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Prova CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual - Supervisão da Educação Superior


ID
1180135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

Nas comunicações endereçadas ao ministro da Educação, a forma de tratamento empregada deve ser Vossa Excelência, e o vocativo utilizado deve ser Excelentíssimo Senhor.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MANUAL DE REDAÇÃO DA PR O VOCATIVO É SENHOR MINISTRO

    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador,

    __________________________________________________________________________________

    Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

      Vossa Excelência,para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.


    [1] Nos termos do Decreto no4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União.

  • Facilitando...

    Excelentíssimo Senhor só para presidente que seja chefe de um dos poderes: Presidente da República (Executivo), Presidente do Congresso Nacional (Legislativo) e Presidente do STF (Judiciário). Logo, sempre o vocativo "Excelentíssimo Senhor" sempre vem acompanhado do termo "Presidente". Se não vier estará errado.

    Mas atenção, não é porque se é presidente de qualquer coisa que será utilizado o vocativo "Excelentíssimo Senhor", pois o próprio manual diz, como postado pelo amigo abaixo, que esse vocativo é específico para os chefes dos poderes e não "qualquer" presidente.

    Atente-se ainda, que por mais que algumas autoridades tenham o pronome de tratamento indicado como "Vossa Excelência", nem por isso serão tratados em seu vocativo como "Excelentíssimo Senhor", mas sim como simplesmente "Senhor". São exemplos os casos de senadores, juízes, ministros e até mesmo governadores.

    É oportuno perceber que o vocativo "Excelentíssimo Senhor" parece ser indicado somente para os chefes dos poderes em âmbito federal, pois o próprio exemplo que é dado para o vocativo utilizado no caso de Governador é "Senhor Governador", conforme o Manual de Redação Oficial da Presidência da República.

  • A questão erra ao falar "vocativo utilizado deve ser Excelentíssimo Senhor.", o vocativo em questão é para chefes de poder, outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - IBAMA - Técnico Administrativo

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Pronomes de tratamento; 

    Em comunicação oficial dirigida ao ocupante do cargo de ministro de Meio Ambiente, deverão ser empregados o pronome de tratamento Vossa Excelência e ovocativo Senhor Ministro. 

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - MI - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 4

    Disciplina: Redação Oficial

    O ministro da Integração Nacional, a fim de convidar ministro de outra pasta para participar de evento a ser realizado no ministério, deve expedir um aviso, em que deverá empregar o vocativo “Senhor Ministro” e o pronome de tratamento “Vossa Excelência”.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico - Administrativo - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Redação Oficial

    Somente as comunicações dirigidas aos chefes de poder receberão o vocativo “Excelentíssimo Senhor”. As comunicações dirigidas às demais autoridades tratadas pelo pronome “Vossa Excelência” terão como vocativo “Senhor”, seguido do respectivo cargo.

    GABARITO: CERTA.


  • Vossa Excelência e Senhor Ministro.

  • O enunciado informa que "nas comunicações endereçadas ao ministro da Educação, a forma de tratamento empregada deve ser Vossa Excelência, e o vocativo utilizado deve ser Excelentíssimo Senhor".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, a forma de tratamento é "Vossa Excelência", e o vocativo é "Senhor Ministro".


    A resposta é incorreta. 


  • O termo excelentíssimo senhor é utilizado para os chefes dos três poderes ( executivo, legislativo e judiciário).

     

  • Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português

    O enunciado informa que "nas comunicações endereçadas ao ministro da Educação, a forma de tratamento empregada deve ser Vossa Excelência, e o vocativo utilizado deve ser Excelentíssimo Senhor".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, a forma de tratamento é "Vossa Excelência", e o vocativo é "Senhor Ministro".

     

    A resposta é incorreta. 

  • Excelentíssimo somente em comunicações dirigidas aos chefes de Poder:

    - Excelentíssimo Senhor Presidente Da República;

    - Excelentíssimo Senhor Presidente Do Congresso Nacional;

    - Excelentíssimo Senhor Presidente Do STF;


ID
1180138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

O ministro da Educação, caso precise submeter projeto de ato normativo à consideração do presidente da República, deverá redigir uma exposição de motivos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MANUAL DE REDAÇÃO DA PR

    Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

    a) informá-lo de determinado assunto;

    b) propor alguma medida; ou

    c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

      Em regra, a exposição de motivosé dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

    Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, aexposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos,sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

  • Questão correta, uma outra ajudaria a responder, vejam:

    A exposição de motivos é o expediente dirigido ao presidente da República ou ao vice-presidente para informá-lo de determinado assunto, propor-lhe alguma medida ou submeter à sua consideração projeto de ato normativo. Nos casos em que o assunto tratado na exposição de motivos envolva mais de um ministério, o referido documento deverá ser assinado por todos os ministros concernidos.

    GABARITO: CERTA.

  • De acordo com o enunciado, "o ministro da Educação, caso precise submeter projeto de ato normativo à consideração do presidente da República, deverá redigir uma exposição de motivos".

    O Manual de Redação Oficial informa que "exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
    a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo".
    A informação do enunciado corresponde à letra "c".


    A resposta é correta. 
  • QUESTÃO CORRETA.


    Acrescentando:


    4.2. Forma e Estrutura

    Exposição de motivos de CARÁTER MERAMENTE INFORMATIVO segue a estrutura do PADRÃO OFÍCIO.


    (Situação abordada na questão)
     Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma MEDIDA A SER ADOTADA ou a que lhe apresente PROJETO DE ATO NORMATIVO, EMBORA SIGA TAMBÉM A ESTRUTURA DO PADRÃO OFÍCIO, além de outros comentários julgados pertinentes por seu autor, DEVE, OBRIGATORIAMENTE, apontar:

    1. INTRODUÇÃO.

    2. DESENVOLVIMENTO.

    3. CONCLUSÃO.


  • Gabarito CERTA

    Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

      a) informá-lo de determinado assunto;

      b) propor alguma medida; ou

      c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

      Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado


  • 4. Exposição de Motivos

    4.1. Definição e Finalidade

            Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

            a) informá-lo de determinado assunto;

            b) propor alguma medida; ou

            c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

            Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

            Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

  • Certo.

    Primeiramente, a Exposição de Motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente. Lemos no MRPR que, em regra, a Exposição de Motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. No caso sugerido pelo item, a Exposição de Motivos apresenta projeto de ato normativo, o que é previsto pelo MRPR. Só lembrando que, nesse caso, é obrigatório apontar: (a) o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto; (b) o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; e (c) novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema. A Exposição de Motivos também deve, nesse caso, trazer apenso o formulário de anexo.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
1180141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

Em comunicações de mero encaminhamento de documento, só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar fazer observações a respeito do documento encaminhado.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA, SEGUNDO O MANUAL DE REDAÇÃO DA PR

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura éa seguinte:

    – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitouo encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deveiniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documentoencaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e arazão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

    “Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, doDepartamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulanode Tal.”

    ou

     “Encaminho, para exame e pronunciamento, aanexa cópia do telegrama no 12,de 1o de fevereiro de 1991, doPresidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto demodernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”

    – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algumcomentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafosde desenvolvimento; em casocontrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de meroencaminhamento.

  • Estrutura de documentos de mero encaminhamento:

    desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafosde desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de meroencaminhamento.

    Correta!

  • Desenvolvimento: apenas haverá parágrafos se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário. Caso contrário não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

  • Nos casos em que NÃO for de mero encaminhamento de documentos o expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.

    Nos casos de mero encaminhamento a introdução é obrigatória e desenvolvimento opcional.
  • A questão informa que "em comunicações de mero encaminhamento de documento, só deverá haver parágrafos de desenvolvimento se o autor desejar fazer observações a respeito do documento encaminhado".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento" (página 12).


    A resposta é correta. 

  • Discordo

    Essa questão cabe recurso( com alteração de gabarito!!)  porque a proibição/orientação, nos termos do Manual de redação PR,   só vale para os expedientes aviso e ofício. A questão generalizou e esqueceu do expediente memorando que não há tal impedimento no manual.

    " (...) – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento."


  • GAB: CERTO

  • eu acertei pois lembro que o professor falou: no padrao oficio é dispensavel o desenvolvimento,bastando a introdução e conclusao

  • Certo!

    Outras questões ajudam na fixação do conceito!

    09 – Q579917- Ano: 2015 – Banca: Cespe – Orgão: Telebras– Prova: Conhecimentos Básicos

    Na elaboração de um ofício de mero encaminhamento, o autor da comunicação pode eximir-se da escrita de parágrafos de desenvolvimento.

    Resposta: Certo

  • Nos casos de mero encaminhamento, a introdução e a conclusão são obrigatórias, mas o desenvolvimento é facultativo.

  • Gabarito: certo

    Fonte: minhas anotações CESPE

    --

    Estrutura dos expedientes.

    Não for de mero encaminhamento:

    Introdução;

    Desenvolvimento;

    Conclusão.

    For de mero encaminhamento:

    Introdução ( obrigatória );

    Desenvolvimento ( facultativo ).


ID
1180144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

Caso a autoridade competente do MEC pretenda enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, sua comunicação deverá obedecer aos princípios de impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e formalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MANUAL DE REDAÇÃO DA PR

    Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade,concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elasdevem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais euniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.

  • Há algo que poderia ser questionado no item. O termo "aviso" é formal? De uma espécie de Padrão Ofício? Se sim o item se tornaria errado, pois o aviso é expedido exclusivamente por ministros. Se o item considerar autoridade competente somente o Ministro da Educação, por outro lado, aí sim a questão está correta.



            Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • O gabarito deveria ser ERRADO, pois o AVISO é utilizado somente entre ministros de estado e autoridades com esse status e autoridade do MEC não é ministro.

  • Caso a autoridade competente do MEC pretenda enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, sua comunicação deverá obedecer aos princípios de impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e formalidade.


    Ficou muito subjetivo essa questão,o candidato tem que adivinhar se essa autoridade competente é o Ministro da Educação ou não.No meu raciocínio essa questão deveria ter sido anulada,por falta de clareza.

  • A questão diz: "Caso a autoridade competente do MEC pretenda enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, sua comunicação deverá obedecer aos princípios de impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e formalidade.".

    Está certo, pois já afirmou que a autoridade competente do MEC pode pretender enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, ou seja, essa autoridade competente é o próprio Ministro da Educação, uma vez que aviso é enviado, apenas, de um Ministro de Estado a outro.

  • Também acho que ficou vago.

  • Autoridade do MEC = Ministro da Educação.


    Portanto, utiliza aviso.

  • O enunciado informa que "caso a autoridade competente do MEC pretenda enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, sua comunicação deverá obedecer aos princípios de impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e formalidade."

    O Manual de Redação Oficial informa que "A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza,concisão, formalidade e uniformidade. Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais."


    A resposta é correta. 

  • Meu Deus, autoridade do MEC pode ser qualquer autoridade não??? Como vou saber se era o ministro  p afirmar que poderia ser aviso??? Cespe como sempre sacaneando os candidatos!

  • A minha interpretação, Andréia, foi exatamente a oposta da sua. A questão fala: "Caso a    autoridade competente do MEC". Nesse caso o "a" refere-se, segundo entendi à maior autoridade competente. Se, ao contrário, fosse "uma" daí seria qualquer autoridade competente.

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2 Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Princípios da Redação Oficial; Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    As características da redação oficial referentes a uniformidade, formalidade, impessoalidade, clareza, concisão e uso do padrão culto de linguagem decorrem do mandamento constitucional segundo o qual a administração pública obedecerá aos princípios de impessoalidade, publicidade e eficiência, entre outros.

    GABARITO: CERTA.

  • nossa como ficou fácil com o gabarito dizer que a autoridade é o Min. da Educação. Quero ver na hora da prova. Mas seguindo o raciocínio de "caso" a autoridade (que pode enviar aviso) seja o Ministro então certo. 

  • O termo autoridade pode ter sido colocado restringindo ao ministro, quem representa tal órgão. O qual tem competência para enviar avisos aos outros ministros. Interpretei +- assim. Cespe igual à intelecção (conteúdo implícito), interpretação de textos.  Até concordo que dentro do MEC têm diversas autoridades,  mas a meu ver se a banca realmente quisesse, diferenciaria,  conceituando "fulado analista, secretário. ..". Foi assim que levei -a.


    Pode haver uma idéia por trás do contexto, enuniado. 

    Logo gab correto.

  • Também fiquei na dúvida referente "a autoridade...". Acredito que o detalhe está no artigo "a" que destacou o termo "autoridade competente do MEC", ou seja, o ministro da Educação. Valeu! Força a todos!

  • Estão colocando dificuldade onde não é para existir. A questão fala da autoridade competente do MEC e não de um Órgão dentro do Ministério.

    Exemplo: Autoridade competente do MF é o Joaquim Levy. A autoridade competente da Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE, Órgão dentro do MF, é o Paulo Guilherme Farah Corrêa.

  • Quem é a autoridade competente do MEC que pretenda enviar aviso ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação? Resposta: O ministro de Estado da Educação.

    Quem avisa ministro é!!!!

  • Essa estatística é um "verdadeiro termômetro", muita gente percebe claramente a subjetividade dos dados da questão e mesmo assim conseguem acertar- rsrsrsr-...Autoridade do MEC pode ser qq servidor.

  • Certo.


    Quando a questão vai te induzindo a pensar que se trata de um ofício , ela lhe mostra características das correspondências.

  • Achei a questao super objetiva, bom pessoal. Concurso publico é assim, nao basta saber que o aviso e exclusivamente para ministros de estado, tem que saber qm sao os ministros de estado! Fato, pronto falei, nao tem oq reclamar.

  • Essa foi a questão mais bosta que já fiz. Como o cespe considerou CERTO? 

    PERAÍ ... VOU ADIVINHAR,NA MINHA BOLA DE CRISTAL, QUAL É  AUTORIDADE COMPETENTE DO ENUNCIADO. ;)

  • Se a autoridade é competente para enviar aviso, só pode ser um ministro...[mas errei, :-( ]

  • Quem é essa professora Verônica Ferreira? Ela faz comentários muito ruins...

  • Estou procurando as esferas do dragão para perguntar a Shen Long quem é essa "autoridade competente"...

  • Que questão podre, sério.

    Custa o examinador dizer que é de um ministro para outro? Cara sério, eles são muito fdp's. Descaso total com quem estuda dia inteiro, feriado ou não, final de semana ou não... ¬¬ 

    Gabarito "CERTO". Será?

  • Parece que aqui está cheio de candidatos"polêmicos". Aqueles que querem achar erro em tudo.

  • TEM QUE ESPREMER A QUESTÃO ATÉ SAIR O REMETENTE. COISAS DA CESPE 

  • Geralmente não reclamo das questões do CESPE, pois, na maioria das vezes elas são elaboradas de forma bastante inteligentes. Contudo, nessa questão terei que discordar, uma vez que o examinador deixou a desejar.  

    Para quem não entendeu o questionamento, o examinador não deixou claro que a autoridade que expediu foi um MINISTRO

    Então só nos resta advinhar e contar com a sorte na hora da prova. 

    GABARITO: CERTO.

  • Pensei o mesmo que a Renata, quem enviou o documento? Isso influenciária o gabarito da questão. 

  • Por favor né.... Autoridade do MEC mandondo aviso, é para errar mesmo, não tem como saber o que a CESPE deseja!

  • Certo!

    Outras questões ajudam na fixação do conceito.

    Prova: CESPE - 2015 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos BásicosDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: O Padrão Ofício; Aviso e Ofício; 

    O aviso é um gênero de comunicação oficial cujo remetente é restrito, uma vez que é expedido apenas por ministros de Estado e tem como finalidade comunicativa o tratamento de questões oficiais pelos órgãos da administração pública entre si. 

    GABARITO: CERTA.

    Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Analista Técnico - AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; O Padrão Ofício; Aviso e Ofício; 

    aviso é uma modalidade de comunicação expedida somente por ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia.

    GABARITO: CERTA.

    Vicente filho colega do QC

  • Eu analisei a questão exatamente sob o enfoque do comentário da Professora. A CESPE tem a fama de ter um padrão de perguntas tendentes a confundir o candidato e levâ-lo a uma resposta errada. Essa parece ser típica: fez com que a maioria focasse a forma e não o conteúdo. A questão não pergunta sobre a forma da comunicação, mas como ela deve ser. 

  • MEC = Ministério da Educação

  • Interpretei o aviso, como um aviso qualquer, não sendo propriamente o padrão oficio(aviso), afinal autoridade do MEC tem vários, não devemos se prender ao Ministro da Educação.

    Conceito de autoridade: qualquer pessoa que  exerce o comando

  • Questão certa porém cabe recurso, pois a mesma não deixa claro que é a autoridade do MEC. Ser for o ministro OK, e se não for? Abre margem para duas respostas.

  • Se eu pergunto pra voce quem é a autoridade celeste, voce me responde o anjo, maria, santo...não, imediatamente me responde DEUS,

    Então se te pergunto que é a autoridade do MEC, voce deve pensar no cargo mais alto, não é?

  • A autoridade deveria esta explicito, nessa fomulação de questão abre  precedentes. 

  • Até a edição anterior do Manual de Redação do Presidente da República, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de PADRÃO OFÍCIO.

    A distinção básica anterior entre os três era:

         a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

         b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

         c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Observação: Na nova edição do Manual, ficou abolida a distinção acima e passou-se a

    utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    Fonte: Estratégia concursos.

  • Para se interpretar "aviso" como um "aviso qualquer" deveria estar precedido de artigo "um"

    Caso a autoridade competente do MEC pretenda enviar um aviso (qualquer ) ao ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação, sua comunicação deverá obedecer aos princípios de impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e formalidade.

    Além disso, que autoridade seria essa?

    Para saber se "UM" é um artigo, coloque depois do substantivo que o acompanha (aviso) a palavra "qualquer".


ID
1180147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.


Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem.

Alternativas
Comentários
  • Se...então só será falso em Vera Fischer= Falso V--->F= F

  • a) o condidato é pós graduado
    b) o condidato sabe falar inglês

    c) o candidato apresenta deficiência em lingua portuguesa

    d) deficiências não serão toleradas


    ( (A v B) ^ C) --> D


    Segundo o enunciado, a proposição "C" é falsa, tornando todo o primeiro bloco ( (A v B) ^ C) ) FALSO por conta do conectivo E. 

    Matamos a questão aí, pois sobrou a condicional e sabemos que o único valor para negativar toda sentença seria VF. Como sabemos que a primeira é F podemos inferir que independente se a proposição "D" for verdadeiro ou falsa, a sentença toda estará correta.  


  • É só seguir a tabela-verdade

            A.                   B.               A > B 

            V.                   V.                   V

            V.                   F.                    F

            F.                   V.                    V

            F.                   F.                    V


    OBS: lembrando que esta tabela funciona para a situação condicional (se A, então B)

  • lembrando que o "mas" foi utilizado com valor de conectivo "e".

  • Para poupar tempo não precisava nem fazer a tabela verdade.

    Resolvi da seguinte forma:

    P: (p v q ^ r) -> ~s

    O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa = r.

    Se o "r" for falso, então teremos (p v q ^ r) = FALSO. Pois o "F" é quem manda na conjunção. Não importa os valores de "p" ou "q". Uma conjunção só será verdadeira quando todos os seus componentes forem também verdadeiros.

    Logo: F -> V/F = V (sempre).

    A condicional só será falsa quando o antecedente for "V" e o consequente for "F".

  • A= candidato for pós-graduado

    B= Souber falar inglês

    C= Apresentar deficiência em língua portuguesa

    D= Deficiências não serão toleradas

    mas = conectivo ^ (e/conjunção)

    1º passo = montagem da proposição geral "P":

                   P = (A v B) ^ C→D

    2º passo= já tendo "C" com o valor lógico Falso(F), atribuir o valor Verdade(V)  à (AvB) e à "D"

    temos:

    V^F→V

    F→V= Verdade

    3° Passo= já tendo "C" com o valor lógico Falso(F), atribuir o valor Falso(F)  à (AvB) e à "D"

    temos:

    F^F→F

    F→F= Verdade

    4° passo= já tendo "C" com o valor lógico Falso(F), atribuir o valor Falso(F)  à (AvB) e o valor Verdade(V) à "D"

    temos:

    F^F→V

    F→V= Verdade

    5°passo= já tendo "C" com o valor lógico Falso(F), atribuir o valor Verdade(V)  à (AvB) e o valor Falso(F) à "D"

    temos:

    V^F→F

    F→F=Verdade


    *Lembrado que:

    > Com o conectivo →(se...então), a proposição final "P" só será Falso, quando os valores das proposições seguirem a regra se(verdade), então(Falso).

    > Com o conectivo ^ (e/conjunção), a proposição analisada só será Verdade(V) se os valores de ambas proposições forem Verdade(V).

  • Correto.


    De forma simples:

    Ficará assim

    (PvQ^R)-->S

    Uma vez que R é falso, sempre a proposição será verdadeira, dada a impossibilidade de haver o V-->F na condicional (Se, Então).


    O "X" dessa questão está em entender o "MAS" com valor aditivo de "E".


    Espero ter ajudado.

  • Eu fiquei na duvida em detalhe, acho que por isso que errei. Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições SIMPLES que a constituem. 

             Não seria COMPOSTA não, porque existe a presença dos conectivos "e", "ou", alguém poderia me ajudar?


  • Vamos reescrever a proposição P em forma de simbologia:

    P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    A: o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês

    B: mas apresentar deficiências em língua portuguesa

    C: essas deficiências não serão toleradas

                 Assim, P: (A ^ B) → C

    Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então B = F.

    Com B = F, de acordo com a tabela-verdade, a conjunção (A ^ B) será falsa se A for V ou F. Logo não fará diferença o valor lógico de A, a disjunção neste caso será sempre F.

    Sendo assim, é sabido pela tabela-verdade da condicional, que quando o antecessor for F não importa o valor lógico do seu sucessor, a condicional será sempre V.

      Então concluímos que a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem.


    RESPOSTA: CERTO



  • Pelo visto, para o Cespe esse tipo de expressão deve ser entendida pela ORDEM que está escrita como (AvB) ^ C --> D.

    Se fosse (AvB^C) --> D, seria Errada a resposta, pois caberia V --> F (Com o A sendo VERDADEIRA), o que resultaria em FALSA.

  • Dada a impossibilidade do termo: "Se V então F" na condicional a resposta está correta.

  • "Nos processos seletivos" a banca acrescentou só para confundir o candidato, na verdade nossa proposição começa logo após a primeira vírgula, observe: 

     A =  se o candidato for pós-graduado 

     B = souber falar inglês

     C = apresentar deficiências em língua portuguesa

     D = essas deficiências não serão toleradas

    Nossa sentença ficará assim: 

    (A v B ^ C) ---> ~D = Se o candidato for pós graduado OU souber falar inglês E(MAS) apresentar deficiências em língua portuguesa,ENTÃO essas deficiências NÃO serão toleradas.

    Em seguida ele pergunta se toda a proposição terá valor verdadeiro se o C = F, vejamos:

    (A v B ^ C) ----> ~D 

    (V/F v V/F ^ F) ----> V/F = se vc observa verá que a primeira parte da proposição será "F" independentemente dos valores de A e B, e na condicional quando a primeira parte e FALSA a proposição será sempre VERDADEIRA, ou seja, ~D pode ser tanto FALSO como VERDADEIRO

  • Pessoal, ajudem-me por favor:

    Algumas pessoas montaram, simbolicamente, da seguinte forma:

     (A v B) ^ C --> D    

    A partir daí tudo bem. A proposição dará verdadeira independente dos valores lógicos que complementam "C" tornando o item correto.

    Mas eu montei da seguinte maneira:

     A v (B ^ C) --> D

    V v (V ^ F) -> F

    V v F -> F

    V -> F   Logo, tonando a proposição "Falsa" e, assim, tornando o item errado.

    Gostaria que alguém pudesse me esclarecer este detalhe da prioridade dos parênteses.



  • P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    A: o candidato for pós-graduado

    B: o candidato souber falar inglês

    C: o candidato apresentar deficiências em língua portuguesa

    D: essas deficiências não serão toleradas

    P: (A v B) ^ C → D

    Questão 34: Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem. (CORRETA).

    A questão disse que se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem.

    Eu representei essa proposição pela letra C:

    C: o candidato apresentar deficiências em língua portuguesa

    P: (A v B) ^ C (F) → D

    Sabemos que na conjunção, a proposição só será verdadeira se todas as proposições simples que a compõe forem verdadeiras. Ou seja, V^V = V. Se alguma preposição simples for F, a proposição composta será falsa.


    P: (A v B) ^ C (F) → D

    Se a proposição simples representada pela letra C for Falsa, a proposição composta antes do conectivo → será falsa. Com isso, a proposição P será verdadeira, pois no "Se, então", para ser falsa o antecedente tem que ser Verdadeiro e o consequente falso. Na questão, o antecedente é falso, logo, não tem como a proposição P ser falsa. Será apenas verdadeira.

    V→V= V
    V→F= F
    F→V= V
    F→F= V


    Se a proposição antecedente for Falsa, não tem como a proposição composta ser falsa. Ela tem que ser verdadeira.

  •  “Nos processos seletivos( se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês)( mas apresentar deficiências em língua portuguesa) (essas deficiências não serão toleradas)”, Troque as vírgulas por parenteses;

    ( se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês) AVB
    ( mas apresentar deficiências em língua portuguesa) ^C
    (essas deficiências não serão toleradas)--->D
    (AVB)^C---->D
  • Vamos reescrever a proposição P em forma de simbologia:

    P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    A: o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês

    B: mas apresentar deficiências em língua portuguesa

    C: essas deficiências não serão toleradas

                 Assim, P: (A ^ B) → C

    Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então B = F.

    Com B = F, de acordo com a tabela-verdade, a conjunção (A ^ B) será falsa se A for V ou F. Logo não fará diferença o valor lógico de A, a disjunção neste caso será sempre F.

    Sendo assim, é sabido pela tabela-verdade da condicional, que quando o antecessor for não importa o valor lógico do seu sucessor, a condicional será sempre V.

      Então concluímos que a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem.

    RESPOSTA: CERTO


  • Certo.

    (A v B ^ C ) --> D = V

    (V v V ^ F ) ---> V = V

    F --> V = V 

    Já sabendo que D é verdade, mata a questão fácil. Independente da 1º ser V ou F , se a 2ª for V a proposição é verdadeira.

  • Comentários:

    Basta saber que o condicional só é falso na construção (V->F), logo se a primeira for F qualquer construção posterior a ela será V.
    Bons estudos.
  • NESTE CASO SÓ É FALSO QUANDO A ÚLTIMA PROPOSIÇÃO FOR FALSA

  • 1° A resolução do colega ITALO CUNHA está perfeita;
    2° Respondendo a pergunta do colega CICERO SOUZA que pode ser a dúvida de muitos. A ordem dos parênteses.

    "Pelo visto, para o Cespe esse tipo de expressão deve ser entendida pela ORDEM que está escrita como (AvB) ^ C --> D. 

    Se fosse (AvB^C) --> D, seria Errada a resposta, pois caberia V --> F (Com o A sendo VERDADEIRA), o que resultaria em FALSA."


    Verdade, você deve ter testado a expressão das duas formas:  (AvB) ^ C --> D e Av(B^C) --> D 


    Na verdade os parênteses serão usados segundo a seguinte ordem dos conectivos: ~, V , ^ , ->, <-> e  quando a expressão contar com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita.No caso da questão em tela, o correto seria a expressão:(AvB) ^ C --> D

  • gente... pq vcs colocam o parênteses no OU se o E tem precedencia??
  • Muito boa a resposta do Ítalo, realmente a melhor. Obrigado

  • A minha dúvida é como alguns colegas encontraram direto a fórmula (que pareca mais fácil):                      P: (A ^ B) --> C

    ou seja, sem o conectivo v (ou)....

    Desculpem minha ignorância, mas tenho dificuldade para "fazer a leitura" do enunciado, estou aprendendo...

    Obrigado.

  • Com todo respeito, mas a resposta do professor está um tanto que equivocada, pois o mesmo considera apenas 3 proposições simples, quando na verdade são 4.

    A: o candidato for pós-graduado 

    B: o candidato souber falar inglês

    C: o candidato apresentar deficiências em língua portuguesa

    D: essas deficiências não serão toleradas

    No mais, a resposta do Ítalo, logo abaixo, explica de forma categórica a questão. 

  • Segundo o comentário de "Tinaizinho Rodrigues", além de uma dúvida que tirei com um professor do estratégia, o cespe rotineiramente tem considerado a questão sintática (no caso das orações coordenadas separadas por vírgulas) e também a semântica para definir a ordem dos parênteses e o tipo de conectivo. O português, diferentemente do que a maioria dos professores de raciocínio lógico consideram, caminha de mãos dadas com o raciocínio lógico no Cespe, e não basta seguir a lógica de preferência ~, v , ^,  -> e < - > .

    Alguns exemplos a mais:

    "(CESPE – MDIC – 2014) Considerando que P seja a proposição 'A Brasil Central é uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade e lá o preço dos aluguéis é alto, mas se o interessado der três passos, alugará a pouca distância uma loja por um valor baixo', julgue os itens subsecutivos, a respeito de lógica sentencial.

    A proposição P pode ser expressa corretamente na forma Q∧R∧(S→T), em que Q, R, S e T representem proposições convenientemente escolhidas." GABARITO: CORRETO.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Um provérbio chinês diz que:
    P1: Se o seu problema não tem solução, então não é preciso se preocupar com ele, pois nada que você fizer o resolverá.

    (CESPE – SEGER/ES – 2013) Indicadas por P, Q e R, respectivamente, as proposições “Seu problema tem solução”, “Nada que você fizer resolverá seu problema” e “Não é preciso se preocupar com seu problema”, e indicados por “~” e “->”, respectivamente, os conectivos “não” e “se ..., então”, a proposição P1 pode ser corretamente representada, na linguagem lógico-simbólica, por

    A) (~P) -> (R ->Q).
    B) ((Q -> (~P)) -> R.
    C) ((~P) -> Q) -> R. (Gabarito)
    D) (~P) -> (Q -> R).
    E) ((~P) -> R) -> Q.


  • Esse comentário do professor está errado...

  • O comentário de  Rafael Henri está muito pertinente e de simples entendimento. Confiram!

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão no link abaixo:

    https://youtu.be/T056Lj_fy_4

    Professor Ivan Chagas

  • MAS = conectivo "e"



  • Excelente questão :)

  • Estou me sentindo tão inteligente por responder essa questão sem ter nenhuma dúvida. rsrsrsr

  • Professor do QC montando a questão: P: (A ^ B) → C

    A maioria dos alunos do QC montando a questão: P: ((A v B) ^) --> C

    Prefiro ficar com os alunos, porque eu também cheguei a mesma conclusão. O gabarito dá no mesmo, mas ...

    Sem falar que o comentário da questão por parte do professor deveria ser em vídeo aula.  

  • G: CERTO. Pessoal, lembram que na matemática tem aquela ordem pra resolver a questão? ex (1+2*2) resolve 1º a multiplicação.

    Nos conectivos tbm existe uma ordem: 1º  ¬ , 2º ^ ou v na ordem que aparecerem, 3º  v , 4º -->  e 5º <-->

    Na questão apareceu 1º o v, depois um ^ e por ultimo -->

    vou chamar de C: Deficiências em língua portuguesa.

    quando a questão diz: "essas deficiências não serão toleradas"  esse "essas" retoma oq? As deficiências de língua portuguesa

    Logo: "essas deficiências não serão toleradas" = a ~C 

    (***SIM, A CESPE ADORA FAZER ISSO, MISTURAR LÍNGUA PORTUGUESA COM OUTRAS QUESTÃO.)

    Montando fica: (AvB)^C --> ~C                          *** se o valor de C é F, substituindo fica:

                            (A v B)^F ---> V

                             V/F ^F ---> V

                                F ---> V 

                                   = V

  • NA CONDICIONAL, SE O ANTECEDENTE FOR FALSO, ENTÃO NUNCAAAAAAAAAAAAAAAA A PROPOSIÇÃO SERÁ FALSA. E SE O CONSEQUENTE FOR VERDADEIRO, ENTÃO NUNCAAAAAAAAAAAAAAAA A PROPOSIÇAÕ SERÁ FALSA. A QUESTÃO FOI BEM INTELIGENTE POIS, QUANDO FORMAMOS A PROPOSIÇÃO FICARÁ ASSIM :



    A = o candidato for pós-graduado


    B= souber falar inglês 


    C = apresentar deficiências em língua portuguesa



    P:     {(AvB)^C} ---> D 




    A QUESTÃO PEDE PARA COLOCARMOS O "C" COMO FALSO...E COMO NA CONJUNÇÃO ( sabemos que o conectivo mais forte entre as chaves é a conjunção ) SE UM TIVER FALSO, LOGO A PROPOSIÇÃO SERÁ FALSA...JUNTE AS PEÇAS...E VERÁ Q A PROPOSIÇÃO "P" SERÁ VERDADEIRA INDEPENDENTE DOS OUTROS VALORES.



    VERDADEIRO ----> FALSO = FALSO.




    GABARITO "CERTO"

  • Professor Ivan está de parabéns, mas esqueceu de explicar um "detalhe": A regra para colocação dos parenteses. Sem essa regra fica difícil resolver questões desse tipo. 

    Os parênteses serão usados segundo a seguinte ordem dos conectivos: ~, V , ^ , ->, <-> equando a expressão contar com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita.No caso da questão em tela, o correto seria a expressão:(AvB) ^ C --> D
  • Continuo sem entender a prioridade do parênteses. Alguém poderia me ajudar?

  • Como gosto de construir a tabela-verdade (acho mais fácil do que gravar as equivalências), ai vai. Construa a tabela verdade e depois risque as linhas que contenham valor "falso" para a proposição " O candidato apresenta deficiência em língua portuguesa". As linhas que sobrarem comporão a tabela verdade para a proposição inicial "P". Analisando esta, veremos que teremos valores lógico "verdadeiros" para todas as linhas de "P", independente dos valores lógicos das outras proposições.


    POLÍCIA FEDERAL!

  • Para resolver esta não perdi muito tempo, pensei da seguinte forma: Perceba que há 4 proposições simples ligadas entre elas por conectivos ^ ,v e -> ...“Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”"


    P - se o candidato for pós-graduado 

    Q- souber falar inglês

    R- apresentar deficiências em língua portuguesa

    W- essas deficiências não serão toleradas



    Montemos... (PvQ^R)->W

    A questão diz que “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa”(R) é falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem. SIM!!!

    Basta testar. 

         (PvQ^R)->W

    1º (F v F ^F)->F

            F -> F = V

    2º (V v F^F)-> V

              F -> V= V


    E assim sucessivamente..., pois como percebemos o conectivo que está ligando a proposição R é o ^ e como R é falsa, nunca poderá dar verdade no que consta entre parênteses e consequentemente na condicional nunca dará falso, pois a única possibilidade seria V->F = F

  • Flávio Batista compartilho do prazer em construir a tabela e fico mais seguro com o resultado.

  • A ordem é: (A ou B) ^ C --> D Sendo C falsa, a primeira parte da proposição será falsa, haja vista ter um conectivo ''e'' ligando "A ou B" a C. Como a condicional é falsa somente quando a primeira é verdadeira e a segunda é falsa, independentemente dos demais valores lógicos ela será sempre verdadeira. Gab: CERTO

  • (A ou B) e C -> D 

    C = F => O E só é verdadeiro se as 2 opções forem V, logo: a primeira parte da equação será sempre F !

    Independente dos valores, a resposta final será sempre V:

    F -> V = V

    F -> F = V

    Gabarito: CERTO

  • p : candidato apresenta deficiência ->     p verdadeira

                             f                         -> f =   v

                             f                          ->v =   v

  • Proposição: (p v q ^ r) --> s . ''S'' pode ser tanto F quanto V. Resolvendo a primeira parte (p v q ^ r) NÃO SE CHEGA  UM RESULTADO VERDADEIRO. Logo, em qualquer caso, essa proposição é verdadeira , já que não tem como dar Vera Fisher (V-->F)

  • (A ^B ) → C

    F ou V com o F na conjunçao sera sempre F

    logo F → F

    ou                                     ambos seriam verdadeiros

          F → V

  • Eu acho que são 4 proposições [(PvQ)^R] -> S. O professor resolveu apenas com três proposições, não concordo.

  • Gabarito: CERTO

    Concordo com o Bruno Magalhães! Em minha humilde opinião, temos 4 proposições simples:

    A: O Candidato ser pós-graduado;

    B: O Candidato saber falar inglês;

    C: O Candidato apresentar deficiências em língua portuguesa;

    D: Essas deficiências não serem toleradas.

    Dessa maneira, a proposição composta P poderá ser representada da seguinte forma: P: (A v B) ^ C --> D

    Se, conforme o enunciado aponta, a proposição C for falsa, então:

    - o antecedente, representado por (A v B) ^ C, será sempre falso pois, independentemente do valor de A ou B, quando temos uma Conjunção (^), basta um falso para que a proposição composta seja FALSA;

    - se o antecende for Falso (como já analisado), como temos uma CONDICIONAL, esta será sempre verdadeira, independentemente do valor do consequente.

     

     

  • Pra mim também são 4 proposições, concordo com a Flavia Jaine.

  • Pra mim, tb são 4 proprosições

    A: O Candidato ser pós-graduado;

    B: O Candidato saber falar inglês;

    C: O Candidato apresentar deficiências em língua portuguesa;

    D: Essas deficiências não serem toleradas

    MINHA DÚVIDA:

    Pelo que aprendi, resolvemos primeiro a conjunção (E), depois as disjunções.

    Nessa caso, o que faz com que a disjunção fique entre parenteses é a vírgula?

    (A v B) ^ C --> D

     

    Eu errei a questão, pois pensei sem paranteses.

    A v B ^ C --> D

    Se fosse desta forma nãp seria verdadeira independentemente das outras. A

    ALGUÉM PODE ME RESPONDER POR FAVOR??

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Muita gente não está sabendo identificar o que a CESPE considera  proposição simples e composta. Se não houver a repetição do sujeito + verbo, não haverá outra proposição, simples assim. 

    No caso da questão o ou não indica outra proprosição,apenas um mero complemento. Fiz a questão sem nem fazer tabela verdade. 

    A questão é um simples P  ==> Q. ( p entao q)

    Sendo P: "Se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa..." e Q: "essas deficiências não serão toleradas"

  • GABARITO CERTO

     

    SINCERAMENTE QCONCURSO CONTRATE UM PROFESSOR QUE ENTENDA DO ASSUNTO POR FAVOR E QUE FAÇA AS RESOLUÇÕES EM VÍDEO.

     

    OLHEM O QUE ELE DIZ SOBRE ESSA QUESTÃO 

     

    Vamos reescrever a proposição P em forma de simbologia:

     

     

    P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    A: o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês

    B: mas apresentar deficiências em língua portuguesa

     

    C: essas deficiências não serão toleradas

     

     

     

                 Assim, P: (A ^ B) → C

     

     

     

     

    EM OUTRA QUESTÃO QUE É DO MESMO ENUNCIADO ELE SE CONTRADIZ, JÁ FALA QUE SÃO 4 PROPOSIÇÕES. 

    Separando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, teremos:

     

     

       A = o candidato for pós-graduado

       B = souber falar inglês

       C = apresentar deficiências em língua portuguesa

     

       D = essas deficiências não serão toleradas

     

     

     

    Sabemos que a quantidade de linhas associada a tabela verdade, respeita a seguinte fórmula, 2n, onde n representa o número de proposições, no nosso caso n = 4, logo: 24 = 16

  • CERTO

     

     

     

    Conjunção ''E''   pode ser representada por sinônimos, que são : ''mas''. ''porém'', ''nem'' (nem= enão) e a própría VÍRGULA. Percebi que alguns concurseiros  esqueceram deste conceito para identificar as preposições, bem como causando dúvidas.

     

     

     

    Mão na massa!!!

     

     

    P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

     

     

     

     

    A: , se o candidato for pós-graduado   CONDICIONAL --> 

     

     

     

     B ,  souber falar inglês  CONDICIONAL --> 

     

     

     

    C , mas apresentar deficiências em língua portuguesa    CONJUNÇÃO ^ 

     

     

     

     

    , essas deficiências não serão toleradas   CONJUNÇÃO ^ 

     

     

     

     

    Compreendendo a  questão:    Se a proposição “O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa” for falsa, então a proposição P será verdadeira, independentemente dos valores lógicos das outras proposições simples que a constituem.

     

     

     

    O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa”

          A             ------>                  B

     

     

     

     

    No exemplo acima temos a união de A ----> B ''condicional'', partindo desse raciocínio, sabemos que, quando o antecessor for F não importa o valor lógico do seu sucessor, a condicional será sempre V. Ou seja, independe do valor da segunda.

     

     

     

    ''Que Deus esteja sempre com você, mas acima de tudo, que você esteja sempre com Deus. ''

     

     

    Bons Estudos!!!

     

     

  • P: "Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas."

    Legenda

    PG = se o candidato for pós-graduado
    SFI = se o candidato souber falar inglês
    ADLP = apresentar deficiências em língua portuguesa
    DNST = deficiências não serão toleradas

    Assim, vamos montar a preposição:

    (PG v SFI) ^ ADLP --> DNST

    A questão diz para considerar falsa "O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa", (ADLP) então fica assim:

    [(PG v SFI) ^ ADLP] --> DNST
                            F

    Resolvendo isso, sabemos que essa preposição será verdadeira independente dos demais valores. Isso pq no conectivo "se...então" o resultado só será "falso" se os valores forem " V --> F " o que não é o caso da questão, pq a mesma poderá ser " F --> F" ou " F--> V ", e em qualquer um desses casos, o resultado será sempre " V ".

  • Comentário do professor ficou estranho.

  • Se (pós graduado ou fala inglês) e deficiências em Inglês ---> não haverá tolerância.

    Como o que vem depois do "E" é falso, a primeira parte da proposição será sempre falsa (já que, para que a proposição "e" seja verdadeira, ambas partes devem ser verdadeiras).

    Como a primeira parte da proposição 'SE' será SEMPRE falsa, independentemente do valor lógico da segunda parte, a proposição jamais poderá ser falsa, uma vez que, para tanto, a primeira parte deve ser verdadeira e a segunda falsa. 

  • Cuidado! A forma como o professor do QC respondeu a questão está errada!

    Vide o comentário do prof. Chagas: https://www.youtube.com/watch?v=T056Lj_fy_4&feature=youtu.be

  • NEGAÇÃO DA COMPOSTA ( Jhoni Zini )

    https://youtu.be/tCwYy9zDWfc?list=PLzl2Ofs1h1zwZ46IcQ_8Vny6oGYSq9FYt

  • (PG v I) ^ DP ----> ~DT
                      F

    Logo toda a primeira parte da proposição composta vai ser falsa, visto que o conectivo "e" exige as duas proposições verdadeiras para dar verdadeiro.

    F ---> ? 

    Não é necessário saber qual será o valor lógico, pois o único caso em que a condicional vai dar falso é no Vera Fisher; nesse caso será verdadeiro.

    GAB: CERTO
                       

  • Conforme comentario do Givonilson: https://www.youtube.com/watch?v=T056Lj_fy_4&feature=youtu.be

  • Questão que em um primeiro momento você fica meio perdido, mas é bem simples. Veja:

    Colocando na linguaguem proposicional

    (PG v I)  ^ P -> ~T

    F (Sabendo-se que a proposição ligada ao conectivo ^ ("e"- exigente. só admite V V para ser Verdadeiro) é falsa, não há possibilidade do antecedente ser V para formar a única possibilidade de falsidade da condicional, qual seja V -> F = F )

  • A grande sacada da questão é saber que existe um ENTÃO antes da última preposição.(essas deficiências não serão toleradas).

    A partir daí é so valorar que vai chegar á conclusão F> V. Flamengo na Frente, então é Verdadeiro

  • Só observar a tabela da condicional (se então)

    Quando o antecedente for F, independente dos próximos valores o resultado será V.

    Quando o consequente for V, independente dos valores do antecedente o resultado será V.

    TABELA VERDADE:

    • → Q
    • V → V = V
    • V → F = F
    • F → V = V
    • F → F = V

  • Não entendi, fiz a tabela e P divido em A,B,C,D ficou= [(AvB)e~C]>D, nas linhas 4, 8 e 12 deram Falso. O q o enunciado quer?P ñ ficou verdadeira p qqr valor lógico.

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • Símbolos dos Conectivos: e (^), ou -Vovó - (V), ou...ou (⊻), se...então - VAI (→), se..., e somente...se - VAI E VOLTA (↔)
    • Número de Linhas da Tabela da Verdade: 2ˣ, onde x é o número de proposições distintas.
    • Lembre se da sequência para resolver: primeiro colchetes, depois parêntese etc
    • Resolver separadamente cada frase ou símbolo atribuindo valores (V-Verdadeiro ou F-Falso)
    • Não decorar todas as tabelas da verdade de cada conectivo. Seguir as dicas abaixo:
    • E (2 verdades = TUDO ser VERDADEIRO)
    • OU (1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • OU...OU (SÓ pode ter 1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • SE...ENTÃO (Vovó Falsa - 1º deve ser VERDADE e a 2º FALSA = TUDO vai ser FALSO)
    • SE..., SOMENTE SE... (As duas devem ser iguais - 2 VERDADES ou 2 FALSAS = TUDO vai ser VERDADEIRO)

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Dada a proposição P= (AvB) ^ C -> D

    A questão afirma que "C" é Falsa, então a Conjunção inteira (AvB) ^ C também é falsa.

    Se a primeira parte é Falsa, pela regra da condicional (P->Q) a proposição só pode ser VERDADEIRA.

    EX:

    V->F = F

    V->V = V

    F->V = V

    F->F = V

  • Gabarito: CERTO

    “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas"

    Podemos simplificá-la assim: 

    G v i ^ ~P --> ~T

    Agora é preciso tentar deixá-la falsa (V -->F), caso não seja possível será Tautologia

    Lembrando que a ordem dos valores é na ordem em que aparecerem;

  • Professor do QC precisa ler os comentários para aprender com os alunos.


ID
1180150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.


A proposição “O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas” é logicamente equivalente a “Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas”.

Alternativas
Comentários
  • ~A u T  <==> (A --> T)   e   (~T --> ~A)

  • certo

    Umas das equivalentes do condicional é a proposição com OU, o inverso tb é verdadeiro, então fica: ~português V tolerado = Português --> Tolerado
  • O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas" = ~p v q

    p->q é logicamente equivalente: ~p v q    |   ~q->~p

    Logo a questão está correta!

  • É o que podemos chamar de negação da negação (segunda regra): p → q <=> ~p ˅ q.

  • Lei da dupla negação 

    NEGA O PRIMEIRO VVVVOUVVVV MANTÉM O SEGUNDO

  • SE negar um, Então copia o outro

  • Considerando as proposições simples:
    p: " O candidato apresenta deficiências em língua portuguesa."
    q: " Essas deficiências são toleradas."

    Tem-se as seguintes proposições compostas:
    “O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas"
    ~p v q

    “Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas".    p --> q

    Como ~p v q é equivalente à  p --> q, a afirmativa do enunciado está correta.

    Resposta CERTO


  • Se então = nega a da frente + ou + repete a de trás.

  • Nega a primeira e mantém a segunda, substituindo o "OU" pelo "SE ENTÃO"

  • A proposição “O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas” é logicamente equivalente a “Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas”.

    p = O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa.

    q = As deficiências são toleradas

    p v q = O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas.


    Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa (~p), então essas deficiências são toleradas (q).

    Equivalência de condicional: nega a primeira e mantém a segunda!

  • P > Q = Neymar. Ou seja, NEga a primeira OU MAntém a segunda. Portanto, P > Q = ¬P v Q.
  • ~C v D

    C => D

  • negação do OU = SE nega 1ª ENTÃO copia 2ª

  • De cá pra lá , é de lá pra cá tb

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão no link abaixo:

    https://youtu.be/jomWwycybGM

    Professor Ivan Chagas

  • De OU para SE ENTÃO, é só negarmos a primeira e manter a segunda... 

  • Certa
    Nega a primeira, mantém a segunda e troca o "ou" por "se...então..."

  • P :  “O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa

    Q :  essas deficiências são toleradas

    ¬P V Q  EQUIVALENTE A P -> Q

    CASO DE DUVIDAS DÊ VALORAÇÃO PARA AS PROPOSIÇOES

    EX : ¬P(F) V Q(V) =V   P(V)->Q(V)=V

    Mesmas  valorações,logo equivalentes.

    TOMA !

  • nega a primeira e mantem a segunda! e é só!

  • Li rápido demais e não notei que ele negou a primeira. CUIDADO!

  • TEM HORA QUE VIRA UMA BAGUNÇA NA CABEÇA.AVEE

  • NEGAÇÃO DA COMPOSTA ( Jhoni Zini )

    https://youtu.be/tCwYy9zDWfc?list=PLzl2Ofs1h1zwZ46IcQ_8Vny6oGYSq9FYt

  • QUANDO NOS DEPARAMOS COM UMA QUESTÃO DE EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL, ESPERAMOS USAR AS DUAS TÉCNICAS NA ORDEM DIRETA.

    I) P -> Q = ~Q -> ~P    OU   II)  P -> Q = ~P V Q

     

    NA ORDEM INVERSA COMO NA QUESTÃO:

    ~P V Q = P -> Q

    “O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas”   ~P V Q

    “Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas”. P -> Q

    GABARITO = CORRETO

  • 2013

    Uma sentença logicamente equivalente a: "Se faz sol e eu acordo cedo, então vou à praia" é equivalente a 

    Não faz sol OU não acordo cedo OU eu vou à praia

     

    certa

     

     

  • CERTO

    EQUIVALÊNCIA DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA

     

    Formula: P V Q = ~P ---> Q

    Metodo:

    1º- Negar a 1º proposição

    2º- Manter a 2º proposição

    3º- Colocar o operador da CONDICIONAL ---> Não esqueça de colocar o "SE" antes da frase.

     

    Exemplo: "o sol é uma estrela ou a lua é um satelite"

    resultado: SE o sol NÃO é uma estrela ENTÃO a lua é um satelite

  • Meu raciocínio:

     

    O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas.

     

    O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa = ~D

    As deficiências do candidato são toleradas = T

     

    Dessa forma, temos que: ~D v T

     

    NEGANDO: ~(~D v T) >> D ^ ~T

     

    Ora, a equivalente negativa do "se ... então" é a própria negação da proposição. Veja-se:

     

    D ^ ~T <=>  D --> T <=> Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas.

     

    GABARITO: CERTO.

     

     

  • Gente...acho que estou louca.. ajudem-me por favor, ou ficarei....

     

    Acabei de fazer uma questão que dizia que a negação de proposição composta com conectivo OU deveria negar todos e trocar OU por E.

    Q393502

    Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética” 

    A negação correta seria: A v B        ~A /\ ~B

    “Um empresário não tem atuação antieconômica não tem atuação antiética”.

     

     

    AGORA , ESTA QUESTÃO FALA OUTRA COISA..

     

     diz que negação do conectivo OU, deve negar a primeira e substiuri OU por se então.

    O candidato não apresenta deficiências em língua portuguesa ou essas deficiências são toleradas

    NEGANDO: ~A v B

    A ---->  B

    Ajudem-me!

     

    Deus é a nossa força!

     

  • Divina Luz, calma. Você só está com a cabeça cheia, talvez. OLHA:

     

    Essa primeira questão que você sitou se refere à NEGAÇÃO do OU, que você já sabe que nega os dois e troca pelo (^). 

     

    Já essa questão que nós estamos, não pede a NEGAÇÃO do OU e sim a EQUIVALÊNCIA, veja: "é logicamente equivalente". Então: 

     

    A equivalência do OU é o SE .. ENTÃO ~P ou Q = P --> Q  

     

    Para complementar, temos duas equivalência do SE.. então =

    P --> Q = ~P ou Q

    P --> Q = ~Q --> ~P

     

    Espero que tenha entendido. AVAAAANTE.

     

  • A questão pede equivalência.

    Dizer ~A v B é a mesma coisa que dizer A -> B.

    =-=-=-=-=-=

    Muitos aprendem apenas que a equivalência de A->B é ~AvB, mas esquecem que o inverso é verdadeiro, ou seja, ~AvB também é a mesma coisa de A->B

  • Gabarito: certo

    Fonte: minhas anotações de outras questões CESPE.

    --

    Fiz mais de 1000 questões de RL. Destaco aqui as principais equivalências adotadas pelo CESPE:

    Condicional:

    p -> q = ~q -> ~p ( contrapositiva );

    p -> q = ~p v q. ( “Se o candidato apresenta deficiências em língua portuguesa, então essas deficiências são toleradas”. ) Ao se fazer a equivalência, perceba que bate certinho com a proposição original.

    Disjunção:

    p v q = ~p -> q.

    Bicondicional:

    p <-> q = ( p -> q ) /\ ( q -> p );

    p <-> q = ( p /\ q ) v ( ~p /\ ~q ).

    Disjunção exclusiva:

    p v q = ~p <-> q.

    "É necessário sempre acreditar que um sonho é possível

    Que o céu é o limite e você, truta, é imbatível

    Que o tempo ruim vai passar, é só uma fase

    Que o sofrimento alimenta mais a sua coragem" Viver é desafio - Racionais mc's.

  • quando saio do SE ENTÃO para OU nego a primeira e mantenho a segunda;

    quando saio do OU para SE ENTÃO é a mesma coisa

     

  • Regra do menino Ney. Nega a primeira e mantém a segunda.

  • quando vc não ver o '' SE '' na frase principal e ele aparecer na segunda frase é pq a questão quer que '' vc fale '' a mesma coisa.

  • nega a primeira, troca o conectivo ou pelo então e mantém a segunda

  • Gab: CERTO

    É a regra da Neouma. Ou seja, equivalência do "se, então" Nega a 1° ou Mantém a 2°.

    Nega-se a 1° proposição, troca o conectivo pelo "ou" e Mantém a 2° proposição.

    OBS: O inverso também acontece! Foi o que a banca cobrou nessa questão.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Uma de equivalência da condicional é a regra do neYmar; já a equivalência do OU é a condicional com a mesma regra.

  • Minha contribuição.

    Equivalência Lógica da Condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> (~A)

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: Passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!

  • Neymar voltando.

    Nega a primeira + Mantém a segunda + Joga na estrutura condicional.

    Gabarito correto.

  • Gabarito "certo".

    É a equivalência do Se... então. É só a gente lembrar que a equivalência do Se... Então é o NEYMAR nega a primeira, mantém a segunda e coloca um OU entre as duas.

    Ex: Se o veículo ultrapassar os 50 km/h, então seu motorista será multado.

    O veículo não ultrapassou os 50 km/h OU seu motorista será multado.

  • Neymar voltando.

    Nega a primeira + Mantém a segunda + Joga na estrutura condicional.

    Segue outra questão para corroborar com a ideia do neymar voltando: Q385457

    Gabarito correto.

  • neymar voltando? kkkkkkk

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GAB: CERTO

    Negação do "OU"

    Nega a primeira proposição e mantém a segunda proposição

    "NE y MA"

    "Nega e Mantém"


ID
1180153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.


A tabela verdade associada à proposição P possui mais de 20 linhas

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO

    Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado OU souber falar inglês, mas (E) apresentar deficiências em língua portuguesa, (então) essas deficiências não serão toleradas”, 


    A :  se o candidato for pós-graduado

    B: souber falar inglês

    C:  apresentar deficiências em língua portuguesa

    D: essas deficiências não serão toleradas


    [(AvB)^C]->D


    Temos 4 proposições, então 2^4 = 16 linhas

  • Entendo que há a seguinte proposição composta: (p v q ) ^ r -> ~s. São 4 termos e para calcular a quantidade de linhas basta calcular 2 elevado à quantidade de termos que 4. Logo, serão 16 respostas ou linhas. Questão errada.

  • Para saber a quantidade de linhas, usa-se 2 elevado ao número de proposições ! Na questão são 4 proposições, ou seja, 2 elevado a 4 = 16 !! Mas, dava pra matar a questão mesmo sem saber a quantidade de proposições, pois n existe tabela com 20 linhas !!


  • (p v q) ^ r > t

    2 elevado a 4 = 16 linhas

  • (A v B)^C-->D 

    2^4= 16 

  • Numero de linhas = 2ª  , sendo "a" o número de proposições simples

    Logo, na questão seriam 4 proposições simples, ficando então: Nº de linhas = 2x2x2x2, logo Nº de linhas= 16

  • L = n ᵗ sendo n nº de valores, ou seja sempre 2 (V ou F) e t nº de termos que a proposição é formada, neste caso são 4. 

    Logo 2⁴.  

    4 frases: A: se o candidato for pós-graduado 

                  B: souber falar inglês

                  C:  mas apresentar deficiências em língua portuguesa

                  D: essas deficiências não serão toleradas

  • Vamos lá galera! costumo separar o contexto e dar nomes aos bois.

    A=Nos processo seletivos.

    B=O candidato for pós-graduado.

    C=Souber falar  inglês mas apresenta deficiências em língua portuguesa.

    D=essas deficiências não serão toleradas.

    Então temos (4) preposições sendo A,B,C,D, sendo assim multiplicaremos (Pº...fatores..n) resumindo e só elevar o números de preposições e multiplicar por (2)=   então 2x2x2x2=16 linhas.....

       


  • 2 elevado a quarta potência=16

  • 2 ^ numero de proposições .........como nesse caso tem 4 proposições, seria 2x2x2x2= 16 linhas 



  • Separando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, teremos:

       A = o candidato for pós-graduado

       B = souber falar inglês

       C = apresentar deficiências em língua portuguesa

       D = essas deficiências não serão toleradas

    Sabemos que a quantidade de linhas associada a tabela verdade, respeita a seguinte fórmula, 2n, onde n representa o número de proposições, no nosso caso n = 4, logo: 24 = 16.


    RESPOSTA: ERRADO



  • Acho que é suficiente saber que a frase trata-se de uma Sentença Aberta.

  • ser pós graduado - 1; falar inglês 2; deficiência em port. 3 e deficiência não será tolerada 4 ou seja 4 proposições, então teremos:

    2^ ao número de proposições 2x2x2x2= 16.

  • Pessoal,se voces atentarem para o comentário da questão Q393380,o mesmo professor coloca para essa mesma proposição composta apenas 3 proposições simples.Acredito que sejam 4 proposições mesmo.

  • Errado.


    Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, E apresentar deficiências em língua portuguesa, Então essas deficiências não serão toleradas. 


    (A v B ^ C) ---> D


    2x2x2x2=16

  • 2 elevado ao número de proposições , que no caso é 4, dá 16

  • 2 elevado a quarta = 16

  • Joao Melo, também percebi que o professor considerou a proposição em uma questão com 3 proposições e em outra com 4...

  • Comentários:

    Basta olhar as preposições e contar os CONECTIVOS. Esses aparecem na questão em forma de vocábulos (se, ou, mas, uma negação), logo teremos 2^4 = 16 linhas, ou seja, menos de 20 linhas.

    Gabarito: ERRADO

  • (A v B ^ C) ---> D


    Contamos o número de proposições e elevamos ao quadrado.

    4x4=16 linhas



    Deus ajuda quem estuda.

    Leia a Bíblia.

  • essa explicação ficou meio controversa, pois na mesma questão anterior ele mesmo relata 3 conectivos. e creio que seja 3 mesmo! por que acho que a negação ta dento do contexto condicional, apenas parte do contexto do condicional, ele não ta negando nenhum conectivo, apenas o resultado da negação de V ou F( mudando o valor como é a função dela), e outro  ponto a relatar, a negação ela não é conectivo, vendo isso, na soma 2n é o numero de preposições distintas mais os valores distintos, ou seja P,Q,R. NA TABELA VERDADE, REPITO, NA TABELA VERDADE,  como a questão relata, a negação ela não conta na soma das linhas pois ela vem negando o conectivo.

    AGORA se o enunciado pedisse à soma das preposições simples ou compostas seria outra coisa, pois iria contar a proposição com a negação a negando-a.

  • Marquei como não gostei ao comentário do professor e relatei a dúvida: Vejamos se teremos alguma resposta.


    Numa questão anterior, tendo a mesma assertiva,  "P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    o professor considerou uma proposição simples e em outra questão com a mesma assertiva, considerou como proposição composta, o que gerou uma grande dúvida, poderiam esclarecer, por favor?

    Q393382
      A = o candidato for pós-graduado
      B = souber falar inglês
      C = apresentar deficiências em língua portuguesa
      D = essas deficiências não serão toleradas

    Q393380
    A: o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês
    B: mas apresentar deficiências em língua portuguesa
    C: essas deficiências não serão toleradas
      Assim, P: (A ^ B) → C


  • O numero de linhas de uma tabela verdade é calculado pela fórmula 2^n , sendo "n" o numero de proposições simples.
    O exercício apresenta 4 proposições simples.

    2^4 = 16 linhas 
    Gab: Errado.
  • ERRADO

    2 elevado ao número de proposições, então 2 elevado a 4 = 16 linhas!
  • Para ser rápidos na contagem do nº de linha de uma tabela: 2, 4, 8, 16... sempre dobrando.

  • Separando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, teremos:

       A = o candidato for pós-graduado

       B = souber falar inglês

       C = apresentar deficiências em língua portuguesa

       D = essas deficiências não serão toleradas

    Sabemos que a quantidade de linhas associada a tabela verdade, respeita a seguinte fórmula, 2n, onde n representa o número de proposições, no nosso caso n = 4, logo: 24 = 16.


    Fonte:Vinicius Werneck (professor QC).

  • valeu xande pa finalmente aprendi como saber o numero de linhas!!

  • Fórmula para calcular os números de linhas: 2n (n são os números de proposições existentes na frase).

    A frase da questão possuí 3 proposições: R---->(P^Q)  “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês (P), mas apresentar deficiências em língua portuguesa (Q), essas deficiências não serão toleradas” (R)

    Portanto: existem 3 proposições na frase P, Q e R.
    Então: 2n= 2.3 = 2.2.2= 8 linhas.
  • Pessoal, cuidado com o que leem nos comentários. Tem alguns colegas se equivocando. Segundo o professor do QC:
    (...) a quantidade de linhas associada a tabela verdade respeita a seguinte fórmula: 2n, onde n representa o número de proposições, no nosso caso (2 elevado a 4) = 16 linhas.

       A = o candidato for pós-graduado

       B = souber falar inglês

       C = apresentar deficiências em língua portuguesa

       D = essas deficiências não serão toleradas


  • São quatro proposições. 2 elevado a 4 = 16

  • 2^4 (4 proposições simples) = 16 linhas.

  • ...a quantidade de gente que está confundindo aqui, dá pra fazer um suco de salada mista rsss
    “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    ...vou abreviar as proposições>

    (CPG v SFI ^ MADLP) => EDNST

    4 proposições distintas...formula utilizada... 2 elevado à quarta: 16 linhas
    ABRAÇO :)
  • Tenho essas e outras questões resolvidas em vídeo. Acesse http://www.tutorraciociniologico.com.br/

  • 4 proposições, então terá 16 linhas. 

  • Transformando em valores lógicos:

    P v Q ^ R -> T

    *Assim teremos 4 proposições e 16 linhas.



  • Em questão desse tipo, basta analisarmos a quantidade de proposições citadas e jamais esquecermos que o número de linhas da tabela-verdade sempre será a fatoração do número 2:
    2^1= 2
    2^2= 4
    2^3= 8
    2^4= 16
    2^5= 32 etc
    No entanto, só de sabermos esses valores, de cara já podemos responder como errada a questão, pois não existe tabela-verdade com 20 linhas.


    Obs.: Colegas, me corrijam se estiver equivocada.

    "Se você pode sonhar, você pode fazer."

  • ERRADO, SÓ HAVERÁ 16 LINHAS

  • Questão mamão com açucar

  • O NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA VERDADE, VAI DEPENDER DO NÚMERO DE PROPOSIÇÃO SIMPLES QUE COMPÕE A PROPOSIÇÃO COMPOSTA.

    É O CASO DA QUESTÃO....

    FONTE : ALFA CONCURSOS

  • ou R então S.

    16 linhas.

  • Apenas registrando minha indignação:

    Como o mesmo professor, usando o mesmo enunciado (questões Q393380 e Q393382), pode chegar a conclusões diferentes?
    Sendo mais específica: na questão Q393380, ele considera que P apresenta 3 proposições simples, enquanto na resolução da questão Q393382, ele considera que o mesmo P apresenta 4 proposições simples.
    Minha indignação não está em o professor cometer um erro, até porque todos erram, mas em não ter a responsabilidade de retificar o erro frente aos milhares de alunos que, como eu, consideram suas explicações uma diretriz de seus estudos... :-(

  • Concordo com a Roberta Oliveira

  • Sou mais um q concorda com Roberta Oliveira.
    Inclusive notifiquei a explicação do professor como NÃO GOSTEI e expliquei o motivo. 

  • Não possui nem possibilidade de ter 20 linhas, de 2^4=16  2^5=32. Neste caso 4 proposições =16 linhas

     

  • errado -

    (p\/q^r) -> s == 16 linhas

  • Roberta Oliveira

  • Gabrito ERRADO. Melhor explicação Danilo Capistrano.

    Bons estudos!

    JL.

  • 16 linhas

    2 elevado ao numero de proporcções.

  • Cuidado em, é 2 elevado ao número de proposições distintas

  • Esse professor do QC tá meio doidinho!

    Está se contradizendo na montagem da proposição na  Q393382, pois disse que  P: (A ^ B) → C

    e agora na contagem do numero de linhas ,está dizendo que a premissa tem quatro proposições (A,B,C,D) que dá um numero de linhas igual a 16.

     

    Me ajuda ai né!

  • Para achar o número de linhas de uma tabela-verdade utilizamos 2^n, em que "n" é o número de proposições simples.

    Não é necessário nem ler a questão, 2 elevado a qualquer coisa NUNCA vai dar 20, independente do valor de n.

    GAB: ERRADO

  • (A v B ^ C) --> D, LOGO, SÃO 16 LINHAS

  • O fino,

    Sempre é necessário ler atentamente a questão, pois a questão afirma que a quantidade de linhas seria maior do que 20. Mesmo que 2 elevado a qualquer coisa nucna chegue a 20, poderia ser maior do que 20 e você erraria por não ler direito ;)

  • GABARITO ERRADO

     

    Só irá ter 16 linhas, segue junto....

     

    Vamos por partes, igual ao Jack Estripador...

     

    O número de linhas da tabela-verdade é dada pela fórmula 2n (Dois elevado a N), onde:

    2 --> é minha base (invariável), pois só teremos dois valores V e F

    N --> número de proposições

     

    E quantas proposições têm? 4 proposições, veja.

     

    A :  se o candidato for pós-graduado

    B: souber falar inglês

    C:  apresentar deficiências em língua portuguesa

    D: essas deficiências não serão toleradas

    [(AvB)^C]->D

    Temos 4 proposições, então 2^4 = 16 linhas

     

    ___________________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

     

  • Flamengo na frente sempre Verdadeira

  • ESSA MESMO QUE NÃO SOUBESSE CONTAR AS PROPOSIÇÕES, ACERTARIA.

    2^4= 16

    2^5= 32

    PRONTO, GAB= ERRADO

  • 4² = 16, em que o 4 representa o número de proposições e o ² representa o número de valores lógicos, V ou F (só podem ser esses 2).

    Se [(A ou B) e C] então D, lembrando que o "mas" equivale ao "e".

  • A :  se o candidato for pós-graduado

    B: souber falar inglês

    C:  apresentar deficiências em língua portuguesa

    D: essas deficiências não serão toleradas

    2^4 =16

  • Tem alguma regra para que "Nos processos seletivos" não seja considerada uma proposição?

  • Nos processos seletivo é apenas um aposto deslocado. Na ordem não deslocada seria

    P: “ se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, nos processos seletivos, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    Logo temos 2^4 = 16 < 20

  • Minha contribuição.

    A v B ^ C -> D

    2 = 16 linhas

    Abraço!!!

  • Costumo separar as proposições por verbos. Por ex: Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado (1°), souber falar inglês (2º), mas apresentar deficiências em língua portuguesa (3º), essas deficiências não serão toleradas ( 4º). Logo, 2 x 2x 2x 2= 16 .

  • (A v B ^ C) ---> D = 4 proposições

    2n= 2.2.2.2=16

    A tabela verdade terá 16 linhas.

  • Gabarito:Errado

    Principais Regras:

    • Símbolos dos Conectivos: e (^), ou -Vovó - (V), ou...ou (⊻), se...então - VAI (→), se..., e somente...se - VAI E VOLTA (↔)
    • Número de Linhas da Tabela da Verdade: 2ˣ, onde x é o número de proposições distintas.
    • Lembre se da sequência para resolver: primeiro colchetes, depois parêntese etc
    • Resolver separadamente cada frase ou símbolo atribuindo valores (V-Verdadeiro ou F-Falso)
    • Não decorar todas as tabelas da verdade de cada conectivo. Seguir as dicas abaixo:
    • E (2 verdades = TUDO ser VERDADEIRO)
    • OU (1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • OU...OU (SÓ pode ter 1 verdade = TUDO vai ser VERDADEIRO)
    • SE...ENTÃO (Vovó Falsa - 1º deve ser VERDADE e a 2º FALSA = TUDO vai ser FALSO)
    • SE..., SOMENTE SE... (As duas devem ser iguais - 2 VERDADES ou 2 FALSAS = TUDO vai ser VERDADEIRO)

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!


ID
1180156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.


A negação da proposição “O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês” pode ser corretamente expressa por “O candidato não é pós-graduado nem sabe falar inglês”.

Alternativas
Comentários
  • Negação do conectivo "ou", nego as duas proposições e mudo conectivo para "e". P V Q negação ~P ^ ~Q.  

  • Assim como no Português o "NEM" é um aditivo negativo.

  • Gabarito: Certo

    Negação do conectivo "ou", nego as duas proposições e mudo conectivo para "e". 

    Obs: O "nem"  tem o mesmo valor de "e não" , talvez este seja o detalhe que a banca utiliza como o peguinha da questão.

  • e nem = e

    (p v q) = (~p ^ ~q)

  • Correto


    Essa negação é clássica, conhecida como MORGAN


       P ou Q     para negar basta negar P e Q (colocar o NÃO) e trocar a disjunção ( OU ) pela conjunção ( E ) ficando assim :

    ~P E ~Q

    Obs: O "nem"  tem o mesmo valor de "e não".

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.
  • Questão mais de gramática do que RL

    nem= e não

  • Para resolver esta questão vc deve saber 2 regrinhas:


    Primeira: a negação da conjunção X Disjunção inclusiva é negar os dois termos e trocar os conectivos um pelo outro
    Segunda: a conjunção aplicada é o grupo das coordenativas aditivas que tem função semântica de adição.
  • o conectivo "e" está implícito e o "nem" da segunda sentença equivale a "não".

  • NEM = E NÃO 

  • É complicado quando eles misturam Lógica com Gramática...

    Mais eu creio que vamos vencer! 

  • Gabarito: Certo.


    Nem é a negação da disjunção, representada pela Adaga de Quine (↓), cujo nome da estrutura é Negação Conjunta.
    A segunda proposição é uma das equivalências do conectivo "ou (v)", representada por: ~(p ↓ q)



    Sendo assim:

    O candidato é pós-graduado (p) ou (v) sabe falar inglês (q) = p v q

    Equivalência: O candidato não é pós-graduado (~p) nem (↓ ) sabe falar inglês (q) = ~(p ↓ q)



    Obs.: Caso alguém tenha complementos sobre a equivalência da disjunção, favor adicionar (Acompanhando questão). Grata!



    Fé, foco e força (✿◠‿◠)

  • A proposição “O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês” pode ser corretamente expressa por:

    (A v B), ou seja, temos uma disjunção, assim, para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “OU” , basta negarmos ambas as proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo  “ou” pelo conectivo”e”. Ou seja, “transformaremos” uma disjunção inclusiva em uma conjunção. 
    Logo:
    ~(A v B) = ~A ^ ~B, reescrevendo: O candidato não é pós graduado e não sabe falar inglês.

    Resposta: Certo.
  •  (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠)Amei isso..kkkkk... só pra descontrair   (✿◠‿◠)   (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠) a (✿◠‿◠) a (✿◠‿◠)   (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠) (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠)   (✿◠‿◠)a (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠) (✿◠‿◠) (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠) (✿◠‿◠)  (✿◠‿◠) a (✿◠‿◠) (✿◠‿◠) (✿◠‿◠) a (✿◠‿◠) a (✿◠‿◠) 
  • A negação da proposição “O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês” pode ser corretamente expressa por “O candidato não é pós-graduado nem sabe falar inglês”.

    p = O candidato é pós-graduado

    q = O candidato sabe falar inglês

    p v q = O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês.

    Negação de disjunção é expressa por conjunção

    p v q é equivalente a ~p ^ ~q

    O candidato não é pós graduado e não sabe falar inglês.

    E NÃO = E NEM!

    Gabarito: CERTO

  • O único contra tempo foi o sinônimo do conetivo "e", o famoso "nem" equivale a "e não"

    c v i

    ~c ^ ~i


  • sinônimos para o e: mas, porém, nem=e não e a vírgula.

    o cespe sempre cobra esses sinônimos, cuidado pessoal.


  • O nem equivale ao termo e não.

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão no link abaixo:

    https://youtu.be/opZGSRRcrw8

    Professor Ivan Chagas

  • vejo livros de autores renomados escrevendo: "e nem" kkkkk

  • CERTO

    Proposição original: P: A v B => “O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês”.

    Proposta da questão: Que seja o P: ~P^~Q => “O candidato não é pós-graduado nem sabe falar inglês”.

    Comparando as proposições: P: A v B => P: ~P^~Q.

    Logo, a equivalência está correta. Troca-se o conectivo "ou" por "e" e nega as duas.

    *Nem= "e". A grande pegadinha da questão.

  • O NEM equivale a "E NÃO"

  • pai amado quando penso que sei..descubro que nada sei ! õh malditoo raciocínio

  • NEM=NÃO

    SEM GARANTIA=NÃO

    MENTIRA=NÃO

    É FALSO=NÃO

    CONJUNÇÃO IMPLÍCITA .

    TOMA !

  • Obs: O "nem"  tem o mesmo valor de "e não"..

    Atenção trocar e pelo nem= Nem pensar! não pode!!!!!!!!!!!!!!

  • Nem = e não

  • Só poderá usar o NEM se a primeira proposição tiver um valor lógico negativo (não) Ex: NÃO vou à praia E NÃO vou ao cinema. Nesse exemplo pode ser reescrito utilizando o NEM. - NÃO vou à praia NEM fui ao cinema Observe o seguinte. - Vou à praia E NÃO vou a cinema. Nesse caso não se pode trocar pelo NEM, pois a primeira proposição não tem o valor lógico negativo.
  • 2012

    A negação da proposição "Há transformação na linha pedagógica e no processo de ensino" pode ser corretamente expressa por "Não há transformação na linha pedagógica ou no processo de ensino".

    Certa → ~ (P ^ Q) ⇒ ~P v ~Q

     

  • Primeiro vc nega trocando o "ou" pelo "e" e veja se tem a sequência: NÃO + E+ NÃO. Se ocorrer tal sequência pode negar a segunda proposição por "NEM"

    ASSIM: 

    PROPOSIÇÃO ORIGINAL: 

    "O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês”

    1º NEGAÇÃO: troca o "ou" pelo "e"

    O candidato não é pós-graduado e não sabe falar inglês. 

    sacaram que tem a sequência (NÃO+ E+ NÃO)? SIMMMM

    Então pode trocar a segunda proposição por "nem"

    Assim: O candidato não é pós-graduado  nem sabe falar em inglês

  • EQUIVALE

    NEM=  " e não" // Como também ==>>conectivo  "e "  

  • GAB: CERTO 

    Regra geral:    ~ ( v ) vira ( ^ )

    Regra Especial CESPE:   como também vira "NEM" que equivale ao conectivo ( ^ ).

  • Errei, porque achei que estava faltando o conectivo "e" antes da palavra "nem", mas depois que vi o comentário da Concurseira Arretada, entendi. Então para a CESPE o NEM equivale a "e não".

  • Proposições Compostas

    Negação do "E" e "OU"

    MACETE: NEGA AS DUAS(proposições) E TROCA UM PELO OUTRO

    ex: Ana voltou E foi ao cinema

    Negação: Ana não voltou OU não foi ao cinema

     

    Fonte: Professor Renato Oliveira 

  • Nega as duas. Troca o "Ou" pelo "e". Nesse caso, o "ou" pelo "não + e" = "nem"
  • Esta “casca de banana” aparece com muita frequência em questões do CESPE.

    Observe: A proposição “Não vou à praia nem ao cinema” significa “Não vou à praia e não vou ao cinema”.

    CUIDADO!! A expressão “nem”, que o enunciado colocou na suposta negação, significa “e” implicitamente!!

    CERTO

  • Substitui o NEM por E Não

  • Olá concurseiros,

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=ZdLEq7IvzAc

     

    Quer saber mais? Inscreva-se em nosso canal, deixe o seu like em nossos vídeos, ative as notificações e receba por e-mail todas as novidades sobre o mundo do RLM.

    https://www.youtube.com/channel/UCOrQquD57xetCfl-ifA6tug?sub_confirmation=1

  • CERTO.

    O candidato é pós graduado ou sabe falar inglês (nega as duas e troca o conectivo (ou=e)

    O candidato não é pós graduado e não sabe falar inglês

    Quando temos o não e não, o NEM pode aparecer. (NEM= ñ+e+ñ)

    O candidato não é pós graduado nem sabe falar inglês

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: CERTO

  • Em suma, vejamos :

    O conectivo ‘’E’’ pode ser substituído por: NEM, VÍRGULA e MAS! E existe a troca do E por o OU, ou se fosse um OU no lugar do E, trocaria o OU por E. Isso tudo é regra!!! REGRA

  • Certo.

    Para negar o “e”, é necessário negar as duas ideias e substituir o “e” por “ou” ou “Se... então”.

    “Nem” é a junção de “e” com “não”. 

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Certo

    O nem poderá aparecer quando a negação da frase der Não+e+não

    “O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês”

    O candidato não é pós-graduado e não sabe falar inglês = O candidato não é pós-graduado e nem sabe falar inglês.

  • NEM = E NÃO

  • cade a conjuçao?

  • Esse é o tipo de matéria que você inicia com ódio, mas depois aprende a gostar.

  • Gab: CERTO

    A questão utilizou a conjunção de forma implícita ao negar a 2° proposição. Quando ela diz "nem sabe" temos que ler "e nem sabe", ou seja, com o "e nem".

    Nessa negação, utilizaremos a regra do Nega, nega, Nega. Em que negaremos a 1° proposiçãotrocaremos o conectivo pelo "Enegaremos a 2° proposição.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Minha contribuição.

    Nem = Não + e + não

    Ex.: Hoje chove ou o gato mia.

    Negação: Hoje não chove e o gato não mia.

    = Hoje não chove nem o gato mia.

    = Nem chove nem o gato mia.

    Fonte: Método Telles

    Abraço!!!

  • CERTO

    A negação do "OU" é "E".

    P v Q = ~P e ~Q

  • CERTO

  • Gabarito: Certo

    Negação do conectivo "ou", nego as duas proposições e mudo conectivo para "e". 

    Obs: O "nem" tem o mesmo valor de "e não" , talvez este seja o detalhe que a banca utiliza como o peguinha da questão.

  • Gabarito: Correta.

    A negação de "O candidato é pós-graduado ou sabe falar inglês" pode ser expressa trocando o conectivo "ou pelo conectivo "e" e negando tudo.

    "O candidato não é pós-graduado E não sabe falar inglês".

    OBS: o "nem" significa "e + não", portanto correto.

  • Para negar o “e”, é necessário negar as duas ideias e substituir o “e” por “ou” ou “Se... então”.

    “Nem” é a junção de “e” com “não”. 


ID
1180159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.


Considerando que a proposição P seja verdadeira, é correto inferir que o candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me dar uma luz nesta questão??

  • P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”

    Q = candidato for pós-graduado

    R = souber falar inglês

    S = apresentar deficiências em língua portuguesa

    T = deficiências não serão toleradas

      A proposição composta ficará da seguinte forma: (Q v R ^ S) --> T


      A questão considera a proposição “P” como sendo verdadeira e fornece os seguintes dados:

    - candidato não seja pós-graduado (ou seja, ~Q)

    - não saiba falar inglês (ou seja, ~R)

    - deficiências em língua portuguesa toleradas (ou seja, ~T)


      Logo, temos que:

    Q = F

    R = F

    T = F

      Inserindo os valores lógicos: (F v F ^ ?) --> F


    Obs.: Fazendo a operação da disjunção (v) obteremos o valor lógico F. O próximo passo é a conjunção (^). Como sabemos que conjunção só será verdadeira quando as proposições simples individuais forem verdadeiras, concluímos que, independentemente do valor lógico atribuído a “S”, teremos sempre o valor F para a 1ª parte da condicional - (Q v R ^ S).

      Agora, a condicional somente será falsa quando o seu antecedente for VERDADEIRO e o consequente for FALSO.

      Obtivemos na resolução, que o antecedente da condicional (Q v R ^ S) --> T é FALSO. Destarte, qualquer que seja o valor atribuído ao seu consequente “T” a condicional será verdadeira.


      Então, qual é o erro da questão?

      A questão diz: “é correto inferir que o candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos”. Quando, na verdade, deveria dizer “PODE-SE INFERIR (concluir)”, pois a proposição “P”, de acordo com os dados fornecidos na questão, será sempre verdadeira, independe de TER ou NÃO TER suas deficiências em língua portuguesa toleradas (obs.: considerando que o antecedente da condicional teve o valor F).

  • Eu fiz de maneira diferente:

    Considerando a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”, julgue os itens seguintes acerca da lógica sentencial.

    p ˅ q ˄ r → ~s

    Aí qual seria uma proposição correlata?

    Negação do →: p → q <=> p ˄ ~q
    Equivalência do →: 1.ª regra: Contrapositiva: p → q <=> ~q → ~p; 2.ª regra: Negação da negação: p → q <=> ~p ˅ q

    Não é o que se vê na proposição dada.

    Considerando que a proposição P seja verdadeira, é correto inferir que o candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.

    A segunda parte "terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos", na realidade, não guarda relação lógica (condicional, por exemplo) com a primeira.

  • Fiz por tentativa:

    Quando atribui na proposição P as primeiras partes todas F e a segunda parte V, ela ficou verdadeira, como informa a questão.
    Quando você tenta adaptar na P1(questão proposta), ela se torna falsa, então não é correto inferir o que a questão disse, pois há uma maneira que essa proposição (proposta) fica falsa.

  • Cheguei a seguinte conclusão:

    Temos o seguinte

    Q = candidato for pós-graduado

    R = souber falar inglês

    S = apresentar deficiências em língua portuguesa

    T = deficiências não serão toleradas

      A proposição composta ficará da seguinte forma: (Q v R ^ S) --> T

    Deste modo, o termo antecedente Q v R ^ S , de acordo com as informações aqui já explicadas, será sempre falso. O termo consequente T, poderá ser Falso ou Verdadeiro.

    Logo, não é permitido inferir se as deficiências serão toleradas ou não, pois F --> V ou F --> F será sempre Verdadeiro.


  • Só complementando, pra matar essa questao basta resolvermos a primeira parte da proposiçao.

    temos ( p v q ^r  ) --> t   se já chegamos à conclusão de que a primeira premissa  so pode ser falsa, então pra proposição inteira ser verdadeira, t só pode ter o valor falso.  


  • Temos a proposição P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, essas deficiências não serão toleradas”.

    Podemos reescreve-la como (PG → FI) ^ DP → ~T

    Q: “O candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.”

    Podemos reescrever como (~PG ^ ~FI) → T

    Se valorarmos P com (V v V) ^ V → V a mesma será verdadeira. Usando o mesmo raciocínio para valorar Q, temos (F ^ F) → F o que dará uma proposição também verdadeira.

    Mas se valorarmos a proposição P com (F v F) v V → V, a mesma será verdadeira, mas será que Q também permanecerá verdadeira com essas mesmas valorações para P? 

    Testando:

              Q: (V ^ V) → F = V → F = Falso.

    Logo, nem sempre considerando que a proposição P seja verdadeira, é correto inferir que o candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.



    RESPOSTA: ERRADO



  • Eu faco bacana a questao e acerto,logo apos  confiro o  comentario do prof pra ver se eu fiz correto,mas esse prof comenta mal pra porra!!!! Prefiro ver comentario dos alunos que entendo o pensamento da questao..

  • SABENDO QUE A PRIMEIRA PARTE DA CONDICIONAL É FALSA, ENTÃO NÃO IMPORTA O VALOR DA SEGUNDA A PROPOSIÇÃO TERÁ OBRIGATORIAMENTE O SEU VALOR VERDADEIRO

    PODE OU NÃO TER suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.


    F  -->  V / F   =   VERDADEIRO




    GABARITO ERRADO
  • comentário muito bom do There is.

  • A melhor explicação é do Thiago Souza. Obrigada Thiago e bons estudos a todos!

  • Poxa, acho que o professor deu mole no comentário. Mas olhando o comentário dos colegas entendi o meu erro.

  • [P v Q ^ R -> T]

     F v F ^ ? -> ?

     F ^ ? -> ?

    F -> ?

    [V]

     

    *Gab.: ERRADO, pois não da para inferir qual o valor lógico de T. 

    Mas da pra dizer que a proposição será V.

  • Só por dedução o candidato acerta essa questão. (não são todas que são resolvidas assim).

  • [(A v B) ^C]--->D. Se A e B forem falsas, o que está entre colchetes será falso, [Falso]--->D. Não da para inferir, portanto, que necessariamente D seja falsa, pois pode ser verdadeira. Mantendo a proposição P verdadeira.

  • Os colegas estão dizendo que q,r,s sempre serão falsas!

    Por que?

    Não entendi.

    A questão afirma que a proposição P é verdadeira, isso é fato. Mas como inferir que aquelas proposições serão falsas, já que para P ser verdadeira tanto pode ser V->V, como F->F e F->V?

    Não consigo ver isso.

    Fiz da seguinte maneira, já que a única certeza que eu tenho é que q,r,s não são verdadeiras:

    Joguei na fórmula da equivalência.

    P= [(q v r)^s] -> t = Verdadeiro

    Quais a formas equivalentes dessa proposição?

    a) ~t -> ~[(q v r)^s]

    ou então

    b) [(q v r)^s] ^ ~t

    Se você observar a proposição composta "a", vai perceber que a questão encontra-se errada, pois mesmo que o candidato não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês, não terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos.

    Desta forma, temos o Gabarito ERRADO.

  • A resposta é nem sempre, por isso o gabarito está errado. Para comprovar o que eu disse, basta fazer a tabela verdade de [P v Q ^ R -> T] e verificar que ela não será tautológica.

    Gabarito: Errado

  • Vou tentar explicar o que o professor tentou dizer, apesar de um pouco difícil de interpretar o raciocínio dele foi interessante.

    A resposta é nem sempre, por isso o gabarito está errado. Para comprovar o que eu disse, basta fazer a tabela verdade de [P v Q ^ R -> T] e verificar que ela não será tautológica.

    Gabarito: Errado

  • Estava estudando por uma apostila da Casa do Concurseiro e essa questão apareceu no módulo de Análise de possibilidades distintas de uma sentença. O raciocínio sugerido foi o seguinte:

    ''..se o candidato for pós-graduado'' - Argumento P

    ''.. souber falar inglês'' - Argumento Q

    ''...apresentar deficiências em língua portuguesa'' - Argumento R

    ''... essas deficiências não serão toleradas'' - Argumento S

    Então, teremos 4 possibilidades. (2 elevado à 4 = 16)

    GAB ERRADO.

  • Representando as proposições simples:

    -se o candidato for pós-graduado = P

    -souber falar inglês = Q

    -apresentar deficiências em língua portuguesa = R

    -essas deficiências não serão toleradas = S

    Então na proposição composta teremos:

    [(P v Q) ^R]--->S

    O examinador disse que ~P e ~Q são verdadeiras, logo P e Q são falsas. Isso torna a parte da proposição (P v Q) falsa.

    Portanto com na primeira parte tem um (^) unindo (P v Q) com a proposição R se uma dos dois for falso a primeira parte toda será falsa.

    Analisaremos agora o condicional (--->) se a primeira parte do condicional é falsa então a proposição composta será verdadeira independente do valor da segunda parte ser verdadeiro ou falso. E o mais importante, na situação desta questão: não dá para saber se a segunda parte (S) será verdadeira ou falsa, porque os dois valores podem acontecer sem que a proposição se torne falsa.

    Questão errada!

    Espero ter ajudado!

  • ERRADO

  • Negou a primeira no se então, não sei dizer nada da segunda.

  • Partindo do pressuposto que P é verdade, temos três opções

    VV

    FF

    FV

    LOGO, SE O ANTECEDÊNTE É FALSO , TODA A PROPOSIÇÃO É VERDADEIRA, contradizendo o proposto pela questão.

  • ❌Gabarito Errado.

    P: “Nos processos seletivos, se o candidato for pós-graduado ou souber falar inglês, mas apresentar deficiências em língua portuguesa, (então) essas deficiências não serão toleradas”,

    • A: O candidato for pós-graduado (V)
    • B: souber falar inglês (V)
    • C: Apresentar deficiências em língua portuguesa (V)
    • D: essas deficiências não serão toleradas (V)

    Questão diz " P: seja verdadeira" ou seja, tudo verdade.

    Mas a questão nega essas 3 proposições

    "O candidato que não seja pós-graduado e que também não saiba falar inglês terá suas deficiências em língua portuguesa toleradas nos processos seletivos".

    Aonde a questão colocou negação eu simplesmente segui e deu certo:

    • [(A v B)^C] -->D
    • [(~A v ~B) ^ C] -->D
    • [(F v F) ^ V ] --> V
    • [( F) ^V] --> V
    • [ F ^ V] --> V
    • F --> V
    • V

    Na realidade nem precisava fazer a lógica, bastava saber que depois do conectivo SE...ENTÃO era verdadeiro e a condicional só é falsa quando o acontece o Vera Fischer é Falsa, então não importa o valor que venha antes da concional sendo que depois da condicional é verdadeiro o resultado vai ser sempre verdadeiro.

    Ou seja negou na primeira com condicional não sei dizer nada da segunda.

    Na prova deixaria em branco, pois essa questão confundiu-me muito, Qualquer equivoco deixa msg que arrumo depois quando eu voltar nessa questão.

    Bons estudos!✌


ID
1180162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

        A análise de requerimentos de certificação de entidades educacionais, no âmbito do Ministério da Educação, será realizada por uma equipe formada por, no mínimo, um analista contábil, um analista educacional e um analista processual.

Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.


.A partir de cinco analistas contábeis, sete analistas educacionais e seis analistas processuais, a quantidade de maneiras distintas de se formar equipes com exatamente três analistas de cada especialidade em cada equipe é superior a 5.000.

Alternativas
Comentários
  • Para cada equipe temos que escolher 3 analistas de cada especialidade, portanto teremos uma combinação:


    C5,3 x C7,3 x C6,3 = 7000

  • Entendo um pouco diferente do colega Danilo Capistrano.

    Penso que haverá a possibilidade de escolher um analista contabil + um analista educacional+ um analista processual (3 analista de especialidades distintas)

    Logo,

    5! + 7! + 6! = 5880.

    Ou seja, o (+) significa que a equipe tem que ser formada por cada um dos analistas (obrigatório - adição). 

  • 7000.


    c5,3 = 10

    C7,3=35

    C6,3=20


    C5,3 X C7,3 X C6,3 = 7000

  • Pelas aulas que já peguei em cursinho os professores falam quando aparecer: equipe, senhas, códigos, anagramas e numero de telefone usar o ARRANJO!

  • Gente, Não procure chifre na cabeça de cavalo ! 

    3 analistas, 7 analistas educacionais para 3 vagas, tenho o analista 1 2 3 4 5 6 7, se eu escolher o analista 1 2 3 ou escolher o 3 2 1, tem alguam diferença na ordem, ou equipe formada ? NÃO ! então mete combinação ! assim como para os demais. 
    C7,3 = 35 
    C5,3 = 10                                             35X10X20 = 7000
    C6,3 = 20
  • A ordem dos fatores não importa e não pode haver repetição de elementos, então devemos usar combinação simples, através da seguinte fórmula:

    C(m,p) =     m!      

                  m!(m-p)!

    Combinação de 5 analistas contábeis com equipe com 3 componentes: 

    C(5,3) = 10

    Combinação de 7 analistas educacionais com equipe com 3 componentes:

    C(7,3) = 35

    Combinação de 6 analistas processuais com equipe com 3 componentes:

    C(6,3) = 20

    Agora basta multiplicar os resultados:

    10 x 35 x 20 = 7000

    Questão correta!



  • Não estou entendendo mais nada.

    Nesta questão, todo mundo disse que se tratava de arranjo:

     Q392182 Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    Disciplina: Raciocínio Lógico | Assuntos: Análise Combinatória

    Considerando que, em um planejamento de ações de auditoria, a direção de um órgão de controle tenha mapeado a existência de 30 programas de governo passíveis de análise, e sabendo que esse órgão dispõe de 15 servidores para a montagem das equipes de análise e que cada equipe deverá ser composta por um coordenador, um relator e um técnico, julgue os próximos itens.

    A quantidade de maneiras distintas de serem escolhidos 3 dos referidos servidores para a montagem de uma equipe de análise é superior a 2.500.


    E na presente, que é combinação.

    Qual a diferença entre ambas????


  • André, 

    na questão que você postou, a solução é por arranjo pelo seguinte motivo: a questão especifica as funções que cada um dos três servidores escolhidos irão desempenhar. Assim, p.ex., se forem sorteados os servidores: Maria para a função 1, Carla para a função 2 e Pedro para a função. Isso é diferente de os mesmos servidores Maria, Carla e Pedro serem sorteados, porém mudando as funções, p.ex.: Maria para a 2, Carla para a 3 e Pedro para a 1. A ordem nesse caso é importante, pois vai proporcionar opções diferentes de configuração do grupo de sorteados.

    Em contrapartida, na questão do MEC, a resolução é por combinação pelo seguinte motivo: ele diz, p.ex, que tem 5 analistas de contabilidade para ocupar 3 cargos, mas ele não específica os cargos, só diz que são 3 de analista de contabilidade: são iguais. Não temos o cargo dde analista para o setor x, o segundo cargo para o setor y e o terceiro para outro setor, p.ex. Portanto, se sortear os servidores Maria, Carla e Pedro eles ocuparão o cargo de analista, da mesma forma se a ordem do sorteio for diferente. A ordem, portanto, não nos dá opções de montagem da equipe diferentes.

  • Obrigado pela ajuda, Vanessa!

    :)



  • Vamos considerar que cada equipe deve ter exatamente três analistas de cada especialidade, precisamos escolher, separadamente:

    1)  3 analistas contábeis entre 5 existentes;

    2)  3 analistas educacionais entre 7 existentes;

    3)  3 analistas processuais entre 6 existentes.


    Para cada um desses grupos, a ordem de escolha dos analistas não interfere na contagem, logo, utilizaremos Combinação Simples, então:



    Logo, 10 x 35 x 20 = 7000 possibilidades.

    Assim, a quantidade de maneiras distintas de se formar equipes com exatamente três analistas de cada especialidade em cada equipe é superior a 5.000.


    RESPOSTA: CERTO

  • pq multiplicar os 3 valores e nao somar??

  • Princípio Fundamental da Contagem (PFC):

    Princípio multiplicativo: associado ao conectivo "e".

    Todas as vezes que os elementos do calculo forem ligados pelo conectivo "e" faremos uma multiplicação desses elementos.

    Princípio aditivo: associado ao uso do conectivo "ou".

    Todas as vezes que os elementos do calculo forem ligados pelo conectivo "ou" faremos uma adição desses elementos.


    pq multiplicar os 3 valores e não somar??

      A análise de requerimentos de certificação de entidades educacionais, no âmbito do Ministério da Educação, será realizada por uma equipe formada por, no mínimo, um analista contábil, um analista educacional e um analista processual. 

    A equipe será formada por, no mínimo, 1 analista contábil E 1 analista educacional E 1 analista processual.

    Analista contábil x analista educacional x analista processual

    A equipe não será formada por, no mínimo, ou 1 analista contábil ou 1 analista educacional ou 1 analista processual.


    Questão: A partir de cinco analistas contábeis, sete analistas educacionais e seis analistas processuais, a quantidade de maneiras distintas de se formar equipes com exatamente três analistas de cada especialidade em cada equipe é superior a 5.000.

    Ele quer formar equipes com 3 analistas de cada especialidade.

    Analista Contábil:

    n= 5 (número total de analistas contábeis)

    p= 3 (número de analistas contábeis que formarão a equipe)

    A ordem não importa, como já foi explicado pela Vanessa. Logo, usa-se a combinação.

    C5,3=  10

    Analista Educacional:
    C7,3= 35

    Analista Processual:

    C6,3 = 20

    Analista contábil (10 maneiras diferentes) x Analista Educacional (35 maneiras diferentes) x Analista Processual (20 maneiras diferentes)= 7000 maneiras diferentes de se formar a equipe.


  • Exemplo usando o princípio aditivo:

    Eu tenho 3 carros, 2 motos e 3 bicicletas.

    Quantas maneiras distintas eu posso sair de casa utilizando um desses meios de locomoção?

    3+2+3= 8 maneiras distintas.

    Eu posso sair de casa utilizando OU um dos 3 carros OU uma das 2 motos OU uma das 3 bicicletas.

    Eu não posso sair de casa ao mesmo tempo utilizando Um dos 3 carros E uma das 2 motos E uma das 3 bicicletas.

    Logo, a multiplicação, nesse caso não rola.



  • nossa, cuidado com as opiniões, tem cada um tentando "ensinar", filtro para não se prejudicar, fica a dica. Não é arranjo, é combinação!

  • IC BERSERKER está errado. tem que multiplicar, sim. veja que a questão fala que é para montar equipes com analistas contábeis E analistas educacionais E analistas processuais. ou seja, na mesma equipe tem 3 contábeis, de forma independente, 3 educacionais e de forma independente, 3 processuais. Logo,

    C(5,3) * C(7,3) * C(6,3) = 7000

  • É necessário se fazer 3 combinações. (C5,3) = 10 , (C7,3)= 35 , (C6,3) =20 

    10 x 35 x 20 = 7000

    Gabarito : Certo

  • A fórmula de Carlos há um equívoco, devemos usar combinação simples, através da seguinte fórmula:

    C(m,p) =     m!      

                  p!(m-p)!

    Exemplificando na primeira combinação.

    C(5,3) = 5! / 3!x2!

    C(5,3) = 5x4x3! / 3! x 2x1

    C(5,3) = 20 / 2

    C(5,3) = 10

  • Serão feitas 3 combinações:

    C(5,3) = analistas contábeis = 10

    C(7,3) = analistas educacionais = 35

    C(6,3) = analistas processuais = 20

    O resultado disso é 7000.

  • Como o 7,3 dar 35 alguem pode explicar ^?

  • Leonardo, alguns comentários abaixo mostram a resolução do problema, mas nesse caso específico:

    C7,3 = 7! / (7! - 3!) x 3! = 7.6.5.4.3.2.1 / (4.3.2.1) x (3.2.1)

    Não precisa nem fazer as contas. Vai cortando os números iguais na divisão e sobram os números 07 e 05. Multiplicando os dois, chega-se a 35.

  • O que não entendi nesta questão é quantas equipes serão formadas. No enunciado diz que será uma equipe e depois na afirmativa diz " a quantidade de maneiras distintas de se formar EQUIPES". 

  • Ândrea Guerreiro, é justamente isso o que a questão quer saber. Quantas equipes diferentes poderão ser formadas no total, dado o número de analistas e a regra de que cada equipe terá três analistas de cada área. Pra isso você deve usar análise combinatória, mais especificamente a combinação.

  • Para cada equipe temos que escolher 3 analistas de cada especialidade, portanto teremos uma combinação:

     

    C5,3 x C7,3 x C6,3 = 7000

    o segredo da questão está no "E", pois indica que devemos MULTIPLICAR o resultado de cada uma das equações que foram feito em separado, cuidado pois quando é "OU" apenas se SOMA.

  • Falou em montar equipes, duplas, trios, etc, já pode saber que é COMBINAÇÃO

  • 7.000, amém?

  • Paula Arnaud, é o tal do princípio da contagem.
  • Serão feitas 3 combinações:

    C(5,3) = analistas contábeis = 10

    C(7,3) = analistas educacionais = 35

    C(6,3) = analistas processuais = 20

    Ao final você as MULTePLICA

    10.35.20= 7000.

  • no final das combinaçoes vai dá 20.10.35

    c5.3 c7.3 c6.3

  • Primeira pergunta:

    a ordem importa? se sim, arranjo, senão combinação!

    neste caso é combinação.

    Combinação de 5 analistas contábeis com equipe com 3 componentes: 

    C(5,3) = 10

    Combinação de 7 analistas educacionais com equipe com 3 componentes:

    C(7,3) = 35

    Combinação de 6 analistas processuais com equipe com 3 componentes:

    C(6,3) = 20

    10 x 35 x 20 = 7000

    7000>5000


ID
1180165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

        A análise de requerimentos de certificação de entidades educacionais, no âmbito do Ministério da Educação, será realizada por uma equipe formada por, no mínimo, um analista contábil, um analista educacional e um analista processual.

Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsecutivos.


A partir de cinco analistas contábeis, sete analistas educacionais e seis analistas processuais, é possível formar mais de 300 equipes distintas com exatamente um analista de cada especialidade em cada equipe.

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO, temos combinação:


    C5,1 (contabeis) x  C7,1(Educacionais) x C6,1(processuais) = 5 * 6 * 7 = 210



  • c5,1 * c6,1 * c7,1 = 210

  • Acho que meu comentário pode ajudar. Assim que eu li o enunciado já fui direto na combinação. A questão não deixa clara a ideia de retirar cada um para formar um grupo.  Fique em dúvida. A minha resposta deu 120.  Vendo as respostas dos amigos, vi o meu erro. 

    Atenção é tudo. 

  • Como posso diferenciar o uso do arranjo pela combinação ?

  • Arranjo: a ordem dos elementos importa (vogal)

    Combinação: a ordem dos elementos não importa (consoante)

    é bobo, mas já me fez acertar várias questões de prova! :P

  • Allan, 
    Pense no seguinte exemplo, as placas de transitos são formadas por 3 letras,a Placa formada pelas letras ABC, é diferente da placa BCA logo isso é um arranjo pois a ordem importa. 
    agora pense nesse exmplo, uma comissão formada pelas pessoas ABC, será a mesma formada comissão se formado por BCA, repare mudei a ordem, mas a comissão é a mesma ou seja a ordem não importa aqui ! quando a ORDEM criar um novo evento igual no exemplo acima é arranjo ! 
  • Arranjo = importa a ordem

    Combinação -> por eliminação, nao importa a ordem (não tem r)

  • Combinação. 35 maneiras, pois a equipe formada por "A B C" não é diferente da equipe formada por "B A C".

  • É só fazer por combinação de cada uma das áreas (contábeis / educacionais / processuais) e multiplicar:


    C5,1 x C7,1 x C6,1 = 5 x 6 x 7 = 210

  • Entendi muito diferente. O QC poderia comentar essa questão, só para esclarecer. (O gabarito foi errado mesmo)

    Pensei que fosse o seguinte:

    A questão afirma que cada equipe terá apenas 1 de cada especialidade e de forma distinta, ou seja, retirando aquele que já foi escolhido. Dessa forma, arrumei a questão da seguinte forma. O limitador era a parte contábil que só tem 5.

             Contábil   -   Educacional    -     Processual

    1º         5           x         7               x            6         =  210

    2º         4           x         6               x            5         =  120

    3º         3          x          5               x            4         =  60

    4º         2           x         4               x            3         =  24

    5º         1           x         3               x            2         =  6

                                                                   TOTAL = 420 equipes

  • Raphael, sua analise estaria correta se a questão estivesse dizendo pelo menos um analista de cada equipe. Como a questão esta dizendo exatamente um, vale o o raciocínio que você fez no numero 1.

  • Gente, uma forma muito fácil de descobrir se é arranjo ou combinação é pensar se a ordem dos elementos faz ou não diferença.
    E aí você pergunta:
    diferença? Então Arranjo.
    NÃO há diferença? Então combinaÇÃO!

    Nunca mais errei, técnica do professor Jairo Teixeira do CERS.


  • Raphael, eu entendi igualmente a vc. 

    Achava que a questao limitava quando usa a expressao exatamente um analista de cada equipe. 

    eu entendi o comentario do victor simoes, mas nao consegui entender a questao. 

    ...

    aí insisti muito pra tentar entender e entendi. 

    uma dica, faça a analise com a arvore de possibilidades... coloque letras e numeros para os analistas, e vc vai ver que sáo hipóteses diferentes. 

    essa limitaçao de 5 que vc e eu fizemos supera o que foi pedido na questao. 

    bons estudos cara.

  • desculpe a pergunta tola, mas  é arranjo ou combinação??

  • Faça a pergunta- pode repetir?  não, a própria questão te fala, equipes distintas, ou seja, descarte a hipótese de P.F.C, depois pergunte, a ordem importa? não, então só pode ser combinação!!  o porquê não importa? porque, para formar a equipe,( a, b, c, d, e), pode ser utilizado (a, b, c, e, d), " pense como pessoas", não será a mesma equipe? então a ordem não importa! preste atenção que ele fala que só pode ser formada equipes com um analista de cada especialidade, logo, C 5,1 X C 7,1 x C 6,1 =  210. questão errada!


  • A questão nos pede: “...equipes distintas com exatamente um analista de cada especialidade em cada equipe.” Logo, fazendo por combinação simples temos:




    RESPOSTA: ERRADO


  • Arranjo Simples!


  • Basta utilizar o PFC : 5x7x6= 210

    Gabarito errado!

  • Aqui poderia ser introduzido o conceito que:
    C5,1 = C5,4
    C7,1 = C7,6
    C6,1 = C6,5
    Sendo assim basta fazer uma simples multiplicação: 5x7x6 = 210

  • Não estou conseguindo entender de jeito nenhum por que a gente não divide 210 por 3!. A ordem não importa neste caso, de forma que a equipe Analista Processual + Analista Contábil + Analista Educacional é igual a equipe Analista Contábil + Analista Processual + Analista Educacional... e assim por diante.

     

    Assim, na minha resolução, concordando com o Estevão, por ser uma combinação, o resultado é de 35 possíveis equipes.

     

    5 x 6 x 7 (210), eliminando as permutações entre as posições do grupo (divide por 3!) = 210/6 = 35

     

    Por favor, alguém sabe explicar por que o resultado é 210, não 35??

  • 99,9% das questões que falam pra formar grupos ou comissões são de combinação.

    Grupos\comissões = combinações.

    Obs: Há vezes que não é aplicado tal conceito. 

  • 5 possibilidades de analistas contábeis x 7 possibilidades analistas educacionais x 6 possibilidades de seis analistas processuais

     

    5 x 7 x 6 = 210

     

    não tem segredo.

  • C(5,1).C(7,1).C(6,1)=210

    GAB:ERRADO

  • 5x6x7 = 210

  • Basta usar o Princípio Fundamental da Contagem

    5x7x6 = 210

  • Item ERRADO, temos combinação:

    C5,1 (contabeis) x C7,1(Educacionais) x C6,1(processuais) = 5 * 6 * 7 = 210

  • Minha contribuição.

    Arranjo: problemas os quais a ordem de escolha importa.

    Dica: placas, números, senhas etc.

    Permutação: problemas os quais a ordem de escolha importa e a quantidade de elementos é igual a quantidade de posições, usa-se o fatorial.

    Dica: anagramas, filas etc.

    Combinação: problemas os quais a ordem de escolha não importa.

    Dica: comissões, grupos, equipes, duplas etc.

    Fonte: MPP

    Abraço!!!


ID
1180168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

        Uma pesquisa acerca dos veículos de comunicação utilizados pelos servidores de determinado órgão público para se manterem informados revelou os seguintes resultados, a partir de 100 entrevistados: 51 leem jornal; 38 leem revista; 93 assistem a TV; 75 ouvem rádio; e 51 acessam a Internet.

Com base nessa pesquisa, julgue os itens a seguir.


Se todos os 100 entrevistados leem jornal ou ouvem rádio, então mais de 30 dos entrevistados se informam por meio de jornal e de rádio.

Alternativas
Comentários
  • 51 + 75 = 126 ---> Logo, 126 entrevistados leem jornal ou rádio. Como o limite é 100, 26 leem jornal e rádio.

  • ERRADO


    Primeiramente devemos observar o espaço amostral ( o total de quanto iremos trabalhar ) que é de 100 ( todos os entrevistados ).

     51 leem jornal e 75 ouvem rádio.

    Somando 51 + 75 = 126

    Essa sobra de 26 representa a INTERSECÇÃO, logo são aquelas pessoas que fazem as duas coisas.

    26 é menor que 30, logo a assertiva está ERRADA.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

  • gente, eu subtraí os valores: 75 - 51= 24. daí desenvolvi a questão.

  • Na forma de equação, serve para qualquer valor.

    51 + 75 - x = 100

    x = 26

    Logo, 26 leem jornal e ouvem rádio.

  • Se 51 dos entrevistados leem jornal e 75 ouvem rádio, então somando ambos temos 51 + 75 = 126, subtraindo esse valor do espaço amostral ficamos com 126 - 100 = 26. Logo esse valor será a interseção entre os dois grupos. Então concluímos que menos de 30 dos entrevistados se informam por meio de jornal e de rádio. 

    Resposta: Errado.
  • Se 51 dos entrevistados leem jornal e 75 ouvem rádio, então somando ambos temos 51 + 75 = 126, subtraindo esse valor do espaço amostral ficamos com 126 - 100 = 26. Logo esse valor será a interseção entre os dois grupos. Então concluímos que menos de 30 dos entrevistados se informam por meio de jornal e de rádio. 


    Resposta: Errado.

    Autor: Vinícius Werneck , Matemático, MSc. e PhD Student em Geofísica.

  • GAB E

    Jornal 100 - 51 : 49

    Rádio 100 - 75 : 25

    J OU R : 49 + 25 = 74

    J E R : 100 - 74 = 26 ( resposta)


ID
1180171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

        Uma pesquisa acerca dos veículos de comunicação utilizados pelos servidores de determinado órgão público para se manterem informados revelou os seguintes resultados, a partir de 100 entrevistados: 51 leem jornal; 38 leem revista; 93 assistem a TV; 75 ouvem rádio; e 51 acessam a Internet.

Com base nessa pesquisa, julgue os itens a seguir.


Entre jornal, revista e Internet, menos de 75 dos entrevistados utilizam pelo menos dois desses veículos para se manterem informados.

Alternativas
Comentários
  • 100-38(que só leem revista)= 62 leem jornal e acessam internet

    100-51(que só leem jornal) = 49 (38 leem revista e 11 acessam internet)

    100-51(que só acessam a net)= 49 (38 leem revista e 11 leem jornal)

    ou seja, considerando qualquer uma das possibilidades, menos de 75 utilizam pelo menos 2 veículos....


  • Olá! Bom dia!

    Entre jornal, revista e Internet, menos de 75 dos entrevistados utilizam pelo menos dois desses veículos para se manterem informados. Certo.

    Resolução: De um total de 100 pessoas => jornal = 51 / revista = 38 / internet = 51. Somando 51+38+51=140. Como o limite é 100, a resposta seria 40 que de fato é menor que 75.

    40 é o excedente na soma desses três conjuntos, então 40 utilizam pelo menos dois.

    Muito obrigada, Natália.


  • Relações entre conjuntos e subconjuntos:

    n(A u B u C): n(A) + n(B) + n(C) - n(A ^ B^C)

    100: 51 + 38 + 51 - x

    x: 40 

  • Galera não precisa de cálculos... Nessa daqui é só usar noção de conjunto!

    A possibilidade mais alta de que pessoas usem 2 meios de informação é 51, Pensando da seguinte forma:

    Se TODAS as pessoas que usam jornal também usarem revistas e todas as que usam revistas também usam internet! 

    Logo um conjunto esta dentro do outro que estará dentro do outro.... sendo o MÁXIMO do ultimo conjunto 51... Menor que 75

    CERTA


    Firme e Forte

  • Se somarmos entre jornal, revista e Internet, teremos:

                                                                   51 + 38 + 51 = 140

    Ou seja, excede em 40 o número máximo de entrevistados, logo 40 utilizam pelo menos dois  desses veículos para se manterem informados. 

    Resposta: Certo.
  • 40 é obviamente uma resposta errada. Basta colocar conjunto jornal = conjunto internet, daria 51. Creio que o máximo seria 51. Se alguém tiver uma forma elegante de unificar as possibilidades de 40 e de 51, por favor posta aqui.

  • Usando um diagrama de Venn. Trace 3 conjuntos interligados entre si. Suponha que nenhum entrevistado utilize os três veículos de comunicação. Na parte comum entre jornal e revista coloque 19 pessoas. Na parte comum entre revista e internet, coloque 19 pessoas. Na parte comum entre jornal e internet, coloque 32 pessoas. Assim, o máximo de pessoas que utilizam dois veículos de comunicação(19+19+32) seria de 70 pessoas. Qualquer outra combinação,dará um número menor do que 70.

  • GAB C

    Depois de pensar muito e fazer umas contas, cheguei no msm raciocínio de Charles Ivan.

    Jornal: 100 - 51 : 49

    Revista: 49 -38: 11

    Internet: 51- 11 = 40

    Somando : 49 + 11 + 40 : 100

    A questão fala em pelo menos 2 veículos, ou seja, se eu utilizar o J e R (60) ou R e I (50), logo menos de 75.

  • Todas as respostas apresentam inconsistências, exceto a do Hiroshi.

    Porém ele não explica como chegou nos valores (19+19+32).

    Vamos lá...

    O exercício pede, implicitamente, que averiguemos o máximo valor possível a ser comportado nas intersecções duplas.

    Sejam X, Y e Z os respectivos valores das intersecções: Jornal/Internet , Jornal/Revista e Internet/Revista no diagrama de venn.

    Preenchendo o diagrama apenas nessas intersecções, devemos encontrar o valor máximo para

    (X + Y + Z). Em seguida, compará-lo a 75.

    A partir dos valores do exercício, temos:

    X + Y = 51

    X + Z = 51

    Y + Z = 38

    Resolvendo esse sisteminha de 3 equações e 3 incógnitas, chegamos a:

    X = 32

    Y = 19

    Z = 19

    Somando-os:

    32 + 19 + 19 = 70

    Portanto, como 70 é o máximo valor possível e 70 < 75

    Gabarito: Assertiva Correta

  • Vamos buscar o que NÃO queremos.

    Não tem como ninguém usar nenhum dos meios, porque a soma de todos dá mais que 100. Então, no máximo, temos que achar quantos usam APENAS UMA das opções.

    Se 38 usarem revista, sobram 62 pra usar os outros.

    Desses 62 que sobraram, 51 usam joral.

    Sobraram 11.

    Dos 51 restantes, que usam internet, só 11 poderia usar SÓ a internet.

    Então, sobram 40, que são os que necessariamente teriam que utilizar pelo menos 2 dos 3 meios.

  • 100 - 51 = 49 jornal

    100 - 51 = 49 internet

    100 - 38 = 62 revista

    62 + 49 + 49 = 160

    160 - 100 = 60

    60, no máximo, leem dois desses veículos.

  • Tem esse modo de resolução tbm:

    https://www.youtube.com/watch?v=bmLAVh1UAY0


ID
1180174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

        Uma pesquisa acerca dos veículos de comunicação utilizados pelos servidores de determinado órgão público para se manterem informados revelou os seguintes resultados, a partir de 100 entrevistados: 51 leem jornal; 38 leem revista; 93 assistem a TV; 75 ouvem rádio; e 51 acessam a Internet.

Com base nessa pesquisa, julgue os itens a seguir.


Os entrevistados que leem jornal são os mesmos que acessam a Internet.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado.


    Pelos dados informados na questão não é possível ter certeza.



  • ERRADO.


    Questão que busca a ATENÇÃO do candidato, não é porque possuem o mesmo número que são os mesmos.

    As 51 pessoas ouvidas que leem jornal podem ser de um departamento do órgão público e as 51 pessoas que acessam a internet serem de outro departamento, logo:

    A questão não informa dados suficientes para afirmarmos que são os mesmos entrevistados.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.


  • A única certeza de repetição é de 02 pessoas, pois 51 +51= 102 -100=2

  • Somando os elementos dos dois grupos de entrevistados temos 51 + 51 = 102, subtraindo agora esse valor do espaço amostral teremos 102 - 100 = 2 < 51, logo esse é a quantidade de entrevistados que temos certeza que leem jornal e acessam a internet, logo os entrevistados que leem jornal não são os mesmos que acessam a Internet. 


    Alternativa: Errado.
  • Não necessariamente, como afirmou a colega abaixo, sabemos que no mínimo 2 são os mesmos. 

  • ao meu ver, uma questao mal elaborada do cespe.


ID
1180177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens com base na Constituição Federal de 1988 (CF) e no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

A União pode fixar piso salarial nacional para profissionais do magistério da educação básica por meio de lei federal, porém a norma não será aplicável aos profissionais do magistério servidores dos estados, dos municípios e do Distrito Federal (DF), sob pena de infringência ao pacto federativo, notadamente à autonomia administrativa e financeira dos membros da Federação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    SEGUNDO A CF 88, ART. 206

     VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. 

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

  • A União pode fixar piso salarial nacional para profissionais do magistério da educação básica por meio de lei federal, porém a norma não será aplicável aos profissionais do magistério servidores dos estados, dos municípios e do Distrito Federal (DF), sob pena de infringência ao pacto federativo, notadamente à autonomia administrativa e financeira dos membros da Federação.


    Errado, pois a norma será aplicada.(Art 206, VIII)
  • O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou neta quarta-feira, 24, no Diário Oficial, a íntegra da decisão na ADIn n° 4167 que questionava a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério:

    "

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. FINANCEIRO. PACTO FEDERATIVO E REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA. PISO NACIONAL PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

    CONCEITO DE PISO: VENCIMENTO OU REMUNERAÇÃO GLOBAL. RISCOS FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO.

    JORNADA DE TRABALHO: FIXAÇÃO DO TEMPO MÍNIMO PARA DEDICAÇÃO A ATIVIDADES EXTRACLASSE EM 1/3 DA JORNADA.

    ARTS. 2º, §§ 1º E 4º, 3º, CAPUT, II E III E 8º, TODOS DA LEI 11.738/2008. CONSTITUCIONALIDADE. PERDA PARCIAL DE OBJETO.

    1. Perda parcial do objeto desta ação direta de inconstitucionalidade, na medida em que o cronograma de aplicação escalonada do piso de vencimento dos professores da educação básica se exauriu (arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008).

    2. É constitucional a norma geral federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global. Competência da União para dispor sobre normas gerais relativas ao piso de vencimento dos professores da educação básica, de modo a utilizá-lo como mecanismo de fomento ao sistema educacional e de valorização profissional, e não apenas como instrumento de proteção mínima ao trabalhador.

    3. É constitucional a norma geral federal que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da educação básica para dedicação às atividades extraclasse.

    Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. Perda de objeto declarada em relação aos arts. 3º e 8º da Lei 11.738/2008.

  • CF/88

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;


    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;


    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;


    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;


    VII - garantia de padrão de qualidade.


    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

  • CF

     

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

  • ERRADA.

    Respondi esta questão com base no art. 22: Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Considerando que os demais entes não podem legislar contrariamente às leis gerais de competência da UNIÃO, eles também não poderiam apenas ignorá-las à determinada categoria (magistério).

  • Eu so acho que alguns comentarios do professor poderiam ser escritos... Agiliza o estudo!!!!!!

    QC fica a dica

  • Concordo, Rodrigo!

  • Qual a logica de fazer um Lei Federal que não pode ser cumprida?Questão errada !!!


  • Errada.

    Segundo o inciso VIII do artigo 206 da Constituição Federal de 1988, haverá piso salarial para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.

  • A Lei nº 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais.
    STJ. 1ª Seção. REsp 1.426.210-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 23/11/2016 (recurso repetitivo) (Info 594).

  • Todo(a) professor(a) do QC devia ter padrão de qualidade Fabiana Coutinho em seus comentários! Ela sempre vai no ponto certo e com desenvoltura! Muito boa.
  • Errei a questão por me basear na real situação do estado do Piauí, onde o governo do PT (lógico) nunca pagou o piso salarial dos professores, pelo contrário, paga valor bem inferior ao minímo nacional. 

  • Fui pelo q ocorre na prática... me ferrei! kk

  • Resumindo:

    A União pode fixar piso salarial nacional para profissionais do magistério da educação básica por meio de lei federal, tal lei não se mostra inconstitucional, devendo ser observada pelos entes federativos sem que se possa falar de violação da autonomia por esses entes.

  • UNIÇAO FIXA O PISO = OBRIGATÓRIO PARA OS DEMAIS ENTES....

    SÓ QUE... SE O ESTADO, DF OU MUNICÍPIO QUISER PAGAR MAIS QUE O PISO = OK!!!!!


ID
1180180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens com base na Constituição Federal de 1988 (CF) e no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a jurisprudência do STF, é lícita a cobrança de taxas de matrículas nas universidades públicas, desde que os valores sejam proporcionais aos custos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Súmula Vinculante 12: A cobrança de taxa de matrícula nas Universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.

    http://www.consumidor.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=225

  • Assertiva ERRADA. 


    Complementando: o objetivo do estado com a educação, segundo a CF, é a universalização e gratuidade do ensino fundamental e médio. 
  • Como já foi dito a questão está errada, uma outra ajuda a responder, vejam:

     

     

     

    Prova: CESPE - 2010 - AGU - ProcuradorDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Educação, Cultura e Desporto; Ordem Social ; 

     

    A cobrança de matrícula como requisito para que o estudante possa cursar universidade federal viola disposto da CF, pois, embora configure ato burocrático, a matrícula constitui formalidade essencial para que o aluno tenha acesso à educação superior.

    GABARITO: CERTA.

     

  • Numa leitura apressada pode-se ler como matrícula para o concurso (vestibular).

  • Súmula Vinculante número 12: "A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da CF/88."

  • GABARITO: ERRADO

    Súmula vinculante 12 - A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.

    Constituição FederalArt. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

  • De acordo com o art. 206, IV, da CF/88, o ensino será ministrado com base no princípio da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. O entendimento do STF, expresso na Súmula Vinculante n. 12 é de que a cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal. Portanto, incorreta a assertiva. 

    RESPOSTA: Errado




  • Errado. Não se cobra taxas em universidades públicas.

    Abraço a todos!

  • GABARITO: ERRADO.

    CF/88: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;


    Súmula vinculante 12 do STF: A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.


  • Na UNESP, ninguém nunca me cobrou nada. Ainda bem.

  • Errada.

      A cobrança de taxas de matrículas nas universidades públicas viola o inciso IV do artigo 206 da CF/1988.

     

  • Gabarito:"Errado"

     

    Súmula Vinculante nº 12 do STF. " A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal".

  • Galera só a título de curiosidade, pois acho que será cobrado nos próximos certames. 
    Quarta-feira, 26 de abril de 2017

    Universidades públicas podem cobrar por curso de especialização

    O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, em sessão extraordinária na manhã desta quarta-feira (26), a possibilidade de as universidades públicas cobrarem por cursos de especialização. Por maioria de votos, os ministros deram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 597854, com repercussão geral reconhecida.

    No recurso, a Universidade Federal de Goiás questionava acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que considerou inconstitucional a cobrança de mensalidade pela frequência de um curso de pós-graduação lato sensu em Direito Constitucional, tendo em vista a garantia constitucional de gratuidade de ensino público, prevista no artigo 206, inciso IV, da Constituição Federal (CF).

    A tese aprovada pelo Plenário aponta que “a garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança, por universidades públicas, de mensalidades em cursos de especialização”. O relator do recurso, ministro Edson Fachin, apontou que, na CF, há diferenciação entre ensino, pesquisa e extensão e a previsão de um percentual da receita das unidades da federação para a manutenção e desenvolvimento do ensino público.No entanto, afirmou que o artigo 213 da CF autoriza as universidades a captarem recursos privados para pesquisa e extensão. “É impossível afirmar a partir de leitura estrita da Constituição Federal que as atividades de pós-graduação são abrangidas pelo conceito de manutenção e desenvolvimento do ensino, parâmetro para destinação com exclusividade dos recursos públicos”, sustentou.

  • Errado. Súmula Vinculante nº 12 do STF: a cobrança viola o disposto no art. 206, IV da CF.

  •  

     

    Súmula Vinculante 12

    A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1223

  • GAB ERRADO

     

    Súmula Vinculante 12

    A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.

     

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

  • A questão misturou taxa de inscrição com taxa de matrícula. Atenção ao ler :)

  • Universidades públicas podem cobrar por curso de especialização. (exceção)

  • GABARITO: ERRADO.

    - É vedada a cobrança de taxa de matrícula nas Universidades públicas, ainda que os valores sejam proporcionais aos custos.

  • e eles ainda falam "sua matricula de graça aqui" quando vamos ver alguma hahahahah


ID
1180183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na CF e na jurisprudência do STF, julgue os itens subsecutivos acerca do exercício do direito de greve no serviço público.


É lícito o desconto dos dias não trabalhados pelo servidor público que se ausenta do serviço para participar de movimento grevista de sua categoria.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O direito de greve é assegurado aos servidores públicos, porém não são ilegítimos os descontos efetuados em razão dos dias não trabalhados. Precedentes desta Corte e do Supremo Tribunal Federal.
    Agravo regimental improvido. (AgRg na SS 1.765/DF, Rel. Ministro
    BARROS MONTEIRO, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2007, DJ 10/12/2007, p. 255).

    http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/17050718/pet-8140

  • Vale ressaltar que a questão foi novamente cobrada pelo CESPE, desta vez no concurso da PGE/PI, realizada no dia 20 de julho de 2014 com a seguinte assertiva (correta):


    Questão 13. É legítimo o desconto, pelos dias não trabalhados, da remuneração dos servidores públicos que aderirem a movimento grevista. 

  • “não são permitidos os descontos dos dias parados no caso de greve,salvo quando ela é declarada ilegal. A expressão suspender, existente no artigo 7 da lei 7.783/89, em razão do que preceitua o artigo 9º. da CF/88, deve ser entendida como interromper,  sob pena de inconstitucionalidade, pela limitação de um direito fundamental não-autorizada pela Constituição federal”.

    Fonte: http://www.ajd.org.br/artigos_ver.php?idConteudo=57

  • CERTO.

    Algumas decisões do STF reconheceram à adm. pública o direito de descontar a remuneração de seus servidores que tenham feito greve. O Tribunal entendeu ser aplicável ao serviço público o art. 7º da Lei 7.783/89, segundo o qual a adesão do trabalhador ao movimento acarreta, em princípio, a suspensão (temporária) do seu contrato de trabalho. 

    Entretanto, vale lembrar que esta matéria não está pacificada no STF, só podendo falar em jurisprudência sedimentada quando for julgado o RE 693.456/RT, Min. Dias Toffoli, no qual foi reconhecida a repercussão geral da questão constitucional.

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (2014), Direito Administrativo Descomplicado.

  • CERTO

    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GREVE: POSSIBILIDADE DE DESCONTO REMUNERATÓRIO DOS DIAS DE PARALISAÇÃO. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

    (RE 399338 AgR, Relator(a):  Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 01/02/2011, DJe-037 DIVULG 23-02-2011 PUBLIC 24-02-2011 EMENT VOL-02470-01 PP-00178)


  • O direito de greve é assegurado aos servidores públicos, porém não são ilegítimos os descontos efetuados em razão dos dias não trabalhados.

    FONTEhttp://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=DESCONTOS+NOS+VENCIMENTOS+DOS+DIAS+PARADOS

  • Rpz... e a greve não tem que ser declarada ilegal não, é?! Vôte!

  • Atualmente a questão se tornaria ERRADA.

    ATUAL ENTENDIMENTO DO STF:

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu liminar na Reclamação (RCL) 21040 para impedir desconto nos salários dos professores da rede pública do Estado de São Paulo referente aos dias parados em função da greve realizada pela categoria. Para Lewandowski, não se pode deixar de tratar o salário dos servidores como verba de caráter alimentar, cujo pagamento é garantido pela Constituição Federal. A reclamação foi ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia permitido o desconto dos dias não trabalhados.

    O STJ acolheu suspensão de segurança ajuizada pelo Estado de São Paulo para afastar decisão do Tribunal de Justiça paulista (TJ-SP) que, em mandado de segurança, impediu o desconto nos salários e determinou a devolução dos valores já descontados. Para o sindicato, a decisão do STJ teve como fundamento matéria constitucional, o que configuraria usurpação da competência do STF para analisar o julgar o caso. Lembrou, ainda, que a matéria já se encontra em debate no Supremo, sob a sistemática da repercussão geral.

    O presidente do STF explicou que o STJ não pode analisar pedidos de suspensão de segurança se a matéria em discussão tiver fundamento constitucional. E, segundo o ministro Lewandowski, o mandado de segurança proposto pela Apeosp no TJ-SP visou assegurar o livre exercício do direito de greve, sem que houvesse descontos de vencimentos, anotações de faltas injustificadas ou qualquer providência administrativa ou disciplinar desabonadora aos servidores que aderiram ao movimento.

    Apesar das alegações do Estado de São Paulo apresentadas no STJ, o ministro Lewandowski ressaltou que não é possível deixar de tratar os salários dos servidores como verba de caráter alimentar. De acordo com ele, a garantia constitucional do salário, prevista nos artigos 7º (inciso VII) e 39 (parágrafo 3º), assegura o seu pagamento pela administração pública, principalmente nas situações em que o serviço poderá ser prestado futuramente, por meio de reposição das aulas, como costuma acontecer nas paralisações por greve de professores.

    Outro argumento afastado pelo presidente do STF foi o de que o pagamento dos dias parados, a contratação de professores substitutos e a devolução dos valores descontados poderiam trazer prejuízo aos cofres públicos. Ao conceder a liminar, o ministro Lewandowski disse que a retenção dos salários devidos pode comprometer a própria subsistência física dos professores e de seus familiares.


  • achei que a greve deveria ser considerada ilegal para ter os descontos!! o.O

  • Certo


    2. Após o julgamento do MS 15.272/DF, prevaleceu na Primeira Seção o entendimento de que é licito o desconto dos dias não trabalhados em decorrência de movimento paredista. Naquela ocasião, acolheu-se a tese de que a greve acarreta a suspensão do contrato do trabalho, consoante disposto no art. 7º da Lei 7.783/99 e, salvo acordo específico formulado entre as partes, não gera direito à
    remuneração.

    http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/17050718/pet-8140

  • Certo.


    Acrescentando a explanação de Thiago Costa:


    Um bizú para quem confunde suspensão e interrupção do contrato de trabalho:


    Suspensão é o SEM SEM = sem trabalho, sem dinheiro

    InTerrupção é o SEM TEM = sem trabalho, tem dinheiro

  • Questão torna-se errada a partir de julho/2015, conforme entendimento do STF:

    Professores da rede pública estadual do estado de São Paulo não terão descontados dos seus salários os dias parados em função da greve realizada pela categoria. A liminar que impediu os descontos foi concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que analisou a Reclamação (RCL) 21040 ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça que havia permitido o desconto dos dias não trabalhados. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski destacou que não se pode deixar de tratar o salário dos servidores como verba de caráter alimentar, cujo pagamento é garantido pela Constituição Federal.
  • Pelo amor de Deus, afinal, é lícito ou não é rsss? Tudo bem que pelo visto, o Cespe considera que sim. Mas em relação à Lei?  Cada um da uma resposta aqui. Confusão total rs

  • É uma incógnita o que o Cespe considerará nos seus próximos certames tendo em vista esse caso da greve dos professores de São Paulo. É esperar pra ver.

  • Questão desatualizada, na época, a questão poderia ser considerada certa, hoje há julgado do STF que diz ser ilícito tal ato, pois a remuneração do servidor possui caráter alimentar e não pode sofrer descontos em decorrência do direito de greve.


    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=294963
  • kkkkkk Acertei essa questão baseado nos jornais, porque o que vejo é a cobrança dos dias e depois os protestos para que os dias de greve sejam pagos! Bem, agora vamos ver se está atualizada ou não. 

  • Primeiro comentário de 2016! - uma da manhã e seis minutos!!!!

    QConcurseiros, feliz ano novo!!!!!!!!!!!

    Corretíssima, kkk!!!!!!

    É lícito sim, pois o serviço público não pode ficar descabido pelas faltas devido ao movimento grevista, onde o mesmo ocorre regido pelos trâmites do direito privado, uma vez que falta a lei complementar que regularize o direito de greve do servidor público CIVIL, nunca militar, pois o mesmo não faz greve e nem sindicaliza, apenas associa-se.


  • Apesar de esta certa, eu ainda tenho duvidas

  • Pessoal, esse é um assunto que vai gerar debate, com certeza, porém, temos que "esquecer" a tese fundamentalista e estudar a banca pra saber o que ela considera certo, pois esse assunto tem dois lados.

    Regra: Desconto dos dias não trabalhados da greve: ilícito, ferindo o direito de greve do servidor público, amparado por lei.

    Exceção: Desconto dos dias não trabalhados da greve: É lícito, ou seja, é devido. Tese amparada pelo STF. Seria a "exceção".

    Não devemos esquecer que a Cespe é uma banca que adota a jurisprudência em suas questões, mesmo as de nível médio. Por isso é bom a turma do INSS ficar de olhos bem abertos para Administrativo, Constitucional e Previdênciário.

    Não se apoiem na prática, e sim naquilo que é efetivo para resolver questões de prova, resolva muitas questões anteriores da Cespe para absorverem seu estilo.

    Bons estudos a todos!!!

  • O direito de greve fica aonde, alguém por gentileza poderia  explicar por favor.

  • E. o stf entende q ,salvo serviços essenciais, o servidor publico tem direito à greve q será regulada de forma análoga, no q couber, às normas do direito privado.

  • A questão mais recente do CESPE sobre o tema! E de um concurso que exige muita jurisprudência.

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU

    De acordo com o STF, embora exista a possibilidade de desconto pelos dias que não tenham sido trabalhados, será ilegal demitir servidor público em estágio probatório que tenha aderido a movimento paredista.

    GABARITO : CERTO

  • Quinta-feira, 27 de outubro de 2016

    Dias parados por greve de servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensação

     

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na sessão desta quinta-feira (27) o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 693456, com repercussão geral reconhecida, que discute a constitucionalidade do desconto dos dias paradas em razão de greve de servidor. Por 6 votos a 4, o Plenário decidiu que a administração pública deve fazer o corte do ponto dos grevistas, mas admitiu a possibilidade de compensação dos dias parados mediante acordo. Também foi decidido que o desconto não poderá ser feito caso o movimento grevista tenha sido motivado por conduta ilícita do próprio Poder Público.

     

    Ao final do julgamento foi aprovada a seguinte tese de repercussão geral: "A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público". Há pelo menos 126 processos sobrestados (suspensos) à espera dessa decisão.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=328294

  • A questão não está desatualizada. O gabarito continua sendo CORRETO. Segue o entendimento mais atualizado do STF sobre o tema:

     

    A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 27/10/2016 (repercussão geral) (Info 845).

  • Não está desatualizada.
    Quinta-feira, 27 de outubro de 2016

    Dias parados por greve de servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensação


    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=328294

  • Olhem o comentário do Artur.R !!! Tá atualizado.

  • CORRETA

     

    "A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público".

     Recurso Extraordinário (RE) 693456, 

  • ESTAS QUESTÕES INCOMPLETAS A GENTE NUNCA SABE QUAL CRITÉRIO O CESPE VAI ADOTAR!

     

  • errei duas vezes p..

  • QUESTÃO CORRETA!


    é exatamente o informativo 845-STF de 10/11/2016

  • GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

    O direito de greve do servidor público é uma norma constitucional de eficácia limitada. Em tese, é necessária uma lei para que os servidores públicos possam usufruir o direito de greve. Como tal lei ainda não foi editada, o STF, no julgamento de três mandados de injunção, adotando a posição concretista geral, determinou a aplicação ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado (Lei no 7.783/1989) até a edição da lei regulamentadora.

     

    ESQUEMA:

    1 - DA CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DO DIREITO DE GREVE
          1.1)Direito de greve dos servidores públicos: norma de eficácia limitada
          1.2)Direito de greve RGPS: norma de eficácia contida

    2 - DA APLICAÇÃO DO DIREITO DE GREVE AOS SERVIDORES PÚBLICOS: enquanto não regulamentada lei sobre o direito de greve dos servidores públicos, aplica-se as disposições da iniciativa privada.

    3 - DO DESCONTO DE PONTO DURANTE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS: (RE - 693456)
          3.1)Regra geral: é possível o desconto por dia não trabalhado
          3.2)Exceção: não será possível se a própria administração pública quem deu causa à paralisação.

    4 - DA VEDAÇÃO DE GREVE: é vedado aos militares, aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. C.F art. 142,§3º, IV, CF

    5 - DA VEDAÇÃO À PARALIZAÇÃO TOTAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS: é vedada a paralização total dos serviços públicos essenciais (princípio da continuidade dos serviços públicos)

     

    6 - “A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas.” (RE 226.966, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2008, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.) Vide: ADI 3.235, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.

     

    GABARITO: CERTO

  • Novo entendimento do STF: se a greve for decorrente ato ilícito ou abuso de poder por parte da administração é ilícito o desconto. No mais, segue a regra geral: se não trabalhou, não há remuneração.

  • INFORMATIVO STF 845 - A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.

  • Com base na CF e na jurisprudência do STF, acerca do exercício do direito de greve no serviço público, é correto afirmar que: É lícito o desconto dos dias não trabalhados pelo servidor público que se ausenta do serviço para participar de movimento grevista de sua categoria.


ID
1180186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na CF e na jurisprudência do STF, julgue os itens subsecutivos acerca do exercício do direito de greve no serviço público.

Segundo a jurisprudência do STF, o servidor público em estágio probatório que se ausenta do serviço para a participação em movimento grevista incorre em falta grave.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas.” (RE 226.966, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2008, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.) Vide: ADI 3.235, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.

  • Súmula 316/STF, "a simples adesão à greve não constitui falta grave"

  • ERRADO.

    O STF entende que não existe na CF/88 base para que se faça distinção entre servidores em estágio probatório e os demais, em função de participação em greves. Tal discriminação viola, em um plano mais amplo, o princípio de isonomia.

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2014), Direito Administrativo.


  • O erro da questão está em incorrer em falta grave.


    Pode ser computadas faltas aos dias faltosos.


  •  A Súmula 316 do STF estabelece que a simples adesão a greve não constitui falta grave. E, em mais detalhe, já decidiu o tribunal:
    A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas." (RE 226.966, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2008, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.) Vide: ADI 3.235, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.

    RESPOSTA: Errado.


  • Errado.

    De acordo com a jurisprudência do STF, o servidor em estágio probatório pode aderir ao movimento grevista.

    STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE 226966 RS (STF)

    Data de publicação: 20/08/2009

    Ementa: Ementa: DIREITOS CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO DE GREVE. SERVIDOR PÚBLICO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO. FALTA POR MAIS DE TRINTA DIAS. DEMISSÃO. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. 2. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralização em movimento grevista em faltas injustificadas. 3. Recurso extraordinário a que se nega seguimento.

    SÚMULA 316: A SIMPLES ADESÃO A GREVE NÃO CONSTITUI FALTA GRAVE.

  • Não vejo necessidade de servidor em estágio probatório participar de movimento grevista. É melhor trabalhar normalmente no cargo e aguardar a estabilidade após três anos.

  • Errado.


    A súmula 316 do STF em 11-11-2008 pacificou o assunto. PRINCÍPIO DA ISONOMIA GARANTIDO!


    Mas vamos combinar que é ridículo se acabar de estudar e com muito esforço conseguir alcançar o objetivo e depois aderir a uma greve no estágio probatório.


    Sabemos exatamente as condições de trabalho que nos espera e depois de chegar lá ter uma atitude dessas?


    Nada contra quem faz greve, sou totalmente a favor , porém, deixaria esse período passar, mesmo sabendo que


    meus direitos estão garantidos.


  • A simples adesão do servidor em estágio probatório ao movimento grevista não constitui falta grave, segundo o STF.

  • Complementando...

    (CESPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL/2010) É constitucional o decreto editado por chefe do Poder Executivo de unidade da Federação que determine a exoneração imediata de servidor público em estágio probatório, caso fique comprovada a participação deste na paralisação do serviço, a título de greve. E

    (CESPE/TRE-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório é justificativa para a sua demissão fundamentada na participação em movimento grevista por período superior a trinta dias, visto que, dada a ausência de regulamentação do direito de greve, os dias de paralisação são considerados faltas injustificadas. E

  • Alaro que não, Até mesmo porque greve é um direito.

  • GABARITO: ERRADO

     

    SÚMULA 316: A SIMPLES ADESÃO A GREVE NÃO CONSTITUI FALTA GRAVE.

     

     

    INFORMAÇÃO EXTRA QUE A CESPE COBRA BASTANTE:

     

    Direito de gre do servidor público: eficácia limitada

     

    Direito de greve da iniciativa privada: eficácia contida

     

     

  • SE FOSSE SERIA UMA ABERRAÇÃO! O CARA TEM O DIREITO MAS, SE O EXERCE-LO É PUNIDO!

  • GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

    O direito de greve do servidor público é uma norma constitucional de eficácia limitada. Em tese, é necessária uma lei para que os servidores públicos possam usufruir o direito de greve. Como tal lei ainda não foi editada, o STF, no julgamento de três mandados de injunção, adotando a posição concretista geral, determinou a aplicação ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado (Lei no 7.783/1989) até a edição da lei regulamentadora.

     

     ESQUEMA:

    1 - DA CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DO DIREITO DE GREVE
          1.1)Direito de greve dos servidores públicos: norma de eficácia limitada
          1.2)Direito de greve RGPS: norma de eficácia contida

    2 - DA APLICAÇÃO DO DIREITO DE GREVE AOS SERVIDORES PÚBLICOS: enquanto não regulamentada lei sobre o direito de greve dos servidores públicos, aplica-se as disposições da iniciativa privada.

    3 - DO DESCONTO DE PONTO DURANTE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS: (RE - 693456)
          3.1)Regra geral: é possível o desconto por dia não trabalhado
          3.2)Exceção: não será possível se a própria administração pública quem deu causa à paralisação.

    4 - DA VEDAÇÃO DE GREVE: é vedado aos militares, aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. C.F art. 142,§3º, IV, CF

    5 - DA VEDAÇÃO À PARALIZAÇÃO TOTAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS: é vedada a paralização total dos serviços públicos essenciais (princípio da continuidade dos serviços públicos)

     

    6 - A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas.” (RE 226.966, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2008, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.) Vide: ADI 3.235, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito E

    Isso iria restringir um direito Constitucionalmente previsto.

  • Concordo plenamente cntg Franco!

    Quanto mais corrigirmos os nossos erros, mais nós aprenderemos...

    Quanto mais aprendermos, menos erraremos as questões!

  • Errado.

    Súmula 316 STF


ID
1180189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na CF e na jurisprudência do STF, julgue os itens subsecutivos acerca do exercício do direito de greve no serviço público.

O exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica.

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO A CF 88

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

  • Correto.

    Esta é uma norma de eficácia limitada.

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    Bons estudos a todos.

  • Questão correta, a CF prevê o direito de greve, mas ainda não se tem a lei para regulamentar, apenas para complementar, outras questões falam sobre greve, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos; 

    O direito dos servidores públicos à greve é garantido na CF nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    GABARITO: CERTA.

    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos; 

    Com relação à greve no serviço público, o STF tem decidido aplicar a legislação existente para o setor privado aos servidores públicos. Entretanto, em razão da índole de suas atividades públicas, o STF decidiu pela inaplicabilidade do direito de greve a certos servidores, como os que exercem atividades relacionadas à manutenção da ordem pública, à segurança pública e à administração da justiça.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma constitucional que trata do direito de greve do servidor público é considerada pela literatura e pela jurisprudência como norma de eficácia limitada.

    GABARITO: CERTA.

  • Correta

    Art. 37. [...]

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

  • (...) 1. O acesso deentidades de classe à via do mandado de injunção coletivo é processualmente admissível, desde que legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano. 2. A Constituição do Brasil reconhece expressamente possam os servidores públicos civis exercer o direito de greve --- artigo 37, inciso VII. A Lei n. 7.783/89 dispõe sobre o exercício do direito de greve dos trabalhadores em geral, afirmado pelo artigo 9º da Constituição do Brasil. Ato normativo de início inaplicável aos servidores públicos civis. 3. O preceito veiculado pelo artigo 37, inciso VII, da CB/88 exige a edição de ato normativo que integre sua eficácia. Reclama-se, para fins de plena incidência do preceito, atuação legislativa que dê concreção ao comando positivado no texto da Constituição. 4. Reconhecimento, por esta Corte, em diversas oportunidades, de omissão do Congresso Nacional no que respeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Precedentes. 5. Diante de mora legislativa, cumpre ao Supremo Tribunal Federal decidir no sentido de suprir omissão dessa ordem. Esta Corte não se presta, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisões desnutridas de eficácia. 6. A greve, poder de fato, é a arma mais eficaz de que dispõem os trabalhadores visando à conquista de melhores condições de vida. Sua auto-aplicabilidade é inquestionável; trata-se de direito fundamental de caráter instrumental. 7. A Constituição, ao dispor sobre os trabalhadores em geral, não prevê limitação do direito de greve: a eles compete decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dela defender (...)

    (STF, MI 712 / PA - PARÁ - MANDADO DE INJUNÇÃO - Relator(a):  Min. EROS GRAU - Julgamento:  25/10/2007  Órgão Julgador:  Tribunal Pleno)


  • Contribuindo!


     Q360921   Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; 

    Com referência à CF, aos direitos e garantias fundamentais, à organização político-administrativa, à administração pública e ao Poder Judiciário, julgue os itens subsecutivos.

    A CF prevê o direito de greve na iniciativa privada e determina que cabe à lei definir os serviços ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade

    G:Certo  


  • "O STF -[...] decidiu que, enquanto não for elaborada a lei específica, os servidores públicos poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites tomados de empréstimo, por analogia, da Lei nº 7.783/89, que regula a greve no âmbito dos trabalhadores da iniciativa privada."

    Fonte - http://www.infonet.com.br/mauriciomonteiro/ler.asp?id=67100&titulo=mauriciomonteiro

    "Em outubro de 2007 o Superior Tribunal Federal (STF), órgão máximo do Poder Judiciário e guardião da Constituição Federal, decidiu que o Direito de Greve no Funcionalismo Público deve seguir as regras do Setor Privado enquanto o Congresso Nacional não aprovar lei específica sobre o tema. Desta forma, a Lei 7.783/1989, que regulamenta a greve na iniciativa privada, deve ser aplicada também para os servidores em caso de movimento paredistas."
  • CERTO

    O direito de greve do servidor público não pode ser considerado automaticamente exercitável com a simples promulgação da Constituição de 1988.É necessária a edição de lei ordinária específica que estabeleça os termos e limites do exercício do direito de greve do servidor público civil.

    A lei regulamentadora do direito de greve dos servidores públicos requerida pela Carta da República, até hoje não foi editada. É relevante registrar que, em face da inércia de nosso legislador, o Supremo Tribunal Federal determinou a aplicação temporária ao setor público, no que couber, da ei de greve vigente no setor privado (Lei 7.783/1989), até que o Congresso Nacional edite a mencionada lei regulamentadora.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Tendo em vista o direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII, da CF/88) ainda não ter sido regulamentado, o STF determinou a aplicação da lei da iniciativa privada (Lei n. 7783/89) até que a matéria seja disciplinada. Portanto, correta a afirmativa que o exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica. 

    RESPOSTA: Certo



  • Certo


    Nesse sentido, encontra-se precedentes dos Tribunais Regionais Federais reconhecendo a inconstitucionalidade do Decreto n° 1.480/1995, confira-se:


    Administrativo. Mandado de segurança. Greve no serviço público. Pesconto dos dias parados. Impossibilidade. Improvimento.


    1. Malgrado ter o artigo 37, VII, da CRFB/88 exigido lei específica para regulamentar o direito de greve dos servidores públicos, o STF firmou entendimento, em sede de mandado de injunção, no sentido de conceder efetividade ao mencionado artigo, autorizando a aplicação da lei federal 7.783/89, até que sobrevenha lei regulamentadora.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/30186/decreto-federal-n-1-480-1995-e-o-direito-de-greve-do-servico-publico-analise-jurisprudencial#ixzz3jGzbVbkX

  • Tendo em vista o direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII, da CF/88) ainda não ter sido regulamentado, o STF determinou a aplicação da lei da iniciativa privada (Lei n. 7783/89) até que a matéria seja disciplinada. Portanto, correta a afirmativa que o exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica. 

  • o que me confundiu foi o fato da questão colocar " exercício", pois sendo uma norma de eficácia limitada, poderia exercer com uma lei posterior. eles possuem o "direito", mas o exercício ficaria condicionado a uma norma futura, ou como a decisão do Supremo, a utilização da lei geral.

  • Errei a questão pois ao meu ver utilizaram " serviço publico federal " no sentido amplo, o que incluiriam os Militares, e sabemos que eles não possuem direito a greve. Corrijam-me se eu estiver enganado.

  • Se está na CF/88...

  • Tendo em vista o direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII, da CF/88) ainda não ter sido regulamentado, o STF determinou a aplicação da lei da iniciativa privada (Lei n. 7783/89) até que a matéria seja disciplinada. Portanto, correta a afirmativa que o exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica. 

    RESPOSTA: Certo

  • É legítimo e regido pelo direito privado, já que ainda não temos uma lei que versa sobre o direito de greve dos estatutários.

  • Garantido na  CF/88,observada a lei que regulamenta a greve no regime privado. 

    GAB.CERTO.

  • O STF ao suprir a lacuna legislativa no sentido de aplicar a lei de greve dos empregados aos servidores públicos, aplicou a denominada teoria concretista geral.
  • Ainda não tem a lei,...

    Mas é legítimo... porquanto usa a lei da Iniciativa Privada...

    Ohhhhh Ceus.... como fui cair numa !@#% dessas...

  • Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos; 

     

    Com relação à greve no serviço público, o STF tem decidido aplicar a legislação existente para o setor privado aos servidores públicos. Entretanto, em razão da índole de suas atividades públicas, o STF decidiu pela inaplicabilidade do direito de greve a certos servidores, como os que exercem atividades relacionadas à manutenção da ordem pública, à segurança pública e à administração da justiça.

    GABARITO: CERTA.

    e agora ?

  • Correto.

    É só lembrar que há a aplicação por analogia da Lei de Greve .

  • Gab Certa

     

    Lei de greve dos celetistas. 

  • Gabarito: Certo.

    O direito de greve ainda não possui uma lei específica, apenas uma que a complementa.

    Art. 37. [...]

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

  • A norma constitucional que garante o direito de greve ao servidor público possui eficácia limitada, ou seja, necessita que uma lei regulamente tal direito. Desde a edição da Constituição, a referida lei não foi editada. Através de um mandado de injunção coletivo, o STF entendeu que, enquanto não for editada a referida lei, se aplicam as regras dos trabalhadores da iniciativa privada, inclusive em relação aos percentuais mínimos relacionados às atividades essenciais.

  • PRF E PF são servidores federais certo? ele podem fazer greve? me ajudem..

    obrigado!

  • Com base na CF e na jurisprudência do STF, acerca do exercício do direito de greve no serviço público, é correto afirmar que: O exercício do direito de greve no serviço público federal é legítimo, mesmo sem a regulamentação por lei específica.

  • Deveria ser: SÓ com base na jurisprudência ...


ID
1180192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na CF, julgue os itens subsequentes.



O mandado de injunção é impróprio para pleitear em juízo direito individual líquido e certo decorrente de norma constitucional autoaplicável.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional auto-aplicável. O mandado de injunção somente se refere à omissão de regulamentação de norma constitucional.

    MI – mandado de injunção é a ação constitucional cível que objetiva tornar eficaz direito constitucional subjetivo não usufruído em face da ausência de norma infraconstitucional regulamentadora desse direito.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/9235/o-mandado-de-injuncao#ixzz36G7tOMqu

  • Mandado de Segurança

    O Mandado de Segurança é uma ação que serve para resguardar Direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, que seja negado, ou mesmo ameaçado, por autoridade pública no exercício de atribuições do poder público. Trata


  • gabarito: CERTO.

    Complementando o comentário dos colegas, conforme LENZA (Direito Constitucional Esquematizado, 17ª ed, 2013):

    "A Constituição estabelece que se concederá mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Trata-se, juntamente com o mandado de segurança coletivo e o habeas data, de remédio constitucional introduzido pelo constituinte originário de 1988.

    Os dois requisitos constitucionais para o mandado de injunção são: 

    - norma constitucional de eficácia limitada, prescrevendo direitos, liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 

    - falta de norma regulamentadora, tornando inviável o exercício dos direitos, liberdades e prerrogativas acima mencionados (omissão do Poder Público).

    Dessa forma, assim como a ADO — ação direta de inconstitucionalidade por omissão (já estudada quando abordamos o tema controle de constitucionalidade das leis), o mandado de injunção surge para “curar” uma “doença” denominada síndrome de inefetividade das normas constitucionais, vale dizer, normas constitucionais que, de imediato, no momento em que a Constituição entra em vigor (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º), não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional."

  • falou em assegurar direito líquido e certo ---> mandado de segurança

  • A questão está correta, como já foi dito, o remédio constitucional cabível no caso é o mandado de segurança, vejam numa outra questão:


    Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área Serviços Gerais

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Remédios Constitucionais – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular ; Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais; 

    O mandado de segurança referido no texto é uma ação prevista na Constituição Federal que tem por finalidade proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    GABARITO: CERTA.

  • O problema é que a questão falou "é impróprio" e então era para considerar que está errado o que estava na frente que estava certo "direito individual líquido e certo", é por isso que errei esta questão.

  • GABARITO- CERTO

    Mandado de injunção

    Descrição do Verbete:

    (MI) Processo que pede a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os Poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão.

    Competência

    O processo e julgamento do Mandado de injunção compete ao STF quando a omissão na elaboração da norma regulamentadora for do:

    • Presidente da República

    • Congresso Nacional

    • Câmara dos Deputados

    • Senado Federal

    • Mesa de uma dessas Casas legislativas

    • Tribunal de Contas da União

    • Um dos Tribunais superiores

    • Supremo Tribunal Federal

    Conseqüências jurídicas

    O Supremo comunica ao responsável pela elaboração da lei que ele está “em mora legislativa”, ou seja, deixou de cumprir sua obrigação.

    Fundamentos legais

    Constituição Federal, art. 5º, inciso LXXI e art. 102, inciso I, q.

  • “Se o direito à anistia já existe (art. 47 do ADCT da CF de 1988), se independe de norma regulamentadora que viabilize seu exercício, não ocorre hipótese de mandado de injunção, que só é cabível exatamente quando 'a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania’ (art. 5º, LXXI). É impróprio o uso do mandado de injunção para o exercício de direito decorrente de norma constitucional autoaplicável." (MI 97-QO, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em 1º-2-1990, Plenário, DJ de 23-3-1990.)


  • O remédio constitucional adequado para "pleitear em juízo direito líquido e certo" é o MANDADO DE SEGURANÇA!

    O objeto do Mandado de Injunção é a "falta de norma regulamentadora de direito previsto em norma constitucional de eficácia limitada".

  • Sim! é IMPRÓPRIO porque a norma já é autoaplicável ! Assim não necessitando de mandado de injunção para regular o direito. ERREI porque eu li PRÓPRIO. Pegadinha cespe colocar um termo de negação na palavra e passa batido.

  • Pegadinha das boas, na terceira leitura encontrei o erro. Neste caso, seria mandado de segurança - Proteger direito líquido e certo-. 

  • Certo

    O mandado de injunção, como previsto no inciso LXXI do artigo 5. da Carta Magna, só e cabível quando a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes a nacionalidade, a soberania e a cidadania, o que implica dizer que só tem legitimidade para propô-lo o titular desses direitos, liberdades ou prerrogativas cujo exercício esteja inviabilizado por falta de sua regulamentação.

    Vejam esse julgado:

    MI-QO 97 - Min. SYDNEY SANCHES

    MANDADO DE INJUNÇÃO (ART. 5., INCISO LXXI, DA C.F. DE 1988). Micro-empresa. Anistia de correção monetária (art. 47 do A.D.C.T. da C.F. de 1988). 1. se o direito à anistia já existe (art. 47 do A.D.C.T. da C.F. de 1988), se independe de norma regulamentadora que viabilize seu exercício, não ocorre hipótese de mandado de injunção, que só e cabível exatamente quanto ´´a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdade, a soberania e a cidadania´´ (art. 5., LXXI). 2. É impróprio o uso do mandado de injunção para o exercício de direito decorrente de norma constitucional auto-aplicável. Mandado de injunção não conhecido.

  • Mandado de Segurança 

    O Mandado de Segurança é uma ação civil de rito sumário especial, regulamentada pela Lei Federal de nº 1533, de 31.12.51. É ação civil, mesmo quando impetrado contra ato de juiz criminal, eleitoral ou trabalhista; pois seu objetivo é afastar ofensa a direito (privado ou público, individual ou coletivo) através de ordem corretiva ou impeditiva da ilegalidade, ou seja, visa invalidar atos de autoridades ou suprimir os efeitos de omissões administrativas, quando lesivos a Direitos líquidos e certos, ou sejam, Direitos comprovados de plano, que independem de comprovação posterior, suas provas devem ser demonstradas no momento da Petição Inicial, são as questões de Direito. 

    Mandado de Injunção 

    “É O MEIO CONSTITUCIONAL POSTO À DISPOSIÇÃO DE QUEM SE CONSIDERAR PREJUDICADO PELA FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA, QUE TORNE INVIÁVEL O EXERCÍCIO DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS INERENTES À NACIONALIDADE, À SOBERANIA E À CIDADANIA. (CF, ART. 5º, LXXI).” (HELY LOPES MEIRELLES) 

    Em outras palavras, o Mandado de Injunção tem por objeto a proteção de quaisquer Direitos e liberdades constitucionais, individuais ou coletivos, de pessoa física ou jurídica, e de temas relativos à nacionalidade, à soberania popular e à cidadania, que torne possível sua impetração em razão da inação do Poder Público em expedir normas regulamentadoras pertinentes a respeito. 

    Possui as mesmas características dos outros remédios constitucionais: é instrumento mandamental, garantia de Direitos, Ação Especial e Sumária. Pode, porém, ser oposto contra ato de autoridade ou de particular, não se detendo sequer ante a coisa julgada, que pode atacar para obstar seus efeitos, quando as decisões padecerem de vícios essenciais. 

    Fonte: http://www.midiaindependente.org/

  • Dá pra matar a questão em duas frentes: 1º Mandado de Injunção tem como requisito norma constitucional de eficacia limitada, e não contida ou plena (autoaplicável); 2º Mandado de Segurança é que se presta para a defesa de direito líquido e certo.

     

  • Questão certa
    O Mandado de Injunção serve para assegurar o exercício de um direito na falta de uma norma regulamentadora.

  • Gabarito CERTO.

    Mandado de Injunção assegura o exercício de um direito na falta de uma norma regulamentadora.

  • O certo é impetrar M.S

  • Pegadinha das boas , o remedio constitucional aplicado seria mandato de segurança 

  • "O mandado de injunção é aplicável diante da falta de regulamentação de normas constitucional de eficácia limitada"

    Fonte: estratégia concursos

  • Falou em direito líquido e certo ---> mandado de segurança

  • correto, é impróprio sim

    Mandado de injunção, sempre, precisamos associá-lo a uma norma de eficácia limitada, ou seja, ela não é autoaplicável.

    ela é direta, mediata e precisa de norma infraconstitucional para que a regulamente, para que produza seus efeitos sociais.

     

     

  • Exatamente como o Lucas colocou, Leonardo Teixeira o mandado de segurança só é aplicável a direito líquido e certo NÃO amparado por HC ou HD. Logo, não é todo direito líquido e certo.

  • Se a norma é autoaplicável, não há necessidade de mandado de injução.

  • SE É AUTOAPLICÁVEL, ENTÃO NÃO DEPENDE DE INTERPOSTA LEI PARA GERAR SEUS EFEITOS PRINCIPAIS.

     

    A NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA PLENA, EM SI, JÁ GUARDA TODOS OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS, TUDO AQUILO QUE ELE PRECISA PARA PRODUZIR A PLENITUDE DE SEUS EFEITOS JURÍDICOS. “SÃO AUTOAPLICÁVEIS E TAMBÉM COSTUMAM SER DENOMINADAS COMPLETAS, AUTOEXECUTÁVEIS, BASTANTES EM SI, OU, AINDA, NORMAS DE APLICAÇÃO.” Ricardo Cunha Chimenti.

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CORRETA. Mandado de injunção serve para um tipo de norma apenas, não é para qualquer uma. Ele vai servir para proteger a pessoa de não ter um direito pela falta de uma norma regulamentadora. Isso só vai acontecer em norma de eficácia limitada e norma de eficácia limitada não é autoaplicável, tem aplicação totalmente reduzida pela ausência de norma regulamentadora.  Não posso aplicar mandado de injunção quando houver normas autoaplicáveis (eficácia plena ou contida).

       

  • A questão retrata sobre mandato de segurança e não mandato do injunção!

    Portanto questão CORRETA.

  • a questão apenas trocou o mandado de Injunção com mandado de segurança. O correto seria MANDADO DE SEGURANÇA

  • Direito líquido e certo = Mandado de segurança

    Gabarito, errado.

  • Direito individual líquido e certo decorrente de norma constitucional autoaplicável = MS e não MI.

  • O STF entende que se o direito independe de norma regulamentadora que viabilize seu exercício, não ocorre hipótese de mandado de injunção, que só é cabível exatamente quando "a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania" (art. 5º, LXXI). É impróprio, portanto, o uso do mandado de injunção para o exercício de direito decorrente de norma constitucional autoaplicável.

    Questão correta.

  • Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional auto-aplicável. 

  • Se a norma é autoaplicável não precisa de mandado de injunção para a garantia do seu exercício, só o seria no caso de norma de eficácia limitada.

    No caso, "mutatis mutandis" parece ser mais adequado o Mandado de Segurança!

    Concurseiros! FROÇA!!!

    S2 DPE

  • mandado de segurança

  • CERTO.

    Mandado de injunção é usado contra omissões legislativas, ainda que parcialmente. No caso di direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data, é cabível o mandado de segurança.

  • Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional autoaplicável. 

    Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional autoaplicável. 

    Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional autoaplicável. 

    Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional autoaplicável. 

  • DIREITO LIQUIDO E SERTO MS ( mandado de segurança )  

     

    Mandado de injunção > se refere à omissão de regulamentação de norma constitucional.  

     

  • Acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na CF, é correto afirmar que: O mandado de injunção é impróprio para pleitear em juízo direito individual líquido e certo decorrente de norma constitucional autoaplicável.

  • RESUMÃO DO MANDADO DE INJUNÇÃO

     LEI 13.300/2016 (Lei do MI) Art. 2o  Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO- REMÉDIO CONSTITUCIONAL JUDICIAL

    CF 88, Art. 5º, LXXI -  conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Lei 13.300/2016: Art. 3o  São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

    FINALIDADE: Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais

    Essa falta da norma regulamentadora pode ser:

     a) TOTAL: quando não houver norma alguma tratando sobre a matéria;

     b) PARCIAL: quando existir norma regulamentando, mas esta regulamentação for insuficiente e, em virtude disso, não tornar viável o exercício pleno do direito, liberdade ou prerrogativa prevista na Constituição.

     Para que seja possível a impetração de mandado de injunção há necessidade da presença de dois requisitos:

    - Existência de norma constitucional que preveja o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

     - Inexistência de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. A grande consequência do mandado de injunção consiste na comunicação ao Poder Legislativo para que elabore a lei necessária ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais.

    Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional auto-aplicável. O mandado de injunção somente se refere à omissão de regulamentação de norma constitucional.

    RESUMINDO:

    LEGITIMADOS ATIVOS; Qualquer pessoa física ou jurídicanacional ou estrangeira.

    LEGITIMADOS PASSIVOS; Autoridade que se omitiu quanto à proposição da lei.

    NATUREZA; Civil

    NATUREZA; ISENTO DE CUSTAS; NÃO

    Não é gratuito! (Necessita de advogado)

     Mandado de injunção: omissão legislativa.

     A decisão que concede mandado de injunção, em regra, gera efeitos INTER PARTES ( REGRA) ----> DECISÃO APENAS PARA AS PARTES INTEGRANTES DO LITÍGIO.

    Mandado de INjunção INterpartes

     

      *Não cabe:

    -Se já houver norma regulamentadora

    -Se faltar norma de natureza infraconstitucional

    -Se não houver obrigatoriedade de regulamentação

    -Se faltar regulamentação de medida provisória ainda não convertida em lei pelo congresso nacional

  • Gab. C

    A questao versa sobre Mandado de Segurança.

    Quanto ao Mandado de Injunção segue breve resumo:

    M.I: Possível sempre que a ausência total ou parcial de norma regulamentadora tornar inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas relativas à SO-CI-NA: SOberania, CIdadania e NAcionalidade

    Efeitos da sentença do M.I:

    INTER PARTES (REGRA) ----> DECISÃO APENAS PARA AS PARTES INTEGRANTES DO LITÍGIO.

    ULTRA PARTES ----> EFEITO DE DECISÃO PARA UM GRUPO, CATEGORIA OU CLASSE.

    ERGA OMNES ------> É O EFEITO DA DECISÃO PARA TODOS.

  • Gab. C

    #PCALPertencerei...

  • E agora??

    Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia - Específicos

    Na condição de direitos fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de mandado de injunção sempre que a omissão do poder público inviabilize seu exercício.

    Gab: CERTO

  • NÃO CABE MANDADO DE INJUNÇÃO:

    • se já houver norma regulamentadora;
    • se faltar norma regulamentadora de direito infraconstitucional;
    • se faltar regulamentação de medida provisória ainda não convertida em lei pelo Congresso Nacional;
    • se não houver obrigatoriedade de regulamentação;
    • para sanar lacuna de período anterior à edição da lei.

    OBS1: Caso a lei seja publicada, o mandado de injunção perderá seu objeto.

    OBS2: Só cabe mandado de injunção para normas de eficácia limitada.

    Fonte: minhas anotações.


ID
1180195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e garantias fundamentais previstos na CF, julgue os itens subsequentes.

Para a retificação de informações constantes de cadastros de registros públicos ou banco de dados de entidades governamentais, é inadmissível a impetração de habeas data, cuja função é assegurar apenas o conhecimento dessas informações.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A LEI Nº 9.507, DE 12 DENOVEMBRO DE 1997.

    Art. 7°Conceder-se-á habeas data:

    I - para assegurar oconhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes deregistro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    II - para a retificaçãode dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ouadministrativo;

    III - para a anotaçãonos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dadoverdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

  • Assertiva CORRETA. 


    Complementando: importante saber também que a correção ou conhecimento de uma informação através de um habeas data ocorrerá de forma não sigilosa.
  • HABEAS DATA- Com o objetivo de proteger o direito de acesso ou retificação de informações pessoais constantes de bancos de dados governamentais, ou de acesso público. Trata-se de uma ação constitucional de caráter civil e isenta de custas. Por ser uma ação de caráter pessoal, não cabe a terceiros impetrá-la, não podendo os dados, serem negados ao impetrante por alegação de segurança do Estado. Tendo por por objetivos:  Assegurar a pessoa do impetrante o conhecimento de informações relativas a ele próprio constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; Para retificação de dados, quando não prefira fazê-lo, por processo sigiloso, judicial ou administrativo; Para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado;

    ART.5 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL- LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;


  • O Habeas Data serve tanto para OBTER quanto para CORRIGIR informações/dados de banco de dados público ou acessível ao público.

  • A jurisprudência permite que os herdeiros do de cujus   possam impetrar a ação.

  • HABEAS DATA:
    1) garantir o acesso à informação a dados pessoais que se encontram em bancos de dados de órgãos governamentais ou de caráter público.
    Ex: SPC - compartilha as informações com várias pessoas.
    2) para corrigir as informações, caso estejam incorretas.
    3) para fazer anotações nos dados, casos estejam incorretos.


  • habeas datas

    Duas são as formas previstas na constituição para utilização deste remédio:
    1) Para conhecer a informação;

    2) Para retificar a informação.

  • Questão errada, outra responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial - Documentação - Cargo 4 Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Remédios Constitucionais – habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular ; Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais;

     O instituto do habeas data é garantido na legislação arquivística, que assegura ao cidadão o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivo.

    GABARITO: CERTA.



    habeas data é concedido para a retificação de dados quando ela não é feita mediante processo sigiloso, judicial ou administrativo. 

    GABARITO: CERTA.

  • O Habeas Data tem as seguintes funções:

    Informação
    Retificação
    Anotação
    IRA
  • GABARITO: CORRETA - Habeas data - É a garantia constitucional, que nos termos literais da Constituição Federal (art. 5º, inciso LXXII), tem por finalidade “assegurar o conhecimento de informação relativa à pessoa do impetrante, constante de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público”, assim como a “retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”.


    Portanto, o Habeas Data exerce uma função ao mesmo tempo preventiva e corretiva, o que significa dizer que o cidadão possui o pleno direito de obter certos tipos de informação que constam unicamente em órgãos governamentais, assim como pedir a sua retificação. 


    Fundamento legal - Art. 5º, inciso LXXII, alínea a, da Constituição Federal e Lei 9507/97, art. 7.º, inciso I.

  • ATENÇÃO! A assertiva fala que o HD é INADMISSÍVEL para retificação de informações constantes em cadastros de registros públicos ou banco de dados de entidades governamentais. Portanto, está ERRADA, já que essa hipótese é ADMISSÍVEL.  

  • De acordo com o art. 5, LXXII, da CF/88, conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado






  • Gabarito: Errado

    Habeas Data cabe perfeitamente para retificação de informações.


    Habeas Data = A R CO = Acesso, Retificação e COmplementação de informações pessoais.

    Legitimação ativa: Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira é titular do direito.

    Legitimação passiva: Entidades governamentais ou de caráter público.

    Exige advogado: NÃO.

    Exige custas: NÃO

    Obs: Só cabe HD após prévia passagem do impetrante pela via administrativa. Aferida ''passagem'' se materializa por meio de requerimento por escrito e com a consequente negativa na prestação das informações ou pelo não atendimento do pedido dentro do prazo.

    Prazo de resposta pela via administrativa: acesso = 10 dias, retificação = 15 dias e complementação = 15 dias
  • Não necessita de advogado para impetrar Habeas Data ? Acho que sim viu ....Fellipe Diener <

  • o habeas data precisa de ADVOGADO sim!!!

  • PARA OBTENÇÃO  DE CERTIDÕES SERA POR MEIO DE MANDADO DE SEGURANÇA ;

    E CASO A ENTIDADE FOR PRIVADA E SEU BANCO DE DADOS FOR PESSOAL CABERÁ MANDADO DE SEGURANÇA.

  • A exigência da atuação do advogado é a regra, decorrente do art. 133 da Constituição Federal, segundo a qual o advogado é indispensável à administração da justiça, e também do art. 1º da Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia), que estabelece ser atividade privativa do advogado a postulação aos órgãos do Poder Judiciário. 
    Sendo essa a regra, somente quando há exceções legalmente previstas é que se pode dispensar o patrocínio do advogado. No caso do Habeas Data, a lei que rege essa ação é a Lei nº 9.507/1997, e ela não traz nenhuma exceção à exigência de advogado, como ocorre com o Habeas Corpus (previsão no Código de Processo Penal e no Estatuto da Advocacia), ou nos Juizados Especiais Cíveis (previsão na Lei nº 9.099/1995) e na Justiça do Trabalho (previsão no art. 791 da CLT).


  • Habeas data pode ser impetrado para:
    _ Conhecer informações relativas a pessoa do impetrante
    _Retificação de dados
    _Anotações ( que não tem previsão na CF, mas sim em lei)
  • Cuidado aqui tem comentários contagioso. 

  • COMENTÁRIO DA PROF DO QC

    De acordo com o art. 5, LXXII, da CF/88, conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado

  • No caso de Habeas Data é só lembrar que a CF divide o inciso que trata do HD em "a"-conhecer sobre as informações e "b"-retificar as informações. Daí não tem erro porque as bancas sempre vão brincar com a exclusão de uma ou outra situação. 

  • HabEas Data é um rEmédio constitucional que também serve para rEtificação de dados


    CESPE já trocou retificação por ratificação

  • Galera, nao estou menosprezando os colegas, inclusive acrescento em meus resumos muitas observações de comentários do QC. Todavia aconselho quem faz dos comentários algo alem de so revisar, verifique o que o comentario diz, busque em lei, veja a lei no próprio site do Planalto diz, procure em livros, nao tome como verdade absoluta. O colega Felipe cometeu um equivoco e acontece, o HC precisa sim de advogado.  

    Fica a dica: procure outras fontes confiaveis e complemente o entendimento dos comentário com doutrina e lei. 
  • A palavra "apenas" ja deixar um ar para que vc desconfie de algo.... CESPE sendo CESPE.

  • Habeas data: destina a garantir em favor da pessoa interessada; o acesso ao registro; retificação dos registros, anotação nos assentamentos do interessado de explicação sobre dado verdadeiro, mas justificavél e que esteja so pendência judicial. Resumo aula do prof. Ivan Lucas. 

  • O HABEAS DATA POSSUI TRÊS FUNCIONALIDADES:

     

    - ASSEGURAR O CONHECIMENTO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS À PESSOA DO IMPETRANTE, CONSTANTE EM BANCO DE DADOS DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS OU DE CARÁTER PÚBLICO.

     

    - RETIFICAÇÃO DADOS QUANDO NÃO SE PREFIRA FAZÊ-LO POR PROCESSO SIGILOSO, JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO.

     

    - A ANOTAÇÃO NOS ASSENTAMENTOS DO INTERESSADO, DE CONTESTAÇÃO OU EXPLICAÇÃO SOBRE DADO VERDADEIRO.

  • errada,  já fiz uma questão bem parecida com essa  .

  • Para a retificação de informações constantes de cadastros de registros públicos ou banco de dados de entidades governamentais, é inadmissível a impetração de habeas data, cuja função é assegurar apenas o conhecimento dessas informações.

  • De acordo com o entendimento do STF, a ação de habeas data visa à proteção da privacidade do indivíduo contra abuso no registro e/ou revelação de dados pessoais falsos ou equivocados.

    habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo.

  • HABEAS DATA- posso utilizar tanto para CONHECER quanto RETIFICAR a informação. 

     

    obs. desde que esteja em um banco de dados público ou privado de caráter público.

  • inadimissivel não

  •  

    -Habeas data é um remédio jurídico (facultativo)que pode, ou não, ser impetrada por pessoa física ou jurídica (sujeito ativo) para tomar conhecimento ou retificar as informações a seu respeito, constantes nos registros e bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como o direito à retificação de tais dados quando inexatos.

     

    pode-se também entrar com ação de habeas data com o intuito de adicionar, retirar ou retificar informações em cadastro existente, desde que a instituição seja pública ou de caráter público.

     

    É remédio constitucional considerado personalíssimo ​.Todavia, a jurisprudência admite que determinadas pessoas vinculadas ao indivíduo tenham legitimidade (cônjuge, ascendente, descendente e irmã ou irmão).

  • Errado . O habeas data tem função de retificar e assegurar o conhecimento de informações da pessoa do impetrante 

  • conhecimento de informações

    retificação de dados

    anotação nos assentamentos do interessado

  • O habeas data tem a função de:

    1) Dar conhecimento de informações

    2) retificação dados

    3) Anotação nos assentamentos funcionais

    Lembrando que ele é PERSONALÍSSIMO.

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público

    CABIVEL EM TRÊS SITUAÇÕES:

    - Para reconhecer a informação;

    - Para retificar a informação;

    -Para anotação (inserir informação)

    Natureza da ação: O HD é uma ação de natureza civil de rito sumário.

    Sujeitos da ação:

    IMPETRANTE: qualquer pessoa física ou juídica, nacional ou estrangeira. Informação, apenas, do próprio impetrante.

    IMPETRADO: Entidade pública ou privada. Banco de dados devem ser de caráter público.

    HD NÃO É INSTRUMENTO DE FOFOCA.

    HD E PROCESSO ADM NÃO COMBINA.

    @niltonaraujoficial

  • De acordo com o art. 5, LXXII, da CF/88, conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Portanto, incorreta a afirmativa.

  • Habeas data: um requisito para que seja ajuizado o habeas data é a negativa ou omissão da Administração Pública em relação a pedido administrativo de acesso a informações pessoais ou de retificação de dados.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    Abraço!!!

  • RESUMÃO DO HABEAS DATA 

    CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    HABEAS DATA é quando o interesse for da própria pessoa.

    - HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    Habeas data pode ser impetrado tanto por pessoa física, brasileira ou estrangeira, quanto por pessoa jurídica, sendo uma ação isenta de custas.

    Súmula 2 do STJ Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

    Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    Legitimado ativo: pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público que tenham registro ou banco de dados ou pessoas jurídica de direito privado detentoras de banco de dados de caráter público.

    habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de ACESSO aos registros; (b) direito de RETIFICAÇÃO dos registros; e (c) direito de COMPLEMENTAÇÃO dos registros. Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que estes se projetem. [RHD 22, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-9-1991, P, DJ de 1º-9-1995.]

    Tema 582/Tese: “O habeas data é a garantia constitucional ADEQUADA para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais” STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015 (repercussão geral) (Info 790).

    STFO habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b) direito de retificação dos registros e (c) direito de complementação dos registros. (Min. Celso de Mello - STF).

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     → Retificação de dados ou informações.

     → Obter informações pessoais.

    → Gratuito.

    → Para reconhecer a informação;

    → Para anotação (inserir informação)


ID
1180198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da administração pública estão previstos, de forma expressa ou implícita, na CF e, ainda, em leis ordinárias. Esses princípios, que consistem em parâmetros valorativos orientadores das atividades do Estado, são de observância obrigatória na administração direta e indireta de quaisquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios. Acerca desses princípios e da organização administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.


A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

Alternativas
Comentários
  • A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público (errado) e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.



    É de direito privado

  • Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica (Ltda, S/A, etc) e com capital exclusivamente público, para a exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos.

  • A assertiva apresenta 2 erros:

     

    O primeiro é que as empresas publicas não são criadas por lei especifica, mas tão somente tem a sua criação autorizada em lei especifica.

     

    O segundo erro é que as empresas publicas não possuem personalidade jurídica de direito publico, na verdade tais entidades sempre terão a personalidade jurídica de direito privado e isso ocorrerá mesmo que ela seja prestadora de serviços públicos. 

     

    Fé em Deus!!!

  • Guerreiros, além dos erros expostos, já vi o Cespe considerar o termo criada por lei. Vou dar uma procurada e posto aqui. Por sinal, é uma das questões mais comentadas aqui em virtude de tamanha polêmica. Não só o Cespe como a banca FUNRIO. 

    Erros em Negrito 

    A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

  • Lembrem-se que o entendimento do CESPE é que o termpo ''depende de lei específica'' engloba tanto o caso da entidade ser criada mediante lei específica quanto a edição de lei autorizativa para sua criação.

  • Vi várias questoes do cespe no material do ponto, dando esse tipo de questao como errada somente por estar dizendo "criada por lei especifica".....e na justificativa constava sempre que o erro era que tinha que falar em lei autorizando.......

  • Se a questão mencionar "criada por lei específica" e não tiver a opção de autarquia, a mesma já estará errada, pois dos entes da administração indireta, o único que é criado por lei específica é a AUTARQUIA.

  • PJ de direito PRIVADO e autorizada por lei.

  • As Empresas Públicas são:

    -Autorizadas por lei;

    - Personalidade jurídica de direito privado.


  • O correto seria:


    A empresa pública somente pode ser criada através de uma autorização legislativa, com personalidade jurídica de direito privado e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito. 


    Portanto, assertiva ERRADA


    Boa sorte a todos e bons estudos!

  • Somente Autarquia é criada por lei específica, as demais são Autorizadas! 

  • autorizada por lei específica

  • Autorizada por lei específica, natureza de PJ de direito privado, e forma societária 100% pública.

  •  Q392224  [img src="http://www.questoesdeconcursos.com.br/images/icon-printer.png" alt="Imprimir">    Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    Com relação ao direito administrativo, julgue os itens subsequentes.

    Em virtude do princípio da reserva legal, a criação dos entes integrantes da administração indireta depende de lei específica

    •  Certo 


    CF/88, art. 37  IX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.



  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Direito Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Administração Indireta; 

    As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, com totalidade de capital público, cuja criação depende de autorização legislativa, e sua estruturação jurídica pode se dar em qualquer forma admitida em direito.

    GABARITO: CERTA.


  • autarquias e fundações publicas de direito público são criadas por lei específica. Repassam a atividade por outorga.


    Sociedade economia mista , fundações públicas de direito privado e empresas públicas são autorizadas por lei. Repassam a atividade por delegação.
  • A definição proposta na afirmativa ora comentada não está em consonância ao que estabelece nosso ordenamento jurídico. Na verdade, as empresas públicas são criadas mediante mera autorização legal. Logo, basta que a lei autorize sua criação (art. 37, XIX, CF/88). Ademais, sua personalidade jurídica, ao contrário do afirmado, não é de direito público, e sim de direito privado (art. 5º, II, Decreto-lei 200/67). Por fim, está correta a parte final da assertiva, ao afirmar que as empresas públicas podem assumir qualquer forma admitida em direito.


    Resposta: Errado

  • Questão:

    A empresa pública somente pode ser autorizada por lei específica, com personalidade jurídica de direito privado e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.


  • ERRADA

    LEI ESPECÍFICA CRIA: AUTARQUIA E FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO - ( PJ DIREITO PÚBLICO)

    LEI ESPECÍFICA AUTORIZA A INSTITUIÇÃO DE: EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO (PJ DIREITO PRIVADO)

    Cyonil Borges...
    VAMOOO
  • Tanto a empresa pública como a sociedade de economia mista são criadas mediante AUTORIZAÇÃO LEGAL.


    Ademais, ambas possuem personalidade jurídica de direito PRIVADO.

  • GABARITO ERRADO 

     

    Segue o link

     

    https://drive.google.com/file/d/0B007fXT7tjXfWFJKd3IzZ09GOXM/view?usp=sharing

  • Dois erros, as Empresas Públicas são:

     

    Personalidade jurídica de direito privado; e

    Criação são autorizadas por lei especifica.

     

  • Assim fica fácil!!

  • GABARITO: ERRADO!!!

    Com este macete do prof. Wellington Antunes (do Gran) nunca mais errei:

    **AUTARQUIA, A LEI CRIA; AS DEMAIS, A LEI AUTORIZA.

    **incluindo as fundações AUTÁRQUICAS.

  • A empresa pública somente pode ter sua criação autorizada por lei específica, com personalidade jurídica de direito privado e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

  • Item E, conforme já comentou muito bem a colega Natalia Fernandes.

  • ERRADO

    Empresas públicas:

    Criadas por lei específica: Errado. Aurotirzação Legal. A criação é autorizada por lei específica.
    Personalidade de direito Público: Errado. É de direito privado
    Adota quaisquer formas societárias: Correto. Pode ser S/A, LTDA e etc...

  • INSTITUIÇÃO MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, MEDIANTE LEI.

    A CRIAÇÃO DAR-SE-Á MEDIANTE REGISTRO EM CARTÓRIO OU JUNTA COMERCIAL.

    TRATA-SE DE UMA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

    PODENDO ATRIBUIR QUALQUER FORMA JURÍDICA.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Errado.

     

    As E.Ps serão autorizadas por lei específica, somente autarquias serão criadas por lei específica.

     

     

     

    O único dia fácil foi ontem! #caveira

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

     

    A definição proposta na afirmativa ora comentada não está em consonância ao que estabelece nosso ordenamento jurídico. Na verdade, as empresas públicas são criadas mediante mera autorização legal. Logo, basta que a lei autorize sua criação (art. 37, XIX, CF/88). Ademais, sua personalidade jurídica, ao contrário do afirmado, não é de direito público, e sim de direito privado (art. 5º, II, Decreto-lei 200/67). Por fim, está correta a parte final da assertiva, ao afirmar que as empresas públicas podem assumir qualquer forma admitida em direito.


    Resposta: Errado

     

    QUEM CONFIA EM DEUS VENCE!

  • EMPRESAS PÚBLICAS SÃO AUTORIZADAS POR LEI.

    POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

  • "A empresa pública somente pode ser criada por lei específica..." 

     

    Parei de ler aqui. A lei autoriza.

  • A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

  • Somente, Fundações autárquicas e Autarquia,simples assim.
  • EMPRESAS PÚBLICAS SÃO AUTORIZADAS POR LEI.

    POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

  • Lei específica AUTORIZA a criação de EP e SEM.

  • Autorizada por lei e adquirem personalidade jurídica de direito privado.
  • ERRADA

    A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público(PRIVADO)e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

  • ERRADO

    A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

    A empresa pública somente pode ter sua criação autorizada por lei específica, com personalidade jurídica de direito privado e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito.

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    "A persistência é o caminho do êxito" -Chaplin

  • Errada.

    Empresa Pública é autorizada por lei específica, com personalidade jurídica de direito privado

  • Gabarito: Errado

    A Empresa Pública tem a sua criação autorizada por lei específica, isso não é feito diretamente. Além disso, ela possui personalidade jurídica de direito privado.


ID
1180201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da administração pública estão previstos, de forma expressa ou implícita, na CF e, ainda, em leis ordinárias. Esses princípios, que consistem em parâmetros valorativos orientadores das atividades do Estado, são de observância obrigatória na administração direta e indireta de quaisquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios. Acerca desses princípios e da organização administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.


Os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se tanto aos litigantes em processo judicial quanto aos em processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    SEGUNDO A CF 88 ART. 5

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Contribuindo :)

    De forma bem resumida, o princípio do contraditório é a garantia que cada parte tem de se manisfestar sobre todas as provas e alegações produzidas pela parte contrária, e o princípio da ampla defesa é a garantia que a parte tem de usar todos os meios legais para provar a sua inocência ou para defender as suas alegações. 



  • Questão correta, uma outra responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - FUB - Assistente Administrativo

    Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, e aos presos é assegurado o respeito à integridade física e moral.

    GABARITO: CERTA.

  • CF. ART. LV- "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo , e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerente."

  • Típica questão tirada da letra da lei. Art. 5º, LV, CF/88. Nesse sentido, faz jus acrescentar que para que seja imprescindível a aplicação de tal princípio, é preciso que o processo tenha que existir a possibilidade de punição para o agente processado. Muita atenção na hora de responder a prova, pois só iremos para esse lado, se o examinador colocar essa expressão. Caso contrário, seguir o que o dispositivo constitucional nos ensina.

  • Essa foi a questão mais "mamão com açúcar" que eu já vi! Li duas vezes pra ver se não tinha peguinha. 

  • L9784 (Processo Administrativo no Âmbito Federal)

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

  • Cuida-se de assertiva que encontra expressa sustentação no texto de nossa atual Constituição da República, mais precisamente em seu art. 5º, LV, que assim preceitua:


    “LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"


    Resposta: Certo


  • Questão correta.

    Vale lembrar que em processo judicial a presença de advogado é obrigatória, em processo administrativo, não. 

    Súmula Vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição

    Bons estudos


  • Certíssima. "Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, LV, CF/88);

  • Tão fácil que chega à dar medo de colocar o certo.

     

  • CERTO

     

     

     

     

    CF 88 ART. 5

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Art. 5º - LV    Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

  • Certo.

    CF/88

    Art. 5º - LV    Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

  • DECORRE DO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.

     

    CONTRADITÓRIO: DIREITO DE DISCORDAR, IR EM SENTIDO CONTRÁRIO, DIREITO DE INTITUIR UMA CONTRADIÇÃO.

     

    AMPLA DEFESA: DIREITO DE DENFENDER E DE RECORRER DE DIREITOS\INTERESSES MEDIANTE AUTODEFESA, DEFESA TÉCNICA OU DEFESA EFATIVA.

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO

     

    "Os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se tanto aos litigantes em processo judicial quanto aos em processo administrativo."

     

    Contraditório e Ampla defesa também são aplicados em PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

  • CORRETO

     

    Complementando:

    No processo ADM a falta de advogado mesmo não sendo obrigatório é direito do acusado.

  • Art. 5, LV, CF/88
  • LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • Corretíssimo.

    A ampla defesa e o contraditório são princípios que se aplicam tanto aos processos judiciais quanto aos processos administrativos.

  • Certo !

    Atenção se já tem comentário top, não precisa comentar !

    Só vem pc`s do Brasil.

  • Correto

    tanto aos processos judiciais, sejam criminais ou cíveis, e aos processos administrativos de qualquer espécie.

  • Lembrando: O Contraditório e Ampla Defesa não se aplicam nos Inquéritos Policiais.

    GAB C


ID
1180204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da administração pública estão previstos, de forma expressa ou implícita, na CF e, ainda, em leis ordinárias. Esses princípios, que consistem em parâmetros valorativos orientadores das atividades do Estado, são de observância obrigatória na administração direta e indireta de quaisquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios. Acerca desses princípios e da organização administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.


No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério correspondente.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, 

    Segundo o Decreto Lei 200/67

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.



    Q350405 (Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de Polícia) Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei específica, que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar, submeter-se-á, na órbita federal, a supervisão ministerial.  

    GABARITO: CERTA

    Q337446  Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente Administrativo

    As autarquias são entidades destinadas a executar atividades típicas da administração e, para tanto, tem autonomia administrativa, independentemente do órgão ao qual estão vinculadas.

    GABARITO: CERTA


  • Assertiva CORRETA.  


    Em outras palavras, autarquias desempenham atividades do estado (enquanto as fundações públicas desempenham atividades de interesse do estado). 
  • Autarquias:

    - Possuem autonomia administrativa, financeira e econômica

    - Personalidade jurídica própria.

    - Possui capacidade processual própria.

    - PJ de direito público

    - Criada por lei

    - Executa atividades típicas da administração

    - Não tem subordinação hierárquica, submetendo-se a supervisão ministerial ou controle finalístico.

  • Questão CORRETA!

    Este é o entendimento do CESPE e o da doutrina majoritária:

    Sujeitam-se ao controle de tutela, que significa que não estão subordinadas ao ente que as criou, mas apenas vinculada aos fins para os quais foi criada (supervisão ministerial)

    Bons estudos, concurseiros! #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • Questão correta, outra responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

    Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela.

    GABARITO: CERTA.

  • Primeira parte - Art. 5o, inciso I, do Decreto-Lei 200/1967, define que autarquia é serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Segunda parte - As autarquias estão sujeitas a controle da pessoa política que as criou, a qual são vinculadas. Trata-se do denominado controle finalístico, de tutela, ou supervisão, exercido apenas nos termos e limites expressos em lei, uma vez que não há hierarquia entre a autarquia e o ente federado que a instituiu.

    MA&VP

  • Questão interessante, cobrou só TUDO sobre o referido tema.

  • Chamado controle finalístico -> tutela adminitrativa = supervisão ministerial. Há de se considerar quem em regra são vinculadas aos ministérios,  pondendo existirem autarquias não vinculada aos ministérios. 


    Não há subordinação. 


    Gab certo

  • QUESTÃO CORRETA.

    Ficar atento:

    CONTROLE MINISTERIAL: exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna.

    SUPERVISÃO MINISTERIAL: exercida pela administração direta sobre as entidades da administração indireta a ela vinculadas (CONTROLE FINALÍSTICO).


    Segue questão:

    Q360916 •  Prova(s): CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculada.

    CORRETA.



  • mas elas são criadas por lei específica. Não somente por lei ( qual lei a questão especifica)?

  • não entendo, já vi questões da CESPE dando o gabarito errado por se tratar de uma LEI ESPECÍFICA. e agora a mesma CESPE dá como certa a questão, omitindo o termo.

  • Concordo que faltou o ESPECIFICA

  • Pessoal, estou com uma dúvida. Ao procurar sobre a autarquia e que ela se submete ao controle finalístico tenho como resposta em diversos sites e até em apostilas que pode ser dado tanto pelo CONTROLE ministerial quanto pela SUPERVISÃO ministerial, entretanto, um colega postou e tbm pude encontrar em outros sites que o controle finalistico da autarquia é a SUPERVISÃO ministerial. Alguém pode me esclarecer qual é o controle finalístico das autarquias? E até outros da Adm. Indireta, caso queira.

  • A afirmativa foi expressa ao se restringir ao “âmbito federal", de sorte que a matéria deve ser analisada à luz do que estabelece o Decreto-lei 200/67, que é o diploma que dispõe sobre a organização da Administração Federal.


    Da leitura de seu texto, extrai-se que as autarquias, de fato, constituem entidades que integram a Administração indireta, dotadas de personalidade jurídica própria, para desempenharem atividades típicas da Administração Pública (art. 4º, II, “a" c/c art. 5º, I).


    Ademais, está igualmente correto asseverar que encontram-se submetidas ao controle administrativo denominado supervisão ministerial, que é aquele por meio do qual a Administração direta fiscaliza, nos estritos termos da lei, de forma condicionada, portanto, a atuação das entidades que compõem sua Administração indireta, especialmente no que se refere ao cumprimento de suas missões institucionais (art. 19 e seguintes, em especial art. 26).


    Por fim, não menos correto é afirmar que as autarquias não estão hierarquicamente subordinadas aos Ministérios correspondentes, sendo certo que a relação é de simples vinculação, e não de autêntica subordinação.


    Integralmente acertada, pois, a afirmativa ora comentada.


    Resposta: Certo
  • Fuga de Finalidade - Administração Direta sobre a Indireta. Ai ocorre o chamado controle Finalístico ou Supervisão Ministerial. 

  • O controle finalístico se manifesta sobre as entidades da Administração Indireta, sendo também designado como supervisão ministerial, ou tutela administrativa. Em razão da autonomia administrativa existente nos entes da Administração descentralizada, este controle é diverso daquele apresentado em decorrência da hierarquia. A supervisão ministerial se baseia na relação de vinculação existente entre as entidades da Administração Pública, configurando-se como controle de finalidade, permitindo ao órgão controlador verificar se o ente controlado cumpre os fins precipuamente definidos por lei como de sua responsabilidade. Percebam que a vinculação não deve ser confundida com a subordinação. A vinculação tem caráter externo e resulta do controle que as entidades estatais exercem sobre as suas entidades da Administração Indireta.

  • Nunca há subordinação e sim VINCULAÇÃO

  • AUTARQUIAS


    >>> fazem parte da Adm Indireta

    >>> possuem personalidade jurídica de direito PÚBLICO

    >>> são criadas mediante LEI ESPECFICA

    >>> executam atividades administrativas

    >>> possuem imunidade tributária


    Não há subordinação entre a Administração Direta e a Administração Indireta, mas sim um vínculo, ou seja, uma tutela ministerial.


  • Questão não, um resumo que o Cespe fez pra gente! :D 

    gaba C

  • EIS A FAMOSA AUTARQUIA... rsrrss

  • Gabarito: Certo (Questão linda da CESPE)


    Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei específica, que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar, submete-se a supervisão ministerial.



  • Serviço publico= Função típica

    Atividade econômica= Função atípica

  • QUE QUESTÃO LINDA, MARAVILHOSA, PERFEITA!!!

    GAB. CERTA.

  • Omitiu o fato de serem criadas po Lei Especifica mas a questão está certa....

  • Essa outra questão Q385578  a Cespe considerou certa, ou seja, fica o alerta.

    Quando a Cespe diz que Autarquia é criada por "lei" que dizer "lei especifica"

     

  • AUTARQUIAS:

     

     

    >> Possuem personalidade jurídica;

     

    >> Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa;

     

    >> São criadas por lei (obviamente lei específica);

     

    >> Executam funções típicas da administração, ou seja, desempenham atividades que são próprias do Poder Executivo, como gestão de bens, pessoal e serviço.

     

    >> Sujeitam-se a uma supervisão ministerial, também conhecida na doutrina como controle finalístico ou tutela. Lembro que esse é um controle exercido nos termos e limites previstos em lei, visto não haver hierarquia entre o ente político e a autarquia criada por ele. Obviamente, esse controle é exercido pelo ministério a ela vinculada. Ex.: O controle que o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) exerce sobre a autarquia Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

     

     

    GABARITO: CERTO.

  • "Entes"? 

    Não são entidades administrativas?

  • CERTO.

    As autarquias são entidades criadas por lei.

  • Não há hierarquia entre administração DIRETA X INDIRETA.

  • GABARITO CERTO.

    POSSUEM APENAS VINCULAÇÃO

  • GAB CERTO

    AUTARQUIAS NAO SE SUBORDINAM AO MINISTÉRIOS E SIM DEVEMOS FALAR DE VINCULAÇÃO AO MINISTÉRIO

  • Questão perfeita.

    Fé em Deus!

  • Questão perfeita.

    Fé em Deus!

  • Questão conceito. Anote.

  • Autarquia está sujeita à SUPERVISÃO, e não subordinação

  • TODAS AS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA POSSUEM AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL. SEM: direito privado e são criadas para a exploração de atividade econômica OU prestação de serviço público, SEMPRE sob a forma de sociedades anônima. EP: direito privado e são criadas para a exploração de atividade econômica OU prestação de serviço público, sob QUALQUER forma societária. FUNDAÇÃO: pode ser de direito público ou privado. Tem fins assistenciais em atividades que normalmente dão prejuízo. Autarquia: serviço público especializado. Sempre de direito público.

ID
1180207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

No que se refere à contratação de pessoal por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue os itens seguintes, com base na legislação de regência.


É vedada a nomeação ou a designação de pessoa contratada por tempo determinado para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ressalvada a hipótese de nomeação em substituição a servidor efetivo originalmente ocupante de tal cargo ou função.

Alternativas
Comentários
  • Função de confiança

    Cargo em comissão

    Exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    Qualquer pessoa, observado o percentual mínimo reservado ao servidor de carreira.

    Com concurso público, já que somente pode exercê-la o servidor de cargo efetivo, MAS a função em si não prescindível de concurso público.

    Sem concurso público, ressalvado o percentual mínimo reservado ao servidor de carreira.

    Somente são conferidas atribuições e responsabilidade

    É atribuído posto (lugar) num dos quadros da Administração Pública, conferida atribuições e responsabilidade àquele que irá ocupá-lo

    Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    De livre nomeação e exoneração no que se refere à função e não em relação ao cargo efetivo.

    De livre nomeação e exoneração


    fonte :http://direitoemquadrinhos.blogspot.com.br/2011/03/quadro-comparativo-funcao-de-confianca.html


  • Não é vedado, e tbm pode ser exonerado a q.q. tempo. Cargo em comissão poder ser q.q. pessoa e função de confiança só servidor efetivo. por tanto isso vale salientar q um servidor em estágio probatório ele poderá assumir a função de confiança e isso contará pra aposentadoria dele.

  • Já foi contratado por vários e vários contratos. Eramos CÃOTRATADOS.

    Não tem carteira assinada (CPTS). O contrato era assinado em várias vias com  suas clausulas.

    Ao pessoal contratado nos termos da Lei nº 8745 aplica-se o disposto na Lei nº 8.647, de 13 de abril de 1993. Ou seja, o Regime Geral da Previdência Social (art.8º).

    O art. 9º impede que os contratados recebam atribuições, funções ou encargos não previstos nos seus respectivos contratos. Também não poderão exercer cargos em comissão ou funções de confiança, mesmo que precariamente ou em substituição.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/6147/servidores-publicos-de-contrato-temporario#ixzz39YcDI6vq

  • O pessoal contratado NÃO poderá:

    • - receber atribuições, funções ou encargos não previstos no respectivo contrato;
    • - ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
    • - ser novamente contratado antes de decorridos 24 meses do encerramento de contrato anteriormente firmado com fundamento na Lei nº 8.745/93.

  • É a atual luta do MPT, deixar o percentual que é de lei para os efetivos. Cargo Comissionado pode cair no colo de qualquer um! Não seria diferente no caso dos contratados por tempo determinado!

  • O pessoal contratado (não fazem concurso publico / caráter temporário / casos excepcionais e urgência / contrato de direito público) 0 não poderá: receber atribuições, funções ou encargos não previstos no contrato; ser nomeado ou designado, ainda que em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança; ser novamente contratado antes de decorridos 24 meses do encerramento do contrato anterior.

  • função de confiança só pode haver designação de servidor de cargo efetivo. Não tem como contratar temporariamente para uma função de confiança;

  • Nos termos do art. 9º, II, da Lei 8.745/93, que regulamenta o art. 37, IX, da CF/88, o pessoal contratado, nos termos desta mesma lei, não poderá ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança. Ora, como a afirmativa aqui comentada ressalvou a hipótese de substituição a servidor efetivo, como se isso fosse admitido na lei, o que não é verdade, trata-se de assertiva incorreta.


    Gabarito: Errado





  • A questão está como errada, porém, não pode ser contratada pessoa por tempo determinado para cargos de confiança, apenas servidor estável ou em estágio probatório.......

  • Função de confiança -> somente efetivos

    cargo em comissão -> efetivo ou estranho

    não se fala em contratação temporaria para este fim. 

    Gab errado

  • QUESTÃO ERRADA.

    Gravando o esquema abaixo, fica fácil resolver muitas questões.

    CARGO EFETIVO:

    - NOMEAÇÃO(entrada);

    - EXONERAÇÃO(saída ordinária);

    - DEMISSÃO(saída punitiva).


    CARGO EM COMISSÃO:

    - NOMEAÇÃO(entrada);

    - EXONERAÇÃO(saída ordinária);

    - DESTITUIÇÃO(saída punitiva).


    FUNÇÃO DE CONFIANÇA:

    - DESIGNAÇÃO(entrada);

    - DISPENSA(saída ordinária);

    - DESTITUIÇÃO(saída punitiva).


    Seguem questões, para ajudar a fixar o assunto:

    Q360913 Prova(s): CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo

    Considere que um servidor vinculado à administração unicamente por cargo em comissão cometa uma infração para a qual a Lei n.º 8.112/1990 preveja a sanção de suspensão. Nesse caso, se comprovadas a autoria e a materialidade da irregularidade, o servidor sofrerá a penalidade de destituição do cargo em comissão.

    CORRETA.


    Q352044 •  Prova(s): CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Judiciária

    Considere que, alegando direito à privacidade, determinado servidor, ao tomar posse em cargo público, tenha negado entregar a devida declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado. Nessa situação, persistindo a recusa, o servidor poderá ser demitido a bem do serviço público. 

    CORRETA.


    Q385439 •  Prova(s): CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - Agente de Polícia Legislativa

    Os cargos de confiança vagos só poderão ser preenchidos, ainda que de forma interina, mediante o instituto jurídico da nomeação. 

    CORRETA.


  • gizellemarco, a função de confiança não entra para o cálculo de aposentadoria do servidor efetivo.

  • Dec. Lei n° 200/67- Art. 188, §1º Na Administração Federal, os cargos públicos civis, de provimento em comissão ou em caráter efetivo, as funções de pessoal temporário, de obras e os demais empregos sujeitos à legislação trabalhista, podem ser exercidos por qualquer pessoa que satisfaça os requisitos legais.

  • Contratado temporário não tem cargo nem emprego, somente, um contrato de regime especial ao bem do serviço público, quando este necessariamente, por exemplo, estiver em situação de calamidade pública.


    Bons estudos!!!

  • A explicação consta do Art 9º da Lei 8.745/93 (Lei de Contratação por Tempo Determinado)

    Art. 9º O pessoal contratado nos termos desta Lei não poderá:

    (...)

    II - ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança; (grifo meu)

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8745compilada.htm

  • Questão:

    É vedada a nomeação ou a designação de pessoa contratada por tempo determinado para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança ( função de confiança não pode ser servidor temporário, deve ser efetivo), ressalvada a hipótese de nomeação em substituição a servidor efetivo originalmente ocupante de tal cargo ou função.
  • LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993 - Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    Art. 9º O pessoal contratado nos termos desta Lei não poderá:

    II - ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
  • Nos termos do art. 9º, II, da Lei 8.745/93, que regulamenta o art. 37, IX, da CF/88, o pessoal contratado, nos termos desta mesma lei, não poderá ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança. Ora, como a afirmativa aqui comentada ressalvou a hipótese de substituição a servidor efetivo, como se isso fosse admitido na lei, o que não é verdade, trata-se de assertiva incorreta.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Rafael Pereira (professor QC)

  • As funções de confiança e os cargos em comissão só podem ser ocupados por servidores efetivos.

  • Caro Francisco Junior, os cargos em comissão podem ser ocupados por qualquer pessoa.

  • Cara Suzana acho que você está equivocada os cargos em comissão não são ocupados por qualquer pessoa.


ID
1180210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à contratação de pessoal por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue os itens seguintes, com base na legislação de regência.

Na referida forma de contratação, o recrutamento de pessoal prescinde de concurso público.

Alternativas
Comentários
  • NOVAMENTE A PALAVRA QUE O CESPE ADORA, ( PRESCINDE = DISPENSAVEL )

  • CERTO.

    a CF/88 prevê situações em que o indivíduo poderá ser admitido no serviço público mesmo sem concurso. 

    a) Cargos em comissão (art. 37, II);

    b) Servidores temporários (art. 37, IX);

    c) Cargos eletivos;

    d) Nomeação de alguns juízes de Tribunais, Desembargadores, Ministros de Tribunais;

    e) Ex-combatentes (art. 53, I, do ADCT);

    f) Agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (art. 198, § 4º).


  • Errei pelo PRESCINDE... :/

  • PRESCINDIR é um velhinho que trabalha no Cespe e não precisa de bengala. 

    Foi assim q consegui decorar essa palavra ;)

  • Correto, realmente prescinde de concurso público.

    A Lei nº 8.745/1993 (Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências) traz em seu artigo terceiro o seguinte:

     Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.

    Ou seja, não precisa de concurso público, mas sim, de processo seletivo simplificado.

  • Prescinde

    Por Dicionário inFormal  

    Renuncia, desobriga.

  • esse trabalhador temporário é servidor?

  • Rafael: não, servidor público ele não é.

  • Cuidado com esse termo PRESCINDE.... significa DISPENSAR, RECUSAR, NÃO UTILIZAR...... Com esse significado a questão se torna correta, pois temporários não necessitam de concurso para serem contratados.

    Cuidado mesmo... quem entender PRESCINDE como NECESSITA, ORIGINA, etc.... cairá no pega e errará a questão

  • PRESCINDIR = DISPENSAR

  • Rafael, sim, ele é servidor estatal ou agente administrativo.

    Veja o conceito de Servidores: São todos aqueles que atuam em nome do Estado em razão do vínculo de natureza administrativa. 

    Se subdividem em: Servidores Temporários (serviço temporário, serviço excepcional e de interesse publico- submetidos à legislação especifica. Ex.: o censitário), Empregados Públicos ( celetistas - regidos pela CLT)  e os Servidores Públicos propriamente ditos: ocupantes e cargo efetivo ou cargo em comissão (Estatutários-regidos por lei especificas)

    Conselho: Muito cuidado com certas explanações feitas aqui. Lembre-se de que todos nós estamos buscando aprendizado. Nem tudo que é dito aqui no QC (falo dos assinantes) está certo. Sempre faça a confrontação das respostas (comece pela minha resposta, rsrs) com livros ou outros meios confiáveis. Ok?

    Confie em DEUS SEMPRE!

    Bons Estudos!

  • Servidores Temporários:


    - Não faz concurso público

    - Tem caráter temporário sua prestação de serviço

    - Em casos excepcionais e de urgência

    - Mediante contrato de direito público, e não contrato trabalhista.


    O pessoal contratado como temporário não poderá:


    - Receber atribuições, funções ou encargos não previstos no contrato;

    - Ser nomeado ou designado, ainda que em substituição, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

    - Ser novamente contratado antes de decorridos 24 meses do encerramento do contrato anterior.

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Taquigrafia Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    Segundo a CF, a administração pública pode promover contratação de servidores públicos por tempo determinado, sem realização de concurso público, quando houver excepcional interesse público e para atender à necessidade temporária.

    GABARITO: CERTA.

  • A parte da lei 8112 que falava isso foi revogada pela lei 8.475. Mas em seu artigo 3º a lei confirma:


    Lei 8.475:


    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.
  • A verdade é que o fato de não ter concurso público, não significa que os futuros funcionários temporários não passarão por alguma avaliação ou um processo mais simplificado de avaliação. Peguem como exemplo o Processo Seletivo para o Censo do IBGE.

  • errei pela palavra "prescinde". Ainda bem que foi aqui e não na prova...

    Foco, força e fé.
    Bons estudos!!
  • Reescrevendo a questão

    Na referida forma de contratação, o recrutamento de pessoal dispensa de concurso público. Certa

  • Questão correta!
    P.S: Prescinde = Não precisa
    Aliás, prescide é uma palavra que o Cespe ADORA.

  • A matéria versada na presente questão, vale dizer, contratação por prazo determinado para atender necessidades temporárias de excepcional interesse público, encontra-se disciplinada no art. 37, IX, CF/88 c/c Lei 8.745/93, que regulamentou o mencionado dispositivo constitucional.


    Da leitura do aludido diploma legal, mais precisamente de seu art. 3º, caput, verifica-se que o recrutamento de pessoal, de fato, não se opera, como regra geral, através de genuíno concurso público, e sim através de processo seletivo simplificado “sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público."


    Correta, portanto, a assertiva.


    Resposta: Certo


  • Dispensa concurso público, mas exige processo seletivo simplificado.

  • Nesse caso de contratação por excepcional necessidade não haverá concurso público, mas processo seletivo simplificado.

    Gab: C
  • Essa redação não está na Lei 8.112/90,  ela esta CF/88 no art. 37, IX, c Lei 8.745/93.

  • Prescinde= não precisa.

    imprescindível= precisa.
  • CORRETA.

    PRESCINDE DE CONCURSO PÚBLICO, MAS NÃO PRESCINDE DE SELEÇÃO PÚBLICA.

  • Não caiu mais nessa de prescinde! 

  • Prescindir = Dispensar
    Propugna = Defende
    Adstrita = Restrita
    Defesa = Proibido
    Atenuar = Amenizar

  • Cargo temporário = processo simplificado 

    Cargo efetivo e emprego público = concurso público

  • oohh palavrinha que o cespe gosta viu. 

  • lembrando que o efetivo tem vínculo legal e não contratual, o que tornaria o item errado caso fosse retirada a situação hipotética.

    *prescinde: dispensa.

    o cespe parece ter uma relação de amor com essa palavra hahaha

     

  • Prescinde : Dispensa O cespe usa tal palavra ,pois muitos ainda erram !!!!
  • Processo seletivo simplicado em regra

  • CERTO

     

     

    O recrutamento de temporários é feito através de processo seletivo simplificado

  • Errei porque ao meu ver por ex., em caso de calamidade publica, os servidores temporários não necessariamente precisam passar por concurso publico para exercerem cargo? 

  • É só  lembrar do IBGE

  • CORRETO 

    Lembrando que as contratações temporárias podem ser feitas sem concurso público, mediante processo seletivo simplificado.

  • Sou Agente Censitário Supervisor do IBGE, sou temporário. Deus quiser isso muda  #temporárionuncamais.

     

    Lembre do amiguinho aqui, quando falar em PROCESSO SELETIVO - TEMPORÁRIO - NECESSIDADE DE EXPECIONAL INTERESSE PÚBLICO - FUNÇÃO PÚBLICA  e não cargo ou emprego público - 

  • CORRETO

     

    É feito por PSS

  • Na verdade, seria procedimento simplificado.

  • Depois de errar umas três questões, que para mim eram obvias, eu não as erro mais por causa da palavra "prescinde".

    ^.^

  • GABARITO: CERTO

     

    A contratação de pessoal por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público não se submete à regra do concurso público.

     

    ACRESCENTANDO:

    Para a doutrina majoritária, os servidores temporários não titularizam cargos nem ocupam empregos públicos. Desempenham, apenas, função temporária para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público. As contratações temporárias para suprir os serviços públicos estão no âmbito de relação jurídico-administrativa. Não há vínculo estatutárioA relação é contratual, mas não é celetista, pois é regrada pela Lei 8.745/93.

     

    Vejam outras questões.

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico de Informática Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; 

    Na administração pública, admite-se a contratação, sem concurso público e por tempo determinado, de servidores temporários para atender à necessidade passageira de excepcional interesse público, sendo que esse tipo de servidor exerce função sem estar vinculado a cargo ou emprego público.

    GABARITO: CERTO.

    ____________________________________________________________________________________

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Auditor

    No que se refere à administração pública e às disposições gerais dos servidores públicos e do Poder Executivo, julgue o  item  subsequente.

    A contratação feita por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público é forma de admissão de pessoal que tem vínculo funcional com a administração pública de caráter jurídico administrativo.

    GABARITO: CERTO

     

  • É só lembrar o que o IBGE faz para o CENSO. Ele não faz concurso, faz processo seletivo

  • NUMA 1ª LEITURA, A PALAVRA "PRESCINDE" PODE DAR IDEIA DE " ANTES" QUE É PRECEDE.

    AVANTE!!!

  • Prescinde = Dispensa.

    Aqui não, CESPE

  • De novo eu errando questão por causa da palavra PRESCINDE!

    Ôh derrota!

  • kkkkkkkkkkkkkkk tnc examinador desgraçado

  • Correto

    Não é necessário concurso público

    Caramba errei só por causa da palavra prescinde, poxa tenho que ler mais :(

  • prescindir - renunciar a, dispensar, não levar em conta;

  • Na referida forma de contratação, o recrutamento de pessoal prescinde (dispensa/não necessita) de concurso público.

    CERTO

  • prescinde= não precisa

  • Todavia, é cabível a aplicação do Processo seletivo, o qual tem a discricionariedade para atender às regras do concurso público (enunciado 23. I Jornada de Dto. Adm. 2020).

  • CESPE usa tanto essa palavra que eu nem consigo ler "prescinde" mais. Já leio "não precisa" no automático.

  • Prescinde = é dispensável!!!!

  • Só lembrar das Prefeituras que contratam servidores temporários sem precisar de concurso.

  • Prescinde = é dispensável


ID
1180213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas relativas a licitações e contratos administrativos, julgue os itens que se seguem.


Se, após a assinatura do contrato, for verificado que a modalidade licitatória realizada era incompatível com o valor do objeto contratado, violando-se disposições de legislação, a entidade licitante deve declarar a nulidade da licitação, o que, contudo, não induzirá à nulidade do contrato firmado, caso sua execução já tenha sido iniciada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Independente de já ter se iniciado a execução, o contrato é de todo nulo.

    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.


  • Questão errada, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - INSS - Analista do Seguro Social - Direito

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Anulação e revogação; 

    A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir e desconstituindo os já produzidos.

    GABARITO: CERTA.

  • Se é nulo, é ex tunc, logo retroage.

  • Gente... ok q a nulidade do contrato retroage...mas aqui está falando da nulidade da licitação... q no caso vem antes do contrato... dai o contrato eh nulo tb??


    Fiquei com essa dúvida.

  • Nulidade da licitação induz nulidade do contrato, ressalvado o dever da Administração de indenizar prejuízos.

  • A Nulidade ocorre quando é verificada ilegalidade no contrato.

    A declaração de nulidade do contrato administrativo torna o contrato inexistente e invalida seus efeitos passados ou futuros.

    A Administração tem o dever de indenizar o contratado pelo que ele tiver executado e por outros prejuízos devidamente comprovados até o momento em que a nulidade for declarada.Não cabe indenização quando for comprovada a responsabilidade do contratado por esses prejuízos.É nulo de pleno direito o contrato decorrente de licitação que contenha vício ou ilegalidade.A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato.

  • Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.


  • Art. 49, §1°, Lei 8.666: A nulidade do procedimento licitatório induz à nulidade do contrato.

  • QUESTÃO ERRADA.

    Licitação não é a minha área, mas pensei da seguinte maneira: digamos que uma empreiteira ganhasse a licitação para a construção de um estádio de futebol e tivesse cobrado o triplo do valor de mercado. Nesse exemplo, certamente as obras seriam embargadas, mesmo que a execução já tivesse iniciado. Seria incongruente validar o ato pelo fato de já ter iniciado a obra. Imaginem o prejuízo, caso não fosse anulado.

    Bom, foi assim que raciocinei.

  • O raciocínio do amigo Cristiano esta de acordo. Outra forma de raciocínio foi a minha, lembrei dos atos adms, o vício no exemplo esta no objeto, ou seja, tal ato não pode ser convalidado.

  • Artigo 49; 2º:

    A nulidade do procedimento licitatório induz à DO CONTRATO, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • Lembrando daquele conceito dos ''frutos da árvore envenenada'', dá para aplicar da mesma forma aqui. O procedimento licitatório já nasceu errado, então os atos seguintes ao procedimento também serão nulos.

  • Cuida-se de afirmativa que se revela, em sua parte final, em absoluta rota de colisão com o teor do art. 49, §2º, Lei 8.666/93, nos termos do qual “A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."


    Apenas para que não haja dúvidas, o sobredito art. 59, parágrafo único, estabelece, por sua vez, um dever indenizatório, por parte da Administração, em favor do contratado, no tocante ao que este já houver executado até o momento de declaração da nulidade, bem assim em relação a eventuais prejuízos comprovadamente experimentados.


    Resposta: Errado


  • Art. 49, §2º, Lei 8.666/93, nos termos do qual “A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."
     

  • Pode-se dizer que também é uma aplicação do Princípio da Gravitação Universal, ou seja, o ACESSÓRIO (CONTRATO) segue o PRINCIPAL (LICITAÇÃO).

     

    "Sonhar é acordar para dentro." - Mário Quintana

  • A nulidade da licitação gera a nulidade do contrato.

  • O processo licitatório que violar disposições da legislação é nulo, o que, contudo, induzirá à nulidade do contrato firmado, e caso sua execução já tenha sido iniciada, caberá a Administração Pública ressarcir o contratado nos trabalhos já iniciados, exceto por culpa ou má fé por parte do contratado.

  • Gab: ERRADO

    O contrato já nasceu com vício. Com isso, a nulidade do procedimento licitatório operará retroativamente a do contrato.

  • Gabarito "E" para os não assinantes.

    Em miúdos; em AMBOS os CASOS serão ANULADOS, contudo, o CONTRATO, haverá indenização do que já foi feito!!

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
1180216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas relativas a licitações e contratos administrativos, julgue os itens que se seguem.


A administração deve dividir as obras, os serviços e as compras que pretende realizar em quantas etapas julgar viáveis técnica e economicamente e deve realizar uma licitação única que contemple todas as etapas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A LEI 8666/93, ART. 23

    § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • O fracionamento na licitação é prática vedada ao procedimento licitatório.

  • BASE PARA A RESPOSTA : ART 23 DA LEI 8666, PARÁGRAFOS ABAIXO:

    § 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.

    § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. 

  • Realmente não entendi o gabarito. Se a lei veda o fracionamento da licitação, por que "deve realizar uma licitação única que contemple todas as etapas"  torna a questão errada?

    Alguém pode explicar?


  • Como já foi dito a questão erra ao falar "deve realizar uma licitação única que contemple todas as etapas.", acredito que uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Na hipótese de as obras, os serviços ou as compras efetuados pela administração pública serem parcelados, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto da licitação.

    GABARITO: CERTA.

  • Caso haja o fracionamento da obra, deverá ter uma licitação para cada "parte" fracionada. Não uma única licitação. 

  • Não é necessário licitação única!

  • A Lei 8666 em seu artigo 23 afirma:

    § 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • Exemplo: TRANSBRASIL no Rio de Janeiro! Foi dividida em diversos pedaços, e agora está difícil de licitar ....

  • A obra, por exemplo, deverá ser dividida em etapas, e a cada etapa ser realizada uma licitação correspondente.

  • ERRADA

    ATENÇÃO aos comentários! A lei não veda o parcelamento, nem a divisão em mais de uma licitação. O que ela veda é que se divida os valores referência da modalidade.

    Exemplo: Obra no valor de R$ 4 milhões(Exigirá concorrência),que demorará 4 anos para ser concluída. 

    Pode ser dividida em 4 editais de 1 milhão mas que sejam na modalidade concorrência!

    O que a lei veda é que usem o parcelamento para poder usar processo mais simplificado de licitação, como, no exemplo, adotar 4 "Tomadas de Preço".

  • Complementando o comentário do colega Zé Elias, também não pode a Administração fracionar o objeto a ser licitado, visando o enquadramento em casos de dispensa de licitação.

  • A primeira parte da afirmativa, que trata do dever de a Administração dividir as obras, serviços e compras em quantas etapas julgar viáveis técnica e economicamente, está correta, visto que encontra expressa sustentação legal no art. 23, §1º, Lei 8.666/93, que assim preceitua:


    “§1º As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão dividas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala."


    Note-se que o dispositivo legal, ao utilizar o verbo “serão", realmente transmite a ideia de dever, e não de mera possibilidade, o que corrobora a assertiva ora analisada, ao menos nesse particular.


    Ocorre que a segunda parte da afirmativa, no ponto em que sustenta a necessidade de realização de “licitação única que contemple todas as etapas", acaba por incidir em erro, porquanto em manifesto confronto com o teor do §2º deste mesmo art. 23, nos termos do qual:


    “§2º Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação."


    Resposta: Errado
  • Erro: dizer que deverá ser a mesma licitação!

  • Isso é picaretagem!

     

  • § 2 Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. 

  • ============== SÚMULA Nº 247 - TCU ============== 
     
    É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade.

    Nesse sentido, não pode é usar a divisão como manobra para reenquadrar a modalidade da licitação.

     

  • erro: Deverá

  • Serão licitações distintas, mantando-se a modalidade de licitação do objeto principal.


ID
1180219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas relativas a licitações e contratos administrativos, julgue os itens que se seguem.


Caso as empresas interessadas não sejam tecnicamente qualificadas para a execução do objeto do contrato, conforme os critérios estabelecidos no respectivo edital, a licitação poderá ser dispensada, configurando-se situação de licitação deserta, nos termos da doutrina de referência, e poderá ser feita a contratação direta de outra empresa.

Alternativas
Comentários
  • Muitos estudantes confudem licitação deserta com licitação fracassada. A primeira acontece quando a licitação é convocada e não aparecem interessados. Nesse caso, torna-se dispensável a licitação e a Administração pode contratar diretamente, contanto que motivadamente demonstre existir prejuízo na realização de uma nova licitação, e desde que sejam mantidas as condições constantes no instrumento convocatório.
    Já a licitação fracassada ocorre quando aparecem intessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. A licitação fracassada, em regra, não é hipótese de licitação dispensável. Nas situações em que se observa esse tipo de licitação, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
    Há uma situação na qual a licitação fracassada pode resultar em licitação dispensável: quando todos os licitantes forem desclassificados porque suas propostas continham preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelo órgãos oficiais competentes. Nessas situações, se for dado pela Administração o prazo de oito dias úteis para os licitantes reformularem os preços e as novas propostas desses licitantes continuarem com preços inadequados, resultará hipótese de licitação dispensável.
    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • O conceito mencionado na questão é o de licitação fracassada, vejam o conceito correto de licitação deserta em outra questão:

    Prova: CESPE - 2011 - DPE-MA - Defensor Público

    Configurar-se-á licitação deserta quando

    d) não aparecerem interessados e a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a administração.

    GABARITO: LETRA "D".

  • A licitação é FRACASSADA!

    Deserta é quando não há interessados para participar da licitação.

    Fracassada é quando os interessados são desabilitados por não atenderem ao edital.

  • Licitação deserta: não aparece ngm para competir.

    Licitação fracassada: aparecem licitantes para competir, mas todos foram considerados inabilitados ou todas as propostas foram desclassificadas. 

  • Outro erro que vejo na questão é o trecho: a licitação poderá ser dispensada. E na lei 8666/93, art 24 diz: que será dispensável a licitação fracassada. Bom se eu estiver equivocado, por favor, podem me corrigir.

  • Denis,
    No caso de licitação fracassada, a licitação dispensável é exceção.
    Quando a licitação for fracassada, aplica-se, em regra, o disposto no art. 48, 3º, o qual faculta à administração conceder um novo prazo para nova apresentação da documentação ou das propostas. Excepcionalmente, aplica-se o disposto no art. 24, VII, quando os preços permanecerem inadequados, sendo admitida a adjudicação direta.

    Na licitação deserta, a regra é que a licitação seja dispensável (art. 24, V). E excepcionalmente, repete-se a licitação.

    Espero ter contribuído.

    Bons estudos :D

  • Pois é galera, o CESPE mais uma vez querendo enrolar. Licitação DESERTA ocorre quando não há interessados, podendo a Administração DISPENSAR o procedimento da licitação, no entanto mantendo todas as condições preestabelecidas anteriormente. A questão traz hipótese de licitação FRACASSADA, onde há interessados, mas nenhum cumpre as exigências do edital.


  • Deserta é quando não há interessados!

  • Gabarito: ERRADO.

    Por que? A CESPE leva o candidato a confundir os conceitos de licitação deserta e licitação fracassada.

  • Deserta é no caso de não haver interessados.

    A licitação abordada pela questão é a licitação fracassada, quando aparecem candidatos, porém estes em razão de inabilitação ou desclassificação não podem ser selecionados.

  • Além da confusão entre os termos licitação deserta e licitação fracassada, há um outro erro: não se trata de licitação dispensada, mas sim de dispensável.

  • mas Daniel... no caso que vc falou... quando ele fala... PODERÁ SER DISPENSADA... eu lendo vi que o administrador poderia, se quisesse, dispensar a licitação.. ou seja... seria DISPENSÁVEL... se fosse realmente LICITAÇÃO DISPENSADA não existiria esse PODERÁ! concorda?!

  • Gabarito: E

    Caso as empresas interessadas não sejam tecnicamente qualificadas para a execução do objeto do contrato, conforme os critérios estabelecidos no respectivo edital, a licitação poderá ser dispensada( NÃO PODERÁ SER DISPENSADA), configurando-se situação de  licitação deserta(LICITAÇÃO FRACASSADA)), nos termos da doutrina de referência, e poderá ser feita a contratação direta de outra empresa.

    COMPORTANDO NESSE CASO DUAS OPÇÕES:

    1- REABRIR O PRAZO PARA NOVOS INTERESSADOS

    2- LICITAR NOVAMENTE

  • LICITAÇÃO DESERTA ---> quando não aparecem candidatos


    LICITAÇÃO FRACASSADA ---> quando aparecem candidatos, mas nenhum é selecionado.

  • O termo correto seria Licitação Fracassada, onde aparecem candidatos, mas nenhum tecnicamente viável ao projeto.

  • ERRADO

    Há dois erros na questão:

    1º  menciona que poderá ser DISPENSADA, no entanto será DISPENSÁVEL;

    2º diz que será licitação DESERTA, porém será FRACASSADA.


    valeeeu...

  • Eu tenho uma analogia que pode ajudar nessas questões. Sempre penso em um deserto como um lugar quente, desolado, com tempestades de areia, enfim... um lugar para o qual NINGUÉM QUER IR. Ou seja, não aparecem interessados! (Licitação Deserta). Quanto à licitação fracassada, penso que os interessados FRACASSARAM em atender a Administração Pública por não cumprirem as exigências editalícias. (Licitação Fracassada). Pode parecer bem bobo, e realmente é, mas na hora da prova pode ajudar bastante.

    Bons estudos!

  • ITEM ERRADO, JUSTIFICATIVA:

    Art. 24. É DISPENSÁVEL a licitação:  

    V - quando NÃO ACUDIREM INTERESSADOS à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; (LICITAÇÃO DESERTA) 


  • esse caso é licitação FRACASSADA

  • Licitação deserta: quando a licitação é convocada e não aparecem interessados

    Licitação Fracassada : ocorre quando aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas.

      Nas situações em que se observa esse tipo de licitação, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • Na verdade, a licitação deserta corresponde àquela em que não aparecem interessados, hipótese em que, presentes os demais requisitos legais (impossibilidade de repetição do procedimento sem prejuízo para a Administração e mantidas as condições preestabelecidas), configura-se, sim, situação de licitação dispensável (art. 24, V, Lei 8.666/93).


    A rigor, a desqualificação de todas as empresas, por não atenderem aos requisitos técnicos previstos no edital, configura caso de licitação fracassada, cuja disciplina legal repousa no art. 48, §3º, Lei 8.666/93.


    Resposta: Errado


  • Comentário do Professor:

    "Na verdade, a licitação deserta corresponde àquela em que não aparecem interessados, hipótese em que, presentes os demais requisitos legais (impossibilidade de repetição do procedimento sem prejuízo para a Administração e mantidas as condições preestabelecidas), configura-se, sim, situação de licitação dispensável (art. 24, V, Lei 8.666/93).


    A rigor, a desqualificação de todas as empresas, por não atenderem aos requisitos técnicos previstos no edital, configura caso de licitação fracassada, cuja disciplina legal repousa no art. 48, §3º, Lei 8.666/93.


    Resposta: Errado"

  • Caso as empresas interessadas não sejam tecnicamente qualificadas para a execução do objeto do contrato, conforme os critérios estabelecidos no respectivo edital, a licitação poderá ser dispensada, configurando-se situação de LICITAÇÃO FRACASSADA, nos termos da doutrina de referência, e poderá ser feita a contratação direta de outra empresa.


    Resumindo


    Licitação deserta ---> quando não aparecem candidatos para o certame.


    Licitação fracassada ---> quando aparecem candidatos, mas nenhum é classificado.

  • GAB. ERRADO.

    Licitação deserta (art. 24, V)

    O art. 24, V, da Lei 8.666/1993, dispensa a licitação quando não acudir interessado à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    Nesse caso, em razão da ausência de interessados, a licitação é denominada de “deserta”. 

    Ressalte-se que a licitação deserta não se confunde com a “licitação frustrada ou fracassada”, pois, nesse último caso, existem licitantes presentes no certame, mas todos são inabilitados ou desclassificados.

    A característica comum dessas duas hipóteses é que a licitação não chegará ao seu termo final.

    A dispensa na licitação deserta depende dos seguintes pressupostos: 

    a) ausência de interessados na licitação anterior; 

    b) motivação: a justificativa deve demonstrar que a repetição do certame acarretaria prejuízos ao interesse público; e 

    c) manutenção das condições preestabelecidas: o intuito é evitar a violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade, pois a alteração substancial das condições estabelecidas na licitação anterior poderia atrair o interesse de licitantes, o que exigiria a realização da licitação.

    FONTE: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende, Licitações e Contratos Administrativos - Teoria e Prática.

  • Se houve empresas interessadas, mas estas não preenchiam as exigências técnicas do edital, trata-se de hipótese de licitação FRACASSADA e não deserta. Deserta é aquela licitação à qual não acodem interessados. 

  • Licitação Deserta: A Licitação Deserta é aquela que nenhum proponente interessado comparece ou por ausência de interessados na licitação. Neste caso, torna-se dispensável a licitação quando a Administração pode contratar diretamente, desde que demonstre motivadamente existir prejuízo na realização de uma nova licitação e desde que sejam mantidas todas as condições preestabelecidas em edital.

    Licitação Fracassada: Ocorre quando nenhum proponente é selecionado em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Nos processos de licitações que apresentarem estas situações, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

    Questão trata de licitação fracassada.


  • Pensa assim...

    Na procura de um relacionamento.

     

    Fracassada - sempre aparece alguém que queira algo, porém não é classificado, não é adequado. 

     

    Deserta - não aparece ninguém!!! rsrs

     

     

  • Licitação fracassada
  • PESSOAL, IMPRESSIONANTE COMO O CESPE GOSTA DE CONFUNDIR LICITAÇÃO FRACASSADA E DESERTA!!!

    ATENTAR PARA ISSO.

    FRACASSADA - OS LICITANTES VÃO SENDO DERRUBADOS AO LONGO DOS PROCEDIMENTOS (HABILITAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO);

    DESERTA - INEXISTE LICITANTES.

  • ERRADA - Fala sobre Licitação Fracassada, em que a ADM pode optar por não realizar nova licitação é sim dar novos prazos para "adequação".

     

    LICITAÇÃO FRACASSADA- DISPENSÁVEL - ( NOVO PRAZO 8 DIAS| OU 3 DIAS ÚTEIS = CONVITE)
    * INABILITAÇÃO LICITANTES - NÃO HÁ CONTRATAÇÃO DIRETA
    * DESCLASSIFICAÇÃO PROPOSTAS - CONTRATAÇÃO DIRETA

     

    Lei 8666 Esquematizada - Estrátegia

  • Situação de licitação deserta é quando não existem interessados.

  • LICITAÇÃO DESERTA

    A LICITAÇÃO DESERTA É AQUELA QUE NENHUM PROPONENTE INTERESSADO COMPARECE OU POR AUSÊNCIA DE INTERESSADOS NA LICITAÇÃO. NESTE CASO, TORNA-SE DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO QUANDO A ADMINISTRAÇÃO PODE CONTRATAR DIRETAMENTE, DESDE QUE DEMONSTRE MOTIVADAMENTE EXISTIR PREJUÍZO NA REALIZAÇÃO DE UMA NOVA LICITAÇÃO E DESDE QUE SEJAM MANTIDAS TODAS AS CONDIÇÕES PREESTABELECIDAS EM EDITAL.

     

     

    LICITAÇÃO FRACASSADA

    OCORRE QUANDO NENHUM PROPONENTE É SELECIONADO EM DECORRÊNCIA DE INABILITAÇÃO OU DE DESCLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS. NOS PROCESSOS DE LICITAÇÕES QUE APRESENTAREM ESTAS SITUAÇÕES, QUANDO TODOS OS LICITANTES FOREM INABILITADOS OU TODAS AS PROPOSTAS FOREM DESCLASSIFICADAS, A ADMINISTRAÇÃO FIXARÁ AOS LICITANTES O PRAZO DE 8 DIAS ÚTEIS PARA A APRESENTAÇÃO DE NOVA DOCUMENTAÇÃO OU DE OUTRAS PROPOSTAS ESCOIMADAS DAS CAUSAS REFERIDAS NESTE ARTIGO, FACULTADA, NO CASO DE CONVITE, A REDUÇÃO DESTE PRAZO PARA TRÊS DIAS ÚTEIS.
    CASO PERSISTA:


         - SE FOR EM DECORRÊNCIA DO VALOR (↑ou↓ ao preço de mercado): ENTÃO PODERÁ ALEGAR LICITAÇÃO DESERTA = LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

         - SE FOR EM DECORRÊNCIA DA CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS DO EDITAL: ENTÃO SERÃO TODOS DESCLASSIFICADOS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Na deserta não aparece ninguém.

  • DESERTA - Ñ APARECE INTERESSADOS

     

    FRACASSADA

    - INTERESSADOS FORAM DESCLASSIFICADOS EM FUNÇÃO DE $$ -> PODE SER DISPENSÁVEL

    - INTERESSADOS FORAM INABILITADOS (DOCS, QUALIFICAÇÕES, ETC) -> Ñ PODE SER DISPENSÁVEL

     

  • ERRADA

     

    FRACASSADA: TODOS DESCLASSIFICADOS/ Ñ ATENDERAM EXIGÊNCIAS

    DESERTA: NÃO APARECEU NINGUÉM

  • Licitação fracassada. Prazo de 8 dias para a adequação das propostas.

  • gabarito errado

    fracassada e não deserta

  • Licitação fracassada: ex: o boy aparece no encontro, mas não tem as qualidades que vc esperava.

    Licitação deserta: ex: vc marca o encontro com o boy e ele não aparece.

    kkkkk exemplo horroroso, mas serve mto!.


ID
1180222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas relativas a licitações e contratos administrativos, julgue os itens que se seguem.


O contrato administrativo poderá ser modificado unilateralmente pela administração caso haja modificação do projeto ou das especificações para adequação técnica aos objetivos do contrato ou caso se julgue necessário modificar o valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto do contrato.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes,mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contra prestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis,retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.(Redaçãodada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    O regime jurídico dos contratos administrativos confere à administração pública a prerrogativa de modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público; ou mesmo rescindi-los unilateralmente.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa. Trata-se de cláusulas exorbitantes do contrato. Conforme art. 65, I, "a" e "b", modificações QUALITATIVAS do projeto para melhor adequação técnica e acréscimo ou diminuição QUANTITATIVA de seu objeto são permitidas.

  • lembrando que a modificacao podera ser de somente ate 25% do valor do para mais ou para menos (acrescimo ou supressao) em caso de obra, compra ou servicos e ate o limite de 50% de acrescimo no caso particular de reforma de edificio ou de equipamento.

  • Realmente, a Lei 8.666/93 disciplina duas espécies de alteração contratual passíveis de serem realizadas unilateralmente, quais sejam: i) qualitativa; e ii) quantitativa. A primeira modalidade, qualitativa, está prevista no art. 65, I, “a”, e contempla modificações do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. A segunda espécie, quantitativa, tem por intuito, de fato, permitir a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, desde que observados os limites estampados na lei. Revela-se correta, portanto, a afirmativa ora analisada.

    Gabarito: Certo

  • Correto.

    O contrato poderá ser modificado tanto qualitativamente quanto quantitativamente.

  • Ao meu ver a questão esta errada, pois no momento em que a questão fala que ela poderá ser mudada unilateralmente, a questão não deixa claro a quantificação da matéria, o leitor pode chegar a conclusão que o valor nela impressa é indefinida, ou seja, acima dos referidos valores previstos legalmente...

  • Tudo bem a sentença estar certa, porem, a meu ver está mau escrita, pois quando fala: "O contrato administrativo poderá ser modificado unilateralmente pela administração...1º hipótese ou 2º hipótese" dar a entender que nas duas situações podem ser alteradas unilateralmemte.

  • Se é unilateral, então por que é obrigatório o Termo Aditivo assinado por ambas as partes?

  • Complementando...

    Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos (Lei nº 8.666/93, art. 65):

    • Unilateralmente pela Administração:

    ¬ Quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração qualitativa);

    ¬ Quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

    (CESPE/MDIC/2008) Nos contratos administrativos, é vedada a alteração unilateral pela administração pública. E

  • Lei 8.666/93:


    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:


    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

  • ALTERAÇÃO UNILATERAL:

    a) QUALITATIVA - modificação do projeto ou das especificações para adequação técnica aos objetivos do contrato;

    b) QUANTITATIVA - modificar o valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto do contrato.

    LEMBRAR DO LIMITE: 25% PRA MAIS OU PARA MENOS E 50% PARA, SOMENTE, MAIS QUANDO SE TRATAR DE REFORMA DE EDIFÍCIOS E LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.

  • Esse prof. Rafael Pereira é muito bom. Tudo fica mais fácil de entender com os comentários dele.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;


ID
1180225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.


A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A LEI 9784/99 ART. 50

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • Motivação aliunde, como denomina a doutrina!!

  • Assertiva ERRADA. 


    Complementando: mesmo em atos onde não é necessário informar a motivação (atos discricionários), caso esta seja informada, ela deve existir. Se a motivação informada não existir, mesmo em atos discricionários, o ato pode ser anulado. 
  • Motivação aliunde, pode basear-se em outros pareceres já existentes.

  •  Da motivação aliunde.
    Estabelece o artigo 51, §1º da lei 9784/99 que “A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.” 
    Tal situação configura o que a doutrina administrativa resolveu denominar motivação aliunde dos atos administrativos e ocorre todas as vezes que a motivação de um determinado ato remete à motivação de ato anterior que embasa sua edição. 
    Nestas situações, se, por exemplo, um parecer opina pela possibilidade de prática de ato de demissão de servidor, ao demitir o servidor, a autoridade não precisa repetir os fundamentos explicitados pelo parecer, bastando, na fundamentação do ato de demissão, declarar a concordância com os argumentos expedidos no ato opinativo.


    Prof. Matheus Carvalho
    Fonte:https://pt-br.facebook.com/Profmatheuscarvalho/posts/681047075269071
  • A motivação de atos, como mencionado na questão realmente deve ser explícita, clara e congruente, porém ela pode sim, consistir na declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas que, neste caso, serão parte integrantes do ato.

  • ERRADO!

    A motivação pode ter por base pareceres e informações anteriores e chama-se MOTIVAÇÃO ALIUNDE!

    Não esqueçam e não errem!

    MOTIVAÇÃO ALIUNDE!!!

    Bons estudos!

  • MOTIVAÇÃO ALIUNDE.

  • é admitida a motivação per relationem. 

  • Olhem essa questão da FCC a respeito de motivação aliunde.


    Q357651 


    Prova: FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Procurador Municipal

    Disciplina: Direito Administrativo | 


    Motivação aliunde é

    • a) motivação baseada em afirmações falsas.

    •  b) sinônimo de motivação obiter dictum

    •  c) motivação omissa, capaz de gerar a nulidade do ato administrativo.
    •  
    • d) sinônimo de ratio decidendi, nos processos administrativos.

    • e) fundamentação por remissão àquela constante em ato precedente.



    GABARITO: E

  • Errado. Lei nº 9784 – art. 50, § 1º - A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


  • A motivação dos atos e decisões administrativas encontra-se regulada no art. 50, Lei 9.784/99. Do exame atento de tal dispositivo legal, verifica-se que a afirmativa ora analisada revela-se em confronto direto com o teor de seu §1º, parte final, que admite expressamente a chamada fundamentação per relationem, isto é, aquela em que a autoridade que decide manifesta “concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato."


    De tal forma, está equivocada a afirmativa.


    Resposta: Errado


  • Apenas a segunda parte da questão está errada: não sendo suficiente..........

  • ERRADA, SEGUNDO A LEI 9784/99 ART. 50

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • errado, pois a motivação do ato deve ser explícita,clara e congruente podendo ter concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.

      

  • No Brasil, é permitido a MOTIVAÇÃO ALIUNDE que nada mais é do que o administrador público remeter sua motivação aos fundamentos apresentados por um ato administrativo anterior que o justificou. ( art. 50, parágrafo 1, da lei 9784/99)

  • Não necessariamente, pode ser por referência a fundamentos anteriores.

    GABARITO ERRADO
  • Errado. É permitido a motivação aliunde, aquela em que o agente público se remete a decisões anteriores para motivar o ato.

  • QUESTÃO ERRADA.

    Trata-se da MOTIVAÇÃO ALIUNDE - é aquela que consiste na declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas que serão parte integrante e tem fundamento no art. 50, § 1°, da Lei n° 9.784/99.

    Bons estudos!

  • Questao :A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, NAO(errado) sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.


    A QUESTÃO SE TORNOU -SE ERRADA USANDO  PALAVRA  NÃO , SE NÃO USASSE   A PALAVRA NÃO,  TORNARIA CERTA.

    GABARITO : ERRADO

  • Motivação aliunde é permitida no direito administrativo.

  • Errado

    LEI 9784/99  art. 50

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • Trata-se da motivação per relationem ou motivação aliunde. Dessa forma estabelece o artigo 51, §1º da lei 9784/99 que “A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.” 
    Tal situação configura o que a doutrina administrativa resolveu denominar motivação aliunde dos atos administrativos e ocorre todas as vezes que a motivação de um determinado ato remete à motivação de ato anterior que embasa sua edição. 
    Nestas situações, se, por exemplo, um parecer opina pela possibilidade de prática de ato de demissão de servidor, ao demitir o servidor, a autoridade não precisa repetir os fundamentos explicitados pelo parecer, bastando, na fundamentação do ato de demissão, declarar a concordância com os argumentos expedidos no ato opinativo. ERRADO.

  • É a chamada Motivação Aliunde.

  • Lembrei como se fosse hoje da aula que assisti 10 meses atrás de mateus carvalho, a motivação pode se basear em pareceres,decisões,etc. Motivação aliunde.

     

    CERTA!

  • ERRADO!

     

     ARTIGO 50 DA LEI 9784 - A AMOTIVAÇÃO DEVER SER CONGRUENTE, CLARA E EXPLÍCITA (CCE)

    A MOTIVAÇÃO PODE CONSISTIR EM DECLARAÇÃO DE CONCORDÂNCIA COM FUNDAMENTOS DE ANTERIORES:

     

    - PARECERES

    - INFORMAÇÕES

    - DECISÕES

    - PROPROSTAS

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    Gabarito errado!

  • A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.

  • Errado. A motivação do ato administrativo pode consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.

    Lei 9.784/1999, art. 50, § 1.º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • A famosa MOTIVAÇÃO ALIUNDE ou a chamada fundamentação per relationem.

  • Vejam como o CESPE repete as questões:

     

    Q435285           Ano: 2014          Banca: CESPE          Órgão: ANATEL          Prova: Analista Administrativo - Direito

     

    Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.

    Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

    A autoridade competente tem o dever de emitir decisão, devidamente motivada, a respeito do requerimento de Cláudio, não sendo suficiente que a motivação consista apenas de declaração de concordância com parecer proferido pela área técnica da ANATEL.

    Gabarito: errado

  • ERRADO

     

    A declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas podem constituir a motivação do ato administrativo. 

     

    É só lembrar que constitui fonte do direito administrativo: a jurisprudência e até mesmo os costumes.

     

    Jurisprudência: reiteradas decisões sobre a mesma matéria/assunto. 

     

     

  • E. O contrário, é suficiente

  • GABARITO: ERRADA

    SEGUNDO A LEI 9784/99 ART. 50

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • Errado.

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos...

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, PODENDO consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    Obs. É a chamada Motivação Aliunde que é aquela que não está expressa no próprio texto do ato administrativo, mas em um parecer anterior, informações ou decisões proferidas em outras ocasiões (em outro documento). Em vez de apresentar, por escrito e detalhadamente os pressupostos de fato e de direito que justificaram a edição do ato, o administrador restringe-se a fazer uma referência a motivações já existentes e que se ajustam ao ato que está sendo editado.

    Portanto, pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como forma de suprimento da motivação do ato

  • Motivação ALIUNDE é admitida.

  • Gab: ERRADO

    Art. 50: Os atos administrativos deverão ser MOTIVADOS, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    § 1°: A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de ANTERIORES PARECERES, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    Lei 9.784/99

  • ERRADO. "Motivação Aliunde"

    ART. 50 § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • No Brasil, é permitido a MOTIVAÇÃO ALIUNDE que nada mais é do que o administrador público remeter sua motivação aos fundamentos apresentados por um ato administrativo anterior que o justificou. ( art. 50, parágrafo 1, da lei 9784/99)


ID
1180228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.

O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente, efeito suspensivo.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

     Em se tratando de recurso hierárquico, tem-se a acepção estrita de recurso, uma vez que, conforme assevera Meirelles:

    ...recursos hierárquicos são todos aqueles pedidos que as partes dirigem à instância superior da própria Administração, propiciando o reexame do ato inferior sob todos os seus aspectos. Podem ter efeito devolutivo e suspensivo, ou simplesmente devolutivo, que é a regra; o efeito excepcional suspensivo há de ser concedido expressamente em lei ou regulamento ou no despacho de recebimento do recurso.

    http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4766

    SEGUNDO A LEI 9784/99

    Art.61. Salvo disposição legal em contrário,o recurso não tem efeito suspensivo.

     Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido,dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Correto, como o colega abaixo citou, pela regra o recurso tem efeito devolutivo, mas, na exceção ou seja execpcionalmente efeito suspensivo.

    Art.61. Salvo disposição legal em contrário,o recurso não tem efeito suspensivo.

     Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido,dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Para complementar e acrescentar o entendimento:

    Como o próprio nome diz, efeito devolutivo é aquele que “devolve” algo, ou seja, quando um recurso é recebido com o efeito devolutivo, ele devolve toda matéria para reexame em instância superior, para que sentença seja anulada, reformada, ou, também, mantida. Porém os efeitos dessa sentença continuam vigentes.

    Enquanto no efeito suspensivo, ocorre que a sentença proferida não pode ser executada, pois o recurso “suspende” os efeitos da mesma, até que o recurso seja julgado.

    - Nos processos administrativos, via de regra, é vedado o recurso com efeito suspensivo, como supracitado. Repisando que, o efeito suspensivo pode ser excepcionalmente concedido pela autoridade recorrida ou pela imediatamente superior, de ofício ou a pedido, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão recorrida.

    - O prazo para interpor o recurso é de 10 dias, contados da ciência da decisão contra o qual será proposto.


    Bons estudos pessoas! ;)

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    Em regra, o recurso da decisão proferida em processo administrativo não tem efeito suspensivo. Isso significa, salvo disposição legal em contrário, que a decisão proferida pela autoridade pode ser imediatamente cumprida, mesmo quando houver recurso pendente de julgamento da parte que teve seus interesses afetados.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    Ao recurso administrativo poderá ser conferido efeito suspensivo pela autoridade recorrida quando houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução de decisão administrativa proferida em processo adm.

    GABARITO: CERTA.



  • Efeito suspensivo


    Efeito que tem certos recursos que suspende a eficácia da decisão até o seu julgamento final, impossibilitando a execução, mesmo que provisória, pela parte vencedora da decisão recorrida.

    A regra é que os recursos sejam recebidos pelo efeito suspensivo, porém, há casos excepcionais, normalmente de caráter emergencial, onde o juízo receberá o recurso unicamente pelo efeito devolutivo, determinando o prosseguimento do feito.


    Fundamentação:

    Artigos 475-I, §1º, 475-M, 520, 527, inciso III, 587, 739-A, e 791, inciso I, do Código de Processo CivilArtigos 584, 597, 598, 637 e 646 do Código de Processo Penal


    Efeito devolutivo

    Via de regra, os recursos têm efeito meramente devolutivo, isto é, devolvem para o mesmo órgão judicial prolator da decisão, ou para outro órgão jurisdicional de instância superior, a matéria recursal a ser examinada. O recurso, quando recebido apenas nesse efeito, gera a parte vencedora a execução da decisão provisoriamente.


    Fundamentação:

    Artigos 515, 520, 521 e 542, § 2º do Código de Processo CivilArtigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho


    Fontes:

    http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1137/Efeito-suspensivo


    http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1136/Efeito-devolutivo



  • EFEITO DEVOLUTIVO: Ocorre quando o juiz “devolve” ao Tribunal o conhecimento da causa para uma nova apreciação, porém pode manter a execução provisória da sentença proferida em 1ª Instância até o julgamento do recurso. Ao receber um recurso, o juiz de 1ª Instância declara se o efeito daquele recurso é devolutivo oususpensivo. Todos os recursos, exceto os Embargos de Declaração, são recebidos com efeito devolutivo.
    EFEITO SUSPENSIVO: Ocorre quando a sentença proferida em 1ª Instância não pode ser executada até o julgamento do recurso. Mesmo que se autorize, excepcionalmente, a execução, esta será provisória enquanto pendente o recurso. Ao receber um recurso, o Juiz de 1ª Instância declara se o efeito daquele recurso é supensivo oudevolutivo. Além do efeito devolutivo declarado em todos os recursos, exceto nos Embargos de Declaração, o Juiz pode recebê-los em duplo efeito, ou seja, no efeito devolutivo e no efeito suspensivo.
    http://www.tjdft.jus.br/acesso-rapido/informacoes/vocabulario-juridico/entendendo-o-judiciario/efeito-devolutivo

    http://www.tjdft.jus.br/acesso-rapido/informacoes/vocabulario-juridico/entendendo-o-judiciario/efeito-suspensivo 

  • Segundo o art. 61 da referida lei, temos que: "salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo". Todo recurso tem efeito devolutivo e, nos termos do parágrafo único do artigo 61: " havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior, poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso".

  • Os efeitos mais comumente atribuídos aos recursos pela doutrina são o devolutivo e o suspensivo.

    A respeito dos efeitos dos recursos, Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma:

    “Eles podem ter efeito suspensivo ou devolutivo; este último é o efeito normal de todos os recursos, independendo de norma legal; ele devolve o exame da matéria à autoridade competente para decidir. O efeito suspensivo, como o próprio nome diz, suspende os efeitos do ato até a decisão do recurso; ele só existe quando a lei  o preveja expressamente. Por outras palavras, no silêncio da lei, o recurso tem apenas efeito devolutivo”.

    O artigo 61 da Lei n. 9784/99 estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo, entretanto, havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    Assim, ordinariamente o recurso administrativo tem efeito apenas devolutivo, mas havendo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação, tanto a autoridade recorrida como a imediatamente superior, que apreciará o recurso, tem o poder de dar efeito suspensivo ao recurso.


  • O tema atinente aos recursos administrativos encontra-se disciplinado nos artigos 56 e seguintes da Lei 9.784/99.


    Para o que interessa à questão ora comentada, impõe-se verificar o teor do art. 61 de tal diploma, nos termos do qual:


    “Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderão, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso."


    Como se vê, de fato, a regra geral reside na atribuição de efeito meramente devolutivo, tal como afirmado na questão de que ora se cuida, bem assim a lei prevê a possibilidade excepcional de se conceder efeito suspensivo, desde que preenchidos os requisitos próprios.


    Resposta: Certo
  • GABARITO: CERTO

    LEI 9.784/99

    ART. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.


    Paragrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.


    A questão gera um pouco de duvida ao falar ''excepcionalmente''.

  • Gabarito: Certo

    Lei 9.784

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.


    Agr vms às explicações:

    O que é efeito devolutivo? devolve toda a matéria para reexame em instância superior para que a sentença seja anulada ou mantida. Porém, os efeitos dessa sentença continuam vigentes.

    E o tal do efeito suspensivo? Os efeitos da sentença ficam suspensos até uma decisão final. O efeito suspensivo é regra no processo licitatório.

  • CERTA.

    Tem efeito devolutivo, ou seja, o processo pode ser reexaminado pela autoridade que proferiu a decisão, e, em algumas hipóteses, pode ter efeito suspensivo, a regra é que não tem efeito suspensivo.

  • gab. certa

    O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente, efeito suspensivo.

    A regra é não ter efeito suspensivo, mas pode ter!
  • CERTO

    REGRA:DEVOLUTIVO

    EXCEÇÃO:SUSPENSIVO

  • Como o próprio nome diz, efeito devolutivo é aquele que “devolve” algo, ou seja, quando um recurso é recebido com o efeito devolutivo, ele devolve toda matéria para reexame em instância superior, para que sentença seja anulada, reformada, ou, também, mantida. Porém os efeitos dessa sentença continuam vigentes.

    Enquanto no efeito suspensivo, ocorre que a sentença proferida não pode ser executada, pois o recurso “suspende” os efeitos da mesma, até que o recurso seja julgado.

     

    Lei 9.784/99

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • O professor em vez de dá uma explicação clara, copia a lei e cola...

    Muito bom!!

  • Via de regra, deVolutivo;

    .

    Suspende a regra, Suspensivo 

  • Regra: Efeito devolutivo

    Exceção: Efeito Suspensivo

  • Certa. O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente, efeito suspensivo.

     

    Conforme disposto parágrafo único do artigo 61 da Lei 9.784/1999:

     

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Lei 9784

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Correto! 

    A regra é que possui efeito devolutivo, podendo ser suspensivo caso possa causar dano de difícil ou impossível reparação por exemplo.

  • LEI 9784/99

    Art.61. Salvo disposição legal em contrário,o recurso não tem efeito suspensivo.

     Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido,dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Gabarito: Certo

     

    Efeito Devolutivo: Quando devolve toda matéria para reexame em instância superior, para que sentença seja anulada/ reformada/ mantida. Porém, os efeitos dessa sentença continuam vigentes.

     

    Efeito Suspensivo: Quando a sentença proferida não pode ser executada, pois o recurso “suspende” os efeitos da mesma, até que o recurso seja julgado.

     

     

     

    Logo, conforme a Lei 9.784:

     

    EM REGRA: recurso não tem efeito suspensivo, salvo disposição legal

     

    --> Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

     

     

    EXCEÇÃO: Além da disposição legal, a autordidade tem discricionariedade para dar efeito suspensivo, caso haja justo receio de prejuízo de difícil/ incerta reparação

     

    --> Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Certo.

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, O RECURSO NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    Obs. Este é um caso que não será preciso disposição legal (quando a lei expressamente estabelecer), contrariando o caput.

    Esse efeito situa-se na esfera discricionária da autoridade administrativa competente, não competindo ao Poder Judiciário substituir referido juízo de valor realizado nos limites da lei.

    Se um servidor público federal intimado, em processo administrativo, a solicitar ou apresentar provas a seu favor não atender à intimação nem fizer nenhum requerimento, NÃO ficará configurado o reconhecimento da verdade dos fatos contra ele imputados.

  • Efeito SUSPENSIVO é exceção, ou seja, salvo disposição legal.

  • Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos atos e processos administrativos, é correto afirmar que: O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente, efeito suspensivo.


ID
1180231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos atos e processos administrativos, julgue os próximos itens.


A revogação do ato administrativo por motivo de conveniência e(ou) de oportunidade, casos em que se manifesta a discricionariedade administrativa, produz efeitos ex nunc a partir da revogação.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    JURISPRUDÊNCIA  : Súmula 473 do STF :

    “ A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem  ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos,  a apreciação judicial”.   


    Principais lições :

    A Administração com relação aos seus atos administrativos pode :

    ANULAR  quando ILEGAIS.

    REVOGAR  quando INCONVENIENTES ou INOPORTUNOS ao interesse publico.

    Revogação - é supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz realizada pela Administração - e somente por ela - por não mais lhe convir sua existência.

    Anulação - invalidação de um ato ilegítimo e ilegal, realizada realizada pela Administração ou pelo Judiciário.


    EFEITOS DECORRENTES :

    A revogação gera efeitos - EX NUNC - ou seja,  a  partir  da  sua declaração. Não retroage.

    A anulação gera efeitos EX TUNC  (retroage  à data de  início dos efeitos do ato).

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/atos-administrativos


  • Na revogação o efeito é não retroativo (ex nunc)

    Na anulação o efeito é retroativo (extunc).


  • " A revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos adquiridos. A revogação é ato privativo da administração que praticou o ato que está sendo revogado."

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 22ª Edição, pág. 524

  • A CONVALIDAÇÂO do ato administrativo, gera efeitos retroativos ( volta no tempo), efeito ex tunc.

    já a REVOGAÇÃO dar-se-à por gerar efeitos prospectivos ( prospera no tempo), assimilem a palavra "esperança" quanto a revogação, este é o efeito ex NUNCa, nunca volta ao tempo só prospera no mesmo !
  • Anulação - ex-tunc (efeitos retoativos)

    Revogação - ex-nunc (efeitos prospectivos)

  • Anulação e Convalidação são ex-tunc - voltam no tempo

    Demais - ex-nunc - nunca volta no tempo

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área Judiciária Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Teoria das nulidades; 

    A revogação do ato administrativo ocorre por motivo de conveniência e oportunidade e opera efeitos ex nunc.

    GABARITO: CERTA.

  • Beleza de esclarecimento colega Rafael Breviglieri. Pontual!

  • Pessoal, sei que é uma dica besta, mas como não sou da área jurídica, simplifica minha vida. Penso assim:

    ex Tunc (T de Testa): se você bater na testa, cabeça vai para trás => retroativo ao começo do ato

    ex Nunc (N de Nuca): se você bater na nuca, cabeça vai para frente => a partir do momento, dai para frente

  • De fato, o instituto da revogação de atos administrativos caracteriza-se por se tratar de modalidade de extinção de ato válido, livre, portanto, de quaisquer vícios, e que se baseia em razões de conveniência e oportunidade, tendo em vista que o ato a ser revogado deixou de atender ao interesse público. Ademais, também está correto aduzir que a revogação opera efeitos meramente prospectivos (ex nunc). Afinal, se a premissa primeira para que se possa cogitar da revogação de um dado ato é que se esteja diante de ato válido, não faria sentido algum pretender retirar os efeitos validamente produzidos até o momento da revogação.


    Integralmente correta, portanto, a assertiva de que ora se trata.


    Resposta: Certo


  • ex nunc > Nunca retroage.

  • revogação: ex nunc = não retroage (nunc - não)

    anulção: ex tunc = retroage
  • Diferentemente da anulação que possui efeitos ex tunc (retroativos), a revogação  não retroagirá (ex nunc). A revogação poderá ser feita a qual quer tempo pela administração, conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Ex Nunc : não retroage - Revogação ;

    Ex Tunt : retroage - Anulação.

     

    Estudando e aprendendo formas de não esquecer a matéria: "Quando vc termina um namoro, vc NUNCa mais chega perto da EX!" ; obviamente pra quem tem vergonha na cara! hehehe

  • GABARITO CERTO

    EX NUNC: NÃO RETROAGE--->REVOGAÇÃO

    EX TUNC: RETROAGE--> ANULAÇÃO/CONVALIDAÇÃO

  • A revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos adqueridos.

  • EX NUNC: NUNCA RETROAGE.

  • acertei a questão mas confesso que fiquei na dúvida em razão do "ou". Não seria conveniência E oportunidade?

  • Mnenônico:
    CO.MO.FI.O.FO
    Competência // (Vinculado)  // Admite convalidação // Não admite revogação
    Motivo // (Vinculado/Discricionário) // Não admite convalidação // Admite revogação // Ex-Nunc
    Finalidade // (Vinculado) // Não admite convalidação // Não admite revogação
    Objeto // (Vinculado/Discricionário) // Não admite convalidação // Admite revogação // Ex-Nunc
    Forma // (Vinculado) // Admite convalidação // Não admite revogação

  • Para decorar ex nunc eu penso: "ex nunca mais". O que tá no passado fica no passado.

  • Excelente questão para o aprendizado.
  • Gabarito: certo

    --

    Revogação -> ex-nunc(a) = nunca retroage;

    Anulação -> ex-tunc = é o famoso caranguejo da praia que só anda pra trás.

  • Revogação = Ex Nunc

  • ex Tunc (T de Testa): se você bater na testa, cabeça vai para trás => retroativo ao começo do ato

    ex Nunc (N de Nuca): se você bater na nuca, cabeça vai para frente => a partir do momento, dai para frente

  • Com base na disciplina legal e na doutrina nacional acerca dos atos e processos administrativos,é correto afirmar que: A revogação do ato administrativo por motivo de conveniência e(ou) de oportunidade, casos em que se manifesta a discricionariedade administrativa, produz efeitos ex nunc a partir da revogação.

    _________________________________________________________

    A revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos adquiridos. A revogação é ato privativo da administração que praticou o ato que está sendo revogado.

  • Utiliza o Nunc para NUNCA RETROAGE. O que sobrou é o Tunc que retroage. Revogação é ex nunca; Convalidação é ex tunc.

  • Autotutela da adm: volta atrás dos próprios atos

    a. Revogação: conveniência e oportunidade (efeitos ex nunc: não retroage), atos discricionários

    b. Anulação/Invalidação: atos ilegais (efeitos ex tunc: retroage), atos vinculados

  • Anulação e convalidação, retroagem. Revogação, não.


ID
1180234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

        O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) assegura recursos constitucionalmente vinculados para todas as etapas e modalidades da educação básica. Pela primeira vez no país, ficam subvinculados recursos da União, dos estados, do DF e dos municípios para o atendimento em creches e pré-escolas.
        A educação infantil no Brasil figurou uma trajetória histórica em que o Estado formulou e estimulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais, principalmente no que diz respeito ao atendimento de crianças de zero a três anos, como forma de não ficar totalmente ausente desse atendimento.
        Mesmo estando claro que a obrigação do Estado com a educação infantil deve ser efetivada pela expansão da rede pública, o convênio entre o poder público e instituições educacionais sem fins lucrativos foi, e é, uma realidade que assegura, na maioria dos municípios, o atendimento a um número significativo de crianças, em geral, da população pobre e vulnerabilizada.


                 Orientações sobre convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2009 (com adaptações).


No que se refere ao assunto tratado no fragmento de texto acima, julgue os itens subsequentes.



Ao consórcio público — é vedado firmar convênios, contratos e acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO A LEI 11.107/2005

    Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

      § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

      I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

      II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

     III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

  • Apostilando o ótimo comentário e sistematizando os conceitos:


    É possível conceituar consórcio público, nos termos da Lei n. 11.107/2005, como o contrato administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns, que resulta na criação de uma nova pessoa jurídica de direito público, caso em que recebe o nome de associação pública ou de direito privado. Ao adquirir personalidade jurídica autônoma, o consórcio público poderá: 

    a) firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 

    b) promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público;

    c) ser contratado pela Administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação;

    d) emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica,

    pelo ente da Federação consorciado; 

    e) outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e  as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor. 



  • lembrando que é mediante o contrato de rateio que os recursos são entregues ao consórcio público. 

  • O tema relativo aos consórcios públicos encontra-se versado na Lei 11.107/05. Examinando o texto do referido diploma legal, mais precisamente de seu art. 2º, §1º, inciso I, extrai-se que, na verdade, muito ao contrário do que se afirmou nesta questão, para o cumprimento dos objetivos dos consórcios públicos, poderão eles “firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos de governo;"


    Equivocada, portanto, a assertiva, na medida em que em franco confronto com o texto legal acima citado.


    Resposta: Errado


  • ERRADA,

    Para cumprir seus objetivo, o consórcio público poderá receber contribuições e subvenções sociais de outras entidades e órgãos do governo, visto que o consórcio público com personalidade de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.


    Graça e Paz, Boa Sorte!

  • ERRADO

    Lei 11.107/2005: Art. 2o  - § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.


  • DECORRE DO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA!

     

    A AUTONOMIA GERENCIAL, ORGAMENTÁRIA E FINANCEIRA DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA PODERÁ SE AMPLIADA MEDIANTE CONTRATO, A SER FIRMADO ENTRE SEUS ADMINISTRADORES E O PODER PÚBLICA. 

     

    SABENDO QUE CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE DIREITO PÚBLICO SÃO AUTARQUIAS, É POSSÍVEL, SIM, QUE  SELEBREM CONTRATO DE GESTÃO COM O PODER PÚBLICO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Os consórcios públicos podem celebrar contratos entre outros.

    Lei 11.107/2005: Art. 2o  - § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo.

  •  Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

            § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

            I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

            II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e

            III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

            § 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.

            § 3o Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.

  • PQP, um "textão" sem utilidade para responder a questão! Quero morrer quando vejo uma questão assim na prova! kk

  • ERRADA, SEGUNDO A LEI 11.107/2005

    Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

     § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

     I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

    Cumpre destacar que apenas pode receber auxilios, contribuições e subvenções de órgãos e entidades da administração Publica, nunca particular.


ID
1180237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

        O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) assegura recursos constitucionalmente vinculados para todas as etapas e modalidades da educação básica. Pela primeira vez no país, ficam subvinculados recursos da União, dos estados, do DF e dos municípios para o atendimento em creches e pré-escolas.
        A educação infantil no Brasil figurou uma trajetória histórica em que o Estado formulou e estimulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais, principalmente no que diz respeito ao atendimento de crianças de zero a três anos, como forma de não ficar totalmente ausente desse atendimento.
        Mesmo estando claro que a obrigação do Estado com a educação infantil deve ser efetivada pela expansão da rede pública, o convênio entre o poder público e instituições educacionais sem fins lucrativos foi, e é, uma realidade que assegura, na maioria dos municípios, o atendimento a um número significativo de crianças, em geral, da população pobre e vulnerabilizada.


                 Orientações sobre convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2009 (com adaptações).


No que se refere ao assunto tratado no fragmento de texto acima, julgue os itens subsequentes.



A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A Lei 11.079/2004 trouxe uma nova espécie de concessão de serviço e de obra pública – as Parcerias Público-Privadas. O contrato de Parceria Público-Privada é uma modalidade especial de contrato de concessão, pois a lei impõe regras específicas às características gerais trazidas pela legislação anterior.De acordo com o artigo 2º da referida lei, a Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     Formas:

    a) Administrativa: A administração deve ser usuária direta ou indireta dos serviços públicos prestados. Ex.: concessão para remoção de lixo, construção de um Centro Administrativo, presídios, etc.

    Lei 11.079/2004: Art. 2º, § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    b) Patrocinada: é uma concessão comum em que há a presença de recurso público obrigatoriamente. Ou seja, o Estado tem que bancar parte do investimento. Assim, tem-se a tarifa do usuário, mais o recurso público. Exemplo: construção de rodovias, Concessão de uma Linha de Metrô, estacionamento subterrâneo, etc.

    Lei 11.079/2004: Art. 2º, § 1ºConcessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver,adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    * Obs: É importante chamar a atenção que o § 3º do artigo 2º apregoa no sentido de quenão constitui parceria público-privada a concessão comum. Além disso, o mesmo dispositivo define concessão comum como sendo a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987/95, que não envolve contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    Lei 11.079/2004: Art. 2º, § 3 ºNão constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    A responsabilidade civil seria partilhada, tanto entre o estado, quanto entre a prestadora de serviço público. Também, não é admitida concessão com valor inferior a vinte milhões de reais. Seu prazo é de 5 a 35 anos.

    http://resumoseoutros.wordpress.com/2012/10/

  • Pra mim o erro está em falar que a prestação é de forma desconcentrada, sendo que na verdade é de forma descentralizada, pois há delegação.

  • A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.


    Errado, pois "NÃO CONSTITUI PPP A CONCESSÃO COMUM, QUANDO NÃO ENVOLVER CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA DO PARCEIRO PÚBLICO AO PRIVADO" Art2º,p.3
  • Concordo com a Denise, a PPP não representa uma desconcentração, e sim descentralização. Na modalidade ADMINISTRATIVA é possível a parceria sem que haja pagamento pelos usuários. Veja que o exemplo mais comum da modalidade ADMINISTRATIVA é o presídio. O usuário é a própria Administração. 

  • Pessoal, também acho que o erro esta em dizer que é de forma desconcentrada. Pelo que entendi lendo a Di Pietro, seria descentralizada:

    "quanto à aplicacao da lei (de PPP) às entidades da Amdinistracao Indireta, o parágrafo único do art. 1 causa certa perplexidade e será de aplicacao limitada. Isto porque a delegação de serviços publicos a concessionárias e a outorga a entidades da administracao indireta sao duas modalidades diversas de DESCENTRALIZAÇÃO de atividades de que o Poder Publico é titular".

    Quanto ao fato da cobrança, ela somente poderá ser feita na PPP patrocinada, pois na administrativa o parceiro sera remunerado pela própria administracao e portanto, nao haverá cobrança de tarifa aos usuários. Segue um trechinho da Di Pietro novamente:
    "O que nao existe, na concessão administrativa, é a tarifa cobrada do usuário porque, nesse caso, haveria concessão patrocinada".
  • Há dois erros nessa questão:

    1º: Desconcentrada, quando é para ser descentralizada.

    2º:Independentemente da cobrança de tarifas aos usuários. Ele está falando a respeito da concessão administrativa “E” da patrocinada, não especificando que é uma ou outra. No entanto, a administrativa pode ser feito sem haja pagamento dos usuários, diferente da patrocinada que há presença de recurso público obrigatoriamente.


  • No que se refere às parcerias público-privadas, cumpre ter em vista o teor da Lei 11.079/2004, que disciplina o instituto.


    Realmente, as parcerias público-privadas admitem as modalidades de concessão patrocinada ou administrativa (art. 2º, caput). Todavia, em se tratando de prestação de serviços públicos à população, a hipótese seria de concessão patrocinada, a qual exige, como forma de remuneração do parceiro privado, além das tarifas cobradas dos usuários, uma contraprestação pecuniária a cargo do parceiro público (§1º, art. 2º).


    Logo, está errada a afirmativa, no ponto em que sustentou ser possível que o contrato seja celebrado “independentemente da cobrança de tarifas aos usuários."


    Refira-se, por relevante, que a modalidade de concessão administrativa também não se encaixa na descrição do enunciado, porquanto, nesta, é a Administração que figura como beneficiária direta ou indireta do serviço (§2º, art. 2º), de sorte que não seria caso de serviço público prestado à população.


    Por último, o uso da palavra “desconcentrada" também não se mostra correto, na medida em que a parceria público-privada, por constituir a delegação de um serviço a um terceiro, não integrante da Administração Pública, resulta, na verdade, em modalidade de descentralização administrativa (por colaboração ou contratual), e não de desconcentração, a qual se caracteriza por mera redistribuição interna (no âmbito da mesma pessoa jurídica) de competências, via criação de órgãos públicos.


    Resposta: Errado
  •        Art. 2oParceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

      § 1oConcessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata aLei no8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

      § 2oConcessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

      § 3oNão constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata aLei no8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.


  • DESCENTRALIZADA*

  • Errado.



    Não é desconcentrada e sim descentralizada.

  • Errado.


    Complementando a explanação do Allan Kardec, a questão ficaria assim:


    A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada , a qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma descentralizada, dependentemente da cobrança de tarifas aos usuários.


  • após analisar a resposta do prof do QC sinalizo os erros:

    A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa =  até aqui OK

    o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.

    -------------------------

    Na concessão patrocinada, a remuneração da empresa será oriunda do Estado e do usuário (através de tarifa). Além disso, presta serviço à população.

    Na concessão administrativa, a remuneração da empresa será apenas do Estado, visto que é apenas o Estado o usuário do serviço.

    O outro erro que já foi mencionado é a palavra desconcentração. O correto é a descentralização.

    A questão foi genérica. Ela não tratou apenas de uma modalidade. Do jeito que foi colocado, parece que as duas modalidades não têm diferença


    suar no treino pra vencer a luta :)

  • Esse professor é show! Quem dera todos os professores do QC fossem assim!

  • Descentralização !
  • A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.

     

    A questão possui 2 erros.

     

    - É descentralizada, tendo em vista que se transfere a um terceiro não integrante da administração.

    - Na concessão patrocinada, há uma prestação por parte do poder público e tarifas pagas pelo particular.

  • Dá-me a resposta que eu te dou o gabarito.

  • A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada (OK) ou administrativa (OK), o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada e ao ESTADO (que será o próprio usuário), independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.

     

    patrocinada = dupla remuneração (Estado e usuários = TARIFA)

    administrativa = o Estado é o próprio usuário, portanto ele remunerará

  • Quem Patrocina Cobra, logo vai ter tarifa alem da remuneração da administração.

  • LAURA MELO PONTUOU PRECISAMENTE A QUESTÃO! MELHOR COMENTÁRIO!

  • > CONCESSÃO PATROCINADA - ENVOLVE ADICIONALMENTE À TARIFA COBRADA DOS USUÁRIOS, CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (mensalidade) DO PARCEIRO PÚBLICO AO PRIVADO 

    CONCESSÃO ADMINISTRATIVA - É O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEJA A USUÁRIA DIRETA OU INDIRETA. 

  • Descentralizada, com o pagamento de tarifas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Errada. A parceria público-privada é firmada mediante contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, o qual pode ter por objeto a prestação de serviço público à população de forma desconcentrada, independentemente da cobrança de tarifas aos usuários.

    .

    A PPP ocorre devido ao fenômeno da descentralização por colaboração ou delegação, não há transferência de titularidade e ocorre mediante contrato de concessão.

    Concessão administrativa: independentemente de tarifa, basta a remuneração do Poder Público.

    Concessão patrocinada: precisa da tarifa e remuneração do Poder Público.


ID
1180240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

        O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) assegura recursos constitucionalmente vinculados para todas as etapas e modalidades da educação básica. Pela primeira vez no país, ficam subvinculados recursos da União, dos estados, do DF e dos municípios para o atendimento em creches e pré-escolas.
        A educação infantil no Brasil figurou uma trajetória histórica em que o Estado formulou e estimulou uma política de atendimento baseada na parceria com instituições privadas sem fins lucrativos, comunitárias, filantrópicas e confessionais, principalmente no que diz respeito ao atendimento de crianças de zero a três anos, como forma de não ficar totalmente ausente desse atendimento.
        Mesmo estando claro que a obrigação do Estado com a educação infantil deve ser efetivada pela expansão da rede pública, o convênio entre o poder público e instituições educacionais sem fins lucrativos foi, e é, uma realidade que assegura, na maioria dos municípios, o atendimento a um número significativo de crianças, em geral, da população pobre e vulnerabilizada.


                 Orientações sobre convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2009 (com adaptações).


No que se refere ao assunto tratado no fragmento de texto acima, julgue os itens subsequentes.



Em convênio em que haja repasse de recursos financeiros ao conveniado, os valores repassados só podem ser utilizados na realização do objeto do convênio e não perdem a natureza de dinheiro público, ficando o conveniado obrigado a prestar contas ao ente público repassador e aos órgãos de controle competente, como os tribunais de contas.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

     A professora Di Pietro apresenta de forma bastante didática as principais diferenças que costumam ser apontadas entre o contrato e o convênio. No contrato os interesses são opostos e contraditórios, enquanto no convênio são recíprocos. Os entes conveniados têm objetivos institucionais comuns e se reúnem por meio de convênios para alcançá-los. No convênio, os partícipes objetivam um resultado comum, verifica-se também a mútua colaboração, por isso no convênio não se cogita preço ou remuneração, que é cláusula inerente aos contratos. Nos contratos, o valor pago a título de remuneração passa a integrar o patrimônio da entidade que o recebeu, no convênio se o conveniado recebe determinado valor este fica vinculado à utilização prevista no ajuste, assim se um particular recebe verbas do poder público decorrente de um convênio, esse valor não perde a natureza de dinheiro público só podendo ser utilizado para fins estabelecidos pelo convênio, por esta razão a entidade está obrigada a prestar contas não só ao ente repassador, mas também ao Tribunal de Contas. 

    http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Conv%C3%AAnios_com_a_Administra%C3%A7%C3%A3o_P%C3%BAblica

  • Acredito que outra questão ajudaria a responder, vejam:

    No convênio celebrado entre o poder público e entidade particular, o valor repassado pelo poder público não passa a integrar o patrimônio da entidade, mas mantém a natureza de dinheiro público, vinculado aos fins previstos no convênio, obrigando a entidade a prestar contas de sua utilização, para o ente repassador e para o tribunal de contas.

    GABARITO: CERTA.

  • Cuida-se de afirmativa que se revela em perfeita sintonia com o que ensina nossa abalizada doutrina. A propósito, eis a lição ofertada por Maria Sylvia Di Pietro:


    “(...)no convênio, se o conveniado recebe determinado valor, este fica vinculado à utilização prevista no ajuste; assim, se um particular recebe verbas do poder público em decorrência de convênio, esse valor não perde a natureza de dinheiro público, só podendo ser utilizado para os fins previstos no convênio; por essa razão, a entidade está obrigada a prestar contas de sua utilização, não só ao ente repassador, como ao Tribunal de Contas." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 350)


    Correta, portanto, integralmente, a assertiva ora comentada.


    Resposta: Certo


  • Pode ser também utilizado para despesas administrativas ou com pessoal, até determinado limite, segundo a Portaria Interministerial 507. Questão meio certa, incompleta.

  • Cuida-se de afirmativa que se revela em perfeita sintonia com o que ensina nossa abalizada doutrina. A propósito, eis a lição ofertada por Maria Sylvia Di Pietro:

    “(...)no convênio, se o conveniado recebe determinado valor, este fica vinculado à utilização prevista no ajuste; assim, se um particular recebe verbas do poder público em decorrência de convênio, esse valor não perde a natureza de dinheiro público, só podendo ser utilizado para os fins previstos no convênio; por essa razão, a entidade está obrigada a prestar contas de sua utilização, não só ao ente repassador, como ao Tribunal de Contas." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 350)

    Correta, portanto, integralmente, a assertiva ora comentada.

    Resposta: Certo

  • O desvio de finalidade do uso do recurso não poderá ocorrer, até porque, segundo o decreto 6.170, caso essa irregularidade suceda, se tornará elemento impeditivo para realização de nova parceira a ser celebrada, mais uma vez, via convênio.

    Decreto 6.170:

    Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

    V - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:

    c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;

    Ademais, o decreto 6.170 determina a prestação de contas (ação típica decorrente do uso de dinheiro público):

    § 6  A prestação de contas no âmbito dos convênios e contratos de repasse observará regras específicas de acordo com o montante de recursos públicos envolvidos, nos termos das disposições e procedimentos estabelecidos no ato conjunto de que trata o caput do art. 18. 

    Quando se fala em prestação de contas, se fala em dinheiro público, pois, conforme dita a Constituição Brasileira:

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.     

    Resposta: Certo.

  • Não precisava nem ler o texto

  • "conveniado", novilíngua do cespe.


ID
1180243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

No que se refere à teoria do agente principal, à teoria econômica da regulação e à teoria da captura, julgue os itens a seguir.

Conforme a teoria da captura, a regulação é ofertada como resposta à demanda da indústria por regulação, podendo haver o favorecimento de determinados grupos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    De acordo com a teoria da captura, a regulação constitui uma resposta as demandas dos grupos de interesse organizado, atuando para maximizar o interesse de seus membros. Assim, ao longo do tempo, as agencias reguladoras tenderiam a ser dominadas, capturadas, pelas industrias reguladas quese apresentam como sendo os grupos de interesse mais fortes.
    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/83453-teoria-da-captura-e-as-agencias-reguladoras.shtml

  • Tá de brincation with me!

  • Oi Teoria da captura, meu nome é Diego, tudo bem? Então... nunca tinha te visto antes '-'. 

  • A Teoria da Captura ocorre quando, devido a grande pressão e ao forte poder econômico de algumas empresas reguladas, a agência reguladora deixa de atender ao interesse público, se afastando dos preceitos constitucionais e dos princípios relativos à defesa do consumidor, para atender interesses de agentes e grupos econômicos específicos.

    A corrupção e a aceitação de informações fornecidas por grandes empresas do setor sem a devida auditoria e fiscalização também são formas de captura.

  • De acordo com a "teoria da captura", a regulação constitui uma resposta às demandas dos grupos de interesse organizados, atuando para maximizar os interesses de seus membros. Assim, ao longo do tempo, as agências reguladoras, ainda que criadas com bons propósitos, tenderiam a ser dominadas, "capturadas" pelas indústrias reguladas, que se apresentam como os grupos de interesses mais fortes atuando sobre o processo de elaboração e aplicação das leis.


    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/83453-teoria-da-captura-e-as-agencias-reguladoras.shtml
  • Muitas vezes respondendo questões, quando tem coisas que nunca ouvi falar e vejo respostas completas, acho que sou burro, todo mundo sabe as coisas e eu nunca aprendo nada, não vou sair do cargo cretino que estou e é bom eu desistir.

    Como dizia Mussum, 'tá fódis'.

  • Rodrigo, também me sinto assim às vezes. Estou fazendo o seguinte: essas questões mais difíceis estou copiando e colocando os comentários mais completos logo abaixo. Depois fico lendo. Ajuda bastante. AQUI É A HORA DE ERRAR. NA PROVA, NÃO PODEMOS! Sucesso!!!!!!!!! 

  • Rodrigo, é  como disse o wallison carvalho "aqui é o lugar para errar" e é errando que se aprende. Tenho certeza de que quando essa "teoria da captura" cair de novo vc vai acertar, porque errou antes.

    Não desanime cara. Concurso tem disso. Procure estudar por bons livros, pegue dicas de professores, faça resumos, leia jurisprudência, leia lei seca e o mais importante: continue resolvendo muitas questões, mais muita mesmo, porque é exercitando que se aprende.

    Lhe digo uma coisa: pegue impulso! Porque obstáculos não são barreiras. Aprenda com os obstáculos e supere barreiras. Acredite em você. Tenha fé em Deus! Pois quem tem Deus tem tudo.

    Estamos no mesmo barco. Estudar é acumular conhecimentos.

    Força cara! Fé! E FOCO! 

    Pra cima dessa porra. Vai buscar teu sonho! 

    Abraços e nada de desânimo. Você pode, você consegue!

    Andrey - residência jurídica - AL

  • Dizer que a regulação é ofertada como resposta à demanda da indústria por regulação é temerário. Indústria alguma "demanda" regulação. Ela é imposta pelo Estado como forma de tentar fazer com que prevaleça o interesse público sobre o privado, mas a "captura" boicota essa tentativa. 

    Usar definição (equivocada) de texto de opinião da Folha para definir termo da teoria econômica é tenso.
  • Rodrigo, às vezes, tenho o mesmo sentimento. Mas, depois das palavras do amigo sinto-me revigorado. FORÇA, FOCO e FÉ

  • capture theory- é o afastamento da influência do setor privado. = sendo imparcialidade.

  • De fato, a “teoria da captura", também tratada como “risco de captura", corresponde à situação em que as agências reguladoras se vêem cooptadas, capturadas pelos entes regulados, o que se deve, muitas vezes, ao forte poderio econômico das empresas atuantes no mercado, fazendo com que o ente regulador abandone a atuação imparcial e técnica que dele legitimamente se espera, e passe a operar em benefício dos próprios regulados


    Na linha do exposto, eis o que ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “A expressão 'risco de captura' não é autoexplicativa. A maior parte dos autores fala em 'captura' para descrever a situação (observada inicialmente nos Estados Unidos) em que o ente regulador, não sendo capaz de resistir ao imenso poder econômico dos agentes do setor regulado, passa a atuar tendenciosamente em favor dos interesses desses agentes, ou seja, o ente regulador converte-se praticamente em um representante dos interesses das empresas do setor regulado, em detrimento dos consumidores e usuários dos bens e serviços e do próprio Estado." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 174).


    No mesmo sentido, José dos Santos Carvalho Filho também destina algumas linhas para tratar do assunto, como se vê da passagem a seguir transcrita:


    “A propósito, a relação jurídica entre a agência reguladora e as entidades privadas sob seu controle tem gerado estudos e decisões quanto à necessidade de afastar indevidas influências destas últimas sobre a atuação da primeira, de modo a beneficiar-se as empresas em desfavor dos usuários do serviço. É o que a moderna doutrina denomina de teoria da captura ('capture theory', na doutrina americana), pela qual se busca impedir uma vinculação promíscua entre a agência, de um lado, e o governo instituidor ou entes regulados, de outro, com flagrante comprometimento da independência da pessoa controladora." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 491)


    A afirmativa ora comentada encampa, na essência, as mesmas ideias acima expostas, razão por que está correta.


    Resposta: Certo
  • Seria tipo a ANATEL abrindo as pernas para as operadoras quando passou a cortar a internet ao fim da franquia, mesmo com 99% dos usuários reclamando, dizendo que seria para o "nosso bem" e melhor qualidade do serviço?

  • O fenômeno da captura das agências reguladoras ocorre quando há distorção do interesse público em favor do interesse privado, motivada pela enorme pressão do poder econômico das empresas reguladas e de grupos de interesses. Esse fenômeno afeta de forma evidente, a imparcialidade das agências reguladoras. Segundo Justen Filho (2002, p. 369-370), ocorre quando a agência perde sua condição de autoridade comprometida com a realização do interesse coletivo e passa a reproduzir atos destinados a legitimar a consecução de interesses privados dos segmentos regulados.

  • Mesmo sabendo da teoria da captura achei essa questão com uma interpretação bem truncada, que dá de entender várias interpretações. Questão tensa!

  • Mazza: A quarentena tem a finalidade de evitar a "CAPTURA": o objetivo primordial da quarentena é prevenir contratação, por empresas privadas, de ex-agentes públicos para defesa de interesses contrários  ao interesse público. Tal prática é conhecida como "Captura", prática bastante comum em muitos mercados regulados.

    Eu estudei isso agora análise esse exemplo do mazza e lê a questão rsrsrs! Parece coisa de outro mundo kkk!
  • Capture o melhor kkkk

  • No final das contas, a única coisa que será capturado será o seu dinheiro.

  • O comentário do Diego foi um dos melhores que li até hoje aqui no Qc...ri muito....rsrsrs

  • O pessoal que está dizendo que se senti burro, não há motivo para isso. Teoria da captura está relacionada com economia. Por isso é normal que nunca tenham ouvido falar. Sacanagem é ter colocado esse tipo de pergunta em Direito Administrativo.

  • Correto.

    De fato, a “teoria da captura", também tratada como “risco de captura", corresponde à situação em que as agências reguladoras se vêem cooptadas,capturadas pelos entes regulados, o que se deve, muitas vezes, ao forte poderio econômico das empresas atuantes no mercado, fazendo com que o ente regulador abandone a atuação imparcial e técnica que dele legitimamente se espera, e passe a operar em benefício dos próprios regulados

  • Em contrapartida, existe a possibilidade de ocorrer o que chamamos de “captura”, onde o Estado ao efetivar sua função reguladora passa a beneficiar indevidamente e de forma desigual os destinatários da regulação, ou seja, as grandes empresas e multinacionais, por meio dos famosos lobbys. Essa problemática é colocada no âmbito do direito econômico como um dos grades desafios da regulação pelo Estado. (HERTOG, 2010, p. 22-29).


ID
1180246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

No que se refere à teoria do agente principal, à teoria econômica da regulação e à teoria da captura, julgue os itens a seguir.

De acordo com o modelo do principal agente, o principal delega funções ao agente, estabelecendo-se, assim, uma relação hierárquica.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Em ciência política e economia, o problema do principal–agente ou dilema da agência trata as dificuldades que podem surgir em condições de informação assimétrica e incompleta, quando um principal contrata um agente, tais como o problema de potencial conflito de interesses e risco moral, na medida em que o principal está, presumivelmente, contratando o agente para prosseguir os interesses do principal.

    Vários mecanismos podem ser utilizados para tentar alinhar os interesses do agente com os do principal, tais como pagamentos por peça, comissões, participação nos lucros, medição de desempenho (incluindo demonstrações financeiras), estabelecer uma ligação do agente ou medo de demissão.

    O problema do principal–agente é encontrado na maioria das relações empregador/empregado, por exemplo, quando acionistas contratam executivos de topo de corporações. A ciência política observou os problemas inerentes a delegação de autoridade legislativa para agências burocráticas.

    Noutro exemplo, a aplicação da legislação (tais como leis e directivas executivas) está aberta a interpretação burocrática, que cria oportunidades e incentivos para o burocrata como agente desviar-se das intenções ou preferências dos legisladores. Variação na intensidade do controlo legislativo também serve para aumentar os problemas principal–agente na implementação de preferências legislativas.


    Fonte: Wikipedia

  • A teoria econômica do principal-agente analisa alguns tipos de relações hierárquicas entre indivíduos, grupos de indivíduos ou organismos, que estabelecem relações econômicas de fornecimento e consumo de mercadorias e serviços, com possibilidades de se ter comportamentos oportunistas de agentes econômicos em decorrência da existência de assimetria de informações entre as partes.

    A relação principal-agente acontece entre paciente e médico, segurado e seguradora, dono de terra e meeiro, patroa e empregada doméstica, eleitor e eleito, passageiro e taxista. A relação principal-agente é mutuamente vantajosa se puder ser estruturada de forma a contornar os problemas inerentes a este intercâmbio. Em geral, existe um contrato entre as partes, que determina qual a tarefa e como vai ser a remuneração. Este contrato pode ser tanto um contrato formal por escrito e com validade jurídica, como um contrato tácito. (LIMA, 2005)


    Revista ANTT

  • A teoria do agente-principal esquematiza uma das formas mais antigas de interação social. Para ela se aplicar deve haver pelo menos dois indivíduos. Um, que é o principal, deseja que o outro, que é o agente, realize determinada tarefa e, para isso, o contrata mediante um pagamento (monetário ou não). É o que ocorre em uma empresa privada quando o seu dono contrata um empresário para administrar a empresa e é o que ocorre entre este administrador e os seus subordinados. É também o que acontece em empresas públicas, sendo o diretor da empresa o agente e a sociedade o principal.


    http://jus.com.br/artigos/29048/relacoes-entre-estado-e-economia/3

  • O poder disciplinar deriva do poder hierárquico, próprio do vínculo interno, sujeito à Administração Pública.

  • Poder hierárquico:

    Ordenar / controlar / delegar / avocar
  • Os colegas poderiam informar quais autores falam sobre essas teorias que a questão abordou? Gostaria de aprofundar mais nesse assunto. Obrigada.

  • Da hierarquia decorrem os seguintes poderes : 

    * editar atos normativos;

    * Comandar subordinados;

    * Fiscalizar atividade inferior;

    *anular atos inferiores ilegais

    *revogar atos inferiores inoportunos e incovenientes;

    *delegar atribuições;

    *avocar atribuições.

  • errei a questão por imaginar delegação da adm direta para  adm indireta  qiando não ocorre subordinação  :-/

    Esse 'agente' poderia interpretar como agente publico então?
  • PODER HIERÁRQUICO:

    "DOCA"

    Delegar, Ordenar, Controle/Consequência, Avocar.

  • PODER HIERÁRQUICO 


ID
1180249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Acerca das formas de regulação das atividades econômicas, julgue o próximo item.

Na regulação por preço-teto, a agência reguladora deve optar por um índice de reajuste de preços que reflita as características do setor.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Dentre as características do modelo destacam-se: o teto tarifário - imposto pelo governo - e o reajuste por índice de preços. Este, que reflete a taxa de inflação nacional, é o responsável direto pela diminuíção nos custos das empresas, pois com a existência do teto, elas têm que trabalhar na diminuição nos custos com vistas à garantir seus lucros.

    Fonte: Wikipedia
  • Regulação Price CapSistema "teto-preço" ou simplesmente Price Cap é uma forma de regulação desenvolvida, na década de 80, no Reino Unido. Tal sistema foi criado pelo economista Stephen Littlechild e foi aplicado em todos os "utilities" britânicos privados. Ele contrapõe-se à regulação de taxa de retorno, na qual as empresas determinam uma taxa de retorno sobre o capital, bem como a regulação com base no Custo Marginal - onde o lucro é totalmente regulado.

    (...)

    Características do modelo

    Dentre as características do modelo destacam-se: o teto tarifário - imposto pelo governo - e o reajuste por índice de preços. Este, que reflete a taxa de inflação nacional, é o responsável direto pela diminuíção nos custos das empresas, pois com a existência do teto, elas têm que trabalhar na diminuição nos custos com vistas à garantir seus lucros.

    Fonte:

    http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Price_cap


    Traduzindo e complementando o que o colega abaixo comentou:


    Na regulação por preço-teto, a agência não deve optar por um índice de reajustes de preço que reflita as características do setor, mas, sim, optar por um índice de reajustes de preço que reflita a taxa de inflação nacional.

  • Eu encontrei a seguinte informação com relação ao índice de reajuste de preços:

    Sinteticamente, a regra do price-cap determina que, definido o valor inicial da tarifa, o seu reajuste (da tarifa) não pode ultrapassar um valor máximo (o preço-teto), cuja magnitude é expressa pela fórmula abaixo:

    Pt = Po + Infl. - X

    Segundo essa fórmula, o valor da tarifa deve ser igual ao valor inicialmente praticado mais a inflação acumulada ao longo do intervalo iniciado com o último reajuste e menos o valor de um parâmetro (X) previamente fixado, esse último correspondente aos ganhos estimados de produtividade para cada ano do período de aplicação do mecanismo.

    Com relação ao índice de correção de preços, o mais comum é que seja utilizado um Índice de Preços ao Consumidor ou ao varejo. Isso se deve a intenção, implícita na sua formulação original, de que o reajuste do conjunto das tarifas dos serviços ocorra abaixo da taxa de inflação corrente relevante para os usuários. É freqüente na regulação empreendida em países em desenvolvimento (como o Brasil), porém, que sejam adotados índices de preços ao produtor de maneira a assegurar condições de maior segurança a investidores estrangeiros interessados em participar de leilões de privatização.

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialtarifa/pagina_3.asp


  • As agências reguladoras podem utilizar várias formas de regulação do preço (tarifa), de acordo com as características do setor regulado, tais como:

    •fixar o preço;

    •fixar uma margem de preço;

    •fixar um limite máximo ou mínimo ao estabelecimento do preço;

    •estabelecer a indexação de preço a determinado valor verificável no mercado interno; ou

    •fixar a estrutura de preço a ser adotada pelo regulado.

    A escolha de como o preço vai ser regulado depende do setor regulador, do nível de assimetria de informações entre a empresa regulada e o regulador, etc., contudo, geralmente, a especificação da estrutura do preço em oposição à simples fixação de limites à grandeza do preço aumenta a complexidade da implementação do mecanismo de regulação econômica e pode resultar em adicionais perdas de bem-estar.

    O controle de preços, por si só, pode não ser suficiente para proporcionar a eficiência econômica e o retorno em bem-estar à sociedade. Pois, uma firma monopolista que tem seu preço controlado pode reduzir a qualidade dos "bens", mantendo assim seu nível de lucro inicial, além de limitar a informação de seus dados internos ao regulador, por isso a regulação deve envolver outras dimensões, como o controle da qualidade, de quantidades, etc.

    Prof Fernando Graeff

  • Dentre as características do modelo destacam-se: o teto tarifário (PRICE CAP) - imposto pelo governo - e o reajuste por índice de preços. Este, que reflete a taxa de inflação nacional, é o responsável direto pela diminuição nos custos das empresas, pois com a existência do teto, elas têm que trabalhar na diminuição nos custos com vistas a garantir seus lucros.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Price_cap


    Abaixo, eu coloquei como exemplo, a prática adotada pela Anvisa para o reajuste de preços:

    Projeto: 2.4 Aprofundar estudos sobre modelos de reajustes para planos individuais.
    Problema: O modelo de reajuste atual não leva em consideração aspectos concorrenciais e de qualidade na atenção à saúde, não atingindo todo o seu potencial de eficiência.
    Próximos passos:Estudo sobre aplicabilidade do modelo PRICE CAP e desenvolvimento da alternativa metodológica.

  • Cara, tão caíndo umas paradas totalmente novas pra mim nesse assunto de agências reguladoras, pelo que eu to vendo pelas questões, pelo menos no CESPE

    Aonde acho doutrina disso? Quem puder responder no meu perfil pra eu ver a mensagem, agradeço muito

  • Isso é ECONOMIA ...não Direito Administrativo...mas quem quer passar ..atropela tudo.

  • Também gostaria de saber em qual doutrina posso consultar esses assuntos sobre agências reguladoras!

  • Ricardo Ziegler A questão é sobre Economia da Regulação e além de ser economia é também direito administrativo, pois tratam a fundo sobre as Agencias Reguladoras. 

  • price cap - Reduz os riscos e os custos da ação regulatória. 

  • Na boa estão uma palhaçada essas classificações de questões. Agora porque tem uma virgula de direito administrativo ja coloca na matéria. Daqui a pouco tao classificando todas as questões que tem algum numero como de matematica também...

  • muitas vezes há interdisciplinaridade nas questões

     

    se o assunto eventualmente não faz parte do edital do concurso que irás fazer, pula a questão, ué

  • gabarito "errado"

    Regulação Price Cap, Sistema "teto-preço" ou simplesmente Price Cap é uma forma de regulação desenvolvida, na década de 80, no Reino Unido. Tal sistema foi criado pelo economista Stephen Littlechild e foi aplicado em todos os "utilities" britânicos privados. Ele contrapõe-se à regulação de taxa de retorno, na qual as empresas determinam uma taxa de retorno sobre o capital, bem como a regulação com base no Custo Marginal - onde o lucro é totalmente regulado.

    O Price-Cap também é conhecido como modelo RPI-X, baseia-se na fixação de um preço teto, para cada ano, baseado com base no Retail Base Índex (RPI), geralmente um índice de inflação, e um fator de eficiência X.Para cada ano o preço teto e baseado no preço do ano anterior ajustado pelo índice de inflação menos o fator de eficiência X determinado pelo regulador.O preço teto pode ainda ser ajustado por um Índice de correção Z que mede o efeito de eventos exógenos que afetam os custos das concessionárias.

    fonte.: https://pt.wikipedia.org/wiki/Price_cap

  • Raciocínio para facilitar a memorização:

    Uma regulação por preço-teto é incompatível com o índice de reajuste de preços que reflita as características do setor, pois estes são variáveis, não possuindo preço-teto.


ID
1180252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Acerca das formas de regulação das atividades econômicas, julgue o próximo item.

Considere que uma agência reguladora adote o regime de determinação da taxa de retorno e que o efeito Averch-Jonhson seja válido. Nesse caso, espera-se a substituição do fator trabalho no processo produtivo das empresas reguladas.

Alternativas
Comentários
  • Correto:



    Considere que uma agência reguladora adote o regime de determinação da taxa de retorno e que o efeito Averch-Jonhson seja válido. Nesse caso, espera-se a substituição do fator trabalho no processo produtivo das empresas reguladas.

  • Não entendi a relação proposta na questão. Se o fator Averch-Johnson for considerado válido, cria-se uma relação direta com investimentos e taxa interna de retorno, até onde entendi. Alguém pode explicar "substituição do fator trabalho" nesta assertiva?

  • Regulação de taxa de retorno, na qual as empresas determinam uma taxa de retorno sobre o capital, bem como a regulação com base no Custo Marginal - onde o lucro é totalmente regulado.


    The Averch–Johnson effect is the tendency of regulated companies to engage in excessive amounts of capital accumulation in order to expand the volume of their profits. If companies' profits to capital ratio is regulated at a certain percentage then there is a strong incentive for companies to over-invest in order to increase profits overall. This investment goes beyond any optimal efficiency point for capital that the company may have calculated as higher profit is almost always desired over and above efficiency.[1]

    O efeito Averch-Johnson é a tendência das empresas reguladas para se envolver em quantidades excessivas de acumulação de capital, a fim de ampliar o volume de seus lucros. Se os lucros das empresas em relação ao capital é regulada a uma certa percentagem, em seguida, há um forte incentivo para as empresas sobre-investir (no capital) para aumentar os lucros em geral. Este investimento vai além de qualquer ponto de eficiência ideal para o capital que a empresa pode ter calculado como maior lucro é quase sempre desejado para além da eficiência.

    fonte: http://en.m.wikipedia.org/wiki/Averch–Johnson_effect


    Tentando explicar...

    Regime da taxa de retorno baseia-se em: o teto de lucro que o regulado/empresa pode chegar é proporcional ao capital da empresa, determina uma taxa de retorno sobre o capital. 

    Efeito Averch-Jonhson, quando o regime de taxa de retorno funciona, fazendo com que o regulado/empresa para aumentar os lucros busca reinvestir em seu capital para que a margem de lucro aumente. Assim ele se torna válido.


    Dessa forma, a empresa/regulado tende a substituir o fator trabalho pelo fator capital.


    Acho que é isso....somente acho.


  • Nunca ouvi falar dessas desgraças. Isso encontra-se dentro das conceituações de agência reguladora?

  • Sim, Luiz Melo quando se estuda " FORMAS DE REGULAÇÃO: regulação de preço" você encontra a forma de regulação por "Taxa de Retorno ou Pelo Custo do Serviço" e dentro dessa forma de regulação existe a possibilidade de ocorrer o efeito Averch-Jonhson que é quando as empresas investem mais em capital do que em trabalho, uma vez que sua taxa de retorno é proporcional ao seu investimento.

  • Faço a miiiiiiiinima ideia!!!

  • Pois é rapá... que diacho de assunto é esse? Deus defenda e acuda quem fez essa prova... eu hein!!!

  • No regime tarifário da taxa interna de retorno (tarifação pelo custo do serviço), observa-se uma tendência à sobrecapitalização (excesso de investimentos, ou excesso de quantidade de estoque de capital), o que é chamado de efeito Averch-Johnson.

    Só haverá excesso de investimentos em atividades cuja taxa de retorno permitida pelo regulador seja maior que o custo de capital vigente no mercado. Se a taxa de retorno for menor que o custo de capital, não valerá a pena para a firma se sobrecapitalizar, pois o custo dos investimentos não será compensado pela taxa de retorno permitida pelo regulador.

    A regra geral é que, no regime de serviço pelo custo, a taxa de retorno seja maior (ou no mínimo igual) ao custo do capital. Se a taxa de retorno for menor que o custo do capital, simplesmente, não será viável para a indústria regulada entrar no mercado, ou então, será arriscado demais.

    Nesse contexto, se a empresa regulada opera investimentos, é natural que o faça em tecnologia, gerando, consequentemente, a substituição do fator trabalho no processo produtivo pelo uso de maquinas, por exemplo.

  • Ótima resposta Tatiana Oliveira. Caso seja adotada a TIR como modelo de remuneração e se o efeito Averch-Jonhson ocorrer, a empresa irá aumentar seu capital. Como? Tendo mais máquinas do que o trabalho realmente demande. Como as máquinas irão fazer parte do capital da empresa, ela ganhará mais!

  • Segundo o efeito Averch-Jonhson as firmas reguladas sob o regime do cost plus escolheriam ser intensivas em capital em detrimento de outros insumos. Isto porque o método, ao permitir que os lucros sejam diretamente proporcionais ao capital investido, induziria as firmas a empregar mais capital do que trabalho, o que seria ineficiente em termos econômicos. Em suma, as empresas submetidas a esse modelo tendem a fazer mais investimentos em ativos do que seria necessário para a prestação do serviço, pois estão sendo remuneradas por uma taxa de retorno sobre esses investimentos.

    Professor: Fernando Graeff

  • Alguém aqui sabe dizer se a prova de direito administrativo com perguntas semelhantes à esta, de agências reguladoras, foi só para este concurso ou é algo que vem sendo mostrado nos demais realizados pela Cespe???

    Estudo para agente de polícia federal e nunca havia caído algo sobre agências reguladoras com este nível de profundidade.

    #tenso

  • Um exemplo do que causaria o efeito Averch-Johnson, são as usinas Nucleares, que possuem custos fixos muitos elevados, se comparados a outros tipos de geração de energia (logo, uma taxa de retorno maior). Como consequência dessa eficiência, espera-se a substituição do fator trabalho no processo produtivo para maior geração de energia em detrimento de outras tecnologias.

  • Não se preocupem  pessoal, questão como essa só cairá na sua prova se no edital estiver  especificando. Ex: AGÊNCIAS REGULADORAS : Formas de regulação, Boas práticas regulatórias, Regulação Setorial.
     

  • Essa nem o tal do "Arvech Johnson & Johnson" acertava!

  • Que questões são essas!!!!

  • pqp... preciso ler mais.... :-(

  • ahãm? tem certeza que isso é de conhecimento básico para prova do Mec?? ... Acho que preciso estudar mais!!!

  • Essa questão eu li desse jeito: "blah blah blah efeito Averch-Jonhson blah blah blah blah blah". Não entendi bosta nenhuma do que ela quis dizer. hahahhahahahahaha

  • Oi Averch-Jonhson, tudo bem? Eu nunca tinha te visto antes. Desprazer em te conhecer e espero nunca mais te ver!!!!! 

  • Tenho uma leve impressão que essa questão está no lugar errado.

  • Quanto ao comentário da Bruna.


    Não há de se falar em TIR proporcional ao capital. A TIR é calculada sobre o capital num tempo "zero". Todavia, o capital é variável antes mesmo de um recálculo da TIR, devido, por exemplo, ao efeito Averch-Jonhson. O que se pode dizer é que o capital é proporcional à tarifa cobrada aos usuários a fim de se manter a TIR definida para o período.

  • O efeito Averch-Johnson é a tendência das empresas reguladas de se engajarem em quantidades excessivas de acumulação de capital para expandir o volume de seus lucros. Se o índice de lucros sobre o capital das empresas é regulado em uma determinada porcentagem, então há um forte incentivo para as empresas investirem excessivamente para aumentar os lucros em geral. Esse investimento vai além de qualquer ponto ideal de eficiência para o capital que a empresa possa ter calculado, pois o lucro mais alto é quase sempre desejado, além da eficiência. [1]

    A acumulação excessiva de capital sob regulação da taxa de retorno é informalmente conhecida como " gold plating"

    fonte.:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Averch%E2%80%93Johnson_effect


ID
1180255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das formas de regulação das atividades econômicas, julgue o próximo item.

Para que exista monopólio natural, a função custo da firma deve ser aditiva.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO



    Para que exista monopólio natural, a função custo da firma NÃO deve ser aditiva.

  • Monopólio Natural

    O monopólio natural é uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade.

    Esses mercados são geralmente regulamentados pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam melhor quando bem protegidos.

    TV a cabo, distribuição de energia elétrica ou sistema de Fornecimento de Água são exemplos característicos de monopólios naturais, ainda que na atualidade haja concorrência nesses setores.



  • Alguém sabe explicar ??

  • Nas condições de concorrência, o mercado é o mais eficiente alocador de recursos, condições estas que não existem nos casos das “network Industries” que constituem monopólios naturais. Tais mercados são caracterizados por terem uma função sub-aditiva de custos e, em alguns casos, rendimentos crescentes de escala. Um caso típico é o dos serviços básicos de infra-estrutura, entre os que se inclui a transmissão de energia elétrica. Para os casos de serviços monopolistas surge a necessidade de se estabelecer custos associados a uma gestão eficiente dos mesmos. Nestes casos, a regulação substitui a concorrência através da intervenção direta no mercado, mediante a fixação de um conjunto de incentivos e de restrições que permitam simular condições competitivas. A ação do Regulador de um serviço monopolista deve estar orientada para a obtenção simultânea de dois objetivos fundamentais: estabelecer níveis de receita justos para os financiadores do sistema, o que significa evitar que paguem encargos indevidos, assim como valores insuficientes que conduzam à deterioração na qualidade do serviço; e os níveis de receita devem prover, às empresas prestadoras que atuam com eficiência, ganhos suficientes para cobrir seus custos operacionais e obter um retorno razoável sobre o capital investido.

    http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2006/001/documento/nt_051-revisao_tarifaria-cteep-anexo_i-cec-am.pdf

  • Monopólio Natural
    Um mercado ou indústria é um monopólio natural se os custos são minimizados através da concentração da produção numa só empresa. O monopólio natural existe se, para o intervalo relevante de produção, a função custo é sub-aditiva. No caso de uma empresa uniproduto uma condição suficiente para que a função custo seja sub-aditiva é a de que a tecnologia de produção seja caracterizada pela existência de economias de escala para todos os níveis de produção (esta é uma condição suficiente mas não necessária).

    http://slideplayer.com.br/slide/1267321/

    Isso se acentua em casos de mercados multi-produtos. A condição de monopólio natural persiste se a função de custos é sub-aditiva. Neste caso, economias de escala não são necessárias nem suficientes para os custos serem sub-aditivos. A razão para isto está na importância da interdependência entre os produtos. Surge o conceito de economias de escopo, que significa ser mais barato produzir diferentes produtos em uma única firma do que em várias firmas especializadas. Por exemplo, se pensarmos em energia em hora de pico e fora da hora de pico como diferentes produtos. Neste caso, existem economias de escopo porque ambos produtos dividem a mesma infra-estrutura. Isto também prevê a existência da diferenciação de produtos.

    Em resumo, a definição de monopólio natural no caso de vários produtos é que a função de custos precisa ser sub-aditiva. Isso depende geralmente de economias de escala e de escopo. Se ambas existem, sub-aditividade provavelmente existirá.

    http://www.cepal.org/publicaciones/xml/0/4960/CapIX.pdf

  • No caso da existência de multi-produtos , Baumol & Willig (1981) definem que uma indústria é monopólio natural quando existirem vetores de produtos mais baratos produzidos na indústria por uma única firma (ou empresa) ao invés de um conjunto ou combinação de firmas. Para isso, a função custo da firma na indústria deve ser sub-aditivada.



  • Anatel - 2014 - Nível Superior

    Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva.

    Gabarito preliminar: CERTO

  • NOBRES.. ESTOU NO LOCAL CERTO ??? AQUI É DIREITO ADMINISTRATIVO MESMO?? OU SEM QUERER vim parar na área da administração... contabilidade.. economia....

  • Isto deveria estar em Microeconomia....

  • Prezados Filipe e Ubiracy,

    Esse tema é de fato pertinente ao DIREITO ADMINISTRATIVO. As Agências Reguladoras são autarquias sob regime especial pertencentes à estrutura do Poder Executivo e, embora possuam prerrogativas que lhes conferem maior autonomia perante o Governo Central, suas decisões possuem natureza de ATOS ADMINISTRATIVOS. Cabe lembrar também, que a atividade regulatória recai: a) sobre atividades econômicas ou, b) serviços públicos concedidos.

    Abraços!

  • Apesar de as Agências Reguladoras serem estudadas em Direito Administrativo; indubitavelmente, este assunto não é objeto de estudo do mesmo, mas sim de Economia. Está acontecendo muito isso aqui no QC, questões misturadas de várias matérias diferentes. Pagamos por isso e, para tanto, temos direito a um serviço de qualidade. 




  • Q612676

    Sobre os monopólios naturais, assinale a resposta correta. a) são características dos monopólios naturais, entre outras, o alto custo da atividade e as elevadas economias de escala. GABARITO: LETRA A

    O monopólio natural é uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade. Esses mercados são geralmente regulamentados pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam melhor quando bem protegidos. Um exemplo claro de monopólio natural é o serviço de energia elétrica. Depois que uma empresa instala toda estrutura (postes de luz, cabos, etc), não custa nada a ela disponibilizar energia elétrica a uma casa a mais. Ou seja, o Custo Marginal é zero e, por isso, o bem é não rival.

     

     

  • Uma empresa é considerada monopólio natural quando apresenta economias de escala, custo médio e custo marginal decrescentes, para toda a produção. Assim, a função de custo da firma deve ser sub aditiva, já que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y).

    Gabarito: Errado.

  •  

    Função aditiva: f(x+y) = f(x)+f(y).

    Representa a situação de Rendimentos Constantes de Escala (1 empresa produz uma quantidade Q ao mesmo preço que duas empresas produziriam a mesma quantidade Q).

    ...

    Função sub aditiva: f(x+y) < f(x)+f(y).

    Representa a situação de Rendimentos Crescentes de Escala (1 empresa produz uma quantidade Q ao preço menor que 2 empresas produziriam a mesma quantidade Q). 

    ...

    Função super aditiva: f(x+y) > f(x)+f(y).

    Representa a situação de Rendimentos Decrescentes de Escala (1 empresa produz uma quantidade Q ao preço maior que 2 empresas produziriam a mesma quantidade Q).


ID
1180258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Acerca das formas de regulação das atividades econômicas, julgue o próximo item.

Em um mercado com alta volatilidade da demanda, recomenda-se ao órgão regulador estabelecer uma regulação da taxa de retorno.

Alternativas
Comentários
  • Reescritura correta:


    Em um mercado com alta volatilidade da demanda, NÃO recomenda-se ao órgão regulador estabelecer uma regulação da taxa de retorno.

  • O que seria essa taxa de retorno?

  • Regular o volátio?

  • Essa questão não seria de economia?

  • Volatilidade? quimica é?

  • ERRADO, aregulação por taxa de retorno garante um percentual do retorno fixo independentedas oscilações existentes, repassando esses custos ao consumidor. Por isso nummercado com alta volatilidade de demanda, esse tipo de regulação pode gerar grandeineficiência no setor.

    Existem duas formas básicas de regulaçãode preços: a rate of return (taxa de retorno) também chamado cost plus (custodo serviço); e a price cap (preço-teto).

    A primeira forma deregulação de preços, adotada pelos Estados Unidos, é tida como de risco baixopara o investidor, uma vez que se caracteriza pelo fato do órgão reguladorassegurar a taxa de retorno para a firma regulada, ou seja, seus custos(contemplando suas eficiências e suas ineficiências) são repassados para oconsumidor.

    Há poucos riscos para aempresa prestadora de serviço e o incentivo por ser eficiente só existe casoela esteja inserida em um mercado competitivo, como é o caso da experiência demercado norte-americana. (http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0712985_09_cap_03.pdf)

    O segundo  conceito é definido em Porter, que propõe umaanálise que apresenta três grandes fontes de influência para a situaçãocompetitiva da empresa:

    1) ação governamental eforças reguladoras de mercado;

    2) mudanças tecnológicas que reflitam na proposta devalor do produto ou na dinâmica do mercado; e

    3) crescimento e volatilidade da demanda de mercado (quepode ser influenciado, muitas vezes, devido a alterações do perfil de consumo) (http://www.ricardoalmeida.adm.br/planejestrmkt2.pdf)

    Exemplo de mercado com volatilidade de demanda são as commodities– milho, soja trigo e café. Sendo assim, nesse tipo de mercado, se o órgão reguladorgarantir a taxa de retorno repassando os custos ao consumidor, haverá risco degrande ineficiência no setor.


  • Saulo Santos, parabéns por seu comentário. Muito bem explicado.

  • Pessoal...isso ta mais voltado a conceitos de economia do que direito administrativo....

  • Isso é matéria de Regulação Econômica, deveria cair somente em provas de Agências Reguladoras. Como pode o Cespe cobrar isso no concurso do MEC? Será que tinha essa matéria no edital?

  • Difícil essa questão.

    Só pra constar, as agências reguladoras têm sido criadas como autarquias sob regime especial - cujo o objeto seja a regulação de determinado setor econômico.


  • Isso aí não é  assunto de economia não ?

  • Sim Geovane. Economia da Regulação. 

  • Taxa de retorno em setores regulados

    Os setores que representam a prestação dos serviços públicos no Brasil e em boa parte das economias do mundo ocidental estão adotando, cada vez mais, o modelo de regimes regulatórios, no qual um órgão regulador independente visa coordenar a dinâmica do setor com regras claras que assegurem um bom equilíbrio entre os agentes (acionistas, clientes e governos, nas suas diversas esferas). Por bom equilíbrio leia-se modicidade tarifária e boa presta ção de serviço para os clientes, remuneração do capital para os acionistas e a expansão sustentável do serviço em questão o que atende aos anseios da sociedade como um todo, inclusive o do governo.


    Nos processos de revisão tarifária que ocorrem de anos em anos de acordo com a legislação de cada setor, cada órgão regulador de acordo com a forma de regulação de preços que adota, estabelece o preço (tarifa) a ser pago pelo serviço prestado.


    Existem duas formas básicas de regulação de preços: a rate of return (taxa de retorno) ou cost plus (custo do serviço) e a price cap (preço-teto). Existem também algumas formas classificadas como híbridas que mesclam um pouco das duas formas, mas, não são observadas com tanta freqüência como as duas primeiras


    Fonte:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/14713/14713_4.PDF

  • QC, tá errada a classificação aqui! Quer me matar do coração -__- ?

  • Aqui entra o mesmo dilema do cú com as calças, o que isso tem haver com a disciplina?

  • Será que a CESPE é especial? 

  • Os setores que representam a prestação dos serviços públicos no Brasil e em boa parte das economias do mundo ocidental estão adotando, cada vez mais, o modelo de regimes regulatórios, no qual um órgão regulador independente visa coordenar a dinâmica do setor com regras claras que assegurem um bom equilíbrio entre os agentes (acionistas, clientes e governos, nas suas diversas esferas). Por bom equilíbrio leia-se modicidade tarifária e boa presta ção de serviço para os clientes, remuneração do capital para os acionistas e a expansão sustentável do serviço em questão o que atende aos anseios da sociedade como um todo, inclusive o do governo. 

     

     

    Nos processos de revisão tarifária que ocorrem de anos em anos de acordo com a legislação de cada setor, cada órgão regulador de acordo com a forma de regulação de preços que adota, estabelece o preço (tarifa) a ser pago pelo serviço prestado. 

     

    Existem duas formas básicas de regulação de preços: a rate of return (taxa de retorno) ou cost plus (custo do serviço) e a price cap (preço-teto). Existem também algumas formas classificadas como híbridas que mesclam um pouco das duas formas, mas, não são observadas com tanta freqüência como as duas primeiras

  • Eu também, só que no Ceará.


ID
1180261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Acerca das formas de regulação das atividades econômicas, julgue o próximo item.

A regulação por preço-teto aumenta o risco regulatório e reduz a eficiência econômica.

Alternativas
Comentários
  • A Regulação por Preço-teto não afeta a eficiência econômica, visto que, esse é definido de acordo com fatores de eficiência.


    http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0016231_04_cap_02.pdf

  • A eficiência alocativa consiste no maior volume de transações econômicas gerando o maior nível de riqueza possível. No modelo de concorrência perfeita, isto ocorre quando os preços dos bens e serviços da economia igualam-se aos seus respectivos custos marginais. A eficiência distributiva é definida como a capacidade de mitigar – através de políticas de defesa da concorrência e/ou de regulação econômica – a extração de excedentes econômicos pelo produtor. Por fim, a eficiência produtiva é a situação em que se escolhe o processo produtivo de menor custo possível dada a tecnologia disponível ou através de inovações tecnológicas. Como veremos mais adiante, o regime tarifário de preço-teto (price cap) visa estimular este tipo de eficiência em detrimento da eficiência alocativa, ainda que temporariamente. A solução teórica convencional diz que o preço eficiente é aquele que se iguala ao custo marginal de produção. Todavia, no caso dos monopólios naturais, a empresa não conseguiria operar no nível de produção ótimo, pois neste ponto o preço seria menor que os custos médios de produção. 

  • um critério tarifário que vem sendo difundido é o price-cap. O RPI - X busca estimular a eficiência produtiva, visto que, devido ao preço previamente especificado, as firmas tendem a minimizar os custos para se apropriarem de lucros excedentes. O grande desafio deste método é garantir a qualidade do serviço e fazer com que tais reduções de custos beneficiem os consumidores, o que, na prática, tem levado a um aumento significativo do aparato e da complexidade do acompanhamento regulatório.

    Regulação por Preço Teto (Price Cap)

    1. Características:

     As tarifas são definidas, geralmente, em função dos custos projetados e em função da taxa de retorno adequada.

     Preço é estabelecido antes da realização dos custos (ex ante). 

     Considera períodos de revisão tarifária (usualmente 5 anos).

     Preço é fixo durante cada ciclo tarifário (reajustes anuais RPI - X).

    2. Resultados:

     Firma tem estímulo para a redução de custos (minimiza moral hazard)

     Casos de subinvestimento e redução na qualidade do serviço.

     Regulação de maior risco para o investidor, pois risco de mercado é da firma.

  • A GALERA FAZ Ctrl-C E Ctrl-V e não explica.

    A regulação por preço-teto aumenta o risco regulatório pois traz impacto negativo ao mercado(ao investidor que passa a olhar na intervenção do governo uma ameaça aos seus lucros). Por outro lado , o preço-teto aumenta a eficiência do produtor que diminuirá seus custos a fim de obter mais lucros; sendo assim o preço teto não reduz a eficiência econômica e sim aumenta-a.

  • Anatel - 2014 - nível superior

    A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

    Gabarito preliminar: CERTO

  • Cara, tão caíndo umas paradas totalmente novas pra mim nesse assunto de agências reguladoras, pelo que eu to vendo pelas questões, pelo menos no CESPE

    Aonde acho doutrina disso? Quem puder responder no meu perfil pra eu ver a mensagem, agradeço muito

  • Tipos de regulação tarifária:

    1 - taxa de retorno ou pelo custo de serviço;

    2- Preço-teto  Preço = (retail price index) - X + Y  

    Preço = (reajuste por um índice) - (repasse da eficiência ao consumidor) + (repasse na ineficiência ao consumidor)

    Vantagens do price-cap: redução do risco de captura, transparência ao mercado, incentivo à eficiência operacional e existência de incentivos por produtividade (csituação que não ocorre no na regulação de tarifa por taxa de retorno)

    Desvantagens do price-cap: dificuldade de garantir uma significativa transparência na redução de custos para os consumidores, dificuldade de tratar as situações com multiprodutos, na prática X é manipulado pelas firmas, custos de monitoramento....

    3- Tarifa duas partes

    4- Gabarito (yardstick)

    5- Preço de pico

  • Essas características referem-se à tarifação pelo custo do serviço ou taxa interna de retorno. Basicamente, esse tipo de regulação prevê a fixação do preço baseado nos custos e uma taxa de retorno atrativa aos investidores. Ocorre que os cálculos são muitas vezes complexos e não totalmente acessíveis pelo regulador, por isso, pode ocorrer dois efeitos. O primeiro relaciona-se à assimetria de informações que pode fazer com que o levantamento dos custos seja manipulado pelos investidores para subir o preço. Dessa forma, o risco regulatório aumenta. O segundo é que por ter garantido uma taxa de retorno, os investidores podem não ser motivados a buscar reduções nos custos, visto que essa melhoria no desempenho operacional não afetaria seus ganhos. Assim, reduz-se a eficiência econômica da empresa. Quanto à regulacao por time cap, constitui-se na definição de um preço-teto para os preços médios da firma, corrigido de acordo com a evolução de um índice de preços ao consumidor. Assim, gera o efeito contrário: reduz os riscos regulatórios e aumenta a eficiência operacional.


    Por um lado, as variáveis envolvidas no cálculo são de extrema complexidade e envolvem longos períodos de tempo nos hearing processes (audiências com experts e representantes dos consumidores para a definição, pelo regulador, do “custo verdadeiro” e da “taxa de retorno justa”). Por outro lado, ao priorizar a busca de efeitos distributivos (combatendo lucros excessivos), a tarifação pelo custo do serviço pode estimular a má alocação de recursos e a adoção de métodos produtivos ineficientes, ao permitir a cobertura de todos os custos e assegurar, previamente, uma taxa de retorno atrativa.  
    O objetivo dos reguladores ingleses, ao implementar a fórmula tarifária RPI − X , era eliminar os riscos e custos da ação reguladora, dispensando, entre outras coisas, controles que necessitassem de informações custosas como no caso do critério pela taxa interna de retorno. O price-cap era visto como um método tarifário de regra simples e transparente que poderia proporcionar o maior grau de liberdade de gestão possível para as empresas em regime de monopólio natural, além de estimular ganhos de produtividade e sua transferência para os consumidores. O método price-cap, ao estabelecer um preço-teto médio para a firma, permite um certo grau de liberdade às concessionárias para a modificação de seus preços relativos (preços dos multiprodutos), com o objetivo de melhorar a sua margem operacional, já que as empresas podem, por exemplo, alterar  as tarifas sempre que houver flutuações nos seus custos, observado o preço- teto.
  • Alguns temas pouco cobrados.

    Price cap: Reduzem  os ricos e os custos da ação regulatória.


    Capture theory: Afastamento da influência do setor privado . ( imparcialidade).
  • A regulação por preço exige um aparato regulatório menor em relação a outras formas de regulação, além de conferir incentivo de redução de custos às empresas.


    Segundo a regulação por preço teto, o regulador impõe limites ao valor das tarifas. Depois de definido o valor inicial da tarifa, o seu reajuste não pode ultrapassar um valor máximo (preço teto).


    A grande vantagem deste método consiste no incentivo aos ganhos de produtividade. Quanto mais a empresa ganhar em produtividade, ou quanto mais ela conseguir reduzir seus custos, maior será o seu lucro, pois o ganho de produtividade ou a redução de custos podem ser embolsados (desde que a tarifa cobrada não ultrapasse o preço teto).


    Outra  vantagem deste tipo de tarifação consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido praticamente na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X (que é o ganho de produtividade da indústria regulada, estipulada durante o processo regulatório).


    Para essa metodologia, constitui-se na definição de um preço-teto para os preços médios da firma, corrigido de acordo com a evolução de um índice de preços ao consumidor.


    O objetivo desta metodologia, surgida na INGLATERRA, é ELIMINAR os riscos e custos da ação reguladora, dispensando, entre outras coisas, controles que necessitassem de informações custosas como no caso do critério pela taxa interna de retorno.


    O price-cap era visto como um método tarifário de regra simples e transparente que poderia proporcionar o maior grau de liberdade de gestão possível para as empresas em regime de monopólio natural, além de estimular ganhos de produtividade e sua transferência para os consumidores. Dessa forma, a adoção do price-cap contribuiria para REDUZIR o risco de captura das agências reguladoras (ao não expô-las a uma situação de assimetria de informações) e para incentivar a ação eficiente das firmas, uma vez que, com preços fixos, estas poderiam apropriar-se da redução de custos que viesse a ocorrer entre os períodos revisionais.


ID
1180267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do sistema operacional Linux e do editor de texto BrOffice Writer, julgue os itens a seguir.

Em um computador com o sistema operacional Linux, é possível criar várias contas de usuários e armazenar os dados de configuração referentes a essas contas em um único diretório — /home/users.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar um pouco mais essa questão? Sou completamente leigo em linux.

  • Errado.
    /home - Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório. 

  • a estrutura é essa: 


    /home/usuario1/seus-arquivos

    /home/usuario2/seus-arquivos

    /home/usuario3/seus-arquivos

    Dentro da pasta de cada usuário possui seus arquivos exclusivos, como o  .bash_historory (historico de comandos digitados por aquele usuário), por exemplo.

    Não tem como existir varios arquivos com o mesmo nome, na mesma pasta.

  • Jairo, é assim, cada usuário que é cadastrado no sistema recebe um diretório, ou um ambiente de trabalho só para ele, então cada um acessa o que é seu e não tem acesso ao que é dos outros, ou seja, outros diretórios. É tipo assim, cada usuário tem suas pastas e ele dá a estas pastas as permissões de leituras e escritas que ele quiser ao usuários que ele quiser Este é um mecanismo de proteção do Linux. Mas eu ainda acho que está questão estaria errado, pois ela está muito ampla, pois poderíamos sim, se estivéssemos falando de sistemas de arquivos de diretórios, tipo LDAP, essas configurações de contas poderiam sim estar em um único diretório.

  • Users ou usuario é estrutura que deriva do diretório raiz do Windows: C: \\ usuários. No linux não existe especificamente o diretório users.

    Cada usuário adicionado a máquina, tem seu contéudo dentro do diretório /home, com sua respectiva nomenclatura. Por exemplo, sou usuário do Kubuntu 14.10, meu diretório é representado por /home/thiago.

  • Prezados,

    No Linux, para criarmos um usuário devemos utilizar o comando useradd ou adduser. Ao utilizarmos esse comando ele já executa algumas etapas e configurações da criação do usuário , a exemplo, criar e popular um diretório home para o usuário.

    Por padrão , é criado o diretório do usuário dentro da pasta /home com o mesmo nome do usuário , nos podemos até alterar o diretório home do usuário , mas não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta.

    Portanto, questão errada.


  • Acredito que o erro da questão está em atribuir como local de armazenamento das contas o diretório /home/users, haja vista o padrão ser apenas /home/. Ou seja, normalmente teremos, a título de exemplo, para as contas "usuário 1" e "usuário 2" os seguintes diretórios: 
    /home/usuário 1; e /home/usuário 2. 

    Mas considerando a questão, teríamos erroneamente: 

    /home/users/usuário 1; e /home/users/usuário 2.

  • Pelo que entendi:

    LINUX

    É um programa (software) de computador que gerencia (controla) os recursos do computador. É uma interface(intérprete) entre o usuários e a máquina.

    É um sistema MULTIUSUÁRIO, permite cadastrar várias contas de usuário.

    É um sistema MULTITAREFA PREEMPTIVA, permite executar várias tarefas ao mesmo tempo, otimizando o tempo de CPU. 

    O erro seria dizer armazenar tudo em um  único diretório, não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta.



    http://www.leitejunior.com.br/video_aula/mod_08_linux/aula%2001_linux_introducao.pdf

  • Home - diretório de usuários do Linux

    Users - diretório de usuários do Windows

  • Não menosprezou, não restringiu, questão certa .... #sqn

     

    Cespe está aprendendo as táticas do nishimura

  • gabarito: ERRADO

     

  • GABARITO: ERRADO

     

    Aos moldes do Windows, no qual dentro da pasta “Usuários” cada usuário terá uma pasta individual, no Linux cada usuário também terá uma pasta isolada, dentro do diretório /home.

     

    Prof. Victor Dalton - Estratégia Concursos

  • Gabarito: ERRADO

    No Linux, para criarmos um usuário devemos utilizar o comando useradd ou adduser. Ao utilizarmos esse comando ele já executa algumas etapas e configurações da criação do usuário, a exemplo, criar e popular um diretório home para o usuário. Por padrão , é criado o diretório do usuário dentro da pasta /home com o mesmo nome do usuário, nos podemos até alterar o diretório home do usuário , mas não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta.


    Fonte: Projeto Caveira Simulados
     

  • Cobrar Linux para cargos gerais do MEC é de uma covardia sem tamanho...

  • nao e de deus nao...

  • Fui tão confiante no método Nishimura que apareceu "É possível" nem terminei de ler e marquei certo, ahahahhaahha.

    Será que elaborador já sabe do método.

  • Olha o método falhando...
  • O método não é 100% seguro, podemos utilizá-lo somado ao nosso conchecimento é com estou utilizando. Não respondo exclusivamente pelo método... Atenção ele tem muitas falhas, já testei em 100 questão e deu taxa de erro de 25%. Já vai vendo no cespe unb ai já era a pontuação.

  • ERRADO

     

    Diretório home

     

    Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas GNU/Linux, cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio diretório onde poderá armazenar seus programas e arquivos pessoais. Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o seu login for "joao" o seu diretório home será /home/joao. O diretório home também é identificado por um ~(til), você pode digitar tanto o comando ls /home/joao como ls ~ para listar os arquivos de seu diretório home.

     

     

    https://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Explica%C3%A7%C3%B5es_b%C3%A1sicas/Diret%C3%B3rio

     

  • ERRADO!

    Não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta. Hipoteticamente, isso seria uma exposição dos dados privados de um usuário aos demais (público). Seria inviável utilizar um sistema operacional que operasse assim.

    Portanto, questão errada.

  • CADA UM NO SEU LUGAR! E UM ÚNICO #ROOT

  • Método Nashimura é meu ovo

  •  não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta.

  • /home/usuario1/seus-arquivos

    /home/usuario2/seus-arquivos

    /home/usuario3/seus-arquivos

    Dentro da pasta de cada usuário possui seus arquivos exclusivos, como o .bash_historory (historico de comandos digitados por aquele usuário), por exemplo.Não tem como existir varios arquivos com o mesmo nome, na mesma pasta.

    E assim, cada usuário que é cadastrado no sistema recebe um diretório, ou um ambiente de trabalho só para ele, então cada um acessa o que é seu e não tem acesso ao que é dos outros, ou seja, outros diretórios. É tipo assim, cada usuário tem suas pastas e ele dá a estas pastas as permissões de leituras e escritas que ele quiser ao usuários que ele quiser Este é um mecanismo de proteção do Linux. Mas eu ainda acho que está questão estaria errado, pois ela está muito ampla, pois poderíamos sim, se estivéssemos falando de sistemas de arquivos de diretórios, tipo LDAP, essas configurações de contas poderiam sim estar em um único diretório.

  • Aos moldes do Windows, no qual dentro da pasta “Usuários” cada usuário terá uma pasta individual, no Linux cada usuário também terá uma pasta isolada, dentro do diretório /home. Logo, se existem os usuários victor e dalton, existirá a pasta /home/victor e /home/Dalton.

    Item errado.

  • PRINCIPAIS DIRETÓRIOS ( PARA COMPLEMENTAR)

    /home - pastas pessoais dos usuários

    /usr - principais programas dos usuários

    /etc - arquivos de configuração do sistema

    /dev - dispositivos de hardware

    /boot - inicialização do boot

  • "é possível" aqui não resolveu não kkkkkkkkkk ESTUDAAAAAA

  • Cada usuário necessita de um diretório.

  • Em 19/03/21 às 22:20, você respondeu a opção C.! Você errou!

    Em 25/08/20 às 21:53, você respondeu a opção C.! Você errou!

    Em 21/06/20 às 05:51, você respondeu a opção C.! Você errou!

  • Cada usuário tem sua própria pasta.

  • No Linux, para criarmos um usuário devemos utilizar o comando useradd ou adduser. Ao utilizarmos esse comando ele já executa algumas etapas e configurações da criação do usuário , a exemplo, criar e popular um diretório home para o usuário.

    Por padrão , é criado o diretório do usuário dentro da pasta /home com o mesmo nome do usuário , nos podemos até alterar o diretório home do usuário , mas não podemos adicionar vários usuários na mesma pasta.


ID
1180270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o gerenciamento de arquivos, bem como o programa de navegação Microsoft Internet Explorer 10 e o programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, julgue os itens que se seguem.


Em um computador com o sistema Windows 8, se o usuário, por meio da funcionalidade Explorador de Arquivos, tentar abrir um arquivo que já esteja aberto, ele receberá uma mensagem informando que não poderá abri-lo, pois está em execução.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Se o arquivo está aberto, ao tentar abrir novamente pelo Explorador de Arquivos (novo nome para o Windows Explorer), o foco mudará para o arquivo que já está aberto, sem qualquer mensagem adicional.
  • Não é permitido renomear enquanto o arquivo estiver em uso, "aberto".

  • Errado.
    Me baseei pelo o Windows 7. Funciona da mesma forma, só irá abrir uma mensagem caso o documento já tenha sido alterado.

  • Não é apresentada mensagem alguma.

    Ao tentarmos abrir um arquivo já aberto, o computador nos mostra aquela tela do arquivo já aberto.

  • E da-lhe mestre Nishimurade, detonando todas. Vlw parceiro, feliz Natal!

  • Prezados,

    Ao tentarmos abrir um arquivo que já esteja aberto não existe essa restrição do sistema operacional, sendo o controle realizado pelo aplicativo. Exemplo , ao abrirmos um arquivo de texto com o notepad , poderemos abrir várias vezes o mesmo arquivo, entretanto ao tentarmos abrir o mesmo arquivo pdf com o adobe , o aplicativo só abrirá um arquivo, mas não apresentará mensagem de erro.

    Portanto a questão está errada.


  • QC contrata o Fernando Aragão pra comentar as questões oficialmente, pois quando solicitamos comentários do professor...pode esquecer....

  • Errado

    basta usar um computador pra saber que esta questão está errada, eu espero essa mensagem até hoje!
  • Colegas,

    Creio que o que o professor quis colocar como hipótese foi de abrirmos o mesmo arquivo com programas distintos simultaneamente. Existe esta possibilidade e não é exibido nenhum tipo de mensagem.

    Como, por exemplo, abrir uma figura com o Paint e ao mesmo tempo com o Visualizador de imagens.

    Por isso a alternativa estaria errada.

    E acho que a alternativa quis confundir o candidato com a mensagem que aparece ao se tentar anexar um arquivo a uma mensagem de email quando arquivo está em uso por outro programa...

    Eu entendi isso =/


  • #Fernando Nishimura, o melhor!

  • Errado. Se o arquivo está aberto, ao tentar abrir novamente pelo Explorador de Arquivos (novo nome para o Windows Explorer), o foco mudará para o arquivo que já está aberto, sem qualquer mensagem adicional.

    Fernando N.
  • Não mostra nenhuma mensagem, já mostra o arquivo já aberto. Pode tentar fazer essa mesma ação no windows 8.1.

  • E SE FOSSE UM PROGRAMA AO INVÉS DE ARQUIVO ????

     

  • ERRADO

     

     

    Tanto pasta,arquivos multimídia,programas, navegadores entre outros...Podem ser abertos simultâneamente.

     

     

    Em contraste, termos arquivos de suítes de escritórios ao qual não permite a abertura simultânea do mesmo arquivo salvo no pc.

     

     

    Faça algumas atividades no excel, salve e depois abra o mesmo projeto no local em que salvou. Nesta situação, receberá um mensagem de ERRO pois o outro estará aberto.

     

     

    Pague o Preço!!!

     

    Deus é Fiel!!!

  • Vinícius Meira, sua previsão se tornou Realidade. Parabéns NISHIMURA, novo professor do Qc :)

  • quando a questão é tão óbvia assim fico com medo de responder

  • ERRADA, pode abrir outra vez sim.

  • CESPE É FOD...

  • GABARITO: ERRADO

    Caso o usuário clicar sob o ícone de um arquivo que se encontra aberto ou em execução,ocorrerá que a janela do dito arquivo se tornará evidente. Em informática, chama-se "JANELA ATIVA",não sendo apresentada nenhuma mensagem pelo sistema operacional.

  • No Windows 10, no entanto, ao usarmos as teclas windows + E, abrem-se várias janelas no Explorador de Arquivos, a depender da combinação dessas duas teclas e do desejo do usuário.

  • ERRADO.

    Essa mensagem aparece quando tenta renomear arquivo aberto.

  • caso fosse apagar

  • O Explorer não liga se o arquivo está aberto ou não, o comportamento vai depender do programa sendo usado para abri-lo. Tem programas que abrem uma nova janela, já outros alternam para a janela com o arquivo já aberto.

  • ERRADO!

    VAI ABRIR UMA NOVA JANELA, EM ALGUNS CASOS.

  • Minha contribuição.

    Windows Explorer (Explorador de Arquivos): é um gerenciador de arquivos e pastas do Sistema Operacional Windows, ou seja, é utilizado para cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos.

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • Não há qualquer problema, possivelmente, a página já aberta só irá ser maximizada

    Pela experiência que tive(TENTANDO);

    • Não permite nem renomear
    • Não permite apagar o arquivo.


ID
1180273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o gerenciamento de arquivos, bem como o programa de navegação Microsoft Internet Explorer 10 e o programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, julgue os itens que se seguem.


Se a funcionalidade Proteção contra Rastreamento, do Internet Explorer 10, estiver habilitada, ela ajudará a impedir que os sítios visitados pelo usuário enviem informações de sua visita a outros provedores.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Descrição simples do recurso que evita o rastreamento de nossa navegação, que também está disponível em outros navegadores da atualidade.

  • No google está localizado em configurações | configurações avançadas | Enviar uma solicitação "Não rastrear" com seu tráfego de navegação.

  • Questão comentada em http://youtu.be/qbEeRzzGHZI?list=PL1HvnwYHZfPFA9ueW9Xhs_Qgwg4dIsTY9

  •  Q410939 

    Aplicada em: 2014 Banca: CESPE Órgão: SUFRAMA Prova: Nível Médio

    No Microsoft Internet Explorer 11, os recursos Proteção contra Rastreamento e Do Not Track permitem que o usuário proteja sua privacidade ao limitar as informações que podem ser coletadas por terceiros a partir de sua navegação, e que expresse suas preferências de privacidade para os sítios que visite.

    CORRETA

  • Gabarito: CERTO

    Proteção contra Rastreamento

    A Proteção contra Rastreamento ajuda a evitar que informações sobre a sua navegação sejam enviadas a provedores de conteúdo terceirizados nos sites que você visita. Uma Lista de Proteção contra Rastreamento é como um aviso de “não perturbe”. O Internet Explorer bloqueia todo o conteúdo de terceiros proveniente dos sites dessa lista e limita as informações que esses sites de terceiros podem coletar sobre você. Para saber mais, consulte Usar a Proteção contra Rastreamento no Internet Explorer.

    fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/ie-security-privacy-settings?ocid=IE_privacy_advisor#ie=ie-11

  • Os comentários do Professor Fernando são muito bons, ele é simples e direto no ponto, e é assim que gostamos. 

  • Prezados,

    A Proteção contra Rastreamento, quanto habilitada, fornece um nível extra de controle e opções em relação às informações que os sites de terceiros podem usar para rastrear sua atividade de navegação.

    Portanto a questão está correta.

    Fonte : http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/products/ie-9/features/tracking-protection
  • Para fundamentação:

    http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/products/ie-9/features/tracking-protection

    Vejam!!

  • (C)
    Excelente matéria a respeito do assunto:

    http://www.tecmundo.com.br/google-chrome/8893-o-que-difere-a-protecao-contra-rastreamento-da-navegacao-privada-.htm

  • Certa
    "Com as Listas de Proteção contra Rastreamento, é possível escolher quais sites de terceiros podem receber suas informações e rastreá-lo online. Ao adicionar uma lista, você pode bloquear o conteúdo de sites que possam ter um impacto na sua privacidade. Quando você adicionar uma Lista de Proteção contra Rastreamento, o Internet Explorer evitará que suas informações sejam enviadas, limitando as solicitações de dados aos sites incluídos na lista. Para cada lista que você adicionar, a configuração se aplicará a todas as páginas e sites visitados, não apenas às páginas nas quais você obtém as listas. E, sempre que você começar uma nova sessão de navegação, o bloqueio permanecerá ativo até você decidir desativá-lo."

    Fonte:http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/products/ie-9/features/tracking-protection

     

  • do not track, encontrado -->  ferramentas(alt x) \ segurança \ habilitar proteção contra rastreamento.

  • Corrreto!

    Proteção contra rastreamento; "não pertube" ou Filtragem inprivate. Os sítios não conseguirão rastrear e enviar propagandas publicitárias. 

  • IE --- do not track (proteção contra rastreamento)  ---  ferramentas  (ALT  +  X) ---  segurança  --- habilitar proteção contra rastreamento

     

     google ---- configurações   ---    configurações avançadas --- Enviar uma solicitação "Não rastrear"     seu tráfego de navegação.

  • "ela ajudará a impedir que os sítios visitados pelo usuário enviem informações de sua visita a outros provedores"

    Os filtros/bloqueadores não impedem que os sítios visitados pelo usuário enviem informações. Eles impedem que as informações saiam do seu PC, ou que cheguem a ser produzidas (como os cookies).

    Existe uma diferença bastante grande entre impedir a saída de informações do meu PC e o impedimento de que os sites (que já de posse de minhas informações de navegação) possam repassá-las.

  • Certo.

     

    No Firefox, indo em Opções e em Privacidade e Segurança, pode se encontrar o item Proteção contra Rastreamento. Onde é definido o seguinte:

     

    "A proteção contra rastreamento bloqueia rastreadores on-line que coletam seus dados de navegação através de múltiplos sites."

    "Use a proteção contra rastreamento para bloquear rastreadores "

     

    Neste mesmo item pode se encontrar opções para adicionar exceções, alterar lista de bloqueios, etc...
             

  • O Rastreamento pode ser bom ou ruim:

     

    ~> Bom, pois se você for sequestrado as autoridades conseguem obter acesso à sua localização atráves do seu dispositivo móvel, desde que feitas as devidas configuraçãos;

     

    ~> Ruim, pois permite que pessoas maliciosas (Crackers) obtenha informações privilegiadas de sua localização, te sequestre e venda seus órgãos na Deep Web.

     

    A opção é sua em ativar a Proteção contra Rastreamento. Hehehe

     

    "God bless us everyone..." - Linkin Park

  • Ferramentas>Segurança>Habilitar Proteção contra Rastreamento.

    A dita opção já está prevista desde o IE9.

  • Do not track e Proteção contra rastreamento são coisas DIFERENTES, tem gente confundindo aí:

    A Proteção contra Rastreamento ajuda a evitar que informações sobre a sua navegação sejam

    enviadas a provedores de conteúdo terceirizados nos sítios que você visita.

    Já o Do Not Track é um mecanismo passivo que solicita ao site para não te rastrear. Alguns sites

    respeitam esse pedido, mas a maioria deles não (porque muitas dessas informações são vendidas,

    gerando lucro).

  • Certo

    Descrição simples do recurso que evita o rastreamento de nossa navegação, que também está disponível em outros navegadores da atualidade.

  • Fui nas configurações do Google ativar a opção "Não Rastrear" e a mensagem que o google retorna é essa:

    "A ativação da opção "Não rastrear" significa que uma solicitação será incluída com seu tráfego de navegação. Qualquer efeito depende de o website responder ou não à solicitação e da forma como a solicitação é interpretada. Por exemplo, alguns websites podem responder a essa solicitação mostrando anúncios que não sejam baseados em outros websites que você tenha visitado. Muitos websites ainda coletam e usam seus dados de navegação, por exemplo, para melhorar a segurança, fornecer conteúdo, serviços, anúncios e recomendações no website e para gerar estatísticas de relatórios."

  • DO NOT TRACK → RECURSO QUE PEDE PARA OS SITES VISITADOS QUE NÃO RASTREIEM O USUÁRIO (CABE AO SITE DESTINO ACEITAR ISSO)

    PROTEÇÃO CONTRA RASTREAMENTO → AJUDA A EVITAR QUE INFORMAÇÕES SOBRE SUA NAVEGAÇÃO SEJAM ENVIADAS A TERCEIROS.


ID
1180276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o gerenciamento de arquivos, bem como o programa de navegação Microsoft Internet Explorer 10 e o programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, julgue os itens que se seguem.


Versões recentes do Mozilla Thunderbird permitem ao usuário configurar e personalizar esse programa, mantendo, por exemplo, características das versões anteriores. Para tanto, deve-se adotar o seguinte procedimento: clicar o menu Ajuda e, em seguida, clicar a opção Assistente de Migração.

Alternativas
Comentários
  • NA boa,  o Cespe apelou: 

    Assistente de migração

    No menu Ajuda, pode encontrar o Assistente de migração para o ajudar a configurar o Thunderbird da maneira que quer. Se gostou da antiga barra de ferramentas do Thunderbird 2, pode fazer rapidamente a alteração com o Assistente de migração. Pode também instalar extras a partir do Assistente de migração como o Advanced Folder Columns e o Compact Header para a sua janela de apresentação de mensagens.


  • Cesp tá de sacanagem com a cara da gente. Só pode ser isso!!!!!!!

  • marquei errado. ñ achei que fosse possível. rsrs

  • Não encontrei a opção "Assistente de Migração" no Menu ajuda, somente estes a seguir:

    Conteúdo da ajuda

    Notas de versão

    Dados para suporte

    Reiniciar com extensões desativadas...

    Sobre o Thunderbird

  • Estou com a versão 31.3.0 do Thunderbird, e não existe essa opção "Assistente de migração" no menu "Ajuda".

  • Fui pelos ensinamentos do Mestre Fernando Nishimura:

    "Não há negação, não há restrição, não menospreza" por isso marquei como CERTA

  • Prezados,

    Uma das funcionalidades do Thunderbird é o assistente de migração, com ele podemos configurar o Thunderbird da maneira que quisermos, por exemplo , usando a barra de ferramentas do Thunderbird 2 ao invés da versão atual.

    Portanto a questão está correta.

    Fonte : https://www.mozilla.org/pt-PT/thunderbird/features/


  • Como se acha esse assistente de migração? Estou com a versão 38.0.1 e não tem essa opção no menu Ajuda.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Atualmente, versão (38.5.1), não tem essa opção. Entretanto, ao mudar de uma versão antiga para uma atual esse assistente (popup) aparecerá.

    Bons estudos!!

  • A versão 38.6.0 não tem essa opção.

  • Questão antiga. Não tem isso na nova versão.

  • Ai me vem o cespe 2016/17 e cobra que há essa opção. rsss.
    A nova versão não tem mais isso, caçei aqui.

  • Para a época da questão, a afirmativa estava correta, porém hoje está desatualizada, ou seja, incorreta.

    Pessoal, ajudem o site também, quando ocorrer da questão estar desatualizada, notifiquem o erro.

    #NãoAosComentáriosDesnecessários #NãoAosComentáriosRepetidos

  • Pessoal, ajudem o site também, quando ocorrer questão desatualizada, notifiquem o erro.

    by:Rodolfo Maia

     

     


ID
1180279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o gerenciamento de arquivos, bem como o programa de navegação Microsoft Internet Explorer 10 e o programa de correio eletrônico Mozilla Thunderbird, julgue os itens que se seguem.


Acerca de worms, julgue o item abaixo.

A ação de worms pode afetar o desempenho de uma rede de computadores.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Certa

    Worns = Vermes → ele não depende de ação do usuário para executar, ele executa automaticamente no momento de conectar um pendrive no computador, geralmente ele contamina ou pega a contaminação. Boa parte dos worn tem como único efeito sobrecarregar os servidores de e-mail e enviar multiplas mensagens a todos os destinatários. Ele cria bot no próprio computadores e se multiplicam

  • Definição no Cartilha Cert.

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

  • Certamente a ação de worms pode afetar a rede de computadores. Em especial quando o cracker utiliza esses worms para controlar o  computador de vários usuários ao mesmo tempo (botnet) efetuando ataques em massa com DoS (negação de serviço-usuário) DDoS (negação de serviço-servidor). Fazendo com que o computador dos usuários atuem como "zombies".

  • Programa autônomo e autorrepilante que se copia usando a estrutura de uma rede de computadores (como a internet ou intranets), tornando-as lentas. 


    Questão Certa. 

  • Prezados,

    Um Worm é um tipo de código malicioso. Um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá por meio da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de programas instalados em computadores.
    A propagação do Worm afeta o desempenho da máquina e da rede.

    Portanto a questão está correta


  • Worms ---> propaga-se pela rede.

    worms--->não infectam outros arquivos, eles enviam copias de se mesmo para um computador.

    worms----> não necessita ser explicitamente executrado para se propagar.

    worms---->explora as vulnerabilidades na configuração de softwares instalados nos computadores.

  • Sim! Pode enviar cópias de si de computador pra computador.

  • WORM ( Praga, verme)

    - É um programa.

    - Não é necessariamente pequeno.

    - Não necessita de programa hospedeiro.

    - Auto replicante.

    -Cada execução não precisa se replicar.

    Objetivo: consumir processamento, memória, rede etc.

    -Não causa grandes danos ao equipamento.

    -Danos: Lentidão.

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

    Fonte: http://cartilha.cert.br/malware/

    Portanto a questão está correta.

  • Certa

    "Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador."

  • CERTO

    ALGUMAS PALAVRAS CHAVES:

    WORMS-->AUTORREPLICÁVEIS-->REDES-->COPIAS DE SI MESMO-->NÃO NECESSITAM SER EXECUTADOS.

  • Correto. Vírus infectam arquivos, e se propagam para outros arquivos. Precisam ser executados. Necessitam de um hospedeiro. Worms infectam dispositivos, e se propagam para outros dispositivos. Executam automaticamente. Não necessitam de um hospedeiro.

  •  

    ATENÇÃO:     TROJAN,   WORM e  SPYWARE NÃO SÃO VÍRUS PORQUE NÃO PRECISAM DE HOSPEDEIROS. 
     

  • Sim. Pois os worms tem a capacidade de potencializar ataque DDOS - ataque de negação de serviço,

  • CERTO.

    Worm é um programa semelhante aos vírus, com a diferença de este ser auto-replicante, ou seja, ele cria cópias funcionais de si mesmo e infecta outros computadores. Tal infecção pode ocorrer através de conexões de rede locais, Internet ou anexos de emails. Alguns worms infectaram centenas de computadores por meio das redes sociais.

  •   Worm ( verme, praga) : Programa autônomo e autorreplicante que se copia usando a estrutura de uma rede de computadores ( como a internet ou intranets ), tornando-as lentas.

  • Melhorar o desempenho da rede é que não vai!

  • Worm: programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!).
    Modo de propagação: execução direta das cópias; exploração automática de vulnerabilidades em programas.

    Geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros computadores (via e-mails, Web, FTP, redes das empresas, etc.).
     Diferentemente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.
     Os Worms podem se espalhar de diversas maneiras, mas a propagação via rede é a mais comum. Sua característica marcante é a replicação (cópia funcional de si mesmo) e infecção de outros computadores sem intervenção humana e sem necessidade de um programa hospedeiro.
    Professora Patrícia Quintão
    Ponto dos Concursos

    GABARITO: CERTO

  • GABARITO: CORRETO

    Worm ou Verme são programas disparados por crackers ou embutidos em programas,causando congestionamento na rede,seja intranet ou internet,o verme se replica sem precisar de um arquivo para se hospedar.

  • Worm

    Um tipo de malware, minha gente

    É aquele tal de worm

    Replica-se automaticamente

    E na rede causa um dano enorme

     

    Para driblar esse nojento

    O firewall é uma opção

    Não é: oh! Que 100%

    Mas dá alguma proteção

     

    Pra o safadinho não entrar

    Fechar a porta é uma opção

    Mas se ele já estiver lá

    Use um IDS então

    *IDS(Intrusion Detection Sistem): é meio que um fofoqueiro do bem. Ele abelhuda a rede e dá uma de x9 a "quem de direito".

  • Sim, até porque ele se propaga pela REDE!

  • WORM – Não é vírus, assim como o vírus é uma espécie de malware. Não precisa de um arquivo hospedeiro. Não infecta outros arquivos ou programas. Não precisa ser executado, ele se propaga AUTOMATICAMENTE pela rede sem necessidade de ativação por parte do usuário. É um programa AUTORREPLICANTE e notadamente responsável por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Desempenho, no universo da informática, significa velocidade. Logo, qualquer malware, já que malicioso, poderá afetar o desempenho do computador.

  • Minha contribuição.

    Worm (Verme) => É um programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo. Diferente do vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si em outros programas ou arquivos através da rede, mas - sim - pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias. Em suma: eles não infectam outros arquivos, eles mesmo são os arquivos! Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • WORM - "verme" - Se propaga pela REDE.

  • gabarito "C"

    Worm É programa malicioso, independente de hospedeiro e que usa a estrutura das redes para se copiar de micro em micro, degradando a velocidade da comunicação nessa estrutura. O WORM gera LENTIDÃO.  

    fonte: professor Leonardo Martins

  • Características do WORM'S: APILACO!

    Autoexecutável

    Propaga-se pela rede

    Independe de hospedeiro

    LAsca o desempenho

    CÓpias de si (Ele cria)

  • O principal meio usado pelos WOrms para se espalhar é a rede. Além de poder controlar o computador do usuário a distância, ou seja, mediante acesso remoto, usando a rede

  • WORMS - DESEMPENHO ESTA LIGADO Á VELOCIDADE

  • Worms (PROGRAMA em si, se auto-replica, não precisam de hospedeiros com o vírus, diminui o desempenho da rede)

  • A propagação do Worm afeta o desempenho da máquina e da rede.

  • WORM: AUTORREPLICÁVEIS-->REDES-->COPIAS DE SI MESMO-->NÃO NECESSITAM SER EXECUTADOS=> NÃO NECESSITA DE HOSPEDEIRO;

  • CERTO

    Bizu:

    FALOU WORM -- FODEU A REDE

  • WORM - VULGO: VERME

    AFETA O DESEMPENHO DO "ESTÔMAGO".

    AUTOEXECUTÁVEL = DOR DE BARRIGA, POIS NÃO DEPENDE DO USUÁRIO

    SÓ DECOREI ASSIM!

  • FALOU EM DESEMPENHO.

    ESTA FALANDO DE VELOCIDADE

    WORM'S - AFETA O DESEMPENHO (VELOCIDADE) degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores.

    Fonte: Colegas do QC

  • gab c.

    Sim, pois como ele se propaga pela rede, acaba interferindo na velocidade.

    em T.I, desempenho = velocidade.

  • CERTO

    Pode ajudar na resolução de alguma questão:

    Vírus: não se auto-replica, depende de um hospedeiro

    Worm: auto-replicante, envia cópias de si e não precisa ser executado, bem como de hospedeiro

    Backdoor: permite o retorno de um invasor

    Ransoware: Rouba e pede Resgate dos dados

    Phishing: fraudulento, tenta conseguir dados bancários, números de cartões e etc

    Bot: controle remoto

    Rootkit: esconde e camufla invasores e/ou programas maliciosos

    Adware: executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão do usuário

    Trackware: adware que pode monitorar as atividades de navegadores, podendo abrir o sistema para um atacante remoto

    Fonte: meus resumos.

    Qualquer erro, notifiquem-me!

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

    https://cartilha.cert.br/malware/


ID
1579477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito dos princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do seu campo de aplicação, julgue o item a seguir.


Na hipótese de conflito entre norma prevista no CDC e outra lei ordinária, anterior ou posterior, prevalece a norma mais benéfica ao consumidor.


Alternativas
Comentários
  • O princípio de aplicação da norma mais benéfica ao consumidor consta no PL 281/2012, que está tramitando no Senado Federal. O projeto prevê a inclusão do §2º no art. 7º, com a seguinte redação: "§ 2º Aplica-se ao consumidor a norma mais favorável ao exercício de seus direitos e pretensões". 

  • Breve contribuição:

    Exemplo: caso uma norma prevista no CC/02 possua maior caráter protetivo, no caso concreto, que a norma disposta no CDC, muito embora a relação jurídica entabulada entre as partes seja de consumo, aplicar-se-á a norma civilista em detrimento da norma consumerista, em decorrência da TEORIA DO DIÁLOGO DAS FONTES.

  • Dúvida. E como ficam as regras quanto aos conflito de leis, previstas expressamente na Lei de Introdução Às normas de Direito Brasileiro?

  • No campo das relações de consumo, a especialidade atrai, de fato, a aplicação do CDC. Mas o art. 7º desse diploma legal cria uma interface de interoperabilidade entre textos para que seja revelada a norma aplicável, segundo o da máxima proteção ao consumidor.

    Nos termos do citado artigo:

    Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. 
    Ao afirmar o caráter não excludente da aplicação do CDC, o próprio direito positivo reconhece a sua insuficiência para a consecução da proteção do consumidor, fim social buscado (art. 5º da LIOB).

    Nesse sentido, não é o CDC que limita o Código Civil, é o Código Civil que dá base e ajuda ao CDC, e se o Código Civil for mais favorável ao consumidor do que o CDC, não será esta lei especial que limitará a aplicação da lei geral (art. 7º do CDC), mas sim dialogarão à procura da realização do mandamento constitucional de proteção especial do sujeito mais fraco. Assim, por exemplo, se o prazo prescricional ou decadencial do CC/2002 é mais favorável ao consumidor, deve ser este o usado, pois, ex vi do art. 7º do CDC, deve-se usar o prazo prescricional mais favorável ao consumidor. (MARQUES, Cláudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor 3ª ed, p. 312)
    Destaque-se que não há que se falar em atuação arbitraria do juiz em casos tais, uma vez que a solução aplicada continua tendo respaldo no direito positivo, inserido na moldura legal a que faz menção Kelsen.

    Prof. Elpídio Donizetti 

  • Na hipótese de conflito entre norma prevista no CDC e outra lei ordinária, anterior ou posterior, prevalece a norma mais benéfica ao consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade.

    Antinomia é a presença de duas normas conflitantes. Decorre da existência de duas ou mais normas relativas ao mesmo caso, imputando-lhe soluções logicamente incompatíveis. Como já mencionado, três critérios devem ser levados em conta para a solução dos conflitos:

    a) critério cronológico (a norma posterior prevalece sobre a anterior);

    b) critério da especialidade (a norma especial prevalece sobre a geral);

    c) critério hierárquico (a norma superior prevalece sobre a inferior).

    Na hipótese de conflito entre norma prevista no CDC (norma especial) e outra lei ordinária (norma geral), anterior ou posterior (critério cronológico), prevalece a norma especial, a norma mais benéfica ao consumidor.

    Se o conflito se verificar entre uma norma especial-anterior e outra geral-posterior, prevalecerá o critério da especialidade, aplicando-se a primeira norma, ou seja, o Código de Defesa do Consumidor.

    Gabarito – CERTO.

    Resposta: CERTO

  • Gabarito duvidoso. Creio que o correto é incidir as regras da LINDB (hierarquia, especialidade, etc.)

  • Verdadeiro. Trata- se da teoria do diálago das fontes que propicia a conexão intersistemática existente entre o CDC e outros diplomas legais, mais especificamente, o Código Civil, em decorrência da forte aproximação principiológica entre ambos, buscando ampliar os benéficios e amparar melhor o consumidor. 

  • Seria o mesmo que concordar em aplicar uma norma geral em detrimento de uma norma especial simplesmente pelo fato de esta ser menos benéfica ao consumidor? Abandona-se, então, o princípio da especialidade?

  • Penso que a solução do conflito sugerido na questão seria resolvido com base no clássico princípio da especialidade, e não por simplesmente aplicar a norma mais favorável ao consumidor. Uma vez configurada a relação de consumo, então incide o CDC. Embora doutrina respeitável (Cláudia Lima Marques, Flávio Tartuce...) aponte o diálogo das fontes como solução do conflito aparente de normas, isso não significa que a norma a ser aplicada seja a mais benéfica ao consumidor, por que se assim for, então não haverá diálogo de fontes, mas sim disputa de fontes. 

     

    Como eu queria ser amigo de Erik Jayme pra perguntar a ele se a teoria do diálogo das fontes implica optar pela norma mais favorável ao consumidor, rsrs...

     

    Avante!

  •  campo das relações de consumo, a especialidade atrai, de fato, a aplicação do CDC. Mas o art. 7º desse diploma legal cria uma interface de interoperabilidade entre textos para que seja revelada a norma aplicável, segundo o da máxima proteção ao consumidor.

    Nos termos do citado artigo:

    Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. 
    Ao afirmar o caráter não excludente da aplicação do CDC, o próprio direito positivo reconhece a sua insuficiência para a consecução da proteção do consumidor, fim social buscado (art. 5º da LIOB).

    Nesse sentido, não é o CDC que limita o Código Civil, é o Código Civil que dá base e ajuda ao CDC, e se o Código Civil for mais favorável ao consumidor do que o CDC, não será esta lei especial que limitará a aplicação da lei geral (art. 7º do CDC), mas sim dialogarão à procura da realização do mandamento constitucional de proteção especial do sujeito mais fraco. Assim, por exemplo, se o prazo prescricional ou decadencial do CC/2002 é mais favorável ao consumidor, deve ser este o usado, pois, ex vi do art. 7º do CDC, deve-se usar o prazo prescricional mais favorável ao consumidor. (MARQUES, Cláudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor 3ª ed, p. 312)
    Destaque-se que não há que se falar em atuação arbitraria do juiz em casos tais, uma vez que a solução aplicada continua tendo respaldo no direito positivo, inserido na moldura legal a que faz menção Kelsen.

    Prof. Elpídio Donizetti 


ID
1579480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito dos princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do seu campo de aplicação, julgue o item a seguir.


Conforme previsto expressamente no CDC, será considerado consumidor não apenas a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, mas também a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que esteja intervindo nas relações de consumo, bem como todas as vítimas do evento danoso causado por defeito do produto ou do serviço e todas as pessoas determináveis ou não que estejam expostas às práticas comerciais previstas no CDC.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correta

    O examinador exigiu do candidato o conhecimento das disposições literais do Código de Defesa do Consumidor (CDC).


    Art. 2° do CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Art. 17 do CDC. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

    Art. 29 do CDC. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

  • A questão versa sobre o conceito de consumidor por equiparação

  • Consumidor bystander ou por equiparacao

  • Gabarito: Certo

    Trata-se da figura do Bystander ou consumidor por equiparação, previsto nos arts. 2º, P.U, 17 e 29 do CDC.

    Nas palavras de Flavio Tartuce:

    "(...)há um sentido de ampliação natural pela Lei Consumerista, ao considerar como consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo."

    Manual de Direito do Consumidor - Volume Único (2020)

  • Certo, lindo perfeito e completo.

    LorenaDamasceno.

  • Certo, lindo perfeito e completo.

    LorenaDamasceno.

  • Isso não é uma questão, é uma aula!!! Correto.


ID
1579483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito dos princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do seu campo de aplicação, julgue o item a seguir.



O princípio da vulnerabilidade do consumidor abarca somente dois tipos de vulnerabilidade: a técnica, que decorre do fato de o consumidor não possuir conhecimentos específicos acerca dos produtos e(ou) serviços que está adquirindo, ficando sujeito aos imperativos do mercado; e a jurídica, que se manifesta na avaliação das dificuldades que o consumidor enfrenta na luta para a defesa de seus direitos, quer na esfera administrativa ou judicial.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Incorreta

    O examinador restringiu a vulnerabilidade a apenas a técnica e a jurídica, quando há outras hipóteses desta (informacional e socioeconômica).


    A primeira vulnerabilidade é informacional, “básica do consumidor, intrínseca e característica deste papel na sociedade”. Isso porque “o que caracteriza o consumidor é justamente seu déficit informacional”. O que fragiliza o consumidor não é a falta de informação, mas o fato de que ela é “abundante, manipulada, controlada e, quando fornecida, nos mais das vezes, desnecessária”[21]. Esta é a modalidade que mais justifica a proteção do consumidor, pois a informação inadequada sobre produtos e serviços é potencial geradora de incontáveis danos.

    Já “na vulnerabilidade técnica, o comprador não possui conhecimentos específicos sobre o objeto que está adquirindo e, portanto, é mais facilmente enganado quanto às características do bem ou quanto à sua utilidade, o mesmo ocorrendo em matéria de serviços”. Será presumida para o consumidor não profissional, podendo “atingir excepcionalmente o profissional destinatário final fático do bem”[22]. A disparidade entre os conhecimentos técnicos do consumidor em relação ao fornecedor também é patente, pois o fornecedor é o expert da área em que atua, sendo o consumidor, em tese, leigo.

    A terceira é a vulnerabilidade jurídica, ou científica, que consiste na “falta de conhecimentos jurídicos específicos, conhecimentos de contabilidade ou de economia”. Ela deve ser “presumida para o consumidor não profissional e para o consumidor pessoa física”, enquanto que, “quanto aos profissionais e às pessoas jurídicas, vale a presunção em contrário”[23].

    Por fim, a vulnerabilidade fática ou socioeconômica é aquela na qual se vislumbra grande poderio econômico do fornecedor, em virtude do qual (o poderio) ele (o fornecedor) pode exercer superioridade, prejudicando os consumidores.


    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,vulnerabilidade-hipossuficiencia-conceito-de-consumidor-e-inversao-do-onus-da-prova-notas-para-uma-diferenciac,43983.html

  • Informativo nº 510 do STJ

    Terceira Turma

    DIREITO DO CONSUMIDOR. CONSUMO INTERMEDIÁRIO. VULNERABILIDADE. FINALISMO APROFUNDADO.

    (...)

    Todavia, a jurisprudência do STJ, tomando por base o conceito de consumidor por equiparação previsto no art. 29 do CDC, tem evoluído para uma aplicação temperada da teoria finalista frente às pessoas jurídicas, num processo que a doutrina vem denominando "finalismo aprofundado". Assim, tem se admitido que, em determinadas hipóteses, a pessoa jurídica adquirente de um produto ou serviço possa ser equiparada à condição de consumidora, por apresentar frente ao fornecedor alguma vulnerabilidade, que constitui o princípio-motor da política nacional das relações de consumo, premissa expressamente fixada no art. 4º, I, do CDC, que legitima toda a proteção conferida ao consumidor.

    A doutrina tradicionalmente aponta a existência de três modalidades de vulnerabilidade: técnica (ausência de conhecimento específico acerca do produto ou serviço objeto de consumo), jurídica (falta de conhecimento jurídico, contábil ou econômico e de seus reflexos na relação de consumo) e fática (situações em que a insuficiência econômica, física ou até mesmo psicológica do consumidor o coloca em pé de desigualdade frente ao fornecedor). Mais recentemente, tem se incluído também a vulnerabilidade informacional (dados insuficientes sobre o produto ou serviço capazes de influenciar no processo decisório de compra). Além disso, a casuística poderá apresentar novas formas de vulnerabilidade aptas a atrair a incidência do CDC à relação de consumo. Numa relação interempresarial, para além das hipóteses de vulnerabilidade já consagradas pela doutrina e pela jurisprudência, a relação de dependência de uma das partes frente à outra pode, conforme o caso, caracterizar uma vulnerabilidade legitimadora da aplicação do CDC, mitigando os rigores da teoria finalista e autorizando a equiparação da pessoa jurídica compradora à condição de consumidora. Precedentes citados: REsp 1.196.951-PI, DJe 9/4/2012, e REsp 1.027.165-ES, DJe 14/6/2011. REsp 1.195.642-RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 13/11/2012.

  • Existe a Vulnerabilidade técnica, jurídica, econômica e informacional.

  • São os tipos de vulnerabilidade, em direito do consumidor:


    1) Técnica: ausência de conhecimentos técnicos sobre o produto ou serviço adquirido.


    2) Jurídica: falta de conhecimento sobre matéria jurídica ou outros ramos da área científica (ex.: economia, contabilidade).


    3) Econômica (ou fática ou socioeconômica): resultado das disparidades de força entre os agentes econômicos e os consumidores.


    4) Informacional: O que fragiliza o consumidor não é a falta de informação, mas o fato de que ela é “abundante, manipulada, controlada e, quando fornecida, nos mais das vezes, desnecessária.

  • A vulnerabilidade técnica se resume estar diante da ignorância do consumidor em face do produto ou serviço adquirido, podendo o consumidor ser enganado quanto às características do produto, uma vez que presume-se que o fornecedor tenha todo o conhecimento do produto, ou seja é a falta por parte do consumidor do conhecimento específico do produto ou serviço e ao contrario o conhecimento existente pelo fornecedor. É o caso, por exemplo: da dona de casa que adquire um computador, sem ter conhecimento sobre informática.

    Já a vulnerabilidade jurídica ou científica não se limita somente em conhecimentos jurídicos, mas também em conhecimentos contábeis e econômicos determinando assim sua incapacidade de compreensão da relação que se estabelece.

    Por derradeiro, e não menos importantes, têm a vulnerabilidade fática, que se resume em diversas situações concretas de reconhecimento da debilidade do consumidor, ou seja o consumidor é o elo fraco da corrente. Podemos citar a situação mais aparente e mais comum, a vulnerabilidade econômica do consumidor em face ao fornecedor. É a ausência de recursos financeiros que impossibilita o consumidor de debater frente a frente com o fornecedor dotado de força econômica.

    Segundo o Informativo 510 do STJ, "A doutrina tradicionalmente aponta a existência de três modalidades de vulnerabilidadetécnica(ausência de conhecimento específico acerca do produto ou serviço objeto de consumo), jurídica (falta de conhecimento jurídico, contábil ou econômico e de seus reflexos na relação de consumo) e fática (situações em que a insuficiência econômica, física ou até mesmo psicológica do consumidor o coloca em pé de desigualdade frente ao fornecedor). Mais recentemente, tem se incluído também a vulnerabilidade informacional (dados insuficientes sobre o produto ou serviço capazes de influenciar no processo decisório de compra). Além disso, a casuística poderá apresentar novas formas de vulnerabilidade aptas a atrair a incidência do CDC à relação de consumo.

    Numa relação interempresarial, para além das hipóteses de vulnerabilidade já consagradas pela doutrina e pela jurisprudência, a relação de dependência de uma das partes frente à outra pode, conforme o caso, caracterizar uma vulnerabilidade legitimadora da aplicação do CDC, mitigando os rigores da teoria finalista e autorizando a equiparação da pessoa jurídica compradora à condição de consumidora. Precedentes citados: REsp 1.196.951-PI, DJe 9/4/2012, e REsp 1.027.165-ES, DJe 14/6/2011." REsp 1.195.642-RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 13/11/2012."

  • Faltou abordarem a vulnerabilidade neuropsicologica, já abordada em fase oral.

  • dica vulnerabilidade eh material, ja a hiposuficiencia eh processual

  • Gabarito "errado", pois são 4 as espécies de vulnerabilidade.

    Aspectos da vulnerabilidade:

    → Vulnerabilidade fática/Aspecto de fato: é a que decorre da dependência que o consumidor tem dos fornecedores.

    → Vulnerabilidade técnica: é a que decorre do desconhecimento pelo consumidor das técnicas e métodos de fabricação de produtos ou de prestação dos serviços.

    → Vulnerabilidade jurídica/científica: é a que decorre do desconhecimento do consumidor sobre direito, matemática e finanças.

    → Vulnerabilidade informacional: é a que decorre da insuficiência de informações que o consumidor tem sobre os vários produtos ou serviços.

  • Incorreta, pensei logo na vulnerabilidade financeira que também existe.

    LorenaDamasceno.

    Seja forte e corajosa.


ID
1579486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito dos princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do seu campo de aplicação, julgue o item a seguir.


Para a caracterização de publicidade enganosa, de acordo com o previsto no CDC, é indispensável que haja a consumação de dano material ou moral ao consumidor.


Alternativas
Comentários
  •  CDC. Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

      § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

  • " Não há necessidade de que o consumidor seja efetivamente enganado, basta que a publicidade tenha o potencial de levar o consumidor ao erro. "

    Professora Aline Baptista Santiago

    Estratégia Concursos

     

    Outra questão sobre o assunto:

    "Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

    Para caracterização da publicidade enganosa, é suficiente que a informação publicitária, por ser falsa, inteira ou parcialmente, ou por omitir dados importantes, leve o consumidor ao erro, não se exigindo dolo ou culpa do anunciante nem dos demais responsáveis por sua veiculação, mas apenas capacidade de induzir o consumidor ao erro.

    Gabarito: Certo"

  • Apenas para complementação, segue redação do artigo 37 do CDC:

     

            Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

     

            § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

     

            § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

     

            § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço. 

     

    Lumos!!

  • Errado, dispensável.

    LoreDamasceno.


ID
1579489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o  item.


O CDC prevê, em rol taxativo (numerus clausus), as hipóteses sob as quais considera um produto como defeituoso, quais sejam: quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, considerando a sua apresentação, o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam e a época em que foi colocado em circulação.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Incorreta

    O rol é meramente exemplificativos, como se depreende da leitura do art. 12, § 1º, do CDC, in fine.


    Art. 12, § 1°, do CDC O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

     I - sua apresentação;

     II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

     III - a época em que foi colocado em circulação.

  • Fica a dica, pessoal, fornecida pelo professor Leonardo Garcia: nenhum rol do CDC é taxativo!

  • Não se deve ser seguir a dica de que "nenhum rol do CDC é taxativo". Há rol de legitimados para a propositura de ação penal que é taxativo, exemplo: artigo 80. Os UEDFM são legitimados para as ações cíveis, mas não o são para as ações penais. 

    Minha dica: o rol material de direitos materiais pode ser aberto, mas nem todo rol de direitos processuais (legitimidade) será aberto. Valendo também a observação de que há um rol aberto para o ingressso de ações (CDC-83) devido ao reenvio das normas do sistema coletivo.

  • numerus apertus- rol exemplificativo

  • Errado, exemplificativo.

    LoreDamasceno.


ID
1579492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o
item.


O comerciante não responde pelos danos causados aos consumidores em razão de defeito do produto, exceto nas situações em que o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados, o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador e os produtos perecíveis não forem conservados adequadamente.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correta

    No tocante à responsabilidade por fato do produto, o comerciante somente responde nos casos do art. 13 do CDC.


    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

     I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

     II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

     III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

  •  A responsabilidade do comerciante será SOLIDÁRIA  no tocante ao  VÍCIO  do produto e SUBSIDIÁRIA em relação ao  FATO  do produto. (ART. 13, CDC).

    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, ( pelo fato do produto) nos termos do artigo anterior, quando:

     I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

     II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

     III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

  • PENSEI DA MESMA FORMA QUE VOCÊ.

  • PENSEI DA MESMA FORMA QUE VOCÊ.

  • mesma dúvida que a sua

  • Foi o que pensei

  • mesmo raciocínio

  • Além de apreender a criança ou adolescente, também o encarcerou, de modo que a tipificação seja a do CP.

  • o e no final me deu a sensação que a questão exigiu as três situações concomitantes para que o comerciante fosse responsabilizado.


ID
1579495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o item.


O fabricante, o construtor, o produtor ou importador são responsáveis pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos, mesmo na hipótese de culpa concorrente do consumidor ou de terceiro.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correta

    Segundo  os ditames do art. 12, § 3º, do CDC, o fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não serão responsabilizados quando demonstrarem a culpa exclusiva do consumidor ou do terceiro.


    Art. 12, § 3°, do CDC O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

     I - que não colocou o produto no mercado;

     II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

     III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

  • A culpa CONCORRENTE do consumidor não afasta a responsabilidade do fornecedor, ao contrário da culpa EXLCLUSIVA da vítima, que isenta o fornecedoor.

  • O valor indenizatório será atenuado ou fixado de forma equitativa à culpa do consumidor. 

  • Pq a responsabilidade é objetiva

  • A explicação não tem nada a ver com o fato de a responsabilidade ser objetiva. A culpa exclusiva do consumidor e a culpa de terceiro são excludentes de nexo causal, de modo que é irrelevante o fato de a responsabilidade ser objetiva ou subjetiva. Ainda que se trate de responsabilidade objetiva, é necessário nexo causal. 

    A questão é que a culpa concorrente do consumidor não afasta o nexo causal (e, por conseguinte, o dever de indenizar), apenas determina a redução do valor da indenização, uma vez que o grau de culpa do ofensor é vetor a ser considerado na fixação do valor da indenização, como pode ser visto, por exemplo, no art. 944, parágrafo único, do CC:

     

    "Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização."

  • Me tirem uma dúvida, o CDC é claro em afirmar que o fabricante, produtor, construtor E o importador são responsáveis pela reparação do nada. A questão coloca OU, um ou outro, isso não era para tornar ela errada? Já que o fabricante e o importador respondem solidariamente?

  • O erro da questão está em afirmar que a culpa é CORRENTE:

    Art. 12, CDC:

    § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

           I - que não colocou o produto no mercado;

           II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

           III - a culpa EXCLUSIVA do consumidor ou de terceiro.

  • Exatamente, só afasta a responsabilidade se for exclusiva.

    LoreDamasceno.


ID
1579498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o  item.


Considere que um consumidor tenha adquirido um produto importado e tenha sofrido danos causados por defeitos decorrentes de informações insuficientes ou inadequadas sobre a utilização desse produto e de seus riscos. Nesse caso, a responsabilidade do fabricante é de natureza objetiva, ou seja, independe da existência de culpa. Já a responsabilidade do importador do produto é subjetiva, exigindo-se, nesse caso, a comprovação de culpa.


Alternativas
Comentários
  • CDC


    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

  • ESTARIA CORRETA: 

    Considere que um consumidor tenha adquirido um produto importado e tenha sofrido danos causados por defeitos decorrentes de informações insuficientes ou inadequadas sobre a utilização desse produto e de seus riscos. Nesse caso, a responsabilidade do fabricante e do importador é de natureza objetiva, ou seja, independe da existência de culpa. 

  • Gabarito: ERRADO

    A responsabilidade do importador do produto é objetiva, conforme preleciona o art. 12 do CDC:

    "Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos."

    Fonte: Lei 8.078/90

  • Errada, os dois respondem objetivamente - independente de dolo ou culpa.

    LoreDamasceno.

  • Em regra, a responsabilidade civil dos fornecedores (e importadores, como na questão) de produtos e serviços é OBJETIVA

    Mas há exceção: Art. 14, §4= responsabilidade dos profissionais liberais é SUBJETIVA, mediante comprovação de culpa. ex: advogado, médico, contador, etc. (cai mta pegadinha em prova)

    obs- cirurgião plástico- em regra, sem necessidade de comprovação de culpa (obrigação de resultado e não de meio)

    obs- não confundir com a responsabilidade do hospital- objetiva, sem culpa. STJ= responde caso o médico cometa algum erro médico, não importando se o médico era funcionário, fazia parte da equipe médica ou apenas usava as instalações.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
1579501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o  item.



Se o fornecedor não sanar o vício do produto no prazo máximo de trinta dias, o consumidor pode exigir, sucessivamente, a substituição do bem por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso e a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    A presente questão poderia ser resolvida com o conhecimento da lei seca. O examinador tenta confundir o candidato, ao substituir o termo "alternativamente" por "sucessivamente".


    Art. 18, § 1°, do CDC Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

     I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

     II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

     III - o abatimento proporcional do preço.

  • ASSERTIVA - ERRADA

    É UM OU OUTRO E NÃO OS DOIS, COMO MOSTRA A QUESTÃO; 


    Ótimos estudos E 
    VAMOS PRA CIMA! ;D



     

  • ESTARIA CORRETA: 

    Se o fornecedor não sanar o vício do produto no prazo máximo de trinta dias, o consumidor pode exigir, alternativamente, a substituição do bem por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso ou a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

  • Gab. Errado 

    (há dois erros)

     

    Art. 18, § 1°, do CDC Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

     I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    ou

     II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

    ou, até mesmo:

     III - o abatimento proporcional do preço.

  • sucessivamente  que quebrou a assertiva.

  • Os examinadores tentam nos derrubar com essas "pegadinhas", e às vezes consegue, mas a gente se levanta!

    Como alguém já deve ter dito, o importante não é nunca cair, mas sim levantar-se sempre!

    Avante!

  • alternativamente 

    Art. 18, § 1°, do CDC Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

     I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

     II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

     III - o abatimento proporcional do preço.

  • Não é SUCESSIVAMENTE e SIM ALTERNATIVAMENTE, é dizer cabe ao consumidor o direito de escolha das opções constantes no Art. 18, do CDC.

  • Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço

    Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir, ALTERNATIVAMENTE e à sua escolha:

     

          I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

       II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

           III - o abatimento proporcional do preço.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço

    Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir, ALTERNATIVAMENTE e à sua escolha:

     

          I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

       II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

           III - o abatimento proporcional do preço.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.

  • ERRADA.

    Se o fornecedor não sanar o vício do produto no prazo máximo de trinta dias, o consumidor pode exigir, sucessivamente, a substituição do bem por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso e a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

    ALTERNATIVAMENTE!


ID
1579504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à responsabilidade pelo fato e pelo vício do produto ou serviço, prevista no CDC, julgue o item.


O fornecedor de serviços de reparação de um produto deve empregar peças de reposição originais adequadas e novas, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, na última hipótese, se houver autorização em contrário do consumidor.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    O examinador exigiu do candidato o conhecimento do art. 21 do CDC.
    Art. 21 do CDC. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do  consumidor.
  • Certo.

        Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do    consumidor.

    LoreDamasceno.

    Seja forte e corajosa.


ID
1579507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que tange à desconsideração da personalidade jurídica prevista no CDC, julgue o item que se segue.


A responsabilidade das sociedades coligadas, no caso de ocorrência de algum dano ao consumidor, deve ser de natureza subjetiva e não objetiva.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    Novamente o examinador exigiu do candidato o conhecimento da lei seca.

    Art. 28, § 4°, do CDC As sociedades coligadas só responderão por culpa.

  • Esse tema me causa muita confusão, então criei a historinha abaixo para ajudar a lembrar. 

    ***

    MACETE: "GRUPO DE SÓCIOS vão comemorar no SUBway, já que estão CON SORTE, mas se esqueceram de chamar todos os COLEGAS e se sentem CULPAdíssimos."

    ***

    > Sociedades integrantes dos grupos SOCIETÁRIOS são SUBSIDIARIAMENTE responsáveis!

    > Sociedades CONSORCIADAS são SOLIDARIAMENTE responsáveis!

    > Sociedades COLIGADAS responderão por CULPA!

  • Apenas a responsabilidade dos CONSÓRCIOS é solidária.

  • CON-SOLI (CONsorciadas-SOLIdariamente)

    COLI-CULPA (COLIgadas-CULPA)

    AS DEMAIS (grupos socientários-controladas) = responsabilidade subsidiária

    OU....

    conSOrciadas = SOlidária

    COLigadas = "COLPA" (culpa)

    o resto = subsidiária

  • certo, somente com CULPA.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • CERTA.

    Resp. subsidiária: integrantes dos grupos societários e sociedades controladas.

    Resp. solidária: consorciadas.

    Resp. subjetiva: coligadas.

  • A questão trata da desconsideração da personalidade jurídica.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

    A responsabilidade das sociedades coligadas, no caso de ocorrência de algum dano ao consumidor, deve ser de natureza subjetiva e não objetiva, ou seja, as sociedades coligadas respondem somente demonstrada a culpa.


     CERTO

    Gabarito do Professor CERTO.


ID
1579510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que tange à desconsideração da personalidade jurídica prevista no CDC, julgue o item que se segue.


O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou do contrato social.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto


    A presente questão poderia ser resolvida com o conhecimento da lei seca (art. 28, caput, do CDC). Contudo, somente a título de conhecimento complementar, deve-se destacar que o Código de Defesa do Consumidor adota a Teoria Menor da Desconsideração da Personalidade Jurídica, de modo que basta o eventual prejuízo ao consumidor para que a personalidade da pessoa jurídica seja afastada e os sócios sejam acionados para responder pelos danos causados à parte hipossuficiente da relação.

    Art. 28, caput, do CDC. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

  • CERTO,     Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Questão roleta russa.

  • CDC, art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. (...) § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

    Gab.: Certo.


ID
1579513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que tange à desconsideração da personalidade jurídica prevista no CDC, julgue o item que se segue.


As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações previstas no CDC, enquanto as sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis.


Alternativas
Comentários
  • CDC

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    § 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    § 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

    § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.


  • MACETE: [1] O grupo de sócios e suas esposas controladas vão comemorar no SUBway, [2] pois estão CON SOrte, [3] mas se esqueceram de convidar todos os colegas e se sentem CULPAdíssimos.

    [1] As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    [2] As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    [3] As sociedades coligadas só responderão por culpa.

  • CON-SOLI (CONsorciadas-SOLIdariamente)

    COLI-CULPA (COLIgadas-CULPA)

    AS DEMAIS (grupos socientários-controladas) = responsabilidade subsidiária

    OU....

    conSOrciadas = SOlidária

    COLigadas = "COLPA" (culpa)

    o resto = subsidiária

  • Resp. subsidiária: integrantes dos grupos societários e sociedades controladas.

    Resp. solidária: consorciadas.

    Resp. subjetiva: coligadas.


ID
1579516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto
    O examinador exigiu do candidato o conhecimento da lei seca (art. 53, caput, do CDC).
    Art. 53, caput, do CDC. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
  • cláusula do DECAIMENTO

  • É a chamada cláusula de decaimento.
  • Pessoal, não esquecer da súmula 543 do STJ:

    Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador — integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

  • Exatamente, S.543 STJ.

    LoreDamasceno.

  • Exatamente, S.543 STJ.

    Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

    seja forte e corajosa.


ID
1579519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


Configura contrato de adesão aquele cujas cláusulas tenham sido, necessariamente, aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar, de qualquer maneira, seu conteúdo ou inserir alguma cláusula específica.


Alternativas
Comentários
  • CDC


    Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 

      § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

      § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.

      § 3o  Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)


  • Inserir "alguma cláusula específica" não basta para deixar de ser um contrato de adesão, é necessário que o consumidor possa (nos termos da lei) "discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo".

  • A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

  • ESTARIA CORRETA: 

    Configura contrato de adesão aquele cujas cláusulas tenham sido, necessariamente, aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar, substancialmente, o seu conteúdo.

  • Pra quem teve dificuldade, como eu, de enxergar o erro na questão;

     

    1. Reposta errada. Erro em vermelho:

     

    Configura contrato de adesão aquele cujas cláusulas tenham sido, necessariamente, aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar, de qualquer maneira, seu conteúdo ou inserir alguma cláusula específica.

     

    2. Resposta certa. Parte correta em azul. 

     

    Configura contrato de adesão aquele cujas cláusulas tenham sido, necessariamente, aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente o seu conteúdo ou inserir alguma cláusula específica.

     

    Lumos!

     

  • O consumidor só não pode alterar o contrato de adesão substancialmente. Assim, a inserção de cláusulas específicas pelo consumidor não descaracteriza a natureza de adesão do contrato.

  • Errado, bora lá:

    CONTRATO DE ADESÃO - CDC:

    -Cláusulas aprovadas pela autoridade competente;

    -Cláusulas estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor;

    -Consumidor NÃO pode discutir ou modificar – conteúdo,

    -Pode existir - cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato;

    -Admite cláusula – resolutiva – escolha do consumidor;

    -Escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • A questão trata da proteção contratual do consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 

    § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

    Configura contrato de adesão aquele cujas cláusulas tenham sido, necessariamente, aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar, substancialmente seu conteúdo.

    A inserção de cláusula específica no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.


    ERRADO

    Gabarito do Professor ERRADO.


ID
1579522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


O contrato não deve ser invalidado em razão da existência de cláusula abusiva, exceto quando da ausência da cláusula, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.


Alternativas
Comentários
  • Art. 51 § 2º do CDC

    A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. 

  • Questão: O contrato não deve ser invalidado em razão da existência de cláusula abusiva, exceto quando da ausência da cláusula, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    Resposta: Certíssimo! Pura letra de lei (o cespe adora perguntar isso), senão vejamos:

    CDC. Art. 51 § 2º - A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    LEMBRAR:

    REGRA: HAVENDO CLÁUSULA ABUSIVA, NÃO INVALIDA O CONTRATO TODO, MAS APENAS A CLÁUSULA ABUSIVA (princípio da conservação do contrato)

    EXCEÇÃO: quando da ausência da cláusula, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

  • Exatamente, CDC -A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. 

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1579525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


No caso de inadimplemento de obrigações no seu prazo, como, por exemplo, o não pagamento de conta de energia elétrica, de telefone ou de TV a cabo, a multa de mora não poderá ser superior a 5% do valor da prestação.


Alternativas
Comentários
  • Galera, direto ao ponto e na letra da lei:


    Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
    ....   § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.

    Avante!!!!!
  • E, 2% é o limite!

  • Essa questão ficou um pouco confusa. Eu sei que multa por mora não poderá ser superior à 2% referente ao valor da prestação. Desta forma, não é errado dizer também que a multa por mora não poderá ser superior à 5%.

  • Diego, na minha opinião, se fosse dessa forma, a questão deixaria aberto que seria permitido cobrar 3% ou 4% de mora, o que também estaria errado.

  • Questão: No caso de inadimplemento de obrigações no seu prazo, como, por exemplo, o não pagamento de conta de energia elétrica, de telefone ou de TV a cabo, a multa de mora não poderá ser superior a 5% do valor da prestação.

    Resposta:

    Pura letra de lei, senão vejamos:

    CDC. Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:

    § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.

  • Clássica

  • Gabarito:"Errado"

    2%

    • CDC, art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.
  • não pode ser superior a 2%

ID
1579528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


As cláusulas contratuais devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, não sendo aceitáveis aquelas redigidas de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    O examinador exigiu do candidato o conhecimento da lei seca.
    Art. 47 do CDC. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor
  • Complementando...

     

            Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

  • CERTO,CDC - cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

    LorenaDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1579531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No que diz respeito às normas previstas no CDC que regem a proteção contratual, as cláusulas abusivas e os contratos de adesão, julgue o item seguinte.


Quando o consumidor adquire algum produto ou serviço por telefone ou pela Internet, ele tem o direito de desistir do contrato no prazo de sete dias, a contar do recebimento do produto ou serviço. Nesse caso, ele é obrigado a arcar com os custos do frete e com multa de no máximo 10% do valor da venda.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    O consumidor pode desistir do contrato no prazo de 7 dias sem ter que arcar com custos do frete ou multa, nas comprar realizadas fora do estabelecimento comercial (telefone, internet, v.g.).


    Art. 49 do CDC. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

     Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

  • Errado, não tem que arcar com nada.

    LorenaDamasceno.

    CDC:

    Art. 49 - O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

     

    Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

  • Errado.

    Todo o valor pago deve ser devolvido ao consumidor, inclusive o valor do frete.

  • ADMINISTRATIVO. CONSUMIDOR. DIREITO DE ARREPENDIMENTO. ART. 49 DO CDC. RESPONSABILIDADE PELO VALOR DO SERVIÇO POSTAL DECORRENTE DA DEVOLUÇÃO DO PRODUTO. CONDUTA ABUSIVA. LEGALIDADE DA MULTA APLICADA PELO PROCON. 1. No presente caso, trata-se da legalidade de multa imposta à TV SKY SHOP (SHOPTIME) em razão do apurado em processos administrativos, por decorrência de reclamações realizadas pelos consumidores, no sentido de que havia cláusula contratual responsabilizando o consumidor pelas despesas com o serviço postal decorrente da devolução do produto do qual pretende-se desistir. 2. O art. 49 do Código de Defesa do Consumidor dispõe que, quando o contrato de consumo for concluído fora do estabelecimento comercial, o consumidor tem o direito de desistir do negócio em 7 dias ("período de reflexão"), sem qualquer motivação. Trata-se do direito de arrependimento, que assegura o consumidor a realização de uma compra consciente, equilibrando as relações de consumo. 3. Exercido o direito de arrependimento, o parágrafo único do art. 49 do CDC especifica que o consumidor terá de volta, imediatamente e monetariamente atualizados, todos os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, entendendo-se incluídos nestes valores todas as despesas com o serviço postal para a devolução do produto, quantia esta que não pode ser repassada ao consumidor. 4. Eventuais prejuízos enfrentados pelo fornecedor neste tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial (internet, telefone, domicílio). Aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento legalmente não previsto, além de desestimular tal tipo de comércio tão comum nos dias atuais. 5. Recurso especial provido. STJ. Resp 1.340.604/RJ. 2012/0141690-8.


ID
1579534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), julgue o próximo item.


Para atingir os seus objetivos, o órgão federal incumbido da coordenação da política do SNDC poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    A questão exige o conhecimento do Decreto 2.181/97, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

    Art. 106, parágrafo único, do Decreto 2.181/97. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.

  • Art. 106, parágrafo único, do CDC.

  • correto.

    Art. 106 -     VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

    loredamasceno.

  • correto.

    Art. 106 -     VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

    loredamasceno.

  • correto.

    Art. 106 -    VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

    loredamasceno.


ID
1579537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A respeito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), julgue o próximo item.


O SNDC deve ser integrado por órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, sendo vedada a participação de entidades privadas.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado
    A questão exige do canditado o conhecimento do Decreto 2.181/97.

    Art. 105 do Decreto 2.181/97. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.
  • ERRADO

    Art. 105 CDC. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

     
  • ERRADO.

        

    Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

    Loredamasceno.

    fé.

  •  Errado -> sendo vedada a participação de entidades privadas.

    seja forte e corajosa.


ID
1579540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação às competências do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, órgão federal incumbido da coordenação da política do SNDC, julgue o item a seguir.


Incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais deve ser papel do órgão federal de coordenação do SNDC.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    Novamente o examinador exige o conhecimento do Decreto 2.181/97.

    Art. 3o do Decreto 2.181/97 Compete à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, a coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

    (...)

    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a criação de órgãos públicos estaduais e municipais de defesa do consumidor e a formação, pelos cidadãos, de entidades com esse mesmo objetivo;
  • Gabarito: Correto

     

    Novamente o examinador exige o conhecimento do Decreto 2.181/97.
    Art. 3o do Decreto 2.181/97 Compete à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, a coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:
    (...)
    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a criação de órgãos públicos estaduais e municipais de defesa do consumidor e a formação, pelos cidadãos, de entidades com esse mesmo objetivo;

  • muito bom comentario Roberto

  • CDC

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais

  • Segue rol completo de atribuições do órgão, nos termos do art. 106 do CDC: 

     

    I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

     

    II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

     

    III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

     

    IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

     

    V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

     

    VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

            

    VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

            

    VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

            

    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

           

    XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

     

    Lumos!

  • exatamente.

    Art. 106 -    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

  • exatamente.

    Art. 106 -    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

    seja forte e corajosa.


ID
1579543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação às competências do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, órgão federal incumbido da coordenação da política do SNDC, julgue o item a seguir.


Cabe ao SNDC ajuizar ação civil pública para a proteção judicial dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores.


Alternativas
Comentários
  • ART. 106 -

    VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;


  • O SNDC é o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, dessa forma não cabe a ele ajuizar as respectivas ações para defesa do consumidor, visto que ele é um Sistema de Proteção, assim, cabe aos órgãos integrantes do referido sistema ajuizar as respectivas ações.

    A sua atribuição é levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores, de acordo com o Art. 106, inciso VII, do CDC.

  • Resposta: Errado -  ajuizar ação civil pública... não, levar ao conhecimento dos órgãos competentes.... sim

  • errado.

        Art. 106 VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

    loredamasceno.

  • A questão trata do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

    VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

    Cabe ao SNDC levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores, para que os legitimados possam ajuizar ação civil pública, para proteção judicial dos interesses dos consumidores.      

    ERRADO

    Gabarito do Professor ERRADO.

     

  • Errado,   Art. 106 VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

    loredamasceno.

    seja forte e corajosa.


ID
1579546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação às competências do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, órgão federal incumbido da coordenação da política do SNDC, julgue o item a seguir.


Compete ao referido órgão federal receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado.


Alternativas
Comentários
  • Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

       II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

  • Segue rol completo de atribuições do órgão, nos termos do art. 106 do CDC

     

    I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

     

    II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

     

    III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

     

    IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

     

    V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

     

    VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

            

    VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

            

    VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

            

    IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

           

    XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

     

    Lumos!

  • Correto.

     

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

     II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

    LoreDamasceno.

    Vou chegar lá!

  • Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

     II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

    LoreDamasceno.

    Vou chegar lá!

    seja forte e corajosa.

  • Gabarito: Certo


ID
1579549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação às competências do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, órgão federal incumbido da coordenação da política do SNDC, julgue o item a seguir.


Incumbe ao citado órgão federal instaurar inquérito policial, de ofício ou após requerimento, para a investigação de delito contra os consumidores.


Alternativas
Comentários
  • CDC


    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

      I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

      II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

      III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

      IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

      V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

      VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

      VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

      VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

      IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

      X - (Vetado).

      XI - (Vetado).

      XII - (Vetado)

      XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

      Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.


  • - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

  • DC

     

     

    Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

      I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

      II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

      III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

      IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

      V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

      VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

      VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

      VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

      IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

      X - (Vetado).

      XI - (Vetado).

      XII - (Vetado)

      XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

      Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.

     

     

    Reportar abuso

  • Conselho é órgão meramente normativo. Estes, em regra, não agen dessa forma.

  • INQUÉRITO POLICIAL É DA POLÍCIA. SÓ CABE A POLÍCIA INSTAURÁ-LO.

    Lei 12830- Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.

    § 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.

  • Errado

    Incumbe ao citado órgão federal instaurar ( SOLICITAR) inquérito policial.

    Art. 106:

     V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

    Loredamasceno.

    Vamos chegar lá!

  • Errado

    Incumbe ao citado órgão federal instaurar ( SOLICITAR) inquérito policial.

    Art. 106:

     V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

    Loredamasceno.

    Vamos chegar lá!

    seja forte e corajosa.


ID
1579552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres do Estado para com a educação, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.


O atendimento gratuito na educação infantil deve ser garantido a todas as crianças de zero a cinco anos de idade.


Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila.


    Gabarito: Certo.



    De acordo com a CF/88:


    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5(cinco) anos de idade;"


    Bons estudos! \o/

     

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - MTE - Economista Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; 

    A assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas é um direito social dos trabalhadores urbanos e rurais.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 2 , 3, 4 e 5 Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; 

    É direito social dos trabalhadores a assistência gratuita aos filhos, desde o nascimento até os cinco anos de idade, em creches e pré-escolas.

    GABARITO: CERTA.

  • Deve ser garantido, mas não é obrigatório.

     

  • CERTA

    CF -  Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5(cinco) anos de idade

    LDB - Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; 

  • De acordo com a CF/88:

    Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5(cinco) anos de idade;"

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Portanto torna-se obrigatório ao Estado promover a educação e garantir que crianças até 5 anos de idade tenham acesso.

  • Creche =  Cinco 

  • Art. 6 (xxv) assistencia gratuita aos filhos e dependente desde o nascimento até 05 anos de idade em creches e pré-escolas.

  • ATENDIMENTO = OFERTA = gratuito obrigatório desde o nascimento

    ACESSO = VAGA = gratuito e obrigatório EB 4 aos 17 anos

  • CERTO

    ART. 208 CF- IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5(cinco) anos de idade

  • GAB: C

    Esse "de zero" na hora da prova faz tremer as pernas.

  • Só eu que analisei ZERO até Cinco anos, rsrsrsrsrsrs

    Sou cavalo, viu, rsrsr


ID
1579555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres do Estado para com a educação, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.


O acesso ao ensino médio é uma das garantias constitucionais do Estado à sociedade.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.


    Vejamos o que dispõe a CF/88:


    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante garantia de:


    § 1º. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente;


    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.


    § 3º. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio;

  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante garantia de:


    II  -  progressiva  universalização  do  ensino  médio  gratuito;

  • CERTO

    CF - Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (essa parte só tem na CF, na lei 9.394 foi retirada em 2013)

    LDB - Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • Ensino médio foi incluido somente em 2013 pela lei n°12796/2013


ID
1579558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres do Estado para com a educação, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.


O Estado deve garantir o acesso gratuito e de qualidade à educação superior, conforme disposto na CF.


Alternativas
Comentários
  • O Estado deve garantir o acesso gratuito e de qualidade à educação...


    CF, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.


    CF, Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.


    LEI 9.394/96  Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a)  pré-escola; 

    b) ensino fundamental; 

    c) ensino médio.


    Bons estudos!

  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:


    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 


    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
  • O Estado deve garantir o acesso gratuito e de qualidade à educação superior, conforme disposto na CF. Resposta: Errado.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 208, V, o acesso à educação superior será conforme a capacidade econômica de cada um.

  • Caro joão paulo não é só capacidade econômica...tem a meritocracia , ENEM!

    Aliás nem tem a palavra "econômica" no texto constitucional.

  • O fato do acesso ser de acordo com a capacidade de cada um, não retira o dever de ser gratuito e de qualidade.

    Não entendi o gabarito da questão.

  • Errado

    O Estado tem dever de garantir o acesso à pré-escola ao ensino médio. O ensino superior é gratuito, mas necessita de processo seletivo

  • GAB: E

    • ENSINO FUNDAMENTAL: GRATUITO
    • ENSINO MEDIO: GRATUITO
    • ENSINO SUPERIOR: GRATUITO + MERITOCRACIA (P. EX.: TEM QUE PASSAR NO ENEM)
  • Questão que você sabe o gabarito, mas mesmo assim marca com medo.


ID
1579561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres do Estado para com a educação, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.


O atendimento educacional especializado a portadores de deficiência, será realizado, preferencialmente, na rede regular de ensino.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.


    A afirmação exposta na questão, é basicamente uma transcrição do que dispõe a CF/88, vejamos:


    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III- Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino."

  • Lembrando que isso é só na teoria.

  • A inserção dos portadores de deficiência em unidades especiais de ensino promoveria, na verdade, sua segregação social.

  • De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ratificou com valor de emenda constitucional em 2008 que é totalmente inadequado o termo “pessoa portadora de deficiência ou portador de deficiência”. Hoje utilizamos o termo pessoa/estudante/aluno com deficiência. Mas cuidado, o examinador pode cobrar a literalidade da lei, e nesse caso, o termo” portador de deficiência” não será o fator de julgamento da questão.

  • "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III- Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino."

    Letra da lei, CF/88

    Certa

    Bons estudos!!


ID
1579564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres do Estado para com a educação, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.


A educação de jovens e adultos (EJA) é dever do Estado apenas no nível do ensino fundamental.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.


    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 


    Obs:

    LEI 9.394/96  Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a)  pré-escola; 

    b) ensino fundamental; 

    c) ensino médio.


  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:


    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria (no caso, por exemplo, a Educação de Jovens e Adultos - EJA).

  • acho que é o sono, nem li o "apenas"

  • http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

    Da Educação de Jovens e Adultos

    Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

    § 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

    § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

    § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

  • Para complementação dos estudos:

     

    EJA ensino fundamental = maiores de 15 anos

    EJA ensino médio = maiores de 18 anos

  • Gabarito:ERRADO.

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    Obs:

    LEI 9.394/96  Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a)  pré-escola; 

    b) ensino fundamental; 

    c) ensino médio.


ID
1579567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


O ingresso na carreira docente, a partir das alterações havidas na legislação, valorizou a experiência em sala de aula, dispensando-se o concurso público para ingresso na carreira.


Alternativas
Comentários
  • Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,
    inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

    II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
    III - piso salarial profissional;
    IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

    V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

    VI - condições adequadas de trabalho.
  • É verdade que a LDB valorizou a experiência docente. Vejamos o art. 67, § 1.º:

    A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.

    Porém, é errado afirmar que o concurso público foi dispensado. Vejamos:

    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

    GABARITO: questão “errada”


ID
1579570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


A carga de trabalho do professor pode incluir períodos para estudos, planejamento e avaliação.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    I – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

    II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;

    III – piso salarial profissional;

    IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

    V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

    VI – condições adequadas de trabalho.


  • com o inciso V do artigo 13 também é possível ter uma interpretação.

    Art 13. V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

  • Pode ou deve?

  • Nos termos da LDB:

    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    [...]

    V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

    GABARITO: questão “certa”

  • o termo PODE que está na pergunta, está correta?

  • DISCORDO DO GABARITO. "PODE", NÃO. DEVE!!!


ID
1579573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


A avaliação do desempenho é o único critério utilizado para proceder à progressão funcional do docente.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    I – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

    II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;

    III – piso salarial profissional;

    IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

    V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

    VI – condições adequadas de trabalho.

  • A avaliação do desempenho é o único critério utilizado para proceder à progressão funcional do docente.

    Nos termos da LDB:

    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

    [...]

    IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho.

    Notem que a avaliação de desempenho não é o único critério.

    GABARITO: questão “errada”


ID
1579576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


Os cursos de graduação em pedagogia devem preparar os professores tanto para a atuação em sala de aula quanto para o desempenho de funções na área de gestão.


Alternativas
Comentários
  • Questão certa.

    Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

  • Os cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação preparam o profissional da Educação para:

    1-administração
    2- planejamento
    3- inspeção
    4- supervisão
    5- orientação educacional para a educação básica

  • Conforme os termos da LDB:

    Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas.

    Pela leitura do dispositivo chegamos às seguintes conclusões:

    1) o pedagogo é um professor habilitado em nível superior para a docência na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, vale dizer, sua formação permite atuar em sala de aula;

    2) o pedagogo também pode ter habilitações em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, ou seja, exercer funções na área de gestão.

    GABARITO: questão “certa”


ID
1579579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


São considerados profissionais da educação escolar básica apenas os professores que constituem a base de atuação de uma escola.


Alternativas
Comentários
  • Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

    III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.


  • LDB, Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

    III - trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016)

    IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação para atender o disposto no inciso V do caput do art. 36. (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016)

  • Sobre os profissionais da educação escolar básica, nos é pedido para julgar a afirmativa como certa ou errada. A questão em análise está errada! O art. 61 define que se consideram profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

    III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.

    IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;

    V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.

    Pelo teor dos dispositivos da LDB, fica fácil notar que NÃO são APENAS os professores que constituem a base de atuação de uma escola que a Lei considera como profissionais da educação.

    GABARITO: questão “errada”

  • TÍTULO VI

    Dos Profissionais da Educação

    Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:            

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;            

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;           

    III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.         

    IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;        

    V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.        

    Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:         

    I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;            

    II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;          

    III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.         

    Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                 

  • Hélcio Alcântara Cardoso Direção Concursos

    Sobre os profissionais da educação escolar básica, nos é pedido para julgar a afirmativa como certa ou errada. A questão em análise está errada! O art. 61 define que se consideram profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

    I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

    II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

    III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.

    IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;

    V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.

    Pelo teor dos dispositivos da LDB, fica fácil notar que NÃO são APENAS os professores que constituem a base de atuação de uma escola que a Lei considera como profissionais da educação.

    GABARITO: questão “errada”


ID
1579582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca dos profissionais da educação, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n.º 9.394/1996, e alterações posteriores, julgue o seguinte item.


Com as alterações implementadas na legislação, apenas docentes licenciados poderão atuar no magistério da educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental.


Alternativas
Comentários
  • Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

  • Não consegui achar o erro desse item. Quando é dito: apenas docentes licenciados, entende-se quesão os que possuem licenciatura Art. 62, o gabarito deve estar errado

  • Sobre os profissionais da educação escolar básica, nos é pedido para julgar a afirmativa como certa ou errada. A questão em análise está errada! Vejamos os termos do art. 62, caput:

    A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

    Pela leitura do dispositivo, podemos verificar que NÃO APENAS os docentes licenciados poderão atuar no magistério da educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, mas também, admite-se como formação mínima para atuar na referida etapa de ensino a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

    GABARITO: questão “errada”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - Direção Concursos

    Sobre os profissionais da educação escolar básica, nos é pedido para julgar a afirmativa como certa ou errada. A questão em análise está errada! Vejamos os termos do art. 62, caput:

    A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

    Pela leitura do dispositivo, podemos verificar que NÃO APENAS os docentes licenciados poderão atuar no magistério da educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, mas também, admite-se como formação mínima para atuar na referida etapa de ensino a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

    GABARITO: questão “errada”

  • Errado.

    Segundo o art. 62 da lei 12.796/13 a formação mínima exigida para atuar na educação infantil e nos 5 primeiros anos do ensino fundamental é a de nível médio na modalidade normal.

  • Questão ERRADA -

    LDB Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                 


ID
1579585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da organização da educação nacional, de acordo com a LDB e alterações posteriores, julgue o item subsequente.


Os sistemas de ensino dos estados e do DF contemplam somente as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo poder público dos estados e pelo poder público do DF e municípios.


Alternativas
Comentários
  • Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

    I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

    II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;

    III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.


ID
1579588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da organização da educação nacional, de acordo com a LDB e alterações posteriores, julgue o item subsequente.


Os sistemas municipais de ensino incluem as instituições de educação infantil privadas.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

    I – as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo poder público municipal;

    II – as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III – os órgãos municipais de educação.


  • Lei 9.394, Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

    I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;

    II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III – os órgãos municipais de educação.


    Alguns de nós eram faca na caveira...

  • Está aí algo que eu não sabia.


ID
1579591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da organização da educação nacional, de acordo com a LDB e alterações posteriores, julgue o item subsequente.


As universidades, como um todo, integram o sistema federal da União, independentemente do local onde estão localizadas.


Alternativas
Comentários
  • Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:        

    I - as instituições de ensino mantidas pela União;

    II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III - os órgãos federais de educação.

    Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

    I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

    II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal

  • Errado.

    As universidades, como um todo, integram o sistema federal da União, independentemente do local onde estão localizadas.

  • Todas não. Conforme o art. 17, inciso II da LDB, as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal integram o sistema Estadual.


ID
1579594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da organização da educação nacional, de acordo com a LDB e alterações posteriores, julgue o item subsequente.


As instituições de ensino superior mantidas pelo poder público municipal pertencem ao sistema estadual de ensino.


Alternativas
Comentários
  • Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

    I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

    II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;

    III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.


    se a questao dissesse somente estaria errada

  • Por incrível que pareça a as instituições de ensino superior mantidas pelo poder público MUNICIPAL não pertencem ao MUNICÍPIO. 

     

  • Perfeito, nos termos do que determina a LDB:

    Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

    [...]

    II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal.

    GABARITO: questão “certa”


ID
1579597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da organização da educação nacional, de acordo com a LDB e alterações posteriores, julgue o item subsequente.


O sistema federal de ensino abrange as instituições de ensino mantidas pela União, as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada e os órgãos federais de educação.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO!

     

    Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:        

    I - as instituições de ensino mantidas pela União;

    II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III - os órgãos federais de educação.

  • REDAÇÃO NOVA

    Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: 

    I - as instituições de ensino mantidas pela União;

    II - as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa privada;

    III - os órgãos federais de educação.


ID
1579600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), julgue os item que se segue.


Os processos de credenciamento e de recredenciamento são iniciados na Secretaria de Educação Superior do MEC e são concluídos com o parecer do Conselho Nacional de Educação, endereçado ao ministro da Educação.


Alternativas

ID
1579603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), julgue os item que se segue.


O processo de avaliação será realizado em todas as universidades, centros universitários, faculdades, indistintamente de pertencerem à União, aos estados, ao DF, aos municípios ou à iniciativa privada.


Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar porque está errada?

  • Também não entendi por que está errada. Estou procurando na lei 10.861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm


ID
1579606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), julgue os item que se segue.


O Conselho Nacional de Educação (CNE) exerce função recursal em matéria de autorização para credenciamento e recredenciamento.


Alternativas
Comentários
  • Art. 40 do decreto 5773/96

    Da decisão, caberá recurso administrativo ao CNE, no prazo de 30 dias.


ID
1579609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), julgue os item que se segue.


Os prazos para credenciamentos são indistintos de validade para faculdades, centros universitários ou universidades.


Alternativas
Comentários
  • O primeiro credenciamento da instituição tem prazo máximo de três anos, para faculdades e centros universitários, e de cinco anos, para as universidades

     

    :)


ID
1579612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Emenda Constitucional n.º 53/2006, que criou o FUNDEB, julgue o item subsecutivo.


Com a criação do FUNDEB, os salários dos profissionais da educação foram beneficiados em função de que 70%, no mínimo, dos valores alocados serão gastos pelo fundo com a remuneração dos professores e funcionários das escolas.


Alternativas
Comentários
  • Correto

     

    “Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:

     

    VI - até 10% (dez por cento) da complementação da União prevista no inciso V do caput deste artigo poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput deste artigo;

     

    XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. "

     

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc53.htm

  • Então o gabarito é ERRADO! Não é *70%*

    XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. "

     

  • Com a criação do FUNDEB, os salários dos profissionais da educação foram beneficiados em função de que 70%, no mínimo, dos valores alocados serão gastos pelo fundo com a remuneração dos professores e funcionários das escolas.

    1 - Julgo ERRADA a questão, por dois motivos:

    A) Quanto a soma de 60% + 10% = 70% ambos os valores deveriam ser no mínimo, logo o resultado também seria o mínimo 70%. O que não é, uma vez que poderá ser até 10%, conforme Art. 60, inciso VI da ADCT.

    B)E ainda, que serão distribuídos em programas para melhoria da qualidade da educação, não necessariamente com o pgt/remuneração dos prof e funcionários das escolas.

  • Por favor, esta questão deve ser anulada!

    Gabarito incorreto - o correto é 60%, conforme comentários anteriores.

  • a complementação de 10% da União se o Estado ou DF não atingir os valores mínimos estipulados pela lei

    se, por exemplo, o Estado atingiu a meta dos valores mínimos a união não vai injetar mais 10% de recurso financeiro.

    logo, não existe a soma de valores para alcançar os 70% citado

  • Dando uma conferida na LEI 11.494 E NA EMENDA CONSTITUCIONAL 53/2006 entendo que esta questão ai é digna de anulação, pois ela deixou margem para diversas interpretação.

    Na Lei 11.494 em seu art. 22. traz PELO MENOS 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública.

    Já na Emenda Constitucional 53/2006 em seu art.   Diz Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:

    VI - até 10% (dez por cento) da complementação da União prevista no inciso V do caput deste artigo poderá ser distribuída para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do caput deste artigo;

    XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.

    O QUE ME FEZ ENTENDER QUE PODE SER 60%, 61%, 62%, 63%, 64%.... OU 70% E ALÉM DISSO A EMENDA NÃO DIZ COMO SERÁ GASTO.

    Eu entendi assim.

    Desistir não é opção de gabarito. Podemos tudo Naquele que nos fortace.


ID
1579615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Emenda Constitucional n.º 53/2006, que criou o FUNDEB, julgue o item subsecutivo.


A partir da vigência plena do FUNDEB, a União passou a contribuir com uma parcela fixa de 10% do montante total do fundo de modo a atender às necessidades de financiamento da educação.


Alternativas
Comentários
  • Não são 10% fixo, o certo seria à partir de 10%.

  • CERTO

    O aporte de recursos do governo federal ao Fundeb, de R$ 2 bilhões em 2007, aumentou para R$ 3,2 bilhões em 2008, R$ 5,1 bilhões em 2009 e, a partir de 2010, passou a ser no valor correspondente a 10% da contribuição total dos estados e municípios de todo o país.

    http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-apresentacao

  • Concordo Marcelo. Os 10% é o valor mínimo e não fixo.
    "VII - a complementação da União de que trata o inciso V do caput deste artigo será de, no mínimo:

    a) .........................

    b) ..................

    c) ......................

    d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência" dos Fundos;

  • Lei 11.494/2007

    Art. 6o  A complementação da União será de, no mínimo, 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput do art. 60 do ADCT.

    Não é fixo de 10%.

  • Não são fixos. A questão está com o gabarito errado.

  • seria no mínimo 10% não ?

  • Com a aprovação do FUNDEB este ano (2020), este valor passa a ser de 23%.

    OBS.: valor mínimo, e não fixo.

  • Com a atualização de 2020 a União pode complementar com 23%.

ID
1579618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Emenda Constitucional n.º 53/2006, que criou o FUNDEB, julgue o item subsecutivo.


Com a ampliação da cobertura do FUNDEB para o ensino médio, os estados, o DF e os municípios não podem alegar falta de recursos para deixar de atender a educação de jovens e adultos (EJA).


Alternativas
Comentários
  • O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020.

     É um importante compromisso da União com a educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos federais. Além disso, materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos.

    R:CERTO


ID
1579621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Emenda Constitucional n.º 53/2006, que criou o FUNDEB, julgue o item subsecutivo.


Ao criar o FUNDEB, um fundo contábil em cada um dos estados da Federação, o governo federal não mais teve a obrigatoriedade de aportar recursos para financiamento da educação.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    LEI Nº 11.494, DE 20 DE JUNHO DE 2007 

    Regulamenta o Fundo  de Manutenção e Desenvolvimento  
    da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais  
    da Educação - FUNDEB

     

    Art. 1º

    Parágrafo único. A instituição dos Fundos previstos no caput deste artigo e a aplicação de seus recursos não isentam os Estados, o Distrito Federal e os Municípios da obrigatoriedade da aplicação na manutenção e no desenvolvimento do ensino, na forma prevista no  art. 212 da Constituição Federal e no inciso VI do caput e parágrafo único  do art. 10 e no inciso I do caput do art. 11 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(INCLUÍNDO A UNIÃO)

     

    CF - Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.


ID
1579624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Emenda Constitucional n.º 53/2006, que criou o FUNDEB, julgue o item subsecutivo.


A ampliação do FUNDEB, além de possibilitar uma quantidade maior de matrículas, aumentou a vinculação de impostos para o financiamento da educação.


Alternativas
Comentários
  • Gab.: Certo

    Art. 3º Os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são compostos por 20% (vinte por cento) das

    seguintes fontes de receita:

    I - imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos previsto no inciso I do caput do

    art. 155 da Constituição Federal;

    II - imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes

    interestadual e intermunicipal e de comunicação previsto no inciso II do caput do art. 155 combinado com o inciso IV do

    caput do art. 158 da Constituição Federal;

    III - imposto sobre a propriedade de veículos automotores previsto no inciso III do caput do art. 155 combinado com

    o inciso III do caput do art. 158 da Constituição Federal;

    IV - parcela do produto da arrecadação do imposto que a União eventualmente instituir no exercício da competência

    que lhe é atribuída pelo inciso I do caput do art. 154 da Constituição Federal prevista no inciso II do caput do art. 157 da

    Constituição Federal;

    V - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade territorial rural, relativamente a imóveis

    situados nos Municípios, prevista no inciso II do caput do art. 158 da Constituição Federal;

    VI - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e do imposto

    sobre produtos industrializados devida ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e prevista na

    alínea a do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei no

    5.172, de 25 de outubro de 1966;

    VII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e do imposto

    sobre produtos industrializados devida ao Fundo de Participação dos Municípios – FPM e prevista na alínea b do inciso I

    do caput do art. 159 da Constituição Federal e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei nº 5.172, de 25 de

    outubro de 1966;

    VIII - parcela do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados devida aos Estados e ao

    Distrito Federal e prevista no inciso II do caput do art. 159 da Constituição Federal e na Lei Complementar no 61, de 26

    de dezembro de 1989; e

    IX - receitas da dívida ativa tributária relativa aos impostos previstos neste artigo, bem como juros e multas

    eventualmente incidentes.

  • O Fundeb é composto de 20% de impostos como:

    -Causa mortis e doação de bens ou direito

    -Operações relativas à circulação de mercadorias

    -Prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação

    -Propriedade de veículos interesse social.


ID
1579627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito do sistema e-MEC, julgue o próximo item.


Determinados cursos, além de estarem submetidos aos procedimentos constantes do e-MEC, sujeitam-se ao veto de algumas instituições, além dos resultantes do processo de avaliação


Alternativas

ID
1579630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito do sistema e-MEC, julgue o próximo item.


Os avaliadores responsáveis pelas visitas in loco são indicados pelo ministro da Educação após consultas realizadas anualmente às instituições de ensino.


Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM COMENTA PARA MIM, POR FAVOR!

  • as visitas in loco sao feitas por uma comissão feita pelo inep

  • Portaria Normativa/MEC nº 23, de 01 de Dezembro de 2010.

    "Art. 14. A tramitação do processo no INEP se iniciará com a geração de código de avaliação no sistema e-MEC e abertura de formulário eletrônico de avaliação para preenchimento pela instituição.

    § 1º As Comissões de Avaliação in loco de instituições serão compostas por três avaliadores e as de curso, por dois avaliadores, sorteados pelo sistema e-MEC dentre os integrantes do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação SuperiorSINAES (Basis), observados os arts. 17-A a 17-H.

  • Os avaliadores deverão atender às convocações do Inep para atualizações, sempre que necessário.


ID
1579633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito do sistema e-MEC, julgue o próximo item.


As visitas são sempre realizadas por três avaliadores que se deslocam até o estabelecimento para a avaliação da instituição ou de seus cursos.


Alternativas
Comentários
  • São dois avaliadores.

  • A Comissão Avaliadora será constituída por, no mínimo, dois avaliadores designados eletronicamente entre os integrantes do Banco de Avaliadores do Sinaes - BASis ou do Banco de Avaliadores de Escolas de Governo para o Saeg, conforme o caso.


ID
1579636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito do sistema e-MEC, julgue o próximo item.


O processo de avaliação de credenciamento se inicia na Secretaria de Educação Superior do MEC e, em caso de recurso, ele é encaminhado à Secretaria Executiva do MEC para análise e julgamento.


Alternativas
Comentários
  • POR FAVOR, ALGUÉM COMENTA PARA MIM?

  • não citou o mais "fácil" rsrs ..SAÍA...

  • A atividade de avaliação, para fins de instrução dos processos de autorização e reconhecimento de cursos, bem como credenciamento de instituições de educação superior e escolas de governo - EGov, e suas respectivas renovações, reavaliações e aditamentos, terá início a partir da tramitação eletrônica do processo à fase de avaliação, com a criação de um código de avaliação, e se concluirá com a disponibilização do relatório de avaliação para manifestação das instituições avaliadas e da Secretaria competente deste Ministério.


ID
1579639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito do sistema e-MEC, julgue o próximo item.


O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) constitui elemento fundamental para o pedido de credenciamento ou de recredenciamento.


Alternativas

ID
1579642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


É garantido ao administrado o direito de ter ciência da tramitação de processo administrativo em que tenha a condição de interessado, podendo a intimação se dar por via postal com aviso de recebimento, telegrama ou qualquer outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.


Alternativas
Comentários
  • Certo


    Lei 9784:


    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:


    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;


    Art. 26. § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado


  • E SE MESMO ASSIM NÃO ACHAR A CRIATURA, ENTÃO SERÁ PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL. 



    GABARITO CERTO
  • Admite-se até mesmo via Whatsaap

  • Será que pode receber intimação via direct de Instagram??? Misericórdia!!!!
  • Apenas uma correção no comentário do Joshiel. Não é válido pelo whats App.. O que acontece é que mesmo que a intimação for feita de maneira incorreta o comparecimento do administrado ira suprir a sua falta ou irregularidade.

    PARAMENTE-SE!

  • Ou seja, não tem pra onde correr kkkkk

  • Constitui direito do administrado ter ciência da tramitação dos processo que tenha condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias dos documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.


ID
1579645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


Em atenção aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, é indispensável que o interessado seja representado, no curso de processo administrativo disciplinar, por advogado capaz de oferecer defesa técnica. 


Alternativas
Comentários
  • Errado


    Súmula Vinculante 5


    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.


  • Não é obrigatório a participação de advogado no processo administrativo, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da Administração Pública; Regime jurídico administrativo; 

    Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.




    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.


  • Essa questão é mais "manjada" que político que não cumpre a promessa.

  • Não é obrigatório a participação de advogado no processo administrativo, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da Administração Pública; Regime jurídico administrativo; 

    Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.

     

  • Errado !

    Facultativamente por advogado ! 

  • Lei 9.784/99:

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Não é obrigatório a participação de advogado no processo administrativo, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da Administração Pública; Regime jurídico administrativo; 

    Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar.

    GABARITO: CERTA.

     

    rrado

     

     

    Súmula Vinculante 5

     

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Súmula Vinculante 5

     

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.


    Importante.

    Assim, a presença de advogado em PAD é facultativa. O acusado pode ser acompanhado por advogado se assim desejar. No entanto, não é obrigatório que o processado tenha a assistência jurídica. Logo, caso não tenha auxiliado por advogado, tal circunstância não gera a nulidade do PAD.

    Vale ressaltar que a SV 5 refere-se ao típico processo administrativo disciplinar, ou seja, aquele que tramita no âmbito da Administração Pública. Este anunciado não se aplica para o processo administrativo que apura infrações cometidas no sistema penitenciário.


    Gabarito: C

  • facultativo

  • IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Minha contribuição.

    Súmula Vinculante n° 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    Abraço!!!

  • E!

    Súmula Vinculante n. 05: "a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição". DESDE QUE ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA!

  • GAB ERRADO

    SÚMULA VINCULANTE 5 - A FALTA DE DEFESA TECNICA NO PAD NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO.

  • Em atenção aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, é FACULTATIVO ao interessado que ele seja representado, no curso de processo administrativo disciplinar, por advogado capaz de oferecer defesa técnica.

  • errada

    defesa tecnica geralmente é obrigatoria

    sera facultativa no P.A.D e no I.P

  • Súmula Vinculante 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.


ID
1579648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


Na hipótese de a administração indeferir pedido de vista dos autos de processo administrativo formulado pelo interessado, é correto o ajuizamento de ação de habeas data para o acesso à informação negada. 


Alternativas
Comentários
  • E.

    O correto, neste caso, é o mandado de segurança, pois ofende direito líquido e certo.

  • Conforme previsão legal, trata-se de um DIREITO LÍQUIDO E CERTO do administrado. Caso desrespeitado, o remédio constitucional será o MANDADO DE SEGURANÇA.


    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

     Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

      II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;


  • Gabarito ERRADO

    Segundo a CF e a lei que rege o habeas data, são finalidades de seu uso:

      1) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

      2) Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

      3) Para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (Lei 9507).

    Não atendendo as hipóteses acima, não se poder falar em habeas data.

    Nesse sentido, posicionou-se o STF: o habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo (STF HD 90 DF Relator(a): ELLEN GRACIE Julgamento: 25/05/2009 )

    bons estudos
  • O REMÉDIO DEVIDO SERÁ O MANDADO DE SEGURANÇA.



    GABARITO ERRADO

  • Processo e Certidão = mandato de segurança. 

  • Mandado de segurança

  • MS

  • Desde 2014 venho errando esta mesma questão !
  • Errei de novo, acho que é Habeas Corpus a resposta, mas realmente não tenho certeza. Direito Ambiental não é meu forte.

  • PAD é Mandado de segurança. Não interfere na liberdade, então não cabe HC

  • vejo que aqui no qconcurso, so tem comentário de professores, nas questões mais facil.

  • Para resolução correta da questão é essencial saber que existe entendimento consolidado na suprema Corte no sentido de que o Habeas Data (HD) não é o instrumento jurídico adequado para que se tenha acesso a autos de processos administrativos. Nesse sentido, “o habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo” (HD 90/DF, relatoria da min. Ellen Gracie).

    Negativa a pedido de Certidão cópias de processo administrativo cabe MS

  • Na hipótese de a administração indeferir pedido de vista dos autos de processo administrativo formulado pelo interessado, é correto o ajuizamento de ação de habeas data para o acesso à informação negada. Resposta: Errado.

    Habeas data é o instrumento adequado para se conhecer informações do interessado. Mas pense! Se a informação foi negada e você tem o direito líquido e certo para conhecê-la então qual o remédio????? Mandado de Segurança!

  • Gabarito: ERRADO

    VALEU, FLÁVIA BAHIA <3

  •  mandato de segurança. 

  • Macete que vi aqui no QC:

    Habeas Data não combina com Processo Administrativo

  • PROCESSO ADMINISTRATIVO SEM HD

  • Habeas Data NÃO é adequado para se ter acesso aos autos de processo administrativo, nesse caso aplica-se o MANDADO DE SEGURANÇA

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Obs. 3 coisas que o Cespe adora dizer que Habeas Data tutela:

    1 - acesso aos autos de processo administrativo

    2 - certidão

    Não caia nessa, ambos são tutelados por mandado de segurança

    3 - dados constantes de banco de dados de entidades privadas

    NÃO, privada não (exceto se forem detentoras de banco de dados de caráter público)

  • Mandado de segurança....seria o correto...

  • Caberia a impetração de MANDADO DE SEGURANÇA.

  • Constitui direito do administrado ter ciência da tramitação os processos que tenha condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias dos documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

    Mandado de segurança.


ID
1579651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


Na ausência de legislação local específica, os demais entes da Federação devem aplicar as normas previstas na lei federal, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal direta e indireta. 


Alternativas
Comentários
  • Certo


    CF.88 Art. 24

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • É importante atentar para o âmbito de aplicação da Lei 9784. Trata-se ela de uma lei administrativa federal, isto é, suas normas são aplicáveis à administração pública federal, direta e indireta, inclusive aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando estes estiverem desempenhando funções administrativas.

    A Lei 9784, portanto, não obriga estados, municípios ou o Distrito Federal, vale dizer, não é uma lei nacional (como a 8666).(...)

    Caso inexista lei específica regulando um determinado processo administrativo, envolva ou não litígio, será ele inteiramente disciplinado pela Lei 9784.(...)

    Quando os processos regulados por leis própria, somente na eventual omissão, relativamente a determinado ponto, das leis específicas que os regem é que será utilizada, subsidiariamente, a lei 9784.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 23ª edição, 2015.

  • CORRETA, apesar de no julgado estar escrito PODE e não DEVE como está na assertiva, mas tenho visto outras questões do CESPE em que a banca dá como correta a utilização da palavra DEVE:

     

    Processo:AgRg no Ag 815532 RJ 2006/0207524-6

    Relator(a):Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA

    Julgamento:15/03/2007

    Órgão Julgador:T5 - QUINTA TURMA

    Publicação:DJ 23/04/2007 p. 302

    ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DEINSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO.DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE LEI ESTADUAL ESPECÍFICA.LEI9.784/99. APLICABILIDADE. PRECEDENTES. QUESTÃO NÃO ARGÜIDA NORECURSO ESPECIAL. INOVAÇÃO DE TESE. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVOREGIMENTAL IMPROVIDO.

    1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se nosentido de que, ausente lei específica, a Lei9.784/99 pode ser aplicada de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros, tendo em vista que se trata de norma que deve nortear toda a Administração Pública, servindo de diretriz aos seus demais órgãos.

    2. Em sede de agravo regimental ou de embargos de declaração, nãocabe à parte inovar para conduzir à apreciação desta Corte temas nãoventilados no recurso especial.

    3. Agravo regimental improvido.

  • ORRETA, apesar de no julgado estar escrito PODE e não DEVE como está na assertiva, mas tenho visto outras questões do CESPE em que a banca dá como correta a utilização da palavra DEVE:

     

    Processo:AgRg no Ag 815532 RJ 2006/0207524-6

    Relator(a):Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA

    Julgamento:15/03/2007

    Órgão Julgador:T5 - QUINTA TURMA

    Publicação:DJ 23/04/2007 p. 302

    ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DEINSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO.DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE LEI ESTADUAL ESPECÍFICA.LEI9.784/99. APLICABILIDADE. PRECEDENTES. QUESTÃO NÃO ARGÜIDA NORECURSO ESPECIAL. INOVAÇÃO DE TESE. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVOREGIMENTAL IMPROVIDO.

    1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se nosentido de que, ausente lei específica, a Lei9.784/99 pode ser aplicada de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros, tendo em vista que se trata de norma que deve nortear toda a Administração Pública, servindo de diretriz aos seus demais órgãos.

    2. Em sede de agravo regimental ou de embargos de declaração, nãocabe à parte inovar para conduzir à apreciação desta Corte temas nãoventilados no recurso especial.

    3. Agravo regimental improvido

  • L9784

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

  • CORRETA.

    LEI 9.784/99

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

  • Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

    exemplo : a lei 8112 tem suas regras proprias né , caso haja alguma lacuna , a referida lei pode perfeitamente usar a 9784 como subsidiária.

  • Em regra, a norma específica prevalece sobre a genérica. Mas em caso de lacuna na lei, usar-se-á norma genérica.

  • Gabarito CORRETO.

    Siga-nos no Insta @prof.albertomelo

    Importante está atento ao importante julgado do STJ em 2017 sobre o tema:

    Bem sobre a questão o STJ reafirmou em 2017 a posição da Corte - aduzindo ser possível a aplicação SUBSIDIÁRIA da lei 9.784/99 pelos ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS quando inexistir legislação local disciplinando a matéria. VEJAMOS:

    **MANDADO DE SEGURANÇA. MILITAR ANISTIADO. INSTAURAÇÃO DE PROCESSO DE REVISÃO. DECADÊNCIA. ARTIGO 54 DA LEI Nº 9.784/99. ORDEM CONCEDIDA. 1. "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé." e "Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato." (artigo 54, caput, e parágrafo 2º, da Lei nº 9.784/99). 2. Com vistas nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, este Superior Tribunal de Justiça tem admitido a aplicação, por analogia integrativa, da Lei Federal n. 9.784/1999, que disciplina a decadência quinquenal para revisão de atos administrativos no âmbito da administração pública federal, aos Estados e Municípios, quando ausente norma específica, não obstante a autonomia legislativa destes para regular a matéria em seus territórios. 3. Instaurado o processo de revisão de anistiado político após decorridos mais de sete anos da sua concessão e quase vinte e seis anos de recebimento da prestação mensal, permanente e continuada, resta consumado o prazo decadencial de que cuida o artigo 54 da Lei nº 9.784/99. Precedentes. 4. Impossibilidade de condenação de valores retroativos, na via mandamental. 3. Mandado de segurança parcialmente concedido.

    (MS 18.338/DF, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/06/2017, DJe 21/06/2017)

  • DEVEM ou PODEM?

  • Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, é correto afirmar que: Na ausência de legislação local específica, os demais entes da Federação devem aplicar as normas previstas na lei federal, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal direta e indireta.

  • A lei geral-9784, atua de forma subsidiária.


ID
1579654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer servidor ou agente público dotado de poder de decisão.


Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    Letra da lei (9784/99):

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • PERFEITAMENTE!

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 1o - § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.


    Gabarito Certo!

  • Gabarito - Correto.

    Lei 9.784/99 , Art. 1º ,§2 , III:

    Autoridade: o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer servidor ou agente público dotado de poder de decisão. Resposta: Certo.

    A banca tentou, mas não conseguiu! kkkkkk

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, é correto afirmar que: De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer servidor ou agente público dotado de poder de decisão.


ID
1579657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no entendimento jurisprudencial e na legislação federal que rege o processo administrativo, julgue o item a seguir.


Os princípios constitucionais da igualdade e da impessoalidade impedem o tratamento prioritário no processo administrativo no qual figure como parte ou interessada pessoa maior de sessenta anos de idade.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 69-A.  Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:

      I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; 

      II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; 

      III – VETADO

      IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.


  • Complementando:

    "Para Aristóteles, a igualdade consistia em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Esse pensamento do celebre jus filósofo não quis disseminar o preconceito entre as diferenças, mas considera que já que essas diferenças existem que sejam tratadas como tais, com a finalidade de integrar a sociedade."(sublinhei/grifei)

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3509/O-direito-a-igualdade-que-discrimina

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia - EspecíficosDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Definições gerais, direitos e deveres dos administrados; 

    Terão prioridade na tramitação do processo administrativo, em qualquer órgão ou instância, em que figurem como partes ou interessados, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, pessoas portadoras de deficiência, física ou mental, e portadores de doenças graves.

    GABARITO: CERTA.

  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL: tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.


    GABARITO ERRADO
  • TERÃO PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO, OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS QUE FIGURE COMO PARTE OU INTERESSADO:

     

    - PESSOA COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A SESSENTA ANOS

     

    - PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MENTAL

     

    - PESSOA COM DOENÇA GRAVE (COM BASE EM CONCLUSÃO DA MEDICINA ESPECIALIZADA, MESMO QUE A DOENÇA TENHA SIDO CONTRAÍDA APÓS O INÍCIO DO PROCESSO.

  • No Brasil gealmente se tem prioridade ou se concede benefícios aos idosos, ou às mulheres(sobretudo gestantes), ou deficientes, negros ...
    Isso vem do nosso tipo de constituição..

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 69-A.  Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:  

    I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; 

    II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; 

    IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.


    Gabarito Errado!

  • I Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 69-A.  Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:  

    I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; 

    II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; 

    IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.


    Gabarito Errado!

  • O principio da impessoalidade não está expresso no P.A

     

  • Tatue a igualdade material no sangue!

  • A questão possui dois erros:

    1- pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos (tem prioridade)

    2-O principio da impessoalidade não está expresso na Lei 9.784/1999

    gab. errado


ID
1579660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O setor de gestão de pessoas constatou que havia indevidamente incorporado o pagamento de gratificações em favor de um grupo de servidores de determinado órgão público. As gratificações indevidas foram pagas nos últimos oito meses. Diante dessa situação hipotética, julgue o item abaixo.


Conforme jurisprudência do STF, é lícita a imediata interrupção dos pagamentos das gratificações indevidas e, no caso da devolução dos valores já pagos aos servidores, esta dependerá de instauração de processo administrativo, assegurados a ampla defesa e o contraditório. 


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.


    Copiando o comentário do Professor em outra questão idêntica (Q390764):


    A jurisprudência do STF, na realidade, firmou-se no sentido de que, à luz da atual ordem constitucional, qualquer ato da Administração Pública capaz de repercutir sobre a esfera de interesses do cidadão deve ser precedido de procedimento em que se assegurem os postulados do contraditório e da ampla defesa. Essa diretriz jurisprudencial restou assentada no bojo do RE 594.296/MG, com repercussão geral, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, em 21.09.2011, noticiado no Informativo/STF n.º 641.

    No exemplo desta questão, é inegável que o ato de supressão da gratificação que vinha sendo paga, durante oito meses, aos servidores repercute negativamente em suas respectivas esferas jurídico-patrimoniais, razão pela qual, de acordo com a exegese estabelecida por nossa Suprema Corte, impositiva seria a prévia instauração de processo administrativo, com vistas a oportunizar o contraditório e a ampla defesa aos sobreditos agentes públicos.

    Não é verdade, portanto, que a Administração pudesse interromper de imediato os pagamentos, prescindindo-se da observância das aludidas garantias constitucionais.

    Ademais, quanto aos valores que já haviam sido pagos, tendo em vista que a hipótese teria sido de pagamento indevido por erro ou má-interpretação de lei, oriunda da própria Administração, bem assim que os servidores teriam recebido as verbas de boa-fé, não seria devida a devolução de tais montantes, sobretudo em se considerando seu caráter alimentar. Sobre esse ponto também há firme jurisprudência formada por nossos tribunais.

  • ERRADO

    O STF entende que não tem que devolver a graninha por erro da administração. Salvo se for comprovada má- fé msm.

  • 1º antes de ser interrompido é necessário o processo para garantir o contraditório e ampla defesa 

    2º os valores só serão restituídos, se comprovada má fé.

  • Ato administrativo: contraditório e ampla defesa - 2

     

    Em conclusão de julgamento, o Plenário desproveu recurso extraordinário em que questionada a legalidade de decisão administrativa por meio da qual foram cancelados quatro qüinqüênios anteriormente concedidos a servidora pública e determinada a devolução dos valores percebidos indevidamente.

     

    O ente federativo sustentava que atuara com fundamento no poder de autotutela da Administração Pública e aludia à desnecessidade, na hipótese, de abertura de qualquer procedimento, ou mesmo de concessão de prazo de defesa à interessada, de modo que, após a consumação do ato administrativo, a esta incumbiria recorrer ao Poder Judiciário — v. Informativo 638.

     

    Afirmou-se que, a partir da CF/88, foi erigido à condição de garantia constitucional do cidadão, quer se encontre na posição de litigante, em processo judicial, quer seja mero interessado, o direito ao contraditório e à ampla defesa.

     

    Asseverou-se que, a partir de então, qualquer ato da Administração Pública capaz de repercutir sobre a esfera de interesses do cidadão deveria ser precedido de procedimento em que se assegurasse, ao interessado, o efetivo exercício dessas garantias.

     

    RE 594296/MG, rel. Min. Dias Toffoli, 21.9.2011.(RE-594296)

     

    Com adaptações.

  • neste caso, a devolução se faz, apenas se comprovada má-fé

  • NÃO CONCORDO COM O GABARITO, pois haverá a devolução em caso de ERRO MATERIAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Imagine se assim não fosse... qualquer erro (por tratar-se de humanos, erros são frequentes) geraria "enriquecimento ilícito" a consequente prejuízo aos cofres públicos em detrimento do administrado, sobrepondo-se ao interesse da coletividade.

  • ANTES DE INTERROMPER É NECESSÁRIO O PROCESSO PARA GARANTIR O CONTRADITÓRIO A AMPLA DEFESA (DEVIDO PROCESSO LEGAL). QUANTO AOS VALORES, SÓ SERÃO RESTITUÍDOS SE COMPROVADO MÁ-FÉ.

  • Questão tava muito bonita pra ser verdade.

  • Recebeu com decisão judicial transitada em julgado: Não devolve

    Recebeu por decisão judicial mas teve a decisão judicial revogada: Devolve

    Recebeu por erro da Adm Publica: Não devolve


ID
1579663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da contagem do prazo decadencial do direito da administração de anular os atos administrativos viciados, com fundamento na legislação e na jurisprudência, julgue o item seguinte.


Na forma indicada pela jurisprudência do STF, é legítimo o ato do Tribunal de Contas da União que, em 15/3/2014, negou o registro e cassou a aposentadoria de servidor público federal aposentado por ato da administração desde 15/3/2008, eis que o ato de aposentadoria constitui ato administrativo complexo.


Alternativas
Comentários
  • "Está assentado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal o entendimento de que não se aplica ao TCU, no exercício do controle da legalidade de aposentadorias, a decadência administrativa prevista na Lei nº 9.784/99."


    Fonte.: http://www.jusbrasil.com.br/busca?q=A+aposentadoria+%C3%A9+ato+complexo&c=

  • 3. O Tribunal de origem, ao proclamar a decadência e julgar procedente o pedido, acabou por destoar da atual e consolidada jurisprudência desta Corte, segundo a qual "a concessão de aposentadoria é ato complexo, razão pela qual descabe falar em prazo decadencial para a administração revisar o benefício antes da manifestação do Tribunal de Contas." (EREsp 1.240.168/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/05/2012, DJe 18/05/2012). 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

    Encontrado em: RS 2013/0193144-0 Decisão:14/10/2014 APOSENTADORIA - ATOCOMPLEXO - MANIFESTAÇÃO DO TRIBUNAL


    Na verdade, houve uma 'malandragem' do STF, eis que passaram a considerar a aposentadoria como ato complexo para que não incidisse o prazo decadencial antes que ocorresse a manifestação do TCU. Assim, a aposentadoria só se aperfeiçoa com tal manifestação para que comece a correr tal prazo. Diferentemente da Nomeação, que é ato composto onde vc é nomeado e já tem o direito e a manifestação do Tribunal de Contas posterior vem apenas como um ato acessório, com a função de dar eficácia ao ato principal.

  • Revisão dentro dos 05 anos, não precisa respeitar contraditório e ampla defesa.

    Revisão depois dos 05 anos deve abrir vistas para que o interessado se manifeste, direito ao contraditório e ampla defesa.

    OBS: o prazo decadencial de 05 anos, não será fatal em relação ao TCU, ou seja, o fato de não ser analisado dentro dos 05 anos não extingue o direito de revisão.

  • Típica questão do CESPE em que além de conhecer a matéria, tem que contar com a sorte. Eu sabia toda a regra sobre aposentadoria como ato complexo e prazo de 5 anos para o TCU proceder o registro sem necessidade de contraditório e ampla defesa, mas acabei errando porque achei que, como a assertiva não citou o contraditório, ela estava considerando que não houve. Não sei se estou ficando paranóico com esse tipo de questão dessa banca maldita, mas é fato que nessa questão eles poderiam justificar o gabarito sem problemas em qualquer das respostas.

  • GAB: C

     

    Macete Lucas Bulcão

     

    Ato SimplesPessoa solteira -> Manifestação de vontade de um único órgão, isto é, trata-se de vontade unitária. A pessoa solteira quer então ela faz. ♪☆\(^0^\)   

     

    Ato Complexo = Casados -> Necessita da conjugação de vontade de diferentes órgãos - Orgão sexual masculino + Orgão sexual Feminino - ou autoridades. Apesar da conjugação de vontade, trata-se de um único ato. Em um casamento nada é feito sem a conjugação de vontades. Casamento é algo complexo...   ¯\_(ツ)_/¯ ...

     

    Aposentadoria sempre será COMPLEXO para o CESPE.

     

    P-A-No

    Pensões, Aposentadoria, Nomeação = Ato Complexo (segundo STF).

     

    Outra dica é que, segundo STF: "os atos sujeitos ao registro junto aos Tribunais de Contas são complexos."

     

    CESPE: Ato Complexo
    ESAF: Ato Complexo 
    FCC: Ato Composto

     

    Ato Composto =  Relacionamento homosexual -> É aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão, mas que depende de outro ato que aprove para produzir efeitos. Isto é, existência de um único órgão e de dois atos: o principal – orgão sexual masculino - e o acessório – glúteos. Entenderam, né? ( ͡͡° ͜ʖ ͡°).

     

    Acessório (ಠ‿ಠ)┬──┬ ノ( ゜-゜ノ) Principal

  • Asseverou-se, ainda, não incidir o art. 54 da Lei 9.784/99.

     

    Assinalou-se que, de acordo com as informações prestadas pela autoridade coatora, a despeito de a impetrante ter se aposentado em 27.11.92, o ato concessivo de sua aposentação somente teria sido disponibilizado para análise do TCU em 14.3.2008, tendo sido lavrado acórdão em 24.1.2012.

     

    Assim, apenas nesta data ter-se-ia verificado o aperfeiçoamento do ato concessivo de aposentadoria, motivo pelo qual não decorrera o lapso necessário à configuração da decadência administrativa.

     

    Sublinhou-se que esse entendimento não se distanciaria da jurisprudência do STF, segundo a qual a aposentadoria afigura-se ato administrativo complexo, que somente se tornaria perfeito e acabado após seu exame e registro pelo TCU.

     

    Por fim, afastou-se a incidência dos princípios da isonomia e da segurança jurídica.

     

    Destacou-se a impossibilidade de, em nome do princípio da isonomia, cometer-se um equívoco para a correção de eventuais injustiças.

     

    Ademais, salientou-se a ausência de pressupostos para a aplicação do princípio da segurança jurídica, porquanto, no caso, a impetrante não estaria recebendo esse benefício sem qualquer contestação, sendo posteriormente supreendida com a sua retirada.

     

    Aduziu-se, no ponto, que o direito à aposentadoria seria controvertido, haja vista o longo decurso da discussão judicial a envolver a forma de cálculo dos proventos em questão.

     

    Vencido o Ministro Roberto Barroso que, tendo em conta a excepcionalidade do caso e os imperativos da segurança jurídica e da isonomia, concedia parcialmente o writ para afastar a redução no valor nominal total dos proventos da impetrante, sem impedir, porém, que reajustes futuros fossem corretamente calculados.

     

    Ressaltava o decurso de quase vinte anos da aposentação e o fato de a outra câmara do TCU haver mantido esse benefício a outros aposentados em idêntica situação à da impetrante. MS 31736/DF, rel. Min. Luiz Fux, 10.9.2013. (MS-31736) 

  • E o prazo decadencial dos atos? Não sao 5 anos? Na questão supracitada, passaram-se 6 anos....alguém pode explicar, por favor?

  • Minha dúvida é a mesma da colega abaixo. Talvez não caia em prazo decadencial de 5 anos pq aqui estamos a falar em ações contra o Erário, que são, portanto, imprescritíveis. Acho que é isso. Errei a questão pq fui só no prazo de 5 anos.

  • "Está assentado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal o entendimento de que não se aplica ao TCU, no exercício do controle da legalidade de aposentadorias, a decadência administrativa prevista na Lei nº 9.784/99."


    Fonte.: http://www.jusbrasil.com.br/busca?q=A+aposentadoria+%C3%A9+ato+complexo&c=


    a Resposta aos colegas ai abaixo.

  • Colega Erenita, o STF entende que não se conta prazo decadencial antes de o TCU apreciar a aposentadoria do servidor.

    Pq?

    A aposentadoria do servidor é concedida pelo órgão que ele atua, mas depois da concessão o TCU ainda vai analisar p/ ver se ela foi concecida dentro da legalidade e tal.

    Então, justamente por ser necessária essa análise posterior pelo TCU, o STF entende que a aposentadoria é ato complexo (pois depende da vontade de dois órgãos), de modo que a decadência p/ sua anulação não poderia começar antes da análise do TCU.

  • GABARITO CORRETO

    Ato complexo---> Um único ATO que depende de dois ou mais órgão

  • A afirmativa está correta. O Tribunal de Contas não tem prazo para a realização desse registro. O fato de já ter passado mais de 5 anos somente faz com que o servidor aposentado tenha direito ao contraditório e a ampla defesa, já que o STF mitigou a aplicação da súmula vincula nº 3 nos casos em que o TCU demore mais de 5 anos para realizar o registro de aposentadorias e pensões.

    MS 24748

  • Na verdade, hoje essa questão estaria incorreta, porque se o TCU demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria/reforma/pensão, o ato será considerado definitivamente registrado.

    Súmula Vinculante nº 3 - Nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, EXCETUADA a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 

    IMPORTANTE!!! A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado. Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS. O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

    Esse prazo de 5 anos deverá ser contado a partir da DATA DA CHEGADA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO A CORTE DE CONTAS.

  • Atenção: questão está desatualizada!

    Informativo 967-STF - Atualmente, o Tribunal de Contas tem o prazo de 5 anos para julgar a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, prazo esse contado da chegada do processo à Corte de Contas.

    Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

    Assim, de acordo com o STF, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

  • Questão Desatualizada

    A redação da questão traz entendimento que vigorou na Corte de 2007 até 2020. Atualmente se acha superado, porque segundo o STF (RE 636.553/RS, Rel. Ministro Gilmar Mendes, DJe 26.05.2020):

    Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    Assim, passados 5 anos contados do recebimento do processo à respectiva Corte de Contas sem deliberação pelo registro ou não, a aposentadoria dos servidor público se estabiliza.

    No entendimento anterior, após o prazo transcorrer, o tribunal deveria ofertar o contraditório e a ampla defesa ao aposentado, havendo a possibilidade de revisar o ato e cassar a aposentadoria.

    APÓS O TEMA 445 (STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (Info 967), o transcurso do prazo de cinco anos gera como efeito a definitividade do registro, vez que prescreve o prazo para a apreciação pelo tribunal de contas e não será mais possível revisar a aposentadoria.

  • O Tribunal de Contas não tem prazo para a realização desse registro. O fato de já ter passado mais de 5 anos somente faz com que o servidor aposentado tenha direito ao contraditório e a ampla defesa, já que o STF mitigou a aplicação da súmula vincula nº 3 nos casos em que o TCU demore mais de 5 anos para realizar o registro de aposentadorias e pensões.

  • Em suma:

    Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).

     

    O STJ acompanhou o mesmo entendimento:

    Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1.506.932/PR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 02/03/2021 (Info 687).

    A SV 3 possuía uma exceção. Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS.

    A jurisprudência do STF, antes do RE 636553/RS (Tema 445), havia construído uma exceção à SV 3: se o Tribunal de Contas tivesse demorado mais do que 5 anos para analisar a concessão inicial da aposentadoria, ele teria que permitir contraditório e ampla defesa ao interessado.

    Essa exceção deixou de existir com o julgamento do RE 636553/RS.

    O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.


ID
1579666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da contagem do prazo decadencial do direito da administração de anular os atos administrativos viciados, com fundamento na legislação e na jurisprudência, julgue o item seguinte.


Na hipótese de ato administrativo praticado em 29/1/1995, do qual decorram efeitos favoráveis para os destinatários, o prazo decadencial do direito da administração de anular este ato em caso de vício, na forma da jurisprudência do STJ, se encerra no dia 28/1/2000, ressalvada comprovada má-fé do beneficiário. 


Alternativas
Comentários
  • O decaimento nao seria no dia 30/01? 

  • Penso que para os fatos ocorridos antes do advento da lei, o prazo decadencial começa a correr a partir da publicação desta.

  • Por favor, indiquem essa questão para comentário do professor....

  • não entendi.

  •      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

      § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

  • De acordo com a jurisprudência pacífica do STJ, o prazo decadencial para anulação de atos administrativos editados anteriormente à lei do processo administrativo federal, Lei n. 9.784/99, somente começa a correr da data da vigência da citada norma legal. Vide julgado abaixo:


    ADMINISTRATIVO. REVISÃO DE ATO. DECADÊNCIA. ARTIGO 54 DA LEI Nº 9.784/99. APLICAÇÃO RETROATIVA. IMPOSSIBILIDADE.1. A contagem do prazo decadencial previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 se iniciou na data de publicação, uma vez que não seria possível retroagir a norma para limitar a Administração em relação ao passado. Precedentes da Corte Especial. 2. Operada a revisão de ato administrativo em janeiro de 2003 não há se falar em decadência administrativa, porquanto não transcorrido o prazo de cinco anos a contar da vigência da Lei n. 9.784, de 1º de fevereiro de 1999. 3. Agravo regimental improvido. (AgRg nos EDcl no RMS 28199 / RJ, STJ - Quinta Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 12/03/13)

  • Artigo 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento."

    "Artigo 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento."

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    A vigência do PRAZO DECADENCIAL entrou em vigor a partir de 29 de janeiro de 1999, com a lei 9784/99. Como o prazo foi encerrado no dia 28/1/2000, não daria um ano sequer.

     

    “Antes do advento da Lei nº 9.784/99 não havia prazo para a Administração Pública desfazer atos dos quais decorressem efeitos favoráveis para os beneficiários.”

     

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm

     

    http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/index.htm?http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao057/JoaoBatista_Lazzari.html

  • Couidado com o comentário mais votado! Justificativa errada! O motivo é a data de início de vigência da L9784 e não a contagem de prazo processual.

  • Atentar em três partes em questão como essa:

    1) para cespe anular é DEVER e revogar é PODER;

    2) Decadência: 5 anos contados da data em que foram praticados (Lei 9.784/99 - DECORAR DECORAR DECORAR muito importante a lei)

        2.1) Foi de boa-fé do destinatário? Não. Então não conta a data do item 2.

    3) Se a questão colocar datas, lembrar que exclui o início e inclui o vencimento. Logo, conta-se do dia seguinte.

     

    Sempre divida a questão em duas partes: uma delas pode ser errada. E sempre atentar para exceção, porque pode achar que está errada, mas, devido exceções existentes, estará certa.

  • Lei nº 9.784

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

    § 3  Os prazos fixados em meses OU ANOS contam-se de DATA A DATA. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

    QUESTÃO: excluindo-se o dia de início (29), o prazo começou a contagem em 30 de janeiro de 1995, contando-se de data a data, encerrou-se em 30 de janeiro de 2000 (incluindo o do vencimento).

  • Atenção! Ler o comentário de Larissa T sobre o início do prazo, considerando a jurisprudência.

  • Lembrando que antes da Lei 9.784, o STF entendia que a Administração poderia rever seus próprios atos A QUALQUER TEMPO.

    AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO MINISTRO PRESIDENTE DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL. VANTAGEM FUNCIONAL. ATO ADMINISTRATIVO. REVOGAÇÃO. AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO. POSSIBILIDADE. LEI N.° 9.784/99. IRRETROATIVIDADE. DECADÊNCIA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. PRECEDENTES DA CORTE ESPECIAL.

    I - Anteriormente à edição da Lei nº 9.784/99, esta Corte tinha o entendimento de que a Administração poderia rever seus próprios atos a qualquer tempo, desde que eivados de ilegalidade e ressalvados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF).

    II - Após a Lei nº 9.784/99, passou-se a entender que a administração tem o prazo de cinco anos para anular atos administrativos ilegais, inclusive os anteriores à sua vigência e que ainda permanecem irradiando seus efeitos, sendo que tal prazo deve ser contado a partir da sua entrada em vigor, ou seja 1º.02.99. Precedentes da Corte Especial (MS nºs 9.112/DF, 9.115/DF e 9.157/DF).

    III - In casu, o ato que beneficiou os impetrantes (decisão unânime do Conselho de Administração do STJ, no PA 103 de 1997) foi revisto pela decisão administrativa proferida no Processo Administrativo nº 2001.160598/CJF em sessão realizada em 10/02/2003. Portanto, dentro do quinquênio decadencial, pois tal prazo não se aplica de forma retroativa e, portanto, conta-se a partir de 1º de fevereiro de 1999, data da publicação da Lei 9.784/99.

    Mais interessante ainda, fugindo um pouco do enfoque da pergunta, mas ainda em relação à aplicação do prazo decadencial, foi a decisão do STF que, em sede de repercussão geral, admitiu a anulação de ato de anistia, mesmo decorridos os 5 anos da Lei 9.784:

    CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. ANULAÇÃO DE ANISTIA. DECADÊNCIA. INEXISTÊNCIA. REVISÃO DE ENTENDIMENTO DO STJ.

    APLICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO FIRMADA PELO STF SOB O REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 839/STF. SEGURANÇA DENEGADA.

    1. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 817.338, submetido ao rito da repercussão geral, definiu a tese segundo a qual, "no exercício do seu poder de autotutela, poderá a Administração Pública rever os atos de concessão de anistia a cabos da Aeronáutica com fundamento na Portaria n. 1.104/1964, quando se comprovar a ausência de ato com motivação exclusivamente política, assegurando-se ao anistiado, em procedimento administrativo, o devido processo legal e a não devolução das verbas já recebidas" (Tema 839/STF).

    2. De acordo com a orientação do Pretório Excelso, ocorrendo violação direta do art. 8º da ADCT, é possível a anulação do ato de anistia pela administração pública, mesmo quando decorrido o prazo decadencial contido na Lei N. 9.784/1999.

    (MS 19.070/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/02/2020, DJe 27/03/2020)

  • passou um dia ja era

  • prazo material, sem viagem

  • Complementando o assunto:

    Alguns outros prazos muito cobrados na 9784/99

    - Intimação de atos - 3 dias útes (art.26)

    - Intimação da instrução - 3 dias úteis (art.41)

    - Intimação para alegação de recursos - 5 dias úteis (art.62)

    - Decisão de reconsideração - 5 dias (art.56)

    - Prática dos atos pela adm. - 5 dias + 5 dias (se não houver prazo específico) (art.24)

    - Manifestação da instrução - 10 dias (se não houver prazo específico) (art.44)

    - Interposição de recursos - 10 dias (se não houver prazo específico) (art.59)

    - Parecer de órgão consultivo - 15 dias (maior prazo poderá ser deferido) (art.42)

    - Decisão de recursos - 30 dias + 30 dias-prorrogáveis (art.59) 

    Fonte: Quel FL (Q560989)

    Qualquer dúvida só entrar em contato

  • O prazo para anulação é de cinco anos.

  • A lei de processo administrativo é de 1999, portanto o prazo decadencial de 5 anos começa a ser contabilizado a partir de 99 e não 95.


ID
1579669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da contagem do prazo decadencial do direito da administração de anular os atos administrativos viciados, com fundamento na legislação e na jurisprudência, julgue o item seguinte.


Na hipótese de ato administrativo do qual decorram efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial para anulação é contado a partir de cada pagamento recebido. 


Alternativas
Comentários

  • A contagem é feita do primeiro pagamento em caso de ato administrativo com efeitos patrimoniais contínuos, conforme jurisprudência:

    Processo:AI 222910 SC 2003.022291-0Relator(a):Volnei CarlinJulgamento:05/04/2004Órgão Julgador:Primeira Câmara de Direito PúblicoParte(s):Agravante: Jos&eacute; Gon&ccedil;alves
    Agravado: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau ISSBLU

    Ementa

    AGRAVO DE INSTRUMENTO - PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PRÓPRIOS ATOS - PRAZO DECADENCIAL DE CINCO ANOS - APLICAÇÃO DA LEI N. 9.784/99 - ATO COM EFEITOS PATRIMONIAIS CONTÍNUOS - DIES A QUO DO PRAZO DECADENCIAL - DATA DA PERCEPÇÃO DO PRIMEIRO PAGAMENTO.

    O prazo de cinco anos previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 para que a Administração possa anular os atos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários é decadencial e, de acordo com o seu § 1o, quando tal ato gerar efeitos patrimoniais contínuos, o dies a quo para início da contagem do prazo é a data da percepção do primeiro pagamento.SITUAÇÕES CONSOLIDADAS HÁ MAIS DE CINCO ANOS - IMPOSSIBILIDADE DE ANULAÇÃO - DECADÊNCIA - RESPEITO AO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA DAS RELAÇÕES JURÍDICAS - LEGITIMIDADE POSITIVA E ESTABILIDADE DO GOVERNO - REDUÇÃO SALARIAL - VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO.Estando as situações consolidadas em favor do beneficiário agravante há mais de cinco anos, não poderia ser alterada unilateralmente pela autarquia previdenciária, nem mesmo a despeito da correção de eventuais irregularidades, uma vez que a segurança das relações jurídicas precisa ser respeitada, tanto quanto a legalidade dos atos.


  • L9.784/99 Art.54 §1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadênci contar-se-á da percepção do PRIMEIRO PAGAMENTO.

  • ola. fiquei confusa, é certo ou errado? 

  • Tatiana MDQ . o Gabarito é " ERRADO" uma vez que a prescrição não é a cada recebimento e sim contada a partir do PRIMEIRO recebimento.

    Lei. 9.784/99 Art.54 §1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadênci contar-se-á da percepção do PRIMEIRO PAGAMENTO.

  • Gabarito Errado. Galera não esqueçam que somente a negação do fundo de direito se submete a esse prazo prescricional, pois se houver mera redução indevida do valor, fica configurada a prestação de trato sucessivo que se renova mês a mês.

  • ler rápido dá nisso...

  • errado.

    contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

     

  • NO CASO DE EFEITOS PATRIMONIAIS CONTINUOS, O PRAZO DECADENCIAL CONTAR-SE-Á DA CEPÇÃO DO PRIMEIRO PAGAMENTO

  • Lei 9.784/99 Art.54 §1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadênci contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

  • PRIMEIRO pagamento 

  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF) 

     

    ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

  • do primeiro pagamento.

  • Gabarito - Errado.

    Lei 9.784/99 - Art. 54, §1

    Na hipótese de ato administrativo do qual decorram efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial para anulação é contado a partir do primeiro pagamento.

  • JA PENSOU SE FOSSE ASSIM? SERIA UM PRAZO INFINITO

  • ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

  • O prazer de ficar repetindo a mesma coisa parece ser algo indescritível.

  • Lei 9.784/99 -

    Art. 54, §1 Na hipótese de ato administrativo do qual decorram efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial para anulação é contado a partir do primeiro pagamento.

  • § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do PRIMEIRO pagamento.

  • No caso de efeitos patrimoniais contínuos, a partir do primeiro pagamento.


ID
1579672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, julgue o item que se segue.


Cumpre ao interessado, no processo administrativo, a prova dos fatos que tenha alegado, conforme previsão legal. Por isso, quando o interessado afirmar que o fato alegado em suas razões está registrado em documentos existentes em outro órgão administrativo, que não o responsável pelo processo, deverá providenciar por seus meios a obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.


Alternativas
Comentários
  • Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

  • Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

  • Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

  • Quem deve providenciar é o órgão, não o interessado.

  • Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.


    Gabarito Errado!

  • ERRADO: QUEM DEVE PROVER OS DOCUMENTOS É O ORGAO

  • Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.



  • O órgão, de ofício

  • Quando o interessado declarar que os fatos da dados estão registrados em documentos existentes na própria administração responsável pelo processo ou em órgãos administrativos, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, a obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.


ID
1579675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, julgue o item que se segue.


Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde de processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo.


Alternativas
Comentários
  • CERTO.


    SÚMULA 20/STF

    É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.


    SÚMULA 21/STF

    Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.


    Obs: não prescinde = imprescinde = precisa!

  • Deve haver cuidado na hora de interpretar essa questão, o não prescinde pode pegar candidatos desatentos.


    O servidor público, ainda que não estável, para ser exonerado, precisa ser submetido a processo administrativo, sendo ilegal o ato da administração que não lhe assegurar o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório.


    PRESCINDE = Não precisar.

    NÃO PRESCINDE ( Substitua por imprescindível ) = Precisa. 


    Gabarito: ( C )

  • CERTO.

    prescindir

    pres·cin·dir

    vti

    1 Passar sem; pôr de parte; dispensar, renunciar a.

    vti

    2 Não levar em conta; não fazer caso de; abstrair, renegar.

    ---

    não prescindir - não dispensar, ou seja, PRECISAR, NÃO DISPENSAR. 

    Boa sorte e bons estudos!

  • ATENÇÃO! Cliquem pro professor comentar.

     

    Eu acho que não tem relação com as súmulas 20 e 21 do STF.

     

    Acredito que tenha relação com o entendimento do STJ:

     

    5. A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que a exoneração de servidores concursados, ainda que em estágio probatório, necessita da observância do devido processo legal com a instauração de procedimento administrativo, no qual devem ser assegurados os princípios do contraditório e da ampla defesa. Precedentes. Súmula 83/STJ.

     

    (AgRg no AREsp 594.615/PA, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe 04/12/2014)

     

    Gabarito: CERTO

  • mas e se for a pedido?

     

  • Na lei 8.112/90 a avaliação de desempenho (estágio probatório) observará os seguinte fatores:
    ˃ Assiduidade;
    ˃ Disciplina;
    ˃ Capacidade de iniciativa;
    ˃ Produtividade;
    ˃ Responsabilidade.
    Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente
    a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser
    a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores acima citados.
    O servidor não habilitado em estágio probatório nos casos acima citador será exonerado desse cargo. 
     

    O curso da avaliação de desempenho pode ser interrompido a qualquer tempo, antes mesmo do advento dos três anos, quando o servidor houver praticado ato desabonador ou ainda fato previsto como infração administrativa. O estágio probatório não impede a realização, pela Administração, de processos disciplinares, nem obriga a Administração, em qualquer caso, a suportar durante três anos o agente faltoso nos seus quadros.

    O servidor em estágio probatório pode ser demitido, sempre que pratique ato previsto como infração funcional. A demissão pode ser modo de terminação abrupta do estágio probatório. Não dever haver, nestes casos, simples exoneração, pois a primeira importa em juízo de censura ausente na simples exoneração. Ademais, conforme a lei regente, em certas hipóteses a demissão importa em impedimento para a investidura em novo cargo público (ex. art. 137 da Lei 8.112/90, que incompatibiliza o servidor demitido para nova investidura em cargo público federal durante 5 anos, desde que infringidas duas proibições que identifica). A simples exoneração não autoriza este efeito.

    O fato do estágio probatório não corresponder a processo disciplinar não significa que não importe em processo administrativo, exigente de bilateralidade, contraditório e ampla defesa. Se ninguém pode ser privado de sua liberdade e bens sem o devido processo legal (art. 5o, LIV, CF) e se, como reza a lei maior, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, como os meios e recursos a ela inerentes (art. 5o, LV, CF), não é possível admitir como juridicamente válida decisão simplesmente motivada para o desligamento de agentes públicos, independente do estabelecimento prévio do contraditório.
     

    “Súmula 21 – Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem
    demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua
    capacidade.”

  • Q447182

    Servidor público federal em estágio probatório pode ser exonerado sem prévio processo administrativo. Certo

    Alguém pode me explicar???????Não entendi esta questão. Alguns comentários dizem que apenas uma sindicância, neste caso,poderia ser aberta para exonerar o sevidor público que não atingiu uma avaliação de desempenho satisfatória, assegurado a ampla defesa e o contraditório.

  • Correto!
    Não precisa de processo administrativo para exonerar servidor em estágio probatório. Somente se for servidor estável.

  • É o seguinte, se ele está em E.P, não se faz necessário um PAD para exonerá-lo. Até ai tudo bem. Só que para demiti-lo eu já acho que precisaria sim...

  • Na verdade o "xis" da questão está na nomenclatura. Processo Administrativo é diferente de Processo Administrativo Disciplinar.

    A maioria dos procedimentos dentro da Administração Pública passam por um Processo Administrativo (pedido de férias, licença, exoneração...). Já o Processo Administrativo Disciplinar cuida especificamente da apuração de infração disciplinar.

    A questão fala em Processo Administrativo. Por isso a questão está correta ao citar, inclusive, a exoneração. Cabe lembrar, ainda, que os atos que antecedem a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar  são moldados dentro de Processos Administrativos.

  • A Palavra "Prescinde" derruba muita gente boa!

     

    - Prescinde -  Não precisar de; dispensar.

    - Não Prescinde - Precisa de

     

  • Q447182  -  Direito Administrativo   -  Estabilidade e vitaliciedade,  Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990

    Ano: 2005  -  Banca: CESPE  -  Órgão: ANTAQ  -  Prova: Técnico Administrativo

    Julgue os itens a seguir, a respeito do servidor público federal em estágio probatório. 

    Servidor público federal em estágio probatório pode ser exonerado sem prévio processo administrativo.

    Gab: Certo

     

     

    Alguém saberia me dizer qual é a diferença entre as duas questões?

  • Bruno Coelho, acredito que na hipótese destacada abaixo prescinde processo administrativo.

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Excelentes comentários dos colegas, mas creio que um erro passou despercebido. Segue:


    "Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório..."


    Na realidade, é perfeitamente possível um servidor ser estável e estar em estágio probatório. Basta, por exemplo, que ele esteja num segundo cargo público depois de 5 anos de serviço público em cargo anterior em que adquiriu a estabilidade.


    Ex: servidor do TRT com 5 anos de serviço prestado (aprovado no devido estágio probatório e consequentemente, estável) assume cargo depois de aprovação no MPU. Ele começará novamente uma avaliação de estágio probatório, no entanto, ele já é estável no serviço público.


    Lembrando que a estabilidade se dá em razão do serviço público, e não do cargo.


    Portanto, creio que a devida assertiva andou mal pela falta de técnica.

  • Ele pode ser exonerado por sua vontade(a pedido) ou pelo caso que o colega Diego colocou. Caro colega, Bruno Coelho.

  • não prescinde de processo administrativo = precisa de processo administrativo

    (Direito administrativo VS. língua portuguesa)

  • Não necessita de PAD para exonerar servidor que se encontra em estágio probatório. Basta não preencher os requisitos do estágio probatório. Daí a autoridade competente, pode exonerar determinado servidor que porventura não obtenha avaliação satisfatório de desempenho.
  • Existe uma outra questão igual a essa com o comentário do professor Rafael Pereira:

    (Q390766)


    De plano, para fins de demissão, a premissa é a de que o servidor tenha praticado infração disciplinar passível de aplicação da sobredita penalidade. Assim sendo, por óbvio, será imprescindível que se lhe oportunize ampla defesa e contraditório, em regular processo administrativo disciplinar, com apoio na CF/88, art. 5º, LIV e LV, bem como na própria Lei 8.112/90, arts. 143 e 148, essencialmente.


    Mas, mesmo no tocante à exoneração, por força de reprovação em estágio probatório, será necessário a instauração de regular processo administrativo, com observância de contraditório e ampla defesa. É neste sentido o entendimento cristalizado na Súmula 21/STF: "Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado ou demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade."


    A ideia básica é que, se a Administração entende que o servidor não demonstrou aptidão para o exercício do cargo, deverá, por óbvio, expor as razões pelas quais assim deliberou. E, por conseguinte, nada mais razoável do que assegurar que o servidor demonstre o contrário, defendendo, em síntese, a incorreção da decisão administrativa.



  • Pega pelo Português! prescindir triste

  • Vixe... me embananei nesse ''não prescinde'' aí haha! Só para desabafar.

  • Pegadinha do malandro! Haa..

  • Imprescinde = é necessário

    Prescinde = não é necessário

    Não prescinde = não não é necessário = é necessário (equivale a "imprescinde")

     

    Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde (é necessária) de processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo. CORRETO.

  • Boa questão...

    Mas... pareceu ser-me caso de reprovação em estágio probatório. Neste caso, não entendo haver pena de demissão; apenas exoneração.

  • GABARITO: CERTO

    SÚMULA 20 DO STF: É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.

    SÚMULA 21 DO STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

  • RESPOSTA C

    STF: É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.

    só a malandragem das ruas pra resolver questões assim

    .: Não Prescinde = Precisa de :.

    #SEFAZ-AL

  • É O FIM RACIOCÍNIO LÓGICO NA 8.112/90

  • Não aguento mais o joguinho com esse verbo prescindir!

  • GABARITO: CERTO

    SÚMULAS (não vinculantes) DO STF:

    Súmula 20: É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.

    Súmula 21: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

    Significado da palavra Prescindir: 

    1. Desistir da posse de algo ou passar sem; pôr de parte (ex.: não prescindimos dos nossos direitos). = ABDICAR, RENUNCIAR

    2. Não ter necessidade de (ex.: o espaço prescinde de adornos). = DISPENSAR ≠ PRECISAR

    "prescindir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/prescindir [consultado em 08-03-2020].

    Sinônimos: dispensar, renunciar, abster-se

    Enunciado:

    Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde de processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo.

    Outra redação possível:

    Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não dispensa o processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo.

  • Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde (Não prescinde, ou seja, não dispensa) o processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo.

  • Minha dúvida foi em relação a "capacidade para o cargo". Se ele cometer ato de improbidade, poderá ser demitido por meio de PAD sem que seja necessário apurar sua capacidade, ou estou errado?

  • Cobrou mais RLM do que 8.112

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    SÚMULA 20/STF

    É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.

  • Resolvi com RLM

    Duas negações é igual a uma afirmação

    não + prescinde (não precisa) = SIM (precisa)

  • Não (não precisa) = Precisa... Já estudaram raciocínio lógico hoje? Negação de uma negação ...

  • Eu li processo administrativo e meu cérebro completou o disciplinar...

    não caí no jogo do prescindir mas caí na armadilha do cansaço

  • O mesmo que: dispensa, recusa, abstrai, desobriga, desonera, exonera, isenta, evita, exime...

  • não prescindir = imprescindir, ou seja, é exigido!

  • Já sou vacinado contra essa palavra. hehe

  • Estagiário, fumo nele.

    GAB: CERTO.

    PCDF

  • Não sei vocês, mas quando a palavra prescinde tá sozinha é de boas; quando ela vem junto do "não" eu tenho que queimar uns neurônios...

  • Quem nunca caiu na pegadinha do "prescindir" que atire a primeira pedra kkkkkkk

  • Lembre-se, exoneração em estágio probatório: Não satisfez o A CA DI PRO RE
  • Vascilei no termo 'não prescinde". Muita calma quando aparecer esses termos, pois li como "não depende" e na verdade seria "DEPENDE" pois é IMPRESCINDÍVEL = NÃO PRESCINDE.

  • A respeito do processo administrativo, é correto afirmar que: Embora a Constituição Federal não assegure o direito à estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a exoneração desse servidor não prescinde de processo administrativo no qual se apure a sua capacidade para o exercício do cargo.

  • Sempre associe a palavra prescindir a "dispensar", funciona muito bem na maioria das questões!

  • Cabe demissão em estágio probatório? Não seria apenas exoneração?

  • Que ódio desse Prescinde.


ID
1579678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, julgue o item que se segue.


Embora estabelecido na legislação brasileira o dever de a administração adotar formas mais simples para instauração de processos administrativos, determinadas informações são necessárias para o requerimento escrito inicial do interessado na abertura do processo administrativo, como, por exemplo, a obrigatoriedade de indicação do domicílio do requerente ou do local para recebimento de comunicações.


Alternativas
Comentários
  • O DOMICÍLIO DO REQUERENTE OU O LOCAL PARA RECEBIMENTO DE COMUNICAÇÕES GARANTE A CELERIDADE DO PROCESSO.



    GABARITO CERTO
  • Em qual parte da lei "o dever de a administração adotar formas mais simples para instauração de processos" está previsto?

  • 9784/99 Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

    I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

    II - identificação do interessado ou de quem o represente;

    III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

    IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

    V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

  • Roberto Rocha o Art 1° IX cita o conceito do príncipio do Informalismo ou do Formalismo moderado ( Prof° Elisa Faria)

    '' ADOÇÃO DE FORMAS SMPLES, SUFICIENTES PARA PROPICIAR ADEQUADO GRAU DE CERTEZA, SEGURANÇA E RESPEITO AOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS. 

     

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

    I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

    II - identificação do interessado ou de quem o represente;

    III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

    IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

    V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.


    Gabarito Certo!

  • Dados que devem estar contidos no requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral:

     

    Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos

    Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige

    Data e assinatura do requerente ou de seu representante

    Identificação do interessado ou de quem o represente

    Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações

     

    [FODIDo]

  • A respeito do processo administrativo, é correto afirmar que: Embora estabelecido na legislação brasileira o dever de a administração adotar formas mais simples para instauração de processos administrativos, determinadas informações são necessárias para o requerimento escrito inicial do interessado na abertura do processo administrativo, como, por exemplo, a obrigatoriedade de indicação do domicílio do requerente ou do local para recebimento de comunicações.


ID
1579681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue o item seguinte.


A legislação do processo administrativo federal estabelece que a competência é irrenunciável, mas ressalva as hipóteses de delegação e de avocação legalmente admitidas. A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior, é permitida apenas em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados.


Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; 

    A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é juridicamente possível, desde que seja temporária, excepcional e fundada em motivos relevantes devidamente justificados.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - MS - Analista AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; 

    A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

    GABARITO: CERTA.


  • Gabarito CERTO

    Lei 9784
    Competência -> elemento vinculado e irrenunciável, pois advém de lei.
         Delegação: não se exige hierarquia
         Avocação: exige hierarquia

    bons estudos

  •        Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

       Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

           Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

        Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

            I - a edição de atos de caráter normativo;

            II - a decisão de recursos administrativos;

            III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

           Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

      § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

      § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

      § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.


  • Certo!

     

    A COMPETÊNCIA é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    DELEGAÇÃO --> ato de repartir o exercício da competência. 

                            --> Mesma hierarquia e hierarquia inferior.

     

    AVOCAÇÃO --> ato de trazer para si o exercício da competência desde que não reservada à competência exclusiva.

                          --> A avocação é cercada dos SEMPRES: SEMPRE excepcional, SEMPRE temporária e SEMPRE justificada.

                          ---> Somente hierarquia inferior.

  • . 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

     

       Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

           Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

        Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     

            I - a edição de atos de caráter normativo;

     

            II - a decisão de recursos administrativos;

            III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

     

           Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

      § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

      § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

      § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Essa questão é uma verdadeira aula!

  • Faltou o temporário... e daí... Cespe não kis saber disso... Vamos ser humilde nas questões.

    Questão incompleta não é mais questão errada

  • Art. 11. A COMPETÊNCIA É IRRENUNCIÁVEL E INTRANSFERÍVEL e, se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    CESPE

    2018-Embora a competência conferida aos agentes públicos seja irrenunciável, há situações específicas em que, conforme a conveniência, a lei permite que ocorra a delegação ou a avocação.V

    2014-A legislação do processo administrativo federal estabelece que a competência é irrenunciável, mas ressalva as hipóteses de delegação e de avocação legalmente admitidas. A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior, é permitida apenas em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados.V

    OUTRAS BANCAS

    2017-A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos, observando-se que não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos. V

    2007-Nos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, é certo que a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, SALVO os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.V

    Cadernos de Revisão (Em breve)

    Drive: @naamaconcurseira

  • GABARITO: CERTO DA COMPETÊNCIA Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.
  • Considerando as disposições da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, é correto afirmar que: A legislação do processo administrativo federal estabelece que a competência é irrenunciável, mas ressalva as hipóteses de delegação e de avocação legalmente admitidas. A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior, é permitida apenas em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados.

  • AVOCAÇÃO --> DECORRE DA HIERARQUIA [Motivos relevantes, devidamente justificados]

    DELEGAÇÃO-> Não necessita de hierarquia.

  • Sobre a competência:

    • É irrenunciável. Possível avocação e delegação (possível mesmo que o órgão não seja hierarquicamente subordinado) - revogável a qualquer tempo;
    • Não pode ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, a decisão dos recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva;
    • O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados em meio oficial;
    • O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites de atuação do delegado, a duração da delegação, os seus objetivos e o recurso cabível, podendo ocorrer ressalva de exercício da atribuição delegada;
    • Excepcional: avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior;
    • Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

ID
1579684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, julgue o item seguinte.


É inválida, por falta de motivação, decisão administrativa que se limita a acolher pareceres ofertados por órgão de assessoramento direto, eis que a legislação exige motivação explícita, clara e congruente, com a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinem a decisão.


Alternativas
Comentários
  •  Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...)

      § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • Gabarito: Errado.

    Trata-se de motivação aliunde

    O próprio art. 50, parágrafo 1o, da Lei 9784-99 permitiu a utilização da denominada motivação aliunde ou per relationem: aquela indicada fora do ato, consistente em concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas. Opõe-se à motivação contextual em que os fundamentos de fato e de direito estão indicados no próprio contexto do ato, não havendo remissão à motivação externa.

    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo.

  • 9784/ 99§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • ERRADO. O próprio artigo 50, parágrafo 1º da LEI 9.784 reconhece que SEJA UTILIZADA A MOTIVAÇÃO ALIUNDE OU PER RELATIONEM: POSSIBILITANDO A UTILIZAÇÃO DA DENOMINADA MOTIVAÇÃO ALIUNDE OU PER RELATIONEM ou seja É aquele em que a motivação do ato administrativo é construída de fora do ato, que leva em CONSIDERAÇÃO OS FUNDAMENTOS DE ANTERIORES PARECERES, INFORMAÇÕES

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 50. - § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


    Gabarito Errado!

  • Mesmo com a utilização de pareceres - motivação aliunde - é necesária a declaração de concordância com este. A questão torna-se "estranha" ao dizer  "que se limita a acolher"  ( se esse acolhimento envolver a declaração de concordância a questão está correta) 

  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;


    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;


    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;


    V - decidam recursos administrativos;



    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;


    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


    § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.


    § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que,neste caso, serão parte integrante do ato (art. 50, § 1º) – é o que a doutrina chama de motivação aliunde. 

  • Gabarito: CERTO

    Trata-se da MOTIVAÇÃO ALIUNDE e ela é PERMITIDA no PROCESSO ADMINISTRATIVO.

  • Art. 50. § 1  A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • É valida a motivação aliunde.

  • Parecer não vinculante não emitido: processo prosseguirá;

    Parecer vinculante não emitido: processo não terá prosseguimento.

    Decisão pautada em parecer dispensa motivação.