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Prova FGV - 2008 - Senado Federal - Consultor de Orçamento


ID
136975
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um dos principais itens da plataforma eleitoral de Fernando Lugo, ex-bispo católico eleito presidente da República do Paraguai em abril de 2008, foi a revisão do Tratado de Itaipu, celebrado com o Brasil em 26 de abril de 1973.

Entre outras cláusulas, o tratado prevê que:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA C

    Artigo XIII

     A energia produzida pelo aproveitamentohidrelétrico a que se refere o Artigo I será dividida em partes iguais entre osdois países, sendo reconhecido a cada um deles o direito de aquisição, na formaestabelecida no Artigo XIV, da energia que não seja utilizada pelo outro paíspara seu próprio consumo.

     Parágrafo Único - As Altas Partes Contratantesse comprometem a adquirir, conjunta ou separadamente na forma que acordarem, ototal de potência instalada.

    FOLHA ON LINE

    A empresa pertence aos dois países em partes iguais. Pelo contrato de 1973, cada um tem direito a 50% da energia produzida. Caso uma das partes não use toda a cota, vende o excedente ao parceiro a preço de custo.

    Como o Paraguai utiliza apenas cerca de 5% dessa energia --o que atende 95% da demanda do país--, o restante é vendido ao Brasil --no total, 20% da energia elétrica usada por aqui vem de Itaipu.

  • Tratado de Itaipu é o instrumento legal para o  do  pelo  e pelo , assinado em  em  de , no qual o Paraguai se obrigou a vender o excedente energético ali produzido, ao Brasil até .

    Este tratado tem sido alvo de inúmeras críticas no Paraguai, e voltou a ser questionado na imprensa paraguaia quando o presidente  visitou esse país em , pois representa, segundo estes, uma forma de  por parte do Brasil.

    Em 2007  supriu 20% das necessidades de energia elétrica do Brasil e cerca de 95% das necessidades do Paraguai. Em 2007, Itaipu por meio da energia paga pelo Brasil, contribuiu para o Paraguai com um benefício econômico de cerca de US$ 1,5 bilhão, valor correspondente a cerca de 19% do  desse país. O valor efetivamente pago ao Paraguai pela sua cessão de energia corresponde a aproximadamente US$ 42/MWh (ou R$ 71/MWh)

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Itaipu


ID
154783
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando-se o regime estatutário dos servidores públicos federais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Lei 8.112/90 - Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

     

  • a) Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    b) O servidor também pode perder o cargo em virtude de avaliações periódicas, mas como o enunciado diz "considerando o regime estatutário, ou seja, a lei 8112, creio que essa alternativa também poderia estar certa, por favor, escrevam a opinião de vcs.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    c) Não entendi porque não está correta. Quai seriam as outras condições para estabilidade do servidor efetivo?

    Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

    d) CORRETA

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

     

  • ALTERNATIVA B

    o servidor estável só perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo no qual se lhe tenha garantido ampla defesa.

    É MEDIANTE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

  • Respondendo à colega: A partir da Emenda 19/1988, são requisitos pra estabilidade:

    1. Aprovação em concurso público

    2. Cargo público de provimento efetivo

    3. três anos de efetivo exercício

    4. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade.

     

    Créditos ao Prof Marcelo Alexandrino, autor de Direito Administrativo Descomplicado.

     

  • A "B" em hipótese alguma poderia estar certa. Veja § 4 do art 169 CF.

  •  O erro da letra b) está em dizer SÓ.

    o servidor estável perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo no qual se lhe tenha garantido ampla defesa


    Pois o resto está correto. É mediante processo administrativo somente, e não processo administrativo disciplinar como o explicado acima.
    Pois o resto Poi .

  • o servidor estável pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo no qual lhe  seja assegurada ampla defesa, mediante reprovação em avaliação periodica de desempenho (assegurada ampla defesa), excesso de gastos (CF art. 169 §3º e §4º - versa sobre as despesas com pessoal ativo e inativo....e de acordo com os limites estabelecidos ocorre inicialmente a redução em 20% nos cargos em comissão e funções de confiança depois a exoneração dos servidores não estavei e por último o servidor estável poderá perder o cargo
  • Corrigindo a letra a:

    Vencimento é a contraprestação pecuiniária, estabelecida em lei, proporcional ao nível de complexidade das atribuições e responsabilidades inerentes ao cargo de provimento efetivo.

    Já a remuneração é o somatório do vencimento do cargo efetivo com as vantagens pecuniárias permanentes. 

    E a vantagem pecuniária permanente é toda aquela que, uma vez criada por lei e oferecida à categoria, não poderá ser deduzida da remuneração.  


  • Alguém pode comentar sobre a letra "e", por favor?
  • Caros Jailton e Elíude,

    Vejam o art. 22 da Lei 8.112/90 na íntegra:

    "O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa."

    O destaque foi por minha conta.

    Penso que o Jailton está com a razão.
  • letra A:
     lei 8112:
    Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    Os conceitos de vencimento e remuneração foram trocados.


    letra B:

    CF, Art 41:

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

            III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    O inciso III é o que está falatando para a letra b ficar correta.

    letra C

    CF,Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
    § 4º é o que falta para tornar a letra c correta.

    letra D

    lei 8112, Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    Perfeita.

     letra E 
    CF, Art 37:

     XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 

    Logo, só é possível ter um cargo público e um emprego público em uma fundação se essa acumulação estiver permitida no inciso XVI acima. Não basta apenas ter compatibilidade de horários.

  • Colegas, por favor, PRESTEM ATENÇÃO AO ENUNCIADO!!

    Considerando-se o regime estatutário dos servidores públicos federais, é correto afirmar que:

    O que está na CF não interessa....
  • Vamos para o método cientifico. É com ele que se entra com recurso, caso precise (não é o caso)!
     
    Livrão Dir. Adm do Marcelo Alexandrino - 17ª Edição -  pág. 319:
     
    Há quatro hipóteses para rompimento não vonluntário do vinculo funcional de servidor já estável:
    1. sentença judicial transitada em julgado;
    2. processo adm com ampla defesa (no livro não entra no preciosismo do processo adm disciplinar).
    3. Insuficiência de desempenho, verificado mediante avaliação periódica, na forma da LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.
    4. Excesso de despesa com pessoal, nos termos do art. 169, $4º.
  • Bom! eu vou partir do princípio de que só  errei, porque não estudei o  TITULO V - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR -  LEI 8112
    pois  é! a acertiva b) está errada mesmo, estou conformado,  pois não existe ampla defesa no   PROCESSO ADMINISTRATIVO, pois este é o  procedimento destinado a apurar responsabilidade do servidor por infração praticada, como não está apurada a sua responsabilidade ainda,  ele vai de defender de que, espere mais um pouco criatura, deixe a autoridade instaurar sindicância ou o tal do processo administrativo disciplinar.
     
    " Estou começando a ficar com saudade da peãozada semi-analfabeta de obra  e da minha adolecência que me fez optar por engenharia ao invés de Direito"
     
    Mas vamo que vamo,  pois não há trabalho sem esforço.
     
    Mas essa  de  copiar  artigo  e colar,  deletanto uma palavrinha - foi fatal -
     









     
     







  • Ao colega que informa para não se ater àquilo que não consta no enunciado, neste caso à CF, creio que não se pode proceder como tal, pois desta forma seria inconcebível atualmente, por exemplo, considerar o estágio probatório com duração de 24 meses (conforme ainda disciplinado na lei 8.112).
  • Sobre o ítem B:

    "puta falta de sacanagem" da banca.... o ítem está QUAAAAAAAAAAAAAAASE idêntico ao art 22 da referida lei, in verbis (isso é latin e não o Mussum falando =D):

    "Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa."

    é isso mesmo galera.. o infeliz da banca excluiu o DISCIPLINAR do texto....

    O erro não está no Só... nem em "ampla defesa" como falaram.. e sim o bendito do DISCIPLINAR...

    basta lembrar que um "processo administrativo" pode ser uma "pasta processual" de algum contrato administrativo.. (irônico, mas é verdade. Todo contrato administrativo possui (ou deveria possuir) um processo administrativo (sim.. o próprio processo licitatório É um processo administrativo))

    Muita atençãaao!! O examinador é sacana!

  • Para mim, o erro é que também podem perder por: procedimento de avaliação periódica de desempenho e redução de custos (regulamentado pela LRF). Se essa fosse a certa, eu pediria recurso

  • Ainda sobre a letra B, devo lembrar que um servidor também perde o cargo se este tomar posse e não entrar em exercício, nesse caso o servidor será exonerado de ofício. 

    Outro caso é o abandono de cargo


    Abs

  • Gabarito: D

  • Essa prova do Senado de 2008 estava do capiroto !

    O único dia fácil foi ontem !

  • Segundo a própria Lei 8.112/90, a letra B também está correta, as demais hipóteses encontram-se na CF/88.

    "Considerando-se o regime estatutário dos servidores públicos federais, é correto afirmar que:

    b) o servidor estável só perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo no qual se lhe tenha garantido ampla defesa." CORRETO

    Lei 8.112/90:

    "Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.               

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa."

    CF/88

    "§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;           

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.    "            


ID
524017
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões de 18 a 20 referem-se ao Manual de
Redação da Presidência da República e ao Manual de
Elaboração de Textos do Senado Federal
.


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise os itens a seguir:

I. Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula.

II. Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e endereço de correio eletrônico.

III. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • 3.3. Aviso e Ofício
    3.3.1. Definição e Finalidade
    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é
    que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o
    ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
    órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    3.3.2. Forma e Estrutura
    Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca
    o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.
    Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República
    Senhora Ministra
    Senhor Chefe de Gabinete
    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:
    – nome do órgão ou setor;
    – endereço postal;
    – telefone e endereço de correio eletrônico.
  • III. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    Marquei como ERRADA. pois no Manual diz assim:


    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretário-geral da presidencia da republica, Consultor-geral da republica, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe de Gabinete Militar da Presedencia da Republica e pelos Secretarios da P. da Rep. , para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    Ficou faltando esses em destaque. Por isso marquei a D...

    Se alguem puder comentar, agradeceria...

    Grande bj

  • Olá Suzielly, tudo bem? onde vc pegou essa informação? qual é a fonte? pois n encontrei no manual da presidencia da republica isso que vc colocou n. A proposição 3, é copia literal do Manual, exatamente como eu fiz a transcrição.

    3.3. Aviso e Ofício
    3.3.1. Definição e Finalidade
    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é
    que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o
    ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
    órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    Página 21
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • Também errei a questão, pois no manual que estou estudando está escrito como o da Suzielly:

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretário-geral da presidencia da republica, Consultor-geral da republica, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe de Gabinete Militar da Presedencia da Republica e pelos Secretarios da P. da Rep. , para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • Prezados, na 2a Edição (2002), o AVISO é exclusivo aos Ministros de Estado:

    "Aviso e  ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares."
     

  • III. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    Retirado de:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • Letra E.

    Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula. 

  • Questão Desatualizada

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27]

    5 O padrão ofício

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.

    Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses. A seguir, será apresentada a estrutura do padrão ofício, de acordo com a ordem com que cada elemento aparece no documento oficial.  


ID
524020
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões de 18 a 20 referem-se ao Manual de
Redação da Presidência da República e ao Manual de
Elaboração de Textos do Senado Federal
.


Com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise os itens a seguir:

I. O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, exclusivamente nos casos de minuta de parecer de medida provisória reeditada.

II. Como a minuta de parecer de medida provisória reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento.

III. Todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” do aplicativo Word deverão ser utilizados com bastante cautela.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C

    Texto idêntico ao encontrado no Manual de Elaboração de Textos do Senado.

    I. O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, exclusivamente nos casos de minuta de parecer de medida provisória reeditada. (ERRADO - O erro está em afirmar "exclusivamente". Segundo o Manual: "O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, no caso de emissão de minuta de parecer – sobre admissibilidade ou constitucionalidade e mérito – referente a medida provisória (MPV) reeditada.")

    II. Como a minuta de parecer de medida provisória reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento. (CERTO - Segundo o Manual: "Como a minuta de parecer de MPV reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento.")

    III. Todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” do aplicativo Word deverão ser utilizados com bastante cautela. (CERTO - Segundo o Manual: "
    Ressalte-se que todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” deverão ser utilizados com bastante cautela.")
  • Resposta: C

    Não entendi o erro do item I. Pelo que a colega postou, o Manual realmente só recomenda a utilização para minuta de parecer de medida provisória.
  • O manual não fala em exclusividade.
  • Infelizmente "decorar" não deveria ser o ponto, como a banca quer... infelizmente temos que decorar tudo!!! Essa é a FGV, que não quer saber se "sabemos" o conteúdo e sim se "decoramos"!!! "/

  • Os itens II e III correspondem literalmente ao estabelecido no manual de elabaração de textos do SF. Quanto ao item I, seu erro encontra-se na palavra "EXCLUSIVAMENTE", visto que, apesar do manual só se referir a esse recurso de MARCAS DE REVISÃO na parte referente à atualização de minuta de medida provisória reeditada, ele não estabelece que esse recurso SÓ pode ser usado nesse caso, podendo, portanto, ser usado em outras hipóteses a fim de facilitar o processo de elaboração e revisão dos textos.

  • Quanto ao item I, o manual fala do uso do Word APENAS para esse caso (vide páginas 12 e 13): em nenhum outro tema o software é citado, portanto, há exclusividade.
  • Extraí do Manual de Elaboração do Senado Federal:

    1 Atualização de minuta de parecer de medida provisória reeditada

    O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, no caso de emissão de minuta de parecer – sobre admissibilidade ou constitucionalidade e mérito – referente a medida provisória (MPV) reeditada.

    A recomendação tem por objetivo facilitar a tarefa tanto do autor da minuta quanto do revisor do Núcleo. Como a minuta de parecer de MPV reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento.

    Para tanto, o autor da minuta deve proceder da seguinte forma:

    a) abrir o texto da minuta de parecer elaborada para a versão anterior da MPV;

    b) clicar em FERRAMENTAS;

    c) clicar em MARCAS DE REVISÃO;

    d) selecionar as janelas correspondentes a ⌧ Marcar revisões durante a edição (Objetivo: ressaltar qualquer texto ou elemento gráfico que tenha sido inserido, excluído ou movido. O botão OPÇÕES em MARCAS DE REVISÃO, da janela anterior, oferece sugestões de como podem ser essas marcas. Assim, para texto inserido, marque “sublinhado”; para texto excluído, marque “tachado”; para linhas revisadas, marque “borda esquerda”.) ⌧ Exibir revisões na tela (Objetivo: mostrar, na tela, as alterações no texto, à medida que forem sendo efetuadas.) ⌧ Exibir revisões no documento impresso (Objetivo: apresentar as marcas de revisão no documento impresso.)

    e) clicar OK;

    f) fazer a atualização do texto.

    Desse modo, facilita-se sobremaneira o trabalho do revisor, que examinará – no papel ou diretamente no Word – as correções efetuadas antes de propor as modificações que julgar pertinentes. Caso faça a revisão diretamente no Word, o revisor poderá operar também com os recursos descritos, seguindo basicamente o mesmo procedimento. Ao receber o texto com as marcas de revisão, deverá, inicialmente, fazer as alterações que julgar pertinentes. Ao acatar ou rejeitar todas as modificações introduzidas no texto, deverá abrir a caixa MARCAS DE REVISÃO e clicar o botão “aceitar todas” ou “rejeitar todas”. Caso acate parcialmente as modificações, deverá clicar “revisar” e aceitar ou rejeitar uma a uma, por meio do botão “localizar”. Ressalte-se que todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” deverão ser utilizados com bastante cautela. 

  • I. O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, exclusivamente nos casos de minuta de parecer de medida provisória reeditada.

    TEXTO DO MANUAL: O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, no caso de emissão de minuta de parecer – sobre admissibilidade ou constitucionalidade e mérito – referente a medida provisória (MPV) reeditada.

    (fiquei na dúvida, mas em razão da não similaridade da redação proposta e a do manual, considerei esse item errado).

    II. Como a minuta de parecer de medida provisória reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento.

    TEXTO DO MANUAL: A recomendação tem por objetivo facilitar a tarefa tanto do autor da minuta quanto do revisor do Núcleo. Como a minuta de parecer de MPV reeditada envolve, no mais das vezes, reduzida modificação no texto anteriormente elaborado, o emprego das marcas de revisão serve para dar destaque aos pontos alterados pela mais recente reedição da MPV. Com isso, economiza-se tempo e esforço do autor e do revisor, que estão obrigados a revisar o trabalho antes do seu encaminhamento.

    Item certo.

    III. Todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” do aplicativo do aplicativo Word deverão ser utilizados com bastante cautela.

    TEXTO DO MANUAL: Ao receber o texto com as marcas de revisão, deverá, inicialmente, fazer as alterações que julgar pertinentes. Ao acatar ou rejeitar todas as modificações introduzidas no texto, deverá abrir a caixa MARCAS DE REVISÃO e clicar o botão “aceitar todas” ou “rejeitar todas”. Caso acate parcialmente as modificações, deverá clicar “revisar” e aceitar ou rejeitar uma a uma, por meio do botão “localizar”. Ressalte-se que todas as alterações – inclusive as efetuadas pelo revisor – entrarão no rol daquelas passíveis de aceitação ou de rejeição. Por isso, os botões “aceitar todas” e “rejeitar todas” deverão ser utilizados com bastante cautela.

    Item certo.

    Logo, considerei que os itens II e III estão corretos.

  • C

    II - Atualização de minuta de parecer de medida provisória reeditada

    O Conselho Técnico da Consultoria Legislativa do Senado Federal recomenda a utilização do recurso “marcas de revisão”, do aplicativo Word, no caso de emissão de minuta de parecer – sobre admissibilidade ou constitucionalidade e mérito – referente a medida provisória (MPV) reeditada.


ID
524023
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões de 18 a 20 referem-se ao Manual de
Redação da Presidência da República e ao Manual de
Elaboração de Textos do Senado Federal
.


Com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise os itens a seguir:

I. Seja qual for o numeral empregado, os termos “artigo” e “parágrafo” devem ser grafados de forma abreviada: “art.” e “§” para o singular e “arts.” e “§§” para o plural.

II. Não se usa a forma abreviada quando as palavras “artigo” e “parágrafo” aparecem acompanhadas de adjetivo, exceção feita à abreviação “§ único”.

III. Utiliza-se o numeral ordinal abreviado para designar artigos e parágrafos de leis e proposições legislativas até o nono, inclusive. A partir daí, emprega-se o algarismo arábico, seguido de ponto.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Utiliza-se o numeral ordinal abreviado para designar artigos e parágrafos de
    leis e proposições legislativas até o nono, inclusive. A partir daí, emprega-se
    o algarismo arábico, seguido de ponto.
    Exemplos: arts. 2º e 7º; § 5º e 9º; art. 12.; § 10.; art. 227.

    Seja qual for o numeral empregado, os termos “artigo” e “parágrafo” devem ser
    grafados de forma abreviada: “art.” e “§” para o singular e arts. e §§ para o plural.

    Não se usa, porém, a forma abreviada quando essas palavras aparecem
    acompanhadas de adjetivo, motivo pelo qual não se abrevia o termo “parágrafo” dentro
    da expressão “parágrafo único”.


    Fonte: Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal 
  • CORRETA LETRA "E". Item I e III.

ID
524026
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que 3 operários, trabalhando 8 horas por dia, construam um muro de 36 metros em 5 dias. O tempo necessário para que 5 operários, trabalhando 6 horas por dia, construam um muro de 30 metros é de:

Alternativas
Comentários
  • Regra de três composta!

    Operários___________________Horas/Dias__________________Metros___________________Dias
    ____3________________________8__________________________36_____________________5
    ____5_________________________6_________________________30_____________________x

    Faça a comparação das grandezas com relação a grandeza da incógnita!

    *Se você demora mais DIAS é porque tem menos OPERÁRIOS (grandezas inversas)
    *Quanto mais DIAS você leva para terminar a obra é porque estãos trabalhando menos HORAS/DIAS(grandezas inversas)
    *Quanto mais DIAS mais METROS de muros são contruídos (grandezas diretas)


    "É a famosa regra da seta". Agora é só montar a equação e chegarmos a resposta!

    x/5=3/5*8/6*30/36----->x=3600/1080-------->x=3,3333333333333333..........................

    Ou seja, 3 dias(cada dia correspondendo 6 horas) e 0,3333.....(=1/3) de um dia (6 horas dividido por 3) ou seja; 6horas divido por 3 que é igual a 2 horas. Logo, são três dias e 8 horas.

    Letra "A correta"

    até mais!

    ;)
  • O gabarito correto é a letra "c" (3 dias e 8 horas).
  • Sim o gabarito está incorreto.
    A assertiva correta é a "C" que corresponde a 3 dias mais 8 horas, por ser a que mais se aproxima do resultado, no entanto o gabarito indica a letra "A".
  • O erro seu é que 1/3 do dia trabalhado de 6 horas é 2 horas e não 8 horas. Foi considerado o dia inteiro de trabalho, o que não é o caso. Na questão o dia de trabalho é de 6 horas. Portanto o resultado é 3 dias e 2 horas, letra A.
  • Pegadinha mesmo....Exatamente, tinha que considerar o dia como 6h e 1/3 do valor dá 2h.
  • Pessoal alguem saberia responder essa questão? Obrigado!


    Ao fazer parte de um projeto educativo voltado para a
    segurança no trânsito, 15 (quinze) agentes, trabalhando
    9 (nove) horas por dia, ministrariam 36 (trinta e seis)
    palestras, concluindo a campanha em 16 (dezesseis) dias.
    Com a contratação de mais 3 agentes com a mesma
    capacidade dos primeiros e todos os 18 trabalhando
    8 horas por dia, estima-se que 60 palestras poderiam
    ser ministradas. O tempo necessário para a conclusão
    dessa campanha educativa, com a contratação dos novos
    agentes, seria de?
  • Boa tarde Diogenes Rocha,

    Segue abaixo a resolução da questão que vc solicitou.....


    Agentes                       Horas                    Palestras                  Dias
        15                                  9                              36                           16 
        18                                  8                              60                            x

    Em relação a X
    Agentes é Direta
    Horas é inversa
    Palestras é direta

    16/x = 15/18. 8/9 . 36/60
    simplificando temos

    16 = 4
     x      9
    4x = 144
    x = 144
             4
    x = 36

    Resposta 36 dias



     
  • Desculpa, mais AGENTE é INVERSA e não DIRETA... o resultado certo, na minha opinião é 25 dias.
  • O correto é a letra A mesmo. O dia de trabalho é 6h, e um terço, são 2h.

    É impossível ser letra C, pois eles trabalham apenas 6 horas. Logo, não tem como ser 3 dias e 8 horas, pois aí daria 4 dias e 2 horas.
  • Pegadinha do malandro essa em!
    Errei de primeira também.. fui direto em 24hrs.. usahdusa

    Bom ver questões assim.. :)
    Valeu pelos comentários!
  • Organizando os dados:

    Dias de trabalho | Altura do muro | horas trabalhadas/dia | Operários
    -----------5 --------- --------- 36 --------- --------------- 8 -------------- -------3 -----
    -----------x --------- --------- 30 --------- --------------- 6 -------------- -------5 -----

    Comparando com a incógnita (dias de trabalho)

    Operários > grandeza inversamente proporcional (quanto MAIS operários, MENOS dias se trabalha para concluir o serviço)

    Horas trabalhadas por dia (h/dia) > grandeza inversamente proporcional (quanto MAIS horas trabalhas por dia, MENOS dias se trabalha para concluir o serviço)

    Altura do muro > grandeza diretamente proporcional (quanto MAIS alto for o muro, MAIS dias deve-se trabalhar para concluir o serviço)
    Sendo assim, invertemos as grandezas inversamente proporcionais na tabela:

    Dias de trabalho | Altura do muro | horas trabalhadas/dia | Operários
    -----------5 --------- --------- 36 --------- --------------- 6 -------------- -------5 -----
    -----------x --------- --------- 30 --------- --------------- 8 -------------- -------3 -----

    Ficamos com:

    5/x=5/3*6/8*36/30
     
    Simplificando:

    5/x=30*36/24*30 (corta 30 com 30)
    5/x = 36/24 (divide os dois por 6)
    5/x = 6/4 (multiplica em cruz)
    6x = 20
    x = 20/6
    x = 3,33... 

    x = 3 dias (cada dia corresponde a 6 horas) + 0,33...(dia)

    Transformando dia em horas:

    Sabemos que 0,33... = 1/3 (dia) pois, de acordo com as regras de transformação de dízimas em frações (descobrir fração geratriz), temos:

    0,33 = 33/99 (simplificando, temos 1/3)

    6 horas é igual a 1 dia de trabalho, portanto:

    6*1/3 = 6/3 = 2 horas.
     
    Resposta: Letra "A"
  • https://www.youtube.com/watch?v=rYDER9POJjU
  • é a alternativa A, porque????
    como nossos colegas concluiram acima e, concluiram bem, o resultado é 3,333333,
    e qual é a pergunta da questão, o tempo necessário ......", ,,,sendo assim como o resultado não foi exato vc só considera o necessário que são 3 hrs..
    valeu!!
  • Esta questão requer que o candidato demonstre conhecimento sobre grandezas direta e inversamente proporcionais.

    3 operários ---------- 8 horas ---------- 36m ---------- 5 dias

    5 operários ---------- 6 horas ---------- 30m ---------- D dias

      O número de operários e as horas trabalhadas são grandezas inversamente proporcionais aos dias de trabalho. Já a metragem de muro construída é uma grandeza diretamente proporcional aos dias de trabalho.

      Sendo assim,

    5/D = 5/3 x 6/8 x 36/30

    5/D = 1080/720

    D = 3,333 dias = 3 dias + 0,333 dias

      Ressalta que o dia de trabalho é de 6 horas. Assim:

      1  dia  ---------- 6 horas

    0,333 dias --------- H horas

    H =  6 x 0,333 = 2 horas

      Finalizando, D = 3 dias mais 2 horas

    Resposta A)


  • Oi, gente. Acertei essa questão, mas através de um método mais complicado, porém, mais fácil pra mim que não sei como realizar certos cálculos.

    Fiz assim: 36m : 3 operários = 12 m para cada um no total da obra12 m em 40h trabalhadas  (8hx5d)Dividi 12/40 = 0,3 m/h (é o que cada operário constroi)Depois eu multipliquei 0,3 m x 6 (horas trabalhadas) = 1,8 m (construídos por cada operário) e depois multipliquei novamente por 5 (número de operários da nova obra) e cheguei a 9m/diaO muro tem 30m e eles fazem 9m por dia, então só dividi 30/9 e tive como resultado 3 dias e restaram 3 metros. Daí foi regra de 3 simples: se em 6h ------------ 9 m       ?h-------------3 m        h=18/9 = 2h logo, 3 dias e 2h Não sou expert em matemática mas eu me viro bem nos concursos só usando o raciocínio. Quem me dera lembrar cada regra. Meu lance é direito mesmo.
  • calculei o dia como sendo 24 horas e errei a questão.

  • https://www.youtube.com/watch?v=rYDER9POJjU

  • Olá Pessoal,

    Vejam minha resolução desta questão

    https://youtu.be/JgCc2cfVHXs

    Att.

  • Montando a tabela com os dados fornecidos, temos:

    Operários                           Horas por dia                                      Metros                                 Dias

    3                                            8                                                           36                                         5

    5                                            6                                                           30                                         D

    Quanto MAIS dias disponíveis, MENOS operários são necessários, MENOS horas por dia são necessárias, e MAIS metros de muro podem ser construídos. Assim, devemos inverter as duas primeiras colunas:

    Operários                           Horas por dia                                       Metros                                  Dias

    5                                            6                                                           36                                         5

    3                                            8                                                           30                                         D

    Assim, a nossa proporção é:

    D = 40/12 = 3,333 dias

    D = 3 dias + 1/3 dia

    Aqui temos um detalhe: não se trata de 3 dias de 24 horas e mais 1/3 de dia de 24 horas. Como a jornada de trabalho é de 6 horas, estamos falando de 3 dias de 6 horas de trabalho, e mais 1/3 de dia de 6 horas de trabalho. E 1/3 de 6 horas é igual a 2 horas. Por isso, temos

    D = 3 dias e 2 horas

  • Essa foi boa! Aquele famoso: o que separa os homens dos meninos


ID
524029
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A função f, para cada real x, associa o menor entre os números x 5 ⁄2 e 20 x . Por exemplo, f (1) 3 e f (15) 5.

O valor máximo de f é:

Alternativas

ID
524032
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Guido fez um investimento em um fundo de ações e, a cada 30 dias, recebe um relatório mostrando a valorização ou desvalorização das cotas do fundo nesse período. No primeiro mês o fundo teve uma valorização de 8% e, no segundo mês de 25%. O terceiro mês foi de crise e todas as ações caíram. Entretanto, no fim do terceiro mês, Guido verificou, com certo alívio, que tinha quase que exatamente o mesmo dinheiro que investiu.

A desvalorização no terceiro mês foi de cerca de:

Alternativas
Comentários
  • Não faz sentido
    para mim o investimento subiu 35% total antes de cair
    se a queda fosse 26% o lucro ainda seria muito maior que o investimento
  • 1,08 x 1,25 x Q = 1
    1,35 x Q = 1
    Q = 0,74 (aproximadamente) => queda de 26 % (=100% - 74%) no terceiro mês
  • Fiz passo a passo primeiro adicionei os 8%. considerei 100 o valor de 100%.
    entaio 100-----100%
                  x          108%
    regrade tres normal 100x = 100 * 108 => x= 108
    depois no segundo mes adiconei + 25%
    entao se 108-----100%
                       x-------125%    => x= 108*125/100 => x= 135
    terceiro mes   135-100= 35 que é a diferenca dos meses
    135-----100%
    35____x        =>135x = 3500  => x= 3500/135 => x= 25,92 aproximadamente 26% letra B...
  • Mateus, como bem explicado, pelo Cãocurseiro, o investidor ficou feliz exatamente por isso, ou seja, a perda foi um pouco maior que o lucro, significando que perdeu pouco dinheiro.

    Porém, se me permite sr. Cãocurseiro, gostaria de acrescentar que a incógnita Q= (1 - x%), onde x% representa a desvalorização em relação ao total investido (100%), que 0,74, ou 74%, subustituindo os valores encontrados temos  Q= (1- 0,74) Q= 0,26 ou 26%.

    Ao substituirmos o valor encontrado na fórmula:

    1,08.1,25. Q = temos que 1,08.1,25.0,26= 0,351 = 35,1%, a perda foi um pouquinho maior que o lucro em 0,001% (margem desprezível, mas é uma perda!)
     
    a resposta que não comporta nenhuma perda,que mais se aproxima, seria a letra d, vejamos:

    (1+0,08).(1+0,025).(1 - x/100)
    1,35.(1- x/100)
    1,35 - 1,35.x/100 = 1,35 - 135 = 134,35 - 100 (total investido) = 34,35%, esta resolução somente é a título de curiosidade.

    Uma vez que a conclusão da questão fala que "Guido... tinha QUASE que exatamente o mesmo valor que investiu", ou seja perdeu um pouquinho do que investiu.
    a letra b encaixa-se perfeitamente. A FGV gosta de várias pegadinhas deste estilo!!

    Abs.
  • Primeira valorização 8%

    100% + 8% = 108%

    Segunda valirização 25%

    arme uma regra de três.

    100% corresponde a 108
    125% corresponderá a "x"

    125 * 108 / 100
    13500 / 100
    135


    Arme outra regra de três.

    135 coresponde a 100%
    35 corresponderá a "x"

    35 * 100 / 135
    3500 / 135
    25,92

    Logo, a desvalorização no terceiro período corresponde a uma taxa imediatamente superior a 25,92%

    Resposta: aproximadamente 26%   -  letra b





    Ou resolva assim:


    Primeiro aumento 8%
    Segundo aumento 25%
    Observe que o segundo aumento é sobre o valor original acrescido de 8%, 

    25% de 8% = 2%

    A aplicação rendeu:
     8% + 25% + 2% = 35%

    aplicação + rendimento
    100% + 35% = 135%

    35 / 135 = 0,2592 = 25,92%

    A desvalorização corresponde a uma taxa imediatamente superior a 25,92%

    Resposta: 26%   -  letra b














  • Vamos levar em consideração que o valor investido foi 10 (100% - investimento).

    Então, no primeiro mês, ele teve um rendimento de 8%. Então, 10 + 8% = 10,8 (agora 100% - investimento);

    Daí, no mês seguinte, os investimento que agora está em 10,8, rendeu mais 25%, ou seja, 10,8 + 25% = 13,50;

    Se inicialmente ele tinha 10 e agora, depois do segundo mês, tem 13,50, então, como no terceiro mês teve uma queda e ele ficou quase que exatamente com o mesmo dinheiro que investiu, ele ficou com 13,50 - 26% = 9,99 (quase os 10 iniciais - investimento).

    13,5-------100    =>    13,5x = 350    =>    x = 350         =>    x=25,93% (eliminado as casas decimais ",93", na regra da estatística fica 26%

      3,5-------x                                                      13,5

  • Seja P o valor investido por Guido inicialmente. Com a valorização de 8 por cento , ele passou a ter o montante de (1 + 8%) x P. Com a valorização de 25 por cento , o montante cresceu para (1 + 25%) x (1 + 8%) x P. Chamando de j a taxa de desvalorização no terceiro mês , podemos dizer que o valor ao final do terceiro mês é:

    (1 - j) x (1 + 25%) x (1 + 8%) x P

    Este valor é igual ao valor inicialmente aplicado, conforme o enunciado. Isto é,

    (1 - j) x (1 + 25%) x (1 + 8%) x P = P

    (1 - j) x (1 + 25%) x (1 + 8%) x 1 = 1

    (1 - j) x 1,25 x 1,08 x 1 = 1

    1 - j = 1 / 1,35

    1 - j = 0,7407

    j = 25,92%

    Resposta: B

  • Supondo um valor inicial de 100$

    Primeiro aumento de 8% = 100*1,08 = 108$ - 1º mês

    Segundo aumento de 25% = 108*1,25 = 135$ - 2º mês

    Queda no terceiro mês que se aproxima do valor inicial =~ 100.

    Fórmula para saber a porcentagem da desvalorização = Valor(final) - Valor(inicial) / Valor(inicial)

    100 - 135 / 135 =~ 25,9% = 26%.

    Lembrando que o valor final foi considerado 100 e o inicial foi considerado 135, porque o último mês foi de desvalorização, que quase chegou em 100, e o inicial foi o anterior a ele, 2º mês = 135$


ID
524038
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma urna contém 4 bolas brancas e 6 bolas pretas. Uma pessoa saca uma bola dessa urna e põe no bolso sem ver sua cor. Em seguida, essa pessoa saca mais uma bola. A probabilidade de que essa última bola seja branca é de:

Alternativas
Comentários
  • Digamos que a primeira bola retirada é branca! então ficará

    1ª possibilidade

    4/10

    2ª possibilidade

    3/9.................................................4/10*3/9=12/90=2/15

    OU (soma)

    Digamos que a primeira bola retirada seja preta! então ficará

    1ª possibilidade

    6/10

    2ª possibilidade

    4/9---------------------------------------------------6/10*4/9=24/90=4/15

    Logo, 2/15+4/15=6/15 ou 0,4 que é igual a 40%

    Letra "D"

    até mais!

    ;)
  • Bola Qtd.
    Branca 4
    Preta 6
    Total 10
     
     
    O primeiro saque só tem duas alternativas, preta ou branca.
     
    Primeiro caminho (no meu exemplo, saque de bola preta na primeira oportunidade):
    6 chances (bolas pretas) em um total de 10 bolas. 6/10
    No segundo saque, teria uma bola a menos, mas as 4 brancas estaria lá ainda em minha suposição:
    4 chances (bolas brancas) em um total de (agora) 9 bolas (pois já foi retirada uma anteriormente). 4/9
    6/10 x 4/9 = 24/90 (simplificando, dividindo por 6 ambos) = 4/15
     
    Segundo caminho (agora, caso tivesse sido sacada uma das bolas brancas):
    4 chances (bolas brancas) em um total de 10 bolas. 4/10
    No segundo saque teriam apenas 3 bolas brancas em um total de 9. 3/9
    Segue: 4/10 x 3/9 = 12/90 (simplificando, dividindo por 6) 2/15
     
    Por final, soma-se as duas possibilidades:
    4/15 + 2/15 = 6/15 (simplifica-se, agora por 3) 2/5
    2/5= 0,4 ou 40%
     
     





    Espero ter conseguido ser claro.
    Resposta D
     
  • O que é probabilidade?
    Probabilidade é a razão do resultado que de deseja, pelo número de resultados possíveis que se pode alcançar.

    Ou seja: quantidade de vezes em que a segunda bola é branca 
                quantidade de resultados possíveis envolvendo as 10 bolas

    Na prática (todos os resultados possíveis):

    BRANCA  - BRANCA
    BRANCA  - PRETA
    PRETA      - BRANCA
    PRETA      - PRETA
    PRETA      - PRETA

    De acordo com a tabela acima, eu tenho 2 possibilidades da última bola ser branca, e 5 resultados possíveis.(envolvendo 4 bolas brancas e 6 bolas pretas).

    Depois disso é montar a razão:
    x 100 % = 40 %
    5


    Bons Estudos !!!


                      

  • 10 bolas { 4 brancas, 6 pretas}

     4/10 e 3/9 

     6/10 e 4/9 

    4/10*3/9 + 6/10*4/9 = (12+24)/90

    36/90= 4/10 = 40% 

  • 4 Bolas Brancas e 6 Bolas Pretas = total de 10 Bolas

    A probabilidade de tirar uma bola Branca é de 4/10

    Agora é so fazer regra de 3 para saber a porcentagem

    10 Bolas -------------------- 100%
      4 Bolas ---------------------  X%  
     

    400/10 = 40%

    Obs.: No momento que a pessoal sacou uma bola sem saber a cor, não vai interferir na probabilidade
  • Probabilidade = 04 bolas de um total de 10 bolas.

    04 dividido por 10 = 2/5 -> multiplicado por 100 = 200/5= 40 %

  • O enunciado pede que a 2a bola seja branca , para isso só temos 2 opções 

    1a Branca "e" 2a branca "ou" 1a preta "e" 2a branca 

     4/10 x  3/9  +  6/10  x  4/9   =   36/90 = 2/5 = 40%

    Lembrando que esta questão versa sobre retirada da urna SEM REPOSIÇÃO , ou seja , devemos diminuir 1 bola do total de bolas possíveis na segunda retirada.

    Abraço


  • Opção com bola branca sendo retirada na primeira vez:

    4/10 . 3/9 = 2/15

     

    OU

     

    Opção com bola preta sendo retirada na primeira vez:

    6/10 . 4/9 = 4/15

     

    Agora vamos somar as duas opções

    2/15 + 4/15 = 6/15

     

    Por fim uma regra de três simples

    6 ------ x

    15 ---- 100

     

    15x = 600

    x = 600/15

    x = 40

     

  • Devemos considerar duas possibilidades para que a segunda bola seja branca:

    1) possibilidade de retirar a primeira bola branca e a segunda bola branca também:

    (4/10) x (3/9) = 12/90

    2) possibilidade de retirar a primeira bola preta e a segunda bola branca:

    (6/10) x (4/9) = 24/90

    Assim, a probabilidade de que a última bola seja branca é a soma das duas probabilidades acima, pois estamos diante de duas possibilidades que são mutuamente excludentes:

    12/90 + 24/90 = 36/90 = 4/10 = 40%

    Resposta: D


ID
524044
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro leva exatamente 20 minutos para ir de sua casa até o trabalho. Certa vez, durante o caminho, percebeu que esquecera em casa um documento. Pelo horário, ele sabia que, se continuasse a andar, chegaria ao trabalho 8 minutos antes da sua hora de entrada, mas, se voltasse para pegar o documento, no mesmo passo, chegaria atrasado 10 minutos. Nesse ponto, Pedro já tinha, portanto, percorrido a seguinte fração do caminho:

Alternativas
Comentários
  • A minha resolução não foi ideal mas na falta de alternativa subistitui os falores
    chamei o caminho normal de 100 metros. Se pedro leva 20 min para chegar ele anda a 5 metros/ minuto
    se nesse dia ele saiu 8 min adiantado, já que chegaria 8 min antes, e chegou 10 atrasado no total foram 38 min
    38 min a 5 metros/ minuto da 190 metros
    Considerando que no dia ele andou X e voltou X ele andou a mais 2X, logo: 190 = 100 + 2X -> X = 45
    45/100 = 9/20
    na falta de alternativa clássica....
  • caminho total   =  x

       l_________x__________l, logo a velocidade  v = x / 20

    caminho percorrico = y
        l___y___l___________l

    1ª condição se continuar  gasta 8min a menos
    2ª condição se voltar gasta  10 min a mais
    como o tempo gasto  ja é 20min, devemos somar tudo totalizando 38min

    logo o percurso para a voltar  v = ( 2y + x ) / 38


    como a velocidade é constante

    v = v 
    x / 20 = ( 2y + x ) / 38

    entao  y/ x = 9 / 20, letra e

    fininho




                        
  • O Pedro saiu tranquilo , as 7:02
    Andaria 20 minutos e chegaria as 7:22.
    Adiantado 8 minutos! Pois o horario de entrada éra as 7:30.
    Durante o percurso, caramba!!! Esquici  meu crachá.
    Então ele voltou ,pegou o crachá e foi novamente .
    Chegou ao trabalho as 7:40 ,Estava 10 minutos atrasado.
    Demorou ao total 38 minutos  caminhando!!
    Percebe-se que ele andou 18 minutos a mais.
    Dividindo entre  ida e volta são 9 minutos .
    É, já havia andado 9 dos 20 minutos de percurso.
  • Mas no enunciado não diz que ele realmente voltou para buscar o documento. Diz que ele chegaRIA atrasado e "Nesse ponto, Pedro já tinha, portanto, percorrido a seguinte fração do caminho:" Eu interpretei como se ele não tivesse voltado ainda.... :/

  • Digamos que Pedro entra no trabalho às 8:00h e percorre o caminho em 0:20min, então ele sai de casa 7:32h, para chegar às 7:52h, 8 min antes de entrar. Se ele voltasse para pegar o documento, chegaria atrasado em 0:10min, ou seja, chegaria às 8:10h. Então,(hora de saída de casa) 7:32h – 8:10h (hora de chegada ao trabalho) = 0:38min seria o tempo total gasto caso ele voltasse para pegar  documento.

    Mas, ele gasta normalmente 0:20min, então 0:18min de atraso.

    Como distribuir isso no caminho feito por ele?

    Ora, em qual parte do caminho ele estava que, se voltasse em casa e retornasse ao ponto ‘do esquecimento do documento’, gastaria 0:18 min? Ele estava à 0:9 min de casa, pois gastaria mais 0:9min para ir e 0:9mim para voltar, totalizando 0:18min, para enfim continuar o caminho. Então 9/20. Sendo o 20 o tempo que ele percorria normalmente esse caminho. 


  •           X             Y

    0 -------------- • -------- 20

                        ∟ ponto em que Pedro está

     

    Continuando a andar, chega adiantado 8

    Já andou X e falta andar Y, então X + Y = 12 (20 - 8)

     

    Voltando para buscar, chega atrasado 10

    Já andou X, volta X, anda X de novo + Y, então 3X + Y = 30 (20 + 10)

     

    Sistema

    3X + Y = 30

      X + Y = 12 *(-3)

     3X + Y = 30

    -3X - 3Y = -36

    -2Y = -6 *(-1)

       Y = 6/2

     

    Logo

               9             3

    0 -------------- • -------- 20

                        ∟ ponto em que Pedro está


ID
524047
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de duas pessoas, os jogadores tiram, alternadamente, palitos de uma pilha que inicialmente tem 1000 palitos. Em cada jogada, o jogador pode retirar 1, 2, 3, 4 ou 5 palitos.

Ganha o jogador que tirar o último palito da pilha.

Para assegurar sua vitória, o jogador que começa deve retirar a seguinte quantidade de palitos:

Alternativas
Comentários
  • Letra d = 4 palitos

    Como é um jogo alternado é preciso que o primeiro jogador tire o número máximo de palitos menos uma unidade. Assim é preciso iniciar com 4 palitos.

    Por exemplo, numa simulação no MS Excel, se os jogadores tirarem o máximo possível em cada jogada, teremos na jogada 102 a sobra de um palito para quem iniciou o jogo.

  • Primeiramente, temos que pensar numa estratégia a seguir, que deve independer do número de palitos retirados pelo "adversário".

    Pensando um pouco, percebemos que, independente do número de palitos que nosso oponente retire, podemos sempre, na jogada seguinte, retirar um número de palitos tal que a soma dessa quantidade com a retirada pelo oponente na jogada anterior some 6. Exemplo: ele tira 1, eu tiro 5; ele tira 3, eu tiro 3 ...

    Dessa forma, o jogo avança de 6 em 6 palitos em cada rodada.

    Mas 1000 dividido por 6 resulta em 996, deixando resto 4.

    Ou seja, retirando inicialmente esse "resto", garantimos, seguindo a estratégia supracitada, que a quantidade a ser retirada seja sempre divisível por 6.

    Dessa forma, no início da última rodada, que será iniciada pelo oponente, restarão 6 palitos. Assim, o jogo está ganho!
  • Mas o enunciado diz o último palito, no singular, então a pessoa que formulasse a estratégia só ganharia se o oponente retirasse 5 palitos e deixasse 1. Eu pediria anulação dessa questão. Hã...
  • Eu errei essa questão e depois resolvi fazer o seguinte teste: diminuir meu campo de 1000 palitos para 10. Dessa forma eu conseguiria visualizar melhor a tal estratégia comentada pelos companheiros acima. De 10 palitos, se eu começar tirando 5, já perderei de cara. Agora se eu começar tirando 4, eu ganho imediatamente pois meu parceiro não terá mais opções - qualquer quantidade de palitos que ele retirar, considerando que ele só pode tirar no máximo 5, sobrará uma quantidade de palitos que eu, em apenas uma jogada, poderei retirar e ganhar o jogo. Só assim consegui entender a questão... não encontrei outra lógica. Espero que entendam agora! Abraços!
  • Entender como resolver a questão, eu entendi. Mas é o enunciado que eu considerado equivocado. Se há em cima de uma mesa 1 (um) palito, eu posso dizer "O último palito está em cima da mesa". Contudo, se há cinco palitos em cima de uma mesa e eu disser "O último palito está em cima da mesa", o interlocutor vai me questionar imediatamente: São cinco palitos que estão em cima da mesa. Como assim, "o último está em cima da mesa?".
    =========
    =========
    Na situação apresentada, "o último" significa o último mesmo, ou seja, 999 palitos estiveram na pilha e agora não estão mais.
    =========
    =========
    Se eu tivesse feito esse concurso e errado essa questão, eu iria redigir um pedido imenso de anulação com base em diversos argumentos. Procuraria trechos em livros, jornais, dicionários, etc. Hã...
  • Para assegurar a vitoria 'e necessario que, na ultima jogada do seu adversario,  restem o numero maximo permitido de palitos a ser retirado + 1 (ou seja, 6). Desta forma, independentemente do numero de palitos que ele retire, sempre restara ao menos 1 palito para voce retirar e ganhar o jogo. Para isso acontecer, basta iniciar o jogo com o numero de palitos igual ao resto da divisao entre o numero da pilha inicial por 6. Como nessa questao a pilha inicial era de 1000, o inicial deveria ser 4 (1000/6 = 166 com resto 4). Se a pilha inicial fosse 20,  o jogador que começa deveria retirar a quantidade  2 palitos (20/6 = 3 com resto 2)...
  • Olhem este link:
    http://www.ime.usp.br/~trodrigo/documentos/mat450/mat450-2001242-seminario-2-jogo_do_nim.pdf

    O primeiro problema, o jogo do Nim, um jogo chinês, é muito parecido com este problema.
    O artigo é bem didático, vale muito a pena conferir.
    Se o máximo que posso tirar de palitos é 5, e no final sobra 1, logo havia 6 palitos sobrando.
    A quantidade máxima de palitos é 1000, e vou dividir por 6 (quantos grupos de 6 palitos terei?). Assim, terei 166 grupos de 6 palitos e sobrarão 4 palitos.
    1000 / 6 = 166 com resto 4

    Logo, a resposta seria 4.
    :-S
  • A resposta da Roberta foi excelente. Quando nos deparamos com uma questão de raciocínio lógico, temos que ter um pouquinho de paciência, pois a lógica está sempre lá... só precisamos desembaraçar nossa mente.
    Só vou colocar o raciocínio passo a passo a fim de garantir que todos compreendam:

    I. Para que eu assegure a retirada do último palito, preciso controlar TODAS as jogadas até o final do jogo. Desta forma, qual o único número que eu posso assegurar obter em TODAS as rodadas, independentemente da jogada do meu oponente?;

    II. O único número que eu posso obter em absolutamente todas as rodadas, tendo meu adversário retirado 1, 2, 3, 4 ou 5 palitos, é 6;

    III. Agora eu preciso descobrir quantos ciclos de 6 cabem em 1000. 1000 / 6 = 166,666;

    IV. Ou seja, no Universo amostral de 1000 palitos, cabem 166 ciclos de 6 palitos e mais alguns (x):

    V. Dito de outra forma, (166x6) + x = 1000

    (166x6) + x = 1000
    996 + x = 1000
    x = 1000 - 996
    x = 4

    Desta forma, para que eu tenha todos os ciclos de 6 controlados, garantindo que o último palito seja por mim retirado, preciso retirar essa "sobra" de 4 palitos na primeira rodada.

    Espero ter ajudado a tornar mais claro. :)
  • Definitivamente eu preciso de ajuda, pois entendi como fazer a questão, porém não aceito que a resposta correta seja 4, mas sim 3.

    Vejamos..são 1000 palitos....

    Dividindo esta quantidade por 6, obtido atraves da soma do numero maximo de retiradas (5) com ultimo palito (1)....

    ...Obteremos a solução de 166 grupos iguais de 6 retiradas e um grupo de 4. Deste grupo de 4 retira-se o correspondente ultimo palito, ficando 3.

    Logo a resposta deveria ser 3 e não 4. Alguem concorda ???
  • 1000 PALITOS.

    1º JOGADOR   = (PODE TIRAR 5 PALITOS).

    2º JOGADOR    = (PODE TIRAR 5 PALITOS).

    NAS DUAS JOGADAS, OS 2 ,JUNTOS, TIRAM NO MÁXIMO 10 PALITOS.

    TRABALHAR COM 10 PALITOS É O MESMO QUE TRABALHAR COM 1000 ( 10X10=100, 100X100=1000),POIS É SEMPRE UM MÚLTIPLO DE 10.

    AGORA VAMOS RESOLVER, TRABALHANDO COM 10 PALITOS, VEZ QUE FICA MAIS FÁCIL DO QUE TRABALHAR COM 1000.


                                               10 PALITOS
    1º JOGADOR 2º JOGADOR 1º JOGADOR
    TIROU   5 TIROU OS 5 PALITOS RESTANTES  NÃO SOBRA NADA
    TIROU   4 ELE PODE TIRAR NO MÁXIMO 5 SOBRA  1 PALITO (RESPOSTA CERTA, ÚLTIMO PALITO)
    TIROU   3 ELE PODE TIRAR NO MÁXIMO 5 SOBRAM 2 PALITOS (NÃO É O ÚLTIMO)
    TIROU  2 ELE PODE TIRAR NO MÁXIMO 5 SOBRAM 3 PALITOS (NÃO É O ÚLTIMO)
    TIROU  1 ELE PODE TIRAR NO MÁXIMO 5 SOBRAM 4 PALITOS (NÃO É O ÚLTIMO)
     
    OU SEJA, TEMOS QUE SUPOR QUE O 2º SEMPRE TIRA O MÁXIMO (5 PALITOS), POIS QUEREMOS SABER QUANDO É QUE O JOGADOR QUE COMEÇAR VAI FICAR COM O ÚLTIMO.
     
    SALIENTANDO QUE É MUITO MAIS FÁCIL TRABALHAR COM 10 PALITOS.
  • O problema da questão é que ela não especifica se na última rodada do jogo só pode haver um palito. Se você olhar pra tabela do comentário acima, vai perceber que qualquer valor que não for o máximo, faria o primeiro jogador tirar o último palito. Questão mal formulada na minha opinião.
  • Errei a resposta, mas entendo que a questão está formulada corretamente, pois para retirar o último palito na última rodada, tanto pode ser feito retirando um único palito, quanto 5 palitos, pois a ação de retirar os palitos é impossível de ser instantânea para todos os palitos. Haverá, portanto, sempre um "último palito sendo retirado" para o jogador que tiver até cinco palitos à sua disposição na última rodada.
  • Funciona assim:

    A soma das jogadas dos 2 jogadores pode dar de 2 a 10, mas a única forma de eu garantir que a soma de minha jogada com a do outro jogador sempre seguirá a mesma regra é adotando o soma 5 ou 10, pois Nós estamos limitados a retirar de 1 a 5 palitos ( Se jogador B tira 1 palito eu completo com 4 , já no extremo oposto, se ele retirar 5 eu completo com 5).

    Entendido essa tática, vamos analisar o que acontece se eu começar com 1 a 5 palitos:

    A1=>PRIMEIRA JOGADA JOGADOR A

    A3= A1+ 5 ( garanto que a soma da jogada de B com A= 5)

    Observe que A3= A1+ 1 jogada dando soma 5( considero conjunto de jogada de A e B para dar a soma)

    Então A3= A1+ (3-1)/2*5 = A1+5

    Veja que a sequencia é a seguinte: A1, A3,A5, A7....

    Então

    A397= A1+ (397-1)/2*5= A1 + 990

    Iniciando com 1->

    A1 --B2--A3 ....A397--B398--A399--B400

    1 --? -- 5+1 ..990+1 --? -- 995+1 -- 1000

    B ganharia, pois a penúltima jogada de A ( A397= 991) ele não consegue completar pois falta 9 e na última jogada (A399= 996) ele não consegue completar pois falta 4 palitos e como ele tem no máximo 5, e já usou 1 não posso garantir que terá os 4.

    Iniciando com 2->

    A1 --B2--A3 ....A397--B398--A399--B400

    2 --? -- 5+2 ..990+2 --? -- 995+2 -- 1000

    B ganharia, pois a penúltima jogada de A ( A397= 992) ele não consegue completar pois falta 7 e na última jogada (A399= 997) ele não consegue completar pois falta 3 palitos e como ele tem no máximo 5, B poderia ter forçado ele a usar mais de 3 palitos para dar a soma e assim, não teria 3 palitos extras.

    Iniciando com 3-> A1 --B2--A3 ....A397--B398--A399--B400

    1 --? -- 5+3 ..990+3 --? -- 995+3 -- 1000

    B ganharia, pois a penúltima jogada de A ( A397= 993) ele não consegue completar pois falta 7 e na última jogada (A399= 998) ele não consegue completar pois falta 2 palitos e como ele tem no máximo 5, B poderia ter forçado ele a usar 4 palitos para dar a soma, assim, não teria 2 palitos extras.

    Iniciando com 4->

    A1 --B2--A3 ....A397--B398--A399--B400

    4 --? -- 5+4 ...990+4 --? -- 995+4 -- 1000

    A ganharia, pois a penúltima jogada de A A397= 994) ele não consegue completar pois falta 6, assim B também não completará na jogada B398, e na última jogada (A399 = 999) ele consegue completar pois falta 1 palito e como B precisou colocar pelo menos 1 palito na jogada B398, garanto a soma 5, colocando apenas um palito e fico com 1 extra para ganhar.

    Iniciando com 5->

    A1 --B2--A3 ....A397--B398--A399--B400

    5 --? -- 5+5 ....990+5 --? -- 995+5 -- 1000

    B ganharia, pois a penúltima jogada de A A397= 995, B já ganharia na próxima colocando 5 palitos.

    Espero ter ajudado!

  • Obrigada Roberta!


ID
524056
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do catálogo de direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir:

I. É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

II. É garantido o direito de propriedade. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados casos previstos na própria Constituição.

III. É vedada a cominação de pena de caráter perpétuo, salvo no caso de condenação por crimes considerados hediondos, na forma da lei.

IV. Nenhum brasileiro será extraditado, exceto no caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e em crime de terrorismo, na forma da lei.

V. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A questão está incompleta, pois falta o iten I nas opções de análise. Isso dificulta responder a questão devidamente, pois nas opções de reposta aparecem 5 itens.
  • Muito embora falte um item na questão, é totalmente possível respondê-la.
    Basta que se saiba que o item IV está errado já que nenhum brasileiro nato será extraditado em hipótese alguma
    segundo a CF:
     Art 5º: LI  -  nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de  crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
     

    Já em relação ao item III a resposta encontra-se no mesmo, a pena de caráter pepétuo é absolutamente vedada:
     Art 5º XLVII - não haverá penas: b) de caráter perpétuo; 
  • Bom, a primeira alínea que faltou é a seguinte:
    I - É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    Que está corretíssima, bem como as alíneas  II e V

    Portanto, letra D de ronalDinho Gaúcho

  • Apesar de ter acertado a questão... no item IV faltou a diferenciação entra Brasileiro NATO e NATURALIZADO detalhe que faz toda a diferença já que em alguns casos o naturalizado pode sim ser extraditado..

    Além da falta do item I
  • Olá, Boa tarde..

    Esta questão está incompleta: falta a afirmativa I!
  • Item IV incompleto:

    A legislação brasileira é firme no que tange a proibição da extradição de nacionais:

    Constituição Federal. Artigo 5°, LI: “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;”

    O Estado brasileiro, repentinamente, convive com a figura da extradição com mais assiduidade. Nos últimos meses temos dois casos de grande repercussão ao qual o diploma se faz presente: a prisão de Juan Carlos Ramirez Abadia, no Brasil, e a prisão de Salvatore Alberto Cacciola, em Mônaco.


    http://jusvi.com/artigos/28519

    "Tudo posso naquele que me fortalece".

  • Olá pessoal!

    Alternativa d.

    Segue a questão na íntegra:


    A respeito do catálogo de  direitos fundamentais da
    Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir: 
    I. É assegurado a todos o acesso à informação e
    resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
    exercício profissional. 
     
    II. É garantido o direito de propriedade. A lei estabelecerá o
    procedimento para desapropriação por necessidade ou
    utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e
    prévia indenização em dinheiro, ressalvados casos
    previstos na própria Constituição.  
    III. É vedada a cominação de pena de caráter perpétuo, salvo
    no caso de condenação por crimes considerados
    hediondos, na forma da lei. 
    IV. Nenhum brasileiro será extraditado, exceto no caso de
    comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
    entorpecentes e drogas afins e em crime de terrorismo, na
    forma da lei. 
    V. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
    popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público
    ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
    administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
    e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento
    de custas judiciais e do ônus de sucumbência. 
    Assinale: 
    (A) se apenas as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
    (B) se apenas as afirmativas I e IV e V estiverem corretas.
    (C) se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
    (D) se apenas as afirmativas I, II e V estiverem corretas.
    (E) se apenas as afirmativas I, II, IV e V estiverem corretas.
     
    Já estou solicitando o acréscimo da afirmativa I junto ao QC.

    Segue o comentário das afirmações ...

  • Alternativa d.

    Justificativa - CF, ART. 5°, incisos:


    I – Correta:  XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
     

    II – Correta: XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.
     
    III – Errada – a primeira parte está certa: XLVII - não haverá penas: [...] b) de caráter perpétuo; a segunda parte está errada, não há ressalvas quanto à aplicação de pena de caráter perpétuo.
     
    IV – Errada: LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
     

    V – Correta: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Bons Estudos!
     

  • Noosa, tem gente aqui que deve ter super poderes, dizendo que a questão está passível de responde-la.
    Sendo que está faltando o item I, como você responderia letra D? I, II e IV?
    eu queria responder II e V , porém, respondi D so praver qual era a certa mesmo. Não tem essa de responder o item D sabendo que so poderia ser ela, até pq nao tem item I. aff  
    em um concurso anularia facilmente. Pois, visa-se avaliar o conhecimento do aluno referente a matéria e não o raciocínio logico ou poder de adivinhar.
  • Thiago Neto, é simples, basta saber que a III e IV estão erradas e usar um pouquino só de raciocínio lógico.
  • Questão está incompleta, ausente a assertiva I
  • Parece que o povo aqui tem preguiça de ler os comentários.. Qual a necessidade de postar uma coisa que todo mundo já viu?
  • Pessoal, alguém saberia me dizer se é só o brasileiro naturalizado que praticou crime comum antes da naturalização ou em caso de envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins é que poderá ser extraditado ou, também, o brasileiro nato, no caso de envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, poderá ser extraditado?
  • Não haverá extradição de brasileiro nato em nenhuma hipótese. As ressalvas são em relação ao brasileiro naturalizado.
  • Por eleminaçao é a letra D. Pois as assertivas III e IV estao erradas.
  • falta asssertiva "I" no enunciado
  • Apenas pra complementar os comentários:
    Pessoal, a alternativa correta da questão é a letra D.
  • Olá,

    Vi que alguns colegas estão com dúvidas em relação à extradição. Segue um resumo:

    1)      Brasileiro nato: NUNCA será extraditado.
    2)      Brasileiro naturalizado: poderá ser extraditado:
             a) Crime comum: antes da naturalização
             b) Tráfico ilícito de drogas: antes ou depois da naturalização
    3)      Estrangeiro: será extraditado, SALVO se for o caso de crime político/de opinião (será dado asilo político – art. 4 CF).

    Espero ter sido útil.

    Bons estudos.
  • as aternativas corretas, I,II,V representam a literalidade da lei,  em seu incisos XIV, XXII COMINADO COM XXIV,  XXIII, RESPECTIVAMENTE..
    ja as erradas,  como pude observar são mto sutis, pois a fgv faz uma mistura de assuntos que se assemelham seja em comlexidade, ou em proximidade no texto legal ou até mesmo em materias de mesmo cunho, são peguinhas mesmo que acredito eu que seja para testar seu conhecimento na materia e o seu dominio psico-emocional na hora de separar o joio do trigo.
    acredito que não seja necessario saber absolutamente tudo mas se vc souuber um pouco de cada vc ja sabe que em uma questão como o item III os crimes hediondo possuem penas mais severas mas não perpetuas... aquele salvo no item deveria se referir a pena de morte " não haverá pena de moste salvo em caso de guerra declarada", ai vai-se matando por eliminação...
    ja no item 4 misturou o generalismo com a misturada de temas.. generalizou o brasileiro....faltou o " salve o naturalizado" pois lembre-se... o nato nunca será...jamais serão... rss a parte do terrorismo, entrou pra bagunçar o coreto ja que foi puxado la do XLIII.
    ENTÃO GALERA FICA A DICA.... ANTES DE FAZER OAB...RESPERE FUNDO... E FAÇA A PROVA COMO QUEM FAZ COMPRA NO SHOPPPING...SELECIONE AS PEÇAS QUE VC MAIS GOSTOU..AO CHEGAR NO CAIXA ELIMINE AQUELAS QUE APESAR DE BONITAS NÃO COMBINAM COM A SITUAÇÃO, E LEVE PRA CASA SO UMA..!!! 
  • O que está errado no item IV é: "(...) e em crime de terrorismo(...)"

    -----------> CF88 Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei

    CADÊ O TERRORISMO!??!!?

    PORTANTO, ATENÇÃO!

    A afirmativa não falou em nenhum momento na figura do "Brasileiro nato" (esse sim, não pode ser extraditado!!!).
    Lembram que não haverá distinção entre brasileiro nato e naturalizado? brasileiro nato = brasileiro naturalizado = BRASILEIRO!

    Logo, falar que BRASILEIRO NÃO PODE SER EXTRADITADO está ERRADO!

    Salcifufu.
  • O item IV deveria ter sido considerado como verdadeiro
    Em momento nenhum se restringiu o termo a brasileiro nato.
    A forma como foi escrita deixa abertura para que o candidato possa ver tb a possibilidade de brasileiro naturalizado.
  • A alternativa: IV. Nenhum brasileiro será extraditado, exceto no caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (e em crime de terrorismo), na forma da lei.
    Fala-se brasileiro NATO e NATURALIZADO.A exceção serviria para os dois tipos, o que não é verdade. Somente o NATURALIZADO poderá ser extraditado nesse caso.LOGO: Alternativa IV está errada!
  • Acertei a questão por ter certeza que a III e a IV estavam erradas.. Mas a II está completamente certa? A indenização não é realizada por meio de títulos de dívida pública?

  • Benny, a afirmativa II está no Art 5° XXIV. Títulos da dívida pública e Títulos da dívida agrária são justamente os casos ressalvados.

  • Exatamente por isso é que está errada, michellimedeiros. A questão nao cita se é o brasileiro nato ou naturalizado, e ao nao citar, infere-se que se fala dos dois, nao somente de um, o que torna a afirmativa errada, pois o brasileiro nato nao será extraditado.
  • Benny rousso, a desapropriação contém previa indenização em dinheiro( em regra), a exceção que é por titulos da divida agraria.

  • Assim dispõe o art. 5º , LI da Constituição Federal : LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; ... 102 , I , g da Constituição Federal : Art.

    Data a máxima vênia o item IV está errado, não em razão da ausência do termo naturalizado, mas em razão da inclusão do termo "terrorismo", que não está previsto no Artigo 5°, LI, pois tanto o brasileiro nato, quanto o naturalizado são juridicamente brasileiros. -Se a banca se utilizou desse critério e acredito que não- para aferir a extradição, generalizou, na medida em que o brasileiro pode sim ser extraditado, desde que ostente o estatus de naturalizado, em caso de crime comum praticado antes da naturalização, ou pelo comprovado envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. A própria Constituição em seu Artigo 12 , § 2° dispôs que não pode haver distinções entre o brasileiro nato e o naturalizado, com a ressalva de algumas exceções em prol da segurança e da soberania nacional. Se a banca usou como critério interpretativo o termo "brasileiro", para se referir unicamente ao brasileiro nato, se equivocou.

    Sendo assim, o item IV está incorreto.

  • GABARITO: D

    I - CERTO: XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

    II - CERTO: XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    III - ERRADO: XLVII - não haverá penas: b) de caráter perpétuo;

    IV - ERRADO: LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    V - CERTO: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;


ID
524059
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da disciplina constitucional da elaboração do orçamento público, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários

  • e) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, excluídas as entidades de administração indireta que possuam autonomia econômica e financeira

    -  o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público (art. 165, § 5º, inciso I, da CF/88);
    - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (art. 165, § 5º, inciso II, da CF/88);
    -  o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público (art. 165, § 5º, inciso III, da CF/88).
  • a) Art. 165, §8º, CF

    b) Art. 165, §2°, CF

    c) Art. 165, §9°, I, CF

    d) Art. 165, §5°, III, CF

    e) Art. 165, §5°, I
  • A) CORRETA. CF - Art. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
    B) CORRETA. CF - Art. 165, § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
    C) CORRETA. CF - Art. 165, § 9º - Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
    D) CORRETA. CF - Art. 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
    E) INCORRETA. CF - Art. 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

  • Pessoal, sabe qual é da diferença entre o comentário da Amanda e da Ana Teresa? Nenhum.
    O problema é que vcs concurseiros estão mal acostumados e querem respostas "mastigadinhas" das questões, ou seja, tem preguiça de abrir a CF e ler.
    Desse jeito não passa nunca!!!
  • Acho que a intenção do examinador era levar o candidato a considerar que "entidades da administração indireta que possuam autonomia econômica e financeira" equivale a empresas estatais independentes, o que no caso faria a alternativa verdadeira, já que o orçamento das empresas estatais independentes não integra o orçamento fiscal, e sim o orçamento de investimentos. No entanto, acredito que as estatais independentes não sejam exatamente autônomas, pois mantém o status de independentes ainda que recebam alguns recursos da União para fornecimento de bens e prestação de serviços, pagamento de empréstimos, etc. Seria esse o raciocínio? O que vocês acham?

  • Ana,

    Concordo com seu comentário inicial sobre o objetivo do examinador, mas acredito que autonomia financeira é a capacidade de gerir seus recursos, o que não torna o ente independente por si só, já que tais recursos podem advir do orçamento público, daí o erro da questão.

  • Autonomia econômica e financeira todas as entidades da administração indireta têm... mas somente as dependentes integrarão o orçamento fiscal da União.

  • ART.165 CF

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 

  • ATENÇÃO para a alternativa b)

    Houve uma alteração recente no texto constitucional:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 


ID
524062
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito do projeto de lei orçamentária anual, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A –  As emendas ao PLOA serão apresentadas na comissão mista  que sobre elas emitirá parecer  e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das 2 casas do CN.
    B –errado, inexiste isso.
    c- c
    d- Errado, enquanto não iniciado a votação pela comissão mista da parte cuja alteração é proposta.
    e- Errado, pode receber emendas parlamentares cujos recursos sejam proveniente de anulação de despesas.
  • B) Somente poderá receber emendas subscritas pela maioria das comissões permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, bem como emendas das bancadas estaduais no Congresso Nacional, não sendo admitida a apresentação de emendas individuais.

    CF, 166, § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
    [...]§ 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

    C) Somente será submetida à aprovação do Congresso Nacional depois de regular tramitação, apreciação de emendas e elaboração de parecer pela Comissão Mista Permanente de que trata o art. 166, § 1o , da Constituição federal.

    CF, Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;


    D) Poderá receber proposta de alteração por parte do Presidente da República, enquanto não iniciada a votação, no plenário do Congresso Nacional, da parte cuja alteração é proposta.

    CF, 166 § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.


    E) Não pode receber emendas parlamentares cujos recursos necessários sejam provenientes de anulação de despesas ou ainda emendas que consignem créditos com finalidade imprecisa ou dotação ilimitada.

    CF, 166, § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou


  • Saudações Amigos Concurseiros, ao Responder essa questão me recordei do trecho de um livro que diz exatamente assim (com exceção das partes grifadas, é claro):

    "(...) Após a apresentação das emendas, é discutido e votado, no âmbito de cada área temática, um relatório, também composto de duas partes (igual ao relatório preliminar), que, após aprovação, transforma-se em parecer das respectivas áreas. Esses dez relatórios (pareceres) são reunidos novamente na Comissão Mista de Planos, Orçamento e Fiscalização para novas análises e discussões com vistas a aprovar o relatório final (parecer), que seguirá para apreciação pelo Plenário do Congresso NacionalO relatório final do PL-LOA, uma vez aprovado, tem o nome de “substitutivo”, haja vista que substitui o projeto inicial enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional. Há ainda a possibilidade de apresentação de “destaques” para apreciação em separado pelo Congresso Nacional, com vistas a alterar o substitutivo enviado para votação. "



    Fonte: Orçamento Publico, AFO e LRF - Prof: Augustinho Paludo (2013), 4ª Ed. Editora Elsevier. Página: 71.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    a) Errada. A iniciativa do projeto de lei orçamentária anual é exclusiva do Poder Executivo. No entanto, o erro está na

    parte que afirma que o projeto não pode receber emendas parlamentares.

     

    b) Errada. É admitida a apresentação de emendas de bancadas, de comissões e também individuais.

     

    c) Correta. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma

    regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

     

    d) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos

    projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    A votação que não pode ter sido iniciada é na Comissão mista e não no plenário.e) Errada. Não é admitida a concessão ou

    utilização de créditos com finalidade imprecisa ou dotação ilimitada. No entanto, as emendas ao projeto da LOA ou aos

    projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO e indiquem

    os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa.

     

     

     

    Resposta: Letra C

     

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Letra B: ERRADA

    As emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual.

    Quem pode apresentar emendas?

    - Cada parlamentar poderá apresentar emendas.

    - As Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura da Administração Pública Federal.

    - As bancadas estaduais no Congresso Nacional, desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou DF.

    Fonte: PDF Prof. Sérgio Mendes.

  • alternativa - Somente será submetida à aprovação do Congresso Nacional depois de regular tramitação, apreciação de emendas e elaboração de parecer pela Comissão Mista ???

    Constituição Federal:

    art 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo 

    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Me parece que FGV nao faz a mínima distinção entre a apreciação pelo Congresso e a examinação e emissão de parecer pela Comissão Mista


ID
524065
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do Sistema Tributário Nacional instituído pela Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir:

I. Compete ao Senado Federal fixar as alíquotas máximas do imposto de transmissão causa mortis e incidente sobre doação de quaisquer bens e direitos, cabendo aos estados-membros definir a alíquota interna exigível, mediante lei.

II. É facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas do imposto sobre circulação de mercadorias incidente nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros.

III. O princípio da não-cumulatividade do ICMS opera a compensação do tributo pago na entrada da mercadoria com o valor devido por ocasião da saída, impedindo que, nas diversas fases da circulação econômica de uma mercadoria, o valor do imposto seja maior que o percentual correspondente à alíquota prevista na legislação.

IV. O princípio constitucional da imunidade tributária recíproca impede que os entes federativos instituam impostos, contribuições sociais e taxas incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros.

V. Em decorrência do princípio da reserva legal tributária, é vedada a instituição ou majoração de tributos por medida provisória.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA - CF - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    § 1.º O imposto previsto no inciso I: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    II - CORRETA - Art. 155 (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    V - é facultado ao Senado Federal:
    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    III - CORRETA - O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias. O crédito nasce das operações relativas à aquisição de bens necessários ao empresário (compreendendo mercadorias, ativos permanentes, uso e consumo, energia elétrica), e prestações anteriores (aquisição de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação). O débito nasce da realização do negócio jurídico, tendo por objeto mercadorias transacionadas pelo contribuinte.


    IV - INCORRETA - art. 150 (...) VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    V - INCORRETA - CF/Art. 62 (...) § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)


  • Segundo o STF:

    "15. A imunidade recíproca tende a evitar que as unidades da federação sejam compelidas a pagar impostos umas às outras, com o que resultam afastadas eventuais pressões que umas e outras poderiam exercer entre si de forma recíproca, comprometendo a unidade política essencial ao perfeito funcionamento do regime federativo. A imunidade recíproca, na lição de Aliomar Baleeiro, é uma forma de expressão do princípio federativo; não se pode conceber a federação sem a imunidade tributária recíproca." (
    ACO 865 / DF - DISTRITO FEDERAL - AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA - Relator(a): Min. EROS GRAU  - Julgamento: 04/05/2006  - Publicação - DJ 10/05/2006 PP-00029 )

    Porque o quesito IV, que fala sobre imunidade recíproca, está errado?
  • Acredito que por força do inciso IV do artigo 150 da CF que diz "impostos", ao passo que na assertiva IV da questão em tela fale ainda em "taxas e contribuições sociais" o que em tese estaria errado!

  • A imunidade tributária recíproca entre os entes federativos é apenas para Impostos! Por este motivo que o IV está errado.
  • Gab. A

    I - CORRETA: esse enunciado é a cópia do julgamento do Min. Maurício Corrêa que se encontra no livro "A Constituição comentada pelo STF":
    "Ao Senado Federal compete a fixação da alíquota máxima para a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis, cabendo aos Estados a definição da alíquota interna exigível, mediante lei específica, observada a resolução expedida por essa Casa Legislativa." (RE 224.786-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 24-8-1999, Segunda Turma, DJ de 4-2-2000.)

    II - CORRETA: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
    § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
    V - é facultado ao Senado Federal:
    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    III - CORRETA: esse enunciado é a cópia do julgamento da Min. Ellen Gracie que se encontra no livro "A Constituição comentada pelo STF":
    "O princípio da não cumulatividade do ICMS consiste em impedir que, nas diversas fases da circulação econômica de uma mercadoria, o valor do imposto seja maior que o percentual correspondente à sua alíquota prevista na legislação. O contribuinte deve compensar o tributo pago na entrada da mercadoria com o valor devido por ocasião da saída, incidindo a tributação somente sobre valor adicional ao preço. Na hipótese dos autos, a saída da produção dos agravantes não é tributada pelo ICMS, pois sua incidência é diferida para a próxima etapa do ciclo econômico. Se nada é recolhido na venda da mercadoria, não há que se falar em efeito cumulativo. O atacadista ou industrial, ao comprar a produção dos agravantes, não recolhe o ICMS, portanto não escritura qualquer crédito desse imposto. Se a entrada da mercadoria não é tributada, não há créditos a compensar na saída. Impertinente a invocação do princípio da não cumulatividade para permitir a transferência dos créditos de ICMS, referente à compra de insumos e maquinário, para os compradores da produção agrícola, sob o regime de diferimento." (RE 325.623-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 14-3-2006, Segunda Turma, DJ de 7-12-2006.) No mesmo sentido: RE 572.925-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 15-2-2011, Primeira Turma, DJE de 25-3-2011; RE 212.019, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 1º-12-1998, Primeira Turma, DJ de 21-5-1999.
  • Continuando devido a limitação de caracteres

    IV - ERRADA: o princípio constitucional da imunidade tributária apenas impede a instituição de impostos (não de taxas e contribuições de melhoria);
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    VI - instituir impostos sobre:
    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
    b) templos de qualquer culto;
    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    V - ERRADA: os únicos tributos que podem ser majorados por MP são o II (imposto sobre importação), IE (imposto sobre exportação), IPI (imposto sobre produtos industrializados), IOF (imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários) e impostos extraordinários.
    Art. 62 [...]
    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
  • I.
            Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
            I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    ...
            § 1.º O imposto previsto no inciso I: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    ....
            IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
            Resolução Senado n. 9/92 estabelece a alíquota máxima em 8%
    II.
    Resolução do Senado define alíquota do ICMS nas operações estaduais e de exportação.
    12% no Sudeste e Sul ou 7% no Norte, Nordeste e Centro Oeste.
    A lei do Estado define a sua alíquota interna. O Senado pode definir o mínimo e o máximo desta alíquota
    155 da CF
    V - é facultado ao Senado Federal:
            a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
     
    III.
      Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
            II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    ....
            § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
            I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

    IV. O princípio constitucional da imunidade tributária recíproca impede que os entes federativos instituam impostos, contribuições sociais e taxas incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros.
      Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    ....
            VI - instituir impostos sobre:
            a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
    ...

    V.
    Errado, art.62 da CF, pode sim!!!!!!!!
     
  • O Poder Público pode instituir tributo por meio de medida provisória? - Roberta Moreira

    A doutrina majoritária sustenta a inconstitucionalidade da instituição e majoração de tributos através da Medida Provisória, tendo em vista que o caráter precário, efêmero, de eficácia imediata deste instrumento normativo é contrário ao princípio da anterioridade que caracteriza a norma tributária, bem como fere o princípio da estrita legalidade tributária que prevê que os tributos só podem ser instituídos ou majorados através de lei e, finalmente, afrontam o princípio da não-surpresa ou da segurança jurídica que protege o contribuinte de ser surpreendido por alguma norma. Alguns doutrinadores chegavam a admitir a Medida Provisória para instituir empréstimos compulsórios em caso de guerra ou calamidade pública, e impostos extraordinários de guerra que não precisavam atender ao princípio da anterioridade. No entanto, o legislador constituinte já dispôs sobre as circunstâncias de relevância e urgência em matéria tributária, prevendo de forma específica outros procedimentos que não a Medida Provisória. Portanto, nenhum tributo poderia ser instituído ou majorado por Medida Provisória. Ocorre que, as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional 32/2001 repercutem no campo tributário. A matéria tributária pode, a partir de então, ser veiculada por Medida Provisória, já que não foi expressamente incluída dentre as vedações do art. 62, I da Carta. As Medidas Provisórias podem criar ou majorar tributos, com exceção das exações que necessitam ser instituídas por lei complementar. A cobrança dos impostos instituídos por meio de Medida Provisória depende da conversão desta em lei antes do exercício financeiro em que a exação deve ser exigida.​

    FONTE:http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/35228/o-poder-publico-pode-instituir-tributo-por-meio-de-medida-provisoria-roberta-moreira​

  • A afirmativa III também está incorreta, pois pouco importa quanto o sujeito passivo pagou de ICMS, ou se ele pagou ou não. O certo é a compensação do imposto devido com o imposto cobrado.

  • a) ITCMD: Senado é competente para fixar as alíquotas MÁXIMAS

    IPVA: Senado é competente para fixar alíquotas MINIMAS

    BIZU: O que tem mais letras (ITCMD) alíquotas máximas / Menos letras (IPVA) alíquotas minimas

    b) É FACULTADO ao Senado estabelecer as alíquotas mínimas e máximas do ICMS

    Mínimas: Iniciativa de 1/3 do Senado e aprovação por maioria absoluta

    Máximas: Iniciativa da maioria absoluta o e aprovação de 2/3 dos membros do senado

    OBS: Alíquotas Interestaduais e de Exportação do ICMS ocorrem por resolução OBRIGATÓRIA do senado

    Iniciativa do Presidente da República ou de 1/3 dos Senadores e aprovação por maioria absoluta

    c) O princípio da não-cumulatividade do ICMS opera a compensação do tributo pago na entrada da mercadoria com o valor devido por ocasião da saída, impedindo que, nas diversas fases da circulação econômica de uma mercadoria, 

    o valor do imposto seja maior que o percentual correspondente à alíquota prevista na legislação

    d) Impede que os entes instituam IMPOSTOS sobre o patrimônio, rendas ou serviços um dos outros

    e) Medida provisória tem força de lei e poderá instituir e majorar impostos, mas só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada


ID
524068
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito do Tribunal de Contas da União, assinale a afimativa incorreta
.

Alternativas
Comentários
  • NÃO PRECISA SABER MUITA COISA PARA ACERTAR ESSA QUESTÃO. BASTA SABER QUE O TCU NÃO É ÓRGÃO DO JUDICIÁRIO.

    LETRA C

    ART. 71, CF O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União
  • Respota C


    Art.71, II, CF/88: Ao Tribunal de Contas da União compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. (Letra A-correta)

    Súmula Vinculante número 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.(Letra B-correta)

    Art. 73: O TCU é composto de nove ministros, dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 60 anos de idade, de idoneidade moral e reputação ilibada. Um terço dos membros será escolhido pelo Presidente da República com aprovação do Senado e dois terços pelo Congresso Nacional.
    Além disso, segundo o site do próprio TCU, não existe pacificação quanto à vinculação do TCU a qualquer um dos Poderes. Segundo alguns doutrinadores, a CF/88, Art 71, coloca o TCU como órgão integrante do Legislativo. Mas a doutrina majoritária entende que o TCU é um órgão independente e autônomo, que auxilia o Legislativo e a ele não se subordina. (Letra C- errada)

    Art. 71, VII - Compete ao TCU prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.(Letra D-correta)

    Art.71, VIII - Compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.(Letra E- correta)






     
















     

  • Esta questão foi para ninguém errar. 
  • Além desse erro grotesco de que o TCU pertence ao PJ, existe outro. "...dentre brasileiros de mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos de idade". A idade é de 35 a 65 anos de idade, e não 60.
  • mas, segundo a colega caroline, no art 73 diz menos de 60 anos...é menos de 60 ou 65 afinal?
  • Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

  • Poderia ser melhor...
    Com apenas uma informação BÁSICA sobre o assunto, já daria pra responder...
    Isso não é bom pra quem estuda de verdade...

  • LETRA ( C ) O Tribunal de Contas da União, órgão integrante do Poder Judiciário, é composto de nove ministros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, dentre brasileiros de mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos de idade, de idoneidade moral e reputação ilibada.

    CF/88Art. 73. inciso - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.


ID
524071
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B

    a) A alienação de bens imóveis da Administração deve ser precedida de avaliação prévia e licitação, sendo esta, contudo, dispensada, entre outros, nos casos de permuta e doação. - CORRETA - Em regra, a Administração direta e indireta (lembrando que, para a Administração direta, autarquias e fundações é imprescindível, ainda, autorização legislativa) precisa licitar para alienar seus bens imóveis, sendo que é necessário, antes da licitação, seja feita avaliação prévia. Ocorre que, em se tratando de permuta ou doação, fala-se em licitação dispensada, nos moldes do art. 17, I da Lei 8.666/93, sendo desnecessária, da mesma forma, a avaliação prévia. b) As alterações unilaterais qualitativas do contrato administrativo, impostas pela Administração, devem prevalecer sobre as alterações quantitativas. - ERRADO - A lei de licitações não traz qualquer hierarquia, tornando possível as duas espécies de alterações que podem, inclusive, serem concomitantes:  Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; (ALTERAÇÃO QUALITATIVA) b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; (ALTERAÇÃO QUANTITATIVA) c) Se o Estado pretende alugar imóvel para instalar órgão público, deve realizar licitação, ressalvadas apenas situações específicas, como, por exemplo, a relativa a sua localização. - CORRETA - Em princípio, a locação de imóveis é abarcada pela regra geral consistente no dever de licitar. Contudo, é possível que se trate de caso de dispensa de licitação (licitação dispensável) nos termos do art. 24, X, que prevê que a licitação é dispensável: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  
  • d) Não há vedação para que o administrador público realize concorrência em lugar de tomada de preços, ainda que o valor previsto para o contrato se situe na faixa relativa a esta última modalidade. - CORRETA - Isso é elementar... Basta que observemos o art. 23, § 4º: Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    e) É direito do cidadão a possibilidade de impugnar edital de licitação em razão de alguma contrariedade com a lei, mas o recurso deve ser interposto antes da data da abertura dos envelopes de habilitação. - CORRETA - A possibilidade de impugnação do edital é limitada no tempo, uma vez que o procedimento licitatório é dividido em fases, as quais precluem. Vencida a fase da habilitação, chegada a etapa do julgamento, não se permite, de regra, que a comissão trate de assuntos pertinentes à fase anterior (impugnação do edital), operando-se a preclusão administrativa.
  • Gostaria apenas de complementar o excelente comentário da Camila, no tocante à base legal que fundamente a assertiva "E":

    Lei 8.666, art. 41.
      A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1o  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

    Um abraço!
    : )
  • UTILIZANDO OS COMENTÁRIOS ACIMA, ACREDITO QUE SEJA MAIS UMA QUESTÃO MAL FEITA DA FGV. POIS SE O CIDADÃO DEVE PROTOCOLAR O PEDIDO 5 DIAS ÚTEIS DA DATA DA ABERTURA DOS ENVELOPES, COMO ADUZIR QUE O RECURSO DEVE SER INTERPOSTO ANTES DA DATA DE ABERTURA? SE O CIDADÃO APRESENTAR O RECURSO 1 DIA ANTES DA ABERTURA, É " ANTES DA DATA DE ABERTURA DOS ENVELOPES".

    PELO EXPOSTO, "DEVE" SER INTERPOSTO 5 DIAS ÚTEIS,
    E NÃO QUALQUER DIA ANTERIOR.


    § 1o  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitaçãodevendo a Administração julgar e responder à impugnação em até3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.
  • Com a devida vênia aos que pensam em contrário, mas a questão foi muito mal elaborada, senão, vejamos:

    Assinale a afirmativa incorreta. 
    a) A alienação de bens imóveis da Administração deve ser precedida de avaliação prévia e licitação, sendo esta, contudo, dispensada, entre outros, nos casos de permuta e doação.
    -> Olha, da forma como escrito, a questão está sim ERRADA, pois incompleta, não se amoldando perfeitamente à previsão legal que estatui que a doação, para fins de dispensa, deve ser única e exclusivamente para outro órgão da administração públic, de qualquer esfera de governo (lembrando que tal dispositivo foi apreciado pela ADI 927-3 RS, que, em interpretação conforme, passou a valer tal dispositivo somente no âmbito da União - MAS ISSO É OUTRA ESTÓRIA); o mesmo vale para a permuta, que além de ser por outro bem imóvel, exige que se atenda aos requisitos do 24, X.

     b) As alterações unilaterais qualitativas do contrato administrativo, impostas pela Administração, devem prevalecer sobre as alterações quantitativas.
    -> questao INCORRETA, sendo o gabarito da questão, conforme comentários já arguidos pela nobre colega alhures.

    c) Se o Estado pretende alugar imóvel para instalar órgão público, deve realizar licitação, ressalvadas apenas situações específicas, como, por exemplo, a relativa a sua localização.
    -> questão CORRETA, sem comentários relevantes a tecer

    d) Não há vedação para que o administrador público realize concorrência em lugar de tomada de preços, ainda que o valor previsto para o contrato se situe na faixa relativa a esta última modalidade.
    -> questão CORRETA, sem comentários relevantes a tecer

    e) É direito do cidadão a possibilidade de impugnar edital de licitação em razão de alguma contrariedade com a lei, mas o recurso deve ser interposto antes da data da abertura dos envelopes de habilitação.
    -> Por fim, resta-me dizer que essa assertiva é de uma redação sofrível, eis que não limita, como já apontado por outro colega, o limite temporal para a manifestação do cidadão, que, conforme o art. 41, §1º, deve ser feito em até 5 dias úteis. Da forma como escrita, dar pra entender que não há limite temporal para essa manifestação, a nao ser o momento da própria abertura dos envelopes (parafraseando aquela cena novelística "se alguém é contra esse casamento manifeste-se agora ou cale-se para sempre")....

  • É como digo: "meias verdades" na FGV tornam o item correto. Logo, 5 dias antes (conforme lei) está dentro do "antes" exposto pela banca. Entendo que poderia ser muito melhor redigido mas...
    Complementando, os licitantes possuem prazo diferenciado para recorrer.
    Art. 41...
    § 2o Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
     

  • Muito bem colocada a posição do colega josé henrique mesquita, no tocante a alternativa "A". Está, de fato, incompleta e por isso, tornando o item ERRADO. A meu ver, questão passível de anulação, por conter mais de uma alternativa correta.
  • A redação da letra E está perfeita. Tem muito candidato que quer a Banca dando a redação igual da letra da lei. Nesse caso, a banca deu até uma ajuda. Vai que esqueçamos o prazo, se é 5 dias, 5 úteis, 3 dias.....etc


    A banca já fala que é antes, ponto. Melhor ainda.... Não tem o que anular.

  • Gabarito B

    (embora a questão tenha alternativas bem dúbias)


ID
524074
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Item C

    Uma eventual dúvida pode surgir em relação ao item D, mas o Judiciário tem sim competência para apreciar motivo e objeto dos atos discricionários, uma vez que tais elementos podem apresentar ilegalidades, inafastáveis da apreciação daquele.
    O que é vedado ao Judiciário é analisar o julgamente de mérito, a conveniência e oportunidade, realizado pelo administrador dentro dos parâmetros legais.
  • CORRETO: LETRA C a) Competência, finalidade e motivo dos atos administrativos constituem elementos sempre vinculados. - ERRADO - Os elementos que são tidos como sempre vinculados são a competência, finalidade e forma. Já os elementos que podem ser discricionários são o motivo e o objeto, os quais formam a chamada conveniência administrativa. b) Diversamente do que ocorre no direito privado, o silêncio administrativo só pode retratar manifestação negativa de vontade do administrador. - ERRADA - O silêncio administrativo, a priori, não traz resultados jurídicos porque o ato administrativo geralmente é entendido como uma manifestação de vontade expressa. Todavia,  a Administração pode silenciar, quando a lei expressamente atribuir efeitos ao silêncio. (a título de exemplo, conferir o art. 22, § 1º, do Decreto-Lei 25/37, acerca do tombamento). c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade. - CORRETO d) O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos discricionários, elementos privativos do administrador público. - ERRADO - O Judiciário pode analisar o motivo e objeto de atos discricionários, os quais, embora sejam elementos que compõe a discricionariedade do ato, podem ser analisados sob o viés da legalidade. O STF e o STJ já se pronunciaram acerca desse tema, reiterando o entendimento de que “é defeso ao Poder Judiciário apreciar o mérito administrativo, cabendo-lhe unicamente examiná-lo sob o aspecto de sua legalidade[...]. Esta solução se funda no principio da separação dos poderes, de sorte que a verificação das razões de conveniência ou de oportunidade dos atos administrativos escapa do controle judicial dos Estado” (STJ, ROMS nq 1288). e) Não é possível que ato inválido seja exeqüível de imediato, mas o ato válido pode ser inexeqüível em determinadas condições. - ERRADO - Em razão do atributo da presunção de legitimidade, presente em todos os atos administrativos (ao passo que a auto-executoriedade e imperatividade não se encontram presentes em todos os atos), estes são tidos como exequíveis até que sejam anulados. Em virtude dessa prerrogativa, o ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que esteja eivado de vícios, enquanto não for decretada a invalidade do ato pela administração ou pelo Poder Judiciário.
  • STF Súmula nº 473

    Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

        A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público...
    Nem todos, a exemplo dos atos vinculados.
  • Gabarito C

    Revogação - É a extinção de ato discricionário pela administração, de acordo com o mérito administrativo, caso entenda que aquele ato não é mais oportuno ou é inconveniente, não se cogitando de qualquer ilegalidade no ato. Como a análise de mérito só pode ocorrer nos atos discricionários, não é possível a revogação de atos vinculados, vez que, nestes, a Administração não possui liberdade para avaliar nem se deve ou não editá-lo nem se deve ou não retirá-lo. A revogação  pode ser feira pela própria Administração, NUNCA pelo Poder Judiciário, de forma externa. Os efeitos da revogação são ex nunc, não retroagem, são proativos.

    OBSERVAÇÃO (letra A)

    Ato Vinculadodo (exemplo "Licença de obra), a competência, finalidade, forma, motivo e objeto são vinculados;
    Ato Discricionário (exemplo "autorização de camelô"), já nesse só o motivo e objeto são discricionários.

    DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA - Segundo Maria Sylva Zanella di Pietro nem todos os atos possuem "Forma" determinada. Para ela alguns atos a lei prevê mais que uma forma possível, cabendo à Administração avaliar qual delas será utilizada, sendo assim, o elemento forma poderia, eventualmente, ser discricionário. Entende que serão sempre vinculados apenas os elementos "sujeito" (competência) e "finalidade".

  • d)O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos discricionários, elementos privativos do administrador público.
    ERRADO.
    o judiciario, assim como o legislativo, pode revogar seus proprios atos quando investido na função administrativa. o que nao pode é apreciar o merito dos atos de outro poder, pois estaria violando a separação dos poderes.

  • Eu concordo com a Ana Paula.

    A alternativa C diz: "c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade."

    Ela fala dos atos de modo genérico, inclui todos os atos possíveis e como sabemos há atos que não podem ser revogados, tais como os vinculados.

    Imgine um pai, que teve seu filho, solicita a Licença Paternidade a qual tem direito (ato vinculado),  a autoridade concede a licença mas logo "decide" revogá-la, isso não tem cabimento.
  • O ato inválido pode ser eficaz e exequível, mas o ato ineficaz nunca poderá ser exequível (vide José dos Santos Carvalho Filho).
    Ato válido, eficaz e exequível.
    Ato válido, eficaz e inexequível.
    Ato válido, ineficaz e inexequível.
    Ato inválido, eficaz e exequível.
    Ato inválido, eficaz e inexequível.
    Ato inválido, ineficaz e inexequível.
  • Alternativa C

     

    Perfeito, válido e eficaz / Perfeito, inválido e eficaz / Perfeito, válido e ineficaz / Perfeito, inválido e ineficaz / Inválido, eficaz e inexequível .

    Ato perfeito quando o ato concluiu todas as etapas do seu ciclo de formação.

    Ato válido é o que não possui nenhum vício.

    Ato eficaz é o ato que já se encontra apto a produzir efeitos.

    Ato invalido encontra-se em desconformidade com a ordem jurídica.

    Ato ineficaz  ainda não se encontra disponível para a fruição dos seus efeitos típicos.

    Ato inexequível ainda não é exequível ou operante, por estar sujeito a condição ou termo futuro para sua exequibilidade ou operatividade.

    Ato exequivel é aquele que está pronto para atingir o fim a que foi destinado. 

  • essa questão ficou muito mal elaborada,tendo em vista que ,no caso da letra C, nem todos atos administrativos podem ser revogados.a alternativa generaliza ATOS ADMINISTRATIVOS .hj a letra mais adequada para ser o gabarito é a letra D.

  •  c)

    Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade.

     

     

     

    erro da letra a_____> competencia finalidade FORMA

  • a) Competência, finalidade e motivo dos atos administrativos constituem elementos sempre vinculados. - ERRADO - Os elementos que são tidos como sempre vinculados são a competência, finalidade e forma. Já os elementos que podem ser discricionários são o motivo e o objeto, os quais formam a chamada conveniência administrativa.

     

    b) Diversamente do que ocorre no direito privado, o silêncio administrativo só pode retratar manifestação negativa de vontade do administrador. - ERRADA - O silêncio administrativo, a priori, não traz resultados jurídicos porque o ato administrativo geralmente é entendido como uma manifestação de vontade expressa. Todavia,  a Administração pode silenciar, quando a lei expressamente atribuir efeitos ao silêncio. (a título de exemplo, conferir o art. 22, § 1º, do Decreto-Lei 25/37, acerca do tombamento).

     

    c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade. - CORRETO 

     

    d) O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos discricionários, elementos privativos do administrador público. - ERRADO - O Judiciário pode analisar o motivo e objeto de atos discricionários, os quais, embora sejam elementos que compõe a discricionariedade do ato, podem ser analisados sob o viés da legalidade. O STF e o STJ já se pronunciaram acerca desse tema, reiterando o entendimento de que “é defeso ao Poder Judiciário apreciar o mérito administrativo, cabendo-lhe unicamente examiná-lo sob o aspecto de sua legalidade[...]. Esta solução se funda no principio da separação dos poderes, de sorte que a verificação das razões de conveniência ou de oportunidade dos atos administrativos escapa do controle judicial dos Estado” (STJ, ROMS nq 1288).

     

    e) Não é possível que ato inválido seja exeqüível de imediato, mas o ato válido pode ser inexeqüível em determinadas condições. - ERRADO - Em razão do atributo da presunção de legitimidade, presente em todos os atos administrativos (ao passo que a auto-executoriedade e imperatividade não se encontram presentes em todos os atos), estes são tidos como exequíveis até que sejam anulados. Em virtude dessa prerrogativa, o ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que esteja eivado de vícios, enquanto não for decretada a invalidade do ato pela administração ou pelo Poder Judiciário.


ID
524077
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:

I. No processo administrativo disciplinar, a autoridade competente para proferir a decisão está vinculada aos elementos de fato contidos no relatório oferecido pela Comissão de Inquérito.

II. O controle contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial exercido pelo Poder Legislativo sobre a Administração não se cinge aos aspectos de legalidade, mas, ao contrário, estende-se aos critérios de legitimidade e economicidade.

III. Os recursos administrativos, como regra, possuem efeito suspensivo, de modo que sua interposição paralisa os efeitos dos atos administrativos impugnados.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. No processo administrativo disciplinar, a autoridade competente para proferir a decisão está vinculada aos elementos de fato contidos no relatório oferecido pela Comissão de Inquérito. 
    ERRADO
    Lei 8112/90
    Título V - Do Processo Administrativo Disciplinar
    Capítulo III - Do Processo Disciplinar
    Seção II- Do Julgamento

    Art. 168.  O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.
    Parágrafo único.  Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.


    II. O controle contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial exercido pelo Poder Legislativo sobre a Administração não se cinge aos aspectos de legalidade, mas, ao contrário, estende-se aos critérios de legitimidade e economicidade. 
    CORRETO

    CF/88
    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    cinge = Limita, restringe

    Controle ou Fiscalização
    Nos dicionários da língua portuguesa, controle é verificação, investigação, fiscalização. Ato de penetrar na intimidade de algo ou de alguém, com animus sindicandi. Pois com esse mesmo sentido é que o vocábulo foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, que, ao dispor sobre o controle externo e o controle interno da União, o fez debaixo de seção normativa que começa com o nome “fiscalização” (“Da fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária”, conforme se vê da seção IX do capítulo I do título I). Um pouco antes, a Carta de Outubro, já havia associado os termos “controle” e “fiscalização”, enquanto atribuição do Congresso Nacional que tem por objeto os atos do Poder Executivo (inciso X do art. 49). Enfim, insistiu na preservação do sentido fiscalizatório da palavra, já agora a propósito das funções institucionais do Ministério Público, por ela, a Constituição, encarregado de exercer “ controle externo da atividade policial” (inciso XII do art. 129). 
    (trecho do texto: DISTINÇÃO ENTRE “CONTROLE SOCIAL DO PODER” E “PARTICIPAÇÃO POPULAR”, Carlos Ayres Britto)
     
    III. Os recursos administrativos, como regra, possuem efeito suspensivo, de modo que sua interposição paralisa os efeitos dos atos administrativos impugnados. 
    ERRADO
    Os recursos administrativos, como regra, possuem efeito devolutivo, de modo que a matéria recorrida é submetida a nova apreciação e decisão pelo órgão com competência recursal.
  • Olá colegas,
    A alternativa correta é a letra B - apenas a alternativa II está correta.

    FUNDAMENTAÇÕES

     

     Alternativa I - Incorreta.

    O inquérito é uma peça informativa, de forma alguma os elementos de fato contidos em um inquérito podem vincular a decisão da autoridade competente. Esta. decide levando em consideração as provas e devendo MOTIVAR a decisão.

    Corroborado a isso, a lei 9784/99, em seu artigo 50, §1o dispõe que "A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato".


    Alternativa II - Correta.
     

    Alternativa plenamente correta. O controle externo exercido pelo poder legislativo (auxiliado pelo TCU) não se limita apenas aos aspectos de legalidade; controla também a economicidade, pugna pela legitimidade e fiscaliza a aplicação e a renúncia de receitas.

    O conhecimento necessário para responder acertadamente esta alternativa se encontra no artigo 70 da CF, in verbis:
    "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder".

    Alternativa III - Incorreta.

     

    Pelo contrário, como regra, os recursos administrativos não possuem efeito suspensivo. É o que dispõe o artigo 61 da lei 9784/99:   "Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo".


    Bons estudos. 
      

     
  • CORRETO O GABARITO...

    Ainda com relação aos recursos administrativos, vale ressaltar, a possibilidade de aplicação da 'reformatio in pejus' pela Administração, senão vejamos o que dispõe o preceito normativo disciplinador da matéria:

    Lei 9.784/99 - Processo Administrativo Federal...

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

            Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

  • Complementando os comentários em relação ao item III...
    A regra é que o recurso, salvo disposição legal em contrário, não tem efeito suspensivo(somente possui, portanto, o denominado efeito devolutivo).
    Entretanto, "o efeito suspensivo - mesmo que não esteja expressamente previsto na lei que trate de determinado processo administrativo - pode ser excepcionalmente concedido pela autoridade recorrida ou pela imediatamente superior, de ofício ou a pedido, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão recorrida" [VP&MA]

    Lei 9784/99, Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

  • Improcedente o comentário do Osmar.

    Lei 8112/90

    Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

            Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  • A despeito do agravamento de sanção (reformatio in pejus), descrito no paragrafo único do art. 64 da Lei 9784/1999, existe muita contradição entre os principais doutrinadores, sendo defendido, majoritariamente, que não há possibilidade da reformatio in pejus mesmo que a Administração abra prazo para manifestação do recorrente, na medida em que tal ato administrativo não afastaria a afronta aos princípios constitucionais do devido processo legal;

    Desta forma, quanto ao recurso, o posicionamento defendido é a aplicação do disposto no paragrafo único do Art. 65: Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
  • Sobre a assertiva I: Lei 8.112/90 - Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

ID
524080
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um estamento eminentemente aristocrático, formado por uma nobreza em declínio, paulatinamente perdeu suas rendas originais e se tornou crescentemente burocrático.

O texto caracteriza o seguinte tipo de Estado e de administração pública no Brasil:

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil. A administração pública é dividida em três tipos: administração patrimonialista, administração burocrática e administração gerencial.

    A administração patrimonialista está intimamente ligada ao regime absolutista, tendo como características:
    1) Estado funciona como extensão do poder do soberano;
    2) funcionários do Estado são considerados membros da nobreza;
    3) os direitos são concedidos seguindo critérios pessoais;
    4) os cargos públicos são considerados prebendas (ocupações rendosas para o Estado, mas de pouco trabalho para quem ocupa); e
    5) nepotismo e corrupção são inerentes a esse tipo de administração.
  • Modelos Teóricos de Administração Pública:
    Patrimonialista: não distinção entre o bem público e o privado, o soberano dispõe dos recursos como bem entender. (Ex.: Brasil colônia). Burocrático: Weberiano, a dominação é exercida pelo poder legítimo que se fundamenta na tradição, na natureza e na vontade do povo. Tudo é parametrizado e não pode fugir do padrão. O interesse público é o interesse do Estado.  Gerencial: Na administração gerencial os integrantes da sociedade passam a ser vistos como clientes dos serviços públicos.As diferenças entre a Administração Pública Burocrática e a Gerencial giram em torno de:
    Burocracia Gerencial Concentra-se no processo e é auto-referente Orienta-se nos resultados e é orientada para os cidadãos Faz a definição de procedimentos para contratação de pessoal, compra de bens e serviços e visa satisfazer as demandas dos cidadãos Firma-se em combater o nepotismo e a corrupção e não adota procedimentos rígidos Preocupa-se em manter o controle dos procedimentos Define os indicadores de desempenho, fazendo a utilização de contratos de gestão  
  • aristocracia

    1.organização sociopolítica baseada em privilégios de uma classe social formada por nobres que detém, ger. por herança, o monopólio do poder.

    2.grupo ou classe dos que, por berço ou por concessão, detêm esses privilégios; nobreza, classe nobre, fidalguia.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Questão interessante da FGV. Busca fazer o candidato pensar. Qual é a administração pública que vivia como uma

    aristocracia baseada nas rendas do Estado e que, com a perda de suas rendas começou a se tornar burocrática?
    É o modelo que havia antes: o patrimonialista!

     

     

     

     

    GABARITO: B.

     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • O termo "estamento burocrático", de inspiração weberiana, foi utilizado por Raymundo Faoro em sua interpretação sobre a sociedade brasileira e geralmente é associado ao patrimonialismo e não ao modelo burocrático de administração pública, privilégios extraeconômicos e, por outro lado, ao desenvolvimento das estruturas institucionais e políticas centralizadas e não racionais, com destaque especial para uma constante adaptação aos mecanismos de continuidade e permanência nas estruturas políticas de uma sociedade.

    Segundo Faoro (2001, p. 837), [ ... ] o estamento burocrático, fundado no sistema patrimonial do capitalismo politicamente orientado, adquiriu o conteúdo aristocrático, da nobreza da toga e do título. A pressão da ideologia liberal e democrática não quebrou, nem diluiu, nem desfez o patronato político sobre a nação, impenetrável ao poder majoritário, mesmo na transição aristocrático-plebeia do elitismo moderno. O patriarcado, despido de brasões, de vestimentas ornamentais, de casacas ostensivas, governa e impera, tutela e curatela. O poder - a soberania nominalmente popular - tem donos, que não emanam da nação, da sociedade, da plebe ignara e pobre.

    Em uma sociedade patrimonialista, na qual o particularismo e o poder pessoal reinam absolutos, o favoritismo é o meio predominante de ascensão social, e o sistema jurídico, erigido nesse contexto, preserva o poder particular e o privilégio, em detrimento da universalidade e da igualdade formal-legal. O poder do estamento se revela por meio do controle patrimonialista do Estado, materializado em centralismo estatal e numa respectiva administração que atua em favor da camada político-social que lhe sustenta. O patrimonialismo é intrinsecamente personalista, ignorando a distinção entre as esferas pública e privada (FAORO, 2001).

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • ESTAMENTO BUROCRÁTICO É DO PATRIMONIALISMO, NADA TEM A VER COM O ADM BUROCRÁTICA


ID
524083
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os objetivos de uma política reguladora de Estado tradicionalmente, são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Tradicionalmente, os objetivos de uma política reguladora são a defesa da concorrência e a defesa do usuário dos serviços públicos. A regulamentação visa manter o chamado equilíbrio econômicofinanceiro, sem permitir que os consumidores  sejam lesados ou mesmo negligenciados pelos prestadores dos serviços. Embora muitas vezes esses objetivos sejam apresentados como não conflitantes entre si − sob o argumento de que a defesa da concorrência cria condições propícias para o usuário do serviço público  −, na prática, nem sempre isso ocorre. Uma política forte de defesa da concorrência não abre espaço para o uso de subsídios a tarifas voltadas para as camadas desfavorecidas da população. A hierarquização desses objetivos é prática comum em países como Reino Unido, sendo considerada uma importante definição política. 

    Fonte:

    Peci,A. Controle social no contexto da reforma regulatória 
     
  • Notem que todas as alternativas trazem funções de um Estado moderno (talvez com exceção da Letra E, que fala em princípio da privatização, porém talvez esteja-se falando na transferência e delegação de atividades de serviços públicos para os particulares o executarem de forma mais eficiente, com o Estado atuando na sua fiscalização). De toda forma, a questão pede a resposta baseada na política reguladora, de cara já focamos nos itens A e B, pois estão a falar em defesa da concorrência (ver os princípios constitucionais no Capítulo Da Ordem Econômica). Mediante a ação das Agências Reguladoras (não confundir com Agências Executivas), o Estado regula os setores de prestação de serviços essenciais que contam com a atuação de empresas privadas, tais como setores de telecomunicações (Anatel), petróleo (ANP), saúde suplementar (ANS), energia elétrica (ANEEL), dentre outras.
  • não poderia ser "responsabilidade fiscal" tambem?

  • Não creio que caiba como objetivo de uma política reguladora de estado a defesa do usuário ou do concessionário (empresas prestadoras de serviço público) pois a atividade reguladora visa o "equilíbrio do contrato" e a efetiva prestação do serviço.

  • Sou leigo, mas pelo que já li, Nem sempre a regulação incentiva a Concorrência. Há casos em que o monopólio é permitido, vedado o abuso do poder econômico.  

  • Política Regulatória é uma das categorias da tipologia de Lowi, nela esse tipo de política se destina a estabelecer controle, regulamento e padrão de comportamento de certas atividades políticas.


ID
524086
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo a abordagem gerencial da administração pública, os setores existentes em um Estado são:

Alternativas
Comentários
  • Correta a letra C:

    Os Setores do Estado
      No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:
      NÚCLEO ESTRATÉGICO. Corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.
      ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc.

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem "economias externas" relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.
      PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida
  • Gabarito - C

    O mapa mental abaixo resume os setores do estado após a reforma de 95. Clique para ampliar.
     
  • Núcleo estratégico – propriedade necessariamente estatal. Gestão burocrática e gerencial
    Atividade exclusiva – propriedade necessariamente estatal. Gestão  gerencial.
    Serviço não exclusivo - propriedade não estatal. Gestão  gerencial
    Produção de bens e serviços. propriedade não estatal. Gestão  gerencial
  • DUVIDO de uma questão fácil dessa cair nos anos de 2016 e 2017 para um novo concurso do  SENADO... hahah

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Questão tranquila, que buscava apenas que você lembrasse quais os quatro setores do estado segundo o PDRAE, principal

    plano gerencialista implementado na administração pública brasileira: o núcleo estratégico, as atividades exclusivas, as

    não-exclusivas, e a produção de bens e serviços para o mercado.

     

     

     

    GABARITO: C

     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gab C

    Gerencial:

    Estratégico = Legislativo,executivo, judiciário,MP, Presidente da República, Ministro auxiliares,Assessores.

    Exclusivas = Poder Extroverso do Estado

    Não-exclusivos = Estado atua com Não-estatais/privadas


ID
524089
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em grandes linhas, a transparência nas contas públicas e a disponibilização de informações à sociedade atendem aos seguintes objetivos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Algum colega sabe explicar o porquê da alternativa D estar errada?
  • Cara amiga, creio que seja por que a banca quer, pois eu também não entendi o porquê da letra D estar errada!
    Abraço.
  • É muito comum, pelo que já notamos em várias outras questões (não só da FGV, mas de todas as Bancas que usam a modalidade múltipla escolha), existir a "mais" certa ou a "mais errada dentre todas as outras. Nessa questão, o que, na minha opinião, está tornando a letra "e" a melhor opção, no fim das contas, é que o comando da questão solicita que sejam indicados os objetivos. Esta palavra é que vai orientar a natureza das respostas.
    Temos, então, duas situações para serem analisadas: 1. " transparência nas contas públicas" e 2. "disponibilização de informações à sociedade".
    Daí, dois itens parecem estar corretos ("d" e "e"). Nesse caso específico, entendo que, como dito anteriormente, a expressão-chave é "atendem aos seguintes objetivos", elencada no enunciado da questão, pois "maior liberdade de imprensa", "diminuição da corrupção" e "aperfeiçoamento da ação estatal" são (ou parecem mais ser) referências de objetivos (estados finais almejados). Já no caso da primeira indicação da letra "d", que refere-se ao "incremento dos instrumentos de controle da administração pública", parece-me mais ligada ao meio para se alcançar um objetivo e, não, ao objetivo propriamente dito (melhoria / otimização / maximização / aperfeiçoamento do controle da administração pública --- por meio de um incremento nos instrumentos de controle).
     

     

    •  
  • LETRA E CORRETA!!!

    DE ACORDO COM O PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL:


    O Portal da Transparência do Governo Federal é uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), lançada em novembro de 2004, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O objetivo é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e ajude a fiscalizar.

    O Governo brasileiro acredita que a transparência é o melhor antídoto contra corrupção, dado que ela é mais um mecanismo indutor de que os gestores públicos ajam com responsabilidade e permite que a sociedade, com informações, colabore com o controle das ações de seus governantes, no intuito de checar se os recursos públicos estão sendo usados como deveriam. 

    O APERFEIÇOAMENTO DA MÁQUINA ESTATAL SE DÁ TAMBÉM POR DIVULGAÇÃO NOS MEIOS OFICIAIS DE COMUNICAÇÃO, COM ISSO, A POPULAÇÃO TEM MEIOS DE NÃO APENAS AJUDAR A INDICAR ONDE PODERÃO SER GASTOS OS ORÇAMENTOS PÚBLICOS, MAS TBM RECLAMAR CASO ALGO ESTEJA EM DESACORDO DO PROGRAMADO. O ESTADO PODE MELHORAR SEUS SERVIÇOS DIVULGANDO SUAS AÇÕES PARA QUE A POPULAÇÃO JULGUE SE ESTÃO SENDO EFETIVAS.

  • "aperfeiçoamento da ação estatal"...

    Isso é que é embromação.... milhões de coisas podem objetivar o "aperfeiçoamento da ação estatal". Questãozinha bem preguiçosa, em um concurso para o cargo público mais desejado do Legislativo...
  • ¨disponibilização de informações à sociedade¨ não tem como objetivo a ¨maior liberdade de imprensa¨
    A questão é um pouco duvidosa sim, mas a banca colocou dois exemplos e perguntou como eles ¨atendem aos seguintes objetivos¨. Não há como discordar, nesse ponto.
  • A respeito da letra D:

    Creio que deve-se entender o que versa a questão, no caso o assunto é Governo Eletrônico e Transparência.
    São características de um modelo Gerencial.
    Onde temos o governo preocupado com o cidadão (destaca-se cidadão pela maneira que o indivíduo é tratado neste modelo) e na qualidade nos serviços ofertados a este.

    Quando a alternativa nos diz:
    "incremento dos instrumentos de controle da administração pública e maior liberdade de imprensa."

    No caso, tratamos da interação Adminstração Pública x Administrado (Cidadão). Não devemos entender essa relação no âmbito jurídico, com expansão ou não de direitos.
    Por exemplo; quando tratamos do DL 200/67, o primeiro momento do Modelo Gerencial no Brasil, sempre destacamos as características administrativas positivas do governo militar ditatorial, não entrando no mérito de questões sociais.

    Com este entendimento claro sobre o que versa a questão, fica fácil descartar a letra D, pois ela não versa sobre relação administrativa e sim jurídica.

  • Acho que a "D" é mais coerente que a "E". Só acho.


ID
524092
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 instituiu o processo de descentralização administrativa em favor de Estados e Municípios. Contudo, alguns autores afirmam que diversos municípios brasileiros não são, ainda nos dias de hoje, aptos a cumprir com suas novas obrigações. Uma razão para isso é:

Alternativas
Comentários
  • Por exclusão:

    a) Os municipios possuem competencia administrativa COMUM e PRIVATIVA.

    c) A competência legislativa é titulada como CONCORRENTE, e não como comum. Além disso, limita-se apenas à UNIAO, ESTADOS e DF.

    d) Apesar da eleição desses mandatos não ocorrem juntas, seria, no mínimo estranho, ser esta a justificativa para a falta de capacidade dos municipios. Caso contrário, seria gritante e irresponsável a inércia do Legislativo.

    e) Cidades com mais de 20.00hab são obrigadas a possuirem plano diretor.
  • FUNDAMENTO DAS ASSERTIVAS, todas com base na CF/88:

    A Constituição Federal de 1988 instituiu o processo de descentralização administrativa em favor de Estados e Municípios. Contudo, alguns autores afirmam que diversos municípios brasileiros não são, ainda nos dias de hoje, aptos a cumprir com suas novas obrigações. Uma razão para isso é:

    a) a falta de autonomia administrativa dos Municípios. - INCORRETA
    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    b) a dependência de transferência de recursos por parte dos Estados e União para os Municípios. - CORRETA
    Assertiva que o colega no primeiro comentário fundamentou de maneira lapidar.

    c) a existência de competências legislativas comuns a Municípios, Estados e União. - INCORRETA
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:(...)
     O ART. 24 NÃO ATRIBUI COMPETÊNCIA LEGISLATIVA COMUM "A MUNICÍPIOS".

    d) a falta de sincronização entre as eleições de prefeitos, governadores e presidente. - INCORRETA
    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
    II - eleição doMunicípios com mais de duzentos mil eleitores;
    A CF ESTABELECE ELEIÇÕES MINORITÁRIAS (art. 29) E MAJORITÁRIAS (arts. 28 e 77), SEM QUE, COM ISSO, HAJA PREJUÍZO À AUTONOMIA DOS ENTES FEDERADOS, GARANTIDA NO ART. 18/CF.


    e) a não-elaboração de planos diretores nas cidades.- INCORRETA
    ART. 182, § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    BONS ESTUDOS!

  • "As transferências intergovernamentais são utilizadas com grande intensidade no Brasil, constituindo um elemento central no sistema de relações federativas e um item fundamental de receita para a grande maioria dos governos subnacionais (estados e municípios). A Tabela II.1 compara a composição da receita de estados e municípios brasileiros com a de outras federações que, como o Brasil, organizam-se em três níveis de governo. Percebe-se que os governos estaduais brasileiros têm uma dependência de transferências inferior à média do grupo. (...) Já a situação dos municípios brasileiros é inversa: a arrecadação tributária é pífia e o peso das transferências muito elevado (...)

    Quadro similar aparece quando comparamos o Brasil a países organizados em dois níveis de governo, conforme apresentado na Tabela II.2. Nesses países, os governos locais tendem a apresentar menos autonomia, sendo mais dependente de decisões e financiamentos provenientes do governo central. Mesmo quando comparados a esse tipo de governo local, os municípios brasileiros, que gozam de ampla autonomia administrativa e decisória, aparecem entre os mais dependentes de verbas provenientes 24 dos outros entes federados (União e estados). Já os governos estaduais brasileiros confirmam o quadro de elevada importância da receita tributária e de menor dependência em relação às transferências"

    Fonte:

  • Letra B


ID
524095
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Mesa do Senado se compõe de:

Alternativas
Comentários
  • art 46 do regimento interno do senado federal
    composição da mesa:
    - 1 presidente
    - 2 vices
     - 4 secretários
     

  • Poxa,

    Tá cheio de questões do Regimento Interno do Senado na Disciplina de Direito Constitucional, como se não bastasse as incontáveis questões mal separadas por assunto, agora essa.

    Moisés Oliveira
  • O comentário do colega Ciro é bastante útil. Muito Obrigado pela parceria!!!

  • Não dá para acreditar em uma questão dessa para consultor de orçamento!

  •  

    O SENADO FEDERAL RESOLVE:

    CAPÍTULO I

    DOS DEVERES FUNDAMENTAIS DO SENADOR

    Art. 1º No exercício do mandato, o Senador atenderá às prescrições constitucionais e regimentais e às contidas neste Código, sujeitando-se aos procedimentos disciplinares nele previstos.

    Art. 2º São deveres fundamentais do Senador:

    I – promover a defesa dos interesses populares e nacionais;

    II – zelar pelo aprimoramento da ordem constitucional e legal do País, particularmente das instituições democráticas e representativas, e pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

    III – exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular;

    IV – apresentar-se ao Senado durante as sessões legislativas ordinária e extraordinária e participar das sessões do Plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro, além das sessões conjuntas do Congresso Nacional.

    CAPÍTULO II

    DAS VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

    Art. 3º É expressamente vedado ao Senador:

    I – desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;

    II – desde a posse:

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a;

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;

    d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo (Constituição Federal, art. 54).

    § 1º Consideram-se incluídas nas proibições previstas nos incisos I, a e b, e II, a e c, para os fins do presente Código de Ética e Decoro Parlamentar, pessoas jurídicas de direito privado controladas pelo Poder Público.

    § 2º A proibição constante da alínea a do inciso I compreende o Senador, como pessoa física, seu cônjuge ou companheira e pessoas jurídicas direta ou indiretamente por eles controladas.

    § 3º Consideram-se pessoas jurídicas às quais se aplica a vedação referida no inciso II, a, para os fins do presente Código, os Fundos de Investimentos Regionais e Setoriais.

  • O Senado Federal é dirigido pela Comissão Diretora, composta pelo Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e quatro Secretários. São indicados também, quatro suplentes de Secretários para substituir os titulares em caso de impedimento.

    Os senadores se reúnem, em sessão preparatória, para eleger os componentes da Comissão Diretora. A votação é secreta, por maioria de votos, presente a maioria dos senadores e assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação na Casa (, arts.3º e 46).

  • Gabarito: C

     

    Regimento Interno do Senado Federal

     

    TÍTULO III
    DA MESA


    CAPÍTULO I
    DA COMPOSIÇÃO


    Art. 46. A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.
    § 1º Os Secretários substituir-se-ão conforme a numeração ordinal e, nesta ordem, substituirão o Presidente, na falta dos Vice-Presidentes.
    § 2º Os Secretários serão substituídos, em seus impedimentos, por Suplentes em número de quatro.
    § 3º O Presidente convidará quaisquer Senadores para substituírem, em sessão, os Secretários, na ausência destes e dos Suplentes.
    § 4º Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive os Suplentes, assumirá a Presidência o Senador mais idoso.

     

    Art. 47. A assunção a cargo de Ministro de Estado, de Governador de Território e de Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital, ou de chefe de missão diplomática temporária, implica renúncia ao cargo que o Senador exerça na Mesa.
     

     

  • A Mesa possui 7 membros: Presidente, 2 Vices e 4 Secretários. Lembre que os Suplentes de Secretário não fazem parte da Mesa.

     

    Art. 46. A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.

    Resposta: C

  • De acordo com o caput. do art. 46 do RISF, a Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.

    GABARITO: C

  • Dica: SUPLENTES não fazem parte da mesa do Sendo Federal. A mesa é composta por APENAS 07 membro ( presidente, dois vice-presidentes e quaro secretários).

    PARTIU SENADO FEDERAL!!!!!!!!

  • Correta a letra C: Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários. Art. 46, RISF: A Mesa se compõe de Presidente, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.


ID
524098
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    As comissões parlamentares de inquérito são temporárias. Conforme a Constituição:

    Art. 58.
    § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Força e FÉ!
  • Art. 74 do RISF:

    As comissões temporárias serão:

    I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica;

    II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos públcos;

    III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição.
  • a) As Comissões Diretora e de Constituição, Justiça e Cidadania são comissões permanentes.
    RISF, Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as seguintes: (...) III – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ;
    b) As comissões, quanto à duração, dividem-se em comissões permanentes e temporárias.
      RISF, Art. 71. O Senado terá comissões permanentes e temporárias (Const.,art. 58).
    CF, Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    c) São comissões temporárias a interna, a externa e a parlamentar de inquérito.
    RISF, Art. 74. As comissões temporárias serão:
    I – internas – as previstas no Regimento para finalidade específica;
    II – externas – destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos públicos;
    III – parlamentares de inquérito – criadas nos termos do art. 58, § 3o, da Constituição.

    d) As comissões externas são criadas por deliberação do Plenário ou por proposta do Presidente.
     RISF, Art. 75. As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do Presidente.
    e) As comissões parlamentares de inquérito se enquadram nas comissões permanentes. - INCORRETA!
    RISF, Art. 74. As comissões temporárias serão: (...)III – parlamentares de inquérito – criadas nos termos do art. 58, § 3o, da Constituição.
    RISF, Art. 76. § 4o Em qualquer hipótese o prazo da comissão parlamentar de inquérito não poderá ultrapassar o período da legislatura em que for criada.
  • Vale ressaltar algumas peculiaridades concernentes às Comissões Parlamentares de Inquérto, quais sejam:

    1- Como já dito, são temporárias;
    2- Criação: CD ou SF, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de pelo menos 1/3 de seus membros;
    3- Objeto: Fato determinado;
    4- Prazo: Certo, entretanto poderá ser prorrogado. Condições: requerimento de pelo menos 1/3 de seus membros, desde que não ultrapasse o período de uma LEGISLATURA.
    5- Poderes: de investigação próprios das autoridades judiciais;
    6- Toda deliberação de uma CPI deverá ser motivada;
    7- Podem: Determinar diligências; tomar depoimento de autoridades; inquirir testemunhas (sob pena de condução coercitiva); requisitar de repartições públicas e autoridades informações e documentos; determinar a quebra de sigilo: FISCAL, BANCÁRIO E DE DADOS (INCLUSIVE TELEFÔNICO).
    8- Não podem: Determinar diligência de busca domiciliar; determinar quebra de sigilo de COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA; decretar medida assecuratória (sequestro, arresto, hipoteca legal, decretação de indisponibilidade de bens); impedir defesa por meio de advogado.
          


                       
  • E

    CPI Comissão temporária, com prazo determinado pela Casa Legislativa, a CPI pode ser prorrogada, não podendo ultrapassar a legislatura (4 anos). Para criar uma CPI no Senado, são necessárias 27 assinaturas; na Câmara, 171.

    Para criação de CPI do Congresso Nacional, é necessário um terço de assinaturas do Senado e um terço da Câmara.

    O ato de requerimento de criação da CPI deve dizer qual é o fato determinado que se pretende investigar, não pode ser algo genérico.

    Em caso de fatos conexos com o fato determinante da investigação, a CPI também poderá investigá-lo. Quando surgir um fato não conexo, mas decorrente do fato anterior, ele poderá ser investigado por meio de aditamento.

  • Gabarito: E. As alternativas de A a D, na ordem, foram elaboradas com base nos seguintes dispositivos:

    Art. 72. As comissões permanentes, além da Comissão Diretora, são as seguintes:

    III - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ);

    Art. 71. O Senado terá comissões permanentes e temporárias.

    Art. 74. As comissões temporárias serão:

    I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica;

    II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos públicos;

    III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição.

    Art. 75. As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do Presidente.

    A alternativa E está errada porque uma CPI é comissão temporária, de acordo com o art. 74 acima.

  • a) As Comissões Diretora e de Constituição, Justiça e Cidadania são comissões permanentes.

    Correto: Art. 72, III RISF: As comissões permanentes, além da Comissão Diretora são as seguintes: III - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

    b) As comissões, quanto à duração, dividem-se em comissões permanentes e temporárias.

    Correto: Art. 71, RISF: O Senado terá comissões permanentes e temporárias

    c) São comissões temporárias a interna, a externa e a parlamentar de inquérito.

    Correto: Art. 74, RISF: As comissões temporárias serão: I - internas - as previstas no Regimento para finalidade específica; II - externas - destinadas a representar o Senado em congressos, solenidades e outros atos públicos; III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição.

    d) As comissões externas são criadas por deliberação do Plenário ou por proposta do Presidente.

    Correto: Art. 75, RISF: As comissões externas serão criadas por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador ou comissão, ou por proposta do Presidente.

    e) As comissões parlamentares de inquérito se enquadram nas comissões permanentes.

    Errado: Art. 74, III RISF: As comissões temporárias serão: III - parlamentares de inquérito - criadas nos termos do art. 58, § 3º, da Constituição.


ID
524101
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, relacionadas à sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal:

I. Um dos objetivos dessa sessão reside em discutir e votar o Orçamento.

II. As sessões realizar-se-ão no Plenário do Senado Federal.

III. Constitui objetivo da sessão delegar ao Presidente da República poderes para legislar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • segue a resposta:

    RESOLUÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL
    No 1, DE 1970
    REGIMENTO COMUM1
    TÍTULO I
    DIREÇÃO, OBJETO E CONVOCAÇÃO
    DAS SESSÕES CONJUNTAS
    Art. 1o A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da
    Mesa deste, reunir-se-ão em sessão conjunta para:2
    I – inaugurar a sessão legislativa (art. 57, § 3o, I, da Constituição);
    II – dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República
    eleitos (arts. 57, § 3o, III, e 78 da Constituição);
    III – [discutir, votar e] promulgar emendas à Constituição
    (art. 60, § 3o, da Constituição);3
    IV – (revogado pela Constituição de 1988);
    V– discutir e votar o Orçamento (arts. 48, II, e 166 da Constituição);4
    VI – conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar (arts. 57,
    § 3o, IV, e 66, § 4o, da Constituição);5
    VII – (revogado pela Constituição de 1988);
    VIII – (revogado pela Constituição de 1988);
    IX – delegar ao Presidente da República poderes para legislar
    (art. 68 da Constituição);
  • Complementando a resposta do colega, coforme o art. 3º, da RESOLUÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL
    N° 1, de 1970 (REGIMENTO COMUM):
    "As sessões realizar-se-ão no Plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha prévia de outro local devidamente anunciado.", o que torna a assertiva II incorreta.
  • Somente acrescendo um detalhe, caso não soubesse a resposta correta quanto ao local da realização das sessões cabe um pouco de bom senso para concluir que as reuniões devem ocorrer no Plenário da Câmara, pois a sessão do CN, teoricamente, deverá receber 513 deputados + 81 senadores, assim o plenário da Câmara é maior, pois já próprio para abrigar os 513 deputados, enquanto as instalações do Senado são dimensionadas para o quantitiativo de senadores. Além do que é mais fácil o deslocamento de 81 senadores para o plenário da CD do que 513 deputados para o plenário do SF. 
  • B

    Sessão Conjunta no C.N -> Regimento Comum

    As sessões realizar-se-ão no Plenário do Câmara dos Deputados (em regra),

    Objetivo da sessão:

    Delegar ao Presidente da República poderes para legislar,

    Inaugurar a sessão legislativa,

    Para discutir e votar o Orçamento,

    Promulgar emendas à Constituição Federal e

    Conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar

  • A alternativa correta é a b. Note os dispositivos em destaque (incisos V e IX, art. 1º e art. 3º do texto):

    Art. 1o A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em sessão conjunta para:

    I – inaugurar a sessão legislativa;

    II – dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos;

    III – promulgar emendas à Constituição Federal;

    IV – (revogado pela Constituição Federal de 1988);

    V – discutir e votar o Orçamento;

    VI – conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar;

    VII – (revogado pela Constituição Federal de 1988);

    VIII – (revogado pela Constituição Federal de 1988);

    IX – delegar ao Presidente da República poderes para legislar;

    X – (revogado pela Constituição Federal de 1988);

    XI – elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57, § 3o, II, da Constituição);

    e

    XII – atender aos demais casos previstos na Constituição e neste Regimento.

    § 1o Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, poderão ser realizadas sessões destinadas a homenagear Chefes de Estados estrangeiros e comemorativas de datas nacionais.

    § 2o Terão caráter solene as sessões referidas nos incisos I, II, III e § 1o.

    Art. 3o As sessões realizar-se-ão no Plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha prévia de outro local devidamente anunciado.

  • A única assertiva errada é a II pq as sessões conjuntas ocorrerão no Plenário da Câmara dos Deputados. #PartiuSenadoFederal

ID
524104
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Senado Federal reunir-se-á:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: art. 57 da CF/88

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

    É a chamada sessão legislativa ordinária, que se divide em dois períodos, separados por um intervalo no mês de julho.
    Lembrando que esta é a redação dada pela EC n. 50 de 2006, que minorou os períodos, fazendo com os parlamentares trabalhassem um pouco mais, nada mais justo. 
    Antes da referida emenda a redação do art. 57 era a seguinte:


    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.

    Deus continue nos ajudando!
  • Cada intervalo de exercício em um semestre é chamado de período legislativo. Dessa forma, a sessão legislativa corresponde ao ano de exercício parlamentar, ou seja, corresponde à soma dos dois períodos legislativos.
  • É realmente uma questão que não tem muito a acrescentar, a não ser o fato de que quando eu estiver em exercício não irei trabalhar nos períodos em que não há reuniões.

    Abraços a todos, bons estudos!
  • Dica para lembrar as datas: em ambos os lados ( congresso nacional) temos 2 patinhos e no meio 171:


    02/02 ---- 17 de julho---- 1 de agosto ---- 22 de dezembro.


    Dica simples, mas que ajuda!

  •   Art. 57. O Congre22o Nac1ona7   reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de  de agosto a 22 de dezembro.

  • 217122 C.N

  • Gabarito: D

     

     

    CF/88

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.   

  • A questão não é condizente com o cargo para o qual foi exigida. Questiona apenas as datas das sessões legislativas, assunto bastante básico que vimos. Sabemos que a Sessão Legislativa Ordinária ocorre de 02 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, já que é interrompida em julho para o recesso parlamentar, caso haja aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Lembre que também pode acontecer a Sessão Legislativa Extraordinária, aquela que acontece nos períodos de recesso parlamentar, mediante convocação para atender situações específicas.

    Resposta: D.

  • Dica que aprendi aqui no QC, nunca mais esqueci.

    2/2 - DOIS PATINHOS NO INÍCIO

    17 de julho a 1 de agosto - 171 NO MEIO

    22/12 - DOIS PATINHOS NO FINAL


ID
524107
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

No que se refere às sessões do Senado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o regimento, a primeira parte da sessão, que

    terá a duração de cento e vinte minutos, será destinada à

    leitura do expediente e aos oradores inscritos na forma do

    disposto do art. 17.

     
  • a) A apresentação de projetos constitui matéria da Ordem do Dia.
         Errado - Apresentação de projeto constitui matéria da Hora do Expediente e não da Ordem do Dia.. Artigo 156, § 1º, inciso I.

    b) O período da Ordem do Dia é posterior ao Período de Expediente.
           Certo - Primeiro inicia-se o período do expediente e posteriormente a ordem do dia. Seções II e III do Regimento do SF.

    c) O Período de Expediente tem início às dezesseis horas, salvo prorrogação em caráter de exceção.
        
       Errado - O período de Expediente Inicia-se as 14:00. Artigo 155 do Regimento Interno do SF.

    d) Na Ordem do Dia são apreciados pedidos de licença de Senadores.
          
    Errado -  os pedidos de licença são decidos pela mesa com recurso para o plenário. Artigo 40, § 5º do Regimento Interno do SF.

    e) A Ordem do Dia antecede ao Período de Expediente.
           Errado - Primeiro inicia-se o período do expediente e posteriormente a ordem do dia. Seções II e III do Regimento do SF.
  • art. 156, § 1o Constituem matéria do Período do Expediente:
    I – a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não
    relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia;
    II – as comunicações enviadas à Mesa pelos Senadores;
    III – os pedidos de licença dos Senadores;
    IV – os ofícios, moções, mensagens, telegramas, cartas, memoriais e
    outros documentos recebidos.
  • * ALTERNATIVA CORRETA: "b".

    ---

    * JUSTIFICATIVAS (RISF)

    a) Artigo 156, § 1º, inciso I: Constitui matéria do Período do Expediente.

    b) Artigo 158, § 1º (o que melhor põe em evidência): O Período do Expediente poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma só vez, para que o orador conclua o seu discurso caso não tenha esgotado o tempo de que disponha, após o que a Ordem do Dia terá início impreterivelmente.
    c) Artigo 155, caput: Em regra, inicia-se às 14h o Período de Expediente [Obs: que é a 1ª parte da sessão pública (art. 156, caput )], durante os dias da semana de segunda a quinta-feira.

    d) Art. 163 + 40, § 5º: Os pedidos de licença dos Senadores não estão incluídos no rol do artigo 163, que trata das matérias que serão incluídas na Ordem do Dia, devendo ser decididos pela Mesa (art. 40, § 5º).

    e) = fundamento dado à alternativa "b".

    ---

    Bons estudos.

  • Só para constar (como técnica de resolução de exercício):
    As alternativas b) e d) são idênticas. A banca se embananou. Porque ou ambas estão corretas ou ambas estão erradas. Como só uma alternativa está correta, a simples existência delas as torna erradas (ou a questão deve ser anulada). Questão mal formulada.

  • B

    A) Ordem do dia = Fase da sessão em que são discutidas e votadas as matérias incluídas (a juízo do Presidente), segundo sua antiguidade e importância(geralmente, os que tracam a pauta), na pauta, destinada à leitura do expediente e pronunciamentos.

    C) A Ordem do Dia terá início, impreterivelmente, às dezesseis horas, salvo prorrogação, período de expediente é a primeira parte da sessão, que terá a duração de cento e vinte minutos, será destinada à leitura do expediente e aos oradores inscritos.

    D) Os pedidos de licença dos Senadores constituem matéria do Período de Expediente, 120 minutos que antecedem a Ordem do Dia.

    E) Período de Expediente antecede a Ordem do Dia.

  • Gabarito: B.

    Item A: errado. Isso é matéria do Período do Expediente, não da Ordem do Dia.

    Art. 156, § 1º Constituem matéria do Período do Expediente:

    I - a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia;

    Item B: certo. Uma sessão deliberativa começa com o Período do Expediente, que dura 120 min, seguido da Ordem do Dia.

    Item C: errado. O Período do expediente começa às 14:00. O que tem início às 16:00, salvo prorrogação em caráter de exceção, é a Ordem do Dia.

    Item D: errado. Os pedidos de licença dos Senadores são apreciados no Período do Expediente.

    Art. 156, § 1º Constituem matéria do Período do Expediente:

    III - os pedidos de licença dos Senadores;

    Item E: errado. Nem vou comentar.

  • Art. 40, § 3ºA solicitação ou proposta será lida no Período do Expediente e votada em seguida à Ordem do Dia da mesma sessão.

  • Observe que novamente o examinador busca confundir as disposições relacionadas ao Período do Expediente e à Ordem do Dia. Vejamos o fundamento de cada alternativa.

    a) Como vimos, o art. 156, §1º, do RISF prevê que constituem matéria do Período do Expediente: I - a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia; II - as comunicações enviadas à Mesa pelos Senadores; III - os pedidos de licença dos Senadores; IV - os ofícios, moções, mensagens, telegramas, cartas, memoriais e outros documentos recebidos.

    Note, portanto, que a apresentação de projeto é matéria do Período do Expediente, estando a alternativa em análise errada. Dessa forma, creio que agora você já consiga notar a importância do conhecimento detalhado das matérias do Período do Expediente.

    b) A alternativa está correta, uma vez que, de acordo com o art. 158, § 1º, do RISF, após o Período do Expediente, terá início impreterivelmente a Ordem do Dia. Isto é, a Ordem do Dia é posterior ao Período do Expediente.

    c) Ao contrário do que afirma a alternativa, o art. 162 do RISF prevê que é a Ordem do Dia que terá início, impreterivelmente, às dezesseis horas, salvo prorrogação nos termos do art. 158, § 6º (prorrogação do Período do Expediente para conclusão do discurso do orador).

    d) Mais uma vez devo ressaltar que o art. 156, §1º, do RISF prevê que constituem matéria do Período do Expediente: I - a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia; II - as comunicações enviadas à Mesa pelos Senadores; III - os pedidos de licença dos Senadores; IV - os ofícios, moções, mensagens, telegramas, cartas, memoriais e outros documentos recebidos.

    e) A alternativa está errada, pois, conforme analisamos, o art. 158, § 1º, do RISF estabelece que, após o Período do Expediente, terá início impreterivelmente a Ordem do Dia. Em outras palavras, a Ordem do Dia é posterior ao Período do Expediente.

    GABARITO: B

  • c) O Período de Expediente tem início às dezesseis horas, salvo prorrogação em caráter de exceção.

    Errado, nos termos dos artigos 154 e 155 do RISF (coloco em relevo aqui somente o 155). O artigo 162 apresenta a previsão do horário de início da Ordem do Dia: 16h00min.

    Art. 155. A sessão terá início de segunda a quinta-feira, às quatorze horas, e, às sextas-feiras, às nove horas, pelo relógio do plenário, presentes no recinto pelo menos um vigésimo da composição do Senado, e terá a duração máxima de quatro horas e trinta minutos, salvo prorrogação, ou no caso do disposto nos arts. 178 e 179.

    d) Na Ordem do Dia são apreciados pedidos de licença de Senadores.

    Errado. O pedido de licença dos senadores é apreciado no Período de Expediente.

    Art. 156 [...]

    § 1o Constituem matéria do Período do Expediente:

    I - a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia;

    II - as comunicações enviadas à Mesa pelos Senadores;

    III - os pedidos de licença dos Senadores;

    IV - os ofícios, moções, mensagens, telegramas, cartas, memoriais e outros documentos recebidos.

    e) A Ordem do Dia antecede ao Período de Expediente.

    Errado. O período de expediente antecede a ordem do dia.

    Art. 156. A primeira parte da sessão, que terá a duração de cento e vinte minutos, será destinada à leitura do expediente e aos oradores inscritos na forma do disposto no art. 17.

  • a) A apresentação de projetos constitui matéria da Ordem do Dia.

    Está errado, porque na verdade o que compõe a Ordem do dia são matérias (incisos I a VII, do art. 163 do RISF). Os projetos fazem parte de uma condição especial inscrita nas matérias previstas nos incisos VI e VII.

    Art. 163. As matérias serão incluídas em Ordem do Dia, a juízo do Presidente, segundo sua antiguidade e importância, observada a seguinte sequência:

    I - medida provisória, a partir do 46o (quadragésimo sexto) dia de sua vigência (Const., art. 62, § 6o);

    II - matéria urgente de iniciativa do Presidente da República, com prazo de tramitação esgotado (Const., art. 64, § 2o);

    III - matéria em regime de urgência do art. 336, I;

    IV - matéria preferencial constante do art. 172, II, segundo os prazos ali previstos;

    V - matéria em regime de urgência do art. 336, II;

    VI - matéria em regime de urgência do art. 336, III;

    VII - matéria em tramitação normal.

    § 1o Nos grupos constantes dos incisos I a VII do caput, terão precedência:

    I - as matérias de votação em curso sobre as de votação não iniciada;

    II - as de votação sobre as de discussão em curso;

    III - as de discussão em curso sobre as de discussão não iniciada.

    § 2o Nos grupos das matérias em regime de urgência, obedecido o disposto no § 1o, a precedência será definida pela maior antiguidade da urgência.

    § 3o Nos grupos dos incisos IV e VII do caput, obedecido o disposto no § 1o, observar-se-á a seguinte sequência:

    I - as redações finais:

    a) de proposições da Câmara;

    b) de proposições do Senado;

    II - as proposições da Câmara:

    b) as em turno único;

    c) as em segundo turno;

    d) as em primeiro turno;

    III - as proposições do Senado:

    a) as em turno suplementar;

    b) as em turno único;

    c) as em segundo turno;

    d) as em primeiro turno.

    § 4o Na sequência constante do § 3o, serão observadas as seguintes normas:

    I - nas proposições da Câmara, os projetos de lei precederão os de decreto legislativo;

    II - nas proposições do Senado, a ordem de classificação será:

    a) projetos de lei;

    b) projetos de decreto legislativo;

    c) projetos de resolução;

    d) pareceres;

    e) requerimentos.

    b) O período da Ordem do Dia é posterior ao Período de Expediente.

    Está correto, pois a primeira parte da sessão legislativa ordinária é a leitura do Expediente sendo sucedido pela ordem do dia (artigos 156 e 161 do RISF).

  • a) A apresentação de projetos constitui matéria da Ordem do Dia.

    Errada: A apresentação de projeto deve ser feita no Período do Expediente. Art. 156, §1º, I, RISF: §1º Constituem matéria do Período do Expediente: I - a apresentação de projeto, indicação, parecer ou requerimento não relacionado com as proposições constantes da Ordem do Dia;

    b) O período da Ordem do Dia é posterior ao Período de Expediente.

    Correta: Art. 158, §1º, RISF: O Período do Expediente poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma só vez, para que o orador conclua o seu discurso caso não tenha esgotado o tempo de que disponha, após o que a Ordem do Dia terá início impreterivelmente.

    c) O Período de Expediente tem início às dezesseis horas, salvo prorrogação em caráter de exceção.

    Errada: É a ordem do dia que se inicia esse horário. O Período do Expediente se inicia às 14h. Art. 156 e 154, §1º, RISF c/c art. 162, RISF: Art. 154, § 1º Considera-se sessão deliberativa ordinária, para os efeitos do art. 55, III, da Constituição Federal, aquela realizada de segunda a quinta-feira às quatorze horas e às sextas-feiras às nove horas, quando houver Ordem do Dia previamente designada. Art. 156. A primeira parte da sessão, que terá a duração de cento e vinte minutos, será destinada à leitura do expediente e aos oradores inscritos na forma do disposto no art. 17. Art. 162.A Ordem do Dia terá início, impreterivelmente, às dezesseis horas, salvo prorrogação nos termos do art. 158, § 6º.

    d) Na Ordem do Dia são apreciados pedidos de licença de Senadores.

    Errada: O pedido de licença é apreciado pela Mesa e não pelo Plenário, assim, não faz parte de Ordem do Dia. Só vai para Plenário se houver recurso. Art. 215, I, b, RISF c/c art. 40, § 5º, RISF: São escritos os requerimentos não referidos no art. 214 e dependem de votação por maioria simples, presente a maioria da composição do Senado, salvo os abaixo especificados: I - dependentes de decisão da Mesa: b) de licença. Art. 40, §5º Os casos de licença serão decididos pela Mesa com recurso para o Plenário.

    e) A Ordem do Dia antecede ao Período de Expediente.

    Errada: a Ordem do Dia é depois do Período do Expediente. Art. 158, §1º, RISF: O Período do Expediente poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma só vez, para que o orador conclua o seu discurso caso não tenha esgotado o tempo de que disponha, após o que a Ordem do Dia terá início impreterivelmente.


ID
524110
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A lei 4320/64 consagra princípios orçamentários que cuidam de aspectos substanciais a serem observados na elaboração do orçamento. Em relação ao princípio da especificação assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A

    Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação

    As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Como regra clássica tinha o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público, pois inibe a concessão de autorizações genéricas (comumente chamadas de emendas curinga ou "rachadinhas") que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo, dando mais segurança ao contribuinte e ao Legislativo.

     A Lei  4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: "A Lei de Orçamento não consignará dotações globais para atender indiferentemente as despesas...., "

    O art. 15 da referida Lei exige também um nível mínimo de detalhamento: "...a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos".
    Fonte: 
    http://www.profpito.com/princorc.html
     

  •  Gabarito - A

    Os mapas mentais abaixo resumem os conceitos sobre princípios orçamentários. Clique no mapa para ampliar.

     




  • As alternativas b), c), d) e e) tratam respectivamente:
    -do princípio da universalidade + orçamento bruto. Entendo que a vírgula faz com que a primeira parte esteja relacionada ao princípio da universalidade e a segunda parte esteja relacionada ao princípio do orçamento bruto. Se estivesse sem vírgula a assertiva estaria se referindo apenas ao princípio do orçamento bruto.
    -do princípio da exclusividade
    -do princípio da unidade
    -do princípio da não-vinculação
  • a)Correta. O princípio da especificação  é dirigido as despesas, mas parde da doutrina admite sua aplicação para as receitas.
    b)Errada. Princípio do orçamento bruto: Lei 4320/64 Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
    c)Errada. Princípio da exclusividade: CF/88 artigo 165 parágrafo oitavo-  A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
    d)Errada. Princípio da unidade
    e)Errada. Princípio da não vinculação da receita. Artigo 167, IV, CF/88 Art. 167. São vedados:  
    d)dddfd
     
     
    IV- a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo 
    dade.
    C)CCCCC
     

  • Quase sempre quando há uma questão para identificar qual é o princípio e uma alternativa aparece a palavra discriminada e suas variáveis faz menção ao princípio da especificidade. Talvez haja aí uma dica.
  • Princípio da Discriminação, Especialização ou Especificação 
    PALAVRA CHAVE: DETALHAMENTO
    Está previsto no art. 5º da Lei 4.320/64:
    (...) A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
    O art. 15, § 1º, do mesmo diploma legal também se refere a este princípio:
    (...) Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
    § 1º. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
    A LÓGICA DO PRINCÍPIO SE RESUME AO SEGUINTE:
    "O orçamento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e acompanhamento"Dessa forma, não são admitidas dotações globais.
    EXCEÇÃO:
    • A primeira exceção está prevista no art. 20 da Lei 4.320/64:
    "Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente à normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital(são os chamados INVESTIMENTOS EM REGIME DE EXECUÇÃO ESPECIAL);
    A outra exceção é a Reserva de Contingências, que é uma dotação global para atender passivos contingentes outras despesas imprevistas.
    Gabarito: A
    Sucesso a todos!!!
  • Por que a " C" está errada????
  • a alternativa "c" está errada pq define o princípio da exclusividade, e não da especificação

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV – Administrador – INEA/RJ – 2013) Leia o fragmento a seguir. “O orçamento não pode conter dotações genéricas

    como, por exemplo, outros ou diversos”.
    A partir do fragmento, assinale a alternativa que apresenta o princípio norteador do orçamento público.
    (A) Princípio da Anualidade.
    (B) Princípio do Equilíbrio.
    (C) Princípio da Especificação.
    (D) Princípio da Exclusividade.
    (E) Princípio da Publicidade.

     

    O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, asreceitas e despesas devam ser discriminadas,

    demonstrando a origem e aaplicação dos recursos. Tal princípio veda as autorizações de despesas globais.

     

     

     

    Resposta: Letra C

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • A) Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação

    B) Princípio do Orçamento Bruto

    C) Princípio da Exclusividade

    D) Princípio da Unidade

    E) Princípio da não afetação


ID
524122
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O estoque da dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000. No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos 50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da dívida ativa apresentou:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D

    2006
    = (+) R$ 100.000
    2007 = (+) R$ 30.000
    2007 = (-) 50% de R$ 100.000 = (-) R$ 50.000 (baixa do direito)

    Resultado: 100.000 + 30.000 - 50.000 = R$ 80.000
    Portanto, início de 2007 o estoque era de R$ 100.000 e foi para R$ 80.000, ou seja, redução de R$ 20.000.
  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A questão quer saber apenas a variação da dívida em 2007. Não quer saber o que aconteceu nos anos anteriores.

     

    Dívida ativa inscrita em 2007 = + R$ 30.000,00
    Dívida ativa recebida em 2007 = - R$ 50.000,00 (metade do inscrito em 2006, que foi de R$ 100.000,00)

     

    Variação da dívida ativa em 2007 = + R$ 30.000,00 (inscrito) - R$ 50.000,00 (recebido) = - R$ 20.000,00

     

    Logo, pode-se afirmar que em 2007 o estoque da dívida ativa apresentou redução de R$ 20.000,00.

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
524131
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • As letras A e D estão erradas. Logo a questão compreende duas respostas.

    A - Está errada porque quem contém reserva de contingência é a LOA, de acordo com a lei complementar.

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias

    D - Está errada porque faltou as deduções da receita corrente de cada ente federado.

ID
524134
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa deve passar pelo processo de verificação do direito adquirido do credor, antes de ser paga. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importância exata a pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. É certo que antes deve ser criada a obrigação de pagamento que constitui ato praticado por autoridade competente para tal fim
Os dois estágios da despesa citados são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D

    Estágios da Despesa Pública:


    1. Empenho: cria a obrigação.
    2. Liquidação: reconhecimento do direito líquido e certo.
    3. Pagamento
  • COMPLEMENTANDO:

    CORRETA LETRA D

    BASE LEGAL: LEI 4320/64

    LIQUIDAÇÃO - 
    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor 
    tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    EMPENHO - Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
  • Muita atenção nessa hora. Temos aqui a FGV tentando confundir o candidato fazendo a inversão das fases de execução de despesa.
    É só uma observação para ficarmos alerta, no mais, os comentários acima definem e esclarecem bem o que é cada fase.

    Bom estudo!
  • Cai na maldita pegadinha!

  • Cai na maldita pegadinha!

  • Cuidado com a pega, a pressa é sua inimiga.


ID
524137
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. A lei que instituir as Diretrizes Orçamentárias estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de natureza continuada.

II. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direto a voto.

III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios e forma de limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

IV. Integrará o projeto de lei orçamentária anual o anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e o montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

V. A vigência do plano plurianual estende-se por 4 (quatro) anos com início no segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo até o término do primeiro ano do mandato seguinte.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA  B

    I. (ERRADO) A lei que instituir as Diretrizes Orçamentárias (PPA) estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de natureza continuada. (CF/88. Art. 165. § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.)

    II. (CERTO) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direto a voto. (CF/88. Art. 165. § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social.)

    III. (CERTO) A Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios e forma de limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. (LRF. Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critérios e forma de limitação de empenho; e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    IV. (ERRADO) Integrará o projeto de lei orçamentária anual (LDO) o anexo de Metas Fiscais, em que serão  estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e o montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. (LRF. Art. 4. § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.)

    V. (CERTO) A vigência do plano plurianual estende-se por 4 (quatro) anos com início no segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo até o término do primeiro ano do mandato seguinte. (CF/88. ADCT. Art. 35. § 2º I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
  • GABARITO B.
    ITEM I - PPA;
    ITEM II - LOA;
    ITEM III - LDO;
    ITEM IV - LDO;
    ITEM V - PPA.
  • QUANTO AO ITEM II

  • I. A lei que instituir as Diretrizes Orçamentárias estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de natureza continuada. -> LDO não, PPA - ERRADA

    II. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direto a voto. -> CERTA

    III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios e forma de limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. -> CERTA

    IV. Integrará o projeto de lei orçamentária anual o anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e o montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. -> Integrará a LDO, e não a LOA -> ERRADA

    V. A vigência do plano plurianual estende-se por 4 (quatro) anos com início no segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo até o término do primeiro ano do mandato seguinte.-> CERTA


ID
524140
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Não constitui fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A

    a) (ERRADO) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro (balanço patrimonial) do exercício anterior.
    Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

     b) (CERTO) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício.
    Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. II - os provenientes de excesso de arrecadação. § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    c) (CERTO) o produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá- las.
    Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º.  . .  . IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    d) (CERTO) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei.
    Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    e) (CERTO) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
    Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
     
  • PARA COMPLEMENTAR O CONHECIMENTO:

    FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

    > SUPERÁVIT FINANCEIRO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTERIOR (ART. 43, § 1º, I)

    > EXCESSO DE ARRECADAÇÃO (ART. 42, §1º, II)

    > ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS OU CRÉDITOS ADICIONAIS (ART. 43, §1º, III)

    > OPERAÇÃO DE CRÉDITO AUTORIZADA, QUE POSSA JURICIDAMENTE SER UTILIZADA PELO PODER EXECUTIVO (ART. 43, § 1º, IV)

    > RECURSOS SEM DESPESA (ART. 166, § 8º, CF)

    > RESERVA DE CONTINGÊNCIA
  • Concordo plenamente com os comentários dos colegas, porém na minha humilde opinião a alternativa "E" deveria ser anulada, pois apesar de transcrever praticamente o que está escrito na lei, a banca em momento algum disse que é a diferença entre o ativo financeiro e passivo financeiro do exercício anterior. Sendo assim essa alternativa também está errada.
  • Um mnemônico bem legal para lembrar das fontes é o seguinte: EXCESSO DE SARRO.

    EXCESSO DE ARRECADAÇÃO; (devem-se deduzir os créditos extraordinários utilizados. Art. 43, § 4°, da Lei 4320).

    SUPERÁVIT FINANCEIRO;

    ANULAÇÃO DE DESPESA;

    RECURSOS VETADOS;

    RESERVA DE CONTIGÊNCIA; (a LDO pode autorizar - LRF)

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO
  • É fonte o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial, e não financeiro.

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    a) É a incorreta. Não constitui fonte de recursos para créditos adicionais o superávit da execução orçamentária apurado

    em balanço patrimonial do exercício anterior. O correto seria o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do

    exercício anterior.

     

    b) Correta. Constitui fonte de recursos o excesso de arrecadação, o qual é o saldo positivo das diferenças acumuladas

    mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

     

    c) Correta. Constitui fonte de recursos o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente

    possibilite ao poder executivo realizá-las.

     

    d) Correta. Constituem fontes de recursos os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de

    créditos adicionais, autorizados em Lei.

     

    e) Correta. Constitui fonte de recursos para créditos adicionais o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial

    do exercício anterior, que corresponde a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se,

    ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

     

     

    Resposta: Letra A

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais:

    Supera os excessos e reserva recurso para operaçao no anul.

    Superavit financeiro

    Excesso de arrecadaçao

    Reserva de contingencia

    recurso sem despesa

    operação de credito

    anulação da dotação

    é muita coisa pra estudar... vamos facilitar

     

  • São fontes de abertura de créditos adicionais (SEROBA):

    Superávit financeiro (ativo financeiro – passivo financeiro)  e não da superavit da execução orçamentária.

    Excesso de arrecadação (arrecadar mais do que foi previsto)

    Reserva de Contingência

    Operação de crédito 

    “Buraco” no orçamento (receita sem despesa correspondente)

    Anulação de despesa 

    Do total de recursos devem ser feitas as seguintes deduções:

    Crédito extraordinário aberto no exercício 

    Créditos adicionais reabertos 

     

  •  a) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro do exercício anterior. (gabarito)

     Correção : o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Lei 4.320/64.

    A) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro do exercício anterior. ERRADO

    --> Correto é Balanço Patrimonial

    --> Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    B) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício. CERTO

    --> Excesso de arrecadação

    --> Lei 4.320/64. Art. 43 § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    C) o produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá- las.CERTO

    --> Operações de crédito

    --> Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    D) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei.CERTO

    --> Anulação de dotações orçamentárias

    --> Lei 4.320/64. Art. 43. § 1º. III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    E) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.CERTO

    --> Superávit financeiro

    --> Lei 4.320/64. Art. 43. § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 

    ==============================================================================================

    Além desses recursos, temos

    --> Recursos sem despesas - §8º do art. 166, da CF/88

    --> Reserva de contingências - art. 91 do Decreto-Lei n. 200/1967: 

    --> Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS, que também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário, para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a compromissos desse regime. Trata-se, portanto, de uma fonte específica para atender à RPPS, não podendo ser utilizada em outras situações. 


ID
524143
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal instituído pela Lei 10.180/01 compreende as finalidades descritas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    Literalidade do art. 2º da referida lei.

    e) promover a articulação com Estados, o Distrito Federal e os municípios visando à consolidação dos orçamentos  

    O correto, segundo o inciso V - promover a articulação com os Estados. o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

    Só não acredito que esses tipos de questões "decoreba" sejam as mais convenientes para selecionar os mais aptos para o cargo de Consultor.

  • A RESPOSTA É A LETRA E

    INFORMAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA É QUE O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL COMPREENDE AS ATIVIDADES DE ELABORAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE PLANOS, PROGRAMAS E ORÇAMENTOS, E DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIOECONÔMICAS.
    INTEGRAM O SISTEMA:

    O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO,
    COMO ÓRGÃO CENTRAL E OS ÓRGÃOS SETORIAIS, QUE SÃO AS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DOS MINISTÉRIOS, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DA VICE-PRESIDÊNCIA E DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.
  • O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:
    I - formular o planejamento estratégico nacional;
    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
    V - promover a articulação com os Estados, o DF e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
  • O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal instituído pela Lei 10.180/01 compreende as finalidades descritas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.


    e) promover a articulação com Estados, o Distrito Federal e os municípios visando à consolidação dos orçamentos. GABARITO

    ________________________________________________________________________________________________

    LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001.

     

    Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

     

    I - formular o planejamento estratégico nacional;

    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

    V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

  • Gab E

    O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por Finalidade:

    Siglas

    I - Planejamento estratégicO nacional; F+P+O

    II - Planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômicO e social; F+P+O

    III - Plano plurianual, as diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos anuais; F+P+O

    IV - Planejamento e Orçamento federal; F+P+O

    V - articulação/compatibilização F+P+O

  • Uma das finalidades correlacionada com a Letra E:

    Promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal

  • Erro letra (E) - gabarito - é que NÃO É CONSOLIDAÇÃO, mas compatibilização.

    Bons estudos.

  • Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

    I - formular o planejamento estratégico nacional;

    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

    V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.

  • Lembrando que o MPOG atualmente é o MINISTÉRIO DA ECONOMIA.

  • Podia cair ua questãozinha dessa na CGU pra ajudar "nóis" kkkkkkk


ID
524146
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do Sistema de Controle Interno Federal, analise as afirmativas a seguir:

I. Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno é o exercício do controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

II. O Órgão Central do Sistema de Controle Interno é a Contadoria-Geral da União.

III. A área de atuação do órgão central do sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, sem exceções.

IV. As Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, compõem o sistema de controle interno como órgãos setoriais.

V. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é o item B.

    I. Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno é o exercício do controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. Correto, conforme art. 20, III da Lei 10.180 de 2001.

    II. O Órgão Central do Sistema de Controle Interno é a Contadoria-Geral da União. Errado. É a Secretaria Federal de Controle Interno, conforme art. 22, I da Lei 10.180 de 2001.

    III. A área de atuação do órgão central do sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, sem exceções. Errado. Admite exceções sim , conforme explícito no art. 22, § 1 da Lei 10.180.

    IV. As Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, compõem o sistema de controle interno como órgãos setoriais. Correto, conforme art.22, § 2 da Lei 10.180.

    V. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica. Correto, conforme art.22, § 3 da Lei 
  • IN 01/2001 - Ministério da Fazenda

    Finalidades

    3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:

    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União (Item I - Correto)

    Órgãos Integrantes

    1. Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    a) órgão central: a Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda (Item II - Incorreto)- SFC/MF, incumbida da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos e das unidades que compõem o Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados;

    b) órgãos setoriais: as Secretarias de Controle Interno do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, da Casa Civil e da Advocacia - Geral da União (Item IV - Correto);

    Áreas de Atuação

    2. A área de atuação da Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda, além das funções de órgão central, abrange todos as unidades e as entidades do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles jurisdicionados pelos órgãos setoriais (Item III - Incorreto).

    3. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica (Item V - Correto), sendo, ainda, responsável pelas atividades de Controle Interno da Advocacia-Geral da União até a criação do seu órgão próprio.

  • CF / 88

    Art. 8o Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    I - a Secretaria Federal de Controle Interno, como órgão central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados; REVOGADO


    I - a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema; (Redação dada pelo Decreto nº 4.304, de 2002)

    II - as Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos setoriais;

    III - as unidades de controle interno dos comandos militares, como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa;


  • IN 01/2001 - Ministério da Fazenda

    art. 8o Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

     

    I - a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema; 

     

    II - as Secretarias de Controle Interno (CISET), órgão setorial, da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos setoriais;

     

    III - as unidades de controle interno dos comandos militares, como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa;

     

    A área de atuação da Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda, além das funções de órgão central, abrange todos as unidades e as entidades do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles jurisdicionados pelos órgãos setoriais .

  • SOMENTE A TERCEIRA AFIRMATIVA ESTÁ INCORRETA.

    A respeito do Sistema de Controle Interno Federal, analise as afirmativas a seguir:

    I. Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno é o exercício do controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. CORRETA

    Decreto 3591/2000, Art. 2O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

    III - EXERCER O CONTROLE DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO, AVAIS E GARANTIAS, BEM COMO DOS DIREITOS E HAVERES DA UNIÃO;

    II. O Órgão Central do Sistema de Controle Interno é a Contadoria-Geral da União. CORRETA

    Decreto 3591/2000, Art. 8º Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    I - A CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, COMO ÓRGÃO CENTRAL, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;

    III. A área de atuação do órgão central do sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, sem exceções. ERRADA

    A Lei nº 10.180/2001, estabelece: Art. 22. Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    § 1º A área de atuação do órgão central do Sistema abrange todos os órgãos do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles indicados no parágrafo seguinte.

    § 2º Os órgãos setoriais são aqueles de controle interno que integram a estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil.

    IV. As Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, compõem o sistema de controle interno como órgãos setoriais. CORRETA

    Decreto 3591/2000, Art. 8º Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:

    II - as Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos setoriais;

    V. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica. CORRETA

    Decreto 3591/2000, Art. 8º , § 3º A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.


ID
524149
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Complete a seqüência exata definida na Lei 8443/92 a respeito da jurisdição e abrangência do Tribunal do Tribunal de Contas da União:

...qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1° desta lei, que ______, _______. ______, ______ ou ______ dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta assuma obrigações de natureza pecuniária...

I. administre
II. guarde
III. arrecade
IV. gerencie
V. utilize

Assinale a alternativa que apresente os termos que completam as lacunas acima na ordem correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão ridícula!!! Sorte de quem não estuda, chuta e por acaso acerta!

    Segundo Lei Orgânica do TCU, Lei 8443/92, Art. 5°, I, A jurisdição do Tribunal abrange qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1º desta lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Resposta Letra A




  • É verdade! Questão ridícula, decoreba! FGV gosta de questões decorebas! Ainda falam mal do CESPE que avalia o raciocínio do concurseiro. E o pior! Além de decoreba, ainda quer que o candidato saiba a ordem! Pelo amos de DEUS! Qualquer ordem estaria correta! 

    Fora FGV!  
  • &¨%$#@! o que uma questão dessas faz em um concurso concorrido como esses. Que "banquinha"!

    A ordem destes fatores não altera em nada o sentido da lei. A banca quer que o Candidato decore ipisis literis todo os textos de todas as leis!?

    Ridículo isso!!!
  • Tento extrair algo de positivo da questão.

    Se vc tentar resolver a questão colocando criterios de importancia nas opções, podemos perceber que a primeira opção é a que tem contato direto com o recurso publico, ou seja, UTILIZAR. Nesse caso, de cara acertaria a questão.
    O mesmo raciocinio vale para entender a ordem dos termos seguintes.
  • Só para lembrar aew caso apareça outra imoralidade dessa.

    U ArGu GeAd
  • Patrik Barros, sua forma de resolver é válida como um critério de chute. São inúmeras as maneiras pelas quais o legislador poderia ter organizado os termos, se é que há organização e não mera coincidência. Nossa tendência é buscar padrões, mesmo que eles sejam fruto do acaso. Essa é a típica questão que não mede conhecimento, mas memória. São questões injustas e que desrespeitam o candidato que estudou a lei para aprendê-la e não simplesmente decorar, mas só nos resta choramingar.

  • Aqui, nessa questão, a ordem dos tratores alteraram o tombamento da terra.kkkk

  • Não é possível.

  • raciocinei assim; a primeira hipotese do legislador foi a utilizacao da grana como so tinha uma alternativa que comecava com ela maquei e acertei.

  • questão mais zé buçanha que eu já vi...


ID
524152
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O foco da auditoria de ______________________________ é o processo de gestão nos seus múltiplos aspectos – de planejamento, de organização, de procedimentos operacionais e de acompanhamento gerencial, inclusive quanto aos seus resultados em termos de metas alcançadas.
Assinale a alternativa que complete corretamente a lacuna acima.

Alternativas
Comentários
  • Buenas Pessoal;

    GABARITO: E

    Segundo SFCI, a auditoria GOVERNAMENTAL pode ser dividida em 5 tipos:

     - Auditoria de avaliação de gestão: objetiva emitir uma opinião com vistas a certificar a regularidade das contas públicas;

     - Auditoria de acompanhamento da gestão : realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma entidade, evidenciando as melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional;

     - Auditoria contábil: objetiva opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimònios, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas;

    - Auditoria Operacional : consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao porcesso operacional, com a finalidade de emitir uma opinião sobre o gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a adminstração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

     - Auditoria especial : classifica-se neste grupo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

    Fonte: Barreto e Graeff - Auditoria
  • quando a questão diz.... "inclusive quanto aos seus resultados em termos de metas alcançadas." Vemos que o foco são os aspectos de desempenho, de resultado, logo trata-se de auditoria operacional.

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    A auditoria operacional (ou de desempenho operacional, no TCU) consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos

    relacionados ao processo operacional, sendo uma atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as

    práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre

    a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
524155
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação ao Sistema Tributário Nacional, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA - A controvérsia sobre a classificação dos tributos em espécie faz com que surgissem quatro principais correntes a respeito do assunto: 1ª) dualista, que afirma serem espécies tributárias somente os impostos e taxas; 2ª) tripartida, que divide os tributos em impostos, taxas e contribuições de melhoria; 3ª) pentapartida, que considera tributos os impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios. Embora o art. 5º do CTN adote a segunda corrente, há entendimento majoritário de que o art. 145/CF não restringe as espécies tributárias a essas três, mas apenas agrupa aquelas cuja competência para criação é atribuída simultaneamente aos três entes políticos. Essa tem sido a posição do STF.

    B) CORRETA - CF/Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    C) CORRETA - CTN/Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    D) ERRADA - Deve-se prestar a atenção para o fato de a regra tomar como marco temporal a data da publicação da lei, ao passo que o princípio da irretroatividade toma com base a data da vigência dessa mesma lei. Ou seja, a publicação da lei deve se dar no exercício anterior ao da vigência da mesma norma. Cuidado para o fato de tributos com efeitos extrafiscais não se submeterem à anterioridade. Ou seja, não é qualquer tributo que se submete à anterioridade. Ex.: II, IOF. Da mesma forma, as contribuições sociais, que se submetem só à noventena.

    E) CORRETA - Art. 150 (...) IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

  • Princípio da Anterioridade

    O princípio da anterioridade tributária disciplina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estão proibidos de cobrar qualquer tributo no mesmo exercício financeiro ou antes de noventa dias da data de publicação da lei que os institui ou aumenta.
  • O erro da alternativa D é que o princípio da anterioridade adite exceções.
  • d) O Princípio da Anterioridade afirma que a lei que cria ou aumenta um tributo, ao entrar em vigor, fica com sua eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro, não admitindo exceções


    Exceções ao Princípio da Anterioridade


     1) Tributos Cobrados Imediatamente:
    II – IE – IOF – IEG – Empréstimo Compulsório Calamidade/Guerra
     
    2) Tributos cobrados no mesmo ano, esperando 90 dias (mesma forma como é cobrada a contribuição social, que não é exceção, ela é regra)
    IPI, ICMS-combustíveis, CIDE-combustíveis
     
    3) Tributos cobrados no ano seguinte sem esperar 90 dias:
    IR, fixação da base de cálculo IPVA e IPTU

    Os tributos que não se encontram nestas frases observam a Anterioridade
    Ex: taxa, contribuição de melhoria
     
    Tabela bastante didática que aprendi com o iluste professor Caio.
  • Além da alternativa "d" também está incorreta a alternativa "c", pois o serviço público taxado além de específico também deve ser divisível, como previsto no art. 145, II, da CF, característica esta que não constou do texto da alternativa "c" dessa questão, que, por possuir duas alternativas incorretas, ou foi anulada ou teve seu valor atribuído a todos os candidatos daquele concurso.
  • Realmente a questão seria objeto de anulação, pois a alternativa "c" informa "As taxas são tributos que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico ou posto à sua disposição", omitindo a necessidade de ser "específico e divisível, prestado ao contribuinte". Ressalva-se a jurisprudência do STF, que entende que a especificidade do serviço público necessariamente enseja a divisibilidade. 
  • horrivel essa letra c.. merece anulação

  • Calma, calma, calma.... Galera, o que derruba muita gente em concurso, na verdade, não é falta de conhecimento e sim falta de raciocínio lógico. Por isso que a disciplina de raciocínio lógico é cobrada em muitos concursos. 

    Explicando....

    Veja bem, primeiramente é de fundamental importância que o candidato tenha em mente a diferença entre VERDADEIRO e CERTO, bem como FALSO e INCORRETO. Isso fundamenta a não anulação da questão, bem como, várias questões de concursos com esse tipo de afirmação (Cespe e Esaf são as principais)

    A afirmação da letra C é sem dúvidas uma afirmação FALSA, mas será que ela é incorreta?

    Sem sombras de dúvidas ela é uma afirmação correta!!!!  Mas por quê??

    Vejamos...Se lhe fizessem a seguinte pergunta:

    As TAXAS podem serem instituídas com a finalidade de utilização efetiva ou potencial de serviço público específico ou posto à sua disposição???

    Resposta objetiva: (pois a prova É objetiva)

    SIM podem.


    Existe condição NECESSÁRIA??? 

    SIM, pois os serviços públicos além de serem específicos necessitam ser divisíveis. 


    No entanto, essa é uma ouuuuutra questão.


    Vamos estudar raciocínio lógico galera!!! 

    Dica para fins de concurso... 


    VERDADEIRO/FALSO = afirmação absoluta.


    CERTO/ERRADO e CORRETO/INCORRETO. =afirmação relativa.


    Obs: para entender melhor seria necessário entrar em etimologia da palavra e conceitos de R.L., contudo acredito que já dá p/ entender a ideia.


    Bona estudos!!!




  • A letra C pode até dar dúvida quanto à omissão do texto integral do fato gerador das taxas, mas a letra D está ainda mais errada ao afirmar que não existem exceções ao princípio da anterioridade.

  • Pode ser que no desespero da prova a pessoa bata o olho na omissão da C, marque e pule para a próxima questão, porém o erro da D é muito mais crasso. Tendo-se tempo para análise, com certeza você vai na letra D.

    A questão foi mal formulada sim, mas não tem como errar uma dessas.

  • geralmente a falta de palavra na letra de lei é considerada errada, logo marque C. rsrsrs

    mas calma na hora de responder...

  • Comentando a letra E): em regra não se admite o confisco. Em relação ao pagamento do tributo, essa regra é ABSOLUTA, em relação às penalidades pecuniárias(multas) resultante de tributo, a regra é RELATIVA.

    Na letra D) : "O Princípio da Anterioridade afirma que a lei que cria ou aumenta um tributo, ao entrar em vigor, fica com sua eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro, NÃO admitindo exceções".


    Entretanto, o princípio em apreço(Princípio da Anterioridade) não é absoluto, havendo exceções (art. 150, §1º). A anterioridade do exercício não será observada nos casos do IPI, quando houver redução e/ou restabelecimento das alíquotas da CIDE-combustível e do ICMS-combustível (arts. 155, §4º, IV, “c” e 177, §4º, I, “b” da CF/88), e das contribuições sociais (art.195, §6º da CF/88). No caso da anterioridade nonagesimal, somente o IR e as alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA escaparão do manto principiológico.

    Os seguintes impostos federais relativos à regulação econômica: II, IE, IOF; bem como os emergenciais: Empréstimo Compulsório (em caso de guerra ou calamidade pública) e o IEG (Imposto Extraordinário de Guerra), não observarão o princípio da anterioridade de maneira integral, ou seja, nem a anterioridade do exercício, nem a nonagesimal.

    É importante ressaltar a lição da Súmula Vinculante nº 50: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”. Portanto, tem-se que o STF entendeu que, mesmo havendo norma que diminua o prazo para o recolhimento de tributo, essa não obedecerá ao princípio da anterioridade, pois não se trata de majoração ou instituição de tributos.

    BIBLIOGRAFIA SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2017.




  • A Anterioridade Tributária em meio a Ordem Constitucional, tem como meio de garantir previsibilidade ao contribuinte. Buscando evitar cobrança ou majoração de tributos repentinos e inadvertidos, capazes de impactar severamente o planejamento financeiro do administrado.

    Quais os tipos de Anterioridade Tributária?

    Existem 2...

    1) Do exercício;

    Significa que, ao instituir ou majorar determinado tributo em um exercício (por exemplo, no ano de 2020), este somente será assim exigível no exercício seguinte (a partir de 2021), especificado na alínea "b”, do inciso III, do art. 150, da CF.

    Obs: Não se relaciona com a Vacatio Legis.

    2) Nonagesimal;

    Neste caso, é necessário o transcurso de 90 dias, como por exemplo: entre a data de promulgação (01/12/2020) e a cobrança por parte do Fisco. Diante disso, somente em 01/03/2020 o tributo seria exigível nos moldes da nova lei.

    Está disposto na alínea "c”, do inciso III, do art. 150, da CF.

    Resposta: D) INCORRETA.

    Bons estudos pessoal.

  • Essa foi difícil. Com exceção da E que é corretíssima, tive que achar a mais errada de todas.


ID
524158
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Idealmente os tributos devem interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia e devem ser definidos de forma que indivíduos com a mesma capacidade de pagamento sejam tributados de maneira igual, segundo a Teoria da Tributação. Os princípios expressos pelo texto são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: E
      

    Princípio da Neutralidade                O Princípio da Neutralidade estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia, visto que quaisquer alterações nos preços relativos de bens e serviços provocadas por modificações da tributação poderiam causar uma redução do bem-estar (não pode causar uma ineficiência do sistema econômico).

    Princípio da Equidade

         A eqüidade impõe o que poderia chamar de justeza tributária ou tributação com a máxima justiça entre os cidadãos. Neste sentido, haveria igualdade de tratamento tributário para aqueles que se encontrassem em condições iguais (eqüidade horizontal) e desigualdade de tratamento tributário para aqueles considerados em situação de desigualdade (eqüidade vertical). Ou seja, aos iguais, tratamento igual, com alíquotas ou faixas de tributação iguais. Aos desiguais, tratamento desigual, com alíquotas diferenciadas, na mesma medida de suas diferenças.     


          

  • Alternativa E:

    Princípio da Neutralidade:

    O princípio da neutralidade tributária orienta no sentido de que a tributação não deve causar distorções no setor econômico, donde a receita tributária é extraída. A tributação deve ser dosada a ponto de não provocar desequilíbrio na livre concorrência empresarial, de forma que nenhum setor deve ser favorecido ou desfavorecido. Deve ser neutra.
    Princípio da Equidade Vertical:
    O princípio da equidade vertical exige, por outro lado, que se dêtratamento desigual tratamento para desiguais. Contribuintes com maior capacidade de pagamento devem pagar mais impostos do que os que têm menor capacidade de pagamento.
    Princípio da Equidade Horizontal:
    O princípio da equidade horizontal exige que se dêigual tratamento para iguais. Contribuintes com a mesma capacidade de pagamento devem arcar com a mesma carga tributária.
    Princípio do Benefício:

    Um tributo justo é aquele que cada contribuinte paga ao Estado um valor relacionado com os benefícios que recebe do governo. Este princípio determina o total da contribuição tributária e sua vinculação ao gasto, isto é, como a tributação foi distribuída. O consumo do bem público é coletivo: transporte, água e energia.
    Princípio da Capacidade Contributiva:
    O princípio da capacidade contributiva estabelece que, "sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte".

     

  • http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=704
  • Não há nacessidade de saber absolutamente nada de direito tributário para respondê-la.
    Primeiro, quem interfere o mínimo possível não pode ser horizontal ou equânime (coisas idênticas), mas sim algo neutro.
    Segundo, indivíduos com a mesma capacidade contributiva encontram-se, por lógico, num plano horizontal.
    Bons estudos !
  • ESSA ERREI FEIO kkkkkk

  • equidade horizontal- iguais tratados iguais

    equidade vertical- diferentes tratados diferentes


ID
524161
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das Necessidades de Financiamento do Setor Público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRO: Setor Público Financeiro.
    b) ERRO: Acima da linha é feita a partir dos fluxos de receita e despesas.
    c) ERRO: Abaixo da linha é feita a partir da variação líquida da dívida.
    d) correta
    e) ERRO: Afirmação absurda.

ID
524164
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Avalie as informações a seguir sobre a Dívida Líquida do Setor Público:

I. No Brasil, no cálculo da Dívida Líquida do Setor Público são incluídas as receitas de privatização e os valores correspondentes às dívidas utilizadas na compra de empresas que são transferidas do setor público para o setor privado.

II. Ajustes cambiais não são fatores condicionantes das variações da Dívida Líquida do Setor Público, já que o conceito exclui a dívida externa.

III. A Dívida Líquida do Setor Público não inclui a Dívida Líquida de Empresas Públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
    1. CORRETA.
    2. CÂMBIO É FATOR IMPORTANTE POIS A DÍVIDA LÍQUIDA INCLUI OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES EXTERNOS.
    3. A DÍVIDA LÍQUIDA INCLUI OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE TODAS AS ESFERAS PÚBLICAS, INCLUSIVE SUAS EMPRESAS.
  • Fonte: www.stn.fazenda.gov.br
    ["A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) refere-se ao total das obrigações do setor público não financeiro,¹ deduzido dos seus ativos financeiros junto aos agentes privados não financeiros e aos agentes financeiros, públicos e privados. No caso brasileiro, é importante mencionar que, diferentemente de outros países, o conceito de dívida líquida considera os ativos e os passivos financeiros do Banco Central, incluindo, dentre outros itens, as reservas internacionais (ativo) e a base monetária (passivo). (¹ Tais como as dívidas interna e externa, tanto mobiliária quanto contratual, os compulsórios, as operações compromissadas e a base monetária.) 
    Nas estatísticas da DLSP, divulgadas pelo Banco Central, o estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) é apurado pelo critério de competência, ou seja, os juros são contabilizados pro rata, apropriando os valores devidos, independentemente da ocorrência de pagamentos no período. (De pro rata parte = para a parte fixada, calculada)
    Já em relação à dívida externa, a apuração do estoque dá-se pelo critério caixa, contabilizando os juros apenas quando ocorrem os pagamentos. Nas estatísticas divulgadas pelo Tesouro Nacional, entretanto, a Dívida Pública Federal, tanto interna (DPMFi) quanto externa (DPFe), é classificada pelo critério de competência."]
  • I - Correta. A DLSP é afetada pela entrada de recursos de privatizações.

    Estes recursos não são considerados para o cálculo do déficit.

    II - Errada. A DLSP inclui as dívidas interna e externa, logo, há influência da variação cambial.

    III - Errada. A DLSP não inclui apenas as empresas estatais não financeiras, as demais estatais estão incluídas.


ID
524167
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o conceito de Dívida Fiscal Líquida (DFL), não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Segundo Fernando Rezende, podemos conceituar a Necessidade de Financiamento do Setor Público - NFSP (que só ocorre quando há déficit público a ser financiado) como a Dívida Fiscal Líquida (DFL). Logo a letra a está correta ao estabelecer que o conceito de Déficit Público corresponde à Variação da Dívida Fiscal Líquida. 
    c) A Dívida Fiscal Líquida - DFL é dada pela Diferença entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Ajuste Patrimonial, ou seja, o contrário do que afirma a letra c. 
    Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) = soma das dívidas interna e externa do setor público (governo central, Estados, municípios e empresas públicas) junto ao setor privado, incluíndo a base monetária e excluíndo-se ativos do setor público, tais como reservas internacionais, créditos com o setor público e o valor das privatizações. Ou seja, estes últimos (os ativos) por serem excluídos, reduzem a DLSP. 
    d) Ajuste patrimonial: variações nos saldos da dívida líquida não consideradas no cálculo do déficit público. Inclui as receitas de privatizações e a incorporação de passivos contingentes (esqueletos) que correspondem a dívidas juridicamente reconhecidas pelo governo, de valor certo, e representativas de déficits passados não contabilizados (o efeito econômico ocorreu no passado). 
    e) Ajuste Metodológico: ajuste que leva em conta a indexação à moeda estrangeira.
  • ALTERNATIVA C

    DFL = DLSP - Ajuste Patrimonial (cujo conceito foi definido na alternativa D).


ID
524170
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às atribuições e objetivos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
524173
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários

ID
524176
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:

I. Atualmente, no Brasil, a elevação ou a redução do estoque de títulos do Tesouro Nacional no mercado e, portanto, seu endividamento, dependem essencialmente do resultado fiscal do Governo, possuindo, portanto, independência com relação à política monetária.

II. O Tesouro Nacional e o Banco Central podem realizar negociações de títulos públicos em mercados primários e secundários.

III. Embora a estratégia do Tesouro Nacional busque o alongamento do prazo da dívida, em contexto de elevação de taxas de juros, essa estratégia tem sua eficácia limitada, pois aumenta o custo de rolagem dos títulos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
    1. Existe relação direta entre emissão de títulos e política monetária. Se o governo precisar de mais liquidez, comprará seus títulos e vice-versa.
    2. O Bacen está proibido, por lei, de emitir títulos.
    3. Afirmativa correta.
  • I. INCORRETA
    Atualmente, no Brasil, a elevação ou a redução do estoque de títulos do Tesouro Nacional no mercado e, portanto, seu endividamento, dependem essencialmente do resultado fiscal do Governo, possuindo, portanto, independência com relação à política monetária.
    Explicação: Constituição Federal, art. 163, parágrafo 2: "O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros." (política monetária)

    II. INCORRETA
    O Tesouro Nacional e o Banco Central podem realizar negociações de títulos públicos em mercados primários e secundários.
    Explicação: ambas instituições não realizam negociações no mercado secundário.

    III. CORRETA
    Embora a estratégia do Tesouro Nacional busque o alongamento do prazo da dívida, em contexto de elevação de taxas de juros, essa estratégia tem sua eficácia limitada, pois aumenta o custo de rolagem dos títulos.
    Explicação: nada mais óbvio.

ID
524179
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o setor público no Brasil e os problemas relacionados ao seu financiamento, não é correto afirmar que:

Alternativas

ID
524182
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos sistemas de tributação, avalie as seguintes afirmativas:

I. Pode-se dizer que um sistema tributário é progressivo se sua alíquota média for uma função crescente com relação à renda, ou seja, sua elasticidade-renda é menor do que a unidade.

II. A aplicação de sistemas tributários progressivos ou regressivos não altera o padrão de distribuição de renda, já que as alíquotas utilizadas dependem do nível de renda.

III. Um sistema tributário em que todos pagam uma mesma porcentagem de sua renda como imposto caracteriza um sistema proporcional.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I- A questão diz que para tributo progressivo, a elasticidade-renda é < 1, o que está errado.

    Alíquota média é função crescente com sua renda significa dizer que a alíquota média cresce conforme cresce a renda, tributo progressivo.
       
    Elasticidade-Renda = 1, o tributo é proporcional
    Elasticidade-Renda < 1, o tributo é regressivo
    Elasticidade-Renda > 1, o tributo é progressivo

     
    II- Errado.
    Em um  sistema regressivo, a tributação será menor para quem percebe maior renda.
    Em um sistema progressivo, a tributação será maior para quem percebe maior renda.

    III- Correto. Tributo proporcional, todos pagam a mesma proporção.

  • I. INCORRETA
    Pode-se dizer que um sistema tributário é progressivo se sua alíquota média for uma função crescente com relação à renda, ou seja, sua elasticidade-renda é menor do que a unidade.
    Explicação: elasticidade-renda menor do que a unidade trata-se de tributação regressiva.

    II. INCORRETA
    A aplicação de sistemas tributários progressivos ou regressivos não altera o padrão de distribuição de renda, já que as alíquotas utilizadas dependem do nível de renda.
    Explicação: o uso de sistemas tributários progressivos ou regressivos tem como um dos objetivos justamente alterar o padrão de distribuição de renda.

    III.  CORRETA
    Um sistema tributário em que todos pagam uma mesma porcentagem de sua renda como imposto caracteriza um sistema proporcional.
  • Sobre a alternativa I, fiquei me questionando sobre as afirmações dos colegas acima sobre a ER
    Elasticidade-Renda = 1, o tributo é proporcional
    Elasticidade-Renda < 1, o tributo é regressivo
    Elasticidade-Renda > 1, o tributo é progressivo

    Daí encontrei uma explicação teórica do Heber Carvalho sobre o assunto que sintetiza bem o erro da I:

    Em um sistema de impostos progressivos, as alíquotas média e marginal dos impostos elevam-se com a renda, sendo que a alíquota marginal é naturalmente maior que a alíquota média. Quando a alíquota de imposto marginal aumenta, a alíquota média aumenta, mas de forma mais lenta. Como, no sistema progressivo de impostos, a alíquota marginal cresce à medida que a renda cresce, podemos concluir que esse sistema tem um efeito negativo sobre o incentivo de aumentar a renda. Afinal, para que se esforçar mais e aumentar a renda se, cada vez mais, uma fatia maior dessa renda vai para os bolsos do governo?
    Heber Carvalho - Estratégia
     
    O que eu pude entender:
    Em um sistema tributário progressivo o indivíduo que perceber uma renda maior terá uma maior incidência de imposto. Assim sendo ele poderá optar em perceber esse aumento de renda ou não (sendo uma decisão possível e mutável), e isso só se dá em um ambiente elástico. Assim sendo, a alternativa está incorreta porque ela afirma que a ER<1 (o que não é verdade), pois ela é elástica (ER>1).

    Abs.
  • Meu raciocinio foi assim: Elasticidade renda da tributação: (dT/dR)x(R/T) dessa forma não há garantia que a elasticidade será menor ou maior que 1, ela só não pode ser negativa (neste caso seria regressiva) ou zero (pois seria proporcional).


ID
524185
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Plano de Contas da Administração Pública Federal, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O Passivo Exigível a Longo Prazo (Não Circulante) corresponde às obrigações exigíveis após o término do período corrente. Falsa

    Passivo Circulante - Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação;tenham prazos estabelecidos ou esperados até o término do exercício seguinte; sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles; quando a entidade do setor público for fiel depositário independente do prazo de exigibilidade.

    Passivo não Circulante - Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem classificadas no passivo circulante.

    Plano de Contas Adm. Pública Federal: www.tesouro.fazenda.gov.br

    Gabarito B
  • Vamos observar a redação da questão:

    b) o Passivo Exigível a Longo Prazo corresponde às obrigações exigíveis após o término do período corrente.

    A questão disse que as obrigações exigíveis terminam após o período corrente ,
    SENDO QUE O CERTO É  APÓS O PERÍODO SUBSEQUENTE.

    BONS ESTUDOS!

    Fonte : NBC T 16.2 -  PATRIMONIO PÚBLICO E SISTEMAS CONTÁBEIS


    GABARITO : LETRA "B"
  • Não é possível? Essa letra E está equivocada, se alguém de vcs, meus caros colegas, sabem  um pouco de DVP, hão de concordarem comigo. Mutação Passiva ou da Receita diminui a Situação Líquida do Resultado Patrimonial????? Se a reposta for sim, então por que ela é classificada como uma Variação Qualitativa do Patrimônio, ou seja, aquelas que não afetam o patrimônio, pois se vende um imóvel em contrapartida entra dindim na conta, não ficando nem mais rico e nem mais pobre. Tá errada essa questão!!!!!!! 

    Essa FGV é foda!!!!! teve uma outra questão dessa banca, não me recordo qual, que dizia que insubsistência ativa era a mesma coisa que insubsistência do ativo e sabemos que não é!!!!!! Essa banca está muito equivocada com relação à contabilidade pública.


    Desculpem aí galera, mas foi um desabafo!!!!!!


ID
524188
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Contabilidade Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) a Contabilidade Pública adota o regime de caixa para as receitas e despesasO regime atual apresenta dois enfoques: Enfoque Orçamentário, regime misto - caixa para as receitas e competência para as despesas cfe lei 4.320/64 e Enfoque patrimonial ou contábil - competência para receitas e despesas cfe portaria conjunta 03/2009. Falsa.
    b) o campo de aplicação da Contabilidade Pública inclui a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, bem como Autarquias, Fundações Públicas e Privadas, além de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que participem do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao setor público abrange todas as entidades do setor público. Escopo do campo de aplicação: Integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais (SESC, SESI,SENAI) e os conselhos profissionais (CRC, CREA); Parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos de prestação de contas e instrumentalização do controle social ( As empresas públicas e sociedades de economia mista são regidas pela Lei 6.404/76 e são campos da contabilidade privada ou geral, pública só parcialmente para garantir as prestações de contas, as fundações privadas também obedecem a contabilidade geral (Res. CFC 1.128/2008). Falsa.
    c) as interferências passivas orçamentárias contabilizam a contrapartida de transferências financeiras recebidas pelas unidades, como cotas, repasses e sub-repasses. Interferências passivas são valores
    concedidos por conta de movimentação financeira decorrente da execução orçamentária. Ex: cotas, repasses e sub-repasses. Trasferências recebidas são interferências ativas. Falsa.
    d) as Receitas Extra-Orçamentárias são receitas não previstas no Orçamento, tendo ocorrido ao longo do exercício, podendo gerar acréscimo patrimonial (insubsistência ativa). A insubsistência ativa é uma variação patrimonial que ocasiona o aumento da situação líquida patrimonial em decorrência de uma diminuição do passivo.Falsa.
    e) as despesas públicas no Brasil são classificadas segundo a categoria econômica (correntes ou de capital), o grupo de despesa (investimentos, inversões, etc.), a modalidade de aplicação (aplicação direta ou transferência, por tipo de transferência) e o elemento da despesa (aposentadorias, sentenças judiciárias, etc.). Categoria Econômica/ Natureza de Despesas/ Modalidades de Aplicação/ Elementos da Despesas. Correta.

    Gabarito E


    .d) as Receitas Extra-Orçamentárias são receitas não previstas no Orçamento, tendo ocorrido ao longo do exercício, podendo gerar acréscimo patrimonial (insubsistência ativa).(orçamentária .. Interferências pas
  • SÓ COMPLEMENTANDO O CONHECIMENTO SOBRE O CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO:

    CONFORME A NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO (QUE VIGORAM OBRIGATORIAMENTE A PARTIR DO INÍCIO DE 2010):


    "Campo de Aplicação: espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais"

    ABRANGEM AS:

    Entidades do setor públicoórgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. ou

    Entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.

  • Que o item "E" está correto isso é um fato.

    Entretanto, faço um comentário pertinente acerca do item "D" de modo a contribuir coom os colegas.

    assunto: VARIAÇÃO EXTRAORÇAMENTÁRIA: ATIVA E PASSIVA.

    No caso em tela, a variação seria a ATIVA pelo ingresso de RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS, poderia ocorrer duas situações: superveniência do ativo ou insubsistência do passivo. Acredito que um desses termos colocaria o item "D", ora comentado, como CORRETO.

    Seguindo esse mesmo raciocínio, na PASSIVA, poderiam ocorrer duas situações: superveniência do passivo ou insubsistência do ativo.

     

    Convém lembrar que os temas de superveniência e insubsistência ativo/passivo são temas controversos tratados de diversas formas pelas diversas bancas.

    Convém pesquisar na internet e ver o posicionamento da banca. A fcc/ fgv e cespe seguem o raciocício lógico dos temas. (insubsitência ativa= insubsistência do ativo, superveniência ativa= superveniência do ativo, e por aí vai....seria bom estudar, nesse caso, a posição específica de sua banca!

     

     


ID
524191
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:

I. Em um regime federativo como o brasileiro, um Imposto sobre o Valor Adicionado deveria ser instituído idealmente em nível estadual, para evitar o fenômeno de “guerra fiscal”.

II. A classificação dos tributos segundo a incidência do ônus de pagamento (diretos ou indiretos) é particularmente relevante para a análise da eqüidade, segundo o qual os tributos devem distribuir seus ônus de maneira justa entre os indivíduos.

III. Freqüentemente, impostos indiretos são arrecadados em vários estágios do processo de produção e venda e seus efeitos sobre o consumidor final não são claros, já que dependem de fatores exógenos ao sistema tributário.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Está errado na I:

    I. Em um regime federativo como o brasileiro, um Imposto sobre o Valor Adicionado deveria ser instituído idealmente em nível FEDERAL, para evitar o fenômeno de “guerra fiscal".

    Se fosse instituído em nível estadual a guerra fiscal continuaria. Na realidade o ICMS já é recolhido em maior parte por valor adicionado, onde durante várias etapas da produçao e revenda cobra-se somente o valor que é adicionado ao preço inicial do produto e o total desse valor é repassado para o consumidor final.
  • Gabarito B!

    Abraço

  • Classificação dos tributos quanto à incidência do ônus:

    Direto: o quantum é suportado pelo próprio contribuinte de direito - não há repasse do ônus tributário

    Indireto: o contribuinte de direito repassa o ônus tributário para outrem, que é o contribuinte de fato (que é quem efetivamente paga). Ex.: ICMS

  • No caso do item I, é só imaginar a guerra que já existe entre Estados com o ICMS e os Municípios com o ISS


ID
524194
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos bens públicos e dos princípios de não- rivalidade e de não-exclusividade do consumo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O critério de não-rivalidade estabelece que o consumo do bem por uma parte da coletividade não reduzirá os benefícios à disposição dos demais. Ou seja, uma vez provido o bem público não haverá razão para que os membros do grupo rivalizem para aproveitar os benefícios que ele proporciona, pois todos terão acesso a eles quando desejarem. A praça é um bom exemplo, pois o fato de crianças e jovens a utilizarem não reduz sua oferta para os adultos. Obviamente, o uso intenso da praça pelos jovens pode acarretar uma perda de satisfação dos mais velhos com a praça - por conta do barulho e da agitação, por exemplo. Do mesmo modo, o uso muito intenso de uma via pública pode acarretar congestioinamentos, os quais podem reduzir a satisfação de determinados indivíduos ao utilizá-la. Mas, no limite, todos estarão usando uma praça mais barulhenta e estradas mais congestionadas, de modo que sofrem do mesmo problema.
    Fonte: Economia do Setor Público - Koffi Amouzou
    Devido ao seu consumo ser igual a zero, independente do número de usuários, a resposta correta é a letra "B".

  • Essa questao é de economia e nao contabilidade pública

  • Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Pelo contrário! Podemos ter bens não rivais e excludentes. Neste caso, estaríamos diante de um bem semipúblico. 

    B) Correta. Custo Marginal igual a zero é uma das características da não rivalidade.

    C) Incorreta. Acerca dos bens públicos, o mercado é ineficiente, o que justifica a intervenção do Estado. 

    D) Incorreta. O problema do carona é associado à não exclusão (carona não tem a ver com a não rivalidade)

    E) Incorreta. Bem público é o não rival e não excludente.

     

    Resposta: B


ID
524197
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei 4.320, de 1964, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • o Ativo Permanente, demonstrado no Balanço Patrimonial, compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.  § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa, lei 4320/64.

    Gabarito E
  • Gabarito Correto Letra "E"

    Segue artigos conforme a Lei 4.320/64:

    a) Correta, conforme Artigo 103º
    b) Correta, conforme Artigo 104º
    c) Correta, conforme Artigo 103º, Parágrafo Único
    d) Correta, conforme Artigo 102º
    c) Incorreta, conforme Artigo 105º, Parágrafo 2º


ID
524200
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos agregados monetários, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta incorreta letra C

    Instituições depositárias: bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo, companhias hipotecárias.
    As instituições financeiras não depositárias, como sociedades de arrendamento mercantil, corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários, nessas definições de agregados monetários são consideradas empresas do setor produtivo.

    Fonte: Bacen

    http://www.bcb.gov.br/ftp/infecon/NM-MeiosPagAmplp.pdf
  • Segundo Wikipédia:

    Meios de Pagamento Restritos:

    M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista

    Meios de Pagamento Ampliados:

    M2 =M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias;

    M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic

    Poupança financeira:

    M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez


ID
524203
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Avalie as afirmativas a seguir, considerando o modelo IS-LM em uma economia fechada:

I. Se o governo conduz um aumento do nível de impostos e o Banco Central mantém inalterada a oferta monetária, tudo o mais constante, o resultado é uma diminuição do nível de renda.

II. Se o governo conduz um aumento do nível de impostos e o Banco Central deseja manter inalterada a taxa de juros, tudo o mais constante, deve ser realizado um aumento da oferta monetária.

III. Se o governo conduz um aumento do nível de impostos e se o Banco Central aumenta a oferta de moeda, o nível de renda pode se manter inalterado desde que haja um aumento da taxa de juros, ceteris paribus.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Para um modelo IS/LM para uma economia fechada, temos:

    I) CORRETA
    I) para uma Política Fiscal (PF) recessiva, ou seja, o aumento de impostos ocasiona na diminuição do consumo, resultando na queda da renda. E nenhuma medida de Política Monetária (PM) feita pelo Bacen, temos uma diminuição da taxa de juros e da renda

    II) FALSA
    PF recessiva e para se manter a taxa de juros inalterada, o Bacen deve aplicar a política monetária RECESSIVA

    III) FALSA
    PF recessiva e Bacen aumenta a oferta monetária (PM expansiva). Neste caso a renda não se altera e o juros DIMINUI

    Resposta letra D
  • É só interpretar esse gráfico:



    Lembrando que politicas contracionistas movimentam IS e LM para a esquerda e políticas expansionistas movimentas IS e LM para a direita
  • Apenas para retificar o que o Andre falou sobre o item 3: com deslocamento da IS e LM , ambas para baixo, tem uma queda "dupla" nos juros devido os deslocamentos da IS e LM. Até aqui tudo igual. MAS A VARIAÇAO NA RENDA É INCERTA, POIS COM O DESLOCAMENTO DA IS, houve uma queda na renda, já com o deslocamento da LM a renda aumenta, mas a variaçao final da renda é incerta, pode tanto ficar em um nivel suerior ao inicial como inferior ou o mesmo. 
    Basta fazer os deslocamentos das retas no gráfico cartesiano!!!

    O erro está em dizer que houve um aumento na taca de juros para isso, o que esta errado, pois, como visto, a renda ficará inalterada dependendo do tamanho do deslocamento da IS e da LM.

ID
524206
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a) incorreta pelo seguinte:
    1) O governo decide gastar mais (política fiscal expansionista). O aumento nos gastos do governo aquece a economia. Mais dinheiro rolando, mais transações acontecendo. A renda (o produto nacional) cresce. Graficamente, a curva IS se desloca para a direita. Consequentemente, os juros sobem. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: mesmo com os gastos do governo (política fiscal expansionista) sendo financiados por aumento de impostos (política fiscal contracionista), ainda assim teríamos o deslocamento da curva IS para a direita (com respectivo aumento de juros), PRESUMINDO que os gastos foram em maior magnitude do que o aumento de impostos (caso contrário, teria ocorrido política fiscal contracionista!). 
    2) Se o governo optar por financiar seus gastos através da emissão de títulos públicos, ele emitirá papéis (títulos). Com eles em mãos, o governo vai até o mercado e troca papel por moeda (lembre-se de que ele está em busca de financiamento). Quando ele recebe moeda (dinheiro), na realidade, ele está tirando moeda de circulação da economia. Assim, a emissão de títulos públicos representa política monetária contracionista. Com menos dinheiro em circulação, o dinheiro fica mais escasso e, consequentemente, seu valor sobe (isto é, os juros sobem). Graficamente, a emissão de títulos públicos desloca a curva LM para a esquerda (política monetária contracionista), consequentemente elevando a taxa de juros.
    Resumo da ópera:
    -> Se houver aumento nos gastos do governo:
    1) financiado por aumento de impostos -> aumento na taxa de juros;
    2) financiado por emissão de títulos públicos -> aumento na taxa de juros.

    Portanto, assertiva errada quando diz que "Para um dado nível de renda, se um aumento nos gastos do governo não for acompanhado por um aumento de impostos e o governo financie seu gasto emitindo títulos, o resultado é uma queda na taxa de juros.
  • me corrijam se eu estiver errado, mas ,aparentemente, a C não estaria errada? Visto que o multiplicador, em uma economia fechada, também poderia ser igual a 1?

  • Creio que a alternativa E também esteja errada, pois os multiplicadores do gasto e da tributação possuem numeradores diferentes.

    Y = (C) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1(Y – T)) + I + G + X – M

    Y = c0 + c1Y – c1T + I + G + X - M

    Y(1 – c1) = c0 – c1T + I + G + X – M

    Y = (1 / 1 – c1) * c0 – c1T + I + G + X – M

    Multiplicador dos gastos = (1 / 1 – c1)*G

    Multiplicador da tributação = (-c1 / 1 – c1)*T

    Alguém poderia elucidar isso?

  • A emissão de moeda como meio de aumentar a receita do governo corresponde à imposição de um imposto inflacionário.

    Em um modelo keynesiano simples com economia fechada, considerando Y como o nível de renda da economia e G como o volume de gastos do governo, a expressão ΔY/ΔG é chamada de multiplicador dos gastos do governo e é tal que ΔY/ΔG > 1.

    Quanto menor a propensão marginal a consumir dos consumidores, menor o valor do multiplicador dos gastos do governo.

    O valor do multiplicador dos gastos do governo e do multiplicador da tributação dependem das mesmas variáveis.


ID
524209
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do mercado monetário, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra a

    Vamos solucionar este exercício por meio de fórmulas que nos auxiliarão comprender a relação entre oferta monetária (M1) e Base monetária (BM):

    M1 = Kb * BM
    Em que Kb = Multilplicador bancário

    Portanto a oferta monetária depende da base monetária.

    BM = PMPP + ET
    Kb =         1           
               1 - d(1-r)

    Kb = depende da fração de depósitos à vista no bancos comerciais (d) e da prorção total de encaixe que os bancos devem realizar, tais como o recolhimento compulsório feito pelo Bacen (RC) mais o Recolhimento Voluntário (RV) e existe uma parcela dos depósitos que devem ser mantidas sob o caixo do banco comercial. A Soma dos 3 entraves equivale a ET.

    d = DV/M1  e R = ET/ DV
    DV = Depósitos à Vista

    Portanto Kb depende de d e r, logo M1 depende de Kb
  • Alguém sabe qual é o erro da letra D ?
  • Letra D:

    Ocorre dimuição da oferta de encaixes reais.

  • Letra D:

    O aumento repentino da oferta monetária pelo Banco Central, supondo preços flexíveis,
    diminui a oferta de encaixes reais e diminui a taxa de juros de equilíbrio.
  • Se a expressão "criar moeda" fosse substituída por "emitir moeda", o item "e" estaria correto?
  • Caiobrasil,


    Não. O erro da alternativa "e" está em dizer que é capacidade exclusiva do BACEN.

    Observe:


    "1.  A coexistência da moeda do banco central e dos bancos comerciais nos sistemas de pagamento

     

    A moeda é fundamental para o funcionamento de uma economia moderna. Uma característica comum às economias desenvolvidas é a ampla variedade de meios de pagamentos e de formas de moeda utilizadas. Há também uma faixa ampla de agentes  econômicos cujos passivos funcionam como moeda. Os emissores de moeda mais comuns são os bancos centrais, que fornecem moeda na forma de papel-moeda e de seu passivo representado por depósitos, e os bancos comerciais, que geralmente emitem moeda privada (moeda de banco comercial) na forma de responsabilidades relacionadas com os depósitos neles efetuados."  

    "http://www.bcb.gov.br/htms/spb/O%20Papel%20do%20Dinheiro%20do%20Banco%20Central%20nos%20Sistemas%20de%20Pagamento.pdf"
  • A)correta por definição.

    b)a quantidade demandada de encaixes monetários reais é positivamente relacionada com a renda. Esta é a chamada demanda transacional por moeda.

    c) o equilíbrio de curto prazo no mercado monetário, supondo que a oferta de moeda possa variar, é atingido pela variação da oferta de moeda mesmo. O Banco central não pode interferir DIRETAMENTE na taxa de juros, o COPOM propõe a meta da SELIC e o BACEN altera a oferta monetária para adequar os juros.

    d)o aumento repentino da oferta monetária pelo Banco Central, supondo preços flexíveis, aumenta a oferta de encaixes NOMINAIS e diminui a taxa de juros de equilíbrio. A questão se refere a encaixes reais que na verdade diminuem.

    e) Banco comerciais, ou instituições que captem depósitos à vista também criam moeda. Não é exclusividade do BACEN.


ID
524212
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o multiplicador monetário e a determinação da oferta de moeda, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra D

    Quanto maior o multilpicador monetário (Kb) maior serão os meios de pagamento da economia (M1).
    M1 é composto do papel-moeda na mão do público (PMPP) e títulos de alta líquidez. Quando se aumenta M1, se aproxima do caso "Armadilha da Liquidez", são os casos em que a curva LM apresentam elasticidade infinita (curva deitada ou horizontal). Isso ocorre, principalmente, quando as taxas de recolhimento (Rc) impostas pelo Bacen aos bancos comerciais são baixas.

    Letra a incorreta
    A relação Kb e r são inversalmente proporcionais:

    Kb =         1           
                 1 - d(1-r)

    Kb = depende da fração de depósitos à vista no bancos comerciais (d) e da prorção total de encaixe que os bancos devem realizar(r).

    d = DV/M1  e r = ET/ DV
    DV = Depósitos à Vista
    Kb = Multilplicador bancário

    letra b incorreta

    A velocidade da circulação da moeda rege sob a teoria clássica econômica

    letra c incorreta
    para d = 0,15
    r = 0,1

    Kb = 1,156

    Letra e incorreta
    O Bacen tem a competência exclusiva na emissão de moeda do páis.

  • Por que neste caso a definição de múltiplicador bancário se restringe aos Bancos Comerciais? Não seria mais correto dizer que todas as Instituições Financeiras Monetárias definem a expansão ou o limite do crescimento de liquidez da economia através do multiplicador?


ID
524215
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da política monetária, avalie as afirmativas a seguir:

I. Reduções da taxa de redesconto do Banco Central são um dos instrumentos da política monetária para expandir a oferta de moeda.

II. Quando o Banco Central vende títulos ao público, a quantidade de moeda corrente em circulação diminui, e, portanto, a base monetária também se reduz.

III. Estabelecida a relação entre a taxa de juros desejada e a taxa de juros prevalecente no mercado na ausência de intervenções, se o Banco Central liquida operações de compra de moeda estrangeira, tudo o mais constante, surge a necessidade de compensar o aumento da oferta monetária por meio, por exemplo, da compra de títulos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o gabarito definitivo divulgado no site da FGV, essa questão teve o gabarito trocado para B.
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "B", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Resposta do professor Alex Mendes:

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=mp5JcSpjSM04jLrMO-ttcTn2CCbrgln6ykuiPyMkAjE~

    Comentários:
    I - A taxa de redesconto é a cobrada pelo BC para empréstimos de curto prazo aos bancos comerciais. Assim a eventual redução da taxa, induz ao aumento da disponibilidade de moeda na economia, que atenderá a demanda de consumo e investimento, tendendo ao crescimento do produto e da renda. (correta).

    II - Quando o BC vende títulos públicos ele estará enxugando a liquidez do mercado, uma vez que, com a venda a juros convidativos, o custo de oportunidade de se manter encaixes monetários será maior, tendendo a reduzir a base monetária. (correto)

    III - Se o BC liquida operações de compra de moeda estrangeira, teremos uma ampliação da base monetária e caso compre títulos haverá ainda mais liquidez em moeda nacional no mercado, portanto o correto não seria a compra de títulos e sim sua venda. (incorreta)

    Gabarito B








  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Amanda Aires

    I – Correto. Sem segredos. Reduções na taxa de redescontos tornam os bancos comerciais mais propícios a tomar empréstimos com o Bacen. Sendo assim, podem ser usadas como política monetária expansiva

    II  –  Correto.  A  venda  de  títulos  ao  público  retira  moeda  de  circulação.  Logo, pratica-se  política  monetária  contracionista  através  da  redução  da  base monetária. 

    III – Incorreto. Não há esta necessidade, quando se considera a não intervenção do  Bacen  no  mercado.  A  liquidação  de  operações  de  compra  de  moeda estrangeira não exige outra medida compensatória neste contexto.

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q392823

  • "e, portanto, a base monetária também se reduz" -> mas a base monetária não se reduz! O dinheiro depositado no BCB faz parte da base monetária.


ID
524218
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo sobre o Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil:

I. O Banco Central é um órgão normativo e executivo do Sistema Financeiro Nacional e tem como uma de suas funções estabelecer as disposições que regulam o funcionamento do Sistema no que diz respeito à emissão de moeda.

II. É função do Conselho Monetário Nacional regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos.

III. É uma atribuição do Banco Central receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra e correta

    Apenas a afimativa I está incorreta: O Bacen é apenas um orgão executivo e não um orgão normativo como o CMN
  • O CMN que é um órgão normativo Máximo do Sistema Financeiro. Ele que cria as regras gerais.

    Já o Bacen executa as regras e não pode bater de frente com o CMN. 

    Espero ter ajudado!

  • O BACEN é, também, órgão regulador, pois regula a Compensação de Cheques e Outros Papéis.

    O erro da I é dizer que o BACEN estabelece as disposições que regulam o funcionamento do Sistema no que diz respeito à emissão de moeda. Quem estabelece as disposições é o CMN.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Questão desatualizada se nos basearmos na lei da criação do CMN.

    I. O Banco Central é um órgão normativo e executivo do Sistema Financeiro Nacional e tem como uma de suas funções estabelecer as disposições que regulam o funcionamento do Sistema no que diz respeito à emissão de moeda. Dentro do mercado de capitais, crédito e câmbio, o órgão normativo é o Conselho Monetário Nacional.

    II. É função do Conselho Monetário Nacional regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. Não é mais! Lei nº 4.595/1964: "Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: II - Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais; III - Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;" (AMBOS OS DISPOSITIVOS FORAM REVOGADOS pela LC nº 179/ 2021). Vide: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4595.htm

    III. É uma atribuição do Banco Central receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias. Lei nº 4.595/1964: "Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil: IV - receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2° do art. 19."

    Assim, hoje a reposta é a letra D.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
524221
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Questão incorreta : Letra b

    A Carga Tributária Líquida (CLT) corresponde a soma dos impostos Diretos (ID),   Indiretos (II),  Outras Receitas Correntes do Governo (ORCG)  e subtraindo dos impostos diretos as transferências para as familías e dos impostos Indiretos os subisídios. A soma total destes 5 elementos dividido pelo PIB confere a Carga Tributária Líquida.

ID
524224
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo IS-LM em uma economia fechada, dado o nível geral de preços, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta incorreta: letra B

    Tanto a Política Monetária para a curva LM, quanto a política fiscal para a curva IS, se afetam consideravelmente em relação a declividade (elasticidade) da curvas LM/IS.

    Assim, para uma curva LM mais elástica, maior será o efeito resultante da PF.

    Imaginem uma curva LM mais elástica possível (caso da letra C), seja ela perfeitamente elástica (curva LM deitada). Para uma polítiva IS expansiva, temos um aumento na renda proporcional ao aumento de um dos fatores da política fiscal (C + I + G ) sem efeito crowding out. E o nível geral de preços não se alterá.
  • Pessoal,
    para mim a alternativa "B" esta correta.
    Se a demanda por moeda for muito sensível (elástica) em relação à taxa de juros, uma pequena alteração na taxa tem um grande efeito sobre a demanda. Portanto a política monetária é mais eficaz.
    Eu marcaria a alternativa "D" como errada.
    Alguém tem algo a falar sobre isso? 
  • Na verdade, quanto mais elástico, menor a variação na demanda decorrente de alterações.

    Para simplificar podes pensar no caso extremo, em que a taxa de juros de juros é totalmente elástica. Nesse caso ocorre a Armadilha da Liquidez, caso em que variações da taxa de juros não conseguem afetar a política monetária, e por conseguinte a demanda.
  • Pessoal,

    Na verdade essa questão contém um erro:

    Falar que a demanda por moeda é elástica em relação à taxa de juros (como diz a alt.B) é diferente de falar que a RENDA é elástica em relação à taxa de juros. Enquanto essa segue a IS-LM, aquela depende da renda nos fatores transação e precaução e do inverso da taxa de juros no motivo especulação. A armadilha de liquidez acontece na relação juros-renda e não na relação juros-demanda de moeda.

  • Resposta: B (alternativa contendo informação errada)
    Antes de mais nada, convém salientar que a eficácia das políticas fiscal e monetária depende da magnitude da alteração da renda que elas proporcionarem. Em outros termos, quanto maior a alteração na renda, mais eficaz será a política monetária ou a política fiscal.
    O equilíbrio no mercado monetário ocorre quando a oferta de moeda (M) é igual à demanda por moeda (L). Considerando-se que a demanda por moeda está subdividida em demanda por moeda motivo transação (Lt) e demanda por moeda motivo especulação (Le), obtém-se:
    M = Lt + Le
    Sabe-se que Lt é diretamente proporcional à renda, enquanto Le tem uma relação negativa com a taxa de juros.
    Ao se analisar a economia por meio do modelo IS-LM, a taxa de juros é o elo de ligação entre o mercado monetário, cujo equilíbrio é representado pela curva LM, e o mercado de produtos, cujo equilíbrio é representado pela curva IS. No mercado de produtos, a taxa de juros influencia negativamente o investimento, de modo que, quanto menor for a taxa de juros, maior será o investimento.  
    O item (b) afirma que "quanto mais elástica for a demanda por moeda à taxa de juros, mais eficaz será a política monetária". 
    Para se compreender o erro dessa assertiva, considere-se uma política monetária expansiva, com aumento da oferta monetária, M. Como M = Lt + Le, haverá um aumento concomitante de Lt e Le; e, consequentemente ao aumento de Le, pode-se deduzir que ocorrerá uma diminuição da taxa de juros. De acordo com o enunciado, a demanda por moeda é muito sensível à taxa de juros, o que significa dizer que uma pequena diminuição na variação percentual da taxa de juros implicará um grande aumento na variação percentual da demanda especulativa por moeda. Assim, se houver uma política monetária expansiva, o aumento na oferta de moeda acarretará um aumento na demanda por moeda motivo especulação, e haverá, para o caso em tela, uma PEQUENA diminuição na taxa de juros, visto que a demanda por moeda é elástica em relação aos juros - pequena variação nos juros produz grande variação da demanda especulativa. Como houve uma pequena variação nos juros, isso implicará uma menor mudança no investimento, acarretando menor  mudança na renda da economia, ou seja, haverá MENOR eficácia da política monetária.
    Em resumo, considerando-se uma política monetária expansiva, o deslocamento para a direita da curva LM implicará uma queda nos juros. Se a queda nos juros for pequena, isso produzirá um pequeno impacto na renda da economia, o que significa dizer que a política monetária não será muito eficaz.
    Em termos do modelo IS-LM, a LM tenderá ser mais horizontal, menos inclinada, o que diminui a eficácia da política monetária.
  • Analisando os demais itens:
    (A) CORRETO. Considere-se uma política monetária expansiva que produza uma diminuição nas taxas de juros. Com uma pequena diminuição percentual dos juros, haverá um grande aumento percentual dos investimentos, no caso dessa variável ser muito sensível à taxa de juros. O aumento dos investimentos impactará positivamente na renda, que é a medida da eficácia da política em tela. Em termos do modelo IS-LM, isso implica dizer que a curva IS tenderá ser pouco inclinada (mais horizontal).
    (B) INCORRETO
    (C) CORRETO. Em termos do modelo IS-LM, a "armadilha da liquidez" ocorre quando a LM é horizontal. Em situação de taxas de juros muito baixas, as famílias tendem a reter muita moeda, porquanto a aplicação em ativos é desfavorecida pelos juros baixíssimos. Em vista da grande liquidez da economia, a política monetária perde totalmente sua eficácia, pois uma expansão da oferta monetária não será capaz de reduzir a taxa de juros, e toda quantidade de moeda será mantida pelo público de forma especulativa. Nesse caso, somente a política fiscal terá eficácia. Supondo um aumento dos gastos públicos em uma política fiscal expansiva, a variação de renda será exatamente igual ao produto do multiplicador keynesiano pela variação de gastos públicos, o que configura eficácia máxima à política fiscal, uma vez que não ocorrerá o efeito "crowding-out".
    (D) INCORRETO. O multiplicador de gastos do governo (kg) influencia a inclinação da curva IS. Quanto menor o multiplicador de gastos, mais inclinada - mais vertical - será IS. Na situação extrema em que IS é vertical, a política monetária é totalmente ineficaz. Assim, quanto menor o multiplicador keynesiano - mais vertical a IS -, menor será o efeito de uma contração da oferta de moeda, a política monetária restritiva.
    (E) CORRETO. A propensão marginal a poupar influencia o multiplicador keynesiano que, por sua vez, relaciona-se com a inclinação da curva IS. O aumento da propensão marginal a poupar diminui a magnitude do multiplicador keynesiano, tornando a curva IS mais inclinada. Quanto mais inclinada for a IS, menor será a eficácia da política monetária. Em resumo, a assertiva está correta ao afirmar que a eficácia da política monetária depende da magnitude da propensão marginal a poupar.

    Por existirem dois itens incorretos, a questão deveria ter sido anulada pela Banca Examinadora da FGV.

  • Ao meu ver a questão está correta.

    Em relação a letra (D), quanto menor o multiplicador maior a sensíbilidade da taxa de juros em relação à renda. E consequentemente, maior eficiência da política monetária.
    Na verdade, a letra (E) diz a mesma coisa que a letra (D), já que propensão marginal a poupar = 1 - propensão marginal a consumir. Em outras palavras, aumentando a propensão marginal a poupar se diminui a propensão marginal a consumir e consequentemente diminui-se o multiplicador.
  • (D)
    Como já comentado pelo colega José: quanto menor o multiplicador, mais inclinadada a curva IS (mais inelástica à taxa de juros / mais elástica à renda).
    Dessa forma, o efeito da politica monetária é nulo na renda, porém o efeito no aumento da taxa de juros (contração da oferta) é máximo!
    E deve ser esse o interesse do governo (aumentar os juros para, por exemplo, reduzir a inflação). Afinal, não deve ser intenção do governante diminuir a renda. 

ID
524227
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os diferentes métodos utilizados para auxiliar na decisão da seleção de projetos, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
524230
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. A sustentabilidade da política fiscal depende do resultado primário, da taxa real de juros e da taxa de crescimento do produto.

II. Se, em um determinado ano, a taxa real de juros foi equivalente à taxa de crescimento do PIB, pode-se afirmar que a relação da dívida/PIB manteve-se constante.

III. A existência de um déficit primário é incompatível com a constância da relação dívida/PIB.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C correta

    Questão mais de finanças pública que macroeconomia.

    Afirmativa II está incorreta, pois a necessidade de financiamento do Setor Público depende (NFSP) não só do fator juros real (JR), mas também da correção monetária e do câmbio (CMC)e do Resultado Primário (RP):
    NFSP = JR + RP + CMC

    Afirmativa III está incorreta, pois a existência de um déficit primário é ser compatíve com a constâcia da relação Dívida/PIB.
  • A afirmativa 3 está errada, porque:
    Considerando tudo mais constante, que  todo o défict é financiado por endividamento e que a única variável que aumenta a dívida é o défict primário,

    Se o PIB crescer em proporção igual ao défict primário, teremos a relação dívida/PIB constante.

ID
524233
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os resultados das contas públicas, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta incorreta letra D

    Questão que aborda finanças públicas e a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP)

    Resultado primário equivale os recursos que o governo necessita captar menos seus gastos, sendo o RP: Tributos (Impostos Diretos + Impostos Indiretos) - Gastos (transferências as familías + subsídios + gastos governamentais)

    RP = T - G
  • A alternativa incorreta é a letra D, pois é o resultado nominal que indica o montante financeiro que o setor público necessitou captar para realização da despesa.
  • A letra B também está errada.
    O resultado nominal é o resultado operacional mais despesas com inflação e correção cambial.
  • Betania, acredito que a alternativa B está incompleta, mas não errada.
    Cuidado na prova!!! Essas pegadinhas que nos tiram pontos preciosos.....
  • na letra C:

    A VARIAÇÃO CAMBIAL já não está incluída nos JUROS NOMINAIS?
    Já que JUROS NOMINAIS = VARIAÇÂO MONTERIA E CAMBIAL + JUROS REAIS

    Assim, quando a questão fala ALÉM das despesas com juros nomiais, inclui=se a variação cambial, ela estaria errada, pois a  variação cambial já estaria dentro dos juros nominais. 

    fiquei confuso com essa alteranativa

     


ID
524236
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e suas Emendas, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B por que foi generalizado 50% para as diferentes esferas. De acordo com a LRF:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
    I - União: 50% (cinqüenta por cento);
    II - Estados: 60% (sessenta por cento);
    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
  • Fundamentação da letra "e"

    Lei de Responsabilidade Fiscal

    CAPÍTULO VI

    DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

    Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.
    § 1o A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.
  • A letra b, está muito generalizada. Existem entes que tem limites de 60%


  • União 50%

    Estados 60%

    Municipios 60%

  • Letra B.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC – Analista Previdenciário – Administrativa – MANAUSPREV - 2015) No Município de Cocal da Mata a despesa total

    de pessoal apurada em 31/12/2014 está abaixo do limite percentual exigido na Lei Complementar nº 101/2000.

    Assim no âmbito  dos Municípios,  a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, NÃO poderá exceder

    os percentuais da receita corrente líquida em 49%.

     

    A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida do ente da federação: 50% (União), 60% (Estados) e 60% (Municípios).

     

    Resposta: Errada

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Gente que história é essa de

    no que diz respeito aos gastos públicos com educação e saúde, foram estabelecidos, respectivamente, valores mínimos de gastos nacionais anuais por aluno, de acordo como o nível de ensino, e um percentual de 15% da receita de impostos e transferências a ser atingido pelos Municípios.


    tem isso na LRF????


ID
524239
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os tributos, avalie as seguintes afirmativas:

I. A parcela de um imposto que é repassada aos consumidores depende das elasticidades da oferta e de demanda do mercado envolvido.

II. A imposição de um imposto sobre os insumos utilizados em um processo produtivo causará um aumento no preço do produto final se a demanda por esses insumos for perfeitamente elástica.

III. Supondo que a utilidade marginal da renda monetária aumente com o acréscimo de renda, um padrão monetário com ênfase em tributos indiretos não satisfaz ao princípio da eqüidade.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta pelo gabarito: letra B
    Minha resposta: Letra C

    Alguém pode me ajudar a resolver o Item III?

    Questão inerente à Macroeconomia e entitulado em Finanças Públicas. Minhas considerações sobre os itens II e III:

    II) Relativo ao ônus dos tributos indiretos, eles incidem na circulação e fabricação de bens e prestação de serviços (ICMS, IPI, ISS). Existe a possibilidade de repasse aos consumidores que é "para frente" e aos fornecedores ou trabalhadores "para trás".
    T = Tv + Tc
    T = Tributo Indireto;
    Tv = Ônus aos Vendedores;
    Tc = Ônus aos Consumidores.
    Paga mais aquele que tiver a curva mais inelástica (pouca sensibilidade relativos ao preço), seja pela oferta ou demando do produto.

    A demanda por insumos é uma demanda proveniente do vendedor, como tal demanda é perfeitamento elástica o ônus tributário recairá inteiramente sobre os fornecedores (para trás) o que não resultará no repasse para o produto final "para frente".

    III) O significado da expressão "a utilidade marginal de renda monetária aumenta com o acréscimo da renda" equivale dizer que quanto mais a pessoa ganha, menor é o peso do imposto sobre sua renda.

    A ênfase em impostos indiretos aborda um tributo do tipo "ad valorem", tal imposto é regressivo, pois ele onera independentemente quem compra, seja um rico comprando um bem ou um pobre, ambos pagarão o mesmo ônus tributário, sendo assim, é um imposto regressivo.

    Acredito que neste sistema não satisfaz a nenhum princípio de equidade (tributo deve ser justo e se deriva no princípio da capacidade contributiva), visto que os tributos são pagos de forma igual por consumidores economicamente desiguais.
    Pode-se dizer que tal medida baseia-se no princípio da Neutralidade, mas estaria estrapolando o que foi pedido...


  • Para mim também seria correto  a opção B. 

    O tributo descrito em III, é eficiente, uma vez que onera mais quem tem menor utilidade marginal da renda.

    Mais uma vez um erro da FGV.
  • Gostaria de tirar minha dúvida.

    Na respectiva frase "a utilidade marginal da renda monetária aumenta com o acréscimo de renda", não se refere ao poder de compra ?

    Porque acredito a utilidade marginal se refere a um maior poder aquisitivo decorrente do aumento da renda e não que o imposto possui menor efeito sobre a renda. Pois o imposto pode ser constante, progressivo ou regressivo e isso não é dito na questão.
  • Não é Finanças Publicas nem Macroeconomia. É Microeconomia
  • Em relação ao item III, encontrei uma explicação sucinta porém esclarecedora no Fórum Concurseiros
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=271410&langid=1

    1) Se a utilidade marginal da renda aumenta com o acréscimo de renda: Maior consumo, pois "teremos mais dinheiro para gastar"
    2) Os tributos indiretos são pagos por aqueles que os consome (ex: ICMS): Assim, "tendo mais dinheiro para gastar" consumiremos mais bens.
    3) Consumindo mais bens: pagaremos mais impostos.
    4) Quem compra mais, paga mais impostos. Quem compra menos, paga menos impostos. (PRINCÍPIO DA EQUIDADE FOI SATISFEITO).

    Abs.
  • Sobre o item III:

    Os impostos indiretos (que incidem sobre bens e serviços, como o ICMS, IPI, etc.) são classificados normalmente como regressivos, porque quem possui menor renda gasta uma proporção maior dos seus rendimentos em imposto, o que fere o princípio da equidade (que as pessoas tem que fazer o mesmo sacrifício).

    Por outro lado, os impostos progressivos (como o imposto de renda) são normalmente considerados como equitativos, pois quem tem mais recursos financeiros, paga um porcentual maior de impostos. 

    Essa classificação (impostos regressivos ferem a equidade, e os impostos progressivos não) é justificada pelos economistas através da Utilidade Marginal da Renda decrescente: quanto maior for sua renda, menor será o acréscimo na sua utilidade, se você passar a receber mais uma unidade monetária. Explicando melhor, para uma pessoa cuja renda é 100 reais, um ganho de mais 100 reais promove uma utilidade muito alta. No entanto, para uma pessoa que tem renda de 1 milhão, o ganho de mais 100 reais praticamente não altera a utilidade desta pessoa. 

    Ou seja, para que tanto o pobre quanto o rico façam o mesmo sacrifício (percam a mesma utilidade) é necessário tributar mais quem tem mais renda. Os impostos progressivos só são equitativos porque a UMg da Renda é decrescente.

    Segundo o exercício, a UMg da Renda é crescente. Ou seja, para que todos façam o mesmo sacrifício, devemos inverter o raciocínio, ou seja, é necessário tributar mais quem recebe menos! Desta forma, os impostos indiretos, que são regressivos, atenderiam sim ao princípio da equidade.

  • se a renda e a utilidade aumenta com o aumento da renda, o consumo tb sera aumentado. 
    como o consumo aumentou, o pgto de tributos indiretos tb aumentara.
    quem consome mais, paga mais imposto > principio da equidade atendido.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/direito-tribut%C3%A1rio/64054-consultor-de-or%C3%A7amentos-senado-federal-2008-fgv-imposto


ID
524242
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Federalismo Fiscal, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O Título VI  da CF/88 trata especificamente da questão tributária e direcionamento da arrecadação bem como o art. 157-CF/88 introduz como deverão ser repartidas as recitas daí decorrentes, estabelecendo percentuais taxativos do valores a serem repassados, não há portanto sobreposição de competências, pelo contrário, as tributações são trabalhadas isoladamente por cada pessoa da união, a exemplo do icms pelos estados, inclusive com alícotas diferenciadas - o que causa a chamada guerra fiscal entre os estados visando atrair investimentos em setores industriais e de serviços.
  • De fato a alternativa correta é a C, já que a CF/88 define a atribuição de cada ente no sistema tributário. Porém, fiquei meio encucado com a D e encontrei o seguinte texto:

    http://www.bc.furb.br/docs/MO/2006/305160_1_1.pdf
    Veja a página 32.

    Assim, o Brasil possui a característica única de possuir dois impostos sobre o consumo e a circulação (IPI e ICMS), do tipo valor agregado, com bases que às vezes se sobrepõem. Tais impostos são administrados por diferentes níveis de governo. Tal constatação também pode ser parcialmente estendida ao ISS, que muitas vezes se confunde com o ICMS. 
     
    Abs.

ID
524245
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, para que as emendas ao projeto de lei orçamentária apresentadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO sejam aprovadas, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C

    a) (ERRADO) que sejam indicados os recursos necessários sendo admitidos os provenientes de anulação de despesas, inclusive (excluídas) as que incidam sobre serviço da dívida.
    CF/88. Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: b) serviço da dívida;

    b) (ERRADO) que sejam compatíveis com o plano plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com a Lei de Responsabilidades Fiscal.
    CF/88. Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    c) (CERTO) que sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com dispositivos do texto do projeto de lei.
    CF/88. Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    d) (ERRADO) que sejam relacionadas a despesas sujeitas a cumprimento de limites mínimos obrigatórios estabelecidos na Constituição.
    CF/88. Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

    e) (ERRADO) que sejam compensadas com recursos provenientes de anulação de despesas com pessoal e seus encargos.
    CF/88. Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,

    excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

     

  • Os relatores somente podem apresentar emendas para corrigir erros e omissões de ordem técnica e legal, recompor, total ou parcialmente, dotações canceladas e atender às especificações do Parecer Preliminar.
  • Letra C.

     

    Comentário.

     

    a) Errada. Para a aprovação de emendas, devem ser indicados os recursos necessários sendo admitidos os provenientes

    de anulação de despesas, excluindo as que incidam sobre serviço da dívida.

     

    b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser

    aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. Naturalmente as

    emendas também não podem contrariar a LRF, porém a questão exige exatamente o que está disposto na CF/1988.

     

    c) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem podem ser relacionadas

    com a correção de erros ou omissões ou com dispositivos do texto do projeto de lei.

     

    d) Errada. Não podem ser aprovadas emendas que contrariem os percentuais mínimos obrigatórios estabelecidos na

    CF/1988. Por exemplo, uma emenda não pode retirar recursos da Educação de forma que o valor mínimo exigido na
    CF/1988 não seja respeitado.e) Errada. Para a aprovação de emendas, devem ser indicados os recursos necessários

    sendo admitidos os provenientes de anulação de despesas, excluindo as despesas com pessoal e seus encargos.

     

     

     

    Resposta: Letra C

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; OU

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    É NECESSÁRIO? A meu ver, o "ou" ali é o ponto-chave. Tanto pode ser "que sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com dispositivos do texto do projeto de lei" como pode ser que "indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas..."

    Meu raciocínio está correto? Para mim, questão sem resposta certa.

    Bons estudos!


ID
524248
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Resolução 001/2006 apresenta as classificações das emendas com suas definições.

Assinale a alternativa que apresente a emenda com a respectiva definição.

Alternativas
Comentários
  • As emendas à despesa são classificadas como de remanejamento, de apropriação ou de cancelamento.

    Emenda de remanejamento é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte exclusiva de recursos, a anulação equivalente de dotações constantes do projeto, exceto as da Reserva de Contingência. Com isso, somente poderá ser aprovada com a anulação das dotações indicadas na própria emenda, observada a compatibilidade das fontes de recursos.

    Emenda de apropriação é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte de recursos, a anulação equivalente de valores da Reserva de Recursos ou outras dotações definidas no Parecer Preliminar.

    Emenda de Cancelamento é a que propõe, exclusivamente, a redução de dotações constantes do projeto. 

     
  • Resposta: A

    Com o comentário acima não sobra muito o que dizer. Apenas acrescento que não existem as emendas mencionadas nas alternativas b e e.

ID
524251
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Complete as lacunas do texto com os dados apresentados a seguir. A _________________________ será composta dos eventuais recursos provenientes da _____________________________, da __________________ e outros definidos no parecer preliminar, deduzidos os recursos para atendimento de emendas individuais de despesas obrigatórias e de outras despesas definidas naquele parecer.
I. reserva de contingência
II. reestimativa das receitas
III. reserva de recursos

Assinale a seqüência que complete corretamente as lacunas acima.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    É duro ter que estudar tanto para ter que enfrentar questões tão ridículas como essa. Em uma prova para Consultor é uma obscenidade que apareçam questões do tipo "copia e cola", como é o caso dessa. Até mesmo porque caso se inverta a ordem dos termos I e III, a questão não fica incorreta, apenas coloca em ordem diferente da que está na norma.

    Refere-se ao art. 56 da Resolução 01/2006 do Congresso Nacional: http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/Legisla_CMO/resolucao01_2006cn.pdf

    Art. 56. A Reserva de Recursos será composta dos eventuais recursos provenientes da reestimativa das receitas, da Reserva de Contingência e outros definidos no Parecer Preliminar, deduzidos os recursos para atendimento de emendas individuais, de despesas obrigatórias e de outras despesas definidas naquele Parecer.
    Parágrafo único. Não integram a base de cálculo do caput os recursos provenientes de autorizações de cancelamentos seletivos contidas no Parecer Preliminar que dependam de avaliação posterior dos Relatores.


  • Apoiado.

    Triste ver, em uma prova que deveria ser séria, uma questão que mede tão pouco...

    Faz parte. 

    Bons estudos.
  • Caro Cyro,


    Pena que mesmo sendo uma questão de "copia e cola", ainda tem que erra.


    Resposta correta Letra "C".


    Bons estudos.
  • Também acho triste
    Mas eu aprendi a aceitar que concurso público existe para ELIMINAR pessoas e não para qualificá-las 

  • Questão ridícula mesmo, já que é pra eliminar o candidato, então poder-se-ia fazer uma questão do tipo: ligue os pontinhos, descubra qual a imagem e marque a alternativa correta:

    Tendo em vista os estádios da Copa do Mundo no Brasil, a figura acima representa:
    a) O excesso de arrecadação tributária
    b) O mascote de uma das seleções participantes
    c) Um elefante branco
    d) O garoto-propaganda dos produtos Cica.
  • A sequência III. II, I (c) e III, I, II (e) não significam a mesma coisa não?????? Porque só em trocar a posição de reestimativa de receita e reserva de contingência não altera nada o entendimento do texto legal. Sinceramente, não dá pra entender!!

  • Q!ual a lógica de ter q ser II e I e  não I e II...que doença...

  • Não é possível isso. Inacreditável. São questões como essa que fazem a gente pensar se o concurso tem fraude.


ID
524254
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Resolução 01/06, não é atribuição do Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão literal da resolução 01/06 do Senado, a saber:

    Art. 18. Serão constituídos os seguintes comitês permanentes:
    I - Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária; ...


    ...
    Art. 22. Ao Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária cabe:

    I - acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira, inclusive os decretos de limitação de empenho e pagamento, o cumprimento das metas fixadas na lei de diretrizes orçamentárias e o desempenho dos programas governamentais; LETRA A CORRETA


    II - analisar a consistência fiscal dos projetos de lei do plano plurianual e da lei orçamentária anual; LETRA B ERRADA,  a questão adicionou "da Lei de Diretrizes Orçamentárias e dos planos de longa duração."

    III - apreciar, após o recebimento das informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União para o período respectivo, e em relatório único, os Relatórios de Gestão Fiscal previstos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000; LETRA C CORRETA

    IV - analisar as informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União acerca da execução orçamentária e financeira, bem como do acompanhamento decorrente do disposto no inciso I do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000; LETRA D CORRETA

    V - analisar as demais informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União, exceto as relativas a obras e serviços com indícios de irregularidades e as relativas à receita. LETRA E CORRETA

     

  • É uma questão que envolve um estudo mais aprofundado. Mas nesses casos, para quem não estudou, também dá pra ser um pouco intuitivo, veja: perceba que o Comitê é responsável pelo acompanhamento da execução. Logo, a alternativa errada seria a que refere-se à competência diversa.

    Nesta questão é a letra b), pois é a única que trata de plnejamento/discussão ao invés de tratar da execução.

  • Art. 22. Ao Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária cabe:

    I - acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira, inclusive os decretos de limitação de empenho e pagamento, o cumprimento das metas fixadas na lei de diretrizes orçamentárias e o desempenho dos programas governamentais; LETRA A CORRETA

    II - analisar a consistência fiscal dos projetos de lei do plano plurianual e da lei orçamentária anual; LETRA B ERRADA, a questão adicionou "da Lei de Diretrizes Orçamentárias e dos planos de longa duração."

    III - apreciar, após o recebimento das informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União para o período respectivo, e em relatório único, os Relatórios de Gestão Fiscal previstos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000; LETRA C CORRETA

    IV - analisar as informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União acerca da execução orçamentária e financeira, bem como do acompanhamento decorrente do disposto no inciso I do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000; LETRA D CORRETA

    V - analisar as demais informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União, exceto as relativas a obras e serviços com indícios de irregularidades e as relativas à receita ----> se tem irregularidade, por que perderia tempo avaliando?LETRA E CORRETA


ID
524257
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:

I. A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita cujo relatório será votado após a apresentação do Relatório Preliminar.

II. A proposta de modificação do projeto de Lei Orçamentária Anual enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO.

III. A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento do projeto, para as quais convidará Ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento, Orçamento e Fazenda do Poder Executivo e membros do Poder Legislativo.

IV. No prazo de até 20 (vinte) dias após a votação do último Relatório Setorial, o Relator da Receita poderá propor a atualização da receita aprovada, tendo em vista eventual revisão de parâmetros e da legislação tributária, com base em avaliação do Comitê de Avaliação da Receita.

V. O Relatório da Receita deverá conter o exame da conjuntura macroeconômica e do endividamento e seu impacto sobre as finanças públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Agradeço se alguém puder comentar as erradas pois não entendi nada.

    Grata e bons estudos!

  • Questão copia e cola da R E S O L U Ç Ã O Nº 1, DE 2006-CN:
    Item I - certa
    Art.
    30. A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita.

    § 1º O Relatório da Receita será votado previamente à apresentação do Relatório Preliminar, observados os prazos estabelecidos no art. 82.

    Item II :
    Art. 83. A proposta de modificação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO.

    Item III:
    Art. 96. A CMO poderá realizar audiências públicas regionais, para debater o projeto, quando de interesse de Estado ou Região Geográfica.


    Item IV .

    § 2º No prazo de até 10 (dez) dias após a votação do último Relatório Setorial, o Relator da Receita poderá propor a atualização da receita aprovada, tendo em vista eventual revisão de parâmetros e da legislação tributária, com base em avaliação do Comitê de Avaliação da Receita.

    Item V -

    Art. 34. O Relatório da Receita deverá conter:

    I - exame da conjuntura macroeconômica e do endividamento e seu impacto sobre as finanças públicas;




     

  • RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2006-CN

    Item I - A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita cujo relatório será votado após a apresentação do Relatório Preliminar. (ERRADO)

    Art. 30. A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita.

    § 1º O Relatório da Receita será votado previamente à apresentação do Relatório Preliminar, observados os prazos estabelecidos no art. 82.

    Item II - A proposta de modificação do projeto de Lei Orçamentária Anual enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO. (CERTO)

    Art. 83. A proposta de modificação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO.

    Item III - A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento do projeto, para as quais convidará Ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento, Orçamento e Fazenda do Poder Executivo e membros do Poder Legislativo. (ERRADO)

    Art. 29. A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento do projeto, para as quais convidará Ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento, Orçamento e Fazenda do Poder Executivo e representantes dos órgãos e entidades integrantes das áreas temáticas.

    Item IV - No prazo de até 20 (vinte) dias após a votação do último Relatório Setorial, o Relator da Receita poderá propor a atualização da receita aprovada, tendo em vista eventual revisão de parâmetros e da legislação tributária, com base em avaliação do Comitê de Avaliação da Receita. (ERRADO)

    Art. 30. A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita.

    § 2º No prazo de até 10 (dez) dias após a votação do último Relatório Setorial, o Relator da Receita poderá propor a atualização da receita aprovada, tendo em vista eventual revisão de parâmetros e da legislação tributária, com base em avaliação do Comitê de Avaliação da Receita.

    Item V - O Relatório da Receita deverá conter o exame da conjuntura macroeconômica e do endividamento e seu impacto sobre as finanças públicas. (CERTO)

    Art. 34. O Relatório da Receita deverá conter:

    I - exame da conjuntura macroeconômica e do endividamento e seu impacto sobre as finanças públicas;