um vereador, com foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente na Constituição Estadual, comete um crime doloso contra a vida.

    Sendo assim, prevalece a competência Constitucional do Tribunal do Júri, de acordo com a Súmula Vinculante 45.

    Súmula Vinculante 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

    Além disso, a competência será do local dos fatos, uma vez que, de acordo com o artigo 70 do CPP, em regra, é utilizado o local da consumação para fixação do juízo competente.

    Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    Portanto, a única assertiva correta é a B.

  • FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO. Súmula 721-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual. • O entendimento acima continua válido, mas foi aprovada a súmula vinculante 45 com o mesmo teor. Súmula vinculante 45-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual. • Aprovada em 08/04/2015, DJe 17/04/2015. • Importante.

  • Um ponto muito importante nesse caso para não cair em pegadinhas é que além do que é definido na súmula vinculante 45, o foro por prerrogativa de função na maioria dos casos é firmado quando a autoridade é ré, e não quando é vítima há exceções como o presidente da república, mas via de regra devemos nos preocupar em pensar no foro quando a autoridade é ré e não a vítima!

  •  Súmula 721-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual. • O entendimento acima continua válido, mas foi aprovada a súmula vinculante 45 com o mesmo teor.

    Súmula vinculante 45-STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual. • Aprovada em 08/04/2015, DJe 17/04/2015. • Importante.

  • Excelente questão. Se o juiz estivesse no exercício de suas funções a história seria outra.

  • Será julgado no local onde ocorreu o fato.

  • Só um detalhe. Várias pessoas estão usando o art. art. 70 do CPP para fundamentar (Teoria do Resultado), no entanto os casos de crimes dolosos contra a vida aplica-se, EXCEPCIONALMENTE a teoria da atividade (local da ação), que por coincidência é o mesmo do resultado nesse caso.

    Então os leitores devem ter cuidado para não aprender errado.

    GAB. LETRA B.

  • Lembrando que em novembro de 2020 o plenário do STF confirmou cautelar do ministro Barroso em cinco ações da PGR contra dispositivos de Constituições estaduais que atribuem foro por prerrogativa de função a autoridades que não são listadas na CF.

  • A única dúvida é: o que o ex namorado estava fazendo na comemoração de aniversário de casamento?

  • Tribunal do Júri Vs Constituição Estadual = Tribunal do Júri

    Tribunal do Júri Vs Constituição Federal = Constituição Federal

  • No caso em questão como o Juiz foi vítima a competência será firmada pelo Tribunal do Júri do local dos fatos - art.70 c/c art.74, §1, CPP, em virtude do Tribunal do Júri prevalecer sobre Constituição Estadual - art.5, XXXVIII, CF, caso o Juiz tivesse sido o autor do fato ia ocorrer o conflito aparente de normas, Tribunal do Júri x Constituição Federal - nessa situação ia ser decidido pelo critério da ESPECIALIDADE, onde norma especial (Const. Federal) prevalece sobre norma geral (CPP), logo art,96, III, CF.

    Obs.Muito boa questão da FGV e muito boa a explicação do Professor Mauro Messias.


ID
2617564
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Durante determinada investigação penal de crime de associação para o tráfico, entendendo pela existência de indícios de autoria e inexistência de outros meios para obtenção da prova, a autoridade policial representou pela decretação da interceptação das comunicações das linhas telefônicas de titularidade de determinado investigado. Ao receber o pedido, o magistrado, de maneira fundamentada, autorizou a interceptação pelo prazo inicial de 30 (trinta) dias, deixando claro que eventual pedido de prorrogação desse prazo deveria ser devidamente fundamentado.


Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) e b) ERRADO: Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    c) ERRADO: Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    (Lei 11.343, Art. 35.  Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.)

    d) CERTO: Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. GABARITO!

    e) ERRADO: a decisão não foi válida, pois estabeleceu um prazo inicial maior (30 dias) do que prevê a lei (15 dias).

  • O juiz pode, fundamentalmente,  prorrogar por inúmeras vezes, porém, o tempo máximo de cada é 15 dias! Ex. Ao todo 90 dias, 6 vezes de 15 dias.

  • GABARITO D.

    PRAZO DA INTERCEPTAÇÃO  TELEFONICA É DE 15 DIASprorrogado por quantas vezes necessário.

     

    AVANTE!!!

  • A Lei nº 9.296/1996 regulamenta expressamente o art.5º, XII da Constituição de 1988.

     

    Art. 5º, XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no ̇útimo caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    No art. 5º da mesma Lei indica qual o prazo para que sejam realizadas as diligências:
     

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

     

    A lei não indica se pode haver prorrogação e se a há limites a prorrogação questionamentos esses superados pela jurisprudência do STJ que decidiu pela prorrogação quantas vezes for necessária, desde que a renovação seja precedida de fundamentação da necessidade:

     

    “Em relação ao prazo de 15 dias, o STJ entende que a contagem se inicia a partir da efetivação da medida constritiva, ou seja, do dia em que se iniciou a escuta telefônica e não da data da decisão judicial (HC 135.771)”.

  • A situação prevista na questão relata provável prorrogação automática (a autoridade policial já pedia uma prorrogação antecipada de 15 dias, fazendo com que o prazo inicial ficasse em 30 dias), que foi usada por muitos anos no Brasil, mas que não é admitida atualmente.

     

    Permanece sendo admitida a prorrogação sucessiva de 15 dias, desde que feita por representação que demonstre a necessidade da medida e decisão judicial fundamentada da autoridade competente.

  • lei Nº 9.296/1996

     

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 9296

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • 15 + 15

  • 15, podendo prorrogar por + 15.

  • Alguém sabe me dizer se essa lei está implícita no edital da FGV para Tribunais de Justiça, pois de forma expressa não está nem para Penal nem para Processo Penal. Grata, desde já.

  • Caiu uma questão dessa da FGV na minha segunda fase da OAB! \\o//

  • copy by dra alana

     

    a) e b) ERRADO: Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    c) ERRADO: Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    (Lei 11.343, Art. 35.  Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.)

    d) CERTO: Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 diasrenovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. GABARITO!

    e) ERRADO: a decisão não foi válida, pois estabeleceu um prazo inicial maior (30 dias) do que prevê a lei (15 dias).

  • Segundo o STF, diante de fatos complexos e difíceis elucidação, o prazo pode ser de 30 dias.

  • Segundo o STF, diante de fatos complexos e difíceis elucidação, o prazo pode ser de 30 dias.

  • No tocante a renovação do período de interceptação telefônica, temos em destaque o princípio da proporcionalidade: há doutrinadores (Geraldo Prado, v.g.) que argumentam que o limite máximo seria de 60 dias. Vejamos: quando decretado o estado de defesa (CF , art. 136), o Presidente da República pode limitar o direito ao sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. Esse estado não pode superar o prazo de 60 dias (CF , art. 136 , § 2.º). Se durante o estado de defesa a limitação não pode durar mais de 60 dias, em estado de normalidade esse prazo não pode ser maior. Em sentido contrário pode-se dizer o seguinte: o limite de 60 dias vale para situação excepcional. Durante a normalidade, tendo em vista o controle judicial da medida, não há que se falar em prazo máximo.

     

  • O STF e STJ têm entendimento que é possível RENOVAÇÃO pelo periodo de 30 dias conforme elencado na obra do Ilmo Professor Gabriel Habib, leis penais Especiais Volume único, 10ª Edição 2018.

    HC 106129  Rel. Min. Dias Tóffoli,Julgado em 06/03/2012. STF

    HC 106.007/MS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 17/08/2010

  • Um prazo de cada vez.

  • Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    STJ - Informativo 491 : "A Turma, por maioria, reiterou o entendimento de que as interceptações telefônicas podem ser prorrogadas sucessivas vezes pelo tempo necessário para a produção da prova, especialmente quando o caso for complexo e a prova, indispensável..."

  • Gabarito D

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Po, é essencial que os colegas que se prestam a deixar aqui algum comentário não tentem apenas defender a resposta da banca. Nesse sentido, vou deixar aqui uma contribuição, no sentido de justificar por que a letra E está correta.

    Vejam esse trecho do livro Curso de Direito Processual Penal, do Prof. Nestor Távora, 12. ed., pág. 781, no qual se verifica referência ao HC 106129, Rel. Min. Dias Toffoli:

    Entende o STF, inclusive, que a autorização para interceptação telefônica por 30 (trinta) dias consecutivos é possível, eis que nada mais seria do que a soma dos períodos gizados na lei, isto é, 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período, mormente quando no caso concreto existir maior número de investigados e complexidade decorrente de crime cometido por organização criminosa.

  • decorei assim: interceptação tele15nica.

    Vale tudo! kkk

  • Letra D

    Prazo de interceptação telefônica de 15 dias prorrogáveis quando vezes for necessário para elucidar o fato.

  • Apesar do gabarito...veja como entende o STF e STJ:

    Lei 9296------15 dias renovável por igual período (art. 5º)

    Renovações sucessivas?------PODE (Info 855-STF e Info 491-STJ)

    por 30 dias consecutivos?-------PODE (HC 106.129/STF e HC106.007/MS/STJ)

    Gabriel Habib, Coleção Leis Especiais para concursos, 11ªEdição

  • 2. Cabe registrar que a autorização da interceptação por 30 (dias) dias consecutivos nada mais é do que a soma dos períodos, ou seja, 15 (quinze) dias prorrogáveis por mais 15 (quinze) dias, em função da quantidade de investigados e da complexidade da organização criminosa. 3. Nesse contexto, considerando o entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca da possibilidade de se prorrogar o prazo de autorização para a interceptação telefônica por períodos sucessivos quando a intensidade e a complexidade das condutas delitivas investigadas assim o demandarem, não há que se falar, na espécie, em nulidade da referida escuta e de suas prorrogações, uma vez que autorizada pelo Juízo de piso, com a observância das exigências previstas na lei de regência (Lei nº 9.296/96, art. 5º).

     / MS - MATO GROSSO DO SUL - Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI

  • EMENTA Habeas corpus. Constitucional. Processual Penal. Interceptação telefônica. Crimes de tortura, corrupção passiva, extorsão, peculato, formação de quadrilha e receptação. Eventual ilegalidade da decisão que autorizou a interceptação telefônica e suas prorrogações por 30 (trinta) dias consecutivos. Não ocorrência. Possibilidade de se prorrogar o prazo de autorização para a interceptação telefônica por períodos sucessivos quando a intensidade e a complexidade das condutas delitivas investigadas assim o demandarem. Precedentes. Decisão proferida com a observância das exigências previstas na lei de regência (Lei nº 9.296/96, art. 5º). Alegada falta de fundamentação da decisão que determinou e interceptação telefônica do paciente. Questão não submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça. Supressão de instância não admitida. Precedentes. Ordem parcialmente conhecida e denegada. 1. É da jurisprudência desta Corte o entendimento de ser possível a prorrogação do prazo de autorização para a interceptação telefônica, mesmo que sucessiva, especialmente quando o fato é complexo, a exigir investigação diferenciada e contínua (HC nº 83.515/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ de 4/3/05). 2. Cabe registrar que a autorização da interceptação por 30 (dias) dias consecutivos nada mais é do que a soma dos períodos, ou seja, 15 (quinze) dias prorrogáveis por mais 15 (quinze) dias, em função da quantidade de investigados e da complexidade da organização criminosa. 3. Nesse contexto, considerando o entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca da possibilidade de se prorrogar o prazo de autorização para a interceptação telefônica por períodos sucessivos quando a intensidade e a complexidade das condutas delitivas investigadas assim o demandarem, não há que se falar, na espécie, em nulidade da referida escuta e de suas prorrogações, uma vez que autorizada pelo Juízo de piso, com a observância das exigências previstas na lei de regência (Lei nº 9.296/96, art. 5º). 4. A sustentada falta de fundamentação da decisão que determinou a interceptação telefônica do paciente não foi submetida ao crivo do Superior Tribunal de Justiça. Com efeito, sua análise, de forma originária, neste ensejo, na linha de julgados da Corte, configuraria verdadeira supressão de instância, o que não se admite. 5. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte, denegado. (HC 106129)

  • 15 dias +15 dias +15 dias +15 dias +15 dias +15 dias até que a morte os separem!

  • STJ - Informativo 491 : "A Turma, por maioria, reiterou o entendimento de que as interceptações telefônicas podem ser prorrogadas sucessivas vezes pelo tempo necessário para a produção da prova, especialmente quando o caso for complexo e a prova, indispensável..."

  • ESSA PROFESSORA É A MELHOR..............................

  • De acordo com o STF e o STJ, pode RENOVAR por 30 (trinta) dias. Entretanto, a questão é clara quando fala que o deferimento (inicial) foi por 30 (trinta) dias, quando a lei permite tão somente 15 (quinze) dias passíveis de prorrogação.

  • Complementando...

    Associação para o Tráfico - 2 ou mais pessoas (deve haver permanência na associação, porém não é preciso constância na prática delituosa, ou seja, resta configurada na prática de pelo menos um delito relacionado ao tráfico).

    Associação Criminosa - 3 ou mais pessoas (deve haver permanência na associação, bem como constância na prática de delitos).

  • GABARITO D

    A)a interceptação das comunicações telefônicas não poderia ser requerida pela autoridade policial, dependendo a autorização de pedido expresso do Ministério Público; falsa!

    O DELTA PODE REPRESENTAR PELA INTERCEPTAÇÃO EM SEDE DE INVESTIGAÇÃO, ELE TEM LEGITIMIDADE CONFERIDO PELA LEI.

    B)a interceptação das comunicações telefônicas não poderia ser autorizada durante as investigações, sob pena de violação do sistema acusatório; falsa!

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    C)o crime de associação para o tráfico, diante da sanção penal prevista, não admite interceptação das comunicações telefônicas;FALSA!

    A LEI NÃO TRAZ A PREVISÃO DE "pena" PARA SER ADMISSÍVEL A INTERCEPTAÇÃO, SOMENTE DIZ QUE O CRIME DEVE SER PUNIDO COM RECLUSÃO:

     Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:          

           Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 

    D)o prazo fixado pelo magistrado na decisão que autorizou a interceptação das comunicações telefônicas não é válido; CERTO!

    O MAGISTRADO, QUANDO ATENDIDOS OS REQ PARA DECRETAÇÃO, PODE CONCEDER O PRAZO DE ATÉ 15 DIAS (SIM, PODE SER POR PRAZO INFERIOR), MAS Ñ PODE ULTRAPSSAR 15 DIAS. ADMITE-SE A PRORROGAÇÃO DO PRAZO.

    E)a decisão que determinou a interceptação das comunicações telefônicas foi válida, diante do crime investigado, da representação da autoridade policial e do prazo fixado. FALSA!

    VIDE COMENTÁRIO DA ASSERTIVA "D"

  • Prezados,

    A questão encontra-se DESATUALIZADA, pois já está pacificado o entendimento entre STJ e STF no sentindo que é possível sim a interceptação telefônica pelo prazo de 30 dias direto, considerando para tanto, a complexidade do caso e o numero de pessoas envolvidas.

    Como por exemplo podemos citar uma operação como a " Lava Jato."

    STF - HC 106.129

  • Resposta letra D, o prazo é de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • GABARITO: D

    O prazo pelo qual o juiz autoriza interceptação telefônica não pode ser superior a 15 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Vide:

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 diasrenovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova

  • Gabarito D

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 5º A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Esse prazo de 15 dias na maior parte das vezes não é suficiente; no entanto, é permitido sua renovação, por igual período, quantas vezes se mostrar necessário.

    Ademais, o prazo de quinze dias é contado a partir do dia em que se iniciou a escuta telefônica e não da data da decisão judicial.

  • a) INCORRETA. Na investigação criminal, é plenamente possível que a autoridade policial apresente requerimento ao juiz para a realização da interceptação telefônica:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    b) INCORRETA. Como vimos, a interceptação das comunicações telefônicas pode ser autorizada durante as investigações.

    c) INCORRETA. O crime de associação para o tráfico é punido com reclusão, razão pela qual admite interceptação telefônica:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Veja a tipificação do crime pela Lei de Drogas:

    Lei nº 11.343/2006. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.

    d) CORRETA. A interceptação telefônica não poderá exceder o prazo inicial de 15 dias, razão pela qual não é válido o prazo inicial fixado (30 dias) pelo magistrado na decisão que autorizou a diligência.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    e) INCORRETA. Como vimos, a decisão não é válida por ter extrapolado o prazo inicial máximo de 15 dias.

    Resposta: D

  • 15 dias, podendo ser renovável por igual período comprovada a indispensabilidade do meio da prova.

    E quem requere? M.P. ou Autoridade Policial da investigação.

    Prazo para o Magistrado deferir ou indeferir o pedido??? 24 horas

  • A decisão será FUNDAMENTADA, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o PRAZO DE 15 DIAS, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • Alternativa D

    Lei 9296/96

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Prazo de duração da interceptação telefônica

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • O que a lei diz:

    L 9.296/1996. Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    A posição DO STJ é que a PRORROGAÇÃO poderá ocorrer por sucessivas vezes.

  • Prezados,

    Reitero meu alerta anteriormente feito, muita atenção nesta questão.

    A questão encontra-se DESATUALIZADA, pois já está pacificado o entendimento entre STJ e STF no sentindo que é possível sim a interceptação telefônica pelo prazo de 30 dias direto, considerando para tanto, a complexidade do caso e o numero de pessoas envolvidas.

    Talvez a questão não tenha deixado claro quanto a complexidade do crime e quantidade dos investigados e por isso "TALVEZ" não seja possível fundamentar através deste HC.

    Desculpe-me Delta Ana, com todo respeito, pesquise o julgado do STF, HC 106.129, relator Min. Dias Toffoli, DJE-06/03/12.

    DIZ: "cabe registrar que a autorização da interceptação telefônica por trinta dias consecutivos nada mais é que a soma dos períodos, ou seja, 15+15 dias, em função da quantidade de investigados e da complexidade da organização criminosa."

    DESTA FORMA, não está se referindo tão somente a casos de renovação, mas sim de DEFERIMENTO.

  • Gabarito D

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 5º A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Esse prazo de 15 dias na maior parte das vezes não é suficiente; no entanto, é permitido sua renovação, por igual período, quantas vezes se mostrar necessário.

    Ademais, o prazo de quinze dias é contado a partir do dia em que se iniciou a escuta telefônica e não da data da decisão judicial.

  • A) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada quando do requerimento da autoridade policial, na investigação criminal;

    B) A interceptação de comunicações telefônicas poderá ser autorizada para prova em investigação criminal e em instrução processual penal;

    C) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Ao crime de associação para o tráfico é imputada a pena de reclusão, de 3 a 10 anos, admitindo assim interceptação;

    D e E) O prazo fixado pelo magistrado na decisão que autorizou a interceptação das comunicações telefônicas não é válido, tendo em vista que, EM REGRA, não poderá exceder o prazo de quinze dias.

    Observações:

    - O prazo pode ser renovado por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    - Segundo a jurisprudência do STJ, a duração de 15 dias começa a correr do dia em que efetivamente há a implementação da escuta.

    - A jurisprudência dos Tribunais Superiores é pacífica em admitir a renovação da interceptação telefônica por igual período, não havendo restrição legal ao número de vezes para tal renovação, se comprovada sua necessidade.

    - As informações e provas levantadas por meio da interceptação telefônica poderão subsidiar a denúncia de crimes achados, ainda que estes sejam puníveis com a pena de detenção.

    #nãodesista

  • A letra D não está completamente errada.

    Segundo o STF, conforme o julgamento do RHC n. 88.371/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, são admitidas prorrogações contínuas da interceptação telefônica quando o fato for complexo, senão vejamos:

    Ementa: Recurso Ordinário em Habeas Corpus. 1. Crimes previstos nos arts. 12, caput, c/c o 18, II, da Lei n. 6.368/1976. 2. Alegações: a) ilegalidade no deferimento da autorização da interceptação por 30 dias consecutivos; e b) nulidade das provas, contaminadas pela escuta deferida por 30 dias consecutivos. 3. No caso concreto, a interceptação telefônica foi autorizada pela autoridade judiciária, com observância das exigências de fundamentação previstas no art. 5º da Lei n. 9.296/1996. Ocorre, porém, que o prazo determinado pela autoridade judicial foi superior ao estabelecido nesse dispositivo, a saber: 15 (quinze) dias. 4. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento segundo o qual as interceptações telefônicas podem ser prorrogadas desde que devidamente fundamentadas pelo juízo competente quanto à necessidade para o prosseguimento das investigações. Precedentes: HC n. 83.515/RS, Rel. Min. Nelson Jobim, Pleno, maioria, DJ de 4/3/2005; e HC n. 84.301/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, unanimidade, DJ de 24/3/2006. 5. Ainda que fosse reconhecida a ilicitude das provas, os elementos colhidos nas primeiras interceptações telefônicas realizadas foram válidos e, em conjunto com os demais dados colhidos dos autos, foram suficientes para lastrear a persecução penal. Na origem, apontaram‑se outros elementos que não somente a interceptação telefônica havida no período indicado que respaldaram a denúncia, a saber: a materialidade delitiva foi associada ao fato da apreensão da substância entorpecente; e a apreensão das substâncias e a prisão em flagrante dos acusados foram devidamente acompanhadas por testemunhas. 6. Recurso desprovido.

  • Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal

    II - do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Prazo de duração da interceptação telefônica

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • O prazo inicial seria 15 dias, podendo ser prorrogado por igual período, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • Gabarito D

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 5º A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Esse prazo de 15 dias na maior parte das vezes não é suficiente; no entanto, é permitido sua renovação, por igual período, quantas vezes se mostrar necessário.

    Ademais, o prazo de quinze dias é contado a partir do dia em que se iniciou a escuta telefônica e não da data da decisão judicial.

  • Eu errei essa questão mas analisei aqui e cheguei a uma logica

    Quando a questão não falar sobre entendimento jurisprudencial, o prazo da interceptação telefônica é de até 15 dias, prorrogável por igual período.

    Se a questão falar em entendimento do STJ ou STF, podemos entender que esta querendo o conhecimento do candidato de que em se tratando de situações complexas, em excepcionais casos, como, por exemplo, a investigação de organização criminosa, na qual há muitos acusados, essa decisão que decreta a interceptação poderia ser decretadas diretamente no prazo de 30 dias.

  • O juiz deverá decidir sobre o requerimento de interceptação telefônica no prazo máximo de 15 dias. Excepcionalmente, o requerimento poderá ser feito verbalmente.

    A interceptação telefônica terá duração de até 15 dias, podendo, desde que comprovada a indispensabilidade do meio de prova, ser renovável pelo mesmo tempo, sendo que poderá ocorrer sucessivas renovações.

  • Questão desatualizada.

    Prazo 30 dias.

  • 15 + 15

  • Apesar de concordar com muitos colegas que têm argumentado com base na jurisprudência recente dos tribunais superiores, a resposta certa como sendo a letra E, cabe destacar que a banca em nenhum momento faz menção a isso, portanto, sugiro quando for assim, seguir o direcionamento simples da legislação e argumentar depois a anulação se for o caso. Um conselho, nunca faça avaliação com dados inexistentes na questão, assim vc terá razão ao recorrer.

  • O prazo é de 15 dias, podendo ser renovado!

  • GABARITO: Letra D

    INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

    Somente poderá ser concedida:

    ·        Se houver indícios razoáveis da autoria ou da participação em infração penal;

    ·        A prova não puder ser feita por outros meios;

    ·        O fato investigado constituir infração punida com reclusão (se for detenção, não é possível);

    ·        Pode ser decretada de ofício (JUIZ) ou a requerimento;

    Prazo de 15 dias, renovável por igual tempo (o STJ entende que é prorrogável quantas vezes for preciso).

  • GAB D

    prazo interceptação telefonica

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    prazo captação ambiental

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.  

  • Questão desatualizada. O STJ no HC 106.129/MS entendeu que a determinação da interceptação, considerando a complexidade do caso concreto, poderá ser determinada pelo prazo de 30 dias, autorizadas ainda as renovações sucessivas.

  • Cuidado aos comentários de questão desatualizada. Atentos ao comando da questão, caso peça literalidade da lei será 15 dias e ponto final; caso peça entendimento da jurisprudência poderá por 30 dias e tem alguns requisitos. Cuidado com o comando da questão.

  • D) CORRETA. De acordo com a Lei nº 9.926/97, a decisão de deferimento da interceptação telefônica não pode estipular prazo superior a quinze dias:

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Atenção: Nada impediria a renovação da interceptação telefônica, desde que fosse em nova decisão fundamentada e pelo prazo de 15 dias.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e objetivo

  • Quando se falar em interceptação telefônica, lembre-se :

    --- Prazo é de 15 dias podendo ser prorrogados por igual período.

  • A interceptação telefônica não pode exceder o prazo de 15 dias,renovável por igual período,uma vez comprovada a indisponibilidade do meio de prova.

  • Art. 8º - A, § 3º da Lei nº 9.296/96. A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias (prazo inicial de 15 dias), renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.

    Bons estudos!

  • a questão é de 2018, e o HC do STF que VALIDA a interceptação por 30 dias direto é de 2019.

  • a) INCORRETA. Na investigação criminal, é plenamente possível que a autoridade policial apresente requerimento ao juiz para a realização da interceptação telefônica:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    b) INCORRETA. Como vimos, a interceptação das comunicações telefônicas pode ser autorizada durante as investigações.

    c) INCORRETA. O crime de associação para o tráfico é punido com reclusão, razão pela qual admite interceptação telefônica:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Veja a tipificação do crime pela Lei de Drogas:

    Lei nº 11.343/2006. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.

    d) CORRETA. A interceptação telefônica não poderá exceder o prazo inicial de 15 dias, razão pela qual não é válido o prazo inicial fixado (30 dias) pelo magistrado na decisão que autorizou a diligência.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    e) INCORRETA. Como vimos, a decisão não é válida por ter extrapolado o prazo inicial máximo de 15 dias.

    Resposta: D

  • É POSSÍVEL A INTERCEPTAÇÃO PELO PRAZO DE 30 DIAS DIRETO, CONSIDERANDO PARA TANTO, A COMPLEXIDADE DO CASO E O NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS. NOVO ENTENDIMENTO DO STF/STJ


ID
2617567
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Fernanda é caixa em um supermercado, recebe o valor correspondente a 1,5 salário mínimo e no seu contracheque há desconto mensal a título de INSS; Oswaldo é repositor no mesmo supermercado e no seu contracheque se verifica a subtração mensal de pensão alimentícia na razão de 20% para o seu filho menor; Joana é subgerente no mesmo estabelecimento e no seu contracheque há desconto de empréstimo consignado que tomou junto a um banco, autorizando a dedução da parcela no seu contracheque.


Diante do caso apresentado e dos ditames da CLT, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra c

     a) todos os descontos são ilegais em razão do princípio da irredutibilidade salarial;

    errado. nao sao ilegais, visto previsao em lei, decisao judicial ou contrato. Entretanto, nao podem exceder a limite toleravel pela lei 

    DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR. LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. (inserida em 25.05.1998)

    Os descontos não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

     b) as subtrações efetuadas são legais, desde que haja concordância do empregado por escrito;

    Errado. nao é necessária tal autorizacao para descontos de natureza legal ou judicial 

     c)Fernanda sofreu desconto legal, Oswaldo, desconto judicial e Joana, desconto contratual;

    Correta

     d)os empregados em análise estão sofrendo descontos contratuais previstos em norma cogente;

    Falso. Oswaldo e Joana estão submetidos a ordem judical e contrato com instituição financeira

     e)os descontos podem ser efetivados desde que haja dolo do empregado ou previsão contratual.

    Falso. nao é necessário dolo quando decorrer de leio ou previsao contratual 

  • Art. 912 CPC/15: Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento de pessoal da importância da prestação alimentícia.

    § 1o Ao despachar a inicial, o juiz oficiará à autoridade, à empresa ou ao empregador, determinando, sob pena de crime de desobediência, o desconto a partir da primeira remuneração posterior do executado, a contar do protocolo do ofício.

  • essas questões são da reforma trabalhista?

  • Sim, Iago. A prova foi aplicada em 2018, a reforma trabalhista entrou em vigor em novembro de 2017

  • Interessante este dispositivo da CLT:

     

    Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo.

  • Lucas Sousa 

    24 de Março de 2018, às 14h44

    Útil (9)

    Alternativa correta: letra c

     a) todos os descontos são ilegais em razão do princípio da irredutibilidade salarial;

    errado. nao sao ilegais, visto previsao em lei, decisao judicial ou contrato. Entretanto, nao podem exceder a limite toleravel pela lei 

    DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR. LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. (inserida em 25.05.1998)

    Os descontos não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

     b) as subtrações efetuadas são legais, desde que haja concordância do empregado por escrito;

    Errado. nao é necessária tal autorizacao para descontos de natureza legal ou judicial 

     c)Fernanda sofreu desconto legal, Oswaldo, desconto judicial e Joana, desconto contratual;

    Correta

     d)os empregados em análise estão sofrendo descontos contratuais previstos em norma cogente;

    Falso. Oswaldo e Joana estão submetidos a ordem judical e contrato com instituição financeira

     e)os descontos podem ser efetivados desde que haja dolo do empregado ou previsão contratual.

    Falso. nao é necessário dolo quando decorrer de leio ou previsao contratual 

     

    Rogo aos colegas concurseiros a citação da fonte:

     

    OJ 18 SDC - Descontos autorizados no salário pelo trabalhador. Limitação máxima de 70% do salário base (inserida em 25.05.1998)

     

    Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

  • DESCONTOS PERMITIDOS PARA O DOMÉSTICO

    - ADIANTAMENTO SALARIAL

    - POR ACORDO ESCRITO, PARA PLANO SAÚDE, ODONTO, SEGURO E PREVIDÊNCIA PRIVADA

    - NÃO PODE PASSAR DE 20% O DESCONTO

    - DSCONTO POR MORADIA EM LOCAL DIVERSO – PODE SE EXPRESSAMENTE ACORDADO (VERBAL OU ESCRITO)

     

    -- DOMÉSTICO NÃO PODE SER DESCONTADO

    POR ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO, HIGIENE, MORADIA E TRANSPORTE, HOSPEDAGEM EM CASO DE VIAGEM

     

     

    - MÍNIMO 30% DO SALÁRIO MÍNIMO DA REGIÃO DEVE SER PAGO EM DINHEIRO

     

    CLT- O SM DEVE ATENDER ÀS DESPESAS DIÁRIAS DO TRABALHADOR COMO ALIMENTAÇÃO, HABITAÇÃO, VESTUÁRIO, HIGIENE E TRANSPORTE

     

     

     

    IN NATURA

     

    URBANO =  HABITAÇÃO – MÁXIMO 25%  DE DESCONTO

                         ALIMENTAÇÃO 20%

     

    RURAL (SALVO AUTORIZAÇÃO LEGAL OU JUDICIAL)

    HABITAÇÃO = 20%  MÁXIMO    

    ALIEMENTAÇÃO MÁXIMO 25% DE DESCONTO SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO

     

     

    - OS PERCENTUAIS FIXADOS EM LEI RELATIVOS AO SALÁRIO IN NATURA APENAS SE REFEREM ÀS HIPÓTESES EM QUE O TRABALHADOR RECEBER SM, APURANDO-SE O REAL VALOR DAS UTILIDADES PARA OS DEMAIS

     

     

  • GAB C

    Não são descontos ilegais e não precisa da concordância do empregado por escrito para ser debitado a pensão alimentícia de Oswaldo pois é lei, apenas a da Joana pois foi um emrpéstimo mediante contrato em banco.

  • EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - LEI 10.820 DE 2003

    Art. 1 Os empregados regidos pela , poderão autorizar, de forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha de pagamento ou na sua remuneração disponível dos valores referentes ao pagamento de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, quando previsto nos respectivos contratos.  

    § 1 O desconto mencionado neste artigo também poderá incidir sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim previsto no respectivo contrato de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil, até o limite de 35% (trinta e cinco por cento), sendo 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente para:

    I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou

    II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.    

  • a) Todos os descontos são ilegais em razão do princípio da irredutibilidade salarial; Errado. Não são ilegais, visto ter previsão em lei, decisão judicial ou contrato. Entretanto, não podem exceder a limite tolerável pela lei. DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR. LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. (inserida em 25.05.1998) Os descontos não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

    b) as subtrações efetuadas são legais, desde que haja concordância do empregado por escrito; Errado. Não é necessária tal autorização para descontos de natureza legal ou judicial

    c)Fernanda sofreu desconto legal, Oswaldo, desconto judicial e Joana, desconto contratual; Correta

    d)os empregados em análise estão sofrendo descontos contratuais previstos em norma cogente; Falso. Oswaldo e Joana estão submetidos à ordem judical e contrato com instituição financeira

    e)os descontos podem ser efetivados desde que haja dolo do empregado ou previsão contratual. Falso. Não é necessário dolo quando decorrer de lei o ou previsão contratual.

  • Considerando o modo de elaboração da questão, a análise das alternativas será feita de forma global.

    Inicialmente, cumpre destacar que a CLT, em seu art. 462, dispõe que, ao empregador, é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

    As hipóteses do enunciado tratam de situações cujos descontos são permitidos, visto que o desconto do INSS decorre de lei, o desconto de pensão alimentícia decorre de decisão judicial e o desconto de empréstimo consignado decorre de contrato celebrado entre o empregado e o banco com autorização para desconto no contracheque.

    No entanto, importante lembrar que o TST se manifestou no sentido que os descontos não podem exceder 70% do salário base do empregado. Vejamos:

    OJ 18 SDC - Descontos autorizados no salário pelo trabalhador. Limitação máxima de 70% do salário base (inserida em 25.05.1998)

    Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

    Assim, a alternativa correta é a C.

    Bons estudos!

  • .GABARITO: C. JUSTIFICATIVA: Todos os descontos foram realizados dentro do que prescreve a lei. Seriam ilegais, se fossem descontos superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador. Vejamos o posicionamento da OJ-SDC-18 do TST: OJ-SDC-18 DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR. LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. Inserida em 25.05.1998 Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.


ID
2617570
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Maria Rita foi contratada por uma indústria de panificação em 1º de julho de 2017. Aproximando-se do fim do ano de 2017, a empresa começou a realizar o pagamento do 13º salário.


Em relação a esse direito e diante do caso apresentado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.090/62:

     

      Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

            § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.

            § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.

     

    DECRETO 57.155/65

     

     Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agôsto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acôrdo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.

            Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral.

           (...)

            Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior.

     

    "Sonhar é acordar para dentro." - Mário Quintana

  • Gabarito "A"

    O 13.º salário é um benefício que está previsto na Constituição Federal como gratificação natalina, deve ser pago em duas parcelas – a primeira entre o dia 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro.

    O empregado tem o direito de receber o adiantamento da 1ª parcela junto com suas férias, desde que o requeira no mês de janeiro do ano correspondente.  Ou seja: se você optar por receber parte do 13.º junto com as férias, só receberá o restante do pagamento em dezembro.

    O empregador não está obrigado a pagar a 1ª parcela a todos os empregados no mesmo mês, todavia, o pagamento de parcela única usualmente feito no mês de dezembro é ilegal e está sujeito à pena administrativa, podendo ainda o empregador responder judicialmente. 

    Cabe ao empregador a decisão de pagar em uma ou duas parcelas. Se a opção for por uma única vez, o pagamento deve ser feito até o dia 30 de novembro.

     Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação será calculada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até novembro de cada ano. A esta gratificação se somará a que corresponder à parte do salário contratual fixo. Até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do mês de dezembro, o cálculo da gratificação será revisto para 1/12 (um doze avos) do total devido no ano anterior, processando-se a correção do valor da respectiva gratificação com o pagamento ou compensação das possíveis diferenças.

    Os trabalhadores que possuem menos de um ano na empresa também têm direito ao 13º salário. Nesse caso, o pagamento será proporcional aos meses em que tenham trabalhado por mais de 15 dias. Por exemplo, um empregado que trabalhou por seis meses e 15 dias deverá receber 7/12 de seu salário a título de 13º.

     

  • Neste caso Maria está enquadrada nas férias proporcionais que é calculada na base da unidade fracionada de 06/12.

     

    Letra A

     

     

    Maurício Godinho - Curso de Direito do trabalho

  •  a)Maria Rita receberá 6/12 avos do 13º salário referente ao ano de 2017, sendo metade do valor até o dia 30 de novembro e o restante até 20 de dezembro; 

    CORRETA. Visto que a empregada laborou apenas 6 meses na empresa até o fim de 2017

    LEI 4.090/62:

     Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

            § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.

            § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.

     b)considerando que a empregada em questão ingressou nos quadros da empresa no 2º semestre do ano, não terá direito ao 13º salário porque não teve 1 ano de trabalho em 2017;

    Errada. faz jus a remuneracao proporcional 

     c)não pode haver discriminação entre empregados, que devem ter tratamento isonômico, motivo pelo qual Maria Rita receberá o 13º salário de forma integral no ano de 2017;

    Errada. A isonomia será paga mediante o pagamento proporcional 

     d)o pagamento da gratificação natalina devida no ano de 2017 deverá ser feita até o dia 25 de dezembro do ano em questão;

    Errado o pagamento poderá ser feito entre fevereiro até novembro e até o dia 20 de dezembro 

     e)desde que haja concordância da empregada, o 13º salário poderá ser fracionado em 3 parcelas, sendo nenhuma delas inferior a 10 dias de salário.

    Errada, nao cabe o pagamento em tres parcelas

     

  • 13° SALÁRIO

     

     

     -Primeira parcela - 1º de fevereiro a 30 de novembro

     

    - Segunda parcela -  até o dia 20 de dezembro

     

    - Adiantamento - entre FEVEREIRO e NOVEMBRO paga (de uma só vez) metade do mês anterior

     

    - O Empregador NÃO é obrigado a pagar o adiantamento no mesmo mês a todos os empregados

     

    - Poderá ser pago com as férias (se requerer no mês de JANEIRO)

     

    - 15 dias ou mais é mês INTEGRAL

     

    - É devido pela METADE na culpa recíproca

  • Cuidado.... Conforme a legislação não seria exatamente como o exposto na alternativa a), pois não se trata da "metade do valor do 13º", mas da metade do valor da remuneração do mês anterior, que consitui sua 1º parcela. Como se vê, são coisas diferentes....

  • CAI MAIS :  

     

     

    **************** 15 DIAS OU MAIS É MÊS INTEGRAL*****************

     

    - É DEVIDO PELA ***METADE*** NA CULPA RECÍPROCA

  • GABARITO: A

    Décimo terceiro salário é uma gratificação salarial paga por lei no mês de dezembro de cada ano a todo trabalhador que atua com carteira assinada.

    Quem tem direito ao 13º?

    • Todo trabalhador que tenha carteira assinada, que tenha no mínimo 15 dias trabalhados no mês. São eles: trabalhadores rurais, urbanos, avulsos, domésticos e até mesmo aposentados e pensionistas do INSS tem direito ao décimo terceiro.
    • Empregados demitidos por justa causa não possuem direito ao 13º salário (caso a rescisão tenha ocorrido antes do pagamento da parcela).
    • Empregados afastados que começaram a receber o auxílio-doença tem seu contrato de trabalho suspenso, sendo assim, deverá ser pago o 13º salário proporcional ao tempo que trabalhou durante o ano e o restante deverá ser pago pelo INSS.
    • Já os afastados por acidente de trabalho também têm direito ao 13º salário proporcional ao tempo que trabalhou durante o ano e o restante deverá ser pago pelo INSS, caso o empregado se encontre afastado por acidente de trabalho durante todo o ano, o responsável pelo pagamento do 13º salário integral é o próprio INSS.
    • O estagiário não tem direito ao recebimento do 13º salário. Porém, algumas empresas, por livre e espontânea vontade decidem bonificar seus estagiários também.

    A Lei 4.749 de 12/08/1965 estipula que o pagamento ocorra em duas parcelas. A primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, podendo também ser adiantada na saída de férias do trabalhador.O cálculo para chegar ao valor do 13º salário é feito da seguinte forma: o valor integral do salário do funcionário deverá ser dividido por 12 e o resultado deve ser multiplicado pela quantidade de meses de serviço do trabalhador dentro do ano vigente. Adicional noturno, horas extras, comissões e insalubridade também integram o 13º salário, bem como a quantidade de faltas não justificadas também irão interferir no valor final.

    Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro. Vale lembrar que existem casos em que, com uma negociação com a entidade sindical, por meio da Convenção Coletiva, é possível que haja prazos diferenciados para o pagamento do 13º salário.

    Fonte: https://conube.com.br/blog/o-que-e-decimo-terceiro-salario/


ID
2617573
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Numa indústria farmacêutica, há a seguinte situação: Maria é empregada no setor de vendas e engravidou; Pedro, que atua no setor de faturamento, foi eleito suplente de dirigente sindical; Rosa, que atua no setor fabril, foi indicada como representante do empregador na CIPA.

Considerando os ditames legais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CLT

     

    Art. 165 - Os titulares da representação dos EMPREGADOS nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

     

    Representantes dos empregados = estabilidade

    Representantes do empregador = não tem estabilidade

     

    SUM 339 → I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.

     

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Complementando com relação à estabilidade de dirigente sindical suplente.

    CLT, Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.

    (...)

    § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.    

    _________________________________________________

    Súmula nº 369 do TST

     DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

     II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.

     III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

    IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade.

    V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.

  • EXCEÇÃO QUANTO AOS SUPLENTES 

    OJ-SDI1-253 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 13.03.2002)

    O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empre-gados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes.

  • REPRESENTANTES DA CIPA E ESTABILIDADE:


    -> representantes do empregadores: NÃO TEM estabilidade 
    -> representantes do empregados:TEM estabilidade
      MEMBRO SUPLENTE -> COMPARECE A MENOS DE METADE DAS REUNIÕES DA CIPA -> PERDE O DIREITO A REELEIÇÃO.



    -> ÚNICA GARANTIA DE ESTABILIDADE QUE SÓ DÁ DIREITO AOS TITULARES: diretor de cooperativa de consumo

  • GABARITO LETRA B - somente Maria e Pedro terão garantia no emprego.

     

    (1) Maria é empregada no setor de vendas e engravidou;

     

    Conforme ADCT, art. 10, II:

     

    “Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: 
    II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 

    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto”.

     

    (2) Pedro, que atua no setor de faturamento, foi eleito suplente de dirigente sindical; 

     

    CLT, “Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.                      (...)

    § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação”.

     

    Ainda, Súmula 369 TST, item II:

     

    “Súmula nº 369 do TST

     DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

     II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. (...)”

     

    (3) Rosa, que atua no setor fabril, foi indicada como representante do empregador na CIPA. NÃO TEM ESTABILIDADE.

    Rosa não tem estabilidade, por ser representante do empregadOR.

     

    CLT, “Art. 165 - Os titulares da representação dos EMPREGADOS nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

    Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado”.   

  • ALTERNATIVA B

    CIPA- É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o'final de seu mandato

     

    GESTANTE-  fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

     

    DIRIGENTE SINDICAL - não pode ser dispensado do emprego o empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação, de entidade sindical ou associação profissional, até um ano após o final do seu mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos da legislação.

     

  • Não são todos os membros da CIPA que terão a estabilidade, pois o presidente, que é indicado pelo empregador, não terá estabilidade.

    Rosa não terá estabilidade pois foi indicada para CIPA, portanto não é já eleita nem suplente.

  • Complementando: Art. 543 
            § 5º - Para os fins dêste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à emprêsa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a êste, comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso da designação referida no final do § 4º.  (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    Dica: não confundir com delegado sindical --> não tem estabilidade!!

  • Gabarito B.

    Rosa é representante do EMPREGADOR na CIPA. Por isso, ela foi indicada e não há estabilidade.

    A estabilidade existe para os representantes eleitos -  são aqueles do EMPREGADO.

  • ESTABILIDADE DA GESTANTE – ADCT –   DA GRAVIDEZ ATÉ 5 MESES APÓS O PARTO

     

    EMPREGADO TITULAR DE REPRESENTAÇÃO DE CIPA (e suplente) NÃO PEDE SOFRER DESPEDIDA ARBITRÁRIA

    (QUE NÃO SE FUNDAR EM MOTIVO TÉCNICO, DISCIPLINAR, ECONÔMICO OU FINANCEIRO)

    - Da nomeação até 1 ano do mandato

     

     

    - JÁ A GESTANTE, O DIRIGENTE SINDICAL ELEITO E O ACIDENTADO TÊM GARANTIA DE ESTABILIDADE PROVISÓRIA, QUE SOMENTE ADMITE  DISPENSA POR JUSTA CAUSA – MOTIVO DISCIPLINAR PREVISTO NA CLT

     

    - POR QUE DISPENSA POR MOTIVO TÉCNICO, ECONÔMICO OU FINANCEIRO  NÃO É CONSIDERADA ARBITRÁRIA,

                         MAS NÃO CONFIGURA HIPÓTESE DE JUSTA CAUSA PREVISTA NA CLT

     

     

    INQUÉRITO DE FALTA GRAVE – PARA QUEM TEM ESTABILIDADE:

     

    - + DE 10 ANOS EMPRESA ANTES DA CF,

     

    - DIRIGENTE SINDICAL ELEITO (7 + 7 SUPLENTES)

     

    - DIRETOR DE COOPERATIVA (NÃO ABRANGE SUPLENTE)

     

    - CNPS   

    - CC do FGTS

     

    - CCP (2 A 10 – METADE DOS EMPREGADOS)

    - MEMBRO DE COMISSÃO DE GORJETA

     

     

     

    COMISSÃO DE GORJETA

     

    Para empresas com mais de 60 empregados, será constituída comissão de empregados, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, para fiscalização da cobrança da gorjeta, cujos representantes serão eleitos em assembleia geral convocada para esse fim pelo sindicato e gozarão de garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções, e, para as demais empresas (QUE NÃO TENHAM SINDICATO), será constituída comissão intersindical para o referido fim.               

     

     

     

     COMISSÃO PARA PROMOVER ENTENDIMENTO DIRETO COM O EMPREGADOR:

     

    DE 200 – 3.000 EMPREGADOS   ----- 3 MEMBROS

     

    Ø           > 3.000 – 5.000 ------------------5 MEMBROS

     

    Ø                         > 5.000 -----------------7 MEMBROS

     

    Desde o registro da candidatura até 1 ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro

     

    DECISÃO POR MAIORIA SIMPLES

     

    ELEIÇÃO COM ANTECEDÊNCIA DE 30 DIAS DO TÉRMINO DO MANDATO, COM EDITAL DIVULGADO NA EMPRESA PARA INSCRIÇÃO DOS CANDIDATOS

     

    - COMISSÃO ELEITORAL – 5 EMPREGADOS NÃO CANDIDATOS

     

    VEDADA INTERFERÊNCIA DA EMPRESA OU SINDICATO

     

    NÃO PODE SE CANDIDATAR QUEM TEM CONTRATO PRAZO DETERMIANDO, ESTÁ NO AVISO PRÉVIO OU COM CONTRATO SUSPENSO

     

    - ELEITOS OS + VOTADOS, VOTAÇÃO SECRETA, VEDADO VOTO POR REPRESENTAÇÃO, PARA MANDADTO DE 1 ANO

     

    - NÃO REGISTRADAS CANDIDATURAS, LAVRA-SE ATA E CONVOCA-SE NOVA ELEIÇÃO EM 1 ANO

     

    - EXERECEU MANDATO NÃO PODE SER CANDIDADTO NOS 2 PERÍODOS SUBSEQUENTES

     

    - DO REGISTRO DA CANDIDATURA DA ATÉ 1 ANO APÓS MANDATO NÃO PODE SOFRER DESPEDIDA ARBITRÁRIA (NÃO SE FUNDADNDO EM MOTIVO DISCIPLINAR, TÉCNICO, ECONÔMICO OU FINANCEIRO)

     

     

    - DOCS. ELEIÇÃO DEVEM SER GUARDADOS POR  5 ANOS

     

     

     

     

     

     

  • Representante do empregador não goza de estabilidade! 

  • CCP
    - Composição: mínimo: 2 / máximo: 10
    - # essa composição é para a CCP instituída no âmbito da empresa. A CCP em âmbito sindical tem seu funcionamento disciplinado em AC/CC
    - Duração: 1 ano (1 recondução)
    - Garantia:  até 1 ano após o final do mandato (só para o representante dos empregados)
    - # A CLT é omissa quanto ao termo inicial da garantia

     

    COMISSÃO DE ENTENDIMENTO DIRETO
    - Composição:
              +200 até 3k empregados:  3 membros
              3k a 5k empregados: 5 membros
              +5k empregados: 7 membros
    - Duração: 1 ano (Vedada a recondução nos 2 anos subsequentes)
    - Garantia: registro até 1 ano após o fim do mandato

     

    CIPA
    - Duração:  1 ano (1 recondução)
    - Garantia: registro – 1 ano após o mandato
    - (garantia apenas para o representante dos empregados)
    - #  Não pode se reeleger o suplente que não tiver participado de menos de 50% das reuniões.

     

    DIRIGENTE SINDICAL
    - Garantia: registro – 1 ano após o final do mandato
    - Duração do mandato: 3 anos

     

    DIRETORES DE COOPERATIVA
    - Garantia: registro – 1 ano após o final do mandato
    [o suplente não tem garantia de emprego]

     

    CONSELHO CURADOS FGTS
    - Duração: 2anos (1 recondução
    - Garantia: nomeação – 1 ano após o fim do mandato
    [Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas respectivas centrais sindicais e confederações nacionais ]
    (Lei 8036, Art. 3º e parágrafos)

  • Gabarito B

     

     

    (erros em vermelho)

    Numa indústria farmacêutica, há a seguinte situação:

    Maria é empregada no setor de vendas e engravidou;

    Pedro, que atua no setor de faturamento, foi eleito suplente de dirigente sindical;

    Rosa, que atua no setor fabril, foi indicada como representante do empregadoR  na CIPA.  (REPRESENTANTE DE EMPREGADOR NÃO TEM ESTABILIDADE)

     

    Considerando os ditames legais, é correto afirmar que:

    a) todos os empregados terão estabilidade, por motivos variados;

     

    b) somente Maria e Pedro terão garantia no emprego;

     

    c) Pedro não terá garantia no emprego por ser suplente, já que a Lei garante estabilidade somente ao titular; 

    (PEDRO TERÁ SIM)

     

    d) nenhum dos empregados citados terá garantia no emprego;

     

    e) todos os membros que integram a CIPA possuem estabilidade durante todo o mandato e até 1 ano após.

    (REPRESENTANTE DE EMPREGADOR na CIPA  NÃO TEM ESTABILIDADE)

     

     

    Art. 165 - Os titulares da representação dos EMPREGADOS nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

     

    Representantes dos empregados = estabilidade

    Representantes do empregadoR = não tem estabilidade

     

    SUM 339 - I - O suplente da CIPA    goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.

     

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, AINDA QUE DURANTE o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado,  garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

  • O presidente da CIPA é indicado pelo empregador, não gozando de estabilidade provisória.

  • Rosa foi INDICADA e não eleita.

  • Nossa que pegadinha. Os representantes dos EMPREGADORES nao tem estabilidade, somente dos EMPREGADOS

  • GABARITO: B

    Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 

    Súmula nº 339 do TST: I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988.

    Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.  

  • (súmula 369, II do TST)

  • NÃO TEM ESTABILIDADE -> Membro do Conselho Fiscal; Delegado Sindical; Suplente de Diretor de Cooperativa; Presidente da CIPA.

    CIPA (Dica: Quem for eleito pelo empregado TEM ESTABILIDADE; Quem for eleito pelo empregador NÃO TEM ESTABILIDADE)

    1. Presidente -> Não tem estabilidade
    2. Vice e outros eleitos -> Estabilidade (do registro até 1 ano após o mandato)
  • O ordenamento jurídico brasileiro prevê hipóteses em que o empregado não poderá ser dispensado sem justa causa, o que é denominado de estabilidade (ou garantia no emprego).

    A gestante possui garantia no emprego:

    ADCT, Art. 10 Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

    II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o partoO suplente de dirigente sindical possui garantia no emprego:.

    CLT, Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.

    § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação”.

    Incorreta, pois somente os membros da CIPA que sejam representantes dos empregados possuem estabilidade provisória, sendo certo que o presidente da CIPA é necessariamente indicado pelo empregaDORr.

    Por fim, o membro da CIPA indicado pelo empregado possui garantia no emprego, já o indicado pelo empregador, não:

    CLT, Art. 165 - Os titulares da representação dos EMPREGADOS nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

    Portanto, a alternativa correta é a B.

    Bons estudos!

  • .GABARITO: B. JUSTIFICATIVA: O representante da CIPA que é indicado pelo empregador, não goza de estabilidade provisória. Já a gestante e o dirigente sindical eleito gozam de estabilidade provisória.

    NÃO TEM ESTABILIDADE -> Membro do Conselho Fiscal; Delegado Sindical; Suplente de Diretor de Cooperativa; Presidente da CIPA.

    Representante CIPA (Dica: Quem for eleito pelo empregado TEM ESTABILIDADE; Quem for eleito pelo empregador NÃO TEM ESTABILIDADE) 


ID
2617576
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Iniciada a Ordem do Dia de uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Salvador, foi esgotado o tempo de duração da sessão sem que tivesse sido finalizada a votação de uma proposição e iniciada a discussão de duas outras.


À luz da narrativa acima e do Regimento Interno da Câmara Municipal de Salvador, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RI ALE/RO

     

    Artigo 117: O prazo da duração da sessão será prorrogável pelo Presidente, de ofício ou, automaticamente, quando requerido pelo colégio de líderes, ou por deliberação do plenário, a requerimento de qualquer Deputado, por tempo nunca superior a uma hora, para continuar a discussão e votação da matéria da Ordem do Dia, ou audiência de Secretário de Estado.

    § 1° O requerimento de prorrogação deve ser apresentado à Mesa antes de esgotada a hora, de forma verbal, prefixando o seu prazo, não terá discussão nem encaminhamento de votação e será votado pelo processo simbólico.

    § 2º O esgotamento da hora não interrompe o processo de votação, ou de sua verificação, nem do requerimento de prorrogação obstado pelo surgimento de questão de ordem


ID
2617579
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Determinada Comissão Temática da Câmara Municipal de Salvador, ao analisar o projeto de lei X1, de autoria do Poder Executivo, decidiu aprovar, em seu lugar, dois substitutivos apresentados pelo Vereador João, os quais passaram a disciplinar a íntegra da matéria versada.


À luz da sistemática regimental, o Plenário, ao apreciar os referidos substitutivos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E p/ os n assinante

  • Gabarito: e

    --

    Embora seja um regimento interno diferente, podemos resolver com o da Câmara Municipal de Aracaju.

    Resolução nª 18/71. Art. 175. Substitutivo é o projeto apresentado por um Vereador ou por Comissão para substituir outro já apresentado sobre o mesmo assunto.

    Parágrafo único. Não é permitido ao Vereador apresentar substitutivo parcial ou mais de um substitutivo ao mesmo projeto.


ID
2617582
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Durante as discussões de uma proposição legislativa na Câmara Municipal de Salvador, a Vereadora Maria apresentou “questão de ordem”, pois, no seu entender, o procedimento seguido na sessão era incompatível com o entendimento adotado por renomado doutrinador a respeito da temática e largamente prevalecente na doutrina brasileira.

O Presidente considerou a questão “não levantada”, por estar em desacordo com o disposto no regimento interno, o que levou a Vereadora Maria a interpor, imediatamente, recurso para o Plenário.


À luz da sistemática regimental e da narrativa acima, a questão de ordem suscitada:

Alternativas
Comentários
  • RI ALE/RO

     

    Artigo 140: Considera-se questão de ordem toda dúvida sobre a interpretação deste Regimento, na sua prática exclusiva ou relacionada com a Constituição.

    § 4º A questão de ordem deve ser objetiva, claramente formulada, com a indicação precisa das disposições regimentais ou constitucionais cuja observância se pretenda elucidar, e referir-se à matéria tratada na ocasião.

    § 5º Se o Deputado não indicar, inicialmente, as disposições em que se assenta a questão de ordem, enunciando-as o Presidente não a concederá, e determinará a exclusão da ata, das palavras por ele pronunciadas.

    § 8º O Deputado, em qualquer caso, poderá recorrer da decisão da presidência para o plenário, sem efeito suspensivo, ouvindo-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação que terá o prazo mínimo de três sessões, para se pronunciar. Publicado o parecer da Comissão, o recurso será submetido na sessão seguinte, ao plenário.