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Prova COPEVE-UFAL - 2010 - Prefeitura de Penedo - AL - Procurador Municipal - 1


ID
280240
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas dos períodos seguintes.

I. “ ______ iremos parar com tamanha corrupção de nosso políticos?”

II. “E há também o sentimento de que foi traído por aqueles ______ confiou [...]”

III. “Cheguei a faltar às aulas e a deixar de estudar matérias ______ sempre gostei por conta do stress com as notas [...]”

IV. “A primeira etapa começa em Fernando de Noronha, ______ chegam os cadáveres.”

Alternativas
Comentários
  • I) o verbo ir pede preposição..quem vai vai A algum lugar
    II) quem confia confia em alguem
    III) quem gosta gosta de alguma coisa, de alguem
    IV) o verbo nao pede preposição ...
  • Agora, e a diferença em ter o uso de aonde e onde? Pois bem, quem pensou em movimento para um e não movimento para o outro... errou! Nada tem a ver com o movimento de nada. A diferença é uma questão de regência.    Cidade Negra cantou:    “Aonde você mora? Aonde você foi morar?   Erraram os dois versos! Apesar de se ter a falsa ideia – que engana o estudante – de que há movimento no segundo verso, não deveria ser usado o AONDE.    Aonde = o verbo pede A (preposição) Onde = o verbo não pede A (preposição)   Vejamos:   Entregaremos o comunicado ONDE? Pois quem entrega entrega algo EM algum lugar. AONDE você pensa que vai? Porque quem vai vai A algum lugar. ONDE deixei meus chinelos? Pois quem deixa deixa algo EM algum lugar. Você quer chegar AONDE ele chegou. Porque quem chega chega A algum lugar.   Voltando ao Cidade Negra:    “Aonde você mora? Quem mora mora EM algum lugar, então é correto “ONDE você mora?”. Aonde você foi morar? Quem vai morar vai morar EM algum lugar, portanto é correto “ONDE você foi morar?”
  • O professor Pasquale fala de um assunto que é muito comum em abordagens oficiais da língua, o uso da palavra onde

    É chamada a atenção para dois pontos:
    1º- A palavra onde indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usada em situações em que a idéia de lugar não
    esteja presente.
    - Não se deve confundir onde com aonde. O a da palavra aonde é a preposição a que se acrescenta e que indica
    movimento, destino. O aonde só pode ser usado quando na expressão existir a idéia de destino. 

    Ex: Ir a algum lugar.
    Chegar a algum lugar.
    Levar alguém a algum lugar.
    Dirigir-se a algum lugar. 

    Não se pode usar aonde com o verbo morar.
    Ex: Aonde você mora? Errado. O certo é “Onde você mora ?”/ “Em que lugar você mora?”

    http://www.colegioweb.com.br/portugues/uso-da-palavra-onde-aonde.html
  • quem chega chega EM algum lugar (isso se for no sentido de trajeto)
    chegar A algum lugar estaria mais para almejar..um objetivo
    ex:
    pelé quer chegar aos mil gols/goles
    pelé quer chegar em casa
    foi assim q eu analisei.
  • Para usar o pronome relativo onde e (variações: aonde e donde): antecedente indica lugar. Mesmo que não seja real, físico, geográfico!

    ONDE : posicionamento, posição (EM)
    AONDE : direção, destino (A)
    DONDE : origem, procedência (DE)

    I. “ ______ iremos parar com tamanha corrupção de nosso políticos?”
    -> IR é direção, destino. AONDE.

    II. “E há também o sentimento de que foi traído por aqueles ______ confiou [...]”
    -> confiar rege a preposição EM. O relativo QUEM é quando o antecedente é pessoa, sempre antecedido de preposição! EM QUEM.

    III. “Cheguei a faltar às aulas e a deixar de estudar matérias ______ sempre gostei por conta do stress com as notas [...]”
    -> gostar rege a preposição DE. DE QUE.

    IV. “A primeira etapa começa em Fernando de Noronha, ______ chegam os cadáveres.”
    -> é o local, a posição onde chega os cadáveres. ONDE
  • Alguém me explica a sentença?

    A casa.... morava está à venda.


ID
280243
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dados os períodos seguintes, quanto à concordância verbal,

I. “No centro do escândalo está José Sarney e sua família.”

II. “Formar engenheiros e ampliar o ensino pode resultar em mais pesquisas.”

III. “Tão grande é o fascínio que despertam os mecanismos que regulam a nossa linguagem quanto à variedade de abordagens que podem ser usadas para estudá-los.”

IV. “A arte de combinar bebidas de primeira linha com ingredientes que vão do caviar às frutas exóticas está em alta. É o que mostra a variedade e os preços dos coquetéis mais exclusivos encontrados em cardápios de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.”

há violação em

Alternativas

ID
280246
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

Alternativas
Comentários

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”

    Metrô de Moscou - adj adv de lugar
    Barack Obama  - aposto especificativo
    Para caçar os culpados - complemento nominal do substantivo ajuda
  • Olá pessoal, 

    A alternativa certa é a letra A, eu explico...

    Todos devem ter noção do que é adjunto adverbial, aposto e complemento nominal, mas com o intuito de fixar, lá vai...

    "... no Metrô de Moscou,..." -> É adjunto adverbial! Já sabemos o seguinte: Adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância, seja ela de lugar (nosso caso), de modo, de causa, dando uma ideia de tempo, e por aí vai...
    Aqui, nós temos um adjunto adverbial de lugar. Vejam só: "Poucas horas depois dos ataques no Metrô de Moscou...." -> "Metrô de Moscou" está modificando, indicando o lugar onde ocorreu os "ataques". Ok?

    "...o presidente americano Barack Obama..." ->
    ATENÇÃO! Não dá para confundir com vocativo, mas para quem confundiu, o erro é o seguinte, reparem que antes de "Barack Obama" tem o substantivo "presidente", certo? O que faz o termo em destaque ser aposto, é justamente a palavra "presidente". Eu explico. O vocativo é uma forma de chamar a atenção, não tem propriamente uma função sintática, podemos chamá-lo de "termo alheio". Se na frase estivesse assim:"Barack Obama, ligue para seu colega russo...", seria um vocativo. Mas a frase diz: "... o presidente (quem é presidente?) Barack Obama...", então, Barack Obama é aposto, não qualquer aposto, mas "aposto especificativo", pois especificou o substantivo genérico "presidente".  Moleza né? Ah, outra coisa, o aposto especificativo, difere-se dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação.

    "... para caçar culpados." -> Minha dica é o seguinte, tente sempre fixar uma ideia contrária de algo que você já sabe, na memória, como eu fiz para fixar a ideia de Complemento Nominal. Eu tenho muita facilidade em Complemento Verbal, e eu fixei uma ideia  
    Complemento Nominal x Complemento Verbal. O Complemento Verbal tem suas regras como: objeto direto, objeto indireto, objeto direto preposicionado... e o complemento nominal segue uma ideia parecida, assim eu consigo fixar uma ideia concreta de CN. Vale ressaltar o seguinte: Tanto o CN como o CV, apenas se relacionam com nomes e verbos, respectivamente, que transitam! É muito IMPORTANTE ter isso em mente. O CN é como se fosse (lembrando que não existe isso em CN!!) os "objetos INDIRETOS (porque eles são regidos por preposição OBRIGATÓRIA!)" de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ao contrário do CV, que é o termo que completa o sentido de um verbo. "... para (preposição) caçar os culpados." -> Complemento Nominal: "... ofereceu ajuda (para quê?) para caçar os culpados", completando o sentido de um nome: ajuda. 

    Espero ter ajudado e bons estudos! Desculpem-me pelo testamento! ;)
  • Eu acertei por eliminação, mas fiquei com dúvida:

    O adjunto adverbial se liga a VERBO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    O adjunto adnominal se liga a SUBSTANTIVO.

    " Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou..."  -  "no metrô de Moscou" está especificando onde ocorreram os "ataques", que é substantivo, o que qualificaria o trecho em negrito como adjunto adnominal.

    Alguém pode me ajudar ?!
  • Alternativa A esta correta

    Ilustrissimo Gabriel Dobbin Souto Barros qual a principal caracteristica do Adjunto Adnominal ? vejamos (dentre outras) "Toda palavra sem preposição que surge após o núcleo dentro da função sintática, funciona como adjunto adnominal" então no metrô de Moscou, não poderá ser A.A.

    Bons estudos 
  • Lembrando que para ser adjunto adonominal o substantivo não pode ter raíz verbal! Não é o caso de "ataques".

    ataque
    (derivação regressiva de atacar)

  • A possibilidade de ser correta a alternativa "d" poderia ser cogitada, se se considerasse a oração "para caçar os culpados" uma finalidade circunstancial? Assim, ela seria uma oração subordinada adverbial final. Há uma explicação ou prerrogativa decisiva para evitar tal ambiguidade? Complemento nominal ou adjunto adverbial de fim?  Confesso que fico com dúvidas.

  • Também quebrei a cabeça com essa questão.

    O ponto principal é: "no metrô de Moscou" não se liga somente a "ataques" (substantivo se visto em separado) se liga a "depois dos ataques" que é adjunto adverbial de tempo.

    Só pra reforçar: adjunto adverbial se liga a verbo, adjetivo e outro advérbio. Também se incluem as locuções.
  • Gente, me tirem a dúvida: Por ser aposto não deveria estar separado por vírgulas? Uma questão desse tipo seria passível de anulação, não?

  • Marcos Silva, nem sempre um aposto vem separado entre vírgulas, tenta não procurar as vírgulas e sim analisar o termo em destaque junto ao contexto para identificar qual a palavra que ele está se relacionando. O aposto é o a única possibilidade que existe de um substantivo fazer menção a outro dentro de uma oração; o aposto pode: explicar, enumerar, distribuir, resumir ou especificar um outro termo de valor substantivo. Na frase " o presidente americano barack obama ", o aposto ( barack obama) está presente com a função de especificar qual o presidente americano.
    Assim como na frase: "A cidade do Rio de Janeiro continua linda", o Rio de Janeiro, substantivo próprio, funciona como aposto de cidade, substantivo comum. Ele tá especificando qual é a cidade, ou seja, um substantivo atuando em outro. Isso é aposto, e nem sempre vem entre vírgulas.

  • Obrigado, Luiza.

  • LETRA A - adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”


    --> ATAQUES NO METRÔ DE MOSCOU

    ATAQUES - verbo intransitivo  * Verbo intransitivo REJEITA OBJETO, ou seja, teremos o ADJUNTO ADVERBIAL como complemento

    NO METRÔ DE MOSCOU - Adjunto Adverbial

    --> BARACK OBAMA - Aposto - explica quem é o presidente americano

    --> AJUDA PARA CAÇAR OS CULPADOS - AJUDA - substantivo abstrato (decorre da ação de um verbo - ajudar) + PARA - preposição + CAÇAR OS CULPADOS (sofre a ação de ser ajudado) = COMPLEMENTO NOMINAL

  • Sou péssima nesse tipo de questão!!!!! Acerto 1 erro 10!

    Estou enlouquecendo!

    :´(

  • Errei, estava com dúvida entre a A e a D. 

  • a)adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    dos ataques no metrô de Moscou -  sempre que houver um local designado sem ser objeto exigido pela regencia do verbo, sera adverbio de lugar. Adjunto adnominal é o mesmo que adverbio, porem com mais palavras. 

    A funcao do aposto é essa mesmo- a de explicar um substantivo na oração. Geralmente vem com virgulas, mas desta vez, nao.

     ofereceu ajuda para caçar os culpados.- quem oferece ajuda, oferece ajuda PARA algo. Porque a regencia de ajuda exige preposicao DE, trata-se de CN. CN é equivalente a objeto indireto no tange sua característica regencial de exigir preposição. A diferença é que um é verbo, enquanto que o outro é substantivo

  • O termo "para caçar os culpados" não pode ser adjunto adverbial de finalidade?

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou (adjunto adverbial de lugar), o presidente americano Barack Obama (aposto especificador) ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados (complemento nominal).”

    RESPOSTA "A".

  • Esclarecendo o erro da alternativa D...

    No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

    Eu marquei a alternativa D, mas analisando melhor a questão podemos concluir que a expressão PARA CAÇAR OS CULPADOS não pode ser adjunto adverbial. Observem:

    O que o presidente americano Barack Obama ofereceu? AJUDA (substantivo na função de objeto direto.)

    Como sabemos o advérbio ou adjunto adverbial não se relaciona com SUBSTANTIVOS, apenas com VERBOS, ADJETIVOS E ADVÉRBIOS. Logo, trata-se de COMPLEMENTO NOMINAL.

    É uma casca de banana essa questão! Na hora de responder, achei que era adjunto adverbial de finalidade, mas não é!

  • O aposto, neste caso, é o especificativo. Ele nomeia alguém ou alguma coisa e não vem entre vírgulas como no aposto explicativo.

    Aposto ESPECIFICATIVO: A prima Júlia chegou - Júlia é o aposto que está ESPECIFICANDO, dando nome ao substantivo prima.

    Aposto EXPLICATIVO: A Priscila, enfermeira, chegou - Enfermeira é o aposto que está EXPLICANDO quem é o substantivo Priscila.


ID
280249
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Havia arroz sem colorau, couve e pão. Sobre a toalha
havia também copos cheios de vinho ou de água mineral,
sorrisos, manchas de sol e a frescura do vento que sussurrava
nas árvores. E no fim de tudo, houve fotografias. É possível que
nesse intervalo tenhamos esquecido uma encantadora linguiça
de porco e talvez um pouco de farofa. Que importa? O lombo era
o essencial, e a sua essência era sublime. Por fora era escuro,
com tons de ouro. A faca penetrava nele tão docemente como a
alma de uma virgem entra no céu. A polpa se abria, levemente
enfibrada, muito branquinha, desse branco leitoso e doce que
têm certas nuvens às quatro horas da tarde, na primavera. O
gosto era de um salgado distante e de uma ternura quase
musical (Rubem Braga).

Das informações a seguir, uma não traduz corretamente o sentido do texto. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • e) Ao subverter o caráter sublime e poético do objeto descrito, o autor estabelece uma relação assimétrica entre os diversos sentidos pelos quais os objetos se definem.

    Subverter => Desorganizar, criar confusão. Destruir, arruinar.
    Simetria => Espécie de alinhamento ou nivelamento. Relação de igualdade.

    Portanto, nota-se que na alternativa (E) o sentido é exatamente o oposto do exposto no texto.

  • Sem dúvida um  texto extremamente dificil de ler e ''entender'' para uma vegetariana como eu..rs

ID
280252
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Havia arroz sem colorau, couve e pão. Sobre a toalha
havia também copos cheios de vinho ou de água mineral,
sorrisos, manchas de sol e a frescura do vento que sussurrava
nas árvores. E no fim de tudo, houve fotografias. É possível que
nesse intervalo tenhamos esquecido uma encantadora linguiça
de porco e talvez um pouco de farofa. Que importa? O lombo era
o essencial, e a sua essência era sublime. Por fora era escuro,
com tons de ouro. A faca penetrava nele tão docemente como a
alma de uma virgem entra no céu. A polpa se abria, levemente
enfibrada, muito branquinha, desse branco leitoso e doce que
têm certas nuvens às quatro horas da tarde, na primavera. O
gosto era de um salgado distante e de uma ternura quase
musical (Rubem Braga).

O autor diz: “O lombo era o essencial”, que, considerando-se o contexto, traduz-se em:

Alternativas
Comentários
  • O lombo era o essencial - ou seja, imprescindível. Portanto os demais alimentos eram dispensáveis, desnecessários, supérfluos.
  •    Só a frase "Que importa?" Já matou a questão.

       Alternativa "D".

ID
280264
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual opção contém pretérito perfeito do indicativo?

Alternativas
Comentários
  • a) “Histórias em quadrinhos podem ser trabalhadas com crianças desde a tenra idade.”
    Presente do indicativo

     b) “Histórias em quadrinhos poderiam ser trabalhadas com crianças desde a tenra idade.”
    Futuro do pretérito do indicativo

     c) “Histórias em quadrinhos podiam ser trabalhadas com crianças desde a tenra idade.”
    Pretérito imperfeito do indicativo

     d) “Histórias em quadrinhos poderão ser trabalhadas com crianças desde a tenra idade.”
    Futuro do presente do indicativo


     e) “Histórias em quadrinhos puderam ser trabalhadas com crianças desde a tenra idade.”
    Correta
  • PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO 

    EU pude
    TU pudeste 
    ELE pôde
    NÓS pudemos
    VÓS pudestes
    ELES puderam
  • Questão classificada como média? não entendi!
  • LETRA E- Pret.Perfeito do Indicativo- fato perfeitamente acabado no passado.


ID
280267
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dadas as proposições

I. O atalho de teclas CTRL+R é normalmente utilizado no Windows para recortar.

II. O atalho de teclas CTRL+V é utilizado no Windows para colar.

III. O atalho de teclas do Windows Alt+Tab executa a ação de alternar entre janelas.

Verifica-se que está(ão) correta(s) somente

Alternativas
Comentários
  • I. O atalho de teclas CTRL+R é normalmente utilizado no Windows para recortar. 
    Não é CTRL+R, mas sim CTRL+X.   II. O atalho de teclas CTRL+V é utilizado no Windows para colar. 
    Certo.
      III. O atalho de teclas do Windows Alt+Tab executa a ação de alternar entre janelas.
    Certo.

    Portanto, alternativa correta: "E"
  • I. O atalho de teclas CTRL+R é normalmente utilizado no Windows para recortar.  Atualizar a página web. CTRL+x é sim para recortar o texto selecionado.

    II. O atalho de teclas CTRL+V é utilizado no Windows para colar.  OK

    III. O atalho de teclas do Windows Alt+Tab executa a ação de alternar entre janelas. OK
  • I. O atalho de teclas CTRL+R é normalmente utilizado no Windows para recortar. ERRADO, o atalho de teclas CTRL+X é utilizado para recortar no Windows

    II. O atalho de teclas CTRL+V é utilizado no Windows para colar. CORRETO

    III. O atalho de teclas do Windows Alt+Tab executa a ação de alternar entre janelas.  CORRETO



    Dessarte a resposta certa é "E"
  • Com relação às respostas dos colegas que já comentaram sobre o assunto, faço uma complementação:

    O atalho CTRL + R, mencionado no item "I", é mais utilizado nos navegadores de internet (browser) e no Windows Explorer. Este conjunto de teclas serve para atualizar as informações ou conteúdos constantes nesses aplicativos.

    Ademais, os conceitos atinentes aos outros atalhos de teclas mencionados na questão já foram demasiadamente explorados.
  • Na verdade Vinícius, no Word 2007 e no 2010, o Ctrl+R refaz uma ação desfeita. Por exemplo, se vc deleta um parágrafo inteiro e depois se arrepende, pode acionar o comando Ctrl+Z para desfazer a ação e o parágrafo volta aonde estava, mas se depois verificar que era mesmo pra ter deletado tal trecho de texto (além de poder simplesmente repetir a operação) basta pressionar Ctrl+R que ele volta a ser deletado.

    Att.
  • CTRL + R : Quando pressionado em um navegador de Internet tem a função de atualizar a página que está sendo visitada.

    As teclas de atalhos de teclado disponíveis no Windows XP são:

    •CTRL+C (Copiar)
    •CTRL+X (Cortar)
    •CTRL+V (Colar)
    •CTRL+Z (Desfazer)
    •DELETE (Excluir)
    •SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado permanentemente sem colocá-lo na Lixeira)
    •CTRL enquanto arrasta um item (Copiar o item selecionado)
    •CTRL+SHIFT enquanto arrasta um item (Criar um atalho para o item selecionado)
    •Tecla F2 (Renomear o item selecionado)
    •CTRL+RIGHT ARROW (Mover o ponto de inserção para o início da próxima palavra)
    •CTRL+RIGHT ARROW (Mover o ponto de inserção para o início da palavra anterior)
    •CTRL+RIGHT ARROW (Mover o ponto de inserção para o início do próximo parágrafo)
    •CTRL+RIGHT ARROW (Mover o ponto de inserção para o início do parágrafo anterior)
    •CTRL+SHIFT com qualquer tecla de seta (Destacar um bloco de texto)
    •SHIFT com qualquer tecla de seta (Selecionar mais de um item em uma janela ou no desktop, ou selecionar o texto em um documento)
    •CTRL+A (Selecionar tudo)
    •Tecla F3 (Pesquisar um arquivo ou pasta)
    •ALT+ENTER (Exibir as propriedades para o item selecionado)
    •ALT+F4 (Fechar o item ativo, ou encerrar o programa ativo)
    •ALT+ENTER (Exibir as propriedades do objeto selecionado)
    •ALT+SPACEBAR (Abrir o menu de atalho da janela ativa)
    •CTRL+F4 (Fechar o documento ativo em programas que permitem que você tenha vários documentos abertos simultaneamente)
    •ALT+TAB (Alternar entre itens abertos)
    •ALT+ESC (Circular através de itens na ordem em que eles foram abertos)
    •Tecla F6 (Circular através de elementos da tela em uma janela ou no desktop)
    •Tecla F4 (Exibir a barra de Endereços em Meu Computador ou no Windows Explorer)
    •SHIFT+F10 (Exibir o menu de atalho do item selecionado)
    •ALT+SPACEBAR (Exibir o menu de Sistema da janela ativa)
    •CTRL+ESC (Exibir o menu Iniciar)
    •ALT+a letra grifada em um nome de menu (Exibir o menu correspondente)
    •Letra grifada em um nome de comando em um menu aberto (Executar o comando correspondente)
    •Tecla F10 (Ativar a barra de menu no programa ativo)
    •RIGHT ARROW (Abrir o próximo menu da direita, ou abrir um submenu)
    •LEFT ARROW (Abrir o próximo menu da esquerda, ou fechar um submenu)
    •Tecla F5 (Atualizar a janela ativa)
    •BACKSPACE (Exibir a pasta em um nível acima em Meu Computador ou no Windows Explorer)
    •ESC (Cancelar a tarefa atual)
    •SHIFT quando você insere um CD-ROM na unidade de CD-ROM (Impedir que o CD-ROM execute automaticamente)
    •CTRL+SHIFT+ESC (Abre o Gerenciador de tarefas)

  • Comentado por Vinicius Ortiz há aproximadamente 1 mês.
    No Word, Ctrl + R nada faz! mas no Writer, Ctrl + R = alinhamento à direita.
    No BrOffice Writer tbm...
     
    E diante da listinha de atalhos, alguém por acaso tem um método eficiente ou eficaz... , um macete, ah qq coisa! rs q facilite fixar essa gama de atalhos?
     
    e arrow é , seta, flecha  (fiquei boiando, q tecla arrow é essa na lista? rsrs... outra pérola)
    pensava tbm que os atalhos eram padronizados para qq atualização/versão do office:

    Comentado por Lucas MS há aproximadamente 1 mês.

    Na verdade Vinícius, no Word 2007 e no 2010, o Ctrl+R refaz uma ação desfeita. Por exemplo, se vc deleta um parágrafo inteiro e depois se arrepende, pode acionar o comando Ctrl+Z para desfazer a ação e o parágrafo volta aonde estava, mas se depois verificar que era mesmo pra ter deletado tal trecho de texto (além de poder simplesmente repetir a operação) basta pressionar Ctrl+R que ele volta a ser deletado.
      




  • Ctrl+X é que recorta.
  • CTRL+R no firefox usando ubuntu recarrega a página, assim como no windows
  • RESPOSTA E

    I. O atalho de teclas CTRL+R é normalmente utilizado no Windows para recortar. 

    >>Qual a tecla de atalho para abertura da janela “Executar” no Microsoft Windows 8? A) Tecla Windows + R

    II. O atalho de teclas CTRL+V é utilizado no Windows para colar. 

    III. O atalho de teclas do Windows Alt+Tab executa a ação de alternar entre janelas. 

  • ctrl + R não faz nada.

    Windows + R -> Run -> Abre o executar.

    Recortar = ctrl + X


ID
280270
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dados os itens abaixo

I. No endereço eletrônico http://www.penedo.al.gov.br o protocolo http indica que o site não é seguro.

II. Um site seguro e com envio de dados criptografados possui, por padrão, em sua URL a terminação SGR.

III. Um computador, mesmo possuindo um antivírus instalado, ainda pode ser infectado por um vírus.

Está(ão) correto(s) somente o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • I. No endereço eletrônico http://www.penedo.al.gov.br o protocolo http indica que o site não é seguro. 
    Certo.
     
    II. Um site seguro e com envio de dados criptografados possui, por padrão, em sua URL a terminação SGR. 
    Errado. Não é SGR. A terminação correta é HTPPS.
     
    III. Um computador, mesmo possuindo um antivírus instalado, ainda pode ser infectado por um vírus.  
    Certo. Por isso é necessária a atualização constante do antivírus.

    Portanto, a alternativa correta é "D".
  • Não concordo com a afirmação: I. No endereço eletrônico http://www.penedo.al.gov.br o protocolo http indica que o site não é seguro., pois se assim fosse não entraríamos na maioria dos sites da web, uma vez que, quase todos iniciam-se com esse protocolo e mais, os nossos firewall não nos deixaria navegar em paz.... concordam??? acho que a banca foi infeliz em tal afirmação, pois o simples fato da URL iniciar-se com http não dá para afirmar que o site não é seguro.
  • Concordo com Anderson na afirmativa I, não posso afirma que o protocolo HTTP não é seguro. Toda conexão que ocorre entre você e o site que você acessa é passível de interceptação de dados. Através do protocolo HTTP esses dados trafegam de forma "legível" ao interceptador. Agora fala que O protocolo não e seguro é complicado.

    Bons Estudos!!!!!!!!!!!!!!
  • só a letra C esta correta!
  • Só a III está correta, coisas da COPEVE
  • Amigos,
    em relação ao ítem I, ele está correto. Não quer dizer que os demais sites sejam piratas, mas a questão é que os sites com URL "https" certamente são seguros, ou seja, as informações enviadas e recebidas na Internet estão protegidas por meio de "certificados digitais". Se ainda assim, não concordam, sugiro que ao verem esse tipo de questão marquem a alternativa da forma como estou dizendo. Dessa forma, não vão errar.
    Abraço
  • Concordo com os colegas que consideram a alternativa I errada! Dizer que um endereço eletrônico com o protocolo https é seguro não quer dizer necessariamente que outro endereço com o protocolo http não seja. É uma questão de interpretação...
  • Na verdade o que acontece é muito simples à despeito do I item:

    O site não é seguro pelo simples fato das suas informações não estarem criptografadas ( cripto=oculto grafia= escrita), ou seja, qualquer um poderá,  ao interceptar suas informações,  lê-las sem nenhum problema. Para criptografar a informação, poderá o site, diante da relevância da informação, utilizar o método simétrico ou o assimétrico, - que visa ocultar a informação de maneira à que só tenha acesso a ela, quem possuir a chave para descriptografá-la. Essa informação (se o site utiliza a criptografia como método de defesa contra hackers), poderá ser visualizada na terminação do http , onde o "s" será acrescentado, ficando assim: "https". Mesmo que o hacker consiga interceptar suas informações, pouco ou nada poderá fazer para extrair delas alguma coisa, caso não possua a chave capaz de descriptografá-las.

    EX: Caso o hacker consiga interceptar suas informações, estando criptografadas, - sendo por sua vez indicada no site pelo "s" no fim da sigla https, não poderia se usufruir do ataque, pois encontraria as informações desta maneira: "@#ssd56$3@fges#G%¢sd". Como se observa, fica praticamente impossível, -  e peço desculpas pelo pleonasmo, mas tomo-o como recurso didático - aproveitar alguma coisa, caso não se tenha a chave para descriptografá-la. E é especificamente a isso que se refere o item I.

    Com relação ao item II está errado, pois a terminação é aquela explicitada no comentário acerca do I item.

    O III item está correto. Não existe método de defesa contra vírus e outras pragas virtuais 100% seguro, mesmo que se atualize todo dia, hora, segundos, pois aqueles que produzem os vírus também estudam os anti-vírus, estão sempre à frente em relação a eles, desenvolvendo e melhorando a capacidade destrutiva dos vírus.

    Abraços!!!!

  • Dica da I:

    # HTTP (Hypertext Transfer Protocol) - Protocolo de Transferência de Hipertexto.
    # HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure ), Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro.

    (enfim, também viajei na questão, mas é mais fácil ir pela dica, na hora da prova, a se apegar a termos difíceis para entendê-la!)
  • I. No endereço eletrônico http://www.penedo.al.gov.br o protocolo http indica que o site não é seguro. CORRETO

    II. Um site seguro e com envio de dados criptografados possui, por padrão, em sua URL a terminação SGR. Não é com terminação SGR, e sim com o protocolo https

    III. Um computador, mesmo possuindo um antivírus instalado, ainda pode ser infectado por um vírus. CORRETO


    Dessarte o gabarito é "D"
  • Oi gente,

    Em relação ao primeiro item, ele esta correto, pois, o site não é seguro pelo simples fato das suas informações não estarem criptografadas ( cripto=oculto grafia= escrita), ou seja, qualquer um poderá,  ao interceptar suas informações,  lê-las sem nenhum problema. A única diferença dos protocolos http e https, é que o segundo por questão de segurança é criptografado, onde é necessário uma chave (senha/código) para acessa-lo. Se observarmos todos os sites que acessamos, veremos que a maioria deles são http, o que quer dizer que não é pq o site não é criptografado que o nosso anti-virus vai proibir o acesso a todos eles. Vale lembrar que nem sempre vamos concordar com o que diz a questão, e a razão de não concordar não quer dizer que a questão esteje certa ou errada. Não podemos julga-la pela nossa opinião, mas sim pela sua teoria. Fica a dica: Nada de levar o lado pessoal para as provas!  =)


    Abraços e bons estudos! 
  • http significa :    protocolo de transferencias de hipertextos.

    a  funçao do http nao é dizer se o site é seguro ou nao.

    essa resposta estar errada.
  • Concordo em termos com alguns colegas do site, mas devemos estar ciente que para questões de concurso público vale o que é descrito em livros didático. HTTP: Não passa muita certeza no que é acessado, por falta de criptografia e certificação digital, podendo este ser clonado facilmente. Enquanto o HTTPS: Possue em sua forma nativa estas segurança de acesso.

    Faço uma ressalva também que para alguns livros didáticos que dão apenas as noções de informáticao antivírus é o suficiente para um computador não ser infectado, mas esta é apenas uma das formas de aumentar a segurança em seu computadores pessoais. A adição de Firewall, Anti-spam, Anti-Malware, anti-adware e etc aumentará seu nível de segurança.

    Resposta D.
  • I) Correto
    O HTTP não oferece a mesma segurança do HTTPS porque as informações navegam na rede de uma forma muito parecida com a apresentada na tela ou digitadas pelo usuário. Por exemplo, se o usuário digita um login “xxx” e uma senha “1234″, isso é colocado dentro de pacotes de dados que são enviados da mesma maneira pela rede. Alguém pode interceptar esses dados no meio do caminho, contendo exatamente o digitado. Com essas informações, o interceptador pode acessar um site na internet. 
    O HTTP tem vulnerabilidades que acabam por prejudicar os usuários. O HTTP não oferece certeza absoluta de que o site acessado é realmente quem diz ser. Um cracker pode interceptar os dados que trafegam e criar um falso sítio de destino, respondendo às requisições do navegador na web. Por exemplo, o usuário pode pensar que está navegando numa loja virtual, mas está, na verdade, interagindo com uma quadrilha que roubará seus dados pessoais, como senhas e números de cartão de crédito.
    II) Errado
    É o protocolo HTTPS
    HTTPS: (HyperText Transfer Protocol secure ), é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou do TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais. A porta TCP usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443.
    III) Correto
    O antivírus não garante que o sistema não seja infectado.

  • A questão ai e o modo de criptografia que um tem e outro nao tem..
  • Então a URL da banca também não é segura, pois: http://www.copeve.ufal.br/

    Essas bancas de fundo de quintal.
  • TENHO QUASE CERTEZA QUE A MAIORIA OPTOU PELA  LETRA "E"

    ISSO TUDO PQ CAUSA DA CRIPTOGRAFIA.....
  • COMO NÃO TEM A ALTERNATIVA QUE TEM SOMENTE A CORRETA O ITEM 3 FICA CLARO A RESPOSTA A LETRA D CASO CONTRARIO SERIA UMA QUESTÃO COM GRANDE DISCUÇÃO...
  • Não é que a letra D esteja correta, na verdade  a mesma é a menos errada.

    Bons estudos!


  • I. No endereço eletrônico http://www.penedo.al.gov.br o protocolo http indica que o site não é seguro.
    OK

    II. Um site seguro e com envio de dados criptografados possui, por padrão, em sua URL a terminação SGR.

    Não é SGR. é https

    III. Um computador, mesmo possuindo um antivírus instalado, ainda pode ser infectado por um vírus.
    OK. a cada dia varios tipos de virus sao criados... entao cada antivirus deve se adaptar à essas mudanças.
  • O que acontece na questão I é o seguinte:
    A sigla HTTP quer dizer “Hyper Text Protocol” que é a linguagem para troca de informações entre servidores e clientes da rede.
    Já HTTPS se diferencia apenas pelo “S” que é a abreviatura de “Secure” o que indica que os dados inseridos serão criptografados e não poderão ser interceptados, portanto, por padrão, o protocolo HTTPS indica que o site é seguro.
    Se a pagina da web começar com HTTP://, significa que a pagina se comunica numa linguagem normal, mas sem segurança.
    (http://dicasdetecnologia.com/2011/06/saiba-a-diferenca-entre-http-e-https/)
  • HTTPS: (HyperText Transfer Protocol secure ), é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou do TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais 
  • HTTPS: (HyperText Transfer Protocol secure ), é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou do TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais 
  • DIRETO AO PONTO - QUESTÃO D
    Vamos por eliminação?
    I - gerou muitas divergências entre os colegas... pulemos para o próximo.
    (
    errado) II - esse negócio "SGR" é balela.. não existe!! Site seguro?! 
    https://www.penedo.al.gov.br
    (certo)   III - claro que ainda pode pegar vírus.. experimenta não atualizar o coitadinho .. =P... (e mesmo atualizando o risco ainda existe)

    Opa... SE a III está certa... e a II errada... DEMOS SORTE... só pode ser a letra D.

    Dessa vez deu para escapar!


    BONS ESTUDOS!!
  • aparece cada uma...
    acertei a questão só pq não tinha a opção de só a afirmativa III está correta.
    discordo completamente da afirmativa I.
    http não indica que o site não é seguro só não sabemos se é ou não seguro.

    "cambada" de...
  • Afirmar que o simples fato do endereço conter "http://" já o torna inseguro é um absurdo. Nesta questão a única assertiva correta é a III.

    Realmente os sites criptografados possuem terminação em HTTPS e a utilização de antivirus não impede a existência de vírus nos computadores, posto que tais programas não são 100% seguros.

ID
280282
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao direito de greve dos servidores públicos, assinale a opção incorreta no que se refere aos posicionamentos jurisprudenciais adotados pelo Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi qual é a dessa pergunta com alternativas tão parecidas e que invalidam a E tão claramente...

    Por sinal, o erro de uma pergunta do último concurso para auditor da receita, era justamente dizer que a lei geral de greve se aplica aos servidores. O certo seria dizer que se aplica "no que couber".

    Se a banca fosse a ESAF, seria altamente questionável a letra A, dada a interpretação que foi feita em 2009.
  • "...O juiz-relator, na sua decisão, citou precedente do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Mandado de Injunção 708/DF, datado de 25/10/2007, pelo ministro Gilmar Mendes, no qual assevera: (…) as greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo respectivo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais (…)  "

  • A questão queria saber se o órgão julgador competente seria o Tribunal de Justiça ou o Juiz de Direito, quando a greve fosse realizada por servidores municipais.

    A colega acima localizou o julgado que esclarece que cabe ao TJ dirimir.

    Abs
  • Podemos responder a questão com base no Mandado de Injução nº 670/STF:
    "Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, a competência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 2o, I, a, da Lei no 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita a uma única região da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais."
    PORTANTO, quanto à competência para dirimir greve de servidores federais, estaduais e municipais, temos:
    => PARALISAÇÃO DE ÂMBITO NACIONAL OU QUE ENVOLVA MAIS DE UMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO = COMPETÊNCIA DO STJ.
    => PARALISAÇÃO, EM ÂMBITO FEDERAL, ADSTRITA A UMA ÚNICA REGIÃO DA JUSTIÇA FEDERAL = COMPETÊNCIA DOS TRFs.
    => PARALISAÇÃO ADSTRITA A UMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO, EM ÂMBITO ESTADUAL OU MUNICIPAL = COMPETÊNCIA DO TJ.
  • A questão busca a alternativa INCORRETA. Se lermos com mais atenção, veremos que a alternativa E é a mais destoante. 


ID
280285
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao controle da administração pública efetuado por meio do Mandado de Segurança, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  Lei 12.016 de 2009 art. 1o, § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 
    Assim, cabe MS contra ato de autoridade de empresa pública e de sociedade de economia mista em procedimento licitatório.
  • Quanto às demais assertivas:

    A) CORRETA - Lei 12016 - art 1º (...) § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    C) CORRETA
    - Lei 12016 - Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: III - de decisão judicial transitada em julgado.

    D) CORRETA - Lei 12016 - Art. 10.  A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.

    E) CORRETA - Se não atender os requisitos do art. 1º, da Lei 12016, não haverá direito líquido e certo a ser protegido, de sorte que não será concedida a segurança. Desta maneira, faz coisa julgada material, afastando o enunciado da Súmula 304/STF. 



  • STF Súmula nº 304 - 13/12/1963 -Decisão Denegatória de Mandado de Segurança - Coisa Julgada Contra o Impetrante - Impedimento do Uso da Ação Própria

        Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria.

  • LETRA B

     


ID
280288
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos consórcios públicos, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação que forem consorciados, dispensada a licitação nestes casos. 
  • A) CORRETA - art. 1º (...)    § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    B) INCORRETA - art. 2º (...)   § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    C) CORRETA - art. 4º (...)    § 4o Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

    D) CORRETA -
      Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:   I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    E) CORRETA - 
    Art. 8o Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

    Dispositivos da Lei 11.107
  • Péssima questão.

    Não encontraram forma mais inteligente para cobrar, então apelaram para desvios no texto.

    Na "D" se tem "das leis" (não existe leis e sim lei, conforme literalidade da lei dos consórcios públicos).

    Na "B", tem-se "dos entes", o que faz com que o leitor induza que os entes são os consorciados.
     
  • Olá gente;

    Erro da questão:

    Está em dizer que : A Contratação ocorrerá por parte de qualquer ente da federação e isto não é verdade, pois somente quem poderá contratar com a dispensa da licitação serão os entes consorciados.

    Veja o art. da Lei 11.107/05

    art. 2º -   § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação


  • E - INCORRETA: Art 8 segundo paragrafo: É VEDADA a aplicaçao de recursos entregues por meio de contrato de rateio...

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 11.107/2005 (Lei de Consórcios Públicos) e deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta.  Art. 1º, § 2º da Lei 11.107/2005: “A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.”

    B- Incorreta. Art. 2º, § 1º da Lei 11.107/2005: “Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: [...] III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    C- Correta. Art. 4º, § 4º da Lei 11.107/2005: “Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um.

    D- Correta. Art. 6º da Lei 11.107/2005: “O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções.”

    E- Correta.  Art. 8º da Lei 11.107/2005: “Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.”

    GABARITO DA MONITORA: “B”


ID
280291
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A alienação de uma caminhonete pertencente ao patrimônio do Município de Penedo deverá obedecer ao seguinte procedimento, ou seja, ter o sequenciamento dos seguintes atos:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA "D"

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

            II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

    b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

    d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

    e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

    f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 

  • O fundamento está correto.. mas a afirmativa correspondente é a letra E e não D.
  • As alternativas A, B e C estão erradas porque falam de concorrência. Quando a administração quer vender algo ela usa o Leilão. Na alternativa D não consta o interesse público.
  • Alienação de Bens Públicos:
    -imóveis: existência de interesse público + autorização legislativa + avaliação prévia + licitação na modalidade concorrência (vide hipóteses de dispensa)
    -móvies: existência de interesse público + avaliação prévia + licitação.


    fonte: Lei 8666/90.
  • Os bens moveis, em virtude da natureza mobliária so bens, dispensa a autorização legislativa, porque ela pode see genérica, sem especificações,  e o administrador obeserva os demais requisitos:
    -interesse público justificado
    -avaliação previa
    -licitação (salvo situações de dispensa, em lei, exemplo: venda de produtos a entidade da Adm)
    A modalidade mais comum é leilão, menos formal.

     

  • De acordo com a Lei nº 8.666/94, os requisitos para alienação de bens públicos são:
    Interesse público;
    Avaliação Prévia;
    Licitação.
    Vale resaltar ainda, a Autorização Administrativa,que será cobrada nos casos de BENS IMÓVEIS que servem aos órgãos da Administração Direta, autarquias e fundações
  • Os bens imóveis precisam de autorização legislativa prévia quando forem de pessoa jurídica de direito público, prévia avaliação, interesse público e licitação que em regra é concorrência.

    Os bem móveis nao precisa de prévia autorização legislativa e tampouco demonstra interesse público. Já pensou o caos que seria demonstrar interesse público em cada carro que se apreende e leiloa? Dessa forma, para os bens móveis necessita, apenas, de prévia avaliação e licitação (regra concorrência e exceção leilão).
  • BENS MÓVEIS: deve haver presença de interesse público devidamente justificado + avaliação prévia + licitação (a lei não diz qual modalidade, devendo ser observadas as regras de licitação);
  • Alternativa Correta: E

    Interesse público devidamente justificável + Avaliação prévia + Licitação (Bens Móveis)

    Interesse público devidamente justificável + Autorização legislativa + Avaliação prévia + Licitação (Bens Imóveis)

     

  • Gabarito: E

    Lei 8666/93

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: (...) II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: (...)

  • Requisitos para alienação de bens

    • Interesse público.

    • Avaliação prévia.

    • Licitação pública (dispensada nas hipóteses do art. 17): ✓ Imóveis: em regra por concorrência (salvo se o imóvel é derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, quando poderá ser por leilão ou concorrência). ✓ Móveis: em regra por leilão

    . • Autorização legislativa: apenas para bens imóveis (não para bens móveis) da administração direta, autárquica ou fundacional (não para EP e SEM). 


ID
280294
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao processo administrativo, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C
    Lei 9.784/99

    Art. 69-A.  Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).
            I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos(Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).
  • Alguém pode explica a alternativa "a" ?
  •  a) No processo administrativo disciplinar, apresentado o relatório final e conclusivo indicando a demissão do servidor, a autoridade julgadora, quando mencionado relatório contrariar às provas dos autos, poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta. Nesse caso, então, não se aplica a teoria da vedação à reformatio in pejus.

    Quer dizer que não se aplica a vedação do agravamento da penalidade. Reformatio in pejus quer dizer reforma de mal a pior, quando é vedado a decisão não pode ser refeita para prejudicar só para melhorar.
    É como o tiririca diz: pior que tá não fica.
  • mas no caso de reformatio indica que se trata de recurso, a questao fala de julgamento contrario ao relatorio final, então não há reforma, se for isso mesmo, isso de alguma forma nao atrapalha na avaliação da questao?
  • Na verdade a reformatio in pejus somente não é válida n revisão processual. Em qualquer outro momento cabível ela é aceita.
  • Na minha opinião, a resposta se encontra no art. 168, parágrafo único da Lei n° 8.112/90:

    "Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade"

     

  • Não é 60 anos? pq colocou 65 e ficou certo?!! não entendi////
  • Farlei Rocha, a questão está querendo a opção INCORRETA!!!
    Fique atento aos cabeçalhos!!!
  • A dúvida suscitada na letra "a" da questão leva o candidato a interpretar que o relatório final vincula a decisão da autoridade julgadora, o que não ocorre, o julgador pode agravar o relatório da Comissão, concordar ou absolver o funcionário.

    "No processo administrativo disciplinar, apresentado o relatório final e conclusivo indicando a demissão do servidor, a autoridade julgadora, quando mencionado relatório contrariar às provas dos autos, poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta. Nesse caso, então, não se aplica a teoria da vedação à reformatio in pejus."

    Att
  • Na verdade, o relatório final não vincula o julgamento da autoridade competente, funcionando apenas como uma indicação de pena.
    Mas é notório pensar que esta autoridade possa agravar até mesmo uma pena de demissão!!! 
  • Questão passível de anulação.  Ora, é clara a redação da L9784/99, no sentido de conferir prioridade aos processos que envolvam maiores de 60 anos.  Se a alternativa "c" afirmou que os maiores de 65anos terão prioridade, não há incorreção.  Isso, porque o examinador não excluiu expressamente osque têm entre 60 e 65 anos.  Analisem:  Se o Código Civil determina que os maiores de 18 anos têm plena capacidade, pode-se concluir que quem tem 20 anos ou mais é plenamente capaz.  Ou não?
  • Não concordo Pessa2006, já que a alternativa diz  "Terão prioridade pessoa com 65 ou mais", quer dizer que os de 65 terão prioridade também sobre os de 60 a 64, isso não é correto.
  •   Concordo com o PESSA2006, a questão é passível de anulação sim!

    Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).
            I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos(Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009). 

    Nessa linha de pensamento, a matemática básica é simple ao ilustrar que 65 é superior a 60 anos, logo cosoante o dispositivo terá SIM prioridade. Questão sem resposta incorreta.

    Minha opinião, mais deduções sobre a questão em comento seria excelente.

    Vlw galera, rumo a aprovação!


    A maAA 
  • atentai bem, colegas que igual ou superior a 65 anos, a lei diz igual ou superior a 60, logo não será igual a outro que não seja 60 anos podendo ser superior a qualquer valor!
    •  a) No processo administrativo disciplinar, apresentado o relatório final e conclusivo indicando a demissão do servidor, a autoridade julgadora, quando mencionado relatório contrariar às provas dos autos, poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta. Nesse caso, então, não se aplica a teoria da vedação à reformatio in pejus. 
    •  b) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende à Constituição. Art. 3º, IV e SV nº 05 do STF.
    •  c) Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos. Art. 69-A, II.
    •  d) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. SV nº 21 STF.
    •  e) Não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo. Art. 13, II. 
  • Mas afinal como se agrava uma indicação de demissão que é a pena máxima?

    Sei que a reformatio in pejus não é aplicável, mas ainda estou pensando como o servidor receberia mais do que a demissão ...
  • Se tem prioridade com 60 supostamente tem com 65 neeeeeeeeeeeeeeeeeeehhh?????
    Acho que a questão deveria ter limitado,tipo : "terão prioridades pessoas acima de 65 anos" aiii sim estaria incorreta,pois uma pessoa de 65 anos ou mais tem sim prioridade
  • Com relação à letra A - O JULGAMENTO NÃO É VINCULADO AO RELATÓRIO - Podendo a autoridade julgadora, motivadamente, agravar, abrandar ou isentar o servidor de oena.
  •  c) Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos.

    Pergunta-se à alternativa: terão prioridade pessoa com 65 anos ou mais? A resposta é SIM, pessoas que tenham idade igual ou superior a 65 terão prioridade na tramitação. Logo, a alternativa está correta, e não errada como diz o gabarito. Na minha opnião, essa questão deve ou deveria ser anulada.

  • Pensei que o Princípio da Reformatio in Pejus deveria haver uma prévia decisão para ser Reformada agravando a situação por meio de um Recurso Administrativo. No caso da A não há uma decisão, nem tampouco recurso já que trata-se de fase do procedimento, que, inclusive, nem víncula a autoridade competente em julgar. Tou errado? 

  • Gabarito''C''. assinale a opção incorreta.

    Art. 1o O art. 1.211-A da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:

    Art. 1o O art. 1.211-A da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:

    Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, ou portadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas as instâncias.

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
280297
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Poder normativo técnico das agências reguladoras, ou seja, a possibilidade de edição de normas gerais de caráter técnico formalizadas em atos administrativos e regulamentares, em decorrência de delegação prevista na respectiva lei, é representação do fenômeno conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Modernamente, contudo, em virtude da crescente complexidade das atividades técnicas da Administração, passou a aceitar-se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da “deslegalização”, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a produção da norma primária sai do domínio da lei para o domínio do ato regulamentar.

    Têm sido encontrados exemplos dessa forma especial do poder regulamentar na instituição das agências reguladoras, autarquias às quais o legislador permitiu a criação de normas técnicas relativas a seus objetivos institucionais. Apesar das divergências doutrinárias, a jurisprudência tem considerado legítima a atuação normativa das agências

    Fonte: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110118231013562&mode=print
  • Poxa, eu li o enunciado já pronto pra marcar discricionariedade técnica e não encontrei isso nas alternativas!!!

    Fica a dica então... deslegalização é muito próximo de discricionariedade técnica...
  • José dos Santos Carvalho Filho - MAnual de Direito Administrativo - 2011

    " Esse fenômeno de resto já conhecido em outros sistemas jurídicos, tem sido denominado de deslegalização (ou deslegificação, como preferem alguns), considerando que a edição de normas gerais de caráter técnico se formaliza por atos administrativos regulamentares em virtude de delegação prevista na respectiva lei. Na verdade, não há, como supõem alguns estudiosos (equivocadamente, a nosso ver), transferência do poder legiferante a órgão ou pessoas da Administração, mas tão somente o poder de estabelecer regulamentação sobre matéria de ordem técnica, que, por ser extremamente particularizada, não poderia mesmo estar disciplinada na lei."

  • GABARITO E
    A DESLEGALIZAÇÃO consiste em uma lei rebaixar hierarquicamente determinada matéria para que ela possa vir a ser tratada por regulamento.

  • COMPLEMENTANDO
    a) desregulamentação: é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado (wikipedia)

    b) autonomia legiferante: capacidade que os entes federativos (U, E, DF e M)  têm de editar leis.

    c) independência setorial

    d) densificação normativa: "Densificar significa preencher, complementar e precisar o espaço normativo de um preceito constitucional, especialmente carecido de concretização, a fim de tornar possível a solução, por esse preceito, dos problemas concretos." http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1543

    e) deslegalização: "O fenômeno da deslegalização foi desenvolvido pela doutrina italiana e consiste na possibilidade de o Legislativo rebaixar hierarquicamente determinada matéria para que ela possa vir a ser tratada por regulamento. É, portanto, um instituto que visa a dar uma releitura ao princípio da legalidade, trazendo maior flexibilidade à atuação legiferante, com a alteração do conteúdo normativo, sem necessidade de se percorrer o demorado processo legislativo ordinário." http://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?p=74

  • MANDADO DE SEGURANÇA Nº 13.747 - DF (2008/0179460-5)
     
    RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA
    R.P/ACÓRDAO : MINISTRO LUIZ FUX
    ...

    É o que se chama de   
    processo de deslegalização   , na terminologia de DIOGO DE FIGUEIREDO MOREIRA NETO, cujas lições abaixo transcrevo:
     
    "1. O poder normativo das agências reguladoras se enquadra como uma variedade de delegação, denominada pela doutrina de deslegalização, em que o que se pretende é atender a necessidade de uma normatividade essencialmente técnica com um mínimo de influência político-administrativa do Estado em certos setores de prestação de bens e de serviços públicos ou não.
    2. A deslegalização, observe-se, não se confunde com a desregulamentação, atividade posta em marcha nos governos Reagan e Thatcher, respectivamente nos Estados Unidos da América e na Inglaterra, embora possa contribuir até certo ponto para reduzir a presença do Estado na vida econômica e social e, em conseqüência, torná-lo mais leve para os contribuintes.
    3. A deslegalização não produz legislação da mesma hierarquia que as leis, aqui entendidas no sentido amplo, como produtos dos processos legislativos políticos, tratados na Constituição de 1988 e no art. 59 e seus sete incisos.
    4. Por esta razão, as normas reguladoras baixadas pelas Agências delegatárias não podem alterar nem, muito menos, derrogar leis (no sentido amplo) bem como os atos normativos remissivos, delas derivados.
    5. Note-se que em duas hipóteses o legislador constitucional demitiu o Estado da regulação por via legal, no caso das telecomunicações e no do petróleo.
    (MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do Direito Administrativo . Rio de Janeiro: Renovar, 2003. p. 182.)
  • Gente, vamos à raiz axio-ontológica da questão. No direito brasileiro, a legalidade administrativa vincula o administrador à Lei, sendo o mesmo apenas fazer algo que a Lei o mande fazer. Entendem?
    Legalidade Civil (discricionariedade para fazer) - Todos podem fazer, sem vinculação o que a Lei os permite fazer. Ex: Celebrar contrato típicos ou atípicos, casar, e etc.
    Legalidade Penal(penalidade) - Todos podem fazer o que a Lei não proíbe. Dirigir tranquilamente sem matar pedestres, namorar sem estuprar, e etc.
    Legalidade Tributária - Os tributos só podem ser cobrados ou majorados através de Lei.
    Legalidade Administrativa (vinculação à Lei) - sendo o mesmo apenas fazer algo que a Lei o mande fazer. Licitação - Em regra, obrigatoriedade.
    Logo, quem cria as normas e leis, primarias ou secundarias, são os órgaos oficiais - Congresso Nacional, tipicamente, Presidência, atipicamente, e Judicário, informalmente. Logo, haverá LEGALIZAÇÃO quando as normas forem criadas pelos Órgaos típicos competentes. Gente, também é uma característica da Administração DIRETA o poder normativizador, que dá concretude à legalização. É importante aferir que esse PODER LEGALIZADOR da ADM Direta É em Regra de Criação de NORMAS GERAIS.  A administração indireta não PODE CRIAR LEIS. Quando uma autarquia especial, no caso, uma agência reguladora, cria uma NORMA GERAL, que é privativa da DIRETA, ocorre o FENÔMENO INVERSO DA LEGALIZAÇÃO ( Privativa da DIreta) qual seja, DESLEGALIÇÃO, visto que a ADM. INDIRETA que estará legislando. Logo, não precisa ser uma norma que precise passar pelo DEVIDO PROCESSO LEGISLATIVO, que dá validade À NORMA, acarretando no Fenômeno da LEGALIZAÇÃO. Entendem?
           DESLEGALIZAÇÃO POIS NãO precisa passar pelo DEVIDO PROCESSO LEGALIZADOR, que é atributo da ADM. DIRETA.
    QUESTÃO DELICIOSA.
  • Ei Psiu se lia ai: 

    Quanto às agências reguladoras, o prof. Carvalho Filho dá especial destaque quanto às prerrogativas para que se caracterize uma autarquia em regime especial, citando quatro fatores, sendo:

    1º) poder normativo técnico (chamada deslegalização, ou seja, poder de editar normas técnicas complementares das normas gerais);

    2º) autonomia decisória (poder de decidir os conflitos administrativos que envolvem sua área de atuação);

    3º) independência administrativa (seus dirigentes têm investidura por prazo certo);

    4º) autonomia econômico-financeira (têm recursos próprios e dotação orçamentária específica).


  • PARA A BANCA CESPE, O CONCEITO DE DESLEGALIZAÇÃO FOI DADO ASSIM:

    No tocante aos poderes administrativos, julgue o seguinte item.

    O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei, passando-as para o domínio de regulamentos de hierarquia inferior. QUESTÃO CORRETA.


    Aplicada em: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: STJ

    Prova: Analista Judiciário - Administrativa

  • A definição clássica da deslegalização, no Direito Administrativo Brasileira, costuma ser atribuída a Diogo Figueiredo Moreira Neto. Na mesma linha, José dos Santos Carvalho Filho explica que o fundamento do fenômeno da deslegalização é o seguinte: “Modernamente, contudo, em virtude da crescente complexidade das atividades técnicas da Administração, passou a aceitar- se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a normatização sai do domínio da lei (domaine de la loi) para o domínio de ato regulamentar (domaine de l’ordonnance). Ao exercê-la, o legislador reserva para si a competência para o regramento básico, calcado nos critérios políticos e administrativos, transferindo tão somente a competência para a regulamentação técnica mediante parâmetros previamente enunciados na lei. É o que no Direito americano se denomina delegação com parâmetros (delegation with standards). Daí poder afirmar-se que a delegação só pode conter a discricionariedade técnica. Trata-se de modelo atual do exercício do poder regulamentar, cuja característica básica não é simplesmente a de complementar a lei através de normas de conteúdo organizacional, mas sim de criar normas técnicas não contidas na lei, proporcionando, em consequência, inovação no ordenamento jurídico. Por esse motivo, há estudiosos que o denominam de poder regulador para distingui-lo do poder regulamentar tradicional.”

  • Surgiu no EUA um movimento denominado de Agencificação. Agencificação nada mais é do que privatizar determinada área (elétrico, telecomunicações etc) e criar uma agência para regular (Anvisa, Anac) esse setor, o que implica no movimento da DESLEGALIZAÇÃO, visto que o Poder Legislativo repassa a tais agências a competência para criar normas, ou seja, as referidas agências passam a ser dotadas de poder normativos. Tais regulamentações deixam de ser disciplinadas por lei, mas não deixam de ser normas, de modo que ainda integram o ordenamento jurídico. Ou seja, com esse movimento de agencificação, o agente público passa a não mais ter que cumprir estritamente as leis, mas sim todo o ordenamento jurídico, a juridicidade ganha especial força (leis, normas, regulamentos etc.).

    Com a deslegalização, opera-se uma verdadeira degradação da hierarquia normativa (descongelamento da classe normativa) de determinada matéria que, por opção do próprio legislador, deixa de ser regulada por lei e passa para a seara do ato administrativo normativo. A lei deslegalizadora não chega a determinar o conteúdo material da futura normatização administrativa, limitando-se a estabelecer standards e princípios que deverão ser respeitados na atividade administrativo-normativa. 

    Fonte: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021 p. 95.


ID
280300
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao princípio da Boa-Fé objetiva no âmbito da Administração Pública, assinale a opção incorreta quanto às decorrências do conteúdo de mencionado princípio.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa E está bizarra... Se há vedação à defesa de nulidades puramente formais, se valoriza o conteúdo perfeito em detrimento da forma, não o contrário. O examinador deixou a frase com sentido diverso do que ele gostaria de dar...
  • CORRETA D

    A expressão "venire contra factum proprium" significa vedação do comportamento contraditório, baseando-se na regra da pacta sunt servanda. Segundo o prof. Nelson Nery, citando Menezes Cordero, venirecontra factum proprium' postula dois comportamentos da mesma pessoa, lícitos em si e diferidos no tempo. O primeiro - factum proprium - é, porém, contrariado pelo segundo.
     
    O venire contra factum proprium encontra respaldo nas situações em que uma pessoa, por um certo período de tempo, comporta-se de determinada maneira, gerando expectativas em outra de que seu comportamento permanecerá inalterado.
     
    Em vista desse comportamento, existe um investimento, a confiança de que a conduta será a adotada anteriormente, mas depois de referido lapso temporal, é alterada por comportamento contrário ao inicial, quebrando dessa forma a boa-fé objetiva  (confiança).
     
    Existem, portanto quatro elementos para a caracterização do venire: comportamento, geração de expectativa, investimento na expectativa gerada e comportamento contraditório.
    Nos dizeres de Anderson Schreiber, a tutela da confiança atribui ao venire um conteúdo substancial, no sentido de que deixa de se tratar de uma proibição à incoerência por si só, para se tornar um princípio de proibição à ruptura da confiança, por meio da incoerência. Em suma, segundo o autor fluminense, o fundamento da vedação do comportamento contraditório é, justamente, a tutela da confiança, que mantém relação íntima com a boa-fé objetiva.


    FONTE: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20080608193723734
  • Concordo com o Alexandre, a alternativa "E" está muito confusa.


    Quanto à "D", achei um trabalho na internet.  http://jus.com.br/revista/texto/11783/a-tutela-da-boa-fe-objetiva-no-direito-administrativo/2

    Trata-se de categoria de ato abusivo em que o agente adota uma posição jurídica em contradição com o comportamento assumido anteriormente por ele mesmo. Verificam-se dois comportamentos lícitos e sucessivos, porém o primeiro (fato próprio) é contrariado pelo segundo. Funda-se na necessidade de se preservar a confiança depositada na outra parte quando da prática do primeiro ato. Insere-se, ademais, na "teoria dos atos próprios", segundo a qual se entende que a ninguém é lícito fazer valer um direito em contradição com sua anterior conduta interpretada objetivamente.

    Para ilustrar, é mais do que apropriado citar precedente do Superior Tribunal de Justiça tratando de matéria de cunho administrativo:

    "Título de propriedade outorgado pelo poder público, através de funcionário de alto escalão. Alegação de nulidade pela própria administração objetivando prejudicar o adquirente: inadmissibilidade. Se o suposto equívoco no título de propriedade foi causado pela própria administração, através de funcionário de alto escalão, não há que se alegar o vício com o escopo de prejudicar aquele que, de boa-fé, pagou o preço estipulado para fins de aquisição. Aplicação do princípio nemo potest venire contra factum proprium" (STJ, 2ª Turma, RESP 47015/SP, Rel. Min. Ademar Maciel, DJ, 9-12-1997).

  • A questão é relativamente difícil.

    Errei marcando a letra "e", mas depois entendi o porquê. 
    Não existe nenhum erro ou incoerência na letra "e". Só é de difícil interpretação, inicialmente. Vejamos:

    e) Vedação à defesa de nulidades puramente formais, de maneira a se supervalorizar a forma dos atos, em detrimento de seu conteúdo perfeito. 

    É igual a: 
     Vedação à defesa = Proibição.

     Proibição de quem defende de que as nulidades formais necessitam ser de todo jeito anulado.  Proibindo-se, acaba-se poupando o ato em detrimento de seu conteúdo perfeito e não da forma.


    Quanto à letra D, o erro está na explicação. Depois da palavra "ou seja" não tem a ver com o instituito que é na verdade a interdição de conduta contraditória, dissonante do anteriormente assumido, ao qual se havia adaptado a outra parte e que tinha gerado legítimas expectativas.

    Foi fogo, mas creio que tiraram a questão desse link:  
    http://jus.com.br/revista/texto/11783/a-tutela-da-boa-fe-objetiva-no-direito-administrativo/2
    Abre no Chrome, dá um control + F e digita interdição de conduta contraditória que tu encontra rapidinho.

  • A letra E está correta por isso não deve ser marcada.

    Vedação à defesa de nulidades puramente formais de maneira a se supervalorizar a forma dos atos, em detrimento de seu conteúdo perfeito, isso significa, fica proibido no processo defender uma nulidade formal (erro na forma do processo, ex: erro na numeração de página de um PAD) supervalorizando assim esse ato menor, em detrimento do conteúdo estar todo perfeito. O erro de uma forma não anula todo processo (ex: nulidades processuais - sanação de atos).

    O conteúdo vale mais que uma nulidade formal, assim o processo auxilia na boa-fé.

  • Venire contra factum proprium significa vedação ao comportamento contraditório, e úma decorrência da Boa-fé objetiva; por este postulado, entende-se que uma pessoa não pode frustrar a legítima expectativa/confiança que se comportamento gerou em outrem pela repentina alteração deste comportamento, por um comportamento que se revela contraditório.


ID
280303
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Assinale a opção falsa sobre o contrato individual de trabalho, conforme previsto pela CLT.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva "A" traz o texto do artigo 442, com alterações que ocasionam erro, como, por exemplo, a afirmação de que o contrato de trabalho tem de ser expresso, quando, na verdade, pode ser também tácito.

    Além disso, não existe vínculo empregatício entre as cooperativas e seus associados:


      Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

      Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. (Incluído pela Lei nº 8.949, de 9.12.1994)

  • a) É o acordo expresso, correspondente à relação de emprego. Não firmam contrato individual de trabalho a cooperativa e seus associados, a não ser que a prestação de serviço seja eventual.
    Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
    Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.
    b) Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
    Art. 443
    § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
    c) O contrato por prazo determinado somente será válido, tratando-se de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, de atividades empresariais de caráter transitório ou de contrato de experiência.
    Art. 443
    § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
    a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
    b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
    c) de contrato de experiência.
    d) Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados na conformidade dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade.
    Art. 447 - Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados na conformidade dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade.
    e) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa.
    Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
    Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa.

ID
280306
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do TST sobre jornada de trabalho, assinale a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa ERRADA: A) O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal. 

     

    Súmula 85, TST - Compensação de Jornada

    I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva.

    II - O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.

    III - O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. 
    IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.

    V - As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade "banco de horas", que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 

    Vale lembrar que o inciso V foi inserido recentemente (alterações do TST em maio/2011). 

  • Atualizando:

    CLT

    Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.   

    § 2 o   Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 

    § 5º O banco de horas de que trata o § 2 o  deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.

    § 6 o   É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.  

    Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.       

    Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.  


ID
280309
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o FGTS, o TST entende que

Alternativas
Comentários
  • Divirjo, data venia, do comentário acima, pois de acordo com a leitura da Súmula 98/TST em cotejo com as hipóteses da questão, realmente, a resposta correta é a letra E.
  • Concentrée,
    Questão de concurso exige olhar com cuidado mínimos detalhes.
    A questão é muito maldosa, mas a assertiva A não é cópia ipsis litteris do item I da Súmula 98 do TST; há uma troca enorme.
    A questão afirma que "equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente econômica e não jurídica"
    Já a Súmula afirma que "a equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente jurídica e não econômica".
    Portanto, o inverso do que diz a Súmula.
    Confira abaixo:


     Sumula 98 TST Incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 299 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Equivalência - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - Estabilidade

    I - A equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças.

     

    •  a) a equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente econômica e não jurídica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças.

    •  
    • E)
      Súmula 98 TST

      I - A equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças.

      II - A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de empresa são compatíveis com o regime do FGTS. Diversamente ocorre com a estabilidade legal (decenal, art. 492 da CLT), que é renunciada com a opção pelo FGTS. (ex-OJ nº 299 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003) 

    • Essa questão também se confunde com a Lei complementar 07/70 - PIS

      Art. 10 - As obrigações das empresas, decorrentes desta Lei, são de caráter exclusivamente fiscal, não gerando direitos de natureza trabalhista nem incidência de qualquer contribuição previdencíária em relação a quaisquer prestações devidas, por lei ou por sentença judicial, ao empregado.

    ID
    280312
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Sobre férias no Direito do Trabalho, assinale a opção falsa.

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com o disposto na Súmula 261, do TST, abaixo, transcrita, a resposta correta é a letra C.

      Res. 9/1986, DJ 30.10.1986 - Republicação - DJ 06.11.1986 - Nova redação - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003

      Demissão Espontânea - Férias Proporcionais

      O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais.

    • ERRADA C

      O entendimento exposto na Súmual 261/TST tão somente demonstra que as férias proporcionais somente não são recebidas em caso de demissão se dê por justa causa. Nas rescisões do contrato de trabalho sem justa causa, rescisão indireta ou pedido de demissão, são devidos os valores correspondentes às férias, de acordo com o prazo do extinto contrato de trabalho. Sabe-se que a cada período superior a 15 dias, tem o empregado direito a 1/12 de férias proporcionais. Assim, se o pacto labora encerrou-se após oito meses, serão devidos 8/12 de férias proporcionais. lembrando-se de que, em qualquer espécie de férias (proporcionais, simples ou em dobro), também deverá ser pago o adicional de 1/3, previsto no art. 7º, XVII/CF.
    • Retificando o comentário anterior:
      Art. 146, CLT - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.

      Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
    • LETRA "A "

       SÚMULA TST -Nº 149 TAREFEIRO. FÉRIAS
       
      A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão.
      Ex-prejulgado nº 22.
      (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982)
    • b) 

      Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. 

        Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. 

      Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.

      148 - A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do art. 449.


    ID
    280315
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Assinale a opção correta a respeito dos recursos no processo civil brasileiro.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito E

      CPC

      Art. 523.  Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação.
      (...)
      §3º - Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante.

      Art. 522, parágrafo único, - O agravo retido independe de preparo.
    • Proposta a ação, depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação (Art. 267, § 4o), mas quanto aos recursos,  o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso (art. 501).

    • A)  Art. 501, CPC.  O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. ERRADO

      B) Art. 543-A. CPC.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral, nos termos deste artigo. Logo, se é o STF, é caso de R. Ext e não R. Esp. ERRADO

      C) Art. 475. CPC. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I – proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público. § 2o Não se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenação, ou o direito controvertido, for de valor certo não excedente a 60 (sessenta) salários mínimos, bem como no caso de procedência dos embargos do devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor. § 3o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em súmula deste Tribunal ou do tribunal superior competente. ERRADO

      D) Art. 530. CPC. Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória. ERRADO

      E) Art. 522. CPC. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento. Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo.  § 3o Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante. CERTO

    • Correta: "E"

      A) o recorrente poderá desistir a qualquer tempo do recurso independente de anuência da parte contrária ou dos litisconsortes em que se encontrar.
      B)a repercusão geral é um dos requisitos para RECURSO EXTRAORDINÁRIO!
      C)art.475.
      D)O erro está em :"matém a apelação" , na verdade o correto é que caberá embargos infrigentes, nas seguintes hipóteses, QUANDO:

      1º)O tribunal julgar procedente a apelção vindo a reformar a sentença de 1º grau
      2º) Quando o Tribunal julgue procedente e ação rescisória.

      obs:nos dois casos, desde que o acórdão não seja unânime.


       

    • Bem gente, a minha dúvida é a seguinte:

      A questão correta diz que o agravo interposto contra decisões interlocutórias proferidas  na AIJ   DEVERÁ SER INTERPOSTO IMEDIATAMENTE.....

      O que me gerou dúvidas na questão é o fato do deverá ser interposto imediatamente, visto que você pode interpor o agravo retido imediatamente na AIJ, na forma oral, ou então, após a AIJ vc tb  poderá apresentá-lo por escrito no prazo de 10 dias, conforme reza o artigo 522 do CPC primeira parte. Sendo assim, vc não é obrigado a apresenta-lo imediatamente na forma oral, podendo apresenta-lo em até 10 dias, na forma retira, sem necessidade de preparo. Artigo 522, primeira parte..

      Alguém pode me esclarecer caso  eu tenha cometido algum equivoco quanto a interpretação da questão??

      Grato a todos pela atenção!


       
    • Apesar de você não ser uma mulher bonita eu te respondo.

      O caput trata do cabimento ordinário do agravo Retido. Ali está previsto o procedimento padrão. O §3º trata do cabimento para decisões proferidas em audiência. É uma previsão especial com relação ao cabimento ordinário. A questão trata de decisões proferidas em audiência, o que afasta a previsão geral do art. 522.
    • GABARITO LETRA E

      No CPC/2015 O Agravo Retido foi extinto.

      A) Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

      Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

      B) Art. 1035. § 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:

      I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;

      II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;

      II – ( Revogado );  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)

      III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal .

      C) Nem sempre a sentença contra o município está sujeito ao reexame necessário, pois deve respeitar o minimo de 100 salários, conforme art. 496 do cpc.

      D) Foi abolido do cpc atual.

      E) Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:


    ID
    280318
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Assinale a opção incorreta a respeito da execução fiscal no direito brasileiro.

    Alternativas
    Comentários
    • LEI No 6.830, DE 22 DE SETEMBRO DE 1980. - Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências.

      Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

              I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

              II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;

              III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

      •  
       
      •  a) É lícito à Fazenda Pública promover a cobrança judicial de dívida ativa de natureza tributária ou não tributária.
      • CORRETA 
      •  b) A débito regularmente inscrito na dívida ativa goza de presunção relativa de certeza e liquidez.
      • CORRETA - art. 3, e parágrafo único, Lei 6.830/80.
      •  c) Não é admitida a citação do devedor por carta, sendo lícito, porém, promover-se a citação por edital, em caso de insucesso na citação por oficial de justiça.
      • ERRADA - a citação por correio com aviso  de recepção é a regra, conforme o art. 8, I, Lei 6.830/80. Se o aviso de recepção não retornar em 15 dias, a citação será feita por oficial de justiça ou por edital.
      • Súm. 414, STJ: A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais modalidades.
      •  d) É de 30 (trinta) dias o prazo para oferecimento de embargos à execução fiscal.
      • CORRETA - art. 16, Lei 6.830/80
      •  e) As intimações, no procedimento de execução fiscal, devem ser feitas pessoalmente ao representante judicial da Fazenda Pública do Município.
      • CORRETA - art. 25, Lei 6.830/80: Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente.
    • 1.art.2
      2.art.3
      3.art.8
      4.art.16
      5.art. 25, caput
    • Em relação ao item "D" (correto), lembrar que esse prazo de 30 dias para os Embargos à Execução Fiscal conta-se da intimação da penhora, do depósito ou da juntada da prova da fiança bancária, ou seja, não inicia-se o prazo da juntada do mandado aos autos.

      Lembrar ainda que no CPC os Embargos à Execução deverá ser proposto em 15 dias, independentemente de penhora, depósito ou caução.

      Ou seja, para Execução Fiscal, aplicar a LEF (30 dias), e para Execução regular, aplicar o CPC (15 dias).
    • Entendo que a fundamentação correta para corrigir o erro da letra "d" esteja no artigo 20 da lei de execução fiscal, o único que menciona a citação por carta:

      Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no ju[izo deprecado, que os remeterá ao juízo deprecante, para instrução e julgamento.  
    • Infelizmente, em concursos onde somente cai a letra fria da lei, comentários como o da fernanda são perfeitos.
      Avante
    • Em relação à alternativa "A" que está correta:

      Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

              § 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.

              § 2º - A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.

    ID
    280321
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Sobre a execução de título extrajudicial, disciplinada pelo Código de Processo Civil, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários

    ID
    280324
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Assinale a opção correta a respeito da antecipação de tutela no processo civil.

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo o art. 273 do CPC: O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:  

              I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; OU
              II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.

      Conforme se observa, não é necessário o atendimento de ambos os requisitos, bastando apenas um deles.

      Questão muito boa, exigindo bastante atenção do candidado.

    • Para ser deferida a medida satisfativa - Antecipaçao de Tutela - exige a coexistência de dois requisitos, sendo um BÁSICO (prova inequívoca da verossimilhança das alegaçoes) e o outro ALTERNATIVO (fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparaçao OU abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu)
    • Apesar de entender o que a questão quis dizer, não entendi o por que de ser a letRA C, 

      Os requisitos da tutela antecipada, alguns são obrigatórios outros são Alternativos.

       Obrigatórios: Prova Inequívoca das alegações.
      Alternativos: Priculum in mora e Abuso de Direito

      A meu ver a questão não colocou o requisito obrigatório, e disciplinou apenas os alternativos!
    • A assertiva 'C' está correta, pois trata-se de tutela sancionatória (273, II, CPC) e não de tutela preventiva (273, I, CPC), o que, portanto, não exige o receio de dano irreparável ou de difícil reparação, mas sim, a sanção dada pelo juiz pela protelação da parte ou abuso de direito de defesa.

    ID
    280327
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Dadas as seguintes proposições,


    I. É de 10 (quinze) dias o prazo para oferecimento dos embargos de terceiro, devendo a contestação ser oferecida em igual prazo pelo embargado.

    II. O testamenteiro possui legitimidade concorrente para requerer a abertura do inventário.

    III. Proceder-se-á ao inventário judicial quando os herdeiros forem incapazes.

    IV. Em ação de reintegração de posse, é lícito ao autor cumular pedido de condenação em perdas e danos.

    V. O possuidor que tiver justo receio de ser molestado na posse deverá propor ação de manutenção de posse, não sendo lícito ao juiz cominar ao réu pena pecuniária enquanto o esbulho não se consumar.

    estão corretas

    Alternativas
    Comentários
    • I - ERRADA:
      Art. 1.048.  Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

       

      II - CORRETA -  Capítulo IX, Seção II - Da Legitimidade para Requerer o Inventário - art. 988.  Tem, contudo, legitimidade concorrente: IV - o testamenteiro;

      III - CORRETA - Art. 982.  Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. (Redação dada pela Lei nº 11.441, de 2007). 
       

      IV - CORRETA -   Art. 921.  É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:    I - condenação em perdas e danos;


      V - ERRADA - Art. 932.  O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na posse, poderá impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso transgrida o preceito.


    ID
    280330
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Sobre o processo cautelar, assinale a opção incorreta.

    Alternativas
    Comentários
    • D) ERRADA -
      Art. 802.  O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.

              Parágrafo único.  Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado:

              I - de citação devidamente cumprido;

              II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia.

    • Artigos:

         Art. 796.  O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente.

          Art. 800. Parágrafo único.  Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal.

         Art. 802.  O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.

              Parágrafo único.  Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado:

              I - de citação devidamente cumprido;

              II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia.

       Art. 800.  As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.

      Abs


    ID
    280333
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - CPC 1973
    Assuntos

    Sobre a ação civil pública, é incorreto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • b) o Ministério Público, se não atuar no processo como parte, intervirá como fiscal da lei, se houver interesse público em litígio.

      - Não há ressalva na atuação do Ministério Público, ele é obrigado, por expressa disposição de lei.

      Art. 5º, § 1º, da Lei 7.347/85 - O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.

    • Correto a) a ação civil pública pode ter por objeto a condenação em dinheiro.
      Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

      Incorreto b) o Ministério Público, se não atuar no processo como parte, intervirá obrigatoriamente como fiscal da lei, se houver interesse público em litígio.
      Art. 5º, § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.
      O erro da alternativa está na expressão "se houver interesse público em litígio", já que não há condição alguma para o MP atuar como parte ou fiscal. O outro erro, mas nem tanto porque está implícito, está na omissão da expressão "obrigatoriedade".

      Correto c) cabe agravo da decisão que concede medida liminar em ação civil pública.
      Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.
      § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.
      Esse Agravo mencionado acredito que seja o Agravo Interno ou o Regimental, o único previsto no CPC que tem prazo de 5 dias.

      Correto d) as disposições do Código de Processo Civil são aplicáveis subsidiariamente ao procedimento da ação civil pública.
      Art. 19. Aplica-se à ação civil pública, prevista nesta Lei, o Código de Processo Civil, aprovado pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, naquilo em que não contrarie suas disposições.


      Correto e) os danos a bens de valor artístico e paisagístico são passíveis de reparação por meio de ação civil pública.
      Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 
      l - ao meio-ambiente;
      ll - ao consumidor;
      III - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
      IV - (VETADO);

      V - por infração da ordem econômica e da economia popular; 
      VI - à ordem urbanística. 
    • Apenas complementando:

      Correto c) cabe agravo da decisão que concede medida liminar em ação civil pública.

      Cabe agravo nos termos do Código de Processo Civil, pois a decisão que concede medida liminar em ACP é
      interlocutória. O agravo poderá ser por instrumento ou retido.

      O agravo regimental em pedido de suspensão de segurança NADA tem a ver com o que a questão pede


    ID
    280336
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Isabella possui 14 anos de idade e gostaria de realizar o pagamento de uma prestação do financiamento que seu genitor obteve na Caixa Econômica Federal de Penedo, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). A atendente da instituição bancária, porém, não aceita esse pagamento por ser ela menor de idade. Considerando a classificação de fato jurídico de Pontes de Miranda, escolha a opção correta.

    Alternativas
    Comentários
    • Aula de Pablo Stolze (LFG):

      ATO-FATO: o ato-fato jurídico, categoria não expressamente regulada no Código Civil, desenvolvida pelo gênio Pontes de Miranda, traduz um comportamento que, posto (ainda que, embora) derive do homem, é desprovido de vontade consciente na sua realização na sua realização ou na projeção do resultado jurídico alcançado.
       
      Pontes de Miranda percebeu que faltava alguma peça para fechar o esquema entre a categoria do fato e do ato; faltava uma categoria intermediária (com base na doutrina alemã). Embora o CC não haja contemplado em norma específica o ato-fato, a doutrina trata da matéria (Marcos Bernardes de Melo).
       
      No ato-fato jurídico, embora o comportamento derive do homem e deflagre efeitos jurídicos da órbita do direito, é desprovido de voluntariedade e consciência em direção ao resultado jurídico existente. 
       
      Ex1: espirro com sangue numa obra de arte.
       
      Ex2: enfermo mental que foge da casa de saúde e adentra numa olaria, apodera-se de argila bruta e com fome começa a manuseá-la a fim de comê-la e, por fim, no acaso (naquela situação) formou obra de arte de valor altíssimo. 
       
      Ex3: segundo o professor Jorge Ferreira, com base em Pontes de Miranda, um perfeito exemplo de ato-fato é compra de um doce por uma criança em tenra idade (absolutamente incapaz), por conta da ausência de uma vontade consciente que justificasse o complexo formativo de um contrato.
    • Correta a explicação da colega quanto ao conceito de ato-fato jurídico. No entanto, creio que o pagamento não se encaixe nessa definição.

      "A natureza jurídica do pagamento é controversa entre os doutrinadores de Direito Civil: o pagamento pode ser definido tanto como um ato jurídico, sem conteúdo negocial, como também como um negócio jurídico (unilateral ou bilateral); é, portanto, necessária a análise do caso concreto para que se extraia a essência de sua natureza jurídica."
      http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=2351

      Alguém pode comentar?!

    •  
    •  Ato jurídico em sentido amplo se divide em:
      • negócio jurídico - ato jurídico em que há composição de interesses com uma finalidade especifica. Exemplos típicos: casamento e contratos.
         
      • ato jurídico sentido estrito - não há composição de interesses, há apenas efeitos legais. Exemplo: pagamento direto de uma obrigação, reconhecimento de um filho.
         
      • ato-fato jurídico (este, segundo classificação de Pontes de Miranda. Muitos doutrinadores só consideram os dois primeiros): em um primeiro momento, a vontade humana não parece relevante, mas que se revela relevante num segundo momento. Ex. Uma criança compra um refrigerante numa padaria, houve um negócio jurídico; por ser a criança um incapaz, a vontade humana é desconsiderada e o negócio seria nulo, porém, o negócio se torna relevante e a vontade da criança é considerada importante, pois para a teoria do ato-fato, ela tem dicernimento para celebrar esse ato-fato jurídico, que configuraria um negócio jurídico.

         http://respirandodireito.blogspot.com/2009/11/fatos-juridicos.html
    • Concordo com os colegas que o tema é polêmico. Mas, como querem saber a classificação de fato jurídico de Pontes de Miranda, a resposta correta é a letra "d".
    • Como que um adolescente de 14 anos nao possui voluntariedade e consciencia em um pagamento?

      De acordo a aula de Pablo Stolze, que o colega citou acima, seria ato-fato caso uma criança, por exemplo, de 3 anos entregasse uma nota e pegasse uma bala. Esse foi o exemplo que ele deu. 

      Acho absurdo falarmos em uma pessoa de 14 anos nao ter consciencia quando vai pagar uma conta. 
    • SOUSA, Áurea Maria Ferraz de. Peculiaridades do fato jurídico. Disponível em http://www.lfg.com.br - 16 de fevereiro de 2011. 

      Fato jurídico, segundo a melhor doutrina, é todo acontecimento natural ou humano, apto a criar, modificar, conservar ou extinguir relações jurídicas. Há quem diga que o fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o Direito.

       Os fatos jurídicos em sentido amplo podem ser classificados em:

       a) fatos naturais, os quais decorrem da natureza

       b) fatos humanos, decorrentes da atividade humana

       Os fatos naturais, por sua vez, dividem-se em fatos naturais ordinários como, por exemplo, a morte, o nascimento, a maioridade e em fatos naturais extraordinários como um terremoto, um raio, uma tempestade, que se enquadram como caso fortuito ou força maior.

       Já os fatos humanos, ou atos jurídicos em sentido amplo, dividem-se em lícitos e ilícitos. Lícitos são os atos humanos que a lei defere os efeitos almejados pelo agente e, por estarem em conformidade com o ordenamento jurídico, produzem efeitos jurídicos voluntários, ou seja, queridos pelo agente. Os atos ilícitos, por serem praticados em desacordo com o ordenamento, produzem efeitos jurídicos indiretos.

       Dentre os atos lícitos destacam-se: negócio jurídico, ato jurídico em sentido estrito e ato-fato jurídico.

       O negócio jurídico é dos atos lícitos de maior complexidade já que há uma declaração de vontade emitida segundo o princípio da autonomia privada. No negócio jurídico há uma composição de interesses, um regramento de condutas, geralmente bilateral como ocorre nos contratos. Aqui a manifestação de vontade tem finalidade negocial, que em geral é criar, adquirir, transferir, modificar ou extinguir direitos. Mencione-se, entretanto, a possibilidade de negócios unilaterais, em que ocorre seu aperfeiçoamento com uma única manifestação de vontade como se dá no testamento.

       O ato jurídico em sentido estrito, por sua vez, também denominado de ato não negocial traduz um simples comportamento humano voluntário e consciente cujos efeitos estão previamente determinados em lei (notificação, reconhecimento de filho, tradição, ocupação), não havendo escolha de efeitos.

       Por fim, o ato-fato jurídico, nas lições de Pablo Stolze, é uma categoria intermediária entre a ação da natureza e do homem. É assunto não regulado pelo Código Civil, mas apenas tratado pela doutrina.

       No ato-fato, embora o comportamento derive do homem e deflagre efeitos jurídicos, é desprovido de voluntariedade e consciência em direção ao resultado jurídico existente. Exemplo: compra de um doce por criança de tenra idade.

       Para Carlos Roberto Gonçalves, como não se leva em consideração a vontade, a lei simplesmente trata o ato como um fato e prescreve seus efeitos

    • Resposta correta: D
      Acredito que com as boas explicações acima dos colegas, não restam dúvidas que o pagamento na instituição bancária, na questão em tela, representa um “ato-fato jurídico”. Abaixo segue fundamentação da parte final do item D, ou seja, da validade deste ato-fato jurídico por intermédio de menor impúbere, ou seja, do absolutamente incapaz.
      Eventualmente, o ato praticado pelo menor absolutamente incapaz pode gerar efeitos. Esse é o teor do Enunciado nº 138 do CJB/STJ, aprovado na III Jornada de Direito Civil: “A vontade dos absolutamente incapazes, na hipótese do inc. I do art. 3º, é juridicamente relevante na concretização de situações existenciais a eles concernentes, desde que demonstrem discernimento suficiente para tanto”. Pelo enunciado doutrinário, um contrato celebrado por menor impúbere, de compra de um determinado bem de consumo ou pagamento de uma conta, a exemplo da questão em comento, pode ser reputado válido, principalmente se houver boa-fé dos envolvidos. Além disso, a vontade dos menores nessas condições é relevante para os casos envolvendo a adoção e a guarda de filhos, devendo eles opinar. Especialmente no tocante à adoção da pessoa com idade superior a doze anos, esta deverá manifestar sua concordância, conforme o art. 45, §2º, do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/1990).
      Espero ter contribuído. Bons Estudos!
    • Eu acho que o negócio jurídico, foi celebrado pelo pai da menor no momento em que contratou o financiamento, portanto o pagamento feito pela filha ao banco, que eu deduzi que foi mandada pelo pai, não tem a consciência do negócio em si. "Ô menina paga isso ali pra mim".
    • O negócio se concretizou quando o pai firmou o negócio com a empresa...

      Mas qual maluco dá R$ 3000 para uma criança de 14 anos??? kkkkk
    • Finalmente, a definição da natureza jurídica do pagamento tem se orientado por inúmeras teorias, a começar pelas contratuais do séc. XIX e início do séc. XX, nas quais o pagamento tem natureza jurídica de contrato, pois dependeria da vontade do devedor de pagar (animus solvendi) e da vontade do credor de receber (Coelho da Rocha, 1857, e Eduardo Espindola, 1912, apud FERREIRA DA SILVA, 2007, p. 55); passando pelas teorias voluntaristas não-contratuais, que entendem o pagamento como um ato-jurídico (Sílvio Rodrigues, 2002, e Mário Júlio de Almeida Costa, 2001, apud FERREIRA DA SILVA, 2007, p. 55), em que somente a vontade do devedor é relevante; pelas teorias que entendem o pagamento como um ato devido (Antunes Varela, 1995, e João Calvão da Silva, 1995, apud FERREIRA DA SILVA, 2007, p. 52), em que o pagamento independe da vontade do credor e do devedor, porque o adimplemento não reflete autonomia, liberdade; as teorias mistas, que entendem que a natureza do pagamento pode variar de acordo com a obrigação, e assim ser eventualmente ato jurídico ou fato jurídico (PEREIRA, 1997, p. 115) e, finalmente, as teorias que reconhecem o pagamento como um ato-fato jurídico (MARTINS-COSTA, 2003, p. 102), ou o fato jurídico lato sensu, que é ato humano desprovido de vontade. Nesta, discute-se apenas a existência e eficácia do pagamento, pois a validade pertence ao fato jurídico lato sensu voluntário, ou ato jurídico negocial.

      A importância dessa definição leva em consideração as conseqüências jurídicas dela decorrentes, pois, se se tratar o pagamento de um negócio jurídico ou ato jurídico, que depende da vontade ao menos do devedor, isso significa que o pagamento poderá ser validado mediante ratificação, p.ex., ou invalidado, mediante ação anulatória. Se, contudo, o pagamento independer do elemento vontade, poderá tão somente existir e ser eficaz ou ineficaz, pelo que é incabível a ação anulatória.
      fonte:
      http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10076

    • Pessoal,
      respeitável o posicionamento defendido pelos colegas no que diz respeito ao acerto da alternativa "D", todavia, não se sustenta, pois há consentimento, portanto, não há que se falar em ato-fato jurídico (segundo Pontes de Miranda).
      De outro lado, a última parte está correta, pois a situação descrita pode ser realizada por absolutamente incapaz. O que ocorre na verdade é que o fundamento para ser passível de realização por incapaz consiste na ACEITAÇÃO SOCIAL, fundada principalmente na boa-fé. 
      A par da divergência, particularmente, atribuo à situação como sendo negócio jurídico inválido, aceito socialmente.

      Fica a dica para ulteriores questionamentos.
      Bons estudos!
    • Nesse caso o que vale é o resultado – o elemento humano é essencial, mas os efeitos independem da vontade da pessoa. Se ela fosse fazer uma compra e usasse tal valor era diferente, mas era um valor determinado e a ser pago, ela foi um meio, pois seu pai a enviou, nada decorreu da vontade da menina. 

      Se ela tivesse com o mesmo valor e fosse comprar figurinhas numa banca, seria diferente, porque assim estaria ela agindo de acordo com sua própria vontade dessa forma o ato restaria nulo, porquanto o vendedor estaria agindo de má-fé e sem o menor bom senso, mas se ela tivesse 30 reais e comprasse 10 de figurinhas não há problema pelo bom senso e boa-fé do vendedor por ser esse ato corriqueiro.


      Espero ter ajudado a clarear a questão bons estudos!


    ID
    280339
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Juvenal deve R$ 500,00 (quinhentos reais) a Angélica. Como não tem o dinheiro, oferece pagar com um aparelho de som que possui no valor de R$ 100,00 (cem reais). Escolha a opção correta.

    Alternativas
    Comentários
    • ALTERNATIVA B

      "Caso Angélica aceitasse, caracterizar-se-ia uma dação em pagamento e a dívida seria totalmente extinta."

      O fato narrado caracteriza-se como dação em pagamento, conforme art. 356 do CC, que segue: 

      CAPÍTULO V
      Da Dação em Pagamento
       
      Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
       
      Art. 357. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda.
       
      Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão.
       
      Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

      Para quem ficou na dúvida em relação à dívida ser totalmente extinta, segue o trecho retirado do livro Direito Civil Esquematizado, edição 2011:

      "Do conceito de dação em pagamento como acordo liberatório, em que predomi­ na a ideia da extinção da obrigação, decorrem os seus elementos constitutivos: 

      - Animus solvendi
      - Existência de uma dívida
      - Diversidade da prestação oferecida em relação à dívida originária
      - Concordância do credor, verbal ou escrita, tácita ou expressa

      Não se exige coincidência entre o valor da coisa recebida e o quantum da dívida nem que as partes indiquem um valor. Pode, assim, o credor receber obje­to de valor superior ou inferior ao montante da dívida, em substituição da presta­ção devida, fornecendo a quitação por um ou por outro. O que é da essência da dação pro solutio é a entrega de coisa que não seja a res debita em pagamento da dívida."
    • c) Caso Angélica aceitasse, caracterizar-se-ia uma compensação e Juvenal ainda teria que pagar o restante da dívida. INCORRETA
      Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.


      d) Caso Angélica aceitasse, caracterizar-se-ia uma imputação do pagamento e a dívida seria totalmente extinta. INCORRETA
      Art. 352. A pessoa obrigada, por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.


      e) Caso Angélica aceitasse, caracterizar-se-ia uma novação parcial, visto que Juvenal ainda teria que pagar o restante da dívida. INCORRETA
      Art. 360. Dá-se a novação:
      I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;
      II - Quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
      III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído  ao antigo, ficando o devedor quite com este.



    ID
    280342
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Rodrigo se obriga com João a entregar a ovelha Radiosa ou entregar a ovelha Hosana. A escolha cabia a João, mas antes de realizá-la, Rodrigo deixa de alimentar as ovelhas, o que acarreta a morte de Radiosa e, depois, a morte de Hosana. Escolha a opção que possui a consequência jurídica correta.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão muito simples!!! Literalidade do Código Civil!!!!


      Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das
      prestações tornar-se impossível por culpa do devedor,
      o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou
      o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do
      devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis,
      poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas,

      além da indenização por perdas e danos.


      Bons estudos!!!

    • ALTERNATIVA E

      Rodrigo se obriga com João a entregar a ovelha Radiosa ou entregar a ovelha Hosana. A escolha cabia a João, mas antes de realizá-la, Rodrigo deixa de alimentar as ovelhas, o que acarreta a morte de Radiosa e, depois, a morte de Hosana. Escolha a opção que possui a consequência jurídica correta.
       
      Como a escolha cabia ao credor (João), aplica-se o art. 255 do CC:

      Art. 255.Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.

      Todavia, se a escolha coubesse ao devedor (Rodrigo), aplicar-se-ia o art. 254, tornando a alternativa D correta.

      Art. 254.Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha [logo, escolha cabe ao devedor], ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.


      :)
    • É pertinente observar que a escolha cabia ao credor. Se coubesse ao devedor, aplicar-se-ia o art. 254, também do CC. Levando-se em consideração ter o devedor agido com culpa, como na hipótese da questão.

      Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
    • Chamo atenção ao fato de que no caso temos uma obrigação de dar coisa incerta, que vai seguir, dentre outros, o arts. 245 e 246 do CC. A questão traz respostas com base na obrigação alternativa, que não é o caso (obrigação alternativa: pluralidade de prestções imediatas - dar e fazer, por exemplo).
    • Franco, nada a ver.Trata-se, sim, de obrigação alternativa, cuja escolha, em regra, cabe ao devedor - SE OUTRA COISA NÃO SE ESTIPULOU (252, CC). Veja que as opções são certas: Ovelha Hosana ou Radiosa. Nas obrigação de dar coisa incerta, por óbvio, não se sabe especificamente qual coisa será dada. O que sabe é que será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade (243, CC).

    • Prezados , teriam os artigos das respectivas alternativas?


    ID
    280345
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Para reparar os danos causados em virtude das fortes chuvas que assolaram o Município de Penedo, Letícia, Adriana e Déborah emprestaram um trator a Márcia. Escolha a opção que explica corretamente como deve se dar o pagamento dessa obrigação.

    Alternativas
    Comentários
    • ALTERNATIVA C

      Como se trata de obrigação indivisível, aplica-se o art. 260 do Código Civil.

      Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

      I - a todos conjuntamente;

      II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

    • Qual o motivo de a letra "a" estar errada?

      Observe a letra C.
      c) O trator deve ser entregue à Letícia, Adriana e Déborah, em conjunto, ou a uma delas, exigindo-se caução de ratificação da outra.

      Observe que são três credoras. A alternativa na parte final fala da outra, dever-se-ia dizer das outras, pois o art. 260, inciso II, diz que o que receber dará a caução de ratificação aos outros credores.

      Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

      I - a todos conjuntamente;

      II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

    • O 260, CC aplica-se para obrigações divisíveis e indivisíveis? Achava que era só para as divisíveis....
    • Colegas, a questão não menciona que o empréstimo originou algum tipo de pagamento. O quê houve foi um empréstimo - sem fim econômico - de um trator para ajudar uma amiga.  Logo não há que se falar em caução de ratificação. Por fim, no meu entendimento, a questão está incorreta. 
    • Trata-se de comodato, não divisível por determinação legal e até mesmo pelo objeto em apreço (trator). A ele se aplica a regra da pluralidade de credores em obrigação divisível, pois esta não é exclusiva dos contratos de compra e venda.
    • No caso em tela estamos diante de uma obrigação de prestação indivisível (trator), com pluralidade de credores, mas não solidários pois a mesma não se presume, decorre da lei (legal) ou vontade das partes (convencional). Não confundamos pluralidade com solidariedade, pois esta deve sempre estar explícita na questão para que a tratemos como tal.

    • Ocorreu a chamada solidariedade aparente. Cai direto! 

    • Prezados, teriam como expor os artigos das respectivas alternativas?


    ID
    280348
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Dadas as proposições abaixo,

    I. Ana celebra contrato de locação de um imóvel com o Leonardo no dia 1 de abril de 2010, estipulando como termo inicial o dia 5 de abril de 2010. No dia 2 de maio de 2010 Leonardo já adquiriu o direito de locar a casa, somente não pode ainda usufruí-lo.

    II. Quando houver prazo para o exercício de direito, o prazo será decadencial.

    III. Bernardo possuía pretensão contra Geraldo, cujo prazo prescricional de 3 (três) anos começou a correr em 2007. Decorridos 2 (dois) anos, sobreveio causa suspensiva por 6 (seis) meses. O prazo prescricional, então, recomeçou a contar por inteiro.

    IV. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    V. Fábio diz a Roberta: eu lhe comprarei uma casa se eu ganhar na loteria. Trata-se de hipótese de termo incerto.

    verifica-se que

    Alternativas
    Comentários
    • ALTERNATIVA B

      Com base no Código Civil e doutrina, acredito que ficam assim as assertivas:

      I. ERRADA
      I. Ana celebra contrato de locação de um imóvel com o Leonardo no dia 1 de abril de 2010, estipulando como termo inicial o dia 5 de abril de 2010. No dia 2 de maio de 2010 Leonardo já adquiriu o direito de locar a casa, somente não pode ainda usufruí-lo.
      A questão trata de termo inicial. E o Código Civil disciplina que enquanto não ocorrido o termo, o exercício fica suspenso (art. 131)
      Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
      Nesse sentindo, segue um trecho do Código Civil Comentado:
      "Efeitos antes do vencimento do termo inicial: O termo inicial não suspende a aquisição do direito, que surge imediatamente, mas só se torna exercitável com a superveniência do termo. O exercício do direito fica suspenso até o instante em que o acontecimento futuro e certo, previsto, ocorrer. A existência do direito real ou obrigacional não fica em suspenso in media tempore, pois desde logo o titular a termo o adquire."
      Portanto, considerando que na questão o termo inicial ocorreu em 05/04/10, Leonardo já poderia exercer seu direito de usufruir o bem a partir daquela data.
       
      II. CORRETA
      Segundo Carlos Roberto Gonçalves (Direito Civil Esquematizado): "Na decadência, que é instituto do direito substantivo, há a perda de um direito previsto em lei. O legislador restabelece que certo ato terá que ser exercido dentro de determinado tempo, fora do qual ele não poderá mais efetivar-se, porque dele decaiu o seu titular. A decadência se consubstancia, pois, no decurso infrutífero de um termo prefixado para o exercício do direito. O tempo age em relação à decadência como um requisito do ato, pelo que a própria decadência é a sanção consequente da inobservância de um termo."
       
      III. ERRADA
      Bernardo possuía pretensão contra Geraldo, cujo prazo prescricional de 3 (três) anos começou a correr em 2007. Decorridos 2 (dois) anos, sobreveio causa suspensiva por 6 (seis) meses. O prazo prescricional, então, recomeçou a contar por inteiro. 
      Na suspensão, o prazo volta a fluir somente pelo tempo restante. Diferentemente da interrupção, em que o período já decorrido é inutilizado e o prazo volta a correr novamente por inteiro.

      IV. CORRETA
      Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

      V. ERRADA
      Fábio diz a Roberta: eu lhe comprarei uma casa se eu ganhar na loteria. Trata-se de hipótese de termo incerto. 
      Trata-se de condição e não de termo incerto.
      Condição é o evento futuro e incerto de que depende a eficácia do negócio ju
      rídico. Ganhar na loteria é algo incerto.
      Termo incerto se dá quando o termo, embora 
      certo e inevitável no futuro, é incerto quanto à data de sua verificação. Ex. a morte. 
    • Não entendi o erro do enunciado I. Alguém pode explicar melhor?
    • O item II é dubio e enseja interpretações distintas.
      II- Quando houver prazo para o exercício de DIREITO, o prazo será decadencial. 
      Em se tratando de prescrição/decadência, a doutrina tradicional chegou à seguinte distinção:
      a) direito
      subjetivo --> há prescrição;
      b) direito
      potestativo --> há decadência.
      Na questão não se especifica a modalidade de direito a que se refere, e, portanto, o item é impreciso, devendo ensejar anulação 
    • Não há erro no enunciado I. O colega Douglas se equivocou. Deu todo o fundamento da correção da assertiva (o termo inicial não suspende a aquisição do direito, apenas o exercício dele - art. 131 do CC), mas disse que ela é falsa, o que obviamente não é o caso.

    • O erro da I é o seguinte:

      I. Ana celebra contrato de locação de um imóvel com o Leonardo no dia 1 de abril de 2010, estipulando como termo inicial o dia 5 de abril de 2010. No dia 2 de maio de 2010 Leonardo já adquiriu o direito de locar a casa, somente não pode ainda usufruí-lo.

      Veja-se que o enunciado sugere que em 2 de maio, quase um mês depois do termo inicial, o Leonardo ainda não poderia exercer o seu direito, o que é um total contrassenso.

      Eu me confundi com a data: meu cérebro leu 2 de abril, ao invés de 2 de maio.

      Por isso, o erro da questão é tão patente, mas, por afirmar algo tão absurdo, a gente acaba se confundindo e lendo coisas que não estão escritas... rsrsrs


    ID
    280351
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Dadas as proposições abaixo,

    I. Inexiste no sistema jurídico brasileiro dever de indenizar decorrente de ato lícito.

    II. A responsabilidade civil por ato ilícito somente se caracteriza depois da condenação criminal do agente causador do dano.

    III. Fernanda escreve uma carta a Carla propondo a compra de seu automóvel. Carla responde Fernanda, aceitando a proposta. Todavia, após Fernanda ter recebido a resposta, Carla a procura e entrega uma carta de arrependimento. A revogação, porém, não produz efeito, tendo-se por celebrado o contrato.

    IV. A responsabilidade do alienante por vícios redibitórios não precisa constar expressa e obrigatoriamente no contrato, sendo certo, no entanto, que tal responsabilidade subsiste ainda se o alienante ignorava o vício ou o defeito da coisa.

    V. Cláudia enviou uma proposta por fax à Angélica em 30 de março de 2010 estipulando objeto, quantidade, preço e formas de pagamento. Em 31 de março, Angélica respondeu confirmando a maioria dos termos de sua proposta, porém, corrigindo dois termos que versavam essencialmente sobre o preço. Cláudia, porém, não enviou qualquer resposta à Angélica quanto às suas alterações. No dia 3 de abril do mesmo ano, as mercadorias foram enviadas por Cláudia. O momento da celebração do contrato, então, foi no dia 31 de março, quando Cláudia recebeu a aceitação.

    verifica-se que

    Alternativas
    Comentários
    • A questão referente à aceitação da proposta pode ser resolvida pela literalidade do CC/02:

      item III - Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. 
      Logo, não chegando em tempo a recusa, reputa-se o negócio concluído, mesmo tendo sido celebrado entre ausentes, já que neste caso o contrato torna-se perfeito desde a expedição da aceitação, salvo se chegar em tempo a recusa (Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:I - no caso do artigo antecedente;)

      item V - Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.Logo, tratando-se de nova proposta deverá ter a aceitação da outra parte.
        Logo, tra 
      Item V


       Logo, não chegea
       

    • complementando:

      I (errada)  Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

      Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

      II (errada)  Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
    • I. Inexiste no sistema jurídico brasileiro dever de indenizar decorrente de ato lícito. Incorreto: a priori pode-se pensar que a responsabilidade civil seria decorrente apenas de atos ilícitos, mas tanto a doutrina como a jurisprudência consagram casos em que existe indenização decorrente de ato lícito, como por exemplo atos da administração pública que revogam outros atos já consumados, causando danos reflexos naqueles que já consumaram a sua inserção no contexto fático-jurídico, gerando o dever de indenizar. Ex: anulação de concurso público, depois da posse dos aprovados.

      II. A responsabilidade civil por ato ilícito somente se caracteriza depois da condenação criminal do agente causador do dano. Incorreto: Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. Isso quer dizer que atos ilícitos, mas que não são considerados crimes, geram dever de indenizar sem necessária decisão judicial, como é o caso da responsabilidade civil objetiva do Estado em indenizar  danos causados a terceiros.


      III. Fernanda escreve uma carta a Carla propondo a compra de seu automóvel. Carla responde Fernanda, aceitando a proposta. Todavia, após Fernanda ter recebido a resposta, Carla a procura e entrega uma carta de arrependimento. A revogação, porém, não produz efeito, tendo-se por celebrado o contrato. Correto: como o Código Civil de 2002, referente à aceitação do oblato, adotou a teoria da expedição, considera-se formado o contrato com a expedição da resposta afirmativa, gerando os efeitos previstos no negócio.

      IV. A responsabilidade do alienante por vícios redibitórios não precisa constar expressa e obrigatoriamente no contrato, sendo certo, no entanto, que tal responsabilidade subsiste ainda se o alienante ignorava o vício ou o defeito da coisa. Correto: Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.

      V. Cláudia enviou uma proposta por fax à Angélica em 30 de março de 2010 estipulando objeto, quantidade, preço e formas de pagamento. Em 31 de março, Angélica respondeu confirmando a maioria dos termos de sua proposta, porém, corrigindo dois termos que versavam essencialmente sobre o preço. Cláudia, porém, não enviou qualquer resposta à Angélica quanto às suas alterações. No dia 3 de abril do mesmo ano, as mercadorias foram enviadas por Cláudia. O momento da celebração do contrato, então, foi no dia 31 de março, quando Cláudia recebeu a aceitação. Incorreto: havendo alteração do consentimento acerca do preço presente na proposta, considera-se realizada outra para efeitos de formação contratual, não se podendo falar em negócio consumado antes da aceitação da contra-proposta. Art. 431 do CC.
    • Apenas corroborando aos comentários dos colegas quanto ao item V:

      Ressalta-se que o contrato foi celebrador por Cláudia no dia 03 de Abril, data de envio das mercadorias, pois nosso Código Civil (art. 428, III) adotou como regra a Teoria da Expedição para definir o momento da celebração dos contratos entre ausentes, ou seja, reputar-se-á celebrado o contrato quando foi expedida a resposta de aceite, ainda que outro seja o momento do recebimento.
      Como exceção o CC (art. 428) adotou a Teoria da Recepção nos seguintes casos:

      -> Retratação que chega antes da aceitação, ou simultaneamente, ainda que tenha sido expedida depois;
      -> Se o proponente se houver comprometido a esperar a resposta;
      -> Se a resposta não chega no prazo convencionado.

    ID
    280354
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    Dadas as proposições abaixo,

    I. A simulação nulifica o negócio jurídico. Deve a nulidade ser alegada pela parte prejudicada ou pelo Ministério Público, cabendo apreciação de ofício pelo juiz.

    II. O contrato de compra e venda de um rinoceronte é exemplo de negócio jurídico atípico.

    III. A coação é causa de nulidade do negócio jurídico.

    IV. Paulo celebrou com Nadja um contrato de depósito de um carro Siena. Trata-se de negócio jurídico consensual.

    V. Socorro, Regina e Helena celebram um contrato de compra e venda do imóvel X com Roberto, Maria e Juliano. Trata-se de negócio jurídico bilateral.

    verifica-se que

    Alternativas
    Comentários
    • Alguém sabe me explicar o erro da alternativa IV?
    • Olá,

      A alternativa IV está incorreta porque o negócio jurídico pode se classificar como "consensual" ou "real". Consensual é aquele que se formaliza pela declaração de vontade das partes contratantes, ao passo que o real é aquele que exige a tradição do bem objeto do contrato. No caso desta alternativa, o depósito é um contrato real e não consensual.
    • O depósito é contrato solene:

      Art. 646. O depósito voluntário provar-se-á por escrito.
    • Não entendi porque a assertiva IV está incorreta.
    • Correta A. I. A simulação nulifica o negócio jurídico. Deve a nulidade ser alegada pela parte prejudicada ou pelo Ministério Público, cabendo apreciação de ofício pelo juiz. (correto)

      II. O contrato de compra e venda de um rinoceronte é exemplo de negócio jurídico atípico. (errado, contrato típico)

      III. A coação é causa de nulidade do negócio jurídico. (errado, causa anulação do negocio)

      IV. Paulo celebrou com Nadja um contrato de depósito de um carro Siena. Trata-se de negócio jurídico consensual. (errado, negócio real)

      V. Socorro, Regina e Helena celebram um contrato de compra e venda do imóvel X com Roberto, Maria e Juliano. Trata-se de negócio jurídico bilateral (correto).  (
    • Conforme o anteriormente citado, trata-se de contrato real, ou seja, apenas se perfectibiliza com a entrega do bem.. Outro exemplo de contrato real é o de mútuo feneratício. Carlos Roberto Gonçalves afirma que são contratos unilaterais, uma vez que, após sua celebração (no caso  do depósito a entrega do bem), geram obrigações tãossomente a uma parte. Depósito: obrigação de zelo com o bem em guarda, por exemplo...
    • Sinceramente, na minha opinião, a proposição I não está completamente correta.

      Vejamos o que diz o artigo 168 do Código Civil: As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

      Em primeiro lugar a proposição diz que as nulidades devem ser alegadas, sendo que o citado artigo diz que elas podem ser alegadas. Quem deve é só o juiz.

      Segundo que a proposição diz que é a parte prejudicada e o Ministério Público, sendo que não é necessariamente estes, pois o artigo diz que qualquer interessado pode alegar a nulidade. E o Ministério Público só pode nas causas em que couber intervir.

    • Concordo com o Thiago, fiquei confusa com a assertiva I prq qualquer interessado pode alegar a nulidade e não só a parte OU o MP como sugere a afirmação, e ainda assim, deveria ter sido feita a ressalva de que o MP pode pleiteair a nulidade quando lhe couber intervir no processo.
    • A alternativa IV está incorreta, pois no escólio de Carlos Robertos Gonçalves, no Livro III da sua obra Direito Civil Brasileiro - Parte Geral, não há qualquer menção a uma classificação do negócio jurídico denominada “consensual”. Além disso, tal terminologia é bastante redundante, visto que para que exista um negócio jurídico é necessário que as partes consintam em encetar uma relação jurídica entre si.

      Ao meu ver, o gabarito da questão está incorreto, tendo em vista que a afirmativa I colide com o teor do artigo 168 do Código Civil, o qual preceitua que a nulidade pode ser alegada por qualquer interessado ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. A dicção do referenciado dispositivo não diz que a nulidade deve ser alegada pela parte prejudicada nem aqui e nem na China.


    • A II é bem fácil, mas cabe alguns esclarecimentos:

      Primeiramente, cumpre fazer um esclarecimento sobre a terminologia “contratos atípicos”. Afinal, não raramente, utiliza-se, equivocadamente a expressão “contratos inominados” como sinônimo de contratos atípicos. Os contratos inominados são aqueles que não possuem uma denominação específica. Por outro lado, contratos atípicos são aqueles que não possuem tratamento legislativo particular, não importando se possuem ou não um nome determinado. O contrato atípico possui uma causa inédita e diferente daquelas relativas aos contratos típicos. Nesse sentido, é perfeitamente possível que exista um contrato atípico nominado. Portanto, não se há de confundir os conceitos mencionados[ii].

      De acordo com o professor Sílvio de Salvo Venosa, os contratos utilizados podem ser aqueles descritos na lei. Assim ocorre pela importância da relação negocial ou pela tradição jurídica. Se a avença contratual for naquelas descritas e especificadas na lei, estar-se-á diante de um contrato típico. São típicos, nesse sentido, o contrato de locação, empréstimo, depósito, mandato, gestão de negócios, edição, representação dramática, sociedade, parceria rural, constituição de renda, seguro, jogo e aposta, fiança, doação, troca, e a compra e venda. Portanto, também são típicos os contratos regulados pela legislação extravagante, como o contrato de incorporação imobiliária. O direito joga, nesses casos, com predeterminações legais de conduta, ou seja, descrições legais na norma que regulam determinado comportamento. Sendo assim, se o contrato for típico, podem as partes valer-se das normas descritas na lei, a elas nem mesmo devendo fazer menção. Em se tratando de normas não cogentes, se em um contrato típico pretenderem as partes dispor diferentemente, poderão fazê-lo, mas isto deverá restar expresso.

      Se a avença negocial tiver por objeto regular relações negociais menos comuns, ou sui generis, mais ou menos empregadas na sociedade, mas não descritas ou especificadas na lei, estar-se-á diante de um contrato atípico. Portanto, nos contratos atípicos, a determinação formal é dada pelas partes. Isso não significa que a lei não protege essa manifestação de vontade, um vez que estes contratos estão dentro da esfera da autonomia de vontade, respaldada pelo ordenamento. Nesse sentido, a descrição das condutas inserida nesses negócios jurídicos são perfeitamente válidas e eficazes. Mas, se o contrato for atípico, devem as partes tecer maiores minúcias na contratação, porque a interpretação subjacente será mais custosa e problemática com a omissão, justamente, porque não existe um molde legal a ser seguido em caso de haver lacunas. É, portanto, atípico, o contrato regulado por normas gerais e não específicas sobre aquele tipo contratual, ainda que tenha uma nomenclatura prevista em lei.



      Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25728/contratos-atipicos#ixzz3S7tm8N00

    • Sobre a V vale ressaltar: 

      Segundo Gonçalves (2012), os negócios jurídicos podem ser classificados em:

       

      UNILATERAIS, BILATERAIS E PLURILATERIAS

      NEGÓCIOS JURÍDICOS UNILATERAIS: Negócios jurídicos unilaterais são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade (ex.: testamento, codicilo, instituição de fundação, aceitação e renúncia da herança, promessa de recompensa, etc.). São de duas espécies:

      RECEPTÍCIOS – são aqueles em que a declaração de vontade tem de se tornar conhecida do destinatário para produzir efeitos (ex.: denúncia ou resilição de um contrato, revogação de mandato, etc.).NÃO RECEPTÍCIOS – são aqueles em que o conhecimento por parte de outras pessoas é irrelevante (ex.: testamento, confissão de dívida, etc.).

      NEGÓCIOS JURÍDICOS BILATERAIS:   Negócios jurídicos bilaterais são aqueles que se perfazem com duas manifestações de vontade, coincidentes sobre o objeto. Essa coincidência chama-se consentimento mútuo ou acordo de vontades(contratos em geral). Podem existir várias pessoas no pólo ativo e também várias no pólo passivo, sem que o contrato deixe de ser bilateral pela existência de duas partes.  Em outras palavras, o que torna o contrato bilateral é a existência de dois pólos distintos, independentemente do número de pessoas que integre cada pólo.

      NEGÓCIOS JURÍDICOS PLURILATERAIS:Negócios jurídicos plurilaterais são os contratos que envolvem mais de duas partes, ou seja, mais de dois pólos distintos (ex.: contrato social de sociedades com mais de dois sócios).

    • Por que a assertiva V seria um negócio jurídico bilateral e não plurilateral?


    ID
    280357
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal

    Augusto, menor de 18 anos, e Bolivar, inimigos de Carlos, emboscaram este último em um matagal nas proximidades da cidade de Penedo, por volta da meia noite. Atiraram várias vezes e em consequência do tiro deflagrado por Augusto, Carlos veio a falecer. Augusto e Bolivar não se conheciam, por coincidência dispararam suas armas no mesmo momento, sem, no entanto, estarem ajustados. No caso, é correto firmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Autoria Colateral: Ocorre quando 2 ou mais pessoas cometem o mesmo crime, mas sem nenhum vínculo subjetivo. Só há que se falar em autoria colateral propriamente dita quando se consegue apurar qual dos envolvidos deu causa ao resultado morte. Sendo assim, um deles responderá por homicídio consumado, enquanto o outro deverá ser indiciado por tentativa de homicídio. No caso concreto, Augusto por ser menor, responderá por ato infracional e Bolivar por tentativa.

      Autoria Incerta: Ocorrerá quando não descobrir quem foi o causador do resultado morte, respondendo os agentes por tentativa de homicídio.
    • Ótima questão. Vamos às assertivas:

      a) Não é possível o concurso de pessoas em razão da participação de um inimputável. Na hipótese, Augusto sujeita-se às regras do Estatuto da Criança e do Adolescente e Bolivar deve responder pelo delito de homicídio. ERRADA

      De fato, o concurso de pessoas pressupõe que existam pelo menos dois agentes e que sejam eles culpáveis (se não há culpabilidade, caracteriza-se a autoria mediata, ou seja, o agente culpável utiliza-se do inimputável como se fosse um instrumento para a prática da conduta típica). Ocorre que não é esse o único motivo que impede, no caso, falar-se em concurso de pessoas. É que não há liame subjetivo e, na ausência de vínculo, apenas pode se verificar a autoria colateral. Ademais, Bolívar não foi o autor do disparo letal, não podendo responder pelo resultado morte.

      b) Houve na espécie concurso de pessoas. A participação de um inimputável não desfigura o instituto. Augusto e Bolivar respondem por homicídio. ERRADA

      Como já referido, ante a ausência de culpabilidade o concurso de pessoas não se verifica. Eis os requisitos indispensáveis do instituto: a culpabilidade dos agentes envolvidos, a relevância causal das condutas para a produção de resultado, o vínculo subjetivo, a unidade de infração penal para todos os agentes, e a existência de fato punível.

      c) A hipótese, pela participação de um inimputável, configura caso de Autoria Incerta e os autores do crime devem responder apenas por tentativa de homicídio. ERRADA

      A autoria não foi incerta, pois se sabe que o disparo que causou o evento morte partiu da arma do inimputável. Este deve, portanto, responder pelo resultado que causou segundo os ditames do estatuto da criança e do adolescente, que lhe é aplicável.

      •  
      d) A ausência do liame subjetivo faz desaparecer a figura do Concurso de Pessoas, revelando a chamada Autoria Colateral. Augusto deve responder pelo ato infracional de homicídio, enquanto Bolivar responde por tentativa. CORRETA

      e) A hipótese configura caso de Autoria Mediata. Somente Bolivar, por ser imputável, deve responder pelo crime existente.

      Reiterando, o caso em análise seria hipótese de autoria mediata caso se mostrasse presente o liame subjetivo (além, é claro, dos demais requisitos do concurso de pessoas). Como os agentes não agem acertados entre si, fala-se em autoria colateral, cada um respondendo pelo resultado que causou. 


      Curiosidade: Se o enunciado dissesse haver sido impossível determinar qual disparo causou o evento morte (autoria colateral incerta), ambos responderiam apenas por tentativa. Punir todos por homicídio consumado é um absurdo porque apenas um dos disparos foi letal. Deixá-los impunes tampouco é admissível. Logo, a solução nesse caso menos ruim é a consistente em punir todos por tentativa. 
    • Você pode citar a fonte que você estudou para dizer que a "culpabilidade dos agentes" é um requisito para o concurso de pessoas???
    • Para esclarecer melhor os requisitos para que se configure o concurso de pessoas:

      1) PLURALIDADE DE CONDUTAS: sem pluralidade de condutas, nunca haverá uma principal e outra acessória, mínimo exigido para o concurso.

      2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE TODAS AS CONDUTAS: se a conduta do agente não tem relevância causal, ele não concorre para nada. Logo, desaparece o concurso.

      3) LIAME SUBJETIVO: é imprescindível a unidade de desígneos, isto é, a vontade de todos de contribuírem para a produção do resultado, sendo o crime produto de uma cooperação desejada e recíproca. Não se exige prévio acordo de vontades, bastanto simplesmente que uma vontade adira à outra.

      4) IDENTIDADE DE INFRAÇÕES: em regra, todos devem responder pelo mesmo crime, salvo exceções pluralísticas.

      Fonte: Fernando Capez - Direito Penal Simpllificado, p. 196.


    • Para haver concurso de pessoas, use a mnemônica PRIVE:

      Pluralidade de agentes e de condutas
      Relevancia causal das condutas
      Identidade de infração
      Vinculo subjetivo
      Existencia de fato punível - conforme o art. 31 - não confundir com a teoria da acessoriedade limitada, na qual para haver a paricipação a conduta principal deve ser ao menos típica e ilícita
    • Qustão realmente agradável. Alternativa correta "D".
      A autoria colateral não se confunde confunde com o concurso de pessoas. Um dos requisitos do concurso de agentes é a existencia do vínculo psicológico entre os envolvidos, ou seja, o liame de vontades. Já a autoria colateral se caracteriza justamente por não haver tal vínculo entre os agentes. Esta ocorre quando duas pessoas buscam dar causa a determinado resultado, convergindo suas condutas para tanto, sem estarem unidos pelo liame subjetivo.
    • Apenas para esclarecer, o concurso de pessoas pode sim ser estabelecido entre um inimputável e um imputável.

      Fonte: STJ.
      AgRg no HC 181333 / DF
      5ª Turma, 02/08/2012

      AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. CONCURSO DE AGENTES. DELITO PRATICADO NA COMPANHIA DE INIMPUTÁVEL. INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO. EMPREGO DE ARMA. CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DE PENA. PERÍCIA. IRRELEVANTE. DEMONSTRAÇÃO DA LESIVIDADE POR OUTROS MEIOS. CORRUPÇÃO DE MENORES. PROVA EFETIVA. DESNECESSIDADE. PARTICIPAÇÃO DO MENOR NA PRÁTICA DELITUOSA. PROVA DA MENORIDADE. DOCUMENTO HÁBIL ACOSTADO AOS AUTOS. ROUBO QUALIFICADO.
      1. A causa de aumento prevista no art. 157, § 2º, II, do Código Penal, incide nas hipóteses em que o crime é cometido na companhia de inimputável.
      2. Tomando por orientação os entendimentos reiterados desta Corte e do Supremo Tribunal Federal, é firme a interpretação de serem dispensáveis a apreensão e a perícia da arma utilizada na prática do roubo qualificado, quando, por outros meios, junto ao acervo probatório dos autos, fica patente o seu potencial lesivo.
      3. Segundo a jurisprudência deste Tribunal, para a caracterização do crime tipificado no art. 1º da Lei nº 2.252/54, de caráter formal, não se exige a comprovação da efetiva corrupção do menor, bastando a sua participação no cometimento do delito, enquadrando-se na figura típica, também, o já corrompido, pois pune-se, igualmente, a nova oportunidade oferecida para o crime, devendo-se entender que o aumento de corrupção da vítima configura-o.
      4. Agravo regimental a que se nega provimento.
    • Augusto não deveria responder pelo ECA?
    • Respondendo a pergunta do nosso colega acima: João Paulo.
      Augusto vai responder pelo ECA, só que não como crime de homicídio e sim como ato infracional de homicídio, o menor não comete crime e sim ato infracional, ou seja, o menor não vai responder pela sanção pertinente ao crime de homicídio, ele vai responder com medidas sócio-educativas estabelecidas pelo ECA, em estabelecimentos para menores infratores
    • Augusto responderia por ato infracional por TENTATIVA DE HOMICÍDIO e não HOMICÍDO, alguém pensou como eu ?

    • A letra A está errada porque o enunciado da questão deixa claro que Carlos veio a falecer pelos tiros disparados por Augusto, não por Bolivar. Como Augusto era menor de idade (ininputável) não há que se falar em concursos de pessoas, mas ele responderá pelo crime de homicídio conforme as regras do Estatuto da Criança e do adolescente e Bolivar responde pela tentativa de acordo com o Código Penal.


    ID
    280360
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Como se consuma o delito de Concussão previsto no artigo 316 do Código Penal?

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito B
      Acredito que a letra A está correta. Questão passível de anulação.

      Concussão

              Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
      mas em razão dela, vantagem indevida:

              Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


      RECURSO EM HABEAS CORPUS. CONCUSSÃO. PRISÃO PREVENTIVA. REVOGAÇÃO.
      PEDIDO PREJUDICADO. FLAGRANTE PREPARADO. INOCORRÊNCIA.
      1. Desconstituída a custódia cautelar, fica prejudicado o writ na parte que se pleiteia a sua revogação.
      2. A concussão é, di-lo Damásio E. de Jesus, "delito formal ou de consumação antecipada. Integra os seus elementos típicos com a realização da conduta de exigência, independentemente da obtenção da indevida vantagem" (in Código Penal Anotado, 17ª edição, Saraiva, 2005, p. 972).
      3. Exigida a vantagem indevida, antes de qualquer intervenção policial, não há falar em ocorrência de flagrante preparado.
      4. Recurso parcialmente prejudicado e improvido.
      (RHC 15.933/RJ, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 07/03/2006, DJ 02/05/2006, p. 389)

      RECURSO ESPECIAL. PENAL. PROCESSO PENAL. CONCUSSÃO. VEREADOR.
      RECEBIMENTO DE VANTAGEM INDEVIDA. PARTE DO SALÁRIO DE ASSESSOR ADMINISTRATIVO. ART. 316 DO CÓDIGO PENAL.
      CRIME FORMAL.
      O crime capitulado no artigo 316, caput do Código Penal é formal, e consuma-se com a mera imposição do pagamento indevido,
      não se exigindo o consentimento da pessoa que a sofre e, sequer, a consecução do fim visado pelo agente.
      O núcleo do tipo é o verbo exigir, sendo formal e de consumação antecipada.
      Recurso conhecido e provido.
      (REsp 215.459/MG, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 02/12/1999, DJ 21/02/2000, p. 162)
       
    • O delito de concussão se consuma quando  o agente exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Recebendo a vantagem indevida, o fato será conciderado com mero exaurimento do crime, que se consumou no momento de sua exigência.

    • Também concordo com o comentário do primeiro colega.!
      O crime de consução é delito formal, ou seja, independe de um resultado naturalítico, se a vítima ceder ou não a exigência é mero exaurimento do crime.
    • Alguem sabe dizer o motivo pelo qual a letra A nao está correta?

    • Não é possível que a banca fez esse tipo de imbecilidade. Por meio escrito, é possível tentativa de concussão porque há diferença temporal entre o ato de exigir e o conhecimento dela. Se o escrito não chega ao funcionário por motivos alheios à vontade do autor, temos tentativa.

      Ocorre que é simplesmente absurdo fazer essa diferenciação. Isso é uma exceção. Faz-se uma exigência para alguém e não para o vazio ou um amigo imaginário. Ninguém fica exigindo atos de ofício da parede.

      Essa questão tentou ser diferente, mas precisaria ser mais específica, dizendo sobre a modalidade escrita. Senão fica realmente difícil responder outra coisa senão a letra A.
    • GABARITO DUVIDOSO...
      O examinador fez uma pegadinha muito maldosa...
      Ora bolas, não há nada que diga ser imprescindível o conhecimento da vítima para a pefeita subsunção dos fatos à norma penal, ademais, extrai-se do próprio tipo penal que tal exigência é de conhecimento da vítima...
    • errei a questão  mas acredito que  o gabarito esteja correto, pois  sem o conhecimento, por parte da  vítima, da exigência  feita não há crime consumado, mas  um caso de tentativa, é só  imaginarmos  o caso  que  os  manuais trazem de exigencia  feita por  correspondencia que nãochega à vítima. É o  mesmo que ocorre na  corrupção  passiva por meio de  correspondência, ex puramente de prova, mas  ensinados pelos doutores do direito.
    • Olhem a fundamentação bizarra que a banca deu para esta questão:

      Fundamentação/Resposta: Recurso INDEFERIDO. O crime de concussão, de fato, é delito formal. Formais são os delitos em que o tipo objetivo (preceito primário) não exige a produção de resultado naturalístico (físico) para a consumação (não é necessário, assim, que o agente obtenha a vantagem indevida). No entanto, é fundamental que a vítima tome conhecimento da exigência para a consumação delitiva. Se a exigência não chega ao conhecimento da vítima como pode o delito consumarse? A questão, nada tem haver com as “reações no interior”, ou ‘psíquicas” do sujeito passivo, mas sim do seu conhecimento de fato da exigência do sujeito ativo. Fundamental, pois, que a “mera exigência" chegue ao conhecimento da vítima. Para além, tal exigência há de ser idônea, vale dizer, apta para causar o resultado, senão teríamos a possibilidade de crime impossível pela absoluta ineficácia do meio. Na obra mais autorizada do Brasil em matéria penal, Alberto Silva Franco e outros afirmam que “a consumação se opera tão logo feita a exigência”, mas advertem: “o que importa conhecimento dela, por parte do ameaçado ou constrangido” (FRANCO, Alberto Silva & STOCO, Rui (Coord). Código Penal e sua Interpretação - Doutrina e Jurisprudência. São Paulo, RT, 2007, p. 1461). Destarte, a resposta precisa e, portanto, a correta, acha-se, exatamente, na alternativa “D”.

      Isso é um verdadeiro absurdo!

    • Fundamentação da banca ao indeferimento do recurso:"...nada tem haver..." (sic). Esse é o famoso tipo de banca desorganizadora de concursos.
    • Palhacada....
      Eu acho que ate' faz parte do jogo a banca tentar dificultar, confundir e derrubar candidatos no intuito de nivelar por cima, mas ai nesse caso ja passou do limite do razoavel ... nao tem nenhum cabimento. O que a banca tentou dizer com esse argumento??? Que pode acontecer  do funcinario publico exigir  vantagem  de um amigo imaginario???Caso o funcinario publico exija a vantagem de um amigo imaginario isso nao configura crime de concussao??? poxa palhacada total, tipo de questao que merece ir para a justica julgar se esta certa ou errada
    • Égua, definitivamente não concordo com o gabarito. Recorreria com certeza. No livro da Roberta Guimarães, Crimes Contra a Administração Pública, na página 30, diz: "Consumação: com a devida exigência, independentemente do recebimento da vantagem."
    • Acho que não precisa do conhecimento da vítima de que a vantagem é indevida. Por exemplo: se fosse o caso de ter uma camera filmando o funcionario publico exigindo da vítima (sem nenhum dos dois saber que estavam sendo filmados) e depois o vídeo é entregue ao MP ou á policia. O crime se configuraria igual, mesmo que a vítima não fizesse ideia de ser vítima da concussão. É uma idéia, apenas. Não sei se está correta, mas discordo do gabarito da banca.
    • realmente a banca foi infeliz nesta questão,mais  tratando-se de literalidade de lei a concussão adimitirá tentaiva desde que a exigência seja feita por escrito. logo se a tentativa é admitida o agente poderá ser acusado por tentativa e não pelo crime propiamente dito. então relamente so ocorrerá o crime quando  a vitima tiver ciência.
    • Errei a questão, no entanto concordo com o gabarito, tento em vista que precisamos diferenciar tentativa de consumação. 
      De fato o crime é formal, o recebimento da vantagem é mero exaurimento. 
      Mas a questão fala de consumação. analisemos o seguinte exemplo. 
      "Torquato" escreve uma carta exigindo uma vantagem indevida, no entato, esta carta é extraviada sem chegar ao destinatário. Pergunto, estamos diante de um crime consumado ou tentado?
      A resposta desta pergunta é: tentativa de concussão. 
      No entanto, se a carta chega até o conhecimento da vítima, mesmo que ela não entregue o exigido, estaremos diante do crime de concussão consumado. 
    • O que me levou a descartar a alternativa B foi a expressão "exigência idônea", que significa "exigência legítima". Sendo legítima, não pode ser indevida, e não configura o crime de concussão.
      Alguém mais reparou nisto?
    • Olá caro Guilherme. Acredito que a expressão "exigência idônea" quer nos dizer que a exigência FOI CAPAZ DE SURTIR EFEITOS EM FACE DA VÍTIMA e não que ela foi praticada por exemplo em exercício regular de um direito, a exemplo da ameaça de fazer o protesto de um título de crédito caso o devedor não pague o mesmo no prazo avençado.

      Questão difícil, mas infelizmente tais questões são comuns em muitas bancas!! não descarto a validade de um recurso obter êxito na anulação de uma questão como essas, aliás, apóio tais recursos, pois é por meio deles que as bancas ainda procuram se DOMAR e fazer questões mais adequadas, sem tantos melindres, os quais em verdade, em sua maioria acaba não avaliando o candidato que estuda, mas favorecendo aquele que não sabe muito, pois se valendo do chute, pode o candidato despreparado faturar a questão e o preparado, que tanto raciocina e reflete sobre o enunciado, acaba se enroscando nas atrapas da questão e errando, o que é lamentável!!

      É isso então meu caro!!! abraçoss
    • Essa gabarito é um absurdo, nenhuma organizadora séria manteria um gabarito com essa resposta.

    • Segundo Rogério Grecco poderiamos assinalar a letra A : “o delito de concussão se consuma quando o agente exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Assim, caso venha a, efetivamente, receber a vantagem indevida, tal fato será considerado como mero exaurimento do crime, que se consumou no momento da sua exigência”. 
    • Complementando o comentário do colega acima, segue julgado do STF:

      "Crime de concussão: é crime formal, que se consuma com a exigência. Irrrelevância no fato do não recebimento da vantagem indevida" (STF, HC 74009/MS, 2ª Turma, Rel. Min. Carlos Velloso, publicado no DJ em 14/03/1997)
    • Péssima essa banca!

    • Alternativa (B)

      Da uma raiva desses caras que erram a questão e ficam falando que a banca é ruim VAI ESTUDAR MEU IRMÃO!!!!

    •  ISSO É BRINCADEIRA !! LETRA A SEM DÚVIDAS!

    • Deveria ter sido anulada

    • RESPOSTA B

       Comete crime de CONCUSSÃO aquele que exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

       [...] Ao encaminhar Francisco à delegacia, Antônio, um policial militar, exigiu que Francisco lhe pagasse R$ 500,00 para ser solto. Contudo, Francisco não atendeu à exigência e permaneceu preso. [...] Antônio praticou o crime de CONCUSSÃO ao exigir de Francisco vantagem indevida.

      #SEFAZ-AL

    • ATENÇÃO ! Concurso de prefeitura é assim mesmo. Rsrsrsrsrsrsrs

      O gabarito quem diz, geralmente é o prefeito.

      Relaxem, tomem café e bola pra frente.


    ID
    280363
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Dadas as proposições sobre as leis penais excepcionais,

    I. São leis, também, chamadas de extravagantes ou especiais, aquelas que não estão contidas no Código Penal.

    II. São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado.

    III. Como as “temporárias” são normas destinadas a reger situações anômalas.

    IV. Gozam de ultratividade ainda que não beneficiem o agente.

    verifica-se que

    Alternativas
    Comentários
    • Lei excepcional: feita com objetivo de vigorar em períodos anormais como as guerras por exemplo. Sua duração coincide com a do período.

      Lei temporária: é feita para vigorar em um tempo determinado pelo legislador. É uma lei que desde sua entrada em vigor, já está previsto a data de sua cessação.
    • Lei excepcional ou temporária

      Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.  
    • O item IV viola a novatio legis in mellius. Entendo que a assertiva está errada, nos termos do artigo 5., inciso XL da CF.
    • Em respeito ao comentário do colega Sol de Holanda, entendo que a alternativa D está correta, pois a lei excepcional ou temporária rege os atos praticados durante a sua vigência. Assim, o Arto 3º do CP traz que:

      Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

      Mesmo que as consequências não sejam benéficas ao réu, prevalece a lei excepcional ou temporária, se o fato ocorreu durante a sua vigência. Trata-se de uma exceção à "retroatividade in mellius"
    • Ambas estão previstas no art. 3º do CP. No entanto, a lei excepcional foi feita para vigorar em épocas especiais, a exemplo guerra ou calamidade. Já a lei temporária foi feita para vigorar em determinado tempo, tempo este estabelecido na própria lei. 

      Assim, no que se refere a lei penal excepcional, verifica-se o seguinte:

      I. São leis, também, chamadas de extravagantes ou especiais, aquelas que não estão contidas no Código Penal. (F) 

      Leis extravagantes nada mais são do que leis especiais, ou seja, são comandos legais que não se encontram positivados (escrito) nos códigos, mas em leis separadas, a exemplo a Lei dos Crimes Hediondos.

      II. São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado. (F)-
      Característica da Lei penal temporária


      III. Como as “temporárias” são normas destinadas a reger situações anômalas. (V)-
      Característica presente na excepcional e temporária. 


      IV. Gozam de ultratividade ainda que não beneficiem o agente. (V)
      As duas gozam de ultratividade, tendo em vista que não retroagem, pois regulam atos praticados durante a sua vigência, mesmo após a sua revogação.
    • A lei temporária e a lei excepcional sao ultrativa, pois se assim nao fossem se sancionaria uma ineficácia primitiva, ou seja, o agente nao seria punido.
    • Questão aparentemente fácil, basta aplicar a decoreba que todos nós estamos acostumados. Todavia em um eventual recurso assim fundamentaria.

      obs1 :Os conceitos de lei excepcional não se confunde com lei especial. No entanto, acredito que uma lei excepcional pode vir a ser uma lei especial também, ou seja, para uma situação excepcional o legislador pode vir a criar uma lei especial. Logo aquelas leis excepcionais que não estão no código penal, são leis, também, chamadas de extravagentes ou especiais. por isso o ítem I estaria correto.

      obs 2: As normas excepicionais também são normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado. A diferença em relação a lei temporária é que esta traz em seu bojo já o termo final, ao passo que a excepcional limita-se a dizer pelo período em durar a situação de excepcionalidade. Logo o ítem II da questão estaria também correta.

      As outras duas ultimas não necessitam ser comentadas pois são realmente verdadeiras.

      O jeito que estas bancas perguntam peca muito em técnica. Precisam fechar mais o raciocínio senão acabam "tropeçando nos próprios pés"
    • A resposta correta é a letra "D". Os conceitos de lei temporária e lei excepcional não se confudem. Vejam:

      LEI TEMPORÁRIA: Lei com prazo pré-determinado nela mesma, a qual regerá todos os fatos ocorridos em sua vigência, mesmo após a sua extinção. Na lei temporária NÃO É IMPERIOSO QUE HAJA ANORMALIDADE.

      LEI EXECPCIONAL: Lei que visa regular situações em época de anormalidade, como guerras e calamidades. Também regerá os fatos ocorridos em sua vigência, mesmo após a sua extinção.
    • Sob determinado prisma, a lei excepcional é especial, sim.

      Aliás, Frederico Marques, analisando o conteúdo e a estrutura das leis excepcionais e temporárias, afirmava que "por ter sido elaborada em função de acontecimentos anormais, ou em razão de uma eficácia previamente limitada no tempo, não se pode esquecer que a própria tipicidade dos fatos cometidos sob seu império inclui o fator temporal como pressuposto da ilicitude punível ou da agravação da sanção".

      Portanto, lei especial, sob determinado prisma, porque tipifica situação diversa da normal.

      Ressalte-se que o posicionamento citado afasta a aplicação da "lex mitior", mas há entendimento de que o art. 3.º do CPP não foi recepcionado pela CF, considerando que a mesma não faz qualquer ressalva à lei excepcional ou temporária quando erige a retroatividade da lei mais benigna como garantia individual.

    • O item III está correto, pois tanto as leis excepcionais como as temporárias regulam situações anômalas, ou seja, situação fora da normalidade.

      O item IV está correta, pois se pode concluir que as leis excepcionais e temporárias são ultrativas, podendo ser aplicadas a fatos ocorridos durante sua vigência ou circunstância, não importanto se maléfica para o réu, se assim não fosse nunca se aplicaria, pois todo crime é ruim para o réu.
    • BOA PEGADINHA.

      Lei Temporaria
       - ( temporaria em sentido estrito) - é aquela que tem prefixado no seu texto o tempo de sua vigência.



      Ex: Lei "A"  Inicio 01/01/10 --- Fim 01/01/11



      Lei Excepcional - (termporaria em sentido amplo) - é a que atende a transitorias necessidades estatais, tais como, guerras, calamidade, epdemias etc. Perdura por todo periodo excepcional.



      Ex: Lei "A" Inicia hj por causa de uma epdemia ------ Até o fim da excepcionalidade.
    • Sutis, são as diferenças...

      Na Temporária ela já entra com a data de revogação. Ex. Lei que vigora até o fim de um evento esportivo, por exemplo, Jogos Panamericanos.
      Na Excepcional ela não tem prazo para acabar, ou seja, dura até a situação anômola terminar. Ex. Guerra. Ela não tem prazo para acabar, então perdura até o fim da guerra.

      Diante disso...

      Letra C

    • No próprio texto fala que as anômalas são as excepcionais e não as temporárias.
      Se alguém puder me explicar o porquê que essa questão está certa eu agradeço.
      Obrigado
    • E qual seria o erro do ítem II ?

      alguém pode explicar?
    • Ao colega acima:

      II. São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado. (ERRADO)

      As leis de vigência excepcionais, que são aplicadas em momentos de anormalidade social(catástrofes naturais, guerras,etc), terá duração enquando perdurar a tal situação, ou seja, impossível de se prever nelas próprias qual o prazo da duração.

      Já para as leis temporárias, o legislador fixa previamente o período de sua duração, pois são situações previsíveis, por exemplo: Lei que determina que é crime pescar em certa época do ano!

      BS!
    • Questão polêmica, coloquei D e, em que pese o gabarito, continuo achando que a certa é D, senão vejamos:

      A assertiva II assevera: São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado.

      No meu entendimento há uma erro na elaboração da assertiva, pois está sim o período neste tipo de lei o período que ela vigorará consignado, isso não quer dizer que é um período de TEMPO estipulado, mas sim um PERÍODO (seja guerra, seja epidemia ou alguma outra coisa).

      Vejamos o que o dicionário nos ensina:


      período 
      (latim periodus, -i, frase completa, período, do grego períodos, -ou, circuito, volta, caminho de volta, circunferência, compasso, recorrência periódica, ciclo) 

      s. m.
      1. Tempo decorrido entre dois acontecimentos ou entre duas datas.
      2. Qualquer intervalo de tempo determinado ou indeterminado.
      3. [Matemática]  A parte de uma fracção periódica que se reproduz indefinidamente e na mesma ordem.
      4. [Astronomia]  Tempo que um planeta leva a descrever a sua órbita.
      5. Ciclo.
      6. Intervalo de tempo determinado.
      7. Revolução de um determinado número de anos que serve para medir o tempo de modo diverso para cada nação.
      8. [Geologia]  Divisão da escala de tempo geológico, superior à época e inferior à era.
      9. [Gramática]  Frase composta de vários membros cuja reunião forma um sentido completo e independente.
      10. [Medicina]  Cada um dos espaços de tempo que uma doença deve sucessivamente percorrer.
      11. Nas febres intermitentes, o período de tempo que decorre desde o começo de um acesso até o começo do outro.
      12. Fluxo menstrual. = MENSTRUAÇÃO
       
      Dessa forma, apesar de absurda a hipótese que vou lançar aqui, seria possível por exemplo que alguma lei excepcional nos falasse o seguinte:

      "Durante o próximo ciclo menstrual da Presidenta da República é vedado sorrir"
      Nesta lei absurda qual seria o período em que a mesma estaria em vigor? R: O próximo ciclo menstrual da Presidenta da República.

      Ou seja, período pode ser qualquer tempo determinado ou determinável (ao seu fim, lógico).
      Dessa forma, se pegarmos por exemplo a lei geral da copa, a mesma diz em seu bojo que ela vigorará durante a copa do mundo de 2014, desse modo esta assertiva está sim correta.

      E a assertiva III a meu ver está errado, pois as leis temporárias nem sempre são destinadas a reger situações anômalas, isso é característica NECESSÁRIA da excepcional, mas no caso da temporária não é uma regra.

      Portanto D é a assertiva correta, e a presente questão deveria ser anulada pela banca.

      E aí, o que acham?




      Bons estudos para todos ;)
    • Marquei D sem medo de errar. O conceito aplicado pela banca sobre Lei Temporária é absotutamente questionável. Será que a banca se apropriou de algum doutrinador?

    • A resposta correta é a letra D)

      II. São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado. (Proibição para utilizar água na higienização de carros, calçadas ou para molhar folhagens durante o P E R Í O D O de seca).  CORRETO

      III. Como as “temporárias” são normas destinadas a reger situações anômalas. (A Copa do Mundo no Brasil é uma situação anômala?).  ERRADO


      Deus nos livre de questões assim.



    • Galera, Lei excepcional não consta o período nelas. Nas temporárias sim. A excepcional é por tempo "indeterminado", até que cessem as razões das quais suscitaram sua criação. No exemplo do colega abaixo. Período de SECA, você sabe me precisar se o período de seca vai do dia 1 de dezembro até dia 20 de março, por exemplo?
      Com relação à situações anômalas, QUALQUER situação que não seja normal, inclusive a COPA DO MUNDO (ou você tem Copa do Mundo todo ano no Brasil?), é considerada anômala.


    • O comentário do amigo Jean Paim de que leis temporárias não dependem de período de anromalidade vai de encontro à resposta correta (item III) que estabelece que " [as leis excepcionais] Como as “temporárias” são normas destinadas a reger situações anômalas."

       

    • Lei excepcional não tem prazo fixado nela mesma. Sabendo disso já matava a questão, já que o item II afirma o contrário. Logo, considerando que as assertivas A,B, D e E constam o item II, que está errado, sobra apenas a alternativa C.

    • anômala......

      fui na letra D só por conta desse termo...kkkkkk

    • Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos interiores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

      Lei excepcional ou temporária

      -------------

      Embora não sejam contidas, são previstas, certo?

      Por isso o item (i) está errado?

    • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
    • Pessoal, cuidado com esse Bráulio Agra.

      Ele foi banido pelo QC mas conseguiu voltar.

      Agora ele criou um instagram pra divulgar esse péssimo curso, não caiam nessa.

      Único material que recomendo para carreiras policiais é esse:

      https://abre.ai/cX8q

      FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

    • Questão incorreta. A Leis Excepcionais não gozam de ultra-atividade in pejus, não tendo sido recepcionada pela Constituição o art. 3 ° do CP. Assim, a extra-atividade que gozam somente será possível se for in mellius, do contrário não são aplicadas!!

    • II - São normas penais destinadas a vigorar por determinado período, nelas próprias consignado. CUIDADO!!!! SE REFERE A NORMAS PENAIS TEMPORARIAS E NÃO EXCEPICIONAIS.


    ID
    280366
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Qual das seguintes afirmações sobre o Princípio da Proporcionalidade procede?

    Alternativas
    Comentários
    • Conforme o art. 2o da Lei 9784

        Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
    • Gabarito: Letra 'E'

      O princípio da proporcionalidade ( que em inúmeras oportunidades é tratado como princípio contido no âmbito da razoabilidade) tem por linalidade procícua equilibrar os direitos indiciduais com os anseios da sociedade.
      "é um importante princípio constitucional que limita a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos e, em especial, veda que a Administração Pública aja com excesso ou valendo-se de atos inúteis, desvantajosos, desarrazoados e desproporcionais”.

      O princípio não está expresso no texto constitucional, porém alguns dispositivos podem ser utilizados como paradigmas para o seu reconhecimento, como, por exemplo, o artigo 37 combinado com o artigo 5º, inciso II e o artigo 84, inciso IV, todas da CF.

    • O princípio da proporcionalidade nasceu no âmbito do Direito Administrativo, como princípio geral do direito de polícia,e desenvolveu-se como evolução do princípio da legalidade. Requereu, para tanto, a criação de mecanismos capazes de controlar o Poder Executivo no exercício da suas funções, de modo a evitar o arbítrio e o abuso de poder.
      http://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-da-proporcionalidade.html

      O princípio da proporcionalidade não vem expresso na Constituição federal , mais veio expresso na lei que regula o processo administrativo (
      LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm

      Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
    • "Decorrente dos princípios da finalidade, da legalidade e do devido processo legal substantivo, a razoabilidade ou proporcionalidade exige do agente público que, ao realizar atos discricionários, utilize prudência, sensatez e bom senso, evitando condutas absurdas, bizarras e incoerentes. Assim, o administrador tem apenas liberdade para escolher entre opções razoáveis."
      http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110113103607441&mode=print

    • Gabarito''E''.

      Qual das seguintes afirmações sobre o Princípio da Proporcionalidade procede?

      Ele decorre do princípio constitucional da Legalidade e foi mencionado expressamente pela Lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

      Estudar é o caminho para o sucesso.


    ID
    280369
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O texto da Lei Federal n.º 9.868/88, que trata da Ação Direta de Inconstitucionalidade, menciona diferentes formas de interpretação jurídica, a saber:

    Alternativas
    Comentários
    • Correta a assertiva D.
      É o que dispõe o artigo 28, parágrafo único, da citada lei:


      Art. 28. Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do acórdão.

      Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    • Q873662

      A técnica da declaração do “estado de coisas inconstitucional” permite ao juiz constitucional impor aos Poderes Públicos a tomada de ações urgentes e necessárias ao afastamento das violações massivas de direitos fundamentais, assim como supervisionar a efetiva implementação.

      Q477635

      Interpretação das leis conforme a Constituição é uma decorrência lógica da supremacia constitucional e da presunção de constitucionalidade das leis. Se os atos infraconstitucionais têm como fundamento de validade a Constituição, presume-se que os poderes que dela retiram sua competência agiram em conformidade com os seus preceitos, razão pela qual a dúvida milita a favor da manutenção da lei.

      Evita a anulação da lei em razão de normas dúbias nela contidas, desde que, naturalmente, haja a possibilidade de compatibilizá-las com a Constituição Federal.

       

      CONCORDÂNCIA PRÁTICA OU HARMONIZAÇÃO - cabe ao intérprete coordenar e combinar os bens jurídicos em conflito realizando uma redução proporcional do âmbito de aplicação de cada um deles.

       

    • Resposta letra "D"

      Lei nº 9.868/99

      Art. 28. (...)

      Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.


    ID
    280372
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Classificando-se a Constituição brasileira de 1988 de acordo com os diferentes modelos que surgiram na história constitucional mundial, trata-se de uma Constituição

    Alternativas
    Comentários
    • NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É PRAFED(ê)
      P = Promulgada
      R = Rígida
      A = Analítica
      F = Formal
      E = Escrita
      D = Dogmática

      fonte: http://www.macetesjuridicos.com.br/2009/09/nossa-constituicao-federal-e-prafed-e-p.html
    • Constituição dirigente 
      De forma ampla, uma constituição dirigente é aquela que enuncia diretrizes, programas e fins a serem pelo Estado e pela sociedade seguidos.
      fonte:
      http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Dirigente_X_Constitui%C3%A7%C3%A3o_Garantia
    • Resumidamente, seria o seguinte:

      a) Material x Formal:
      Material - aquela que possui apenas matérias constitucionais; 
      Formal - além de possuir matéria constitucional, possui outros assuntos, com o Art. 242, § 3º, CF. 


      b) Promulgada x Outorgada x Cesarista x Pactuada:
      Promulgada - é a Constituição democrática, feita pelos representantes do povo (Ex: CF de 1891, 1934, 1946, 1988)
      Outorgada - aquela que é imposta ao povo pelo governante (Ex: CF 1824 - D. Pedro I, 1937 - Getúlio Vargas, 1967 - Ditadura)
      Cesarista - é feita pelo governante e submetida à apreciação do povo, mediante referendo. 
      Pactuada (ou dualista) - é o fruto do acordo de 2 forças políticas de um país (Ex: Magna Carta de 1215 da Inglaterra)


      c) Sintética x Analítica:
      Sintética - Resumida, concisa, trata apenas de assuntos principais (Ex: Constituição dos EUA 1787)
      Analítica - extensa, prolixa, cheia de detalhes (Ex: CF do Brasil 1988)


      d) Garantia x Dirigente (Classificação de Canotilho):
      Garantia - se limita a fixar os direitos e garantias fundamentais
      Dirigente - além de fixar os direitos e garantias fundamentais, fixa metas estatais. Fixa uma direção para o Esado (Ex: Art. 3º, CF/88)


      e) Imutável x Rígida x Flexível x Semi-rígida (ou semi-flexível):
      Imutável - não pode ser alterada
      Rígida - pode ser alterada, mas possui um procedimento mais rigoroso de alteração
      Flexível - possui o mesmo processo de alteração das outras leis
      Semi-rígida - parte é rígida e parte é flexível


      As características grifadas em azul são as que se aplicam à Constituição Federal Brasileira de 1988. 

      Fonte: Aulas LFG
    • Conforme a classificação tradicional podemos classificar a CF/88:
      a) quanto ao conteudo é formal;
      b) quanto a estabilidade é rigida ( para alguns autores ela é superrigida, em razão do art. 60 § 4º da CF/88);
      c) quanto à forma é escrita;
      d) quanto à origem é promulgada;
      e) quanto ao modo de elaboração é dogmática;
      f) quanto a extensão é analítica
      g) quanto à undidade documental é orgânica;
      h) quanto à ideologia é ecletica.
      i) quanto ao sistema é principiológica;
      j) quanto a finalidade é dirigente.
    • Galera, estou estudando pela doutrina de José Afonso da Silva, e na presente doutrina, não fala da classificação da constituição quanto a função:

      FUNÇÃO
      • garantia – protege os direitos individuais frente aos demais e impõe limites à atuação do Estado na esfera privada, gerando o dever de não fazer
       
      • dirigente/Programática/Compromissória - contém normas-princípios, ou seja, normas constitucionais de princípio programático, com esquemas genéricos, programas a serem desenvolvidos ulteriormente pela atividade dos legisladores ordinários.
      • balanço – é a Constituição que, ao caracterizar uma determinada organização política presente, prepara a transição para uma nova etapa. 

      AS DEMAIS CLASSIFICAÇÕES:

      CONTEÚDO
      • materiais: é a organização total do Estado com o regime político, regulando a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais
      • formais: é o peculiar modo de existir do Estado, reduzido num documento escrito, modificável por processos e formalidades estabelecido no próprio documento.
      FORMA
      • escritas ou instrumental: codificada e sistematizada em um único texto;
      • não escritas: normas em vários textos (costumes, jurisprudências, convenções entre outros).
      MODO DE ELABORAÇÃO
      • dogmáticas: elaborada pelo poder constituinte;
      • históricas ou consuetudinária: resultado de uma lenta evolução histórica e tradições;
      • Cesaristas ou bonapartista: depois de elaborada uma constituição é feito um plebiscito popular para ratificar a vontade do ditador;
      • Dualista ou pactuada: ocorre uma pactuação entre o soberano e o corpo representativo nacional.
      ORIGEM
      • populares (democráticas): são as constituições feitas através de um órgão constituinte composto por representante do povo;
      • outorgadas: são elaboradas e estabelecida sem a participação do povo e imposta a ela.
      ESTABILIDADE
      • rígidas: só pode alterar a constituição por processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis do que as demais leis.
      • flexíveis: a alteração da constituição pode ocorrer livremente, utilizando o mesmo processo, solenidade e exigências das demais leis.
      • semi-rígidas: na constituição contém uma parte rígida e outra flexível.
      EXTENSÃO
      • Sintética, sucinta ou concisa: é a constituição estabelecendo apenas princípios gerais;
      • Analítica ou prolixa: a constituição mais detalhista, analisando questões que poderia ser tratado em leis ordinárias (analítica), não necessitando estar no texto constitucional (Prolixa).
    • Constituição Brasileira "É PRA FODER" (literalmente)...

      Escrita

      PRomulgada
      Analítica

      FOrmal
      Dogmática
      Eclética
      Rígida

       besteiras sempre ajudam a memorizar...

      fonte: comentário do Rodrigo no site www.macetesjuridicos.com.br
      • FORMAL: Além de possuir o material constitucional existe outros assuntos.
      • RÍGIDA: só pode alterar a constituição por processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis do que as demais leis, conforme pode observar o art. 60.
      • ANALÍTICA OU PROLIXA: a nossa constituição é mais detalhista, extensa.
       DIRIGENTE: além de fixar direitos e garantias fundamentais, fixa metas estatais.
    • Nossa atual Constituição Federal apresenta a seguinte classificação: formal, escrita, legal, dogmática, promulgada (democrática, popular), rígida, analítica.
      "Deus te vê, não é indiferente a tua dor. Deus te entende, quer te envolver de amor. Ele quer te fazer feliz, tem muitos planos e sonhos pra ti. Basta confiar, saber esperar e Ele agirá!"


    • CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
      A Constituição brasileira de 1988 classifica-se como: democrática, nominal, unitária, eclética, analítica, formal, escrita e rígida.
        9.1. Quanto à origem: democrática
      No período de sua criação, ocorreu intensa participação popular, com inúmeras propostas de emendas, algumas das quais com mais de um milhão de assinaturas.
      Cerca de cinco milhões de pessoas, aproximadamente, circularam pelo Congresso Nacional, participando do processo de elaboração da Constituição de 1988.
      9.2.    Quanto à essência: nominal
      Vimos que a Carta de 1988, do ponto de vista da sua essência, classifica-se como nominal. Simples leitura do seu art. 3a e perguntamos: a pobreza foi erradicada? As desigualdades sociais e regionais foram reduzidas?
      Em tese, a Constituição de 1988 foi pródiga ao consagrar os dois grandes tipos de democracia: a liberal e a social. Pela primeira — a democracia liberal —, as liberdades públicas são protegidas contra os abusos de poder dos governantes. Pela segunda — a democracia social —, busca-se eliminar desequiparaçóes entre as condições de vida dos homens.
      Oxalá, nos anos vindouros, possamos comemorar a implantação dos dois modelos de democracia descritos, porque, nesses anos de Constituição, a democracia social não saiu do papel e a democracia liberal está seriamente abalada.
      9.3.    Quanto à sistematização: unitária
      Do ponto de vista da sua sistematização, a Carta de 1988 é unitária, unitextual, reduzida ou codificada, pois suas matérias foram dispostas num instrumento único e exaustivo de todo o seu conteúdo.
      > 9.4. Quanto à ideologia: eclética
      No ângulo ideológico, a Carta de 1988 é eclética porquanto adveio de um torvelinho de ideologias diversas e interesses antagônicos, que se conciliaram ao término dos trabalhos constituintes.
    • Quanto à origem

       

      Quanto à  estabilidade

       

      Quanto à  extensão 

       

      Quanto à  finalidade 

    • Gabarito letra c).

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 = "PRAFED"

       

       

      P = Promulgada/Popular (Quanto à origem)

       

      * NÃO É OUTORGADA.

       

      R = Rígida (Quanto à mutabilidade/estabilidade)

       

      * NÃO É SEMIRRÍGIDA, SEMIFLEXÍVEL, FLEXÍVEL OU IMUTÁVEL.

       

      A = Analítica (Quanto à extensão)

       

      * NÃO É SINTÉTICA.

       

      F = Formal (Quanto ao conteúdo)

       

      * NÃO É MATERIAL/SUBSTANCIAL.

       

      E = Escrita (Quanto à forma)

       

      D = Dogmática (Quanto ao modo de elaboração)

       

      * A CF/88 É DOGMÁTICA HETERODOXA/ECLÉTICA/PRAGMÁTICA.

       

      ** NÃO É HISTÓRICA.

       

       

      Outras características da CF/88:

       

      1) Quanto à correspondência com a realidade = Normativa;

       

      2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

       

      3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

       

      4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição;

       

      5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

       

      6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

       

       

      * DICA: RESOLVER A Q77036, A Q37699 E A Q51366 PARA COMPLEMENTAR ESSE ASSUNTO.

       

       

      Fontes:

       

      https://www.espacojuridico.com/blog/resumo-de-classificacao-das-constituicoes%E2%80%8F/

       

      http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-constitucional/classificao-da-consituio

       

       

       

      => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

    • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das classificações acerca da Constituição Federal de 1988. Vejamos:

      Classificação da Constituição da República Federativa do Brasil:

      Quanto à origem – Promulgada.

      Quanto à forma – Escrita (instrumental).

      Quanto à extensão – Analítica.

      Quanto ao conteúdo – Formal.

      Quanto ao modo de elaboração – Dogmática (sistemática).

      Quanto à alterabilidade – Rígida.

      Quanto à sistemática – Reduzida (unitária).

      Quanto à dogmática – Eclética.

      Quanto ao sistema – Principiológica.

      Assim:

      A. ERRADO. Formal, pactuada, flexível e pluralista.

      B. ERRADO. Democrática, rígida, sintética e liberal.

      C. CERTO. Democrática, rígida, analítica e dirigente.

      Constituições populares, democráticas, promulgadas ou votadas: são aquelas fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, expressam a ideia de que todo governo deve se apoiar no consentimento dos governados e traduzir a vontade popular. Surgiram como resultado da afirmação vitoriosa do princípio democrático, resultante do enfraquecimento da monarquia e ascendência da democracia. Exemplos: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988.

      Constituições rígidas: adotadas pela maioria dos Estados modernos, é espécie própria das constituições escritas, sendo aquelas que exigem, para sua alteração, processo mais solene do que o de modificação das leis infraconstitucionais. Há nelas exigências formais especiais, como prazos mais dilatados, quórum qualificado, debates mais amplos, podendo conter cláusulas pétreas. Exemplos: todas as Constituições brasileiras, exceto a do Império.

      Constituições prolixas, analíticas ou regulamentares: aqui as constituições desta espécie são necessariamente escritas e contemplam normas com regulamentações minuciosas, que seriam típicas da legislação ordinária, pois abrangem todos os assuntos que o Poder Constituinte entende como fundamentais. Como exemplos, podemos citar todas as constituições brasileiras e as constituições europeias do segundo pós-guerra.

      Constituição Dirigente: aquelas que além de estruturarem e delimitarem o poder do Estado, inscrevem um plano de evolução política, ou seja, fixam diretrizes a serem seguidas. Costumam apresentar um texto extenso, repleto de normas programáticas, com metas, planos e diretrizes a serem seguidos pelo Estado. Exemplo: Constituição Brasileira de 1988.

      D. ERRADO. Formal, flexível, pluralista e liberal.

      E. ERRADO. Formal, democrática, flexível e dirigente.

      GABARITO: ALTERNATIVA C.

      Fonte: Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 13.ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2018.

    • GABARITO C

      complementando..

      Constituição RÍGIDA é aquela que possui um processo bem mais dificultoso para alteração de seu texto do que as leis ordinárias.


    ID
    280375
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Podem ser objeto de controle judicial por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental:

    Alternativas
    Comentários
    • Impeachment é ato político, não pode ser atacado por ADPF. Da mesma forma, um projeto de lei não pode ser atacado porque a lei ainda não está vigente (e, se estivesse, seria caso de ADIN, descabendo ADPF).

      No primeiro exercício se elimina A, B e E e no segundo a C. Resta a letra D!
    • Alexandre, ouso discordar apenas da parte final, já que não cabe ADI em face de projeto de lei, uma vez que o controle abstrato de constitucionaliade é repressivo. O controle preventivo de pode ocorrer apenas em âmbito incidental como ocorre, por ex., em MS impetrado por partido político para a defesa de suas prerrogativas constitucionais e tb em face de projeto de EC que viole cláusula pétrea. 
    • Vai um resumo sobre a ADPF:

      Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF)

       

      * Órgão competente para o julgamento: STF

      * Legitimados ativos: são os mesmo legitimados para a propositura de ADIn/ADeCon

      * Hipóteses de cabimento: 3 hipóteses -

      a) para evitar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público;

      b) para reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público;

      c) quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.

       

      * Caráter subsidiário: a lei expressamente veda a possibilidade de arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.

      * Concessão de liminar: por decisão da maioria absoluta de seus membros, o STF poderá deferir pedido de medida liminar, salvo em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou, ainda, no recesso, quando a liminar poderá ser deferida pelo Ministro Relator, ad referendum do Plenário.

      * Participação do Ministério Público: não bastasse a determinação de que o PGR deverá ser ouvido previamente em todos os processos de competência do STF, a Lei 9.882/99 previu que o MP, nas arguições não formuladas por ele, terá vista do processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para as informações.

      * Quorum para a instalação da sessão e para a decisão: A decisão sobre a ADPF será tomada se presentes na sessão pelo menos 2/3 dos ministros. A lei não estabelece quorum qualificado para a votação, porém se houver necessidade de declaração de inconstitucionalidade do ato do Poder Público que tenha descumprido preceito fundamental haverá necessidade de maioria absoluta.

      * Efeitos da decisão: erga omnes e vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público, cabendo, inclusive, reclamação para garantia desses efeitos.

      * Irrecorribilidade da decisão: a decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido de ADPF é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.

      * Comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados: julgada a ação, as autoridades ou órgãos responsáveis serão comunicados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental. 



      Fonte: Alexandre de Moraes

    • Acima, houve um comentário sobre o controle preventivo de constitucionalidade. Esse comentário incorreu em um erro. Na verdade, o legitimado para o ajuizamento de Mandado de Segurança, por violação ao devido processo legislativo ou no caso de tramitação de proposta de emenda constitucional que verse sobre matéria violadora de cláusula pétrea, é do PARLAMENTAR participante do processo legislativo e não do partido político
    • EMENTA: CONSTITUCIONAL. PODER LEGISLATIVO: ATOS: CONTROLE JUDICIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. PARLAMENTARES. I. - O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade do parlamentar - e somente do parlamentar - para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. II. - Precedentes do STF: MS 20.257/DF, Ministro Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031); MS 20.452/DF, Ministro Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, Ministro Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, Ministro Celso de Mello, "D.J." de 15.9.2003; MS 24.593/DF, Ministro Maurício Corrêa, "D.J." de 08.8.2003; MS 24.576/DF, Ministra Ellen Gracie, "D.J." de 12.9.2003; MS 24.356/DF, Ministro Carlos Velloso, "D.J." de 12.9.2003. III. - Agravo não provido.
    • Eu tenho uma dúvida. A letra "d" fala em "leis delegadas estaduais". Essas leis não poderiam ser alvo de ADIN, por exemplo? E o caráter subsidiário da ADPF? Já encontrei essa argumentação em várias outras questões. Que acham? 
    • Também não entendi o motivo de estar a letra "d" correta.
      Achei julgado recente do STF no qual lei delegada foi objeto de controle direto. Se alguém puder esclarecer, agradeço.

      EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.

      ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

      DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. LEIS

      DELEGADAS N. 112 E 117, AMBAS DE 2007.

      1. Lei Delegada n. 112/2007, art. 26, inc. I, alínea h: Defensoria

      Pública de Minas Gerais órgão integrante do Poder Executivo mineiro.

      2. Lei Delegada n. 117/2007, art. 10; expressão “e a Defensoria Pública”,

      instituição subordinada ao Governador do Estado de Minas Gerais,

      integrando a Secretaria de Estado de Defesa Social.

      3. O art. 134, § 2º, da Constituição da República, é norma de eficácia

      plena e aplicabilidade imediata.

      4. A Defensoria Pública dos Estados tem autonomia funcional e

      administrativa, incabível relação de subordinação a qualquer Secretaria

      de Estado. Precedente.

      5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

      A C Ó R D Ã O

      Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do

      Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, sob a Presidência do

      Ministro Cezar Peluso, na conformidade da ata de julgamento e das notas

      taquigráficas, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, julgar

      procedente a ação direta para declarar a inconstitucionalidade do art. 26,

      inc. I, alínea h, da Lei Delegada n. 112/2007 e da expressão “e aaão

      Defensoria Pública”, constante do art. 10 da Lei Delegada n. 117/2007,

      ambas do Estado de Minas Gerais.

       

       

      Votou o Presidente, Ministro Cezar

      Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausente,

      justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa.

      Brasília, 7 de março de 2012.

      Ministra

       

      CÁRMEN LÚCIA – Relatora

      07/03/2012 PLENÁRIO

      AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.965 MINAS GERAIS



       




    • 8.1. Atos normativos

      Por "atos normativos" devem-se entender todos os atos estatais dotados de abstratividade, generalidade. Para os fins de ADPF, estão abrangidos os atos normativos primários e secundários, sejam eles federais, estaduais ou municipais, anteriores ou posteriores à Constituição.

      8.1.1. Atos normativos primários e secundários

      Os atos normativos primários, em geral, serão objeto de ADI, ressalvada a possibilidade de subsidiariedade da ADPF. Diferente ocorre com os atos normativos secundários. A regulamentação da ADPF veio a colmatar a lacuna deixada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal formada em torno da ação direta de inconstitucionalidade. Como já visto, o STF não admite ADI contra ato normativo secundário (ato infralegal), sob o argumento de que, nesse caso, há ilegalidade e não inconstitucionalidade.

      Pela regra da subsidiariedade, a inadmissibilidade de ação direta de inconstitucionalidade torna cabível a arguição de descumprimento de preceito fundamental contra atos normativos secundários ou infralegais, de que são exemplos as portarias, os regulamentos e as resoluções.

      Assim, tanto os atos normativos primários (art. 59 da Constituição) quanto os atos normativos secundários podem ser objeto de ADPF, respeitada, quanto aos primeiros, a subsidiariedade desta ação em face da ADI.

      8.1.2. Atos federais, estaduais e municipais

      O "ato do Poder Público" violador de um preceito fundamental pode ocorrer em qualquer ente federativo. Evidentemente, tratando-se de ato federal ou estadual, a incidência da ADPF será reduzida aos casos em que não seja cabível ação direta de inconstitucionalidade

      Como a jurisprudência, interpretando literalmente o art. 102, I, a, da Constituição, não admite ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo municipal [10], a ADPF, por força de sua subsidiariedade, aplica-se plenamente aos atos municipais. É válida, contudo, a colocação de Gustavo Binenbojm:

      Faz-se mister, todavia, ponderar que a Lei n. 9.882/99 não conferiu legitimidade aos Prefeitos Municipais, nem tampouco às Mesas de Câmaras Municipais ou a qualquer entidade pública ou privada de âmbito municipal, para manejarem o novo instrumento. Resta saber a quem interessará deflagrar, via argüição de descumprimento de preceito fundamental, a jurisdição da Suprema Corte para o exercício do controle de constitucionalidade de leis e atos normativos municipais. Espera-se que a Lei n. 9.882/99 não tenha criado – como diria Barbosa Moreira – um sino sem badalo (2001, p. 194) (grifos originais).


      http://profpatriciadonzele.blogspot.com.br/2011/09/objeto-da-adpf.html

    • GABARITO: D

      Art. 1º. A arguição prevista no 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público

      Parágrafo único . Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;


    ID
    280378
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Fazem parte dos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil (art. 1°, CF):

    Alternativas
    Comentários
    • Resposta: Letra E

      CF/88


      Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

      I - a soberania;

      II - a cidadania;

      III - a dignidade da pessoa humana;

      IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

      V - o pluralismo político.


      Abraços e bom estudo!

    • Sempre fui ruim em decorar artigos.

      Vou mencionar o que muitos colegas postam para memorizar os fundamentos da República:

      SO - CI - DI - VA - PLU.

      bons estudos
    • Vai uma dica aqui:
      Duas coisas quase iguais: fundamentos e objetivos fundamentais, podendo ser confundido, é ai que examinador tenta confundir, mas depois que observei uma regra nunca mais vou esquecer:

      Fundamentos - aquilo que sustenta, justifica ou demonstra alguma coisa
      • soberania
      • cidadania
      • dignidade da pessoa humana 
      • valores sociais do trabalho e da livre iniciativa 
      • pluralismo político
      OBS: a constituição está sustentada por esses fundamentos, não sendo possível ela construir, garantir, erradicar, reduzir e promover, sendo objetivo os fundamentos (não existe verbo como nos objetivos fundamentais que o Estado tem que constituir:


      Objetivos fundamentais que precisa ser feito:
      • construir uma sociedade livre, justa e solidária;
      • garantir o desenvolvimento nacional
      • erradicar a probreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
      • promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação
      OBS: o estado pode construir, garantir, erradicar, reduzir e promover, veja que aqui se trata de verbo, ou seja, um fazer para o Estado.

    • Além do SO-CI-DI-VA-PLU que o colega citou em relação aos princípios fundamentais, existe para os objetivos fundamentais o: CONGA ERRA PROVA, complementando os comentários acima.

      Bons Estudos!
    • Acho que uma dica melhor para se distinguir os objetivos dos fundamentos é que os fundamentos são descritos pela CF através de substantivos e os objetivos são verbos. Fundamentos: soberania, cidadania, dignidade, valores sociais do trabalho, livre iniciativa, pluralismo político. Objetivos: construir, garantir, erradicar, promover
    • Colegas, fiquem atentos nesse "decoreba" de que ----> OBJETIVOS = verbos.  

      Reparem na seguinte questão:

      (FCC/2009/TCE-TO)  Constituem  objetivos  fundamentais  da República  Federativa  do  Brasil,  dentre  outros,  a  construção  de  uma 
      sociedade  livre,  justa  e  solidária  e  a  garantia  do  desenvolvimento nacional.
      (_) Certo       (_)Errado
       
      E agora? Se forem pela lógica de Objetivos = VERBOS, então essa questão seria anulada certo? Afinal, o certo seria "Construir uma sociedade livre...". Óbvio que não! Nessa questão, o examinador retirou os verbos do infinitivo (Construir/Garantir) só para "pegar" os desatentos.
       
      Logo, vejam outras formas de decorar, como já citado em outros comentários, o mnemônico "CON-GA-ERRA-PRO".

      Bons estudos!!
    • ASSERTIVA E

      CF/88 - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 

      I - a soberania;

      II - a cidadania;

      III - a dignidade da pessoa humana;

      IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

      V - o pluralismo político.

      MACETE:  SO - CI -DI -VA - PLU

    • Gabarito letra e).

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL

       

       

      Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

       

      * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

       

      I - a soberania; ("SO")

       

      II - a cidadania ("CI")

       

      III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

       

      IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

       

      V - o pluralismo político. ("PLU")

       

       

      Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

       

      * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

       

      I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

       

      II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

       

      III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

       

      IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

       

       

      Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

       

      * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

       

      I - independência nacional; ("IN")

       

      II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

       

      III - autodeterminação dos povos;("A")

       

      IV - não-intervenção; ("NÃO")

       

      V - igualdade entre os Estados; ("I")

       

      VI - defesa da paz; ("DA")

       

      VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

       

      VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

       

      IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

       

      X - concessão de asilo político. ("CON")

       

      Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

       

      * MNEMÔNICO = "PESC"

       

      = POLÍTICA

       

      E = ECONÔMICA

       

      S = SOCIAL

       

      C = CULTURAL

       

       

       

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    • Conhecimento exigido do candidato:

      Artigo 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

      Análise das alternativas:

      Alternativa A - Incorreta. A questão mescla os fundamentos da República com outros valores.

      Alternativa B - Incorreta. A questão mescla os fundamentos da República com outros valores.

      Alternativa C - Incorreta. A questão mescla os fundamentos da República com outros valores.

      Alternativa D - Incorreta. A questão mescla os fundamentos da República com outros valores.

      Alternativa E - CORRETA! É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88.

      O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

    • São fundamentos art. 01 da República do Brasil

      Soberania: não existe nenhum poder acima dos estado.

      Cidadania: todos os direitos e obrigações de natureza política.

      Dignidade da pessoa humana: necessidade de cada indivíduo.

      Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa: garantia de todas as formas lícitas de trabalho.

      Pluralismo político: noção de democracia e adoção de ideias contraposta.

      A vida precisa de um projeto....

    • GABARITO E

      São fundamentos da republica federativa do Brasil: A SOBERANIA, A CIDADANIA, a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, os VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, o PLURALISMO POLÍTICO


    ID
    280381
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Em relação aos efeitos jurídicos obrigatórios que uma lei federal pode surtir em relação aos Municípios, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Muita gente errou a questão e pelo visto o comentário que já foi feito não ajudou muito.

      Serei breve:

      Uma LEI FEDERAL que determinasse a criação de um órgão pelos municípios, ou qualquer obrigação do gênero, iria de encontro ao PACTO FEDERATIVO. O que uma LEI FEDERAL pode fazer, obviamente, é condicionar a liberação dos recursos da União a determinados requisitos. Mas OBRIGAR que os municípios façam ou não alguma coisa, a lei federal não pode.

      Mas não se esqueçam: a LEI FEDERAL não pode mas uma LEI COMPLETAR pode, como é o caso do Estatuto da Cidade e da Lei de Responsabilidade Fiscal, duas leis complementares e que criam diversas obrigações para os municípios. Por óbvio, uma EC também poderia gerar obrigações dessa natureza.

      Mas não se esqueçam! O Pacto Federativo é cláusula pétrea, de forma que tanto lei completar quanto EMENDA CONTITUCIONAL eventualmente criadas são por eles limitadas. Ou seja, nem por emenda constitucional poder-se-ia criar uma obrigação excessivamente gravosa a um município a ponto de ferir de morte a sua autonomia administrativa. Seria INCONSTITUCIONAL.

      La fonte soy jo.

      Bons estudos a todos.
    • O aspirante a servidor público, Pedro Henrique, é muito parecido com o atleta e hoje Senador da República, o Pentacampeão, Romário.
    • Letra E
      Bom, questão simples. Quando vemos lei federal pode obrigar o município... (início dos itens A, B, C e D), já podemos de cara eliminá-los, pois como o comunitário acima disse, lei federal não pode impor obrigações a outros entes, como os Estados e os Municípios, devido ao pacto federativo e à autonomia desses entes. Não existe nenhuma hierarquia entre leis federais e municipais, por exemplo, sendo apenas uma questão de amplitude, de alcance da norma, diferente de uma lei nacional (esta sim, vale para todos os entes da federação). Do mesmo modo, não há hierarquia entre leis complementares e ordinárias, apenas campos de atuação distintos, a despeito de alguns debates jurídicos a esse respeito, uma vez que LC exige um quórum de maioria absoluta ao passo que LO, apenas maioria simples.
    • Questão fácil! Bastava saber que lei federal não obriga município, acaso assim fosse estaria vulnerado o princípio federativo e intromissão nas competências municipais por parte da União fora dos casos de intervenção (caso o município estivesse fincado em território federal). Por eliminação só nos resta a Letra E de Elicóptero
    • Estatuto da Cidade não é lei complementar e estabelece algumas obrigações a municípios, ex.:

      Art. 41.O plano diretor é obrigatório para cidades:

      I – com mais de vinte mil habitantes;

      II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

      III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;

      IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

      V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

      (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

      § 1o No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V do caput, os recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de compensação adotadas.

      § 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.

      apesar de ter acertado a questão, ainda fiquei na dúvida da justificativa

    • Pensei como o nobre Klaus Serra!


    ID
    280384
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Um Decreto de intervenção do Estado em um dos seus Municípios, editado em virtude da não aplicação do mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 35, inciso III, CF) devera ser submetido à apreciação do(s) seguinte(s) órgão(s):

    Alternativas
    Comentários
    • Apenas ser submetido à Assembleia Legislativa (D), nos termos da CF:

      Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

      § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    •         Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
            III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
      § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
    • Segue abaixo uma tabela que fiz que ajuda a resolver grande parte dos exercícios de intervenção, inclusive esta questão.

      INTERVENÇÃO FEDERAL Espontânea ou de ofício Para: Dependerá de: Defender unidade nacional, ordem política e finanças públicas (art. 34, I, II, III e V) Decreto do presidente Apreciação do Congresso Nacional Provocada Para: Dependerá de: Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação (art. 34 IV). Solicitação do:

      Poder Legislativo coato ou impedido ou,
      Executivo coacto ou impedido ou,
      Requisição do STF, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário (art. 36, I). Apreciação do Congresso Nacional
      Prover a ordem ou;
      Prover a decisão judiciária (art. 34, VI, segunda parte) Requisição do:

      STF ou;
      STJ ou;
      TSE (art. 36 II) Não há apreciação do Congresso Nacional, basta suspender a execução do ato impugnado (art. 36, par. 3°) Assegurar os princípios constitucionais sensíveis ou (art. 34 VII);
      Prover à execução de lei federal (art. 34 VI , primeira parte) De representação do Procurador-Geral da República e;
      De provimento do STF. (art. 36. III) INTERVENÇÃO ESTADUAL Para: Dependerá de: Dívida pública, falta de prestação de contas e falta de investimento mínimo no ensino e na saúde (art. 35, I, II, III) Decreto do governador Apreciação da Assembleia Legislativa Assegurar princípios da Constituição Estadual ou;
       
      Prover execução de lei, de ordem ou decisão judicial (art. 35, IV) Decreto do governador e representaçãodo Tribunal de Justiça Não há apreciação da Assembleia Legislativa, basta suspender a execução do ato impugnado (art. 36, par. 3°)
    • A assembléia legislativa. Letra D.


    ID
    280387
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O princípio da separação dos Poderes, declarado pela Constituição de 1988 como “cláusula pétrea” (art. 60, § 4°, inciso III, CF), proíbe que

    Alternativas
    Comentários
    • Neste caso exposto na questão, o poder Judiciário não executa determinada política no referido convênio administrativo. O poder judiciário condiciona o convênio à legalidade entre outros principios para justificar a sua execução. Segundo o artigo 31 da C.F caput : A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. Baseado neste artigo poder se ter uma noção da influência dos dois poderes ( legislativo e executivo) na execução do convênio.


      Bons estudos :-)
    • Por que a A está correta e a C está errada?
    • O Judiciário não pode entrar no mérito administrativo, mas pode analisar a legalidade do ato.

      No caso "a" o Judiciário não pode adentrar no mérito do convênio.

      Já no caso "c", ocorre um controvertida questão jurídica, se o Judiciário pode obrigar o Município a executar determinada política pública. Para aqueles que discordam, basta que o Município não aloque os recursos previsto em saúde e educação que QUALQUER cidadão através da Ação Popular pode impetrar a citada ação, e o Judiciário mandará o Município executar a política pública.

      Humildemente.

      Att

    • O princípio da separação dos Poderes, declarado pela Constituição de 1988 como “cláusula pétrea” (art. 60, § 4°, inciso III, CF), proíbe que  o Judiciário obrigue um Município a executar determinada política pública no âmbito das tarefas delegadas por parte da União ou dos Estados mediante convênio administrativo.

      A intervenção do Judiciário obrigando o Município em realizar tarefas de competências expressas na CF voltadas para a União ou para os Estados, é  inconstitucional. Pois, neste caso, o Poder Judiciário estaria interferindo irregularmente no Poder Executivo (Município).  
    • Galera, pensei que o convênio, diferentemente de consórcio, não tem personalidade jurídica, mas, de qualquer modo, contém em seu bojo o contrato de programa. Supondo que haja um convênio entre União e um consórcio público estadual, em que um dos municípios não cumpra sua parte no contrato, me parece muito estranho que o Judiciário não possa intervir na questão. Procurei doutrina a respeito, mas francamente não achei. Quem souber a resposta dessa questão, ou puder indicar uma doutrina, por favor, poste no meu perfil. Abraço.
    • Pessoal, segue recentíssima decisão do STF que tem relação com o assunto, apenas para conhecimento:

       

      “É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.” (AI 734.487-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 3-8-2010, Segunda Turma, DJE de 20-8-2010.) No mesmo sentido: ARE 635.679-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 6-12-2011, Primeira Turma, DJE de 6-2-2012. 

    • A regra é que não pode haver intervenção do judiciário. Entretanto, quando as politicas públicas forem constitucionalmente previstas e desde que não entre no mérito do município ou de qualquer outro ente o judiciário pode intervir. Podemos daí inferir que, a altertanativa a) está errada porque não foi especificado se o município descumpriu mandamento constitucional. Dessa forma,  aplica-se a regra, qual seja, proibição de intervenção pelo poder judiciário.
    • GABARITO LETRA A

      Proibição de que o Judiciário obrigue um Município a executar determinada política pública no âmbito das tarefas delegadas por parte da União ou dos Estados mediante convênio administrativo.


    ID
    280390
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O próprio texto da Constituição brasileira estabelece uma vinculação obrigatória de recursos financeiros da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, na(s) seguinte(s) área(s):

    Alternativas
    Comentários
    • Correta a assertiva B, em várias passagens da CF, exemplificadas abaixo:

       

      Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

      I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

      II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

      III - participação da comunidade.

      § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

       

      Art. 167. São vedados:

      IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
       


       

    • Muito provavelmente o examinador queria exigir do candidato o conhecimento, ainda que de maneira indireta, sobre uma das causas de intervenção da União nos estados e dos estados nos municípios, vejamos:

      Afirmativa da questão: 

      O próprio texto da Constituição brasileira estabelece uma vinculação obrigatória de recursos financeiros da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, na(s) seguinte(s) área(s):

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

      e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

      Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

      III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

      Lembrando sempre que os casos de intervenção federal nos estados e estes nos municípios são muito solicitados em concursos públicos, principalmente no que tange aos seus requisitos quanto à necessidade ou não de representação, requisição, ou apreciação pelo Congresso Nacional ou assembléia legislativa dos estados.

      Neste caso específico de violação aos princípios constitucionais, temos que a intervenção exige provimento do STF à representação feita  pelo PGR.

      Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

      III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

      Nos casos em que houver intervenção para execução de lei federal ou para cumprir decisão judicial, é dispensada a necessidade de apreciação do decreto interventivo pelo Congresso Nacional ou Assembléia legislativa dos estados.

      § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

      Continua...

    • Continuação

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

      VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

      a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

      b) direitos da pessoa humana;

      c) autonomia municipal;

      d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

      e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

      Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

      IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    ID
    280393
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Os Procuradores Municipais exercem uma função essencial à Justiça, sendo os seus pareceres

    Alternativas
    Comentários
    • A melhor resposta que achei é a seguinte:

             Primeiro, o artigo 25, V da lei orgânica do Ministério Público (lei 8625/93) determina que o Ministério Público deve: manifestar-se nos processos em que sua presença seja obrigatória por lei e, ainda, sempre que cabível a intervenção, para assegurar o exercício de suas funções institucionais, não importando a fase ou grau de jurisdição em que se encontrem os processos;

           Segundo, o Ministério Público deverá intervir como fiscal da lei nas ações em que haja interesse público evidenciado pela natureza da ação, conforme art. 82, III do CPC.

             Terceiro, a defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos tem entre os seus legitimados o Ministério Público de acordo com os artigos 81, §único e 82 do CDC, Art. 129, III da CF e Art. 25, IV da lei 8.625/93.

             Sendo assim, se o parecer, ou qualquer outro ato, proferido pelo Procurador Municipal se deu em sede de ação judicial e tratava de discussão acerca de direitos difusos e coletivos, deverá receber análise tanto formal quanto material do representante do Ministério Público, que além de fiscal da lei é um dos responsáveis pela defesa dos direitos individuais e coletivos. 


    ID
    280396
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    Boa parte dos dispositivos do art. 225 da Constituição brasileira de 1988 foram inspirados por uma Declaração aprovada na Conferência Internacional da ONU sobre

    Alternativas
    Comentários
    • A partir da década de 80, as disposições legais referentes à proteção ambiental apresentaram maior fôlego, culminando na Constituição Federal de 1988, que dedicou um capítulo inteiro ao tema. A Lei nº 6.803, de 1980, veio normatizar o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição. Em 1981, podemos destacar a Lei nº 6.902, que cria áreas de proteção ambiental e as estações ecológicas, além do advento da Lei nº 6.938, que disciplinou e instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, adotando princípios e regras estabelecidas pela Carta resultante da Conferência das Nações Unidas de Estocolmo, em 1972.(MEDEIROS, 2004, pág.60).

    • Complementando,
      "Preliminarmente, cabe salientar que apenas em 1960, o Brasil começou realmente a se preocupar com os problemas ambientais, porém, o primeiro grande passo para a proteção ambiental ocorreu em 1970, quando o país participou da 1ª grande conferência sobre o meio ambiente, realizada em Estocolmo em 1972.
      Nesta década, teve início a atuação mais incisiva da relação do Estado e da sociedade, para buscar uma racionalização da exploração ambiental, pois, foi justamente nesta fase que o Governo brasileiro incentivou o crescimento industrial visando ocupar espaço no cenário internacional, entre os países desenvolvido. Exemplo claro disso foi a imigração para a Amazônia, com o fulcro de ocupação e exploração dos recursos naturais. Ademais, nesta década ocorreu a instalação de indústrias poluentes no país.
      Assim, o próprio Estado, a sociedade – movimentos ambientalistas, ao contrario senso, iniciou, juntamente com ambientalista. Buscava-se uma conscientização publica para a preservação ambiental. Na década de 80, influenciado pela criação de um direito ambiental internacional o Brasil, promulgou Leis de extrema importância para a tutela do Meio Ambiente.
      Uma delas é a Lei nº 6.938/81, que até hoje compõe o nosso Ordenamento Jurídico, que trata, entre outra situações, da responsabilidade civil por ato lesivo ao meio ambiente, criando instrumentos de preservação do dano. Nesta fase, o Estado Brasileiro já contava com Organizações não-governamentais, instituições científicas, engajados não só na fiscalização do meio ambiente, como em buscar alternativas para a adequada exploração dos recursos ambientais [1]." Por Lucas Britto Tolomei
      f
      onte: 
      http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2092/A-Constituicao-Federal-e-o-meio-ambiente
      B
      ONS ESTUDOS!!

    • Comentário alternativa B: A Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio de Janeiro) ocorreu em 1992. Só pela data já é possível eliminar, não haveria como inspirar a CF, que é de 1988.
      Comentário alternativa D: O mesmo se diga em relação à Conferência de Joanesburgo, que ocorreu em 2002

    • 1. Conferência mundial sobre meio ambiente humano (1972)

        A primeira conferência mundial sobre meio ambiente aconteceu em 1972, em Estocolmo, na Suécia.

        A preocupação à época era com questões demográficas, o aumento da população mundial.

        A partir de 1972, o Direito Ambiental entra na agenda global: agenda política, agenda econômica, agenda social...

        Aos términos dos trabalhos foi editada a Declaração de Estocolmo de 1972: é uma declaração com 26 princípios, que vão afirmar a importância e a relevância do meio ambiente.

        O princípio 1 fala da importância da proteção do meio ambiente para as presentes e futuras gerações:

      1 - O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas, em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna, gozar de bem-estar e é portador solene de obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente, para as gerações presentes e futuras. A esse respeito, as políticas que promovem ou perpetuam o “apartheid”, a segregação racial, a discriminação, a opressão colonial e outras formas de opressão e de dominação estrangeira permanecem condenadas e devem ser eliminadas.

    • "Ao final da Conferência de Estocolmo Sobre o Meio Ambiente Humano - 1972, foi firmada a Declaração sobre o Meio Ambiente, cujos princípios constituem prolongamento da Declaração Universal dos Direitos dos Homens, influenciando na elaboração de capítulo especialmente dedicado à proteção do meio ambiente na Constituição Federal de 1988." (Romeu Thomé, pág. 42)

    • o controle é interno


    ID
    280399
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    As Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, cujas atribuições foram previstas pela Lei n.º 6.938/81, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,

    Alternativas
    Comentários
    • Nem a pau! Gabarito errado!!
      o certo é letra "C"

      Lei 6.938:

      Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
       
      II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;

      § 1º Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaboração normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA

      Art. 8º Compete ao CONAMA:

      VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;
      VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.



       

    • Também acho que é a "C" a resposta correta!

      Pois, é da competência do CONAMA:

      • estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e supervisionado pelo referido Instituto;

        Se as normas e critérios sobre o licenciamento ambiental são aplicados em todo o território nacional (Estados, Municipios e DF) então, obviamente, que as normas sobre outros assuntos também são. 
    • Pesquisei sobre o assunto e não achei resposta correta. Creio que não deveriam ter incluído numa prova objetiva.

      Assinalei como correta a alternativa C, mas agora fiquei em dúvida na B.

      Abs
    • Com a devida vênia,

      Na "minha opinião" a resposta "b" encontra-se acertada, vejamos:


      (...)A missão do CONAMA é restrita ao Regulamento das Leis, ou seja, de dizer como elas 
      devem ser aplicadas, de modo eficaz em melhor proteger o meio ambiente e os recursos 
      naturais da República Federativa do Brasil. Como somos uma federação verdadeira,
      cada 
      Estado pode também por meio de seus órgãos legislativos, fazer Leis
      Estaduais, e até mais 
      severas que as Federais. (...)
      (in : livro de resoluções do CONAMA http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/LivroConama.pdf)

      Tendo isto em vista, como Estados e Município podem fazer lei "até mais severas" a observância vinculatória das
      resoluções pelos entes menores não se faz presente!
    • Pessoal, acho que o texto abaixo pode ajudar, todavia, entendo que a questão não deveria ser objeto de prova objetiva.

      Uma das atuações mais destacadas do CONAMA refere-se ao Poder de editar Resoluções, as quais não foram vetadas pela CF/88, em virtude do art.25 do ADCT (que previu a revogação, a partir de 180 dias da promulgação da CF de todos os dispositivos legais que atribuíssem ou delegassem a órgão do Poder Executivo competência assinalada ao Congresso Nacional, especialmente no que se refere à ação normativa). Isso porque somente foram abrangidos os órgãos do Poder Executivo que estivessem exercendo funções que a CF reservou ao Congresso, o que não ocorre no caso do CONAMA.

      Conforme Álvaro Mirra, na regulamentação feita pelo CONAMA, não há exercício de competência delegada, mas sim exercício de poder regulamentar por órgão executivo, colegiado, que decorre expressamente da Lei 6.938/81, de forma específica para a normatização do licenciamento ambiental e do Estudo de Impacto Ambiental.

      Patrícia Silveira tece críticas ao poder regulamentar do CONAMA, destacando que o parágrafo 1º do art.6º da Lei 6.938/81, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Por conseguinte, "uma lei criada em nível estadual não se subordina às resoluções do CONAMA, pois a norma que rege primordialmente a repartição de competências é a Constituição." Adverte, ainda, que as competências CONAMA fixadas nos incisos VI e VII do art.8º da Lei 6.938/81 devem adaptar-se à nova ordem constitucional, ou seja, jamais poderão inovar de forma originária, "cabendo ao CONAMA, no máximo, a regulamentação de algo já instituído pela legislação, no qual não for aplicável, necessariamente, o princípio da reserva legal".

      FONTE: DIREITO AMBIENTAL DA VERBO JURÍDICO

    • Há polêmica sobre a questão:

       

      ''A questão dos limites do poder normativo do CONAMA gera, mutatis mutandis, a mesma polêmica do poder normativo das agências reguladoras, pois é sabido que, em regra, o poder regulamentar tem por fundamento de validade a lei em sentido estrito, que deve fixar, ao menos, os parâmetros a serem pormemorizados pelo ato regulamentar, ou seja, é vedada a delegação incondicionada do Poder Legislativo ao Poder Executivo (Princípio da Estrita Legalidade), sendo a função política legiferante irrenunciável e indelegável, salvo as exceções previstas constitucionalmente. 

      Contudo, por questões de conveniência ambiental ou em aplicaçaõ direta do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado considerado como fundamento primário de inúmeros atos do Conselho, pois é preciso uma regulação estatal específica da matéria, aliada ao fato de as resoluções do CONAMA serem, normalmente, regras de boa qualidade técnica, não é comum a sua invalidação pelo Poder Judiciário.''

      AMADO, Frederico.  Direito Ambiental. Salvador: JusPodivm, 2017. 5º ed. p. 101. 


    ID
    280402
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    Em relação aos efeitos jurídicos da existência do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, criado pela Lei n.º 6.938/81, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Não há hierarquia entre entes federados. Há distribuição diferençada de competência legislativa, pois a própria lei mencionada no texto afirma que os municípios e os estados devem respeitar, na normatização, o que editado pelos entes maiores.

      Não menciona, nem poderia mencionar, hierarquia para execução. É dizer: A União ou o Estado não pode determinar que o município faça ou deixe de fazer alguma coisa, mas podem estabelecer normas gerais nos limites da Constituição.

      No entanto, convênios podem ser firmados com a concordância dos convenentes e pode, neste contrato, estabelecer obrigações executivas.
    • A resposta seria "c" por conta desses artigos? Pergunto porque, de fato, não se exatamente a resposta da questão. Respondi "b", pois pensei que, na ausência de atividade normativa pelos Municípios, eles estariam sujeitos à legislação do SISNAMA.
      Art. 6º (...)

       VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

       § 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

       § 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

    • O Conselho [de Governo, Órgão Superior do SISNAMA] é hierarquicamente o mais elevado órgão do Sistema. Tem atribuições consultivas e deliberativas, é presidido pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente e integrado por  conselheiros titulares e suplentes cuja composição obedece a critérios geopolíticos (representação dos Estados e do Distrito Federal), institucionais (representação de Ministérios e outros) e sócio-políticos (representação da sociedade civil organizada). É, portanto, uma entidade investida de poder regulamentar e de poder de estabelecer os padrões e normas federais gerais, que devem ser observadas pelos Estados e Municípios, conforme assinala Paulo de Bessa Antunes:
      Estados e Municípios, no uso de suas competências legislativas e administrativas, poderão estabelecer outros critérios. É certo, entretanto, que os padrões regionais e locais não poderão ser mais permissivos que o padrão fixado em âmbito federal. Os patamares e padrões máximos de poluição tolerada são os federais.”
      Não entendi o pensamento da banca. Deveria ser "B".
    • Questão complicada.
      O único fundamento que encontrei para a letra "c", apontada pelo gabarito, está no Decreto Nº 99274/1990  que regulamenta a lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
      Art. 13. A integração dos Órgãos Setoriais Estaduais (art. 30, inciso V, segunda parte) e dos Órgãos Locais ao Sisnama, bem assim a delegação de funções do nível federal para o estadual poderão ser objeto de convênios celebrados entre cada Órgão Setorial Estadual e a Semam/PR, admitida a interveniência de Órgãos Setoriais Federais do Sisnama.
      Mesmo assim, não estou satisfeito. Também concordo que a letra "b" é a mais indicada.
    • Consegui acertar esta questão por saber da natureza jurídica dos convênios, que nada mais é do que um negócio juridico que tem por fim alcançar objetivos mútuos. Diferentemente de contrato, no qual as partes tem objetivos não convergentes. Tendo isto em vista, quando o municipio e o ente federal realizam um convenio no que respeita ao meio ambiente, o municipio deve seguir todas as diretrizes advindas no contexto do convenio a fim de que os seus participante atinja as metas.
    • Os Municipios de até 20.000 habitantes seguem o plano diretor. 


    ID
    280405
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    Em relação à distribuição de competências para efetuar o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras no Brasil, é correto afirmar que a edição dessa licença

    Alternativas
    Comentários
    • Pelas razoes abaixo expostas, as alternativas c) e d) estao incorretas. Caberia recurso. Segue a explicaçao:

      O examinador desconsiderou a imposiçao do Art. 20 da CONAMA 237/97

      Art. 20 - Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e, ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados.

      Em outro material da Secretaria de Estado de Meio Ambiente foi encontrado o seguinte comentário ao Artigo em mençao: 

      Por outro lado, a Resolução nº 237/97 do CONAMA, atribui competência aos 
      municípios para dar a licença ambiental, nos casos que se especifica. Porem, condiciona 
      o exercício dessa competência à existência de Conselhos de Meio Ambiente, com 
      caráter deliberativo e participação social e a ter quadros funcionais legalmente
      habilitados.
       
      Destarte, podem os municípios, mesmo sem ainda terem legislação ambiental
      específica, dar licença ambiental nos casos previstos na Resolução nº 237/97 do
      CONAMA e impor as penalidades decorrentes de infrações administrativas previstas na 
      Lei nº 9605/98 e seu regulamento.
       
      Daí a importância de, desde logo, instituir no nível municipal, o Conselho de Meio 
      Ambiente e a Secretaria ou outro órgão administrativo, com quadro técnico apto para 
    • Segundo a Lei 6.938:
      Art. 8º, I) Compete ao CONAMA estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; Ou seja, a concessão do Licenciamento das atividades Efetivas ou Potencialmente Poluidoras será dos Estados.
    • Questão desatualizada tendo em vista a edição da LC 140/11.

      As competências licenciatórias foram repartidas entre os entes federativos de acordo com os artigos 7º, inciso XIV; 8º, inciso XIV; e 9º, inciso XIV, todos do referido diploma legal.

      Portanto, apenas narrando algum caso concreto ou mesmo exigindo o conhecimento do texto da Lei se poderia afirmar de quem seria a competência para expedir a licença ambiental.


    ID
    280408
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    No âmbito da proteção dos recursos hídricos, a criação normativa de padrões de emissão para efluentes líquidos de estabelecimentos industriais

    Alternativas
    Comentários
    • Estranho esse gabarito. Ok que e competencia comum legislar sobre proteção ao meio ambiente conforme a CF. Mas as normas e critérios da Política Nacional de Recursos Hídricos.ão de competência do CONAMA . Alguém saberia explicar? abraços
    • Eu sei explicar.
      Prova toda bem estranha, cargo de prefeitura de cidade pequena, banca com entendimentos, digamos, prá lá de peculiares. Eles não acertaram a mão numa questão de ambiental sequer.
      Pra mim só isso explica. 
    • Acredito que isso justifique a resposta "D", tida como correta:
      Resolução CONAMA 20/86, art. 15: Os órgãos de controle ambiental poderão acrescentar outros parâmetros ou tornar mais restritivos os estabelecidos nesta Resolução, tendo em vista as condições locais.
      Referida resolução fala sobre o assunto da questão.

      http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html
    • Questão estranha!

      Acredito que a alternativa correta seja a letra A, considerando o disposto no art. 8, VII da Lei 6.938/81:

      Art. 8º Compete ao CONAMA:

      VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

    • também acho que o correto é a letra A

    • No direito ambiental, sendo caso de competência concorrente ou comum CRFB/88

      Competência concorrente - art. 24 VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

      Competência COMUM administrativa (material) na CRFB - Art. 23, VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

      ADOTA-SE o princípio da interpretação mais protetiva (ou restritiva) estabelece que em caso de conflitos entre normas, que se opte pela norma mais protetiva para o meio ambiente.

    • Gabarito: D

      Não é de competência exclusiva do CONAMA a determinação de padrões de lançamento de efluentes líquidos!

      Aqui em Minas, por exemplo, tem a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01/2008 que "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências".

      Essa norma prevê diversos parâmetros mais restritivos que a CONAMA 430, e são esses parâmetros (mais restritivos) que devem ser atendidos no lançamento de efluentes líquidos.

      É interessante que se tenha em mente que essa desconcentração é importante, pois o Brasil é um país extenso, sendo impossível ter um único normativo em âmbito federal que atenda às peculiaridades de cada região satisfatoriamente.

      O Art. 8º mencionado pela colega Aline diz que "compete ao CONAMA", mas não diz que compete exclusivamente ao CONAMA, como posto pela questão, erroneamente.


    ID
    280411
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Ambiental
    Assuntos

    Em relação às Áreas de Preservação Permanente (APP) e à Reserva Legal, ambas previstas no Código Florestal brasileiro, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • O artigo 2o do Código Florestal não fala nada sobre ideniação...

      o unico artigo que fala sobre idenização é o 18.

      Art. 18. Nas terras de propriedade privada, onde seja necessário o florestamento ou o reflorestamento de preservação permanente, o Poder Público Federal poderá fazê-lo sem desapropriá-las, se não o fizer o proprietário.

              § 1° Se tais áreas estiverem sendo utilizadas com culturas, de seu valor deverá ser indenizado o proprietário.

              § 2º As áreas assim utilizadas pelo Poder Público Federal ficam isentas de tributação.

      Não encontrei o artigo da resposta!

       

    • A resposta está no art. 2º do Código Florestal, pois a extensão da APP dependerá dos acidentes geográficos da propriedade. Pode acontecer de uma propriedade não ter APP por não ter rio, nascente morro, etc. Mas pode acontecer até de toda uma propriedade ser APP, por ser, por exemplo, cortada por um largo rio.

      Já a reserva legal é definida em termos de percentuais fixos, o que exclui a assertiva "c".

      Não existe a previsão de indenização das assertivas "a" e "b", e nem o Município pode excluir as APP da lei federal (assertiva "e").

    • A Letra C estaria correta se dissesse que a extensão da reserva legal pode variar de acordo com a localização do terreno.
      Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: 
      I – oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal;
      II – trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo no mínimo vinte por cento na propriedade e quinze por cento na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada na mesma microbacia, e seja averbada nos termos do § 7o deste artigo;
      III – vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e
      IV – vinte por cento, na propriedade rural em área de campos gerais localizada em qualquer região do País.
    • Na minha opiniao a alternativa c) também estaria correta.


      Por força do dispositivo abaixo, pode-se inferir que a Reserva Legal também poderá variar INDIRETAMENTE em funçao das características da propriedade; pois, caso a propriedade possua grande parte de sua área coberta por APP, esta poderá ser computada para o cálculo da Reserva Legal e, por conseguinte, poderá ser observada uma reserva legal com área maior do que a requerida pela Lei.

      Por exemplo: uma propriedade em área de cerrado comum com 51% da sua área coberta por APP. A essa propriedade, por exceder os 50% da soma APP + RL, possuirá uma reserva legal de 51%. Alguém compreende? É uma viagem, mas faz sentido. Legalmente, essa propriedade deveria deixar reservados apenas os 20% de sua área.

      Segue o dispositivo da Lei 4.771/65, Art. 16, § 6o

      Será admitido, pelo órgão ambiental competente, o cômputo das áreas relativas à vegetação nativa existente em área de preservação permanente no cálculo do percentual de reserva legal, desde que não implique em conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetação nativa em área de preservação permanente e reserva legal exceder a: 
      (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)

              I - oitenta por cento da propriedade rural localizada na Amazônia Legal; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)

              II - cinqüenta por cento da propriedade rural localizada nas demais regiões do País; e (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)

              III - vinte e cinco por cento da pequena propriedade definida pelas alíneas "b" e "c" do inciso I do § 2o do art. 1o(Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)

    • Quanto aos erros das letras "A" e "B", se verificam porque a criação de APP e a reserva legal têm natureza de limitação administrativa.

      Portanto, lembrando das aulas de intervenção do Estado na propriedade moçada, não cabe indenização.

      Bons estudos!

    ID
    280414
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Urbanístico
    Assuntos

    Considerando-se a relação entre os dispositivos de um Plano Diretor Municipal e outras normas legais, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta correta é a letra A, uma vez que o Estatuto da Cidade (Lei 10/257/01) é a norma geral que regulamenta o artigo 182 da CF, devendo, portanto, o Plano Diretor seguir suas regras e princípios.

      "Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes".

    • Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

      § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    • Alternativa "c": O quórum de 2/3 refere-se à lei orgânica do município. Nesse passo, é o que dispõe o art. 29 da CF/88: "o município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos , com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos (...)".

    • Complementando

      A lei do Plano Diretor deve ser instituída com estrita observância do processo legislativo municipal, previsto na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara de Vereadores, no que respeita à iniciativa, às emendas, ao número de deliberações, à rejeição e ao quorum de aprovação.

      Via de regra o quorum de aprovação da lei do Plano Diretor e de suas alterações é de dois terços dos membros da Câmara de Vereadores, a exemplo do que prescreve o art. 87 da Lei Orgânica de Belo Horizonte. Dito quorum dificulta a alteração do Plano Diretor, defendendo-o contra investidas inescrupulosas de certos especuladores imobiliários. O quórum vai depender do que estiver estabelecido na Lei Orgânica ou no Regimento Interno da Câmara de Vereadores.


    ID
    280417
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Sobre a repartição das receitas tributárias, assinale a opção errada.

    Alternativas
    Comentários
    • A competência tributária é indelegável.

      Art. 6º CTN: Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.(na sua origem)
    • a) CERTA. Art. 158, I da CF.
      c) CERTA. Art. 158, II da CF.
      e) CERTA. Art. 159, I, "b".
    • Letra D - Incorreta. Art. 7º do CTN. A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    • CF'88
      Art. 158. Pertencem aos Municípios:
              I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
              II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
              
      Art. 159. A União entregará:
              I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: 
                 b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;
            
          )
    • Quanto à LETRA E:
      Simplificando, o art. 159, I da CF estabelece que:
      A União repartirá 48 % do IR e do IPI da seguinte maneira:
      22,5% para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios)
      21,5% para o FPEDF (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal)
      3% para Progamas de Financiamento ao setor produtivo das Regiões NORTE, NORDESTE  e CENTRO-OESTE, sendo que, do dinheiro destinado ao NORDESTE, metade será para o semi-árido;
      1% para o
      FPM (de novo!), mas esses 1% só poderão ser entregues no primeiro decênio de dezembro de cada ano (ou, seja, entre os dias 1 e 10 de dezembro de cada ano).

      Art. 159. A União entregará:
      I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:
      a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
      b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;
      c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

      d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano.

      Bons estudos ;)

    • Não entendi a letra "B".
      Alguém pode me ajudar?

    • Bruno,
      quando a questão fala em federalismo fiscal, está se referindo ao sistema de repartição de receitas tributárias entre os entes da federação. Assim, a LETRA B está correta porque o sistema brasileiro é dúplice, quer dizer, coexistem dois sistemas de repartição:
      a) REPARTIÇÃO DIRETA: O ente federado tem competência tributária, obtendo os tributos criados e arrecadados por ele mesmo ("atribuição de competência para criação"). Arts. 153 e ss da CF/88.
      b) REPARTIÇÃO INDIRETA: O ente federado obtém o produto de tributos arrecadados por outros entes federados ("partilha do produto da arrecadação"). Art. 157 e ss da CF/88.
      Bons estudos

    ID
    280420
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Financeiro
    Assuntos

    Assinale a opção errada. Em relação à renúncia de receita decorrente da concessão de incentivo fiscal,

    Alternativas
    Comentários
    • A questão exige conhecimentos sobre finanças públicas, principalmente no que tange às disposições da LRF (Lei Complementar n° 101). Como por exemplo, Art. 4o, § 2º, o qual dispõe sobre o anexo de metas fiscais da LDO, onde deverá haver “ demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.” Neste caso, vê-se que a LETRA "A" é INCORRETA. Por sua vez, a LETRA "B" está CORRETA. "Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:   II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
      Só que a questão foi anulada....


    • A banca anulou, mas no meu entendimento seria a alternativa D, pois a alteração da alíquota ou a modificação da base de cálculo que implique na redução discriminada do tributo é renuncia de receita.

      § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. LRF art. 14

    ID
    280423
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Financeiro
    Assuntos

    No tocante ao orçamento, é errado dizer:

    Alternativas
    Comentários
    • a-) CORRETO 
      CF ART.165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

      b-) CORRETO
      CF art.165, § 9º - Cabe à lei complementar:

      I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

      II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.


      c-)  CORRETO
      CF Art. 167. São vedados:
      IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

      d-) ERRADO

      CF Art. 167. São vedados:
      VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

      e-) CORRETO
      CF Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º

    • Essa questão está com classificação errada.
      É direito financeiro!
    • FINANCEIRO já é chato, daí vai o cara tentar inovar na A, fala sério.


    ID
    280426
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Tratando-se de competência tributária, é certo dizer:

    Alternativas
    Comentários
    • RESPOSTA: LETRA E
      REGRA DISCORRIDA NO ARTIGO 195, §4, DA CARTA POLÍTICA
      § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

      O ARTIGO 154, I TRATA DOS IMPOSTOS RESIDUAIS, QUE SÃO CRIADOS POR LEI COMPLEMNTAR PELA UNIÃO. LA FALA- SE EM IMPOSTOS, E AQUI NO 195, FALA-SE EM CONTRIBUIÇOES PARA SEGURIDADE SOCIAL.

    • A competência para a criação de novascontribuições sociais, destinadas à expansão e manutenção da seguridade social, fora das hipóteses do art. 195 da CF, é exclusiva da União.
       
      Esta prerrogativa da União vem prevista no art. 195, § 4°, da CF, que manda observar as disposições do art. 154, I. Este último dispositivo traça três requisitos para a instituição de contribuições sociais incidentes sobre fonte diversa das constantes no art. 195 da CF:
       
      1º)lei complementar;
       
      2º)não-cumulatividade; e
       
      3º)fato gerador e base de cálculo distintos dos determinados para os impostos previstos no texto constitucional.
       
       
      O STF, analisando tais requisitos, manifestou o entendimento de que a lei complementar e a não-cumulatividade são condições de observância válidos para a instituição de novas contribuições sociais. Entretanto, podem estas ter fato gerador ou base de cálculo idênticos aos dos impostos previstos na Constituição.
       
      Assim, a coincidência do fato gerador e/ou da base de cálculo das novas contribuições com os impostos discriminados na CF é admitida. A exigência de lei complementar e da não-cumulatividade, ao contrário, permanecem como de observância obrigatória.
       
      Da mesma forma é válida a coexistência de um imposto e de uma contribuição social, já prevista na CF, com fatos geradores e bases de cálculo iguais. Basta pensarmos no imposto de renda e na contribuição social sobre o lucro líquido, que têm por fato gerador o lucro, para chegarmos a esta conclusão.
       
       
      Também é constitucional a coexistência de duas contribuições sociais, já previstas na Constituição, com idêntica base de cálculo ou fato gerador. A COFINS e o PIS, por exemplo, são contribuições que têm o mesmo fato gerador, o faturamento, e ambas, por expressa disposição, são constitucionalmente admitidas: a primeira com fulcro no art. 195, I, b; e a segunda com base no art. 239. 
    • a) a competência tributária pode ser objeto de delegação. - ERRADO, vide art, 7º do CTN.

      Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

       b) a competência é facultativa, segundo a maioria da doutrina e a lei de responsabilidade fiscal. - ERRADO, a competência tributária é atributo constitucional conferido aos entes políticos.

      c) a capacidade tributária ativa decorre da Constituição. - ERRADO, a capacidade tributária não se confunde com competência tributária.

      d) em matéria de contribuição de melhoria a competência é privativa. - ERRADO, a competência da contribuição de melhoria, bem como taxas (ambos tributos bilaterais, diferentemente dos impostos - unilaterais),é comum, ou seja, da União, Estados, DF e municípios.

      e) a união tem competência residual para instituir outras contribuições para o custeio da seguridade social, desde que seja por lei complementar e não tenham fato gerador ou base de cálculo das contribuições já existentes. - CERTO, conforme o art. 195, §4º, da CF/88 como bem citou o colega aí acima.



      Guarde bem a fé em Deus...
    • não é difícil saber a resposta correta, ou seja a letra E, basta ter fixado o conceito de competencia residual tributária.

      Porém a letra B traz uma pegadinha fantástica.
      vejamos: b) a competência é facultativa, segundo a maioria da doutrina e a lei de responsabilidade fiscal.
      a competencia tributária realmente é facultativa, a CF assevera que os entes poderão instituir tributos. Porém a LRF diz que os entes são obrigados a instituir tributos e é aí que mora o erro da alternativa.

      bom estudo a todos.
    • Nobres colegas, 

      Conforme salientado pelo colega Felipe, a competência tributária é facultativa, mas na LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, há uma mitigação a essa característica. Isto porque a Lei Complementar 101/00 prevê penalidades para o ente que deixar de exercer sua competência tributária, na hipótese de desequilíbrio das finanças. o art 11, parágrafo único diz que o ente não receberá transferências voluntárias se não exercer plenamente sua competência tributária.

      Exorte a dúvida, que a dádiva logo será alcançada!
    • A alternativa B é bem interessante. O colega acima já explicou a pegadinha. Só complementando, segue o art. 11º da LRF:

      Art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC No. 101/99):  
      Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão  e 
      efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. 
          Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não 
      observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. 

    ID
    280429
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Segundo o Sistema Tributário Nacional expresso na Constituição Federal, consideram-se tributos

    Alternativas
    Comentários
    • Cuidado para não cair na pegadinha da letra a). A banca está perguntando segundo a CF e não com o CTN!!!!
    • Mas a CF fala somente de imposto, taxa e contribuição de melhoria. Teoria tripartite....

      "De acordo com a literalidade do artigo 145 de nossa Lei Maior, bem como o contido no artigo 5º da Lei 5.172/1966, Código Tributário Nacional - CTN, existiria entre nós apenas três espécies tributárias: impostos, taxas e contribuições de melhoria. A Constituição Federal de 1988 no já citado dispositivo acabou por reproduzir a idéia preconizada pelo CTN, dando força à classificação tripartida, tripartite ou tricotômica." (www.jus.com.br)


      A teoria pentapartida é construção doutrinária, hj já confirmada pelo STJ e STF....mas tb na teoria pentapartida, incui-se apenas os
      empréstimos compulsórios e contribuições sociais...

      "A teoria sobre a classificação dos tributos predominante entre os doutrinadores e na jurisprudência é a pentapartida, pentapartite ou quinquipartide, que considera como sendo espécies de tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições" (www.jus.com.br)

      NÃO ENTEDI NADA!!!!!!!!!!!
    • a CF/88 remete  a mesma literalidade do CTN com a teoria tripartite no art.145 incisos I,II e III ,PARA O STF é que temos a teoria penta partita ,tb não entendi a questão. 
    • A questão está certa, mas o examinador complicou um pouco.

      A CF estabeleceu a classificação pentapartida. São 5 espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.

      Essas contribuições especiais são divididas em:
      - contribuições sociais
      - contribuições de intervenção no domínio econômico
      - contribuições de interesse das categorias profissionais
      - conrtribuições de iluminação pública.

      Além disso, as contribuições sociais são dividas em 3:
      - seguridade social (art. 195)
      - outras contribuições sociais (contribuições residuais do par. 4 do art. 195)
      - contribuições sociais gerais (salário educação e parafiscais -sesi, senai, senac etc.)

      Inté
    • NÃO CONCORDO COM A ALTERNATIVA C..

      Segunto o STN na CF No artigo 145 os tributos são: impostos, taxas e contribuições de melhoria....

      que artigo, inciso ou paragrafo ta os outros entao, porque eu nao achei nada..
      aluguem me explica isso?
    • Como nunca ouvi falar dessa banca examinadora ,vou ignorar essa questão ABSURDA!
    • Justificativa da banca: "A classificação constitucional dos tributos encontra-se expressa no capítulo do sistema tributário nacional, nos arts. 145, 148 e 149. A interpretação a ser aplicada não é da literalidade do art. 145, mas do conjunto de normas insertas no sistema."

    • A questão está certa e a justificativa da banca também. Os tributos estão expressos na CF. O que o STF fez foi interpretá-la e sistematizá-la.

    • Tomo a iniciativa de postar um resumo objetivo que, talvez, colabore para a fixação do tema, independentemente, da referida questão.

      CTN - art. 5º: Tributos= Impostos, taxas, contribuição de melhoria.

      CF - art. 145: Tributos= Impostos, taxas, contribuição de melhoria.

      CF - art. 148: Empréstimos compulsórios.

      CF - art. 149: CIDE.

      CF - art. 149 - A: Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública.

      LOGO: SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL PELA CF = 5 TRIBUTOS = Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições especiais ( arts 149 e 149-A). É a posição do STF. O MIn. Ricardo Lewandowski, inclusive, incluiu as contribuições previdenciárias do art. 195 da CF como tributos da espécie "contribuições especiais".    STF - AI-AgR 658576 e               STF- AI-AgR 679355

    • A questão não pede classificação de tributos. Ele quer saber o que a CF considera tributos de forma expressa, dentre as alternativas.


    • Acredito qua a alternativa b seja a correta, porque o artigo 149-A da CRFB, que fala da iluminaçao publica, nao deixa de falar de uma contribiçao de melhoria. 


    • Contribuição de iluminação pública NÃO é contribuição de melhoria. Contribuição de melhoria é em razão de VALORIZAÇÃO de OBRA pública. Iluminação pública é SERVIÇO! 


    ID
    280432
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Assinale a opção correta. A União instituiu um imposto no uso de sua competência residual.

    Alternativas
    Comentários
    • Oi pessoal,
      Nessa questão, o examinador explorou as regras de competência residual tributária e de repartição da receita tributária contidas nos artigos 154, I, e 157, II, da Constituição Federal, cujos dispositivos seguem transcritos:  
      “Art. 154. A União poderá instituir:
      I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
      [....]
      Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
      [....]
      II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.”
      Deve-se admitir que a questão não foi muito bem elaborada. A resposta é a assertiva “C” (resposta mais completa), porém não é possível dizer que a opção "E" está errada, apenas não está tão completa como a "C". É uma questão polêmica, passível de recurso.  
      Bons estudos! 
    • A letra E não está errada, apenas incompleta, como bem explicou o colega do primeiro comentário!!
    • Não dá pra dizer que a questão está errada, mas essa banca tá de sacanagem!!
      fanfarrões
    • Nossa, que banca horrível...como formula mal as respostas!
    • e) A União pode instituir imposto diferente desde que seja por lei complementar e que o imposto não tenha fato gerador ou base de cálculo dos impostos expressamente discriminados na Constituição. ERRADA.

      Art. 154. A União poderá instituir:

              I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

      O examinador trocou o "e" por "ou" na assetiva. O imposto residual terá que ser n
      ão-cumulativo e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição.

    • A alternativa "c" está errada. O produto da arrecadação do imposto residual é destinado para Estados e Distrito Federal. Faltou a menção a este ente da Federação, o que invalida o item. 
      A alternativa "e" está correta. A utilização do termo "ou" não a invalida, pois encontra-se em negativa. Como se sabe (aplicando-se regras de raciocinio lógico), a negação do "e" é o "ou".
      bons estudos.
    • A banca já mostrou a sua qualidade.
      Deveríamos marcar entre as assertivas corretas, qual está mais completa: é uma @$#%!
      A C, mesmo estando incompleta - faltou mencionar o DF - está mais completa que a E!
    • Questão polêmica mesmo...
      Justificativa da banca: "A resposta da questão está fundamentada no art. 154, I e 157, ambos da Constituição Federal. A resposta não precisa ser idêntica ao texto da norma, mas apenas ter nela o seu fundamento. A ausência da referência ao Distrito Federal não macula a questão de invalidade."
    • SE A LETRA "E" ESTÁ INCOMPLETA PQ NAO ESPECIFICOU A REPARTIÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA, A LETRA "C" TAMBÉM ESTARÁ, POIS A FATIA DE 20% DOS IMPOSTOS RESIDUAIS NÃO CABE APENAS AOS ESTADOS, MAS AOS ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL (ART. 157, caput e inciso II VF/88). PORTANTO, A LETRA "C" TAMBÉM ESTÁ ERRADA!!!

      ESSA QUESTÃO SE RESUME EM UMA PALAVRA: RÍDICULA
    • Letra "C": "A União pode instituir imposto diferente dos já existentes desde que seja por lei complementar e que o imposto não tenha fato gerador ou base de cálculo dos impostos expressamente discriminados na Constituição, seja não- cumulativo e destine vinte por cento de sua arrecadação para os Estados [e o Distrito Federal - art. 157, caput, in fine]".
      A assertiva, deixando de incluir o DF entre os titulares/destinatários do percentual objeto do art. 157, II, revela-se incompleta, porque exclui um ente da federação da participação na arrecadação do enfocado tributo.

      Letra "E": "
      A União pode instituir imposto diferente desde que seja por lei complementar [NÃO CUMULATIVO - art. 154, I, 2º requisito] e que o imposto não tenha fato gerador ou base de cálculo [próprio] dos impostos expressamente discriminados na Constituição.
      A assertiva também está incompleta, uma vez que deixa de enumerar o segundo requisito para o exercício da competência residual prevista no art. 154, I/CRFB, a saber, a não cumulatividade, prevendo tão-só a reserva de lei complementar e inexistência de identidade entre fato gerador OU base de cálculo

      No meu modo de ver, fica difícil mensurar qual das incompletudes ostenta maior relevância, o que leva a concluir pela nulidade da questão, POR NÃO APRESENTAR, EM QUALQUER DAS ALTERNATIVAS, OPÇÃO INTEIRAMENTE CORRETA.

      A banca (ou banqueta rsrs) só não quis dar o braço a torcer.
    • Somente a título de informação, e tomando por base uma banca mais renomada, como o Cespe, por exemplo, uma questão incompleta, não é sinônimo de errada, salvo se nela vier delimitando o ato somente àquela coisa/bem/etc, quando ainda existam mais. Exemplificando: Se a letra C viesse escrita assim: "... destine vinte por cento de sua arrecadação somente para os Estados", ai estaria errado por que também tem o DF, mas como a questão apenas citou um, mas não disse que ele era o único, ela deixa aberta a possibilidade de que existam mais entes, por isso, não está errada. Isso depende muita da leitura do item e do comando da questão.

    • A letra E está correta. Mas a letra C está mais correta, digo, completa...


    ID
    280435
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Em relação à obrigação tributária, assinale a opção errada.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão mal elaborada

      c) INCORRETO. A partir do momento em que se verifica o fato gerador presumido, há presunção absoluta de valor. Não serão restituídas ou pagas eventuais diferenças.

      d) Pode estar CORRETO ou INCORRETO. Segundo a jurisprudência (e a prática), está INCORRETO. Basta pensar em um comerciante que leva uma mercadoria de uma loja para outra da sua rede para entregar a um cliente. Não há pagamento de ICMS nesse caso. Porém, de acordo com a letra fria e burra da lei, essa alternativa está CORRETA.

      Portanto, o examinador deveria ter específicado o referencial da alternativa D.
    • Também errei esta questão.

      c) No fato gerador presumido é assegurada imediata e preferencial restituição da quantia paga quando não se realize o fato gerador presumido ou quando houver diferença entre a base de cálculo estimada e a efetivamente aplicada.   ERRADO

      CF art.150 "§ 7º - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido."


      d-) CORRETA
      Segundo o Regulamento do ICMS:

      Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

      I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;


       

    • Como mencionou o Alexandre, pela jurisprudência sedimentada do STF, a letra D também está errada, eis que não é a mera saida a qualquer título que constitui o fato gerador, mas tão somente a saída onerosa, qual seja, aquela que represente circulação da mercadoria que não seja meramente fática.

      RE 422051 AgR / MG - MINAS GERAIS 
      AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
      Relator(a):  Min. EROS GRAU
      Julgamento:  08/06/2010           Órgão Julgador:  Segunda Turma

      Ementa 

      EMENTA: AGRAVOS REGIMENTAIS NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. REPARTIÇÃO DO ICMS. VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF. MUNICÍPIOS DE BASE EXTRATIVA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. DESLOCAMENTO DE MERCADORIAS. ESTABELECIMENTOS DO MESMO TITULAR. 1. O acórdão recorrido não se distanciou da jurisprudência do STF ao afirmar que, ocorrendo o fato gerador do tributo - ICMS - no território do Município de Ouro Preto, local de saída final dos produtos beneficiados, não existe motivo para a participação dos municípios de base extrativa na receita proveniente da arrecadação do ICMS com base no valor adicionado fiscal - VAF, vez que não houve agregação de valor às mercadorias nos referidos municípios. 2. Reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula n. 279 do STF. Impossibilidade em recurso extraordinário. 3. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o simples deslocamento da mercadoria de umestabelecimento para outro da mesma empresa, sem a transferência de propriedade, não caracteriza a hipótese de incidência do ICMS. Precedente. Agravos regimentais a que se nega provimento.

    • Essa banca de novo, são uns ordinários!
    • Os ilustres examinadores precisam ser apresentados à súmula 166do STJ:
      Súmula: 166
      NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES DESLOCAMENTO DE MERCADORIA DE UM PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DO MESMO CONTRIBUINTE.
      Nota zero para a banca.
    • Gente, me desculpem meu comentário, mas quem merece levar zero não é a banca, e sim, quem não presta atenção ao edital do concurso. Lá não estava prevendo súmulas do STF OU STJ. A Lei Kandir pode até não ser perfeita, mas reza que se houver saída de mercadorias, ainda que para o mesmo estabelecimento do remetente, haverá a cobranca do ICMS. Porém, haverá a compensação, pois entrará no outro estabelecimento do remetente. Então, o sujeito passivo não recolherá nenhum valor a título de ICMS. Prestem atenção apenas no edital!!!!!!
    •  
      Caros colegas, a resposta correta seria a Letra “e”, não?

      Isso, à luz dos arts. 116, II, e 117, I, do CTN, além dos comentários acima (não repetirei argumentos para não ser repetitivo). Confere?
    • Galera se tivessem antenados no STJ  iam de cara marcar a letra c como gabarito, não haverá restituição quando houver diferença entre a base de cálculo estimada e a efetivamente aplicada. 
      Salvo, no caso dos Estados não signatários do convênio 13/97; ex.: São Paulo

      Vejam por si mesmo: http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&livre=restitui%E7%E3o+&ref=CFB+MESMO+ART+ADJ+%2700150%27+MESMO+PAR+ADJ+%2700007%27&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO


    • Não dá para confiar nessa banca, afinal, a súmula 166 é clara:

      STJ Súmula nº 166 - 14/08/1996 - DJ 23.08.1996

      Fato Gerador - ICMS - Deslocamento de Mercadoria - Estabelecimento do Mesmo Contribuinte.

      Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

      Concordo que a letra "c", em sua parte final, também encontra-se equivocada, conforme já expôs o colega abaixo.

      Logo, duas letras erradas. Essa questão não foi anulada? Que covardia!


      Vamos estudaaaar!!!

    • Gente, a, b, c, d estão erradas! e a "e" a unica correta. contudo a questão pede incorreta, como assim?

    • a) certa. O aspecto material consiste na transmissão de propriedade de qquer bens e na transmissão (cessão) de direitos em decorrência de falecimento de seu titular e transmissão e cessão gratuitas de bens móveis ou imóveis. b) certa. RegAduan. Art.72. O FG do II é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Art.73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o FG: I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho p/consumo. c) errada. A partir do momento em que se verifica o FG presumido, há presunção absoluta de valor. Não serão restituídas ou pagas eventuais diferenças, mas caso ñ se realize aí sim teremos a restituição integral. CF art.150 "§7º - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável p/pgto de imposto ou contribuição, cujo FG deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o FG presumido. e) certa. CTN, Art.116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o FG e existentes os seus efeitos:(...) II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. Art.117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento. Letra C.

    • mas que MIERDA de questão é essa?? Putz!!

    • C - ERRADO - Existe, sim, o direito de restituição, caso o fato gerador presumido não ocorra, mas, contudo, não há o direito de ser ressarcido se a base de cálculo na realidade for um pouco maior ou menor da aplicada ao responsável substituto. Portanto, está errado o enunciado. Resposta letra C.

      Art. 150.

      § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

       

      A letra D, porém, deixou a desejar. A lei KANDIR, art. 12, I, afirma que a saída em qualquer caso é fato gerador do ICMS. Todavia, o STJ adotou o entendimento de que apenas a efetiva mudança de propriedade configura fato gerador do ICMS, a não ser no caso da importação. Confira a súmula 166, STJ:

      Súmula 166 - Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte. (Súmula 166, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/08/1996, DJ 23/08/1996)

       

       

    • Acredito que a questão está desatualizada.

      Dois julgados referentes ao tema:

      Se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida, é devida a restituição da diferença do ICMS pago a mais, no regime de substituição tributária para frente (STF). Overriding, 19/10/2016. Efeitos ex nunc. STF. Info 844.

      Em adequação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal, é devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida. STJ. 05/04/2018. Info 623.

    • Marquei a letra D, e creio que a questão deveria ser anulada, conforrme explicação dos colegas...

    • b) Fato gerador:  a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. 

      Exceção:

      Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartição aduaneira, da declaração apresentada à respectiva autoridade. 

      extravio? considera-se o FG ocorrido na época do lançamento. 

      Ocorre o fato gerador do imposto também se a mercadoria constar como tendo sido importada mas cuja falta venha a ser apurada pela autoridade aduaneira.  


    ID
    280438
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Marque a opção errada. Incide o Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) sobre

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
      II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior   (ICMS)
    • Resposta Errada: letra B


      Não incide ISS em serviços de transporte de natureza intermunicipal.
    • Tudo bem que sobre serviço de transporte intermunicipal a gente sabe que não incide ISS e sim ICMS. 
      Mas era só o que faltava ter que decorar todos os serviços em que incide ISS. Aí é demais, né?  ¬¬


    • Súmula Vinculante 31


      Alternativa d também incorreta
      Súmula 31 STF:

      É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer
      natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

    • DAiane, a gente não em que decorar nada, só saber o básico.... as bancas sempre vão cobrar isso, cabe a nós sabermos oq está ou não na lista, uma simples olhada por cima na questão já da para responder sem ter que decorar todos os itens.

    • GABARITO: B

      LETRA A) 1.06 Assessoria e consultoria em informática.

      LETRA B) 16Serviços de transporte de natureza municipal.

      LETRA C) 1.08Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

      LETRA D) 3Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

      LETRA E) 22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em    normas oficiais.

      (ITENS RETIRADOS DA LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LC 116/2003)

    • B e D estão erradas.

      O enunciado não pede disposição literal de lei, portanto, não há como salvar a letra D, que inclusive é objeto de súmula vinculante (n. 31).

    • Letra B é batom na cueca meu povo, cai dia sim, dia tambem. Decorem.


    ID
    280441
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Em relação ao Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS, é errado afirmar:

    Alternativas
    Comentários

    • A RESPOSTA ESTÁ NA LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003, que regula o ISS, que reza o seguinte.

      Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

      § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

      § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

      § 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

      Alternativa "A"

    • É isso aí Lene.
      Bons estudos.

    ID
    280444
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    Prefeitura de Penedo - AL
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Dadas as assertivas abaixo,

    I. A contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, é de competência da União, mas distribui vinte e cinco por cento do que se destina aos Estados para os Municípios, vinculando-se a aplicação ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

    II. A alíquota do IPTU não pode aumentar em razão do valor do imóvel.

    III. A lei tributária pode atribuir efeito diverso, alterando o conteúdo da doação para fins do Imposto sobre transmissão causa mortis e doação.

    verifica-se que

    Alternativas
    Comentários
    • O item I é verdadeiro por conta da mistura desses artigos:

      Art 159

      III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 44, de 2004)

      § 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


      Art 177 § 4º

      II - os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

      a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

      b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

      c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    • A fundamentação da progressividade é a extrafiscalidade, permitida após a emenda constitucional 29/2000. segue texto mais esclarecedor acerca dessa progressividade do IPTU:

      "Aliado a tudo isso, essa diferenciação de alíquotas deve, além de real e logicamente sustentável, ser coerente com os elementos protegidos pela constituição, ou seja, uma política urbana amoldada às vocações do município e o cumprimento da função social da propriedade e isso somente pode ser feito se as diferenciações permitidas pelo artigo 156 e 182 da Constituição Federal forem realizadas em consonância com um projeto urbanístico adequado, por isso anteriormente apontei para o binômio Plano Diretor do Município/IPTU, elementos que não podem ser desatrelados para fins de estabelecimento de alíquotas diferenciadas.

      Assim, a progressividade extrafiscal do IPTU garante o atendimento da função social da propriedade, compelindo o proprietário de imóvel urbano a adequar-se ao plano diretor da cidade, na medida em que terá elevada a alíquota no tempo, até que melhore o aproveitamento de seu imóvel. Funcionando o IPTU não apenas com a finalidade arrecadatória, mas também como um verdadeiro instrumento de política urbana.

      Essa progressividade extrafiscal depende da edição do plano diretor, que vai indicar qual a função social da propriedade, assim, a "lição de casa" deve ser feita primeiramente pelo município, estabelecer o que se pretende em termos de política urbana para após cobrar o IPTU de maneira extrafiscal, progressivo, salvo no caso de imóveis edificados e não edificados porque, nesse caso, a distinção não necessita de plano diretor. É no plano diretor que estarão as definições para a classificação de propriedades que cumprem a função social e das que não cumprem a função social.

      Portanto, não basta fazer alíquotas diferentes para espécies distintas de imóveis é necessário saber quais são necessários para cada região urbana antecipadamente, através do estabelecimento de um plano diretor adequado.

      Agindo do modo e com a sanha que estão agindo as prefeituras, novamente estarão cobrando tributo de modo inconstitucional, como certamente julgara o Supremo Tribunal Federal."

       

      --------------------------------------------------------------------------------

      [1] Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

                      I - propriedade predial e territorial urbana;

                      § 1º. O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos de lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.

    • Bem, eu errei esta questão por causa do ítem III, que até agora não entendi. Acredito que a banca quis dizer que a lei não poderia mudar o conteúdo da doação, para, por exemplo, dar o caráter de doação onerosa em doação gratuita. Não sei se é isso, mas não vejo outra lógica na questão. segue resumo sobre esse imposto, e quem puder, me esclareça a questão.Impostos sobre transmissão “causa mortis” e doação de quaisquer bens e direitos (ITD)Competência: sua instituição é de competência dos Estados e do Distrito Federal Função: é eminentemente fiscal, funcionando como importante fonte de recursos para os Estados e para o Distrito Federal. Fato Gerador: é a transmissão causa mortis, ou a doação de propriedade ou domínio útil de bens imóveis, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia e as servidões prediais e as de ações, créditos, quotas, títulos e valores, ou outros bens móveis de qualquer natureza, e os direitos a eles relativos. Alíquotas: o imposto sobre heranças e doações terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; salvo essa limitação, prevalece a liberdade dos Estados e DF para o estabelecimento de tais alíquotas. Base de cálculo: há de ser fixada pela lei da entidade competente para instituir o tributo; deve ser, em princípio, o valor de mercado do bem objeto da transmissão. Contribuinte: na herança, o herdeiro ou legatário; na doação, tanto o doador quanto o donatário, conforme determinar a lei do Estado tributante. Lançamento: em princípio, é feito por declaração; o contribuinte oferece ao fisco os elementos necessários ao respectivo cálculo
    • Pessoal, salvo melhor juizo, o gabarito está errado pois o item II está de acordo com o entendimento do STF, vejamos: 

      “IPTU (...). O Supremo declarou a inconstitucionalidade da LC 7/1973 do Município de Porto Alegre, na redação que lhe foi conferida pela LC 212/1989, vez que instituiu alíquotas progressivas em razão do valor venal do imóvel. A declaração de inconstitucionalidade atinge o sistema da progressividade como um todo. Aplica-se a legislação anterior (LC 7/1973 em sua redação original), dado que as alíquotas nela previstas não variam na medida em que se eleve o valor venal do imóvel”. (RE 390.694-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 24-10-2006, Segunda Turma, DJ de 1º-12-2006.) Vide: RE 378.221-AgR RE 381.843-AgR  RE 390.926-AgR , Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 25-8-2009, Primeira Turma, DJE de 18-9-2009.

    • Vânia, esse julgado do STF deve se referir explicitamente à Sumula 668, que diz: "É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana." Isso porque, a partir da Emenda 29, a Constituição passou a prever a progressividade do IPTU em razão do valor do imóvel.

    • I. A contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, é de competência da União, mas distribui vinte e cinco por cento do que se destina aos Estados para os Municípios, vinculando-se a aplicação ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. (correto) vide comentário do colega Manoel Carlos.
       
       
      II. A alíquota do IPTU não pode aumentar em razão do valor do imóvel.  (errada) “iptu e Emenda Constitucional nº 29/2000 - legitimidade da progressão das alíquotas em razão do valor venal do imóvel”, em RDDT 94/133; Hugo de Brito Machado, “A progressividade do iptu e a EC 29”, em RDDT 81/56).
       
      III. A lei tributária pode atribuir efeito diverso, alterando o conteúdo da doação para fins do Imposto sobre transmissão causa mortis e doação. (errada)
       
      O examinador buscava saber se a norma tributária poderia dar interpretação diversa a institutos de direito civil com a finalidade de aplicação tributária, entretanto, não cabe, à norma tributária, alterar, modificar, ampliar ou atenuar conceitos expressos pela norma civil, sob pena de ineficácia.