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Prova CESPE - 2007 - CBM-DF - Advogado


ID
351991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal do Brasil.

A Constituição Federal dispõe que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal (DF), constitui-se em Estado Democrático de Direito. Esses dizeres constitucionais definem a forma de Estado e a forma de governo.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    SEGUNDO A CF, ART. 1º

    A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (...).

    Forma de Governo: República
    Forma de Estado: Federação
    Regime de Governo ou Político: Democracia (mista ou semidireta)
    Sistema de Governo: Presidencialismo (art. 84 da CF)

  • Forma de Estado - Federação " união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal (DF)"

    constitui-se em Estado Democrático de Direito. -- é regime de governo e nao forma de governo como aponta o enunciado

    corrijam-me

  • DICA DO ALFA: 

    "O ESTADO FEDE,                            ( Federação - Forma de estado)

    A REPÚBLICA É FOGO,                   ( FO GO - Forma de governo - República)

    O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO,   (Presidencialismo - sistema de governo)

    O REGIME É DEMOCRÁTICO".        (Democracia - Regime de governo)

     

  • República --> Forma de governo.

    Federativa --> Forma de Estado.

    do Brasil

  • ERREI POR ACHAR QUE A ORDEM DAS FORMAS ESTAVAM INVERTIDAS NO ENUNCIADO DA QUESTÃO... (FORMA DE ESTADO, FORMA DE GOVERNO -- FORMA DE GOVERNO, FORMA DE ESTADO)

    REPÚBLICA(FG) FEDERATIVA(FE) DO BRASIL

    SEGUE O JOGO..

  • O gabarito dessa questão está errado. Democrático de direito seria o regime de governo e não o sistema.
  • eu só decorei porque penso no Lula e no Bolsonaro falando "sistema" rs

  • A Constituição Federal dispõe que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal (DF), constitui-se em Estado Democrático de Direito. Esses dizeres constitucionais definem a forma de Estado e a forma de governo.

    PARTES E SEU SIGNIFICADO

    "República Federativa do Brasil" Forma governo: REPUBLICANO

    " formada pela união indissolúvel de estados, municípios e Distrito Federal (DF" Forma de Estado: FEDERALISMO

    "constitui-se em Estado Democrático de Direito" : REGIME DEMOCRÁTICO


ID
351994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal do Brasil.

Conforme o texto constitucional, os municípios, na Federação brasileira, não são reconhecidos como entes políticos equiparados à União e aos estados-membros, pois não gozam de autonomia e competências próprias.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil , compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (são entes políticos) todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • -PMGO #2020

    Está chegando..

    Espere ele vem, confie ele, faz milagre... fé em Deus

    "Nada será esquecido, tudo será lembrado, será cobrado, no momento apropriado!''

    Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier (NARUTO UZUMAKI)

  • Só lembrar que apenas os Territórios não compõem a organização político administrativa do Estado brasileiro, os demais sim, União, Estados, Municípios e DF.

  • Entes políticos: UNIÃO, DF, ESTADOS, MUNICÍPIOS.

  • bizu: mude : uniao , estados , distrito federal ,municípios ,

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil , compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (são entes políticos) todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • TÍTULO III

    DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • ENTES POLÍTICOS ---> MEDU

    M nicípios

    E stados

    D istrito federal

    U nião

    DEUS SEJA LOUVADO!!

  • Mixuruca essa ai

    Gab E

  • Gabarito : Errado.


ID
351997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal do Brasil.

Sendo a integridade física um direito individual constitucionalmente previsto, o ato de uma pessoa oferecer um de seus órgãos para imediata extração, em vida, em troca de determinada importância em dinheiro, é conduta legalmente aceitável e dotada de licitude constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Tem que ser gratuita. Código Civil. Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

  • Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    ...

    § 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • virshe! Deu até náuseas, hahaha'

  • GAB. ERRADO

     

    Se a moda pega, OLX tava "bombando"!

  • Pra quem não quiser seguir uma lógica simples...o CC ajudaria "é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física" artigo 13

  • Venderia um rim e um pulmão, só pra investir mais nos estudos, depois que passasse no concurso dos meus sonhos compraria outro rim e outro pulmão kkk

  • Vamos vender o fígado, kkkkkk

  • Apesar de ser proibido, estou até pensando em vender um rim para fazer provas de concursos em outros estados

  • Joel Pinheiro, fundador do TripaAdvisor, errou essa questão.

  • São inalienáveis

    1. GAB. ERRADO
  • É uma pena ser proibido kkkkkk

  • Se não fosse venderia um rim meu e iria Estudar no presencial do Alfa, ou no Estratégia lá no paraná kkkkk

  • um ipnone 12? kkkkkkkkk

  • AQUI A QUESTÃO ESTÁ MAIS PARA DIREITOS HUMANOS NO ASSUNTO DA IRRENUCIABILIDADE.

  • O que ia ter nego ai só com um pulmão kkkk

  • Rim direito, 250.000,00, alguém quer?


ID
352000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal do Brasil.

A existência de justiças especiais, como a justiça militar, não ofende o princípio constitucional do juiz natural; de fato, esse princípio é reforçado, na medida em que essas justiças são estruturadas para atender diferentes matérias e são, também, regulares e pré-constituídas.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

  • Juiz Natural -

    Esse direito está ligado ao artigo 5º, XXXVII, da CF, segundo o qual "não haverá juízo ou tribunal de exceção".

    Sendo assim, fica garantido que todo indivíduo tem direito a ser julgado por uma autoridade cuja competência já esteja atribuída antes da ocorrência do fato que deu origem ao julgamento.

    Fonte Direito Constitucional para concursos de analista e técnico do MPU - 4ª ed - 2016

    Bons estudos


ID
352003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

Em razão da autonomia política dos entes federados, um estado-membro poderá, por lei estadual, criar vantagens e distinções, como isenções tributárias ou incentivos sociais diversos, em favor dos brasileiros nascidos naquele território em detrimento de brasileiros originários de outros estados.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • -PMGO #2020

    Está chegando..

    Espere ele vem, confie ele, faz milagre... fé em Deus

    "Nada será esquecido, tudo será lembrado, será cobrado, no momento apropriado!''

    Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier (NARUTO UZUMAKI)

  • Errei porque imaginei aqueles critérios regionais de nota de corta do ENEM, em que os residentes de tal estado podem ter nota aumentada em 10%.

  • Fiquei com uma dúvida. A PMAL deu isenção na taxa de inscrição em alguns casos específicos. Estar desempregado, por exemplo, mas se faz necessário ser residente em Alagoas. Não seria um tipo de vantagem ou distinção para com quem vive em outro estado da federação?

  • ART :19 É VEDADO III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Gab E

    VEdado

    PMAL 2021

  • Gabarito : Errado.

    Não pode criar distinções.


ID
352006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

O DF, sede do governo federal, tem a natureza de autarquia territorial devido a sua autonomia parcialmente tutelada pela União, materializada, principalmente, na competência da União de organizar e manter seu Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O DF não é autarquia territorial e não pode ser dividido em Municípios mas os Territórios podem. O DF é uma entidade política, assim definido pela própria CF/88. 

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º - Brasília é a Capital Federal.

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 

    Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    § 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.


  • -PMGO #2020

    Está chegando..

    Espere ele vem, confie ele, faz milagre... fé em Deus

    "Nada será esquecido, tudo será lembrado, será cobrado, no momento apropriado!''

    Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier (NARUTO UZUMAKI)

  • Mais um detalhe : Conforme o art.21 XIII, Somente a Defensoria pública dos Territórios serão organizadas pela união, a defensoria pública do DF é organizada pelo próprio DF.

  • PMGO 2020 KKKK

    VAI ESPERAR MUITO VIU

  • e, TERRITÓRIOS FEDERAIS Q SÃO AURTAQUIAS > União e podem ter municípios
  • CREIO QUE A ASSERTIVA ESTEJA TRATANDO SOBRE TERRITÓRIOS FEDERAIS, E NÃO DF, POIS ESTE É UM ENTE FEDERATIVO E AQUELES POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DE AUTARQUIA FEDERAL, SENDO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO.

    Gab. ERRADO.

  • art.21 XIII, Somente a Defensoria pública dos Territórios serão organizadas pela união, a defensoria pública do DF é organizada pelo próprio DF.

  • GAB.: ERRADO.

    A questão é equivocada quando diz que a DEFENSORIA PÚBLICA DO DF também é competencia da UNIÃO.

    art.21 XIII, Somente a Defensoria pública dos Territórios serão organizadas pela união, a defensoria pública do DF é organizada pelo próprio DF.

  • ERRADO

    O próprio DF organiza sua DP. A união organiza o MP e o PJ do DF. Em 2019, além da PM, PC, CBM do DF, foi acrescentado, como competência da União, organizar a PP do DF.

  • Gabarito : Errado.

  • Art. 21. Compete à União:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

    A EC/69 excluiu a competência da União de organizar e manter a Defensoria Pública do DF, sendo, desta forma, competência do próprio Distrito Federal. 


ID
352009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

A intervenção estadual nos municípios tem a mesma característica de excepcionalidade que a intervenção federal, cabendo, única e exclusivamente, aos estados-membros intervir nos municípios, salvo nos casos de municípios localizados em territórios federais, quando, então, será a própria União que concretizará a hipótese interventiva.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Correto. 

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • minguem faz essas questões... comentarios antigos de 2013

  • Como já dizia o Grau Superlativo Absoluto Sintético: CORRETÍSSIMO!!

    Gab. CERTO.

  • Questão aula. Use-a como revisão!

  • Ta ai uma questão pra revisar o assunto. Otima questão!

  • Gabarito : Certo.


ID
352012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 144 CF. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.


  • Atentar-se ao ano da questão que não pede a inclusão da Polícia Viária, que foi incluída neste artigo, por meio de Emenda Constitucional.

  • !!! ATUALIZAÇÃO - NOVEMBRO DE 2019 !!!

    Inclusão da Polícia Penal pela EC 104, podendo ser Federal, Estadual ou Distrital. Tanto as policias penais dos Estados quanto do DF são subordinadas ao Governador.

  • ATENÇÃO:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (EC  Nº 104, de 2019)

  • Questão desatualizada, respondi errada de proposito.

  • recentemente foi acrescentado a polícia penal como órgão de segurança.
  • Sempre bom frisar que esse é um rol TAXATIVO.

  • Questão desatualizada!

  • Questão correta. Apesar da EC 109/2019, incluindo VI - polícias penais federal, estaduais e distrital, sabe-se que, para CESPE, incompleta não invalida a questão, exceto se houvesse, por exemplo, uma condicionante do tipo SOMENTE.

    COMENTÁRIO MUITO PONTUAL DO COLEGA FABIO MOTA!

  • A segurança pública ser exercida por meio da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares Não DEIXA de estar errada e nem atualizada, de fato a segurança pública é exercida por estes órgãos. Estaria errado se a questão apontasse expressamente ou deixasse subentendido que a SP é exercida SOMENTE/APENAS por estes órgãos. Incompleto agora se tornou errado ou desatualizado??? Atualizem pra mim pf.


ID
352015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação às unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo constituído da União, dos estados, do DF e dos municípios e dotado de personalidade jurídica de direito público internacional.

Alternativas
Comentários
  • A União é entidade federativa autônoma em relação aos Estados-membros 

    e  Municípios,  constituindo  pessoa  jurídica  de  direito  público  interno, 

    cabendo-lhe exercer as atribuições da soberania do Estado brasileiro. Não 

    se  confunde  ela,  porém,  com  o  Estado  Federal  em  si,  este  sim  pessoa 

    jurídica de direito público internacional  e formado pelo conjunto de União, 

    Estados-membros, Distrito Federal e Municípios. A União pode agir ora em 

    nome próprio, ora em nome de toda a Federação, quando, neste último 

    caso,  relacionar-se  internacionalmente  com  os  demais  países.  Nota-se, 

    assim, que o item está correto.


  • gabarito: CERTO

  • TUDO CERTO NO DESERTO.

  • -PMGO #2020

    Está chegando..

    Espere ele vem, confie ele, faz milagre... fé em Deus

    "Nada será esquecido, tudo será lembrado, será cobrado, no momento apropriado!''

    Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier (NARUTO UZUMAKI)

  • Em 26/10/19 às 15:18, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    PMBA 2020!!

  • UNIÃO: possui autonomia

    REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: Possui Soberania

  • ESTADO FEDERAL = REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (compreende União, Estados, DF e Municípios, todos autônomos)

    Gab. CERTO.

  • A união é dotado de personalidade jurídica de direito público internacional.


ID
352018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização e da defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens subseqüentes.

O estado de defesa e o estado de sítio constituem duas medidas excepcionais para a restauração da ordem pública em momentos de anormalidade. Em ambos os casos, o controle político pelo Congresso Nacional sobre a decretação dessas medidas é prévio, visto que há necessidade de autorização para que o presidente da República as decrete.

Alternativas
Comentários
  • Errado, somente no Estado de DefesaArt. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    § 3º - Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

    § 4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

    Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

    § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    § 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.

    § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.

  • Estado de Sítio = Solicita ao Congresso Nacional

    Estado de Defesa = Decretado pelo Presidente República



    Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos!

  • O comentário do colega Bruno Camargo está equivocado, o estado de sítio e o estado de defesa são decretados pelo PR.

    CF

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;


  • A divergencias nesses comentarios abaixo. Ao meu ver acho que "trocaram as bolas ai".No Estado de Defesa o Presidente pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa...No Estado de Sitio pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional AUTORIZAÇÃO para decretar o estado de sítio nos casos de...No estado de defesa ele poderá ouvir os conselhos de republica e defesa nacional mas não necessita de autorização deste.

    No estado de sitio ele ouvirá os conselhos de republica e de defesa nacional e irá solicitar ao congresso nacional autorização, neste ele tem que ter autorização para o decreto.Foi minha analise se estiver errado corrijam-me por favor.
  • Somente no caso de estado de sítio que há controle político prévio pelo Congresso Nacional, visto que o Presidente da República solicita sua autorização antes de decretar tal medida (arts. 136, caput, e 137, caput, ambos da CRFB/1988).

  • CONTROLE POLÍTICO  CONCOMITANTE: o art. 140 da CF vai determinar que a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio

  • Estado de Defesa= O PR decreta, não precisa de autorização do CN, porém vai haver uma aprovação posteriormente do CN.

    Estado de Sítio= O PR solicita ao CN, Após aprovação do CN, o PR pode decretar.

  • ESTADO DE DEFESA:

    • OITIVA (OBRIGATÓRIA)
    • DECRETO: NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.

    ESTADO DE SITIO:

    • OITIVA (OBRIGATÓRIA)
    • DECRETO: SOLICITA AUTORIZAÇÃO AO CN
  • errado

  • Estado de Defesa= O PR decreta, não precisa de autorização do CN, porém vai haver uma aprovação posteriormente do CN.

    Estado de Sítio= O PR solicita ao CN, Após aprovação do CN, o PR pode decretar.

  • O estado de defesa e o estado de sítio. Em ambos os casos, o controle político pelo Congresso Nacional sobre a decretação dessas medidas é prévio, visto que há necessidade de autorização "(APROVAÇÃO)" EM CASO DE (ESTADO DE SÍTIO) para que o presidente da República as decrete.

    O estado de defesa presidente da República as decreta.

  • Errado.

    No estado de sítio sim, precisa de prévia autorização do congresso.

    Já no estado de defesa o presidente pode decretar e tem 24 horas para encaminhar ao congrasso, o que é obrigatório é a revisão do conselho de segurança que tem caráter apenas opinativo.

  • RESUMÃO!!!

    Estado de Defesa

    • O PR Decreta
    • Ouvidos o Conselho da República ou Conselho de Defesa Nacional = caráter meramente opinativo, eles concordando ou não o presidente pode decretar, ou seja, não possuem caráter vinculativo.
    • Não Precisa de autorização do Congresso Nacional
    • Porém, após decretado o PR, dentro de 24h, submeterá o ato ao CN
    • CN de recesso > convocado extraordinariamente no prazo de 5 dias
    • Apreciará o ato em 10 dias > devendo continuar funcionando
    • O CN decidirá por maioria absoluta se vai manter o estado de defesa ou não
    • Rejeitado o Decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

    HIPÓTESES (preservar ou prontamente restabelecer)

    • A ordem pública e a paz social
    • Ameaças por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza

    CAUSAS/EFEITOS DO ESTADO DE DEFESA

    Restrições (Estado de Defesa é mais brando, por isso "só" restringe e não suspende)

    • Direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações
    • Sigilo de Correspondências
    • Sigilo de Comunicações telegráficas e telefônicas

    Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (esse é na hipótese de calamidade pública), União responde pelos danos e custos decorrentes dessa ocupação (Ex: o exército, em um momento de calamidade pública se ocupou de uma viatura da pm e bateu, a união vai pagar ao estado)

    PONTOS IMPORTANTES

    • É vedada a incomunicabilidade do preso
    • Prisão ou detenção de qualquer pessoa não pode ser superior a 10 dias, salvo quando autorizado pelo pode judiciário

    DURAÇÃO > Máx 30 dias podendo ser prorrogado uma vez por igual período (Ex: PR decretou estado de defesa por 26 dias, só pode ser prorrogado por +26).

    Não resolveu o problema? não pode ser mais prorrogado, mas é hipótese de decretação de Estado de Sítio

    ESTADO DE SÍTIO

    • O PR Solicita ao Congresso Nacional
    • APÓS aprovação do CN que o PR pode Decretar

    HIPÓTESES

    • Comoção grave de repercução nacional (não pode ser decretado por mais de 30 dias, pode prorrogar apenas de 30 em 30 dias)
    • Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa (não pode ser decretado por mais de 30 dias, pode prorrogar apenas de 30 em 30 dias)
    • Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (pode ser decretado por todo tempo que perdurar a guerra ou a agressão)

    CAUSAS/EFEITOS DO ESTADO DE SÍTIO

    • Obrigação (Estado de sítio é mais grave, por isso vai obrigar) de permanência em locais determinados
    • Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns
    • Suspensão (Estado de sítio é mais grave, por isso vai suspender e não restringir) da liberdade reunião
    • Busca e apreensão em domicílio
    • Intervenção nas empresas de serviços públicos
    • Requisição de bens
    • ATENÇÂO!! Único caso de restrição do estado de sítio > restrições relativas à inviolabilidade de correspondências, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei

  • Estado de DEFESA DECRETA e é DEPOIS

    Estado de SÍTIO SOLICITA e ANTES

  • Gabarito : Errado.


ID
352021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens abaixo, relativos à administração pública e aos militares das Forças Armadas, nos estados e no DF.

A proibição genérica de acesso a determinadas carreiras públicas, tão-somente em razão da idade do candidato, é inconstitucional, salvo nos casos em que a limitação de idade possa ser justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido, como ocorre em relação aos militares.

Alternativas
Comentários
  • Correto.  A súmula 683 do STF estabelece que “o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do artigo 7º, inciso XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”.

  • Dica muito boa!!!!!!!!!

  • Art.7º, XXX, CRFB: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    Já imaginou um senhor de 60 anos começando a carreira militar como soldado?!

    Procure sempre associar fatos lógicos.

  • Positivo!!

    Súmula 683 do STF estabelece que “o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do artigo 7º, inciso XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”.


ID
352024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens abaixo, relativos à administração pública e aos militares das Forças Armadas, nos estados e no DF.

Suponha-se que determinada lei distrital tenha concedido reajustes de vencimentos aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), sob o argumento de que, além das atribuições definidas em lei, incumbe à corporação a execução de atividades de defesa civil. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que a lei distrital invadiu competência privativa da União, à qual compete organizar e manter as polícias civil e militar do DF, bem como o CBMDF.

Alternativas
Comentários
  • A Constituição Federal de 1988 dispõe, em seu artigo 21, inciso XIV, que compete à União organizar e manter a Polícia Civil (PCDF), a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. 

    ao ser lançado uma lei distrital que por alguma motivação venha a interferir na organização do CBMDF, é correto dizer que teve invasão na competência privativa da União, que se submete a CF.

    – Questão Correta.



ID
352027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens seguintes com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

A administração pública é obrigada a aposentar o servidor público assim que este atinja 70 anos de idade, com proventos integrais, independentemente dos anos trabalhados.

Alternativas
Comentários
  • Errado, com proventos proporcionais. 

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

  • LODF

    Art. 41.

    O servidor será aposentado:

    I – por invalidez permanente, sendo

    os proventos integrais, quando

    decorrente de acidente em serv

    iço, moléstia profissional ou

    doença grave, contagiosa

    ou incurável, especificadas em lei,

    e proporcionais nos demais casos;

    II – compulsoriamente, aos setenta

    anos de idade, com proventos

    proporcionais ao tempo de serviço;


  • Atual redação do art. 41 da LODF:

    Art. 41. Ao servidor público efetivo, nos termos da CF, é assegurado regime próprio de previdência social. [Alteração em 12/08/14]

    § 1º O regime próprio de previdência social, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, é instituído por lei complementar. [Alteração em 12/08/14]

    § 2º O tempo de contribuição prestado sob o regime de aposentadoria especial é computado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo critério da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei. [Alteração em 12/08/14]


ID
352030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens seguintes com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

Os servidores públicos militares do DF e seus pensionistas poderão ter a concessão de aposentadoria diferenciada, desde que exerçam atividade sob condições especiais.

Alternativas
Comentários
  • O que diz a LODF?

    CAPÍTULO VII

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES

    Art. 45.São servidores públicos militares do Distrito Federal os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

    (Artigo declarado inconstitucional: ADI nº1045 – STF,Diário de Justiça de 12/6/2009.)

    § 9º Aplica-se aos servidores públicos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 4º e 5º, da Constituição Federal.


    CF. ART. 40

    § 4º É vedada a adoção de requisitos ecritérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime deque trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casosde servidores: (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº47, de 2005)

    II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 47, de 2005)

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais queprejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuiçãoserão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III,"a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercíciodas funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de15/12/98)


  • CAPITULO VII

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES 

    Art. 45 (Artigo REVOGADO pela Emenda de nº 80 de 2014).

     

     

  • Atualmente essa questão encontra-se desatualizada, pois o art. 45 o qual tratava dos servidores públicos militares do Distrito Federal foi revogado pela Emenda de nº 80 de 2014.


ID
352033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens seguintes com base na Lei Orgânica do Distrito Federal.

O servidor público do DF é livre para se associar ou permanecer em associação sindical.

Alternativas
Comentários
  • Errado. XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

  • Art. 36. É garantido ao servidor público o direito à livre associação sindical, observado o disposto no art. 8º da Constituição Federal.

    Seria errada porque a prova é dos bombeiros e são militares???

    Art. 45. São servidores públicos militares do Distrito Federal os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

          § 5º Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

  • O pior é que nem achei essa prova no site da CESPE para conferir...

  • O servidor público CIVIL... Esse cespe...

  • A forma como a questão foi redigida dá a entender que são todos os servidores enquanto que há exceção. Justificativa da banca: "alterado de C para E. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros são considerados servidores públicos, e a estes são vedados associar-se e permanecer associados."

  • O-modo-como-a-pergunta-foi-redigida-induz-ao-erro,-deveriam-ter-perguntado-se-qualquer-servidor-pode-sindicalizar-se-ou-não.

  • Questão correta conforme o art. 36 da LODF visto que o art. 45 da mesma lei foi revogado pela emenda à LODF nº 80 de 31/07/14. A questão é com base na LODF apesar de a CF vedar tal associação segundo entendimento do seu art. 42, §1º e art. 142, §3º, inciso IV. 


ID
352036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pesquisas recentes demonstram que morrem muitos jovens nas grandes cidades brasileiras. Acerca do tema segurança nas cidades brasileiras, julgue os itens subseqüentes.

A mortalidade masculina por causas externas, que já é alta, tende a crescer ainda mais entre os jovens, particularmente entre 15 e 19 anos de idade.

Alternativas

ID
352039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pesquisas recentes demonstram que morrem muitos jovens nas grandes cidades brasileiras. Acerca do tema segurança nas cidades brasileiras, julgue os itens subseqüentes.

A maior concentração de mortes de jovens brasileiros é verificada nas grandes cidades da região Nordeste.

Alternativas

ID
352042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pesquisas recentes demonstram que morrem muitos jovens nas grandes cidades brasileiras. Acerca do tema segurança nas cidades brasileiras, julgue os itens subseqüentes.

Acidentes de trânsito e homicídios são, em geral, as causas mais freqüentes de mortes de jovens brasileiros nas grandes cidades.

Alternativas

ID
352045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pesquisas recentes demonstram que morrem muitos jovens nas grandes cidades brasileiras. Acerca do tema segurança nas cidades brasileiras, julgue os itens subseqüentes.

É ínfima a interferência da quantidade de mortes de jovens no cálculo da expectativa de vida geral da população brasileira.

Alternativas

ID
352048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pesquisas recentes demonstram que morrem muitos jovens nas grandes cidades brasileiras. Acerca do tema segurança nas cidades brasileiras, julgue os itens subseqüentes.

Além da dimensão de segurança, as mortes de jovens nas grandes cidades tornaram-se também um problema de ordem social e de saúde pública.

Alternativas

ID
352051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.




No Brasil, onde se verifica um quadro bastante satisfatório no que se refere aos recursos energéticos, tem sido demonstrada unanimidade acerca dos novos caminhos para a ampliação da oferta de energia, necessária ao crescimento econômico nacional.

Alternativas
Comentários
  •  tem sido demonstrada unanimidade 

  • Quando o termo é geração/ aproveitamento de energia não há unanimidade entre os especialistas... Há sempre os prós e contras...


ID
352054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.

Uma política energética integrada, baseada em planejamento estratégico e na capacidade gerencial do Estado, tem todas as condições de colaborar com as tarefas de recuperação da infra-estrutura nacional.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A matriz energética de um país é a base para muitas relações econômicas e sociais no território...


ID
352057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.

A solução inovadora do álcool como combustível para automóveis, desenvolvida no Brasil desde a década de 70 do século passado, vem sendo vista, no mundo, como uma solução precária para o desenvolvimento energético.

Alternativas
Comentários
  • Nunca ouvi falar essa expressão solução precária
  • Vem sendo uma solução positiva, pois diminui a dependência do combustível produzido através do petróleo e, consequentemente, diminui a produção de gases de efeito estufa.

  • biocombustiveis----------------------------------------------- soluçao positiva para o meio ambiente, fonte de energia renovavel.

    pmal 2021


ID
352060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.

O Brasil é um dos países que possui elevada reserva comparada de urânio, mineral necessário à exploração de energias alternativas e às novas formas de produção de energia barata.

Alternativas
Comentários
  • Energia Nuclear: Obtenção – A partir da quebra de átomos de urânio. Uso – Produção de energia elétrica e armas atômicas. Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. Falta tecnologia para tratar o lixo nuclear.

  • Correto André, logo, não é alternativa, nem barata.

  • MAIS CARA COMPARADA A OUTRAS FORMAS:RISCO DE ACIDENTES NUCLEARES PROBLEMAS ANBIENTAIS , DEVIDO AO AQUECIMENTO DE ECOSSISTEMAS AQUATICOS PELA AGUA DE RESFRIAMENTO DOS REATORES

  • BARATA TUDO É CARO NO BRASIL

  • Se fosse barata iria ter grande predominio dessa energia.


ID
352063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.

A energia eólica, particularmente nos corredores de ventos do Nordeste do Brasil, vem sendo experimentada em usinas pequenas.

Alternativas
Comentários
  • Como a questão é muito antiga, temos que relevar.

    No Brasil, a energia solar tem sido preferida. Porém, nos corredores do nordeste, usam-se a energia eólica . Creio que a questão erraria hoje ao restringir a apenas usinas pequenas.

  • Totalmente ultrapassada. Estados como Piauí e RN englobam grandes parques eólicos


ID
352066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A primeira década do século XXI revela um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil  desenvolveu um programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, álcool/gasolina, que serve de referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira  maior jazida mundial de urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento desse mineral.


Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 15 (com adaptações).

Tomando o texto acima como referência inicial,  julgue os itens subsequentes,  relativos a energia no Brasil e no mundo.

Apesar de haver fontes nacionais diversificadas de energia, o domínio tecnológico, no campo energético, ainda é diminuto no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Se é diminuto,como se explica as usina hidrelétrica?Errado!

  • Gabarito Errado;

    O Brasil possui uma grande diversidade energética, possuindo, inclusive, uma matriz energética renovável exemplar. Também é importante destacar a produção de biomassa do Brasil que é referência no mundo.

  • GAB E

    Basta pensar nas usinas de Belo Monte ( atualmente , claro ) , Paulo Afonso , Itaipu.

    Além disso , podemos citar os campos de energia eólica no Nordeste , e a usina nuclear ( angra 1 e 2 ) .

  • Basta ler o texto.

ID
352069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dados recentes, publicados pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), sugerem visão comparada das economias da região. A respeito desse tema, julgue os itens que se seguem.

O Brasil, ainda que acompanhado do México no que se refere ao PIB elevado em relação à média dos demais países da América Latina, destaca-se como a economia que mais cresce percentualmente na América Latina.

Alternativas
Comentários
  • Em Meados de 2007 por incrível que pareça os países que mais cresciam era ARGENTINA E VENEZUELA, mas infelizmente o socialismo e as politicas internas mudaram tudo isso...

    GAB: E

  • México fica na América do Norte.

    Resp. errada.

  • México na América Latina ? oxi kkkk Gabarito : E
  • primeiro que o pib nem presta

  • Complicado saber aquilo que vai ser cobrado pela banda em relação a economia. Pode trazer coisas de milhões de anos ou acontecimentos recentes.

    Segue matéria do G1 onde achei interessante.

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/02/os-3-paises-da-america-latina-com-a-maior-previsao-de-crescimento-em-2021.ghtml

    Bons Estudos, Pessoal!

  • Sim, amigos. O México faz parte da américa latina.

    Esse não é o erro.

  • México, é o único país da América Latina que também faz parte da América do Norte. Limita-se ao norte com os Estados Unidos, ao sul com os países da América Central, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Oceano Pacífico.

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/mexico.htm

  • gente, México é dívida do EUA. lógico q é América do Norte
  • Gabarito : Errado.


ID
352072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dados recentes, publicados pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), sugerem visão comparada das economias da região. A respeito desse tema, julgue os itens que se seguem.

A Argentina e a Venezuela apresentam, nos dias atuais, o crescimento mais expressivo na América do Sul.

Alternativas
Comentários
  • Parece que as coisas mudaram. Exemplo do que um governo socialista é capaz de fazer com um país.

  • Não vi a data, pensei nos dias de hoje.

  • Atualmente essa questão seria dada como errada.

  • pensei como atualmente e errei a questão por bobeira.

  • O tempo.. o tempo...

  • essa questão tem que ser retirada, o povo venezuelano está na miseria, cerca de 95% da população.

  • "ATUALMENTE" o povo passa fome;

    PMAL 2021 Vem que tem...

  • Questões desatualizadas deveriam serem retiradas.

  • tempos de Ouro, hoje é tempos de fome e miséria , triste!


ID
352075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dados recentes, publicados pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), sugerem visão comparada das economias da região. A respeito desse tema, julgue os itens que se seguem.

O Chile, país liberal e primário, pois exporta produtos de valor industrial sem valor agregado muito elevado, tem uma economia que vem crescendo de forma expressiva há mais de dez anos.

Alternativas
Comentários
  • O Chile , após o golpe de estado de Pinochet, foi um dos primeiros países que instauraram as ideias de F. Hayek, economista austríaco , que propôs novas ideias ao liberalismo

    A abertura de comércio, prática neoliberal, tenta diminuir as barreiras alfandegárias sobre as trocas comerciais

    GABARITO: CORRETO

    APMBB


ID
352078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dados recentes, publicados pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), sugerem visão comparada das economias da região. A respeito desse tema, julgue os itens que se seguem.

O crescimento econômico de 5% no Brasil, para o ano de 2007, é dado como inquestionável, segundo o ponto de vista dos agentes do governo e as percepções empresariais e acadêmicas acerca da economia brasileira.

Alternativas
Comentários
  • a economia brasileira cresceu 5,4% em 2007 (e não apenas 5%)

    GAB: E

    questão ultra especifica kkkk

  • Não é essa a resposta meu caro amigo Ivson Silva... Respeitosamente vou falar aqui um pouco mas não sou professor de geografia... Vou esperar o gabarito comentado do professor e não tô dizendo que essa é a visão de mundo correta, pois leva em conta visão política e ideológica, mas diz respeito as políticas públicas de inchaço do estado e gasto público, tendo em vista que o cálculo do PIB entra no governo.

    Bem como o enfraquecimento do dólar devido a guerra no Iraque, ajudou o Brasil e também o governo, fazendo-nos ter uma boa política monetária.

    Tanto é, que agora com Bom som naro o dólar está subindo bastante e nossa economia está indo pro ralo


ID
352081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em fevereiro de 2003, Márcio, servidor público, conduzindo veículo oficial durante o expediente, ofereceu carona a João, seu amigo, que a aceitou. Durante o trajeto, o carro desgovernou-se, sem culpa do condutor, e colidiu com um poste, causando lesões em João. Em julho de 2006, João ajuizou ação de indenização contra o Estado, alegando a ocorrência de danos materiais,  consistentes em despesas médicas, na ordem de aproximadamente 100 salários mínimos.

Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens.

De acordo com o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no transporte desinteressado de simples cortesia, o transportador só será civilmente responsável pelos danos causados ao transportado quando tiver incorrido em culpa grave ou dolo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    STJ Súmula nº 145 - Transporte Cortesia - Responsabilidade Civil - Danos Causados ao Transportado

    No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente responsável por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.


  • Falando no popular, a questão aborda sobre por exemplo você dar uma carona a uma pessoa e no trajeto dessa carona o você sofre um acidente, sem ter culpa nenhuma, como por exemplo um outro veiculo vindo na contra mão.

  • GABARITO CERTO

    EXCLUDENTES

    afastam a responsabilidade do estado:

    • Culpa exclusiva da vitima - única responsável pelo evento danoso
    • Caso Fortuito e força maior - Eventos Imprevistos/inevitáveis

  • O que me quebrou foi essa Culpa GRAVE .

    se for culpa , é qualquer tipo de culpa...

    Adiante que chegamos lá com Fé em Deus !

  • No transporte desinteressado, de simples cortesia = CARONA

  • Casca de banana essa questão.

  • STJ Súmula nº 145 - Transporte Cortesia - Responsabilidade Civil - Danos Causados ao Transportado

    No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente responsável por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.


ID
352084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em fevereiro de 2003, Márcio, servidor público, conduzindo veículo oficial durante o expediente, ofereceu carona a João, seu amigo, que a aceitou. Durante o trajeto, o carro desgovernou-se, sem culpa do condutor, e colidiu com um poste, causando lesões em João. Em julho de 2006, João ajuizou ação de indenização contra o Estado, alegando a ocorrência de danos materiais,  consistentes em despesas médicas, na ordem de aproximadamente 100 salários mínimos.

Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens.

Nos termos do Código Civil, a pretensão de reparação civil prescreve em 3 anos, o que também se aplica ao Estado. Portanto, na situação hipotética, ocorreu a prescrição.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - RECURSO ESPECIAL -

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - PRESCRIÇÃO: DECRETO 20.910/32 -

    TERMO A QUO.

    1. O art. 1º do Decreto 20.910/32 fixa como termo inicial da

    prescrição quinquenal a data do ato ou fato que deu origem à ação de

    indenização.

    2. O direito de pedir indenização, pelo clássico princípio da actio

    nata, surge quando constatada a lesão e suas consequências, fato que

    desencadeia a relação de causalidade e leva ao dever de indenizar.

    3. A citação em ação anteriormente ajuizada, que declara a nulidade

    do ato administrativo que dá ensejo ao pedido de indenização,

    constitui causa interruptiva da prescrição, nos moldes dos arts.

    202, I, do Código Civil e 219 do CPC.

    4. Impossibilidade de se reconhecer a causa interruptiva da

    prescrição, no caso, em razão da ausência de pedido expresso nesse

    sentido.


    DJe 14/04/2010 - REsp 1176344 / MG - STJ - Ministra ELIANA CALMON

  • Segundo o Código Civil: Questão correta.

    De acordo com o Decreto a prescrição ocorre em 5 anos, porém o Código Civil reduziu de 5 para "3 anos" (atualmente essa discordância vem sendo resolvida mediante jurisprudência)

  • A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), reunida na última quarta-feira, dia 9 de abril, reafirmou seu entendimento de que o prazo prescricional a ser aplicado em ações contra a Fazenda Pública é quinquenal, mesmo se tratando de uma indenização. A decisão foi dada durante o julgamento de um pedido de reparação de danos morais por alegada prisão ilegal do autor. Este procurou a TNU porque o acórdão da Turma Recursal do Rio de Janeiro acolheu recurso da União, e entendeu prescrito seu direito de ação, aplicando o artigo 206, §3º, V, do Código Civil de 2002, que diz que prescrevem em três anos as pretensões de reparação civil.
    Acontece que o Decreto 20.910/1932, que regula a prescrição quinquenal, ou seja, com prazo de cinco anos, determina, em seu artigo 1º, que “as dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem”. 
    E é com base nessa legislação, mais específica, que a TNU julgou em sentido contrário ao acórdão recorrido. “No mérito, assiste razão à parte autora. A jurisprudência pacífica do STJ e desta TNU (Pedilef 200871600000063, relator juiz Federal Gláucio Maciel, DJ 23/11/2012) é no sentido da prevalência da legislação especial que fixa o prazo quinquenal”, escreveu em seu voto a juíza federal Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo, relatora do processo na Turma Nacional.
    Com a decisão, o processo retorna à Turma Recursal do Rio de Janeiro para que se dê andamento ao julgamento do recurso da União, levando em conta, desta vez, a premissa reafirmada pela TNU.

    Processo 2009.51.52.000620-4

  • ADMINISTRATIVO. REPARAÇÃO CIVIL. CONTAMINAÇÃO POR CÉSIO 137.
    INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO CIVIL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DECRETO N.
    20.910/1932. ENTENDIMENTO FIRMADO PELA PRIMEIRA SEÇÃO EM RECURSO
    REPETITIVO (RESP 1.251.993/PR). HONORÁRIOS E ÔNUS SUCUMBENCIAIS.
    REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
    1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a
    prescrição contra a Fazenda Pública é quinquenal, mesmo em ações
    indenizatórias, uma vez que é regida pelo Decreto n. 20.910/1932,
    norma de caráter especial que afasta a incidência da norma geral do
    Código Civil. Orientação reafirmada em recurso submetido ao regime
    do art. 543-C do CPC (REsp 1.251.993/PR, Rel. Min. Mauro Campbell
    Marques, Primeira Seção, DJe 19.12.2012).
    2. Estando o acórdão recorrido em sintonia com a jurisprudência
    consolidada do STJ, não há como afastar a incidência da Súmula
    83/STJ que tem aplicação tanto nos recursos especiais interpostos
    com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional, como na
    alínea "a". Precedentes.
    3. A revisão da distribuição dos ônus sucumbenciais, com o intuito
    de perquirir eventual sucumbência recíproca dos litigantes, envolve
    a análise de questões de fato e de prova, consoante as
    peculiaridades de cada caso concreto, o que é vedado no âmbito do
    recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ.
    Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp 563308 / GO, Rel. MINISTRO HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/10/2014, DJe 24/10/2014

  • Prazo é de 5 anos!!

  • prazo de 5 anos


ID
352087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em fevereiro de 2003, Márcio, servidor público, conduzindo veículo oficial durante o expediente, ofereceu carona a João, seu amigo, que a aceitou. Durante o trajeto, o carro desgovernou-se, sem culpa do condutor, e colidiu com um poste, causando lesões em João. Em julho de 2006, João ajuizou ação de indenização contra o Estado, alegando a ocorrência de danos materiais,  consistentes em despesas médicas, na ordem de aproximadamente 100 salários mínimos.

Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens.

Somente após a citação, e com a anuência do réu, João poderá aditar o pedido, desde que pague as custas acrescidas dessa iniciativa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO, porque não precisa da anuência do réu.

    Art. 294, CPC - Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.

  • Cumpre distinguir três momentos:

    Antes da Citação - João poderia livremente aditar a inicial

    Após a citação - João apenas poderia modificar a inicial com o consentimento do réu

    Depois do Saneador - Não poderia mais modificar a inicial, nem com o consentimento do réu.


ID
352090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em fevereiro de 2003, Márcio, servidor público, conduzindo veículo oficial durante o expediente, ofereceu carona a João, seu amigo, que a aceitou. Durante o trajeto, o carro desgovernou-se, sem culpa do condutor, e colidiu com um poste, causando lesões em João. Em julho de 2006, João ajuizou ação de indenização contra o Estado, alegando a ocorrência de danos materiais,  consistentes em despesas médicas, na ordem de aproximadamente 100 salários mínimos.

Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens.

João deverá, tendo em vista o valor da causa, necessariamente, propor a ação em atenção ao rito ordinário previsto no Código de Processo Civil (CPC).

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Será pelo rito sumário por ser ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre, independentemente do valor.


    Art. 275 - Observar-se-á o procedimento sumário:

    II - nas causas, qualquer que seja o valor:

    d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre


ID
352093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca de prescrição e decadência, julgue os itens subseqüentes.

De acordo com o Código Civil, a interrupção da prescrição somente poderá ocorrer uma vez, não havendo, entretanto, tal limite para a suspensão.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

    II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;

    III - por protesto cambial;

    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;

    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

    Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.



ID
352096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca de prescrição e decadência, julgue os itens subseqüentes.

Conforme estabelece o CPC, o juiz pronunciará, de ofício, a prescrição.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC, Art 219, §5º. O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição.

  • De acordo com o CC a prescrição pode ser alegada por qualquer interessado a qualquer tempo ou grau de jurisdição, podendo inclusive ser declarada de ofício pelo Juiz. A título de complementação, entende se que a prescrição não pode ser alegada em sede de recurso especial ou extraordinário, ou em ação rescisória se não for alegada na instância ordinária.


  • CPC/2015 
    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;


ID
352099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca de prescrição e decadência, julgue os itens subseqüentes.

O Código Civil admite a renúncia à decadência, mesmo quando fixada em lei.

Alternativas
Comentários
  • Errado, Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

  • A renúncia só pode ocorrer se a decadência for convencional.

  • Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.


ID
352102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Os irmãos Fábio, Marcos e Mateus adquiriram, em condomínio e na expressa posição de co-devedores solidários, o carro de Lucas. Nos termos do respectivo contrato de compra e venda, passaram a dever ao credor a quantia total de R$ 20.000,00, a ser paga em 10 parcelas mensais de R$ 2.000,00.

Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens.

Considerando-se o direito material, a obrigação de pagar dos irmãos Fábio, Marcos e Mateus é uma obrigação quesível, o que, conforme o CPC, embasa a regra geral de que a ação fundada em direito pessoal deve ser proposta no foro do domicílio do réu.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC
    Art. 94 - A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

    Obrigação quesível = o credor deve buscar o pagamento no domicilio atual do devedor


ID
352105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Os irmãos Fábio, Marcos e Mateus adquiriram, em condomínio e na expressa posição de co-devedores solidários, o carro de Lucas. Nos termos do respectivo contrato de compra e venda, passaram a dever ao credor a quantia total de R$ 20.000,00, a ser paga em 10 parcelas mensais de R$ 2.000,00.

Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens.

Se, na eventual inadimplência dos irmãos, o credor propuser ação apenas contra Fábio, haverá renúncia à solidariedade.

Alternativas
Comentários
  • Errado. 

    Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.



ID
352108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os irmãos Fábio, Marcos e Mateus adquiriram, em condomínio e na expressa posição de co-devedores solidários, o carro de Lucas. Nos termos do respectivo contrato de compra e venda, passaram a dever ao credor a quantia total de R$ 20.000,00, a ser paga em 10 parcelas mensais de R$ 2.000,00.

Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens.

Se o carro, antes da sua tradição, for destruído por um incêndio, sem culpa de Lucas, ficará resolvida a obrigação para ambas as partes.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e dano


ID
352111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Daniel ajuizou contra Davi ação que versava sobre questão exclusivamente de direito. O juízo a quo, após o regular processamento do feito, proferiu sentença, julgando o autor carecedor de ação. Contra essa decisão, Daniel interpôs apelação, que, tendo sido apreciada pelo tribunal, gerou acórdão no sentido de não existir a carência de ação. Quanto ao mérito, o tribunal acolheu o pedido deduzido na petição inicial.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

O juízo ad quem, ao ingressar no mérito da causa, agiu de forma incorreta, de sorte a suprimir instância. Deveria, nesse caso, ter cassado a sentença e devolvido os autos à origem para novo pronunciamento.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    CPC

    Art.515 - A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 3º Nos casos de extinção do processo semjulgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causaversar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento.


    Apenas ampliando a discussão, colo recente julgado do STJ, acho que foi noticiado no informativo 528.

    A redação literal do§ 3º exige que a causa verse sobre questão exclusivamente de direito. No entanto, o STJ amplia esta possibilidade e afirma que o mencionado dispositivo deve ser interpretado em conjunto com o art. 330, I, o qual permite ao magistrado julgar antecipadamente a lide se esta versar unicamente sobre questões de direito ou, “sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência”. Logo, no exame de apelação interposta contra sentença que tenha julgado o processo sem resolução de mérito, o Tribunal pode julgar desde logo a lide, mediante a aplicação do procedimento previsto no art.515, § 3º, do CPC, na hipótese em que não houver necessidade de produção de provas (causa madura), ainda que, para a análise do recurso, seja inevitável a apreciação do acervo probatório contido nos autos. STJ. Corte Especial. EREsp 874.507-SC, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima,julgado em 19/6/2013. 

    Fonte: Dizer o Direito


ID
352114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Daniel ajuizou contra Davi ação que versava sobre questão exclusivamente de direito. O juízo a quo, após o regular processamento do feito, proferiu sentença, julgando o autor carecedor de ação. Contra essa decisão, Daniel interpôs apelação, que, tendo sido apreciada pelo tribunal, gerou acórdão no sentido de não existir a carência de ação. Quanto ao mérito, o tribunal acolheu o pedido deduzido na petição inicial.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

Nos termos do CPC, são exemplos de condições de ação: possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade das partes e os pressupostos processuais.

Alternativas
Comentários
  • Errado, é o PIL - possibilidade jurídica do pedido; interesse de agir; legitimidade ad causa.


ID
352117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

A respeito dos recursos no processo civil, julgue os itens a seguir.

Em regra, no litisconsórcio unitário, o recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita.

Alternativas
Comentários
  • Correto. CPC. 

    Art. 509. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

    Parágrafo único. Havendo solidariedade passiva, o recurso interposto por um devedor aproveitará aos outros, quando as defesas opostas ao credor Ihes forem comuns.


ID
352120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

A respeito dos recursos no processo civil, julgue os itens a seguir.

O efeito regressivo do recurso dá-se quando o órgão ad quem determina que os autos retornem à origem para novo pronunciamento acerca de determinada matéria.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. O agravo regimental, espécie do gênero agravo, tem, além do efeito devolutivo, o efeito regressivo, que autoriza o relator a reconsiderar a decisão, independentemente dos limites do recurso; alertado, por memorial, de que o instrumento está deficientemente formado, ele deve reconsiderar a decisão que não havia flagrado o defeito, se interposto agravo regimental, tenha ou não este apontado a falha. Agravo regimental provido. AgRg no Ag 306461 / RS


  • Opa! Item incorreto. O efeito regressivo é a aptidão de alguns recursos de permitir que o magistrado que proferiu a decisão possa exercer um juízo de retratação, revendo a decisão que ele mesmo proferiu.

    Exemplo: a interposição do recurso de agravo de instrumento permite que o juiz reexamine a sua própria decisão.

    Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.

    § 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.

    Resposta: E


ID
352123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

A respeito dos recursos no processo civil, julgue os itens a seguir.

O efeito translativo dos recursos compreende-se pela expressão latina tantum devolutum quantum appelatum.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O efeito translativo é quando se permite ao órgão julgador ir além da matériaimpugnada, sem configurar afronta aos limites do julgamento. Como nos casos de questões de ordem pública.



ID
352126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

A Lei Elói Chaves, de 1923, que autorizou a criação de caixas de aposentadoria e pensão para cada empresa ferroviária, é considerada o marco da legislação previdenciária brasileira. Contudo, desde o império ocorreram iniciativas de natureza protetiva e, portanto, de caráter previdenciário, como, por exemplo, o Montepio Geral dos Servidores do Estado, em 1835, e a garantia de aposentadoria para os empregados dos Correios em 1888.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

    ""A primeira legislação específica sobre Direito Previdenciário data de 1888. Foi o Decreto nº. 9.912 de 26 de março de 1888, que regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos correios. Outra norma, em novembro do mesmo ano, criaria a Caixa de Socorros em cada uma das estradas de ferro do Império.

    Por outra, a primeira Constituição Federal a abordar temática previdenciária específica foi a Constituição Republicana de 1981, no tocante à aposentadoria em favor dos funcionários públicos, ao dispor em seu art. 75 que "a aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação." 

    Em seguida, no ano de 1892, foi instituída a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte aos operários do Arsenal da Marinha, tendo em conta que já estava vigorando o regime republicano, sob forte influência de cafeicultores e militares.

    Em 1919, o Decreto Legislativo n°. 3.724 instituiu compulsoriamente um seguro por acidente de trabalho, que já vinha sendo praticado por alguns seguimentos, contudo sem previsão expressa na lei.

    O Decreto-Legislativo n°. 4.682, de 14 de janeiro de 1923, mais conhecido como "Lei Elói Chaves", é dado como um marco para o desenvolvimento da Previdência Social brasileira. Com efeito, tal norma determinava a criação das caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, a ser instituída de empresa a empresa. Tal posicionamento, sobre a colocação da "Lei Elói Chaves" como marco legislativo para a criação da previdência social brasileira não é imune a críticas:

    Tivemos o mutualismo como forma organizatória e como precedente precioso da Previdência Oficial. Sob tal prisma, os festejos oficiais que situam na Lei Elói Chaves (1923) o nascimento da Previdência brasileira têm caráter ideológico que deve ser desvendado: buscam transformar as conquistas sociais, logradas com lutas e a partir das bases, em benesses estatais. Sobre ser ainda, a afirmativa relativa ao surgimento da Previdência em 1923, uma inverdade histórica, seja pelos apontamentos, seja porque outras leis previdenciárias são anteriores a esta data (como nossa primeira lei acidentária que data de 1919)"

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12493/a-evolucao-historica-da-previdencia-social-no-brasil#ixzz2vNQ3C4fF

  • Gabarito correto

    Na Idade Média temos os primeiros Montepios, que são instituições por cotas onde os indivíduos adquirentes destas cotas tinham o direito de nomear alguém de seu interesse para que fosse beneficiado por uma pensão em caso de sua morte. Neste momento a seguridade não era atribuição do estado, tratando-se de um negócio privado.

    Já no Brasil, o primeiro montepio surgiu em 1835, o Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral). 
    Em 1888 por meio do Decreto nº 9.912-A, regulamentou-se o direito de aposentadoria dos funcionários dos Correios, sendo este benefício estendido a cada uma das linhas férreas existentes na época. 

    Falando em Previdência Social propriamente dita, esta nasceu com a Lei Eloy Chaves (Decreto Lei nº 4.682 de 1923), implementando-se a “Caixa de Aposentadorias e Pensões”, que por sua vez, era destinada as empresas ferroviárias.

    Fonte: Apostila Preparatória Concurso INSS – Cargo: Técnico do Seguro Social – Edição 2014   www.autodidataeditora.com.br

  • Em se tratando de CESPE, deu-me medo aquele termo "previdenciário" lá no meio do texto, mas acertei! Ufa...

  • A questão demanda um contexto histórico que nem sempre está embasada nas doutrinas.  Ai, Cespe, até quando?


ID
352129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

O PRONAF é um programa federal de apoio ao desenvolvimento rural, a partir do fortalecimento da agricultura familiar como segmento gerador de postos de trabalho e renda. No âmbito da previdência social, a agricultura familiar recebe proteção pelo atendimento aos chamados segurados especiais, contudo, o membro da família que recebe rendimento de outras fontes não se inclui na proteção, ressalvada a hipótese de dirigente sindical, bem como outras situações relacionadas aos demais benefícios previdenciários.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão, mas por desatenção. No próprio enunciado o examinador já dá uma pista: bem como outras situações relacionadas. 


    Atentem para o § 8o  do artigo 9 do Decreto 3.048. Há um rol explicando as exceções e o dirigente sindical é uma delas (inciso IV).


  • Também errei. Porém, em razão da interpretação gramatical.

    A casca de banana está em bem como outras situações relacionadas aos demais benefícios previdenciários.

    Esse trecho está relacionado à exclusão de membro 'que recebe rendimento de outras fontes'

    Ligeiramente a banca quis dar a entender que se tratava de um complemento ao termo 'ressalvada a hipótese de dirigente sindical'...


ID
352132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

Carlos completou um ano de serviço e adquiriu o direito de gozar férias anuais remuneradas, com pelo menos um terço adicional sobre o salário normal. Nessa situação hipotética, de acordo com a doutrina, o direito de Carlos às férias atende às necessidades de restauração orgânica e de vida social, motivo pelo qual, sobre o valor do acréscimo ao salário normal, não incide a contribuição previdenciária.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está em dizer que:  "o valor do acréscimo ao salário normal, não incide a contribuição previdenciária"



  • De acordo com o Decreto nº 3.048, Art. 214, §4º: 

    "A remuneração adicional de férias de que trata o inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal integram o salário de contribuição".

    CF 88, Art. 7º:

    "XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal".


    Sendo assim o erro da questão está em dizer, que o fato não é gerador de incidência de contribuição previdenciária.

    Primeiramente vamos analisar a questão: "Carlos completou um ano de serviço e adquiriu o direito de gozar férias anuais remuneradas, com pelo menos um terço adicional sobre o salário normal. Nessa situação hipotética, de acordo com a doutrina, o direito de Carlos às férias atende às necessidades de restauração orgânica e de vida social, motivo pelo qual, sobre o valor do acréscimo ao salário normal, não incide a contribuição previdenciária".


  • VALE LEMBRAR QUE: TUDO QUE FOR PAGO PELO SERVIÇO PRESTADO PELO TRABALHADOR, INTEGRARÁ O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. O QUE FOR PAGO PARA QUE ELE EXERÇA ESTE SERVIÇO NÃO. ASSIM, VALE LEMBRAR QUE: GORJETAS TAMBÉM IRÃO INTEGRAR O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO.


  • Wagner Baleras e Cristianie Miziara: 

     Tanto no salário-maternidade quanto nas férias gozadas, independentemente do título que lhes é conferido legalmente, não há efetiva prestação de serviço pelo empregado, razão pela qual não é possível caracterizá-los como contraprestação de um serviço a ser remunerado, mas, sim, como compensação ou indenização legalmente previstas com o fim de proteger e auxiliar o trabalhador, afirmou o relator, ao propor que o STJ reavaliasse sua jurisprudência.

        •  O Tribunal vinha considerando o salário-maternidade e o pagamento de férias gozadas verbas de caráter remuneratório e não indenizatório, por isso a contribuição previdenciária incidia sobre elas”50

  • Gente fiquei completamente perdido agora POR FAVOR ALGUÉM ME DA UMA LUZ, no livro manual de direito previdenciário do HUGO goes 8 edição pagina 446 tem os seguintes escritos: Em vários julgados, o STJ vinha decidindo pela incidência de contribuição previdenciária sobre o valor de férias gozadas.Contudo no julgamento do resp 1233945 /DF a primeira seção do STJ alterou a jurisprudência até entao dominante na corte e decidiu que não incide contribuição previdenciária sobre o valor das férias, mesmo que estas sejam gozadas.

    ai fica a dúvida a questão referida, baseado que esse entendimento do STJ é de 2013, ESTÁ DESATUALIZADA OU EU QUE ERREI MESMO? se alguém me desse uma LUZ FICARIA MUITO GRATO.

    Complementando: se tal raciocínio doutrinário fosse adotado o gabarito seria CORRETO NOS DIAS ATUAIS?

  • A legislação já foi alterada, e atualmente não incide contribuição sobre 1/3 de férias gozadas (desde que não sejam pagas de forma parcelada, pois nesse caso incide.).  Visão dos Professores Frederico Amando do CERS e Hugo Goes.  A questão está desatualizada.

  • valeu vanessa, pensei que eu estava desorientado, na época da questão incidia contribuição previdenciária de acordo com a doutrina, portanto questão desatualizada.

  • Se houver algo mais novo que de 12 de agosto de 2014 me avisem.

    http://www.conjur.com.br/2014-ago-12/caio-morato-stj-contribuicao-previdenciaria-ferias

  • questão desatualizada. Não incide contribuição.

  • Questão certa! Não incide contribuição previdenciária sobre 1/3 de férias.

  • Questão desatualizada, alterem o gabarito, equipe QC.


ID
352135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

Considere que Cláudio seja empossado deputado federal e que não seja vinculado a nenhum regime próprio de previdência social. Nessa hipótese, Cláudio será empregado segurado, vinculado ao regime geral de previdência social (RGPS).

Alternativas
Comentários
  • Correto. Lei 8.213/90. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;


ID
352138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

O fato gerador da contribuição para o PIS/PASEP das pessoas jurídicas de direito privado é a integralidade de sua receita operacional, isto é, os valores provenientes do exercício das atividades-fim do estabelecimento, relacionadas ao objetivo social da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Gab: ERRADA

    "1. Quais são as formas de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins ? 

    No caso da Cofins só há a incidência sobre a receita bruta. 

    No caso da Contribuição para o PIS/Pasep, são três formas de incidência: 

    a) Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita bruta; 

    c) Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários; 

    d) Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre receitas governamentais. "

    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2013/Capitulo_XXI_DisposicoesGerais_PISPasep_Cofins_2013.pdf

  • CF 88 

    Art. 2o A contribuição para o PIS/PASEP será apurada mensalmente:

     I - pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês;

    Art. 3o Para os efeitos do inciso I do artigo anterior considera-se faturamento a receita bruta, como definida pela legislação do imposto de renda, proveniente da venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia.

  • DECRETO Nº 4.524

     Art. 2º As contribuições de que trata este Decreto têm como fatos geradores (Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 2º, e Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 13):

            I - na hipótese do PIS/Pasep:

            a) o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado; e

            b) a folha de salários das entidades relacionadas no art. 9º; e

            II - na hipótese da Cofins, o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado.

            Parágrafo único. Para efeito do disposto na alínea "a" do inciso I e no inciso II, compreende-se como receita a totalidade das receitas auferidas, independentemente da atividade exercida pela pessoa jurídica e da classificação contábil adotada para sua escrituração.



ID
352141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

Atualmente, a fiscalização e a supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar são da competência da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), autarquia de natureza especial dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social, com sede e foro no Distrito Federal (DF) e atuação em todo o território nacional.

Alternativas
Comentários
  • Previc - Entidades Fechadas (Fundos de Pensão), é vinculado ao Ministério da Previdência Social, sede e foro no DF, corretamente como fala a questão que é simples.

    Susep - Entidades Abertas (S.A/ c/ Fins), vinculada ao Ministério da Fazenda.

  • Gabarito Errado.                        

    Art. 1o  Fica criada a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social, com sede e foro no Distrito Federal e atuação em todo o território nacional.

    Parágrafo único.  A Previc atuará como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observadas as disposições constitucionais e legais aplicáveis.

    LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/Lei/L12154.htm

    (Questão correta)


  • Eu não encontrei o erro, alguém pode indicar!!!

  • Erro da questão está desatualizada . Na época não tinha a lei da Previc.

    LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. 


  • Tá errada a questão.  A Previdencia atuará como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observadas as disposições constitucionais e legais aplicáveis.


ID
352144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

As entidades abertas de previdência complementar podem ser constituídas de acordo com as espécies empresariais presentes no Código Civil brasileiro. O objetivo principal dessas entidades é instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos na forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.

Alternativas
Comentários
  • LC 109/2001

    Art. 36. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.


ID
352147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

A União, os estados, o DF e os municípios, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas somente podem contribuir para a previdência privada de seus empregados na qualidade de patrocinador. Nessa condição, a contribuição normal tem como limite o mesmo valor da do segurado.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 202- CF (88)

    § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)


ID
352150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

O marco histórico da previdência complementar brasileira foi a Lei n.º 6.435/1977. Seguindo esse modelo, atualmente regulado pelas Leis Complementares n.º 108 e 109, ambas de 2001, tem-se que essa prestação caracteriza-se por ser subsidiária, obrigatoriamente garantida por reservas matemáticas, formalizada por contrato e facultativa para os que nela ingressam.

Alternativas
Comentários
  • Colegas, seguem os principais pontos que vislumbrei para o erro da questão, mas se alguém souber de mais algum por favor compartilhem:

    a) a Lei  6.435/1977 foi o primeiro marco legislativo, mas não se pode dizer que foi o primeiro marco, porque antes mesmo havia algumas entidades que poderiam se classificadas como de previdência complementar, como a 

    PETROS (1970) e a Fundação CESP (1974);

    b) não se pode dizer que a LC 108/2001 e a LC 109/2001 tenham "seguido o mesmo modelo" da Lei  6.435/1977; e, o que considero principal

    c) não se trata de subsidiariedade, mas sim de caráter complementar, visto que o benefício de previdência complementar independe daquele regido pelo RGPS e pode pago tanto em conjunto com este ou mesmo isoladamente.

  • não precisa saber das leis so saber que a previdência complementar ela não tem caráter obrigatório


ID
352153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação à seguridade social no Brasil, julgue os itens seguintes.

Considere que Sérgio seja aposentado pelo RGPS, mas, em razão das dificuldades financeiras por que vem passando, arrume emprego em uma fábrica de tecelagem. Nessa situação hipotética, caso Sérgio fique incapacitado para o novo trabalho por mais de 15 dias, mesmo cumprindo a carência legal, não terá direito ao auxílio-doença.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Lei 8213/91

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria; 

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença; 

    V - mais de um auxílio-acidente; 

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. 



ID
352156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre o inquérito policial militar (IPM).

O IPM destina-se à apuração sumária de fatos que, nos termos legais, configurem infração de natureza administrativa disciplinar ocorrida na jurisdição militar.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: ERRADA

    Art. 9º do CPPM: O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.

    Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas neste Código.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • O IPM tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, sendo, porém, efetivamente instrutórios da ação penal exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas no CPPM. Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas neste Código.

    Abraços

  •  Infrações disciplinares

    Art. 19. Êste Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del1001.htm


ID
352159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre o inquérito policial militar (IPM).

Logo que tiver conhecimento de infração penal militar, a autoridade militar responsável deverá adotar as medidas preliminares ao IPM, entre elas, a prisão do infrator, independentemente de flagrante delito ou ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CERTA.

    Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

    a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

    c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

    d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.


    Art. 10, § 2º. O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.


    Art. 244. Considera-se em flagrante delito aquêle que:

    a) está cometendo o crime;

    b) acaba de cometê-lo;

    c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser êle o seu autor;

    d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso.

  • Questão flagrantemente absurda! Totalmente errada ao meu ver! 

    Somente se possível será preso o infrator, ou seja, a prisão é a exceção, e não a regra. 


            Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

    (...)

      c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244; (244 se refere a prisão em flagrante)


  • -Questão muito duvidosa. Ainda acrescento o art. 5° da CF que ninguém será preso se não em flagrante de delito, salvo os militares nos crimes propriamente militares. Isso mostra que ele pode ser preso.

    -A prisão do infrator, nas medidas preliminares, inclui a prisão deste observando os dispositivos do art. 244 que fala sobre o flagrante de delito. Isso mostra que ele não pode ser preso independente do flagrante.

    -No IPM ele pode ser preso se o encarregado deferir um mandado de prisão, que não excederá 20 dias.

    - A meu ver a questão está errada.

  • Detenção de indiciado

      Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.


    Na minha opinião questão errada. Acredito que se basearam nesse artigo para considera-la correta.


  • ACREDITO QUE ESSE "LOGO" TEM ALGO HAVER COM:  

    Art. 244. Considera-se em flagrante delito aquêle que:

    b) acaba de cometê-lo; 

  • Art. 5° CF

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • A questão é tão porca que o artigo que aparerenetemente se basearam (art. 18 do CPPM) não menciona NADA no sentido de "independente de ordem escrita e fundamentada da autoridade competente", mas tão somente fala "independente de flagrante". Ou seja, mesmo se a questão mencionasse DETER ao invés de prender, estaria errado...

  • Por favor bancas: esclareçam no enunciado se deve se levar em conta as normas constitucionais ou somente a literalidade do CPPM. Questões abertas são um perigo para os candidatos. 

  • Sério, dá até vergonha. De 4 mil questões respondidas as de direito militar são as mais escrotas que tenho visto...

    O art.12,c determina que a prisão deve ser feita em observância do artigo 244. 

    Parem de citar o art.244. A questão informa de maneira clara que independente de flagrante ( Ele não citou qual especíe de flagrante se encotrava o agente)

    A detenção do indiciado ( Art.18) não é tipica medica preliminar ( Pode ser feita? Pode, mas a questão diz deverá adotar as medidas preliminares . Esse deverá está adstrito somente às preliminares descritas no artigo 12, pois qualquer outra medida será tomada pelo encarregado).

     

  • A questão está errada na minha opinião.

     

     12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

    (...)

      c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244; (244 se refere a prisão em flagrante)

     

    Em que pese o Art. 18 CPPM estabelecer a possibilidade de detenção do indiciado pela autoridade judiciária competente, está só se aplica a militares (e crime propriamente militar, nos termos do Art. 5, LXI, CF) e a questão não abordou se o crime militar foi cometido por civil ou militar:

    Detenção de indiciado

      Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.

  • Um estudante de direito e assiduo do SITE QC formula questões melhores do que muitas bancas por aí

  • Rapaz....esse trem tá errado sô!!

    CPPM, Art.12, "c" - efetuar a prisão do infrator, observado  o disposto no art.244 CPPM (trata das prisões em flagrante). Onde está a situação de flagrancia na questão?.

    Na minha humildade opinião esta quastão estão com gabarito errado.

     

  • Ainda que a insubmissão seja considerada crime permanente, a apresentação ou captura do insubmisso não importará em recolhimento à prisão, uma vez que, nesses casos, a lei garante ao acusado o benefício da menagem, independentemente de decisão judicial ou de ato da autoridade militar concedendo o benefício.

    Abraços

  • Senhores, por mais absurdo que seja, o embasamento da questão é extraído pelo próprio texto constitucional:

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Ou seja, no caso dos militares, esses poderão ser presos independentemente de flagrante delito e de ordem fundamentada. É a prisão prevista no CPPM que poderá ocorrer por até 30 dias, prorrogáveis por mais 20 dias.

    Quem ainda não é da caserna, não se assuste, pois as coisas vão ficando bem piores conforme vai se aprofundando em questões materiais e processuais castrenses rsrsrs

  • DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

      

    (...)

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Medidas preliminares ao inquérito

     Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

       a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;        

           b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

           c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

           d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.

      Detenção de indiciado

            Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.

    Tudo leva a prisão do militar.


ID
352162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre o inquérito policial militar (IPM).

Estando o indiciado preso, o IPM deverá terminar no prazo máximo de 20 dias, contado a partir do dia em que tiver sido executada a ordem de prisão; esse prazo pode ser prorrogado por igual período quando o pedido for feito antes do término do prazo inicial.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA

    Prazos para terminação do inquérito

    Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

    Prorrogação de prazo

    Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.

    O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

  • Então para ficar mais claro - O prazo para o indiciado preso de 20 dias é improrrogável. Quando se fala no §1º "este último prazo"- tal termo está se referindo ao prazo do indiciado solto, que é de 40 dias que será prorrogado nas condições expostas no referido texto legal.

  • Término do inquérito:

     

    Preso   =>     20 dias (da data que se executar a ordem de prisão)

    Solto    =>     40 dias (da data de instauração). PODE ser prorrogado por mais 20 (VINTE) dias.

     

    Gabarito: errado.

  • É improrrogável

  • Preso é improrrogável

    Abraços

  • ****PRAZO DO IPM: deverá terminar o IPM no prazo de 20 dias (preso), contado da data da prisão OU de 40 dias (solto), contado da data da instauração do inquérito (e não da data do crime), devendo prevalecer o prazo menor. O prazo de indiciado solto (40 dias), pode ser prorrogado por mais 20 dias (poderá ser estendido esse prazo no caso de Dificuldade Insuperável, desde que ouvido o MP – CÉLIO LOBÃO). O prazo do réu preso é improrrogável. Os prazos de interrupção/suspensão são deduzidos. (40 + 20 + dificuldade insuperável). O juiz poderá devolver o IPM antes de receber a denúncia pelo prazo de 20 dias.

    Obs: a prorrogação do IPM é administrativa (e não judicial), sendo feito pelo próprio comandante da unidade.

  • Estando o indiciado preso, o IPM deverá terminar no prazo máximo de 20 dias, contado a partir do dia em que tiver sido executada a ordem de prisão; esse prazo pode ser prorrogado por igual período quando o pedido for feito antes do término do prazo inicial.

    INDICIADO PRESO: 20 DIAS

    INDICIADO SOLTO: 40 DIAS PRORROGAVEIS POR MAIS 20 DIAS

    #RUMOAPMPA

  • Artigo 20, réu preso 20;

    Réu solto 40 podendo prorrogar mais 20.

    Só gravar os vinte.


ID
352165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre o inquérito policial militar (IPM).

Concluindo pela inexistência de crime ou inimputabilidade do indiciado, o encarregado do IPM deverá remeter os autos à autoridade judiciária competente, uma vez que lhe é defeso o arquivamento do feito.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CERTA

    Arquivamento de inquérito. Proibição.

    Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.


  • Defeso = impedido, proibido, não permitido

  • Art 22, § 1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.

        

    O encarregado nunca remete o IPM à autoridade judiciária, mas à autoridade delegante, que é a autoridade de polícia judiciária militar. Gabarito está errado!

  • Não pode arquivar mesmo que for atípico

    Abraços

  • O erro da questão se encontra na "autoridade judiciária"

  •  Arquivamento de inquérito. Proibição

    Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.

    Quem arquiva é o juiz a pedido do MP.


ID
352168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre o inquérito policial militar (IPM).

Sendo pública a ação penal militar, é imprescindível a instauração de IPM para a apuração preliminar dos fatos, o que assegura ao representante do Ministério Público (MP) as provas e os subsídios necessários ao oferecimento da denúncia.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA.

    Imprescindível: Aquilo que não se pode prescindir ou recusar; indispensável; insubstituível.

    A assertiva está errada, pois a instauração de IPM é dispensável. 

  • Errada, uma vez que o IPM poderá ser dispensado nos seguintes casos, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

     

            a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais;

            b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;

            c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal Militar.

  • Prescindível

    É tanto provisória quanto sumária.

     Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.

    Apuração sumária e instrução provisória

    Abraços

  • Previsão legal do art. 28, CPPM:

      Dispensa de Inquérito

            Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

           a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais;

           b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;

           c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal Militar.


ID
352171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da ação penal, da prisão cautelar e do inquérito policial, julgue os itens a seguir.

São circunstâncias que autorizam a decretação da prisão preventiva: a garantia da ordem pública e a da ordem econômica; a conveniência da instrução criminal, com o objetivo de assegurar a aplicação da lei penal; e a garantia do efetivo cumprimento das medidas protetivas de urgência, no caso de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Alternativas
Comentários
  • Para decretação da prisão preventiva é necessário a presença de três requisitos:

    1- fumaça do cometimento do crime (a materialidade e indício de autoria)

    2- perigo na liberdade do agente (um dos fundamentos trazidos na parte final no artigo 312)

    3- cabimento (hipóteses descritas no artigo 313).


ID
352174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da ação penal, da prisão cautelar e do inquérito policial, julgue os itens a seguir.

No momento da lavratura do auto de prisão em flagrante, a autoridade policial responsável pela prisão deve garantir ao preso a assistência de advogado, nomeando um defensor, no decorrer do procedimento, quando o autuado não indicar advogado de sua preferência.

Alternativas
Comentários
  • CPP:

    Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Alterado pela L-012.403-2011)

    § 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Alterado pela L-012.403-2011)

    § 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. (Alterado pela L-012.403-2011)


  • O Juiz e que nomea o Defensor Público.

  • galera, no momento do APF não precisa de Advogado.
  • Não, Não é obrigatória a presença de advogado, mas uma vez querendo ..Não pode a autoridade negar tal assistência sob pena de incorrer em Abuso de Autoridade.

  • Não há que se falar em garantia de assistência de advogado ou defensoria na prisão em flagrante. Somente em juízo.

  • Confundi essa questão... Na verdade, se o autuado não indicar um advogado, o delegado enviará a cópia integral do APF à Defensoria Pública....

  • Leve isto para sua prova:

    Eventual nulidade no auto de prisão em flagrante devido à ausência de assistência por advogado somente se verifica caso não seja oportunizado ao conduzido o direito de ser assistido por defensor técnico, sendo suficiente a lembrança, pela autoridade policial, dos direitos do preso previstos no artigo 5º, LXIII, da Constituição Federal. - Tese do STJ

  • ERRADO

    AUTORIDADE POLICIAL NÃO NOMEIA DEFENSOR!

    Art. 306, § 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogadocópia integral para a Defensoria Pública.

  • Quem tem que ir atrás de adv é ele, ai ai

    ja basta todas as regalias que tem!


ID
352177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da ação penal, da prisão cautelar e do inquérito policial, julgue os itens a seguir.

Para a imposição da prisão temporária, decretada pelo juiz em decisão motivada e por prazo de cinco dias (ou de trinta dias, nos crimes hediondos), prorrogável por igual período, bastam o interesse da investigação e fundadas razões de autoria ou participação do indiciado em delitos de qualquer natureza.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 1° Lei 7960/89. Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).


    bons estudos

    a luta continua


  • A questão afirma:

    "...bastam o interesse da investigação e fundadas razões de autoria ou participação do indiciado em delitos de qualquer natureza." 

    Não são deltos de qualquer natureza e sim os previstos na lei (rol taxativo). Além disso, falta um dos requisitos: quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornece elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.


    Apenas para enriquecer o estudo, ainda não há posição consolidada se os requisitos são cumulativos ou alternativos:

    "Sérgio De Oliveira Médici aponta a existência de quatro posições a respeito da aplicação da prisão temporária (cf. Caderno de Doutrina e Jurisprudência da Associação Paulista do Ministério Público de São Paulo – n° 29).

    Para Tourinho Filho e Júlio Mirabete, é cabível a prisão temporária em qualquer das três situações previstas em lei (os requisitos são alternativos: ou um, ou outro);

    - para Antonio Scarance Fernandes , a prisão temporária só pode ser decretada se estiverem presentes as três situações (os requisitos cumulativos);

    - para Damásio E. de Jesus e Antonio Magalhães Gomes Filho, a prisão temporária só pode ser decretada naqueles crimes apontados pela lei. Nestes crimes, desde que concorra qualquer uma das duas primeiras situações, caberá a prisão temporária. Assim, se a medida for imprescindível para as investigações ou se o endereço ou identificação do indiciado forem incertos caberá a prisão cautelar, mas desde que o crime seja um dos indicados por lei.

    - a prisão temporária pode ser decretada em qualquer das situações legais, desde que com ela, concorram os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312 do CPP). É a posição de Vicente Greco Filho".1

    Fonte: http://amigonerd.net/humanas/direito/prisao-temporaria - Visualizado 13-04-14

  • Melhor doutrina ensina que a presença do requisito previsto no inciso I é obrigatória, podendo este ser somado a qualquer dos outros dois incisos (II e e III).

    Ademais, a assertiva apresenta erro ao afirmar que basta o interesse da investigação, pois para que a medida cautelar temporária seja decretada faz-se necessário que ela seja imprescindível para as investigações no I.P.

  • O que matou para os que não estavam ligados foi: De qualquer natureza kkkk FOCO !!

  • OBS: COPIADO DO COLEGA PARA POSTERIOR REVISAO

    Art. 1° Lei 7960/89. Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

     

     

  • Não é de qualquer natureza, pois trata-se de um rol TAXATIVO de crimes comparados aos hediondos.

  • "delitos de qualquer natureza", são para delitos de maior gravidade penal previstos no rol taxativo da lei

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    1- •Homicídio simples (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Obs: É crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B)  

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º) 

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)   

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3)         

    7- •Estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);            

    8- Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4)            

    9- Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1)                 

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDO

    •Tortura

    Obs: Exceto artigo 1 §2 tortura omissiva

    •Tráfico de drogas

    Obs: Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    •Terrorismo

    Vedações

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça

    Indulto

    Anistia

    Admissível

    Liberdade provisória sem fiança

    Progressão de regime

    Prisão temporária

    Crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Prazo de 30 dias prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade

    30 dias + 30 dias

  • ERRADA

    Prisão temporária -->Rol TAXATIVO de crimes

  • Art. 2-

    § 4 A prisão temporária terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

  •  caso de extrema e comprovada necessidade

  • Mts estão dizendo que o erro é: prazo de cinco dias. Não, meu povo, de acordo com a lei 7960/89, art. 2°:

    A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Agora, se for crime hediondo, será 30 DIAS, PRORROGÁVEL POR IGUAL PERÍODO.

    • O ERRO DA QUESTÃO: " delitos de qualquer natureza".

    Lembre - se: o sistema adotado pelo Brasil ➦ sistema LEGAL, logo, ROL TAXATIVO (lei de crimes hediondos).

    Para a imposição da prisão temporária, decretada pelo juiz em decisão motivada e por prazo de cinco dias (ou de trinta dias, nos crimes hediondos), prorrogável por igual período, bastam o interesse da investigação e fundadas razões de autoria ou participação do indiciado em delitos de qualquer natureza.

  • Errado, o rol é taxativo.

    • Crimes hediondos (da lei 8.072) e equiparados ( tráfico/tortura/terrorismo)
    • Homicídio doloso;
    • Roubo;
    • Cárcere privado;
    • Sequestro;
    • Extorsão;
    • Extorsão mediante sequestro;
    • Epidemia c/ morte;
    • Estupro;
    • Rapto violento;
    • Envenenamento ( água /alimentos /medicamentos) c/ morte;
    • Quadrilha ou bando (associação criminosa);
    • Atentado violento ao pudor;
    • Genocídio;
    • Crimes contra o sistema financeiro.

    Decretado pelo juiz (tem que ser provocado)

    -Requerimento: MP

    -Representado: Delegado de polícia.

    Todo seu esforço será recompensado,

    vai valer a pena.

    Não desista!

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    ERRADO

    L7.960/89

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro ;

    f) estupro , e sua combinação com o ;          

    g) atentado violento ao pudor , e sua combinação com o ;          

    h) rapto violento , e sua combinação com o ;         

    i) epidemia com resultado de morte ;

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando , todos do Código Penal;

    m) genocídio ,  e ), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas ;

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.          

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    L8.072/90

    § 4  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a  Lei n 7.960, de 21 de dezembro de 1989 , nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.                     

  • Juiz não decreta de ofício prisão cautelar, seja preventiva ou temporária.


ID
352180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da ação penal, da prisão cautelar e do inquérito policial, julgue os itens a seguir.

Na ação penal privada subsidiária da pública, é inadmissível a ocorrência do perdão ofertado pelo querelante, pois esse instituto é cabível somente nas ações exclusivamente privadas. Caso assim proceda o querelante, deverá o MP retomar o seu lugar como parte principal.

Alternativas
Comentários
  • Só uma correção, Protetor Fatyga:

    Conforme art. 105 do CP (...).

  • O MP não seria parte principal independente do perdão? 

  • GABARITO: CERTO

     

     

    Ação penal privada subsidiária da pública​

     

     

    Consiste na autorização constitucional (artigo 5º, inciso LIX) que possibilita à vítima ou seu representante legal ingressar, diretamente, com ação penal, por meio do oferecimento da queixa-crime, em casos de ações públicas, quando o Ministério Público deixar de oferecer a denúncia no prazo legal (artigo 46 do Código de Processo Penal). Ressalta-se que a titularidade da ação penal nesse caso não é da vítima. Uma vez oferecida a queixa pelo ofendido, o Ministério Público poderá aditá-la, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Nesse tipo de ação é inadmissível a ocorrência do perdão ofertado pelo querelante (artigo 105 do Código Penal), caso contrário, o Ministério Público deve retomar o seu lugar como parte principal.

     

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1092/Acao-penal-privada-subsidiaria-da-publica

  • A ação penal privada subsidiária da pública por mais que no momento o privado esteja a frente da ação, é importante lembrar que o "dono" da ação é o MP, sendo assim não há perdão.

  • Não cabe PERDÃO em Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

  • PEREMPÇÃO E PERDÃO NÃO TEM EFEITO!

  • PERDÃO: O perdão somente ocorrerá na Ação Privada, podendo o querelado aceitar ou não o perdão do querelante (feito no prazo de 3 dias – o silêncio ensejará a aceitação tácita) – forma de extinção da punibilidade. O direito a um a todos irá ser aproveitado. Por ser bilateral, somente ocorre se ambas as partes concordarem, inclusive se houver vários querelantes. O perdão poderá ocorrer até o transito em julgado da sentença condenatória.

    Logo, na Ação Penal Privada Subsidiária da Pública não cabe o instituto do Perdão.

    Peguei de uma colega aqui do qconcursos :)

  • Por mais que o nome seja “ação penal privada subsidiária da pública “ ela rege pelos princípios da ação penal pública, logo perdão por ser da ação privada não cabe.

  • Discordo do amigo "Foco, Força e Fé".

    Na ação penal privada subsidiária da pública o titular da ação não é mais o MP, sim a própria vítima (titular por substituição), uma vez que o MP não pode ser titular de ação privada.

    O que ocorre é: nesta ação, uma vez substituído, o MP se torna litisconsorte necessário (interveniente adesivo obrigatório), e pode retomar a titularidade da ação (volta a ser pública), a qualquer momento, desde que cumpridos os requisitos legais.

  • RUMA A APROVAÇÃO PMPA GABARITO CERTO.

  • Ação penal subsidiária da pública em regra é pública!

  • E na ação penal privada personalíssima? Não cabe perdão?

  • PERDÃO DO QUERELANTE é cabível somente nas ações exclusivamente privadas.

  • gabarito: correto

    Na ação penal privada subsidiária da pública, é 

    inadmissível a ocorrência do perdão ofertado pelo 

    querelante, pois esse instituto é cabível somente nas 

    ações exclusivamente privadas. Caso assim proceda o 

    querelante, deverá o MP retomar o seu lugar como 

    parte principal.

  • ação penal privada-> cabe o perdão

    ação penal privada subsidiária da pública-> aqui não cabe perdão. Esse tipo de ação acontece quando era pra ser pública,mas o MP perde,por exemplo,o prazo. Nesse caso pode a vítima ou representante tomar partido. No entanto,o MP continua sendo o titular da ação e não cabe ao quarelante(ofendido) oferecer perdão.

  • Questão ótima para escrever no caderno.

    #dica

  • Gabarito : Certo.

  • CERTO.

    Nem venham com essa de perdão numa ação penal privada subsidiária da pública, já que a mesma somente poderá ser intentada em caso de ação penal privada. Lembre-se, por mais que tenha o nome "privada" em um de seus termos, a ação penal privada é subsidiária da PÚBLICA, sendo assim regida nos termos na penal pública, havendo o que chamamos de litisconsórcio, é uma responsabilidade dividida entre MP e o ofendido, mas o MP não perde a titularidade, inclusive pode arrolar testemunhas.

    FELIZ NATAL!

  • Tanto a ação penal pública quanto a ação penal privada subsidiária da pública são regidas pelo princípio da obrigatoriedade e da indisponibilidade.

  • Tanto a ação penal pública quanto a ação penal privada subsidiária da pública são regidas pelo princípio da obrigatoriedade e da indisponibilidade.

  • Princípio da indisponibilidade e obrigatoriedade alcançam a ação penal privada subsidiária da pública.


ID
352183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da ação penal, da prisão cautelar e do inquérito policial, julgue os itens a seguir.

Sendo a ação penal pública incondicionada, o inquérito policial pode ser iniciado por portaria da autoridade policial (notitia criminis de cognição imediata); por auto de prisão em flagrante (notitia criminis de cognição coercitiva); por requisição do juiz; por requisição do MP ou por requerimento da vítima ou de quem tiver qualidade para representá-la (notitia criminis de cognição mediata nessas três hipóteses).

Alternativas
Comentários
  • Quando a autoridade policial dá início ao inquérito, por meio de portaria, é notitia criminis imediata, pois toma conhecimento do fato através de atividades rotineiras.

  • CERTO

    Art.. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

        

  • Notitia Criminis

    É com base na notitia criminis (notícia do crime) que se dá o inicio das investigações.

    Da´-se  o nome de notitia criminis ao conhecimento espontâneo ou provocada por parte da autoridade policial de um fato aparentemente criminoso.

    notitia criminis  pode ocorrer de três maneiras:

    1 – Notitia Criminis de cognição direta, imediata, espontânea ou inqualificada

    A autoridade toma conhecimento do fato através de sua atividade rotineira, de jornais, investigações pela descoberta ocasional, denúncias anônimas (delação apócrifa).

    2 – Notitia Criminis de cognição indireta ou mediata, provocada ou qualificada

    A autoridade toma conhecimento através de um ato formal, qual seja, a delatio criminis  (artigo 5º, II, CPP e §§ 1º e 5º), requisição de autoridade judiciária do Ministério Público (artigo 5º, II ,CPP) e requisição do Ministro da Justiça (artigo 7º, § 3º, b, CP e artigo 141º , I  c/c § único do artigo 145) e representação do ofendido (artigo 5º, § 4º do CPP).

    3 – Notitia Criminis de cognição coercitiva

    Trata-se dos casos de prisão em flagrante (artigo 322º CPP), em que a notícia do crime se dá com a apresentação do autor. Importante frisar que se o modo de instauração é comum a qualquer espécie de infração seja qual for o tipo de ação, pública incondicionada, pública condicionada a representação ou, até mesmo, privada.

    Fonte: https://juniorcampos2.wordpress.com/2016/09/06/inquerito-policial-notitia-criminis/

     

  • Sendo a ação penal pública incondicionada ?

    CABE O CADI ?

    NÃO ENTENDI

    REQUERIMENTO NÃO É AÇÃO PENAL PRIVADA?

     

  • Requerimento não faz parte de Ação Penal Privada?

  • QUE QUESTÃO LINDA. TOP.

    PCES

  • NOTITIA CRIMINIS

    a)     DIRETA / Cognição Imediata / Espontânea: delegado toma conhecimento por meio de suas atividades rotineiras (PC descobre). Feito mediante portaria.

    b)     INDIRETA/ Cognição Mediata / Provocada: quando alguém leva o fato ao conhecimento do Delegado

    c)     Notitia criminis de Cognição Coercitiva: toma conta em razão de prisão em flagrante ou de suspeitos. Inicia pelo Auto de Prisão em Flagrante.

    d)     Delatio Criminis Inqualificada: denúncia anônima (deverá verificar a procedência da denúncia). Não se permite que haja utilização de métodos invasivos apenas com a denúncia anônima (subsidiariedade – interceptação telefônica)

    e)     Colaboração Premiada: segundo o STF, toda colaboração premiada tem que ensejar a instauração de IP, pois trata-se um meio de produção de provas.

  • NOTITIA CRIMINIS

    a)     DIRETA / Cognição Imediata / Espontânea: delegado toma conhecimento por meio de suas atividades rotineiras (PC descobre). Feito mediante portaria.

    b)     INDIRETA/ Cognição Mediata / Provocada: quando alguém leva o fato ao conhecimento do Delegado. Esse fato poderá ser levado a conhecimento pelo MP, Juiz, Vítima, Representante e Requisição do Ministro da Justiça.

    c)     Notitia criminis de Cognição Coercitiva: toma conta em razão de prisão em flagrante ou de suspeitos. Inicia pelo Auto de Prisão em Flagrante.

    d)     Delatio Criminis Inqualificada: denúncia anônima (deverá verificar a procedência da denúncia). Não se permite que haja utilização de métodos invasivos apenas com a denúncia anônima (subsidiariedade – interceptação telefônica)

    e)     Colaboração Premiada: segundo o STF, toda colaboração premiada tem que ensejar a instauração de IP, pois trata-se um meio de produção de provas.

  • NOTITIA CRIMINIS

    FORMAS DE NOTITIA CRIMINIS: - Meio que policia toma conhecimento. 

    Podendo ser Espontâneo ou provocado.

    Cognição imediata: em razão de suas atividades rotineiras.

    Cognição mediata: expediente formal (ex. requisição do MP)

    Cognição coercitiva: em razão da prisão flagrante do suspeito.

     

    FORMAS DE DELATIO CRIMINIS – (comunicação feita à autoridade)

    Simples: por qualquer do povo.

    Postulatória: feita pelo ofendido. (APC, APP).

    Inqualificada: denuncia anônima. (verificara a procedência da denuncia antes de instaurar IP). OBS: a denuncia anônima só pode ensejar a instauração do IP quando se constituir como o próprio corpo de delito (ex. carta na qual há materialização do crime de ameaça)

     

    OBSERVAÇÃODireta: a própria autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso sem que alguém tenha levado ao seu conhecimento. Indireta: quando o fato é comunicado a autoridade policial.

  • requerimento é da ação privada.a questão deveria tá errada...
  • Notitia Criminis

    (CESPE CMB-DF) Sendo a ação penal pública incondicionada, o inquérito policial pode ser iniciado por portaria da autoridade policial (notitia criminis de cognição imediata); por auto de prisão em flagrante (notitia criminis de cognição coercitiva); por requisição do juiz; por requisição do MP ou por requerimento da vítima ou de quem tiver qualidade para representá-la (notitia criminis de cognição mediata nessas três hipóteses). (CERTO)

    Imediata Direta ou Espontânea: Conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras.

    Mediata Ou Indireta: Conhecimento por meio de expediente formal.

    Coercitiva: Conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito

    (CESPE PC-PB) Quanto à notitia criminis, o conhecimento pela autoridade policial da infração penal por meio da prisão em flagrante do acusado denomina-se notitia criminis de cognição coercitiva. (CERTO

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    REQUISIÇÃO DO JUIZ

    • Doutrina criticava já há muito tempo entendendo ser uma afronta ao princípio da inércia e, em última análise, ao sistema acusatório.
    • Com as alterações promovidas pela Lei 13.964/19, esta possibilidade se torna absolutamente inviável, tendo havido a revogação tácita de tal previsão (pois o art 3-A veda a iniciativa do juiz na fase de investigação)
  • DESATUALIZADA?????

  • Tbm acho estar errada...

    ação penal pública pode ser iniciada por meio de representação da vítima, ou seja, a vítima tem que querer que o autor do crime seja denunciado. Nestes crimes, o inquérito policial pode se iniciar: Representação do ofendido e não requerimento. Acebei colocando errada por causa dessa impropriedade na assertiva...

  • Tbm acho estar errada...

    ação penal pública pode ser iniciada por meio de representação da vítima. Nestes crimes, o inquérito policial pode se iniciar: Representação do ofendido e não requerimento. Acebei colocando errada por causa dessa impropriedade na assertiva...

  • NOTITIA CRIMINIS

    FORMAS DE NOTITIA CRIMINIS: - Meio que policia toma conhecimento. 

    Podendo ser Espontâneo ou provocado.

    Cognição imediata: em razão de suas atividades rotineiras.

    Cognição mediata: expediente formal (ex. requisição do MP)

    Cognição coercitiva: em razão da prisão flagrante do suspeito.

     

    FORMAS DE DELATIO CRIMINIS – (comunicação feita à autoridade)

    Simples: por qualquer do povo.

    Postulatória: feita pelo ofendido. (APC, APP).

    Inqualificada: denuncia anônima. (verificara a procedência da denuncia antes de instaurar IP). OBS: a denuncia anônima só pode ensejar a instauração do IP quando se constituir como o próprio corpo de delito (ex. carta na qual há materialização do crime de ameaça)

     

    OBSERVAÇÃODireta: a própria autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso sem que alguém tenha levado ao seu conhecimento. Indireta: quando o fato é comunicado a autoridade policial.


ID
352186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética.

No curso de um inquérito policial, o MP requereu diligências investigatórias complementares, tendo o delegado de polícia, presidente da investigação preliminar, indeferido a requisição ministerial sob o argumento de que as investigações já estavam encerradas. Nessa situação, o delegado agiu em equívoco, pois o MP pode, quando recebe o inquérito policial, requerer sua devolução no caso de faltarem diligências imprescindíveis para o oferecimento da denúncia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Código de Processo Penal.

    TÍTULO II
    DO INQUÉRITO POLICIAL

    "Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia."

    TÍTULO III
    DA AÇÃO PENAL

    "Art. 47.  Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de convicção, deverá requisitá-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los."


  • GABARITO: CORRETO.

     

    SÓ PARA COMPLEMENTAR  O COMENTÁRIO DO COLEGA, NAGELL.

     

    CPP

        Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

     

    ASSERTIVA:

    No curso de um inquérito policial, o MP requereu diligências investigatórias complementares, tendo o delegado de polícia, presidente da investigação preliminar, indeferido a requisição ministerial sob o argumento de que as investigações já estavam encerradas. Nessa situação, o delegado agiu em equívoco, pois o MP pode, quando recebe o inquérito policial, requerer sua devolução no caso de faltarem diligências imprescindíveis para o oferecimento da denúncia.

  • Complementando..

    O MP exerce o controle externo da atividade policial e está dentro do seu mister (previsto constitucionalmente )

    Art.129, CRFB/88

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    É preciso entender também que A devolução de inquérito por parte do MP acontece em situações indispensáveis ao oferecimento da denúncia.

    Bons estudos!

  • PS: Esse Delegado é cabra macho!

    AVANTI

  • Sim, houve um equívoco do Delegado.

    (CESPE) A respeito das normas previstas no CPP acerca do inquérito policial, assinale a opção correta.

    O MP não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. (CERTO)

  • o Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • Errei a questão devido a parte que diz: "No curso de um inquérito policial, o MP requereu diligências investigatórias complementares,"

    Fiquei na duvida pq o MP ele não requer e sim requisita, aí fiquei na dúvida e marquei como errada.

  • Gabarito : Certo.

  • ERRADO.

    Longe de ser o delegado a dizer que uma investigação está encerrada, o crivo do Ministério público e o do judiciário são fundamentais, o inquérito irá acompanhar a denúncia do MP, quando servir de base na fundamentação de tal ato.

    FELIZ NATAL!!!!!

  • Vixi, agora fiquei na duvida, pelo gabarito acertei, mas vendo os comentários parece que a questão, está errada.


ID
352189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação a provas, competência, processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos e habeas corpus, julgue os itens que se seguem.

No sistema de valoração do laudo pericial, a legislação brasileira adota o sistema vinculatório, em que o juiz fica adstrito à conclusão do laudo, ou seja, é obrigado a aceitá-lo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 182 CPP. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA

  • Errado, o Brasil adota o Sistema do livre convencimento motivado, também conhecido como sistema da persuasão racional do Juiz. De acordo com tal sistema, o magistrado tem ampla liberdade na valoração das provas, as quais têm o mesmo valor. Porém, ele é obrigado a fundamentar sua decisão, essa é a regra adotada no Brasil (Art. 9º, IX da CF). Atualmente, este sistema está expressamente previsto no Art. 155 do CPP, ao afirmar que o Juiz formará sua convicão pela livre apreciação da prova, mas que deve fundamentar sua decisão.

  • Se fosse pensar dessa forma, o perito seria um Juiz.

  • Na realidade, a legislação brasileira adota os três sistemas de valoração da prova, porém, cada um em sua devida preponderância em relação ao fato.

    Sistema do Livre Convencimento Motivado: regra geral e insculpida no CPP, ao qual o juiz não fica adstrito ao laudo pericial e, com fulcro no art. 93 IX da CF, deverá motivar todas as suas decisões.

    Sistema Tarifado: para o reconhecimento da extinção da punibilidade é necessário que haja o atestado de óbito, não havendo outra prova para contestar.

    Sistema da Íntima Convicção: aquele utilizado no voto do Tribunal do Júri, de forma que os jurados não necessitam motivar ou justificar os seus votos.

    .

    .

    GAB: Errado


ID
352192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Com relação a provas, competência, processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos e habeas corpus, julgue os itens que se seguem.

Em regra, o processo criminal pode ser iniciado sem o laudo de corpo de delito, todavia há certos procedimentos que obrigatoriamente o requerem, como no caso de tráfico de entorpecentes, em que não é possível sequer lavrar o auto de prisão em flagrante sem o exame de corpo de delito, materializado por meio do laudo de constatação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 50 da Lei nº 11.343/06 -  Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • Questão certa.

     

    Um exemplo bem claro é o caso das pessoas que são presas nos aeroportos do Brasil por tráfico internacional de drogas, primeiramente os agentes abordam as pessoas e fazem a revista, mesmo após encontrar a droga eles levam essas pessoas para uma sala reservada, onde um perito oficial da PF faz o teste na frente da pessoa para constatar se a substância é de fato uma droga, se o resultado for positivo para droga ai sim os agentes anunciam a prisão.

  • Laudo de Constatação não se confunde com o Laudo Definitivo. A lei informa ainda que o perito que fizer o Laudo de Constatação (aquele feito no início), não ficará impedido de fazer o Laudo Definitivo. Ocorre que para a condenação do acusado se faz necessário o laudo definitivo.

    Gab: Certo

  • CORRETO.

    A questão exigiu conhecimentos literais acerca do procedimento penal, tratado no Título IV, capítulo III, seção I, da Lei 11.343 de 2006 (Lei de Drogas), sobretudo quanto a investigação.

    Nesse sentido, a alternativa está em CONFORMIDADE com a literalidade disposta no art. 50, § 1º da referida norma, que trata da suficiência do laudo de constatação da natureza e quantidade de droga, para fins de lavratura do auto de prisão em flagrante.

    Assim, podemos concluir que o gabarito da assertiva, equivale ao item CORRETO.

    Fonte: estratégia


ID
352195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Com relação a provas, competência, processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos e habeas corpus, julgue os itens que se seguem.

A justiça militar é competente para julgar somente os crimes militares cometidos por militares — policiais militares, bombeiros militares e militares das forças armadas. No caso de um militar e de um civil que pratiquem em co-autoria determinado crime contra autoridade judiciária militar, a solução é a separação dos processos: a justiça comum julga o civil, enquanto a militar julga o militar.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva é dada como certa. 

    Penso que está ERRADA ao afirmar que a justiça militar é competente para julgar somente os crimes militares cometidos por militares — policiais militares, bombeiros militares e militares das forças armadas.

    Os civis também podem cometer crimes militares (em âmbito federal), de acordo com o art. 9º do CPM.

    Se eu estiver errada, por favor, me corrijam. 

  • Concordo plenamente com a colega;

    alternativa errada. conforme art. 9º do CPM.

  • Questão errada, uma vez que o próprio art. 9° em seu inc. III, alínea b, versa o seguinte:

    "II - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

     b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo"



  • Gabarito errado. Como já exposto pelos colegas abaixo a afirmativa está ERRADA.

  • Acertei a questão... mas acho que faltou a questão dizer se seria em âmbito federal ou âmbito estadual a justiça militar

  • Errada.

    A justiça militar da União julga civil também, somente a justiça militar do Estado que em hipotese alguma julgará civil. Questão deveria ter mencionado qual justiça.

  • Se o enunciado deixar claro qual justiça está se referido a gente agradece.. 

  • ENUNCIADO doido ddd++

  • Tem cada questão que é só pra deixar a gente indignado!!!

  • Somente? Art. 9º não diz expressamente "somente".

  • eu assinalei errada, e o Qconcursos disse que eu errei a questao.

    o civil comete crime militar em concurso no ambito da JMU. a questao nao especificou, certo? ou nao estou estudando nada, ou esta na hora de para. meu jesus

  • Ventilo nulidade

    A Federal, por Juízes Militares Federais, julga civis

    Abraços

  • Afirmativa ao meu ver ERRADA, visto que na JMU é possível o julgamento de civis e na JME não, somente de PM e BM.

  • Esta questão está horrível:

    Ela afirma justiça militar como uma só, União e Estados. Não fez separação do caso de civil em coautoria de crime militar em qual esfera o caso foi cometido.

    Questão muito discutível.

  • O Cespe considera que não há co-autoria entre civil e militar nos crimes militares.

  • errei porque achei que a e justiça militar não julgava militar das forças armadas. pensei que fosse a união.
  • errei porque achei que a e justiça militar não julgava militar das forças armadas. pensei que fosse a união.

ID
352198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação a provas, competência, processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos e habeas corpus, julgue os itens que se seguem.

Segundo orientação jurisprudencial, causa nulidade absoluta, nos procedimentos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, a falta de oportunidade de defesa antes do recebimento da representação.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    É nulidade relativa.

    STJ Súmulanº 330 - RespostaPreliminar - Processo e Julgamento dos Crimes de Responsabilidade dos FuncionáriosPúblicos - Ação Penal Instruída por Inquérito Policial. Édesnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de ProcessoPenal, na ação penal instruída por inquérito policial.

    A ausência da notificação prévia de que trata oart. 514 do Código de Processo Penal constitui vício que gera nulidade relativae deve ser argüida oportunamente, sob pena de preclusão. (HC 97033, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma,julgado em 12/05/2009, DJe-108 DIVULG 10-06-2009 PUBLIC 12-06-2009 EMENTVOL-02364-02 PP-00219 RSJADV ago., 2009, p. 42-45 RT v. 98, n. 887, 2009, p.526-532)


  • A Defesa preliminar não é ato obrigatório, não sendo oferecido esta, poderá ser feita a Resposta à acusação nos termos do art. 395, 395-A CPP.

  • Atualmente a questão se encontra desatualizada:

    Necessidade de resposta preliminar com ação penal instruída por IP:

    1) STJ: NÃO

    Súmula 330 do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

    2) STF: NULIDADE ABSOLUTA.

    A inobservância do rito procedimental estabelecido pela Lei n. 10.409/02 constitui-se em nulidade absoluta, pois a ausência de apresentação de defesa preliminar desrespeita o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, encerrando inegável prejuízo ao acusado.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Súmula 330, do STJ, com o seguinte teor:

    "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial".

    Pela referida súmula, a defesa preliminar prevista no art. 514, do CPP, que deve ocorrer antes do recebimento da denúncia, no procedimento dos crimes (afiançáveis) de responsabilidade de funcionário público torna-se desnecessária quando a exordial acusatória está embasada em inquérito policial. E mais. Mesmo nos casos em que a denúncia não esteja embasada em inquérito, a falta da resposta preliminar do art. 514 constitui mera nulidade relativa, a ser arguida em tempo oportuno (sob pena de preclusão temporal), dependente de comprovação de efetivo prejuízo.

  • Deve constar na questão o entendimento de qual tribunal esta sendo cobrado!!!


ID
352201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação a provas, competência, processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos e habeas corpus, julgue os itens que se seguem.

Não cabe habeas corpus em relação ao mérito das punições disciplinares militares, não havendo impedimento, porém, para o exame, pelo Poder Judiciário, dos pressupostos de legalidade do ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Código de Processo Penal.
    "Art. 647.  Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar."


  • CF, Art 142, §2. Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

    Porém, é cabível o HC para questionar a LEGALIDADE da punição.

    PROCESSUAL PENAL. MILITAR. HABEAS-CORPUS. PRISÃO DISCIPLINAR. ART.
    142, §2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
    - Consoante o disposto no art. 142, §2º, da Constituição Federal, incabível o uso do habeas-corpus em relação a punições disciplinares militares.
    - A restrição é limitada ao exame do mérito do ato administrativo, sendo viável, portanto, a utilização do remédio tutelar constitucional da liberdade de locomoção, relativamente aos vícios de legalidade, entre os quais, a competência do agente, o direito de defesa e as razões em que se apoiou a autoridade para exercer a discricionariedade.
    - Na hipótese em que se ataca o mérito das razões  que ensejaram  a imposição  da penalidade, o tema situa-se fora  do alcance do habeas-corpus.
    - Recurso ordinário desprovido.
    (RHC 9.658/RJ, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 11/04/2000, DJ 02/05/2000, p. 182)

  • Que questão bem elaborada!
    Misturou CPP (Habeas Corpus) com D. Administrativo (análise da legalidade do ato)
    Gab: C

     

  • em punição disciplinar militar >>> caberá H.C para "questionar" a legalidade, mas nunca para "questionar" o mérito.

  • Não cabe HC  ---> MÉRITO das punições disciplinares militares.

    Cabe HC ---> análise de LEGALIDADE da punição.


ID
352204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da parte geral do Código Penal, julgue os próximos itens.

Há distinção entre co-autores e partícipes, pois, enquanto a co-autoria é a realização da conduta principal, descrita no tipo penal, por dois ou mais agentes com identidade de desígnios, a participação consiste em concorrer de qualquer forma para o crime sem realizar o núcleo da figura típica.

Alternativas
Comentários
  • COAUTORIA SEGUNDO A TEORIA OBJETIVO FORMAL:pluralidade de agentes executando o núcleo do tipo.

    PARTICIPAÇÃO SEGUNDO A TEORIA OBJETIVO FORMAL: concorre para o crime sem realizar o verbo nuclear.

  • Concurso de Pessoas: é a colaboração de mais de uma pessoa para a prática de uma infração penal, havendo vínculo psicológico entre elas.

    Coautor: é a pessoa, que juntamente com outra(s), ingressa no tipo penal, em qualquer dos seus aspectos.

    Particípe: é a pessoa, que auxiliando (material ou moralmente) à pratica do tipo penal , neste não ingressa.

    Fonte: Manual de Direito Penal; Guilherme de Souza Nucci

  • muito obrigado pelas informações esta ajudando muito.
  • "concorrer de qualquer forma" isso arrasa a questão, pois o participe, deveria instigar ou induzir, bem como colaboração na execução material
  • GABARITO - CERTO

    O art. 29, caput, do Código Penal, acolheu a teoria restritiva, no prisma objetivo-formal. Em verdade, diferencia autor e partícipe. Aquele é quem realiza o núcleo do tipo penal; este é quem de qualquer modo concorre para o crime, sem executar a conduta criminosa.

    Outras teorias:

    a) teoria subjetiva ou unitária: não diferencia o autor do partícipe. Autor é aquele que de qualquer modo contribuir para a produção de um resultado penalmente relevante.

    b) teoria extensiva: também se fundamenta na teoria da equivalência dos antecedentes, não distinguindo o autor do partícipe.

    1) teoria objetivo-formal: autor é quem realiza o núcleo (“verbo”) do tipo penal, ou seja, a conduta criminosa descrita pelo preceito primário da norma incriminadora

    2) teoria objetivo-material: autor é quem presta a contribuição objetiva mais importante para a produção do resultado, e não necessariamente aquele que realiza no núcleo do tipo penal.

    Fonte: Masson

    Bons estudos!

  • Algum texto falando sobre o assunto?? Obrigado


ID
352207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da parte geral do Código Penal, julgue os próximos itens.

A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior é causa de exclusão da imputabilidade penal, afastando a culpabilidade do agente. A conduta é típica e antijurídica, mas, em razão da embriaguez, o agente será isento de pena.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    A questão por si só se explica, uma vez que na presente o agente está amparado por uma excludente de culpabilidade. Logo, para a teoria finalista da ação, está adotada pelo CP, crime é: fato típico + antijurídico + culpável. Em razão do caso fortuito ou força maior não se pune a embriaguez, logo não há que se falar em culpabilidade (o agente é isento de pena) e consequentemente em crime. Segue o artigo do CP:

    Art. 28, CP (...)

    § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Àrvore do crime Evandro guedes ! kkk

  • NOSSAAAA QUE QUESTÃO LINDA, TUDO CERTINHO!!!

  • O art. 28 deixa bem claro basta ler!

  • êe Brasilzãooo

  • alô voceeee
  • Aos que andam se vangloriando, não se esqueçam: culpabilidade é diferente de antijuridicidade.

    Na assertiva, ao meu sentir, está errada pelo fato de que a exclusão não recai sobre a culpabilidade, mas sobre a - justo - antijuridicidade.

    Abraços.

  • Não concordo. Embriaguez completa / caso fortuito ou força maior não é o suficiente para isentá-lo. Pois pode ocorrer casos do individuo estando bêbado por força maior ou caso fortuito estando consciente . É necessário estar inteiramente INCAPAZ para essa situação .

  • basta ler o art: 28 §1º do cp !!!!!

    continua, tua hora vai chegar foco na missão! vai da certo.

  • Embriaguez:

    Culposa: aplica pena

    Voluntária: aplica pena

    Incompleta + caso fortuito/força maior: reduz a pena

    Completa + caso fortuito/força maior: isenta de pena

    Pré-ordenada (beber para ter coragem de praticar): agravante

  • Embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, desde que inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito: isento de pena

    Embriaguez por caso fortuito, não possuir a plena capacidade: redução de 1 a 2/3

    Inteiramente incapaz: Isenta de pena || Parcialmente incapaz: Reduz a pena

  •   Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. 

           § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.      

           § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.      

    pmal21

  • #PMMINAS

  • vi ilicitude penal kkkk e errei


ID
352210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da parte geral do Código Penal, julgue os próximos itens.

Após a entrada em vigor da Lei dos Crimes Hediondos, estes passaram a ser apenados com mais rigor, o que tornou possível a aplicação dessa lei aos crimes cometidos antes de sua vigência, inclusive, aos apenados de forma mais benigna.

Alternativas
Comentários
  • Errado, a lei penal não retroagirá salvo para beneficiar o réu. E no caso prejudicará.

  • É benígna se ele gostar de ficar preso kkkkk FOCO !

  • Pelo principio da Irretroatividade de Lei mais gravosa - não alcança os fatos ocorridos antes da lei entrar em vigor.

  • a luta continua

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    1- •Homicídio simples (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Obs: É crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B)  

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º) 

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)   

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3)         

    7- •Estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);            

    8- Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4)            

    9- Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1)                 

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDO

    •Tortura

    Obs: Exceto artigo 1 §2 tortura omissiva

    •Tráfico de drogas

    Obs: Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    •Terrorismo

    Vedações

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça

    Indulto

    Anistia

    Admissível

    Liberdade provisória sem fiança

    Progressão de regime

    Prisão temporária

    Crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Prazo de 30 dias prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade

    30 dias + 30 dias

  • A lei não retroage in malam partem.

  • A lei penal não retroagirá, salvo se for para beneficiar o réu.

    Todo seu esforço será recompensado,

    vai valer a pena.

    Não desista!

  • A lei não retroage, SALVO para beneficiar o réu.

    #PMMINAS

  • ART 5º , XL, DA CFRB.

    " A LEI NÃO RETROAGIRÁ, SALVO PARA BENEFICIAR O RÉU"

    ART 2º CÓDIGO PENAL BRASILEIRO.

    NINGUÉM PODE SER PUNIDO POR FATO QUE LEI POSTERIOR DEIXA DE CONSIDERAR CRIME...

  • ART 5º , XL, DA CF. A LEI NÃO RETROAGIRÁ, SALVO PARA BENEFICIAR O RÉU, ou seja, a lei não retroage in malam partem (Em maleficio ou prejuizo). Apenas in bonam partem (Em beneficio).

  • Que questão inteligente. Trabalhou vários conhecimentos de uma vez só: Crimes hediondos, Irretroatividade da lei penal que prejudica o réu/condenado e interpretação de texto. Muito boa!

ID
352213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da parte geral do Código Penal, julgue os próximos itens.

A culpabilidade, entendida como a reprovação da ordem jurídica em face de um fato típico e ilícito, é integrada pela imputabilidade, possibilidade de conhecimento da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    São elementos da culpabilidade: potencial consciência da ilicitude + imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa.

    Estando preenchidos esses três elementos, está configurada a culpabilidade. Assim, se estiver faltando um desses três elementos não há que se falar em culpabilidade e consequentemente não há crime de acordo com a teoria finalista da ação, esta adotada pelo Código Penal.

  • Vulgo PEI!!!

    Potencial Consciência da Ilicitude..

    Exigibilidade de Conduta Diversa..

    Imputabilidade

  • A troca da palavra "potencial" por possibilidade me derrubou
  • essa parte "reprovação da ordem jurídica", ficou estranha, me fez errar, mesmo sabendo que a culpabilidade é um juízo de reprovação.

  • Possibilidade ? Potencial

  • Elementos da culpabilidade ---> Mnemônico (PEI)

    • P otencial (ou possibilidade) consciência de ilicitude;
    • E xigibilidade da conduta diversa;
    • I mputabilidade.

  • São elementos da culpabilidade: potencial consciência da ilicitude + imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa.

    Estando preenchidos esses três elementos, está configurada a culpabilidade. Assim, se estiver faltando um desses três elementos não há que se falar em culpabilidade e consequentemente não há crime de acordo com a teoria finalista da ação, esta adotada pelo Código Penal.

  • bonita essa questão

  • #pmminas

  • Gabarito: Certo

    São elementos da culpabilidade: potencial consciência da ilicitude + imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa.

    Estando preenchidos esses três elementos, está configurada a culpabilidade. Assim, se estiver faltando um desses três elementos não há que se falar em culpabilidade e consequentemente não há crime de acordo com a teoria finalista da ação, esta adotada pelo Código Penal.


ID
352216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da parte geral do Código Penal, julgue os próximos itens.

A legítima defesa, o estado de necessidade, o estrito cumprimento de dever legal e o exercício regular de direito são tipos penais permissivos que afastam a ilicitude da conduta do agente.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 23 do CP:

    Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - EM ESTADO DE NECESSIDADE;

    II - EM LEGÍTIMA DEFESA;

    III - EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL OU EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

  • Normas penais permissivas fazem parte das chamadas normas penais não incriminadoras. As normas penais permissivas podem ser ainda:
    1. permissivas justificantes, quando têm por finalidade afastar a ilicitude (antijuridicidade) da conduta do agente, como aquelas previstas nos arts. 23, 24 e 25 do Código Penal;
    2. permissivas exculpantes, quando se destinam a eliminar a culpabilidade, isentando o agente de pena, como nos casos dos arts. 26, caput e 29, § 1°, do Código Penal.

  • gabarito CERTO

     

    Utilizo deste mnenônico LE³

    L - legítima defesa

    E - Estado de necessidade

    E- Estrito cumprimento de dever legal

    E - Exercício regular de direito

  • Complementando:

    A ilicitude é o segundo elemento que compõe a estrutura analítica do crime

    fato típico ----> ilícito ---> culpável

    Ilicitude é a contrariedade entre a conduta praticada e o ordenamento jurídico. Para saber se o fato típico também é ilícito, deve-se investigar se há alguma norma no ordenamento jurídico que permite aquele comportamento. Tal norma permissiva não precisa ser de direito penal, podendo fazer parte de outro ramo do direito (civil, administrativo, trabalhista etc).

    A análise da ilicitude é posterior á análise da tipicidade. Em regra, as condutas ilícitas são também típicas. Sinônimo de antijuridicidade.

    Fonte: Correira, Martina - Direito Penal em Tabelas - Parte Geral - 2 ed. 2018

    Bons estudos :)

  • As normas penais não incriminadoras são o oposto das normas incriminadoras> essas de dividem em:

    permissivas: autorizam a prática de condutas típicas, ou seja, são as causas de exclusão da ilicitude. Em regra, estão previstas na Parte Geral (CP, art. 23), 

    exculpantes: estabelecem a não culpabilidade do agente ou ainda a impunidade de determinados delitos. Exemplos: doença mental, menoridade, prescrição e perdão judicial. 

  •  Exclusão de ilicitude    

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:   

           I - em estado de necessidade;       

           II - em legítima defesa;        

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • O famoso Bruce LEEE (excludentes de ilicitude/ antijuridicidade)

    L egítima defesa

    E stado de necessidade

    E strito cumprimento do dever legal

    E xercício regular do direito


ID
352219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

O fato de o agente ser preso em flagrante de posse do produto de um furto, após a subtração, necessariamente desclassifica o delito de furto para a sua forma tentada, pois o agente permaneceu por pouco tempo com a res furtiva em seu poder.

Alternativas
Comentários
  • Os delitos de roubo e furto guardam semelhança no verbo indicativo da conduta delitiva: “subtrair”, com a diferença de que naquele há violência ou grave ameaça, ao passo que neste não existe ofensa à pessoa. Por esta razão é que a consumação de ambos os delitos se dá sob o mesmo parâmetrto.

    Analisemos, portanto, as evoluções jurisprudenciais do STF e do STJ, levando em consideração queem um dos últimos informativos, o 520, o Supremo reiterou seu entendimento, conforme se observa: 

    A Turma reafirmou a orientação desta Corte no sentido de que a prisão do agente ocorrida logo após a subtração da coisa furtadaainda que sob a vigilância da vítima ou de terceira pessoa, não descaracteriza a consumação do crime de roubo. Por conseguinte, em conclusão de julgamento, indeferiu, por maioria, habeas corpus no qual se pretendia a tipificação da conduta do paciente na modalidade tentada do crime de roubo, ao argumento de que o delito não se consumara, haja vista que ele, logo após a subtração dos objetos da vítima, fora perseguido por policial e vigilante que presenciaram a cena criminosa e o prenderam em flagrante, recuperando os pertences — v. Informativo 517. Reputou-se evidenciado, na espécie, roubo frustrado, pois todos os elementos do tipo se consumaram com a inversão da posse da res furtiva. Vencido o Min. Marco Aurélio, relator, que concedia a ordem para restabelecer o entendimento sufragado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que, por reconhecer a hipótese de tentativa, reduzira a pena aplicada ao paciente.
    HC 92450/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, rel. p/ o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, 16.9.2008. (HC-92450)

    A consumação dos delitos de furto e roubo é permeada por quatro diferentes teorias: a) a teoria da “contrectatio”, para a qual a consumação se dá pelo simples contato entre o agente e a coisa alheia; b) a teoria da “apprehensio”ou “amotio”, segundo a qual se consuma esse crime quando a coisa passa para o poder do agente; c) a teoria da “ablatio”, que tem a consumação ocorrida quando a coisa, além de apreendida, é transportada (posse pacífica e segura) de um lugar para outro; d) a teoria da “illatio”, que exige, para ocorrer a consumação, que a coisa seja levada ao local desejado pelo ladrão para tê-la a salvo. "

    Fonte: http://www.barrosmelo.edu.br/blogs/direito/?p=45

  • O furto se consuma com base na teoria da inversão da posse..


    Inverteu a posse com a intenção de tornar-se senhor da coisa, 155 consumado, independente do tempo.

  • Errado, pois houve inversão da posse mesmo que por pouco tento, é considerado como consumado.

  • Consumação do crime de furto. 

    alheia.

    Teoria da Amotio (apreehensio)

      A consumação se dá quando a coisa subtraída passa para o poder do agente. O proprietário perde a disponibilidade da coisa.

      Atenção: dispensa posse mansa e pacífica.

    STF/STJ: adotam a teoria da amotio.

      De acordo com Nelson Hungria, haverá crime de furto mesmo que a coisa apoderada permaneça no âmbito pessoal ou profissional da vítima. Ex.: Empregada doméstica que subtrai joias e esconde em um cômodo da casa da vítima (já está consumado).



  • (E) 

    STF+STJ= Apprehensio (amotio): a consumação ocorre no momento em que a coisa subtraída passa para o poder do agente, ainda que por breve espaço de tempo, mesmo que o sujeito seja logo perseguido pela polícia ou pela vítima. Quando se diz que a coisa passou para o poder do agente, isso significa que houve a inversão da posse. Por isso, ela é também conhecida como teoria da inversão da posse. Vale ressaltar que, para esta corrente, o furto se consuma mesmo que o agente não fique com a posse mansa e pacífica. A coisa é retirada da esfera de disponibilidade da vítima (inversão da posse), mas não é necessário que saia da esfera de vigilância da vítima (não se exige que o agente tenha posse desvigiada do bem).

  • Gabarito correto ao meu ver de acordo com a teoria da Amotio, tb chamada de Apreehensio

  • Outras expressões similares que você pode encontrar na sua prova:

     

     A consumação do crime de furto se dá no momento em que a coisa é retirada da esfera de disponibilidade da vítima e passa para o poder do agente, ainda que por breve período, sendo dispensável  a posse pacífica da res pelo sujeito ativo do delito. (STJ. 6ª Turma. HC 220.084/MT, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 04/12/2014).

     Considera-se consumado o crime de furto no momento em que o agente se torna possuidor da res furtiva, ainda que haja perseguição policial e não obtenha a posse

    tranquila do bem, sendo prescindível (dispensável) que o objeto do crime saia da esfera de vigilância da vítima (STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1346113/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 22/4/2014).

     Para a consumação do furto, basta que ocorra a inversão da posse, ainda que a coisa subtraída venha a ser retomada em momento imediatamente posterior (STF. 1ª Turma. HC 114329, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 1/10/2013).

  •  

    Frederico

     

    3ª C: ‘AMOTIO’: Dá-se a consumação quando a coisa subtraída passa para o poder do agente, mesmo que num curto espaço de tempo, independentemente de deslocamento ou de posse mansa e pacífica.

    Quando se diz que a coisa passou para o poder do agente, isso significa que houve a inversão da posse. Por isso, ela é também conhecida como teoria da inversão da posse. Vale ressaltar que, para esta corrente, o furto se consuma mesmo que o agente não fique com a posse mansa e pacífica. A coisa é retirada da esfera de disponibilidade da vítima (inversão da posse), mas não é necessário que saia da esfera de vigilância da vítima (não se exige que o agente tenha posse desvigiada do bem).

    STF/STJ: ‘AMOTIO’. Dispensa posse mansa e pacífica, bem como que a coisa saia da esfera de vigilância da vítima. Exemplo: Empregada doméstica que guarda as joias embaixo do sofá. Ainda está na esfera de vigilância da vítima, porém ela não mais tem disponibilidade sobre a coisa.

  • Ao fruto aplica-se a Teoria da Amotio ou apreehensio

  • se o agente pegar; ja se consuma...


ID
352222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Constitui crime contra a ordem tributária deixar de fornecer nota fiscal, quando obrigatória, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço efetivamente realizadas. Para a configuração desse crime, não há necessidade de o consumidor solicitar a nota fiscal, que lhe deve ser entregue, mesmo não havendo pedido, pois, do contrário, implicará evasão fiscal por parte do contribuinte.

Alternativas
Comentários
  • O tipo penal descrito não exige SOLICITAÇÃO DO CONTRIBUINTE, portanto trata-se de mera adequação típica.

    O crime previsto no inciso V do artigo  da Lei nº 8.137/90 -"negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação"

    obs.

    Prescinde do processo administrativo-fiscal e a instauração deste não afasta a possibilidade de imediata persecução criminal." (HC n.º 96.200/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 28/05/2010)


ID
352225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Suponha-se que o agente, visando à subtração de uma jóia portada pela vítima, arrebatou-lhe o adorno usado no pescoço, sem, no entanto, causar-lhe qualquer lesão. Nessa situação, o agente responderá por roubo simples.

Alternativas
Comentários
  • Não é Roubo, é FURTO!

  • Há controvérsia deste entendimento, pois houve uso de violência.

  • Houve a violência ao objeto e não a pessoa. não diz grave ameaça e afins para se caracterizar o roubo, portanto, furto.

  • Fiquei com dúvida no termo Arrebatar e após ver o significado não entendi o gabarito como errado.

    Segundo o dicionário Priberam arrebatar é:

    Tirar para si com violência;

    Privar de, roubar;

    Levar a força e com violência.

    Fonte: www.priberam.pt

  • Importante ressaltar que o emprego da violência física foi contra a coisa, além de não gerar lesões corporais.Portanto, caracteriza FURTO.

  • Complementando o comentário do nobre colega Ricardo, o legislador, ao inserir na redação do artigo 157, do Código Penal, as expressões "violência" e "grave ameaça" buscou compreender as condutas exercidas sobre a pessoa, e não sobre a coisa, esta foi verificada no enunciado da questão. 

  • Errado.

    Não se caracteriza crime de roubo simples ,pois a violência foi contra a coisa e não contra a pessoa.

  • Não se trata de roubo simples.

    Pois no termo “arrebatou-lhe” não é garantido que tenha havido violência ou grave ameaça na subtração. Não há clareza se a vítima percebeu a subtração ou não.

    Nesse caso, a questão trouxe informações insuficientes para a tipificação do crime.

    No meu entendimento, o crime caracteriza-se como furto.

  • Entendi essa questão com base em uma informação de julgado sobre o tal do "trombadinha". Trombadinha vem sendo entendido que pratica roubo e não furto. Sei lá... será que viajei? Tipo... arrebatar um cordão inesperadamente de uma pessoa é reduzir sua capacidade de reação.

  • Depois de analisar e pesquisar sobre o tipo concordei com o gabarito, mas esta questão é complicada. Fiquei em dúvida se era furto ou roubo e acabei errando a mesma. Faz parte, rsr!

    Mantenhamos o foco.

  • ERRADO.

    O delito caracterizado na questão trata-se de FURTO, isso porque o agente tinha o animus de subtrair coisa alheia móvel e  não se utilizou de violência ou grave ameaça contra a VÍTIMA para atingir o intento criminoso, e sim contra a COISA, é de rigor a condenação pelo delito de furto.

    Vejamos:
    "... ARREBATAMENTO DE RELÓGIO DE PULSO. VIOLÊNCIA CONTRA A COISA E NÃO CONTRA A VÍTIMA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. 1. AUSENTE O EMPREGO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA CONTRA A VÍTIMA, COM O FITO DE LHE ARREBATAR O RELÓGIO QUE LEVAVA AO PULSO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM ROUBO PRÓPRIO.2. RECURSO PROVIDO PARA DESCLASSIFICAR A INFRAÇÃO PARA FURTO SIMPLES" (TJ-DF - APELAÇÃO CRIMINAL APR 20000110562503 DF (TJ-DF)


    Em resposta ao colega, em relação ao "TROMBADINHA", prevalece na jurisprudência que caracteriza-se como ROUBO, isso porque o agente investe contra a vítima COM violência. Vejamos:
    "... Violência exercida contra a vítima, atacada e derrubada por um trombadinha que lhe retira a bolsa das mãos: circunstância elementar que tipifica o crime de roubo. " (STF - HABEAS CORPUS : HC 75110 RS  )


  • A questão em si, trata-se de Furto, pois não houve grave ameaça e nem violência à pessoa. Como a violência foi contra a coisa, existe o Furto, e não o Roubo.

    Destarte, existem situações em que a violência contra a coisa caracteriza uma grave ameaça, então será Roubo. Ex.: Subtração de bem preso ao corpo da vítima, onde o ladrão puxa uma corrente e corta o pescoço da vítima, há a violência, existindo o Roubo. Vide: REsp 631.368 - STJ.

    Diante disso tudo, considera-se tratar sobre a Subtração por Arrebatamento, a famosa "TROMBADA". 

    Discorrendo a respeito do tema, Nucci afirma que nesse caso sempre será Roubo. Já, Rogério Grecco diz que sempre será Furto. Por fim, como majoritária e de forma lúcida, o doutrinador Cleber Masson analisa o caso concreto, diferenciando a "TROMBADA" em duas espécies: o "TROMBADÃO" e o "TROMBADINHA". Na primeira, há um contato físico forte que representa uma violência física à vítima, como por exemplo, uma trombada que causa uma queda na vítima e ela solta os seus objetos que são subtraídos pelo autor, existindo, assim, o Roubo. Já no outro caso, na "TROMBADINHA", não há uma violência física, mas sim a diminuição da atenção da vítima, como no exemplo que a trombada não causa nada, apenas chamando a atenção da vítima, que ao olhar para uma situação tem sua carteira subtraída, caracterizando, por isso, o Furto.

    Posição esta aceita pelo STF no seu REsp 778.800.

  • ERRADO

    O CP PUNE O SUJEITO PELO QUE ELE QUERIA FAZER ( ELEMENTO SUBJETIVO). LOGO, A QUESTÃO FALA QUE ELE VISAVA A SUBTRAÇÃO. DAI EXTRAI-SE O GABARITO DA QUESTÃO. DEVEMOS ANALISAR A REAL INTENÇÃO DO EXAMINADOR, PQ ESSE É ASTUTO KKK

    VAMO Q VAMO MOÇADA!

  • Se tu arrebenta um treco é pq tu usa de força.


    subtrair mediante a força = ROUBO.

  • Talvez ajude um pouco:


    Com emprego de arma = ROUBO

    Sem emprego de arma = FURTO

  • Roubo não se configura quando da violência empregada contra objeto!

  • NÃO TEVE AGRESSÃO OU LESÃO NESSA QUESTÃO, ROUBO NÃO

  • O que acontece nessa questão é que ela tenta ludibriar o candidato colocando só lesão, ou seja, não colocando sem violência ou grave ameaça o que dignifica dizer que sem lesão não existiu roubo e sim furto....

    bons estudos!!!!

  • Arrebatar é tirar para si com VIOLÊNCIA, logo não pode ser caracterizado como furto ..

    e a violência não precisa deixar lesões para se caracterizar como violência !

  • Questão maldosa, no meu ponto de vista, quando ele arrebatou a joia do pescoço da vítima, cometeu uma ameaça, embora não tenha cometido lesão. Pensei que era roubo. É interpretação, talvez seja por que no roubo fala em "grave ameaça".

  • Ouso discordar! Há divergência sobre o assunto! o STJ mantém o entendimento de que é Roubo... nas palavras de C.Masson: Na subtração de bem preso ao corpo da vítima, por sua vez, o golpe do agente atinge diretamente o objeto subtraído, e seu legítimo proprietário ou possuidor é alcançado reflexamente. É o que se dá, a título ilustrativo, quando o sujeito subtrai uma corrente de ouro, puxando-a do pescoço do ofendido. Para o Superior Tribunal de Justiça, o crime é de roubo, com o que concordamos. Como já decidido: Esta Corte Superior de Justiça tem entendimento no sentido de que quando o arrebatamento de coisa presa ao corpo da vítima compromete ou ameaça sua integridade física, configurando vias de fato, caracteriza-se o crime de roubo, sendo vedada a sua desclassificação para o delito de furto.

    Bons estudos!

  • Mais conhecido como furto por arrebatamento

  • arrebatar: levar com violência ou de súbito; arrancar. O pior da cespe é a interpretação. Os entendimentos divergem.
  • ROUBO

    Segundo disposto no art. 157 do CP, a pessoa que subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência da vítima, incorrerá em reclusão (de 4 a 10 anos) e multa.

    §1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

    [...]

    Majorantes:

    ARMA BRANCA: → AUMENTO DE 1/3 a metade

    ARMA DE FOGO: → AUMENTO EM 2/3

    ARMA DE USO RESTRITO / PROIBIDO: AUMENTO EM DOBRO

    [...]

    Conclusão:

    O ladrão subtrai?

    Vantagem imediata?

    Colaboração da vítima é dispensável?

    Não admite bens imóveis?

    Admite violência imprópria?

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Alunos e Professores do Projetos Missão.

  • Furto, não teve violencia nem grave ameaça

  • Para ser roubo era necessário o uso da violência e/ou grave ameaça.

  • Para resolver essa questão a gente tem que pensar que no Brasil a jurisprudência e a doutrina nunca pensam na vítima e sim em beneficiar o infrator.

ID
352228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Diante da comprovada prática de crime capitulado como abuso de autoridade, o seu autor está sujeito a sanção administrativa, civil e penal, todavia, para a imposição da sanção administrativa, qualquer que seja ela, há necessidade de procedimento administrativo contraditório.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O agente público pode ser responsabilizado nas três esferas: administrativa, civil e penal. A sua absolvição na esfera penal não o absolve na esfera administrativa, salvo se sua conduta for considerada, quando do julgado penal, como atípica ou não restar comprovada a sua autoria.

    O contraditório e a ampla defesa são condições indispensáveis do processo administrativo, que, se ausentes, podem gerar nulidade da decisão.

  • QUESTÃO CORRETA.

    A ABSOLVIÇÃO PENAL por negativa de autoria ou inexistência do fato VINCULA as demais esferas. Já a absolvição penal por insuficiência de prova não vincula.


  • Devido processo legal.

  • ARTIGO 5° INCISO LV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

     LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Gabarito: CERTO

    O agente público pode ser responsabilizado nas três esferas: administrativa, civil e penal. A sua absolvição na esfera penal não o absolve na esfera administrativa, salvo se sua conduta for considerada, quando do julgado penal, como atípica ou não restar comprovada a sua autoria.

    O contraditório e a ampla defesa são condições indispensáveis do processo administrativo, que, se ausentes, podem gerar nulidade da decisão.

  • questão mal elaborada que induz o agente ao erro, não existe procedimento contraditório e sim direito a ampla defesa e contraditório. quando se fala em procedimento contraditório isso confundi com procedimento administrativo disciplinar e induz ao erro.
  • Contraditório e ampla defesa

  • so acho que nao existe o procedimento administrativo contraditório existe o procedimento administrativo na qual e garantida o contraditório e a ampla defesa
  • Complemento de acordo com a nova lei.

    Não se discute autoria ou existência do fato > se essas questões tiverem sido decididas no juízo criminal.

    Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar > sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    CERTO

    LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE - LEI 13.869/19

    Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

    Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.


ID
352231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Somente a autoridade civil poderá ser sujeito ativo de crime de abuso de autoridade, o que não se aplica ao militar, em face de sua subordinação a legislação especial e regime disciplinar próprios.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Lei 4898, abuso de autoridade

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

  • O crime de abuso de autoridade e de tortura não são julgados pela justiça militar, mas pela justiça comum.

  • Questão tranquila... o que a questão tentou insinuar foi o fato de não estar previsto no C.P.M. o crime de ABUSO de AUTORIDADE, portanto, o militar não praticaria tal conduta segundo o referido código. Não está previsto no C.P.M mas está previsto na lei 4898/65.

    Abs 

  • CESPE quem te viu quem te vê.

  • PARA CONFIGURARA LEI ABUSO DE AUTORIDADE O SERVIDOR TEM QUE SE ENQUADRAR EM 5 PRINCÍPIOS NORMATIVO , PREJUDICAR ALGUÉM, BENEFICIAR A SI MESMO ,BENEFICIAR TERCEIRO , MERO CAPRICHO , SATISFAÇÃO PESSOAL.

  • GAB E

     É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território

  • SERVIDOR OU NÃO----> Pode cometer o crime de abuso de autoridade

  • GABARITO - ERRADO

    Hoje a própria lei traz um rol , mas Exemplificativo.

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

  • Até o particular agindo em concurso com funcionário público e com ciência da condição deste, responde como coautor ou participe, imagine o militar.

  • ESTA QUESTÃO FOI PARA O CANDIDATO NÃO ZERAR A PROVA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • ATUALIZANDO

    Conforme disposto na nova lei de abuso de autoridade, a assertiva continua como sendo correta. Muda-se apenas o seu fundamento legal.

    Lei 13.869/2019

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

  • LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 (Lei de abuso de autoridade)

    Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

  • Qualquer agente público, servidor ou não.

    #PMMINAS

  • Quem pode cometer crime de abuso de autoridade?

    O art. 1º da Lei nº 13.869/2019 define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por:

    ✔ agente público,

    ✔ seja ele servidor ou não,

    ✔ que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las,

    ✔ abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    obs: transitoriamente ou sem remuneração também se enquadra.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    ERRADO

    LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE - LEI 13.869/19

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.


ID
352234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Suponha-se que Manoel, previamente combinado com Cláudio, subtraia dinheiro de empresa pública, valendo-se da facilidade do cargo que ocupa na empresa, circunstância, entretanto, desconhecida por Cláudio, com o qual divide o produto do crime. Nessa situação, a conduta de Manoel e Cláudio caracteriza o crime de peculato consumado.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão esta em dizer que mesmo Cláudio não sabendo do cargo que ocupa Samuel na empresa, Cláudio responderá por peculato.

  • É indispensável o prévio conhecimento da condição de funcionário público pelo partícipe para que as circunstâncias do crime sejam comunicadas. Na questão em tela, Manoel praticou o crime de peculato e Cláudio praticou o crime de furto.

  • Gabarito: ERRADO

    Faz-se necessário ressaltar que Manoel e Cláudio agiram em concurso de agentes, pois há entre eles: Liami subjetivo (prévia ou concomitante) + nexo + unidade de infração penal. 

    Neste sentido, em consonância à adoção da TEORIA MONISTA, combinado com o art. 29 do CP, deveria os agentes responderem pelas mesmas penas, no limite de sua culpabilidade, isto é, pelo peculato consumado. Ocorre que isso não acontecerá, pois a qualidade de ´´Funcionário Público``, circunstância pessoal e elementar objetiva do crime, nos termos do art. 30 do CP, SÓ SE COMUNICAM SE FOR DE CONHECIMENTO OU PREVISÃO DOS OUTROS AGENTES. 

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    Neste sentido, enquanto Manoel responderá pelo crime de Peculato consumado, Cláudio responderá apenas por aquilo que previamente ou concomitantemente ajustara com o primeiro, que nos parece ser o crime de furto. 

    Foco, Fé e determinação. 

  • ERRADO

    Para configurar o concurso de pessoas no crime em tela, peculato, Claúdio já deveria conhecer a condição de funcionário público de Manoel.


  • Requisitos para o Concurso de Pessoas = PRIL

    P - Pluralidade de agentes

    R - relevância causal de cada uma das ações

    I - identidade do fato

    L - liame subjetivo (vinculo psicológico) => o que faltou no referido caso!

  • tiro meu chapeu a você cespe! por um curto periodo tive a certeza que a questão era passivel de anulação, mas relendo-a percebi que existe uma pegadinha, errei por falta de atenção.

  • Para que possa responder por peculato conjuntamente com o funcionário publico o PARTICULAR precisa necessariamente ter o conhecimento da qualidade de funcionário publico do comparsa.

  • eu acertei por não ver apropriar-se , e sim subtrair.

  • questão entranha! pqp

  • CESPE NÃO É PARAMETRO PARA APRENDER PORQUE ELA TEM AS LEIS PROPRIAS. É TUDO DO JEITO QUE ELA QUER

  • Pegadinha pessoal!

    Peculato somente vai aceitar coautoria quando o particular souber que o outro individuo eh agente publico!

    Questao INCORRETA.

  • Esquema de Peculato

    https://ibb.co/RPc3mr7


ID
352237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre a parte especial do Código Penal e as leis penais extravagantes.

Suponha-se que um bombeiro militar, no exercício de fiscalização preventiva de incêndio, em estabelecimento comercial aberto ao público, seja impedido de adentrar em determinados cômodos pelo proprietário, o qual se dirija ao militar de maneira grosseira e com palavras injuriosas em relação a atividade ali desenvolvida. Nessa situação, poderá o militar proceder à apresentação do particular à repartição policial, cabendo a responsabilização pelos crimes de desobediência e desacato.

Alternativas
Comentários
  • Injúria na presença do funcionário público = DESACATO

  • Nao minha reles opinião: "impedido de adentrar em determinados cômodos pelo proprietário"... Quem se opõe à execução de ato legal,configura crime de RESISTENCIA!

  • Por que não é crime de resistência...um nobre colega poderia explicar por favor...

  • Resistência é quando há agressão

  •  Resistência

            Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio

     Desobediência

            Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público

    Desacato

            Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela

  • NÃO SE CONFIGURA A RESITÊNCIA DEVIDO AO FATO DE NÃO TER HAVIDO VIOLÊNCIA E GRAVE AMEÇA, APENAS A DESOBEDIÊNCIA DE ORDEM LEGAL. E O DESACATO DEVIDO À INJÚRIA PROFERIDA. ESPERO TER ESCLARECIDO

  • desacatar um funcionário em razão do cargo ou a atividade exercida ali = desacato

    desacatar um funcionário por outra razão, que nao seja o serviço público= injúria

  • Cadê a desobediência no enunciado?
  • No momento em que impede que o bombeiro militar, no exercício de fiscalização preventiva de incêndio, adentre em estabelecimento comercial aberto ao público, em determinados cômodos pelo proprietário, consuma-se o crime de desobediência. Ademais, no instante em que se dirige ao militar de maneira grosseira e com palavras injuriosas em relação a atividade ali desenvolvida, consuma-se o crime de desacato. Importante destacar que não se configura o crime de resistência, pois não houve o emprego de violência ou grave ameaça contra o bombeiro militar.

  • Quanto ao crime de desacato, cumpre destacar que esse somente será cometido na presença da autoridade pública. Uma vez que as ofensas não são proferidas presencialmente, encontra-se suporte no tipo de Injúria, com aumento de pena por conta de ser funcionário público.

  •  Resistência

           Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

            Desobediência

           Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

           Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

           Desacato

           Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

         

  • Não achei no enunciado a desobediência, alguém poderia explicar?


ID
352240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que tange aos crimes hediondos e aos crimes contra a pessoa, julgue os itens que se seguem.

Armando, tencionando matar João, disparou vários tiros contra o desafeto, produzindo-lhe ferimentos graves. João foi socorrido por populares e levado ao hospital, onde faleceu em virtude de infecção hospitalar advinda da intervenção cirúrgica em virtude dos disparos. Nessa situação hipotética, Armando deve responder por lesão corporal grave, pois não deu causa à morte de João.

Alternativas
Comentários
  • Errado, responderá por homicídio consumado em decorrência das causas relativamente independentes (infecção hospitalar - pois deu causa ao resultado).

  • Ele responderá por homicídio consumado, pois nas concausas relativamente independente superveniente (após) que por si só não produziu o resultado. O nexo causal não foi rompido na infecção hospitalar, portanto responde pelo crime consumado.

  • QUESTÃO ERRADA.

    Abaixo, segue um exemplo postado por outro colega, que ajuda a entender o caso:

    SITUAÇÃO: O ônibus bate no poste. O poste cai. O fio solta e a pessoa morre de choque elétrico. 

    A pessoa morre pela ação posterior à batida. (superveniente à batida).

    O fio só soltou por causa da batida. (relativamente à batida).

    A pessoa morre por choque elétrico e não por causa da batida (independente da batida).

    Por fim, causa superveniente relativamente independente.



  • ERRADO. A infecção hospitalar é equiparado ao erro médico. Trata-se de causa relativamente independente superviniente que não por se só produziu o resultado, respondendo o agente por homicidio consumado. 

  • O importante é o elemento subjetivo, qual era a intenção dele ? Matar.

    Excluindo assim lesão corporal que tem a intenção de lesionar.

  • Nossa que delicia esse baile ta uma uva

  • TENTATIVA DE HOMICIDIO

  • a luta continua

  • Errado, responderá por homicídio consumado.

  • acredito que o nexo causal é quebrado quando a questão fala que a cirurgia foi realizada por causa dos tiros e não a morte, assim encerrado a causa inicial e começando outra.

  • Infecção hospitalar não quebra o nexo causal.

  • RESPONDE POR TENTATIVA DE HOMICIDIO.

  • ERRADO.

    Armando responderá por homicídio consumado, já que a infecção hospitalar advinda da intervenção cirúrgica em virtude dos disparos não rompeu o nexo causal, ou seja, estava na linha de desdobramento da ação do autor.

    Concausa relativamente independente que NÃO por si só causou o resultado.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Pegadinha das boas em!!

  • Gabarito: Errado.

    Teoria da causalidade simples. Concausa: Relativamente independente superveniente (que não produziu por si só o resultado).

  •  Relação de causalidade (NEXO CAUSAL) 

           Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

            Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    ARMANDO respondera por homicídio tentado por circunstancias alheias a sua vontade o crime não se consumou,vale ressaltar que o agente não responderia por lesão corporal pois ele no inicio da execução já tinha o dolo direto e o animus necandi de matar a vitima,sendo assim não responderia por lesão corporal.

  • infeccão hospitalar não quebra o nexo causal.

  • ART 13 , § 1º DO CP, há aplicação da teoria da causalidade adequada em relação ao nexo causal na superveniência de causa superveniente relativamente independente, no caso em apreço a morte por infecção hospitalar é DESDOBRAMENTO NATURAL da morte de quem levou tiros, portanto homicídio doloso consumado.

  • CONCAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE SUPERVENIENTE, TEORIA DA CONDITIO SINE QUA NON.

  • Infecção hospitalar não quebra o nexo causal, portanto o crime se consuma.

  • o erro da questão e afirmar que o indivíduo que efetuou os disparos deverá responder por lesão corporal grave, quando na verdade ele deve responder por tentativa de homicídio já que o resultado não foi atingida devido circunstâncias alheias a vontade do agente, como um colega abaixo citou ele não pode responder por homicídio consumado pois o resultado morte se deu por causa superveniente.
  • Não responde por lesão corporal, pois a tentativa foi de homicídio.

  • QUEBRA DE NEXO CAUSAL :

    IDANII

    Incêndio

    Desabamento

    Ambulância

    Negligencia

    Impericia

    Imprudencia

    NÃO QUEBRA O NEXO :

    BIPE FM CF

    Brocopneumonia

    Iunfecção hospitalar

    Parada cardiaca

    Erro médico

    Força maior

    Caso fortuito

  • Responderá por homicídio consumado, pois a infecção hospitalar não gera quebra de nexo causal.

  • Esta questão para ficar errada precisa melhorar muito!

  • Infecção hospitalar era previsível, por isso, responde pelo resultado.
  • é só seguir a linha de desdobramento natural. ex: se ele morresse no hospital por modalidade culposa do médico, o indivíduo respondia por homicídio tentado e o médico por homicídio culposo.
  • GABARITO - ERRADO

    Nesse caso não há rompimento do Nexo causal

    B.I.P.E.Bronco pneumonia, Infecção Hospitalar, Parada respiratória e Erro médico- que, como regra, será CRIME CONSUMADO

    I.D.A.Incêndio, Desabamento e Acidente com ambulância- como regra, será CRIME TENTADO

  • Era previsível.
  • *(ERRADO)* SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE 1- Cirurgia 2- Culpa do médico 3- Infecção hospitalar 4- Caso fortuito ou força maior. 2 e 4 quebram o nexo causal, respondendo o agressor apenas pela TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
  • "Armando deu os tiros quem matou João foi Deus"

    Claro que não né galera

  • JA MATARIA A QUESTÃO SABENDO QUE ELE RESPONDERIA NO MÍNIMO POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO

  • permitam- me dizer o seguinte : a questão diz que ele foi socorrido por populares , só aí já mata a questão. Portanto, ele deveria ter que se socorrido pela pessoa que atirou para afastar o crime de homicídio ou tentativa de homicídio. Logo se eu estiver errado me corrijam.
  • Pelo fato de o Agente ter a intenção de matar, já responde por crime Doloso, por mais que não se consuma.

    Gab. ERRADO.

  • o erro da questão é o que vai responder,pq é homicídio tentado e não lesão corporal
  • Para verificar se a causa relativamente independente superveniente produz por si só o resultado, basta imaginar se um terceiro junto à vitima também sofreria as consequências.

    Se a resposta for positiva, a concausa produziu por si só o resultado.

  • concausa superveniente relativamente independente que por sí só não é capaz de gerar o resultado. Ou seja, o autor responde pelo crime consumado pois a concausa está na linha de desdobramento causal normal da conduta.


ID
352243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que tange aos crimes hediondos e aos crimes contra a pessoa, julgue os itens que se seguem.

Os crimes hediondos, conforme previsão legal, são considerados tanto na sua forma consumada quanto na forma tentada; logo, havendo apenas a tentativa de latrocínio, sem que se consume o resultado morte, responderá o agente de acordo com a severidade da lei dos crimes hediondos e não, por crime comum na figura tentada.

Alternativas
Comentários
  • Considera-se crime Hediondo os previstos taxativamente (Sistema Legal) na lei 8.072/1990. (Consumados ou Tentados). São eles:

    Homicídio Simples (art.121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda quecometido por um só agente, e homicídioqualificado.

    Latrocínio (RouboQualificado pela Morte)

    Extorsão qualificada pela morte

    Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    estupro e estupro de vulnerável

    Epidemia com resultado morte

    Falsificação,corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos oumedicinais.

    OBS: O Latrocínio é Classificado como sendo crime complexo, ou seja, quando um determinado tipo penal é o resultado de uma fusão entre duas ou mais figuras típicas. é também crime preterdoloso.

    Tentativa
    Quando o autor tenta roubar e tenta matar - latrocínio tentado; Quando efetua o roubo e tenta matar - latrocínio tentado. Consumação Quando mata e rouba - latrocínio consumado; Quanto mata e tenta roubar - latrocínio consumado.

  • Alteração ontem na lei dos crimes hediondos e também no ECA:

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).

  • Gabarito: correto.


    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:


    II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine).

  • Resposta - correto.

    No que toca ao fato da forma tentada também configurar crime hediondo, importante lembrar que isso se deve a duas situações:

    1º - o caput do art. 1º, da Lei 8.072/90 dispõe expressamente que são considerados crimes hediondos aqueles ali taxados, em sua forma consumada ou tentada.

    2º - E não teria como ser de outra forma, isto é, a lei não poderia ignorar a forma tentada. Na tentativa existe a pratica do crime, tipicidade formal (se adequa ao que dispõe a lei) e material (lesa o bem jurídico). No entanto o que inexiste é a consumação, por circunstâncias alheias à vontade do agente. Por isso, havendo o crime, ainda que não tenha produzido o resultado desejado, e estando este no rol do art. 1º, da Lei 8.072/90, deverá se submeter ao regime mais severo, tal como proposto. A tentativa é apenas uma causa de diminuição de pena.


  • o enunciado ja responde a questao


  • Gabarito errado: não há tentativa nos crimes preterdolosos, nesse caso o latrocínio.

  • o latrocinio é o roubo seguido de morte, logo, fica dificil de imaginar a forma tentada desse crime, pois se houver a morte se logo após o roubo, terá o crime consumado de latrocínio e se não houver a morte, será roubo.

  • Se o agente tem animus necandi responderá pelo homicídio, não ?

     

    Há tentativa de latrocínio?

    "responderá o agente de acordo com a severidade da lei dos crimes hediondos", negativo, responderá por roubo agravado pela lesão, se for o caso.

    QUESTÃO ERRADA ao meu ver.

  • Questao desatualizada, pois para que se consuma o latrocinio deve haver o resultado morte independente da subtraçao. Entendimento do stf.

  • Calma Elen,para configurar o Latrocínio sim,deve haver a morte da vitima. Massss,para configurar a tentativa de latrocínio, e perfeitamente possível que ocorra sem que a morte se configure,ou seja,se o agente atinge a vítima e logo apos subtrai o bem,sem a morte,dai ocorre a tentativa. O que a questão pergunta e se tanto a forma consumada quanto a tentada sofrerão o rigor da 8072 ou da sera julgado como crime comum Nesse caso sim,será a tentativa julgada como C.H
  • Questão correta.

    Cuidado com o teor de alguns comentários: Latrocínio não é crime preterdoloso, mas sim um delito agravado pelo resultado, no caso, um roubo qualificado.

    Latrocínio tentado ou consumado sofre os rigores da Lei de Crimes hediondos:

    Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  , consumados ou tentados:

    II - latrocínio (art. 157, § 3 in fine ).

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    1- •Homicídio simples (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Obs: É crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B)  

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º) 

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)   

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3)         

    7- •Estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);            

    8- Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4)            

    9- Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1)                 

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDO

    •Tortura

    Obs: Exceto artigo 1 §2 tortura omissiva

    •Tráfico de drogas

    Obs: Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    •Terrorismo

    Vedações

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça

    Indulto

    Anistia

    Admissível

    Liberdade provisória sem fiança

    Progressão de regime

    Prisão temporária

    Crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Prazo de 30 dias prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade

    30 dias + 30 dias

  • Consideram-se hediondos, tanto tentados ou consumados....

  • Primeiramente, é interessante mencionar que o latrocínio se consuma com o resultado morte que, se não alcançado por circunstâncias alheias à vontade do agente, resulta na modalidade tentada do delito:

    “o crime latrocínio, na modalidade tentada, para a sua configuração, prescinde da aferição da gravidade das lesões experimentadas pela vítima, sendo suficiente a comprovação de que o agente tenha atentado contra a sua vida com animus necandi, não atingindo o resultado morte por circunstâncias alheias à sua vontade” (STF, HC nº 113.049/SC, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 10/9/13).

    Tendo por base esse entendimento, é correto dizer que o agente responderá de acordo com a severidade da lei dos crimes hediondos, considerados tanto na sua forma consumada quanto na forma tentada, o que torna correta a assertiva:

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:                   

    II - roubo:    

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);  (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Resposta: C

  • Pune como hediondo tanto a forma CONSUMADA, quanto a sua forma TENTADA.

    #PMMINAS


ID
352246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Com fundamento no princípio da proporcionalidade, a sanção por ato de improbidade administrativa deve ser fixada com base na extensão do dano causado e no proveito patrimonial obtido pelo agente.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.429/92

    Art. 12, parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei 8.429/92; Atos de Improbidade Administrativa e suas Sanções; 

    Na fixação das sanções por ato de improbidade administrativa, o juiz deve sempre levar em conta a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente que o praticou.

    GABARITO: CERTA.

  • Lei 8.429/92

    Art. 12, parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • PARTE 01

    VUNESP. 2015. ERRADO. D) na fixação das penas previstas na Lei de Improbidade, o Juiz levará em conta a extensão do dano causado,  ̶o̶ ̶g̶r̶a̶u̶ ̶d̶e̶ ̶c̶u̶l̶p̶a̶b̶i̶l̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶d̶o̶ ̶a̶g̶e̶n̶t̶e̶ e o proveito patrimonial obtido pelo beneficiário do delito. ERRADO.

     

    A configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa (atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário), à luz da atual jurisprudência do STJ, exige a presença do efetivo dano ao erário (critério objetivo) e, ao menos, culpa, o mesmo não ocorrendo com os tipos previstos nos arts. 9º e 11 da mesma Lei (enriquecimento ilícito e atos

    de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública), os quais se prendem ao elemento volitivo do agente (critério subjetivo), exigindo-se o dolo.

     

     

    CESPE. 2013. Na fixação das sanções por ato de improbidade administrativa, o juiz deve sempre levar em conta a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente que o praticou. CORRETO.

     

    CESPE. 2007. CORRETO. Com fundamento no princípio da proporcionalidade, a sanção por ato de improbidade administrativa deve ser fixada com base na extensão do dano causado e no proveito patrimonial obtido pelo agente. CORRETO.

     

     

    VUNESP. 2013. ERRADO. A) A configuração dos atos de improbidade administrativa  ̶e̶x̶i̶g̶e̶ ̶a̶ ̶p̶r̶e̶s̶e̶n̶ç̶a̶ ̶d̶o̶ ̶e̶f̶e̶t̶i̶v̶o̶ ̶d̶a̶n̶o̶ ̶a̶o̶ ̶e̶r̶á̶r̶i̶o̶, com a demonstração da ocorrência de grave prejuízo ao erário. ERRADO.

     

    Para ocorrer um ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito (Lei 8.429/92 – art. 9) ou atentatório aos princípios da Administração Pública (Lei 8.429/92 – Art. 11), não é imprescindível o dano ao erário. É possível concluir isso a partir dos seguintes dispositivos: Art. 12, I + Art. 12, III.

     

    Porém, importa destacar a seguinte jurisprudência no que tange aos casos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário (Lei 8.429/92, Art. 10°):

     "A configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa (atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário), à luz da atual jurisprudência do STJ, exige a presença do efetivo dano ao erário (critério objetivo) e, ao menos, culpa."

    Continua...

     

     

     

  • PARTE 02

    VUNESP. 2013. ERRADO. B) A autoridade que praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência deverá ser condenada com a  ̶e̶f̶e̶t̶i̶v̶a̶ ̶d̶e̶m̶o̶n̶s̶t̶r̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶o̶ ̶p̶r̶e̶j̶u̶í̶z̶o̶ ̶a̶o̶ ̶e̶r̶á̶r̶i̶o̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶. ERRADO. Não é caso de prejuízo ao erário publico (art. 10), mas, sim, caso queque atenta contra os princípios da administração pública (art. 11).  

     

     

    VUNESP. 2013. CORRETO. C) O ato do agente que atente contra os princípios administrativos se traduz como improbidade administrativa, não se exigindo que, no caso, tenha havido dano ou prejuízo ao erário. CORRETO. Para ocorrer um ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito (Lei 8.429/92 – art. 9) ou atentatório aos princípios da Administração Pública (Lei 8.429/92 – Art. 11), não é imprescindível o dano ao erário. É possível concluir isso a partir dos seguintes dispositivos: Art. 12, I + Art. 12, III.

     

     

    VUNESP. 2013. D) ERRADO. O agente que realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea pratica ato de improbidade,  ̶i̶n̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶e̶ ̶c̶o̶m̶p̶r̶o̶v̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶e̶j̶u̶í̶z̶o̶ ̶a̶o̶ ̶e̶r̶á̶r̶i̶o̶. ERRADO. Para que exista prejuízo ao erário é necessário que tenha havido o dano de forma concreta. Porém, importa destacar a seguinte jurisprudência no que tange aos casos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário (Lei 8.429/92, Art. 10°): "A configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa (atos de Improbidade Administrativa que causam prejuízo ao erário), à luz da atual jurisprudência do STJ, exige a presença do efetivo dano ao erário (critério objetivo) e, ao menos, culpa." Esse caso descrito na alternativa é o artigo 10, inciso VI da Lei 8.429/92.

     

    VUNESP. 2013. E) Sem dano ao erário, não há que se falar em improbidade administrativa e, consequentemente, no cabimento da ação civil respectiva para ressarcir os cofres públicos. ERRADO. Para ocorrer um ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito (Lei 8.429/92 – art. 9) ou atentatório aos princípios da Administração Pública (Lei 8.429/92 – Art. 11), não é imprescindível o dano ao erário. É possível concluir isso a partir dos seguintes dispositivos: Art. 12, I + Art. 12, III. 

    FIM.

  • GABARITO - CERTO

    Art 12º - Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    Pmminas!

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    CERTO

    Lei 8.429/92

    Art. 12, parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.  (Revogado).         (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    L 8.429/92

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    IV - (revogado).        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Parágrafo único. (Revogado).         (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
352249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A responsabilidade do Estado em razão do ato legislativo só é admitida quando declarada pelo STF a inconstitucionalidade da lei causadora do dano a ser ressarcido.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    ADMINISTRATIVO. CRUZADOS NOVOS BLOQUEADOS. MP N. 168/90. LEI N.
    8.024/90. CORREÇÃO MONETÁRIA. BTNF. DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LEGISLATIVO. AUSÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI. NÃO-CABIMENTO.
    1. Consolidado está, no âmbito do STJ, o entendimento de que a correção dos saldos bloqueados transferidos ao Bacen deve ser feita com base no BTNF. Precedentes.
    2. Apenas se admite a responsabilidade civil por ato legislativo na hipótese de haver sido declarada a inconstitucionalidade de lei pelo Supremo Tribunal Federal em sede de controle concentrado.
    3. Recurso especial provido.
    (REsp 571.645/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/09/2006, DJ 30/10/2006, p. 265)

  • E em caso de lei de efeito concreto?! O estado também não é responsabilizado?!

  • Fiquei com uma grande dúvida!

    E se o ato legislativo for de Estado-membro - causador de dano - depender de declaração de inconstitucionalidade em face da Constituição Estadual?!? A responsabilidade do Estado-membro em razão de ato legislativo será admitida se for declarada pelo Supremo Tribunal Federal?!?


  • Questão ERRADA, ..."Só é admitida"... Existe outra possibilidade, no caso de leis de efeito concreto, também há responsabilidade do estado.

    Leis de efeito concreto são aquelas que não possuem caráter normativo, que não são dotadas de generalidade, impessoalidade ou abstração, são leis apenas em sentido formal. Materialmente elas são análogas aos atos administrativos individuais, com destinatários determinados e efeitos concretos. 

    Desde que a sua aplicação acarrete danos ao particular, pode gerar responsabilidade extracontratual para o Estado, possibilita que o indivíduo pleiteie o reconhecimento do direito à reparação dos prejuízos causados.

  • Questão errada, o reginaldo Rossi ta certo!


ID
352255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No controle do processo administrativo disciplinar, cabe ao Poder Judiciário, além de apreciar a regularidade do procedimento à luz dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, adentrar no mérito do julgamento administrativo, inclusive no intuito de reverter a pena aplicada.

Alternativas
Comentários
  • O Poder Judiciário nunca invade o mérito!!!

  • Nossa. Eu estudo Direito Administrativo a tanto tempo, mas errei esta questão. Julgava que o Poder Judiciário não pudesse entrar no mérito dos atos e contratos administrativos, ou seja, na condução da máquina pública. Porém, jamais entendi que o referido poder não pudesse modificar uma pena aplicada em um processo administrativo.

    Ta certo isso Arnaldo? Foi condenado em um PAD, morreu maria preá?

  • Anita, sua afirmação não está totalmente correta, o Poder Judiciário pode sim invadir o mérito, desde este exceda os limites discricionários da competência do órgão ou da autoridade.

  • Complementando: 

     

    O Judiciário nunca poderá revogar um ato, quem pode revogar somente a própria administração pública por motivos de conveniência e oportunidade, porém o Judiciário poderá sim adentrar no mérito. Quando o mérito ir contra a princípios como, moralidade, imparcialidade e eficiência, ou serem deproporcionais e não pautados em critérios previstos em lei. 

     

    Bons estudos. 

  • Poder Judiciario nao entra no merito.

  • O Poder Judiciário não entra no mérito, somente aprecisa e julga a legalidade do ato.

  • Judiciario so entra no merito se o ato tiver certos excessos

  • judiciario>>>LEGALIDADE

    obs ; ate mesmo se o ato for descricionario excluindo assim o merito da jogada

  • CONTROLE JUDICIAL

    Em primeiro lugar, este é um controle de legalidade e legitimidade. Isso não significa que ele se limite estritamente ao texto da lei, pois cabe ao Judiciário analisar a observância dos princípios administrativos, como a moralidade, razoabilidade e proporcionalidade.

    Assim, diante de um ato ilegal, ilegítimo ou imoral, caberá ao Poder Judiciário anular o ato administrativo. Por outro lado, não é possível analisar o mérito, ou seja, o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.

    Por fim, sabemos que o controle judicial só ocorre quando provocado, ou seja, não pode o Poder Judiciário anular um ato ilegal de ofício, pois é necessário que alguém, ou alguma instituição, dê início à ação judicial com essa finalidade.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • O controle judicial está ligado a legalidade, e não ao mérito.

  • Judiciário não julga o mérito adm, apenas a legalidade

  • Não confunda o que o stf faz na prática com letra de lei


ID
352261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Se o preso se suicida dentro do presídio, reconhece-se a responsabilidade objetiva do Estado, que tem o dever de proteger os seus detentos, inclusive contra si mesmos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta CERTA

    AgRg no REsp 1305259 / SC AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2012/0034508-6

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. 
    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE DETENTO NO
    INTERIOR DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO
    CARACTERIZADA. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO SUPREMO TRIBUNAL
    FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
    1. Na hipótese dos autos, as recorridas ajuizaram ação ordinária
    visando à condenação do Estado de Santa Catarina ao pagamento de
    indenização pelos danos que suportaram com o suicídio de um parente
    em uma cela de presidiária.
    2. O Tribunal de origem não condenou o Poder Público, em razão da
    ausência de nexo de causalidade entre eventual omissão estatal e o
    falecimento do preso.
    3. Contudo, a orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal
    Federal
    e a do Superior Tribunal de Justiça são no sentido de que não é
    necessário perquirir eventual culpa/omissão da Administração
    Pública
    em situações como a dos autos, já que a responsabilidade civil
    estatal pela integridade dos presidiários é objetiva em face dos
    riscos inerentes ao meio em que eles estão inseridos por uma
    conduta
    do próprio Estado.
    

  • CERTO


    A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é OBJETIVA. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.305.259-SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/4/2013.

  • GABARITO: CERTO

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO:

    - A RESPONSABILIDADE CIVIL É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS LESIVOS A TERCEIROS, SEJA DE NATUREZA PATRIMONIAL OU MORAL.

    - NO BRASIL VIGORA A RESPONSABILIDADE OBJEIVA DO ESTADO, NA MODALIDADE DE RISCO ADM.

    - ESSA MODALIDADE NÃO ALCANÇA OS DANOS DECORRENTES DE OMISSAO DA ADM. PUBLICA QUE NESSES SERAO INDENIZADOS CONFORME A TEORIA DA CULPA ADM.

    - O DISPOSITIVO ALCANÇA AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO E DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO.

    A ABRANGÊNCIA ALCANÇA :

    - A ADM.DIRETA , AS AUTARQUIAS E AS FUNDAÇOES PÚBLICAS DE DIRITO PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DAS ATIVIDADES QUE REALIZAM.

    - AS EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, QUANDO FOREM PRESTADORES DE SERVIÇO PUBLICO

    - AS DELEGATARIAS DE SERVIÇO PUBLICO.

    CAUSAS EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL:

    - CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

    - CULPA EXCLUSIVA DO PARTICULAR

    CAUSAS ATENUANTE DA RESPONSAABILIDADE CIVIL:

    - CULPA CONCORRNTE DA VITIMA.

    DIREITO DE REGRESSO:

    - ADMINISTRAÇÃO PRECISA PELO MENOS SER CONDENADA A PAGAR PRIMEIRO ANTES DE COBRAR O SERVIDOR.

    - A RESPONSABILIDADE OBJETIVA, SE FICAR COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE CAUSADOR DO DANO, ASSEGURA-SE O DIREITO DE REGRESSO DO ESTADO PERANTE ESSE AGENTE, OU SEJA, A ADM.PÚBLICA PODERÁ REAVER OS CUSTOS DA INDENIAÇÃO DO DANO.

    - DICA: TERCEIRO LESADO --> (RESPOSABILIDADE OBJETIVA)--> ESTADO->(RESPONSABILIDADE SUBJETIVA)-->AGENTE(DOLO OU CULPA)

    ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO:

    - ADMINISTRATIVA

    - CIVIL

    - PENAL 

    - SÃO INDEPENDENTES, MAS PODEM SER ACUMULADAS.

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:

    - CONDUTA

    - DANO

    - NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO ADMINISTRADOR E O DANO

    - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO POR ATOS COMISSIVOS

    TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA:

    - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO POR ATOS OMISSIVOS, OU SEJA, O PARTICULAR TEM QUE PROVAR A OMISSÃO DO ESTADO.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL:

    - O ESTADO VAI ACAR SEMPRE : DANOS NUCLEARES / DANOS AMBIENTAIS / DANOS DE GUERRA

    REPARAÇÃO DO DANO - ESTADO INDENIZANDO O TERCEIRO LESADO:

    - A REPARAÇÃO DO DANO PODERÁ OCORRER DE FORMA AMIGÁVEL OU POR MEIO DE AÇÃO JUDICIAL MOVIDA PELO TERCEIRO PREJUDICADO CONTRA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO. DESSA FORMA O LESADO DEVE PROPOR A AÇÃO CONTRA A ADM.PÚBLICA E NAO CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO.

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO A CF/88:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE SE COMPROVADO DOLO OU CULPA SE ILICITO CIVIL 5 ANOS, SE ILICITO PENAL E DE IMPROBIDADE SERÁ IMPRESCRITIVEL.

    PRESCIÇÃO SEGUNDO O STF:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE PRAZO DE 3 ANOS

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO O STF:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE PRAZO DE 5 ANOS.

  • Correto!

    A responsabilidade civil do estado pela integridade dos presidiários é OBJETIVA.

  • teoria do risco integral !

  • (C)

    Responsabilidade civil do Estado em caso de morte de detento

    Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/07/revisacc83o-delegado-de-policc81cia-es-pdf-1.pdf

  • GABARITO CERTO

    RESPONSABILIDADE DE RESGUARDAR, MANTER SOB CUSTÓDIA

    Quando o Estado tem a responsabilidade de guarda, custódia de coisas ou pessoas, em caso de danos, ele responderá com base na responsabilidade objetiva, mesmo não havendo atuação estatal nesse caso.

  • aloo voce

  • Nesse caso o Estado é o agente garantidor, a responsabilidade é objetiva.

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

    CASO CONCRETO

    RESP OBJETIVA( REGRA)---------------------------------------- POIS O ESTADO É O RESPONSAVEL PELO PRESO

    RESP. SUBJ( EXCEÇAO)------------------------------------------- CASO DE OMISSAO

  • até enquanto não falar em omissão... será objetiva.

  • certo

    Servidor = Subjetiva

    EstadO = Objetiva

    I) Regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    (CESPE/PF/2018) A responsabilidade civil do Estado pela morte de detento sob sua custódia é objetiva, conforme a teoria do risco administrativo, em caso de inobservância do seu dever constitucional específico de proteção.(CERTO)

    (CESPE/PGE-PE/2018) Segundo o entendimento do STF, a responsabilidade civil do Estado pela morte de detento sob sua custódia é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, em caso de inobservância do seu dever constitucional específico de proteção, tanto para as condutas estatais comissivas quanto para as omissivas.(CERTO)

    # Entendimento do STJ:

    (...) PESSOA IMOBILIZADA PELA POLÍCIA MILITAR. MORTE APÓS VIOLENTA AGRESSÃO DE TERCEIROS. DEVER ESPECIAL DO ESTADO DE ASSEGURAR A INTEGRIDADE E A DIGNIDADE DAQUELES QUE SE ENCONTRAM SOB SUA CUSTÓDIA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. (...) {STJ AREsp 1717869 MG 2020/ 0150928-5}

    (CESPE/PF/2021) Se um terceiro aproximar-se de um autor de um crime que estiver imobilizado pela polícia e acertá-lo com um tiro letal, estará configurada a responsabilidade objetiva do Estado. (CERTO)

    # Suicídio:

    (CESPE/MJ/2013) Caso ocorra o suicídio de um detento dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado, a administração pública, segundo entendimento recente do STJ, estará, em regra, obrigada ao pagamento de indenização por danos morais.(CERTO)

    II) Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

    (CESPE/TJ-PR/2017) Em recente decisão, o STF entendeu que, quando o poder público comprovar causa impeditiva da sua atuação protetiva não for possível ao Estado agir para evitar a morte de detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), não haverá responsabilidade civil do Estado, pois o nexo causal da sua omissão com o resultado danoso terá sido rompido.(CERTO)

  • Brasil é meme demais
  • Omissão com responsabilidade objetiva:

    Quando existe um dever de tutela por parte do Estado:

    • Detento em presidio
    • Enfermo em hospital
    • Criança em aula

ID
352267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em matéria de licitações, a administração pública não pode descumprir as normas legais, tampouco as condições editalícias, tendo em vista os princípios da legalidade e da vinculação ao instrumento convocatório.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666:

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

  • Correto, conforme a letra da lei ( Legalidade + Vinculação ao instrumento convocatório).

  • "tampouco as condições editalícias....

  • Princípios da licitação

    da legalidade,

    da impessoalidade,

    da moralidade,

    da igualdade,

    da publicidade,

    da probidade administrativa,

    da vinculação ao instrumento convocatório,

    obrigatoriedade da licitação

    do julgamento objetivo

  • CERTO

    A LEGALIDADE ( iuris ) ESTÁ LIGADO A TUDO NA ADM.


ID
352273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A delegação de concessão ou permissão de serviço público pelo poder público está subordinada ao princípio da obrigatoriedade de licitação prévia, com o intuito de se assegurar a igualdade de condições a todos os concorrentes e a seleção da proposta mais vantajosa.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal de 1988

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Cargos 3 e 4

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades das licitações; 

    Tanto as concessões como as permissões de serviços públicos devem ser precedidas de licitação.

    GABARITO: CERTA.

  • O Qconcursos deveria atualizar o banco de dados das questões..
  • Permissão e concessão serão sempre por licitação, esta sempre pela modalidade concorrência.

  • Concessão - Licitação na modalidade concorrencia

    Permissão - Qualquer modalide de licitação

    Autorização - Como regra não se exige licitação

  • CF

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Concessão de serviços públicos

    Contrato administrativo

    Precedido de licitação

    Licitação somente na modalidade concorrência

    Não precário

    Permissão de serviços públicos

    Contratado de adesão

    Precedido de licitação

    Licitação em qualquer modalidade

    Precário

    Autorização de serviços públicos

    Ato administrativo

    Não é precedido de licitação

    Precário

  • QUESTÃO CERTO

    PÃO, PÃO.... QUEIJO, QUEIJO ...... PARA NÃO ZERA

    PMAL21

  • E esse princípio da obrigatoriedade
  • Formas de delegação:

    • Concessão (CONTRATO ADM, DEPENDE DE LICITAÇÃO-Concorrência ou dialogo competitivo), concedida a pessoa jurídica ou empresa concessionária por sua conta e risco e por tempo determinado e em seu próprio nome, NÃO É CABIVEL REVOGAÇÃO DO CONTRATO. ( cobrança: tarifas de usuário), INTERESSE PUBLICO

    ·        ATO BILATERAL E DESCRICIONARIO.

    ·        PRAZO DETERMINADO, desfazimento antecipado acarreta o dever de indenizar

    ·        SÓ PESSOA JURIDICA OU CONSORCIO DE EMPRESAS ( vedado pessoa física)

    ·        NÃO É PRECARIO

    *O PODE PUBLICO PODE INTERVIR NA CONCEÇÃO POR MEIO DE DECRETO.

    Permissão (CONTRATO DE ADESÃO, DEPENDE DE LICITAÇÃO), o poder público transfere execução de serviço público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco e de modo precário , mediante tarifa paga pelo usuário, INTERESSE PUBLICO.( cobrança tarifa)

    ·        Ato unilateral e discricionário.

    ·        PESSOA FISICA OU JURIDICA. ( NÃO PODE CONSORCIO)

    ·         PODE SER POR PRAZO INDETERMINADO ( LEI ESPECIFICA AUTORIZANDO)

    ·        Revogável a qualquer momento ( unilateralmente)

    ·        NÃO TEM O DEVER DE IDENIZAR

    ·        Não especifica a modalidade de licitação (qualquer tipo).

    .• Autorização (ATO ADM, NÃO TEM LICITAÇÃO), A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo unilateral, discricionário e precário, para o atendimento de interesse predominantemente do próprio particular ( falta de competitividade, sem licitação)

    ex: serviço de taxi e despachante.

    ·        Unilateral e discricionário

    ·        Ato administrativo

    ·        Pessoa física ou jurídica

    ·        Titulo oneroso

    ·        Em regra por um período curto, NÃO TEM O DEVER DE IDENIZAR

    ·        PRECARIO

    Obs: a única fonte de arrecadação será a Tarifa

  • Gabarito : Certo.


ID
352282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativamente ao direito administrativo, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Poder Judiciário pode apreciar, de ofício, a validade do ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Questão recente responde:

    CESPE - 2013 - Bacen - Técnico Administrativo 

    30 O Poder Judiciário pode apreciar a validade do ato ainda que inexista pedido expresso da pessoa interessada.

    gabarito oficial: errado

    Caso o item fizesse alusão expressa a atos administrativos praticados pelo próprio judiciário, a apreciação de ofício seria válida em decorrência do princípio da autotutela.

  • O JUDICIÁRIO PODE APRECIAR A VALIDADE DO ATO ADM

  • Parte daquele pressuposto, o Judiciário é inerte, só atuará se provocá-lo. 

     

    Bons estudos. 

  • Ratificando

     

    GABARITO: ERRADO

  • De óficio não, se PROVOCADO!

    Errada

  • Uau, de ofício!

  • Poder judiciário é igual a uma colmeia de abelha tem que futucar para colar todas em seu corpo lindo kkkkk

  • GABARITO ERRADO.

    No âmbito do poder judiciário, vigorá, via de regra, o princípio da inércia da jurisdição, segundo o qual este poder só analisará lesão ou ameaça de lesão a direito se for provocado.

  • ERRADA

    Princípio da inércia de jurisdição, Poder Judiciário pode analisar somente quando provocado...

  • O poder judiciário precisa ser convocado.

  • O poder judiciário nunca atua de ofício sim com provocação
  • Se provocado e não de ex officio

  • provocado!!!

    errei, pois fui no automático.


ID
352288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos ao estatuto do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

O estatuto do CBMDF autoriza a reforma no posto imediatamente superior ao que o militar ocupa na ativa se a doença incapacitante apresentada por ele tiver relação de causa e efeito com o serviço militar.

Alternativas
Comentários
  • Questão que pode induzir ao erro. Ela diz que ele será reformado no posto acima, a lei diz que o cálculo do soldo será baseado no posto acima. Vai da interpretação.

    Art 99. O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos itens I e II do artigo 97, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediatamente superior ao que possuir na ativa.

     

    Boa sorte a todos!

  • LEI N° 7.479, DE 2 DE JUNHO DE 1986.

    Art 99. O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos itens I e II do artigo 97, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediatamente superior ao que possuir na ativa.

    § 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos itens III, IV e V do artigo 97, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o bombeiro-militar considerado inválido, ou seja, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.

     

    Art 97. A incapacidade definitiva pode sobrevir em conseqüência de:

    I - ferimento recebido em atividades próprias dos bombeiros-militares ou na manutenção da ordem pública;

    II - enfermidade contraída em atividades próprias dos bombeiros-militares ou na manutenção da ordem pública, bem assim a que tenha como causa eficiente uma dessas situações;

    III - acidente em serviço;

    IV - doença, moléstia ou enfermidade adquirida em tempo de paz, com relação de causa e efeito a condições inerentes ao serviço;

    V - tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de parkinson, pênfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei indicar, com base nas conclusões da medicina especializada; e


ID
352297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos ao estatuto do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Se não comprovada a relação de causa e efeito entre doença apresentada por bombeiro militar e o serviço militar, o bombeiro deve ser reformado com remuneração correspondente ao posto ocupado por ele na ativa, proporcional ao tempo de serviço.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta

    Lei 7.479/1986

    Art. 100. O Bombeiro-Militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do item VI do artigo 97, será reformado:

    I - com a remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;

    II - com a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, como impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.


ID
352303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos ao estatuto do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Não se garante aos integrantes do CBMDF o cômputo do tempo de serviço prestado às forças armadas.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta 
    Lei 12.086/2009 
    Art. 122. Tempo de Efetivo Serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de inclusão e a data-limite estabelecida para contagem ou da data do desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado. 
    § 1º Será computado como de efetivo serviço: 
    a) o tempo de serviço militar prestado nas Forças Armadas ou nas Forças Auxiliares;

  • No estatudo do CBMDF faz referência ao tempo de serviço:

    TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO: computado dia a dia, inclusive serviço prestado nas forças armadas ou na forças auxiliares;

    TEMPO DE SERVIÇO ARREGIMENTADO: contado dia a dia nas organizações do CBMDF;

    TEMPO DE SERVIÇO: é o tempo de serviço total, sendo na CBMDF ou em outro local, inclusive na iniciativa privada.

     


ID
352309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens subseqüentes, acerca dos remédios do direito constitucional.

O mandado de injunção possui caráter simplesmente declaratório e não mandamental.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    EMENTA Agravo regimental no mandado de injunção. Aposentadoria especial. Falta de comando constitucional específico. Não conhecimento da ação. Recurso não provido. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem como de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal). 2. Impossibilidade de se assegurarem a contagem e a averbação de tempo de serviço em futuro pedido de aposentadoria especial. 3. Agravo regimental não provido.

    (MI 3495 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 07/11/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-239 DIVULG 04-12-2013 PUBLIC 05-12-2013)


  • Imaginemos que o Mandado de Injunção só tivesse caratér Declaratório, qual seria sua funcionalidade?!

    O MI serve como meio de pleitear direitos e liberdades constitucionais onde há omissão legislativa. Daí seu caratér mandamental. 

  • Imaginemos que o Mandado de Injunção só tivesse caratér Declaratório, qual seria sua funcionalidade?!

    O MI serve como meio de pleitear direitos e liberdades constitucionais onde há omissão legislativa. Daí seu caratér mandamental. 

    DEUS não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos!

  • O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à

    colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de

    direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem como de

    prerrogativas inerentes à nacionalidade, à

    soberania e à cidadania

  • Mandado de Injunção é o meio constitucional posto à disposição de quem se considerar prejudicado pela falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (CF, art. 5º, LXXI)

  • Sentença mandamental é aquela que, além de declaração, contém uma ordem. Exemplos: reintegração de funcionário público no seu cargo por força de mandado de segurança e ordem para expedição de certidão.

    http://genjuridico.com.br/2017/07/05/classificacao-e-efeitos-das-sentencas-definitivas/

  • Entende-se tratar de uma ação de índole constitucional e que como toda a ação tem a sua carga declaratória. Ao observar a doutrina, nota-se que o Ministro Moreira Alves, preleciona-a como uma ação mandamental (apud de Celso Ribeiro Bastos, 1999, p. 243). Para ele, a tutela mandamental caracteriza-se pela ordem emanada do juiz e constante do mandado no sentido de que se faça alguma coisa, sob pena de cominação legal. 

    https://jus.com.br/artigos/43772/mandado-de-injuncao-coletivo-legitimacao-objeto-e-alcance-da-coisa-julgada


ID
352312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens subseqüentes, acerca dos remédios do direito constitucional.

O mandado de segurança configura remédio jurídico- processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: direito de acesso aos registros existentes, direito de retificação dos registros errôneos e direito de complementação dos registros insuficientes ou incompletos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Direito de acesso aos registros existentes e direito de retificação dos registros errôneos da pessoal do impetrante é habeas data.

    Art. 5º, LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpusou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

  • HABES DATA (ART. 5º LXXII)

  • Errado.

    A assertiva trouxe o conceito de HD e não de MS.

    Vale salientar que o Habeas Data serve para :

    Fundamento: LXXII- CF.88

    a) Conhecer a informação;

    b) Retificar uma informação;

    c) Complementar uma informação;

    ATENÇÃO : HABEAS DATA É PERSONALÍSSIMO;

    Vamos avante meros mortais!!! (rs)

  • Habeas data

  • Pequena observação: visto que o habeas data só será possível quando se tratar de informações da própria pessoa que o impetra, quando se tratar de INFORMAÇÕES de INTERESSE COLETIVO ou de INTERESSE GERAL, caberá Mandado de Segurança.

  • REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

    Habeas Corpus Liberdade de locomoção ou abuso de autoridade (Qualquer pessoa) Grátis

    Habeas DataObter ou Editar informações a pessoa do impetrante

    Mandado de Segurança Garantir direito liquido e certo

    Coletivo ➜ Partido politico (CN) e Associação (1 ano)

    Mandado de InjunçãoFalta de norma regulamentadora para exercício de direito

    Ação Popular ➜ Ato lesivo ao patrimônio público

  • a questão é sobre habeas datas , vemmmm PMAL2021

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    O enunciado refere-se ao habeas data, que é o instrumento que visa garantir o direito de acesso aos registros existentes e direito de retificação dos registros errôneos da pessoal do impetrante. 

    O mandado de segurança é concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 

  • STF/RE 589.257/DF

    O habeas data configura remédio jurídico processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: 

    (a) direito de acesso aos registros existentes

    (b) direito de retificação dos registros errôneos e

    (c) direito de complementação dos registros insuficientes ou incompletos


ID
352318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens subseqüentes, acerca dos remédios do direito constitucional.

O habeas corpus é medida inidônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, mesmo diante da possibilidade de estes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. É medida idônea. O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado. Com base nesse entendimento, a Turma, resolvendo questão de ordem, deu provimento a agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público Federal para, convertendo-o em recurso extraordinário, negar-lhe provimento. Alegava-se, na espécie, ofensa ao art. 5º, LXVIII, da CF, ao fundamento de que a decisão que determinara a quebra de sigilos não ameaçaria o imediato direito de locomoção do paciente, consoante exigido constitucionalmente. Entendeu-se, no entanto, que o acórdão recorrido não divergira da jurisprudência do STF.
    AI 573623 QO/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 31.10.2006. (AI-573623)

  • Fui pego pela pressa de ler.

  • errado. parei de ler quando cheguei em INIDÔNEA.

  • Habeas corpus --> é medida idônea.

  • Significado de Inidôneo. adjetivo Que não é idôneo (conveniente); impróprio. [Jurídico] Que não produz o efeito esperado; ineficaz: resolução inidônea; ação inidônea.

  • Achei um comentário em outro site válido de compartilhar, segue:

    A regra, em tal situação de quebra de sigilo bancário e fiscal é o Mandado de Segurança.

    Todavia, o STF admite a impetração do Habeas Corpus quando a quebra do sigilo bancário ocasionar ofensa indireta do direito de locomoção.

     

    Tal situação pode ocorrer, por exemplo, com um indivíduo que está respondendo a um processo criminal, por sonegação fiscal, sendo certo que em tal processo foi determinada a quebra do sigilo bancário dessa pessoa. Dessa forma, se ela entender que tal medida é arbitrária, poderá impetrar o HC, por representar uma ofensa indireta à liberdade de locomoção.

     

    A quebra do sigilo representa uma ofensa indireta à liberdade de locomoção, visto que, futuramente, essa mesma pessoa poderá ser processada, julgada e condenada à pena privativa de liberdade com base nas provas advindas da quebra do sigilo bancário. Assim, tal quebra resulta em ofensa indireta ao direito a ser protegido pelo HC, qual seja, liberdade de locomoção.

    https://www.questoesgratis.com/questoes-de-concurso/questoes/assunto%3D502?assunto=502&page=8

  • ERRADO

    O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado. 

    Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - TRE-ES - Analista Judiciário - Área Judiciária - Específico 

    Para o Supremo Tribunal Federal (STF), habeas corpus não é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilo bancário e fiscal em procedimento criminal, visto que não decorre constrangimento à liberdade da pessoa investigada. Errada 

     

  • Quebra de sigilo fiscal não se trata de Habeas corpus

    Habeas corpus trata-se do direito de locomoção!!

  • O habeas corpus é medida inidônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, mesmo diante da possibilidade de estes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado.

    Gab. ERRADO.

  • O habeas corpus é medida inidônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, mesmo diante da possibilidade de estes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado. ERRADO.

    O habeas corpus é um remédio constitucional gratuito que protege o direito de liberdade de um indivíduo, pode ser preventivo ou repressivo, no primeiro protegerá quem tem a possibilidade de ter o seu direito de liberdade ameaçado e no segundo, quem já teve a sua liberdade retirada.

  • Quebra de sigilo fiscal não se trata de Habeas corpus

    ERRADO.

  • REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

    Habeas Corpus Liberdade de locomoção ou abuso de autoridade (Qualquer pessoa) Grátis

    Habeas DataObter ou Editar informações a pessoa do impetrante

    Mandado de Segurança Garantir direito liquido e certo

    Coletivo ➜ Partido politico (CN) e Associação (1 ano)

    Mandado de InjunçãoFalta de norma regulamentadora para exercício de direito

    Ação Popular ➜ Ato lesivo ao patrimônio público

  • Galera, cuidado nessa questão! o gabarito é ERRADO porque nesse caso CABE HABEAS CORPUS.

    "O habeas corpus é medida iNidônea(...)" inidônea = não adequado

    De acordo com essa decisão do STF:

    O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado. Com base nesse entendimento, a Turma, resolvendo questão de ordem, deu provimento a agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público Federal para, convertendo-o em recurso extraordinário, negar-lhe provimento. Alegava-se, na espécie, ofensa ao art. 5º, LXVIII, da CF, ao fundamento de que a decisão que determinara a quebra de sigilos não ameaçaria o imediato direito de locomoção do paciente, consoante exigido constitucionalmente. Entendeu-se, no entanto, que o acórdão recorrido não divergira da jurisprudência do STF.

    AI 573623 QO/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 31.10.2006. (AI-573623)

  • inidônea= inadequado

    idônea= adequado

  • complementao o Amigo Wanderson Pacheco Ação Popular - somente se vc tiver em dias com suas obrigações politicas "Cidadão".
  • idôneo = adequado, próprio, que convém perfeitamente.

    inidôneo = inadequado, improprio, inconveniente. > "in" = negação

  • OQUE TEM H É GRÁTIS, OQUE TEM M É PAGO E OQUE TEM A É GRATUITO SALVO SE COMPROVADO MÁ FÉ

  • A regra, em tal situação de quebra de sigilo bancário e fiscal é o Mandado de Segurança.

    Todavia, o STF admite a impetração do Habeas Corpus quando a quebra do sigilo bancário ocasionar ofensa indireta do direito de locomoção.

     

  • STF/AI 573.623 QO/RJ

    O habeas corpus é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal, haja vista a possibilidade destes resultarem em constrangimento à liberdade do investigado.


ID
352324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ainda considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens que se seguem, relativos ao direito constitucional.

Há, no sistema constitucional brasileiro, direitos e garantias que se revestem de caráter absoluto, e que não estão sujeitos a medidas restritivas por parte dos órgãos estatais, ainda que respeitados os termos estabelecidos pela própria Constituição.

Alternativas
Comentários
  • Tal questão, atualmente, pode ser entendida como correta, pois há crescente entendimento doutrinário - encabeçado por Norberto Bobbio -  sobre existência de direitos absolutos, por exemplo: não ser torturado nem ser escravizado

  • Questão errada, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - STM - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Cargos 4 a 21 (exceto cargo 14) Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; 

    As liberdades individuais garantidas na Constituição Federal de 1988 não possuem caráter absoluto.

    GABARITO: CERTA.

  • Isa é uma danada para encontrar questões-respostas.

  • "Entre os direitos humanos há direitos com estatutos muito diversos entre si. Há alguns que valem em qualquer situação e para todos os homens indistintamente, é o caso, por exemplo, do direito de não ser escravizado e de não sofrer tortura. Esses direitos são privilegiados porque não são postos em concorrência com outros direitos. São bem poucos os direitos considerados fundamentais que não entram em concorrência com outros direitos também considerados fundamentais, e que não imponham uma opção. Não se pode afirmar um novo direito em favor de uma categoria de pessoas sem suprimir algum velho direito, do qual se beneficiavam outras categorias de pessoas: o reconhecimento do direito de não ser escravizado implica a eliminação do direito de possuir escravos; o reconhecimento do direito de não ser torturado implica a supressão do direito de torturar. Nesses casos, a escolha parece fácil. Mas, na maioria dos casos, a escolha é duvidosa e exige ser motivada. A dificuldade da escolha se resolve com a introdução dos limites à extensão de um dos dois direitos, de modo que seja em parte salvaguardado também o outro.

    Portanto, direitos que têm eficácia tão diversa não podem ter o mesmo fundamento e, sobretudo, que os direitos do segundo tipo — fundamentais, mas sujeitos a restrições — não podem ter um fundamento absoluto, que não permitisse dar uma justificação válida para a sua restrição."

    Fonte: http://resumodaobra.com/2014/07/23/bobbio-fundamentos/

  • No entendimento geral e na jurisprudência atual do STF não há direito absoluto que não se encontre sujeito a medidas restritivas dentro da lei. Entretanto vêm tomando corpo o entendimento encabeçado por Norberto Bobbio de que há sim direitos absolutos, como por exemplo o direito de não ser torturado ou o de não ser escravizado. Então apesar do entendimento geral tomar cuidado com questões que tratem do tema pois podem conter “pegadinha” sobre.

  • Não existe direito e garantia absoluta
  • E a tortura/escravidao?

  • 2019 - Doutrinariamente e pela atual conjuntura da sistemática jurídica a questão deveria ser anulada/considerada correta vez que existem normas na Constituição Federal de 1988 que possuem caráter absoluto e que não podem sofrer limitações, a exemplo o direito de não ser torturado, trabalhos forçados etc.

  • Não existe direito e garantia absoluta!!

  • OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE NÃO SER TORTURADO E DE NÃO SER SUBMETIDO AO TRABALHO ESCRAVO SÃO ABSOLUTOS!

    Questão

    ABSOLUTAMENTE

    anulável.

  • Não existe direito e garantia absoluta.

    Por exemplo, em caso de Estado de sítio, qualquer direito poderá ser restringido.

  • kkkk se pode existir pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5º,XLVII,"a",CF), o que é tortura ou escravidão?

  • Diferentemente do que aprendemos em cursinhos - Há direitos absolutos.( EXEMPLOS : tortura, trabalhos forçados, extradição de brasileiro nato etc.) porem como já costumeiramente tem sido questão de debates por doutrinadores, as bancas consumaram não mandar questões do tipo - exceto o CESPE.

  • Eu penso que nenhum direito desse pode ser absoluto porque a partir do momento em que há uma assembleia nacional constituinte a constituição anterior pode ser totalmente revogada. Assim, não há o que se falar mais em "não existir tortura, banimento, pena de morte...". Alem do mais a própria CF/88 traz possibilidades de todos os direitos serem limitados (caso de guerra declarada, estado de sítio...)
  • Não há direito absoluto!

  • Parei de ler em absoluto!!

    Doutrinadores modernos não consideram praticamente nenhum direito absoluto!!

  • Teoricamente a prática de tortura é absoluta ( na minha opinião )

  • Característica dos direitos e garantias fundamentais: RELATIVIDADE

    • Os direitos e garantias fundamentais não são ABSOLUTOS, mas sim relativos.
  • Tortura, escravidão e a servidão é direito absoluto.
  • Sempre vou errar essa questão

  • Se nem o direito a vida é absoluto avalie os demais...

  • aqui é o brasil ,quando se trata de cidadania ,nunca será absoluto .

  • Pensei nas clausulas pétreas :?

  • nenhum direito é absoluto

  • o direito de não ser torturado e não ser escravizado e absoluto não tem exceções
  • Nenhum direito é absoluto.

  • Marquei errado, pois conheço o cebraspe, mas existe o direito de não ser torturado e de não ser escravizado. esses têm caráter absoluto.

  • apareceu caráter absoluto e taxativo pode marcar errado que 98% das questions vc acerta

  • Proibição à scravidão não é absoluta?
  • Ednaldo Santos, ele não tem Direto a ser Escravizado e nem tem direito a ser torturado. portanto estes diretos nao são absolutos. é expressamente vedado a tortura e a escravidão.
  • posso te torturar?
  • a galera do "Não existe direito e garantia absoluta":

    sobre a tortura... qual limitação e exceção?

  • E o " Não haverá tribunal de exceção"?

ID
352330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CBM-DF
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ainda considerando a jurisprudência do STF, julgue os itens que se seguem, relativos ao direito constitucional.

Enquanto os direitos de primeira geração (civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da liberdade, os direitos de segunda geração (econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da igualdade.

Alternativas
Comentários
  • Correto.  Conceito (segundo Marcelo Novelino)

    Direitos fundamentais de segunda dimensão

      Ligados à igualdade material, pertencem à segunda dimensão os direitos sociais, econômicos e culturais. Os direitos sociais, apesar de já serem encontrados em alguns textos dos séculos XVII e XIX, passaram a ser amplamente garantidos a partir das primeiras décadas do século XX.

    Os direitos sociais, segundo BONAVIDES, fizeram despertar a consciência sobre a importância de se proteger as instituições, dando origem ao descobrimento de um novo conteúdo dos direitos fundamentais: as garantias institucionais.35 As proteções constitucionalmente asseguradas a determinadas instituições de direito público e privado, fundamentais para a sociedade, têm por escopo principal assegurar sua permanência e a preservação de sua essência contra qualquer tipo de lesão, sobretudo, por parte do legislador.

      As garantias institucionais, embora consagradas nas Constituições, não se configuram como direitos subjetivos atribuídos diretamente ao indivíduo, mas como normas protetivas de instituições enquanto realidades sociais objetivas, tais como a família, a imprensa livre e o funcionalismo público. Por não garantirem aos particulares posições subjetivas autônomas, não lhes é aplicado o regime dos direitos fundamentais.


  • LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE

  • LIF

  • Baseado no tema na revolução francesa LIBERDADE - IGUALDADE – FRATERNIDADE.                             O estado tem que ter uma conduta negativa o que significa dizer que ele tem que se afastar para que possamos ter essa liberdade. Nos direitos civis e políticos. Já na segunda situação para que possa haver uma igualdade o estado tem que promover meios para que diminua a desigualdade gerando uma conduta participativa também chamada de conduta positiva. Questão Correta.

  • DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    1ª DIMENSÃO – Direitos Individuais (LIBERDADE): direitos que primeiro surgiram nas legislações (liberdade, propriedade, vida). São liberdades negativas (direito de não fazer do Estado) CP à Civis e Políticos

    2ª DIMENSÃO – Direitos Sociais (IGUALDADE): surgem após a 1ª guerra mundial. O Estado tem o dever de fazer. Atitudes positivas por parte do Estado – ESC à Econômicos, Sociais e Culturais

    3ª DIMENSÃO – Direitos Metaindividuais (FRATERNIDADE): meio ambiente sadio - Coletivos

    4ª DIMENSÃO: direitos decorrentes da evolução da ciência (clonagem, células troncos). Direito à informação [Tecnologia]

    5ª DIMENSÃO: composta pelo direito à paz em toda a humanidade [PAZ]

    L.I.F.I.P.: Liberdade / Igualdade / Fraternidade / Informação / Paz

  • GRAVAR - LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

    LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

    1 GERAÇÃO - LIBERDADE

    2 GERAÇÃO - IGUALDADE

    3 GERAÇÃO - FRATERNIDADE

    LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

    LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

    ...

    FÉ !!!!!!!!!!!!!!

  • Os direitos individuais, por estarem ligados ao conceito de pessoa humana e de sua própria personalidade, correspondem às chamadas liberdades negativas; os direitos sociais, por sua vez, constituem as chamadas liberdades positivas, de observância obrigatória em um estado social de direito para a concretização de um ideal de vida digna na sociedade. (CESPE 2019) gabarito - certo

    GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    1.ª DIMENSÃO:Liberdade- Direitos negativos (FORMAL).

    Ex: Direitos Civis e Políticos: direito a vida, propriedade, resistência.

    2.ª DIMENSÃO:Igualdade- Direitos positivos (MATERIAL).

    Ex:  Direitos Sociais, Econômicos, Culturais: direito a educação, saúde, greve.

    3.ª DIMENSÃO:Fraternidade e Solidariedade– Transindividuais (pertencentes a todos) 

    Ex: Direitos difusos e coletivos:Meio ambiente, direito de comunicação, Autodeterminação dos povos, direito à paz, direitos dos consumidores.

  • 1ª Dimensão - Liberdades e Direitos Políticos;

    2ª Dimensão - Igualdade e Direitos Sociais;

    3ª Dimensão - Fraternidade e Direitos Ambientais;

  • 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) Liberdade 

    2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais)  Igualdade 

    3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) Fraternidade 

  • GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    1.ª DIMENSÃO:Liberdade- Direitos negativos (FORMAL).

    Ex: Direitos Civis e Políticos: direito a vida, propriedade, resistência.

    2.ª DIMENSÃO:Igualdade- Direitos positivos (MATERIAL).

    Ex:  Direitos Sociais, Econômicos, Culturais: direito a educação, saúde, greve.

    3.ª DIMENSÃO:Fraternidade e Solidariedade– Transindividuais (pertencentes a todos) 

    Ex: Direitos difusos e coletivos:Meio ambiente, direito de comunicação, Autodeterminação dos povos, direito à paz, direitos dos consumidores.