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Prova COPESE - UFPI - 2015 - Prefeitura de Bom Jesus - PI - Procurador do Município


ID
2050351
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção referente ao nome do tipo de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando, na maioria das vezes, que ele tenha que recorrer à memória RAM.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    memória cache é uma pequena quantidade de memória localizada perto do processador. Surgiu quando a memória RAM não estava mais acompanhando o desenvolvimento do processador.

  • Na memoria Cache exliste L1, L2 E L3 se nenhum item estiver nos 3 o processador vai reccorer a RAM

  • A memória cache acelera a velocidade final de um processamento, enquanto a RAM guarda o que está sendo processado


ID
2050354
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre sistemas operacionais (Windows e Linux) assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) errado, pois o NTFS é uma estrutura utilizada pelo Windows e não pelo Linux D) São exemplos de navegadoes e não de Sistemas operacionais. Gabarito C
  • GAB C 

    O sistema operacional gerencia todos os recursos do computador, sejam recursos de hardware como também de software, por isso, é um conjunto de programas necessário ao funcionamento do computador.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • NTFS é gerenciador de arquivos do Windowns e EXT é do linux.

  • Windows - NTFS

    Linux - EXT3 ; EXT4 (mais usado) ; REINSERT.

    Alguns SO do Linux:

    *Fedora

    *Ubuntu

    *Red Hat

    *Suse

    *Debian

    *SlackWare

    BONS ESTUDOS!!!

  • Por padrão o Linux trabalha com os sistemas de arquivo nativos: ext2, ext3 e ext4.


ID
2050357
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre os recursos de manipulação de arquivos no Windows: 


i. Quando se usa os comandos recortar e colar em um arquivo selecionado, ele é movido de sua pasta de origem para sua pasta de destino;


ii. O comando do teclado para eliminar um arquivo selecionado definitivamente sem a necessidade de passar pela lixeira é realizado através da combinação das teclas Shift e Delete;


iii. Quando se cria um atalho para um arquivo ele é transferido para a chamada “Área de Transferência” ficando disponível para que seja acessado enquanto o atalho existir.


São CORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • iii. Transferido para área de trabalho

     

  • GABARITO LETRA C.

  • Área de Transferência refere-se ao espaço da memória que o Windows utiliza para armazenar temporariamente blocos de informações que o usuário copia ou move de um lugar e planeja usar em outro lugar.

     

    Por exemplo, quando selecionamos uma pasta que contém 500 arquivos e damos o comando para copiar (CTRL+C), automaticamente toda a pasta e seu conteúdo são enviados a Área de Transferência. Um outro exemplo, quando acionamos a tecla Print Screen, a cópia da tela também é enviada para a Área de Transferência.


ID
2050360
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2013 em português a combinação de teclas para colocar em texto selecionado em negrito, salvar arquivo, abrir um arquivo e selecionar todo o texto é dada pela combinação das seguintes teclas, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Assim como nas demais versões do Word, seja 2010 ou na 2016.

    Ctrl+S é Sublinhado. Ctrl+O é Novo Documento.

  • Na mesma prova ....gabaritos diferentes!

  •  b) Ctrl + N, Ctrl + B, Ctrl + A, Ctrl + T 

    Basta saber que CTRL + S é sublinhado  que você já mata toda questão por eliminação.

  • No site da Microsoft o atalho de sublinhar é CTRL + U e salvar CTRL + S
  • GABARITO B

     

    texto selecionado em negrito   -  CTRL + N

    salvar arquivo  -  CTRL + B  (lembrar de box, que significa caixa. Guardar na caixa)

    abrir um arquivo -  CTRL + A

    selecionar todo o texto  -  CTRL + T

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B.

    Assim como nas demais versões do Word, seja 2010 ou na 2016.

    Ctrl+S é Sublinhado. Ctrl+O é Novo Documento.

  • Negrito - Ctrl + N

    selecionar Todo o TexTo - Ctrl + T

    Abrir um Arquivo - Ctrl + A

    Sublinhar - Ctrl + S

    Justificar - Ctrl + J

    Itálico - Ctrl + I

    Refazer - Ctrl + R

    Localizar palavra no texto (abre caixa de pesquisa) - Ctrl + L


ID
2050363
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que corresponde ao significado da expressão =SOMA(Carro!B4:F4) no Excel 2013.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Na simbologia de Excel, ponto de exclamação significa PLANILHA e dois pontos significa ATÉ.

    A expressão faz o somatório dos valores de B4 até F4, que estão na planilha Carro


ID
2050366
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre a suíte de aplicativos de escritório Microsoft Office:


i. O Excel, a partir de sua versão 2007, pode salvar e ler uma planilha usando a extensão .xls e .xlsx;


ii. No MS- ord 2007, ao salvar um documento através da opção “Salvar como ...”, pode-se escolher extensões do tipo “.doc”, “.rtf”, “.htm”, “.dot”, entre outras, o que pode permitir que outras versões do word e até mesmo outros processadores de textos possam utilizá-lo;


iii. No Power Point, a partir de sua versão 2007, o primeiro slide de uma apresentação é chamado de slide mestre.


São CORRETAS apenas as afirmativas: 

Alternativas
Comentários
  • OBSERVAÇÃO DA OPÇÃO 1:

     

    i. O Excel, a partir de sua versão 2007, pode salvar e ler uma planilha usando a extensão .xls e .xlsx;

     

    O excel 2007 passou a ter como extensão o .xlsx, porém, permite-se salvar no formato antigo (.xls) para que seja possível executar o arquivo em computadores que possuem versões inferiores à de 2007. O mesmo ocorre com o word 2007, que em versões antigas possuia extensão .doc.

  • O SLIDE MESTRE  é o slide superior no painel de miniatura no lado esquerdo da janela. Os layouts de slide relacionados aparecem logo abaixo do slide mestre.Quando você edita o slide mestre, todos os slides que seguem aquele mestre conterá essas alterações.


ID
2050369
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que representa o nome do protocolo de comunicação entre computadores em rede.

Alternativas
Comentários
  • Protocolo de Internet (em inglês: Internet Protocol, ou o acrónimo IP) é um protocolo de comunicação usado entre todas as máquinas em rede para encaminhamento dos dados. Tanto no Modelo TCP/IP, quanto no Modelo OSI, o importante protocolo da internet IP está na camada intitulada camada de rede.

     

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Internet

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos

  • Gabarito: B, porém, com ressalvas.

     

    TCP/IP não é o nome de um protocolo, mas sim, da pilha de protocolos / modelo.

     

    TCP e IP, separadamente, aí sim são nomes de protocolos.

  • GAB B

    TCP/IP

  • Complemento:

    A sigla TCP é abreviação de TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL , ou seja, Protocolo de Controle de Transmissão.

    A sigla IP é abreviação de INTERNET PROTOCOL, ou seja, Protocolo da Internet.

    O protocolo TCP/IP como muitos pensam não se trata de um único protocolo e sim um conjunto de protocolos (inclusive com o TCP e o IP) criados para diversas funções que fazem a rede funcionar. Esses protocolos formam uma família de protocolos que foram divididos em camadas que se unem na hora da transmissão.

    Rafael Araújo.


ID
2050372
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dado o seguinte conceito: “programa malicioso que se oculta dentro de outro, legítimo, com a finalidade de abrir uma porta para que o hacker mal intencionado tenha acesso ao computador infectado”. Assinale a opção que corresponde a este conceito.

Alternativas
Comentários
  • Não pode ser confundido com o "Backdoor", este faz com que o "cracker" acesse o computador remotamente.

  • Cavalo de Tróia: programas impostores, arquivos que se passam por um programa desejável, mas que, na verdade, são prejudiciais, pois executam mais funções além daquelas que aparentemente ele foi projetado. Contêm códigos maliciosos que, quando ativados, causam a perda ou até mesmo o roubo de dados. Não se replicam.

     

    Vale a pena conhecer ainda:

    Hijacker: é uma variação de Cavalo de Tróia que modifica a página inicial do navegador e, muitas vezes, também abrem pop-ups indesejados. O objetivo é vender os cliques que o usuário faz nessas páginas, o que gera lucro para o criador do hijacker.

     

    Victor Dalton

  • PRESENTE DE GREGO É CAVALO DE TRÓIA.

  • GABARITO A

     

    Cavalo de Tróia ou Trojan Horse é um tipo programa malicioso que podem entrar em um computador disfarçados como um programa comum e legítimo. Ele serve para possibilitar a abertura de uma porta de forma que usuários mal intencionados possam invadir seu PC.

  • Em computação, um cavalo de Troia é qualquer malware que engana os usuários sobre sua verdadeira intenção. O termo é derivado da história grega antiga do cavalo de Troia enganoso que levou à queda da cidade de Troia.


ID
2050378
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que representa o profissional cuja atividade tem como finalidade a realização de estudos de processos e necessidades do cliente a fim de encontrar o melhor caminho racional para que a informação possa ser processada.

Alternativas
Comentários
  • atividade tem como finalidade a realização de estudos de processos e necessidades do cliente a para que a informação possa ser processada.

    palavras chaves: informações possa ser processada, tendo como gab- D ANALISTA DE SISTEMAS


ID
2050381
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre aspectos teóricos constitucionais relacionados à conceituação, à classificação, à natureza das normas constitucionais e à interpretação constitucional, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é uma verdadeira aula.

     

     

    Com relação ao erro da alternativa E, segundo Pedro Lenza: o fenômeno da desconstitucionalização "poderá ser percebido quando a nova Constituição , expressamente, assim o requerer, tendo em vista ser o poder constituinte originário ilimitado e autônomo, podendo tudo, inclusive prever o aludido fenômeno, mas desde que o faça, como visto, de maneira inequívoca e expressa. " (LENZA, 2008, pág 97.). Segundo a teoria da desconstitucionalização, "as normas da Constituição anterior, desde que compatíveis com a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status de lei infraconstitucional." (LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado . 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, pág. 97.).

     

     

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/934229/a-relacao-entre-a-nova-constituicao-e-a-ordem-juridica-anterior

  • Eu só fiquei na dúvida quanto à expressão "singularidade política da democracia", da assertiva "a". 

  • Resposta LETRA E

  • A letra B poderia ser discutida, tendo em vista que não há unanimidade doutrinária sobre o fato de a Constituição Brasileira ser normativa.

  • Desde quando a CF/88 cumpriu o objetivo para que veio? Nunca que será normativa.

  • Letra e) errada.

     

    Teoria da Desconstitucionalização - Consiste no fato de, diante da nova Constituição, a anterior ser aproveitada de forma rebaixada, com a roupagem de lei ordinária, podendo sustentar-se as normas que, porventura não contrastassem com a nova.

     

    Todavia este fenômeno não é aceito por nosso ordenamento jurídico. Aqui não há condições de haver uma continuidade entre os dois ordenamentos constitucionais, o anterior e o novo, pois terá havido uma ruptura total da ordem jurídica anterior e nascimento de uma nova ordem.

     

    Apesar de haver doutrinadores que entendem que a nova Constituição poderá aproveitar dispositivos da anterior, que não sejam incompatíveis com a posterior, este não é o entendimento do STF.  O entendimento majoritário é no sentido de derrubar, em bloco, a Constituição anterior, vindo a posterior a substituí-la integralmente.

     

    OBS: Desconstitucionalização expressa. Apesar do entendimento supra, na verdade, caso o novo texto, traga expressamente autorização consistente em determinada norma da Constituição anterior poder ser aceita pela posterior, essa situação será válida, ou seja, em nosso ordenamento não é possivel a Desconstitucionalização, mas cabe tal fenômeno se adveio expressa no novo texto, quero dizer, se o novo texto, expressamente, trouxer norma autorizativa, esta será eficaz, tendo em vista ser o poder constituinte originário ilimitado e autônomo.

  • teoria da recepção é quando uma norma infraconstitucional que era vigente antes do novo texto contitucional se adequa e está em acordo com a nova constituição, então, ela é recepcionada pelo novo texto constitucional. No caso, a assertiva E afirma que "...É chamado de teoria da recepção a recepção da Constituição anterior como norma infraconstitucional...", logo, está incorreta essa assertiva. Vamos em frente galera! estuda!

     

    Gabarito -------> E

  • A banca foi deveras astuta em colocar a alternativa INCORRETA(ver enunciado) como a letra E. Imaginem ter que ler quatro textos até chegar na resposta!!!

     

    Apenas complementando, segundo Nathalia Masson:

    Pela teoria da desconstitucionalização as normas da Constituição anterior são recepcionadas pelo novo ordenamento jurídico com status de norma infraconstitucional. O direito brasileiro não adota (na atual Constituição) a teoria da desconstitucionalização.

     

  • A questão, realmente, é uma verdadeira aula. 
    LETRA É( INCORRETA) :

    E)A relação entre as constituições, a do presente e a do passado e entre a constituição e as leis infraconstitucionais é marcada pelos fenômenos nomeados pela doutrina como: recepção, repristinação, integração e desconstitucionalização. É chamado de teoria da recepção a recepção da Constituição anterior como norma infraconstitucional, desde que compatível com a nova Constituição e a repristinação é o fenômeno pelo qual a norma revogada volta a ter vigência com a revogação da norma revogadora. 

     

    --> Na minha opinião, a questão errou ao generalizar o Instituto da REPRISTINAÇÃO . Esse instituto não foi aderido pelo STF. 
    No entanto, como o Poder Constituinte Originário é ilimitado juridicamente( isso é uma de suas características) a nova Constituição pode, de maneira EXPRESSA, prever tal fenômeno.

  • Cadê a classificação FLEXÍVEL, em relação à estabilidade, na letra B? Aquela que não há controle de constitucionalidade, inclusive, citada em todos os manuais de constitucional. 

  • Errei pq to lendo o livro da Nathalia Masson, pra ela quanto a ideologia há a classificação de Eclética (heterogênea) e a Ortodoxa, na questão B fala-se de ortodoxa e heterodoxa... Além de que ela afirma que nossa constituição não é normativa, e sim nominativa, o que concordo com ela, mas pra essa banca já vi que não é assim... quando vi isso marquei B sem nem ver o resto, era pra ter lido até o fim...

  • Mama mia, que obra prima.

  • ...    o    fenômeno    da    desconstitucionalização    é    verificado    no    Brasil? Como    regra    geral,    não!    No    entanto,    poderá    ser    percebido    quando    a    nova    Constituição,    expressamente, assim    o    requerer,    tendo    em    vista    ser    o    poder    constituinte    originário    ilimitado    e    autônomo,    podendo    tudo, inclusive    prever    o    aludido    fenômeno,    mas    desde    que    o    faça,    como    referido,    de    maneira    inequívoca    e expressa. Os    exemplos    trazidos    pelas    professoras    do    Largo    São    Francisco    são:    a)    Portugal:    art.    292    da Constituição    de    1976;    b)    Brasil:    dentre    outros,    o    art.    147    da    Constituição    do    Estado    de    São    Paulo    de 1967,    nos    seguintes    termos:    “consideram-se    vigentes,    com    o    caráter    de    lei    ordinária,    os    artigos    da Constituição    promulgada    em    9    de    julho    de    1947    que    não    contrariem    esta    Constituição”. 

     

    Lenza,    Pedro Direito    constitucional    esquematizado®    /    Pedro    Lenza.    –    20.    ed.    rev .,    atual.    e    ampl.    –    São    Paulo:    Saraiva,    2016.    (Coleção esquematizado®) 1.    Direito    constitucional    I.    Título.    II.    Série. 16-0770    CDU    342
     

  • Sobre a Letra (b) - Para    Guilherme    Peña    de    Moraes,    ao    tratar    do    constitucionalismo    pátrio,    a    brasileira    de    1988 “pretende    ser”    normativa;    as    de    1824,    1891,    1934    e    1946    foram    nominais    (“...    a    Constituição    é    dotada de    um    aspecto    educativo    e    prospectivo    (...).    Portanto,    embora    não    haja    concordância    entre    as    normas constitucionais    e    a    realidade    política    no    presente,    há    a    aspiração    de    que    tal    desiderato    seja    alcançado    no futuro”).    E    as    de    1937,    1967    e    a    EC    n.    1/69    foram    semânticas.

    Marcelo    Neves,    fazendo    uma    releitura    de    Loewenstein,    prefere    denominar    as    semânticas instrumentalistas,    já    que    instrumentos    dos    detentores    do    poder.    Em    sua    opinião,    o    texto    de    1988    seria nominalista,    servindo    como    verdadeiro    “álibi”    para    os    governantes    (no    tocante    à    não    concretização    de seus    preceitos),    ao    passo    que    as    instrumentalistas    (1937,    1967    e    a    EC    n.    1/69)    aparecem    como    “armas” na    “luta    política.4

    Valendo-nos    de    todos    os    critérios    classificatórios    anteriormente    expostos    e    a    seguir    esquematizados, podemos    dizer    que    a    Constituição    brasileira    de    1988    singulariza-se    por    ser:    promulgada,    escrita, analítica,    formal    (cf.    nova    perspectiva    classificatória    decorrente    do    art.    5.º,    §    3.º,    introduzido    pela    EC    n. 45/2004,    sugerida    no    item    2.4.4),    dogmática,    rígida,    reduzida,    eclética,    pretende    ser    normativa, principiológica,    definitiva    (ou    de    duração    indefinida    para    o    futuro),    autônoma    (autoconstituição    ou “homoconstituição”),    garantia,    dirigente,    social    e    expansiva. 

    Entendimento majoritário é no sentido de que a Constituição Federal de 1988 se aproxima mais de um " dever ser' normativo. ( Grifo nosso) 

    Citações disponíveis em : Lenza,    Pedro Direito    constitucional    esquematizado®    /    Pedro    Lenza.    –    20.    ed.    rev .,    atual.    e    ampl.    –    São    Paulo:    Saraiva,    2016.    (Coleção esquematizado®) 1.    Direito    constitucional    I.    Título.    II.    Série. 16-0770    CDU    342 Pg118

  • Jesuis amado rsrs

  • Uma questão não, uma revisão de direito constitucional!

  • Desconstitucionalização → quando surge uma nova Constituição, a Constituição anterior é revogada, e as normas constitucionais compatíveis com o novo diploma são recepcionadas com status infraconstitucional. Para que isso ocorra deve ser feito de forma expressa no novo texto constitucional. No Brasil, em regra, não é admitida.

    Repristinação → no Brasil não é possível, via de regra. No entanto, se a lei expressamente assim a mencionar, não haverá óbice. É a restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido a sua vigência. Esse fenômeno deve ser autorizado pelo poder constituinte originário, o que não foi o caso da CF/88.

    Recepção → as normas infraconstitucionais elaboradas antes do advento da nova Constituição e que forem com ela incompatíveis serão revogadas, por ausência de recepção. Em contrapartida, as que não contrariarem a nova ordem serão recepcionadas.

    Assim, o erro da "letra e" está em:

    "A relação entre as constituições, a do presente e a do passado e entre a constituição e as leis infraconstitucionais é marcada pelos fenômenos nomeados pela doutrina como: recepção, repristinação, integração e desconstitucionalização. É chamado de teoria da recepção (o certo seria = desconstitucionalização) a recepção da Constituição anterior como norma infraconstitucional, desde que compatível com a nova Constituição e a repristinação é o fenômeno pelo qual a norma revogada volta a ter vigência com a revogação da norma revogadora".

  • Tá certo, pra procurador tem que dar uma ralada a mais nas questões rsrs pior é que aparece de vez em quando umas dessas pra nível médio.

  • ESSE EXAMINADOR QUER DEIXAR MINHA CABEÇA GIRANDO,

  • Que questão linda, meu Deus.


ID
2050384
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre Estado Constitucional, poder Constituinte e Hermenêutica Constitucional, marque o item CORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta: E.

    A) - Município não exerce o Poder Constituinte Decorrente Derivado;

    B) - O Poder Constituinte originário é incondicionado;

    C) - O Poder Constituinte decorrente pode ser reformador, revisor e derivado. O Poder Constituinte Derivado Reformador é limitado por condições formais ou procedimentais (art. 60, I, II, III, e §§ 2º, 3º e 5º, CF/88), circunstanciais (art. 60, §1º, CF/88) e materiais (art. 60, §4º, CF/88), além destas limitações expressas, também existems as limitações implícitas. Destas a mais comum adotada pela doutrina é a impossibilidade de o Poder Constituinte Derivado Reformador alterar o seu título e o do próprio Poder Constituinte Originário.

    D) - Devo confessar que não identifiquei erro na alternativa.

    E) - Correta. 

  • Também não identifiquei erro na alternativa D, embora a alternativa E me pareça mais correta...

  • Senti a mesma dificuldade que os demais. Acredito que o erro da alternativa D esteja em afirmar: "(...) distinta da interpretação normativa ampla pela supremacia da Constituição e pelo conteúdo político das normas constitucionais", já que os princípios interpretativos não afastam necessariamente uns aos outros, mas se completam. A redação truncada parece afastar os princípios interpretativos da força normativa da Constituição e da supremacia da Constituição. A letra E realmente parece estar mais correta.

     

  • Acredito que o erro da alternativa D está em: "...o método concretizador, que tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma", pois segundo o Pedro Lenza, citando Canotilho, o método hermenêutico-concretizador parte da Constituição para o problema, ao contrário do método tópico-problemático que parte de um problema concreto para a norma.

    Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado. 19ª ed. 2015. página 179. 

  • “A interpretação constitucional não tem natureza substancialmente diferente da que se opera em outras áreas. São, portanto, aplicáveis à interpretação constitucional os mesmos métodos de interpretação das demais normas jurídicas - gramatical, teleológico, sistemático, histórico etc. Ao lado destes, entretanto, como decorrência ela superioridade hierárquica elas normas constitucionais, existem alguns princípios e métodos próprios, que norteiam a interpretação das Constituições”.
    Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - 14 ed.

     

    Método tópico-problemático = primazia do problema sobre a norma
    Método hermenêutico-concretizador = primazia da norma sobre o problema


    Bons estudos!

  • PRINCÍPIOS DA HERMENEUTICA CONSTITUCIONAL

     

     

     

    1) Princípio da Unidade – Regra que as normas não devem ser interpretadas isoladamente, mas sim como um sistema único. Ou seja, a constituição só pode ser interpretada adequadamente se a entendermos como algo único, jamais separando uma norma do seu conjunto.

     

    2.) Principio do Efeito integrador (eficácia integradora) – Associa-se ao principio anterior, pois, prima que para resolução de problemas deve-se observar os critérios que favoreçam a integração político-social. Cria-se  soluções, preferencialmente, pelos critérios de integração politico-social, diante dos problemas jurídicos-constitucionais.

     

    3.)Princípio da Harmonização (concordância prática) – Impõe a combinação dos bens jurídicos em conflito a fim de evitar o sacrifício de um em relação a outros. liga-se diretamente ao princípio da unidade. É recomendado nos casos de concorrência entre bens, pois, visa adotar uma solução otimizadora a realização de todos, evitando o detrimento de uma norma em função de outra, até porque não há hierarquia normativa em questão.

     

    4.) Princípio da Força normativa – Os aplicadores, na solução de conflitos, devem privilegiar às interpretações que lhe confiram maior eficácia e permanência e lhe garantam atualização normativa.

     

    5) Princípio da Máxima efetividade – A doutrina entende este como um subprincípio da anterior. Auto-explicativa, o operador deve interpretar a norma em ordem a otimizar sua eficácia, mas sem alterar o seu conteúdo.

     

    6.) Princípio da Correção funcional (conformidade funcional/justeza) – O aplicador deve respeitar o esquema organizatório funcional instituído, não podendo, dessa forma, alterar funções já estabelecidas na carta magna. Ou seja, deve ele se manter dentro das funções pré-estabelecidas, sob pena de arbitrariedade.

     

    7.) Princípio da Razoabilidade (proporcionalidade) – Preocupa esse princípio com os meios utilizados para atingir os fins previstos na constituição. Para tanto observa-se 3 sub-princípios – o da Necessidade, a conduta deve ser tomada se não houver outro meio menos gravoso para sociedade; Adequação, o meio adotado deve ser compatível com o fim; e proporcionalidade em sentido estrito, “as vantagens, em decorrência da prática do ato, devem ser maiores que as desvantagens”. Ordinariamente, é usado para aferir a legitimidade das restrições de direito, muito embora possa aplicar-se, também, para dizer do equilíbrio na concessão de poderes, privilégios ou benefícios.

     

    8.) Princípio da Interpretação conforme a constituição – devido a plurissignificação do nosso ordenamento exige-se do aplicador que preferencialmente proceda uma interpretação que de um sentido à norma em conformidade com a constituição.

     

     

    bons estudos !

  • A letra D está errada pelos seguintes motivos.

    1) A hermenêutica leva em consideração fatores objetivos -  objeto a ser interpretado, e subjetivo - que se refere às qualificações e ideologia do intérprete - também.

    No dizer de José Afonso da Silva "De igual modo, as intenções de seu autor - o constituinte - são consideradas separadas dela, porque ela é, em si mesma, um ser, um ser com seus próprios poderes e a sua dinâmica, um ser autônomo. A tarefa do intérprete é como a de alguém que penetra nesse ser autônomo, por meios da análise textual. E já se vê que a interpretação tem um aspecto objetivo, que se refere ao objeto a ser interpretado, e um aspecto subjetivo, que se refere às qualificações e ideologia do intérprete, porque este não é neutro no processo interpretativo, porque nele participa com a carga de experiência, de conhecimentos, cultura e ideologia que informam sua formação jurídica”

    2) O método tópico-concretizador, segundo Lenza, é a que parte da pré-concepção da norma para o fato e não do fato para a norma.

  • Salvo melhor juízo, identifiquei os possíveis erros da assertiva "d":

    1 - "... método científico espiritual, busca o sentido jusnaturalista da norma..." Esse método foi desenvolvido por juristas alemães, dentre os quais o que deu maior notoriedade ao referido método foi Rudolf Smend, por meio de um livro que foi publicado em 1928. Considera a Constituição um fenômeno cultural, concretizador de valores, de caráter dinâmico e que se renova com as modificações sociais. Sendo assim, na sua interpretação tem como premissa a realidade social e os valores subjacentes ao texto constitucional. O método científico-espiritual deve considerar: a) O conjunto de todos os valores seja de âmbito político, econômico, social e cultural que estejam subjacente ao texto constitucional ; e b) O sentido e a realidade da Constituição como sendo elementos essenciais do processo integrativo.

    Resumindo: Não encontrei absolutamente nada que vincule diretamente o método apontado com o jusnaturalismo.

    2 - "... o método normativo estruturante, que busca o real sentido da norma... " Ora, o papel da hermenêutica é justamente desvendar o real sentido da norma. Por isso, inicialmente a justificativa não especifica o método apontado, e sim traz uma qualidade genérica.

    3 - "...  método concretizador, que tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma, tendo como meta a concretização da constituição... " O método concretizador se diferencia do tópico-problemático justamente por não priorizar o problema. O intérprete se ocupa apenas com a interpretação da norma, partindo de um diálogo constante com a Constituição. Há um juízo prévio em relação à norma, sem considerar o caso concreto. Citando LENZA, "O fato de se partir das pré-compreensões do intérprete pode distorcer não somente a realidade, como também o próprio sentido da norma."

    Resumindo: a via é de "mão única" (norma para o problema), e não de "mão dupla", como sugere a assertiva.

     

    Abraço a todos!

  • Cuidado com o comentário do colega. A doutrina entende que o PCO não é totalmente ilimitado, pois deve guardar limites na cultura do Estado e nos direitos humanos, tal posição foi cobrada na prova da AGU (2012). Para aprodundar: Bernado Gonçaves Fernandes

  • Passei batido no erro da "D" e marquei errado "E" pq pensei que tava errado "conformidade constitucional".

  • Essa limitação ou ilimitação do PCO é polêmica. O STF entende que é juridicamente ilimitado. O STF não adota o jusnaturalismo.

    Parte da doutrina entende que o PCO é limitado POLITICAMENTE e por aspectos culturais. Vale dizer, o PCO não pode ignorar os direitos humanos e agir como se estivesse no vácuo.

  • Gabrito letra "E"

     

    OBS:: A alternativa "D" estava indo bem, até que tropeçou:

     

    D) A hermenêutica constitucional, segundo a doutrina, é o exercício da interpretação da constituição a partir de critérios objetivos, distinta da interpretação normativa ampla pela supremacia da Constituição e pelo conteúdo político das normas constitucionais. A doutrina registra pelo menos duas ordens de métodos de interpretação das normas: os métodos hermenêuticos clássicos, baseado em Savigny: gramatical ou literal, histórico pela genealogia da lei, lógico a partir de raciocínios lógicos, teleológico, a busca da vontade da lei. Para a interpretação constitucional, a doutrina refere-se a outros métodos, tais como: o método-tópico problemático, que parte do problema para chegar à norma; método científico espiritual, busca o sentido jusnaturalista da norma; o método normativo estruturante, que busca o real sentido da norma; o método concretizador, que tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma, tendo como meta a concretização da constituição e o método comparativo, que busca a interpretação por comparação com a interpretação constitucional em outros países.

     

              -> O denominado método tópico-problemático é exatamente o oposto do mencionado método Concretizador (ou Hemenêutico Concretizador). O primeiro parte do fato para a norma, enquanto o segundo parte da norma para o fato.

             -> Se você lembrar de um, se lembrará do outro.

     

     

    DICA:

              A melhor forma de entender bem esses métodos e poder memorizál-os é lendo a doutrina, indico;

     

    Direito Constitucional Descomplicado - PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo - 14ª Edição 2015

    pg. 68

     

    Boa leitura!

             

  • Não é a primeira vez que eles colocam a razoabilidade e proporcionalidade como métodos de interpretação! Anotem!

  • Já observo que a minha opinião sobre a letra D é bem diferente da que a maioria dos colegas apresentou aqui:

     

    LETRA D (ERRADA) - A hermenêutica constitucional, segundo a doutrina, é o exercício da interpretação da constituição a partir de critérios objetivos, distinta da interpretação normativa ampla pela supremacia da Constituição e pelo conteúdo político das normas constitucionais. A doutrina registra pelo menos duas ordens de métodos de interpretação das normas: os métodos hermenêuticos clássicos, baseado em Savigny: gramatical ou literal, histórico pela genealogia da lei, lógico a partir de raciocínios lógicos, teleológico, a busca da vontade da lei. Para a interpretação constitucional, a doutrina refere-se a outros métodos, tais como: o método-tópico problemático, que parte do problema para chegar à norma; método científico espiritual, busca o sentido jusnaturalista da norma; o método normativo estruturante, que busca o real sentido da norma; o método concretizador, que tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma, tendo como meta a concretização da constituição e o método comparativo, que busca a interpretação por comparação com a interpretação constitucional em outros países.

     

    Problemas (minha opinião):

    1) "distinta da interpretação normativa ampla pela supremacia da Constituição e pelo conteúdo político das normas constitucionais"a hermenêutica constitucional não ignora a interpretação com base na supremacia da Constituição, e também não desconsidera o conteúdo político das normas constitucionais.


    2) "método científico espiritual, busca o sentido jusnaturalista da norma" - o método científico-espiritual entende a Constituição como fenômeno cultural e dinâmico. Ou seja, a interpretação deve estar voltada à observância das transformações de cunho social, político, cultural etc. Não tem nada a ver com "buscar sentido jusnaturalista da norma".

     

    OBS: diferentemente de muitos colegas, não vi problemas quanto a essa afirmação: "o método concretizador, que tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma, tendo como meta a concretização da constituição​", porque o método concretizador, realmente (e nesse ponto, concordo com os colegas) prioriza a norma em detrimento do problema. Mas essa priorização da norma é fruto de uma pré-compreensão (pressuposto subjetivo) que o intérprete faz da norma constitucional. Isso não é suficiente para a interpretação das normas, segundo o método concretizador. A partir dessa pré-compreensão feita, o intérprete irá observar o FATO (pressuposto objetivo), e também interpretar a norma PRÉ-CONCEBIDA a partir desse fato, numa verdadeira atividade de ir e vir (círculo hermenêutico). Por isso a alternativa prevê (a meu ver, corretamente) que "tanto parte da norma para o fato quanto do fato para a norma". EM SUMA, para mim a questão não apresenta problema algum nesse trecho, razão pela qual discordo dos colegas.

  • Letra E: Princípio da eficiência ou máxima efetividade. ERRADO.

    Principío da máxima efetividade ou da interpretação efetiva.

    No meu ponto de vista, o princípio da eficiência está no LIMPE.

  • Questões longas dessa banca devem ser lidas das últimas alternativas para as primeiras, é comum eles deixarem a resposta correta na letra E.

  • O erro da assertiva d tb é sobre os métodos hermenêuticos clássicos de savigny. São eles:

    a)Gramatical

    b)Histórico

    c)Sistemático

    d)Sociológico

    e)Teleológico

  • Sobre a D: O método teleológico foi criado por Ilhering, e não por Savigny.

  • GABARITO: E

    1. Princípio da unidade da constituição: A Carta Magna deve ser interpretada como um todo, não havendo antinomias em abstrato;

    2. Princípio do efeito integrador: diante de um problema interpretativo, deve prevalecer a visão que é melhor atenda à integração política e social;

    3. Princípio da máxima efetividade: a interpretação de uma norma constitucional deve ter a maior efetividade social possível;

    4. Princípio da justeza: O Guardião da Constituição (STF) não pode alterar aspectos estruturais criados pelo constituinte originário;

    5. Princípio da concordância prática: os bens jurídicos assegurados na Constituição possuem igual valor, não havendo hierarquia. Eventual coesão deve ser harmonizada sem que haja sacrifícios;

    6. Princípio da força normativa: ao aplicar uma norma constitucional, deve-se buscar a máxima efetividade possível;

    7. Princípio da interpretação conforme a Constituição: diante de várias possibilidades de compreensão da norma, deve prevalecer aquela que se mais se aproxima da Constituição;

    8. Princípio da proporcionalidade ou razoabilidade: Tais postulados refletem a ideia de bom senso, prudência, equidade e justiça, buscando sempre uma máxima efetividade com uma mínima restrição de direitos.

    Fonte: https://micrub.jusbrasil.com.br/artigos/319546038/hermeneutica-constitucional

  • Letra a - Para a doutrina majoritária, não há que se falar na existência de Poder Constituinte Municipal. o principal fundamento para negar a existência de um Poder Constituinte Decorrente municipal é a subordinação de sua Lei Orgânica à Constituição do Estado, o que o tornaria, se fosse admitido, um Poder Constituinte Decorrente de outro Poder Constituinte Decorrente.

  • A letra "E" é linda!

  • Em questões como essa que têm textos enormes, costumo sempre ler as alternativas menores.

    Acredito que isso me cansa menos.

    Até pq, acho que por muitas vezes os examinadores colocam alternativas grandes pra tentar induzir ao erro.

  • No método hermenêutico concretizador há um ir e vir da norma para o problema e do problema para a norma, é o que chamam de "Círculo hermenêutico", portanto não há problema na letra D em relação a este ponto.

    O problema está em dizer que o método científico espiritual busca o sentido jusnaturalista da norma.


ID
2050387
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marque V para as afirmações corretas e F para as afirmações incorretas, em seguida marque a opção que contém a sequência CORRETA. 

( ) Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, em recurso ordinário e mediante recurso extraordinário.

( ) O Supremo Tribunal Federal poderá aprovar súmula que terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta, nas esferas federal e estadual, bem como proceder à SUA revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei

( ) o artigo 29 da CF-88 determina que o município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de trinta dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

( ) Segundo a CF-88, são competências do município, dentre outras: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

( ) a Constituição de 1988 trouxe um rol extensivo de direitos e garantias fundamentais, que foram estabelecidos tanto em título específico (Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais - artigos 5º a 17) quanto pulverizados ao longo do texto constitucional, como o art. 225. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B
    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (EC nº 3/1993, EC nº 22/1999, EC nº 23/1999 e EC nº 45/2004) / I – processar e julgar, originariamente:III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
    § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (EC nº 1/1992, EC nº 16/1997, EC nº 19/1998, EC nº 25/2000 e EC nº 58/2009).
    VI – manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;
    VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

  • segunda vez que faço e erro essa porcaria de questão

  • A primeira assertiva foi mal elaborada. Foi uma cópia do artigo 102, incisos I, II e III da Constituição Federal, sem levar em consideração que tais incisos, na verdade, enumeram em suas alíneas situações em que é possível o julgamento originário pelo STF, situações em que é possível o julgamento em recurso ordinário pelo STF e situações em que é possível o julgamento mediante recurso extraordinário pelo STF.

  • Eu acertei a questão por eliminação, mas como é possível julgar originariamente por recurso (ordinário)? (I)

    E ela não excluiu a hipótese da ADM Municipal. (II)

    #Tenso

  • Não distingue competência originária e recursal, são incisos (previsões distintas).

  • (F)  O Supremo Tribunal Federal poderá aprovar súmula que terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta, nas esferas federal e estadual, bem como proceder à SUA revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 

    Pq está falso essa assertiva ??

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.


ID
2050390
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que seguem como certo ou errado, em seguida marque a opção CORRETA.

I. A pequena propriedade é insuscetível de desapropriação para a reforma agrária – certo ( ) errado ( );

II. A função social da propriedade rural é cumprida quando atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores – certo ( ) errado ( );

III. Compete ao STJ julgar em recurso ordinário o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão – certo ( ) errado ( );

IV. Compete ao Ministério Público: promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos e promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição – certo ( ) errado ( );

V. Segundo a CF-88, são terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e remanescentes de quilombos as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições – certo ( ) errado ( ). 

Alternativas
Comentários
  • Errei pela I - a banca considerou a assertiva incompleta diante do art 185, I da cf. Não concordo, pois a assertiva é a regra geral, que está correta.
  • Acertei porque acreditei que a banca não era honesta, baseado nas outras questões.

    Vida de concurseiro tá fácil fácil #sqn

  • "Mas num é possivi um negócio desses". Diabo de questão doida!

  • I - errada; são insuscetíveis de desapropriação as pequenas propriedades, ASSIM DEFINIDAS EM LEI, e desde que se proprietário NÃO possua outra. (Artigo 185 da cf/88.

    III - Habeas data e mandado de injunção não, apenas HC e ms são julgados em recurso ordinário pelo STJ, artigo 105, inciso II, a e b. 

    V- o artigo 231, parágrafo 1°, não tem a expressão "remanescente de quilombo."

  • Gabarito: Letra A!

     

    Item I. A pequena propriedade é insuscetível de desapropriação para a reforma agrária

    ERRADA. Nem todas! Deve atender os outros requisitos da CF. CF, Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: 

    I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

    II - a propriedade produtiva.

     

    Item II: CERTO. CF, Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 

    I - aproveitamento racional e adequado;

    II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

    III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

    IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

     

    Item IV. Compete ao Ministério Público: promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos e promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição

    CERTO. CF, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; 

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • ITEM III - ERRADO

    O STJ, julga em recurso ordinário somente o HC e MS decididos pelos TRFs ou TJ, se denegatória a decisão.

    Art. 105, II CF: julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • As vezes o incompleto tá certo e as vezes tá errado, não sei como julgar essas questões/itens.

  •  art 105 - STF - II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

  • Realmente é muito complicado adivinhar se o incompleto está certo ou errado. Lamentável.

  • p q p

  • não basta ser uma spice girl, preciso ser mãe dinah também pra adivinhar o que essas alternativas deixam de falar...


ID
2050393
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre regime jurídico administrativo, administração pública e princípios da administração pública, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C, está errada, mesmo se ler ela rápido dá para perceber que o texto está bem confuso.

    A (IN)disponibilidade do interesse público é a garantia de que os agentes públicos não são donos do interesse pelos mesmos administrativos, gerido. Os agentes públicos estão vinculados à lei e não lhes cabe em nome do poder discricionário desvincular-se da mesma.

  • IN(DISPONIBILIDADE)
  • LETRA C INCORRETA 

    O TERMO CORRETO SERIA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

  • Indisponibilidade ,somente isso ; ) LETRA C !

  • Botar 5 alternativas grandes e alterar apenas uma palavra é uma sacanagem de uma banca fraca

  • EM RELAÇÃO A LETRA B.

    EM QUAL SITUAÇÃO O ESTADO PODE INSTITUIR A "SERVIDÃO"? 

  • Trata-se de "sujeição" e não de uma garantia (prerrogativa). 

  • odeio questão que tira só o prefixo da palavra, na hora de ler meu cérebro demora a captar onde está o erro

  • Servidao admnistrativa é a intervencçao do Estado na propriedade alheia,@Rodrigo soares de carvalho.

    Servidão administrativa consiste em restrições estatais que oneram propriedade específica. Exemplosservidão por passagens de fios e cabos sob o imóvel, tombamento, placa com nome da rua na fachada do imóvel.

  • Princípios Básicos

    Legalidade: CF-88

    Impessoalidade : CF-88

    Moralidade : CF-88

    Publicidade: CF-88

    Eficiência: Ec. n° 19/98

    GABARITO : D


ID
2050396
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a administração pública e advocacia pública, marque o item CORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Comentários de caráter opinativo:

     

    ERRO DA LETRA A

    As agências de cooperação não fazem parte da Administração Indireta, mas são agentes paraestatais.

     

    ERRO DA LETRA B

    O conceito dado é o de descentralização, o que não engloba a desconcentração. Esta última ocorre dentro do próprio órgão da Administração Direta.

     

    ERRO DA LETRA C

    Primeiro, a Advocacia Pública realiza a defesa do Ente Federativo a que está vinculada, e não apenas da Administração Pública. Por isso, engloba também os Poderes Legislativo e Judiciário. Segundo, a representação não se cinge à esfera Judicial, mas também à extrajudicial.

     

    ERRO DA LETRA E

    A forma pela qual o ato é externado pela Administração não precisa ser justificada. Somente os motivos determinantes é que precisam de tal justificação, tendo em vista o controle a ser exercido sobre o ato praticado.

  • LETRA D!

     

    A Advocacia Pública é responsável pela defesa jurídica dos entes federativos, integrando o Poder Executivo. No âmbito federal, essa tarefa compete à Advocacia-Geral da União; nos estados, às Procuradorias estaduais. Embora não haja previsão constitucional, os Municípios também criam órgãos destinados a exercer o papel da advocacia pública: são as Procuradorias municipais.

     

    Prof. Ricardo Vale

     

     

     

     

  • O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, ao analisar o recurso extraordinário 1.156.016, que os Municípios não têm a obrigação de instituir procuradorias, por ausência de previsão na Constituição da República. O relator da matéria foi o ministro Luiz Fux e destacou que a Suprema Corte firmou decisão no sentido da inexistência dessa obrigatoriedade.

ID
2050399
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens como Falso (F) ou Verdadeiro (V), em seguida, marque a opção com a sequência de julgamentos CORRETA. 

( ) A Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público, sendo considerado exigível o chamamento público mesmo na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto do plano de trabalho ou quando as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica.

( ) Na legislação brasileira, consta uma série de normas com o objetivo de controlar as aquisições e alienações pela Administração Pública, como a Lei nº 8.666/93, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, instituindo normas para licitações e contratos da Administração Pública e, ainda, a Lei nº 10.520/02, a Lei do Pregão, visando proporcionar a melhor contratação possível pela orientação dos princípios da legalidade, igualdade, moralidade e publicidade; vinculação ao instrumento convocatório; julgamento objetivo; fiscalização; livre competitividade; padronização; desenvolvimento nacional sustentável na licitação. A licitação é tipificada como: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão, pregão e consulta pública.

( ) O regime diferenciado de contratação permite que, nas licitações de obras e serviços de engenharia, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições: inovação tecnológica ou técnica; possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.

( ) São bens públicos todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis, semoventes, créditos que pertençam às entidades estatais, autárquicas ou paraestatais. Os bens de uso comum do povo ou do domínio público não pertencem ao Estado, mas a toda coletividade, sem uma destinação específica e são bens de uso especial ou do patrimônio administrativo, aqueles com uma destinação especial, porque se destinam a instrumentalizar o serviço público. Já os bens dominiais são todos os bens sobre os quais a Administração Pública exerce poderes de proprietário.

( ) Concessão de uso é contrato administrativo através do qual o Poder Público concede a alguém o uso exclusivo de determinado bem público para que o explore segundo sua destinação específica. Já a cessão de uso consiste na transferência da posse de bens entre órgãos ou entidades públicas, gratuitamente. E a transferência à particular, pela Administração, da posse de imóvel público para ser pelo mesmo utilizado ou explorado em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social é chamada de concessão de direito real de uso ou domínio pleno que difere do aforamento, considerando que este permite ao proprietário atribuir a outrem o domínio útil de imóvel de sua propriedade, mediante o pagamento de uma importância certa, invariável e anual, chamada foro ou pensão. 

Alternativas
Comentários
  • Primeiro item é falso porque o art. 31 da lei diz:  Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, (...)

    Segundo item é falso porque chama de consulta pública a modalidade de licitação´típica das agências reguladoras, sobre a qual o art. 37 (olha a dica!!!) da Lei 9.986/2000 assim se manifesta: a aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta e pregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de regulamento próprio. E esse "poderá" entende-se como "deverá", certo? Eu tinha ficado na dúvida também sobre um possível princípio da fiscalização, do qual nunca ouvi falar. Mas, como existem os princípios implícitos...

    Terceiro item está certo porque é praticamente a transcrição do art.. 9º da Lei nº 12.462/2011 Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições: I - inovação tecnológica ou técnica; II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.

    Quarto e quinto itens são definições do Prof. Celso Antonio Bandeira de Mello.

     

     

  • Essa questão está gravemente equivocada.

    Os bens de algumas entidades estatais são privados (Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista). As paraestatais não possuem bens públicos nem aqui nem em Marte.

  • A professora do QC comentou que a quarta assertiva está de acordo com os arts. 98 e 99 do CC. Mas não consigo visualizar como pode estar correta, ao generalizar como bens públicos, todos os móveis, imóveis, semoventes e créditos que pertençam às entidades estatais, autárquicas e paraestatais. Até porque o CC adotou o critério da titularidade do bem para caracterizar bem público como pertencente às pessoas jurídicas de direito público interno. 

  • Ai fica bem dificil, cobrar um coisa dessas em prova objetiva:

    Inicialmente, as entidades paraestatais, cuja definição se encontra no Decreto-Lei 200/67[3], em nosso modesto entendimento, têm seus bens qualificados como bens privados.

     

    Em que pese a opinião do ilustre e renomado publicista Hely Lopes Meirelles, segundo o qual os aludidos bens são bens públicos com destinação especial e administração particular das instituições a que foram transferidos para consecução dos fins estatutários”[4], não concordamos com o posicionamento adotado pelo referenciado mestre.

     

    Não há razão para qualificar os bens das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações públicas de direito privado como bens públicos, mas como bens privados.

     

    A nosso ver, o profº Hely Lopes Meirelles ao adotar tal conceito, baseou-se nos efeitos decorrentes da criação e da extinção das aludidas entidades, tendo em vista que os bens advêm de pessoas de direito público, assim como ao se extinguirem, poderá ocorrer o retorno dos bens ao patrimônio da pessoa jurídica de direito público correspondente, de onde se haviam originado. 

     

    Como bem salienta o professor José dos Santos Carvalho Filho[5], o regime jurídico dos bens das pessoas privadas da Administração será, em princípio, o mesmo aplicável às pessoas privadas. Entretanto, no momento da criação de um ente paraestatal, a lei instituidora pode trazer alguma norma de direito público, que derrogará a norma de direito privado, mas não terá o condão de afastar o regime jurídico dos bens paraestatais, qual seja, o regime privado.

     

    Mas já andei lendo que abordar em prova objetiva tais questões doutrinariamente divergentes é um mister que as bancas tem, é o grande trunfo que usam para forçar ao máximo os candidatos ao erro, como fugir disso? Ainda não sei!

     

    PS: só pra variar, o "saudoso" Hely Lopes validando como sempre essas discrepâncias em questão, pode notar, quando a banca quer polemizar, puxa a doutrina de HLM.

  • falam falam e falam um milhão de baboseiras e nao colocam a porcaria objetiva do gabarito

    GABARITO LETRA B

  • Primeira assertiva ARTIGO 31 Lei 13019/14 (troca de palavras exigível por inexigível)

    Segunda assertiva: Lei 8666/93 art. 23 e seguintes elenca as modalidades de licitação. A modalidade de licitação consulta pública está positivada na Lei 9472/97 artigos 54, 55 e 58 e na lei 9986/2000 art.37 aplicadas exclusivamente as agências reguladoras para objetos bens e serviços que não sejam classificados como comuns, exceto obras e serviços de engenharia. Como a questão exigia quais eram as modalidades de licitação previstas na Lei 8666/93 e na Lei de Pregão 10520/02 e nelas não consta a modalidade consulta está equivocada a questão.

    Terceira assertiva, Correta fundamento artigo 9° Lei RDC 12462/2011.Obs: contratação integrada é forma de execução de licitação pública e não modalidade de licitação.

    Quarta assertiva, Correta fundamentos artigo 98 e 99 Novo Código Civil.

    Quinta assertiva, Lei 8987 e temas correlatos em bens públicos (conceitos doutrinários relacionados a lei de serviços Públicos e no Decreto 271/67; art. 678 a 694 do Código Civil e art. 99 a 124 do Decreto-lei 9760/46 ).

    Concessão de uso é contrato administrativo através do qual o Poder Público concede a alguém o uso exclusivo de determinado bem público para que o explore segundo sua destinação específica. (doutrina)

    Já a cessão de uso consiste na transferência da posse de bens entre órgãos ou entidades públicas, gratuitamente. E a transferência à particular, pela Administração, da posse de imóvel público para ser pelo mesmo utilizado ou explorado em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social é chamada de concessão de direito real de uso ou domínio pleno que difere do aforamento, considerando que este permite ao proprietário atribuir a outrem o domínio útil de imóvel de sua propriedade, mediante o pagamento de uma importância certa, invariável e anual, chamada foro ou pensão.

    obs: Concessão de Direito Real de Uso ou Domínio Pleno - esse instituto foi criado pelo Decreto-lei 271/67. É a transferência à particular, pela Administração, da posse de imóvel público para ser por ele utilizado ou explorado em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social. É contrato administrativo, direito real resolúvel, transferível pelo particular por ato inter vivos ou causa mortis, a título gratuito ou oneroso.obs: Aforamento: (art. 678 a 694 do Código Civil e art. 99 a 124 do Decreto-lei 9760/46).Gabarito item B ( F, F, V, V,V)

  • O espaço "comentários" serve para comentar. Se você quer só o gabarito, entre no site da banca, ou assine o QConcursos.

  • Bens públicos de paraestatais??

  • Alguém, por favor, faça a gentileza de me indicar qual o enquadramento das entidades paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da Administração Indireta, nos dispositivos abaixo elencados. Ressaltando-se que a prestação de serviço público não é inerente a tais entidades (nem todas o fazem), donde também inaplicável o critério da afetação, caso se adote, por exemplo, o conceito do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello:

    "Bens públicos são todos os bens que pertencem às pessoas jurídicas de Direito Público, isto é, União, Estados, Distrito Federal, Municípios, respectivas autarquias e fundações de Direito Público (estas últimas, aliás, não passam de autarquias designadas pela base estrutural que possuem), bem como os que, embora não pertencentes a tais pessoas, estejam afetados à prestação de um serviço público." (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2013, p. 929).

    Código Civil

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

  • Alguém pode me dizer como os bens pertencentes às entidades paraestatais são públicos????????

    Não vale responder a "cessão" desses bens, já que, como o próprio nome já deixa entrever, na cessão não há transferência de propriedade.

    O art. 98 do CC/02, destacado pela professora do QC, faz menção apenas às entidades de direito público interno, acrescentando que todos os outros são particulares, independentemente da pessoa a que pertencerem.

  • Eu marquei a 2 como Falsa porque fala em "tipificação", remetendo a tipos de licitação, quando na verdade está mencionando as MODALIDADES
  • Muito grande para ler.

    Vou esperar virar filme.

  • Paraestatais não tem bens públicos!!!! embora com a desqualificação o poder público, atendendo os requisitos, pode pegar os bens adquiridos com dinheiro público.

    Só ilustrando, alguns artigos do CC:

    CC Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

  • Uma palavra: MACONHA!

  • As entidades paraestatais (Serviços Sociais Autônomos, Organizações Sociais, Organizações Sociais de Interesse Público, Organizações da Sociedade Civil) e algumas entidades da administração indireta, não possuem bens públicos.


ID
2050402
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens como certo ou errado, em seguida marque a opção com a sequência CORRETA.

( ) A Constituição Federal de 1988 garante o direito à propriedade, no seu art. 5º, Inciso XXII, bem como assegura ao Estado o poder de retirá-la por meio de desapropriação, no art. 5º, XXIV e caso a administração pública não proceda com a obra que fundamenta a desapropriação, não dando destinação alguma ou dando-lhe outra destinação, configura-se a oportunidade do direito de tredestinação, no segundo caso, segundo o qual cabe ao expropriado exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não tenha o destino para que se desapropriou.

( ) A modalidade de intervenção na propriedade privada por parte do poder público referente ao patrimônio material e imaterial é denominada de tombamento.

( ) A doutrina enumera tipos diversos de controle da administração pública, conforme: sua origem; o momento do exercício; ao aspecto controlado; à amplitude. Quanto à origem, o controle é interno e externo, sendo o externo configurando-se ainda como externo estatal e o externo popular. Quanto ao momento do exercício, o controle pode ser prévio, concomitante ou subsequente. Quanto ao aspecto controlado, pode haver controle de legalidade, de mérito e quanto à amplitude, o controle pode ser hierárquico, finalístico.

( ) A CF-88 determina que a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos para a investidura e as peculiaridades dos cargos.

( ) Segundo a Lei 9.784/99, no processo administrativo, as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. 

Alternativas
Comentários
  • I)  ERRADA

    RETROCESSÃO: direito real de propriedade, se traduz na prerrogativa de retomar o bem somente, porque o ente estatal desapropriou e não conferiu a ele qualquer finalidade pública. (manual de D. Adm. Matheus Carvalho).

     

    TREDESTINAÇÃO LICITA: mantem-se a finalidade de interesse público

    TREDESTINAÇÃO ILICITA: não ocorre o aproveitamento adequado do bem desapropriado, não atinge o interesse público

  • o gabarito é o (E)

  • Material - tombamento

    Imaterial - registro.

  • I)  ERRADO
    Tredestinação é quando a destinação final de um bem expropriado divergiu da finalidade da qual se planejou inicialmente. A tredestinação pode ser lícita ou ilícita.

    Tredestinação Lícita: Ocorre quando a destinação final ainda corresponde ao Interesse Público. É a hipótese, por exemplo, da desapropriação de uma área inicialmente planejada para uma escola e, por fim, decide-se construir um hospital.

    Tredestinação Ilícita: Aquela pela qual o Estado, desistindo dos fins da desapropriação, transfere a terceiro o bem desapropriado ou pratica desvio de finalidade, permitindo que alguém se beneficie de sua utilização. Esses aspectos denotam realmente a desistência da desapropriação. (CARVALHO FILHO, 2005, p. 798)  Caso em que cabe a retrocessão, ou seja, a devolução do bem ao domínio expropriado, para que reingresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado.

    II) ERRADO
    Diante do art. 216, § 1º da CF:

    § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
    O registro do patrimônio imaterial é comumente confundido com o tombamento. No entanto, diferencia-se deste por considerar manifestações puramente simbólicas. Assim, não se presta a imobilizar ou impedir modificações nessa forma de patrimônio.

    III) CERTO
    Espécies de Controle:
    1 - Quanto a Origem / Extensão:

    • CONTROLE INTERNO

    • CONTROLE EXTERNO

    • CONTROLE EXTERNO POPULAR

    2 - Quanto ao momento:

    • CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO

    • CONTROLE CONCOMITANTE

    • CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO

    3 - Quanto ao Aspecto / Natureza

    • CONTROLE DE LEGALIDADE

    • CONTROLE DO MÉRITO

    4 - Quanto à Amplitude /  Orgão

    • CONTROLE ADMINISTRATIVO (Fiscalização Hierárquica, Supervisão Ministerial, Recursos Administrativos)

    • CONTROLE LEGISLATIVO (Político e Financeiro com auxílio do TCU)

    • CONTROLE JUDICIAL (É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado)

    IV - CERTO

    CF 88/ Art. 39 A, §1º - § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    V - CERTO

    LEI 9.784/99 - Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

     

     

  • Todas as questões deveriam ser comentadas pelo professor Rafael Pereira, as respostas dele são maravilhosas e ainda nos poupa tempo, ao contrário desses vídeos gigantescos.

  • Na minha opinião professora Thamiris tem uma didática maravilhosa. Ensina super bem e bem explicado. Alguns professores apenas leem os SLIDES. Show!! Melhor professora do Qconcursos. MARAVILHOSA.

  • Errado – Entendimento do STF – A retrocessão é um direito de natureza mista (pessoal e real), cabendo ao expropriado a ação de preempção ou preferência (de natureza real) ou, se preferir, perdas e danos. Por outro lado, se o imóvel foi dada a uma finalidade pública diversa não há hipótese de recuperação desse imóvel, pois se identifica a tredestinação lícita.

    ? – tenho minhas ressalvas quanto a esse item, pois conforme DI PIETRO o tombamento pode atingir bens de qualquer natureza: móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, públicos ou privados.

    Errado - Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial. Quanto ao momento em que se efetua, pode ser prévio, concomitante ou posterior. O controle ainda quanto a origem pode ser interno ou externo, consoante decorra de órgão integrante ou não da própria estrutura em que se insere o órgão controlado.

    Certo – Art. 39 § 1º . A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;  II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos;

    Certo - Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • Sobre a "b".

    Deveria ter sido anulada, pois a alternativa está correta.

    A justificativa da banca é que, ao dizer que a modalidade de intervenção em "patrimônio material ou imaterial", é o "tombamento", estaria generalizando e esquecendo da outra opção que é a "desapropriação". Ou seja, os patrimônios materiais ou imateriais podem ser tombados ou desapropriados.

    Segue a Lei do Tombamento - Dec 25/1937:

    Art. 1º Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

    § 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei.

    § 2º Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pelo natureza ou agenciados pelo indústria humana.

    Bons estudos;*


ID
2050405
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre o direito ambiental, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin defende que a evolução da legislação ambiental brasileira se desenvolve em três fases ou momentos históricos, que são a fase de exploração desregrada, a fase fragmentária e a fase holística.

    O primeiro momento histórico no que diz respeito à legislação ambiental brasileira é aquele descrito como do descobrimento até aproximadamente a década de 30 sendo chamado de fase fragmentária. Essa fase é caracterizada pela não existência de uma preocupação com o meio ambiente, a não ser por alguns dispositivos protetores de determinados recursos ambientais.

    A segunda fase é chamada de fragmentária e se caracteriza pelo começo da imposição de controle legal às atividades exploratórias tratamento ambiental e tem como início o final da década de 20.

    Édis Milaré afirma que no Brasil somente a partir da década de 80 a legislação começou a se preocupar com o meio ambiente de uma forma global e integrada.

    A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, é o primeira grande marco em termos de norma de proteção ambiental no Brasil. Essa legislação definiu de forma avançada e inovadora os conceitos, princípios, objetivos e instrumentos para a defesa do meio ambiente, reconhecer ainda a importância deste para a vida e para a qualidade de vida.

    O segundo marco é a edição da Lei da Ação Civil Pública ou Lei nº 7.347/85, que disciplinou a ação civil pública como instrumento de defesa do meio ambiente e dos demais direitos difusos e coletivos e fez com que os danos ao meio ambiente pudessem efetivamente chegar ao Poder Judiciário.

    A Constituição Federal de 1988 foi o terceiro grande marco da legislação ambiental ao encampar tais elementos em um capítulo dedicado inteiramente ao meio ambiente e em diversos outros artigos em que também trata do assunto, fazendo com que o meio ambiente alcasse à categoria de bem protegido constitucionalmente.

    O quarto marco é a edição da Lei de Crimes Ambientais ou Lei nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Essa Lei regulamentou instrumentos importantes da legislação ambiental como a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica e a responsabilização penal da pessoa jurídica.

    É preciso destacar que é somente na fase holística que surge o Direito Ambiental propriamente dito, com princípios, objetivos e instrumentos peculiares.

     

  • Feliciano o seu comentário só erra quando diz que a primeira fase se chama fragmentária, quando na verdade é chamada de individualista.

    Abs

  • a alternativa "e" efetivamente está correta??

  • Pois é, a expressão "toda e qualquer" torna no mínimo questionável a correção da assertiva.

  • Em relação à letra A, o erro está em dizer que os recursos devem ser protegidos em função de seu valor próprio. Essa concepção é defendida pela teoria biocêntrica, que não é a adotada no Brasil. A CF/88 adota a teoria antropocêntrica segundo a qual o ser humano é titular e destinatário dos recursos ambientais e, por isso, a proteção do meio ambiente coloca o homem em papel de centralidade.

  • A meu ver, a alternativa E apresenta erro quando afirma "toda e qualquer", porque o pequeno uso dispensa autorização e é uma forma de intervenção na natureza

  • Segundo a legislação ambiental, toda e QUALQUER intervenção no meio ambiente demanda autorização por parte do poder público? Isso é EVIDENTEMENTE uma ficção jurídica; em sendo ficção jurídica, onde está o fundamento LEGAL para tanto?

  • O letra "e", ao trazer a expressão "toda e qualquer", contém uma generalização que seria no mínimo absurda, visto que, se fosse necessário solicitar autorização do poder público para toda e qualquer intervenção no meio ambiente, a Administração ambiental só iria fazer isso, pois o espectro de intervenções é bastante largo e, muitas vezes, várias se mostram irrelevantes a ponto de exigir algum consentimento do poder público para serem realizadas. 

  • Acho que o erro da asseriva "a" está na afirmação de que a polítca nacional de meio ambiente tenha sido disposta pela CF/88, enquanto que a norma que a originou foi uma lei criada sob a égide da constituição anterior, a lei 6.938/81.

  • Um exemplo prático que confirma que a Letra E também é falsa seria furar um pequeno poço artesiano no quintal da sua casa, o que independe de autorização do poder público:

      

    A Lei 9.433 de 1997 ao dispor sobre outorga de direito necessária para uso dos recursos hídricos é clara ao dispensar autorização quando intervenção for insignificante.

     

    "Art. 12, § 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;

    III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes"

  • A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, é o primeira grande marco em termos de norma de proteção ambiental no Brasil. 

     

    a) Desde a sua origem, há uma questão frequente nas discussões sobre direito ambiental quanto ao destinatário da proteção ambiental: o ser humano ou a natureza? A doutrina vem firmando o entendimento de que a natureza deve ser protegida por razões ecológicas e éticas, independentemente de sua utilidade econômica ou sanitária para o ser humano. E que a evolução do direito ambiental brasileiro se deu em três momentos: a fase de exploração desregrada, a fase fragmentária e a fase holística, sendo que apenas na fase holística é que se pode falar em direito ambiental com o marco inicial da CF-88, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que definiu os conceitos, princípios, objetivos e instrumentos para a defesa do meio ambiente.

  • A letra c está com enunciado errado pois afirma que há desnecessidade de vinculação da degradação causada pelo ser humano ao meio ambiente. 

  • Realmente os colegas têm razão. Dizer que toda e qualquer intervenção no meio ambiente demanda autorização do poder público é algo que não pode estar mais errado.A letra E não está pouco errada não: está MUITO errada. Esse erro faz a imprecisão da alternativa A parecer sutil.

  • Mas a CF não trouxe conceito do meio ambiente!! logo, a C está errada!

  • GABARITO: A - LEMBRANDO QUE PEDE A INCORRETA!!!

     

    Comentário da assertiva:

    O item fala sobre o HISTÓRICO do Direito Ambiental (DA) no BRASIL!!!! Muita atenção nesse ponto, pois muda completamente em relação ao histórico do DA no MUNDO.

    Então vamos lá:

    A evolução histórica do DA no BRASIL ou BRASILEIRO passa por três fases, segundo a doutrina:

    1. FASE DA EXPLORAÇÃO DESREGRADA.

    2. FASE FRAGMENTÁRIA.

    3. FASE HOLÍSTICA.

     

    Vamos falar um pouco sobre cada uma?

    1. FASE DA EXPLORAÇÃO DESREGRADA:

    -- Ocorreu até a década de 60 do século XX, ou seja, até 1960.

    -- Sua característica principal é AUSÊNCIA DE NORMAS DE PROTEÇÃO.

     

    2. FASE FRAGMENTÁRIA:

    -- Ocorreu até o início dos anos 80 do século XX, ou seja, até 1980.

    -- Sua característica principal é a EXISTÊNCIA DE LEIS PONTUAIS TRATANDO DO MEIO AMBIENTE.

    Ex. de leis pontuais: Código Florestal de 1965 (se liga no ano, passou de 1960, ou seja, primeira dase, a já mencionada fase da exploração desregrada, e não chegou a ultrapassar o ano de 1980), Código de Caças de 1967 (aplica-se o mesmo apontamente supra).

     

    3. FASE HOLÍSTICA:

    -- Nasce com a LEI DE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (LEI 6.938/1981 - LEITURA OBRIGATÓRIA!!!).

    -- A data é após 1980, o que se pode verificar pela lei que é considerada o marco inicial, essa mesma aí de cima, kkk.

    -- Consagra-se com a CF/88 e depois com a Lei 9.605/1998.

    -- Persebe-se um TRATAMENTO GLOBAL DA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE, com a instituição do SISNAMA (SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE), de princípios, conceitos e objetivos da proteção ambiental e de uma série de instrumentos desta proteção.

     

    FONTE: SUPER-REVISÃO WANDER GARCIA 2016.

     

    MAS QUAL O ERRO DA ASSERTIVA?

    Vamos lá,

    Desde a sua origem, há uma questão frequente nas discussões sobre direito ambiental quanto ao destinatário da proteção ambiental: o ser humano ou a natureza? (CORRETO) A doutrina vem firmando o entendimento de que a natureza deve ser protegida por razões ecológicas e éticas, independentemente de sua utilidade econômica ou sanitária para o ser humano. (CONSIDERO ERRADO, POIS PREDOMINA A VISÃO ANTROPOCÊNTRICA, OU SEJA, DE QUE O HOMEM É O CENTRO DA VIDA - ACONSELHO A LEITURA DO PRINCÍPIO 1º DA DECLARAÇÃO DE ESTOLCOMO) E que a evolução do direito ambiental brasileiro se deu em três momentos (ACABAMOS DE VER QUE ESTÁ CORRETO): a fase de exploração desregrada (OK), a fase fragmentária (OK) e a fase holística (OK), sendo que apenas na fase holística é que se pode falar em direito ambiental (ERRADO) com o marco inicial da CF-88 (ERRADO - MARCO INICIAL COM A LEI 6.938), que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que definiu os conceitos, princípios, objetivos e instrumentos para a defesa do meio ambiente.

     

    Instagram: @juiz.eu

    Bons estudos.

     

  • impossível a E está correta! banca pequena é assim mesmo, por isso só filtro cespe, fcc e fgv.

  • * ALTERNATIVAS ERRADAS: "a" e "e".

    ---

    * JUSTIFICATIVAS DAS ERRADAS:

    a) ERRADA: A evolução no direito ambiental, representado pela fase HOLÍSTICA, deu-se com o advento da Lei nº 6.938/81, instituidora da Política Nacional do Meio Ambiente. Como se percebe, foi criada ANTES da CF/88. [FONTE: "BENJAMIN, Antonio Herman V. "Introdução ao Direito Ambiental Brasileiro", in: A Proteção Jurídica das Florestas. Vol. I, BENJAMIN, Antonio Herman (org.) São Paulo: IMESP, 1999. pp. 75 e ss"];

    e) ERRADA: Pela legislação ambiental, não é "toda e qualquer intervenção no meio ambiente" que demanda autorização por parte do poder público. Isso pode ser confirmado pelo comentário do COLEGA LUCAS CORTIZO, transcrevendo a Lei nº 9.433/97, art. 12, § 1º: "Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;

    III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes".

    ---

    Bons estudos.

  • Evolução:

    1. FASE DA EXPLORAÇÃO DESREGRADA

    Nesta primeira fase, que vigorou do descobrimento do Brasil, em 1500, até o início da segunda metade do século XX, evidenciam-se poucas normas de proteção ambiental que, nas palavras de BENJAMIN (1999):

    “(...) não visavam, na vocação principal, resguardar o meio ambiente como tal. Seus   objetivos eram mais estreitos. Ora almejavam assegurar a sobrevivência de alguns recursos naturais preciosos em acelerado processo de exaurimento (o pau-brasil, p. ex.), ora, em outro plano, colimavam resguardar a saúde, valor fundamental este que ensejou, não só entre nós, algumas das mais antigas manifestações legislativas de tutela indireta da natureza”

    Na intenção de conservar para explorar, resguardando indiretamente a saúde de seus colonizadores, a coroa portuguesa seguia conivente com uma exploração ambientalmente não sustentável.

    2. FASE FRAGMENTÁRIA

    Nesta segunda fase de evolução histórica de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos, juridicamente buscou-se a regulamentação das atividades exploratórias de forma esparsa, reprimindo e tipificando as condutas danosas à natureza.

    Influenciado pela Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente2, o Brasil passou a legislar setores ecológicos com vista a proteger os recursos naturais, ainda sem a consciência de que esses recursos fazem parte de um sistema uno e complexo.

    Por exemplo, foi estabelecida a preservação de cursos e mananciais de água (artigo 2º, VII da Lei nº 4.132/62). Foi instituída a Lei da Ação Popular (Lei n. 4.717/65), que permitia ao cidadão acionar o Poder Judiciário em face de atos ou contratos administrativos ilegais ou lesivos ao patrimônio público, inclusive ao meio ambiente.

    3. FASE HOLÍSTICA

    A fase holística aqui tratada rompe com o pensamento de proteção isolada de alguns recursos naturais com vista a sua exploração econômica (Fase Fragmentária) e constrói a noção de um verdadeiro sistema de proteção ecológica. Segundo BENJAMIN (1999), resguarda-se a partir de agora todos os recursos naturais, inclusive os hídricos, a partir do todo: o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado.

    Não obstante, foi a Lei nº 6.938/81, que criou a Política Nacional do Meio Ambiente, a grande precursora da Fase Holística, onde, nas palavras do professor Antônio Herman V. Benjamin, “o ambiente passa a ser protegido de maneira integral, vale dizer, como sistema ecológico integrado”.

    Ressaltou, ainda, o citado autor:

    “Só com a Lei n. 6938/81, portanto, é que verdadeiramente começa a proteção ambiental como tal no Brasil, indo o legislador além da tutela dispersa, que caracterizava o modelo fragmentário até então vigente (assegura-se o todo a partir das partes).”

    https://jus.com.br/artigos/49894/evolucao-historica-do-pensamento-juridico-ambiental-da-gestao-de-recursos-hidricos

     

     

  • A Política Nacional do Meio Ambiente surgiu com a Lei 6938/81, considerada o marco inicial da fase holística, antes mesmo da Constituição de 1988, que elevou o macrobem ambiental à condição de direito fundamental de terceira geração.

  • vich.........

  • O erro da letra "A" está na afirmação de que a Política Nacional do Meio Ambiente decorreu da CF/88. Na verdade, a PNMA - Lei nº 6.938/81 - é anterior à CF/88

  • o Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente ( Lei 12651/ 2012)

     3o  É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.

    Eu acredito que a letra e; esta errada por esse motivo acima, nem toda intervenção ambiental demanda de autorização.

     

  • Isso que a Raquel falou é uma exceção. Tem que ir sempre pela regra geral para não errar.

    A letra A está errada, pois a Política Nacional do Meio Ambiente é de 1981 e a CF é de 1988, não podendo ser então o marco inicial. O marco inicial foi 1981.

  • Questão "A" errada nos dizeres "se pode falar em direito ambiental com o marco inicial da CF-88, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente". 

    1º - A Política Nacional do Meio Ambiente é de 1981, portanto, a CF-88 não foi o marco inicia do direito ambiental;

    2º - Está errado afirmar que a CF-88 dispõe sobre a PNMA. Quem dispõe sobre a PNMA é a Lei nº 6938/81.

    Bons estudos!

  • A letra é também está errada pelo seguinte fundamento CONSTITUCIONAL:

    Art. 176, § 4º Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

  • Gente, penso q a letra "E" estaria tb errada. Vide comentarios dos colegas.

  • E também está errada. Uma série de condutas dependem tão somente de declaraão ao órgão ambiental competente, por exemplo.


ID
2050408
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Sobre direito urbanístico e direito ambiental, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B incorreta. Inverteu os conceitos.

    Lei 6.766

    Art. 2º. § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    Art. 2º. § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • Letra E: ERRADO

    A Lei não define conhecimento tradicional associado à diversidade biológica, define conhecimento tradicional associado. E fala em conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, não à diversidade biológica.

     

    "Art. 2 Além dos conceitos e das definições constantes da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, consideram-se para os fins desta Lei:

    II - conhecimento tradicional associado - informação ou prática de população indígena, comunidade tradicional ou agricultor tradicional sobre as propriedades ou usos diretos ou indiretos associada ao patrimônio genético;"
     

  • Gab. B

    Loteamento é modalidade de parcelamento do solo urbano consistente na subdivisão de gleba em lotes, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes

    desmembramento é a modalidade de parcelamento do solo urbano consistente na subdivisão de gleba em lotes, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • Eu amo pessoas objetivas!!!


ID
2050411
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Julgue os itens como Falso (F) ou Verdadeiro (V), em seguida marque a opção com a sequência CORRETA.

( ) A lei de resíduos sólidos, a 12.305/2010, determina que a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada em até 10 (dez) anos após a data de publicação da lei.

( ) A licença ambiental é ato administrativo instituído pela Lei 6.938/81 que, em seu art. 10, estabelece que a construção, a instalação, a ampliação e o funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Ibama, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

( ) O que determina se o empreendimento precisa ser licenciado é o fato de ser enquadrado como efetiva ou potencialmente poluidor, portanto o empreendedor está dispensado de requerer a licença ambiental para instalar um pequeno tanque de criação de peixes.

( ) A perfuração de poço artesiano ou tubular pode demandar os seguintes documentos do poder público: a licença ambiental nos três tipos: prévia, de instalação e de operação; a outorga preventiva e de uso da água, sendo dispensada a autorização de desmatamento considerando tratar-se de desmatamento pequeno ou mesmo ausência da necessidade de desmatar.

( ) No licenciamento ambiental, pode ser determinado pelo órgão licenciador a compensação ambiental, um mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorridos ou previstos no processo de licenciamento ambiental. A compensação ambiental passa a ser cobrada com base na Lei nº 9.985, de 2000, a Lei do SNUC, que obriga o empreendedor a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação, com montante não inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento. O STF julgou parcialmente procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 3.378, declarando a inconstitucionalidade das expressões “não pode ser inferior a 0,5% dos custos totais previstos na implantação de empreendimento” e “o percentual”. 

Alternativas

ID
2050414
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Julgue os itens como certo ou errado, em seguida marque a opção com a sequência CORRETA do julgamento dos itens.

( ) A legislação ambiental define pelo menos três tipos de áreas protegidas, além de definir a proteção em cada atividade de intervenção no meio ambiente. São estas: Unidade de Conservação - UC; Área de Preservação Permanente – APP e Reserva legal – RL. A RL é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção; a APP é área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas e a UC é área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.

( ) Segundo a doutrina, a repartição de competências legislativas referentes ao meio ambiente se subdivide em remanescente, exclusiva, privativa, concorrente, suplementar e reservada. A competência remanescente diz respeito aos Estados e é aquela que permite a atividade legislativa em relação às matérias não vedadas implícita ou expressamente; a competência exclusiva diz respeito aos Estados e aos Municípios e é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação; a competência privativa diz respeito à União e é aquela que, embora seja própria de uma entidade, pode ser delegada ou suplementada desde que respeitados os requisitos legais; a competência concorrente é aquela reservada à União, aos Estados e ao Distrito Federal, cabendo à União a primazia de legislar sobre normas gerais; a competência suplementar é aquela que atribui aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a faculdade de complementar os princípios e normas gerais ou de suprir a omissão destes e a competência reservada é aquela que atribui ao Distrito Federal a competência reservada aos Estados e aos Municípios.

( ) Em matéria de meio ambiente, na competência material ou administrativa exclusiva, compete com exclusividade à União: explorar diretamente ou por autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos d‟água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; constitui monopólio estatal da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados; estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa. Como competência comum, todos os entes federativos podem atuar, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

( ) A tutela jurídica do meio ambiente conta com instrumento para sua efetivação o poder de polícia administrativa ambiental, a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público. Cabe ao referido poder: preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.

( ) Dentre os meios processuais para proceder-se à defesa do meio ambiente mais utilizados, há a ação popular para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Há a ação civil pública, o mandado de segurança coletivo ambiental e o mandado de injunção ambiental.

Alternativas
Comentários
  • Nem li e nem lerei.

  • Questão ridícula.

  • Dupla sertaneja: Nenly & Nenlerey.

  • Basta ler a primeira e a última que mata a questão.

  • Alguém pode me dizer qual o erro do último item? Quem se dispuser a me ajudar, mande uma msg no privado. Obrigado.

     

  • Eu havia pulado essa questão 2 vezes, afinal, como um examinador cria uma questão do tamanho de um livro?

    Hoje decidi enfrentar. Apesar de ser cansativa e chata, a questão é bem interessante, pois nos faz relembrar diversos pontos específicos da CF.

    Tentem resolver, vale a pena.

     

    obs. Renato, eu acho que o erro da última está em dizer que cabe Mandado de injunção para defesa do meio ambiente. Na verdade esse remédio é cabível quando ausente norma regulamentadora que impeça o exercício de direitos fundamentais, e não para defesa do direito em si.

  • Faz o enunciado maior q tá pequeno ainda, seu examinador tosco

  • E É PARA PROCURADOR DE MUNICÍPIO DO INTERIOR DO PIAUÍ; PENSA ESSE EXAMINADOR ELABORANDO PARA PROC. FEDERAL...

    P.S.: A QUESTÃO É EXTENSA, MAS NÃO É  DE DIFÍCIL SOLUÇÃO, DÁ  PARA FAZER.

  • Acredito que o erro da última esteja em citar mandando de segurança coletivo "ambiental" e mandando de injunção "ambiental". Tais meios não se destinam à defesa do meio ambiente. Mandado de Segurança serve para proteger direito líquido e certo (não amparado por HC ou HD) contra ilegalidade ou abuso por parte do poder público e o Mandado de Injunção se aplica quando a falta de norma regulamentadora impede o exercício de  direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Vejam que tais remédios constitucionais não tem qualquer relação com o meio ambiente.

     

    Os meios processuais aplicados à defesa do meio ambiente são a Ação Civil Pública, promovida pelo MP, e a Ação Popular, promovida pelos cidadãos em geral: 

     

    CF, art. 5º , LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    CF, art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

    Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11332

  • Na verdade a Alternativa "A" inverteu os conceitos de Reserva lega e Unidade de conservação e vice e versa. Estando o conceito de area de preservação permanente correto. Corrigindo:

    Lei 12651/12, inciso II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

    Lei 12651/12, inciso III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

    Lei 9985/00, art. 2º, inciso I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;

  • Sobre o item II (correto)

    A nova tipologia, prevista na LC 140/2011, identificará as atividades cuja competência licenciatória será do órgão ambiental da União (art. 7º, XIV, "h", da LC 140/11) e do órgão ambiental municipal (art. 9º, XIV, "a"). A competência licenciatória dos órgãos ambientais estaduais passa a ter caráter residual, ou seja, todos os empreendimentos que nao sejam de competência da U e nem dos M, deverão ser licenciados pelo órgão ambiental do Estado-membro. É o que determina o art. 8º, XIV da LC 140/11.

  • Otima questão !!! 

    Resposta : Letra E

  • ALTERNATIVA I

    (1º PARTE) A legislação ambiental define pelo menos três tipos de áreas protegidas, além de definir a proteção em cada atividade de intervenção no meio ambiente. São estas: Unidade de Conservação - UC; Área de Preservação Permanente – APP e Reserva legal – RL (CORRETA). 

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Na legislação brasileira existem três tipos básicos de área natural protegida:

    APP - Área de Preservação Permanente

    RL - Reserva Legal

    UC – Unidades de Conservação

    https://iema.es.gov.br/areas-naturais-protegidas

     

     

    (2º PARTE) A RL é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (ERRADO, TRAZ CONCEITO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO - Art. 2º, I da lei 9985/2000);

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A reserva legal é definida pela lei  12.651/2012 Art. 3o  Para os efeitos desta Lei, entende-se por: III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

     

     

    (3º PARTE) a APP é área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas e a (CORRETA, POIS DE ACORDO COM 12.651/2012 Art. 3o II)

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Lei  12.651/2012 Art. 3o II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

     

     

    (4º PARTE) UC é área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa (TRAZ O CONCEITO DE RESERVA LEGAL -RL).

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Lei  12.651/2012 Art. 3o II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

  • ALTERNATIVA II

    Segundo a doutrina, a repartição de competências legislativas referentes ao meio ambiente se subdivide em remanescente, exclusiva, privativa, concorrente, suplementar e reservada. (CERTO) 

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM MATÉRIA AMBIENTAL: a competência legislativa se subdivide em remanescente, exclusiva, privativa, concorrente, suplementar e reservada. https://jus.com.br/artigos/9811/competencia-legislativa-em-materia-ambiental 

     

     

    A competência remanescente diz respeito aos Estados e é aquela que permite a atividade legislativa em relação às matérias não vedadas implícita ou expressamente; (CERTO) 

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A competência remanescente diz respeito aos Estados e é aquela que permite a atividade legislativa em relação às matérias não vedadas implícita ou expressamente, estando prevista no § 1º do art. 25 da Constituição Federal.  https://jus.com.br/artigos/9811/competencia-legislativa-em-materia-ambiental 

     

     

    a competência exclusiva diz respeito aos Estados e aos Municípios e é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação;

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A competência exclusiva diz respeito aos Estados e aos Municípios e é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação, estando prevista no § 2º do art. 25 e no inciso I do art. 30 da Constituição Federal. https://jus.com.br/artigos/9811/competencia-legislativa-em-materia-ambiental 

     

     

    a competência privativa diz respeito à União e é aquela que, embora seja própria de uma entidade, pode ser delegada ou suplementada desde que respeitados os requisitos legais;

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A competência privativa diz respeito à União e é aquela que, embora seja própria de uma entidade, pode ser delegada ou suplementada desde que respeitados os requisitos legais, sendo prevista no art. 22 da Constituição Federal.

     

     

    a competência concorrente é aquela reservada à União, aos Estados e ao Distrito Federal, cabendo à União a primazia de legislar sobre normas gerais;

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A competência concorrente é aquela reservada à União, aos Estados e ao Distrito Federal, cabendo à União a primazia de legislar sobre normas gerais, estando prevista no art. 24 da Constituição Federal.

     

     

    a competência suplementar é aquela que atribui aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a faculdade de complementar os princípios e normas gerais ou de suprir a omissão destes e a competência reservada é aquela que atribui ao Distrito Federal a competência reservada aos Estados e aos Municípios.

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    A competência suplementar é aquela que atribui aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a faculdade de complementar os princípios e normas gerais ou de suprir a omissão destes, sendo prevista nos §§ 2º e 3º do art. 24 e no inciso II do art. 30 da Constituição Federal.

  • ALTERNATIVA III 

    Em matéria de meio ambiente, na competência material ou administrativa exclusiva, compete com exclusividade à União: explorar diretamente ou por autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos d‟água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos (CERTO).

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Na competência material ou administrativa exclusiva, em matéria de meio ambiente vê-se que compete com exclusividade à União: a) explorar diretamente ou por autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos d’água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos (inciso XII, alínea “b”);

     

     

    instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; constitui monopólio estatal da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados; estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa (CERTO).

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso (inciso XIX); c) instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; d) atendidos os princípios e condições elencadas em seu inciso XXIII,constitui monopólio estatal da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados; e) estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.

     

     

     Como competência comum, todos os entes federativos podem atuar, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional (CERTO).

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Na competência comum em que todos os entes federativos podem atuar, a Constituição Federal previu em seu artigo 23, § único, que leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.  http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13975

     

  • ALTERNATIVA VI 

    (1º PARTE) A tutela jurídica do meio ambiente conta com instrumento para sua efetivação o poder de polícia administrativa ambiental, a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público. (CERTO)

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    CTN Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    (2º PARTE) (...)

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;   III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;  IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;  VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

     

  • ALTERNATIVA V

    Dentre os meios processuais para proceder-se à defesa do meio ambiente mais utilizados, há a ação popular para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Há a ação civil pública, o mandado de segurança coletivo ambiental e o mandado de injunção ambiental.

    FUNDAMENTAÇÃO: 

    ERRADO. O erro é que o conceito de ação popular é trocado pelo conceito de ação civil pública. Sendo que a ação popular visa anular ato lesivo ao patrimônio público enquanto a "Ação Civil Pública serve para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, sem prejuízo da legitimação de terceiros." (SILVA, José Afonso da 1994, p. 320). VEJAMOS:   Art. 5º, LXXIII da Constituição Federal diz: “LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; ”  Hely Lopes Meirelles: “é o meio constitucional posto à disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos administrativos – ou a estes equiparados – ilegais e lesivos do patrimônio federal, estadual e municipal, ou de suas autarquias, entidades paraestatais e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiros públicos” Ação Civil Pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, sem prejuízo da legitimação de terceiros (SILVA, José Afonso da 1994, p. 320).  (...) Celso Antônio Pacheco Fiorillo a proteção do meio ambiente pode ser efetivada através de vários instrumentos colocados à disposição dos cidadãos e dos legitimados, como, por exemplo, o Mandado de Segurança Coletivo, a Ação Popular prevista na Magna Carta, o Mandado de Injunção e a Ação Civil Pública, sendo, esta última, objeto do estudo traçado nesse trabalho (FIORILLO, 2002, p. 281).

  • nem li nem lerei (2)

     

  • nem li nem lerei (3)

  • Vou esperar o livro virar filme

  • Leiam. Questão ótima para revisão.

  • É concurso pra NASA pra ter uma questão dessa??

  • HAHAHAHA, que sacanagem cara!

  • Sinceramente só vale a pena resolver este tipo de questão quem está estudando para o cargo de analista ambiental ou similares, pois o tempo despedido na mesma dá para resolver umas 5 questões padrões (com enunciados curtos e objetivos) O elaborador queria usar página mesmo rs.. Parece até que ele ganha pela quantidade de folhas da prova kkkk

  • KKKK tedoidoé

  • Eu matei essa questão lendo o 1º item e o último e identifiquei que ambos estavam errados, somente a assertiva B que indicava isso. Em questões extensas assim busque eliminar assertivas e compare quais itens são relevantes pra chegar na resposta correta!

  • Nem li nem lerei (4)

  • Nem li e acertei !!


ID
2050417
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Marque o item em que há, pelo menos, um princípio que não seja do direito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    princípio da intervenção mínima nao é atinente à matéria tributária.

    O princípio da intervenção mínima consiste em que o Estado de direito utilize a lei penal como seu último recurso (ultima ratio), havendo extrema necessidade, para as resoluções quando são afetados os bens jurídicos mais importantes em questão. É uma forma de disciplinar a conduta do indivíduo, no direito brasileiro, pois se pune a conduta e não o indivíduo

    bons estudos


ID
2050420
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A CF-88 positivou o poder de instituir tributos dos entes federados e definiu os seguintes tributos: impostos; taxas e contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas, determinando que as taxas podem ter base de cálculo própria de impostos e que cabe à lei complementar: dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas e definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados.
Marque a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O erro está na parte em negrito:
     

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.

    bons estudos

  • Esse gabarito é questionável, uma vez que o STF ja decidiu, por meio da Súmula Vinculante nº 29, que é possivel adotar, no cálculo do valor da taxa, um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base de cálculo e outra. 

  • Súmula vinculante nº 29 – É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    Comentário: No Direito Tributário, há uma regra clássica no sentido de que as taxas não podem ter a base de cálculo própria de impostos (art. 145, § 2º, da CF). Sendo as taxas tributos vinculados a uma determinada ação estatal (prestação de serviços públicos específicos e divisíveis ou exercício do poder de polícia), suas bases de cálculo devem ter uma razoável correlação com os custos dessas atividades. Por isso, há uma velha súmula do STF que diz ser “inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a de imposto territorial rural” (Súmula 595). Isto posto, pode-se afirmar que a Súmula vinculante nº 29 flexibiliza o art. 145, § 2º, da CF, considerando constitucionais, taxas cujas bases de cálculo tenham um ou mais elementos próprios da base de cálculo de determinado imposto, “desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.” Um dos precedentes dessa súmula foi o RE nº 220.316-7, no qual se considerou legítima base de cálculo de taxa de fiscalização que levava em consideração o valor do imóvel, ao argumento de que sua extensão influenciaria a intensidade da atividade estatal.

    Fontes: https://franciscofalconi.wordpress.com/2010/04/02/comentarios-as-sumulas-vinculantes-28-29-e-31/

  • Questão horrível.

  • Gabarito: C

     

    Apenas para complementar:

     

    Existem duas principais teorias quanto à classificação das espécies tributárias, quais sejam:

     

    1. TEORIA TRIPARTITE: 

    - divide os tributos em IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA;

    - prevista na redação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 145) e CTN (art. 5º);

    - doutrinadores importantes que defendem o entendimento: Roque Antonio Carrazza e Paulo de Barros Carvalho.

     

    2. TEORIA QUINQUIPARTITE:  

    - divide os tributos em IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS;

    - doutrina majoritária e STF;

    - doutrinador importante que defende o entendimento: Hugo de Brito Machado.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6705

     

     

    Força, galera!

    Bora estudar! :D

  • De acordo com a literalidade do Art. 145, §2°- As taxas não poderão ter base de cálculo próprias de impostos.  (único erro da assertiva, uma vez que ela afirma que taxas podem ter base de cálculo próprias de impostos.)

  • https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2078002/stf-edita-nova-sumula-vinculante-n-29

    A Constituição em seu Art. 145º, § 2º, diz que não pode e o STF em sua súmula de nº 29º, diz que pode, e nós, o que podemos dizer? 

     

  • No meu entendimento a banca cometeu equivoco pois a súmula vinculante nº 29 do STF foi publicada em 2010,e o certame, é de 2015, pela letra de lei, a CF está correta mas, o entendimento do STF deve prevaler, pois como órgão de controle jurisdicional de constitucionalidade, e guardião da Constituição, seus julgados tem força vinculante e devem ser cumpridos. questão passível de recurso.

  • Essa salada mista de entendimentos, só faz confundir a mente do candidato.

  • 1 "A CF-88 positivou o poder de instituir tributos dos entes federados"

    A constituição não positiva o poder de instituir tributos dos entes federados, inclusive há vedação expressa quanto a fazê-lo, a chamada imunidade recíproca prevista no art. 150 VI,a.

    Existe a positivação do poder de instituir tributos aos entes federados.

    2"mpostos; taxas e contribuição de melhoria" o texto constitucional prevê espécies de tributos, não três"

    p.s: questão muito mal formulada, com estrutura confusa.

  • Que coisa horrível.

    Gente estou pensando seriamente em ser organizadora de concurso público.

  • Como sempre, o STF modificando as normas constitucionais ao bel prazer.

    Simplesmente flexibilizou a norma pura e clara prevista no Art. 145, § 2º com sua Súmula Vinculante nº 29.

    Brasil, o país dos milhões de entendimentos e legislações!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Esta incorreto a afirmação de que as taxas podem ter base de cálculo própria de imposto. art. 145, § 2º, da CF.

  • Vc descobre a informação errada após o ponto e vírgula?

  • Que questão horrorosa, feita para o filho de alguém passar.

  • É preciso ter atenção quando o enunciado diz apenas sobre a constituição. A questão deixa claro que ela quer letra de lei, não entendimento jurisprudencial.


ID
2050423
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Penso que a questão queira a alternativa errada, que é a letra E, já que nao consta na CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    (...)

    VI - instituir impostos sobre:

      a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

      b) templos de qualquer culto;

      d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

      e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser


    bons estudos

  • Não entendi muito bem o que seria "curso mantido por jornais", mas vamos usar a questão pra estudar a jurisprudência sobre a imunidade dos jornais:

    Os jornais gozam de imunidade, mesmo que contenham publicidade em seu corpo (anúncios, classificados etc.). Contudo se o encarte de publicidade for descartável, sendo parte separada do jornal, não há imunidade do papel nem do encarte. (RE 213.094/ES).

    As chapas de impressão dos jornais não são imunes. STF. 1ª Turma. ARE 930133 AgR-ED, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/09/2016.

    A distribuição (serviço) de periódicos, revistas, publicações, jornais e livros não está abrangida pela imunidade tributária. STF. 2ª Turma. RE 630462 AgR, Rel. Min. Ayres Britto, julgado em 07/02/2012.

    As prestadoras de serviços de composição gráfica, que realizam serviços por encomenda de empresas jornalísticas ou editoras de livros, não estão abrangidas pela imunidade. STF. 2ª Turma. RE 434826 AgR/MG, rel. orig. Min. Cezar Peluso, red. p/ o acórdão Min. Celso de Mello, julgado em 19/11/2013 (Info 729).

    Fonte: Dizer o Direito, claro.


ID
2050426
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Marque a opção CORRETA referente ao julgamento da afirmação abaixo:

A CF-88 definiu que a lei orçamentária anual compreenderá: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Também determinou que os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 

Alternativas
Comentários
  • § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

  • Apesar de fácil, a redação da questão está muito confusa, mal elaborada.


ID
2050429
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No tocante as noções fundamentais do Direito Processual Civil, aos sujeitos do processo e aos atos processuais, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Civil/1973: 

    Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:

    III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil (inciso III);

     

    Reproduzido no Código de Processo Civil/2015, em seu art. 21, inciso III.

  • ITEM B ERRADO.

    Conforme art 13 da LINDB, compete à lei do país estrangeiro, quanto aos fatos e lá ocorridos, o ônus e os meios probatórios. E não a lei brasileira, como diz a questão! Confira:

    Art.  13.  A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

    FIQUEM COM DEUS !!!

  • Letra b INCORRETA

    "mesmo quando os fatos a serem provados tiverem ocorrido em país estrangeiro." DEIXA A QUESTÃO ERRADA

  • A letra D também está incorreta pois o art. 6° da questão não está correto. Alguém pode ajudar aí? 

  • JOAO SILVA é Lei No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973, CPC antigo:

     

    Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

  • Gabarito:"B"

    LINDB, art. 13.  A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.


ID
2050432
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao direito de ação, prazos processuais e remédios constitucionais, marque o item CORRETO.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: C

     

    Súmula 266 do STF - Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

  • Não entendi. Desde quando lei concessiva de isenção fiscal é lei de efeito concreto?

     

  • Erro da "d"

    Segundo o jurista Hely Lopes Meirelles “a natureza distinta das sentenças proferidas nestes tipos de ações, aliadas às diferenças na legitimidade para as causas, numa e noutra hipótese leva à conclusão de que não cabe ação civil pública com pedido típico de ação popular e vice-versa”.

  •  

    O entendimento atual dos tribunais é no sentido de que incabível mandado e segurança contra lei em tese, exceto se essa lei possui efeitos concretos, caso em que a ação constitucional é cabível.

     

     

    Leis e decretos de efeitos concretos são aqueles ‘que trazem em si mesmos o resultado específico pretendido, tais como as leis que aprovam planos de urbanização, as que fixam limites territoriais, as que criam municípios ou desmembram distritos, as que concedem isenções fiscais; os decretos que desapropriam bens, os que fixam tarifas, os que fazem nomeações e outros dessa espécie. Tais leis ou decretos nada têm de normativos; são atos

    de efeitos concretos, revestindo a forma imprópria de lei ou decreto por exigências administrativas. Não contém mandamentos genéricos, nem apresentam qualquer regra abstrata de conduta; atuam concreta e imediatamente como qualquer ato administrativo de efeitos individuais e específicos, razão pela qual se expõem ao ataque pelo mandado de

    segurança.

     

     

    Q581728

     

     

    De acordo com o entendimento do STF e do STJ, admite-se a ocorrência da litispendência entre um mandado de segurança e uma ação ordinária.

     

    Dispõe o art. 337, §1º, do CPC/15, que "verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada", e o §3º, do mesmo dispositivo legal, que "há litispendência quando se repete ação que está em curso". Tratando-se tanto o mandado de segurança quanto a ação ordinária de ações judiciais - que correm sob ritos processuais diversos -, havendo repetição de demanda haverá litispendência

     

     

  • Quem teria legitimidade para impetrar o MS contra lei concessiva de isenção?

     


ID
2050435
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Marque V para as afirmações Verdadeiras e F para as afirmações falsas; em seguida marque a opção que contém a sequência CORRETA.

( ) É título executivo extrajudicial a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei. Trata-se de ato unilateral do credor, sendo o único título executivo com essa característica.

( ) A execução em face da Fazenda Pública continua a ser um processo autônomo e os embargos só poderão versar sobre: a) a falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia; b) inexigibilidade do título; c) ilegitimidade das partes; d) cumulação indevida de execuções; e) excesso de execução; f) qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação; g) incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz.

( ) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipal, em virtude de sentença judiciária far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios, independentemente da natureza do crédito ou de quem seja o exequente.

( ) Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 30 (trinta) dias.

( ) O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, no entanto são absolutamente impenhoráveis, dentre outros: os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo de elevado valor; e o seguro de vida.  

Alternativas
Comentários
  • 1) V

    2) F ( é inexequibilidade do titulo e inexigibilidade da obrigação)

    3) F (é dependente da natureza do crédito)

    4) V

    5) V

  • (V) É título executivo extrajudicial a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei. Trata-se de ato unilateral do credor, sendo o único título executivo com essa característica.

    Art. 784, NCPC - São títulos executivos extrajudiciais: (...) IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondentes aos créditos inscritos na forma da lei; 

    (F) A execução em face da Fazenda Pública continua a ser um processo autônomo e os embargos só poderão versar sobre: a) a falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia; b) inexigibilidade do título; c) ilegitimidade das partes; d) cumulação indevida de execuções; e) excesso de execução; f) qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação; g) incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz.

    Art. 535, NCPC - A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial (...) para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias, e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: (...) III - a inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação 

    (F) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipal, em virtude de sentença judiciária far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios, independentemente da natureza do crédito ou de quem seja o exequente.

    Desconsiderou o pagamento por intermédio de requisição de Pequeno Valor (RPV), bem como o disposto nos parágrafos 1o e 2o do Art. 100 da CF que diz respeito aos créditos de natureza alimentícia, bem como os créditos de natureza alimentícia cujos titulares tenham mais de 60 anos de idade ou sejam portadores de doença grave. 

    (V) Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    Nesse caso, entendo que a questão estaria errada em virtude da utilizaçao do termo "embargos" ao invés de "impugnação", conforme dispõe o Art. 535, NCPC. De acordo com o Prof. Leonardo Carneiro, o termo "embargos" somente pode ser utilizado para títulos executivos extrajudiciais. 

    (V) O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, no entanto são absolutamente impenhoráveis, dentre outros: os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo de elevado valor; e o seguro de vida.  

    De acordo com o Art. 833 do NCPC. 

  • Sobre a segunda assertiva, entendo que outro erro está em afirmar que a "execução em face da Fazenda Pública continua a ser um processo autônomo ...". O art. 535 do CPC fala que será nos "próprios autos".

  • Sobre o segundo item

    Entendo que a questão está falando sobre EMBARGOS À EXECUÇÃO e não impugnação de sentença.

    Sendo assim: os embargos possuem cognição plena (e não cognição limitada, como na impugnação).

    Como no momento dos embargos é a primeira vez que o executado está se manifestando no processo, ele poderá alegar qualquer matéria (por isso "cognição plena").

    Vejamos o artigo específico da Fazenda Pública:

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    § 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.


ID
2050438
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação ao direito de recorrer, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E -INCORRETA

    ARTIGO 1005 NCPC

  • ALTERNATIVA B INCORRETA - art. 997, § 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

     

  • Tanto a letra "b", quanto a letra "e" estão incorretas! Pois no caso da letra "b" o novo cpc extinguiu os embargos infrigentes substituindo no art. 942 e incs CPC/15 em incidentes processuais.

  • Gabarito E

    Art. 1.005. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

    Parágrafo único. Havendo solidariedade passiva, o recurso interposto por um devedor aproveitará aos outros quando as defesas opostas ao credor lhes forem comuns.


ID
2050441
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue os itens que seguem como certo ou errado, em seguida marque a opção CORRETA.

I. É forma de adimplemento das obrigações o pagamento, que não terá validade se for efetuado a terceiro que não o credor, mesmo que tal pagamento se reverta em seu proveito – certo ( ) errado ( );

II. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável no caso de dolo ou culpa. – certo ( ) errado ( );

III. O domicílio do servidor público é o lugar onde ele estabelece a sua residência com ânimo definitivo e, havendo diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. – certo ( ) errado ( ); 


IV. De acordo com o Código Civil de 2002, haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem – certo ( ) errado ( )

V. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita; e corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios – certo ( ) errado ( ).
 

Alternativas
Comentários
  • I. É forma de adimplemento das obrigações o pagamento, que não terá validade se for efetuado a terceiro que não o credor, mesmo que tal pagamento se reverta em seu proveito.

     

    ART.308,CC: O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

     

     

    II. ART.37, §6º da CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável no caso de dolo ou culpa.

     

     

    III. O domicílio do servidor público é o lugar onde ele estabelece a sua residência com ânimo definitivo e, havendo diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

     

    ART.76,CC: Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

     

    IV. De acordo com o Código Civil de 2002, haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem

     

    ART.927,CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

     

     

    V. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita; e corre a prescrição contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

     

    ART.198,CC: Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

  • Cuidado com essa questão. O domicílio necessário não exclui o domicílio voluntário.
     

  • Hodor, este mesmo questionamento me bateu quando li a afirmação.

  • LETRA A para quem não é assinante

  • É preciso analisar as assertivas a respeito de temas diversos:

    I - O Título III, do Livro I da Parte Especial do Código Civil trata das hipóteses de Adimplemento das Obrigações, sendo a primeira delas, o pagamento.

    Conforme se depreende da leitura dos arts. 308 e 309, é possível que o pagamento seja feito a terceiro que não é o credor, e, ainda assim, seja válido, a saber:

    "Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

    Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor".


    Portanto, verifica-se que a segunda parte da assertiva está ERRADA.

    II - O §6º do art. 37 da Constituição Federal dispõe que:

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Logo, a afirmativa está CERTA.

    III - O art. 76 do Código Civil dispõe que:

    "Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença".


    Assim, nota-se que a afirmativa está ERRADA.

    IV - A assertiva está CERTA, de acordo com o parágrafo único do art. 927 do Código Civil:

    "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".


    V - Conforme art. 193 do Código Civil: "A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita". Portanto, a primeira parte da assertiva está correta.

    No entanto, conforme disposto no art. 198, inciso II, NÃO corre a prescrição "contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;".

    Ou seja, a parte final está incorreta, logo, tem-se que a assertiva está ERRADA.

    Em conclusão, a ordem correta é:

    errado - certo - errado - certo - errado

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • GABARITO: A

    ERRADO: Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

    CERTO: Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    ERRADO: Art. 76, Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    CERTO: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    ERRADO: Art. 198. Também não corre a prescrição: II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;


ID
2050444
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação ao direito de propriedade, marque o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o motivo da anulação? ¬¬

  • A e C corretas; as demais incorretas. Não tem alternativa.


ID
2050447
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre direito empresarial, marque o item CORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Essa descosideração proposta na assertiva é a do CDC, a do CC, dispoe no seguinte sentido:
    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica

    B) CERTO: Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária
    O local em que o empresário exerce suas atividades – ponto de negócio – é apenas um dos elementos que compõem o estabelecimento empresarial, o qual, como visto, é composto também de outros bens materiais (equipamentos, máquinas etc.) e até mesmo bens imateriais (marca, patente de invenção etc.).

    C) os sócios de uma sociedade empresária NÃO são empresários, sócio de sociedade empresarial não é comerciante, uma vez que a prática de atos nessa qualidade são imputados à pessoa jurídica à qual está vinculada, esta sim, detentora de personalidade jurídica própria.

    D)  fusão determina a extinção das sociedades que se unem para formar sociedade nova, na incorporação uma ou várias sociedade são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

    E) Art. 1.097. Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes

    bons estudos

  • O estabelecimento pode ser conceituado como o conjunto de bens, materiais e/ou imateriais, que o empresário utiliza no exercício de sua atividade (art. 1142 do CC).

     

    Não confundir o estabelecimento empresarial com o patrimônio do empresário; este é todo o conjunto de bens, direitos, ações, posse e tudo o mais que pertença a uma pessoa física ou jurídica e seja suscetível de apreciação econômica

     

    Vê-se, pois, que nem todos os bens que compõem o patrimônio são, necessariamente, componentes também do estabelecimento empresarial, uma vez que, para tanto, será imprescindível que o bem, seja ele material ou imaterial, guarde um liame com o exercício da atividade-fim do empresário.

     

    Fonte: RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. São Paulo: Método, 2015.

  • Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 

    § 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. 

    § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: 

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; 

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e 

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. 

    § 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. 

    § 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. 

    § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. 

  • A questão tem por objeto tratar de vários assuntos relativos ao direito empresarial: desconsideração da personalidade jurídica, estabelecimento empresarial, empresário, fusão e consórcio.   

    Letra A) Alternativa Incorreta. Essa hipótese narrada na alternativa está prevista no art. 28, §5º, CDC. A chamada teoria menor da desconsideração. Será aplicada sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores (quando configurado dano ao consumidor). É necessária apenas a insolvência da sociedade, não sendo necessária a comprovação do abuso ou fraude da personalidade. Nesse sentido dispõe o art. 28, § 5º, Lei nº8.078/90, que também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.


    Letra B) Alternativa Correta. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária (Art. 1.142, CC). Esse complexo de bens organizados para o exercício da empresa é composto pelos chamados bens corpóreos (materiais) e bens incorpóreos (imateriais). Como bens incorpóreos que compõe o estabelecimento empresarial podemos citar as marcas, patente de invenção ou modelo de utilidade, desenho industrial, ponto empresarial, título do estabelecimento, know how, dentre outros. Já os bens corpóreos podem ser o imóvel, maquinário, mercadorias, armazéns, equipamentos, produtos acabados, balcões, mobiliário, veículos, dentre outros.


    Letra C) Alternativa incorreta. Sócio não é empresário, empresário é quem exerce profissionalmente a atividade econômica organizada para produção ou a circulação de bens ou de serviços. ou seja a empresa pode ser exercida por: a) pessoa física: empresário individual; b) pessoa jurídica: sociedade empresária ou EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.     

    Letra D) Alternativa Incorreta. Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. A cisão está prevista na Lei 6.404/76.

    Na cisão a sociedade cindida se subdivide podendo ou não deixar de existir, já que a cisão pode ser total ou parcial.

    Na cisão podemos ter a incorporação do patrimônio da cindida por outra sociedade ou ainda a criação de uma nova sociedade.

    Art. 229, §1, LSA a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão.

    Nesse caso os credores que se sentirem prejudicados poderão promover judicialmente a anulação no prazo de 90 dias contados da publicação da cisão.


    Letra E) Alternativa Incorreta. A alternativa refere-se as sociedades coligadas, e não consorcio. Nesse seguinte dispõe o art. 1.097, CC que se consideram coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes.


    Gabarito do Professor: B


    Dica: O CC/02 adotou a expressão “estabelecimento”, mas, podemos encontrar as expressões “fundo de empresa”, “fundo de comércio” ou “azienda”. Estabelecimento não se confunde com o local físico onde o empresário ou a sociedade empresária encontra-se situado (ponto empresarial). Para corrente majoritária o fundo de comércio/fundo de empresa é equivalente ao estabelecimento empresarial.


ID
2050450
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Julgue os itens como Falso (F) ou Verdadeiro (V), em seguida marque a opção com a sequência de julgamentos CORRETA.

( ) A personalidade jurídica da sociedade empresária começa com registro na Junta Comercial de seus atos constitutivos e termina por meio de um processo de extinção conhecido como dissolução, que pode ser judicial ou extrajudicial.

( ) As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios, os Municípios são pessoas jurídicas de direito público. O critério que distingue uma pessoa jurídica de direito público de uma pessoa jurídica de direito privado é a origem do recurso empregado; assim, uma pessoa jurídica constituída exclusivamente por recursos públicos será de direito público.

( ) No tocante à responsabilidade dos sócios, as sociedades se classificam em: ilimitadas, mistas e limitadas. Nas sociedades empresárias de responsabilidade limitada, os sócios respondem pelas obrigações sociais dentro de um limite, assim não arcará todo o patrimônio particular do sócio com as dívidas da sociedade em sua totalidade.

( ) A sociedade empresária comandita por ações tem seu capital dividido em ações; porém enquanto na sociedade anônima a responsabilidade dos acionistas é limitada, na sociedade comandita por ações o acionista diretor responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Havendo mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. Ademais, a Lei  
nº 6.404/76, a Lei das Sociedades Anônimas, não se aplica a sociedade em comandita por ações que é regida exclusivamente pelo Código Civil.

( ) A sociedade anônima sempre será empresária, e sua identificação é exclusiva por denominação, ou seja, jamais pode adotar firma como nome empresarial, sendo outra característica a entrada de sócios independentemente da anuência dos demais sócios.
 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    VERDADEIRO
    Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária
    Art. 1.102. Dissolvida a sociedade e nomeado o liquidante na forma do disposto neste Livro, procede-se à sua liquidação, de conformidade com os preceitos deste Capítulo, ressalvado o disposto no ato constitutivo ou no instrumento da dissolução

    FALSO
    Empresa pública tem capital exclusivamente público, mas é uma pessoa jurídica de direito privado.

    VERDADEIRO
    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social

    FALSO

    Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação.

    Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade

    § 1o Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais

    VERDADEIRO
    Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente

    bons estudos

  • Considerando que o o STJ pacificou o entendimento acerca da possibilidade de ser constituída uma "sociedade anônima de pessoas" (REsp 111.294, e o REsp 917531), a última assertiva é discutível.

  • Quanto à primeira alternativa - e o art. 51?

    Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

  • Entendo que a alternativa V está incorreta! Existem as sociedades fechadas.

    De acordo com André Santa Cruz: Segundo o art. 4.º da LSA, “a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários”. Melhor dizendo, a S/A será aberta quando tiver autorização para negociar seus valores mobiliários no mercado de capitais, e fechada quando não tiver autorização para tanto.

  • Não concordo com esse gabarito pela mesma razão da colega Mariana Forestiero. E o art. 51?? a gente faz o q com ele??

    Se algum colega mais avançado nos estudos puder colaborar, seria de grande ajuda.

  • Acho que a primeira alternativa é questionável, tendo em vista a fusão, por exemplo, encerrar as empresas que se fundiram para criar algo novo. Então eu considero questionável o gabarito. O que vocês acham?

  • ué, e os casos de empresa de capital fechado? Elas são sociedade anônimas que não admitem a entrada ed qualquer pessoa.


ID
2050453
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No tocante à relação de trabalho e relação de emprego, à terceirização, aos princípios do Direito do Trabalho e à duração do trabalho, marque a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    SUM 6 TST

    I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho

    III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere".

     

    E) A EXCLUSIVIDADE NÃO É UM REQUISITO DA RELAÇÃO DE EMPREGO

    B) GREVE SERVIDOR - EFICÁCIA LIMITADA

  • Gabarito letra D.

     

    a) ERRADA. Súmula 331 do TST:

    II. A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os Órgãos da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional. 

    IV. O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial.

    -------------------------------------------------

    b) ERRADA. Segundo o ministro CELSO DE MELLO: “O preceito constitucional que reconheceu o direito de greve ao servidor público civil constitui norma de eficácia meramente limitada, desprovida, em conseqüência, de auto-aplicabilidade, razão pela qual, para atuar plenamente, depende da edição da lei complementar exigida pelo próprio texto da Constituição".

    -------------------------------------------------

    c) ERRADA. Art. 468 da CLT: "Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia". Nota-se que o legislador buscou a garantia da invalidade de alterações que sejam feitas mesmo com anuência do empregado, pois este mostra-se como elo mais fraco do contrato de trabalho e pode ser induzido ou mesmo coagido a aceitar alterações prejudiciais que lhe garantam a "permanência" no emprego.

    -------------------------------------------------

    d) CORRETA. Súmula 90 TST: I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho;

    III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993).

    -------------------------------------------------

    e) ERRADA. CLT, art. 3° - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. A exclusidade não compõe a definição de relação de emprego, todavia, vale destacar que, embora não esteja prevista na definição citada, a alteridade, também chamada de princípio da alteridade, é um requisito existente nas relações de emprego.
    É pouco explorado em provas, mas pode vir a surgir em alguma questão. A alteridade se relaciona ao risco do negócio, que deve ser assumido pelo empregador. Nesta linha, não se admite que sejam transferidos ao empregado os riscos do empreendimento, pois estes devem ser suportados pelo empregador. (Estratégia Concursos, Prof. Antônio Daud Jr.).

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • CLT

    Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

    § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.       (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.        (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

  • Esse finalzinho que tem norma de eficácia contida merece atenção, pois é norma de eficácia LIMITADA.

  • Lei 8.666/93

    Art. 71.  O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

    § 1o  A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. 

     

    Na ADC 16, foi reconhecida a constitucionalidade do referido p. 1º. Nesse sentido, veja-se:

     

    O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Obs: a tese acima foi a fixada pelo STF. No entanto, penso que é importante um esclarecimento revelado durante os debates: é possível sim, excepcionalmente, que a Administração Pública responda pelas dívidas trabalhistas contraídas pela empresa contratada e que não foram pagas, desde que o ex-empregado reclamante comprove, com elementos concretos de prova, que houve efetiva falha do Poder Público na fiscalização do contrato. STF. Plená rio. RE 760931/DF, rel. orig. Min. Rosá Weber, red. p/ o ác. Min. Luiz Fux, julgádo em 26/4/2017 (repercussão geral) (Info 862). - Fonte: Dizer o Direito. 

     

    No mais, a Súmula 331 do TST foi adaptada ao entendimento do STF na ADC 16:

     

     Súmula nº 331 do TST

    [...]

    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 

     

    Ante todo o exposto, a alternativa A, a priori, estaria correta, já que a regra é a não transferência do encargo à Administração Pública, a não ser que comprovada a culpa in eligendo ou in vigilando desta. Não é algo automático. 

  • Questão de uma banca pequena, mas muito bem elaborada!

  • Reforma Trabalhista

    Com a reforma trabalhista aprovada, as horas in itinere desaparecerão. Houve modificação substancial no artigo 58,§ 2º e a súmula 90 do TST será cancelada.

    Texto aprovado pela reforma: Art. 58, § 2º   O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

    https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/452857071/sumulas-do-tst-serao-atingidas-pela-reforma

  • Desatualizada!

  • Desatualizada conforme os comentários do colega Lucas e Audrey.

     

    A)Está agora correta. Segundo o STF o mero inadimplemento nao transfere a responsabilidade para a administração. É preciso comprovar culpa administrativa na fiscalização do contrato.

     

    D)Está agora errada. A reforma de 2017 extinguiu as horas in itinere.


ID
2050456
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o direito do trabalho, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

     

    a) CORRETA.  Súmula 437 TST. I - Após a edição da Lei n° 8.923/94, a não-concessão total ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • O gabarito é a alternativa A, pois somente esta encontra-se incorreta, como foi pedido no comando da questão. Insta salientar que a primeira parte de sua redação está correta, e trata-se de conhecimento muito importante e essencial para todos aqueles que estudam a disciplina direito do trabalho, pois, conforme assevera o Min. Maurício Godinho Delgado, as normas relativas a intervalos são normas de saúde e segurança laborais, portanto normas de saúde pública. Tais normas asseguram às parcelas trabalhistas a que se referem a qualidade de indisponibilidade absoluta, não prevalecendo, neste caso, a adequação setorial negociada, ou seja, tratam-se de direitos não sujeitos a transação, nem mesmo por negociação sindical coletiva. É o que Godinho denominou de "patamar civilizatório mínimo", pois são direitos imantados por uma tutela de interesse público, que a sociedade democrática não concebe ver reduzido em qualquer segmento econômico-profissional, sob a pena de se afrontarem a própria dignidade da pessoa humana e a valorização mínima deferível ao trabalho.

    A incorreção da alternativa em comento encontra-se na segunda parte de sua redação, ao afirmar que o adicional de 50% deverá ser pago somente sobre o tempo que for suprimido do intervalo intrajornada, enquanto que o correto é pagar-se o adicional de 50% sobre todo o período do intervalo intrajornada em que houve a supressão parcial, nos termos do item I da súmula 437 do TST, já citada pelo colega Bruno AFT... em seu comentário. 

    Na realidade, a referida súmula decorre de uma complementação referente ao entendimento do TST do art. 71, § 4º, da CLT: "§4º Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho."

    Ricardo Resende, em seu livro Direito do Trabalho Esquematizado, apresenta-nos um exemplo bastante elucidativo. Trata-se de um empregado cuja jornada é de 8h e que, portanto, faz jus ao intervalo de, no mínimo, 1h, esteja gozando apenas 45 minutos de intervalo todos os dias. Assim sendo, referido empregado terá direito à remuneração como hora extra (adicional de 50% no mínimo) sobre 1h (intervalo intrajornada total) e não somente sobre os 15 minutos suprimidos.

    DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo : Ltr, 2016.

    RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho Esquematizado. 6. ed. São Paulo : Método, 2016.

  • Sendo o gabarito a alternativa A, que está incorreta, todas as demais alternativas estão corretas, as quais apresento os devidos fundamentos logo abaixo:

    ALTERNATIVA B: Item II da súmula 390 do TST: "II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988."

    ALTERNATIVA C: Súmula 363 do TST: "A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS."

    ALTERNATIVA D: Lei 8.036/1990: "Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    ...

    VIII – quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;"

    E como é sabido, o servidor público estatutário tem o seu contrato de trabalho regido pela Lei 8.112/1990 - Regime Jurídico Único, gozando de estabilidade de emprego, nos termos da cita Lei, e portanto, fora do regime do FGTS.

    ALTERNATIVA E: Súmula 430 do TST: "Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização." 


ID
2050459
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Julgue os itens como Falso (F) ou Verdadeiro (V). Em seguida marque a opção com a sequência CORRETA.


( ) São órgãos da Justiça do Trabalho o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Juízes do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho. A Justiça do Trabalho tem competência material para conhecer e julgar as lides oriundas da relação de emprego, assim as ações de indenização propostas por empregado contra empregador, fundadas em acidente do trabalho, são da competência da Justiça do Trabalho.


( ) Não podem ser objeto de rescisória as sentenças que extinguem o processo sem resolução de mérito e as decisões interlocutórias, uma vez que só se admite rescisória contra decisão de mérito, sendo passível de ataque, somente, por ação rescisória a decisão que promove a conciliação das partes em juízo, conforme o entendimento sumulado do TST.


( ) São espécies de recursos admissíveis pelos órgãos da Justiça do Trabalho: os embargos, os embargos de declaração, o recurso ordinário, o recurso de revista e o agravo. Cabe recurso ordinário em todas as decisões com resolução de mérito das Varas do Trabalho. 


( ) Cabe agravo de petição, no prazo de 8 (oito) dias, das decisões do Juiz nas execuções. Neste caso, o agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, seguindo a execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo.


( ) Segundo súmula do TST, nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de arbitramento ou de alteração do valor. Já os juros incidem desde o ajuizamento da ação nos termos do art. 883 da CLT. 


Alternativas
Comentários
  • Primeira Assertiva. (FALSO). Fundamentação no art. 111 da CR/88. Embora o MPT seja um órgão que atue junto ao judiciário trabalhista, ele não faz parte da estrutura do poder, não estando presente no mencionado artigo.

     

    Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:

    I - o Tribunal Superior do Trabalho;

    II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

    III - Juizes do Trabalho.

     

    Segunda Assertiva (VERDADEIRA). O fundamento jurisprudencial para a rescindibilidade da decisão homologatória de acordo encontra-se no enunciado 259 da súmula do TST. 

     

    259. TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.

     

    Terceita assertiva (FALSO). Embaro as espécies recursais estejam corretas, conforme o rol do artigo 893, entendo que o erro reste no cabimento do Recurso Ordinário, o qual foi restringido apenas às sentenças definitivas de mértio.  Conforme o artigo 895 da CLT, o RO é espécie cabível contra qualquer decisão definitiva ou terminativa das varas e juízos trabalhistas ou dos TRTs. 

     

    Quarta assertiva (VERDADEIRA). O fundamento legal encontra-se no artigo 897 da CLT, que traz o prazo de 8 dias para a interposição de agravo, e em seu parágrafo 1º, que trata da norma de delimitação prévia da matéria e dos valores impugnados. 

     

    Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

    a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 

    b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.

    1º O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. 

     

    Quinta assertiva (VERDADEIRA). O fundamento jurisprudencial para a contagem do prazo encontra-se no enunciado 439 da súmula do TST.

     

    438. DANOS MORAIS. JUROS DE MORA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e27.09.2012 
    Nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de arbitramento ou de alteração do valor. Os juros incidem desde o ajuizamento da ação, nos termos do art. 883 da CLT. 

  • Sobre a segunda assertiva, considerada falsa, concordo com a justificativa do colega em parte:

    Terceita assertiva (FALSO). Embaro as espécies recursais estejam corretas, conforme o rol do artigo 893, entendo que o erro reste no cabimento do Recurso Ordinário, o qual foi restringido apenas às sentenças definitivas de mértio.  Conforme o artigo 895 da CLT, o RO é espécie cabível contra qualquer decisão definitiva ou terminativa das varas e juízos trabalhistas ou dos TRTs. 

    Ocorre que nao consta da assertiva a limitação da definição APENAS a esses casos, de fato, o RO cabe dessas decisões das varas e juízos trabalhistas, caso constasse da assertiva a palavra APENAS concordaria em considerar incorreta.

  • FORÇA,FOCO E

  • Conforme aulas do Prof Elisson Miessa, em razão do NCPC, a súmula 259 vai ter que se adaptar ao art. 966, § 4o, sneão vejamos:(art que se aplica a JT conforme IN 39/2016 do TST)

    Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

  • O cpc/2015 admite que possa interpor ação rescisória de sentença que extingue processo sem resolução de mértito :

    art 966 cpc:

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I – nova propositura da demanda; ou

    II – admissibilidade do recurso correspondente.

    creio que essa questão esteja desatualizada!

  • Penso que o a generalidade do item 03 que justifica ser marcado como falso diz respeito, além das fundamentações apresentadas pelos colegas, às decisões proferidas nos processos de Rito de Alçada: Lei nº 5.584/1970.

    Art 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acordo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se êste fôr indeterminado no pedido.

    § 4º - Salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das sentenças proferidas nos dissídios da alçada a que se refere o parágrafo anterior, considerado, para esse fim, o valor do salário mínimo à data do ajuizamento da ação.

  • Não concordo, questão passível de anulação 

    O item III, generaliza o ajuizamento da ação rescisória em face de descisões exclusivemente sem resolução 

    ( ) Não podem ser objeto de rescisória as sentenças que extinguem o processo sem resolução de mérito e as decisões interlocutórias, uma vez que só se admite rescisória contra decisão de mérito, sendo passível de ataque, somente, por ação rescisória a decisão que promove a conciliação das partes em juízo, conforme o entendimento sumulado do TST.

    Falso conforme a literalidade do CPC, este item está errado 

    CPC
    Art. 966. (...)
    § 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitadaem julgado que, embora não seja de mérito, impeça:
    I - nova propositura da demanda; ou
    II - admissibilidade do recurso correspondente.


ID
2050462
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Marque a opção em que há, pelo menos, um princípio que NÃO seja do direito previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Art. 194.  A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

      Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

          I -  universalidade da cobertura e do atendimento;

          II -  uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

          III -  seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

          IV -  irredutibilidade do valor dos benefícios;

          V -  eqüidade na forma de participação no custeio;

          VI -  diversidade da base de financiamento;

          VII -  caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gabarito letra C.

     

    O citado Princípio da Anualidade salta aos olhos e não deixa dúvidas quanto ao erro da alternativa, contudo, não posso deixar de relatar o erro que ocorre na alternativa "A" quando descreve "...princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas". O texto correto é: "uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais". Se o objetivo do legislador foi deixar claro que não deve haver distinção entre as populações urbanas e rurais, depreende-se que a questão também contém um erro, o que suscita a anulação.

    Aguardo outras opiniões.

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • Letra c pq n tem Princípio da "Atualidade"
  • Essa questao foi anulada pela banca. Alguem sabe dizer por que? Eu tambem acredito que a resposta correta é a C.

  • Acredito que tenha sido anulada pelo fato da alternativa A estar errada TAMBÉM, ''Princípio da universalidade da cobertura e do atendimento; princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas.''

    NÃO MENCIONOU POPULAÇÃO RURAL.


ID
2050465
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Estabelece o artigo 40 da CF/88 expressamente que aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Atualmente, os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade. No caso de invalidez permanente, será o servidor público aposentado com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, salvo se a invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

Marque a opção que analise corretamente o enunciado. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

    Estabelece o artigo 40 da CF/88 expressamente que aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial (CORRETO, Art. 40 caput). Atualmente, os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade (CORRETO, LC 152/15). No caso de invalidez permanente, será o servidor público aposentado com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, salvo se a invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (CORRETO, Art.40, § 1° inciso I).

     

    Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados...

    Art. 40, § 1º. II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  

       

    Ocorre quem em Dezembro de 2015, precisamente no dia 3, entrou em vigor a LC que disciplinou o assunto.

     

    LC 152/15 - Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

     

    Hoje o gabarito seria alternativa A.

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • Fui seco na A.. depois vi que a questão era de 2015 : )

  • People, essa questão está desatualizada! A questão é de 2015. Hoje, a alternativa correta é a letra A (as informações estão totalmente corretas).


ID
2050468
Banca
COPESE - UFPI
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No tocante ao Direito Previdenciário, marque a opção CORRETA.

Alternativas