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Prova FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Legislativo - Direitos Humanos, Minorias, Cidadania e Sociedade


ID
2798233
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Um requisito imprescindível para a eficaz elaboração das leis está, conforme se afirma no

Alternativas
Comentários
  • d) primeiro parágrafo, na dinâmica que rege as leis em conformidade com a dos costumes e valores sociais.

  • Gabarito - D

     

     

    a) primeiro parágrafo, na observância do que é permanente no quadro dos valores de uma sociedade. 

     

     

    →  Errado, o texto expõe o contrário, pois, deve haver uma maior observância na dinâmica das vontades e das necessidades humanas que rege as leis.

     

     

    "Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas."

     

    "Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios."

     

    --------------

     

    b) segundo parágrafo, na preservação das diferenças que constituem a heterogeneidade das classes sociais. 

     

     

    →  Errado, essa alternativa é bastante capciosa, veja bem, a questão pede um requisito imprescindível para a elaboração das leis, no 2º parágrafo, o texto apenas expõe que PODE haver diferenças nos efeitos dessas leis, de acordo com as condições e sujeitos distintos. Não sendo, portanto, um "requisito imprescindível" e sim uma casualidade ou eventualidade. Veja a 3º questão dessa prova.

     

     

    "Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos."

     

    --------------

     

    c) terceiro parágrafo, o estrito cumprimento dos paradigmas que fixam o perfil de uma sociedade. 

     

     

    →  Errado, o texto nada fala sobre o estrito cumprimento dos paradigmas (padrões), e sim da necessidade de haver uma maior mobilidade e adaptabilidade a eles.

     

     

    "A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. "

     

    --------------

     

    d) primeiro parágrafo, na dinâmica que rege as leis em conformidade com a dos costumes e valores sociais 

     

     

    Correto, conforme o trecho: "Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios."

     

    --------------

     

    e) segundo parágrafo, no predomínio dos interesses representados nas cadeias horizontais sobre os da corrente do tempo. 

     

     

    →  Errado, o texto não fala sobre o predomínio de um interesse sobre outro, e sim que devem existir simultaneamente.

     

     

    "Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam."

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Correta, D

    Tive que ler duas vezes o texto:

    O trecho que mais corrobora com a assertiva D é o seguinte:

    "...Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

  • Geralmente é na 1ª ou 2ª linha que o autor já deflagra sua intenção no texto. 


ID
2798236
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Ao retomar o citado verso de Camões e admitir seu endosso por um jurista, o autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

     

    "Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas."

     

     

    b) a mudança das disposições humanas, verificada na mudança dos tempos, faz necessária a mudança das leis

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  •  a)a mudança das leis ocorre na mesma proporção em que as vontades mudam a natureza mesma do tempo

     

    PELO CONTARRIO:

     

    Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões 

  • e) a relevância das leis ocorre na medida mesma em que possam alterar as vontades humanas na dinâmica do tempo. 

    À medida que tem o sentido de à proporção que.

    À medida que a renda diminui, o brasileiro reduz gastos em lazer e cultura.

     

    Na medida em que indica ideia de causa, significa uma vez que, visto que, tendo em vista.

    Para ele, preservar essas áreas, além de aumentar a qualidade de vida, traz mais renda para a população, na medida em que melhora a qualidade dos empregos e das moradias.

  • qual o erro da letra D? Alguém?


    Grata.

  • Gabi, também marquei essa, mas olhando novamente o texto acredito que seja pelo trecho: "Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas". Ou seja não há alternância entre tempo e vontade como a alternativa colocou (uma e depois outra), mas sim ao mesmo tempo.

  • Gabi,

    não está expresso uma ideia de alternância entre "os tempos e as vontades". Contrariamente, existe uma simultaneidade. Outro erro: às lei não possuem uma dinâmica própria. A dinâmica é oriunda da mutação do tempo, os costumes, os valores que reverbera (ou que deveria) nas leis.  


ID
2798239
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Quanto aos efeitos gerados pela aplicação das leis, considera-se no texto que eles

Alternativas
Comentários
  •  

    c) acusam, eventualmente, as diferentes condições de classe e de cultura em que elas são aplicadas. 

    [...]Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos. [...]

  • Gabarito - C
     

     

    "Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos."

     

     

    →   PODE haver diferenças nos efeitos das leis, de acordo com as condições e sujeitos distintos, sendo, portanto uma casualidade ou eventualidade.

     

     

    c) acusam, eventualmente, as diferentes condições de classe e de cultura em que elas são aplicadas. 

     

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  • Questão que envolve um pouco de hermenêutica jurídica (interpretação + aplicação da lei). Vale lembrar que os juristas, dessa linha, consideram que a intepretação do texto legal produz uma norma jurídica. Então, texto legal e norma jurídica seriam coisas distintas. A produção da norma jurídica seria auxiliada por postulados como, por exemplo, o princípio da proporcionalidade/razoabilidade. O Direito - e os operadores do direito - sempre buscam uma aplicação razoável da lei. Sempre não, porque existem os malucos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Na mesma linha de raciocínio do Bruxo, o texto remete também ao Princípio da primazia da realidade exercido no Direito Processual do Trabalho, na medida em que o legislador buscará o que realmente estava ocorrendo com o obreiro em sua realidade laboral. 


ID
2798242
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • FCC e as suas FAMOSAS palavras rebuscadas! 

     b) para que as leis não percam o passo (3° parágrafo) = a fim de que a legislação mantenha correspondência. 

    Há uma relação de finalidade no excerto acima. 

  • Nada melhor que o bom e velho dicionário para entender o raciocínio da FCC:

    a) reviravoltas radicais de princípios (1° parágrafo) = conturbações prementes de critérios

    premente: que aperta, que aperta o coração; angustiante, aflitivo

    b) para que as leis não percam o passo (3° parágrafo) = a fim de que a legislação mantenha correspondência. CERTA

    c) podem acusar-se aqui e ali (2° parágrafo) = costumam retratar-se alhures

    alhures: em outro lugar, em outra parte. Ex: "já ouvira aquela piada a alhures”

    d) alguma mobilidade essencial (3° parágrafo) = certa dinâmica imperscrutável

    perscrutar: tentar conhecer, procurar penetrar no segredo das coisas

    e) além de se fazer viva na corrente do tempo (2° parágrafo) = não obstante se revivifique com a cadeia temporal

    revivifique: restituir a vida a; reanimar. Sentido de que estava não estava viva e voltou a viver.

     

    Que a FORÇA esteja com você!

  • Gabarito B

     

    Premente: imediato / urgente

     

    Alhures: em algum lugar / em alguma parte

     

    Imperscrutável: inexplicável / imcompreensível

     

     

  • IMPERSCRUTÁVEL = aquilo que não se pode perscrutar. Aquilo que não se pode procurar ou investigar.

    Aplicação: O assassinato de Marielle e Anderson parece imperscrutável.

    Vida à cultura democrática, Monge.


ID
2798245
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  •  a) O verso de Camões, citado no texto, tem um sentido bastante aberto, mas ganhou especificidade ao ser associado à dinâmica própria das leis. 

    O verso de Camões poderia ser utilizado em outros textos com sentido lógico diferente do texto acima. Logo, tal verso contém um sentido bastante aberto podendo ser reutilizável.

  • GABARITO - LETRA "A"

     

    B) Embora se falem (se fale) dos tempos e das vontades humanas, o verso camoniano inspirou que o autor do texto o aplicasse ao movimento das leis.

     

    C) Tanto quanto costuma ocorrer com o tempo e a vontade dos homens, assim também a vijência (Vigência) das leis está sujeita à (a) uma dinâmica particular.

     

    D) Por vezes um poeta (,) como é o caso de Camões, aproveita-se (aproveita) um verso seu para referendar a verdade de um outro campo do pensamento.

     

    E) Às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens sobrepõe-se (sobrepõem) também, proporcionalmente, mudanças quando se trata da legislação. 

  • Gabarito - A

     

     

    b) Embora se FALE dos tempos e das vontades humanas, o verso camoniano inspirou que o autor do texto o aplicasse ao movimento das leis. 

     

     

    →  A partícula "se" na oração está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (IIS), pois está acompanhada de um verbo transitivo indireto "falar", portanto, o verbo deve ser flexionado na 3º pessoa do singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Tanto quanto costuma ocorrer com o tempo e a vontade dos homens, assim também a viGência das leis está sujeita A uma dinâmica particular.  

     

     

    →  A palavra "vigência" é grafada com "G".

     

    →  Não se usa crase antes de artigo indefinido (um, uma, uns, umas).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Por vezes um poeta [ , ] como é o caso de Camões, aproveita-se DE um verso seu para referendar a verdade de um outro campo do pensamento. 

     

     

    →  Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada "como é o caso de camões".

     

    →  O verbo "aproveita-se", nesse contexto, rege a preposição "de". Pois quem se aproveita, aproveita-se DE algo.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens sobrepõeM-se também, proporcionalmente, mudanças quando se trata da legislação. 

     

     

    →  O verbo "sobrepor" deve concordar com o seu sujeito "mudanças".

     

    →  Ordem direta: Mudanças, quando se trata da legislação, são sobrepostas às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens.

     

     

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  • A redação desse item "e" está tão truncada, claramente carente de clareza.


ID
2798248
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Há emprego de voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • B) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

    Correto seria: deixa de haver.

  • GABARITO - LETRA "C"

     

    A) O sentido das mudanças que Camões expressou dizem (diz) respeito a uma dinâmica implacável a que se submete (submetem) os eventos naturais e históricos.

     

    B) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. - Não há voz passiva.

     

    D) Não são desejáveis (é desejável), nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. - Não há voz passiva.

     

    E) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se (deve cuvar-se), em seu específico ofício, o legislador austero. Não há voz passiva.

  • Gabarito: Letra C

     

    Voz passiva:

     

    Analítica: Ser + Particípio do Verbo Principal

    Ex: O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.


     

    Sintética: Verbo na 3° Pessoa + Pronome Apassivador

    Ex: Descobre-se sempre o culpado

     

     

    Obs1: Verbo VTD ou VTDI

    Obs2: Voz ativa tem um verbo a menos, geralmente

    Obs3: Preservam a correlação verbal


    Instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Gabarito - C

     

     

    Nessas questões não perca tempo com a concordância verbal, busque o verbo ser + particípio, que marca a voz passiva analítica, OU a partícula SE, que pode marcar a voz passiva sintética.

     

     

    a) O sentido das mudanças que Camões expressou dizem respeito a uma dinâmica implacável a que se submete os eventos naturais e históricos. 

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Não. Achei partícula "se"? Sim,m as perceba que ela está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito por estar ligada ao verbo "submeter", que, nesse contexto, é transitivo indireto, pois quem se submete, se submete A algo. 

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Não. Achei partícula "se"? Sim. Nesse caso, ela é apenas uma conjunção que inicia uma or. sub. adv. condicional.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Sendo exigida dos legisladores a sensibilidade para formular leis justas, eles devem estar atentos à mobilidade dos valores e costumes sociais. 

     

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Sim. Gabarito.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Não são desejáveis, nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. 

     

    ▻ Achei verbo o "Ser"? Sim. Dois! Mas perceba que nenhum deles está ligado a um verbo no particípio. Corta.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se, em seu específico ofício, o legislador austero. 

     

     

    ▻ Achei verbo o "Ser"? Sim! Mas perceba que ele não está ligado a um verbo no particípio. No mais, perceba que a partícula "se" está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito por estar ligada ao verbo "curvar", que, nesse contexto, é transitivo indireto, pois quem se curva, se curva A algo. 

     

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  • e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não DEVE se curvar, em seu específico ofício, o legislador austero.



    acredito que a palavra negativa (não) atrai a próclise

  • OBS: NA LETRA E, HÁ UM ERRO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL - "MAS A ELA NÃO DEVE SE CURVAR" - PRÓCLISE OBRIGATÓRIA, PORQUANTO DA ATRAÇÃO DA PALAVRA ATRATIVA "NÃO". 

  • Questão rica em aprendizado! Trabalha conhecimento e atenção.

  • Pessoal, acredito que na Letra "e" não seja obrigatória a próclise. 

    O erro, de fato, é de concordância, além de não haver voz passiva.

    Curvar está no infinitivo, sendo assim poder-se-á utilizar tanto a próclise quanto à ênclise.

    Corrijam-me, por favor, se eu estiver errada.

  • a)  O sentido das mudanças que Camões expressou dizem respeito a uma dinâmica implacável a que se submete os eventos naturais e históricos. 

     b) Se necessárias mudanças deixam de haver (não há  vz passiva) na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

     d) Não são desejáveis, nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. 

     e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se, em seu específico ofício, o legislador austero

     

  • ATENÇÃO!!!


    não tem erro de colocação pronominal na letra E. Uso facultativo da próclise ou da ênclise pela existência de verbo no infinitivo. nesse caso o verbo no infinitivo "manda" na atratividade mesmo tendo palavra negativa.



  • ATENÇÃO!!!


    não tem erro de colocação pronominal na letra E. Uso facultativo da próclise ou da ênclise pela existência de verbo no infinitivo. nesse caso o verbo no infinitivo "manda" na atratividade mesmo tendo palavra negativa.



  • Na E, o problema não está no pronome, mas sim, na concordâcia. "... mas a ELA não deve curvar-se...". O ELA refere-se a "linguagem da poesia" que está no singular. Questão "suja"!

  • C) Sendo exigida dos legisladores a sensibilidade para formular leis justas, eles devem estar atentos à mobilidade dos valores e costumes sociais. 

    Verbo SER+PARTICÍPIO.

  • Não concordo completamente com o colega Sérgio Farias. Acredito que "necessárias" seja adjunto adnominal de "mudanças" (mudanças necessárias), e por isso não haveria vírgula.

    Em relação à flexão do verbo "deixar", em "deixam de haver", fiquei com dúvida. No meu entendimento, deixar concorda com necessárias mudanças, portanto seria flexionado. Ficaria mais ou menos assim:

    Se mudanças necessárias deixam de existir (ou haver) na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo..."

    Bora pedir um comentário pro QC, pessoal!


    Se tiver errado em algo, por favor, avisem-me.

  • NA "b" eu leio; Se necessárias mudanças DEIXAR de haver... ou seja deixar de existirem... Por isso não a marquei, fui na letra "c" mais confiante.


    Força a todos. :)

  • Características da voz passiva analítica

    1)A voz passiva analítica é formada pelos verbos auxiliares ser ou estar + particípio.

  • A FCC sempre faz isso : ela coloca uma expressão intercalada para distanciar o sujeito de seu verbo e induzir o candidato ao erro. 

  • Dica para achar a voz passiva:

    1) Procure verbos com "se" (separe a alternativa para checar depois)

    2) procure verbos no participio, terminação "-ado / -ido" (separe a alternativa para checar depois)

    3) elimine as alternativas que não possuem as anteriores

    4) volte nas orações anteriores e veja a transitividade do verbo, os que forem VB ou VTD separe, os que não forem elimine.

    5) Depois disso você saberá a resposta correta.

    Aqui vai uma dica pra quem tem dificuldade em achar a transitividade do verbo:

    1) Pergunte a ele em sua forma no singular, exemplo com o verbo "reconhecem-se" da alternativa: quem reconhece, reconhece alguma coisa ou reconhece alguém ( é um VTD).

    2) Geralmente a resposta vem no automático, confie no seu taco.

    Abraços.


ID
2798251
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

De sua experiência em Londres, relatada no texto, o autor reteve sobretudo a impressão

Alternativas
Comentários
  • a) do desajuste entre a vivacidade de uma fala e uma tradição cultural em que os modos de expressão já estão convencionados. 

  • “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

          Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

    a) do desajuste entre a vivacidade de uma fala e uma tradição cultural em que os modos de expressão já estão convencionados. 

    GABARITO A

  •  SEGREDO, sempre leia o titulo!

     

    [Gestos e palavras]

    a)  ...modos de expressão... já estão convencionados. 

  • Muitas vezes você se acaba de estudar para matar uma questão pesada de específica e vacila numa de interpretação.


ID
2798254
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Com base no segmento textual indicado, o autor destaca

Alternativas
Comentários
  • D) Insurgir: Revoltar-se, opor-se.

  • Por que não pode ser a letra "a"? Infere-se no texto que, graças ao ato de o garoto abaixar as mãos e usar apenas a voz para se expressar, o que fez com que a família voltasse a sorrir mecanicamente, fez com que o autor dissesse "a educação britânica estava salva". Isso é relativo, pois para um inglês é importante, um valor nacional. Para nós, por exemplo, não o é. 

    Não obstante, a letra "e" também parece estar correta ao afirmar que a família parou de sorrir instantaneamente quando o garoto comerara a gesticular. Portanto, houve um consenso neste ato. 

  • Não poderia NUNQUINHA ser a letra A Gabriel Torraca !! Pois relativismo tem a ver com "não julgamento de ideias", tem a ver com "o PONTO DE VISTA DO OUTRO"...

    Claramente não há relativismo quando trata-se de costumes ingleses, já padronizados e não aceitam "quem faça algo diferente" ...

  •  

    a) o relativismo dos valores nacionais, em a educação britânica estava salva.

    Não há relativismo. Nem no sentido filosófico e nem no sentido comum. Há certa "ironia" nesta passagem, atestando que, NO PONTO DE VISTA EXCLUSIVO DOS INGLESES, o pobre garotinho NÃO estava se comportando como o inglês médio. Observe novamente o trecho:

    "Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva. "

    Ou seja: assim que o garoto parou de gesticular, a família voltou a sorrir, pois esse comportamento discreto é o que uma família britânica espera dos seus.

    b) a superioridade da cultura meridional, em Imaginemos um garoto italiano

    Pelo contrário, pois o autor não faz qualquer juízo de melhor ou pior, nesta passagem. Ele apenas deduz que o comportamento humano é bem diferenciado e que essa tal correção de comportamento feita ao menino inglês não seria adequada a um garoto italiano, já que essas 2 culturas contrapõem-se em matéria de comportamento.

    c) o papel formador da escola tradicional, em uma afetação pedagógica.

    Observe que nesta enumeração, eles separaram o conceito "mais obscuro". Pois esse termo, "afetação pedagógica", é muito vago. Porém, observe o contexto onde ele está inserido:

                   "Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social."

    Portanto, podemos inferir que "afetação pedagógica" expressa a ideia de "falsidade, artificialismo pedagógico" e não "papel formador da escola tradicional".

    d) a insurgência do menino, em Vi deliciado o garoto recolher as mãos.

    Jamais! O garoto não se comportou de forma rebelde... pelo contrário, novamente. Ele se recolheu, pois entendeu que estava se comportando, NA ÓTICA DA CULTURA INGLESA, de forma inconveniente, espalhafatosa. 

    e) o consenso das reações da família, em afetado o sorriso coletivo

    Claro! Observe o trecho:

               " Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos    iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva. "

  • Imagine um carnaval na Inglaterra...ou melhor, não imagine: inviável. A criança desenha o tronco da árvore de azul ou as folhas de amarelo e já é encaminhada para o psicólogo. E nesse processo, muitas vezes, morre um gênio.


ID
2798257
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Considerando-se o tipo de texto explorado pelo autor, verifica-se que ele é predominantemente narrativo, pela insistente presença de segmentos como

Alternativas
Comentários
  • Texto Narrativo: existe um enredo, no qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço. Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a história).

    Texto Descritivo: expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos, características e detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato. Dessa maneira, alguns recursos linguísticos relevantes na estruturação dos textos descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações, metáforas e comparações.

    Texto Dissertativo: busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/tipos-de-textos/

  •  a) A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história, embora ao final do texto a expressão a conclusão óbvia anuncie um segmento argumentativo. Resposta Correta.

     b) aquele doce sorriso mecânico, conquanto haja alguma presença de discurso dissertativo, como em Vi deliciado o garoto recolher as mãos. Não é dissertativo, o trecho é narrativo.

     c) os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, ao lado de algumas expressões descritivas como a educação britânica estava salva. Não é descritivo, o trecho é dissertativo.

     d) coarctado pela família em seus gestos meridionais, contrastando com o segmento descritivo Imaginemos um garoto italiano. Trecho dissertativo.

     e) Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir, em apoio ao que há de descritivo na expressão os ingleses aceitam a vidaTrecho argumentativo.

     

  • Juro que não entendi como a letra D não inicia uma descrição'

     

  • É um testo envolvente, sedutor e emocional, do tipo que te faz perder um bom tempo na prova

    Cuidado concurseiros!!

    A FCC neste ano de 2018 está feroz!!!

    É para a Câmra legislativa do Distrito federal, e por isso as questões não podem ser fáceis, mas essa aí de cima confunde o leitor..

  • Quando cliquei, antes pensei "errei"... mas não é que acertei menino.

  • Dica anotada de algum colega aqui:

     

    *Narrativo: verbos no passado

    *Dissertativo: verbos no presente

    *Injuntivo: verbo no imperativo

  • Acho que nunca errei tantas questões de português em uma prova só

  • MUITA GENTE NÃO PRESTOU ATENÇÃO NO COMANDO DA QUESTÃO: Considerando-se o tipo de texto explorado pelo autor, verifica-se que ele é predominantemente narrativo, pela insistente presença de segmentos como

    TRADUZINDO: ELE QUER APENAS UM TRECHO QUE CARACTERIZE A NARRAÇÃO

  • Enunciado bem complicado de se entender 

  • A questão pergunta qual dos trechos representa o tipo textual narrativo. Lembrando que o texto narrativo é modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.

    A - A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história, embora ao final do texto a expressão a conclusão óbvia anuncie um segmento argumentativo. (correto, pois o autor emite uma opinião no final do texto) GABARITO

    B- aquele doce sorriso mecânico, (ERRADO, aqui ele está descrevendo, portanto é um trecho descritivo) conquanto haja alguma presença de discurso dissertativo, como em Vi deliciado o garoto recolher as mãos. (ERRADO, pois esse último trecho é narrativo)

    C - Os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, (ERRADO. Se trata de texto dissertativo expositivo) ao lado de algumas expressões descritivas como a educação britânica estava salva. (ERRADO. Se trata de trecho narrativo).

    D - coarctado pela família em seus gestos meridionais, contrastando com o segmento descritivo Imaginemos um garoto italiano. (ERRADO, pois todo esse trecho é dissertativo; ele traz uma ideia para analisarmos)

    E - Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir, (ERRADO, aqui é um trecho dissertativo) em apoio ao que há de descritivo na expressão os ingleses aceitam a vida. (ERRADO, é dissertativo)

    Qualquer erro me avisem!


ID
2798260
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

É correta e coesa a nova redação dada a um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • ERROS NAS ALTERNATIVAS

    A- afim (a fim de)

    B-imergia (emergia)

    C- advertiu de que(advertiu que)

  • Gabarito - D

     

     

    b) A naturalidade da qual imergia a família representa o quanto se ACEITA a vida entre os ingleses. 

     

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, o verbo "aceitar" deve concordar com o seu sujeito "a vida".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Sem usar sequer inflexões, uma das senhoras advertiu de que não se PRECISA de mãos numa conversa. 

     

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (IIS), pois está acompanhada de um verbo transitivo indireto "precisar", portanto, o verbo "precisar" deve ser flexionado na 3º pessoa do singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Depois de 3 meses da primeira vez que fiz a questão, descobri o erro da alternativa (E), prestem atenção!!!

     

    e) Aos garotos italianos tornar-se-iam impossíveis gestos evitados em suas falas tipicamente meridionais.

     

    Ordem direta: Gestos evitados tornar-se-iam impossíveis aos garotos italianos em suas falas tipicamente meridionais.

     

    Vemos que o verbo de ligação "tornar" está senso usado numa mesóclise. A partícula "se", nessa mesóclise, está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (assim como a alternativa C), pelo simples fato de estar junta ao verbo de ligação "tornar", portanto, o verbo "tornar" necessariamente deve estar no singular.

     

    Correção: Impossível tornar-se-ia gestos evitados aos garotos italianos em suas falas tipicamente meridionais.

     

    À primeira vista pode parecer estranho, mas é a regra. Resumindo a ópera:

     

    Dentre as diversas funções exercidas pelo "se", há duas de particular interesse para a concordância verbal:

     

    a) quando é índice de indeterminação do sujeito;

    b) quando é partícula apassivadora.

     

    Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

     

    Exemplos:

     

    Precisa-se de governantes interessados em civilizar o país.

    Era-se mais feliz no passado.

     

    Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

     

    Exemplos:

     

    Construiu-se um posto de saúde.

    Não se deve poupar esforços para despoluir o rio.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Um outro detalhe importante na alternativa B: O correto seria "na qual" imergia (em + a) ..."Imergir algo em alguma coisa"

  • O erro da letra E está na coesão?

  • Não entendi esse gabarito. Na letra D parece haver um emprego incorreto de próclise: o correto não seria "buscou valer-se"?!

    A alternativa correta deveria ser a E.

  • Quanto a letra D:

    Ênclise

    É o emprego do pronome após o verbo. Só vai ser obrigatório se o verbo iniciar a oração ou quando o verbo, dentro da oração, for precedido por pausa (vírgula).

    Eu acho que por não ter palavra atrativa e ser infinitivo, tanto caberia a êclise como a próclise, mas não tenho certeza. Também não encontrei o erro da letra E.

  • Em relação a distinção entre EMERGIR e IMERGIR:

    A palavra imergir («do lat[im] immergĕre») é o antónimo de emergir, e quer dizer «mergulhar; submergir»; «penetrar»; e «afundar-(se)». Assim, emergir (por exemplo, «sair da água») é o contrário de imergir (por exemplo, «mergulhar [na água]»)

    Imergir é megulhar. Emergir é sair da água. Portanto, há erro de regência na letra B.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Por que não é a letra E?


  • Na letra E, acho que teria que ter uma vírgula depois de "aos garotos italianos", pois é um complemento nominal deslocado.


    Aos garotos italianos, / tornar-se-iam (VL)/ impossíveis (predicativo do sujeito) / gestos evitados em suas falas tipicamente meridionais (sujeito).  



  • Graças a Deus apareceu uma pessoa que sabe comentar nas questões de português. Obrigada Sérgio Farias!!! Não nos abandone.


ID
2798263
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Ambos os elementos sublinhados exemplificam uma mesma função sintática em:

Alternativas
Comentários
  • Das alternativas a única que contém termo com a mesma função sintática:

    b) Os ingleses, diz o poeta, nasceram para existir. 

    Ambos os termos destacados são sujeitos.

    Os ingleses nasceram para existir. Quem é que nasceram para existir? Sujeito: INGLESES

    diz o poeta.Quem é quem diz? Sujeito: POETA

  • Letra b. Ambos são sujeitos nas orações en que se inserem.

  • Gabarito - B

     

     

    a) Vi deliciado [ Adj. Adv. ] o garoto recolher as mãos [ Objeto Direto ]

     

    b) Os ingleses [ Sujeito ], diz o poeta [ Sujeito ] , nasceram para existir. 

     

    c) O sorriso [ Sujeito ] de todos iluminou de novo a sala [ Objeto direto ] 

     

    d) O menino continuava a narrativa [ Objeto direto ] com uma inocência [ Adj. Adv. ] maravilhosa. 

     

    e) Aquele doce sorriso [ Sujeito ] mecânico sumiu de repente [ Adj. Adv. ]

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Quando você não presta atenção que o examinador quer que tenham a mesma função sintática e sai querendo dar match de substantivo com substantivo.

  • Acredito que o segredo para resolver a maioria das questões de português da FCC é antes de tudo, organizar a frase (voz passiva para ativa, reorganizar os complementos na ordem certa, etc).

  •          COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL:

     

    ADJUNTO ADNOMINAL                                  COMPLEMENTO NOMINAL

    Ativo                                                                             Passivo

    Pratica ação                                                               Sofre a ação

    Relaciona-se com substantivo concreto            Relaciona-se com adjetivo, advérbio, substantivo abstrato

    Com/sem preposição                                                   Com prepos.

     

    Ex.: Henrique tem a amizade de Lia.  Adjunto adnominal

    Henrique tem amizade por Lia. Complemento nominal

     

     

    Peguei do qc:

     

    Segue esquema baseado nas aulas da professora Flávia Rita para diferenciar Adjunto Adnominal de Complemento Nominal.

     

     

     

    1ª pergunta: Há preposição?

     

    - NÃO: Adjunto Adnominal (pensar que está junto ao nome, sem preposição). Ex: O juízo final está próximo.                 

     

     

    - SIM. Então temos que fazer uma 2ª pergunta: Qual a classe do antecedente?

     

    1) Adjetivo: Complemento Nominal. Ex: Ela é capaz de sonhar.

     

    2) Advérbio: Complemento Nominal. Ex: Ela chegou anteriormente ao pedido.

     

    3) Substantivo concreto: Adjunto Adnominal.  Ex: O país do futebol está doente.

     

    4) Substantivo abstrato (SAQUE - Sentimento, Ação, QUalidade, Estado): 

     

       4.1) acompanhado de palavra com função de agente: Adjunto Adnominal. Ex: Amor de mãe é bom. (a mãe ama - agente)

       4.2) acompanhado de palavra com função de paciente: Complemento Nominal. Ex: Amor à mãe é bom. (a mãe é amada - paciente)   

     

  • Sérgio Farias, acredito que o termo "deliciado" na alternativa A seja um Predicativo do objeto, não um adjunto adverbial.

  • O poeta diz que os ingleses nasceram para existir.

    O poeta diz isso (sujeito)

    Os ingleses nasceram para existir (sujeito)

  • Letra A – ERRADA – O termo “deliciado” funciona como predicativo do sujeito. Note a presença de um verbo de ligação implícito em “Vi (e estava) deliciado o garoto...”. Já o termo “mãos” é núcleo do objeto direto do verbo “recolher”.

    Letra B – CERTA – O termo “ingleses” funciona como núcleo do sujeito de “nasceram”. Já “poeta”, como núcleo do sujeito de “diz”.

    Letra C – ERRADA – O termo “sorriso” funciona como núcleo do sujeito do verbo “iluminou”. Já o termo “a sala” é núcleo do objeto direto do mesmo verbo.

    Letra D – ERRADA – O termo “narrativa” funciona como núcleo do objeto direto de “continuava”. Já o termo “inocência” é núcleo do adjunto adverbial de modo “com uma inocência maravilhosa”.

    Letra E – ERRADA – O termo “sorriso” funciona como núcleo do sujeito de “sumiu”. Já o termo “de repente” é adjunto adverbial de modo.

  • O adjetivo tanto pode ser um adjunto adnominal quanto predicativo, veja as diferenças:

    1) Adjunto Adnominal: ligado ao nome, indica estado próprio do nome a que se refere:

    O rapaz esperto saiu da sala. [ Um rapaz sempre esperto ]

    2) Predicativo: separado do nome, indica estado acidental, atribuído ao nome a que se refere:

    O rapaz, esperto, saiu da sala. [ Esperto quando ou por que saiu ]

    -----

    Ernani Pimentel | BACEN - VESTON.


ID
2798266
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Observam-se as normas que regem o emprego dos sinais de crase e de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • A- errado Não há dúvida, de que o autor do texto recorre à estereótipos culturais em sua narrativa a qual não faltam elementos de humor. - não se usa à antes de palavras no plural / utiliza -se crase em a qual, pois se refere ao termo narrativa, substantivo feminino

    B- errado Quando se assiste à cenas familiares, marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo, quão divertido é quebrar os protocolos - palavra no plural, correto seria às cenas, análogo aos episódios.

    C-  errado O que será? – pensou o autor que parecia ter levado às pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada - o sentido do verbo levar, neste caso, não foi de levar algo a alguem, mas sim de "as pessoas foram levadas", portanto não há preposição a ser aglutinar a com artigo. 

    D- Correto. Utiliza -se às (a+ as) antes de palavras no plural/ às inglesas locução adverbial. 

    E- errado. Àquela, neste contexto, quem passa, passa a fazer algo.

  • Sempre que tiver crase e logo após tiver uma palavra masculina, crase no singular e palavra no plural, crase entre palavras repetidas, NÃO OCORRERÁ CRASE!!!

     

    A vírgula não pode separar o seu sujeito do verbo. A ordem direta da frase é SUVACO (SUjeito, Verbo e COmplemento), não pode haver vírgula separando esses termos.

  • GABARITO - LETRA "D"

     

    Vermelho - Deve ser excluído

    Verde - Deve ser alterado ou incluído

     

    A) Não há dúvida (,)  de que o autor do texto recorre a estereótipos culturais em sua narrativa à qual não faltam elementos de humor.

     

    B) Quando se assiste às cenas familiares (,) marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo (,) quão divertido é quebrar os protocolos. 

     

    C) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado as pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 

     

    E) O garoto inglês (,) advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou àquela que se dá nos limites do discurso verbal.

  •                                                                                         PECADOS DA CRASE


    -> Diante de Pronome, Crase Passa FOME! Pessoal-Demonstrativo-Indefinido-Relativo-Tratamento... Exceto (a qual / as quais)

    Dirigi-me a ela. Refiro-mo a esta carta.  Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade.  Conheço a moça cuja mãe faleceu.

     

    -> Diante de Masculino, Crase é Pepino!

     

    -> Diante de Ação/Preposição, Crase é Piração! (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, nas) Exceção: ATÉ (Facultativa)

     

    -> Palavras Repetidas-Indefinida, Crase Proibida!

     

    -> Vou há Volto dá, CRASE HÁ; Vou a, Volto de CRASE PRA QUE?

     

    -> "A" no Singular, Palavra no Plural/Numeral...Crase Nem a PAU!

     

    -> Crase proibida em dona/madame/senhora + nome proprio

     

    -> Não há crase em: Cada, Esta, Essa, Uma, Toda, Tal, Alguns, Qualquer, Muita, MNEMÔNICO (CEEUTTAQM)

     

     

                                                                                             CRASE FACULTATIVA

     

                             "ATÉ AS MULHERES SÃO POSSESSIVAS"

    COM PALAVRAS ATÉ MULHER NÃO CELEBRE PRON. POSS. SING (MINHA SUA)

    Casos nos quais a crase é FACULTATIVA:

    1. Diante de nomes próprios femininos não célebre, não dona/senhora/madame + próprio:
    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

    2. Diante de pronome possessivo feminino singular: Refiro-me às minhas amigas - obrigatório
    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

    3. Depois da preposição até:
    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     Atenção!: Pronome possessivo substantivo (aquele que não acompanha um substantivo, no singular o no plural) -> crase OBRIGATÓRIA Ex. Não obedeço a sua professora, mas sim à minha. 

    Atenção! o ATÉ pode exercer função de preposição e adverbio, e conforme o contexto o sentido pode mudar: Ex. A enchente inudou o bairro todo, até à igreja. (preposição - sentido: chegou até a igreja e parou, não a inundou)
    Ex. A enchente inudou o bairro todo, até a igreja. (adverbio - sentido: chegou inclusive inundar a igreja) Então, quando "até a" tiver sentido de 'inclusive' NÃO vai crase

    Atenção! Na indicação de hora, dica: substitua pelo substantivo meio-dia
    Quando for correto escrever ao meio-dia, é porque OCORRE CRASE na indicação da hora:
    Ex. Ele chegou ao meio-dia.
    Ex. Ele chegou às 15h.
    Quando for correto escrever o meio-dia, é porque NÃO OCORRE CRASE na indicação da hora.
    Ex. Abriremos até o meio-dia.
    Ex. Abriremos até as 21 horas.

     

    fonte: Meus resumos + Coment. galera + google

  • TáProcrastinando? VaiReprovar! - caro amigo fiquei intrigado com sua locação: > Crase proibida em dona/madame/senhora + nome proprio.

    estudando no livro de Nelson Teixeira de Alemeida - gramatica da lingua portuguesa para concursos, pág. 372 - encontrei: "os pronomes senhora, senhorita, madame admitem artigo. Assim, coloca-se o acento grave no a que os antecede, quando o termo regente exigir preposição a". ex. levarei flores à senhora Madalena; Fradique dera à madame Lobrinska o nome de Librusca. 

    sendo assim a sua colocação quanto a proibição referida está errada. 

    ainda assim, agradeço as orientações. um grande abraço. 

  • Gabarito - D

     

     

    a) Não há dúvida _ de que o autor do texto recorre A estereótipos culturais em sua narrativa a qual não faltam elementos de humor. 

     

     

    →  Não cabe vírgula separando o termo "dúvida" do seu complemento.

     

    →  Artigo no singular, substantivo no plural? Crase nem a pau!

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Quando se assiste ÀS cenas familiares _ marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo _ quão divertido é quebrar os protocolos. 

     

     

    →  1)  O verbo "assistir" no sentido de ver algo é transitivo indireto, portanto, rege a preposição "A". 2) Como o substantivo "cenas" está no plural, o artigo também deve estar.

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, não cabe vírgula separando o sujeito "quão divertido é quebrar os protocolos" do seu verbo "ver".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado AS pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 

     

     

    →  O verbo "levar" é transitivo direto e indireto, o seu objeto direto é "as pessoas", portanto, não cabe preposição, não havendo crase.

     

    →  Levar o quê? As pessoas [ Objeto Direto ]    |    A quê? A calarem-se diante de uma narrativa [ Objeto Indireto ]

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) O garoto inglês [ , ] advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou Àquela que se dá nos limites do discurso verbal. 

     

     

    →  Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada "advertido pela senhora".

     

    →  O verbo "passar", nesse contexto, rege a preposição "A", portanto, deve haver a junção do "A" + aquela = àquela.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • crase -  aprenda de vez essa joça!  vídeo topíssimo => https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI

    Sem ter que decorrar as famigeradas regras. Professor de português Breno Blandy.

    Assiti de forma cética, mas fiquei "de cara"! 

    Idenifique se tem crase ou não apenas usando uma frase: " A ___________ estava bonita".

    O traço é subistituído pela palavra que vem após o artigo/preposição "a", se a frase fiser sentido, ou seja, a palavra aceitar o artigo "a" do início da oração, caberá a crase. Com essa análise é possível até identificar o porquê da crase ser facultativa em alguns casos.

    vale a pena ver o vídeo. O prof. manda bem!!

  • "ATRIBUI O AUTOR AOS ADOLESCENTES";" NÃO SE PERMITEM AOS ITALIANOS. " - COMBINAÇÃO DO A (PREPOSIÇÃO) COM ARTIGO, TEM CRASE!

  • Sergio Farias, sempre aprendo MUUUUITO com seus comentários, porém hoje vou discordar de 1! Quanto à alternativa C, O Verbo "levar", como você mencionou, não é SOMENTE transitivo direto, ele É TAMBÉM TRANSITIVO INDIRETO... No contexto da alternativa C que ele está exercendo papel de VTD...

    Exemplo: "O professor leva conteúdo (OD) aos alunos (OI)"

  • Pessoal, pra quem ainda tem dúvidas qto ao uso da crase, vou colocar aqui um resumo que montei com informações retiradas do livro "Português Descomplicado" da Prof. Flávia Rita...

     

    Casos de Crase

    * Quando o termo regente exigir a preposição “a”

       (Ex.: Referiu-se à mulher)

     

    * Quando o termo consequente admitir o artigo “a” ou ser um demonstrativo iniciado pela letra “a”

       (Ex.: Dedico-me àquele trabalho de História)

     

    * Entre palavras repetidas que tratam de OI.

       (Ex.Comparou sua boa à boca de outras moças)

                     VTDI      OD                         OI

     

    * A crase antes de pronome possessivo é facultativa

       (Ex.: A atitude dela foi igual à sua)

     

    * Quando for um adj. adverbial de tempo feminino

       (Ex.: Eles chegaram à noite e resolveram a questão)

     

    * Quando marcar a fusão entre a preposição “a” e o pronome demonstrativo “a”

       (Ex.: Referiu-se à (àquele) que seria discutida no outro dia

  • Pessoal, pra quem ainda tem dúvidas qto ao uso da crase, vou colocar aqui um resumo que montei com informações retiradas do livro "Português Descomplicado" da Prof. Flávia Rita...

     

    Casos proibidos de Crase

    * Antes de masculino em geral

       (Ex.: Pagamentos a prazo devem ser negociados)

     

    * Antes de verbos (não é palavra masculina, nem feminina)

       (Ex.: A partir de hoje, não faça isso)

     

    * Antes de artigos indefinidos

       (Ex.: Referiu-se a uma decisão do governo)

     

    * Antes de nomes próprios completos.

       (Ex.: Referia-se a Ana Paula Moraes)

     

    * Entre palavras repetidas que constituam expressões idiomáticas

       (Ex.: boca a boca)

     

    * Antes de numerais cardinais (exceto horas)

       (Ex.: Da uma da tarde à uma da manhã)

     

    * Antes de palavra plural quando o “a” estiver no singular

       (Ex.: Os brasileiros não obedecem a leis de trânsito)

     

    * Antes de palavras tomadas em sentido genérico

       (Ex.: Esse tipo de tema interessa a mulher, e não a homem)

     

    * Depois de preposição (exceto até)

       (Ex.Desde a última semana, nada mais foi falado sobre o caso)

     

    * Em sujeito

       (Ex.A medida que o governo usou foi adequada)

     

    * Em O.D.

       (Ex.: Avisaram a família sobre as alternativas do rapaz)

     

    * Antes de pronomes pessoais

       (Ex.: Era favorável a ela, não a mim)

     

    * Antes de pronomes de tratamento (exceto senhora e senhorita)

       (Ex.: Enviou o texto a Sua Senhoria)

     

    * Antes de dona + nome próprio

       (Ex.: Dirigia-se a dona Maria)

     

    * Antes de pronomes indefinidos

       (Ex.: Obedeceria a alguma daquelas ordens)

     

    * Antes de pronomes demonstrativos não iniciados pela letra “a”

       (Ex.: Era favorável a essa atitude)

  • () ERRADO

    () ADICIONAR


    A) Não há dúvida(,) de que o autor do texto recorre (à) estereótipos culturais em sua narrativa (a) qual não faltam elementos de humor.


    -Ñ PODE HAVER VÍRGULAS NA SEPARAÇÃO ENTRE O VERBO E SEU COMPLEMENTO. Ñ PODE HAVER

    -CRASE QUANDO O VERBO ESTIVER NO PLURAL E O "A" NO SINGULAR. O SEGMENTO "Ñ FALTA

    -ELEMENTO DE HUMOR" REQUER PREPOSIÇÃO FALTO O SINAL DE CRASE NO "A" DE "A QUAL"


    B) Quando se assiste (à) cenas familiares, marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo(,) quão divertido é quebrar os protocolos. 


    -Ñ PODE HAVER CRASE QUANDO O VERBO ESTIVER NO PLURAL E O "A" NO SINGULAR.

    -Ñ PODE HAVER VÍRGULAS NA SEPARAÇÃO ENTRE O VERBO E SEU COMPLEMENTO.


    C) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado (às) pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 



    -A LOCUÇÃO "TER LEVADO" É BITRANSITIVA. DESSA FORMA, REGE O.D E O.I NESSE CASO O TERMO " AS PESSOAS" É O.D E "A CALAREM-SE" O.I


    D) Não sem propósito, atribui o autor às crianças italianas características de comunicação que não se permitem às inglesas. 


    -GABARITO


    E) O garoto inglês(,) advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou (à)quela que se dá nos limites do discurso verbal.



    -FALTO A VIRGULA

    -FALTO A CRASE

  • GOSTEI DO COMENTÁRIO DO COLEGA LEBRON, SIMPLES E DIRETO.

  • Pra conseguir responder essa questão você precisa Retomar o verbo ( atribui ) e o sujeito ( o autor ) lá no final da frase .

  • É com lembrar que a loucução verbal ou o verbo não admitem dois objetos indiretos... se já possui um objeto indireto, ou seja, preposicionado, o outro não pode ser precedido pela crase ;)

  • GABARITO - LETRA D.

  • Mil vezes sim! Sigam o conselho do coleguinha Rafael! Esse vídeo me salvou!

    crase - aprenda de vez essa joça!  vídeo topíssimo => https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI

    Sem ter que decorrar as famigeradas regras. Professor de português Breno Blandy.

    Assiti de forma cética, mas fiquei "de cara"! 

    Idenifique se tem crase ou não apenas usando uma frase: " A ___________ estava bonita".

    O traço é subistituído pela palavra que vem após o artigo/preposição "a", se a frase fiser sentido, ou seja, a palavra aceitar o artigo "a" do início da oração, caberá a crase. Com essa análise é possível até identificar o porquê da crase ser facultativa em alguns casos.

    vale a pena ver o vídeo. O prof. manda bem!!

  • Eu acertei por eliminação, na certeza do erro das outras, mas fiquei na duvida com relação "às inglesas", não entendi ainda porque tem crase ai.

    Alguém poderia me ajudar!?

  • D) Permitiu A alguém algo

    Não permitem às inglesas características de comunicação.

  • D) Em "atribui o autor às crianças italianas características de comunicação", o verbo "atribuir" tem sua rede argumental composta por dois complementos: o objeto direto "características de comunicação" e o objeto indireto "às crianças italianas". Na estrutura do objeto indireto observamos a preposição "a", regida pelo verbo "atribuir", amalgamada com o artigo definido feminino "as", que antecede o termo regido "crianças". Assim, o fenômeno da crase foi corretamente indicado por meio do acento grave. 

     

    Ademais, a expressão "Não sem propósito" funciona como adjunto adverbial e, por estar antecipada na sentença, foi adequadamente isolada pela vírgula, em obediência às prescrições gramaticais. 

     

    Portanto, a opção (D) é nossa resposta.

     

    Nas demais opções:

     

    a) o termo "dúvida" rege a preposição "de", razão por que é incorreta a vírgula após o substantivo. Ademais, embora o verbo "recorrer" exija o uso da preposição "a", o termo regido "estereótipos" pertence ao gênero masculino, impossibilitando o uso do artigo definido feminino "as" e, consequentemente, a ocorrência do fenômeno da crase.

     

    b) embora o verbo "assistir", na acepção empregada, exija o uso da preposição "a", o termo regido "cenas" foi empregado em sentido genérico, razão por que não admite a anteposição do artigo definido "as". Logo, torna-se incorreto o uso do acento grave em "Quando se assiste à cenas". Além disso, a vírgula após o termo "logo" está inadequada, separando o sujeito oracional "quão divertido é quebrar os protocolos" do verbo transitivo direto "ver".

     

    c) Transmitindo a fala do personagem diretamente, a expressão "O que será?" deveria estar entre aspas. Ademais, faltou uma vírgula antes do pronome relativo "que", iniciando um segmento de valor explicativo.

     

    e) o segmento "advertido pela senhora" é uma oração reduzida de particípio intercalada, razão pela qual deveria ser isolado por vírgulas. Ademais, o verbo "passar" exige, no contexto, o uso da preposição "a", termo que se funde com a vogal inicial do pronome demonstrativo "aquela", resultando no fenômeno da crase.

  • Eu quero acertar questões e não discutir . Claramente tem erros em todas questões , mas dizer que a sopa de embaralhamento da D não precisa de vírgula , e o mesmo Que dizer que não precisaNos de oxigênio . Valeu valeu
  • GABARITO: LETRA D

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2798269
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar. Nessa situação, observa-se que a Constituição Federal foi contrariada APENAS no que toca à

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    CF

    Art. 37, inciso XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

     

    Art. 39. § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.    

     

     Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;     

  • Art. 40 § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201

  • Gabarito para os não assinantes: A

  • Mas a competência do Poder Executivo não está adstrita aos funcionários públicos do respectivo poder?

  • § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.   

  • a) Correto, por força de norma constitucional de observância obrigatória pelos Estados e pelo DF, que confere ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa privativa para tratara da instituição de regime de previdência complementar (art. 40, §§ 14 e 15, CF). Não poderia a referida lei ter origem em iniciativa parlamentar:

    Art. 40............  14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.        § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.  

    Além disso, autarquia só pode ser criada por lei específica, consoante o art. 37, XIX, da Constituição Federal, de observância obrigatória em todo o território nacional:

    Art. 37............ XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

    Demais alternativas incorretas:

    b) Correta a instituição de regime de previdência complementar por lei ordinária, mas deveria ter sido de iniciativa do Governador. 

    c) Errado, pois a Constituição foi contrariada também na instituição de regime de previdência complementar por lei de iniciativa parlamentar. 

    d) Não houve contrariedade nesse ponto, vez que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 (art. 40, § 14, CF).

    e) Não há essa exigência constitucional.


    FONTE: Professor Jean Claude

  • Alguém poderia me explicar melhor essa questão? Eu entendi que estava correta a iniciativa do Estado, por causa do artigo abaixo:


    "Art.40

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201."

  • Vivian, o erro está no comando da questão quando diz que quem fez a lei foram os parlamentares, a Assmbleia Legislativa do estado, ou seja o Poder Legislativo. No entanto a inciativa de lei sobre a matéria, como está no comentário da colega Thainá, é privativa do chefe do Executivo (governador).

     

    '' Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, ...''

  • Está explicito na C.F que a iniciativa de lei de criação das entidades de previdência complementar cabe ao respectivo poder executivo, havendo vicio na iniciativa do P.L.

    além de o art. 37 dizer que autarquia é criada por lei específica, portanto criação por decreto é errada.

  • Vivian Cristina Pacheco de Morais o artigo que vc trouxe mostra a competência para a instituição do regime de previdência complementar, logo o Estado pode instituir. Só que a questão aborda é a iniciativa da lei para instituir. Em determinados a Constituição delimita esta iniciativa, e no caso da questão, ela é do chefe do Executivo. Assim, apesar do Estado ter competência para instituir a prvodência complementar, a lei que o fizer não pode ser de iniciativa de deputado, e sim do governados.

  • Art. 40 § 15 CF:

    Previdência Complementar (Síntese)

    Instituída por LEI

    De iniciativa do Poder EXECUTIVO

    Por Entidades FECHADAS

    Que tenham natureza PÚBLICA

    SOMENTE na modalidade de CONTRIBUIÇÃO

  • Pessoal, no enunciado diz "Nessa situação, observa-se que a CF foi contrariada APENAS no que toca à" e a constituição não foi contrariada apenas no que tange à autarquia. Dessa forma, a letra C também estaria correta se não fosse o enunciado. Portanto, a letra A está correta pois a iniciativa de lei para criação de regime de previdência completamentar é de iniciativa privativa do chefe do Executivo.
  • esse Apenas foi de uma maldade IMPRESSIONANTE ...caí diante dela 

     

    Seguimos 

  • Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar (deve ser do Executivo, não do Legislativo), determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto (autarquia é criada por lei)criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar. Nessa situação, observa-se que a Constituição Federal foi contrariada APENAS no que toca à

  • Para responder a questão, temos que encontrar, no enunciado, o que há de inconstitucional.

    Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar.

    A letra A está correta porque os erros do enunciado são: 
    - ser competência privativa do Chefe do Executivo leis que tratem sobre servidores públicos de seu ente federado (art. 61, ii, c"
    - de ser criada por lei específica e não por decreto do chefe do Poder Executivo (art. 37, XIX)

    As letras B e C está incompletas porque tratam de apenas uma das situações mencionadas na letra A.

    As letras D e E não encontram amparo no art. 40 da CF\88, que disciplina o regime previdenciário dos servidores públicos.



    Gabarito: letra A

  • Os comentários dos alunos, muitas vezes, são melhores do que os do professor.

  • Convenhamos que devemos prestar mais atenção nos enunciados do que, propriamente, nas alternativas.

    O Gabarito, que é a letra A está mais completa que a alternativa C, que não deixa de estar errado, entretanto, o enunciado pede a contrariedade perante a CF e as duas hipóteses apresentadas estão sendo contrariadas.

    Infelizmente, poderá haver duas alternativas certas, mas devemos ver uma mais certa ainda, de preferencia, a mais completa.

  • GABARITO: A

    Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

    Art. 39. § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.    

    Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;  

  • Só fazendo uma pequena correção Bruna Tamara, é o Art 40 § 15 o dispositivo a qual você se refere.

  • Art. 40 §14 - A União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efeito, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o §16.

    Art. 40 §15 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §14 e §15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço até a data da publicação do respectivo ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

    Art. 37 XIX - Somente por lei especifica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa publica, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste ultimo caso, definir as áreas de sua atuação.

    Gabarito: A

  • Questão desatualizada.

    O art. 39 da CF foi alterado pela EC n. 103 de 2019. 

  • Letra A

    Art. 37 XIX é de iniciativa privativa?

  • Ler com calma e se possível mais de uma vez.

  • Atualizando pela  EC de 2019  

    Art. 40 § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.  (não é mais opcional, os entes terão 02 anos para instituir)

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.

  • Existe alguma diferença substancial entre iniciativa privativa do Poder Executivo e iniciativa privativa do Chefe Poder Executivo?


ID
2798272
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao exercer a autonomia que lhe foi assegurada pela Constituição Federal, o Distrito Federal deve considerar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) Exerce competência suplementar, tendo em vista que há lei federal e trata-se de competência concorrente.

     

    b) Art. 96. Compete privativamente:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

     

    c) Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

     

    d) É da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, bem como que disponha sobre regime jurídico e provimento de cargos dos servidores públicos. Afronta, na espécie, ao disposto no art. 61, § 1º, II, a e c, da Constituição de 1988, o qual se aplica aos Estados-membros, em razão do princípio da simetria.

    [ADI 2.192, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 4-6-2008, P, DJE de 20-6-2008.]

     

    e) É competência privativa da União somente em relação às normas gerais.

    Art. 22 XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

  •  a)lhe é vedado legislar em matéria de meio ambiente, na hipótese de o mesmo tema já ter sido objeto de lei federal. 

    (Errado) - Competência suplementar com a União.

     

     

     b)cabe ao Governador, privativamente, apresentar projeto de lei em matéria de organização judiciária do Distrito Federal

    (Errado)  - DF não tem poder judiciário.

     

     

     c)sua lei orgânica deve ser promulgada pela Câmara Legislativa independentemente de sanção governamental, incabível no caso.  

    (Correto) - LODF e suas emendas são promulgadas pela Câmara Legislativa independentemente de sanção do Governador.

     

     

     d)lhe foram asseguradas as competências não vedadas pela Constituição Federal, motivo pelo qual sua lei orgânica pode dispor em matéria de regime jurídico dos servidores públicos. 

    (Errado) - Está escrito na Constituição que o DF deve dispor sobre o regime jurídico dos servidores públicos.

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

     

     

     

     e)lhe é vedado legislar em matéria de licitações e contratações, uma vez que se trata de competência privativa da União. 

    (Errado) - A União dispõe das normas gerais, sendo permitido o DF legislar de modo suplementar sobre licitações e contratações.

     

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Artigo 32 - O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger - se - á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, QUE A PROMULGARÁ atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    GABA "c"

  • Não consigo enxergar a letra E como errada, visto que, em se tratando de uma competência privativa da União, os Estados e o Distrito Federal só poderão legislar a respeito de tal matéria se houver uma lei complementar autorizando-os a fazê-lo, vejam:


    CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;

    (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    --------------------------------------------


    Se a afirmativa tratasse sobre uma competência concorrente, aí sim teríamos a hipótese de os Estados exercerem a competência legislativa suplementar.


    CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.


    --------------------------------------------


    Enfim, se eu estiver pensando de forma errada, avisem-me por favor.

  • A letra E tá certa tambem!

  • Sobre a alternativa E:

    Legislar sobre licitação - competência EXCLUSIVA da União

    Normas gerais de licitação e contratação - competência PRIVATIVA da União

  • indica para comentário, pessoal! essa questão está estranha, a letra E também é correta

  • A letra E pergunta basicamente se o Estado pode legislar sobre normas referentes a licitação.

    Sim, é claro que pode!! A União é competente para legislar privativamente sobre normas GERAIS de licitação. Isso dá margem aos Estados desenvolverem suas próprias especificidades...

    Ainda que se diga que depende de lei complementar da União autorizando os Estados para isso, a resposta continua sendo afirmativa: os Estados podem legislar sobre licitação!!

    Não sei os outros Estados, mas Goiás, por exemplo, tem a sua própria Lei de Licitação.


  • A letra E está errada porque ela tira totalmente a possibilidade de os Estados e o D. Federal ,no caso , de legislarem sobre matéria de Licitação e contratos. O que não é verdade, visto que há hipóteses na CF de isso acontecer.

  • Ainda tem o fato de que podem adquirir competência plena

  • O erro da letra E está em dizer que é vedado ao DF legislar sobre uma competência Privativa da União, uma vez que esta se trata de uma competência DELEGÁVEL. Portanto, à UNIÃO compete de fato legislar privativamente sobre normas de licitação....porém pode ser também delegável ao Distrito Federal;

  • Vamos ter muito cuidado com os comentário aqui. Algumas pessoas estão confundindo e colocando alguns equívocos. Cuidado!

  • Especificamente, não é promulgada pela CLDF, mas pela Mesa da CLDF. Há diferença.

  • Cristiano Ronaldo, seu comentário está equivocado. O DF tem poder judiciário sim! E o TJDF é o que?

  • O COMENTÁRIO DO CRISTIANO ESTÁ CORRETO.

     

    O PODER JUDIÁRIO É MANTIDO E ORGANIZADO PELA UNIÃO.

  • O tema desta questão é repartição de competências entre entes federados, ou de forma mais ampla, Organização do Estado.
    Especificamente, a questão exige conhecimento das matérias que são competência legislativa e organização do Distrito Federal.

    A - Legislar em matéria de meio ambiente é competência concorrente (art. 24, VI, VII, VIII)

    B - A organização judiciária do DF é competência privativa da União (art. 22, XVII)

    C - as condições de promulgação da Lei Orgânica Distrital está de acordo com o art. 32 da CF\88.

    D - a previsão da competência do DF para instituir regime jurídico de seus servidores é expressa no art. 39 da CF\88, não sendo competência residual como afirma o início do item.

    E -  cf art.  da CF\88, "legislar sobre licitação" é competência exclusiva da União; ao passo que competência privativa é para "normas gerais" de licitação e contratação.
    Interpretando sistemicamente a Constituição, ao DF só é possível legislar questões específicas eventualmente autorizadas por LC federal (art. 22, parágrafo único).




    Gabarito: letra C

  • Interpretar aqui é fácil viu, ainda mais sabendo da resposta. Letra E não está errada.

  • Caros colegas Cristiano Ronaldo e Yara Ferreira, sobre a afirmação feita pelo Cristiano: "DF não tem poder judiciário". A questão é controversa. Pois , conforme decisões do STF e do STJ:

    - O Poder Judiciário do Distrito Federal, embora organizado e mantido pela União, é órgão pertencente à organização político-administrativa do Distrito Federal, que se constitui entidade política equiparada aos Estados-membros.

    http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=5227184

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21099861/conflito-de-competencia-cc-115589-df-2011-0016258-4-stj/relatorio-e-voto-21099863?ref=juris-tabs

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

  • LETRA E: compete PRIVATIVAMENTE a uniao legislar sobre: NORMAS GERAIS. de licitacao!

    normas especificas os demais entes podem

  • Letra E está errada pois conforme o Art. 22 paragrafo único - Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    O que, de certa forma, está errado em dizer que é vedado aos estados (no caso DF) legislar em competência privada, contrariando o paragrafo único do art. 22.


ID
2798275
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Governador de certo Estado não encaminhou a prestação de contas no prazo legal, deixando de apresentá-la mesmo após instado a fazê-lo pela Assembleia Legislativa. Após infrutíferas tentativas de fazer com que as contas fossem prestadas, sem que o Governador apresentasse justificativa razoável para sua omissão, o Presidente da Assembleia Legislativa representou ao Presidente da República propondo que fosse decretada a intervenção federal no Estado, o que foi acolhido. Assim, o decreto interventivo, que nomeou o interventor e fixou o prazo e as condições da medida, foi submetido ao Congresso Nacional. Nesse caso, a intervenção federal foi decretada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    INTERVENÇÃO FEDERAL. (PR decreta e remete em 24hs ao CN que aprova, vide exceções)

    Limitação circusntancial ao Poder de Reforma da CF

    Elemento de Estabilização da CF

     

    INTERVENÇÃO ESPONTANEA

    -manter integridade nacional

    -invasão estrangeira ou entre UF's

    -ordem pública

    -reorganizar finanças de UF (nao paga dívida por 02a, SALVO força maior; nao repassa $$ ao município)

     

    INTERVENÇÃO PROVOCADA

    -Livre exercício dos Poderes----> Se a coação for ao P. Executivo--->próprio Poder SOLICITA ao PR que decrete a IF

                                                        Se a coação for ao P. Legislativo----> próprio Poder SOLICITA ao PR que decrete IF

                                                         Se a coação for ao P. Judiciário----> STF REQUISITA ao PR que decrete IF

    -Prover ordem/decisão judicial do STF/J. Trabalho/J.Militar---> STF REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      do STJ---> STJ REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      da J. Federal ou J. Estadual----> STF ou STJ REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      J. Eleitoral---------------------------->TSE REQUISITA ao PR que decrete IF

    -Garantir execução de lei federal e Observar Princípios Sensíveis----> PGR REPRESENTA junto ao STF--->dado provimento--->Decreto Interventivo em 15d. 

     

    OBS: Se houver erro, por favor, me envie msg no privado.

  • O que me pegou foi "Prestação de contas da Administração Pública" está inserido dentro dos "Princípios Consittucionais Sensíveis". Tratando-se de caso de INTERVENÇÃO FEDERAL PROVOCADA MEDIANTE PROVIMENTO DE REPRESENTAÇÃO. Ou seja, o(a) Procurador(a) Geral da República tem que entrar com representação (não o Presidente da Assembleia Legislativa) e o STF tem que prover, somente depois o Presidente expedirá o decreto interventivo. 

    Nessa hipótese ainda passará pelo controle político do Congresso Nacional em 24 horas. 

    Vide arts. 34 a 36 da Constituição. 

    Abraço! Boa preparação. 

  • A resposta a esta questão está nos artigos  34 e 36 seguem eles:

    Art. 34 A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal exceto para:

    VII - Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;

    Art.36 - A declaração de intervém dependerá:

    III - De provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador - geral da república, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal;

    GABA "e"

  • Hipóteses que não precisam de apreciação pelo Congresso Nacional:




    Prover a execução de lei federal ou decisão judicial, princípios sensíveis e na intervenção do Estado no município, o TJ der provimento a representação para assegurar a observância dos princípios indicados na CE ou para promover execução de lei, ordem ou decisão judicial.

  • Gabarito: E

    Nos termos do art. 34, VII, "d", CF, a União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: assegurar a observância do princípio constitucional da prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    Ademais, deve-se preencher os pressupostos formais consubstanciado na Representação do Procurador-Geral da República (PGR), devidamente provida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).        

  • O que fez eu acertar foi o termo '' direta e indireta'' aí lembrei que eram os princípios sensíveis e o PGR tinha alguma ligação

  • Quando for intervenção federal para assegurar os princípios sensíveis do 34, VII (forma republicana, sistema representativo e regime democrático / direitos da pessoa humana / autonomia municipal / prestação de contas da administração pública, direta e indireta / aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde):

    exige PGR + STF (art. 36, III)

    dispensa CN (art. 36, § 3º)

    Erros, me avisem.

  • Estou tentando entender o comentário da Isabel Oliveira. O que a questão tem a ver com a morte da Marielle Franco? E o que a FCC tem a ver? Poupe-nos! Vários policiais (e cidadãos) morrem por ano no RJ em decorrência da violência, nem investigação tem, e não vejo a galerinha fazendo essa cobrança toda. O Estado não foi omisso nas investigações do caso, pelo contrário, porém o crime foi mais bem planejado que o assalto ao Banco Central em Fortaleza.

  • Excelente comentário de Lucas TRT. Evitem o comentário de Isabel Oliveira. Gabarito letra E.

  • GAB.: E

    A prestação de contas da administração pública, direta e indireta, é princípio constitucional sensível (art. 34, VII, "d", CF), desta forma autoriza intervenção federal, desde que representação do PGR seja provida pelo STF (art. 36, III, CF).

  • A questão exige conhecimento do regime constitucional e hipóteses de aplicação da intervenção federal, instrumento necessário para manter ordem constitcional. Estão regulamentados nos art 34 e 36 da CF\88.

    O enunciado traz caso concreto da hipótese chamada intervenção federal provocada mediante provimento de representação - ou ainda, ADI interventiva - que exige como condição a necessidade de o Procurador Geral da República representar junto ao STF a necessidade de intervenção federal - razão pela qual o item correto é a letra E (CF, art. 34,VII, d e 36, III)

    O erro dos demais itens seguem a seguir- 

    A - está errada porque há irregularidade cf explicada acima.

    B - está errada porque a hipótese é de intervenção federal prevista no art. 34, VII.

    C - está errada porque o órgão competente é o Supremo Tribunal Federal, cf art. 36, III.

    D - está errada porque deve ser submetido a apreciação do Congresso Nacional cf art. 36, §1º.




    Gabarito: letra E

  • Quando a intervenção se prestar a assegurar os princípios constitucionais sensíveis trazidos pelo art. 34, VII do texto constitucional, exige-se a atuação do PGR através da propositura de ADI Interventiva perante o STF, conforme indica o art. 36, inciso III e o §3º.

    Deste modo, a intervenção decretada se deu irregularmente e a nossa alternativa correta é a da letra ‘d’. 

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

     

    ARTIGO 36. A decretação da intervenção dependerá:

     

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.   


     

  • Desconfiei que estava feita de maneira irregular porque o Poder Legislativo JAMAIS REQUISITA, ele somente SOLICITA.

  • Letra e

    A decretação da intervenção dependerá de provimento (decisão julgando procedente), pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República


ID
2798278
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No exercício de sua autonomia organizacional para editar sua Lei Orgânica, o Distrito Federal deve observar a norma da Constituição Federal segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    […]

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 

     

    Se o STF condenar um parlamentar federal e decidir que ele deverá perder o cargo, isso acontece imediatamente ou depende de uma deliberação da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal respectivamente?

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a mais de 120 dias em regime fechado: a perda do cargo será uma consequência lógica da condenação. Neste caso, caberá à Mesa da Câmara ou do Senado apenas declarar que houve a perda (sem poder discordar da decisão do STF), nos termos do art. 55, III e § 3o da CF/88.

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a uma pena em regime aberto ou semiaberto: a condenação criminal não gera a perda automática do cargo. O Plenário da Câmara ou do Senado irá deliberar, nos termos do art. 55, § 2o, se o condenado deverá ou não perder o mandato.

    STF. 1a Turma. AP 694/MT, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 2/5/2017 (Info 863). STF. 1a Turma. AP 863/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/5/2017 (Info 866)

     

    FONTE:https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/07/info-866-stf.pdf

     

    OBS: Se houver erro, por favor, me mande msg no privado.

  • LODF

    Art. 63 Perderá o mandato Deputado Distrital:

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.

  • A resposta desta questão está contida no artigo 60, inciso XXXI, da Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF, segundo o qual Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prevê o art. 63, § 2º : Nos casos dos incisos I , II (cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar), VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.

  • Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal:


    [...]


    XXXI – declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prevê o art. 63, § 2º;


    [...]


    Art. 63. Perderá o mandato o Deputado Distrital:


    [...]


    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)


    [...]

  • nao confundir com as perdas de mandato que são decididas por maioria absoluta com as que são decretadas pela MESA

    MEsa: faltar 1/3 + perda dos direitos politicos + justiça eleitoral

    2015

    Um deputado distrital poderá perder o mandato eletivo se deixar de comparecer a mais de um terço das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela maioria absoluta dos membros da câmara legislativa.

    Errada → ⅓ e não mais de ⅓

  • Gabarito: B

    .
    a)
    Errada. Art. 61, LODF. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por  quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
    .


    b)Certa.  Art. 63. Perderá o mandato o Deputado Distrital: II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; 

     

    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.(Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)
    .
    c) Errada.
    art. 61 § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remetidos  dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria  de seus membros, resolva sobre a prisão.

    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido  após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência  à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo  voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento  da ação. 

    § 5º O pedido de sustação será apreciado pela Câmara Legislativa no prazo  improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    .

    d) Errada. Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: VIII – fixar o subsídio dos Deputados Distritais, observados os princípios da Constituição Federal

    .

    e)Errada. art. 60, LODF: § 3º A remuneração dos Deputados Distritais obedecerá ao limite  estabelecido pela Constituição Federal. 

    art. 37, XI. CF - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

  • A aos parlamentares do Distrito Federal é garantida a imunidade material por suas opiniões, palavras e votos apenas na circunscrição do mandato.

    B é causa de perda do mandato parlamentar a declaração de procedimento incompatível com o decoro parlamentar, mediante deliberação da maioria absoluta da Casa legislativa respectiva.

    C os parlamentares podem ser presos apenas após sentença condenatória transitada em julgado, desde que haja prévia licença da casa respectiva.

    D o subsídio dos parlamentares será fixado por ato privativo da casa respectiva, independentemente de sanção do Chefe do Poder Executivo.

    E o limite remuneratório máximo para subsídios dos parlamentares do Distrito Federal é o valor pago a título de subsídios aos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    A fundamentação está descrita no comentário da Fernanda SP

  • Em relação à alternativa A, o limite da circunscrição aplica-se apenas no caso de vereadores.

    CF/1988

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município


ID
2798281
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, com a Lei Orgânica do Distrito Federal e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é compatível com a ordem constitucional a edição de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    S. 683.STF. O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7o, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 

     

    Súmula Vinculante 54. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

  • Súmula Vinculante 44. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

  • Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face

    do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza

    das atribuições do cargo a ser preenchido.


     Súmula Vinculante 44

    Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a

    cargo público.



    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=54.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes


ID
2798284
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Chefe do Poder Executivo, valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa. Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei. Nesse caso, o chefe do Poder Executivo, ao editar tal decreto,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações (INOVAR), salvo as excepcionais hipóteses autorizativas de edição de decreto autônomo.

     

    CF

     

    Art. 84 Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante DECRETO, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de ÓRGÃOS públicos;

    b) extinção de funções ou CARGOS públicos, quando vagos;

     

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  • Gabarito letra a).

     

     

    O poder regulamentar ou, como prefere parte da doutrina, poder normativo é uma das formas de expressão da função normativa do Poder Executivo, cabendo a este editar normas complementares à lei para a sua fiel execução (DI PIETRO, 2011:91). Portanto, o poder regulamentar, via de regra, não pode inovar no ordenamento jurídico (constitui-se como norma secundária). Porém, a Constituição Federal prevê a possibilidade de edição do decreto autônomo. Este é uma "exceção" do poder regulamentar, pois esse decreto (autônomo) pode, dentro dos seus limites legais, inovar no ordenamento jurídico (constitui-se como norma primária). Segue um resumo sobre o decreto autônomo:

     

    CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    ** O rol acima trata da possibilidade de edição do decreto autônomo e esse é um rol exaustivo, ou seja, o decreto autônomo somente pode ser utilizado para as situações descritas nas alíneas "a" e "b" citadas acima.

     

    *** DICA:

     

    1) CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    2) CRIAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    3) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO OCUPADOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    4) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO VAGOS -> LEI OU DECRETO AUTÔNOMO (CF, ART. 84, VI, "B").

     

    **** DICA: RESOLVER A Q828120, A Q839056, A Q855737 E A Q910526.

     

     

    Logo, o Chefe do Poder Executivo, ao detalhar a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, desde que não inove em matéria de reserva de lei, e aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei, desde que vagos, valeu-se de seu poder regulamentar de forma legítima.

     

     

     

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  • GABARITO - A

     

    "A doutrina tradicional refere-se a Poder Regulamentar como sinônimo de Poder Normativo. Ocorre que, modernamente, por se tratar de conceituação restrita (uma vez que abarca a edição de regulamentos apenas, excluindo os outros atos normativos próprios da atuação do Estado), o Poder Regulamentar vem sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções, resoluções. Dessa forma, nessa obra o Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente".

    Matheus Carvalho, 2017, p. 126.

     

    Não se pode confundir o poder normativo (gênero) com o poder regulamentar (espécie).

    poder normativo pode exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo. É o caso, por exemplo, dos Ministros de Estado que possuem a atribuição de expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos, nos termos do art. 87, II da CF/88 ou das agências reguladoras pertencentes à Administração Pública Indireta (a exemplo do Banco Central) que podem editar regulamentos próprios.

    poder regulamentar (espécie de poder normativo), a seu turno, é qualificado pela doutrina tradicional como atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF

    José, chefe do setor de recursos humanos de determinado órgão público, editou ato disciplinando as regras para a participação de servidores em concurso de promoção.

    A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.

    A edição do referido ato é exemplo de exercício do poder regulamentar. CERTO

  •  Questão clássica sobre decretos autônomos, só o texto que veio repaginado 

  • GABARITO - LETRA "A"

     

    É possível chegar à resposta por eliminação, mas a forma com a qual a questão foi formulada não está isenta a críticas. O poder regulamentar abrange a possibilidade de realização de dois atos normativos: os decretos regulamentares e os decretos autônomos. A primeira espécie normativa é considerada ato secundário, pois depende da existência prévia de uma lei, tendo em vista a sua função de esclarecê-la. Já o decreto autônomo tem existência própria, não dependendo da existência prévia de lei. Esse ato normativo pode, inclusive, inovar no ordenamento jurídico e tem previsão constitucional. Sua utilização se restringe às hipóteses de extinção de cargo público quando vago e de disposição sobre a administração pública, quando não implicar aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    O examinador, entretanto, mescla os conceitos desses dois tipos de atos normativos, conforme se comprova dos seguintes excertos extraídos do enunciado:  "editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal" (característica do decreto regulamentar); e, "valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa" (característica típica do decreto autônomo)

  • COMENTÁRIOS:

    A) O poder regulamentar materializa-se na edição de decretos de execução ou regulamentares por parte do chefe do executivo. Estes decretos são regras jurídicas gerais, abstratas, editadas em função de uma lei e visando a sua fiel execução. Logo, o poder regulamentar não se presta a suprir lacuna legal como regra geral. Dito isso, saibamos que há no ordenamento jurídico brasileiro o instituto dos decretos autônomos. Estes têm o condão de inovar (são atos primários), mas apenas podem dispor sobre:

     

    I) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e II) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (CF, artigo 84, VI, alíneas a e b) (correta);

     

    B) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    C) No Brasil, diversas autoridades administrativas, além do Chefe do Executivo, podem editar atos administrativos normativos. Essa competência advém do poder normativo da administração. Quando tratamos da competência do Chefe do Executivo em editar decretos regulamentares ou de execução, assim como os autônomos, indubitavelmente tratamos do poder regulamentar, pois é de exclusividade dele essa edição (incorreta);

     

    D) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    E) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    "siga-me nas redes sociais: @viniciuscsperes; https://www.youtube.com/channel/UCBIaNBObZ6hDwBrQJoC1HRg

  • A extinção de funções ou cargos públicos vagos é de competência privativa
    do Presidente da República, exercida por meio de decreto autônomo (CF,
    art. 84, VI, "b");

  • QUESTÃO "A" INCORRETA... NÃO PODE FAZER POR DECRETO, MAS POR DECRETO AUTÔNOMO ! ESTÁ FALTANDO O AUTÔNOMO !

  • Estranho.

     

    A questao disse que o decreto veio regulamentar lei recem editada. Nesse caso seria decreto regulamentar.

    O decreto veio a organizar a administração pública e extinguir cargos recem criados. Nesse caso seria decreto autônomo. 

     

    Enfim, Gabrto letra A. 

  • GABARITO:A

     

    Poder Regulamentar.


    Para entendermos isto, devemos observar o que estabelece o Art. 89, incisos IV e VI, da Constituição Federal:


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    O inciso IV prevê os decretos regulamentares, ou seja, os decretos em que apenas dão fiel execução às leis, detalhando-as. Não há inovação na ordem jurídica.


    Por outro lado, o inciso VI prevê os decretos autônomos. Esses decretos têm a mesma hierarquia de uma lei formal e têm capacidade de inovar na ordem jurídica. 

    A Constituição Federal confere o Poder Regulamentar ao Presidente da República, mas, em obediência ao Princípio da Simetria, as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal podem prever o exercício desse poder aos Governadores e Prefeitos.

     

    (CESPE-2017-PGM/Fortaleza-Procurador) Com relação a processo administrativo, poderes da administração e serviços públicos, julgue o item subsecutivo.


    O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do Poder Executivo da União, dos estados, do DF e dos municípios.


    O gabarito da questão é: correto. A banca seguiu o entendimento doutrinário tradicional, que distingue Poder Regulamentar (espécie) de Poder Normativo (gênero). 


    Segundo o CESPE, somente os chefes do Poder Executivo detêm a prerrogativa de exercer o Poder Regulamentar (logicamente as demais autoridades podem exercer o Poder Normativo).

  • "...Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei".

     

    Lucas Alves, como se pode perceber pelas marcações, o decreto em questão não criou os órgãos públicos, mas apenas detalhou (regulamentou) o disposto na lei sobre tais criações. Percebe-se que, pelo menos quanto a esse primeiro momento, não há irregularidades, pois o decreto regulamentar (ou de execução) serve justamente para isso, regulamentar, detalhar, explicitar... os ditames legais, não podendo inovar no ordenamento jurídico.

     

    Quanto à parte final da questão, entendo que a referida medida não poderia ter sido tomada através do decreto em questão, pois, nesse caso, deve ser feito por meio de lei ou decreto autônomo (quando o cargo/função estiver vago(a)).

     

    Enfim, a questão me parece um pouco confusa sim, mas dá pra acertar por exclusão. Leiam os comentários do Cassiano e do André.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • STJ. " Estabeleceu que são "os regulamentos autônomos vedados no ordenamento jurídico, a não ser pela exceção do Art. 84, VI, da CF.


    VI – dispor, mediante decreto, sobre:


    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 


    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • Essas questões de concursos exigem interpretação de texto no modo hard. Eu li umas 3 vezes e não achei o diploma legislativo que esse decreto tava regulamentando. Mas enfim, os colegas me mostram o erro.

  • DIPLOMA LEGAL. Indica o texto de uma lei, notadamente quando nela se inserem preceitos ou regras fundamentais.

    Quem criou foi o diploma, decreto só regulamentou.

  • Vamos lá . ponto interessante é que o textinho que a questão apresenta está errado pela lógica do conceito de DECRETO AUTÔNOMO.

    1.decreto autônomo para existir não precisa de que haja uma lei anterior criada. Haja vista se o presidente quiser organizar a administração federal ,só precisa editar o decreto e ponto e final . Tendo em vista que esse decreto é um ato normativo primário , porquanto deriva diretamente da constituição da República. Não precisando detalhar lei alguma .ok?

    2.a extinção de cargos vagos , pelo nosso conhecimento de mundo , não é um ato normativo!!!!!! pelo amor de Deus . ELE É UM MERO ATO ADMINISTRATIVO DE EFEITOS CONCRETOS . O PRESIDENTE SÓ VAI EXTINGUIRRRRRRRR.LOGICAMENTE , essa alínea b ,prevista na cf, não emana do PODER NORMATIVO.

    Porém , pessoal , é a menos errada.Marca logo no gabarito sem medo de ser feliz.

  • Não entendi. Disse que criou secretarias e órgãos e ainda que extinguiu cargos e não disse que eram vagos.

  • A questão infere que, se ao mesmo tempo o decreto for para dar fiel execução à uma Lei (matéria de decreto regulamentar), mas também tratar de organização e funcionamento da Administração (matéria de decreto autônomo), poderão ser tratadas as duas questões em um único decreto autônomo.

  • Cuidado pessoal, a questão não diz que ele fez um decreto regulamentar, mas que editou um decreto, fazendo uso de seu poder regulamentar.

    Poder regulamentar engloba tanto os decretos autônomos como os regulamentares.

  • ''detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos''

    Aí a palavra chave, até porque numa leitura rápida parece que ele criou por decreto órgãos, o que é vedado, somente mediante lei!

  • GABARITO: A

    O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal.

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, em se tratando de decreto editado com vistas à reorganização administrativa, com base em lei criadora de Secretarias e órgãos públicos, sem que tenha inovado na ordem jurídica, o proceder adotado pela Chefia do Executivo se mostra legítimo. Refira-se, ainda, que a extinção de cargos públicos, desde que vagos, também se mostra possível.

    Na linha do exposto, a norma do art. 84, IV e VI, da CRFB/88:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"   

    Logo, eis aqui a opção correta.

    b) Errado:

    A criação cargos públicos não é viável de ser efetivada por meio de decreto, mas, sim, tão somente, sua extinção, quando vagos. Para a criação, é necessário a edição de lei, consoante art. 48, X, da CRFB/88.

    c) Errado:

    A uma, o poder regulamentar, de acordo com forte doutrina, corresponde ao poder normativo quando exercido, especificamente, pela Chefia do Executivo. Trata-se, portanto, de denominação específica, aplicável aos Chefes do Executivo. Logo, incorreto aduzir que não seria caso de poder regulamentar, tal como dito pela Banca.

    A duas, descabe pretender extinguir órgãos públicos por meio de decreto, o que pressupõe lei, aplicando-se, no ponto, o princípio da simetria, uma vez que a criação de órgãos públicos depende de lei (CRFB/88, art. 48, XI).

    d) Errado:

    Como visto acima, a extinção de cargos públicos é possível, via decreto, desde que vagos, por expresso permissivo constitucional, não sendo exigível a edição de lei autorizativa para tanto.

    e) Errado:

    Como demonstrado nos comentários à opção A, as matérias referidas no enunciado da questão poderiam, sim, ser tratadas em sede de decreto, com apoio no art. 84, VI, da CRFB/88.


    Gabarito do professor: A

  • A redação é tortuosa, uma leitura detida espanca qualquer dúvida, precisamos de paciência e atenção!

    Suponha que o Chefe do Poder Executivo, valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa. Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei. Nesse caso, o chefe do Poder Executivo, ao editar tal decreto,

    Ou seja:

    Existe lei que criou Secretaria e Órgãos

    Chefe do executivo regulamentou a referida lei por decreto.

    No decreto regulamentar aproveitou para extinguir cargos.

  • Quando acerto uma questão nesse naipe, chega meus olhos enche-se de lagrimas. Jesus.

  • O decreto que detalha a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos é um DECRETO REGULAMENTAR.

    O decreto que extinguir determinados cargos (vagos) criados pela mesma lei é um DECRETO AUTÔNOMO.

    A questão considera tudo como decreto. Está correto?

  • A alternativa certa foi a menos errada, redação não só confusa como incompleta.


ID
2798287
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo é dotado de determinados atributos, entre os quais se insere a tipicidade,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Segundo Di Pietro a tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei

     

    Segundo Maria Sylvia de Pietro " Tipicidade é o atributo que representa uma garantia para o administrado, pois impede que a administração pratique um ato, unilateral e coercitivo, sem previa previsão legal" (LEGALIDADE)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO - D

     

    Cuida-se de atributo citado pela doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, que assim se manifesta acerca do tema:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei.

    (...)

    Esse atributo representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos dotados de imperatividade e executoriedade, vinculando unilateralmente o particular, sem que haja previsão legal;"


    Do simples cotejo da passagem doutrinária acima com a assertiva ora comentada, fica claro que esta última se revela em estreita sintonia com a noção trazida pela mencionada doutrinadora, de sorte que não há quaisquer equívocos a serem apontados.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS   -    PATI

     

     

    Presunção de Letimidade / Veracidade  →  Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

     

    Autoexecutoriedade  →  Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

     

    Tipicidade  →  Figuras definidas por lei.

     

    Imperatividade  →  Atos são impostos independentemente de concordância.

     

     

    Aulinha que gravei revisando e compilando este assunto: https://www.youtube.com/watch?v=oIYUudvm3Iw&feature=youtu.be

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Tipicidade


    Segundo a Professora Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade "é o atributo pelo
    qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente
    pela lei como aptas a produzir determinados resultados".

    Segundo a autora, esse atributo, corolário do princípio da legalidade,
    teria o condão de afastar a possibilidade de a administração praticar atos
    inominados
    . Teoricamente, para cada finalidade que a administração pretenda
    alcançar deve existir um ato típico definido em lei.

  • Alguém sabe o motivo da e) estar errada?

  • Mkillero, Acredito que o equívoco seja descrever 

    um elemento dos atos administrativo ,Finalidade, Comparando-o com um atributo...

    Para Celso Antonio Bandeira de Mello, a finalidade é o elemento orientador de toda atividade administrativa, pois é por meio dela que se compreende o objetivo em vista do qual a lei foi elaborada.

    “Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei, pois o ato administrativo (Todo ato adm) caracteriza-se por sua tipicidade, que é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder às figuras definidas previamente em lei como aptas para produzir determinado resultado”. (Apud Mello, Celso Antonio Bandeira de, Curso de Direito Administrativo, 29° ed.,rev. e atual., São Paulo: Malheiros, 2011, págs. 109 e 409). 

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-alcance-da-finalidade-na-pratica-dos-atos-administrativos,39685.html

    #Acreditenoseupotencial!!

  • Para parte da doutrina, em razão da tipicidade, o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    Por este atributo, afasta-se a possibilidade de produzir atos administrativos unilaterais inominados (sem nomes), especialmente em consequência direta do princípio da legalidade: para cada finalidade pretendida pela Administração existe um ato definido em lei

     

    Duas consequências podem ser apontadas em razão do princípio da tipicidade. Impede-se:

     

    I) a Administração de produzir atos unilaterais e coercitivos, sem expressa previsão legal, representando verdadeira garantia ao administrado;

    II) a prática de atos totalmente discricionários (que seriam, em realidade, arbitrários), porque a previsão legal define os contornos em que a discricionariedade poderá ser exercida.

     

    FONTE: DIREITO ADMINISTRATIVO FACILITADO

    GABARITO: LETRA D

  • GABARITO:D

     

    A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade. [GABARITO]
     

    A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

  • FCC = DI PIETRO  (Comentário extraído da Edição 2018, pág. 282)

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a Administração praticar atos inominados; estes são possíveis para os particulares, como decorrência do princípio da autonomia da vontade. Esse atributo representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos dotados de imperatividade e executoriedade, vinculando unilateralmente o particular, sem que haja previsão legal; também fica afastada a possibilidade de ser praticado ato totalmente discricionário, pois a lei, ao prever o ato, já define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida. A tipicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos contratos porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da Administração, que depende sempre da aceitação do particular; nada impede que as partes convencionem um contrato inominado, desde que atenda melhor ao interesse público e ao do particular."

  • TIPICIDADE

     

    - Respeito às finalidades específicas.

    - Abrange todos os atos administrativos (unilaterais)

    - Proíbe atos atípicos ou inominados

    - representa uma garantia para o administrado (di pietro)

    - Exemplo de aplicação: a tipicidade proíbe que a regulamentação de dispositivo legal seja promovida utilizando-se uma portaria, já que tal tarefa cabe legalmente a outra categoria de ato administrativo, o decreto.
     

  • A Tipicidade quer dizer que o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidasna lei como aptas a produzir determinados resultados. Assim, para cada caso, há a previsão de uso de certo tipo de ato em espécie. (Ex: para concessão de licença a lei prevê que o ato seja alvará; se for um regulamento será decreto, se for uma instrução ou ordem de serviço será portaria.)

  • TIPICIDADE # PRINCÍPIO DA( LEGELIDADE) PARA CADA EFEITO PRETENDIDO HÁ UM TIPO DE ATO PREVISTO EM LEI ...

     

    Sertão brasil !

  • a) presente nos atos enunciativos e opinativos, bem como nos meramente declaratórios, porém ausente nos atos constitutivos, eis que a estes se aplica o atributo da executoriedade. Não existe este tipo de ato e essa afirmativa não faz sentido

     

    b) que advém do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, decorrendo de tal atributo a produção de efeitos do ato administrativo sobre particulares independentemente da vontade dos mesmos. Se trata do atributo da Imperatividade

     

    c) que constitui decorrência do princípio da presunção de legitimidade e veracidade do ato administrativo, própria apenas dos atos vinculados e que se opera com a observância dos requisitos para sua edição.Se trata do atributo da presunção de legitimidade e veracidade

     

    d) decorrente do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados, predicando a utilização de figuras previamente definidas como aptas a produzir determinados resultados. Tipicidade é o atributo que preza que o ato deva ser enquadrado em alguns parametros para ser classificado como tal, como por exemplo ato de corrupção devem atender algumas caracteristicas para serem classificados como tal - CORRETO

     

    e) segundo a qual todo ato administrativo deve ter por finalidade a consecução do interesse público e cuja inobservância enseja a nulidade do ato, por desvio de finalidade. Se trata do requisito de finalidade

  • A TIPICIDADE ocorre quando um ato corresponde as figuras previstas em Lei. Tem fundamento no Princípio da Legalidade e só se aplica para ATOS (proibida a prática de atos inominados), não se aplicando a contratos.

  • A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.


    A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

  • TIPICIDADE

     

    Atributo criado pela doutrinadora Maria Sylva Zanella Di Pietro aponta a exigência de que todo ato administrativo deve estar previsto em lei, ou seja, corresponda a um tipo previamente definido em lei.


  • GAB.: D

    O atributo da tipicidade é para que a Administração cumpra o princípio da legalidade, que restringe o administrador a agir apenas conforme o que está previsto em lei.

    TIPICIDADE, A GROSSO MODO, IMPLICA EM UMA CODIFICAÇÃO, DEIXAR REGISTRADO ALGO. SENDO ASSIM, A LEI ESTÁ REGISTRADA PARA QUE SE ANDE NA "LINHA". Acho que deu pra entender rsrsrs


    DEUS NO COMANDO.

  • ATRIBUTOS DO ATO:

    Presunção (Legitimidade e Veracidade) = É relativa ( prova em contrário) - TODO ATO TEM

     

    Autoexecutoriedade = A Administração pode executar diretamente suas decisões, inclusive pelo uso da força e não necessita de intervenção judicial - NEM TODO ATO TEM

     

    Tipicidade = Os atos devem estar previstos em lei - TODO ATO TEM

     

    Imperatividade = Impõe um dever de observância independente de anuência, não necessita de força. Existem dois tipo de ato que não possui imperatividade ( Negociais e Enunciativos ) - NEM TODO ATO TEM

  • Em suma, a tipicidade é uma garantia de segurança jurídica ao administrado, que impede a Administração de praticar atos sem previsão legal.

  • Atos Inominados - sem previsão legal (para particulares)

    PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE INERENTE AO DIREITO CIVIL

  • GABARITO:  D

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS   -    PATI

    Presunção de Letimidade / Veracidade  →  Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

    Autoexecutoriedade  →  Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

    Tipicidade  →  Figuras definidas por lei.

    Imperatividade  →  Atos são impostos independentemente de concordância.

    Segundo a Professora Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade "é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados".
    de acordo com a autora, esse atributo, corolário do princípio da legalidade, teria o condão de afastar a possibilidade de a administração praticar atos
    inominados
    .
    Teoricamente, para cada finalidade que a administração pretenda alcançar deve existir um ato típico definido em lei.

  • Pessoal, por que a E está errada?... eu já ouvi falar que "interesse público" é o que a lei diz salvo engano num vídeo do mazza... por isso cheguei a conclusão que a E também está correta... alguém ajuda?

  • Pelo visto, como muitos já comentaram, a FCC está pendente demais à Maria Sylvia, inclusive com a utilização de palavras que só ela utiliza....

  • FIGURAS DEFINIDAS EM LEI, UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO ATRIBUTO TIPICIDADE

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Vejamos as opções, individualmente:

    a) Errado:

    A tipicidade é o atributo dos atos administrativos que, nos dizeres de Maria Sylvia Di Pietro, assim pode ser entendido:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei."

    Não há qualquer restrição à aplicabilidade da tipicidade aos atos constitutivos de direitos, tal como incorretamente sustento neste item da questão.

    b) Errado:

    A definição esposada neste item, na realidade, em tudo se afina com o atributo da imperatividade, e, não, com a tipicidade.

    c) Errado:

    A presunção de legitimidade dos atos administrativos constitui outro atributo dos atos administrativos, não sendo a tipicidade uma decorrência de tal presunção. Em rigor, novamente de acordo com Di Pietro, deriva do princípio da legalidade.

    d) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa em conformidade com os ensinamentos doutrinários, de modo que inexistem equívocos em seu teor.

    e) Errado:

    A exposição deste item corresponde, na verdade, ao princípio da impessoalidade que, em um de seus aspectos (quiçá o principal), exige que todos os atos atinjam o interesse público, tenham uma finalidade pública.


    Gabarito do professor: D

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 209.

  • Tipicidade decorre do principio da Legalidade.

  • Absurdo: elaborar questão com base na classificação doutrinária de certos autores(as).


ID
2798290
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre as modalidades de extinção do contrato de concessão de serviços públicos, previstas na legislação de regência, insere-se a

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 8987

         

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    Macete : A concessão foi extinta porque ela É FRACA.

     

    Encampação → Enteresse público

     

    Encampação

    Falecimento/Falência

    Rescisão (quem pisa na bola é a administração)

    Anulação (vício de legalidade – efeito ex tunc)

    Caducidade (Culpa do Contratado)

    Advento de termo contratual

     

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  • São formas de extinção do contrato de concessão:

     

    Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previsto. Esta é a única forma de extinção natural.

     

    Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular.

    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a auto-executoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.

    “Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização na forma do artigo anterior” (art. 37 da Lei 8987/95).


    Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.

    “A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração da caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes” (art. 38 da Lei 8987/95).

     

    Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente.

    O concessionário tem a titularidade para promovê-la, mas precisa ir ao Poder Judiciário. – “O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim” (art. 39 da Lei 8987/95).

     

     

    Anulação é uma forma de extinção os contratos de concessão, durante sua vigência, por razões de ilegalidade.

    Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão, diferenciando-se apenas quanto à forma de promovê-la. Assim, o Poder Público pode fazê-lo unilateralmente e o particular tem que buscar o poder Judiciário.

     

    Falência: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por falta de condições financeiras do concessionário. - Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão. Incapacidade do titular, no caso de empresa individual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por falta de condições financeiras ou jurídicas por parte do concessionário.

  • São 4 as formas de extinção da concessão:

    1) Encampação (interesse público/ lei autorizativa/ prévia indenização)

    2) Caducidade (descumprimento pelo particular/ decreto/ indenização, se houver, é posterior)

    3) Rescisão (descumprimento pelo poder público/ decisão judicial transitada em julgado/ indenização posterior)

    4) Anulação (vício na licitação/ via administrativa ou judicial/ indenização se não tiver dado causa a nulidade)

     

    OBS: Não confundir com as formas de extinção dos atos administrativos que são:

    1) Anulação (atos ilegais/ ex tunc/ via adm ou judicial)

    2) Revogação (atos legais, mas inoportunos ou inconvenientes/ ex nunc/ não pode convalidar atos vinculados, atos consumados que já exauriram seus efeitos, atos que geraram direitos adquiridos, atos que integram procedimento e que geram preclusão adm)

    3) Cassação (ato nasceu legal, mas tornou-se ilegal, em virtude de descumprimento das condições)

    4) Caducidade (nova lei é incompatível com ato já praticado)

    5) Contraposição (ato posterior de efeitos contrários- ex: exoneração e nomeação)

  • a) caducidade, decretada quando a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, condicionada à prévia indenização pelo poder concedente, descontadas as multas contratuais eventualmente aplicadas. (posterior indenização)


    b) intervenção, mediante decreto do poder concedente, com a retomada do objeto da concessão a fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. (não há a retomada do objeto, mas somente a administração do serviço)


    d)rescisão por parte do poder concedente, pelo advento do termo contratual, com a retomada dos serviços e bens reversíveis, condicionada à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização. (não há esse prazo na Lei 8.987/95)


    e) rescisão administrativa pelo concessionário, na hipótese de descumprimento das obrigações do poder concedente que ensejem desequilíbrio econômico-financeiro da concessão ou onerosidade excessiva, obrigando-se a manter a prestação dos serviços até a assunção por novo concessionário ou pelos financiadores. ( os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado)




  • Acaducidade, decretada quando a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, condicionada à prévia indenização pelo poder concedente, descontadas as multas contratuais eventualmente aplicadas. (indenização posterior, se houver)


    B intervenção, mediante decreto do poder concedente, com a retomada do objeto da concessão a fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. (reversão)


    C encampação, consistente na retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento da indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. 


    D rescisão por parte do poder concedente, pelo advento do termo contratual, com a retomada dos serviços e bens reversíveis, condicionada à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização. (concessionário)


    E rescisão administrativa pelo concessionário, na hipótese de descumprimento das obrigações do poder concedente que ensejem desequilíbrio econômico-financeiro da concessão ou onerosidade excessiva, obrigando-se a manter a prestação dos serviços até a assunção por novo concessionário ou pelos financiadores. (obriga a manter a prestação até o transito em julgado.)

  • GABARITO C

    Extinção da Concessão:

    • Advento do Termo Contratual - ao término do contrato, o serviço é extinto; 

    • Encampação ou Resgate - é a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público, mediante Lei Autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. 

    • Caducidade - corresponde à rescisão unilateral pela não execução ou descumprimento de cláusulas contratuais, ou quando por qualquer motivo o concessionário paralisar os serviços. 

    • Rescisão - por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial. 

    • Anulação - por ilegalidade na licitação ou no contrato administrativo; 

    • Falência ou Extinção da Concessionária; 

    • Falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual

    Macete : A concessão foi extinta porque É FRACA.

    Encampação - Enteresse publico

    Falecimento/Falência

    Rescisão (Referente a administração)

    Anulação (vício de legalidade – efeito ex tunc)

    Caducidade (Culpa do Contratado)

    Advento de termo contratual

  • Algumas considerações:


    a) Intervenção não é forma de extinção do contrato de concessão;

    b) A rescisão ocorre por iniciativa da concessionária e é sempre judicial;

    c) O advento do termo contratual leva à extinção natural do contrato. Não há que se falar em rescisão nesta hipótese.

  • GABARITO LETRA C

    1) CADUCIDADE:

    l Culpa da concessionária;

    l Motivada pela inexecução total ou parcial do contrato (prestação inadequada, descumprimento contratual ou legal)

    l Feita por decreto do poder concedente > forma unilateral pela Administração Pública;

    l Indenização, se houver, é posterior.  

    2) ENCAMPAÇÃO: 

    l Não há culpa da concessionária;

    l Razões de interesse público;

    l Retomada do serviço pelo poder concedente;

    l Exige lei autorizativa específica;

    l Indenização é PRÉVIA.

    3) RESCISÃO:

    l Iniciativa da concessionária;

    l Descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente;

    l Ação judicial especialmente intentada para este fim;

    l Serviços não poderão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial transitada em julgado;

  • Lei de Concessão:

        Art. 35. Extingue-se a concessão por:

           I - advento do termo contratual;

           II - encampação;

           III - caducidade;

           IV - rescisão;

           V - anulação; e

           VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

           § 1 Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

           § 2 Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

           § 3 A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

           § 4 Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.

           Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

           Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

           Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Esta estava relativamente fácil; das 5, 3 estão visivelmente erradas; a C é a correta, pois a B, embora não esteja errada, trata da intervenção q não é uma forma de extinção.

  • Vejamos cada uma das opções, separadamente:

    a) Errado:

    A caducidade, na realidade, não se condiciona ao pagamento de prévia indenização pelo poder concedente, a teor do art. 38, §4º, da Lei 8.987/95, abaixo transcrito:

    "Art. 38 (...)
    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo."

    b) Errado:

    A intervenção não é uma das formas de extinção do contrato de concessão, tal como exigido pelo enunciado da questão. Tanto assim que, ao seu final, o serviço pode ser devolvida à concessionária, consoante disposto no art. 34 da Lei 8.987/95, in verbis:

    "Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão."

    c) Certo:

    A presente afirmativa revela apoio integral nos teores dos artigos 36 e 37 da Lei 8.987/95, que assim estabelecem:

    "Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    Como se vê, a combinação dos dispositivos legais acima indicados demonstra a correção desta assertiva, por expressa subsunção legal.

    d) Errado:

    A extinção pelo advento do termo contratual é a forma natural de extinção do contrato de concessão, apenas por chegar ao seu fim. Não há que se falar, portanto, em rescisão, neste caso. Tampouco se condiciona, em tal hipótese, "à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização."

    e) Errado:

    Na verdade, a rescisão administrativa deve ser obtida judicialmente, sendo que o concessionário precisa manter a prestação do serviço até o advento de coisa julgada que declare tal rescisão, na forma do art. 39 da Lei 8.987/95:

    "Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado."


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

    ARTIGO 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.


ID
2798293
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre os poderes próprios da Administração, decorrentes do regime jurídico administrativo que lhe atribui determinadas prerrogativas e sujeições, insere-se o poder disciplinar, que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Poder Disciplinar é aquele  que corresponde ao dever de punição administrativa ante o cometimento de faltas ou violação de deveres funcionais por agentes públicos.  Segundo Alexandrino, (2010, pag. 223), o poder disciplinar - "trata-se, a rigor, de um poder-dever" - autoriza a administração pública:

     

    a) A punir inteiramente as infrações funcionais de seus servidores; e

     

    b) A punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu). Note-se que, quando a Administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico. Entretanto, quando a Administração Pública aplica uma sanção administrativa a alguém que descumpriu um contrato administrativo, há exercício do poder disciplinar, mas não há relação hierárquica. Nesses casos, o poder disciplinar não está relacionado ao poder hierárquico."

     

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Administrativo Descomplicado. 19 ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Forense; São  Paulo: Método, 2011.

     

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Poder disciplinar é aquele que permite à administração pública disciplinar, de forma concreta, a aplicação de leis gerais e abstratas. ERRADO

  • Uma ideia simples para ser lembrada em relação ao poder disciplinar: sanção àqueles que possuem vínculo interno com a administração pública.

     
  • *desídia.

    Paroxítona terminada em ditongo aberto ou proparoxítona aparente.

    Significado de Desídia

    Tendência para se esquivar de qualquer esforço físico e moral. Ausência de atenção ou cuidado; negligência.

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "A"

     

     

    A ► Possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções. CORRETA = Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa, conforme Di Pietro (2010, p. 94). Sendo que o cerne da alternativa é que ao ADMINISTRADOR CABE ALGUMA DISCRICIONARIEDADE NO QUE CONCERNE À DOSIMETRIA DAS SANÇÕES;

     

    B ► Também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. ERRADA = A alternativa está tratando do Poder de Polícia;

     

    C ► Corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados, constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se inserem no bojo do poder sancionador. ERRADA = Conforme tal alternativa o correto seria que trata - se do Poder Hierárquico;

     

    D ► Constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder normativo, exercido nos limites da lei. ERRADA = A alternativa faz alusão ao Poder Normativo ou Regulamentar;

     

    E ► Corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à segurança, saúde ou incolumidade pública. ERRADA = Poder de Polícia em nada se confunde com Poder Disciplinar. Sendo que um tem atuação no âmbito interno da Administração Pública (Poder Disciplinar); já o outro (Poder de Polícia) atinge os particulares, fora dos quadros da Administração Pública.

  • GABARITO:A

     

    Poder Disciplinar

     

    Segundo Meirelles (2011, p. 130), este poder “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”


    Di Pietro (2010, p. 94) também afirma que “Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa”.


    Sendo assim, este poder consiste no dever de punir da Administração ante o cometimento de faltas funcionais ou no caso de violação de deveres funcionais por partes de seus agentes públicos, em especial os servidores públicos.
     


    Prova CESPE - 2018 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa


    As sanções administrativas aplicadas no exercício do poder de polícia decorrem necessariamente do poder hierárquico da administração pública. 


    GABARITO:E
     


    Prova CESPE - 2018 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal


    A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público.  

     

    GABARITO:E


     

  • "O Poder Disciplinar é a faculdade de punir o agente público e os particulares com vínculo com o Poder Público. Ele vai ser discricionário pois há a liberdade quanto a determinação da falta administrativa e a gradação das sanções, que envolve tanto a escolha da sanção, como a quantidade da sanção."

  • Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. (...) Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado.

    O poder disciplinar é discricionário, o que deve ser entendido em seus devidos termos: a Administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, pois, tendo conhecimento de falta praticada por servidor, tem necessariamente que instaurar o procedimento adequado para sua apuração e, se for o caso, aplicar a pena cabível. A discricionariedade existe, limitadamente, nos procedimentos previstos para apuração da falta, uma vez que os Estatutos funcionais não estabelecem regras rígidas como as que se impõem na esfera criminal.

     

    Fonte: Di Pietro (2017).

     

    Gabarito: a) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções.  

  • PODER DISCIPLINAR


    A- Punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e


    B- Punir infrações administrativa cometidas por particulares a ela ligado mediante algum vinculo jurídico específico.


    EX: A punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu.


    DICA: PODER DE POLÍCIA: Administração X Particular


    PODER DISCIPLINAR: Administração X Funcionários públicos ou particulares que tenha vinculo com administração




    ''Não existe fracasso no insucesso, o fracasso está na desistência''.

    MÁRIO SERGIO CORTTELA

  • A) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções.  


    B) também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. 


    → A FUNÇÃO TIPICA DESSE PODER É AOS SERVIDORES, NO ENTANTO TAMBÉM ATINGE PARTICULARES COM VINCULO ESPECIAL, OU SEJA, COM VINCULO CONTRATUAL / LABORAL.



    C) corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados, constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se inserem no bojo do poder sancionador. 


    → O PODER DISCIPLINAR É UM PODER SANCIONADOR, ISTO É, SERVE PARA APLICAR PENALIDADES.


    D) constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder normativo, exercido nos limites da lei. 


    → O PODER QUE TEM ESSAS CARACTERÍSTICAS É NORMATIVO



    E) corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à segurança, saúde ou incolumidade pública. 


    → PODER VINCULADO ----- SERVIDORES E PARTICULARES COM VINCULO ADM.


    → PODER DE POLÍCIA ------- PARTICULARES

  • Poder disciplinar: é poder de apurar infrações, aplicando sanções e penalidade por parte do Poder Público a todos aqueles que possuam vínculo de natureza com o Estado (servidores ou não, normalmente por relação de hierarquia ou contratual).


    Fonte:


    Mateus Carvalho - Ed. 2018.

  • Gabarito: A

    O poder disciplinar (trata-se, a rigor, de um poder-dever) possibilita à administração pública punir:

    > Infrações funcionais de seus servidores;

    > Infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.

    (ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 279).

  • Poder disciplinar: há a discricionariedade, mas não é regra.

  • APLICAR SANÇÕES A SEUS SUBORDINADOS

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Poder disciplinar é sempre vinculado???? NÃO, uma vez que há discricionariedade quanto a algumas sanções impostas!

  • B) Alcança os particulares com vínculo com a administração.

    C) Poder hierárquico.

    D) Poder regulamentar.

    E) Poder de polícia.

  • Poder de Polícia

    Poder dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração.

    Liberdade de ação

    Vinculado: dever de apurar e punir

    Discricionário: capitulação da sanção; definição do conteúdo quando houver margem de liberdade na lei.

    Gaba "a"

  • GABARITO: LETRA A

    O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente na medida em que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público. Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.

    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas

    por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.

    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Vejamos cada opção, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, a essência do poder disciplinar consiste possibilidade de aplicação de penalidades administrativas a servidores públicos que venham a cometer infrações disciplinares. Também é correto aduzir que o poder disciplinar envolve alguma margem de discricionariedade no tocante à gradação das sanções, desde que a lei, é claro, assim admita. No ponto, por exemplo, a Lei 8.112/90, em seu art. 130, caput, ao prever a pena de suspensão, estabelece que poderá ser por até 90 dias. Ora, caberá à autoridade competente, no caso concreto, estipular qualquer será o período de suspensão aplicável. Neste sentido, ainda, a regra do art. 128, que traz os parâmetros a serem observados na imposições de penalidades administrativas, in verbis:

    "Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais."

    Acertada, pois, esta proposição.

    b) Errado:

    O poder disciplinar somente abrange servidores públicos e particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, como os concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicos etc. Logo, equivocado aduzir que "também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração".

    c) Errado:

    De início, o conceito exposto refere-se ao poder hierárquico, e, não, ao disciplinar. Ademais, equivoca-se a assertiva, ainda, ao excluir a possibilidade de aplicação de sanções, que constitui a própria essência do poder disciplinar.

    d) Errado:

    A definição aqui esposada equivale, em rigor, ao poder normativo da Administração, que trata da possibilidade de expedição de atos de caráter geral e abstrato, seja para regular as relações internas administrativas, seja no que se refere aos atos que visem a produzir efeitos externos.

    e) Errado:

    O poder disciplinar é autônomo, não sendo correto dizer que seria uma parcela do poder de polícia. Este, na verdade, volta-se aos particulares em geral, independentemente de qualquer vínculo jurídico específico, ao passo que o poder disciplinar pressupõe referido vínculo especial.


    Gabarito do professor: A

  • Dosimetria de cachaça isso sim kkk

ID
2798296
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte distribuição de cadeiras em um dado parlamento: partido A − 36%; partido B − 24%; partido C − 28% e partido D − 12%. O partido A é de oposição ao Executivo e requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos desvios de recursos em um determinado órgão da Administração direta. Em vista disso, a CPI

Alternativas
Comentários
  • O gabarito dessa questão tem de ser alterado para letra C. 

    Criação de CPI é direito das minorias e, como o partido A possui maior representatividade na Casa Legislativa, deve proporcionalmente possuir o maior número de cadeiras na comissão, segundo a própria CF, art. 58 §§1º e 3º.

    .

    A jurisprudência do STF mostra que os poderes próprios de autoridade judicial devem ser aprovados por MAIORIA ABSOLUTA da comissão e não por maioria de votos (simples ou relativa). MS 25.005 e 23.669 do STF.

  • Jorge, não é possível ser a letra "C" a correta pois não existe exigência para que a comissão seja composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu.  

  • Lucas, concordamos! Ocorre que o examinador teve a infelicidade de qualificar muito bem que o partido A era de oposição e que possuía a maior bancada! A regra, de fato, não é que o partido que requer a criação a componha majoritariamente, mas o examinador deu todos os detalhes para, no caso concreto, ser o partido de oposição o que tem maior representação... paciência! 

    No caso da questão, sim! A decorrência lógica foi aquela: majoritariamente as cadeiras dessa comissão específica será do partido que a requereu.

     

  • Um professor comentou sobre a possibilidade de recurso: https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

  • Vejamos o erro da alternativa C:

    "(...) a CPI: 

    C) deverá ser criada por ser direito de minoria e deverá ser composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu."

     

    Agora vejamos o artigo §1º do art. 58/CF:

    "§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa."

     

    Portanto, o erro da alternativa C foi afirmar que a CPI "deverá ser composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu". Por mais que, na prática, a CPI deste caso concreto realmente acabe por ter a maioria dos seus membros do partido A, isso não é uma regra. Caso ela fosse criada por iniciativa do partido D, ela ainda teria, tanto quanto possível, a maioria de seus membros pertencete ao partido A. Isto faz com que a afirmação de obrigatoriedade ("deverá ser composta") torne a alternativa errada. Assim, é possível uma CPI sem ter a maioria de seus membros formada pelo partido que a criou.

  • Vou com a ideia do Jorge Junior. Analisando o enunciado da questão e de acordo com a constituição, e quando instaurada a CPI, automaticamente terá ela "poderes de investigação próprios das autoridades judiciais" (§ 3º).

     

    Segundo o Art. 58: 
    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa. 
    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (...)

     

  • Lembro a todos que amanhã é o ultimo dia para recursos, então, quem fez a prova e errou, veja os argumentos que o Professor Aragonê expôs!

    https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

     

  • CF, art. 58, § 3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Não confundir o quórum para a criação da CPI com o quórum para a composição desta. Vale a pena a leitura do recurso que Concurseira Souza colocou em seu comentário.

  • De onde saiu esse "maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros"?

  • Louri França, da uma olhada aqui:

    https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

  • A Banca aparentemente usou o art. 47 da CRFB/88: "Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."

  • achei que o certo seria autoria policial.

    mas estava engando. rs

    Fé na conquista!

  • Complementando:

     

    Incompetência da CPI para expedir decreto de indisponibilidade de bens de particular, que não é medida de instrução – a cujo âmbito se restringem os poderes de autoridade judicial a elas conferidos no art. 58, § 3º, mas de provimento cautelar de eventual sentença futura, que só pode caber ao juiz competente para proferi-la. Quebra ou transferência de sigilos bancário, fiscal e de registros telefônicos que, ainda quando se admita, em tese, susceptível de ser objeto de decreto de CPI – porque não coberta pela reserva absoluta de jurisdição que resguarda outras garantias constitucionais –, há de ser adequadamente fundamentada: aplicação no exercício pela CPI dos poderes instrutórios das autoridades judiciárias da exigência de motivação do art. 93, IX, da Constituição da República.

    [MS 23.480, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 4-5-2000, P, DJ de 15-9-2000.]

  • Essa questão não é de Regimento Interno da Câmara do DF? Na prova eu respondi me baseando no Regimento e acertei.

  • DAS COMISSÕES

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    § 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

  • LETRA D - deverá ser criada e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. 

     

    Qual é o fundamento para que essa exigência de "aprovação pelo plenário por comissão de maioria dos votos" para que a CPI possa exercer os poderes próprios de autoridade judicial seja necessário/correto, sendo que o §3º, do art. 58 já outorga esses poderes às comissões?

     

     

    Não entendi o motivo desse gabarito estar certo.

  • O gabarito, em minha opinião, não faz qualquer sentido em face desta decisão do STF:


    Criação de CPI: requisitos constitucionais. O Parlamento recebeu dos cidadãos, não só o poder de representação política e a competência para legislar, mas também o mandato para fiscalizar os órgãos e agentes do Estado, respeitados, nesse processo de fiscalização, os limites materiais e as exigências formais estabelecidas pela CF. O direito de investigar – que a Constituição da República atribuiu ao Congresso Nacional e às Casas que o compõem (art. 58, § 3º) – tem, no inquérito parlamentar, o instrumento mais expressivo de concretização desse relevantíssimo encargo constitucional, que traduz atribuição inerente à própria essência da instituição parlamentar. A instauração do inquérito parlamentar, para viabilizar-se no âmbito das Casas Legislativas, está vinculada, unicamente, à satisfação de três exigências definidas, de modo taxativo, no texto da Carta Política: (1) subscrição do requerimento de constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos membros da Casa Legislativa, (2) indicação de fato determinado a ser objeto de apuração (continua)

  • (continuação) (3) temporariedade da CPI. Preenchidos os requisitos constitucionais (CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da CPI, que não depende, por isso mesmo, da vontade aquiescente da maioria legislativa. Atendidas tais exigências (CF, art. 58, § 3º), cumpre, ao presidente da Casa Legislativa, adotar os procedimentos subsequentes e necessários à efetiva instalação da CPI, não lhe cabendo qualquer apreciação de mérito sobre o objeto da investigação parlamentar, que se revela possível, dado o seu caráter autônomo (RTJ 177/229 – RTJ 180/191-193), ainda que já instaurados, em torno dos mesmos fatos, inquéritos policiais ou processos judiciais. A prerrogativa institucional de investigar, deferida ao Parlamento (especialmente aos grupos minoritários que atuam no âmbito dos corpos legislativos), não pode ser comprometida pelo bloco majoritário existente no Congresso Nacional e que, por efeito de sua intencional recusa em indicar membros para determinada CPI (ainda que fundada em razões de estrita conveniência político-partidária), culmine por frustrar e nulificar, de modo inaceitável e arbitrário, o exercício, pelo Legislativo (e pelas minorias que o integram), do poder constitucional de fiscalização e de investigação do comportamento dos órgãos, agentes e instituições do Estado, notadamente daqueles que se estruturam na esfera orgânica do Poder Executivo. (...) Legitimidade passiva ad causam do presidente do Senado Federal – autoridade dotada de poderes para viabilizar a composição das CPIs. [MS 24.831, rel. min. Celso de Mello, DJ de 4-8-2006.]

  • Criação:

    CF, art.5º, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    Poderes de investigação:

    O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [MS 24.817, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

  • Pessoal, é o seguinte:


    Pra aprovar a criação da CPI basta 1/3 dos membros, criando assim direito subjetivo á criação que não pode ser submetida à exame do plenário (Direito das minorias).


    Porém, para que a CPI use seu poder jurisdicional (Quebra de sigilos bancário/telefônico etc..) deverá contar com a aprovação da maioria absoluta de seus integrantes para que tal medida seja efetividada.


    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • Thiago Lima, boa tarde! 

    Você poderia fundamentar seu comentário? Como chegou nessa conclusão? Obg. 

  • QC, não faz mais parte do pacote ter comentário de professor?


    Vamos reclamar. gnt! Já abri solicitação reclamando! Ta fazendo mta falta!

  • Thiago Oliveira Lima, " Porém, para que a CPI use seu poder jurisdicional (Quebra de sigilos bancário/telefônico etc..)" Cuidado, colega, pois CPI não possui o poder de intercepção eletrônica, por ser este exclusivo do Poder Judiciário (cláusula de reserva de jurisdição).

  • Não entendi essa de que os poderes de investigação próprios de autoridade judicial precisam ser autorizados pelo voto da maioria já que esse poder decorre diretamente do texto constitucional, conforme abaixo cito:

     

    Art. 58.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • " De acordo com a doutrina e a jurisprudência do STF, a eficácia das deliberações dos parlamentares integrantes da CPI deve observar o postulado da colegialidade devendo as decisões ser tomadas pela maioria dos votos e não isoladamente. Nesse sentido: “ O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (‘disclosure’) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula” (MS 24.817, Rel. Min. Celso de Mello, j. 03.02.2005, Plenário, DJE de 06.11.2009)." (PEDRO LENZA, 2018)


    " CF-Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."




    GABARITO D

  • Falara, falaram, e não responderam de onde a questão tirou que para exercer os poderes de autoridade judicial precisa de aprovação. Isso tá cheirando mais uma questão de Regimento Interno da câmara. Essa eu pulo e não me aperreio, senão vou desaprender o que estudei.

  • A Lei Complementar 105/2001 determina que a CPI poderá obter informações e documentos sigilosos necessários à investigação diretamente das Instituições Financeiras ou por intermédio do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Porém, essa solicitação deve ser previamente aprovada pelos plenários das Casas Parlamentares ou do Congresso Nacional.

    Destaca-se que, conforme doutrina e jurisprudência do STF, aplica-se à CPI o princípio da colegialidade, segundo o qual a eficácia das deliberações dos parlamentares que compõem a CPI depende da decisão tomada pela maioria de votos. Logo, a decisão resta sem efeito se tomada isoladamente.

    Além disso, assim como nas decisões judiciais, toda deliberação da CPI deve ser motivada, sob pena de vício de eficácia.

    Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/cpi-tudo-sobre-as-comissoes-parlamentares-de-inquerito/

  • A hora que a gente percebe o quanto a leitura paciente é importante.. q

    Que questão fdp...

  • Mesmo não sabendo a questão por completa, dá pra resolver se baseando nas seguintes premissas:

    1) O direito de constituir uma CPI é direito das minorias, diante do requerimento de 1/3 dos membros. Ou seja, não há autorização ou referendo posterior por parte do plenário. O requerimento da minoria é suficiente para a abertura da CPI.

    2) Diante da inexistência de previsão legal, as decisões serão tomadas por maioria absoluta, de acordo com o art. 47.

    Sendo assim, a única alternativa coerente é a "D".

  • A- BASTA REQUERIMENTO DE 1/3 DOS MEMBROS, NAO PASSA POR APROVAÇÃO

    B- BASTA REQUERIMENTO DE 1/3 DOS MEMBROS, NAO PASSA POR APROVAÇÃO

    C- NA CF NÃO ACHEI NADA FALANDO SOBRE A COMPOSIÇÃO DA CPI...SE ELA PODE SER MISTA, ENTÃO

    ACREDITO QUE NÃO HAJA ESSA REGRA DE COMPOSIÇÃO...

    D- OS ATOS DOS PODERES JURISDICIONAIS PASSARÃO POR DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO E SÓ SERÃO

    EFETIVADOS SE APROVADOS POR MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS. (CF-ART. 47)

    E- A APROVAÇÃO NÃO PASSA PELO PLENÁRIO, É FEITA SOMENTE DENTRO DA COMISSÃO.

  • Sobre a letra "C":

    .

    O partido A terá sim mais deputados, em virtude da proporcionalidade, porém não será majoritariamente, uma vez que isto conduziria a mais da metade dos membros, o que, pela distribuição dos partidos na casa, não acontecerá.

    .

    PS: eu também errei; foi a alternativa que eu marquei.

  • Acredito que o próprio § 3º do art. 58 deixa "claro" o direito subjetivo de criação da CPI por requerimento de 1/3 dos membros da casa:

    "§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores."

    OU SEJA, se 1/3 da casa requereu, a comissão DEVE ser criada.

    Quanto ao "e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros", acompanho o raciocínio do colega Weber Werneck, no sentido de que a banca quis explorar o art. 47 da CF.

  • Alternativa D - deverá ser criada e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. CORRETA.

    A presente questão exige conhecimento, por parte do candidato, de dois quóruns. O primeiro, do conhecimento de quase todos, é o de criação da CPI, presente §3º, do artigo 58, in verbis:

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 

    Uma vez criada a referida comissão, não há norma específica regulando como se darão suas deliberações; desta forma, em face da ausência de norma específica, aplica-se a regra geral para deliberações no legislativo, prevista no artigo transcrito abaixo:

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos (quórum de aprovação), presente a maioria absoluta de seus membros (quórum de presença).

    Desta forma, o que faz incidir esse quórum para deliberações não é o fato da CPI desempenhar poderes próprios de autoridades judiciais, mas sim o fato de consistir em deliberação tomada no âmbito do legislativo para a qual não foi definido quórum especial, de forma a criar espaço para aplicação subsidiária da regra geral.

    Bons estudos!

  • JUSTIFICATIVA DA RESPOSTA CORRETA DADA PELA BANCA:

    Inteligência do art. 58, parágrafo 3o, combinado com o artigo 47, todos da CF. Aplicação do princípio da colegialidade.

    Art. 58 (...)

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    Mesmo com a justificativa da Banca não encontrei justificativa para passar pelo plenário para que a CPI possa exercer os poderes próprios de autoridade judicial, uma vez que o §3º, do art. 58 já outorga esses poderes às comissões.

  • Onde tá escrito na lei???

  • Amiguinhos, poupem o tempo de vocês achando que sabem ou interpretaram com base no artigo x, y ou Z. Estão pagando mico. A CF nada diz que deve haver um referendo quanto aos atos.

    A questão se baseia em julgados que o pessoal colou abaixo. Parem de passar vergoinha..

    Poderes de investigação:

    O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [MS 24.817, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

    (Colei da Amanda L.)

  • Assistam a explicação da professora. Muito esclarecedora.

  • A) INCORRETA. Art. 58, § 3º, CF. O requerimento de criação de CPI exige assinatura de 1/3 dos membros da Casa.

    B) INCORRETA. Art. 58, § 3º, CF. O requerimento de criação de CPI exige assinatura de 1/3 dos membros da Casa.

    C) INCORRETA. Art. 58, § 1º, CF. Muita atenção! O erro está na afirmação sobre a composição da CPI. A regra constitucional não diz que o partido que requereu a criação da CPI é quem fica com o maior número de cadeiras. O art. 58, § 1º, CF; EXIGE que a constituição das mesas e das comissões seja proporcional à representação dos partidos ou blocos parlamentares da Casa. Ou seja, A CPI DEVE REFLETIR A CONFIGURAÇÃO DA CASA EM QUE FOI CRIADA. Se o partido A tem 36% das cadeiras do parlamento, então 36% das cadeiras da CPI que a questão trata devem ser preenchidas pelo Partido A. Partido B, 24% do Parlamento? Então 24% das cadeiras da CPI e assim sucessivamente. Como nesse caso o partido de oposição que requereu a criação da CPI é justamente aquele que tem a maioria no parlamento, então obviamente terá a maioria na CPI. A redação dessa questão ficou ambígua.

    D) CORRETA. Arts. 47 e 58, § 3º, CF+jurisprudência. Muita atenção à redação da alternativa: “[...] os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo PLENÁRIO DA COMISSÃO [...]". O art. 58, § 3º, CF; atribui poderes de investigação típicos de autoridades judiciais às CPIs. Para que a CPI determine a execução de certa diligência, a jurisprudência do STF entende que é necessário que o PLENÁRIO DA COMISSÃO aprove tal medida primeiro. Ou seja, a diligência só ocorrerá se os membros da CPI votarem e aprovarem a sua execução, em decisão colegiada. É o chamado princípio da colegialidade. Sobre isso:

    "O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer comissão parlamentar de inquérito,[...] O necessário respeito ao postulado da colegialidade qualifica-se como pressuposto de validade e de legitimidade das deliberações parlamentares, [...] ato de qualquer comissão parlamentar de inquérito, depende, para revestir-se de validade jurídica, da aprovação da maioria absoluta dos membros que compõem o órgão de investigação legislativa (Lei n. 4.595/64, art. 38, § 4º)." (MS 23.669-MC, decisão monocrática, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 12-4-2000, DJ de 17-4-2000.) No mesmo sentido:MS 24.817-MC, decisão monocrática, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 6-4-2004, DJ de14-4-2004.

    Já o quórum vem da regra do art. 47.

    E) INCORRETA. Com base na explicação acima, vejam o erro: “[…] os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez referendados pelo PLENÁRIO DO PARLAMENTO por maioria de votos [...]”. Não é o plenário do parlamento, mas o plenário da própria CPI.

  • O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CRIAR CPI= 1/3

    PODER JURISDICIONAL= MAIORIA ABSOLUTA!

  • O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

    As medidas que revelam poderes próprios de autoridade judicial, como quebra do sigilo bancário e telefônico, devem ser tomadas de acordo com o princípio da colegialidade e de acordo com o art. 47 da CF (deliberações por maioria dos votos, presente a maioria absoluta).

  • SENADO = 81

    C.D.F = 513

     

    CRIAR CPI= 1/3

    S = 27

    C.D = 171

    PODER JURISDICIONAL= MAIORIA ABSOLUTA!

    S = 41

    C.D = 257

     

    o Senado Federal (integrado por 81 senadores, que representam as 27 unidades federativas (os 26 estados e o Distrito Federal) e a Câmara dos Deputados (integrada por 513 deputados federais, que representam o povo).

     

    Tomando como exemplo o Senado Federal do Brasil, que atualmente é composto por 81 senadores, votações que exigem a maioria absoluta (aprovação de uma lei complementar, por exemplo) dependem da aprovação de 41 senadores.

    Qual a diferença entre maioria absoluta e simples?

     

    É o primeiro número inteiro acima da metade dos membros da casa legislativa, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. Ex: a Câmara dos Deputados Federais tem 513 membros. Sua maioria absoluta será sempre de 257 votos, enquanto a maioria simples pode variar de acordo com os presentes.

     

  • Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    58, CF, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


ID
2798299
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o processo de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C 

     

    LODF

     

    SUBSEÇÃO I

    DAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA

         Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

              I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

              II - do Governador do Distrito Federal;

              III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. (letra A)

                   § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

                   § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. (letra D)

                   § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

                   § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

                   § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. (letra E)

     

    bons estudos

  • Art 70 Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

              I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; (gabarito letra C)

  • A) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. 

     

    B) Não há sanção ou veto do Governador no processo legislativo de emenda à LODF.

     

    C) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

     

    D) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

     

    E) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: 

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

  • Gab: C


    Na LODF tem a participação popular no processo de Emenda, já na CF/88, não.


    Para se alterar a LODF precisa de:

    1/3, no mínimo, dos membros da CLDF

    Governador do DF

    De cidadãos, por iniciativa popular, no mínimo 1% dos eleitores do DF distribuídos, pelo menos, por 3 zonas eleitorais, com não menos que 0,3% do eleitorado de CADA uma delas.


    OBS: não confundir com a exigência a projeto de Lei. Cabe participação também dos cidadãos, porém, o processo é menos rigoroso que o de ELO.


    Projeto de Lei: 1% dos eleitores do DF distribuídos, pelo menos, por 3 zonas eleitorais, APENAS.

  • A iniciativa popular de emenda à Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo único, no art. 14, II e III e no art. 49, XV, da CF/88. Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal. STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

  • EMENDA À LEI ORGÂNICA:

    1)Quem pode iniciar?

    a)Governador

    b)Deputados - 1/3

    c)Cidadão

    1%Eleitorado

    3 Zonas Eleitorais

    0,3% Cada Zona

    2)Quem Promulga?

    MESA DIRETORA

    3)Governador Pode Vetar?

    NÃO

    4)Quais Casos a LODF Ñ Pode Ser Emendada?

    INTERVENÇÃO FEDERAL

    ESTADO DE SÍTIO

    ESTADO DE DEFESA

    5)PROCEDIMENTO

    I)Votada 2TURNOS

    2)2/3 VOTOS CADA SESSÃO

    3)INTERVALO 10 DIAS

  • Acertei por exclusão, mas não entendi a resposta correta. A questão diz respeito a Comissão responsável por averiguar os requisitos formais e materiais para a votação e aprovação da pauta?

    Corrijam-me se estiver errado o raciocínio.

  • GABARITO: LETRA C

    Pedro a questão não está se referindo a (Comissão responsável por averiguar os requisitos formais e materiais para a votação e aprovação da pauta) e sim a uma minoria qualificada dos membros da Câmara Legislativa (deputados distritais) para propor Emenda a LO, ou seja conforme o ART 70 inciso I é necessário no MÍNIMO 1/3 dos seus membros, pelo menos foi isso que eu entendi.

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; LETRA C (GABARITO)

    II - do Governador do Distrito Federal;

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. LETRA A

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. LETRA D

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal. LETRA B

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. LETRA E


ID
2798302
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere um projeto de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal apresentado pelo Governador, o qual visa a suprimir iniciativa privativa sua para dispor sobre o regime jurídico dos servidores do Distrito Federal. A Comissão de Constituição e Justiça deve emitir parecer

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

  • LODF


    Art. 71. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, observada a forma e os casos previstos na Lei Orgânica, cabe: (Caput com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 86, de 2015.)

    § 1º Compete privativamente ao Governador do Distrito Federal a iniciativa das leis que disponham sobre:

    II – servidores públicos do Distrito Federal, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;


    Regimento Interno da CLDF


    Da Comissão de Constituição e Justiça

    Art. 63. Compete à Comissão de Constituição e Justiça:

    § 1º É terminativo o parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a admissibilidade das proposições quanto à constitucionalidade, juridicidade e legalidade, cabendo recurso ao Plenário interposto por um oitavo dos Deputados Distritais, no prazo de cinco dias.

  • Alguém explica a razão pela qual o governador não pode suprimir iniciativa sua.


ID
2798305
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É atribuição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    A - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    B- Mesa não tem atribuição para solicitar IF, cujo procedimento está disposto no Art. 34, CF.

     

    C- 

     

    D- Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    […]

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 

     

    E-Decreto Legislativo é ato normativo primário elaborado para a veiculação de matérias de competência exclusiva do CN (art. 49). A promulgação é feita pelo Presidente do SF que, na qualidade de Presidente do CN, determina tem sua publicação.

    Resoluções tbm sao atos normativos primários, elaborados pela CD, SF ou CN, para veicular determinadas mateiras de sua competência definidas, em regra, pelos respectivos regimentos internos.  A promulgação é feita pela Mesa da Casa Legislativa que a expediu ou, em se tratando de resolução do CN, pela Mesa do SF. 

     

  • C - Regimento Interno da CLDF,

    Art. 61. Estabelecida a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares nas comissões, os Líderes comunicarão ao Presidente da Câmara Legislativa, no prazo de cinco dias, os nomes dos membros das respectivas bancadas que, como titulares e Suplentes, irão integrar cada uma delas.

    1° O Presidente da Câmara Legislativa fará, de ofício, a designação se, no prazo fixado, a Liderança não comunicar os nomes de sua representação para compor as comissões.

    2° Juntamente com a composição nominal das comissões, o Presidente da Câmara Legislativa fará publicar, no Diário da Câmara Legislativa, a convocação destas para elegerem os respectivos Presidentes e Vice-Presidentes.

  • Gab: LETRA D.

    Fundamento Legal: Art. 39 À Mesa Diretora incumbe a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos estabelecidos neste Regimento Interno.

    § 1º Na direção dos trabalhos legislativos, cabe especialmente à Mesa Diretora:

    VIII – propor ação de inconstitucionalidade, por iniciativa própria ou a requerimento de Deputado Distrital ou de comissão; (REGIMENTO INTERNO DA CLDF)

    obs: O art. 103, CF dispõe que é legitimada para propor ADI e ADO: Mesa da Câmara Legislativa do DF, no texto constitucional não se usa a expressão: MESA DIRETORA.


ID
2798308
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As medidas provisórias

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    O STF, ao analisar novamente  a questão, acrescentou o argumento de que, apesar de não haver autorização expressa para adoção de medidas provisórias pelos Estados, essa possibilidade foi indicada na CF ao prever competência dos referidos entes federativos para explorar diretamente, ou por concessão, os serviços locais de gás canalizado, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação (Art. 25, §2, CF).

     

    FONTE: NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional 2017

  • Art. 25 da CF


    § 2o Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.


    RESPOSTA: LETRA B

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 51 E PARÁGRAFOS DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. ADOÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA POR ESTADO-MEMBRO. POSSIBILIDADE. ARTIGOS 62 E 84, XXVI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EMENDA CONSTITUCIONAL 32, DE 11.09.01, QUE ALTEROU SUBSTANCIALMENTE A REDAÇÃO DO ART. 62. REVOGAÇÃO PARCIAL DO PRECEITO IMPUGNADO POR INCOMPATIBILIDADE COM O NOVO TEXTO CONSTITUCIONAL. SUBSISTÊNCIA DO NÚCLEO ESSENCIAL DO COMANDO EXAMINADO, PRESENTE EM SEU CAPUT. APLICABILIDADE, NOS ESTADOS-MEMBROS, DO PROCESSO LEGISLATIVO PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO EXPRESSA QUANTO ÀS MEDIDAS PROVISÓRIAS. NECESSIDADE DE PREVISÃO NO TEXTO DA CARTA ESTADUAL E DA ESTRITA OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELO MODELO FEDERAL. 1. Não obstante a permanência, após o superveniente advento da Emenda Constitucional 32/01, do comando que confere ao Chefe do Executivo Federal o poder de adotar medidas provisórias com força de lei, tornou-se impossível o cotejo de todo o referido dispositivo da Carta catarinense com o teor da nova redação do art. 62, parâmetro inafastável de aferição da inconstitucionalidade argüida. Ação direta prejudicada em parte. 2. No julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.12.03, o Plenário desta Corte já havia reconhecido, por ampla maioria, a constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI 691, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. Moreira Alves, DJ 14.05.93. 3. Entendimento reforçado pela significativa indicação na Constituição Federal, quanto a essa possibilidade, no capítulo referente à organização e à regência dos Estados, da competência desses entes da Federação para "explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação" (art. 25, § 2º). 4. Ação direta cujo pedido formulado se julga improcedente. (ADI 2391, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 16/08/2006, DJ 16-03-2007 PP-00020 EMENT VOL-02268-02 PP-00164 RDDT n. 140, 2007, p. 233-234)

  • gás canalizado e regiões metropolitanas

    duas questões que caem demais

    gás canalizado —> não pode ser regulado por MEDIDA PROVISÓRIA

    2016

    O estado do Pará pode explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, não podendo a regulamentação da exploração ocorrer por meio de medida provisória.

    certa

    2016

    Os estados-membros, mediante lei ordinária específica, podem instituir regiões metropolitanas, constituídas por agrupamentos de municípios, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Errada

    2015

    A fim de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, é permitido aos estados, por intermédio de lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes.

    certa


ID
2798311
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A fim de ter sua biota nativa preservada, a Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá, de acordo com o Decreto n° 12.055, do Governo do Distrito Federal, de 14 de dezembro de 1989, ficou dividida em duas grandes zonas:

Alternativas
Comentários
  • "O Decreto de criação da APA do Lago Paranoá estabelece que o Zoneamento Ambiental deve conter duas zonas distintas: Zona de Vida Silvestre e Zona Tampão."


    Página 11

    http://www.ibram.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PLANO-DE-MANEJO-PARANO%C3%81.pdf

  • GAB. E

    Zona de Vida Silvestre e Zona Tampão.


ID
2798314
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A única figura representativa da literatura do Distrito Federal a ingressar na Academia Brasileira de Letras foi

Alternativas
Comentários
  • Essa vai no "mamãe mandou..."

  • Pergunta retirada do "Show do Milhão", que já venci mais de 400 vezes.

  • What??? Tirou minha platina do estudo de hoje essa questão.

  • Aos que não são assinantes: GABARITO "C"


    Rápida biografia do autor: https://educacao.uol.com.br/biografias/bernardo-elis.htm

  • Das alternativas apresentadas, Bernardo Élis foi o único que já foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Segue o link para vocês fazerem a própria pesquisa, no site da ABL:

    http://www.academia.org.br/academicos/membros

  • GABARITO- C

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de 1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembrode 1997) foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

    Seu pai, Erico Curado, considerado o poeta de maior expressão do simbolismo na terra de Anhanguera, era de família tradicional, porém só pôde proporcionar uma criação humilde aos filhos.

    Bernardo Élis publicou várias obras, entre elas Apenas um ViolãoO Tronco (que posteriormente virou filme), e Ermos e Gerais, sua mais premiada obra. Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_%C3%89lis

  • oloco, mas ele não era goiano?

  • eu estudo a história do Goiás para um concurso, aparece essa figura!!! ai venho estudar para Brasília, aparece ele tb... seria onipresente?

  • Gabarito: C [por incrível que pareça]

    Foi um absurdo a FCC não anular essa questão grotesca.

    Fiquei tão revoltada com as questões de RIDE dessa prova que fiquei horas pesquisando todas as questões depois e em quase todas cabia recurso. Foi bizarro!

    -----

    Sobre o erro da questão: NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ESTÁ CORRETA.

    Dentre as alternativas, de fato Bernardo Élis foi o único que já foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    No entanto, ele nasceu em Corumbá de Goiás (GO), sendo GOIANO.

    Aliás, TODOS os escritores das alternativas foram nascidos em Goiás.

    Goiás não é sinônimo nem de longe de Distrito Federal.

    Não bastasse ser natural de Goiás, sua vida literária também foi estabelecida lá, e NÃO no Distrito Federal.

    Mas é isso aí... vida que segue.

  • O escritor é de GO. Em Brasília não tem nenhuma figura importante.

  • Acertei porque esse nome era familiar de outra questão sobre o DF:

    Q941441 Na definição de Mário de Andrade, Ermos e gerais, lançado em 1944, era a reverberação da oralidade e das paisagens goianas, hoje abrangidas pelo Distrito Federal. Referia-se ao livro de estreia de

    b) Bernardo Élis.

  • Acertei porque esse nome era familiar de outra questão sobre o DF:

    Q941441 Na definição de Mário de Andrade, Ermos e gerais, lançado em 1944, era a reverberação da oralidade e das paisagens goianas, hoje abrangidas pelo Distrito Federal. Referia-se ao livro de estreia de

    b) Bernardo Élis.

  • GO = DF ?????????????????????? pqp

  • Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras - Fonte: Wikipedia:

  • Achou que estudou pra AGEPEN-GO e tinha certeza que Bernardo Elis era a única errada porque ele era goiano e cansou de responder essa?

    Achou errado, otário!

  • Relevância da questão para o desempenho do cargo?

  • "...figura REPRESENTATIVA da literatura do Distrito Federal..." Não quer dizer que ele era Brasiliense.

    (Nasceu em Corumbá de Goiás/GO)

  • CADÊ O COMENTÁRIO DO PROFESSOR EM QUESTÕES COMO ESTA??? QC TÁ HORRIVEL.

  • Acertei graças a um comentário em uma questão anterior que falaram sobre ele ter entrado na Academia de Letras.

  • É impressionante como nas questões do DF que fala de sua cultura, história e etc, o concurseiro Cezar G. só faz comentários desnecessários .. Já é a segunda questão que vejo ele comentando de forma pejorativa as informações que podem auxiliar ele a ganhar pontos na prova.. 

     

     

    Oh meu filho, não que saber nada do DF estuda para concurso nacional ou do seu estado, mas para de fazer comentários irrelevantes porque eles podem não servir para você, mas para quem vai prestar concurso lá, ajuda e muitoooooooooo... 

  • Pensei que Bernardo Élis fosse goiano...

  • Meu Parente. rs

  • RLM isso ai. Se DF está dentro de GO(fisicamente), então GO contém DF(totalmente).

  • Bernardo Élis não era goiano?

    Uai, por saber disso foi a única que consegui eliminar junto com a Coralina kkk

  • Prezado aluno, note que, das alternativas apresentadas, apenas Bernardo Élis foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Este escritor, no entanto, é natural de Corumbá de Goiás (GO). Ou seja, é goiano – e não do Distrito Federal, como a questão pede.

    Da mesma forma, todos os escritores citados nas alternativas são de Goiás, nenhum deles nasceu ou se estabeleceu no Distrito Federal.

    Como estudamos, o único escritor que ingressou na Academia Brasileira de Letras e que é aceito como um representante do Distrito Federal é João Almino, que costuma retratar o DF em sua obra literária, ainda que ele seja um escritor nascido no Rio Grande do Norte.

    Como no meu entender a questão só teria uma alternativa válida se falasse em representante da literatura do Distrito Federal e ENTORNO, acredito que a questão deveria ter sido anulada.

    Ainda assim, diante de todas essas informações, a banca considerou que Bernardo Élis, nascido em Corumbá de Goiás e retratando Goiás, foi o único representante da literatura do Distrito Federal a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

    Gabarito: E

  • FLOR DE MARIA, vc está coberta de razão. Tem uns comentários aqui que nem parecem sair de um estudante de verdade por tamanha desnecessidade.

  • Na letra E . Eu li JOSÉ DIRCEU. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkk maravilhoso o comentário de Amoedo Concurseiro

  • "...figura REPRESENTATIVA da literatura do Distrito Federal..." não quer dizer que ele era Brasiliense.

    (Nasceu em Corumbá de Goiás/GO)

    Comentário de Felipe Fonseca.

  • Élis chegou à Academia Brasileira de Letras em 23 de outubro de 1975. Disputou a vaga com o ex-presidente Juscelino Kubitschek e venceu por apenas dois votos. Quando soube do resultado, disse que "era apenas um escritor" e se apresentava sem qualquer outro tipo de vantagem. Foi a primeira derrota de Kubitschek em uma eleição.

  • Véi, que questão sem sentido.

  • Segundo o Estratégia

    Das alternativas apresentadas, Bernardo Élis, já falecido, foi o único que já foi membro da Academia

    Brasileira de Letras (ABL). Ele nasceu em Corumbá de Goiás (GO). É, portanto, um goiano.

    Todos os escritores relacionados nas alternativas são de Goiás, nenhum nasceu ou teve a sua vida literária

    estabelecida no Distrito Federal. A vida literária e profissional de Bernardo Élis se passou em Goiás.

    Se tem um acadêmico que pode ser considerado figura representativa do Distrito Federal é João Almino,

    ainda vivo e ocupante da cadeira 22 na ABL, que teve boa parte da sua vida literária relacionada ao Distrito

    Federal. Não nasceu no DF, é potiguar, mas a sua vida literária e obras que escreveu estão relacionadas ao

    Distrito Federal.

    O gabarito da questão é a alternativa “C”. Porém, a pergunta da questão é bastante clara. O examinador

    pergunta qual a única figura representativa do DISTRITO FEDERAL a ingressar na Academia Brasileira de

    Letras. Pelas alternativas da questão, não há nenhum, assim, ela deveria ter sido anulada. Houve recurso

    solicitando a anulação da questão, argumentando que Bernardo Elis não nasceu no Distrito Federal e não

    era o único, citando João Almino. De forma prepotente e arrogante, o recurso não foi provido.

    Na justificativa da resposta correta, a FCC escreveu o seguinte:

    Natural de Corumbá de Goiás, município da RIDE, Bernardo Élis foi o único goiano a ingressar na Academia

    Brasileira de Letras, conforme portal da instituição.

    Por derradeiro, a RIDE não é o Distrito Federal, é uma região integrada de desenvolvimento, da qual o Distrito

    Federal e o município goiano de Corumbá de Goiás fazem parte.

    Nesta questão, a FCC cometeu uma grande injustiça, prejudicando milhares de candidatos em um concurso

    de altíssima concorrência.


ID
2798317
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

U.S. immigration law provides foreign nationals with a variety of visas to become lawful permanent residents (get a Green Card) through employment in the United States. These employment-based (EB) “preference immigrant” categories include:


Employment-Based Immigration: EB-1 Priority Workers


This preference is reserved for persons of extraordinary ability in the sciences, arts, education, business or athletics; outstanding researchers or university professors; and executives or managers of multinational corporations. This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. Although this is the fastest way to get an employment-based green card, it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny.


Employment-Based Immigration: EB-2 Advanced Workers


There are three types of EB-2 green cards:

− Professionals who hold advanced degrees

− Foreign nationals with exceptional knowledge in the sciences, arts or business

− Professionals whose work benefits the national interest of the U.S.

Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer, and their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS.

This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card.


Employment-Based Immigration: EB-3 Skilled/Other Workers


This preference is reserved for professionals with a bachelor’s degree (or foreign equivalent); skilled workers, including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience. This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years.

(Adapted from: https://resources.envoyglobal.com/blog/employment-based-immigration-a-complete-overview) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • "This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. "

    "...it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny."

     

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a lei de imigração dos EUA.


    Analisando as alternativas teremos:

    A) CORRETO - uma vez que a solicitação de um visto EB-1 é criteriosamente analisada e aprovada, a emissão do green card é bem rápida.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-1: This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. This is the fastest way to get an employment-based green card. = Essa categoria é menos dispendiosa e leva menos tempo para ser concluída do que outras classificações. Esta é a maneira mais rápida de obter um green card com base no emprego.

    B) ERRADO - a obtenção do visto EB-2 é rápida, mas exige um grande volume de documentos.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-2: This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card. = Esta categoria tem várias etapas que precisam ser concluídas com sucesso antes do patrocínio do green card. Isso prova ser um processo mais longo e rigoroso do que o green card EB-1.

    C) ERRADO -Todos os vistos descritos exigem que o solicitante tenha diploma de pós-graduação.
    A única menção a "Professionals who hold advanced degrees" (Profissionais com pós-graduação) é no parágrafo referente ao EB-2.

    D) ERRADO -solicitantes do visto EB-2, cuja ocupação seja de interesse nacional para o país, têm prioridade na emissão do green card.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-2: This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card. = Esta categoria tem várias etapas que precisam ser concluídas com sucesso antes do patrocínio do green card. Isso prova ser um processo mais longo e rigoroso do que o green card EB-1.

    E) ERRADO -as três categorias permitem que o solicitante, em determinadas circunstâncias, seja dispensado de apresentar a oferta de emprego.
    O parágrafo introdutório fala de "employment-based (EB) “preference immigrant” categories" (categorias de “imigrantes preferenciais” baseadas no emprego), da onde se conclui que todas as categorias são baseadas em emprego e, portanto, a oferta de emprego é obrigatória.



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A

  • Não diz que a emissão é bem rápida, mas que é mais rápida que os outros e que é o caminho mais rápido. Pode ser o mais rápido e ainda ser lento...


ID
2798320
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

U.S. immigration law provides foreign nationals with a variety of visas to become lawful permanent residents (get a Green Card) through employment in the United States. These employment-based (EB) “preference immigrant” categories include:


Employment-Based Immigration: EB-1 Priority Workers


This preference is reserved for persons of extraordinary ability in the sciences, arts, education, business or athletics; outstanding researchers or university professors; and executives or managers of multinational corporations. This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. Although this is the fastest way to get an employment-based green card, it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny.


Employment-Based Immigration: EB-2 Advanced Workers


There are three types of EB-2 green cards:

− Professionals who hold advanced degrees

− Foreign nationals with exceptional knowledge in the sciences, arts or business

− Professionals whose work benefits the national interest of the U.S.

Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer, and their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS.

This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card.


Employment-Based Immigration: EB-3 Skilled/Other Workers


This preference is reserved for professionals with a bachelor’s degree (or foreign equivalent); skilled workers, including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience. This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years.

(Adapted from: https://resources.envoyglobal.com/blog/employment-based-immigration-a-complete-overview) 

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • "This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years."

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a lei de imigração dos EUA.

    Analisando as alternativas teremos:

    A) ERRADO - solicitantes de visto EB-3 devem ter, no mínimo, formação superior. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "...including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience". = ...incluindo cidadãos estrangeiros com pelo menos dois anos de treinamento ou experiência de trabalho, que podem ou não possuir um diploma; e outros trabalhadores ou não qualificados ocupando um cargo que requeira menos de dois anos de treinamento ou experiência.

    B) CORRETO - a categoria com maior número de solicitações e com maior tempo de espera é a EB-3. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "This category is the most common with a higher number of foreign nationals..." = Esta categoria é a mais comum com um maior número de estrangeiros.

    C) ERRADO - mesmo profissionais cuja ocupação seja de interesse nacional devem provar que têm uma oferta de emprego. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-2: "Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer..." = Os candidatos (com exceção dos candidatos que se candidatam a uma isenção conhecida como Isenção de Interesse Nacional) geralmente devem ter uma certificação de trabalho aprovada, uma oferta de emprego...

    D) ERRADO - o formulário I-140 deve ser submetido diretamente ao USCIS pelo solicitante. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-2: "...their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS." = ...seu empregador deve ter preenchido uma Petição de Imigrante para Trabalhador Estrangeiro (Formulário I-140) com o USCIS .

    E) ERRADO - nenhum trabalhador com menos de dois anos de experiência em seu campo de atuação pode solicitar um visto EB-3.
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "...and unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience." = ...e trabalhadores não qualificados ocupando um cargo que requeira menos de dois anos de treinamento ou experiência.


    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2800453
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em âmbito internacional, são considerados marcos fundamentais na luta pelo reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    quem souber o fundamento coloca ae. vlws.

  • Ajuda Via Áudio, poderia comprovar o método de vocês e justificar a questão? Tá osso essa aqui, boa oportunidade de demonstrar estratégias de estudo.

  • GABARITO "A"

    essa foi no chute

  • LETRA A

    IV Conferência Mundial sobre a Mulher com tema central “Ação para a Igualdade, o Desenvolvimento e a Paz”,

     A Plataforma de Ação de Pequim afirma os direitos das mulheres como direitos humanos e comprometidos com ações específicas para garantir o respeito a esses direitos.

    Define o conceito de gênero para a agenda internacional, empoderamento das mulheres e transversalidade das políticas públicas com a perspectiva de gênero. Para a ONU, “a transformação fundamental em Pequim foi o reconhecimento da necessidade de mudar o foco da mulher para o conceito de gênero, reconhecendo que toda a estrutura da sociedade, e todas as relações entre homens e mulheres dentro dela, tiveram que ser reavaliados. Só por essa fundamental reestruturação da sociedade e suas instituições poderiam as mulheres ter plenos poderes para tomar o seu lugar de direito como parceiros iguais aos dos homens em todos os aspectos da vida. Essa mudança representou uma reafirmação de que os direitos das mulheres são direitos humanos e que a igualdade de gênero era uma questão de interesse universal, beneficiando a todos”.

    Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, no Cairo, em 1994.

    A partir da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, conhecida como Conferência do Cairo, a questão dos direitos reprodutivos das mulheres tornou-se um parâmetro para os debates e resoluções na área de políticas populacionais.

    O documento da Conferência aqui disponibilizado foi extraído da publicação Instrumentos Internacionais de Direitos das Mulheres, organizado por Heloisa Frossard e com apresentação de Tania Patriota (Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Brasília, 2006).

  • A Conferência Internacional da ONU sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, conferiu papel primordial à saúde e aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos, ultrapassando os objetivos puramente demográficos, focalizando-se no desenvolvimento do ser humano. A CIPD provocou transformação profunda no debate populacional ao dar prioridade às questões dos direitos humanos.

    Na IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, em 1995, reafirmam-se os acordos estabelecidos no Cairo e avança-se na definição dos direitos reprodutivos e dos direitos sexuais como direitos humanos. Os direitos sexuais foram definidos de maneira mais autônoma em relação aos direitos reprodutivos.

    Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_direitos_sexuais_reprodutivos.pdf

  • menos de 35 por cento acertou essa

  • Direitos sexuais e reprodutivos "abrangem certos direitos humanos já reconhecidos em leis nacionais, em documentos internacionais sobre direitos humanos, em outros documentos consensuais. Esses direitos se ancoram no reconhecimento do direito básico de todo casal e de todo indivíduo de decidir livre e responsavelmente sobre o número, o espaçamento e a oportunidade de ter filhos e de ter a informação e os meios de assim o fazer, e o direito de gozar do mais elevado padrão de saúde sexual e reprodutiva. Inclui também seu direito de tomar decisões sobre a reprodução, livre de discriminação, coerção ou violência" (Cap. VII, §7.3, Plataforma de Ação do Cairo).

    Considerando as alternativas, a única resposta correta é a letra A, que indica a IV Conferência Internacional da Mulher de Pequim, 1995 e a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, no Cairo, em 1994 e que, de fato, são marcos relevantes para o reconhecimento dos direitos reprodutivos. 

    As outras alternativas fazem referência a documentos inexistentes ou trazem informações incompletas. Por exemplo, há menção a um "Pacto Internacional de Direitos Civis e Sociais" (note que existe um Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e um Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais), "sentença da Corte Internacional de Justiça no Caso Villarin v. Espanha" (lembre-se que a CIJ é um órgão que soluciona conflitos entre Estados soberanos - Bélgica vs Espanha, Canadá vs. Espanha - mas não entre indivíduos e Estados) ou, ainda, a "Declaração Universal dos Direitos da Mulher" (observe que existe a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem e a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão. Vale apontar que, em 1791, Olympe de Gouges elaborou uma Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, em contraponto ao documento produzido após a Revolução Francesa).

    Gabarito: a resposta é a LETRA A. 
  • foco na aprovacao

  • Nem o demônio iria decorar isso


ID
2800456
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países, sendo que o coeficiente varia entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.

    O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda num país.


    Fonte: SuaPesquisa.com

    https://www.suapesquisa.com/economia/coeficiente_gini.htm

  • Gabarito letra C.

    O Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países, sendo que o coeficiente varia entre 0 e 1, quanto mais próximo de zero menor é a desigualdade de distribuição de renda, quanto mais próximo de 1 maior é a concentração de renda.

    O Distrito Federal possui um dos maiores (piores) índices de Gini do país. Portanto, há muita concentração de renda e desigualdade no DF.


ID
2800459
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A partir da análise dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 do IBGE promovida por Nunes, Silva e Queiroz no artigo Migração Inter-regional no Brasil,: o que há de novo?, é correto afirmar que a dinâmica migratória inter-regional no Brasil apresentou

Alternativas
Comentários
  • Esse trabalho tem como principal objetivo analisar a dinâmica migratória inter-regional no Brasil, durante os quinquênios de 1986/1991, 1995/2000 e 2005/2010. Tem a intenção de identificar o que há de novo no cenário migratório brasileiro com relação às novas tendências e inflexões. Para o alcance desse objetivo, os microdados das amostras dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, captados pelo IBGE, são a principal fonte de informações. Em termos teóricos, fez-se a contextualização de estudos sobre a migração inter-regional no Brasil no período de 1940 a 1980, pois os estudos tratam da análise das migrações inter-regional a partir da década de 1980. Entre os três quinquênios em estudo, os principais resultados apontam mudanças. A grande novidade foi a diminuição do volume da migração inter-regional a cada interregno, com o Nordeste mantendo as suas perdas populacionais, mas em menor magnitude. Por sua vez, o Sudeste permanece como área de atração de migrantes, porém apresenta saldos migratórios cada vez mais arrefecidos. O grande destaque é a região Centro-Oeste ao obter saldos migratórios positivos e crescentes. Quanto às demais regiões (Norte e Sul), as mesmas se caracterizam de maneira distinta. O Norte revela diminuição significativa na sua atração populacional, enquanto o Sul aponta para inflexão ao passar de saldo migratório negativo para positivo. Portanto, as tendências das migrações brasileiras no início do século XXI mostram o arrefecimento do fluxo inter-regional e/ou de longa distância e, por outro lado, a intensificação das migrações de curta distância, a partir dos fluxos intrarregionais e intraestaduais que deverão ser crescentes.

    RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022

  • Acho que o erro da assertiva "B" é porque a região Nordeste está recebendo migrantes de retorno, mas ainda é uma região repulsiva. Esta repulsão está diminuindo. Em breve, a região Nordeste será uma região atrativa!

  • No item A, na verdade as migrações que vem crescendo são INTRAregionais e não interregionais

  • Alguém pode explicar a alternativa B ?

  • pq região centro-oeste agronegócio muitos sulistas indo para região e também a construção da Capital.

  • centro - oeste é o lugar que mais cresce no Brasil. É o lugar que mais tem pessoas de fora ,no caso que não são nascidas lá. Portanto alternativa correta é D. Espero ter ajudado .


ID
2800462
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Prêmio Nobel de Economia em 1998. Autor, entre outras, da obra Desigualdade Reexaminada. É considerado uma autoridade mundial em teoria da escolha social e economia do bem-estar social. Ajudou na elaboração do novo cálculo do chamado índice de desenvolvimento humano (IDH).


A descrição acima refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Esquerdismo detected kkk

  • Opção Correta

    B) Amartya Sen

  • Nascido na Índia em 1933, Amartya Kumar Sen ficou conhecido por ter sido o primeiro – e até o momento, único – acadêmico de um dos países não desenvolvidos a ganhar o Prêmio Nobel de Economia.

    (...) Desempenhou um papel importantíssimo na análise do desenvolvimento dos países, ao criar em 1990, em parceria com o paquistanês Mahbub ul Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): uma nova maneira de medir o desenvolvimento dos países, considerando não apenas os fatores econômicos, mas também os sociais.

    Fonte: http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/pai-do-idh-amartya-sen-defendeu-desenvolvimento-alem-do-pib.html

  • Esquerdismo detected? Tem gente q vê pelo em casca de ovo viu

  • A aridez de números e fórmulas da economia recebeu uma refrescante brisa em 1998, quando o comitê do Prêmio Nobel da categoria elegeu o indiano Amartya Sen por seus estudos sobre a teoria da decisão social e o estado de bem-estar social. Criador, junto com Mahbub ul Haq, do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Sen vem trilhando uma rota singular ao desenvolver ideias sobre a superação da pobreza, devolvendo “uma dimensão ética ao debate dos problemas econômicos vitais”, como disse a Real Academia da Suécia ao justificar sua escolha para o Nobel.

    Letra B.


    Fonte:https://www.revistaplaneta.com.br/a-moral-da-economia/

  • GAB: B

    Nascido na Índia em 1933, Amartya Kumar Sen ficou conhecido por ter sido o primeiro – e até o momento, único – acadêmico de um dos países não desenvolvidos a ganhar o Prêmio Nobel de Economia. O indiano deu enormes contribuições acadêmicas, sendo ainda reitor e professor na Universidade de Cambridge, professor em Oxford e Harvard. Além disso, foi um dos fundadores do Instituto Mundial de Pesquisa em Economia do Desenvolvimento. Desempenhou um papel importantíssimo na análise do desenvolvimento dos países, ao criar em 1990, em parceria com o paquistanês Mahbub ul Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): uma nova maneira de medir o desenvolvimento dos países, considerando não apenas os fatores econômicos, mas também os sociais.

    http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/pai-do-idh-amartya-sen-defendeu-desenvolvimento-alem-do-pib.html

  • Amartya Sen é uma referência em teoria da escolha social e em economia do bem-estar, tendo demonstrado ao longo da sua vasta obra uma profunda preocupação com a pobreza, a fome, a justiça, a desigualdade social, a ética e o desenvolvimento, o que lhe valeu a atribuição do Prémio Nobel de Economia em 1998.

    Letra B

    Fonte: https://journals.openedition.org/ras/484


ID
2800465
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia

Segundo os conceitos adotados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em relação ao tema do trabalho, ocupação e renda, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A Taxa de desemprego ou taxa de desocupação é medida em percentual (%) e calcula-se dividindo-se a População Desocupada pela População Economicamente Ativa, multiplicado por 100:

    Sendo PD a população desocupada ou desempregada, e PEA a População Economicamente Ativa.

    mas não é o caso da questão....

    População na força de trabalhoAs pessoas na força de trabalho na semana de referência compreendem as pessoasocupadas e as pessoas desocupadas nesse período


ID
2800468
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Segundo os historiadores, um dos fatos que impactou o processo de abolição de escravatura no Brasil foi o Bill Aberdeen, que correspondeu

Alternativas
Comentários
  • Lei Bill aberdeen - Essa lei proibiu o tráfico de escravos no Hemisfério Sul. Desta maneira, qualquer navio que saísse da África e chegasse ao continente americano, poderia ser interceptado pela marinha britânica, 1845.

    Lei Euzébio de Queiroz: Veio após a lei anterior. Acabou com o tráfico de escravos, proibia continuar entrando negros escravos no Brasil, 1850

  • Segundo os historiadores, um dos fatos que impactou o processo de abolição de escravatura no Brasil foi o Bill Aberdeen, que correspondeu ao documento aprovado pelo Parlamento Inglês em 1845 que declarava lícito deter e capturar navios que traficassem escravos africanos.

  • Acrescentando os comentários anteriores, o Bill Aberdeen proibiu o tráfico de africanos e deu início ao processo gradual de abolição da escravatura, impulsionou para que em 1850 fosse criada a lei Eusébio de Queiroz.

    A lei Eusébio de Queiroz: que proibia a entrada de negros africanos no Brasil foi a causa do aumento de tráfico interestadual.

  • Bill Aberdeen também é conhecida como lei para inglês vê, já que ela trouxe poucas mudanças no tráfico que continuou ocorrendo de "forma escondida".

  • Bill Aberdeen (1845), lei inglesa que legalizava a captura de navios negreiros no Atlântico pela Marinha britânica, bem como o julgamento de seus capitães. Naquele momento, Cuba e Brasil eram os únicos países do Ocidente a sustentarem o tráfico, o que aumentava a pressão internacional para que a prática fosse banida.


ID
2800471
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Dentre as várias rupturas democráticas observadas ao longo da história do Brasil, pode-se citar o movimento que conduziu à instalação do chamado Estado Novo, período sobre o qual é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Plano Cohen.

  • Foi elaborado o plano cohen para dar continuidade a autonomia governamental.

    10 de novembro o congresso e fechado, comunicado em rede nacional "cancelamento das eleições".

  • Plano coen, lembra lá da suposta carta achada por Vargas...

  • teve como um de seus pretextos inibir um suposto plano de tomada do poder no Brasil pelos comunistas.

  • Plano Cohen: Foi a "desculpa" que Vargas deu para aplicar o golpe do Estado Novo, tendo o apoio popular, garantido por seus feitos sociais em prol dos operários. Havia um temor sobre o comunismo no Brasil na época, e Vargas e seus assessores planejaram o Plano Cohen para garantir que o golpe desse certo.

  • UM POUCO DA HISTÓRIA

    O sobreveio em um contexto de grande eferverscência político-ideológica no Brasil.

    Em 1935, militares associados à ideologia comunista da Aliança Nacional Libertadora (ANL), organização criada por Luís Carlos Prestes, fizeram um levante em algumas capitais do país, em um episódio que ficou conhecido como . Desde essa época, o governo Vargas – que até então estava em seu período democrático-constitucional – passou a ficar mais rígido (dada a reação ao levante comunista) e já dava sinais do que viria a ser nos próximos anos.

    Em agosto de 1937, veio à tona um documento que ficou conhecido como Plano Cohen. Esse documento consistia na apresentação de um plano detalhado de revolução comunista para o Brasil, que teria o apoio direto da União Soviética. No entanto, tal documento não passava de um estudo elaborado pelo coronel Olympio Mourão Filho, então vinculado à . Tal estudo foi forjado pelo general Góis Monteiro, ligado a Vargas, para que parecesse verdadeiro.

    A ideia deu certo e, reivindicando a defesa da Seguraça Nacional contra a ameaça comunista, o golpe do Estado Novo foi aplicado. A legitimação autoritária do novo regime ocorreu com a , escrita por Francisco Campos.

  • "...ameaça fantasma." LUCAS E ALOISIO, vai falar isso para o nossos irmãos venezuelanos, cuja situação dispensa comentários.

    Seu hipócrita, vai estudar sobre os efeitos devastadores causados pelo comunismo "ao redor do mundo", tire a cabeça do buraco!

  • A Era Vargas durou 15 anos, iniciando-se em 1930 e encerrando-se em 1945. Os anos do governo de Vargas foram divididos pelos historiadores em três fases, que são:

    • Governo Provisório (1930-1934)
    • Governo Constitucional (1934-1937)
    • Estado Novo (1937-1945)


ID
2800474
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

A chamada criminalidade do colarinho branco foi assim designada de forma pioneira no âmbito da teoria criminológica

Alternativas
Comentários
  • A partir da obra de Sutherland, os crimes de colarinho branco ganharam destaque em razão da teoria da "associação diferencial". Nessa teoria, a pessoa aprende a ser criminoso em face do contato com pessoas que se dedicam às atividade criminosas. Sendo assim, ao levar-se em conta as pessoas de alta classe social - empresários e políticos - que inseridos num ambiente de corrupção acabam delinquindo, tem-se os denominados crimes de colarinho branco.

  • GABARITO C

     

    A Teoria da Associação Diferencial defende que o comportamento criminoso é um processo de APRENDIZAGEM com a interação em grupos de referências (família, escola, amigos). O comportamento não é herdado e nem exclusivo de classes pobres, mas sim aprendido.

     

    Para Sutherland, ninguém nasce criminoso, mas APRENDE a se tornar um, o crime é mero resultado de um processo inadequado de socialização do indivíduo. Conforme essa teoria o individuo observa condutas criminosas e interage da mesma forma, ou seja, relações interpessoais com outros criminosos com características de autoridade, seja a nível de Grande Empresa Estatal como de Estado.

     

    Crimes do colarinho branco: cometido por uma pessoa de elevada respeitabilidade e posição sócio-econômica e, muitas vezes praticados por Presidentes/parlamentares e Altos - Diretores de Estatais, representa um abuso de confiança do Estado. Em geral, é cometido sem violência, em situações comerciais, com considerável ganho financeiro (estamos falando de milhões, bilhões e não do furto de desodorante).

    Os autores se utilizam de métodos sofisticados e de transações complexas, o que dificulta muito sua investigação (por isso algumas investigações demoram anos). Ex.: Lavagem de dinheiro, dólar- cabo (doleiros - crime contra o sistema financeiro), evasão de divisas, corrupção passiva, etc.

     

    Exatamente nesse contexto que entra a Teoria da imitação, poxa o amiguinho ali tá recebendo uma propininha legal, mandando dinheiro para Ilha Jersey, lavando muita grana.... Vou fazer o mesmo! (pede o contato do doleiro/empresa off-shore, faz um trust, sabe "cola em mim parceiro, tamo junto").

     

     

    Bons estudos.

  • As premissas que nossas nobres colegas utilizaram estão corretas, entretanto o vínculo que o crime de colarinho-branco tem com a teoria da associação diferencial esta irragaidos nos entenderes de William Thomas, e não apenas Sutherland. Ademais a teoria da associação diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação de pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. Em certo sentido ainda que influenciado pelo pensamento da desorganização social de William Thomas, Sutherland supera o conceito adotado por Thomas haja vista que ao falar de uma organização diferencial é crucial inserir o raciocínio da aprendizagem dos valores criminais para todas as classes; pobres e ricos, políticos e trabalhadores.

  • Crimes do colarinho branco são aqueles praticados por pessoas de alta classe social e quando nao chegam ao conhecimento do estado fomentam as cifras douradas.

  • Edwin Sutherland ganhou enorme reconhecimento pelo desenvolvimento da teoria criminal da Associação Diferencial e pela introdução do termo "Crime do colarinho branco"

    Aspectos do crime do colarinho-branco: Crime cometido por pessoa respeitável com elevado status social, no curso de seu trabalho, em violação de confiança.

  • GABARITO C


    1.      Falou em DESORGANIZAÇÃO ou Áreas de Delinquência – Escola de Chicago/ecológica;

    2.      Falou em Etiquetamento, Estigmatização, rotulação – Labelling Approach;

    3.      Falou em crimes de colarinho branco – Associação diferencial;

    4.      Falou em busca de status, ter prazer de infringir normas sociais, ter delinquentes como ídolos – Subcultura delinquente;

    5.      Falou em ausência de norma ou não haver estímulo para respeitá-las, ex: tempo de guerra – Anomia, ou seja, quando há um desequilíbrio na manutenção das necessidades vitais diz que há uma disfunção, isto é, uma falha no sistema de funcionamento do corpo social. Em face desta disfunção haverá uma reação. Quando esta reação por meio dos mecanismos reguladores da vida em sociedade for incapaz de sanar a disfunção, tem-se instalada a anomia.

    6.      Falou em capitalismo, luta entre classes, rico explorando pobre – Teoria crítica de Marx.



    Teoria da Associação Diferencial/Social Learning, foi criada por Edwin H. Sutherland. Para ele, o comportar criminal é aprendido e não fruto de carga hereditária. Ou seja, é processo natural de aprendizagem baseado no contexto social. As reações dos indivíduos são condicionadas ou influenciadas constantemente pelas relações daqueles que integram seu meio social. Os crimes são cometidos por pessoas que convivem em grupos que realizam e legitimam suas ações criminosas. 

    A teoria do crime de colarinho branco sugeriu interpretação e sistematização da criminalidade das classes altas, o que somente foi possível graças a teoria da Associação Diferencial.

    A aprendizagem seria fator determinante de justificação do comportar criminoso nos indivíduos das classes altas, como nos das classes baixas.

    A associação diferencial afirma que uma pessoa se torna delinquente quando as definições favoráveis à transgressão da lei superam as definições favoráveis à obediência à lei.


    Aristóteles: "os crimes mais graves são cometidos pelo excesso, e não pela necessidade...".


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Acesse o link e confira um quadro muito bom diferenciando do consenso da teoria do conflito: https://www.instagram.com/p/BrYGbdMBDBi/

  • O Sutherland tava prevendo o futuro da Lava Jato, mais precisamente no caso da ODEBRECHT.

  • Que faz parte das Teorias do Consenso

  • Importante salientar que as três principais dificuldades apontadas por Sutherland para punição dos crimes de “colarinho-branco” eram:

    1º influência política e econômica que os autores desses tipos de crimes possuem, sendo muitas vezes até temidos por determinada classe de pessoas;

    2º legislação sobre tais crimes é branda e há uma série de obstáculos até se conseguir a efetiva punição;

    3º os efeitos dos crimes de “colarinho-branco” não são sensorialmente vistos.

  • A teoria da associação diferencial sugere que o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação de pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. Essa teoria assenta-se na consideração de que o processo de Comunicação é determinante para a prática delitiva. Para ela, o comportamento criminal é um comportamento aprendido. 

    Crime do colarinho branco (cifra dourada): o crime é aprendido de acordo com o contato intimo com outras pessoas;

  • crimes de colarinho branco- teoria da associação diferencial; talvez uma das melhores que exista. Retira td o equivoco das teorias do conflito, ao defender que o comportamento criminoso é algo que se aprende. O que faz muito sentido.

  • Correto é Sutherland, a banca não sabe nem escrever o nome do autor corretamente.

  • Edwin Sutherland*. rs

  • Lembrando que os crimes de colarinho branco ("white collar crims") não se relacionam com os crimes de cifra branca, e sim com os crimes de cifra dourada.

  • O delito é estabelecido com base em valores dominantes de um grupo de indivíduos torna-se delinquente ao APRENDER o comportamento criminoso e se associar à conduta desviante, por julgar que as condições favoráveis superam as condições desfavoráveis à prática criminosa.

  • Teoria da Associação Diferencial desenvolvida por Edwin Sutherland, com inspiração em Gabriel Tarde. Tarde era resistente as teorias antropobiológicas, buscava alternativas a essa tese (biológica). Para ele, o homem se liga à criminalidade não apenas por razões psíquico-orgânicas, mas também por conselhos, sugestões e influências sociais. Gabriel Tarde foi quem escreveu a obra, "As leis da imitação".

    A diferença do pensamento de Sutherland para Tarde era que "para Tarde, o criminoso é mero receptor passivo de impulsos delitivos ou não delitivos, não havendo interação ou contribuição para o influenciado. Ao passo que para Sutherland, conforme veremos, há um necessário processo de comunicação pessoal".

    Sutherland foi quem aprofundou com rigor científico a teoria do crime de colarinho branco. Sutherland notou, pelas estatísticas oficiais, a incidência de crime relativamente mais alta nas classes mais baixas e incidência mais baixas nas classes mais altas.

    Analisando criticamente os dados, procurou um fator comum para explicar a criminalidade, algo que justificasse esse fator, segundo ele seria a aprendizagem. "O comportamento criminoso é consequência de um processo de aprendizagem que se desenvolve no meio em que o crime é cometido". O processo de aprendizagem pode ocorrer com indivíduos de qualquer classe social.

    Fonte: Obras de N.S Penteado Filho e Eduardo Viana

  • Gente, eu sempre faço uma associação, pra mim funciona e tem lógica...

    Onde foi julgado um dos maiores crimes de colarinho branco do Brasil (Lava Jato)? No SUL

    LOGO, Crime de colarinho branco..... SUtherland!

    Assim, nunca esqueço! Bons estudos.

  • Gente, eu sempre faço uma associação, pra mim funciona e tem lógica...

    Onde foi julgado um dos maiores crimes de colarinho branco do Brasil (Lava Jato)? No SUL

    LOGO, Crime de colarinho branco..... SUtherland!

    Assim, nunca esqueço! Bons estudos.

  • gabarito de letra C

    Com base no que eu estudei, os pensamentos Shutterland iam contra a TEORIA DA ESCOLA DE CHICAGO, pois ele não acreditava que o crime está ligado à desorganização urbana.

  • GABARITO: Letra C

    TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL Sutherland falava que não existe criminoso e não criminoso. O que existe é a apreensão de comportamentos desviantes. O indivíduo aprende e aperfeiçoa os comportamentos, é a lei da imitação. Foi o primeiro a dizer que os ricos também delinquem (White collar crimes), pois também aprendem comportamentos delituosos muitos específicos (sonegar, por exemplo) de seus pais. Se aprende o crime assim como se aprende uma boa ação. O delito não tem como causa fatores hereditários, mas sim a influência do meio. Para o autor, a conduta criminosa não é algo anormal, não é sinal de uma personalidade imatura, de um deficit de inteligência/genética e não é herdado, mas sim um comportamento adquirido por meio do aprendizado pela relação (comunicação) num determinado meio social. A parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizade íntimas.

  • GAb C

    Associação Diferencial

    --> Crimes do colarinho Branco

    --> Edwin Sutherland

    --> Crime é um processo de aprendizado

  • ERREI PQ A GRAFIA DO AUTOR ESTÁ ERRADA. NÃO É Shutterland

  • Policia Penal da Capital Federal..2022


ID
2800477
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Pelo marco legal hoje vigente em relação à terceirização, o contratante é definido como a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos. Segundo a lei,

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos retirados da Lei n° 6.019.

    a) ERRADA - art. 5°-A, §1°: É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços.

    b) ERRADA - a terceirização poderá ser efetiva nas atividades-fim da empresa.

    c) ERRADA - art. 5°-A, §3°: É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. Acabei errando a questão por marcar a alternativa C. Talvez, a banca tenha considerado errada pela parte final do artigo citado.

    d) ERRADA - art. 5°-A, §4°: A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. 

    e) CORRETA - art. 5°-A, §5°: A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no  art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991 .                     (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

  • Complementando a alternativa "B".

    Lei 6.019/74:

    Art. 4o-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).

    Art. 9o O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de serviços e conterá:

    [...]

    § 3o O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na empresa tomadora de serviços. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).

  • Roberto TRT,


    A alternativa C fala que é responsabilidade da empresa prestadora de serviço (contratada) garantir as condições de higiene, saúde, salubridade... É responsabilidade da contratante. Por isso está errada!

  • ATENDIMENTO MÉDICO, AMBULATORIAL E DE REFEIÇÃO AOS TERCEIRIZADOS


    LEI 6.019/74


    REGRA: pode ou não ser o mesmo dos empregados próprios da empresa contratante.

    Art. 5º-A, §4º A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.


    EXCEÇÃO: deverá ser o mesmo quando os terceirizados prestam serviços nas dependências da contratante.

    Art. 4º-C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4º-A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições:

    a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios;

    c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado;


    PERCEBAM: se os serviços forem prestados nas dependências da empresa contrante, a outorga de atendimento médico, ambulatorial e de refeição é obrigatória. Do contrário, ou seja, se os serviços não forem prestados nas dependências da empresa contratante, é facultada a outorga das referidas benesses.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • CUIDADO COM A DIFERENÇA ENTRE TRABALHADOR TERCEIRIZADO E O TEMPORÁRIO PROPRIAMENTE DITO!


    A lei discriminou o trabalhador terceirizado ao dizer que o contratante PODERÁ (FACULDADE) estender (...):

    Art. 5-A

    § 4 o   A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.


    Quanto ao temporário, a lei diz que ESTENDERÁ (VINCULADO):

    Art. 9

    § 2 o   A contratante estenderá ao trabalhador da empresa de trabalho temporário o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.

  • RESPONSABILIDADE POR CRÉDITOS TRABALHISTAS:


    Tomadora de serviços (trabalho temporário): Responsabilidade solidária no caso de falência e subsidiária nos demais casos.


    Contratante (terceirização): Responsabilidade subsidiária.

  • Gabarito E

  • Sobre a B: " Com o objetivo de sanar a omissão da Lei de março de 2017, a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467) alterou novamente a redação da Lei nº 6019/1974 para prever expressamente a possibilidade de terceirização nas atividades-fim das empresas. Ela estabelece que a prestação de serviços a terceiros compreende a transferência de qualquer das atividades da contratante, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços. O objetivo da reforma foi trazer clareza e não deixar dúvidas quanto à possibilidade de terceirização nas atividades-fim: (...).

    Assim, uma escola pode ter todos seus professores terceirizados, ou seja, serão empregados de uma empresa de prestação de serviços a terceiros". (RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO, HENRIQUE CORREIA, 2018, PÁG. 264).

  • ''Se a terceirização for lícita, não há que se falar em reconhecimento de vínculo com o tomador, mas este terá responsabilidade subsidiária caso haja inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador e desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial (súmula 331, IV, do TST).'' Renato Saraiva e Rafael Tonassi, Direito do Trabalho para concursos públicos, 20º edição.

  • Questão desatualizada, a alternativa D também está certa. Henrique Correia fundamenta que a Reforma Trabalhista, com a inserção do art. 4º-C, revogou o parágrafo 4º, do art. 5º, da Lei 6.019/74, no qual se fundamentava a incorreção da alternativa D. Pela mudança, o contratante possui a obrigação de estender (não é mais apenas faculdade) ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. (pg. 376, 2018)

  • Franciele Lemos,

    a letra "D" não está desatualizada e está errada. Explico: o art. 4º-C da lei 6.019 trata de alguns direitos que são assegurados aos empregados terceirizados e, dentre eles, consta o da alínea 'a' do inciso I, que se refere à alimentação. Contudo, esse direito só será assegurado aos terceirizados quando a alimentação for oferecida em REFEITÓRIO, termo esse que consta da parte final do texto da alínea:

    Art. 4o-C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4o-A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições:

    I - relativas a:

    a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios;

    Portanto, como a assertiva não colocou onde era oferecida a refeição, não se pode concluir que os terceirizados terão esse direito.

    Qualquer erro é só avisar.

  • Cuidado:

    Temporário:

    Capital sempre de 100 mil

    Deverá obrigatoriamente estenderas condições

    Quarentena de 90 dias

    Não haverá contrato de experiência

    Duração de 180 dias, podendo prorrogar por mais 90

    Terceirização comum:

    Capital varia conforme o número de empregados

    Poderá estender as condições ou não

    Quarentena de 18 meses, salvo se for aposentado

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • GABARITO: E

  • Art. 5º, § 5º da Lei nº 6.019/74. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias

  • A – Errada. Não é vedada a utilização dos trabalhadores da empresa de prestação de serviços que exerçam atividades idênticas às de outros trabalhadores diretamente contratados por ela. Isso porque é possível terceirizar, inclusive, a atividade principal.

    Art. 4º-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.

    B – Errada. É possível terceirizar, inclusive, a atividade principal.

    Art. 4º-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.

    C – Errada. A responsabilidade de garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores quando o trabalho for realizado nas dependências da contratante não é da empresa de prestação de serviços, mas sim da empresa contratante.

    Art. 5º-A, § 3º - É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato.

    D – Errada. Quanto ao atendimento médico e ambulatorial, realmente devem ser estendidos os mesmos direitos ao trabalhador da empresa de prestação de serviços (artigo 4º-C, I, c). Porém, no tocante à refeição, esse direito só se estende a tais trabalhadores se a alimentação for oferecida em refeitório (artigo 4º-C, I, a).

    Art. 4º-C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4o-A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições:

    I - relativas a:

    a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios; (...)

    c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado;

    E – Correta. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços.

    Art. 5º-A, § 5º - A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

    Súmula 331, VI, TST - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

    Gabarito: E

  • Erro da letra "D": A contratante poderá estender ao trabalhador (terceirizado) da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados ...

    Cuidado!

    A contratante estenderá ao trabalhador temporário o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados ...

    Diferença sutil que derruba na hora da prova!

  • Acho que o erro da D está no final: o contratante deverá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.

    LEI 6910/ 74

    Art. 4 -C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4-A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições:  

    a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios;

    A lei não menciona a obrigação no caso de local por ela designado, apenas em suas dependências.


ID
2800480
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B 

     

    Fonte: Dizer o Direito

     

     

    "A CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). Diante disso, nas escolas públicas são oferecidas aulas de ensino religioso, normalmente vinculadas a uma religião específica. É o chamado ensino religioso confessional. O PGR ajuizou ADI pedindo que fosse conferida interpretação conforme a Constituição ao art. 33, §§ 1º e 2º da LDB e ao art. 11, § 1º do acordo Brasil-Santa Sé. Na ação, o PGR afirmava que não é permitido que se ofereça ensino religioso confessional (vinculado a uma religião específica). Para o autor, o ensino religioso deve ser voltado para a história e a doutrina das várias religiões, ensinadas sob uma perspectiva laica e deve ser ministrado por professores regulares da rede pública de ensino, e não por pessoas vinculadas às igrejas. O STF julgou improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim ser vinculado a religiões específicas. A partir da conjugação do binômio Laicidade do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer ônus para o Poder Público. Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário. ADI 4439/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879)."

     

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/11/info-879-stf.pdf

     

    bons estudos

  • "Olorum modupé""Glória Deus""Shalom""Hare Ohm""Ala hua kibar" E o Estado é laico. Mais ou menos!

  • Antes de tudo, é necessário conceituar o ensino confessional como aquele no qual o Estado incentiva a prática de determinada religião específica, de certa forma vinculado a ela.


    Mesmo o Estado sendo laico, não há no Brasil o laicismo,que segundo a doutrina consiste  em um Estado não confessional, refere-se aos Estados que assumem uma postura de tolerância ou de intolerância religiosa, ou seja, a religião é vista de forma negativa, ao contrário do que se passa com a laicidade. Nesta, por sua vez, não se adota uma religião oficial el há separação entre o Clero e o Estado, de modo que não haja envolvimento entre os assuntos de um e de outro, muito menos sujeição do segundo ao primeiro. Portanto, de plano se verifica que Estado laico não é sinônimo de Estado antirreligioso.


    Nesse interim, o STF conclui pela possibilidade de haver em escolas públicas o ensino de natureza confessional (decisão criticada por muitos), incentivando religiões especificas.


    Fonte: Estado laico é diferente de Estado anti-religioso (Cesare), Revista Conjur.


  • O povo cai logo matando cegando pra notinha lá do final que diz ser fa-cul-ta-ti-vo... é pra quem se voluntariar... é uma eletiva, sendo que se numa sala várias pessoas quiserem o candomblé, abre-se uma turma. Se 5 alunos quiserem fundar o cachuleta do amor divino, abre-se uma outra turma... até porque, pense no pobre do professor tendo que ir atrás de todas as religiões quando nem livro existem sobre muitas! Os críticos aqui de plantão não aguentam ter que pesquisar sobre 4 variedades de Direito, os quais existem redigidos aos montes kkkkkkkkkkkkkkk


    Empatia... vamos pensar pelo lado do professor???????????????????????????

  • Supremo Tribunal Federal determinou, nesta quarta-feira, que um Estado laico como o Brasil é compatível com um ensino religioso confessional, vinculado a uma ou várias religiões específicas, nas escolas públicas. O STF, por 6 votos a 5, contraria assim a Ação Direta de Inconstitucionalidade da Procuradoria Geral da República, que cobrava que o ensino público religioso fosse sempre de natureza não confessional e facultativo, sem predomínio de nenhuma religião, como já estabelece a Constituição. Esse modelo, segundo a ação, “consiste na exposição das doutrinas, das práticas, da história e de dimensões sociais das diferentes religiões – bem como de posições não-religiosas, como o ateísmo e o agnosticismo, sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores”. A PGR também pregava na sua ação pela proibição da admissão de professores que atuem como representantes de confissões religiosas.


    Mas a maioria dos ministros do Supremo considerou que há como pregar a religiosidade e crenças específicas em escolas públicas sem violar a laicidade do Estado. "Não consigo vislumbrar nas normas autorização para o proselitismo ou catequismo. Não vejo nos preceitos proibição que se possa oferecer ensino religioso com conteúdo especifico sendo facultativo", defendeu a ministra Cármen Lúcia, que desempatou a votação.


    https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/31/politica/1504132332_350482.html

  • Daqui a pouco, irão perguntar qual foi o voto de cada Ministro...

  • No STF, não há unanimidade faz tempo, logo, excluem-se 3 alternativas. O resto é com vocês.

  • Copiando e destacando:

     

    "A CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). Diante disso, nas escolas públicas são oferecidas aulas de ensino religioso, normalmente vinculadas a uma religião específica. É o chamado ensino religioso confessional. O PGR ajuizou ADI pedindo que fosse conferida interpretação conforme a Constituição ao art. 33, §§ 1º e 2º da LDB e ao art. 11, § 1º do acordo Brasil-Santa Sé. Na ação, o PGR afirmava que não é permitido que se ofereça ensino religioso confessional (vinculado a uma religião específica). Para o autor, o ensino religioso deve ser voltado para a história e a doutrina das várias religiões, ensinadas sob uma perspectiva laica e deve ser ministrado por professores regulares da rede pública de ensino, e não por pessoas vinculadas às igrejas. O STF julgou improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim ser vinculado a religiões específicas. A partir da conjugação do binômio Laicidade do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer ônus para o Poder Público. Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário. ADI 4439/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879)."

    Fonte: Dizer o Direito

     

  • INF. 879 - STF:

    A CF de 88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma Religião específica. No entanto, a presença do aluno é Facultativa.

  • Nossa resposta encontra-se na letra ‘b’. Em setembro de 2017 a maioria dos Ministros do STF entendeu que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, isto é, pode estar vinculado a específicas religiões. A Suprema Corte entendeu que o texto constitucional não veda que as escolas públicas ofereçam aulas (de matrícula facultativa) de uma religião específica, desde que o Estado oportunize a qualquer doutrina religiosa interessada a possibilidade de prestar o ensino religioso de acordo com suas crenças, sem interferir para determinar o conteúdo programático nem para direcionar o estudo para uma religião específica.

  • Me assustei quando vi "unanimidade" ou "maioria" , mas vi que não fizeram diferença na questão. O único gabarito possível seria a letra B. Graças a Deus, porque perguntar se foi por maioria ou unanimidade é $%¨%%.

  • Excelente explicação do João Leão !

  • O Estado é "like"


ID
2800483
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a chamada violência obstétrica, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sobre o tema, vale a pena ler o material elaborado pela Defensoria Pública do RJ


ID
2800486
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o que vem expressamente normatizado no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/1990),

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha. (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012)

  • D) Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público.   



  • D (ERRADA) o processo eleitoral para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em Lei Municipal e realizado sob a presidência de Juiz eleitoral e a fiscalização do Ministério Público. 

    Art. 139. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público.   


    C (ERRADA) o Conselho Tutelar será mantido pelos recursos vinculados ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, cujo gestor é o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

    Art. 134 - Parágrafo único. Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares.  

  • E) as medidas de proteção aplicadas pelo Conselho Tutelar serão revistas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo Ministério Público e pela autoridade judicial competente (ERRADA)


    Art. 137 (ECA). As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.  

  • Apenas organizando os comentários:


    A) em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 Conselho Tutelar como órgão integrante da Administração pública local, composto de 5 membros. 

    CORRETA. Letra do art. 132, ECA


    B o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente será composto por representas da sociedade civil, do conselho tutelar e do governo. 

    ERRADA. O CMDCA é composto por 50% de membros da sociedade civil e 50% de membros do poder público. art. 88, II, ECA.


    C o Conselho Tutelar será mantido pelos recursos vinculados ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, cujo gestor é o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

    ERRADA. O conselho tutelar é mantido com recursos do município. Art. 134, Parágrafo único, ECA.


    D o processo eleitoral para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em Lei Municipal e realizado sob a presidência de Juiz eleitoral e a fiscalização do Ministério Público.  ERRADA. Embora a eleição seja fiscalizada pelo MP, a responsabilidade da realização é do Conselho municipal dos direitos da Criança e do Adolescente. art.139, ECA


    E as medidas de proteção aplicadas pelo Conselho Tutelar serão revistas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo Ministério Público e pela autoridade judicial competente.  

    ERRADA. Somente autoridade judiciária pode revisar medidas aplicadas pelo Conselho, deverá entretanto, haver requerimento de quem tenha legitimo interesse. art. 137, ECA


  • a) Verdadeiro. O ECA traz disposição expressa sobre o quantitativo mínimo de conselhos tutelares por municípios ou por região administrativa do DF. É obrigatória a instalação de PELO MENOS 1 (um) Conselho Tutelar, sendo que este conselho será órgão integrante da administração pública local.

     

    Quanto à composição, importante frisar que o Conselho Tutelar será composto por 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local (voto direto).

     

    O mandato, por sua vez, se assemelha em muito com os de Chefe do Executivo: será de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, desde que mediante novo processo de escolha (reeleição por voto direto).

     

    b) Falso. O art. 88, II do ECA fala em assegurar a participação paritária da população, que se dará por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais. Ou seja, ao invés da divisão entre três categorias, como propõe a alternativa, temos a composição paritária entre DUAS CATEGORIAS: representantes do governo e da sociedade civil (50%/50%).

     

    c) Falso. Como dito na alternativa "a", é obrigatória a instalação de PELO MENOS 1 (um) Conselho Tutelar, sendo que este conselho será órgão integrante da administração pública local. Assim, em sendo órgão de sua composição orgânica, é natural que seja mantido pelo respectivo ente, senão vejamos da literalidade do art. 134, parágrafo único do ECA: constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares.

     

    d)  Falso.  O juiz eleitoral não tem participação alguma neste certame. Já teve, não tem mais (desde a alteração legislativa promovida pela Lei n. 8.242/1991). A partir de então – e o que vigora – o processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a fiscalização do Ministério Público. 

     

    e)  Falso. O ECA é claríssimo neste sentido, a teor do seu art. 137: as decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse. Ou seja, há RESERVA DE JURISDIÇÃO neste sentido, além de pedido de quem tenha legitimatio.

     

    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :)

  • Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha.      

  • Depois da Lei nº 13.824/2019 - atualmente o art. 132 está assim:

    NOVO: Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha.

  • questao mal formulada e incompleta, faltou o municipio ai


ID
2800489
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Lei n° 8.742/1993),

Alternativas
Comentários
  • Art. 24-A.  Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.

    Art. 24-B.  Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.   

  • GABARITO C

  • PAEFI - Proteção Social Especial

  • GABARITO "C"

     Lei n° 8.742/1993

    PAIF - Proteção e Atendimento Integral à Família

    Art. 24-A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.

    PAEFI - Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos

    Art. 24-B. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.  

  • O que é?

    É um serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Oferece apoio, orientação e acompanhamento para a superação dessas situações por meio da promoção de direitos, da preservação e do fortalecimento das relações familiares e sociais.

  • Art. 24-A.  Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.

     

    Art. 24-B.  Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.   

  • Acertei esta questão, porém acho que se fosse na prova erraria, pois o Paefi, diz:

    Art. 24-B. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), que integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.  

    E na questão afirma ser:

    o PAEFI consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça de violação de direitos.

    A troca do "ou" por "de" muda completamente o sentido da frase.


ID
2800492
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006), considerado seu texto original mais alterações posteriores,

Alternativas
Comentários
  •  

    a) prevê mecanismo de proteção às mulheres vítimas de violência no âmbito familiar, doméstico, social e profissional, desde que resultante de questões de gênero. 

    Art. 2o  Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social

     

     

    b) atribui à autoridade policial a possibilidade de aplicar medidas protetivas de urgência em defesa da mulher vítima de violência.

     Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

     

     

     

     

    c) impõe aos Municípios o dever de instalar e manter casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar.

    Art. 35.  A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências:

    II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar;

     

     

    d) obriga, nas capitais dos Estados e no Distrito Federal, e sugere, nas demais comarcas, a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal.

    Art. 14.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

     

     

    e) dispõe que a inquirição de mulher vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar será preferencialmente feita em recinto especialmente projetado para esse fim    GABARITO

    Art. 10-A. 

    § 2o  Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:             

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;

  • (A)   Errada. Não há previsão na lei dos âmbitos: social e profissional, somente unidade domestica, familiar e relação íntima de afeto (art. 5º, I,II e III).

    (B)   Errado. A autoridade policial não pode aplicar medida protetiva, deve remeter o expediente ao juiz competente, que decidirá sobre a concessão de medidas protetivas de urgência (art. 12, III).

    (C)  Errada. Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências:

    II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar;

    (D)  Errada. Art. 14. Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    (E)   Correta. Art. 10-A

    §2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento: 

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;(Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)


  • (a) configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e patrimonial, nos seguintes âmbitos: (a) no âmbito da unidade doméstica; (b) no âmbito da família; (c) em qualquer relação íntima de afeto. A lei não estende tal proteção à violência praticada nos âmbitos social e profissional


    (b) não se atribui à autoridade policial a possibilidade de aplicar medidas protetivas de urgência em defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar. Na verdade, o que a lei prevê é que a autoridade policial, no prazo de 48 horas, deverá remeter ao juiz o requerimento da ofendida para a adoção das medidas protetivas de urgência, quando então o magistrado, uma vez recebido esse termo, decidirá em até 48 horas, independentemente de oitiva do Ministério Público, que, porém, deve ser prontamente comunicado. 


    (c) a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: (a) centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; (b) casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; (c) delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar; (d) programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar; (e) centros de educação e de reabilitação para os agressores. Não se trata, portanto, de uma imposição legal

  • (d) os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. Logo, a criação desses Juizados também não é uma imposição legal. Na verdade, apenas oportunizou-se a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, por meio da correspondente lei de organização judiciária. Enquanto não houver a estruturação desses Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, o art. 33 da Lei Maria da Penha prevê uma regra de transição, permitindo que varas criminais cumulem as competências cível e criminal para processar e julgar as causas decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.


    (e) a Lei n.º 11.340/06 dispõe que a inquirição de mulher vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar será preferencialmente (e não obrigatoriamente) feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida. 

  • Nos termos da Lei n° 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), é correto afirmar que 

     

    a)é vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.



    B) Art. 20.  Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.


    c) Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público


    d)Art. 10-A.  É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados


    e)As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.


    f)Deverá a autoridade policial remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência.


    G) A autoridade policial não pode aplicar medida protetiva, deve remeter o expediente ao juiz competente, que decidirá sobre a concessão de medidas protetivas de urgência (art. 12, III). As bancas brincam muito com esse artigo. 

    Resuminho da Lei Maria da Penha - 11340/2006

    1- Essa lei combate os crimes cometidos contra a mulher no âmbito familiar, domiciliar e afetivo;

    2 - O sujeito ativo pode ser o homem ou a mulher;

    3 - O sujeito passivo será a mulher;

    4 - Para que o agente infrator seja enquadrado nessa lei é necessário que:

    5- Para preservar a integridade física e psicológica da mulher em situação de violência doméstica, o juiz poderá assegurar, quando necessário, o afastamento da mulher do local de trabalho, por até seis meses.

  • DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL

    Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.                  (Incluíd pela Lei nº 13.505, de 2017)

    § 1o A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    § 2o Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;                  (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito.       


  • GABARITO CERTO (E)


    SOBRE ALTERNATIVA (A)


    Lei 11.340 - Art. 5o - Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:                        

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

  • GABARITO E

    L11340

    Finalidade:

    Coibir/prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, no âmbito:

     I- DA UNIDADE DOMÉSTICA E FAMILIAR;

    II- DA FAMÍLIA

    III- DE QUALQUER RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO (pode ser namorado ou ex-namorado, e independe de coabitação – não precisa ter morado ou morar juntos).

     A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos DIREITOS HUMANOS.

    A violência é baseada no gênero – na condição de mulher, e pode se dar das seguintes formas:

                    Violência FÍSICA (agressão)

                    Violência MORAL (calunia, injuria e difamação)

                    Violência PSICOLOGICA (Exemplo: dano emocional, seguir a mulher, controlar suas ações etc.).

                    Violência PATRIMONIAL (ex.: quebrar um celular.)

                    Violência SEXUAL

     Obs.: Independe de orientação sexual (a orientação sexual da mulher não pode servir de parâmetro para determinar se ela sofreu ou não violência domestica e familiar. Ou seja, uma mulher pode ser vítima de outra mulher no âmbito de aplicação da lei Maria da Penha).


    bons estudos

  • Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

    III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;

  • Alternativa B passa a ser correta, com a recente alteração.

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:     

    I – pela autoridade judicial;             

    II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou               

    III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.   

  • Item "B" desatualizado. De acordo com o art. 12-C, II, incluído pela Lei nº 13.827/2019, a autoridade policial poderá aplicar medidas protetivas em favor da mulher vítima da violência doméstica ou familiar.

    "art. 12 -C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II- pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia."

  • QUESTÃO DESATUALIZADA QUANTO AO ITEM B - Novidade legislativa:

    " A Lei nº 13.827/2019 trouxe uma exceção, permitindo que a medida protetiva de afastamento do lar seja concedida pelo Delegado de Polícia se o Município não for sede de comarca ou até mesmo pelo policial caso também não haja Delegado de Polícia no momento."

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    (...)

    Fonte: Dizer o Direito.


ID
2800495
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

O Estatuto do idoso (Lei n° 10.741/2003) tornou crime a conduta de

Alternativas
Comentários
  • Letra B correta. As outras assertivas se referem a infrações administrativas.

     

    Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: 

    Pena - reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    § 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

  • a)   Essa é uma infração administrativa prevista no artigo 58 da lei;

    b)   Delito previsto no §1° do artigo 96;

    c)   Essa é também uma infração administrativa prevista no artigo 57;

    d)   Existe o crime de abandono de idosos, porém não da forma como o examinador nos trouxe. Não é crime deixar de visitar o idoso em sua própria residência;

    e)   O crime do artigo 105 é define o crime de exibição de informações e imagens depreciativas ou injuriosas a respeito do idoso.

    Gabarito, letra b.

  • (Reparem que aqui é mais ligado ao atendimento em si de idoso em entidades e etc.

    Infrações Administratvas

    Deixar a entidade

    Deixar o profissional.....por estabelecimento de saúde ou instituição....

    Deixar de cumprir....prioridade no atendimento ao idoso...

    Crimes

    (Reparem que se voltam mais ao cometimento de penalidades contra a pessoa em si do idoso)

    Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias....

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal....

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência....

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o...

    Entre outros....

  • Sobre a letra D: abandono MATERIAL é crime. Abandono MORAL não é crime.

  • (A) ERRADO. Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso = Infração Administrativa

     

    (B) CERTO. Art. 96. § 1 Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

     

    (C) ERRADO.  Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento = Infração Administrativa

     

    (D) ERRADO. Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

           Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

     

    (E) ERRADO. Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

           Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

  • A questão trata de crimes no Estatuto do Idoso.

    A) deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.

    Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso é infração administrativa.

     

    Incorreta letra A.


    B) desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 96. § 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

    Desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 

     

    Correta letra B. Gabarito da questão.


    C) deixar o médico, ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

    Deixar o médico, ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso, é infração administrativa.


    Incorreta letra C.


    D) abandonar ascendente idoso, ou deixar injustificadamente de visitá-lo, em sua residência ou em instituições onde esteja acolhido. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado, é crime.

    Incorreta letra D.


    E) divulgar, total ou parcialmente, por qualquer meio de comunicação, fato ou documento que exponha a privacidade ou intimidade de idoso sem discernimento de seus atos ou sem a expressa concordância dele. 


    Estatuto do Idoso:

    Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

    Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

    Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso, é crime.

    Incorreta letra E.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
2800498
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Plano Diretor, segundo disposição expressa do Estatuto da Cidade (Lei n° 10.257/2001),

Alternativas
Comentários
  •  3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.


    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:


    I – com mais de vinte mil habitantes;



  • B) nas cidades integrantes de aglomeração urbana, deve seguir necessariamente as diretrizes dos planos estaduais decenais de desenvolvimento das regiões metropolitanas.  Errado

     

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

     

    c) deve integrar-se, nas cidades com mais de duzentos mil habitantes, a um plano de mobilidade urbana e de acesso a serviços públicos essenciais por todos os moradores. Errado

    Art.41; § 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.

     

     

     

  • e) ERRADA.

    Art. 40, p. 1º.: "o plano direto deverá englobar o território do Município como um todo".

  • O PLANO DIRETOR DEVE SER REVISTO A CADA 10 ANOS

  • Gabarito letra D.

    lei 10257, estatuto da cidade:

    Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

    § 3 A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada 10 (dez) anos.

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades: I – com mais de 20 (vinte) mil habitantes;

  • Gab. D

    Complementando...

    + de 20 mil habitantes: plano diretor

    + de 500 mil habitantes: plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido (de acordo com lei seca, porém hoje em dia todos os municípios com plano diretor devem ter planejamento de mobilidade)

  • A previsão de plano de transporte urbano integrado seria para cidades com mais de 500.000 habitantes mas, em 3 de janeiro de 2012, foi editada a Lei de Diretrizes da política Nacional de Mobilidade Urbana a qual em seu art. 24 amplia essa exigência para municípios acima de 20.000 habitantes.


ID
2800501
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Um dos marcos importantes na evolução histórica dos direitos humanos foi a Magna Carta, sobre a qual é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Magna Carta (em português "Grande Carta") é forma reduzida do título, em latim, da Magna Charta Libertatum, seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.

  • GABARITO - C

     

    a Magna Carta Libertatum. Na Inglaterra, ano de 1215, o Rei João Sem Terra foi coagido pelos barões ingleses a prometer obediência à Magna Carta Libertatum, por eles idealizada. Esse precioso documento pode ser considerado o principal precursor de todas as futuras Declarações de Direitos, eis que representa a autoridade do governo exercida em concordância com as leis existentes. Foi um documento assinado em um contexto de luta entra a burguesia e a monarquia, não havendo que se falar em “eleições livres” ou em “parlamento”.

  • O Bill of Rights consiste nas declarações de direitos formuladas pelos Estados Americanos, ao firmarem sua independência em relação à Inglaterra, em 1 776.

  • Magna Carta Libertatum (1215)

    (...) "Nenhum homem livre será detido ou sujeito à prisão, ou privado dos seus bens, ou colocado fora da lei, ou exilado, ou de qualquer modo molestado, e nós não procederemos nem mandaremos proceder contra ele senão mediante um julgamento regular pelos seus pares ou de harmonia com a lei do país." (...)

  • Na carta de 1215 podemos extrair, pelo menos, três grandes princípio:

    -> não taxação sem representação;

    -> proporcionalidade;

    -> devido processo legal

  • Na carta de 1215 podemos extrair, pelo menos, três grandes princípio:

    -> não taxação sem representação;

    -> proporcionalidade;

    -> devido processo legal

  • A Magna Carta é um documento de reconhecida importância na evolução histórica dos direitos humanos. A "Magna Carta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannem et Barores por concessione libertatum ecclesiae et regni Angliae" foi, segundo Comparato, a declaração solene que o Rei João assinou, em 1215, perante o alto clero e barões do reino. Assim, considerando as alternativas, a resposta correta é a letra C, que indica que o documento é do séc. XIII e que foi instituída para limitar o poder absoluto dos monarcas ingleses.

    Em relação às outras alternativas, a Magna Carta não tem relação com a Constituição Americana e nem com a Revolução Francesa (que ocorreram mais de cinco séculos depois da sua edição). Bill of Rights, por sua vez, está relacionado à separação de poderes, visto que considera que o Parlamento é independente do Rei, cabendo-lhe fazer a defesa dos interesses dos súditos perante este. Por fim, apesar de ter sido escrita em latim, a Magna Carta também não tem relação com o Império Romano. 

    Gabarito: a resposta é a LETRA C. 



  • a Magna Carta Libertatum. Na Inglaterra, ano de 1215, o Rei João Sem Terra foi coagido pelos barões ingleses a prometer obediência à Magna Carta Libertatum, por eles idealizada. Esse precioso documento pode ser considerado o principal precursor de todas as futuras Declarações de Direitos, eis que representa a autoridade do governo exercida em concordância com as leis existentes. Foi um documento assinado em um contexto de luta entra a burguesia e a monarquia, não havendo que se falar em “eleições livres” ou em “parlamento”.


ID
2800504
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Dentre as teorias que se propõem a lidar com as contradições entre o caráter universal dos direitos humanos e as exigências de respeito ao multiculturalismo, é correto mencionar a

Alternativas
Comentários
  • Os adeptos da corrente universalista têm defendido que o relativismo cultural seria uma mera maquilagem para violação de direitos humanos e garantias fundamentais. Propostas tem surgido no intuito de conciliar esse embate, como a adoção do gradualismo ou do multiculturalismo.
                   

                     O gradualismo orienta que deva haver adesão total dos Estados aos tratados de direitos humanos mais importantes e o incentivo à criação e manutenção de sistemas regionais de direitos humanos, possibilitando a paulatina inserção de valores aceitos de forma unânime e a afirmação de normas que tutelem valores mais válidos a universos culturais específicos, fazendo do relativismo, neste caso, uma forma de locupletamento do sistema de proteção internacional dos direitos humanos.

                  No multiculturalismo observamos uma proposta de superação do embate universalismo x relativismo, desenvolvida por Boaventura de Sousa Santos, por meio de uma ferramenta de globalização contra hegemônica. Ou seja, é uma forma de globalizar democraticamente, e de forma não imperialista, os direitos humanos. Esta última propõe um diálogo intercultural de direitos humanos, obtendo uma concepção mestiça de direitos humanos. Em vez de recorrer a falso universalismo, é construído um com todas as vozes por meio do diálogo.

    A hermenêutica diatópica é a adequada à concepção multicultural de direitos humanos. Ela diz respeito ao esforço intelectual de obter uma compreensão da noção de dignidade humana, por meio da interpretação dialógica. Amplia também ao máximo a noção de incompletude mútua através de um diálogo que se desenrola, por assim dizer, com um pé em uma cultura e outro, noutra.

    No caso Bámaca Velásquez vs. Guatemala, o juiz Cançado Trindade criticou o relativismo cultural e ressaltou a importância do multiculturalismo.

  • A chamada "hermenêutica diatópica'' diz respeito à proposta de superação da polêmica entre o universalismo e o relativismo, defendida por Boaventura de Sousa Santos, sob o fundamento de que os referenciais de uma cultura "são tão incompletos quanto a própria cultura a que pertencem", ou seja, no reconhecimento das limitações dos valores dos universos culturais. O objetivo dessa hermenêutica pode-se dizer, em síntese, é estabelecer um "diálogo intercultural".



    PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado: incluindo Noções de Direitos Humanos e de Direito Comunitário. 9ª ed. rev. e atual. e ampl. – Salvador: JusPODIVM, 2017, p. 847.

  • Diatópica: 02 topoi. Compreender os direitos humanos com os olhos na cultura do outro. Um pé aqui, outro lá.

  • Há duas teorias para superar a dicotomia universalismo x relativismo: Hermenêutica diatópica de Boa Ventura Santos e o Universalismo de chegada ou confluência (e não racionalidade intercultural como está na alternativa) de Herrera Flores.

    A única resposta compatível é a referente a Hermenêutica diatópica de Boa Ventura Santos.

    Hermenêutica diatópica: ideia de multiculturalismo e dos valores de cada cultura que devem ser respeitados; traz a ideia de territorialidade, localização geográfica, à medida que determinado direito em alguns Estados poderá ser mais ou menos respeitados.

    Universalismo de chegada ou confluência: não nega a universalidade dos Direitos Humanos, porém esse universalismo não pode ser de partida e sim de chegada, devendo ser construído democraticamente a partir de diálogos construtivos entre as diversas culturas. O determinado deve chegar no Estado e ali ser construído, conforme as concepções daquela nação.

  • Gabarito: Letra A. A hermenêutica diatópica proposta por Boaventura de Sousa Santos prevê o diálogo entre as nações, tendo em vista o multiculturalismo, para a aplicação dos Direitos Humanos. Assim, entende o autor que os direitos humanos apenas podem se desenvolver em ambientes multiculturais, uma vez que o universalismo é falso.

    B) ERRADA. A comunicação não-violenta de Marshall Rosenberg diz respeito a uma proposta voltada para transformar potenciais conflitos de comunicação em diálogos pacíficos e empáticos.

    C) ERRADA. A racionalidade intercultural de Herrera Flores se trata de uma proposta que se afasta tanto do universalismo quanto do multiculturalismo.

    D) ERRADA. A universalização progressiva, de Jurgen Habermas é um teste de universalidade, que serve para encontrar a melhor das versões éticas de justiça e equidade.

    E) ERRADA. A teoria de Geertz sustenta-se nos parâmetros da hermenêutica, construída em uma atmosfera de diversidade, pluralismo e conflito

  • como decorei c método tosco. não deixem de ler a doutrina

    Hermenêutica diatópica

    di·a·tó·pi·co

    (dia- + tópico)adjetivoLinguística] Que se distribui ou se diferencia de forma geográfica

    "diatópico", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/diat%C3%B3pico [consultado em 14-02-2020].

    pelo significado associo com multiculturalismo, pra lembrar do Boaventura - lembro de bom dia com aventura.

    A comunicação não-violenta de Marshall Rosenberg

    maravilha resolvermos nosso conflito sem violência, porque aí sobra tempo de desviar esse navio do iceberg

    Universalismo de chegada de Herrera Flores

    Depois de uma viagem cansativa sem aventura em q tudo deu errado na Universal Studios , receber Flores de alguém na chegada de sua casa é a melhor coisa, é aí que você percebe que o melhor ''parque da Universal '' é o seu netflix no sofá mesmo

  • A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A hermenêutica diatópica proposta por Boaventura

    de Sousa Santos prevê o diálogo entre as nações, tendo em vista o multiculturalismo, para a aplicação dos

    Direitos Humanos. Assim, entende o autor que os direitos humanos apenas podem se desenvolver em

    ambientes multiculturais, uma vez que o universalismo é falso.

  • A racionalidade intercultural de Herrera Flores se filia a uma visão descolonial dos direitos humanos em que é preciso ultrapassar a concepção da racionalidade moderna desses direitos. Seria uma "nova racionalidade para o sentido de justiça, de equidade, de igualdade, de respeito. Uma racionalidade intercultural, capaz de, não somente levar em consideração, mas transformar a realidade de exclusão de quase 80% da humanidade" em relação ao acesso aos bens materiais e imaterias que tornam uma vida digna. FONTE: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/20017/17931

    A universalização progressiva, de Jurgen Habermas é um teste de universalidade, que serve para encontrar a melhor das versões éticas de justiça e equidade. Habermas é um cognitivista que não rejeita a incorporação de valores na tomada de decisão e que estes são úteis no caminho da procura da decisão mais justa. Teoria mais conectada às bases hermenêuticas.

    A teoria de Geertz sustenta-se nos parâmetros da hermenêutica, construída em uma atmosfera de diversidade, pluralismo e conflito. "GEERTZ propõe que o desafio antropológico está no fato de que a circunstância de coexistência entre uma concepção uniforme do homem e uma perspectiva culturalista torna muito difícil traçar uma linha distintiva entre o que é natural, universal, e o que é convencional, local e variável. E, além disso, problematiza a ideia de que, se classificar em um ou em outro grupo, não ajuda a entender as questões sociais concretas que se colocam diante de nós. Em sua proposta reflexiva, GEERTZ ajuda a entender que, no lugar de sermos seres acabados, somos seres dinamicamente reconstruídos pela cultura". FONTE: http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=f5b254a4a2688a14

  •  → A hermenêutica diatópica visa possibilitar o diálogo entre as diversas culturas regionais e os direitos

    humanos. Isto ocorre porque os direitos humanos são considerados universais, todavia, a soberania dos

    Estados impede a sua total aplicação. Hermenêutica representa um método de interpretação que tem como

    objetivo superar o conceito absoluto de soberania e adequá-lo às realidades regionais e, assim, superar o

    debate em torno do universalismo e relativismo cultural.

  • Hermenêutica diatópica de Boaventura Santos – pretende superar o conflito entre universalismo e relativismo no campo dos Direitos Humanos através do diálogo intercultural. Boavenura defende que deve-se respeitar o multiculturalismo para que os Direitos Humanos sejam ampla e legitimamente aplicados. Ele defende que uma postura que leva em conta a própria cultura (que é um topoi) e a cultura do outro (outro topoi).

    Topoi no grego é algo semelhante a lugar.

    Comunicação não violenta de Marshall B. Rosenberg – Não é uma teoria de Direitos Humanos, mas uma técnica estabelecer uma comunicação gerando empatia entre as pessoas. Marshall é um psicólogo americano e judeu que cresceu em meio a conflitos raciais e religiosos nos EUA nas décadas de 1940 e 1950. Logo, ele sentiu na pele o que uma comunicação voltada para o conflito pode gerar. Então, desenvolveu técnicas para o entendimento.

    Racionalidade intercultural de Herrera Flores – na verdade, ele trata de 2 temas diferentes ao tratar de DH: racionalidade de resistência / prática intercultural.

    Sobre a prática intercultural, ele defende que tanto universalistas quanto multiculturalistas têm visões estáticas do debate em DH. Para ele, as coisas estão em mutação contínua. Ele defende uma prática nômade, que não busque pontos finais, uma prática híbrida e anti-sistêmica.

    Quanto à questão da racionalidade de resistência, as palavras dele são bem ilustrativas "O que negamos é considerar o universal como um ponto de partida ou um campo de desencontros. Ao universal há de se chegar – universalismo de chegada ou de confluência – depois (não antes) de um processo conflitivo, discursivo de diálogo ou de confrontação no qual cheguem a romper-se os prejuízos e as linhas paralelas.

    Universalização progressiva, de Jurgen Habermas- não encontrei nenhuma explicação coerente e plausível sobre “Universalização progressiva, de Jurgen Habermas” o que leva a crer que tal teoria ou não existe ou não pertence a Habermas. Nas pesquisas que fiz sobre Habermas não encontrei nada referente a “ Universalização progressiva”

    Antropologia simbólica de Clifford Geertz – o tema está mais afeto à antropologia do que aos DH,

    Geertz discorda da abordagem etnocêntrica da antropologia. Geertz afirmou que o problema humano no estudo antropológico não é de estranhar o outro, mas de estranhar a si mesmo.

    A Antropologia Simbólica enfatiza a dependência do ser humano dos símbolos. A cultura é um sistema de concepções expressadas em formas simbólicas por meio das quais os homens se comunicam e perpetuam e desenvolvem seus conhecimentos e atitudes ao longo da vida.

    A denominada “antropologia simbólica” não é uma teoria antropológica, mas uma coleção de propostas que redefinem tanto o objeto como o método antropológico, em oposição declarada ao que se considera como as formas simbólicas dominantes.

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: correta. A hermenêutica diatópica, de Boaventura de Sousa Santos, busca o diálogo intercultural e defende que, de fato, o multiculturalismo deve ser respeitado. O autor reflete sobre o tema no artigo "Uma concepção multicultural de direitos humanos". 

    - alternativa B: errada. A comunicação não-violenta não tem relação direta com as concepções universalistas e relativistas de direitos humanos. 

    - alternativa C: errada. O autor, na obra "A (re)invenção dos direitos humanos", desenvolve uma série de conceitos, e, dentre eles, as ideias de racionalidade de resistência e prática intercultural. De acordo com Roberta Andrade, "uma racionalidade que se negue a chegar uma síntese universal de direitos e não descarte a virtualidade de lugar pelo reconhecimento de diferenças; e que proponha uma prática não universalista, mas intercultural".

    - alternativa D: errada. A ideia de universalização progressiva dos direitos humanos é parte de um processo que poderia levar à criação de uma comunidade internacional, uma cidadania pós-nacional. Cristiano Santiago de Sousa explica que, "segundo esta concepção, [os direitos humanos] não devem ser usados como armas, mas sim para engajar o outro em um processo de aprendizado recíproco". Assim, não é correto afirmar que esta teoria é condizente com as exigências de respeito ao multiculturalismo.

    - alternativa E: errada. A antropologia simbólica e interpretativa é o estudo de símbolos culturais e sobre como esses símbolos podem ser usados para se obter uma melhor compreensão de uma sociedade em particular. Geertz desenvolve o tema em "A intepretação das culturas", mas estas reflexões não tem relação com as concepções de direitos humanos. 

    Gabarito: a resposta é a LETRA A. 
  • Onde é que eu to Jesus?

  • A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A hermenêutica diatópica proposta por Boaventura de Sousa Santos prevê o diálogo entre as nações, tendo em vista o multiculturalismo, para a aplicação dos Direitos Humanos. Assim, entende o autor que os direitos humanos apenas podem se desenvolver em ambientes multiculturais, uma vez que o universalismo é falso.

    A alternativa B está incorreta. A comunicação não-violenta de Marshall Rosenberg diz respeito a uma proposta voltada para transformar potenciais conflitos de comunicação em diálogos pacíficos e empáticos.

    A alternativa C está incorreta. A racionalidade intercultural de Herrera Flores se trata de uma proposta que se afasta tanto do universalismo quanto do multiculturalismo.

    A alternativa D está incorreta. A universalização progressiva, de Jurgen Habermas é um teste de universalidade, que serve para encontrar a melhor das versões éticas de justiça e equidade.

    A alternativa E está incorreta. A teoria de Geertz sustenta-se nos parâmetros da hermenêutica, construída em uma atmosfera de diversidade, pluralismo e conflito.

  • TODA A TEORIA DE BOAVENTURA BEM COMO DE HERRERA FLORES SE BASEIA NA CARACTERÍSTICA DA UNIBERSALIDADE, INERÊNCIA E TRANSNACIONALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS.

    Universalidade, inerência e transnacionalidade.

    - A característica da universalidade indica que os direitos humanos constituem uma categoria comum a todas as culturas.

    -O universalismo recebe a crítica dos adeptos do relativismo cultural, teoria que defende que a concepção de direitos humanos adotada na Declaração Universal seria ocidental e desconsideraria as diferentes culturas existentes no mundo.

    -Universalismo vs. relativismo cultural: hermenêutica diatópica e o universalismo de chegada ou de confluência.

    > Boaventura de Souza Santos (a hermenêutica diatópica) e a de Herrera Flores (o universalismo de chegada ou de confluência).

    Boaventura parte da ideia do multiculturalismo e dos valores que devem ser respeitados de cada cultura. Assim, a teoria da hermenêutica diatópica lança olhos para o problema da incompletude das culturas, o objetivo da teoria é maximizar a consciência dessa incompletude através de um diálogo.

    >Herrera Flores não nega que os direitos humanos possam alcançar a universalidade, mas afirma que esse universalismo não pode ser de partida, e sim de chegada, os direitos humanos devem ser erigidos democraticamente a partir de diálogos construtivos entre as diferentes culturas.

  • EITAAA, que nunca nem vi isso. Valha me Deus!!!!

  • feijão com arroz


ID
2800507
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o art. 137 da Constituição Federal brasileira, o Presidente da República, para solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, deve ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. Sobre a composição de tais conselhos é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    a) o Vice-Presidente da República, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal integram ambos os conselhos. ERRADA

    O presidente o Supremo Tribunal Federal não participa de nenhum dos Conselhos.

     

    b) integram o Conselho da República, entre outros membros, seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois indicados pelo Supremo Tribunal Federal. ERRADA

    Art. 89, VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

     

    c)  de ambos os conselhos participam o Procurador Geral da República e o Ministro da Justiça. ERRADA

    O PGR não participa de nenhum dos conselhos e o Ministro da Justiça é o único ministro que participa de ambos os conselhos.

     

    d) os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal fazem parte da composição do Conselho de Defesa Nacional. ERRADA

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

     

    e) integram Conselho de Defesa Nacional, entre outros membros, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. CORRETA

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

     

  • Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

    VI - o Ministro da Justiça;

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.


    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;                          

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.  


  • Para complementar:


    Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: (I) intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; e (II) as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.


    Compete ao Conselho de Defesa Nacional (1) opinar nas hipóteses de decretação de guerra e de celebração da paz, nos termos da Constituição Federal; (2) opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; (3) propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; e (4) estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.



  • LETRA E.


    ART. 89 E 91 CF.


    DICA.

    Os 6 cidadãos brasileiros natos participam apenas do Conselho da República.

    Os Líderes de maioria e minoria participam apenas do Conselho da República.

    Não do conselho de defesa.


    Lembrar República/Democracia: cidadão – líder de minoria e maioria.

    Não faria sentido cidadão e meros líderes de bancada parlamentar participar de conselho que trata de questões de defesa e segurança nacional, que inclusive tem participação de comandantes das 3 forcas armadas.

  • LETRA E.


    ART. 89 E 91 CF.


    DICA.

    Os 6 cidadãos brasileiros natos participam apenas do Conselho da República.

    Os Líderes de maioria e minoria participam apenas do Conselho da República.

    Não do conselho de defesa.


    Lembrar República/Democracia: cidadão – líder de minoria e maioria.

    Não faria sentido cidadão e meros líderes de bancada parlamentar participar de conselho que trata de questões de defesa e segurança nacional, que inclusive tem participação de comandantes das 3 forcas armadas.

  • Difícil estudar sobre conselhos que pouco têm serventia no Brasil

  • POVO não está na "Defesa", está na "REPÚBLICA" (=coisa pública, coisa do povo).

  • CONSELHO DA REPÚBLICA --------------------------CONSELHO DE DEFESA

    Vice-Presidente -------------------------------------------- Vice-Presidente

    Presidente da Câmara e Senado ---------------------- Presidente da Câmara e Senado

    Ministro da Justiça ----------------------------------------- Ministro da Justiça

    Líderes Maioria/Minoria Câmara e Senado---------- Ministro Estado de Defesa, Relações Exteriores e Planejamento

    6 Brasileiros ----------------------------------------------------Comandante Marinha, Exército e Aeronáutica

    --6 Brasileiros: 2 nomeados pelo Presidente da República

    2 eleitos pela Câmara dos Deputados

    2 eleitos pelo Senado Federal

  • Está nos dois:

    Vice-Presidente

    Presidentes da CD e do SF

    Ministro da Justiça

    Apenas no Conselho da República:

    Líderes da maioria e minoria da CD e do SF

    6 cidadãos brasileiros natos (+ 35 anos)

    Apenas no Conselho de Defesa Nacional:

    Ministros (Defesa, Relações Exteriores e Planejamento)

    Comandantes (Marinha, Exército e Aeronáutica)

    Gabarito: E

  • O Conselho da República

    Órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam

    § O Vice-Presidente da República;

    § Presidente da Câmara e o do Senado Federal;

    § O Ministro da Justiça;

    § Os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos e no Senado;

    § 6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos, 2 nomeados pelo Presidente, 2 eleitos pelo Senado e 2 pela Câmara, mandato de 3 anos, vedada a recondução.

    Conselho de Defesa Nacional 

    Órgão de consulta do Presidente nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. Membros natos:

    § Vice-Presidente da República;

    § Presidente da Câmara e o do Senado Federal

    § Ministro da Justiça; de Estado da Defesa; das Relações Exteriores; e do Planejamento.

    § Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.  

  • Composição do Conselho da república e do Conselho de defesa:              

    - Compõem os 2:

    • Vice-Presidente da República

    • Presidente da Câmara

    • Presidente do Senado

    • Ministro da Justiça

    - Compõem apenas o Conselho da República: (Tem a ver com democracia):

    • Ministro da Justiça (único ministro)

    • Líderes de maioria e minoria da CD e do SF

    • 6 cidadãos brasileiros natos + 35 anos + mandato 3 anos, sem recondução

    - Compõem apenas o Conselho de defesa: (Tem a ver com defesa):

    • 4 ministros (incluindo o Ministro da Justiça)

    • Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica

    Fonte: ALINE RIOS

    Obs.: O Pres. da República é auxiliado pelos Conselhos da República e da Defesa Nacional (pois são órgãos de consulta), logo, o Pres. da República não compõe esses Conselhos. [Q975971]

  • Não existem mais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

  • falou em presidente do STF ja marque errado

  • GABARITO: E

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

  • JUDICIÁRIO NÃO PARTICIPA DOS CONSELHOS DA REPÚBLICA E DEFESA.

    FFF

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - os Ministros militares;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;     

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.   

  • GABA: E

    Algumas dicas para memorização:

    a) O Vice-Presidente, o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e o Ministro da Justiça participam tanto do Conselho da República quanto do Conselho de Defesa Nacional.

    b) Os 6 (seis) cidadãos brasileiros natos participam apenas do Conselho da República.

    c) O único Ministro que participa do Conselho da República é o Ministro da Justiça.

  • E

    ERREI DESGRAÇA

  • NÃO HÁ participação de membros do Judiciário e do Ministério Público na composição do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional.

  • São membros COMUNS na composição do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional:

    1) Vice-Presidente da República;

    2) Presidente da Câmara dos Deputados;

    3) Presidente do Senado Federal;

    4) Ministro da Justiça.

    Compõem APENAS o Conselho da República:

    1) Líderes da maioria e minoria da Câmara;

    2) Líderes da maioria e minoria do Senado;

    3) 6 cidadãos brasileiros natos.

    Compõem APENAS o Conselho de Defesa Nacional:

    1) Ministro de Estado da Defesa;

    2) Ministro das Relações Exteriores;

    3) Ministro do Planejamento;

    4) Comandantes M A E.

  • Galera a letra A só tá errada porque incluiu o Ministro do STF
  • Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

  • GABARITO LETRA E

    e) integram Conselho de Defesa Nacional, entre outros membros, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. CORRETA

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

  • EXATO. STF "SUMULOU" !!!!

  • Arts . 89 e 91 da Constituição Federal de 1988;

    A

    o Vice-Presidente da República, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal integram ambos os conselhos.

    o Vice-Presidente da República, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal integram ambos os conselhos.

    B

    integram o Conselho da República, entre outros membros, seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    integram o Conselho da República, entre outros membros, seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de 3 anos, vedada recondução.

    C

    de ambos os conselhos participam o Procurador Geral da República e o Ministro da Justiça.

    de ambos os conselhos participa o Ministro da Justiça.

    D

    os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal fazem parte da composição do Conselho de Defesa Nacional.

    os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal fazem parte da composição do Conselho da República.

    E

    integram Conselho de Defesa Nacional, entre outros membros, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. CORRETA

  • A. o Vice-Presidente da República, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal integram ambos os conselhos.

    (ERRADO) Ministro do STF não participa de nenhum desses conselhos (art. 89 e 91 CF).

    B. integram o Conselho da República, entre outros membros, seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    (ERRADO) São indicados pelo Presidente, pelo Senado e pela Câmara (art. 89, VII, CF).

    C. de ambos os conselhos participam o Procurador Geral da República e o Ministro da Justiça.

    (ERRADO) PGR não participa de nenhum deles (art. 89 e 91 CF).

    D. os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal fazem parte da composição do Conselho de Defesa Nacional.

    (ERRADO) Apenas os líderes da minoria (art. 89, IV e V, CF).

    E. integram Conselho de Defesa Nacional, entre outros membros, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

    (CORRETO) (art. 91, VIII, CF).


ID
2800510
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) prevê o direito dos remanescentes das comunidades dos quilombos de ver reconhecida pelo Estado a sua propriedade sobre as terras por eles histórica e tradicionalmente ocupadas. Em 2003 foi editado o Decreto n° 4.887/2003, regulamentando o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras. O decreto foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) distribuída ao Supremo Tribunal Federal. Nessa ação,

Alternativas
Comentários
  • Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a validade do Decreto 4.887/2003, garantindo, com isso, a titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades quilombolas. A decisão foi tomada na sessão de 08/02/2018, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239, julgada improcedente por oito ministros.

  • "...o STF não acolheu a tese de que somente poderiam ser consideradas terras de quilombolas aquelas que estivessem sendo ocupadas por essas comunidades na data da promulgação da CF/88 (05/10/1988). Em outras palavras, mesmo que na data da promulgação da CF/88 a terra não mais estivesse sendo ocupada pelas comunidades quilombolas, é possível, em tese, que seja garantido o direito previsto no art. 68 do ADCT"


    STF. Plenário. ADI 3239/DF, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red.p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgado em 8/2/2018 (Info 890).


    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Constitucionalidade do Decreto 4.887/2003, que regulamenta o procedimento para titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/3b5e2c9be5002e87e0477099db5ff21b>. Acesso em: 10/10/2018

  • Será que vem no MPU 2018?

  • Alguem me ajude, Decreto regulamentar pode ser alvo de ADI?


ID
2800513
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No Brasil, conforme se extrai do ordenamento jurídico vigente, o direito de antena

Alternativas
Comentários
  • "o direito de antena se subsume, no cenário pátrio, ao direito de captar e transmitir comunicação, o que ocorre por meio de ondas, sendo empregado o espectro eletromagnético, o qual é caracterizado como bem ambiental, de maneira que o direito de antena ostenta natureza jurídica de direito ambiental. Imperioso se faz observar que o bem ambiental são as ondas e não o instrumento empregado, a matéria que é captada. Dessa sorte, se o direito de antena é dotado de natureza ambiental, portanto, um bem considerado como difuso, conforme é preceituado no artigo 225 da Constituição Federal de 1988"

  • direito de antena

    Por meio das ondas eletromagnéticas a pessoa encontra uma nova possibilidade de partilhar e trocar informações com seus semelhantes. Ora, o direito de antena, no cenário contemporâneo, se apresenta como instrumento de difusão de conhecimento e informações, o que reclama destaque em decorrência da fluidez da proliferação da ciência. O acesso às ondas eletromagnéticas foi erigido ao status de bem de uso comum do povo, passando a sustentar a feição de elemento essencial à sadia qualidade de vida, caracterizado como bem ambiental, de maneira que o direito de antena ostenta natureza jurídica de direito ambiental.


    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13320


    GABARITO > C

  • GAB. DA BANCA: C

    Direito de antena no Direito Eleitoral: tempo gratuito de rádio e televisão para os partidos políticos

    Art. 17,§ 3º, CF/88: Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:      

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou  

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.  

    Direito de antena no Direito Ambiental: está contido no meio-ambiente artificial:

    "Baseado tanto na transmissão da comunicação como na captação desta por meio de ondas, o direito de antena encontra no espectro eletromagnético sua razão de ser, eis que por meio das ondas eletromagnéticas a pessoa humana encontra uma nova possibilidade de partilhar e trocar informações com seus semelhantes"

    https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/o-direito-de-antena-em-sede-de-meio-ambiente-artificial-explicitacoes-acerca-do-tema/

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.


ID
2800516
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Um dos órgãos do Sistema Americano de Proteção dos Direitos Humanos é a Corte Interamericana de Direitos Humanos,

Alternativas
Comentários
  • (E)
     

    A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é uma das entidades do sistema interamericano de proteção e promoção dos direitos humanos nas Américas. Tem sua sede em Washington, D.C. O outro órgão é a Corte Interamericana de Direitos Humanos, com sede em São José, Costa Rica.

    A CIDH é um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo mandato surge com a Carta da OEA e com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, representando todos os países membros da OEA. Está integrada por sete membros independentes que atuam de forma pessoal, os quais não representam nenhum país em particular, sendo eleitos pela Assembléia Geral.

    A CIDH se reúne em Períodos Ordinários e Extraordinários de sessões várias vezes ao ano. Sua Secretaria Executiva cumpre as instruções da CIDH e serve de apoio para a preparação legal e administrativa de suas atribuições.


    Quais são as funções e atribuições da CIDH?

    i) Solicitar “Opiniões Consultivas” à Corte Interamericana sobre aspectos de interpretação da Convenção Americana.  


    Fonte:
    https://cidh.oas.org/que.port.htm

  • Corte Interamericana de DH:

    - É uma instituição judiciária autônoma cujo objetivo é a aplicação e a interpretação da Convenção Americana sobre DH. A Corte exerce suas funções em conformidade com as disposições da citada Convenção e do Estatuto da Corte.

    - Tem competência litigiosa para conhecer de qualquer caso relativo à interpretação e aplicação das disposições da Convenção Americana de DH a que lhe seja submetida apreciação, sempre os Estados signatários reconheçam esta competência, por declaração ou convenções especiais.

    - É composta por 7 juízes nacionais dos Estados membros da OEA. Mandato de 6 anos, admitida uma reeleição pelo mesmo período.

    - A Corte tem competência para conhecer de qualquer caso relativo à interpretação e aplicação das disposições da Convenção que lhe seja submetido, sempre que os Estados Partes no caso tenham aceitado sua competência contenciosa.

    - Todo Estado Parte pode, no momento do depósito de seu instrumento de ratificação ou adesão à Convenção ou em qualquer momento posterior, declarar que reconhece como obrigatória de pleno direito a competência da Corte.


    Fonte: Material de aula do Prof. Alexandre Sanches.


  • No sistema interamericano, há dois principais órgãos, criados pelo Pacto de São José (art. 33), com competência para promoção da aplicação das normas interamericanas de direitos humanos, são eles: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos.


    Informações gerais acerca da Corte interamericana de Direitos Humanos:


    1) Órgão jurisdicional responsável, em termos genéricos, por promover a aplicação dos tratados de direitos humanos do sistema interamericano por meio de decisões judiciais e pareceres.

    2) É composta por sete juízes, que atuam a título pessoal, independentemente dos Estados dos quais são nacionais.

    3) Pode ser acionada apenas pelos Estados e pela CID (Comissão lnteramericana de Direitos Humanos). Ou seja, pessoas físicas (ou naturais) não podem peticionar diretamente à referida Corte.

    4) Tem competência contenciosa (exame, processo e julgamento de feitos judiciais) e consultiva (emissão de pareceres).

    5) Os Estados só poderão ser partes em processos na Corte se aceitarem sua competência obrigatória. Obs: O Brasil aceita a competência obrigatória desta Corte.

    6) A sentença é obrigatória, definitiva e inapelável.

    7) As sentenças que determinem indenização compensatória poderão ser executadas no país respectivo pelo processo interno vigente para a execução de sentenças contra o Estado.




    PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado: incluindo Noções de Direitos Humanos e de Direito Comunitário. 9ª ed. rev. e atual. e ampl. – Salvador: JusPODIVM, 2017.

  • Informações gerais acerca da Comissão interamericana de Direitos Humanos:


    1) Órgão não jurisdicional, responsável, em termos genéricos, por acompanhar a aplicação dos tratados de direitos humanos do sistema interamericano.

    2) É composta por sete membros, que atuam a título pessoal, independentemente, portanto, dos Estados dos quais são nacionais.

    3) Pode ser acionada por Estados, por órgãos da OEA ou, ainda, dentro de determinadas condições por indivíduos e determinadas instituições.

    4) Pode formular recomendações aos Estados para que adotem medidas progressivas em prol da promoção dos direitos humanos.

    5) Pode solicitar aos Estados informações sobre as medidas que adotarem no campo dos direitos humanos.

    6) Deve atender às consultas dos Estados em questões relacionadas com os direitos humanos e prestar-lhes o apoio possível.

    7) Deve examinar as petições individuais e comunicações que lhes forem dirigidas.

    8) Pode investigar denúncias de violação dos direitos humanos.

    9) Pode também trabalhar para que os envolvidos cheguem a uma solução amistosa em problemas vinculados aos direitos humanos.

    10) Expressa suas conclusões e recomendações por meio de relatórios, que conterão as informações pertinentes.


    Obs.: há também no sistema interamericano os "órgãos de tratados", como a Comissão para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência e a Comissão Interamericana de Mulheres, "competentes para velar pelo cumprimento das convenções específicas quanto a tais temas".

  • Mayara Aline França


    No caso da Corte Interamericana de DH mandato dos 07 Juízes será de 04 anos e não 06, sendo admitida uma reeleição.

  • Complementação às respostas dos colegas:

    Sede da CorteIDH, nos termos do art. 2.2.1 do Estatuto da Corte:

    "1.        A Corte terá sua sede em San José, Costa Rica; poderá, entretanto, realizar reuniões em qualquer Estado membro da Organização dos Estados Americanos (OEA), quando a maioria dos seus membros considerar conveniente, e mediante aquiescência prévia do Estado respectivo."

  • Pessoal, tenham convicção das afirmações que postam...

    Não confiem só na memória, pois lá na prova, vocês só prejudicam vocês mesmos, mas aqui, uma informação equivocada pode prejudicar dezenas de pessoas...

    EX.: Ricardo disse que o mandato dos juízes da CORTE seria de 4 anos e que Mayara estaria equivocada ao afirmar que seriam 6 anos...

    VEJAM:

    Estatuto da Corte IDH:

    Artigo 5. Mandato dos juízes

    1. Os juízes da Corte serão eleitos para um mandato de seis anos e só poderão ser reeleitos uma vez. O juiz eleito para substituir outro cujo mandato não haja expirado, completará o mandato deste.

    OBS.: MEMBROS da COMISSÃO IDH é que terão mandados de 4 anos.

  • qual seria o erro da letra "a"?

  • Não esquecer! Ponto importante:

    C.A.D.H

    Comissão:

    7 membros

    Mandato 4 anos + 1 reeleição.

    Corte:

    7 juízes

    Mandato 6 anos + 1 reeleição.

    Comitê de Diretores Humanos ( Pacto de direitos civis e políticos)

    18 membros

    mandato de quatro anos + 1 reeleição

  • Assertiva E

    que tem a atribuição, entre outras, de emitir opiniões consultivas sobre a interpretação da Convenção Americana de Direitos Humanos.

  • A Corte Interamericana de Direitos Humanos é um dos órgãos do Sistema Interamericano de Proteção de Direitos Humanos e foi criada pelo Pacto de San Jose da Costa Rica, em 1969. Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada. De acordo com o art. 52 da Convenção, a Corte será composta por sete juízes.

    - alternativa B: errada. Apenas Estados-partes e a Comissão Interamericana podem submeter um caso à Corte, como estabelece o art. 61 da Convenção.

    - alternativa C: errada. A Corte Interamericana fica em San Jose/Costa Rica. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por sua vez, fica em Washington.

    - alternativa D: errada. Os juízes são eleitos para mandatos de seis anos e podem ser reeleitos apenas uma vez, como indica o art. 54 da Convenção. 

    - alternativa E: correta. Esta competência está prevista no art. 64 da Convenção:
    "Artigo 64 - 1. Os Estados-membros da Organização poderão consultar a Corte sobre a interpretação desta Convenção ou de outros tratados concernentes à proteção dos direitos humanos nos Estados americanos. Também poderão consultá-la, no que lhes compete, os órgãos enumerados no capítulo X da Carta da Organização dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires.
    2. A Corte, a pedido de um Estado-membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais".

    Gabarito: a resposta é a LETRA E. 
  • Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Sede em Washington, D.C

    Corte Interamericana de Direitos Humanos - Sede em São José, Costa Rica.


ID
2800519
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Segundo previsão expressa no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os Estados-Partes reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício do direito à educação,

Alternativas
Comentários
  • (D)


    (A)A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;

    (B)A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    (C)Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;


    (D)A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    (E) Nada consta na lei http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm

  • a) a educação primária, incluindo creches e pré-escolas, deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos. 

    Errada.  

    Art. 13.

    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;


    b) a educação secundária deve ser voltada primordialmente à preparação profissional e técnica que habilite o estudante ao ingresso qualificado no mercado de trabalho

    Errada.

    Art. 13.

    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;


    c) dever-se-á promover campanhas que sensibilizem a população sobre a importância da escolarização formal e punam os pais que deixem de encaminhar os filhos para o ensino obrigatório.  

    Errada.

     Art. 13. parágrafo 2:

    d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;


    d) a educação de nível superior deverá tornar-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito. 

    Correta.

    Art. 13.

    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito


    e) serão criados mecanismos que favoreçam a participação direta da comunidade escolar, no mínimo, na definição do conteúdo curricular, jornada e calendário letivos e formação do corpo docente. 

    Errada. Não há tal previsão no referido diploma, mas sim da criação de sistemas (mecanismo) de bolsas e de melhora continua nas condições materiais do corpo docente.

    Art. 13. parágrafo 2: 

    e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições materiais do corpo docente.


    Espero ter ajudado


  • Para comlementar

    CF/88

    CAPÍTULO III

    DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

    SEÇÃO I

    DA EDUCAÇÃO

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;       

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;    

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade;    

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.  

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

  • ARTIGO 13 :

    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;

    b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;

    e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições materiais do corpo docente.

    1. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais e, quando for o caso, dos tutores legais de escolher para seus filhos escolas distintas daquelas criadas pelas autoridades públicas, sempre que atendam aos padrões mínimos de ensino prescritos ou aprovados pelo Estado, e de fazer com que seus filhos venham a receber educação religiosa ou moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

    2.Nenhuma das disposições do presente artigo poderá ser interpretada no sentido de restringir a liberdade de indivíduos e de entidades de criar e dirigir instituições de ensino, desde que respeitados os princípios enunciados no parágrafo 1 do presente artigo e que essas instituições observem os padrões mínimos prescritos pelo Estado.

  • Gabarito: D

    ARTIGO 13

    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;

    b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;

    e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições materiais do corpo docente.

    1. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais e, quando for o caso, dos tutores legais de escolher para seus filhos escolas distintas daquelas criadas pelas autoridades públicas, sempre que atendam aos padrões mínimos de ensino prescritos ou aprovados pelo Estado, e de fazer com que seus filhos venham a receber educação religiosa ou moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

    2.Nenhuma das disposições do presente artigo poderá ser interpretada no sentido de restringir a liberdade de indivíduos e de entidades de criar e dirigir instituições de ensino, desde que respeitados os princípios enunciados no parágrafo 1 do presente artigo e que essas instituições observem os padrões mínimos prescritos pelo Estado.

  • Lembrem-se que a questão fala que está EXPRESSO no pacto, ou seja, exatamente como está escrito lá, logo não poderia ser a letra A pois no documento não cita creches e pré escolas. Logo a alternativa correta D.

  • ALTERNATIVA A

    "Segundo previsão EXPRESSA no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os Estados-Partes reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício do direito à educação,"

    ART 13 .

    2A -A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos

  • Basica - OBRIGATORIA E ACESSIVEL

    Secundaria - Generalizante e Progressiva .

    Superior - Progressiva e acessivel a todos com base na capacidade de cada um

  • Art 13° Do referido Pacto §2

    MACETE

    Educação Primária- OBRIGATÓRIA/GRATUITA.

    Educação Secundária- GENERALIZADA/PROGRESSIVA GRATUITA.

    Educação Superior- CAPACIDADE DE CADA UM/PROGRESSIVA GRATUITA.

  • A) educação primária, incluindo creches e pré-escolas, deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos.

    B) a educação secundária deve ser voltada primordialmente à preparação profissional e técnica que habilite o estudante ao ingresso qualificado no mercado de trabalho.

    C) dever-se-á promover campanhas que sensibilizem a população sobre a importância da escolarização formal e punam os pais que deixem de encaminhar os filhos para o ensino obrigatório.

    D) a educação de nível superior deverá tornar-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito. -> correto.

    E) serão criados mecanismos que favoreçam a participação direta da comunidade escolar, no mínimo, na definição do conteúdo curricular, jornada e calendário letivos e formação do corpo docente.

  • Lembrando que há diferenças significativas entre a DUDH e o Pacto Internacional dos direitos Econômicos, Sociais e Culturais no texto de lei:

    Direitos Sociais, Econômicos e Culturais:

    -> Os Estados-partes no presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    1. A educação PRIMÁRIA: OBRIGATÓRIA E ACESSÍVEL GRATUITAMENTE A TODOS. 

    2. A educação SECUNDÁRIA em suas diferentes formas, INCLUSIVE A EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA TÉCNICA E PROFISSIONAL: deverá ser GENERALIZADA E TORNAR-SE ACESSÍVEL A TODOS, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação PROGRESSIVA DO ENSINO GRATUITO.

    3. A educação de nível SUPERIOR: DEVERÁ IGUALMENTE TORNAR-SE ACESSÍVEL A TODOS, com base na CAPACIDADE DE CADA UM, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação PROGRESSIVA DO ENSINO GRATUITO.

    Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    1. Toda pessoa tem direito instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

     

  • 2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:

    a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;

    b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;

    d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;

    e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições materiais do corpo docente.

  • O direito à educação é expressamente protegido no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, sendo que o art. 13 estabelece que:

    "1. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa à educação. Concordam em que a educação deverá visar ao pleno desenvolvimento da personalidade humana e do sentido de sua dignidade e fortalecer o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. Concordam ainda em que a educação deverá capacitar todas as pessoas a participar efetivamente de uma sociedade livre, favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e entre todos os grupos raciais, étnicos ou religiosos e promover as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
    2. Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício desse direito:
    a) A educação primaria deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos;
    b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação secundária técnica e profissional, deverá ser generalizada e torna-se acessível a todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;
    c) A educação de nível superior deverá igualmente torna-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito;
    d) Dever-se-á fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação de base para aquelas pessoas que não receberam educação primaria ou não concluíram o ciclo completo de educação primária;
    e) Será preciso prosseguir ativamente o desenvolvimento de uma rede escolar em todos os níveis de ensino, implementar-se um sistema adequado de bolsas de estudo e melhorar continuamente as condições materiais do corpo docente.
    [...]"

    Assim, considerando as alternativas, temos que a resposta correta é a letra D, que reproduz o previsto na alínea c do §2º do art. 13. Em relação às outras opções, é preciso observar que o art. 13 não faz menção a creches e pré-escolas, a educação secundária abrange diferentes formas, não se limitando à educação técnica e profissional, não há previsão de punições específicas aos pais que não provejam o ensino obrigatório a seus filhos (ainda que isso possa ser previsto na legislação interna) e, por fim, não há previsões específicas sobre a participação comunitária no ambiente escolar, ainda que isso possa ser previsto na legislação interna. 

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • Assertiva d

    a educação de nível superior deverá tornar-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito.

  • Segundo previsão expressa no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os Estados-Partes reconhecem que, com o objetivo de assegurar o pleno exercício do direito à educação,

    A

    a educação primária, incluindo creches e pré-escolas, deverá ser obrigatória e acessível gratuitamente a todos.

    B

    a educação secundária deve ser voltada primordialmente à preparação profissional e técnica que habilite o estudante ao ingresso qualificado no mercado de trabalho.

    C

    dever-se-á promover campanhas que sensibilizem a população sobre a importância da escolarização formal e punam os pais que deixem de encaminhar os filhos para o ensino obrigatório.

    D

    a educação de nível superior deverá tornar-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito.

    E

    serão criados mecanismos que favoreçam a participação direta da comunidade escolar, no mínimo, na definição do conteúdo curricular, jornada e calendário letivos e formação do corpo docente.


ID
2800522
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação processual penal vigente deve orientar-se no sentido de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Não entendi.

  • O sistema acusatório visa a separação dos sujeitos processuais, como princípio basilar. Portanto o sistema acusatório tem como características, desenvolver um processo triangular, com uma nítida divisão das funções de julgar, acusar e defender, devendo-se manter um juiz inicialmente inerte e imparcial, para assegurar a igualdade de partes velando pelos princípios correlatos da inércia, imparcialidade e isonomia.


    Cabe em regra ao Ministério Publico que é o detentor do monopólio da titularidade da ação penal de iniciativa pública a colheita de provas capazes de incriminar o réu.


    O sistema acusatório por não permitir ao Juiz deflagrar de ofício a ação penal protege a inércia jurisdicional e a imparcialidade do julgador que poderá decidir livre de prejulgamentos e arbitrariedades que poderiam ocorrer caso tivesse o poder de acusar e julgar nas mãos de uma só pessoa, resguardando por conseguinte a dignidade do réu.


    “O sistema acusatório é um imperativo do moderno processo penal, pois assegura a imparcialidade e a tranquilidade psicológica do juiz que irá sentenciar, garantindo a dignidade do acusado. Também conduz a uma maior tranquilidade social, pois se evitam eventuais abusos da prepotência estatal que podem se manifestar na figura do juiz “apaixonado” pelo resultado de sua labor investigadora e que, ao sentenciar, olvida-se dos princípios básicos de justiça, pois tratou o suspeito como condenado desde o início da investigação”. (FLORES, 2009, p.49)


    O contraditório e ampla defesa são traços marcantes deste sistema, por tal motivo adota-se liberdade dos meios de prova, devendo ter cada prova valores iguais. Cabendo ao Juiz decidir conforme seu livre convencimento desde que motivado, através do sistema de avaliação de provas denominado persuasão racional.


    A publicidade, como não poderia deixar de ser, é outro traço marcante do sistema acusatório e por visar a eficiência do julgamento no processo penal presa-se pela oralidade dos atos processuais.

    “Outras características apontadas como sendo essenciais ao sistema acusatório são a existência e a fiel observância dos “princípios da publicidade, do contraditório, da ampla defesa e da presunção de inocência, que no Brasil ganharam status de Direito Fundamental, porquanto consagrados no artigo 5º da CF/88” (MARTINS, 2009).

    http://ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17137&revista_caderno=22


  • Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação processual penal vigente deve orientar-se no sentido de 


    A - concentrar a gestão da prova na pessoa do juiz. 

    Errado. Isso seria uma característica inerente ao sistema processual penal inquisitório (juiz acusava, julgava e defendia. Além disso, produzia as provas.)


    B - ampliar os espaços de oralidade nos atos processuais.  

    Correto. O prisma do sistema acusatório é a distinção das partes, que devem ser tratadas de maneira igualitária.


    C - reduzir a imediação judicial na produção da prova. 

    No sistema acusatório, o juiz não produz provas; julga de acordo com as provas apresentadas pelas partes.


    D - limitar a publicidade dos atos processuais. 

    Errado. A publicidade é inerente ao sistema acusatório.


    E - ampliar a tarifação e a taxatividade das provas. 

    Errado. O sistema acusatório permite que a parte ré produza provas que quiser, e não as estipuladas.

  • GB B - SISTEMA ACUSATÓRIO

    Vigorou durante quase toda a Antiguidade grega e romana, bem como na Idade Média, nos domínios do direito germano. A partir do século XIII entra em declínio, passando a ter prevalência o sistema inquisitivo. Atualmente, o processo penal inglês é aquele que mais se aproxima de um sistema acusatório puro.

    O sistema acusatório caracteriza-se pela presença de partes distintas, contrapondo-se acusação e defesa em igualdade de posições, e a ambas se- sobrepondo um juiz, de maneira equidistante e imparcial. Aqui, há uma separação das funções de acusar, defender e julgar. O processo caracteriza-se, assim, como legítimo actum trium penonanim.

    Segundo Ferrajoli, são características do sistema acusatório a separação rígida entre o juiz e acusação, a paridade entre acusação e defesa, e a publicidade e a oralidade do julgamento. Lado outro, são tipicamente próprios do sistema inquisitório a iniciativa do juiz em campo probatório, a disparidade de poderes entre acusação e defesa e o caráter escrito e secreto da instrução.

    Como se percebe, o que efetivamente diferencia o sistema inquisitorial do acusatório é a posição dos sujeitos processuais e a gestão da prova. O modelo acusatório reflete a posição de igualdade dos sujeitos, cabendo exclusivamente às partes a produção do material probatório e sempre observando os princípios do contraditório, da ampla defesa, da publicidade e do dever de motivação das decisões judiciais. Portanto, além da separação das funções de acusar, defender e julgar, o traço peculiar mais importante do sistema acusatório é que o juiz não é, por excelência, o gestor da prova.


    Eu não sei se estou enganada, mas para mim a letra C tbm poderia estar correta


    se alguém souber explicar bem por qual motivo a C está errada, comenta aqui, por favor

  • Letra B: ampliar os espaços de de oralidade nos atos processuais.

    Quanto à letra C, o erro está na palavra "reduzir". No processo acusatório o juiz é totalmente inerte, ou seja, o processo é "coisa de partes". Dessa forma, não basta apenas reduzir a imediação judicial na produção da prova, mas sim de erradicar.

    Precisei errar para raciocionar rs.

  • Não entendi a questão, mesmo porque não ficou claro de qual sistema acusatório se está falando, se o privado, no qual a vítima era a protagonista, ou o sistema acusatório vigente.

  • Ressalta Aury Lopes Jr [27]:

    a) clara distinção entre as atividades de acusar e julgar;

    b) iniciativa probatória deve ser das partes;

    c) mantém-se o juiz como um terceiro imparcial, alheio a labor de investigação e passivo no que se refre à coleta da prova, tanto de imputação como de descargo;

    d) tratamento igualitário das partes (igualdade de oportunidades no processo);  

    e) procedimento é em regra oral (predominantemente); 

    f) plena publicidade de todo procedimento (ou de sua maior parte);

    g) contraditório e possibilidade de resistência (ampla defesa);

    h) ausência de uma tarifa probatória, sustentando-se a sentença pelo livre convencimento motivado do órgão jurisdicional;     

    i) instituição, atendendo a critérios de segurança jurídica (e social) da coisa julgada;

    j) Possibilidade de impugnar as decisões e o duplo grau de jurisdição.   

  • Resposta correta: B


    Alternativas B e D

    De acordo com Renato Brasileiro, historicamente, o processo acusatório tem como suas características a oralidade e a publicidade, nele se aplicando o princípio da presunção de inocência. Sendo assim, correta é a letra B. Sendo uma das características do sistema acusatório a publicidade, elimina-se à alternativa D.


    Alternativas A e E

    No sistema inquisitorial, o juiz inquisidor é dotado de ampla iniciativa probatória, sendo a gestão das provas concentrada na mão do juiz. Nesse sistema, adota-se o sistema da prova tarifada, que consiste na ideia de que determinados meio de prova têm valor probatório fixado em abstrato pelo legislador, cabendo ao magistrado tão somente apreciar o conjunto probatório e lhe atribuir o valor conforme estabelecido em lei. Vale ressaltar que o sistema da prova tarifada é próprio do sistema inquisitivo.


    Alternativa C

    O modelo acusatório reflete a posição de igualdade dos sujeitos, cabendo exclusivamente às partes a produção do material probatório e sempre observando os princípios do contraditório, da ampla defesa, da publicidade e do dever de motivar as decisões judiciais. Dessa forma, o juiz não é, por excelência, o gestor da prova.


    Fonte: Renato Brasileiro, 2018.


  • Questão ruim, a meu ver. Oralidade não serve como traço distintivo entre sistema acusatório e inquisitorial.


    Aliás, Renato Brasileiro aduz que "... processo inquisitivo era, em regra, escrito e sigiloso, mas essas formas não lhe são essenciais. Pode se conceber o processo inquisitivo com as formas orais e públicas" (Manual de Processo Penal, Ed. JusPodvim, 2016, pág. 39)

  • Janaina Garcia, embora para alguns doutrinadores os arts 155 e 156 do CPP se revela meio inconstitucional, ele não foi revogado ou cancelado, e algumas provas o consideram em franca aplicação            


    Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                    

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;                    (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 


    eu não consigo afirmar que o juiz é completamente inerte no processo penal, principalmente na fase do inquérito....continuo na dúvida na questão, embora concorde com os argumentos para mostrar que a letra C está errada

    vejamos a questão: CESPE – 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO- EXECUÇÃO

    DE MANDADOS) - Q83672 - A adoção do princípio da inércia no processo penal brasileiro não

    permite que o juiz determine, de ofício, diligências para dirimir

    dúvida sobre ponto relevante dos autos. GAB -ERRADA


    nestor távora sobre o artigo 156 do CPP: O magistrado não tem ônus de provar, afinal, não é parte. Todavia, em previsão de duvidosa constitucionalidade quando analisada à luz do sistema acusatório, tem o juiz iniciativa probatória, podendo atuar de ofício na determinação de prova para dirimir dúvida sobre ponto relevante, como reinterrogar o réu ou ouvir testemunha referida. Ainda na

    fase do inquérito pode o juiz ex officio valer-se de medidas cautelares, havendo necessidade,

    proporcionalidade e adequação. É a tríade da proporcionalidade lato sensu, trazendo-se ao

    magistrado uma atividade proativa ainda durante o inquérito policial, incompatível com a

    imparcialidade necessária que se espera do órgão julgador. Há, realmente, forte resistência doutrinária à possibilidade de o juiz poder produzir prova de ofício, no processo penal. Para este entendimento doutrinário, permitir ao julgador a gestão da prova equivale a μermitir que ele se substitua a um ônus que é da acusação. Em resumo, o juiz passa a atuar como julgador, razão pela qual haveria uma afronta ao sistema acusatório.

  • À meu ver, as alternativas "B" e a "C" estão corretas. Me arrisco ainda a dizer que a "C" está mais correta do que a "B". A uma, porque, segundo Renato Brasileiro (2017), a característica da oralidade não é o principal ponto diferenciador dos sistemas acusatório e inquisitivo. A duas, porque a questão fala em alteração na "legislação penal vigente", a qual prevê hipóteses (que poderiam ser suprimidas diante do sistema acusatório) em que o juiz atua produzindo provas, como se vê no artigo 156 do CPP.

  • Questão bem ruim a meu ver. Com efeito, oralidade não garante preponderância do modelo acusatório. Igualmente, discordo dos colegas que mencionaram que o erro da letra C seria a necessidade de erradicar a imediacao judicial e não apenas reduzi-la. Nosso sistema, por exemplo, é acusatório mas temperado (um exemplo é a possibilidade de o juiz determinar a produção antecipada de provas). Isso não torna nosso modelo inquisitivo, afinal o princípio da verdade real também precisa ser prestigiado.

    Na minha opinião, o item correto seria a letra C.

  • Considero a letra C como a mais correta.

  • Não querendo dar uma de advogado do Diabo, mas a pergunta foi "Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação processual penal vigente", deve.. Ora, não há como se afirmar que o princípio da oralidade seria um traço marcante do sistema acusatório. O raciocínio lógico, diante do que foi perguntado, não aponta para letra B. A letra C, representa, a meu ver, um fortalecimento do sistema acusatório, em detrimento do judicial. Juiz não conduz a prova, mas tem evidente poder de condução do processo, inclusive podendo indeferir a produção de provas inúteis e desnecessárias ( quem julga o que é necessário, também não esta participando da produção das provas?) Não acho, e nenhuma das manifestações abaixo me convenceu do contrário, que o principio da oralidade revelaria traços do sistema acusatório. Gostaria de ver a justificativa do gabarito dado pela banca.

  • Sobre a letra B:

    O prisma do sistema acusatório é a distinção das partes, tratadas de maneira igualitária, sem que haja concentração de forças ou poderes em uma delas. nesse sentido, o princípio da oralidade - utilização da palavra falada em juízo, estabelecendo que as conclusões (deduções) entre as partes devem se fazer à viva voz em audiência, momento favorável em que o juiz se assenta para ouvir e coordenar o melhor desenvolvimento da causa - reforça o vínculo entre o argumentado, o comprovado e o decidido. Consequentemente, intensifica também a legitimidade do provimento jurisdicional penal, seja pela qualidade da decisão proferida imediatamente após a produção probatória, seja pela plena participação efetiva das partes na sua elaboração.

  • Questão bem ruim mesmo!!

  • Minha opinião é que o principio da oralidade não predominaria no sistema acusatório, mas sim a redução a imediação judicial na produção da prova, pois, qualquer outra forma deixa uma forte sensação do sistema inquisitório se entrelaçando com o misto.

    Para mim a resposta deveria ser a letra C.

  • Pessoal, vamos requisitar comentário do professor sobre essa questão? Para ver se temos uma luz..

  • Pra mim também seria a C

  • Por que a C está incorreta? que estranho...

  • Pessoal, errei a questão e fiquei super inquieto procurando entender e achei um artigo científico excelente explicando.

    .) As características de um efetivo contraditório, portanto, são mais facilmente garantidas através de uma compreensão cênica. Ademais, com essa efetivação trazida pela oralidade, outra circunstância se evidencia: a importância do papel que as partes possuem na produção probatória, o que garante que o processo penal seja regido por um verdadeiro sistema acusatório. página 922.

    (...) É sabido que o que diferencia um sistema processual penal como acusatório ou inquisitório reside em que mãos se encontra a gestão da prova: nas do juiz (sistema inquisitório), ou nas das partes (sistema acusatório)60. É por tal razão que uma maior valorização do contraditório torna o processo mais acusatório, já que a produção probatória ocorrerá numa constante atuação de partes contrapostas. Desta forma, a assunção da compreensão cênica, por valorizar o contraditório a partir da oralidade, acaba por valorizar, também, o sistema acusatório. página 923.

  • Pessoal, errei a questão e fiquei super inquieto procurando entender e achei um artigo científico excelente explicando: "A oralidade no processo penal a partir da noção de compreensão cênica" Gabriel Rodrigues de Carvalho. Revista Brasileira de Direito Processual Penal.

    (...) As características de um efetivo contraditório, portanto, são mais facilmente garantidas através de uma compreensão cênica. Ademais, com essa efetivação trazida pela oralidade, outra circunstância se evidencia: a importância do papel que as partes possuem na produção probatória, o que garante que o processo penal seja regido por um verdadeiro sistema acusatório. página 922.

    (...) É sabido que o que diferencia um sistema processual penal como acusatório ou inquisitório reside em que mãos se encontra a gestão da prova: nas do juiz (sistema inquisitório), ou nas das partes (sistema acusatório). É por tal razão que uma maior valorização do contraditório torna o processo mais acusatório, já que a produção probatória ocorrerá numa constante atuação de partes contrapostas. Desta forma, a assunção da compreensão cênica, por valorizar o contraditório a partir da oralidade, acaba por valorizar, também, o sistema acusatório. página 923.

  • não entendi mesmo essa questão

  • Sério, sério, não entendi nada da letra B.

  • Ora, o sistema inquisitivo é baseado na oralidade da prova, vez que 'á confissão é a rainha das provas''para tal sistema.

    Questão esquisita....

    Como os demais colegas também marquei a letra C.

  • Também marquei a letra C.

  • Em 30/05/19 às 16:02, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 14/12/18 às 13:16, você respondeu a opção C. Você errou!

  • Em 30/05/19 às 16:02, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 14/12/18 às 13:16, você respondeu a opção C. Você errou!

  • Para não esquecer é só assimilar a oralidade com publicidade.

    No tempo do processo inquisitorial, a maior parte dos acusados não sabia ler, logo, um processo escrito significava ser secreto e para contrastar com isso o sistema acusatório privilegia a oralidade.

  • reforçando o coro daqueles que marcaram C achando que estavam acertando.

  • Marquei C e tomei no C*

  • Entendi questionável a resposta, uma vez que o Juiz, por base do livre convencimento motivado, pode ir a busca de provas, mesmo que de forma excepcional! Corrijam-me se estiver errado.

  • Historicamente, o SISTEMA ACUSATÓRIO tem como suas CARACTERÍSTICAS a ORALIDADE E A PUBLICIDADE, nele se aplicando o PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.

    Segundo Ferrajoli, são características do sistema acusatório a separação rígida entre o juiz e acusação, a paridade entre acusação e defesa, a publicidade e A ORALIDADE DO JULGAMENTO.

    Renato Brasileiro - Manual de Processo Penal 2019

    GABARITO B

  • Gabarito: B

    A expressão "traços do sistema acusatório" faz denotar que tanto a alternativa B quanto a C estão corretas. O termo "traços" dá conotação de quantidade pequena, elementos mínimos, de modo que simplesmente "reduzir a imediação judicial na produção da prova" pode ser considerado traço do sistema acusatório. Do mesmo modo, a alternativa B faz menção à ampliação da oralidade e não à sua rígida implementação. Ela aduz: "ampliar os espaços de oralidade nos atos processuais". Em suma, reduzir a imediação judicial na produção da prova e ampliar os espaços de oralidade nos atos processuais são traços do sistema acusatório.

    Aliás, em razão de a redução da imediação judicial na produção da prova ser um traço mais marcante no sistema acusatório do que a mera ampliação dos espaços de oralidade nos atos processuais, faz com que a alternativa C esteja mais correta do que a B.

  • Também marquei a C. Mas um erro dessa alternativa (forçando um pouco a barra!) pode ser a expressão "imediação", que significa "exercer o ofício de imediato". Isso quer dizer que a banca considerou (possa ter considerado) que no sistema vigente não há a imediação judicial, ou seja, o juiz não pode diretamente produzir prova (embora possa em alguns casos ordenar para que se produza - art. 156, I e II CPP). Por isso, não haveria que se falar em "reduzir a imediação do juiz na produção da prova" , pois ela, segundo a banca (creio eu) já não existe propriamente no sistema.

  • Sobre a alternativa C. A confusão se dá na expressão "imediação judicial", expressão que NÃO se refere à preponderância do Juiz na produção da prova, mas na mediação/imediação do juízo na colheita desta prova e na forma de interação das partes neste processo: parte integrante do sistema acusatório. Busquem "imediação judicial" e "acusatório" no google e vejam o artigo de Andre Rocha Sampaio e Marcos Eugenio Vieira Melo "Cultura Inquisitória e as Falsas Oralidades", publicado na Revista Brasileira de Direito Processual Penal. Lendo só trechos, compreendi meu erro de interpretação do termo

    " Isso demonstra o que ele chama de regra de ouro do processo acusatório: as declarações das testemunhas somente valem como provas no processo se produzidas com o método do exame cruzado.57 Sob determinado aspecto, esse binômio oralidade-imediação aparece como uma modalidade de interação comunicacional, isto é, com a possibilidade de uma ativa interação entre as fontes e os meios de prova. Com isso, o sobredito binômio se torna um forte aliado da participação das partes em contraditório mediante a paridade de armas e o direito ao confronto

    Sob determinado aspecto, esse binômio oralidade-imediação aparece como uma modalidade de interação comunicacional, isto é, com a possibilidade de uma ativa interação entre as fontes e os meios de prova. Com isso, o sobredito binômio se torna um forte aliado da participação das partes em contraditório mediante a paridade de armas e o direito ao confronto.58 (continua abaixo)

  • (cont. comentário anterior - imediação judicial. Alternativa C, trechos texto acima indicado) Daí tem-se a garantia do direito ao confronto no processo penal, cujo conceito é o de que “todo saber testemunhal incriminador passível de valoração pelo juiz seja produzido de forma pública, oral, na presença do julgador e do acusado e submetido a inquirição desse último”, com isso, “a declaração de uma determinada testemunha não pode ser admitida como elemento de prova contra o acusado, a não ser que ela tenha sido prestada nas sobreditas condições”.59 Dessa forma o direito de confrontar-se atrela-se à inutilizabilidade60 das declarações prestadas fora do âmbito do contraditório e do direito ao confronto.61"

    "Adverte Binder que somente as provas verdadeiramente orais devem satisfazer essas exigências democráticas, não podendo contar as falsas oralidades, que seria quando a oralidade não estivesse a serviço da imediação. Assim, resumindo o que ele chama de sistema baseado na ideia de centralidade do juízo: Deve-se assegurar uma verdadeira preservação do princípio da imediação, limitando a incorporação da prova por leitura, estruturando corretamente os recursos de modo a que o juízo não se volte a escrituralizar por via indireta: deve-se estabelecer um sistema de deliberação da imediação para que o juiz deva construir seu convencimento ‘unicamente através do debate’ e não se funde na fase prévia. (...) Deve-se, ainda, assegurar uma etapa preparatória ao juízo que não ‘contamine o juiz’ e que acabe com a tradicional força do ‘inquérito’. Tem-se que ter em conta que a etapa de investigação é o principal reservatório da cultura inquisitiva.63"

    "Assim, a oralidade foi trazida à tona para desvelarmos o engodo que permeia sua prática, divorciada da imediação judicial e blindada ao direito ao confronto, tendo como consequência a preservação do protagonismo do inquérito na fase processual. Torna-se imprescindível, então, alcançarmos uma oralidade em sentido forte, ou seja, alinhada com a imediação, de modo que a dinâmica processual possa ser essencialmente dialética, restabelecendo o contraditório e restituindo, ainda que parcialmente, valores que cooperariam para a estruturação da democracia do Estado brasileiro"

  • RESPOSTA:

    Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação processual penal vigente deve orientar-se no sentido de

    B) ampliar os espaços de oralidade nos atos processuais.

  • Princípio da imediação 

    Está inserto no artigo 446, II do CPP, o juiz deve proceder direta e pessoalmente à colheita das provas na audiêcia, o que significa que ele deve ouvir as partes em interrogatórios ou depoimentos pessoais, inquirir as testemunhas através de indagações formuladas pelos procuradores das partes ou por ele mesmo, pedir esclarecimentos do perito sobre o laudo e do assistente técnico sobre o parecer técnico.

    Esse princípio dirigente da atividade judicial convive perfeitamente com o sistema acusatório.

  • A meu ver, o que se afirma tanto em "b" quanto "c" são consentâneos com uma reforma que pretenda incorporar traços de um sistema acusatório. Notem que a questão não menciona a pretensão de ter-se um sistema acusatório puro, mas traços dele. Logo, "ampliar os espaços de oralidade dos atos processuais" e "reduzir a imediação judicial na produção da prova", satisfazem a exigência.

  • Boa tarde Caros colegas.

    Sistema acusatório:

    Existência do contraditório e ampla defesa.

    As partes Conduzem o processo.

    Não se confunde O juiz como acusador, pois esse deve ser imparcial.

    em contrapartida o sistema inquisitivo:

    Existe pessoalidade

    Se confunde a pessoa do Juiz como o Acusador

    Não se fala aqui em contraditório e ampla defesa.

    Com isso Eu analisei essa questão do seguinte modo:

    Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação processual penal vigente deve orientar-se no sentido de

    Caso isso fosse verdade o Juiz seria o protagonista do processo que não é o que ocorre no sistema acusatório e sim o inquisitivo.

    Correta. Ampliando a oralidade, pode ser sanadas as dúvidas do processo dando as parte a possibilidade do execício de um contraditório mais objetivo.

    Reduzir a imediação na produção da prova acaba restringindo o contraditório.

    Limitando a publicidade dos atos processuais vai de encontro ao princípio do Devido processo Legal.

    Ampliando a tarifação e a taxatividade pode se limitar produção de provas e com isso compromete a ampla defesa e com isso o Devido processo legal.

    Galera não sou professor. Caso Alguma coisa esteja errada ou possa ser complementada eu serei grato pelas informações.

    De acordo com o meu entendimento foi dessa maneira que eu cheguei ao gabarito.

  • Inclusive, o novo art. 3º-A do CPP, recentemente introduzido pela Lei n.º 13.964/19, dispõe que “o processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação

  • Correta. Ampliando a oralidade, pode ser sanadas as dúvidas do processo dando as parte a possibilidade do execício de um contraditório mais objetivo.

  • O princípio da imediação" nada mais é do que permitir a produção de todas as provas de natureza oral perante o juiz que irá proferir a sentença, pondo-o em contato com as partes, testemunhas e peritos, também em atendimento ao princípio do livre convencimento fundamentado". Então não se trata de reduzílo, como trouxe a questão. Com relação à tarifação de provas, são provas pré- estipuladas, também repudiadas no Processo. São essas as que mais poderiam trazer dúvidas para a galera. Bons estudos meu povo!

  • Gabarito: Letra B.

     

    O sistema acusatório foi adotado no Brasil com o objetivo de evitar a concentração de poder, e sua essência está contida na separação entre as funções de acusar, julgar e defender. Tal divisão auxilia em manter a imparcialidade dos órgãos, visto que cada um realiza a sua função, observando os princípios da publicidade e oralidade e demais procedimentos concernentes a ela, e posteriormente passa o processo para a próxima etapa.

     

    É o que formaliza a relação processual composta por três pessoas: o Estado, o autor e o réu.

    De acordo com Norberto Avena:

    Essa controvérsia aparentemente se dá porque há um conflito entre a palavra escrita, base documental dos processos, e a oralidade. Como um dos princípios basilares do sistema acusatório é a oralidade, visto que a argumentação constitui a relação mínima de contato entre o Estado-Juiz e as partes, a ampliação desses momentos argumentativos transpõe a mediação das peças escritas, possibilitando ao julgador um contato maior com a personalidade do acusado, por exemplo.

     

    Ademais, se a oralidade fomentada na dialética não fosse necessária, os depoimentos e parte da instrução processual não seriam realizados através de audiência, com a presença das partes e testemunhas e as perguntas e respostas proferidas oralmente, bastando serem substituídos por questionários escritos. Isso porque o material escrito pressupõe o mesmo conhecimento e reflexo diverso dos exigidos a um questionamento presencial, visto que demanda de mais racionalidade e tempo em sua produção, enquanto no diálogo a “verdade dos fatos” assume um caráter mais dinâmico, moldado conforme o direcionamento das perguntas e respostas. 

     

    Assim, entende-se que para o sistema processual vigente tornar-se mais acusatório e menos inquisitivo, seria necessário uma reforma para ampliar os espaços de oralidade. Ainda que não haja posição doutrinária firmada nesse sentido, ao observar a teoria processual penal e os sistemas utilizados na busca da verdade, é possível chegar a essas conclusões.

  • Consoante anotações do curso de Processo Penal do G7:

    "Segundo Ferrajoli, são características do sistema acusatório a SEPARAÇÃO RÍGIDA ENTRE O JUIZ E A ACUSAÇÃO, a PARIDADE ENTRE ACUSAÇÃO E DEFESA (paridade de armas), a PUBLICIDADE e a ORALIDADE.

    (...)

    (...) o que efetivamente diferencia o sistema inquisitorial do acusatório é a posição dos sujeitos processuais e a gestão da prova. O modelo acusatório reflete a posição de igualdade de sujeitos, cabendo exclusivamente às partes a produção do material probatório e sempre observando os princípios do contraditório, da ampla defesa, da publicidade e do dever de motivação das decisões judiciais. Portanto, além da separação das funções de acusar, defender e julgar, traço peculiar mais importante do sistema acusatório é que o juiz não é, por excelência, gestor da prova." (sublinhei)

    Consoante alguns colegas comentaram, a questão da oralidade não é, nem de longe, a questão principal nesse debate (sistema inquisitivo x sistema acusatório), mas sim a posição dos sujeitos processuais e a gestão da prova.

  • Para responder a questão, o candidato necessita ter conhecimento acerca do sistema acusatório no processo penal.

    No sistema acusatório adotado no Brasil há uma separação de funções de acusar (Ministério Público), defender (advogado ou defensor público) e julgar (juiz), tendo todas essas partes igualdade na relação processual. Deve haver paridade entre a acusação e a defesa, a publicidade e a oralidade do julgamento; o contraditório e a presunção de inocência do réu também irão conduzir todo o processo. Diante dessas características, uma reforma que pretenda incorporar trações do sistema acusatório na legislação vigente deve:


    a) INCORRETA, concentrar a gestão da prova na pessoa do juiz é característica do sistema inquisitório, onde há a disparidade de poderes entre acusação e defesa, não respeitando o contraditório e o princípio da imparcialidade do juiz.


    b) CORRETA, ampliar os espaços da oralidade nos atos processuais, a utilização da palavra em juízo propicia um ambiente processual favorável ao diálogo, e contribui para a efetividade do contraditório. A oralidade permite ao juiz um contato com mais qualidade entre as partes.


    c) INCORRETA, o princípio da imediação significa a proximidade do juiz com as partes, deve-se permitir a produção das provas oral perante o juiz que irá proferir a sentença, para que o seu convencimento seja o mais fundamentado possível, pois permite um maior contato com as partes.


    d) INCORRETA, limitar a publicidade dos atos processuais é característica do sistema inquisitório, no sistema acusatório só em casos excepcionais poderá ser relativizada.


    e) INCORRETA, o sistema da prova tarifada é sistema hierarquizado, no qual o valor de cada prova é predefinido, não existindo, portanto, uma valoração individualizada, de acordo com cada caso concreto, além do que a taxatividade reduz as possíveis provas que poderiam surgir no processo. Ampliar essa tarifação e taxatividade não condiz com o sistema acusatório que tem como sistema o livre convencimento motivado do juiz.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • Reduzir a imediação judicial contém traços do sistema acusatório. Extinguir qualquer possibilidade dessa imediação é que guarda completa e integral relação com esse sistema, mas a questão pede traços. Devia ter sido anulada por ter duas respostas corretas.

  • O princípio da imediação significa que a decisão jurisdicional só pode ser proferida por quem tenha assistido à produção de prova e à discussão da causa entre a acusação e a defesa e que esta seja proferida o mais rápido possível após o término da audiência de discussão e julgamento, bem como à necessidade de, na apreciação da matéria probatória, ser dada preferência aos meios de prova que estejam em relação mais direta com os factos probandos (os meios imediatos).

    O princípio da imediação exige, assim, uma relação de proximidade (física e temporal) entre os intervenientes processuais e o tribunal, de modo a que este possa ter uma percepção própria (e autorizada) dos elementos que servirão de base para a fundamentação da decisão jurisdicional.

  • Ok com o gabarito, mas reduzir a imediação judicial na produção da prova também, até porque o art. 156 é um dos mais criticados pela doutrina, justamente por ser uma intromissão do juiz na produção da prova.

    Enfim... que sou eu na fila do pão né... seguimos

  • Sistemas processuais

    *Sistema processual inquisitório

    *Sistema processual acusatório (adotado)

    Puro

    Impuro

    *Sistema processual misto

    Sistema processual inquisitório

    *Concentração de funções nas mãos do juiz inquisidor

    *Juiz inquisidor acusa, defende e julga

    *Não tem contraditório e nem ampla defesa

    *Os atos processuais são sigilos e exclusivamente por escrito

    *O acusado é um mero objeto do processo

    *O juiz inquisidor possui exclusivamente a iniciativa probatória

    *As provas são tarifadas pois possui valor fixado

    *A confissão do acusado é a rainha das provas

    *Parcialidade do juiz

    Sistema processual acusatório

    *Separação de funções nas mãos de pessoas distintas

    *A função de acusar, defender e julgar é realizado por órgãos diferentes

    *Tem contraditório e ampla defesa

    *Os atos processuais em regra são públicos e oral

    *O acusado é sujeito de direitos

    *A iniciativa probatória fica a cargo das partes

    *As provas tem seu valor fixado de acordo com livre convencimento do juiz

    *A confissão do acusado não tem valor superior aos outros meios de provas

    *Imparcialidade do juiz

    Sistema processual misto

    É a junção das características do sistema processual inquisitório com o sistema processual acusatório

  • No sistema inquisitório, o processo de instrução passa, mormente, senão completamente, pelas mãos do juiz. Assim, a alternativa A está incorreta.

    Ampliar os espaços de oralidade, por outro lado, é compatível com um processo penal que garanta de modo efetivo o direito à ampla defesa e contraditório, características essenciais do sistema acusatório. Está correta a alternativa B.

    A alternativa C está errada por motivo parecido com o que faz da alternativa B a correta: o princípio da imediação judicial prega uma aproximação do juiz com as partes, o que permite informar, convencer melhor a decisão do juiz, com democracia na instrução e ampla defesa assegurados em maior grau. Reduzir a imediação judicial, portanto, é afastar mais a legislação processual penal do ideal de sistema acusatório.

    Alternativa D: a publicidade é mais uma característica essencial do sistema acusatório. Errada também essa alternativa.

    Ampliar a tarifação, isto é, ditar pela lei qual o valor que cada prova deve ter, é contrário ao livre convencimento motivado do juiz — que deve poder levar em conta todas as provas relevantes, e atribuí-las o peso que cada caso concreto recomenda. Incorreta a alternativa E.

    Gabarito: alternativa B.

  • Sistema acusatório:

    -Há separação das funções de acusar, defender e julgar;

    -Princípio da busca da verdade;

    -A gestão da prova recai sobre as partes;

    -O juiz, durante a instrução processual, tem certa iniciativa probatória (subsidiariamente).

  • Imediação da produção da prova deve ser aumentada e não reduzida.

    Imediação é um princípio, determina, em síntese, que as provas devem ser feitas na frente do juiz que irá julgar.

    Ex. c. precatória. Muito embora é gravado a audiência o juiz que julgará o processo não pode ``sentir´´ a oitiva, isso reduz a imediação.

    Ex. Elementos informativos (inq.policial), não tem imediação. São inquisitórios e sem a presença do juiz, por isso tem o art. 155 CPP.

  • Vejo que os colegas estão confundindo a alternativa C, notadamente quanto a redação e significado dos termos.

    A assertiva diz "reduzir a imediação judicial na produção da prova", isto é rechaçar o princípio da imediação (ou da imediatidade), segundo o qual deve o juiz proceder direta e pessoalmente a colheita das provas, prestigiando a oralidade.

    Sendo assim, à vista do fato de que o Sistema Acusatório privilegia a oralidade, reduzir a imediação é aproximar da estrutura inquisitorial e não o contrário, como pedia a questão.

    Bons estudos à todos!

  • SISTEMAS PROCESSUAIS

    Inquisitivo:

    funções - reunidas nas mãos do juiz (acusar, defender e julgar)

    réu é objeto de investigação

    atos sigilosos

    gestão da prova: juiz é o gestor da prova, podendo atuar de ofício, seja na investigação, seja no processo criminal

    sistema da prova tarifada (confissão como a rainha das provas)

    presunção de culpabilidade, podendo utilizar-se de tortura e meios cruéis para obter a confissão

    julgador parcial

    não há garantias processuais como contraditório, ampla defesa ou devido processo legal

    Acusatório

    funções - há separação de funções (acusar, defender e julgar)

    réu É sujeito de direitos

    atos públicos, salvo exceções legais

    as partes são gestoras da prova. O juiz só atua quando provocado e excepcionalmente de ofício nos casos previstos em lei.

    sistema da prova é o livre convencimento motivado ou persuasão racional

    presunção de não culpabilidade ou inocência

    julgador imparcial e equidistante

    possui todas as garantias constitucionais inerentes ao julgamento

    Misto, Acusatório Formal ou Francês

    Caracteriza-se por uma instrução preliminar, secreta e escrita, a cargo do juiz, com poderes inquisitivos, no intuito da colheita de provas, e com uma fase contraditória (judicial) em que se dá o julgamento, admitindo-se o exercício da ampla defesa e de todos os direitos dela decorrentes.

    FONTE: LEGISLAÇÃO BIZURADA

  • Gabarito: B , Ampliar os espaços de oralidade nos atos processuais. Bons estudos!
  • Letra B.

    seja forte e corajosa.


ID
2800525
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O conceito de carreira moral, utilizado por Erwin Goffman em diferentes obras que tratam sobre a construção de identidade em determinados contextos, diz respeito

Alternativas
Comentários
  • ...sequência regular das mudanças observadas por uma pessoa durante a vida, decorrentes de acontecimentos significativos, que produzem efeitos na construção de sua identidade e em seu esquema de imagens para julgar os outros e a si própria.

  • Outro conceito importante, que será inclusive marca das pesquisas em sociologia médica a partir dos anos 60, é o de carreira do paciente, que aparece no segundo texto que Goffman incluiu em seu livro sobre  Manicômios. Para ele, em sentido amplo, o termo designa "qualquer trajetória percorrida por uma pessoa durante sua vida" (GOFFMAN, 1987, p. 111). Goffman justifica o uso do conceito, assinalando sua ambivalência: "De um lado ligado a assuntos íntimos e preciosos, tais como, por exemplo, a imagem do eu e a segurança sentida; o outro lado se liga à posição oficial, relações jurídicas e um estilo de vida, e é parte de um complexo institucional acessível ao público". Nesse sentido, a questão fundamental que embasa sua importância está no fato de que o conceito "permite que andemos do público para o íntimo, e vice–versa, entre o eu e sua sociedade significativa, sem precisar depender manifestamente de dados a respeito do que a pessoa diz que imagina ser" (GOFFMAN, 1987, p. 111–112). A ênfase será sobre "os aspectos morais da carreira", ou seja, "a sequência regular de mudanças que a carreira provoca no eu da pessoa e em seu esquema de imagens para julgar a si mesma e aos outros" (p. 112). Assinala que a carreira do doente mental apresenta três fases principais: pré–paciente (anterior à entrada no hospital); internamento (período no hospital); ex–doente (posterior à alta hospitalar). Pode ocorrer, entretanto, readmissão ao hospital (fase de reincidência ou reinternamento).

  • Num seria Erving?


ID
2800528
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Ministério da Justiça, por meio de sua Comissão da Anistia, estabelece na Resolução n° 01, de 20 de abril de 2016, ações do Programa de Reparação e Memória que integram a Política Nacional de Promoção da Justiça de Transição e da Anistia Política. Dentre tais ações estão as Clínicas do Testemunho, que têm como objetivo

Alternativas
Comentários

  • Gabarito letra "C".


    Res. 01/2016 do MJ


    Art. 1º - Estabelecer as ações do Programa de Reparação e Memória que integram a Política Nacional de Promoção da Justiça de Transição e da Anistia Política, a saber:

    III - Clínicas do Testemunho;


    Art. 6º - O projeto "Clínicas do Testemunho" consiste na formação e manutenção da rede de clínicas de apoio e atenção psicológica aos afetados por violência de Estado entre os anos de 1946 e 1988, aos requerentes de anistia política e seus familiares.

    Parágrafo único - Figuram como objetivos do projeto "Clínicas do Testemunho":

    II - capacitar profissionais e formular insumos de referência para aproveitamento profissional múltiplo;



  • Nossinhora...!

  • pra que isso FCC...

  • O Diabo no Inferno e a FCC em Direitos humanos são sinônimos.

  • A Res. n. 1, de 20/04/2016, "Estabelece as ações do programa de reparação e memória, que integram a política nacional de promoção da justiça de transição e da anistia política". Dentre estas ações, estão as "Clínicas do Testemunho", que, nos termos do art. 6º da Resolução, visam:

    "Art. 6º. O projeto "Clínicas do Testemunho" consiste na formação e manutenção da rede de clínicas de apoio e atenção psicológica aos afetados por violência de Estado entre os anos de 1946 e 1988, aos requerentes de anistia política e seus familiares.
    Parágrafo único. Figuram como objetivos do projeto "Clínicas do Testemunho":
    I - Realizar atividades de atenção terapêutica às vítimas de violações de direitos humanos e de perseguições políticas;
    II - Capacitar profissionais e formular insumos de referência para aproveitamento profissional múltiplo; III - Promover eventos de divulgação pública do projeto e sua metodologia, abrindo espaço para o debate e para a reflexão sobreas marcas psíquicas deixadas pela violência de Estado".

    Assim, a resposta correta é a letra C. Em relação às outras alternativas, a letra A diz respeito às "Caravanas da Anistia", a letra B diz respeito ao projeto "Ações Educativas para a Memória e a Verdade", a letra D faz referência ao "Laboratório de Tecnologia para Pesquisa em Memória e Direitos Humanos (LAB-MDH)" e, por fim, a letra E trata do projeto "Marcas da Memória".

    Gabarito: a resposta é a LETRA C. 




ID
2800531
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

O Estatuto do Índio, disposto pela Lei n° 6.001/1973, prevê que os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar. O índio, no entanto, poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do mencionado regime, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preenchidos os seguintes requisitos legais:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 6.001/1973, Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:

            I - idade mínima de 21 anos;

            II - conhecimento da língua portuguesa;

            III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;

            IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

  • GABARITO E

    Lei n° 6.001/1973, Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:

        I - idade mínima de 21 anos;

        II - conhecimento da língua portuguesa;

        III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;

        IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

  • Disposição do art. 9º.

    Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:

           I - idade mínima de 21 anos;

           II - conhecimento da língua portuguesa;

           III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;

           IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

  • É absurda a cobrança de uma questão como esta em pleno ano de 2018. O estatuto do índio, em boa parte, não foi recepcionado pela CF. O regime tutelar é absolutamente incompatível com os arts. 230 a 232 da Constituição e com a Convenção 169 da OIT.

    Embora a alternativa reproduza "letra da lei", trata-se de letra morta, que não deveria estar sendo cobrada em concursos assim, sem nenhuma crítica.

  • Gabarito: E

    O Estatuto do índio define que qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:

    I - idade mínima de 21 anos;

    II - conhecimento da língua portuguesa;

    III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;

    IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

    O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de assistência ao índio e o Ministério Público, transcrita a sentença concessiva no registro civil.

    Neste sentido, e nos exatos termos do art. 9º do Estatuto, a resposta correta é a alternativa E. 

    Vamos analisar as demais alternativas?

    a) ERRADO. idade mínima de 18 anos; não ter nascido em reserva indígena; razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional; possuir filho que tenha nascido na comunhão nacional. A idade mínima é de 21 anos. Não há o critério de ter nascido em reserva indígena e tampouco necessita possuir filho nascido na comunhão nacional.

    b) ERRADO. idade mínima de 18 anos; conhecimento da língua portuguesa; razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional; estar no exercício de atividade útil. A idade mínima é de 21 anos. Necessita possuir razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

    c) ERRADO. idade mínima de 18 anos; conhecimento da língua portuguesa; habilitação para o exercício da atividade útil, na comunhão nacional; possuir filho que tenha nascido na comunhão nacional. A idade mínima é de 21 anos. Não há o critério de ter nascido em reserva indígena. Necessita possuir razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

    d) ERRADO. idade mínima de 21 anos; conhecimento da língua portuguesa; estar no exercício de atividade útil; possuir filho que tenha nascido na comunhão nacional. É necessário estar habilitado para o exercício da atividade útil, na comunhão nacional. Não necessita possuir filho nascido na comunhão nacional. Necessita possuir razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.

    Portanto, a alternativa E é o gabarito da questão.


ID
2800534
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU lançou, em 2017, cinco padrões de conduta para empresas do setor privado, a fim de que estas cumpram com suas responsabilidades em relação aos direitos humanos e tornem-se agentes ativos no progresso rumo à igualdade para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo. São identificados como padrões da ONU:

Alternativas
Comentários
  • Letra "D".


    Orientações da ONU:


    SEMPRE: Respeitar os direitos humanos de funcionários, clientes e membros da comunidade LGBTI;

    NO LOCAL DE TRABALHO: Acabar com a discriminação contra funcionários LGBTI e apoiar funcionários LGBTI no ambiente de trabalho;

    NO MERCADO: Não discriminar clientes, fornecedores e distribuidores LGBTI, além de insistir que seus parceiros de negócios também não discriminem;

    NA COMUNIDADE: Defender os direitos humanos de pessoas LGBTI nas comunidades onde realizam seus negócios.


    Fonte: https://nacoesunidas.org

  • GABARITO: ALTERNATIVA D

    Respeitar os direitos humanos em todas as ocasiões; eliminar a discriminação no local de trabalho; apoiar no local de trabalho; prevenir outras violações de direitos humanos no mercado; agir na esfera pública na comunidade.

    Os Padrões de Conduta baseiam-se nos Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos, adotados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2011.

    Os cinco padrões de conduta para empresas do setor privado, a fim de que estas cumpram com suas responsabilidades em relação aos direitos humanos e tornem-se agentes ativos no progresso rumo à igualdade para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo, são:

    RESPEITAR os direitos humanos de seus trabalhadores LGBTI, clientes e membros do público

    ELIMINAR a discriminação no local de trabalho contra funcionários LGBTI

    APOIAR funcionários LGBTI no trabalho

    PREVENIR a discriminação e abusos relacionados com os clientes, fornecedores e distribuidores LGBTI - e insistir para que os fornecedores façam o mesmo

    AGIR pelos direitos humanos das pessoas LGBTI nas comunidades onde as empresas fazem negócios

    FONTE: https://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=22163&LangID=E

  • Falou "pagar" já risquei logo. Só sobrava A e D. Como na A diz "todas as ocasiões", muito embora seja Direitos Humanos, não arriscaria. Então dava pra chutar D. Foi difícil mas não eliminaria os candidatos.

  • Assertiva D

    Respeitar os direitos humanos em todas as ocasiões; eliminar a discriminação no local de trabalho; apoiar no local de trabalho; prevenir outras violações de direitos humanos no mercado; agir na esfera pública na comunidade.

  • O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos desenvolveu cinco Padrões de Conduta para apoiar a comunidade empresarial no enfrentamento à discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo (LGBTI). O resumo pode ser encontrado em https://www.unfe.org/wp-content/uploads/2018/04/Pa...


    Os cinco Padrões de Conduta são:

    "Em Todas As Ocasiões:
    1. RESPEITAR OS DIREITOS HUMANOS. Empresas devem desenvolver políticas, exercer a devida diligência e remediar impactos adversos para garantir que elas respeitem os direitos humanos de pessoas LGBTI. Empresas devem também estabelecer mecanismos para monitorar e reportar o cumprimento das normas de direitos humanos.

    No Local De Trabalho:
    2. ELIMINAR A DISCRIMINAÇÃO. Empresas deveriam garantir que não há discriminação no recrutamento, na contratação, nas condições de trabalho, nos benefícios, no respeito à privacidade ou no tratamento de situações de assédio.
    3 APOIAR. Empresas devem promover um ambiente positivo e afirmativo para que funcionários LGBTI possam trabalhar com dignidade e sem estigma.

    No Mercado: 
    4 PREVENIR OUTRAS VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS. Empresas não devem discriminar fornecedores, distribuidores ou clientes LGBTI e devem usar sua influência para prevenir discriminação e abusos relacionados da parte de seus parceiros de negócios.

    Na comunidade: 
    5 AGIR NA ESFERA PÚBLICA. As empresas são encorajadas a contribuir para impedir abusos de direitos humanos nos países em que operam. Para isso, elas devem consultar-se com a comunidade local para identificar os passos que devem tomar – incluindo incidência no debate público, ações coletivas, diálogo social e apoio a organizações LGBTI, questionando ações abusivas de governos".

    Considerando as alternativas, temos que a resposta correta é a letra D, que indica corretamente os cinco padrões estabelecidos.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 




ID
2800537
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Decreto n° 6.949/2009, que promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, prevê, dentre as medidas de conscientização sobre as condições das pessoas com deficiência e respeito por seus direitos e dignidade:

Alternativas
Comentários
  • Os Estados Partes se comprometem a adotar medidas imediatas, efetivas e apropriadas para:
    iii) Promover o reconhecimento das habilidades, dos méritos e das capacidades das pessoas com deficiência e de sua contribuição ao local de trabalho e ao mercado laboral;
    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade,
    uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência;
     

  • A pegada da questão foi que trouxe informações verdadeiras, mas não eram medidas de conscientização:


    Artigo 8

    Conscientização 

    1.Os Estados Partes se comprometem a adotar medidas imediatas, efetivas e apropriadas para:

    a) Conscientizar toda a sociedade, inclusive as famílias, sobre as condições das pessoas com deficiência e fomentar o respeito pelos direitos e pela dignidade das pessoas com deficiência;

    b) Combater estereótipos, preconceitos e práticas nocivas em relação a pessoas com deficiência, inclusive aqueles relacionados a sexo e idade, em todas as áreas da vida;

    c) Promover a conscientização sobre as capacidades e contribuições das pessoas com deficiência.

    2.As medidas para esse fim incluem:

    a) Lançar e dar continuidade a efetivas campanhas de conscientização públicas, destinadas a:

    i)  Favorecer atitude receptiva em relação aos direitos das pessoas com deficiência;

    ii) Promover percepção positiva e maior consciência social em relação às pessoas com deficiência;

    iii) Promover o reconhecimento das habilidades, dos méritos e das capacidades das pessoas com deficiência e de sua contribuição ao local de trabalho e ao mercado laboral;

    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência;

    c) Incentivar todos os órgãos da mídia a retratar as pessoas com deficiência de maneira compatível com o propósito da presente Convenção;

    d) Promover programas de formação sobre sensibilização a respeito das pessoas com deficiência e sobre os direitos das pessoas com deficiência. 


    @rafaelgonfigueiredo (dicas de direito)

  • v. enunciado: "medidas de conscientização"

    a) acessibilidade

    b) conscientização (correta)

    c) liberdade de expressão e opinião e acesso à informação

    d) acesso à justiça

    e) liberdade e seguraça

  • 2.As medidas para esse fim incluem:

    a) Lançar e dar continuidade a efetivas campanhas de

    conscientização públicas, destinadas a:

    i) Favorecer atitude receptiva em relação aos direitos das

    pessoas com deficiência;

    ii) Promover percepção positiva e maior consciência social

    em relação às pessoas com deficiência;

    iii) Promover o reconhecimento das habilidades, dos

    méritos e das capacidades das pessoas com deficiência e de sua

    contribuição ao local de trabalho e ao mercado laboral;

    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional,

    incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma

    atitude de respeito para com os direitos das pessoas com

    deficiência;

  • Alguém é capaz de explicar o erro das outras alternativas?

  • Comentários:

     

    Em minha opinião, esta é uma questão difícil. Ela requer que você encontre a opção que se enquadra no artigo 8° - sobre conscientização.

     

     

    As letras A, C e E tratam do artigo 9° - Acessibilidade

     

    A letra D trata do acesso à justiça – artigo 13

     

    Apenas a letra B trata do artigo 8° - conscientização.

     

     

    1. Os Estados Partes se comprometem a adotar medidas imediatas, efetivas e apropriadas para:

    a) Conscientizar toda a sociedade, inclusive as famílias, sobre as condições das pessoas com deficiência e fomentar o respeito pelos direitos e pela dignidade das pessoas com deficiência;  

    b) Combater estereótipos, preconceitos e práticas nocivas em relação a pessoas com deficiência, inclusive aqueles relacionados a sexo e idade, em todas as áreas da vida;  

    c) Promover a conscientização sobre as capacidades e contribuições das pessoas com deficiência.  

     

    2. As medidas para esse fim incluem:

     

    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência;  

     

    Gabarito: B

  • O conteúdo de todas alternativas encontram-se previstos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ocorre que as medidas de conscientização (cobrada na questão) estão previstas no artigo 8º, enquanto as demais são direitos previstos no restante do corpo da Convenção.

    A alternativa A corresponde ao artigo 9;

    A alternativa B corresponde ao artigo 8;

    A alternativa C corresponde ao artigo 21;

    A alternativa D corresponde ao artigo 13;

    A alternativa E corresponde ao artigo 14.

    Espero ter ajudado, qualquer erro, por favor, me informem por mensagem. Obrigada!

  • A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, de 2007, estabelece uma série de medidas de conscientização que devem ser adotadas pelos Estados signatários. De acordo com o art. 8º.2 da Convenção, as medidas (imediatas, efetivas e apropriadas) incluem:

    "a) Lançar e dar continuidade a efetivas campanhas de conscientização públicas, destinadas a:
    i) Favorecer atitude receptiva em relação aos direitos das pessoas com deficiência;
    ii) Promover percepção positiva e maior consciência social em relação às pessoas com deficiência;
    iii) Promover o reconhecimento das habilidades, dos méritos e das capacidades das pessoas com deficiência e de sua contribuição ao local de trabalho e ao mercado laboral;

    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência;

    c) Incentivar todos os órgãos da mídia a retratar as pessoas com deficiência de maneira compatível com o propósito da presente Convenção;

    d) Promover programas de formação sobre sensibilização a respeito das pessoas com deficiência e sobre os direitos das pessoas com deficiência".

    Assim, considerando as alternativas da questão, a única opção que contém medidas de conscientização é a letra B, que reproduz o disposto na alínea b do art. 8.2 da Convenção.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B. 



  • A questão pede o que prevê dentre as medidas de "conscientização" . Tem que se identificar a alternativa que corresponde a medida solicitada pelo enunciado.

     

    Não há alternativas erradas. Todas estão conforme o Decreto n° 6.949/2009.

    ****************************************************************************************************************************

            A - Assegurar que as entidades privadas que oferecem instalações e serviços abertos ao público ou de uso público levem em consideração todos os aspectos relativos à acessibilidade para pessoas com deficiência.

    Art. 9º. Acessibilidade

    b) Assegurar que as entidades privadas que oferecem instalações e serviços abertos ao público ou de uso público levem em consideração todos os aspectos relativos à acessibilidade para pessoas com deficiência;

    ********

            B - Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência.

          Art. 8º. Conscientização

          2.As medidas para esse fim incluem:

    b) Fomentar em todos os níveis do sistema educacional, incluindo neles todas as crianças desde tenra idade, uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência;

    ********

           C - Promover outras formas apropriadas de assistência e apoio a pessoas com deficiência, a fim de assegurar a essas pessoas o acesso a informações.

         Art. 9º. Acessibilidade

          2. Os Estados Partes também tomarão medidas apropriadas para:

    f) Promover outras formas apropriadas de assistência e apoio a pessoas com deficiência, a fim de assegurar a essas pessoas o acesso a informações;

    ********

          D - Assegurar o efetivo acesso das pessoas com deficiência à justiça, em igualdade de condições com as demais pessoas.

       Art. 13 º. Acesso à Justiça

      2. A fim de assegurar às pessoas com deficiência o efetivo acesso à justiça, os Estados Partes promoverão a capacitação apropriada daqueles que trabalham na área de administração da justiça, inclusive a polícia e os funcionários do sistema penitenciário.

    ********

            E - Proibir a privação ilegal ou arbitrária da liberdade de pessoas com deficiência e que toda privação de liberdade esteja em conformidade com a lei e a existência da deficiência não justifique tal privação.

         Art. 14 º. Liberdade e Segurança da Pessoa

    1.      Os Estados Partes assegurarão que as pessoas com deficiência, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas:  

    b) Não sejam privadas ilegal ou arbitrariamente de sua liberdade e que toda privação de liberdade esteja em conformidade com a lei, e que a existência de deficiência não justifique a privação de liberdade

  • Pegadinha comum em Constitucional, pediu as medidas de conscientização e apresentou medidas para liberdade de opinião, acessibilidade etc. onde todas estão realmente corretas e na convenção, mas só uma trata de Conscientização.

  • Pegadinha comum em Constitucional, pediu as medidas de conscientização e apresentou medidas para liberdade de opinião, acessibilidade etc. onde todas estão realmente corretas e na convenção, mas só uma trata de Conscientização.


ID
2800540
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os direitos de personalidade são passíveis de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C 

     

    CC/02

     

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

     

    "CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE

             Os direitos da personalidade são:

            a) Intransmissíveis

            b) Irrenunciáveis

            c) Inalienáveis

            d) Imprescritíveis

            e) vitalícios

            Com exceção aos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são irrenunciáveis e intransmissíveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária (art. 11 – CC).

            Não podem os seus titulares, deles dispor, transmitindo a terceiros, renunciando ao seu uso ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles, dos quais são inseparáveis.

            Admite-se, no entanto, o uso do direito por seu titular (ex.: cessão de direitos de imagem). O que não se admite é a transmissão, alienação do direito a terceiros.

            Os direitos da personalidade não são suscetíveis de desapropriação, por se ligarem à pessoa humana de modo indestacável.

            Os direitos da personalidade são imprescritíveis pois não se extinguem pelo não uso, nem pela inércia da pretensão em defendê-los.

            Os direitos da personalidade são adquiridos no instante d aconcepção e acompanham a pessoa até a sua morte. Por isso, são vitalícios.

            Todavia, mesmo após a morte, alguns desses direitos são resguardados, como o respeito ao morto, à sua honra ou memória, por exemplo."

     

    Fonte: http://caduchagas.blogspot.com/2012/07/direito-civil-direitos-da-personalidade.html

     

    bons estudos

  • Lembrar também do Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil que diz: "O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral."


    Pessoal, estou colocando algumas dicas no meu insta, para quem interessar: @rafaelgonfigueiredo.

    Abraços a todos!

  • : "O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral."

  • Só lembrar da possibilidade de cessão de direito de imagem.

  • Cessão é o ato de ceder ou transmitir algo para alguém.

    então tem duas respostas este gabarito?

  • Nelson Rosenvald assevera que o que é transmissível é o seu conteúdo econômico, jamais o próprio direito. Melhor explicando, existem aspectos patrimoniais dos direitos da personalidade que podem ser destacados ou transmitidos, desde que de forma limitada. Como exemplo, um artista tem a possibilidade de fechar um contrato com uma empresa de cosméticos, visando à exploração patrimonial de sua imagem. É perfeitamente possível, desde que tal contrato não seja vitalício. Portanto, mais técnico seria afirmar que o seu conteúdo patrimonial pode ser cedido, tal como o direito de imagem, mas não o direito em si, pois este é intransmissível.

  • O nome é um direito da personalidade que é transmitido aos descendentes, nao possui valor economico e é transmissível.

    Pensei nesse exemplo.

    Mas pesquisando, encontrei isso:

    Duas formas de cessão de direitos hereditários devem ser anotadas para podermos pontuar as questões sobre os efeitos que devam produzir: uma a título universal, quando um ou mais de um dos co-herdeiros cede ou cedem, no todo ou em parte, seu quinhão hereditário, devendo a cessão incidir sobre a totalidade da herança; outra a título singular, ou seja, sobre bem certo e determinado da herança, quando a sub-rogação do cessionário relaciona-se tão somente ao particularmente negociado.


    https://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/468197773/a-cessao-de-direitos-hereditarios-no-novo-codigo-civil

  • Em virtude das características de intransmissibilidade e irrenunciabilidade inerentes aos direitos da personalidade, estes não estão, em regra, sujeitos à cessão. Dessa forma, os seus titulares não podem deles dispor, transmití-los a terceiros ou renunciar ao seu uso.


    Alguns atributos da personalidade, todavia, admitem a cessão de seu uso, como a imagem, que pode ser explorada comercialmente, mediante retribuição pecuniária. Os direitos autorais também se enquadram nesse grupo.


    Para complementar, por fim, seguem alguns comentários que salvei de outras questões que ajudam a entender o tema:



    REGRA: Os direitos da Personalidade são => Intransmissíveis e Irrenunciáveis, NÃO podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. (Art. 11, CC)

     

    EXCEÇÃO: Os direitos da Personalidade poderão sofrer Limitação Voluntária, ainda que não especificamente previstas em lei, desde que => NÃO SEJA permanente nem geral + NÃO PODE ser exercido com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

     

    ---

     

    Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

    Enunciado 139 da III Jornada de Direito Civil:: os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

     

    ---


    (Q768615 - CESPE/2017) Contratos escritos que objetivem a limitação, a transmissão e(ou) a renúncia de direitos da personalidade serão considerados nulos. ERRADOAqui o CESPE cobrou a EXCEÇÃO, pois Contratos escritos que objetivem a limitação voluntária, de direitos da personalidade, e que não seja permanente nem geral, serão considerados válidos.

     

  • Questão com gabarito duvidoso!

  • Vale lembrar aqui do Enciado 401 que diz:


    Não contraria os bons costumes a cessão gratuita de direitos de uso de material biológico para fins de pesquisa científica, desde que a manifestação de vontade tenha sido livre, esclarecida e puder ser revogada a qualquer tempo, conforme as normas éticas que regem a pesquisa científica e o respeito aos direitos fundamentais.


    Bons estudos a todos!

  • A) Entre as características inerentes aos direitos da personalidade temos o fato de serem impenhoráveis, ou seja, não podem sofrer constrição judicial, e inexpropriáveis, haja vista não poderem ser objeto de arrematação, adjudicação pelo credor ou desapropriação pelo Estado (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 178). Incorreta;

    B) Eles são intransmissíveis (art. 11 do CC), não cabendo, em regra, a sua cessão; contudo, reconhece-se a sua disponibilidade relativa. Exemplo: cessão onerosa dos direitos patrimoniais decorrentes da imagem (desde que não seja permanente); cessão patrimonial dos direitos do autor (art. 28 da Lei 9.610); bem como a cessão gratuita de partes do corpo, na forma do art. 14 do CC. Nesse sentido temos o Enunciado 4 do CJF: “O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral". (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 171). Incorreta;

    C) Vimos na assertiva anterior que, por conta da disponibilidade relativa, os direitos da personalidade são passíveis de cessão. Além do Enunciado de nº 4, temos, também, o de nº 139: “Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes". Correta;

    D) Outra característica dos direitos da personalidade é o fato de serem irrenunciáveis (art. 11 do CC). A doutrina dá como exemplo o contrato de namoro, onde se assina um documento declarando-se que aquela união é apenas um namoro, sem o objetivo de constituir família. Como a união estável envolve direitos existenciais da personalidade, assinar um contrato desta natureza implicaria na renuncia a esses direitos, o que seria inviável por conta da característica ora narrada (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 172). Incorreta;

    E) Os direitos da personalidade são imprescritíveis no sentido de que não se extinguem pelo seu não uso. Incorreta.


    Resposta: C 
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. (REGRA)

    Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

    Enunciado 139 da III Jornada de Direito Civil:: os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

    ------------------------------------

    Dessa forma, entende-se que os direitos de personalidade poderão sofrer cessão, como, por exemplo, cessão do direito de imagem.

     

  • Acertei essa questão, pois me lembrei do programa Big Brother e a questão dos direitos de imagem dos participantes.

  • Características dos direitos de personalidade:

    1) Irrenunciabilidade: Decorre da situação de necessidade destes direitos

    2) Intransmissibilidade: Exploração patrimonial não suprime ou retira do titular o direito de personalidade em si

    3) Absolutismo: è oponível a qualquer pessoa, erga omnes

    4) Extrapatrimonialidade: A lesão pode ser mensurada economicamente

    5) Vitaliciedade: De forma direta, deixam de existir com a extinção da personalidade de seu titular.

    São passíveis de Cessão.

    Gab: C

    Fonte Preparação estratégica para a defensoria pública. Wagner Inácio Dias. 2018

  • Excelente questão !

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei = CESSÃO DO USO DO NOME

    NÃO OCORRE PRESCRIÇÃO porque os direitos de personalidade são imprescritíveis 

    O direito à vida, à liberdade, à honra, à imagem, ao nome, entre outros status que compõem a personalidade, não estão sujeitos à prescrição, porque se tratam de posições inalienáveis e indisponíveis. Eles são direitos, na própria essência de princípios fundamentais, irrenunciáveis, históricos, invioláveis e universais, sendo que a violação não depende de prazo para a tutela

    Ver Arnaldo Rizzardo et al., op. cit., p. 422/3; e PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, v. I, 1997. p. 439; e Pontes de Miranda, op. cit., p. 257/9.

  • Enunciado número 4 da I Jornada de Direito Civil: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

    Enunciado número 139 da III Jornada de Direito Civil: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

    Acertei a questão, mas, em algumas perguntas, é difícil descobrir se o examinador quer posicionamento doutrinário ou legal.

  • deveria ser anulada

    Enunciado da questao: "Os direitos de personalidade são passíveis de"

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    ora, entao, eles sao passiveis, ja que conforme o art 11 preve exceção, logo sao sim passiveis

  • Gilmar ainda não tem a malícia do concurseiro

  • Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    D) embora sejam eles, em regra, personalíssimos, e portanto intransmissíveis, tem-se que a pretensão ou direito de exigir a sua reparação pecuniária, em caso de ofensa, quando já ajuizada ação, transmite-se aos sucessores do ofendido.

  • C

    POSSO CEDER MEU DIREITO À IMAGEM.

  • Corpo humano não é direito personalíssimo? Pois se alguém doa um órgão ao outro, então este agora tem sua titularidade. Quem recebe um rim doado, tem para si este rim, e não está com órgão de outrem. A pessoa não cedeu o rim para outra e continua dona dele. Nesse sentido, direitos personalíssimos são sim transmissíveis.

  • Exemplo de cessão dos direitos de personalidade é o BBB.


ID
2800543
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Robert Alexey, com base na jurisprudência do Tribunal Constitucional Federal Alemão, ensina que, com relação ao direito à igualdade, é

Alternativas
Comentários
  • "4. O DEVER DE TRATAMENTO DESIGUAL E O ELEMENTO DISCRIMINADOR

    Conforme José Afonso da Silva[5], Aristóteles foi responsável por inserir o princípio da igualdade na seara da filosofia, quando explicitou que “a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, dando a cada um o que é seu”. A referida afirmação, apesar de vaga, denuncia que “o enunciado geral de igualdade, dirigido ao legislador, não pode exigir que todos sejam tratados exatamente da mesma forma ou que todos devam ser iguais em todos os aspectos”[6].

    Nessa linha, Robert Alexy, com base na jurisprudência do Tribunal Constitucional Federal Alemão, ensina que “se houver uma razão suficiente para o dever de um tratamento desigual, então, o tratamento desigual é obrigatório”[7]. Ainda de acordo com Alexy,

    A assimetria entre a norma de tratamento igual e a norma de tratamento desigual tem como consequência a possibilidade de compreender o enunciado geral de igualdade como um princípio da igualdade, que prima facie exige um tratamento igual e que permite um tratamento desigual apenas se isso for justificado por princípios contrapostos.

    Portanto, na busca pela concretização da isonomia em sua feição substancial, é legítimo ao legislador criar distinções com a finalidade de igualar oportunidades em prol de indivíduos e grupos menos favorecidos, uma vez que, historicamente, negros, mulheres e idosos sempre se encontraram em situação de hipossuficiência no seio da sociedade."


    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,igualdade-formal-x-igualdade-material-a-busca-pela-efetivacao-da-isonomia,57812.html

  • Somando aos colegas:

    É possível dividir o Princípio da igualdade em:


    igualdade formal é aquela que não estabelece distinção alguma entre as pessoas. 

    Em iguais condições, todos devem ser tratados igualmente. Por exemplo: homens e mulheres tem o mesmo direito à vida. 

    Material:

    Por outro lado, temos a igualdade material, também chamada de igualdade substancial ou aristotélica.

    Aproximadamente no ano 300 antes de Cristo, o grande filósofo Aristóteles proferiu a seguinte frase:

     Devemos tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades.Pois bem, essa célebre frase representa o atual conceito jurídico de Igualdade Material.

    Podemos citar vários exemplos de tratamento jurídico diferenciado dado a certos grupos de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade:


    → Lei Maria da Penha, que protege a mulher no contexto familiar.

    → Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, que protege os menores de idade.

    → Estatuto do Idoso, que protege os direitos da pessoa idosa.

    → Código de Defesa do Consumidor.

    → Reserva de vagas para portadores de necessidades especiais em concursos públicos.

    → Aposentadoria diferenciada para militares e para mulheres.


    https://www.portalconcursopublico.com.br/2017/04/igualdade-material-x-igualdade-formal.html

  • Letra A


    Legítimo ao legislador criar distinções com a finalidade de igualar oportunidades em prol de indivíduos e grupos menos favorecidos, pois, se houver uma razão suficiente para o dever de um tratamento desigual, então, o tratamento desigual é obrigatório.  

  • OBRIGATÓRIO ??????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • Toda a vez q esse jonas Pereira fica indignado, eu dou risada na frente do pc! rs

  • Nunca ouvi falar do autor e acabei marcando o item A, que no meu ponto de vista seria o mais completo.

  • Tá bem... agora o examinador poderia dizer onde está escrito isso.

  • alguém pode explicar o porquê da alternativa C estar errada?

  • acho que a C não está errada só não está de acordo com o que pediu o comando da questão que citou jurispudência do tribunal alemão.

  • Não conhecia a Jurisprudência Alemã citada, mas entendi que Legislar seria o termo adequado uma vez que é possível criar leis sobre equidade social, "tratar de forma desigual os desiguais segundo a sua desigualdade".

    Alternativa A mais completa, Gabarito!

  • Questão bastante teórica. Mas acho que não era preciso conhecer a jurisprudência alemã para resolve lá. Bastava nos lembrarmos de que no nosso ordenamento, que absorveu muito do ordenamento jurídico alemão, ha a máxima que "DEVE SE TRATAR OS IGUAIS IGUALMENTE E OS DESIGUAIS, DESIGUALMENTE NA MEDIDA DE SUAS DESIGUALDADES.

    Tratar pessoas desiguais igualmente não é a igualdade material que se busca.

  • Para os que ficaram em dúvida quanto à alternativa C:

    "É legítimo ao Poder Executivo adequar a previsão legislativa, somente agindo de forma desigual se os indivíduos apresentarem-se em condições de desigualdade."

    O erro dessa lternativa, ao meu ver, está em dizer que é legítimo ao poder Executivo adequar a previsão legislativa...

    Haja vista o princípio da Legalidade relativo à administração pública, que se faz presente no Caput do Art. 37, é vedado à administração pública agir de maneira inconforme às leis. O Legislativo, dessa maneira, acaba por restringir/limitar a atuação do Poder Executivo e, por esse motivo, não há que se falar no fato de o Poder Executivo adequar a previsão legislativa.

  • O grande problema que surge a partir dessas políticas é a discriminação reversa.

  • Acrescentando...

    Em 2017, o STF julgou sobre as COTAS RACIAIS.

    É constitucional a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública direta e indireta.

    STF. Plenário. ADC 41/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 8/6/2017 (repercussão geral) (Info 868).

    Vejamos abaixo um resumo dos argumentos desenvolvidos pelo Min. Relator Luis Roberto Barroso:

    Três dimensões da igualdade

    A igualdade proíbe que haja uma hierarquização dos indivíduos e que sejam feitas distinções sem fundamento.

    No entanto, a igualdade também transmite um comando, qual seja, o de que deve haver a neutralização de injustiças históricas, econômicas e sociais e que haja um maior respeito à diferença.

    No mundo contemporâneo, a igualdade se expressa em três dimensões:

    a) a igualdade formal;

    b) a igualdade material;

    c) a igualdade como reconhecimento.

    Igualdade como reconhecimento

    A igualdade como reconhecimento significa o respeito que se deve ter para com as minorias, sua identidade e suas diferenças, sejam raciais, religiosas, sexuais ou quaisquer outras.

    A injustiça a ser combatida nesse caso tem natureza cultural ou simbólica. Ela decorre de modelos sociais de representação que, ao imporem determinados códigos de interpretação, recusariam os “outros” e produziriam a dominação cultural, o não reconhecimento ou mesmo o desprezo.

    Determinados grupos são marginalizados em razão da sua identidade, suas origens, religião, aparência física ou orientação sexual, como os negros, judeus, povos indígenas, ciganos, deficientes, mulheres, homossexuais e transgêneros.

    O instrumento para se alcançar a igualdade como reconhecimento é a transformação cultural ou simbólica.

    O objetivo é constituir um mundo aberto à diferença (“a difference-friendly world”).

    A igualdade como reconhecimento encontra-se também prevista no art. 3º, IV, da CF/88, que determina que um dos objetivos fundamentais da República é o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

    Vale ressaltar que, em muitos casos, alguns grupos sofrem tanto uma desigualdade material como uma desigualdade quanto ao reconhecimento. As mulheres e os negros, por exemplo, sofrem injustiças cujas raízes se encontram tanto na estrutura econômica, quanto na estrutura cultural-valorativa, exigindo ambos os tipos de remédio.

    Fonte: Dizer o Direito

    Até a próxima!

  • Acredito que a C esteja incorreta devido ao fato de legislar ser função precípua do legislativo, e não do executivo.

    Está na constituição e na lei que os demais colegas já colocaram.

    Questões assim, os comentários me deixam chateada, pois são mais ofensivos do que para ensinar e auxiliar o próximo, como vejo bastante aqui no qconcursos, estou profundamente chateada com as respostas desse concurso e da defensoria, pois nunca tinha visto tanto egoísmo no Qconcursos.

  • Igualdade na lei. Isonomia material.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • legítimo ao Poder Executivo adequar a previsão legislativa, somente agindo de forma desigual se os indivíduos apresentarem-se em condições de desigualdade.

    Acredito que a alternativa c esteja errada, por ser previsão legislativa, pois para o administrador só pode fazer o que a lei permite. Igualdade perante a lei.

  • Eu pediria a anulação da questão só pelo desrespeito com o Alexy kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Famoso princípio da "isonomia". Compete com a dignidade da pessoa humana pelo título de princípio mais clichê do direito intergalático. Com a combinação dos dois não há nada impossível no multiverso.

    Como bem anota Celso Antônio Bandeira de Mello, o ensinamento aristotélico é insuficiente ao desate da questão da igualdade, pois, ao instante que lhe reconhece a validade como ponto de partida, nega-lhe o caráter de termo de chegada, na medida em que “entre um e outro extremo serpeia um fosso de incertezas cavado sobre a intuitiva pergunta que aflora ao espírito: Quem são os iguais e quem são os desiguais?”

    Três questões devem ser observadas para aferir o desrespeito ao princípio da igualdade (Celso A.)

    O elemento tomado como fator de desigualação;

    A correlação lógica abstrata entre o fator erigido em critério de discrímen e a disparidade estabelecida no tratamento jurídico diversificado;

    A consonância desta correlação lógica com os interesses absorvidos no sistema constitucional e destarte juridicizados

  • Então além do STF, temos que entender a jurisprudência de um tribunal alemão? Tenha paciência.

  • A questão nos leva ao conceito de equidade.

  • ALTERNATIVA A.

    A concepção de igualdade adotada por Robert Alexy parte da premissa de que "o igual deve ser tratado igualmente; o desigual, desigualmente", de forma que é possível o estabelecimento de tratamentos distintos para pessoas distintas desde que ele não seja arbitrário (sem fundamento razoável ou razão objetivamente evidente).

    Por sua vez, "(9) Se houver uma razão suficiente para o dever de um tratamento desigual, então, o tratamento desigual é obrigatório." (ALEXY, Roberto. Teoria dos direitos fundamentais. Trad. Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 410)

    Desse modo, o tratamento desigual conforme a desigualdade efetivamente existente é um dever, da mesma forma que tratar de forma equivalente os concretamente iguais.

    Estratégia C.


ID
2800546
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Digital
Assuntos

A Lei n° 12.965/2014, conhecida como Marco Civil da Internet, estabelece, dentre os fundamentos da disciplina do uso da internet no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Lei nº 12.965/2014 ( LEI de USO DA INTERNET NO BRASIL)

    Art. 2o A disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento o respeito à liberdade de expressão, bem como:

    I - o reconhecimento da escala mundial da rede;

    II - os direitos humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em meios digitais;

    III - a pluralidade e a diversidade;

    IV - a abertura e a colaboração;

    V - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e

    VI - a finalidade social da rede.

    #Avante!

  • 1. Direitos humanos (liberdade de expressão, livre concorrência, defesa do consumidor, cidadania e direitos de personalidade são direitos humanos)

    2. Pluralidade e diversidade

    3. Abertura e a colaboração

    4. Finalidade social

  • a A e a D são objetivos

    a B e a C são princípios

    gabarito: letra E

  • FUNDAMENTOS:

    I - o reconhecimento da escala mundial da rede;

    II - os direitos humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em meios digitais;

    III - a pluralidade e a diversidade;

    IV - a abertura e a colaboração;

    V - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e

    VI - a finalidade social da rede

    (parece com as disposições da CF/88)

    PRINCÍPIOS:

    I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;

    II - proteção da privacidade;

    III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;

    IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;

    V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;

    VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;

    VII - preservação da natureza participativa da rede;

    VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.

    (sempre associados a "liberdade", "preservação e "responsabilização")

    OBJETIVOS:

    I - do direito de acesso à internet a todos;

    II - do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos;

    III - da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso; e

    IV - da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados.

    (associados a direito à internet/informação e inovações tecnológicas)

  • FUNDAMENTOS:

    I - o reconhecimento da escala mundial da rede;

    II - os direitos humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em meios digitais;

    III - a pluralidade e a diversidade;

    IV - a abertura e a colaboração;

    V - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e

    VI - a finalidade social da rede

    (parece com as disposições da CF/88)

    PRINCÍPIOS:

    I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;

    II - proteção da privacidade;

    III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;

    IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;

    V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;

    VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;

    VII - preservação da natureza participativa da rede;

    VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.

    (sempre associados a "liberdade", "preservação e "responsabilização")

    OBJETIVOS:

    I - do direito de acesso à internet a todos;

    II - do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos;

    III - da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso; e

    IV - da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados.

    (associados a direito à internet/informação e inovações tecnológicas)


ID
2800549
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no Estatuto da Igualdade Racial, a participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, dentre outras ações, por meio de

Alternativas
Comentários
  • Art4º V
    Resposta c

     

  •  

    Art. 4o  A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

     

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

    VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

    VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.


  • a) apoio à iniciativa de entidades que mantenham espaço para promoção social e cultural da população negra. (errada)

    Art. 9o A população negra tem direito a participar de atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer adequadas a seus interesses e condições, de modo a contribuir para o patrimônio cultural de sua comunidade e da sociedade brasileira.

    Art. 10. Para o cumprimento do disposto no art. 9o, os governos federal, estaduais, distrital e municipais adotarão as seguintes providências:

    II - apoio à iniciativa de entidades que mantenham espaço para promoção social e cultural da população negra;


    b) desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação para contribuir com a redução das vulnerabilidades da população negra. (errada)

    Art. 7o O conjunto de ações de saúde voltadas à população negra constitui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, organizada de acordo com as diretrizes abaixo especificadas:

    III - desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação para contribuir com a redução das vulnerabilidades da população negra.


    c) eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada. (correta)

    Art. 4o A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;


    d) celebração de festividades e cerimônias de acordo com preceitos das respectivas religiões. (errada)

    Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    II - a celebração de festividades e cerimônias de acordo com preceitos das respectivas religiões;


    e) produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana. (errada)

    Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana;








  • Questão TOP !!!!

    PM BA 2020

  • Art. 4º  A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

     

    I - inclusão nas políticas públicas de desenvolvimento econômico e social;

    II - adoção de medidas, programas e políticas de ação afirmativa;

    III - modificação das estruturas institucionais do Estado para o adequado enfrentamento e a superação das desigualdades étnicas decorrentes do preconceito e da discriminação étnica;

    IV - promoção de ajustes normativos para aperfeiçoar o combate à discriminação étnica e às desigualdades étnicas em todas as suas manifestações individuais, institucionais e estruturais;

    V - eliminação dos obstáculos históricos, socioculturais e institucionais que impedem a representação da diversidade étnica nas esferas pública e privada;

    VI - estímulo, apoio e fortalecimento de iniciativas oriundas da sociedade civil direcionadas à promoção da igualdade de oportunidades e ao combate às desigualdades étnicas, inclusive mediante a implementação de incentivos e critérios de condicionamento e prioridade no acesso aos recursos públicos;

    VII - implementação de programas de ação afirmativa destinados ao enfrentamento das desigualdades étnicas no tocante à educação, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, trabalho, moradia, meios de comunicação de massa, financiamentos públicos, acesso à terra, à Justiça, e outros.

     


ID
2800552
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a normativa vigente, com relação às ações afirmativas, é correto afirmar que os programas que as preveem constituir-se-ão em políticas públicas destinadas à

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    AÇÕES AFIRMATIVAS: são medidas de discriminação reversa que, com o objetivo de proteger grupos historicamente discriminados ou vulneráveis, promovem políticas compensatórias focais. -CESPE 2018.

     

    - ENVOLVE o processo de formação social do País e preocupam-se com a representatividade atual das minorias.  

     

    - As políticas nacionais para a educação das relações étnico-raciais implicam em medidas de ações afirmativas, tais como: reparação, reconhecimento e valorização da cultura afrodescendente. - CSUFG-2018

  • GABARITO: B


    ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL, LEI 12.288/2010


    Art. 4º, Parágrafo único. Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País.


  • Ações afirmativas são atos ou medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, espontânea ou compulsoriamente, com os objetivos de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantir a igualdade de oportunidades e tratamento, compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. Em suma, ações afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado.


    Na prática, ações afirmativas são medidas tomadas que visam atribuir direitos iguais a grupos da sociedade que são oprimidos ou sofrem com as sequelas do passado de opressão. Ainda que o Brasil possua todos os direitos legais de igualdade para todos os cidadãos brasileiros, tais direitos não são cumpridos efetivamente em todas as camadas sociais. E devido ao não cumprimento dos direitos iguais a todos igualmente, as ações afirmativas são reconhecidas como necessárias. Portanto, as ações afirmativas, como os sistemas de cotas sociais e raciais nos vestibulares e concursos públicos, buscam equiparar a desigualdade social que, consequentemente, gera a desigualdade econômica.


    Existem ainda ações afirmativas que são desenvolvidas fora do Estado por instituições da sociedade civil com autonomia suficiente para decidir a respeito de seus procedimentos internos, tais como partidos políticos, sindicatos, centrais sindicais, escolas, igrejas, instituições privadas etc. As ações afirmativas, neste sentido, podem ser temporárias ou não, dependendo das normas que as criaram.


    No Brasil, os 358 anos de escravidão (1530-1888) perpetuaram um racismo contra os afro-descendentes que implica ainda hoje na marginalização de mulheres e homens negros do mercado de trabalho, das universidades e em outros âmbitos socais, em geral.

    A cota para pessoas com deficiência, por exemplo, está no artigo 93 da lei 8.213/91.

  • a) reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas na esfera pública, desconsiderando o processo de formação social do País e preocupando-se com a representatividade atual das minorias. (observa exatamente o processo de formação social do País).

    b) reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País. (durante muito tempo, houve realmente distorções e desigualdades no processo de formação do país, necessitando, portanto, dessas ações afirmativas).

    c) atingir a proporcionalidade representativa de minorias em cargos públicos, desconsiderando se a desproporção atual foi construída sob o foco de discriminação, a fim de não revitimizar aqueles que são atingidos pela desigualdade social. (considera-se, sim, a desproporção atual, uma vez que a "dívida" do passado permanece nos dias atuais e têm impacto exatamente nos dias attuais).

    d) assegurar que tais ações afirmativas não tenham o condão de assegurar privilégios à população antes excluída, qualquer que seja a fonte da exclusão. (as ações buscam, sim, assegurar privilégios, como, por exemplo, com as cotas).

    e) garantir a não discriminação, sem entender que há dívida histórica da população branca em relação à negra e indígena. (considera-se exatamente a dívida histórica, como a escravidão, exploração indígena, a fim de equiparar os grupos).

  • O gabarito é B, mas a resposta correta mesmo é a E.

  • Simples assim...

    Se o viés ideológico fosse de direita, a "A" estaria correta.

    Sendo de esquerda, a resposta é a letra B.

    Quando se tenta consertar algo sem levar em consideração a causa, é sim DESCONSIDERAR o processo de formação social do País. Passam-se a adotar medidas que desconsideram o histórico de omissão estatal (péssimo investimento em educação, saúde, saneamento, transporte, lazer, etc., e apenas jogam a pessoa de para-quedas lá (universidade, cargo público, etc.,). Infelizmente essa medida não corrigirá o cenário de distorção entre as diferentes classes, perenizando a desigualdade.

    é uma pena..

  • Wagner, vai pro hospital porque isso é doença. Até estudando pra concurso a pessoa quer enxergar divisão de esquerda e direita em tudo...

  • "Não tenho culpa dos erros dos meus ancestrais. Não tenho que pagar pelo erro deles !" Falou o brasileiro com sangue 100% europeu

  • ações afirmativas:pública e privada

    políticas públicas:estado

  • Famosa técnica da "alternativa politicamente correta". Não podem ver um gordinho sem pensar que ele engordou porque roubou a comida de algum magrelo. É aquele discurso velho, ignorante e cafona de sempre.

  • Se você é a favor ou não das ações afirmativas, isso é problema seu. Aqui não é o lugar próprio para propagar suas opiniões, embora tenha esse direito e seja possível. Aqui é um site de estudo para ajudar as pessoas a passarem em concurso público.

    O lugar próprio e certo para deliberarem esse tema é no Congresso Nacional e não aqui. Vocês devem cobrar dos parlamentares que vocês votaram e exigir modificação da lei, seja contra ou favorável. Se a pessoa vem nesse site externar sua opinião, é sinal de que não fiscaliza o parlamentar em que votou e não exige mudança dele.

    Então, parem de falar suas opiniões aqui e vão cobrar dos seus políticos!

  • Isso aí, galera, continuem com esse pensamento antiquado que vai me ajudar muito.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 4o Parágrafo únicoOs programas de ação afirmativa constituirse-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País.

    FONTE: LEI No 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010

  • GABARITO LETRA B 

    LEI Nº 12288/2010 (INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL; ALTERA AS LEIS NOS 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989, 9.029, DE 13 DE ABRIL DE 1995, 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985, E 10.778, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2003)

    ARTIGO 4o A participação da população negra, em condição de igualdade de oportunidade, na vida econômica, social, política e cultural do País será promovida, prioritariamente, por meio de:

    Parágrafo único. Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País.

  • A questão exige conhecimento acerca do direito fundamental à igualdade, em especial no que diz respeito às ações afirmativas. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. As ações afirmativas procuram corrigir distorções históricas e, com isso, proteger grupos historicamente vulneráveis. Portanto, é errado dizer que desconsideram o processo de formação social do País. Dessa forma, as ações afirmativas se caracterizam como práticas ou políticas estatais de tratamento diferenciado a certos grupos historicamente vulneráveis, periféricos ou hipossuficientes, buscando redimensionar e redistribuir bens e oportunidades a fim de corrigir distorções.


    Alternativa “b": está correta. Conforme o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), art. 4º, p. único: Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País.


    Alternativa “c": está incorreta. O erro consiste em dizer que “desconsiderando se a desproporção atual foi construída sob o foco de discriminação". Na verdade, as discriminações do passado são fundamentais para a constitucionalidade da medida de ação afirmativa. Conforme o STF “porquanto se trata de um descrímen que acompanha a toada da compensação de uma anterior e factual inferioridade ("ciclos cumulativos de desvantagens competitivas") (ADI 3.330, rel. min. Ayres Britto, julgamento em 3-5-2012, Plenário, DJE de 22-3-2013).


    Alternativa “d": está incorreta. Na verdade, a ação afirmativa nada mais é que uma desigual ação em favor dos que sofrem com a desigualdade.


    Alternativa “e": está incorreta. É fundamental entender a existência de uma dívida histórica. Vide comentários anteriores, supra.


    Gabarito do professor: letra b.

  • - Ações afirmativas: materialização do princípio da igualdade material/substancial. São mecanismos de inclusão social.

    Devem respeitar a razoabilidade/proporcionalidade (não se trata de privilégio odioso)

    STF: (i) constitucionalidade de cotas em universidades por critérios étcnico-raciais

            (ii) constitucionalidade de cotas em universidades p/ alunos de escolas públicas

            (iii) constitucionalidade de cotas raciais em concursos públicos

    (Inconstitucionalidade de lei distrital que preveja percentual de vagas reservadas a alunos que estudaram em escolas públicas do DF, excluindo as outras)

    Art. 1º, Lei n. 12.990/14: Ficam reservadas aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União, na forma desta Lei.

    Info 868, STF: É constitucional a Lei n° 12.990/2014, que reserva a pessoas negras 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal direta e indireta, por três fundamentos. (ADC 41, STF)

    FCC (Câmara Leg. DF/2018): Segundo a normativa vigente, com relação às ações afirmativas, é correto afirmar que os programas que as preveem constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do país.


ID
2800555
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n° 12.527/2011, a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme tal classificação, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 


  • 25, 15 e 5

  • Esta questão é bem simples, exigindo do candidato apenas o conhecimento dos prazos máximos de restrição de acesso, conforme estudamos no parágrafo primeiro do artigo 24. 

    Gabarito: D


ID
2800558
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 13.690/2018 trouxe um novo modelo organizacional da segurança pública no País, prevendo a

Alternativas

ID
2800561
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo a normativa que instituiu o Sistema Nacional Socioeducativo (SINASE), compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra  C 

     

         Art. 13.  Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida: 

              I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida; (letra C)

              II - receber o adolescente e seus pais ou responsável e orientá-los sobre a finalidade da medida e a organização e funcionamento do programa; 

              III - encaminhar o adolescente para o orientador credenciado; 

              IV - supervisionar o desenvolvimento da medida; e 

              V - avaliar, com o orientador, a evolução do cumprimento da medida e, se necessário, propor à autoridade judiciária sua substituição, suspensão ou extinção. 

                   Parágrafo único.  O rol de orientadores credenciados deverá ser comunicado, semestralmente, à autoridade judiciária e ao Ministério Público. 

         Art. 14.  Incumbe ainda à direção do programa de medida de prestação de serviços à comunidade selecionar e credenciar entidades assistenciais, hospitais, escolas ou outros estabelecimentos congêneres, bem como os programas comunitários ou governamentais, de acordo com o perfil do socioeducando e o ambiente no qual a medida será cumprida. 

                   Parágrafo único.  Se o Ministério Público impugnar o credenciamento, ou a autoridade judiciária considerá-lo inadequado, instaurará incidente de impugnação, com a aplicação subsidiária do procedimento de apuração de irregularidade em entidade de atendimento regulamentado na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), devendo citar o dirigente do programa e a direção da entidade ou órgão credenciado. 

     

    bons estudos

  • Sobre as alternativas erradas:

    As alternativas, A, B e E são requisitos específicos para instrução de programas de regime de semiliberdade ou internação (art. 15, incisos II, III e IV):

    Art. 15. São requisitos específicos para a inscrição de programas de regime de semiliberdade ou internação: 

    II - a previsão do processo e dos requisitos para a escolha do dirigente

    III - a apresentação das atividades de natureza coletiva

    IV - a definição das estratégias para a gestão de conflitos, vedada a previsão de isolamento cautelar, exceto nos casos previstos no § 2o do art. 49 desta Lei; e 


    A alternativa D, trata de vedação expressa da lei do SINASE (art. 16 § 1 o ):

    § 1 o  É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais. 

  •  13. Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida: 

          I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida; (letra C)

          II - receber o adolescente e seus pais ou responsável e orientá-los sobre a finalidade da medida e a organização e funcionamento do programa; 

          III - encaminhar o adolescente para o orientador credenciado; 

          IV - supervisionar o desenvolvimento da medida; e 

          V - avaliar, com o orientador, a evolução do cumprimento da medida e, se necessário, propor à autoridade judiciária sua substituição, suspensão ou extinção. 

             Parágrafo único. O rol de orientadores credenciados deverá ser comunicado, semestralmente, à autoridade judiciária e ao Ministério Público. 

       Art. 14. Incumbe ainda à direção do programa de medida de prestação de serviços à comunidade selecionar e credenciar entidades assistenciais, hospitais, escolas ou outros estabelecimentos congêneres, bem como os programas comunitários ou governamentais, de acordo com o perfil do socioeducando e o ambiente no qual a medida será cumprida. 

             Parágrafo único. Se o Ministério Público impugnar o credenciamento, ou a autoridade judiciária considerá-lo inadequado, instaurará incidente de impugnação, com a aplicação subsidiária do procedimento de apuração de irregularidade em entidade de atendimento regulamentado na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), devendo citar o dirigente do programa e a direção da entidade ou órgão credenciado. 

     

    bons estudos

  • Mais uma questão que demonstra a importância da leitura da legislação correlata ao concurso pretendido.


    Resposta: Letra C.


    Art. 13, I, Lei nº 12.594/12.


    Observação: no sentido técnico-jurídico, os órgãos jurisdicionais são dotados de competência. Por sua vez, os órgãos administrativos são dotados de atribuições. No entanto, percebe-se em várias legislações o uso desses termos como sinônimos. Para questões objetivas, não faz diferença, mas pode fazer para discursivas.



    Estude, persista, insista: a aprovação está próxima.

  • GABARITO (C)

    SINASE

     Art. 13. Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida: 

          I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida; 

  • De acordo com a Lei 12594/12:

    Art. 13º Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida:

    I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida.

    RESPOSTA: LETRA C

  • 16/10/2021

    GAB.C✔

    Art. 13. Compete à direção do programa de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade assistida:

    I - selecionar e credenciar orientadores, designando-os, caso a caso, para acompanhar e avaliar o cumprimento

    da medida;

    II - receber o adolescente e seus pais ou responsável e orientá-los sobre a finalidade da medida e a organização

    e funcionamento do programa;

    III - encaminhar o adolescente para o orientador credenciado;

    IV - supervisionar o desenvolvimento da medida; e

    V - avaliar, com o orientador, a evolução do cumprimento da medida e, se necessário, propor à autoridade

    judiciária sua substituição, suspensão ou extinção

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)


ID
2800564
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Com a edição da Lei de Acessibilidade, Lei n° 10.098/2000, foi instituído o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, no âmbito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Art. 22. É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em regulamento.

  • Gan. E

     

    --> Programa Naconal de Acessbilidade é instituído no âmbito da Secretaria de DH do MJ, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em  regulamento.

     

    Fonte: Art. 22 , lei 10.098/2000

  •   Decreto 10.098/2000


    Art. 22. É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em regulamento.





  • Decreto 3.691/2000 (regulamenta o transporte de pessoas com deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual): Ministro de Estado dos Transportes (Q917143)

     

    Lei 10.098/2000: Programa Nacional de Acessibilidade tem dotação orçamentária específica, no âmbito do Ministério da Justiça, Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Q933519) - única hipótese que cita Ministério.

     

    Decreto 3.298/1998:

    CONADE é criado no âmbito do Ministério da Justiça (art. 11).

    - Incumbe ao Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, a coordenação superior, na Administração Pública Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se refiram às pessoas portadoras de deficiência. (Art. 14)

    - O Ministério da Educação, no âmbito da sua competência, expedirá instruções para que os programas de educação superior incluam nos seus currículos conteúdos, itens ou disciplinas relacionados à pessoa portadora de deficiência. (Art. 27, § 2º)

    - Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o número de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo. (Art. 36, § 5º)

    - Fica instituído, no âmbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência, sob a responsabilidade da CORDE, com a finalidade de criar e manter bases de dados, reunir e difundir informação sobre a situação das pessoas portadoras de deficiência e fomentar a pesquisa e o estudo de todos os aspectos que afetem a vida dessas pessoas. (Art. 55)

     

    Decreto 5.296/2004:

    - Ao Ministério das Cidades, no âmbito da coordenação da política habitacional, compete: adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto no art. 28; divulgar junto aos agentes interessados e orientar a clientela alvo da política habitacional sobre as iniciativas que promover em razão das legislações federal, estaduais, distrital e municipais relativas à acessibilidade. (art. 29)

    - Os procedimentos a serem observados para implementação do plano de medidas técnicas previstos no art. 19 da Lei no 10.098, de 2000., serão regulamentados, em norma complementar, pelo Ministério das Comunicações. (art. 53)

    - A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República assistirá o Ministério das Comunicações no procedimento de que trata o § 1o. (Art. 53, § 3º)

    - Caberá aos órgãos e entidades da administração pública, diretamente ou em parceria com organizações sociais civis de interesse público, sob a orientação do Ministério da Educação e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por meio da CORDE, promover a capacitação de profissionais em LIBRAS. (Art. 55)

  • LEI n° 10.098/2000

    CAPÍTULO IX

    DAS MEDIDAS DE FOMENTO À ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS

    Art. 22. É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em regulamento.

  • 1) Lei 10.098 (critérios básicos de acessibilidade), artigo 22: 

     

    Programa Nacional de Acessibilidade   ->   instituído âmbito:       Secretaria Estado Dir. Humanos do Min. da Justiça

     

    2) Decreto 3.691 (sistema transporte coletivo interestadual), artigo 2:

     

    - Reserva de 2 assentos de cada veículo, para ocupação das pessoas beneficiadas pelo art. 1 da Lei no 8.899 -> quem vai disciplinar :        Ministro do Estado do Transporte

     

    3)Lei 7.853 (apoio e integração PcD), artigos 10 e 15:

     

    - Coordenação superior dos assuntos, ações governamentais e medidas referentes PcD -> caberá:  Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República

     

    - Para atendimento e fiel cumprimento do que dispõe esta Lei -> será reestruturado:    Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação

  • Isso é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito chato!!! : (

  • Gabarito: E de esquisito.

    Então, Acessibilidade é tema de Direitos Humanos.

    Aí você já mata as duas primeiras.

    Direitos Humanos não é levado a sério nesse país, assim não tem ministério só para esse tema, matamos a C.

    Quem gosta de direitos humanos é povo do direito, pessoal da justiça.

    Voilà!

    Alternativa E!

  • PROGRAMA NACIONAL DE ACESSIBILIDADE

    --> ¨SECRETARIA DO ESTADO

    --> DIREITOS HUMANOS

    -->MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

    --> ORÇAMENTO ESPECÍFICO

    --> EXECUÇÃO EM REGUUULAMENTO!!!!

  • FCC está gostando desse artigo ......

  • Resolução: 

     

    Questão decoreba ao extremo, hein? Resposta no artigo 22 da lei 10.098.

     

     

    RESPOSTA: E

  • tenha santa paciência

  • Em 28/04/20 às 19:00, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 19/11/19 às 19:15, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

  • LEI n° 10.098/2000

    CAPÍTULO IX

    DAS MEDIDAS DE FOMENTO À ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS

    Art. 22. É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em regulamento.

  • Com a edição da Lei de Acessibilidade, Lei n° 10.098/2000, foi instituído o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.

  • Temos que cobrar ao Qconcursos um filtro melhor com as questões relacionadas com a pessoa com deficiência, as Leis estão misturadas. Ex.: a lei 10.098 está no filtro da Lei 13.146.


ID
2800567
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais tem como um de seus princípios diretores aquele que asseguram que os Estados têm o direito de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em seus respectivos territórios. Tal princípio é reconhecido pela Convenção como o princípio

Alternativas
Comentários
  • Assertiva "D"


    Princípio da soberania

    De acordo com a Carta das Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, os Estados têm o direito soberano de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em seus respectivos territórios.


    Fonte: http://www.cultura.gov.br/politicas5/-/asset_publisher/WORBGxCla6bB/content/convencao-sobre-a-protecao-e-promocao-da-diversidade-das-expressoes-culturais/10913

  • Letra "D".


    Princípio da abertura e do equilíbrio :

    Ao adotarem medidas para favorecer a diversidade das expressões culturais, os Estados buscarão promover, de modo apropriado, a abertura a outras culturas do mundo e garantir que tais medidas estejam em conformidade com os objetivos perseguidos pela presente Convenção.


    Fonte: Site do Ministério da Cultura.


  • ~Gente, como saber todas as convenções que existem? Nunca havia ouvido falar dessa.

  • Aqui basta saber o conceito de soberania>  independência de um Estado manifestada perante outros Estados, contribuindo assim para a autoafirmação nacional diante do contexto internacional. 

    Comparando com o que foi solicitado pela questão: "que asseguram que os Estados têm o direito de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade"

    Bons estudos!

  • Assertiva D

    Tal princípio é reconhecido pela Convenção como o princípio da soberania.

  • O principio da complementaridade solidária dos direitos humanos de qualquer espécie foi proclamado solenemente pela Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena em 1993, nos seguintes termos: Todos os direitos humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados.

  • Estatuto de Roma, ao dispor que “é dever de cada Estado exercer a respectiva jurisdição penal sobre os responsáveis por crimes internacionais”,estabeleceu mais um exemplo de subsidiariedade e de complementaridade

  • qui basta saber o conceito de soberania>  independência de um Estado manifestada perante outros Estados, contribuindo assim para a autoafirmação nacional diante do contexto internacional. 

    Comparando com o que foi solicitado pela questão: "que asseguram que os Estados têm o direito de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade"

  • A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), elaborou, em 2005, a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. A Convenção adota seis princípios diretores, indicados no art. 2º e, considerando o disposto no enunciado, temos que a resposta correta é a letra D: 

    "Princípio da soberania:
    De acordo com a Carta das Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, os Estados têm o direito soberano de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em seus respectivos territórios".

    Em relação aos princípios mencionados nas outras alternativas, observe o significado de cada um:

    - alternativa A: Princípio do acesso equitativo - "O acesso equitativo a uma rica e diversificada gama de expressões culturais provenientes de todo o mundo e o acesso das culturas aos meios de expressão e de difusão constituem importantes elementos para a valorização da diversidade cultural e o incentivo ao entendimento mútuo.
    - alternativa B: Princípio da igual dignidade e do respeito por todas as culturas - "A proteção e a promoção da diversidade das expressões culturais pressupõem o reconhecimento da igual dignidade e o respeito por todas as culturas, incluindo as das pessoas pertencentes a minorias e as dos povos indígenas".
    - alternativa C: Princípio da complementaridade dos aspectos econômicos e culturais do desenvolvimento - "Sendo a cultura um dos motores fundamentais do desenvolvimento, os aspectos culturais deste são tão importantes quanto os seus aspectos econômicos, e os indivíduos e povos têm o direito fundamental de dele participarem e se beneficiarem".
    - alternativa E: Princípio da abertura e do equilíbrio - "Ao adotarem medidas para favorecer a diversidade das expressões culturais, os Estados buscarão promover, de modo apropriado, a abertura a outras culturas do mundo e garantir que tais medidas estejam em conformidade com os objetivos perseguidos pela presente Convenção".

    Gabarito: a resposta é a LETRA D.
  • A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), elaborou, em 2005, a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. A Convenção adota seis princípios diretores, indicados no art. 2º e, considerando o disposto no enunciado, temos que a resposta correta é a letra D: 

    "Princípio da soberania:
    De acordo com a Carta das Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, os Estados têm o direito soberano de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em seus respectivos territórios".

    Em relação aos princípios mencionados nas outras alternativas, observe o significado de cada um:

    - alternativa A: Princípio do acesso equitativo - "O acesso equitativo a uma rica e diversificada gama de expressões culturais provenientes de todo o mundo e o acesso das culturas aos meios de expressão e de difusão constituem importantes elementos para a valorização da diversidade cultural e o incentivo ao entendimento mútuo.
    - alternativa B: Princípio da igual dignidade e do respeito por todas as culturas - "A proteção e a promoção da diversidade das expressões culturais pressupõem o reconhecimento da igual dignidade e o respeito por todas as culturas, incluindo as das pessoas pertencentes a minorias e as dos povos indígenas".
    - alternativa C: Princípio da complementaridade dos aspectos econômicos e culturais do desenvolvimento - "Sendo a cultura um dos motores fundamentais do desenvolvimento, os aspectos culturais deste são tão importantes quanto os seus aspectos econômicos, e os indivíduos e povos têm o direito fundamental de dele participarem e se beneficiarem".
    - alternativa E: Princípio da abertura e do equilíbrio - "Ao adotarem medidas para favorecer a diversidade das expressões culturais, os Estados buscarão promover, de modo apropriado, a abertura a outras culturas do mundo e garantir que tais medidas estejam em conformidade com os objetivos perseguidos pela presente Convenção".

    Gabarito: a resposta é a LETRA D.










  • Ótima questão, sai com depressão

  • Como matei a questão:

    A Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais tem como um de seus princípios diretores aquele que asseguram que os Estados têm o direito de adotar medidas e políticas para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em seus respectivos territórios. Tal princípio é reconhecido pela Convenção como o princípio

    Os princípios são abstratos, não definem condutas, mas sim diretrizes para que se alcance a máxima concretização da norma.

    Temos o principio fundamental a SOBERANIA.

    Paragrafo único: Todo poder que emana do povo, que exerce por meio dos seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • A única que eu eliminei era JUSTAMENTE o gabarito

    letra de D de Deus tenha piedade


ID
2800570
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente, em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, a autoridade policial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    ECA - Lei nº 8069/90

     

         Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

              I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

              II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

              III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

         Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

     

         Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

         Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

         Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.

         Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.

     

     bons estudos

  • Acredito que a letra A só está errada pois faz a afirmação "está dispensada a lavratura do auto" se fosse poderá ser dispensada a lavratura do auto estaria correto. Concordam ?

  • Acredito que a letra A só está errada pois faz a afirmação "está dispensada a lavratura do auto" se fosse poderá ser dispensada a lavratura do auto estaria correto. Concordam ?

  • Errei a questão pois confundi com o art. 112 do ECA, em que o Ministério Público PODERÁ pedir pela internação provisória nos seguintes casos:


    Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:

    I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;

    II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;

    III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.



    Então como acredito que sempre tem alguém com a mesma dúvida...

  • Se foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa (roubo, por exemplo), o Delegado lavrará o auto de apreensão do menor (art. 173).


    Se foi praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa (furto, por exemplo), o Delegado poderá optar entre a lavratura do auto de apreensão do menor e boletim de ocorrência circunstanciada (art. 173, parágrafo único).

  • rito - Letra B

     

    ECA - Lei nº 8069/90

     

       Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

          I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

          II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

          III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

       Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

     

       Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

       Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

       Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.

       Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.

     

     bons estudos

  • Segundo previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente, em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, a autoridade policial:



    QUAIS SÃO AS ATITUDES QUE DEVE O DELEGADO DE POLÍCIA TOMAR DIANTE DO COMETIMENTO DE UM ATO INFRACIONAL PELO ADOLESCENTE?


    embro de 2018 às 17:50

    Gabarito - Letra B

     

    ECA - Lei nº 8069/90

     

       Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

          I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

          II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

          III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

       Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

     

       Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

       Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

       Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.

       Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação 


    A)está dispensada da lavratura do auto de apreensão em flagrante, caso o ato infracional não seja cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, substituindo-o por boletim de ocorrência circunstanciada. 


    B deverá lavrar auto de apreensão em flagrante qualquer que seja a natureza do ato infracional.  C deverá registrar boletim de ocorrência circunstanciada qualquer que seja a natureza do ato infracional.  D deverá lavrar auto de prisão em flagrante delito.  E está dispensada da lavratura de auto de prisão em flagrante, bem como do registro de boletim de ocorrência circunstanciado, caso a Polícia Militar, no atendimento da ocorrência, tenha registrado o fato e identificado seu autor em instrumento pr


  • Comentário sobre a alternativa A:


    Dispõe a alternativa que o auto de apreensão será dispensado, mas de acordo com a lei ele poderá ser dispensado, ou seja, se o delegado quiser será lavrado o auto ainda que o ato infracional não seja cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa.


    Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

    I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

    II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

    Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.


  • b) deverá lavrar auto de apreensão em flagrante qualquer que seja a natureza do ato infracional. 

     

     

     

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

     

     

    Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

    I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

    II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

    Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

  • Não concordo com o gabarito. pq nem sempre deve fazer APF tendo em vista a previsao do paragrafo unico que aduz que nao sendo com violencia ou grave ameaça o ato infracional, pode-se lavrar B.O.

    logo ainda que queiram dizer que a A está errada por nao ter escrito um "poderá". a B tbm está errada pq esquece da exceçao do parágrafo unico.

  • Penso que a alternativa A esteja errada não pelo seu teor, mas sim por não corresponder ao enunciado da questão. Questões assim são detestáveis!

  • É melhor colocar raciocínio lógico na prova e formular questões em seção própria, pelo menos assim estaremos cientes do que exige o examinador.

  • Nada a ver isso. O fato de na letra A colocar "caso o ato infracional não seja cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, substituindo-o por boletim de ocorrência circunstanciada." torna a assertiva correta. É óbvio que as pessoas sabem que o enunciado fala sobre ato infracional em flagrante, e é óbvio que as pessoas sabem que tem que responder de acordo com o enunciado, mas a letra A trouxe claramente que não precisaria do auto de apreensão em virtude da exceção.

    Piada isso. A única coisa que pode salvar é o cara confiar em Deus mesmo, pq é uma sacanagem estudar uma eternidade e não ser nomeado por conta de uma canalhice dessa que as bancas costumam fazer.

  • Artigo 173 do ECA==="Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial , sem prejuízo do disposto nos art. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

    I- lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

    II- apreender o produto e os instrumentos da infração;

    III- requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração"

  • Gab b

    ECA- Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente.

     172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente.

     Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial deverá:

    I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

    II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

    Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

      Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.

      Art. 175. Em caso de não liberação, a autoridade policial encaminhará, desde logo, o adolescente ao representante do Ministério Público, juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência.

    § 1º Sendo impossível a apresentação imediata, a autoridade policial encaminhará o adolescente à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de vinte e quatro horas.

    Art. 180. o representante do Ministério Público poderá:

    I - promover o arquivamento dos autos;

    II - conceder a remissão;

    III - representar à autoridade judiciária para aplicação de medida sócio-educativa.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

    Diz o art. 173 do ECA:

    “ Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:

    I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;

    II - apreender o produto e os instrumentos da infração;

    III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.

    Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada."

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não há dispensa da produção de auto de apreensão, tudo conforme preconiza o art. 173 do ECA.

    LETRA B- CORRETA. Reproduz o art. 173 do ECA.

    LETRA C- INCORRETA. Deve ser lavrado auto de apreensão, e não mero Boletim de Ocorrência.

    LETRA D- INCORRETA. Não é a previsão do art. 173 do ECA.

    LETRA E- INCORRETA. Não corresponde ao previsto no art. 173 do ECA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
2800573
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Segundo a Lei n° 9.096/1995, que dispõe sobre filiação partidária e partidos políticos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. 

    Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:         

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;             

    II - grave discriminação política pessoal; e     

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. 


  • A - Correta

    Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995): Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.


    B - Incorreta

    Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995): Art. 22-A. Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais.


    C - Incorreta

    Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997): Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. 


    D - Incorreta

    Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995): Art. 4º Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres.


    E - Incorreta

    Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995): Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

  • O prazo agora do domicílio eleitoral na circunscrição é de até um ano antes das eleições .

  • Errei a questão por levar em conta o entendimento já pacificado do STF de que "A perda do mandato em razão da mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário". Mas, infelizmente, o Art. 22-A da lei 9.096, não faz essa distinção. De qualquer forma, fica como dica o entendimento do STF.


    "Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes".

    Isaac Newton

  • Faltei com atenção e acabei levando também em consideração o entendimento do STF por que diz que em mandato pelo sistema majoritário o eleito não o perde, na medida em que se entende que os votos não foram em consideração ao partido senão ao candidato. Portanto, GAB. A


    A questão faz referência somente à Lei 9096/95 a qual traz o seguinte dispositivo: Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. 

  • Era 1 ano, agora são 6 meses.


    Não vacile: Antonice Santana Tavares Fonseca.



    Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

    Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado no caput, será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do candidato ao partido de origem.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9504.htm#art9


  • C) para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições, majoritárias ou proporcionais.  (Errada)


    Esse era o entendimento antes da Lei 13.488/17. Com a chegada da referida lei, o prazo passou a ser de seis meses:


    "Art. 4º da Lei 9.504/97: Poderá participar das eleições o partido que, até seis meses antes do pleito, tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral, conforme o disposto em lei, e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, de acordo com o respectivo estatuto."


    Lembrando também que para concorrer às eleições, o candidato deveria possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito.


    Esse prazo também foi alterado para seis meses através da lei acima citada:


    "Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo."


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  • a) Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. 

    Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:          

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;              

    II - grave discriminação política pessoal; e                      

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.       

    b) Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de: I - morte; II - perda dos direitos políticos; III - expulsão; IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão. V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.          

    Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais. 

    c) Pela Lei das Eleições (t) e a Lei dos Partidos Políticos (t), aqueles que quiserem ser candidatos em 2018 devem ter domicílio eleitoral na circunscrição em desejam concorrer e estar com a filiação deferida pelo partido seis meses antes do pleito, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo maior.

    d) Art. 4º Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres

    e)  Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

  • Acabei errando a questão levando em conta o mesmo raciocínio do colega isac, uma vez que, a perda de mandato por desfiliação partidária só alcança os cargos submetidos ao sistema proporcional.

  • Lembrando em relação a assertiva "A" que, embora correta, essa regra NÃO SE APLICA para as eleições majoritárias, mas tão somente para as proporcionais, isso porque, nas eleições majoritário o mandado é do candidato e não do partido, sendo permitido, inclusive, a mudança de partido.

  • a) Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. 

    Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:         

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;             

    II - grave discriminação política pessoal; e     

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente. 

     

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 9096/1995 (DISPÕE SOBRE PARTIDOS POLÍTICOS, REGULAMENTA OS ARTS. 17 E 14, § 3º, INCISO V, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL)

     

    ARTIGO 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.         
     

  • A letra A esta parcialmente correta pois não se aplica essa punição aos detentores de cargos eletivos pelo sistema majoritário.

  • ARTIGO 22-A.  Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.         
     

  • mas e a janela partidária do inciso III?

    "mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente"

    é um direta exceção a letra a, não?

  • A perda demandaria ação judicial na justiça eleitoral. Trata-se de infidelidade partidária externa. 

     Conforme o art. 22-A da Lei 9.096/95.

    "Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.        (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015) 

    Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:         (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015) 

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;          (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015) 

    II - grave discriminação política pessoal; e            (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015) 

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.          (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)" 

  • gente eu não entendi por que a B está errada ?

    eu marquei a A , mas acreditando que a B também está correta

  • 1) Enunciado da questão

    Exige a questão conhecimento acerca da temática relacionada à filiação partidária.

    2) Base legal

    2.1.) Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei n.º 9.096/95)]

    Art. 4º. Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres.

    Art. 6º. É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

    Art. 22. [...].

    Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais (redação dada pela Lei nº 12.891/13).

    Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito (incluído pela Lei nº 13.165/15).

    Parágrafo único.  Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses (incluído pela Lei nº 13.165/15)

    I) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário (incluído pela Lei nº 13.165/15)

    II) grave discriminação política pessoal (incluído pela Lei nº 13.165/15); e

    III) mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente (incluído pela Lei nº 13.165/15).

    2.2.) Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)

    Art. 9º. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo (redação dada pela Lei nº 13.488/17).

    Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado no caput, será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do candidato ao partido de origem.

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta  

    a) Certa. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. É o que determina o art. 22-A, caput, incluído pela Lei nº 13.165/15.

    b) Errada. Não é verdade dizer que “será inelegível quem possuir dupla filiação partidária". Hodiernamente, é impossível alguém ter dupla filiação partidária, já que sempre a última prevalecerá como única válida. Com efeito, assim dispõe o parágrafo único da Lei n.º 9.096/95, com redação dada pela Lei n.º 12.891/13: “Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais".

    c) Errada. Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido pelo menos seis meses (e não um ano) antes da data fixada para as eleições, majoritárias ou proporcionais. É o que dispõe o art. 9.º, caput, da Lei n.º 9.504/97.

    D) Errada. É equivocado dizer que “os filiados de um partido político têm direitos e deveres estabelecidos segundo a hierarquia interna, sendo diferenciados de acordo com sua posição dentro do partido". Diversamente, nos termos do art. 4.º da Lei n.º 9.096/95, todos os filiados de uma agremiação partidária possuem iguais direitos e deveres.

    E) Errada. É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar aos filiados, bem como utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros, em conformidade com o art. 6.º da Lei n.º 9.096/95.

    Resposta: A.

  • Lei 9.096/95 - Partidos Políticos

    A. CERTA. Art 22-A Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.

    B. ERRADA. será inelegível quem possuir dupla filiação partidária.

    Art 22, § único Havendo coexistência (simultâneo) de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais.

    C. ERRADA. (Lei 9.504/97 - Das Eleições) Art 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de 6 meses E estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.

    D. ERRADA. (Lei 9.096/95) Art 4º Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres.

    E. ERRADA. Art 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

  • A - GABARITO

    B - Prevalecerá a mais recente!

    C - 6 MESES

    D - Iguais direitos e obrigações.

    E - Vedado usar uniforme.

  • A lei dos partidos políticos em si não faz a distinção entre infidelidade partidária nos mandatos majoritários e proporcionais.


ID
2800576
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

À Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP), compete

Alternativas
Comentários
  • (C)

    4) visitar, periodicamente: centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de atendimento psiquiátrico.



    Fonte:https://books.google.com.br/books?id=0xYuDwAAQBAJ&pg=PT98&lpg=PT98&dq=visitar+periodicamente+centros+de+triagem,+asilos,+casas+de+amparo+a+pessoas+desfavorecidas+e+de+atendimento+psiqui%C3%A1trico&source=bl&ots=5ogVz-R1pZ&sig=iv-TnQDQjYu86QanVwC61t7eEP8&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwicqvHq1-PdAhWFTZAKHaqJBIoQ6AEwAHoECAkQAQ#v=onepage&q=visitar%20periodicamente%20centros%20de%20triagem%2C%20asilos%2C%20casas%20de%20amparo%20a%20pessoas%20desfavorecidas%20e%20de%20atendimento%20psiqui%C3%A1trico&f=false

  • A CDDHCEDP é a comissão permanente que trata dos assuntos ligados à defesa dos direitos humanos, cidadania, ética e decoro parlamentar. A lista completa de suas atribuições pode ser encontrada no art. 67 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal – RICLDF.


    Serviços:

    Atendimento de indivíduos e grupos em casos de violação de direitos humanos, tais como: maus tratos, vulnerabilidade social, violências institucionais, entre outros.

    Negociação e parcerias com órgãos públicos para o acesso a serviços de qualidade.

    Realização de eventos legislativos: Comissão Geral, Audiências Publicas, Sessões Solenes, Reuniões Temáticas. 

    Realização de visitas institucionais e diligências a equipamentos públicos e instituições privadas prestadoras de serviços sociais, para monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços.

    Apreciação dos processos de quebra de decoro parlamentar, conforme estabelecido no Regimento Interno e no Código de Ética da Câmara Legislativa, Resolução nº 110 de 1996.

    Tramitação e discussão de proposições legislativas (projetos de lei, projetos de resolução, indicações, requerimentos, entre outros) resultantes de demandas de indivíduos e grupos, sobre a temática dos direitos humanos, conforme o Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal.


    Fonte: http://www.cl.df.gov.br/web/guest/cddhcedp

  • As atribuições desta Comissão se encontram no Art. 67 do RICLDF


    Subseção VIII

    Da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar


    Art. 67. Compete à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar:

    IV – visitar, periodicamente:

    a) delegacias, penitenciárias, casas de albergado;

    b) centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de atendimento psiquiátrico;

    c) lugares onde se abrigam pessoas sem moradia;

    d) vítimas ou familiares de vítimas falecidas que, em razão do crime, não possuem o mínimo de condições necessárias para a sobrevivência;


  • As atribuições desta Comissão se encontram no Art. 67 do RICLDF


    Subseção VIII

    Da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar


    Art. 67. Compete à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar:

    IV – visitar, periodicamente:

    a) delegacias, penitenciárias, casas de albergado;

    b) centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de atendimento psiquiátrico;

    c) lugares onde se abrigam pessoas sem moradia;

    d) vítimas ou familiares de vítimas falecidas que, em razão do crime, não possuem o mínimo de condições necessárias para a sobrevivência;


  • As competências da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar estão previstas no art. 67 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Observe:

    "Art. 67. Compete à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar:
    I – investigar denúncias de violação dos direitos humanos ou cidadania;

    II – articular-se com entidades públicas ou privadas de defesa dos direitos humanos e cidadania, bem como com órgãos públicos de segurança e defesa civil, em esforço conjunto para minimizar as causas da violência;

    III – promover simpósios, congressos, conferências, seminários ou assemelhados com a sociedade, na busca de soluções contra a violência;

    IV – visitar, periodicamente: a) delegacias, penitenciárias, casas de albergado; b) centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de atendimento psiquiátrico; c) lugares onde se abrigam pessoas sem moradia; d) vítimas ou familiares de vítimas falecidas que, em razão do crime, não possuem o mínimo de condições necessárias para a sobrevivência;

    V – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das seguintes matérias: a) defesa dos direitos individuais e coletivos; b) direitos inerentes à pessoa humana, tendo em vista o mínimo de condições para sua sobrevivência; c) direitos da mulher, da criança, do adolescente e do idoso; d) violência urbana e rural; e) discriminações étnicas, sociais ou quanto à orientação sexual; f) conflitos decorrentes das relações entre capital e trabalho; g) sistema penitenciário e direitos dos detentos; h) violência policial; i) abuso de autoridade;

    VI – adotar as providências dispostas no Código de Ética e Decoro Parlamentar, observado o disposto no art. 50".

    Assim, considerando as alternativas, temos que a resposta correta é a letra C, que reproduz parte a alínea b do inc. IV.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C.



  • Assertiva C

    visitar periodicamente centros de triagem, asilos, casas de amparo a pessoas desfavorecidas e de atendimento psiquiátrico.


ID
2800579
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Decreto n° 678/1992, que promulgou a Convenção Americana de Direitos Humanos, dispôs

Alternativas
Comentários
  • Letra D) O Decreto n° 678/1992, que promulgou a Convenção Americana de Direitos Humanos, dispôs não ser efeito automático da adesão à convenção as visitas e inspeções no país pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, dependendo tal diligência de anuência expressa do Estado.  

    Tal decreto informa que a Convenção Americana de Direitos Humanos deverá ser cumprida inteiramente e que entrou em vigor para o Brasil no dia 25 de setembro de 1992.


  • Decreto nº 678/92:


    Art. 1° A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), celebrada em São José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, apensa por cópia ao presente decreto, deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém.



           Art. 2° Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional, em 25 de setembro de 1992, o Governo brasileiro fez a seguinte declaração interpretativa: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48, alínea d , não incluem o direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, as quais dependerão da anuência expressa do Estado".



           Art. 3° O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação.


  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

    (2)

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

    (3)

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

    (4)

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

    (4)

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

  • É A VEDAÇÃO A FAMOSA VISITA "IN LOCO". GABARITO LETRA E

  • Onde estão os comentários dos professores sobre as questões, sumiu todas, de todas as disciplinas.

    QC concursos caiu bastante neste quesito, consta apenas aulas genéricas sobre o assunto, falta os comentários específicos sobre as questões.

  • Assertiva E

    não ser efeito automático da adesão à convenção as visitas e inspeções no país pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, dependendo tal diligência de anuência expressa do Estado.

  • o jeito vai ser assinar a plataforma do Estratégia. Já respondi mais de 30 questões sem comentários dos professores.

  • DECRETO 678, de 1992.

    • Art. 1° A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), celebrada em São José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, apensa por cópia ao presente decreto, deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém.

    • Art. 2° Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional, em 25 de setembro de 1992, o Governo brasileiro fez a seguinte declaração interpretativa: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48, alínea “d”, não incluem o direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, as quais dependerão da anuência expressa do Estado".

    • Art. 3° O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação.

  • Comentários orquestrados até no QC?

    Parece Facebook...

  • O Decreto n° 678/1992 promulgou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) e, além de indicar que a convenção deve ser cumprida "tão inteiramente como nela se contém", estabelece, no art. 2º, que "Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional, em 25 de setembro de 1992, o Governo brasileiro fez a seguinte declaração interpretativa: 'O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48, alínea d , não incluem o direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, as quais dependerão da anuência expressa do Estado'."

    Assim, a resposta correta é a letra E.

    Gabarito: a resposta é a LETRA E. 



  • para que haja visitas e inspeções in loco será necessário a anuência expressa do Estado.

    vide decreto 678/92

  • IN LOCO- no local , em referência a questão

    . art 2, decreto 678/92


ID
2800582
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Para os dualistas, tais como Alfred von Verdross e Dionísio Anzilotti, no tocante à incorporação de tratados de direitos humanos à ordem jurídica interna,

Alternativas
Comentários
  • Teoria Monista X Teoria Dualista

    A teoria Monista defende que o Tratado já estaria vinculado internacionalmente e internamente com a ratificação e depósito no órgão internacional.

    Por outro lado, a tese Dualista defende que somente com a promulgação interna que o Tratado Internacional vincularia internamente.

    Por fim, convém ressaltar que o Brasil não adotou nenhuma das teorias visto que os tratados precisam ser publicados na ordem interna (afasta a teoria monista) mas não são transformados em lei interna (afasta a teoria dualista).

    Gabarito: Letra D

  • Gabarito: Letra D.


    Janaina, apenas corrigindo a última parte do seu comentário, o STF entende que o Brasil, no tocante à recepção dos Tratados Internacionais, adota o Dualismo Moderado. De acordo com essa forma de recepção, deve-se obediência a um rito processual previsto pelo direito interno para que a norma internacional tenha aplicação no Estado, de maneira que o tratado internacional assinado NÃO produza efeitos imediatos.

  • Defende a teoria dualista que o Direito Internacional e o Direito Interno são dois sistemas jurídicos distintos e independentes, regulando o último as relações entre os Estados e, por conseguinte, não originando obrigações para os indivíduos.


    Já a teoria monista determina que o Direito é único tanto nas relações do Estado para com a sociedade, quanto nas relações entre Estados. Esta teoria ainda divide-se em duas correntes. A denominada Monismo internacionalista prevê que, existindo dúvida entre a aplicação de normas do Direito Internacional face o Direito Interno a norma internacional prevalecerá sobre a interna. A outra, chamada de Monismo nacionalista defende que nesta mesma situação, a primazia será do direito Interno sobre o Direito Internacional.



    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2201877/quais-as-teorias-acerca-da-relacao-do-direito-internacional-com-o-direito-interno-e-qual-e-adotada-pelo-brasil-caroline-silva-lima

  • Há duas correntes doutrinárias que procuram proporcionar solução para o conflito entre as normas internas e as internacionais, são elas: a dualista e a monista, sendo que esta última se divide em monismo nacionalista e monismo internacionalista.


    Em linhas gerais, para a corrente dualista, o Direito Internacional e o Direito interno são dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, sendo que o primeiro dirige a relação entre os Estados, ao passo que o segundo disciplina as relações entre os indivíduos e entre estes e o ente estatal. Na linha desse entendimento, as normas de Direito Internacional só têm vigência no ordenamento jurídico doméstico se passarem por processo de internalização


    De outra banda, para a corrente monista, o direito interno e o direito internacional convivem em uma única ordem jurídica, sendo que, para o monismo internacionalista, a norma que deverá prevalecer em caso de conflito é a de Direito Internacional, enquanto que, para o monismo nacionalista, é o contrário, ou seja, deverá prevalecer a norma de Direito interno.


    PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado: incluindo Noções de Direitos Humanos e de Direito Comunitário. 9ª ed. rev. e atual. e ampl. – Salvador: JusPODIVM, 2017.

  • OBJETO DA QUESTÃO

    Conflito entre Direito Internacional e Direito Interno.

    TEORIAS A RESPEITO DO TEMA

    1) TEORIA DUALISTA

    Idealizada por Triepel. Para esta, o Direito Internacional e o Direito Interno são duas ordens jurídicas TOTALMENTE INDEPENDENTES. Portanto, para que uma norma internacional seja reproduzida por uma norma de direito interno, o Estado precisaria iniciar um processo legislativo, aprovando uma lei com o mesmo conteúdo daquela.

    1.1.) TEORIA DUALISTA MODERADA

    Defendida por ANZILOTTI. Esta teoria estabelece que não é necessária a aprovação de uma lei com o mesmo conteúdo para que uma norma internacional tenha validade no âmbito interno, bastando que sua incorporação fosse feita por meio de um procedimento específico, o qual estabeleceria que, a partir de determinada data, a norma internacional fosse incorporada à ordem jurídica interna.

    2) TEORIA MONISTA

    Contraponto à teoria dualista. Entende que Direito Internacional e Direito Interno formam apenas uma ordem jurídica. Defendida por KELSEN.

    Existem 3 (três) subteorias:

    2.1.) MONISTA INTERNACIONALISTA

    Prevalece o Direito Internacional dentro da ordem jurídica compreendida pelo Direito Internacional e pelo Direito Interno.

    2.2.) MONISTA NACIONALISTA

    Prevalece o Direito Interno;

    2.3.) MONISTA MODERADA

    Nenhuma das ordens deve prevalecer, devendo ser aplicados os critérios de solução de conflitos de leis (especialidade, temporalidade, etc.).

    Como se dá, no Brasil, a relação entre o Direito Internacional e o Direito Interno?

    O Brasil adota a TEORIA DUALISTA MODERADA (ANZILOTTI). Para que uma norma internacional tenha vigência na ordem jurídica brasileira, é necessário que essa passe por um procedimento de incorporação.

    Como os autores "internacionalistas" entendem essa relação?

    Majoritariamente, os autores de Direito Internacional são adeptos da TEORIA DO MONISMO INTERNACIONALISTA. Para tanto, baseiam-se no que dispõe o Art. 27 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969 (Decreto n° 7.030/09): "Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado. Esta regra não prejudica o artigo 46".

    Como esse assunto foi abordado em concursos?

    CESPE - TRF 2ª Região - JUIZ FEDERAL - 2011

    [...] A respeito das correntes doutrinárias que procuram proporcionar solução para o conflito entre as normas internas e as internacionais, assinale a correta.

    a) A corrente monista e a dualista apresentam as mesmas respostas para o conflito entre as normas internas e as internacionais (ERRADA)

    b) Nenhum país adota a corrente doutrinária monista. (ERRADA, a Holanda adota).

    c) Consoante a corrente monista, o ato de ratificação de tratado gera efeitos no âmbito nacional. (CORRETA)

    d) De acordo com a corrente dualista, o direito interno e o direito internacional convivem em uma única ordem jurídica. (ERRADA)

    e) De acordo com a corrente monista, a norma interna sempre prevalece sobre a norma internacional (ERRADA)

    Espero ter ajudado.

  • Qual o erro da letra A? Normas j.c., por exemplo, aplicam-se independente de incorporação ao sistema interno.

  • Pedro Felipe, a letra "A" está errada porque o enunciado pede sobre a corrente dualista. Para os dualistas existem duas ordens jurídicas, uma interna e outra internacional. Assim, para que uma norma do campo internacional tenha eficácia na ordem interna, necessita de incorporação.

  • O dualismo é a teoria suja principal premissa é a de que o direito internacional e o direito interno são dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, cujas normas não poderiam entrar em conflito umas com as outras. Os tratados seriam apenas compromissos assumidos na esfera externa, sem capacidade de gerar efeitos no interior dos estados. A eficácia das normas internacionais não dependeria de sua compatibilidade com a norma interna, e o direito nacional não precisaria se conformar com os preceitos do Direito das Gentes.

    Vincula-se à teoria da incorporação, segundo a qual, um tratado poderá regular relações dentro do território de um estado somente se for incorporado ao ordenamento interno. O ente estatal nega, portanto, a aplicação imediata ao direito internacional, mas permite que suas normas se tornem vinculantes internamente a partir do momento em que se integrem ao direito nacional por meio de diploma legal distinto, que adote o mesmo conteúdo do tratado, apreciado por meio do processo legislativo estatal cabível. Com esse processo de incorporação, os conflitos envolverão não o direito internacional e o direito interno, mas apenas normas nacionais.

    Dualismo moderado: Não é necessário que o conteúdo das normas internacionais seja inserido em um projeto de lei interna, bastando apenas a incorporação dos tratados ao ordenamento interno por meio de procedimento específico, distinto do procedimento legislativo comum [no caso do Brasil, apenas um decreto de promulgação do Presidente da República].

    Fonte: Portela

  • Só um detalhe para o qual ninguém chamou a atenção: Alfred Verdross não era dualista e sim monista, ou seja, defendia que o direito é uno e que a prevalência é do direito internacional. Ele foi um dos que influenciaram Kelsen, outro monista, a adotar o pacta sunt servanda como "grundnorm" ou norma básica do direito, que seria a base sobre a qual todo o ordenamento jurídico estaria apoiado.

  • Para os dualistas, tais como Alfred von Verdross e Dionísio Anzilotti, no tocante à incorporação de tratados de direitos humanos à ordem jurídica interna,

            A)    o Direito Internacional aplica-se na ordem jurídica dos Estados independentemente da sua transformação em norma interna. 

    A alternativa está incorreta, tendo em vista que: “para os dualistas, as normas de Direito Internacional não têm aplicabilidade e cogência no interior de um Estado, senão por meio da recepção, isto é, em virtude de um ato do Poder Legislativo que transforme o tratado em norma de Direito interno". MAZZUOLI, Valerio De Oliveira, Curso de Direito Internacional Público, 13ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.



             B) em caso de conflito, prevalece o ordenamento jurídico interno.
     

    A alternativa está incorreta, pois como mencionado anteriormente no comentário da alternativa A, para os dualistas não há que se falar de hierarquia entre o ordenamento jurídico interno e o ordenamento jurídico internacional. 




             C) em caso de conflito, prevalece o ordenamento jurídico internacional.

    A alternativa está incorreta, pois como mencionado anteriormente no comentário, para os dualistas não há que se falar de hierarquia entre ordenamento jurídico internacional e o ordenamento jurídico interno.


            D) apresentando os dois ordenamentos jurídicos nas diferentes esferas de atuação, não poderia haver nenhum tipo de conflito entre os dois e nem o que se falar de supremacia de um sobre o outro. 

    O dualismo é caracterizado com uma teoria que tem por objetivo explicar qual deve prevalecer, em uma hipótese de conflito entre o direito internacional e o direito interno.

    Desta forma, a teoria dualista os caracteriza como dois ordenamentos jurídicos distintos, postos em patamar de equivalência, onde não se verifica hierarquia, tampouco, comunicação entre eles. São dois ordenamentos absolutamente autônomos.

    Entretanto, no que diz respeito à incorporação dos tratados de direitos humanos à ordem jurídica interna, é fundamental frisar o tratamento diferenciado que foi conferido pelo § 3 º da EC n. 45/2004:

    “Os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às Emendas Constitucionais".

    Diante disso, convém afirmar que os Tratados de Direitos Humanos possuem status de emenda constitucional, se posicionando de maneira hierarquicamente superior aos demais tratados internacionais, devido à submissão ao procedimento legislativo equivalente à aprovação de uma emenda constitucional, para que sejam inseridos no ordenamento jurídico pátrio. 

          E) perde a eficácia o ordenamento jurídico internacional em caso de arbítrio de um Estado estrangeiro sobre nosso País. 

    A alternativa está incorreta, pois não existe previsão no texto da CRFB/88 de perda de eficácia do ordenamento jurídico internacional em caso de arbítrio de um Estado estrangeiro sobre nosso País. 



    Gabarito do Professor: Letra D.

    Fonte: HUSEK, Carlos Roberto. Curso de Direito Internacional Público, 14ª Ed. São Paulo: LTR, 2017. E Constituição Federativa da República do Brasil, Emenda Constitucional n. 45/2004.

    MAZZUOLI, Valerio De Oliveira, Curso de Direito Internacional Público, 13ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.





ID
2800585
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O plano diretor tem por objetivo estabelecer os critérios para o atendimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, com base em diversas diretrizes. Dentre elas, pode-se citar:

Alternativas
Comentários
  • VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:


    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;


    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;


    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;


    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;


    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;


    f) a deterioração das áreas urbanizadas;


    g) a poluição e a degradação ambiental;

  • Complementando...


    LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001


    Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.


    [...]


    § 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.


    [...]

  • Lei 10.257/01

    Art. 2  A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    (...)

    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

    f) a deterioração das áreas urbanizadas;

    g) a poluição e a degradação ambiental;

     h) a exposição da população a riscos de desastres. 

  • GABARITO: B

    LETRA C) Art. 2º, IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização

    LETRA E) Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.


ID
2800588
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei n° 10.216/2001, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

    Lei 10.216/2001

     

    A) Art. 6° A internação psiquiátrica (independente de modalidade) somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize seus motivos.

     

    B) Art. 4° A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

     

    C) Art. 8° §1° A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

     

    D) Art. 8° §2° O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou qando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento. ( e não pelo próprio paciente);

     

    E) Art. 5° O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.

  • A) para a autorização de internação voluntária, involuntária ou compulsória será exigido laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. (GABARITO)

    B) o tratamento em regime de internação, exceto na modalidade voluntária, somente será indicado quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

    Art. 4  A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

    C) a internação compulsória deverá ser comunicada ao Ministério Público antes de completadas 48 horas de sua efetivação.

    § 1  A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

    D) o término da internação involuntária pode se dar, após passado o período de três dias, pelo próprio paciente, quando será obrigatória sua cessação.

    § 2  O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

    E) o paciente que registre longos períodos anteriores de internação, revelando dependência institucional, terá preferência para a obtenção de vaga em hospital psiquiátrico.

    Art. 5  O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.

  • Art. 6º A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. -> Laudo médico tem que ter em todos os casos

    Art. 8 A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. A Lei não fala sobre a compulsória e a exigência de Médico. -> Autorização médica spo nos casos da voluntária e involuntária 

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: correta. A exigência de laudo médico circunstanciado para as internações psiquiátricas está previsto no art. 6º da Lei n. 10.216/01.

    - alternativa B: errada. De acordo com o art. 4º, qualquer modalidade de internação psiquiátrica só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

    - alternativa C: errada. A internação compulsória é determinada por juiz competente (art. 9º); a internação involuntária (que é feita sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro) deve ser comunicada ao Ministério Público Estadual em 72 horas (art. 8º, §1º).

    - alternativa D: errada. De acordo com o art. 8º, §2º, "O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento".

    - alternativa E: errada. Nesta situação, o art. 5º determina que deverá ser amparado por política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente.

    Gabarito: a resposta é a LETRA A. 


ID
2800591
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Para Flávia Piovesan, o fundamento basilar dos Direitos Humanos está

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Nesse sentido, Flávia Piovesan diz que (2000, p. 54):


    A dignidade da pessoa humana, (...) está erigida como princípio matriz da Constituição, imprimindo-lhe unidade de sentido, condicionando a interpretação das suas normas e revelando-se, ao lado dos Direitos e Garantias Fundamentais, como cânone constitucional que incorpora “as exigências de justiça e dos valores éticos, conferindo suporte axiológico a todo o sistema jurídico brasileiro.


    Diz ainda a autora que (2004, p. 92):


    É no valor da dignidade da pessoa humana que a ordem jurídica encontra seu próprio sentido, sendo seu ponto de partida e seu ponto de chegada, na tarefa de interpretação normativa. Consagra-se, assim, dignidade da pessoa humana como verdadeiro super princípio a orientar o Direito Internacional e o Interno.


    Ainda nesse contexto de conferir à dignidade da pessoa humana um status de princípio fundamental, essencial, fonte de todo ordenamento jurídico brasileiro, manifesta-se o STF:


    (...) o postulado da dignidade da pessoa humana, que representa - considerada a centralidade desse princípio essencial (CF, art. 1º, III) - significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo (...). (HC 95464, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 03/02/2009, DJe-048 DIVULG 12-03-2009 PUBLIC 13-03-2009 EMENT VOL-02352-03 PP-00466

  • A dignidade da pessoa humana é o princípio máximo, norteador do arcabouço jurídico constitucional e demais normas. Ele é quem orienta a aplicação do Direito.

  • Pedro Vidigal, a "abordista" apenas entende que existe colisão de direitos, pois nenhum deles é absoluto. Há também o direito à saúde, à liberdade e à intimidade da mãe. A gestante também tem direitos, caso você tenha esquecido. Aqui é lugar de estudo; sejamos técnicos e nos prendamos apenas ao direito nesse site, sem xingar doutrinador A ou B. Guarde suas opiniões políticas pessoais pro Facebook, aqui elas não interessam a ninguém

  • Até aqui tem esse papo de opiniões e políticas!! Pqp...

  • Até aqui tem esse papo de opiniões e políticas!! Pqp...

  • "Abordista"

    Deve ser algo relacionado à abodagens, imagino eu.

    A propósito, abordagem muito ruim essa do autor do comentário!

    Abraços

  • Assertiva C

     o fundamento basilar dos Direitos Humanos está na dignidade da pessoa humana.

  • Flávia Piovesan é uma conhecida autora de livros sobre Direitos Humanos e, atualmente, cumpre mandato como integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Para Flávia Piovesan (e para a quase totalidade da doutrina especializada), o fundamento da proteção dos direitos humanos está no reconhecimento da dignidade da pessoa humana, valor inerente a todos os indivíduos. Assim, a resposta correta é a letra C.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C. 
  • Gab C

    Princípio fundamental dos Direitos Humanos= Dignidade da pessoa humana, tanto que ele é estabelecido na CF, como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, como o artigo 5 dos direitos e garantias fundamentais.

  • “Penso que é inaceitável a indiferença jurídica, política, ética e moral no que se refere a gravíssimas violações dos direitos humanos, que lesam a humanidade, como tortura, desaparecimento forçado de pessoas e execução sumária.”

    reflete bem o pensamento dela sobre a dignidade da pessoa humana.

  • GABARITO C

    Indico o livro "Afirmação Histórica dos Direitos Humanos" de Flávia Piovesan.


ID
2800594
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Uma vez estabelecidos, os Direitos Humanos não podem ser retirados do ordenamento, em razão do princípio da

Alternativas
Comentários
  • (D)
     

    Direitos humanos: Princípio da vedação do retrocesso ou proibição de regresso

    As questões afetas aos direitos humanos devem ser analisadas na perspectiva do reconhecimento e consolidação de direitos, de modo que uma vez reconhecido determinado direito como fundamental na ordem interna, ou, em sua dimensão global na sociedade internacional, inicia-se a fase de consolidação. A partir daí, não há mais como o Estado regredir ou retroceder diante dos direitos fundamentais reconhecidos, o processo é de agregar novos direitos ditos fundamentais ou humanos.

    Registre-se que a vedação ao retrocesso impõe ao Estado o impedimento de abolir, restringir ou inviabilizar sua concretização por inércia ou omissão, conforme tem se posicionado o Supremo Tribunal Federal “- A PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL COMO OBSTÁCULO CONSTITUCIONAL À FRUSTRAÇÃO E AO INADIMPLEMENTO, PELO PODER PÚBLICO, DE DIREITOS PRESTACIONAIS.

     

    Matéria na Íntegra:https://blog.ebeji.com.br/direitos-humanos-principio-da-vedacao-do-retrocesso-ou-proibicao-de-regresso/

  • Ademais,

    I) Historicidade - os direitos fundamentais apresentam natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais;

    II) Universalidade – alcançam a todos os seres humanos indistintamente; nesse sentido fala-se em “Sistema Global de Proteção de Direitos Humanos”;


    III) Inexauribilidade – são inesgotáveis no sentido de que podem ser expandidos, ampliados e a qualquer tempo podem surgir novos direitos (vide art. 5º, § 2º, CF);


    IV) Essencialidade – os direitos humanos são inerentes ao ser humano, tendo por base os valores supremos do homem e sua dignidade (aspecto material), assumindo posição normativa de destaque (aspecto formal).


    V) Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;


    VI) Inalienabilidade – não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, desses direitos;


    VII) Irrenunciabilidade – deles não pode haver renúncia, pois ninguém pode abrir mão da própria natureza;


    VIII) Inviolabilidade – não podem ser violados por leis infraconstitucionais, nem por atos administrativos de agente do Poder Público, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa;


    IX) Efetividade – A Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos a efetivação dos direitos fundamentais;


    X) Limitabilidade - os direitos não são absolutos - nada é absoluto no direito - sofrendo restrições nos momentos constitucionais de crise (Estado de Sítio) e também frente a interesses ou direitos que, acaso confrontados, sejam mais importantes (Princípio da Ponderação);


    XI) Complementaridade – os direitos fundamentais devem ser observados não isoladamente, mas de forma conjunta e interativa com as demais normas, princípios e objetivos estatuídos pelo constituinte;


    XII) Concorrência – os direitos fundamentais podem ser exercidos de forma acumulada, quando, por exemplo, um jornalista transmite uma notícia e expõe sua opinião (liberdade de informação, comunicação e opinião).


    XIII) Vedação do retrocesso – os direitos humanos jamais podem ser diminuídos ou reduzidos no seu aspecto de proteção (O Estado não pode proteger menos do que já vem protegendo).

  • inerência não é um princípio, é sim uma qualidade.

  • Vedação ao retrocesso. Os direitos humanos devem sempre (e cada vez mais) agregar algo de novo e melhor ao ser humano, não podendo o Estado proteger menos do que já protegia anteriormente. Ou seja, os Estados estão proibidos de retroceder em matéria de proteção dos direitos humanos. Assim, se uma norma posterior revoga ou nulifica uma norma anterior mais benéfica, essa norma posterior é inválida por violar o princípio internacional da vedação do retrocesso (igualmente conhecido como princípio da "proibição de regresso", do "não retorno" ou "efeito cliquet"). Os tratados internacionais de direitos humanos, da mesma forma que as leis internas, também não podem impor restrições que diminuam direitos já anteriormente assegurados, tanto no plano interno quanto na própria órbita internacional.

  • Obs: Este princípio da vedação ao retrocesso é muito utilizado no direito ambiental!

  • Obs: Este princípio da vedação ao retrocesso é muito utilizado no direito ambiental!

  • *Complementando os excelentes comentários:


    O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO RETROCESSO É TAMBÉM DENOMINADO DE "EFEITO CLIQUET"

  • Princípio da Segurança Jurídica ou Vedação ao Retrocesso? Ao meu ver são a mesma coisa.

  • Vedação ao retrocesso

    Também chamados de “efeito cliquet”, princípio da proibição da evolução reacionária

    ou entrincheiramento. Significa que a proteção conquistada na concretização dos direitos

    não pode ser suprimida por nosso legislador. É vedado que os Estados diminuam ou

    amesquinhem a proteção já conferida aos direitos humanos.

  • O princípio da vedação do retrocesso está relacionado à característica da historicidade. Por tal princípio não se admite a supressão de direitos já reconhecidos na ordem jurídica. Não pode o Estado querer suprimir conquistas relativas aos diferentes momentos da história e, assim, retroceder no que se refere à proteção dos direitos humanos. Portanto, se uma norma posterior revoga ou nulifica uma norma mais benéfica, essa norma posterior seria inválida por violar o princípio internacional da vedação do retrocesso ou proibição de regresso ou efeito cliquet.

    Resposta: LETRA D

  • CLIQUET:  a expressão "cliquet" é utilizada pelos alpinistas e define um movimento que só permite o ao mesmo subir, não lhe sendo possível retroceder, em seu percurso.

  • Assertiva D

     razão do princípio da vedação do retrocesso.

  • Efeito cliquet

  • Gostaria apenas de lembrar que o princípio da vedação ao retrocesso tem sido descrito, por alguns doutrinadores, como flexível na medida que, se proporcional, justo e adequado for o retrocesso, este poderá ser aceito, não se confundindo com o entrichment.

  • EFEITO CLIQUET, VEDAÇÃO DO REGRESSO OU EFEITO AMPLIATIVO DOS DH.

    Algumas implicações:

    a) Proibição de restabelecimento da prisão civil do depositário infiel (fundamento: art. 7ª, § 7º, da Convenção Americana de DH);

    b) Proibição de restabelecimento de pena de morte (fundamento: art. 4º, § 3º, da Convenção Americana de DH).

  • GAB: D Vedação do retrocesso

  • Direitos humanos possuem determinadas características que os distinguem de outros direitos; dentre estas (e considerando o objetivo da questão), destaca-se a "vedação do retrocesso", que impede que o nível de proteção destes direitos em um determinado Estado retroaja a um nível de proteção inferior ao já alcançado. Considera-se que o rol de direitos protegidos pode sempre ser ampliado, a fim de se assegurar melhores meios de garantia da dignidade humana, mas não se admite a exclusão ou retirada de direitos - uma assegurada, a proteção deve ser mantida. Assim, a resposta correta é a letra D.

    Em relação às outras alternativas, a inter-relacionariedade significa afirmar que um direito protegido está umbilicalmente ligado a outros (não se pode assegurar o direito à vida sem garantir também o direito à saúde, por exemplo); a indisponibilidade indica que o indivíduo não pode dispensar a proteção destes direitos por um ato de vontade, uma vez que deles não se pode dispor; a inerência é o reconhecimento de que estes direitos não são atribuídos e não podem ser retirados das pessoas, pois decorrem da existência de um valor que é intrínseco a todos os seres humanos (a dignidade humana) e, por fim, a inesgotabilidade indica que a proteção da dignidade humana exige o reconhecimento constante de novos direitos, capazes de repelir as novas possibilidades de violação deste valor.



    Gabarito: a resposta é a LETRA D.
  • Vedação ao Retrocesso

    A evolução dos direitos humanos é crescente. Portanto, não se admite a mitigação na proteção, tão menos a extinção de nenhum direito humano.

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • "Efeito cliquet designa um movimento em que só é permitida a subida no percurso. Trata-se da ideia de vedação de retrocesso em relação aos direitos já conquistados."

  • GABARITO: Letra D

    Vedação do retrocesso (EFEITO CLIQUET/PROIBIÇÃO DA EVOLUÇÃO REACIONÁRIA) – os direitos humanos jamais podem ser diminuídos ou reduzidos no seu aspecto de proteção (O Estado não pode proteger menos do que já vem protegendo).


ID
2800597
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Dentre as gerações de Direitos Humanos, aquela que consagra a fraternidade, na certeza de que existem direitos que transcendem a lógica da proteção individualista e cuja tutela interessa a toda a Humanidade é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

     

    1° GERAÇÃO ------> LIBERDADES ( NEGATIVAS, CLÁSSICA E FORMAL).

     

    - DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS.

     

    2° GERAÇÃO -------> IGUALDADE ( POSITIVA, MATERIAL E REAL).

     

    - DIREITOS SOCIAIS,ECONÔMICOS E CULTURAIS.

     

    3° GERAÇÃO -----> FRATERNIDADE ( SOLIDARIEDADE) -----> EXIGEM ATITUDES DE TODA HUMANIDADE. 

     

    EX: DUDH, 1948.

     

    - DIREITOS DIFUSOS.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Gab B

     

    1°- Liberdade - Civis e Políticos

     

    2°- Igualdade - Sociais, Econômicos e Culturais

     

    3°- Fraternidade - Difusos, de toda a coletividade. 

  • Não há controvérsia sobre as três primeiras dimensões, contudo quanto à quarta e quinta, alguns doutrinadores não a reconhecem.

    Os direitos de 4ª dimensão seriam aqueles relacionados com a engenharia genética na concepção de Noberto Bobbio. Por outro lado, Bonavides entende que os direitos relativos à globalização política é que variam parte dessa dimensão.

    Com relação aos direitos de 5ª dimensão, seriam aqueles relacionados com a paz.

  • Direitos de 1 geração - LIBERDADE- direitos Civis e Políticos,

                                            Direitos NEGATIVOS, negam a atuação do Estado;

     

    Direitos de 2 geração - IGUALDADE - direitos Sociais, Econômicos e Culturais,

                                            Direitos POSITIVOS, exigem a intervenção do Estado;

     

    Direitos de 3 geração - FRATERNIDADE - direitos de Humanidade, Difusos.                           (GABARITO)

                                            (Ao ambiente, ao desenvolvimento e de proteção ao consumidor);

     

    Direitos de 4 geração - Direitos decorrentes da manipulação genética,

                                            Direito a Democracia;

     

    Direitos de 5 geração - Direito à paz.

  • Gabarito: B

    "LIF"

    Liberdade

    Igualdade

    Fraternidade

  • GABARITO B


    a.      Primeira Dimensão – relativo a direitos civis e políticos. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma negativa, ou seja, há a necessidade de uma não intervenção estatal, de forma que se abstenha e possibilite que os homens exerçam seus direitos como queiram, dentro dos limites legais, éticos e morais. Deve, no entanto o Estado assumir posturas positivas quando houver essa necessidade para efetivação desses direitos:

                              i.     Direito à vida, liberdade, privacidade, personalidade, propriedade;

                            ii.     Direito a Igualdade – formal e material –;

                          iii.     Direito segurança individual/pessoal

                          iv.     Direito de acesso à justiça;

                            v.     Direitos humanos-penais;

                          vi.     Direitos de nacionalidade e políticos.

    b.      Segunda Dimensão – relativo a direitos econômicos, sociais e culturais. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma positiva, ou seja, há a necessidade de uma intervenção estatal no sentido de promover tais direitos com políticas públicas de forma a garantir sua universalidade e igualdade em seu exercício:

                              i.     Direito à educação, saúde, cultura, lazer alimentação, vestuário, moradia, família, proteção da maternidade e da infância;

                            ii.     Igualdade no exercício de direitos econômicos, sociais, culturais por meio de intervenção do Estado – justiça social –;

                          iii.     Direito à segurança pública;

                          iv.     Direito ao trabalho;

                            v.     Direito à assistência e à previdência social.

    c.      Terceira Dimensão – relativo a direitos de fraternidade ou solidariedade. Foge da observância do indivíduo e passa a enxergá-lo dentro do todo – da sociedade. Fraternidade seria tratar o outro como seu irmão no planeta terra, de forma a respeitá-lo e entender que atos individuais devem ser limitados em prol do coletivo. Essa fraternidade não se refere apenas as gerações atuais, deve ser vista de forma a englobar, também, as futuras:

                              i.     Direitos Metaindividuais – difusos ou homogêneos e coletivos ou heterogêneos. Estes mais amplos que aqueles –;

                            ii.     Direito à paz;

                          iii.     Direito Ambiental;

                          iv.     Direito do consumidor;

                            v.     Direito a Probidade Administrativa.


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Facebook: CVF Vitorio

  • A nossa alternativa correta é a letra ‘b’: os direitos fundamentais considerados de terceira geração, chamados também de direitos “transindividuais”, são aqueles ligados à ideia de fraternidade ou solidariedade, nos quais a titularidade é da coletividade como um todo e não apenas de uma parte da sociedade ou de um indivíduo determinado. São direitos atribuídos de forma genérica à todas as formações sociais. 

  • GAB: B

    a)- Direitos Humanos de Primeira geração: direitos civis e políticos, compreendem as liberdades clássicas – realçam o princípio da LIBERDADE; 

    b)-Direitos Humanos de Segunda Geração: direitos econômicos, sociais e culturais. Identificam-se com as liberdades positivas, reais ou concretas e acentuam o princípio da IGUALDADE; 

    c)-Direitos Humanos de Terceira Geração: titularidade coletiva. Consagram o princípio da FRATERNIDADE. Englobam o direito ao meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, progresso, paz, autodeterminação dos povos e outros direitos difusos.

    d)- Direitos Humanos de Quarta geração. Existe? Biogenética, etc.

  • Se assim como eu você sente ínfima dificuldade com DH, não deixe de lembrar do lema da Revolução Francesa:

    Liberté, Egalité, Fraternité, significando:

    1º Liberdade 1ª Geração (Direitos civis e políticos);

    2º Igualdade 2ª Geração (Direitos Sociais e Econômicos, na esfera Material e Formal); e

    3º Fraternidade 3ª Geração (Solidariedade, ou seja, aquele para se ter harmonia e PAZ em uma sociedade, para isso devemos cuidar do Meio Ambienta, PAZ etc)

    obs: Com isso já é possível lograr êxito em várias questões relacionadas ao tema.

    A direção é mais importante do que a velocidade. Força, guerreiros!

    insta: @eng.maraujo

  • a.      Primeira Dimensão – relativo a direitos civis e políticos. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma negativa, ou seja, há a necessidade de uma não intervenção estatal, de forma que se abstenha e possibilite que os homens exerçam seus direitos como queiram, dentro dos limites legais, éticos e morais. Deve, no entanto o Estado assumir posturas positivas quando houver essa necessidade para efetivação desses direitos:

                              i.     Direito à vida, liberdade, privacidade, personalidade, propriedade;

                            ii.     Direito a Igualdade – formal e material –;

                          iii.     Direito segurança individual/pessoal

                          iv.     Direito de acesso à justiça;

                            v.     Direitos humanos-penais;

                          vi.     Direitos de nacionalidade e políticos.

    b.      Segunda Dimensão – relativo a direitos econômicos, sociais e culturais. Consiste na obrigação de o Estado agir de forma positiva, ou seja, há a necessidade de uma intervenção estatal no sentido de promover tais direitos com políticas públicas de forma a garantir sua universalidade e igualdade em seu exercício:

                              i.     Direito à educação, saúde, cultura, lazer alimentação, vestuário, moradia, família, proteção da maternidade e da infância;

                            ii.     Igualdade no exercício de direitos econômicos, sociais, culturais por meio de intervenção do Estado – justiça social –;

                          iii.     Direito à segurança pública;

                          iv.     Direito ao trabalho;

                            v.     Direito à assistência e à previdência social.

    c.      Terceira Dimensão – relativo a direitos de fraternidade ou solidariedade. Foge da observância do indivíduo e passa a enxergá-lo dentro do todo – da sociedade. Fraternidade seria tratar o outro como seu irmão no planeta terra, de forma a respeitá-lo e entender que atos individuais devem ser limitados em prol do coletivo. Essa fraternidade não se refere apenas as gerações atuais, deve ser vista de forma a englobar, também, as futuras:

                              i.     Direitos Metaindividuais – difusos ou homogêneos e coletivos ou heterogêneos. Estes mais amplos que aqueles –;

                            ii.     Direito à paz;

                          iii.     Direito Ambiental;

                          iv.     Direito do consumidor;

                            v.     Direito a Probidade Administrativa.

  • Comentário direto na veia! Gab Letra B

    A terceira dimensão dos Direitos Humanos envolve os direitos de solidariedade (ou fraternidade), abrangendo os direitos difusos e coletivos.

    Constituem, na realidade, os direitos assegurados às pessoas em geral.

  • GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS

    1 GERAÇÃO

    Principio da liberdade

    Direitos civis e políticos. (liberdade negativa)

    2 GERAÇÃO

    Principio da igualdade

    Direitos econômicos,sociais e culturais. (liberdade positiva)

    3 GERAÇÃO

    Principio da fraternidade ou solidariedade

    Direitos difusos e coletivos relacionado com meio ambiente,desenvolvimento,paz e etc.

    4 GERAÇÃO

    Principio da globalização

    Direitos de informação,democracia e pluralismo.

  • Letra B.

    b) Certo. Fraternidade, direitos transindividuais e trans geracionais.

    Questão comentada pelo Prof. Thiago Medeiros

  • Assertiva B

     interessa a toda a Humanidade é a terceira geração.

  • GAB B

    TERCEIRA GERAÇÃO

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    A nossa alternativa correta é a letra ‘b’: os direitos fundamentais considerados de terceira geração, chamados também de direitos “transindividuais”, são aqueles ligados à ideia de fraternidade ou solidariedade, nos quais a titularidade é da coletividade como um todo e não apenas de uma parte da sociedade ou de um indivíduo determinado. São direitos atribuídos de forma genérica à todas as formações sociais. 

  • terceira geracao

  • Liberté

    Igualité

    Fraternité

    REPITA COMIGO 5x

    PRONTO VC DECOROU NÃO VAI ESQUECER MAIS

  • Gab letra B

    3 gerações dos Direitos humanos

    CIPOSEUCUDICO

    1 GERAÇÃO= CIVIS E POLÍTICOS

    2 GERAÇÃO= SOCIAL, ECONÔMICOS E CULTURAIS

    3 GERAÇÃO = DIFUSOS E COLETIVIDADE

  • As gerações (ou dimensões) de direitos humanos são um recurso didático que relaciona o início da proteção de determinados direitos a momentos históricos específicos - direitos de primeira geração são direitos de liberdade, que buscam a limitação do poder do Estado e a garantia de direitos individuais (civis e políticos); direitos de segunda dimensão são direitos de igualdade, cujo reconhecimento se deu a partir do séc. XIX e que engloba direitos econômicos, sociais e culturais. Por fim, direitos de terceira dimensão são direitos de fraternidade e que dizem respeito à proteção de direitos que são relevantes para a humanidade como um todo, como o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e ao pluralismo. Assim, a resposta correta é a letra B.



    Gabarito: a resposta é a LETRA B. 

  • GABARITO LETRA B.

    3ª Geração: Direitos de Fraternidade e também classificados como direitos difusos.

  • Quando falar em "toda", lembrar do bem estar de toda sociedade, como por exemplo; Aquecimento Global


ID
2800600
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A avaliação e fiscalização, do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), segundo a Lei n° 12.594/2012, cabe

Alternativas
Comentários
  • L12594


    Art. 3º (...)


    § 2o Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na Lei no 8.242, de 12 de outubro de 1991, que cria o referido Conselho. 


  • Gabarito: E



    § 2 o  Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na  Lei no8.242, de 12 de outubro de 1991,que cria o referido Conselho. 

  • o Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na Lei no 8.242, de 12 de outubro de 1991, que cria o referido Conselho

  • Resposta: CONANDA


    Art. 3º, §2º, da Lei nº 12.594/12:


    Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) competem as funções


    a) normativa

    b) deliberativa

    c) de avaliação do SINASE e

    d) de fiscalização do SINASE.


    Frise-se que tais funções estão disciplinadas na Lei nº 8.242/91 que cria o CONANDA, com regulamentação dada pelo Decreto 5.089/04.

  • CONANDA - funções deliberativa, normativa de avaliação e fiscalização do SINASE. Aprova PNAS .

    Conselho Estadual dos DCA - funções deliberativa e de controle do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo. Aprova Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo.

    Conselho Municipal dos DCA - funções deliberativa e de controle do Sistema Municipal. Aprova Plano Municipal.

  • art 3 SINASE

    § 2º Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na  que cria o referido Conselho.

  • Art. 3o Compete à União:

    I - formular e coordenar a execução da política nacional de atendimento socioeducativo;

    II - elaborar o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, em parceria com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    III - prestar assistência técnica e suplementação financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas;

    IV - instituir e manter o Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, seu funcionamento, entidades, programas, incluindo dados relativos a financiamento e população atendida;

    V - contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo;

    VI - estabelecer diretrizes sobre a organização e funcionamento das unidades e programas de atendimento e as normas de referência destinadas ao cumprimento das medidas socioeducativas de internação e semiliberdade;

    VII - instituir e manter processo de avaliação dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo, seus planos, entidades e programas;

    VIII - financiar, com os demais entes federados, a execução de programas e serviços do Sinase; e

    IX - garantir a publicidade de informações sobre repasses de recursos aos gestores estaduais, distrital e municipais, para financiamento de programas de atendimento socioeducativo.

    § 1o São vedados à União o desenvolvimento e a oferta de programas próprios de atendimento.

    § 2o Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na que cria o referido Conselho.

    § 3o O Plano de que trata o inciso II do caput deste artigo será submetido à deliberação do Conanda.

    § 4o À Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) competem as funções executiva e de gestão do Sinase.

  • ATENÇÃO!! NÃO CONFUNDIR

    Ao CONANDA competem as funções normativas, deliberativas, de avaliação e fiscalização do Sinase.

    A execução dos planos de atendimento socioeducativo dos respectivos entes será acompanhada pelo Poder Legislativo correspondente, por meio de comissão temática (art. 8º, parágrafo único da L. 12.594/12).

  • FCC 2016

    Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase.

  • Os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente possuem natureza de órgãos estatais especiais, isto é, são instâncias públicas essencialmente colegiadas e estão conceituados juridicamente no inc. II do art. 204 da Constituição Federal e no inc. II do art. 88 da Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) como órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

    Do ponto de vista de sua natureza jurídica, o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente é um colegiado, ou seja, compõe-se de forma paritária por agentes públicos, e seus atos são emanados de decisão coletiva e não de agente singular.

    Fonte: mppr.mp.br