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Prova FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário - Analista Administrativo


ID
1778314
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

O primeiro parágrafo do texto 1 fala de um Plano de Contingência para o Trânsito; o termo “contingência" tem como melhor definição para o contexto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A. 

    Contingência: Possibilidade de que algo se realize ou não: plano de contingência policial.
    Eventualidade; ação ou situação imprevista e que não se consegue controlar.

  • Nesse caso cobraram a definição do termo, nem chegou a ser interpretação...

    con·tin·gên·ci·a 

    substantivo feminino

    1. Qualidade de contingente. 2. .Fato possível, mas incerto. 3. Possibilidade.


  • eu tbm acho que esta errado. eu julguei a letra c por ter mais aver com a palavra


  • contingência

    substantivo feminino

    1. 1.

      caráter do que é contingente.

    2. 2.

      possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

  • Pessoal que errou a questão, veja que foi perguntado o que significa contingência "no contexto" do texto apresentado. A única possibilidade é a letra A, e isso fica claro quando percebemos que o tempo inteiro é falado de uma possibilidade das coisas acontecerem.

  • 1°comando para acertar a questão - a banca pede, dentro do contexto, o significado da palavra "contingência" e não do "plano de contingência".

  • Contingência significa que se realize ou não, eventualidade, ação ou situação imprevista.

    Deve-se analisar dentro do contexto do texto.

    A FGV, é ferrenha quanto as questões de português.

  • contingência

    substantivo feminino

    1.

    caráter do que é contingente.

    2.

    possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.
    De acordo com o contexto p... nenhuma!!! Definição exata da palavra no vernáculo.
  • Definição de risco.

  • Plano de contingência, no contexto, seria um plano para o controle das situações imprevistas no trânsito (como o exemplo do acidente, dado pelo texto!). Não se trata apenas da cobrança da definição da palavra no dicionário...

  • "...casos que venham a causar..." dá uma ideia de futuro, ou seja, gera uma incerteza, algo que possivelmente venha a acontecer.

  • contingência

    substantivo feminino

    1.caráter do que é contingente.

    2.possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

    Fonte: https://www.google.com.br/search?q=contingencia&oq=contingencia&aqs=chrome..69i57j0l5.2354j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • O grande problema da FGV é que ela age de má-fé, que o tempo todo enganar o candidato. Pede uma coisa e cobra outra.

     

    Eu sabia o significado de "Contingência", mas não estava de acordo com o texto (como pedido!), por isso marquei outra.

     

    Prefiro provas estupidamente dificeis, mas que sejam justas. 

     

    Imagina que você tenha marcado letra a) e ela considerasse outra como certa. Aí diria que tem que estar de acordo com o texto. 

    Isso é má-fé. Não adianta estudar, tem ter sorte nessa maldita banca!!!

  • Que NOJEIRA...NADA a ver com o sentido do texto, definição pura e exclusivamente VERNACULAR!!!!

     

    Má-fé dessa banquinha RIDÍCULA!!!!

  • Que loucura!!!

  • O termo contingência tem como melhor definição para o "CONTEXTO"

    então o examinador da FGV deixou a seguinte frase:

    Um plano de "incertezas sobre se uma coisa acontecerá ou não" para o trânsito 

    A forma que a definição de contigência foi empregada fica fora do contexto.

    Na minha opiniao letra D

  • Questão bem tranquila. Vc pode até ficar em dúvida (A ou D) - mas uma lida percebesse que a A é melhor.

  • Vou nem me estressar ... 

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A

  • Contingência: possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não.

    Contingenciamento: estabelecimento de limites

  • Se a pessoa for voltar na desgraça do texto, faz é errar.. TJ CE deveria ter escolhido outra banca.

  • As questões da FGV são MUITO discutíveis e polêmicas, o que, entretanto, não é o caso desta questão.

    Isso porque fica BEM claro, no contexto, o significado da palavra "contingência", bastando analisar o parágrafo: "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade".

    1 - Situações emergenciais: situações de perigo, situações críticas decorrentes de incidentes, imprevistos;

    Fonte: https://www.dicio.com.br/emergencia/

    2 - "[...] casos que VENHAM A CAUSAR": com esta fala, reconhece-se a POSSIBILIDADE de que ocorram casos de transtorno.

    Portanto, está correto o gabarito ao asseverar que "contingência", NO CONTEXTO, indica uma incerteza (ou possibilidade, imprevisibilidade) sobre se uma coisa acontecerá ou não;

  • nem respondi e já vi de cara " para o contexto" ou seja relativamente. Contingência significa casualidade, eventualidade. Ou seja, "vou fazer o plano B caso o plano A não dê certo ou se mostre inútil." A questão deu uma enrolada só pra pedir o sinônimo de contingência.

    Outra manha boa pra resolver interpretação em FGV é ler as alternativas antes de ler o texto. Assim, a leitura já vai direcionada.

  • "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade."

    Nesse caso, fiz a questão meramente com interpretecão textual.

    O plano de contingência é para atuar em situações emergenciais que venham a causar transtornos... Observem que o verbo está no futuro do subjuntivo, isto é, pode acontecer ou não. A FGV traz questões recorrentes nas quais se deve observar o tempo verbal, visto que a resposta está nele.

  • Passemos a decorar o dicionário, para compreendermos os significados das palavras. Ninguém disse que ia ser fácil.


ID
1778317
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

O título dado ao texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores – funciona como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Ideal a ser atingido;

    ...É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza

  • Fiquei em dúvida entre a letra "a" e "b" e acabei marcando a letra "b" ... Ah, FGV... 


  • Creio que não seja a "b" porque não há, no texto, qualificações negativas sobre a atual gestão viária.

  • Se o titulo do texto fosse "Problemas de coordenação entre órgãos gestores" seria letra B. Mas como não deixa explicito, é porque a coordenação é um objetivo a ser alcançado.

  • Foi fácil... mas a FGV viaja demais nas questões dessa matéria! rs

  • Não pode ser a A, pois o texto não informa que há  "coordenação entre os órgãos gestores".
    Também não pode ser a B, pq da mesma forma o texto não diz que não há "coordenação entre os órgãos gestores"

    o texto informa apenas que .É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza, logo Gabarito C - Ideal a ser atingido

  • as vezes eu só abro os comentários pra ver o povo chingando a FGV

  • Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

    se necessita é poque falta, se falta é poque se deseja ter, se sedeseja ter é poque é algo que se busca alcançar.

     

    Também errei, mas não vou xingar a banca pois realmente ainterpretação correta está na letra "B"

  • SE Contingência É: Possibilidade de que algo se realize ou não; ENTÃO O título dado ao texto 1, Coordenação entre órgãos gestores É UM IDEAL A SER ATINGIDO.

    GAB: C


ID
1778323
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

“Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos".
Respeitando-se o paralelismo, as formas que podem substituir adequadamente as formas nominais sublinhadas são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para que lide com situações emergenciais e que atue em casos que venham a causar transtornos".



  • A. que lide (pres. subjuntivo) que atue(pres. subjuntivo)
    B. que lide, que atuem ( diferem na pessoa. )
    C. que lidasse, que atuasse (se fosse que lidesse daria certo, verbos no preterito imperfeito do subjuntivo)
    D. nao sao verbos.
    E. nao sao verbos.
  • Essa banca é escrota. Em outra questão ela transformou os verbos em substantivos e considerou como se fosse uma oração desenvolvida.

  • Planejamento prévio para QUE LIDE com situações emergenciais.

    Planejamento prévio para QUE ATUE em casos que venham a causar transtornos.

  • Álvaro Costa!

    Subjuntivo do verbo lidar

    Presente do Subjuntivo

    que eu lide
    que tu lides
    que ele lide
    que nós lidemos
    que vós lideis
    que eles lidem

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    se eu lidasse
    se tu lidasses
    se ele lidasse
    se nós lidássemos
    se vós lidásseis
    se eles lidassem

    Futuro do Subjuntivo

    quando eu lidar
    quando tu lidares
    quando ele lidar
    quando nós lidarmos
    quando vós lidardes
    quando eles lidarem


    LIDASSE esta correto!

    Abraço e bons estudos.

  • Alguém sabe explicar por que a C está errada? Eu cheguei a essa conclusão, não sei se é certo:

    "Um Plano de Contingência necessita de planejamento prévio para que lide e que atue em casos que venham a causar transtornos".

     "Um Plano de Contingência necessitaria de planejamento prévio para que lidasse  e que atuasse..."

    Será isso?

  • Ellen, o verbo "necessitar" está no presente e não foi grifado para pensarmos na alteração para o "necessitaria". Portanto o "acompanhamento" obrigatoriamente tem que permanecer no presente.

    E ambos os termos grifados se mantém no singular(que lide/ que atue ) por estar se referindo ao termo "planejamento prévio".

    "Planejamento prévio para que lide...."

    "Planejamento prévio para que atue..."

    Bons estudos.

  • Pessoal.

    A Banca FGV é conceituada, então para os que sempre reclamam, vai um conselho:

    Se atentem para o comando da questão!
     

    "Respeitando-se o paralelismo"


    AVANTE!!!

  • gabarito A.

    “Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos"

    Presente subjuntivo (que lide / que atue) x presente Presente subjuntivo (que venham)

    no caso da C, está no pret. imperfeito do subjuntivo, não faz paralelismo com presente do subjuntivo.

  • Lidar e atuar (estão no presente) devem concordar com planejamento, portanto, ficam no singular e tempo presente para permanecer o sentido.


ID
1778329
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

A oração adjetiva abaixo sublinhada que deveria vir introduzida com um pronome relativo precedido de preposição é:

Alternativas
Comentários
  • Quem se desfaz, se desfaz de alguma coisa.

  • reescrevendo o trecho, creio que a preposição mais adequada seria "com". Ficaria assim: "(...) como a velocidade com que se desfaz o local (...)". 

    Bons estudos e força em 2016.   

  • "como a velocidade de que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

    Quem se desfaz.... se desfaz DE algo/alguma coisa

  • Eu acertei, mas pensei de maneira diferente de todos aqui: "... como a velocidade em que se desfaz...", já que o que interessa é a velocidade em que algo se desfaz. Pensei no que falou o Bruno Henrique, mas não me parece que a intenção era desfazer-se de alguma coisa (desfazer-se da via). Indiquem para comentário do professor, por favor.

  • Eu resolvi a questão com base na regência verbal e a única opção em que a regência verbal pede preposição é na letra C, pois quem se desfaz se desfaz DE alguma coisa.

  • “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade COM que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

  • O comentário que recebeu mais indicações positivas (49) não está de acordo com a resposta correta, com todo respeito ao colega.

    Todo cuidado é pouco!
  • Se tiver atenção da pra responder olhando a palavra após o QUE, todas estão no plural, logo não cabe proposição somente artigo A ou O (menos a letra C que está no singular) portanto pode preceder uma Preposição + pronome relativo ( O QUAL) 

  • Gabarito C
    Gente consertei meu comentário errado. Agradeço a atenção dos colegas que perceberam o erro. 
    Vamos lá, estamos aqui para aprender. 


    Que = o (a)(s) qual (is) >> pronome relativo universal (letra A, B, D, E)

    Como = pelo (a) qual >>> pronome relativo de modo (letra C)




    Letra A) quem causa, causa ALGO (VTD)

    Letra B, D, E) quem impede, impede ALGO (VTD)




    Letra C) quem se desfaz, se desfaz DE ALGO (VTI)
    DE que se desfaz

    A questão pede pronome relativo precedido de preposição, (neste caso não é a preposição DE), então ficaria:
    COM que se desfaz
  • Pessoal tem que se ligar nos comentários. A questão pede a preposição que faltou na oração e tem gente escrevendo "a qual". Não é pra trocar "que" por "qual" e o "a" é artigo, combina com o gênero de "velocidade". Preposição não faz concordância com gênero.

  • GABARITO "C"

    Cuidado com os comentários. Muita gente está colocando o gabarito correto com a explicação errada.a questão pede simplesmente que indique em qual alternativa o pronome relativo deveria vir precedido de preposição.bastaria verificar em qual alternativa o verbo exige a preposição.na alternativa C: 

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa. FALTOU A PREPOSIÇÃO "DE" ANTES DO PRONOME RELATIVO "QUE".A frase correta deveria ser:“O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade DE que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".
  • alguem me tira um duvida poderia ser  

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade  que se desfaz do local de uma batida numa via estrutural". pq ai DO é igual a de +o?

  • O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade COM que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural"

  • @Instudando MRE 

    "- atuar em casos nos quais, “nos” não é preposição."

     NOS não seria preposição+artigo (EM+OS)?

  • Preguiça desse professor é pra matar.. até o nome ele abreviou, ‘Professor Enildo’. Simplesmente dar a resposta, o site já faz isso. Tem que explicar as outras alternativas.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Na alternativa (A), o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição. Para

    ficar mais fácil compreender, basta perceber que a locução verbal “venham a causar” é transitiva direta, e o termo

    “transtornos” é o objeto direto.

     

     

    Na alternativa (B), o pronome relativo “que” também ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição.

    O verbo “impedem” é transitivo direto e a oração posterior é subordinada substantiva objetiva direta.

     

    A alternativa (C) é a que precisa de preposição antes do pronome relativo, pois este ocupa a função de adjunto adverbial

    de modo.

    Note que o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente. Assim,

    podemos fazer a seguinte pergunta: o local de uma batida é desfeito como?

    Dessa forma, o pronome relativo “que” deve ser precedido da preposição “com” e entendemos que o local de uma batida

    é desfeito com certa agilidade, com velocidade na desobstrução da via. Veja a correção:

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”.

     

    Na alternativa (D), o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito.

    Por isso não está precedido de preposição. O verbo “impedem” é transitivo direto e “a circulação normal de veículos” é o

    objeto direto.

     

    Na alternativa (E), o pronome relativo “que” também ocupa a função de sujeito. Por isso não está precedido de preposição.

    O verbo “impedem” é transitivo direto e “o fluxo de sangue” é o objeto direto.

     

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • Com respeito aos nobres colegas que são extensos em seus comentários, a questão é tão simples. 

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa. Exige uma preposição. Só isso!

     

    Não há necessidade de copiar e colar informações da internet, quem sabe, explica. Quem não sabe, aprende. Todos aqui somos aprendizes. Uns sabem mais, outros menos, ninguém sabe tudo ou nada. Beleza!?

     

    Forte abraço! #vamoquevamo

    FGV ñ é pra qualquer um!  :P

     

     

  • Pra esse professor ser ruim... tem que melhorar muito. 

  • Resposta muito curta nesse comentário do professor Arenildo. Não abrange toda a questão. Além da leitura dinâmica dele.

  • Esse professor é campeão viu kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Aí sabe menino!

  • kelly fera, sua fresca

  • Kelly Fera, você está equivocada. O verbo não é "desfazer-se" é "desfazer", portanto VTD. Então, ainda bem que temos aqui outros comentários de pessoas que pesquisaram ;)

  • Só eu acho esse professor sempre muito sucinto e "apressado"? Não destrincha as alternativas erradas (no meu ponto de vista, sempre se pode extrair informações importantes), não desenvolve as explicações. Me parece um professor com conteúdo, porém com uma didática não muito boa!  Apenas um  feedback para a galera do QC (ou um desabafo mesmo, hehe).

  • "Atualmente o mundo precisa de mais gênios humildes; atualmente exitem poucos de nós, não é mesmo Kelly Fera"? kkkkkkkkk

  • Esse Arenildo só me faz raiva, não explica nada! São poucas questões dele com clareza, é óbvio que ele sabe muito o conteúdo, mas parece que tem preguiça de passar conhecimento.

     

    Se for pra ler a alternatica e falar que faltou a preposição "COM" eu tbm faço, esses caras recebem pra isso?

  • Acho que vale a pena conferir o comentário completo da Juli Lili, o qual transcrevo apenas o trecho referente á alternativa C:

     

    "A alternativa (C) é a que precisa de preposição antes do pronome relativo, pois este ocupa a função de adjunto adverbial

    de modo.

     

    Note que o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente. Assim,

    podemos fazer a seguinte pergunta: o local de uma batida é desfeito como?

     

    Dessa forma, o pronome relativo “que” deve ser precedido da preposição “com” e entendemos que o local de uma batida

    é desfeito com certa agilidade, com velocidade na desobstrução da via. Veja a correção:

     

    “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural”."

     

    Abraços!

  • Em qual momento a sessão de comentários virou um espaço para reclamar do professor ao invés de acrescentar comentários pertinentes a questão e a disciplina? Caso alguém não esteja contente com a resolução do professor há o espaço de atendimento do site para enviar reclamações ou sugestões (a equipe do qconcursos não faz mediação dos comentários, então ninguém vai ver o que vocês reclamam aqui). Deixem esse espaço para quem quer estudar, não pra desabafos pessoais infantis.

  •  c) “O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade com que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural".

  • Acredito que a Kelly fera esteja certa 

    O verbo desfazer é pronominal, logo necessita ser conjugado com a Particulka SE

  • Gabarito C.

    Quem se desfaz, se desfaz DE alguma coisa.

  • Com todo respeito aos colegas, a preposição adequada não é ''de'', e sim ''com''.O comentário da Juli Li é certeiro na análise sintática da oração sublinhada na alternativa correta.Recomendo a leitura do referido comentário em sua integralidade, do qual destaco um trecho :''o verbo “desfaz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “o local” é o sujeito paciente''.

    Gabarito:C

  • EXPLICAÇÃO CORRETA do PROF. ARENILDO:

    COM que se desfaz. 

    ''O local é desfeito COM certa velocidade.''

  • Acertei a questão pela transitividade do verbo, pois achei que o verbo desfazer era VTDI. porém , lendo alguns comentarios pude perceber que acertei na sorte. Já que, desfazer é VTD e PRONOMINAL.

    Após analisar melhor as assertivas verifiquei que o "QUE" é sujeito em todas as opções, menos na C.

    Ainda ñ sei se estou certa, mas espero ter ajudado.

  • Dani justica, obrigada pelo seu comentário.

  • Se depois do pronome relativo, o verbo exigir preposição, obrigatoriamente ela volta antes do pronome.

    O verbo "DESFAZ" solicita a preposiçao "DE", pois quem se desfaz, se desfaz "DE" algo.

    Gabarito C

  • va direto pro comentario de Juli Li

  • Pronome Relativo "Que" 

    Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou "coisa"), evitando sua repetição. Na montagem do período, deve-se colocá-lo imediatamente após o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente. 

    Por exemplo, nas orações Roubaram a peça. A peça era rara no Brasil há o substantivo peça repetido. Pode-se usar o pronome relativo que e, assim, evitar a repetição de peça. O pronome será colocado após o substantivo. Então teremos Roubaram a peça que.... Este que está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...era rara no Brasil, ficando

    Roubaram a peça que era rara no Brasil. 

    Pode-se, também, iniciar o período pela outra oração, colocando o pronome após o substantivo. Então, tem-se A peça que... Este que está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...roubaram, ficando A peça que roubaram.... Finalmente, conclui-se a oração que se havia iniciado: ...era rara no Brasil, ficando

    A peça que roubaram era rara no Brasil.

    Outro exemplo comum em provas referente a regência:

    Nós assistimos ao filme. Vocês perderam o filme.

    1. Substantivo repetido = filme
    2. Colocação do pronome após o substantivo = Nós assistimos ao filme que... 
    3. Restante da outra oração = vocês perderam.
    4. Junção de tudo = Nós assistimos ao filme que vocês perderam.

    Começando pela outra oração:

    1. Colocação do pronome após o substantivo = Vocês perderam o filme que... 
    2. Restante da outra oração = ...nós assistimos 
    3. Junção de tudo = Vocês perderam o filme que nós assistimos.

    Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a primeira oração é Nós assistimos ao filme, porém, na junção, a prep. a desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo do restante da outra oração exigir preposição, deve-se colocá-la antes do pronome relativo Então teremos: Vocês perderam o filme a que nós assistimos. 

    - O gerente precisa dos documentos. O assessor encontrou os documentos

    • Substantivo repetido = documentos 

    • Colocação do pronome após o substantivo = O gerente precisa dos documentos que

    • Restante da outra oração... o assessor encontrou 

    • Junção de tudo = O gerente precisa dos documentos que o assessor encontrou.

    Começando pela outra oração:

    • Colocação do pronome após o substantivo = O assessor encontrou os documentos que... 

    • Restante da outra oração= ... o gerente precisa.

    O verbo precisar está usado com a prep. de, portanto ela será colocada antes do pronome relativo.

    • Junção de tudo = O assessor encontrou os documentos de que o gerente precisa.

  • Galera, toda vez que tiver uma oração com pronome relativo, devemos analisar a regência do verbo. Caso o complemento venha pedir preposição, esta virá atrás do pronome relativo. Na letra C a regência pediu preposição “ de “ ( quem se desfaz, desfaz “ de “ alguma coisa ), por tanto a frase fica “ de que “ …
  • acertei a questão mas errei o motivo, achei que cabia um "em"


ID
1778332
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

“...planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade".
Entre os itens abaixo, aquele que deve ser considerado como causa de transtornos e não como situação emergencial é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A, 

    pois "o aumento progressivo do número de veículos" não é emergencial, tem como fazer um planejamento para evitar transtornos. 

  • O fato de ocorrer um aumento progressivo no número de veículos não caracteriza uma situação emergencial, mas sim causa de transtornos, como o congestionamento nos principais corredores viários de uma cidade.

  • E por que não a letra D? Também não vejo obras e fechamentos de ruas como emergenciais... Alguém pode explicar?

  • ¨O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamento...¨ a relação é de causa e consequência.

    situação emergencial : ¨ Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores...¨
    GALERA FOCA NO TEXTO.
  • Quando começamos a resolver as provas de português da FGV , percebemos que ela mantem o mesma linha de raciocínio. Ela foca totalmente no texto e muitas vezes erramos porque usamos a NOSSA interpretação. Ao resolver a questão, dividi em 2 partes: situações emergenciais e transtornos. No parágrafo 4 diz " Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos". O autor sugere que haja um planejamento, uma preparação para que esses adventos não ocorram como uma sinalização prévia, o que nos traz a ideia de PLANEJAMENTO. Sendo assim, as alternativas B, C, D e E trazem essa ideia. Planejamentos que podem amenizar esses fatos. Mas a questão quer uma causa que cause transtorno e não seja uma situação emergencial, só pode ser a letra A pois no segundo parágrafo o autor afirma que "O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.", ou seja, impede até mesmo aquilo que já foi planejado, como sinalizações prévias, cavaletes, uso de agentes, etc.


    Para resolver as questões de interpretação da FGV é preciso que interpretemos de acordo com o texto e não com o que achamos.
  • O texto trás as alternativas B, C, D e E no mesmo nível no penúltimo parágrafo, assim podemos eliminar todas elas.

  • No parágrafo 2:

    "O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados."
    Assim sendo, o texto dissocia o aumento progressivo da frota de veículos com os procedimentos de emergência a serem executados. Letra A.
  • Valeu galera, vcs ajudam muuuuito! Pensei exatamente assim "não acho que fechamento de rua seja emergencia". Putz, mas estava no TEXTO entre situações descritas como emergenciais! Nao podemos usar nossa interpretação pessoal nesses casos

  • Prova FGV nunca se atenha somente ao enunciado. Sempre bom voltar ao texto.

  • Essa tava dada. É só saber a diferença entre causa e efeito.



  • Nossa¹¹¹ essa estava , na minha opinião, mamão com açucar....

  •   "Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada..."

  • Errei fácil

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A


ID
1778338
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, necessita especificá-lo, que é o que ocorre em “frota de veículos"; o mesmo ocorre no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Frota - pode ser de navios, veículos

    Equipes - pode de médicos, odontólogos, de futebol, de técnicos ...

  • não existem vários tipos de procedimentos também?

  • Acertei, mas é bem estranha...

    Equipes - pode ser de futebol, de astronautas, de cirurgiões (...)
    Parceria - pode ser de amigos, de bandas, públicos-privada (PPP), parceria de tráfico (...)
    Procedimentos - pode ser procedimento cirúrgico, odontológico, procedimento de backup (...)
    Circulação - pode ser de pessoas, de bens e serviços, circulação de moeda (...)


  • Acredito que os demais substantivos não são classificados como coletivos, por isso a resposta tem de ser a letra B.

  • Lista de substantivos coletivos, incluindo Equipe: http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2011/07/substantivo-coletivo.html

  • O comando da questão fala em "substantivo coletivo" específico ou não. 
    Por exemplo, em termos específicos - sentido estrito (stricto sensu) -, um "enxame" só pode ser "de abelhas", assim como um "cardume", só "de peixes"; e não "enxame de abelhas" ou "cardume de peixes", que seria redundância. Por extensão - ou em sentido lato (lato sensu) -, se não vier especificado que o substantivo coletivo é para o seu correspondente ("abelhas" ou "peixes", nos exemplos), pode-se utilizá-lo para exemplificar uma situação, tal como em "Um enxame de pessoas parou para ver o acidente" ou "O navio foi bombardeado por um cardume de torpedos". 

    Agora, o enunciado diz, in verbis, que "Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, necessita especificá-lo, que é o que ocorre em 'frota de veículos'[...]". Ora, "frota" só pode ser, em sentido estrito, "de navios", e, em sentido amplo, "de veículos" (vide dicionário Houaiss). Da mesma forma que "equipe", só "de pessoas" ou de grupos específicos de pessoas (ex.: de jogadores, de técnicos, de investigadores etc.). Logo, as alternativas A ("uso" é de usar), C ("parceria" é de pessoas; não de instituições), D ("procedimentos" é de proceder) e E ("circulação" é de circular) estão ERRADAS. 

    Gabarito: B.
  • Fiquei entre equipes e procedimentos também

  • É só mais uma questão de diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal...

  • Acertei mas não entendi a lógica. Fui na diferenciação por AA e CN. 
    POR FAVOR INDIQUEM PARA COMENTÁRIOS DO PROFESSOR

  • Difícil saber quais substantivos coletivos necessitam especificação.... Questão muito subjetiva, como várias outras da FGV, mas acredito ser possível respondê-la conforme abaixo:

    frota de veículos - adj.adnominal  /  equipes de técnicos - adj. adnominal

    As demais são complemento nominal.

  • Só o substantivo da letra B é coletivo.

    Uso, parceria, procedimentos e circulação não são substantivos coletivos, galera!

  • Acrescento ao que já foi dito os ensinamentos do professor Rodrigo Bezerra, em seu livro "Nova Gramática da Língua Portuguesa", a respeito de concordância:


    Clientela é um exemplo de coletivo específico (de clientes). Coleção é um exemplo de coletivo genérico (de livros, de poesias, de selos etc.). No caso destes, a concordância pode se dar tanto com o núcleo do termo quanto com a sua especificação. Ex.: Uma equipe de jogadores (auxiliará ou auxiliarão) os trabalhos de seleção dos melhores atletas da escola.


  • Quando o autor de um texto emprega um substantivo coletivo que não é específico, e necessita especificá-lo, ele utiliza um adjunto adnominal (letra B). Nas outras alternativas, não existe essa necessidade de especificação, ou seja, são complementos nominais. Espero que ajude!

  • Substantivos coletivos são palavras que, escritas no singular, indicam um conjunto ou um agrupamento de coisas e de seres da mesma espécie, transmitindo assim uma noção de multiplicidade. FONTE: www.normaculta.com.br/substantivos-coletivos

    Portanto, apenas o substantivo da alternativa C é coletivo: equipes - agrupamento de pessoas.

  • Questão que exige conhecimento dos substantivos coletivos. Simples assim.

  • Note que em "frota de veículos" um adjunto adnominal é usado para explicar o substantivo concreto "frota". O mesmo só ocorre em B.

  • Pelo que entendi, só pode ser equipe mesmo pois é o único que é substantivo coletivo, procedimentos está no plural, no singular (procedimento) não dá ideia de coletividade enquanto equipe dá.
  • Frota de veículos.  ''Veículos'' estar determinando a frota, ou seja a frota é de veículos.

    Equipes de técnicos.   ''Técnicos'' estar determinando as equipes, ou seja as equipes são de técnicos

     

    Gabarito: B

     

     

  • Os coletivos podem ser específicos, não específicos (este último é também
    chamado de coletivo geral ou genérico) ou partitivos.

  • A questão é sobre substantivos coletivos. Em todas as outras opções não há substantivos coletivos, apenas na letra B. Por isso, a letra B é o gabarito. 

  • Também é possível resolver buscando o adjunto adnominal nas alternativas. 

  • o único substantivo coletivo é a palavra 'equipes' que necessita ser especificado.

    o que daria pra confundir seria o parceria porém parceria não é coletivo e sim de um par.

    acertei também porque essa questão está no capítulo 7 sobre substantivo do livro A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Gab. B

     

    A justificativa do gabarito já foi exposta pelos usuários, assim, vamos juntos fazer uma breve revisão sobre alguns pontos relacionados ao substantivo.

     

    Substantivo: Palavra com que nomeamos os seres de um modo geral.

     

    O Substantivo pode ser:

     

    1. Substantivo Comum: Refere-se a toda uma espécie, sem individualizar. Escreve-se com inicial minúscula. Ex: cidade, homem, país.

     

    2. Substantivo Próprio: Refere-se a um único ser em especial. Escreve-se com inicial maiúscula. Ex: Salvador, Antônio, França.

     

    3. Substantivo Concreto: Possui existência independente dos outros seres. Pode ser real ou fictício. Ex: flor, pedra, saci, Pato Donald, fada.

     

    4. Substantivo Abstrato: Depende de outros seres para existir. Refere-se as qualidades, características e sentimentos. Ex: amor, saudade, simplicidade, ilusão.

     

    5. Substantivo Coletivo: Refere-se a uma pluralidade de indivíduos da mesma espécie. Ex: Frota (substantivo coletivo) - pode ser de navios, veículos etc (especificando); Equipes (substantivo coletivo) - pode ser de médicos, de futebol, de técnicos, socorristas etc (especificando).

     

    Fonte: Livro - Português para Concursos - Renato Aquino.

     

     

     

     


ID
1778341
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

No texto 1 aparecem elementos que se relacionam, respectivamente, como causa e consequência; os termos em que essa relação lógica mostra troca de posição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ...de cavaletes e indicação dos desvios possíveis (causa), para diminuir os impactos negativos. (consequencia)                                                                        


  • Complicado esta questão, diria pegadinha, pois o aumento de veículos (causa) gera (consequência) congestionamento!!

    Ficaria na duvida cruel das Letras A e E, só que a questão pede a troca de posições!!

  • A) O aumento da frota de veículos gera congestionamentos;

    B) Os intensos congestionamentos exigem ações criativas e diferenciadas;

    C) Tem de haver integração dos órgãos gestores a fim de solucionar demandas;
    D) O gerenciamento de acidentes tem como consequência o uso de equipamentos especiais;
    E) O uso de cavaletes e indicação de desvios irá diminuir os impactos. GABARITO!
  • Quando os enunciados falarem em "causa e consequência" e "correlação", lembrem-se sempre de que uma coisa (variável independente ou X ou A) gera/causa outra coisa (variável dependente ou Y ou B), por exemplo "X causa Y" ou "A causa B". Só que o comando da questão pede "os termos em que essa relação lógica mostra troca de posição", ou seja, "Y causa X" ou "B causa A". Vejamos isso aplicado ao contexto das alternativas abaixo:

    a) congestionamentos causam aumento da frota de veículos? Não; é o contrário. ERRADO.

    b) ações criativas e diferenciadas causam intensos congestionamentos? Não. ERRADO.

    c) solução de demandas causa integração de órgãos gestores? Nah! ERRADO.

    d) uso de equipamentos especiais causa gerenciamento de acidentes? Não, pois aquele faz parte deste. ERRADO.

    e) uso de cavaletes e indicação de desvios causam diminuição de impactos? SIM! CERTO.
  • Gab. E. Consegui matar a questões quando entendi que teria que chegar na alternativa que trazia consequência e causa!

  • Excelente sua explicação Gills Lopes

  • Questão delicada, ótimos comentários
  • Raciocinei da seguinte forma: A diminuição de impactos é uma consequência do uso de cavaletes e indicação de desvios (causa).

  • Que  toda questão de português da FGV seja assim. Amém 

  • Comparando-se com a prova do MRE, esta aqui tá uma delícia.
  • Aprendi a não errar esse tipo de questão usando o conceito da condicional, de raciocínio lógico. Faço então a substituição. Se..., então...

  • Comentário perfeito Gills Lopes...!

  • fiquei realmente na dúvida sobre a letra C. vou começar a usar a dica da colega sobre o SE...então e vê se dá certo.

  • O fato de (causa) / Faz com que (consequência)

  • Gabarito E

    Causa e consequêcia trocada.

    O certo seria:  uso de cavaletes e indicação de desvios / diminuição de impactos.

     

  • uso de equipamentos especiais para gerenciar as ocorrencias de acidentes

  • afff.

  • O fato de........ faz com que.........

  • aumento da frota de veículos CAUSA congestionamentos;

    intensos congestionamentos CAUSA ações criativas e diferenciadas;

    integração de órgãos gestores CAUSA solução de demandas;

    gerenciamento de acidentes CAUSA uso de equipamentos especiais;

    diminuição de impactos CAUSA????? uso de cavaletes e indicação de desvios.


ID
1778344
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores
    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
     O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
     Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível. (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)

A analogia final do texto 1 – trânsito e AVC – tem a seguinte finalidade textual:

Alternativas
Comentários
  • Quando ele cita "Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC" nesta oração ele está exemplificando, comparando com a gravidade da situação e não intensificando!! Bons Estudos!!

    Gabarito: "D"

  • resumo da explicação do Jailson Moura retirado do último parágrafo que é a finalidade textual de comparação:    ¨ ...analogia com... ¨

  • a) Errado. Não há crítica à saúde. É apenas uma comparação.

    b) Errado.  Não intensifica, apenas compara. c) Errado. Não há afetividade em relacionar AVC e trânsito. d) Certo. Ao comparar, o autor faz com que seja mais fácil entender. e) Errado. Doença não seria indiferença.
    Tudo no fim gera em torno de comparar uma coisa a outra, e não aumentar ou personificar.
  • Assim como no direito, a analogia vem a melhorar um entendimento...

  • gab: D    /Analogias são como ilustrações. Têm por objetivo facilitar a compreensão do ouvinte ou leitor. 

  • O texto cita analogias, ou seja, em semelhanças para que se tenha uma melhor interpretação da finalidade textual.

  • O texto faz analogias, dá um exemplo, isso tem a intencionalidade de melhorar a compreensão do leitor.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Gabarito D

    Avante PMCE 2021


ID
1778347
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

A partir da leitura do primeiro parágrafo do texto 2, descobrimos que:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é tao obvia e redundante que faz a gente errar! 

  • O texto não fala em nenhum momento sobre palestras. 


    Gab. E

  • Eu fiquei em dúvIda entre A e .E. Mas a letra E falou de forma mais geral sobre o ocorrido.
  • Gabarito sem pé nem cabeça!!!

    Em nenhum momento o primeiro parágrafo induz, diz, confirma ou sugere que: "a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito."

    Se aceitarmos o gabarito dado como certo poderemos inferir também que o Denatran, que é um orgão da administração superior do transito e que escolheu o tema da última palestra se encaixaria como resposta o item "C": os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito.

    Se podemos extrapolar aceitando que "Seja Você a Mudança no Trânsito" significa dizer que a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito, então podemos aceitar tudo né ?!?

    A FGV faz interpretações de texto que só ela entende como certas...deve estar querendo copiar o CESPE.

  • Gabarito E


    Questão de compreensão textual, ou seja, a resposta está no texto.


    Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.



    A) a Semana Nacional do Trânsito foi comemorada com a realização de palestras e outras atividades; ERRADA.

    o texto fala sobre o encerramento da semana de trânsito.

    B) os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros; ERRADA.

    o tema do texto fala sobre a mudança no trânsito.

    C) os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito; ERRADA

    o texto não cita palestra e diz que quem escolheu o tema da palestra foi o Denatran, mas temos outros órgãos e entidades como o Contran, Cetran, Detran, Dnit.. (CORRIGINDO A OBSERVAÇÃO DO COLEGA DÉBORA MORENO)


    D) o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores; ERRADA.

    o texto não cita palestra ou palestrante.

    E) a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito. CORRETA.

  • Acho que essa questão poderia ser anulada. O texto não fala em nenhum momento, nem faz uma leve insinuação que a semana nacional de trânsito foi celebrada com atividades temáticas. Tampouco, nenhuma outra alternativa parece se encaixar.  No máximo, e dando muito desconto podemos dizer que a C está certa, embora a única referência para isto está no primeiro parágrafo e se consideramos que o Denatran é um órgão superior de trânsito.

    Questão mal formulada e sem sentido..... 

  • Luana RJ, o primeiro parágrafo cita quem escolheu o tema da palestra sim... Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran.

  • O comando da questão pede que se responda com base no 1º parágrafo do texto. Não concordo que a partir do primeiro parágrafo se pode concluir que a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito. Pela leitura desse parágrafo, acredito que se pode concluir apenas que a última palestra da semana nacional do trânsito se relacionava tematicamente ao trânsito.

  • Analisando:
    Letra A. O primeiro parágrafo não dá a entender que foram realizadas outras atividades. ERRADO . 
    LETRA B: o primeiro parágrafo tb não nos dá a ideia do que foi debatido especificamente.  ERRADO 
    Letra C: o fato do DENATRAN ter escolhido o tema da palestra no último dia não quer dizer que outros órgãos escolheram os demais temas debatidos na semana. ERRADO
    Letra D: A D então é absurda. Não há qq menção sobre quem foi o palestrante. ERRADO
    LETRA E. CORRETA. É possivel percebermos que a semana do transito foi comemorada com palestras cuja temática era o  trânsito.  Parece óbvia mas eu resolvi a questão por exclusão. Bons estudos.
  • Para responder às questões de português da FGV(principalmente as de interpretação), você deve transcender os limites da razão-emoção e elevar sua alma ao ponto mais alto da sabedoria. 

     

  • Virei médium agora! Auuuummmmmmmmm

  • O primeiro parágrafo não faz nenhuma referência a palestras. Não adianta ficar especulando!

  • Questão complicada, pois como a semana é de trânsito fica obvio que ele vai falar sobre isso, mas o que você DESCOBRE lendo o primeiro paragrafo é quem escolheu o tema da palestra: órgão superior da administração do trânsito.

  • Bom, a questão indica A PARTIR DA LEITURA DO PRIMEIRO PARÁGRAFO e não especificamente a leitura apenas do primeiro parágrafo. Questão sem nexo. 

  • Huascar Rêgo, o DENATRAN escolheu o tema (no singular) da palestra de encerramento "Seja Você a Mudança no Trânsito". A alternativa C diz: "os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito" - o texto não afirma que todos os temas foram escolhidos pelo DENATRAN ou outro órgão superior de trânsito. Espero ter ajudado...

  • Chorei de rir com Fred Pereira...rsrsrsrsrsrsrs

  • As quatro primeiras alternativas referem-se a palestras... que palestras???? Não há nenhuma referência no primeiro parágrafo a respeito de palestra ou palestrantes... De tão fácil dá medo.

  • A partir da leitura: Interpretação.


  • Tem que usar a força.
    "may the force be with you"

  • o texto do parágrafo não fala em palestras, mas também não fala em atividades ¬¬

  • Mais uma para saga das inferências.

  • Pelo que entendi, o tema da Semana Nacional do Trânsito foi: Seja você a mudança no trânsito (escolhido pelo DENATRAN). E não o tema da palestra, como afirma a alternativa C. Não temos informações sobre os temas das palestras no primeiro parágrafo, mas sim sobre o tema da Semana Nacional do trânsito: Seja você a mudança no trânsito. 

    Me desculpem se eu estiver errado. 

  • na boa meu povo......... aonde que o primeiro parágrafo fala sobre alguma palestra? e sobre atividades feitas???

  • e quais são essas atividades descritas no primeiro parágrafo? pq eu não estou vendo.

  • Luana RJ! "...encerrar falando sobre o tema..." não significa que a semana se resumiu a palestras etc.

  • Em nenhum momento o texto se refere a palestra. As questões e as alternativas é que indicam uma palestra. Este texto poderia muito bem estar em um panfleto de um encontro e não ser a transcrição da palestra em si. Portanto, o termo "atividades" seria mais abrangente para não dar nome ao que ocorreu (já que o texto não diz se foi palestra, encontro, roda de macumba ou o que quer que seja).

  • Essa foi de graça. Cadê a palestra no texto? Continue assim Augustinho, vamos engolir a FGV.

  • EM NENHUM MOMENTO, FORAM REFERIDAS OUTRAS PALESTRAS NO TEXTO.

  • Realmente... a FGV é uma banca que vc tem que buscar os macetes.... 1° verificar as peguntas e comparar com o texto ... 2° verificar cada alternativa e buscar algo que tem de diferente ...  e ae sim.. escolher entre a 1° ou 2°...

     



  • GABARITO E 

    Explicação:

    a)Semana Nacional do Trânsito foi comemorada com a realização de palestras e outras atividades; (ERRADA - Em momento algum o parágrafo fala de outras atividades)

     b)os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros;(ERRADA - O parágrafo em nenhum momento fala em segurança dos passageiros)

     c)os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito; (ERRADA - Os temas? Não. O tema do último dia foi escolhido por um órgão superior. Isso não significa que todos os dias foram assim. Não há como deduzir isto.)

     d)o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores;(ERRADA - Também não há qualquer informação neste sentido)

     e)a Semana Nacional do Trânsito foi celebrada com atividades que se relacionavam tematicamente ao trânsito.(CORRETA - "Semana nacional do trânsito" só pode estar falando do TEMA "TRÂNSITO" e pressupões a existência de atividades como palestras por exemplo)

  • Essa banca é uma palhaçada. 

  • Pessoal eu vou lhes falar o mote para rosolver tais questões: Leiam a Sereníssima República de Macahado de Assis. No final do conto, que tem umas cinco páginas, tem o segredo para intepretar questões FGV. Nunca mais vai errar!

  • Comentário da questão e outras dicas sobre interpretação de textos da banca FGV.

    https://www.youtube.com/watch?v=X-YAbzKGJ1U

  • O texto também não permite inferir a letra E. Discordo desse gabarito

  • Se eu não posso inferir palestras, a FGV também não pode me cobrar para que eu tenha inferência quanto às atividades. Nem atividades nem palestras constam no 1º parágrafo.

  • Essa nem o mestre Yoda com o uso da força.

  • A alternativa B é totalmente fora, pois não dá para inferir que todas as palestras da semana inteira trataram apenas do assunto de segurança "apenas dos Passageiros"

    b) os temas das palestras dadas na Semana Nacional do Trânsito diziam respeito à segurança dos passageiros;

  • c) os temas das palestras foram escolhidos por órgãos superiores da administração do trânsito;

    Na C, em todo o texto só tem citado o Denatran. Não há menção a outros órgãos de transito. Então não dá pra dizer que todas as palestras e atividades foram escolhidos por órgãos de trânsitos, e nem se esses órgãos são superiores ou não.

    Assim como também não dá para dizer se foi um palestrante apenas, ou se outros participaram a partir do texto todo.

    d) o palestrante do último dia da Semana Nacional do Trânsito foi o responsável pelas palestras anteriores;


ID
1778350
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

No texto 2, o autor emprega a primeira pessoa do plural em muitos segmentos. O segmento do texto abaixo que mostra um valor desse emprego diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Duvída: 

    A justificativa da resposta é devido ao "seja" no imperativo? 

  • Alguém pode explicar a questão? Não entendi

  • O que ocorre é que am todas as altnativas o autor se inclui como  membro da sociedade e faz sugestões para todos, inclusive ele. Só na B é que ele usa o plural para introduzir uma ação que só ele participa.

  • Quando ele diz "vamos encerrar falando sobre o tema...", na verdade quem vai falar é ele, o palestrante. Enquanto que nas demais opções, a primeira pessoa do plural é usada no sentido de "todos nós". Todos nós estamos no último dia, todos nós vivemos, todos nós não devemos ou todos devemos. No entanto, na letra B, ele quer dizer " eu vou encerrar falando".

    Entendi assim.

  • Mais uma questão nada a ver! Em todas as falas, vê-se claramente que é de um palestrante. Questões mal feitas! Não está medindo o raciocínio de ninguém!

  • O comando da questão não traduz o que o examinador gostaria que fosse respondido.

    Muito mal feita a questão!A resposta é a letra 'b" por causa do: "Seja Você a...." se fosse mantido o paralelismo deveria ser "Sejamos nós a..." assim como ocorreu na questão "d": "....ou seja, somos nós".Não ha erro a ser encontrado, logo, o comando da questão deveria ter sido mais explicativo.
  • Gabarito B

    a) NÓS Estamos (presente do indicativo) 

    b) NÓS vamos (presente do indicativo) encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja (imperativo) Você a Mudança no Trânsito";


    c) NÓS Vivemos (presente do indicativo) 


    d) NÓS podemos (presente do indicativo) - somos NÓS (presente do indicativo)


    e) NÓS Deveríamos (futuro do pretérito do indicativo) 

  • Além da dificuldade de aprender o assunto, preciso fazer um curso para entender o raciocínio dessa banca.  

  • Muito boa a explicação de Breno Pinheiro

  • Foi usado o plural da modéstia na letra b

    "É comum o uso da 1ª pessoa do plural (nós, nosso, nos) para evitar o tom impositivo, arrogante ou muito pessoal dentro do discurso. No lugar do eu, emprega-se o nós a fim de imprimir um tom de modéstia ao discurso. Por isso tal uso é chamado de plural de modéstia."trecho (pag 283) do livro A Gramatica para Concursos Públicos, do Fernando Pestana
  • Eu fiz assim, coloquei a palavra Todos, na frente das alternativas.
    A única que não fez sentido foi a alternativa B, pois não serão todos que irão encerrar a semana, mas apenas uma pessoa que irá falar do tema para encerrar a semana.

  • Plural de modéstia.B

  • Respondi assim:

    Nós = 1ª pessoa do plural (em todas as alternativas eu consigo percebê-lo). Porém, na alternativa B após o ponto há o uso do VOCÊ que corresponde à 2ª pessoa do singular (TU).


  • Pessoal, o comando da questão foi bem específico ao focalizar no emprego do "nós", por isso, independente do "seja" que aparece após os dois pontos só o primeiro período deve ser considerado na resposta.


    Sendo assim, a justificativa realmente é o plural de modéstia, como já foi apontado: Na letra B o autor falou nós mas na verdade quis dizer "EU vou encerrar..."

  • O comando da questão não traduz o que o examinador gostaria que fosse respondido.
    Se ele quisesse escolher a diferença do tempo verbal dos verbos como gabarito, ele escolheria e o gabarito seria de quem errou. INFELIZMENTE não tem ninguém para controlar a subjetividade das bancas.

  • que banca do capeta..............
    Gabarito B

  • A questão já é complexa e o enunciado pouco ajuda a interpretá-la. Aff...

  • Difícil essa questão, mas consegui acertar.

  • Caso o examinador considerasse o tempo verbal, o gabarito seria a alternativa E.

  • Deve-se verificar a amplitude do verbo na Segunda pessoa do plural ( Nós) se alcança sociedade, nação ou mundia. A unica alternativa que facilmente não traz esse entendimento é a B 

  • Acho que a razão dessa ser a resposta é porque é a única frase que tem o modo subjuntivo, além do indicativo que é comum a todas as outras.

    b)“... vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

  • TO cansado DE errar Na FGV

  • Muito esclarecedor o comentário do Breno P.

  • Não tem como não rir com alguns comentários!!! Kkkkkkkkk #sofrencia
  • É um verdadeiro soco na BOCA do estômago!  "Nóis sofri mais aprendi portugueis"

  • EU NÃO AGUENTO MAIS AS EXPLICAÇÕES DO ARENILDO!!! 

  • FGV é difícil! Não me familiarizo com pessoas que dizem "Ah a FGV deu de graça essa!".

     

    Mas olhem, a FGV no enunciado foi clara ao exigir o VALOR atribuído a 1ª pessoa do plural. Acho que não se relaciona tanto ao modo/conjugação do verbo como, com o maior respeito, afirmam alguns colegas.

     

    A única que identifiquei uma certa dúvida quanto à abrangência do "nós" foi a alternativa "B", que me pareceu tratar-se de plural de modéstia.

     

    OBS: deixo meu protesto de que não concordo com muitas das críticas feitas ao Prof. Arenildo. Mas ok!

     

     

  • Fui pelo tempo verbal pensando que estava arrasando e me ralei. Fgv, sua rídicula!

  • #JesusMariaEJosé

     

    gab.:

    b) “... vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

  • Letra B, o único caso em que os interlocutores não estão inclusos.

    Plural de modéstia 

     

    Prof. Arenildo

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Acertei e não faço a menor ideia da razão.

  • Segundo o Professor Arenildo, as letras A,C,D e E incluem a sociedade como um todo. A letra B não inclui toda a sociedade e sim ao próprio autor e aos colaboradores que o ajudaram na discussão da temática.

  • gabarito B

    . vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

    quem vai encerrar? não sabemos,

    eu marquei como sendo a única que marca indeterminação do sujeito.

    pois já vi outras nesse mesmo estilo da fgv.

  • Prof. Arenildo explicou a questão de forma muito clara.

  • Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

     (Nós)  Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar [ locução verbal] falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

    Vejamos na alternativa B: vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito";

    Percebam que se o vamos for retirado da oração, não fará diferença alguma se flexionarmos o verbo encerrar para a 3ª pessoa do plural para concordar com o sujeito. ....

    (Nós)  Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e encerraremos falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

    As outras opções não permitem essas alterações!

  • O coração até dispara quando acerto

  • Quero ver alguém reclamar do Arenildo na explicação dessa questão


ID
1778353
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Seja você a mudança no trânsito"; a forma de reescrever-se essa mesma frase que mostra uma incorreção da forma verbal no imperativo é:

Alternativas
Comentários
  • Imperativo do verbo ser

    Imperativo Afirmativo
    sê tu
    seja ele
    sejamos nós
    sede vós
    sejam eles

    Imperativo Negativo
    não sejas tu
    não seja ele
    não sejamos nós
    não sejais vós
    não sejam eles

  • O imperativo negativo é cópia do presente do subjuntivo; já o imperativo afirmativo também é cópia do presente do subjuntivo, exceto as segundas pessoas do singular e plural, as quais ficam iguais ao do presente do indicativo SEM o "s" no final.

  • O IMPERATIVO AFIRMATIVO DO VERBO "SER" É EXCEÇÃO À REGRA!!!

    a) Na segunda pessoa (Tu ou Vós) usa-se o verbo conjugado nas segundas pessoas do singular e plural, respectivamente, pertencentes ao presente do indicativo cortando-se a letra s. A exceção é o verbo "ser": sê tu, sede vós.

    b) Para os pronomes você ou vocês usa-se o verbo conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo.

    c) Na primeira pessoa do plural (nós), usamos o verbo conjugado na primeira pessoa do plural do modo subjuntivo.

  • o certo é SEDE vós a mudança no trânsito.

  • https://www.laits.utexas.edu/clicabrasil/sites/laits.utexas.edu.clicabrasil/files/IMPERATIVO.pdf

    VERBOS IRREGULARES. NO IMPERATIVO 

    SER Sê tu Seja você Seja ele Sejamos nós Sede vós Sejam vocês Sejam eles   (LETRA E )

    IR Vai tu Vá você Vá ele Vamos nós Ide vós Vão vocês Vão eles 

    QUERER Quer tu / Quere tu Queira você Queira ele Queiramos nós Querei vós Queiram vocês Queiram eles

    ESTAR Está tu Esteja você Esteja ele Estejamos nós Estai vós Estejam vocês Estejam eles 

    HAVER Há tu Haja você Haja ele Hajamos nós Havei vós Hajam vocês Hajam eles 

    DAR Dá tu Dê você Dê ele Demos nós Dai vós Dêem vocês Dêem eles 

    SABER Sabe tu Saiba você Saiba ele Saibamos nós Sabei vós Saibam vocês Saibam eles

  • Pessoal o Imperativo é feito com o Presente do Subjuntivo! Mais aí temos uma OBS bem importante: No imperativo AFIRMATIVO a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural não derivam do Subjuntivo, mas sim do Presente do Indicativo sem o S.EX: verbo cantar Presente do Subjuntivo: Tu cantesPresente do Indicativo: Tu cantas Então o Imperativo .....--> CANTA TU ( presente do indicativo sem o s)

    Agora em relação ao verbo SER  temos que lembra que ele além de ser irregular não dá pra utilizar a regrinha basica do presente do indicativo sem o s,  o afirmativo dele é diferente. Então só pra revisar e ninguém ter dúvida....Presente do Indicativo do verbo ser:  Tú és       Vós sois     (se tirássemos o S aí ficaria bem estranho neh?! rs)  O Imperativo Afirmativo dele é...Sê Tú e Sêde Vós
  • Agora deu nó...

    A professora Isabel Vega ensinou que na formação do imperativo não se usa o pronome "ele", porque o imperativo só é conjugado nas pessoas que indicam "aquele a quem se fala". A 3ª pessoa (plural ou singular) do imperativo, portanto, corresponderia sempre a pronome de tratamento. O pronome reto 'ele' indica pessoa "de quem se fala", por isso seria inadequado no imperativo.

    Eu já sei que a alternativa 'e' está incorreta, por se tratar de verbo irregular. Ok. Mas a alternativa 'd' também não estaria errada?

    Se puderem me ajudar nessa dúvida...

    Obrigada!

  • Gabriela, eu tb tinha ficado com essa dúvida, só que ao meu ver essa alternativa d) nao respondia o comando da questao, pois apesar de estar errada nao é oq a questao pede. Acredito q se o enunciado se referisse apenas a incorreção (sem especificar q era incorreção da forma verbal) ai sim teriam duas alternativas como resposta. 
    Tenho treinado a FGV e notado q eles colocam as respostas de forma q ambas estejam corretas de modo geral, só que apenas uma se encaixa no comando da questao. 

  • Esta foi para separar o joio do trigo!

  • Verbo ser – Presente do subjuntivo:
    (Que eu) seja
    (Que tu) sejas
    (Que ele) seja
    (Que nós) sejamos
    (Que vós) sejais
    (Que eles) sejam

    Verbo ser - Imperativo:
    (Eu) ---
    (Tu) sê
    (Ele) seja
    (Nós) sejamos
    (Vós) sede
    (Eles) sejam
     

  • EU errei... Nunca vou passar em concurso, apenas eu, pois todo mundo vai passar, todos acertam a questão.. não entendo porquê ninguém passa.

  • Alternativa Errada Letra E, a forma correta é sede vós.

    Modo Imperativo Afirmativo

    sê- tu

    seja- ele/ela

    sejamos- nós

    sede- vós

    sejam- eles/elas

  • Alternativa E

     

    e - sejai (sede) vós a mudança no trânsito.

     

  • Excelente o professor Arenildo. 

     

  • Nessa eu fechei os olhos para responder. Cansado de errar na FGV.

  • Formas do verbo ser no imperativo: SÊ tu / SEDE VÓS

  • Imperativo

    Positivo: sede vós

    Negativo: Não sejais vós.

  • Caramba levei meia hora p entender q o enunciado pede p marcar a ERRADA e que a forma do enunciado ta correta

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab E

  • Imperativo afirmativo:

    tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam eles

  • Pegaram pesado, foram logo no verbo mais esquisito da língua. kkkk

  • Quem lê a biblia acerta mole mole kkkk 

     

    Jesus repetia isso toda hora em seus sermões

     

  • vixe, não existe sejai

    é sejais

    As outras estão corretas, e a Letra A é menos comum, no entanto se vc analisar q não é pq vc não conhece que esteja errada. Da p deduzir que seja a alternativa E.

    Questão difícil.

  • Sede vós.

  • tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam vocês

  • tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam vocês

    Fonte:https://www.conjugacao.com.br/verbo-ser/

  • sejai forçou né

  • exceção a regra, galera! O imperativo afirmativo do verbo ser, nas segundas pessoas, como de costume, não vem do presente do indicativo sem o "s", mas sim da forma latim, logo: tu sê e vós sede.

  • Gabarito E

    IMPERATIVO:

    Imperativo afirmativo:

    Para “tu” e “vós” >>> empregar a conjugação do presente do indicativo, cortado o “S”.

    Os demais >>> empregar a conjugação do presente do subjuntivo.

    O verbo “ser”, contudo, não segue exatamente essa regra, é exceção. Para esse verbo, teremos “sê tu” e “sede vós”.


ID
1778356
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".
O desvio de norma culta presente nesse segmento do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • ESQUECER – LEMBRAR 
    - Lembrar algo – esquecer algo
    - Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)

    No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem complemento sem preposição.

    No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São, portanto, transitivos indiretos.

    - Ele se esqueceu do caderno.
    - Eu me esqueci da chave.
    - Eles se esqueceram da prova.
    - Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.

    O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma coisa).

    Letra d) Correta - “não nos podemos esquecer (de) que quem faz o trânsito": deveria inserir-se a preposição “de" antes do “que";


  • Quem esquece: esquece de algo ou de alguém!!

  • Esquecer/lembrar algo

    Esquecer-se/lembrar-se de algo

  • Quem esquece.......... esquece de algo ou de alguém

  • DICA:

    1. Quando o "que" iniciar oração subord. substantiva (conjunção integrante): o termo que faz a regência (verbo ou nome) antecede o "que";

    2. Quando o "que" iniciar oração subord. adjetiva (pronome relativo): o termo que faz a regência (verbo ou nome) é o que está posposto ao "que".
  • O verbo esquecer quando acompanhado de pronome oblíquo átomo (ME, TE , SE, NOS, VOS) exige a preposição DE.

      Portanto o correto seria:  não nos podemos esquecer de que quem faz o trânsito
  • Pornque nao é letra e???

  • Quem escreveu que verbo esquecer é transitivo indireto e quem escreveu que quem esquece; esquece DE algo ou DE alguém, melhor deixar os comentários só quando tiver certeza.

    Quem esquece..... esquece algo ou esquece alguém. VTD , se colocar pronome vira VTI, mas sem ele é VTD mesmo.

     

  • A letra E está correta porque quando usamos o pronome relativo QUEM podemos tanto concordar com o pronome relativo como com o pronome pessoal.

  • Tem que olhar a estrutura:

    Quem esquece, esquece algo.

    Quem se esquece, se esquece de algo.

    Trata-se da forma pronominal (esquecer-se), seu complemento é introduzido pela preposição “de”.

    A banca, de pura maldade, colocou o "não" atraindo o "nos" para confundir o candidato : "não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito" 

     

  • VERBOS Esquecer/lembrar

    a - Quando não forem pronominais: são usados sem preposição. 
    Ex.: Esqueci o nome dela.

    b - Quando forem pronominais: são regidos pela preposição “de”.

    não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito ( Incorreto) - Não nos podemos esquecer de que, quem faz o trânsito  (Correto) 

     

  • Verbos, Esquecer e Lembrar > VTD

    Se acompanhado de pronome obliquo, nos, me etc. > VTI, pedem a preposição "de"

    Esquecer-se>VTI

    Lembrar-se   > VTI

     

    bons estudos.

  • Quem lembra/ esquece: lembra/ esquece algo.

    Quem se lembra ou se esquece: se lembra ou se esquece DE algo

  • Quem esquece, esquece de...

  • O verbo “esquecer” é transitivo direto. Contudo, se for usado em sua forma pronominal, passa a exigir preposição “de”:

    Esquecer que quem faz o trânsito...

    Esquecer-nos de quem faz o trânsito


ID
1778359
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país".
O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é:

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão sem pé nem cabeça!

  • A única alternativa que tem um fato possível de colocar a culpa no governo é a D, pois a sinalização é de competência do governo, se está atrás das árvores, então está mal colocada.

    As outras 4 alternativas referem-se a condutas ruins por parte dos motoristas:
  • Alternativa correta: D

    A frase do enunciado “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país" indica, justamente, que as pessoas costumam culpar o Estado, invés de assumirem suas responsabilidades.

    Na alternativa D, “a sinalização, escondida atrás das árvores, não é seguida pelos motoristas porque não é vista", o leitor do jornal está culpando o Estado por um erro dos motoristas: o leitor retira toda a culpa dos motoristas na ação, indicando que não cumprem a sinalização pois o Estado colocou as placas atrás das árvores.


  • Questão muito inteligente. Utiliza-se de um trecho do texto para colocar alternativas que corroborem apenas esse trecho. O que causa confusão é que o todo o texto principal trás a ideia oposta; de que a responsabilidade é de todo o cidadão ao invés do estado.

  • Finalmente uma questão da FGV de tirar o chapéu, rs. Aqui exige-se raciocínio concentrado. O comando pede a comprovação (exemplificação) do que foi dito no texto. As alternativas A, B, C e E exemplificam transgressões dos motoristas e não um discurso que culpa o Estado etc pelas mazelas do trânsito. Por isso a resposta certa é sem duvida a D.

  • A FGV cobra raciocínio lógico na prova de português.


  • Nas alternativas A, B, C e E temos a responsabilidade de atos causados pelo homem. Já na alternativa D, deparamo-nos com uma responsabilidade do Poder Público.

  • não gosto dessa Banca

  • Essa banca não é de Deus.

  • Gostei dessa questão. O discurso foi atribuido a um leito de são paulo = O leitor escreveu.
    Pensem em alguem escrevendo algo nos comentarios de uma noticia sobre um acidente de transito no G1, a alternativa D seria a unica culpando (criticando) o "governo" e não os motoristas.

  • com esse período do texto é possível deduzir a questão :

    O pedestre que não respeita a faixa ( ou não a visualiza, incluindo a sinalização dos semáforos ) coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. 
  • Na minha opinião, a frase “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país" condena o brasileiro que quer se isentar de culpa pelos problemas do trânsito. Aí a alternativa que mostra um caso de responsabilidade integral do poder é a que CONFIRMA?!? Eu acho que é a única que contraria... :(

  • Questão totalmente interpretativa. Errei a questão, e automaticamente ao ver a resposta correta eu entendi! rs

    É como se fosse uma desculpa por parte dos usuários: como se precisasse "realmente" de uma placa para, por exemplo, um motorista não dirigir em altíssima velocidade desnecessariamente: " sofri o acidente por que a placa de velocidade máxima estava atrás da árvore" mas na verdade, o motorista estava a 220 km/h quando capotou. Ou seja, tudo é culpa do Estado, hábito de culpar o Estado, hábito de dar uma desculpa e não ver o próprio erro.


    Gabarito D

  • Eu fui mais pelo lado de que a visibilidade da placa é de responsabilidade do Estado.

    Como ela estava escondida atrás das árvores, culpa-se o Estado por isso, comprovando a situação mencionada no enunciado.

    Vamos na fé.

  • Tive o mesmo pensamento da Valéria Santos. Tá achando as questões difíceis ??? Vão fazer a de nível médio é mais osso ainda... FGV Inexplicável.

  • Típica questão de interpretação da FGV, temos que ler com atenção o que a banca pede, pois considerando o mesmo texto, ela desdobra em várias questões com respostas e matérias das mais variadas. No enunciado ele pede:

    “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país".

    "O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é": A questão quer que identificamos uma frase que indica exatamente que as pessoas costumam culpar as autoridades e se eximem de alguma culpa por conta de acidentes, por tanto é só buscar o item que infere esse sentido, sendo o item d), pois está culpando algo (sinalização escondida) ao invés de reconhecer que a sociedade tem papel fundamental, pois compõe o trânsito. Nos demais itens, fica claro que reconhecem a contribuição da sociedade para o aumento de acidentes. 

  • FGV Deu uma questão! Milagre!!!

  • galera acerta na sorte e vem defender a questão

  • Olha de fato a lETRA d está correta, todavia , se a FGV quizesse ela poderia colocar outro gabarito até porque se a sinalização está escondida atras das arvores não seria responsabilidade do governo podá-las para que se tornassem visiveis ?? 

     

    Fica aí o vacilo do banca 

  • “Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país". O comentário abaixo, atribuído a um leitor de um jornal paulista, que comprova a afirmativa acima é:

    gabarito D

    “a sinalização, escondida atrás das árvores, não é seguida pelos motoristas porque não é vista”;

    (ou seja, tira a culpa da pessoa e põe no Estado, nas demais alternativas está claro que a culpa é da pessoa)


ID
1778368
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito
     Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.
    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.
    Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.
    (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.
Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

“Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais".
O comentário correto sobre os componentes desse segmento do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • "tem" está sendo regido pelo substantivo ações, que está no plural.

    Logo, por estar no plural a forma correta de se escrever é têm.

  • Ele vê; Eles veem. Ele vem; Eles vêm. Ele tem; Eles têm. Logo, as ações têm reflexo...
  • Nossa, como as questões da FGV em português são melindrosas....

  • basta lembrar da música "nem vem que não tem". Os verbos "ter" e "vir" na 3a pessoa do plural tornam-se: "têm" e "vêm". 

  • A palavra enfim é classificada como um advérbio de tempo formado pela união das palavras em + fim possuindo como significado a finalidade ou fim de determinada coisa como também a indicação da conclusão de certo pensamento ou ainda o término de certa situação.

    Já a expressão Em fim é uma locução adverbial de tempo formada pela justaposição de duas palavras sendo composta pela preposição “em” e pelo substantivo “fim” indicando com o seu uso a finalização de uma vida ou de um acontecimento determinado.

    Exemplos:

    *Enfim vou poder descansar em paz.

    *Ao final deste curso é possível, enfim, considerar que muitos saberes foram alcançados.

    *Este trabalho que você aceitou comprova que se está em fim de carreira.

    *O cachorro está em fim de sua vida mas já sofreu muito.

    http://comoescreve.com.br/enfim-ou-em-fim/

  • cujas ações (SUJEITO) TÊM reflexo na nossa segurança, assim como dos demais". (letra b) 

  • Alguem poderia explicar a alternativa "E"?
  • Concurseira RJ, acredito que a alternativa ''E'' deva ser lida da seguinte forma:

    ''(...), enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como (na segurança) dos demais (cidadãos)".

    Logo, está correta a grafia ''dos demais'' referindo-se a cidadãos. Bons estudos!

  • Têm e vêm: não confundir!

     

    A retirada do acento circunflexo ocorre apenas nas palavras terminadas em -eem. O acento circunflexo permanece nas formas conjugadas terminadas em -em, como as formas conjugadas dos verbos vir e ter (e seus derivados) quando conjugados na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo: eles têm, eles vêm, eles mantêm, eles detêm,...

     

    Exemplo com terminação -êm

    Elas têm um otimismo invejável.

    Os novos trabalhadores vêm na quinta-feira.

    Eles mantêm todas as fotos na parede.

  • A) ERRADA - Temos o sujeito oculto "Nós" revelado pela conjugação do verbo na primeira pessoa do plural. Nós deveríamosAlém disso não faz referência a motoristas e sim a seres humanos (parágrafo anterior). Nós, os seres humanos, deveríamos...

     

    B) CORRETA - O verbo "ter" tem como sujeito "as ações" e, por estar no plural (o sujeito), o verbo obrigatoriamente deve concordar com ele. O que tem reflexo na nossa segurança? As ações. O verbo ter no plural recebe o acento diferencial. Ele tem - Eles têm.

     

    C) ERRADA - "Sobre" é complemento do verbo "refletir". Tem o mesmo sentido de "a respeito de". Ademais, "sobre" NUNCA terá o mesmo sentido de "sob". O primeiro tem sentido de superioridade (o que está por cima) e o segundo tem o sentido de inferioridade (o que está abaixo).

    O computador está sobre a mesa (em cima).                  O computador está sob mesa (em baixo).

    Vou passar sobre o tapete (por cima).                             O caminhão passou sob o viaduto (por baixo).

    Ele falou sobre você (em relação).                                   Ele falou quando estava sob pressão (condição).

     

    D) ERRADA - "ENFIM" (junto) é adverbio de tempo utilizado no sentido de que algo está concluído. Estudamos muito, podemos ENFIM fazer a prova. "EM FIM" (separado) é uma locução adverbial de tempo utilizado no sentido de " no final de". Estou estudando muito, estou EM FIM dessa fase de concurseiro.

     

    E) ERRADA - "DOS DEMAIS" se refere a cidadãos (masculino). As ações dos cidadãos têm reflexo na segurança dos demais cidadãos.

     

    Sigamos com esforço e fé.

     

  • Só para lembrar que, além de DEMAIS ser advérbio de intensidade, também pode ser pronome indefeinido, equivalendo-se a "OS OUTROS" ou seu feminino "AS OUTRAS", uma vez aconpanhado de artigo: OS DEMAIS ou AS DEMAIS. 

    No vídeo, que segue o link abaixo, há uma explicação acerca dessa palavra, bem como no emprego da expressão DE MAIS. Confira!

    https://www.youtube.com/watch?v=g4qHmtT_iuA&t=218s

  • Vêm/Têm (3ªplural)

    vem/tem (3ªsingular)

  • GABARITO B

     

    Sobre indica, principalmente, que algo está em cima: sobre a mesa.
    Sob indica, principalmente, que algo está embaixo: sob a mesa.

  • Fico feliz quando acerto as questões da FGV

  • Verdade, @conrcursiro Federal ...RsRs

  • B a forma verbal “tem" deveria ter acento circunflexo pois seu sujeito está no plural; CORRETA

  • Verbos na terceira pessoa do singular: tem, vem, contém, obtém, mantém

    Verbos na terceira pessoa do plural: têm, vêm, contêm, obtêm, mantêm

  • Simples:

    Mévio tem Playstation 5.

    Mévio e Tício têm Playstation 5. / Eles têm Playstation 5.

    PCRJ 2021/2022.


ID
1778383
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

No primeiro parágrafo do texto 3 há duas formas verbais na voz passiva: “foram criadas" e “foram feitas". A opção pela voz passiva faz com que as ações realizadas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Sem gracinhas políticas.
  • Isso não é espaço para proselitismo político.

    Uma das razões que justificam o uso da voz passiva é a intenção de enfatizar a ação ou o objeto da ação, omitindo quem a pratica.

  • Estratégia discursiva para omitir os agentes da ação.

  • Para mim, isso nunca foi voz ativa!

  • Eu entendo o gabarito mas alguém poderia me explicar pq não poderia ser a letra e?ou seja o pq dela estar errada?

  • Luciano Wagner, no caso, a alternativa E sugere que "indiquem ações potenciais e não reais". Quando na verdade é o contrário. Foram ações fáticas, reais, e não suposições (potencialidades) como sugere a alternativa.

  • Bom dia : Alguém pode explicar por que não a C ? Pois as ações são simultâneas: Você têm o uso do também . Indicação de simultaneidade . 

  • Questão recorrente na FGV.

  • Cristiano,

    ''Em 1997 foram criados os rodízios [...]''

    ''Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização [...]''

    Pergunta: AO MESMO TEMPO os rodízios foram criados e as ciclovias e campanhas feitas?

    Não dá para dizer isso, no máximo aconteceram na mesma época.

  • Pelo que parece, quando a FGV pergunta sobre o use de um ou outro verbo na voz passiva, não está interessado em saber a interferência semântica do uso específico desses verbos. Mas, sim, na função da voz passiva.

     

    Fiz essa análise baseado em outra questão parecida, na qual as alternativas eram semelhantes a essa. Às vezes, nós candidatos, acabamos complicando questões simples, como é o caso desse modelo de questão recorrente da FGV. Geralmente a resposta será relacionada à passividade do sujeito, possibilidade de ocultar o agente da passiva(não se pode ocultar o sujeito da voz ativa, no sentido de apenas removê-lo da oração, o que facilmente ocorre na voz passiva), dentre outras características do verbo.

     

    Acho meu comentário redundante, mas depois de passar 15 minutos pensando em todas as possibilidades de resposta esperada pela banca, não podia deixar de compartilhar minha conclusão.

     

    Gostaria de lançar a campanha: "Envie um email para o Qconcursos pedindo para que os primeiros dois comentários a aparecer sejam os mais votados como "úteis"".

  • Ao analisar a letra d), você responde a questão.

     

     d) sejam atribuídas a agentes diferentes;

     

    "Agentes diferentes? Nem dá pra saber quais são os agentes!"

     

    Ai você volta na letra a) e vê que ela diz que 'não mostram seus agentes'.

     

    Gabarito A

  • Gab.: A
    Comentário: Vimos que a opção pela voz passiva muitas vezes ocorre com o intento de valorizar a ação, e não o agente.
    Note que nas vozes passivas “foram criados” e “foram feitas” o agente da passiva não aparece. Como falamos na teoria acima, ele está indeterminado, generalizado, pois a ênfase recai sobre a ação, não importa quem criou os rodízios ou quem fez as ciclovias.

    Assim, a alternativa (A) é a correta.

    A alternativa (B) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o tempo passado. Verbos e adjuntos adverbiais de tempo se relacionam com o tempo em que ocorreu a ação, não a voz verbal.

    A alternativa (C) está errada, pois o contexto não evidencia se as ações ocorreram ao mesmo tempo.

    A alternativa (D) está errada, pois os agentes não estão definidos. Assim, não se pode afirmar que eles seriam diferentes.

    A alternativa (E) está errada, pois as ações potenciais seriam projeções para ações futuras. Isso pode ser entendido como suposição, hipótese, possibilidade, mas note que os verbos encontram-no no passado, confirmando que as ações ocorreram efetivamente, realmente.


    Terror, D. (2017).  Apostila Estratégia Concursos p/ IBGE. 

  • A verdade é que se vc não for direta à fonte, vc se ferra. Iria errar caso não fosse analisar a frase na íntegra, direto no texto. 

  • Subscrevo o comentário do Adson Nascimento

  • Dica de outro colega aqui do QC: Se a frase não estiver com as preposições POR ou PELO, então a ação não pode ser atribuida a nenhum agente.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab A

  • (A) é a correta. 

    (B) está errada, pois a oração na voz passiva não tem relação com o tempo passado. Verbos e adjuntos adverbiais de tempo se relacionam com o tempo em que ocorreu a ação, não a voz verbal.

    (C) está errada, pois o contexto não evidencia se as ações ocorreram ao mesmo tempo.

    (D) está errada, pois os agentes não estão definidos. Assim, não se pode afirmar que eles seriam diferentes.

    (E) está errada, pois as ações potenciais seriam projeções para ações futuras. Isso pode ser entendido como suposição, hipótese, possibilidade, mas note que os verbos encontram-no no passado, confirmando que as ações ocorreram efetivamente, realmente. 

  • Princípio da Impessoalidade


ID
1778386
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

“Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização".

A forma ativa dessa frase passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Já que o agente da passiva foi omitido (sujeito indeterminado), o verbo na voz ativa deve estar na terceira pessoa do plural, no mesmo tempo e modo da locução na voz passiva. Gabarito B

  • Gabarito B


    Foram (pretérito perfeito do indicativo) + feitas (particípio)

    Fizeram (pretérito perfeito do indicativo) 


    C) voz passiva

    D) faziam (pretérito imperfeito do indicativo)

    E) voz passiva

  • Alguem poderia explicar pq é a letra b ao invés da "a"?qual a diferença/erro entre as duas visto que as frases s]ão praticamente as mesmas só mudando a posição do adverbio "também"...

  • Luciano Wagner vc já respondeu sua pergunta. Não se pode suprimir o "também"


  • na hora de marcar a resposta, a A pega o candidato apressado. Porque se estamos falando de substituição, é preciso reescrever todo o trecho. Tem muita questão da FCC que exige apenas o verbo, mas aqui era necessário o trecho completo. 

  • “Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização". (voz passiva)

    (Eles) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização. (voz ativa)


  • Também foram feitas ciclovias e campanhas de conscientização". 

    dicas

    1. se a voz passiva tem 2 verbos,  a voz ativa só poderá ter um.

    2. mantém-se o mesmo tempo e modo verbal do verbo auxiliar - foram- pretérito perfeito 

    eles fizeram 


     a) fizeram ciclovias e também campanhas de conscientização; (deslocaram o "também") 

      b) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização; - CORRETA- GABARITO 

      c) também tinham feito ciclovias e campanhas de conscientização; (2 verbos errado)

      d) também faziam ciclovias e campanhas de conscientização; (altera o tempo verbal) 

      e) ciclovias e campanhas de conscientização também eram feitas. (2 verbos errado )


  • Também foram (auxiliar) feitas (principal) ciclovias e campanhas de conscientização". (sujeito indeterminado) - verbo fica na 3º pessoa do plural. 

    foram- presente do indicativo 
    voz ativa- diminui um verbo (retira o verbo ser - foram) 
    o verbo fazer fica no mesmo tempo em que estava o auxiliar da locução verbal, ou seja, no presente.

    A forma ativa dessa frase passiva é:

    Também FIZERAM

    a) fizeram ciclovias e também campanhas de conscientização; 
    b) também fizeram ciclovias e campanhas de conscientização; (É A RESPOSTA) 
    c) também tinham feito ciclovias e campanhas de conscientização; 
    d) também faziam ciclovias e campanhas de conscientização; 
    e) ciclovias e campanhas de conscientização também eram feitas.

  • O auxiliar FORAM está no Pretérito perfeito do indicativo, por isso o verbo principal fica FIZERAM (PPI)

    Cuidado com comentarios equivocados dos colegas...

    LABOR OMNIA VINCIT IMPROBUS

  • Q592793     Q592792      Q603131

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa      


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa     

     

    -   permite a indicação adequada do sujeito como paciente

     

    -      não mostrem seus agentes

     

     

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793

     

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

     

     

     

     

     

     

     

  •  

     

     

  • As alternativas "e" e "c" são eliminadas inicialmente, porque têm dois verbos. Na verdade, deveriam ter apenas 1 verbo.

     

    A alternativa "a" é eliminada, porque o também está deslocado, influenciando na semântica.

     

    Por fim, restam apenas as letras "b" e "d".

     

    Primeiro, analisa-se o tempo verbal da frase motivacional.

     

    A terceira pessoa do plural é igual nos tempos verbais do Pretérito perfeito e do Pretérito mais-que-perfeito. Não se pode afirmar o tempo verbal apenas com base na frase. É preciso olhar no texto, pois o último verbo do parágrafo remete ao tempo verbal do Pretérito Perfeito (resolveu). Portanto, foram feitas está no pretérito perfeito.

     

    Segundo, analisa-se o tempo verbal das alternativas.

     

    A alternativa "b" tem o verbo no tempo pretério perfeito do modo indicativo (acabado). A alternativa "d" tem o verbo no tempo pretérito imperfeito do modo indicativo (-ava/ia). Portanto, a transposição para voz ativa fé realizada somente pela letra "b"

     

    Portanto, a alternativa "b" é a mais correta.

     

    Para responder, não é necessário saber que o verbo da frase motivacional não tem sujeito na voz ativa. Quem tem O.D. pode ser apassivado, mas nem sempre terá sujeito na voz ativa. Esse é um clássico caso de =eles sqn (sujeito indeterminado).


     


ID
1778389
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

“Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes".
A frase abaixo em que o vocábulo “mesmo" aparece com sentido idêntico ao que possui no trecho acima é:

Alternativas
Comentários
  • mesmo = inclusive

    a) mesmo = apesar de

    b) mesmo = realmente

    c) mesmo = igual

    d) mesmo = inclusive

    e) mesmo = apesar de

  • Gabarito D


    1. Indica igualdade, semelhança ou identidade 
    2. Coisa ou pessoa que já foi mencionada anteriormente 
    3. Usa-se após pronome pessoal ou outras formas de tratamento de modo enfático 
    4. Usa-se após um substantivo para enfatizar o grau de uma qualidade
    5. Com exatidão, exatamente
    6. Inclusivamente; até
    7. Realmente, de verdade
    8. Algo equivalente ou igual 

    http://www.dicionarioinformal.com.br/mesmo/


    Como adjetivo, "mesmo" significa "próprio, igual, idêntico": "esse serviço eu mesmo (isto é, eu próprio) posso fazer"; "fizeram-me duas vezes a mesma pergunta (ou seja, idêntica pergunta)".


    Como advérbio, "mesmo" significa "realmente, de fato": "você precisa mesmo (isto é, de fato) sair agora?"; "ele está mesmo (realmente) falando a verdade?".

    http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/como-e-mesmo-que-se-usa-mesmo-354418-1.asp

  • a banca gosta de trabalhar com essa palavra, vide questão Q546390.

  • Gab: D


    só trocar a palavra "mesmo" por "também" e verificar o sentido da frase.

    d) as multas são iguais, também para carros menores;


  • Assim como o Claudino, eu fiz a substituição por inclusive

  • Acertei a questão mas fiquei em duvida na letra e, alguém pode explicar qual o erro dessa alternativa ?

  • Pedro a questão pede o sendo inclusivo do termo "mesmo".
    Frase - Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e inclusive para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.
    alternativa D:  as multas são iguais, inclusive para carros menores;

    Já na alternativa E o sentido é de EXCLUSÃO (apesar de): 
    andava devagar, apesar do carro potente.





  • Eu respondi com o sentido de inclusive/também.

  • Fiz o mesmo que você, Paulo.

    Vamos na fé.

  • Fiz com o sentido de "até mesmo"

  • Ideia de inclusão.

  • Mesmo para as cidades de médio porte = sentido de inclusive

  • O "mesmo" quando puder colocar o até terá sentido de inclusão.

  • Por vezes, quase sempre, rsrsrsrs na FGV nada faz sentido, avaliei o "Mesmo para" igualmente no comando da questão deu certo =D.

    Gab. D


ID
1778395
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

Abaixo estão cinco medidas que pretendem melhorar o problema do trânsito nas grandes cidades. O aspecto positivo de uma delas que, no contexto, está apontado de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei, mas que questão esquisita, heim. Porque quando menciona o "contexto" não fica claro se é o contexto do texto ou do assunto. Fiquei na dúvida entra B e E. Escolhi a E por ser FGV. Haha.

  • Questão relativamente fácil, basta fazer uma leitura do texto pra ver se a causa "bate" com a consequência:

    a) rodízios / melhora a conscientização das pessoas; (o texto não diz que isso conscientiza e muito menos melhora)

    b) ciclovias / redução da poluição do ar; (o texto não diz que reduz)

    c) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes; (Isso é ponto NEGATIVO)

    d) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal; (Isso é ponto NEGATIVO para resolver o problema do trânsito)

    e) Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

  • É mal feita mesmo e não é relativamente fácil! É questão mal elaborada mesmo, que não mede o raciocínio de ninguém!

  • Gabarito E



    A)  rodízios / melhora a conscientização das pessoas. ERRADA.

    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. 


    B) ciclovias / redução da poluição do ar. ERRADA.

    Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.


    C) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes. ERRADA.

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. 


    D) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal. ERRADA.

    Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano.


    E) incentivo ao transporte coletivo / redução do número de transportes individuais. CORRETA

    Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

  • Deus é pai de mandar uma prova assim para o IBGE. Quem ta achando essa chata, tem que fazer a do MRE para sentir o drama da FGV.
  • c) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes;

    O erro da alternativa está no seguinte trecho: "Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito."

    São dois aspectos negativos e um positivo.

  • Parem de falar que a questão é relativamente fácil, é tão desnecessário isso. Acertou? Se dê parabéns. Mas não venham tentar diminuir o colega que errou. Fácil pra um pode ser difícil pra outro. Mais empatia!!

  • essa Alternativa B foi uma casca de banana 

  •  Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

     Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual - ITEM E.

  • gabarito E

    Abaixo estão cinco medidas que pretendem melhorar o problema do trânsito nas grandes cidades. O aspecto positivo de uma delas que, no contexto, está apontado de forma correta é:

    (A) rodízios / melhora a conscientização das pessoas;

    (B) ciclovias / redução da poluição do ar;

    (C) uso de motocicletas / aumento do número de acidentes;

    (D) cobrança de pedágio / aumento da arrecadação municipal;

    (E) incentivo ao transporte coletivo / redução do número de transportes individuais. (única que fala diretamente sobre trânsito)

  • Nessa a FGV não inventou gabarito diferente do correto


ID
1778398
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES
    Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
  Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
   Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
  Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
  Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
   Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.
  Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

Entre os termos sublinhados abaixo, aquele que exerce a função de complemento é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... se alguém puder ajudar... 

    Já que seguindo a regra: campanha (substantivo abstrato) + de conscientização (termo preposicionado que não pratica a ação) deveria ser complemento nominal, não???

    Adjunto adnominal só se fosse subtantivo concreto ou se o subst. abstrato vier seguido de termo que pratica a ação...

  • A letra B também me gerou dúvida, pois as campanhas conscientizam, se a D não fosse tão clara, talvez marcaria letra B.Indiquemos para comentário.

  • Questão de complemento nominal x adjunto adnominal

    adjunto adnominal = substantivo concreto e termo AgeNte

    complemento nominal = substantivo abstrato e termo paCieNte

    Relação agente x paciente acontece com substantivos que derivam de VTD

    a) áreas da cidade (não há relação agente x paciente)

    b) campanhas de conscientização (não há relação agente x paciente)

    c) cidades de médio porte (não há relação agente x paciente) *por ser um substantivo concreto, se a banca tivesse pedido pelo adjunto adnominal, esta seria a resposta.

    d) cobrança de pedágio (relação agente paciente: pedágios são cobrados = pedágio é termo paciente) CORRETA!

    e) número de vítimas (não há relação agente x paciente)

  • André, aprendi com um prof. que quando o termo determina alguma coisa é adjunto adnominal que é o que ocorre em "campanha de conscientização".

    Um outro exemplo que pode ficar mais claro. No termo "guerra ao terrorismo" é CN, já no termo "guerra de bolinhas" é AA, porque determinou a guerra, o tipo de guerra. A relação agente e paciente eu uso em último caso.

    Sigo essa ordem geralmente (me ajuda muito)

    - É substantivo concreto? AA.

    - Determina o termo antecedente? AA.

    - É substantivo abstrato? Ver a questão do agente pra AA e paciente pra CN. No geral, os substantivos abstratos são o SAQE (Sentimento, Ação, Qualidade ou Estado - "Flávia Rita"). O que cai mais é ação, e geralmente deriva de verbo - Ex: cobrança (ato/ação de cobrar).

    Na questão eliminei C e E por serem substantivos concretos. Depois eliminei A e B por serem determinadores. Espero ter ajudado.

  • Gabarito D


    Pensei da seguinte forma:

    Cobrança era o único que dava para transformar em verbo. 

    Quem cobra, cobra algo (OD), de alguém (OI).


    Cobrança DE pedágio.


    O complemento nominal SEMPRE vem preposicionado.

    O adjunto adnominal PODE vir preposicionado.


    Se eu estiver equivocada, corrijam-me!

    Obrigada.

  • Complemento Nominal sempre vem acompanhado de preposição e completa:

    Adjetivo/Advérbio/ Substantivo Abstrato


  • André Ricardo, não pratica a ação, mas também não recebe. Além do que pode ser substituída por um único termo, com valor de adjetivo: campanhas conscientizantes; provando que é adjunto adnominal.

  • Dica fácil e rápida do professor zambelli  complemento nominal é aquilo que é alvo, nessa frase fica assim: cobranças de pedágio ---> pedagios foram cobrados (ele sofreu a ação)

  • Dica:

    AgeNte - Adjunto adNominal

    paCieNte - Complemento Nominal

  • transpondo o termo pra voz passiva, a única alternativa que tem sentido é a "cobrança de pedágio", já que o "pedágio pode ser cobrado", sendo assim, trata-se de um complemento nominal.

  • Questão batida da FGV:


    As alternativas (a) e (e) são Apostos Especificadores: especificam de que (ou quem) são as áreas e números. AE

    As alternativas (b) e (c) não podem ser Apostos Especificadores porque facilmente se transformam em adjetivos: campanhas conscientizadoras e cidades medianas. Logo são ativas (exercem ação), Adjuntos Adnominais. AA

    Já a alternativa (d) até pode ser especificadora, mas seu caráter passivo o entrega como Complemento Nominal, pois um pedágio não pode fazer nada, apenas ser cobrado, é passivo. CN

  • Pedágio não cobra, ele é cobrado.

    Cobrança - Subt. Abstrato.O pedágio é cobrado - (Voz passiva)
  • Em sendo substantivo concreto não haverá Complemento Nominal.

    Macete: 

    Subst Concreto : Não ocorrerá CN, será Adj Adnominal.

    Ex: número de vitimas

    Subst. Abstrato: 2 casos.Se o termo for agente é Adj. Adn, se o termo for paciente, será CN.



  • Segundo o professor Pestana, no seu livro A gramática para Concursos públicos, só há dúvidas quanto a classificação quando temos um substantivo abstrato + preposição de. Neste caso é preciso descobrir se a expressão posterior à preposição de tem valor paciente ou agente. 

    1) Se agente, então é Adjunto Adnominal

    2) Se paciente, então é Complemento Nominal.

    Outras dicas incluem:

    A) Substantivo abstrato + qualquer outra preposição: Será Sempre CN.

    B) Substantivo concreto + qualquer preposição: Será sempre Adjunto Nominal.

    C) Normalmente, quando a expressão mantém uma relação de posse com o substantivo, será Adjunto Nominal.

    ex: A atitude do professor foi justa ( A atitude pertence ao professor, é dele!). 

  • Complemento Nominal: É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de uma preposição. 


    Ex: Cecília tem orgulho da filha. 

  • Termo a que se refere:

    Substantivo abstrato: se for agente, é adjunto adnominal (amor "de mãe"); se for paciente, é complemento (amor "à mãe")

    Substantivo concreto: é adjunto adnominal (caixa "de ferramentas")

    Advérbio ou Adjetivo: é complemento nominal (decidiu favoravelmente "às vítimas"; estava consciente "de tudo")

  • Fiz por eliminação, o único que se refere a substantivo abstrato (quando derivar de verbo será sempre abstrato) é a letra d. Os outros são concreto, ou seja, só  poderia ser adjunto adnominal. 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Sub. abstrato: se agente, é adjunto adnominal, se for paciente (sofre a ação), é complemento nominal. 

    Sub. concreto: será sempre adjunto adnominal.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    obs: como identificar um substantivo abstrato (Sentimento, Ação, Qualidade ou Estado - "Flávia Rita"). ação- deriva de verbo - Ex: cobrança (cobrar). 

  • d) cobrança de pedágio;

    COBRANÇA = Substantivo abstrato (decorre da ação de cobrar) +

    DE = preposição +

    PEDÁGIO  = sofre a ação de ser cobrado

    COMPLEMENTO NOMINAL

  • LETRA D 

     

    QUEM TEM DIFICULDADE DE DIFERENCIAR ADJUNTO DE COMPLEMENTO É SÓ APRENDER A DIFERENÇA DE SUBSTANTIVO CONCRETO E ABSTRATO , VAI AJUDAR BASTANTE . 

     

  • Achei o comentário do professor extremamente superficial.

  • Eu achei o comentário do prof Arenildo extremante preciso. O pedágio não cobra, ele é cobrado, há a necessidade de complementar o substantivo cobrança ( oriundo de COBRAR). A questão vai além das definições de substantivo concreto e abstrato, exigindo conhecimento mais elevado do que isso.

  • Substantivos abstratos introducidos pela preposição DE: verificar se o sentido é PASSIVO (paciente) ou ATIVO (agente)

    Como? Passivo: passar para a voz passiva (esta sendo): "O pedágio esta sendo cobrado"

  • gente estudo, estudo a diferença mas na hr nunca consigo analisar direito =/ vou tentar esse de passar para voz passiva nos próximos

  • Sempre tive dificuldade em diferenciar substantivo concreto do substantivo abstrato. 

     

    Substantivo CONCRETO

    aquilo que não deriva de verbo ou adjetivo

    Ex. fada, ar ...

    Substantivo ABSTRATO

    deriva de verbo ou adjetivo

    Ex. cobrança - deriva do verbo COBRAR

          traição - deriva do verbo trair  

     

     

    Logo, se for concreto será ADJUNTO ADNOMINAL

    se for abstrato será ADJUNTO ADNOMINAL (SENTIDO ATIVO) e COMPLEMENTO NOMINAL (SENTIDO PASSIVO)

     

    Espero ter ajudado!!

  • Cobrança é o único substantivo que deriva de verbo.

  • Cara, é muito difícil diferenciar os dois,já tentei de todas as formas,mas sempre acabo me confundindo.
  • fiquem atentos !

    Pessoal, o ADJUNTO ADNOMINAL nem sempre vai exigir um SUBSTANTIVO CONCRETO, pode exigir um SUBS. ABSTRATO também!

    Segue abaixo explicação de uma professor do Curso Ponto !

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13726/claudia-kozlowski/diferenca-entre-complemento-nominal-e-adjunto-adnominal

  • Assista esse vídeo e aprenda de uma vez!

    https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY

     

    Não desistam guerreiros! Deus na frente sempre!

  • Lilia Bispo, aula muito boa !

  • Subt. Abstrato = SAQE - sentimento, ação, qualidade, estado. sendo passivo (pedágio é cobrado), é CN.

  • Só para complementar aqui, e complemento nominal sempre será preposicionado.

  • Para resolver questões desse tipo costumo fazer da seguinte forma:

    a) áreas da cidade; --> "as áreas são da cidade" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn.

     b) campanhas de conscientização; ---> "as campanhas são de conscientização" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     c) cidades de médio porte; ----> "As cidades são de médio porte" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     d) cobrança de pedágio;----> "Os pedágios são cobranças" - Perceba que o pedágio sofre a ação da cobrança, portanto, Complemento Nominal.

     e) número de vítimas. ----> "O número é de vitimas" - Pratica a ação, portanto é Adj.Adn

     

    Se eu estiver enganada, me avisem!

    Gratidão. Boa sorte a todos nós.

  • Lilia Bispo, essa aula foi ótima!

  • Quando o termo destacado sofre a ação = Complemento Nominal

  •  

    Resumo de Adjunto Adnominal x Complemento Nominal

     

    Adjunto Adnominal

    - Tudo que acompanha o núcleo

    - Às vezes vem introduzido pela preposição "DE"

    - Complementa Substantivo (Abstrato e Concreto) / Artigo / Numeral

    - Sentido Ativo

    Ex = Porta de Ferro ; Amor de Mãe ; Dono da Casa

     

    Complemento Nominal:

    - Sempre com preposição

    - Complementa Substantivo (Abstrato) / Advérbio / Adjetivo 

    - Substantivo abstrato com preposição "A, COM, POR, EM, CONTRA"

    - Sentido Passivo 

    Ex: Amor à Pátria ; Confiante no processo ; Favoravelmente a ele

  • "cobrança de pedágio"

    o Complemento é aquele que sofre a ação, sujeito passivo.

     

    Neste caso os pedágios estão sendo cobrados, sem dúvidas alternativa D.

  • revisar

  •  a) áreas da cidade; ( ÁREAS -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     b) campanhas de conscientização( campanhas -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     c) cidades de médio porte( cidades -SUBSTANTIVO CONCRETO)

     d) cobrança de pedágio( cobrança -SUBSTANTIVO ABSTRATO)

     e) número de vítimas.

     

    PORTANTO, ELIMINA OS SUSBSTANVOS CONCRETOS POIS SÃO ADJUNTO ADNOMINAL(AGENTE).

  • Letra D.

    a) Errado. “áreas” é um substantivo concreto. Logo, “da cidade” é um adjunto adnominal.

    b) Errado. “campanhas” é um substantivo concreto. Logo, “de conscientização” é um adjunto adnominal.

    c) Errado. “cidades” é um substantivo concreto. Logo, “de médio porte” é um adjunto adnominal.

    d) Certo. “cobrança” é um substantivo abstrato e “pedágio” é paciente em relação à cobrança. Logo, é um complemento nominal.

    e) Errado. “número” é substantivo concreto. Logo, “de conscientização” é um adjunto adnominal.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • finalmente consegui acerta esse tipo de questão da FGV... procurei logo um substantivo abstrato e perguntei... "quem cobra, cobra o quê? de quem? Logo.. C.N

  • Nessa eu fui pela derivação do verbo cobrar, era a única.

  • Na letra D, o termo “de pedágio” é alvo da ação expressada por “cobrança”. Trata-se de um complemento nominal.

    Já nos demais exemplos, temos relações de posse ou especificação, o que caracteriza a função dos adjuntos adnominais.

    Resposta: D

  • A) áreas da cidade;

    Áreas é um substantivo concreto, pois você não precisa imaginar outra coisa para chegar na imagem de uma área na sua cabeça. Adjunto Adnominal.

    B) campanhas de conscientização;

    Embora campanhas seja um substantivo abstrato, não é complemento nominal. A ideia que passa é ATIVA. Não são as campanhas que geram a conscientização, e sim a consciência que gera a campanha.

    C) cidades de médio porte;

    Cidades é Substativo Concreto, portanto é Adjunto Adnominal.

    D) cobrança de pedágio;

    Cobrança é o ato de cobrar e todo ATO é Substantivo Abstrato. Agora o exercício a ser feito é perceber a ideia ativa ou passiva. Note que alvo da cobrança é o pedágio, e não o contrário.

    E) número de vítimas.

    Número é substantivo concreto = Adjunto Adnominal.

  • Só há uma alternativa em q é possível perceber o sentido passivo, pedágios são cobrados, portanto, letra D.

  • Pedágios são cobrados. Sentindo paciente.
  • RESPONDI CORRETA EM 31/07/20

  • CUIDADO COM AS EXPLICAÇÕES SIMPLISTAS

    Transcrevo as palavras de Rocha Lima (Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49ª edição. 2011. Editora José Olympio. Rio de Janeiro. 655 páginas. ISBN 9788503010221. Página 298):

    "Basta que o substantivo, ainda que abstrato de ação, venha empregado como concreto, para que desaceite complemento nominal [negrito meu]. Ponham-se lado a lado estas frases:

    a) A plantação de cana enriqueceu, outrora, a economia do país.

    (Complemento nominal: "plantação" tem, aqui, valor abstrato — a ação de plantar, cujo objeto é "cana").

    b) Em poucas horas, o fogo destruiu toda a plantação de cana.

    (Adjunto adnominal: já agora, "plantação" é nome concreto, e, portanto, intransitivo)".

  • GABA d)

    Adj. adnominal: troque por um adjetivo perfeito

    Ex.:

    áreas da cidade ➜ áreas urbanas

    campanhas de conscientização ➜ campanhas conscientes

  • O pedágio é cobrado - relação paciente = Complemento Nominal

  • D: pedágios são cobrados

    E: vítimas são numeradas

    Achei que ad adnominais não podiam ser transpostos à voz passiva.

    Alguém poderia esclarecer, desde já, grato.

  • não preposicionado (AA)? Se preposicionado...

    substantivo (AA, CN) adjetivo (CN) ou advérbio (CN)? Se for Subs. Abstrato...

    É agente (AA) ou paciente (CN).

  • Fiz por eliminação, todo ATO é um substantivo abstrato...

  • esse professor do vídeo só falou o óbvio, n explicou nada

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Mais uma vez, busque logo o complemento nominal, identificando substantivo abstrato derivado de verbo, de ação. Achamos logo na letra D.  

    a) ”da cidade” tem função de adjunto adnominal pois tem sentido de posse. 

    b) “de conscientização” tem função de adjunto adnominal pois tem valor adjetivo e não passivo. 

    c) “de médio porte” tem função de adjunto adnominal pois tem valor ativo, de posse. Observe também a função de adjetivo em relação ao substantivo anterior. 

    d) “de pedágio” tem função de complemento pois está ligado a um substantivo abstrato com sentido de ação, além de sofrer o efeito passivo dessa ação. 

    e) “de vítimas” tem função de adjunto adnominal pois é o termo com valor adjetivo em relação a número.  


ID
1778404
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Francisco vendeu seu carro e, do valor recebido, usou a quarta parte para pagar dívidas, ficando então com R$ 21.600,00.
Francisco vendeu seu carro por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Francisco recebeu "X" da venda do carro e usou 1/4 para pagar uma dívida,

    ora, então restou 3/4, que a questão diz que equivale a 21.600

    portanto, basta fazer uma regra de 3:

    21.600  --------  3/4
    X    --------------   1

    X = 28.800

    bons estudos

  • Resolvi por outro método que achei mais fácil.

    Valor restante = 21.600 / 3 = 7.200 (já que ele gastou a quarta parte, o que restou equivale a 3/4).7200 (vlr cada parte) x 4 (qntd de partes) = 28.800
  • Venda do carro: x

    Pagar dívidas: x/4

    Venda do carro – pagar dívidas = 21600

    X – x/4 = 21600

    4x – x = 86400

    3x = 86400

    X = 86400/3

    X = 28800

  • De forma simples, basta dividir por "4" todos itens e aquele resultado somando com 21,6 for igual ao item é a resposta correta!! 

    28.800/4 = 7.200

    -----------------------------

    7.200+21.600 = 28.800

    Gabarito: "C"

  • 1/4x + 21600 = x        mmc = 4
    x+ 86400 = 4x
    3x= 86400
    x= 28.800
    VAI DAR CERTO!


  • X = valor da venda do carro


    1/4 X = o que ele usou para pagar a dívida


    21.600,00 = o que sobrou depois de pagar a dívida


    Logo, 1/4 X + 21.600 = X  Resolvendo essa equação fica X = 28.800 (letra C)


    Espero ter ajudado!


  • Muito fácil a resolução, se ele usou a quarta parte (1/4), sobrou 3/4.


    21.600/3 = 7.200


    7.200 x 4 = 28.800, Resposta C 

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:


    https://youtu.be/jWYvlEG-UXw

    Professor Ivan Chagas
  • X – valor que conseguiu com a venda.

    Ele usou a quarta parte para pagar dívidas, ou seja, ele descontou 1 / 4 do valor de X:

    X – X /4 = 21600

    3X / 4 = 21600

    X = R$ 28800,00

    C

  • 3/4=21600            1/4-  21600/3=7200      4/4-  4*7200=28.800

  • Eu resolvi assim:

    => o elemento tem 4 partes

     => 3 partes valem 21600

    => para achar o valor de cada parte separadamente:

    - divida 21600 por 3 - achando: 7200

    - o 7200 e a parte que falta

    - somando 21600 + 7200 = 28800




  • se ele usou 1/4 para pagar as dívidas, ficou com 3/4, e 3/4 do valor do carro é igual a 21.600- ou seja 3x/4=21.600, x =28.800

  • x: valor recebido pela venda do carro.

    y: dívida paga

    ___________________________________________

    x/4 = y

    x - y = 21600

    Resolvendo por substituição temos que: 

    x - x/4 = 21600 => 4x - x = 86400 => x = 86400/3 =>  x = 28.800,00

    Resposta: letra c.

  • Gisela cesario simples e direta! Gostei!

  • OU SEJA QUARTA PARTE SOBRA 3 PARTES AI É SÓ VIVIDIR 21600/3=7200 ELE GASTOU APENAS 7200 SOMANDO MAIS O QUE SOBRROU FICAMOS COM 28800

  • 21.600 ------> 3/4

    x--------------->1/4

    simplifica os denominadores 4 e os retira

    21.600--->3

    x----------->1

    3X = 21.600

    x: 7.200

    total do valor do carro. 21.600 + 7.200= 28.800

  • Se ele vendeu um objeto, usou a 4ª parte sobrando um determinado valor, peque esse valor divida por 3 e valor encontrado multiplique por 4.

  • Resolvi com regra de três:

    Meu raciocínio: Se ele usou a quarta parte e sobrou R$ 21.600,00, esse valor equivale a 3 partes. A questão indaga qual o total, ou seja, qual o valor das 4 partes. Logicamente não se conhece essa informação, então ela é representada pelo X:

    21.600 _______3 (partes)

    X ____________4 (partes)

    3X = 21.600 x 4

    3X = 86.400

    X = 86.400 / 4

    X = 28.800

  • obs.

    x ---------100%

    21600---75%

    75x=2160000

    x=2160000/75

    x=28800

    GAB C


ID
1778407
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No primeiro turno do campeonato piauiense de futebol 6 times participam, mas somente 4 chegam às semifinais.
O número de possibilidades diferentes para o conjunto dos 4 times que estarão nas semifinais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    por se tratar de uma sequencia em que usa elementos distintos, ou seja, não podem repetir, bem como a inversão de 1 dos elementos do conjunto gera elementos iguais, logo estamos diante de uma COMBINAÇÃO:

    C n,p = n!/ (n-p)! p!

    C 6,4 = 6!/ 2! x 4!
    C 6,4 = 15 possibilidades.

    bons estudos

  • Ordem não importa, logo combinação

    C6,4 = 6!/(6-4)!.4!

    C6,4 = 6!/2!4!

    C6,4 = 6.5.4!/2!4!

    C6,4 = 6.5/2

    C6,4 = 15 possibilidades

  • GABARITO C 


    C6.4  = 6!/4! 2! = (6 x 5 x 4!)/4! 2! = 30/2 = 15 
  • Formar grupo e a ordem dentro do grupo não importa => exercício de combinação


    Total de elementos = 6

    Grupo = 4 elementos

    Ou seja, de um total de 6, temos que pegar 4 elementos. C 6,4 = 6.5.4.3/4.3.2.1 = 30/2 = 15

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/US1GTYgQdrQ

    Professor Ivan Chagas

  • 6 times jogam entre si, são 30 jogos, pois cada time terá 5 jogos no primeiro turno.

    Os 4 primeiros vão para as semifinais, serão dois jogos. Os 2 últimos serão eliminados.

    A ordem não importa, já que os jogos com ordem invertida serão os mesmos.

    C6,2 = 6! / (6 – 2)! x 2! = 15 maneiras.

    C

  • Questão de Combinação. 

    C(6,4) = C(6,2)

    6x5 / 2x1 = 30/2 = 15

    Letra C

     

  • mas de onde vcs tiraram o numero 5??? eu nao sabia q eram 5 jogos para cada time!

  • ab

    ac

    ae

    af     

     

    bc

    bd

    be

    bf

     

    cd

    ce

    cf

     

    df

    de

    ef

     

    15

  • C(6,4)=      6.5.4.3/ 4.3.2.1.......CORTA  (4 E 3) FICA 6.5/2 = 15 POSSIBILIDADES.

    COMO É 6 E 4..... COLOCA EM CIMA APENAS 4 NÚMEROS COMEÇANDO POR 6 (6.5.4.3)

    E EMBAIXO 4! = 4.3.2.1

     

  • A questão pede as possibilidades dos times que estarão nas semifinais.

    total= 6

    vagas= 4

    C6,4=   6 x 5 x 4 x 3/ 4!

    C6,4=   6 x 5 x 4 x 3/ 4 x 3 x2 x1

    C= 15 Possibilidades

    Gabarito: C

  • O QC podia contratar o profesor Ivan Chagas.

  • Tbm acho.

    QC contrata prof. Ivan Chagas

  • Como não importa a ordem para os times ( A B C E E F )  que vão para a semifinal então :

    A B C D E F = B A C D E F 

     

    Pode- se dizer que é uma combinação de 6 e 4  etão pela formula de combinação:

     

    C6,4=  6! / (6-4)! 4!  

    C6,4 = 15 

     

    Resposta C

  • LETRA C 

    (combinação)

    C6,4 = 6X5X4X3 / 4X3X2X1 = 360/24 = 15 

  • Times / Possibilidades

    A          -  B - C - D - E - F

    B         -  C - D - E - F

    C         -  D - E - F

    D         -  E - F

    E         -  F

    F         -  somente ele

     

    Somando as combinações, A tem 5, B tem 4, C tem 3, D tem 2, E tem 1, F tem zero. 5+4+3+2+1+0 = 15.

     

    GAB. C

     

  • não entendo o porquê do 2! em baixo??? ou por que se divide por 2 ao final?

  • A Professora do QC confundiu na explicacao!

    Basta voce manter o 4 possibilidades:

    C(6,4)=     6x5x4(corta)x3(corta) / 4(corta)x3(corta)x2x1= 15

    Voce precisa fatorar o 6 de acordo com o numero de possibilidades!(regra)

     

  • Gabarito Letra C

     

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Sim? É permutação!                       

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Sim: Então, é Arranjo.

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Não: Então, é Combinação.

     

    Com esse macete que coloquei em cima dar para responder várias questões.

    observem que são 6 times só que apenas 4 foram para a semi-finas, o importante é que ele não especifica os times sendo assim será combinação.

    C:6!,4!

     

          6x5x4x3                                         360

      _____________         =            _________    Resultado 15 possibilidades.

          4x3x2x1                                          24

     

    quando eu vou fazer os Cálculos eu sempre simplifico, mas aqui prefiro fazer por completo para melhor compreensão.

  • Sempre que o objetivo for formar “times”, “grupos”, “comissões” etc. fique atento: provavelmente estamos diante de um caso de Combinação.

    Afinal nestes agrupamentos não interessa saber a ordem de escolha dos integrantes, interessa saber apenas quem são os integrantes.

    Nesse caso, temos 4 times que podem ser selecionados dentre 6 times. Logo, o número de maneiras diferentes serão:

    C(6,4) = 6!/4!2! = (6 x 5)/2 = 30/2 = 15

    Portanto, existem 15 possibilidades diferentes para 4 times estarem na final.

    Resposta: C

  • Minha contribuição.

    Sempre que o objetivo for formar “times”, “grupos”, “comissões” etc. fique atento: provavelmente estamos diante de um caso de Combinação. Afinal nestes agrupamentos não interessa saber a ordem de escolha dos integrantes, interessa saber apenas quem são os integrantes.

    Nesse caso, temos 4 times que podem ser selecionados dentre 6 times. Logo, o número de maneiras diferentes serão:

    C(6,4) = 6!/4!2! = (6 x 5)/2 = 30/2 = 15

    Portanto, existem 15 possibilidades diferentes para 4 times estarem na final.

    Resposta: C

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
1778413
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo de 6 estagiários foi designado para rever 50 processos e cada processo deveria ser revisto por apenas um dos estagiários. No final do trabalho, todos os estagiários trabalharam e todos os processos foram revistos.
É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Dentre as diversas maneiras em que podemos arranjar os 50 processos entre os 6 estagiários, inevitavelmente 1 deles revisará 9 ou mais, para saber achar esse "pelo menos" deve-se fazer a tabela abaixo:

    e1   e2   e3   e4   e5   e6.
    8    8      8     8    9     9   = 50

    demais alternativas:
    a) um dos estagiários reviu 10 processos;
    ERRADO: pode ter a possibilidade de ninguém ter revisto 10 processos


    b) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;
    ERRADO: todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 8 processos


    c) um dos estagiários só reviu 2 processos;
    ERRADO: podemos arranjar de uma maneira em que um dos estagiários não tenha revisto nenhum processo, respostas conclusivas assim geralmente são incorretas.


    d) quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos;
    ERRADO: (7x4)+(2x6) = 40, ainda faltam 10 processos


    bons estudos

  • poderia ser a letra B também, porque não? (todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos - 9 ou 8 > 5)

  • A resposta do Renato está boa, só chamo atenção para a B, quem ficou com dúvida e a explicação ficou incompleta. Não existe nenhuma informação sobre distribuição mas todos trabalharam. Então o mínimo que fizeram foi 1. Existe a possibilidade de 5 tratarem somente um, e o último tratando 45. Logo a B não é garantida.

    E sobre a explicação da C, do Renato, todos trabalharam então todos viram pelo menos 1 processo.

  • basta dividir 50/6 = 8 e resto 2, ou seja, todos os seis estagiários reviram 8 processos e temos ainda mais 2 processos sem serem revistos, ou distribuímos esses 2 processos para um estagiário, ficando 5 estagiários com 8 processos e 1 estagiário com 10, ou ainda podemos distribuir 4 Estagiários com 8 processos e 2 estagiários com 9 processos. O que faz com que a única opção válida seja a letra: E.

    Não é possível nessa questão fazer com que pelo menos um estagiário revise menos do que 9 processo.

  • Questão mal formulada. As letras A e E possuem hipóteses logicamente possíveis: A= 1 estagiário reviu 10 processos; E = pelo menos 1 estagiário reviu 9 ou mais (=10) processos. Duas alternativas corretas. Apesar do enunciado dizer que cada estagiário só poderia revisar 1 processo, esse "ou mais" da alternativa E torna a alternativa A válida.

  • Não posso afirmar que todos os estagiários viram pelo menos 8 processos. Não há óbice para que 5 estagiários vejam cada apenas 1 processo e 1 estagiário veja os 45 processos restantes. Por isso, não posso considerar, de igual forma, a letra B correta. Mas, segundo essa lógica, ainda assim 1 estagiário reveria 9 processos ou mais.


    Também não posso afirmar que um estagiário reviu 10 processos, pois há a possibilidade de 4 estagiários terem revisto 8 processos e 2 estagiários, 9 processos.


    O único item que se enquadra em todas as possibilidades é o E. Invariavelmente, de acordo com o que foi posto, sempre um estagiário verá 9 processos ou mais.

  • Eu resolvi a questão da seguinte maneira: Dividi o número total de processos pelo número de estagiários (50:6 = 8 (8x6=48, restam 2). Então, concluí que 4 estagiários irão ver no máximo 8 processos. Os dois que sobraram poderia ficar assim: apenas um estagiário veria 10 processos e o outro 8 ou cada um veria 9 processos. O que me deu como resposta a letra E.

  • QUANTOS PROCESSOS CABEM A CADA UM?  50/6=8 (SOMBRAM 2 PROCESSOS PARA ALGUÉM VER)

    ESSE ALGUÉM PODE VER 8+1 OU 8+2     PORTANTO,É FATO ALGUÉM VER 9.


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/6G7u1OEYFRY

    Professor Ivan Chagas

  • Como resolvi...

    6 estagiários

    50 processos

    Fui excluindo cada alternativa sobrando apenas a letra A e a letra E, nesse ponto apliquei a pegadinha da FGV e escolhi a menos errada já que não dá para garantir que algum estagiário revisou 10 processos enquanto a letra E supõe que

    pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.
      

  • Questão mal formulada! Não tem como afirmar nenhuma dessas afirmativas. Ele não fala da eficiência de cada um dos estagiários. Não podemos afirmar que cada um viu 8 processo.


  • Ola Renato,

    Corrigindo algumas afirmações:

    b) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;
    ERRADO: todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 8 processos  - Não necessariamente, pode ter acontecido o seguinte:

    Estag1 - viu 1

    Estag2 - viu 1

    Estag3 - viu 1

    Estag4- viu 1

    Estag5 - viu 1

    Estag6 - viu 45 processos

    c) um dos estagiários só reviu 2 processos;
    ERRADO: podemos arranjar de uma maneira em que um dos estagiários não tenha revisto nenhum processo, respostas conclusivas assim geralmente são incorretas - O enunciado diz o seguinte: "No final do trabalho, todos os estagiários trabalharam e todos os processos foram revistos."

    OBS: Video do prof Chagas abaixo bem esclarecedor!

  • B, errado. Há possibilidade de 1 estagiário ter revisto 4 processos. Neste caso, 4 estagiários teriam revisto 5 processo e 1 estagiário teria revisto 6 processos.

  • Só imaginar um caso real sem metas para cada um, como é o caso da questão. Se todos trabalharem igualmente ainda sobraria 2 processos para alguém (1 ou mais) rever: 8 para cada + 2 para distribuir. Como pode haver sempre aquele(s) que produz(em) menos, sobraria mais do que isso, ou seja alguém vai fazer 9 pelo menos, se tudo for bem equilibradado, ou mais que isso para fazer a parte de quem produz menos.

  • Responderei com o mesmo raciocínio de um colega na questão dos amigos que cataram flores.

    E1 - Reviu 1 (Poderia ser zero, mas a questão diz que todos trabalharam);

    E2 - Reviu 2

    E3 - Reviu 3

    E4 - Reviu 4

    E5 - Reviu 5

    E6 - Charada da questão, este pode ter revisto 35 processos ( uma vez que a soma dos anteriores é 15)

     

    Pensando nisso, apenas resposta com 100% DE CERTEZA pode ser a certa:

     a)um dos estagiários reviu 10 processos;

    R = Pode ser que sim ou não, mas não há 100% de certeza.

     

     b)todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos;

    R = Olha o E6, ele reviu sozinho 35!

     

     c)um dos estagiários só reviu 2 processos;

    R = Pode ser, mas não há 100% de certeza.

     

     d)quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos;

    R = Pode ser, mas não há 100% de certeza.

     

     e)pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.

    R = Certo, olha o E6 trabalhando duro!.

     

    Gente, pode parecer confuso e muito bobo, mas quando eu utilizei esse método que um outro colega demonstrou e consegui responder essa questao foi fantástico.

  • (A) um dos estagiários reviu 10 processos.

    Nada podemos afirmar. Seria possível ter 2 estagiários analisando 1 processo cada um, 3 estagiários analisando 2 processos cada um e o 6º estagiário analisando 42 processos. Você pode imaginar muitas outras situações que tornam a alternativa A falsa.

    (B) todos os estagiários reviram, cada um, pelo menos 5 processos.

    Não podemos garantir. Vide exemplo citado no item A. Seria possível ter 2 estagiários analisando 1 processo cada um, 3 estagiários analisando 2 processos cada um e o 6º estagiário analisando 43 processos, não podemos garantir que cada um dos estagiários reviu pelo menos 5 processos.

    (C) um dos estagiários só reviu 2 processos.

    Pense nesta hipótese, 5 estagiários analisaram 1 processo cada um e o 6º analisou 45 processos, portanto é Falsa. 85

    (D) quatro estagiários reviram 7 processos e dois estagiários reviram 6 processos.

    É fácil notar que esta afirmação é falsa 4x7 = 28 e 2x6=12, logo 28 + 12 = 40, temos 50 processos e todos foram analisados, logo D é falsa.

    (E) pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.

    Pensaremos na pior das hipóteses. A alternativa E diz que temos certeza que PELO MENOS UM DOS ESTAGIÁRIOS REVIU 9 PROCESSOS OU MAIS. A pior das hipóteses é colocar cada estagiário para trabalhar com no máximo 8 processos. Assim, como são 6 estagiários, 6x8=48, restaram 2 processos. Consequentemente, algum estagiário terá que trabalhar com mais de 8 processos para completar o trabalho todo. Garantimos assim, que pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos.


ID
1778422
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As fotos dos 60 funcionários de certa seção da prefeitura serão colocadas em um quadro retangular, arrumadas em linhas e colunas. Sabe-se que o quadro deve ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas.
O número de formatos diferentes (número de linhas e número de colunas) que esse quadro poderá ter é:

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão é preciso pensar em uma multiplicação que dê 60 como resultado.

    O numero 60 pode ser destrinchado em 5, 2, 2, e 3. Logo temos que fazer as multiplicações entre esses números para obtermos o numero de linhas e colunas.

    Resultados entre esses números que dê 60 (para linhas e colunas) :15X4; 30X2; 6X10 e 20X3. 

    Como são linhas e colunas a ordem importa, pois 20 linha e 3 colunas não é igual a 3 linhas e 20 colunas.

    Logo vamos ter 4 resultados x 2= 8 (Letra D)

  • Tatiana, seu raciocínio esta certo, mas ele fala na questão que 'deve ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas' ou seja a opção 30X2 que você colocou não é válida, mas por outro lado você esqueceu da 5x12, por isso que mesmo errado vc achou a resposta certa ;)

  • Pessoal, pensei da seguinte forma:


    60/3 = 20 ou seja 3 linhas e 20 colunas ou 20 linhas e 3 colunas

    60/4 = 15 ou seja 4 linhas e 15 colunas ou 15 linhas e 4 colunas

    60/5 = 12 ou seja 5 linhas e 12 colunas ou 12 linhas e 5 colunas

    60/6 = 10 ou seja 6 linhas e 10 colunas ou 10 linhas e 6 colunas


    Perfazendo um total de 8 resultados possíveis

  • Por que a opção 60/10 = 10 linhas e 6 colunas não foi incluída na resposta?

  • Larissa, veja que o resultado do Wagner contempla todas as respostas, inclusive a sua.

  • O correto seria "pelo menos 3 linhas ou pelo menos 3 colunas". Aí sim daria para tirar a conclusão do Wagner.

  • Jovens, 


    Acho que esta questão deve ser ANULADA, pelas razões abaixo: 


    Contei pelo menos 16 “[...]formatos diferentes (número de linhas e número de colunas) que esse quadro poderá ter”, e não 8 (Gabarito). Ei-los: 


    1) 3 linhas e 4 colunas = 12 células com 5 fotos cada uma, totalizando 60 fotos;

    2) 3 linhas x 5 colunas = 15 células c/ 4 fotos = 60 fotos;

    3) 3lin x 10col = 30cél c/ 2fot = 60fot;

    4) 3lin x 20col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    5) 4lin x 3col = 12cél c/ 5fot = 60fot;

    6) 4lin x 5col = 60cél c/ 20fot = 60fot;

    7) 4lin x 15col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    8) 5lin x 3col = 15cél c/ 4fot = 60fot;

    9) 5lin x 4col = 20cél c/ 3fot = 60fot;

    10) 5lin x 6col = 30cél c/ 2fot = 60fot;

    11) 5lin x 12col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    12) 6lin x 10col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    13) 10lin x 6col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    14) 12lin x 5col = 60cél c/ 1fot = 60fot;

    15) 15lin x 4col = 60cél c/ 1fot = 60fot; e

    16) 20lin x 3col = 60cél c/ 1fot = 60fot. 


    OBS: A resposta do colega Wagner Henriques contempla apenas os formatos 4, 7 e 11-16. 


    Ademais, percebam que os 16 formatos estão dispostos para caber 60 fotos, mas o enunciado não informa que o tal “quadro retangular” deve conter 60 fotos, e sim que “[a]s fotos dos 60 funcionários de certa seção da prefeitura serão colocadas[...]” nesse quadro. Ora, podemos subentender várias coisas a partir dessa informação imprecisa, como, por exemplo, o fato de que pode haver fotos com mais de um funcionário (em uma confraternização, posando para uma foto oficial etc.) ou que um funcionário aparece em mais de uma foto. Assim, não seriam mais 16 formatos diferentes, pois o número de fotos poderia ser maior ou menor (infinitos!) que 60.

    Por isso, acredito que ela deve ser ANULADA


    Atenção: Agora, o que a FGV pode estar querendo fazer é tentar criar, toscamente, uma pegadinha. Explico... O enunciado fala em um quadro retangular. Ora, (i) se são 16 formatos diferentes possíveis e (ii) se se trata de um quadro retangular, então algumas posições podem ser trocadas, ao girar o quadro 90o para esquerda ou direita. Exemplifico: o primeiro formato acima (3lin e 4col) equivale ao quinto (4col e 3lin) girado o quadro 90o (imaginem um quadro na parede). Logo, o gabarito estaria correto, já que 8 posições diferentes poderiam aglutinar 60 fotos em um quadro retangular, desprezando seu ângulo. Mas isso é forçando muito a barra para acertar o gabarito. 


    [ ]s

  • Gil, não pode ter 2 fotos por célula. A resposta do Wagner é a mais cocorreta.
  • Olá, PATRICK ALMEIDA!! 

    Onde tem essa informação de que não pode ter célula com 2 fotos? O enunciado fala em não ter formatos (tabelas ou quadros) com menos de 3 linhas e de 3 colunas. 

    Abração!

  • No mínimo teria que ter 9 maneiras.

    1- 3x4

    2- 3x5

    3- 3x10

    4- 3x20

    5- 4x5

    6- 4x15

    7- 5x6

    8- 5x12

    9- 6x10

    1.2- 4x3

    2.2- 5x3

    3.2- 10x3

    4.2- 20x3

    5.2- 5x4

    6.2- 14x4

    7.2- 6x5

    8.2- 12x5

    9.2- 10x6

  • ELA QUER O NÚMERO MÍNIMO E PRÓXIMO DE 60

    LOGO,SABEMOS QUE A RAIZ QUADRADA DE 64=8

    E SENDO ASSIM PODEMOS TER UM QUADRO COM 8 LINHAS E 8 COLUNAS PARA AS 60 FOTOS;

    OU 9 LINHAS E 7 COLUNAS,OU INVERSO,COMO NÃO TEM ESSE PAR (9;7)=63

    TANTO É QUE NÃO TEM 9 NAS ALTERNATIVAS,E SE TIVESSE SERIA 9.

    GABARITO (8;8)

  •  20x3  ou   3x20
    15x4 ou  4x15
    12x5  ou   5x12
    10x6  ou    6x10

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/wVigGry8eIM

    Professor Ivan Chagas

  • Primeiramente vamos encontrar os divisores de 60, assim:

    Fatorando e logo depois encontrando seus divisores;

           |1
    60|2|2
    30|2|4
    15|3|3, 6, 12
      5|5|5, 10, 20, 15, 30, 60
      1|


    Logo, os divisores de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60. Sabendo que ao multiplicarmos a quantidade de linhas por colunas, encontraremos as 60 fotos dos funcionários. Assim, montando as possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)
    (3;20) ou (20;3)
    (4;15) ou (15;4)
    (5;12) ou (12;5)
    (6;10) ou (10;6)

    Total de 12 possibilidades. Mas o enunciado nos diz que deve-se ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, assim teremos que eliminar as seguintes possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)

    Ficando então 12 - 4 = 8 possibilidades


    Resposta: Alternativa D.
  • O quadro retangular terá que ter 60 espaços para colocar as fotografias.

    Se o quadro tiver 3 colunas e 3 linhas, terá 9 espaços.

    Devemos achar as multiplicações de linhas e colunas para que deem o valor exato de 60 espaços, e que os números devam ser iguais ou maiores que 3.

    Os produtos possíveis (linhas x colunas) são: 3 x 20, 4 x 15, 5 x 12, 6 x 10, 10 x 6, 12 x 5, 15 x 4 e 20 x 3. Ou seja, 8 maneiras diferentes, já que a ordem dos números importa, nesse caso. 

    D

  •                                                                       Autor: Professor Vinícius Werneck 


    Primeiramente vamos encontrar os divisores de 60, assim:

    Fatorando e logo depois encontrando seus divisores;

          |1
    60|2|2
    30|2|4
    15|3|3, 6, 12
     5|5|5, 10, 20, 15, 30, 60
      1|


    Logo, os divisores de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60. Sabendo que ao multiplicarmos a quantidade de linhas por colunas, encontraremos as 60 fotos dos funcionários. Assim, montando as possibilidades:


    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)
    (3;20) ou (20;3)
    (4;15) ou (15;4)
    (5;12) ou (12;5)
    (6;10) ou (10;6)

    Total de 12 possibilidades. Mas o enunciado nos diz que deve-se ter pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, assim teremos que eliminar as seguintes possibilidades:

    (1;60) ou (60;1)
    (2;30) ou (30;2)

    Ficando então 12 - 4 = 8 possibilidades


    Resposta: Alternativa D.

  • Como eu não sou muito boa em matemática, fui pelo método jurássico:


    Contando filas.


    Primeiro, a possibilidade extrema, 3 linhas e 10 colunas:

    - llllllllll

    -

    -


    Essa foi a primeira possibilidade. Depois fui cortando as colunas e jogando para as linhas e cada cortada somava uma possibilidade. Sendo assim a possibilidade 2:


    - lllllllll†

    -

    -

    -


    Até que ficou assim e somaram 8 possibilidades:


    - lll†††††††

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -


    Resolvi assim em menos de 2 minutos... Sei que se fossem números maiores levaria muito tempo e por isso é importante aprender a fazer os cálculos, mas nesse caso deu certo.



  • 1ºPASSO: DIVIDIR O NÚMERO DE FOTOS (NÚMERO DE CÉLULAS DO QUADRO) PARA DESCOBRIRMOS OS TAMANHOS DIFERENTES QUE 0S QUADRO PODEM TER:

    60/2 = 30/2 = 15/3 = 5

    TEREMOS QUE USAR OS NÚMEROS 2, 2 ,3 E 5 PARA FORMAR OS QUADROS

     

    2ºPASSO: FORMAR OS TAMANHOS DOS QUADROS COM 2, 2 ,3 E 5, SENDO O TAMANHO MÍNIMO 3x3 (NENHUM QUADRO PODE TER LINHA OU COLUNA DE TAMANHO 2).

    L                   C
    (3)       *   (2*2*5)
    (2*2)   *   (3*5)
    (5)       *   (3*2*2)
    (3*2)    *   (2*5)

    (2*2*5) *   (3)

    (3*5)     *   (2*2)

    (3*2*2)  *   (5)

    (2*5)      *   (3*2)

  • Como o quadro tem q ser ao menos 3x3, busca-se a quantidade de formatos possiveis para divisores de 60:

    3x4, 3x5, 3x10, 3x20; ou

    4x3, 5x3, 10x3, 20x3

    portanto, em cada dimensao acima, pode-se combinar  60 fotos de 5, 4, 2 e 1 maneiras diferentes. Deve haver um modelo para definir, mas, foi minha deduçao.

  • Pelo menos 3 linhas e pelo menos 3 colunas, leia-se: "pode ter mais do que 3 linhas e mais do que 3 colunas". Logo, é preciso posicionar as 60 fotos de forma que todas caibam perfeitamente dentro do quadro. Com apenas 3 linhas e 3 colunas, caberão, no máximo, 9 fotos porque é só multiplicar 3 linhas por 3 colunas para saber disso. 

    Para encontrar a quantidade de linhas, é só encontrar os números divisores de 60: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60, ou seja, números que divididos por 60 resultam em um número exato, de modo que não sobrem fotos.

    Pelo enunciado, não posso colocar as fotos em 1 ou 2 em linhas apenas. Logo, restam as 10 possibilidades restantes, que estão em negrito.

    Para encontrar o número de colunas, é só multiplicar as linhas pelos mesmos números acima, pois não podemos deixar nenhuma foto de fora do quadro. Assim,  o produto das colunas pelas linhas terá de resultar em 60, para caber todas as fotos.

    3x20=60 (única possibilidade com 3 linhas)

    4x15=60 (única possibilidade com 4 linhas)

    5x12=60 (única possibilidade com 5 linhas)

    6x10 (única possibilidade com 6 linhas)

    10x6 (única possibilidade com 10 linhas)

    12x5 (única possibilidade com 12 linhas)

    15x4 (única possibilidade com 15 linhas)

    20x3 (única possibilidade com 20 linhas)

     Ou seja, 8 possibilidades de colunas e linhas com, no mínimo 3 colunas e 3 linhas, porém, cabendo 60 fotos dentro do quadro.

  • O Prof. Chagas salva... Obrigado Professor...

     

  • Pensei de uma maneira simples:

    60 fotos; cada linha e cada coluna deve ter, PELO MENOS, 3 fotos; então comecei do mínimo, no caso, 3:

    Possibilidade 1: 3 (linhas) x 20 (colunas)  = 60 

    Possibilidade 2: 20 (linhas) x 3 (colunas)  = 60

    Possibilidade 3: 4 (linhas) x 15 (colunas)  = 60

    Possibilidade 4: 15 (linhas) x 4 (colunas)  = 60

    Possibilidade 5: 5 (linhas x 12 (colunas)  = 60

    Possibilidade 6: 12 (linhas) x 5 (colunas)  = 60

    Possibilidade 7: 6 (linhas) x 10 (colunas)  = 60

    Possibilidade 8: 10 (linhas) x 6 (colunas) = 60

     

    TOTAL: 8 possibilidades; LETRA D

  • Peguei as alternativas e fiz o quadrado de cada uma delas. A que mais se aproximava de 60 (d) eu marquei e parti para a próxima. E ainda acertei.

  • se são 3 linhas, é só 2³=8

     

  • Excelente seu comentário Victor Villanova. É como formar as lihhas e colunas da tabela verdade. 

  • Aquela questão que no braço você resolve aqui, mas se caga de medo de cair com números maiores na hora da prova.


ID
1778425
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:
“Mato a cobra e mostro o pau"
A negação lógica dessa afirmação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    para negarmos uma conjunção: basta trocar o "E" pelo "OU" e negar as duas proposições simples que a integram, logo:

    Mato a cobra   e    mostro o pau
          V                         V

    não mato a cobra    ou    não mostro o pau
                F                                F

    bons estudos

  • Complementando o que o Renato escreveu abaixo....
    Seguindo a Tabuada Lógica:  

    e = Tudo V dá V.
    ou = Tudo F dá F.

  • M = "Mato a cobra" , P="mostro o pau".


    ¬(^ P)   
    M v ¬P)


    Letra A.
  • QUESTÃO TRANQUILA PESSOAL:

    N(P^Q)= (NP V NQ)

    GAB:A

  • Negação do "E", "MAS"

    Regra:
    Negamos todas as partes e tracamos o concetivo "e" por "ou"
    P ^ Q   (Mato a cobra e mostro o pau)
     ~P v ~Q (Não mato a cobra ou não mostro pau)
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/KBkn91QdlfQ

    Professor Ivan Chagas

  • Pergunta pornográfica, mas vamos lá.

    “Mato a cobra E mostro o pau”.

    É uma conjunção (conectivo E).

    A negação da afirmação dá para ser descoberta pela Lei de Morgan:

    ~ (p ^ q) = ~p v ~q

    Fica: Não mato a cobra OU não mostro o pau.

    A

  • Só eu que achei essa facil demais ???

  • Bom dia!


    Não entendi pq é esse gabarito. Não deveria ser a regra do mantém a primeira e nega a segunda?

     

  • Se fizer através da tabela verá que o resultado de p ^ q(VFFF) é o oposto da opção A(FVVV)

  • A negação de   p ^ q = ~p \/ ~q

  • Leis de Morgan

     

    Negação do " E " ---> OU

    Negação do " OU " ---> E

     

    Resolução:

    Coloca o " OU " e NEGA as duas proposições.

    Resposta Letra " A "

     

  • Que pornográfica essa FGV


    Negação de E (^): nega tudo e troca por OU (v)
    Alternativa A

  • “Mato a cobra e mostro o pau"

    REGRAS de negação lógica:

    E troca por OU

    OU troca por E

     

    a)não mato a cobra ou não mostro o pau;    (CORRETA)

     

    b) não mato a cobra e não mostro o pau;    (ERRADO)     OBS. Troca por OU.

     

    c)não mato a cobra e mostro o pau;   (ERRADO)     OBS.  ​Troca por OU e nega tudo, logo a segundo não negou.

     

    d)mato a cobra e não mostro o pau;   (ERRADO)     OBS.  ​Troca por OU e nega tudo, logo a primeira não negou.

     

    e)mato a cobra ou não mostro o pau. (ERRADO)     OBS.  A primeira não negou.

  • BIZUUU.     QUANDO FOR NEGAÇÃO DE CONJUNÇÃO USAREMOS O   NE/NE

     

    EX:MATO A COBRA E MOSTRO O PAU.

                        NE/NE 

    NÃO MATO A COBRA OU NÃO MOSTRO O PAU

     

    NE/NE SIGNIFICA NEGAR AS DUAS ORAÇÕES USANDO O CONECTIVO ( OU=DISJUNÇÃO.) GABARITO A.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUANDO FOR NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO USAREMOS O NE/NE TAMBÉM.

    EX: MATO A COBRA OU MOSTRO O PAU

      NÃO MATO A COBRA E NÃO MOSTRO O PAU.

     

    ATENÇÃO!!! ( PORÉM O ENUNCIADO ESTA SE REFERINDO A COMJUNÇÃO )

     

     

    EX: SORAIA BRIGA COM DÉLIO OU DENISE BRIGA COM XACRINHA

        SORAIA NÃO BRIGA COM DÉLIO DENISE NÃO BRIGA COM XACRINHA.

     

    A NEGAÇÂO DE UMA DISJUNÇÃO É USADA COM O CONECTIVO ( E=CONJUNÇÃO )

     

    DEUS NO COMANDO.

     

     

  • p = Mato a cobra
    q= mostro o pau

     

    P E Q -------- negação: ~(P E Q) = ~P OU ~Q
    Não mato a cobra OU não mostro o pau.

     

    Gabarito: A

  • A assertiva pede a negação do conectivo "e". 

    É bem simples, veja: 

    Para negar o conectivo "e" (que é chamado de "disjunção"), basta apenas negar todas as proposições, trocando-se o conectivo "e" pelo conectivo "ou", ou seja:
    "Mato a cobra e mostro o pau" --- equivale à negação lógica de ---> "Não mato a cobra ou não mostro o pau".

  • Gabarito: "A"

     

    Para negar P ^ Q, nega as duas e inverte por ou, desta forma: ~P v ~Q.

     

    Mato a cobra (P) e (^) mostro o pau (Q)

     

    Não mato a cobra (~P) ou (v) não mostro o pau (~Q)

  • Futuro servidores públicos federais.

    E simples..

    E só ter muito cuidado pra não confundir negação x equivalência.

    Na negação: Não inverte e nega✓

    Na equivalennce : Inverterr e Nega ✓

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:

    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.

    FONTE: QC


ID
1778428
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cada um dos 160 funcionários da prefeitura de certo município possui nível de escolaridade: fundamental, médio ou superior. O quadro a seguir fornece algumas informações sobre a quantidade de funcionários em cada nível: 

                                   Fundamental               Médio                  Superior 
Homens                              15                         30 
Mulheres                             13                                                       36

Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64 têm nível médio. Desses funcionários, o número de homens com nível superior é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

                                       Fundamental               Médio =64             Superior
    Homens                             15                            30                             X
    Mulheres                             13                           34                            36

    160 = 15+13+30+34+36+X
    X = 32

    bons estudos
  • Ao meu ver essa questão é passível de anulação, pois as pessoas que têm nível superior têm também nível médio e fundamental, assim como quem tem médio, também tem fundamental. No caso da resolução mais óbvia, isso não é levado em consideração.

    Fora essas observações, a resolução é tranquila como feita pelo nosso amigo Renato.

  •                           F      M      S      TOTAL

    HOMEM          15    30     H      45+H

    MULHER         13   34     36      83

    TOTAL                                      160

    45+H+83=160

    H=32

  • Discordo do o gabarito também, questão muito louca, uma vez que é impossível ter ensino médio e não ter o fundamental, ou o superior e não ter médio/fundamental. Há interseções e isso foi desconsiderado

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/CKjdnVriUnQ

    Professor Ivan Chagas

  •                                  Fundamental               Médio                  Superior 

    Homens                             15                        30                              X

    Mulheres                             13                        Y                             36

    Como 64 tem exatamente nível médio, Y é igual a 34 (64-30).

    E X se dá pela subtração do total de funcionários pela soma dos restantes.

    X = 160 – (15 + 13 + 30 + 34 + 36)

    X = 32.

    B

  • A questão está tão fácil que a gente até desconfia rs

  • Webert e Joalyson, quando estamos registrados em uma empresa(pública ou privada) nosso grau de instrução é único - superior, médio ou fundamental.

  • A questão foi clara em dizer que a distribuição das pessoas é em CADA nível.


ID
1778431
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O conselho diretor de uma empresa teve os mesmos 5 membros desde o ano 2012. Na última reunião deste ano de 2015 o membro mais velho, que tinha 58 anos, foi substituído por um mais jovem, mas a média de idade dos membros do conselho ficou igual à média das idades na mesma época de 2012.
Na reunião de 2015, a idade do novo membro do conselho era de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A questão não nos dá a média de idade que tinha o conselho diretor de uma empresa, para isso, a banca deu a idade do decano do grupo, e estabeleci aquela como a média de idade, logo:

    (2015): 290/5 = média de 58 anos de idade
    (2012): 275/5 = média de 55 anos de idade; respectivamente.

    como saiu o membro que tinha 58 anos e entrou um mais novo, já podemos utilizar os dados acima, relacioná-los e achar a idade do novo membro:

    saída do membro de 58 anos:

    290-58 = 232

    entrada do membro mais novo
    232+X

    relacionando com a média de idade de 2012::

    (232+X)/5 = 55
    232+X = 275
    X = 43 anos      gabarito.

    bons estudos

  • Letra (d)


    58-43=15 que é múltiplo de 5 (membros).


    58-40=18 não é múltiplo de 5

    58-41= 17 não é múltiplo de 5

    58-42=16   não é múltiplo de 5

    58-44=14   não é múltiplo de 5

  • Em 2012, o membro mais velho tinha 55 anos (58 – 3) e a média do conselho era de:

    [55 + B + C + D + E]/5 = X  ou  55 + (B + C + D + E) = 5X


    Em 2015, o mais velho foi substituído e a idade dos demais membros aumentou de 3 anos, assim a média pode ser escrita como:

    [JOVEM + (B+3) + (C+3) + (D+3) + (E+3)]/5 = X   ou  JOVEM + 12 + (B + C + D + E) = 5X

    Igualando as duas médias (5X = 5X) temos: 55 + (B + C + D + E) = JOVEM + 12 + (B + C + D + E)

    “cortando” os itens que são iguais dos dois lados, temos que:

    55 = JOVEM + 12

    JOVEM = 55 – 12

    JOVEM = 43

  • de 2012 a 2015 são 3 anos de diferença por membro, logo

    3x5 = 15 (diferença de idade entre 2012 e 2015 dos 5 membros). Com isso, o novo membro deverá ter uma idade que somado com 15 será 58, a idade do atual membro que saiu.15 + X = 58. A partir daí fui testando.


    a) 40 + 15 = 55

    b) 41 + 15 = 56

    c) 42 + 15 = 57

    d) 43 + 15 = 58 - RESPOSTA CERTA. Veja que como a média permanece a mesma, devemos achar um valor como se o membro que entrou tivesse a mesma idade do membro que saiu.

    e) 44 + 15 = 59

  • Exemplo: Em 2012 a soma das idades era de 100. 
    Em 3 anos que se passaram cada um acumulou 3 anos e são 5 membros, então a soma deu 115.
    Para que a soma volte a ser 100 deverá retirar esses 15 anos do mais velho,
    ou seja 58 - 15 = 43 anos.
  • Esse Renato é o cara! :-D

  • Eu fiz um raciocínio bem simples. São 5 membros, então a cada ano acrescenta-se 5 anos (1 ano de cada membro). Somando-se os três períodos, decorreram-se 15 anos de todos os membros. É só subtrair da idade do membro mais velho: 58-15 = 43. Essa é a idade do novo membro.

  • em 


  • Meu raciocínio foi o seguinte:

    2015: idade do mais velho = 58

    2012: idade do mais velho = 58 -3 = 55

    Como a questão não estabeleceu critérios para as idades dos demais, escolhi a idade de 50 anos para facilitar os cálculos.

    Então, a média em 2012:

    Me = 55 + (4*50)/5 => 255/5 = 51 anos (valor constante)

    Em 2015:

    Mais velho = 58 anos

    Novo membro = x anos

    Os membros de 2012 agora têm 53 anos

    substituindo...

    51 = x + (4*53)/5 => 51*5 = x+212 => 212x = 255 => x = 255-212 => x = 43

  • outra forma de resolver, e eu acho que a mais simples....

    A+B+C+D+55= X            (55 É A IDADE QUE ELE TINHA EM 2012).
    A+3+B+3+C+3+D+3+E=X     (E é a idade do mais novo, A,B,C, e D sao as idades que a gente n conhece, e esse +3 é pq cada um deles envelheceu 3 anos de 2012 pra 2015).
    .se as duas assertivas sao iguais a X entao uma assertiva é igual a outra, logo:.A+B+C+D+55 = A+3+B+3+C+3+D+3+E.
    agora é so matematica, quem for numero pra um lado, que for letra pro outro invertendo o sinal.....55-3-3-3-3 = A-A+B-B+C-C+D-D+E 
    .
    .
    43= E
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/SvqZcuVa1ek

    Professor Ivan Chagas

  • A média aritmética das idades dos membros do conselho em 2015 ficou igual a de 2012, três anos atrás. Se o membro mais velho tinha 58 anos em 2015, em 2012 ele tinha 55 anos! E como os membros são os mesmos, vamos ter que somar 3 em cada idade, exceto na idade do membro mais novo.

    Assim:

    (55 + X2 + X3 + X4 + X5) / 5 = (X1 + (X2 + 3) + (X3 + 3) + (X4 + 3) + (X5 + 3)) /5

    55 + X2 + X3 + X4 + X5 = X1 + X2 + X3 + X4 + X5 + 12

    55 = X1 + 12

    X1 = 43 anos.

    D

  • Em 2012: Não sabemos as idades dos membros 1,2,3,4. Vamos supor o número 1 para facilitar o cálculo

    Membro 1-  1 ano

    Membro 2- 1 ano

    Membro 3- 1 ano

    membro4- 1 ano

    Membro 5-  O enunciado diz que ele tem 58 anos em 2015, então em 2012 ele tinha 55, pois 58 - 3 (passaram 3 anos) =55 anos

    Fazendo a média  de 2012 temos: M= 1+1+1+1+55 = 59 anos/5 = 11,8

    OBS: Média é o total de idades dividido pelo total de membros (5)

    Em 2015: Temos que achar a mesma média, ou seja, 11,8 - Só que as idades acima correspondiam a 2012, para chegarmos as idades de 2015 basta somarmos 3 - pois passaram 3 anos

    Membro 1-  1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 2- 1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 3- 1 ano + 3anos = 4 anos

    membro4- 1 ano + 3anos = 4 anos

    Membro 5- Mais jovem ? - 43anos

    Somando todas as idades, exceto a do Membro 5 temos ( 4 +4+4+4= 16 anos). Para dar a mesma média acima precisamos chegar ao mesmo total de idades acima, no caso 59 anos. Se já tenho 16 anos para chegar a 59 anos faltam 43 anos - (43+16 =59 anos)

    Conferindo: 59 anos/5 = 11,8


  • Pensei exatamente como o Tiago Costa: resolver a questão com lógica e sem muitas contas. A média só seria a mesma com números múltiplos de 5 (números de membros no Conselho). A única idade entre as respostas cuja diferença entre o mais velho e o mais novo é um múltiplo de 5 é 43. 58 -43= 15. Pronto. Ganha-se tempo para outras coisas durante a prova. Viva o raciocínio lógico!!!!!

  • Professor Ivan Chagas, obrigado pela explicação!
    Show!

     

  • Eu não entendo tanta conta para uma questão tão simples !

     

    São 5 pessoas : A + B + C + D + E 

     

    Chamaremos a soma dos 4 integrantes mais novos de X = A + B + C + D

     

    O integrante mais velhho terá 58 anos em 2015, logo  ele tem 55 em 2012. 

     

    A média das idade será : ( X + 55 ) / 5

     

    Em 2015, o mais velho será substituido por outro mais novo ( chamaremos de N ). Só que em 3 anos terá passado mais 3 anos para cada integrante. 12 anos somados a X.

     

    Amédia das idade será : ( X + 12 + N ) / 5 

     

    Como as médias são iguais: 

    ( X + 55 )/ 5 = ( X + 12 + N ) / 5

    N = 43

  • Obrigado Professor Ivan Chagas...

  • De 2012 para 2015 passam-se  3 anos, logo cada funcionário tem um acréscimo de 3 anos em suas idades. Assim a soma de suas idades aumenta em 15 anos (5funcionarios × 3 anos= 15 anos). E para que a média de 2012 seja igual a de 2015 a idade do mais jovem deve ser 15 anos a menos da idade do mais velho que irá sair 58-15=43

  • Questão simples! É o dividir a idade do que saiu por 5 e ver quanto que sobra de resto! = 3 EX: 58/ 5(quantidade de membros) = 11 - sobra resto 3.

    testa as alternativas até achar alguma que sobre resto 3 também e pronto! Sua respota é a altenativa D = 43 anos.  (43/5 = 8 - sobra resto 3)

  • São 5 membros 3 anos a mais.

    3x5=15

    O membro que está saindo tem 58 anos

    58-15=43

    Não precisa tudo isso aí em cima


ID
1778434
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa com 40 funcionários, um funcionário é considerado novo quando está na empresa há menos de 5 anos e é considerado antigo quando está há 5 anos ou mais.
Atualmente, há 14 funcionários novos na empresa, 18 funcionários com curso superior e 16 funcionários antigos que não possuem curso superior.
O número de funcionários novos com curso superior é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Nessa empresa tem 14 funcionários novos e 26 funcionários velhos.

    Como o enunciado disse expressamente que "16 funcionários antigos que não possuem curso superior' é porque os demais funcionários velhos TÊM curso superior, ou seja: 10 funcionários velhos têm ensino superior

    o restante são de funcionários novos, no montante de 8 com ensino superior, gabarito.

    bons estudos

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/FKYkTeqBVco

    Professor Ivan Chagas

  • Gabarito: C


                                           | C/ Nível Superior         |        S/ Nível Superior        |       Total

    Funcionário novo      |         8                              |              6                              |         14

    Funcionário antigo    |         10                           |              16                            |           26

    Total                              |         18                          |              22                             |          40

  • Total de funcionários é 40.

    Os novos estão há menos de 5 anos na empresa  e os antigos estão há mais de 5 anos.

    Na empresa há 14 novos, 18 com curso superior e 16 antigos sem curso superior.

    Os antigos na empresa são 26 (40-14). Dentre eles, se 16 antigos não tem curso superior, os outros 10 antigos possuem curso superior (26-16).

    Dentre os funcionários com curso superior, que são 18, 10 são antigos. Portanto, o número de funcionários novos com curso superior é 8 (18-10).

    C

  • renato, voce é o cara

  • resoluçao 

    14+18+16= 48

    48-40= 08

    gab C

  • Podemos montar os conjuntos dos funcionários novos, dos antigos, e dos funcionários com curso superior. Veja:

    Em primeiro lugar, repare como construí esse diagrama. Como NÃO há intersecção entre os conjuntos dos funcionários novos e antigos (não tem como uma mesma pessoa ser nova e antiga ao mesmo tempo), já desenhei esses conjuntos separados. Ambos, entretanto, podem ter intersecção com o conjunto dos funcionários com curso superior.

    Note também que eu já posicionei os 16 antigos que não tem curso superior. Deixei ainda as siglas AS e NS para representar os antigos e novos que possuem curso superior. Como ao todo são 14 novos, então podemos dizer que os novos sem curso superior são 14 – NS, como coloquei no diagrama.

    Temos 40 funcionários ao todo, portanto:

    (14 – NS) + NS + AS + 16 = 40

    14 + AS + 16 = 40

    AS = 10

    Temos 18 funcionários com curso superior, de modo que:

    AS + NS = 18

    10 + NS = 18

    NS = 8

    Com isso o número de novos com curso superior é igual a 8.  

    Resposta: C

  • fiz assim: 40 f , 14 novo , 18 superior. 14+18=32 , 40-32=8

  • É MATRIZ?


ID
1778437
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir do ano de 1852, quando a cidade de Teresina foi fundada, certa igreja resolveu promover, de 7 em 7 anos, uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Amparo, a padroeira da cidade. Essa festa ocorre, então em 1859, 1866, e assim por diante, estabelecendo uma tradição.
Mantendo-se a tradição, a próxima festa será realizada em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Fiz da seguinte forma:

    utilizei a alternativa A como base, fiz a seguinte operação:
    2017 - 1852 = 165
    e,
    165/7 = 23 mais algum resto.

    portanto, a resposta dessa questão seria aquele cujo resultado fosse da multiplicação de 24, vejamos:

    24x7 = 168
    1852 + 168 = 2020


    bons estudos

  • Calculei verificando a diferença do último termo (2017) e o primeiro termo (1852) = 165. 

    Como se trata de uma P.A de razão 7, a resposta é aquela em que a diferença entre o primeiro termo e o segundo termo divida pela razão (7) seja igual a zero. Ou seja, a resposta deve ser um múltiplo de 7.
    Letra D: 2020-1852=168/7=24

  • 1852/7 tem resto 4.


    É só verificar a alternativa que, dividida por 7, também tenha resto 4.


    2020/7 = resto 4. (Alternativa D)

  • Faz assim que é mais simples:

    2015-1859=156

    156/7=22,2...

    22x7=154

    1859+154=2013

    2013+7=2020

    Pode ser mais longo, mas pelo menos não tem como errar.

  • Pensei assim: se a festa acontece de 7 em 7 anos, então em 70 anos aconteceram 10 festas, em 140 anos aconteceram 20 festas, e assim por diante.


    Logo, 1852 (ano da primeira festa) + 140 anos (equivalente a 20 festas) = 1992.


    Depois, como já estava um ano próximo do atual, fui somando 7 anos. E cheguei ao ano de 2013 (último ano que aconteceu a festa).


    Assim, acontecerá novamente em 2020 (letra D)


    Espero ter ajudado!
  • Eu fiz assim: Como é uma PA e ocorre de 7 em 7 anos, subtraí cada uma das respostas dadas por 1859 e o resultado dividi por 7. Aquele que desse a divisão exata era a resposta: Gabarito letra D) 2020 - 1859= 161/7 = 23 (com resto zero).

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/FIKF3KVB7eA

    Professor Ivan Chagas

  • Seguindo a tradição da festa, a sequência dos anos formam uma progressão aritmética de razão 7.

    PA (1859, 1866, 1873, 1880, 1887, 1894, 1901,...)

    Achando o vigésimo primeiro ano:

    an = a1 + (n – 1)R

    a21 = 1859 + 20 x 8 = 1999.

    Continuando a sequência: 1999, 2006, 2013, 2020.

    O ano depois de 2015 que terá a festa é 2020.

  • O final menos o inicial: 2020-1852= 168/7 (7 porque é o intervalo)= 24 (com resto zero) +1= 25ª festa no ano de 2020.

  • Cada ano em que acontece a festa é um "termo" de uma sequência (P.A de razão 7), assim todos esses anos terão o mesmo resto na divisão por 7. 
    Como 1852 dividido por 7 dá o resto "4", então partindo do item a, temos que 2017 dividido por 7 resta "1" (logo não pertence a sequência e consequentemente não terá a festa nesse ano).  
    Então os próximos anos nem precisa realizar a divisão para saber o resto, é só adicionar uma unidade: 2018 - resto 2; 2019 - resto 3, 2020 - resto 4 (terá a festa em 2020 pois ele pertence a sequência). 
  • Para quem está sofrendo com questões de RLM, sugiro assistir ao vídeo do Ivan Chagas !!

  • Eu fiz assim:

     

    2015 (ano aleatório) - 1852 = 163 

    163/7 = 23 e tem resto 2 (ou seja, houve 23 festas até aquele ano e já se passou 2 anos para próxima)

     

    Então faltam 5 anos para mais uma festa (5+2=7)...

    2015+5 = 2020

     

    Gabarito: D

  • Uma dica que pode complementar este exercício e outros é a regra de divisibilidade:

    Um número é divisível por 7 quando a diferença entre o dobro do último algarismo e o número formado pelos demais algarismos resulta em um número divisível por 7.

    2021 - 1859 = 162

    2x2 = 4

    16-4=12 (não é divisível por 7)


    2020 - 1859 = 161

    2x1 = 2

    16-2=14 (número divisível por 7). resposta 2020.

  • Mais alguém, como eu, fez manualmente?

    Deu uns 5 minutos e acertei :D

  • Fiz manualmente de 70 em 70 anos até chegar em 1999, quando fiz de 7 em 7 anos.

    1859 +70 anos (=10 festas) =1929 (10ªfesta)

    1929 + 70 anos (=10 festas) = 1999 (20ªfesta)

    1999 ----- 2006 ----- 2013 -------- 2020 LETRA D.

  • PROF IVAN CHAGAS, VOCÊ É SHOWWW. TUDO SE TORNA FÁCIL QUANDO ANALISAMOS SEUS VÍDEOS. MUITO OBRIGADA! BJSSSS


ID
1778440
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Francisca tem um saco com moedas de 1 real. Ela percebeu que, fazendo grupos de 4 moedas, sobrava uma moeda, e, fazendo grupos de 3 moedas, ela conseguia 4 grupos a mais e sobravam 2 moedas.
O número de moedas no saco de Francisca é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Interpretando o enunciado, sendo M = total de moedas


    1) nº de moeda em cada grupo = 4
    Grupos de moeda = X

    Equação: 4X+1 = M

    2) nº de moeda em cada grupo = 3
    Grupos de moeda = 4 grupos a mais, ou seja: X+4

    Equação: 3x(X+4) +2 = M

    temos o "M" como fato comum, razão porque podemos igualar tais equações:

    4X+1 = 3x(X+4)+2
    4X+1 = 3X+14
    X = 13

    agora só substituir em uma das equações e chegaremos à resposta:

    4x13+1 = 53    gabarito.

    bons estudos

  • Eu fiz no braço por desconhecer um método matemático eficiente. Entendo que seja contraproducente também, mas fiz da seguinte maneira:

    peguei 49 e dividi por 4. Dá 12 e sobra 1. Fiz a mesma conta, respeitando o enunciado, para 3 e deu 18 (exatamente 4 a mais que 12, conforme o enunciado) mas sobrou 1 e não 2, como dito na questão. Fiz o mesmo para 53 e cheguei na resposta.

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/phrD58wk5Lc

    Professor Ivan Chagas

  • X = número de moedas de 1 real.

    Se dividirmos X por 4, teremos resto 1 e o quociente A. Se dividirmos X por 3, teremos resto 2 e o quociente A + 4.

    Multiplicando o divisor pelo quociente e somando o resto, temos o dividendo X:

    4A + 1 = X

    3 x (A + 4) + 2 = X => 3A + 14 = X

    4A + 1 = 3A + 14

    A = 13

    Portanto, 4 x 13 + 1 = X => X = 53 moedas.

    B

  • O comentário do Renato está perfeito, pq já vi até professor interpretando errado. Não se sabe o número de grupos, o que se sabe são quantas moedas cada grupo de moedas possui... Me deu uma raiva do cara dar aula e falar "são 4 grupos de x moedas" FOD4-SE SE NESSE CASO DA NO MESMO está errado!

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1778443
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Renato falou a verdade quando disse:
• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.

É correto concluir que, nesse dia, Renato:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Na disjunção, para evitarmos que elas fiquem falsas, basta por uma das proposições simples como verdadeira, logo:

    "Renato comeu muito"

    Como pouco ou não faço ginástica
            F                        V


    Corro ou faço ginástica
      V               F


    Acordo cedo ou não corro
           V                   F


    portanto ele:
      Comeu muito
      Não fez ginástica
      Corrreu, e;
      Acordou cedo


    única que atende aos requisitos acima é a alternativa D

    bons estudos

  • Simples, faça de baixo para cima.


    • Corro ou faço ginástica.

            V -5                  F-4

    • Acordo cedo ou não corro.

        V-7                       F-6

    • Como pouco ou não faço ginástica.

        F-2                                     V-3

    Certo dia, Renato comeu muito.

                                   V1


    Os números são os passos para descobrir.

  • Basta iniciar pela seguinte afirmação: "Certo dia, Renato comeu muito." Por meio desta é possível encontrar as demais...
    Com isso fica:

    Renato comeu muito
    Renato não faz ginástica
    Renato corre
    Renato acorda cedo

    Logo, letra D

  • Fazendo conforme foi falado fica:

    C=corro

    G= faz ginastica

    A= acordou cedo

    P= come pouco

    Assim:

    1. C ou G assim C ou F=V então C=V vai para a 2.

    2. A ou ~C assim A ou F= V então A=V

    3. P ou ~G assim F ou ~G = V então G=F vai para a 1.

    4. ~P= V então P=F dai vai para a 3.

    Conclusão:

    a) C e G dai fica: V e F= F

    b) ~G e ~C dai fica: V e F = F

    c) C e ~A dai fica: V e F= F

    d) A e C dai fica: V e V= V gabarito

    e) ~G e ~A dai fica: V e F= F

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/idH6kMaNfDc

    Professor Ivan Chagas

  • Qual a tabela verdade? 

    Disjunção inclusiva ou Disjunção exclusiva???

  • “Corro ou faço ginástica” = (A v B)

    “Acordo cedo ou não corro” = (C v ~A)

    “Como pouco ou não faço ginástica” = (D v ~B)

    Corro = A

    Faço ginástica = B

    Acordo cedo = C

    Como pouco = D

    Certo dia ele comeu muito, é a negação do D (~D).

    Pela Lei de Morgan, a negação de (D v ~B), que é verdadeira, é (~D ^ B), sendo falsa.

    Se (~D ^ B) é falsa e ~D é verdadeira, então B é falsa.

    Se (A v B) é verdadeira, (~A ^ ~B) é falsa, B é falsa, ~B é verdadeira, logo ~A é falsa.

    Se (C v ~A) é verdadeira, ~A sendo falsa, logo C é verdadeira.

    Então, Renato, nesse dia, comeu muito, acordou cedo, correu e não fez ginástica.

    D

  • Obrigado Prof. Chagas.

  • Professor Chagas, a minha dúvida é como saber se é uma disjunção exclusiva ou inclusiva? Eu assisti às aulas parte 1 e 2 do professor Renato Oliveira aqui do QC, em uma questão ele comenta que para o "ou" ser exclusivo deve vir acompanhado da expressão "mas não ambos". Alguém saberia me explicar???

  • Por mais que seja ou pareça repetitivo sempre é bom tentar explicar..

    Vamos começar pelo ato de comer.

    Renato comeu muito (V); a única proposição simples que o enunciado diz que é verdade.


    • Como pouco ou não faço ginástica.

              ( F )          v          ( V )              = Verdade

    Se ele comeu muito, então a proposição comer pouco é Falsa, independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele não fazer ginástica tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    • Corro ou faço ginástica.

        ( V )                  ( F )                  = Verdade

    Já sabemos que fazer ginástica é Falso, então independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele correr tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    • Acordo cedo ou não corro.

              ( V )       v      ( F )                = Verdade

    Já sabemos que não correr é Falso, então independente se for uma disjunção excludente ou inclusiva, para essa proposição composta ser verdade, o ato dele acordar cedo tem que ser obrigatoriamente Verdade.


    Portanto ele:
    • Comeu muito,
    • Não fez ginástica,
    • Correu e
    • Acordou cedo.


    A única alternativa que atende aos requisitos acima é a alternativa D (Gabarito).

  • Engenheira Fsnil, a disjunção aparece com OU simples. Só será falsa se ambas forem falsas. Já a disjunção exclusiva (ou.....ou) ; (ou....mas não ambos ) só será falsa se as duas forem iguais, isto é, VV FF. Ex: Ou Fsnil é engenheira ou Marion é arquiteta. (VV). . Logo, esta disjunção exclusiva é falsa.

  • Não consegui entender uma coisa. Para ser disjunção exclusiva não teria que ser " Ou corro ou faço ginástica", por exemplo.
    Como vou saber se a proposição é exclusiva se só tem um "ou" ? 

    Agradeço a atenção!

  • Frederico,

     

    Sim, para ser disjunção exclusiva tem que conter "Ou...ou..." a não ser que as afirmações sejam mutuamente excludentes. Ex: quando se fala do nascimento de uma pessoa, ela não pode ter nascido em 2 lugares, então a sentença "Pedro nasceu em Curitiba ou em São Paulo" é uma disjunção exclusiva mesmo com um "ou" apenas.Mas essa questão era de disjunção simples e não de disjunção esclusiva. A disjunção simples só será falsa se as duas afirmações forem falsas.

     

    O enunciado deixava claro que as 3 disjunções, em conjunto, eram sempre válidas para qualquer dia, ou seja, nenhuma das sentenças poderá ter duas afirmações falsas. Como o enunciado falava que Renato comeu muito naquele dia, já era possível saber que "Como pouco" na 3a sentença era falsa para aquele dia, o que fazia com que "Não faço ginástica" tinha que ser obrigatoriamente verdadeira para não invalidar toda a sentença. A partir daí era posssível ir para a 1a sentença e considerar "faço ginástica" como falsa. Seguindo essa lógica, no final, as 3 sentenças teriam, cada uma delas, uma afirmação falsa e outra verdadeira e a alternativa "D" seria a única correta para aquele dia.

     

    Bons estudos

     

  • Vale a pena pra quem tá iniciando e pra quem quer ganhar tempo nesse tipo de questão:

    Galera, dá pra resolver pelo método TELLES (FONTES ao final do comentário), realmente funciona para este tipo de questão. É um método pra quem tá começando nessa matéria, não exaure o assunto e funciona naquele termo: "ACEITA QUE DÁ CERTO".

     

    Vejamos>

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro.

    • Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito


     

    A questão afirma que Certo dia, Renato comeu muito. Pelo método TELLES, quando o conectivo for OU, basta "ACEITARMOS" como verdade tudo o que for sendo afirmado, veja: (vou colocar em vermelho tudo o que Renato NÃO FEZ e manter em negrito o que ele fez conforme formos encontrando as respostas - Faremos quantos passos forem necessários até analisarmos todas as proposições)


    Passo 1:

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro.

    Como pouco ou não faço ginástica. (Como o enunciado já disse que ele "COMEU MUITO", então eliminamos a hipótese que diz "COMO POUCO", e aceitamos como verdade a hipótese que diz "NÃO FAÇO GINÁSTICA", partindo assim para o próximo passo)

      Certo dia, Renato comeu muito

     

    Passo 2:

    • Corro ou faço ginástica. (Como "ACEITAMOS" no Passo 1 "NÃO FAÇO GINÁSTICA" sendo verdade, então "FAÇO GINÁSTICA" nessa proposição acaba sendo falsa, fazendo com que "CORRO" seja verdade)

    • Acordo cedo ou não corro.

    Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito

     

    Passo 3:

    • Corro ou faço ginástica.

    • Acordo cedo ou não corro. (Como "ACEITAMOS" no Passo 2 "CORRO" sendo verdade, então "NÃO CORRO" nessa proposição acaba sendo falsa, fazendo com que "ACORDO CEDO" seja verdadeira)

    Como pouco ou não faço ginástica.

    Certo dia, Renato comeu muito

     

    Partimos assim para as conclusões:

    Renato CORRE

    Renato ACORDA CEDO

    Renato NÃO FAZ GINÁSTICA

    Renato COME MUITO

     

     

    Tudo o que Renato NÃO FEZ está em vermelho; e o que ele FEZ se mantém em negrito. Basta analisar as afirmativas e encontrar aquela que se adequa para encontrar a resposta

    LEMBREM, ISSO É UM MÉTODO do tipo "ACEITA, QUE FUNCIONA", ENTÃO É NECESSÁRIO ESTUDAR PRA ENTENDER O POR QUÊ funciona, AFINAL, muitas outras questões aparecerão pelo caminho

    (CRÉDITOS QUANTO AO MÉTODO > PROFESSOR LUIS TELLES - GRANCURSOS ONLINE - YOUTUBE)

     

    Paz

     

  • Gabarito: "D"

     

    Na tabela do "ou" basta que uma preposição sera verdadeira para que a sentença seja verdadeira. A informação que a FGV nos dá é que "Renato comeu muito" {portanto, parte-se da premissa que a preposição "Renato comeu muito" é verdadeira}.

     

    • Como pouco {F} ou não faço ginástica {V}. -> Para ser verdadeira, necessariamente Renato não fez ginástica, já que comeu muito.

     

    • Corro {V} ou faço ginástica {F}. -> Como Renato não faz ginástica, ele corre.

     

    • Acordo cedo {V} ou não corro {F}. -> Renato corre e acorda cedo.

     

    Portanto, é possível concluir que Rento: (1) não come pouco; (2) não faz ginástica; (3) corre; (4) acorda cedo.

     

     a) correu e fez ginástica;

    Errado. Renato corre e não faz ginástica.

     

     b) não fez ginástica e não correu;

    Errado. Renato não faz ginástica e corre.

     

     c) correu e não acordou cedo;

    Errado. Renato corre e acorda cedo.

     

     d) acordou cedo e correu;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Isso mesmo! Renato acorda cedo e corre.

     

     e) não fez ginástica e não acordou cedo.

    Errado. Renato não faz ginástica e acorda cedo.

  • O LUÍS TELLES É O CARA!

    GABARITO: D!

    A hora da vitória é chegada! 

    Fé!

     


ID
1778446
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um saco há 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas. Duas delas são retiradas ao acaso.
A probabilidade de que essas bolas sejam de cores diferentes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Total de bolas no saco = 8 bolas, após se retirado uma
    Bolas com cores diferentes da retirada = 6

    Nossa probabilidade será de 6/8 (simplifica por 2) = 3/4 gabarito.

    bons estudos

  • Letra (a)


    Probabilidade da primeira bola: 9/9 = 1

    Probabilidade da segunda bola, devendo ser das outras duas cores: 6/8 = 3/4


  • hmmm


    Probabilidade de se tirar 2 brancas = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar 2 amarelas  = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar 2 vermelhas = 3/9 E 2/8 = 6/72

    Probabilidade de se tirar brancas ou (+) vermelhas ou (+) amarelas = 18/72

    Probabilidade de serem DUAS de cores DIFERENTES = 1 (100%) - probabilidade de serem de cores IGUAIS

    ---> 1 - 18/72 = 72/72 - 18/72 = 54/72 = 3/4 

    GABARITO: A

  • Bem simples galera,

    Queremos a probabilidade de as bolas serem diferentes. Temos um total de 9 bolas e faremos duas retiradas. 

    1º) Calculando a probabilidade de ocorrer "branca com amarela":

    3/9 x 3/8 = 9/72 ==== [dividindo numerador e denominador por 9, obtemos 1/8]

    Obviamente, existe a probabilidade de ocorrer "amarela com branca", onde o resultado será o mesmo, pois em probabilidade, A ORDEM SEMPRE IMPORTA. Veja:

    3/9 x 3/8 = 9/72 = 1/8

    Como são 6 possibilidades de obtermos retiradas com bolas diferentes, representando as bolas amarelas por "A", vermelhas por "V" e brancas por "B", temos as seguintes possibilidades: (AV, VA, BA, AB, BV, VB). Entendido isso, basta multiplicar o resultado de uma retirada por 6. Veja:

    1/8 x 6 = 6/8 =  [dividindo numerador e denominador por 2, obtemos 3/4] ====== Gabarito: Letra A

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

    Fanpage: https://www.facebook.com/profjuliocesarsalustino


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/24_WBE_vado

    Professor Ivan Chagas

  • P1 - 1 vermelha e 1 não -vermelha
    P1 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    P2 - 1 azul e 1 não -azul
    P2 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    P3 - 1 amarela e 1 não -amarela
    P3 = 3/9*6/8 = 1/3*3/4 = 1/4


    PTOTAL = P1+P2+P3 1/4+1/4+1/4 = 3/4

  • 3 bolas brancas, 3 bolas amarelas e 3 bolas vermelhas, 9 bolas no total.

    Duas delas são retiradas ao acaso, e a ordem importa.

    Vamos supor que seja sem reposição:

    Maneiras possíveis: 1 branca e 1 amarela OU 1 branca e 1 vermelha OU 1 amarela e 1 vermelha OU 1 vermelha e 1 amarela OU 1 vermelha e 1 branca OU 1 amarela e 1 branca.

    Como as probabilidades são as mesmas:

    P = 6 x (3/9 x 3/8) = 6/8 = 3/4.

    A

  • P = Q / T 
    P = 9 / 9 * 6 / 8 
    P = 54 / 72
    P = 3 / 4 

  • Errei porque o enunciado não disse que era sem reposição.
  • Como queremos os resultados com bolas distintas teremos o seguinte:

    Possibilidades

    (A, B) ou (B,A) ou (A,V) ou (V,A) ou (B,V) ou (V,B)

    Como sabemos em probabilidade quando temos o OU  significa SOMA. Portanto basta calcularmos as probabilidades individuais e somar.

    P (A,B) = P(A)*(B) = 3/9*3/8= 1/8

     Em cada caso a probabilidade será a mesma. Portanto teremos:

    1/8 +1/8 +1/8 +1/8 + 1/8 +1/8= 6/8

    Que simplificando chegaremos ao nosso gabarito. 3/4

    Letra A

  • Se 1 bola já foi retirada, são 8 bolas para serem retiradas no segundo momento. Dessas 8, 2 tem a mesma cor da primeira. Portanto, 6 bolas possuem a cor diferente da primeira. Logo, 6/8 = 3/4

  • A questão é assim:  Ela quer  saber  a probabilidade de ao retirar  BOLAS DE COR DIFERENTE.

    - bolas amarelas = 3

    - bolas brancas= 3

    - bolas vermelhas= 3

    bem, vamos supor  se de forma aleatória vc TIRE A PRIMEIRA BOLA DO SACO, E ESTÁ SEJA AMARELA. 

    VOCÊ TEM QTAS AMARELAS?  3  NÉ, se tirou 1  =  ficará com duas BOLAS AMARELAS.

    - TOTAL  ( o espaço amostral que  é  =  9) , então para na próxima vez  BOLAS DIFERENTES E NÃO SEJA AMARELA, PORQUE A PRIMEIRA FOI DE COR AMARELA. =   9 (QTE TOTAL) - 2  BOLAS AMARELAS  =  6. 

    - mas, vc não tinha  9 , LEMBRE-SE QUE 01 BOLA AMARELA SAIU, AI FICARAM ?   8 BOLAS DIFERENTES.   

    quantas chances vc tem de tirar bolas diferentes então?   6/ 8  =  simplificando  =  3/4 (a resposta)


  • ALTERNATIVA A

    Fazendo por combinação - C m,n = m!/ n! x (m - n)!

     Ele pode bolas de cores diferentes, mas diferentemente do solicitado vamos encontrar as bolas da mesma cor, a diferença será a resposta...

     

    1° vamos calcular nosso espaço amostral  (o que temos) - temos nove bolas para serem escolhidas/ sorteadas 2, então C 9,2 = 9!/ 2! x (9 - 2)! 

    = 9 x 8 x 7!/ 2 x 1 x 7! (simplificando ficamos com 9 x 4) = 36

     

    2° agora vamos encontra as chances de sortear bolas da mesma cor, então C 3,2 = 3!/ 2! (3 - 2)! = 3 X 2!/ 2! x 1!  = 3

    ATENÇÃO AGORA - como são 3 tipos de bolas na mesma quantidade multiplicamos esse resultado por 3, ou seja 3 x 3 = 9

    para ficar melhor expresso poderia ter colocado assim (3 x C 3,2), acho que deu para entender minha ideia, não...?

     

    3° voltamos para o conceito de probabilidade, ou seja, dividimos o que queremos por aqulilo que temos, ficando assim:

    9/ 36 --> simplificando ficamos com 3/12 e simplificando mais uma vez 1/4.

     

    AGORA A RESPOSTA - ENCONTRAMOS A PROBABILIDADE DE RETIRANDO 2 BOLAS AO ACASO ELAS FOSSEM DE CORES IGUAIS, OU SEJA 1/4, SE 1/4 É PARA CORES IGUAIS 3/4 SERÁ PARA CORES DIFERENTES JÁ QUE 1/4 + 3/4 = 1, POR ISSO ALTERNATIVA "A"

  • A ordem não importa nesse caso nem tem repetição -- usamos Combinação.

     

    Para retirar 2 bolas do universo de 9, aleatoriamente, seria: C9,2 = 36 opções (total, sem regras)

    Para termos diferentes cores, temos para cada cor: C3,1; tirar duas bolas => C3,1 x C3,1 = 3 x 3 =9

    MAS... podemos tirar amarelo/vermelho; vermelho/branco; branco/amarelo -- são três possibilidades ==> 3X9 = 27

     

    Logo : Probabilidade pedida = cores diferentes / total = 27/36 = 3/4

  • Obrigado pelo vídeo QConcursos! Agora em vídeo fica beeeeem melhor!!!!

  • BEM MAIS SIMPLES

    O QUE QUEREMOS? 1ª diferente da 2ª

    1ª.     2ª .

    B.      A

    B.      V

    A      B

    A      V

    V      A

    V      B

    O QUE NÃO QUEREMOS

    A      A

    B      B

    V      V

    DE 9 possibilidades, queremos 6, então faz

    a probabilidade individual de uma que quer e multiplica por 6 que são as que eu quero

    P=3/9x3/8 - porque na 2ª bola já foi tirada uma mas continua 3 da cor difeeente

    P= 1/8

    agora 1/8 x 6 que são as chances de serem diferentes

    P= 6/8 = 3/4

     

     

  • PODE SER FEITA TBM POR PROBABILIDADE COMPLEMENTAR, CALCULANDO A PROBABILIDADE PARA DUAS CORES IGUAIS: 2 BRANCAS, 2 AMARELAS E 2 VERMELHAS, QUE É 1/12 PARA CADA COR LOGO: 3X 1/12 = 1/4. FEITO ISSO, AGORA É SÓ SUBTRAIR 1: P(A*)= 1 - P(A).

    ENTENDA *: COMPLEMENTAR. LOGO: 1 - 1/4= 3/4. GABARITO LETRA: A

  • Para combinações diferentes:

    Temos 9 bolas e retiramos uma, ficam 8. Então concluímos que nossas possibilidades totais de combinação são = 9x8 = 72

    Para combinações iguais temos.

    Após a retirada da 1a. bola, para que a segunda seja da mesma cor. Seria 3 (opções de cores) x 2 (para a mesma cor) = 3x2 = 6

    Se considerarmos que são três opções de cores, então temos esse 6x3 = 18, mas essa não é a pergunta , é o contrário disso , então:

    Subtraímos o nosso universo de 72 opções de combinaões possíveis de 18 (para ambas da mesma cor) = 72-18 = 54

    Então temos para a nossa resposta que 54/72=27/36=9/12=3/4 *(Gabarito A)*

  • Professor Ivan Chagas DESTRUIU!

    Mais simples que a explicação dele impossível.

  • quando a questão não falar nada sobre reposição
    devemos fazer os cálculos sem reposição... ;) 

  • Não assistam a explicação da professora do Qconcursos para não se complicarem mais ainda!!

    https://www.youtube.com/watch?v=24_WBE_vado&feature=youtu.be

  • branca e amarela + amarela e branca        =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    branca e vermelha +  vermelha e branca        =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    amaela e vermelha + vermelha e amarela       =    1/4

    3/9 * 3/8                          3/9 * 3/8

     

    1/4 + 1/4 + 1/4 = 3/4

     

    gabarito a

  • Desenhar ajuda!!!

  • DESCULPE AO QCONCURSOS E A PROF LETICIA MOTA, MAS PRECISAMOS DE PRATICIDADE, E A DIDATICA DESTA PROFESSORA É HORRIVEL. QCONCURSOS VAMOS MELHORAR!!!

    EM CONCURSO DEVEMOS GANHAR TEMPO, E O PROFESSOR IVAN CHAGAS RESOLVEU A QUESTÃO EM 90 SEGUNDOS.

    https://www.youtube.com/watch?v=24_WBE_vado&feature=youtu.be

  • TOTAL DE BOLAS = 9 BOLAS

    PROBABILIDADE DE SAÍREM DUAS BOLAS DIFERENTES :

    P = 3/9*3/8 *3! = 3/9 * 3/8 * 3*2*1 = 3/4

    3! É USADO PQ EXISTEM 6 MANEIRAS DIFERENTES DE ORDENAÇÃO DAS BOLAS:

    BA BV AB AV VB VA.

  • Bom, posso ter feito da forma mais difícil, mas deu certo, veja como foi:

    Se a ordem não importa e tem que ser bolas diferentes, então:

    Temos 3 bolas brancas, 3 amarelas e 3 vermelhas, sendo assim podemos formas até seis ordens, veja só:

    BA

    BV

    AB

    AV

    VB

    VA

    Sendo assim, retiramos uma bola branca 3/9 e(x) uma bola amarela (sem reposição) 3/8, fica assim: 3/9 x 3/8 = 9/72

    Fará com as restante das cinco combinações, que também dará o resultado de 9/72 em cada uma. Agora soma todas, pois será OU uma OU outra...

    9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 + 9/72 = 54/72 simplificando fica 3/4

  • Na urna temos: 3B + 3A + 3V = 9 Bolas

    Probabilidade de se retirarem 2 cores iguais para 1 cor:

    3/9 x 2/8 = 6/72 = 1/12

    Probabilidade considerando que temos 3 cores, ou seja, 3 possibilidades:

    1/12 x 3 = 3/12 = 1/4

    probabilidade de serem cores diferentes = 1 - Probabilidade de terem cores iguais

    1-1/4 = 3/4 Resposta

  • Retirada uma bola, seja lá de qual cor, qual a probabilidade de a segunda ter uma cor diferente? Note que sobram no saco 2 bolas da cor da primeira e 6 bolas de cores diferentes da primeira. A chance de a segunda ser diferente da primeira é, portanto, de 6 em 8 bolas restantes, ou 6/8 = 3/4. Alternativa A.

    Outra forma de resolver consiste em trabalhar com EVENTOS COMPLEMENTARES. A probabilidade de ambas as bolas terem cor diferente é igual a 100% menos a probabilidade de ambas terem a mesma cor, concorda? Então vamos calcular qual a chance das bolas terem a mesma cor?

    Para saber a chance de as duas bolas serem brancas, note que para a primeira bola retirada ser branca temos 3 chances em 9, ou 3/9 = 1/3 de probabilidade. Retirada esta bola, a chance de a segunda ser branca também é de 2 em 8 restantes, ou 2/8 = 1/4. Para essas duas coisas acontecerem sequencialmente, temos 1/3 x 1/4 = 1/12 de probabilidade. Analogamente, a probabilidade de as duas serem amarelas é 1/12, e de as duas serem vermelhas é de 1/12 também. Portanto, a probabilidade de as 3 bolas serem da mesma cor é de 1/12 + 1/12 + 1/12 = 3/12 = 1/4.

    Assim, a probabilidade de as bolas terem cores diferentes é:

    P = 100% - 1/4 = 1 – 1/4 = 4/4 – 1/4 = 3/4

    Resposta: A


ID
1778452
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da denominada “reversão", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gab -> D


    reVersão -> lembre de Velho


    lembre de / Veja um Velho voltaando a trabalhar  em virtude da aposentadoria cassada ou declarada ilegal



    nao desistam


  • Letra (d)


    A reversão é uma das espécies de provimento derivado por reingresso; consiste no retorno à atividade do servidor aposentado. A reversão pode se dar em duas hipóteses:



    a) quando junta médica oficial declarar que são insubsistentes os motivos que levaram à aposentadoria do servidor por invalidez (reversão de ofício); ou


    b) por interesse da Administração (reversão a pedido).

  • Gabarito Letra D

    De acordo com a lei 8.112

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 

      II - no interesse da administração


    bons estudos
  • Gabarito é a letra "D" mas não é de acordo com a Lei 8.112, mas de acordo com a Legislação Piauiense que vai de encontro com a Lei Federal, que dá no mesmo!!

  • Mnemônica prof. Thállius Moraes -> reVersão = V de veio(velho), lembra "aposentadoria/invalidez"

  • Marquei D, mas penso que a assertiva ainda assim tem falha, pois o aposentado por invalidez, tendo sido declarados insubisistentes os motivos para a aposentadoria, DEVE retornar ao serviço público, sendo o instituto da reversão aquele a materializar o provimento.
  • Gabarito: D

    Bizu:
    aproveita -> quem tá disponível na balada
    reVerte -> o 
    readapta -> quem ficou incapacitado pela VACA (gera vacância)
    reintegrA -> Azarado demitido
    Reconduz -> o Repetente (bombou no estágio) VACilão (vacância)

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    ---

    * MACETE: reVersão ---> Velhice --> relação com aposentadoria.

    ---

    Bons estudos.

     

     

  • reVersão -> V= VoVô Voltou .

    Nuna mais esqueço rs. 

    Gabarito letra: D

  • Muito legal o Bizu do Samuel...

  • É o REtorno do VElhinho

  • Reversão é o retorno do servidor aposentado quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez. 

    reVersão - V de Velinho

    O comentário que faço sobre essa questão é se atentar, pq se o servidor foi aposentado compulsoriamente ou já ultrapassou o limite de idade, ele não sofrerá a reversão. 


ID
1778458
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da sistemática afeta ao cargo de Secretário de Serviços Cartorários Cíveis, é correto afirmar, de acordo com a sistemática do Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, que:

Alternativas
Comentários
  • Não lembro o artigo.

    Gabarito: "C"


ID
1778464
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em razão do escalonamento funcional existente no serviço público estadual e da correlata organização dos cargos públicos em carreira, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1778467
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No que diz respeito às garantias e às atividades desenvolvidas pelos Juízes de Direito Adjuntos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Tem as mesmas garantias!!

    Gabarito: "E"

  • art. 47 da lei de organização judiciária do Piauí.

  • Art. 47. Os Juízes de Direito Adjunto, tem a incumbência especial de substituir os Juízes de Direito, nas suas férias, impedimentos, faltas e suspeições. Os adjuntos são numerados ordinalmente e nomeados com as mesmas garantias dos magistrados, ressalvadas as restrições legais

ID
1778476
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito das atribuições da carreira de Analista Processual, afeta à área judiciária do grupo funcional de Analista Judiciário, é correto afirmar que, no seu rol de competências está:

Alternativas

ID
1793383
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as metodologias de gestão voltadas à gestão por resultados no Brasil, destaca-se o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP). O MEGP estabelece um conjunto de parâmetros de avaliação de resultados, e a pontuação global obtida pela organização é avaliada de forma a descrever a maturidade da gestão.

No MEGP, a máxima maturidade de gestão é aquela na qual há:

Alternativas
Comentários
  • C) - 

    • (FGV/TJ-PI/AJAA/2015) Dentre as metodologias de gestão voltadas à gestão por resultados no Brasil, destaca-se o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP). O MEGP estabelece um conjunto de parâmetros de avaliação de resultados, e a pontuação global obtida pela organização é avaliada de forma a descrever a maturidade da gestão. No MEGP, a máxima maturidade de gestão é aquela na qual há:

    (A) nível superior para quase todos os indicadores de gestão, sendo referencial de excelência em muitos processos ou produtos;

    (B) muitos resultados relevantes nos diferentes indicadores que apresentam tendências favoráveis, com potencial uso de informações comparativas;

    (C) indicadores com resultados relevantes e esparsos, decorrentes da aplicação dos enfoques de gestão, avaliações e melhorias apresentadas com algumas tendências favoráveis;

    (D) resultados indicados incipientes, decorrentes da aplicação de enfoques de gestão implementados;

    (E) resultados isolados decorrentes de enfoques de gestão implementados, pois a aplicação é local e limitada.

    Comentário (http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentario-e-recursos-administracao-tjpi-ajaa/)

    Questão que teria que ser respondida mais com base na interpretação sobre o assunto, ou o candidato teria que memorizar todas as categorias de maturidade, em todos os detalhes, dentro do sistema do MEGP.

    A ideia aqui é procurar os processos mais evoluídos, com melhores indicadores e resultados.

    Com isso em mente, facilmente se percebe problemas nas alternativas C, D, e E: indicadores esparsos; resultados incipientes; resultados isolados. Tudo isso é demonstração de falta de maturidade dos processos.

    Agora, entre a alternativa A e B: A alternativa A fala em nível “superior” (mais elevado), enquanto a alternativa B fala em resultados “relevantes” (bons o suficiente). Além disso, fala na organização e seus processos se tornarem referencial de excelência, o que faz sentido.

  • Alternatva A

  • Letra C.

     

    Comentário

     

    Questão que teria que ser respondida mais com base na interpretação sobre o assunto, ou o candidato teria que memorizar

    todas as categorias de maturidade, em todos os detalhes, dentro do sistema do MEGP.

    A ideia aqui é procurar os processos mais evoluídos, com melhores indicadores e resultados.

    Com isso em mente, facilmente se percebe problemas nas alternativas C, D, e E: indicadores esparsos; resultados

    incipientes; resultados isolados. Tudo isso é demonstração de falta de maturidade dos processos.

     

     

    Agora, entre a alternativa A e B: A alternativa A fala em nível "superior" (mais elevado), enquanto a alternativa B fala em

    resultados "relevantes" (bons o suficiente). Além disso, fala na organização e seus processos se tornarem referencial de

    excelência, o que faz sentido.

    Com isso, percebe-se que está certa a alternativa A.

     

     

    GABARITO: A.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Tabela XII – Faixas de Pontuação Global

    N°  2 - POSIÇÃO  ALTA/ PONTUAÇÃO  (217-250) /ESTÁGIO DA ORGANIZAÇÃO: A organização encontra-se em estágio mais consistente, em partes de sua estrutura, em relação à reflexão, sistematização e implementação  de boas práticas de gestão, com consolidação inicial de uma cultura de excelência. Muitos resultados apresentam tendências favoráveis e o nível atual de muitos dos resultados relevantes apresentados é igual ou superior às informações comparativas.

     

    Nº 1 // POSIÇÃO ALTA //PONTUAÇÃO (101-150) ESTÁGIO DA ORGANIZAÇÃO:  A organização já incorpora alguns aspectos da dimensão estratégica da gestão aos seus processos gerenciais, mas a aplicação é localizada e ainda é baixo o grau de continuidade e proatividade. Alguns resultados relevantes decorrentes da aplicação das práticas gerenciais, das avaliações e das melhorias são apresentados com algumas tendências favoráveis.

     

    Que questão esquisita, a B tem tudo pra estar correta! Gab.: letra a. 

    Fonte: instrumentos para avaliação da gestão pública e Modelo de Excelência em Gestão Pública disponível no site: http://www.gespublica.gov.br/;

  • O óbvio que da medo kkkk

  • APENAS INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL.


ID
1793386
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estabeleceu um Manual de Orientação para a Gestão do Desempenho como um instrumento de gestão capaz de gerar melhoria contínua de resultados dos servidores e equipes de trabalho. Esse manual especifica 4 níveis no processo de desmembramento de metas, conforme a sistemática para avaliação de desempenho.

Dentre esses níveis de desmembramento, NÃO estão previstos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    Comentário do Professor Carlos Xavier (http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentario-e-recursos-administracao-tjpi-ajaa/)

    Apesar do Edital ter falado em “gestão do desempenho”, não mencionou em lugar nenhum a cobrança do “Manual de Orientação para a Gestão do Desempenho” do Ministério do Planejamento. Como se trata de um concurso para o Poder Judiciário Estadual do Piauí (outro poder e outro nível de governo), não é razoável a cobrança do tema no concurso de vocês.

    Por essa razão, sugiro a elaboração de recurso solicitando anulação da questão pela não previsão de cobrança do assunto.

    Ainda assim, sobre o conteúdo da questão, o desmembramento apontado é o seguinte:

  • Parou pq?

  • Pra quem ficou em dúvida, cole o link na barra de endereço. A resposta é uma imagem, um mapa estratégico; acredito que por isso a resposta não tenha aparecido completa no comentário da Vanessa.

  • c) É uma alternativa absurda... Não dá para errar.

  • A imagem que completa o comentário da "Vanessa_IPD ☕" está no link abaixo:

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2015/12/24142629/desdobramentos.jpg

  • Essas provas de analista são menos complicadas que as de técnico.


ID
1793389
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de planejamento e gestão pública do país, em formato de Lei, que segue um processo de elaboração e aprovação com características específicas.

A respeito desse processo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.  Questão retirada deste site: http://reitoria.ifpr.edu.br/?page_id=41149

    As emendas ao texto e as de cancelamento são analisadas exclusivamente pelo relator geral, que sobre elas emite parecer.

    A apreciação do Relatório Geral, na CMO, somente terá início após a aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de plano plurianual ou de projeto de lei que o revise.

    O Relatório Geral é lido, discutido e votado no plenário da CMO. Os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas, com o objetivo de modificar os pareceres propostos pelo Relator.

    O relatório aprovado em definitivo pela Comissão constitui o parecer da CMO, o qual será encaminhado à Secretaria-Geral da Mesa do Congresso Nacional, para ser submetido à deliberação das duas Casas, em sessão conjunta.

    O parecer da CMO é submetido à discussão e votação no Plenário do Congresso Nacional. Os Congressistas podem solicitar destaque para a votação em separado de emendas, com o objetivo de modificar os pareceres aprovados na CMO. Esse requerimento deve ser assinado por um décimo dos congressistas e apresentado à Mesa do Congresso Nacional até o dia anterior ao estabelecido para discussão da matéria no Plenário do Congresso Nacional.

    Concluída a votação, a matéria é devolvida à CMO para a redação final. Recebe o nome de Autógrafo o texto do projeto ou do substitutivo aprovado definitivamente em sua redação final assinado pelo Presidente do Congresso, que será enviado à Casa Civil da Presidência da República para sanção.


  • A LOA e o PPA devem ser enviados ao congresso até o dia 31/08 e aprovados até o dia 22/12. No caso do PPA ele entrará em vigor no segundo ano do mandato do PR.


  • a) o PPA é encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de janeiro do primeiro ano do mandato presidencial;

    O marco é 4 meses antes do encerramento do exercício fiscal do primeiro ano de mandato (31/12)b)a tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá examinar e emitir parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária;

    A tramitação ocorre no Congresso Nacional, na CMO (Comissão permanente mista composta por 40 parlamentares).

    c) um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Preliminar;O PPA possui relator único

    d) o Parecer Preliminar é submetido à deliberação, em separado, primeiro na Câmara dos Deputados e depois no Senado Federal;

    A apreciação no Congresso Federal é conjunta, embora a votação seja separada.

  • A) ERRADO.  O marco é 4 meses antes do encerramento do exercício fiscal do primeiro ano de mandato (31/12)

     

    B) ERRADO. A tramitação ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá examinar e emitir parecer sobre o PPA, além de exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária; A tramitação ocorre no Congresso Nacional, na CMO (Comissão permanente mista composta por 40 parlamentares).

     

    C) ERRADO. Um grupo de parlamentares é designado como relator do PPA na Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos (CMO) e deverá emitir Parecer Preliminar; O PPA possui relator único.

     

    D) ERRADO.  A apreciação no Congresso Federal é conjunta, embora a votação seja separada.

     

    E) CORRETO

  • Pessoal, atenção ao comentários!! a Data limite do PPA e LOA é 31/08, e não 31/12 como dito.

  • PPAgosto (31 /8)


ID
1793392
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No processo de planejamento público governamental, entre os diversos instrumentos, destaca-se aquele que estima as receitas que o Governo deverá arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais recursos.

Esse instrumento é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. 

    Na lei orçamentária anual (LOA) estão estimadas as receitas que serão arrecadadas durante o ano e definidas as despesas que o governo espera realizar com esses recursos, conforme aprovado pelo Legislativo. A LOA contém três orçamentos, previstos na Constituição Federal: o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social (previdência, assistência e saúde) e o orçamento de investimentos das empresas estatais.
    http://reitoria.ifpr.edu.br/menu-institucional/pro-reitorias/pro-reitoria-de-planejamento/portal-do-orcamento/informacoes-senado-federal/passo-a-passo-orcamento-anual/

  • Lei 4.320:

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.


    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. 


    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.


  • Alternativa D.

    CF/88. Art. 165.§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Letra D.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (ESAF – EPPGG – Ministério do Planejamento – 2013) A LDO tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

     

    A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.
    Resposta: Errada

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Letra D.

    CF/88. Art. 165.§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

  • LOA: Conter PREVISÃO DE RECEITAS E FIXAÇÃO DE DESPESAS

  • Qual é o instrumento de planejamento que estima as receitas e fixa os gastos?

    A Lei Orçamentária Anual (LOA)! O nosso orçamento público propriamente dito! Veja só:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da

    receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de

    créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de

    receita, nos termos da lei.

    A LDO estabelecerá metas e prioridades (MP), enquanto que o PPA estabelecerá diretrizes,

    objetivos e metas (DOM).

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

    são instrumentos de transparência da gestão fiscal. Eles estão lá na Lei de Responsabilidade Fiscal

    (LRF).

    Gabarito: D

  • Princípio da anualidade aplicado ao orçamento anual.

  • nossa obrigada!! arrasou!


ID
1793395
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Algumas discussões contemporâneas sobre formulação e implementação de políticas públicas sustentam-se em dois fundamentos:

I . regras gerais que estabelecem o funcionamento dos sistemas político, econômico e social;

II . conjunto de regras, mecanismos e processos que definem a forma particular como se coordenam atores e interesses na implementação de uma política pública específica.

Esses fundamentos são denominados:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, é importante distinguir arranjos de ambientes institucionais (Fiani, 2013). Se o ambiente institucional diz respeito às regras gerais que estabelecem o fundamento para o funcionamento dos sistemas político, econômico e social, os arranjos institucionais, por seu turno, compreendem as regras específicas que os agentes estabelecem para si nas suas transações econômicas ou nas suas relações políticas e sociais particulares

    http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2939/1/TD_1940.pdf

  • Nunca nem vi

  • tem umas questões de adm pública que a FGV tira...........do...........

  • Resolvi por eliminação. Tem alternativas que não tem nada a ver, por exemplo, as q falam de controle e avaliação...


ID
1793398
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A formulação de políticas públicas pode ser compreendida de maneiras distintas, de acordo com a teoria subjacente que a explica.

Uma política formulada com base no modelo do processo organizacional fundamenta-se na ideia de que:

Alternativas
Comentários
  • Espero que essa bibliografia tenha sido delimitada no edital. BRASIL, como a FGV consegue ser obscura.

    https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/3264

    Gabarito C.
  • De onde tiraram isso???

  • "seja elas quais forem"

  • A banca criou a "teoria da completa irracionalidade".

  • questão mal formulada...

  • Só se responde por eliminação:

    a) Modelo sistemático

    b) ?

    c) organizações ...

    d) Modelo racional

    e) Modelo de coalizações de defesa ou grupo de interesse

  • Galera, a FGV buscou esse conteúdo no Repositório da ENAP, procurem pelo autor

    Paulo Carlos Du Pin Calmon (D 4.1 – Introdução às Políticas Públicas), está tudo lá :)

  • A matéria Políticas Públicas, na FGV, é quase tão misteriosa quanto Português.

    Tu revira todos os livros de todos os autores, inclusive os publicados pela FGV, e não encontra fundamento.


ID
1793401
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Parceria Público-Privada (PPP) é uma modalidade de concessão de serviços públicos e de financiamento ao setor público.

A esse respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  A SPE e sua aplicação Atualmente, sobretudo após o advento da Lei n. 11.079/04, é comum a aplicação de uma SPE no âmbito das PPPs. Entretanto, a sua colocação não se resume a isso, de sorte que uma SPE pode servir também de instrumento nas operações de recuperação judicial de empresas e de securitização de créditos. A formação de uma SPE pode ter por finalidade a execução de variados negócios. Destes, destacam-se dois, de modo que uma SPE pode ser instaurada não só para: a) implantar e gerir negócio relativo às PPPs, como também para; b) servir de meio na recuperação judicial de empresas que se encontram em crise, ou ainda para a consecução de um negócio, como um empreendimento imobiliário. 


    http://www.direitobrasil.adv.br/arquivospdf/revista/revistav61/artigos/fa.pdf

  • 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 anos (nem superior a 35.); ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


    Lei 11.079/04

  • Gabarito E


    L11079/04

    Art. 2. § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); (Letra D)


    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI – repartição objetiva de riscos entre as partes; (Letra C)


    Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação; (Letra D)


    Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. (Letra E)

  • Análise:

    a) Erro: Sendo uma PPP: 1. não haverá retorno financeiro suficiente e há necessidade de 'contraprestação' do parceiro público, até porque, caso houvesse retorno a mais que os investimentos não seria uma PPP e sim uma concessão normal. 2. ou então tal PPP decide por não cobrar tarifas dos usuários, ou seja, não haverá hipótese de 'lucro', apenas a remuneração do governo.


    b) Erro: Quem arca com o custeio é o parceiro privado e só depois que a obra ou serviço é disponibilizada que o governo começa a remunerar integralmente ou parcialmente.


    c) Erro: (Lei 11.079/2004) Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: VI – repartição objetiva de riscos entre as partes;


    d) Erro: Período mínimo de 5 anos, máximo de 35 anos. Com relação aos valores, não existe PPP para obras/serviços inferiores a R$20 milhões e, caso haja participação do parceiro público no Fundo Garantidor das PPP's (FGP), o valor máximo será de R$6 bilhões.


    e) Correto, conf.: (Lei 11.079/2004) Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

  • Apenas uma atualização: em 2017 o valor mínimo passou de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões) para R$ 10.000.000,00 (dez milhões).

     

    Lei 11.079

     Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)


ID
1793404
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um gestor público pode optar por diferentes formas de execução dos serviços públicos, desde a sua realização direta até a terceirização.

A terceirização é uma modalidade específica que apresenta:

Alternativas
Comentários
  • O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública): • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

  • Mistura de Direito do Trabalho, Direito Administrativo, Administração Pública, Direito Constitucional. Aborgens extremamente holísticas, atualmente.

  • Gabarito D

    a) a assinatura de um contrato patrocinado entre as partes; Errada

     b) a atuação em serviços finalísticos, ou seja, de sua linha principal de atuação; Errada, Em 2015, data da questão,  atuação era dada em serviços meio.

     c) a relação de emprego entre o trabalhador e a empresa contratante dos serviços; Errada, a relação era entre o trabalhador e a Adm pública por intermédio de uma empresa privada.

     d) o objetivo de diminuir a máquina pública ao enxugar sua estrutura e os gastos com atividades-meio; Gabarito. Na prática não funciona bem assim, mas na teoria o objetivo é esse.

     e) o risco de serviços com baixa qualidade devido ao excesso de controle do contrato. Errada, O controle efetuado, a priori, não gera baixa qualiade na prestação de serviços.

    Bons estudos! 

     

  • Terceirização: forma de organização estrutural que permite a uma empresa transferir a outra suas atividades-meio, proporcionando maior disponibilidade de recursos para sua atividade-fim, reduzindo a estrutura operacional, diminuindo os custos, economizando recursos e desburocratizando a administração.


ID
1793407
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

É comum que as pessoas associem o conceito de accountability apenas à noção de transparência e acesso às informações apresentadas por órgãos públicos. Desconstruindo essa visão simplista, alguns autores indicam que o accountability em países democráticos envolvem aspectos relacionados ao processo eleitoral, ao controle institucional durante o mandato e às regras estatais intertemporais para além dos mandatos.

É um instrumento de accountability relacionado ao processo eleitoral:

Alternativas
Comentários
  • letra E. Trata-se de processo eleitoral. 

  • Um dos objetivos dos regimes democráticos é aumentar a responsabilização (accountability) dos governantes.

    Os políticos devem estar permanentemente prestando contas aos cidadãos.

    Quanto mais clara for a responsabilidade do político perante os cidadãos, e a cobrança destes em relação ao governante, mais democrático será o regime (Caderno
    Mare no 01). Augustinho Paludo.

  • Letra E: accountability horizontal.

  • Gabarito: letra e.
    O accountability pode ser vertical, como mencionado pela colega Erica é aquele que se ocupa da relação político-cidadão; horizontal, há a presença de órgãos fiscalizadores controlando a atuação de entidades e órgãos estatais; e o social, aquele realizado para legitimar direitos às minorias, por exemplo, a lei de cotas.

    Fonte: Elisabete Moreira. 

  • Questão sem pé e sem cabeça.

     

  • A letra E) é a única que fala de processo eleitoral.

    As demais controlam gestão.

  • gab E

     Accountability vertical: quando ocorre perante a população,
    principalmente por meio do voto em eleições ou da
    transparência da gestão e suas dimensões de esforço e
    resultado, pressupondo o controle por desiguais;

     Accountability horizontal: quando ocorre entre órgãos ou
    Poderes, seja pelo sistema de freios e contrapesos (checks and
    balances) ou por meio de tribunais de contas, controladorias e
    órgãos de fiscalização, que acompanham e responsabilizam os
    gestores públicos, tendo autonomia para tal.
     Accountability Social (ou societal): está ligado às
    associações de cidadãos, imprensa ou mecanismos
    institucionais representativos de interesses sociais, como o
    Ministério Público. Pode ser considerado um tipo de
    accountability vertical.
     Accountability Fiscal: não é dos mais mencionados, mas já vi
    em prova. É voltado para a fiscalização dos recursos financeiros
    gerenciado pelos organismos internacionais, pelos Estados que
    lá colocaram os seus recursos.

  • ele fala de processo eleitotral mas só uma opção fala sobre isso , nessas horas pensamos q é pegadinha kk

  • Os tipos de accountability democrática3 apresentados por Abrucio e Loureiro (2004) são:

    (i) accountability eleitoral, garantidor da soberania popular;

    (ii) controle institucional durante o mandato, que fornece os mecanismos de fiscalização contínua dos representantes

    eleitos e da alta burocracia com responsabilidade decisória; e

    (iii) criação de regras estatais intertemporais a fim de garantir os direitos dos indivíduos e da coletividade que não podem

    simplesmente ser alterados pelo governo de ocasião.

    Accountability democrática

    FORMA:

    Processo Eleitoral

    INSTRUMENTOS:

    Sistema eleitoral e partidário

    t Debates e formas de disseminação da informação

    t Regras de financiamento de campanhas (ALTERNATIVA E)

    t Justiça eleitoral

    CONDIÇÕES:

    t Direitos políticos básicos de associação, de votar e ser votado

    t Pluralismo de ideias (crenças ideológicas e religiosas)

    t Imprensa livre e possibilidade de se obter diversidade de informações

    t Independência e controle mútuo entre os poderes


ID
1793410
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma do Estado no âmbito do Decreto Lei nº 200/67 é amplamente conhecida pela implantação da noção de administração direta e indireta.

Segundo diversos analistas e estudiosos, dado o conjunto de ações visando a sua implementação, surgiram naquele momento da reforma consequências inadequadas, dentre as quais destaca(m)-se:

Alternativas
Comentários
  • Questão obscura. DL - 200 - Começa o gerencialismo no Brasil. Ao meu ver, há dois itens errados.  Gabarito B) 


    A Administração Pública gerencial inspira-se na administração de empresas privadas, mas não pode ser confundida com esta. Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade – por meio de políticos eleitos – controla a Administração Pública. Enquanto a administração de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a Administração Pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público.

    Atenção → A administração gerencial aplicada na Administração Pública não é a mesma da iniciativa privada, haja vista as particularidades que permeiam a Administração Pública. Em outras palavras: a administração gerencial privada foi adaptada à realidade pública.

    PALUDO (2013)
  • Mediante o Decreto-Lei 200/67 foi implantada uma filosofia de descentralização e delegação de competências, privilegiando-se a administração indireta por meio da criação de autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas. Nesse setor indireto, foram reduzidos os controles meramente formais, flexibilizando-se a gerência de recursos públicos.


    As alterações administrativas introduzidas pelo Decreto-lei 200/67 trouxeram, no entanto, algumas conseqüências negativas. Isso porque a possibilidade de contratação de funcionários sem prévio concurso público acabou por estimular o patrimonialismo e o clientelismo, com a nomeação, em muitos casos, segundo critérios exclusivamente políticos.


    https://jus.com.br/artigos/3598/crise-e-reforma-do-estado/2

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Importante destacar que as reformas operadas pelo Decreto-Lei 200/67 não desencadearam mudanças no âmbito da

    administração burocrática central, permitindo a coexistência de núcleos de eficiência e competência na administração indireta

    e formas arcaicas e ineficientes no plano da administração direta ou central.

    Outro grave problema pós-implementação do DL 200/67 foi a possibilidade de contratação sem concursos para a

    administração indireta. O que era para ser um instrumento de flexibilidade de gestão se tornou uma prática patrimonialista

    de contratação por indicação política – com agravamento do nepotismo.

    Isso tudo é condizente com o que está na alternativa B. As demais não fazem sentido.

     

     

     

    GABARITO: B.

     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • ENUNCIADO - Assinale a assertiva que apresenta consequências inadequadas decorrentes da reforma estatal no âmbito do Decreto-Lei 200/67:

     

    F - a) ampliação do núcleo estratégico do Estado por meio do desenvolvimento da carreira de gestor e ampliação excessiva dos concursos;

    A letra A está errada, pois o núcleo estratégico perdeu importância relativa nessa época. A carreira de gestor (EPPGG) só foi criada no final dos anos 80.

     

    V - b) geração de práticas patrimonialistas na administração indireta por meio de contratações sem concurso público, ocasionando nepotismo;

    A Reforma de 1967 é realmente conhecida pela ampliação da Administração Indireta. Um dos seus efeitos foi o crescimento acelerado, ocorrido principalmente nos anos 70, dessa Administração Indireta. Foram criadas centenas de empresas estatais na época. Um dos problemas decorrentes disso foi a contratação de pessoas sem qualificação para desempenhar suas funções e a perda do controle sobre as operações nessas empresas. O crescimento do nepotismo e do clientelismo foram consequência desse crescimento desordenado.

     

    F - c) fortalecimento da rigidez excessiva da administração indireta e centralização das ações na administração direta;

    A Administração Indireta ganhou autonomia nessa época e houve uma descentralização administrativa.

     

    F - d) geração da expansão da administração direta, concentrando nessa a maior parte dos investimentos do governo federal;

    Quem cresceu foi a Administração Indireta (não a Direta).

     

    F - e) manutenção de relações pluralistas entre poderes, facilitando a aprovação dos orçamentos submetidos pelo Executivo ao Congresso.

    O período era de ditadura militar, com um predomínio claro do Poder Executivo sobre os demais. 
     

     

    FONTE: Prof. Rdorigo Rennó, Estratégia Concursos.




     

  • Muito embora não se possa negar a expansão da administração pública implantada pelo Decreto-lei 200, este diploma teve duas consequências inesperadas e indesejáveis:

     

    1 - De um lado, permitiu a contratação de servidores sem concurso público, facilitando a sobrevivência de práticas patriarcalistas e nepotistas;

     

    2- De outro, não se preocupou com mudanças na estrutura da administração direta ou central, não conferindo a devida importância para as carreiras de altos administradores, bem como deixando de considerar os funcionários públicos como profissionais engajados no mercado de trabalho

    ====> “INSULAMENTO BUROCRÁTICO”: isolamento da burocracia no núcleo central do Estado, gerando o sucateamento do núcleo estratégico e a proliferação das entidades;


ID
1793413
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um gerente recebeu os seguintes resultados de uma pesquisa sobre percepções e expectativas no trabalho realizada junto a sua equipe: a equipe está desmotivada; os membros da equipe consideram que têm autonomia para realizar o trabalho; os membros da equipe percebem que o trabalho não requer o uso de habilidades variadas e consideram que seu trabalho é pouco relevante para a empresa.
O gerente gostaria de realizar mudanças nos cargos que permitissem estimular a motivação dos membros da equipe.

Para tal, na situação descrita, seria mais adequado adotar:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o enriquecimento de cargos:

    Vertical: adiciona tarefas mais complexas ou atribuições administrativas do cargo. Lateral ou Horizontal: adiciona tarefas variadas, com a mesma complexidade das tarefas atuais, ao mesmo tempo que transfere para outros cargos do mesmo nível algumas das tarefas atuais.

    Alguém sabe sobre a formação de unidades naturais de trabalho?

  • OS SEIS CONCEITOS IMPLEMENTADORES:

    1) Tarefas combinadas :  Variedade.
    2) Formação de unidades centrais de trabalho: Autonomia, significado da tarefa.
    3) Relações diretas com o cliente/usuário: Percepção da responsabilidade pelos resultados
    4) Carga vertical/ enriquecimento vertical: identidade com as tarefas
    5) Abertura de canais de retroação: Retroação/feedback, conhecimento dos resultados
    6) Criação de grupos autônomos: Transferência de trabalhos individuais para grupos interativos
  • Segue o conceito de Formação de unidades naturais de trabalho (Chiavenato, 2010):

    "A unidade natural de trabalho é o conjunto de partes funcionalmente especializadas que

    formam um processo, o qual permite uma noção integral do trabalho. A formas de unidades

    naturais de trabalho consiste em identificar diferentes tarefas, agrupa-las em módulos significativos 

    e atribui-las a uma so pessoa. Isso produz significado e identidade com a tarefa, proporcionando no 

    ocupante do cargo um sentimento de propriedade em relação ao que faz."

    E quanto ao conceito de Tarefas combinadas, (Chiavenato, 2010):

    "Para aumentar a variedade e a identidade com a tarefa, deve-se combinar e juntar varias tarefas 

    agregadas em uma só tarefa. O desenho clássico se caracterizava por dividir e fragmentar o trabalho 

    em tarefas especializadas menores. Agora, a tendência e reunir essas partes divididas em modulos 

    maiores de trabalho integrados. "


  • Letra (d)


    O comando da questão aponta para a necessidade de que o trabalho das pessoas passe a exigir habilidades mais variadas e seja mais relevante para o sucesso da empresa. Para isso, o normal é a expansão horizontal dos cargos, dando mais responsabilidades distintas aos funcionários, no mesmo nível de complexidade. Trata-se, na essência, da combinação de tarefas, em especial as tarefas conexas que formam um conjunto coeso de atribuições, chamado de unidades naturais de trabalho.


    Prof. Carlos Xavier

  • Boa questão, com as mesmas opções de uma outra, porém com o enunciado diferente.

    Equipe desmotivada, por qual motivo? 

    Os membros da equipe consideram que possuem autonomia para o trabalho, descaracterizando a ideia de uma possivel verticalidade, eles sabem das habilidades que possuem, têm a noção de que podem realizar outras atividades, a empresa não dando tal possibilidade, engessou tais membros, e por estarem em um trabalho repetitivo, tornaram-se desmotivados, a solução seria o que propõe a alternativa D.

    Essa foi a minha interpretação.

     

  • A formação de unidades naturais de trabalho  aumenta o sentimento de propriedade e realça a identidade e o significado da tarefa.

     

     

    ENRIQUECIMENTO DE TAREFAS

    - Combinação de tarefas e/ou criação de unidades naturais de trabalho.

    - Estabelecimento de relações com o cliente e liberdade para tomar decisões.

    - Alargamento vertical das tarefas.

    - Abertura de canais de feedback.

  • O professor falou que expansão vertical nao motiva de jeito nenhum. Ta errado!! Motiva sim, se as pessoas sentirem que nao têm autonomia, o que nao é o caso dessa questão. Elas tem autonomia, portanto, elimina a A e a C


ID
1793419
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das etapas da administração estratégica é a análise do ambiente externo à empresa. Essa análise permite que sejam identificadas ameaças e oportunidades ambientais. A análise de oportunidades começa com a identificação da estrutura genérica do setor, sendo quatro delas bastante comuns: setores fragmentados, setores emergentes, setores maduros e setores em declínio. Nos setores em declínio, entre as principais opções estratégicas para exploração de oportunidades, estão as chamadas estratégias de:

Alternativas
Comentários
  • Oportunidades ambientais em setores fragmentados

    Setores fragmentados são aqueles onde operam um grande número de concorrentes de tamanho pequeno ou médio, e não existe um grupo que detenha uma fração significativa de mercado, ou uma tecnologia dominante. Nesse caso, a principal oportunidade está na consolidação, ou seja, redução do número de empresas atuantes.


    Oportunidades ambientais em setores emergentes

    São aqueles recém criados ou recriados, frutos de alguma inovação tecnológica, alteração nas demandas de mercado ou novas necessidades do consumidor.

    Podem trazer como vantagens competitivas: a liderança tecnológica, a posse de ativos estratégicos e o desenvolvimento de custos de mudança para o consumidor.


    Oportunidades ambientais em setores maduros

    Classificam um setor como maduro quando as tecnologias e as novas maneiras de fazer negócio tornam-se amplamente conhecidas e difundidas pelos concorrentes.

    Tal setor apresenta como características o aumento da concorrência e a redução da lucratividade média do setor.

    As oportunidades para as empresas que atuam em setores maduros estão no refinamento de produtos, redução de custos e no aumento da qualidade dos serviços. O foco maior está quase sempre na melhoria incremental dos produtos atuais, já que existem poucas possibilidades para inovações tecnológicas significativas.

    A inovação de processos assume papel de destaque.


    Oportunidades ambientais em setores em declínio

    São aquelas que sofreram um declínio absoluto em vendas no decorrer de um período constante. Apresenta como estratégias:

    Liderança: buscar uma posição de liderança no mercado;

    Nicho: criar ou defender uma posição firme em um segmento do mercado;

    Colheita: conduzir um processo de desinvestimento controlado, tirando proveito dos pontos fortes.

    Desativação rápida: liquidação o mais rápida possível na fase de declínio.


    LOGO:

    Liderança tecnológica - Setores emergentes

    Refinamento de produto - Setores maduros

    Colheita; alienação - Setores em declínio

    Inovação de processo - Setores maduros

    Nicho de mercado - Setores em declínio

    Liderança de mercado - Setores em declínio

    Consolidação - Setores fragmentados

    Posse de ativos estrategicamente valiosos - Setores emergentes

    Custos de mudança para o consumidor - Setores emergentes


    http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/14228/14228_3.PDF


  • Essa questão é de Administração de Recursos Materiais? Acho que é de Administração Geral.

  • valei-me!!!

  • Resposta do professor Carlos Xavier do Estratégia Concursos:

    "Questão totalmente inesperada. A banca não mencionou em lugar nenhum do Edital que você tinha que estudar em detalhes “análise do ambiente”. Ao contrário, depreendeu isso do tema “administração estratégica”, onde vimos vários assuntos importantes, em dezenas de páginas.
    Infelizmente, a banca resolveu cobrar o detalhe do detalhe depreendido de um outro tema geral no Edital. Realmente impossível prever.
    Sobre o assunto recomendo que leiam as páginas 33 a 35 do artigo a seguir: http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19467/19467_3.PDF
    Nele, perceberão que a banca acertou ao apontar o gabarito como letra B, apesar de errar na cobrança de conteúdo totalmente imprevisível."

  • DECLÍNIO são aqueles que apresentam um longo período de declínio das vendas absolutas. Outra característica é o excesso de capacidade produtiva, devido à diminuição das vendas. OPORTUNIDADES: liderança de mercado, atuação em nicho de mercado, colheita e alienação.

    (BARNEY & HESTERLY, 2007).

     

    Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19467/19467_3.PDF

  • Setores em declínio - Liderança de mercado (custos, diferenciação) , Nicho de mercado, Colheita, Alienação;

    Setores fragmentados - Consolidação (redução do número de empresas atuantes);

    Setores emergentes - Posse de ativos estrategicamente valiosos , Custos de mudança para o consumidor, Liderança tecnológica (inovação de produto); * vantagens competitivas

    Setores maduros - Refinamento de produto, Inovação de processo; * competências essenciais

  • Questão semelhante.

    Q24397 - FGV

    A colheita é uma alternativa estratégica em:

    A) indústrias maduras.

    B) indústrias emergentes.

    C) indústrias em declínio. ( GABARITO )

    D) indústrias globais.

    E) indústrias fragmentadas.


ID
1793422
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A XYZ é uma fabricante de produtos eletrônicos que atua em um ambiente dinâmico e de forte competição, adotando estratégia de diferenciação de produto no nível do negócio. Para fortalecer sua estratégia de negócio, a XYZ quer rever alguns de seus requisitos organizacionais. Em relação à estrutura organizacional, aos sistemas de controle gerencial e às políticas de remuneração, seria adequado implantar, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor?

  • Gabarito E


    Swaak (1995b) lembra que os programas globais de remuneração devem evoluir para se tornarem mais flexíveis e, consequentemente, complexos, mas devem continuar perseguindo os princípios de serem sistemas eficazes de pagamento, isto é, devem atrair e reter pessoas; recompensar o desempenho e motivar pessoas para melhorar e adquirir novos conhecimentos e habilidades; incentivar a receber atribuições desafiadoras, assumir riscos, trabalhar em equipe e adaptar seu comportamento à nova realidade do competidor global. 

    http://www.progep.org.br/PublicacoesPesquisas/PesquisaDocs/Artigos/2011/Pol%C3%ADticas%20de%20remunera%C3%A7%C3%A3o%20para%20executivos%20expatriados%20por%20empresas%20brasileiras.pdf

  • Bolsões de Esforços criativos não é uma estrutura :(

  • Que fonte foi essa???

  • Alguém sabe a fundamentação da resposta?

  • Acertei por intuição, mas realmente nunca tinha ouvido falar de bolsões de esforços criativos. Encontrei a fundamentação aqui:

    http://www.revistaespacios.com/a16v37n02/16370208.html
  • vdd é q a questao é sem pé nem cabeça, alguem cite onde existe estrutura bolsoes? rsrsrsrs  + no geral a questao foi coerente 1 poukinho so

  • Gabarito E

     

    A questão trata das estratégias organizacionais adotadas a partir das 5 forças competitivas de Potter. Elas podem ser: Liderença em custos; Diferenciação; ou Foco/Enfoque. 

     

    A diferenciação tem foco em tornar o produto ou serviço único, ganhar o mercado com a ideia de oferecer produto/serviço exclusivo. Veja: "Diferenciação possui como foco o investimento na imagem, nos canais de distribuição, em pesquisa, na capacitação técnica dos funcionários, na pesquisa de mercado e assistência técnica. Este tipo de estratégia possui como principal destaque a diferenciação dos serviços e produtos com o intuito de oferecer as melhores opções do mercado ao público consumidor."

     

    Dessa forma, a alternativa E é a única que traz ações necessárias para implementar essa estratégia. Ademais, a quem interessar. todas as outras alternativas trazem pelo menos uma ação para implementar a estratégia em liderença em custos.

     

    http://www.novaescolademarketing.com.br/marketing/estrategias-de-porter-diferenciacao-preco-e-segmentacao/

  • Resposta do professor Carlos Xavier, do Estratégia Concursos:

    "Questão absurda. A banca não cobrou que você estudasse “remuneração de pessoal”. Além disso, cobrou que você visse “estrutura” como parte de gestão de processos, e não como um tópico específico. Assim, não pediu que você estudasse todos os aspectos da estrutura, mas sim a estrutura por processos!
    Além disso, mesmo assim, a resposta da questão pode ser objeto de debate por divergências de interpretação.
    Recomendo que entrem com recursos solicitando anulação da questão pelo assunto não constar no Edital."

  • A respeito do comentário do "Carol Ss"; é muito comum esse tipo de abordagem da FGV, no que diz respeito em cobrar o que não está no edital, ainda mais nos conteúdos da materia de Raciocinio Logico..

     

    Fica dificil mesmo, pois somos treinados para não brigar com a banca e dar sequencia ao jogo.

     

    Temos que combater esses atos ditatoriais de concurso, com entrada de recurso, ou memos ação de processo judicial, e acabar com essa soberania arrogante.

     

  • Absurdo!

    a questão pedia em ordem: estrutura organizacional, sistemas de controle gerencial e políticas de remuneração

    Já é preciso muito boa vontade para considerar "bolsões de esforços criativos" como um tipo de estrutura organizacional.

    Agora, dizer que "diretrizes amplas de tomada de decisão" é um sistema de controle gerencial???? Isso não fica nem dentro da mesma matéria quando se estuda administração. Diretrizes amplas são orientações gerais, não formam um sistema, muito menos de controle.

    A recompensa por assumir riscos era a única que podia realmente podia ser considerada como política de remuneração.

  • A questão é fácil de acertar se você pensar nas estratégias de Porter (custo, diferenciação e foco), entretanto isto não torna a assertiva correta menos absurda. É vergonhoso que uma questão tão mal elaborada não tenha sido objeto de recurso.

    Vamos lá:

    A letra "a" cai fora por conta da "supervisão direta" pois não é apropriado para uma empresa " fabricante de produtos eletrônicos que atua em um ambiente dinâmico e de forte competição, adotando estratégia de diferenciação de produto no nível do negócio."

    A letra b "metas de custo quantitativas" remete à liderança em custos.

    A letra c "política de experimentação" soa fora do contexto para "controle gerencial".

    A letra d "filosofia de liderança em custo" remete à liderança em custos.

    Então só sobra a última.

  • Barney e Hesterly (2011) ressaltam que também no caso da estratégia de diferenciação de produto, se utiliza de uma maneira mais complexa da estrutura funcional em forma de U havendo, no entanto, diferenças com relação à estratégia de liderança em custo. Nesse caso, encontram-se equipes interfuncionais e interdivisionais de desenvolvimento de produto, estruturas matriciais complexas, e bolsões de esforços criativos mais intensos.

    Como sistemas de controle gerencial, diretrizes amplas para tomada de decisões e liberdade gerencial dentro dessas diretrizes, além de política de experimentação. As políticas de remuneração, por sua vez, incluem recompensas para assunção de riscos e ausência de punição no caso de falhas, recompensas pelo instinto criativo e medidas de desempenho multidimensionais (Barney, Hesterly, 2011).

     

    Mais?http://www.revistaespacios.com/a16v37n02/16370208.html

  • Aquele tipo de questão que não vale entender a explicação, pois o examinador estava sob efeito de entorpecentes.

  • a) poucos níveis na estrutura de reporte (estratégia de liderança em custos); supervisão direta (estratégia de liderança em custos); remuneração estratégica;
    b) quadro executivo pequeno (estratégia de liderança em custos); metas de custo quantitativas (estratégia de liderança em custos); recompensas pelo instinto criativo;
    c) relações de reporte simples (estratégia de liderança em custos); política de experimentação (estratégia de diferenciação de produto); remuneração por competências;
    d) estruturas matriciais complexas (estratégia de diferenciação de produto); filosofia de liderança em custo (nada a ver com diferenciação); recompensas por metas grupais;
    e) bolsões de esforços criativos; diretrizes amplas de tomada de decisão; recompensas por assumir riscos. (todos - estratégia de diferenciação de produto)

     

    Diferenciação:
    estrutura funcional descentralizada
    estruturas matriciais complexas
    bolsões de esforços criativos mais intensos
    ênfase na função de marketing

    política de experimentação

    políticas de remuneração – recompensar por riscos assumidos; mensuração multidimensional de desempenho

     

    Liderança em custos

    estrutura – poucos níveis; relações simples; quadro executivo enxuto; poucas funções de negócio

    sistemas de controle gerencial - controle rígido dos custos; metas quantitativas de custo com supervisão estrita; filosofia de liderança em custo

    políticas de remuneração - recompensar por redução de custos, incentivos para envolvimento de funcionários

     

  • questao interpretativa o x da questao   um ambiente dinâmico e de forte competição 

    um ambiente dinâmico = diretrizes amplas de tomada de decisão torna as decisoes mais rapidas

    forte competição  = bolsões de esforços criativos; ; recompensas por assumir riscos. torna os funcinarios mais produtivos consequentemente a empresa produzira mais e sera mais competitiva

    questao letra E

    A questão trata das estratégias organizacionais adotadas a partir das 5 forças competitivas de Potter. Elas podem ser: Liderença em custos; Diferenciação; ou Foco/Enfoque. 

     

    A diferenciação tem foco em tornar o produto ou serviço único, ganhar o mercado com a ideia de oferecer produto/serviço exclusivo. Veja: "Diferenciação possui como foco o investimento na imagem, nos canais de distribuição, em pesquisa, na capacitação técnica dos funcionários, na pesquisa de mercado e assistência técnica. Este tipo de estratégia possui como principal destaque a diferenciação dos serviços e produtos com o intuito de oferecer as melhores opções do mercado ao público consumidor."

    Dessa forma, a alternativa E é a única que traz ações necessárias para implementar essa estratégia. Ademais, a quem interessar. todas as outras alternativas trazem pelo menos uma ação para implementar a estratégia em liderença em custos.

  • Eu não entendi nada!!!

    Achei que a questão tivesse pedindo com relação à:

    Estrutura Organizacional, Sistema de Controle Gerencial, Política de remuneração...

    O que ao meu entender, a única que não seria era a alternativa E.

    A resposta que os colegas estão dando é com relação a Diferenciação, Liderança de custo e Foco ou Enfoque que é da Estrutura Funcional. (BAGUNÇOU A MENTE)

    ESTOU PRECISANDO ESTUDAAAAAAR MAISSSSSS!!!!

  • Liderança de custos e diferenciação são contrárias ..


ID
1793425
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa do setor químico redefiniu sua estrutura de funcional para matricial, de forma a acomodar equipes multidisciplinares para projetos estratégicos específicos.

A antiga estrutura tem como vantagens em relação à nova:

Alternativas
Comentários
  • ESTRUTURA FUNCIONAL 


    Vantagens:

    1) Facilita o aperfeiçoamento dos funcionários nas suas especialidades;
    2) Facilita a comunicação dentro das áreas funcionais;
    3) Permite economias de escala e aproveitamento dos recursos;
    4) Facilita a centralização das decisões.


    Desvantagens:

    1) Estimula um visão limitada dos objetivos organizacionais;
    2) Dificulta a coordenação e a comunicação entre os departamentos;
    3) Diminui a rapidez de resposta aos desafios externos;
    4) Dificulta a responsabilização pelos problemas organizacionais.


    ESTRUTURA MATRICIAL


    Vantagens:

    1) Permite uma melhor distribuição dos riscos, pela relativa descentralização que proporciona;
    2) Gera um aumento na velocidade de respostas aos desafios externos;
    3) Facilita a avaliação de desempenho de cada unidade;
    4) Possibilita maior proximidade com o cliente e suas demandas.


    Desvantagens:

    1) Pode gerar uma maior preocupação com os resultados da divisão do que na empresa como um todo;
    2) Cria uma redundância de recursos, pois cada divisão cria suas estruturas;
    3) Pode gerar uma disputa entre as divisões por recursos da empresa;
    4) Gera um menor desenvolvimento técnico, pois os departamentos funcionais das divisões são menores;


    FONTE: Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó - Capítulo 04 (Estruturas Organizacionais)

  • Na estrutura funcional, uma das desvantagens é a difícil responsabilização pelos problemas organizacionais. Então como poderia ser a letra E?

  • Parece que caberia recurso.

  • As pessoas são mais eficientes por conta da especialização acho..

  • Rodrigo Rennó em seu livro cita Sobral que diz que umas da vantagens é "aumento na velocidade de resposta aos desafios externos", então a resposta DEVERIA ser ''D'' e não 'E'.  Mas, vamos esperar pelo resultado final dos recursos desse concurso que ainda não foi homologado pela FGV por causa de uma fraude.

  • loucura essa questao! a mais proxima de 1 gabarito correto seria a D... questao louca.. tem outras dessa banca q ela mesma diz q matricial tem desvantagem de coordenaçao e responsabilizaçao... coisa ridicula.. enquanto nao houver 1 orgao fiscalizador de concursos, será ridiculo assim

  • Acredito que o ponto chave da questão esteja no enunciado: "em relação à nova". Ou seja, devemos comparar as características da estrutura funcional (antiga) tendo como parâmetro a estrura matricial (nova) apenas.

    Assim, apesar dos autores afirmarem que na estrutura funcional seja uma desvantagem a apuração com precisão da responsabilização, essa mesma característiva pode ser vista como uma vantagem (facilidade de responsabilização) quando comparada com a estrutura matricial, que é mais descentraliza do que a estrutura funcional.

  • ATENÇÃO: O enunciado da FGV muitas vezes é mais importante do que as próprias opções!

    Nessa banca o ideal é começar a questão LITERALMENTE pelo enunciado!!! 

    Nesta questão, por exemplo, a banca fez um rodeio danado simplesmente pra cobrar a opção errada quanto à estrutura matricial!

  • Dimas,

    Acredito que a questão de que na estrutura funcional é mais difícil a responsabilização pelos problemas organizacionais se refere na responsabilização da organização como um todo.

    Um empresa estruturada funcionalmente facilita a responsabilização quando o problema ocorre num determinado setor, porém, quando o problema é da organização como um todo, fica muito difícil achar a causa do problema (Ex.: Problemas com folha de pagamento, é culpa do RH, porém se a empresa não tem lucro, numa estrutura funcional, a culpa é de quem ?).

    É o que eu acho.

  • Analisei e reanalisei. Para mim seria letra D . A alternativa E acabei excluindo também pelo enunciado facilidade de responsabilização, que não é vantagem da estrutura funcional.

  • Essa só da pra acertar excluindo alternativas. Pra mim sobrou a "A" e a "E" a letra "A" é a descrição da "estrutura funcional" e não da "departamentalização funcional".
  • Letra E,  tinha errado a questão.

  • Esse gabarito tá errado. Não há facilidade de responsabilização na funcional. Pois não há entre os departamentos uma relação harmoniosa.

    Desvantagens da Estrutura Funcional
    1 Estimula uma visão limitada dos objetivos organizacionais.
    2 Dificulta a coordenação e a comunicação entre departamentos
    3 Diminui a rapidez de resposta aos desafios externos
    4 Dificulta a responsabilização pelos problemas organizacionais

    Administração Geral para Concursos

    2° Edição

    Rodrigo Rennó

  • Thaís Burgos foi o raciocinio mais esclarecedor. OBG! Só se for por esse pensamento mesmo.

  • Realmente! Liliane Siqueira.

  • Achei essa uma das questões polêmicas da FGV. A estrutura funcional apresenta como desvantagem a dificuldade de responsabilização. 

     

  • Agora olhem essa questão. Q555976

     

  • Deve ter sido anulada, pq a E não é a correta, conforme os vários comentários dispensado - não há facilidade na responsabilização.

  • E por que haveria dificuldade de responsabilização?

    Na estrutura funcional existe especialização das tarefas e subordinação por unidade de comando, então como pode ser difícil responsabilizar alguém que tem rol de atividades bem especificada e atende a apenas uma origem de comando?

  • Não dá pra analisar a estrutura funcional isoladamente, a questão pede que seja analisada com relação a matricial e ,com certeza, na funcional, há facilidade de se identificar quem foi responsável por algo, o que não ocorre na matricial já que há duplicidade de gerentes. 

  • Só faltou a FGV combinar esse novo conceito ai com as outras bancas

    FUNCIONAL ==> Descentralização das decisões ⇒ processo fica mais lento

    2015

    A descentralização possui como desvantagens: tendência ao desperdício e de esforços e dificuldade de responsabilização.

    Certa

     

  • Em relação à estrutura matricial, a estrutura funcional possui maior facilidade de responsabilização. Note que as questões fazem comparações entre uma e outra, então vamos aprender com elas.

     

    Em relação à estrutura matricial, a estrutura funcional possui maior facilidade de responsabilização porque a estrutura matricial é a estrutura funcional somada à estrutura por projetos. O problema que leva à maior dificuldade de responsabilização é que essa nova estrutura possui duplicidade de chefia. Sendo assim, mesmo que na estrutura funcional se tenha dificuldade de responsabilização, na matricial essa dificuldade será bem maior, porque haverá mais de um chefe no comando.

    -----
    Thiago

  • Vantagens da estrutura funcional em relação à matricial:

    Maior eficiência operacional e facilidade de responsabilização pelos problemas organizacionais.

  • Por exclusão dava pra ficar entre a A e a E. A não é porque a estrutura funcional tem como desvantagem a visão limitada dos objetivos organizacionais, pois os funcionários se especializam em sua área, em seu departamento, e acabam não tendo uma visão ampla da organização, mas limitada.


ID
1793428
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um gerente de operações quer desenvolver uma rede PERT para o projeto de construção de uma nova fábrica. Ele identificou as atividades necessárias para completar o projeto, determinou a ordem em que esses eventos precisam ser completados e diagramou o fluxo de todas as atividades, relacionando-as entre si. O próximo passo para o desenvolvimento do PERT será:

Alternativas
Comentários
  • ​O método PERT é uma técnica que permite gerir a calendarização de um projeto. O método PERT consiste em representar, sob a forma de representação gráfica, uma rede de tarefas cujo encadeamento permite alcançar os objetivos de um projeto. 


    Assim, o método PERT implica, na sua fase preliminar:


    Uma segmentação precisa do projeto em tarefas (atividade ou etapa);
    A estimativa da duração de cada tarefa (atividade ou etapa);
    A nomeação de um chefe de projeto, encarregado de assegurar o acompanhamento do projeto, informar se necessário e tomar decisões em caso de desvio em relação às previsões.

    http://br.ccm.net/contents/583-metodo-pert#​​

  • Uma vez que as atividades já estão mapeadas e a ordem delas já está posta, é preciso saber a duração de cada uma delas, para que depois se possa calcular o caminho crítico, o "início mais cedo" e "mais tarde" de cada atividade, e suas folgas.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Boa "Ana mota"

  • Achei mal elaborada. Pra mim, "estimar o tempo de cada atividade" seria a duração dessa atividade e não as datas de início e término. Mal feita!

  • Após o sequenciamento das atividades (o que é feito antes, o que feito depois e o que é feito de forma paralela), realiza-se a estimativa de tempo para realização de cada atividade.

    Várias alternativas propõem que seja calculada a folga, porém recorde-se que só se pode calcular as folgas após a definição do tempo estimado para execução das atividades. Afinal, a folga consiste na diferença entre o tempo disponível e o tempo necessário para execução das atividades.

    Alternativa A. Errado. O cálculo das folgas ocorre após a estimativa de duração de cada atividade.

    Alternativa B. Certo.

    Alternativa C. Errado. O cálculo das folgas ocorre após a estimativa de duração de cada atividade.

    Alternativa D. Errado. A estimativa da duração de todo o projeto (valor esperado da rede) é feita posteriormente à estimativa de duração de cada atividade.

    Alternativa E. Errado. O caminho crítico, por definição, é o caminho que não possui folgas. Assim, a alternativa está completamente equivocada.

    Gabarito: B

  • Lembrei da minhas aulas de Gestão de Projetos!!!! kkkkkk


ID
1793431
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma equipe de trabalho de seis pessoas, o funcionário A se destaca por sua autonomia e pela capacidade de propor ideias e conceitos. Já o funcionário B é objetivo e prático. Como B afirmou, “A é quem traz as novas ideias para o grupo, mas quem organiza a equipe, estabelece os objetivos e faz tudo acontecer sou eu". Os papéis que A e B desempenham na equipe são, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • O funcionário A se destaca por sua autonomia e pela capacidade de propor ideias e conceitos. Ele quem traz as novas ideias para o grupo. Trata-se, portanto, de um membro criador/inovador.

    O funcionário B, por sua vez, é objetivo e prático. É ele quem organiza a equipe e faz tudo acontecer. Trata-se, portanto, do membro impulsionador/organizador.

    Fonte: Estratégia

  • Roda de Gestão de Equipe Margerison-McCann.

     

    • Relator-Consultor - Apoiador, prestativo, tolerante; Um coletor de informação; Não gosta que o apressem; Bem informado; Flexível

    • Criador-Inovador - Imaginativo; Orientado para o futuro; Gosta de complexidade; Criativo; Gosta de pesquisar

    • Explorador-Promotor - Persuasivo, "vendedor"; Gosta de trabalho variado, excitante, estimulante; Se enfada facilmente; Influente e sociável

    • Assessor-Desenvolvedor - Analítico e objetivo; Desenvolvedor de idéias; Gosta de trabalho de protótipo ou de projeto; Experimentador

    • Impulsionador-Organizador - Organiza e implementa; De decisão rápida; Orientado para resultados; Estabelece sistemas; Analítico

    • Finalizador-Produtor - Prático; Orientado para a produção; Gosta de horários e planos; Se orgulha em reproduzir bens e serviços; Valoriza a eficácia e a eficiência

    • Controlador-Inspetor - Seu forte é o controle; Orientado para o detalhe; Necessita de pouco contato com pessoas; Um inspetor de padrões de qualidade e de procedimentos

    • Defensor-mantenedor – Conservador, legal, apoiador; Dá importância aos valores pessoais; Forte sentido de certo e errado; Motivação para o trabalho baseado no objetivo.

    Letra A.


ID
1793434
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa quer implantar o balanced scorecard como ferramenta de apoio à gestão estratégica. O diretor de marketing quer propor indicadores relativos à perspectiva “clientes", pois acredita que os problemas mais críticos enfrentados pela empresa estão relacionados à criação de valor para os clientes. Seria um indicador essencial para medir objetivos relativos a essa perspectiva:

Alternativas
Comentários
  • participação no mercado. http://www.sinfic.pt/SinficWeb/displayconteudo.do2?numero=24401


  • Gabarito C


    Balanced Scorecard (BSC) é a ferramenta pela qual se elaboram medidas financeiras e não financeiras que possibilitam o desdobramento das estratégias a serem implementadas.


    As perspectivas podem ser descritas assim:


    Ø Perspectiva financeira – analisa o negócio do ponto de vista financeiro. Relaciona-se normalmente com indicadores de lucratividade, como receita líquida, margem líquida, retorno sobre o investimento, entre outros. Indica se a estratégia da empresa está se traduzindo em resultados financeiros.


    Ø Perspectiva dos clientes – nesse ponto de vista, busca-se identificar os segmentos (de clientes e de mercados) em que a empresa atuará e as medidas de desempenho que serão aceitas. Geralmente envolve indicadores como: satisfação dos clientes, retenção de clientes, lucro por cliente e participação de mercado. Essa perspectiva possibilita ao gestor as estratégias de mercado que permitirão atingir resultados superiores


    Ø Perspectiva de processos internos – identifica os processos críticos que a empresa deve focar para ter sucesso. Ou seja, mapeia os processos que causam o maior impacto na satisfação dos consumidores e na obtenção dos objetivos financeiros da organização. Devem ser melhorados os processos existentes e desenvolvidos os que serão importantes no futuro.


    Ø Perspectiva do aprendizado e do crescimento – identifica as medidas que a empresa deve tomar de modo a se capacitar para os desafios futuros. As principais variáveis são as pessoas, os sistemas e os procedimentos organizacionais. Dessa forma, as empresas devem treinar e desenvolver seu pessoal, desenvolver sistemas melhores e procedimentos que alinhem os incentivos aos objetivos corretos.


    Adm Geral - Rodrigo Renno

  • O Balanced Scorecard (BSC)


    perspectiva Clientes. Para analisar o negócio do ponto de vista dos clientes. Inclui indicadores e medidas como satisfação, participação no mercado, tendências, retenção de clientes e aquisição de clientes potenciais, bem como valor agregado aos produtos/serviços, posicionamento no mercado, nível de serviços agregados à comunidade pelos quais os clientes indiretamente contribuem etc.


    Idalberto Chiavenato - Introdução A Teoria Geral Da Administração

  • Mas número de produtos substituídos (b) não poderia indicar satisfação dos clientes? 

    Entendo que é uma medida da perspectiva de clientes e não da de processos internos (taxa de defeitos sim seria de processos internos). 

  • Entre todos os critérios: 1-satisfação dos clientes, 2-retenção de clientes, 3-lucro por cliente a FGV escolheu justamente o menos óbvio: participação no mercado. 

  • Valeu Érica! Texto ótimo!

  • Rodrigo, a questão se refere à produtos substiTUTOS e não substiTUÍDOS.

    Pegou na leitura.

  • O diretor de marketing quer propor indicadores relativos à perspectiva “clientes" essa frase deu a questão certa. Se ele quer ver a pespectiva do cliente em relação ao seu poduto ou serviço nada melhor do que como está a participação da sua empresa no mercado.

  • Letra C.

     

    Comentário
    Questão interpretativa sobre BSC, para que você procure um indicador pertinente à perspectiva "clientes".
    Dentre os indicadores apresentados pela questão, o único que tem relação com os clientes é a participação no mercado, pois considera se os
    produtos da empresa estão sendo, ou não, os preferidos pelos clientes.

     

    Prof. Carlos Xavier

  •  a) taxa de defeitos; PROCESSOS INTERNOS

     b) número de produtos substitutos; POSSÍVEL AMEAÇA - SWOT 

     c) participação no mercado; CLIENTE. Isso porque, se a participação no Mercado está alta, há uma forte tendência de que os clientes estão satisfeitos com o produto.

     d) rotatividade de estoques; PROCESSOS INTERNOS

     e) número de empresas concorrentes. POSSÍVEL AMEAÇA - SWOT 


ID
1793437
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diretor da área de finanças de uma empresa em fase de crescimento, que pretende adotar o balanced scorecard como ferramenta de gestão, precisa propor indicadores relativos ao tema estratégico “crescimento e mix de receita", dentro da perspectiva financeira.

Seriam indicadores adequados:

Alternativas
Comentários
  • No livro  "A estratégia em ação: balanced scorecard" de Por Robert S. Kaplan, David P. Norton​, na página 55, há a tabela da qual foi retirada esta questão. Disponível no link: https://books.google.de/books?id=XQ-EIA_HJWYC&pg=PA55&lpg=PA55&dq=c)+percentual+da+receita+gerado+por+novos+servi%C3%A7os;+aumento+da+taxa+de+vendas+por+segmento;&source=bl&ots=IvNYCJa-91&sig=GmUrZEKVQVxUg74YmyNXWqbpzv8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjCqJqIoePKAhUBgZAKHZNYAkIQ6AEIIDAA#v=onepage&q&f=false

    Queria botar um link mais curto, mas a página do qc não deixa, ela tira a formatação >.>

  • Gabarito C

    A) retorno sobre investimento = Perspectiva Financeira, APERFEIÇOAMENTO da taxa de utilização de ativos = Perspectiva Financeira

    B) lucratividade por cliente = Perspectiva dos Clientes

    D) participação de mercado = Perspectiva dos Clientes

    E) turnover = rotatividade de funcionários

  • Temas Estratégicos

    *Aumento e Mix de Receita 

    *Redução de Custo / Aumento de Produtividade

    *Utilização de Ativos

    .

    Estratégias de Negócios: Crescimento, Colheita e Sustentação

    .

    Aumento e Mix de Receita X Crescimento = percentual da receita gerado por novos serviços; aumento da taxa de vendas por segmento;

    .

     a)retorno sobre investimento (Utilização de Ativos X Colheita); taxa de utilização de ativos (utilização de ativos X Sustentação);

     b)lucratividade por cliente ; lucratividade por produto;(Aumento e Mix de Receita X Sustentação)

     c)percentual da receita gerado por novos serviços; aumento da taxa de vendas por segmento;(Aumento e Mix de Receita X Crescimento)

     d)percentual de participação no mercado(Utilização de Ativos X Crescimento); receita por funcionário;(Redução de Custo / Aumento de Produtividade XCrescimento)

     e)turnover; taxa de redução de custos.(Redução de Custo / Aumento de Produtividade X Sustentação)

    .

     

    .

     

  • Letra C.

     

    Comentário
    Mais uma questão intepretativa, e que requer conhecimentos mais amplos sobre administração. Ela cobra que você saiba o que significam cada
    um dos indicadores para encontrar o que é pertinente a "crescimento" financeiro e "mix da receita" financeira.
    Nesse sentido, "percentual de receitas geradas por novos serviços" aponta com clareza o crescimento da receita. Além disso, "aumento da taxa de
    vendas por segmento" mostra, ao mesmo tempo, aumento das vendas e o mix de vendas, ou seja, o conjunto de produtos que faz parte da distribuição de receitas da empresa.

     

    Nenhuma outra alternativa apresenta solução pertinente.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Não me venha com essa!

     

    Percentual de receitas geradas com novos serviços NÃO demonstra crescimento. Se lembrar-mos da matriz de BCG, por exemplo, vamos lembrar que existem dois quadrantes para os produtos/serviços que mais cresecem (veja, nem são os únicos que crescem), o ponto de interrogação representa os novos produtos com alto crescimento, as estrelas, os produtos estabelecidos com alto crescimento.

    Um indicador que considerasse apenas os novos serviços, deixaria de fora as estrelas, que são os serviços com menos risco de investimento.

     

    Aumento de taxas de venda por segmento NÃO pode ser considerado um indicador de mix de receita. Imaginem só, a própria noção de "mix" já denota que a receita provêm de diferentes origens.

    Outras origens de receita: Rendimentos sobre aplicações financeiras e juros.

     

    Por favor, parem de ficar tentando encaixar explicações para parecer que compreendem a justificativa da banca.

    Isso é feio!

  • Questão difícil! Essa questão exige o conhecimento dos indicadores adequados para uma empresa na fase de crescimento em relação ao tema estratégico de “crescimento e mix de receita”.

    No livro “Estratégia em ação” (p.55) temos uma tabela, na qual Norton e Kaplan apresentam indicadores apropriados para a perspectiva financeira a depender do estágio da empresa. Vejamos a tabela:

    Perceba que durante a fase de crescimento, os indicadores apropriados para aumento e mix de receita são: aumento da taxa de vendas por segmento e percentual de receita gerado por novos produtos, serviços e clientes, por isso o gabarito da questão é alternativa C.

    Para acertarmos a questão de maneira menos decorativa, deveríamos pensar que durante a fase inicial de uma empresa (fase de crescimento), a maior preocupação financeira é expandir os negócios, ou seja, atingir novos clientes e mercados, ainda que isso prejudique o fluxo de caixa e rentabilidade.

    O foco no começo é que a empresa se torne conhecida. Nesse sentido, a preocupação financeira na fase de crescimento é vender mais e para mais pessoas (porcentagem de receitas geradas por novos produtos, clientes e serviços). Apenas após conquistar uma base de clientes é que a empresa começa a buscar aumentar a lucratividade que tem a partir de cada cliente.


ID
1793440
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal de Justiça de determinado Estado, com escopo de melhor organizar sua estrutura e conferir maior eficiência às atividades administrativas, procedeu ao chamado desmembramento orgânico. Assim, o antigo departamento de Recursos Humanos e Licitação se subdividiu em dois novos órgãos autônomos: Departamento de Recursos Humanos e Departamento de Licitação. A doutrina de Direito Administrativo denomina o processo eminentemente interno de substituição de um órgão por dois com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    a) Na descentralização administrativa, em vez de desenvolver suas atividades administrativas por si mesmo, o Estado transfere a execução dessas atividades a particulares ou a outras pessoas jurídicas, de direito público ou privado.


    b) Certo. A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com efeito, na desconcentração administrativa as atribuições são distribuídas entre os órgãos que integram a mesma instituição, no que difere da descentralização administrativa, que pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica (entidade).


    c) A delegação de competência é o fenômeno pelo qual um órgão administrativo ou um agente público transfere a outros órgãos ou agentes públicos a execução de parte das funções que lhes foram originalmente atribuídas.

  •  a palavrinha "autônomo" é a casca de banana deixada pela banca.

  • Gab. B


    Desc Oncentração = Órgão
    Desc Entralização = Entidade
  • Bruno: Se tirassem a palavra autônomo continuaria sendo desconcentração. O que caracteriza a resposta é a divisão entre Órgãos ( desconcentração). Mesmos não possuindo certa autonomia, o desmembramento entre órgãos ainda caracterizaria um tipo de desconcentração,

  • Na descentralização não existe subordinação hierárquica, apenas controle finalístico.

    Na desconcentração sempre existe a subordinação.


    Logo, os dois departamentos criados ainda estão dentro do TJ, ou seja, subordinados a ele.

  • Ocorre desconcentração administrativa quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito de sua própria estrutura a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. 

  • Este é um caso de desconcentração, onde ocorreu criação de órgãos dentro de uma mesma pessoa jurídica, para melhorar a eficiência e o atendimento.

    B

  • "novos orgaos autonomos me fodeu"

  • Desconcentração - distribuição interna de competência - na mesma pessoa jurídica - forma órgão público - hierarquia e subordinação.

  • Gab . B

     

    A propria questão já sugere a resposta , reparem no seguinte :

     

     

    O Tribunal de Justiça de determinado Estado, com escopo de melhor organizar sua estrutura e conferir maior eficiência às atividades administrativas, procedeu ao chamado desmembramento orgânico. Assim, o antigo departamento de Recursos Humanos e Licitação se subdividiu em dois novos órgãos autônomos: Departamento de Recursos Humanos e Departamento de Licitação ( Houve mera divisão de competências dentro da própria pessoa Jurídica, no caso o TJ ). [...]

     

     

    Aprofundando um pouco mais os estudos : 

     

     

    "Exemplificando , ocorre desconcentração no âmbito da administração quando a união distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, tais quais os ministérios ( ministério da educação , ministério dos transportes , etc ) ; ou quando uma autarquia por exemplo , uma universidade pública, estabelece uma divisão interna de funções , criando na sua própria estrutura , diversos departamentos ( departamento de graduação , departamento de pós graduação , departamento de direito , departamento de filosofia , departamento de economia , etc ) "  

     

     

    Fonte : Trecho do livro "Resumo de Direito Administrativo Descomplicado" ( Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino ) - Altamente recomendo ;)

     

     

  • Essa questão não é seletiva em um concurso, ainda mais sendo de nível superior.

  • O Art. 6º da Lei 8.666/90, nos incisos VII e VIII, define execução direta e indireta:

     

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

     

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros, sob qualquer dos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    c) (VETADO)

    d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

  • Gabarito: "B"

     

     a) descentralização;

    Errado. "Na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade."

     

     b) desconcentração;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.

     

    c) delegação;

    Errado. "A delegação é a transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordiano à autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal)."

     

     d) execução indireta;

    Errado. Aplicação do art. 6º, VIII, da Lei 8.666: "Para os fins desta Lei, considera-se:  VIII - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes.

     

     e) execução fracionada.

    Errado.

     

    (MAZZA, 2015)

  • palavra chave: subdividiu em dois novos órgãos autônomos..

    desconcentração

  • letra B


    JUSTIFICATIVA: Trata-se de desconcentração administrativa na modalidade DESMEMBRAMENTO ORGÂNICO (A FGV adora essa modalidade): Separação de um órgão em 2 ou + órgãos.

  • Cuidado com a concentração hem: Se ao invés de criar os dois ela iria reduzi-los a um. Seria um caso de CONCENTRAÇÃO

  • Acertei a questão com base na lição de José dos Santos Carvalho Filho, em especial, neste trecho:

    Note-se, porém, que na desconcentração o serviço era centralizado e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente. Em algumas ocasiões tem havido confusão no emprego dessas figuras, e isso se explica pelo fato de que, quando se desconcentra, procede-se, em última análise, a uma descentralização. Cuida-se, porém, de fenômenos diversos, já que na DESCONCENTRAÇÃO ocorre mero desmembramento orgânico. 

  • GABARITO: LETRA B

  • desconcentração cria ÓRGÃOS

  • Muita gente dizendo que Tribunal de Justiça é pessoa jurídica. Isso, definitivamente, não é verdade. Tribunais de Justiça são órgãos dos Estados-membros. Assim, a questão trata da divisão de um órgão dentro de outro órgão.

  • GABARITO: LETRA B

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Se tivesse CONCENTRAÇÂO eu marcaria.

  • GAB=B

    JUSTIFICATIVA: Trata-se de desconcentração administrativa na modalidade DESMEMBRAMENTO ORGÂNICO (A FGV adora essa modalidade): Separação de um órgão em 2 ou + órgãos.

    Ex. disso: A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (1 órgão somente) é separada em 3 órgãos distintos: Secretaria Mun. de Cultura; Secretaria Mun. de Esporte e Secretaria Municipal de Turismo.


ID
1793443
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria Estadual de Trabalho em conjunto com a de Cultura, atentas à atual crise de emprego e aproveitando o sucesso dos programas culinários, com escopo de fomentar a qualificação profissional de cozinheiros regionais, organizou curso de especialização em comidas típicas do Piauí. Inicialmente, o edital do curso previu que apenas cozinheiros com experiência poderiam se inscrever. Posteriormente, ao verificarem a baixa procura e a existência de grande quantidade de profissionais sem experiência comprovada, as Secretarias Estaduais envolvidas revogaram o edital e publicaram um novo, permitindo a inscrição de qualquer cozinheiro, independentemente de experiência. O princípio administrativo implícito que viabilizou a alteração do edital, permitindo a revisão de mérito de ato administrativo anterior por motivos de oportunidade e conveniência, é o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A Administração somente pode agir quando autorizada por lei e nos estritos termos legalmente estabelecidos. Dessa premissa decorre a presunção de que os atos administrativos são legais (presunção de legalidade) e se fundam em pressupostos verdadeiros (presunção de veracidade).


    Podemos afirmar, portanto, que a Administração deve anular seus atos ilegais e pode revogar aqueles que considerar inoportunos ou inconvenientes, independentemente de pleito de terceiros. O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado autotutela.


    A autotutela envolve dois aspectos do controle interno (exercido pela própria Administração) dos atos administrativos:


    a) o controle de legalidade – pelo qual a Administração anula os atos ilegais;

    b) o controle de mérito – pelo qual a Administração revoga os atos considerados inoportunos ou inconvenientes.


    O princípio autotutela encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal, lavradas nos seguintes termos:


    STF – Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”;


    STF – Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.


    Fonte: D.A Esquematizado

  • O poder de autotutela possibilita à administração pública controlar seus próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito e quanto à legalidade.

  • Observem que o enunciado fala em princípio IMPLÍCITO. Portanto, sabendo que a reconvenção não é um princípio administrativo e que a legalidade, moralidade e impessoalidade são princípios administrativos constitucionais EXPRESSOS. Resta a alternativa A referente ao princípio da autotutela.

  • A FGV adora este principio..sempre relacionando o  dueto conveniencia e oportunidade... e geralmente envolve questoes interligadas sobre ato revogável. 

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * OBSERVAÇÃO: Como salientado pela colega RENATA CARDOSO, a FGV adora esse Princípio. Reparem que a FGV gosta de colocar enunciados em que você consegue responder lendo apenas as últimas linhas. Por isso que questões da FGV sempre procuro ler a parte final do enunciado, para ver o que a banca já está pedindo. Economizar tempo COM SEGURANÇA na hora da prova é tudo!

    ---

    Bons estudos, galera!

  • Errei pelo simples fato de não compreender exatamente o que é a AUTOTUTELA.

    Com uma pesquisa rápida, descobrimos seu real significado:

    "A autotutela é o poder da administração de corrigir os seus atos, revogando os irregulares ou inoportunos e anulando os ilegais, respeitados os direitos adquiridos e indenizados os prejudicados se for o caso."

    ... e neste caso, conseguimos interpretar de forma correta a questão e deduzimos com facilidade sua resposta:

    Letra A.

  • Bem colocado, Mateus Belem. Adoto as mesmas práticas que você deu como dica.

     

    :p

  • Gab. A

     

  • Principio implicito preferido da FGV= autotutela

  • Súmula 473 STF. 
    Autotutela = autocontrole. 
    Tipo: Revogação - acontece por razões de conveniência e oportunidade.

  • a) autotutela;

    Princípio implícito. Previsto na súmula 473 do STF. Poder que a Administração tem de rever seus próprios atos. Ela deve anular os atos ilegais e pode revogar os inoportunos e inconvenientes.  

     

    b) impessoalidade;

    Princípio explícito no art. 37, caput, da CF.

    A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.

     

     c) moralidade;

    Princípio explícito no art. 37, caput, da CF.

    Esse princípio tem a junção de Legalidade com Finalidade, resultando em Moralidade. O administrador deve trabalhar com bases éticas na administração.

     

    d) legalidade;

     Princípio explícito no art. 37, caput, da CF.

     O administrador público deve fazer as coisas sob a regência da lei imposta. Portanto, só pode fazer o que a lei lhe autoriza (diferente da legalidade para o administrado que é permitido fazer tudo o que a lei não lhe proiba).

     

    e) reconvenção.

    Não é princípio. É instituto do direito processual civil. Reconvenção é a ação do réu contra o autor no mesmo processo em que aquele é demandado.

  • Autotutela, segurançça juridica, impessoalidade..Sempre cai. 

  • Gabarito: "A"

     

     a) autotutela;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Admiistração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º, CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos incovenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulado e da revogação."

     

     b) impessoalidade;

    Errado. "O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função adminstrativa."

     

     c) moralidade;

    Errado. "O princípio da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral comum vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade pela prática diária ao conceito de boa administração. Certas formas de ação e modos de tratar com a coisa pública, ainda que não impostos diretamente pela lei, passam a fazer parte dos comportamentos socialmente esperados de um bom administrador público, incoroporando-se gradatividamente ao conjunto de condutas que o Direito torna exigíveis."

     

     d) legalidade;

    Errado. Pelo princípio da legalidade "a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei."

     

     e) reconvenção.

    Errado. Não é princípio e sim instituto do direito processual civil. É matéria preliminar a ser alegada na contestação. 

     

    (MAZZA, 2015)

  • O Princípio da Autotutela permite a Adm:

    - Rever → os

    - Anular → próprios

    - Revogar → atos


    Anular: atos ilegais

    Revogar: atos inconvenientes e inoportunos, desde que:

    - respeitados os direitos adquiridos

    - ressalvada a apreciação judicial

  • Dai. você está respondendo questões sobre processo civil e cai em administração kkk,.

    Qc muito louco ás vezes


ID
1793446
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os elementos do ato administrativo, destaca-se a competência, que é o círculo definido por lei dentro do qual podem os agentes públicos exercer legitimamente sua atividade. Como característica da competência, destaca-se a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    a) Irrenunciável (ou inderrogável), seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros, pois é estabelecida em razão do interesse público (princípio da indisponibilidade do interesse público). É incabível, por exemplo, que uma delegacia de polícia, diante de um aumento extraordinário da ocorrência de crimes graves e da sua insuficiência de pessoal, decida por não mais registrar boletins de ocorrência relativos a crimes “menos graves”;


    b) Princípio da Indelegabilidade, algo que não se pode delegar, delegar uma função a quem não é de direito, alguém que não tem a devida competência.


    c) Certo. Improrrogabilidade, ou seja, a incompetência não se transmuda em competência, pois que se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la por fato superveniente, exceto que a norma definidora seja alterada.


    d)


    e)

  • Gabarito Letra C

    Características da competência:

    • Decorre de lei: apenas não se esqueça que a competência também pode se originar da Constituição Federal;

    • é inderrogável, seja pela vontade das partes ou da Administração: a competência somente pode ser modificada por lei; (alternativa A)

    • é improrrogável: um órgão incompetente ao praticar determinado ato administrativo não se torna competente para aquela prática; (alternativa C - CERTO)

    • pode ser objeto de delegação e avocação: ressaltando que delegar e avocar não significa transferir a competência, pois essa expressão – transferir – traz em si um caráter de definitividade. (alternativa D e B)

    • não pode ser alterada por acordo entre a Administração e os administrados interessados: somente a lei pode alterar a competência;

    • é imprescritível: o não exercício da competência pelo seu titular não implica em sua extinção;

    • é irrenunciável: o agente público não pode abdicar de sua competência;

    • é elemento sempre vinculado. (alternativa E)

    bons estudos

  • A) Errada, a competência é irrenunciável/inderrogável.

    B) Errada, de fato a competência é indelegável, mas há hipóteses que pode delegar (ordem técnica, social, entre outras).

    C) Certa. A competência é improrrogável.

    D) Errada, a avocação é permitida nas hipóteses previstas em lei.

    E) Errada, é ato vinculado.

  • Competência é: irrenunciável, improrrogável, inderrogável e imprescritível.

  • Renato e Tiago,  agradeço  por seus comentários nas questões, vocês ajudam muito! Tenho certeza de que vocês serão recompensados com o atingimento de seus objetivos!!


  • Só pra lembrá-los: a regra é a possibilidade de delegação de competência, isto é, é permitida, salvo quando existe lei que proíbe. Conforme dispõe a Lei 9.784/1999 (art. 12), um “órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial”. Quando existir hierarquia, a delegação se efetivará por meio de ato unilateral, efetivando-se independentemente do consentimento ou concordância do órgão ou autoridade delegada. Por outro lado, se não houver hierarquia, a delegação dependerá de concordância do órgão ou agente que recebe a delegação, ou seja, ocorrerá por ato bilateral. Já a avocação de competência é exceção, isto é, só é possível se houver motivo relevante e de modo temporário. De acordo com a Lei 9.784/1999 (art. 15), será permitida, “em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior”.

  • LETRA C

     

    Macete :

     

    A CoMpetêncIa é "IM":

    IModificável pela vontade do agente;

    - "IMrrenuciável"

    - "IMtransferível" na totalidade

    IMprescritível

    IMprorrogável

    - "IMderrogável"

  • não gosto das redações da FGV! a leitura das questões não rende!!

  • Alternatva C

     

    A competencia (vinculado) não pode ser derrogada (tranferida) nem prorrogada. Mas pode ser delegada ou avocada, desde que nos limites estabelecidos na lei.

     

    Caracteristica da competencia:

    Inderrogavel - não pode ser transferida para outro orgão.

    Derrogação é quando um orgão passa a competencia que é sua para outro órgao. A derrogação é proibida no direito administrativo brasileiro.

    Improrrogavel - um agente público incompetente para a prática de um ato não pode ser considerado competente posteriomente pelo fato de ter cumprido uma tarefa de outro agente, salvo se houver a elaboração de nova lei que estabeleça esta nova possibilidade.

    Prorrogavel é quando um agente publico comete um ato fora de sua competencia, mas o ato é considerado valido.

    Delegavel e alocavel - desde que a lei autorize um superior hierarquico pode delegar ou avocar funçoes ao inferior.

    Nao pode delegar: ato normativo, decisão de recursos, competencia exclusiva. 

    Não pode avocar: competencia excusiva.

     

     

  • COMPETÊNCIA:

    ~> Atribuição para atuar prevista em lei

    ~> Vinculado: previsto em lei

    ~> Características: irrenunciável, intransferível, imprescritível, improrrogávelimodificável

     

    Irrenunciável: competência é do cargo e não do agente

    Intransferível: caráter definitivo

          . Delegação: independe de subordinação; NÃO pode delegar atos normativos, decisão recurso administrativom competência exclusiva.

          . Avocação: depende de subordinação; caráter excepcional; precário.

    Imodificável: definida na lei.

    Imprescritível: não se perde pelo desuso.

    Improrrogável: agente incompetente, se atuar, continua sendo incompetente.

  •  a)

    derrogabilidade, segundo a qual a competência de um órgão pode, em regra, se transferir a outro por acordo entre as partes, ou por assentimento do  agente da Administração, ou seja, apesar de fixada em norma expressa, a competência pode ser alterada;

     b)

    indelegabilidade, segundo a qual a competência de um agente ou órgão não pode, em qualquer hipótese, ser delegada a outro, ainda que haja norma posterior autorizativa, em respeito ao poder hierárquico e ao princípio da estabilidade das relações jurídicas;

     c)

    improrrogabilidade, segundo a qual a incompetência, em regra, não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada;

     d)

    vedação de avocação, segundo a qual a competência de um agente ou órgão não pode ser transferida à autoridade hierarquicamente superior para atrair para sua esfera decisória a prática de ato da competência natural de agente com menor hierarquia;

     e)

    discricionariedade, segundo a qual a competência para a prática de determinado ato administrativo pode ser definida e alterada, caso a caso, de acordo com critérios de oportunidade e conveniência do chefe administrativo da repartição, mediante decisão fundamentada.

  • É lógico, se a competência é fixada por lei, só a lei pode alterá-la. E outra, na administração pública ninguém se presume competente.

  • a competencia é como o Renato, irrenunciávelmente competente. melhores comentarios semrpe!

  •  c)

    improrrogabilidade, segundo a qual a incompetência, em regra, não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada;

  • Gabarito: "C"

     

    a) derrogabilidade, segundo a qual a competência de um órgão pode, em regra, se transferir a outro por acordo entre as partes, ou por assentimento do  agente da Administração, ou seja, apesar de fixada em norma expressa, a competência pode ser alterada;

    Errado. A competência é VINCULADA, com exceção os casos de delegação e avocação admitidos. Desta forma, a competência só pode ser alterada mediante LEI. Aplicação do art. 11 da Lei n. 9.784/99: "A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

     b) indelegabilidade, segundo a qual a competência de um agente ou órgão não pode, em qualquer hipótese, ser delegada a outro, ainda que haja norma posterior autorizativa, em respeito ao poder hierárquico e ao princípio da estabilidade das relações jurídicas;

    Errado. É possível delegar sim, parte da competência, nos termos do art. 12 da Lei n. 9.784/99: "Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial."

     

     c) improrrogabilidade, segundo a qual a incompetência, em regra, não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Traduzindo: somente a lei pode alterar a competência do órgão para determinada função. Haja vista que a não há prorrogabilidade de competência, mesmo nas hipóteses de delegação, porque é temporária.

     

     d) vedação de avocação, segundo a qual a competência de um agente ou órgão não pode ser transferida à autoridade hierarquicamente superior para atrair para sua esfera decisória a prática de ato da competência natural de agente com menor hierarquia;

    Errado. Aplicação do art. 15, Lei 9.784: "Será permitida, em caráter excepecional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

     

     e) discricionariedade, segundo a qual a competência para a prática de determinado ato administrativo pode ser definida e alterada, caso a caso, de acordo com critérios de oportunidade e conveniência do chefe administrativo da repartição, mediante decisão fundamentada.

    Errado. A competência é VINCULADA, com exceção os casos de delegação e avocação admitidos. Aplicação do art. 11 da Lei n. 9.784/99: "A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos."

  • A questão trata da competência, um dos elementos dos atos administrativos. Acerca de suas características:

    a) INCORRETA. A competência é inderrogável, somente podendo ser modificada mediante lei.

    b) INCORRETA. É delegável, observadas as exceções previstas no art. 13 da Lei 9784/1999: edição de atos de caráter normativo; decisão de recursos administrativos; matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 

    c) CORRETA. A competência é definida por lei, portanto é improrrogável, pois a incompetência não se torna competente.

    d) INCORRETA. A avocação pode ocorrer de acordo com o previsto em lei, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Art. 15, Lei 9784/1999.

    e) INCORRETA. A competência é um elemento vinculado, salvo os casos de delegação e avocação admitidos em lei. Art. 11, Lei 9784/1999.

    Gabarito do professor: letra C.

  • a) INCORRETA. A competência é inderrogável, somente podendo ser modificada mediante lei.

    b) INCORRETA. É delegável, observadas as exceções previstas no art. 13 da Lei 9784/1999: edição de atos de caráter normativo; decisão de recursos administrativos; matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 

    c) CORRETA. A competência é definida por lei, portanto é improrrogável, pois a incompetência não se torna competente.

    d) INCORRETA. A avocação pode ocorrer de acordo com o previsto em lei, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Art. 15, Lei 9784/1999.

    e) INCORRETA. A competência é um elemento vinculado, salvo os casos de delegação e avocação admitidos em lei. Art. 11, Lei 9784/1999.

    Gabarito do professor: letra C.

  • a) INCORRETA. A competência é inderrogável, somente podendo ser modificada mediante lei.

    b) INCORRETA. É delegável, observadas as exceções previstas no art. 13 da Lei 9784/1999: edição de atos de caráter normativo; decisão de recursos administrativos; matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 

    c) CORRETA. A competência é definida por lei, portanto é improrrogável, pois a incompetência não se torna competente.

    d) INCORRETA. A avocação pode ocorrer de acordo com o previsto em lei, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Art. 15, Lei 9784/1999.

    e) INCORRETA. A competência é um elemento vinculado, salvo os casos de delegação e avocação admitidos em lei. Art. 11, Lei 9784/1999.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Características da Competência: Irrenunciável, Improrrogável, Inderrogável.

  • Vamos corrigir cada alternativa:

    a) ERRADA. Inderrogabilidade , segundo a qual a competência de um órgão [não] pode, em regra, se transferir a outro por acordo entre as partes, ou por assentimento do agente da Administração, ou seja, por ser fixada em norma expressa, a competência [não] pode ser alterada.

    b) ERRADA. Delegabilidade , segundo a qual a competência de um agente ou órgão pode ser delegada a outro, em respeito ao poder hierárquico .

    c) CERTA. Improrrogabilidade, segundo a qual a incompetência, em regra, não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada.

    d) ERRADA. Possibilidade de avocação, segundo a qual a competência de um agente ou órgão pode ser transferida à autoridade hierarquicamente superior para atrair para sua esfera decisória a prática de ato da competência natural de agente com menor hierarquia.

    e) ERRADA. Imodificabilidade , segundo a qual a competência para a prática de determinado ato administrativo [não] pode ser definida e alterada, caso a caso, de acordo com critérios de oportunidade e conveniência do chefe administrativo da repartição, [ainda que] mediante decisão fundamentada.

    Gabarito: alternativa “c”

  • lei 9784 - competencIIIIa - Irrenunciável, Improrrogável; Imprescritível; Inderrogável;

    Gabarito Letra C


ID
1793449
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Subordinam-se aos ditames normativos da Lei nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, os órgãos elencados naquele diploma legal. A alternativa mais completa, que contempla todos que estão sujeitos a tal regime jurídico é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    L8666


    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


  • Gabarito: D

    art. 1º, § único da Lei 8.666/93

    O dever de licitar se estende a :
    - todos os Poderes (E - L - J) + MP + TCs
    - de todos os entes políticos (U - E - DF - M)
    - abrangendo suas administrações direta e indiretas (fundos especiais, autarq., fund., EPs, SEMs e demais entidades controladas direta ou indiretamente pelos entes políticos).


  • O dever de licitar se estende a todos os Poderes (Executivo, Legislativo e
    Judiciário, assim como ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, todos
    quando atuam no exercício da função administrativa), de todos os entes
    políticos (União, Estados, DF e Municípios), abrangendo suas administrações
    direta e indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
    economia mista).

  • Lei 8.666/93


    Seção I
    Dos Princípios


    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Vamos aos erros:
    A e E - as concessionárias e permissionárias

    B e C - entidades
  • O comando da questão enfatiza os órgãos elencados na Lei federal nº 8.666/1993, logo a resposta está contida no parágrafo único do artigo 1º desse diploma legal, a saber:

    Art. 1o  (...)

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Matei a questao quando vi: "Fundos especiais"

  • Questão desatualizada. Acredito que as estatais não estão mais sujeitas à lei geral de licitação em decorrência da nova lei das empresas públicas. Resta saber se as bancas adotarão este posicionamento.

  • Desatualizada.

    Devida a criação da lei 13.303/2016. (Estatuto da Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista)

    As EPs. e SEMs. não se sujeitão mais a lei 8.666/93 (Licitação).

    SALVO os Art.41º e  Art. 55, III da lei 13.303/2016 que ainda se aplicam a lei 8.666/93.

    Art.41º (Normas de direito Penal)

    Art. 55, III (Criterio de desenpate)

    Atenção !

    Com advento da lei 13.303/2016 ficam comprometidos, os seguintes artigos da lei 8.666/93. 

    Art. 1º . Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 24. § 1º  Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.

    Art. 84.  § 1º  Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.

    Art. 85.  As infrações penais previstas nesta Lei pertinem às licitações e aos contratos celebrados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.

    Art. 119.  As sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União e pelas entidades referidas no artigo anterior editarão regulamentos próprios devidamente publicados, ficando sujeitas às disposições desta Lei.

    Fonte (Alexandre Prado /  Prof.: Direito Adminstrativo)

     

    "Faça ou não faça. Tentativa não há" (Mestre Yoda - Jedi)

     

  • 13.303/2016

    Art. 28.  Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30. [...]

    Art. 29.  É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizado de uma só vez; [...]

  • Parágrafo único do Art.1º da Lei 8.666/93.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • O artigo 24, XXIII da Lei de Licitações autoriza a dispensa de licitação na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço compatível com o praticado no  mercado. Assim, a contratação realizada nos moldes do enunciado é lícita, conforme corretamente diz a alternativa A.

     

    Fonte: Direito Administrativo - Estratégia

    Prof. Herbert Almeida

  • L8666

    Art. 1o 

    Parágrafo único: Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    RESUMO:

    Quem está sujeito a Lei 8666?

    -Adm direta

    -Adm indireta 

    -Fundos especiais

    -Demais entidades (que sejam controladas direta ou indiretamente pela U-E-DF-M)

     

    Achei essa explicação para quem ficou se perguntando (assim como eu) o que eram os fundos especiais:

     

    Os Fundos Especiais estão previstos na Lei n. 4320/64, que dispõe sobre normas de direito financeiro para os entes públicos.
    Os Fundos Especiais não têm personalidade jurídica própria, tendo natureza puramente contábil.
    Seu principal objetivo é separar recursos específicos de um ente. Exemplo: o FUNDEF - Fundo de Desenvolvimento e Valorização do Ensino Fundamental, o Fundo de Saúde, etc. Esta separação permite um maior controle na aplicação de tais recursos, bem como uma maior transparência.
    Estão, portanto, como a entidade principal, sujeitos às normas da Lei 8666/93.

  • MATEI A QUESTÃO POR: FUNDOS ESPECIAIS 

     

    Vi esse macete aqui no QC e nunca mais esqueci 

  • Atualizando o conteúdo dos referidos dispositivos com as novas figuras da Administração indireta, conclui-se que estão sujeitos ao dever de licitar:

    a) Poder Legislativo: incluindo órgãos e entidades ligadas às casas legislativas, como a Caixa de Assistência Parlamentar (CAP), antiga autarquia federal vinculada ao Congresso Nacional;

    b) Poder Judiciário;

    c) Ministério Público;

    d) Tribunais de Contas;

    e) órgãos da Administração Pública direta;

    f) autarquias e fundações públicas;

    g) agências reguladoras e agências executivas;

    h) associações públicas;

    i) consórcios públicos;

    j) fundações governamentais;

    k) empresas públicas;

    l) sociedades de economia mista;

    m) fundos especiais: são dotações orçamentárias de valores ou acervos de bens destituídos de personalidade jurídica autônoma. Exemplo: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

    n) fundações de apoio;

    o) serviços sociais do sistema “S”;

    p) conselhos de classe.

    -----------------------------------

    Não precisam licitar:

    a) empresas privadas;

    b) concessionários de serviço público;

    c) permissionários de serviço público;

    d) organizações sociais, exceto para contratações com utilização direta de verbas provenientes de repasses voluntários da União;

    e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), exceto para contratações com utilização direta de verbas provenientes de repasses voluntários da União;

    OBS: o entendimento mais recente, conforme Info 781 STF, é o de que as OS e OSCIP estão dispensadas de licitar, mesmo quando utilizarem $ da União.

    f) Ordem dos Advogados do Brasil.

    Fonte: Alexandre Mazza, Direito Administrativo

  • os órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações blicas, as empresas blicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    Mnemônico:

    DOA ALTOS FUNDOS PUBLICOS A CIDADE NOMIVILLE E MUDE

     

    Continuemos motivados! 

    Bons estudos!

     

  • GABARITO: D

    Art. 1º. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Correta é a alternativa D, vejamos:

    Lei 8666/93:

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Nova lei de licitações:

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:

    I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;

    II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.

    § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.

    § 2º As contratações realizadas no âmbito das repartições públicas sediadas no exterior obedecerão às peculiaridades locais e aos princípios básicos estabelecidos nesta Lei, na forma de regulamentação específica a ser editada por ministro de Estado.

    § 3º Nas licitações e contratações que envolvam recursos provenientes de empréstimo ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou de organismo financeiro de que o Brasil seja parte, podem ser admitidas:


ID
1793452
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à estabilidade do servidor público, de acordo com o texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    b) Emc 19, "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


    c) Vide letra (a)


    d) Certo. Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.


    e) Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • É isso aí, Tiago!

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Avaliação ESpecial ---> EStabilidade

    Avaliação PERiódica ---> PERda da estabilidade

  • (c) O servidor público estável poderá ser demitido mediante sindicância administrativa sumária em que lhe seja assegurado o contraditório; ERRADA.

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar: 

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias

    III - instauração de processo disciplinar.

    Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

     

  • Tiago Costa, Acrescenta em negrito ao seu cometário para letra E que não é ate a remoção, mas até o Aproveitamento. Dois erros por tanto na letra E
  • CF/88. Art. 168. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidadeÉ OBRIGATÓRIA a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Acrescento o comentário:

     

    Servidor não aprovado em estágio probatório:

     

    --- > Se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

     

    --- > CF/88. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    --- > Se o servidor não for estável em outra órgão da Administração Pública, o mesmo será exonerado.

     

    Lei 8.112/90. Art. 34.  A EXONERAÇÃO de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

     

    --- > Quando se tratar de servidor não estável em cargo anterior for inabilitado em Estágio Probatório;

     

    --- > Quando estável não for aprovado na Avaliação de Desempenho;

     

    --- > Quando a Administração verificar excesso com despesa de pessoal;

     

    --- > Quando não entrar em exército no prazo legal;

     

    --- > Quando for Cargo em Comissão.

  • copiando tiago costa....

     

    Letra (d)

     

    a) Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

    b) Emc 19, "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    c) Vide letra (a)

     

    d) Certo. Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

     

    e) Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 41. § 4º COMO CONDIÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DA ESTABILIDADE, É OBRIGATÓRIA A AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO POR COMISSÃO INSTITUÍDA PARA ESSA FINALIDADE.

    FONTE: CF 1988

  • *Avaliação PERIÓDICA* que me confundil.......


ID
1793455
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em tema de bens públicos, o ato administrativo pelo qual a Administração Pública consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado, como a utilização de praças públicas para feiras de artesanato, é a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Autorização de uso - é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público.


    b) A delegação de competência é o fenômeno pelo qual um órgão administrativo ou um agente público transfere a outros órgãos ou agentes públicos a execução de parte das funções que lhes foram originalmente atribuídas. A delegação é ato discricionário da autoridade competente, que, não havendo impedimento legal, deve avaliar a conveniência e a oportunidade da medida, levando em conta circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.


    c) A concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública transfere ao particular a utilização privativa de bem público, por tempo determinado, conforme a finalidade estabelecida. Tem como sua predominância: bilateralidade e discricionariedade.


    d) A outorga (ou delegação legal) se daria quando o Estado criasse uma entidade e transferisse a ela, por lei, a titularidade e a execução de determinado serviço público.


    e) Certo. A permissão de uso é ato administrativo unilateral (não é contratual), discricionário (facultativo), precário (pode ser revogado a qualquer tempo), pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize privativamente um bem público, de forma gratuita ou onerosa, por prazo certo ou indeterminado, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado.

  • Alternativa E.

    Permissão é um ato discricionário e precário que faculta o desempenho de atividade de interesse público.

    Autorização é um ato discricionário e precário que faculta o desempenho de atividade de interesse do particular.

    Licença é um ato vinculado que faculta ao particular o desempenho de uma atividade.

  • AUTORIZAÇÃO = Ato administrativo; não há licitação; uso facultativo do bem pelo particular; interesse predominante do particular; ato precário; sem prazo; revogação a qualquer tempo SEM indenização, SALVO se outorgada com prazo ou condicionada.

    PERMISSÃO = Ato administrativo; licitação prévia; utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida; equipoderância entre o interesse público e o do particular; ato precário; sem prazo; revogação a qualquer tempo SEM indenização, SALVO se outorgada com prazo ou condicionada.

    CONCESSÃO = Contrato administrativo; licitação prévia; utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida; interesse público e do particular podem ser equivalentes, ou haver predomínio de um ou de outro; não há precariedade; prazo determinado; rescisão nas hipóteses previstas em lei. Cabe indenização, se a causa não for imputável ao concessionário.

    Direito Administrativo. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • Concessão            - Prestar Sv Publ  (contrato)
                                    - Usar bem público (contrato)   >>- Contrato administrativo  irrelevante vontade da adm


    Permissão           - Prestar Sv Publ    (contrato)      >>- adm e particular querem igualmente(uso) 
                                 - Usar bem público (ato)


    Autorização          - Prestar Sv Publ    (ato)     >>- Ato administrativo  particular quer mais
                                  - Usar bem público  (ato)

  •  tema de bens públicos, o ato administrativo pelo qual a Administração Pública consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado, como a utilização de praças públicas para feiras de artesanato, é a

    a) Autorização de Uso de Bem Público

    A autorização de uso de bem público é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público permite a utilização especial de bem por um particular de modo privativo, atendendo ao interesse privado, mas, é claro, sem prejudicar o interesse público. Por exemplo, o uso de terrenos baldios para estacionamento, para retirada de água de fontes não abertas ao público, fechamento de ruas para festas comunitárias.

    A discricionariedade permite que a Administração realize tal ato conforme a conveniência e a oportunidade do interesse público; enquanto ser unilateral significa que o Estado faz só, não precisa da participação da outra parte; e, por fim, ser precário demonstra a fragilidade do instituto porque pode ser desfeito a qualquer tempo sem gerar direito à indenização.

    A sua formalização deve ser feita por escrito, sem maiores detalhes, independendo de licitação e de lei autorizadora. Pode ser em caráter gratuito ou oneroso.

    Essa hipótese é utilizada para eventos temporários e ocasionais, o que a compatibiliza com suas características. Pode ser por tempo determinado ou indeterminado, sendo o ideal a indeterminação, para não comprometer sua retomada a qualquer tempo e não gerar dever de indenizar.

  • Qual a diferença entre autorização de uso para permissão de uso?

    Autorizacao é feita no interesse do particular.

    Permissao é feita no interesse público.

  • GABARITO "E".

     

    PERMISSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO: ato administrativo unilateral, discricionário e precário.

     

    PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO: contrato administrativo (bilateral), vinculado e precário.

     

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado - Ricardo Alexandre e João de Deus - 2015, p. 377.

  • Alternativa E

     

    AUTORIZAÇÃO

    Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

    Interesse predominantemente privado.

    Facultativo o uso da área.

     

    PERMISSÃO

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

     

    CONCESSÃO

    É formalizada por contrato administrativo (art. 4º, Lei 8.987/95)

    Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.

  •  AUTORIZAÇÃO DE USO

    Em regra, a autorização é um ato administrativo discricionário, unilateral e precário, "pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração " 

     

    A PERMISSÃO DE USO

     A permissão de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário, e será, necessariamente, precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.
    A permissão de uso está disciplinada no artigo 22 da Lei 9636 /98, que diz:
    "Art. 22. A utilização, a título precário, de áreas de domínio da União para a realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional, poderá ser autorizada, na forma do regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato do Secretário do Patrimônio da União, publicado no Diário Oficial da União..."

     

    CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO

    A concessão de uso de bem público é o ajuste que se dá entre a Administração, tida como concedente, e um particular, visto como concessionário, em que aquela outorga a este a utilização exclusiva de um bem de seu domínio, para que o explore por sua conta e risco, respeitando a sua específica destinação, bem como as condições avençadas com a Administração, tais como prazo, preço a ser cobrado do público, entre outras”.
     
    O contrato de concessão de uso de bem público é ajuste administrativo típico, bilateral, comutativo e realizado intuitu personae (personalíssimos). Substitui, como ensinou Hely Lopes Meirelles(Direito Municipal Brasileiro, 3ª edição, pág. 374 e 375), com vantagem a locação, o comodato e a enfiteuse, que são contratos próprios do direito privado.

    A concessão de uso é normalmente remunerada e excepcionalmente gratuita, por tempo certo ou indeterminado, sempre precedida de licitação para o contrato. Sua outorga não é discricionária nem precária, obedecendo a normas legais e regulamentares, gerando direitos individuais e subjetivos para as partes contratantes.

  • Gabarito: "E"

     

     

     a) autorização de uso, que é ato unilateral, vinculado e precário;

    Errado. Em que pese as características da autorização de uso estarem corretas, não se trata do gabarito da questão porque  "a Administração Pública consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado," e a autorização de uso faz com que o Poder Público faculte a determinado particular o uso de bem público em atenção a interesse PREDOMINANTEMENTE PRIVADO.

     

     b) delegação de uso, que é ato bilateral, discricionário e remunerado;

    Errado. As principais formas de utilização de bem público são: autorização, permissão e concessão.

     

     c) concessão de uso, que é ato unilateral, vinculado e precário;

    Errado. A concessão de uso é BILETARAL, não é precário, pois decorre de prévia licitação.

     

     d) outorga de uso, que é ato bilateral, discricionário e gratuito; 

    Errado. A outorga é gênero, enquanto autorização, permissão e concessão são espécies.

     

     e) permissão de uso, que é ato unilateral, discricionário e precário.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Permissão de uso de bem público: é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente público."

     

    (MAZZA, 2015)

  • USO DOS BENS PÚBLICOS:

    - Autorização: ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. Facultativo o uso da área.

    - Permissão: ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo, sem necessidade de indenizar.

    - Concessão: contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar. Preponderância do interesse público.

  • Pensei em marcar AUTORIZAÇÃO, mas lembrei que na autorização pra uso o mais beneficiado é o particular.

    Já na PERMISSÃO, ambas são beneficiada ao mesmo tempo.

  • A permissão de uso é ato administrativo unilateral (não é contratual), discricionário (facultativo), precário (pode ser revogado a qualquer tempo), pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize privativamente um bem público, de forma gratuita ou onerosa, por prazo certo. ou indeterminado, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado. 

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pensando no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

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  • PERMISSÃO = INTERESSE PÚBLICO e PARTICULAR


ID
1793458
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de controle da Administração Pública, o controle externo dos atos praticados pelo Poder Executivo por parte do Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • é vedado ao Judiciário adentrar no exame de mérito do ato administrativo.


    Lembrar: ADM revoga e anula. (princípio da autotutela)

                    Judiciário anula qdo ilegal.

  • "O controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo. Trata-se em regra de um controle posterior, corretivo, incidente sobre o ato já praticado". (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • Não se permite ao Judiciário pronunciar-se sobre o mérito administrativo, ou seja, sobre a conveniência, oportunidade, eficiência ou justiça do ato, porque, se assim agisse, estaria emitindo pronunciamento de administração, e não de jurisdição judiciária. O mérito administrativo, relacionando-se com conveniências do governo ou com elementos técnicos, refoge do âmbito do Poder Judiciário (...)” (Direito administrativo brasileiro, 22. ed., São Paulo: Malheiros, 1997, pp. 610-612).


    Acrescentando: 

    Lembremos que todo ato administrativo possui como elementos: a competência, a forma, a finalidade, o motivo e o objeto. Nesse ato temos a presença do mérito (conveniência e da oportunidade) nos dois últimos elementos - motivo e objeto - permitindo que o administrador opte por um dos caminhos que mais atenda ao interesse coletivo. Desse modo, os atos discricionários poderão sofrer um controle judicial de legalidade apenas quanto aos elementos competência, finalidade e forma, dada a vinculação à lei, diferentemente dos atos vinculados, em que os cinco elementos encontram-se amarrados pelo legislador.


    Sem mais delongas adiciono aqui um trecho dos artigos e as fontes para quem quiser aprofundar mais o tema:


    A discricionariedade é sempre parcial e relativa, ou seja, não é totalmente livre, pois sob os aspectos de competência, forma e finalidade a lei impõe limitações, portanto, o correto é dizer que a discricionariedade implica liberdade de atuação nos subordinado aos limites da lei. O administrador para praticar um ato discricionário deverá ter competência legal para praticá-lo, deverá obedecer à forma legal para realizá-la e deverá atender a finalidade que é o interesse público. O ato tornará nulo se nenhum destes requisitos for respeitado.



    fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2635/Poder-discricionario-da-Administracao-Publica

    fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2763/Breves-consideracoes-sobre-o-controle-dos-atos-administrativos-pelo-Poder-Judiciario



    gab: A


  • Pela própria abertura fornecida pela letra "a" (alternativa correta), ao utilizar a expressão "em regra", percebe-se que a banca se filiou ao atual viés administrativista que entende possível certo grau de controle pelo poder judiciário em se tratando, por exemplo, de clara e aguda violação aos princípios da proporcionalidade/razoabilidade pela administração.

  • Controle de Mérito >>  Verifica a eficiência do ato, por critérios subjetivos

    * Administração - Interno

    * Legislativo (exceção) - Externo

    NUNCA será Judiciário


    Controle de Legalidade >>  Verifica a concordância do ato com as normas e princípios

    * Administração - Interno

    * Legislativo / Judiciário - Externo


    Manual de Direito Adm - Gustavo Knoplock

  • O Poder Judiciário anula os atos administrativos de outros Poderes (legalidade) mas só revoga seus próprios atos administrativos (mérito), pois não se adentra ao mérito dos atos dos outros Poderes, em regra.

    A

  • A alternativa correta está condicionada a regra .

    Porém o princípio da autotutela não exclui a possibilidade do controle jurisdicional do ato administrativo previsto no art 5º, inc. XXXV, da CF :

    " A lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameça a direito" .

  • >Controle de legalidade ou legitimidade: Verifica-se a conformidade da conduta ou ato administrativo com o direito vigente.

    >Controle de mérito: Não analisa a conformidade da edição do ato com a lei, mas sim a conveniência e oportunidade.

      O controle de mérito do ato administrativo, em regra, é exercido pelo próprio Poder responsável pela sua edição. O Poder Judiciário somente esta autorizado a analisar a legalidade do ato, mas >>NÃO<< o mérito administrativo.

  • Pessoal, vocês não podem afirmar que o Poder Judiciário NUNCA poderá adentrar no mérito administrativo. Da alternativa "A" , claramente se deduz que há exceções à regra, visto que o termo "em regra" foi empregado.

  • Controle Judiciario: é um controle de legalidade, NUNCA de mérito. 

    Por abranger aspectos de legalidade, fica restrito apenas à possibilidade de anulação dos atos administrativo ilegais, não podendo REVOGAR os mesmos.

    Vale ressaltar, que o poder o controle judiciario jamais irá apreciar um ato administrativo de oficio, deve ocorrer a provocação do interessado.

  • Administração - revoga e anula. (princípio da autotutela)

    Judiciário - anula (ilegalidade).

  • O PODER JUDICIÁRIO PODE REALIZAR O CONTROLE DE LEGALIDADE SOBRE OS ATOS DISCRICIONÁRIOS, TODAVIA NÃO PODE ADENTRAR NO MÉRITO.

  • O Judiciário nunca, jamais poderá adentrar no mérito administrativo de atos editados por outros poderes, sob pena de se ferir de morte, a separação dos poderes. A assertiva (a) está errada, pois essa regra não comporta execeção! Análise de proporcionalidade e razoabilidade se encontram no prisma da legalidade do ato, não do mérito! Caso meu pensamento esteja errado, gostaria que os colegas me apontassem uma situação na qual o Poder Judiciário poderá adentrar no mérito administrativo revogando atos discricionários!

  • EM REGRA O JUDICIÁRIO NÃO ANALISA O MÉRITO ADMINISTRATIVO, TODAVIA, QUANDO HÁ OFENSA A LEI JUDICIÁRIO ANALISA.

  • Inicialmente, cumpre ressaltar que a discricionariedade e o poder de analisar oportunidade e conveniência na atuação do ente estatal é poder administrativo, e não jurisdicional. Assim, o Poder Judiciário não pode e não deve substituir a decisão do administrador, não pode fazer análise de interesse público, não pode, enfim, julgar o mérito de um ato administrativo discricionário. Isso porque o mérito é a área que coincide com o campo opinativo do administrador público, extrapolando aquela de atuação do Poder Judiciário.

    Ademais, o Poder Judiciário somente pode analisar os atos administrativos no que se refere aos aspectos da legalidade. Por outro lado, ao Poder Judiciário não pode ser subtraída qualquer lesão ou ameaça a direito (artigo 5, XXXV, CF/88) e, por isso, ainda que o ato administrativo seja discricionário, ele fica sujeito a controle jurisdicional no que diz respeito à sua adequação com a lei, mas nunca na análise meritória.

    Dessa forma, a única alternativa que se encontra com a explicação acima é a letra “A”.

  • Gabarito A

    O Poder Judiciário não poderá adentrar no mérito da decisão, ou seja, em nenhuma hipótese o controle judicial adentrará no juízo de conveniência e oportunidade da autoridade administrativa que editou o ato, pois a esse Poder só cabe avaliar a legalidade e legitimidade, mas não o mérito. Assim, em regra, somente o Poder que editou um ato administrativo poderá exercer o controle do mérito desse ato.


ID
1793461
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, que deve ser arquivada no serviço de pessoal competente. De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido com a pena de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L8429


    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.


    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • GAB. E

    Todo servidor, no momento da posse, precisa declarar à

    Administração Pública seus bens privados. Essa obrigação é tão séria que, 

    se o servidor deixar de cumpri-la, a penalidade prevista é a demissão, 

    ou seja, o desligamento da Administração Pública, com caráter punitivo. 

    Essa declaração fica arquivada em envelope lacrado no serviço de 

    pessoal do órgão ou entidade.

  • 1. Lembrando que a lei 8112/90 (Estatuto dos servidores públicos civis da União, autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais) prevê também, além da apresentação de declaração de bens e valores por parte do servidor, declaração sobre existência de exercício de outro cargo, emprego ou função pública. Em existindo tal situação, a administração exigirá a opção do servidor por um dos "cargos" no prazo de 10 dias, sob pena de demissão. Não há previsão de demissão a bem do serviço público neste regime jurídico.

    2. A pena de demissão da 8112/90 "pega leve" com o servidor demitido, pois será permitida a possibilidade de retorno ao serviço público após decorridos cinco anos de afastamento. Já a lei 8429/92 (Lei de Improbidade Administrativa - LIA) "pega pesado", já que o agente público que não apresentar declaração de bens e valores que compõem o seu patrimônio privado dentro do prazo, ou que a prestar falsa, não poderá jamais exercer cargo, emprego ou função pública após receber a pena de demissão a bem do serviço público.

    3. Reparem que a 8112/90 trata expressamente de SERVIDOR público. Já o alcance da LIA é mais abrangente, atingindo qualquer pessoa que estabeleça algum tipo de relação de prestação de serviço à Administração, ainda que de forma temporária, sem remuneração, voluntária ou qualquer coisa do gênero.

    4. A LIA é tão abrangente que prevê punições até mesmo para particulares/terceiros que de alguma forma concorrerem para atos de improbidade administrativa, mediante a prática de pagamento de propinas, por exemplo.

    5.  Por último, não custa reforçar que as bancas comumente lançam mão de pegadinhas com armadilhas que trocam os conceitos de agente público, servidor público, empregado público e até mesmo funcionário público - esta última denominação ainda presente no código penal. Cuidado, pois dependendo da questão, a banca poderá empregar tais nomenclaturas tanto em sentido amplo quanto em sentido restrito. Assim, por exemplo, em sentido amplo, um trabalhador vinculado a empresa pública, pode ser denominado servidor público ou ainda funcionário público. Entretanto, em sentido restrito, jamais poderá ser assim considerado, sendo a denominação adequada para este trabalhador a de "empregado público", já que a própria LEI 8112/90 define servidor público em seu art. 2 como "a pessoa LEGALMENTE INVESTIDA EM CARGO PÚBLICO." Ou seja, relação da Administração/servidor sob a tutela de regime jurídico-administrativo.

  • Nessa declaração também deverá constar, se for o caso, os bens e valores patrimoniais do cônjuge

    ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante

    (excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico).

    Essa declaração será atualizada:

    ˃˃ Anualmente

    ˃˃ Na data em que deixar o exercício (do cargo, mandato, emprego ou função)

    No caso de recusa em prestar essas informações no prazo determinado (ou prestar informação

    falsa) Punição com demissão a bem do serviço público (sem prejuízo de outras sanções cabíveis).

    O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à

    Delegacia da Receita Federal, na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos

    de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência de atualização.


    FONTE:ALFACON

    GAB:E

  • A apresentação de declaração de bens e valores é tão importante que, se não for feita, pode acarretar a demissão do servidor, a bem do serviço público.

    Exoneração não é punição; não há suspensão da função pública, mas sim a perda dela e tampouco há advertência, por ser uma infração grave.

    E

  • Espécies de Vacância:

    DEMISSÃO: Punição/Penalidade

    EXONERAÇÃO: Não.

  • CAPÍTULO IV
    Da Declaração de Bens

            Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. (Regulamento)    (Regulamento)

            § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

            § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

            § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

            § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .

  • A declaração de bens, será prestada anualmente, e, na entrada e saída do cargo publico.

    Lembrando que, são excluidos da conta, os objetos de uso doméstico.

  • Art. 13.  § 3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que:
    1 - Se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, OU
    2 -  QUE A PRESTAR FALSA.

    GABARITO -> [E]

  • Comentário:

    Conforme §3º do art. 13, da lei 8.429, será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, o agente que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Nova redação:

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.         

    § 1º .         

    § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.         

    § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.         

    § 4º .         


ID
1793464
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição do Estado de Direito X, recém promulgada, dispôs que (1) certas normas nela inseridas eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional, (2) outras poderiam ser alteradas com observância das regras do processo legislativo ordinário e ainda indicou (3) aquelas que exigiriam um processo mais complexo para reforma, com menor número de legitimados à sua deflagração e quórum qualificado de aprovação. Sob a ótica da estabilidade, é correto afirmar que essa Constituição é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Semi-rígida: parte dela é rígida e parte é flexível, onde uma parte é difícil e a outra é fácil de mudar.


    As constituições mistas (ou semirrígidas) são um combinado dos dois tipos anteriores. Apenas alguns preceitos do texto são modificáveis por processo especial, enquanto outros podem ser alterados pelo processo legislativo comum. O exemplo é a nossa Constituição do Império, que, no art. 178, dizia que as matérias não tipicamente constitucionais do texto poderiam ser alteradas pelo legislador segundo o procedimento ordinário. Só considerava tipicamente constitucional o que tinha a ver com limites e atribuições dos poderes públicos e com direitos políticos e individuais dos cidadão.


    Gilmar Mendes

  • essa questão traz características da constituição semirrígida pois teria uma parte passível de alteração por um processo rígido e outra simplificada, normalmente a parte rígida regula normas de essência constitucional, e a flexível de normas que não tem essência constitucional. A nossa CF de 1824 é considerada semirrígida, a  CF /88 é rígida, porém na questão note que eles trazem uma hipótese hipotética de CE, com elementos que mostram que é parte rígida e parte flexível na edição das normas, por isso a resposta é a letra E

  • Conforme professores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

    Constituição semirrígida: também chamada de semiflexível, é a que exige um processo legislativo mais difícil para alteração de parte de seus dispositivos e permite a mudança de outros dispositivos por um procedimento simples, semelhante àquele de elaboração das demais leis do ordenamento.

    Direito Constitucional Descomplicado.


  • Constituição semirrígida ou semiflexível é aquela em que parte de suas normas somente podem ser alteradas por um procedimento mais dificultoso do que aquele exigido para a alteração da legislação infraconstitucional e outra parte pode ser alterada pelo mesmo processo de alteração das leis infraconstitucionais. : CF 1824

  • Pessoal, pelo fato de haver certas normas nela inseridas que eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional não torna a Constituição rígida?? Agradeço a ajuda.

  • Deu uma volta essa pergunta

  • (1)certas normas nela inseridas eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional,

    (2) outras poderiam ser alteradas com observância das regras do processo legislativo ordinário e ainda indicou, 

    (3) aquelas que exigiriam um processo mais complexo para reforma, com menor número de legitimados à sua deflagração e quórum qualificado de aprovação

    Nenhuma comentário respondeu a questão (1)

  • Altieres,

    os itens 1 e 3 da questão denotam características de Constituição RÍGIDA, como você mencionou. Mas o item 2 - alterações por meio ordinário - é característica de Constituição FLEXÍVEL. A mescla em uma única Constituição - Rígida + Flexível - passa a ter a classificação de SEMIRRÍGIDA ou SEMIFLEXÍVEL.
  • A leitura conjunta dos itens 2 e 3 tornam a inferência mais clara de que trata-se de Constituição semirrígida. Perceba:

    Primeiro, ela fala de um grupo de normas que poderiam ser reguladas por processo legislativo ordinário ao lado de outras que requerem um processo complexo, mais dificultoso do que o exigido para alteração de leis infraconstitucionais.

    Por isso cita-se tanto como exemplo a Constituição Imperial de 1824, que no seu art. 178, dizia: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuais dos cidadãos [parte rígida]. Tudo, o que não é Constitucional, pode ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias [parte flexível]." = semirrígida ou semiflexível. ;)

    Gab.: letra E

  • errei =( mas, realmente, em uma Constituição rígida, somente é possível mediante um processo dificultoso sua alteração, impossibilitando ser realizada por meio de processo ordinário, que é usado para os Leis Ordinárias e Complementares no Brasil e não para alterar a constituição. 

  • Véy eu errei cara.. rs a faculdade me ensinou errado.. quem cursa Direito na faculdade e depois estuda para concursos se depara com outra realidade.. Mas tá valendo.. vamos que vamos pessoal!!

  • Falou em legislativo ordinário - Semirrígida.

  • Letra E. CORRETA

    Miga, sua louca, a questão versa sobre a classificação das constituições quanto a ALTERABILIDADE! Você já revisou esse assunto? Se não, vamos lá, pra NUNCA ERRAR.

    A constituição pode ser:

    Imutável - Não prevê mecanismos para sua alteração. Tem a pretensão de ser eterna.

    Rígida - Prevê um procedimento solene, mais dificultoso do que o previsto para alteração das leis ordinárias. Fundamenta-se no princípio da Supremacia Formal da Constituição.

    Flexível - O procedimento para alterar a Constituição é o mesmo processo legislativo de elaboração e alteração das leis ordinárias.

    Semirrígida - É em parte rígida e noutra parte flexível. Desse modo, algumas normas da Constituição só podem ser modificadas por um procedimento mais dificultoso, enquanto que as outras se submetem ao mesmo processo legislativo das leis infraconstitucionais.

  • Quanto a estabilidade:


    Constituição rígida – Só poderão ser alteradas atendendo a um processo mais rigoroso que as normas infraconstitucionais. Ex: art.60, §2
    CRFB/88, Suíça, Dinamarca, Austrália, E.U.A..


    Constituição flexível ou plástica – Não exigem nenhum procedimento especial para sua alteração, podendo ser alterada pelo processo
    legislativo ordinário, eventuais colisões entre normas constitucionais e normas legais são solucionadas pelo critério cronológico, v.g. Constituição da França, Noruega e da Itália de 1848.


    Constituição semi-rígida ou semi-flexíveis – Contém uma parte flexível e outra rígida, assim, alguns dispositivos exigem procedimento especial para alteração, outros não v.g. Constituição brasileira de 18244

     

    Constituição relativamente pétrea ou super-rígida – Estas, além de exigir quorum diferenciado para sua modificação, é, em alguns pontos, imutável. Para os que seguem esta posição seria o caso da Constituição brasileira de 1988 em razão do art.60, §4.

     

    Constituição imutável ou pétrea – essa denominação criada por Hans Kelsen, significa afirmar que estas seriam Constituições que não admitem alteração alguma, nem mesmo por processo solene.

    FONTE:Rodrigo Padilha

  • O X da questão está principalmente em saber que uma caracteristicas das constituições rígidas é que é exigido um procedimento mais dificultoso que aquele previsto para alteração das leis ordinárias.

     

    (1) certas normas nela inseridas eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional : ou seja, não pode ser flexível já que possui normas de caráter imutáveis. Ela pode ser rígida ou semirígida.

    (2) outras poderiam ser alteradas com observância das regras do processo legislativo ordinário: para ser rígida suas normas, para serem alteradas, devem sofrer um processo mais dificultoso que aquele destinado a alterar a legislação ordinária.

    Logo, semirígida.

    (3) aquelas que exigiriam um processo mais complexo para reforma, com menor número de legitimados à sua deflagração e quórum qualificado de aprovação.

  • Se uma parte é insuscetível a mudança (imutável),

    se outra parte pode ser alterada, tal qual uma lei ordinária (flexível), e, 

    se a terceira parte, para ser modificada, necessita de um processo mais rigoroso de alteração do que o necessário para a lei ordinária (rígida), não há gabarito certo para a questão, porque não existe classificação que contemple as três opções.

     

    Só lembrando que a constituição de 1824 previu que nos quatro primeiros anos ela seria imutável (as discussões ocorreriam no quarto ano, para a votação ocorrer no quinto ano de vigencia) (Art. 174. Se passados quatro annos, depois de jurada a Constituição do Brazil, se conhecer, que algum dos seus artigos merece roforma, se fará a proposição por escripto, a qual deve ter origem na Camara dos Deputados, e ser apoiada pela terça parte delles.), e após esse período, ela poderia sofrer alteração, parte por processo mais rigoroso, e parte por processo legislativo equiparado a lei ordinária. (Art. 178. E' só Constitucional o que diz respeito aos limites, e attribuições respectivas dos Poderes Politicos, e aos Direitos Politicos, e individuaes dos Cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, póde ser alterado sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinarias.). Assim, a constituição brasileira de 1824 pode ser classificada como imutável até o quinto ano, e após, semirrígida ou semi-flexível.

     

     

  • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTABILIDADE

     

    A) IMUTÁVEL - Não pode ser modificada jamais

     

    B) SUPER-RÍGIDA - É a Constiuição em que há um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo legislativo diferenciado, mais dificultoso que o ordinário. Trata-se de uma classificação adotada apenas por Alexandre de Moaraes, para quem a CF/88 é do tipo super-rígida.

     

    C) RÍGIDA - É aquela modificada por procedimento mais dificultoso do que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. Ex: CF/88.

     

    D) FLEXÍVEL- Pode ser modificada pelo procedimetno legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.

     

    E) SEMIRRÍGIDA ou SEMIFLEXÍVEL - Para algumas normas, o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário; para outras não. Ex: Carta Imperial de 1824

     

     

    Prof. Ricardo Vale

     

  • Uma dúvida: no ordenamento brasileiro, a Constituição Estadual pode ser assim? Ou deve ser rígida, como a CF?

  • ....

    LETRA E – CORRETA - Segundo o professor Sylvio Motta Filho ( in Direito constitucional: teoria, jurisprudência e questões. 25 Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P.111):

     

     

    “A Constituição semirrígida (ou semiflexível), por fim, é aquela que possui parte de seus preceitos alteráveis via processo legislativo ordinário, estando a alteração dos demais sujeita a um regramento processual específico, que apresenta mais dificuldades e formalidades para ser exercitado. É, portanto, parcialmente flexível e parcialmente rígida.

     

    Como exemplo de Constituição semirrígida podemos citar a Constituição brasileira de 1824, a qual, em seu art. 178, prescrevia:

     

    É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuaes dos Cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, póde ser alterado sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias.

     

    As demais Constituições brasileiras foram rígidas, o que também se aplica à atual Constituição da República.”  (Grifamos)

     

  • Lucas Almeida 

     

    As Constituições Estaduais, devido ao principio da SIMETRIA DAS FORMAS, tb são consideradas RIGIDAS e o processo de alteração é qualificado.

  • SUBJETIVA DEMAIS.

  • Pessoal, Essa questão deveria ser anulada. Senão vejamos quanto a flexibilidade: 1) Rígida - Que detêm um núcleo rígido que exigem processos legislativos especiais para dua modificação e quorum qualificado. (A nossa é de 3/5 absoluto); 2) SemiRígida - Pode ser modificada através de processo legistalivo, havendo exigências; 3) Flexíveis - Considera a constituição praticamente uma lei ordinária. Haveria pois duas resposta, e eu poderia incluir uma terceira. Notem que pode ser Semirígida ou rígida. Mas há uma terceira resposta que poderia ser adicionada. É o conceito se Super Rígida, trazida por Alexandre de Morais. Entende o agora Ministro que as cobstituições que trás em seu borjo parte que é imutável, as chamadas cláusulas petras seria a classificação de Super Rígida. Maria Helena Diniz não reconhece essa classificação, afirma a doutrinadora que o fato de ter um núcleo intransponível não é suficiente para se criar uma bova classificação, vez que rigido se refere ao processo de modificação. Se é ou não através de um processo flexível, semi flexivel ou rígido.
  • Muita gente só estudou os conceitos de rígida e flexivel, esqueceram de ler o que é uma constituição semi-rígida.

  • Pelo q estudei, não existe uma classificação, quanto à Estabilidade, q contemple, juntamente, as 3 características do enunciado; o q seria?  (vou inventar uma classificação nova) uma Super-semirrígida? A banca procura inovar, p sair do padronizado, querendo dificultar, ser estilosa, diferente, mas acaba sendo ridícula.

  • Quanto à possibilidade de alteração/estabilidade, as Constituições podem ser:

    Rígida: prevê um procedimento de modificação mais dificultoso do que as demais normas.  CF/88. 1891, 1934, 1937, 1946 e 1967/69.

    Semirrígida/semiflexível: contemplam um processo legislativo rígido para determinadas matérias e flexível para outras. CF de 1824.

    Flexível: o procedimento de mudança da Constituição e das demais leis é igual. Em regra, são não escritas.

    Imutável/granítica/intocável: não há nenhuma forma de revisão para suas normas. CF de 1824 –período de 4 anos não poderia ser modificada.

    Fixa/silenciosa: nada fala quanto à possibilidade de alteração.

  • GABARITO "E"

     

    Quanto à estabilidade:

     

    ·         Imutável: não admite alterações no texto constitucional.

     

    ·         Rígida: o processo de elaboração das normas constitucionais é mais rígido do que para as demais normas.  

     

    ·         Semirrígida: há normas constitucionais que exigem um procedimento mais rígido e rigoroso, enquanto outras exigem um procedimento mais simples.

     

    ·         Flexível: todo o texto constitucional pode ser alterado pelo mesmo procedimento aplicado às demais normas do ordenamento.

  • Quanto à estabilidade (alterabilidade)

     Critério: consistência das normas constitucionais, a qual é aferida com base na complexidade do processo de alteração das normas da Constituição.

    Espécies:

     I – Imutáveis: são leis fundamentais antigas criadas com a pretensão de eternidade. Elas não poderiam ser modificadas, sob pena de maldição dos Deuses. Exemplos: Código de Hamurabi e Lei das Doze Tábuas. Atualmente, não existem mais Constituições imutáveis. Elas possuem apenas valor histórico, assim como as Constituições fixas.

     II – Fixas: são as Constituições alteráveis apenas pelo mesmo Poder Constituinte que as elaborou quando convocado para isso. Exemplo: Constituições da época de Napoleão I (França).

    III – Rígidas: são aquelas modificáveis apenas mediante procedimentos mais solenes e complexos que o processo legislativo ordinário - não são as cláusulas pétreas que caracterizam a rigidez constitucional. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    IV – Super-rígida: seria a Constituição rígida dotada de cláusulas pétreas. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    V – Semirrígida: são aquelas que têm uma parte rígida e outra parte flexível: determinadas normas exigem um processo mais rígido para a sua alteração (ou não podem ser alteradas por serem cláusulas pétreas) e outra parte exige o mesmo processo previsto para o procedimento de elaboração das leis ordinárias. Exemplo: Constituição brasileira de 1824.

    FONTE: MARCELO NOVELINO

     

  • FGV ama o conceito de Constituição semirrígida! rs

  • Muito semelhante à questão anterior, o que só reforça nossa tese de que o ideal é se submeter à prova tendo treinado muito antes por meio de questões anteriores preparadas pela banca! Bom, no caso, uma parte da Constituição narrada é imutável, outra parte somente se altera por um processo legislativo mais dificultoso e complexo e há uma terceira parte que pode ser modificada por um processo mais simples, descrito para a feitura das leis ordinárias. Dentre as opções que a FGV nos deu, vamos assinalar a letra ‘e’, por estarmos diante de um documento semirrígido.

  • A questão diz que: 1) certas normas nela inseridas eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional, (2) outras poderiam ser alteradas com observância das regras do processo legislativo ordinário e ainda indicou (3) aquelas que exigiriam um processo mais complexo para reforma, com menor número de legitimados à sua deflagração e quórum qualificado de aprovação.

    Se o item I afirma que algumas normas eram insuscetíveis de alteração por QUALQUER processo de reforma - veja que não fala de abolição, mas de mera alteração - , essas normas não seriam IMUTÁVEIS? Li todos os comentários e ainda não entendi por qual motivo o item I pertenceria ao conceito de constituição semirrígida... Se alguém puder ajudar eu agradeço...

  • GABARITO: Letra E

    COM RELAÇÃO A ESTABILIDADE DAS CONSTITUIÇÕES:

    IMUTÁVEL: (granítica, intocável ou permanente): É aquela Constituição cujo texto não pode jamais ser modificado.

    FLEXÍVEL: possui o mesmo procedimento de alteração das demais leis (é a constituição fácil de ser alterada).

    RÍGIDA: é aquela que possui um procedimento de alteração mais rigoroso (é a constituição difícil de ser alterada). BRASIL

    SEMIRRÍGIDAS: São as que em parte exigem procedimento especial e em parte exigem procedimento simples para a sua modificação. Tivemos somente uma constituição semirrígida no Brasil: a CF de 1824.

    SUPER-RÍGIDA: em regra poderá ser alterada por um processo legislativo diferenciado (mais dificultoso em relação às normas infraconstitucionais), mas, excepcionalmente, em alguns pontos é imutável (CF . ... art. 60 , § 4º-cláusulas pétreas). ALEXANDRE DE MORAIS.

  • Cons. Semirrgida FGV = SEMIRRIGIDA + SUPER RIGIDA

  • A CF/88 é rígida, ou seja, exige procedimento legislativo solene para alterá-la. Porém, em alguns casos, como nas cláusulas pétreas, a CF é imutável. No entanto, por ser imutável nesses casos, ela não deixa de ser rígida.

    As constituições flexíveis não dificultam o processo de mudança da Constituição, assemelhando-o à mutação da lei ordinária.

    As constituições semirrígida é a junção da constituição flexível com a constituição rígida. Logo, em alguns pontos ela poderá ser imutável, em outros pontos ela será dificilmente modificável e em outros casos ela será ordinariamente modificável.


ID
1793467
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos modelos difuso e concentrado de controle de constitucionalidade, ambos encampados pelo sistema constitucional brasileiro, é correto afirmar que o controle:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    O sistema brasileiro adota o controle misto de constitucionalidade, convivendo com o controle concentrado e o controle difuso de constitucionalidade, sendo o primeiro relacionado com o controle principal e abstrato e o segundo com o modelo incidental e concreto. Por sua vez, o controle concentrado é realizado pelo STF, mediante a apreciação da constitucionalidade de lei em abstrato. Por conseguinte, o controle difuso é realizado por qualquer juiz ou tribunal do país e se dá diante de casos concretos.


    Prof. Ricardo Vale

  • Apenas complementando o comentário do Tiago Costa, a alternativa "a" encontra-se correta porque o controle concentrado é realizado pelo STF em face da Constituição Federal, e pelos Tribunais Estaduais em face das suas respectivas Constituições. Sendo assim, é incorreta a alternativa "c" que afirma ser exclusivo do STF o controle concentrado.

  • b) O STF pode realizar controle difuso a nível de Recurso Extraordinário

  • Controle concentrado é aquele que só pode ser feito pelos órgãos de cúpula, STF ou TJ estaduais e do df.

  • Se o colega Thiago me permite uma correção: muitos autores sustentam que o controle misto seria exercido apenas em países que preveem o controle tanto por um órgão político, quanto por órgão jurisdicional. No caso do Brasil, as leis apenas podem ser declaradas inconstitucionais pelo STF, órgão jurisdicional, e não por órgão político. 

    "Nesse sentido, Silva (2008, p. 49) leciona: 'O controle misto realiza-se quando a constituição submete certas categorias de leis ao controle político e outras ao controle jurisdicional, como ocorre na Suíça, onde as leis federais ficam sob controle político da Assembléia Nacional, e as leis locais sob o controle jurisdicional'."

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-sistema-de-controle-de-constitucionalidade-brasileiro

  • "No que diz respeito ao número de órgãos do Poder Judiciário com competência para fiscalizar a constitucionalidade das leis, há 3 (três) modelos de controle distintos: o difuso, o concentrado e o misto. 

    No controle difuso (ou aberto), a competência para exercer o controle de constitucionalidade das leis é atribuída a todos os órgãos do Poder Judiciário. Existe, assim, uma multiplicidade de órgãos responsáveis pela realização do controle de constitucionalidade.  

    Esse modelo de controle também é chamado de modelo americano, pois surgiu nos Estados Unidos, com o caso “Marbury versus Madison”, no qual se firmou o entendimento de que o Judiciário poderia deixar de aplicar uma lei aos casos concretos quando a considerasse inconstitucional.  

    No controle concentrado (ou reservado), o controle de constitucionalidade é de competência de um único órgão jurisdicional, ou de um número bastante limitado de órgãos. Assim, a competência para controlar a constitucionalidade das leis estará “concentrada” nas mãos de um (ou poucos) órgãos, normalmente o órgão de cúpula do Poder Judiciário.  

    Esse modelo de controle é também chamado de modelo europeu (ou austríaco), pois teve sua origem na Áustria, por influência de Hans Kelsen. Com base nas ideias desse jurista, a Constituição austríaca de 1920 atribuiu a competência para fiscalizar a constitucionalidade das leis a um Tribunal Constitucional. 

    No Brasil, adota-se o controle misto, que se caracteriza pelo fato de o Poder Judiciário atuar tanto de forma concentrada (por meio do STF) quanto de forma difusa (por qualquer juiz ou tribunal do país)." Estratégia Concursos - Direito Constitucional  

  • Apesar de ter errado a questão, consegui entender o porquê do erro da alternativa que marquei (c). Ela está restringindo o controle concentrado. É uma tremenda pegadinha para os desatentos. A alternativa (a) torna-a menos consistente quando traz a lembrança de que temos duas constituições que podem sofrer controle concentrado, são elas: Constituição Federal e Constituição Estadual.

  •  LETRA A.       CONTROLE CONCENTRADO-     Feito por ação própria, nesta modalidade de controle objetiva-se o confronto direto da norma abstratamente considerada perante a Constituição FEDERAL. (STF) 

     No âmbito dos estados-membros também é possível a realização de controle concentrado de constitucionalidade das leis e atos normativos ESTADUAIS e MUNICIPAIS em face das respectivas Constituições Estaduais. (TJ)

  • a) concentrado é realizado pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados; (CERTO)
    b) difuso pode ser realizado por qualquer órgão jurisdicional, com exceção do Supremo Tribunal Federal; (ERRADO- RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARA O STF) 
    c) concentrado é realizado exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal; (ERRADO , REALIZADO TAMBÉM PELO TJ QUANDO TIVER COM PARÂMETRO A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL) 
    d) difuso somente pode ser realizado pelos tribunais, observada a reserva de plenário, não pelos juízes de direito; (ERRADO REALIZADO PELOS JUIZES) 
    e) concentrado pode ser realizado por todos os órgãos jurisdicionais, de qualquer instância. (ERRADO, SOMENTE PELO STF  PERANTE A CF E PELO TJ PERANTE A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL). 

  •  

    Controle Concentrado (abstrato / da lei em tese / reservado / direto / por via de ações / austríaco / com o uso da competência originária): O controle concentrado é a regra, o principal meio de controle, diferentemente do difuso, é feito diretamente no órgão responsável por guardar a Constituição, logo, será no STF em se tratando de Controle Federal, ou no TJ, em se tratando de Controle Estadual. Somente estes 2 órgãos fazem controle concentrado - STF ou TJ -  enquanto o controle difuso pode ser feito por qualquer juiz ou qualquer tribunal.

     

    STF ----->>> Guardião da Constituição Federal = Julga as ofensas de leis perante a Constituição Federal somente.

     

    TJ ------->>> Guardião da Constituição Estadual = Julga as ofensas de leis perante a constituição estadual (no controle abstrato). Porém, no controle difuso irá proteger a Constituição Estadual e também a Federal.
     

    Prof Vítor Cruz

  • Gabarito: A

     

     

    MODELOS DE CONTROLE:

     

    a) CONTROLE DIFUSO ---> É quando todos os órgãos do Poder Judiciário, juizes e tribunais, podem realizar o controle de constitucionalidade das leis.

     

    b) CONTROLE CONCENTRADO ---> É quando somente o órgão de cúpula do Poder Judiciário pode realizar o controle de constitucionalidade das leis.

     

    Obs: No Brasil, o Poder Judiciário ora atua no modelo concentrado, ora atua no modelo difuso (misto)

  • O controle concentrado é realizado pelo STF em relação à Constituição Federal e pelos Trtibunais de Justiça Estaduais em relação às Constituições Estaduais.

    Art. 125, § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

  • Controle Difuso: realizado por qualquer órgão do Poder Judiciário.

    Controle Concentrado: pelo STF e TJs, tendo em vista, respectivamente, a força normativa da CF e das CE's.

  • GABARITO "A"

     

    CONTROLE DIFUSO:

    CONCEITO: É aquele cuja competência é atribuída a qualquer juiz ou Tribunal;

    -Não existe limitação. É um controle aberto;

    -A CF de 1891 trouxe pela primeira vez o controle difuso;

    -É conhecido também como sistema norte-americano de controle. Marbury x Madison 1803(Sec. de Estado).

     

    CONTROLE CONCENTRADO:

    CONCEITO: É aquele cuja competência é atribuída com exclusividade a um determinado órgão jurisdicional;

    -É um controle reservado a um determinado órgão;

    -Atualmente no Brasil há dois órgãos, dependendo do parâmetro escolhido. Quando o parâmetro/norma de referência é a Constituição Estadual, o controle é exercido pelo TJ. Quando é a CF, será exercido com exclusividade pelo STF. É conhecido como sistema austríaco ou europeu, pois surgiu na Áustria em 1920 e é adotado pela maioria dos países europeus.

  • Nesse tipo de questão temos que analisar o modo geral e o modo específico. Como?

    Controle Concentrado é realizado, de modo geral, somente pelo STF (praticamente é assim que aprendemos na graduação). Porém no âmbito estadual tal controle pode ser realizado pelos Tribunais de Justiça quando o parâmetro for a constituição estadual.

    Desse modo, no ordenamento jurídico brasileiro, o controle concentrado de constitucionalidade não é exclusivo do STF!


ID
1793470
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Agnaldo, filho de pai brasileiro e mãe estrangeira, atualmente com 35 (trinta e cinco) anos de idade, nasceu no estrangeiro e lá permanece até hoje, sem nunca ter visitado a República Federativa do Brasil. É correto afirmar que Agnaldo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    CF.88


    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:


    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
  • Complementando, a alternativa "e" e "a" estão incorretas, pois os filhos de pai ou mãe brasileiros - que não estejam a serviço do país - são considerados brasileiros NATOS, DESDE que sejam registrados em repartição brasileira ou venham a residir no brasil e OPTEM, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. (art. 12,I, "c", CF/88)

  • A alternativa E está errada pelo fato de que nessa hipótese ele seria considerado brasileiro NATO.


    CF/88 - ART. 12, I, c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • a) deve ser considerado brasileiro nato, pelo só fato de ser filho de pai brasileiro; / não, isso seria possível se o pai estivesse a serviço do Brasil

    b) pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil / não é naturalizar-se, ele se tornaria nato

    c) deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro;/ OK

    d) sempre será estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro / não, caso venha a residir no Brasil, pode requerer a nacionalidade, após a maioridade (e ele já a tem), a qualquer tempo

    e) tornar-se-á brasileiro naturalizado caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira. / não é naturalizado, ele se tornaria nato


  • a) deve ser considerado brasileiro nato, pelo só fato de ser filho de pai brasileiro;
    ERRADA
    Nascido no estrangeiro, Agnaldo somente seria brasileiro nato se 1) o pai dele, brasileiro, estivesse a serviço do Brasil, 2) tivesse sido registrado em repartição brasileira competente ou 3) viesse a residir no Brasil e optasse, na maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    b) pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil;
    ERRADA
    NÃO é hipótese de naturalização, de ser brasileiro naturalizado, mas de adoção da nacionalidade brasileira, que o tornará brasileiro nato.

    c) deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro;
    CORRETA
    Como explicado na letra A.

    d) sempre será considerado estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro;
    ERRADA
    Absurda pelo "sempre". Mesmo que Agnaldo fosse filho de pais ambos estrangeiros e nascido fora do Brasil, ainda assim poderia vir a ser brasileiro naturalizado, caso cumprisse os requisitos.

    e) tornar-se-á brasileiro naturalizado caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.
    Como explicado na letra B, repito para reforçar: NÃO é hipótese de naturalização, de ser brasileiro naturalizado, mas de adoção da nacionalidade brasileira que o tornará brasileiro nato.

  • * Alternativa CORRETA: "c"

    -----------

    * JUSTIFICATIVA:

    É correto afirmar que Agnaldo:[tem pai OU mãe brasileiro (nato OU naturalizado) + nasceu FORA do país = somente poderá ser NATO, pelo "jus sanguinis"]

    a) deve ser considerado brasileiro nato, pelo só (NÃO: CF, art. 12, I, "b" e "c"= + pai a serviço da RFB OU + registro em repartição brasileira competente OU + vindo a residir na RFB, OPTE, em QUALQUER tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira) fato de ser filho de pai brasileiro;

    b) pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil (NÃO: CF, art. 12, I, "c"= + OPTE, em QUALQUER tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira);

    c) deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro (CORRETA);

    d) sempre será considerado estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro (NÃO: pelo critério jus sanguinis antes mencionado);

  • Essa letra C s ela fosse alterada de outra forma ela poderia ser considerada errada, mas como na alternativa diz : Caso seu pai estive-se a serviço do Brasil ou seja uma hipótese e nessa hipótese fosse verdade a mesma estaria correta.


    Bons estudos e atenção nessas cascas de banana que muitas vezes nos custa uma nomeação.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • O erro da letra E: Se isso ocorrer, ele não será brasileiro naturalizado, mas brasileiro NATO.

  • Letra C mal formulada

     c)

    deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro;

    O pai poderia estar no exterior após o nascimento do filho, de acordo com esta letra C, já que ele tem agora  35 anos, pra estar correta deveria ser:

    deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro, no momento em que seu filho nasceu;

  • HIPÓTES EM QUE SERIA NATO-

    SE O PAI TIVER A SERVIÇO DA REP FEDERATIVA DO BRASIL

    - SE FOR REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA 
    COMPETENTE-

    SE VIER A RESIDIR NA REP FEDERATIVA DO BRASIL E OPTE EM QQ TEMPO DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA

  • GABARITO LETRA C

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • PUTZZZZ...A CONCORDÂNCIA VERBAL DA ALTERNATIVA "C" TIRA QQR UM BOM ESTUDANTE, DE PORTUGUÊS, DE TEMPO!!!! AFFFF

  • Se foSSE questão de português esta alternativa estaRIA eliminada!

     

    c) deveRIA ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estiveSSE no exterior a serviço do Estado brasileiro;

  • Vejamos o que dispõe o texto constitucional: “São brasileiros: I – natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil” – art. 12, I, ‘b’, CF/88. Neste sentido, nosso gabarito encontra-se na letra ‘c’, pois Agnaldo faz jus à nossa nacionalidade primária se, ao critério sanguíneo (ele é filho de pai brasileiro), somarmos algum outro (como, por exemplo, o critério funcional).

    Gabarito: C


ID
1793473
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada lei estadual, com o objetivo de frear a “litigiosidade impulsiva", dispôs que seria exigido o depósito prévio de 100% (cem por cento) do valor da condenação para a interposição de recurso no âmbito do Juizado Especial Cível. À luz da sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federativos, é correto afirmar que a lei é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: CAPACETE DE PM

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;


    comercial

    aeronáutico

    processual

    agrário

    civil

    eleitoral

    trabalho

    espacial

    desapropriação

    penal

    marítimo

  • Na minha opinião, essa questão é passível de anulação, pois considero que a letra D também está correta!

  • Não entendi onde está o erro na alternativa D :(

  • Gabarito: B - Art. 22 da CF.

    A letra D está errada pois nos Juizados Especiais é exigido uma taxa para recorrer... E, isso é devido ao fato de se tentar preservar a celeridade e econômia processual desse rito sumaríssimo que é o JECível. Por isso não fere a garantia do acesso a justiça porque a pessoa teve o acesso a ela quando entrou com a ação, só que terá que pagar se quiser ter o direito de recorrer.

  • Resposta : B. É uma questão de interpretação. O enunciado da questão pede "À luz da sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federativos". A letra D também está correta, mas de acordo com o enunciado a resposta correta é a letra B

  • "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: CAPACETE DE PM"

    Esses tipos de macetes são os que mais me ajudam nas questões, principalmente por não trazerem a decoreba da lei e sim os caminhos para lembra-la. E pra quem não estuda ou estudou em cursinho é uma maravilha.

  • A resposta D não está correta, pois o tipo de recurso que  a questão propõe é o judicial. A impossibilidade de depósito prévio só ocorre em processos administrativo. Basta lembrar que, para recorrer em vários processos, é preciso o preparo com o depósito recursal.

  • Gente, pensei que a letra A fosse correta. Alguém pode me explicar o erro?

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas
    XI - procedimentos em matéria processual
  • Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. (Juizado Especial Cível não é recurso administrativo, mas sim judicial)

  • Luisa: pensei a mesma coisa. É competência concorrente legislar sobre PROCEDIMENTO, e não processo. A questão falar procedimento, e, valor de deposito, é uma regra de procedimento. 

  • Acredito que o vício formal da lei que deveria fazer com que ela fosse considerada inconstitucional, parece ter sido este o objetivo da banca.

    Achei meio arbitrário, mas foi o motivo que encontrei para a letra D não ser considerada a correta.

    Independente disso acredito que é passível de anulação.

  • FGV antenada à jurisprudência do STF...E M E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – LEGISLAÇÃO ESTADUAL QUE INSTITUI EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO RECURSAL NO VALOR DE 100% DA CONDENAÇÃO COMO PRESSUPOSTO DE INTERPOSIÇÃO DE QUALQUER RECURSO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO – REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: TÍPICA MATÉRIA DE DIREITO PROCESSUAL – TEMA SUBMETIDO AO REGIME DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (CF, ART. 22, INCISO I) – USURPAÇÃO, PELO ESTADO-MEMBRO, DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO FEDERAL PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO PROCESSUAL – OFENSA AO ART. 22, I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL DECLARADA – AÇÃO DIRETA JULGADA PROCEDENTE. – Os Estados-membros e o Distrito Federal não dispõem de competência para legislar sobre direito processual, eis que, nesse tema, que compreende a disciplina dos recursos em geral, somente a União Federal – considerado o sistema de poderes enumerados e de repartição constitucional de competências legislativas – possui atribuição para legitimamente estabelecer, em caráter de absoluta privatividade (CF, art. 22, n. I), a regulação normativa a propósito de referida matéria, inclusive no que concerne à definição dos pressupostos de admissibilidade pertinentes aos recursos interponíveis no âmbito dos Juizados Especiais. Precedentes. – Consequente inconstitucionalidade formal (ou orgânica) de legislação estadual que haja instituído depósito prévio como requisito de admissibilidade de recurso voluntário no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis. Precedente: ADI 4.161/AL, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA.

    (ADI 2699, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 20/05/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-110 DIVULG 09-06-2015 PUBLIC 10-06-2015)

  • Gente, eu errei essa questão, mas realmente ela abrange o direito processual, pois o tema da questão trata de INTERPOSIÇÃO DE RECURSO, matéria tipicamente processual, explicitada em diversos diplomas legais como CPC, CPP, Lei 9099, etc.

  • Pessoal o enunciado esta falando de um procedimento do processo, neste caso ela seria competencia

    concorrrente art.24, XI. Entao a resposta certa é a LETRA A

  • Eu ainda acho que a alternativa ''A'' está correta.

    Observem:

    Art.24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (EC nº 85/2015)

    XI- procedimentos em matéria processual;

    Comparem com esta questão:

    Ano: 2015

    Banca: FUNIVERSA

    Órgão: SEAP-DF

    Prova: Agente de Atividades Penitenciárias

    (C)   Acerca da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como de suas competências, julgue o próximo item. 
    Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente acerca de procedimentos em matéria processual.

    CERTA.

    A banca deu como correta a questão.

    bons estudos.

     

     

     

  • Perfeito o comentário da Letícia Martins. Para mim, a questão cobrou conteúdo jurisprudencial. Bons estudos!!!

  • Nilon Alves realmente essa competência é concorrente, mas se ela se referir às matérias processuais sobre: Trabalho, Civil, Penal,Comercial dente outas que estão elencadas nas competências privativas da União, somente por esta poderá ocorrer o ato de legislar. 

  • Como entrar na cabeça do examinador pra saber se ele tá falando de direito processual (22, I) ou de procedimento em matéria processual (24, XI). Além disso, e a D? Qual é o erro dela?

  • Pois é, qual o erro da assertiva "d"?! Estou me perguntando até agora!

  • Não adianta divagar, a resposta esta no comentário de Letícia Martins, É JURISPRUDÊNCIA!!

    È entendimento deles, dos Capa Preta! Marquei letra A também e errei...

  • Acredito que a letra "d" não é o gabarito porque a questão pede uma resposta " ... à luz da sistemática constitucional de repartição de competências" , portanto, quanto ao tema, art .22, I da CF.

  • A letra D esta errada porque a mera exigencia de deposito previo nao faz de um instituto inconstitucional. Recursos na Justica Trabalhista e Acao rescisoria exigem deposito previo e estao naturalmente em vigor.

  •  

    VIDE  Q778160       Q597822

     

    DIREITO PROCESSUAL (PRIVATIVO)      ≠    procedimentos em matéria processual   (CONCORRENTE)

     

     

     

    Q707218       Q775137

     

                           MUNICÍPIO NÃO TEM COMPETÊNCIA CONCORRENTE, APENAS COMUM !!

    OBS.:    LC    fixa normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional

     

    COMPETÊNCIA COMUM:  COMEÇA COM VERBOS

    - ZELAR

    - CUIDAR

    - PROTEGER

    -  IMPEDIR

    -   PROPORCIONAR   meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação  EC 2015

    - PROTEGER

    - PRESERVAR

    - FOMENTAR

    - PROMOVER

    - COMBATER

    - REGISTRAR

    -  ESTABELECER

     

     

                     COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

     

    Dica:       CAPACETES     DE       PIMENTTA

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (delegável aos Estados mediante Lei Complementar):

    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial

    S = SEGURIDADE SOCIAL

     

     

    DE =  DE- sapropriação

     

    P = Processual

    I = Informação

    M = Marítimo

    E = Energia

    N = Nacionalidade

    TT = TRÂNISTO E TRANSPORTE

    A = Águas

    .....

    - PROGAGANDA COMERCIAL

    - SERVIÇO POSTAL

    -  águas, energia, informática, TELECOMUNICAÇÕES e radiodifusão;

    -        Política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores.

     

     

     

    Q688217

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

     

    ...................................

                                                                 CONCORRENTE  

     

     Na falta de LEI FEDERAL não exclui a competência SUPLEMENTAR

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da LEI ESTADUAL, no que lhe for contrário.

     

    -        Direito tributário, financeiro, penitenciário, ambiental e econômico; proteção ao patrimônio cultural e à infância e juventude. 

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE da União, Estados e DF – direitos: 

     

     

     

     

    PUTO   -    FE     (financeiro e econômico):

     

    - Penitenciário
    - Urbanístico
    - Tributário
    - Orçamentário
    - Financeiro
    -  Econômico

     

    -     educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;  EC 85/15

     

    -      PREVIDÊNCIA SOCIAL

     

    -        PROCEDIMENTOS EM MATÉRIA PROCESSUAL;

     

     

    -       Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre assistência jurídica e Defensoria Pública.

     

    -  Custas dos serviços forenses.

     

    -    Previdência social, proteção e defesa da saúde.

  • LETRA B  Isaias de Gha Grande -PE

  • RESPOSTA: B

     

    ATENÇÃO!!! Tema também cobrado pela banca em 2017.

    Vide questão Q778160.

  • Alguém saber explicar, pq DIABOS essa histórinha não se encaixa no inciso X do 24?

    "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;"

     

    não consigo não encaixar ai! :S

  • -
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    marquei letra A e errei

  • A resposta está no informativo 765, STF. 

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/01/info-765-stf.pdf

  • Perfeito Ana Clara! Matou a questao...inadmissibilidade recursal nunca foi questão procedimental, é puramente processual. 

  • É INCONSTITUCIONAL lei estadual que crie, como requisito de admissibilidade para a interposição de recurso inominado no âmbito dos juizados especiais, o depósito prévio de 100% do valor da condenação. Tal norma viola a competência privativa da União para legislar sobre direito processual, além de vulnerar os princípios do acesso à jurisdição, do contraditório e da ampla defesa. STF. Plenário. ADI 4161/AL, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 30/10/2014 (Info 765). Recurso inominado A Lei n. 9.099/95, que disciplina o processo nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, prevê que, contra a sentença proferida pelo juiz no rito dos juizados, caberá recurso inominado para o próprio Juizado (recurso a ser julgado pela Turma Recursal).

    Obs: contra sentença meramente homologatória de conciliação ou laudo arbitral, não cabe recurso inominado. Lei estadual exigindo depósito da condenação para recurso no Juizado O Estado de Alagoas, em 2007, aprovou uma lei exigindo, como condição para que a parte interponha recurso inominado que ela deposite em juízo o valor integral da condenação.

    Essa lei do Estado de Alagoas é constitucional? NÃO. É inconstitucional lei estadual que crie, como requisito de admissibilidade para a interposição de recurso inominado no âmbito dos juizados especiais, o depósito prévio de 100% do valor da condenação. A referida lei tratou sobre admissibilidade recursal que é um assunto inserido dentro do “direito processual”. A competência para legislar sobre direito processual é privativa da União, nos termos do art. 22, I, da CF/88. Além disso, o STF afirmou que a mencionada lei dificultava ou mesmo inviabilizava a interposição de recurso para a Turma Recursal já que fazia exigência muito gravosa. Desse modo, vulnerava os princípios constitucionais do acesso à jurisdição, do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, XXXV e LV, da CF/88).

    Márcio - Dizer o direito.

  • Acredito que a letra D também esteja correta, pois ele fala de depósito prévio de 100% da condenação, ou seja, se a parte perdeu e foi condenada a pagar 20 mil reais, teria que depositar previamente esse valor para poder recorrer, está claro que essa lei estadual (como propõe o enunciado da questão) é inconstitucional por violação do acesso à justiça (direito fundamental). Ocorre que o enunciado é claro quando diz: "à luz da sistemática de repartição de competências..." e há também a alternativa B que está correta, pois só a União pode versar sobre direito processual. 

     

    Art. 22. competência privativa da união legislar sobre:

    I-processual

     

    Para quem ainda estava com dúvida, a questão foi baseada no seguinte entendimento do STF:

    STF invalida norma de PE que exigia depósito para interposição de recurso em juizados especiais

     

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2699, na qual o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou a validade dos artigos 4º e 12 da Lei estadual 11.404/1996, de Pernambuco, que instituem a exigência de depósito recursal no valor de 100% da condenação para efeito de interposição de qualquer recurso no âmbito dos juizados especiais cíveis daquele estado.

    Segundo a OAB, os dispositivos atacados são inconstitucionais “por ofenderem a competência federal para legislar sobre direito processual, bem como por atentarem contra as garantias do direito de defesa e do devido processo legal”.

    Para o relator da ação, ministro Celso de Mello, o Estado de Pernambuco “inovou em matéria processual” ao criar como pressuposto adicional à interposição de recurso um requisito obrigatório não previsto na Lei 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais). “Os estados-membros e o Distrito Federal não têm competência para legislar sobre direito processual, o que inclui a disciplina sobre recursos em geral”, afirmou. “Somente a União possui atribuição para estabelecer a regulação normativa da matéria, nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição da República”.

    Ele citou precedente da Corte em caso semelhante (ADI 4161), de relatoria da ministra Cármen Lúcia. Naquele julgamento, realizado em outubro de 2014, o Plenário reconheceu a institucionalidade de lei do Estado de Alagoas, por usurpação de competência da União para legislar sobre matéria processual.

    Seguindo proposta do ministro Luís Roberto Barroso, o Plenário fixou a seguinte tese quanto ao caso analisado: "A previsão em lei estadual de depósito prévio para a interposição de recurso nos juizados especiais cíveis viola a competência legislativa privativa da União para tratar de direito processual (artigo 22, inciso I, da Constituição)”.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=291956

     

    GAB: LETRA B

  • A D também não estaria errada, né? Na dúvida, vale a máxima de procurar a mais certa...

  • Aline Lima quem paga o site tem todo direito de pedir comentário do professor! lembrando que o que é fácil para vc não necessariamente é fácil para outros.

  • Com toda a humildade venho aqui dizer que ESTOU TOMANDO UMA SURRA DA FGV!!

  • Você tem toda razão Aline, deveria haver um filtro dos comentários para não termos que ler nenhum como o seu. A dificuldade de cada um é diferente. Respeite!

  • Aline Lima não paga o acesso e vem tentar censurar a vontade do assinante. Ser humano não é fácil!!!

  • Ana mp a questão D não está errada, todavia foge ao comando da questão que claramente relaciona a resposta à repartição de competências e não a garantia de direitos.

  • Súmula Vinculante nº 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • *COMPETÊNCIA CONCORRENTE: PETUF (LEMBRE-SE DO PETUF DA TURMA DA MÔNICA)

    P - PENITENCIÁRIO

    ECONÔMICO

    TRIBUTÁRIO

    URBANÍSTICO

    FINANCEIRO

    Não sendo concorrente,é PRIVATIVA DA UNIÃO.

  • Informativo 786, STF: É INCONSTITUCIONAL lei estadual que crie, como requisito de admissibilidade para a interposição de recurso inominado no âmbito dos juizados especiais, o depósito prévio de 100% do valor da condenação. Tal norma viola a competência privativa da União para legislar sobre direito processual, além de vulnerar os princípios do acesso à jurisdição, do contraditório e da ampla defesa

  • Art. 22 da CRFB/88. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • É inconstitucional a exigência de depósito do valor da condenação como requisito para admissibilidade de recurso judicial. Isso foi definido no julgamento do Tema 679 do STF:

    679 - Validade da exigência do depósito recursal como pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário na Justiça do Trabalho.

    Surge incompatível com a Constituição Federal exigência de depósito prévio como condição de admissibilidade do recurso extraordinário, no que não recepcionada a previsão constante do § 1º do artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo inconstitucional a contida na cabeça do artigo 40 da Lei nº 8.177 e, por arrastamento, no inciso II da Instrução Normativa nº 3/1993 do Tribunal Superior do Trabalho.

    Apesar do julgamento ter sido efetivado em legislação trabalhista, o entendimento é o mesmo em outras searas do direito.

    Atento ao que um colega escreveu, observo que, no preparo recursal, a parte faz o pagamento (e não depósito) das custas recursais e o valor da condenação, pelo comando da lei inconstitucional, deve ser depositado, ficando à disposição do Juízo.

    A afirmativa da letra D, embora contenha informação certa, diante do tema 679 do STF, é alternativa errada porque não se amolda ao que está sendo perguntado. A questão é clara ao perguntar sobre a constitucionalidade à luz da sistemática da repartição de competência, logo, a resposta é à luz das diretrizes do art. 22 da CF:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Bons estudos.


ID
1793476
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a preocupação da ordem constitucional com a proteção da pessoa humana, é correto afirmar, sob a ótica da eficácia, que as normas constitucionais afetas aos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Normas constitucionais de eficácia limitada ou reduzida, que dependem de integração infraconstitucional para terem aplicabilidade, normalmente referidas como normas programáticas.

  • Gabarito: Letra C


    "A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1a dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2a dimensão, acrescente-se) nem sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem sua aplicação" (Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado).

  • Resposta: C

    Achei estranho porque apesar desses direitos sociais forem de eficácia limitada dependendo de lei para que produzam todos os efeitos, eles têm eficácia sim, só que reduzida. Ou seja, eles não dependem de lei para ter eficácia, pois possuem eficácia reduzida.

    Mas tem como acertar por eliminação.


  • Acertei por eliminação da menos errada.

    -------------------------------

    Sinceramente, trata-se de questão mal formulada pela Banca devido à redação infeliz.

    Afinal, "O Constitucionalismo moderno refuta a ideia da existência de normas constitucionais desprovidas de eficácia jurídica. [Por ele] Reconhece-se que todas  as normas constitucionais possuem eficácia, mas se admite que elas se diferenciam quanto ao grau dessa eficácia e quanto a sua aplicabilidade".

    E assim é porque "As normas que integram uma Constituição do tipo rígida são jurídicas e, sendo jurídicas, têm normatividade".

    Até mesmo no caso das normas programáticas [espécie de norma de eficácia LIMITADA], "Afirmar que essas normas não produzem os seus plenos efeitos com a entrada em vigor da Constituição, antes da exigida regulamentação e implementação, não significa que sejam elas desprovidas de qualquer eficácia jurídica".

    FONTE: Resumo de Direito Constitucional Descomplicado. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Editora Método. 2015.

    --------------------------------

    Resumindo: o enunciado da alternativa "c" estaria correto se assim fosse redigido: "direitos sociais normalmente dependem de integração pela legislação infraconstitucional para que tenham eficácia [completa ou integral]".

  • São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora).Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. - Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).

    Dois grupos de norma de eficácia limitada:

    Normas de princípio programático (ou norma programática): Estabelecem programas constitucionais a serem seguidos pelo executor, que se impõem como diretriz permanente do Estado. Estas normas caracterizam a Constituição Dirigente. Ex: "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais" (art. 215 da CF).

    Normas de princípio institutivo (ou organizativo ou orgânico): Fazem previsão de um órgão ou entidade ou uma instituição, mas a sua real existência ocorre com a lei que vai dar corpo.


  • Creio que a redação, para se tornar adequada, deveria ter feito menção à "aplicabilidade". A rigor, todas as normas constitucionais são dotadas de eficácia, ainda que apenas jurídica.

  • A alternativa e vai de encontro ao princípio da reserva do possivel

  • Todas as normas constitucionais são dotadas de eficácia (plena, contida e limitada)! Questão mal elaborada.

  • Acho que a Juliana quis dizer que todas as normas constitucionais possuem eficácia (força obrigatória), sendo certo que o que varia é grau de sua aplicabilidade, pois até a norma de eficácia limitada possui a chamada "eficácia negativa" ou "'eficácia mínima", que possibilita a revogação da legislação anterior com ela incompatível e a inconstitucionalidade da legislação posterior que afronte seus preceitos.

     

     

     

  • A questão não foi anulada pela FGV. Essa banca sempre fazendo questões desse tipo. Não tem resposta certa. Desde quando as normas constitucionais não tem eficácia? Elas podem, no máximo, ser consideradas de eficácia limitada, ou seja, caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos finalísticos, mas apenas os efeitos jurídicos que toda norma constitucional possui! 

     

    A banca não sabe nem o significado da palavra eficácia: virtude ou poder de produzir determinado efeito.

     

    Ô banquinha...

  • Ficar procurando a menos errada

  • Eu acho que a FGV poderia mudar o enunciado para evitar pedidos de anulação das suas questões. Se começar a constar o comando ASSINALE A MENOS ERRADA creio que 99% das questões ficarão mais claras!

     

    #ficaDicaFGV

  • AS NORMAS DEFINIDORAS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS TÊM APLICAÇÃO IMEDIATA; PORÉM A APLICABILIDADE PODERÁ SER PLENA, CONTIDA, LIMITADA OU ABSOLUTA.

     

    QUANTO AO ITEM ''E'', COM BASE NO PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL, OS DIREITOS SOCIAIS SERÃO EXERCIDOS DENTRO DE UMA GARANTIA MÍNIMA E DENTRO DO "FINANCEIRAMENTE" POSSÍVEL.

     

     

    GABARITO ''C''

  • Gabarito: c

     

    Cuidado com as palavras "SEMPRE", "DEVEM"...

  • COM BASE NO PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL, OS DIREITOS SOCIAIS SERÃO EXERCIDOS DENTRO DE UMA GARANTIA MÍNIMA E DENTRO DO "FINANCEIRAMENTE" POSSÍVEL.

  • "direitos sociais normalmente dependem de integração pela legislação infraconstitucional para que tenham eficácia". Ok. PORÉM, todas as normas constitucionais possuem eficácia, independentemente de serem ou não complementadas por norma infra (caso das de eficácia limitada). Como o examinador diz que normas que tratam de direitos sociais DEPENDEM de lei para ter eficácia?! A eficácia tá relacionada a efeito, e todas produzem efeitos, tanto é que classicamente as normas constitucionais se subdividem em: de eficácia plena, de eficácia contida, de eficácia limitada. PORTANTO, a meu ver, afirmar que uma norma constitucional precisa de uma lei infra pra ter eficácia é totalmente descabido. Vida que segue. 

  • Sabemos que todas as normas constitucionais são dotadas de eficácia, mesmo que apenas jurídicas, entretanto, a simples previsão dessas normas(Direitos Sociasi) na CF não gera direitos imediatos como já conhecidos, serão conseguidos ao longo do tempo, a medida que o poder público for implementando as determinadas políticas públicas. Com isso, a alternativa C é bem clara quanto a isso.

  • É que direitos individuais são abstratos. Direito à vida, à liberdade... têm eficácia plena e imediata. Direito social, como educação e segurança, precisam de integração... ora, precisa-se de professores, escolas e polícia pra efetivar esses direitos, sim?

  • Dica para questões desse tipo da FGV: procure pela alternativa que não tenha palavras que excluem outras possibilidades, palavras como "nunca", "sempre", "exclusivamente".

     a) direitos sociais têm sempre eficácia plena e aplicabilidade imediata;

     b) direitos individuais sempre dependem de previsão orçamentária para que tenham eficácia;

     c) direitos sociais normalmente dependem de integração pela legislação infraconstitucional para que tenham eficácia;

     d) direitos individuais sempre dependem de integração pela legislação infraconstitucional para que produzam efeitos;

     e) direitos sociais, por serem inerentes à sociedade, devem ser efetivados independentemente dos recursos disponíveis.

    Além de saber o direito precisamos saber driblar a banca...

  • Alternativas a, b, d possuem advérbio de tempo: "sempre" e a alternativa "e" possui um verbo que traz obrigatoriedade, isto é, "devem", também apresenta o advérbio de modo: "independentemente", ocasionando uma restrição de termos. 

    Assim, o candidato que não estudou, consegue obter sucesso!

  •  c) direitos sociais normalmente dependem de integração pela legislação infraconstitucional para que tenham eficácia;

    LETRA C - CORRETA - 

    “A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1.ª dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2.ª dimensão, acrescente-se) nem sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem sua aplicação”.20
    Dessa maneira, “por regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de aplicabilidade imediata, enquanto as que definem os direitos sociais tendem a sê-lo também na Constituição vigente, mas algumas, especialmente as que mencionam uma lei integradora, são de eficácia limitada e aplicabilidade indireta”.21”

    FONTE: PEDRO LENZA

  • A respeito da aplicabilidade das normas constitucionais:

    a) INCORRETA. Os direitos sociais são, em regra, normas de eficácia limitada, portanto de aplicabilidade mediata, pois somente produzem efeitos após regulamentação por lei.

    b) e d) INCORRETAS. Os direitos individuais possuem, em regra, eficácia plena, portanto de aplicabilidade imediata, pois produzem efeitos a partir da promulgação da Constituição, e direta, já que não dependem de nenhuma norma regulamentadora para que produzam efeitos.

    c) CORRETA. Vide letra "a".

    e) INCORRETA. O Estado deve ter reserva de recursos disponíveis para atender os direitos relativos ao mínimo existencial, só então é que o restante da reserva deverá ser aplicado a outras demandas da sociedade.

    Gabarito do professor: letra C.

    Bibliografia:
    SILVA, José Afonso da Silva. Curso de Direito Constitucional Positivo. 40ª ed. São Paulo: Malheiros, 2017.
  • Concordo com o q foi dito por alguns colegas concurseiros; além de estudar, precisamos manjar algumas ¨técnicas¨ p resolver questões; dizer SEMPRE, NUNCA, JAMAIS, INDEPENDENTEMENTE, e coisas do tipo, já deixa a opção, em via de regra, errada, pois no direito nada é absoluto; seguindo essa lógica, dava p excluir e chegar à opção certa.

  • Questão correta, os direitos sociais tem natureza de normas programáticas pois visam a busca da concretização de tais direitos, dependendo assim de uma atuação Estatal do Estado.

  • a) INCORRETA. Os direitos sociais são, em regra, normas de eficácia limitada, portanto de aplicabilidade mediata, pois somente produzem efeitos após regulamentação por lei.

    b) e d) INCORRETAS. Os direitos individuais possuem, em regra, eficácia plena, portanto de aplicabilidade imediata, pois produzem efeitos a partir da promulgação da Constituição, e direta, já que não dependem de nenhuma norma regulamentadora para que produzam efeitos.

    c) CORRETA. Vide letra "a".

    e) INCORRETA. O Estado deve ter reserva de recursos disponíveis para atender os direitos relativos ao mínimo existencial, só então é que o restante da reserva deverá ser aplicado a outras demandas da sociedade.

    Gabarito do professor: letra C.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Letra A: Incorreta. Os direitos sociais do art. 6°, CF/88, são normas de eficácia limitada, uma vez que sua concretização depende de regulamentação legislativa e, ainda, da execução de políticas públicas.

    Letra B: Incorreta. Os direitos individuais são “direitos de liberdade”, que implicam em uma abstenção do Estado. Portanto, sua concretização independe de recursos financeiros voltados para a execução de políticas públicas. A situação é diferente para os direitos sociais, que demandam recursos financeiros do Estado para serem concretizados.

    Letra C: correta. De fato, os direitos sociais dependem de integração legislativa para sua máxima concretização.

    Letra D: Incorreta. Há vários direitos individuais que são normas de eficácia plena e, portanto, independem de qualquer integração legislativa para produzirem seus efeitos.

    Letra E: Incorreta. A concretização dos direitos sociais está sujeita à cláusula da reserva do possível. Em outras palavras, os direitos sociais dependem da existência de recursos financeiros estatais, os quais são usados na execução de políticas públicas.

  • Acrescentando em relação ao comentário do Léo:

    Letra A: Incorreta. Os direitos sociais do art. 6°, CF/88, são normas de eficácia limitada, uma vez que sua concretização depende de regulamentação legislativa e, ainda, da execução de políticas públicas.

    Normalmente, são normas de eficácia limitada PROGRAMÁTICA (estabelece programas ou fins sociais, por exemplo, políticas públicas) .

  • Podemos assinalar, como nosso gabarito, a alternativa ‘c’. Via de regra, as normas que estabelecem os direitos sociais têm eficácia limitada, o que significa que possuem aplicabilidade mediata, indireta e reduzida, produzindo seus plenos efeitos somente após regulamentação por lei. Por sua vez, os dispositivos constitucionais que determinam os direitos individuais são, em geral, normas de eficácia plena, cuja aplicabilidade se dá de modo imediato, direto e integral, já que estão aptas a alcançar todos os seus efeitos desde a promulgação da Constituição, sendo desnecessária a regulamentação posterior e insuscetíveis de sofrer limitações ou restrições.

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    FGV: Direitos Sociais

    Os direitos sociais dependem de integração legislativa para sua máxima concretização.

    (FGV / PGE-RO – 2015) Inácio procurou um advogado e decidiu inteirar-se a respeito da sistemática

    constitucional afeta aos direitos e garantias fundamentais. À luz da Constituição da República Federativa

    do Brasil, é correto afirmar que:

    "C -os direitos sociais costumam ter sua exigibilidade condicionada à prévia integração pela legislação infraconstitucional;"


ID
1793479
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Apesar das sucessivas solicitações formuladas pelos moradores de uma determinada localidade, o Estado deixou de reforçar a segurança no local. Em razão dessa omissão, foi praticado novo ilícito em detrimento de um morador, o que lhe causou danos patrimoniais. Nesse caso, é correto afirmar que eventual responsabilidade do Estado será de natureza:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    No caso de atos omissivos aplica-se a teoria da culpa administrativa (ou culpa anônima), em que o particular, para ser indenizado, tem que provar apenas o não funcionamento ou o funcionamento inadequado do serviço público.


    Para possibilitar a responsabilização do Estado: omissão de agente público, dano, nexo causal e a culpa do Estado (presumida pelo não funcionamento ou pelo funcionamento inadequado do serviço público).

  • Alternativa D.

    Dano por omissão (conduta comissiva) = Quando o Estado devendo fazer, não o faz; haverá responsabilidade civil subjetiva, independente de agente que o cometa (teoria da culpa administrativa ). Nas hipóteses de omissão, somente haverá responsabilidade civil do Estado se este possuir o dever jurídico de evitar o dano.

    Elementos caracterizadores da responsabilidade subjetiva por omissão: omissão; dano indenizável; nexo causal; dolo ou culpa (do Estado na figura do agente).

  • realmente concordo com Bea.... mas vai saber em questões ela fala de responsabilidade objetiva outras subjetiva...dificil esse assunto na FGV.

  • A regra, com relação ao Estado, é a responsabilidade obje�tiva fundada no risco administra�vo sempre que o dano for causado por agente público nessa qualidade, sempre que houver relação de causa e efeito entre a atuação administra�tiva e o dano. Resta, todavia, espaço para a responsabilidade subje�va nos casos em que o dano não é causado pela a�vidade estatal, nem pelos seus agentes, mas por fenômenos da natureza – chuvas torrenciais, tempestades, inundações – ou por fato da própria ví�ma ou de terceiros, tais como assaltos, furtos acidentes na via pública etc. Não responde o Estado obje�vamente por tais fatos, repita-se, porque não foram causados por sua a�vidade; poderá, entretanto, responder subje�vamente com base na culpa anônima ou falta do serviço, se por omissão (genérica) concorreu para não evitar o resultado quando �nha o dever legal de impedi-lo. (fonte http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista55/Revista55_10.pdf)

  • A responsabilidade do Estado pela falta do serviço, in casu, Segurança Pública é subjetiva.

  • Parabéns Anderson!


  • Gabarito D


    CF. ART 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Teoria Subjetiva - Teoria da Culpa 

    Particular X Adm

    - Culpa Civil * Ato Comissivo

    * Dano / Nexo Causal

    * Dolo / Culpa do Agente


    - Culpa da Administração / Anônima do Estado (Exceção do Brasil) * Ato Omissivo

    * Dano 

    * Dolo / Culpa da Adm, do Estado

    Por negligência, imperícia, imprudência.


    Teoria Objetiva - Teoria do Risco Administrativo (Regra do Brasil) - Juris Tantum (presunção relativa, admite prova em contrário) 

    Adm X Particular

    * Ato Comissivo

    * Dano / Nexo causal

    * (independe) Dolo / Culpa


    Excludentes de Responsabilidade:

    - Caso fortuito / força maior / culpa EXCLUSIVA da vítima.


  • É correto falar em 'agir' no caso omissão? Porque o caso emtela foi configurado justamente por um "não-agir"

  • Acrescentando,  o STF, no AgR 223, discutiu o dever do Estado de Pernambuco de indenizar pessoa vítima de assalto em local de reiteradas práticas criminosas, consignando que "fica caracterizada grave, permanente e reiterada omissão do Estado e que situações de falta do serviço podem caracterizar responsabilidade objetiva". 

    Fonte: BORTOLETO, Leandro. Direito administrativo para concursos de analista. Juspodivm. 4ª ed. pg 676.

  • meus caros. voltei a fazer a questão de novo e errei.  até agora não entendi. vejam essa questão 

    Q588653  da FVG foi responsabilidade OBJETIVA e entendo que foi isso porque foi considerada omissão específica!  sendo assim como fica essa questão tela??? será que devemos considerar omissão genérica??  pq fica difícil entender assim qual será objetiva ou subjetiva...

  • Cara Ana Carolina, talvez a resposta que acabei de postar em outra questão, talvez, possa ajudar. Vou colar aqui com adaptações: 


    No atual ordenamento jurídico vige a responsabilidade objetiva na modalidade risco administrativo. Veja que o art. 37 § 6, CF, fala do verbo "causar", logo é ação comissiva, ou seja, uma ação positiva. Assim, precisamos indagar no caso da omissão, qual teoria se aplica? Aqui surgem duas respostas:

    1- Se o Poder Público estiver na posição de "garante", a omissão implicará na responsabilidade civil no risco administrativo, aplicando-se, normalmente, as excludentes. Ex.: Escola pelo aluno, preso pelo poder público. Basta provar o dano + nexo, o ônus da prova da  fica para a adm. pública. É a omissão específica. 

    2- E se o Poder Público não estiver na posição de "garante"? Aqui não aplicaremos a responsabilidade objetiva no risco administrativo. Aplicaremos a responsabilidade da culpa administrativa (falta do serviço), precisando existir dano + nexo + culpa em sentido amplo (dolo ou culpa) cabendo o ônus da prova ao administrado!  Cabem excludentes? Sim, cabem normalmente as excludentes! Veja que cabem as excludentes até na responsabilidade objetiva risco administrativo. 

    Logo, é omissão genérica, sim! Na questão ocorreu a falta do serviço público segurança, uma vez que foi requisitada várias vezes. Aqui no Brasil é difícil entendermos isso, pois nosso Estado é incompetente. E a distância entre teoria e realidade é medida em anos-luz. Ainda entra a questão acerca da não onipresença do Estado, reserva do possível e blá blá blá blá. Aí sequer cogitamos entrar com uma ação de indenização por dano material e moral. Mas na Europa, aqui é um chute, deve ser provável.

    Junto jurisprudência interessante do TST, aqui o Estado não é o responsável, mas, em verdade, uma empresa de transporte. http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/58488/tst+decide+que+assalto+a+onibus+atrai+a+responsabilidade+objetiva+do+empregador+++.shtml

  • Responsabilidade omissiva do Estado

    - Responsabilidade por ausência de atuação do agente: SUBJETIVA, que se baseia na culpa ou serviço ou anônima (faute du service). Depende da demonstração que o serviço foi mal prestado ou prestação ineficiente.

    Atenção! É possível requerer a responsabilização do Estado por assalto em local de alta periculosidade.

  • Não restou configurada a omissão específica/responsabilidade objetiva neste caso?


    "Apesar das sucessivas solicitações formuladas pelos moradores de uma determinada localidade, o Estado deixou de reforçar a segurança no local. Em razão dessa omissão, foi praticado novo ilícito em detrimento de um morador, [...]".

  • Em que pese o gabarito e o fato de a doutrina e jurisprudência divergirem sobre o tema (responsabilidade civil do Estado nos casos de omissão estatal), considera-se  relevante destacar que a responsabilidade do Estado deve ser objetiva, já que o art. 37, §6º da CF não faz distinção ente AÇÃO e OMISSÃO ESTATAL. A omissão estatal revela o descumprimento do dever jurídico de impedir o resultado e, no caso apresentado pela questão, está demonstrada a PREVISIBILIDADE e a EVITABILIDADE do dano, permanecendo o Estado omisso, restando caracterizada a omissão específica. Diferente seria em caso de omissão genérica, já que como não pode estar em todo o lugar em todo o momento. Neste, inexiste nexo causal, não havendo que se falar em responsabilidade estatal.

  • fiquei enrolada para responder porque na alternativa D fala-se em "agir" da administração, quando na verdade houve uma omissão.

  •  * Responsabilidade do Estado por Omissão

     

    Existe controvérsia a respeito da aplicação ou não do artigo 37 § 6 da Constituição Federal as hipóteses de omissão do poder público, e a respeito da aplicabilidade, nesse caso, da teoria da responsabilidade objetiva. Para alguns doutrinadores, em caso de omissão, a teoria a ser aplicada é da responsabilidade subjetiva, na modalidade: Culpa do Serviço Público.

     

    Nos casos de omissão do Poder Público os danos em regra não são causados por agentes públicos. São causados por fatos da natureza ou fatos de terceiros. Mas poderiam ter sido evitados ou minorados se o Estado, tendo o dever de agir, se omitiu.

     

    Por fim, é importante frisar que a atribuição de Responsabilidade Civil Subjetiva na modalidade culpa administrativa em face da omissão do Estado é uma regra geral, sendo, portanto, uma exceção em casos de omissão, quando o Estado se encontra na posição de garante, ou seja, nas hipóteses em que pessoas ou coisas estão sob a sua custódia. Nestes casos, o Estado responderá objetivamente, ainda que o Estado seja omisso, é o que ocorre por exemplo; quando um preso morre por diabete dentro do sistema prisional, ainda, quando uma criança sofre uma lesão dentro de uma escola pública, etc.

     

    #segue o fluxoooooooooooooooo

    Ninjas!

     

    Pousada dos Concurseiros - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 

  • no meu entendimento a responsabilidade aí é OBJETIVA, por se tratar de uma omissão específica, visto que os moradores das redicências da rua avisão várias vezes para a polícia para realizar segurança do bairro, por relevantes motivos de insegurança, daí o estado se omitiiu mesmo sabendo da necessidade. DISCORDO DO GABARITO

  • STF: "tratando-se de ato OMISSIVO do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é SUBJETIVA, pelo que exige dolo ou culpa, numa de sua três vertentes, negligência, imperícia e imprudência não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute du service dos franceses" - RÉ n 179.147
  • Segundo a Teoria da culpa administrativa, o dever de o Estado indenizar o dano sofrido pelo particular somente existe caso seja comprovado à existência de falta de serviço. A culpa administrativa pode decorrer de uma das três formas possíveis de falta do serviço:

    1 - Inexistência do serviço

    2 - Mau funcionamento do serviço

    3 - Retardamento do serviço

    Cabe sempre ao particular prejudicado pela falta comprovar sua ocorrência para fazer justa indenização.

    Gabarito: D

    Fonte - Professor Evandro Guedes - Alfa Concursos 

  • INFORMATIVO STF 391 DE 2005:


    "EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS PÚBLICAS. ATO OMISSIVO DO PODER PÚBLICO: LATROCÍNIO PRATICADO POR APENADO FUGITIVO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: CULPA PUBLICIZADA: FALTA DO SERVIÇO. C.F., art. 37, § 6º.
    I. - Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa de suas três vertentes, a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a falta do serviço.
    II. - A falta do serviço - faute du service dos franceses - não dispensa o requisito da causalidade, vale dizer, do nexo de causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro.
    III. - Latrocínio praticado por quadrilha da qual participava um apenado que fugira da prisão tempos antes: neste caso, não há falar em nexo de causalidade entre a fuga do apenado e o latrocínio. Precedentes do STF: RE 172.025/RJ, Ministro Ilmar Galvão, "D.J." de 19.12.96; RE 130.764/PR, Relator Ministro Moreira Alves, RTJ 143/270.
    IV. - RE conhecido e provido." ("DJ" de 27.02.2004)

  •  

    A Responsabilidade pela “culpa do serviço” (teoria da culpa anônima ou administrativa)

    Uma vez comprovada a conduta de agente público do Estado, como decorrência de ato de gestão, por ato doloso ou culposo, a teoria civilista era aplicada, sem maiores problemas. A questão que se impôs foi como conseguir reparação pelos danos provocados pela omissão estatal, exemplo dos prejuízos advindos de eventos da natureza.

     

    Nesse contexto, surgiu a teoria da culpa anônima ou “faute du service” para os franceses, para contornar a necessidade de se nomear o agente público. Portanto, o principal acréscimo foi quanto à desnecessidade de se fazer diferença entre os atos de império e os de gestão, competindo ao interessado provar a culpa do Estado, mesmo que não fosse possível identificar o agente causador do prejuízo. A referida teoria da culpa administrativa pode se consumar de três modos diversos:
    1. o serviço não existe;
    2. o serviço existe, funciona bem, porém, atrasou-se;
    3. o serviço existe, porém, funcionou mal.

     

    Hércules e Andrômeda casaram-se, e, no vapor da manhã de núpcias, o imóvel do casal tem um princípio de incêndio. Imediatamente, o casal liga para o corpo de bombeiros local, e recebe a informação gravada: “comunicamos que, neste Município, não dispomos de agentes especializados para o combate a incêndio” (o serviço não existe, quando deveria existir). Pensemos em três situações distintas. Na 1ª, Imediatamente, o casal liga para a instituição, e é-lhe informado que o grupamento está a caminho. Ocorre que o pneu do veículo está “careca”, e vem a furar. Na 2ª, Ao chegar ao imóvel, há apenas cinzas (o serviço existe, porém, atrasou-se). Na 3ª, o casal liga, o corpo de bombeiros chega em 5 minutos ao local, e, ao engatar a mangueira no hidrante de água, percebe-se que não há água (o serviço existe, porém, funcionou mal). Nas três situações, o Estado será responsabilizado com base na teoria da “culpa do serviço".

     

    À semelhança da teoria civilista, na culpa anônima não basta a mera objetividade do dano relacionado com o serviço público, é imprescindível o elemento culpa, o que releva a natureza subjetiva da responsabilidade do Estado.

    Prof Cyonil Borges


     

  • * ALTERNATIVA CERTA:

    1º) Pelo gabarito: "d" (colegas já abordaram muito bem a justificativa).

    2º) Pela jurisprudência (equivocada): "a".

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    * JUSTIFICATIVA SOBRE O ERRO JURISPRUDENCIAL: "INFORMATIVO 502, STF: "Entendeu-se que restaria configurada uma grave omissão, permanente e reiterada, [...], em prestar o adequado serviço de policiamento ostensivo, nos locais notoriamente passíveis de práticas criminosas violentas, [...]. [...] em situações configuradoras de falta de serviço [falou em falta do serviço, levou em consideração a teoria da culpa administrativa!!!] podem acarretar a responsabilidade civil objetiva [equivocado, pois considerou a configuração da FALTA DO SERVIÇO no caso concreto; então, reconheceu o pressuposto da CULPA ANÔNIMA da teoria da culpa administrativa] do Poder Público, considerado o dever de prestação pelo Estado, a necessária existência de causa e efeito, ou seja, a omissão administrativa e o dano sofrido pela vítima, [...]".

    ---

    * DICA: Caso uma questão venha a descrever algo do tipo "de acordo com o posicionamento do STF" e mencionar no enunciado sobre "conduta OMISSIVA danosa grave, permanente e reiterada" do Estado na prestação de um serviço público, você vai ter que reconhecer a responsabilidade OBJETIVA do Estado no caso só porque o STF falou que é.

    ---

    * CONCLUSÃO: No Informativo nº 502 do STF, descreveram uma situação que é abrangida pela teoria da culpa administrativa (responsabilidade SUBJETIVA), só que disseram, ERRONEAMENTE, que se trata de responsabilidade objetiva.

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    Bons estudos!

  • Pessoal, CUIDADO com o comentário da colega Bia Loureço, pois ali houve um EQUÍVOCO. Conforme leciona Cyonil Borges de Sá, APENAS haverá omissao específica qndo se tratar de pessoas sob a guarda ou custòdia do Estado (Estado como garantidor)

  • raciocínio correto, Bia. Omissão específica, responsabilidade objetiva. 

  • Questão passível de ANULAÇÃO.

    No que tange à responsabilidade da Administração por seus atos omissos ilícitos, entende-se que a responsabilidade é SUBJETIVA, porém, não no sentido civilista da palavra, pois não depende da demonstração do dolo ou culpa do agente público, mas da comprovação da má prestação do serviço prestado ou prestação ineficiente ou atrasada (culpa anônima, faute du service).

    No caso narrado, é fato que o Estado deve ser responsabilizado, tendo em vista ser o dano evitável (os moradores alertaram por diversas vezes, sendo o Estado omisso). Porém, a justificativa por ser a resposabilidade do Estado sujetiva, a meu ver, está equivocada, pois não é necessário demonstrar o elemento subjetivo do agir (dolo ou culpa), mas sim o "faute du service".

    Alguém concorda?

  • Para mim, a alternativa correta é letra "A", uma vez que o Estado sabia e foi omisso, configurando, assim sua responsabilidade objetiva. No mesmo sentido está no livro de matheus carvalho!

  • Acredito que a questão esteja equivocada, pois o fato narrado refere-se a uma das exceções da teoria da culpa administrativa, qual seja, quando o Estado possui ciência inequívoca de sua omissão e nada faz. Neste caso a responsabilidade será objetiva.

     

    Mas pelo visto não houve recurso da questão ou a banca simplesmente ignorou os apelos. 

  • Letra A por quê??  O dando ocorreu em virtude de uma omissão do Estado na prestaçao de serviço público ( mau funcionamento). No caso concreto não era possivel identificar um agente causador do dano, logo se trata da culpa anonima, teoria da Culpa Administrativa. Responsabilidade Subjetiva.

  • QUANTO COMENTÁRIO!! INDICANDO PARA O COMENTARIO DO PROFESSOR!

    PESSOAL!! É COMPREENSÍVEL COLOCAREM O QUE PENSAM, MAS LEMBREM QUE O Q INTERESSA É A POSIÇÃO DA BANCA! ISSO QUE QUERO SABER E COM TANTO COMENTÁRIO FICA ATRAPALHA!

  • Depois de ler algumas vezes a questão, a Doutrina do Matheus Carvalho e todos os comentários, entendi dessa forma a situação:

    No caso do exercício, houve uma omissão do Estado: sendo assim, sua responsabilidade será subjetiva (sempre que a omissão for genérica). Desse modo, para existir o dever de indenizar, deverão estar presentes a conduta, o nexo causal, o dano e a culpa. Ocorre que a culpa, nesse particular, difere daquela da responsabilidade civil comum, aqui a culpa se da pela má prestação do serviço, prestação insuficiente do serviço ou prestação atrasada do serviço - é o que se chama de CULPA ANÔNOMA.

    Pois bem, para que a se configure a culpa anônima é indispensável que fique evidenciado que que houve falha no serviço. E, ademais, é necessário que e trate de serviço ao qual o Estado estava obrigado a prestar.

    No caso em análise, se não houvesse reitaradas reclamações acerca da insegurança da rua, não se teria claramente demonstrado a má prestação do serviço, pois estar-se-ia diante de ato de terceiro, o que elide a responsabilidade civil do Estado

    Acredito, portanto, que mesmo que haja reitarada omissão no cumprimento de um dever legal do Estado, ainda assim ter-se-á responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a demonstração da CULPA ANÔNIMA. 

    A questão é complexa porque na maioria das vezes fica dificil vislumbrar quando houve ato de terceiro ou fato da naturaza e quando houve má prestação do serviço público. Contudo, a questão foi clara ao dizer que existiram diversas reclamações acerca da insegurança, ou seja, o Estado, ciente do problema, a que estava legalmente obrigado a resolver, quedou-se inerte (CULPA ANÔNIMA) e essa omissão gerou dano ao cidadão.

    Em tempo: pelo que vi em outras questões, se a omissão for especifica (não prestar socorro à doente em hospital) a responsabildiade será objetiva. 

    Espero ter conseguido me fazer entender, porque a questão é, de fato, bastante completa. 
    Mais do que isso: espero que meu racíocínio esteja correto, rs.

  • https://www.youtube.com/watch?v=J5qkaOIpFNs

    Vide Aula

  • Gab D

     

  • Teoria da culpa administrativa= responsabilidade subjetiva.

    Teoria da culpa administrativa decorre de uma má prestação do serviço de uma omissão por parte do estado.

     

    Vale ressaltar que a CF/88 adota a teoria do risco administrativo.

     

  • Obs. 1 A responsabilidade por omissão é subjetiva pela doutrina, devido ao quarto elemento.

    O STF vem decidindo que a responsabilidade por omissão é objetiva, pois tem que comprovar somente se descumpriu ou não a lei. E não dolo e culpa.

    ARE 655.277

  • Exemplos: de danos por omissão envolve prejuízos decorrentes de assaltos, enchentes, bala perdida, queda de arvore, buraco na via pública bueiro aberto sem sinalização causado dano ao particular.

    Os danos por omissão submetem-se à teoria subjetiva atualmente, é também entendimento adotado pelo STF e a doutrina majoritária.

    em linhas gerais, sustenta-se que o Estado só pode ser condenado a ressarcir prejuízo atribuídos à sua omissão quando a legislação considera obrigatória a prática da conduta omitida. Assim, a omissão que gera responsabilidade é aquela violada de um dever de agir. Danos por omissão são indenizáveis somente quando configura omissão dolosa ou omissão culposa.

    Omissão dolosa: o agente público encarregado de praticar a conduta decide omitir-se e, por isso, não evita prejuízo.

    Omissão culposa: a falta de ação do agente público não decorre de sua intenção deliberada em omitir-se, mas deriva da negligencia na forma de exercer função administrativa. Exemplo; PM que adormece em serviço e, por isso, não consegue evitar furto ao banco privado.

    Aplicando a teoria subjetiva, a vítima tem o ônus de provar a ocorrência culpa ou dolo, além da demonstração dos requisitos; omissão, dano e nexo causal.

    Inversão do ônus da prova relativa a culpa e dolo que o estado deve provar, realizar a comprovação de que não agiu com culpa e dolo.

    Mazza- 2017 

  • Para quem, como eu, não entendeu a parte final da assertiva "elemento subjetivo do agir", acredito que o texto abaixo seja esclarecedor.

    "Na omissão genérica, que faz insurgir a responsabilidade subjetiva do Estado, caberá ao particular provar que a atuação normal e regular do Poder Público teria sido suficiente para evitar o dano por ele sofrido. É o caso de acidente de carro devido a buracos na rodovia. Compete ao particular demonstrar que sem aqueles buracos, devido à omissão da Administração Pública, o acidente não teria ocorrido, além de comprovar o dano e o nexo causal."

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,responsabilidade-civil-do-estado-por-omissao,589874.html

  • Teoria da culpa administrativa. Caso de Omissão. Responsabilidade Subjetiva. Deve-se comprovar a negligência estatal.

  • RESPOSTA CORRETA: D) subjetiva, sendo necessário demonstrar o elemento subjetivo do agir;

  • Percebi o seguinte:

    Muitas questões da FGV nessa pegada ensejam responsabilidade objetiva na omissão específica x omissão genéria.

    Adotei a regra:

    1º a regra é responsabilidade subjetiva 

    2º A segunda hipótese é pensar na específica.

  • Essa FGV é muito engraçada. Buraco na calçada é omissão específica e uma situação dessas em que Estado claramente deixou de agir após solicitação não é omissão específica. Vai entender...

  • Salvo engano a questão Q918583, também da FGV, trata da mesma discussão, mas com entendimento diferente. Em ambas as questões existe "omissão" do Estado, segundo consta dos enunciados, mas, naquela, responsabilidade objetiva, nesta, subjetiva. É difícil. Alguém pode apontar a diferença?

  • Pessoal, a omissão é genérica, e o Estado responde sim, mas de maneira subjetiva (baseado na Teoria da Culpa do Serviço, ou seja, precisa comprovar a má prestação do serviço). Se não fosse assim, o Estado iria viver pagando indenização a todo mundo que reclamasse da falta de segurança em algum local. Todavia, é impossível o Estado ser um garantidor universal.

  • Omissão genérica (atinge várias pessoas) - responsabilidade subjetiva

    Omissão específica (atinge uma pessoa em específico) - responsabilidade objetiva

  • Comentário:

    O dano ao morador decorreu de uma omissão do Estado em prover a segurança da localidade. Como o dano veio de uma omissão, e não de uma ação, a responsabilidade do Estado, no caso, será de natureza subjetiva, sendo necessário demonstrar o elemento subjetivo do agente, ou seja, se houve dolo ou culpa.

    Ressalto que, nessa questão, a banca considerou que a omissão em tela seria uma omissão genérica, o que levaria à responsabilidade subjetiva. Há, contudo, na jurisprudência do STF, decisão que considera esse tipo de situação uma omissão específica, que ensejaria a responsabilidade objetiva do Estado. Como se vê, essa definição entre omissão específica e genérica não é nada pacífica.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Não pode ser a B, porque não há agente público identificável (culpa administrativa pela falha no serviço causada pela omissão do Estado).

    Não entendi muito o que seria "elemento subjetivo do agir", mas como a D falava em responsabilidade subjetiva (e só pode ser essa nesse caso), marquei.

  • Desde março de 2016, de acordo com o entendimento do plenário do STF, a resposta correta seria a letra "A". Ou seja, essa questão, pela resposta do gabarito, está completamente desatualizada! Vejamos: Em setembro de 2020, o STF, ao julgar o mérito do RE 608.880, assentou o seguinte no voto condutor do min. Alexandre de Moraes: “A jurisprudência desta CORTE, inclusive, entende ser objetiva a responsabilidade civil decorrente de omissão, seja das pessoas jurídicas de direito público ou das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público (ARE 991.086-AgR, Rel. Min. ROSA WEBER, DJe de 21/3/2018; ARE 1.043.232-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe de 13/9/2017; e ARE 951.552-AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, DJe de 26/8/2016)”.

    → Já em março de 2016, o plenário do STF já havia estabelecido que: “[...] a responsabilidade civil estatal, segundo a CF/1988, em seu art. 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, uma vez rejeitada a teoria do risco integral”. Isso no RE 841526/RS, rel. Min. Luiz Fux, 30.3.2016.

  • Informação adicional sobre o assunto:

    Aplica-se igualmente ao estado o que previsto no art. 927, parágrafo único, do Código Civil, relativo à responsabilidade civil objetiva por atividade naturalmente perigosa, irrelevante o fato de a conduta ser comissiva ou omissiva.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1869046-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 09/06/2020 (Info 674).

    A regra geral do ordenamento brasileiro é a responsabilidade civil do Estado:

    • objetiva: pelos atos comissivos;

    • subjetiva: pelos atos omissivos.

    Contudo, em situações excepcionais de risco anormal da atividade habitualmente desenvolvida, a responsabilização estatal na omissão também se faz independentemente de culpa.

    Apesar de estar prevista no Código Civil, pode ser aplicada contra o Estado a regra do art. 927, parágrafo único, que diz o seguinte:

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    O vocábulo “atividade” deve ser interpretado de modo a incluir o comportamento em si e bens associados ou nele envolvidos.

    Tanto o Estado como os fornecedores privados devem cumprir com o dever de segurança, ínsito a qualquer produto ou serviço prestado. Entre as atividades de risco “por sua natureza” incluem-se as desenvolvidas em edifícios públicos, estatais ou não (p. ex., instituição prisional, manicômio, delegacia de polícia e fórum), com circulação de pessoas notoriamente investigadas ou condenadas por crimes, e aquelas outras em que o risco anormal está evidenciado por contar o local com vigilância especial ou, ainda, com sistema de controle de entrada e de detecção de metais por meio de revista eletrônica ou pessoal.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O art. 927, parágrafo único, do Código Civil pode ser aplicado para a responsabilidade civil do Estado. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c5ad7d5c8e1cd311a06a038f2510bfdc>. Acesso em: 01/02/2021

  • Data máxima vênia aos demais colegas,

    Mas, humildemente, discordo do gabarito e vislumbro a questão passível de recurso.

    Quando o comando da questão afirma que houve diversas solicitações de crimes patrimoniais ocorridos na região, denota que a omissão é específica, ou seja, que aquele local em especial está desprovido de segurança pública.

    Por essa razão, a responsabilidade seria objetiva.

    Se, por outro lado, a questão afirmasse que a CIDADE estaria sem segurança, seria omissão genérica e a responsabilidade seria subjetiva.

    Nesse sentido, entende o STF "Na omissão genérica o Estado responde subjetivamente, sendo necessário demonstrar a culpa do serviço; na omissão específica a responsabilidade é objetiva, em virtude de o Estado ter descumprido um dever jurídico específico. STF Recurso Extraordinário no 841.526 (Tema 592)"

    Enfim, essa foi minha análise. Qualquer erro, avise-me.

  • No caso em tela se aplica a Teoria da Culpa administrativa, também chamada de culpa anônima (não precisa identificar o agente especifico causador do dano), onde o Estado através da omissão prejudica terceiro.

    É aplicado nos casos de

    *Inexistência do serviço

    *Mau funcionamento do serviço (o serviço existe, porém não funcionou bem)

    *Retardamento (o serviço existe, funciona bem, porém se atrasou)

    Importante destacar que nessa modalidade o ônus da prova cabe ao terceiro prejudicado.

  • No caso em tela se aplica a Teoria da Culpa administrativa, também chamada de culpa anônima (não precisa identificar o agente especifico causador do dano), onde o Estado através da omissão prejudica terceiro.

    É aplicado nos casos de

    *Inexistência do serviço

    *Mau funcionamento do serviço (o serviço existe, porém não funcionou bem)

    *Retardamento (o serviço existe, funciona bem, porém se atrasou)

    Importante destacar que nessa modalidade o ônus da prova cabe ao terceiro prejudicado.

  • A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado, deste modo, teceremos breves comentários sobre o tema.

    Como regra, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, lastreada na teoria do risco administrativo, e com sede constitucional no art. 37, §6º. Nos termos desta teoria, para que eventual lesado tenha direito a indenização basta comprovar o dano sofrido e o nexo causal entre a atividade estatal desempenhada e o dano suportado, dispensando a demonstração de culpa do Estado.

    Nesse esteio, em se tratando de omissão do Estado, a responsabilidade do Estado é subjetiva.

    Deste modo, na responsabilidade subjetiva, em decorrência de omissão estatal, é necessário comprovar a omissão culposa do Estado que estava obrigado a agir e tinha possibilidade para tal, nexo de causalidade e a falta de prestação do serviço (inexistência do serviço, deficiência do serviço ou atraso na prestação do serviço).

    De mais a mais, conforme aquilatado alhures, a responsabilidade em decorrência de omissão, que gera responsabilidade para o Estado é aquele especifica. Tratando-se de omissão genérica não haverá responsabilidade civil do Estado, mas, eventualmente, responsabilização política dos dirigentes estatais, segundo José dos Santos Carvalho Filho.

    Assim, analisando as alternativas, verifica-se que a responsabilidade no caso deverá ser subjetiva, devendo ser demonstrado, além dos requisitos já mencionados, a culpa do Estado.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Eu também discordei desse gabarito! Mas agora estive analisando a questão por outra perspectiva e vou explicar meu raciocínio sobre esse caso:

    EXISTIA segurança na cidade, mas não era suficiente (na perspectiva dos moradores).

    Quando o enunciado diz que os moradores fizeram várias solicitações, não tem como saber quais foram os embasamentos das solicitações dos moradores. Pediram mais policiamento por quê? Transeuntes com atitudes suspeitas perambulando pelas adjacências? Indivíduos embriagados apostando corrida de carro? Festas constantes, perturbando a vizinhança? Brigas de casais? Tráfico ilícito de entorpecentes? Como realmente avaliar se havia necessidade de reforço policial?

    A questão deixa o caso muito vago. Por isso eu acabei concordando com o gabarito da questão, pois não tem como afirmar que houve omissão especifica do Estado.

  • na hora que li o comando, pensei que se tratasse de omissão específica...

  • Responsabilidade do Estado nos casos de omissão pode ser genérica e específica, vejamos:

    Genérica: Situações em que não se pode exigir do Estado uma atuação específica. A inação do Estado não se apresenta como causa direta e imediata da não ocorrência do dano, razão pela qual deve o lesado provar que a falta do serviço (culpa anônima) concorreu para o dano. Aqui impera a teoria da culpa anônima ou do serviço. Deve provar que o serviço foi prestado em atraso, prestado de forma deficiente ou não foi prestado, ou seja, há essa necessidade subjetiva, que é o caso da questão.

    Específica: Estado se encontra na condição de garante e, por omissão, cria situação propícia para a ocorrência do evento em situação em que tenha o dever de agir para impedi-lo. Pressupõe um dever específico do Estado, que o obrigue a agir para impedir o resultado danoso. Aqui não é subjetiva, mas objetiva.

    Deste modo, correta é a alternativa D.


ID
1793482
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Congresso Nacional, por imperativo constitucional, deve realizar a fiscalização dos atos praticados pelo Poder Executivo. A respeito da convocação de autoridades para prestar esclarecimentos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    CF.88

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

  • Alternativa B.

    CF/88. Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

  • I.M.P.O.R.T.A.N.T.E. 



    art. 50 CF .QUEM PODE CONVOCAR MINISTRO DE ESTADO OU AUTORIDADE DIRETAMENTE SUBORDINADO À PRESIDÊNCIA
    - CÂMARA DEPUTADOS
    - SENADO FEDERAL
    - QUAISQUER DE SUAS COMISSÕES


    Art. 58  § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:



    III -CONVOCAR  Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;


    V - SOLICITAR  depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;




    GABARITO 'B"


  • CASAS LEGISLATIVAS e COMISSÕES: convocam ministros ou titulares de orgaos diretamente subordinados ao P.R.


    MESAS das casas legislativas: enviam pedido por escrito sobre informações de ministros ou titulares de orgaos diretamente subordinados ao P.R

  • CD, SF ou Comissão poderão convocar Ministro de estado. 

  • Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada

  • Comparecimento PESSOAL de ministro

    Quem pode? CD/SF/Comissões

    Tem prazo pra comparecer? Não! O não comparecimento injustificado gera crime de RESPONSABILIDADE

    Pedido ESCRITO de informações a ministro

    Quem pode? Mesa CD/Mesa do SF

    Tem prazo? Sim! 30 dias!

    Se perder o prazo ou apresentar informações falsas gera crime de RESPONSABILIDADE

  • Em relação ao que foi afirmado na letra A, alguém sabe como funciona a convocação dentro da câmara e do senado? Quem faz essa convocação além das comissões? A mesa? O presidente da casa? Pq ele diz que o senado ou a câmara pode fazer a convocação, mas ficou muito genérico, na minha opnião.. 

    abraço e obrigado

  • Douglas Lima referente a sua questão , na CD ou SF cabe às COMISSÕES convocar os Ministros de Estado , e não qualquer membro, por isso alternativa A está errada!

    Art 58 

    § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

     

  • Pra mim, essa questão é anulável, porque dizer que poderão convocar titulares de órgãos subordinados ao PR é diferente de dizer titulares de órgãos DIRETAMENTE subordinados ao PR. Eliminei essa alternativa por causa disso, pois há significação diferente em ambas. 

  • Douglas, sua pergunta é pertinente. Salvo engano, quem convoca é a MESA da respectiva Casa legislativa, mesmo quando o pedido é feito por Comissão. 

    Minha dúvida, que me fez errar a questão, é que, salvo engano, quqlquer deputado ou Senador pode requerer a convocação. REQUERER. Convocar é atribuição da MESA.

  • -
    aprimorando os conhecimentos...O $$ público sofre duas formas de controle:

    1. Controle Interno ( ex: Poder Executivo - Controladoria Geral da União; Poder Judiciário - Conselho Nacional de Justiça; Ministério Público - Conselho Nacional do Ministério Público)
    2. Controle Externo - competência do Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas

  • Compete:

    1. Câmara dos deputados

    2. Senado Federal

    3. Qualquer de suas comissões

    E NÃO A QUALQUER MEMBRO.

  • Relembrando que tal prerrogativa não se estende à convocação do Presidente da República.

  • questão está de acordo com o artigo 50 da constituição federal.

  • O erro da letra D é ter deixado de fora as comissões? É isso?

  • quem pode convocar o Presidente da República?

     

  • Daniele, veja o art. 50, da CF:

     

    "Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

    § 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.

    § 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)"

     

    Observe que o constituinte Revisor foi claro ao dar essa permissão de Convocação, inclusive seus desdobramentos e possibilidades.

     

    Veja que o art. 51, que diz respeito acerca das competências privativas da CD, em seus incs. I e II, da CF, prevê somente a autorização do processo de impeachment e à tomada de contas, sem impor a presença ou autorizar a "convocação" do PR, e, ainda, o art. 52, que diz respeito acerca da competência privativa do SF, em seus inciso I e parágrafo único, diz os parâmetros e os procedimentos gerais acerca do processo de impeachment, inclusive prevendo que a votação será presidida pelo Min. do STF, sem impor que esteja presente o PR.

     

    Assim, concluo que, pela relevância do cargo que ocupa, o Constituinte não previu a submissão/convocação de um PR.

     

    Att,

  • GAB. B

     

    CF.88

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

    *

    EXPLICAÇÃO EXTRAINDO TRECHOS DO ARTIGO 50:

    *

    A) A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões (...) (NÃO QUALQUER DEPUTADO OU SENADOR);

    B) gabarito - Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para (…);

    C) Não podem convocar o Presidente da República, já que configuraria invasão do poder Legislativo no Executivo (separação dos poderes);

    d) Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, (…) (NÃO SOMENTE A CD E O SENADO. TAMBÉM SUAS COMISSÕES);

    e) Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, (...) (NÃO SOMENTE O SENADO. TAMBÉM A CD E AS COMISSÕES).

  • Link da matéria com momento político atual: Sérgio Moro (atualmente Ministro de Estado) foi convocado para falar na CCJ do Senado Federal sobre os recentes vazamentos e acusações de imparcialidade em sua atuação enquanto juiz do caso Lava-Jato.

  • Gab. B

    Vejamos o que diz a Constituição Federal sobre o tema:

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

    Para fins de aprofundamento do comentário, é válido mencionar o art. 50, § 2º, da Constituição Federal:

    Art. 50 (…) § 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.

    Nesse sentido, contatamos que a única assertiva em harmonia com o texto constitucional é assertiva B.

    Fonte: Tulio Lages

  • Questão bem maliciosa, viu...

    A "casa legislativa" induz a erro, pois pode pressupor só o Senado, a só Câmara ou mesmo, só o Congresso, além das comissões. Ainda bem que as demais alternativas estavam muito erradas, mas seria fácil confundir que podem convocar os deputados e senadores (mas eles não podem, só as casas!)

    Letra (B), portanto.

  • Jurisprudencia saindo do forno: Norma estadual ou municipal não pode conferir a parlamentar, individualmente, o poder de requisitar informações ao Poder ExecutivoO art. 49, X, da CF/88 é taxativo ao conferir exclusivamente às Casas do Poder Legislativo a competência para fiscalizar os atos do Poder Executivo. Não se admite que norma estadual crie outras modalidades de controle ou inovem a forma de exercício desse controle ultrapassando aquilo que foi previsto na Constituição Federal, sob pena de violação ao princípio da separação dos poderes (art. 2º). STF. Plenário. ADI 4700/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/12/2021 (Info 1041).


ID
1793485
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Augusto, devidamente representado por advogado, com observância das normas afetas à competência jurisdicional, impetrou mandado de segurança contra ato de determinada autoridade perante o Tribunal de Justiça do seu Estado. O Tribunal, após regular tramitação do feito, julgou improcedente o pedido sob o argumento de não ter sido demonstrada a lesão a direito líquido e certo. Irresignado, Augusto decide recorrer. Considerando os dados do problema e à luz da sistemática constitucional, é correto afirmar ser cabível a interposição de recurso:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


    II - julgar, em recurso ordinário:


    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Julga, em recurso ordinário:


    - HC/HD, MS/MI - Tribunais Superiores >>> STF


    - HC, MS - TRF, TJ E/DF/T >>>>>>>>>>>> STJ



    STF julga recurso Ordinário e Extraordinário.


    STJ julga recurso Ordinário e Especial

  • GABARITO: A



    Compilei dois esquemas de uns colegas do QC e vou postar para vocês: 


     

    Se liga: só sabendo que o R.O para o STJ envolve MS e HC já dava para matar a questão, o R.O. para o STF tbm é assim: envolve HC, HD,MI ( remédios constitucionais) e o crime político.

     

    R.Os : remédios constitucionais


    para o STF: dos Tribunais superiores


    para o STJ: dos TRF ou TJ

     


    COMPETÊNCIA RECURSAL ORDINÁRIA DO STJ;

     

    - JULGAR O HABEAS CORPUS E O MANDADO DE SEGURANÇA DECIDIDOS  PELO TRF OU TJ QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO

     

    ===> DICA: O STJ EM RECURSO ORDINÁRIO NÃO JULGA HABEAS DATA NEM MANDADO DE INJUNCÃO!

  • São somente duas hipóteses de recurso ordinário para o STF e STJ, então é facil decorar:

    Recurso ordinário para o STF:

    • HC, MS, HD e MI decididos pelos tribunais superiores, se denegatória a decisão

    • Crime político

    Recurso ordinário para o STJ:

    • HC e MS decididos pelos TRF ou TJ, se denegatória a decisão

    • Causas em que forem partes Estados estrangeiros ou organismo internacional x município ou pessoa residente ou domiciliada no Brasil

  • Gabarito A.

    Se envolvesse tribunal superior seria recurso ordinário no STF.

  • ROC em MS é o recurso que a FGV mais gosta de cobrar...


ID
1793488
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Elisa convencionou com Lourdes a doação periódica de certa quantia em dinheiro caso ela seja aprovada e curse a faculdade de Administração no estado vizinho à cidade onde moram.

Sobre a situação descrita, é correto afirmar que o ajuste negocial está sujeito:

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

  • Pra não esquecer nunca mais
    Condição - Fato futuro e incerto ex.: Ser aprovado numa universidade - aquilo pode nunca acontecer, por isso é incertoTermo - Fato Futuro e certo ex.: a morte - é uma coisa certa, vai acontecer com certezaEncargo - Liberalidade + ônus ex.: doação de uma fazenda (liberalidade) com a exigência de que se plante arroz (ônus)Veja bem: Condição - Suspende a aquisição e o exercício - o beneficiado só ganha aquele bem e só usufrui dele se a condição for realizadaTermo - Suspende só o exercício, mas não a aquisição - Como um aluguel com termo inicial. Quando vc assina o contrato para gozar de determinado direito dentro de um mês, por exemplo, vc já tem direito sobre aquele bem, embora vc só possa exercê-lo quando chegar o termo inicial. Encargo - Não suspende nem a aquisição nem o exercício - No caso da fazenda doada com a condição do beneficiário plantar arroz, o mesmo irá gozar da aquisição e do exercício, pois, como ele poderia plantar o arroz se não tivesse a aquisição e o exercício do bem? Se, por acaso, o beneficiário não cumprir com a exigência do doador, o mesmo poderá revogar o negócio jurídico. 
    Espero ter ajudado!
  • CONDICAO: fato futuro e INCERTO;

    TERMO: fato futuro e CERTO.

  • condição suspensiva: se ocorrer, começam os efeitos.


    condição resolutiva: se ocorrer, cessam os efeitos.

  • Gab. C

    Trata-se de condição SUSPENSIVA que, segundo o art. 125 do Código Civil apenas garante à parte a aquisição do direito após a sua concretização. No caso em questão a condição suspensiva que dará a Lurdes o direito à doação é a sua aprovação e que ela curse a faculdade. 
  • "Art. 131- CC O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito." Assim, não concordo com Manuela Moura no sentido de que a condição suspensiva suspende a aquisição e o exercício do direito. Nos termos do art. 131 o direito já está adquirido embora não esteja implementada a condição suspensiva. Encargo, termo e condição são fatores do plano de eficácia do negócio jurídico, que no caso já está consolidado. 

  • Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. Código Civil

  • GABARITO: LETRA C


    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. Código Civil



    Para facilitar:


    I) Condição Suspensiva: Suspende o exercício e a aquisição do direito;

    II) Termo Inicial: Suspende o exercício mas não a aquisição do direito;

    III) Encargo: Não suspende o exercício nem a aquisição do direito.


    Bons estudos.
  • Gabarito letra C

     

    CONDIÇÃO, conforme podemos extrair do art. 121, do CC/02 é a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

     

    Pode ser suspensiva ou resolutiva, previstas, respectivamente, nos arts. 125 e 127, do CC/02:

     

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

     

    Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

     

    Assim, temos que a condição SUSPENSIVA não produz nenhum efeito até ser implementada, como por exemplo

     "você usará meu carro SE passar no concurso".

    Assim, enquanto você não passar no concurso não terá adquirido nem exercerá o direito sobre o uso do meu carro.

     

    Já a condição RESOLUTIVA, ao contrário, produz todos os efeitos e, quando implementada, será resolvida. Com o exemplo similar: 

    "você usará meu carro ATÉ passar no concurso". 

    Ou seja, gera aquisição e exercício do direito (você usará o meu carro) e, quando implementada a condição (passar no concurso), ela se resolverá.

  • CC

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

  • Elisa convencionou com Lourdes a doação periódica de certa quantia em dinheiro caso ela seja aprovada e curse a faculdade de Administração no estado vizinho à cidade onde moram.

     

    CONDIÇÃO SUSPENSIVA

     

    ° Na condição suspensiva, enquanto não se realizar a condição, não haverá a aquisiçao do direito, e o negócio jurídico, ou parte dele, não surtirá efeito, é o que acontece na questão, Lurdes só terá direito a doação caso seja aprovada e...

     

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA 

     

    °É aquela que termina, põe fim, a eficácia do negócio jurídico. Na condição resolutiva, enquanto não se realizar a condição, o negócio jurídico, ou parte dele, produzirá efeitos, podendo-se exercer os direitos provenientes do negócio. Assim que implementar a condição, o negócio jurídico, ou parte dele, deixará de surtir efeitos e cessarão os direitos provenientes do negócio.

     

    Exemplo:Elisa convencionou com Lourdes a doação periódica de certa quantia em dinheiro, quem já vem sendo paga, porém cessará, caso Lurdes não seja aprovada e curse a faculdade de Administração no estado vizinho à cidade onde moram.

     

    Pessoal, vai ai uma URL que te levará ao youtub, só têm questões comentadas, para complenetar os estudos.

    https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw

     

  • Alguém poderia explicar melhor por que não é " encargo " ?

  • Nunca desista!

  • Bárbara,

    O encargo é um ônus imposto a uma liberalidade; só é encontrado nos negócios gratuitos como doação e legado; é uma simples diminuição da vantagem criada pelo doador ou testador (ex: doação de uma fazenda com o ônus de construir uma creche; doação de dinheiro à Prefeitura com o ônus de colocar meu nome numa rua); o encargo deve ser pequeno para não configurar contraprestação, hipótese em que não haveria liberalidade, mas troca; assemelha-se à condição, mas o encargo não suspende a aquisição do direito (136)

    fonte: http://rafaeldemenezes.adv.br/aulas/parte-geral/3

  • Letra C

     

    Assinala-se que Lourdes só receberá a doação periódica de certa quantia em dinheiro feita por Elisa, SE for  aprovada e cursar a faculdade de Administração no estado vizinho à cidade onde moram.

     

    Condição: Evento futuro e incerto.

    O uso do "SE" geralmente indica condição suspensiva.

     

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.​

  • DICA PARA ACERTAR TODAS  com um pouco de interpretração d etexto:

     

    Q625169    

     

    -      CONDIÇÃO:        FUTURO +     IN CERTO


    -      SUSPENSIVA:          "SE"


    -       RESOLUTIVA:         "ENQUANTO"


    -       TERMO:        FUTURO + CERTO.

     

    -    ENCARGO (também chamado de modo) é a cláusula acessória, que em regra, aparece em atos de liberalidade inter vivos (ex.: doação) ou causa mortis (ex.: herança, legado), impondo um ônus ou uma obrigação à pessoa (natural ou jurídica) contemplada pelos referidos atos, mas sem caráter de contraprestação exata. Simplificando: é um ônus que se atrela a uma liberalidade.

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva

  • Bárbara, quando for encargo já se tem a aquisição e o exercício do direito; motivo pelo qual a letra A está errada, porque ela subordina a aquisição do direito a realização do encargo. Veja o art 136 do CC

    CC, Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

  • MEU RESUMO DE CONDIÇÃO:

    -Não há condição derivada de lei.

    -Ato puro NÃO admite condição.

    -Possui característica de ACESSORIEDADE e VOLUNTARIEDADE.

    -ELEMENTOS: vontade das partes, evento futuro e incerto.

    -CONDIÇÃO SUSPENSIVA: se ocorrer, COMEÇAM os fatos. Ocorre quando as partes protelam a eficácia do negócio jurídico. Não se adquire o direito enquanto não se verificar a eficácia da decisão.

    -CONDIÇÃO RESOLUTIVA: se ocorrer, CESSAM os fatos. Enquanto o evento não ocorrer, vigorará o negócio jurídico.

  • CONDIÇÃO SUSPENSIVA: A produção dos efeitos está sujeito ao implemento desta condição, que caso ocorra comçam os efeitos do negócio jurídico.

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA: Produz efeitos desde logo, mas caso aconteça o implemento da condição estipulada cessam os efeitos.

  • pq não é encargo? se ela tem q cursar a faculdade para ganhar o dinheiro periodicamente.

  • RESOLUÇÃO:

    Os pagamentos de valores à estudante ocorrerá quando se verificar um evento futuro e incerto, pois não é possível ter certeza de que ela será aprovada na faculdade de Administração. Justamente por isso é que temos uma condição suspensiva, que suspende o exercício do direito de crédito, para o momento em que a condição se verifica.

    Resposta: C

  • Gabarito C

    CONDIÇÃO SUSPENSIVA: é uma condição estipulada anterior a realização do negócio, sem a qual, o mesmo não se realizará, ou seja, gera uma expectativa de direito. Desse modo, as partes protelam a eficácia do negócio jurídico, ou seja, somente terá eficácia após realizada uma condição, um acontecimento futuro e incerto, como no caso em tela, apenas haverá a doação da quantia de dinheiro quando Lourdes ingressar na faculdade, o que pode ou não acontecer.

  • Alguém pode me explicar por favor porque não é encargo?


ID
1793491
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Margarida, artista plástica, contratou a compra de madeira de demolição, proveniente de um prédio do centro histórico de Teresina.

Sobre a situação narrada, é correto afirmar que os bens são considerados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B


    Art. 84, CC - Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.


    Força, foco e fé!

  • Gabariro B - artigo 84, PU do CC.

  • A FGV faz de tudo para complicar as coisas mais comezinhas.


  • Se a madeira tivesse sido retirada para posteriormente ser reempregada permaneceria com a qualificação de bem imóvel (art. 81, II, CC), mas como é proveniente de demolição perde aquela qualidade, tornando-se bem móvel (art. 84, CC).

    Gabarito: B

  • Adorei mesmo  a Lilian, quero dizer a explicação da Lilian Canela.

  • CC

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

  • O que seria madeira de demolição? kkk vou construir uma casa com essa madeira.

  • Caro colega Rafael... madeira de demolição, como o nome bem explica, é a madeira proveniente de alguma demolição!!! Além de ser uma forma sustentável de consumo, o produto final costuma ficar bem bonito! Faça mesmo uma casa com essa madeira!

    abraços

  •  b) móveis, pois, por serem provenientes de demolição, não mais integram o prédio

  • GABARITO "B"

     

    Art. 84, CC: Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes de demolição de algum prédio;

     

     Art. 81, CC:  Não perdem o caráter de imóveis: Os materais, provisoriamente, separados de um prédio, para nele se reempregarem;

  • Gabarito: "B" >>> móveis, pois, por serem provenientes de demolição, não mais integram o prédio;

     

    Aplicação do art. 84, CC: "Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio."

     

  • A questão trata da classificação dos bens.

    Código Civil:

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.


    A) imóveis, pois são materiais de obra pertencentes ao prédio histórico;

    Os bens são considerados móveis, pois são provenientes de demolição de prédio histórico, porém não integram mais o prédio.

    Incorreta letra “A”.

    B) móveis, pois, por serem provenientes de demolição, não mais integram o prédio;

    Os bens são considerados móveis, pois, por serem provenientes de demolição, não mais integram o prédio.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) fora do comércio por falta de valor econômico;

    Os bens são considerados móveis, por serem provenientes de demolição e não mais integram o prédio.

    Incorreta letra “C”.

    D) coisas abandonadas, e é possível adquiri-los por ocupação;

    Os bens são considerados móveis, por serem provenientes de demolição e não mais integram o prédio.

    Incorreta letra “D”.


    E) imóveis, pois adquirem a natureza do prédio, bem principal.

    Os bens são considerados móveis, por serem provenientes de demolição e não mais integram o prédio.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Observação: Cuidado com a possível confusão com o disposto no art. 81, II do CC:

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

    No caso da questão, está expresso que ela comprou “madeira de demolição”, ou seja, não está se reempregando o material no mesmo lugar que foi retirado.

    Gabarito do Professor letra B.

  • B. móveis, pois, por serem provenientes de demolição, não mais integram o prédio; correta

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

  • A madeira proveniente da demolição é bem móvel, pois, além de não mais integrar o prédio do qual retirada, também não será nele reintegrado. Assim, essa madeira foi retirada de um imóvel e perdeu a qualidade de imóvel, pois não há a intenção de recolocá-la no edifício.

    Resposta: B

  • Se fosse reintegrado, aí sim seria imóvel!

    Abraços


ID
1793494
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Pietra negocia a compra de um veículo pertencente a Bruna. Antes do ajuste, levam o carro a uma oficina mecânica. Camila, mecânica de veículos automotores, avalia o estado do carro e, deliberadamente, por ser desafeto de Pietra, informa que o carro está em excelente condição, embora tal informação não corresponda à realidade. O veículo apresenta uma série de defeitos mecânicos conhecidos de Bruna e falseados por Camila.

A hipótese narrada configura:

Alternativas
Comentários
  • Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

  • Do Dolo

    Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

    Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

    Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

    Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

    Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.

    Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

  • Diferença entre ERRO e DOLO:


    Erro ou ignorância: neste ninguém induz o sujeito a erro, é ele quem tem na realidade uma noção falsa sobre determinado objeto. Esta falsa noção é o que chamamos de ignorância, ou seja, o completo desconhecimento acerca de determinado objeto. O erro é dividido em: acidental erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto, que não vicia o ato jurídico, pois não incide sobre a declaração de vontade; essencial ou substancial refere-se à natureza do próprio ato e incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico; este erro enseja a anulação do negócio, vez que se desconhecido o negócio não teria sido realizado.


    Dolo é o meio empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.




    FONTE: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2219393/qual-a-diferenca-entre-vicios-da-vontade-ou-consentimento-e-vicios-sociais-e-o-que-compreende-cada-um-deles-renata-cristina-moreira-da-silva

  • Gabarito: Letra E!


    O dolo não ocorre apenas quando uma parte induz a outra a erro, mas também quando um terceiro induz um dos contratantes a erro.

    O dolo de terceiro torna o negócio anulável quando a parte que dele se beneficia sabia ou deveria saber. Se não sabia nem deveria saber ai o negócio vale e terceiro responde por perdas e danos.


    Art. 148, CC: Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. (tanto o terceiro como a outra parte, quando ciente, pagam pela indenização, mas cada um na medida de sua culpa).


    Assim, em havendo dolo proveniente de terceiro, o negócio só deve ser anulado SE O BENEFICIÁRIO SABIA OU DEVESSE SABER DA ATUAÇÃO DOLOSA.


  • CC

    Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

    Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.


  • -

    vou confessar: esse assunto é um saco!

  • prefiro 10000000000000000000x CC ao novo e terrivel CPC

    Até o Daniel Sena não gosta do CPC

  • SACO E POUCO

  • O dolo pode ser próprio ou de terceiros:

     O dolo próprio é aquele em que o próprio sujeito que engana o outro faz para obter vantagem. Só pode envolver duas pessoas, quais sejam, a que engana e a vítima.

    O dolo de terceiros envolve três pessoas, quais sejam, o que engana, o que é enganado e o que se dá bem. Ou seja, o que engana quer obter vantagem para uma terceira pessoa. Todavia, se aquele que tirou proveito econômico não sabia do defeito ou não tinha como saber, em razão do princípio da confiança, não terá como anular. Só consegue anular se conseguir provar que quem tirou proveito econômico sabia ou tinha como saber, caso sim, irá anular e reverter em perdas e danos.

    Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

  • No caso, houve a configuração de DOLO POR OMISSÃO (por parte da Bruna, que intencionalmente silenciou quanto aos defeitos do seu veículo - art. 146, CC) e DOLO DE TERCEIRO (por parte de Camila, que, apesar de ter conhecimento dos defeitos, deliberadamente afirmou que o veículo estava em boas condições - art. 147, CC).

    Diante disso, há a possibilidade de anulação do negócio jurídico (art. 145), desde que a ação competente (AÇÃO DESCONSTITUTIVA DE NEGÓCIO JURÍDICO ou AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO) seja ajuizada dentro do prazo decadencial de 4 anos, consoante previsão do art. 178, II, do CC. Trata-se de invalidade/nulidade relativa, que, se declarada, produz efeitos "ex nunc"; do contrário, se não for anulado o negócio jurídico, o mesmo se convalidará.

  • Cristiano Chaves explica que o dolo "é um engano provocado por umas das partes ou por terceiro. [...] Há utilização de meios ardilosos, fazendo com que a parte tenha uma falsa ideia da realidade"

    (Manual de Direito Civil, 2019. p. 559).

    Desse modo, o dolo é compreendido como a atuação da contraparte ou de terceiros, ambos de má-fé, que, enganando o sujeito, o induz a celebrar determinado negócio jurídico. Não há declaração enganosa de vontade; a declaração das partes é legítima, embora a declaração do lesado tenha sido ilegitimamente induzida.

    “o dolo, enquanto vício do consentimento, consiste em manobras ou maquinações feitas com o propósito de obter uma declaração de vontade que não seria emitida se o declarante não fosse enganado. É o erro intencionalmente provocado, instigado pela intenção de enganar; pois o autor mune-se da vontade de induzir o outro ao erro, usando de artifícios não grosseiros ou perceptíveis prima facie”.

    (STJ, AgInt no REsp 1636070/CE, Rel. Min. Raul Araújo, Rel. p/ Ac Min Luís Felipe Salomão, 4ª T., j. 26/09/17).

    Gabarito: E)

  • Noção de dolo de terceiro: Se o dolo for provocado por terceira pessoa a mando de um dos contratantes ou com o concurso direto deste, o terceiro e o contratante serão tidos como autores do dolo.

    Poder-se-á apresentar três hipóteses:

    a) o dolo poderá ser praticado por terceiro com a cumplicidade de um dos contratantes;

    b) o artifício doloso advém de terceiro, mas a pane, a quem aproveita, o conhece ou o deveria conhecer; e

    c) o dolo é obra de terceiro, sem que dele tenha ciência o contratante favorecido.

  • Artigo 148, CC

    "Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite de tivesse ou devesse terceiro conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou."

    Camilia: dolo de terceiro

    Bruna: se aproveitou desse dolo

    Pietra: fica a ver navios? Não, negócio pode ser anulado Camila (terceiro) responderá por todas as perdas e danos.

    “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.”

  • RESOLUÇÃO:

    No caso, tanto a vendedora do carro (Bruna) quanto a terceira (a mecânica Camila) sabiam dos defeitos do veículo e o omitiram para prejudicar a compradora (Pietra). Assim, constata-se o dolo por omissão na prestação das informações de que eram conhecedoras Bruna e Camila e que influiriam na manifestação de vontade de Pietra, que restou viciada.Confira:

    CC, Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

    Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

    Resposta: E


ID
1793497
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Bianca, ao ser informada sobre seu estado de saúde e sobre a necessidade imediata de internação para a retirada integral de uma de suas mamas, recusa-se a seguir as recomendações médicas e volta para casa. A situação narrada está mais proximamente relacionada ao direito:

Alternativas
Comentários
  • Codigo Civil
    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  • Não entendi o gabarito, porque a questão não diz expressamente que há risco de vida na retirada da mama, mas muito pelo contrário, pois o risco de vida existe caso não seja realizado o procedimento.

  • Exatamente, Lucas. O artigo citado, 15 do CC, não se enquadra na questão. Lendo risco de vida, logo descartei a assertiva como correta.

  • Art. 15.do CC  Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica

    Porém em nenhum momento o enunciado fala em riscos de vida (morte) no procedimento cirurgico. Logo, como nem a imagem, nem ahonra e muito menos a liberdade de expressao seriam atingidas pela cirurgia, logo pensei na letra E como a menos errada

  • A questão não precisava falar sobre risco de vida porque é lógico que existe. Qualquer cirurgia, por mais simples que seja, tem risco de vida.

  • Enunciado 533 - O paciente plenamente capaz poderá deliberar sobre todos os aspectos concernentes a tratamento médico que possa lhe causar risco de vida, seja imediato ou mediato, salvo as situações de emergência ou no curso de procedimentos médicos cirúrgicos que não possam ser interrompidos. 

  • Isso está intrinsecamente ligado à bioética. Baseado na beneficência, ou seja, que o médico deve agir de acordo com a vontade do paciente, sempre visando o bem deste.

  • Questão mal formulada! O risco de vida decorre de não seguir as recomendações médicas! Não há que se falar nisso no gabarito, se a própria questão traz informação diversa.

  • acertei, mas achei a questão esquisitíssima

  • Gabarito: Alternativa D.


    Não vamos complicar uma questão tão simples.

    Bons estudos!

  • CC

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  •  

    “Bianca, ao ser informada (princípio da informação) sobre seu estado de saúde e sobre a NECESSIDADE IMEDIATA DE INTERNAÇÃO PARA A RETIRADA INTEGRAL DE UMA DE SUAS MAMAS , recusa-se (princípio da autonomia) a seguir as recomendações médicas e volta para casa. A situação narrada está mais proximamente relacionada ao direito: (...)”

     

     

    Não sei vocês, mas quando li esse trecho em caixa alta e negrito, pensei em médicos dizendo: “ou faz a cirurgia, ou morre”. Já vi isso acontecer...

     

     

    Ademais, se analisássemos o problema utilizando-nos da razão, conseguiríamos resolvê-lo. Ora, imagine que você vai ao hospital, e ao chegar lá e realizar sua consulta, o “querido médico” diz: “olha, vamos ter que operar você, não há ricos, mas ainda assim, você não tem autonomia de vontade, portanto, queira sim, ou não, fará a cirurgia”. Oi?!

     

    Se isso fosse possível, seria um verdadeiro absurdo, ora, se eu posso me recusar a um procedimento com riscos à vida,  certamente, e com muito mais razão, posso fazê-lo, quando não há risco algum.  

     

     

    Pois bem, feitas tais observações pessoais, trarei os ensinamentos de Wander Garcia sobre os princípios destacados no enunciado em voga, cujo teor foi transcrito alhures, vejamos:

     

     “Pelo princípio da informação, o paciente tem direito de receber todas as informações à sua situação, à possibilidade de tratamento e aos respectivos riscos (vide arts. 6º, III, e 31 do CDC)”.

     

    No mesmo sentido, afirma que “de acordo com o princípio da autonomia, o profissional deve respeitar a vontade do paciente ou de seu representante, se aquele for incapaz”. (grifei e negritei).

     

    Bons estudos!

     

    GARCIA Wander. Direito Civil. In.: GARCIA, Wander, coordenador. Super Revisão p/ Concursos Jurídicos. 4ª ed. Indaiatuba, SP: Editora Foco Jurídico, 2016.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • QUEM SERA O RESPONSAVEL PELA REPARAÇAO CIVIL EM CASO DE OFENSA PRATICADA EM BLOG PELA INTERNET? 

     

    O titular de blog é responsável pela reparação dos danos morais decorrentes da inserção, em seu site,
    por sua conta e risco, de artigo escrito por terceiro.
    REsp 1.381.610-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 3/9/2013.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!! 

  • Bianca , foi diagnósticada com "câncer" de mama , e o que ela faz ? Decide não fazer por não abrir mão do direito ao corpo e que implique risco à vida ? e ela acha que não dar andamento ao diagnóstico ela vai ser curada por meio de placebo , por um acaso ? 

  • Examinador tenta fazer uma questão criativa e acaba fazendo uma esquisita.

  • De fato a questão não é estranha, nem "fora da realidade", uma vez que ela pergunta qual é o direito MAIS PRÓXIMO do fato narrado, logo, é o fato de não estar obrigada a fazer uma cirurgia.

  • Art. 15 do código Civil: 

    Ninguém pode ser constrangido a submenter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirurgica.

    Gabarito:

    D - ao corpo e à recusa às intervenções que impliquem risco à vida;

  • Ninguem pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou interveção cirurgica.

  • Complementando: Trata-se da autonomia, a liberdade do paciente de tomar decisões relacionadas a sua vida, saúde e integridade física, assumindo os riscos de suas escolhas.

     

    Este direito ganha destaque no cenário atual por causa dos novos recursos tecnológicos que na realidade prolongam o sofrimento do paciente em estado terminal, sem trazer benefícios em qualidade de vida.

     

    O paciente tem portanto direito de recusar que seu sofrimento seja prolongado conforme dispõe a Resolução n.º 1.995, de 9 de agosto de 2012, do Conselho Federal de Medicina, realizando inclusive um testamento prévio, chamado de diretivas antecipadas de vontade do paciente”.

     

    Neste documento o paciente poderá elencar previamente os cuidados e tratamentos que quer ou não receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade, sendo que os desejos expressos não poderão ser questionados pelos familiares.

     

    O direito se ampara na dignidade da pessoa humana (art. 2.º, inciso II, da Constituição Federal de 1988) que deverá ser respeitada na relação médico e paciente.

     

    Fonte: http://www.direitoeconsumo.adv.br/procedimento-medico-contra-a-vontade-do-paciente/

  • Artigo 15 do Código Civil

  • GABARITO: D

     

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  • Se o simples fato de ser necessário tratamento cirúrgico implicasse no entendimento de risco de vida, o texto do artigo seria redundante. Questão errada e mal formulada.

  • De fato. Em nenhum momento a questão falou em risco.
  • Pessimamente elaborada!

  • Art. 15.

    Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  • Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    Uma cirurgia de retirada de mama, embora haja melhorias na tecnologia medicinal, continua sendo de risco à vida. É inegável.

  • Gabarito: B

     

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

     

     

    Embora a questão não tenha deixado expresso o "risco de vida", a alternativa B era a mais viável das respostas possíveis.

  • Certo é que todo procedimento cirúrgico, da extração de um dente à retirada de um órgão, implica risco de morte (ou vida, como queiram), mas me parece que essa informação, em se tratando de questão objetiva, deveria estar explícita para que se concluísse assim.

  • @LUCAS \_( ",)_/ todo procedimento cirurgico é um risco à vida.

  • Concurseiro, tu quer **** comigo????? Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
    Mas a questão não disse expressamente que havia risco de vida ...
    Concurseiro ! O senhor é legista por um acaso????

     

    Brincadeira de lado. Conforme dito, em qualquer cirurgia existe um risco. Por isso que por mais simples que seja o procedimento, sempre pedem risco cirúrgico e autorização do paciente. Não custava nada a banca colocar na questão esse dado explícito, mas, infelizmente não colocaram. Também, em vista das outras assertivas, fica bem claro que a D é a mais lógica.

  • muito mimimi...depois vão querer que a banca também já diga qual a assertiva devemos marcar (é mole?)

    gabarito D sem conversa!!!!!

  • D. ao corpo e à recusa às intervenções que impliquem risco à vida; correta

    art. 15 CC

    Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  • O Código Civil prevê dentre os direitos da personalidade direitos relativos à disposição do próprio corpo, em vida, por recomendação médica, mas também assegura o direito de recusar intervenções médicas que impliquem risco à vida. Observe que as outras assertivas não mencionam direitos relacionados à integridade física, mas outros direitos da personalidade.

    Resposta: D

  • Típica questão que erra quem estuda muito. Acerta quem marca a primeira coisa que parece correta. Discordo do gabarito.

  • Questão mal elaborada? Sim!

    Mas ainda assim MUITO fácil.

    Muito mimimi...

  • Óbvio que há risco de vida. Retirada integral de uma mama. Tem risco em razão do procedimento. Em razão dos medicamentos. Em razão da exposição...

    Necessidade de INTERNAÇÃO imediata para operar.

    A banca as vezes força. Mas não acredito que esse tenha sido o caso.

  • D.

    O enunciado é expresso: ''A situação narrada está mais proximamente relacionada ao direito''

    Apesar de não existir informação acerca do risco de vida, a alternativa D é a que mais se aproxima do Art. 15.

    Art. 15 - C/C - Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.


ID
1793500
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil.

No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 186,CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. >> ATO ILÍCITO PURO.

  • complementando...
    Ato ilícito puro é a REGRA no Brasil, porque decorre de uma conduta humana eivada de culpa que causou Danos a alguém.
    A Carta Magna foi explícita em assegurar, ao lesado, direito a indenização por dano material ou moral decorrente da violação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Nos termos do Art. 20 do Código Civil, a reprodução de imagem para fins comerciais, sem autorização do lesado, enseja o direito a indenização, ainda que não lhe tenha atingido a honra ou a representabilidade.
    art. 186 do CC trata do ato ilícito puro
    art. 187 do CC trata do ato ilícito equiparado ou Abuso de Direito. 

  • Questao correta: B

    art. 186 do CC trata do ato ilícito puro
    art. 187 do CC trata do ato ilícito equiparado ou Abuso de Direito.

  • CC

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

  • Errei por entender que, como o enunciado não cita dano a Agélica, não seria ato ilícito.

  • Ofendeu a honra e imagem da professora, ainda que não tenha mencionado o nome dela. Isto é causa bastante para gerar danos morais, por se tratar de matéria que tratava sobre um homicídio (grave).
    Vale lembrar que no caso de uso de imagem em propaganda, há uma presunção do dano.
    A responsabilidade, nesses casos, ainda é subjetiva, devendo ser comprovada a culpa no primeiro caso, presumindo-se no segundo.
    Espero ter contribuído!

  • Vale lembrar que nesse caso é civilmente responsável tanto o autor do escrito quanto o jornal, conforme súmula 221 do STJ.

     

    Súmula 221/STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação

  • Gabarito: "B" >>> ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal;

     

    Aplicação do art. 186, CC: "Aquele que, por ação ou omissão volutnária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."

     

  • Requer o examinador, através do presente estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca dos atos ilícitos, importante instituto em nosso ordenamento jurídico, disciplinado nos artigos 186 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:
    O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. 
    No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: 
    A) erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal; 
    Assertiva incorreta.

    B) ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal; 
    Assertiva CORRETA.
    C) ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo;
    Assertiva incorreta.

    D) ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia; 
    Assertiva incorreta.

    E) ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Erínia.
    Assertiva incorreta.

    Assim prevê o artigo 186 do Código Civil:

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
    Ora, conclui-se inicialmente que o Jornal ZY agiu de modo culposo ao divulgar erroneamente a foto de Angélica. E ainda, perceba que o examinador, ao abordar a notícia de forma detalhada, dando ênfase a um crime de grave repercussão e que inclui criança, traz à tona que a informação, vinculada à imagem de Angélica, na condição de professora do ensino infantil, causaria-lhe danos, concluindo-se como correta a assertiva B.
    Para fins de ampla compreensão acerca do tema, temos que o ato ilícito é praticado em desacordo com a ordem jurídica, violando direito subjetivo individual e causando dano patrimonial ou moral a outrem, criando o dever de repará-lo (STJ, Súmula 37). 
    Outrossim, para que se configure o ato ilícito, será imprescindível que haja: a) fato lesivo voluntário, causado pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência; b) ocorrência de um dano patrimonial e/ou moral, sendo que pela Súmula 37 do Superior Tribunal de Justiça serão cumuláveis as indenizações por dano material e moral decorrentes do mesmo fato; c) nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.
    Gabarito do Professor: B
    Bibliografia:

    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
  • Correta B -ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal;

     

    Aplicação do art. 186, CC: "Aquele que, por ação ou omissão volutnária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."


ID
1877233
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

“Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais".

Nesse segmento do texto 1 há um problema de escritura; o problema está devidamente apontado em:

Alternativas
Comentários
  • Planejar é o serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes.

    Fazer algo previamente é fazer algo com antecedência, planejamento.

    Dessa forma, "planejamento prévio" fica redundante.

  • RESPOSTA LETRA "E"

    Meu entendimento:

    Planejo (antes de algo acontecer)

    Prévio (antes de algo acontecer)

    Não há como fazer um planejamento, sem ele ser PRÉVIO, está dentro da própria palavra, logo, configura REDUNDÂNCIA.

  • Não existe planejamento posterior a um fato.

  • A expressão "planejamento prévio" apresenta um vicio de linguagem denominado pleonasmo vicioso, que consiste na repetição desnecessária da mesma ideia numa frase.

    Outros exemplos:

    entrar pra dentro
    sair pra fora
    comparecer pessoalmente
    hemograma de sangue
    surpresa inesperada
    outra alternativa
    acabamento final
    conviver juntos
    elo de ligação
    panorama geral
    fato verídico

    bons estudos =)
  • A resposta é a alternativa E.

    Pleonasmo vicioso quando há repetição desnecessária de uma informação na frase.Neste caso, verificamos:

    planejar + mento = preparar em algum momento, programar.

    prévio- que precisa ser analisado ou feito antecipadamente.

  • Se é planejamento, é obvio que é prévio!

  • Ainda diria mais!

    "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais".

    Precisa então de um plano para o plano? Um Plano de Plano de Contingência para o Trânsito???? O correto seria:

    Um Plano de Contingência para o Trânsito é necessário para lidar com situações emergenciais.

  • Em provas de português da FGV o melhor e estudar RLM 

  • analisando os comentários, tive uma dúvida. então eu não poderia planejar após um fato ? 

    não existe planejamento posterior a um fato ? 

  • Pedro Ribeiro, não existe um planejamento posterior (propriamente dito), a não ser que você faça um planejamento para melhorar algo já feito, e mesmo assim você estará planejando para a "melhoria", ou seja, anterior a mudança para melhor..

  • Parece que se tratando de inferência e compreensão de texto, as provas da fgv de nível superior estão mais fáceis do que as de nível médio..

  • Eu errei fácil facil.,

  • É possível um planejamento posterior. Isso acontece no texto. Podemos ver que as situações emergenciais já aconteciam e depois é sugerido o planejamento de melhorias. Esse planejamento é uma medida prévia para gerar essa melhoria, para alcançar o o objetivo do bom funcionamento dos procedimentos de socorro no trânsito e consequentemente a volta do fluxo normal do tráfego. Então, ele foi posterior, pois partiu de uma necessidade de melhoria, mas ele é prévio no sentido de ser uma medida para aperfeiçoar as ações envolvidas.

  • Não marquei a E pois pensei que planejamento prévio não é necessariamente redundante... Imaginei uma situação de um acidente de trânsito em que todos foram pegos de surpresa, e de acordo com as características da situação, faz-se um planejamento contemporâneo ao que está acontecendo, porque ninguém previu aquela situação ou ela era impossível de se prever... Assim, teria um planejamento não prévio e tamém não futuro, mas no "presente" em relação aos fatos... 

  • O planejamento sempre é prévio, então há redundância em "planejamento prévio".

    Gabarito: E

  • ATÉ QUE ENFIM HORAS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL SERVIRAM PRA ALGO PQP

  • a) Plano de Contingência" deve ser substituído por “Plano contingente";  

    ERRADO. Não deve, pode. (a FGV costuma usar muito o termo "deve" nas assertivas, induzindo o candidato a erro).

     

     b) o termo “trânsito" deve ser substituído por “tráfego", pois este último se refere à movimentação de veículos e pessoas;

     ERRADO. A palavra "tráfego" não se refere tão somente à movimentação de veículos e pessoas, mas também de aviões, embarcações, trens, etc.

     

     c) o termo “situações emergenciais" pode ser reduzido ao termo “situações", já que todas as situações referidas são emergenciais;

    ERRADO. Nem todas as situações são emergenciais.

     

     d)o verbo “lidar" deve ser substituído por “combater", já que há um movimento de oposição;

    ERRADO. Se houver a troca de verbos, ocorrerá a quebra do paralelismo. Vejamos:  "Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para COBATER com situações emergenciais".

     

     e) “planejamento prévio" é redundante e o termo “prévio" poderia ser retirado.

    CORRETO.  Trata-se de pleonasmo vicioso e, portanto, vício de linguagem.

  • GABARITO E

     

    Pleonasmo: Confirmação desnecessária do que já foi dito. Ex. Descer pra baixo;  subir pra cima.

  • Gabarito E

    Ora, se é PLANEJAMENTO, ele já é PRÉVIO.

    Logo, houve pleonasmo.


ID
1877242
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

Abaixo estão vários pares formados por um substantivo seguido de um adjetivo; o par em que o significado do adjetivo mostra-se inadequado é:

Alternativas
Comentários
  • Ação diferenciada não necessariamente tem que divergir de uma ideia previamente consolidada. Pode ser uma ação mais ampla, mais abrangente feita por pessoas capacitadas.

  • Gabarito: C

    Diverge: aparta; discorda; separa.
    Divergir: v.i. afastar(-se), de maneira progressiva, uma coisa de outra coisa. 

  • Diferenciado é algo especial, atípico, destacado.

  • Ações diferenciadas são ações diferentes, mas com o mesmo objetivo. Portanto não são ações divergentes.

    Letra : C

  • Gabarito: C. 
    "ações diferenciadas" é distinto de "ações diferentes/divergentes". Vejamos as seguintes alterações na alternativa C, para compreender o porquê de ela estar certa: 

    "ações diferenciadas / referente a alguma coisa que difere (mas não necessariamente diverge) de outra" e "ações diferentes / referente a alguma coisa que difere (e que necessariamente diverge) de outra".
  • Não concordo com esse gabarito. Pois, para mim, diferença e divergência são sinônimas. Essa prova foi bem chata!

  • Essa Questão foi diferenciada.  Definição: Especial ou atípico.

  • DIFERENÇA

    qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra.

    falta de igualdade ou de semelhança.


    DIVERGÊNCIA

    afastamento progressivo (de dois raios, linhas, ruas etc.)

    fig. diferença de opinião; desentendimento, discordância.

  • A FGV é mágica, sempre uma pitada que confunde todos.
  • Diferenciar: distinguir, diferençar, discriminar.

    Divergir:    discordar, desentender-se, desavir-se, dissentir,

  • Colegas, discordo do gabarito, mas não quero brigar com a banca. Nesses casos, como "pensar como a banca"? - sinônimos são aplicáveis à interpretação do texto, ok. Mas até que ponto? Vejam meu raciocínio: item c Michaelis - item 4. não conforme, DIFERENTE, discordante = diferenciada conforme o texto

    divergente 
    di.ver.gen.te 
    adj m+f (de divergir1 Que diverge. 2 Em que há divergência. 3 Que se afasta: Linhas divergentes. 4 Não conforme, diferente, discordante. 5 Que faz afastar: Lentes divergentes. Filol Diz-se de palavras ou formas que, diferentes no sentido, provêm, entretanto, de mesma e única origem (chama e flamamágoa e malha etc.). Bot Diz-se das partes de um vegetal, folhas, estípulas, pedúnculos etc., que, sendo três, não se aproximam pelos ápices. Antôn (acepções 2 e 3): convergente.

    penso que seria letra a - fortuito não é sinônimo de emergencial, é tão somente algo imprevisto. Michaelis: fortuito 
    for.tui.to 
    adj (lat fortuitu) Que ocorre por acaso; casual, contingente, eventual, inopinado.
  • O "diferenciadas" refere-se a situações atípicas.

  • Interpretação da Letra C: Ações diferenciadas (...) = Ações variadas, múltiplas, que convergem para o mesmo objetivo.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • DIFERENCIADA = mesma coisa mas com mais qualidade.


ID
1877251
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

      Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.

      O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.

      Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.

      O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.

      Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.

      Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

                                              (Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado) 

Entre os segmentos do texto 1 abaixo, aquele que se refere a uma ação potencial, e não real, é:

Alternativas
Comentários

  • Que eu venha/Que tu venhas/Que ele venha/Que nós venhamos/Que vós venhais/Que eles VENHAM (3ª pessoa do plural do presente do SUBJUNTIVO)

    Subjuntivo é o modo verbal da incerteza, da possibilidade, da dúvida, hipótese, uma ação potencial...
  • A questão pede uma ação potencial, ou seja, que não é real. A única alternativa que dá ideia de incerteza é a letra B. Todas as outras alternativas afirmam, narram uma realidade. LETRA B:"que venha a causar" pode causar ou não. Há dúvidas. Resposta correta: LETRA B

  • o pulo do gato é olhar o tempo do verbo, e não o conteúdo semântico da frase, que, para confundir o candidato, se refere a um fato a ocorrer no futuro próximo.

  • Exatamente Flávia Pontes. O Subjuntivo por sua natureza expressa uma dúvida ou desejo ou no caso da questão uma ação potencial.

  • O X da questão está nas palavras  (que venham a causar)

  • Ação potencial de ocorrer = hipótese / subjuntivo

    Gabarito B

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab B

  • Ação potencial = predisposta a acontecer (não quer dizer que aconteceu)

    Por isso qndo vc observa o verbo na "que VENHAM a causar..."

    gab. B

  • Verbo é vida na FGV

    Que venham (subjuntivo=hipótese)

    Todas as outras alternativas trazem verbos tempos que não exprimem valor de hipótese, possibilidade


ID
1877272
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

      Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

      Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.

      Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.

      (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.

                                                          Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

Em termos argumentativos, o autor do texto 2: 

Alternativas
Comentários
  • Apesar de tudo, sabemos que a maioria dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas nas vias e BR´s de todo país!! O texto divide essa culpa entre nós e indiretamente ao Estado!!

  • Um país que não prioriza a educação como um dos pilares básicos da construção moral e cívica tem o trânsito que merece!!!

  • Correta letra D, pois ao falar " Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós". ele divide a responsabilidade entre autoridades e nós que fazemos e somo parte do transito.

  • Galera, é bem simples essa questão. Com uma leitura superficial do texto já é possível eliminar as alternativas A e B;
    Posteriormente, a eminente banca examinadora coloca duas alternativas semelhantes nas alternativas C e E,
    porém escritas de maneira diversa (parafraseada), não podendo - dessarte - ser nenhuma delas o gabarito,
    senão haveria possibilidade de recurso. Sobrou apenas a alternativa D. Bons estudos!

  • Ao ponto, André Braga.

  • " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós. "

    Eu marquei a E pelo final do segundo período, já que TODOS nós (do cidadão a autoridade) formamos a população, daí fiquei sem entender o erro dessa alternativa.

    ??? HELP PLEASE...

     

     

  • Questionável esse gabarito.

    Não concordo com o caro colega André, pois para se retirar qualquer responsabilidade o texto deveria dizer: "Nós não temos culpa." 

    E também não vejo o texto isentando parcialmente o governo. Ele isenta totalmente. Diz que o Estado é habitualmente responsabilizado mas quando o assunto é segurança no trânsito, o Estado não tem culpa nenhuma, já que quem faz o trânsito é o ser humano. Observem que estou expondo isso porque é o que o texto diz.

    Para mim a única correta seria a letra E, visto que ele só indica os seres humanos como responsáveis por influenciar no trânsito.

    Se alguém tiver uma opinião para me explicar melhor, eu agradeço.

  • "Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes (em alguns casos, a segurança do trânsito é responsabilidade do governo, mas na maioria dos casos não), mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós (a principal responsável pela segurança do trânsito é a população, mas como visto anteriormente, o governo tem culpa em alguns casos)". 

  • Já percebi que em algumas questões de português as opções se eliminam entre si, porque em outras palavras, se você fazer a interpretação correta, verá que  letra C é condição da letra E, e vice-versa.

    c) SE, retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito; ENTÃO indica a população como única responsável pela segurança no trânsito.

    e) SE Indica a população como única responsável pela segurança no trânsito; ENTÃO retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito

    Logo, como não pode haver 2 respostas certas, só sobra a letra D.

  • para quem acha que a C e a E se eliminam: VAI NESSA!

    Pra FGV, você escolhe a mais correta, mesmo que duas alternativas digam quase a mesma coisa, mesmo que uma elimine a outra ou que se complementem. Vai nessa onda de eliminar as que dizem a msm coisa que tu erra 40% das questões dela.

  • Outra coisa, quando o autor introduz dessa forma:

    " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes....."

    Ele ainda nem começou a falar de segurança no trânsito, as críticas das quais ele comenta são todas as críticas às mazelas, criticas ao governo de um forma geral. Nós não só criticamos sobre o trânsito, criticamos sobre tudo, e, na maioria dos casos, são sim procedentes.

    AGORA:

    " mas, quando o tema é segurança no trânsito...."

    Pronto, agora ele chegou no assunto, introduzindo-o com um conectivo ADVERSATIVO, q indica OPOSIÇÃO. Ou seja, quando se trata disso, as críticas nao são procedentes, pois NÓS que somos responsáveis.

    A banca fez pra confundir mesmo.

  • Danielle OD está certíssima em seus dois comentários.

    Uma pegadinha muito bem feita da banca.

  • quem faz trânsito seguro = seres humanos = usuários e legisladores...

  • Concordo com a colega Leticia OD. Realmente quando o autor introduz o tema "segurança no trânsito", os únicos responsáveis, segundo ele, são os cidadãos, já que "quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    O autor não fala nada sobre isentar parcialmente as autoridades sobre a segurança no trânsito.

  • gabarito D

    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    Em termos argumentativos, o autor do texto 2:

    (D) isenta parcialmente as autoridades sobre as responsabilidades em relação à segurança no trânsito;

    a forma que eu entendi foi que em muitos casos a responsabilidade é do Estado e tais (exclusivamente), mas no caso de segurança no trânsito, não só do Estado mas também das pessoas.

    até porque não faria sentido ser só de um ou só de outro.


ID
1877278
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

      Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

      Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.

      Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.

      (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.

                                                          Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém.Ninguém está livre disso".

Nesse parágrafo do texto 2, há um conjunto de demonstrativos empregados de forma correta. O comentário inadequado sobre seu emprego é:

Alternativas
Comentários
  • Você pode contribuir para tornar o trânsito mais seguro.

  • Questão sobre os elementos de coesão do texto, no caso, os pronomes demonstrativos.

  • ler com atenção é fundamental nas provas da FGV. ¨...é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso,...¨

  • Gabarito D


    ... é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. 

    Com certeza você pode contribuir para isso, ...


    Isso o quê?  você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. 


    Este - presente >> palavra que vai ser dita (catáfora)

    ESSe - paSSado próximo >> palavra que já foi dita (anáfora)

    Aquele - passado distante

  • você pode contribuir para isso. (isso o que?) >> para sermos os agentes da mudança na direção....

  • " é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso "

  • Não entendi por que a A está correta. Para mim ela está incorreta. Eu entendi assim, "nesta semana" se refere à semana nacional do transito, como eles estão no último dia dessa semana, o "esta" não se refere ao momento da enunciação, mas sim a toda a semana decorrida.  Alguém poderia comentar ? 

  • Messias Aguiar, creio que a A está correta pelos seguintes motivos: no 1º parágrafo, o autor explicita o momento em que foi publicado o texto, ou seja, no último dia da Semana Nacional Nacional do Trânsito ("Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito"). No último parágrafo, o nesta representa o momento presente da publicação do texto, ou seja, durante a Semana Nacional do Trânsito. Com isso, podemos concluir que o autor, mesmo na último dia da semana, está vivenciando a mesma.

     

  • Para trânsito seguro

    letra D

  • Gab. letra D: “você pode contribuir para isso" / a forma “isso" se refere à mudança do número de mortos;

    O comentário esta inadequado, visto que isso se refere a " mudança na direção de um trânsito mais seguro"


ID
1877299
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES

      Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

      Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

      Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.

      Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.

      Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

      Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes. 

Em todos os segmentos abaixo há a preocupação de eliminar-se o QUE das frases originais; a opção em que essa modificação foi feita de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c, o correto seria ''em circulação'. 

    Fé em Deus, pessoal. Nossa hora vai chegar. Go, go!!!

  • "Com circulação"

    Gabarito: "C"

  • "Com menos espaço de ocupação... " está correto isso?

  • Tb fiquei em dúvida entre B e C, mas achei a C mais inadequada.

  • A e B são opções bem próximas entre si, utilizando o "com". 

    O problema da C, pelo que entendi, é que a substituição proposta deixou a frase ambígua. 

  • Acredito que o problema da C é que ficou um pouco ambígua. Acho que para estar correta teria que estar "com circulação em determinadas áreas da cidade"

  • Achei a alternativa B muito mal redigida. Acho que o correto seria "ocupação de espaço" e não "espaço de ocupação", mas, enfim....

  • Achei que quase todas ficavam mal redigidas, no entanto o uso da preposição "com" na letra 'c' a torna mais errada. Eu usaria (se obrigada) a preposição 'em' : em circuito. 

  • Gab: C - Para mim o significado de circulação, dentro do contexto, possui relação com o ato de transitar ou passar por um local e não necessariamente o transformar num circuito. Mesmo assim confesso que a questão é confusa e acabo escolhendo a que acho menos pior.

  • Francamente, a B está correta? Na primeira oração, opta por motos, pois em relação aos carros elas ocupam menor espaço no tráfego. A reescritura da frase, dá a entender que foi incentivado o uso de motos menores em relação as normais.

  • Deraldo, a oração sublinhada da B é uma Or.Sub.Adj pois o QUE pode ser substituído por AS QUAIS. Ela começa após uma vírgula e com isso é uma oração explicativa. Essa oração generaliza, então com isso fala de todas as motocicletas. Se não houvesse vírgula seu entendimento estaria correto. Mas fique atento a uma alternativa melhor ou menos pior. Já vi questão que a FGV atropelou esse conceito que falei acima. Abç!

  • Tudo bem que a letra C está mais claramente errada,

    mas olha a letra A com atenção:
    que já enfrentam problemas semelhantes / já com problemas semelhantes

    Está faltando algo, não?

  • Aquele momento que vc fica em dúvida entre duas alternativas que não é o gabarito. Só por Deus!

  • Apesar de ter acertado fiquei 5 min para fazer a questao

  • continuo sem entender pq a "com circuito" fica errado

  • Emylle, circuito passa ideia de perímetro, algo que cerca, contorna, enquando circulação não se restrine a uma parte, mas sim por toda área abrangida.

    A inadequação não é gramatical, mas semântica.

  • Motoristas que circulem serão tarifados. Só pagam se circularem.

    Motoristas com circuito serão tarifados. Não precisa circular, basta ser seu trajeto para pagar. 

     

    Semanticamente é diferente.

  • "Com menos espaço de ocupação... " Na minha humilde opinião, houve mudança no sentido! Por isso marquei a B, mas a C tb era duvidosa!

  • Vai nessa boy, escreve na tua prova de redação. "motocicletas, com menos espaço de ocupação no tráfego" pra vê se tu não tira um 0.  kkkkkk

  • Quando você erra a questão devido a falta de familiaridade com o contexto e palavras específicas como circuito. Pelo que entendi, circuito significa perímetro; Não quer dizer que o motorista estará circulando no exato momento da cobrança de tarifa. É isso?

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • com circulação, nao circuito.

  • Galera, eu entendo a letra C como correta também, mas o que vocês acham da letra B?, vejam se meu raciocínio está errado:

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. (Todas motocicletas ocupam menos espaço no tráfego);

    Também foi incentivado o uso de motocicletas, com menos espaço de ocupação no tráfego. (Algumas motocicletas, não todas).

    Eu entendi desta forma, o que vocês acham?

  • Não entendo como tem gente que fecha português da FGV é cada questão sem pé nem cabeça

  • Andre Soares

    acho que o raciocínio não pode ser usado na B, pelo fato de que ela é explicativa e não restritiva.

    se não tivesse a vírgula aí sim poderia liminar o universo das motocicletas pelo porte, pois acho que foi isso que a fgv quis causar..esse tipo de dúvida.

    para marcar a B como errada teríamos que ter certeza que a retirada da vírgula foi considerada

    veja:

    (B) “Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego”  (TODAS, EXPLICATIVA)

    Também foi incentivado o uso de motocicletas , com menos espaço de ocupação no tráfego. (todas, mantém a vírgula: EXPLICATIVA)

    Também foi incentivado o uso de motocicletas com menos espaço de ocupação no tráfego. (Algumas motocicletas, não todas).

  • Essa questão não faz sentido nenhum


ID
1877308
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – TRÂNSITO: SOLUÇÕES

      Em 1997 foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.

      Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011", do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.

      Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.

      Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.

      Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.

      Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

      Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes. 

Entre as frases abaixo, aquela que está empregada em sentido figurado é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu o pq desse gabarito?

    Obrigada

  • Marquei letra "E" porque entendi que as motocicletas não causam em si as mortes, mas os acidentes em motocicletas que causariam. Mas o gabarito é C. Não entendi.

  • Caos significa total desordem. 

    Não é o caso do trânsito, embora ele seja desordenado.

  • A palavra caos tem um sentindo muito maior do que o empregado no texto. Caos seria uma confusão generalizada, algo irremediável e costumeiramente usado no sentido figurado como desordem. É algo tão do cotidiano que podemos nem percebe o emprego figurado dele. 


    Fonte: http://www.dicio.com.br/caos/
  • Caos em seu sentido denotativo é aplicado na física e matemática. Sua característica é a total imprevisibilidade devido à desordem. Teoria do caos.

    Quando falamos que o trânsito (ou o seu trabalho) está um CAOS usamos o sentido figurado. É igual falar que está uma ZONA, um MANGUE, enfim...
  • Caos
    caoscaos [ˈkawʃ]

    nome masculino de 2 números

    1.estado confuso dos elementos cósmicos antes da suposta intervenção deum demiurgo ou de um princípio organizador do Universo

    2.desordem; balbúrdia; confusão

    3.indiferenciaçãohttp://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/caos

    Complicado... pela definição do dicionário, em 2. Seria o sentido denotativo. Não podemos pegar a utilização da palavra no sentido da física, e imaginar que este é o único significado do dicionário, podemos?

  • No geral, uma prova muito bem feita: honesta e ao nível de uma prova de analista. Coisa que muitas vezes a FGV se esquece de fazer.

  • Olha, poderia ter uma frase menos duvidosa para se propor um sentido figurado! Quando eu abro o dicionário e pego o significado de caos, um dos sentidos denotativos é DESORDEM, PERTURBAÇÃO. Não diz se é generalizado, muito, pouco, aquele quando passa um furacão, se é o lixo da praia depois do revellion. Diz DESORDEM, PERTURBAÇÃO. Ponto! Caos = perturbação = desordem. Tem que ter muita coragem, mas muita mesmo, negar que o trânsito brasileiro tenha sinais de perturbação ou desordem.

  • Também não entendi como uma motocicleta, por si só, é capaz de causar mortes no trânsito.

  • discordo do gabarito. Sentido figurado aqui é atribuir a motocicletas o poder de causar mortes. LETRA E. o caos no trânsito não é figurado - usa-se a definição da palavra caos literalmente e aplicada ao trânsito.

    do ponto de vista de sinônimos e definições de palavras, parece que a FGV somente considera a primeira delas dos dicionários, ignorando a possibilidade de uma palavra ter outras denotações. 

    parece que para questões como esta, a banca nos demanda nos ater ESTRITAMENTE à definição de cada palavra.

  • Deveria ser a letra E. O que causa a morte no trânsito não é a motocicleta e sim a ação/omissão humana POR MEIO da motocicleta. Sentido figurado (conotação). Dizer que caos é aplicado denotativamente em conceitos físicos/ matemáticos acho um pouco demais, pois o próprio dicionário desmente isso, conceituando como desordem, balbúrdia, confusão. Mas quem manda é a FGV, paciência....

  • O caos é uma situação não gerenciável, impossível de se conter... Nosso trânsito, mesmo nas grandes cidades, não pode ser classificado literalmente como caos. É força de expressão... ainda.

  • Rodízio não está em sentido figurado?

    Eu marquei letra A, por isso.

    Caos significa desordem, não vejo como sentido figurado.

  • "tráfego" não é um local específico que as motocicletas podem ocupar. Apesar de ter entendido o gabarito através da explicação da LORENA SOARES, ainda vejo "tráfego" como uma figura de linguagem. Alguém explica, por favor?

  • Mariana, de acordo com o Dicionário Online de Português:

    Tráfego: s.m. Movimento, circulação de trens, de veículos (numa rodovia), de aviões etc.Trânsito.

    As motocicletas ocupam menos espaço no tráfego, ou seja, menos espaço no trânsito. Está em seu sentido denotativo mesmo, e não em sentido figurado.

    Vamos na fé.

  • Também achei esse gabarito mqio esquisito, mas em se tratando de FGV, tudo é possível. Considero correta a letra A. O significado da palavra rodízio não tem nenhuma relação com trânsito. Fiquei na dúvida com o caos, mas, hoje, podemos considerar que nosso trânsito está assim, um caos, uma desordem.

  • Eu marquei letra E pois pensei assim : Nao são as motocicletas que causam mortes e sim os pilotos motoristas ...

  • s.m. sing. e pl. Confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo.
    Geologia Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como consequência da erosão.
    Fig. Desordem.

    Pois é... a banca queria que vc soubesse que CAOS é: Confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo.

    E no sentido figurado é DESORDEM.

    TA DE SACANAGEM!!!!!! KKKKKKKKKKKKKKK

    Fonte: http://www.dicio.com.br/caos/

     

    2. Denominação atribuída à condição desordenada e confusa dos elementos cósmicos antes da criação do Universo;

    http://www.lexico.pt/caos/

  • Coloquei letra A, rodizio por imaginar o sentido figurado da palavra. 
    Mas também cogitei a letra C.

    Cabe uma revisão nessa questão.

  • Tentando uma forçada de barra para justificar a letra c, há o substantivo masculino "caos" e o adjetivo "caótico". Se o trecho afirmasse que o trânsito estava caótico ou se usasse o pronome "de" ao invés de "em + o", não haveria problema. Porém, ao afirmar que há "caos no trânsito", só pode ser em sentido figurado, pois a definição de caos tem a ver com a desordem primordial de criação do universo ou desordem de alguma coisa. O teria que ser "caos do trânsito" ou trânsito caótico.

  • Dicionário Michaelis

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    rodízio

    ro·dí·zi·o

    sm

    1 Pequena roda metálica ou emborrachada afixada aos pés de cadeiras, leitos, mesas, pianos etc., para que possam ser deslocados facilmente.

    2 Peça de madeira, grossa e cônica, que é movida a água e faz movimentar a roda do moinho.

    3 Escalação de funções por turno.

    4 Repetição dos mesmos fatos em determinados intervalos de tempo; rotação, rotatividade, rotativismo.

    Em algumas metrópoles, restrição à circulação de veículos em determinadas vias, em determinados dias e durante certas horas, para reduzir e melhorar o tráfego. O final da placa indica o dia da semana em que o veículo não poderá trafegar.

    6 Conchavo para frustrar uma disposição legal ou um regulamento.

    7 Serviço, em determinados restaurantes, em que o cliente paga um valor fixo pela variedade de pratos oferecidos pela casa, dando-lhe o direito de comer à vontade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    caos

    ca·os

    sm

    1 Nas narrativas e teorias cosmogônicas e nas mitologias que antecedem o surgimento da filosofia, vazio primordial que teria precedido a criação do Universo.

    2 Estado em que predominam a confusão e o desequilíbrio totais; babel, barafunda, desordem: O apartamento está um caos desde que eles chegaram.

    3 Confusão ou perturbação mental; descontrole, transtorno: Minha cabeça está um caos.

    4 FÍS Comportamento imprevisível e aparentemente aleatório de um sistema determinista que é extremamente sensível a mudanças infinitesimais em parâmetros iniciais (Cf efeito borboleta).

  • Caos pode significar desordem e confusão, inclusive em seu sentido denotativo. Já motocicletas só conseguem ser "causadoras de mortes no trânsito" em seu sentido figurado. Ou seja, mais uma vez a FGV causou mortes, desordem e confusão. . 

  • Não sei se a minha explicação vai ajudar muito, mas marquei a letra C, por considerar que dentre as alternativas que julguei "as corretas", ela foi a unica que não senti a explicação do termo "caos" no contexto.

    A) “Em 1997 foram criados os rodízios para (Rodizio para que e pq? logo em seguida temos a resposta) diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista"; Não foi empregado o sentido figurado, ele explica o que é o rodizio para não dar margem de interpretação.

    E) "Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito". Quem é a principal causadora de morte? Nesta alternativa, devemos lembrar que a FGV gosta de analisar O TRECHO CITADO, não o contexto. A alternativa "E" ser seguida da "D" não foi em vão, foi a pegadinha da banca.

    C) “Mas nada disso resolveu o caos no trânsito"; O que seria esse caos no trânsito? O trecho não responde, abrindo margem para a interpretação, se aproximando assim do sentido figurado.

  • Fiquei em dúvida entre A e C, e claro que marquei a errada.

  • Questão dificil já que a palavra caos é comumente usada com sentido de desordem, levando-nos presumir que ela está no sentido denotativo.

  • Alguém sabe dizer quem é o responsável por buscar as questões no inferno pra FGV?

  • Gente, por que "caos" está no sentido figurado? Eu não entendo isso, meu Deus do céu!!!!!!!!

     

  • Questão mal feita! O gabarito poderia perfeitamente ser a letra E.

  • GABARITO C

     

    caos -- em diversas tradições mitológicas, vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo.

  • As PALAVRAS da letra "e" não estão em sentido figurado. Foi usada especificamente a figura de linguagem chamada de Metonímia.

  • Galera discutindo "rodízio" e eu marquei a A porque veículo não circula hahaha. Fica a dúvida: metonímia marca sentido figurado?

  • Essa Banca é um caos. Não é no sentido conotativo (figurado). É simplesmente uma desordem mental que ela nos causa.

  • 28/05/2019

    Errei

    Gab C

  • Querendo entender pq não pode ser RODÍZIO...

  • caos no seu sentido figurado significa desordem.

  • tipica questão que a banca coloca o gabarito que ela quiser, e o concurseiro continua a ficar a mercê destas bancas que não avaliam o estudo e sim a sorte...

  • Significado de CAOS

    substantivo masculino

    Confusão geral dos elementos da matéria, antes da suposta criação do Universo, do aparecimento dos seres, da realidade ou da natureza; cosmos.

    [Figurado] Estado de completa desordem, confusão de ideias.

    [Figurado] Amontoado de coisas que se misturam; bagunça.

    [Figurado] Desorganização mental ou espacial.

    [Filosofia] Condição desordenada que, pela tradição platônica, é anterior ao demiurgo.

    [Geologia] Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como consequência da erosão.

    [Física] Sistema sem estabilidade, dinâmico, que se altera no tempo a cada pequena alteração das suas condições iniciais.

  • É sério, FGV, que são as motos as principais causadoras de acidentes no trânsito e não os condutores??? Sei não, heim... Vai ver estão no piloto automático, ne???

  • infelizmente a resposta não tem nada a ver com o assunto cobrado. Trágico !!!!!!!!!!!!!

  • é uma banca que separa os adultos das crianças


ID
1877359
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)

A criação de uma comarca está condicionada ao preenchimento de determinados requisitos previstos na lei de organização judiciária. A esse respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A" 

    LO PI 3.716 - Art. 6, b 

    A área do respectivo território deve ser superior a quarenta quilômetros quadrados!!

  • Alguém poderia me explicar o erro da letra E? Seria uma pegadinha o "no mínimo"?




    Art. 6° São requisitados para a criação de Comarca:

    a) população mínima de dez mil habitantes no município, com, pelo menos, dois mil

    na sede;

    b) território de área superior a quarenta quilometros quadrados;

    c) serviços forenses, apurados na Comarca que tiver de sofrer desdobramento de no

    mínimo, sessenta (60) processos anuais, de qualquer natureza;



ID
1877362
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da organização interna do Tribunal de Justiça do Piauí, para fins de prestação da tutela constitucional, é correto afirmar que ele funcionará:

Alternativas
Comentários
  • B) em plenário, em câmaras especializadas, sendo quatro cíveis e duas criminais, e em câmaras reunidas;

    Regimento Interno do TJ-PI

    Art. 3o O Tribunal de Justiça, na prestação da tutela jurisdicional, funcionará em Plenário, em seis Câmaras de Direito Público, em Câmaras Especializadas, sendo quatro Cíveis e duas Criminais, e em Câmaras Reunidas, com as atribuições e competências que lhes são cometidas neste Regimento Interno, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes.


ID
1877368
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando a divisão de competências no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, mais especificamente as atividades desenvolvidas pela Corregedoria Geral da Justiça, bem como sua organização interna, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 27, § 1º da lei de Organização Interna. Alternativa C.

  • LEI ORDINÁRIA N° 3.716, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1979.

    A) esse órgão deve fiscalizar os serviços forenses e administrativos da justiça de primeiro e de segundo graus; Errado

    Art. 27. A Corregedoria Geral da Justiça, que funciona na sede do Tribunal, órgão de fiscalização disciplinar, orientação, controle e instrução dos serviços forenses e administrativos da justiça de primeiro grau, tem competência em todo o Estado e é exercido por Desembargador.

    B) somente a Corregedoria realiza correições ordinárias e anuais nos órgãos de primeira instância; Errado

    Art. 28. Sem prejuízo das correições ordinárias e anuais, que os Juízes se obrigam a fazer nas comarcas, o Corregedor Geral da Justiça deve realizar uma de caráter geral, anualmente, em pelo menos dez comarcas, sem que se contem as correições extraordinárias determinadas pelo Conselho da Magistratura ou pelo Tribunal Pleno.

    C) o Desembargador, no exercício do mandato de Corregedor Geral, fica dispensado de sua função judicante normal; Correto

    Art 27 § 1º O Desembargador, no exercício do mandato de Corregedor Geral da Justiça,será dispensado de sua função judicante normal, obrigando-se a comparecer às sessões plenárias do Colegiado, para decidir sobre a nomeação, promoção,permuta, disponibilidade de juízes e sobre matéria de natureza administrativa e constitucional.

    D)as correições extraordinárias são sempre realizadas por deliberação da Corregedoria Geral; Errado

    Art. 28. (...) sem que se contem as correições extraordinárias determinadas pelo Conselho da Magistratura ou pelo Tribunal Pleno.

    E) não estão sujeitas à correição da Corregedoria Geral as escrivanias das Varas de Fazenda Pública. Errado

    Art 28 § 2º Sujeitam-se à correição os atos dos Juízes, serventuários e funcionários da Justiça, inclusive as escrivanias das Varas da Fazenda Pública.


ID
1877371
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A denominada exoneração do serviço público é uma forma de dissolução do vínculo funcional passível de ocorrer quando o servidor público estadual:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Agregando:


    Todavia, se o ato de exoneração do servidor comissionado for motivado, ficará vinculado ao fundamento utilizado. Assim, caso venha a ser comprovado que os motivos expostos eram falsos, o ato poderá ser anulado. É o que a doutrina chama de “teoria dos motivos determinantes”.

  • complementando~~>

    a) exoneração não é punição

    b) servidor se aposentou

    c) servidor foi promovido

    d) wtf?

    e)gabarito

  • Dayane L.


    Eu nomeio o aprovado;

    Eu promovo o merecido;

    Eu aproveito o disponível;

    Eu reintegro o demitido;

    Eu readapto o incapacitado;

    Eu reverto o aposentado; 

    Eu reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo reintegrado;

    Eu  exonero o estagiário.

  • A exoneração acontece por: Quando o servidor, em estágio probatório for inabilitado para a função ocorrerá exoneração;ou, quando o servidor já empossado não entrar em exercício pelo prazo de 15 dias.
  • Gostei do resumo feito, promoção tanto originária como derivada. Fiz uma música baseada na melodia "Baile de Favela".

  • Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á A PEDIDO DO SERVIDOR, OU DE OFÍCIO.
      Parágrafo único.  A EXONERAÇÃO DE OFÍCIO dar-se-á:
      I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; (Alternatica E CORRETA)
      II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    P.S.: Santos Neto, eu nunca gostei muito de memorizar as coisas utilizando músicas, mas preciso admitir que sua ideia de usar a música Baile de Favela foi genial! Fiz o mesmo e recomendo! rsrsrs Obrigada!

  • ATENÇÃO: A QUESTÃO NÃO É SOBRE A LEI 8.112 E SIM SOBRE A LEI COMPLEMENTAR 13 - ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO PIAUÍ

    ART. 19, §2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteiormente ocupado.

  • GABARITO: LETRA E

    DA POSSE E DO EXERCÍCIO

    Art. 19 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    § 2º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art.32.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • Segundo o art. 34 da LC n° 13/1994, a exoneração poderá ocorrer a pedido, ou de ofício, sendo que, no segundo caso, poderá ocorrer: I – quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II – quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício, no prazo determinado; e IV – a juízo da autoridade competente, quando se tratar de cargo em comissão.

    Gabarito: E


ID
1877374
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da responsabilização administrativa dos servidores, é correto afirmar, nos termos do Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, que a instauração do respectivo processo administrativo ou sindicância punitiva cabe:

Alternativas
Comentários
  • Ao Presidente do Tribunal de Justiça ou ao Corregedor-Geral da Justiça.

    #AGEPEN 2016

  • GABARITO: A

  • Art. 164, da referida lei.
    § 1o - A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser
    promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a
    irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter
    permanente ou temporário pelo Governador do Estado, pelos presidentes da Assembléia
    Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado e pelo Procurador-Geral
    de Justiça, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências
    para o julgamento que se seguir à apuração.

  • GABARITO: LETRA A

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 164 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.

    § 1º - A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Governador do Estado, pelos presidentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado e pelo Procurador-Geral de Justiça, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.


ID
1877377
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Para fins de divisão e organização do serviço, o Estado do Piauí possui uma divisão judiciária. A esse respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB-> LETRA B


    Obs-> pessoal, quando vc vir em prova 


    SEMPRE 

    NUNCA

    NAO


    fica de olho, pois tudo no direito ha exceção.


    So com essa observacao, chega-se na resposta 



    nao desistam

  • ALTERNATIVA B)

    Art. 5º A divisão judiciária do Estado do Piauí compreende:

    II – nove comarcas de entrância final, sendo: (...)

    III – quarenta e cinco comarcas e uma vara agrária, esta com sede na comarca de Bom Jesus, todas de entrância intermediária, sendo: (...)

    IV – quarenta e cinco Comarcas de entrância inicial, com sede (...)

    -----------------------------

    A) Vide Art. 5º

    C) Art. 3º Classificam-se as comarcas em três categorias ou entrâncias.

    D) Não achei nada na lei

    E) Conforme o Art. 5º há comarcas de entrância final em Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Campo Maior, José de Freitas, Oeiras, Corrente e Piripiri.

    Fonte: LEI ORDINÁRIA N° 3.716, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1979

  • Por que a letra “d” tá errada? (Acertei a questão mas fiquei com essa dúvida)

ID
1877383
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado servidor público sofreu grave acidente de trabalho e foi afastado do serviço público. Após um período de recuperação, foi sensível a redução de sua capacidade laborativa. Apesar disso, era plenamente possível que viesse a exercer atribuição diversa, compatível com suas atuais condições físicas. Nesse caso, o referido servidor:

Alternativas
Comentários
  • letra - a


    readaptação -> o cara sofre um acidente e é READAPTADO à nova funçao


    nao desistam

  • Gabarito Letra A

    Lei 8.112
    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica

    § 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga

    Desse modo, podemos sintetizar da seguinte forma:

    Readaptação: Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental.

    Reversão: Retorno do aposentado.

    Reitegração: Retorno do demitido.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anterior.

    Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade.


    bons estudos
  • Letra (a)



    A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitados a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos, e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Se o readaptando for julgado incapaz para o serviço público, será aposentado.

  • A readaptação efetivamente consiste no retorno do servidor vítima de acidente que lhe retira a capacidade para o exercício de suas atividades regulares. Em tais casos o servidor deve ser regressar ao serviço público em cargo compatível com sua nova condição, respeitados sempre o grau de escolaridade relativo ao cargo anteriormente exercido. Gabarito: letra A PS. A questão é de direito administrativo e não de direito do trabalho, visto que trata de regime jurídico do servidor público e não de relação de emprego/trabalho regida pela CLT.
  • Só lembrando que é de acordo com a Legislação Piauiense e não da Lei 8.112, que por sinal é quase que idêntica!!

  • Só fiquei na dúvida sobre ele voltar para o mesmo cargo, na questão diz que o SERVIDOR não teve sua total recuperação ainda existindo "redução da sua capacidade".   Então ele não poderia voltar para o mesmo cargo como diz a alternativa A, acho que a E se encaixaria melhor " Quando criar cargo público semelhante ao que ocupava".

    Mas, quem sou eu para questionar a "FGV"

  • Rafaela Diniz, a alternativa A fala em readaptação e não que ele voltará para o cargo antigo, anterior ao acidente de trab. Readaptar é adaptar(-se) a condições novas ou atuais; é tornar a adaptar. 

  • Readapto o incapacitado;

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Reverto o aposentado; 

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo anterior;

  • Lei 8.112/90:

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    § 1°  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

  • Sobre a Readaptação é importante frisar que não pode ter alteração de vencimentos em relação ao cargo anteriormente ocupado, nem para mais, nem para menos. 

    Ela somente irá ocorrer quando não se configurar a incapacidade para o serviço. 

    Macete velho que aprendi aqui no qconcursos e nunca mais errei esse tipo de questão, vale sempre a pena rever -> reaDaptação -> D de Deficiente

  • Gabarito: Letra A

     

    São formas de provimento:

     

    * Nomeação: Originária

    * Promoção: Vertical

    * Readpatação: Horizontal

    * Reversão: Reingresso.

      Reverto o aposentado.

    * Aproveitamento: Reingresso

     Aproveito o disponível

    * Reintegração: Reingresso

     Reintegro o demitido

    * Recondução: Reingresso

     Reconduzo o inabilitado

     

    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Readapto o incapacitado;

    Aproveito o disponível;

    Reintegro o demitido;

    Reverto o aposentado; 

    Reconduzo o inabilitado e o ocupante do cargo anterior;

  • Readaptação: Investidura em outro cargo em decorrência de uma limitação física ou mental.

    Reversão: Retorno do aposentado.

    Reitegração: Retorno do demitido.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anterior.

    Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade.


ID
1877386
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Apesar de os Juízes de Direito possuírem a garantia constitucional da inamovibilidade, é possível determinar a sua remoção compulsória em situações excepcionais, o que ocorre quando demonstrado que sua permanência é prejudicial ao interesse público. A esse respeito, é correto afirmar que o processo de remoção compulsória:

Alternativas
Comentários
  • art 93 VIII e art 95 II  CF

  • Valeu tatiana, um bom professor é assim, ao invés de dar o peixe, ensina a pescar!

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

     

    Caso concreto:

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) converteu a punição de disponibilidade, aplicada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ao juiz José Roberto Canducci Molina, da Comarca de Assis, em remoção compulsória. A decisão foi tomada nesta terça-feira (16/04) durante a 167ª Sessão Ordinária do Conselho. O magistrado foi acusado de assédio moral a servidores, de desrespeito a advogados e de adiar seguidamente audiências.

    O relator do processo de revisão disciplinar nº 0006862-94.2012.2.00.0000, conselheiro Silvio Rocha, defendeu a manutenção da pena de disponibilidade. Ele considerou graves as acusações que pesam sobre o juiz, que passou a perseguir servidores que depuseram contra ele em processo aberto pela Corregedoria do Tribunal. Segundo o relator, o juiz exigia dos servidores que os processos fossem encaminhados com a minuta do despacho ou sentença, sendo que uma estagiária informou ter feito “sentenças mais fáceis” para o magistrado assinar.

    Mas a Presidência do CNJ considerou a pena excessivamente drástica para o caso, e propôs a revisão da punição para remoção compulsória, que foi aprovada pela maioria dos conselheiros. Para eles, a elaboração de minutas de despacho e sentença faz parte da atribuição do estagiário. Ficaram vencidos os conselheiros Silvio Rocha, Jorge Hélio, Emmanoel Campelo, Ney Freitas e Vasi Werner.

    Fonte: CNJ ( http://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/214501474/cnj-aplica-pena-de-remocao-compulsoria-a-juiz-de-sp-em-revisao-disciplinar) 

  • fui na C , mas não sabia desse caso de embriaguez, rs

  • E como é que a remoção vai resolver o problema da embriaguez? mudar de comarca não vai retirar o vício...

  • ridículo

  • CF Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     #cuidado# ATO DE REMOÇÃO é feito pelo TRIBUNAL OU CNJ por votação E NÃO POR SEUS PRESIDENTES!

  • Achei um caso de embriaguez, julgado pelo CNJ, em que a pena aplicada ao magistrado foi de aposentadoria compulsória, e não remoção:

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, nesta terça-feira (11/6), a aposentadoria compulsória do juiz Joaquim Pereira Lafayette Neto, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), por comportamento incompatível com a magistratura. A decisão foi tomada no Processo de Revisão Disciplinar 0001262-92.2012.2.00.0000, julgado durante a 171ª Sessão Ordinária do Conselho.

    De acordo com o processo, o magistrado teria se embriagado em uma confraternização de fim de ano e, mesmo nessa situação, foi a um bar de Recife, onde continuou bebendo e se envolveu em confusão com duas mulheres. Na ocasião, o juiz teria sacado a arma e ameaçado pessoas.  

    O TJPE abriu processo contra o magistrado e o puniu com pena de censura. Mas Flávio Pinto de Azevedo Almeida, que fora antes condenado pelo juiz, recorreu ao CNJ e pediu o aumento da pena.

    O conselheiro Ney Freitas, relator do processo, defendeu a manutenção da punição aplicada pelo tribunal de origem, mas o conselheiro Emmanoel Campelo se opôs e foi acompanhado pela maioria dos conselheiros: “A questão me parece gravíssima”, disse. Campelo argumentou que os magistrados precisam ter conduta irrepreensível, inclusive no comportamento geral em relação às demais pessoas. “Não vejo como não o condenar”, acrescentou.
     
    Segundo reforçou Campelo em seu voto, ao agir de forma violenta, ainda que fora do horário de expediente, o magistrado “vulnerabiliza não somente sua função, mas todo o Poder Judiciário”. “Ao aplicar a pena de censura, o Tribunal dissociou-se da evidência dos autos, que denotava a prática de conduta de maior gravidade. Ao exibir um comportamento assim violento, o magistrado demonstra incapacidade para o exercício da judicatura e não apenas conduta censurável”, concluiu o conselheiro.

    Gilson Luiz Euzébio
    Agência CNJ de Notícias 

  • - Se o juiz estiver sendo ameaçado, pode ser removido compulsoriamente?

    - Então, é só fazer algumas ameaças e votar pela remoção compulsória?

    - O juiz está fazendo um excelente trabalho e, por isso, está sendo ameaçado, motivo pelo qual seria removido compulsoriamente? 

    Tá de brincadeira... 

  • até agora procuro esse alcool na questão

  • Acho que quem bebeu foi o examinador. 

  • Concordo plenamente com os colegas!!! Que questão mal elaborada aff
  • Isso não seria um caso de punição por desvio de finalidade?

  • A REMOÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO DECORRERÁ POR DECISÃO:

     

    - DA MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL

     

    - DA MAIORIA ABSOLUTA DO CNJ

  • Por favor, não beber antes de elaborar a prova.

  • Bem, a questão é ridícula! Até quando envolve um servidor público, quando a remoção é utilizada para fins de punição, vê-se um caso clássico de desvio de finalidade. Olhem em qualquer livro de Direito Administrativo! O ato de remoção por interesse público deve estar ligado ao atendimento do interesse público: comarcas sem juiz (necessidade do serviço), o juiz ter atuado naquela comarca por muito anos como advogado, o que provocaria seu impedimento em faalr naquelas coisas, ou tem muitos parentes naquela comarca (imaginem em interior), com vara única.

  • VIDE  Q466291

     

    JUÍZA  NIFOMANÍACA que entra na VARA =    para FGV INTERESSE PÚBLICO

     

    IMAGINO ESSES CARAS DAS BANCAS BEBENDO AO ELABORAR AS QUESTÕES   ... 

     

    SEM AMPLA DEFESA...

     

    VÍCIO EMBRIAGUEZ      =  LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE   

     

     

    Art. 93, VIII: o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;


     

  • Tinha um Bar em frente ao forum, por isso tiveram que remover o juiz de lá.

  • Tenho que parar de beber antes de fazer provas...

  • Que questão louca é essa?

  • acho que a questão não está tão absurda assim. Pensando bem, ela deu um exemplo de como se daria uma ofensa ao interesse publico e por isso, caberia a remoção do juiz.

  • GAB C. - decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez;

    Art 95. Os juizes gozam das seguintes garantias

    II) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art 93, VIII (quórum maioria absoluta)

  • O juiz com vício de embriaguez você remove ele para outro lugar? oO

     

    ou você o coloca em disponibilidade ou aposenta?

     

    Achei incoerente o "exemplo"

  • Achei o exemplo incrível! o Juiz é cachaceiro? remova-o para outro lugar! Aí ele vai parar de beber, FGV?  Quem tem que parar de se encachaçar é o pudim de cana que elaborou essa questão... aliás, pense numa questão feita numa mesa de bar, no fim de uma noite de bebedeira...

  • O GABARITO É LETRA C.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Que questão brisada da porra kkkkkkkkkkkk

    Aí o juiz é um bêbado contumaz e se mudar de comarca tá tudo certo? Ele vai deixar de ser cachaceiro kkkkkkkkkkkkkkkk

    Examinadores usando "dorgas manolo"

     

  • Art. 95, II, CF + art. 93, VIII - remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado somente pode ocorrer por interesse público, mediante voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa. 

  • Igor Nunes

      Acho que nesse caso seria aposentadoria ou colocar o juiz em disponibilidade, não é só remoção de comarca.

  • Leonardo Costa, disse tudo!

    Que questão é essa???

    Aff...

  • Nesse caso o magistrado seria removido pra ser um viciado em outra comarca? Não tem o menor sentido a remoção. O caso é de pena disciplinar.

  • Alcoolismo é uma doença cujo o CID é 10-F-10 entre outros e, nesse caso, o juiz deverá ser licenciado para cuidar da saúde em uma clínica de recuperação ou fazer outro tratamento qualquer. Não sendo assim um caso de remoção, meu Deus! Que maluquice.

    A não ser que o pleno do respectivo tribunal odeie o tal do juiz e o mande para um lugar onde tem fábrica de cerveja, alambique de cana, destilarias pra ele morrer de vez.... rsrsrsrs...

    Aí, nesse caso, a questão tem coerência.

  • Questão perfeita, o que se precisa é estudar mais e mais... valeu bons estudos

  • Parece que foi a Dilma quem alaborou a questão 

  • Absurda essa questão. Vai ser removido para outra Comarca e isso por si só vai ser um bom tratamento. Ele tem é que ser afastado com licença para tratamento da saúde e não removido
  • Que questãozinha ridícula! Resolvi errado em agosto/2017 e, novamente, em janeiro/2018. PQP!

  • mas aonde fica a embriaguez? 

    A fundamentação? Valeu guerreiros!

  • Acredito que a abordagem da questão é letra fria da lei. Atos de Remoção, disponibilidade e Aposentadoria do magistrado só podem ocorrer por interesse público, e fundam-se em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

  • Não consigo me acostumar com o ritmo da FGV. 

  • Creio que a questão se reporta ao fato de, mesmo estando ameaçado, o juiz pode sim ser removido compulsoriamente, desde que o respectivo processo observe o contráditório e a ampla defesa.

  • O CNJ inúmeras vezes aplica pena mais branda aos magistrados do que as aplicadas pelos TJs. A exemplo:

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/57654-cnj-aplica-pena-de-remocao-compulsoria-para-juiza-de-sao-paulo

    Justificativa: “É de interesse da magistrada e da magistratura que a juíza não permaneça naquela comarca, pois a sua credibilidade foi abalada”

    A pena de aposentadoria compulsória é aplicada em casos mais graves aos olhos do CNJ, como esse de embriaguez e violência: 

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84627-cnj-mantem-aposentadoria-compulsoria-de-juiz-de-pernambuco

  • Questão muito mal elaborada, pois o vício de embriaguez deve ser tratado como doença, razão pela qual não é a melhor medida remover de uma comarca para outra, devendo, na casuística, afastar o maistrado para tratamento de saúde.

    Gosto muito de questões difíceis, mas desse tipo, mal elaborada, acaba por prejudicar o candidato.

    Bons estudos! 

  • Tá, pra me curar do porre, vou passar umas horas na cidade vizinha a partir de agora.

  • kkkkkkkkkkkk ta eu não sabia que a remoção de um juiz resolveria o problema de embriagues dele.

  • A garantia constitucional da inamovibilidade:

    1. assegura que os magistrados somente poderão ser removidos por iniciativa própria (e não de ofício, por iniciativa de qualquer autoridade).

    2. não impede que o magistrado seja removodo por determinação do CNJ, a título de sanção adm, assegurada a ampla defesa.

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

     

      E vedado ao servidor público: Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

     

    A sanção administrativa, também conhecida como disciplinar, é o instrumento usado para penalizar infratores que praticam atos que não estão de acordo com as normas previstas. Atos que fojem do principal objetivo da Administração Pública: servir ao cidadão e proteger o interesse público. Se a administração detém margem de discricionariedade na aplicação das sanções administrativas, então remoção por embriaguez não é tão absurdo quando parece na questão. 

  • Achei meio bizarro da forma que eles colocaram, mas depois de passada a estranheza, enfim:

     

    Em 15/05/2018, às 19:17:57, você respondeu a opção C. Certa!

    Em 03/05/2018, às 20:58:53, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 24/10/2017, às 19:44:13, você respondeu a opção E. Errada


  • A Constituição prevê no art. 95, II, a inamovibilidade aos juízes, salvo por interesse público. Neste caso, a remoção ocorrerá por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a ampla defesa (art. 93, VIII). No processo de remoção compulsória do juiz, a embriaguez decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • A remoção do Juiz por interesse público se dará em duas hipóteses, fundar-se-a em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça. assegurada ampla defesa(art. 93, VIII).

  • Eles têm que achar uma cidade que não venda bebida alcoólica. 

  • eu nao sei o q essa Aline Lima faz aqui.. é o segundo comentário dela q vejo aqui menosprezando os colegas.. acho q todos estamos aqui para aprender e não reclamar de quem não sabe de alguma coisa.. se ela sabe de tudo assim, já deveria estar onde queria e não estar resolvendo questões
  • Morrendo de rir com o comentários, mas de fato essa FGV....

  • Ridículo...

  • Ridículo...

  • LOMAN (Lei Complementar n. 35):

    a) Art. 27 - O procedimento para a decretação da perda do cargo terá início por determinação do Tribunal, ou do seu órgão especial, a que pertença ou esteja subordinado o magistrado, de ofício ou mediante representação fundamentada do Poder Executivo ou Legislativo, do Ministério Público ou do Conselho Federal ou Secional da Ordem dos Advogados do Brasil.

    b) Art. 27, § 4º - As provas requeridas e deferidos [sic], bem como as que o relator determinar de ofício, serão produzidas no prazo de vinte dias, cientes o Ministério Público, o magistrado ou o procurador por ele constituído, a fim de que possam delas participar.

  • Art. 95, II, CF + art. 93, VIII - remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado somente pode ocorrer por interesse público, mediante voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada a ampla defesa. 

    As pessoas esquecem que aqui não é sala de bate-papo.

  • Alguém poderia me responder o fundamento da embriaguez ser motivo para remoção?

    Quer dizer que se o Juiz for movido para outra cidade ele vai ficar curado ?

  • Não entendi essa questão! tem algum posicionamento doutrinário sobre este assunto? na CF não menciona nenhum motivo por embriaguez para ser removido, vai transferir o problema para outra Comarca? o comentário do professor não acrescentou nada

  • por que a letra E estaria errada?

  • Qual o erro da letra E?

  • Decorre de ato prejudicial ao interesse público - Esse é um dos motivos para remoção compulsória. "como o vício de embriaguez" - é um fato do comportamento do magistrado que causaria a remoção dele.

    Ou seja, a embriaguez é apenas um dos diversos motivos.

  • Remoção de juiz pode ser oriunda de sanção?

  • Essa vou anotar aqui no caderninho, pra caso caia no TJ CE. Falou de remoção por motivo de cachaça, verdadeiro.

  • Essa eu errei mas depois um amigo me ajudou com essa explicação. Espero que ajude. :)

    A letra "a" já teria que excluir de cara, pois a iniciativa não é só do TJ, pode ser do CNJ, também; 

    A letra "B" é outra que tá flagrantemente errada, já que, em regra, há dilação probatória e também garantia de contraditório e ampla defesa ao magistrado no processo de remoção;

    A "D" revela uma situação que afeta o interesse público, consistente em ameaça da integridade do magistrado (o juiz é o próprio estado, por isso atinge o interesse público), de modo que ser possível a remoção;

    E a "E" está equivocada já que no caso de remoção de juiz por interesse público a iniciativa é da maioria absoluta dos integrantes do TJ, não se faz referência à nomenclatura de tribunal pleno.

    A "C", apontada como correta, informa uma situação que afronta a credibilidade do judiciário local, já que o juiz ostenta vício de embriaguez, de modo que pertinente sua remoção por interesse público - mas poderia gerar, também, aposentadoria compulsória.

  • qual o erro da alternativa E?

  • esse exemplo da embriaguez é confundir o peid* com a m*rda... nada a ver com nada.

  • Raciocínio: Você concorda que um Juíz que trabalha embriagado ,está prejudicando o interesse público? Óbvio, então a embraguez pode ser usada como argumento de interesse público, para embasar a remoção compulsória. Foco NO TJ-CE 2019

  • vício em embriaguez = alcoolismo = doença.

  • Quanto às disposições constitucionais acerca do Poder Judiciário:

    A Constituição prevê no art. 95, II, a inamovibilidade aos juízes, salvo por interesse público. Neste caso, a remoção ocorrerá por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a ampla defesa (art. 93, VIII). No processo de remoção compulsória do juiz, a embriaguez decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • C. decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez; correta

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

  • Eu imaginei que embriaguez gerasse disponibilidade ou aposentadoria compulsória. Mas remoção? Vivendo e aprendendo. Fui seca na letra E.

  • Como se a remoção compulsória fosse acabar com a embriaguez, quem bebe aqui, bebe ali, bebe lá... Pobre do juiz que vai ficar na dança das cadeiras kkkkkkk desculpem a piada...

  • Vislumbro uma lógica na questão. A finalidade da remoção compulsória, no caso, é sinalizar para todos os membros da magistratura uma desaprovação da conduta do magistrado, prevenindo,de modo geral, a moda etílica de se espalhar por aí. Mas, como lembram os colegas, não há uma neutralização garantida da embriaguez habitual do juiz em questão: ele mesmo não deixa de beber por estar em outro lugar. O que pode acontecer é a punição fazê-lo colocar a mão na consciência e questionar seu modo de vida encachaçado.

  • Remova essa juiz para BH. Lá quase não tem nenhum bar. Aff

  • FGV tá de sacangem KKKKKKKKKKKKKKKK

  • Vale lembrar:

    O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ.

    Não há que se falar em Tribunal Pleno (por isso a letra "E" está incorreta).

  • Essa banca pega cada viagem, se o cara bebe em um lugar, em outro ele não vai beber? Mds

  • H E I N ?

  • TIPO DA QUESTÃO, QUE DAR VONTADE DE CHORAR...VAMOS VENCER!

  • Macho, falo é nada kkkkkkkk

  • Sempre olhei a remoção compulsória como meio de punição. A "D" diz que não poderá ser removido em razão de sofrer ameaça, e foi tido como errada.

  • essa daí eu só acertei pq vi interesse público kkkk

  • Maioria dos comentários criticando a FGV. Já perdi meu tempo fazendo isso e meus acertos não subiam. Está na CF/88 que a iniciativa é do Presidente do TJ? Não, então o interesse público prejudicado está, logo, marquem o que a FGV quer e pronto. Se nada der certo, toma uma antes de resolver a prova que funciona rss

  • FGV avacalha o Português e agora quer avacalhar o Constitucional. kkkkkkkkkkkk

  • hoje não FGV

  • KKKKK ah vá te catar!

  • Olá pessoal! Temos aqui uma questão que a banca tentou complicar, uma vez que o assunto remoção compulsória de magistrados é excepcional, portanto, bem direto. 

    Vejamos o que nos diz a Constituição sobre o assunto:

    “Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;" 

    Pois bem, vejamos as alternativas: 

    a) Pode-se marcar errada, uma vez que, como demonstrado, não é de competência do Presidente e sim do Tribunal; 

    b) O processo administrativo será constituído de toda prova que for necessária; 

    d) é uma das possibilidades entendida pelo CNJ e pelos Tribunais, o pedido de remoção pelo próprio magistrado quando este vier a sofrer constantes ameaças; 

    e) O primeiro erro é citar sindicância, quando o fato vai ser apurado diretamente por um processo administrativo de competência do Tribunal, mais complexo. 

    Outro ponto é falar que a sindicância seria de competência do Tribunal Pleno, tal fato não tem respaldo legal, sendo que, por exemplo, no processo administrativo para a remoção compulsória, em alguns estados, a competência pode vir a ser do Órgão Especial, não fazendo sentido uma sindicância prévia, ser realizada por órgão administrativo superior hierarquicamente. 

    c) Alternativa algo de dúvida de muitos alunos, merece um pouco de reflexão: 

    “decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez" 

    A primeira parte está correta conforme a norma constitucional supracitada, pois realmente decorre de ato prejudicial ao interesse público. 

    A segunda, motivo de dúvida da questão, põe o vício de embriaguez como um motivo de interesse público para a remoção compulsória. 

    Ora, quando as decisões e atos do magistrado, no exercício de sua função, são afetados por um vício de embriaguez, afeta diretamente o interesse público. Afinal, imagine uma comarca de vara única, onde o magistrado, embriagado constantemente, afete todos os atos judiciais, não iria afetar o interesse público? Não seria necessário a remoção do respectivo magistrado? Então a segunda parte da questão, ainda que mais truncada, encontra-se sim correta. 

    A dica que pode ser dada é que veja as coisas em sua literalidade. A embriaguez afeta e é de interesse público e pronto, suficiente para ser enquadrada na norma constitucional. A questão não pergunta se a remoção seria efetiva (uma vez que o problema em uma vara/comarca poderia simplesmente ser levada a outra), sendo um debate, para outra hora. 


    Gabarito do Professor: C.
  • ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA.

    -CNJ decide que magistrados não podem ser submetidos à remoção compulsória sem seu consentimento:

    -- Em seu voto, seguido pelo demais conselheiros, o relator Fernando Mattos afirma que a Resolução CNJ 176/2013, que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, prevê a possibilidade de remoção do magistrado em situação de risco, no entanto, nesta hipótese, a movimentação é provisória e pressupõe a concordância do interessado.

    https://www.amb.com.br/cnj-decide-que-tribunais-nao-podem-remover-juizes-ameacados-sem-solicitacao/

    DECISÃO DE 2019 DO CNJ.

  • eu me submeto a cada coisa por um contracheque
  • Falando em beber, hoje é terça-feira de carnaval... meus concorrentes, vão bebeeeerrr!!!

  • Acho que a questão é regimental, não constitucional.


ID
1877392
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ex-servidor público estadual procurou a Administração Pública e afirmou que desejava ser reconduzido ao cargo.

É possível que tal ocorra no caso de: 

Alternativas
Comentários
  • letra b


    Recondução pode acontecer em duas situacoes>


    1- sou servidor do trt, estavel já. Passo pra prf. Tomo posse na prf. Nao gostei do trabalho e, assim, fui reprovado no estagio probatorio. Sou reconduzido.


    2-sou servidor do trt. Meu chefe sofreu um acidente. Subi pro cargo dele interinamente. Dois meses depois ele volta a trampar no trt. Sou reconduzido ao meu cargo de origem sem direito a indenização.



    nao desistammm

  • Gabarito Letra B

    Segue as hipóteses em que será cabível a recondução, nos termos da lei 8.112:

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

      I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

      II - reintegração do anterior ocupante.

      Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.


    bons estudos

  • Letra (b)


    Agregando:


    Das duas hipóteses de recondução previstas no estatuto dos servidores civis federais, apenas a segunda foi mencionada na Constituição Federal, de modo que é possível que o estatuto dos servidores públicos de outros entes da federação não contemple o direito à recondução no caso de inabilitação do servidor em estágio probatório, a exemplo do estatuto dos servidores do Estado de Pernambuco.

  • Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar. 

    Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante. 
    • Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE. 

    Aproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado. 
    • A Administração deve realizar o aproveitamento de forma prioritária, antes mesmo de realizar concurso para aquele cargo. 

    Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente. 
    • Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em que esteve afastado. 

    Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.


    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/formas-de-provimento-dos-cargos-publicos

  • FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL:

    CF/88 - ART. 41

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.


    -- DEMISSÃO INVÁLIDA - SERVIDOR ESTÁVEL - REINTEGRAÇÃO.


    -- OCUPANTE DO CARGO DO SERVIDOR REINTEGRADO, QUANDO ESTÁVEL - RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM OU APROVEITADO EM OUTRO CARGO OU POSTO EM DISPONIBILIDADE.


    -- EXTINÇÃO DE CARGO OU SUA DESNECESSIDADE - SERVIDOR ESTÁVEL - DISPONIBILIDADE ATÉ APROVEITAMENTO.

  • A recondução acontece por: Volta ao cargo de origem à servidor inabilitado em estágio probatório em outro órgão. E através da reintegração.
  • Alguém poderia explicar qual o erro da alternativa "E"?

  • Dúvida do Renato Freitas.


    O caso do servidor da Letra E, seria Reintegração. O próprio título da questão fala que o servidor desejava ser reconduzido ao cargo.


    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • a) reversão;

    b) recondução;

    c) xxx

    d) reintegração;

    e) reintegração.

  • Errei por causa da expressão ex-servidor público... enfim...rs

  • Mas precisa ser estável para ser reconduzido?

    E pode acontecer entre diferenças esferas?

    Por exemplo: estou há 1 ano no cargo de Analista Judiciário do TJ-SP e passo em concurso para Procurador Geral da Fazenda Nacional e logo assumo. Senão gostar, posso voltar para meu cargo no TJ-SP? 


  • ok, porém fala-se do servidor estável na ativa, a questão cita um ex-servidor estadual. O fato de ser ex-servidor não denota que foi demitido? Não entendi a questão. Abraços.

  • mais uma vez a questão trouxe a expressão, servidor estadual!!! Estamos falando de lei 8112/90, âmbito federal, isso não anularia a questão?

  • Mas se ele e um ex servidor, como pode ser estavel?

  • Péssima redação!

  • Quanto à letra "D", não há dúvida de que não se trata de recondução, contudo, não localizei doutrina que possa com certeza enquadrá-la como reintegração. A situação do servidor aposentado que tem sua aposentadoria anulada por sentença judicial transitada em julgado não é a mesma do servidor demitido irregularmente, judicial ou administrativamente, situação configuradora da reintegração. Também não se pode afirmar que o caso seja de reversão, uma vez que tal instituto é reservado para os casos de aposentadoria por invalidez e discricionariamente para casos de aposentadoria voluntária há menos de 5 anos, conforme a Lei 8112/90.

    A situação descrita na letra "D" parece não se encaixar em uma das nomenclaturas tradicionais de provimento descritas no art. 8º da 8112/90 , tal como a situação do servidor não estável demitido injustamente que retorna ao serviço, que não configura recondução, mas que certamente merece a anulação da demissão e retorno ao serviço, contudo, não sob a nomenclatura de "recondução".

  • A questão pede a literalidade da lei, a recondução pode partir de duas situações apenas: 

    - reintegração do anterior ocupante (reINtegração - INvalidade de demissão por decisão administrativa) Lembrando que demissão é uma pena, não uma sanção. 

    - inabilitação em estágio probatorio. 

  • Esse "ex servidor" ai me confundiu, questão mal elaborada!
  • GABARITO: B

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA. PARA ACERTAR COM FACILIDADE LEIA NO ENUNCIADO APENAS UMA PALAVRA: RECONDUZIDO.

    BIZUS:

    reVersão ------- Velho ----------- Volta da aposentadoria.

    reIntegração ----- demissão Iegal


ID
1877401
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando a sistemática estabelecida no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, a respeito dos limites das decisões monocráticas passíveis de serem proferidas pelo relator, é correto afirmar que ele:

Alternativas
Comentários
  • RITJPI: Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos, além de outros deveres legais e deste Regimento:

    XXVI – denegar ou conceder a ordem de mandado de segurança, desde que a matéria versada no writ em questão constitua objeto de jurisprudência consolidada no tribunal. 

  • ALTERNATIVA D)

    Art. 91. Compete ao Relator, nos feitos que lhe forem distribuídos, além de outros deveres legais e deste Regimento:

    IX – denegar ou decretar prisão preventiva nos processos criminais; (A)

    VI-B - negar provimento a recurso que for contrário a súmula deste Tribunal ou entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; (B)

    XXVI – denegar ou conceder a ordem de mandado de segurança, desde que a matéria versada no writ em questão constitua objeto de jurisprudência consolidada no tribunal. (D)

    VIII – expedir alvará de soltura, dando imediato conhecimento ao Juiz de primeira instância no caso de decisão absolutória ou proferida em grau de recurso; (E)