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Prova FCC - 2013 - MPC - MT - Analista de Contas - Direito


ID
4917388
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Com base na tese desenvolvida no texto,

Alternativas

ID
4917391
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o conceito de adversidade está empregado para caracterizar situações em que não há necessidade de sacrifício.
II. No segundo parágrafo, deve-se entender por ação benigna aquela que implica, necessariamente, o sacrifício de quem a executa.
III. No terceiro parágrafo, reafirma-se a tese de que os sacrifícios pessoais são inerentes às ações autenticamente virtuosas.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    I - Errado. Adversidade significa a NÃO necessidade de sacrifício. Pelo contrário, significa necessidade de sacrifício.

    II - Errado. Ação benigna significa necessariamente sacrifício (virtude). Não. Ação benigna pode ser com sacrifício (virtude) ou sem sacrifício (ação com naturalidade, sem adversidade).

    III - Correto. Sacrifícios pessoais = ações virtuosas (sacrifício). " Sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão. "


ID
4917394
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido do segmento em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Magnânimo - ("Guru" kkkk)

    adjetivo

    1 que, a despeito de todos os riscos e perigos, age ou pensa desinteressadamente com vistas a servir alguém ou a encarnar um ideal; generoso, longânime

    Ex.: pessoas m. 

    2 que denota generosidade, bondade

    Ex.: palavras e atitudes m. 

    3 que perdoa com facilidade, que se mostra indulgente com o próximo

  • Meu pai...

  • Li, li e reli e vou saindo sem entender nada. GABARITO: A

ID
4917397
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • E) Disponha-se a pagar o preço da virtude, cobrado na forma de um sacrifício, quem almeja ser virtuoso.

  • GABARITO - E

    A) O autor do texto não considera de que nas qualidades atribuídas pela natureza nosso caráter mereça a pecha de virtuosismo.

    1º Não há solicitação da preposição " de " ou Nas

    ATENÇÃO!

    Pecha :

    defeito moral; vício, falha, imperfeição.

    Virtuosismo

    Virtuosidade, habilidade técnica em interpretação artística.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Conforme diz o velho acsioma, de boas intenções até o inferno se replete, assegurando assim toda a sua inocuidade.

    Axioma

    Reflete

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) Não haveria porque se considerar benigna uma ação aonde lhe faltasse qualquer indício mínimo de sacrifício.

    Onde / Donde/ Aonde =  são vocábulos muito parecidos e são utilizadas para indicar lugares. 

    " Melhor escrita = Permutar por " em que ".

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) Quando há desprendimento moral, apesar do sacrifício, cuja virtude se patenteia exatamente em função disto.

    Cujo indica posse. Segundo os ensinamentos gramaticais :

    Cujo — expressa posse e concorda sempre em gênero e número com o substantivo que o sucede: Esta senhora, cujo nome desconheço, tem uma reclamação a fazer.

    Curiosidades: 1) Depois do pronome cujo só pode aparecer substantivo. Estão erradas as frases: Ela é a mulher cuja ninguém conhece. Ela é a mulher cuja não devemos desobedecer. Ela é a mulher cuja jamais deixarei de amar. Ela é a mulher cuja ela odeia. 2) Pode aparecer um adjetivo antes do substantivo: Esta é a fazenda cujo enorme pasto secou. 

    ----------------------------------------------------------------------------

    FONTES:

    Agnaldo Martino, 268.

    https://www.estudopratico.com.br/o-emprego-correto-de-onde-aonde-donde-no-qual-do-qual-e-em-que/

  • Assertiva E

    Disponha-se a pagar o preço da virtude, cobrado na forma de um sacrifício, quem almeja ser virtuoso.

    S.V.c.A

  • Ao meu ver, o erro da alternativa "D" é o emprego equivocado do pronome demonstrativo

    Quando há desprendimento moral, apesar do sacrifício, cuja virtude se patenteia exatamente em função disto.

    Quando há desprendimento moral, apesar do sacrifício, cuja virtude se patenteia exatamente em função disso.

  • Alguém poderia me dizer qual o erro da D?

  • A letra D não tem nenhuma clareza. Não há, sequer, nela uma oração principal. Há somente uma oração subordinada adverbial, seguida locução prepositiva sem valor sintático, e uma oração subordinada adjetiva.

ID
4917400
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Para integrar corretamente a frase, o verbo entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Ainda não entendi o que a questão está pedindo

  • Alguém pode me explicar porque o verbo Dever não pode flexionar?

  • A) Locução verbal "deve corresponder" concorda com o sujeito " alguma inclinação sua para o sacrifício"

    Colocando a frase na ordem direta seria: Alguma inclinação sua para o sacrifício deve corresponder às qualidades naturais do indivíduo.

    B) CORRETA. O verbo "atestar" concorda com "aptidão".

    C) O verbo " constituir" concorda com " desprendimento".

    D) o VERBO "compensar" concorda com exercício.

    E) A locução " deve associar-se" concorda com "sacrifícios".

  • Nesse tipo de questão vc deve primeiro encontrar o sujeito!

    Se ele estiver grifado = Gabarito:

    a) Às qualidades naturais do indivíduo (dever) corresponder alguma inclinação sua para o sacrifício, se ele almeja a virtude.

    O sujeito não pode ser preposicionado ( regra )

    b) É nas escolhas mais difíceis que se (atestar), efetivamente, a aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso.

    A aptidão é atestada ....

    -----------------------------------------------------

    c) O desprendimento moral manifesto nas ações desinteressadas (constituir) uma prova de alta virtude.

    O desprendimento moral constitui ...

    ------------------------------------------------------

    d) Não falta, sobretudo em nossos dias, quem ache que o exercício da virtude não (compensar) os sacrifícios pessoais.

    O exercício não compensa....

    -----------------------------------------------------

    e) Ao mérito indiscutível de uma virtude (dever) associar-se os sacrifícios todos que seu exercício implica.

    A concordância não é feita com virtude...

    Bons estudos!

  • A fundação Carlos chagas ensina o candidato a ser humilde. kkkkk

  • GABARITO B

    A Às qualidades naturais do indivíduo (dever) corresponder alguma inclinação sua para o sacrifício, se ele almeja a virtude.

    O verbo ''deve'' concorda com ''alguma inclinação'' e NÃO com qualidades naturais do indivíduo.

    ____________________________________________________________________________________

    B É nas escolhas mais difíceis que se (atestar), efetivamente, a aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso.

    É nas escolhas mais difíceis que se atesta aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso.

    O que se atesta? A aptidão dos indivíduos.

    ____________________________________________________________________________________

    C O desprendimento moral manifesto nas ações desinteressadas (constituir) uma prova de alta virtude.

    O DESPRENDIMENTO MORAL constitui.

    ____________________________________________________________________________________

    D Não falta, sobretudo em nossos dias, quem ache que o exercício da virtude não (compensar) os sacrifícios pessoais.

    O que não compensa os sacrifícios pessoais? O EXERCÍCIO DA VIRTUDE.

    O exercício da virtude não compensa.

    ______________________________________________________________________________________

    E Ao mérito indiscutível de uma virtude (dever) associar-se os sacrifícios todos que seu exercício implica.

    Deve associar-se AO MÉRITO INDISCUTÍVEL.

    ______________________________________________________________________________________

    Amigo @luis augusto, a questão pede para que encontremos o SUJEITO do verbo entre parênteses.

  • b) É nas escolhas mais difíceis que se (atestar), efetivamente, a aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso.

    Em que pese ter acertado, algo me intrigou: por qual razão gramatical a conjugação verbal "É" não deveria ser substituída por "São"?

  • Gabarito: B

    A aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso se atesta nas escolhas mais difíceis.

    O que se atesta? a aptidão.


ID
4917403
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

O preço da virtude

    Nossas qualidades naturais são, já por si, virtuosas? Pessoas de temperamento calmo e índole generosa, por exemplo, podem ser vistas como gente indiscutivelmente meritória? Mulheres e homens bem intencionados devem ser julgados apenas com base em suas boas intenções? Tais perguntas nos levam a um complicado centro de discussão: haverá algum valor moral nas ações que se executam com naturalidade, sem o enfrentamento de qualquer obstáculo, ou o que é natural não encerra virtude alguma, já que não encontra qualquer adversidade?
    Há quem defenda a tese de que somente há virtude numa ação benigna cujo desempenho implica algum sacrifício do sujeito. A virtude estaria, assim, não na natureza do indivíduo, mas na sua firme disposição para sacrificar-se em benefício de um outro ser ou de um ideal. O sacrifício indicaria o desprendimento moral, o ato desinteressado, a disposição para pagar um preço pela escolha feita: eu me disponho a passar fome para que essa criança se alimente; eu deixo de usufruir um prazer para que o outro possa experimentá-lo.
    Nessa questão, valores éticos e valores religiosos podem até mesmo se confundir. A palavra sacrifício tem o sagrado na raiz; mas não é preciso ser religioso para se provar a capacidade de renúncia. Quanto ao preço a pagar, não há dúvida: sempre reconheceremos mais mérito em quem foi capaz de agir passando por cima de seu próprio interesse do que naquele que agiu sem ter que enfrentar qualquer ônus em sua decisão.

(TRANCOSO, Doroteu. Inédito)

Está plenamente correta a transposição de uma voz verbal para outra em:

Alternativas
Comentários
  • "Quando o verbo haver é aplicado no sentido de “ter”, ele assume a função de auxiliar e, portanto, pode ser conjugado em todas as pessoas.

    Já no sentido de “EXISTIR” e “OCORRER”, o verbo se torna impessoal. 

    Nesse caso, passa a ser aplicado sem o uso do sujeito, sempre no singular, e não pode ser flexionado.

  • GABARITO B

    Transposição para VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Sujeito Paciente + Locução Verbal (ser/estar + particípio) + Agente da Passiva.

    Eles haveriam de defender essa tese com todo o ardor. = Essa tese haveria de ser defendida por eles com todo o ardor.

    Essa tese = Sujeito Paciente (sofre a ação);

    haveria de ser defendida = Locução Verbal (ser/estar + particípio);

    eles = Agente da Passiva (pratica a ação).

  • Alguém poderia me dar uma luz e apontar o erro da letra C, por gentileza?

  • Isabela, eu acredito que a transposição correta da letra C) seria:

    Grande desprendimento moral seria indicado pelos sacrifícios.

  • transposições corretas para voz passiva:

    a) O sacrifício deve ser visto como prova de virtude. = deve-se ver o sacrifício como prova de virtude

    b) Eles haveriam de defender essa tese com todo o ardor. = essa tese haveria de ser defendida por eles com todo o ardor

    c) Os sacrifícios indicariam grande desprendimento moral. = grande desprendimento moral seria indicado pelos sacrifícios

    d) Ele não costuma submeter-se a valores éticos. = não se costuma ser submetido a valores éticos por ele

    e) Poucos aceitam pagar os ônus de uma virtude. = pagar os ônus de uma virtude é aceito por poucos


ID
4917406
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Suficiência e excesso

    O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
    O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça − uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.

(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 

Sêneca defende a tese de que

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos

    O suficiente levaria a cessação dos desejos, em tese, a questão é que sempre buscamos mais, mais. Eis, aí o reconhecimento do sofrimento, uma das bases do estoicismo.

    Bons estudos.


ID
4917409
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Suficiência e excesso

    O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
    O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça − uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.

(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 

Considerando-se o contexto, entende-se corretamente uma afirmação do texto em:

I. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir (1º parágrafo) = Quem se contenta com a suficiência não conhecerá a abastança.
II. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz (1º parágrafo) = Quando o suficiente não é pouco, nem o muito pode satisfazer.
III. Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta (2º parágrafo) = A suficiência é a riqueza de quem não quer mais do que já possui.

Atende ao enunciado o que está em  

Alternativas
Comentários
  • Nunca nem vi...

  • Coisa de louco
  • 10 minutos nessa questão, pelo amor de deus

  • pra que uma questão dessa?

  • FCC encarnou a FGV nessa prova.


ID
4917412
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Suficiência e excesso

    O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
    O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça − uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.

(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O filósofo Sêneca, pensador da antiguidade clássica e figura influente do império romano, aplicou-se em análises do comportamento humano, que, segundo ele, mostra fragilidades que poderiam ser evitadas, tais como o excesso de ambição e a entrega irracional às paixões.

  • Essa questão você faz na vertical, observando os erros, comparando com as outras assertivas e eliminando as erradas.


ID
4917415
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Suficiência e excesso

    O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
    O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça − uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.

(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 

É clara e plenamente correta a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar os erros das alternativas?

  • Por onde andam esses professores?

  • Vou comentar, mas caso haja erro, sinalizem!

    a) Quem não deter sua ambição deixará de alcançar até mesmo o que lhe estivesse ao seu alcance.

    ... detiver...esteja...

    b) As ambições desmedidas, de cujas tantos se nutrem, acabam por frustrar esse ambicioso sem peias.

    cujo: traduz a ideia de posse, o que não entendo significar a frase acima. O correto seria utilizar "das quais".

    c) A razão da qual muitos não se satisfazem com o que tem deve-se ao descontrole da própria ambição.

    ... com a qual...têm...

    d) O excesso de dinheiro, ao contrário do que se imagina, vai de encontro ao prazer da simples suficiência.

    e) Louve-se os esforços daquele que busca satisfazer ambições pequenas, postulando as excessivas.

    Louvem-se

  • Complementando..

    a) Quem não deter sua ambição deixará de alcançar até mesmo o que lhe estivesse ao seu alcance.

    Deter conjuga-se como ter: tenho (detenho), tem (detém), temos (detemos), têm (detêm); tive (detive), teve (deteve), tivemos (detivemos), tiveram (detiveram). 

    Quem não detiver...

    O que Lhe esteja ao seu alcance.

    --------------------------------------------------------------

    b) As ambições desmedidas, de cujas tantos se nutrem, acabam por frustrar esse ambicioso sem peias.

    Segundo a gramática, O cujo estabelece ideia de posse e concorda com o termo posterior

    ex: A mulher Cuja bolsa

    --------------------------------------------------------------

    c) A razão da qual muitos não se satisfazem com o que tem deve-se ao descontrole da própria ambição.

    A razão pela qual ....

    Tem - singular

    Têm - Plural

    --------------------------------------------------------------

    e) Louve-se os esforços daquele que busca satisfazer ambições pequenas, postulando as excessivas.

    O verbo louvar é transitivo direto - como regra

    Mas pode aparecer com a estrutura de Objeto direto preposicionado ex: Louvai ao Senhor.

    Acontece que temos um VTD + SE = Transforma o OD em sujeito e com ele mantém concordância.

    Louvem-se os esforços.

    --------------------------------------------------------------

    Fontes:

    https://blogs.correiobraziliense.com.br/dad/se-eu-deter-se-eu-detiver/#:~:text=Se%20eu%20detiver%3F,-Publicado%20em%2027&text=Deter%20conjuga%2Dse%20como%20ter,)%2C%20tiveram%20(detiveram).

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/louvai-ao-senhor-ou-louvai-o-senhor/10681

    F. Pestana, 959.

    Equívocos? mande msg.

  • GAB D DE ENCONTRO = EM OPOSIÇÃO AO ENCONTRO = FAVORÁVEL
  • so por exclusao mesmo kkkkkkkkkkkkkk


ID
4917418
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Ministério Público de Contas − MPC do Estado de Mato Grosso foi criado por meio da Emenda Constitucional 58/10 e é instituição permanente, essencial às funções de fiscalização e controle externo contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial. É regra atinente ao MPC:

Alternativas

ID
4917421
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Nos termos previstos na Constituição Federal, os Tribunais de Contas podem julgar, registrar e emitir parecer prévio no exercício de sua competência. Assim, é objeto de registro

Alternativas
Comentários
  • (Gabarito E)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • GABARITO: Letra E (certa)

    ART. 71, inciso III, CF


ID
4917424
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Uma autarquia de um município do Estado de Mato Grosso, de seis mil habitantes, publicou na internet um edital para contratação de uma empresa para a manutenção dos próprios públicos. Nos termos da Lei nº 12.527/2011, que trata do acesso à informação, a divulgação eletrônica NÃO era obrigatória porque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º , mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

    DEMAIS ALTERNATIVAS ESTÃO INCORRETAS PORQUE A AUTARQUIA SE SUBORDINA À LEI 12.527/11, ENGLOBANDO TODAS AS DESPESAS RELACIONADAS A ESSA, INDEPENDENTE DE QUAIS SEJAM. 

    Subordinam-se ao regime desta Lei:

     - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes:

    • Legislativo,
    • Executivo, incluindo as Cortes de Contas
    • Judiciário
    • Ministério Público

    - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Fonte: 12.527/11

    Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. (...)

    § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet). (...)

    § 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).


ID
4917427
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

A Prefeitura de um município do Estado de Mato Grosso repassou a uma entidade sem fins lucrativos o valor de R$ 5.000,00 a título de subvenção social. Todavia, a entidade não prestou contas da utilização desse montante e o Sr. Prefeito não tomou nenhuma medida a respeito. O ato do administrador público, por ter atentado contra o patrimônio público, está sujeito à multa. Tomando como referência a unidade padrão fiscal do Estado de Mato Grosso − UPFs/MT, essa multa está limitada a

Alternativas

ID
4917430
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A principal bandeira da Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF foi a imposição de que o administrador público seja um gestor responsável, o que inclui a realização de um planejamento e o acompanhamento da execução orçamentária para que as receitas previstas ocorram. Um Prefeito verificou, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais. Nesse caso, a medida que a LRF impõe é

Alternativas
Comentários
  • LRF, Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 1 No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    não serão objeto de limitação de empenho:

    a) obrigações constitucionais;

    b) obrigações legais

    c) pagamento de serviço da dívida

    d) despesas que foram expressamente ressalvadas na LDO

    e) pagamento com precatórios


ID
4917433
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Na relação de despesas de uma Prefeitura constaram gastos com: A − subsídios; B − gratificações; C − incentivos à demissão voluntária; D − indenização por demissão de servidores; E − INSS. Nos termos da LRF, entram no cômputo dos gastos com pessoal as despesas

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA B

    Art. 19, § 1º, LC 101: Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária

    (...)


ID
4917436
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Tendo em vista a necessidade da boa gestão das receitas e despesas, a LRF destinou capítulo especial à dívida e ao endividamento públicos. Nos termos desse regramento, a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívida pelo ente da federação equipara-se

Alternativas
Comentários
  • LC 101/2000 art 29 § 1  Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.


ID
4917439
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Cinco dos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso − TCE-MT exercem atividades paralelas ao exercício desse cargo público: Argus exerce cargo de magistério; Beneditus é acionista de sociedade anônima; Carlus é acionista em sociedade em comandita por ações; Demetrius exerce cargo de direção sem remuneração em associação de classe; Eduardus dedica-se a atividades político-partidárias. Nos termos do Regimento Interno do TCE-MT, é prática vedada a exercida pelo Conselheiro

Alternativas

ID
4917442
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Regimento Interno do TCE-MT prevê sua estrutura organizacional básica, com atribuição de competências. A competência para exercer o controle dos prazos regimentais e para expedir a carteira de identificação funcional aos servidores é, respectivamente, do

Alternativas

ID
4917445
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A eleição para Presidente do TCE-MT pode ser decidida pelo critério da antiguidade, bastando para isso que em um segundo escrutínio, hipótese em que concorrem apenas os dois candidatos mais votados, nenhum deles ainda obtenha maioria absoluta. Essa antiguidade será resolvida, como primeiro critério,

Alternativas

ID
4917448
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marcante na evolução histórica da proteção dos direitos fundamentais no constitucionalismo brasileiro foi a construção interpretativa levada a efeito pelo Supremo Tribunal Federal em torno do significado do instituto do habeas corpus sob a vigência da Constituição de 1891. Tal orientação jurisprudencial, chamada de “doutrina brasileira do habeas corpus”,

Alternativas
Comentários
  • A origem do mandado de segurança em nosso ordenamento jurídico está intrinsecamente relacionada com a história da defesa dos direitos fundamentais em juízo e também com o que ficou conhecido como Doutrina Brasileira do Habeas Corpus no período da Primeira República.

     

    Ocorre que a Constituição de 1891, documento de notórias influências liberais e que trazia em seu bojo uma Declaração de Direitos na qual eram enunciados direitos eminentemente individuais, continha apenas uma espécie de garantia ativa ou writ: o habeas corpus. Em razão disso, o tempo e a prática judiciária evidenciaram a carência de instrumentos para defesa de inúmeros direitos. A conseqüência foi uma reinterpretação do instituto do habeas corpus decorrente dos esforços doutrinários e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, dando origem à doutrina brasileira do habeas corpus, que conferiu, em nossa terra, ao antigo instrumento processual inglês, maior extensão. Segundo alguns, a maior do mundo.

    Entretanto, de notável importância, posto que empregada na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, foi corrente intermediária que, a despeito de também permitir uma interpretação mais ampla, fundava seu entendimento na tese de que a liberdade de locomoção era condição necessária para o exercício de inúmeros outros direitos que, por isso, poderiam ser protegidos pelo habeas corpus. De fato, nenhum direito pode ser exercido se não houver liberdade de locomoção. Ela é condição e meio para o exercício de praticamente todos os demais direitos. Se um redator é impedido de adentrar na sede do jornal, ou se um religioso é obstado a freqüentar determinado culto, justificada seria a concessão de habeas corpus; porém, não para defender a liberdade de imprensa, ou a liberdade de religião, mas sim o direito de ir e vir, condição para o exercício daqueles.

    Fonte: Luiz Henrique Boselli de Souza.

    Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/160190/Doutrina_habbeas_corpus_177.pdf

  • Resposta: A

  • Por que a B não está certa?

  • Acredito que o erro na questão B, seja a parte "ameaça a qualquer dos direitos fundamentais constitucionalmente assegurados", isto porque, a doutrina brasileira do Habeas Corpus, em 1891 era utilizado como instrumento para qualquer tipo de ilegalidade ou abuso de poder, inclusive aquelas não previstas ou não asseguradas.

    Abs

  • "Armaria"... "Num" quero mais brincar não.

  • A FCC elaborou essa questão na força do ódio

  • Pra quem quiser fazer uma leitura sobre a doutrina brasileira do Habeas Corpus, segue artigo interessante sobre o tema: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/160190/Doutrina_habbeas_corpus_177.pdf?sequence=7

  • difícil saber a resposta dessa questão, mas muito fácil saber que quem a elaborou estava com um ódio mortal dos candidatos.

  • HC

    Tutela do direito de locomoção: ir, vir e permanecer

    – Antes não existiam os outros remédios.

    – Tudo era reconhecido como Habeas Corpus (era também contra ilegalidade ou abuso de poder).

    Segundo o mestre Aragonê Fernandes, o MS é filho do HC, já que este é o primeiro remédio a existir. Antes o que era feito por meio de HC, agora é feito por meio de MS, ressalvadas as previsões legais já conhecidas.

    MS

    No Brasil, a primeira Constituição a prevê-lo foi a de 1934. Daí em diante a garantia do mandado de segurança esteve presente em todas as Constituições. É uma criação do direito brasileiro, sem correspondente no cenário internacional.

    fonte: GranCursos

  • Pessoal das carreiras policiais quem errou essa questão, não desanime!!

  • Sobre esse tema, recomendo a leitura do seguinte texto:

    https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/160190/Doutrina_habbeas_corpus_177.pdf?sequence=7

    SIMPLESMENTE FANTÁSTICO. Não é tão longo mas muito esclarecedor. Leiam e voltem pra tentar fazer a questão novamente. Boa sorte!

  • Uma Questão bem atípica daquelas padrões da FCC. 

    Acredito que o acerto e erros das alternativas são: 

    ALTERNATIVA A: 

    Está correta ao afirmar que o mandado de segurança é originado dá "doutrina brasileira do habeas corpus", sendo esta doutrina originada no Brasil na CF/1891 e o mandado de segurança incluído pela primeira vez na CF/1934. 

    ALTERNATIVA B: 

    Está errada ao afirmar que o habeas corpus era destinado a tutelar "lesão ou ameaça a qualquer dos direitos fundamentais", tendo em vista que a CF/1891 previa que "Dar-se-á o habeas corpus, sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência ou coação por ilegalidade ou abuso de poder​". Ou seja, o HC era um misto do atual habeas-corpus que conhecemos e do mandado de segurança. 

    ALTERNATIVA C: 

    Está errada já que o neoconstitucionalismo surgiu no século XX, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, enquanto que a "doutrina brasileira do habeas corpus", originada no Brasil na CF/1891, foi inspirado no Habeas Corpus Act inglês, de 1679, e na doutrina do habeas corpus americana. 

    ALTERNATIVA D: 

    Está errada ao afirmar que a CF/1891 limitava "expressamente o alcance do writ apenas à liberdade de locomoção", já que conforme mencionado no comentário dá ALTERNATIVA B, a CF/1891 previa que "Dar-se-á o habeas corpus, sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência ou coação por ilegalidade ou abuso de poder​". Ou seja, o HC era um misto do atual habeas-corpus que conhecemos e do mandado de segurança. 

    ALTERNATIVA E: 

    Acredito que seu erro está na afirmação de que a CF/1891 reconhecia "a legitimidade de concessão ex officio pela autoridade judicial".


ID
4917451
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Entre os princípios constitucionais que regem o Sistema Nacional de Cultura, encontram-se os seguintes:

Alternativas

ID
4917454
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em 02 de abril de 2013, foi promulgada a Emenda Constitucional 72, que promoveu alteração na redação do parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal para estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os trabalhadores domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais. Em conformidade com as modificações efetivadas pela Emenda, entre os direitos assegurados expressamente aos trabalhadores domésticos, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, encontram-se os seguintes:  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário, fundo de garantia do tempo de serviço e salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda.

    Art. 7º. Parágrafo único, da CF/88. "São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II (seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário), III (fundo de garantia do tempo de serviço), IX, XII (salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei), XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social".

  • É mais fácil decorar os Direitos sociais do art. 7º da CF que NÃO foram assegurados aos domésticos:

     

    -Piso salarial 

    -Participação nos lucros e resultados 

    -Jornada de 6 horas

    -Proteção do mercado de trabalho da mulher

    -Prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (embora a CF não tenha assegurado tal direito de forma expressa, a lei nº150 tratou do assunto e asseguro a prescrição quinquenal e bienal ao doméstico).

    -Adicionais de remuneração (atividades penosas, insalubres e perigosas )

    -Proteção em face da automação

    -Igualdade de direitos entre o trabalhador avulso e o trabalho com  vinculo empregatício)

    -Proibição de distinção entre o trabalho manual, técnico e intelectual.

     

    FONTE: Usuário “César Concurseiro” do “qconcursos”.

  • e)  (responde todas as demais)

    Art. 7º da CRFB/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.


ID
4917457
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República constitui ato a ser veiculado mediante

Alternativas
Comentários
  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    OBS: DECRETO LEGISLATIVO: regula matérias de competência exclusiva do CN - art 49;

    OBS: RESOLUÇÕES: regulam as matérias de competência privativa da Câmara (art. 51) e do Senado (art 52);

  • Competência Exclusiva do Congresso Nacional - por DECRETO LEGISLATIVO

    Competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal - por RESOLUÇÃO

    COMPLEMENTANDO:

    As competências exclusivas do Congresso Nacional (art. 49) são, em regra, exercitadas através de decreto legislativo. Mas também o Congresso faz uso de resoluções (vide, a título de exemplo, o art. 68, § 2º, que trata de resolução do Congresso para delegação ao Presidente). O caput do art. 48 deixa claro que para os casos especificados nestes três artigos (49, 51 e 52), a elaboração do respectivo diploma legal não exige sanção presidencial. A rigor, nem precisava dizê-lo expressamente. Se as competências são exclusivas ou privativas e os poderes são independentes, não faz sentido que o Executivo venha a participar da elaboração daquelas normas.

    FONTE: Sabrina Botero e Thiago Ribeiro Q92343

  • O que sai do Congresso - regra - Decreto legislativo

    exceções:

    Leis delegadas ( Art. 68, CRFB/88) > Resolução

    competências privativas da cam / sen - resoluções

    ---------------------------------------------

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício

    Bons estudos!

  • Lembrem-se:

    Observação: Decreto Legislativo - Matérias exclusiva de competência do Congresso Nacional.

    Observação: Resolução - Matérias exclusivas de competência da Câmara dos Deputados e Senado Federal.


ID
4917460
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As Constituições codificadas ou orgânicas caracterizam-se por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Quanto à unidade documental:
    Constituição orgânica/codificada - os textos constitucionais estão centralizados em um mesmo documento constitucional. O texto brasileiro tem essa característica. A única exceção foi a hipótese introduzida pela EC nº 45, que definiu que os tratados internacionais sobre direitos humanos, aprovadas pelo Congresso Nacional pelo mesmo quorum de emendas constitucionais, equivalem-se a essas emendas. Por isso, pode haver, na nossa realidade, texto de status constitucional fora da constituição.
    Constituição inorgânica/assistêmica -são aquelas que não estão reunidas, codificadas sob uma única forma. Ex. Constituição Inglesa

    FONTE: QC Q465581

  • Chamada Constituição unitextual ou orgânica.

  • GAB D- No que concerne à forma, as Constituições podem ser:

    a)     Escritas (instrumentais): são constituições elaboradas por um órgão constituinte especialmente encarregado dessa tarefa e que as sistematiza em documentos solenes, com o propósito de fixar a organização fundamental do Estado. Subdividem-se em:

    - codificadas (unitárias): quando suas normas se encontram em um único texto. Nesse caso, o órgão constituinte optou por inserir todas as normas constitucionais em um único documento, escrito. A Constituição de 1988 é escrita, do tipo codificada.

    - legais (variadas ou pluritextuais): quando suas normas se encontram em diversos documentos solenes. Aqui, o órgão constituinte optou por não inserir todas as normas constitucionais num mesmo documento.

    Não escritas (costumeiras ou consuetudinárias): são constituições cujas normas estão em variadas fontes normativas, como as leis, costumes, jurisprudência, acordos e convenções. Nesse tipo de constituição, não há um órgão especialmente encarregado de elaborar a constituição; são vários os centros de produção de normas. Um exemplo de constituição não escrita é a Constituição inglesa

  • PARA SIMPLIFICAR A INTERPRETAÇÃO E TENTAR FUGIR DO JURIDIQUÊS: ASSOCIE ORGÂNICO COM A IDEIA DE ORGÃOS DO CORPO, OU SEJA, HÁ TODO UM CONJUNTO FUNCIONANDO EM UM ÚNICO CORPO.

    ESPERO TER AJUDADO. BONS ESTUDOS !!


ID
4917463
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Do mesmo modo que a ação direta de inconstitucionalidade, a ação declaratória de constitucionalidade

Alternativas
Comentários
  • entendo que a D tambem esteja correta. Caso a ADC seja julgada immprocedente, teremos como consequencia a declaração da inconstitucionalidade, logo, entendo que a citação do AGU é imperiosa a fim de reforçar a demanda ADC e buscar evitar que seja julgada improcedente.

  • a) CORRETA. Não há a possibilidade de desistência do autor que demanda ADI ou ADC.

    b) ERRADO. É dispensável a comprovação de relevância da matéria da ação.

    c) ERRADO. ADC cabe somente em face de lei FEDERAL, enquanto ADI é cabível no âmbito FEDERAL ou ESTADUAL.

    d) ERRADO. É indispensável na ADI, não na ADC.

    e) ERRADO. Não é cabível chamamentos ao processo, nem assistência.

  • COMENTÁRIO DA COLEGA ATENAS ESTÁ EQUIVOCADO QUANTO À ALTERNATIVA "B".

    A ADC exige sim que haja indicação da existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição normativa objeto da ação, conforme art. 14, II, da Lei das ADC e entendimento firmado pelo STF.

    A alternativa, em si, está CORRETA; o que a torna "errada" é sua leitura conjugada com o enunciado da questão ("Do mesmo modo que a ação direta de inconstitucionalidade, a ação declaratória de constitucionalidade"), porque na ADI, não há necessidade de que seja demonstrada a existência de controvérsia judicial relevante, fator este que a DIFERE da ADC.

  • art 103 CF

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10686845/artigo-103-da-constituicao-federal-de-1988

  • Complementando...

    Art. 5º da Lei 9.868/1999

     proposta a ação direta, não se admitirá desistência.


ID
4917466
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Capítulo VIII do Título VIII da Constituição (Ordem Social) é destinado a dispor sobre os direitos dos índios. A esse propósito, assegura às comunidades indígenas a posse permanente das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Ao interpretar tais diretrizes, o STF tem se pronunciado no sentido da adoção da chamada teoria do fato indígena como critério definidor das áreas tradicionalmente ocupadas pelos índios. Esse critério implica identificar como reserva indígena as terras

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A Suprema Corte acolheu a teoria do fato indígena, segundo a qual para caracterizar as terras como tradicionalmente ocupadas por índios, é imprescindível aferir a efetiva e permanente ocupação das terras pelos índios na data da promulgação da Constituição Federal.

    Fonte: site da Câmara dos Deputados

  • Gabarito: B, porém é preciso saber:

    A TEORIA DO INDIGENATO A teoria do indigenato foi desenvolvida por João Mendes Júnior no início do século XX e trouxe um relevante argumento para posse indígena sobre as terras tradicionalmente ocupadas. Tal teoria influenciou constitucionalistas e administrativistas para consolidação dos direitos territoriais indígenas no Brasil. (MENDES JÚNIOR, 1912).

    A argumentação de Mendes Júnior (1912) considera os séculos de exploração, exclusão e genocídio praticado contra os povos indígenas durante a colonização portuguesa no Brasil. Tal direito é considerado pelo referido autor como congênito, isto é, um direito inato, significando, portanto, que o direito dos povos indígenas às suas terras tradicionalmente ocupadas é anterior à própria criação do Estado brasileiro, devendo este último apenas demarcar e declarar os limites espaciais deste território.

    A TEORIA DO FATO INDÍGENA (MARCO TEMPORAL) Essa teoria surge no bojo do julgamento da demarcação da TI Raposa Serra do Sol (Pet. 3.388). Segundo o Relator Ministro Ayres Britto a Constituição trabalhou com data certa (a data de sua promulgação) como referencial insubstituível para o reconhecimento das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, bem como que tal referência não abrange as terras ocupadas em outras épocas e nem aquelas que venham a ser ocupadas, como se verifica no trecho do voto do Relator:

    Marco objetivo que reflete o decidido propósito constitucional de colocar uma pá de cal nas intermináveis discussões sobre qualquer outra referência temporal de ocupação de área indígena. Mesmo que essa referência estivesse grafada em Constituição anterior. É exprimir: a data de verificação do fato em si da ocupação fundiária é o dia 5 de outubro de 1988, e nenhum outro. (STF, 2008, online)

    Verifica-se, portanto, que o argumento utilizado pelo Ministro Relator e ratificado pelos demais ministros é impregnado de uma visão eurocêntrica que nega a história de esbulhos sofridas por esses povos ao longo do processo de colonização do território brasileiro, bem como nega a continuação de tal política mesmo após o suposto processo de independência em relação aos colonizadores, visto que, nega e é contrária a uma compreensão de autonomia dos índios e sua autodeterminação. (DUSSEL, 2005)

    Portanto, o STF COM RELAÇÃO A TEORIA DO FATO implica identificar como reserva indígena as terras em que se comprove a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da Constituição de 1988.

  • Assertiva b

    em que se comprove a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da Constituição de 1988.

    Também chamada de " Marco temporal "

  • TEORIA DO FATO INDÍGENA COM EXCEÇÃO DO RENITENTE ESBULHO

    Como regra, se os índios não estavam na posse da área em 05/10/1988, ela não será considerada terra indígena (art. 231 da CF/88). Existe, contudo, uma exceção a essa regra. Trata-se do chamado renitente esbulho. Assim, se, na época da promulgação da CF/88, os índios não ocupavam a terra porque dela haviam sido expulsos em virtude de conflito possessório, considera-se que eles foram vítimas de esbulho e, assim, essa área será considerada terra indígena para os fins do art. 231. O renitente esbulho se caracteriza pelo efetivo conflito possessório, iniciado no passado e persistente até o marco demarcatório temporal da data da promulgação da Constituição de 1988, materializado por circunstâncias de fato ou por controvérsia possessória judicializada. Vale ressaltar que, para que se caracterize o renitente esbulho, é necessário que, no momento da promulgação da CF/88, os índios ainda estivessem disputando a posse da terra ou tivessem sido delas expulsos há pouco tempo. Se eles foram dela expulsos muitos anos antes de entrar em vigor a CF/88, não se configura o chamado “renitente esbulho”.

    FONTE DOD

  • Marco Temporal - Data da Promulgação da CF/88.


ID
4917469
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Emenda Constitucional 45, de 2004, estabeleceu rito legislativo especial para que tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam incorporados ao ordenamento interno com estatura equivalente às emendas constitucionais. Esse novo processo de reforma da Constituição, diferentemente do adotado para emendas constitucionais, se caracteriza por

Alternativas
Comentários
  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra C

    Fundamentação: apesar do texto trazer um comando um pouco confuso, fazendo uma segunda leitura mais atenciosa, da pra entender que a questão busca do candidato algo de diferente nas ECs que não ocorre nos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos equivalentes a EC, por esse motivo, a única alternativa correta é a Letra C vejamos:

    A) não contemplar restrições ou limitações materiais aos tratados submetidos à aprovação do Congresso Nacional.

    R= Pelo contrário, os Tratados internacionais estão sim limitados as cláusulas pétreas;

    B) requerer a aprovação dos tratados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.

    R= Ora ora, se ele quer uma diferença, essa não pode ser a resposta, pois trata-se do mesmo quórum de aprovação das ECs.

    C) inadmitir a aprovação de emendas parlamentares aditivas ou modificativas que promovam alterações ao texto submetido ao Congresso Nacional.

    EXPLICAÇÃO: O momento de propor emendas seria durante a deliberação e elaboração do texto do tratado pelos países envolvidos, não após a sua assinatura, pelo presidente, e posterior processo legislativo de ratificação, logo, não cabe a cada país alterar seu texto por meio de emendas, apenas RATIFICAR ou NÃO RATIFICAR. Por outro lado, para as ECs é, perfeitamente, possível a admissão de emendas parlamentares aditivas ou modificativas.

    D) admitir que os tratados sejam aprovados em sessão unicameral do Congresso Nacional.

    R= Os tratados internacioanas de DHs, até podem ser aprovados em sessão unicameral, mas nesse caso, não serão equivalentes a ECs e sim terão status de Norma Supralegal e Infraconstitucional.

    E) requerer a aprovação dos tratados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.

    R= Os tratados internacioanas de DHs, até podem ser aprovados por dois terços dos votos dos respectivos membros, mas nesse caso, não serão equivalentes a ECs e sim terão status de Norma Supralegal e Infraconstitucional.

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    ATENÇÃO! Qualquer erro, só avisar.

    “Quem Não LÊ Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Questão com mais de 81% de erros nem deve ser considerada...

  • Ué, pra mim a B e E são a mesma coisa. Ou eu tô lendo errado?

  • Olhei a "C", fez todo sentido. Meu coração quis marcá-la, percebi que o enunciado pedia a diferença entre a PEC e a votação de tratado sob rito especial, que é, justamente, a última não pode ser modificada/revisada.

    Não confiei no coração, marquei B.

    Lição: Confiem no instinto de vocês.

  • Comentário sobre a letra "B"

    b) requerer a aprovação dos tratados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. Errado, não há obrigatoriedade de todos os tratados serem aprovados desse modo.

    Tratado de direitos humanos aprovado com quórum de 3/5 e em dois turnos, nas duas casas, terá status de norma Constitucional. Caso contrário, o status será de norma supralegal, abaixo da Constituição, mas acima da lei.

    CF, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos QUE FOREM aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

  • Com relação a letra B

    O primeiro passo para a internalização dos tratados dos direitos humanos é

    1) A negociação, celebração e assinatura pelo presidente, o presidente então envia o feito por meio de mensagem presidencial para o Congresso Nacional ( Essa mensagem é equivalente a projeto de lei de iniciativa do Presidente da república)

    Segundo passo.

    2) Aqui chegamos no Congresso Nacional onde ocorre o chamado REFERENDO e só a duas possibilidades ou o Congresso aprova a proposta ou ele nega. NÃO HÁ A POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DO TEXTO CONSTITUCIONAL.

  • GAB C

    inadmitir a aprovação de emendas parlamentares aditivas ou modificativas que promovam alterações ao texto submetido ao Congresso Nacional.

    O momento de propor emendas seria durante a deliberação e elaboração do texto do tratado pelos países envolvidos, não após a sua assinatura, pelo presidente, e posterior processo legislativo de ratificação, logo, não cabe a cada país alterar seu texto por meio de emendas, apenas RATIFICAR ou NÃO RATIFICAR. Por outro lado, para as ECs é, perfeitamente, possível a admissão de emendas parlamentares aditivas ou modificativas.

  • Na verdade não entendi nem a pergunta

  • A questão deixa claro que é diferentemente do adotado para emendas constitucionais.

    Gabarito: C

    "Não pode o Congresso Nacional emendar o tratado submetido á sua apreciação, uma vez que é pacífico no Direito Internacional Público geral que a assinatura que encerra a fase das negociações torna o tratado insuscetível de alterações, a não ser que as partes celebrem outro tratado sobre a mesma matéria, como ensinou João Hermes Pereira de Araújo" Uma emenda aposta pelo Parlamento ao tratado celebrado considera-se como uma ingerência do Legislativo em assuntos do Executivo. A esse respeito, veja-se o artigo 49, I, da Constituição Federal e ainda o artigo 84, inciso VIII, da Constituição Federal.

    bons estudos


ID
4917472
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO se encontra entre as competências atribuídas privativamente ao Senado Federal o poder para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    NÃO É UMA DAS COMPETÊNCIAS DO SENADO!!

    A única que contém o verbo autorizar é (Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;)

    BORA REVISÁ-LAS.

    As competências privativas do Senado Federal estão dispostas no artigo 52 da Constituição Federal. São elas:

    - Processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    - Processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União nos crimes de responsabilidade;

    - Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição, a escolha de:

    a) magistrados, nos casos estabelecidos pela Constituição;

    b) ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo presidente da República;

    c) governador de território;

    d) presidente e diretores do Banco Central;

    e) procurador-geral da República;

    f) chefes de missão diplomática de caráter permanente (embaixadores); e

    g) titulares de outros cargos, conforme a lei.

    - Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;

    - Fixar, por proposta do presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;

    - Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    - Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    - Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;

    - Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    - Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término de seu mandato;

    - Elaborar seu regimento interno;

    - Dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

    - Eleger membros do Conselho da República; e

    - Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos estados e do Distrito Federal e dos municípios.

  • ATENÇÃO: DIVIDA MOBILIÁRIA: EMITIR TDP

    No caso da dívida mobiliária da UNIÃO= cabe ao CONGRESSO NACIONAL fixar (por meio de lei federal).

    X

    No caso da dívida mobiliária dos E/DF e MUNICÍPIOS= cabe ao SENADO FEDERAL fixar (por meio de resolução).

    Resumo: tendo em vista o elevado número de atribuições do Senado federal, importante gravar que: o CONGRESSO NACIONAL SÓ TEM 01 ATRIBUIÇÃO no que se refere ao tema CRÉDITO PÚBLICO = que é fixar o MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA DA UNIÃO..

    Todas as demais atribuições, no que se refere ao CRÉDITO PÚBLICO, estão a cargo do SENADO FEDERAL.


ID
4917475
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas:

I. Constitui efeito imediato da autorização emitida pela Câmara dos Deputados para instaurar processo contra o Presidente da República pela prática de infração penal comum a suspensão do exercício das funções do acusado até sentença final transitada em julgado.
II. Cabe ao STF julgar os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica pela prática de crime de responsabilidade, quando não houver conexão com infração de mesma natureza atribuída ao Presidente ou Vice-Presidente da República.
III. A inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública configura, nos termos do texto constitucional, sanção aplicável em face de condenação por crime de responsabilidade ou por conduta incompatível com o decoro parlamentar.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

     II. Cabe ao STF julgar os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica pela prática de crime de responsabilidade, quando não houver conexão com infração de mesma natureza atribuída ao Presidente ou Vice-Presidente da República.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;  

    I. Constitui efeito imediato da autorização emitida pela Câmara dos Deputados para instaurar processo contra o Presidente da República pela prática de infração penal comum a suspensão do exercício das funções do acusado até sentença final transitada em julgado.

    Art. 51, da CF: Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por 2/3 de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Art. 86, da CF: Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 2/3 da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o STF, nas infrações penais comuns ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º. O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF.

     III. A inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública configura, nos termos do texto constitucional, sanção aplicável em face de condenação por crime de responsabilidade ou por conduta incompatível com o decoro parlamentar.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;     

    II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

    Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

  • GABARITO -A

    Complemento

    I. Constitui efeito imediato da autorização emitida pela Câmara dos Deputados para instaurar processo contra o Presidente da República pela prática de infração penal comum a suspensão do exercício das funções do acusado até sentença final transitada em julgado.

    No momento em que é instaurado o processo de julgamento pelo Senado Federal, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções, somente retornando ao exercício da Presidência se for absolvido ou se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, hipótese em que retornará ao exercício das suas funções, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (CF, art. 86, § 1 )

    ---------------------------------------------------------------------

    II. Cabe ao STF julgar os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica pela prática de crime de responsabilidade, quando não houver conexão com infração de mesma natureza atribuída ao Presidente ou Vice-Presidente da República.

    Art. 102, I , c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    ----------------------------------------------------------------

    III. A inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública configura, nos termos do texto constitucional, sanção aplicável em face de condenação por crime de responsabilidade ou por conduta incompatível com o decoro parlamentar.

    Cabe ressaltar que a inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública alcança todas as funções de natoreza pública, sejam as resultantes de concurso público, sejam as de nomeação em confiança, sejam os mandatos eletivos. Na prática, portanto, a condenação no impeachment impõe ao Presidente da República uma absoluta ausência do cenário público do Pals, haja vista que ele não poderá, nos oito anos seguintes, ocupar nenhum cargo político eletivo, tampouco exercer qualquer outra função pública, de provimento efetivo ou em comissão. 

    fonte: Marcelo Alexandrino.

  • GABARITO - ITEM A, somente o item I está correto.

    I. Constitui efeito imediato da autorização emitida pela Câmara dos Deputados para instaurar processo contra o Presidente da República pela prática de infração penal comum a suspensão do exercício das funções do acusado até sentença final transitada em julgado.

    Item incorreto.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

        § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

            I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

            II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    Recebida a denúncia ou queixa-crime, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções por cento e oitenta (180) dias, sendo que, decorrido tal prazo sem o julgamento, voltará a exercê-las, devendo o processo continuar até a decisão final.

    II. Cabe ao STF julgar os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica pela prática de crime de responsabilidade, quando não houver conexão com infração de mesma natureza atribuída ao Presidente ou Vice-Presidente da República.

    Item correto

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    III. A inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública configura, nos termos do texto constitucional, sanção aplicável em face de condenação por crime de responsabilidade ou por conduta incompatível com o decoro parlamentar.

    Item incorreto

    Notemos que o artigo não traz a previsão de inabilitação para o caso de quebra de decoro e sim para os crimes de responsabilidade.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

    Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis..

  • A falsidade do item III pisa em ovos. A assertiva teve de ter o cuidado de falar exatamente em inabilitação para o exercício de função pública. Se falasse em inabilitação para cargo eletivo, seria verdadeira, eis que deputados e senadores que venham a perder o cargo por conduta incompatível com o decoro parlamentar, por força da LC 64/90, são inelegíveis nos oito anos subsequentes ao término da legislatura.

  • SUSPENSÃO SÓ QUANDO

    ISE - INSTAURAÇÃO DO PROCESSO NO SENADO - RESPONSABILIDADE

    RSTF - RECEBIDA A DENUNCIA NO STF - COMUM

    PRAZO DE 180 DIAS - SUBSTITUIÇÃO PELO VICE

    FINDO O PRAZO RETORNA O P.R E O PROCESSO CONTINUA

  • Ainda não entendi o erro do item III.


ID
4917478
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas:

I. Caso o Presidente da República não efetue, após sancionar tácita ou expressamente projeto de lei, a subsequente promulgação do diploma dentro de quarenta e oito horas, deverá o Presidente do Senado promulgá-lo, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
II. A substituição do Presidente da República pelo Vice-Presidente da República somente é cabível em casos de impedimento, sendo indevida na hipótese de vacância do cargo.
III. Está o Presidente da República impedido de ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra lei federal caso não a tenha vetado por inconstitucionalidade.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. "Caso o Presidente da República não efetue, após sancionar tácita ou expressamente projeto de lei, a subsequente promulgação do diploma dentro de quarenta e oito horas deverá o Presidente do Senado promulgá-lo, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo." (INCORRETA)

    fundamento: Em conformidade com o artigo 66 e parágrafos da Constituição, após a casa (ou da Câmara ou do Senado) concluir a votação do projeto de lei, enviará ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA que, se considerar o projeto total ou parcialmente inconstitucional (veto jurídico) ,ou, contrário ao interesse público (veto político), vetará expressamente no prazo de 15 dias úteis (da data do recebimento) e, posteriormente, comunicará, em caso de VETO, no prazo de 48 horas, ao PRESIDENTE DO SENADO tal motivo. Nesse então prazo de 15 dias úteis, poderá ocorrer o VETO EXPRESSO ou SANÇÃO EXPRESSA (promulgação da lei). No caso do Presidente da República, naquele prazo de 15 dias úteis, não vetar e nem sancionar a lei, ou seja, silenciar-se, incorrerá, desta maneira, em SANÇÃO TÁCITA. Todavia, caso o Presidente da República não promulgar a lei (no caso da "sanção tácita") em até 48 horas, o Presidente do Senado promulgará. Ainda, se o Presidente do Senado não promulgar, o Vice-Presidente do Senado o fará. POR FIM, acredito que o erro da questão é que, se o Presidente da República sancionar de forma expressa, não há no que se falar em subsequente promulgação pelo presidente do senado.

    II. "A substituição do Presidente da República pelo Vice-Presidente da República somente é cabível em casos de impedimento, sendo indevida na hipótese de vacância do cargo."(CORRETA)

    fundamento: Com base no artigo 79 da Constituição, o IMPEDIMENTO é um obstáculo temporário ao exercício do mandato, como por exemplo férias, licenças, viagens ao exterior e, nesta situação, ocorrerá a "SUBSTITUIÇÃO" do Presidente da República. Já a VACÂNCIA é um obstáculo definitivo ao exercício do mandato, como por exemplo a morte, impeachment, renúncia e, nesta caso, haverá a "SUCESSÃO" do Presidente da República (e não a substituição).

    III. "Está o Presidente da República impedido de ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra lei federal caso não a tenha vetado por inconstitucionalidade." (INCORRETA)

    fundamento: Não há nenhuma restrição que proíba o Presidente da República ajuizar uma ADI, inclusive ele é um dos legitimados para propô-la, conforme artigo 103, inciso I, da Constituição.

  •   A distinção entre a SANÇÃO e a PROMULGAÇÃO esta na razão direta do fato de que SANÇÃO incide sobre o projeto de lei, enquanto que a PROMULGAÇÃO incide sobre a lei. É através do ato de sanção que o projeto de lei se transforma em lei, conjugando a vontade política do Poder Legislativo com o Poder Executivo.  
  • Outro ponto importante a abordar, levando-se em consideração que o ato de PROMULGAÇÃO coincide em geral com o da SANÇÃO, no tempo e no instrumento, é quanto à promulgação das leis provenientes de projetos sancionados pelo Chefe do Executivo.      O artigo 66 da CF diz apenas que “a Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que aquiescendo, o sancionará”.      Percebam que não há referência à promulgação, como constava nas Constituições anteriores – de 1891 e de 1934.     Tratando-se de sanção tácita, decorrente do silêncio do Chefe do Executivo (CF, art. 66, § 3º e 7º), não resta qualquer dúvida, uma vez que o próprio constitucional é claro ao expressar que o Presidente da República, na sanção tácita, não PROMULGANDO em quarenta e oito horas, segue-se a linha sucessória.  
  • gab C

    resumindo o comentário dos colegas.

    I - ERRADO. a sanção expressa não comporta possibilidade de promulgação pelo presidente do senado. Apenas no caso de tácita (silêncio do presidente).

    II - CERTO. VACÂNCIA é hipótese de SUCESSÃO e não de substituição.

    III - ERRADO. NÃO há tal vedação.

  • SUBSTITUIÇÃO - TEMPORARIA - IMPEDIMENTO

    SUCEDER - PERMANENTE - VACÂNCIA

  • Gabarito: C

    CRFB/88 Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

  • Substituição é algo temporário ou seja o cargo ainda tem dono. Sucessão é assumir o cargo em denifitivo ou seja o cargo está vago.
  • Substitui em impedimento e sucede em vacância!


ID
4917481
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas:

I. Incorre em vício material de inconstitucionalidade diploma legal que reconheça ao Banco Central poderes para comprar e vender diretamente títulos de emissão do Tesouro Nacional, ainda que para regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
II. As disponibilidades de caixa de Estados e Municípios devem ser depositadas em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei, não ocorrendo vício de inconstitucionalidade caso promovam o depósito da remuneração de seus servidores e funcionários em instituições financeiras privadas.
III. Em face da preeminência exercida pelo Banco Central no âmbito do sistema financeiro nacional, a definição legislativa de seu Presidente como Ministro de Estado constitui matéria reservada à lei complementar.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A) CF: Art. 164, §2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    B) CF: Art. 164, §3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    C) Lei 11.036/2004, art. 2º O cargo de Natureza Especial de Presidente do Banco Central do Brasil fica transformado em cargo de Ministro de Estado.


ID
4917484
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Municípios limítrofes, localizados dentro de um mesmo Estado brasileiro, celebraram um acordo tendo por objeto a gestão associada de serviços de saneamento em toda a área onde compreendidos seus territórios. Como desdobramento desse negócio jurídico e para consecução de seus objetivos, foi constituída uma pessoa jurídica de direito privado, que ficou responsável pela execução desses serviços, sendo-lhe autorizado, inclusive, emitir documento de cobrança pela prestação destes. Sabe-se que houve repasses públicos por parte desses entes federados em valor total superior a R$ 20 milhões. Esse caso, trata-se tipicamente de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (C) → Consórcio Público

    ______

    Pela questão, denota-se que os próprios municípios associaram-se e constituíram uma PJ de direito privado para a realização de objetivos de interesse comum.

    De acordo com a Lei 11.107/05:

    Art. 1º, § 1º. O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

    Art. 2º, § 2º. Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.

  • GAB: C

    Quando de direto público formam associação pública.

    Quando de direto privado formam consórcio público. (associação civil)

  • Falou gestão associada, falou de consórcios públicos!

  • PALAVRA CHAVE: GESTÃO ASSOCIADA > CONSÓRCIO PÚBLICO

    • Professor, o CONSÓRCIO NORDESTE, que está em alta na mídia, e que possui uma Central de Compras para a realização de licitações conjuntas entre os estados nordestinos, seria um exemplo?

  • GABARITO C

    A chave da questão está nos termos GESTÃO ASSOCIADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS e CRIAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA. Por que eu me refiro aos dois? Porque convênio de cooperação é um pacto entre entes da federação que pode autorizar a gestão associada de serviços públicos, sem que isso implique a criação de uma pessoa jurídica, conforme o decreto 6.017/2007. Em suma:

    Autorização para gestão associada + criação de pessoa jurídica = consórcio público

    Autorização para gestão associada sem criação de PJ = convênio de cooperação

    Decreto 6.017/2007, art. 2º, IX - gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;

    Outro ponto agora se refere a atualização. A questão é de 2013, então à época ela estava de acordo com a legislação. Todavia, em 2020 houve uma atualização na lei de consórcios que vedou o seu uso para serviços de saneamento:

    Lei 11.107/2005, art. 13, § 8º Os contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico deverão observar o art. 175 da Constituição Federal, vedada a formalização de novos contratos de programa para esse fim.          


ID
4917487
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Terça, 16 de julho de 2013, 11h53

Controle Disciplinar no serviço público será tema do EAD do TCE-MT nesta quarta-feira (17/07)

A palestrante da 33ª aula do Projeto de Ensino a Distância do Tribunal de Contas de Mato Grosso é secretária-adjunta da Corregedoria Geral da Auditoria Geral do Estado, Cristiane Laura de Souza. O "Workshop de Controle Disciplinar: como você pode fazer a diferença no Serviço Público" ocorrerá nesta quarta-feira (17/07), às 14h30, no auditório da Escola Superior de Contas, e será transmitido ao vivo pelo portal do TCE-MT.
Segundo a palestrante, a punição é decorrente da atividade de controle disciplinar denominada correição e tem a função de repreender infrações praticadas por servidores públicos. Tal forma de controle é onerosa para a Administração Pública e deve ser utilizada depois de exauridas as outras medidas. É nesse sentido que se volta o controle disciplinar no Poder Executivo do Estado de Mato Grosso. Assim, "a prevenção é a melhor forma de se atingir os objetivos de entregar à sociedade mato-grossense serviços de qualidade, explica Souza. (...)”

(http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/show/sid/73/cid/35322/t/Controle+Disciplinar+no+servi%E7o+p%FAblico+ser%E1+tema+do+EAD+do+ TCE-MT+nesta+quarta-feira++17+07+. Último acesso em: 18/10/2013)

O trecho de notícia acima sugere 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - D

    Consegui resolver por eliminação..

    a) (...) eis que na prática disciplinar do Poder Executivo estadual mato-grossense não mais se adotam controles correicionais.

    O controle administrativo é essencial à atividade administrativa.

    -------------------------------------------------------

    b) que o poder disciplinar da Administração pública também abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração.

    O poder disciplinar abrange os servidores e os particulares que tenham vínculo com a administração.

    ------------------------------------------------------

    c) "sem pé nem cabeça ", rs!

    -------------------------------------------------------

    e) que não há margens para a discricionariedade administrativa no campo do controle disciplinar, dado o princípio da reserva legal.

    Há margem de discricionariedade no poder disciplinar quanto à gradação da sanção.

  • Gabarito D.

    Essa questão deveria estar inserida em Português, porque é pura interpretação de texto. Não precisa saber nada sobre o assunto de fundo (Poderes da Administração), mas apenas o que foi abordado no próprio enunciado, principalmente ao final:

    "A prevenção é a melhor forma de se atingir os objetivos de entregar à sociedade mato-grossense serviços de qualidade".

    É o que afirma a alternativa D.

  • É ENEM agora?

  • Interpretação???

    Questões de Contabilidade tbm deveriam ser assim.


ID
4917490
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei federal nº 11.107/2005, os consórcios públicos  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Decreto 6.017:

    a) Art. 5  O protocolo de intenções, sob pena de nulidade, deverá conter, no mínimo, cláusulas que estabeleçam: XII - a autorização para a gestão associada de serviço público, explicitando: c) a autorização para licitar e contratar concessão, permissão ou autorizar a prestação dos serviços;

    b) Art. 2 Para os fins deste Decreto, consideram-se: V - reserva: ato pelo qual ente da Federação não ratifica, ou condiciona a ratificação, de determinado dispositivo de protocolo de intenções;

    c) Art. 6º. § 4  O contrato de consórcio público, caso assim esteja previsto no protocolo de intenções, poderá ser celebrado por apenas uma parcela dos seus signatários, sem prejuízo de que os demais venham a integrá-lo posteriormente.

    d) Art. 5º. § 1  O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado a cada um ao menos um voto.

    e) Art. 5º. VIII - a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

  • A) Art. 6º: § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 13.822, de 3/5/2019)

    B) Art. 5º: § 2º A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional.

    C) Art. 5º: § 1º O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.

    D) Art. 4º: § 2º O protocolo de intenções deve definir o número de votos que cada ente da Federação consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado.

    E) Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembléia geral, na forma previamente disciplinada por lei.


ID
4917493
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando-se a organização administrativa do Estado do Mato Grosso, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Não existe subordinação entre a entidade descentralizada e a pessoa jurídica que a criou, mas tão somente vinculação.

    Obs. : há hierarquia somente na desconcentração.

  • COMENTÁRIOS DAS ALTERNATIVAS:

    Letra A: incorreta, vez que a hipótese trata de desconcentração (distribuição interna de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica, e liga-se à hierarquia).

    Letra B: incorreta, vez que a hipótese (criação de Estado-membro) é exemplo de descentralização política, vide: "(...) ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados-membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios" (citação extraída da fl. 523 do livro "Direito Administrativo", Di Pietro, 2020).

    Letra C: incorreta, vez que a hipótese trata de descentralização administrativa por serviços, vide: "(...) Descentralização por serviços, funcional ou técnica é a que se verifica quando o Poder Público (...) cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público. No Brasil, essa criação somente pode dar-se por meio de lei (...)" (citação extraída da fl. 525 do livro "Direito Administrativo", Di Pietro, 2020).

    Letra D: correta.

    Letra E: incorreta, vez que NÃO HÁ automática coincidência/decorrência lógica entre "centralização administrativa" e Estado unitário, vide: "(...) descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central (...). É o tipo de descentralização própria dos Estados unitários, em que há um centro único de poder, do qual se destacam, com relação de subordinação, os poderes das pessoas jurídicas locais." (citação extraída da fl. 522 do livro "Direito Administrativo", Di Pietro, 2020). Daí se extrai que um Estado unitário pode, sim, ser descentralizado administrativamente.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos.

    Nosce te Ipsum.

  • A) As atribuições outorgadas pelo Governador do Estado a seu secretário estadual de saúde configuram hipótese de DESCONCENTRAÇÃO administrativa.

    B) O Estado do Mato Grosso, enquanto Estado-membro da Federação brasileira, detém competência legislativa própria, conferida diretamente pela Constituição Federal, sendo este fenômeno denominado descentralização POLÍTICA.

    C) A prestação de serviço público por entidade autárquica estadual mato-grossense representa hipótese de DESCENTRALIZAÇÃO administrativa.

    D) Correto.

    E) A centralização administrativa é decorrência lógica da adoção do modelo de Estado unitário (CERTO) e significa a subordinação da atividade legislativa dos Estados às leis estabelecidas pelo poder central (ERRADO).

    Por conta da separação de poderes, não há subordinação da atividade legislativa nesse sentido. Em essência, a atividade legiferante se orienta pelas normas constitucionais, salvo melhor juízo.

  • Existe controle do Estado sobre a entidade. Mas, esse controle não é exercido com base em relação de hierarquia, e sim em mera vinculação. Fala-se, nesse caso, em controle finalístico, ou tutela administrativa ou ainda em supervisão. Significa que o controle se limita à verificação dos objetivos para os quais foi criada a entidade, i.é, limita-se à verificação do cumprimento de suas funções institucionais. O controle é exercido nos estritos limites da lei. Fiscalização, portanto, é condicionada aos termos da lei.

    Fonte: Prof. Rafael Pereira

  • Não há relação de hierarquia, e sim de mera vinculação! Ou seja, o Estado, aqui entendido como o ente federativo (União, Estado-membro, DF ou Município) que houver criado a entidade (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista), não é hierarquicamente superior à entidade

  • ( D )

    A) As atribuições outorgadas pelo Governador do Estado a seu secretário estadual de saúde configuram hipótese de descentralização administrativa.

    Na descentralização temos a distribuição de competências para pessoas jurídicas externas e sem Hierarquia.

    Na desconcentração temos a distribuição de competências internamente sob regime de Hierarquia.

    NÃO SE TRATA DE DESCENTRALIZAÇÃO.

    ____________________________________________

    B) Trata-se de descentralização política , uma vez que por meio dessa é atribuída tal capacidade aos entes federativos.

    __________________________________________

    C) A prestação de serviço público por entidade autárquica estadual mato-grossense representa hipótese de centralização administrativa.

    É DESCENTRALIZAÇÃO!

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas.

     desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica

    na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias.

    _____________________________________________

    D) Tudo isso , porque não existe hierarquia entra a administração direta e indireta.

    ______________________________________________

    E) Não é esse o significado!

  • Letra D lindamente correta!

  • NÃO CONFUNDIR

    Não há hierarquia no ente administrativo (adm indireta) em relação ao ente político (adm Direta), posto que a relação entre as duas é a de vinculação.

    Sendo assim, há hierarquia sim dentro da própria PJ descentralizada.


ID
4917496
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 12.462/2001, ao prever sobre o Regime Diferenciado de Contratações Públicas − RDC, passou a 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: errada.

    Art. 36. É vedada a participação direta ou indireta nas licitações de que trata esta Lei:

    I - da pessoa física ou jurídica que elaborar o projeto básico ou executivo correspondente;

    II - da pessoa jurídica que participar de consórcio responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo correspondente;

    III - da pessoa jurídica da qual o autor do projeto básico ou executivo seja administrador, sócio com mais de 5% (cinco por cento) do capital votante, controlador, gerente, responsável técnico ou subcontratado; ou

    IV - do servidor, empregado ou ocupante de cargo em comissão do órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1º Não se aplica o disposto nos incisos I, II e III do caput deste artigo no caso das contratações integradas

    Alternativa B: correta.

    Art. 18. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

    V - maior retorno econômico. 

    Alternativa C: errada.

    Art. 3º As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

    Verifica-se que muitos dos princípios inseridos no artigo supracitado também constavam no art. 3° da 8.666. Além do mais, não há na Lei do RDC um dispositivo excluindo a aplicação do sistema principiológico (!) já previsto na 8666, de modo que nem mesmo o art. 1°, §2°, se aplica.

    Alternativa D: errada.

    Art. 6º Observado o disposto no § 3º , o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas. 

    § 3º Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no caput deste artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

    Alternativa E: errada.

    Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização: 

    § 2º A opção pelo RDC deverá constar de forma expressa do instrumento convocatório e resultará no afastamento das normas contidas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, exceto nos casos expressamente previstos nesta Lei.

    Se no parágrafo supracitado consta "OPÇÃO", presume-se que se trata apenas de uma faculdade.

    Bons estudos.

    E sempre: Nosce te Ipsum.

  • Art. 18. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:

    I - menor preço ou maior desconto;

    II - técnica e preço;

    III - melhor técnica ou conteúdo artístico;

    IV - maior oferta de preço; ou

    V - maior retorno econômico.


ID
4917499
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma empresa firmou contrato de prestação de serviços de limpeza com um Município do Estado do Mato Grosso, com duração de 30 meses. No decorrer de sua execução, no entanto, um dissídio coletivo definiu um reajustamento no salário dos funcionários da empresa contratada, representativo da inflação verificada no último ano, não muito diferente das inflações havidas nos 5 anos anteriores. Por entender que o contrato tornou-se inexequível em decorrência do reajuste deliberado, a empresa propôs revisão contratual ao Prefeito municipal. Neste caso, na linha de assentada jurisprudência do STJ e do Tribunal de Contas da União, o aditamento contratual

Alternativas
Comentários
  • REVISÃOfatos indeterminados e imprevisíveis (álea extraordinária)

    ex. Art. 65 da lei 8.666

    § 5 Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

    REAJUSTE — relacionado a fatos certos, previstos e pré determinados (álea ordinária)

    ex. Art. 65 da lei 8.666

    § 8A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • Gabarito-E

    STJ- não pode ser aplicada a Teoria da Imprevisão para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo (Lei 8.666, art. 65, II, "d") na hipótese de aumento salarial dos empregados da contratada em decorrência de dissídio coletivo, pois constitui evento certo que deveria ser levado em conta quando da efetivação da proposta

  • Calúnia

    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:       Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

           § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    Exceção da verdade

           § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

           I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

           II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

           III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

    Difamação

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:       Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

           Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Injúria

    Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:       Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

           I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

           II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

           § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:       Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

            § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:           Pena - reclusão de um a três anos e multa.      

    Disposições comuns

    Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

           I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;

           II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

           III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

            IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.     

           § 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.             

           § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena.       

  • Exclusão do crime

    Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:

           I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;

           II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;

           III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.

           Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade.

    Retratação

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

            Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.      

    Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa.

    Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.

            Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.       

  • Eu memorizei porque está em ordem alfabética: Calúnia, Difamação... Injúria está lá longe : ]


ID
4917502
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No direito brasileiro, os regulamentos são atos essencialmente

Alternativas
Comentários
  • . Espécies de atos administrativos:

    a) Atos normativos - emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

    ex:

    • Decreto - atos normativos exclusivo do chefe do executivo;

    • Regulamento - visa especificar mandamentos previstos ou não em leis;

    • Regimento - tem força normativa interna e visa reger funcionamento de órgãos;

    • Resolução - expedidos pelas altas autoridades do executivo para regulamentar matéria exclusiva.

    • Deliberação - decisões tomadas por órgãos colegiados. 

    gab. E

    fonte: PDF Professor Carlos Barbosa 

  • GABARITO - E

    A) enunciativos : visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplos: certidão e atestado;

    C.A.P.A

    C = Certidões

    A = Atestados

    P = Pareceres

    A = Apostilas

    ---------------------------------------------------------

    B) negociais: manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: concessões e licenças;

    H.A.V. P.A.R.D.A.L.

    Resume os atos administrativos Negociais:

     

    H = Homologação.

    A = Autorização.

    V = Visto.

    P = Permissão.

    A = Aprovação.

    R = Renúncia.

    D = Dispensa.

    A = Admissão.

    L = Licença

    ------------------------------------------------

    C) Os atos legislativos não são atos administrativos, mas espécie de ato da administração.

    ------------------------------------------------

    E) normativos : São atos gerais e abstratos que geram obrigações a uma quantidade indeterminada de pessoas, dentro dos limites da lei.

    R = Regulamentos

    R = Regimentos

    R = Resoluções

    D = Deliberações

    D = Decretos

  • Lembrando que...

    1) regulamento é o conteúdo e o decreto é sua forma;

    2) regulamento é um ato normativo que possui duas espécies:

    a) regulamento executivo (art. 84, IV, da CF): permitem a fiel execução da lei e NÃO inovam no ordenamento jurídico.

    Outras características: é norma secundária com fundamento em lei; é exemplo de função TÍPICA do Executivo; não pode ser delegado; cabe ao Legislativo sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar (art. 49, V, CF); salvo em situações excepcionais (flagrante inconstitucionalidade, quando o ato praticado exorbitar excessivamente, de modo a parecer uma própria lei), NÃO cabe controle de constitucionalidade (inconstitucionalidade indireta), mas, sim, de legalidade.

    b) regulamento autônomo (art. 84, VI, da CF): dependem de expressa previsão constitucional para existirem, justamente porque se trata de hipótese excepcional em que o Executivo inova no ordenamento jurídico (função típica do Legislativo).

    Outras características: norma primária com fundamento direto na Constituição; busca efetivar norma constitucional; exemplo de função ATÍPICA do Executivo; pode ser delegado (AGU, PGR e Ministros); não cabe sustação pelo Legislativo e cabe controle de constitucionalidade (inconstitucionalidade direta).

    Simbora!

  • MACETE: NONEP

    Os atos essencialmente são:

    Normativo: que devem somente regulamentar a lei, não podendo criar, extinguir ou modificar direitos

    Ordinário: são atos ique produzem efeitos internos na Administração Pública como: Memorando, Portaria, Circular Interna,

    Negocial/geral: Alvará, Licença, Permissão, Autorização,

    Enunciativo: são atestados, certidões,

    Punitivo: são aqueles que acarretam uma sanção ao particular.

  • Espécies de atos administrativo

    Atos normativos

    Caráter geral e abstrato

    Destina-se a pessoas indeterminadas

    Atinge todos os que se encontram na mesma situação por ele regulada. 

    Por exemplo:

    Decretos regulamentares, regimentos, resoluções, deliberações e portarias

    Atos ordinatórios

    Atos internos

    São aqueles destinados aos próprios agentes públicos, como manifestação do poder hierárquico da Administração, visando a orientar e a disciplinar a conduta destes e o funcionamento dos órgãos públicos de um modo geral.

    Ato negociais

    São aqueles que expressa a manifestação vontade da administração e do particular

    Administração pública informa vontade de realizar negócios, ou dá a um indivíduo particular o direito de exercer alguma atividade.

    Atos enunciativos

    São todos aqueles em que a administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um determinado assunto.

    Por exemplo:

    Certidões, os atestados e os pareceres administrativos.

    Atos punitivos

    São os que contêm uma sanção àqueles que infringem disposições legais, regulamentares ou ordinatórias dos bens e serviços públicos, visam punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração


ID
4917505
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a Emenda Constitucional 70/2012, que trouxe mudanças em matéria de regime previdenciário de agentes públicos, um servidor público estadual que tenha ingressado no serviço público até 31 de dezembro de 2003 (data da publicação da Emenda Constitucional 41) e que venha a se aposentar

Alternativas
Comentários
  • EC 70 DE 2012

    Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:

    Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

  • Gabarito letra B:por invalidez permanente, terá direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria.


ID
4917508
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Romero, servidor ocupante de cargo efetivo na Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso, após acalorada discussão em serviço com Oicilef, colega seu de repartição, desfere-lhe uma série de golpes, ferindo-o consideravelmente. Tramitado o respectivo processo administrativo disciplinar, conclui-se pela aplicação da pena de demissão a Romero. Neste caso, consoante o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração direta, autarquias e fundações públicas do Estado do Mato Grosso (Lei Complementar Estadual nº 04/1990), a autoridade competente para aplicar tal penalidade é o 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 168. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Governador do Estado, pelos Presidentes do Poder Legislativo e dos Tribunais Estaduais, pelo Procurador Geral da Justiça e o pelo dirigente superior de autarquia e Fundação, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, Órgão ou Entidade;


ID
4917511
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.429/1992, sobre improbidade administrativa, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

  • Fundamentos das alternativas:

    A) Agentes políticos podem ser sujeitos ativos de improbidade, havendo entendimento do STF de que eles estão sujeitos a duplo regime sancionatório:

    Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.

    STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Particular também responde:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    B) As entidades que não sejam da Administração Pública precisam pelo menos receber participação do erário público:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    CONTINUA...

  • Qual o erro da B?

  • gaba D

    passe esse esquema pro caderno, igual eu fiz lá atrás, quando vier essa questão tu dá uma copiada..

    ART 9 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (eu ganho algo)

    • dolo
    • suspensão dos direitos políticos 8 a 10 anos
    • multa 3x valor
    • proibição de contratar poder público por 10 anos

    ART 10 PREJUÍZO AO ERÁRIO (outra pessoa ganha)

    • dolo/culpa
    • suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos
    • multa 2x
    • proibição de contratar com poder público por 5 anos

    ART 11 - ATENTAR CONTRA OS PRINCÍPIOS (ninguém ganha nada)

    • dolo
    • suspensão dos direitos políticos 3 a 5 anos
    • multa 100x o valor da remuneração
    • proibição em contratar com poder público por 3 anos.

    importante ressaltar que não existe PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS e nem CASSAÇÃO!

    pertencelemos!

  • Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

  • Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.


ID
4917514
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os processos administrativos, em geral, são informados por meio do princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Princípio da Motivação

    O Princípio da Motivação significa dizer que a administração pública tem a obrigação de justificar de fato e de direito o motivo de seus atos.

    Princípio da Razoabilidade

    O Princípio da Razoabilidade trata de impor limites à discricionariedade administrativa, ampliando o âmbito de apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário. 

    OFICIALIDADE

    1) Princípio segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.

  • O art. 45 da lei 9784 permite que, em casos de iminente risco, poderá adotar providencias sem que haja prévia manifestação do interessado - defesa - , mitigando assim a ampla defesa. Veja que a questão não pede letra fria da lei. Entendo que a letra E tambem estaria correta.

  • Na minha opinião, a alternativa A traz o conceito de oficiosidade, e não de oficialidade.

  • Art 5º da Lei 9.784/99:

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • ''Os processos administrativos, em geral, são informados por meio do princípio da:''

    Para entender melhor:

    ''Os processos administrativos, em geral, são instrumentalizados por meio do princípio da:''

    *Palavra recorrente em outras questões.

  • Art. 2, p.ú., XII, Lei nº 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo)

    Princípio da Impulsão Oficial + art. 5º da mesma Lei

  • Fiquei em dúvida entre duas, e nenhuma era a alternativa A.


ID
4917517
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O diretor de determinada autarquia estadual proferiu decisão que contrariava o interesse legítimo de um particular. No âmbito administrativo, este particular

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Recursos hierárquicos próprios - são aqueles interpostos para apreciação por autoridade superior do mesmo órgão ou entidade.

     Recursos hierárquicos impróprios - são aqueles interpostos para apreciação de autoridade pertencente a entidade ou órgão estranho àquele que expediu o ato recorrido.

    Por não decorrer de uma relação hierárquica interna, o recurso impróprio é excepcional e só deve ser admitido caso haja expressa previsão legal.

    recurso inominado - Recurso inominado é a apelação contestatória existente perante decisões tomadas em Juizados Especiais.

  • GABARITO C

    A) poderá interpor recurso repetitivo perante o Secretário de Estado ao qual o diretor da autarquia está subordinado. - no âmbito administrativo não há se falar em recurso repetitivo (misturou com processo judicial)

    B) poderá requerer pedido de reconsideração, que deverá ser endereçado à autoridade imediatamente superior. - art. 56 da Lei 9.784 - no âmbito do processo administrativo, o recurso é endereçado para a própria autoridade que proferiu a decisão, que, se não reconsiderar, remete para a autoridade superior.

    C) poderá interpor recurso hierárquico impróprio perante a autoridade da Administração direta estadual à qual se vincula a autarquia, desde que haja expressa previsão legal para tanto. - Correto, o recurso hierárquico impróprio vai para a entidade hierarquicamente superior, ex: decisão de órgão vinculado a determinado Ministério, se tiver previsão legal, chegou no fim do procedimento no âmbito daquele órgão, pode ainda interpor recurso para o Ministro.

    D) poderá interpor recurso inominado perante o órgão ou entidade federal cujos fins institucionais guardam pertinência temática com os fins da autarquia estadual. - Errado, o recurso tem que ser no âmbito do mesmo órgão ou entidade (próprio), ou para uma entidade superior (impróprio), desde que previsto em lei.

    E) nada poderá fazer, em razão da inafastabilidade absoluta do princípio da autonomia administrativa das entidades da Administração indireta, no direito brasileiro. - Errado, pode interpor recurso.


ID
4917520
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O prefeito de um município do Estado do Mato Grosso nomeou vinte cidadãos para cargos em comissão e funções de confiança, verificando, depois, que a despesa total com as remunerações dos secretários, assessores e demais servidores municipais ultrapassavam os limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em obediência a preceito constitucional e para evitar as sanções previstas na lei citada decorrente de despesa excessiva com pessoal, o prefeito, no prazo legal, deverá adotar a seguinte providência em relação aos gastos com servidores nomeados para os cargos em comissão e funções de confiança:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B)

    Art. 169, § 3º, I, CF/88. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I- redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.


ID
4917523
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere:

I. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o administrado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
II. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho, mas, em casos especiais previstos na legislação específica, será dispensada a emissão da nota de empenho.
III. Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar e não será permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
IV. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho", que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • que cria para o administraDOR, e não para o administrado.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA C

    I - ERRADA

    Art. 58, lei 4.320. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    III - ERRADA

    Art. 60, §2º, lei 4.320: Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    §3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.


ID
4917526
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a doutrina, dívida pública é o volume de recursos financeiros obtidos por um ente político, dentro de um determinado período, sob a condição de devolver o referido valor acrescido de juros e dentro de certo prazo determinado. A Lei nº 4.320/1964, no artigo 98, dispõe que dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

Levando-se em conta as disposições expressas na Constituição de 1988 e na Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000, é INCORRETO afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    CF

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    (...)

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    Analisando os dispositivos supramencionados, percebe-se que a União não poderá intervir em todos os municípios como expõe a assertiva, apenas nos munícipios localizados em Território Federal.

  • A) LC 101/00, art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    B) LC 101/00, art. 29, § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    C) LC 101/00, art. 30, § 7  Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    D) ERRADO - CF, Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada. (União não intervém nos Municípios, exceto aqueles localizados nos Territórios).

    E) LC 101/00, art. 29, § 2 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

  • Gabarito D.

    A União não faz intervenção todos os municípios.

    "Sobre a dívida fundada, a nossa Constituição dispõe que o seu não pagamento, pelos Estados ou Municípios, por mais de dois anos consecutivos, é motivo para intervenção da União nos Estados e em TODOS os Municípios da Federação."

    CF/88

    "Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;" 


ID
4917529
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que tange aos princípios orçamentários, considere:

I. O princípio da unidade orçamentária significa que o orçamento deve ser elaborado em documento único, ou seja, em um só orçamento, conforme dispõe a Constituição Federal.
II. As leis orçamentárias devem prever todas as receitas e despesas dos Poderes, dos órgãos, dos fundos e entidades da Administração.
III. De acordo com o princípio da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
IV. A Constituição Federal determina que seja observado o princípio da não afetação ou não vinculação, ou seja, o princípio que veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, excluindo-se dessa disposição tão somente a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para manutenção e desenvolvimento do ensino.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ITEM I - ERRADO - 

    O princípio orçamentário da unidade determina que a lei orçamentária seja uma só, reunindo todas as receitas e despesas do Estado, a fim de permitir uma análise global, proporcionando um controle mais efetivo. Refere-se, portanto, à forma de um documento uno. Não obstante, a Constituição Federal de 1988 prevê a existência nesse documento de três partes específicas: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social (§ 5º, art. 165). Assim, esclarece Ricardo Lobo Torres14 que “o princípio da unidade já não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos”.

     

    Entretanto, surge o entendimento de que esse princípio estaria esvaziado a partir do texto constitucional de 1988, dando origem a outro princípio, denominado princípio da totalidade orçamentária, segundo o qual admite-se a existência de orçamentos setoriais, desde que, ao final, eles se consolidem num documento que possibilite ao governo ter uma visão geral do conjunto das finanças públicas.15 Segundo James Giacomoni, a concepção da totalidade orçamentária considera os múltiplos orçamentos elaborados de forma individual – fiscal, de investimentos e de seguridade social –, devendo ser, ao final, consolidados, a fim de permitir o conhecimento do desempenho global das finanças públicas.16

    ITEM IV - ERRADO -

    ✿ PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DE RECEITAS

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. 

    A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Exceções:

    a) Repartição constitucional dos impostos;

    b) Destinação de recursos para a Saúde;

    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;

    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • ITEM I - ERRADO - 

    O princípio orçamentário da unidade determina que a lei orçamentária seja uma só, reunindo todas as receitas e despesas do Estado, a fim de permitir uma análise global, proporcionando um controle mais efetivo. Refere-se, portanto, à forma de um documento uno. Não obstante, a Constituição Federal de 1988 prevê a existência nesse documento de três partes específicas: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social (§ 5º, art. 165). Assim, esclarece Ricardo Lobo Torres14 que “o princípio da unidade já não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos”.

     

    Entretanto, surge o entendimento de que esse princípio estaria esvaziado a partir do texto constitucional de 1988, dando origem a outro princípio, denominado princípio da totalidade orçamentária, segundo o qual admite-se a existência de orçamentos setoriais, desde que, ao final, eles se consolidem num documento que possibilite ao governo ter uma visão geral do conjunto das finanças públicas.15 Segundo James Giacomoni, a concepção da totalidade orçamentária considera os múltiplos orçamentos elaborados de forma individual – fiscal, de investimentos e de seguridade social –, devendo ser, ao final, consolidados, a fim de permitir o conhecimento do desempenho global das finanças públicas.16

    ITEM IV - ERRADO -

    ✿ PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DE RECEITAS

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. 

    A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Exceções:

    a) Repartição constitucional dos impostos;

    b) Destinação de recursos para a Saúde;

    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;

    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • CF/88, ART. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • ITEM I - ERRADO

    O princípio da Unidade significa que deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro. A unidade orçamentária não represente uma unidade documental, sendo permitido aos entes a elaboração do orçamento único com subdivisões, como ocorre com a lei orçamentária anual, que comporta três suborçamentos (orçamento fiscal, orçamento da seguridade social, orçamento de investimentos). Logo, segundo Harrison Leite, a Unidade do Orçamento não se refere a uma unidade documental, mas a uma orientação política.


ID
4917532
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão, exclusivamente, na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Entretanto, NÃO há necessidade de expedição de precatório em relação aos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

     § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.

        § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.

    Resumindo: no se parágrafo 2º ele fala apenas da preferência de pagamento que se dará a algumas pessoas.

  • GABARITO - A

    Regrinha: O que se é de pequeno valor não se paga por precatório.

    Ajuda muito: https://www.youtube.com/watch?v=dr4c0pwsMf4

    ________________________________________________

    Bons estudos!

  • Gabarito letra A, como os colegas já fundamentaram:

    Existem, basicamente, duas sistemáticas de pagamento de débitos pela Fazenda Pública: Precatórios e RPV (requisição de pequeno valor).

    Os débitos considerados de pequeno valor não entram na "fila" do precatório, pois não há precatórios nesse caso!

    Quanto ao pagamento dos precatórios, é importante saber a ordem de pagamento segundo a Constituição Federal, ou seja, o que é pago primeiro pela Fazenda Pública?

    1º - Débitos de natureza alimentícia (§2º, art. 100, CF):

    Beneficiários: 60 anos ou mais, portadores de doença grave ou pessoas com deficiência;

    Valor: valor máximo de 3 vezes do que for considerado como "pequeno valor";

    2º - Débitos de natureza alimentícia (§1º, art. 100, CF):

    Beneficiários: demais que não se encaixam na situação anterior, tanto em relação à condição pessoal (por exemplo, ter menos de 60 anos) quanto em relação a ter ultrapassado o valor de 3x do que for considerado pequeno valor;

    Obs.: conceito de débitos de natureza alimentar segundo a CF: débitos decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    3º - Demais débitos que não sejam considerados como de natureza alimentícia (art. 100, caput).

    Obs.: reforçando que os débitos de pequeno valor não entram na ordem acima!

    Qualquer erro, ajudem aí, afinal, ainda estou tentando ser aprovado!

  • REGRA

    # PRECATÓRIO (CF, art. 100, caput)

    EXCEÇÃO

    # REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR (CF, art. 100, § 3)

    ORDEM CRONOLÓGICA DOS PRECATÓRIOS

    1) CRÉDITO SUPERPREFERENCIAL = NATUREZA ALIMENTAR + 60 / DOENÇA GRAVE / DEFICIÊNCIA (CF, art. 100, § 2)

    2) DEMAIS CRÉDITOS DE NATUREZA ALIMENTAR (CF, art. 100, § 1)

    3) CRÉDITOS DE NATUREZA COMUM

    PRAZO DE PAGAMENTO DO PRECATÓRIO (CF, art. 100, § 5)

    # APRESENTAÇÃO (ATÉ 1 JULHO) + PAGAMENTO (ATÉ FINAL EXERCÍCIO SEGUINTE)

    # APRESENTAÇÃO (APÓS 1 JULHO) + PAGAMENTO (ATÉ FINAL EXERCÍCIO SUBSEQUENTE)

    PRAZO DE PAGAMENTO DA RPV

    # 2 MESES DA REQUISIÇÃO (CPC, art. 535, § 3, II)

    INCONSTITUCIONALIDADE TOTAL (ADI 4357-DF, 4425-DF, 4372-DF e 4400-DF)

    # CF, art. 100, § 9, §10 e §15.

    INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL (ADI 4357-DF, 4425-DF, 4372-DF e 4400-DF)

    # CF, art. 100, § 2 (expressão já excluída pela EC 94/2016 – PARÁGRAFO 100% OK)

    # CF, art. 100, § 12 (expressão “independentemente de sua natureza”)

    # CF, art. 100, § 12 (expressão “índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança” foi substituída por IPCA-E nos precatórios em geral e por SELIC nos precatórios tributários)


ID
4917535
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito dos controles interno e externo do orçamento público, considere:

I. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
II. As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
III. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
IV. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar e julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - O erro da assertiva IV está em incluir o julgamento das contas do Presidente da República como competência do TCU. TCU somente aprecia, emitindo parecer prévio, mas quem julga é o Congresso Nacional. CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: TCU - APRECIA ( art. 71, I, CRFB/88) CN - JULGA ( art. 49, IX , CRFB/88) Bons estudos!
  • ITENS:

    I) ART. 71, CF - O controle externo cabe ao Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União. (CERTO)

    II) ART. 31, Parágrafo 3º, CF (CERTO)

    III) ART. 74, Parágrafo 2º, CF (CERTO)

    IV) ART. 49, inciso IX, CF (ERRADO) - cabe ao Congresso Nacional julgar as contas do Presidente da República


ID
4917538
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das Leis Orçamentárias, previstas na Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CF/88:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; (LETRA A e B- ERRADA)

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; (LETRA C - ERRADA)

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.(LETRA D - CERTA)

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. (LETRA E - ERRADA)

  • ERROS:

    A) LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL AO INVÉS DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

    B) Administração Indireta também é INCLUSA

    C) Não se fala em porcentagem. DETENHA A MAIORIA DO CAPITAL SOCIAL, tá?

    D) ALTERNATIVA CORRETA

    E) LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL AO INVÉS DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


ID
4917541
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O governador de um Estado brasileiro verificou que as receitas originárias e derivadas auferidas pelo Estado não eram suficientes para pagamento dos salários dos servidores e outras despesas correntes, referentes ao mês seguinte. A solução encontrada pelo governante foi pedir empréstimo ao Estado vizinho, que estava em excelente situação financeira.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a referida operação de crédito

Alternativas
Comentários
  • IV - estará proibida:

    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

    § 1o As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição, desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.

    § 2o As operações de crédito por antecipação de receita realizadas por Estados ou Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil.

    § 3o O Banco Central do Brasil manterá sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora.

  • Em regra, é vedada a realização de operação de crédito entre um ente da federação e outro, salvo operações entre instituição financeira estatal e outro ente da federação, que não se destinem a financiar despesas correntes ou refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente. ( Vide art. 35, p. 1° da LC 101/2000) As Depesas com Pessoal são despesas correntes e por isso não se enquadram na exceção que possibilitaria a realização de operação de crédito com instituição financeira estatal de outro ente da federação. Se possível, leiam o art. 35 da Lei de Responsabilidade Fiscal. GABARITO: C Bons estudos!
  • REGRA: é proibida a operação de crédito entre entes da federação, incluída a administração indireta. Artigo 35 da LRF.

    EXCEÇÃO: Seria permitido operação de crédito se fosse com instituição financeira da União. É nesse caso seria o Ministério da Fazenda quem fiscalizará. Artigo 35 parágrafo primeiro e artigo 36.


ID
4917544
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito das receitas públicas, considere:

I. São denominados ingressos ou entradas toda quantia recebida pelos cofres públicos, seja restituível ou não, sendo receita pública a entrada ou ingresso definitivo de dinheiro aos cofres públicos.
II. Receitas correntes são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; e os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
III. Receitas de capital são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Gerais.
IV. Receita originária é aquela que tem origem no próprio patrimônio público imobiliário do Estado, atuando o ente público como empresário; e a receita derivada é aquela arrecadada compulsoriamente, derivando do patrimônio dos particulares.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I. Correta, são os conceitos de ingresso e receita.

    II. Errada. Lei 4320, Art. 11. § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o  superávit  do Orçamento Corrente.  

    III. Errada. Art. 11, § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.   

    IV. Correta. São os conceitos de receita originária e receita derivada.

    Sic mundus creatus est


ID
4917547
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do orçamento, considere:

I. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara dos Deputados e pelo Tribunal de Contas da União.
II. São vedados o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual e a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.
III. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
IV. É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos especiais ou extraordinários com finalidade precisa, aprovados por Decreto do Poder Executivo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    ITEM I - ERRADO: Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    ITEM II - CERTO: Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    ITEM III - CERTO: Art. 167. § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    ITEM IV - ERRADO: Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta

    FONTE: CF 1988


ID
4917550
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

União de pessoas que se organizam para fins não econômicos é conceito que se aplica às

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    O novo Código Civil define as associações como união de pessoas que se organizam para fins não econômicos.

  • GABARITO: E

    Código Civil, Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

  • Associações = A SEM $ CIAÇÕES

  • ASSOCIAÇÕES

    União de pessoas, sem fins econômicos, mas pode ter meio econômico. As associações e fundações são importantes para o direito civil e as sociedades para o direito empresarial. Associação é vedado distribuir lucro. 

  • Sociedade Anônima é nome dado a sociedade com fins lucrativos cujo capital é dividido em ações e a responsabilidade de seus sócios é limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas.

    Sociedade Empresarial é um grupo de pessoas com um objetivo em comum de exercer uma atividade econômica de forma profissional e organizada para produzir, comercializar ou oferecer bens e serviços de forma a obter lucro.

    Fundação é, em síntese, um patrimônio destinado a um fim de interesse público ou social que adquire personalidade jurídica, na forma da lei civil. 

    Sociedade simples são organizadas com a finalidade da prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa. Ou seja, não tem caráter empresarial.

     Associação é a união de pessoas que se organizam para fins não-econômicos (art. 53)

  • O nosso Código Civil diz, textualmente, em seu Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Toda entidade necessita de recursos para a realização de seus projetos, de suas finalidades. As associações têm suas finalidades ou objetivos dispostos em seu Estatuto Social.

    Em março de 2013, o Conselho de Justiça Federal (CJF) trouxe a seguinte afirmação em seu Enunciado 534: “As associações podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja finalidade lucrativa”.

    Esse Enunciado é uma elucidação ao que preceitua o Artigo 53 do Código Civil. Ou seja, as associações, quando necessário, podem comercializar produtos, bens ou serviços, sem que essa prática seja tida como atividade fim. Ela será um meio para que recursos sejam adquiridos a fim de serem investidos na melhoria ou no aumento do patrimônio da associação.

    A associação não visa lucro, por isso a legislação a classifica como “sem fins econômicos”. Os recursos obtidos com a comercialização deverão ser integralmente investidos na própria associação e não divididos entre os associados.

  • -Associações - Art. 53, CC - Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    -Fundações - Art. 62, CC - Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

  • Ótima questão.. União de pessoas--- associação..... União de bens---- fundação. Ambas sem fim lucrativo

  • LETRA "E"

    -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

    Vale lembrar do Enunciado n. 534 do CJF/STF, da VI Jornada de Direito Civil (2013): "As associações podem desenvolver atividades econômicas, desde que não haja finalidade lucrativa."


ID
4917553
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A colheita de uma plantação é considerada bem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A- móvel por antecipação.

    c) Móveis por antecipação: correspondem a uma criação do pensamento doutrinário, uma vez que o Código Civil não se refere a eles expressamente. São os bens que provenientes do solo, mas que, pela vontade humana, são dele separados com a intenção de transformá-los em móveis. É o caso, por exemplo, das árvores plantadas e destinadas ao corte, bem como das plantações que visam à colheita de frutos.

  • GABARITO: LETRA A

    LETRA A: móvel por antecipação.

    Móveis por antecipação: bens que eram imóveis e que por vontade humana, tornam-se móveis em função da finalidade econômica (ex.: árvores, pedras, metais, que são bens imóveis enquanto aderentes ao solo, mas se separados do solo para fins humanos, tornam-se móveis).

    LETRA B: imóvel por natureza.

    Imóveis por natureza: inclui o solo e seus acessórios, como sua superfície, o espaço aéreo e o subsolo.

    LETRA C: móvel por natureza ou essência.

    Móvel por natureza ou essência: as coisas corpóreas que se podem mover sem danos.

    LETRA D: móvel por destinação legal.

    Móveis por destinação legal: bens que a lei determina que são considerados móveis.

    LETRA E: imóvel por destinação legal.

    Imóveis por destinação legal: bens que a lei determina que são considerados imóveis.

    Meu twitter: @vitorveve

  • A) MÓVEIS POR ANTECIPAÇÃO: São bens que estão ligados ao solo, mas que futuramente se pretende separá-los.

    EX: Árvores destinadas ao corte, frutos e safras não colhidos, imóveis velhos destinados à demolição.

  • A dúvida é : " já foram colhidos?

    Se sim , consideram-se bens móveis.

    Se não, colhidos futuramente , móveis por antecipação.


ID
4917556
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Paulus desapareceu de seu domicílio, encontrando-se em local ignorado. Pedrus, em decorrência de acidente automobilístico, encontra-se em coma na unidade de terapia intensiva de um hospital. Jesus tem dezessete anos de idade. O Código Civil Brasileiro considera absolutamente incapaz, APENAS

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada de acordo com a nova redação do art. 3º CC

    Art. 3  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

  • Desatualizada!

    Nenhuma das assertivas.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

  • Acho que o erro da B está na parte "estabelecida pelo administrador", pois a lei pode limitar. Ex: provas ilícitas não são aceitas.

    Parece besteira, mas pode ser pegadinha em outra questão. Se meu raciocínio estiver errado, por favor, me corrigam.


ID
4917559
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Jesus é piloto da aeronáutica, e se encontra subordinado à sede do comando localizada em Brasília; estabeleceu residência com ânimo definitivo em Goiânia, mas vive alternadamente na casa de seus pais, em Salvador, e na casa de seus filhos, em Maceió. Considera-se domicílio de Jesus

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    CC/2002:

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença

  • Sendo necessário o domicílio, somente 1 local.

  • GAB. B

    Domicílio necessário pelo CC: (Sim, PM)

    Servidor Público

    Incapaz

    Marítimo

    Preso

    Militar

    bons estudos

  • Essa questão eu fiquei na dúvida. O Código Civil permite a pluralidade de domicílio. Neste caso o domicilio não seria em: Goiânia (residência + animo definitivo, art. 70, CC) e Brasília ( art. 76 , parágrafo único, CC)?

  • Cuidado. O Domicílio necessário não obrigatoriamente constituirá domicílio único.

    Nesse sentido a CEBRASPE considerou correta a seguinte assertiva: "O domicílio necessário não importa em exclusividade, de modo que a pessoa a ele submetido poderá ter domicílio plúrimo." Questão Q152963

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

     

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • afinal, quando o domicílio necessário vai ser o único?

  • Quem possui domicílio necessário possui obrigatoriamente somente 1 domicílio?

  • Não concordo com o gabarito da questão, pois domicílio necessário não quer dizer que é único. O Direito Civil Brasileiro admite a possibilidade de a pessoa ter mais de um domicílio.

  • ART 76 C.C : Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou da assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • artigo 76 do CC==="Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso".

  • LETRA B

    Art. 76. C. C: Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Eu marquei com convicção a correta pelo seguinte motivo que li uma vez: Para os do art. 76(domicílio necessário), não se aplica o art.71, pois o 76 é uma regra especial que não se sobrepõe à geral! Porém, caberia, na minha opinião, a letra D tbm, pois o fato de adentrar essa regra não quer dizer que perdeu outro domíclio!

  • Quem marcou a letra E pode considerar que acertou, pois a questão não deixa especificado que o domicílio questionado é o NECESSÁRIO.

  • Domicílios estão na letra E. Domicílio NECESSÁRIO está na B. Discordo do gabarito.

  • A questao está incorreta. Jesus possui 2 domicílios. O necessário em Brasília. O escolhido por ele em Goiania. E o enunciado apenas pergunta qual o domicílio dele. Nao especifica que quer apenas o domicílio necessário. Se pedisse apenas o domicílio necessário ae sim seria apenas BRB.

  • Creio que questão foi mal elaborada, porque qualquer das pessoas naturais enumeradas no artigo 76, do CCB, pode, ao mesmo tempo, ter domicílio necessário (ou legal) e também ter o domicílio convencional (aquele do artigo 70, CCB).

    A questão deveria, assim, perguntar: "Considera-se domicílio necessário de Jesus... ".

  • Questão mal formulada mesmo! ¬¬

  • A questão está mal formulada.

    Deveria ser:

    "Jesus é piloto da aeronáutica, e se encontra subordinado à sede do comando localizada em Brasília; estabeleceu residência com ânimo definitivo em Goiânia, mas vive alternadamente na casa de seus pais, em Salvador, e na casa de seus filhos, em Maceió. Marque a espécie e o lugar do domicílio de Jesus":

    a) Especial em Goiânia.

    b) Necessário em Brasília.

    c) Voluntário em Goiânia, necessário em Salvador ou Maceió.

    d) Voluntário em Brasília e necessário em Goiânia.

    e) De eleição em Brasília, legal em Goiânia, voluntários em Salvador e Maceió.

    No Código Civil:

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • Nos diz Carlos R. Gonçalves que "No sistema da pluralidade domiciliar acolhido pelo nosso direito, as pessoas não perdem automaticamente o domicílio que antes possuíam ao receberem, por imposição legal, o novo. Tal poderá ocorrer se porventura se estabelecerem com residência definitiva no local do domicílio legal. Caso, por exemplo, indivíduo domiciliado em cidade contígua a São Paulo seja aprovado em concurso nesta realizado e se torne servidor público, mas conserve o domicílio familiar, terá, na realidade, dois domicílios ou domicílio plúrimo, podendo ser procurado em qualquer um deles".

    Sendo uma questão de 2013, acredito ser arriscado levar esse entendimento de único domicílio para uma nova questão que a banca venha a fazer sobre o assunto.

  • A questão é sobre domicílio, que pode ser conceituado como “a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente, seus atos e negócios jurídicos" (DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 106).

    A) A doutrina classifica o domicílio da seguinte forma: a) domicílio voluntário (art. 70); b) domicílio necessário/legal (art. 76 do CC); c) domicílio contratual/convencional (art. 78 do CC).

    Goiânia, local em que estabeleceu residência com ânimo definitivo, é considerada domicílio voluntário de Jesus, por conta do art.  70: “O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo". Percebam que há dois elementos. O primeiro é de natureza subjetiva, que é o ânimo de permanência; e o segundo é de natureza objetiva, que é a residência.

    Brasília é considerada domicílio legal de Jesus. É o que se extrai da leitura do art. 76 do CC. Vejamos:

    “Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença".

    Salvador e a Maceió também são consideradas domicílios de Jesus, em decorrência do art. 71 do CC, que dispõe que “se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas".

    Percebam que é perfeitamente possível a pluralidade de domicílios para pessoa física, assim como para pessoas jurídicas (§ 1º do art. 75 do CC).

    Desta maneira, não apenas Goiânia é considerada domicílio de Jesus, mas, também, Brasília, Salvador e Maceió. O domicílio necessário não exclui o voluntário, de acordo com a doutrina (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 318) Incorreta;


    B) Embora esta tenha sido considerada a assertiva correta pela banca, conforme outrora explicado, o nosso ordenamento permite a pluralidade de domicílios, o que a torna incorreta, no meu entendimento. Incorreta;


     
    C) Vide comentários feitos na assertiva A. Incorreta;


    D) Vide comentários feitos na assertiva A. Incorreta;


    E) A assertiva está em harmonia com os comentários feitos na assertiva A. Correta.





    Gabarito da Banca: LETRA B

    Gabarito sugerido pelo Professor: LETRA E

  • Passível de anulação, digo porquê:

    O art. 71 do código civil dispõe: "Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas".

    Assim, o legislador filiou-se à doutrina alemã da pluralidade, afastando a doutrina francesa da unicidade.

    Jesus é o caminho!

  • Expressamente descrito no art. 76 do CC - o do militar, sendo da Marinha ou da Aeronautica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado. ( Brasilia)

    Talvez, o que vcs nao atentaram é quem sao os militares:

    Lei 6880/80 - Art. 3° Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares.

  • Não entendi o erro da letra E.

    Se ele vive alternadamente em todos esses lugares então todos são considerados domicílios (necessário, convencional e onde ele se encontra)

  • Domicílio necessário não significa domicílio único.

ID
4917562
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A decadência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    CC/2002:

    A) Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    B) No campo jurídico, indica a queda ou perecimento de direito pelo decurso do prazo fixado para seu exercício, sem que o titular o tivesse exercido. ( FONTE: https://srsrcunha.jusbrasil.com.br/artigos/374037446/decadencia-uma-analise-baseada-na-concepcao-doutrinaria-de-grandes-do-direito-civil#:~:text=Decad%C3%AAncia%20%C3%A9%20a%20a%C3%A7%C3%A3o%20de,o%20titular%20o%20tivesse%20exercido)

    C) Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    D) Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    E) Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

  • Toda explicação do colega anterior está correta. Apenas houve um equívoco, sendo o gabarito letra B.

  • Prescrição é a perda de pretensão de reparação de direito violado. Já decadência é a perda de um direito potestativo.

  • Prescrição: Extinção da intenção de subordinação de interesse alheio ao próprio (dito de outro modo, corresponde à extinção da pretensão);

    Decadência: Extinção de um direito pela inércia de seu titular;

    Preclusão: Perda de uma oportunidade processual.

  • Só para complementar:

    É de 04 (quatro) anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, nos termos do art. 178 do Código Civil.


ID
4917565
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Jetro entregou a petição inicial de uma ação ordinária no protocolo do fórum competente no dia 8 de agosto. A petição inicial foi distribuída à Terceira Vara Cível no mesmo dia. No dia 9 de agosto, a petição inicial foi despachada pelo juiz, ordenando a citação do réu. O réu foi pessoalmente citado no dia 12 de agosto. O mandado de citação, devidamente cumprido, foi entregue em cartório no dia 25 de agosto e foi juntado aos autos no dia 2 de setembro. Considera-se proposta a ação no dia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✏Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a 

    propositura da ação só produz quanto ao réu os 

    efeitos mencionados no art. 240 depois que for 

    validamente citado.

    Fonte: NCPC

  • E quando se considera proposta uma demanda

    • Segundo o NCPC, com o protocolo da petição inicial. (Art. 312 CPC). 

    OBS: O registro (quando houver só uma vara) ou a distribuição (quando houver duas ou mais varas), que tornam o juízo prevento (art. 59, CPC), são atos posteriores, não influentes para o momento exato da propositura da demanda (art. 312). 

    • Despacho do Juiz que ordena a citação (art. 240, §1º) (interrupção da prescrição - que retroage à data da propositura da demanda) 
    • Citação (art. 240) (induz litispendência, torna litigiosa a coisa, constitui em mora o devedor e gera a estabilização da demanda – Art. 329).

    Fonte: Resumo do material do estratégia.


ID
4917568
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos pressupostos processuais, considere:

I. Pertinência subjetiva, ativa e passiva, da ação.
II. Necessidade e utilidade da tutela jurisdicional pleiteada pelo autor.
III. Admissibilidade, em abstrato, do pedido do autor pelo ordenamento jurídico vigente.

Tais conceitos dizem respeito, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I. Pertinência subjetiva, ativa e passiva, da ação. (legitimidade para agir)

    II. Necessidade e utilidade da tutela jurisdicional pleiteada pelo autor. (interesse processual)

    III. Admissibilidade, em abstrato, do pedido do autor pelo ordenamento jurídico vigente. (possibilidade jurídica do pedido)

    FOCO NO OBJETIVO! #DELTA


ID
4917571
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à classificação dos prazos processuais, os prazos que podem ser alterados pelo juiz a requerimento das partes e os prazos cuja inobservância acarreta a perda da faculdade de praticar o ato processual são denominados, respectivamente, prazos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:"D"

    Quanto à possibilidade de dilação, os prazos podem ser dilatórios ou peremptórios.

    Dilatórios são os prazos fixados em normas dispositivas, que podem ser ampliados ou reduzidos de acordo com a convenção das partes. Prazo de suspensão do processo por convenção das partes (art. 313, II, CPC/2015) é exemplo de prazo dilatório.

    Peremptórios são os que não podem, via de regra, serem alterados. O novo CPC permite ao juiz reduzir os prazos peremptórios, desde que com prévia anuência das partes.

    • CPC, art. 222, § 1º. Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem a anuência das partes.

ID
4917574
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto às medidas cautelares, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
4917577
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Na ação civil pública, o réu apelou da sentença condenatória. O recurso terá efeito

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Lei nº 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública)

    Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte.


ID
4917580
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao ato disciplinar, considere:

I. Ato praticado por autoridade incompetente.
II. Ilegalidade da sanção aplicada.
III. Parecer contrário à prova dos autos.
IV. Ato praticado com inobservância de formalidade essencial.

Cabe mandado de segurança contra o ato disciplinar APENAS nas situações indicadas em

Alternativas
Comentários
  • mandado de segurança é uma ação constitucional que visa tutelar direito líquido e certo, ameaçado ou violado por autoridade pública ou por aquele que esteja no exercício de funções desta natureza. Esta ação é aplicável quando não for cabível outro .

  • Gabarito: letra A

  • Se a sanção foi aplicada, não caberia recurso?

    Art. 5 da Lei n. 12.016/2009: Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

  • GAB A

    Um mero PARECER não tem condão suficiente para ensejar um MS, visto que é apenas uma opinião. O parecer é o pronunciamento por escrito de uma opinião técnica a respeito de um ato realizado e indica a conclusão do trâmite de um processo.

  • Fiz faculdade de direito. Mas uma coisa que sempre achei engraçado era o fato de que os magistrados e juristas, quando colocados contra a parede por um argumento, usam sempre duas saídas: valem-se do termo "mero" (ex.: mero parecer, mero dissabor), ou usam o termo condão (ex.: tal situação não tem o condão de causar Y). Acho engraçado e irritante.


ID
4917583
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime, previsto no art. 359-D do Código Penal, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 10.028/2000, “ordenar despesa não autorizada por lei: Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos” 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Não é necessário que ocorra qualquer prejuízo para o estado. O delito consuma-se no exato momento em que a conduta é praticada, ou seja, no momento que ele ordena despesa não autorizada.

  • GAB-B

    Crimes de Mera Conduta são aqueles em que a lei descreve apenas uma conduta, e não um resultado. Sendo assim, o delito consuma-se no exato momento em que a conduta é praticada.

  • GABARITO - B

    Crimes de mera conduta ou de simples atividade: são aqueles era que o tipo penal se limita a descrever uma conduta, ou seja, não contém resultado naturalístico, razão pela qual ele jamais poderá ser verificado. É o caso do ato obsceno (CP, art. 233)

    Masson.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Ordenação de despesa não autorizada (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) (=CRIMES DE MERA CONDUTA)

    ARTIGO 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

  • Grave na sua cabeça,,, ordenar, apropiar, facilitar... é sempre dolosamente, ningúem o faz culposamente, salvo, peculato culposo.

  • GABARITO: B

    1. O crime material só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio.
    2. O crime formal, por sua vez, não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra.
    3. No crime de mera conduta o resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível.

    Fonte: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121924067/o-que-se-entende-por-crimes-material-formal-e-de-mera-conduta


ID
4917586
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos crimes e sanções penais na licitação, Lei nº 8.666/1993, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    A) o crime de devassar o sigilo de proposta não alcança todas as modalidades de licitação, mas apenas a concorrência pública, por tratar-se de modalidade utilizada para maiores contratações.

    Não há essa restrição estabelecida no tipo penal do art. 94

    Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo. Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

    ---------------------------------------------------------------------------

    B) aplica-se somente a pena de multa quando cometidos na forma culposa.

    NÃO há previsão de crime de licitação culposo!

    obs:

    todos os crimes previstos na Lei de Licitações são punidos com o combo detenção + multa

    ----------------------------------------------------------------------------

    C) não constitui crime o ato de deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade de licitação.

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    -----------------------------------------------------------------------------

    D) aquele que, declarado inidôneo, participar de licitação, apresentando proposta, só comete crime se vier a celebrar contrato com a Administração.

    Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa

    Não há essa necessidade!

    -----------------------------------------------------------------------------

    E) Art. 99, Lei nº 8.666/93 - A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98 desta Lei consiste no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente.

  • código Penal art. 337 -P "A pena de multa cominada aos crimes previstos neste Capítulo seguirá a metodologia de cálculo prevista neste Código e não poderá ser inferior a 2% do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.”

    A lei 14.133/2021 revogou os dispositivos referente aos crimes previstos na lei 8.666, bem como a disposição referente a como o cálculo da pena de multa deveria ser feito, tipificando todos os preceitos diretamente no código penal.


ID
4917589
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Claudius entregou quantia em dinheiro a um amigo seu, Julius, oficial de justiça, para que este efetuasse o depósito judicial da pensão mensal devida a sua ex-esposa. No entanto, ele não efetuou o depósito e se apropriou do valor recebido. Nesse caso, Julius

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    Meus amigos, não basta o fato do sujeito ativo ser funcionário público. É fundamental haver uma relação entre seu mister e o delito praticado. Até posso pensar em uma apropriação indébita, uma vez que recebeu de boa- fé , mas alterou posteriormente o seu dolo, mas não há que se falar em peculato ou crime contra a Administração pública.

    Bons estudos!

  • Não é necessário que o dinheiro ou outro bem móvel apropriado ou desviado seja público, podendo
    ser particular (foi de um particular), desde que lhe tenha sido entregue em razão da função (foi em razão da amizade, e não da função, portanto, não é peculato-desvio e nem apropriação).

  • Correta, E

    Ao meu ver, trata-se de crime contra o patrimônio, qual seja: Apropriação Indébita:

    Código Penal/Apropriação indébita - Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção.

    A Apropriação indébita é o crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro que consiste no apoderamento de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário. O criminoso recebe o bem por empréstimo ou em confiança, e passa a agir como se fosse o dono.

  • GABARITO - E

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. (x)

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. (x)

    Observação: Julius não estava em posse do dinheiro em razão do cargo, na situação citada acima, mas sim em razão de uma amizade.

    Favorecimento real

    Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. (x)

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção

  • Cai bem direitinho.

    cair mesmo. certinho.

    A ganancia de não lê tudo. pq acha q já sabe. Deus é mais.

    Nunca façam isso numa prova.

    Vou tomar café para relaxar.

  • Não se valeu da condição de funcionário público para a prática do delito. Não teve qualquer relação com a função pública exercida pelo agente.
  • Errado, trata-se do crime de Apropriação Indébita (crime contra o Patrimônio), já que o agente (oficial de justiça) recebeu de boa fé e o dolo de se apropriar foi posterior ao recebimento. Não seria estelionato porque ,neste crime, o dolo é antecedente e há o emprego na fraude no recebimento.

  • Cometeu apropriação indébita.

  • SÓ VALE PECULATO QUANDO O CRIME É CONTRA A ADM.PÚBLICA.

  • Para mim e Peculato mediante erro de outrem. questao sem resposta

  • Apropriação indébita...ele fez um favor para seu amigo ( era pra ter feito kkk), nada tem a ver com o cargo!

    Excelente questão!

  • Ele não desviou por razões relacionadas à função.

  • Puts! Não dei a devida atenção ao fato de serem amigos e a entrega foi para o amigo que é oficial de justiça. É, o bom errar aqui.

  • Mds quase eu erro
  • Fica claro que ele recebeu de seu amigo por confiança para que efetuasse o deposito e não que recebeu pelo motivo de ser funcionário...

  • que bom que errei aqui... falta de atenção mesmo..

  • Ele só falou uma característica do amigo, ou seja, que é OJ. Isso não significa que foi em razão da profissão.

  • Ainda bem que não errei essa questão em um prova. Seria um sentimento de culpa tremenda pela falta de atenção.

  • APROPRIAÇÃO EM DÉBITA. O AGENTE, ABUSANDO DA CONDIÇÃO DE POSSUIDOR OU DETENTOR, PASSA A TER O BEM MÓVEL COMO SEU, DELE ARBITRARIAMENTE SE APROPRIANDO.

    NÃO FOI EM RAZÃO DO CARGO, FOI CONFIADO A ELE EM RAZÃO DA AMIZADE. O FATO DELE SER SERVIDOR PÚBLICO NÃO MUDA EM NADA. BOA QUESTÃO!!

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
4917592
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Reginaldus, funcionário público, forneceu a Petrus a relação dos nomes e da qualificação de pessoas constantes do banco de dados da Administração pública, para que este os utilizasse na propaganda das atividades da sua empresa. A utilização, porém, não chegou a ocorrer. Nesse caso, Reginaldus

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - OFICIAL - B

    Faltam informações para afirmar que Reginaldus obteve as informações em razão do seu cargo( o que se presume pelas assertivas) , sem dúvidas, isso é imprescindível para configuração do crime do 325. explico:

    Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    Alerta a doutrina que deve o funcionário público saber do segredo em razão do seu cargo ou função que exerce, isto é, deve estar entre as suas atribuições o conhecimento do fato secreto. Caso contrário, poderá haver outro crime (art. 154 do CP) , mas olhando as assertivas é a que pode ser marcada.

    Observando as outras :

    a) este crime é considerado delito subsidiário e formal ou de resultado cortado.

    considera-se consumado no momento em que terceiro não autorizado conhecer do segredo independe da ocorrência do prejuízo, bastando a potencialidade de dano.

    ------------------------------------------------------------------------------

    c) cometeu crime de prevaricação.

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    ------------------------------------------------------------------------------

    d) Favorecimento pessoal

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    -----------------------------------------------------------------------------

    e) cometeu crime de condescendência criminosa.

    Condescendência criminosa

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  •  Violação de sigilo funcional

     Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1 Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

    § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

  • Sabe quando um banco ou uma empresa te envia uma mensagem por SMS sabendo teu nome, CPF etc SEM TU NUNCA TER TIDO CADASTRO NAQUELE(A) LUGAR? Então...

  • Prevaricação própria

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Prevaricação imprópria      

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:       

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

           

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1 Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

    § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa

    Favorecimento pessoal

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Violação de sigilo funcional

    ARTIGO 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:    

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;     

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.  

  • A - não cometeu nenhum delito porque as informações não foram utilizadas. Cometeu violação de sigilo funcional.

    GAB - B - cometeu crime de violação de sigilo funcional.

    C - cometeu crime de prevaricação. ESSE É RETARDAR OU DEIXAR DE FAZER ATO DE OFICIO, SOMENTE INTERESSE PESSOAL

    D - cometeu crime de favorecimento pessoal. È Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime.

    E - cometeu crime de condescendência criminosa. DEIXAR QUE SUBORDINADO PRATIQUE CRIME, OU DEIXAR DE RESPONSABILIZA-LO OU DEIXAR O SUPERIOR COMETER, OU DEIXAR DE COMUNICA-LO A AUTORIDADE COMPETENTE.

  • Gab: B) cometeu crime de violação de sigilo funcional.

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

    Como afirma o enunciado da questão "Reginaldus, funcionário público, forneceu a Petrus a relação dos nomes e da qualificação de pessoas constantes do banco de dados da Administração pública". Notem que o dispositivo legal, embora exija dolo, não cita um dolo específico, p. ex., (com o objetivo de...). O crime se perfaz simplesmente com a permissão ou facilitação de acesso a banco dados sem necessidade.

  • Paulus e Reginaldus.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a administração pública, analisando as afirmativas:

    a) ERRADO. O agente cometeu o crime de violação de sigilo funcional (art. 325 CP), que consiste em o agente revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação, ou seja, apesar da utilização dos dados não ter ocorrido, o crime já se configurou.

    b) CORRETA. Conforme alternativa anterior.

    c) ERRADA. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, de acordo com o art. 319 do CP.

    d) ERRADA. O favorecimento pessoal ocorre quando o agente auxilia autor de crime a que é cominada pena de reclusão a subtrair-se à ação de autoridade pública, de acordo com o art. 348 do CP.

    e) ERRADA. A condescendência ocorre quando funcionário público deixa, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não leva o fato ao conhecimento da autoridade competente, de acordo com o art. 320 do CP.




    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.


ID
4917595
Banca
FCC
Órgão
MPC - MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulus, funcionário público responsável pela faxina de uma Delegacia de Polícia, valendo-se da facilidade que lhe proporcionava essa qualidade, subtraiu para si algumas joias que haviam sido apreendidas numa diligência policial e se encontravam na gaveta da mesa do escrivão que estava lavrando o auto de prisão em flagrante. Ao sair da delegacia, foi detido pelo Delegado, que desconfiou do volume de objetos em seu bolso. Paulus

Alternativas
Comentários
  • O que é o peculato em seu tipo fundamental?

  • GABARITO -D

    A questão diz: funcionário público responsável pela faxina de uma Delegacia de Polícia

    Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    valendo-se da facilidade que lhe proporcionava essa qualidade, subtraiu para si algumas joias que haviam sido apreendidas numa diligência policial.

    Amolda-se ao tipo de peculato-furto.

    "Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário."

     Paulus é funcionário público e utilizou-se da facilidade que seu cargo lhe proporciona para praticar o ato ilícito (o que possibilita sua responsabilização por crime praticado por funcionário público contra a administração pública). E fica claro, pelas circunstâncias apresentadas, que Paulus praticou o delito de peculato-furto, previsto no § 1º do art. 312 do CP.

    Para fins de prova, tome nota:

    A doutrina divide assim as Espécies de peculato:

    Peculato apropriação

    Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo.

    Peculato Desvio / Malversação

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    Peculato Furto

    Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem

    peculato próprio:

    Apropriação e o desvio

    Peculato impróprio:

    Furto e o mediante erro de outrem.

  • Como que ele cometeu TENTATIVA se ele saiu da delegacia com as joias?

  • Por que tentativa se ele conseguiu subtrair o bem?

  • subtraiu o bem, saiu da delegacia, ou seja, já estava em sua posse, e vai responder por tentativa??

  • A consumação ocorre com a apropriação, ou seja, com a inversão da posse e consequente retirada da coisa da esfera de disponibilidade da vítima, ou do emprego em fins diversos daqueles próprios ou regulares, ainda que não haja dano efetivo para a Administração ou proveito para o agente ou terceiro.

  • Não entendi o gabarito.

    O correto seria peculato consumado, de acordo com a Teoria da Amotio/Apprehensio que não exige posse mansa e pacífica para a consumação do delito, exige apenas a inversão da posse mesmo que por curto espaço de tempo.

  • Muito mal elaborada a questão , a tentativa só seria aceita se o agente fosse interceptado no momento da consumação ( inter criminis ), portanto , deveria ser anulada a questão.

  • Plenamente possível responder a questão por eliminação:

    a) cometeu crime de peculato mediante erro de outrem. Não cometeu mediante erro de outrem, pois não recebeu nada por "engano".

    b) não cometeu crime contra a Administração pública. Obviamente cometeu crime contra a adm pública, por mais que consumado fosse.

    c) cometeu crime de peculato em seu tipo fundamental. O tipo fundamental seria o caput (peculato-apropriação). Nesse caso, ele não estava na posse do bem que subtraiu, portanto é falsa.

    d) cometeu tentativa de peculato-furto.

    e) cometeu crime de peculato culposo. Agiu com dolo.

  • O mds...

  • tentativa????? a consumação não se dá na inversão da posse?????

  • a TEORIA DA AMOTIO (da apreensão) para a FCC não vale de nada, pelo visto rsss

  • examinador precisa voltar a estudar
  • Peculato consumado

    Sem mais

  • vou nem comentar

  • SERÁ QUE TEM ALGUMA RELAÇAO COM A TEORIA ABLATIO?

  • Não concordo com o gabarito. Não há que se falar em tentativa, e sim na configuração do crime de peculato furto.

  • Eu errei essa questão, então fui pesquisar.

    No caso, trata-se de peculato malversação, ou seja, as jóias n pertencem à admin. pub.

    Se PAULUS houvesse efetivamente logrado êxito ao sair com as joias da delegacia, a Admin. Pub. seria obrigada a reparar o dano causado pela subtração de BEM PRIVADO!

    ACREDITO QUE, POR ISSO, O GAB FOI TENTATIVA!!!!! ( já que o DANO FOI EVITADO )

    Fonte: Cléber Masson..Direito Penal comentado, pág 1261. (Art. 312)

  • D

    Caracteriza-se o furto tentado simples quando o crime material não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, não chegando a res furtiva a sair da esfera de vigilância do dono e consequentemente, não passando para a posse tranquila daquele.

    Ao sair da delegacia, foi detido pelo Delegado

  • Para quem não entendeu por que o crime foi considerado tentado:

    A jurisprudência entende que se os bens são recuperados ainda no local de trabalho, tem-se o peculato-furto tentado. Como o faxineiro foi surpreendido ainda na delegacia, não há que se falar em crime consumado.

  • Até que eu saiba, esses crimes praticados por FP são formais e não precisam do resultado naturalístico.

  • cadê comentário do professor ? tentativa ??
  • "ao sair" foi surpreendido .... isso significa que ele não obteve êxito, o delegado o abordou.

  • Para quem não entendeu por que o crime foi considerado tentado:

    A jurisprudência entende que se os bens são recuperados ainda no local de trabalho, tem-se o peculato-furto tentado. Como o faxineiro foi surpreendido ainda na delegacia, não há que se falar em crime consumado.

  • Marquei a letra D por eliminação, mas fiquei com muita dúvida sobre se foi tentado ou consumado.

    O prof. Rogério Sanches afirma: "a consumação, na hipótese, ocorre com a efetiva subtração da coisa, dispensando posterior posse mansa e pacífica do bem, seguindo a mesma linha doutrinária do crime de furto (teoria da amotio)." Manual...

    Ou seja, pela doutrina acima, o crime narrado na questão seria consumado, pois não é necessária posse mansa e pacífica.

  • Obrigada !! Já estava louca aqui
  • Gabarito indubitavelmente equivocado.

    Se ele furtou e houve a inversão da posse da coisa, consumou o furto.

    Não há o que se falar em tentativa de peculato.

  • Uma questão dessas e o Qconcursos não tem o gabarito comentado pelo professor!

  • uma questão de 2013, creio eu estar desatualizada...

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Peculato

    ARTIGO 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (=PECULATO-FURTO)

  • Tentativa de Peculato ?? Ele não é um crime formal?

  • Tentativa de peculato?? Qual a teoria adotada para a consumação ??

  • Quem errou está no caminho certo !
  • Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    PECULATO FURTO

  • vigilantes e o pessoal da faxina são considerados FP?

  • Questão esquisita! O Agente subtraiu o bem e saiu da delegacia, no meu entendimento já seria o caso de peculato consumado.

  • Questão possivelmente desatualizada... Quem errou, acertou.

  • Como é de 2013 creio que a questão esteja desatualizada. Acertou quem errou.

  • O crise se consumou com a mera inversão da posse.

  • GAB - D

    MUITOS DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ACEITA TENTATIVA COMO NESSE CASO EM QUE O AGENTE NÃO CHEGOU A SAIR DAS DEPENDÊNCIAS DA ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.

    COMO TAMBÉM NO CASO DE CORRUPÇÃO PASSIVA NO CASO CONCRETO, SE O AGENTE NO MOMENTO EM QUE IRIA OU ESTAVA RECEBENDO A PROPRINA É IMPEDIDO POR FORÇA ALHEIA A SUA VONTADE.

  • Paulus não poderá responder pelo caput, porque não tinha a posse em razão do cargo. Devendo, por tanto, responder pelo 312, § 1º (peculato furto) -

    Porém, percebe-se que a questão encontra desatualizada quanto ao momento da consumação do crime, sendo que é unânime, atualmente, que o crime de furto e roubou se consuma no momento da inversão da posse.

  • Precisa da pose mansa entao? Precisaria ainda ter usado tais joias?

    Errei, mas com a cabeça erguida..

    Bom, quem acertou essa ai provavelmente nao estava concorrendo pelas vagas diretas, entao nao mudou muita coisa.

  • A lei diz (apropriar-se), a conduta foi realizada, mas o resultado adverso.

  • Vejo a questão da seguinte maneira: Peculato em seu tipo fundamental não é, logo, o único tipo de peculato possível de ter sido cometido é o peculato-furto, já que o peculato culposo não teria a intenção de subtrair. Então fui na lógica.

  • Gabarito:

    D) cometeu tentativa de peculato-furto. ["Correto". Porém, fiz por exclusão essa questão. Para isso, tive que considerar que o trecho "Ao sair da delegacia, foi detido pelo Delegado," possui o sentido de "quando saía da delegacia, foi impedido pelo Delegado". Ou seja, o delito foi obstado por outrem e, por circunstâncias alheias a vontade do agente, portanto, o crime não se consumou. Isso, seguindo o raciocínio de que o agente não chegou a retirar o bem do prédio].

    Entendo que essa foi objeto de recurso.

    Incorretas:

    A) cometeu crime de peculato mediante erro de outrem. [Negativo. Peculato mediante erro ocorre quando o funcionário recebeu dinheiro ou utilidade por erro de outrem]

    B) não cometeu crime contra a Administração pública. [Como o enunciado nos traz um caso de peculato, temos sim, crime contra a administração pública na sua forma tentada (art. 312, §1º)]

    C) cometeu crime de peculato em seu tipo fundamental. [Incorreto, pois a conduta do enunciado se amolda ao §1º e não ao caput]

    E) cometeu crime de peculato culposo. [Incorreto, pois o enunciado é explícito quanto ao dolo do agente]

  • Essa desgracado foi pego na saida me quebrou na questao

  • perculato - furto. A vítima da sociedade ainda se encontrava nas dependência ou arredores da área da delegacia, sendo assim foi tentativa. Ele tentou, porém foi impedido .
  • Ele tentou, mas não conseguiu, porque foi pego pelo Delegado antes: PECULATO-FURTO
  • Como é que é tentativa se a consumação do furto ocorre com a simples inversão da posse do bem? Pelo amor de Deus, FCC.

  • Tentativa só no nariz da Banca...confesso que nem vi o termo ''tentativa'' se não teria ido, mesmo contra a minha vontade, na letra C

  • que tentativas são essas

  • O CERTO, CERTO, CERTO SERIA PECULATO FURTO (pois o agente não tinha a posse do bem subtraído), MAS NA MODALIDADE CONSUMADA E NÃO NA FORMA TENTADA!

    A JURISPRUDÊNCIA SÓ ENCARA COMO TENTATIVA SE O OBJETO FOR RECUPERADO DENTRO DO LOCAL EM QUE FOI SUBTRAÍDO. "Ao sair da delegacia, foi detido pelo Delegado" LOGO, CONSUMADO. O DELEGADO SÓ ESPEROU CONSUMAR O CRIME PARA O FLAGRANTE.

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

    Gabarito errado. Não houve interposição de recursos e nem justificativa da banca para manter o gabarito. Considerando ser uma questão de 2013, hoje isso não aconteceria. Seguimos felizes...

  • pelo que entendi da questão ele realmente não consumou de fato. o art 14 do cp dispõe

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    ...

    II - tentado, quando, INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO se consuma POR circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Se analisarmos bem a Questão ao sair da delegacia já foi pego (flagrante) sem dar tempo dele consumar de fato ( tentado) pois não concretizou a saida dele da vigilancia da órbita da administração publica pois o delegado pegou ele antes que a posse fosse substituida a publica não colocando objetivamente em risco o bem juridico. Então, entendo que essa foi o objetivo da questão. E acredito que é tentado sim.