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Prova CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XVII


ID
1218214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do processo legislativo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.


Cabe ao Ministério Público deflagrar o processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de seus servidores auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • CF - Art. 127 

    § 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    Gabarito: Certo!

  • Deflagar = 

    Promover; Tomar a iniciativa.

    O art. 61 da Constituição, por exemplo, estabelece um amplo rol de autoridades e órgãos que podem tomar a iniciativa de leis.

    - Diversas autoridades podem deflagrar o processo legislativo.

    Fonte:http://www.dicionarioinformal.com.br/deflagrar/

  • pq trocar o verbo ? cobra isso na parte de português.

    acaba gerando uma dúvida boba.

  • CESPE $#%$#

  • Complementando...CESPE/UnB não tem mais o que inventar...


    (CESPE/SGA-AC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2008) O Ministério Público pode deflagrar o processo legislativo de lei concernente à política remuneratória e aos planos de carreira de seus membros e servidores. C
  • A iniciativa é sempre do "dono do bolso", ou seja, quem terá despesas é que terá competência para propor lei sobre pessoal que acarrente aumento destas. 

  • Esse deflagrar quebrou minhas pernas.

  • Cabe ao Ministério Público Arder com chama intensa ou Fazer surgir ou aparecer de repente​ o processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de seus servidores auxiliares.

    kkkkkkkkkk,CESPE comédia


     

  • Deflagar...putz..que comédia!

  • CORRETO

     

     

    Deflagar =  Tomar a iniciativa.

    (CESPE//AGENTE PENITENCIÁRIO/2008- SGA-AC) O Ministério Público pode deflagrar o processo legislativo de lei concernente à política remuneratória e aos planos de carreira de seus membros e servidores. CORRETO

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    Deflagar =  Tomar a iniciativa.

    Gabarito certo!

  • Gab.: Certo

    Art. 127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    Deflagar = Tomar Iniciativa

     

    VÁ E VENÇA! SEMPRE!

  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    ...

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    ...

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    ORGANIZAÇÃO DO MP = PR

    CRIAÇÃO E EXTINÇAO DE CARGOS E SERVIÇOS AUXILIARES = MP

     

  • MP -> propõe criação e extinção de cargos e serv. aux. ao legislativo, provendo-os por concurso de provas ou provas e títulos

    PGR, como chefe do MPU, propõe ao legislativo PL x AUTONOMIA do MPU (concorrente com o Presidente da Rep.)

    PGR, privativamente, cria cargos de membros e servidores por iniciativa de lei.

  • Gabarito: Certo
    Cespe já provou que acha português mais importante do que qualquer outra matéria, pois prefere avaliar esse conhecimento numa questão de DC.

    Sigamos.

  • incitar

    dar inicio

  • Deflagar =   Promover; Tomar a iniciativa.

     

    Fé no Pai que o nome do Diário Oficial sai. :)

  • Deflagrar = PERIGO...... CESPE, banca em que o erro significa menos 1 ponto, só louco!

  • Art. 127, §2º da CF/88. Deflagrar = Provocar.

  • CERTO

    Deflagar =  Promover; Tomar a iniciativa.

    "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento". 

  • É de iniciativa concorrente do PR e do PGR

    Normas Gerais: PR

    O resto: PGR

  • Acerca do processo legislativo e do Poder Legislativo, é correto afirmar que:  Cabe ao Ministério Público deflagrar o processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de seus servidores auxiliares.


ID
1218217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do processo legislativo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.

Considere que, após iniciativa parlamentar, tenha tramitado e tenha sido aprovado, no Congresso Nacional, projeto de lei que trate de matéria de iniciativa privativa do presidente da República. Nessa situação hipotética, segundo o STF, a ulterior sanção do projeto de lei pelo chefe do Poder Executivo não sanará vício de inconstitucionalidade formal.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.  O princípio da não convalidação das nulidades. Dele, decorre o fato de que a sanção presidencial não convalida o vicio de iniciativa, tampouco o vício de emenda. O devido processo legislativo deve ser respeitado e os vícios que nele ocorrerem resultam em nulidade da norma, não podem ser convalidados por qualquer ato posterior.  Tem-se, nesse caso, uma inconstitucionalidade formal ou nomodinâmica. Trata-se de vício insanável, que poderá levar à declaração de inconstitucionalidade da norma pelo STF.

  • Portanto, vícios de iniciativa de lei nunca são supridos pela sanção presidencial ao projeto de lei que, sancionado, padecerá de vício formal, a ser declarado por meio de ação judicial própria, como a ADI, ADPF e o controle difuso.

     

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/253219/a-sancao-do-chefe-do-executivo-tem-o-condao-de-suprir-vicio-de-iniciativa-a-projeto-de-lei-ariane-fucci-wady

  • CERTO 

    Trata-se do princípo da não convalidação das nulidades

  • Considere que, após iniciativa parlamentar, tenha tramitado e tenha sido aprovado, no Congresso Nacional, projeto de lei que trate de matéria de iniciativa privativa do presidente da República. Nessa situação hipotética, segundo o STF, a ulterior sanção do projeto de lei pelo chefe do Poder Executivo não sanará vício de inconstitucionalidade formal.

    CERTO, pois sanção do Presidente da República não sana o vício de inconstitucionalidade formal (vício de iniciativa).


ID
1218220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do processo legislativo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.

A CF estabelece hipóteses nas quais compete ao Senado Federal aprovar, em votação aberta e após arguição pública, a escolha de magistrados.

Alternativas
Comentários
  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto SECRETO, após arguição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    Gabarito: Errado!
  • Pra facilitar o decoreba:

    1º SF não vota nada privativamente em voto aberto;2ª SF vota em arguição secreta somente chefes de missão diplomática permanentes. (eu pensei no 007 James Bond e nunca mais esqueci esse assunto kkk). 
  • putz.. vacilei... voto secreto e arguição pública... 


    E foi boa a dica do 007... Nunca mais esqueço que a arguição secreta dos chefes de missão diplomática kkk 

  • Art. 52 (CF/88)

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    c) Governador de Território;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da República;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

    IV - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;


    Explicação: Vejam que tanto na escolha das autoridades acima como na escolha de chefe de missão diplomática de caráter permanente A VOTAÇÃO É SECRETA. A única coisa que muda é arguição. Logo, não há que se falar em votação aberta, pois ambas são secretas.


    GABARITO: ERRADO.


  • SINTESE DO ERRO: NÃO É VOTO ABERTO, E SIM SECRETO!

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    QUESTÃO: ERRADA

     

    #RumoPosse

  • No começo eu não gostava de direito adm.... mas agora a carta da vez é o direito constitucional.... decorar competensias não é de Deus...

  • Mnemônico: Senado Federal faz votação secreta PRO MAGO TER CONTAS PRÉ-BANCO 


    CF, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: 

    - PROcurador-Geral da República; 
    - MAgistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; 
    - GOvernador de TERitório; 
    - Ministros do Tribunal de CONTAS da União indicados pelo PREsidente da República; 
    - Presidente e diretores do BANCO central;

  • O voto sempre será secreto. O que pode mudar é a arguição ser pública ou secreta.

  • SENADO SECRETO

    ==> Procurador-Geral da República; 
    ==> Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; 
    ==> Governador de teritório; 
    ==> Ministros do Tribunal de contas da União indicados pelo presidente da República; 
    ==> Presidente e diretores do banco central;

  • A CF estabelece hipóteses nas quais compete ao Senado Federal aprovar, em votação aberta e após arguição pública, a escolha de magistrados.

    Estaria correto se:

    A CF estabelece hipóteses nas quais compete ao Senado Federal aprovar, em votação secreta e após arguição pública, a escolha de magistrados.

  • ARTIGO 52, III

    Aprovar privativamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Consituição;

    A SESSÃO É ABERTA, O VOTO QUE É SECRETO.

  • A SESSÃO É ABERTA, O VOTO QUE É SECRETO.


ID
1218223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do processo legislativo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.

Proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • O voto obrigatório NÃO É CLÁUSULA PÉTREA.

    O artigo 60, § 4º da CF, assinala como cláusula pétrea somente o voto DIRETO, SECRETO, UNIVERSAL e PERIÓDICO. E tornar o voto facultativo não é tendente a abolir o voto universal, uma vez que todos poderão continuar votando, se quiserem.

    A obrigatoriedade do voto está prevista no art. 14, §1º da CF. Por ser lei de status constitucional só pode ser alterada através de Emenda Constitucional.

    Gabarito: Certo!

  • Mas a CRFB fala em voto obrigatório? Fiquei em dúvida. Questão esquisita.

  • Vanessa IPD, sim. A CF/88 fala em "alistamento e voto obrigatório", veja:


    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


    Mas tal norma constitucional não é cláusula pétrea, logo, pode ser alterada através de EC.

  • Formas de modificação das cláusulas pétreas:

    - para reduzir, desde que não prejudique o núcleo essencial

    - para ampliar

    - para modificar a literalidade do texto, desde que não prejudique a essência

  • Suplementando:

    As cláusulas pétreas são (CF/88):
    "Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:[...]

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais."


     
  • Clausula Pétrea =) 

  • A assertiva "Proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional" está CORRETA, pois o Poder Constituinte Originário impossibilitou (art. 60, §4, CF) a alteração apenas de algumas características do voto: voto direto (o cidadão exerce o voto diretamente, sem intermediários), secreto (garante a inviolabilidade do voto), universal (direito de todos os cidadãos) e periódico (possibilidade de escolha de representantes de tempos em tempos), não atingindo - dessa maneira - a regra da obrigatoriedade do voto, estabelecida no artigo 14,§1º, I, da CF.

  • CERTO


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    ...§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais. "

  • O voto obrigatório não é cláusula pétrea e pode ser objeto de PEC.

    gabarito: certo

  • CERTO


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    ...§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais. 

    O voto obrigatório não é cláusula pétrea e pode ser objeto de PEC.

     

  • Questão abordada rencetemente no TRE-BA: 

     

    O presidente da República, fundamentando-se no argumento de que o exercício dos direitos políticos não deve ser imposto pelo Estado, pretende extinguir o voto obrigatório para os cidadãos com idade entre dezoito e setenta anos nas eleições de cargos eletivos do Poder Legislativo e do Poder Executivo e implementar o voto facultativo. Nesse caso, a implementação do voto facultativo deverá ocorrer por:

     

    A lei complementar.

    B medida provisória.

    C lei ordinária.

    D emenda constitucional.

    E decreto legislativo.

     

  • o que integra às cláusulas pétreas dizem respeito ao;

    DSUP - voto DIRETO/ SECRETO/ UNIVERSAL/ PERIÓDICO.

     A obrigatoriedade do voto não é absoluta, podendo sofrer emenda consitucional tendendo À abolí-la, transformando-o em voto facultativo.

  • Certo

     

    Cláusulas Pétreas: BIZÚ : FODI VOSE

     

    FO - forma Federativa

    DI - Direitos e garantias individuais

    VO - VOTO (SUP: Secreto, Universal e Periódico) 

    SE - separação dos Poderes 

     

     

    Como pode-se observar o voto obrigatório não é cláusula pétrea. 

     

  • terceira vez que respondo essa.

    dessa vez eu decorei.Num erro mais.

    Não é possível emendas constitucionais que visem ABOLIR as cláusulas pétreas descritas no art 60 parágrafo 4 da CF... Uma das cláusulas pétreas é o voto direto, secreto, universal e periódico... o voto ser obrigatório tem sim previsão na CF, mas não é clausula pétrea e por isso pode ser deliberado.

     

     

    COMENTARIO DE UMA COLEGA  DAS OUTRAS QUESTOES.

  • Voto obrigatório NÃO é cláusula pétrea!!!

    O VOTO DIRETO, SECRETO E UNIVERSAL É CLÁUSULA PÉTREA;

    Cláusulas pétreas: art. 60, §4

  • O voto direto é cláusula pétrea. A sua obrigatoriedade, não.

  • Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

  • Eu to rindo pra não chorar kk' eu respondi a essa questão tá com 10 minutos e conseguir errar pela segunda vez.

  • O voto obrigatório NÃO É CLÁUSULA PÉTREA prevista no texto constitucional

  • Voto Direto, Secreto, Universal e Periódico (Não consta obrigatoriedade)

  • GABARITO: CERTO!

    A Constituição Federal de 1988 estabelece que:

    Art. 60. [...]

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...]

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    Vislumbra-se, portanto, que não há previsão expressa acerca da obrigatoriedade do voto, razão pela qual proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional, conforme propõe a questão.

  • O voto obrigatório NÃO É CLÁUSULA PÉTREA.

    O artigo 60, § 4º da CF, assinala como cláusula pétrea somente o voto DIRETO, SECRETO, UNIVERSAL e PERIÓDICO. E tornar o voto facultativo não é tendente a abolir o voto universal, uma vez que todos poderão continuar votando, se quiserem.

    A obrigatoriedade do voto está prevista no art. 14, §1º da CF. Por ser lei de status constitucional só pode ser alterada através de Emenda Constitucional.

    Gabarito: Certo!

    Siga: @veia.policial


ID
1218226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

       Otto, cidadão alemão, adquiriu a nacionalidade brasileira após ingressar com pedido no Ministério da Justiça. Posteriormente, por considerar que Otto não reunia os requisitos constitucionais que lhe dariam direito à nacionalidade derivada, o Ministro da Justiça cancelou o ato de naturalização.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.

Segundo entendimento do STF, o referido ato do ministro da Justiça viole a CF porque, uma vez deferida a naturalização, seu cancelamento somente poderia ter ocorrido pela via judicial.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Cancelamento de naturalização e via jurisdicional - 4
    Deferida a naturalização, seu desfazimento só pode ocorrer mediante processo judicial (CF: “Art. 12. ... § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional”). Essa a orientação do Plenário que, ao concluir julgamento, por maioria, proveu recurso ordinário em mandado de segurança no qual se discutia a possibilidade de o Ministro de Estado da Justiça, por meio de ato administrativo, cancelar o deferimento de naturalização quando embasada em premissa falsa (erro de fato) consistente, na espécie, em omitir-se a existência de condenação em momento anterior a sua naturalização — v. Informativo 604. Asseverou-se que a cláusula do inciso I do § 4º do art. 12 da CF seria abrangente, a revelar que o cancelamento da naturalização deveria ocorrer por sentença judicial. Ademais, ressaltou-se que a referência feita na parte final do aludido preceito, ao apontar uma causa, seria simplesmente exemplificativa, haja vista a infinidade de situações que poderiam surgir, a desaguarem no cancelamento da naturalização. Por conseguinte, declarou-se a nulidade da Portaria 361/2008, do Ministro de Estado da Justiça, de modo a restabelecer-se a situação do recorrente como brasileiro naturalizado em todos os órgãos públicos, sem prejuízo de que a condição de naturalizado fosse analisada judicialmente, nos termos do art. 12, § 4º, I, da CF. Assentou-se, ainda, a não recepção do art. 112, §§ 2º e 3º, da Lei 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) pela atual Constituição. Nesse ponto, a Min. Cármen Lúcia declarava o não recebimento apenas do mencionado § 3º. Salientava a adesão brasileira à Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, que, em seu art. 8º, § 4º, preveria, na hipótese em comento, também a atuação de órgão independente. Entretanto, consignava que o Ministro de Estado da Justiça, tendo em conta vinculação hierárquica ao Chefe do Poder Executivo, não deteria essa competência. Vencido o Min. Ricardo Lewandowski, relator, que denegava o recurso por reputar possível esse cancelamento pela via administrativa, quando descobertos vícios no seu processo.
    RMS 27840/DF, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio, 7.2.2013. (RMS-27840)

  • Questão idêntica aplicada na prova do STF, observem:

    Direito Constitucional  Direitos da Nacionalidade

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Ainda a respeito dos direitos fundamentais, julgue os seguintes itens.

    De acordo com o STF, uma vez concedida a naturalização pelo ministro de Estado da Justiça, a revisão desse ato somente pode ser feita mediante processo judicial, e não administrativamente.

    Gabarito CERTO


  • Contribuindo!


     Q352031  Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Judiciária

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos da Nacionalidade ; 

    Ainda a respeito dos direitos fundamentais, julgue os seguintes itens.

    De acordo com o STF, uma vez concedida a naturalização pelo ministro de Estado da Justiça, a revisão desse ato somente pode ser feita mediante processo judicial, e não administrativamente.

    G: Certo 


  • QUESTÃO CORRETA. 

    O STF já decidiu que, segundo o art. 12, § 4º, I, da CF/88, após ter sido deferida a naturalização, seu desfazimento só poderia ocorrer mediante processo judicial, mesmo que o ato de concessão da naturalização tenha sido embasado em premissas falsas (erro de fato).

    A Suprema Corte entendeu que os §§ 2º e 3º do art. 112 da Lei n.° 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) não foram recepcionados pela CF/88.

          § 2º Verificada, a qualquer tempo, a falsidade ideológica ou material de qualquer dos requisitos exigidos neste artigo ou nos arts. 113  e 114 desta Lei, será declarado nulo o ato de naturalização sem prejuízo da ação penal cabível pela infração cometida.

          § 3º A declaração de nulidade a que se refere o parágrafo anterior processar-se-á administrativamente, no Ministério da Justiça, de ofício ou mediante representação fundamentada, concedido ao naturalizado, para defesa, o prazo de quinze dias, contados da notificação.


  • Gabarito: CERTO


    Segundo o art. 12, § 4o, I, da CF/88, após ter sido deferida a naturalização, seu desfazimento só pode ocorrer mediante processo judicial, mesmo que o ato de concessão da naturalização tenha sido embasado em premissas falsas (erro de fato).


    STF, Informativo 694

    Cancelamento de naturalização e via jurisdicional

    Deferida a naturalização, seu desfazimento só pode ocorrer mediante processo judicial (CF: “Art. 12. … § 4º – Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional”). Essa a orientação do Plenário que, ao concluir julgamento, por maioria, proveu recurso ordinário em mandado de segurança no qual se discutia a possibilidade de o Ministro de Estado da Justiça, por meio de ato administrativo, cancelar o deferimento de naturalização quando embasada em premissa falsa (erro de fato) consistente, na espécie, em omitir-se a existência de condenação em momento anterior a sua naturalização — v. Informativo 604. Asseverou-se que a cláusula do inciso I do § 4º do art. 12 da CF seria abrangente, a revelar que o cancelamento da naturalização deveria ocorrer por sentença judicial. Ademais, ressaltou-se que a referência feita na parte final do aludido preceito, ao apontar uma causa, seria simplesmente exemplificativa, haja vista a infinidade de situações que poderiam surgir, a desaguarem no cancelamento da naturalização. Por conseguinte, declarou-se a nulidade da Portaria 361/2008, do Ministro de Estado da Justiça, de modo a restabelecer-se a situação do recorrente como brasileiro naturalizado em todos os órgãos públicos, sem prejuízo de que a condição de naturalizado fosse analisada judicialmente, nos termos do art. 12, § 4º, I, da CF. Assentou-se, ainda, a não recepção do art. 112, §§ 2º e 3º, da Lei 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) pela atual Constituição. Nesse ponto, a Min. Cármen Lúcia declarava o não recebimento apenas do mencionado § 3º. Salientava a adesão brasileira à Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas, que, em seu art. 8º, § 4º, preveria, na hipótese em comento, também a atuação de órgão independente. Entretanto, consignava que o Ministro de Estado da Justiça, tendo em conta vinculação hierárquica ao Chefe do Poder Executivo, não deteria essa competência. Vencido o Min. Ricardo Lewandowski, relator, que denegava o recurso por reputar possível esse cancelamento pela via administrativa, quando descobertos vícios no seu processo.

    RMS 27840/DF, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio, 7.2.2013. (RMS-27840)


  • Art. 12, § 4º: Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    *****************************************************************************************

    (...), o STF, por maioria, decidiu que, de acordo com a literalidade do art.12, § 4º, I, a perda da nacionalidade, (...), somente poderá ser verificada por sentença judicial transitada em julgado, e não por ato administrativo.

    Isso porque, para a Min. Cármen Lúcia. Relatora, seguida pela maioria dos Ministros, muito embora §§ 2º e 3º do art. 112 da Lei n. 6.815/80 tivessem sido recepcionados pela CF/88, o Decreto Legislativo n. 274/2007, que aprova o texto da Convenção para a Redação dos Casos de  Apatrídia, celebrada em 30 de agosto de 1961, revogou-os.

    Assim, na medida em que a referida Convenção prevê a perda da nacionalidade somente por decisão de “Tribunal” ou “órgão independente”, e como no Brasil não existem os ditos “órgãos independentes” na estrutura administrativa, a única forma de perda da nacionalidade seria por sentença judicial transitada em julgado.

    (Direito Constitucional Esquematizado – Pedro Lenza – 18ª Edição (2014) – p. 1230).

  • Simples:


    Segundo a CF/88, após ter sido deferida a naturalização, seu desfazimento só pode ocorrer mediante processo judicial, mesmo que o ato de concessão da naturalização tenha sido embasado em premissas falsas (erro de fato). Assim, o Ministro de Estado da Justiça NÃO tem competência para rever ato de naturalização. 

  • Art. 12: São brasileiros:

    §4º: Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I- Tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    II- Adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis.

  • A NATURALIZAÇÃO deferida só pode ser cancelada por decisão judicial transitada em julgado; no entanto, lembre-se, ainda, de que há hipótese de perda administrativa da NACIONALIDADE (original ou mesmo adquirida), prevista no art. 12, §4º, II, e alíneas da CF:


    Art. 12. §4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis

  • A questão deixa agente um pouco confuso, mas é só raciocinar... Se o cancelamento de nacionalidade se desse por ato discricionário, ensejaria um insegurança jurídica, haja vista que bastava o ministro da justiça optar pelo cancelamento da concessão da nacionalidade.

  • Dá para var que a "turminha" do STF até se esqueceu da Lei 9.784 que trata do Processo Administrativo, além de perceber que a própria concessão da naturalização foi ILEGAL: 

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
    Só por isso, para mim, questão ERRADA.
  • Cara... mas e no caso deste brasileiro naturalizado adquirir voluntariamente outra nacionalidade e não s encaixar nas hipóteses de dupla nacionalidade do inciso II do § 4º do art. 12 da CF? Neste caso não é por ordem judicial.


  • Conforme site do CESPE:

    Analista Legislativo – Atribuição: Consultor Legislativo – Área II

    198. Segundo entendimento do STF, o referido ato do ministro da Justiça viole a CF porque, uma vez deferida a naturalização, seu cancelamento somente poderia ter ocorrido pela via judicial.

    JUSTIFICATIVA:

    A utilização do termo “viole” na redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação.

    Entendo que foi anulada devido ao português, porém o entendimento do STF permanece válido, onde o cancelamento da naturalização, após concedida, não poderá ser cancelada administrativamente, mesmo que a concessão tenha se embasado em premissas falsas, utilizando-se assim a via judicial para tal.

  • O Rubens Jr não se atentou para o enunciado da questão. Cuidado pessoal não fiquem inferindo nada do texto, imaginando coisas, viajando na questão... "Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte." 

  • a questão afirma que conseguiu a nacionalidade
    HIPÓTESES DE PERDA DA NACIONALIDADE
    NATURALIZADO: Quem teve a naturalização cancelada por sentença judicial (transitada e julgada), em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
    Ato judicial

  • Somente? E se ele adquirir nova naturalização? 

  • Cancelamento de naturalização (art.12, §4º, I): O cancelamento de naturalização será determinado por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. Uma vez que tenha transitado em julgado essa ação, o indivíduo somente poderá readquirir a nacionalidade brasileira mediante uma ação rescisória, não sendo possível uma nova naturalização.
    Destaque-se que, como não poderia deixar de ser, essa primeira hipótese de perda de nacionalidade somente se aplica a brasileiros naturalizados.


    Questão: correta.


    Prof. Nádia Carolina


  • Sentenca Judicial - Transitado e Julgado

  • Sentença judicial definitiva cancela  a naturalização. 

  • *QUESTÃO: Segundo entendimento do STF, o referido ato do ministro da Justiça viole a CF porque, uma vez deferida a naturalização, seu cancelamento somente poderia ter ocorrido pela via judicial.

    *De acordo com o STF, o Ministro de Estado não tem competência para rEver ato de concessão da naturalização. Pretendo-se cancelá-la, deverá fazê-la por via judicial.
    *EMENTANATURALIZAÇÃO – REVISÃO DE ATO – COMPETÊNCIA. Conforme revela o inciso I do § 4º do artigo 12 da Constituição Federal, o Ministro de Estado da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização.

    *GABARITO ---> CERTO.


  • Cancelamento da naturalização é por sentença judicial !

  • Boa tarde ! Questão igual a Q387776(ANULADA) ...

  • Uma vez concedida a naturalização, esta só poderá ser cancelada mediante sentença judicial transitada em julgado (Art. 12, § 4º, I, CF/88). Ou seja, o Ministro não tinha competência para rever o ato de concessão da naturalização, muito menos cancelá-la, ainda porque Ministros de Estado não tem competência jurisdicional, e isso se estende ao Ministro da Justiça. Somente a magistratura poderia apreciar o ato de concessão e, se fosse o caso, fazer o cancelamento da naturalização, esgotadas todas as vias de interposição de recursos (trânsito em julgado).

  • CERTO

    Questão parecida:

    Ano: 2014  Banca: CESPE  Órgão: Câmara dos Deputados  Prova: Analista Legislativo

    A respeito da nacionalidade brasileira, julgue o  item  que se segue.

    Admite-se a possibilidade de cancelamento por ato administrativo do deferimento de naturalização quando essa for embasada em premissa falsa, ou erro de fato, como a omissão de existência de condenação em momento anterior a sua naturalização. (ERRADO)

  • Só pode ser cancelada mediante sentença transitada em julgado.

    Rumo à posse galera!

  • PERDA DE NATURALIZACAO: so através de decisao judicial transitada em julgado.

     

    PERDADE NACIONALIDADE NATA pode ocorrer, salvo nas excecoes da CF/88, atraves da aquisicao de outra nacionalidade. Este procedimento e administrativo feito pelo Ministerio da Justica e depois vai para o Presidente da Republica.

    Aquele que perdeu sua nacionalidade por decisao judicial so pode voltar a tê-la por meio de ACAO RECISÓRIA.

  • CORRETO.

     

    Para o STF, em que pese o deferimento para naturalização ocorrer na via administrativa, o cancelamento da mesma só poderá acontecer na via Judicial.

  • É complicada essa decisão do STF porque vai de afronta ao principio da autotutela da administração pública. E se o respectivo ato do ministério da justiça estivesse eivado de vício? não poderia ele próprio anula-lo? Creio que essa decisão deva esteja mais ligada à segurança juridica do que o proprio principio da autotutela, uma vez que permitir a anulação ou até mesmo a revogação administrativa iria causar grandes transtornos e inseguranças aos estrangeiros que resolvessem se naturalizar.

  • Acertei a questão, mas fiquei na dúvida quanto ao Ministro da "Justiça", porque, pelo nome ser referenciado à Justiça, pensei que já envolvia

     

    processo por via judicial. Mas ... tudo bem!

     

     

  • Pessoal, e no caso de perda da nacionalidade brasileira quando o brasileiro nato ou naturalizado adquire outra nacionalidade voluntariamente?

    Nesse caso não seria por meio de um processo administrativo que tramita no Ministério da Justiça?

  • CESPE-2013|DPE-TO

    Na hipótese de cancelamento de naturalização por decisão judicial fundada na constatação de ocorrência de prática de atividade nociva ao interesse nacional, o interessado não pode readquirir naturalização mediante novo processo de naturalização. CORRETO

  • *Em consonância com esse dispositivo constitucional, o stf firmou entendimento de que o ato de naturalização de estrangeiro como brasileiro somente pode ser anulado por via judicial, E NÃO POR MERO ATO ADMINISTRTIVO.

     

    * RMS 27.840/DF, REL. MIN. RICARDO LEWANDOWSKI, 07.02.2013.

  • CESPE é a banca que quando a questão é muito fácil você desconfia tanto que acaba marcando errado por achar que existe uma exceção de que você não sabia

  • somente por crime comum cometido antes da naturalização ou comprovado o envolvimento com tráfico ilicito de entorpecentes, ambas decisões judiciais.

  • PRIMEIRA QUESTÃO QUE FAÇO NA VIDA QUE O STF NÃO MUDA A DROGA DO TEXTO DE LEI!!!!!

     

     

    RMS Nº27840

     

  • Essa professora destrói meu coraçãaum!

  • o STF tem umas coisas malucas, se o ministério errar no ato da naturalização lá ele não poderá corrigir, apenas a via judicial

  • Plenário: ato de naturalização só pode ser anulado por via judicial

  • PERDA DA NACIONALIDADE: (ROL TAXATIVO - ART 12, §4º, CF/88)

     

    1) CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO (SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADO EM JULGADO/STF  - Pode readquirir por meio de AÇÃO RECISÓRIA)

     

    2)  AQUISIÇÃO DE OUTRA NACIONALIDADE ( TACITAMENTE/STF - Pode readquirir por DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA)

  • Tem uma questão igual a essa aqui no QC que foi dada como anulada rsrsrs

  • Exceção ao princípio da simetria das formas. 

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    O STF firmou entendimento de que o ato de naturalização de estrangeiro como brasileiro somente pode ser anulado por via judicial, e não por mero ato administrativo.

  • Esta questão esta desatualizada? O que mudou?

  • Está dizendo que a questão foi anulada.

    Acho que o site se enganou, alguém poderia confirmar?


ID
1218229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o regime constitucional dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

A CF determina que os crimes de racismo, a prática da tortura e o terrorismo são imprescritíveis, inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

Alternativas
Comentários
  • Resumo:

    Resposta: Errado

  • Questão ERRADA

    O erro da questão está ao afirmar que tortura e terrorismo são crimes imprescritíveis. 

    Os crimes imprescritíveis estão estabelecidos na Constituição Federal em seu art. 5º, incisos XLII e XLIV, sendo imprescritíveis os crimes de Racismo, bem como ação de Grupos Armados, civis ou militares, contra a Ordem Constitucional e o Estado Democrático de Direito. 

  •                                           inafiançáveis      imprescritíveis   insuscetíveis

    racismo                                    x                             x

    AGA                                         x                             x

    terrorismo                                x                                                     x

    tortura                                      x                                                     x

    tráfico                                       x                                                    x

    hediondos                                x                                                     x


  • RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados) são os únicos imprescritíveis.

  • Mnemônico para nunca mais esquecer sobre os crimes Inafiançáveis, Imprescritíveis e Insuscetíveis:

    IMPINA = RAÇÃO (Imprescritíveis / Inafiançáveis = Racismo, Ação de grupos armados).

    INSINA = 3THED (Insuscetíveis de anistia, graça e indulto / Inafiançáveis = (3TTerrorismo, Tráfico, Tortura, Hediondos.


    Obs1. O art. 5º, XLIII da Constituição Federal não fala em indulto.

    Tem pegadinha de banca usando isso e perguntando a literalidade de artigo (da Constituição ou da Lei de Crimes Hediondos), portanto, atenção!


    Obs2. Todos os Crimes Hediondos são inafiançáveis.

  • São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia --> T T T H
    -Terrorismo
    -Tráfico
    -Tortura
    -Hediondos
    São inafiançáveis e imprescritíveis
    -Racismo
    -Ação de Grupos Armados

  • Macete: Nunca existirão as 3 hipóteses juntas. 

    Ou é inafiançável e imprescritível; ou é inafiançável e insuscetível de graça, anistia e indulto. 


    Inafiançáveis: 3T HRA;

    Imprescritíveis: RA;

    Insuscetível de graça, anistia e indulto: 3TH.


    Espero ter ajudado.

  • crimes imprescritíveis e inafiançáveis - art 5, XLII e XLIV
    2 crimes não prescrevem (não há prazo para o Estado julgá-los) e não admitem fiança:
    1- racismo
    2- grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional ou o Estado Democrático
    obs: esses 2 crimes admitem perdão perdão (anistia), isto é, perdão do Estado.

    Crimes insuscetíveis de graça ou anistia e inafiançáveis - art.5 XLIII
    existem 4 crimes que não admitem perdão Estatal e nem fiança:
    1- terrorismo
    2- tortura
    3- tráfico de drogas
    4- crimes hediondos
    obs: porém os crimes admitem prescrição penal (perda do direito de ação por decurso de tempo)

  • Todos os crimes são inafiançáveis, mas nem todos são imprescritíveis ou insuscetíveis de anistia ou graça

  • Gabarito: errado.

    Segue modelo abaixo para melhor visualização.

    3TH = Tortura, Tráfico, Terrorismo e Hediondo.
    Não aceitam: (GAFI) Graça, Anistia, Fiança e Induto
    Aceitam: Prescrição
    RAÇÂO = RAcismo, AÇÂO de grupos armados.
    Não aceitam: (FP) Fiança e Prescrição
    Aceitam: (GAI) Graça, Anistia e Induto.

  • Errado


    CF.88 Art.5º


    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;


    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;


    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;


  • Gabarito: Errado




    Aqui vai uma dica:



    Se tiver os 3 em uma mesma questão ( imprescritíveis, inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia) pode marcar errado porque:



    Ou o crime é  inafiançável e imprescritível como no caso do racismo e da ação de grupos armados, civis ou militares.



    Ou o crime é inafiançável e insuscetíveis de graça ou anistia  como a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos




    Jamais um crime será imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça ou anistia ao mesmo tempo.




    Bons Estudos!

  • imprescritível - O racismo; a ação de grupos armados contra a ordem institucional e o estado democrático;

    Insuscetível de graça ou anistia - a prática da tortura; o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; o terrorismo e os definidos como crimes hediondos;

    Inafiançáveis - TODOS eles relacionados acima. 


  • inafiançáveis, imprescritíveis e  insuscetíveis de graça ou anistia.

    DICA: guardem assim NUNCA serão os 3 juntos!!

     

    FORÇA, FOCO E FÉ!!

  • Tortura, Terrorismo e Tráfico são prescritives, pois a Dilma cometeu todos eles e esta em liberdade. 

  • Crimes Imprescritíveis:

    - Racismo

    - Ação de Grupos Armados (AGA)

     

    Crimes Inafiançáveis:

    - Racismo

    - AGA

    - Tráfico

    - Terrorismo

    - Tortura

    - Crimes Hediondos

     

    Crimes Insuscetíveis de Graça e Anistia:

    - Tráfico

    - Terrorismo

    - Tortura

    - Crimes Hediondos 

     

    Bons Estudos!

  • RACISMO é somente inafiançável e imprescritível, assim como os grupos armados civis e militares contra a constituição e o estado democrático de direito.

     

    Os crimes hediondos e a tortura, terrorismo e tráfico é que detém essas outras características(mas não são imprescritíveis): inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

  • Racismo: INAFIANÇAVÉL e IMPRESCRITIVEL. 

  • GABARITO ERRADO

     

    SEGUE O LINK PARA DIFERENCIAR OS CRIMES.

     

    https://drive.google.com/file/d/0B007fXT7tjXfV2duOERvdWVaVTA/view?usp=sharing

     

    ___________________________

     

    O que nós queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Notícia fresquinha: "http://noticias.r7.com/brasil/senado-aprova-em-primeiro-turno-pec-que-torna-imprescritivel-o-crime-de-estupro-09052017;  o texto ainda precisará ser aprovado em segundo turno antes de seguir para a Câmara dos Deputados"

  • ERRADO.

     

    IMPRESCRITÍVEIS RAÇÃO :

     

    RACISMO 

    AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS.

     

    AVANTE!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Racismo: NÃO tem fiança e NÃO prescreve.

     

     

    Gabarito: ERRADO.

  •                                                                                                  TÍTULO II
                                                                     DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

                                                                                                     CAPÍTULO I
                                                                DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei                                                       

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Misturou vários artigos dos dirreitos individuais. 

  • Gab ERRADO.


    Nunca serão os 3 (imprescritíveis, inafiançáveis e insuscetível de graça, indulto ou anistia).

  • Gab: ERRADO


    . INAFIANÇÁVEIS + INSUSCETÍVEIS (não se pode impressionar nem sofrer impressões ou alterações, insuscetível a pedidos de desculpas) de GRAÇA E ANISTIA.

    ----> Terrorismo

    ----> Tráfico 

    ----> Tortura 

    ----> Hediondos 


    . INAFIANÇÁVEIS + IMPRESCRITÍVEIS 


    ----> Racismo 


    ----> Ação de Grupos Armados 

  • Racismo não se enquadra no " insuscetíveis..."

  • Gab: ERRADO

    BIZÚ: se a questão vier dizendo que os crimes são imprescritíveis, inafiançáveis e insuscettáveis de graça ou anistia, os 3, já marque errado. Pois eles possuem apenas 2 de cada!

    Ou são inafiançáveis e insuscetíveis ou são inafiançáveis e imprescritíveis.

  • Imprescritível:

    Racismo

    Ação de grupos armados

    Inafiançável:

    Racismo

    Ação de grupos armados

    Tortura

    Tráfico

    Terrorismo

    Hediondos

    Insuscetível de Graça e Anistia:

    Tortura

    Tráfico

    Terrorismo

    Hediondos

  • art.5º, XLII, XLIII e XLIV da CF:

    -> H3T¹: Inafiançáveis, Prescritíveis, insuscetíveis de graça ou anistia;

    -> Racismo: Inafiançável, Imprescritível e sujeito à pena de reclusão;

    -> Grupo armado: Inafiançável e Imprescritível.

    OBS¹: H3T = Crimes Hediondos, Tortura, Tráfico de Drogas e Terrorismo

    Observe que todos são INAFIANÇÁVEIS e que o crime de racismo possui as mesmas características da ação de grupos armados, exceto pelo fato relacionado à sua pena de reclusão.

    Qualquer erro, avise.

  • mais véi que minha avó...

    T -------NÃO ACEITA G. A. F. I. (graça, anistia, fiança ou indulto)

    T--------

    T--------

    H-------- MAS ACEITA PRESCRIÇÃO

    X

    X

    X

    X

    RA --------ACEITA G. A. I.

    CÃO------ MAS NÃO ACEITA F. P.

  • INAFIANÇÁVEL: RACISMO e AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS (RAÇÃO)

    INAFIANÇÁVEIS: TODOS

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA: TERRORISMO, TORTURA, TRÁFICO E HEDIONDOS (3TH)

     

    Ps: NENHUM DESTES CRIMES PODE SER ENQUADRADO NAS TRÊS SITUAÇÕES.

  • Professor Alberto Neto, lembrei so da sua voz "TORTURA PRESCREVE ALUNO ? PRESCREEVEEE"

  • 3TH - TORTURA, TERRORISMO E TRÁFICO SÃO HEDIONDOS. (INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL DE ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO)

    RAÇÃO - RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CIVIS E MILITARES CONTRA ORDEM CONSTITUCIONAL E E.D. (INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS)

  • art. 5º, incisos XLII e XLIII, CF

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • IMPRESCRITIBILIDADE:

    RAÇÃO = RACISMO // AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

    #Nunca discuta com a banca!

    #Não perca tempo analisando cada item, achou a incorreção, marque e passe para próxima!

    #Força, foco e fé!

  • TODOS INAFIANÇÁVEIS

    GA3TH--> INSUSCETIVEL DE GRAÇA E ANISTIA (TERRORISMO, TRAFICO ILI ENTORPE, TERRORISMO E HEDIONDO)

    RAÇÃO- > RACISMO, AÇÃO GRUPOS ARMADOS- IMPRESCRITÍVEIS

  • Questão difícil de se responder sem o Vade do lado..

  • Imprescritíveis: RAÇÃO (RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS).

    Insuscetível de Graça, Anistia e Indulto: 3Th (TERRORISMO, TRÁFICO, TORTURA E CRIMES HEDIONDOS).

    Inafiançáveis: RAÇÃO + 3Th.

  • Insuscetíveis de graça ou anistia são apenas: (3TCHE)

    • Tortura
    • Terrorismo
    • Tráfico de Drogas
    • Crimes HEdiondos
  • Repito aqui uma dica que me salva nessas questões:

    RAGA THed - inafiançáveis

    RAGA - imprescritíveis

    THed - Insuscetíveis de graça e anistia (STF já julgou que indulto também)

    Legenda:

    RAGA = Racismo + Ação de Grupos Armados

    THed= Terrorismo, Tráfico de entorpecentes e Tortura + Hediondos

    Construa a cada dia o seu caminho...

    Namastê

  • CF: XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    Bizu: Nos crimes inafiançáveis e insuscetíveis de grança ou anistia se aplica no 3T

    Tortura

    Tráfico

    Terrorismo

    #PERTECEREI

  • Gab. E

    Algum gênio aqui do QC criou esse bizu e eu nunca mais errei.

    RAGAIMPINA = RAcismo e Grupos Armados = IMPrescritíveis e INAfiançáveis.

    3TH - INSINA = Terrorismo, Tráfico ilícito de entorpecentes e Tortura, Hediondos = INSucetíveis de graça, indulto ou anistia e INAfiançáveis.

    3TH não é hediondo, é equiparado!

  • RAÇÃO

  • Imprescritíveis: R.AÇÃO

    • Racismo
    • Ação de grupos armados

    Insuscetíveis de graça ou anistia: 3TH

    • 3T = Terrorismo, Tráfico de drogas e Tortura
    • H = Hediondos

    TODOS ESSES SÃO INAFIANÇÁVEIS!!

    GABARITO: ERRADO


ID
1218232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o regime constitucional dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

Em uma execução fiscal, se o juiz da causa, ao constatar o desaparecimento de certo bem objeto de penhora, determinar a prisão do correspondente depositário judicial, essa ordem de prisão, segundo o STF, será válida, uma vez que somente se proíbe a prisão do depositário infiel contratual.

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  •  Complementando:

    A única prisão Civil, ainda possível em nosso ordenamento é a de alimentos.


    O paradigma que fomentou a S.V citada pelo colega foi:

    "As mudanças se deram no julgamento dos Recursos Extraordinários (RE 349703) e (RE 466343) e do Habeas Corpus (HC 87585). Com o novo entendimento, o STF adaptou-se não só ao Pacto de São José, como também ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos da ONU e a Declaração Americana dos Direitos da Pessoa Humana, firmada em 1948, em Bogotá (Colômbia)"

  • Assertiva ERRADA. 


    Segundo a CF, podem ser presos o devedor de pensão alimentícia e o depositário infiel. Entretanto, o STF entende que somente o devedor voluntário de pensão alimentícia pode ser preso. Também não podem ser convertidas em penas de restrição de liberdade as punições pecuniárias que não foram cumpridas. 
  • "Pacto de São José da Costa Rica"

  • Errado


    O Supremo Tribunal Federal (STF) editou, em 16 de dezembro de 2009, a Súmula Vinculante nº 25, que traduz: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. A partir de então, somente é aplicável no Brasil a prisão civil por dívida ao responsável pelo inadimplemento de obrigação alimentícia.


    A Constituição Federal de 1988 previu duas formas de prisão civil: a do devedor de alimentos e a do depositário infiel (artigo 5º, inciso LXVII). O depositário infiel é aquele que recebe a incumbência judicial ou contratual de zelar por um bem, mas não cumpre sua obrigação e deixa de entregá-lo em juízo, de devolvê-lo ao proprietário quando requisitado, ou não apresenta o seu equivalente em dinheiro na impossibilidade de cumprir as referidas determinações.


    Tal súmula encerra por definitivo as questões e decisões em contrário, vinculando a administração pública e judiciária.


  • Atualmente, a única prisão civil considerada legal pelo STF é a prisão do devedor de alimentos.

  • A assertiva está INCORRETA, pois em função da adesão do Brasil ao PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA, que somente prevê caso de prisão civil na hipótese de obrigação alimentícia inadimplida, o STF editou a súmula vinculante nº 25, já explicitada pelos demais colegas, afastando de vez a possibilidade de prisão civil do depositário infiel, apesar de tal disposição ainda estar prevista na parte final do inciso LXVII do artigo 5º da CF/88.

  • Em uma execução fiscal, se o juiz da causa, ao constatar o desaparecimento de certo bem objeto de penhora, determinar a prisão do correspondente depositário judicial, essa ordem de prisão, segundo o STF, será válida, uma vez que somente se proíbe a prisão do depositário infiel contratual.

     

    Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. (Judicial ou contratual)

  • Comentario do charles estar desatualizado cuidado, hoje so vale para o depositario de pensao alimenticia...

  • Errado: A jurisprudência pacificada do STF determina ser ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito, em decorrência da subscrição do Brasil ao Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos).

     

    Súmula Vinculante 25

    É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

     

    DEPOSITÁRIO INFIEL - PRISÃO. A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica, limitando a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, implicou a derrogação das normas estritamente legais referentes à prisão do depositário infiel. (HC 89634 / SP - SÃO PAULO)

    FONTE: PROF AMIR KAUSS ( TEC CONCURSOS)

  • É ilícita a prisão do depositário infiel.

    Gabarito, errado.

  • Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. (Judicial ou contratual)

  • Atualmente, a única prisão civil considerada legal pelo STF é a prisão do devedor de alimentos.

    Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  • Não pode prender depositário infiel em hipótese alguma. Gabarito Errado.
  • se prendesse, eu só vivia presa.

  • ERRADO.

    NÃO cabe a prisão do depositário infiel em qualquer de suas formas.

    Súmula Vinculante nº. 25 : “É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.”

    DEPOSITÁRIO INFIEL - PRISÃO. A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica, limitando a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, implicou a derrogação das normas estritamente legais referentes à prisão do depositário infiel.

    (STF – 1ª T., HC 89634 / SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 24.03.2009)

  • Errado.

    Qualquer que seja a modalidade.


ID
1218235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o regime constitucional dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

Caso, em audiência de instrução e julgamento de processo criminal, o magistrado determine, de forma fundamentada e para garantir a segurança das pessoas presentes ao ato, que o réu utilize algemas, este poderá se valer de reclamação constitucional para o STF, com a finalidade de demonstrar que a situação fática apontada pelo juiz para justificar a necessidade do uso de algemas é inverídica

Alternativas
Comentários
  • STF Súmula Vinculante nº 11

    Uso de Algemas - Restrições - Responsabilidades do Agente e do Estado - Nulidades

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    Gabarito: Errado!

  • O instrumento que deveria ser usado,em tal caso seria o Habeas Corpus.

  • A questão mesmo diz: a medida foi fundamentada e foi tomada para garantir a segurança das pessoas presentes. Ora, se visava à segurança é porque algum risco o réu oferecia às pessoas.

    Súmula 11 (STF)

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    GABARITO: ERRADO.

  • Kelly Oliveira...o grifado da transcrição da SV 11 é análise de mérito, que não se confunde com a possibilidade ou não do uso da Reclamação junto ao STF. Questão mal formulada ao meu juízo.

  • Jurisprudência Destacada

    ● Uso de algema e justificação por escrito 
    "Agravo regimental em reclamação. 2. Súmula Vinculante n. 11. Uso de algemas no réu durante audiência de interrogatório sem devida fundamentação. Tribunal de origem anulou o feito desde a referida audiência. Aplicação adequada do enunciado sumular. 3. Julgamento monocrático. Possibilidade. Art. 161, parágrafo único, do RISTF. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento." Rcl 16.178 AgR, Relator Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgamento em 28.10.2014, DJe de 12.11.2014.

    "A autoridade ora reclamada indeferiu o pedido de retirada das algemas formulado pela defesa do Reclamante 'em virtude de haver apenas um policial na sala de audiência, sendo que o outro estava impossibilitado de também permanecer na audiência, pois fazia a segurança na carceragem e aguardava a chegada de outros presos'. (...) Em casos como o presente, nos quais o uso das algemas decorre de fundamentação escrita e consistente de autoridade reclamada, os Ministros deste Supremo Tribunal têm desacolhido a alegação de afronta à Súmula Vinculante n. 11. (...)" Rcl 8.712, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgamento em 20.10.2011, DJe de 17.11.2011.

    "Ementa: (...) I - O uso de algemas durante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das pessoas ao ato presentes. Precedentes. II - No caso em análise, a decisão reclamada apresentou fundamentação idônea justificando a necessidade do uso de algemas, o que não afronta a Súmula Vinculante 11." Rcl 9.468 AgR, Relator Ministro Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, julgamento em 24.3.2011, DJe de 11.4.2011.


    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220

  • Tudo bem. Todo mundo já sabe que a questão já foi pacificada pelo STF mediante súmula. Mas dai restringir o direito de acesso ao judiciário é outra história. Pode sim ajuizar reclamação ao STF, só não será julgada procedente ! Questão mal formulada !

  • Concordo plenamente com Juliano Pinto.... uma coisa é a possibilidade de acesso ao judiciário


  • ele pode sim, pleitear o pedido, é um direito dele, mas se vai ser aceitoé outra coisa.

    questao mal formulada
  • Concordo com os colegas. É claro que é cabível a reclamação. Se vai ser acolhida ou não é outra história. 

    Gabarito equivocado a meu juízo.

  • Pessoal, será que o que está em discussão nessa questão não é o fato de que, para se fazer uma reclamação por descumprimento de Súmula Vinculante, é necessário esgotar todas as vias administrativas para só depois entrar pela via judicial? Lembram das hipóteses de jurisdição condicionada?! Essa foi a única conclusão a que eu cheguei para que o Cespe desse esse gabarito como errado! Sei lá, é só um palpite...

  • Estou quebrando a cabeça com essa questão! Sim, existe súmula vinculante sobre a matéria, fato notório, mas do descumprimento de SV ou de sua aplicação errônea cabe, sim, reclamação constitucional para o STF. 

    CF/88: Art. 103-A § 3o Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

    Lei 11.417/2006: Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    Em princípio, achei que o problema fosse com a possibilidade de discutir os fundamentos fáticos da decisão, mas os julgados trazidos pelos colegas parecem confirmar que aí não reside o erro, afinal, muitas reclamações chegaram ao STF e foram julgadas improcedentes. Ou seja, houve alegação de suposto descumprimento, houve reclamação constitucional e o pedido foi indeferido por ser a determinação do uso de algemas justificado. Não vejo como, à luz disso tudo, a questão estar errada.

  • Acredito que o erro se refere ao fato de ser "inverídico" os fundamentos posicionados pelo magistrado. Ora, se o fundamento apresentado era para a segurança de outros, não é portanto ilegal ou inverídico. 

  • Entendo que cabe a Reclamação. Porém, se vai ser aceita é outra história.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de PolíciaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Controle de Constitucionalidade; Súmula Vinculante; Direitos Individuais; Direito à Vida; 

    O uso de algemas durante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das pessoas ao ato presentes.

    GABARITO: CERTA.

  • Ementa: "(...) 6. Não é possível admitir-se, em sede de habeas corpus, qualquer dúvida a respeito das questões de fato apontadas pela magistrada para determinar o uso das algemas durante a realização das audiências". (HC 103003, Relatora Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, julgamento em 29.3.2011, DJe de 24.8.2011)

  • A meu ver, a medida urgente, celere e eficaz, nao seria nem HC e nem Reclamação, e sim Mandado de Segurança por violar direito liquido e certo , qual seja, o de não usar algemas por motivação infundada.

  • Creio que o erro está na parte em que fala que a finalidade da reclamação é demonstrar a situação de fato, pois ela serve pra preservar a competência do STF e suas decisões (incluindo sv)

  • Para quem não é assinante, assisti ao vídeo da professora comentando a questão e o fundamento é esse:


    Como vimos na questão, o juiz determinou o uso de algemas de forma fundamentada e para garantir a segurança, em consonância com o que estabelece a súmula vinculante nº 11. Ainda que não tivesse feito de forma correta, não caberia reclamação para o STF, uma vez que a própria súmula estabelece uma medida específica para o uso ilícito de algemas, que seria:


    “pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, além de responsabilidade civil do Estado”. 


  • Creio que o erro da questão está na fundamentação (finalidade)usada pelo réu quando da Reclamação Constitucional. Percebam na parte em que a questão afirma: "  poderá o réu se valer de reclamação constitucional para o STF, com a finalidade de demonstrar que a situação fática apontada pelo juiz para justificar a necessidade do uso de algemas é inverídica".  Contudo, a Reclamação Constitucional se presta a demostrar que ato administrativo ou decisão judicial contrariou súmula  aplicável ou foi aplicada indevidamente, conforme se extrai da   Lei 11.417/2006: Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação. Ou seja, a fundamentação a ser utilizada pelo réu numa possível Reclamação Constitucional, seria o fato do magistrado ter desrespeitado a Súmula, e não o fato da situação fática apontada pelo juiz para justificar a necessidade do uso de algemas ser verídica ou inverídica. (s.m.j.)

  • entendamos...

    1º) a Súmula Vinculante 11, STF informa que: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.

    2º) Mesmo que a fundamentação do juiz restasse inverídica não se poderia utilizar da reclamação, pois a própria SV prevê as consequências do uso de algemas quando indevida = a) responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente; b) responsabilidade da autoridade; c) nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere; d) responsabilidade civil do Estado.

    3º) Portanto, o gabarito está ERRADO.


  • Atenção: A reclamação é dirigida sim ao STF: Hipóteses A Reclamação (RCL) é um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões. Originalmente, ela é fruto da construção jurisprudencial do STF que, com o decorrer do tempo, foi sendo incorporada ao texto constitucional (artigo 102, inciso I, alínea i, da Constituição Federal).
    O que torna a questão errada é o seguinte:

    Reclamação e reavaliação da fundamentação para o uso de algema
    "Não é possível admitir-se, em reclamação, qualquer dúvida a respeito das questões de fato apontadas pela juíza para determinar o uso das algemas durante a realização das audiências".Rcl 6.870, Relatora Ministra Ellen Gracie, Decisão Monocrática, julgamento em 28.10.2008, DJe de 6.11.2008.

    (Comentário Colega GEO - TEC)

  • Questão absurda. O direito de ação é independente do direito material, então ele poderá ajuizar sim a reclamação, ainda que não ganhe a causa.

  • Essa questão me lembra o que, no Direito Processual Civil, chamamos de Teoria Imanentista, uma das mais antigas e ultrapassadas de todas as teorias sobre a natureza da ação. Por isso, concordo com o Daniel Nascimento. Se a ação será provida ou não, isso não depende do Direito subjetivo de ação de impetrar uma ação cabível. 

  • Não cabe reclamação ao Supremo, neste caso, pois não houve violação da súmula.



    A decisão do juiz foi fundamentada e se motivou no perigo à integridade física alheia, por conseguinte preencheu os requisitos estabelecidos na súmula.

  • Colegas,

    em complemento ao que já foi discutido aqui, acredito que a solução da questão esteja, também, ligada à eficácia expansiva das decisões e aos limites da reclamação constitucional. Sobre o tema, o professor Pedro Lenza, no livro Direito Constitucional Esquematizado, 19 edição, 2015, pág. 431, nos ensina que "muito embora se reconheça a eficácia expansiva das decisões mesmo quando tomadas em controvérsias concretas e individuais, há que se dar uma interpretação estrita para o cabimento da reclamação constitucional, sob pena de transformar o STF em Corte de revisão, em órgão recursal, tendo em vista a criação de um inadmissível (porque constitucional) atalho processual ou, ainda, um acesso per saltum à Corte em combatida supressão de instância". Assim, concluí que havendo outro meio processual de se combater a medida supostamente arbitrária, ilegal ou inconstitucional, deve-se adotá-la.

    Não é uma questão simples, principalmente diante das diversas posições doutrinárias sobre a natureza do instituto da reclamação.
  • Questão muito mal redigida.

  • 3 hipóteses do uso de algemas:

    1 - Resistência

    2 - Receio de fuga

    3 - Receio de perigo à integridade física própria ou alheia (Encaixa-se na questão)


    Incabível a manifestação do réu, gabarito "E"

     

  • Poder ele pode sim, uma coisa é você prender um bandido de colarinho branco ou que aquele que não paga pensão alimentícia, outra é você prender alguém que utilize explosivos em caixa eletrônicos. Então se o uso de algemas for decretado de forma desproporcional, cabe sim reclamação ao STF. A questão dá margem à interpretação, portanto, deveria ser anulada.

  • Concordo com o Marx. Poder ele pode, mas se necessária vai obter êxito na reclamação ai o STF que iria decidir. 

  • eu errei essa questão por entender que o direito de petição é sempre assegurado, por exemplo, se o juiz disse que havia risco de fuga quando não havia de fato.

  • E O DIREITO DE DEFESA ONDE FICA?

    QUESTÃO SEM FUNDAMENTO ESSA.

  • Rapaz , poder ele pode, se vai ser deferido ou não, aí já são outros 500.

  • Segundo o prof. João Trindade, só é cabível reclamação para o STF alegando o descumprimento de Súmula Vinculante se tiver esgotado toda a via administrativa.

  • Não cabe reclamação porque a sumula não foi descumprida. A súmula vinculante 11 diz que a utilização de algemas deve ser usada nas situações nela especificadas e devidamente fundamentada, o que de fato aconteceu. Se por ventura o juiz mentiu, disse que a idosa de 96 anos era perigosa, e por isso a algemou, temos uma situação fática inverídica.

    No entanto, a via adequada para se discutir essa medida não é em sede de reclamação, até mesmo porque o STF não analisa a situaão fática, mas apenas a jurídica.

  • A questão não pergunta se o réu teria razão, no mérito da reclamação, MAS SIM se a reclamação seria um instrumento possível dele utilizar para questionar os fundamentos da decisão do magistrado. A questão não discute o merito, mas processo. 

     

    Quem tem razão e levantou o ponto crucial do gabarito é a colega Jordana: o erro da questão está em que, para fazer uso do instrumento da Reclamação o réu deveria esgotar os recursos e a via administrativa: http://www.conjur.com.br/2016-ago-16/reclamacao-stf-stj-requer-exaurimento-instancias-ordinarias

     

     

     

  • Errado!!!

    Não é possível admitir-se, em reclamação, qualquer dúvida a respeito das questões de fato apontadas pela juíza para determinar o uso das algemas durante a realização das audiências". (Rcl 6870, Relatora Ministra Ellen Gracie, Decisão Monocrática, julgamento em 28.10.2008, DJe de 6.11.2008)

  • Questão sem rumo...

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia

    Isso só ocorre quando há uma prisão. Nesse caso foi em um julgamento. Xessus! Onde esse examinador pegou este fundamento.

  • Gabarito: errado. 
    A questão buscou saber se o réu poderia valer-se do expediente da reclamação constitucional no caso em comento.

    A SV 11 exige que, havendo necessidade da utilização de algemas, a autoridade fundamente neste sentido.

    No caso, houve fundamentação.

  • Como se percebe, muito embora tenha excluído do inciso IV do artigo 988 do CPC/2015 a possibilidade de ajuizamento de reclamação "para garantir a autoridade de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos", a mencionada Lei 13.256/2016 alterou o § 5º daquele artigo, que passou a considerar inadmissível a reclamação "proposta para garantir a observância [...] de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias". Portanto, de acordo com o atual regramento do tema, ao menos em linha de princípio, é cabível o ajuizamento de reclamação para garantir a autoridade de acórdão proferido no julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos, desde que exauridas as instâncias ordinárias." Conjur, ago de 2016.
  • O que tornar a questão errada é  com a finalidade de demonstrar que a situação fática apontada pelo juiz para justificar a necessidade do uso de algemas é inverídica.

    Não existe, pois, fase especificamente instrutória na RCL, nem se admite qualquer outra prova que não aquela que, pré-constituída, acompanhe a inicial (ou as informações e a impugnação), em forma documental. 

    Segundo o art. 988, § 2o, do NCPC, a reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.

    RECLAMAÇÃO É UMA AÇÃO COM PROVA PRE-CONSTITUÍDA (semelhante ao MS).

  • P.R.F

  • Professora, disse que HA a responsabilidade civil do Estado! E NAO HA! 

  • Não é porque o juiz motivou o ato afirmando atender a uma súmula, que  o réu não poderá recorrer. A súmula não diz "o réu não poderá recorrer se o juiz de primeira instância atender ao que determina essa súmula". O réu está insurgindo contra a interpretação que o juiz deu, como em qualquer outra ocasião. O réu, como todas as vezes, recorre porque o juiz interpretou algo de uma maneira que, no seu entendimento, está equivocada. Do contrário, o juiz afirmaria "eu interpretei a norma corretamente e o assunto morre aqui, não permito recursos". 

     

    No caso em concreto o réu recorre, pois alega que houve violação do enunciado da súmula, isto é, assevera o réu que o juiz lançou mão de um motivo falso. Que o magistrado associou o motivo de algemas a algo inassociável, como água e óleo. Resta agora saber qual o instrumento a ser empregado pelo réu, já que a questão dá como certo a impossibilidade de se ingressar com uma reclamação (recurso ideal para decisões que violam súmulas vinculantes). Essa questão da CESPE é de 2014, mas em 2016 um vereador ficou irresignado com a determinação de uma juíza de fazê-lo usar algemas em uma audiência, pois a justificativa dela (da juíza) não "colava", isto é, a magistrada disse que "o uso obrigatório de algemas e uniforme prisional não eram ilegais" e os advogados dele entraram com uma Reclamação (atenção aqui) no STF para reverter o quadro. O Ministro Marco Aurélio acatou o pedido parcialmente e tudo foi anulado como é possível constatar nessa notícia: aqui: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2016/09/stf-anula-audiencia-e-parte-do-processo-da-operacao-parada-obrigatoria-1-em-itajai-7530892.html.

    Assim, considerando que estamos em 2017 e que o Ministro aceitou uma Reclamação para questionar o uso de algemas assentado em motivo falso, a CESPE deverá ficar atenta a esse tema, pois há precedente para o uso de Reclamação. 

     

    O interessamte é que na lei do processo administrativo federal (9784) inclusive há essa possibilidade - uso de reclamação em face de violação de súmula vinculante. 

    Observe:

    Art. 64-B.  Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.

  • Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • A questão não restringiu o direito de acesso ao judiciário.

    ela apenas disse que a situação fática apontada pelo juiz para justificar a necessidade do uso de algemas NÃO é inverídica, POIS SE O JUIZ FUNDAMENTAR COM BASE NA P.R.F , Perigo , Resistência , Fuga, a necessidade de algemas NÃO é inverídica.

  • Concordo com o Concurseiro JP. A questão fala se o réu pode reclamar ao STF, haja vista que vai alegar que os fatos apresentados pelo magistrado para algemá-lo foram iverídicos. Então claro que pode conforme art. 5º XXXV, da CF/88. Questão mal formulada!!!

  • Também discordo do gabarito.

     

    O réu tem o direito de tentar provar que a fundamentação do juiz foi inverídica, porém caberá ao STF julgar se é procedente ou não. Ficou parecendo que a "palavra do juíz é soberana" e ele não poderá contestá-la. Questão mal formulada!

  • Cabimento da RC

    A Reclamação é cabível em três hipóteses.

    ** Uma delas é preservar a competência do STF

    ** Outra, é garantir a autoridade das decisões do STF

    ** Também é possível ajuizar Reclamação para garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF.

    (Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=271852)

    -----------------------------------

    O que eu entendi:

    Houve um julgamento dessa Reclamação... do uso de Algemas na Audiência de Instrução

    O judiciário discutiu e discutiu, nos endereços ** http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220 e **https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/271157415/reclamacao-rcl-22557-rj-rio-de-janeiro-9032296-0820151000000, verifica-se o final da novela.

    A reclamação foi julgada procedente: "...4. Pelo exposto, com fulcro no artigo 161 do RISTF, julgo procedente a presente reclamação para o fim de anular o interrogatório impugnado, com prejuízo dos atos processuais posteriores, prejudicados os demais pedidos..." FACHIN.

    -----------------------------------

    Hoje, se no enunciado houvessem as palavras JURISPRUDÊNCIA ou ENTENDIMENTO... eu marcaria CORRETA.

    Se fossem CONFORME SUM.VINC. 11... ou CONFORME A LEI... eu marcaria ERRADA.

  • A DECISÃO DO JUIZ FOI FUNDAMENTADA, PONTO FINAL

     

  • A professora não respondeu o que perguntou a questão.

  • De fato deve ser garantido o direito de defesa do réu (contraditório), com relação a enventual ilegalidade do uso de algemas, com pleito objetivando a nulidade do ato processual, a responsabilidade disciplinar, civil e penal da autoridade e também responsabilidade civil do Estado, mas a ação não é “reclamação constitucional para o STF”, pois a Reclamação (RCL) é um instrumento jurídico que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões...”
     

  • Caso CABRAL. Recentimente o juiz determinou algemas no ex prefeito do Rio Sergio Cabral, entretanto o caso foi parar no STF, sob alegação de desprorporcionalidade.

  • Marquei errado ainda que tenha conhecimento da Súmula vinculante 11:


    "Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado."


    A pessoa presa pode ser algemada?

    Como regra, NÃO. Existem três exceções:

    1) Resistência

    2) Fundado receio de fuga

    3) Perigo à integridade física própria ou alheia, causada pelo preso ou terceiros.


    Caso verificada a necessidade excepcional do uso de algemas, com base em uma das três situações acima elencadas, essa circunstância deverá ser JUSTIFICADA POR ESCRITO.


    OBS: Não vi na questão tratar da justificativa por escrito.


    Fonte: Súmulas do STF e do STJ. Márcio Cavalcante. 2018.


    GAB: C

  • O objeto da questão consiste em ser ou não verídica a fundamentação do juiz, por isso o erro, fato esse que não pode ser questionado por meio de Reclamação Constitucional, uma vez que tal dispositivo tem o condão de informar "reclamar" ao STF, o descumprimento de conteúdo sumular, seja pelo magistrado, seja por qualquer outro agente de segurança, o devido uso ou não de algemas. Até porque, não há uma proibição direta do uso de algema, e sim, uma orientação em que circunstância deve-se utilizá-la!

  • Poder o réu pode, mas não significa que vai dar em alguma coisa. Questão tendenciosa que dá margem para ambiguidade na resposta...

  • Além dos argumentos de que o uso de algemas foi fundamentado, eu assinalei como errada porque não vou notícia de exaurimento das instâncias ordinárias...

    Estou certa?

  • Se fosse prova para Defensor Público talvez o gabarito fosse certo.... questão que abre margem para mais de uma interpretação.

  • , o magistrado determine, de forma fundamentada e para garantir a segurança das pessoas presentes ao ato

  • Resposta: Errado.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. ALEGADA VIOLAÇÃO À SÚMULA VINCULANTE Nº 11. AUSÊNCIA DE QUALQUER DAS HIPÓTESES DE COGNOSCIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Suprema Corte estabeleceu diversas condicionantes para a utilização da via reclamatória, de sorte a evitar o uso promíscuo do referido instrumento processual. 2. A reclamação é impassível de ser manejada como sucedâneo de recurso ou ação rescisória, bem como é inadmissível a sua utilização em substituição a outras ações cabíveis. Incidência do “princípio da não-reclamação contra o recorrível” ou da “irreclamabilidade contra a decisão de que ainda cabe recurso”. 5. A propositura de reclamação contra decisão tomada em “audiência de custódia evidencia a supressão de instâncias recursais estabelecidas pelo sistema normativo processual e a subversão da destinação constitucional do instituto da reclamação. 6. In casu, a retirada de algemas acarretaria risco à integridade de todos, sendo certa a ausência de aderência entre o provimento jurisdicional objurgado e a tese firmada no enunciado nº 11 da Súmula Vinculante do STF. 7. A reclamação é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. 8. A reclamação deve cingir-se a um rígido cotejo entre o ato impugnado e o paradigma invocado, sendo insindicável o grau de correção da decisão reclamada, a qual foi tomada à luz das peculiaridades fáticas do caso concreto. 9. A aderência estrita entre o objeto do ato reclamado e o conteúdo da decisão do STF dotada de efeito vinculante e eficácia erga omnes apontada é requisito para a admissibilidade da reclamação constitucional. (STF, Rcl 30719 AgR, julgado em 23/11/2018, DJe 30/11/2018) .

  • Claro que pode fazer a reclamação Constitucional. Se vai ganhar é outra história....

  • ERRADO.

    STF Súmula Vinculante nº 11

    Uso de Algemas - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    A questão diz (...) o magistrado determine, de forma fundamentada e para garantir a segurança das pessoas presentes ao ato... OU SEJA, INTEGRIDADE ALHEIA....então a decisão do magistrado esta correta.

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA = LIXO

  • Talvez se a questão fosse de processo ou acerca do direto de petição estaria correta. Perdi a questão!
  • Mendonça Junior, meu raciocínio foi esse , mas a banca do satanás, chamada Cespe, é arbitrária e entende tudo da sua forma, ainda que isso prejudique os candidatos
  • Gab E

    SV 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • se o meliante, quer tocar o terror... taca-lhe a sumula do STF nº11 nele. pode algemar sem dó.. rsrsr

  • Neste caso, só aceita, foi fundamentado e para garantir a segurança das pessoas.

  • GAB: ERRADO

    STF Súmula Vinculante nº 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • Gabarito: Errado.

    A reclamação, de fato, é utilizada quando há desrespeito a uma Súmula Vinculante. Analisando apenas por esse lado, de fato, o agente poderia valer-se de tal instituto. No entanto, como ficou demonstrada e, principalmente, FUNDAMENTADA a decisão do magistrado, não há como o agente utilizar a reclamação. É um dos casos estabelecidos pela Súmula Vinculante n. 11.

    Questão muito boa.

    Bons estudos!

  • questão mal formulada!

  • Essas questões da estão em outro nível de dificuldade.

  • Se o magistardo fundamentou a necessidade das algemas, não há o que falar em inconstitucionalidade.

  • Pouco importa se é fundamentada ou não. Quem tem que falar isso é a autoridade maior. Que questão bizarra

  • FUNDAMENTADA

  • Questão mal formulada e INFELIZMENTE defendida por alguns colegas e pela própria professora do QC.

    SEMPRE HAVERÁ POSSIBILIDADE DE ACESSO A INSTÂNCIA SUPERIOR.

    Não se deve confundir, cabimento com procedência!!

    A questão diz que ele poderá valer-se da reclamação e, por óbvio, é possível.

    Vejamos as hipóteses de cabimento, de acordo com o STF:

    Cabimento

    A Reclamação é cabível em três hipóteses.

    1) Uma delas é preservar a competência do STF – quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF.

    2) Outra, é garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja, quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

    3) Também é possível ajuizar Reclamação para garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF. (enumerei e grifei)

    Acesso em 28/10/20 - http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=271852

    O requisito número 3 é para "garantir a autoridade das súmulas.

    Quem decide isso??

    O próprio STF.

    Nesse sentido, apresenta-se abaixo, o excerto de um julgado na referida corte, sobre o "ALEGADO DESCUMPRIMENTO" da SV 11. Vejamos:

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. CRIMINAL. USO DE ALGEMAS EM AUDIÊNCIA. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA . SUBSTRATO FÁTICO E JURÍDICO DIVERSO. ESTRITA OBSERVÂNCIA AO ENUNCIADO SUMULAR. IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO. 1. Inexiste substrato fático ou jurídico capaz de atrair a incidência do enunciado da , justificada a excepcionalidade do uso das algemas em audiência ante o fundado receio de perigo à integridade física alheia, ocasionado pelo alto número de réus e reduzida quantidade de policiais para garantir a segurança dos presentes durante a realização do ato.

    [, rel. min. Rosa Weber, 1ª T. j. 15-3-2016, DJE 68 de 13-4-2016.]

    Acesso em 28/10/20 - http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220

    Nesse sentido, com base no excerto da suprema corte acima transcrito, verifica-se a INCORREÇÃO do gabarito da questão, uma vez que é POSSÍVEL valer-se da reclamação, CONTUDO, como visto acima, NÃO SERÁ DADA PROCEDÊNCIA, quando devidamente fundamentada estiver a decisão.

    Questão CORRETA, em minha opinião!!

    Espero ter ajudado no debate.

    Bons estudos!!!

  • Gab. E

    (eu marquei com C) essa qc me deixou muito indignado!

    Imagine que na audiência o juiz fundamente dizendo que há receio de fuga e a segurança fica comprometida. Logo o uso de algemas é devido. Já o advogado do réu acha que não é necessário e que a fundamentação do magis é "inverídica" tendo em vista que o réu é anêmico e quase não tem força para andar.

    O advogado do réu faz o que, dona Cespe?? Aceita, né?! porque reclamação não cabe! ( ¬¬' vai saber se o julgador não é um sadomasoquista e sente prazer em ver os outros sofrendo)

    "ah mais ele FUNDAMENTOU" fod@-se eu reclamo.

    Juiz me condenou a 40 anos em regime fechado e FUNDAMENTOU em mil laudas. faço o que? N/D?.. recorro crl!!

    eu, como advogado, Reclamo, se o STF vai aceitar é outra história.

    e tenham bons estudos

  • Quem es tu para alegar alguma coisa

  • Esse examinador é alfabetizado?

  • Questão bizarra. O examinador confundiu análise de mérito com acesso à instância superior. Ás vezes acho que o CESPE busca examinadores em bares, peladas e nos HCT's espalhados pelo país...

  • juiz: bota esse desgraçad0 na algema.

    advogado: mas essa fundamentação não é válida, seu juiz.

    E agora? que "remédio" ou "recurso" o advogado usa para refutar o juiz?

    ouvi dizer que violação de súmula é reclamação no STF.

    "mas ele fundamentou"

    Hitler também tinha seus fundamentos.

  • não cabe reclamação porque precisaria de dilação probatória.

  • A pessoa não sabe nem o que responder a banca pode escolher qualquer resposta. O algemado pode sim procurar o STF, mesmo sendo negado a sua solicitação. Ele tem o direito.


ID
1273321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere aos poderes da República e à organização do Estado, julgue o item que segue. Nesse sentido, considere que a sigla TCU, sempre que utilizada, se refere ao Tribunal de Contas da União.

A titularidade da função de controle externo da União pertence ao TCU, ao qual compete realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades da administração direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 70. A fiscalização contábil,  financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e  das  entidades  da  administração direta  e  indireta,  quanto  à  legalidade,  legitimidade, economicidade,  aplicação  das  subvenções  e  renúncia  de  receitas,  será exercida  pelo Congresso  Nacional,  mediante  controle  externo,  e  pelo  sistema  de  controle  interno  de  cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Gabarito: Errado!



  • É de competência do Congresso Nacional, mediante controle externo, e com auxílio do TCU

  • Errado

    O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo e auxiliado pelo TCU.

  • Questão errada, na verdade, a competência é do Congresso Nacional, outras questões ajudam, vejam:

     Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Poder Legislativo; Tribunal de Contas da União (TCU) e Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da União; 

    Compete ao Congresso Nacional exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional da União e das entidades da administração direta e indireta.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle ExternoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Poder Legislativo; Tribunal de Contas da União (TCU) e Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária da União; 

    O TCU deve auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo e da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta.

    GABARITO: CERTA.


  • Pertence ao Congresso Nacional essa titularidade.

  • Controle interno

    O controle interno é aquele que é exercido pela entidade ou órgão que é o responsável pela atividade controlada, no âmbito de sua própria estrutura. O controle  que as chefias exercem nos atos de seus subordinados dentro de um órgão público é considerado um controle interno. Segundo Marinela, todo superior hierárquico poderá exercer controle administrativo nos atos de seus subalternos, sendo, por isso, responsável por todos os atos praticados em seu setor por servidores sob seu comando. Sempre será interno o controle exercido no Legislativo ou no Judiciário por seus órgãos de administração, sobre seus servidores e os atos administrativos praticados por estes.

    Controle externo

    O controle externo ocorre quando outro Poder exerce controle sobre os atos administrativos praticados por outro Poder. Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado”. Este mesmo autor utiliza como exemplo a apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo; a auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do Executivo; a anulação de um ato do Executivo por decisão do Judiciário; a sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12667

  • TITULARIDADE: CONGRESSO 
    / TCU: AUXILIA
  • O controle externo é exercido pelo CN em fase da União e da administração direta ou indireta, com auxílio do TCU, conforme os arts. 70 e 71, ambos da CF:

    Art. 70. A fiscalização contábil,  financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e  das  entidades  da  administração direta  e  indireta,  quanto  à  legalidade,  legitimidade, economicidade,  aplicação  das  subvenções  e  renúncia  de  receitas,  será exercida  pelo Congresso  Nacional,  mediante  controle  externo,  e  pelo  sistema  de  controle  interno  de  cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.


  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    QUESTÃO: ERRADA

    #RumoPosse

  • A titularidade da função de controle externo da União pertence ao Congresso Nacional, ao qual compete realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades da administração direta e indireta, com auxílio do TCU.

  • Até na Constituição as coisas estao erradas, quem deveria fazer o controle nao faz e quem deveria apenas auxiliar é o que efetivamente faz.
  • Se o TCU é auxiliar, ele não é titular. Logo, a titularidade pertence ao Congresso Nacional. 

  • Titularidade  = Congresso Nacional

    Auxílio = TCU

  • Compete ao CONGRESSO NACIONAL,  com AUXÍLIO  do TCU!

    Art. 71 CF/88.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • Gab: ERRADO

    Pertence ao CONGRESSO com auxílio do TCU.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

  • Congresso Nacional é o titular para esse ato, mas o TCU o auxilia.

    Quem faz a obra é o pedreiro não o seu servente.

  • ERRADO.

    A titularidade do controle EXTERNO pertence ao CN que o exercer com o AUXÍLIO do TCU

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.


ID
1273324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere aos poderes da República e à organização do Estado, julgue o item que segue. Nesse sentido, considere que a sigla TCU, sempre que utilizada, se refere ao Tribunal de Contas da União.

Lei complementar estadual que conceda, independentemente de qualquer ato formal de licença ou autorização, porte de arma aos procuradores do Estado usurpará competência legislativa privativa da União.

Alternativas
Comentários
  • Correto. CF/88. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
  • Complementando os nobres colegas, creio que a questão está ligada ao inciso I do Art. 22 da CF, por se tratar de lei especial penal, a Lei 10.826/2003 - estatuto do desarmamento, matéria de cunho Penal.


    Art. 22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    I- direito civil, comercial, PENAL, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.



    Espero ter ajudado. Força e determinação
  • JURISPRUDÊNCIA (STF): “Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo procurador-geral da República na qual questionou a constitucionalidade dos arts. 86, I, § 1º e § 2º, e 87, V, VI, VIII e IX, da LC 240/2002 do Estado do Rio Grande do Norte, que tratam de garantias e prerrogativas dos procuradores do Estado, bem como da expressão ‘com porte de arma, independente de qualquer ato formal de licença ou autorização’ contida no art. 88 da mesma lei (...). Em sessão plenária do dia 16-11-2005, o Tribunal declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade de todos os dispositivos atacados, exceto do art. 88. (...) Primeiramente, ressalte-se que o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição estão disciplinados na Lei federal 10.826/2003, o chamado Estatuto do Desarmamento. Esse diploma legal também criou o Sistema Nacional de Armas – e transferiu à Polícia Federal diversas atribuições, até então executadas pelos Estados-Membros, com objetivo de centralizar a matéria em âmbito federal. (...) A Corte acabou por aceitar tal entendimento extensivo do art. 21, VI, segundo o qual a competência privativa da União para ‘autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico’ também engloba outros aspectos inerentes ao material bélico, como sua circulação em território nacional. No tocante ao presente caso, entendo que regulamentações atinentes ao registro e ao porte de arma também são de competência privativa da União, por ter direta relação com a competência de ‘autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico’ – e não apenas por tratar de matéria penal, cuja competência também é privativa da União (art. 22, I, da CF). Nesse sentido, compete privativamente à União, e não aos Estados, determinar os casos excepcionais em que o porte de arma de fogo não configura ilícito penal, matéria prevista no art. 6º da Lei 10.826/2003. (...) Ante o exposto, julgo procedente o pedido e declaro inconstitucional o art. 88 da LC 240/2002 do Estado do Rio Grande do Norte.” (ADI 2.729, voto do rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, julgamento em 19-6-2013, Plenário, DJE de 12-2-2014.) 

  • Usurpar = apropriar-se indevidamente
    ;)

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA (delegáveis) DA UNIÃO art. 22 CF (mnemonico prático)

    CAPACETES DE  PM E ATIRA "TRA TRA" COM MATERIAL BÉLICO NA POPULAÇÃO INDÍGENA DE SP e RG

    Direito Financeiro é competência concorrente. Basta lembrar que cada ente tem seu orçamento.

    Civil
    Aeronáutico  
    Penal
    Agrário
    Comercial
    Eleitoral
    Trabalho

    Espacial

    Seguridade social ≠ de previdência social que é CC

    Diretrizes e bases da educação nacional
    Energia
    Processual ("PROCEDIMENTO EM MATÉRIA PROCESSUAL - COMPETÊNCIA CONCORRENTE")
    Militar
    Emigração e imigração, entrada, expulsão e extradição de estrangeiros
    Atividades nucleares de qualquer natureza
    Telecomunicações
    Informática
    Radiodifusão

    Águas

    TRÂnsito

    TRAnsporte
    COMpetencia da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais
    MATERIAL BÉLICO
    NAcionalidade, cidadania, a naturalização
    POPULAÇÃO INDÍGENA
    DEsapropriação
    SP - serviço postal (+ correio aéreo nacional)

    RG (Registros públicos)

  • MATERIAL BÉLICO EXCLUSIVA DA UNIÃO.NÃO PODE SER DELEGADA.

  • Gab: Certo

     

    CF:

    Art. 21 - Compete à União (aqui trata-se de compet. EXCLUSIVA = indelegável)

    VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico.

     

     

    Art. 22 - Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    (aqui é delegável por Lei Complementar da União e não do próprio Estado como diz a questão). Por isso a qustão está certa ao dizer que o Estado está usurpando a competência da União

     

     

    Podemos concluir o seguinte:

    De qualquer maneira, quem trata de assuntos relacionados à material bélico é a União, mas temos que nos ater ao comando da questão, pois nessa aqui trata-se da Competência PRIVATIVA e não exclusiva.

     

     

    A exclusiva fala de produção e comércio do material bélico.

    A privativa trata de normas gerais de material bélico.

  • A questão fala em "conceder Porte de armas", logo creio que o erro está relacionado a competência privativa da União para legislar sobre Direito Penal, haja vista que a regulamentação do porte de armas está prevista em leis penais (Estatuto do desarmamento + decretos).

    GAB. ERRADO

  • Competência exclusiva é indelegável

    Competência privativa é delegável

  • No que se refere aos poderes da República e à organização do Estado, é correto afirmar que: Lei complementar estadual que conceda, independentemente de qualquer ato formal de licença ou autorização, porte de arma aos procuradores do Estado usurpará competência legislativa privativa da União.

  • Gab: Certo

    Compete à União (Competência Exclusiva), autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico.

  • Matérial bélico -> Competência privativa da união.

  • Lei complementar estadual que conceda, independentemente de qualquer ato formal de licença ou autorização, porte de arma aos procuradores do Estado usurpará competência legislativa privativa da União.

    único erro.

    na competência exclusiva que são as administrativas, fala em fiscalizar ou autorizar.

    legislar é competência privativa que pode o estado legislar, se autorizado por lei complementar FEDERAL.


ID
1410982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às atribuições da União, julgue o item que se segue.
Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à Constituição Federal de 1988.

A legislação sobre a proteção e defesa da saúde é, conforme a CF, de competência tanto federal como estadual, na forma do que se entende como competência concorrente.

Alternativas
Comentários
  • certo

    Art. 24 CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;


    bons estudos

    a luta continua

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

    GABARITO: CERTA.

  • O artigo 6º da Constituição enuncia a preservação da saúde, erigindo à categoria de direito social, na forma nela especificada. 

    A seguir, o artigo 23 assevera que constitui competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde (inciso II), competindo aos mesmos entes legislar concorrentemente sobre a defesa da saúde (art. 24, inciso XII).  

    GABARITO: CERTO.

  • Por exemplo:

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA MINERAL. LEI MUNICIPAL. PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE. COMPETÊNCIA CONCORRENTE. INTERESSE LOCAL. EXISTÊNCIA DE LEI DE ÂMBITO NACIONAL SOBRE O MESMO TEMA. CONTRARIEDADE. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. A Lei Municipal n. 8.640/00, ao proibir a circulação de água mineral com teor de flúor acima de 0, 9 mg/l, pretendeu disciplinar sobre a proteção e defesa da saúde pública, competência legislativa concorrente, nos termos do disposto no art. 24, XII, da Constituição do Brasil. 2. É inconstitucional lei municipal que, na competência legislativa concorrente, utilize-se do argumento do interesse local para restringir ou ampliar as determinações contidas em texto normativo de âmbito nacional. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (STF - RE: 596489 RS , Relator: Min. EROS GRAU, Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-218 DIVULG 19-11-2009 PUBLIC 20-11-2009 EMENT VOL-02383-06 PP-01244)


  • Na dúvida entre competência comum e concorrente na repartição de competências vertical eu sigo a regra

    Materiais - competências comuns

    Legislativas - competências concorrentes

  • Certo


    "Lei 12.385/2002 do Estado de Santa Catarina, que cria o programa de assistência às pessoas portadoras da doença celíaca e altera as atribuições de secretarias estaduais. (...) A natureza das disposições concernentes a incentivos fiscais e determinação para que os supermercados e hipermercados concentrem em um mesmo local ou gôndola todos os produtos alimentícios elaborados sem a utilização de glúten não interferem na função administrativa do Poder Executivo local. A forma de apresentação dos produtos elaborados sem a utilização de glúten está relacionada com a competência concorrente do Estado para legislar sobre consumo, proteção e defesa da saúde. Art. 24, V e XII, da CR." (ADI 2.730, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 5-5-2010, Plenário, DJE de 28-5-2010.)

  • RESUMO PARA EVITAR CONFUSÕES SOBRE AS COMPETÊNCIAS DE CADA ENTE:

     

    Legislar sobre Seguridade Social (Privativa da União) X Legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde (Concorrente da União, Estados e DF)

                                                      

                         

    Legislar sobre Direito Processual (Privativa da União) X Legislar sobre Procedimentos em matéria processual (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Legislar sobre Diretrizes e bases da educação nacional (Privativa da União) X Legislar sobre Educação e ensino (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Proteger o meio ambiente (Comum da União, Estados, DF e municípios) X Legislar sobre Responsabilidade por dano ao meio ambiente (Concorrente da União, Estados e DF)

                                                                  

     

    Legislar sobre Trânsito e transporte  (Privativa da União) X Estabelecer e implantar as políticas de educação para a segurança no trânsito (Comum da União, Estados, DF e municípios)

     

                                                 

    GABARITO: CERTO

  • Art. 24 CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • Legislar sobre Seguridade Social (Privativa da União) X Legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde(Concorrente da União, Estados e DF)

                                                      

                         

    Legislar sobre Direito Processual (Privativa da União) X Legislar sobre Procedimentos em matéria processual (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Legislar sobre Diretrizes e bases da educação nacional (Privativa da União) X Legislar sobre Educação e ensino (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Proteger o meio ambiente (Comum da União, Estados, DF e municípios) X Legislar sobre Responsabilidade por dano ao meio ambiente (Concorrente da União, Estados e DF)

                                                                  

     

    Legislar sobre Trânsito e transporte  (Privativa da União) X Estabelecer e implantar as políticas de educação para a segurança no trânsito (Comum da União, Estados, DF e municípios)

  • O Distrito Federal sumiu da constituição do CESPE...

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • E o DF?


ID
1410985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às atribuições da União, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à Constituição Federal de 1988.

Cabe ao Congresso Nacional, por meio de lei, dispor sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Art. 21 da CF, compete à União: 

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

  • A Emenda Constitucional nº 69/2012 determinou que a organização, manutenção da Defensoria Pública do Distrito Federal passa a ser de competência deste ente federativo e não mais da União.
    ***Vale ressaltar também que a EC 74/2013 concedeu autonomia financeira e administrativa a Defensoria Pública da União

  • É importante destacar que o Congresso Nacional disporá sobre a organização do MPDFT, MPU, e DPU com SANÇÃO do Presidente da República. A DPDF, como salientado pelos colegas, hoje está sob competência do DF.


    "Art. 48, CF. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)"


    Alternativa Incorreta.

  • São de iniciativa privada do Presidente da República as leis que:
    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Publico e da Defensoria Pública dos Estados, DF e dos Territórios.

    Art 61, $1, d); CF

    Erro da questão:  é dizer que cabe o CN, mas na verdade cabe o PR por meio de lei.
  • Thiene ! o erro não está em falar que "cabe o CN, mas na verdade cabe o PR por meio de lei" mais sim que a organização, manutenção da Defensoria Pública do Distrito Federal não compete mais a União e sim ao DF!

    Sua CF deve esta desatualizada.

    Bons Estudos... 

  • Danillo Rabelo realmente você têm razão.  Não compete o PR a iniciativa de lei perante a Defensoria Pública do Distrito Federal;  Mas em relação ao outro órgão da questão sim (Ministério Público)!  Veja bem, a questão é bem clara ao afirmar que a iniciativa pertence ao CN, mas pertence ao Presidente da República. 

  • Fonte: Prof. 

    Ricardo Gomes, do Ponto dos Concursos.

    MPDFT e a Defensoria Pública dos Territórios são organizados pela UNIÃO! E a Defensoria Pública do DF é organizada também pela União, tendo em vista a dos Territórios ser e o MPDFT também?

    Muita calma nessa hora! Gente, a Defensoria Pública do DF era organizada pela UNIÃO. Contudo, com a Emenda Constitucional nº 69/2012, tal atribuição para a competência do próprio DF (saindo da esfera da União!).

    Portanto, a União ficou apenas com a organizaçãomanutenção e legislação da Defensoria Pública dos eventuais Territórios (não mais com a do DF).

    Em outros termos, a Emenda Constitucional n. 69/2012 retirou a competência da União para organizar e manter a Defensoria Pública do DF, bem como a de legislar sobre a carreira. A competência foi deslocada para o próprio DF! Portanto, compete ao próprio DF organizar e manter a sua Defensoria Pública.

    Com efeito, a citada CF, através dos artigos 21, XIII, 22, XVII e 48, IX, desde a EC n. 69/2012, assegura ser de competência do próprio DF organizar e manter a sua Defensoria Pública, no entanto, a União continua organizando no DF o Poder Judiciário e o MP, além de permanecer competente para organizar em eventual Território Federal a Defensoria Pública.

    Nos termos constitucionais, através do artigo 24, XIII, compete à União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre assistência jurídica Defensoria Pública. Como cediço, em sede de competência concorrente a União se resume à edição de normas gerais, cabendo aos Estados e ao DF a edição de normas específicas, complementando a norma geral elaborada pela União. Cada ente atua em uma esfera específica.

    Senhores, 

    O restante do artigo está disponível no link abaixo. É um texto muito bom e esclarecedor.

    https://pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=283



  • Cabe ao próprio DF

  • Errado


    Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal (art. 48, IX). Sobre o assunto, cabe considerar ainda o disposto nos arts. 21, XIII, e 22, XVII, da CF, a seguir transcritos:


    Art. 21. Compete à União [...]

    XIII – organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre [...]

    XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes.


    Vale a pena registrar que a Emenda Constitucional nº 69/2012 foi que transferiu da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.

  • RESUMO SOBRE COMPETÊNCIAS DA UNIÃO RELACIONADAS AO DF E AOS TERRITÓRIOS

                                               

    (1) Compete à União: organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

                               

    (2) Compete privativamente à União legislar sobre: organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes.

                                                   

    OBS: a EC 69/2012 transferiu da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal. Com isso, hoje, compete ao Congresso Nacional, mediante lei complementar, organizar a Defensoria Pública da União e dos Territórios, bem como prescrever normas gerais para organização da Defensoria Pública nos estados e no Distrito Federal.

                                 

    GABARITO: ERRADO

  • Segundo o Art. 21 da CF, compete à União: 

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

  • Organização Adm e Judiciária = Ministério Público e Defensoria Pública = União e Territórios

    Organização Judiciária = Ministério Público = DF

    A Organização Adm não se aplica à Defensoria Pública do DF!

     

    ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 21. Compete à União:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) 

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) 

  • Gente gostaria de uma explicação que extrapola a assertiva. Mas no caso apresentado a União é quem mantém o MP e o DP do Distrito Federal, nesse caso quem é o responsável por organizar a estrutura administrativa, orçamentária e demais assuntos? Seriam os três poderes em conjunto?

  • Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;

     

    Art. 21. Compete à União:

     

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

  • MPDFT, MPU, e DPU: Competência do CN com sanção do PR.

     

    DPDF: Competência do DF.

  • Cabe ao Congresso Nacional, por meio de lei, dispor sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal.

     

    É por sanção, e a Defensoria Pública do DF não cabe à União, portanto, não cabe ao Congresso dispor sobre a mesma.

     

     

  • As matérias constantes no Art. 48 devem ser tratados por Lei com sanção do Presidente da República. O erro da questão é acrescentar a Defensoria Publica do DF. No caso sera apenas o Ministério Público.

  • Cabe ao Congresso Nacional, por meio de lei, dispor sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal.

    Estaria correto se:

    Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União.

    A criação da Defensoria Pública do Distrito Federal é uma prerrogativa do Presidente da República, que via lei complementar e ordinária, poderá organizar o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal (alínea b, inciso II, do § 1o do art. 61 da CF-1988). Nesse sentido, outra possibilidade de item seria:

    Cabe ao Presidente da República, por meio de lei [ordinária ou complementar], dispor sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal.

    Abaixo, os dois dispositivos constitucionais que amparam a discussão:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    [...]

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;[...]

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1o São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    [...]

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; [...]

  • XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito

    Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem

    como organização administrativa destes

  • CF, ART 48, IX - organização administrativa, judiciaria, do Ministério Publico e da Defensoria Publica da União e dos Territórios e organização judiciaria e do Ministério Publico do Distrito Federal.

  • Defensoria do DF é organizada e mantida pelo GDF.


ID
1410988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às atribuições da União, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à Constituição Federal de 1988.

O ato de declarar guerra a outro país é de competência do presidente da República, mas deve ser autorizado pelo Congresso Nacional, por meio de lei.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os incisos XIX, XX e XXII do art. 84 da Constituição Federal, é competência privativa do Presidente da República declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, ocorrida no intervalo das sessões legislativas; celebrar a paz, autorizado ou referendado pelo Congresso Nacional e permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente. São atribuições presidenciais enquanto chefe de Estado. 

    Nos casos supracitados, o Presidente da República somente poderá exercer sua competência mediante autorização ou referendo do Congresso Nacional, através de decreto legislativo

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11115

  • Gabarito: Errado


    A questão se tornaria correta se estivesse da seguinte forma:

    “O ato de declarar guerra a outro país é de competência do presidente da República, mas deve ser autorizado pelo Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo”.


    O decreto legislativo regula matérias de competência exclusiva do Congresso, ou seja, é um ato normativo de competência exclusiva do Poder Legislativo com eficácia análoga a de uma lei.

    Portanto, a autorização para o Presidente da República declarar guerra ou celebrar a paz, apenas poderá ser feita mediante decreto legislativo.


    CF/88 – art. 49 º

    É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II– autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar.

  • Os decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional. E autorizar o presidente da República a declarar guerra é uma competência exclusiva do Congresso Nacional. 

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

  • o erro da questão é por meio de lei.

  • Com base no inciso XIX do referido art. 84, a declaração de guerra feita pelo Presidente da República deve ser autorizada pelo Congresso Nacional ou por este referendada, quando do intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional. 
    Nao se faz necessária a autorização por meio de lei. 

    GABARITO: ERRADO


  • A competência exclusiva do Congresso Nacional se materializa por meio de DECRETO LEGISLATIVO.

  • Não por lei, mas sim por decreto legislativo.

  • Às vezes (ou muitas vezes) o direito é bem lógico: imaginem o Brasil, sendo invadido pela Argentina, e o nosso ""respeitável" Congresso discutindo um projeto de lei para a declaração de guerra, passando pela CCJ da Câmara, para, se for o caso, ser aprovada no pleno, e, depois, ter o mesmo procedimento no SF, ainda com análise da nossa PRESIDENTA para sanção ou veto (vai que resolve vetar porque o Lula disse que era só uma marolinha). E sem contar com o Renan e Cunha soltando farpas um no outro e na Dilma por tabela, enquanto que os outros parlamentares ficam barganhando para ver se aprova ou não a lei, fazendo emendas até para ressuscitar o presidente Chaves para ver se dá um apoio na guerra em troca de mais venda de petróleo para a famigerada PETROBRÁS... já pensaram se fosse assim? Os nossos hermanos já estariam, há muito tempo, fazendo churrasco no sul, com direito à desapropriação do beira-rio para o Boca ter um estádio mais decente...

  • Não tem como não lembrar disso depois dessa história que o Gallus contou. rsss

  • DECLARAÇÃO DE GUERRA (agressão estrangeira) pelo PR exige em conjunto uma dessas 2 hipóteses:

    1) autorizado pelo CN;

    2) referendado pelo CN quando ocorrer no intervalo das sessões legislativas.


    Da mesma forma ocorre com a DECRETAÇÃO (total ou parcial) da MOBILIZAÇÃO NACIONAL pelo PR

  • Compete ao presidente (como chefe de Estado) declarar guerra em caso de agressão estrangeira AUTORIZADA pelo CN se este estiver em funcionamento normal. Se este estiver em recesso, o presidente declara guerra e o CN referenda depois ou não. O mesmo vale para a mobilização nacional.

  • Errado.


    Parabéns, Gallus Flutuantis  ,pela explanação!! Quase que desenhado, show!

  • Olha, se for a lei vai demorar demaissisisisis


    eu errei essa questao.. mas sabe essas questoes que a gnt sabe que ta errada e a gnt vai la e marca a questao incorreta so por teimosia?? foi essa aqui. eu ate falei: porra bixo vou errar mas mesmo assim quero ver haushsuahasu


    BONS ESTUDOS!!! NAO DESISTAM!!! EU NAO DESISTI E TO AQUI!!! CONTINUE!! VAI VALER A PENA QUANDO A GNT VIR O NOSSO NOME NO DOU!!! AMEM?

  •  84, a declaração de guerra feita pelo Presidente da República deve ser autorizada pelo Congresso Nacional ou por este referendada, quando do intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional. 


    CONCURSEIRO DE PLANTAO DF curtam minha page

  • Gallus Flutuantis  depois desta nunca mais esqueço!! Hahaha Mitou

  • Imagina...lei para declarar guerra....até ser aprovada já perdemos a guerra...

  • kkkkkkkkkkkkkk..... boa Gallus

  • kkkkkkkkkkkkkkkk Paulo.

  • 22) Errado. Compete ao Presidente da República, conforme art. 84, XIX, declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, porém a autorização não se dá por lei, mas por decreto legislativo.

  • À luz do artigo 84, da cf , compete privativamente ao presidente da república, declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo congresso nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional. GABARITO ERRADO

  • É POR DECRETO LEGISLATIVO.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar.

     

    É evidente que o Congresso Nacional não se daria o trabalho de editar uma lei (que requer aí um tempo considerável dentro do processo legislativo) em um caso urgente como esse! Ou seja, a necessidade de declarar guerra em razão de ameaça estrangeira. Ele só precisa AUTORIZAR ou REFERENDAR. 

     

    Art. 84. Compete privativamente ao  Presidente da República:

    XIX  - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autori­zado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele [...]

     

    GABARITO: ERRADO.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:(logo, por decreto legislativo)

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

  • É até lógico. Imagine só, o país está sendo invadido e sendo preciso de que uma LEI APROVE O CONTRA-ATAQUE. 

    CERTAMENTE MORRERÍAMOS.

  • Não precisa de Lei, o presidente DECRETA e o congreço ALTORIZA.

  • Filipe Santos,

     

    beleza...beleza...

     

    o CONGREÇO e ALTORIZA... 

     

    KKKKKKKKKKKKKK... 

     

    P.S.: O QUE IMPORTA É QUE ELE ACERTOU A QUESTÃO.. 

  • não vou mentir, não: esse altoriza doeu aqui

  • Lei só para falar DECLARO GUERRA!

    rsrs meio absurdo né...

    GAB: ERRADO

  • O Presidente não precisa de autorização do Congresso Nacional, senão ouvir o Conselho de Defesa Nacional antes da declaração de guerra, embora aquele não esteja vinculado à decisão do conselho.

    PRF 2018 antes do segundo semestre: #prova

  • ERRADO. A autorização do Congresso Nacional para que o presidente da República declare guerra é realizada por meio de Decreto Legislativo (e não por lei). Todas as hipóteses do art. 49 da CF/88 tramitarão como Decreto Legislativo no Congresso Nacional. Confira a seguir os dispositivos pertinentes:

    Art. 84. Compete privativamente ao presidente da República [...] XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional [...] II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

  • Resposta: ERRADO

    Autorização pelo Congresso Nacional por meio do DECRETO LEGISLATIVO.

    #aquinãocespe

  • Não por Lei, mas por dcrt. legislativo.

  • Errada

     

    LENZA, 2017:

     

    "O decreto legislativo, uma das espécies normativas previstas no art. 59 (inciso VI), é o instrumento normativo por meio do qual serão materializadas as competências exclusivas do Congresso Nacional, alinhadas nos incisos I a XVII do art. 49 da CF/88. As regras sobre o seu procedimento vêm contempladas nos Regimentos Internos das Casas ou do Congresso" (grifo nosso).

  • Fazer uma lei pra declarar Guerra? Do jeito que o Brasil é, a guerra acaba, a gente perde e a lei não é aprovada kkk

  • Qualquer autorização do CN é feita através de decreto legislativo!

    Pensando pela lógica seria no mínimo inviável criar uma lei para autorizar a declaração de uma guerra.

    Criar uma lei para uma situação muito específica, a lei tem conteúdo genérico (não determina partes objetivamente)! 

  • "por meio de lei." Calma que a CESPE não alisa. kkkkkkkkk Mias calma ao ler uma questão!

  • ERRADO

     

    O Poder Legislativo controla o Executivo quando, exemplificativamente, autoriza o Presidente da República a declarar a guerra e a celebrar a paz (CR, art. 48, X e XI).

  • GUERRA


    autorizado por meio de decreto legislativo

  • Outras ajudam a responder!

    CESPE/2016/DPU/CERTA: Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2009) O decreto legislativo é espécie normativa destinada a dispor acerca de matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional e deve ser, obrigatoriamente, instruído, discutido e votado em ambas as casas legislativas, no sistema bicameral. 

     (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2012) O Congresso Nacional aprova os tratados e convenções internacionais mediante a edição de resolução, ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do presidente da República. É mediante decreto legislativo.

    (Cespe/TJCE/Juiz/2012) -Celebrado tratado, convenção ou ato internacional pelo presidente da República, cabe ao Congresso Nacional o correspondente referendo ou aprovação, mediante a edição de resolução específica. É mediante decreto legislativo.

  • O ato de declarar guerra a outro país é de competência do presidente da República, mas deve ser autorizado pelo Congresso Nacional, por meio de lei. Decreto

  • Gabarito - Errado.

    O ato de declarar guerra a outro país é de competência do presidente da República, mas deve ser autorizado pelo Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo.

  • Não será por meio de lei, será por meio de DECRETO LEGISLATIVO.

  • Há outro erro

    "deve ser autorizado pelo Congresso Nacional"

    Ao meu ver quando a questão fala em deve ela cria uma obrigação daquele ato sempre ser autorizado o que não é verdade, veja um trecho extraído da CF, Art. 84, XIX;

    (...)autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado(...)

  • GAB ERRADO

    POR LEI NÃO!

  • Errado: Se trata de competência privativa do Presidente da República o ato de declarar guerra, devendo o mesmo ser previamente autorizado ou referendado, em caso de intervalo de sessão legislativa, pelo Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo e não lei.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

  • NEGATIVO, galera...

    ____________________

    PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    [FUNÇÕES]

    RAMO INTERNACIONAL

    1} Chefe de Estado:

    - Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar o corpo diplomático;

    - Celebrar tratados internacionais;

    - Declarar a guerra e celebrar a paz.

    RAMO NACIONAL

    2} Chefe de Governo:

    - Exercer a direção superior da Administração Federal;

    - Nomear os Ministros de Estado;

    - Dispor por decreto sobre a extinção de funções ou cargos públicos vagos;

    - Decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    - Nomear o Procurador-Geral da República, os Governadores de Território, inclusive uma parte dos Ministros do Tribunal de Contas da União.

    ________________

    [CONCLUSÃO]

    1} Conceder indulto e comutar penas, ouvidos, se necessário, os órgãos instituídos em lei;

    2} Declarar guerra a outro país.

    Obs: São competências privativas do Presidente da República.

    ________________________________________________________

    Portanto, Gabarito: Errado.

    ...

    BONS ESTUDOS!

  • Eu errei mas depois parei para pensar : imagina a demora que seria se fosse lei já que a guerra em si devido sua periculosidade exige algo bem mais célere.

  • ... deve ser autorizado pelo Congresso NacionaL, por meio de Decreto Legislativo.

  • CUIDADO COM A CESPE!!!

    Ela faz uma questão linda, mas, geralmente, tenta te quebrar no final!

  • Fui pela lógica, para que fazer uma lei para autorizar.

  • Errado

    Autorizar o presidente da República a declarar guerra é competência exclusiva do Congresso Nacional e será por meio de decreto legislativo.

    Art. 49, II, CF.

  • Pensei assim:

    Por decreto(por ser rápido), teremos uma chance pequena de ganhar uma guerra. Por lei, os inimigos invadiriam tudo por causa da morosidade. hahahah

  • gab e!

    Declarar guerra, celebrar paz, permitir forças estrangeiras:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas

    Se congresso estiver com expediente: será primeiro autorizado por ele e depois declarado pelo presidente.

    Se o congresso estiver em intervalo de sessões legislativas, o presidente declara e o congresso referente depois.

    ( e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;)

    --------------------x---------------------------------x

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

  • Congresso Nacional quem autoriza e será por meio de um decreto legislativo

ID
1410991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às atribuições da União, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à Constituição Federal de 1988.

A União detém a faculdade de explorar diretamente os serviços de telecomunicações, podendo fazê-lo mediante autorização ou permissão.

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada, mas vale o comentário:

    Art. 21. Compete à União:

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação da EC 08/1995).

    comentário da banca para a anulação:

    A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo, ao permitir a interpretação de que o pronome átono “‐lo” refere‐se a “explorar diretamente” e não a “explorar”. Assim, opta‐se por sua anulação.


  • Só pra constar o gabarito preliminar foi questão CERTA

  • Art. 21. Compete à União:

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação da EC 08/1995).

    certo

  • Art. 21. Compete à União:

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação da EC 08/1995).


ID
1410994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às atribuições da União, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à Constituição Federal de 1988.

Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • Devemos lembrar que o controle externo será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União, mas que cada Poder também deverá manter um sistema de controle interno, que também ajudará nesse mister fiscalizatório. 

    Recordemos, ainda, que os ministros do TCU são escolhidos pelo Presidente da República (1/3) e pelo Congresso Nacional (2/3) - vide art. 73, §2º.;

  • A primeira parte da questão está correta: "Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo" (art. 49, X). Já a segunda parte: "cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União", está errada no sentido de que o Congresso Nacional escolhe apenas dois terços dos membros do TCU (art.49, XIII).

  • "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;" - A 1ª PARTE DA QUESTÃO ESTÁ CORRETA.


    O TCU é órgão colegiado e compõe-se de nove ministros. Seis deles são indicados pelo Congresso Nacional, um pelo presidente da República e dois, escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funciona junto ao Tribunal. Suas deliberações são tomadas, em regra, pelo Plenário – instância máxima – ou, nas hipóteses cabíveis, por uma das duas Câmaras (Base legal: Art. 49, XIII, CF).


    Eis o erro: NÃO CABE exclusivamente ao Congresso Nacional a escolha os ministros do Tribunal de Contas da União.

    GABARITO: ERRADO.

  • Cabe ao Presidente da República a nomeação dos ministros do TCU após aprovação por maioria absoluta pelo Senado Federal.

  • escolher dois terços, não todos...

  • Presidente:1/3

    Congresso: 2/3

  • Entendo e concordo com as causas do erro da questão, segundo a interpretação que a escolha do ministros do TCU não são de competência exclusiva do CN. Porém, vejo um problema de interpretação na questão: a mesma não diz que os ministros do TCU são escolhidos exclusivamente pela CN. Diz somente que "cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União". Entraria com recurso.

    Bons estudos!

  • Escolha dos Ministros (E)

    Escolha de 2/3 dos Ministros (C)

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;


    É DOS MEMBROS E NAO DOS MINISTROS!! nao entendo pq tanto alarde...


    Eis uma questao bem parecida, tb do CESPE:


    Q353951  Direito Constitucional  Congresso Nacional,  Poder Legislativo

    Ano: 2013  Banca: CESPE  Órgão: TCU  Prova: Auditor Federal de Controle Externo

    Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União, (1a parte CORRETA) além de aprovar, por voto secreto, a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da República.(2a parte errada - SENADO)

  • Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União.


    esse exclusivamente ferra com a questao

  • Questão ERRADA.

    Realmente, uma das funções precípuas do Congresso Nacional é Fiscalizar o Poder Executivo, mediante controle externo. Entretanto, não é função exclusiva, haja vista existir o Sistema de Controle Interno, CGU, no caso da União. Ademais, a questão dá a entender que o Congresso Nacional escolherá todos os membros do TCU, o que não é verdade. Ele escolhe 2/3 e o Presidente da República 1/3.
  • Errado


    Apesar de competir ao CN a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabe-lhe a escolha de apenas dois terços dos ministros do TCU.


    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;


    Art. 73. [...]


    2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:


    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

  • Pegadinha do malandro

  • A questão em momento algum disse que cabe exclusivamente ao Congresso Nacional a escolha de TODOS os membros do TCU, disse "cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União". SIm, cabe ao Congresso Nacional escolher ministros, qual o erro nisso? Nenhum. Não disse que são todos em momento algum.

  • O erro está em ESCOLHER  OS MINISTROS DO TRIBUNAL DE CONTAS QUANDO NA QUEM O FAZ É O SENADO FEDERAL  QUE NA VERDADE APROVA INDICAÇÃO DO PRESIDENTE , SENDO QUE O C.N ESCOLHE A MAIORIA DOS MEMBROS  DOS TCS  ( 2/3)

  • Daniel Dalence:

    "(...) inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União = TODOS". 

     

  • ART. 73, CF

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão
    escolhidos:
    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do
    Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e
    membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em
    lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e
    merecimento;
    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

  • Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União.

    esse é o ponto que torna a questão errada, pois o os engloba a totalidade, retirando-o a questão estaria certa.

  • GABARITO: ERRADO

    Sabia que caberia ao CN escolher 2/3 dos ministros do TCU e 1/3 pelo Presidente, mas não sabia se marcava certo ou errado. Alías, a questão não trata que cabe unicamente ao CN escolher, por isso havia marcado correta. 

  • Vá te lascar, cesp tá tentando recrutar novos x-man só pode, tem q ser charles xavier pra entrar na mente dos caras do cesp

  • Vai entender essa Cespe ..

    Uma hora o pessoal diz; " Afirmação incompleta é correta pra banca" e me deparo com essa pérola .. Affeee

  • Então não cabe ao CN, exclusivamente, escolher 2\3 dos ministros do TCU????? Em nenhum momento a ques0tão disse que seriam TODOS OS MINISTROS.

  • CN escolhe os Ministros do TCU = Todos

    CN escolhe 2/3 dos ministros do TCU

     

    A questão cobrou interpretação. GABARITO ERRADO

  • Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher 2/3 dos ministros do Tribunal de Contas da União.

  • Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União.

    Acredito que o que torne a afirmativa errada é quando ele fala acima que cabe ao CN EXCLUSIVAMENTE escolher os ministros do Tribunal de Contas da União. o que na verdade não se procede ja que temos 1/3 do presidente e 2/3 do CN e não exclusivamente só do CN tendo em vista que a escolha dos ministros do TCU não se trata de uma competência exclusiva do CN

  • Congresso escolhe 2/3, a questão faz parecer que ele escolherá todos

  • Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher os ministros do Tribunal de Contas da União.

    Estaria correto se:

    Consoante a CF, competem exclusivamente ao Congresso Nacional a fiscalização e o controle dos atos do Poder Executivo, cabendo-lhe, inclusive, escolher 2/3 dos ministros do Tribunal de Contas da União.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    [...]

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    [...]

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete [...]

  • Recordemos, ainda, que os ministros do TCU são escolhidos pelo Presidente da República (1/3) e pelo Congresso Nacional (2/3) - vide art. 73, §2º.;

    (252)

  • O Congresso escolhe 2/3 dos ministros do TCU e o Presidente 1/3

  • O erro está na segunda parte da questão pois a escolha dos membros do TCU cabe ao CN (2/3) e ao PR (1/3).

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Poder Legislativo:

    • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
    • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
    • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
    • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
    • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

     

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ID
1410997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos poderes das comissões do Congresso Nacional, julgue o item subsequente.

Às comissões permanentes da Câmara dos Deputados é dado o poder de convocar ministros de Estado, bem como autoridades e cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Art. 58 CF. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    Bons estudos

    A luta continua


  • Qual o erro da questão?

  • Acredito que o erro da questão é afirmar que autoridades e cidadãos serão convocados, assim como o são os Ministros de Estado. Na verdade, eles não são convocados, mas apenas solicitados para depor. Lembrando que a ausência sem justificativa adequada de Ministro convocado importa em crime de responsabilidade (art. 50, CF), o que não ocorre com autoridades e cidadãos solicitados a depor.


    Art. 24, RICD. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicável, cabe: 

    IV - convocar Ministro de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, ou conceder-lhe audiência para expor assunto de relevância de seu ministério;

    VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

  • ERRO >> convocar ministros de Estado, bem como autoridades e cidadãos. O certo seria convocar Ministros de Estado e solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão

     

  • "Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
     § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; (...)
    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;"

    Atenção aos verbos CONVOCAR e SOLICITAR. Eis o erro. Continuando, todas as atividades imbricam tanto a função de legislar quanto a de fiscalizar, pois ambas pressupõem a colheita de informações.


    NOTA: Pega-ratão pífio da banca que busca a decoreba em detrimento da técnica. 


    GABARITO: ERRADO.

  • Desculpem pelo desabafo, mas, essa questão é aquela do tipo que não mede nenhum conhecimento do candidato, somente se ele decorou ou não a lei...........

  • Edu Junior, essa questão está absolutamente adequada ao tipo de cargo para o qual os candidatos estavam fazendo essa prova.

  • Mas que cadela!


    VQV

    FFB

  • "Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
     § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; (...)
    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;"

  • Errado


    As comissões permanentes e temporárias da Câmara dos Deputados podem convocar ministro de Estado nos termos do art. 50 da CF e do art. 24, IV, do RICD.


    Quanto a autoridades e cidadãos, as comissões em geral detêm competência para solicitar depoimento (e não convocar).


    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.


    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. [...] § 2º, [...] V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão

  • Questão covarde!

  • Mas pra um cargo que paga R$ 25.000,00 tem que ir nessa linha mesmo rsrsrsrsrsrsrsrsr

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

     

    GABARITO: ERRADO

  • A diferença entre convocar (Min Estado) e solicitar depoimento de autoridades e cidadãos é tão grande assim? No contexto da questão são quase sinônimas...bem a cara da CESPE essa questão. E como nosso amigo disse: Questão covarde.

  • Marcelo Leite, nunca que um Ministro de Estado será quase sinônimo de um cidadão comum. Não é porque você faz uma enumeração que está todo mundo no mesmo bolo.

  • Questão cobrando o detalhe ínfimo da letra da lei:
    "Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
     § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; (...)
    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;"

    Paulo Hamilton Siqueira Júnior ensina que Ministros de Estado serão convocados. As demais autoridades serão convidadas a comparecer perante as CPI’s e, no caso de recusa, serão intimadas, na condição de testemunhas, ressaltando, ainda, as prerrogativas próprias de algumas autoridades. (Paulo Hamilton Siqueira Júnior. Comissão Parlamentar de Inquérito. Rio de Janeiro : Elsevier, 2007. p. 106).

    Em relação à condução coercitiva, a legislação (art. 3º, § 1º, da Lei 1.579/1952 c/c art. 218 do CPP) dispõe que a medida só será cabível se o depoente, que tenha sido regularmente intimado, se recusar ou deixar de comparecer, sem motivo justificado. Testemunhas, assim como os investigados, devem comparecer à CPI sob pena de condução coercitiva. Estabelecido o compromisso de dizer a verdade, devem fazê-lo sob pena de falso testemunho. No entanto, a elas também é conferido o direito ao silêncio como prerrogativa contra à autoincriminação. O mesmo acontece se elas devem guardar sigilo devido à função, ministério, ofício ou profissão, salvo quando desobrigadas pelo interessado e se assim quiserem.

    Ainda, somente completando a questão, nota-se que a ausência, injustificada, do ministro de Estado, acarreta em crime de responsabilidade, de acordo com o artigo 50 da Carta Magna:

    "Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada".

  • Convocar ministro PODE, mas autoridades e cidadão NÃO PODE, tem que ser SOLICITAÇÃO KKKKK que palha assada!

  • Palha assada!

     

  • A Comissao COME SACI - COnvoca Ministro de Estado e eh SACI - Solicita Autoridade e CIdadaos.

    Eh babaca, mas ajuda.

  • nível de maldade absurdo

  • O nível de maldade é mais de 8 mil

  • O nível de maldade dessa questão é monstruoso! 

     

  • Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. [...]

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    [...]

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

  • Quando vc encontra o erro da questão, impossível não soltar um "aff" bem alto

  • Colegas, ao meu ver o erro maior da questao esta no fato de se referir apenas as comissoes permanentes. As atribuicoes seja de "convocacao" ou de "solicitacao" sao dadas pelo texto constitucional as comissoes permanentes e tambem as temporarias. A partir dessa primeira percepcao assinalei falsidade da assertiva.
  • NÃO PODE CONVOCAR CIDADÃOS, E SIM SOLICITAR

  • ACERTEI ´pq no livro do Vitor cruz ele falou q mtas bancas armavam essa pegadinha do solicitar e convocar cidadão

    recomendo :Vitor Cruz CF anotada para concursos

  • não cara, assim não dá

    me ajuda cesp!

  • Às comissões permanentes da Câmara dos Deputados é dado o poder de convocar ministros de Estado, bem como autoridades e cidadãos. Resposta: Errado.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 58, § 2º, III e V, as CPI’s podem convocar ministros e solicitar depoimentos de qualquer autoridade ou cidadão.

  • Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

     

     

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

     

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

     

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

     

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

     

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

     

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

     

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

     

  • Gabarito: errado.

    Questão capciosa, mas realmente a Constituição só dirige o poder de Convocar para prestar informação sobre assuntos inerentes a suas atribuições em relação a Ministros de Estado.

    O outro caso é outro caso:

    Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão: tal preceito reporta-se tanto às comissões permanentes como às temporárias. Solicitar depoimento significa pedir, convidar, obrigar, exigir. A Constituição passada nem previa essa faculdade, embora certas autoridades aceitassem o convite para prestar informações. Qualquer autoridade é termo amplo, podendo dar margem a distorções interpretativas. Se for levado ao pé da letra, pode até incluir a solicitação do depoimento do Presidente da República, do presidente do STF, do Presidente da Câmara e do presidente do Senado. Evidente que a norma em destaque cumpre ser interpretada à luz de uma optimização de princípios. Significa que a mera solicitação de depor - e não obrigação - deve levar em conta as regras de cortesia e harmonia, inerentes ao sistema presidencial e à separação dos Poderes. Por isso, o Presidente da República, o presidente do STF, o presidente da Câmara e o presidente do Senado não pode ser convidados para depor, porque não estão compreendidos no núcleo de abrangência semântica do art. 58, V, da Lex Legum.

    Fonte: Uadi Lammêgo Bulos, Curso de Direito Constitucional, 2015.

  • Convoca apenas Ministros.

    Nos demais, apenas há a solicitação quanto a depoimento.

  • Sério CESPE? ¬¬

  • Rapaz, essa Cespe...

    Covardia!

  • CESPE DEMÔNIO!!! RSRSRSRSRS!

  • Essa foi de torar.

  • Acho que além desses verbos vale a pena ficar atento ao termo "comissões permanentes e temporárias". Se toda a desgraça do mundo pro concurseiro já não fosse o suficiente.

  • Acho que além desses verbos vale a pena ficar atento ao termo "comissões permanentes e temporárias". Se toda a desgraça do mundo pro concurseiro já não fosse o suficiente.

  • Incompleta não é certa?

  • Errado.

    PQP já é a terceira questão que respondo que essa p!#@$ dessa banca cobra essa diferença inútil.

  • COMISSÃO:

    CONVOCA -- Ministros de Estado

    SOLICITA DEPOIMENTO -- Qualquer autoridade ou cidadão

  • Convocar ministros

    Solicitar cidadãos.

    Não caio mais nessa. CHUPA CESPE! Vem tranquila!

  • CPI pode:

    CF /88 - Art. 58.

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    Adendo: Em razão do princípio da separação dos poderes, não pode convocar Presidente da República e nem Magistrados.

    Gab. E


ID
1411000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos poderes das comissões do Congresso Nacional, julgue o item subsequente.

Apesar de a CF atribuir às comissões parlamentares de inquérito (CPIs) poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, o Poder Judiciário tem entendido que nem todos os poderes dessa natureza são atributos das CPIs.

Alternativas
Comentários
  • As CPIs podem, por exemplo, determinar a quebra de sigilo telefônico, mas não podem proceder à interceptação telefônica (escuta telefônica).

  • CPI pode:

    - Convocar testemunha e investigado para depor;

    - Inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução coercitiva de testemunhas. Ex: Ministro de Estado. - As autoridades podem ser ouvidas sob pena de condução coercitiva. O direito ao silêncio protege a garantia de não fazer prova contra si mesmo.

    - Decretar a prisão em flagrante;

    - Decretar a quebra dos sigilos: bancário(neste caso, há julgado que exige maioria absoluta do órgão de investigação legislativo – MS 23669-DF), fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos. Não confundir quebra de sigilo telefônico com interceptação de comunicações telefônicas (esta última a CPI não pode fazer, é clausula de reserva de jurisdição, só o juiz pode fazer).
    Atenção: A quebra de sigilo deve ser fundamentada, não pode ser fundamentada genericamente, sob pena de nulidade.

    - Determinar busca e apreensão NÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;

    - Obter documentos e informações sigilosos. “Utilização, por CPI, de documentos oriundos de inquérito sigiloso. Possibilidade.” (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).

    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.

    - Ter por objeto apenas as competências do respectivo Poder Legislativo. De fato, se a Constituição Federal traça os meandros da CPI federal, o princípio da simetria atrai regramento semelhante às chamadas CPIs locais, ou seja, no âmbito da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa.



    CPI não pode:

    - Ter prazo indeterminado. A jurisprudência autoriza a prorrogação do prazo da CPI desde que não ultrapasse uma legislatura.
    - Oferecer denúncia ao Judiciário. - Decretar prisão temporária ou preventiva;
    - Decretar a interceptação de comunicações telefônicas;
    - Determinar busca e apreensão domiciliar
    - Decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados;- Determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);
    - Determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;
    - Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.
    - Impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

    - Embora possam tomar o depoimento de qualquer autoridade, não podem convocar para depor os Chefes do Executivo (PREFEITOS, GOVERNADOR e o PRESIDENTE DA REPÚBLICA), sob pena de desrespeitar o princípio da independência entre os poderes

    - CPI do Congresso Nacional investigar assuntos de interesse local(Municipal). Devem ser adstritas ao respectivo Poder Legislativo.


    Questão Incorreta

    Bons estudos

  • item CORRETO!!

    A CPI possui poderes próprios das autoridades judiciais (não todos). O artigo 36, RICD, elenca alguns desses poderes. Perceba que não estão inclusos ali medidas como determinar prisões ou quebra de sigilo de comunicações telefônicas


    FÉ!

  • Cláusulas de reserva de jurisdição.

  • CORRETO - Sobre o tema, o professor Marcelo Novelino ( in Manual de Direito Constitucional. Volume Único. 9ª Edição. 2014. Página 2414), aduz:


    “Não é permitida a intervenção de uma CPI em direitos fundamentais submetidos à cláusula da reserva de jurisdição. É o caso, por exemplo, da inviolabilidade de domicílio (CF, art. 5.°, XI), do sigilo das comunicações telefônicas (CF, art. 5.°, XII), da decretação de prisão (CF, art. 5.°, LXI) ou do sigilo imposto a processo judicial (CF, art. 5.°, LX c/c o art. 93, IX). Os poderes atribuídos à CPI não se estendem, portanto, às hipóteses de intervenção reservadas com exclusividade ao Poder Judiciário.” (grifamos).
  • Não é permitida a intervenção de uma CPI em direitos fundamentais submetidos à cláusula da reserva de jurisdição. É o caso, por exemplo, da inviolabilidade de domicílio (CF, art. 5.°, XI), do sigilo das comunicações telefônicas (CF, art. 5.°, XII), da decretação de prisão (CF, art. 5.°, LXI) ou do sigilo imposto a processo judicial (CF, art. 5.°, LX c/c o art. 93, IX). Os poderes atribuídos à CPI não se estendem, portanto, às hipóteses de intervenção reservadas com exclusividade ao Poder Judiciário

    curtam minha page

    CONCURSEIRO DE PLANTAO DF

  • Certo


    A CPI possui poderes próprios das autoridades judiciais (não todos). O artigo 36, RICD, elenca alguns desses poderes. Perceba que não estão inclusos ali medidas como determinar prisões ou quebra de sigilo de comunicações telefônicas.


    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-extraoficial-de-regimento-interno-da-camara-dos-deputados-prova-de-consultor-legislativo/

  • Errada.

    Complementando...

    Competências das CPIs de acordo com o RICD(Regimento interno da Câmara dos Deputados)

    Art. 36. A Comissão Parlamentar de Inquérito poderá, observada a legislação específica:
    I – requisitar funcionários dos serviços administrativos da Câmara, bem como, em caráter transitório, os de
    qualquer órgão ou entidade da administração pública direta, indireta e fundacional, ou do Poder Judiciário,
    necessários aos seus trabalhos;
    II – determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência de Deputados e Ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, e requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais;
    III – incumbir qualquer de seus membros, ou funcionários requisitados dos serviços administrativos da Câmara, da realização de sindicâncias ou diligências necessárias aos seus trabalhos, dando conhecimento prévio à Mesa;

    IV – deslocar-se a qualquer ponto do território nacional para a realização de investigações e audiências públicas;
    V – estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização de diligência sob as penas da lei, exceto quando da alçada de autoridade judiciária;
    VI – se forem diversos os fatos inter-relacionados objeto do inquérito, dizer em separado sobre cada um, mesmo antes de finda a investigação dos demais.
    Parágrafo único. As Comissões Parlamentares de Inquérito valer-se-ão, subsidiariamente, das normas contidas no Código de Processo Penal

  • A CPI não poderá praticar determinados atos de jurisdição atribuídos, exclusivamente, ao Poder Judiciário, tais como:

    1) diligência de busca domiciliar: as CPI's não podem determinar busca e apreensão domiciliar, por se tratar de ato sujeito ao princípio constitucional da reserva de jurisdição (atos próprios do Poder Judiciário);

    2) quebra do sigilo das comunicações telefônicas (interceptação telefônica): de acordo com o art. 5°, XII da CF/88, a quebra do sigilo telefônico somente poderá ser verificada por ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    3) ordem de prisão, salvo no caso de flagrante delito, por exemplo, pro crime de falso testemunho.

    Fonte: Lenza, 2015.

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

     

    GABARITO: CERTO       

  • Deve ser entendido como PODERES DE INSTRUÇÃO PROCESSUAL PRÓPRIOS DAS AUTORIDADES JUDICIAIS. (inclusive, a Lei 9034/95 (Organizações Criminosas) teve o seu artigo 3º tido por inconstitucional pelo STF, porque o juiz não investiga). O JUIZ TEM PODERES DE INSTRUÇÃO.

    NÃO SÃO TODOS os PODERES do JUIZ


  • Gabarito correto.

    Interceptação telefônica é reservado à jurisdição.

  • Cadê a jurisdição?


ID
1411003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas normas constitucionais relativas aos poderes do presidente da República, julgue o seguinte item.

O presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargos públicos que estejam vagos

Alternativas
Comentários
  • Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VI – dispor, mediante Decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de Órgãos Públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Complementando, além de poder extinguir ele pode delegar essa atribuição ao AGU, PGR e ministros de estado.

  • Questão correta, outras ajudam a responder vejam:


    Prova: CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior - Conhecimentos Básicos Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado.; Poder Executivo; 

    Compete privativamente ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos quando estes estiverem vagos.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2009 - MPE-RN - Promotor de Justiça

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado.; Poder Executivo; 

    Assinale a opção correta com relação ao decreto.

    a) O presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargos públicos quando vagos.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VI – dispor, mediante Decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federalquando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de Órgãos Públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicosquando vagos;

    curtm minha page

    CONCURSEIRO DE PLANTAO DF

  • Caralho, errei. Não confundo mais

  • Questão correta!

    Outras, ajudam a fixar o conceito:

    01 – Q601823 - Ano: 2016 – Banca: Cespe – Orgão: DPU – Prova: Agente Administrativo

    Com base nas disposições da Constituição Federal de 1988, julgue o item subsequente.

    Cargos públicos vagos podem ser extintos por meio de decreto presidencial, sendo dispensável a edição de lei em sentido estrito.

    Resposta: Certo

    Comentário: CF/88 Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Questão correta, outras semelhantes ajudam a responder vejam:

     

    O presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargos públicos que estejam vagos.

    GABARITO: CERTA.

     

    Compete privativamente ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos quando estes estiverem vagos.

    GABARITO: CERTA.

     

    Assinale a opção correta com relação ao decreto.

    a) O presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargos públicos quando vagos.

    GABARITO: LETRA "A".

  • RESUMO SOBRE DECRETOS AUTÔNOMOS

           

                    

    (1) É da competência privativa do Presidente da República. Entretanto, este poderá delegar tal atribuição aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações;

                          

    (2) Podem dispor sobre (a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

                          

    (3) Não se está diante de hipótese de edição de decreto regulamentar. Os decretos autônomos independem da edição de lei em sentido estrito, pois têm status de norma primária, haurindo sua competência diretamente da CF;

                                 

    (4) Um decreto autônomo pode revogar  lei pretérita que trate das respectivas matérias (o PR pode expedir um decreto autônomo extinguindo cargos públicos federais vagos até então previstos em lei em sentido estrito);

     

    (5) Por força do princípio da simetria, os decretos autônomos também podem ser expedidos pelos chefes do Executivo dos demais entes federativos (governadores e prefeitos).

     

     

    GABARITO: CERTO

  • ACERTEI... MAS MEDIANTE "DECRETO"? É A FAMOSA QUESTÃO INCOMPLETA KKKKKKKKK

  • GABARITO CERTO

     

    CF

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • O art. 84 da CF é muito cobrado pela CESPE sobre Poder Executivo, mais uma.


    GABARITO: CERTO

  • Gab: CERTO

     

    Outra que ajuda...

    Cespe: MPU/2018

    Considerando essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue o item a seguir.

    O cargo público em questão poderia ter sido criado por lei ou por decreto do presidente da República. ERRADO

  • CERTO

    Dentre as hipóteses previstas para a edição de decreto autônomo pelo Presidente da República, está a de extinguir cargos públicos que estejam vagos.

    O Presidente da República poderá dispor, mediante decreto autônomo, sobre:

    - organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    -extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    (Art. 84. da CF 88)

  • Com base nas normas constitucionais relativas aos poderes do presidente da República,é correto afirmar que:  O presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargos públicos que estejam vagos.

  • galera, guarda o simples!

    A regra é que quando se tratar de da administração pública basicamente tudo deve ser feito por lei em sentido estrito... a exceção é a extinção de cargo público ou funções, quando vago, por decreto autônomo.

    paramente-se!

  • Art. 84: Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VI – dispor, mediante Decreto, sobre: 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • #pegaObizu:

    não erre mais!!!

    CRIAR CARGO=LEI

    CRIAR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO= LEI

    EXTINGUIR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO VAGO= DECRETO AUTÔNOMO

  • CERTO

    O chefe do Poder Executivo não pode dispor, por meio de decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração pública. ... A Constituição Federal admite a extinção de funções ou cargos públicos por meio de decreto, desde que estejam vagos.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1411006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas normas constitucionais relativas aos poderes do presidente da República, julgue o seguinte item.

É da competência privativa do presidente da República a proposição de lei de diretrizes orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • certo

    Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    Bons estudos

    A luta continua


  • Diferença!

    art. 84, XXIII, CF - Compete privativamente ao Presidente da República - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta constituição.

    art. 48, II da CF - Cabe ao Congresso Nacional com sanção do Presidente da República dispor sobre plano plurianual, diretrizes orçamentaria, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.


  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Ordem Econômica e Financeira ; Finanças Públicas – Orçamento ; 

    Os orçamentos anuais, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual são disciplinados por leis cuja iniciativa é do Poder Executivo.

    GABARITO: CERTA.

  • Gabarito: Certo


    Conforme o art. 84, XXIII, da CF88:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentarias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.


    Bons estudos.

  • Achei que era certo mas depois que o Gutierre respondeu agora acho que está errado.

    art. 84, XXIII, CF - Compete privativamente ao Presidente da República - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta constituição.


    art. 48, II da CF - Cabe ao Congresso Nacional com sanção do Presidente da República dispor sobre plano plurianual, diretrizes orçamentaria, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.


    Acho que dispor está mais ligado a proposição do que somente enviar....


    Alguem pode ajudar? Não adianta escrever somente a letra da lei que ja está em cima.

  • Certo


    Compete privativamente ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (CF, art. 84, XXIII). Há sinonímia entre os vocábulos projeto e proposição. Inclusive, nos termos do art. 100, § 1º do RICD, proposição pode consistir em projeto.



  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • 3. Mas a Constituição Federal atribui competência exclusiva ao Chefe do Poder Executivo (federal, estadual e municipal), para a iniciativa da lei orçamentária anual (artigo 165, inciso III). Iniciativa que fica cerceada com a imposição e automaticidade resultantes do texto em questão.

    Processo:ADI 1689 PE

    Relator(a):SYDNEY SANCHES

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.

     

    GABARITO: CERTO.

  • Vamos forçar um pouco a mente?

    Art. 84. Compete privativamente (mas pode delegar VI, XII e XXV - 1ª parte - para ME, PGR e AGU) ao Presidente da República (ROL EXEMPLIFICATIVO)

    XXIII - enviar ao CN:

    - o PPL,

    - o projeto de LDO e

    - as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    Gabarito Certo!

  • É privativa dele também enviar ao CONGRESSO : PPA (Plano Plurianual) PLDO (Projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias) e Propostas de Orçamento previstos na CF/88.

  • Art.84 CF/88

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional:

    ...o plano plurianual,

    ...o projeto de lei de diretrizes orçamentárias

    ...as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

     

    FOCO!

  • Gabarito CERTO pela letra da CF, mas ERRADO, segundo a melhor doutrina; nesse caso a resposta caberá a quem? À cabeça do examinador...

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

  • CERTO

     

    Paulo, SEMPRE obedeça a CF. É nossa Lei Maior, a menos que o comando da questão especifique uma lei, decreto, resolução...

     

     

  • Para simplificar: o PR envia os projetos de lei para o Congresso. Depois, o Congresso aprova e o PR sanciona, logo o CN + PR dispõe sobre as leis: PPA, LDO e LOA.

  • CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    c/c

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

  • Com base nas normas constitucionais relativas aos poderes do presidente da República, é correto afirmar que:  É da competência privativa do presidente da República a proposição de lei de diretrizes orçamentárias.


ID
1411009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas normas constitucionais relativas aos poderes do presidente da República, julgue o seguinte item.

Compete exclusivamente ao presidente da República a promulgação de leis federais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Fui mais pela lógica, porque, no processo legislativo Brasileiro, em regra, a promulgação de leis é competência PRIVATIVA do PR (Art. 84 IV), acontece que nem sempre será o PR que promulgará as leis, uma das hipóteses em que não ocorrerá a promulgação é o caso previsto no Art. 66 §7

    Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

    por isso, no âmbito federal , nem sempre será competência exclusiva do PR para a promulgação de leis federais

    bons estudos


  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    ...
  • Completa a explicação do Renato. Parabéns!

  • boa.. também fui por essa lógica ai Renato

  • Boa, Renato.

  • Art 66, da CF: "A casa da qual tenha sido como concluída a votação enviará o projeto de Lei ao Presidente da Republica, que, aquiescendo, o sancionará.

    Parágrafo 3: "decorrido o prazo de 15 dias, o silêncio do Presidente da República importará sancao."

    Parágrafo 4: "O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 15 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto."

    Parágrafo 7: "Se a lei não for promulgada dentro de 48 horas pelo Presidente da República, nos casos dos parágrafo a 3 e 5, o Presidente do Semado a promulgará..."

  • Amigos, tendo em vista o teor da questão faço um alerta para uma eventual "casca de banana":

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.


  • Errado


    Considerando apenas o texto da Constituição Federal, o presidente da República tem competência privativa (e não exclusiva) para promulgar leis (CF, art. 84, IV).


    Além disso, podem promulgar leis em determinadas situações o presidente ou vice-presidente do Senado (CF, art. 66, § 7º). Nos termos do art. 12 da Resolução n° 1/2002-CN, o texto de medida provisória aprovada, sem alteração de mérito, será promulgado pelo presidente da Mesa do Congresso Nacional para publicação como lei.

  • Errada. Se o presidente vetar uma lei e o Congresso derrubar o veto, e o presidente bater o pézinho de pirraça e não promulgar em 48h, essa competência passará para o presidente do Senado que terá 48h também. Se ele também não fizer, passa para o vice-presidente do Senado.

  • Compete exclusivamente ao presidente da República a promulgação de leis federais.

  • Errado.

    É exatamente o que Everton D explanou; quem bate o martelo é o  Congresso Nacional.
  • Competência exclusiva ? Art.84 Fala de competências privativas !

  • Excelente o comentário do RENATO. Vale a pena dar uma olhada.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

  • QUESTÃO ERRADA.


    Competência EXCLUSIVA é do CONGRESSO NACIONAL.



  • privativamente .............................. função legislativa
    exclusivamente............................. função administrativa

  • Errado.

    As competências do presidente são privativas.

    Só com isso, já matava a questão.

  • DICA

     

    Sobre as competências do Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Presidente da República,
    somente o Congresso Nacional tem competência exclusiva. Senão vejamos (Constituição Federal):

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
     

    "o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. " Eclesiastes 09:11 --> Vai chegar a sua vez !!!

    Sorte !

     

  • Um ponto que venho percebendo que é corriqueiro entre as bancas são as palavras que usam termos generalizados, tais comos exclusivamente, somente, nunca... Não que seja regra, mas na "hora do sufoco", diga-se hora da prova, poderá ajudar. 

     

    Bons estudos, a luta continua. 

  • É só lembrar das Emendas Constitucionais, que são promulgadas pelas Mesas da Câmara e do Senado, em sessão solene do Congresso.

  • Art 84. É de competência privativa (não exclusiva) do presidente da república sancionar, promulgar e publicar as leis.

  • Gab. E

    Competência EXCLUSIVA do PR
    SANCIONAR = Manifestar concordância
    Não promulgação em 48h = presidente do Senado fará
    Presidente do Senado não fazendo em 48h = Vice-presidente do Senado fará

  • Gabarito ERRADO

     

    A princípio, será o Presidente da República que irá promulgar uma lei. No entanto, de análise do Art. 66, §7 da CF, observa-se que se o Presidente não promulgar a lei, em 48 horas, o Presidente do Senado deve promulgá-la e, se este não o fizer, no mesmo período, o Vice-Presidente do Senado deverá fazê-lo. Portanto, não é exclusiva do Presidente a promulgação da lei.

  • GABARITO:ERRADO

     

    Promulgar = Publicar

  • o erro da questo esta em dizer que é  exclusivamente ....

  • Questão errada.

    Compete privativamente e não exclusivamente ao Presidente da República.

  • PRomulgação de LEIS é competência PRivativa do PResidente da República. 

  • Gab: ERRADO

     

    Nem sempre será o P.R, pode ser o PSF, por exemplo. Portanto, não é exclusiva!

  • Se o Presidente da república não promulgar em 48h, compete ao Presidente do Senado.

    Se este não o fizer em 48 h, caberá ao Vice PR do Senado.


    Ou seja, se a questão vier falando no Vice Presidente da República, incorrerá em erro



  • Renato, o melhor professor do Qc. Valeu, irmão.

  • Atenção: exclusivamente não !!!!! compete privativamente ao P.R

  • Competência privativa do presidente, pois se ele não o fizer em 48h, o presidente do senado o faz, não fazendo o presidente do senado em 48h, faz o vice presidente do senado.

  • ERRADO

    Quando PR não fizer sem justificativa, o Presidente do Senado pode fazer

  • presidente do senado também pode

  • compete privativamente ao P.R

    Avante!

  • Professor Emerson Bruno explica muito bem essa parte

  • Em regra: o presidente promulga.

    Exceção:

    As leis que não são promulgadas pelo presidente da república são:

    Emenda à constituição = promulgadas pela câmara e pelo senado conjuntamente.

    Resolução = promulgado pela presidência das respectivas casas legislativas.

    Decreto-legislativo = promulgado pelo senado.

    *Promulgação é o atestado de existência da lei nova.

    Gab.: Errado.

  • competências; A-E--I-OU --> (a)dministrativa (e)xclusiva, (i)ndelegável, competências cOmUm (U, Est, DF, Munic.)

    competência: (p)rivativa, (l)egislativa, (d)elegável = casos previstos na CF/88

    Assertiva: (...) "exclusivamente" (...) leis (legislativa) ==> INCOMPATÍVEIS.

    Gabarito ERRADO.

    Bons estudos.

  • Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo

    Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a

    promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado

    fazê-lo.

    Só o CN detém competência exclusiva!

  • Gabarito ERRADO

     

    A princípio, será o Presidente da República que irá promulgar uma lei. No entanto, de análise do Art. 66, §7 da CF, observa-se que se o Presidente não promulgar a lei, em 48 horas, o Presidente do Senado deve promulgá-la e, se este não o fizer, no mesmo período, o Vice-Presidente do Senado deverá fazê-lo. Portanto, não é exclusiva do Presidente a promulgação da lei.

  • Trocou o privativo por exclusivo

  • Errado.

    CF/88. Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

  • Compete PRIVATIVAMENTE ao PR:

    " IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;"

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
1411012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no estatuto jurídico dos congressistas e nas normas constitucionais e regimentais pertinentes a esse tema, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla STF, sempre que empregada refere-se ao Supremo Tribunal Federal.

É vedado ao deputado federal aceitar cargo ou função em empresa concessionária de serviço público, ainda que ele seja sócio da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Constituição Federal:

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; 

    (...)

    Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

    (...)

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013).

    Ademais, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados também corrobora com a afirmação:

    Capítulo III - Da Vacância

    Art. 240. Perde o mandato o Deputado: 

    I - que infringir qualquer das proibições constantes do art. 54 da Constituição Federal; 


  • Constituição Federal:

    Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

  • Art. 55: Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou execer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alíne anterior;

  • Cuidado com as justificativas pessoal. Tem gente dizendo aqui nos comentários que a justificativa é o art. 55, inciso I, alínea A. Na verdade, a a justificativa é o art. 55, inciso I, alínea B.

    O deputado não firmou ou manteve contrato, ele aceitou exercer cargo.


ID
1411015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com base no estatuto jurídico dos congressistas e nas normas constitucionais e regimentais pertinentes a esse tema, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla STF, sempre que empregada refere-se ao Supremo Tribunal Federal.

Se houver o provimento de ação movida pelo Ministério Público em que este requeira a decretação da perda de mandato de deputado federal pela justiça eleitoral, devido à prática de crime eleitoral, a Mesa da Câmara dos Deputados deverá declarar, de forma automática, a perda do mandato, sem que seja ouvido o Plenário dessa Casa.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    RICD:

    Art. 240. Perde o mandato o Deputado: (...)

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;

    (...)

    § 2º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda do mandato será declarada pela Mesa, de ofício ou mediante provocação de qualquer Deputado, ou de Partido com representação no Congresso Nacional, assegurada ao representado, consoante procedimentos específicos estabelecidos em Ato, ampla defesa perante a Mesa. 

    Portanto, não há necessidade de se ouvir o Plenário. A Mesa pode, de ofício, ou por meio de provocação de Deputado ou de Partido com representação no CN, decretar a perda de mandato parlamentar.  

  • O gabarito é CORRETO

     

    CERTO. Nos termos do art. 55, IV e § 3º, da CF, conforme ensinamos em nosso curso:

    Nos incisos III, IV e V, a declaração da perda do mandado será realizada pela Mesa da Casa respectivade ofício ou por provocação de qualquer partido com representação no Congresso, assegurada a ampla defesa. Aqui, não há espaço para um juízo político de conveniência. Se comprovados os fatos, a Mesa simplesmente deverá declarar a perda do mandato.

     

    vide em: https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/11307/vinicius-telles/gabarito-extraoficial-processo-legislativo-consultor-legislativo

  • CERTO


    Se houver o provimento de ação movida pelo Ministério Público em que este requeira a decretação da perda de mandato de deputado federal pela justiça eleitoral, devido à prática de crime eleitoral, a Mesa da Câmara dos Deputados deverá declarar, de forma automática, a perda do mandato, sem que seja ouvido o Plenário dessa Casa.

     

    Art. 240. Perde o mandato o Deputado:

    I - que infringir qualquer das proibições constantes do art. 54 da Constituição Federal;

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa ordinária, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão autorizada;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

    § 1º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados, em votação ostensiva e por maioria absoluta de seus membros, mediante provocação da Mesa ou de partido com representação no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 47, de 2013)

    § 2º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda do mandato será declarada pela Mesa, de ofício ou mediante provocação de qualquer Deputado, ou de Partido com representação no Congresso Nacional, assegurada ao representado, consoante procedimentos específicos estabelecidos em Ato, ampla defesa perante a Mesa.

     

    Se é assegurada ao representado, consoante procedimentos específicos estabelecidos em Ato, ampla defesa perante a Mesa como a perda se da de forma automatica? Sim, não é necessário ouvir o Plénario, mas essa parte da questão deixou a desejar...

     

     

    Doutrina CESPE: devido à prática de crime eleitoral, a Mesa da Câmara dos Deputados deverá declarar, de forma automática, a perda do mandato, sem que seja ouvido o Plenário dessa Casa.

     

  • ainda tem a questão q quem julga crime eleitoral é o stf?!

    questão duvidosa!!


ID
1411018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com base no estatuto jurídico dos congressistas e nas normas constitucionais e regimentais pertinentes a esse tema, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla STF, sempre que empregada refere-se ao Supremo Tribunal Federal.

Deputado federal pode renunciar à imunidade parlamentar e abrir mão do foro privilegiado, de modo a responder processo criminal na justiça comum.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. "O instituto da imunidade parlamentar atua, no contexto normativo delineado por nossa Constituição, como condição e garantia de independência do Poder Legislativo, seu real destinatário, em face dos outros poderes do Estado. Estende-se ao congressista, embora não constitua uma prerrogativa de ordem subjetiva deste. Trata-se de prerrogativa de caráter institucional, inerente ao Poder Legislativo, que só é conferida ao parlamentar ratione muneris, em função do cargo e do mandato que exerce. É por essa razão que não se reconhece ao congressista, em tema de imunidade parlamentar, a faculdade de a ela renunciar. Trata-se de garantia institucional deferida ao Congresso Nacional. O congressista, isoladamente considerado, não tem, sobre ela, qualquer poder de disposição. (...) A imunidade parlamentar material só protege o congressista nos atos, palavras, opiniões e votos proferidos no exercício do ofício congressual. São passíveis dessa tutela jurídico-constitucional apenas os comportamentos parlamentares cuja prática seja imputável ao exercício do mandato legislativo. A garantia da imunidade material estende-se ao desempenho das funções de representante do Poder Legislativo, qualquer que seja o âmbito, parlamentar ou extraparlamentar, dessa atuação, desde que exercida ratione muneris." (Inq 510, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 1º-2-1991, Plenário, DJ de 19-4-1991.)

  • Interessante que a definição da resposta está na jurisprudencia, como o próprio colega falou abaixo, jurisprudencia STF. Tem que estudar tudo, pessoal, até o que está além do edital.

  • a própria legislação é confusa

    DECRETO 4.073

    Art. 13. Compete aos integrantes do SINAR:

        IV - garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente;

    Integram o Sinar:

    o Arquivo Nacional

    os arquivos do Executivo Federal

    os arquivos do Legislativo Federal

    os arquivos do Judiciário Federal

    os arquivos estaduais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

    os arquivos do DF dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

    os arquivos municipais dos poderes Executivo e Legislativo


ID
1411021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com base no estatuto jurídico dos congressistas e nas normas constitucionais e regimentais pertinentes a esse tema, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla STF, sempre que empregada refere-se ao Supremo Tribunal Federal.

O deputado federal que acusar, em discurso, outro parlamentar da prática de crime contra a administração pública responderá perante o STF pelo crime de difamação.

Alternativas
Comentários
  • Os deputados são invioláveis civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos. E mesmo assim seria calúnia. Art. 53, caput, da CF.

  • Constituição Federal

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida

     

    Resposta: Errado


ID
1411024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com base no estatuto jurídico dos congressistas e nas normas constitucionais e regimentais pertinentes a esse tema, julgue o item a seguir. Nesse sentido, considere que a sigla STF, sempre que empregada refere-se ao Supremo Tribunal Federal.

Recebida a denúncia contra deputado federal pelo STF, o processo criminal somente terá início após expressa autorização do Plenário da Câmara dos Deputados.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Desde a EC 35/2001, não é mais necessário prévia licença da Casa. Quando muito, ela poderá sustar o andamento da ação. Art. 53, §§ 1º e 3º, da CF.

  • Constituição Federal

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

     

    Resposta: Errado


ID
1411027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com as normas relacionadas ao decoro parlamentar exigido dos deputados federais, julgue o item seguinte.

Incidirá em quebra de decoro o parlamentar que fizer acordo com seu suplente com vistas a lhe viabilizar o exercício do mandato, desde que tal acordo comporte cláusula financeira.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Constitui procedimento incompatível com o decoro parlamentar, punível com a perda do mandato celebrar acordo que tenha por objeto a posse do suplente, condicionando-a à contraprestação financeira ou à prática de atos contrários aos deveres éticos ou regimentais dos deputados. Não necessariamente deve haver cláusula financeira. Art. 4º, III, do CEDP.

  • CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    Art. 4º Constituem procedimentos incompatíveis com o decoro parlamentar, puníveis com a perda do mandato:

    III – celebrar acordo que tenha por objeto a posse do suplente, condicionando-a à contraprestação financeira ou à prática de atos contrários aos deveres éticos ou regimentais dos Deputados;

  • O gabarito da questão está como Certo e os comentários indicam que a questao está errada pelo motivo de nao condicionar apenas à clausula financeira. Alguém pode ajudar com a resposta?

ID
1411030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com as normas relacionadas ao decoro parlamentar exigido dos deputados federais, julgue o item seguinte.

Ocorre quebra de decoro quando o parlamentar desacata servidor da Câmara dos Deputados, mas não quando ele desacata outro deputado federal, em face da imunidade material.

Alternativas
Comentários
  • No artigo 5º do Código de Ética, considera-se conduta atentatória ao decoro parlamentar “praticar ofensas físicas ou morais nas dependências da Câmara dos Deputados ou desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão ou os respectivos Presidentes”.


ID
1411033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com as normas relacionadas ao decoro parlamentar exigido dos deputados federais, julgue o item seguinte.

O deputado federal deve respeitar as decisões tomadas legitimamente pelos órgãos da respectiva Casa, ainda que delas discorde, sob pena de incidir em quebra de decoro.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. Arts. 3º, IX; e 5º, X, do CEDP.

  • O Deputado deve respeitar as decisões legítimas dos órgãos da Câmara (CEDP, art. 3º, IX c/c art. 5º, X).

     

    Código de ética e decoro parlamentar

    Art. 3º São deveres fundamentais do Deputado:

    IX – respeitar as decisões legítimas dos órgãos da Casa.

    Art. 5º Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:

    X  –  deixar  de  observar  intencionalmente  os  deveres  fundamentais  do Deputado, previstos no art. 3º deste Código.
    Parágrafo único. As condutas puníveis neste artigo só serão objeto de apreciação mediante provas.

     

    Resposta: Certo


ID
1411036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Acerca da disciplina do processo legislativo e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, julgue o próximo item.

Impõe-se a redação do vencido, conforme a linguagem regimental, para o registro do texto da proposição que tenha sido derrotada em dada comissão.

Alternativas
Comentários
  • A redação do vencido, de acordo com o art. 194 do RICD, trata do texto que será redigido em primeiro turno, pela CCJC, após a sua aprovação pelo Plenário. A expressão “vencido”, de maneira geral, ao longo do RICD, refere-se a matéria que já passou, tal como a citada anteriormente, ou mesmo matéria prejudicada. Mas não cabe tratar como redação do vencido texto de proposição que tenha sido derrotada.

  • Errado! A redação do vencido, de acordo com o art. 194 do RICD, trata do texto que será redigido em primeiro turno, pela CCJC, após a sua aprovação pelo Plenário. A expressão “vencido”, de maneira geral, ao longo do RICD, refere-se a matéria que já passou, tal como a citada anteriormente, ou mesmo matéria prejudicada. Mas não cabe tratar como redação do vencido texto de proposição que tenha sido derrotada em Comissão.

    Prof: Victor Dalton - Estratégia

  • duas respostas iguais e eu boiando


ID
1411039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Acerca da disciplina do processo legislativo e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, julgue o próximo item.

O orador, uma vez na tribuna, pode impedir outro parlamentar de fazer aparte ao seu pronunciamento, se assim o declarar.

Alternativas
Comentários
  • O Art. 176, parágrafo primeiro, afirma que o Deputado só pode apartear o orador se houver permissão do mesmo.

  • Certo. Sempre lembro do professor Jesus Valentini dizendo em sala, quando simula um Plenário: "Vossa Excelência me concede um aparte"? kkkkkkkkkk.

    Subseção III – Do Aparte

    Art. 176. Aparte é a interrupção, breve e oportuna, do

    orador para indagação, ou esclarecimento, relativos à

    matéria em debate.

    § 1º O Deputado só poderá apartear o orador se lhe

    solicitar e obtiver permissão, devendo permanecer de

    pé ao fazê-lo.

    § 2º Não será admitido aparte:

    I – à palavra do Presidente;

    II – paralelo a discurso;

    III – a parecer oral;

    IV – por ocasião do encaminhamento de votação;

    V – quando o orador declarar, de modo geral, que não

    o permite;

    VI – quando o orador estiver suscitando questão de

    ordem, ou falando para reclamação;

    196VII – nas comunicações a que se referem o inciso I

    e § 1º do art. 66.

    § 3º Os apartes subordinam-se às disposições relativas

    à discussão, em tudo que lhes for aplicável, e incluem-se

    no tempo destinado ao orador.

    § 4º Não serão publicados os apartes proferidos em

    desacordo com os dispositivos regimentais.

    § 5º Os apartes só serão sujeitos à revisão do Autor se

    permitida pelo orador, que não poderá modificá-los.

  • Certo. O Art. 176, parágrafo primeiro, afirma que o Deputado só pode apartear o orador se houver permissão do mesmo.

    § 1º O Deputado só poderá apartear o orador se lhe solicitar e obtiver permissão, devendo permanecer de pé ao fazê-lo.

    Prof: Victor Dalton - Estratégia


ID
1411042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Acerca da disciplina do processo legislativo e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, julgue o próximo item.

Proposição legislativa de declaração de guerra tem preferência em relação às demais, ainda que estas estejam sujeitas ao regime de urgência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Proposições em regime de urgência urgentíssima (art. 155 do RICD) têm preferência, já que podem ser discutidas e votadas imediatamente.

  • Segundo o RICD:

    Art. 159. Denomina-se preferência a primazia na discussão, ou na votação, de uma proposição sobre outra, ou outras.
    § 1º Os projetos em regime de urgência gozam de preferência sobre os em prioridade, que, a seu turno, têm preferência sobre os de tramitação ordinária e, entre estes, os projetos para os quais tenha sido concedida preferência, seguidos dos que tenham pareceres favoráveis de todas as Comissões a que foram distribuídos.
    § 2º Haverá entre os projetos em regime de urgência a seguinte ordem de preferência:
    I – declaração de guerra e correlatos;

  • CUIDADO COM ESSES COMENTÁRIOS ERRADOS!

     

    Certo. O Art. 159, parágrafo 2º, confere preferência as proposições de declaração de guerra em primeiro lugar dentre as proposições em regime de urgência. Perceba na sentença a expressão “Proposição legislativa“, que exclui do rol as Medidas Provisórias e os PLs de iniciativa da Presidência da República.

    § 2º Haverá entre os projetos em regime de urgência a seguinte ordem de preferência:
    I – declaração de guerra e correlatos;

    Prof: Victor Dalton – Estratégia

  • Também não entendi: as proposições em regime de urgência urgentíssima têm preferência. Ao meu ver, a questão estaria errada.


ID
1411045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Acerca da disciplina do processo legislativo e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, julgue o próximo item.

Matéria constante de proposição legislativa rejeitada pela Câmara dos Deputados não poderá ser objeto de nova apreciação na mesma sessão legislativa.

Alternativas
Comentários
  • Caso o Plenário delibere, por proposição por maioria absoluta de seus membros e aprovação da maioria absoluta de seus membros, é possível que tal proposição retorne na mesma sessão legislativa.

  • ERRADO. A matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara, ou, nos casos dos incisos III a VIII do § 1º do artigo anterior, por iniciativa do Autor, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados. Art. 110 do RICD.

  • Questão está Errada.


    Para evitar a repetição da tramitação de matéria objeto de projeto de lei rejeitado numa mesma sessão legislativa, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados - RICD, tomando por base a previsão inscrita no art. 67 da Constituição Federal, somente autoriza a reapresentação da matéria na mesma sessão legislativa se o projeto for subscrito pela maioria absoluta (MA) dos deputados federais ou, no caso de iniciativa externa, se a reapresentação for aprovada pela maioria absoluta (MA) dos membros da Câmara. (conforme disposto no art. 110 -RICD)


  • RICD

    Capítulo II – Dos Projetos

    (...)

    Art. 109. Destinam-se os projetos:
    I – de lei a regular as matérias de competência do Poder
    Legislativo, com a sanção do Presidente da República;
    II – de decreto legislativo a regular as matérias de exclusiva
    competência do Poder Legislativo, sem a sanção
    do Presidente da República;
    III – de resolução a regular, com eficácia de lei ordinária,
    matérias da competência privativa da Câmara dos
    Deputados, de caráter político, processual, legislativo ou
    administrativo, ou quando deva a Câmara pronunciar-se
    em casos concretos como:
    a) perda de mandato de Deputado;
    b) criação de Comissão Parlamentar de Inquérito;
    c) conclusões de Comissão Parlamentar de Inquérito;
    d) conclusões de Comissão Permanente sobre proposta
    de fiscalização e controle;

    e) conclusões sobre as petições, representações ou
    reclamações da sociedade civil;
    f) matéria de natureza regimental;
    g) assuntos de sua economia interna e dos serviços
    administrativos.


    § 1º A iniciativa de projetos de lei na Câmara será,
    nos termos do art. 61 da Constituição Federal e deste
    Regimento:

    I – de Deputados, individual ou coletivamente;
    II – de Comissão ou da Mesa;
    III – do Senado Federal;
    IV – do Presidente da República;
    V – do Supremo Tribunal Federal;

    VI – dos Tribunais Superiores;
    VII – do Procurador-Geral da República;
    VIII – dos cidadãos
    .
    § 2º Os projetos de decreto legislativo e de resolução
    podem ser apresentados por qualquer Deputado ou
    Comissão, quando não sejam de iniciativa privativa
    da Mesa ou de outro colegiado específico.

    Art. 110. A matéria constante de projeto de lei rejeitado
    somente poderá constituir objeto de novo projeto,
    na mesma sessão legislativa, mediante proposta da
    maioria absoluta dos membros da Câmara, ou
    , nos
    casos dos incisos III a VIII do § 1º do artigo anterior,
    por iniciativa do Autor, aprovada pela maioria absoluta
    dos Deputados.

  • EC e MP >> Princípio da irrepetibilidade ABSOLUTA

    LC e LO >> Pode na mesma SESSÃO LEG, desde que pela maioria ABSOLUTA

     

     

    Isso é chato de decorar galera, mas vamos lá, eu decorei da seguinte forma:

     

     

    Quais leis do processo legislativo admitem sanção ou veto?? 

     

    > Apenas as LO e LC

    > Logo, SOMENTE ELAS admitem exceção ao princípio da irrepetibilidade!

     

     

    Já dizia o mestre Rappa..Mas vc está em desvantagem se vc não tem fé, SE VC NÃO TEM FÉ!

  • GABARITO: ERRADO

       

    QUESTÃO: Matéria constante de proposição legislativa rejeitada pela Câmara dos Deputados não poderá ser objeto de nova apreciação na mesma sessão legislativa.

        

    Esse é o tipo de questão que a Banca pode dar como CERTO e também como ERRADO. 

       

    * Em regra não poderá ser objeto de nova apreciação na mesma sessão legislativa, salvo se houver proposta da maioria e que seja por iniciativa do Autor da proposição, e caso acolhido o pedido, a Casa deverá aprovar por maioria absoluta de seus membros para que  esta proposição seja apreciada novamente na mesma sessão legislativa.

       

    * RICD: Art. 110. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara por iniciativa do Autor, aprovada pela maioria absoluta dos Deputados.

       

    * Já vi muitas questões desse tipo, que a Banca também pode dar como correta, pois a regra é que seja vedado a proposição rejeitada na mesma sessão legislativa.

       

    * Nesse caso tem duas escolhas: Ou você chuta e peça muito a Deus para ter escolhido a resposta de acordo com o gabarito, ou deixe em branco. 

       

        

    Abraços,

    LUIZ CLAUDIO

    Entre em nosso GRUPO de estudos para o Concurso da Câmara dos Deputados 2019: 

    https://www.facebook.com/CamaraDeputados2019

      

     

     

     

     


ID
1411048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca da disciplina do processo legislativo e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, julgue o próximo item.

Indicação constitui a espécie normativa adequada para o deputado federal sugerir ao chefe do Poder Executivo a propositura de projeto de sua iniciativa privativa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Indicação é a proposição (e não a espécie normativa) através da qual o Deputado sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativa exclusiva (art. 113 do RICD).

     

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/11307/vinicius-telles/gabarito-extraoficial-processo-legislativo-consultor-legislativ


ID
1411051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o disposto na CF e no Código de Ética acerca de ética parlamentar e considerando sua interpretação jurisprudencial, julgue o item subsequente.

No caso de deliberação acerca da aplicação de sanção disciplinar por conduta incompatível com o decoro parlamentar, o deputado federal acusado não tem direito a votar.

Alternativas
Comentários
  • O acusado nunca poderá ter direito de voto na deliberação da sanção disciplinar.

  • DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 2, DE 2011 

    Art.180 § 8° No caso de deliberação sobre aplicação de sanção disciplinar por conduta atentatória ou in­compatível com o decoro parlamentar, é vedado o aco­lhimento do voto do Deputado representado." (NR)

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/rescad/2011/resolucaodacamaradosdeputados-2-26-maio-2011-610743-publicacaooriginal-132743-pl.html 
  • Além do bom senso da sentença, é previsão expressa no art. 180, parágrafo 8º, RICD.

    Art. 180, § 8° No caso de deliberação sobre aplicação de sanção disciplinar por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar, é vedado o acolhimento do voto do Deputado representado.

    fonte: estratégia concursos
  • E ESSE FILTRO DE QUESTÕES HEM!!!

  • Seria uma grande aberração se ele pudesse votar!!! 

  • O filtro ruim seleciono Etica e Vem 8112.

  • Pensei logo na suspensão do direitos políticos.

    Logo, gabarito certo!

  • Gabarito C


    Cobrou-se literalidade do texto regimental, RICD.


    RICD

    Art. 180. § 8º No caso de deliberação sobre aplicação de sanção disciplinar por conduta atentatória

    ou incompatível com o decoro parlamentar, é vedado o acolhimento do voto do deputado

    representado.


    Bons Estudos.

  • No caso de deliberação acerca da aplicação de sanção disciplinar por conduta incompatível com o decoro parlamentar, o deputado federal acusado não tem direito a votar.

    Está correto nos termos do art. 180, § 8o do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

    Art. 180. A votação completa o turno regimental da discussão.

    [...]

    § 8o No caso de deliberação sobre aplicação de sanção disciplinar por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar, é vedado o acolhimento do voto do Deputado representado.


ID
1411054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na CF e no Código de Ética acerca de ética parlamentar e considerando sua interpretação jurisprudencial, julgue o item subsequente.

Competirá ao STF apreciar, em controle de constitucionalidade, o mérito do juízo parlamentar que determinar a cassação do mandato de um deputado federal.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. 

    Não pode o STF rever decisão de mérito da Câmara que determina a cassação do mandato de deputado federal, por se tratar de matéria interna corporis, em baliza ao princípio da separação dos Poderes. Segue dois julgados do STF:


    "Ato da Câmara dos Deputados. Constituição, art. 55, II. Perda de mandato de deputado federal, por procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar. Alegação de inobservância dos princípios de respeito ao contraditório, devido processo legal e amplo direito de defesa. (...) Inviável qualquer controle sobre o julgamento do mérito da acusação feita ao impetrante, por procedimento incompatível com o decoro parlamentar. Hipótese em que se cumpriu o rito do art. 240, § 3º e incisos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, havendo o impetrante acompanhado o feito e nele se defendido, de forma ampla." (MS 21.861, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 29-9-1994, Plenário, DJ de 21-9-2001.)


    "Ato da Mesa da Câmara dos Deputados, confirmado pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação da referida Casa legislativa, sobre a cassação do mandato do impetrante por comportamento incompatível com o decoro parlamentar. (...) Não cabe, no âmbito do mandado de segurança, também discutir deliberação, interna corporis, da Casa Legislativa. Escapa ao controle do Judiciário, no que concerne a seu mérito, juízo sobre fatos que se reserva, privativamente, à Casa do Congresso Nacional formulá-lo." (MS 23.388, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 25-11-1999, Plenário, DJ de 20-4-2001.)

  • Somando ao comentário do colega Mark Z, segundo a CF/88 é vedada a cassação de direitos políticos.  Só Perda ou Suspensão.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.


  • "O mérito é sagrado e intocável"
    - Papa Concurseiro II

  • Caro colega Ferraz, a cassação é do mandato do parlamentar, e não de seus direitos políticos, que não podem ser cassados.

  • gabarito: ERRADO.

     Escapa ao controle do Judiciário, no que concerne a seu mérito, juízo sobre fatos que se reserva, privativamente, à Casa do Congresso Nacional formulá-lo. (MS 23.388, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 25-11-1999, Plenário, DJ de 20-4-2001.) Inviável qualquer controle sobre o julgamento do mérito da acusação feita ao impetrante, por procedimento incompatível com o decoro parlamentar. (MS 21.861, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 29-9-1994, Plenário, DJ de 21-9-2001.)

    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS

  • Errado

     

    Só acrescentando:

     

    Sobre o tema, Pinheiro (2007, online):

     

    A idéia, portanto, em tema de cassação de mandato parlamentar por quebra de decoro, é a preservação da intangibilidade do bem jurídico que se pretende tutelar, qual seja, a respeitabilidade, a honorabilidade, da Instituição Parlamentar. (,..) velar pelo funcionamento das instituições democráticas e pela crença na democracia como o único regime capaz de assegurar o pleno exercício dos direitos fundamentais.

  • Quando se trata de processos de cunho acentuadamente político, como é o caso da cassação de mandato parlamentar, o STF deve se pautar pela deferência (respeito) às decisões do Legislativo e pela autocontenção, somente intervindo em casos excepcionalíssimos. Portanto, no caso, o STF optou pela técnica da autocontenção (judicial self-restraint), que é o oposto do chamado ativismo judicial. Na autocontenção, o Poder Judiciário deixa de atuar (interferir) em questões consideradas estritamente políticas (informativo nº 838 do STF).

  • O judiciario não analisa o mérito e sim a legalidade

  • Resumo do julgado

     

    O ex-Deputado Federal Eduardo Cunha impetrou mandado de segurança no STF pedindo a suspensão do processo de cassação que tramitava contra ele na Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar. 


    O pedido do impetrante foi negado. 


    O STF só pode interferir em procedimentos legislativos (ex: processo de cassação) em uma das seguintes hipóteses:


    a) para assegurar o cumprimento da Constituição Federal;


    b) para proteger direitos fundamentais; ou


    c) para resguardar os pressupostos de funcionamento da democracia e das instituições republicanas.


    Exemplo típico na jurisprudência é a preservação dos direitos das minorias, onde o Supremo poderá intervir.


    No caso concreto, o STF entendeu que nenhuma dessas situações estava presente. 


    Em se tratando de processos de cunho acentuadamente político, como é o caso da cassação de mandato parlamentar, o STF deve se pautar pela deferência (respeito) às decisões do Legislativo epela autocontenção, somente intervindo em casos excepcionalíssimos.


    Dessa forma, neste caso, o STF optou pela técnica da autocontenção (judicial self-restraint), que é o oposto do chamado ativismo judicial. Na autocontenção, o Poder Judiciário deixa de atuar (interferir) em questões consideradas estritamente políticas.


    STF. Plenário. MS 34.327/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 8/9/2016 (Info 838).

     

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • judiciário = aprecia legalidade

  • Competirá ao STF apreciar, em controle de constitucionalidade, o mérito do juízo parlamentar que determinar a cassação do mandato de um deputado federal.

    Estaria correto se:

    Não competirá ao STF apreciar, ainda que no intuito de realizar controle de constitucionalidade, o mérito do juízo parlamentar que determinar a cassação do mandato de um deputado federal.

    Amparo previsto na Constituição Federal de 1988:

    Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

    § 1o É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.

    § 2o Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

    § 3o Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

    § 4o A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2o e 3o.

  • Quando ver ''judiciário analisando mérito'' já pare de ler e marque '' errado'' !

  • Judiciário não julga mérito e conveniência, só LEGALIDADE!!!

  • Errado.

    Judiciário não análise mérito de outros poderes, mas somente os aspectos de legalidade e legitimidade.


ID
1411057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública

Considerando o disposto na CF e no Código de Ética acerca de ética parlamentar e considerando sua interpretação jurisprudencial, julgue o item subsequente.

Por se tratar de matéria afeta ao funcionamento interno da instituição, o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados deve ser veiculado mediante resolução.

Alternativas
Comentários
  • resolução INTERNA .

  • No artigo terceiro da Resolução nº 17, de 1989, que aprovou o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, já era prevista a apresentação de um projeto de resolução sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar. A Resolução nº 25 de 2001, instituiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar. Contudo, é a Resolução nº 2, de 2011, que reformou profundamente o Código, que está em vigor.

    Victor Dalton

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-extraoficial-de-regimento-interno-da-camara-dos-deputados-prova-de-consultor-legislativo/ 

  • GABARITO: CERTO


    * Galera, por favor não esqueça de colocar o gabarito.

  • Certo 


    No artigo terceiro da Resolução nº 17, de 1989, que aprovou o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, já era prevista a apresentação de um projeto de resolução sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar. A Resolução nº 25 de 2001, instituiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar. Contudo, é a Resolução nº 2, de 2011, que reformou profundamente o Código, que está em vigor.


    Fonte: Victor Dalton

  • CERTO.

     

    Resolução é uma norma jurídica destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do Congresso Nacional. Os temas da resolução mais corriqueiros referem-se à concessão de licenças ou afastamentos de deputados ou senadores, a atribuição de benefícios, etc.

    quorum exigido para a sua aprovação é a maioria simples (Art. 47, CF/88), sendo que a sua sanção, promulgação e publicação ficam a cargo do presidente do respectivo órgão que a produziu (do Congresso, do Senado ou da Câmara dos Deputados).

     

    As resoluções são atos administrativos normativos que partem de autoridade superiores, mas não do chefe do executivo, através das quais disciplinam matéria de sua competência específica. As resoluções não podem contrariar os regulamentos e os regimentos, mas explicá-los.

     

    As resoluções podem produzir efeitos externos.

  • Resposta CERTA POR SE TRATAR   DE  UMA MATEIA AFETA  O FUNCIONAMNETO INTERNO DA  INSTITUIÇÃO.

  • Certo

     

    A Resolução nº 17, de 1989, que aprova o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, dispõe em seu art. 3º que a Mesa apresentará projeto de resolução sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar. O antigo texto do Código de Ética foi regulamentado pela Resolução nº 25/2001 da Câmara dos Deputados e, em 2011, a Resolução 2/2011 deu nova redação para o Código de Ética. Corrobora esse entendimento a redação do art. 20 do CEDP: “Os projetos de resolução destinados a alterar o presente Código obedecerão às normas de tramitação do art. 216 do Regimento Interno”.

     

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/11307/vinicius-telles/gabarito-extraoficial-processo-legislativo-consultor-legislativo

  • Apenas a título de conhecimento.

    De acordo com o que eu aprendi em direito administrativo com o professor Rodrigo Motta, a Resolução se trata de uma espécie de ato normativo, ato este que tem como características a asbtração e generalidade e, em regra, visa garantir a fiel aplicação e execução da lei.

    Em contrapartida, os atos ordinatórios tratam da organização interna e disciplina funcional dos seus agentes e temos como exemplos os Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, entre outros.


ID
1411060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com relação ao que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados acerca da sua organização e do seu funcionamento, julgue o seguinte item.

A posse de um deputado federal somente pode ser feita pessoalmente, vedada a posse mediante procuração.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. Art. 4º, §4º, do RICD.

  • Certo! Art. 4º- Às quinze horas do dia 1º de fevereiro do primeiro ano de cada legislatura, os candidatos diplomados Deputados Federais reunir-se-ão em sessão preparatória, na sede da Câmara: (...)

    § 4º. O conteúdo do compromisso e o ritual de sua prestação não poderão ser modificados; o compromissando não poderá apresentar, no ato, declaração oral ou escrita nem ser empossado através de procurador.





  • Certo. Art. 4º, parágrafo 4º, RICD. Ainda que seja possível entregar à Mesa o diploma por intermédio de seu partido, não é possível a posse por meio de procuração.

    § 4º. O conteúdo do compromisso e o ritual de sua prestação não poderão ser modificados; o compromissando não poderá apresentar, no ato, declaração oral ou escrita nem ser empossado através de procurador.

    (CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo: Técnica Legislativa – 2012) Em regra, os candidatos diplomados deputados
    federais prestam compromisso em sessão preparatória e podem ser empossados por intermédio de procurador. F

  • Comentários: Art. 4º, parágrafo 4º, RICD. Certo


ID
1411063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com relação ao que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados acerca da sua organização e do seu funcionamento, julgue o seguinte item.

É vedado ao presidente da Câmara dos Deputados impedir o registro taquigráfico de um pronunciamento parlamentar, ou de um aparte a ele.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. O presidente da Câmara tem essas prerrogativas. Art. 17, I, h, do RICD

  • Questão Errada.


    Ainda que a Mesa tenha a prerrogativa para fixar as competências de cada um dos seus membros, o Regimento Interno registra diversas atribuições do presidente da Mesa, que também é o presidente da Câmara. 

    O art. 17, que trata especificamente de atribuições do presidente, relaciona mais de cinquenta delas e ressalva a existência de outras expressas no RICD, dentre elas encontra-se a do inciso I, alinea h:

    h - determinar o não apanhamento de discurso, ou aparte, pela Taquigrafia;




ID
1411066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com relação ao que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados acerca da sua organização e do seu funcionamento, julgue o seguinte item.

Em caso de urgência regimental, cabe às comissões permanentes apreciar projeto de lei em caráter conclusivo, dispensada a competência do Plenário.

Alternativas
Comentários
  • RICD

    Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicável, cabe: 

    I - ...

    II - discutir e votar projetos de lei, dispensada a competência do Plenário, salvo o disposto no § 2o do art. 132 e excetuados os projetos:

    a) ...


    h) em regime de urgência;

  • Gabarito: ERRADO

     

     

    Comissões permanentes não dispensam apreciação do plenário, apenas as comissões temporárias, que são votadas em ambas as casas antes de irem para a sanção presidencial.

     

    Não se submetem ao poder conclusivo das comissões (somente ao plenário):

     

    - ;Projetos em Regime de Urgência.

     

     

     

    prof Victor Dalton Estratégia.

  • Errado. O Art 24, II, h, obriga os projetos de lei em regime de urgência a serem apreciados pelo Plenário.

    prof Victor Dalton Estratégia.

  • Em geral, os projetos de lei são apreciados somente pelas Comissões competentes, sem necessidade de enviar a matéria ao Plenário. É o chamado poder conclusivo das Comissões. Mas existe a possibilidade de haver recurso das decisões das Comissões, para que o projeto vá a Plenário. Neste caso, o recurso deve ser interposto por um décimo da composição da Casa. Atenção: o poder conclusivo na Câmara é só para projetos de lei (de decreto legislativo e de resolução não). 

     

    No entanto, há alguns projetos de lei que não se submetem ao poder conclusivo das Comissões. São projetos de lei que devem ir a Plenário em qualquer caso, independentemente de recurso de um décimo da Casa.

     

    Conforme o art. 24, II, os seguintes projetos de lei não podem ser apreciados de forma conclusiva pelas Comissões:


    a) projetos de lei complementar;
    b) projetos de código;
    c) projetos de iniciativa popular;
    d) projetos de Comissão;
    e) projetos relativos a matéria que não possa ser objeto de delegação (lei delegada) (art. 68, § 1º, CF/88);
    f) projetos oriundos do Senado, ou por ele emendados, que tenham sido aprovados pelo Plenário de qualquer das Casas;
    g) projetos que tenham recebido pareceres divergentes das Comissões a que tenham sido distribuídos;
    h) projetos em regime de urgência.

  • Decorei assim :

    As Comissões Permanentes não podem apreciar com dispensa de plenário o CCCUIDE-SE P

    a) projetos de lei complementar;

    b) projetos de código;

    d) projetos de Comissão;

    h) projetos em regime de urgência

    c) projetos de iniciativa popular;

    e) projetos relativos a matéria que não possa ser objeto de delegação (lei delegada) (art. 68, § 1º, CF/88);

    f) projetos oriundos do Senado, ou por ele emendados, que tenham sido aprovados pelo Plenário de qualquer das Casas;

    g) projetos que tenham recebido pareceres divergentes das Comissões a que tenham sido distribuídos;

     


ID
1411069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com relação ao que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados acerca da sua organização e do seu funcionamento, julgue o seguinte item.

Na composição da Mesa da Câmara dos Deputados, deve-se assegurar a representação da minoria, ainda que pela proporcionalidade não lhe caiba lugar nessa composição.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. Art. 8º, §3º, do RICD.

  • Questão Certa.


    Na composição da Mesa, assegura-se a aplicação do princípio da proporcionalidade partidária; ou seja, os partidos ou blocos parlamentares que participem da Câmara devem ser representados proporcionalmente, tanto quanto possível. 

    Todavia, independentemente do cálculo da proporcionalidade partidária, a Minoria tem uma vaga garantida na Mesa da Câmara. Como previsto no parágrafo 3º do artigo 8 do RICD:

    “§ 3º É assegurada a participação de um membro da Minoria, ainda que pela proporcionalidade não lhe caiba lugar.”


  • Comentários: Transcrição do art. 8º, parágrafo 3º. Certo.


ID
1411072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a normas constitucionais sobre direito econômico.

A preservação de florestas é da competência administrativa concorrente da União e dos estados.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • O erro da questão é afirmar que a competência administrativa é concorrente. Há concorrência legislativa entre os entes e não administrativa. 

  • Não há menção se a competência é administrativa. Portanto, errada. Interpretação literal da lei.

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • A competência é administrativa comum, art. 23, VII CF.

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • Competência ADMINISTRATIVA só pode ser: Exclusiva ou comum.

     Uso a seguinte imagem em minha mente e ajuda a lembrar, espero que ajude os colegas:

    Competência Administrativa (geramente iniciam com verbos, pois indicam ações a serem realizadas):

    * Exclusiva -> Indelegável

    * COmU

    Quando pesno nas competencias administrativas penso no A - E -  I -  O -  U 

  • QUESTÃO ERRADA.


    Acrescentando:

    Trata-se de competência MATERIAL.


    COMPETÊNCIA MATERIAL: EXCLUSIVA (Art. 21) e COMUM (Art. 23).

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: Privativa (Art. 22) e Concorrente (Art. 24).


  • Questão deveria ter sido anulada, afinal, não está incorreta, uma vez que não houve restrição a União e aos estados.  

  • Art.24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.

    errada

    #RumoPosse

  • Alexandre o "e" restringe sim.

  • Errada por NÃO ser CONCORRENTE. Seria concorrente somente se legislasse sobre "FLORESTAS".

     

    Agora, "PRESERVAÇÃO DE FLORESTAS" É COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA COMUM.

  •  
    Proteger o meio ambiente (Comum da União, Estados, DF e municípios) X Legislar sobre Responsabilidade por dano ao meio ambiente (Concorrente da União, Estados e DF)

     

    ERRADO
                                                                  

  • Peguei esse macete com o Pedro Bareto o super man da OAB.

    Competências em espécie:

    Atuar ----- Art. 21 - Exclusiva da União (Somente a União)

    Legislar -- Art. 22 - Privativa da União (União pode delegar)

    Atuar ----- Art. 23 - Comum (U-E-DF-M) COM Município 

    Legislar --- Art. 24 - Concorrente (U-E-DF)

    Tem que lembrar de fazer AUAU, mas escreve com L. ALAL

  • Tenho um PDF da Professora Nádia Carolina, do estratégia, que fala sobre repartição de competências e ela diz que as competências comuns também são chamadas de competências concorrente administrativa.

    ______________

    "3- Competências Comuns:

    O art. 23 trata de competências comuns a todos os entes federativas. São competências de natureza administrativa (material). Também é chamada de competência concorrente administrativa, paralela ou cumulativa da União."

    Fonte: PDF ESTRATÉGIA PARA ANAC - PROFESSORA NÁDIA CAROLINA - AULA 05, PAG. 44. 2016

  • dois erros

    1. materia adm é competencia comum

    2. é da competencia da uniao, estados, municipios e df

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

  • COMUM.TODOS PODEM.

  • Boa tarde, 

    Não existe "competência administrativa concorrente",as competências dividem-se em: 

    Competências Legislativas : Privativas ( art. 22, CF) e Concorrentes (art. 24, CF)

    Competências Materias ou Administrativas : Exclusivas ( art. 21, CF) e Comuns ( art. 23, CF)

    Para responder a esta questão era necessário apenas saber essa diferença, não precisando lembrar nenhuma das competências dispostas na CF. Foi uma excelente questão, pois quer ver se o candidato estava atento nessa diferença.

    A competência Adminsitrativa Comum do comando da questão encontra-se no art. 23, VI e VII, CF.

     

  • Eu tento  lembrar da comum sempre pelos verbos (Zelar, proteger, cuidar, preservar etc....smp uma ação).

    (não sei se isso é uma dica válida hahah)

  • Boa tarde, errado

     

    Competência administrativa : Comum ou exclusiva

    Competência legislativa: Privativa ou concorrente

     

    Inverteu esses conceitos aí não precisa nem terminar de ler a questão.

     

    Bons estudos

  • O comentário de Atila Almeida ajudou muito!

  •  

    Art. 23 Comum Material :União,Estados,DF,Municípios

    Art. 24 Concorrente Legislativa ..União ,Estados,DF

     

    FOCO!

     

  • CACE Competencia administrativa: Comum ou Exclusiva
  • Se voce couer um pouco que administração compreende as atividades em sentido material , ou seja , de execução e que as competencias concorrentes sao legislativas ja mata a questão

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    Comum = Administrativa.

  • A preservação de florestas é da competência COMUM da União e dos estados.

  • coMuM -> Material (Administrativa)


    COMuM -> COM Municípios

  • Se é concorrente -> não pode ser Administrativa.


    Competências concorrentes são LEGISLATIVAS. Lembrando que os municípios não possuem tal competência.


    GAB. E

  • Gabarito errado pois chamou de competência COMUM ou errado pois foi taxativa ao dizer que compete à União e ao Estado e deixou de fora os municípios?

     

    NUNCA SABEREMOS. Embora eu não veja erro ao dizer que seria competência concorrente , ora , concorrente significa algo que é comum , que é competência de ambos. Não vejo o porquê de o vocábulo "concorrente" invalidar o que a CF diz. 

     

    Obs.: Mesma coisa de dizer "Compete à União legislar sobre direito eleitoral".  Ora , vamos invalidar a questão porque ela não disse privativamente?

  • Competência comum.

  • EXCLUSIVA - ADM

    PRIVATIVA - LEGISLATIVA

    COMUM - ADM

    CONCORRENTE - LEGISLATIVA

  • Gabarito: Errado.

    Lembre-se:

    Adm.: é "com-ex"(comum/exclusiva).

    Ao passo de que

    Leg.: é "concor-pri"(concorrente/privativa).

  • essas pegadinhas sobre competência me tiram do sério! vou estudar mais e vencerei você monstro cespe! Nós te venceremos!

    competência administrativa concorrente

  • Falou em proteção -> Competência comum.

  • Competência CONcorrente: CONtrole da poluição (COMPETÊNCIA LEGISLATIVA)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    _______________________________________________________________________________________

    Competência COMum: COMbate à poluição. (COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA)

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    _______________________________________________________________________________________

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    _______________________________________________________________________________________

    ÍNDICE DO INFORMATIVO 870 STF: "Compete aos Municípios legislar sobre meio ambiente em assuntos de interesse local".

  • As outras competências são legislativas

    a competência material do meio ambiente é comum

  • BIZU:

    I) Nas competências comuns ninguém legisla.

    II) Nas competências comuns temos verbos de proteção: Cuidar , zelar , proteger , preservar..

    Bons estudos.


ID
1411075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a normas constitucionais sobre direito econômico.

A legislação sobre a prestação de serviços postais é matéria de competência concorrente da União e dos estados, mas a estes é imposto o limite jurisdicional de seu território.

Alternativas
Comentários
  • art. 21. Compete a União:

    X-manter o serviço postal e o correio aéreo nacional.

  • Art. 22, V, da CF/88

  • Constituição da República

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    V - serviço postal;

  • GABARITO ERRADO

     

    SERVIÇO POSTAL-->PRIVATIVO DA UNIÃO

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA (delegáveis) DA UNIÃO art. 22 CF (mnemonico prático)

    CAPACETES DE  PM E ATIRA "TRA TRA" COM MATERIAL BÉLICO NA POPULAÇÃO INDÍGENA DE SP e RG

    Direito Financeiro é competência concorrente. Basta lembrar que cada ente tem seu orçamento.

    Civil
    Aeronáutico  
    Penal
    Agrário
    Comercial
    Eleitoral
    Trabalho
    Espacial
    Seguridade social
    Diretrizes e bases da educação nacional
    Energia
    Processual ("PROCEDIMENTO EM MATÉRIA PROCESSUAL - COMPETÊNCIA CONCORRENTE")
    Militar
    Emigração e imigração, entrada, expulsão e extradição de estrangeiros
    Atividades nucleares de qualquer natureza
    Telecomunicações
    Informática
    Radiodifusão

    Águas

    TRÂnsito

    TRAnsporte
    COMpetencia da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais
    MATERIAL BÉLICO
    NAcionalidade, cidadania, a naturalização
    POPULAÇÃO INDÍGENA
    DEsapropriação
    SP - serviço postal (+ correio aéreo nacional)

    RG (Registros públicos)

  • PRIVATIVA DA UNIÃO.

  • Serviços postais é de competência privativa.

  • A legislação sobre a prestação de serviços postais é matéria de competência concorrente da União e dos estados, mas a estes é imposto o limite jurisdicional de seu território. Resposta: Errado.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 22, V, serviços postais enquadra-se nas competências privativas da União.

  • GAB: ERRADO

    Constituição Federal

    COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA/MATERIAL

    art. 21. Compete a União:

    X-manter o serviço postal e o correio aéreo nacional.

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA/FORMAL

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    V - serviço postal;

  • Competência privativa da União.


ID
1411078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a normas constitucionais sobre direito econômico.

Caso seja criado um território federal, caberá à sua assembleia legislativa dispor sobre sua organização administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Os territórios não têm autonomia política. Logo, não podem ter uma Constituição na qual disponham sobre a organização administrativa.

    Nao obstante, dispoe a CF:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes

  • Além do mais, os territórios não podem possuir Assembleia Legislativa, por expressa previsão constitucional. 

  • ORGANIZAÇÃO DE TERRITÓRIOS - LEI ORDINÁRIA

    CRIAÇÃO/ TRANSFORMAÇÃO EM ESTADO/REINTEGRAÇÃO AO ESTADO - LEI COMPLEMENTAR

  • A competência para dispor sobre a organização administrativa dos territórios, é privativa da União.

  • Para complementar, um detalhe importante:

    A União é responsável pela organização do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) e do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).

    É responsável também pela DPT (Defensoria Pública dos Territórios). Isso porque após a EC nº 69/2012, não há mais a figura da DPDFT (Defensoria Pública do Distrito Federal e Territórios), pois o DF passou a organizar e manter a sua própria Defensoria, separada da dos Territórios.

  • Territórios Federais se comportam como autarquias territorias, incorporada à União, nao como entes federados, nao gozando de autonomia, logo cabe ao Chefe do Executivo Federal sua organização administrativa.

  • Art. 33, CF: A LEI (lei ordinária) disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

  • acho que as bancas gostam de cobrar território só porque ELES NÃO EXISTEM kkkkkkkkkkkk

  • Território não tem assembleia legislativa nem tem casa legislativa alguma, salvo em casos de territórios com mais de 100 mil habitantes, estes possuirão câmara territorial.

  • Compete privativamente à União legislar sobre a organização administrativa dos territórios.

  • territórios federais: União.

  • "União" legislar sobre a organização administrativa dos territórios.



    comandos, força, Brasil!

  • Sua assembleia legislativa kkkk fala sério. errado

  • Territórios não têm autonomia!

  • Território não tem assembleia legislativa nem tem casa legislativa, salvo em caso de territórios com mais de 100 mil habitantes, estes possuirão câmara territorial.

  • Em decorrência do modelo de Estado federal adotado no Brasil, os territórios federais não possuem autonomia, ao contrário do que ocorre com os municípios, ainda que estes não contem com Poder Judiciário próprio.

  • é só lembrar que território não tem autonomia


ID
1411081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a normas constitucionais sobre direito econômico.

É constitucionalmente vedado aos estados legislar sobre propaganda comercial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Não está expressamente vedado. Está vedado de forma implícita, pois se compete privativamente à União, o Estado não pode legislar. Segue a justificativa: 

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIX - propaganda comercial.


  • Art. 22, parágrafo único, da CF/88. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    O que a Constituição estabelece é, apenas, a reserva de lei complementar que autorize os Estados a legislarem sobre questões específicas sobre o tema. Não, há, portanto, vedação constitucional aos Estados para legislar sobre o assunto.

  • ERRADO

    "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIX - propaganda comercial;

    Parágro único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo."


    De fato, a competência é da Uniao, mas LC pode permitir os Estados a legislarem sobre o tema em questões específicas

  • Esse tipo de enunciado...a regra é a vedação. Ou seja, como regra, estados NÃO PODEM legislar sobre propaganda coemrcial.

    A previsão constante no paragrafo único é exceção à regra. 

    Enfim...seguimos na luta.

     

  • A regra neste tema é a competência ser privativa da União.
    Porém as competências privativas podem ser delegadas por meio de lei complementar federal, aos Estados.
    Uma vez delegada, ele poderá sim legislar especificamente sobre este tema atribuído.

    Portanto, é impossível(Vedado) um Estado legislar sobre propaganda comercial? NÃO!

    GABARITO: ERRADO

  • Resumindo.. quando você usar a regra para responder, dirá o cespe que está cobrando a exceção. Igualmente fará quando você usar a exceção.. porque quem decide o que vale é a banca :)

  • é possivel sim o estado legislar sobre competência específica da união pelo fato de a união poder delegar a competência específica por meio de lei complementar.

  • ERRADO!

     

    ---.> O ESTADO PODERÁ LEGISLAR (SOBRE QUESTÕES ESPECÍFICAS) SE EXISTIR LEI COMPLEMENTAR AUTORIZANDO.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 22 da CF/88. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXIX - propaganda comercial;

     

    Parágro único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

     

    *Competência Exclusiva: INDELEGÁVEL

    *Competência Privativa: DELEGÁVEL

  • JUNTAS COMERCIAIS CONCORRENTE.

  • Isaias, mano! Juntas comerciais é uma coisa, propaganda comercial é OUTRA COISA!!

    Propaganda comercial, por ser competência legislativa PRIVATIVA (e não concorrente), conforme inc XXIX do Art 22, é possivel ao estados legislar mediante autorização por lei complementar. É esse o erro.

    Ae do nada você coloca um ítem do art 24, que nem ao menos se refere à propaganda. Cara, pode até ser boa vontade, mas, na minha opinião, quando se quiser falar sobre o assunto, deveria ter o domínio ou a certeza do negócio. As chances de alguém, pelo menos uma pessoa, ter absorvido essa informação errada é grande.

    Perdoe-me se fui grosseiro, não foi minha intenção!

     

    As Juntas Comerciais são responsáveis pela execução e administração dos atos de registro. São órgãos locais, que integram estrutura administrativa dos Estados-membros. Cada unidade federativa possui uma Junta Comercial

    https://www.euvoupassar.com.br/artigos/detalhe?a=juntas-comerciais-1-

     

     

  • Boa tarde,

     

    Em regra, trata-se de competência privativa da União, todavia esta competência poderá ser delegada aos Estados, para tratar questões específicas, através de lei complementar;

     

    Bons estudos

  • Essa é uma das questões mais inteligentes dentro desse assunto em constitucional. Excelente assertiva.

  • Bela questao]!!!

    Avante!!

  • Vedado=proibido terminantemente, sem ressalvas - de acordo com o Cespe

     

    ve·dar

    vtd e vtdi

    1 Proibir por lei, estatuto ou regulamento: Vedaram o uso de bermuda nas dependências da Câmara Legislativa. “Mas és pardo, não és? Não mais vigoram as ordenações que vedavam aos pardos as funções públicas, podes falar sem susto […]” (JU).

    vtd

    2 Não consentir ou não permitir: A segurança do prédio vedou a entrada de vendedores não credenciados.

    vtd

    3 Impedir a concretização de algo; embaraçar, estorvar, tolher: O padre que ia celebrar a missa vedou a participação da banda.

    vtd e vtdi

    4 Servir de impedimento ou obstáculo; obstar: Um tapume vedava a entrada do bingo fechado pela polícia. Os porteiros da balada vedavam a entrada aos menores de 18 anos.

    vtd

    5 Impedir que líquido, ruído, claridade etc. escape de ou penetre em algum lugar por meio de fenda ou orifício: Conseguiram vedar a luminosidade que entrava pelas frestas da janela.

    vtd, vint e vpr

    6 Fazer parar de correr ou parar de correr; estancar(-se): Fizeram um torniquete no braço do rapaz e vedaram o fluxo sanguíneo. O óleo do motor vedou. Inexplicavelmente, a água da bica natural atrás da minha casa vedou-se.

  • Eu errei, mas serviu para aprender!!!

     

    As competências privativas da União podem ser delegadas aos Estados e DF, por LC. Sendo assim, não posso afirmar que uma dessas competências enumerdas no art. 22 são vedadas ao um Estado.

    Diferente de afirmar que essa competência da questão é concorrente ou mesmo, da competência de um Estado, que faria a assertiva estar errada!

     

  • é, faz sentido até.

  • Direito eleitoral - competência privativa- delegavel . CAPACETE PM
  • JUNTA COMERCIAL: CONCORRENTE. - UNIÃO LIMITA-SE EM NORMAS GERAIS, O QUE NÃO EXCLUI A COMPETENCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS.

    PROPAGANDA COMERCIAL: PRIVATIVA. LEI COMPLEMENTAR PODE AUTORIZAR OS ESTADOS A LEGISLAR SOBRE QUESTOES ESPECÍFICAS.

  • Boa tarde!

    Complementando...

    >Exercer classificação indicativa--->exclusivo da União(só ela faz)

    >Propaganda comercial---->privativo da união(delegável)

  • Não há proibição de Estado legislar sobre matéria de competência privativa da União: Cuidado com pegadinhas: Ao se discorrer sobre competências privativas, é errado dizer que “é constitucionalmente vedado aos estados legislar sobre direito do trabalho”. Isso porque não há proibição, é possível União delegar a competência ao Estado-membro, ainda que excepcionalmente.

  • CF art 22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIX - propaganda comercial.

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Que desgraça de banca! Tem questões que cobra a exceção, já em outras cobra a regra.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 22 da CF/88. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXIX - propaganda comercial;

     

    Parágro único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Excelente questão. Demanda um pouco de raciocínio para resolução.

    Está errado porque, primeiro, no que tange a possibilidade de legislar privativamente, não é causa de exclusividade. Segundo porque o próprio artigo 22 traz o parágrafo único concedendo autorização para que os Estado legislem sobre questões específicas das matérias relacionadas naquele artigo que, no caso, é o Art. 22, da CF/88: "Compete privativamente a União legislar sobre:

    XXIX - "propaganda comercial"

     

  • Errado.

    Por isso eu gosto das questões do CESPE (algumas).

    Fazem o candidato raciocinar.

    Vamos lá...

    Legislar sobre propaganda comercial é privativa da união (art. 22, XXIX)

    Ocorre que LC pode permitir que os Estado legislem sobre matéria afeta à competência privativa da união:

    Art. 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo

    Sendo assim, não há vedação constitucional para que os Estados legislem sobre propaganda comercial, o que existe é a competência privativa da União (passível de delegação mediante LC).

  • Difícil saber o que a bancar quer...

    Mas realmente não está expressamente vedado, visto que a competência privativa da União pode ser delegada via LC. Porém, em regra é vedado. Logo essa questão foi muito mal elaborada

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIX - propaganda comercial


ID
1411084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a normas constitucionais sobre direito econômico.

Apesar de se verificar significativa atuação da União, por meio do IPHAN, na preservação do patrimônio histórico nacional, tal atividade é atribuição comum tanto dela quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • CERTO !

    Quem procurar pelo artigo 24 da CF vai ficar com dúvida, pois não menciona sobre os Municípios, mas deve ser combinado com o artigo 30 da CF.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Art. 23, inciso III, da CF/88. É competência comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios (...) proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

  • Complementando...

     

    A principal característica da competência administrativa comum, paralela ou cumulativa é, pois, a inexistência de subordinação na atuação dos diferentes entes federativos: todos agem em condições de plena igualdade, sem que a atuação de um afaste a dos demais.

     

    Observe-se que as matérias contempladas pela competência comum são tipicamente de interesse da coletividade - os chamados interesses difusos -, razão pela qual se justifica a atuação comum de todos os entes da Federação.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.331

     

    bons estudos

  • CORRETA.

     

    Comentários:

     

    De acordo com o art. 23, III, CF/88, é competência comum da União, dos
    Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger os documentos, as obras e outros
    bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais
    notáveis e os sítios arqueológicos.
    É importante ressaltar a diferença entre competência comum e competência
    concorrente.
    Na competência comum, positivada no art. 23. CF/88, trata-se de
    competência administrativa ou material, envolvendo a União, Estados, Distrito
    Federal e Municípios.
    A competência legislativa concorrente está positivada no art. 24, CF/88, e
    compete apenas a União, Estados e Distrito Federal. Perceba que aqui não está
    inserido o Município.
    Portanto, o item está certo, haja vista ser atribuição comum da União,
    Estados, Distrito Federal e Municípios a preservação do patrimônio histórico nacional.

    Gabarito: Certo

     

    Professor: Rosenval Júnior

     

  • É só partir dá premissa de que todos devem, cuidar do patrimônio histórico, pois se isso fosse responsabilidade apenas dá união, tudo já estaria fudido kkk
  • Relativo a normas constitucionais sobre direito econômico, é correto afirmar que: Apesar de se verificar significativa atuação da União, por meio do IPHAN, na preservação do patrimônio histórico nacional, tal atividade é atribuição comum tanto dela quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

  • Correto.

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;               

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

  • Art. 21 - Comp. Exclusiva da União => VERBOS

    Art. 22 - Comp. Privativa da União =>  SUBSTANTIVO

    Art. 23 - Comp. Comum da U, E, DF e M => VERBOS

    Art. 24 - Comp. Concorrente da U, E e DF => SUBSTANTIVO

  • BIZU

    I) Nas competências comuns ninguém legisla.

    II) Nas competências comuns temos verbos de proteção: Cuidar , zelar , proteger , preservar..

    Bons estudos.

  • CUIDADO COM O COMENTÁRIO DO NOSSO AMIGO LUIS COM MUITOS LIKES A QUESTÃO ESTÁ DIZENDO SOBRE COMPETÊNCIA COMUM E NÃO CONCORRENTE COMO O AMIGO CITA NO COMENTÁRIO


ID
1411087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais e regimentais pertinentes à ética e ao decoro parlamentar, no âmbito da Câmara dos Deputados, julgue o item a seguir.

Deputado federal que alterar, durante o mandato, sua filiação partidária estará sujeito à perda de mandato, por ofensa ao decoro parlamentar.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Perderá sim seu mandato e consequentemente o direito a vaga que ocupa. 

    O erro da questão é dizer que a desvinculação do parlamentar perante o partido é causa de ofensa ao decoro parlamentar (não há essa previsão no código de ética).

  • Fere o decoro parlamentar

    • Uso de expressões que configuram crime contra a honra ou que incentivam sua prática;
    • Abuso de poder;
    • Recebimento de vantagens indevidas;
    • Prática de ato irregular grave quando no desempenho de suas funções;
    • Revelação do conteúdo de debates considerados secretos pela assembleia legislativa; entre outros.

    sendo assim, quando uma pessoa pública pratica a corrupção ela esta ferindo o decoro parlamentar.


    Wikipédia, 14/04/2015.

  • Errado! O Deputado que se desvincula de sua bancada perde automaticamente o direto às vagas que ocupa em função do partido, de acordo com o Art. 23, parágrafo único, RICD.  Não há previsão de desfiliação partidária como quebra de decoro parlamentar no Código de Ética.

    FONTE - http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-extraoficial-de-regimento-interno-da-camara-dos-deputados-prova-de-consultor-legislativo/

  • Errado


     O Deputado que se desvincula de sua bancada perde automaticamente o direto às vagas que ocupa em função do partido, de acordo com o Art. 23, parágrafo único, RICD.  Não há previsão de desfiliação partidária como quebra de decoro parlamentar no Código de Ética.


    Fonte: Victor Dalton

  • Ele estará sujeito à perda do mandato sim, mas por outro motivo que não o de decoro parlamentar.

    "O termo fidelidade partidária, no direito eleitoral, trata da obrigação de que um político deve ter para com seu partido, tendo por base a tese de que se no Brasil todos os candidatos a cargos eletivos precisam de partidos políticos para se eleger, eles não podem se desvincular do partido para o qual foram eleitos, sob pena de perderem o mandato." 

    ;)

  • No meu ponto de vista, o erro da questão está na seguinte parte: ".... estará sujeito a perda do mandato...".

    Bom, de acordo com o art. 23 , paragrafo unico, do RICD, o que ocorre com o Deputado que se disvincular de sua bancada é a perda automatica do direito à vaga que ocupava em alguma Comissão em razão de sua representação do partido q ele era filiado, só que ele nao perde, necessariamente, o seu cargo de natureza eletiva.

    Art. 23, Parágrafo Único:. " O Deputado que se desvincular de sua bancada perde automaticamente o direto à vaga que ocupava em razao dela, ainda que exerça cargo de natureza eletiva."

  • Artigo 232: o Deputado que se desvincular de sua bancada perde, para efeitos regimentais, o direito a cargos ou funções que ocupar em razão dela.

     

    Artigo 23, parágrafo único: o Deputado que se desvincular de sua bancada perde automaticamente o direito à vaga que ocupava em razão dela, ainda que exerça cargo de natureza eletiva.

     

    Não se fala em perda do mandato, até porque a Câmara permite a figura do deputado apartidário.

     

    Artigo 26, §3º: ao Deputado, salvo se membro da Mesa, será sempre assegurado o direito de integrar, como titular, pelo menos uma Comissão, ainda que sem legenda partidária ou quando esta não possa concorrer às vagas existentes pelo cálculo da proporcionalidade.

     

    Artigo 27, IV: atendidas as opções do Partido ou Bloco Parlamentar, serão recebidas as dos Deputados sem legenda partidária.

  • http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/comentarios-ec-912016-janela-para-que.html

    Trata-se da EC 91/2016, que estabelece a possibilidade, excepcional e em período determinado, de desfiliação partidária, sem prejuízo do mandato.

     

    Antes de explicar o que previu a emenda, importante fazer uma breve retrospectiva.

     

     

     

    Filiação partidária

    No Brasil, a pessoa só pode concorrer a um cargo eletivo se ela estiver filiada a um partido político. Essa exigência está prevista no art. 14, § 3º, V, da CF/88.

     

    Infidelidade partidária

    Mesmo não havendo uma norma expressa na lei ou na CF/88 dizendo isso, o TSE e o STF, em 2007, decidiram que a infidelidade partidária era causa de perda do mandato eletivo. Em outras palavras, o TSE e o STF firmaram a tese de que, se o titular do mandato eletivo, sem justa causa, sair do partido político no qual foi eleito, ele perderá o cargo que ocupa.

    Vale lembrar que a perda do mandato em razão de mudança de partido somente se aplica para os cargos eletivos proporcionais (Vereadores e Deputados). Essa sanção não vale para candidatos eleitos pelo sistema majoritário (Prefeito, Governador, Senador e Presidente). Para maiores informações, vide STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 27/5/2015 (Info 787).

     

    Resolução 22.610/2007-TSE

    Como não havia lei disciplinando o tema, o TSE editou a Resolução nº 22.610/2007 regulamentando as hipóteses e a forma como ocorre a perda do mandato eletivo em caso de infidelidade partidária.

    O art. 1º da Resolução reafirma a tese da infidelidade e prevê que o partido político pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda do cargo eletivo caso o ocupante do mandato, sem possuir uma justa causa, desfilie-se do partido pelo qual foi eleito.


ID
1411090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais e regimentais pertinentes à ética e ao decoro parlamentar, no âmbito da Câmara dos Deputados, julgue o item a seguir.

No exame do comportamento de deputado federal, para fins de avaliação ética, não se consideram os atos por ele praticados antes do exercício do mandato.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O Código de Ética estabelece princípios éticos e as regras básicas de decoro que devem orientar a conduta dos que sejam titulares ou que estejam no exercício de mandato de Deputado Federal (art. 1º, CEDP). No MS 24.458, o STF reitera a tese de que as Casas legislativas podem instaurar processo por quebra de decoro por atos praticados na legislatura anterior, mas somente de quem já era detentor de mandato.

    o Supremo Tribunal Federal, como precedentemente assinalado, já firmou orientação no sentido de que o princípio da unidade de legislatura não se reveste de efeito preclusivo, em tema de cassação de mandato legislativo, por falta de decoro parlamentar, ainda que por fatos ocorridos em legislatura anterior (MS 23.388/DF, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, Pleno).
    Isso significa, portanto, que o princípio da unidade de legislatura não representa obstáculo constitucional a que as Casas legislativas venham, ainda que por fatos anteriores à legislatura em curso, a instaurar - contra quem já era titular de mandato na legislatura precedente - procedimento de caráter político- -administrativo, destinado a viabilizar a decretação da perda do mandato, por fato atentatório ao decoro parlamentar, cometido por quem então se achava investido na condição de membro de qualquer das Casas do Congresso Nacional (CF, art. 55, I, "e", §§ 1º e 2º).

     

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/11307/vinicius-telles/gabarito-extraoficial-processo-legislativo-consultor-legislativ


ID
1411093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais e regimentais pertinentes à ética e ao decoro parlamentar, no âmbito da Câmara dos Deputados, julgue o item a seguir.

Senador da República tem direito de acesso a sessão que aprecie projeto que determine perda de mandato de deputado federal.

Alternativas
Comentários
  • "Essa hipótese entra na regra geral que, no recinto do Plenário, durante as sessões, só serão admitidos os Deputados e Senadores, os ex-parlamentares, os funcionários da Câmara em serviço local e os jornalistas credenciados (art. 77, RICD). Como inexiste qualquer outra restrição regimental para o caso de apreciação de projeto de resolução para a perda de mandato, aplica-se a regra geral do art. 77 do RICD. Inclusive em sessão secreta da Câmara, os senadores podem participar (art. 94, do RICD)."


    https://www.facebook.com/regimentoslegislativos/posts/1435146896732715
  • CERTO. Se os senadores têm acesso às sessões e reuniões secretas, com tanto mais razão poderão também ter acesso à sessão. Arts. 48, §4º; 77, caput; e 94 do RICD.

    fonte - https://pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=11305&prof=%20Prof%20Botelho&foto=botelho&disc=Regimento%20Interno%20da%20C%E2mara%20dos%20Deputados%20e%20Regimento%20Comum%20do%20Congresso%20Nacional

  • Artigo 94: só Deputados e Senadores poderão assistir às sessões secretas do Plenário; os Ministros de Estado, quando convocados, ou as testemunhas chamadas a depor participarão dessas sessões apenas durante o tempo necessário.

     

    Portanto, se Senadores podem assistir em Plenário até às sessões secretas, imagine quanto às que declarem perda de mandato de Deputado, que são ostensivas e com votação aberta!

  • Questão: Correto

    Nescessario compreender os momentos em que o acesso ao plenario é restringido e em qual sessão plenaria vota-se projetos.

     

    Acesso ao Plenário da Câmara é restringido: Sessões Ordinárias, Extraordinárias, Secretas, Preparatórias, e Reunião Conjunta do Congresso Nacional.

    RICD - Art. 77. No recinto do Plenário, durante as sessões, só serão admitidos os Deputados e Senadores, os ex-parlamentares, os funcionários da Câmara em serviço local e os jornalistas credenciados.

    RICD - Art. 94. Só Deputados e Senadores poderão assistir às sessões secretas do Plenário; os Ministros de Estado, quando convocados, ou as testemunhas chamadas a depor participarão dessas sessões apenas durante o tempo necessário.

     

    Votação de Projetos ocorre na Ordem do Dia nas sessões Ordinárias, Secretas e Extraordinárias.

    1 ) Sessão Deliberativa Ordinária é composta por: Pequeno Expediente, Grande Expediente, Ordem do Dia e Comunicações Parlamentares.

    Exemplo: Votação de Lei Ordinária, Complementar, PEC, etc.

    2 ) Sessões Extraordinárias é composta de apenas Ordem do Dia.

    Exemplo: Votação de Projeto de Comoção Nacional

    3 ) Sessões Secretas é composta de apenas Ordem do Dia.

    Exemplo: Guerra, Aumento ou diminuição do efetivo das Forças Armadas

     

    Ordem do Dia: Fase que se destina apreciação e votação de preposições.

    Preposições: Toda matéria sujeita deliberação da Câmara, das quais compreende-se Projetos de Leis.

     

     

     

     


ID
1411096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais e regimentais pertinentes à ética e ao decoro parlamentar, no âmbito da Câmara dos Deputados, julgue o item a seguir.

O corregedor da Câmara dos Deputados tem direito a voz e voto nas sessões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Alternativas
Comentários
  • A Corregedoria Parlamentar é órgão superior da Câmara dos Deputados, institucionalizada por meio da Resolução da Câmara dos Deputados nº 25, de 2013, que atua no sentido da manutenção do decoro, da ordem e da disciplina no âmbito da Câmara dos Deputados.

    À Corregedoria Parlamentar compete apreciar as representações relacionadas ao decoro parlamentar e os processos que se inserem nas hipóteses de perda de mandato previstas nos incisos IV e V do art. 55 da Constituição Federal.

    Por solicitação do Presidente da Câmara dos Deputados, a Corregedoria Parlamentar promoverá a abertura de sindicância ou inquérito, com vista à apuração de responsabilidades e à proposição das sanções cabíveis, em caso de excesso passível de repressão disciplinar, cometido por algum Deputado.

  • Resolução nº 25, de 2001, que institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.


    Art. 9º, § 4° O Corregedor da Câmara dos Deputados poderá participar de todas as fases do processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, inclusive das discussões, sem direito a voto.

    http://www2.camara.leg.br/legin/int/rescad/2001/resolucaodacamaradosdeputados-25-10-outubro-2001-320496-normaatualizada-pl.html

  • De acordo com o artigo 9º do Código de ética e decoro parlamentar da Câmara dos Deputados:

    Art. 9º. O corregedor da Câmara participará das deliberações do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, com direito a voz e voto, competindo-lhe promover as diligências de sua alçada necessárias aos esclarecimentos dos fatos investigados.


    http://www2.camara.leg.br/a-camara/eticaedecoro/Codigo%20de%20Etica%20da%20CD.pdf

  • O corregedor da Câmara dos Deputados tem direito a voz e voto nas sessões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.?

    Errado! O Corregedor pode acompanhar todas as atividades do Conselho de Ética, sem direito a voto, consoante o art. 9º, parágrafo 4º, do Código de Ética.

  • Conforme disse a Socorro, hoje a questão está correta.

  • Questão Errada


    RICD

    Art. 9º § 4º O corregedor da Câmara dos Deputados poderá participar de todas as fases do processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, inclusive das discussões, sem direito a voto.



    A partir da promulgação da Resolução nº 2 de 2011, o Corregedor da Câmara, não mais possui vaga como membro titular do Conselho de Ética, sendo-lhe assegurado, todavia, direito de participar de todas as fases do processo na referida comissão, porem sem direito a voto.


    Bons Estudos.

  • O corregedor da Câmara dos Deputados tem direito a voz e voto nas sessões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

    Estaria correto se:

    O corregedor da Câmara dos Deputados tem direito a voz, mas não direito a voto, nas sessões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

    Fundamento legal:

    Art. 9º § 4º O corregedor da Câmara dos Deputados poderá participar de todas as fases do processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, inclusive das discussões, sem direito a voto.

    A partir da promulgação da Resolução nº 2 de 2011, o Corregedor da Câmara, não mais possui vaga como membro titular do Conselho de Ética, sendo-lhe assegurado, todavia, direito de participar de todas as fases do processo na referida comissão, porém sem direito a voto.

  • bravo

  • Se o gabarito da questão é "CORRETO", é óbvio que o enunciado está certo.


ID
1411099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das disposições constitucionais e regimentais pertinentes à ética e ao decoro parlamentar, no âmbito da Câmara dos Deputados, julgue o item a seguir.

A abertura de processo disciplinar, no âmbito do Conselho de Ética, contra um de seus integrantes não implicará necessariamente seu afastamento desse conselho.

Alternativas
Comentários
  • Conselho de ética da CD

    Art. 6o Ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar compete: 

    § 4o O recebimento de representação contra membro do Conselho por infringência dos preceitos estabelecidos por este Código, com prova inequívoca da verossimilhança da acusação, constitui causa para seu imediato afastamento da função, a ser aplicado de ofício  por seu presidente, devendo perdurar até decisão final sobre o caso. 

    Só pode ser afastado de imediato "com prova inequívoca da verossimilhança da acusação".


  • Código de Ética, resolução no. 25 de 2001:

    art. 7o, § 7o A instauração de processo disciplinar no âmbito do Conselho de ética e decoro parlamentar em face de um de seus membros, com prova inequívoca da acusação, constitui causa para seu imediato afastamento da função, a ser aplicado de ofício pelo presidente do Conselho, devendo perdurar até decisão final sobre o caso. 

  • Nova redação ocorre afastamento.

     

  • Questão: Correto



    Regimento Interno CD: Art. 7 § 1 Durante o exercício do mandato de membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o Deputado não poderá ser afastado de sua vaga no colegiado, salvo por término do mandato, renúncia, falecimento ou perda de mandato no colegiado, não se aplicando aos membros do colegiado as disposições constantes do parágrafo único do art. 23, do § 2o do art. 40 e do art. 232 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.


    Questão atualizada.


    Bons Estudos

  • questão desatualizada então galera????

  • Não ocorre afastamento, segundo texto

    § 1o Durante o exercício do mandato de membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o Deputado não poderá ser afastado de sua vaga no colegiado, salvo por término do mandato, renúncia, falecimento ou perda de mandato no colegiado, não se aplicando aos membros do colegiado as disposições constantes do parágrafo único do art. 23, do § 2o do art. 40 e do art. 232 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. § 2o Não poderá ser membro do Conselho o Deputado:


    Nota: o que o deputado não pode é ser membro caso haja processo em curso, mas caso ele já o seja, continua.

  • A abertura de processo disciplinar, no âmbito do Conselho de Ética, contra um de seus integrantes não implicará necessariamente seu afastamento desse conselho.

    Texto convergente com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

    Art. 7 § 1 Durante o exercício do mandato de membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o Deputado não poderá ser afastado de sua vaga no colegiado, salvo por término do mandato, renúncia, falecimento ou perda de mandato no colegiado, não se aplicando aos membros do colegiado as disposições constantes do parágrafo único do art. 23, do § 2o do art. 40 e do art. 232 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.


ID
1418320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

A respeito da atividade de polícia na manutenção da ordem pública, julgue o item subsequente.

A manutenção da ordem pública, como bem coletivo, deve pautar-se exclusivamente pelo princípio da conveniência.

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com termos como "exclusivamente", "apenas" ...

    Gab: ERRADO


ID
1418323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

A respeito da atividade de polícia na manutenção da ordem pública, julgue o item subsequente.

A paz, a estabilidade e a segurança de um país dependem, em larga escala, da capacidade de suas organizações de fazer cumprir a legislação nacional e de manter, de forma eficaz, a ordem pública.

Alternativas

ID
1418326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

A respeito da atividade de polícia na manutenção da ordem pública, julgue o item subsequente.

A atividade de polícia realiza-se de variados modos, o que possibilita distinguir a polícia administrativa da polícia de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Qual seria o conceito dessa policia de seguraça?

  • A Polícia Administrativa (militares) é exercida sobre bens, direitos e atividades;

    A Polícia de Segurança (civil, federal) é exercida sobre as pessoas.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/29495/poder-de-policia-ambiental

    Bons estudos!

  • Polícia de segurança???

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA:

    • É exercida por diversos órgãos da Administração Pública;
    • Seu regramento é no Direito Administrativo;
    • Tem como objetivo regular direitos, interesses e liberdades;
    • Em regra atua Preventivamente;
    • Finalidade de evitar atividades antissociais.

    POLÍCIA JUDICIÁRIA (Ou de Segurança conforme a questão):

    • Exercida pela Polícia Federal (PF) e pelas Polícias Civis (PC);
    • Seu regramento é no Direito Penal e Processual Penal;
    • O objeto é a pessoa;
    • Em regra atua Repressivamente;
    • Finalidade de combater infrações penais.

    Cada uma dessas polícias têm suas atribuições e modos de operar, dado as informações, podemos concluir que através de como elas são realizadas, podemos distingui-las no dia a dia.


ID
1418329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

A respeito da atividade de polícia na manutenção da ordem pública, julgue o item subsequente.

A busca por agilidade na garantia da ordem pública implica ampliação dos riscos referentes ao abuso do poder, seja no âmbito policial, judicial ou mesmo prisional.

Alternativas

ID
1418332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

A respeito da atividade de polícia na manutenção da ordem pública, julgue o item subsequente.

O combate à criminalidade constitui uma atribuição estruturante do Estado nas sociedades modernas.

Alternativas

ID
1418335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Com relação ao sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis e dos policiais e corpos de bombeiros, julgue o item que se segue.

O ingresso de novos servidores na Polícia Civil do Distrito Federal deve ocorrer por meio de concurso público de provas e títulos, mediante autorização do Poder Executivo local, desde que as vagas sejam aprovadas pela União.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar qual o erro da questão?

  • ERRADO!

    1º são provas ou provas e títulos;

    2º quem aprova as vagas não é a união, e sim o GDF!

    obs: a união só paga o salário, o resto fica na conta do GDF

  • O ingresso de novos servidores na Polícia Civil do Distrito Federal deve ocorrer por meio de concurso público de provas OU títulos, mediante autorização do Poder Executivo local, desde que as vagas sejam aprovadas pela União.

    O ERRO ESTÁ NO "OU" (PQP!)

    GABARITO: ERRADO


ID
1418338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Com relação ao sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis e dos policiais e corpos de bombeiros, julgue o item que se segue.

A função de polícia dos policiais civis da União e do Distrito Federal, incompatível com qualquer outra atividade, é embasada na hierarquia e na disciplina.

Alternativas
Comentários
  • Estraho, pois a pergunta está vaga!

    Tirando os ditos EPAD, o perito/legista pode acumular.

  • Gabarito: Certo

    Lei 4.878/65

    Art. 1º Esta Lei dispõe sôbre as peculiaridades do regime jurídico dos funcionários públicos civis da União e do Distrito Federal, ocupantes de cargos de atividade policial.

    Art. 4º A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade.

    #avante

  • fiquei bastante na dúvida e quase errei, pois o corpo da questão na diz para levar em consideração APENAS o sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis.

    Pois de acordo com a CF há os casos específicos de acumular cargos e esses casos também se aplicam ao policial civil, caso compatível so horários.

  • Policias civis da UNIÃO???? Só eu que fiquei sem entender isso?


ID
1418341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Com relação ao sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis e dos policiais e corpos de bombeiros, julgue o item que se segue.

Os oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal que se julgarem preteridos ou prejudicados com relação ao direito de promoção poderão interpor recurso ao diretor-geral de pessoal ou à comissão de promoção, como últimas instâncias na esfera administrativa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Não cabe recurso à DGP ou CP. Apenas ao GDF/01


ID
1418344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Com relação ao sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis e dos policiais e corpos de bombeiros, julgue o item que se segue.

As leis estaduais e federais disciplinarão concorrentemente a organização e o funcionamento dos órgãos de segurança pública.

Alternativas
Comentários
  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • ERRADO!

    Não se mete no "funcionamento"

  • QUAL O ERRO DA QUESTÃO?


ID
1418347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Com relação ao sistema de segurança pública e ao regime jurídico dos servidores policiais civis e dos policiais e corpos de bombeiros, julgue o item que se segue.

Segundo a ordem constitucional vigente, a polícia judiciária tem por objeto único as atividades de apoio ao Poder Judiciário no desenvolvimento de um processo penal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 144, CF 88 § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.


ID
1418350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

Em investigação demandada à autoridade policial para apurar crime de ação pública, se houver indeferimento de abertura de inquérito, o recurso deverá ser destinado ao chefe de polícia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    (Art. 5º, § 2º do CPP) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
  • CERTO

     

    O requerimento do ofendido ou do representante legal é um pedido, e se for negado, caberá recurso administrativo ao chefe de polícia. (Art.5º, § 2º do CPP)

     

    Nestor & Fábio Roque - CPP para concursos 2016

     

     

    Deus em primeiro lugar!   

  • deverá ou poderá........creio q não sejam sinônimos

  • Questão toda aberta que deixa entender se é vítima/representante ou MP/Juiz?

    Se for vítima/representante => Cabe recurso inominado.

    Se for Juiz/MP => Responde por prevaricação, e nem se faz necessário recurso inominado.

     

  • Certo!

    Na hipótese de a autoridade policial indeferir a abertura de inquérito, o prejudicado poderá oferecer recurso administrativo dirigido ao chefe de Polícia (art. 5°, § 2°, do CPP), que, para uns, é o Delegado-Geral de Polícia e, para outros, o Secretário de Segurança Pública. Segundo entendimento doutrinário (LOPES JR., 2010, p. 273), seria possível também o manejo de mandado de segurança em matéria criminal.

    Fonte: Coleção SINOPSES para concursos, Processo Penal – Parte Geral, 5.ª Edição, Editora JusPODIVM, 2015, pág. 122/396, Leonardo de Medeiros Garcia.

    Bons estudos a todos!

  • Recurso Inominado ao Chefe de Policia

  • Em casos de indeferimento por parte do delegado de polícia, cabe recurso inominado à autoridade superior (chefe de polícia/ delegado geral)

  • Achei que esse DEVERÁ estaria estragando a questão. CABE recurso. PODERÁ ser feito e não DEVERÁ ser feito.

  • Dúvida. Se é crime de ação pública, não significa que é competência do MP requisitar o IPL?? Nesse caso, nem cabe ao Delegado negar a abertura do inquérito. Por causa disso, marquei errado.

    A palavra "demandado" também é muito ambígua, pois não deixa claro se é um requerimento, ou uma requisição. Sabe-se apenas que é uma "demanda".

     

    Complicado...

  • "Sandes .", pensei igual a você nessa questão, pra mim, seria passível de anulação essa questão, pois não deixou claro que era uma queixa. Pois se fosse uma denúncia, seja por parte do MP ou do Juiz, o Delegado de Polícia responderia por prevaricação, pois ele é obrigado por lei a instaurar inquérito vindo tanto do MP quanto do Juiz. 

    Não sei como não foi anulada essa questão, pois deve ter derrubado muita gente boa nessa questão mal formulada. 

    Abraços, 

    Fé, Foco e Força!!!!

  • Foi requerimento ou requisição? Quer dizer então que se tiver sido requisição do MP ou JUIZ, também vai ser caso de recurso administrativo? Até onde eu sei, requisição é ordem e cabe ao Delegado obedecer. PUTA QUE PARIU! Até para fazer concurso a Cãmara dos deputados não presta.

  • VÍTIMA OU REPRESENTANTE LEGAL / REQUERIMENTO OU REPRESENTAÇÃO

     

    CASO A AUTORIDADE POIICIAL ( DELEGADO ) SE RECUSE A INSTAURAR O IP SERÁ FEITO UM RECURSO INONIMADO AO CHEFE DE POLÍCIA

     

     

    GABARITO CORRETO

  • CONCORDO COM RAFAEL SALES, EU QUASE MARQUEI ERRADO POR NÃO ESPECIFICAR SE ERA REQUERIMENTO OU REQUISIÇÃO.

  • Significado de Demandar verbo transitivo direto Pedir, reclamar, exigir ou conseguir algo por meio de uma solicitação, pedido: demandar melhores aposentadorias. Sentir necessidade de; precisar, necessitar: esta disciplina demanda muito estudo. [Jurídico] Fazer um requerimento pela via judicial, legal; requerer: a cliente demandou redução da multa.
  • Eu errei a questao, mas acredito que o ponto chave esta  em " se houver indeferimento de abertura de inquérito" - so pode haver indeferimento em requerimento, quando for requisicao nao ha em se falar de indeferimento de inquerito.

  • Caso haja indeferimento, pode-se entrar com recurso, chamado de recurso INOMINADO,ao chefe de polícia (jamais ao Ministério Público).

  • Gab CERTO

     

    CPP, Art. 5º, § 2°

    Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    ART. 5° - § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.


    Gabarito Certo!

  • Recurso inominado !

  • Certo mais uma. Com essa são 50 certas
  • Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
     

  • 2x errei ...

     

     

    Vamos nessa ... não desanimar, nunca!

     

  • Uma informação interessante sobre esse artigo, o cargo de "Chefe de Polícia" não existe mais.

    A doutrina aceita como Chefe de Polícia, o Secretário de Segurança Pública, porém, devemos observar ser chefe de polícia o Delegado Geral de Policia Civil.
    O artigo 144, parágrafo 4° da Constituição Federal, que determina que a Polícia Civil é dirigida por delegados de polícia de carreira.

     

     

  • Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

            § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

            a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

            b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

            c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

            § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

            § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

            § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

            § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

    Caso a autoridade policial indefira a instauração de inquérito, caberá recurso ao SECRETÁRIO DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA ou DELEGADO-GERAL DE POLÍCIA. 

    Se o indeferimento se der no âmbito da Polícia Federal caberá recurso para a SUPERITENDÊNCIA desse orgão

  • errei, pq pensei que caberia recurso ao MP. Em qual caso caberia recurso para o MP em caso de indeferir? alguem ajuda? e se ajudar alguem pode me dizer no direct que foi respondida? obrigada desde ja .

  • Gabarito: Certo

     

     

    (Art. 5º, § 2º do CPP) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Só complementando:

    Se for o caso de descumprimento de uma REQUISIÇÃO do MP ou do JUIZ, NÃO HÁ CRIME DE DESOBEDIÊNCIA por parte do Delegado, PORÉM pode ser caracterizado ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

     

    Crimes eleitorais: Em regra, Delegado não pode instaurar Inquérito Policial de ofício, mesmo no caso de ação penal pública incondicionada, SALVO CASO DE FLAGRANDE DELITO.

  • CERTO

     

    O art. 5º, § 2º, do Código de Processo Penal dispõe que tal requerimento pode ser indeferido pela autoridade e que, do despacho de indeferimento, cabe recurso para o chefe de polícia (para alguns, o delegado-geral e, para outros, o secretário de segurança pública). Havendo deferimento, estará instaurado o inquérito, sem a necessidade de a autoridade baixar portaria.

     

    Prof Pedro Lenza

  • Quando se trata de ação pública, quando a banca não sinaliza uma de suas modalidades, (condicionada ou incondicionada) presume-se, de praxe, pela última, logo não cabe ao Delegado decidir ou não sobre a abertura de inquérito, pois esse mérito só se faz presente na ação penal privada, é nesse caso que se refere o § 2o  do art. 5º. ASSERTIVA ERRADA.

  • Deverá = Caberá?

  • § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.


  • Certo.

    Certinho. É exatamente o que diz a norma do art. 5º, parágrafo segundo do CPP. Letra da lei, pura e simples! 

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Gab Certa

     

    Art5°- §2°- Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso ao chefe de polícia. 

  • Se o delegado indeferir a abertura de IP, o recurso deverá ser remetido para o Chefe de Polícia (que é representado pelo Delegado-Geral ou Secretário de Segurança Pública).

  • Artigo 5, parágrafo 2º do CPP==="Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial caberá recurso para o chefe de policia"

  • CPP- Art. 5º, § 2º  

    Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    Gabarito: Certo

  • Pessoal acredito que caiba uma avaliação mais criteriosa. O texto de lei diz : Caberá recurso para o chefe de Polícia. A questão expressa Deverá ser destinado ao chefe de polícia.

  • Ctrl C + Ctrl V do Art. 5º, § 2º do CPP.

  • DEVERÁ OU CABERÁ?

  • É triste quando sabemos o conteúdo, mas caímos no jogo de palavras do Cespe kkkk.

  • Se a Lei diz que o recurso cabe ao chefe de policia, então deve ser destinado a ele.

  • Lembrando que muita coisa mudou com o pacote anticrime.

    “Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

    § 1o Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    § 2o Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.” 

    Avante...

  • Art. 5º § 2   Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Demandada por quem, meu peixe? Ação Penal Pública de qual natureza? Não é simplesmente recurso. Pode ser prevaricação. Questão totalmente imprecisa.
  • Certo.

    É exatamente o que diz a norma do art. 5º, parágrafo segundo do CPP. Letra da lei, pura e simples!

  • Art. 5º § 2   "Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia."

  • “Caberá” tem um significado, “Deverá” tem outro.

    Recurso em 3, 2, 1... kkk

  • Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

            § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

            a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

            b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

            c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

            § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

            § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

            § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

            § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

    Caso a autoridade policial indefira a instauração de inquérito, caberá recurso ao SECRETÁRIO DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA ou DELEGADO-GERAL DE POLÍCIA. 

    Se o indeferimento se der no âmbito da Polícia Federal caberá recurso para a SUPERINTENDÊNCIA desse órgão

  • APESAR DE ACERTAR A QUESTÃO, SEMPRE GERA RAIVA QUANDO SURGE O "DEVERÁ", UMA VEZ QUE NA LEI DIZ:

    § 2   Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    Deve - imperativo

    Cabe - possibilidade

  • CPP

    Art.5º

    § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, é correto afirmar que: Em investigação demandada à autoridade policial para apurar crime de ação pública, se houver indeferimento de abertura de inquérito, o recurso deverá ser destinado ao chefe de polícia.

  • § 2   Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia. DEVERÁ = CABERÁ ?????????

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 5°  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 1°  O requerimento a que se refere o n° II conterá sempre que possível:

    a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

    b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

    c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

    § 2°  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    § 3°  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

    § 4°  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    § 5°  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    Abraço!!!

  • Parem de se apegar tanto à letra de lei, o deverá indica uma sequencia, o que deve ser feito após a negativa, e a informação não ta errada, só não ta copiando e colando a letra da lei, parece mais uma conversa informal.

  • GABARITO CORRETO

    CPP: Art.5º, § 2º - Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    Ou seja, se houver recurso, este deverá ser destinado ao chefe de polícia.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Quem é o chefe de Polícia? haha

  • Recurso Inominado - Art.5, §2º do CPO: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Gente, Não é "Poderá ser destinada ao chefe de polícia...) Da maneira que está a questão ela deixa claro que é obrigatório a entrar com recurso ao chefe de policia. E se a pessoa não quiser mais ?

  • Que desgraça é chefe de polícia merman

  • Chefe de Polícia = Delegado geral, ou, em outros lugares, Secretário de Segurança Pública.

  •  Art.5, §2º do CPP: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  •  Art.5, §2º do CPP: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Diz a lei que cabe recurso ao Chefe de Polícia, que, atualmente, considera-se o Delegado-Geral de Polícia, superior máximo exclusivo da Polícia Judiciária. Há quem sustente, no entanto, cuidar-se do Secretário de Segurança Pública.".

     

  • Também chamado de Recurso Inominado.

    Gab:C

  • Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia., ATUALMENTE O DELEGADO-GERAL DE POLICIA.

  • Simples e direta. A questão trata do recurso quanto a negação da abertura do inquérito e, de fato, o recurso deve ser destinado ao chefe de polícia. ‘Art. 5º, § 2º do CPP: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.’ 

    PMAL 2021

  • GAB: CERTO

    Recurso Inominado;

    Art.5, §2º do CPPDo despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

  • Certo.

    O IP que gera uma Ação Penal Pública Incondicionada poderá iniciar das seguintes formas:

    1. Ex officio pela autoridade policial, através de portaria: atividades de rotina; em flagrante; ou em denúncia anônima a qual deve ser investigada anteriormente e as informações colhidas não serão dispensadas;
    2. Requisição do Juiz ou do MP;
    3. Requerimento do ofendido; e caso esse requerimento seja indeferido pelo delegado, o ofendido poderá processá-lo administrativamente e esse processo vai para o chefe de polícia.   

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da ação penal.

     Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado de ofício, mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo (art. 5°, do Código de Processo Penal). Caso haja indeferimento do requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia (art. 5° § 2°, CPP).

    Gabarito, correto.

  • Certa

    Art5°- §2°- Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

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ID
1418353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

Somente faz coisa julgada no âmbito cível a sentença penal que reconhecer que o ato foi praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

Alternativas
Comentários
  • o erro está em falar "somente", o resto da questão é disposição literal do artigo 65 do CPP

  • Questão: 

    Somente faz coisa julgada no âmbito cível a sentença penal que reconhecer que o ato foi praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    CAPÍTULO III -  SENTENÇA PENAL ABSOLUTORIA

     1  EFICÁCIA DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA

     O art. 386, do CPP, apresenta hipóteses de absolvição do réu, as quais respectivamente repercutem no âmbito civil.

    1.1  ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO

    1.2  NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO

    1.3  NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL

    1.4  NÃO EXISTIR PROVA DA EXISTÊNCIA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL

    1.5  EXISTIR CIRCUNSTANCIA QUE EXCLUA O CRIME OU ISENTE O RÉU DE   PENA

    1.6  NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO

    Não deu pra copiar toda explicação, então vale a pena ler o capítulo III do endereço eletrônico abaixo.

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/efic%C3%A1cia-da-senten%C3%A7a-penal-no-ju%C3%ADzo-c%C3%ADvel

    Bons Estudos.

    Beixus.

  • CPP,  Art. 65.  Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    --------------------------------------

    Quanto à sentença penal absolutória, alerta o Professor Sérgio Cavalieri Filho, que precisaremos distingui-la entre aquela que absolve o réu por falta de prova e aquela outra que o absolve por ter ficado provado não ser ele o autor do crime, ou que o fato não existiu[v]. Outrossim, conforme ressalta Guilherme de Souza Nucci, “a existência de sentença penal absolutória não é garantia de impedimento à indenização civil”[vi].

    (...)

    No caso da restar comprovada a inexistência do fato, percebe-se que esta sentença penal absolutória, com fulcro no inciso I do artigo 386 do CPP, reflete diretamente no juízo cível, pois seria contraditório o juízo penal decidir pela inexistência do fato e o juízo cível decidir que o mesmo fato existiu. Sendo assim, a sentença penal absolutória que reconhece categoricamente a inexistência material do fato, faz coisa julgada no cível, excluindo, desta forma, a responsabilidade civil.

    (...)

    Existir circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena

    O artigo 65 do Código de Processo Penal prescreve que fará coisa julgada no cível, a sentença criminal que reconhecer ter o ato sido praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. Entretanto, nem sempre isso é possível, pois esta regra não funciona como uma imperativo absoluto, devemos analisar as circunstâncias do caso concreto.

    No caso da vítima não ter sido considerada culpada pela situação de perigo, o dever do agente agressor em indenizá-la persistirá, como, por exemplo, no caso do motorista que destrói um automóvel regularmente estacionado, com o intuito de desviar-se de um pedestre imprudente. Na esfera penal, o motorista seria absolvido com fulcro no mencionado inciso V, artigo 386 do CPP. Entretanto, o motorista, não poderá se valer desta exclusão de responsabilidade na esfera cível, pois será obrigado a reparar o dano sofrido pelo veículo destruído, por tratar-se de hipótese de terceiro inocente, com direito de regresso contra o pedestre causador da situação de perigo que se concretizou[vii].

    Sendo assim, neste caso, embora tenha sido reconhecida a ausência de crime na esfera criminal, pois restou evidenciada a exclusão da ilicitude, nada impede a responsabilização cível.

    Fonte: http://www.oab-sc.org.br/artigos/sentenca-criminal-e-juizo-reparacao/466

  • Greici Pedreira, não são todos os requisitos contidos na sentença penal absolutória que fecham as portas do cível.

     

     

     1  EFICÁCIA DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA

     1.1  ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO - fecha as portas do cível

    1.2  NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO - não fecha as portas do cível

    1.3  NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.4  NÃO EXISTIR PROVA DA EXISTÊNCIA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.5  EXISTIR CIRCUNSTANCIA QUE EXCLUA O CRIME OU ISENTE O RÉU DE   PENA - fecha as portas do cível

    1.6  NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO - não fecha as portas do cível

     

    _____________________________________________________________________________

     

     

  • O erro é na palavra "SOMENTE".

  • Lembrando que existem duas exceções ao que dispõe o art. 65. Mesmo reconhecido pelo juízo criminal que o ato foi cometido em legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito, é possível que não haja vinculação da esfera cível. Ainda existirá o dever de reparação civil dos danos nos seguintes casos:

    1. Se o fato praticado em situação de excludente de ilicitude tiver atingido terceiro inocente;
    2. Se a situação de excludente não tiver sido provocada pela vítima, mas sim por terceiro.

    Em ambos os casos caberá ação regressiva. 

  • EXCLUDENTES DE ILICITUDE
    " O Estrito Exercício Legitima o Estado".

  • O erro está no "somente"

  • Art. 386.....

    I- Estar provada a inexistência do fato

    IV-estar provado que o réu não concorreu para a infração penal

    Ambas fecham as portas no cível

  • COPIADO DA COLEGA PRA PRINTAR:

     1  EFICÁCIA DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA

     1.1  ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO - fecha as portas do cível

    1.2  NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO - não fecha as portas do cível

    1.3  NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.4  NÃO EXISTIR PROVA DA EXISTÊNCIA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.5  EXISTIR CIRCUNSTANCIA QUE EXCLUA O CRIME OU ISENTE O RÉU DE   PENA - fecha as portas do cível

    1.6  NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO - não fecha as portas do cível

     

  • Fica esperto não são todos os requisitos contidos na sentença penal absolutória que fecham as portas do cível. Tem algumas para chave Fato Inexistente e Negativa de Autor.

     

  • Aí fica a questão: consentimento do ofendido também é causa de excludente de ilicitude. Faz coisa julgada no cível? Não está expresso no CPP. Mas por interpretação analógica do do CPP caberia?

  • Tomar cuidado com esse "somente"

  • O principal erro da questão está na palavra "somente" que antecede a cópia do Art.65 do CPP que diz o seguinte:

    Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Aproveitando o comentário da colega Deb Morgan, abaixo estão as hipóteses de cabimento na esfera cível, mesmo após a absolvição no âmbito do direito penal:

    1 EFICÁCIA DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA

    1.1 ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO - fecha as portas do cível

    1.2 NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO - não fecha as portas do cível

    1.3 NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.4 NÃO EXISTIR PROVA DA EXISTÊNCIA DE TER O RÉU CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL - não fecha as portas do cível

    1.5 EXISTIR CIRCUNSTANCIA QUE EXCLUA O CRIME OU ISENTE O RÉU DE  PENA - fecha as portas do cível

    1.6 NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO - não fecha as portas do cível

    Conclui-se que faz coisa julgada no juízo cível:

    A) Sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito;

    B) Absolvição prevista no Art.386,I do CPP (I - estar provada a inexistência do fato;)

    C) Absolvição prevista no Art.386,VI do CPP (VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena).

    Qualquer erro me comuniquem para que eu realize a devida alteração!

  • coisa julgada ocorre quando a decisão se torna imutável (trânsito em julgado). Ou seja, quando não for mais cabível qualquer recurso. No processo penal, tem-se que a imutabilidade decorrente da coisa julgada será relativa, nos casos de sentença condenatória ou absolutória imprópria, posto que é admitida a revisão criminal, a qualquer momento após o transito em julgado, mesmo após a morte do acusado (art. 623 do CPP).

    O item da questão relaciona a coisa julgada e os efeitos civis da absolvição penal, posto que, ao contrário do que ocorre com a sentença condenatória, não existe a previsão geral de vinculação com a esfera cível, concluindo-se que, a regra será a independência entre a responsabilidade criminal e a responsabilidade civil.

    Sobre o tema faz-se necessária a leitura dos arts. 65 a 66 do CPP e o art. 935 do Código Civil.

    Art. 65.  Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Art. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
    II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

    Da leitura dos referidos artigos, depreende-se que item está ERRADO ao afirmar que somente faz coisa julgado no âmbito cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito (art. 65 do CPP), posto que, a comprovação da inexistência material do fato ou de que o réu não concorreu para infração penal (art. 935 do Código Civil), também obstam a propositura de ação civil.

    Gabarito do(a) professor(a): ERRADO.

  • Vincula a esfera cível e administrativa:

    -inexistência do fato

    -provado que o réu não concorreu para a infração

    -excludentes de ilicitude (em regra) (exceções: se atingiu terceiro inocente, ou se a excludente foi provocada por terceiro, nesses casos cabe ação regressiva)

    Não vincula a esfera cível e administrativa (ou seja cabe discutir o fato em ação cível ou adm.)

    -não houver prova da existência do fato

    -o fato não constitui infração penal (mas pode constituir infração cível ou adm)

    -não tem prova que o réu concorreu para o fato

    -dúvida sobre a existência do fato

    -não há prova suficiente para condenar

    -excludentes de culpabilidade


ID
1418356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social.

Alternativas
Comentários
  •  O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça,lei de execução penal


  • com mandato de 2 anos


  • Gabarito: Errada

    Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

    Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.

  • Eu não lembrava a quantidade exata, no entanto lembrei de ver composição de 15 membros em nenhum lugar da LEP. Taca-lhe ERRADO nela. 

    CNPCP (atribuições de âmbito NACIONAL)

    Características:

    -> Sede: na Capital da República

    -> Subordinado: ao Ministério da justiça

    -> Integrado: por 13 membros:

     Dentre professores e profissionais da área do:

      - DP,

      - DPP,

      - D Penitenciário e ciências correlatas,

     Bem como por representantes:

        - da comunidade e

        - dos Ministérios da área social.

    --> Mandato de 02 anos (≠ do conselho penitenciário (âmbito Estadual) = 04 anos)

          Renovado 1/3 a cada ano

    Atribuições:

    - Diretrizes de política criminal

    - Elaboração de planos nacionais

    - Regras sobre arquitetura

    - Determinar o limite máx de capacidade dos estabelecimentos

    - Inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais

  • Eu suspeitei que não era indicado pelo Ministério Público. 

  • Gab Errada

     

    Art 63°- O Conselho Nacional de Política criminal e Penitenciária será integrado por 13 membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. 

  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social.

    Corrigindo os dois erros na assertiva:

    (Lei 7210 Art 63)

    O CNPCP deve ser integrado por 13 membros, designados por ato do Ministério da Justiça.

    GABARITO: ERRADO

  • Ilona Szabó = PT 13

    Matou a questão

  • CNJ - 15 membros

    CNMP - 14 membros

    CNPCP - 13 membros

  • Encontrei 2 erros:

    13 Membros

    Designados pelo Ministério da JUSTIÇA

  • GABARITO ERRADO

    13 MEMBROS DESIGNADO PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.

    CAPÍTULO II - Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

    LEP - Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • Gaba: ERRADO

    "Conselho, 13 tá na Preso!"

    Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

    GABARITO ERRADO

  • Gab Errada

    Art63°- O Conselho Nacional de política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • 13 membros designados pelo ministerio da justiça

  • 13 membros .

  • 13 membros,

    renovado 1/3 a cada ano

    bem sugestivo

  • Artigo 63. 13 membros.

  • Gab: errado

    LEP.Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • RESPOSTA E

    ART 63 LEP (CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA)

    13 MEMBROS

    PROFESSORES, PROFISSIONAIS DA ÁREA DE DIREITO PENAL, PROCESSUAL, PENITENCIÁRIO E CIÊNCIAS CORRELATAS, REPRESENTANTES DA COMUNIDADE E DOS MINISTÉRIOS DA ÁREA SOCIAL.

    TEMPO DE MANDATO - DURAÇÃO DE 2 ANOS, RENOVADO 1/3 EM CADA ANO

  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:

     Sede na Capital da República

     Subordinado ao Ministério da Justiça (não confundam com MINISTRO DA JUSTIÇA)

     Treze membros, designados através de ato do Min. Da Justiça dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

     Mandato de 2 anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.  

  • É so lembrar É13 MESMO BIIRL

  • São 13 membros! nem precisa ler a questão toda. Você já "mata" no início.

  • Dois erros: são 13 membros, e não 15, e são designados por ato do Ministro da Justiça, não do MP.
  • 13 do Zagallo,  O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.

  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social.

    .

    Basta perceber que o MP e o conselho são órgãos da execução em mesmo nível hierarquico e não pode um designar membro do outro. Quem faz isso, no caso do conselho, é o MJ.

    MJ é o responsável geral pela segurança pública.

  • LEP.Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros...

    GAB: ERRADO

  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros (13 membros), designados por ato do Ministério Público (Ministério da justiça), escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social.

    gabarito: errado

  • 13 membros e não 15
  • e sexta feira 13 kkkk

  • 13 PT FELADA....

  • Para não errar mais.

    CNJ - Onde tem 3 siglas, há 15 membros

    CNPCP - onde há 5 siglas, há 13 membros

    É só lembrar q um é o inverso do outro e o que muda é o último algarismo.

    No caso desse aqui, não.

    CNMP - 4 siglas, 14 membros.

  • O CNPCP é integrado por 13 membros é designado através do Ministério da Justiça.

  • ASSERTIVA: O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros, designados por ato do Ministério Público, escolhidos entre professores e profissionais da área do direito penal, processual penal e penitenciário e entre representantes da comunidade e dos ministérios da área social.

    13 membros

    Subordinado ao Ministério da Justiça

  • Errada

    Art63°- O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre os professores e profissionais da área o Direito Penal, processual Penal, Penitenciário e ci~encias correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • Órgãos da execução penal

    Art. 61. São órgãos da execução penal:

    I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;

    II - o Juízo da Execução;

    III - o Ministério Público;

    IV - o Conselho Penitenciário;

    V - os Departamentos Penitenciários;

    VI - o Patronato;

    VII - o Conselho da Comunidade.

    VIII - a Defensoria Pública.                   

    Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

    Art. 62. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da República, é subordinado ao Ministério da Justiça.

    Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

    Mandato

    Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 em cada ano.

  • Palhaçada cobrar até o número de membros componentes...

  • Não é 15.... Derrr

    E sim 13

    AVANTE, Desistir ñ é opção....

  • Só lembrar do Gotei 13 de Bleach!

  • são 13 membros kkkkkk ate a prova do DEPEN irei repetir essas questões com prazos e quantidades kkkkkkkk

  • Só lembrar que o CNPCP é do PT (13), renovados 1/3 a cada ano.

  • 13 membros

    Ato do Ministério da Justiça

  • PNPCP- 13 MEMBROS

  • CNJ - 15 membros

    CNPCP - 13 membros

    Bons estudos!

  • Nem lembrava dessa informação , só marquei errada porque confundi com o CTC que é presidido pelo diretor do estabelecimento e é composto por no mínimo 5 membros...acertei no susto, mas agora não esqueço jamais..kk Bons estudos e LEP na veia pra futuramente estarmos no SPF como servidores...
  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é integrado por (13) treze membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. O mandato dos membros do Conselho tem a duração de dois anos, renovado um terço em cada ano.

    como podemos observar a questão, ela apresenta dois erros: 1º ao afirmar que são 15 membros sendo que na verdade e apenas 13 membros. já o 2º erro é apresentar que a designação se da pelo Ministério Público sendo que na verdade é através de ato do "Ministério da Justiça".

    Bons estudos para todos...

  •  
    A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei de Execução Penal – 7.210/1984, mais precisamente sobre o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Tal conselho é subordinado ao Ministério da Justiça, ele faz parte dos órgãos de execução penal e tem natureza política; além disso, será integrado por 13 membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social, de acordo com o art. 63, caput, da LEP.
    Quanto a tal órgão, a doutrina tece muitas críticas, isso porque apesar de ser um importante instrumento de fiscalização dos presídios, como o caso das superlotações penais, acaba sendo apenas um apêndice do governo, controlado por ele (NUCCI, 2018).  
    GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.  
    Referências bibliográficas:   
    NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Execução Penal. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.  
  • Errado.

    Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

  • GABARITO: ERRADO

    Conselho Nacional de Política Criminal e PeniTenciária É O PT 13 membros

    A questão erra também ao falar que os membros são designados por ato do Ministério Público, sendo que é peo ato do Ministério da Justiça.

  • O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é integrado por treze membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. O mandato dos membros do Conselho tem a duração de dois anos, renovado um terço em cada ano.

     

  • Errado✔

    vejamos:

    O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária deve ser integrado por quinze membros❌(o certo é 13 membros✔) designados por ato do Ministério Público❌,(o certo é Ato do Ministério da Justiça✔) escolhidos entre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

     -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • 13 membros

  • 50 comentarios pra falar 13, Parece campanha do PT.

  • 13 membros

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  • bizuuu PRESIDIÁRIO É 13 DE LULA rs

    CNJ - 15 membros

    CNPCP - 13 membros


ID
1418359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

Alternativas
Comentários
  • TEMPO DO CRIME - > TEORIDA DA AÇÃO:  é considerado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado (art. 4 CP)


  • Gabarito: ERRADO

    L.U. - LUGAR = Ubiguidade (produziu ou deveria ter produzido o resultado - art. 6°, CP)

    T.A. - Tempo = Atividade (considera-se o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado - art. 4°)

  • "LUTA"

    Lugar = Ubiquidade

    Tempo = Atividade

  • (E)

    Outra relacionada que ajuda a responder:

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Direito

     

    No Código Penal brasileiro, adota-se a teoria da ubiquidade, conforme a qual o lugar do crime é o da ação ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(C)

  • TEMPO DO CRIME = TEORIA DA ATIVIDADE !!!

  • TEMPO DO CRIME: Teria da ATIVIDADE ( O que importa é o tempo da conduta e Não o do resultado).

  • Tempo do Crime:

    Art 4º CP - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Não há que se falar em teoria mista ou da Ubiquidade (Relacionada com o LUGAR do crime contido no Art 6º CP)

  • Errado.

    LUTA

    Lugar - Ubiquidade

    Tempo - Atividade

  • QUANTO AO TEMPO DO CRIME O CÓDIGO PENAL ADOTA O PRINCÍPIO DA ATIVIDADE

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Resposta: Errada 

    Comentário 

    Quanto ao tempo do Crime o Código Penal Brasileiro adota a teoria da Atividade que considera em seu art. 4º praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Ou seja, pouco importando o momento do resultado. 

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Já para a teoria do Lugar do Crime a Código Penal Brasileito adota a teoria da Ubiquidade em seu  art. 6º considerando praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

     Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 

     

  • ERRADO.

     

    Quanto ao tempo do crime a teoria aplicada é a TEORIA DA ATIVIDADE, e quanto ao lugar "TEORIA DA UBIQUIDADE".

  • L.U.T.A => Lugar Ubiquidade Tempo Atividade

  • : O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica.( esta certo ate ak),  independentemente do resultado danoso. errado, o que independe é a teoria do resultado.

    ----Teoria do resultado: considera praticado o  crime quando da ocorrência do resultado, independentemente de quando fora praticada a ação ou omissão

    --Teoria da ubiquidade ou mista: consider-se praticado o crime tanto no momento da ação ou omissão quanto no momento do resultado.

    Teoria da atividade: considera praticado quando ação ou omissão, não importa quando ocorre o resultado.

  • Para definir o tempo do crime o Código Penal adotou a Teoria da Ação: considera-se praticado o crime no momento da ação, independente do tempo do resultado.

  • Errada.

     

    Assim ficaria correta:

     

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria da atividade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.   

     

    Obs.:

    LUTA = L-U-T-A

    Lugar do crime usa-se a teoria da Ubiquidade;

    Tempo do crime usa-se a teoria da Atividade.

     


    Jesus no comando, sempre!

  • ERRADA

    TEMPO NO CRIME -  TEORIA ATIVIDADE (CONSIDERA PRATICADO DA AÇÃO|OMISSÃO = NÃO IMPORTA RESULTADO)

    LUGAR DO CRIME  (ESPAÇO) - TEORIA UBIQUIDADE|MISTA (CONSIDERA TANTO LOCAL PRATICA COMO LOCAL RESULTADO)

     

    *Q387852

  • Gabarito Errado

    Teoria da Atividade

    Considera-se praticado o crime no momento (tempo) da "ação ou omissão", ainda que outro seja o momento do resultado.

     Para lembrar:

    Lugar do crime

    Ubiquidade

    Tempo do crime

    Atividade

     

  • LUTA

  • LUGAR -> UBIQUIDADE

    TEMPO ->  ATIVIDADE / AÇÃO

    ''LUTA''

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

    A banca apenas inverteu os conceitos.

  • safadenho esse cespe...

  • Reparem que a questão quer saber a teoria adotada com relação a competência e não ao tempo ou lugar do crime. Nesse caso a teoria adota quanto a competência no CPP foi a do resultado.

      Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    OBS: Quanto aos JECRIMs, a lei 9009/95 adotou para a determinação da competência a TEORIA DA ATIVIDADE:

     Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

  • Muita LUTA pessoal!

    LU Lugar do crime = Ubiquidade

    TA Tempo do crime = Atividade. 

  • Para o tempo do crime adota-se a teoria da atividade :

    CONSIDERA-SE PRATICADO O CRIME NO MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO.

     

     

  • E. Fé e foco
  • BIZU!

    LUTA

    LU -> LUGAR UBIGUIDADE

    TA -> TEMPO ATIVIDADE

  • "independentemente do resultado danoso"

    nada com nada = errado.

  • ERRADO

     

    "O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

     

    A teoria adotada pelo CPB, na questao em destaque, é a Teoria da Atividade.

  • tudo errado, não é mista, e mesmo que fosse mista tem a ver sim com o resultado.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Tempo do crime - Teoria da atividade: o sujeito pratica a conduta (ação ou omissão), ainda que outro seja o momento do resultado. (art. 4º)

  • Mas que LUTA!

  • O CP adota quanto ao tempo do crime a Teoria da Atividade (momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado) e quanto ao lugar do crime, adota a teoria mista/ubiquidade (momento da ação ou omissão ou o momento do resultado).

  • É só lembrar da LUTA que nós concurseiros enfrentamos dia a dia !!!

  • Tempo do crime = Atividade

    Lugar do Crime = Ubiquidade

  • éééééééééé muitaaaaaaaaaaaaaaa Luuuuuuutaaaaaaaaaaa violentamenteeeeeeeee......RsRs!

  • Lei Penal no Tempo

    O crime é praticado

    No momento da ação

    NÃO é no seu resultado

    Preste muita atenção

     

    Falo da atividade

    A teoria vigente

    Mas há extra-atividade

    Que tem mais de uma vertente

     

    Uma: a retroatividade

    Que "leva" a lei ao passado

    Há esta mobilidade

    Se favorece o acusado

     

    Outra: a ultratividade

    Segue em frente "inabalável"

    E só perde a aplicabilidade

    Se surge lei mais favorável

                                                   Elaine Junot

  • MACETE - LUTA

    Lugar do crime

    Ubiquidade ou Mista

    Tempo do Crime

    Atividade

  • ERRADA!

    Quando falamos em TEMPO DO CRIME, o CP adotou a teoria da ATIVIDADE. Ou seja, ''considera-se praticado o crime o momento da AÇÃO OU OMISSÃO,ainda que outro seja o momento do resultado''(art 4º cp).

    Bons Estudos !!!

  • Além do erro referente ao Lugar do Crime = UBIQUIDADE; Tempo = ATIVIDADE, há outro que não pode passar despercebido:

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

    O correto seria:

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da aplicabilidade da lei penal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

     

    Competência criminal refere-se à forma como a jurisdição está dividida entre os órgãos do judiciário e, no caso em questão, está prevista nos arts. 70 e seguintes do CPP (a quem compete julgar?). Trata-se de norma de direito processual.

    Ao passo que, aplicabilidade da lei penal refere-se a norma de direito material (onde o crime foi cometido? quando o crime foi cometido?)

     

  • Teoriada de Ubiquidade trata-se da lei penal no espaço.

  • Competência quem trata é CPP.
  • CP:

    Lugar do crime: Ubiguidade.

    Tempo do crime: Ação.

     

    CPP:

    Tempo do crime: Resultado.

  • Para o Código Penal (CP):

    LUTA

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

  • Ubiquidade é lugar do crime

  • Errada


    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria da atividade (Ação ou omissão) e não da Ubiquidade (Que e o lugar do crime)!!

  • Lugar do crime: Teoria da Ubiquidade.

    Tempo do crime: Teoria da atividade.

     

    Gab: ERRADO

     

    Bons estudos!

  • LUTA = L-U-T-A

    Lugar do crime usa-se a teoria da Ubiquidade;

    Tempo do crime usa-se a teoria da Atividade.

  • Não se envergonhe de seus fracassos. Aprenda com eles e comece de novo.

    ALO VOCÊ ! CONCURSEIRO LOUCO PARA PAGAR IMPOSTO DE RENDA...!

  • O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria da atividade.

  • Errado

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade (Teoria da Atividade), que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

    Lugar do Crime = Mista ou Ubiquidade

    Tempo do Crime = Atividade

    LUTA

  • LUTA

    LU- LUGAR DO CRIME - UBIQUIDADE

    TA- TEMPO DO CRIME- ATIVIDADE

  • Errado.

    Nada disso. A teoria utilizada para tratar do TEMPO do crime é a teoria da ATIVIDADE, e não da UBIQUIDADE, como afirma o examinador.
     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Sempre uso o macete do LUTA, errei por falta de atenção.

  • Foi uma LUTA responder essa questão né?!
  • gente, competência criminal não é matéria do CPP?

  • Tempo do crime= teoria da atividade!!

  • Gab errada

    Tempo do crime: Teoria da atividade

    Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade

    Tempo do crime

    Art4°- Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime:

    Art6°- Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • ERRADO.

    TEMPO - TEORIA DA ATIVIDADE

    ESPAÇO (LUGAR) - TEORIA DA ABIQUIDADE

  • TEMPO - ATIVIDADE

  • O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.(ERRADO! CESPE)

    Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. (TEORIA DA ATIVIDADE)

    Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade

    Tempo do crime: Teoria da atividade

  • GAB.: ERRADO

    .

    Tempo do crime:

    Teoria da atividade: considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro tenha sido o momento do resultado.

    Exceções: o marco inicial da prescrição abstrata começa a partir (CP, 111):

    I - do dia em que o crime se consumou;

    II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

    III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;

    IV - nos crimes de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.

    V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos no CP ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.

    Lugar do crime:

    CP, Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    LU - Lugar do crime → Ubiquidade → onde ocorreu a ação + onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    TA - Tempo do crime → Atividade → momento da ação ou da omissão, ainda que outro tenha sido o momento do resultado.

    CESPE - 2016 - TCE-SC: No CP brasileiro, adota-se a teoria da ubiquidade, conforme a qual o lugar do crime é o da ação ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. C.

    CESPE - 2019 - DPE-DF - Defensor Público: Em razão da teoria da ubiquidade, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria ter sido produzido o resultado. C.

  • Errado.

    LUTA

    Tempo do crime: Teoria da atividade

    Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade

    #ALFACON

    #AEP

  • Minha contribuição.

    CP

    Lugar do crime 

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Mnemônico: LUTA

    LUGAR - UBIQUIDADE (MISTA) / TEMPO - ATIVIDADE

    Abraço!!!

  • Em relação ao tempo do crime o CP adota a teoria da atividade/ação.

    Em relação ao lugar do crime o CP adota a teoria da ubiquidade/mista/unitária.

    Atenção!!!

    É importante ressaltar que a teoria da ubiquidade/mista/unitária é a soma da teoria da atividade com a do resultado.

    Obs.:

    Não aplica a teoria da ubiquidade em: crimes conexos; crimes plurilocais; infração penal de menor potencial ofensivo; crimes familiares; ato infracional.

  • TEMPO = TEORIA DA ATIVIDADE

  • GABARITO ERRADO.

    O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria da atividade, que considera o momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Existem três teorias que buscam explicar quando se considera praticado o crime:

    Teoria da atividade (Adotada pelo código penal)

    Teoria do resultado

    Teoria mista

  • O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria mista ou da ubiquidade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

    TEMPO DO CRIME: ATIVIDADE

  • Falou tempo, é Atividade...

    Falou Lugar, é ubiquidade....

  • Gabarito ERRADO

    Lugar = Ubiquidade

    CP, art. 6°- Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Tempo = Atividade

    CP, art. 4°- Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    LUTA

  • quem LUTA acerta!

    Rumo a gloriosa, somos capazes!

  • Teoria da atividade

  • LUTA nunca falha nessas questões.

  • não se esqueçam que mista é sinônimo de ubiquidade.

  • Questão do Jackie Chan

  • Tempo do crime: Teoria da atividade

    Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade

    Tempo do crime

    Art4°- Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime:

    Art6°- Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde produziu ou deveria produzir-se o resultado.a atividade

    Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade

    Tempo do crime

    Art4°- Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime:

    Art6°- Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • LUTA:

    Lugar - Ubiquidade (mista é sinônimo)

    Tempo - Atividade

  • Quando fala de Ubiquidade eu me lembro de UBER (Te leva em algum lugar)

  • LUgar > UBIguidade > Ocorreu ação/omissão/resultado;

    TEMpo > ATIvidade > Momento da ação/omissão

  • Errado.

    LUgar do crime -> Ubiquidade -> ação/omissão/resultado.

    Tempo do crime -> aTividade ->ação ou omissão.

    Seja forte e corajosa.

  • Tempo do crime (Teoria da atividade)

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime (Teoria ubiquidade ou mista)

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

  • MNEMÔNICO - LUTA -

    LU - Lugar - Ubiquidade

    TA - Tempo - Atividade

  • CORREÇÃO: O Código Penal brasileiro, ao tratar da competência criminal quanto ao tempo do crime, adota a teoria da atividade, que considera o momento da ação ou da omissão típica, independentemente do resultado danoso.

    TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE - momento - ação ou omissão - independente do resultado

    LUGAR DO CRIME - TEORIA DA UBIQUIDADE - lugar - ação, omissão, resultado

  • O primeiro mnemônico a gente nunca esquece. LUTA 

    LU - Lugar - Ubiquidade

    TA - Tempo - Atividade

  • GAB. ERRADO

    TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE - momento - ação ou omissão - independente do resultado

    LUGAR DO CRIME - TEORIA DA UBIQUIDADE - lugar - ação, omissão, resultado

  • Questão marota, hoje não CESPE, HOJE NÃO!

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • A questão se refere ao tempo, por isso está errada. Estaria correta se estivesse se referindo a lugar.

    LUTA

    LU - Lugar do crime = ubiquidade

    TA - Tempo do crime = atividade (ação ou omissão)

  • Tempo do crime

    teoria da atividade

    Lugar do crime

    teoria da ubiquidade

    Gab: Errado

  • Errado.

    Teoria da atividade, que é o momento da ação ou omissão, mesmo o resultado sendo consumado num segundo momento do ocorrido a princípio.

  • Esse 'mista' aí é sinônimo de ubiquidade mesmo? Alguém saberia dizer? Se puder ir no direct fica mais prático para mim. Grato!


ID
1418362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

O postulado da dupla tipicidade é um requisito essencial para que ocorra a extradição.

Alternativas
Comentários
  • para que ocorra a extradição, o fato pelo qual a pessoa está sendo julgada/condenada/ deve ser crime em ambos os países.

  • Um dos requisitos para que o Brasil conceda a extradição é a chamada “dupla tipicidade”, ou seja, que o fato seja considerado crime no Estado estrangeiro de origem e também aqui no Brasil. Esse requisito está previsto no art. 77 do Estatuto do Estrangeiro:

     

     

    Art. 77. Não se concederá a extradição quando:

     II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;

     

     

    A "dupla tipicidade" significa que somente haverá extradição se a conduta atribuída ao extraditando revestir-se de tipicidade penal e for punida no Brasil quanto no Estado requerente (importa a conduta praticada e não a designação formal do tipo penal, que pode ser diversa nos dois Países).

    Desta forma, o fato deve ser crime nos dois Países, não podendo ser crime em um e contravenção em outro, por exemplo, sob pena de não ser possível a extradição.

  • EXTRADIÇÃO E DUPLA TIPICIDADE

     

    O postulado da dupla tipicidade – por constituir requisito essencial ao atendimento do pedido de extradição - impõe que o ilícito penal atribuído ao extraditando seja juridicamente qualificado como crime tanto no Brasil quanto no Estado requerente, sendo irrelevante, para esse específico efeito, a eventual variação terminológica registrada nas leis penais em confronto.

     

     

    GABARITO: CERTO

     

     

    Fonte: www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoTexto.asp?id=1669864&tipoApp=RTF

  • "Dupla Tipicidade"------> CRIME AQUI, CRIME LÁ

  • dupla tipicidade

    Crime tanto no Brasil quanto no Estado requerente: Será concedida a extradição. 

    Não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente: Não será concedida a extradição.

  • Isso mesmo! O princípio ou postulado da dupla tipicidade prega que a extradição só será concedida se o fato que motivar o pedido for considerado crime tanto no Brasil quanto no Estado requerente.

    Art. 82. Não se concederá a extradição quando:

    II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;

    Trata-se de um importante requisito, sem o qual a extradição não poderá ocorrer.

    Resposta: c


ID
1418365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito ao sistema penitenciário e à legislação penal e processual penal aplicada à segurança pública, julgue o item seguinte.

Considere que José tenha sido preso e condenado, por sentença transitada em julgado, a cinco anos de prisão em regime fechado e que, tendo ele cumprido um sexto da pena e apresentado aptidão, disciplina e responsabilidade, tenha solicitado autorização da direção do estabelecimento prisional para a prestação de trabalho externo, que lhe foi negada, sob o argumento de que é defeso aos presos nesse regime o trabalho externo em obras públicas realizadas por entidades privadas, ainda que tomadas as precauções contra a fuga e em favor da disciplina. Nesse caso, a negativa da direção do estabelecimento prisional está em consonância com a legislação vigente aplicada ao caso.

Alternativas
Comentários
  • lei de execuçao penal

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

  • Gabarito: Errado

    LEP:
    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.
  • QUESTÃO ERRADA.

     

    REQUISITOS PARA TRABALHAR:

    => AUTORIZAÇÃO DO DIRETOR;

    => Aptidão, Disciplina e Responsabilidade;

    => Cumprimento mínimo de 1/6 da pena (mesmo que seja crime HTTT, primário ou reincidente, ou seja, o TEMPO MÍNIMO EXIGIDO PARA O PRESO PODER TRABALHAR É DIFERENTE do tempo exigido para adquirir a PROGRESSÃO DE REGIME (1/6, 2/5, 3/5) e SAÍDA TEMPORÁRIA, que seria 1/6 para PRIMÁRIO e ¼ para REINCIDENTE).

  • Trabalho EXTERNO

    ATENÇÃO: Remuneração desse trabalho: Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira.

    Exclusivo para o R.FECHADO

    SOMENTE em SERVIÇO OU OBRAS PÚBLICAS realizadas por:

    - órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou

    - entidades privadas (aqui Depende de consentimento expresso do preso )

    Requisitos:

    1 – Autorização do DIRETOR do estabelecimento

    2 – Aptidão, Disciplina e Responsabilidade

    3 – Cumprimento de 1/6 da pena

     Cautelas contra a fuga e em favor da disciplina

    Limite máximo: 10% do TOTAL dos empregados da obra

    Revogação

    1 – Prática de fato definido com CRIME DOLOSO (apenas a prática)

    2 – Punido por FALTA GRAVE (deve ser punido)

    3 – Comportamento inadequado (contrário a Apt, Disc e Resp)

  • Defeso. Significa proibido, vedado.

  • Ei guerreiro solitário na hora da prova vc vai lembrar disso tudo?

    quando só seria necessário saber o significado de uma palavra??

  • Pra matar a questão facilmente é só ler com atenção o enunciado, ele foi condenado a pena de 5 anos e essa pena de 5 anos não excede aos 8 para que ele possa estar no regime fechado podendo assim ser autorizado o trabalho externo, no caso com 5 anos de pena ele ficaria em regime semi aberto regime esse que não admite o trabalho externo!

  • O tipo de questão que as vezes derruba por não saber o significado de apenas uma palavra

  • Acredito que o argumento utilizado foi equivocado quando limita: "em obras públicas realizadas por entidades privadas", não é só privadas.

    Art. 36............obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas..........

  • Gabarito: Errado

    Defeso quer dizer proibido. E aos condenados ao regime fechado, somente é permitido o trabalho em serviços ou obras públicas,em órgãos da administração direta ou indireta e em entidades privadas.

  • questão errada, ele esta em concordância segundo a LEP. lembrando que o preso provisório não pode trabalhar de forma externa, o trabalho interno é facultativo.

  • menos de 4 anos regime aberto

    mais de 4 anos e menos de 8 regime semi aberto

    mais de 8 anos regime fechado

  • ERREI POR CONTA DO "DEFESO".

  • RESPOSTA E

    ART 36 LEP ( DO TRABALHO EXTERNO)

    RESUMINHO COMO SEMPRE FAÇO KKKkkkk

    A QUEM SE DESTINA ?PRESOS EM REGIME FECHADO SOMENTE

    ONDE ? EM SERVIÇOS OU OBRAS PÚBLICAS REALIZADA PELA ADM DIRETA E INDIRETA OU ENTIDADES PRIVADAS(DEPENDE DO CONSENTIMENTO EXPRESSO DO PRESO) DESDE QUE TOMADAS AS CAUTELAS CONTRA A FUGA E EM FAVOR DA DISCIPLINA

    LIMITE DE PRESO- LIMITE MÁXIMO DE 10% DO TOTAL DE EMPREGADOS DA OBRA

    QUEM AUTORIZA? DIRETOR DO ESTABELECIMENTO

    O QUE DEPENDE ?DE APTIDÃO, DISCIPLINA E RESPONSABILIDADE, ALÉM DE CUMPRIMENTO MÍNIMO DE 1/6 DA PENA.

    OBS: REVOGA-SE A AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO EXTERNO AO PRESO QUE VIER A PRATICAR FATO DEFINIDO COMO CRIME, FOR PUNIDO COM FALTA GRAVE , OU TIVER COMPORTAMENTO CONTRÁRIO AOS REQUISITOS ESTABELECIDOS NESTE ARTIGO.

    Espero ter ajudado!!!!!!!!!!!!!!

  • Defeso= vedado, proibido.
  • Defeso= proibido Defeso= proibido Defeso= proibido Defeso= proibido Defeso= proibido Defeso= proibido
  • Quem autoriza tralhado externo é o DIRETOR!!!!

  • Achei que pena em regime fechado fosse apenas para reclusão e detenção. uma vez que 5 anos de condenação seria prisão simples!
  • - Após cumprir 1/6 e atestado o seu bom comportamento o diretor poderá autorizar que o preso, mesmo que esse ainda se encontre em regime fechado, a trabalhar fora da unidade prisional, desde que se tome medidas para evitar a fuga.

  • ERRADO.

    Nesta hipótese ele cumpriu os requisitos para realização do trabalho externo.

  • Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução,

    ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:

    I - comportamento adequado;

    II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente;

    III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

    Questão errada,pois,José tem os requisitos assim descrito na narrativa e conforme o Artigo 123 e seus incisos da LEP.

  • DEFESO= PROIBIDO

    pegadinha ie ie

  • Bom, segue minha contribuição.

    A questão está CORRETA. Aonde ele fala que é "defeso" diz ser proibido, logo, a assertiva torna-se certa, visto que o preso foi sentenciado a pena de reclusão de 5 anos. Neste caso ele inicia o cumprimento à pena em regime semi-aberto e nesta modalidade não há que se falar em trabalho externo, já que este só é disponível para cumprimento de pena em regime fechado. Inicia-se o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime FECHADO quando a pena for igual ou superior a 8 anos.

    Corrijam-me se estiver equivocado, estou aqui para ser contrariado se necessário e aprender.

  • pessoal,nao viaja na maionese!! a questão trouxe explicitamente q o cara tava no regime fechado,logo, o argumento do presídio é totalmente contrário ao q diz a lei. portanto, questão errada.

  • Cabe observar ainda que, segundo o STJ, cometimento de falta grave é motivo idôneo para negar o trabalho externo, por violar o requisito subjetivo previsto no art. 37 da LEP - disciplina e responsabilidade.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

  • DEFESO: que não é permitido; interditado, proibido.

  • foi pegadinha tinha uma palavra que mudou todo o sentido da questão e eu cai ! kkkkkkkk

    segue o baile.

  • DICIONÁRIO CESPE

    AQUIESCÊNCIA = CONCORDÂNCIA;

    ATENUAR = AMENIZAR;

    ARDILOSO = ESPERTO;

    BALBÚRDIA = CONFUSÃO;

    CONSPÍCUO = NOTÁVEL;

    DEPREENDER = CONCLUIR;

    DEFESO = PROIBIDO;

    ESCOPO = OBJETO;

    INJUNÇÃO = IMPOSIÇÃO;

    LACÔNICO = BREVE;

    SIMULACRO = IMITAÇÃO;

    IMPRESCINDÍVEL = ESSENCIAL;

    PRESCINDÍVEL = DISPENSÁVEL;

    RECÔNDITO = OCULTO ;

    TÊNUE = FRÁGIL .

  • DICIONÁRIO CESPE

    AQUIESCÊNCIA = CONCORDÂNCIA;

    ATENUAR = AMENIZAR;

    ARDILOSO = ESPERTO;

    BALBÚRDIA = CONFUSÃO;

    CONSPÍCUO = NOTÁVEL;

    DEPREENDER = CONCLUIR;

    DEFESO = PROIBIDO;

    ESCOPO = OBJETO;

    INJUNÇÃO = IMPOSIÇÃO;

    LACÔNICO = BREVE;

    SIMULACRO = IMITAÇÃO;

    IMPRESCINDÍVEL = ESSENCIAL;

    PRESCINDÍVEL = DISPENSÁVEL;

    RECÔNDITO = OCULTO ;

    TÊNUE = FRÁGIL .

  • Trabalho Externo

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Requisitos 

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Revogação da autorização de trabalho externo 

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Regime inicial do cumprimento de pena:

    -4 anos: aberto,

    -8 anos: semiaberto

    +8 anos: fechado.

    Deprrende-se da questão, que José foi condenado a 5 anos em regime fechado!?

    Em tese deve iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto, aos quais e defeso o trabalho externo!

  • Do Trabalho Externo

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

    Portanto, gabarito CORRETO

  • Questão incorreta.

    Uma vez que ele dispõe de todos os requisitos para exercer o trabalho externo.

  • Errado.

    José cumpre os requisitos necessário para o trabalho externo.

    Ademais, é permitido aos presos no regime fechado o trabalho externo em obras públicas realizadas por entidades privadas, quando tomadas as precauções contra a fuga e em favor da disciplina.

  • Alguém poderia explicar o porquê do erro da questão? Eu tive a impressão de que foi devido a ele ter sido condenado a 5 anos e ter que iniciar no regime fechado.

  • questão está desatualizada hj ja nao se diz 1/6 de pena cumprido e sim %.
  • A exigência de que o condenado cumpra 1/6 da pena para ter direito ao trabalho externo aplica-se para os regimes fechado, semiaberto e aberto?

    NÃO. Aplica-se apenas aos condenados que se encontrem em regime fechado. Assim, o trabalho externo é admissível aos apenados que estejam no regime semiaberto ou aberto mesmo que ainda não tenham cumprido 1/6 da pena. Em tese, o condenado ao regime semiaberto ou aberto poderia ter direito ao trabalho externo já no primeiro dia de cumprimento da pena. STF Info 752.

    Súmula 40 STJ: Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera-se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado.

    Súmula 526 STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.

    STJ Info 569: Trabalho externo em empresa da família não constitui óbice para trabalho externo.

    STJ 475 Info: Pode ser negado o trabalho externo realizado em região tomada pelo crime organizado.

    STF 651 Info: É possível o trabalho externo como microempresário (apresentação de notas fiscais dos serviços prestados)

    STJ (HC 350004 DF): Condenado por crime hediondo pode realizar trabalho Externo.

  • O que precisamos levar para a prova sobre o trabalho externo:

    - Cumprir ao menos 1/6 da pena;

    - 10% total de funcionários da obra;

    - O Diretor q autoriza;

    - Regime fechado.

  • DEFESO = PROIBIDO!

  • Considere que José tenha sido preso e condenado, por sentença transitada em julgado, a cinco anos de prisão em regime fechado e que, tendo ele cumprido um sexto da pena e apresentado aptidão, disciplina e responsabilidade, tenha solicitado autorização da direção do estabelecimento prisional para a prestação de trabalho externo, que lhe foi negada, sob o argumento de que é defeso (proibido) aos presos nesse regime o trabalho externo em obras públicas realizadas por entidades privadas, ainda que tomadas as precauções contra a fuga e em favor da disciplina. Nesse caso, a negativa da direção do estabelecimento prisional está em consonância com a legislação vigente aplicada ao caso.

    Gabarito: Errado

  • Do Trabalho Externo

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

    Resumo com a letra da lei. :)

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da situação hipotética descrita e a verificação do acerto da assertiva constante do enunciado.

    A situação hipotética descrita no enunciado da questão corresponde ao direito ao trabalho externo do preso que se encontra disciplinado nos artigos 36 e 37 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal - LEP), senão vejamos:

    "Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo."



    Cotejando-se os dados constantes da situação descrita no enunciado da questão com as regras disciplinadoras do trabalho externo, extrai-se que assertiva confronta-se a norma regente da matéria. Com efeito, José deveria ser autorizado pela direção do estabelecimento prisional a trabalhar na obra, pois não é defeso que trabalhe em obras públicas realizadas por entidades privadas, sendo negativa da direção do estabelecimento prisional, portanto, incorreta.



    Gabarito do professor: Errado


  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da situação hipotética descrita e a verificação do acerto da assertiva constante do enunciado.

    A situação hipotética descrita no enunciado da questão corresponde ao direito ao trabalho externo do preso que se encontra disciplinado nos artigos 36 e 37 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal - LEP), senão vejamos:

    "Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

     § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo."

    Cotejando-se os dados constantes da situação descrita no enunciado da questão com as regras disciplinadoras do trabalho externo, extrai-se que assertiva confronta a norma regente da matéria. Com efeito, José poderá ser autorizado pela direção do estabelecimento prisional a trabalhar na obra, sendo a negativa da direção do estabelecimento prisional incorreta.

    Gabarito do professor: Errado

  • não sabia o que significava isso:

    DEFESO = PROIBIDO!

  • Primeiro passo para responder essa questão é saber o significado de DEFESO= Não é permitido / proibido

    Gab: Errado

  • Primeiro passo para responder essa questão é saber o significado de DEFESO= Não é permitido / proibido

    Gab: Errado

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ID
1418368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Considerando as atividades de inteligência em regimes democráticos, julgue o item subsecutivo.

A Escola Superior de Guerra classifica a inteligência, quanto a sua finalidade, em estratégica e operacional.

Alternativas
Comentários
  • Apesar do item estar incompleto, está correto. A inteligência é classificada, quanto a sua finalidade, em estratégica, tática e operacional.

  • Não encontrei referência para essa classificação específica da ESG. Teria alguma referência Filipe Costa? Obrigado.


ID
1418371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Considerando as atividades de inteligência em regimes democráticos, julgue o item subsecutivo.

A contrainteligência atua por meio da segurança orgânica, da segurança de assuntos internos e da segurança ativa.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    Mas confesso que o termo segurança ativa me deixou com dúvida.

  • tmb, fiquei


ID
1418374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Considerando as atividades de inteligência em regimes democráticos, julgue o item subsecutivo.

As fontes de obtenção de dados, quanto à confidencialidade, classificam-se em fontes humanas e fontes técnicas.

Alternativas
Comentários
  • Quanto à confidencialidade ou Sigilo, as Fontes podem ser: Abertas (Livre Acesso) localizadas nas redes sociais, sites... ou Protegidas ou Sigilosas.

    As Fontes humanas e fontes técnicas correspodem a classificação quanto ao Tipo ou Natureza.

  • Luciano Lopes, tem algum documento que fala isso? Achei massa seu comentário.

  • Oi Renata Meira. Tudo bem? Fonte: PDF do Estratégia Concursos. 


ID
1418377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que se refere a políticas públicas de segurança, políticas sociais e ações comunitárias e proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas, julgue o item seguinte.

A consciência comunitária e a mobilização social constituem fatores de proteção relacionados às redes sociais.

Alternativas

ID
1418380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que se refere a políticas públicas de segurança, políticas sociais e ações comunitárias e proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas, julgue o item seguinte.

É considerada depoente especial a pessoa que, disposta a contribuir efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, colabora na produção da prova, embora correndo risco pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 3.518 de 20 de Junho de 2000

    Regulamenta o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, instituído pelo art. 12 da Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999, e dispõe sobre a atuação da Polícia Federal nas hipóteses previstas nos arts. 2o, § 2o, 4o, § 2o, 5o, § 3o, e 15 da referida Lei.

    Art. 10. Entende-se por depoente especial:

    I - o réu detido ou preso, aguardando julgamento, indiciado ou acusado sob prisão cautelar em qualquer de suas modalidades, que testemunhe em inquérito ou processo judicial, se dispondo a colaborar efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração possa resultar a identificação de autores, co-autores ou partícipes da ação criminosa, a localização da vítima com sua integridade física preservada ou a recuperação do produto do crime; e

    II - a pessoa que, não admitida ou excluída do Programa, corra risco pessoal e colabore na produção da prova.


ID
1418383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que se refere a políticas públicas de segurança, políticas sociais e ações comunitárias e proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas, julgue o item seguinte.

A mediação é forma confidencial de administração pacífica de conflitos que pressupõe um processo participativo e flexível, com foco na comunicação e no relacionamento das partes, trabalha detalhadamente o problema a ser resolvido pelos próprios envolvidos e se propõe a devolver às pessoas o controle sobre o conflito.

Alternativas
Comentários
  • A mediação transcende à solução da controvérsia, dispondo-se a transformar um contexto adversarial em colaborativo. É um processo confidencial e voluntário, onde a responsabilidade das decisões cabe às partes envolvidas. Difere da negociação, da conciliação e da arbitragem, constituindo-se em uma alternativa ao litígio e também um meio para resolvê-lo.

    fonte: http://www.arcos.org.br/artigos/mediacao-como-forma-alternativa-de-resolucao-de-conflitos/


ID
1418386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança

Com referência às políticas de desarmamento e controle de armas de fogo, julgue o item a seguir.

Os integrantes das guardas municipais têm direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço.

Alternativas
Comentários
  •    Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

     III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;

    IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; 

       § 1o  As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.


    Observe que a questão generalizou,mas depende do número de habitantes.

  • Em regra não podem as guardas municipais portar arma de fogo fora do serviço, salvo os casos previstos na legislação destacando - se que a questão se referiu apenas à regra.

  • Toda regra a uma exceção!

    Nunca vai pela lógica!

     

  • No que se refere a GUARDAS MUNICIPAIS, há de se observar o seguinte:

     

    Municípios com população menor que 50 mil habitantes - O GUARDA NÃO PODE PORTAR, SE QUER, EM SERVIÇO.

     

    Municípios com mais de 50 mil e até 500 mil habitantes  -  PODE PORTAR SÓ EM SERVIÇO

     

    Municípios com mais de 500 mil habitantes  -  PODE PORTAR FORA DE SERVIÇO, MAS SÓ NO ESTADO QUE O MUNICÍPIO INTEGRA.

      

     

     

  • Questão

     

    Os integrantes das guardas municipais têm direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço.

     

     

     

     

    1 - Parte: Os integrantes das guardas municipais têm direito de portar arma de fogo de propriedade particular (Correto)

    Como todo brasileiro tem o direito de portar, desde que atendidos os requisitos estabelecidos por lei.

     

     

    2 - Parte: Ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço.

    O erro é justamente esse "fornecido pela instituição" pois a lei é clara que somento em serviço.

     

     

    GCM NÃO PODE PORTA A arma da corporação fora do serviço, mas pode portar arma de propriedade particular. (CORRETO) 

  • Questão desatualizada?

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2018-06/stf-decide-que-guardas-municipais-podem-portar-armas-de-fogo

  •  1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:                       

  • creio que a questão esteja sim desatualizada, porquanto existe uma liminar do ministro STF Alexandre de Moraes, liberando indistintamente, inclusive o porte fora de serviço.

    stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=382862

  • Questão desatualizada:

    segunda-feira, 1 de março de 2021

    O plenário do STF autorizou o porte de arma para todas as guardas municipais, sem distinção da quantidade de habitantes.

    Por maioria, os ministros invalidaram dispositivos do Estatuto do Desarmamento que proíbem o porte de arma para integrantes das guardas municipais de munícipios com menos de 50 mil habitantes e permitem o porte nos municípios que têm entre 50 mil e 500 mil habitantes apenas quando em serviço.


ID
1418389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança

Com referência às políticas de desarmamento e controle de armas de fogo, julgue o item a seguir.

As armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores, assim como as armas de fogo das representações diplomáticas, devem ser registradas no Comando do Exército e cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA).

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

  • DECRETO Nº 5.123

    Art 2º 

    [....]

    § 2o Serão registradas no Comando do Exército e cadastradas no SIGMA:

            I - as armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores; e

            II - as armas de fogo das representações diplomáticas.

  • Questão anulável ... e se a arma do colecionador for de uso permitido e se o colecionador for policial federal ? a questão deixa margem hipotética .

  • ATENÇÃO!!!!  

     

    A LEI 10.826 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO), NÃO TRAZ A FIGURA DO REPRESENTANTE DIPLOMÁTICO... OU SEJA, QUEM ESTUDOU A REFERIDA LEI, ERRARIA A QUESTÃO... O QUE ACONTECEU COMIGO... 

  • Revogado pelo Decreto nº 9.785, de 2019.


ID
1418392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança

Com referência às políticas de desarmamento e controle de armas de fogo, julgue o item a seguir.

As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas no órgão a que pertencem.

Alternativas
Comentários
  • art. 3º serão registradas no comando do exercito.

  • CAPÍTULO II

    DO REGISTRO

    Art. 3 

    É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

    Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.


    Questão:

    As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas no órgão a que pertencem.

  • Art. 3º. Parágrafo único.

  • GABARITO: ERRADO

     

    As armas de fogo de uso restrito são registradas no comando do exército.

  • POLÍCIA FEDERAL:

    - Expede certificado de registro de arma de fogo (CRAF de arma) e certificado de registro provisório de arma de fogo.

    - Concede autorização de porte de arma de fogo de USO PERMITIDO.

    MINISTÉRIO DA JUSTIÇA:

    - Autoriza o porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil.

    - Supervisiona a autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais.

    - Disciplina a forma e as condições do credenciamento de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da aptidão psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. 

    COMANDO DO EXÉRCITO:

    - Registra as armas de fogo de USO RESTRITO.

    - Autoriza, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de USO RESTRITO.

    - Faz a destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas das armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal, após o encaminhamento pelo JUIZ [E NÃO POLÍCIA FEDERAL!].

    - Registra e concede porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional

    - Autoriza e fiscaliza a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.

    CESPE - 2018 - ABIN - AGENTE DE INTELIGÊNCIA - É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente, sendo o comando do Exército o responsável pelo registro de armas de uso restrito. CERTO.

  • Art 3°. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta lei.

    Arma de fogo de uso permitido: Órgão competente

    Arma de fogo de uso restrito: Comando do exército


ID
1418395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o conceito de vítima e as implicações suscitadas pelo tema, julgue o item que se segue.

Nas fases do inter victimae, os atos preparatórios ocorrem no momento em que se revela a preocupação da vítima em tomar as medidas preliminares para defender-se ou ajustar o seu comportamento.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para a anulação: "A utilização do termo “inter victimae” na redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação". 

    Sobre o iter victimae:

    "O iter victimae, também denominado de “caminho da vitimização”, consiste no trajeto seguido por um indivíduo para ser convertido em vítima. Assim como o iter criminis, também ocorre a divisão do iter victimae em fases, Lei 11.690/2008, art. 201 quais sejam: “intuição, atos preparatórios, início da execução, execução e consumação, acerca do processo de vitimização, explica que este “diz respeito a relações humanas, que podem ser compreendidas como relações de poder”. (https://lidianealvs.jusbrasil.com.br/noticias/359512554/iter-victimae-os-processos-de-vitimizacao)

    Portanto, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, que como regra considera atípicos os atos preparatórios, a condição de vítima surge com a prática de atos executórios pelo autor.

  • Só para acrescentar ao excelente comentário da colega Rafaela:


    De acordo com o professor Edmundo de Oliveira, “Iter Victimae é o caminho, interno e externo, que segue um indivíduo para se converter em vítima, o conjunto de etapas que se operam cronologicamente no desenvolvimento de Vitimização”.

    (Vitimologia e Direito Penal pág. 103 – 4 )


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3550


ID
1418398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Considerando o conceito de vítima e as implicações suscitadas pelo tema, julgue o item que se segue.

O direito penal, a partir de sua vertente clássica, sempre concentrou seus estudos no trinômio delinquente, vítima e crime.

Alternativas
Comentários
  • O direito penal clássico apenas se preocupada com a pena e o crime.

    Salvo melhor juízo, esse trinômio é mais estudado pela criminologia

  • O objeto da Criminologia está dividido em quatro vertentes : Delito, delinquente, vítima e controle social 

  • O direito penal em sua vertente clássica dava os primeiros passos na análise criminal. Restava muito pouco a ser analisado senão o delito e suas características. Logo em seguida surgiram estiosos da teoria positiva da criminologia, dentre eles Cesare Lombroso ( pai da Criminologia) o qual utilizava metodologia e cientificidade para analisar não apenas o crime, mas o delinquente, sendo seguido por Henrico Ferri e Rafael Garófalo. Em seguida com a criminologia crítica moderna aderiram estudos do comportamento da vítima e seu papel no contexto do delito. Mais um pouco a frente outras escolas introduziram o controle social nas vertentes da criminologia. Atualmente a sequência DELITO, DELINQUENTE, VÍTIMA E CONTROLE SOCIAL fazem parte do objeto de estudo da criminologia.

  • GABARITO: Errado!

    É preciso ter cuidado para não confundir com os objetos de estudo da criminologia. O Direito Penal é uma ciência normativa, focada no delito e na sanção a ele estabelecida. Foi o inconformismo com esse legalismo que levou ao surgimento da criminologia, a qual estuda a vítima, o deliquente, o crime e o controle social. 

  • Na época de Beccaria ("dos delitos e das penas”, 1764 - criminologia clássica), a investigação era apenas em relação ao delito. Com o surgimento da Escola Positiva o objeto da Criminologia passou a ser o delinquente, havendo no sec. XX a ampliação do objeto, ao adicionar a vítima e o controle social (mecanismos de reação social frente à criminalidade). O estudo criminológico adquire, então, um aspecto mais dinâmico, pluridimensional e interacionista. Na atualidade, o objeto da Criminologia está dividido em 4 pilares: I) Desvio; II)Desviante; III) Vítima e IV) Controle social.
     

  • GABARITO ERRADO.

    Segundo SANCHES, "Sob  a  rubrica  "escolas  penais"  apresentam-se  diversos  doutrinadores  ou  conjunto de  doutrinadores  que,  em  dado  momento  histórico-político,  investigaram  institutos como o  crime,  o  delinquente e  a pena,  construindo os pilares do sistema penal  de  sua 
    época"

    Ou seja, o trinômio do DIREITO PENAL é CRIME, O DELINQUENTE E A PENA. 

     

  • Faltou o controle social

  • Adilsula, não faltou o controle social, a questão não versa sobre os objetos da moderna criminologia, se essa fosse a pergunta seu comentário está correto. 

     

    No caso a assertiva esta errada porque nem sempre o objeto de estudo da criminologia foram os propostos na questão. Cito os objetos de estudo da teoria clássica, para está escola os objetos estudados se baseavam básicamente na pena e no crime. Na escola positiva, os estudos deram enfoque sobre o crimonoso por exemplo.

     

  • OBJETO DA CRIMINOLOGIA

    controle social, criminoso, crime e vítima.

    OBJETO DO DIREITO PENAL é CRIME, O DELINQUENTE E A PENA.

    criminoso, crime e pena.

  • OBJETO DA CRIMINOLOGIA

    controle social, criminoso, crime e vítima.

    OBJETO DO DIREITO PENAL

    criminoso, crime e pena.

  • Nada em direito é pra sempre
  • Errado, penal ->pena.

    LoreDamasceno.

  • Como diria Lúcio Weber: "sempre e concurso público não combinam" kkkk

  • OBJETO DA CRIMINOLOGIA: CRIME, CRIMINOSO, VÍTIMA e CONTROLE SOCIAL.

    Nem sempre foi assim!

    Teve um período em que o estudo da vítima foi totalmente negligenciado. A vítima voltou a ter importância após a 2ª guerra (período de redescobrimento);

  • O direito penal clássico apenas se preocupada com a pena e o crime.

    Salvo melhor juízo, esse trinômio é mais estudado pela criminologia.

  • CRIME = PRIMEIRO A SER ESTUDADO(ESCOLA CLÁSSICA).

    CRIMINOSO = COMEÇOU SER ESTUDADO NA ESCOLA POSITIVISTA.

    VÍTIMA = COMEÇOU SER ESTUDADA APÓS A 2° GUERRA.

  • Até o século XX, o objeto de estudo da criminologia era restrito ao delito e delinquente.

ID
1418401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

A lei que trata das organizações criminosas aplica-se às organizações terroristas internacionais, definidas segundo as normas de direito internacional reconhecidas pelo Brasil.

Alternativas
Comentários
  •  As organizações terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faça parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatórios ou de execução de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em território nacional.

  • LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

    Art. 1º

    § 2o Esta Lei se aplica também:

    II - às organizações terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faça parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatórios ou de execução de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em território nacional.

    Gab: Certo.

  • Ressaltando que o referido inciso foi alterado pela Lei que disciplina o terrorismo -13.260/2016 :
    Art. 1o  Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1o  

    § 2o  Esta Lei se aplica também:

    II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos.   (Redação dada pela lei nº 13.260, de 2016).

  • Questão desatualizada:

     

    Art. 1°, §2° Esta Lei se aplica também:

    II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos. (Redação dada pela lei nº 13.260, de 2016)

     

    A lei 13.260, regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista

     

    Desta forma, o conceito de organização terrorista é dado pela legislação interna e, não, mais, pelas normas internacionais

  • Hoje essa questão estaria incorreta, Raphael Guimarães mostra o porquê

  • QUESTÃO DESATUALIZADA ~> O Inciso II do art 1°, §2° foi alterado.

  • revogada

  • Continua se aplicando às organizações terroristas, mas hoje ta errada pq o terrorismo agora é definido em norma nacional, e não em norma internacional (isso era antes da lei de terrorismo 2016)

  • QC... Pelo amor de Deus se está desatualizada, não entendo o que está fazendo aqui !!!

  • Bruno Lucas, entendo pertinente o QC deixar as questões desatualizadas, com isso acabo vendo a evolução legal, bem como evito de errar em futuras questões que versem sobre o assunto, pois se o assunto já caiu uma vez, certamente será cobrando de novo, agora atualizado.


ID
1418404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

A convenção das Nações Unidas contra o crime organizado estabelece o intercâmbio de experiências relativas ao controle e à fiscalização do uso indevido de substâncias controladas, bem como referentes a fabricação, transporte e comercialização de precursores químicos de entorpecentes.

Alternativas
Comentários
  • Creio que a questão trata do DEC 7.687/2012 (DECRETO DO EXECUTIVO) 01/03/2012, acho que o erro da questão está em "Convenção das Nações Unidas" e na verdade é um acordo entre o "Brasil e a Alemanha". Amigos, se eu estiver errado me corrijam por favor, pois não tenho certeza se é isso mesmo.

    Ementa: PROMULGA O ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE PARCERIA E COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, FIRMADO EM BRASÍLIA, EM 6 DE NOVEMBRO DE 2008.


    Artigo 4 

    iv. intercambiar experiências relativas ao controle e à fiscalização do uso indevido de substâncias controladas, bem como à fabricação, transporte e comercialização de precursores químicos de entorpecentes; 

  • Bora lá professores do QC, questão nova sem comentários. 

  • Artigo 28

    Coleta, intercâmbio e análise de informações sobre a natureza do crime organizado

    1. Cada Estado Parte considerará a possibilidade de analisar, em consulta com os meios científicos e universitários, as tendências da criminalidade organizada no seu território, as circunstâncias em que opera e os grupos profissionais e tecnologias envolvidos.

    2. Os Estados Partes considerarão a possibilidade de desenvolver as suas capacidades de análise das atividades criminosas organizadas e de as partilhar diretamente entre si e por intermédio de organizações internacionais e regionais. Para este efeito, deverão ser elaboradas e aplicadas, quando for caso disso, definições, normas e metodologias comuns.

    3. Cada Estado Parte considerará o estabelecimento de meios de acompanhamento das suas políticas e das medidas tomadas para combater o crime organizado, avaliando a sua aplicação e eficácia.

    OBS: o intercâmbio de experiências relativas ao controle e à fiscalização do uso indevido de substâncias controladas, bem como referentes a fabricação, transporte e comercialização de precursores químicos de entorpecentes. ERRADO ........

  • As questões difíceis raramente tem comentário  dos professores. 
     

     

    Infelizmente o Qc peca muito nisso. Além do site não disponibilizar espaço para sugestões nem atender àquelas enviadas ao SAC 

  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: ERRADO

     

     

    concordo com o comentário do colega #Gabriel Ladeira

    ...o erro da questão está em "Convenção das Nações Unidas" que na verdade é um acordo entre o "Brasil e a Alemanha".

     

     

    obs: sinalizem se estiver errado.

     

     

     

  • Questao com quase 75% de erro em Certo e Errado....Significa que praticamente 100% errou, pois, se contabilizar os que chutaram....

    Eu errei pela 4 vez! kkk

     

    Fé, Força e muito foco! Desistir dos sonho? jamais!

     

     

  • Penso que o erro está na finalidade da convenção sobre o crime organizado, pois consta do seu art. 28 "Coleta, intercâmbio e análise de informações sobre A NAUTUREZA DO CRIME ORGANIZADO" (grifo nosso); logo, não há que se falar em drogas, entorpecentes etc. 

  • Decreto nº 7687/2012 (Brasil x Alemanha)
    Art. 4º
    1.No âmbito da prevenção e do combate a crimes transnacionais, as Partes Contratantes cooperarão em conformidade com seu respectivo direito interno, propondo-se especialmente a: 
    [...]
    iv. intercambiar experiências relativas ao controle e à fiscalização do uso indevido de substâncias controladas, bem como à fabricação, transporte e comercialização de precursores químicos de entorpecentes; 

  • Alguém sabe onde exatamente esta o erro? Pois alguns colegas colaram o texto do decreto,  porém ao meu ver está exatamente como na questão

  • Para responder esta questão, é preciso saber que a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional tem um objeto distinto da Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas e que, na primeira, não há nenhum dispositivo que diga respeito ao controle e fiscalização do uso indevido de substâncias controladas - na verdade, este é o objeto da segunda convenção e está previsto em um dos seus considerandos.

    Gabarito: a afirmativa está errada. 

  •  

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QC

    Autor: Liz Rodrigues , Doutoranda em Direito Constitucional pela USP, Mestre em Direito pela UFSC e Advogada

    Para responder esta questão, é preciso saber que a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional tem um objeto distinto da Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas e que, na primeira, não há nenhum dispositivo que diga respeito ao controle e fiscalização do uso indevido de substâncias controladas - na verdade, este é o objeto da segunda convenção e está previsto em um dos seus considerandos.

    Gabarito: a afirmativa está errada. 
     

  • Olhem o índice de erro da questão. Quem acerta isso, ta uns 80 passos a frente dos meros mortais.

    Certamente deixaria em branco na prova. 

  • A questão misturou crime organizado com controle do tráfico de drogas, controladas e ilícitas, e derrubou geral. 

  • Em 02/01/19 às 22:25, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 06/09/18 às 23:20, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 30/07/18 às 19:11, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 20/06/18 às 21:18, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 27/08/17 às 00:06, você respondeu a opção C.!Você errou!


    Será que um dia vai??? 0o

  • A convenção das Nações Unidas contra o crime organizado estabelece o intercâmbio de experiências relativas ao controle e à fiscalização do uso indevido de substâncias controladas, bem como referentes a fabricação, transporte e comercialização de precursores químicos de entorpecentes. Errado Combate a crimes transnacionais

  • Considerandos do Dec. 154/91 - Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas

    "...

    Considerando que são necessárias medidas para o controle de determinadas substâncias, tais como precursores, produtos químicos e solventes que são utilizados na fabricação de entorpecentes e substâncias psicotrópicas e que, pela facilidade com que são obtidas, têm provocado um aumento da fabricação clandestina dessas drogas e substâncias,

    Decididas a melhorar a cooperação internacional para a supressão do tráfico ilícito pelo mar,

    Reconhecendo que a erradicação de tráfico ilícito é responsabilidade coletiva de todos os Estados e que, para esse fim, é necessária uma ação coordenada no nível da cooperação internacional,

    ...

    Reconhecendo a necessidade de fortalecer e complementar as medidas previstas na Convenção Única de 1961 sobre Entorpecentes, emendada pelo Protocolo de 1972 de Modificação da Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, e na Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971, a fim de enfrentar a magnitude e a expansão do tráfico ilícito e suas graves conseqüências,

    ...

    Reconhecendo também a importância de fortalecer e intensificar os meios jurídicos efetivos para a cooperação internacional em matéria penal para suprimir as atividades criminosas internacionais do tráfico ilícito,

    ..."

  • Gabarito: Errado

    Comentário da Professora:

    Para responder esta questão, é preciso saber que a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional tem um objeto distinto da Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas e que, na primeira, não há nenhum dispositivo que diga respeito ao controle e fiscalização do uso indevido de substâncias controladas - na verdade, este é o objeto da segunda convenção e está previsto em um dos seus considerandos.

  • marcaria C na prova e sairia batendo no peito

  • GABARITO: ERRADO

    Não é a Convenção das Nações Unidas e sim a Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas

  • marcaria CERTO na prova e sairia batendo no peito.


ID
1418407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

A infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da adequação, pelo que será averiguado se o meio é adequado para se atingir o fim pretendido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado A análise de necessidade da medida deve ser pautada no Princípio Constitucional da Proporcionalidade, hipótese em que será averiguado se o meio é adequado a atingir o fim pretendido (adequação); se o meio é o menos gravoso para atingir determinado fim (necessidade); e se os benefícios proporcionados por aquele meio superam os prejuízos acarretados através do meio adotado (Proporcionalidade em sentido estrito).
    Fonte: http://jus.com.br/artigos/26710/analise-juridica-da-nova-lei-de-organizacoes-criminosas/2


    vale a pena ler.


  • Art. 13.  O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.

  • Na verdade a infiltração de agentes deve ser pautada pela subsidiaridade, em não havendo qualquer outro meio, ai sim haverá infiltração. 

    Art. 10, §2º, Lei 12.850 - Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o Art. 1º, e se a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis. 

    Do artigo se extrai que não basta ser adequada, deve ser ultima ratio. 

  • Concordo com a Glau.A, só pode ser P. da Subsidiariedade, na medida em que deve ser o ultimo recurso. E, quando for realizada, aí sim deve ser pautada pela razoabilidade e proporcionalidade durante a atuação do agente, sob pena de responsabilidade penal.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Conforme leciona o ilustre Prof. Renato Brasileiro:

     

    a) a infiltração policial é um procedimento investigatório que necessita prévia autorização judicial e b) sua utilização é medida de ultima ratio, conforme exposto no art. 10, §2º da Lei nº 12.850/13, ou seja, a infiltração policial só será utilizada como último recurso das investigações, depois de não obter êxito usando outras técnicas de investigação. Assim,conclui-se que a periculosidade social inerente às organizações criminosas acaba justificando, à luz do princípio da proporcionalidade, o emprego de procedimentos investigatórios invasivos, imprescindíveis para órgãos estatais localizarem fontes de prova e coligir elementos de informações necessários para a persecução penal.

    [LIMA, Renato Brasileiro de. Legislação Criminal Especial Comentada. 2.ed. Salvador: JusPodivm, 2014.]

     

    Bons estudos a todos nós.

  • Ou seja, pode haver infiltração, ainda que ela não seja adequada. Cespe 10 x lógica 0 .

  • Princípio da Proporcionalidade - os meios utilizados devem ser adequados e exigíveis à consecução dos fins visados. Esta implícitamente escrito no art. 10, parágrafo 2º, da referida lei.

  • GABARITO ERRADO.

    Justificativa:  Requisitos ser observados na utilização nos meios de prova:

    *Reserva de lei;

    *Reserva de jurisdição: em regra é prévio (ex: infiltração policial). Exceção a posteriori (ex: ação controlada);

    *Proporcionalidade: precisa verificar se a técnica de investigação é adequada, necessária e a proporcionalidade em sentido estrito;

    O juiz não pode agir de oficio durante a fase investigatória. Deve intervir apenas quando necessário e desde que seja provocado.

     

  • Adequação não, proporcionalidade.

  • Adequação, subsidiariadede ou proporcionalidade????... Tem tanto comentário e nenhum consenso. :-( 

    INDICAR PARA COMENTÁRIO galera. 

     

    ERREI em 17/12/2016 Pedi o comentário de um professor.

    ERREI novamente em 05/08/2017 Cadê o comentário do professor???


    Professores do QC cadê VOCÊS ÊS Ês ês ês ês es s s s s....

  • É isso ai! Todo mundo caiu na pegadinha covarde CESPE - eu  tbm

  • A banca escreve algo com sentido e, pá, considera errada a assertiva. Acredito que a medida deve ser adequada sim é, só pq nenhum doutrinador usou o termo, não é certo isso?
  • Não sei se tô isolado nesse pensamento, mas parece razoável entender que a CF impõe, ainda que implicitamente, a adequação das medidas...
  • Muita gente patinou nessa questão, inclusive eu!
  • No caso supracitado, alguém conseguiria me explicar como é possível separar a proporcionalidade da adequação?

     

    Quer dizer CESPE, que a infiltração policial deve ser proporcional, mas se for inadequada não há problema? Oi?

     

    Típica questão que só quem lê a doutrina do Fulano e a decora consegue acertar. E olhe lá.

  • Penso que a adequação não é um princípio constitucional, o que tornaria errada a afirmação.

     

  • Tipica questão sem pé nem cabeça, tanto pode ser considerada como certa quanto errada, enfim, a INFILTRAÇÃO DE AGENTES SÓ SERÁ REALIZADA SE NÃO FOR CABIVEL NENHUMA OUTRA MEDIDA, ou seja, a infiltração é uma medida excepcional. 

    Art. 10 - § 2o  Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o art. 1o e se a prova não puder ser produzida por outros meios disponíveis.

  • Errei mas tô feliz, pois foi eu e + 71% das pessoas que resolveram essa questão que errou também.

  • Princípio da Proporcionalidade.

     

    - Tudo posso NAQUELE que me fortalece!

  • Galera, Primeira perguna que devemos fazer ... Existe o princípio CONSTITUCIONAL da adequação? e depois na lei diz que é o último recurso a infiltração, sendo assim é uma forma proporcional e razoável de alcançar o objetivo. Simples! Nada de doutrina.. STJ ou STF... é interpretação!

  • Gab. 110% Certo.

     

    O Principio constitucional que pauta a atuação de agente infiltrado é o da Proporcionalidade.

     

    Os fins não podem justificar os meios.

  • Estou Repassando o comentário que foi mais bem avaliado : 

    Mas a questão é válida de " INDICAR PARA COMENTÁRIO "

     

    GABARITO: ERRADO

     

    Conforme leciona o ilustre Prof. Renato Brasileiro:

     

    a) a infiltração policial é um procedimento investigatório que necessita prévia autorização judicial e b) sua utilização é medida de ultima ratio, conforme exposto no art. 10, §2º da Lei nº 12.850/13, ou seja, a infiltração policial só será utilizada como último recurso das investigações, depois de não obter êxito usando outras técnicas de investigação. Assim,conclui-se que a periculosidade social inerente às organizações criminosas acaba justificando, à luz do princípio da proporcionalidade, o emprego de procedimentos investigatórios invasivos, imprescindíveis para órgãos estatais localizarem fontes de prova e coligir elementos de informações necessários para a persecução penal.

    [LIMA, Renato Brasileiro de. Legislação Criminal Especial Comentada. 2.ed. Salvador: JusPodivm, 2014.]

     

    Bons estudos a todos nós.

  • princípio  da proporcionalidade

  • AS QUESTÕES DE PENAL PARA ANALISTA MAIS DIFÍCEIS QUE AS DE DELEGADO E AGENTE DA PF

  • Gabarito : ERRADO.

     

    A infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da *adequação, pelo que será averiguado se o meio é adequado para se atingir o fim pretendido.

     

    Correto :  * proporcionalidade

     

    Bons Estudos !!!

  • Art. 13.  O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.

  • Proporcionalidade é o correto, não adequação.

  • A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 
    Gabarito do Professor: (errada).
  • GABARITO: ERRADO.

     

    Acredito que, embora a adequação seja um subprincípio da proporcionalidade, a questão quis saber se o candidato conhecia o seguinte dispositivo legal da Lei 12850/2013:

     

    Art. 10, § 2º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o art. 1o e se a prova não puder ser produzida por outros meios disponíveis.

     

    Esse requisito trata especificamente do subprincípio da NECESSIDADE e não da adequação.

     

    Se a questão dissesse proporcionalidade, poder-se-ia dizer que o gabarito seria correto, pois abrange o subprincípio da necessidade.

     

     

    Lembrem-se da "escadinha" da proporcionalidade, que deve ser descida na seguinte ordem:

     

     

     

    1º) Adequação: primeiramente, deve-se ponderar se a medida restritiva pretendida é adequada aos fins que se pretende; aqui vale a máxima: FINS LEGÍTIMOS, MEIOS APTOS

     

    Legítimo: porque não deve afrontar a legalidade (CF, leis etc.); Aptos: se a medida a ser adotada é capaz de atingir o fim visado (Ex.: não pode o Estado obrigar os presos a tomarem banho após manterem relação sexual no presídio, com o fim de evitar a disseminação do vírus da AIDS, porque tal medida não é adequada para obstar a disseminação do vírus - Exemplo do livro abaixo consultado).

     

     

     

    2º) Necessidade: aqui vale a seguinte máxima: NÃO SE ABATEM PARDAIS COM TIROS DE CANHÃO.

     

    Dentre diversas medidas adequadas, o impõe-se ao Estado adotar a medida menos gravosa. Aqui está o gabarito da questão. O dispositivo legal dispõe que, se houver outros meios disponíveis, não se pode autorizar a infiltração de agentes.

     

     

     

    3º) Proporcionalidade em sentido estrito: trata-se de uma análise da RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO:

     

    A promoção do bem jurídico favorecido iguala ou supera a restrição ao bem jurídico restringido, numa ponderação axiológica constitucional?

     

    Aqui é o subprincípio que representa uma maior dose de subjetividade do intérprete, principalmente no Brasil, que tem uma CF/88 garantista, permitindo decisões totalmente contrapostas sobre um mesmo tema.

     

     

     

    FONTE: Direito Constitucional: Teoria, histórica e métodos de trabalho. Cláudio Pereira de Souza Neto e Daniel Sarmento. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016.

  • Não, Ele Alves. É evidente que o seu raciocínio está errado. Afirmar que "a infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da adequação" está errado porque não existe o princípio constitucional da adequação não signifca que a infiltração policial pode ser inadequada. Que raciocínio, hein...

  • Meu Deus, quanto ódio no coração para elaborar uma questão. 

    :(

  • Adequação?? Nunca nem vi
  • A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 

    Gabarito do Professor: (errada).

  • A hora de errar é agora rs

    Em 28/05/19 às 22:53, você respondeu a opção C. ( maio)

    !

    Você errou!

    Em 26/02/19 às 22:40, você respondeu a opção C. ( fevereiro)

    !

    Você errou!

    IProporcionalidade - hipótese em que será averiguado se o meio é adequado a atingir o fim pretendido!!!

    Seguimos!! Pertenceremos!!

  • "Todavia, deve-se frisar que a Lei de Organizações Criminosas, em seu art. 13, caput, elegeu o princípio da proporcionalidade como parâmetro para a aferição da inexigibilidade de conduta diversa do agente, devendo a atuação do infiltrado manter a devida proporção com o desiderato da investigação, sob pena de responder administrativa e judicialmente pelos excessos cometidos.

    OU SEJA, MEUS CAROS...

    A infiltração não é justificativa para que ele cometa crimes, como forma de excludentes de culpabilidade, a torto e a direito. Neste caso, poderão, sim, responder por excessos.

    https://jus.com.br/artigos/65912/uma-analise-sobre-a-infiltracao-de-agentes-a-luz-da-lei-12-850-13

  • Errado.

    Eu não gosto de questões assim, pois induzem o bom estudante ao erro. O examinador vai até a doutrina, busca um entendimento peculiar e aplica em sua prova – reduzindo bastante as chances de acerto do aluno. Nesse caso, o examinador extraiu seu entendimento da doutrina, que em alguns casos define que o princípio que deve pautar a infiltração de agentes é o princípio da proporcionalidade da medida, e não o princípio da adequação.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Você estuda, estuda, estuda e todo dia descobre uma coisa nova...

  • Sabemos que não existe propriamente um "princípio constitucional da adequação" (e nem da proporcionalidade, senão implicitamente), mas adequação e necessidade são parâmetros para o controle de proporcionalidade. Tentando adivinhar o que se passa na cabeça do examinador, se ele foi ou não criterioso na pergunta, torna-se espinhosa a vida do concurseiro brasileiro...

  • A autorização da infiltração está condicionada á existência de indícios de infração penal praticada por Organização criminosa. O legislador deixa clara a natureza SUBSIDIÁRIA do instituto, uma vez que a infiltração somente será deferida pelo juiz se não houver outro meio de prova disponível. Essa subsidiariedade deve ser demonstrada na representação do delegado ou no requerimento MP dirigido ao Juiz.

    FONTE: Leis especiais p/ Concursos. Gabriel Habib (pg: 902)

  • Item errado.

    Maldade do examinador.

    Não há expressamente na CF/88 o princípio da adequação, no entanto há o princípio da proporcionalidade.

    Bons estudos.

  • Nesse tipo de questão, com "dificuldade acentuada", quando vc achar uma coisa, marque a outra que vc acerta. kkkk

  • OS AMIGOS COMPLICARAM, CADA UM DEU UMA RESPOSTA DIFERENTE.

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

    A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 

    Gabarito do Professor: (errada).

  • TIPO DE QUESTÃO MALWARE!

  • GABARITO: ERRADO.

    INFILTRAÇÃO DE AGENTES.

    *Pergunta-se: quem pode solicitar a medida?

    O DELEGADO DE POLÍCIA e O MINISTÉRIO PÚBLICO, desde que haja manifestação técnica do Delegado de Polícia quando solicitada no curso de inquérito policial.

    Requisitos:

    I) Ordem judicial fundamentada;

    II) Se a prova não puder ser colhida por outros meios;

    III) Indícios de infração penal;

    IV) Aquiescência de um agente de polícia judiciária, a ser infiltrado

  • Doda Imparável, explicou perfeitamente! Vários comentários aqui que não explicaram desgraça de nada.

  • Cada comentário sem sentido '-'

  • Ou seja, não deve haver adequação na infiltração de agentes em tarefa de investigação kkk

  • HAM ?

    GABARITO :ERRADO

    ACHO QUE JUSTIFICA:

    Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

  • Questão difícil.

  • proporcionalidade

  • Gabarito: Errado A análise de necessidade da medida deve ser pautada no Princípio Constitucional da Proporcionalidade, hipótese em que será averiguado se o meio é adequado a atingir o fim pretendido (adequação); se o meio é o menos gravoso para atingir determinado fim (necessidade); e se os benefícios proporcionados por aquele meio superam os prejuízos acarretados através do meio adotado (Proporcionalidade em sentido estrito).

  • Levando em consideração que essa questão não pede pra julgar exatamento como está na letra da lei, ela poderia tranquilamente ser considerada certa pela interpretação de qualquer um, e lá se vai o Cespe nas suas jogadas desonestas. Como se trata da câmara, não duvido nada ser uma questão ``esquema´´ entregue de bandeja anteriormente apenas para um grupo seleto.

  • adequação

  • NÃO será pelo o princípio da Adequação

    e

    SIM pelo princípio da Proporcionalidade

  • Não quer dizer, por não constar expressamente em algum artigo da lei sobre organizações criminosas o princípio da adequação, que ele não deve ser observado! Até porque o princípio da adequação é um requisito intrínseco da proporcionalidade. Me parece que, no entender do examinador, a infiltração de agentes pode se dar inadequadamente (?).

    Questão rasa, que não mede nenhum conhecimento. A adequação deve, sim, ser observada.

  • Proporcionalidade. o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva

  • Infiltração de agentes policiais em investigações = PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE .

  • Eu entendi, mas acho que, mesmo assim, não deixaria de haver a aplicação do princípio da Adequação.

  • princípio da proporcionalidade

  • A gente vê o índice de erro da questão e pensa se estuda a legislação ou o cespe.

    Estudar até passar!!!

  • se trata de ultima ratio, por isso não tem haver com o principio da adequação , pois a infiltração vai acontecer se houver indícios de infração penal e se a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis, então não se trada de adequação e sim de proporcionalidade= principio da proporcionalidade.

  • A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade.

  • Necessidade e subsidiariedade

  • Esperando sair a doutrina CESPIANA para acabar meu sofrimento; com respeito ao douto avaliador, mas a presença do Princípio Constitucional Implícito da Adequação não nulifica o item.

  • Proporção

  • PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE:

    Subprincípios:

    • Adequação
    • Proporcionalidade em sentido estrito ou necessidade.

  • Pessoal falando de não é princípio da proporcionalidade, mas sim subsidiariedade...

    Acho que esse não é o X da questão. Pois todas as medidas investigativas devem sim observar princípio da proporcionalidade. O erro da questão é afirmar que é o princípio da adequação, quando, na verdade, este é um subprincípio do P. da Proporcionalidade.

    PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE:

    Subprincípios:

    • Adequação
    • necessidade
    • Proporcionalidade em sentido estrito 

    Avante! a vitória está logo ali...

  •  A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 

    Gabarito do Professor: (errada).

    Adendo:

    princípio da proporcionalidade atua no sentido de assegurar os direitos e garantias fundamentais do indivíduo de modo razoável e proporcional, de acordo com valores socialmente aceitáveis, na busca constante pela concretização da justiça social.

  • Uma piada!

  •  A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 

    Gabarito do Professor: (errada).

    Adendo:

    princípio da proporcionalidade atua no sentido de assegurar os direitos e garantias fundamentais do indivíduo de modo razoável e proporcional, de acordo com valores socialmente aceitáveis, na busca constante pela concretização da justiça social.

    Copiei do colega: João Rosendo

  • GABARITO "ERRADO". P da PROPORCIONALIDADE, estava muito na cara, desconfiei....

  • não poderia esperar menos da banca mais desonesta do país

  • A infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da adequação, pelo que será averiguado se o meio é adequado para se atingir o fim pretendido. ERRADO AO SE FALA EM ADEQUAÇÃO

    O CORRETO SERIA

    A infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da PROPORCIONALIDADE, pelo que será averiguado se o meio é adequado para se atingir o fim pretendido.

  • PROPORCIONALIDADE

  • o correto é proporcionalidade.

  • No caso de infiltração de agentes, mesmo que o meio seja adequado para se atingir o fim pretendido, só será utilizado se não houver qualquer outro meio possível para atingir o fim pretendido

  • Gílson Campos

    Juiz Federal (TRF da 2ª Região) e Mestre em Direito (PUC-Rio)

    16/05/2018 às 17:47

    A infiltração de agentes de polícia, como qualquer outra medida investigativa que tenha caráter invasivo, tem que se pautar pelo princípio da proporcionalidade. Com efeito, essa medida apenas pode ser utilizada uma vez reunidas as condições que demonstrem a magnitude e a probabilidade da lesão ao bem jurídico das condutas que se quer apurar e, eventualmente, punir. Note-se que a adequação é um dos elementos do princípio da proporcionalidade em seu sentido amplo. Assim, antes de se aferir a proporcionalidade em sentido estrito (o mal a ser evitado deve ser maior do que o mal constituído pela medida invasiva), deve-se verificar se a medida é necessária (não haver outra forma de investigar), adequada (apta a colher os elementos de prova). 

    Gabarito do Professor: (errada).

  • SÓ SERÁ UTILIZADO SE NÃO HOUVER QUALQUER OUTRO MEIO POSSÍVEL PARA ATINGIR O FIM PRETENDIDO
  • Princípio da Proporcionalidade.

  • Questões assim são aplicadas propositalmente para reduzir a nota de corte.

  • PROPORCIONALIDADE

  • A infiltração de agentes de polícia em tarefa de investigação deve ser pautada pelo princípio constitucional da adequação, pelo que será averiguado se o meio é adequado para se atingir o fim pretendido.

    O PRINCIPIO DESCRITO NA LEI É O DA SUBSIDIARIEDADE.

    CONCEITO DESTE PRINCIPIO:

    Direito Penal é considerado um ramo subsidiário do Direito, em razão da sua aplicabilidade apenas se fazer necessária em casos específicos, na defesa dos bens jurídicos de maior importância para o meio comum.

  • É tanto princípio e teoria que chega a doer o juízo do cabra.

    Essa banca não mede conhecimentos, ela gosta de palavra chave do decoreba e mete uma roupagem diferente no assunto.

    Banca maldita!!!


ID
1418410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito omissivo, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.

Alternativas
Comentários
  • Omissivo não... é COMISSIVO.

     

    Jamais deixe de sonhar!!

  • Crime formal, que se consuma com a simples associação de pessoas,  independentemente da consumação dos crimes que motivaram a formação da organização.

     

    Crime comum (que pode ser praticado por qualquer pessoa);

     

    Plurissubjetivo (de concurso  obrigatório de no mínimo quatro pessoas) e;

     

    De condutas paralelas (mútuo auxílio dos  agentes). O bem jurídico tutelado é a paz pública e o sujeito passivo é a coletividade.

     

    Delito comissivo, doloso, de ação penal pública incondicionada, de perigo comum  abstrato, unissubsistente. Tem como verbos-núcleos ‘promover’, ‘constituir’, ‘financiar’ ou  ‘integrar’, constituindo tipo misto alternativo.

  • Parei de ler no omissivo...

  • Trata-se de crime comum, de ação múltipla (ou conteúdo variado), plurissubjetivo (ou de concurso necessário), de perigo comum e abstrato, formal, doloso, comissivo, de tendência, permanente, unissubsistente e vago.

    Crime de ação múltipla e conteúdo variado, pois o tipo penal é composto por vários núcleos, mais precisamente 04 (quatro), quais sejam: promover, constituir, financiar e integrar.

    Plurissubjetivo (de concurso necessário): pois a multiplicidade de agentes é elementar do tipo penal.

    De perigo comum abstrato: afinal sua consumação ocorre com a simples exposição do bem jurídico tutelado, sendo dispensável a lesão efetiva.

    Formal: uma vez que se consuma independentemente de resultado naturalístico.

    Doloso: exige que o agente tenha consciência e vontade de querer estar participando da organização criminosa. Exige-se animus associativo de todos os membros do grupo. Em razão do animus associativo ser elementar desse tipo penal, somente pode ser admitido a título de dolo direto, o dolo eventual é figura incompatível com essa tipificação (observação pessoal minha, não vi comentários da doutrina acerca do dolo eventual)

    Comissivo: visto que os núcleos promover, constituir, financiar e integrar descrevem condutas positivas (ações).

    Permanente: enquanto existir a organização, o crime estará sendo cometido, havendo dilação do momento consumativo.

    De tendência: pois exige um especial fim de agir, que a obtenção de vantagem. É necessário que todos os membros do grupo tenham aderido a organização em prol dessa vantagem, sob pena de estar desconfigurado o delito.

    Unissubsistente: crime unissubsistente é aquele que não se admite o fracionamento da conduta, isto é, perfaz-se com apenas um ato. Por isso, não admite a tentativa. Como por exemplo os crimes contra a honra cometidos verbalmente. Assim, como a consumação do delito de organização criminosa ocorre com a adesão do quarto membro à organização, tem-se o momento consumativo com manifestação da vontade desse agente no sentido de integrar a corporação criminosa, antes da manifestação dessa vontade não haverá delito, ou haverá outro crime, que não o tipificado na 12.850/2013.

    Vago: por ter o sujeito passivo indeterminado , visto que atinge a toda a sociedade e não um indivíduo em específico.

  • Não é omissivo, mas sim comissivo.

  • O OMISSO deixa a questão ERRADA. RSRSRS

     

  • Omissivo ? Isso foi bullyng com a minha inteligência.

  • kkkkkkk né Rafael Salles.

  • Unissubjetivo -> concurso eventual

    Plurissubjetivo-> concurso necessário

    Unissubsistente-> um único ato

    Plurissubsistente-> mais de um ato

  • Parei de ler em OMISSIVO... 

  • A qstão deixou genérica a palavra omissiva, pois existe omissivo impróprio ou omissivo próprio.

  • Errada.

     

    Assim ficaria certa:

     

    A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito comissivo, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.   

     

    Obs.: Crime de Organização criminosa é : " FCC PIAD"

    > crime formal;

    > crime comum;

    > crime comisso;

    > crime plurisubjetivo = concurso necessário;

    > crime de ação penal incondicionada;

    > crime abstrato;

    > crime doloso.

     

    Jesus no comando, sempre!

  • Crime de Organização Criminosa

     

    O crime é comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa; formal, não exigindo para a consumação qualquer resultado naturalístico, consistente no efetivo cometimento dos delitos almejados; de forma livre, podendo ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente; comissivo, pois os verbos representam ações; permanente, cuja consumação se prolonga no tempo, enquanto perdurar a associação criminosa; de perigo abstrato, cuja potencialidade lesiva é presumida em lei; plurissubjetivo, que demanda várias pessoas para a sua concretização; plurissubsistente, praticado em vários atos.

     

    Fonte: https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/organizacao-criminosa-aspectos-legais-relevantes

  • Boa noite!

    Complementando...

    Q849251

    Considerando-se a legislação pertinente e o entendimento dos tribunais superiores sobre o tema, o crime de organização criminosa

    (B) é de tipo penal misto alternativo, não admite a forma culposa e deve ser punido com a fixação da pena pelo sistema de acumulação material.

  • Esse tipo de questão nem leva em conta o conhecimento do cara e sim se ele tá atento na prova
  • Omissivo? Claro q não, tendo em vista que eles tem que se reunir/agir para caracterizar a realização do crime.

  • Comissivo

  • COMISSIVO, com pitadas de "animus associandi" e "animus delinquendi" RSRSRS

  • Por mais que você, caro amigo, não tenha certeza sobre todas as características de Organização Criminosa,só por uma questão de raciocínio da pra sacar que uma organização criminosa não teremos crimes omissos. Existirá ação , a intenção em cometer crimes, o próprio tipo já explicita isso... Organização Criminosa

    Então o termo omissivo, já de cara, faz com que a assertiva fique errada.

    "A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito omissivo, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato."

  • Errado.

    O delito de organização criminosa não é omissivo (não se pratica por omissão, por um não fazer). É na verdade um delito COMISSIVO, cuja conduta necessita da prática de atos que irão configurar a existência e a punibilidade dos agentes pela formação de uma organização criminosa, nos termos da lei. 

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • ERRO: OMISSIVO

  • NOSSA, QUE QUESTÃO FDP.

  • NÃO TEM COMO SER OMISSIVO!

  • Gabarito "E" Para os não assinantes

    A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito COMISSIVO, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • CRIME COMUM

    CRIME FORMAL

    E O BEM JURÍDICO TUTELADO É A PAZ PÚBLICA !!!

    GABARITO ERRADO

  • FCC PIADO - formal; comum, comisso; plurisubjetivo,incondicionado; abstrato; DOloso.

  • O delito de organização criminosa não é omissivo (não se pratica por omissão, por um não fazer). É na verdade um delito COMISSIVO, cuja conduta necessita da prática de atos que irão configurar a existência e a punibilidade dos agentes pela formação de uma organização criminosa, nos termos da lei. 

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • DE ACORDO COM O MUSSUM, ANIMUS ASSOCIANDIS E E DELINQUENDIS RSRS

  • A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito comissivo, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato. 

    "Corrigindo a Questao "

  • ERRADO.

    O crime de organização criminosa é delito comissivo (o verbo núcleo indica que somente pode ser cometido por ação) e unissubsistente (crime cuja conduta não admite fracionamento).

  • A ORCRIM SE CONSUMA MESMO QUE O CRIME NÃO TENHA SIDO CONSUMADO?

  • DELITO OMISSIVO?????

  • COMISSIVO!

  • Crime comum, formal, de forma livre, comissivo, permanente, de perigo abstrato, plurissubjetivo, plurissubsistente, doloso.

  • O erro está na parte que diz que é crime omissivo.

  • PAREI NO OMISSIVO...

     formal; comum, comisso; plurisubjetivo,incondicionado; abstrato; DOloso.

  • NÃO é OMISSIVO e sim COMISSIVO.

    DEUS É CONTIGO.

  • ERRADO.

    A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito COMISSIVO, doloso, UNISSUBSISTENTE, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.

    -----------

    CLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA:

    >> Crime formal: se consuma com a simples associação de pessoas, independentemente da consumação dos crimes que motivaram a formação da organização (deve haver vínculo de estabilidade e permanência).

    >> Crime comum: pode ser praticado por qualquer pessoa.

    >> Plurissubjetivo: de concurso obrigatório de no mínimo quatro pessoas.

    >> Unissubsistente: não admite fracionamento da conduta.

    >> Bem jurídico tutelado: paz pública.

    >> Ação penal pública incondicionada.

    >> Doloso.

    >> Comissivo.

    >> Crime de perigo comum abstrato.

  • plurissubsistente => Errado. Pois nesse tipo de crime é admitido a tentativa;

    O certo seria unissubsistente, que não cabe tentativa;

    Omissivo => Errado.

    Comissivo => Certo.

  • Classificação jurídica OCRIM FCC PIAD

    FORMAL

    COMUM

    COMISSO

    PLURISSUBJETIVO

    INCONDICIONADO

    ABSTRATO

    DOLOSO

  • ERRADO.

    A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito COMISSIVO, doloso, UNISSUBSISTENTE, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.

    -----------

    CLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA:

    >> Crime formal: se consuma com a simples associação de pessoas, independentemente da consumação dos crimes que motivaram a formação da organização (deve haver vínculo de estabilidade e permanência).

    >> Crime comum: pode ser praticado por qualquer pessoa.

    >> Plurissubjetivo: de concurso obrigatório de no mínimo quatro pessoas.

    >> Unissubsistente: não admite fracionamento da conduta.

    >> Bem jurídico tutelado: paz pública.

    >> Ação penal pública incondicionada.

    >> Doloso.

    >> Comissivo.

    >> Crime de perigo comum abstrato.

  • UNISSUBSISTENTE E NÃO PLURISSUBISISTENTE.

    @prfneves

  • A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito omissivo, doloso, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato. ERRADO AO SE FALA EM plurissubsistente

    O CORRETO SERIA

    UNISSUBSISTENTE E NÃO PLURISSUBSISTENTE.

  • UNISSUBSISTENTE E NÃO PLURISSUBISISTENTE

  • A palavra omissivo tornou a questão errada!

    pois o correto seria COMISSIVO

  • ERRADO.

    A classificação jurídica do crime de organização criminosa caracteriza-o como um delito COMISSIVO, doloso, UNISSUBSISTENTE, de ação penal pública incondicionada e de perigo comum abstrato.

  • COMISSIVO UNISSUBSISTENTE
  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 12. 850/2013 – Lei de Organização Criminosa.

    O crime de organização criminosa é classificado como comissivo, doloso, plurissubjetivo (crime de concurso necessário) , de ação penal pública incondicionada e abstrato.

    Gabarito, errado.

  • COMISSIVO

    PLURISSUBISISTENTE

    FORMAL

    PERIGO ABSTRATO

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA


ID
1418413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

O tetraidrocanabinol (THC), substância que age no sistema nervoso central, é o princípio ativo da maconha.

Alternativas

ID
1418416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca dos entorpecentes, da prevenção ao uso de drogas, do combate ao narcotráfico e da lei que versa sobre organizações criminosas, julgue o seguinte item.

A nova definição de organização criminosa abarca apenas os crimes com pena máxima superior a quatro anos.

Alternativas
Comentários
  • Seguno a lei 12.850, a nova definição abarca os crimes cujas penas máxima são superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional.           O "apenas " deixou a questão inverídica.


    Logo, gabarito ERRADO.
  • Errado. A previsão da Lei  é infrações penais ( crime ou contravenção penal) e não apenas crime como afirmou a questão.

  • Lei 12.850/13


    Art. 1o Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Não importa qual a pena cominada nos crimes de caráter transnacional.

  • Infrações penais. Não só crimes. Além disso, abarca os transnacionais.

  • Associação de 4 ou + pessoas

    Infrações penais cuja pena seja + 4 anos OU de caráter TRANSNACIONAL.

  • (...) OU de caráter TRANSNACIONAL.

  • Lei 12.850/2013

    Art. 1o  Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1o  Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • transnacionalidade!

     

     

     

     

     

  • De caráter transnacional também

  • ESSA PALAVRA  "APENAS"

  • Abarca os crimes cuja pena máxima são superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional.
  • ERRADO

    Tipos:
    - Infrações penais(crimes ou contravenções penais) com pena máxima >4 anos

    OU

    - Caráter de transnacionalidade 

  • Errado essa bagaça.

     

    Organização criminosa é até 4 anos a pena.

     

     

  • Rafael... o erro não é o que vc falou. Não é até 4 anos. É MÁXIMO MAIOR QUE 4 ANOS. O erro  da questão foi ter se restringido apenas a crimes ( estaria de fora, portanto as contravenções, o que não é verdade). o Certo é  - "Infrações penais".

     

  • O erro está no "apenas". Os de caráter transnacional também são abarcados. 

  • ERRADO 

    LEI 12.850

    Art. 1o  Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1o  Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • merda kkkk me esqueci que os de caráter transnacional também estão no meio.

    organização criminosa:

    >>4 pessoas

    >> crimes 4 ou mais anos

    >> estruturada em divisão de tarefas

    >> crimes de caráter transnacional.

  • Me esqueci do transnacional também kkkk, antes aqui do que na prova!

  • E. Fé em Deus.
  • Os crimes capitulados na referida Lei "NÃO ABARCAM APENAS" os crimes com pena máxima superior a 4 (quatro) anos, mas também os crimes de caráter transnacional.

    Fé!

  • Abarca:

    A) +4 anos

    B) Transnacionais

  • Inclui:

    - crimes de pena máxima maiores de 04 anos

    - transnacionais

    - organização terrorista  

    Art.1º, §2º
    Esta Lei se aplica também:

    II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos
    atos de terrorismo legalmente definidos.

     

  • INCOMPLETA como ERRADA não é o perfil CESPE de fudeção!

  • Seguno a lei 12.850, a nova definição abarca os crimes cujas penas máxima são superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional.           O "apenas " deixou a questão inverídica.

     


    Logo, gabarito ERRADO.

  • Joao paradelas, a questão não está incompleta, está errada mesmo, pois o elaborador colocou um ''APENAS'', A LEI 12850 ACEITA CRIMES COM PENAS SUPERIORES A 4 ANOS, OU QUE TENHAM CARATER TRANSNACIONAL, PODENDO SER COM PENAS ATÉ MESMO INFERIORES A 4 ANOS.

  • PEDRO VIDIGAL, DELETEI O MEU ERRO, VALEU.

  • § 1o  Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

     

     

    Leia-se: Crime ou contravenção

    sendo esta condicionada ao requisito caráter transnacional.

    como citado pelo colega até mesmo com penas inferiores.

  • tanto crimes com penas máximas superiores a quarto anos, como delitos transnacionais.

  • Abrange:

    -Infrações penais (crime e contravenção) com pena máxima superior a 4 anos.

    -Infrações penais de caráter transnacional.


    Só isso. Não precisa de "textão" .

  • ATENCAO!!!  Não há contravenções penais com pena máxima superior a 4 anos!!!!

    Embora o dispositivo da Lei se refira de forma genéria a "infracoes penais" deve ser interpretado no sentido de que qualquer crime pode ser cometido por uma organizacao criminosa (comum, militar ou eleitoral) e nao que "infracoes penais" é genero, das quais sao espécie crimes e contravencoes, conforme alguns colegas descreveram. (Renato Brasileiro)

  • OU que sejam de caráter transnacional

  • Errado.

    Nada disso! Lembre-se que a lei também abarca os delitos de caráter transnacional, não se limitando aos crimes com pena máxima superior a quatro anos:

    Art. 1°Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1° Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • "A nova definição de organização criminosa abarca apenas com pena máxima superior a quatro anos" ou de caráter transacionais"

  • Não podemos esquecer que o caráter transnacional dispensa a obrigatoriedade de o crime ser com pena máxima superior a 4 anos.

  • Considera-se organização criminosa a associação de 04 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 04 anos, ou que sejam de caráter transnacional.

     

    >>> para a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 04 anos ou

     

    >>> que sejam de caráter transnacional (independentemente do prazo)

  • OU de caráter transnacional

  • ERRADO.

    Abarca também os de caráter transnacional.

  • GAB. ERRADO

    -Infrações penais (crime e contravenção) com pena máxima superior a 4 anos; ou

    -Infrações penais de caráter transnacional.

    OBS: o "apenas" invalidou a questão.

  • Transnacional tambem!

  • GABARITO ERRADO

    ATUALIZANDO PARA 2020!

    MACETE da Orcrim:

    TRANSNACIONAL 44

    Crimes transnacionais ou com penas superiores a 4 e composto por 4 ou mais pessoas.

    PERTENCELEMOS!

  • GABARITO: ERRADO

    Segundo o art. 1º, §1º, da Lei nº 12.850/13:

    Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • GAB ERRADO

    Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • A nova definição de organização criminosa abarca apenas os crimes com pena máxima superior a quatro anos.

    O "apenas" ferrou com a questão e comigo.

  • Ha questões incompletas que a Cesp considera certa e outras erradas, vai entender.

  • ERRADO

    ... ou de caráter transnacionais

  • superiores a 4 anos, o erro é literal porém pode-se praticar contravenções que é espécie de do gênero infração penal.

  •  ou que sejam de caráter transnacional

  • GAB E

    erro da questão está na palavra "apenas".

    *infrações penais crimes ou contravenções (pena máxima superior 4 anos);

    *infrações de caráter transnacional.

  • lembre-se as de caráter transnacional.

    DEUS É CONTIGO

  • transnacionais tambem

  • Penas superiores a 4 anos ou que sejam de caráter transnacional.

    1. SUPERIOR A 4 ANOS. CARÁTER TRANSNACIONAL.
  • Pena máxima superior a 4 anos OU de caráter TRANSNACIONAL.

  • A organização criminosa, além de abarcar os crimes com pena superior a 4 anos, contempla, também, o caráter transnacional do crime.

    É o que define o Art. 1º § 1º:

    • Art. 1º § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional

  • Cabe em contravenção.

  • Abarca prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos

  • ORCRIM é associação de 04 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 04 anos ou que sejam de caráter transnacional.

    Veja, portanto, que se o crime a que se dedica a ORCRIM for de caráter transacional, não importa qual a pena cominada.

  • OU que seja de caráter transnacional.

  • Errado. Infração penal é gênero e abarca crime e contravenção penal.

  • Errado,organização criminosa:

     

    ·        4 ou mais pessoas;

    ·        divisão de tarefas;

    ·        objetivo - obter vantagem -> direta ou indiretamente -> de qualquer natureza;

    ·        Infração-> penas superior a 4 anos - ou caráter transnacional. 

  • Pena máxima superior a 4 anos OU de caráter TRANSNACIONAL.

  • ORCRIM:

    • Infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos;
    • Caráter transnacional;

    Esta Lei se aplica também:

    • Infrações penais previstas em tratado ou convenção internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente
    • Organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos. 
  • Superior a 4 anos ou TRANSNACIONAL.

  • § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • ORCRIM é associação de 04 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 04 anos ou que sejam de caráter transnacional.

    Veja, portanto, que se o crime a que se dedica a ORCRIM for de caráter transacional, não importa qual a pena cominada.

  • Art. 1°, § 1°. Abarca também os crimes de natureza transnacional, pouco importando a pena a ele aplicada.

  • A nova definição de organização criminosa abarca apenas os crimes com pena máxima superior a quatro anos.

    ERRADO DEVIDO A PALAVRA APENAS

    • Infrações penais cujas penas máximas sejam superiores 4 (quatro) anos;
    • Caráter transnacional;

  • E R R A D A

    É considerado a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • não é apenas crimes

    Infrações penais (crime e contravenções) cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • OS DE CARÁTER TRANSNACIONAL (ESTRANGEIRO) TAMBÉM.

  • FONTE: Direçãoconcursos

  • → Organização Criminosa  = 4EDOM

    1. Associação de 4 ou mais pessoas; (não conta agente infiltrado)
    2. Estruturalmente ordenada / divisão de tarefas; (mesmo que informal !!)
    3. Objetivo de obter vantagem direta ou indireta; (qualquer natureza)
    4. Mediante prática de  infrações com pena máxima superior a 4 anos ou de caráter transnacional. (independe pena máxima ou mínima !!)
  • (...) ou que sejam de caráter transnacional.

  • A presente questão demanda conhecimento acerca da definição de organização criminosa. Estabelece o ar. 1º, §1º da Lei 11.850/13:
     
    Art, 1º, § 1º. Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    A lei trata sobre “infração penal", que possui subdivisão em “crime" e “contravenção penal", todavia, inexiste contravenção penal com pena máxima cominada em abstrato superior a 4 anos. Nesse sentido, devemos interpretar que o conceito de organização criminosa, na prática, está vinculado estritamente aos delitos.

    Independentemente da natureza da infração penal (crime ou contravenção) e do quantum da pena fixada abstratamente, tratando-se de infração penal transnacional, estará caracterizar a organização criminosa.

    Assim, nota-se que a afirmativa está equivocada, haja vista que a definição de organização criminosa abarca “infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, OU que sejam de caráter transnacional".

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Possui dois erros:

    = não é Crime= o correto é Infração Penal (q é crime ou contravenção);

    = não é apenas "crime"= o correto é Infração Penal c/ pena máx. superior a 4 anos ou q seja de Caráter Transnacional.

    • Crimes com penas superiores a 4 anos; OU
    • de caráter transnacional
    • crimes previstos em tratados internacionais quando a execução for fora e o resultado for no Brasil OU vice-versa;
    • crimes por organizações terroristas.

  • TRANSNACIONAL, INDEPENDENTE DA PENA.


ID
1418419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

No que concerne ao direito da guerra, julgue o item que se segue.

As guerras terminam mediante a vitória de um dos beligerantes, documentada, no plano jurídico, pela assinatura de um tratado de paz, mediante a submissão total de um dos beligerantes a outro, ou ainda mediante a cessação de hostilidades, processo que não determina necessariamente a situação das pessoas e coisas no território ocupado pelo vencedor, a menos que o vencido desapareça como ente político e suas forças sejam aniquiladas.

Alternativas
Comentários
  • A guerra entre os Estados pode terminar de várias maneiras, sendo, entretanto que a mais comum é a da conclusão de um tratado de paz.

    Um outro modo é a debellatio, isto é, quando um dos beligerantes é aniquilado completamente. O beligerante não tem mais meios de resistência. É a ocupação total do território o vencido, sem que haja mais luta que possa ser considerada guerra.

    A conclusão de um tratado de paz é o modo normal de terminação da guerra. Ele é geralmente antecedido de armistício que algumas vezes é seguido de uma ajuste de preliminares de paz ou é fixado ao mesmo tempo em que ele.

    O Tratado de Paz segue as normas gerais do processo de conclusão dos tratados. Entretanto, é de assinalar que é da sua própria natureza que o tratado de paz é válido apesar da coação que normalmente existe sobre o vencido. A doutrina tem, contudo, condenado os denominados tratados leoninos.

    (...)

    O fim da guerra não estabelece assim automaticamente o status quo bellum, por exemplo, não há obrigação de entrega do território ocupado, etc., que deverá ser convencionada no tratado de paz.

    fonte: https://jus.com.br/artigos/4415/a-guerra-no-direito-internacional/2

  • Eu entendi que cessação de hostilidades não acaba "formalmente" com a guerra. 

  • Há dois conceitos: término da guerra e cessação de hostilidades. O enunciado descreve as características de ambos.

  • Nem sempre o término da guerra é antecedido do armistício (acordo suspensão temporária de hostilidades entre os beligerantes), apesar que normalmente isso ocorre, conforme precedentes históricos.


ID
1418422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

No que concerne ao direito da guerra, julgue o item que se segue.

Embora a declaração de neutralidade constitua condição legal para um Estado optar por não se engajar em uma guerra, a aplicação das regras que embasam tal declaração se funda em presunções equivocadas: a da imparcialidade do Estado neutro em relação aos beligerantes e a da necessidade de respeito dos beligerantes à soberania do Estado neutro.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode ajudar? O que torna essa afirmativa errada??
  • O erro da questão creio que seja "presunçõs equivocadas" . O resto condiz com o estatuto da neutralidade

    O Estatuto da Neutralidade

    A neutralidade é a característica de um Estado que, formalmente, não seja Parte em determinado conflito armado. Tal Estado é denominado “Estado Neutro”. O Direito da Neutralidade está disciplinado nas Convenções de Genebra de 1949, nas Convenções de Haia e nos Protocolos Adicionais às Convenções de Genebra de 1977.

    Os países neutros devem: a) assegurar o respeito pela sua neutralidade; b) tratar os Estados beligerantes de maneira igual; e c) opor-se, se for necessário, pelo uso da força, a qualquer violação da sua neutralidade. 

    O território nacional dos Estados Neutros é inviolável, e compreende: a) o território nacional;

  • também achei a questão correta - não achei o erro.

  • O erro está em dizer que um Estado tem a necessidade de respeito dos beligerantes à soberania do Estado neutro.

    Nesse sentido os conceitos do professor Celso Bastos:

    "Soberania é o atributo que se confere ao poder do Estado em virtude de ser ele juridicamente ilimitado. Um estado não deve obediência jurídica a nenhum outro estado. Isso o coloca pois numa posição de coordenação com os demais integrantes da cena internacional e de superioridade dentro do seu próprio território, daí ser possível dizer da soberania que é um poder que não encontra nenhum outro, acima dela, na arena internacional e nenhum outro que lhe esteja nem mesmo em igual nível na ordem interna."

     


ID
1418425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

No que concerne ao direito da guerra, julgue o item que se segue.

De acordo com as Convenções de Genebra, é proibido ofender a dignidade, tomar como reféns e mutilar pessoas que não tenham parte nas hostilidades, incluindo-se os membros de forças armadas que tenham deposto armas.

Alternativas
Comentários
  • Convenção de Genebra I - 21 de outubro de 1950

    Adotada a 12 de Agosto de 1949 pela Conferência Diplomática destinada a Elaborar as Convenções Internacionais para a Proteção das Vítimas da Guerra, que reuniu em Genebra de 21 de Abril a 12 de Agosto de 1949. Entrada em vigor na ordem internacional: 21 de Outubro de 1950.

    Convenção para Melhorar a Situação dos Feridos e Doentes das Forças Armadas em Campanha

    Os abaixo assinados, plenipotenciários dos Governos representados na Conferência diplomática que se reuniu em Genebra de 21 de Abril a Agosto de 1949 com o fim de rever a Convenção de Genebra para melhorar a situação dos feridos e doentes das forças armadas em campanha, de 27 de Junho de 1929, acordaram no que se segue:

    (...)

    Artigo 3.º

    No caso de conflito armado que não apresente um caráter internacional e que ocorra no território de uma das Altas Potências contratantes, cada uma das Partes no conflito será obrigada a aplicar pelo menos as seguintes disposições:

    1) As pessoas que tomem parte diretamente nas hostilidades, incluídos os membros das forças armadas que tenham deposto as armas e as pessoas que tenham sido postas fora de combate por doença, ferimento, detenção ou por qualquer outra causa, serão, em todas as circunstâncias, tratadas com humanidade, sem nenhuma distinção de caráter desfavorável baseada na raça, cor, religião ou crença, sexo, nascimento ou fortuna, ou qualquer critério análogo.

    Para este efeito, são e manter-se-ão proibidas, em qualquer ocasião e lugar, relativamente às pessoas acima mencionadas:

    a) As ofensas contra a vida e integridade física, especialmente o homicídio sob todas as formas, as mutilações, os tratamentos cruéis, torturas e suplícios;

    b) A tomada de reféns;

    c) As ofensas à dignidade das pessoas, especialmente os tratamentos humilhantes e degradantes;

    d) As condenações proferidas e as execuções efetuadas sem prévio julgamento, realizado por um tribunal regularmente constituído, que ofereça todas as garantias judiciais reconhecidas como indispensáveis pelos povos civilizados.

    2) Os feridos e doentes serão recolhidos e tratados.

    Um organismo humanitário imparcial, como a Comissão Internacional da Cruz Vermelha, poderá oferecer os seus serviços às Partes no conflito.

    As Partes no conflito esforçar-se-ão também por pôr em vigor por meio de acordos especiais todas ou parte das restantes disposições da presente Convenção.

    A aplicação das disposições precedentes não afetará o estatuto jurídico das Partes no conflito.

  • Ufa, ainda bem que codificaram a proscrição de mutilar o inimigo desarmado.... kkkkkk


ID
1418428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

No que concerne ao direito da guerra, julgue o item que se segue.

A suspensão de hostilidades, ou cessar fogo, consiste no ato de os beligerantes, ainda em guerra, acordarem em suspender a luta por período determinado. Legalmente, esse instrumento, diferentemente da trégua ou do armistício, é formalizado por meio de acordo escrito que fixa o território a que se aplica a suspensão de hostilidades.

Alternativas
Comentários
  • Em sentido amplo, o armistício compreende todo ajuste entre beligerantes para a cessação temporária das hostilidades. 


    Em sentido restrito, a suspensão de armas designa a cessação de hostilidades acordada entre chefes militares dos beligerantes, por curto prazo e fins limitados, aplicável apenas a determinados pontos do teatro da guerra; ao passo que o armistício, propriamente dito, é um acordo de efeitos mais amplos e de caráter não só militar, mas também, às vezes, político e econômico. 

    Além disso, enquanto a suspensão de armas é concluída, em geral, verbalmente e, às vezes, tacitamente, o armistício é, geralmente, formulado em documento escrito, firmado por chefes de exército e até por agentes diplomáticos, munidos de plenos poderes.

    (Fonte: Casella, Paulo Borba, Manual de direito internacional público / Paulo Borba Casella, Hildebrando Accioly e G. E. do Nascimento e Silva. — 20. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012. )

    Gabarito - E
  • O armistício consiste em uma cessação temporária das hostilidades, funcionando como uma etapa preliminar ao fim do "estado de guerra". Não se pode confundir o armistício com a suspensão de armas, que é uma espécie de trégua momentânea, de caráter exclusivamente militar.

    Estratégia - Ricardo Vale 


ID
1418431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

Conforme a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e à Base de Toxinas e sua Destruição, seus signatários devem destruir todos os agentes, toxinas, armas e meios que sirvam para emprego hostil.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta.

    A Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e à Base de Toxinas e sua Destruição foi internalizada no sistema jurídico nacional por meio do Decreto n. 2977/1999, no artigo I, abaixo transcrito constam as obrigações gerais dos Estados-Parte, dentre as quais a destruição das armas químicas.

    Artigo I

    Obrigações gerais

    1. Cada Estado-Parte na presente Convenção se compromete, em quaisquer circunstâncias, a:

    a) Não desenvolver, produzir, adquirir por qualquer outro modo, estocar ou conservar armas químicas, nem transferir essas armas a quem quer que seja, direta ou indiretamente;

    b) Não usar armas químicas;

    c) Não dar início a preparativos militares para o uso de armas químicas;

    d) Não ajudar, encorajar ou induzir por qualquer meio a ninguém para realizar qualquer atividade proibida aos Estados-Partes por esta Convenção.

    2. Cada Estado-Parte se compromete a destruir as armas químicas de sua propriedade ou das quais tenha posse, ou que existam em qualquer lugar sob sua jurisdição, em conformidade com as disposições desta Convenção.

    3. Cada Estado-Parte se compromete a destruir qualquer instalação de armas químicas que tiver abandonado no território de um outro Estado-Parte, em conformidade com as disposições desta Convenção.

    4. Cada Estado-Parte se compromete a destruir quaisquer instalações de produção de armas químicas, de sua propriedade ou das quais tenha posse, ou que existam em qualquer lugar sob sua jurisdição ou controle, em conformidade com as disposições desta Convenção.

    5. Cada Estado-Parte se compromete a não usar agentes de repressão de distúrbios como método de guerra.

  • Pessoal,

    A Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e à Base de Toxinas e sua Destruição foi ratificada em 1976 pelo Brasil (Decreto n 77.314 de 01 de abril de 1976) - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-77374-1-abril-1976-426054-publicacaooriginal-1-pe.html.

     

    Já o Decreto n 2.977/1999, a que o colega faz referência, é outro Tratado acerca do tema, a Convenção Internacional sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sobre a Destruição das Armas Químicas Existentes no Mundo, assinada em Paris, em 13 de janeiro de 1993.

     

    Esta segunda Convenção, ao contrário da primeira, prevê medidads de verificação do seu cumprimento dos termos acordados pelos Estados-partes.


ID
1418434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

Resultado de iniciativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a Convenção sobre Armas Químicas é adotada por, aproximadamente, metade dos Estados nacionais, comprometidos com a redução gradual da produção e do emprego de armas químicas e seus precursores.

Alternativas
Comentários
  • A Convenção sobre Armas Químicas é um acordo sobre controle de armas, que proíbe a produção, o armazenamento e o uso de armas químicas. Seu nome completo é a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sobre sua Destruição.

    Atualmente, 189 Estados fazem parte da convenção. Dos sete Estados-membros das Nações Unidas que não são parte do acordo, dois assinaram mas não ratificaram o tratado (Myanmar e Israel) e cinco estados não assinaram o tratado (Angola, Coreia do Norte, Egito, Sudão do Sul e Síria).

    A Síria apresentou uma carta às Nações Unidas como o depositário, em que anunciou que um decreto legislativo foi assinado e que estava comprometida com a convenção, mesmo antes de sua entrada em vigor. O tratado será aplicado provisoriamente, até à sua entrada em vigor para a Síria em 14 de outubro de 2013, um mês após o depósito do seu instrumento de adesão. Em 14 de setembro de 2013 nos Estados Unidos e a Rússia anunciaram um acordo para eliminar as armas químicas da Síria em meados de 2014.

    Fonte: Wikipedia e Site da Onu (https://treaties.un.org/Pages/ViewDetails.aspx?src=TREATY&mtdsg_no=XXVI-3&chapter=26&lang=en)

    Gabarito - Errado

  • Decididos a agir para obter progresso efetivo no sentido do desarmamento geral e completo sob estrito e eficaz controle internacional, inclusive a proibição e eliminação de todos os tipos de armas de destruição em massa. FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2977.htm

     

    Não é redução gradual, mas eliminação total. 

  • 193 States committed to the Chemical Weapons Convention

    98% of the global population live under the protection of the Convention

    98% of the chemical weapons stockpiles declared by possessor States have been verifiably destroyed

    Fonte: https://www.opcw.org/about-us/member-states


ID
1418437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

Signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear desde os anos 90 do século passado, o Brasil recusa-se a aceitar o Protocolo Adicional a esse tratado devido ao caráter intrusivo das disposições desse instrumento no controle dos programas nucleares dos Estados que o adotam.

Alternativas
Comentários
  • O TNP foi concluído em 1968, mas a adesão por parte do Brasil somente ocorreu no governo FHC, em 1998.Em 1967, o Brasil havia firmado o Tratado de Tlatelolco, que busca livrar a América Latina de armas nucleares. Sob justificativa de impedir espionagem industrial, o País não assinou o protocolo adicional - mecanismo de 1997 que prevê inspeções mais intrusivas - o que levou a atritos com a AIEA em 2004.

  • Cadê o erro? Não tô vendo até agr...

  • Em cerimônia realizada hoje, 20/9, na sede das Nações Unidas, em Nova York, o Senhor Presidente da República, Michel Temer, assinou o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, sendo a primeira autoridade a fazê-lo.

    Resultado de um processo iniciado em 2013 com as Conferências sobre os Impactos Humanitários das Armas Nucleares, do qual o Brasil participou ativamente desde seu início, o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares constitui um marco histórico na busca por um mundo livre de armas de destruição em massa.

    Do ponto de vista jurídico, o Tratado preenche lacuna até então existente no direito internacional, pela qual as armas nucleares, sendo as de maior potencial letal e destrutivo entre todas as armas de destruição em massa, eram as únicas que não contavam com um instrumento legal explicitamente proibitivo.

    Ao complementar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), o acordo aberto hoje à assinatura tenderá a impulsionar os esforços em prol do desarmamento nuclear, rompendo paralisia de mais duas décadas depois da adoção, em 1996, do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares.

    O engajamento do Brasil na busca por um mundo livre de armas nucleares traduz, no plano internacional, o compromisso constitucional com o uso pacífico da atividade nuclear e com a prevalência dos direitos humanos e do direito internacional humanitário nas relações internacionais.

  • Galera, também tive bastante dificuldade para encontrar o erro da questão. No entanto, em um grupo de estudo, consegui a observação pertinente ao erro da mesmo, a qual replico abaixo.

     

    " O discurso oficial não é esse, embora exista sim essa motivação para não assinar. O discurso oficial é que o Brasil já se submete às salvaguardas da AIEA, por meio do acordo quadripartite ARG-BRA-ABACC-AIEA."

     

    Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/ministro-das-relacoes-exteriores-artigos/14469-brasil-e-argentina-25-anos-de-cooperacao-nuclear-valor-economico-jose-serra-e-susana-malcorra-19-07-2016

     

    Cuidado para não confundir o TPN (Tratado de Proibição de Armas Nucleas), recentemente assinado, com o TNP (Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares), o qual Brasil assinou, sem assinar seu protocolo adicional.

  • Erro: devido ao caráter intrusivo das disposições desse instrumento.

    Já que o motivo alegado não foi esse, e sim de que o Brasil já dispunha de intrumentos suficientes para o controle.

  • A soberba precede a queda, pequena formiga.


ID
1418440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

A Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Material Nuclear é o foro no qual o Brasil e a Argentina coordenam suas posições acerca da produção de material nuclear, unificando-as para, no marco do chamado Acordo Quadripartite, negociar com a Agência Internacional de Energia Atômica e o MERCOSUL.

Alternativas
Comentários
  • Questão: Errada.

    "No próximo dia 18 de julho completam-se 20 anos da assinatura, entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, do Acordo para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear. Por meio desse acordo, a Argentina e o Brasil renunciaram conjuntamente ao desenvolvimento, à posse e ao uso das armas nucleares, afirmaram seu compromisso inequívoco com o uso exclusivamente pacífico da energia nuclear e criaram a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc), para controlar os compromissos assumidos. [...] O tema nuclear deixou definitivamente de ser um ponto de possíveis suspeitas e se converteu num pilar central da confiança e da cooperação na relação estratégica entre os dois Estados sul-americanos, mediante um processo negociador e uma estrutura jurídica sem precedentes em nenhuma outra região."

    Fonte: Jornal Estadão. Disponível em: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-argentina-cooperacao-nuclear-imp-,741243

  • Alguns erros, mas cabe ressaltar que o Acordo Quadripartite, firmado em 13 de dezembro de 1991, congrega Brasil, Argentina, ABACC e AIEA. (Não há Mercosul envolvido no referido acordo).

  • Só para lembrar:

    TRATADO DE TLATELOLCO: veda totalmente a existência de armamento nuclear na América Latina.

    Histórico:

    1968: Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e o Caribe (Tratado de Tlatelolco): estados concordam em proibir e prevenir “teste, uso, manufatura, produção ou aquisição por qualquer modo de quaisquer armar nucleares” além de “receber, guardar, instalar, movimentar ou qualquer forma de posse de qualquer arma nuclear”.

    1970: Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP): países do mundo adotam compromissos e controles internacionais em matéria nuclear

    1991: Argentina e o Brasil firmam um acordo quadripartite com a Abacc e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), para a aplicação de salvaguardas abrangentes em todas as suas instalações nucleares.


ID
1418443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e composta por Ministério das Relações Exteriores, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre outros órgãos, a Comissão Interministerial de Controle de Exportação de Bens Sensíveis fixa as diretrizes gerais que regulam a exportação de bens e serviços sensíveis relacionados à área biológica.

Alternativas
Comentários
  • A Comissão Interministerial de Controle de Exportação de Bens Sensíveis, presidida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, incumbida de elaborar os regulamentos, critérios, procedimentos e mecanismos de controle a serem adotados para a exportação de bens sensíveis e serviços diretamente vinculados; elaborar, atualizar e divulgar as listas de bens sensíveis; e aplicar as penalidades administrativas previstas.

    Art. 2o A Comissão, composta de membros titulares e suplentes, será integrada por representantes de cada um dos seguintes Ministérios:

      I - da Ciência e Tecnologia, que a presidirá;

      II - da Defesa;

      III - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

      IV - da Fazenda;

      V - da Justiça; e

      VI - das Relações Exteriores.


  • Segundo o decreto que criou a Comissão, ela é presidida pelo MCTI. Veja em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4214.htm

  • ERRADO. São dois erros, o primero está na composição da Comissão, segundo site da ABIN:

    "Os controles de exportação são regidos, no país, pela Lei n° 9.112, de 10 de outubro de 1995, que transcreve em seus anexos as listas de controle e tipifica o crime de exportação ilícita de bens sensíveis.

    Essa Lei também criou a Comissão Interministerial de Controle de Exportação de Bens Sensíveis (Cibes), hoje formada pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Relações Exteriores (MRE), Defesa (MD), Justiça (MJ) e Fazenda (MF), assim como Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tendo a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) como órgão assessor"

    O segundo erro, está no final da assertiva "serviços sensíveis relacionados à área biológica.". Não é somente relacionado à area biológica:

    Art. 1o [...]

    § 2o  A Comissão deverá cooperar com as demais comissões interministeriais no que se refere ao controle de exportação de substâncias químicas de uso duplo, de material nuclear e de agentes biológicos controlados.

  • Nunca nem vi


ID
1418446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Julgue o item , referente aos regimes de controle de armas químicas, biológicas e nucleares.

A legislação brasileira incumbe à Comissão Interministerial para Assuntos relativos à Convenção sobre a Proibição das Armas Químicas a competência de impor sanções administrativas ou, se for o caso, de iniciar processo criminal contra quem cometa infração ou crime previsto na referida convenção.

Alternativas
Comentários
  • Porque os critérios para determinar a vida e a morte são diferentes. Como você bem disse, considere-se morta a pessoa quando se encerra a atividade cerebral. No entanto, para determinar se a pessoa nasceu com vida, averiguar-se-á se ela respirou. Não é preciso, sequer, que haja a ruptura do cordão umbilical.

    Em caso de dúvidas se o infante chegou ou não a respirar, historicamente aplicou-se o exame da docimasia hidrostática de Galeno, por meio do qual os pulmões do bebê eram submersos em água e, se boiassem, significava que havia ar dentro deles e podia-se concluir que o de cujus chegou a respirar. Porém, se afundassem, chegar-se-ia à conclusão oposta.

    Atualmente há meios mais modernos para constatar se a criança chegou a respirar ou não. Mas o que importa é saber que para determinar se a pessoa nasceu com vida, deve-se saber se ela respirou. A atividade encefálica só será critério para determinar o momento da morte.


ID
1418449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item subsequente , relativo a informação e contrainformação no campo da segurança e defesa.

Ações de espionagem que visam auscultar conversas ou ter acesso à correspondência de funcionários públicos, bem como obter documentos de missões diplomáticas, constituem violação de acordos internacionais, a exemplo do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Alternativas

ID
1418452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item subsequente , relativo a informação e contrainformação no campo da segurança e defesa.

No Brasil, compete à ABIN coordenar a implantação e o funcionamento do Sistema de Segurança e Credenciamento e a designação de pessoas e empresas para o trato de assuntos, documentos e tecnologias sigilosos.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 8.100, DE 4 DE SETEMBRO DE 2013

    Compete ao "GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA"

    Art. 6o Ao Departamento de Segurança da Informação e Comunicações compete:

    I - coordenar a execução de ações de segurança da informação e comunicações na administração pública federal;

    II - definir requisitos metodológicos para implementação de ações de segurança da informação e comunicações pelos órgãos e entidades da administração pública federal;

    III - operacionalizar e manter centro de tratamento e resposta a incidentes ocorridos nas redes de computadores da administração pública federal;

    IV - avaliar tratados, acordos ou atos internacionais relacionados à segurança da informação e comunicações;

    V - coordenar as atividades relacionadas à segurança e ao credenciamento de pessoas e de empresas no trato de assuntos e documentos sigilosos; e

    VI - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo Secretário-Executivo. 

  • Isso, a norma nada fala sobre designar pessoas ou empresas, apenas:

    V - coordenar as atividades relacionadas à segurança e ao credenciamento de pessoas e de empresas no trato de assuntos e documentos sigilosos;

  • Decreto 8.100/13 Revogado

  • errada

     

    pessoal, a resposta está na LAI

     

    Art 37. - NSC - Núcleo de Segurança de Credenciamento


ID
1418455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o item subsequente , relativo a informação e contrainformação no campo da segurança e defesa.

As normas brasileiras de promoção da segurança da informação priorizam a preservação da confidencialidade, da integridade e da disponibilidade da informação a bem da organização que a detém, podendo considerar adicionalmente aspectos como a autenticidade, a responsabilidade, o não repúdio e a confiabilidade.

Alternativas
Comentários
  • alguém aí? kkkk

  • 3.4 segurança da informação

    preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação; adicionalmente, outras propriedades, tais como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade, podem também estar envolvidas.


ID
1418458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item subsequente , relativo a informação e contrainformação no campo da segurança e defesa.

A relevância crescente dos sistemas eletrônicos de registro e controle de informações explica a constituição, nas últimas décadas, de redes internacionais de auditores de sistemas eletrônicos, interessados em estabelecer parâmetros globais de procedimento e em centralizar e difundir orientações para o funcionamento seguro desses sistemas.

Alternativas
Comentários
  • Faz sentido...


ID
1418461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

O Fórum Regional da ASEAN, criado no início dos anos 80 do século passado com o objetivo de construir uma aliança de defesa capaz de equilibrar as pressões vindas da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e do projeto estadunidense conhecido como Guerra nas Estrelas, atualizou-se, após o fim da Guerra Fria, de modo a incorporar objetivos de segurança mais relacionados com a boa governança e com a promoção da democracia.

Alternativas
Comentários
  • A  ASEAN foi criada em 1994.

     

  • Associação de Nações do Sudeste Asiático (em inglês: Association of Southeast Asian NationsANSEA/ASEAN) é uma organização regional de Estados do Sudeste asiático instituída em 8 de agosto de 1967 através da Declaração de Bangkok.

     

    O Fórum Regional que a questão pergunta que se reuniu pela primeira vez em 1994:

     

    "The ASEAN Regional Forum (ARF), which met for the first time in 1994, fosters dialogue and consultation, and to promote confidence-building and preventive diplomacy in the region."

     

    Ainda, segundo a Wikipédia, o que motivou a criação da ASEAN foi o medo comum do comunismo:

     

    "The creation of ASEAN was motivated by a common fear of communism,[39] ASEAN achieved greater cohesion in the mid-1970s following a change in balance of power after the end of the Vietnam War in 1975. The region's dynamic economic growth during the 1970s strengthened the organization, enabling ASEAN to adopt a unified response to Vietnam's invasion of Cambodia in 1979. ASEAN's first summit meeting, held in Bali, Indonesia in 1976, resulted in an agreement on several industrial projects and the signing of a Treaty of Amity and Cooperation, and a Declaration of Concord. The end of the Cold War between the West and the Soviet Union at the end of the 1980s allowed ASEAN countries to exercise greater political independence in the region, and in the 1990s ASEAN emerged as a leading voice on regional trade and security issues."

     

    Fonte: Wikipédia


ID
1418464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

Para responder aos atentados de 11 de setembro de 2001, mas sem abrir espaço à atuação estadunidense na região, ainda na primeira década do presente século, a Rússia e vários países da Ásia Central firmaram o Tratado de Segurança Coletiva, visando promover a cooperação militar no combate a ameaças terroristas. Posteriormente, esse tratado deu origem a uma organização estruturada com o status de observador conferido pelo Conselho de Segurança da ONU.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o erro está na motivação (não achei nada sobre o 11/09 na página da Wikipédia em português e inglês), no ano (que é 1992) e no status de observador que não é no Conselho de Segurança da ONU mas na Assembleia Geral da ONU.

     

    "A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), também conhecida como Organização do Tratado de Cooperação e Segurança ou simplesmente Tratado de Tashkent , é uma aliança militar intergovernamental assinada em 15 de maio de 1992. Em 7 de outubro de 2002, os presidentes da Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão assinaram uma ratificação em Tashkent, fundando oficialmente a OTSC.

     

    (...)

     

    A organização é atualmente um membro-observador da Assembleia-Geral das Nações Unidas."

     

    Fonte: Wikipédia


ID
1418467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

Entre os objetivos específicos do Conselho de Defesa Sul-Americano da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), estão o de promover a cooperação no âmbito da indústria de defesa e a incorporação da perspectiva de gênero no campo da defesa.

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO DA UNASUL

    Artigo 4. O Conselho de Defesa Sul-Americano tem como objetivos gerais os indicados a seguir:

    [...]

    j) Trocar experiências a respeito dos processos de modernização dos Ministérios da Defesa e das Forças Armadas.

    k) Promover a incorporação da perspectiva de gênero no âmbito da defesa.

     


ID
1418470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

A Estratégia de Segurança da União Europeia parte da premissa de que segurança constitui pré-condição para o desenvolvimento e identifica, entre as principais ameaças à segurança europeia, o terrorismo, os conflitos regionais, os Estados falidos, o crime organizado e, principalmente, a proliferação de armas de destruição em massa.

Alternativas

ID
1418473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

O Tratado Interamericano de Assistência Recíproca estabelece que o órgão de consulta deve reunir-se imediatamente para deliberar acerca das medidas a serem tomadas em auxílio a Estado-parte alvo de atos de agressão que, embora não se configurem como ataques armados, ameacem a inviolabilidade ou a integridade de seu território, de sua soberania ou de sua independência.

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    APOIADO!


ID
1418476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, acerca dos organismos regionais de defesa e segurança.

Para assegurar a defesa comum da África, em sua Declaração Solene sobre uma Política Africana Comum de Defesa e Segurança, os Estados-membros da União Africana consideram a necessidade de trabalhar com base em uma definição de defesa que abranja aspectos relacionados com a proteção dos valores sociais, políticos, culturais e econômicos dos povos africanos e dos seus tradicionais modos de vida.

Alternativas

ID
1418479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca dos conflitos regionais de baixa intensidade, julgue o item que se segue.

A fronteira entre Líbano e Israel tem sido marcada pela violência pelo menos desde os anos 60 do século XX; contudo, devido à relevância libanesa para a segurança regional, apenas a partir dos anos 90 do século passado essa região fronteiriça foi palco de conflitos intensos, como o ocorrido entre Israel e o Hezbollah, em fins do século XX, e entre Israel e o Hamas, por ocasião da recente crise na Síria.

Alternativas
Comentários
  • A questão está certa quando afirma que, a partir de 60, a fronteira de Israel e Líbano "tem sido marcada pela violência", pois é nessa década que a OLP sai da Palestina em direção ao Líbano. A questão erra ao afirmar que a região foi palco de conflito apenas a partir da década de 90, já que sabemos que Israel invade o Líbano, que estava em meio à guerra civil, em 1982. 


ID
1418482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca dos conflitos regionais de baixa intensidade, julgue o item que se segue.

Por ocasião do reinício das hostilidades entre Equador e Peru atinentes à disputa do vale do Cenepa, o Brasil coordenou uma intervenção conjunta com Argentina, Chile e Estados Unidos da América (EUA), países-garantes do Protocolo de 1942, contribuindo para a solução definitiva do contencioso mediante a assinatura dos Acordos de Paz de Brasília.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    Peru e Equador demonstram a todo o mundo,
    hoje, que o que distingue a América do Sul é
    o fato de ser uma região de paz. É o fato de
    ser uma região que elege a diplomacia e o
    direito internacional como estilo para supe-
    rar divergências, que escolhe a boa convi-
    vência como passaporte para a modernidade.

     

         Essas palavras do Presidente Fernando Henrique Cardoso por ocasião da assinatura do Acordo Global e Definitivo de Paz, no Palácio Itamaraty, em Brasília, em 26 de outubro de 1998, evocam o sentido maior daquela cerimônia histórica, que marcou um dos maiores feitos diplomáticos dos oito anos de sua gestão. Pôs-se fim a um conflito que, pelas dimensões e localização estratégica da vasta área geográfica contestada, representara foco secular e latente de instabilidade subregional e de tensão continental. Provocado por um dos mais graves enfrentamentos bélicos na América do Sul em meio século, o exercício de mediação desencadeado pelos Países Garantes do Protocolo do Rio de Janeiro de 1942 (Argentina, Brasil, Chile e Estados Unidos) a partir de janeiro de 1995 mobilizou, durante quatro anos, esforços diplomáticos em escala sem precedentes na região e determinou a criação da primeira efetiva operação de paz multilateral no continente sul-americano.

    ------------------

    http://www.raulmendessilva.com.br/missoes_processo_de_paz_equador_port.shtml

     

     

  • ..O conflito foi resolvido com o apoio da , , e ( países avalistas do em de ), e sob a sua tutela foi concluído o processo de demarcação, estabelecendo a fronteira entre partes pendentes.Dentro das diretrizes estabelecidas pelo Protocolo do Rio de Janeiro, sob a arbitragem de Braz Dias de Aguiar.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Cenepa

    Bons estudos.


ID
1418485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca dos conflitos regionais de baixa intensidade, julgue o item que se segue.

Nos últimos anos, o conflito entre Grécia e Turquia pela ilha de Chipre vem perdendo intensidade em função do envio de missão de paz da União Europeia para a região. A parte norte da ilha acedeu à União Europeia, somando forças à missão da ONU que lá opera desde os anos 80 do século XX, quando a parte turca da ilha declarou sua independência.

Alternativas
Comentários
  • A parte sul da ilha que acedeu à União Europeia. Gabarito ERRADO.

  • Chipre está dividida deste 1974, ano em que as tropas turcas invadiram a ilha duas vezes – de uma vez capturando apenas 5% do território e, de outra, cerca de 40%. Apesar de ser uma ilha grega desde a antiguidade, o Chipre fez parte do império Otomano e foi aí que os turcos, maioritariamente muçulmanos, começaram a habitar o território. Em 1914, o Reino Unido decidiu anexar a ilha como retaliação pela entrada da Turquia na Primeira Guerra ao lado da Aliança Central e contra os Aliados.

     

    As forças da UNFICYP, agindo sob um mandato da ONU, foram postas em prática em 1964, para evitar qualquer surto de violência entre as duas comunidades. Em 1974, após as operações militares turcas, uma "linha verde" - zona desmilitarizada formando uma barreira física entre as duas entidades - separa a ilha do Chipre e sua capital Nicósia

     

    Hoje, apenas o sul é reconhecido internacionalmente com um país legítimo e a ocupação turca do Chipre é vista com um dos maiores impedimentos da entrada do país na União Europeia.

     

    Fonte:

    http://observador.pt/2017/01/12/chipre-sera-o-fim-de-um-dos-conflitos-mais-longos-do-mundo/

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_no_Chipre


ID
1418488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
História

Acerca dos conflitos regionais de baixa intensidade, julgue o item que se segue.

Palco de conflitos étnicos desde os anos 50 do século passado, época em que se tornou independente da França, Burma vivenciou elevação das tensões após o fim da Guerra Fria, quando a Indonésia e a China intervieram na dinâmica política interna, tendo ameaçado a segurança regional desse país. À época, essa intervenção provocou o envio de uma missão de paz da ONU a Burma, que permanece ativa no território desse país.

Alternativas
Comentários
  • Burma ou Myanmar, tornou-se independente do Reino Unido em 4 de janeiro de 1948, com o nome oficial de "União da Birmânia", designação que voltou a adotar após um período como "República Socialista da União da Birmânia" (4 de janeiro de 1974 a 23 de setembro de 1988). Em 18 de junho de 1989, o regime militar birmanês anunciou que o nome oficial do país passaria a ser União de Myanmar. A nova designação foi reconhecida pelas Nações Unidas e pela União Europeia, mas não pelos governos dos Estados Unidos e Reino Unido.[7] Conforme a Constituição de 2009, o nome do país mudou para “República da União de Myanmar”, medida implementada em 21 de outubro de 2010.[8]

    gabarito: ERRADO


ID
1418491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com respeito à organização e às atribuições dos órgãos do Ministério da Defesa, julgue o próximo item.

À Secretaria de Organização Institucional compete, entre outras atribuições, alocar, quando solicitados, os meios de comando e controle necessários às ações de defesa civil e propor normas e acompanhar as representações militares brasileiras no exterior.

Alternativas
Comentários
  • Errada
    Essas competências não são da Secretaria de organização institucional, e sim à Subchefia de Assuntos Internacionais para as representações militares brasileiras no exterior E à SUBCHEFIA DE COMANDO E CONTROLE compete Alocar quando solicitado, os meios de comando e controle necessários as ações de defesa civil.
    FONTE Decreto N 7.974 de 1 de abril de 2013

  • DECRETO Nº 7.974, DE 1º DE ABRIL DE 2013

    Art. 19.  À Subchefia de Assuntos Internacionais compete:

    IV - propor normas e acompanhar as representações militares brasileiras no exterior;

     

    Gab: Errado


ID
1418494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com respeito à organização e às atribuições dos órgãos do Ministério da Defesa, julgue o próximo item.

Desde a criação do Ministério da Defesa, coube ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas conceber, coordenar e realizar, em articulação com a ABIN, operações e exercícios que envolvam o emprego da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Alternativas
Comentários
  • Os exercícios e operações que envolvem a participação integrada de militares das três Forças singulares são coordenados pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), órgão da Defesa responsável pelo planejamento estratégico e o emprego conjunto de efetivos das forças naval, terrestre e aérea brasileiras. Não haveria participação da ABIN.

    Fonte: http://www.defesa.gov.br/exercicios-e-operacoes

    Gabarito - E

  • A ABIN não se envolve em operações das FORÇAS ARMADAS.

    As FAs possuem meios próprios de inteligência.

    DEUS É FIEL.

  • DEcreto 4376

     

    ARt.10

    parágrafo único

    Executa-se das atribuições previstas a atividade de inteligência operacional para operações militares

     


ID
1418497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com respeito à organização e às atribuições dos órgãos do Ministério da Defesa, julgue o próximo item.

À Comissão Mista da Indústria de Defesa incumbe emitir parecer e propor ao ministro de Estado da Defesa as classificações dos produtos de defesa que devam ser objeto do regime especial de compras, de contratações de produtos, de sistemas de defesa, e de desenvolvimento de produtos e de sistemas de defesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO ... mas que questãozinha f*** viu, ainda mais em Direito Constitucional.

    Criada por meio do Decreto nº 7.970, de 28 de março de 2013, a Comissão Mista da Indústria de Defesa – CMID tem por finalidade assessorar o ministro da Defesa em processos decisórios e em proposições de atos relacionados à indústria nacional de defesa.

    São atribuições da CMID:

    I – propor e coordenar estudos relativos à política nacional da indústria de defesa;

    II – promover a integração entre o Ministério da Defesa e órgãos e entidades públicos e privados relacionadas à base industrial de defesa;

    III – emitir parecer e propor ao Ministro de Estado da Defesa as classificações de bens, serviços, obras ou informações nos termos do inciso I do caput do art. 2º da Lei no 12.598, de 2012, como Produto de Defesa - PRODE;

    IV – emitir parecer e propor ao Ministro de Estado da Defesa as classificações de conjunto inter-relacionado ou interativo de Produto de Defesa como Sistema de Defesa – SD, nos termos do inciso III do caput do art. 2o da Lei no 12.598, de 2012;

    V – propor ao Ministro de Estado da Defesa a classificação de PRODE como Produto Estratégico de Defesa - PED, nos termos do inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.598, de 2012;

    VI – propor ao Ministro de Estado da Defesa o credenciamento de Empresa de Defesa como Empresa Estratégica de Defesa, nos termos do inciso IV do caput do art. 2o da Lei no 12.598, de 2012;

    VII – propor ao Ministro de Estado da Defesa políticas e orientações sobre processos de aquisição, importação e financiamento de que tratam os arts. 3º, 4º e 6º da Lei nº 12.598, de 2012; e

    VIII – apreciar e emitir parecer sobre os Termos de Licitação Especial - TLE.


    Fonte: http://www.defesa.gov.br/industria-de-defesa/comissao-mista-da-industria-de-defesa



ID
1418500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com respeito à organização e às atribuições dos órgãos do Ministério da Defesa, julgue o próximo item.

Entre as atribuições da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa estão a coordenação das atividades das secretarias, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia e do Departamento do Programa Calha Norte, que lhe são subordinados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    DECRETO Nº 7.974, DE 1º DE ABRIL DE 2013

    Art. 24.  À Secretaria-Geral compete:

    I - assistir o Ministro de Estado da Defesa na definição de diretrizes;

    II - coordenar as atividades das Secretarias, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia e do Departamento do Programa Calha Norte, que lhe são subordinados; e

    III - planejar e coordenar as atividades do Programa Calha Norte.

    Art. 25.  Ao Gabinete do Secretário-Geral compete:

    I - assistir o Secretário-Geral do Ministério da Defesa em sua representação funcional;

    II - auxiliar o Secretário-Geral do Ministério da Defesa no preparo e no despacho de seu expediente;

    III - acompanhar os temas relacionados às áreas de atuação da Secretaria-Geral e manter-se atualizado sobre o andamento dos projetos sob sua responsabilidade; e

    IV - realizar outras atividades determinadas pelo Secretário-Geral do Ministério da Defesa.


    É impossível acertar uma questão dessas sem conhecer essas leis...


ID
1418503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com respeito à organização e às atribuições dos órgãos do Ministério da Defesa, julgue o próximo item.

Composto pelos comandantes das três Forças Armadas, pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Conselho Militar de Defesa possui, entre suas atribuições, a de assessorar o comandante supremo quanto à atuação de forças brasileiras em operações de paz.

Alternativas
Comentários
  • O erro esta em falar "...de assessorar o comandante supremo"? Alguém sabe dizer?

  • Gabarito: ERRADO 

    O erro está em dizer que Gabinete de Seg. Inst. da Presidência faz parte do Conselho Militar; quando na verdade, não faz.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999, alterada para Lei Complementar nº 136/2010

    Art. 2o O Presidente da República, na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas, é assessorado:

      I - no que concerne ao emprego de meios militares, pelo Conselho Militar de Defesa; e

      II - no que concerne aos demais assuntos pertinentes à área militar, pelo Ministro de Estado da Defesa.

    § 1o  O Conselho Militar de Defesa é composto pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 136, de 2010).

      § 2o Na situação prevista no inciso I deste artigo, o Ministro de Estado da Defesa integrará o Conselho Militar de Defesa na condição de seu Presidente.



ID
1418506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue o item que se segue, concernentes a problemas atuais de segurança internacional e regional.

À medida que se prolonga, o conflito na Síria evidencia a incapacidade do Conselho de Segurança da ONU de agir decisivamente e ameaça espalhar instabilidade pela região. Além disso, por ter provocado dezenas de milhares de mortes, feito milhões de refugiados e acarretado incontáveis deslocados internos, esse conflito é considerado um desastre humanitário de grande proporção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Correto.

     

    Fontes: 

    Conselho de Segurança não aprovou resolução sobre a Síria, Secretário-Geral da ONU decepcionado

    Apesar dos apelos para uma acção unida e concertada para ajudar a acabar com a escalada da violência na Síria, o Conselho de Segurança não conseguiu aprovar uma resolução que teria ameaçado com sanções contra Damasco, devido aos votos negativos dos membros permanentes – Rússia e China.

    Onze dos 15 membros do Conselho votaram a favor do texto da resolução, enquanto outros dois membros – Paquistão e África do Sul – se abstiveram. O veto por qualquer um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança significa que a resolução não pode ser adoptada.

    Antes da acção do dia 19 de Julho, o Secretário-Geral Ban Ki-moon, juntamente com o Enviado Especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para a crise síria, Kofi Annan, expressou repetidamente a esperança de que o Conselho pudesse chegar a um acordo sobre um curso de acção colectiva para acabar com o derramamento de sangue naquele país do Oriente Médio.

    http://www.unric.org/pt/actualidade/30904-conselho-de-seguranca-nao-aprovou-resolucao-sobre-a-siria-secretario-geral-da-onu-decepcionado

  • em qualquer situação em que de um dos lados estiver um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e de outro lado estiver outro desses membros, podem ter certeza que o Conselho não tomará nenhuma providência concreta.

    é o que ocorreu no caso da Síria, em que de um lado estavam os russos (apoiando o governo de Bashar al-Assad) e, de outro, os EUA (apoiando os rebeldes)


ID
1418509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue o item que se segue, concernentes a problemas atuais de segurança internacional e regional.

Recentemente, a ONU decidiu mudar sua estratégia de atuação na República Democrática do Congo, tendo empregado uma brigada de intervenção que redefiniu o perfil da Missão de Estabilização da ONU no país, mediante o uso da força para combater grupos rebeldes como o M-23 e reestruturar o equilíbrio entre os países da região.

Alternativas
Comentários
  • Movimento de 23 de Março (em francês: Mouvement du 23-Mars), frequentemente abreviado como M23 e também conhecido como Exército Revolucionário Congolês[1], foi um grupo militar rebelde baseado em áreas orientais da República Democrática do Congo (RDC) que operava principalmente na província de Kivu do Norte. A rebelião do M23 em 2012 contra o governo da República Democrática do Congo levou ao deslocamento de um grande número de pessoas. Em 20 de novembro de 2012, o M23 tomou o controle de Goma, a capital provincial com uma população de um milhão de pessoas, mas foi solicitado a evacuá-la pela Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos, uma vez que o governo da República Democrática do Congo finalmente concordou em negociar com o grupo. No final de 2013, as tropas congolesas, juntamente com as tropas da ONU, retomaram o controle de Goma e o M23 anunciou um cessar-fogo, afirmando que pretendia retomar as negociações de paz.[2]

    Referências

  • A carta constitutiva das Nações Unidas de 1945 consagra formalmente a proscrição do uso da força no seu artigo 2, parágrafo 4, que estabelece que “Todos os Membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a dependência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os Propósitos das Nações Unidas.”. Mesmo havendo essa determinação, a própria Carta da ONU prevê exceções para a utilização legítima da força no sistema internacional, porém a aplicação a contextos reais pode se provar feito mais complexo.

     

    A primeira exceção à proibição à ameaça ou uso da força diz respeito a intervenções autorizadas pelo Conselho de Segurança da organização, descrita no capítulo VII do tratado constitutivo. Nesse caso, constatando-se uma ameaça à paz internacional, a intervenção dos membros da organização é possível desde que por meio de autorização prévia e específica do Conselho de Segurança para o caso em questão e após o esgotamento de outros meios pacíficos existentes. Esse é o caso da intervenção da coalizão internacional no conflito na Líbia, em 2011, autorizada pela Resolução 1793 do Conselho de Segurança.

     

    A segunda exceção, presente no artigo 52 da Carta da ONU, diz respeito ao direito inerente dos Estados à legítima defesa, seja ela individual ou coletiva. O uso da força como legítima defesa demanda um ataque, concluído ou iminente, de outro Estado que ameace a integridade territorial ou independência política do Estado agredido. Além do princípio da necessidade expresso acima, o uso da força em legítima defesa também deve pautar-se pelos princípios da proporcionalidade e emergência (ou imediatismo), comprovando que o uso da força contra o ataque em questão é mister para a preservação do Estado. Não é necessária a aprovação prévia do Conselho de Segurança, mas o órgão pode julgar se os requisitos necessários para confirmar legítima defesa estão presentes e até mesmo exigir que o uso da força seja interrompido caso contrário.

     

    https://cursosapientia.wordpress.com/2017/04/07/o-uso-da-forca-no-direito-internacional/

     


ID
1418512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Julgue o item que se segue, concernentes a problemas atuais de segurança internacional e regional.

Ao incorporar a Crimeia ao seu território praticamente sem resistência ucraniana, aproveitando-se da divisão vigente na população local e das limitações orçamentarias enfrentadas pelos EUA e pela União Europeia, a Rússia redefiniu sua posição geopolítica no contexto europeu, assegurando o acesso às bases navais de Sebastopol, no mar Cáspio.

Alternativas
Comentários
  • Sebastopol se situa no Mar NEGRO e é sede da frota russa deste mar.

  • Atualmente, há grandes grupos de militares ucranianos que resistem à nova autoridade na Crimeia. Eles recusam-se a render-se e entregar suas bases e navios de guerra e lentamente começam a criar problemas para os russos.

    A resposta está errada. 


  • QUESTÃO: Errada.

    ---

    * ERRO GRITANTE: Sebastopol localiza-se no sul da Crimeia, sendo banhado pelas águas do MAR NEGRO.

    ---

    Bons estudos.

  • Diferenciem bem o Mar Negro, o Mar Cáspio e o Mar de Aral! 

  • Marquei errado porque não havia divisão vigente na maioria da população.


ID
1418515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito a pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de material bélico que compõe os produtos e sistemas de defesa, julgue o item a seguir.

No Brasil, o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (RETID) é aplicado à EED como forma de incentivo federal à área estratégica de defesa.

Alternativas

ID
1418518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito a pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de material bélico que compõe os produtos e sistemas de defesa, julgue o item a seguir.

São apenas duas as condições para que a pessoa jurídica possa ser considerada Empresa Estratégica de Defesa (EED): estar credenciada no Ministério da Defesa e ter como finalidade a condução de atividades de pesquisa, projeto, desenvolvimento, modernização ou manutenção de produto estratégico de defesa (PED) no país.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.598, DE 21 DE MARÇO DE 2012.

    Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, são considerados: 

    IV - Empresa Estratégica de Defesa - EED - toda pessoa jurídica credenciada pelo Ministério da Defesa mediante o atendimento cumulativo das seguintes condições:

    a) ter como finalidade, em seu objeto social, a realização ou condução de atividades de pesquisa, projeto, desenvolvimento, industrialização, prestação dos serviços referidos no art. 10, produção, reparo, conservação, revisão, conversão, modernização ou manutenção de PED no País, incluídas a venda e a revenda somente quando integradas às atividades industriais supracitadas; 

    b) ter no País a sede, a sua administração e o estabelecimento industrial, equiparado a industrial ou prestador de serviço; 

    c) dispor, no País, de comprovado conhecimento científico ou tecnológico próprio ou complementado por acordos de parceria com Instituição Científica e Tecnológica para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, relacionado à atividade desenvolvida, observado o disposto no inciso X do caput;

    d) assegurar, em seus atos constitutivos ou nos atos de seu controlador direto ou indireto, que o conjunto de sócios ou acionistas e grupos de sócios ou acionistas estrangeiros não possam exercer em cada assembleia geral número de votos superior a 2/3 (dois terços) do total de votos que puderem ser exercidos pelos acionistas brasileiros presentes; e 

    e) assegurar a continuidade produtiva no País; 


    GABARITO - E


ID
1418521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item seguinte , que tratam das relações entre as Forças Armadas e as forças auxiliares.

As forças auxiliares, poderão ser comandadas por oficial do Exército brasileiro, que ficará à disposição do respectivo governo do estado, do Distrito Federal ou do território, se for o caso, pelo prazo de dois anos.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!

    Rapaz, essa questão só poderia ser cobrada se especificamente fizesse menção ao respectivo decreto...

    DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 1969.

    Art. 6º - O Comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficial da ativa, do último posto, da própria Corporação.

    § 3º - O oficial do Exército será nomeado para o cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do Governador da Unidade Federativa, após ser designado por Decreto do Poder Executivo, ficando à disposição do referido Governo.


    AVANTE!!!


  • Segundo 144, § 6º da CF/88  “As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”.

    Ademais, nas regulamentações infraconstitucionais temos que:

    Segundo Decreto-Lei 667/69: Art. 6º - “O Comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficial da ativa, do último posto, da própria Corporação. § 3º - O oficial do Exército será nomeado para o cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do Governador da Unidade Federativa, após ser designado por Decreto do Poder Executivo, ficando à disposição do referido Governo”.

    Conforme Art. 8º, §1º do Decreto 88.777/83 ”O policial do serviço ativo do Exército, nomeado para comandar Polícia Militar ou Corpo de Bombeiro Militar, passará à disposição do respectivo Governo do Estado, Território ou Distrito Federal, pelo prazo de 2 (dois) anos”.

    A assertiva está certa.


  • GABARITO: CERTO

     

    *Corroborado com o que o colega já comentou a questão trata do seguinte decreto:

    DECRETO N° 88.777/83

    Art . 8º, § 1º - O policial do serviço ativo do Exército, nomeado para comandar Polícia Militar ou Corpo de Bombeiro Militar, passará à disposição do respectivo Governo do Estado, Território ou Distrito Federal, pelo prazo de 2 (dois) anos.

     

     

  • Questão desatualizada, os artigos que se referem ao Exército foram revogados.


ID
1418524
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte , que tratam das relações entre as Forças Armadas e as forças auxiliares.

A Constituição Federal estabelece como forças auxiliares e reserva do Exército as polícias e os corpos de bombeiros.

Alternativas
Comentários
  • Não são todas as polícias, apenas as polícias militares.

  • ERRADA, porque não é qualquer polícia: só a militar (a civil não está incluída).

    - Forças auxiliares e reserva do Exército: polícias militares e corpos de bombeiros militares.(Art. 144, IV, §6º, CF)

     

    Para lembrar:

    - Estaduais: Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiro Militar.

    - Nacionais: Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica).

  • Que banca FDP, isso não testa conhecimento, apenas atesta a falta de atenção rsrsrsrs

  • Pegadinha do malandro!!

    Polícia militar!

  • Polícias e os corpos de bombeiros.   Polícias abrangem todas

    Policia militar e corpos de bombeiro Militar

     

    Gabarito:Errado

  • Gabarito: ERRADO

    A assertiva está errada, pois diferente do que o texto afirma, não são todas as polícias que são consideradas como auxiliares e reserva do Exército, mas somente as polícias militares (artigo 144, parágrafo 6º, da Constituição Federal).

  • GABARITO ERRADO

    Quando li pela primeira vez esse inciso achei engraçado esse lançe de RESERVA rsrs soa como se os PM e os CBM ficam no banco de reservas assistindo os caras o exercíto jogarem bola, aí lembrei fácil rsrs

    § 6º As PM’s e CBM’s forças auxiliares e RESERVA do Exército

  • CF ART. 144 § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • É complicado acertar uma questão dessa incompleta e adivinhar o que o CESPE quer que você responda. Pois sabemos que são PM e BM, e a questão afirma que engloba as polícias(leio como PM dos estados, por isso o plural) e os bombeiros. Esse tipo de questão não é pegadinha, é irresponsabilidade mesmo.

  • Há necessidade nesse caso de especificar com o adjetivo "Militar" a policia, tendo em vista que existe à polícia Civil e federal.
  • Não, Daniel. Tem de estar escrito, ou melhor, bem específico: MILITAR.

  • A  expressão "polícias", no plural, é mais extensa, abrangendo, inclusive, as polícias federal e civil. Contudo, o texto constitucional só se refere a um seguimento de polícia, qual seja, as POLÍCIAS MILITARES dos Estados. Vide §6º, art.  144, da CF/88.

  • São apenas as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

  • Reserva só  PM e o CBM, quando a questão fala em Polícias, engloba toda e qualquer polícia, como: federais, civis e militar.

  • ABSURDA A QUESTÃO!

    Acho uma afronta ao condidato estudioso e esforçado, que deposita tempo e dinheiro em sua preparação. A Banca pensa que o candidato tem o dom de adivinhar.

  • Pegadinha idiota

  • sacanagem :/

    antes de resolvê-la  falei para mim mesmo "oh quem vai errar uma questão dessa" askoass'

  • Cespe fazendo sacanagem! Faltou o militar

  • POLICIAIS, dá a entender que policia civil também.  ERRADA

  • Pergunta casca de banana mesmo. Mas como os colegas bem falaram, "policias" ganha um sentido ampliado. Logo, há a necessidade de pensar todas mesmo, militar, civil, etc; sendo que as reservas do exercito são apenas a polícia militar e o corpo de bombeiros militar. Gabarito ERRADA.

  • Lembrando que são forças auxiliares e reserva do Exército apenas a Polícia MILITAR e os Corpos de Bombeiro. Questão errada.

  • As policiaS é um termo generico, no caso previsto na CF/88 é ultilizado um termo retrito Policia Militar, somente essa policia e força auxiliar do EB.

  •  Forças auxiliares e reserva do Exército => Polícia MILITAR e Corpo de Bombeiro

  • Errada!!

    Apenas as POLÍCIAS E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES!

  • questão safada! daquelas que até dançam no pole dance!

  • É o tipo de questão fácil, mas se o candidato estiver no final da prova cansado com um pouco de desatenção esse falta da palavra( Militares) pode passar batido.

     

    Gab E

  • Não pode ser afobado
  • Nossa, Caí igual patinho...

  • § 6º As "polícias militares e corpos de bombeiros militares"

  • o cara vai no automatico e se ferra!!!

     

  • ERRADO

    Tem que ter atenção porque não são todas as polícias, somente as militares e corpo de bombeiros. A questão generalizou demais.

    "Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!"

  • Pegadinha da Cespe !!!! Destruidora de sonhos kkkkkk
  • olha a maldade....

  • polícia e bombeiros, (militares)

  • me passei nessa questão MILITARES, cuidado.

  • E só prestar atenção no enunciado da questao e nao se afobar. Leia devagar e só corre pra nomeação

  • "As policias" no plural, generalizou. Policia militar.

    Gab. E

  • Pegadinha do malandro

  • Pqp, Linda questão, porém algumas questões do ''CESPE'' por não ser compreta e sim generalizada acarreta acerto, errei por falta de atenção. 

    Éo Sheik.

  • GAB: E

    O termo "policia" na forma generalizada tornou a questão errada, somente é considerada força auxiliar a Policia Militar.

  • § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças

    auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as

    polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Territórios.

  • ERRADA!!! 

     

    A questão de forma GENERELIZADA colocou, ali, o termo POLICIA, enquanto que somente as policias militares são consideradas FORÇAS AUXILIARES DO EXÉRCITO.

     

    Bons estudos !!!

  • Olha a bancaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Caí!!

  • Apenas as POLICIAS MILITARES  e os Corpos de Bombeiros.

  • polícia MILITAR.

  • Para que a questão fosse dada como Correta, seria necessário especificar que é a Polícia Militar.
  • "As Polícias" englobariam PF, PRF .

    NO caso em tela, são apenas as Polícias Militares

  • A questão generaliza AS POLÍCIAS, o que torna a assertiva incorreta.

    Apenas as polícias: militares (estadual)

    e os bombeiros militares (estadual)

    são forças auxiliares e reserva do exército !!!!

    OBS: as polícias civis não são !!

    Art. 144 CF/88

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    CF/88

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    (...)

    § 6º As POLÍCIAS MILITARES e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • E a história do incompleto não é incorreto?

  • Errado.

    Apenas a polícia militar e o corpo de bombeiros militar são considerados forças auxiliares e reserva do Exército. Dentro dessa ótima, a patente máxima que o militar alcança na PM e no CBM é a de coronel, até porque havendo a incorporação ao Exército ele precisaria se subordinar aos Generais. Ah, sendo militares, eles estão proibidos do direito de greve e de sindicalização.

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes

  • Cespe sendo cespe,a questão generalizou as polícias desde que a policia civil é um dos exemplos que não são forças auxiliares do exército
  • NÃO TODAS AS POLICIAS APENAS AS PMS E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DE TERRITÓRIOS AONDE HOUVER.

  • Art. 144, §6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 

     

  • Apenas a PM e o CBM!!

  • apressadinho sempre se ferra. somente PM

  • Art. 144.  § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.   

     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

  • ERRADO.

    ==> POLICIAS MILITARES E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES: FORÇAS AUXILIARES E RESERVA DO EXÉRCITO.

  • Acho que está errado pq não constava MILITAR após polícias e CB

  • Discordo com o "Di Lua" pois acredito que a questão não está desatualizada pelo seguinte motivo:

    Quando a questão fala em "polícias" está abrangendo tudo, inclusive as federais, sendo estas não reservas do Exército.

  • não são todas as policias não..somente as militares..sem mais!

  • ==> POLICIAS MILITARES E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES: FORÇAS AUXILIARES E RESERVA DO EXÉRCITO.

    PM , CBMDF , FORÇA AUXILIAR E RESERVA DO EXERCITO

  • Forças auxiliares e reserva do Exército somente a PM e o CBM.

  • Atenção à generalização, galera. Só PM e CBM são forças auxiliares e reservas ao Exército.

    Gab: Errado

  • Ao usar "policias" a questão generaliza, pois somente as policias militares servirão de reserva do Exército.

  • Errado.

    A Constituição Federal estabelece como forças auxiliares e reserva do Exército as polícias militares e os corpos de bombeiros.

  • ART 144 da CF

    § 6o As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.   

  • Macete - São consideradas forças auxiliares do exército tudo que tiver MILITAR no nome: Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

    Como a questão incluiu a Polícia Civil, tornou-se inválida.

    ____________________________

    Frase Motivacional: "Au"

  • PM e CBM. A questão não especificou a qual policia quis se referir, nem se o CORPO DE BOMBEIROS era o MILITAR, portanto está errada.

  • Gabrito: Errado.

    Pegadinha!

    Comentário: entre as polícias, somente as Policias Militares são auxiliares e reserva do Exército.

  • Não são todas as polícias, são apenas as militares e o Corpo de Bombeiros

  • essa só os adivinho acerta, rsrs.

  • Polícias Militares e Corpo de Bombeiro Militares. A questão falou polícia de forma geral.

  • Na hora de uma guerra, até você que não é puliça entra para o combate meu amigo!!

  • A previsão trazida na CRFB/88 é a de que são forças auxiliares do e reserva do Exército as POLÍCIAS MILITARES e os CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES.

  • Bom é saber qual Polícia !!!!! kkkkkk

  • Essa questão quando você erra na prova, toma raiva da banca.

  • São forças auxiliares e reserva do Exército as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares.

    Bons estudos!

  • Art.144 § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Gabarito errado

    Qual polícia, Cespe?

    Se a redação do texto viesse especificando qual a polícia, no caso a militar, a questão estaria certa, mas como generalizou, está errada!

    POLÍCIA MILITAR DA BAHIA

  • Casca de banana que se o candidato não ler com atenção, ele erra, por mais que saiba a resposta certa.

  • ATENÇÃO, POLÍCIAS MILITARES

  • PM PM PM PM PM E BM BM BM BM BM

  • Quais polícias CESPE ...

  • (PF,PRF,PFF e PC) não são forças auxiliares e reserva do Exército.

    Os militares são não só os integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica ), mas também são integrantes das Forças Auxiliares e reserva do Exército (polícias militares e corpos de bombeiros militares). Os primeiros estão organizados em nível federal (Forças Armadas são instituições nacionais), enquanto os membros das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares estão organizados em nível estadual, distrital ou dos Territórios.

  • § 4º As polícias militares, instituídas para a manutenção da ordem e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, e os corpos de bombeiros militares são considerados forças auxiliares, reserva do Exército, não podendo os respectivos integrantes perceber retribuição superior à fixada para o correspondente posto ou graduação do Exército, absorvidas, por ocasião dos futuros aumentos, as diferenças a mais, acaso existentes.

    Fonte:

  • SACANAGEM, HEINNNN

  • dessa vez não cai kkkkkkk

  • Incompleto na cespe não é certo?

  • Incompleta não é certo??

    Agora mudou ?? kkkk.

  • fiz 30 questões hj sobre esse assunto e fui errar logo essa, e olha que sou policial militar. colei as placas, partiu estudar rlm agora
  • a questão não tá incompleta, tá errada. existem mais de uma policia; Federal, rodoviária federal , ferroviária, PC e militar.
  • RESPOSTA E

    NÃO É INCOMPLETA , ESTAR ERRADA MESMO.

    ART 142 - FORÇAS ARMADAS (MARINHA,EXÉRCITO E AERONÁUTICA)

    ART 144- SEGURANÇA PUBLICA (PF,,PRF,PRF,PC,PM,CM, POLÍCIA PENAL(NOVO)

  • A questão ta errada por limitar a palavra " Polícias", dessa forma não deixou claro se era a PM ou Civil, sendo a primeira como uma das forças auxiliares e reserva do Exército, junto com os bombeiros é claro.Por isso a questão está Errada.

  • Com a nova redação, parece que mudou. Alguém pode confirmar???

    Não tem mais virgula após "exército", o que acaba mudando o sentido...

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.  

  • Essa foi  daquelas !

    Art. 144, IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

  • A falta da palavra "militares" tornou o item errado, uma vez que deu a entender que todas as polícias seriam forças auxiliares do exército.

  • assa questão ... é para eles escolherem o gabarito... porque ...polícia e bombeiro... !!!???? são militares....só policia não é militar....

  • Contextualização não está feita corretamente, pois a palavra "polícia" foi limitada.

    De acordo com o artigo 144 as polícias militares e corpos de bombeiros militares, são forças auxiliares e reservas do exército.

  • Quando é que se aplica aquela frase "questão incompleta pro Cespe não é errada"

  • A Polícia Militar e o CBM.
  • Generalizou todas as policias.

  • Sou Pm e essa questão me matou, como pode errar uma questão dessa em mais de 100 feitas só hoje. Presta a atenção Soldado [...]

  • Se fizer a leitura dinâmica, rápida e ou sem atenção perde uma questão boba.

  • GABARITO : ERRADO

    CF ART. 144 § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • As polícias incluem Federal, rodoviária Federal.. ... então esta errado,o certo seria" as polícias MILITARES e ...."
  • cespe é um piada, incompleto é certo, esta questão está incompleta e gabarito errado.

    CESPE FAZ SEU PRÓPRIO GABARITO. LIXO

  • Mania chata dessa banca de colocar questão incompleta. Confunde a galera.

    Já vi ela considerar como correta outras questões desse tipo.

  • Incompleto é certo na cespe, porém essa questão é excessão. kkkkk

  • Erro da Questão: as polícias (generaliza todas as polícias)

    CF ART. 144 § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Bixo! que rasteira!.

  • A galera chora demais, a questões quis dizer "policia" de maneira ampla

  • As polícias militares e os corpos de bombeiros militaresforças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Art. 144 § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 

    Portanto, são as polícias MILITARES as forças auxiliares.

  • Questão incompleta não é questão certa pro Cespe .

  • Polícias: gênero

    Espécies: PRF, PF, CIVIL, MILITAR

    Ao citar somente polícias, dá a entender que estão inclusas as outras, pensamento errôneo, logo errada.

  • Forças auxiliares e reserva do Exército = PM + CBM

  • Questão pegadinha.

    Se ler rápido, se ferra.

    leu e pensou demais, se ferra

  • POLICIAS GENERALIZADAS.GAB E

  • GAB E

    APENAS A POLÍCIA MILITAR.

    SEMPRE LEIA COM ATENÇÃO!

  • não generalize, é apenas a polícia militar

  • ERRADO, SÓ OS PMs

  • Papa Mike e Bravo Mike

  • sera a PM e CBM..

  • kkkkkk, que top! (AS POLÍCIAS...) NEGATIVO! Só: PM,CBM.

  • Não seja afobado ao resolver questões, afobei, errei.

  • "POLICIAS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES".

    Quando a quuestão cita so "POLICIAS" ela inclui a PF,PRF,PP. que não são auxiliares do exercito!

  • DICA:

    Ao ler qualquer questao CESPE coloque virgula em cada palavrinha, para que se houver erro, voce possa identificar, leia com atençao e fé no pai.

    ''Se voce parar, nao vai ter historia pra poder contar''.

  • POLÍCIA FICOU MUITO ABERTO, PODENDO SER QUALQUER UMA

    SOMENTE → PM/CBM

    GAB: ERRADO

    GLORIA A DEUXXX

  • POLÍCIA MILITAR;

    ERRADO

  • Forças auxiliares e reserva do Exército: polícias militares e corpos de bombeiros militares.(Art. 144, IV, §6º, CF)

  • Polícias militares e corpos de bombeiros militares
  • As polícias militares e os corpos de bombeiros militares estaduais e distritais são descritos como forças reservas e auxiliares constitucionais do Exército Brasileiro. As forças armadas são forças federais subordinadas ao Ministério da Defesa

  • Eu li Policias militares kkkkkkk eita sonoooooo

  • POLÍCIAS MILITAAAAAAAAAARES

  • Gab: Errado

    Polícia Militar

  • Cadê a equipe que diz que questão incompleta pra CESPE é certa? Vai nessa

  • Somente PM e CBM

  • AS POLÍCIAS MILITARES E OS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES.

    FORÇAS ARMADAS: MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA.

  • A Constituição Federal estabelece como forças auxiliares e reserva do Exército as polícias e os corpos de bombeiros.

    Quais polícias?

    Não definiu.

  • A questão generalizou

    Polícia no sentido geral -> pode englobar a federal, distrital, civil, penal

    O correto é apenas as polícias militares e corpos de bombeiros militares.

  • Pessoal que fala que o incompleto da CESPE é certo, nessa questão se enganaram.

  • Polícia MILITAR e Corpo de Bombeiros MILITAR

  • Somente a PM e CBM são forças auxiliares e reserva do exército, por isso está ERRADA. Veja o art. 144, §6º, CF.

    Não é que a questão esteja incompleta, ela está genérica em relação a polícia, dando a entender que qualquer polícia é força auxiliar, mas na verdade é apenas a Militar.

  • Generalizou policia

  • Uai, não diz a máxima que, para o CESPE, incompleto não é errado?

    Em alguns questões, sim. Em outras, não. Solução: chora e se vira ehehhe.

  • Polícia e Corpo de Bombeiro MILITARES.

  • Faltou especificar qual polícia, sendo ela a polícia MILITAR.

  • Li rápido, e me lasquei.

  • direito constitucional misturado com raciocínio lógico

    é o cespe fazendo cespice

  • Não são todas as polícias, apenas as polícias militares.

  • banca maldita

  • HOJE NÃOOOOOOOOOOOOOO

  • tnc kkkkk

  • Essa é o tipo de questão que vc vai com tudo e erra por falta de atenção kkkkk

  • GENERALIZOU!!!!!!!!!

    GABARITO ERRADO.

  • Prazer CESPE KKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • § 1.º São forças auxiliares e reserva do Exército as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federa

  • bela questão! por falta de atenção errei

    § 1.º São forças auxiliares e reserva do Exército as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal.

  • São forças auxiliares e reserva do Exército as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal.

    NÃO SÃO TODAS ÀS POLÍCIAS.

    É APENAS À POLÍCIA MILITAR.

  • HOJE NÃO, CESPE! Já estou cansado de levar rasteira de você, sua danada!

  • Policias MILITARES e corpo de bombeiros MILITARES

  • Tem que dar uma respirada e um passo para trás e só depois responder.

    POLÍCIA MILITAR!!!!!!!

  • eu errei por ler com muita pressa a questão, generalizou tudo no plural de policia.

  • As polícias.Quais todas?

    Tá de sacanagem né cebrasp,mas não cair nessa não compad vici

  • PM e CBM , força auxiliares e reserva do exército e subordinam-se juntamente com as PC e Polícia Penal Estadual e distrital aos governadores do Estado, do DF e dos Territórios.

    • polícia MILITAR
  • Justamente por existir policia MILITAR e CIVIL, falar só polícia não presupõe que seja apenas a militar, pode ser militar ou civil, então, questão errada!

  • "incompleto é certo na cespe".. ops , espera ai hahahahaha

  • § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. .... ou seja, NÃO SÃO "TODAS AS

    POLÍCIAS, SÓ A PM E O CBM"

  • Policia Militar

    Pmal 2021

  • Pm e Bm, o termo policias é bastante amplo.

  • PULIÇA MILITAR ,OTORIDADE

  • Errado. Polícias “militares” e corpos de bombeiros.
  • Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar são as forças auxiliares.

  • questão FDP kkkk, li rápido, achei fácil fui logo marcando.

  • POLÍCIAS MILITARES e CORPO DE BOMBEIROS MILITARES.

  • Forças Militares: Exército, Marinha e Aeronáutica = Forças Armadas (nível nacional);

    Forças Auxiliares: Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar = (nível estadual)

    Nota: Dessa forma a Polícia Civil, por exemplo, não faz parte das forças auxiliares.

  • Quem lê no automático, acaba escorregando na casca de banana.


ID
1418527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte , que tratam das relações entre as Forças Armadas e as forças auxiliares.

É competência concorrente do Exército legislar sobre material bélico, convocar e mobilizar as forças auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO 


    CF/88
    Art. 21. Compete à União:

    VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;



  • Exército legislando agora, é? Essa foi boa!

  • hahahaha pensei igual a você Augusto Ribeiro. Cada viagem!

  • Legislando só se for á TAURUS! hahaha 

  • Compete privativamente à União legislar sobre: material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

  • Assertiva ERRADA. 

     

    O exército pode regulamentar algumas matérias, notadamente as referentes à posse e ao porte de armas de fogo. Agora, aprovar leis que eu saiba não. 

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

  • Desnecessária a ofensa ao colega. Não gostou do comentário, argumente sem ofender ou simplesmente ignore.
  • Não entendi um comentário irônico sobre o Exército de um colega. Será que é dor de cotovelo por não ter tido a oportunidade de servir ou de não ter passado num concurso da Força Terrestre? 

    Essa competência é privativa da União.

  • Respeita o Exército brasileiro R. Tribunal.

  • R.Tribuna ,desnecessário esse teu comentário! Respeite o Exército!

  • um salve Ao Glorioso Exercito de Duque  de Caxias

  • legislar sobre material bélico é competência privativa da União.

  • Exército não legisla.

  • Apenas o ente, no caso a União, tem capacidade política. Portanto, nesse caso, apenas ela pode legislar. GABARITO: E
  • lei 10.826 -03

    Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm, define crimes e dá outras providências.

    Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do Exército. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)

  • já pensou kkkk

  • Exército legislar aí fudeu

  • Competência privativa da UNião.

  • CF/88

    Art. 21. Compete à União:

    VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    resposta- errado

  • Imagina que louco kkkk .

    É competência concorrente entre UNIÃO, ESTADOS, DF E EXÉRCITO legislar sobre:

    Gabarito errado, amigos. Competência PRIVATIVA da União.

    Notifiquem-me os erros.

    #PERTENCEREMOS

  • GABARITO ERRADO

    É competência da UNIAO

  •     § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  •     § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • É competência da UNIÃO.

    Apesar do Exército Brasileiro ser uma Instituição da União, não podemos vacilar e marcar correto. Logo, podemos observar que a banca quis usar a malícia.

  • ATENÇÃO - ALTERAÇÃO LEGISLATIVA

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103 de 2019.

  • Q isso, hahahaha, acertei uma, yes!

  • nessa aí a banca fumou

  • Competência privativa da União.


ID
1418530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos aspectos institucionais, organizacionais e funcionais das Forças Armadas, julgue o item subsequente.

O regime jurídico dos militares é diferenciado, sobretudo no que diz respeito à jurisdição penal e processual penal e aos regimes disciplinar e previdenciário.

Alternativas

ID
1418533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos aspectos institucionais, organizacionais e funcionais das Forças Armadas, julgue o item subsequente.

Não cabe impetração de habeas-corpus em casos de punições disciplinares militares.

Alternativas
Comentários
  • Questão incompleta para a Cespe não necessariamente está errada... força e foco!

  • Caberá recurso de habeas corpus se acaso a punição for considerada ilegítima...


ID
1418536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos aspectos institucionais, organizacionais e funcionais das Forças Armadas, julgue o item subsequente.

O ensino militar admite equivalência com cursos do sistema federal de ensino, conforme regulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino. 


ID
1418539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos aspectos institucionais, organizacionais e funcionais das Forças Armadas, julgue o item subsequente.

O candidato aprovado em concurso público para o ingresso no curso de formação de oficiais da Marinha do Brasil deve ser brasileiro nato ou naturalizado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12 § 3º CF- São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • Cargo privativo para brasileiro nato.


ID
1418542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante aos aspectos institucionais, organizacionais e funcionais das Forças Armadas, julgue o item subsequente.

Conforme disposição legal, ao ex-combatente que tenha participado efetivamente das operações bélicas ocorridas na Segunda Guerra Mundial é assegurada a aposentadoria com integralidade de proventos aos vinte e cinco anos de serviço, independentemente do regime jurídico a que estiver sujeito.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988

    ATO DAS DISPOSIÇÕES
    CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

    Art. 53 - Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão assegurados os seguintes direitos:

    I - aproveitamento no serviço público, sem a exigência de concurso, com estabilidade;

    II - pensão especial correspondente à deixada por segundo-tenente das Forças Armadas, que poderá ser requerida a qualquer tempo, sendo inacumulável com quaisquer rendimentos recebidos dos cofres públicos, exceto os benefícios previdenciários, ressalvado o direito de opção;

    III - em caso de morte, pensão à viúva ou companheira ou dependente, de forma proporcional, de valor igual à do inciso anterior;

    IV - assistência médica, hospitalar e educacional gratuita, extensiva aos dependentes;
    V - aposentadoria com proventos integrais aos vinte e cinco anos de serviço efetivo, em qualquer regime jurídico;
    VI - prioridade na aquisição da casa própria, para os que não a possuam ou para suas viúvas ou companheiras.

    Parágrafo único -  A concessão da pensão especial do inciso II substitui, para todos os efeitos legais, qualquer outra pensão já concedida ao ex-combatente.


ID
1418545
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca do envio de tropas brasileiras para o exterior, julgue o próximo item.

Mesmo sem declaração de guerra, o envio de tropas das Forças Armadas para fora do território nacional só poderá ser realizado com autorização do Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

     

    O dispositivo, acima analisado, divide-se em duas partes. Num primeiro momento, no caso de declaração de guerra realizada pelo Presidente da República de autorização do CN. No outro caso, que foi objeto da assertiva do concurso, o ato administrativo é privativo do Presidente da República para decretar a mobilização nacional. 

    Gabarito: ERRADO


ID
1418548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência ao serviço militar, julgue o seguinte item.

A incorporação da pessoa nas Forças Armadas poderá ser adiada, caso essa esteja matriculada em cursos de formação de oficiais das polícias militares e dos corpos de bombeiros.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 4.375/64

    Art 29. Poderão ter a incorporação adiada:

    a) por 1 (um) ou 2 (dois) anos, os candidatos às Escolas de Formação de Oficiais da Ativa, ou Escola, Centro ou Curso de Formação de Oficiais da Reserva das Fôrças Armadas, desde que satisfaçam na época da seleção, ou possam vir a satisfazer, dentro dêsses prazos, as condições de escolaridade exigidas para o ingresso nos citados órgãos de formação de oficiais;

    b) pelo tempo correspondente à duração do curso, os que estiverem matriculados em Institutos de Ensino destinados à formação de sacerdotes e ministros de qualquer religião ou de membros de ordens religiosas regulares;

    c) os que se encontrarem no exterior e o comprovem, ao regressarem ao Brasil;

    d) os matriculados em Cursos de Formação de Oficiais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros, até o término ou interrupção do curso;

    e) os que estiverem matriculados ou que se candidatarem à matrícula em institutos de ensino (IEs) destinados à formação, residência médica ou pós-graduação de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários até o término ou a interrupção do curso. (Redação dada pela Lei nº 12.336, de 2010)

    § 1º Aquêles que tiverem sua incorporação adiada, nos têrmos da letra a , dêste artigo, destinados à matrícula nas escolas de Formação de Oficiais da Ativa e que não se matricularem, terão prioridade para matrícula nas Escolas, Centros ou Cursos de Formação de Oficiais da Reserva; aquêles destinados a Escolas, Centros ou Cursos de Formação de Oficiais da Reserva terão prioridade, satisfeitas as condições, para matrícula nesses órgãos e, caso não se apresentem, findos os prazos concedidos, ou não satisfaçam as condições de matrícula, terão prioridade para a incorporação em unidades de tropa.

    § 2º Aquêles que tiverem a incorporação adiada, nos têrmos da letra b , se interromperem o curso eclesiástico, concorrerão à incorporação com a 1ª classe a ser convocada, e, se concluirem, serão dispensados do Serviço Militar obrigatório.

    § 3º Aquêles compreendidos nos têrmos da letra d , em caso de interrupção do curso, deverão ser apresentadas às Circunscrições de Serviço Militar, para regularizar a sua situação militar.

    § 4º Aquêles que tiverem a incorporação adiada, nos têrmos da letra e, dêste artigo, e concluírem os respectivos cursos terão a situação militar regulada em lei especial. Os que não terminarem os cursos, e satisfeitas as demais condições, terão prioridade para matrícula nos órgãos de Formação de Reserva ou incorporação em unidade da ativa, conforme o caso.

    § 5º As normas de abtenção de adiamento serão fixadas na regulamentação da presente Lei.


ID
1418551
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Com referência ao serviço militar, julgue o seguinte item.

O brasileiro convocado à incorporação que não se apresentar no prazo estipulado se sujeita à penalidade, prevista no Código Penal Militar, por crime de insubmissão.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 4.375, DE 17 DE AGOSTO DE 1964. 

    Art 25. O convocado selecionado e designado para incorporação ou matrícula, que não se apresentar à Organização Militar que lhe fôr designada, dentro do prazo marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar antes do ato oficial de incorporação ou matrícula, será declarado insubmisso.

    Parágrafo único. A expressão "convocado à incorporação", constante do Código Penal Militar (art. 159), aplica-se ao selecionado para convocação e designado para a incorporação ou matrícula em Organização Militar, o qual deverá apresentar-se no prazo que lhe fôr fixado.

  • Insubmissão é considerado crime propriamente militar praticado por civil, outra particularidade e que possui condição de procecedibilidade para ação penal, que seria sua incorporação.

  • CORRETA - CONDUTA TÍPICA DO ART. 183 - DA LEI 1001/69 - CPM - INSUBMISSÃO - Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes ato oficil de incorporção. 

  • Questão importante acerca do crime de insubmissão é quanto ao prazo prescricional. Conforme artigo 131,a prescrição começa a correr, no crime de insubmissão, do dia em que o insubmisso atinge a idade de trinta anos.

  • Questão recorrente nos concursos. Não confundir o crime de insubmissão com o crime de deserção

     

     Insubmissão

    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

    Pena - impedimento, de três meses a um ano.

     

    Deserção

     Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

  • Insubmissão

    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

    Pena - impedimento, de três meses a um ano.

    Fique ligado, não se apresentou dentro do prazo a JM faz valer.

     

  • Cuidado para não confundir refratário com insubmisso! 

    Art 24. O brasileiro que não se apresentar para a seleção durante a época de seleção do contingente de sua classe ou quê, tendo-o feito, se ausentar sem a ter completado, será considerado refratário.

     

     Art 25. O convocado selecionado e designado para incorporação ou matrícula, que não se apresentar à Organização Militar que lhe fôr designada, dentro do prazo marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar antes do ato oficial de incorporação ou matrícula, será declarado insubmisso.

  • GABARITO - CERTO

     

    Insubmissão

     

    - Sujeito ativo é o civil. O militar não pratica crime de insubmissão.

    - Sujeito passivo é o Estado.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • ALT. "C".

     

    Único crime propriamente militar praticado por civil, apenas civil pratica o crime de insubimssão, e é requsito de procedibilidade do crime, a inclusão do faltoso ao regime militar, também só ocorre no âmbito das forças armada, alem disto ao invés do IPM é  instaurado o IPI - Instrução Provisória de Insubimissão. 

     

    Bons estudos.

  • CPM 

     

       Insubmissão

            Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

            Pena - impedimento, de três meses a um ano.

            Caso assimilado

            § 1º Na mesma pena incorre quem, dispensado temporàriamente da incorporação, deixa de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento.

            Diminuição da pena

            § 2º A pena é diminuída de um têrço:

            a) pela ignorância ou a errada compreensão dos atos da convocação militar, quando escusáveis;

            b) pela apresentação voluntária dentro do prazo de um ano, contado do último dia marcado para a apresentação.

  • GABARITO:"C "

     

    Insubmissão

    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

     

    -Pena - impedimento, de três meses a um ano.

  • Apenas complementando os comentários dos colegas e aprofundando o tema da questão, é interessante e também necessário sabermos se o crime de insubmissão é própria ou impropriamente militar. Boa parte da doutrina entende que este crime é propriamente militar porque totalmente vinculado à vida militar. Por outro lado, ele só pode ser praticado por civil, eis que a conduta apenada tem que ver com o momento anterior à incorporação. Por essa razão, há doutrina (Jorge A. Romeiro) que defende como crime propriamente militar aquele em que a ação penal somente pode ser proposta contra militar. O insubmisso apenas responderá a ação penal depois que for capturado ou se apresentar, e for incorporado às forças armadas.

  • o crime de insubmissão ou de seserção pode ser praticado por concurso de pessoas com civil. Se um civil ajudar o militar a cometer o crime, ele fica impune, por não ser militar?

  • Ana Rodrigues, não, ele responderá nos termos do Código Penal Militar em concurso de pessoas pelo tipo penal de insubmissão, porque o concurso de pessoas admite justamente essa exceção no que se refere ao crime de insubmissão. Logo, ele responderá pelo crime em concurso de pessoas. No entanto, cumprirá pena em estabelecimento civil comum.

    Fundamento (TODOS NO CPM):  

     

     

    Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a êste cominadas.  (OBS: Insubmissão é exceção aplicável a civis por prática de crimes propriamente militares, mas é construção doutrinária)

     

    Art. 62 - O civil cumpre a pena aplicada pela Justiça Militar, em estabelecimento prisional civil, ficando ele sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar.  

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • GABARITO: CORRETO 

     Insubmissão

     Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

    Pena - impedimento, de três meses a um ano.

    Caso assimilado

    § 1º Na mesma pena incorre quem, dispensado temporàriamente da incorporação, deixa de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento.

          

  • Insubmissão
    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:
    Pena - impedimento, de 3 meses a 1 ano.
    - Súmula 7 do STM: “O crime de insubmissão, capitulado no art. 183 do CPM, caracteriza-se quando provado de maneira inconteste o conhecimento pelo conscrito da data e local de sua apresentação para incorporação, através de documento hábil constante dos autos. A confissão do indigitado insubmisso deverá ser considerada no quadro do conjunto probatório”.
    O crime de insubmissão (art. 183), é considerado pela doutrina o único crime propriamente militar que somente o civil pode cometer.

  • Aquela questão tão fácil que você fica até com medo de marcar rs

  • Insubmissão

    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

    -Pena - impedimento, de três meses a um ano.

    gb c

    pmgo

  • insubmissão-deixar de apresentar-se o convocado a incorporação,dentro do prazo que lhe foi marcado,ou apresentando-se,ausentar-se antes do ato oficial de incorporação. Único crime punido com pena principal de impedimento.

  • gab c

    Insubmissão único crime propriamente militar cometido por civil!!!

    Insubmissão é um crime permanente

    Único crime com pena de impedimento

    É no ato da incorporação ao serviço militar obrigatório, quando deixa de se apresentar.

  • GAB: CERTO

    #PMPA2021

  • Insubmissão: UNICO crime propriamente militar que apenas CIVIS podem cometer, logo GAB: CERTO!!! Só vem PMPA2021

  • O crime de insubmissão é o único crime propriamente militar que somente o civil pode cometer. Apesar de ser praticado por um civil, a incorporação do faltoso (tornar-se militar), é condição de procedibilidade.

    GABARITO CERTO

  • CERTO

       Insubmissão

            Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

           Pena - impedimento, de três meses a um ano.

    Hoje não sobra cabelo arrumado na cabeça!

    CORTEM O CABELO !!!!


ID
1418554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência ao serviço militar, julgue o seguinte item.

A lei faculta aos alistados no serviço militar obrigatório exercer atividades de caráter assistencial ou filantrópico em razão de crença religiosa ou de convicção filosófica, o que caracteriza o serviço alternativo ao serviço militar obrigatório.

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    § 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar. (Regulamento)

    § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. (Regulamento)


ID
1418557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.

A justiça militar é composta exclusivamente pelo Superior Tribunal Militar, pelos conselhos de justiça, pelos juízes-auditores e pelos juízes-auditores substitutos.

Alternativas
Comentários
  • Referente ao Justiça Militar da União, abaixo estão os seus órgãos:

    Art. 1° São órgãos da Justiça Militar:

    I o Superior Tribunal Militar;

    II a Auditoria de Correição;

    III os Conselhos de Justiça;

    IV os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos.

     

    Art. 89. Na vigência do estado de guerra, são órgãos da Justiça Militar junto às forças em operações:

    I - os Conselhos Superiores de Justiça Militar;

    II - os Conselhos de Justiça Militar;

    III - os Juízes-Auditores.

  • Art. 1º da Lei 8.457/92

  • GABARITO: ERRADO.

     

    Os órgãos que compõe a Justiça Militar da União são:

     

    > O Superior Tribunal Militar;

    > Auditorias de Correição;

    > Conselhos de Justiça;

    > Juízes-Auditores;

    > Juízes-Auditores Substitutos.

     

  • Lei 8.457/1992 - Organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares

    Artigo 1º. São Órgãos da Justiça Militar:

    I - Superior Tribunal Militar;

    II - Auditoria de Correição;

    III - Conselho de Justiça;

    IV - Juízes - Auditores e Juízes - Auditores Substitutos 

  • A Justiça Militar da União é composta por 5 órgãos. (É Sempre bom gravar o número das coisas porque fica mais fácil identificar quando está faltando algo). São eles:

    O Superior Tribunal Militar

    A Auditoria da Correição >> juiz-auditor corregedor 

    Os Conselhos de Justiça ( conselho permanete e conselho especial)

    Juiz auditor 

    Juiz Auditor Substituto 

  • Os órgãos da JMU são: SAC JUJU

  • Faltou a Auditoria de Correição. Orgão fiscalizador e de orientação juridico administrativa. É presidido pelo Juiz auditor corregedor e é composto pela "Ajudis": Auxiliares, Juiz auditor corregedor e diretor de serviços. Dentre suas atribuições, inclui correção de processos findos, gerais e especiais, autos de inquéritos mandados arquivar pelo juiz auditor.

  • O erro da questão é dizer exclusivamente, porque excluiu as Auditorias de Correição.

    Obrigação básica de concurseiro se atentar a essas palavras.

  • Faltou auditoria de Correição.

  • Questao que vem com exclusividade, pra mim já está errado
  • Nos termos do art. 1º da lei 8.457/92, também é considerado órgão da Justiça Militar a Auditoria de Correição.

  • Órgãos da Justica Militar:

    1- Superiot Tribunal Militar

    2- A Auditoria de Correição

    3- Os conselhos de Justiça

    4- Os juizes - Auditores e Juizes- Auditores Substitutos

  • Gente, o profesor Everton Venâncio está disponibilizando no youtube dois simulados para o STM/MPU. Você pode imprimir os dois.

     

    https://youtu.be/X5tLFbvQDu8

  • Obrigada, Verônica! 

  • Alem de faltar as auditoias, faltou diferenciar com os em tempo de paz e em tempo de guerra

  • Órgãos da Justica Militar:

    1- SuperiorTribunal Militar

    2- A Auditoria de Correição

    3- Os conselhos de Justiça

    4- Os juizes - Auditores e Juizes- Auditores Substitutos

  • Lei nº 8.457/92

    Art. 1° São órgãos da Justiça Militar:

    I o Superior Tribunal Militar;

    II - a Corregedoria da Justiça Militar;        (Redação dada pela Lei nº 13.774, de 2018)         

    II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar;             (Redação dada pela Lei nº 13.774, de 2018)    

    III os Conselhos de Justiça;

    IV - os juízes federais da Justiça Militar e os juízes federais substitutos da Justiça Militar. (Redação dada pela Lei nº 13.774, de 2018)   

  • Órgãos da Justiça Militar: Precisamos ficar atentos se é de acordo com a CF ou a Lei de Organização da Justiça Militar da União.

    CF, artigo 122

    I - o STM;

    II - os tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

    Lei 8457/92

    I - o STM;

    II - a Corregedoria da Justiça Militar;

    II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar;

    III - os Conselhos de Justiça;

    IV - os juízes federais da Justiça Militar e os juízes federais substitutos da Justiça Militar

  •   Atualmente, com a mudança promovida pela Lei 13.774/18, são órgãos da Justiça Militar:

    I o Superior Tribunal Militar;

    II - a Corregedoria da Justiça Militar;                 

    II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar;                

    III os Conselhos de Justiça;

    IV - os juízes federais da Justiça Militar e os juízes federais substitutos da Justiça Militar.                 


ID
1418560
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.

A justiça militar divide-se administrativamente em doze circunscrições judiciárias militares.

Alternativas
Comentários
  • A Justiça Militar da União é um dos ramos do Poder Judiciário brasileiro, sendo especializada no julgamento de crimes militares. Está dividida em 12 Circunscrições Judiciárias Militares (CJM), que por sua vez abrigam uma ou mais Auditorias Militares, os órgãos de Primeira Instância.  

    As Auditorias têm jurisdição mista, ou seja, cada uma julga os feitos relativos à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Na Primeira Instância, o julgamento é realizado pelos Conselhos de Justiça, formados por quatro oficiais e pelo juiz-auditor.

    O Conselho Permanente de Justiça é competente para processar e julgar acusados que não sejam oficiais, incluindo civis. O Conselho Especial de Justiça é competente para processar e julgar oficiais, exceto os oficiais generais, que são processados diretamente no Superior Tribunal Militar.

    Os recursos às decisões de Primeira Instância são remetidos diretamente para o Superior Tribunal Militar (STM).

     

    FONTE: https://www.stm.jus.br/o-stm-stm/primeira-instancia

  • Gabarito preliminar: correto. Justificativa da banca pra anulação: A ausência do termo “União” na redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação.

     

    Lei 8.457/92 (Organização da Justiça Militar da União):

    TíTULO II

    Das Circunscrições Judiciárias Militares

            Art. 2° Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o território nacional divide-se em doze Circunscrições Judiciárias Militares, abrangendo:

    [...]


ID
1418563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.


Compete ao Superior Tribunal Militar processar e julgar originariamente os oficiais generais das Forças Armadas e os comandantes-gerais das forças auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • EM TEMPO DE PAZ (LEI Nº 8.457, DE 4 DE SETEMBRO DE 1992.)

    Art. 6° Compete ao Superior Tribunal Militar: 

    I - processar e julgar originariamente:

    a) os oficiais generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em lei;

    ---------------------------------------------------------------------

    EM TEMPO DE GUERRA (LEI Nº 8.457, DE 4 DE SETEMBRO DE 1992.)

    Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça:

    I - processar e julgar originariamente os oficiais-generais;

    II - julgar as apelações interpostas das sentenças proferidas pelos Conselhos de Justiça e Juízes-Auditores;

    III - julgar os embargos opostos às decisões proferidas nos processos de sua competência originária.

    Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do Presidente da República.

  • Comandante das Forças Armadas tem foro no STF!

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • Não confundam Crimes comuns e de responsabilidade (STF) com crimes militares (STM).

  • forças auxiliares.- seria o mesmo que marinha , exercito e aeronautica ? 

  • Justiça Militar da União é uma justiça especializada em crimes militares (próprios) cometidos por membros das Forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica, além de crimes militares (impróprios) cometidos por membros das forças armadas e por civis tbm.

     

    conselho especial de justiça processa e julga oficiais, com exceção dos oficiais generais que são julgados pelo STM.

     

    Quem são os Oficiais que poderão ser julgados pelo Conselho Especial de Justiça? 

     

    1. Oficiais Superiores

    Marinha: Capitão de Corveta / Capitão de Fragata / Capitão de Mar e Guerra

    Exército: Major / Tenente Coronel / Coronel

    Aeronáutica: Major / Tenente Coronel / Coronel

                         Mais baixo ------------> Mais Alto

     

    2. Oficiais Intermediários

    MArinha: Capitão Tenente 

    Exército: Capitão

    Aeronáutica: Capitão

     

    3. Oficiais Subalternos

    MArinha:  2° Tenente / 1° Tenente

    Exército: 2° Tenente / 1° Tenente

    Aeronáutica: 2° Tenente / 1° Tenente

                         Mais baixo ------------> Mais Alto

     

    Forças auxiliares, tipo Corpo de bombeiros, polícia militar é competência da Justiça Militar dos Estados. Nada a ver com STM, JMU.

  • "Compete ao Superior Tribunal Militar processar e julgar originariamente os oficiais generais das Forças Armadas e os comandantes-gerais das forças auxiliares."

    A lei não fala em: comandantes-gerais das forças auxiliares.

    Lei 8.457 de 92.

    Art. 6° Compete ao Superior Tribunal Militar:

    I - processar e julgar originariamente:

    a) os oficiais generais das Forças Armadas, nos CRIMES MILITARES definidos em lei;

  • Segundo a lei 8.457/92 em seu artigo 6º: Compete ao Superior Tribunal Militar:

    I - Processar e julgar originariamente:

    a) Oficiais Generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em lei;

    Forças auxiliares e Comandantes-gerais são o erro da questão.

     

  • Os comentários não me ajudaram muito, então fiz minha pesquisa:

    Forças Armadas = Exército, Marinha e Aeronáutica (Força Nacional)

    Forças Auxiliares = Policia Militar e Corpo de Bombeiros (Militares Estaduais)

    Perceba que há hierarquia Nacional X Estadual

     

    STM: Atua como Tribunal de 2ª instancia em relação aos tribunais militares, na categoria de justiça especial (Militar,Eleitoral e Trabalho). Julga originariamente, nos crimes militares, os oficiais generais. UNICO FORO PRIVILEGIADO NO STM

     

    Tribunais e juízes militares:  A justiça militar, administrativamente, se divide em 12 circunscrições por todo o território nacional como 1ª instancia. O artigo 125 da Constituição Federal (CF) estabelece em seu parágrafo quarto que compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos estados, nos crimes militares definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil.

     

    STF: Tem competencia para julgar as maiores autoridades do País, nas infrações penais comuns pessoas que possuam foro privilegiado decorrido do exercício de determinadas funções, tal como o são a de:

    1)Presidente da República 

    2)Ministros de Estado

    3)os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (Oficiais Generais das Forças Armadas da União) por crimes comuns e pelos crimes de responsabilidade. Adicionados pela  EC-023 de 02/09/1999

     

    SE TIVER ALGO ERRADO ME CORRIJAM POR GENTILEZA.

  • Respondendo à colega Luana  Moreira.

     

    CF1988:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    [...]

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

     

  • Oficiais Generais: STM

    Comandantes das Forças Armadas: STF

     

    Fonte: Professor Alexandre Quintas - Gran Cursos Online


ID
1418566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.

O Código de Processo Penal Militar rege o processo penal militar em tempo de paz, o que não ocorre em tempo de guerra, quando o processo deve ser regido por legislação específica.

Alternativas
Comentários
  • Errada -  Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável.

  • GABARITO - ERRADA

     

     

    O CPPM, trata tanto dos crimes no tempo de paz, quanto aos delitos no tempo de guerra. Outrossim, vejamos o art. 1º do CPPM, "O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável". 

     

    Tratando da "legislação especial aplicável ao CPPM" acima destacada pelo art. 1º, do código em questão, destaca - se a Lei que Organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares - Lei nº 8.457/92.

  • Resposta: errada

    Até mesmo por um viés lógico e dedutivo, não faz sentido a resposta certa, haja vista que se trata de um Código do Militarismo que, hipoteticamente, em tempos de guerra, estará à frente de nossa sociedade em busca da paz social.

  • Errada, não apenas pela disposição contida no artigo 1º, como enfatizado pelos colegas, mas também, pelo disposto no artigo 4º, Incisos I e II do CPPM, vejamos:

    Aplicação no espaço e no tempo

            Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código:

            Tempo de paz

            I - em tempo de paz:

            a) em todo o território nacional;

            b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira;

            c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou em ligação com esta, de fôrça militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial;

            d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente;

            e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional;

            Tempo de guerra

            II - em tempo de guerra:

            a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;

            b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de fôrça militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;

            c) em território estrangeiro militarmente ocupado.

  • Errada -  O art. 1º do CPPM estabelece a aplicação do processo penal militar em tempo de paz como em tempo de guerra e faz a ressalva quanto a aplicação da legislação especial no que couber.

  • Tanto em tempo de paz e tempo de guerra,salvo legislação especial quando for aplicável

    GABARITO: ERRADO

  • Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável.

  • ERRADO

     

    "O Código de Processo Penal Militar rege o processo penal militar em tempo de paz, o que não ocorre em tempo de guerra, quando o processo deve ser regido por legislação específica."

     

    O CPPM é aplicado em tempo de paz E em tempo de guerra

  •         Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código:        

    Tempo de paz        

    I - em tempo de paz:

    a) em todo o território nacional;

    b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira;

    c)  fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou em ligação com esta, de fôrça militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial;

    d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda quede propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente;

    e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional;

            Tempo de guerra         

    I - em tempo de guerra:

    a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;

    b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de fôrça militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;         

    c) em território estrangeiro militarmente ocupado.

  • Aplica-se o CPPM em tempo de Paz ou em tempo de Guerra. Porém, a legislação especial é aplicada nos casos em que for estritamente aplicável;

  • DEL1002

    Fontes de Direito Judiciário Militar
    Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável.

     

  • Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável.

  • De acordo com o Código de Processo Penal Militar, em seu artigo 1º, reger-se-á o código tanto em tempo de paz quanto em tempo de guerra, vejamos:

    Fontes de Direito Judiciário Militar

            Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável. (grifo nosso)

  • O direito penal militar adota a teoria da extraterritorialidade irrestrita, sendo suficiente, para a sua aplicação, que o delito praticado constitua crime militar nos termos da lei penal militar nacional, independentemente da nacionalidade da vítima ou do criminoso, do lugar onde tenha sido cometido o crime ou do fato de ter havido prévio processo em país estrangeiros. Adota-se também a territorialidade irrestrita.

    Abraços

  •  Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código:

    Tempo de paz

           I - em tempo de paz:

           a) em todo o território nacional;

           b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira;

           c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou em ligação com esta, de força militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial;

           d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente;

           e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional;

           Tempo de guerra

          

           II - em tempo de guerra:

           a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;

           b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de força militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;

           c) em território estrangeiro militarmente ocupado.

  • Errado

    Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável.

    Um corpo que não vibra é uma caveira que se arrasta!

  • A questão acima faz algo muito comum em exercícios que tratam da aplicação da lei de Processo Penal Militar: limitar a aplicação da lei ao tempo de guerra ou ao tempo de paz. Dessa forma, podemos observar sem maiores dificuldades que a assertiva está ERRADA, já que, como vimos na redação do artigo 1º do CPPM, o Processo Penal Militar é regulamentado (em regra) pelas normas do próprio CPPM, independentemente se em tempo de paz ou em tempo de guerra.

    Gabarito: Errada.

  •   Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável.

    Gabarito Errado

  • RESOLUÇÃO:

    A questão acima faz algo muito comum em exercícios que tratam da aplicação da lei de Processo Penal Militar: limitar a aplicação da lei ao tempo de guerra ou ao tempo de paz. Dessa forma, podemos observar sem maiores dificuldades que a assertiva está ERRADA, já que, como vimos na redação do artigo 1º do CPPM, o Processo Penal Militar é regulamentado (em regra) pelas normas do próprio CPPM, independentemente se em tempo de paz ou em tempo de guerra.

    Gabarito: Errado

  • É um Código só! Tanto para tempo de paz quanto para tempo de guerra.

  • RUMO A #PMMT . GAB: E


ID
1418569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.

O crime militar cometido no exterior é enquadrado na lei penal militar brasileira, de acordo com o Código Penal Militar.

Alternativas
Comentários
  • Territorialidade, Extraterritorialidade

    CPM; Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

    Território nacional por extensão

    § 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

    Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros

    § 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

  • Complementando o apontamento preciso do Flávio Passos: consoante o artigo 7ª do CPM, a lei penal militar se aplica ao crime cometido em QUALQUER LUGAR do planeta, pois Militares realizam missões fora do país. 

  • Para o CPM, aplica-se a lei penal militar ao crime cometido no território nacional ou fora dele, salvo tratados ou convenções. Portanto, para o CPM, a territorialidade e a extraterritorialidade são a regra.

    Fonte: AnfaCon.

  • Extraterritorialidade incondicionada.

  • Diferente do Código Penal, no CPM a Extraterritorialidade é regra. 

  • Territorialidade, Extraterritorialidade

    CPM; Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

    Território nacional por extensão

    § 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

    Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros

    § 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

  • Ao contrário do que estabelece o CP como regra, no direito penal militar a regra é a Extraterritorialidade, ou seja, aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

  • Territorialidade, Extraterritorialidade

    Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

  • Extraterritorialidade incondicionada

  • Extraterritorialidade incondicionada/irrestrita - A pena cumprida no estrangeiro atenua no BR art. 8ºCPM

  • Ao tratar da extraterritorialidade, a doutrina penal comum enumerou alguns princípios que a definem como o princípio do pavilhão, da nacionalidade, da defesa e da justiça universal.
    Essa, no entanto, não é a realidade do Direito Penal Militar, que tomou por regra a territorialidade ao mesmo tempo que a extraterritorialidade, nos termos do que consigna o art. 7o do referido diploma, que sacramenta, in verbis: “Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte, no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira”.
    Essa irrestrita extraterritorialidade – aduz Romeiro, aproveitando o magistério de Silvio Martins Teixeira – “justifica-se com o fato de os crimes militares, que se destinam à defesa do País (CF , art. 142), e poderem ser, por inteiro, cometidos em outros países e até mesmo em benefício destes, que não teriam, assim, qualquer interesse na punição de seus autores. Daí não ser
    entregue à justiça estrangeira o processo e o julgamento dos crimes militares”[194].
    Com efeito, o envio de contingente para as Forças de Paz da Organização das Nações Unidas tem sido cada vez mais frequente, o que aumenta a probabilidade de o Direito Penal Militar, em tese, poder ser aplicado a fato praticado além-fronteira.

     

    Neves, Cícero Robson Coimbra Manual de direito penal militar / Cícero Robson Coimbra Neves, Marcello Streifinger. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012. Bibliografia. 1. Direito penal militar – Brasil I. Streifinger, Marcello. II. Título pg173

  • Anotações importantes sobre o CPM!

     

    a. Não existe no CPM:

    - Pena de multa;

    - Consentimento do ofendido;

    - Perdão judicial (salvo conspiração e receptação culposa);

    - Fiança;

    - Arrependimento posterior;

    - Não tem princípio da insignificância;

     

    b. Outras observações:

    - Crime militar não gera reincidência;

    - Não existe transgressão militar no CPM;

    - Crimes militares não são hediondos;

    - Extraterritorialidade é regra no CPM;

    - - Civil cumpre pena em estabelecimento penal  comum;

    - Tempo do crime: Teoria da atividade;

    - Lugar do Crime: 1. crimes comissivos : teoria da ubiquidade 

                                   2. crimes omissivos: teoria da atividade

     

    Espero ter ajudado! Bons Estudos!

  • Juliana Lima, essa anotação vai para o topo do meu EVERNOTE.

  • Juliana Lima, excelente comentário ! Obrigada por nos ajudar !

  • GABARITO "CERTO"

     

                                                                                           #PARACOMPLEMENTAR:

     

     

    - Tempo do crime: teoria da atividade (igual ao CP);

     

    - Lugar do crime: crime comissivo – ubiquidade; omissivo – atividade;

     

    - Vigora no direito penal militar a teoria da extraterritorialidade irrestrita.

    (CESPE) O crime militar cometido no exterior é enquadrado na lei penal militar brasileira, de acordo com o Código Penal Militar.

     

    - As disposições da Lei 9.099 não se aplicam no âmbito da Justiça Militar.

     

    - A exposição de motivos do CPM admite a aplicação do princípio da insignificância.

  • EXTRATERRITORIALIDADE no CPM é REGRAAAAAA.

  • A regra do cpm são: extraterritorialidade ( incondicionada) e territorialidade, não apenas uma das duas.

  • Em 27/09/2018, você respondeu C!!Certo

  •  tratar da extraterritorialidade, a doutrina penal comum enumerou alguns princípios que a definem como o princípio do pavilhão, da nacionalidade, da defesa e da justiça universal.
    Essa, no entanto, não é a realidade do Direito Penal Militar, que tomou por regra a territorialidade ao mesmo tempo que a extraterritorialidade, nos termos do que consigna o art. 7o do referido diploma, que sacramenta, in verbis: “Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte, no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira”.
    Essa irrestrita extraterritorialidade – aduz Romeiro, aproveitando o magistério de Silvio Martins Teixeira – “justifica-se com o fato de os crimes militares, que se destinam à defesa do País (CF , art. 142), e poderem ser, por inteiro, cometidos em outros países e até mesmo em benefício destes,
    que não teriam, assim, qualquer interesse na punição de seus autores. Daí não ser

    entregue à justiça estrangeira o processo e o julgamento dos crimes militares”[194].
    Com efeito, o envio de contingente para as Forças de Paz da Organização das Nações Unidas tem sido cada vez mais frequente, o que aumenta a probabilidade de o Direito Penal Militar, em tese, poder ser aplicado a fato praticado além-fronteira.

     

    Neves, Cícero Robson Coimbra Manual de direito penal militar / Cícero Robson Coimbra Neves, Marcello Streifinger. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012. Bibliografia. 1. Direito penal militar – Brasil I. Streifinger, Marcello. II. Título pg173

  • Para o CPM aplica-se a EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA e a TERRITORIALIDADE TEMPERADA. 

  • Gabarito errado, porque depende.  O crime militar cometido por militar do exército chinês, em território japonês, contra militar coreano e na defesa da segurança nacional russa, submete-se a lei brasileira? Depende. Temos que fazer o exercício de tipicidade indireta para verificar. Mas, só com o que eu descrevi - que é bem mais do que está na questão -, arriscaria a dizer que nossa extraterritorialidade não vai tão longe.

  • Discordando um pouco da Juliana, o perdao judicial estah sim previsto no CPM, art. 255, paragrafo unico.

    E o principio da insignificancia estah tambem previsto sempre que o juiz considerar a infracao como disciplinar. Vejam-se os:

    - art. 209, § 6º - lesão corporal levíssima;

    - art. 240, §§ 1º e 2º - furto atenuado;

    - art. 250 - apropriação indébita;

    - art. 253 - estelionato e outras fraudes;

    - art. 254, par. único - receptação;

    - art. 255, par. único - perdão judicial no caso de receptação culposa;

    - art. 260 - dano atenuado;

    - art. 313, § 2º - cheque sem fundos atenuado.


    bons estudos

  • Sujeitam-se à aplicação da lei penal brasileira os crimes (militares) cometidos em território nacional ou estrangeiro...

  • Pena cumprida no estrangeiro CPM

    Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    GABA C

  • O Código Penal Militar estabelece como regra o princípio da territorialidade e da extraterritorialidade no art. 7º (diferente do CP comum) do Código Penal Militar segundo o qual, " Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira".

  • A resposta é fácil? É

    Aí tu olha pra banca e pensa: Não pode estar tão fácil.

    E, realmente, banca poderia dar os dois gabaritos, não especificou quem praticou o crime militar.

  • o cara erra essa questão só de nervoso e medo e por não confiar na banca

  • Pena cumprida no estrangeiro

            Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • DESDE DE QUE

    SUJEITO A ADMINISTRÇÃO MILITAR E ATENTE CONTRA AS INSTITUIÇÕES MILITARES

    AERONAVES OU EMBARCAÇÕES

    PMCE 2021

  • Artigo 7° TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE: Aplica-se a Lei Penal militar, sem prejuízos de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte do território Nacional, ou fora dele, mesmo o agente esteja esteja sendo processado ou já tenha sido julgada pela justiça estrengeira.

    Se dar mal 2x

  • A Banca especificou o crime

  • Já cobrada anteriormente:

    MPM/03

    O Direito Penal Militar adota a territorialidade e a extraterritorialidade incondicionada igualmente como regras de aplicação da lei penal no espaço. 

    (X) CERTO () ERRADO

  • Acredito que o termo "de acordo com o CPM" matou a questão. Porque pode ser, de acordo com o CPM, condicionada e incondicionada. Não precisou especificar nenhum crime, pelo menos é o que eu acho.

  • Territorialidade, Extraterritorialidade

    CPM; Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

    Território nacional por extensão

    § 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

    Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros

    § 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

  • extraterritorialidade.

  • No Direito Penal Militar:

    – Regra: territorialidade temperada (sem prejuízo às convenções internacionais) e a extraterritorialidade irrestrita (incondicionada)

    Aplica-se a lei penal brasileira se o crime militar ocorreu dentro ou fora do Brasil.

    #BORA VENCER

  • Minha contribuição.

    CPM

    Territorialidade, Extraterritorialidade

    Art. 7° Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.

    Território nacional por extensão

    § 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada.

    Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros

    § 2° É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

    Conceito de navio

    § 3° Para efeito da aplicação deste Código, considera-se navio toda embarcação sob comando militar.

    Abraço!!!

  • Resumo lei penal no espaço:

    No CP, regra é a territorialidade (aplica-se a lei brasileira em todo o território nacional). Extraterritorialidade (aplica-se a lei brasileira no exterior em determinadas situações, ou seja, é a exceção);

    No CPM, regra é a territorialidade E a extraterritorialidade (sem condições, incondicionada). Obviamente que respeita tratados internacionais. Ou seja: tá respondendo lá, vai responder aqui; foi condenado lá, pode ser condenado aqui. Lembrando que a pena imposta no estrangeiro pode atenuar se distinta ou ser computada se idêntica à pena a ser imposta aqui no Brasil.


ID
1418572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Julgue o item que se segue , a respeito da justiça militar.

Os ministros do Superior Tribunal Militar estão sujeitos às disposições do estatuto dos militares.

Alternativas
Comentários
  • O art. 9º do Estatuto dos militares (Lei n.º 6.880/1980) é expressa nesse sentido: "Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica".

    Lembrando que, em seu art. 8º, o Estatuto submete às suas regras os militares da reserva remunerada e reformados, os alunos de órgão de formação da reserva, os membros do Magistério Militar e os Capelães Militares. 

    Conclui-se que, os Capelães Militares e os membros de Magistério Militar, embora o Estatuto submeta-os às suas regras, quando integrantes do círculo de oficiais-generais, serão regidos por legislação própria.

    Espero ter contribuído.

    Fé, força e foco sempre, o resto Deus toma conta.

  • Os oficiais-generais só serão regidos por legislação específica quando forem nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar. Se não são nomeados Ministros do STM, permanecem regidos sob a regulamentação do Estatuto dos Militares, por serem membros das Forças Armadas. 

  • R: ERRADO.

     

    O art. 9º do Estatuto dos militares (Lei n.º 6.880/1980) é expressa nesse sentido: "Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério Militar e os Capelães Militares são regidos por legislação específica".

  • Lei 8457 Organização da Justiça Militar

    Art. 32. Aplicam-se aos Ministros do Superior Tribunal Militar, Juízes Auditores e Juízes Substitutos as disposições do Estatuto da Magistratura, desta lei e, subsidiariamente, as do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (lei 8112).

  • QUESTÃO ERRADA

    Segundo a lei 8.457/92:

    Art. 32. Aplicam-se aos Ministros do Superior Tribunal Militar, Juízes Auditores e Juízes Substitutos as disposições do Estatuto da Magistratura, desta lei e, subsidiariamente, as do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União.

     

  • Ministros do STM, Juiz Auditor e Juiz auditor substituto- Estatuto da Magistratura.

  • Lei 8457 art. 32. Aplicam-se aos Ministros do Superior Tribunal Militar, Juízes Auditores e Juízes Substitutos as disposições do Estatuto da Magistratura, desta lei e, subsidiariamente, as do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (lei 8112).

     

    Os Juizes auditores e Juizes auditores substitutos são juízes de direito ingressantes mediante concurso publico. Conduzem as funções de auditoria militar, que são varas criminais com atribuição específica de atuar em processos de crimes militares, em 1º grau da justiça militar brasileira.


ID
1418575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, referentes à defesa nacional.

O desenvolvimento das capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras, a desarticulação progressiva do setor nuclear e o fortalecimento da mobilidade e da capacidade logística na região amazônica constituem diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa.

Alternativas
Comentários
  • Há um FORTALECIMENTO do setor nuclear

  • QUESTÃO: (1) O desenvolvimento das capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras, (2) a desarticulação progressiva do setor nuclear e (3) o fortalecimento da mobilidade e da capacidade logística na região amazônica constituem diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa.

    Diretrizes: 

    (1) 3.Desenvolver as capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras. CORRETO

    (2) 6.Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear. ERRADO

    (3) 11.Desenvolver, para fortalecer a mobilidade, a capacidade logística, sobretudo na região amazônica.  CORRETO


ID
1418578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, referentes à defesa nacional.

A promoção da estabilidade regional e a defesa dos interesses nacionais, das pessoas, dos bens e dos recursos brasileiros no exterior são objetivos da defesa nacional.

Alternativas
Comentários
  • Os objetivos da Defesa Nacional são os seguintes: 1) A garantia da soberania, do patrimônio nacional e da integridade territorial; 2) A defesa dos interesses nacionais e das pessoas, dos bens e dos recursos brasileiros no exterior; 3) A contribuição para a preservação da coesão e unidade nacionais; 4) A promoção da estabilidade regional; 5) A contribuição para a manutenção da paz e da segurança internacionais; e 6) A projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais.


ID
1418581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, referentes à defesa nacional.

O aprimoramento da vigilância, do controle e da defesa das fronteiras, das águas jurisdicionais e do espaço aéreo brasileiro constitui uma das diretrizes estratégicas da Política de Defesa Nacional, no alcance de seus objetivos.

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 6.703/2008

    Da mesma forma, as Forças Armadas deverão ser equipadas, articuladas e adestradas, desde os tempos de paz, segundo as diretrizes do Ministério da Defesa, realizando exercícios singulares e conjuntos. 

    Assim, com base na Estratégia Nacional de Defesa e na Estratégia Militar dela decorrente, as Forças Armadas submeterão ao Ministério da Defesa seus Planos de Equipamento e de Articulação, os quais deverão contemplar uma proposta de distribuição espacial das instalações militares e de quantificação dos meios necessários ao atendimento eficaz das Hipóteses de Emprego, de maneira a possibilitar:

    - poder de combate que propicie credibilidade à estratégia da dissuasão;

    - que o Sistema de Defesa Nacional disponha de meios que permitam o aprimoramento da vigilância; o controle do espaço aéreo, das fronteiras terrestres, do território e das águas jurisdicionais brasileiras; e da infra-estrutura estratégica nacional;


ID
1418584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, referentes à defesa nacional.

O desenvolvimento do potencial de mobilização militar e nacional com o fim de assegurar a capacidade dissuasória e operacional das Forças Armadas é uma das diretrizes norteadoras da Estratégia Nacional de Defesa.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 6.703/2008

    21.Desenvolver o potencial de mobilização militar e nacional para assegurar a capacidade dissuasória e operacional das Forças Armadas.  


ID
1418587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Julgue o item a seguir, referentes à defesa nacional.

A Estratégia Nacional de Defesa prioriza, como eixos estruturantes, a composição dos efetivos das Forças Armadas, do serviço militar obrigatório e a priorização da importação na aquisição de material de defesa.

Alternativas
Comentários
  • Eixos estruturanteS:

    1)DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL E SUAS ATRIBUIÇÕES NA PAZ E NA GUERRA;

    2)REOGANIZAÇÃO DA INDUSTRIA NACIONAL DE MATERIAL DE DEFESA;

    3)COMPOSIÇÃO DOS EFETIVOS DAS FORÇAS ARMADAS.

     

    "2.A Estratégia Nacional de Defesa organiza-se em torno de três eixos estruturantes. 

    O primeiro eixo estruturante diz respeito a como as Forças Armadas devem-se organizar e orientar para melhor desempenharem sua destinação constitucional e suas atribuições na paz e na guerra. Enumeram-se diretrizes estratégicas relativas a cada uma das Forças e especifica-se a relação que deve prevalecer entre elas. Descreve-se a maneira de transformar tais diretrizes em práticas e capacitações operacionais e propõe-se a linha de evolução tecnológica necessária para assegurar que se concretizem. 

    A análise das hipóteses de emprego das Forças Armadas - para resguardar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras - permite dar foco mais preciso às diretrizes estratégicas. Nenhuma análise de hipóteses de emprego pode, porém, desconsiderar as ameaças do futuro. Por isso mesmo, as diretrizes estratégicas e as capacitações operacionais precisam transcender o horizonte imediato que a experiência e o entendimento de hoje permitem descortinar. 

    Ao lado da destinação constitucional, das atribuições, da cultura, dos costumes e das competências próprias de cada Força e da maneira de sistematizá-las em estratégia de defesa integrada, aborda-se o papel de três setores decisivos para a defesa nacional: o espacial, o cibernético e o nuclear. Descreve-se como as três Forças devem operar em rede - entre si e em ligação com o monitoramento do território, do espaço aéreo e das águas jurisdicionais brasileiras. 

    O segundo eixo estruturante refere-se à reorganização da indústria nacional de material de defesa, para assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas apóie-se em tecnologias sob domínio nacional. 

    O terceiro eixo estruturante versa sobre a composição dos efetivos das Forças Armadas e, conseqüentemente, sobre o futuro do Serviço Militar Obrigatório. Seu propósito é zelar para que as Forças Armadas reproduzam, em sua composição, a própria Nação - para que elas não sejam uma parte da Nação, pagas para lutar por conta e em benefício das outras partes. O Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual possa a Nação encontrar-se acima das classes sociais."

  • Erro: a priorização da importação na aquisição de material de defesa.

    O segundo eixo estruturante diz que a tecnologia tem que ser de domínio NACIONAL, não importado.

    http://www.defesa.gov.br/arquivos/estado_e_defesa/END-PND_Optimized.pdf


ID
1418590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Acerca dos aspectos gerais da mobilização nacional e dos papéis do Conselho de Defesa Nacional, da defesa civil e da segurança pública, julgue o item seguinte.

O Conselho de Defesa Nacional, composto pelos ministros militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, é o órgão consultivo que trata dos temas relativos à soberania e à defesa do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - Art.91, VIII - Os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Comandantes e não Ministros)

  • LEI Nº 8.183, DE 11 DE ABRIL DE 1991

    Art. 2° O Conselho de Defesa Nacional é presidido pelo Presidente da República e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro da Marinha;

    VI - o Ministro do Exército;

    VII - o Ministro das Relações Exteriores;

    VIII - o Ministro da Aeronáutica;

    IX - o Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento.



ID
1418593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Acerca dos aspectos gerais da mobilização nacional e dos papéis do Conselho de Defesa Nacional, da defesa civil e da segurança pública, julgue o item seguinte.

As medidas adotadas durante a decretação de mobilização nacional incluem a intervenção nos fatores de produção públicos e privados e a convocação de civis e militares por ato do Poder Executivo, autorizado ou referendado pelo Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 11.631, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007.

    Art. 4o  A execução da Mobilização Nacional, caracterizada pela celeridade e compulsoriedade das ações a serem implementadas, com vistas em propiciar ao País condições para enfrentar o fato que a motivou, será decretada por ato do Poder Executivo autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando no intervalo das sessões legislativas.

    Parágrafo único.  Na decretação da Mobilização Nacional, o Poder Executivo especificará o espaço geográfico do território nacional em que será realizada e as medidas necessárias à sua execução, dentre elas:

    I - a convocação dos entes federados para integrar o esforço da Mobilização Nacional;

    II - a reorientação da produção, da comercialização, da distribuição e do consumo de bens e da utilização de serviços;

    III - a intervenção nos fatores de produção públicos e privados;

    IV - a requisição e a ocupação de bens e serviços; e

    V - a convocação de civis e militares.


ID
1418596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Acerca dos aspectos gerais da mobilização nacional e dos papéis do Conselho de Defesa Nacional, da defesa civil e da segurança pública, julgue o item seguinte.

A defesa civil e a segurança pública compõem o espectro de medidas que visam à segurança da sociedade e dos indivíduos proporcionada pelo Estado.

Alternativas

ID
1418599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

Embora o Brasil seja signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, as disposições desse documento ainda não podem ser aplicadas no país, porque não foram ratificadas pelo governo brasileiro.

Alternativas

ID
1418602
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

O domínio fluvial é constituído por todos os cursos de água, ou pela parte destes que corre no território de um Estado, e pela parte dos cursos de água que o separam de outros Estados, enquanto o domínio lacustre diz respeito aos lagos de superfícies de água doce, totalmente rodeados de terra.

Alternativas
Comentários
  • Domínio Fluvial e lacustre: constituído pelos rios e demais cursos d'água que dentro dos limites do Estado, cortam seu território. O domínio lacustre diz respeito aos lagos de superfícies de água doce, totalmente rodeados de terra.

    Fonte: meu caderno de DIP.

    Gabarito: CERTO


ID
1418605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

Qualquer aeronave em voo que esteja em espaço aéreo brasileiro ou em pouso no território nacional poderá ser detida, caso desrespeite as normas de direito aeronáutico.

Alternativas

ID
1418608
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

São vedados, na faixa de fronteira, o estabelecimento ou a exploração de indústrias, mesmo as que interessem à segurança nacional, sem o consentimento do Conselho de Segurança Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Ano: 2008

    Banca: CESPE

    Órgão: ABIN

    Prova: Oficial de Inteligência

     

    A pessoa física estrangeira é legalmente impedida de adquirir imóvel rural na faixa de fronteira.ERRADO

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: PGE-BA

    Prova: Procurador do Estado

     

    Com o propósito de defender o território nacional, o legislador constituinte fez constar expressamente na CF vedação à aquisição de imóveis rurais por pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras em áreas situadas em faixa de fronteira. ERRADO

  • A Lei 6.634/79 enumera as situações que são vedadas na Faixa de Fronteira, salvo com prévio consentimento do Conselho de Defesa Nacional. Portanto não são todas as industrias que necessitam desse prévio consentimento.

     

  • Art 2º, inciso IV da Lei nº 6,634/79:

    Salvo com consentimento prévio do CSN, será vedada, na Faixa de Fronteira, a prática dos atos referentes a instalação de empresas que se dedicarem às seguintes atividades:

    a) pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerais, salvo aqueles de imediata aplicação na construção civil, assim classificados no Código de Mineração;

    b) colonização e loteamento rurais.

     

     

     

  • Creio que o erro resida no impedimento à instalação de indústrias na área da faixa de fronteira, pois o que a lei veda é a instalação de indústrias que interessem à segurança nacional, assim definidas por decreto do Poder Executivo .

     Art. 2º. - Salvo com o assentimento prévio do Conselho de Segurança Nacional, será vedada, na Faixa de Fronteira, a prática dos atos referentes a:

    [...] estabelecimento ou exploração de indústrias que interessem à Segurança Nacional [...]

    Bons estudos.

     

  • Não consegui entender um comentário nessa questão.

    A lei fala

    Art. 2 Salvo com o ASSENTIMENTO PRÉVIO do Conselho de Segurança Nacional, SERÁ VEDADA, na Faixa de Fronteira, a prática dos atos referentes a:

    III - Estabelecimento ou exploração de indústrias que interessem à segurança nacional, assim relacionadas em decreto do Poder Executivo.

    Eu só consigo exergar o erro sendo em CONSENTIMETO, quando a lei prevê ASSENTIMENTO PRÉVIO. (mesmo sendo sinônimos..) =/


ID
1418611
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

A extensão do mar territorial, excetuando-se o espaço aéreo sobrejacente, o seu leito e o subsolo, está compreendida na faixa de doze milhas marítimas de largura, a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular que forma o mar territorial brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

     

    Lei 8.617/1993: Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

    Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e subsolo.

     

    O erro está em afirmar que o espaço aéreo sobrejacente é excetuado quando, na verdade, ele é incluído.

  • questao e a cara de EVANDRO GUEDES


ID
1418614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

As faixas de fronteira, consideradas fundamentais para a defesa do território nacional, são estabelecidas ao longo das fronteiras terrestres e possuem largura máxima de cem quilômetros.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º. - É considerada área indispensável à Segurança Nacional a faixa interna de 150 Km (cento e cinqüenta quilômetros) de largura, paralela à linha divisória terrestre do território nacional, que será designada como Faixa de Fronteira.

     

    GABARITO: ERRADO


ID
1418617
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança Pública

No que concerne aos domínios terrestre, marítimo e aeroespacial brasileiros, julgue o item subsecutivo.

A parte do território constituída do solo e do subsolo em qualquer profundidade, situada dentro das fronteiras do Estado, é denominado domínio terrestre.

Alternativas
Comentários
  • "O domínio terrestre compreende o solo, o subsolo da parte da superfície do globo circunscrita pelas suas fronteiras e, também, as ilhas que lhe pertencem. A extensão do domínio terrestre do Estado é determinada por limites, ou linhas imaginárias, que indicam até onde vai o território sobre o qual se exerce sua soberania."   Fonte: meu caderno de DIP.

    Gabarito: certo