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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de Recife - PE - Analista de Gestão Contábil


ID
2910433
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Ao observar os primeiros registros históricos de relógios mecânicos, o autor acredita que

Alternativas
Comentários
  • Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação.

    Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência...

    Gab. C

  • pragmático = voltado para objetivos práticos; realista, objetivo.

  • a relação que os chineses do século XVI estabeleceram com o artefato dos missionários portugueses era de fundo filosófico e poético, em nada pragmático onde o texto cita filosófico e poético ????

  • Por que a D está incorreta?

  • Vivian, a D está incorreta pois extrapola totalmente o texto. Em nenhum momento é dito que eles nem suspeitavam que ele pudesse ter qualquer repercussão na vida prática e no mundo dos negócios. Disse apenas que os chineses não o pensaram dessa forma.

  • Refletindo sobre o erro da letra D, observo que o colega Lucas Lopes está equivocado na explicação para a colega Vivian.

    Observe:

         

    TRECHO: "Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores."

    --

    Comentário:

    Observe que o pronome "LHES" retome "CHINESES" e a alternativa D diz o seguinte:

    D) "os missionários portugueses criaram um poderoso artefato mecânico sem suspeitar que ele pudesse ter qualquer repercussão na vida prática e no mundo dos negócios."

    Observe que, não foi aos portugueses - mas sim aos a chineses, que nunca houve a suspeita que o relógio mecânico pudesse ter qualquer repercussão na vida prática e no mundo dos negócios. Esse é o erro, a alternativa deu "portugueses", sendo que o texto se refere aos chineses.

  • Na minha opinição, o trecho: " tratado como brinquedos metafísicos" invalida a letra C.


ID
2910436
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • a) o artefato é movido pela água, não move a água;

    b) novidade é antônimo de originalidade

    c) reticentes é antônimo de exultantes

    d) meditar não tem correlação com apreender (penso que tentaram um trocadilho com aprender)

    e) gabarito

  • Só uma correção peterson, novidade não é antonimo de originalidade.

    Pois, quase toda coisa ORIGINAL é novidade. Original é de onde se podem tirar cópias, é o ponto de partida, a origem.

    No contexto ele não se encaixa pois mesmo que inovadora, a ideia não era original pois era uma cópia do próprio relógio criado pelos chineses.

  • Perfeito Jean! Quase que eu ia caindo nessa pegadinha da banca, mas resolvi voltar ao texto e verifiquei que não cabia naquele contexto!

  • Dificuldade gigante nessas questões do além.

  • EXULTANTE

    que exulta; que se enche de alegria.

  • A. Escoamento é sinônimo de: defluência, escorrimento, vazamento. / Refluir: Correr (um líquido) para trás, voltando para o local de onde viera, retroceder, retornar.

    B. Novidade é sinônimo de: modernidade, atualidade, contemporaneidade, originalidade / Assombro é sinônimo de: susto, temor, maravilha, deslumbramento, espanto, admiração.

    Ao pé da letra a substituição estaria correta. Mas não estaria de acordo com CONTEXTO e o mesmo SENTIDO como pede o enunciado.

    C. Reticente é sinônimo de: reservado, calado, fechado, quieto. / Exultante é sinônimo de: alegre, radiante, elevado, entusiasmado, jubiloso.

    D. Fluxo: curso, fluidez, movimentação. É bem diferente de Impacto: choque, abalo, abalroamento, baque, comoção, concussão, conflito, resultado

    E. Pautar é sinônimo de: modelar, arrolar, relacionar, riscar, regular

    @naravaipassar ❀

  • Embora seja possível auferir a resposta sem a leitura do texto, nessa questão, que pede consideração ao contexto, a leitura torna-se necessária para adequar a resposta. Realmente trata-se de uma questão de interpretação textual. Não é uma questão apenas gramatical que tem um texto anterior e já é classificada com interpretação de texto (coisas que qc).

  • Ser original é diferente de ser novo. Uma coisa pode ser nova sem necessariamente ser original (ex: celular).

    Novidade = novo.

    Original = aquilo que está na origem, ou seja o primeiro.

    Não conheço a história dos celulares, mas para exemplificar pense que o primeiro celular que foi inventado era original no quesito telefonia móvel, porém não era algo totalmente original, pois já existia o telefone fixo.

    As novidades lançadas anualmente (de celulares) são novidades (melhorias/tecnologias mais avançadas/etc), mas não originais (aquilo que está na origem, ou seja o primeiro.) Produto novo, entretanto não original.

  • A) Ser movido por água significa que a água é que alimenta o artefato; é diferente de ser “apto a refluir” água, que indica uma capacidade do aparelho, não sua fonte de movimento.

    B) Cuidado: novidade é diferente de originalidade. Todo dia se cria coisa nova, mas raramente são originais.

    C) “Reticente” é “hesitante”, “vacilante”, “incerto”; “exultante” é o um estado de grande alegria, de euforia.

    D) “meditar” é pensar detidamente em algo; “apreender” é entender, compreender. Não são sinônimos, você pode meditar a vida toda sobre uma questão e nunca compreendê-la.

    E) Correto. No contexto, as “riquezas” de um país foi utilizado no sentido de “a produção” daquele país, seus produtos econômicos. Então, há equivalência de sentido

    Fonte: Estratégia Concursos :)

  • beloved????


ID
2910439
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) ficado clara (a distinção)

    b) gabarito

    c) o quanto em seu proprio invento (quem contribui não contribui em, mas contribui para/com/a)

    d) ?

    e) o mundo dos negócios tem (sem acento - singular (nucleo "mundo")

  • D) às contrapartidas

  • Outro erro em relação à alternativa A

    ... no que diz (concorda com a distinção) respeito...

  • Fiquei tão preocupado em extrair o sentido das assertivas em relação ao texto que não me atinei aos erros de concordância.

  • gab : B (e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos.)

  • Creio que o erro da alternativa D esteja na transitividade do verbo empenhar.

    Quem se empenha, empenha-se EM alguma coisa. Sendo assim, a frase ficaria da seguinte forma:

    d) Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, EM cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho.

    Se estiver errado, por favor me corrijam.

  • a- Deve ter ficado claro (clara), para o leitor mais atento, a distinção entre a cultura dos ocidentais e a dos orientais, no que dizem (diz) respeito ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo. 

    b- Os chineses costumam ser pioneiros no mundo das invenções, ainda que muitas delas, como a do relógio mecânico, tenham surtido efeitos não previstos em sua intenção original. GABARITO

    c- Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam (deixaram) de imaginar o quanto em (o) seu próprio invento haveria de contribuir para o mundo dos negócios.

    d- Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, (em) cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho. (na forma direta: os portugueses haveriam de empenhar nos artefatos as contrapartidas)

    e- Já de há muitos séculos regulados pelos relógios, o mundo dos negócios têm (tem) imposto aos homens a convicção (de) que tempo é dinheiro, cujo axioma não soube encantar os místicos chineses.

  • Apesar de ter acertado, esse tipo de questao sempre me cega...Aparentemente parece ser todas corretas!

  • F - a) Deve ter ficado claro, para o leitor mais atento, a distinção entre a cultura dos ocidentais e a dos orientais, no que dizem respeito ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo.

    [Deve ter ficado CLARA, para o leitor mais atento, A DISTINÇÃO entre a cultura dos ocidentais e a dos orientais, no que DIZ RESPEITO ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo].

    V - b) Os chineses costumam ser pioneiros no mundo das invenções, ainda que muitas delas, como a do relógio mecânico, tenham surtido efeitos não previstos em sua intenção original.

    F - c) Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam de imaginar o quanto em seu próprio invento haveria de contribuir para o mundo dos negócios.

    [Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam de imaginar o quanto seu próprio invento havia de contribuir para o mundo dos negócios].

    Obs: Os verbos presentes no período acima não se correlacionam entre si:

    Deixavam = pretérito imperfeito do indicativo

    Haveria = futuro do pretérito do indicativo

    Fazem correlação verbal com:

    Pretérito Imperfeito do Indicativo (Deixavam):

    Futuro do Pretérito do Indicativo (Haveria):

    F - d) Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho.

    [Enlevo ... artefato, a cujo sentido ...]

    Quem empenha, empenha algo A alguém --> Empenhar as contrapartidas ao sentido..

    F - e) Já de há muitos séculos regulados pelos relógios, o mundo dos negócios têm imposto aos homens a convicção que tempo é dinheiro, cujo axioma não soube encantar os místicos chineses.

    [Já há muitos séculos regulados pelos relógios, o mundo dos negócios TEM imposto aos homens a convicção DE que tempo é dinheiro, cujo axioma não soube encantar os místicos chineses].

  • A) Deve ter ficado claro, para o leitor mais atento, a distinção entre a cultura dos ocidentais e a dos orientais, no que dizem respeito ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo.

    Comentário:

    O correto seria: "no que diz respeito ao sentido do tempo e como se deve fluí-lo"

    B) GABARITO DA QUESTÃO.

    C) Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam de imaginar o quanto em seu próprio invento haveria de contribuir para o mundo dos negócios.

    Comentário:

    O correto seria tirar o "em" em "o quanto em seu próprio invento haveria de contribuir para o mundo dos negócios" (eu acho, rsrs.)

    D) Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho.

    Comentário:

    O correto seria HAVERIA, não, HAVERIAM

    E) Já de há muitos séculos regulados pelos relógios, o mundo dos negócios têm imposto aos homens a convicção que tempo é dinheiro, cujo axioma não soube encantar os místicos chineses.

    Comentário:

    O verbo "ter" concorda com "o mundo dos negócios', o qual o núcleo do sujeito é "mundo". "Dos negócios" é uma locução adjetiva (Adjunto adnominal), não sendo, portanto, uma partícula partitiva para fazer concordância com o verbo "ter".

    ---

    GABARITO: LETRA B.

    -

    Espero ter ajudado e siga lá! @Will_concurseiro (faça sua timeline mais produtiva :D )

  • Olhar regência, correlação verbal, pontuação, concordância.

  • Gabarito: B Para quem não é assinante.

  • Tem um pessoal aí fazendo uma confusão na alternativa D, falando que o verbo haver deveria estar no singular e não no plural.

    Gente, nesse caso, o verbo haver concorda com portugueses. O verbo haver não está no sentido de existir, tempo transcorrido, etc. No caso em questão, ele está como sinônimo do verbo ter (os portugueses tinham de empenhar...).

  • Gabarito: b

    Fiquei em dúvida entre b e d, optei pela d, apesar de ter sentido falta do em antes do cujo, porque também senti falta do de antes de muitas delas, na b. 

     Os chineses costumam ser pioneiros no mundo das invenções, ainda que de muitas delas (...) tenham surtido efeitos não previstos em sua intenção original.

  • Caramba, todos os comentários referentes à alternativa D estão diferentes...

    Incrível como os professores desta plataforma simplesmente não comentam as questões... :(

  • só li até a alternativa B e já marquei ela. Nem li as outras pra não gerar dúvida, as vezes dá certo kkkkkkkkkkkkkkk

  • D- Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, em cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu governo.

    -Resolução: Quem empenha, empenha ALGO (as contrapartidas), EM alguma coisa (No sentido prático=> EM cujo sentido prático)

    *Esclarecendo: Haver no sentido de TER acompanha o sujeito "os portugueses" => os portugueses haveriam (teriam) de empenhar....

  • Para ganhar tempo, basta se atentar ao que se pede.

    A questão pede uma análise gramatical, não interpretação ou compreensão textual. Portanto, não é preciso ler o texto para responder.

  • Segundo Flávia Rita,

    d) Enlevo e contemplação são consequências imprevisíveis para um artefato, cujo sentido prático os portugueses haveriam de empenhar as contrapartidas do seu engenho.

    - Não há sentido de posse;

    - O correto seria NO QUAL.

  • Em relação à letra C todos os comentários estão errados.

    c) Maravilhados com as sugestões adversas do relógio português, os chineses deixavam de imaginar o quanto em seu próprio invento haveriam de contribuir para o mundo dos negócios.

    Para quem não consegue visualizar:

    Os chineses deixavam de imaginar o quanto (em seu próprio invento) haveriam de contribuir para o mundo dos negócios.

    [Os chineses deixavam de imaginar o quanto] haveriam de contribuir para o mundo dos negócios.

    Eles haveriam de contribuir para o mundo dos negócios.

  • Pra mim a B tbm está errada, mas eu não sou a banca hahahahah

    "Os chineses costumam ser pioneiros no mundo das invenções, ainda que muitas delas, como a do relógio mecânico, tenham surtido efeitos não previstos em sua intenção original"

    Eu acho que em sua intenção deveria estar no plural, concordando com o 'muitas delas' - 'tenham surtido efeitos'

  • Em seu próprio invento , adj advervial deslocado de longa duração , faltou as vírgulas

ID
2910442
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Há adequada transposição de uma voz verbal para outra e plena observância da concordância verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Voz Ativa / Voz Passiva Analítica

    Gab D

  • A quem julgar mais prático, basta observar a concordância da estrutura após o travessão.

    a) Incorreto. Correção: "Ter inventado [...] coube aos chineses";

    b) Incorreto. Correção: "O escoamento das águas [...] havia";

    c) Incorreto. Correção: "Seu componente poético [...] deslumbrou";

    d) Correto;

    e) Incorreto. Correção: "Proveito que os beneficiaria".

    Letra D

  • Voz passiva analítca - estrutura básica: Verbos Ter/Haver - Ser/Estar + Verbo Principal no Particípio - Ado/Ido.

    Ex: Os homens acabaram sendo subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.

    (Sendo - verbo Ser) + (Subordinados - Verbo Prin no particípio- Ado/Ido).

    Os tempos e modos permanecem inalterados.

    Se a anlítica tem um verbo, a passiva passa ater dois. se a anlítica tem 2 a passiva passa a ter 3.

  • GAB. D

  • Analisando por partes:

    Para a transposição para a voz passiva atente aos detalhes:

    1º Identifique o verbo, pois precisamos de um OD seja advindo de um VTD OU VTDI

    vamos lá:

    Ao longo dos séculos, o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo

    Pondo na ordem para ficar mais fácil:

    o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo ao longo dos séculos.

    Quem acabou subordinando os homens?

    O relógio! sujeito simples determinado

    O relógio subordinou o q?

    os homens! OD

    2º o nosso sujeito (quando existente ) passará a agente da passiva..

    e nosso od será sujeito paciente

    Os homens acabaram sendo subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.

    3º inclusão do verbo ser junto no mesmo tempo da forma verbal.

    acabou subordinando.... acabaram sendo subordinados

    sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • Complementando os estudos...

    A) Coube aos chineses inventar o primeiro relógio mecânico / Aos chineses couberam ter inventado o primeiro relógio mecânico.

    Voz ativa: Aos chineses (sujeito) coube inventar (VTD) o primeiro relógio mecânico (OD)

    Voz passiva: O primeiro relógio mecânico (sujeito) foi inventado (ser+particípio) pelos chineses (agente da passiva).

    B) No artefato chinês, o escoamento das águas movia uma roda / O escoamento das águas, no artefato chinês, haviam de mover uma roda. 

    Voz ativa: o escoamento das águas (sujeito) movia (VTD) uma roda (OD) no artefato chinês.

    Voz passiva: uma roda (sujeito) era movida (ser+particípio) pelo escoamento das águas (agente da passiva) no artefato chinês.

    C) Aos chineses deslumbrou o componente poético do relógio português / Com o relógio português, deslumbraram aos chineses seu componente poético.

    Voz ativa: o componente poético do relógio português (sujeito) deslumbrou (VTD) aos chineses (OD).

    Voz passiva: Os chineses (sujeito) foram deslumbrados (ser+particípio) pelo componente poético do relógico português (agente da passiva).

    D) Ao longo dos séculos, o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo / Os homens acabaram sendo subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.

    Voz ativa: o relógio (sujeito) acabou subordinando (VTDI) os homens (OD) ao seu ritmo (OI) ao longo do século.

    Voz passiva: Os homens (sujeito) foram subordinados (ser+particípio) pelo relógio (agente da passiva) ao seu ritmo.

    E) O proveito que é tirado de certas invenções nem sempre beneficia a todos / Nem todos tiram de certas invenções o proveito que os beneficiariam.

    Voz ativa: O proveito que é tirado de certas invenções (sujeito) nem sempre beneficia (VTD) a todos (OD).

    Voz passiva: todos (sujeito) nem sempre são beneficiados (ser+particípio) pelo proveito que é tirado de certas invenções (agente da passiva).

  • Ué ?
    Na letra A o verbo é VTD e está concordando com o sujeito AOS CHINESES. Nâo entendi o porquê de estar errado

     

  • gab D glória ao pai

  • Gab. D : verbo ser, voz passiva

  • Detalhe que a questão não pede a transposição especificamente para a voz passiva, no enunciado diz apenas: "Há adequada transposição de uma voz verbal para outra..."


ID
2910445
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

A correção do segmento dado é preservada caso se substitua o elemento sublinhado pelo que está entre parênteses no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    O pronome "cujo" só deve ser utilizado quando há ideia de posse, portanto alternativa incorreta.

    LETRA B

    Frase totalmente truncada, sem nenhuma coerência quando realiza a mudança. Os missionários portugueses deram origem à China? Eles que criaram a China? E o que tem a ver esse relógio mecânico na sentença? Alternativa incorreta.

    LETRA C

    O verbo impulsionar exige as seguintes preposições: "a" ou "para. Alternativa incorreta.

    LETRA D

    Esse é o nosso gabarito, para facilitar, vamos escrever a sentença na forma direta:

    A ideia de tirar outro proveito daquele artefato jamais se apresentou a eles.

    LETRA E

    Quem se subordina, se subordina alguém a algo. A alternativa está incorreta.

  • GAB. D

  • Engraçado como a FCC cobra uma coisa e não descreve no enunciado. Aqui o esquema era a regência do verbo, tem que ficar ligado nessa banca. Eles são muito malandros.

  • Apesar do enunciado estar confuso, questão trata sobre regência.Cuidado!

  • RESOLUÇÃO 
    Letra A - ERRADA - O pronome relativo CUJO precisa estar entre dois substantivos, criando entre eles uma relação de posse, algo que não ocorre na proposta de reescrita. 
    Letra B - ERRADA - A proposta de reescrita peca na coesão textual. Deveria ser grafada da seguinte forma: "Os missionários portugueses deram origem a seu relógio mecânico na China". 
    Letra C - ERRADA - O emprego do substantivo "impulso" deveria vir acompanhado da preposição "a", resultando em "... foram um impulso à meditação...". 
    Letra D - CERTA - A ideia de "ocorrer" pode ser substituída por "se apresentar", atentando para o posicionamento do oblíquo antes do verbo, atraído pelo fator de próclise "Jamais" - advérbio e palavra negativa. Já o oblíquo "lhes", que representa um objeto indireto, pode muito bem ser substituído pela forma oblíqua tônica "a eles".  
    Letra E - ERRADA - A proposta de reescrita peca na coesão textual. Deveria ser grafada da seguinte forma: "O ritmo a que o relógio subordinou os negócios ..." 


    Resposta: D 

  • Letra A - ERRADA - O pronome relativo CUJO precisa estar entre dois substantivos, criando entre eles uma relação de posse, algo que não ocorre na proposta de reescrita.

    Letra B - ERRADA - A proposta de reescrita peca na coesão textual. Deveria ser grafada da seguinte forma: "Os missionários portugueses deram origem a seu relógio mecânico na China".

    Letra C - ERRADA - O emprego do substantivo "impulso" deveria vir acompanhado da preposição "a", resultando em "... foram um impulso à meditação...".

    Letra D - CERTA - A ideia de "ocorrer" pode ser substituída por "se apresentar", atentando para o posicionamento do oblíquo antes do verbo, atraído pelo fator de próclise "Jamais" - advérbio e palavra negativa. Já o oblíquo "lhes", que representa um objeto indireto, pode muito bem ser substituído pela forma oblíqua tônica "a eles".

    Letra E - ERRADA - A proposta de reescrita peca na coesão textual. Deveria ser grafada da seguinte forma: "O ritmo a que o relógio subordinou os negócios ..."

    Resposta: D


ID
2910448
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tempo é dinheiro

            O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação. 

            Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154) 

Atente para as seguintes orações:


1. Os portugueses apresentaram um relógio mecânico.

2. O relógio mecânico apresentado pelos portugueses encantou os chineses.

3. Os chineses não imaginavam os efeitos advindos do relógio mecânico dos portugueses.


Essas orações estão coerente e adequadamente articuladas num único período em:

Alternativas
Comentários
  • alt A

  • Gab> A

  • GABARITO LETRA "A"

    A) Sem imaginar os efeitos que adviriam do relógio mecânico que foi apresentado pelos portugueses, os chineses encantaram-se com ele.

    B) Ao relógio mecânico apresentado pelos portugueses(,) os chineses se encantaram, a despeito de não imaginarem quais efeitos lhes adviessem.

    → EXISTEM DOIS ERROS. O 1° A VIRGULA NA FRASE QUE ESTÁ NA ORDEM INVERSA E O 2° A REGÊNCIA VERBAL "ENCANTAR"

    FRASE CORRETA NA ORDEM DIRETA:

    "os chineses se encantaram COM o relógio mecânico apresentado pelos portugueses"

    C) Ao apresentarem um relógio mecânico, de cujo encantamento se tomaram os chineses, não sabiam estes os efeitos que adviriam dessa invenção.

    → O ERRO ESTA NA REGÊNCIA A QUAL INEXISTE.

    → O SEGUNDO ERRO É ESSA PARTÍCULA "SE" QUE NÃO DEVE SER USADA

    FRASE CORRETA:

    "cujo encantamento os chineses tomaram"

    D) Os efeitos advindos do relógio mecânico apresentado pelos portugueses, não imaginados pelos chineses, ainda assim haveriam de encantá-los.

    → INCOERENTE.

    E) O relógio mecânico apresentado pelos portugueses(,) encantou os chineses, ainda que não suspeitassem de que tais efeitos acabariam por lhes advir.

    → REGRA GRAMATICAL BÁSICA: JAMAIS SE USA VIRGULA ENTRE O SUJEITO E SEU VERBO.

    QUALQUER ERRO ME COMUNIQUEM PFV

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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  • alguém pode me responder por que na alternativa a o SE não vem antes do verbo (entendi que seria próclise por se tratar de particípio).

  • Opa, alguém poderia informa com detalhes a assertiva de letra "A". obrigado.

  • nos demais itens onde há o Lhes, não seria lhe pois o termo faz referência ao relógio não é?

    por favor me corrija-me se estiver errado.

  • A. 3. Os chineses não imaginavam os efeitos advindos do relógio mecânico dos portugueses - Sem imaginar os efeitos que adviriam do relógio mecânico / 2.Os portugueses apresentaram um relógio mecânico - relógio mecânico que foi apresentado pelos portugueses - (passou a frase para voz passiva) / 1.O relógio mecânico apresentado pelos portugueses encantou os chineses - os chineses encantaram-se com ele

    B. Ao = poderia ser alterado por Pelo. Colocando na ordem: os chineses se encantaram pelo relógio. Adviessem = Adviriam

    C. Não mencionou os Portugueses. de cujo encantamento se tomaram os chineses

    D. ainda assim haveriam de encantá-los. Aqui está dizendo que os efeitos haveriam de encantá-los e não o relógio em si. ainda assim - deveria expressar uma concessão ou adversidade/oposição que não existe no período. As conjunções adversativas (coordenativa) e concessivas (subordinativa) são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária.

    E. Não se usa UMA vírgula entre SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO (SVC).

    @naravaipassar

  • Letra A – CERTA

    Letra B – ERRADA – Ocorre nessa redação um problema de regência logo de início. O verbo “encantar” solicita a regência da preposição “com”. Dessa forma, o correto seria: Com o relógio mecânico apresentado pelos portugueses, os chineses se encantaram...

    Letra C – ERRADA – Nessa redação não fica claro quem é o sujeito da forma verbal “apresentarem”.

    Letra D – ERRADA – Nessa redação é dito que os efeitos do relógio mecânico encantaram os chineses. No trecho original, é dito que o relógio em si encantou os chineses.

    Letra E – ERRADA – Há uma vírgula entre sujeito “O relógio mecânico... portugueses” e a forma verbal “encantou”.

    Resposta: A

  • Eu não entendi a letra A. Se o sujeito do verbo "imaginar" é "Os chineses", não deveria ser "Sem imaginarem"?


ID
2910451
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

De acordo com as convicções que tinha Cícero sobre a amizade, esta

Alternativas
Comentários
  • " Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos "

  • Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 

  • Gab.: E

  • e) costuma se desgastar conta das variações próprias que a vida nos impõe, sendo por isso um bem raro que se deve buscar preservar.

     

    oxe, pense em vc!

    quantas amizades e até âmbito familiar o vínculo/nível de amizade ja esfriou! 

    POR VC ESTA NESTA FASE DE INFELIZ que a vida Impôs TRANCADO ESTUDANDO O DIA TODO

     

     

    concurseiros sem amizades, FORÇAAA

  • "Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder."

    Como exemplo tivemos a eleição de 2018 aí, né? kkkkkk

  • Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 

  • Fiquei confuso entre a letra A e E. Eu errei assinalando a A, mas depois que li mais atentamente percebi que:

    A) perdura até o final de nossas vidas quando temos a sabedoria de evitar os reveses e os contratempos que esse sentimento implica.

    É impossível evitar os reveses, pois isso acontece naturalmente, não temos controle sobre isso. Pode-se melhor administrar para não abater a amizade.

    E)costuma se desgastar conta das variações próprias que a vida nos impõe, sendo por isso um bem raro que se deve buscar preservar.

    Estamos sujeitos a diversas barreiras em nossas vidas, principalmente em se tratando de amizades.

  • "e) Devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia, sendo por isso um bem raro que se deve buscar preservar."

    Se assim fosse a redação da alternativa e, eu concordaria, ao contrário, não concordo com o gabarito, mas (...)

  • O gabarito é fundamentado em parte pelo segundo parágrafo do texto. Ocorre que o segundo parágrafo é a opinião do próprio autor, não a de Cícero. Discordo do gabarito, mas...

  • Já dizia o grupo de samba Fundo de Quintal:

    "A amizade

    Nem mesmo a força do tempo irá destruir

    Somos verdade

    Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir

    quero chorar o teu choro

    Quero sorrir seu sorriso

    Valeu por você existir, amigo..."


ID
2910454
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

A situação na qual se exige de um amigo [...] se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa deve ser entendida, no contexto, como referência a

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no seguinte trecho:

    Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia

    GABARITO: LETRA B

  • Trecho do texto: "há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões (desavenças) surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa".

    COMENTÁRIO:

    Ou seja, pedir a um amigo que se torne conivente a uma fraqueza a priori pode ser que atrapalhe a amizade.

    ---

    GABARITO: LETRA B

  • Desculpem, mas essa é mais um pergunta que dificulta ao candidato a chance de gabaritar, totalmente ambígua, sem sentido nenhum.

    Agradeço aos colegas pelo esclarecimento, mas não posso concordar com o tipo de pergunta elaborada para derrubar quem tenta gabaritar a matéria.

  • Eu tentei interpretar da seguinte maneira:

    imagine aquele seu amigo que traiu a mulher dele e te pede para ser cúmplice desse erro (fraqueza humana). Isso pode comprometer a lealdade da amizade e é um pedido inconveniente.

    Não sei se faz total sentido ,mas me ajudou a interpretar a questão

  • Essa banca está de sacanagem. Altas questões de interpretação sem pé e nem cabeça.

  • Finalmente FCC, água mole em pedra dura tanto bate até que acerta!

    O segredo é encontrar a palavrinha chave no texto que liga à alternativa correta.

    B) uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.

    Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia

  • É legal se moldar ao gabarito.

    Mas a banca sabe e se aproveita disso. Assim, continuará colocando questões em que o gabarito fica a seu bel prazer.

    Vejamos:a questão pede como a situação EM que se exige cumplicidade de um amigo deve ser entendida.

    Vamos no texto:

    Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa

    Pelo texto, a situação aparece quando SE EXIGE, SE NECESSITA de algo ruim, que não lhe convém.

    LETRA C: uma necessidade que só os grandes amigos atendem naturalmente.

  • Errei por vacilo e pressa. Mas depois, analisando a questão mais friamente, percebi que a resposta é encontrada ao analisar algumas palavras-chave de cada letra:

    A: um sentimento piedoso que nos causa a fraqueza humana.

    B: uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.

    C: uma necessidade que só os grandes amigos atendem naturalmente.

    D: uma providência que atesta a lealdade incondicional de um bom amigo.

    E: um pedido irrecusável quando a amizade é de fato verdadeira.

    GARABITO: LETRA B

  • por exclusão só, porque PQP

  • Tô tentando entender o que tá escrito até agora.

  • Eita como a FCC é ruim de fazer questões hein?!

  • Referênciação recorrencial = muito recorrente na FCC

    Palavras que retomam, através da recorrência, outras palavras semelhantes no txt:

    Fraqueza e enfraquecer

    Força e potência

    Leal e lealdade

  • não entendi esse final aí, quero dizer, num entendi foi nada!!!

  • 2 horas pra responder e respondi errado....

  • Gab B

    A FCC não vai me derrotar

  • Não acredito que a resposta se justifique pelo trecho que os colegas apontaram. Acho que você deve inferir, supor uma situação.

     

    Imagine o seguinte: Seu amigo chifrou a namorada, e você viu.

     

    1- Olhe, isso é uma fraqueza do seu amigo: ser infiel à companheira.

    2- É uma situação inconveniente pra você, já que você tem duas escolhas: (a) ser leal à amizade e esconder a sacanagem ou (b) fazer a coisa certa e não deixar a menina pagar de trouxa.

     

    Temos um dilema, você acoberta o erro e é leal ao amigo [ !se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa ], ou dá com a língua nos dentes e é leal aos bons princípios?

     

    Resposta: c) uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • O segredo está em encontrar a palavra-chave: no excerto, "EXIGE":

    A - sentimento X

    B - convocação C

    C - necessidade X

    D - providência X

    E - pedido X

  • A parte boa da questão é que as estatísticas mostram que quase 48% das pessoas erraram. Ufa!

  • quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa,= chamei ele ou convoquei

    quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças.=chamei ele ou convoquei

    as essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento= não pode enfraquecer

    devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, 

     quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. = a lealdade

    resposta correta letra B =

    uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.


ID
2910457
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder.

Uma nova redação mantém a clareza, a correção e a coerência básica da frase acima na forma seguinte:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Há um erro de concordância verbal, o verbo por deve ser flexionado no singular, concordando com amizade.

    LETRA B

    Texto sem clareza e coerência.

    LETRA C

    Não mantém a ideia inicial.

    LETRA D

    Esse é o gabarito.

    malograr significa provocar danos, estragos em.

    LETRA E

    Há erro gramatical.

    Ainda quando se trata...

  • Quanto a "b", faltou uma vírgula após "amizade". Essa vírgula marca o aposto especificativo. O aposto especificativo deve estar entre vírgulas. Ele especifica, singulariza algo que foi dito.

    No item, "cuja resistência ocorre por muito tempo" é um aposto especificativo e deve estar entre vírgulas. Ele marca que não é qualquer tipo de amizade, é a "cuja resistência ocorre por muito tempo".

    Logo, deveria o item ser:

    A amizade, cuja resistência ocorre por muito tempo, ainda assim tem a possibilidade das desavenças políticas vierem a perdê-la.

  • Ollha, por eliminação, é a D, mas ela não tá certa. "ainda quando esta tenha mostrado capacidade de resistência."

    RESISTÊNCIA AO QUÊ? A tiros de AK-47? Ao tempo? A sua mãe?

  • Malograr: provocar danos, estragos em; estragar, inutilizar.

  • GABARITO LETRA D

    A) Existem as possíveis desavenças políticas pelas quais a amizade, ainda quando resista ao tempo, põem a perder-se inteiramente.

    → O SUJEITO DO VERBO "POR" É "A AMIZADE", LOGO DEVE FICAR NO SINGULAR.

    B) A amizade (,)cuja resistência ocorre por muito tempo, ainda assim tem a possibilidade das desavenças políticas vierem a perdê-la.

    → FALTA ESSA VIRGULA.

    C) As possíveis desavenças políticas, ainda quando naqueles em cuja amizade pode perdurar, costumam colocar tudo a perder.

    → A LOCUÇÃO "PODE PENDURAR" É BITRANSITIVO, NO ENTANTO O OI É "NAQUELES"

    D) É possível que desavenças políticas façam malograr uma amizade, ainda quando esta tenha mostrado capacidade de resistência.

    E) Podem pôr a perder uma duradoura amizade as desavenças políticas, ainda quando se tratam de casos nos quais ocorreu bastante resistência.

    → O VERBO OCORRER NÃO REGE PREPOSIÇÃO, LOGO O CORRETO DEVERIA SER "OS QUAIS" E NÃO " NOS (EM + OS) QUAIS.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • me lembro muito bem das eleições de 2018!

    to solteiro até hoje!

  • ainda que o gabarito seja D, o correto seria "essa" e não "esta" por estar retomando algo que já foi dito. Fazer oq?

  • Correção:

    a) Existem as possíveis desavenças políticas pelas quais a amizade, ainda quando resista ao tempo, põe a perder inteiramente.

    b) A amizade, cuja resistência ocorre por muito tempo, (...) Não tem sentido dizer que "a amizade tem a possibilidade". O texto diz que "há a possibilidade de desavenças...". Continuaria assim: Existe a possibilidade de as desavenças políticas (é sujeito, deve ser separado de preposição) virem a perdê-la.

    c) As possíveis desavenças políticas, ainda quando para aqueles cuja amizade pode perdurar, podem colocar tudo a perder.

    d) GABARITO. Malograr = pôr a perder

    e) Podem pôr a perder tudo as desavenças políticas, ainda quando se trata de amizade na qual ocorreu bastante resistência. O "casos" não faz referência a nada e torna o sentido vazio.

  • Correção:

    a) Existem as possíveis desavenças políticas pelas quais a amizade, ainda quando resista ao tempo, põe a perder inteiramente.

    b) A amizade, cuja resistência ocorre por muito tempo, (...) Não tem sentido dizer que "a amizade tem a possibilidade". O texto diz que "há a possibilidade de desavenças...". Continuaria assim: Existe a possibilidade de as desavenças políticas (é sujeito, deve ser separado de preposição) virem a perdê-la.

    c) As possíveis desavenças políticas, ainda quando para aqueles cuja amizade pode perdurar, podem colocar tudo a perder.

    d) GABARITO. Malograr = pôr a perder

    e) Podem pôr a perder tudo as desavenças políticas, ainda quando se trata de amizade na qual ocorreu bastante resistência. O "casos" não faz referência a nada e torna o sentido vazio.

  • A alternativa D também está errada, pois o correto seria usar o elemento essa (anafórico, pois se refere à amizade) e não esta (catafórico, algo que ainda será dito no texto).

    "ainda quando esta tenha mostrado capacidade de resistência."

    Fora que a resposta suprimiu a palavra TEMPO. Resistente a quê? Perde a clareza com o texto original.


ID
2910460
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    TEVE a nos dizer...

    LETRA B

    enfrentarmos...puserem...

    LETRA C

    Esse é o gabarito.

    LETRA D

    ..que vieram a ocorrer..

    LETRA E

    ...haveríamos de estabelecer..

  • GAB:C

    A - Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer coisas que parecessem ser tão atuais.

    B - Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades políticas que se ponham diante de nós.

    D - Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vierem a ocorrer ao longo da vida

    E - Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de estabelecer um maior controle sobre as desavenças.

  • LETRA C.

  • Essa é a correlação do Futuro do Presente do Indicativo                      +                  Futuro do Subjuntivo

               Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas antagônicas posições políticas.

                                               Passarei no concurso,                                                se eu estudar bastante.

     

  • pensei que o verbo haver seria impessoal no caso do item C

  • Haverão de surgir, haverão de ocorrer

    Nesse tipo de locução, em que o verbo principal é pessoal e está no infinitivo, o haver é auxiliar e deverá concordar com o sujeito. 

    Gabarito: C

  • De novo, sabendo o SSE+ RIA, vc mata a questão!

  • correlações verbais:

    Grupo 1 correlaciona-se com Grupo 2, e Grupo 2 com o 2:

    Grupo 1:

    Pretérito Perfeito - Presente - Futuro do Presente - Futuro do Subjuntivo

    (estudei) (estudo) (estudarei) (quando eu estudar)

    Grupo 2:

    Pretérito Imperfeito do Indicativo - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo - Futuro do Pretérito

    (estudava) (se eu estudasse) (eu estudaria)

    *cuidado com os verbos irregulares

  • Não consigo ter base teórica para resolver esse tipo de questão. :(

    A unica saída seria decorar todas aquelas correlações??

  • Arthur, faltou o seu comentário... Aos demais, obrigada.

  • c

  • Flávia Faconi, ler todos os dias essas tabelinhas sem a pretensão de decorar já ajuda muito.

  • Muitas desavenças sérias haverão ( futuro do presente) de surgir quando velhos amigos forem ( futuro do subjuntivo) levados a confrontar suas antagônicas posições políticas.

    Eles haverão ( futuro do presente) correlação com (Se.../ Quando...) Eles forem ( futuro do subjuntivo)

  • Futuro X Futuro

    Futuro do presente x futuro do subjuntivo

  • Futuro X Futuro

    Futuro do presente x futuro do subjuntivo


ID
2910463
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

Há correta flexão das formas verbais e plena observância das normas para emprego do sinal de crase em:

Alternativas
Comentários
  • a) gabarito

    b) a medida que eles VIEREM

    c) resite A toda (sem crase)

    d) ÀS fraquezas (com crase)

    e) reparo À fragilidade (com crase)

  • A - gabarito

    B - Ele acabará se desfazendo dos amigos a medida que eles virem a contrariar seus ímpetos caprichosos.

    C - Uma amizade resiste à toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se manter leal e verdadeira.

    D - Se aprouviesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar as fraquezas mais comuns. ( Correlação OK )

    E - Nada poderei fazer em reparo a fragilidade de uma amizade que não advir de uma leal construção

  • a) Correto;

    b) Incorreto. Correções: "à medida que" e "vierem";

    c) Incorreto. Correções: "a toda" e "mantiver";

    d) Incorreto. Correções: "aprouvesse" e "renunciar às";

    e) Incorreto. Correção: "reparo à".

    Letra A

  • Há correta flexão das formas verbais e plena observância das normas para emprego do sinal de crase em:

    A) É a muito custo que preservaremos uma amizade, sobretudo se não contivermos nossos primeiros impulsos. CORRETA.

    B) Ele acabará se desfazendo dos amigos a medida que eles virem a contrariar seus ímpetos caprichosos.

    ERRADA.

    Há acentuação grave em: "à medida que, à maneira que, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à espera de, à força de".

    C) Uma amizade resiste à toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se manter leal e verdadeira. ERRADA.

    Não há acento grave antes de pronomes indefinidos "Toda, algum, nenhum, tudo, outro, outrem, pouco, muito"

    D) Se aprouviesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar as fraquezas mais comuns.

    ERRADA.

    Há nesta questão, preposição do verbo renunciar a alguma coisa. Em junção com o artigo feminino "a", forma a crase em "às fraquezas"

    E) Nada poderei fazer em reparo a fragilidade de uma amizade que não advir de uma leal construção.

    ERRADA.

    Acredito que o verbo reparo requer a preposição "a".

  • Gabarito A

    A) É a muito custo que preservaremos uma amizade, sobretudo se não contivermos nossos primeiros impulsos.

    B) Ele acabará se desfazendo dos amigos à medida que eles vierem a contrariar seus ímpetos caprichosos.

    C) Uma amizade resiste a toda prova quando, em qualquer das ocasiões da vida, se mantiver leal e verdadeira.

    D) Se aprouvesse a alguém construir uma sólida amizade, teria de renunciar às fraquezas mais comuns.

    E) Nada poderei fazer em reparo à fragilidade de uma amizade que não advier de uma leal construção.

  • O VERBO REPARAR É INTRANSITIVO NO SENTIDO DE OBSERVAR pede preposição EM. EX: Ela reparou no cabelo da menina. E TRANSITIVO NO SENTIDO DE CONSERTAR EX: ELE REPAROU O RÁDIO.

    portanto, a crase não deve ser devido a regência do verbo e sim por outo motivo acredito que possa ser a maneira de, a fragilidade da amizade ou seja a maneira ou modo da amizade.

  • Em relação a LETRA E

    Realmente, se pensarmos de forma isolada no verbo "reparar" é VTD, afinal, quem repara, repara alguma coisa ou repara em alguma coisa (no sentido de olhar, mirar".

    Mas se pensarmos na frase como um todo, notaremos a presença do "em". Formulando uma outra frase, quando queremos reparar um dano, falamos "vou fazer isso em reparo o dano causado" ou falamos "vou fazer isso em reparo ao dano causado"?

    Logo, quando trocamos por uma palavra masculina, é necessário o uso da preposição "a", que se funde com o artigo "o". Se no masculino fica "ao", a regra é clara, no feminino vai se usar o acentro grave. Obviamente, respeitando as devidas proporções, pois é preciso analisar outras regras, como por exemplo, se a crase antecede um pronome relativo, um numeral e afins

  • GAB. A

  • SERÁ QUE ALGUÉM PODERIA ME AJUDAR???? PQ A LETRA A ESTA CORRETA?

  • A questão pede qual alternativa está correta quanto à flexão do verbo E ao uso correto da crase.

    Tentando ajudar um pouco, na 'A':

    a muito custo que preservaremos uma amizade, sobretudo se não contivermos nossos primeiros impulsos."

    Antes de palavra masculina não há crase.

    Preservaremos = futuro do indicativo

    Contivermos = futuro do subjuntivo

    Os verbos estão em consonância, estando no mesmo tempo verbal e perfeita coerência (condição e consequência).

    Veja que nas demais alternativas há uso incorreto da crase ou de verbos em tempos e modos verbais incompatíveis.

    A única que causaria maior dúvida seria na 'D'. Porém, veja que não há relação de condição entre as orações.

  • O uso do acento grave (crase) foi exigido nas orações em que ela(a crase) deveria ser aplicada ou não. Nota-se que as assertivas da FCC em relação ao assunto está claramente modificada em comparação a provas mais antigas. Ou seja, antes a FCC usava crase onde não deveria, e hoje não usa onde deveria.

  • Correlação verbal:

    Preservaremos ( Futuro do presente do indicativo ) + Contivermos ( Futuro do subjuntivo).

  • A

  • RESOLUÇÃO: 
    Letra A - CERTA - Há harmonia entre as formas verbais "É" - Presente do Indicativo -, "preservaremos" - Futuro do Presente - e "contivermos" - Futuro do Subjuntivo. As normas de concordância e de emprego do acento indicador de crase também estão satisfeitas. 

    Letra B - ERRADA - É necessário o emprego da crase na locução de base feminina "à medida que". Além disso, deve-se empregar a forma "vierem", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "vir". . 
    Letra C - ERRADA - Não ocorre acento grave antes do pronome indefinido "toda". Além disso, deve-se empregar a forma "mantiver", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "manter". . 
    Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma "aprouvesse", flexão de Pretérito Imperfeito do Subjuntivo do exótico verbo "aprazer", que significa "tornar aprazível, prazeroso". Além disso, é necessário o emprego da crase antes de "renúncias", resultado da fusão da preposição "a" - requerida pela regência de "renunciar" - com o artigo "as" - reclamado pelo substantivo feminino plural "renúncias". . 
    Letra E - ERRADA - Deve-se empregar o acento indicador de crase antes de "fragilidade", haja vista que ocorre a fusão da preposição "a" - requerida pela regência de "reparo" (reparo a algo) - com o artigo "a" - reclamado pelo substantivo feminino singular "fragilidade". Além disso, deve-se empregar a forma "advier", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "advir". 
    Resposta: A 

  • Reconheço o erro da letra D em relação ao tempo verbal, mas o erro da ausência de crase diante da regência do verbo renunciar não é absoluto, uma vez que existem bancas que o consideram de dupla regência (VTD ou VTI).

  • A ausência de crase no item E não está errada, pois o verbo reparar, no sentido de consertar, arrumar, é VTD.

    Apenas com o sentido de observar é que o verbo reparar é VTI, pedindo a preposição EM.

    Ex: Ele reparou em você. Não repara na bagunça.

  • Letra A - CERTA - Há harmonia entre as formas verbais "É" - Presente do Indicativo -, "preservaremos" - Futuro do Presente - e "contivermos" - Futuro do Subjuntivo. As normas de concordância e de emprego do acento indicador de crase também estão satisfeitas.

    Letra B - ERRADA - É necessário o emprego da crase na locução de base feminina "à medida que". Além disso, deve-se empregar a forma "vierem", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "vir".

    Letra C - ERRADA - Não ocorre acento grave antes do pronome indefinido "toda". Além disso, deve-se empregar a forma "mantiver", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "manter". .

    Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma "aprouvesse", flexão de Pretérito Imperfeito do Subjuntivo do exótico verbo "aprazer", que significa "tornar aprazível, prazeroso". Além disso, é necessário o emprego da crase antes de "renúncias", resultado da fusão da preposição "a" - requerida pela regência de "renunciar" - com o artigo "as" - reclamado pelo substantivo feminino plural "renúncias".

    Letra E - ERRADA - Deve-se empregar o acento indicador de crase antes de "fragilidade", haja vista que ocorre a fusão da preposição "a" - requerida pela regência de "reparo" (reparo a algo) - com o artigo "a" - reclamado pelo substantivo feminino singular "fragilidade". Além disso, deve-se empregar a forma "advier", flexão de Futuro do Subjuntivo do verbo "advir".

    Resposta: A


ID
2910466
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Cartas sem resposta]

            Deixamos na terra natal, além de recordações plantadas no ar, pessoas de saúde frágil e idade avançada, às quais prometemos que nossa visita não vai demorar. Mesquinhas preocupações, cansaço, displicência, tédio de viajar por lugares muito sabidos, cisma de avião, tudo isso e pequenos motivos nos afastam da nossa promessa. Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. E chega um dia em que já não recebemos cartas em resposta às que continuamos a mandar. 


(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 167/168)

Atentando para o sentido do contexto, o segmento Cartas, cartas! deve ser entendido sobretudo como expressão 

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Logo no trecho seguinte fala da mecanização.

    Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. 

  • Errei essa questão justamente por falta de atenção.

    Se observarmos o mecanicamente, para associar à AUTOMATIZAÇÃO da questão!!!

  • Falta de atenção nas palavras que leva ao contexto mecanicamente - automatização.

  • o enunciado trata do vocativo, que é um chamamento. O emprego da vírgula potencializa seu efeito. 

  • D

    Resposta no trecho: " Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos ".

  • A gente se sente decifrando hieróglifos nessas questões


ID
2910469
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Cartas sem resposta]

            Deixamos na terra natal, além de recordações plantadas no ar, pessoas de saúde frágil e idade avançada, às quais prometemos que nossa visita não vai demorar. Mesquinhas preocupações, cansaço, displicência, tédio de viajar por lugares muito sabidos, cisma de avião, tudo isso e pequenos motivos nos afastam da nossa promessa. Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. E chega um dia em que já não recebemos cartas em resposta às que continuamos a mandar. 


(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 167/168)

Expressa-se no texto uma clara oposição de sentido entre os elementos:

Alternativas
Comentários
  • Cálido significa que tem prática, experiência.

    A frase informa que o carinho devia ser cálido e físico, mas o que acaba ocorrendo é uma abstração, uma sombra de beijos.

    Diante disso, esse é o trecho que traz uma oposição no sentido dos elementos.

    GABARITO: LETRA C

  • " ... que devia ( ou seja, não é. Logo apresenta oposição ) ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos..."

  • Eu fui mais simples. ''Físico'' = presente, corpóreo. ''Sombras de beijos, não beijos" = não estão presentes, apenas uma ''imagem''.

    Simples

  • Entendi nada dessa questão e mto menos da explicação dos amigos, alguém pode ser mais especifico?

  • Fausto Barreto, serei bem simples e didático: a questão pede a alternativa que mostra oposição nas frases. Aí a "C" diz "cálido e físico / sombra de beijos". Veja bem, o que é físico tem como sentir, já uma sombra de beijos não tem como sentir. Usei esse raciocínio e acertei. Vlw, flw.

  •  carinho que devia (mas nao é...) ser cálido e físico, (mas) carregam abstrações, sombra de beijos, 

  • A meu ver, "cálido" no texto foi usado no sentido de quente, e não no sentido de ter prática ou experiência como o colega expressou.

  • Queria fumar o que esse examinador fumou

  • Esses examinadores da FCC devem tomar chá de lírio.

  • OBS.: Ajudando o colega Fausto.

    A questão pede os elementos do texto que demonstram a ideia de oposição. Diante disso, fazendo a análise dos itens:

    a) recordações plantadas no ar / pessoas de saúde frágil

    Item errado. Aqui não há oposição, visto que a terra natal remete a recordações que ficaram enraizadas dentro da gente como o ar que é necessário à nossa vida (aqui o autor utilizou figuras de linguagem), além disso, quando saímos da terra natal, geralmente deixamos pessoas para trás e, na maior parte dos casos, são pessoas mais velhas (aqui o autor remeteu-se aos idosos como pessoas de saúde mais frágil). Dessa forma, os dois elementos enumeram fatos que deixamos para trás quando deixamos nossa terra natal.

    b) Mesquinhas preocupações / tédio de viajar

    Item errado. Esse item é mais tranquilo, visto que os dois termos estão dentro de uma explicação do autor para os vários motivos que o impedem de visitar sua terra natal, logo, justificando o motivo de apenas mandar cartas; ou seja, os dois itens não está em oposição.

    c) cálido e físico / sombra de beijos

    Item correto. Aqui há um desabafo do autor, porque ele queria demonstrar carinhos e sentimentos mais físicos e próximos, entretanto, devido aos inúmeros impedimentos citados, só pode evidenciar sentimentos à distância, tal como a sombra de beijos, por intermédio das cartas. Dá para perceber a oposição de algo que deveria ser físico (próximo) para algo que é não físico (distante).

    d) Repetem mecanicamente / carregam abstrações

    Item errado. Nesse item, apesar da palavra mecanicamente lembrar algo palpável, o termo foi utilizado para intensificar o sentimento de carinho que era expresso por meio das palavras contidas nas cartas. Além disso, o ato de carregar abstrações denota, mais uma vez, que as cartas vão levar os sentimentos dele para sua terra natal, ou seja, os dois elementos não estão em oposição.

    e) displicência / pequenos motivos

    Item errado. Esse item também é tranquilo, visto que displicência, de acordo com o texto, é um dos pequenos motivos, ressaltados pelo autor como causas, para que não fosse à sua terra natal.

    Gabarito: item "C"

    Espero ter ajudado. :D

  • Muito bem explicado pelo Danilo., pessoal.

  • Interpretei da seguinte forma:

    "cálido e físico / sombra de beijos"

    > Cálido e física = Plano concreto (algo que realmente acontece no plano real)

    > Sombra de beijos = É uma metáfora, num plano abstrato (algo que ocorre na imaginação)

    ---

    Relação de oposição entre algo CONCRETO x ABSTRATO.

    ---

    Espero ter ajudado e vamos lá! Sempre ajudando o próximo, todos agradecem.

    GABARITO: LETRA D

    Se quiser, siga lá! @Will_concurseiro (publico várias coisas lá :D torne sua timeline mais produtiva)

  • Melhor é ler no texto mesmo, eu confundi lendo apenas as questões, pensei que preocupações estivesse em oposição ao tédio.

  • Essas questões são muito subjetivas. É ter sorte no dia da prova de estar com o pensamento em Nárnia e viajar pra poder acertar.

  • Eu pensei assim: devia ser cálido e físico, (mas não é, oposição - não é físico, é abstrato) sombra de beijos, ...não beijos. 

    Coloco o "mas", (adversativa) para saber enxergar a oposição

  • bem abstrata essa resposta kkk

  • Gabarito C

    É o tipo de questão que só se consegue responder recorrendo ao texto, pois antes de ler nenhuma fazia sentido pra mim kkkkk


ID
2910472
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Cartas sem resposta]

            Deixamos na terra natal, além de recordações plantadas no ar, pessoas de saúde frágil e idade avançada, às quais prometemos que nossa visita não vai demorar. Mesquinhas preocupações, cansaço, displicência, tédio de viajar por lugares muito sabidos, cisma de avião, tudo isso e pequenos motivos nos afastam da nossa promessa. Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. E chega um dia em que já não recebemos cartas em resposta às que continuamos a mandar. 


(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 167/168)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de questão é importante encontrar o sujeito da oração e verificar se é o mesmo que está sendo sublinhado.

    LETRA A)

    Ordem direta:

    A valorização da presença e da constância física do afeto não constam entre os hábitos modernos.

    O sujeito é "a valorização da presença e da constância física do afeto".

    LETRA B

    Já é possível invalidar de primeira, pois não há sujeito preposicionado.

    LETRA C

    Vide letra B, não existe sujeito preposicionado.

    LETRA D

    Perfeito, esse é o gabarito.

    LETRA E

    O sujeito de acabar é QUEM AS RECEBE

    Colocando na ordem direta:

    Quem as recebe acaba por ignorá-las.

  • Em 99% das questões da FCC, o objetivo é encontrar o termo correspondente ao verbo, que no caso é o sujeito em grande parte.

  • Letra D

    A - Não (constar) entre os hábitos modernos a valorização da presença e da constância física do afeto.

    B- Aos amigos que deixamos na cidade natal (caber) dispensar toda a nossa atenção.

    C - Às pessoas idosas (reservar) sempre cada um de nós uma manifestação física de afeto.

    D - As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio. (Correta)

    D - Palavras escritas e ditas a muita distância, (acabar) por ignorá-las quem as recebe.

  • Letra D.

    As cartas que não mais me chegam.

  • Não consigo entender como resolver esse tipo de questão. Alguém pode me explicar?

  • Constar (o quê?) - A VALORIZAÇÃO [Constar não está para HÁBITO]

    Caber (o quê?) - DISPENSAR [Caber não está para AMIGOS]

    Reservar (o quê?) - UMA MANIFESTAÇÃO [Reservar não está para PESSOAS]

    CHEGAR (O QUÊ?) - AS CARTAS - [CHEGAR ESTÁ PARA CARTAS]

    Acabar (o quê?) - POR IGNORÁ-LAS QUEM AS RECEBE [Acabar não está para PALAVRAS]

    Na dúvida, pergunte ao verbo!

  • a) Não (constar) entre os hábitos modernos a valorização da presença e da constância física do afeto.

     

    >>>> O que não consta entre os hábitos modernos? “hábitos"? Não. Mas, “a valorização da presença e da constância física do afeto”

     

    b) Aos amigos que deixamos na cidade natal (caber) dispensar toda a nossa atenção.

     

    >>>> Sujeito preposicionado não existe.

     

    c) Às pessoas idosas (reservar) sempre cada um de nós uma manifestação física de afeto.

     

    >>>> Sujeito preposicionado não existe.

     

    d) As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio.

     

    >>>> O que não mais me chegam? “cartas"? Sim. Gabarito.

     

    e) Palavras escritas e ditas a muita distância, (acabar) por ignorá-las quem as recebe.

     

    >>>> Quem acaba por ignorar palavras escritas e ditas a muita distância? “palavras"? Não. Mas, “ Quem recebe”

  • Dica, pergunte "o que" para o verbo.

  • Então na letra E eu pergunto"o que acaba"?

    Ai a resposta vai ser?

    Acho q esse é o segredo msm?

  • A dica de perguntar ao verbo é ótima, sim, mas a pegadinha da letra E podia ter sido resolvida de maneira ainda mais simples: não se separa o sujeito do verbo com vírgula. Logo, se o verbo em destaque "acabar" estivesse se referindo a "palavras" haveria erro crasso de pontuação.

    GABARITO: D

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  • Pulei da cadeira pq acertei..kkkkk

  • a) E. Vamos organizar na ordem direta: a valorização da presença e da constância física do afeto não consta entre os hábitos modernos.

    Note que o verbo 'consta' deve concordar com o sujeito, ou mais especificamente com o núcleo 'valorização'. 

    b) E. Organizando na ordem direta: Dispensar toda a nossa atenção cabe aos amigos...

                              Isso cabe aos amigos ....

    Note que o verbo 'caber' deve concordar com o sujeito, que é oracional, ou seja, oração subordinada subjetiva. Logo a concordância do verbo 'caber'

    não gira em torno do termo 'amigos.'

    c) E. Ordem direta: uma manifestação física de afeto reserva às pessoas idosas ...

    O verbo 'reserva' deve concordar com o sujeito, ou melhor, o núcleo [manifestação].

    d) C. Ordem direta: um definitivo silêncio indicam as cartas que não me chegam mais ...

    e) E. Quem ignora as palavras? Nós. 

  • a) E. Vamos organizar na ordem direta: a valorização da presença e da constância física do afeto não consta entre os hábitos modernos.

    Note que o verbo 'consta' deve concordar com o sujeito, ou mais especificamente com o núcleo 'valorização'. 

    b) E. Organizando na ordem direta: Dispensar toda a nossa atenção cabe aos amigos...

                              Isso cabe aos amigos ....

    Note que o verbo 'caber' deve concordar com o sujeito, que é oracional, ou seja, oração subordinada subjetiva. Logo a concordância do verbo 'caber'

    não gira em torno do termo 'amigos.'

    c) E. Ordem direta: uma manifestação física de afeto reserva às pessoas idosas ...

    O verbo 'reserva' deve concordar com o sujeito, ou melhor, o núcleo [manifestação].

    d) C. Ordem direta: um definitivo silêncio indicam as cartas que não me chegam mais ...

    e) E. Quem ignora as palavras? Nós. 

  • verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

    A) Não precisou concordar com o elemento sublinhado.

    B) Não precisou concordar com o elemento sublinhado.

    C) Não precisou concordar com o elemento sublinhado.

    D) Concordou em número (plural).

    E) Não precisou concordar com o elemento sublinhado.

  • Com a dica de pergunte "o que" para o verbo comecei a entender e está mais fácil.

  • Dicas valiosas para esse tipo de questão:

    1ª - SEMPRE procure o sujeito;

    2ª - Perceba que o sujeito geralmente não vem acompanhado de preposição;

    3ª - Perceba também que muitas vezes a oração não vem na ordem direta: "sujeito + verbo + predicado", por isso é fundamental tentar colocá-la nessa ordem, mesmo mentalmente, para localizar o sujeito e ver se há necessidade de concordância com o mesmo.

  • COMPLEMENTANDO OS COLEGAS:

    "As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio."

    O VERBO principal é INDICIAM e o verbo auxiliar é CHEGAR. Nesses casos, a flexão ocorre sempre no verbo auxiliar.

    Exemplo: O que INDICIAM um definitivo silêncio? AS CARTAS que não mais CHEGAM.

    BONS ESTUDOS!

  • É importantíssimo verificar qual é o núcleo do sujeito, para saber

    a flexão do verbo. Se o núcleo do sujeito estiver no singular, o verbo se

    flexionará no singular; se estiver no plural, verbo no plural. Mas não se pode

    dizer que será sempre assim.Pode haver concordâncias diferentes,dependendo da intenção do autor, do valor semântico ou até da ênfase. Dessa forma, é necessário aprendermos a concordância verbal com base no sujeito

    simples.

  • Não vi nenhum comentário mencionando isso, mas observem:

    "As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio."

    Observem que "CARTAS" é o referente, não a palavra que realmente concorda com o verbo "chegar".

    O pronome relativo "que" toma a função de sujeito na oração correspondente, o que deixa a questão "menos errada" se analisada analiticamente.

    Cuidado com isso. Se fosse numa questão da CESPE estaria, a questão, incorreta; mas se tratando de FCC, pelo visto, ela não diferencia os dois institutos.

    -

    GABARITO: LETRA D

    --

    Quanto à letra E:

    E - Palavras escritas e ditas a muita distância, (acabar) por ignorá-las quem as recebe.

    Quem ignora as cartas? Quem as recebe.

    Reescrevendo explicitamente: AcaBAM por ignorá-las (palavras escritas e ditas a muita distância - retomador anafórico) quem as (palavras escritas e ditas a muita distância - retomador anafórico) recebe.

  • Para responder a questão:

    1) Colocar na ordem direta e identificar o sujeito do verbo entre parênteses.

  • GAB D

    As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio.

    ”As cartas que não mais me chegam indiciam (...)”

    que: pronome relativo: Retoma “as cartas”

    Oração Principal: As cartas indiciam

    Oração Sub. Adj.: Que -As cartas- não mais chegam.

    #GRAMATIQUEPEDROLIMA #CASCA

  • Ok, por eliminação dá para chegar ao gabarito, mas o sujeito de de "chegar" NÃO é cartas. Este termo é apenas o referente do PR que, este sim, é o sujeito....

  • Vi que muitos foram na letra B ou na letra E, assim como eu.. Vamos dissecar as alternativas.

    B) Aos amigos que deixamos na cidade natal (caber) dispensar toda a nossa atenção.

    Façamos a velha pergunta: A quem cabe o que? Cabe aos amigos que deixamos na cidade natal dispensar toda a nossa atenção.

    Vejamos que o verbo caber é VTDI, logo aos amigos é OB. Indireto, ou seja, é complemento do verbo.

    E) Palavras escritas e ditas a muita distância, (acabar) por ignorá-las quem as recebe.

    Façamos a velha pergunta: Quem acaba por ignorá-las? Quem as (palavras) recebe. Vejamos que quem comete a ação de ignorá-las é uma pessoa e não palavras. Palavras sofre ação de ser ignorada.

    Se houver erro, avise-me.

  • Problema não é se esta na ordem tal ou ka ... problema é intender o que a banca quer .. FCC tem dessas coisas as informações não são completas.

  • ordem direta sem complicações, sempre perguntando ao verbo ( que ( M ) é que + VERBO )

    a)   a valorização da presença e da constância física do afeto não ( que ( M ) é que + consta)  entre os hábitos modernos

    b)   dispensar toda a nossa atenção ( que é que + cabe) aos amigos que deixamos na cidade natal,

    c)    cada um de nós ( que(m) é que + reserva) sempre uma manifestação física de afeto Às pessoas idosas.

    d)   As cartas que não mais me ( que ( M ) é que + chegaM ) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio.

    e)   Quem recebe as Palavras escritas e ditas a muita distância, (( que ( M ) é que +  acabar) por ignorá-las. 

  • gab. D

  • Errei essa questão, porque entendi que o comando seria no sentido de verificar qual dos verbos teria de "flexionar". Ou seja, que já estriam errados e o que eu "tentei" procurar foi a única que poderia flexionar;

    =/

  • Nessa questão com o novo app instado não apareceram as palavras sublinhadas.
  • Acertei, mas o sujeito desse verbo aí é o pronome relativo "que"

  • ao meu ver a questão não tem respostas correta

    As cartas que não mais me  (chegar)  indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio.

    (chegar) concorda com o pronome relativo que e não com cartas

  • Pessoal, a alternativa "D" está correta.

    De fato, o sujeito da oração é o pronome "que", que retoma o substantivo "cartas".

    Como ele retoma um substantivo que está no plural, a concordância deve se dar com o referente do verbo

    Exemplos:

    As casas que desmoronaram eram feias. → O "que" é o sujeito, mas retoma o substantivo "casas".Por esta razão, o verbo deve concordar com ele, que é o referente. É como se tivéssemos duas orações:

    As casas eram feias

    Que (as casas) desmoronaram

    Vestiu as saias que estavam em promoção → O "que" é o sujeito, mas retoma o substantivo "saias".Por esta razão, o verbo é flexionado. É como se tivéssemos duas orações:

    Vestiu as saias

    Que (as saias) estavam em promoção

    -----------------------------------------------------------

    Na questão:

    As cartas que não mais me chegam indiciam (...)" → O mesmo fenômeno é observado aqui. Veja:

    As cartas indicam um definitivo silêncio

    Que (as cartas) não mais me chegam

    Em resumo: O referente do verbo é o substantivo "cartas", por isso há a concordância.

    Para complementar, caso tenha dúvidas, assista a este vídeo, a partir do minuto 1:15: youtube.com/watch?v=uwJIlEd4ZiI&list=PLepK8tSeoqUbcenp7alF2_UShqSIljJ30&index=7

    Espero ter sido claro.

    Bons estudos! :)


ID
2910475
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[Cartas sem resposta]

            Deixamos na terra natal, além de recordações plantadas no ar, pessoas de saúde frágil e idade avançada, às quais prometemos que nossa visita não vai demorar. Mesquinhas preocupações, cansaço, displicência, tédio de viajar por lugares muito sabidos, cisma de avião, tudo isso e pequenos motivos nos afastam da nossa promessa. Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. E chega um dia em que já não recebemos cartas em resposta às que continuamos a mandar. 


(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 167/168)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A - Cronista dos melhores, o poeta Carlos Drummond de Andrade marcou com sua intensa poesia, a prosa que frequentou, e publicou nos jornais.

    C - Não nos faltam desculpas, confessemos; para tentar justificar junto aos velhos amigos, a distância que deixamos instalar-se, entre nós e eles.

    D - Ao final do texto o autor , com a delicadeza que o caracteriza, sugere que a falta de resposta, às cartas enviadas pode ser, em si mesma, uma notícia pesarosa.

    E - Muitas vezes acontece , de emprestarmos às cartas, mais que o cumprimento de um afeto , o protocolo frio de uma amizade que se conformou com a distância.

  • O poeta Drummond não é sujeito do verbo sair ele pode vir entre vírgulas ?

  • entre vírgulas pode, o que não pode é só uma vírgula ..apenas o que separaria o sujeito do verbo.

  • Correção:

    A) Cronista dos melhores, o poeta Carlos Drummond de Andrade marcou, com sua poesia, a prosa que frequentou e publicou nos jornais.

    B) Gabarito.

    C) Não nos faltam desculpas, confessemos, para tentar justificar, junto aos velhos amigos, a distância que deixamos instalar-se entre nós e eles.

    D) Ao final do texto, o autor, com a delicadeza que o caracteriza, sugere que a falta de resposta às cartas enviadas pode ser, em si mesma, uma notícia pesarosa.

    E) Muitas vezes acontece de emprestarmos às cartas, mais que o cumprimento de um afeto, o protocolo frio de uma amizade, que se conformou com a distância.

    ----------

    Qualquer erro, mensagem no inbox!

    GABARITO, PORTANTO: LETRA B.

  • Quanto ao item "C":

     

    Não nos faltam desculpas, confessemos; para tentar justificar junto aos velhos amigos, a distância que deixamos instalar-se, entre nós e eles. 

     

    não há sentido em empregar o ponto e vírgula. Ele, geralmente, separa orações independentes. E isso não é o caso da oração, pelo contrário, existe uma dependência. Após "confessemos" se apresenta uma justificativa para o fato de não nos faltar desculpas. Nesse contexto, o adequado seria os dois pontos:

     

     

    Não nos faltam desculpas, confessemos: para tentar justificar junto aos velhos amigos, a distância que deixamos instalar-se, entre nós e eles. 

  • Maravilhado com o texto. Eu nunca havia lido a poesia do Drummond em prosa.

    Um gigante, orgulho do Brasil!

  • O " o poeta Drummond" em questão seria um Aposto explicativo por isso as duas vírgulas. #acho.

  • GABARITO: LETRA B.

  • gab.B

  • Virgula separa o Aposto e o Vocativo

    Obs : O único que não vem com virgula é aposto especificativo – nome de rua , nome de praça etc .

    Ex1 – Fabiana , a secretaria do curso , ligou e deixou recado. (aposto explicativo)

    EX2 – Xapuri, importante município a 150 quilômetros da capital do Acre , Rio Bonito , fio o principal cenário de atuação de Chico Mendes.

    importante município a 150 quilômetros da capital do Acre - aposto explicativo

    Rio Bonito - aposto explicativo

    EX3 – O município de Xapuri foi o principal cenário da atuação de Chico Mendes ( Aposto especificativo – sem virgula )

    Muito bom dia , Senhora ! ( Vocativo )


ID
2910478
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que as sequências S1 e S2 abaixo são diretamente proporcionais (x > 0), isto é, a razão entre os elementos correspondentes das duas sequências é constante:


Sequência S1: {4, x, 16, ...}

Sequência S2: {x, 9, y, ...}


O valor de y é igual a

Alternativas
Comentários
  • O enunciado disse que as divisões são diretamente proporcionais , logo :

    4/X=X/9=16/Y

    usando somente a primeira igualdade :

    4/x = x/9

    x² = 36

    x = +-6 ( no entanto , a banca disse que x>0 , logo x = 6)

    na segunda :

    6/9= 16/y

    6y= 9.16

    y = 24

    GABARITO E.

  • Comentário excelente da Daniele Dantas.

  • Eu respondi assim:

    4/x = x/9 a partir dessa razão achei o valor de X, que dá x² = 4*9 -> x² = 36 -> x=6

    Depois que sabia o valor de x montei a outra razão:

    6/9 = 16/y -> 6y= 9*16 -> y = 24

  • 4 está para x, assim como x está para 9

    x = 6

    6 está para 9, assim como 16 está para y

    y = 12

  • obrigado a todos que ajudaram

  • essa nao entedi nadaaaaa. rs video aula só pra ajudar 

  • O enunciado diz que a razão entre os elementos correspondentes entre as duas sequências são constantes.

    Dessa forma, 4/x = x/9. Multiplicando em cruz, o resultado será x = 6

    A mesma coisa devemos fazer com os elementos A2 e A3 das duas sequências:

    6/9 = 16/y

    Multiplicando em cruz, o resultado será 24.

  • Fiz um passo a passo pra quem esta começando... é bem simples, desculpe a falta de coordenação motora.

    https://sketchtoy.com/68935899

  • Fiz um passo a passo pra quem esta começando... é bem simples, desculpe a falta de coordenação motora.

    https://sketchtoy.com/68935899

  • Errei essa por falta de interpretação. A questão fala de grandeza diretamente proporcional, um cálculo em cruz já daria a resposta como o nosso colega William Dobrev de Carvalho fez abaixo!

  • quando vc acerta a lógica e erra na matemática o que faz? kkkkkk

  • Questão difícil e que consome preciosos (e vários) minutos.

  • A primeira "certeza" (entre aspas porque era bem relativa) que tive foi que x<4 e y<9. Só daí já eliminei B e D. A segunda "certeza" foi que x>9. Então x só poderia ser 5, 6, 7 ou 8. Fui simulando cada cenário.

  • Nossa que coisa simples. Meu erro foi não entender o enunciado. Quando a gente acha que sabe de alguma coisa, as bancas tem um jeito de te pegar srsrssrs

  • X=6

    Seguindo a sequência

    S1: (4,x,16,...), soma-se o primeiro termo junto com o segundo duas vezes, vai achar o terceiro: 4+6+6=16

    S2: (x,9,y,...), 6+9+9=24

    S1...6+16+16=38 quarto termo

    S2...9+24+24=57

  • DIZER QUE SÃO PROPORCIONAIS = COLOCAR UMA SOBRE A OUTRA

  • Eu respondi assim:

    4/x = x/9 a partir dessa razão achei o valor de X, que dá x² = 4*9 -> x² = 36 -> x=6

    Depois que sabia o valor de x montei a outra razão:

    6/9 = 16/y -> 6y= 9*16 -> y = 24

    Gostei (

    21

    )

    RAUL ÓTIMO COMENTÁRIO, FIQUE COM DEUS !!!!

  • SE A QUESTÃO FALAR QUE SÃO PROPORCIONAIS = COLOQUE 1 SOBRE O OUTRO!!!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/5mqJ94AKUgE

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • A razão constante entre os elementos correspondentes das duas sequências é 3/2.

    4 6 16

    x3/2

    6 9 24

  • GAB E

    O ENUNCIADO É COMPLICADINHO MESMO:

    4/X = X /9 2 PRIMEIRAS FRAÇÕES

    X2 (AO QUADRADO) = 36

    X= 6

    X/9 = 16/Y

    6/9= 16Y

    6Y=144

    Y=144/6 = 24


ID
2910481
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Mário e Nelson trabalham em uma mesma repartição pública. Mário, trabalhando sozinho, elabora determinada tarefa em 4 horas e Nelson, trabalhando sozinho, elabora esta mesma tarefa em 6 horas. Às 8 horas e 30 minutos Mário começou a trabalhar nesta tarefa sozinho e às 9 horas e 30 minutos Nelson juntou-se a Mário dando continuidade ao trabalho. Supondo que sejam constantes os desempenhos de Mário e Nelson, o trabalho será finalizado às

Alternativas
Comentários
  • Mário 1 tarefa em 4 horas --- 1h equivale a 1/4 da tarefa

    Nelson 1 tarefa em 6 horas --- 1h equivale a 1/6 da tarefa

    Juntos em 1h Mario + Nelson = 1/4+1/6 = 5/12 da tarefa

    Mario de 8 horas e 30 minutos a 9 horas e 30 minutos trabalhou 1h = Mario então fez 1/4 da tarefa

    Achar quanto falta da tarefa para ser completada:

    1/4 tarefa + x tarefa = 1 tarefa

    x = 3/4 da tarefa que falta

    Então:

    Se em 1h juntos fazem 5/12

    em quantas horas fariam o 3/4 que falta??

    1h --- 5/12 tarefa

    xh --- 3/4 tarefa

    obs: São diretamente proporcionais

    (5/12)x=3/4

    20x=36

    x =1,8horas

    x = 1h + 0,8h

    x =1h 0,8h x 60 min

    x = 1h 48min

    o trabalho será finalizado às

    HoraFinal = 9h30min + 1h48min

    HoraFinal =10h78min

    HoraFinal =10h (60min+18min)

    HoraFinal = 11h18 min

  • Vamos por partes como diria Jack!....

    Dados da questão e raciocínio lógico:

    Mario => 1 tarefa/ 4 hs = 1/4

    Nelson => 1 tarefa/5hs = 1/5

    Das 8:30 às 9:30 Mario trabalhou sozinho. Isto é, trabalhou por 1 hora.

    Então podemos concluir que ele já fez 1/4 da tarefa, já que em ele consegue terminar em 4 horas, certo?!

    Bom, concluímos então que de toda a tarefa, falta concluir (4/4 - 1/4 =) 3/4 da tarefa.

    Agora vamos aos cálculos:

    1/4 (Mario) + 1/6 (Nelson) = 3/4 (da tarefa) / x tempo

    1/4 + 1/6 = 3/4 / x

    (3+2) /12 = 3/4 / x

    5/12 = 3/4 / x

    5x = 12(3/4)

    x = 9/5

    x = 1,8 horas

    Vamos transformar esse resultado em horas e minutos....

    se 1h = 60min

    .....0,8hs = x min

    x = 0,8 * 60

    x = 48 min

    Resultado é 1h e 48 minutos

    Eles começaram a trabalhar juntos as 9:30hs, somando mais 1:48min = 11hs:18min => Gabarito A

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • Lendo as respostas dos colegas, parece tão claro. Não sei o q eu tenho, não consigo aprender matemática :(

    Por mais q eu me esforce , eu tenho pavor de números, parece q é bloqueio psicológico, vontade é chorar.

  • 1/4 + 1/6 = 5/12

    60(min) / (5/12) = 144 - tempo que fariam a tarefa juntos

    144*(1-1/4) = 108 - subtraindo 1/4

    108min = 1h48

    9h30 + 1h48

    eu converto horas sempre em minutos para mim é mais fácil!

  • Acho que ajudará entender quem está com dificuldades, vejam:

    Ex. Se a tarefa fosse produzir 60 peças. Mário levará 4h, ou seja 15p/h e Nelson 6h, então 10 peças hora.

    Como Nelson começou às 8;30 e só às 9:30 Nelson começou a auxiliar na tarefa, Mário já havia produzido 15 peças, restando 45 para serem produzidas.

    9:30 às 10;30 Para produzir mais 20 peças 10;30 às 11:18

    Nelson 10 peças Nelson 8 peças

    Mário 15 peças total 25. Faltam produzir mais 20. Mário 12 peças terminando o trabalho.

    Mário e Nelson só usaram 80% do tempo de produção para produzirem estas 20 unid, por isso os 48 min (80% x 60 min = 48 min de trabalho)

    Não sei se fica melhor ou pior, mas intenção é ajudar para melhor visualizar os casos.

    Valeu, força e foco !

  • Tenho muita dificuldade em RLM / MAT. Resolvi com o pensamento abaixo, espero que ajude alguém

    1) PENSEI PRIMEIRO EM UM NÚMERO FICTÍCIO P/ AS ATIVIDADES QUE FOSSE DIVISÍVEL POR 4 E 6 (HORAS): 120

    2) TENHO 120 COISAS A FAZER

    MARIO: FAZ 30 COISAS POR HORA

    NELSON: FAZ 20 COISAS POR HORA

    MARIO NELSON TOTAL

    8:30 - 9:30 30 ------ 30

    9:30 - 10:30 30 20 50

    10:30 - 11:30 30 20 50

    130

    3)SEM FAZER CONTAS, AS 11:30 ELES FIZERAM 130 ATIVIDADES, MAS QUERO SÓ 120... OU SEJA.... SERÁ UM POUCO ANTES DAS 11:30

    RESPOSTA: 11:18

  • Mário realiza a tarefa em T/4h

    Nelson realiza a tarefa em T/6h

    somando as velocidades eu tenho

    T/4h + T/6h

    5T/12h

    ou seja eles fazem juntos 5 tarefas iguais em 12 horas.

    Mario sozinho já havia trabalhado das 8:30 às 9:30 e de acordo com a velocidade que ele desempenha a tarefa estará com 25% concluída, logo resta completar 75% da tarefa então:

    tarefa tempo

    0,75 x

    5 12 h

    x =0,75.12/5

    x = 1,8 h

    1,8 horas = 1 hora e 48 minutos

    9h e 30min + 1h e 48min = 11:18

  • mário fez 1/4 da tarefa em 1h, faltam 3/4 pra terminar tudo, aí o nelson chega na pegada e pá, os dois juntos fazem 1/4 +1/6 que é = a 5/12 da tarefa em 1h então

    se 5/12 da tarefa -------- 1h

    3/4 da tarefa ---------- x

    5x/12 = 3/4

    20x=36

    x=1,8

    1h----- 60min

    0,8h ---- x min

    x = 48 min

    logo eles demoraram juntos pra terminar 1h e 48 minutos, só somar com 9h e 30 minutos, dá 11h e 18min, gabarito letra A

  • Tenho muita dificuldade em matemática e achei essa resolução mais explicadinha:

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2019/01/14215943/Pref-do-Recife-FCC.pdf

    Fl. 03 - Questão 7

  • 1- Mário sozinho.

    Trabalhou uma hora, das 8:30 às 9:30 executando 1/4 da tarefa, já que sua produtividade é de 1 tarefa inteira em 4 horas (regra de três simples). Falta então executar 3/4 da tarefa, que será realizada em conjunto com Nelson

    2- Mário e Nelson juntos.

    Para facilitar, transformemos a produtividade de Mário e Nelson em 1 hora de trabalho, nesse caso: Mário executa em 1 hora 1/4 da tarefa e Nelson 1/6 da tarefa. Agora somemos essas produtividades,já que eles irão trabalhar juntos e teremos 1/4 + 1/6 = 5/12, ou seja descobrimos que a produtividade horário de Mário e Nelson trabalhando juntos é de 5/12 de tarefa em uma hora de serviço. Agra ficou fácil:

    Tarefa restante a executar ; 3/4 e produtividade 5/12 /hora (regra de três simples e direta)

    Tarfefa         Produt/hora

    5/12                 1

      3/4                 X

    X = 1,8 horas, ou 1 hora e 48 minutos. Soma-se ao momento em que iniciaram a tarefa juntos ( 9;30 h ) e concluímos que eles concluiram a tarefa às 11: 18 .

     

  • Mário faz a tarefa x em 4 horas: x/4

    Nelson faz a tarefa x em 6 horas: x/6

    Os dois, juntos, fazem a tarefa x em quanto tempo t? x/4 + x/6 = x/t --> t = 2,4h

    Mário, sozinho, começou a trabalhar 1 hora antes de Nelson. Logo, Mário efetuou

    TAREFA --- TEMPO

    x ------------- 4

    ? ------------- 1 -----> ? = 1/4 de x

    Logo, Mário e Nelson, juntos, terão de efetuar 3/4 de x

    TAREFA ---- TEMPO

    x ------------- 2,4 h

    3/4x ------------ ? ------> ? = 1,8 h = 1h18 min

    Assim, como começaram a trabalhar juntos 9h30min...

    9h30min + 1h18min = 11h18min (A)

  • Se o primeiro cara faz a tarefa em 4 horas, e 1 hora havia passado, então o cara já havia feito 1/4 da tarefa, não importa o que fosse;

    Quando o outro se juntou ao trabalho, já havia 1/4 da tarefa concluída. Fazendo a regra de três pra saber em quanto tempo Nelson faria o resto (3/4) sozinho:

    1 ------- 6

    3/4 ---- x

    Teremos um x igual a 9/2, isso dá 4 horas e 30 minutos;

    Agora fazendo a Regra das Torneiras, para somar os tempos de ambos fazendo os 3/4 restantes da tarefa e convertendo para minutos: 3 horas é o mesmo que 180 minutos; 4:30 é o mesmo que 270 minutos

    1/T = 1/180 + 1/270

    Vamos ter um T = 108 minutos ( 1h:48min)

    Se eles começaram juntos às 9:30, logo, terminaram às 11:18

    Gab A

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/xSiHZX1JeOs

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Sinceramente de todos os professores de matemática do QC Concursos, esse (na minha opinião) é o pior. Preocupa-se muito na velocidade da resolução e na maioria da vezes esquece-se do mais importante que é explicar para os alunos o que está fazendo.

  • MARIO = 4H

    NELSON= 6 H

    EU SUPUS VELOCIDADES:

    Vmario= X/4

    VNeson=x/6

    O MARIO TRABALHOU SOZINHO 1 HORA,LOGO JA CUMPRIU 1/4 X, SOBROU 3/4X

    AGORA TRABALHANDO JUNTO O RENDIMENTO SERA:

    X/4 + X/6 = 5X/12, COMO SE FOSSE A VELOCIDADE, QUE FOI AUMENTADA.

    AGORA É SÓ ACHAR O TEMPO DO RESTANTE, POIS ELE JA TRABALHOU UMA GORA SOZINHO:

    T= (3X/4) / (5X/12) =2,8 H = 1,8h = 108 min = 1h48min

    então, ele começou às 8h30min + 1 sozinho =9h30min + 1h48min( os dois juntos) = 11h18min.

  • Primeiro vamos descobrir quanto das tarefas Mario fez SOZINHO:

    4h ------ 1 (inteiro/TOTAL)

    1h ------ x

    x = 1/4

    Ou seja, ainda faltam 3/4

    Agora vamos descobrir em quanto tempo os dois fariam o TOTAL da mesma tarefa se trabalhassem JUNTOS:

    1/T = 1/4 + 1/6 **

    T = 12/5 ou 2,4h

    Ou seja, se eles trabalhassem JUNTOS desde o começo, fariam tudo em 2,4 horas, porém só faltam 3/4.

    Vamos calcular em quanto tempo os dois fariam 3/4 da tarefa:

    2,4h ------ 1 (inteiro/TOTAL)

    x ----------- 3/4

    x = 1,8h

    Ou seja, eles fariam JUNTOS 3/4 da tarefa em 1,8 horas.

    Agora é só somar 1h (Mario sozinho) + 1,8 horas (Mario + Nelson) = 2,8 horas

    Se começaram às 8h30m, terminarão às 11h18m.

    ** Fórmula para calcular trabalhos executados em conjunto

  • Legal é o Thiago no vídeo dele dizer: "Eta Lasqueira" ...hahahha já valeu o aprendizado!

  • Olá concurseiros!! Eu vi muitos comentários de gênios aqui, que basicamente eu não entendi muita coisa da resolução, sinceramente achei muito difícil e demorado trabalhar com esse monte de fração, por isso eu resolvi simplificar.

    Acredito que pode ser aplicado em qualquer questão deste tipo.

    Resolvi as questões Q385645 e Q14741 utilizando este mesmo raciocíno.

    VAMOS LÁ:

    Primeiro passo - atribuir valor para as tarefas

    Como eu não sei o total de tarefas que foram realizadas, eu atribuo uma quantidade qualquer de taferas.

    Eu tento simplificar na minha cabeça, aí eu penso, por exemplo: a tarefa é elaborar ofícios, sendo cada tarefa 1 ofício.

    A maneira mais simples que encontrei foi atribuir um valor que é multiplo tanto do 4 quanto do 6, chegei em 24.

    Então defini que o total de tarefas (ofícios) realizadas foram 24.

    Logo:

    Mário realizou em 4h ---- 24 tarefas, sendo 6 tarefas por hora

    Nelson realizou em 6h ---- 24 tarefas, sendo 4 tarefas por hora

    Segundo passo - construir uma linha do tempo

    8:30 até 9:30 = 6 tarefas de Mário

    9:30 até 10:30 = 6 tarefas de Mário + 4 de Nelson = 10 tarefas

    até as 10:30, em 2h, haviam feito 16 tarefas de 24, restavam então 8 tarefas

    Terceiro passo - calcular as tarefas restantes

    aí fiz uma regra de 3 simples

    10 ------ 60 (transfomei para ter o resultado em minutos)

    8 -------- X

    Resultado: 48 min.

    Então somei mais 48 min em 10:30, chegando no resultado final ----------- A) 11 horas e 18 minutos.

    Eu prefiro simplificar substituindo valores, de preferência que eu ganhe tempo com contas mais simples. Os dois cálculos mais difíceis que você teria que fazer são 8 x 6, na rega de 3, e somar 48 min em 10:30, rsrs.

  • 100% - 240min Mário

    100% - 360 min Nelson

    -----

    Em 1 hora, foi 1/4 da atividade(25%), faltam 75%.

    A partir daí, com os 2 juntos, a cada 36 min, nelson faz 10% e mário 15%, totalizando 25%.

    3x36=108 min (1h48min)

  • Que questão difícil

  • Fiz da seguinte forma:

    Mário faz o trabalho em 4 horas, mas ele já tinha feito durante uma hora, isto é, 25% do trabalho.

    Quando Nelson começa a ajudar no trabalho, falta 75% desse trabalho .Montamos uma regra de 3:

    100%----6 horas

    75%------x

    Logo, x=4,5 horas, isto é, 270 minutos.

    Sem a ajuda de Nelson, Mário levaria mais 3 horas(180 minutos).

    Sendo assim, fazemos o produto pela soma: Y= 270 x 180/ 270+180

    Y=48600/450

    Y=108 minutos( 1 hora e 48 minutos)

    Somando 9 horas e 30 minutos + 1 hora e 48 minutos = 11 horas e 18 minutos.

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Interpretação é 90% do raciocínio.

    1) Observar as velocidades de cada:

    (ATENÇÃO - Mário é mais rápido do que Nelson)

    Mario: 1 tarefa em 4 horas => Velocidade: 1/4 de tarefa por hora (Vm=1/4)

    Nelson: 1 tarefa em 6 horas => Velocidade: 1/6 de tarefa por hora (Vn=1/6)

    Juntos teriam a velocidade de: Vm + Vn = 1/4 + 1/6 = 5/12

    Vm + Vn = 5/12 tarefa por hora

    (PS: em problemas de física - velocidade - sempre coloque as unidades de medida - m/s, km/h, L/s, etc.)

    2) Observar o que já foi feito:

    Mário trabalhou 1 hora. = 1/4 de tarefa

    3) Observar o que falta para terminar:

    Se 1/4 foi feito, restam 3/4 de tarefa para serem concluídos.

    4) Calcular o tempo necessário para M e N juntos terminarem os 3/4 de tarefa

    Vm + Vn = 5/12 tarefa por hora

    1 tarefa é feita em 5/12

    3/4 tarefa será X horas

    X = 1,80 horas

    5) Calcular 0,80 horas

    1h = 60min

    0,80h = Ymin

    Y=48min

    6) Verificar o Horário

    Início: 8h30 + 1h (mário) + 1h48 (mário e nelson)

    Final: 11h18min

    Gabarito (a)

  • Uma forma que eu achei mais tranquila de fazer.

    Estipule qualquer valor para tarefa -- no caso usei 120.

    Mario

    4 horas - 120 tarefas

    1 hora - 30 tarefas.

    Após uma hora de trabalho de Mario, restam 90 tarefas para os 2 executarem

    Nelson (regra de 3)

    6 horas - 120 tarefas

    x horas - 90 tarefas

    120x = 540

    x = 540/120

    x = 4,5 horas, Nelson sozinho fará as 90 tarefas

    Agora transforma em minutos de joga na formula... Eu prefiro por em minutos, pois me sinto mais seguro assim...

    Como mario já havia trabalhado uma hora, restam 3 horas

    3h = 180 min

    4,5h = 270 min

    T = T1(mario) x T2 (nelson) / T1 + T2

    T = 180 * 270 / 180+270

    T= 48.600 / 450

    T = 108 min

    Como eles começaram a trabalhar juntos 9:30.

    11:18 min

  • Como resolver de cabeça: (Valores aproximados e lógica )

    M = 4h - 10O% - 25% p/h

    N = 6h - 100% - 16,6% p/h

    M começa / 1h = 25% (Restam 75%)

    Os dois juntos / 1h = 41,6% (Restam 8,4 % )

    Se 1h é 41,6% | 30mim é 20,8% | 15min é 10,4 ( neste ponto so pode ser uma alternativa)

    GAB: 1 h l 18 min

  • Gabarito: A.

    1º Mário começou às 08:30 e demora 4 horas, sozinho, para terminar a tarefa à Caso isso acontecesse, terminaria ao 12:30.

    2º Sabe-se que Nelson, também sozinho, realiza a tarefa em 6 horas. Nesse sentido, por mais que ele realize a tarefa de modo mais lento, seu acréscimo na realização da tarefa em conjunto com outra pessoa tende a diminuir o tempo que leva, visto que a quantidade de pessoas realizando a tarefa é inversamente proporcional ao tempo em que vai se levar para realizar tal tarefa.

    3º Sabe-se também que, Mário realiza (1/4) de tarefa por hora e Nelson realiza 1/6 de tarefa por hora. (Basta pensar que é o inverso da quantidade de horas que eles levam para realizar cada tarefa). A partir da primeira hora (que é quando Nelson entra na consecução da tarefa) (1/4) dela já havia sido realizada. A partir da 2ª hora, a sua consecução passa a ser (1/4 + 1/6 = 5/12 (Já simplificado)) por hora (produção conjunta dos dois).

    4º Ou seja, a partir de 09:30 já foi realizado (1/4) do trabalho por Mário e sabe-se que é realizado 5/12 (Mário + Nelson) de tarefa por hora de trabalho.

    5º Equacionando:

    (5/12) (soma dos esforços de Mário e Nelson).X = 1 (Tarefa Inteira) – (1/4) (Tarefa realizada antes da chegada de Nelson)

    Resultado: X = 9/5 (em termos de horas) Se a hora tem 60 min, 1/5 de hora é igual a 12 minutos, então 9/5 = 12 x 9 (em minutos) = 108 minutos, e em termos de horas, 1 hora e 48 minutos.

    6º Como foi pensado a partir das 09:30, soma-se a 1 hora e 48 minutos a partir das 09:30, ou seja, a tarefa foi concluída às 11 horas e 18 minutos.

  • Se Mario e Nelson tivessem trabalhado juntos desde o início realizariam o serviço em:

    (1/4+1/6)*T = 1 (considerando o periodo de uma 1). No entanto Mario ja trabalhou por uma hora realizando o serviço nesse perido 1/4h. Restando 3/4 para concluir.

    (1/4+1/6)*t = 3/4 logo temos : 5/12*T = 3/4 T= 36/20 T= 9/5 T= 1h 48minutos

    9h 30min + 1h+30mim + 18min= 11h 18minutos

  • Se Mario e Nelson tivessem trabalhado juntos desde o início realizariam o serviço em:

    (1/4+1/6)*T = 1 (considerando o periodo de uma 1). No entanto Mario ja trabalhou por uma hora realizando o serviço nesse perido 1/4h. Restando 3/4 para concluir.

    (1/4+1/6)*t = 3/4 logo temos : 5/12*T = 3/4 T= 36/20 T= 9/5 T= 1h 48minutos

    9h 30min + 1h+30mim + 18min= 11h 18minutos


ID
2910484
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, Alberto, Benito e Carlos ocupam, cada um deles, os cargos de Administrador, Contador e Economista, não necessariamente nessa ordem. Considere as seguintes afirmações:


I. O irmão de Alberto é o Economista.

II. Benito que não é o contador enviou um memorando sobre a situação da empresa para o Administrador.


Com base nestas informações, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Temos essas duas informações:

    I. O irmão de Alberto é o Economista. Alberto já não é Economista.

    II. Benito que não é o contador enviou um memorando sobre a situação da empresa para o Administrador. Se Benito não é contador e enviou algo para o Administrator = Benito não é nem Contador nem Administrador.

    Benito só pode ser Economista, LOGO, é irmão de Alberto.

    Alb ------------- Adm.

    Ben --------- Cont.

    Carl ----------- Eco

    a) Alberto é o Administrador.

    b)Carlos é o contador.

    c) Benito é irmão de Alberto.

    d) o irmão do Economista é o Administrador.

    e) Alberto não é o contador.

  • As letras A e E não estão corretas???

  • Paulo Henrique Oliveira Mendonça, creio que não podemos afirmar que a alternativa E esteja correta; pois, diante das informações apresentadas, Alberto pode tanto ser o Administrador quanto o Contador.

    Qualquer equívoco, corrijam-me.

  • Gab. C - Benito é irmão de Alberto.

    O jeito mais simples para questões desse tipo é fazer a tabelinha, vamos lá:

    PROFI. |ADM | CONT | ECON |

    ALBER | - | X | - |

    BENIT | - | - | X |

    CARL | X | - | - |

    Com as informações dadas no texto da para achar isso.

    Pela afirmação do segundo item já sabemos que Benito não é ADM ou CONT, ou seja, ele é Econ. E por tabela já se saber que Benito é irmão de Alberto.

  • TODAS ESTAO CORRETAS SEGUNDO A TABELA.. COMO ASSIM.. POR Q A RESPOSTA É A C

  • A única opção que se pode afirmar é que Benedito é irmão de Alberto.

  • Gabarito C

  • Eu estou começando a estudar pra FCC agora. E vi que o português e a interpretação dela é bem singular. Ficaria melhor se estivesse escrito: O economista é irmão de Alberto.

    Da forma como ta escrito poderia ser que o irmão de Alberto é economista, não necessariamente esse economista da questão. Mas, ta valendo, quanto mais complicado melhor pra quem estuda!

  • Para de usar drogas quando estuda, Estudante Solidário.

  • Essa da pra fazer por eliminatória:

    Alberto: Administrador, Contador e Economista.

    Benito: Administrador, Contador e Economista.

    (Benito que não é o contador enviou um memorando sobre a situação da empresa para o Administrador, ENTÃO ELE É ECONOMISTA.)

    Carlos: Administrador, Contador e Economista.

    Portanto: Se Benito é economista, então é irmão de Alberto.

    Resposta C: Benito é irmão de Alberto.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/_hhva7CZk6I

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Alguém por favor me informa se eu estiver errada.

    Mas a única coisa que dá para afirmar é que Benito, por ser o economista, é o irmão de Alberto. Agora, não dá para ter certeza se Alberto é o Administrador ou o contador.

  • So da pra ter certeza da letra C, as outras a galera está viajando na maionese afirmando coisas que a questão nao deu.

    RLM nao é baseado na vida real, se ficar fazendo essas abstrações vai errar questoes que é possivel ganhar pontos

  • ______________ADMINISTRADOR_CONTADOR_ECONOMISTA

    ALBERTO_______________________________________0

    BENITO_____________0_______________0___________X

    CARLOS________________________________________0

    Não tem como concluir quem é o administrador ou contador.

    Gabarito = C

  • Como diz um professor de minha disciplina; Faz o simples e confia!

    pelo enunciado, e ao ver as opções, de cara já veio a resposta na mente. Se for querer conversar com a questão vai acabar perdendo tempo atoa.

    Bons estudos!!

  • Só consegui concluir que Benito é economista, logo Benito é irmão de Alberto.

  • não necessariamente nesta ordem , ai já mata a questão


ID
2910487
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: “Todos os profissionais formados pela Faculdade Alfa estão empregados.”. Admitindo que ela seja falsa, então certamente

Alternativas
Comentários
  • Temos DUAS opções na negação de todo:

    1. usando o "pelo menos um não"

    2. usando o "algum não"

     

    Vamos testar com a nº 1    >>>>> Existe pelo menos um profissional formado pela Faculdade Alfa que não está empregado.

     

    Agora testando com a nº 2 >>>>>Alguns profissionais formados pela Faculdade Alfa não estão empregados.”

     

    A banca usou a 1ª. 

    Gabarito = Letra B

     

     

    Dri @adrianarolimb na Q663476 elaborou esse resumo importante:

     

    > Proposição                    Negação
    Todo   ---------------------       Algum não  
    Nenhum   ----------------       Algum
    Algum   -------------------       Nenhum  
    Algum não  ------------       Todo

    Veja que é mt fácil decorar. P/ fazer a negação de (todo, nenhum, algum, algum não) só pegar de baixo p/ cima da proposição que será a negação.

     

  • Universal Afirmativa = Todo homem é honesto.

    Universal Negativa = Nenhum homem é honesto.

    Particular Afirmativa = Algum homem é honesto.

    Particular Negativa = Existe homem que não é honesto.

    _____________________________________________________

    Universal Afirmativa = Particular Negativa

    Universal Negativa = Particular Afirmativa

    ________________________________________________

    Todo = existe um que não é

    Nenhum = algum

  • ~ TODOS = (PEA + não)

    Pelo menos um + não

    Existe pelo menos um + não

    Algum + não

  • O segredo de uma negação desse tipo de proposição é sempre negar alguma premissa. No caso da assertiva E) dá uma amplitude grande ao caso, isto deixa uma brecha para contradições. Ou seja, "Alguns profissionais formados pela Faculdade Alfa estão empregados." e os outros? então tem que se faz jus à negação, então se a proposição é falsa, logo, algum estudante da faculdade alfa não está empregado. 

  • Só usar a negação do todo, o famoso (PEA) + NÃO!

    PELO MENOS UM, EXISTE UM , ALGUM... + NÃO

     

  • EAP + NÃO

  • GABARITO LETRA: B

    Seguindo a lógica das proposições, PROCUREM TER CERTEZA DA FRASE.

  • Galera fiz um esquema que uso do Prof Lustosa do Alfacon

    http://sketchtoy.com/69015734

    Com esse esquema eu não ERRO uma dessas questões.

    Obs: a letra não está muito bonita kkk mas da para ajudar

  • Proposição:

    TODOS os profissionais formados pela Faculdade Alfa estão empregados.

    Negação

    P E A + NÃO

    PELO MENOS UM profissional formado pela Faculdade Alfa NÃO está empregado.

    EXISTE UM profissional formado pela Faculdade Alfa NÃO está empregado.

    ALGUM profissional formado pela Faculdade Alfa NÃO está empregado.

    Equivalência

    NENHUM profissional formado pela Faculdade Alfa está empregado.

    _______________

    A - O vocábulo desempregados não é uma negação válida de proposição.

    Para negar uma proposição, é preciso acrescentar ou retirar o advérbio não.

    B - gabarito

    C - Efetivamente o quantificador TODO é uma implicação. Ocorre que a negação desse quantificador universal não comporta raciocínio indutivo, ou seja, parte-se de um caso concreto (situação do Roberto) para formar uma tese genérica (bacharéis da Faculdade Alfa).

    D - NENHUM consiste na equivalência do TODO.

    E - Faltou o não para completar a negação (Algum.......não)

  • Para se negar uma preposição universal (TODO, NENHUM, ALGUM), precisamos troca-la por uma existencial (PELO MENOS UM, ALGUNS, EXISTE..)

    No caso, a questão pedia para negar uma preposição universal: “Todos os profissionais formados pela Faculdade Alfa estão empregados.”

    A) Todos profissionais formados pela Faculdade Alfa estão desempregados. (UNIVERSAL X UNIVERSAL -> ERRADA)

    B) Existe pelo menos um profissional formado pela Faculdade Alfa que não está empregado. (UNIVERSAL X EXISTÊNCIA OK), mas a preposição diz que eles estão empregados e não desempregados. ERRADA

    C) Se o profissional Roberto está desempregado, então ele é formado pela Faculdade Alfa. (em nenhum momento a questão falou de Roberto) ERRADA

    D) Nenhum profissional formado pela Faculdade Alfa está empregado.  (UNIVERSAL X UNIVERSAL -> ERRADA)

    E) Alguns profissionais formados pela Faculdade Alfa estão empregados. (UNIVERSAL X EXISTÊNCIA OK) e ainda manteve o restante da preposição ESTÃO EMPREGADOS. CORRETA

    Bons Estudos!!!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/2e4qyON2Kes

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • na questão está pedindo para negar, ou seja, gabarito B e a letra E o cara cai se não ver o que pergunta pede.

  • TODO ALGUM NÃO

    ALGUM NÃOTODO

    ALGUM NENHUM

    NENHUM ALGUM

  • TODO ALGUM NÃO

    ALGUM NÃOTODO

    ALGUM NENHUM

    NENHUM ALGUM

  • TODO ALGUM NÃO

    ALGUM NÃOTODO

    ALGUM NENHUM

    NENHUM ALGUM


ID
2910493
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa com 160 funcionários em que 55% são homens e o restante mulheres, decide-se demitir 20 homens e 15 mulheres. Posteriormente, verificou-se que, no novo quadro de funcionários, apenas 1/3 das mulheres possui nível superior completo. Escolhendo aleatoriamente um funcionário no novo quadro de funcionários, a probabilidade de ele ser mulher e não possuir nível superior completo é de

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    160 fun., onde 88 são H e 72 são mulheres

    Após as demissões temos 68 H e 57 M

    Das 57 M, 2/3 NÃO possuem curso superior, ou seja, 38

    Logo temos que: 38 / 125 = 0,304 ou 30,4%

  • Vamos por partes... para não nos perdermos...

    Dados:

    160 funcionários, onde 55% são homens (H).

    160 = 100%

    x = 55%

    160 * 55 = 100x

    x = 88 H

    160 total - 88 homens = 72 mulheres (M), certo?

    Agora, temos demissões:

    88 H - 20 = 68 H

    72 M - 15 = 57M

    Total geral => 68 + 57 => 125 funcionários (este é o novo cenário)

    Vamos às mulheres sem curso superior...

    Se 1/3 tem nível superior, consequentemente 2/3 não terão.

    Assim....

    2/3 * 57 = 38M sem nível superior.

    E finalmente, quanto isso representa do todo, que é a probabilidade:

    Se 125 funcionários = 100%

    ....38 mulheres = x%

    125 = 100

    38 = x

    x = (38 * 100)/125

    x = 30,4% => Gabarito D

    Espero ter ajudado..

    Sorte a todos!!

  • Ok, gabarito letra D. Fiz errado, pois na hora de calcular a probabilidade ao invés de usar 125 (novo quadro de funcionários) usei os 160 iniciais.

  • Letra (d)

    160 funcionários

    55% homens = 88 homens

    45% mulheres = 72 mulheres

    Decide-se demitir 20 homens e 15 mulheres

    68 homens

    57 mulheres

    ____________

    125 funcionários

    Apenas 1/3 das mulheres possui nível superior completo

    57/3 = 19 possuem ensino superior

    38 não possuem ensino superior

    38/125=0,304 x 100 = 30,4

  • Letra (d)

    160 funcionários

    55% homens = 88 homens

    45% mulheres = 72 mulheres

    Decide-se demitir 20 homens e 15 mulheres

    68 homens

    57 mulheres

    ____________

    125 funcionários

    Apenas 1/3 das mulheres possui nível superior completo

    57/3 = 19 possuem ensino superior

    38 não possuem ensino superior

    38/125=0,304 x 100 = 30,4

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/_Fq8Vqs4VjE

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Legal a questão!

    Fiz um milhão de contas e acertei no susto haha

    Não sei em que parte eu me perdi, creio que tenha trocado na hora de fazer a regra de 3, mas ao final tinha uma conta de 864/27,49 = 31,42

    kkk

  • Legal a questão!

    Fiz um milhão de contas e acertei no susto haha

    Não sei em que parte eu me perdi, creio que tenha trocado na hora de fazer a regra de 3, mas ao final tinha uma conta de 864/27,49 = 31,42

    kkk

  • 88H E 72 M NO COMEÇO.

    DEMITIU 20 H E 15M

    FICOU 68 H E 57 M

    1/3 DAS MULHERES TEM SUPERIOR = 1/3 X 57 = 19 , LOGO 38 NÃO TEM.

    P=38/125 =0,304X100=30,4%.

  • Total de funcionários: 160.

    Desses 160 funcionários, temos que:

    - 55% são Homens = 88 H    

    - 45% são Mulheres = 72 M

    Novo quadro de funcionários:

    - 88 H – 20 H = 68 H

    - 72 M – 15 M = 57 M

    Mulheres que possuem nível superior completo:

    - 1/3 x 57 = 19

    Mulheres que não possui nível superior completo:

    - 57 – 19 = 38

    Probabilidade fica:

    P = 38/125

    P = 0,304 x 100

    P = 30,4%


ID
2910496
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere que na curva normal padrão (Z) a probabilidade P(-2 ≤ Z ≤ 2) = 95%. Uma amostra aleatória de tamanho 400 é extraída de uma população normalmente distribuída e de tamanho infinito. Dado que a variância desta população é igual a 64, obtém-se, com base na amostra, um intervalo de confiança de 95% para a média da população. A amplitude deste intervalo é igual a

Alternativas
Comentários
  • Amplitude do Intervalo = 2* ( Z * DP) = 2* (2*8) = 1,6

    Raiz(n) 20

    DP (Desvio Padrão) = Raiz da Variância = Raiz (64) = 8

    n (tamanho da amostra) = 400

    GABARITO = C

  • A fórmula da amplitude do intervalo é

    A = 2 * Z0 * s/raiz de n

    A = amplitude 

    Z0= 95% de confiança = 2

    s = desvio padrão = raiz de 64 = 8

    n = população = 400 -> raiz de n =20

    Colocando na fórmula

    A = 2 * 2* 8/20 = 1,6

  • GABARITO C!

    .

    .

    VOU COMENTAR A MESMA COISA QUE OS COLEGAS SÓ PRA MARCAR PRESENÇA. #POUCAS

    AMPLITUDE DO INTERVALO DA MÉDIA AMOSTRAL:

    A = 2 . Zo . σ / √n

    A = 2 . 2 . 8 / √400

    A = 1,6

  • Como chegou a conclusão de Z0= 95% de confiança = 2 ?????

  • Como chegou a conclusão de Z0= 95% de confiança = 2 ?????


ID
2910499
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o que estabelece a Constituição Federal sobre o Sistema Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    B) Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 

    C) Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    D) Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

    E) Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

  • Complementando o comentário do colega, para quem marcou a Alternativa C, a banca tanta confundir os candidatos, pois não é o Empréstimo Compulsório que pode ser instituído por Medida Provisória, mas sim o Imposto Extraordinário de Guerra (IEG, Art. 154, II, CF). Essa pegadinha é bem comum em questões de tributário.

  • lembre:

    falou em dinheiro, falou em lei complementar!

    aprovação por maioria absoluta.

     

    dinheiro é dinheiro

     

  • Esse estudante solidário já está um pé nas bolas.

  • Trata-se de questão onde se deve analisar as alternativas, sendo majoritariamente sobre letra de lei:
    a) Conforme se depreende do artigo 149 da Constituição, compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, estando errado na alternativa citar sobre ser concorrente com os Estados e Distrito Federal.
    B) Segundo o art. 149-A da CF/88, os municípios e o DF poderão instituir a contribuição para o custeio, então o erro da questão se encontra no "vedado".
    c) Aqui o erro se encontra na forma "medida provisória". Afinal, deverá ser lei complementar, como pode ser visto no art. 148 caput e II. 
    d) O erro da questão se encontra no seu final, quando cita o Distrito Federal. Segundo art. 147, ao DF cabe somente impostos municipais e não os "estaduais" como cita a questão.
    Alternativa correta: E) cabe à lei complementar regular, dentre outras matérias, as limitações constitucionais ao poder de tributar. Como se pode ver no art. 146, II da Constituição.
  • O segredo é estudar e persistir...

    Em 24/05/19 às 16:27, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 24/04/19 às 14:38, você respondeu a opção C.! Você errou!

  • - se Território NÃO for dividido em Municípios União detém competência para instituir e cobrar impostos ESTADUAIS e MUNICIPAIS.

    - se Território for DIVIDIDO em Municípios União detém competência para instituir e cobrar impostos ESTADUAIS e Municípios para impostos MUNICIPAIS.

    - DF detém competência para instituir e cobrar impostos ESTADUAIS e MUNICIPAIS. Isso porque DF não pode ser dividido em Municípios.

    Fonte: Direito tributário facilitado. Rafael Novais. 3ª edição. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

     

  • concurseiro solitário precisa de uma namorada (Bené - Cidade de Deus)
  • Para ajudar os colegas:

    Gabarito E

    cabe à lei complementar regular, dentre outras matérias, as limitações constitucionais ao poder de tributar.

  • empréstimos COMpulsórios -> lei COMplementar

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;


ID
2910502
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do que disciplina a Constituição da República acerca da Ordem Econômica e Financeira,

Alternativas
Comentários
  • GAB LETRA B

     

    Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • a) ERRADA - Não é vedada a contratação (art. 177, §1º, CF)

    b) CORRETA - Art. 175, CF

    c) ERRADA - Inverteu: planejamento - determinante para o setor público, indicativo para o privado (art. 174, CF)

    d) ERRADA - Não vedará, apenas regulará a remessa de lucros (art. 172, CF)

    e) ERRADA - Independentemente de autorização (art. 170, p.u., CF)

  • QUESTÃO: À luz do que disciplina a Constituição da República acerca da Ordem Econômica e Financeira, 

    a) constitui monopólio da União a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro, sendo, inclusive, vedada a contratação de empresas estatais ou privadas para a realização de tal atividade.

    ERRADO: Art. 177. Constituem monopólio da União:

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. 

    b) incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    CORRETO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    c) como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este indicativo para o setor público e determinante para o setor privado.

    ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    d) a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro e incentivará os reinvestimentos, sendo vedada, contudo, a remessa de lucros ao exterior.

     

    ERRADO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    e) é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, sempre precedida de autorização dos órgãos público

    ERRADO: Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

  • "incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos." Achei estranho afirmar que SEMPRE através de licitação, uma vez que pode haver dispensa da mesma.

  • para vc que é fixado em palavras como sempre a letra 

    b) incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. É O GABARITO EM TELA!

     

    pois assim diz Art. 175 da CF. e inclusive, é a MODALIDADE CONCORRÊNCIA. pois falou a prestação de serviços públicos, falou CONCORRÊNCIA

  • Ta na lei, mas quero que anule hahaha!

  • Qqr um que saiba minimamente sobre direito administrativo sabe que permissão não é precedida de licitação.

    Pero... o examinador não quer saber o que tu sabe, mas a tua capacidade de memorização da lei (que está errada, diga-se de passagem).

    Letra da lei.

    Se soubesse não tinha errado.

    Aceita que dói menos.

  • Gente, especialmente a colega que disse que quem sabe direito adm. saberia essa: PERMISSÃO EXIGE LICITAÇÃO SIM, porém não há modalidade obrigatória como na concessão, em que se deve fazer na modalidade concorrência.

  • Raquel Urtassum, Lei 8.987, art. 40: "“A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente”.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 177. Constituem monopólio da União: II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei

    b) CERTO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    c) ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    d) ERRADO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    e) ERRADO: Art. 170. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


ID
2910505
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do que estabelece a Constituição Federal sobre as Finanças Públicas,

Alternativas
Comentários
  •  

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    A. § 2º banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    B. Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    C. § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    D. § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    E. Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

     

    Gab. A

  • LRF: é vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública existentes na carteira do Bacen

    é vedado ao Bacen emitir títulos da dívida pública

  • Resposta A

    o banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. Art 164 §2º

    a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pela Casa da Moeda.- sera exercida pela Banco Central - art. 164 caput

    é permitido ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade, ainda que não seja instituição financeira. Art 164 § 1º

    as disponibilidades de caixa da União poderão ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei. Serão depositados no banco central Art. 164 § 3º

    a lei ordinária disporá, dentre outros assuntos, sobre a fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta. Lei complementar art. 163, V

  • Emitir moeda (colocar em circulação): Banco Central

    Fabricar papel moeda e moeda metálica: Casa da Moeda

  • Avaliando cada alternativa:

    A) Gabarito. Vejamos o art. 163/CF, § 2º:

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    __________________________________________________________________________________________________

    B) a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pela Casa da Moeda.

    Errado. A competência será exercida pelo Banco Central, conforme art. 164/CF:

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    __________________________________________________________________________________________________

    C) é permitido ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade, ainda que não seja instituição financeira.

    Errado. Na verdade, essa é uma das vedações do art. 164/CF:

    Art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    __________________________________________________________________________________________________

    D) as disponibilidades de caixa da União poderão ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei.

    Errado. As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central, conforme art. 164/CF, § 3º:

    Art. 164, § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    __________________________________________________________________________________________________

    E) a lei ordinária disporá, dentre outros assuntos, sobre a fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta.

    Errado. Lei COMPLEMENTAR que fará isso, conforme art. 163/CF:

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

  • Gabarito: A

    A) o banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 164, §2º, CF. § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    B) a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pela Casa da Moeda.

    Errado. Pelo BANCO CENTRAL. Aplicação do art. 164, CF: Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    C) é permitido ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade, ainda que não seja instituição financeira.

    Errado. É VEDADO. Aplicação do art. 164, §1º CF: § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    D) as disponibilidades de caixa da União poderão ser depositadas em qualquer instituição financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei.

    Errado. Serão depositadas no BANCO CENTRAL. Aplicação do art. 164,§3º, CF §3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    E) a lei ordinária disporá, dentre outros assuntos, sobre a fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta.

    Errado. Lei COMPLEMENTAR, conforme art. 163, V, CF: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; 

  • Constituição Federal:

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

  • cuidado : O Link da "Prof. Anielly" é VÍRUS.

  • a) Art. 164 §2 O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros

    b) Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    c) Art. 164 §1. É vedado ao banco central, conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    d) Art. 164 §3. As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Publico e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    e) Art. 163 A lei complementar dispara sobre: V. Fiscalização financeira da administração pública direta e indireta

    Gabarito: Letra A

  • Sejamos diretos como a questão também é!

    a) Correta. É exatamente assim que está escrito na CF/88, quer ver?

    Art. 164, § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

    Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

    O banco central regula a oferta de moeda e a taxa de juros por meio da compra e venda de

    títulos de emissão do Tesouro Nacional.

    b) Errada. Opa! Casa da Moeda não. É o banco central! E quem não estudou esse artigo,

    provavelmente marcou essa opção, não é mesmo?

    Na verdade (CF/88):

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo

    banco central.

    c) Errada. Permitido? Não! É vedado! Olha só:

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao

    Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

    d) Errada. Não são as disponibilidades da União que podem ser depositadas em qualquer

    instituição financeira oficial. São as disponibilidades dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios

    e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas. As disponibilidades

    da União serão depositadas no banco central!

    e) Errada. A lei ordinária não! A lei complementar! Confira aqui (CF/88):

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

    Dica: sempre desconfie quando a banca falar em lei ordinária ou lei complementar. Elas adoram trocar isso. E

    é por isso que você tem que saber quais matérias cabem à lei complementar.

    Gabarito: A

  • Letra A - Artigo 164, parágrafo 2, CF - "O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros".

  • Letra A

    B) A competência é do Banco Central

    C) É vedado conceder empréstimo.

    D) Disponibilidades de caixa da União são depositadas no Banco Central.

    E) Lei Complementar.

    Fonte: CF/88, art. 164. Erros? mandem msg.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

     

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.


ID
2910508
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município implementou reforma administrativa quando da assunção de uma nova gestão. Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal cujo escopo seria prestar garantias aos projetos de infraestrutura que o Município viesse a contratar. Além disso, foram unificadas as competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim, foram extintos cargos e órgãos. A descrição da reforma implementada demonstra que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    art 37, CF - XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

    Art. 84, CF - VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

  • Afoi precedida da edição de lei autorizativa necessária para todas as mudanças implementadas, porque sujeitas à reserva de lei formal.

    -criação de empresa estatal: lei ordinária específica; (CF, art. 37, XIX)

    -unificar competências de secretarias, reduzindo o número dessas estruturas; unificar competências pode ser por decreto, que é competência privativa do PR (art. 84, VI, a, CF). Mas se reduziu o número dessas estruturas, acredito que houve extinção de órgãos, assim não pode ser feito por dec. do PR. então é necessária lei ordinária;

    -extintos cargos e órgãos; art. 84, VI, b, CF, extinção de cargos de não prescinde de lei, pode ser feita por dec. do PR, porém a extinção de órgãos não pode, deve ser feita por lei.

    Ba criação de empresas estatais se deu por meio de lei, em cujo texto constavam as competências e atribuições que foram delegadas aos novos entes.

    -art. 37, XIX. CF - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    Co Município editou ato normativo para todas as medidas de reorganização administrativa, considerando que essa matéria pode ser objeto de decreto autônomo.

    Dfoi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal, sem prejuízo de outras medidas, como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto.

    -CERTO, arts. 37, XIX e 84, IV, b, CF.

    Ea reorganização dos órgãos administrativos, envolvendo criação e extinção, dependeram da edição de lei complementar, pois implicam necessariamente a implementação de novas unidades de despesa.

    -LEI ORDINÁRIA, privativa do PR, organização administrativa, art. 61, §1º, I. art. 84, VI, a, CF: se não implicar aumento de despesas, nem criação/extinção de órgãos, pode ser feito por dec. do PR. A reorganização administrativa nem sempre implica implementação de novas despesas.

    erros me avisem!

  • GABARITO - LETRA "D".

    OBS: EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS, QUANDO PREENCHIDOS, É FEITA POR LEI.

  • criação de empresa, criada por lei 

    e dispor mediante decreto, extinção de cargos ou funções quando vagos.

    letra D

  • Modificação ou atribuição de competência só ocorre por meio de ato normativo, o qual não necessariamente deve ser uma lei. Por exemplo, resolução da universidade que atribui competência de determinado órgão para julgar recursos.

  • Empresa pública: lei autoriza (não cria)

    Reorganização interna da Administração: decreto autônomo

    Extinção de cargos preenchidos: lei

    Extinção de cargos vagos: decreto autônomo

     

  • Qual o erro da B?

  • Respondendo ao colega Breno Cardoso o erro da alternativa B é que a lei não CRIA a empresa estatal mas apenas AUTORIZA sua criação. Assim, ao utilizar a expressão "a criação da empresa se deu por meio de lei" a alternativa se torna errada.

  • GABARITO D

    CF

    Art.37-  XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    bons estudos

  • ACERTEI POR ELIMINAÇÃO, MAS NÃO ENTENDI:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

  • Questão com enunciado estranho...

  • Quando a Constituição traz os limites para a utilização do Decreto Autônomo, por parte do chefe do Executivo, é bem clara ao informar que " ... quando não implicar no aumento de despesas NEM NA CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS."

    Eu entendo que a extinção de um órgão, pode até configurar uma organização do ente, contudo há uma despesa.

    Exemplo, nem todo cargo estar ocupado, logo a extinção desse poderá ser realizado por meio do Decreto Autônomo, mas um Órgão, há servidores que nas pior das hipóteses ficará em disponibilidade recebendo.

  • Criação, organização e extinção

    A vigente constituição, ao contrário das anteriores decidiu estabelecer para a criação das pessoas da administração indireta o princípio da reserva legal: todas elas, inclusive as autarquias devem ser criadas por lei (art. 37 inc. XIX CF).

    A lei de criação da autarquia deve ser de iniciativa do presidente da república, o chefe do executivo. Ele afere a conveniência e a necessidade de deflagrar o processo criativo.

    De acordo com a regra constitucional cabe ao presidente a iniciativa das leis que disponham sobre criação, estruturação e atribuições dos ministérios e órgãos da administração pública, sendo essa regra aplicável também aos estados e municípios. O texto constitucional deve ser interpretado de forma lógica no caso, já que não se refere expressamente à autarquia. (o termo órgão aqui tem sentido amplo, em ordem a alcançar quer os órgãos públicos - em sentido estrito, quer as pessoas jurídicas que fazem parte da administração publica, como é o caso das autarquias).

    Para a extinção de autarquias também é a lei o instrumento adequado. As mesmas razões que inspiraram o princípio da legalidade, no tocante à criação de pessoas administrativas, estão presentes no processo de extinção. Trata-se do princípio da simetria jurídica, pelo qual a forma de nascimento dos institutos jurídicos deve ser a mesma para sua extinção.

    Nesse sentido, Celso Bandeira de Mello observa que não poderia ato administrativo dar por finda a existência de pessoa jurídica instituída por lei, já que se trata de ato de inferior hierarquia.

    A organização das autarquias é lineada através de ato administrativo, normalmente decreto do chefe do executivo. No ato de organização são fixadas as regras atinentes ao funcionamento da autarquia aos órgãos componentes e a sua competência administrativa, ao procedimento interno e a outros aspectos ligados à sua competência administrativa, ao procedimento interno e a outros aspectos ligados efetivamente à atuação da entidade.

  • O Poder regulamentar é uma espécie do Poder Normativo, podendo ser dividido e, dois grupos:

    .Executivo: que sempre para esmiuçar a lei, ou seja, explicar o que a lei a sua fiel execução;

    . Autônomo: Serve para substituir o texto legal.

    O STJ já decidiu que os regulamentos autônomos são vedados no ordenamento jurídico, a não ser pela exceção do art. 84, VI da CF, quais sejam:

    a) Organização e funcionamento da administração federal, quando NÃO implicar em aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Assim, houve necessidade de lei para autorizar a criação da empesa estatal e a possibilidade de decreto autônomo para regular a extinção de cargos vagos.

  • No caso retratado no enunciado da questão, determinado município implementou reforma administrativa quando da assunção de uma nova gestão. Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal cujo escopo seria prestar garantias aos projetos de infraestrutura que o Município viesse a contratar. Além disso, foram unificadas as competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim, foram extintos cargos e órgãos.

    A criação da empresa estatal se deu por por meio de lei específica autorizadora, conforme previsto no art. 37, XIX, da Constituição Federal. Assim, a lei específica somente autorizou a criação dessa entidade, definindo, inclusive, a finalidade para a qual a empresa estava sendo criada.

    A unificação de competência de algumas secretarias, que acarretou a redução do número de órgãos na estrutura da administração, a criação  e extinção de órgãos públicos, se deu por meio de lei. O art. 84, VI, da Constituição Federal, que admite, excepcionalmente, a expedição de decreto regulamentar para tratar de matéria de organização administrativa, ressalta que este decreto não pode ensejar a criação ou extinção de órgãos públicos. 
    Cabe destacar que a extinção de cargos vagos pode ser realizada por decreto (art. 84, VI, b, CF).

    Portanto, a descrição da reforma implementada demonstra que foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal. A extinção de cargos vagos, por sua vez, poderia ter sido implementada por decreto.

    Gabarito do Professor: D
  • Pelo enunciado, sabemos que: 1. Uma empresa estatal foi criada; 2. Foram unificadas as competências de algumas secretarias, e foram extintos cargos e órgãos.

    Notar, portanto, que em momento algum foi dito que os cargos eram vagos, mas apenas que foram extintos cargos. E para extinguir cargo (não podemos supor que são vagos sem a questão nos dizer), precisa de lei. E para reduzir o número de órgãos, também precisa de lei.

    Nada do que foi feito poderia ter sido realizado por decreto.

    A alternativa considera correta diz que 'outras medidas' poderiam ter sido implementadas por decreto. Não poderiam. Nenhuma das três - criação de estatal, supressão de órgão numa concentração de competência e extinção de cargo público.

  • GABARITO D. Questão de interpretação de texto quando fala: "sem prejuízo de outras medidas, como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto"

  • A criação e extinção de órgãos públicos devem ser feitas por meio de lei, não se admitindo por meio de atos infralegais (art. 84, VI, da CR/88).

    M«ATENÇÃO! M« Apenas a criação e extinção de órgãos públicos se submetem à reserva legal (artigo 48, XI, CR/88). Logo, A "ESTRUTURAÇÃO" DOS ÓRGÃOS (ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO) PODE SER DISPOSTA POR DECRETO AUTÔNOMO (artigo 84, VI, a, CR/88).

    Criação e extinção da pessoa jurídica

    Decorrem do princípio da reserva legal a exigência de que as entidades da administração indireta sejam criadas ou autorizadas por leis específicas e a de que, no caso das fundações, leis complementares definam suas áreas de atuação.

    Art. 37 da CR/88

    (...)

    XIX - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    OBS.: Lei ordinária específica: cada pessoa jurídica terá a sua própria lei. A lei tem de tratar somente desse assunto.

    o   A lei cria autarquia e autoriza a criação de SEM, EP e fundação.

    o   Na criação basta essa lei para a autarquia existir. Na autorização ainda será necessário o registro dos atos constitutivos no órgão competente.

    o   Se tem natureza civil no cartório e se natureza comercial na junta comercial.

    o   Se lei cria, lei extingue. Se lei autoriza a criação, autoriza a extinção. Isso é denominado de paralelismo de formas.

    o   Lei complementar definirá as áreas de atuação da fundação, não é a lei que autoriza a criação.

    o   De que fundação o artigo trata? Pela leitura da observação abaixo, tem-se que o artigo se refere, em consonância com a classificação do STF, à fundação pública de direito privado, pois a de direito público seria subespécie de autarquia. Iniciativa da lei cabe ao Chefe do Executivo.

    OBS.: criação de subsidiárias à exigência de lei. Não precisa ser específica. A própria lei que institui a entidade pode autorizar

    Princípio da especialidade a lei deve ser minuciosa, trazendo todas as áreas de atuação da entidade de forma específica. Já a organização pode ser feita através de ato administrativo.

  • Gente, em nenhum momento a questão menciona que os cargos que foram extintos eram vagos...

  • Questão não falou que os cargos eram vagos e até agora estou procurando o erro na alternativa A.

  • Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal [...]. Além disso, foram unificadas as competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim, foram extintos cargos e órgãos.

    Talvez o erro da assertiva "a" estaria no fato de que a lei não "autorizou" tudo, mas apenas a criação da empresa. O restante das medidas seriam implementadas diretamente pela lei.

    De outro lado, a assertiva "d" me parece errada porque ela diz "sem prejuízo de outras medidas", dando a entender que se refere ao restante das medidas (redução do número de secretarias e outros órgãos), e nada disso pode ser feito via decreto.

  • Entendi que a alternativa A estava correta pois tratava de extinção de órgão ou criação, sendo necessária lei que a autorize. Certamente a questão D também está correta, mas não há como se excluir um órgão sem lei que autorize.

  • Creio que o problema da resolução é a interpretação. A questão não precisa dizer se o cargo é vago ou não no enunciado.

    Se na alternativa está especificando que o cargo era vago e ela aponta a forma correta de fazer a extinção, logo ela está certa. Veja que o enunciado fala de uma forma muito genérica, enquanto a alternativa mostra a possibilidade de ser um cargo vago e, sendo vago, pode ser extinção por decreto.

    Não há contradição e nem extrapolação da informação. Se a alternativa falasse: conclui-se que os cargos eram vagos. Seria extrapolação. Só que apenas falou que: na hipótese de serem vagos, podem ser extintos por decreto. É isso que o examinador queria saber de você, se você sabe quais requisitos para extinção do cargo vago.

    Espero ter ajudado. É só uma visão. Acertei pensando dessa maneira, imagino que pode ser o pensamento da banca também.

    Abraços, bons estudos!!!

  • A) Se os cargos estivessem vagos, o decreto autônomo poderia ter sido utilizado. Logo, neste caso, não é apenas por lei formal.

    B) A autorização se dá por lei. A criação se dá pelo registro da entidade em órgão competente.

    C) Por decreto autônomo, só podem ser versadas 2 matérias: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    E) Lei ordinária.

  • O erro da alternativa A é dizer: "lei autorizativa necessária para todas as mudanças implementadas".

    Nem todas as alterações citadas necessitam de lei, por exemplo, unificar o numero de secretárias.

  • Como a questão estava relacionada a Município, deixou dúvida a redação da alternativa D " como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto" acreditei que fosse uma pegadinha, pois o prefeito não tem tal atribuição

  • Não visualizei nada na questão que referisse que os cargos eram vagos...

  • Um observação quanto ao comentário de Ana Bolena: a questão trata de município, então não cabe alegar como justificativa para a questão A estar ERRADA o art. 84, VI, a, CF, que trata das competências privativas do PRESIDENTE, portanto no que concerne à estrutura federal ou da União. De qualquer maneira, na lei orgânica do município deverá haver norma semelhante, tem um nome de algum princípio ou tese que agora esqueci, em que as leis orgânicas se espelham na Constituição.

  • Um observação quanto ao comentário de Ana Bolena: a questão trata de município, então não cabe alegar como justificativa para a questão A estar ERRADA o art. 84, VI, a, CF, que trata das competências privativas do PRESIDENTE, portanto no que concerne à estrutura federal ou da União. De qualquer maneira, na lei orgânica do município deverá haver norma semelhante, tem um nome de algum princípio ou tese que agora esqueci, em que as leis orgânicas se espelham na Constituição.

  • Alternativa A

    O erro da alternativa A encontra-se em afirmar que "todas" as mudanças foram implementadas por lei.

    Segundo o enunciado da questão, ocorreram 3 situações e, não, 2 como os colegas sugeriram. São elas:

    1- Criação de empresa estatal;

    2- Unificação de competências de algumas secretarias; e

    3- Extinção de cargos e órgãos.

    Acredito que houve um erro de interpretação dos colegas ao inferir que a extinção dos cargos seria resultado da unificação de competências da secretarias, quando na verdade são elementos que a questão em nenhum momento demonstrou conexão.

    Analisando isoladamente, verificamos que a unificação de competências das secretarias não estaria sujeita à reserva de lei formal, de acordo com o art. 84, VI, a, da CF/88.

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos"

    Portanto, a unificação da competência das secretarias, não representando criação ou extinção de órgãos públicos, poderia ser realizada mediante decreto, não se sujeitando à reserva de lei formal.

    Alternativa A - INCORRETA.

  • Estou até agora procurando na assertiva a informação que os cargos estavam vagos...

  • Mesmo que se chagasse na resposta certa por eliminação, a redação da alternativa D estava confusa. Só eu acho isso?

  • Questão mal elaborada, erraria sem dúvidas.

  • Acertei, mas já vi várias questões nesse molde. Colocam 200 informações e apresentam uma resposta falando de uma coisa só, aí vc fica boiando...

  • A questão foge do senso comum enunciado-resposta, pede senso interpretativo maior do candidato.

    É necessário analisar o contexto sugerido pelo enunciado e as possibilidade levantadas nas assertivas.

    *extintos cargos e órgãos. > Se extinto por decreto, SOMENTE cargo vago

     *criação de empresa estatal > Somente se LEI AUTORIZANDO

    A reforma implementada demonstra que:

    d) foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal/ sem prejuízo de outras medidas, como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto.

  • FCC tem formulado muito mal algumas questões
  • Eu fiquei entre a A e a D e acabei optado pela D porque a A fala a respeito de TODAS as hipóteses narradas necessitarem de lei, sendo que, a meu ver, "reduzir o número de estruturas de secretarias" não necessariamente importa aumento de despesa. Ou seja: pode ser feito por decreto.

    O que vocês acham?

    Pelo amor de Deus, tá osso administrativo da FCC.

  • Criação de entes de Direito Público ----> CRIADA por LEI

    Criação de entes de Direito Privado----> AUTORIZADA por LEI

    GAB D

  • Determinado município implementou reforma administrativa quando da assunção de uma nova gestão. Entre as medidas tomadas estava a criação de empresa estatal cujo escopo seria prestar garantias aos projetos de infraestrutura que o Município viesse a contratar. Além disso, foram unificadas as competências de algumas secretarias, reduzindo o número dessas estruturas na Administração. Por fim, foram extintos cargos e órgãos. A descrição da reforma implementada demonstra que

    Empresa estatal: Autorizada por lei

    Mediante LEI:

    I. Criação de CARGOS e AUMENTO de sua REMUNERAÇÃO

    II.Criação e extinção de MINISTÉRIO e ÓRGÃOS

    Mediante DECRETO

    I. Organização e funcionamento da administração, quando não implicar:

    · Aumento de despesa;

    · Criação ou extinção de órgão público

    II. Extinção de FUNÇÕES ou CARGOS públicos, quando VAGOS.

    D. foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal, sem prejuízo de outras medidas, como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto (regulamentar). CERTO.

  • A questão diz: Por fim, foram extintos cargos e órgãos.

    Não diz que eles estavam vagos, logo, não poderia ser por decreto.

  • Decreto autônomo feito por um município ????

    Passo.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

     

    ==============================================================================

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (=DECRETO REGULAMENTAR AUTÔNOMO - DRA)

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;              

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;   

  • Pode unificar competência por decreto?
  • Data venia aos amigos com argumentos contrários aos da Fernanda Gurgel. Até houve colega afirmando que o ponto central para responder esta questão estava na interpretação, o que discordo, já que não se trata de uma prova de português. Estamos diante de uma questão objetiva, já respondi dezenas de questões parecida como esta e usei a interpretação para respondê-las e as errei. A questão é categórica ao afirmar "foram extintos cargos e órgãos". Ora, veja que há uma conjunção aditiva ligando dois termos com a mesma função sintática, isso significa que não posso presumir que aqueles cargos fazem parte destes órgãos. Não se pode, portanto, supor haver cargo vago. Mas, infelizmente, é o que temos, o jeito é ir pela eliminação.

  • Inicialmente, conforme previsão expressa do art. 37, XIX, da Constituição Federal, lembre-se de que a criação de empresa estatal deve ocorrer mediante autorização fornecida por lei específica. Ademais, com relação à redução do número de secretarias, que nada mais são do que órgãos públicos, apenas pode ocorrer mediante lei (que não precisa ser específica).

    Logo, o art. 84, VI, da CF, atribui ao chefe do executivo a competência para dispor, mediante decreto autônomo, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Dessa forma, para a instituição da empresa estatal foi necessária autorização legal específica, sem prejuízo da necessidade de outra lei para que as secretarias fossem extintas. Ademais, deve ficar claro que a extinção de cargos públicos vagas pode ocorrer mediante a utilização de decreto autônomo.

    GABARITO: D

  • O lance é que a questão fala de um Município!

    Pra mim, ela estende essa prerrogativa exclusiva do Presidente da República para o Prefeito, em dispor mediante decreto sobre criação ou extinção de cargos públicos quando vagos.

    Questão totalmente mal formulada. Deus nos ajude!


ID
2910511
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Durante a execução de um contrato de concessão de serviço público regido pela Lei nº 8.987/1995 mostrou-se necessário promover alteração quantitativa no valor do contrato, em função da identificação de problemas preexistentes na geologia de uma área. O poder concedente, então, determinou à concessionária a realização das obras necessárias. Essa decisão 

Alternativas
Comentários
  • a) errado: A Administração Pública não precisa condicionar seu ato. Se ela quer alterar, ela altera unilateralmente e pronto. Isso se legitima face as cláusulas exorbitantes. O fundamento das cláusulas exorbitantes é o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. 

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    ---------------------------------------------------------

    b) errado: O objeto principal NUNCA poderá ser alterado. Se for alterar, dependendo do que seja, será outro tipo de licitação e modalidade. Ex: Eu não posso começar um edital de um concurso e usar dessa mesma licitação para licitar obra, não coisas diferentes. Objeto nunca é alterado.

    ---------------------------------------------------------

    c) errado: forçou. Dizer que é "independentemente de requisitos ou condições" é anular direitos da concessionária.

    Deve ser, conforme o final da alinea "b", I do Art. 65, "nos limites permitidos por esta Lei"

    ---------------------------------------------------------

    d) errado: é um ato administrativo. O administrador público abriu um processo com numerário e tudo para promover a alteração. Isso é um Ato administrativo. AGORA, a realização das obras necessárias, ISSO sim é um fato administrativo, com efeito material. O ato precede o fato em função de TODOS os atos da ADM estarem estritos à lei.

    ---------------------------------------------------------

    e) certo: art. 65, § 2º Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo [...]

    ---------------------------------------------------------

    Lei nº 8.666 

  • 8666/93

    art.65. § 1 O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2   Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. 

  • Art. 65. Lei 8666/1993 

    § 1 O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2   Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. 

  • Atenção!

    Errei a questão por bobagem e deixo o aviso pros que talvez também tenham cometido o mesmo erro:

    Alterações unilaterais do contrato (as qualitativas e as quantitativas) são diferentes de alteração unilateral das cláusulas econômico financeiras

    Alterações unilaterais do contrato (as qualitativas e as quantitativas): devem obedecer os limites estabelecidos na lei (25% e 50% (reformas e só pra acréscimos)). Incidem sobre as cláusulas de execução, regulamentares e serviços.

    Alteração unilateral das cláusulas econômico financeiras: ocasiona a revisão do contrato

  • tá certo que a única resposta possível é a E, mas:

    Lei 13448, Art. 22. As alterações dos contratos de parceria decorrentes da modernização, da adequação, do aprimoramento ou da ampliação dos serviços não estão condicionadas aos limites fixados nos  §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 . .

  • EU DESISTI DE ENTENDER ESSA QUESTÃO.


ID
2910514
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionário de uma empresa prestadora de serviços de informática em um órgão da Administração direta municipal ofereceu ao servidor responsável pela gestão do contrato gratificação periódica para que ele atestasse a boa execução dos serviços. Ocorre que os serviços estavam efetivamente sendo bem executados, o que não impediu o servidor de aceitar a gratificação. A conduta descrita

Alternativas
Comentários
  • O item tem base legal no Art 3° e 9° da Lei 8429:

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    GAB C

  • Acertei a questão, mas ainda não entendi quem é o particular que agiu em conjunto com o servidor.

  • DECORREE!!

    recebeu dinheiro/vantagem ou deixou de gastar do bolso (tipo usar máquinas da adm em obra particular), É enriquecimento ilícito! art: 9

    ai tu já sabe> só Dolo, Perde o cargo..., Suspende D.P em 8 a 10 anos, Multa até 3x, Proibido de contratar com adm 10 anos

     

    FORÇAAA

     

  • já eu errei a questão e também não entendi quem é o particular que agiu em conjunto com o servidor

  • Funcionário de uma empresa prestadora de serviços de informática (particular) em um órgão da Administração direta municipal ofereceu ao servidor (agente público) responsável pela gestão do contrato gratificação periódica (ato de improbidade administrativa que gerou enriquecimento ilícito) para que ele atestasse a boa execução dos serviços. Ocorre que os serviços estavam efetivamente sendo bem executados, o que não impediu o servidor de aceitar a gratificação. A conduta descrita

    RESPOSTA - LETRA C

    "demonstra dolo por parte do servidor, tipificando ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, independentemente da boa execução dos serviços, o que também não impede a aplicação de sanções ao particular que agiu em conjunto com o servidor."

  • O agente publico recebeu uma vantagem econômica, sendo assim foi enriquecimento ilícito. O particular induziu o agente publico a realizar então também sofrerá as penalidades.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A-   indica a prática de ato de improbidade pelo servidor, mas não admite a extensão de responsabilidade ao particular, pois não houve prejuízo ao erário, já que os serviços foram bem executados.

    Admite a extensão.

    É enriquecimento ilícito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B - não configura ato de improbidade por parte do servidor ou do particular, considerando que os serviços foram executados a contento, não ensejando prejuízo ao erário.

    Configura sim.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C - demonstra dolo por parte do servidor, tipificando ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, independentemente da boa execução dos serviços, o que também não impede a aplicação de sanções ao particular que agiu em conjunto com o servidor.

    CORRETA

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D - pode implicar infração disciplinar e ilícito civil, mas não pode configurar ato de improbidade, diante da ausência de dolo e de prejuízo ao erário, que recebeu os serviços adequadamente.

    A mesma resposta da letra B.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E- implica a tipificação de ato de improbidade por parte do servidor, que agiu dolosamente para se enriquecer ilicitamente, não cabendo responsabilização do particular, salvo na esfera criminal, pois não mantém qualquer vínculo com a Administração.

    O particular será responsabilizado sim.

  • O particular é o funcionário da empresa prestadora de serviços de informática. Embora, em tese, da leitura da questão pudesse ser entendido que se trata da hipótese do Art. 327, §1º, do Código Penal, na figura funcionário público equiparado, o correto é que o "particular funcionário da empresa prestadora de serviço de informática", nessa condição, não presta atividade típica da Administração Pública, sendo que "atividade típica" é a que se refere à execução de serviços públicos por delegação estatal, mediante concessão, permissão ou autorização.

  • Segundo a saudosa professora de Direito Administrativo Elisa Faria, o raciocínio abaixo ajuda a acerta quase 100% das questões:

    Enriquecimento ilícito - agente público auferindo vantagem

    Prejuízo ao erário - terceiro auferindo vantagem

    Atentado aos princípios - "quebra" dos princípios do Direito Administrativo.

    Observações:

    1) Lembrando que a ação de improbidade é extinta se ficar verificado que sujeito não é agente público ou a verba não é pública.

    2) O terceiro que auferir vantagem diretamente ou indiretamente pode sofrer as sanções da lei em destaque.

    :D

  • RESPOSTA - C.

  • GAB item C)

    Lembrando que o particular só sera responsabilizado se atuar em conjunto com o agente publico.

    Complementando os excelentes comentários dos colegas, trago uma questão recente que conta, basicamente, a mesma historinha:

    Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: FCC - 2019 - AFAP - Analista de Fomento - Crédito

    A prática de ato de improbidade por servidor público, comprovadamente auxiliado por particular de seu círculo de amizades

    e) não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta. 

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público

  • Só pra complementar:

     

     Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

       I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 

     

    GABARITO letra C

  • a) indica a prática de ato de improbidade pelo servidor, mas não admite a extensão de responsabilidade ao particular, pois não houve prejuízo ao erário, já que os serviços foram bem executados. ERRADO

    Tanto ato de improbidade do servidor como do particular, na modalidade enriquecimento ilícito

    b) . não configura ato de improbidade por parte do servidor ou do particular, considerando que os serviços foram executados a contento, não ensejando prejuízo ao erário. ERRADO

    Configura-se ato de improbidade de ambos, independentemente se os serviços foram executados ou não. na modalidade Enriquecimento ilícito

    c) demonstra dolo por parte do servidor, tipificando ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, independentemente da boa execução dos serviços, o que também não impede a aplicação de sanções ao particular que agiu em conjunto com o servidor. CORRETO

    d) pode implicar infração disciplinar e ilícito civil, mas não pode configurar ato de improbidade, diante da ausência de dolo e de prejuízo ao erário, que recebeu os serviços adequadamente. ERRADO

    é ato de improbidade, independente de dolo.

    e) implica a tipificação de ato de improbidade por parte do servidor, que agiu dolosamente para se enriquecer ilicitamente, não cabendo responsabilização do particular, salvo na esfera criminal, pois não mantém qualquer vínculo com a Administração. ERRADO

    Cabe responsabilidade do particular também, independente da esfera.

  • Se a condição de servidor for de conhecimento do agente que oferece a vantagem ilícita, as sanções por AI a ele se estendem.

  • No caso retratado no enunciado da questão, o funcionário de um empresa prestadora de serviços de informática em um órgão da Administração Direta de um município ofereceu ao servidor responsável pela gestão do contrato gratificação periódica para que ele atestasse a boa execução dos serviços. Os serviços estavam efetivamente sendo bem executados, o que não impediu o servidor de aceitar a gratificação. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Inicialmente, cabe destacar que, além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde que se beneficiem ou concorram para a prática do ato. Ademais, no caso retratado na questão, houve a prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito e as sanções são aplicadas mesmo quando não houver dano ao erário. Na hipótese de dano ao erário, os agentes serão condenados ao ressarcimento do dano.

    Alternativa "b": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, no caso retratado na questão houve a prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, que independe de efetivo prejuízo ao erário.

    Alternativa "c": Correta. O servidor praticou ato de improbidade que causou prejuízo ao erário, nos termos do art. 9°, I, da Lei 8.429/92. O particular também poderá ser responsabilizado pelo ato de improbidade tendo em vista que concorreu para o mesmo.

    Alternativa "d": Errada. A conduta descrita na questão configura ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito. Embora não tenha causado efetivo prejuízo ao erário em virtude dos serviços terem sido efetivamente bem executados, os agentes agiram dolosamente.

    Alternativa "e": Errada. O particular também responderá pela prática do ato de improbidade, visto que concorreu para prática do ato de improbidade.

    Gabarito do Professor: C
  • Somando aos colegas.. sobre a responsabilização do 3º Na L.I.A , LEI 8429..

    I) não pode acontecer de maneira individual VIDE: ART.3º

    II) A participação acontece por induzimento, instigação ou auxílio

    III) Integral será o ressarcimento do dano se ocorrer lesão ao patrimônio público.

    IV) A responsabilização de 3º acontece mesmo que não cause prejuízo ao erário

    V) No caso de enriquecimento ilícito o agente público ou o terceiro beneficiado perdem os bens acrescidos ao patrimônio vide art 6º

    VI) Os sucessores dos que causarem lesão ao patrimônio público ou enriquecerem-se ilicitamente estarão sujeitos até o limite do valor da herança. vide; art.8º.

    sucesso, bons estudos, nãodesista!

  •     I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Enriquecimento ilícito

    Suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos;

    Proibição de contratar: 10 anos;

    Multa: até 3x o valor do dano;

    Prejuízo ao erário

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos;

    Proibição de contratar: 5 anos;

    Multa: Até 2x o valor do dano;

    Violação dos princípios

    Suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos;

    Proibição de contratar: 3 anos;

    Multa: Até 100x o valor da remuneração;

  • Para pensarmos a posição do particular (empregado de uma concessionária que presta serviço público) nas diferentes esferas.

    Ele é considerado funcionário público para fins penais - art 327, $1°, CP - logo comete crime contra a Adm Pub do título XI.

    A conduta dele enseja responsabilidade civil objetiva do Estado - art 37,$6°, CF - inclusive com ação de regresso na modalidade subjetiva.

    Aplicáveis lhe são as sanções da lei de improbidade adm, uma vez que, mesmo não sendo agente público, induza, concorra, se beneficie do ato direta ou indiretamente- art 3°.

  • Terceiro que tiver induzido, participado ou concorrido para a prática também responde.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    =================================================
     
    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • DECORREE!!

    recebeu dinheiro/vantagem ou deixou de gastar do bolso (tipo usar máquinas da adm em obra particular)

     É enriquecimento ilícito! art: 9

    só Dolo, Perde o cargo..., Suspende D.P em 8 a 10 anos, Multa até 3x, Proibido de contratar com adm 10 anos


ID
2910517
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Suponha que em determinado exercício financeiro, o Município tenha arrecadado recursos provenientes de alienação de imóveis, em montante superior àquele previsto na Lei Orçamentária Anual. De acordo com a sistemática constitucional e legal relativa às receitas públicas, tais ingressos financeiros

Alternativas
Comentários
  • LRF

     Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil

    Pessoal Militar

    Material de Consumo

    Serviços de Terceiros

    Encargos Diversos

    GAB. A

  • Só eu que tô cansado desses perfis motivacionais comentando no QC? Sdds QC raiz com comentários relevantes.

  • Importante destacar a seguinte diferenca:

  • Trata-se de uma questão sobre receita pública. Atentem que “recursos provenientes de alienação de imóveis, mesmo que em montante superior àquele previsto na Lei Orçamentária Anual" são considerados receitas de capital.

    Vamos analisar as alternativas.

    a)  CORRETO. Realmente, tais recursos são considerados como receita de capital e não podem, portanto, ser destinados à cobertura de despesas de custeio, ressalvada a possibilidade de destinação por lei aos regimes de previdência social dos servidores públicos. Atentem que o art. 44 da LRF proíbe o uso da receita de capital oriunda da alienação de bens para gastos com de despesa corrente:
    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    b)  ERRADO. Tais ingressos NÃO são considerados receitas extraorçamentárias. São receitas orçamentárias de capital passíveis de aplicação em despesas públicas previstas na Lei Orçamentária Anual.

    c)  ERRADO. Tais ingressos NÃO redundam em superávit financeiro para o exercício. São considerados excesso de arrecadação. 

    d) ERRADO. Tais ingressos constituem receita pública de capital.

    e) 
    ERRADO. Tais ingressos NÃO são equiparados àqueles provenientes de operações de crédito.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".
  • LETRA A - CORRETA -

    B) Alienação de Bens

     São os recursos provenientes da venda de bens públicos, sejam eles móveis ou imóveis, tal como se dá com as privatizações ou com a venda de ações e outros tÍtulos.

    Preservando o entendimento de que receita de capital deve ser aplicada em despesa de capital, com atenção à "regra de ouro" preconizada no art. 167, III da Constituição Federal, reza o art. 44 da LRF:

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

    Pelo verbete, fica vedada a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou ao Regime Próprio do Servidor Público.

     

    FONTE: FONTE: Manual de Direito Financeiro / Harrison leite - 5. ed. rev. amp!. e atual. - Salvador: JusPOD!VM, 2016.

    Quadro 6.6: Receitas abrangidas pelas receitas de capital

    Alienação de bens: Ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime próprio do servidor público.

    FONTE: CONTABILIDADE PÚBLICA 3D – GIOVANNI PACELLI – 2018 

  • Lei 4.320/64

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.     

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:  

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

    ______________________________________________________________________________________________

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    • Pessoa Civil
    • Pessoal Militar
    • Material de Consumo
    • Serviços de Terceiros
    • Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    • Subvenções Sociais
    • Subvenções Econômicas
    • Inativos
    • Pensionistas
    • Salário Família e Abono Familiar
    • Juros da Dívida Pública
    • Contribuições de Previdência Social
    • Diversas Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    • Obras Públicas
    • Serviços em Regime de Programação Especial
    • Equipamentos e Instalações
    • Material Permanente
    • Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    • Aquisição de Imóveis
    • Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    • Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    • Constituição de Fundos Rotativos
    • Concessão de Empréstimos
    • Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    • Amortização da Dívida Pública
    • Auxílios para Obras Públicas
    • Auxílios para Equipamentos e Instalações
    • Auxílios para Inversões Financeiras
    • Outras Contribuições.

    ______________________________________________________________________________________

    LC 101/00 (LRF)

    Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.


ID
2910520
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Suponha que, ao final do exercício financeiro de 2018, o Município não tenha logrado efetuar o pagamento de despesas com contratos de obras relativas a parcelas efetivamente executadas e em relação às quais tenha ocorrido o empenho e liquidação. Referida situação

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 4.320/34

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (...)

  • Revisando:

    As receitas e despesas orçamentárias seguem o regime misto:

    1) Regime de CAIXA para as RECEITAS (o registro dos documentos se dá na data de pagamento ou recebimento).

    2) Regime de COMPETÊNCIA para as DESPESAS (o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu). 

  • REceitas -> Regime de CAixa = RECA

    DEspesas -> Regime de COmpetência = DECO

  • gabarito item A

  • sobre o CONTINGENCIAMENTO X OBRIGATORIEDADE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA

    Embora o volume de recursos classificados como de execução discricionária seja pequeno, ele se torna importante porque é constituído, em sua maioria, de gastos com investimentos e outras despesas correntes, grupos de despesas que comportam quase a totalidade das emendas parlamentares ao orçamento.

    O mecanismo do contingenciamento é uma das formas que o Executivo utiliza para exercer a discricionariedade. O recurso contingenciado é excluído do cronograma mensal de execução orçamentária e financeira. O efeito disso se reflete no atraso da execução ou no cancelamento de ações aprovadas no orçamento.

    O contingenciamento é um mecanismo previsto na Lei Complementar nº 101, de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para permitir o cumprimento das metas fiscais do exercício quando existir indícios de frustração da receita realizada no bimestre.

    De fato, é um mecanismo tecnicamente necessário, o que nos leva a rejeitar a hipótese de um orçamento obrigatório. Entretanto, o processo utilizado pelo Poder Executivo para promover o contingenciamento apresenta falhas e os respectivos decretos presidenciais excedem aos termos dispostos na LRF.

    Não há dúvidas de que o atual processo carece de maior transparência, melhor comunicação e entendimento. Sugere-se, nesse sentido, a criação de regras visando dar mais seriedade e respeito às decisões do Congresso Nacional, pois, as metas fiscais servem para dar confiança à sociedade de que o governo garantirá as condições necessárias à estabilidade econômica.

    Assim, de acordo com a LRF, as receitas e despesas do governo devem ser avaliadas bimestralmente e, caso necessário, os gastos devem ser limitados por decreto do Poder Executivo e por ato próprio dos demais Poderes (ato conhecido como contingenciamento), a fim de garantir o alcance das metas definidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    fonte: texto orçamento impositivo, contingenciamento e transparência de Vander Contijo + PORTAL TCU

  • De acordo com o Decreto nº 93.872/1986:

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.

  • A Lei n° 4.320/1964, nos artigos 36 e 37, faz distinção de Resto a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores.

    DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES (DEA): características:

    1) É despesa orçamentária 

    2) trata-se de despesa com empenhos anulados OU sem empenho. São eles

    2.1- Despesas de exercícios encerrados não processados em época própria;

    2,2- Restos a pagar com prescrição interrompida

    2.3- compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente

    Não chegou à fase de empenho. Só tinha previsão na lei orçamentária, mas não chegou a ser executada.

    3) que passam para ser pagos no orçamento posterior, mas à conta do orçamento VIGENTE (por isso que muitos gestores não destinam muito dinheiro para DEA porque compromete seu orçamento vigente).

    4) Sendo assim, DEA precisam ser novamente empenhados e há necessidade de nova autorização orçamentária.

    EXEMPLO DE DEA: Um órgão governamental tem a política de estimular a formação acadêmica de seus servidores, reembolsando mensalmente os valores gastos com educação. No início do exercício de 2019, os servidores apresentaram, para reembolso, os recibos de pagamento da competência de dezembro de 2018. O citado órgão deve contabilizar essa despesa como DESPESA DE EXERCICIO ANTERIOR (DEA)

    Em contraposição as DEA, temos os RESTOS A PAGAR (RaP): características:

    1) é despesa EXTRAorçamentária

    2) que passam para ser pagos no orçamento posterior, mas à conta do orçamento ANTERIOR (empenhado num ano e não pago. Joga para o ano seguinte)

    3) existem os RESTOS A PAGAR PROCESSADOS (liquidados) e os RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS (não liquidados até 31 de dezembro do exercício)

    exemplo 1: A prefeitura do município X contratou um serviço no final do exercício de 2018 e emitiu o empenho, mas o serviço só foi prestado no início do exercício de 2019. Ao encerrar o exercício, a prefeitura deve contabilizar o valor da despesa na conta contábil Restos a Pagar de Despesa Não Processada.

    Exemplo 2: Suponha que, ao final do exercício financeiro de 2018, o Município não tenha logrado efetuar o pagamento de despesas com contratos de obras relativas a parcelas efetivamente executadas e em relação às quais tenha ocorrido o empenho e liquidação. A prefeitura deve contabilizar o valor da despesa na conta contábil Restos a Pagar de Despesa Processada.

    palavras chaves:

    DEA: é despesa orçamentária + não chegou à fase de empenho (Só tinha previsão na lei orçamentária, mas não chegou a ser executada)

    X

    RESTOS A PAGAR: é despesa EXTRAorçamentária + houve empenho (com ou sem liquidação= RaP processados e não processados)

  • Trata-se uma questão sobre despesas públicas.

    Primeiramente, o que são os restos a pagar? Segundo o art. 36 da Lei 4.320/64, consideram Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    E qual a diferença entre restos a pagar processados e não processados?

    Segundo o professor Augustinho Paludo, os restos a pagar processados seriam aquelas despesas empenhadas, LIQUIDADAS e não pagas.

    Por sua vez, os restos a pagar não processados seriam as despesas empenhadas, NÃO LIQUIDADAS e não pagas.

    Atentem que se ao final do exercício financeiro de 2018, ocorreram despesas empenhas e não pagas, trata-se de restos a pagar. Como ocorreu a liquidação, trata-se, então, de restos a pagar processados.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO. Tal situação, conforme explicado na introdução desta resposta, realmente, enseja a necessidade de registro das referidas despesas como restos a pagar. Lembrando que, por isso, deve ser observado o regime de competência da despesa pública que pertence ao exercício em que foi empenhada. 

    B) ERRADO. Não há afronta ao regramento constitucional e legal incidente sobre despesas públicas, pois a legislação permite a inscrição em restos a pagar.

    C) ERRADO. Embora indesejável, não constitui prática vedada, devendo o gestor efetuar o registro dos débitos correspondentes como RESTOS A PAGAR (não se trata de passivos contingentes) para viabilizar o pagamento no próximo exercício.

    D) ERRADO. Os empenhos não serão cancelados nem ocorrerá a abertura de crédito adicional extraordinário. O trecho seguinte é correto: dotações do orçamento subsequente arcarão com essas despesas.

    E) ERRADO. Os restos a pagar são legais. Por isso, tal situação NÃO configura endividamento público disfarçado, sendo, portanto, passível de aplicação de sanções ao ente, incluindo a proibição de recebimento de transferências voluntárias. 

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


  • Os restos a pagar, consoante art. 36 da Lei 4320/64, sao as despesas empenhadas mas nao pagas ate o dia 31 de dezembro.

  • Gabarito: (A)

    A referida situação enseja a necessidade de registro das referidas despesas como restos a pagar (art. 36 da Lei 4.320), observado o regime de competência da despesa pública que pertence ao exercício em que foi empenhada (art. 35, II, da Lei 4.320).

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


ID
2910523
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/6/2017, a Cia. Só Recursos obteve um empréstimo no valor de R$ 3.000.000,00 com as seguintes características:


- Prazo total: 4 anos.

- Taxa de juros compostos: 4,2 % ao semestre.

- Pagamentos: parcelas iguais e semestrais no valor de R$ 449.270,70 cada.


Para a obtenção do empréstimo a empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 100.000,00 e a taxa de custo efetivo foi 5,0% ao semestre. O valor total dos encargos financeiros reconhecidos no resultado de 2017, decorrente do empréstimo obtido, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

    Em 30/6/2017, a Cia. Só Recursos obteve um empréstimo no valor de R$ 3.000.000 com as seguintes características:

    - Prazo total: 4 anos.

    - Taxa de juros compostos: 4,2 % ao semestre.

    - Pagamentos: parcelas iguais e semestrais no valor de R$ 449.270,70 cada.

     

    (+) Empréstimo R$ 3.000.000

    (-) Custos de Transação R$ 100.000

    (=) Empréstimos líquido R$ 2.900.000

     

    Taxa efetivo=5,0% ao semestre

    O valor dos encargos financeiros reconhecidos no resultado de 2017 foi:

    Encargos Financeiros= Empréstimos líquido*Taxa efetivo=5%*R$ 2.900.000=R$ 145.000

    Gab. C

  • O valor dos encargos financeiros será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros, de 1,0%. Vamos, então, calcular o valor de captação líquida do empréstimo!

    Valor de Captação Líquido = Valor do Empréstimo – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 3.000.000,00 – R$ 100.000,00

    Valor de Captação Líquido = R$ 2.900.000,00

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa R$ 2.900.000,00 (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar R$ 100.000,00 (Retificadora do Passivo)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 594.165,60 (Retificadora do Passivo)

    C – Empréstimos a Pagar R$ 3.594.165,60 (Passivo Exigível)

    Com isso podemos calcular os encargos financeiros, que é dado por:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquida × Taxa de Juros Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 2.900.000 × 5% = R$ 145.000,00

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Para calcularmos o valor dos encargos financeiros que serão lançados na DRE, precisamos encontrar o valor efetivamente captado pela empresa.

    Agora, vamos aplicar a taxa efetiva sobre a captação efetiva, para encontrarmos os encargos financeiros.


    Gabarito do professor: Letra C.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=3Vn0mJYpjAI

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1zick_4LZE5ihKowKkGXUNjNAGoGwFTd2/view?usp=sharing

  • Para encontrarmos o valor dos encargos financeiros do período, basta pegarmos o saldo devedor do empréstimo na data determinada e multiplicarmos pela taxa efetiva de juros, vejam:

    • Saldo Devedor = 3.000.000 – 100.000 = 2.900.000

    • Taxa Efetiva de Juros = 5,0%

    Encargos Financeiros = R$ 145.000

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Esse valor representa a soma das despesas financeiras e dos custos de transação, vejam:

    Custos de Transação = Saldo Devedor x (Taxa Efetiva - Taxa Nominal)

    Custos de Transação = 2.900.000 x 0,8 % = R$23.200,00

    Despesas Financeiras = Saldo Devedor x (Taxa Nominal)

    Despesas Financeiras = 2.900.000 x 4,2% = R$121.800,00

    Encargos Financeiros = Saldo Devedor x (Taxa Efetiva)

    Encargos Financeiros = R$ 145.000

    Prof: Júlio Cardoso.


ID
2910526
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2017, a Cia. Santa Joana adquiriu 40% de participação na Cia. São João pelo valor de R$ 2.000.000,00. O patrimônio líquido da Cia. São João era composto apenas pelo Capital Social, formado por 2.000 ações ordinárias.

No período de 01/01/2018 a 30/06/2018, a Cia. São João reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:


- Lucro líquido do primeiro semestre de 2018: R$ 700.000,00.

- Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00.

- Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (devedor).


O valor reconhecido na Demonstração do Resultado da Cia. Santa Joana, no primeiro semestre de 2018, referente ao Investimento na Cia. São João foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • - Lucro líquido do primeiro semestre de 2018: R$ 700.000.

    Resultado Equiv. Patrimonial (MEP) (40%*R$ 700.000) R$ 280.000

    - Distribuição de dividendos: R$ 200.000.

    Redução do Investimento (Ativo)

    - Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000 (devedor).

    Redução do AAP (PL)

    GAB. E

  • Lançamentos:

    Reconhecimento Inicial

    I. D-Investimentos................ 40% de 2.000.000 = 800.000

    C-Caixa...............................................................800.000

    Receita por causa da Equivalência Patrimonial da Coligada

    II. D-Investimentos.............40% de 700.000 = 280.000

    C-Receita com MEP.....................................280.000

    Distribuição de Dividendos da Coligada

    III. D-Dividendos a Receber............. 40% de 200.000 = 80.000

    C-Investimentos.........................................................80.000

    Ajuste de Avaliação (-)

    IV. D-AAP (PL)............... 40% de 100.000 = 40.000

    C-Investimentos.......................................40.000

    Na DRE: 280.000

    No BP: 960.000

  • Impacto reconhecido na DRE: distribuição de dividendos e Ajuste Acumulado de conversão não tem impacto na DRE.

    Lucro: 700.000 - 40% = 280.000

    fonte: Curso Silvio Sande AFRFB

  • Atenção ao lançamento incorreto no comentário do Gabriel. Não faz diferença na resolução, é só para ficarem atentos.

    RECONHECIMENTO INICIAL

    D - Invest: 2.000.000

    C - Cx: 2.000.000

    Os demais lançamentos estão corretos.

    PS: atenção dobrada no verbo relacionado aos dividendos (distribuição X pagamento).

    Distribuição:

    D - Div a Receber (Ativo)

    C - Distribuição Div (Ativo Investimento)

    Pagamento:

    D - Cx (Ativo)

    C - Div a receber (Ativo)

    Bom estudo!

  • A título de complemento, veja o que diz o CPC 18:

    Método da Equivalência Patrimonial

    Item 10. Pelo MEP, o investimento em coligada, empreendimento controlado em conjunto e em controlada deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.

    A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no RESULTADO do período do investidor.

    ---> até aqui tranquilo, trata-se do GEP/PEP (lucro/prejuízo na controlada/coligada vs. investimento na controladora)

    AQUI ENTRA A PARTE DE AJUSTE ACUMULADO DE CONVERSÃO

    Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu PL.

    ---> O ajuste acumulado de conversão é parte integrante do resultado abrangente, reconhecido pela investida em seu próprio PL. Dessa forma, o CPC determina que esse ajuste deverá, também, ser reconhecido pela controladora (proporcionalmente a sua participação).

    (...) continuando o parágrafo do item 10

    A participação do investidor nessas mudanças (mudanças = ajustes reconhecidos pela investida em ORA) deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes DIRETAMENTE NO PL do investidor, e não no seu resultado.

    p.s.: PARÁGRAFO DO DEMÔNIO

  • Pessoal, cuidado. As contas feitas pelo colega Gabriel Alcantara estão certas, mas o valor na conta investimentos não. A questão diz que a aquisição de 40% teve um custo de 2.000.000, e não que o PL da investida era nesse valor. Ou seja, o PL da investida era de 5.000.000 e a compra de 40% gerou um custo de aquisição de 2.000.000. Assim, ao final, a conta investimento apresentou o valor de 2.240.000 (2.000.000+200.000+40.000), o que corresponde a 40% do PL da investida (5.000.000+500.000+100.000 = 5.600.000). O resto da resposta e os lançamentos na DRE e PL da investidora estão corretos.

  • Segundo o enunciado há influência significativa, dado que a Cia. Santa Joana adquiriu 40% de participação na Cia. São João. Assim, conclui-se este investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). 

    Considerando que a coligada obteve lucro líquido de R$ 700.000,00 durante o primeiro semestre de 2018 e distribuiu dividendos no valor de R$ 200.000,00, a empresa Cia. Santa Joana deverá aplicar o método de equivalência patrimonial, da seguinte forma: 

    MEP = 40% × LLE = 40% × R$ 700.000 = R$ 280.000 

    Vamos aproveitar e verificar como é realizado, pela investidora, o lançamento referente ao Resultado de Equivalência Patrimonial. 

    D – Investimentos em Coligadas R$ 280.000 (ANC – Investimentos) 

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial R$ 280.000 (Resultado) 

    Além disso a investidora deverá reconhecer o direito a receber dividendos, de acordo com seu percentual de participação na investida. A contrapartida será o ajuste no investimento, que está sendo realizado. Assim, a investidora reconhecerá: 

    D – Dividendos a Receber R$ 80.000 (Ativo Circulante) 

    C – Investimentos em Coligadas R$ 80.000 (ANC – Investimentos) 

    Por fim, a investidora reconhecerá os ajustes acumulados de conversão de investida no exterior de forma reflexa, também de acordo com seu percentual de participação. 

    D – Ajustes Acumulados de Conversão R$ 40.000 (Patrimônio Líquido) 

    C – Investimentos em Coligadas R$ 40.000 (ANC – Investimentos) 

    Perceba, portanto, que o único fato que impacta o resultado é o lançamento do resultado de equivalência patrimonial, no valor de R$ 280.000. 

    Com isso, correta a alternativa E.

  • A questão aborda o tema avaliação de investimentos permanentes.

    Como a Cia. Santa Joana (investidora) adquiriu 40% das ações da Cia. São João (investida) e essa só possui ações ordinárias, haverá no mínimo a relação de coligação por presunção de influência significativa. Por tratar-se de um investimento em coligada, o critério para sua avaliação é o método da equivalência patrimonial.

    Devemos lembrar que neste método a empresa que adquiriu participação no capital de outra empresa deverá registrar o investimento, inicialmente, pelo custo de aquisição. Posteriormente, o valor do investimento será ajustado para refletir as alterações ocorridas no patrimônio líquido da investida. Ao fazermos os ajustes, devemos levar em consideração a percentagem que a investidora detém do capital da investida.

    Realizando os lançamentos, na Cia Santa Joana, investidora:

    1- Na aquisição do investimento.
    D – Investimentos na Cia. São João (ativo não circulante – investimentos)
    C – Disponibilidades (ativo circulante) 2.000.000

    2- Calculando o ajuste em função do lucro obtido pela investida.

    Lucro da investida 700.000
    (x) Participação da investidora na investida 40%
    (=) Resultado da equivalência patrimonial 280.000

    Como o lucro aumentou o patrimônio líquido da investida, o investimento deverá ser aumentado.

    Contabilizando o ajuste acima.
    D - Investimentos na Cia. São João (ativo não circulante – investimentos)
    C – Resultado positivo da equivalência (receita) 280.000

    3- Calculando o ajuste em função da distribuição de dividendos.

    Valor distribuído na forma de dividendos 200.000
    (x) Participação da investidora na investida 40%
    (=) Dividendos a receber pela investida 80.000

    Como a distribuição de dividendos diminui o patrimônio líquido da investida, o investimento deverá ser reduzido.

    Contabilizando o ajuste acima.
    D – Dividendos a receber (ativo circulante)
    C – Investimentos na Cia. São João (ativo não circulante – investimentos) 80.000

    4- Calculando o ajuste decorrente do ajuste acumulado de conversão contabilizado na investida.

    Valor do ajuste acumulado de conversão 100.000
    (x) Participação da investidora na investida 40%
    (=) Ajuste acumulado de conversão - na investida 40.000

    O ajuste acumulado de conversão poderá ser devedor ou credor, e será classificado no patrimônio líquido da investida. Face o ajuste ser devedor, o patrimônio líquido da investida será reduzido. Como consequência o investimento será reduzido.

    Contabilizando este ajuste.
    D – Ajuste acumulado de conversão – na investida (retificadora de patrimônio líquido)
    C – Investimentos na Cia. São João (ativo não circulante – investimentos) 40.000.

    Como a questão deseja saber o impacto causado na demonstração do resultado da Cia. Santa Joana, devemos procurar que ajuste (s) feito (s) na conta investimentos impactaram o resultado.
    Como podemos notar, esta hipótese só ocorre no fato 2. Sendo assim, nossa resposta será R$ 280.000.

    Obs.: Caso o candidato conhecesse todas as contrapartidas dos lançamentos, ele poderia responder, rapidamente, calculando apenas o valor do ajuste 2.


    Resposta: E.

ID
2910529
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. Beta, ao analisar o processo de produção e venda de seu único produto em um determinado mês, obteve as seguintes informações:


- Custos fixos: R$ 330.000,00.

- Custos variáveis:

- Matéria prima: R$ 13,00 por unidade.

- Mão de obra direta: R$ 7,00 por unidade.

- Despesas fixas: R$ 150.000,00.

- Despesas variáveis: R$ 30,00 por unidade.

- Preço bruto de venda: R$ 200,00 por unidade.

- Comissões de venda: 5% da receita bruta de venda.

- Impostos sobre a venda: 10% da receita bruta de vendas.


Considerando os gastos incorridos pela Cia. Beta no processo de produção de seu único produto e que a empresa adota o custeio por absorção, o ponto de equilíbrio contábil da Cia., em quantidade, é

Alternativas
Comentários
  • (+) Preço bruto de venda: R$ 200

    (-) Comissões de venda:R$ 10

    (-) Impostos sobre a venda: R$ 20

    (-) Custos variáveis:R$ 20

    (-) Despesas variáveis: R$ 30

    (=) MC R$ 120/un

    PEC=Custos/Despesas fixos)/MC=(R$ 330.000 + R$ 150.000)/R$ 120/un= 4.000 un.

    Gab. D

  • Fórmulas a serem usadas na questão:

    Margem de contribuição unitária = Preço de venda (unitário) - Custos Variáveis (unitários) - Despesas variáveis (unitárias)

    Ponto de Equilíbrio Contábil = Custo Fixo + Despesas Fixas/Margem de Contribuição Unitária

    Passo 1: Cálculo da Margem de Contribuição Unitária

    Preço bruto de Venda --------------------- $200/unid.

    (-) Matéria prima ----------------------------- $13/unid

    (-) MOD ------------------------------------------ $7/unid.

    (-) Despesas Variáveis --------------------- $30/unid.

    (-) Comissão sobre vendas --------------- $10/unid. (5% de 200)

    (-) Impostos sobre vendas ---------------- $20/unid. (10% de 200)

    (=) Margem de Contribuição Unitária --- $120/unid.

    Passo 2: Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil

    PEcontábil = Custos Fixos + Despesas Fixas/Margem de Contribuição Unitária

    PEcontábil = $330.000 + $150.000/120

    PEcontábil = $480.000/120

    PEcontábil = $4.000

    Gabarito: item "D"

    Espero ter ajudado. :D

  • Questão sobre o ponto de equilíbrio (PE).

    Conforme Martins¹, esse termo técnico nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme a seguinte imagem ilustrativa:



    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis

    Tendo em mente esses dois conceitos básicos, podemos calcular o PE, com a seguinte fórmula:

    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Dica! Esse é o PE padrão, também chamado de ponto de equilíbrio contábil, ou de vendas. Embora esse PE seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: econômico, operacional, financeiro, etc.

    Feita toda revisão, já podemos ir para os cálculos:

    [1] Calculando a MCu:

    MCu = Preço de venda un (-) custos e despesas variáveis

    Atenção! Perceba que é preciso considerar as duas despesas variáveis que estão em percentagem do preço bruto de vendas: R$ 10,00 por unidade de comissões de venda (0,05x200) e R$ 20,00 por unidade de impostos sobre a venda (0,1x200).

    MCu = 200 (-) (13+7+30+10+20)
    MCu = 200 (-) 80
    MCu = R$ 120,00

    [2] Calculando o PE:

    PE = (custos e despesas fixas)/MCu
    PE = (330.000+150.000)/120
    PE = (480.000)/120
    PE = 4.000 unidades

    O Ponto de equilíbrio contábil da Cia., em quantidade, é 4.000.


    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003. p. 186.


    Gabarito do Professor Letra D.

ID
2910532
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/11/2017, a Cia. Comercial apresentava a seguinte situação patrimonial:

- Caixa e Equivalentes de caixa.......................................................................................................... R$ 96.000,00

- Capital social.................................................................................................................................... R$ 150.000,00

- Fornecedores.................................................................................................................................... R$ 80.000,00

- Imobilizado........................................................................................................................................ R$ 170.000,00

- Depreciação Acumulada................................................................................................................... R$ 36.000,00


Durante o mês de dezembro de 2017, a Cia. Comercial realizou as seguintes operações:

- Aquisição de estoque no valor de R$ 50.000,00, à vista.

- Pagamento de R$ 18.000,00 aos Fornecedores.

- Obtenção de empréstimo, em 01/12/2017, no valor de R$ 200.000,00, sendo que a taxa de juros compostos contratada foi de 3% a.m. Os juros serão pagos no vencimento, em 30/11/2019.

- Venda de 40% do estoque disponível por R$ 120.000,00, à vista.

- Pagamento de despesas gerais referentes ao mês de dezembro de 2017 no valor total de R$ 15.000,00.

- Aquisição de estoque no valor de R$ 70.000,00, à vista.


Sabe-se que, na data da aquisição, a vida útil estimada para o imobilizado era 36 meses e o valor residual era R$ 26.000,00, não tendo ocorrido qualquer alteração nestas estimativas. A empresa adota o método das cotas constantes para cálculo da despesa de depreciação.

O total do Ativo da Cia. Comercial era, em 31/12/2017, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Durante o mês de dezembro de 2017, a Cia. Comercial realizou as seguintes operações:

    - Aquisição de estoque no valor de R$ 50.000 à vista.

    Apenas permuta!

    - Pagamento de R$ 18.000,00 aos Fornecedores.

    (-) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 18.000

    - Obtenção de empréstimo, em 01/12/2017, no valor de R$ 200.000, sendo que a taxa de juros compostos contratada foi de 3% a.m. Os juros serão pagos no vencimento, em 30/11/2019.

    (+) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 200.000

    - Venda de 40% do estoque disponível por R$ 120.000,00, à vista.

    (-) Estoque (40%*R$ 50.000 ) R$ 20.000

    (+) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 120.000

    - Pagamento de despesas gerais referentes ao mês de dezembro de 2017 no valor de R$ 15.000.

    (-) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 15.000

    - Aquisição de estoque no valor de R$ 70.000, à vista.

    Apenas permuta!

    - Depreciação mensal do Imobilizado no valor de R$ 48.000.

    (-) Depreciação=(R$ 170.000 - R$ 26.000)/36=R$ 4.000

    Então:

    (+) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 96.000

    (+) Imobilizado R$ 170.000

    (-) Depreciação Acumulada R$ 36.000

    (=) Ativo (30/11/2017) R$ 230.000

    (-) Caixa e Equivalentes de caixa R$18.000

    (+) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 200.000

    (-) Estoque (40%*R$ 50.000 ) R$ 20.000

    (+) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 120.000

    (-) Caixa e Equivalentes de caixa R$ 15.000

    (-) Depreciação R$ 4.000

    (=) Total (30/11/2017) R$ 493.000

    Gab. B

  • Lançamentos (pra ajudar a visualizar o que o companheiro Alan Brito explicou muito bem)

    d Estoques 50.000

    a Caixa 50.000

    d Fornecedores 18.000

    a Caixa 18.000

    d Bancos 200.000

    a Emp. a pagar 200.000

    d CMV 20.000

    a Estoque 20.000

    d Disponível 120.000

    a Vendas 120.000

    d despesas 15.000

    a Caixa 15.000

    d Estoque 70.000

    a Caixa 70.000

    d Depreciação

    a Imobilizado 4.000

  • Obrigado!

  • Eu assumi que o estoque era os 80 dos fornecedores + 50 da compra e me dei mal.

  • Errei pq considerei os juros como préfixados e entrou no caixa 194.000. Alguém explica porque nesse caso entrou o valor integral no caixa?

  • Bruno, você está confundindo juros com despesas de transação. Apenas as despesas de transação são descontadas do valor do empréstimo.

    Exemplo: o banco te diz que pode te emprestar 200 reais a 1% ao mês, mas cobra 10 reais pela transação. Logo, você registra um aumento no Ativo de 190 reais, que é o valor que você recebeu.

    Tanto o custo da transação quanto a despesa de juros devem ser apropriados ao longo do período de competência (mês a mês), fazendo com que o custo efetivo do seu empréstimo seja maior que 1%.

    Assim, caso a questão (bem batida da FCC) pergunte a despesa de juros no primeiro mês, ela será dada pela multiplicação da taxa efetiva de juros pelo capital líquido obtido (tej * 190, no caso).

  • Pelos dados fornecidos sabe-se que o valor do Ativo em 30/11/2017 era o seguinte:

    Caixa e Equivalentes de caixa     R$ 96.000

    Imobilizado             R$ 170.000

    ( − ) Depreciação Acumulada             (R$ 36.000)

    ( = ) Ativo           R$ 230.000

    A partir disso vamos analisar os lançamentos contábeis dos fatos apresentados, verificando qual é o impacto no Ativo da entidade.

    1. Aquisição de estoque no valor de R$ 50.000,00, à vista.

    D – Estoques            R$ 50.000           (↑Ativo)

    C – Caixa            R$ 50.000           (↓Ativo)

    Conclusão: não há impacto no valor do Ativo.

    2. Pagamento de R$ 18.000,00 aos Fornecedores.

    D – Fornecedores      R$ 18.000           (↓Passivo Exigível)

    C – Caixa            R$ 18.000           (↓Ativo)

    Conclusão: há impacto negativo no valor do Ativo.

    3. Obtenção de empréstimo, em 01/12/2017, no valor de R$ 200.000,00, sendo que a taxa de juros compostos contratada foi de 3% a.m. Os juros serão pagos no vencimento, em 30/11/2019.

    D – Caixa             R$ 200.000           (↑Ativo)

    C – Empréstimos a Pagar      R$ 200.000           (↑Passivo Exigível)

    Conclusão: há impacto positivo no valor do Ativo.

    Perceba que nem me preocupei em calcular qual é o valor exato a se pagar em 30/11/2019, pois isso não importa!

    Suponha, por exemplo, que o valor corrigido seja de R$ 406.559,00. Neste caso o lançamento contábil seria o seguinte:

    D – Caixa                                                         R$ 200.000               (↑Ativo)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer          R$ 206.659               (↓Passivo Exigível)

    C – Empréstimos a Pagar                                 R$ 406.659                 (↑Passivo Exigível)

    Perceba que da mesma forma o impacto no Ativo seria o mesmo (assim como no Passivo Exigível).

    4. Venda de 40% do estoque disponível por R$ 120.000,00, à vista.

    D – Caixa                                     R$ 120.000                (↑Ativo)

    D – CMV                                        R$ 20.000                (↓Resultado)

    C – Receita de Vendas                  R$ 120.000               (↑Resultado)

    C – Estoque                                  R$ 20.000                 (↓Ativo)

    Conclusão: há impacto positivo no valor do Ativo.

    5. Pagamento de despesas gerais referentes ao mês de dezembro de 2017 no valor total de R$ 15.000,00.

    D – Despesas Gerais                  R$ 15.000                  (↓Resultado)

    C – Caixa                                        R$ 15.000                 (↓Ativo)

    Conclusão: há impacto negativo no valor do Ativo.

    6. Aquisição de estoque no valor de R$ 70.000,00, à vista.

    D – Estoques            R$ 70.000            (↑Ativo)

    C – Caixa            R$ 70.000            (↓Ativo)

    Conclusão: não há impacto no valor do Ativo.

    7. A vida útil estimada para o imobilizado era 36 meses e o valor residual era R$ 26.000,00.

    Inicialmente vamos calcular o valor da depreciação mensal do imobilizado.

    Com isso, o seguinte lançamento contábil deve ser realizado:

    D – Despesa de Depreciação            R$ 4.000           (↓Resultado)

    C – Caixa            R$ 4.000           (↓Ativo)

    Conclusão: há impacto negativo no valor do Ativo.

    A partir disso vamos analisar o valor final do Ativo da entidade.

                Saldo Inicial             R$ 230.000

    ( – )    Fato 2            (R$ 18.000)

    ( + )    Fato 3                       R$ 200.000

    ( + )    Fato 4                         R$ 100.000

    ( – )    Fato 5            (R$ 15.000)

    ( – )    Fato 7            (R$ 4.000)

    ( = )    Saldo Final          R$ 493.000

    Com isso, correta a alternativa B.

  • @Bruno Fagundes, creio que se justifica pelo fato do pagamento SÓ ser realizado em 2019. Se o pagamento fosse mensal, então creio que deveria ter sido descontado. Se estiver errado o raciocínio, pfv me corrija.

  • Nesta resolução, primeiramente, vamos classificar as contas existentes na empresa em 30/11/2017.




    Totalizando o ativo inicial


    Operações

    1-                  Aquisição de estoque à vista

    Aumenta o ativo estoque em 50.000

    Diminui o ativo caixa em 50.000

    Variação no valor do ativo: zero

    2             Pagamento a fornecedores

    Reduz ativo caixa em 18.000

    Reduz fornecedores em 18.000

    Variação no valor do ativo: redução de 18.000

    3             Obtenção de empréstimos

    Aumenta o ativo caixa em 200.000

    Aumenta o passivo empréstimos a pagar em 200.000

    Variação no valor do ativo: aumento de 200.000

    4             Venda de estoque por 120.000

    Aumenta o ativo caixa em 120.000

    Aumentam as receitas em 120.000

    Diminui o ativo estoque em 20.000 (40% x 50.000)

    Aumentam as despesas em 20.000

    Variação no valor do ativo: aumento de 100.000 (120.000 – 20.000)

    5             Pagamento de despesas

    Diminui o ativo caixa em 15.000

    Aumentam as despesas em 15.000

    Variação no valor do ativo: redução em 15.000

    6             Aquisição de estoque à vista

    Aumenta o ativo estoque em 70.000

    Diminui o ativo caixa em 70.000

    Variação no valor do ativo: zero

    Apropriações a serem feitas:

    A-                 Contabilização dos juros do empréstimo

    Aumentam as despesas em 6.000 (200.000 x 3%)

    Aumenta o passivo empréstimos em 6.000

    Variação no valor do ativo: zero

    B             Contabilização da depreciação do mês de dezembro.

    Cálculo


    Este fato aumenta as despesas em 4.000

    Aumenta a conta depreciação acumulada em 4.000

    Variação no ativo: redução de 4.000 (a conta depreciação acumulada retifica o ativo, por isso a redução).

    Juntando o saldo inicial com as variações, acharemos o ativo final.



    Gabarito do professor: Letra B.
  • Pessoal, para quem estava com dúvida, acredito que o fato do enunciado dizer que os juros serão pagos no vencimento nos traz uma questão de juros pós-fixado o que faz com que reconheçamos o valor completo como empréstimos e que só ao final do período calculemos a correção monetária e os juros devidos para o pagamento com a finalidade de atualização da dívida e contabilização das despesas financeiras.

  • O x dessa questão é lembrar da depreciação do mês de dezembro

    170mil - 26mil = 144 mil

    144/36= 4 mil.

    Não fizer isso ou fazendo na pressa a pessoa marca a opção b.

  • Ver novamente!

  • a resolucao dessa questao foi feita pelo prof Igor Cintra aqui nessa aula, pra quem estiver ainda com dúvida:

    https://www.youtube.com/watch?v=A-fBW9WMEYE

    Essa questao começa a ser corrigida a partir de 40 min 04 seg.


ID
2910535
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Produtora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o pagamento à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos e o valor residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Produtora, em 31/12/2017, foi, em reais

Alternativas
Comentários
  • Não consegui ainda chegar ao valor de 680.000,00!

  • Em 31/12/2015

    Custo $800.000

    (-) Valor Residual ($80.000)

    (=) Valor Depreciável = $720.000

    (÷) Vida util ÷ 10 anos

    (=) Depreciação Anual = $72.000

    Valor contábil do bem em 31/12/2015 = $800.000 - $72.000 = $728.000

    Após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos (Em 1/1/2016)

    Em 31/12/2016

    Custo $728.000

    (-) Valor Residual ($8.000)

    (=) Valor Depreciável = $720.000

    (÷) Vida util ÷ 15 anos

    (=) Depreciação Anual = $48.000

    Valor contábil do bem em 31/12/2015 = $800.000 - $72.000 - $48.000 = $680.000

    Bons estudos

  • Se alguém puder explicar, ficarei muito agradecido. Minha dúvida é com relação a reavaliação feita. Se no primeiro ano foi considerado uma vida útil de 10 anos, no segundo anos deveria ser considerada uma de 14, desconsiderando 1 anos corrido desde a primeira avaliação, caso contrário o bem fica tendo uma vida útil de 16 anos.

    Obrigado em bons estudos a todos!

  • Luiz. Exato, a vida útil será de 16 anos. 1 ano transcorrido e mais 15 após a reavaliação. Isso ocorre devido a interpretação do enunciado.

    Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era R$ 8.000,00.

    Em 1/1/2017 a empresa reavaliou que a vida útil remanescente era 15 anos. Logo, mais 15 anos após o ano que se passou.

  • Alguém sabe como se chega ao resultado de 48.000?

  • Ikkinerd

    728.000 - 8.000 = 720.000 (valor depreciável)

    720.000 / 15 = 48.000 (depre anual)

    728.000 - 48.000 = 680.000 (valor contábil)

  • Fico super feliz, quando após 2 meses de estudos, acerto uma questão dessa de contabilidade.

  • 1º ano = 2016

    Depreciação Acumulada = Taxa de Depreciação x Período x Base de Cálculo

    Base de Cálculo = Valor de aquisição – Valor residual (800.000 – 80.000)

    D.A. = 1/10 (ou 10% ou 0,1) x 12/12 (mesmo que 1, isto é, um ano) x 720.000

    D.A. = 72.000

    .........................................................................................................................

    2º ano = 2017

    Depreciação Acumulada = 72.000 (saldo anterior)

    Há uma reavaliação (16 anos em lugar dos 10 anos de vida útil do equipamento), portanto subtrai do valor de aquisição (800.000) a depreciação acumulada do ano anterior (72.000) e dos 16 anos subtrai 1, pois o ano anterior é considerado (restando 15, como diz a questão).

    Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação Acumulada

    Valor contábil = 800.000 – 72.000

    Valor contábil = 728.000

    Bem, como o valor de aquisição já foi agora depreciado, numa reavaliação do bem, ao se calcular a sua Depreciação, ao valor de aquisição deve-se subtrair também a depreciação anterior, ou seja, utilizaremos o "valor contábil", pois a "base de cálculo" deve refletir o impacto da depreciação do bem.

    Por fim, o cálculo da depreciação desse 2º ano:

    Depreciação Acumulada = Taxa de Depreciação x Período x Base de Cálculo

    Base de Cálculo = Valor de aquisição (800.000) – Depreciação Acumulada anterior (72.000) – Valor residual atual (8.000)

    Base de Cálculo = 720.000

    Depreciação Acumulada = 1/15 x 1 x 720.000

    Depreciação Acumulada = 48.000

    Concluindo, resta saber o novo valor contábil:

    Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação Acumulada (72.000 + 48.000)

    Valor contábil = 800.000 – 120.000

    Valor contábil = 680.000

  • O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. É comum em provas da FCC este tipo de questão, onde há a revisão do valor residual e/ou da vida útil. Neste caso, você deverá dividir a questão em duas partes: antes e após a reavaliação. 

    Antes da Reavaliação

    Vamos calcular a despesa de depreciação desde o momento em que o equipamento estava disponível para uso (01/01/2012) e a data de sua reavaliação (01/01/2013

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (800.000 - 80.000) / (10 anos) = R$ 72.000

    Com isso, na data da reavaliação o valor contábil do item era de: 

    Custo  R$ 800.000,00

    ( – )  Depreciação Acumulada   (R$ 72.000,00)

    ( = )  Valor Contábil  R$ 728.000,00

    Vamos partir para análise da depreciação após a reavaliação da vida útil e do valor residual!

    Após a Reavaliação

    Perceba que a partir de 01/01/2017, na fórmula da depreciação, devemos utilizar o valor contábil do bem, e não seu custo (afinal o bem já está parcialmente depreciado

    Depreciação Anual = (Valor Contábil - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (728.000 - 8.000) / (15 anos) = R$ 48.000

    Com isso, o valor contábil em 31/12/2017 será de:

    Custo  R$ 800.000,00

    ( – )  Depreciação Acumulada   (R$ 120.000,00)

    ( = )  Valor Contábil  R$ 680.000,00

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Esta questão trata de depreciação com mudança de estimativas de vida útil e valor residual.

    Na resolução, deve-se calcular a depreciação até o dia anterior a mudança, encontrar o valor contábil do ativo e aplicar as novas estimativas considerando este valor contábil.

    Parte 1, como o bem foi adquirido em 31/12/2015, iniciaremos a depreciação a partir de 01/01/2016.




    Como a empresa alterou suas estimativas em 01/01/2017, temos que calcular o valor contábil em 31/12/2016, com um ano de uso.



    Calculando a depreciação com as novas regras, teremos:



    Calculando o valor contábil, em 31/12/2017.



    Obs.: depreciação acumulada é a soma de 72.000 (2016) com 48.000 (2017).

    Gabarito do professor: Letra A.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=gZn56JurFNs

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1qvbbVGbLq0MBfzGSDOjs1Uvux5zPr_dp/view?usp=sharing

  • Antes de reavaliar

    Imobilizado: 800.000

    Valor residual: (80.000)

    = Valor depreciável: 720.000

    vida útil: 10 anos (720.000/10)

    = Valor depreciado: 72.000

    VCL: (800.000 - 72.000) = 728.000

    Depois da reavaliação

    Imobilizado: 728.000

    Valor residual: (8.000)

    = Valor depreciável: 720.000

    vida útil: 15 anos

    = Valor depreciado: 48.000

    VCL: (728.000 - 48.000) = 680.000

    GAB: A

    Bons estudos!


ID
2910538
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Vende & Revende comprou, à vista, mercadorias no valor de R$ 280.000,00, obtendo um desconto de R$ 14.000,00 em função do volume. Adicionalmente, incorreu nos seguintes gastos que foram pagos à parte:


- Imposto de importação no valor de R$ 20.000,00.

- Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 8.000,00.

- Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00.

- IPI não recuperável no valor de R$ 6.000,00.

- ICMS recuperável no valor de R$ 9.000,00.


O valor atribuído ao estoque das mercadorias adquiridas pela Cia. Vende & Revende foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

    Achei a questão um tanto confusa por conta do ICMS e não vi alternativa com valor de 294K, segui a lógica pela correção de um professor que vi, que o ICMS não foi deduzido do cálculo, pois não foi informado se estava incluído no valor. Logo temos que:

    280 - 14 + 20 + 8 + 3 +6 = 303 K.

     CPC 16

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

  • Custo Líquido de Compra =

    Preço Compra 280.000

    Desconto Incondicional (14.000)

    II 20.000

    Transporte 8.000

    Seguro 6.000

    Total 303.000

    Obs. Como ICMS é recuperável, não comporá o custo da mercadoria.

  • Eu vibro muito a cada questão de Contabilidade que eu acerto. Até me emociono kkk

  • @felipe.concurseiro, observe que a questão traz uma informação de extrema importância: "Adicionalmente, incorreu nos seguintes gastos que foram pagos à parte:" Sendo assim, ao valor de 280k não foram inclusos os 9k de ICMS.

    Abraços.

  • CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    Estoque= Preço da Mercadoria + II + Tributos Não recuperáveis + Transporte + Seguro - Tributos Recuperáveis - Desconto Comercial (incondicional) - Abatimentos - Devoluções.

     Mercadorias no valor de R$ 280.000,00,

    (-) desconto de R$ 14.000,00

    (+) II -R$ 20.000,00.

    (+)Gasto com transporte - R$ 8.000,00.

    (+)Gastos com seguros - R$ 3.000,00.

    (+) IPI não recuperável no valor de R$ 6.000,00

    = R$ 303.000,00

  • Na próxima prova a FCC vai exigir que se considere o ICMS por dentro. Vai vendo.

  • O ICMS não deveria estar embutido no valor da compra de R$ 280.000 e aí abateríamos este valor?

    Não entendi por que a banca não considerou o abatimento do ICMS na compra já que é uma empresa de revenda de mercadorias.

  • No dia 30/11/2018 uma empresa adquiriu mercadorias por R$ 150.000,00, tendo pago o valor à vista. A empresa incorreu, adicionalmente, nos seguintes gastos:

    - Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00.

    - Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00.

    Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos:

    - Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00.

    - Tributos não recuperáveis: R$ 500,00.

    Sabendo-se que a empresa não tinha estoque antes dessa compra e que nenhuma mercadoria foi vendida, o valor do Estoque evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais,

    Aqui uma questão clássica da FCC onde o valor dos TRIBUTOS RECUPERÁVEIS deduzem o saldo que compõem estoque de mercadorias.

    Pois o mesmo tem contas específicas de direito no balanço patrimonial.

    R$ 150.000,00

    + R$ 3.000,00.

    + R$ 1.200,00.

    = R$ 154.200.00

    (-) R$ 12.000,00.

    = Valor do estoque - 142.200,00 gabarito da questão

    Q1000805

  • Realmente, pra acertar tem que testar as respostas, sair dos modelos de questões da FCC. Desconsiderar o ICMS?

  • alguem pode me ajudar.... estou com dificuldade em identificar a diferença entre o desconto condicionado e incondicionado

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Assim:

                Preço das Mercadorias            R$ 280.000

    ( – )    Desconto Comercial            (R$ 14.000)

    ( + )    Imposto de Importação            R$ 20.000

    ( + )    Frete                 R$ 8.000

    ( + )    Seguro             R$ 3.000

    ( + )    IPI (não recuperável)            R$ 6.000

    ( = )    Custo de Aquisição            R$ 303.000

    Com isso, correta a alternativa E.

    Zé Curioso: “Professor, você não teria que deduzir o valor do ICMS, visto que o enunciado menciona que é um imposto recuperável?”

    Zé, ótima pergunta! Temos que ler as informações do enunciado com atenção. Nesta questão, por exemplo, o examinador deixa claro que a empresa incorreu adicionalmente nos gastos relacionados. Ou seja, o valor destes gastos não está incluso no valor de R$ 280.000. Desta forma, foi necessário inserir o valor do IPI, que não é recuperável, e não precisamos deduzir o valor do ICMS (afinal ele não está incluso no valor de R$ 280 mil).

    Caso o enunciado mencionasse que no valor de R$ 280.000 “estavam inclusos os seguintes valores...” a resolução seria outra! Neste caso teríamos que deduzir o valor do ICMS recuperável, visto que não compõe o custo dos estoques.

    Fique atento!

  • Preço de Compra 280.000

    (-) Desconto Incondicionais Obtidos (14.000)

    (+) Imposto de Importação 20.000

    (+) Frete sobre Compras 8.000

    (+) Seguro sobre Compras 3.000

    (+) IPI não recuperável 6.000

    (=) Total 303.000

    Se a fosse informado que no valor adquirido estava incluso o ICMS recuperável deveríamos deduzir no cálculo. Porém, como nada é informado simplesmente ignoramos essa informação, considerando que esse valor será, portanto, reconhecido como ICMS a recuperar no balanço patrimonial.

    Gabarito: C 

  • custo aquisição R$ 280.000,00 - 14,000,00 = 266.000,00

    importação R$ 20.000,00

    frete R$ 8.000,00

    seguros R$ 3.000,00

    ipi R$ 6.000,0 

    total R$ 303.000,00 

    Gabarito C 

  • Será que a FCC está querendo se tornar uma porcaria igual o cespe?

  • Custo do estoque:

    inclui:

    Preço de compra

    Impostos de importação e outros tributos (exceto recuperáveis)

    Custo de transportes

    Seguro

    Manuseio

    Custos diretamente atribuíveis

    Não inclui:

    Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos. Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos) Descontos comerciais

    Abatimentos

    OBS: As devoluções, os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de aquisição.

    Portanto:

    Mercadorias 280.000,00,

    (-) Desconto de (14.000,00)

    (+) Imposto de importação R$ 20.000,00

    (+) Transporte R$ 8.000,00

    (+) Seguros R$ 3.000,00

    (+) IPI não recuperável R$ 6.000,00

    Total R$ 303.000,00 

    GABARITO: LETRA ''C''

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=qQwCWqp0PL8

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/116UyIuk5Ewr73nZF88yn_xZL3RnPky1U/view?usp=sharing

  • A questão pede somente o que foi atribuído ao estoque.

  • O estoque de mercadorias terá que ficar líquido de ICMS, já que o ICMS é recuperável na escrita fiscal do contribuinte (sistema não cumulativo), sendo assim, se a empresa contabilizar o estoque pelo valor bruto, não estará se aproveitando do débito do ICMS das compras, com o crédito do ICMS na vendas.

    Veja que o próprio exercício diz que o ICMS é recuperável, se não fosse, seria a mesma lógica do IPI, e entraria como custo do produto ou da mercadoria adquirida.

    Em suma, teremos que deixa o estoque líquido do ICMS!

  • mais alguém achou estranho esse desconto incondicional? Para mim houve uma condição (deveria estar explicita é isso?), compre a partir de tanto e receberá um desconto x

  • Essa do ICMS entrar como gasto pago a parte, era só o que faltava. Se o valor da mercadoria é R$ 280.000,00, o ICMS já está obrigatoriamente incluído. Contabilidade tem como fazer um monte de pegadinha, mas esta foi apelação.

  • Preço das Mercadorias           R$ 280.000

    ( – )   Desconto Comercial           (R$ 14.000)

    ( + )   Imposto de Importação           R$ 20.000

    ( + )   Frete                R$ 8.000

    ( + )   Seguro           R$ 3.000

    ( + )   IPI (não recuperável)           R$ 6.000

    ( = )    Custo de Aquisição           R$ 303.000

  • A questão não pede a apropriação, pede somente o valor atribuído ao estoque!

    Comentário mais sensato Maikon rodrigues.

  • O IPI não é calculado por dentro? Então ele já deve estar no valor de compra da mercadoria, soma-lo de novo seria dupla incidencia de custo.

  • Conhecimento exigido do candidato: operações com mercadorias; CPC 16 (R1) – Estoques.

    Vamos iniciar trazendo um trecho do CPC 16 (R1) – Estoques:

    Custos do estoque
    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    Custos de aquisição
    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)

    De posse desses conceitos, fica fácil resolver a questão. Todo custo incorrido para trazer os estoques à sua condição e localização atuais integra o custo de estoque, com exceção de tributos recuperáveis e descontos/abatimentos.

    O enunciado da questão diz que a Cia comprou à vista, mercadorias por 280.000, e obteve um desconto de R$ 14.000, e que os demais custos foram pagos a parte. Concluímos com isso que o valor de 280.000 é líquido dos lançamentos relacionados abaixo, com exceção do desconto. Assim:


    Custo do Estoque = 280.000 – 14.000 + 20.000 + 8.000 + 3.000 + 6.000 = 303.000

    O ICMS, como imposto recuperável, será registrado em conta de Ativo – ICMS a Recuperar.


    Gabarito do Professor: C.
  • Também estranhei em relação ao desconto...se é em função do volume acho seria um desconto condicional...


ID
2910547
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Incorpórea tinha registrado, em 31/12/17, um ativo intangível com vida útil indefinida (marca X), cujo valor contábil de R$ 520.000,00 era composto por:

Custo de aquisição............................................................................................................. R$ 650.000,00.

Perda por desvalorização (reconhecida em 2016)............................................................ R$ 130.000,00.


Nesta data, antes de elaborar as demonstrações contábeis, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ativo intangível e obteve as seguintes informações:

Valor em uso ..................................................................................................................... R$ 470.000,00.

Valor justo líquido de despesas de venda.......................................................................... R$ 670.000,00.


Com base nas informações acima, a Cia. Incorpórea, em 31/12/17,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A, essa questão não foi anulada??

  • Não entendi porque o gabarito foi letra B...

  • Só não faria registro de reversão de perda por impairment se o intagível fosse "ágio por expectativa de rentabilidade futura". Como a questão não especifica isso, deve-se reverter os 130.000 da perda passada.

  • Atentos!

    A questão fala em "ativo intangível com vida útil indefinida" e, em nenhum momento o define como ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL).

    Logo, as perdas por desvalorização devem ser normalmente revertidas, respeitados os limites do valor contábil do ativo.

    Assim:

    Aquisição = 650.000

    Perda por desvalorização = (130.000)

    Valor contábil 520.000

    Levando em conta o maior valor (Valor justo líquido de despesas de venda) = 670.000

    520.000 < 670.000 = Não há ajuste, e sim REVERSÃO de 130.000.

    520.000 + 130.000 (reversão) = 650.000 (limites devidamente respeitados)

  • Em regra, o teste de recuperabilidade, não se ajusta em eventual ganho (valor recuperável superior ao valor contábil). Salvo quando houve desvalorização: o ganho então se limitará ao valor contábil que era antes da mencionada desvalorização.

  • Fonte: Professor Ercílio Marinho

    RESOLUÇÃO:

    Para resolvermos as questões referente ao teste de recuperabilidade, vamos seguir os 3 passos:

    1) Tipo de Bem e o Valor Contábil

    Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida

    BALANÇO PATRIMONIAL

    Valor de Aquisição......................650.000

    (-) Perdas estimadas de valor não recuperável (em 2016)...........................(130.000)

    = Valor Contábil..........................520.000

     

    2) Achar o Valor Recuperável (VR)

    Agora, vamos aplicar o teste de recuperabilidade!

    De acordo com o CPC 01, o valor recuperável é:

    Valor em Uso = 470.000

    Valor Justo Líquido das Despesas de Venda = 670.000 (VALOR RECUPERÁVEL)

    3) Ocorre uma Perda ou Não ?

    Para verificar se o bem está desvalorizado, o CPC 01 diz que:

    Então, pode ser possível 4 situações:

    Situação 1 (VC > VR) = Registra uma Perda por Desvalorização.

    Situação 2 (VC < VR) = Não faz nenhum registro (caso não tenha perda por desvalorização anterior).

    Situação 3 (VC < VR) = Se houver perda por desvalorização anterior, haverá a reversão total ou parcial (um ganho).

    Situação 4 (VC < VR) = Se houver perda por desvalorização anterior, ela não é revertida, caso trate-se de goodwill.

    Portanto, como o valor contábil (R$ 520.000) é menor que o valor recuperável (R$ 670.000), o bem não está mais desvalorizado e, consequentemente, deve ser registrada uma REVERSÃO TOTAL da perda por desvalorização anterior (reconhecida em 2016) novalor de 130.000, o que corresponde a um ganho.

     

    Lançamento (Reversão da Perda):

        D = Perda Estimada por Valor Não Recuperável

       C = Reversão da Perda por Desvalorização (aumenta o resultado ---> ganho)......130.000

     

    → Conclusão: Registra-se um ganho de 130.000 derivado de uma reversão da perda por desvalorização (em 2016).

     

  • QUANDO O VALOR CONTÁBIL É MENOR QUE O VALOR JUSTO LÍQUIDO DAS DESPESAS COM VENDAS OU QUE VALOR EM USO, O GANHO NÃO É RECONHECIDO. SALVO, SE HOUVER SALDO A SER ABATIDO DA CONTA PERDAS POR DESVALORIZAÇÃO.

    ATIVO INTANGÍVEL________________650.000

    PERDA POR DESVALORIZAÇÃO____(0)

    VALOR CONTÁBIL_________________650.000

    HÁ UM GANHO DE 130.000 (SALDO RECONHECIDO EM 2016 COM PERDAS POR DESVALORIZAÇÃO)

    GABARITO: B

  • Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 670.000) e o seu valor em uso (R$ 470.000).

    Percebe-se, portanto, que o Valor Recuperável (R$ 670.000) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$ 520.000), indicando que não há mais desvalorização do item.

    Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 130 mil, deve ser revertida através do seguinte lançamento:

    D – Perda por Desvalorização Acumulada            R$ 130 mil          (Retificadora do Ativo)  

    C – Reversão de Perda por Desvalorização R$ 130 mil           (Resultado)

    Com isso, correta a alternativa B.

  • O valor do ganho corresponde ao limite da desvalorização anterior, quando a diferença entre o valor recuperável e valor contábil líquido for maior que a própria desvalorização.

    Caso contrário o ganho será igual a diferença entre o valor recuperável e o valor contábil.

  • Quando realizamos o teste de recuperabilidade, o primeiro passo é encontrar o valor contábil do ativo. Neste quesito, temos que tomar cuidado, pois o valor contábil, para fins de teste de recuperabilidade, não considera as perdas por desvalorização anteriormente contabilizadas.

    Nesta questão, consideraremos o valor contábil, para fins de teste, de 650.000.

    Nosso segundo passo é determinar o valor recuperável. Este será o maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido.

    Valor em uso: 470.000

    Valor justo líquido: 670.000

    Portanto, o valor recuperável é 670.000

     
    Terceiro passo: verificar se o valor recuperável deve passar a ser o valor contábil, após o teste. Isso irá ocorrer, quando o valor recuperável for inferior ao valor contábil.

    Como nesta questão, isso não ocorre, o valor contábil após o teste deve ser R$ 650.000.

     

    Olhemos agora a contabilidade antes e depois do teste:


    Observe que para termos um valor contábil após o teste de 650.000, não podemos ter perda por desvalorização. Como esta conta surge em contrapartida de uma despesa, para zerarmos, temos que lançar uma receita de reversão.

    Desta forma, a empresa irá contabilizar um ganho de R$ 130.000

    Gabarito do professor: Letra B.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=adn2BaZIVqI

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1QCcLxFlEVoapJ_XIDJRJsUimb9o0zOEW/view?usp=sharing


ID
2910553
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O art. 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao Regime

Alternativas
Comentários
  • Inacreditável essa questão.

    Letra da lei.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • MCASP, 8a edição, pág. 101

    "No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação, de acordo com a Lei nº 4.320/64.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I – as receitas nele arrecadadas; II – as despesas nele legalmente empenhadas"

    Gab. (d)

  • Bom dia.
    Questão que também poderia ter sido classificada como AFO, mas tendo em vista ter sido mencionado o Regime adotado pela Contabilidade Pública, sendo mencionada a Lei 4.320/64, melhor caberia sua classificação como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.


  • é isso mesmo, brasil? fcc cobrando número de artigo em pleno 2019?

     

  • Dava pra eliminar 3 alternativas pelo simples fato da 4.320 ter um caráter mais orçamentario.

  • Senhor, a que ponto chegamos...

  • FCC, é vc???

  • A questão pode ser resolvida pela lógica:

    A Lei 4.320/64 trata de normas gerais de gestão orçamentária, e não contábil. Portanto, pode-se eliminar logo de cara as alternativas B, C e E.

    Além disso, o regime orçamentário preconizado pela Lei 4.320/64 não engloba sociedades de economia mista NÃO dependentes, portanto pode-se eliminar a alternativa A.

    Sobrou a alternativa D.

    Bons estudos! :)

  • Questão que exige conhecimentos literais da Lei nº 4.320/1964. Vamos ver o art. 35 dessa norma:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


    Também o MCASP dispõe que:

    No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação, de acordo com a Lei nº 4.320/64.
    Ora, nota-se que o regime acima, ao se referir a fases de execução da despesa e da receita orçamentária, possui um caráter puramente orçamentário. Ele trata do momento no qual se deve reconhecer as receitas e despesas orçamentárias. Dessa forma, já podemos descartar as alternativas B), C) e E), uma vez que falam que o regime seria contábil.

    No caso da alternativa A), ela também está errada, pois as empresas não dependentes de um ente não estão sujeitas a esse regime (e à Contabilidade Pública de forma obrigatória). 

    Por outro lado, a alternativa D) está certa. Isso porque as autarquias integram os órgãos e entidades que devem seguir esse regime (bem como se submeter à Contabilidade Pública de forma obrigatória).

    Gabarito do Professor: Letra D)
  •  Questão que exige conhecimentos literais da Lei nº 4.320/1964. Vamos ver o art. 35 dessa norma:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Também o MCASP dispõe que:

    No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação, de acordo com a Lei nº 4.320/64.

    Ora, nota-se que o regime acima, ao se referir a fases de execução da despesa e da receita orçamentária, possui um caráter puramente orçamentário. Ele trata do momento no qual se deve reconhecer as receitas e despesas orçamentárias. Dessa forma, já podemos descartar as alternativas B), C) e E), uma vez que falam que o regime seria contábil.

    No caso da alternativa A), ela também está errada, pois as empresas não dependentes de um ente não estão sujeitas a esse regime (e à Contabilidade Pública de forma obrigatória). 

    Por outro lado, a alternativa D) está certa. Isso porque as autarquias integram os órgãos e entidades que devem seguir esse regime (bem como se submeter à Contabilidade Pública de forma obrigatória).

    Gabarito do Professor: Letra D)

  • Execução orçamentária → regime misto (regime de caixa e de competência)

    • regime de caixa: receitas arrecadadas
    • regime de competência: despesas empenhadas

    O registro dos fatos relacionados com a execução orçamentária deve obedecer ao regime orçamentário (regime misto) disposto na lei 4.320. Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadas [caixa], e as despesas nele legalmente empenhadas [competência] (art. 35, I, II, L. 4.320)


ID
2910556
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP - Estrutura Conceitual, o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos é o

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público

    Custo de liberação

    7.82 O custo de liberação é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos. O custo de liberação se refere ao montante que corresponde à baixa imediata da obrigação. O custo de liberação é o montante que o credor aceita no cumprimento da sua demanda, ou que terceiros cobrariam para aceitar a transferência do passivo do devedor. [...]

    Gab. C

  • Macete ensinado pelo prof. Gilmar Possati, 2019.

    Re - Re (Preço Presumido -> Custo de Reposição)

    Li - Li  (Custo de Liberação -> Preço quido de Venda)

    Fundamentação

    NBC TSP - Estrutura Conceitual

    Custo de liberação

    7.82 O custo de liberação é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos. O custo de liberação se refere ao montante que corresponde à baixa imediata da obrigação. O custo de liberação é o montante que o credor aceita no cumprimento da sua demanda, ou que terceiros cobrariam para aceitar a transferência do passivo do devedor. Quando há mais de um modo de garantir a liberação do passivo, o custo de liberação é aquele que representa o menor montante — isso é consistente com a abordagem para os ativos, em que, por exemplo, o preço líquido de venda não refletiria o montante que deveria ser recebido na venda a sucateiro, caso o preço maior pudesse ser obtido na venda para o comprador que utilizaria o ativo.

    Preço presumido

    7.87 O preço presumido é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito do custo de reposição para os ativos.

    Gab. (c)

  • Quadro bem legal referente a custo de liberação:

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/custo-de-cumprimento-da-obrigacao-entrada-ou-saida

  • Bom dia 
    Trata-se de uma questão de Contabilidade Pública pelo fato de ser mencionada a legislação atinente a esta matéria.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.


  • Essa questão exige conhecimentos de avaliação e mensuração de passivos contidos tanto na NBC TSP - Estrutura Conceitual quanto no MCASP.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois custo de cumprimento de obrigação corresponde aos custos nos quais a entidade incorre no cumprimento das obrigações representadas pelo passivo, assumindo que o faz da maneira menos onerosa.

    B) Essa alternativa está errada, pois valor de mercado corresponde ao montante pelo qual um passivo pode ser liquidado entre partes cientes e interessadas em transação sob condições normais de mercado.

    C) Essa alternativa está certa, pois custo de liberação é justamente o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos. Em resumo custo de liberação é o montante que corresponde à baixa imediata da obrigação, sendo o montante que o credor aceita no cumprimento da sua demanda, ou que terceiros cobrariam para aceitar a transferência do passivo do devedor.

    D) Essa alternativa está errada, pois preço presumido corresponde ao montante que a entidade racionalmente aceitaria na troca pela assunção do passivo existente e é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito do custo de reposição para os ativos.

    E) Essa alternativa está errada, pois custo de reposição é uma das bases de mensuração de ativos e não de passivos.

    Gabarito do Professor: Letra C)

  • Essa questão exige conhecimentos de avaliação e mensuração de passivos contidos tanto na NBC TSP - Estrutura Conceitual quanto no MCASP.
    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois custo de cumprimento de obrigação corresponde aos custos nos quais a entidade incorre no cumprimento das obrigações representadas pelo passivo, assumindo que o faz da maneira menos onerosa.

    B) Essa alternativa está errada, pois valor de mercado corresponde ao montante pelo qual um passivo pode ser liquidado entre partes cientes e interessadas em transação sob condições normais de mercado.

    C) Essa alternativa está certa, pois custo de liberação é justamente o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos. Em resumo custo de liberação é o montante que corresponde à baixa imediata da obrigação, sendo o montante que o credor aceita no cumprimento da sua demanda, ou que terceiros cobrariam para aceitar a transferência do passivo do devedor.

    D) Essa alternativa está errada, pois preço presumido corresponde ao montante que a entidade racionalmente aceitaria na troca pela assunção do passivo existente e é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito do custo de reposição para os ativos.

    E) Essa alternativa está errada, pois custo de reposição é uma das bases de mensuração de ativos e não de passivos.


    Gabarito do Professor: Letra C)


ID
2910559
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 01, o valor transferido do governo federal para um ente público municipal, para a construção de uma escola, cuja devolução será exigida pelo Governo Federal, caso a escola não seja construída em conformidade com os termos do convênio, é classificado, no ente público municipal, como uma receita de transação

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 01 – Receita de Transação sem Contraprestação

    15. As especificações relativas a ativos transferidos podem ser tanto condições quanto restrições. Enquanto as condições e restrições podem exigir que a entidade use ou consuma os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços de ativo para um fim particular (obrigação de desempenho) no reconhecimento inicial, somente as condições exigem que benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços sejam devolvidos ao transferente no caso de a especificação ser infringida (obrigação de devolução).

    Definições

    7. Os seguintes termos são usados nesta norma com os significados específicos:

    Especificações sobre ativos transferidos são termos legais ou regulamentares, ou acordo obrigatório, impostos sobre o uso de ativo transferido por entidades externas à entidade que elabora as demonstrações contábeis.

    Condições sobre ativos transferidos são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado ou os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços devam ser devolvidos ao transferente.

    Restrições sobre ativos transferidos são as especificações que limitam ou direcionam os objetivos pelos quais o ativo transferido pode ser utilizado, mas que não especificam que benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros devem ser devolvidos ao transferente se não utilizados conforme especificado.

    Gab. B

  • Essa questão exige conhecimentos da NBC TSP 01, que versa sobre Receita de Transação sem Contraprestação.

    Primeiramente, vamos ver a definição de receita de transação sem contraprestação e receita de transação com contraprestação.

    Receita de transação SEM contraprestação: transações para as quais a entidade recebe recursos sem nada entregar ou entrega valor irrisório em troca.

    Receita de transação COM contraprestação: transações nas quais está claro que existe a troca de valor aproximadamente igual (são tratadas na NBC TSP 02).

    Na questão, note que o ente municipal recebe recursos do governo federal sem retornar algo em troca, o que caracteriza uma receita de transação SEM contraprestação (não confunda com a finalidade dos recursos, que é construir uma escola). Com isso, podemos descartar as alternativas D) e E), que versam sobre receita de transação COM contraprestação.

    Vamos analisar as demais alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois restrições sobre ativos transferidos não incluem a exigência de que o ativo transferido, ou outros benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços, seja devolvido ao transferente se o ativo não for utilizado no modo especificado, o que contraria o comando da questão.

    B) Essa alternativa está certa, pois condições sobre ativos transferidos são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado ou os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços devam ser devolvidos ao transferente, que é justamente o que foi descrito no comando da questão

    C) Essa alternativa está errada, pois transferências são meramente ingressos de benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros provenientes de transações sem contraprestação, diferentes de tributos, não constituindo, portanto, especificação sobre o ativo transferido.

    Gabarito do Professor: Letra B
  • Essa questão exige conhecimentos da NBC TSP 01, que versa sobre Receita de Transação sem Contraprestação.

    Primeiramente, vamos ver a definição de receita de transação sem contraprestação e receita de transação com contraprestação.

    Receita de transação SEM contraprestação: transações para as quais a entidade recebe recursos sem nada entregar ou entrega valor irrisório em troca.

    Receita de transação COM contraprestação: transações nas quais está claro que existe a troca de valor aproximadamente igual (são tratadas na NBC TSP 02).

    Na questão, note que o ente municipal recebe recursos do governo federal sem retornar algo em troca, o que caracteriza uma receita de transação SEM contraprestação (não confunda com a finalidade dos recursos, que é construir uma escola). Com isso, podemos descartar as alternativas D) e E), que versam sobre receita de transação COM contraprestação.

    Vamos analisar as demais alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois restrições sobre ativos transferidos não incluem a exigência de que o ativo transferido, ou outros benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços, seja devolvido ao transferente se o ativo não for utilizado no modo especificado, o que contraria o comando da questão.

    B) Essa alternativa está certa, pois condições sobre ativos transferidos são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado ou os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços devam ser devolvidos ao transferente, que é justamente o que foi descrito no comando da questão

    C) Essa alternativa está errada, pois transferências são meramente ingressos de benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros provenientes de transações sem contraprestação, diferentes de tributos, não constituindo, portanto, especificação sobre o ativo transferido.

    Gabarito do Professor: Letra B


ID
2910562
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ex-funcionário de um determinado município reclamou na justiça o direito de receber as férias devidas referentes ao período de um ano em que exerceu suas atividades profissionais no ente público municipal. Em 31/12/2016, o saldo da provisão referente à ação trabalhista, cujo autor era o ex-funcionário, era R$ 3.000,00. Uma nova avaliação da ação trabalhista foi realizada somente em 31/12/2017 e, nesta data, o setor jurídico do município julgou que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para liquidar a obrigação presente pelo referido ente era provável e, em 31/12/2017, o valor de tal obrigação foi estimado confiavelmente em R$ 3.300,00. De acordo com a NBC TSP 03, no ente público municipal, em 31/12/2017, houve

Alternativas
Comentários
  • Saldo do ente público municipal (provisões)

    Em 31/12/2016:

    # Provisão Trabalhista (ex-funcionário) ----- R$ 3.000,00

    Entretanto, de acordo com o setor jurídico, a perda foi julgada provável e foi feita uma estimativa confiável de seu valor.

    De acordo com a NBC TSP 03, são 3 requisitos para reconhecimento de uma provisão:

    1) Obrigação presente;

    2) Provável saída de recursos

    2) Estimativa confiável

    OBS.: Logo, se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Dessa forma, como o ente público municipal já evidenciou a provisão no valor de R$3.000,00, só deve complementar o valor que excede (R$300,00), de acordo com o novo laudo do setor jurídico:

    Lançamento contábil (apenas no âmbito patrimonial e desconsiderando os demais):

    D - VPD - Provisão Trabalhista

    C - Provisões a Pagar ---------------------- R$300,00

    Resposta: item "E"

    Espero ter ajudado. :D

  • A. a reversão de uma provisão.

    INCORRETA. Ocorreria a reversão de uma provisão, caso em 31/12/2017 a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para liquidar a obrigação presente pelo referido ente DEIXASSE DE SER PROVÁVEL! 

    B. o reconhecimento de um passivo contingente.

    INCORRETA. Trata-se de uma provisão! 

    C. o desreconhecimento de uma variação patrimonial aumentativa.

    INCORRETA

    D. a evidenciação de um passivo contingente.

    INCORRETA. Trata-se de uma provisão

    E. o reconhecimento de uma variação patrimonial diminutiva.

    CORRETA. Perfeito, ocorrerá uma VPD de R$ 300,00 para reforçar o valor que já estava provisionado (Antes era R$ 3000,00 e passou para R$ 3.300,00)

    Fonte:TecConcurso

  • Para não errar mais nenhuma questão da NBC TSP 03:

    https://go.hotmart.com/L38703000N?dp=1

  • Essa questão exige conhecimentos sobre provisões, passivos contingentes (MCASP e NBC TSP 03) e Variações Patrimoniais.

    Vamos analisar as alternativas: 

    A) Essa alternativa está errada. Primeiramente, temos que uma provisão se caracteriza por serem passivos de prazo OU valor incerto. Esquematicamente:





    No entanto, apesar de a obrigação descrita na questão se enquadrar como provisão, uma reversão de provisão ocorre quando não for mais provável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação, o que contraria o comando da questão, que mencionou que "o potencial de serviços para liquidar a obrigação presente pelo referido ente era provável".

    B e D) Essas alternativas estão erradas. Primeiramente, temos que um passivo contingente se caracteriza da seguinte forma:





    C) Essa alternativa está errada, pois houve Variação Patrimonial Aumentativa descrita no comando da questão de forma implícita ou explícita. Logo não há que se falar no seu desreconhecimento.

    E) Essa alternativa está certa, uma vez que houve o aumento da provisão R$ 300,00, por ocasião da nova avaliação da ação trabalhista, temos um aumento do passivo, sem contrapartida no ativo, o que caracteriza a VPD.


    Gabarito do Professor: Letra E)
  •  Essa questão exige conhecimentos sobre provisões, passivos contingentes (MCASP e NBC TSP 03) e Variações Patrimoniais.

    Vamos analisar as alternativas: 

    A) Essa alternativa está errada. Primeiramente, temos que uma provisão se caracteriza por serem passivos de prazo OU valor incerto. Esquematicamente: 

    No entanto, apesar de a obrigação descrita na questão se enquadrar como provisão, uma reversão de provisão ocorre quando não for mais provável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação, o que contraria o comando da questão, que mencionou que "o potencial de serviços para liquidar a obrigação presente pelo referido ente era provável".

    B e D) Essas alternativas estão erradas. Primeiramente, temos que um passivo contingente se caracteriza da seguinte forma: 

    C) Essa alternativa está errada, pois houve Variação Patrimonial Aumentativa descrita no comando da questão de forma implícita ou explícita. Logo não há que se falar no seu desreconhecimento.

    E) Essa alternativa está certa, uma vez que houve o aumento da provisão R$ 300,00, por ocasião da nova avaliação da ação trabalhista, temos um aumento do passivo, sem contrapartida no ativo, o que caracteriza a VPD.

    Gabarito do Professor: Letra E) 


ID
2910565
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes informações sobre um lote de enxoval para bebê para distribuição gratuita a gestantes de baixa renda que estava no estoque de um ente público municipal em 31/07/2018:


Preço de Compra:.................................................................................................................................. R$ 500.000,00

Fretes e Seguros sobre Compra: ......................................................................................................... R$ 4.000,00

Abatimentos Obtidos:............................................................................................................................ R$ 26.000,00


No dia 31/08/2018, o ente público municipal que adquiriu o lote de enxoval para bebê não havia realizado a distribuição para as gestantes e constatou que, nesta data, o valor realizável líquido do lote era R$ 470.000,00 e o custo corrente de reposição era R$ 460.000,00.

Desconsiderando os efeitos dos tributos, o lote de enxoval para bebê foi mensurado, em conformidade com a NBC TSP 04, pelo valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 04 – Estoques

    Um lote de enxoval para bebê para distribuição gratuita a gestantes de baixa renda que estava no estoque de um ente público municipal em 31/07/2018:

    (+) Preço de Compra: R$ 500.000

    (+) Fretes e Seguros sobre Compra: R$ 4.000

    (-) Abatimentos Obtidos: R$ 26.000

    (=) Valor de Custo R$ 478.000

    No dia 31/08/2018, o ente público municipal que adquiriu o lote de enxoval para bebê não havia realizado a distribuição para as gestantes e constatou que, nesta data, o valor realizável líquido do lote era R$ 470.000 e o custo corrente de reposição era R$ 460.000.

    Mensuração de estoques

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório. 

    Mensuração de estoques pelo menor valor entre o Valor de Custo (R$ 478.000) e o Custo corrente de reposição (R$ 460.000)

    Então, pelo corrente de reposição (R$ 460.000) No dia 31/08/2018

    Gab. A

  • A NBC TSP 04 destaca que devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    Distribuição gratuita ou de valor irrisório;

    Exemplo (MCASP): produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica.

    Consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

    Exemplo (MCASP): estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida).

    Vale destacar que o custo corrente de reposição é o custo que a entidade incorreria para adquirir o mesmo ativo na data da demonstração contábil.

    No item o custo corrente de reposição é de 460 mil e o histórico de 478 mil conforme cálculo efetuado pelo colega Alan Brito.

    Logo, deve ser reconhecido pelo menor valor: 460 mil.

    Fonte: PDF estratégia 

  • Aí fica a dúvida, será Alan Brito o novo Renato do QC????

  • Os estoques mantidos para distribuição gratuita e consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor.

  • O Menor!!!!!!!!!!!!!

  • Questão interessante! Temos aqui um estoque com distribuição gratuita. Logo se aplica a seguinte regra de mensuração:

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    ⦁ Distribuição gratuita ou por valor irrisório. Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica;

    Para calcular o custo dos estoques devemos lembrar que:

    O custo de aquisição compreende:

  • Alan Brito, você é professor?

    É feraaa hein rsrs

  • Essa questão envolve conhecimentos contido na NBC TSP 04, que trata sobre estoques, e no MCASP.
    Primeiramente, temos que saber que o custo dos estoques deve incluir TODOS os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
    O custo de aquisição compreende:
     i) o preço de compra;
     ii) Os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis;
     iii) Frete (transporte);
     iv) Seguro;
     v) Manuseio; e
     vi) Outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e suprimentos.
     Obs.: Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
    Já o custo de transformação compreende:
      i) Mão-de-obra direta;
      ii) Alocação sistemática de custos indiretos de produção, variáveis e fixos, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.
    Dessa forma, o custo do lote de enxoval para bebê é: 500.000 + 4.000 - 26.000 = 478.000.

    Agora vejamos um resumo sobre a base de mensuração de estoques:




    Uma vez que o lote de enxoval para bebê será distribuído gratuitamente, temos que ele deve ser mensurado pelo valor mínimo entre o custo histórico (478.000, calculado anteriormente) e o custo de reposição (460.000, informado no comando da questão), ou seja, por R$ 460.000,00, o que corresponde à alternativa A).

    Note que a informação acerca do valor realizável líquido foi introduzida para confundir, uma vez que esse valor é utilizado na regra de avaliação dos estoques.


    Gabarito do Professor: Letra A)
  • NBC TSP 04 – Estoques

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório


ID
2910568
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente público municipal recebeu, em 31/07/2018, um depósito caução no valor de R$ 68.000,00. Nesse ente público municipal e, nessa data, para a contabilização de

Alternativas
Comentários
  • Letra C - um ingresso extraorçamentário foi creditada uma conta de passivo financeiro.

    Cauções representam ingressos extraorçamentários, e devem ser registrados como passivos financeiros, pois o órgão tem que devolver depois.

  • Art. 105, § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de

    autorização orçamentária.

    Lei 4.320/64

    MCASP 8ª ed.

    Recebimentos Extraorçamentários

    Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e (...)

    Resposta: C

  • Essa questão trata sobre receita pública, mais especificamente sobre ingressos extraorçamentários e seu reflexo na contabilidade.

    Segundo o MCASP:

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Então, já identificamos o depósito caução como uma espécie  de ingresso extraorçamentário. Agora  vamos analisar as alternativas a fim de identificar aquela que traz corretamente o reflexo contábil desse ingresso.

    A) Essa alternativa está errada, pois menciona que o ingresso extraorçamentário implica um débito em uma conta de ativo permanente. No entanto, o ativo permanente (conforme o art. da Lei nº 4.320/1964, compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa, o que contraria o que dispõe o MCASP

    B e D) Essas alternativas estão erradas, pois inexiste Variação Patrimonial Aumentativa nesse caso, uma vez que se trata de uma entrada compensatória, ou seja, incremento do ativo com contrapartida no passivo, sem reflexo no Patrimônio Líquido.

    C) Essa alternativa está certa, pois uma vez que ocorre o ingresso extraorçamentário, debita-se o ativo financeiro e, em contrapartida, credita-se o passivo financeiro, que, segundo o art. 105, §1º, da Lei nº 4.320/1964, compreende os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    E) Essa alternativa está errada, pois o ingresso em questão não é decorrente da execução orçamentária.

    Gabarito do Professor: Letra C)

  • Essa questão trata sobre receita pública, mais especificamente sobre ingressos extraorçamentários e seu reflexo na contabilidade.

    Segundo o MCASP:

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Então, já identificamos o depósito caução como uma espécie de ingresso extraorçamentário. Agora vamos analisar as alternativas a fim de identificar aquela que traz corretamente o reflexo contábil desse ingresso.

    A) Essa alternativa está errada, pois menciona que o ingresso extraorçamentário implica um débito em uma conta de ativo permanente. No entanto, o ativo permanente (conforme o art. da Lei nº 4.320/1964, compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa, o que contraria o que dispõe o MCASP

    B e D) Essas alternativas estão erradas, pois inexiste Variação Patrimonial Aumentativa nesse caso, uma vez que se trata de uma entrada compensatória, ou seja, incremento do ativo com contrapartida no passivo, sem reflexo no Patrimônio Líquido.

    C) Essa alternativa está certa, pois uma vez que ocorre o ingresso extraorçamentário, debita-se o ativo financeiro e, em contrapartida, credita-se o passivo financeiro, que, segundo o art. 105, §1º, da Lei nº 4.320/1964, compreende os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    E) Essa alternativa está errada, pois o ingresso em questão não é decorrente da execução orçamentária.

    Gabarito do Professor: Letra C)

  • Por representarem ativos e passivos financeiros, os ingressos extraorçamentários geralmente não impactam o patrimônio líquido. (MCASP.


ID
2910571
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para o registro contábil da abertura de um crédito adicional especial, uma conta da classe

Alternativas
Comentários
  • https://central3.to.gov.br/arquivo/313873/

    Página 6

    Orçamentária

    2.3.1.7 Especial por Excesso de Arrecadação

    D- Excesso de Arrecadação (5.2.2.1.2.02.01)

    C- Crédito Disponível (6.2.2.1.1.01.00)

     

    Controle Obs.: É igual para todos os lançamentos!

    D- Cota de Despesa Autorizada (7.2.2.1.1.01.00)

    C- Cota de Despesa a Fixar (8.2.2.1.1.01.00)  

     

    Orçamentária

    2.3.1.8 Especial por Superávit Financeiro  

    D- Superávit Financeiro (5.2.2.1.2.02.02)

    C- Crédito Disponível (6.2.2.1.1.01.00) 

     

    Orçamentária

    2.3.1.9 Especial por Operação de Crédito  

    D- Operação de Crédito (5.2.2.1.2.02.03)

    C- Crédito Disponível (6.2.2.1.1.01.00) 

     

    Orçamentária

    2.3.1.10 Especial por Anulação de Dotação  

    D- Anulação Total ou Parcial de Dotação (5.2.2.1.2.02.04)

    C- Crédito Disponível (6.2.2.1.1.01.00)  

     

    MCASP 8ª

    Orçamentária

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

     

    Controle

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores 

     

    Gab. A. Debita-se "5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento".

  • Crédito especial, Natureza da informação orçamentária (NIO) - Pertencente ao grupo Controle da aprovação do planejamento e orçamento.
  • A - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento é debitada.

  • Essa questão trata de conhecimentos acerca do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Há dois jeitos de resolver essa questão: 1) saber exatamente os lançamentos envolvidos; OU 2) raciocinar acerca do fato que se quer contabilizar, das classes de contas e da natureza devedora ou credora das referidas classes. Primeiramente, vamos ver um resumo sobre as classes de contas (1º nível) do PCASP:



    Notem que apenas as classes de contas 5 e 6 possuem natureza de informação orçamentária, que é justamente a natureza da informação contábil correspondente à contabilização da abertura de um crédito adicional. Também, há reflexos em contas de controle e para ver isso é necessário certa experiência em lançamentos contábeis. Todavia, como não há reflexo em contas de natureza patrimonial, podemos descartar as alternativas as alternativas D) e E).

    Agora precisamos raciocinar o seguinte: a abertura de um crédito adicional gera uma aumento de saldo nas contas  das classe 5 e 7 (que controlam a dotação orçamentária e cota de despesa autorizada, respectivamente), que são de natureza devedora; assim como geram um aumento de saldo nas contas da classe 6 (que controlam o crédito disponível), que é de natureza credora. 

    Com isso, podemos descartar as alternativas B) e C), uma vez que a alternativa B) fala em registro com débito e a alternativa C) fala em registro com crédito, o que, em regra, reduziria o saldo das contas de ambas.

    Assim, sobra a alternativa A), que faz o registro contábil da abertura de crédito adicional especial por meio de um débito. Mais especificamente na conta 5.2.2.1.2.02.xx. Vejamos o lançamento completo:

    Natureza de informação orçamentária
    D - 5.2.2.1.2.02.xx - Crédito Adicional - especial
    C - 6.2.2.1.1.01.00 - Crédito Disponível

    Natureza de informação de controle
    D - 7.2.2.1.1.01.00 - Cota de Despesa Autorizada
    C - 8.2.2.1.1.01.00 - Cota de Despesa a Fixar

    Gabarito do Professor: Letra A)
  • Essa questão trata de conhecimentos acerca do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Há dois jeitos de resolver essa questão: 1) saber exatamente os lançamentos envolvidos; OU 2) raciocinar acerca do fato que se quer contabilizar, das classes de contas e da natureza devedora ou credora das referidas classes. Primeiramente, vamos ver um resumo sobre as classes de contas (1º nível) do PCASP:

    Natureza da Informação Patrimonial

    1 - Ativo

    2 - Passivo e Patrimônio Líquido

    3 - VPD

    4 - VPA

    Natureza de Informação Orçamentária

    5 - Controles da aprovação do planejamento e orçamento

    6 - controles da execução do planejamento e orçamento

    Natureza da informação

    Natureza de Informação de Controle

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

    Notem que apenas as classes de contas 5 e 6 possuem natureza de informação orçamentária, que é justamente a natureza da informação contábil correspondente à contabilização da abertura de um crédito adicional. Também, há reflexos em contas de controle e para ver isso é necessário certa experiência em lançamentos contábeis. Todavia, como não há reflexo em contas de natureza patrimonial, podemos descartar as alternativas as alternativas D) e E).

    Agora precisamos raciocinar o seguinte: a abertura de um crédito adicional gera uma aumento de saldo nas contas das classe 5 e 7 (que controlam a dotação orçamentária e cota de despesa autorizada, respectivamente), que são de natureza devedora; assim como geram um aumento de saldo nas contas da classe 6 (que controlam o crédito disponível), que é de natureza credora. 

    Com isso, podemos descartar as alternativas B) e C), uma vez que a alternativa B) fala em registro com débito e a alternativa C) fala em registro com crédito, o que, em regra, reduziria o saldo das contas de ambas.

    Assim, sobra a alternativa A), que faz o registro contábil da abertura de crédito adicional especial por meio de um débito. Mais especificamente na conta 5.2.2.1.2.02.xx. Vejamos o lançamento completo:

    Natureza de informação orçamentária

    D - 5.2.2.1.2.02.xx - Crédito Adicional - especial

    C - 6.2.2.1.1.01.00 - Crédito Disponível

    Natureza de informação de controle

    D - 7.2.2.1.1.01.00 - Cota de Despesa Autorizada

    C - 8.2.2.1.1.01.00 - Cota de Despesa a Fixar

    Gabarito do Professor: Letra A)

  • Só A e B que poderiam ser as respostas corretas. C, D e E estavam só para encher linguiça. Pela lógica, chutei B e errei.


ID
2910574
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público municipal, uma variação patrimonial qualitativa decorre do

Alternativas
Comentários
  • Variações Patrimoniais Qualitativas são aquelas que alteram os elementos patrimoniais de uma entidade, entretanto sem afetar o Patrimônio Líquido. Com base nisso, vamos analisar cada alternativa, apenas com os lançamentos de natureza patrimonial, os demais registros (orçamentário e controle) foram desconsiderados:

    a) Lançamento de uma receita tributária

    D - Crédito Tributário a Receber

    C - VPA - Impostos (alterou o PL, gerando uma receita)

    OBS.: De acordo com o princípio da competência, as receitas devem ser reconhecidas conforme seu fato gerador; no caso em questão, é no momento do lançamento.

    b) Pagamento a fornecedor de material de consumo adquirido a prazo

    D - Fornecedores

    C - Caixa e Equivalentes de Caixa

    OBS.: Nessa situação há apenas um fato permutativo e o fato não provoca alterações no PL

    c) Recebimento, em doação, de equipamentos sem especificações a eles atreladas

    D - Equipamentos recebidos em doação

    C - VPA - doações/imobilizado

    OBS.: No caso em questão, trata-se de um ingresso extraorçamentário, alterando positivamente o PL.

    d) Reconhecimento de uma provisão trabalhista

    D - VPD - Provisões (Despesa)

    C - Provisão Trabalhista (Passivo)

    OBS.: O reconhecimento da provisão altera negativamente o PL, gerando um variação patrimonial diminutiva.

    e) Empenho de despesa com contratação de serviços de terceiros

    Comentário alterado após a dúvida do colega Ricardo Sérgio.

    OBS.: Realmente o empenho não provoca alteração no PL, visto que só vai ocorrer durante a liquidação.

    Motivos que me deixaria com dúvida quanto ao item:

    #o empenho pode ter ocorrido concomitantemente com o fato gerador da prestação de serviços de terceiros. Dessa forma, caberia o seguinte lançamento:

    D - VPD - Serviços

    C - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo

    #MCASP incluiu o lançamento "em liquidação", visando sintonizar o registro contábil no patrimônio de acordo com o fato gerador. Assim, pode ser o caso desse item.

    Assim, numa prova objetiva da FCC, não marcaria esse item, porque há diversas interpretações em cima dele que a banca não deixou claro no item, já que o objetivo dela é nos derrubar. E o item B está plenamente correto, não cabendo dúvidas.

    Alternativa correta : item "B"

    Espero ter ajudado. :D

  • Letra (b)

    As variações patrimoniais podem ser classificadas em:

    1) Quantitativas - são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio liquido.

    2) Qualitativas - são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    Qualitativas

    Débito - estoques

    Crédito - fornecedor a pagar

  • Empenho de despesa com contratação de serviços de terceiros - ao meu ver seria uma despesa orçamentária e não patrimonial.A explicação anterior informa o registro de uma VPD, porém esse registro se dá apenas quando da liquidação da fatura. Alguém poderia explicar?

  • Questão que exige conhecimentos de Variações Patrimoniais. Vale lembrar que Variações Patrimoniais podem ser:

    Qualitativas: são decorrentes de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o patrimônio líquido.

    Quantitativas: são decorrentes de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o patrimônio líquido. Podem ser Aumentativas ou Diminutivas a depender a depender do impacto no Patrimônio Líquido.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, em geral, o lançamento de uma receita tributária coincide com o fato gerador de uma Variação Patrimonial Aumentativa, uma vez que temos um aumento do ativo (crédito a receber) sem contrapartida no passivo.

    B) Essa alternativa está certa, pois o pagamento da tem o condão apenas de quitar uma obrigação previamente reconhecida, ou seja, há uma diminuição do ativo (caixa) e uma diminuição do passivo (fornecedores).

    C) Essa alternativa está errada, pois essa doação incorre numa Variação Patrimonial Aumentativa, uma vez que há um aumento do ativo (crédito a receber) sem contrapartida no passivo.

    D) 
    Essa alternativa está errada, pois esse reconhecimento implica o reconhecimento de uma Variação Patrimonial Diminutiva, uma vez que há um aumento do passivo (provisão trabalhista) sem contrapartida no ativo.

    E) Essa alternativa está errada, pois na fase do empenho da despesa sequer há lançamentos patrimoniais, quanto mais o reconhecimento de uma Variação Patrimonial Qualitativa.

    Gabarito do Professor: Letra B)
  • Questão que exige conhecimentos de Variações Patrimoniais. Vale lembrar que Variações Patrimoniais podem ser:

    Qualitativas: são decorrentes de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o patrimônio líquido.

    Quantitativas: são decorrentes de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o patrimônio líquido. Podem ser Aumentativas ou Diminutivas a depender a depender do impacto no Patrimônio Líquido.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, em geral, o lançamento de uma receita tributária coincide com o fato gerador de uma Variação Patrimonial Aumentativa, uma vez que temos um aumento do ativo (crédito a receber) sem contrapartida no passivo.

    B) Essa alternativa está certa, pois o pagamento da tem o condão apenas de quitar uma obrigação previamente reconhecida, ou seja, há uma diminuição do ativo (caixa) e uma diminuição do passivo (fornecedores).

    C) Essa alternativa está errada, pois essa doação incorre numa Variação Patrimonial Aumentativa, uma vez que há um aumento do ativo (crédito a receber) sem contrapartida no passivo.

    D) Essa alternativa está errada, pois esse reconhecimento implica o reconhecimento de uma Variação Patrimonial Diminutiva, uma vez que há um aumento do passivo (provisão trabalhista) sem contrapartida no ativo.

    E) Essa alternativa está errada, pois na fase do empenho da despesa sequer há lançamentos patrimoniais, quanto mais o reconhecimento de uma Variação Patrimonial Qualitativa.

    Gabarito do Professor: Letra B)

  • Variação Qualitativa refere-se que o patrimônio houve uma mudança de uma Permutação. Com isso não há alteração Quantitativa.

    A única alternativa que há somente uma permuta entre uma conta de ativo e passivo é a letra C. Isso conta pq é na aquisição, mas quando fazer uso desse material aí sim gerará uma despesa ou uma VPD


ID
2910577
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão, considere as transações a seguir, ocorridas em dezembro de 2018 em um ente público municipal:


- Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00.

- Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017.

- Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

- Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00.

- Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

- Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. 

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em dezembro de 2018, o resultado patrimonial do referido ente público municipal referente ao exercício financeiro de 2018 teve

Alternativas
Comentários
  • É CONFORME O FATO GERADOR

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000.

    (+) VPA R$ 9.000.000

    - Recebimento, de R$ 1.200.000, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017.

    VPQ

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000, referentes a novembro de 2018.

    VPQ

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, de R$ 8.600.000, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

    (-) VPD R$ 8.600.000

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000.

    (-) VPD R$ 1.100.000

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

    (-) VPD R$ 200.000

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica.

    VPQ

    ENTÃO:

    RESULTADO PATRIMONIAL=VPA - VPD

    DÉFICIT PATRIMONIAL=R$ 9.000.000 - R$ 9.900.000= -R$ 900.000

    Gab. E

  • Resultado patrimonial= VPA -VPD

    Conforme o fator gerador

    Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00.

    - Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017. ( fator gerador outubro);

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018.(fator gerador novembro)

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00.

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. 

    VPA = R$ 9.000.000,00.

    VPD=R$ 8.600.000,00+1.100.000,00+200.000,00= 9.900.000,00

    REsultado= 9.000.000,00 - 9.900.000,00= - 900.000

  • São as de Dezembro ;)

  • A questão pede o Resultado Patrimonial referente ao Exercício Financeiro de 2018, em Dezembro/18.

    Dessa forma, o item 3 "Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018." deveria ser considerado com uma VPD.

    Pra mim, questão passível de anulação por falta de gabarito.

  • nesta hora queria esquecer da contabilidade privada !! :(

  • Muito cuidado com as questões que falam sobre PAGAMENTO de despesa que já foi empenhada e liquidada pois não entra na soma.

    (+) 9.000

    (-) 8.600

    (-) 1.100

    (-) 200

    = - 900

    Gabarito E

  • Essa questão exige conhecimentos da Demonstração das Variações Patrimoniais e de Variações Patrimoniais propriamente ditas.

    O Resultado Patrimonial é a diferença entre o total de Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas. Dessa forma, precisamos identificar nos lançamentos quais constituem VPA e VPD em dezembro de 2018. Vamos analisá-los:

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00: aqui temos uma VPA (no lançamento do tributo), uma vez que há um aumento do ativo (crédito tributário a receber) sem contrapartida no Passivo.

    - Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017: aqui temos uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que o fato gerador da VPA decorrente dos créditos tributários já ocorreu anteriormente (quando do lançamento do tributo). Portanto, temos apenas uma baixa em um ativo (dívida ativa tributária) em contrapartida de uma aumento no ativo (caixa).

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018: aqui, temos uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que o fato gerador da VPD ocorreu em novembro de 2018. Em dezembro, ocorre apenas a baixa de uma obrigação no passivo (pessoal a pagar) em contrapartida de uma diminuição no ativo (caixa).

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019: o reconhecimento da obrigação referente a pessoal e encargos realmente se dá em dezembro de 2018 (que é o mês de referência), constituindo uma VPD, uma vez que há um aumento do passivo (pessoal a pagar) sem contrapartida no ativo.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00: aqui temos uma VPD, uma vez que há uma diminuição do ativo (depreciação, exaustão e amortização acumuladas) sem contrapartida no passivo.

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida: aqui temos uma VPD, uma vez que há uma diminuição do ativo (redução valor recuperável de intangível) sem contrapartida no passivo.


    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: mera Variação Patrimonial Qualitativa, tendo em vista que há uma diminuição do passivo por conta da quitação de uma obrigação em contrapartida de uma diminuição do ativo (caixa).

    Assim: Total de VPA = 9.000.000
    Total de VPD = 8.600.000 + 1.100.000 + 200.000 = 9.900.000

    Resultado Patrimonial = Total de VPA - Total de VPD = 9.000.000 - 9.900.000 = - 900.000, valor que é correspondente à alternativa E).

    Gabarito do Professor: Letra E)
  • Essa questão exige conhecimentos da Demonstração das Variações Patrimoniais e de Variações Patrimoniais propriamente ditas.

    O Resultado Patrimonial é a diferença entre o total de Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas. Dessa forma, precisamos identificar nos lançamentos quais constituem VPA e VPD em dezembro de 2018. Vamos analisá-los:

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00: aqui temos uma VPA (no lançamento do tributo), uma vez que há um aumento do ativo (crédito tributário a receber) sem contrapartida no Passivo.

    - Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017: aqui temos uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que o fato gerador da VPA decorrente dos créditos tributários já ocorreu anteriormente (quando do lançamento do tributo). Portanto, temos apenas uma baixa em um ativo (dívida ativa tributária) em contrapartida de uma aumento no ativo (caixa).

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018: aqui, temos uma Variação Patrimonial Qualitativa, uma vez que o fato gerador da VPD ocorreu em novembro de 2018. Em dezembro, ocorre apenas a baixa de uma obrigação no passivo (pessoal a pagar) em contrapartida de uma diminuição no ativo (caixa).

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019: o reconhecimento da obrigação referente a pessoal e encargos realmente se dá em dezembro de 2018 (que é o mês de referência), constituindo uma VPD, uma vez que há um aumento do passivo (pessoal a pagar) sem contrapartida no ativo.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00: aqui temos uma VPD, uma vez que há uma diminuição do ativo (depreciação, exaustão e amortização acumuladas) sem contrapartida no passivo.

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida: aqui temos uma VPD, uma vez que há uma diminuição do ativo (redução valor recuperável de intangível) sem contrapartida no passivo.

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: mera Variação Patrimonial Qualitativa, tendo em vista que há uma diminuição do passivo por conta da quitação de uma obrigação em contrapartida de uma diminuição do ativo (caixa).

    Assim: Total de VPA = 9.000.000

    Total de VPD = 8.600.000 + 1.100.000 + 200.000 = 9.900.000

    Resultado Patrimonial = Total de VPA - Total de VPD = 9.000.000 - 9.900.000 = - 900.000, valor que é correspondente à alternativa E).

    Gabarito do Professor: Letra E)


ID
2910580
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão, considere as transações a seguir, ocorridas em dezembro de 2018 em um ente público municipal:


- Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00.

- Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017.

- Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

- Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00.

- Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

- Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. 

Com base nessas transações tomadas em conjunto, em dezembro de 2018, o saldo do ativo do referido ente público municipal foi

Alternativas
Comentários
  • - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000.

    (+) Ativo R$ 9.000.000

    D: 1.1. Contas a Receber

    C: 4. VPA

     

    - Recebimento, de R$ 1.200.000, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017.

    Apenas permuta no Ativo

    D: 1.1 Caixa R$ 1.200.000

    C: 1.2. Contas a Receber R$ 1.200.000

     

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000, referentes a novembro de 2018.

    (-) Ativo R$ 6.350.000

    D: 2.1 Pessoal a pagar R$ 6.350.000

    C: 1.1. Caixa R$ 6.350.000

     

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, de R$ 8.600.000, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

    Não interfere no Ativo!

    D: 4. VPD R$ 8.600.000

    C: 2.1 Pessoal a pagar R$ 8.600.000

     

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000.

    (-) Ativo R$ 1.100.000

    D: 3. VPD R$ 1.100.000

    C: 1.2 (-) Deprec. acumul. R$ 1.100.000

     

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

    (-) Ativo R$ 200.000

    D: 3. VPD R$ 200.000

    C: 1.2 (-) Impairment. R$ 200.000

     

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000, de RP processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - PJ.

    (-) Ativo R$ 820.000

    D: 2.1 Pessoal a pagar R$ 820.000

    C: 1.1. Caixa R$ 820.000

    (=) Saldo do Ativo (12/2018) R$ 530.000

     

    Gab. C

  • GAB C

    Ingresso:

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00.

    Saída

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018.

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00.

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida.

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. 

    ATivo: 530.000

  • Letra (c)

    (+) 9.000.000,00

    (-) 6.350.000,00

    (-) 1.100.000,00

    (-) 200.000,00

    (-) 820.000,00

    _____________

    530.000.00

  • Essa questão exige conhecimentos de lançamentos contábeis e elementos patrimoniais.

    Vamos analisar os lançamentos contábeis e determinar se eles se relacionam com o ativo, aumentado-o ou reduzindo-o em dezembro de 2018:

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00: aqui temos um aumento do ativo, em R$ 9.000.000,00, sem contrapartida no passivo;

    - Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017: mero fato permutativo entre a conta caixa e equivalentes de caixa (que aumenta) e a conta dívida ativa tributária (que diminui). Não impacta o saldo do ativo em dezembro de 2018;

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018: aqui temos uma redução do saldo do ativo em R$ 6.350.000,00, que saíram do caixa para quitar uma obrigação do passivo;

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019: aqui não há impacto no ativo, que se dará apenas em janeiro de 2019, quando do pagamento;

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00: aqui temos uma redução do saldo do ativo no valor de R$ 1.100.000,00 decorrente do reconhecimento da depreciação mensal;

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida: igualmente, aqui temos uma redução do saldo do ativo no valor de R$ 200.000,00 decorrente da redução ao valor recuperável;

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: por fim, aqui temos uma redução do saldo do ativo em R$ 820.000,00, que saíram do caixa para quitar uma obrigação do passivo.

    Assim, o saldo do ativo, considerando os lançamentos de dezembro de 2018, foi de:

    9.000.000 - 6.350.000 - 1.100.000 - 200.000 - 820.000 = 530.000

    Portanto o saldo do ativo foi aumentado em R$ 530.000,00 em dezembro de 2018, o que corresponde à alternativa C).

    Gabarito do Professor: Letra C)
  • Essa questão exige conhecimentos de lançamentos contábeis e elementos patrimoniais.

    Vamos analisar os lançamentos contábeis e determinar se eles se relacionam com o ativo, aumentado-o ou reduzindo-o em dezembro de 2018:

    - Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00: aqui temos um aumento do ativo, em R$ 9.000.000,00, sem contrapartida no passivo;

    - Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa em outubro de 2017: mero fato permutativo entre a conta caixa e equivalentes de caixa (que aumenta) e a conta dívida ativa tributária (que diminui). Não impacta o saldo do ativo em dezembro de 2018;

    - Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro de 2018: aqui temos uma redução do saldo do ativo em R$ 6.350.000,00, que saíram do caixa para quitar uma obrigação do passivo;

    - Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em janeiro de 2019: aqui não há impacto no ativo, que se dará apenas em janeiro de 2019, quando do pagamento;

    - Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00: aqui temos uma redução do saldo do ativo no valor de R$ 1.100.000,00 decorrente do reconhecimento da depreciação mensal;

    - Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida: igualmente, aqui temos uma redução do saldo do ativo no valor de R$ 200.000,00 decorrente da redução ao valor recuperável;

    - Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica: por fim, aqui temos uma redução do saldo do ativo em R$ 820.000,00, que saíram do caixa para quitar uma obrigação do passivo.

    Assim, o saldo do ativo, considerando os lançamentos de dezembro de 2018, foi de:

    9.000.000 - 6.350.000 - 1.100.000 - 200.000 - 820.000 = 530.000

    Portanto o saldo do ativo foi aumentado em R$ 530.000,00 em dezembro de 2018, o que corresponde à alternativa C).

    Gabarito do Professor: Letra C)

  • Mas o salário dos servidores (6.350.000,00) já não tinha sido reconhecido no mês anterior? Interpretei-o como mera permuta.


ID
2910583
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/03/2016, a Secretaria de Saúde de um Município empenhou despesa orçamentária no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um veículo para o transporte da população a Municípios vizinhos para o tratamento de saúde. Em 29/04/2016, o veículo foi entregue à Secretaria de Saúde e a despesa orçamentária foi liquidada pelo valor total do empenho. Em 31/05/2016, o veículo foi colocado em condições de uso, mas para isso foi necessário contratar serviços de terceiros - pessoa jurídica, cuja despesa orçamentária no valor de R$ 10.000,00 foi empenhada em 06/05/2016, cujos serviços foram prestados em maio de 2016 e cuja despesa foi liquidada, pelo valor total do empenho, em 30/05/2016.


No reconhecimento do ativo, a vida útil econômica e o valor residual do veículo foram estimados, respectivamente, em 5 anos e R$ 12.000,00 e não houve reestimativas desses parâmetros. A Secretaria de Saúde utiliza o método de custo para a mensuração após o reconhecimento e o método das quotas constantes para a apuração da depreciação mensal.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o valor da depreciação acumulada do veículo em 31/12/2018 é, em reais, de 

Alternativas
Comentários
  • Data da aquisição - 31/03/2016

    Data da disponibilização para uso - 31/05/2016

    OBS.: Entretanto, conforme foi dito na questão, houve a necessidade de utilização de serviços de PJ no valor de R$10.000, que deve ser ativado ao valor do bem, em conformidade com a NBC TSP 07.

    A memória de cálculo do valor do bem (valor depreciável), no momento da aquisição, fica da seguinte forma:

    = 80.000 (valor de aquisição do bem)

    (+) 10.000 (serviço de terceiro - PJ)

    (-) 12.000 (valor residual)

    (=) 78.000 (valor depreciável)

    A vida útil do bem é 5 anos, logo a depreciação anual é R$15.600 (78.000/5) e para descobrir a depreciação mensal, basta pegar a depreciação anual e dividi-la por 12, dando o valor de R$1.300.

    Em 31/12/2018, passaram-se 2 anos e 7 meses = R$15.600 (1 ano) + R$15.600 (1 ano) + R$9.100 (7 meses - 15.600/12*7) = R$40.300 (LETRA C)

  • Foram bonzinhos dessa vez e não colocaram uma alternativa com 39000 (que seria a depreciação de 2 anos e 6 meses). Mas já vi a FCC fazer isso rsrs cuidado :)

  • Em 31/12/2018, passaram-se 2 anos e 7 meses = 31 meses

    1300 x 31 = 40.300,00

  • Preciso aprender a contar os meses. ¬¬'

  • Essa questão exige conhecimentos de mensuração de ativos imobilizados e de depreciação desses. Esses assuntos constam tanto do MCASP quanto da NBC TSP 07.

    Ativo imobilizado é o item tangível (ou seja, que se pode tocar) que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um período (exercício).

    Primeiramente, vamos determinar o custo do ativo imobilizado em questão. Segundo o MCASP, o custo de um ativo imobilizado é igual a:

      a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

      b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. São  custos diretamente atribuíveis:

        b.1) Custos de pessoal decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

         b.2) Custos de preparação do local;

         b.3) Custos de frete e manuseio (para recebimento e instalação);

         b.4) Honorários profissionais.

    No caso da questão, temos que o custo do ativo imobilizado será o valor de aquisição, de R$ 80.000,00, acrescido dos R$ 10.000,00 (não foi especificado exatamente a que eles se referem, porém, como eles foram gastos para colocar o veículo em condições de uso, é lógico deduzir que se referem a custos diretamente atribuíveis). Portanto, o custo do ativo imobilizado é R$ 90.000,00.

    Agora, temos que calcular o valor da depreciação acumulada, que pode ser definida como o declínio
    do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada por deterioração física, desgastes com uso ou obsolescência.

    Como o valor residual é R$ 12.000,00, temos que o valor depreciável é igual a 90.000 - 12.000 = 78.000. Como a vida útil é de 5 anos (ou 60 meses) e o método de depreciação adotado pelo órgão é o de quotas constantes, temos que a depreciação mensal é igual a 78.000/60 = 1.300.

    Tem-se que a depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em condições de uso. Dessa forma, como o ativo foi colocado em condições de uso em 31/05/2016, o período de depreciação foi de 31 meses (sendo 7 meses em 2016). Portanto a depreciação acumulada em 31/12/2018, foi de 31 x 1.300 = 40.300.

    Professor do Gabarito: Letra C
  • Essa questão exige conhecimentos de mensuração de ativos imobilizados e de depreciação desses. Esses assuntos constam tanto do MCASP quanto da NBC TSP 07.

    Ativo imobilizado é o item tangível (ou seja, que se pode tocar) que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um período (exercício).

    Primeiramente, vamos determinar o custo do ativo imobilizado em questão. Segundo o MCASP, o custo de um ativo imobilizado é igual a:

     a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

     b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. São custos diretamente atribuíveis:

      b.1) Custos de pessoal decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

       b.2) Custos de preparação do local;

       b.3) Custos de frete e manuseio (para recebimento e instalação);

       b.4) Honorários profissionais.

    No caso da questão, temos que o custo do ativo imobilizado será o valor de aquisição, de R$ 80.000,00, acrescido dos R$ 10.000,00 (não foi especificado exatamente a que eles se referem, porém, como eles foram gastos para colocar o veículo em condições de uso, é lógico deduzir que se referem a custos diretamente atribuíveis). Portanto, o custo do ativo imobilizado é R$ 90.000,00.

    Agora, temos que calcular o valor da depreciação acumulada, que pode ser definida como o declínio

    do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada por deterioração física, desgastes com uso ou obsolescência.

    Como o valor residual é R$ 12.000,00, temos que o valor depreciável é igual a 90.000 - 12.000 = 78.000. Como a vida útil é de 5 anos (ou 60 meses) e o método de depreciação adotado pelo órgão é o de quotas constantes, temos que a depreciação mensal é igual a 78.000/60 = 1.300.

    Tem-se que a depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em condições de uso. Dessa forma, como o ativo foi colocado em condições de uso em 31/05/2016, o período de depreciação foi de 31 meses (sendo 7 meses em 2016). Portanto a depreciação acumulada em 31/12/2018, foi de 31 x 1.300 = 40.300.

    Professor do Gabarito: Letra C

  • (80.000 + 10.000 - VR. 12.000) / 60 meses x 31 meses (até 31/12/2018) = Deprec. acumulada $ 40.300

    Bons estudos.


ID
2910586
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para a determinação do custo de um ativo intangível adquirido separadamente, deve ser somado ao seu preço de compra o valor dos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    "O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    a. Seu preço de compra, acrescido de impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    b. Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    a. Custo de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    b. Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    c. Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente."

    Fonte: MCASP 7a edição

  • Análise das Alternativas

    a) gastos administrativos

    Incorreta. Gastos Administrativos são considerados despesas e devem ser lançadas diretamente no resultado;

    b) gastos da fase de pesquisa

    Incorreta. A situação exposta nesse item só seria possível se o ativo tivesse sido gerado internamente, desde que atendesse às condições de reconhecimento na fase de pesquisa;

    c) impostos recuperáveis.

    Incorreta. Apenas impostos não recuperáveis devem ser adicionados ao valor do intangível.

    d) gastos incorridos na utilização do ativo.

    Incorreta. Tenho a impressão, da forma como o item foi redigido, que o ativo já está em condições de uso e há gastos habituais durante a sua utilização. Dessa forma, de acordo com a situação apresentada pela banca no item, o referido gasto deve ser reconhecido como despesa e não ativado ao valor do intangível.

    e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente.

    Correta. Os testes são essenciais para que o ativo esteja em condições de utilização. Assim, esses custos devem ser ativados ao valor do bem.

    Espero ter ajudado. :D

  • São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    Custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais;

    Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. 

  • Para responder essa questão, basta recorrermos ao nosso esquema sobre ativos intangíveis, lembrando que eles podem ser reconhecidos inicialmente em três hipóteses: aquisição separada, geração interna e ou aquisição por meio de transações sem contraprestação. Vejamos o esquema da aquisição separada:

    Dessa forma, notem que:

    A alternativa A) está errada, pois esses gastos não compõem o custo desse ativo.

    A alternativa B) está errada, pois sequer faz sentido falar em gastos da fase de pesquisa quando o ativo intangível é adquirido separadamente. Essa terminologia é cabível apenas no caso de ativos intangíveis gerados internamente (e ainda assim, os gastos da fase de pesquisa não compõem o custo do ativo).

    A alternativa C) está errada, pois os impostos não recuperáveis é que devem ser acrescidos ao preço de compra do ativo intangível.

    A alternativa D) está errada, pois o reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração.

    A alternativa E) está certa, pois esses custos se enquadram como custo diretamente atribuível e, por isso, integram o custo do ativo.

    Gabarito: LETRA E

  • O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    (a) custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

    Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    (a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    (b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    (c) custos administrativos e outros custos indiretos.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Essa questão trata de mensuração de ativos intangíveis, tema que é tratado tanto no MCASP quanto na NBC TSP 08.

    Ativo Intangível é um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e gerador de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. Ele pode ser reconhecido inicialmente de três formas:

    Aquisição separada: compra do ativo separadamente pela entidade, que paga por ele. Exemplo: aquisição pela entidade de um software disponível no mercado.

    Geração interna: desenvolvimento do ativo intangível. Exemplo: desenvolvimento de um software por uma entidade.

    Aquisição por meio de transações sem contraprestação: aquisição que dispensou algo da entidade em troca. Exemplo: uma doação de ativo intangível para uma entidade do Poder Público.

    A questão quer saber especificamente sobre a forma aquisição separada. Nessa forma, o custo do ativo intangível inclui:

        a) Seu preço de compra, acrescido de impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

         b) Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta. Exemplos:

           b.1) Custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

         b.2) Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais;

           b.3) Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

    Dito isso, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois tanto o MCASP quanto a NBC TSP 08 dispõem expressamente que gastos administrativos não configuram custos diretamente atribuíveis e não fazem parte do custo de ativo intangível.

    B) Essa alternativa está errada, pois não que se falar em gasto da fase de pesquisa na forma de reconhecimento inicial aquisição separada, apenas na forma geração interna.

    C) Essa alternativa está errada, pois no que tange a impostos, apenas integram o custo do ativo intangível os impostos não recuperáveis.

    D) Essa alternativa está errada, pois sequer faz sentido agregar ao custo do ativo os gastos com sua utilização, principalmente se considerarmos que ele está sendo reconhecido inicialmente.

    E) Essa alternativa está certa, pois, conforme vimos, os testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente integram os custos diretamente atribuíveis, os quais são incluídos no custo do ativo intangível.

    Gabarito do Professor: Letra E)
  • LETRA E

    A) Essa alternativa está errada, pois tanto o MCASP quanto a NBC TSP 08 dispõem expressamente que gastos administrativos não configuram custos diretamente atribuíveis e não fazem parte do custo de ativo intangível.

    B) Essa alternativa está errada, pois não que se falar em gasto da fase de pesquisa na forma de reconhecimento inicial aquisição separada, apenas na forma geração interna.

    C) Essa alternativa está errada, pois no que tange a impostos, apenas integram o custo do ativo intangível os impostos não recuperáveis.

    D) Essa alternativa está errada, pois sequer faz sentido agregar ao custo do ativo os gastos com sua utilização, principalmente se considerarmos que ele está sendo reconhecido inicialmente.

    E) Essa alternativa está certa, pois, conforme vimos, os testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente integram os custos diretamente atribuíveis, os quais são incluídos no custo do ativo intangível.

  • Gabarito: E

    O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:

    a. Seu preço de compra, acrescido de impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e

    b. Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

    São exemplos de custos diretamente atribuíveis:

    a. Custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento);

    b. Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e

    c. Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

    São exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:

    a. Gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    b. Gastos da transferência das atividades para novo local (incluindo custos de treinamento); e

    c. Gastos administrativos e outros indiretos

    MCASP 8ª ed


ID
2910589
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a arrecadação de receita de alienação de bens móveis cujo resultado com a alienação foi igual a zero é evidenciada

Alternativas
Comentários
  • Não entendi.

  • ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS.

    A - na Demonstração das Variações Patrimoniais como uma variação patrimonial aumentativa.

    O lançamento é efetuado debitando o disponível, creditando o imobilizado e debitando a VPD ou creditando a DPA dependendo do caso, como não teve ganho não terá VPA.

    B - no Balanço Orçamentário como uma Receita Patrimonial.

    No caso seria uma Receita de Capital Alienação de Bens.

    C - no Balanço Financeiro como um ingresso extraorçamentário.

    O ingresso é Orçamentário.

    D - na Demonstração dos Fluxos de Caixa como um ingresso dos fluxos de caixa das atividades de investimentos.

    Entra dinheiro então é fluxo de caixa, alienação de imobilizado é investimento. (GABARITO)

    E- no Balanço Patrimonial como Ajuste de Avaliação Patrimonial.

    Viajou na maionese.

  • Letra D

    a) mutacao patrimonial

    b) receita de capital

    c) ingresso orcamentário

    d) correta

    e) baixa de imóvel por aliencao

  • A - na DVP somente alterações no Patrimônio

    B- Receita Patrimonial > Exploração do patrimônio da Entidade

    C- Ingresso Extra> São meras compensações financeiras

    E- Ajuste de Avaliação Patrimonial é em decorrência de valorização ou desvalorização de Ativo

  • O ingresso é uma receita de capital. Logo, é orçamentária.

    Como o resultado da alienação foi igual a zero, não houve variação patrimonial - nem aumentativa nem diminutiva.

    Sendo assim, houve um mero ingresso de recurso no caixa.

  • A receita com a alienação de bens é um fato meramente permutativo. O que altera a situação líquida do patrimônio é o ganho/perda com a alienação de bens.

  • dureza nesta questão é entender o que o examinador quis dizer ..

  • a) O resultado com a alienação de bens imóveis foi igual a zero. Isso significa que houve um fato meramente permutativo. Não houve ganho nem perda. Somente deixou de ser um "imóvel" e passou a ser "dinheiro" no mesmo valor (saiu do ativo imobilizado e foi para a conta de disponibilidades no ativo circulante). Dessa forma ão há variação patrimonial.

    b) Receita patrimonial é receita corrente, não de capital.

    c) Não é ingresso extraorçamentário, mas orçamentário, pois é uma receita de capital.

    d) Como se trata de um ativo não circulante, é sim um fluxo de investimento na DFC.

    e) Nada a ver

  • Essa questão exige conhecimentos de receitas públicas e das Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma Variação Patrimonial Qualitativa e não Aumentativa, uma vez que o resultado da alienação foi igual a zero.

    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária com Alienação de Bens (receita de capital) e não uma Receita Patrimonial (receita corrente).

    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária (uma vez que foi normalmente arrecadada) e não de um ingresso extraorçamentário.

    D) Essa alternativa está certa, pois a receita orçamentária com alienação de bens se enquadra na definição de fluxo de atividades de investimento (aquelas referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa), e, portanto, são registradas na Demonstração dos Fluxos de Caixa.

    E) Essa alternativa está errada, pois não houve ajuste de avaliação patrimonial. O que houve, do ponto de vista patrimonial, foi simplesmente a troca de ativos (bem móvel por caixa e equivalente de caixa).

    Gabarito do Professor: Letra D)
  •  Essa questão exige conhecimentos de receitas públicas e das Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma Variação Patrimonial Qualitativa e não Aumentativa, uma vez que o resultado da alienação foi igual a zero.

    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária com Alienação de Bens (receita de capital) e não uma Receita Patrimonial (receita corrente).

    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária (uma vez que foi normalmente arrecadada) e não de um ingresso extraorçamentário.

    D) Essa alternativa está certa, pois a receita orçamentária com alienação de bens se enquadra na definição de fluxo de atividades de investimento (aquelas referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa), e, portanto, são registradas na Demonstração dos Fluxos de Caixa.

    E) Essa alternativa está errada, pois não houve ajuste de avaliação patrimonial. O que houve, do ponto de vista patrimonial, foi simplesmente a troca de ativos (bem móvel por caixa e equivalente de caixa).

    Gabarito do Professor: Letra D)

  • LETRA D

    A) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma Variação Patrimonial Qualitativa e não Aumentativa, uma vez que o resultado da alienação foi igual a zero.

    B) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária com Alienação de Bens (receita de capital) e não uma Receita Patrimonial (receita corrente).

    C) Essa alternativa está errada, pois trata-se de uma receita orçamentária (uma vez que foi normalmente arrecadada) e não de um ingresso extraorçamentário.

    D) Essa alternativa está certa, pois a receita orçamentária com alienação de bens se enquadra na definição de fluxo de atividades de investimento (aquelas referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa), e, portanto, são registradas na Demonstração dos Fluxos de Caixa.

    E) Essa alternativa está errada, pois não houve ajuste de avaliação patrimonial. O que houve, do ponto de vista patrimonial, foi simplesmente a troca de ativos (bem móvel por caixa e equivalente de caixa).

    Fonte: Prof. QC


ID
2910592
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos” e “Receita a Realizar” são, respectivamente, um

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

     

    Natureza Patrimonial

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos e Incorporação de Passivos 

     

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

     

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    a. Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária: Natureza da informação:

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

     

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

     

    GAB. B

  • VPA - Variação Patrimonial Aumentativas - Aumentam o patrimônio líquido

    VPD - Variação Patrimonial Diminutivas - Diminuem o patrimônio líquido

  • Daquelas questões que só acerta no chute ou na 3 tentativa...

  • O comentário do Tiago é realmente elucidador...

  • Tô rachando os bico de rir Erga Omnes kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Essa questão requer conhecimentos do Plano e Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. 

    Vamos ver as classes de contas do PCASP, com suas naturezas de informações contábeis, bem como os diversos níveis existentes:









    Primeiramente, vamos raciocinar acerca das contas constantes do comando da questão. "Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos" remete à diminuição do Ativo sem contrapartida no Passivo, logo, corresponde a uma Variação Patrimonial Diminutiva. Portanto, com esse raciocínio, já podemos descartar as alternativas C) e D), que afirmam que essa conta pertence à classe Variação Patrimonial Aumentativa. Agora não há muito o que fazer a não ser ter uma noção real de quais grupos, subgrupos e títulos compõem essas classes. Vejamos:

    3 – Variação Patrimonial Diminutiva
       3.1 - Pessoal e Encargos
       3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais
       3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
       3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
       3.5 - Transferências e Delegações Concedidas
       3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos e Incorporação de Passivos
       3.7 - Tributárias
       3.8 - Custo das Mercadorias Vendidas, dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados
       3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
       6.1 - Execução do Planejamento
       6.1.1 – Execução do PPA
       6.1.2 – Execução do PLOA
       6.2 - Execução do Orçamento
       6.2.1 – Execução da Receita
    6.2.1.1 – Receita a Realizar
       6.2.2 – Execução da Despesa
       6.3 - Execução de Restos a Pagar
       6.3.1 – Execução de RP Não Processados
       6.3.2 – Execução de RP Processados

    De posse dessas informações, agora sabemos que “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos" é um grupo (2º nível) da classe 3 – Variações Patrimoniais Diminutivas e que “receita a realizar" é um título (4º nível) da classe 6 – Controles da Execução do Planejamento do Orçamento, o que corresponde à alternativa B).


    Gabarito do Professor: Letra B
  • Essa questão requer conhecimentos do Plano e Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. 

    Vamos ver as classes de contas do PCASP, com suas naturezas de informações contábeis, bem como os diversos níveis existentes: 

    Natureza de informação contábil: patrimonial

    1 - Ativo

    2 - Passivo e Patrimônio Líquido

    3 - VPD

    4 - VPA

    Natureza de informação contábil: orçamentária

    5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Natureza de informação contábil: controle

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

    X.X.X.X.X.XX.XX

    1º nível - classe - 1dígito

    2º nível - grupo - 1dígito

    3º nível - subgrupo- 1dígito

    4º nível - título - 1dígito

    5º nível - subtítulo - 1dígito

    6º nível - item - 2 dígitos

    7º nível - subitem - 2 dígitos

    Primeiramente, vamos raciocinar acerca das contas constantes do comando da questão. "Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos" remete à diminuição do Ativo sem contrapartida no Passivo, logo, corresponde a uma Variação Patrimonial Diminutiva. Portanto, com esse raciocínio, já podemos descartar as alternativas C) e D), que afirmam que essa conta pertence à classe Variação Patrimonial Aumentativa. Agora não há muito o que fazer a não ser ter uma noção real de quais grupos, subgrupos e títulos compõem essas classes. Vejamos:

    3 – Variação Patrimonial Diminutiva

      3.1 - Pessoal e Encargos

      3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais

      3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo

      3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras

      3.5 - Transferências e Delegações Concedidas

      3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos e Incorporação de Passivos

      3.7 - Tributárias

      3.8 - Custo das Mercadorias Vendidas, dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados

      3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

      6.1 - Execução do Planejamento

      6.1.1 – Execução do PPA

      6.1.2 – Execução do PLOA

      6.2 - Execução do Orçamento

      6.2.1 – Execução da Receita

    6.2.1.1 – Receita a Realizar

      6.2.2 – Execução da Despesa

      6.3 - Execução de Restos a Pagar

      6.3.1 – Execução de RP Não Processados

      6.3.2 – Execução de RP Processados

    De posse dessas informações, agora sabemos que “Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos" é um grupo (2º nível) da classe 3 – Variações Patrimoniais Diminutivas e que “receita a realizar" é um título (4º nível) da classe 6 – Controles da Execução do Planejamento do Orçamento, o que corresponde à alternativa B).

    Gabarito do Professor: Letra B

  • Questão que não mensura conhecimento de ninguém...tem que decorar o PCASP pra resolver isso.

  • FCC é cheia de questão decoreba, mas essa conseguiu ser uma das piores


ID
2910595
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No dia 26/11/2018, o Sr. Antônio realizou serviços de jardinagem na propriedade onde são desenvolvidas as atividades de um determinado ente público municipal conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 19/11/2018 para a realização de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física. Além disso, no dia 28/11/2018, o gestor responsável do referido ente público confrontou o contrato assinado com o Sr. Antônio, a referida nota de empenho e os comprovantes da prestação efetiva do serviço. Sendo assim, em 26/11/2018, o saldo da conta

Alternativas
Comentários
  • 3.4.2. Momento Da Ocorrência do Fato Gerador da Obrigação Patrimonial

    a. Quando o fato gerador do passivo ocorrer antes ou no momento do empenho da despesa orçamentária, a transferência de saldo da conta Crédito Disponível para a conta Crédito Empenhado a Liquidar e da conta Crédito Empenhado a Liquidar para a conta Crédito Empenhado em Liquidação deverão ocorrer simultaneamente no momento do empenho. Exemplo: reconhecimento de passivos relativos a precatórios.

    b. Quando o fato gerador do passivo ocorrer após o empenho e antes da liquidação da despesa orçamentária (dia 26/11/2018 - prestação dos serviços), a transferência de saldo da conta Crédito Empenhado a Liquidar para a conta Crédito Empenhado em Liquidação acontecerá de forma isolada. Dessa forma, o controle “em liquidação” permitirá a identificação da ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial durante o curso do processo de execução da despesa orçamentária. Exemplo: recebimento provisório de material permanente antes do ateste.

    c. Quando o fato gerador do passivo ocorrer simultaneamente à liquidação da despesa orçamentária não é obrigatório o uso da conta Crédito Empenhado em Liquidação. 

    Lançamentos de natureza orçamentária:

    No momento da ocorrência do fato gerador (depois do empenho e antes da liquidação):

    D Crédito Empenhado a Liquidar

    C Crédito Empenhado em Liquidação

    Portanto, a conta Crédito Empenhado em Liquidação foi aumentada.

    Fonte: MCASP

  • Letra A

    Mcasp p 394

    Momento da ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial

    (momento do reconhecimento do passivo) Lançamentos de natureza orçamentária

    Fato gerador ocorre antes do empenho ou

    no momento do empenho

    No momento do empenho:

    D Crédito Disponível

    C Crédito Empenhado a Liquidar

    D Crédito Empenhado a Liquidar

    C Crédito Empenhado em Liquidação

     

    No momento da liquidação:

    D Crédito Empenhado em Liquidação

    C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Fato gerador ocorre depois do empenho e antes da liquidação

    No momento do empenho:

    D Crédito Disponível

    C Crédito Empenhado a Liquidar

    No momento da ocorrência do fato gerador

    (depois do empenho e antes da liquidação):

    D Crédito Empenhado a Liquidar

    C Crédito Empenhado em Liquidação

    No momento da liquidação:

    D Crédito Empenhado em Liquidação

    C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Fato gerador ocorre no momento da liquidação

    No momento do empenho:

    D Crédito Disponível

    C Crédito Empenhado a Liquidar

    No momento da liquidação:

    D Crédito Empenhado a Liquidar

    C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

  • Letra (a)

    Eu raciocinei de uma forma totalmente diferente (até gostaria, por gentileza, caso esteja errado, enviar-me um inbox para retificar-me)

    No dia 26/11/2018, o Sr. Antônio realizou serviços de jardinagem (liquidado) na propriedade onde são desenvolvidas as atividades de um determinado ente público municipal conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 19/11/2018 para a realização de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (empenho).

    Além disso, no dia 28/11/2018, o gestor responsável do referido ente público confrontou o contrato assinado com o Sr. Antônio, a referida nota de empenho e os comprovantes da prestação efetiva do serviço.

    Sendo assim, em 26/11/2018, o saldo da conta

  • D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Fonte: MCASP

  • D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Fonte: MCASP

  • Essa questão exige conhecimento de escrituração contábil e do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, além de contabilização da despesa orçamentária.

    Primeiramente, temos que saber que no dia 19/11/2018, quando se processo o empenho, o lançamento foi o seguinte:

    Natureza de informação orçamentária:
    D 6.2.2.1.1.xx.xx      Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx     Crédito empenhado a liquidar


    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.1.xx.xx      Disponibilidade por Destinação de Recursos
    C 8.2.1.1.2.xx.xx     DDR comprometida por empenho



    Já em 26/11/2018, o serviço contratado foi, de fato, prestado. Isso implica que o a despesa passa para o estágio "em liquidação", o que implica o seguinte lançamento:

    Natureza de informação orçamentária:
    D 6.2.2.1.3.01.xx      Crédito empenhado a liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx     Crédito Empenhado em Liquidação

    Como o saldo das contas da classe de contas 6, em geral, aumenta via crédito e diminui via débito, temos que a alternativa certa é a letra A).

    Vamos analisar as demais alternativas:

    B) Essa alternativa está errada, porque, como vimos, isso ocorreu no dia 19/11/2018, quando do empenho.

    C) Essa alternativa está errada, porque apenas no dia 28/11/2018, quando da liquidação, o saldo dessa conta será aumentado.

    D) Essa alternativa está errada, porque essa conta pertence à classe de contas 5 - Controles da aprovação do planejamento e orçamento e não é afetada na execução da despesa orçamentária.

    E) Essa alternativa está errada, porque, como vimos, isso ocorreu no dia 19/11/2018, quando do empenho.

    Gabarito do Professor: Letra A
  • Essa questão exige conhecimento de escrituração contábil e do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, além de contabilização da despesa orçamentária.

    Primeiramente, temos que saber que no dia 19/11/2018, quando se processo o empenho, o lançamento foi o seguinte:

    Natureza de informação orçamentária:

    D 6.2.2.1.1.xx.xx     Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx    Crédito empenhado a liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.1.xx.xx     Disponibilidade por Destinação de Recursos

    C 8.2.1.1.2.xx.xx    DDR comprometida por empenho

    Já em 26/11/2018, o serviço contratado foi, de fato, prestado. Isso implica que o a despesa passa para o estágio "em liquidação", o que implica o seguinte lançamento:

    Natureza de informação orçamentária:

    D 6.2.2.1.3.01.xx     Crédito empenhado a liquidar

    C 6.2.2.1.3.02.xx    Crédito Empenhado em Liquidação

    Como o saldo das contas da classe de contas 6, em geral, aumenta via crédito e diminui via débito, temos que a alternativa certa é a letra A).

    Vamos analisar as demais alternativas:

    B) Essa alternativa está errada, porque, como vimos, isso ocorreu no dia 19/11/2018, quando do empenho.

    C) Essa alternativa está errada, porque apenas no dia 28/11/2018, quando da liquidação, o saldo dessa conta será aumentado.

    D) Essa alternativa está errada, porque essa conta pertence à classe de contas 5 - Controles da aprovação do planejamento e orçamento e não é afetada na execução da despesa orçamentária.

    E) Essa alternativa está errada, porque, como vimos, isso ocorreu no dia 19/11/2018, quando do empenho.

    Gabarito do Professor: Letra A


  • Como o fato gerador ocorreu antes da liquidação, tem-se Crédito Empenhado em Liquidação

  • E eu já achando que seria caso de entrar com recurso para anular questão.


ID
2910601
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as determinações do Manual de Demonstrativos Fiscais, o valor da despesa total com pessoal referente ao mês de fevereiro de 2018 de um Poder Executivo de um Município com população superior a 50.000 habitantes deve estar evidenciado no Demonstrativo da Despesa com Pessoal que é parte integrante do Relatório

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) e com o art. 54 da LRF, o Município em questão, com população superior a 50.000 habitantes, deve divulgar Demonstrativo da Despesa com Pessoal no Relatório de Gestão Fiscal, cuja periodicidade é quadrimestral, sendo o 1º quadrimestre, o qual abrange o período de Janeiro a Abril, divulgado até o dia 30/05/2018.

    OBS.: Se a questão tivesse dito que o Município tinha população inferior a 50.000 habitantes, o Poder Executivo desse ente poderia, facultativamente, optar pela periodicidade semestral do Relatório de Gestão Fiscal, conforme o MDF e a LRF.

    Gabarito: item "D"

    Espero ter ajudado. :D

  • Letra (d)

    Uma questão que ajuda a responder: Q937738

    De acordo com as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, o comparativo entre os limites de que trata esta lei e os montantes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de um determinado Poder Executivo estadual emitido ao final do terceiro quadrimestre de 2017 compõe o Relatório, de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de recebimento de transferências voluntárias.

    1) O RGF será publicado após o final de cada QUADRIMESTRE.

    2) O Poder Executivo tem até 30 para publicar o RGF correspondente ao quadrimestre que passou.

    3) Logo se o final do Terceiro Quadrimestre é 31/12/2017 + Até 30 dias.

    4) O RGF poderá ser publicado 30/01/2018, que está dentro do prazo legal.

    5) Pois está dentro do prazo legal de até 30 dias após o encerramento do Quadrimestre.

  • LRF

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:      

    I - Chefe do Poder Executivo;

    II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

    III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

    IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

           

    Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Publicação do RReo -> até 30 dias após o encerramento de cada BImestre;

    Publicação do RGF -> até 30 dias após o encerramento de cada QUADRIMESTRE;

  • BIZU :

    REEO : Relatório RESUMIDO : BIMESTRAL

    RGF : QUADRIMESTRAL

  • Essa questão exige conhecimentos do Manual de Demonstrativos Fiscais e/ou da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

    Conforme o art. 55, I, a, da LRF, é o Relatório de Gestão Fiscal - RGF que deve conter o total da despesa com pessoal, o que já nos permite descartar as alternativas B) e C), uma vez que elas versam sobre o Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 

    Além disso, segundo o art. 54, caput, combinado com o art. 55, §2º, o RGF é quadrimestral, devendo ser publicado até trinta dias após o encerramento do período ao qual corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Logo, como fevereiro integra o 1º quadrimestre do exercício, que finda em 30/04, o fim do prazo para publicação do relatório a que se refere o comando da questão é 30/05/2018. Portanto, está correta a alternativa D).

    Ressalta-se a informação de que o município tem mais de 50.000 habitantes, uma vez que o art. 63 da LRF dispõe que é facultado aos municípios com menos de 50.000 habitantes divulgarem semestralmente o RGF.

    Gabarito do Professor: Letra D)

  • Essa questão exige conhecimentos do Manual de Demonstrativos Fiscais e/ou da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

    Conforme o art. 55, I, a, da LRF, é o Relatório de Gestão Fiscal - RGF que deve conter o total da despesa com pessoal, o que já nos permite descartar as alternativas B) e C), uma vez que elas versam sobre o Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 

    Além disso, segundo o art. 54, caput, combinado com o art. 55, §2º, o RGF é quadrimestral, devendo ser publicado até trinta dias após o encerramento do período ao qual corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Logo, como fevereiro integra o 1º quadrimestre do exercício, que finda em 30/04, o fim do prazo para publicação do relatório a que se refere o comando da questão é 30/05/2018. Portanto, está correta a alternativa D).

    Ressalta-se a informação de que o município tem mais de 50.000 habitantes, uma vez que o art. 63 da LRF dispõe que é facultado aos municípios com menos de 50.000 habitantes divulgarem semestralmente o RGF.

    Gabarito do Professor: Letra D)


ID
2910604
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder à questão.


As seguintes informações, referentes a transações ocorridas no mês de novembro de 2017, foram extraídas do sistema de contabilidade de um determinado ente público municipal:

- Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017.

- Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00.

- Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017.

- Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

- Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017.

- Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel.

- Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

- Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00.

O impacto das transações ocorridas no mês de novembro de 2017, tomadas em conjunto, no resultado de execução orçamentária referente ao exercício financeiro de 2017, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, foi

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Obs.: Somente para o mês de novembro!

    (+) Arrecadação de Receitas de Impostos de R$ 35.000.000.

    (+) Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços de R$ 5.000.000..

    (+) Obtenção de Operação de Crédito de R$ 1.000.000 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na LOA de 2017.

    (-) Empenho [...] despesa com Pessoal e Encargos Sociais de R$ 20.000.000.

    (-) Empenho de despesa, de R$ 5.000, referente a Outros Serviços de Terceiros - PJ, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. [...]

    (-) Empenho de despesa, de R$ 150.000, referente à aquisição de luvas de malha de aço. [...]

    (=)Resultado Orçamentário Superavitário R$ 20.845.000

    Gab. B

  • Cálculo da execução orçamentária:

    Receitas orçamentárias - despesas orçamentárias.

    Segue a regra da 4320: receitas arrecadadas e despesas empenhadas.

    Se o resultado for negativo: déficit

    Se o resultado for positivo: superávit.

  • E a devolução de deposito e a amortização de ARO? Alguém poderia tirar essa dúvida?

  • Paulo Italo,

    a amortização de ARO e a devolução de depósito são despesas extraorçamentárias. Portanto não impactam o balanço orçamentário

  • Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária. - Por quê esse não entra?

  • PRESTAR ATENÇÃO, POIS ELE QUER SOMENTE O QUE ATENDA AO MÊS DE NOVEMBRO!!!!!!

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    SIGNIFICA DIZER QUE SÓ VÃO ENTRAR AS RECEITAS ARRECADADAS EM NOVEMBRO E AS DESPESAS QUE FORAM EMPENHADAS EM NOVEMBRO!

    mês de novembro de 2017:

    - Arrecadação de Receitas de Impostos => R$ 35.000.000,00. (RECEITA ARRECADADA)

    - Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços => R$ 5.000.000,00. (RECEITA ARRECADADA)

    - Obtenção de Operação de Crédito => R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. (RECEITA ARRECADADA)

    Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

    - Empenho de despesa => de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. (DESPESA EMPENHADA)

    A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais => R$ 20.000.000,00. (DESPESA EMPENHADA)

    - Empenho de despesa => R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. (DESPESA EMPENHADA)

    A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

     

     

    RECEITAS ARRECADADAS:

    35.0000.000 + 5.000.000 + 1.000.000 = 41.000.000

    DESPESAS EMPENHADAS:

    5.000 + 20.000.000 + 150.000 = 20.155.000

    DRE = 41.000.000 – 20.155.000 = 20.845.000

  • Paulo Cesar, pq é extraorç.

  • Primeira informação importante da questão: ela perguntou sobre o resultado de execução

    orçamentária. Quando falamos de execução orçamentária, você deve olhar para despesas

    empenhadas e receitas arrecadadas, conforme artigo 35 da Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Segundo detalhe importante da questão: ela perguntou sobre o impacto das transações

    ocorridas no mês de novembro de 2017.

    O que vamos fazer agora, então? Vamos encontrar as receitas arrecadadas e as despesas

    empenhadas referentes a transações ocorridas no mês de novembro de 2017. Esqueça o que for

    “pagamento”, “lançamento”. Estamos na execução orçamentária: busque as receitas arrecadadas e

    despesas empenhadas.

    Você então vai encontrar o seguinte:

    Receitas arrecadadas entram somando (em verde) e despesas empenhadas entram subtraindo (em

    vermelho).

    Só mais um detalhe. Repare nesta transação que a questão trouxe: “Liquidação de despesa, no

    valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A

    nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo

    valor total do empenho.”

    Setembro! A questão perguntou sobre o impacto das transações ocorridas no mês de

    novembro de 2017.

    Gabarito: C

  • Impacto de Nov.2017

    ( Base legal, artigo 35 da Lei 4.320/1964 )

    Receitas Arrecadadas em nov.2017

    35.000.000,00 1º lançamento

    5.000.000,00 2º lançamento

    1.000.000,00 4º lançamento

    41.000.000,00

    Despesas Empenhadas em nov.2017

    20.000.000,00 9º lançamento

    5.000,00 10º lançamento

    150.000,00 11º lançamento

    20.155.000,00

    Resultado Orçamentário = Rec. Arrecadadas - Desp. Empenhadas

    Resultado Orçamentário = 41.000.000,00 - 20.155.000,00 = R$ 20.845.000,00 ( gabarito "b" )

    Obs:

    3º lançamento - Não entra, pois foi arrecadação de dez.2017

    5º lançamento - Não entra, pois empenho foi de set.2017

    6º lançamento - Pagamentos de Restos a Pagar é extraorçamentário

    7º lançamento - ARO é extraorçamentário

    8º lançamento - Não entra, pois empenho foi de set.2017

    12º lançamento - Devolução de caução é extraorçamentário

    Espero ter ajudado e se estiver errado, favor, me corrijam.

  • Não se esqueçam que despesa extraorçamentaria não impactam o balanço orçamentário.

  • Essa questão , pelo tamanho ,deveria valer 3 pontos.


ID
2910607
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder à questão.


As seguintes informações, referentes a transações ocorridas no mês de novembro de 2017, foram extraídas do sistema de contabilidade de um determinado ente público municipal:

- Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017.

- Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00.

- Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017.

- Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

- Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017.

- Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel.

- Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

- Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, os restos a pagar processados inscritos em 31/12/2017 e a receita de capital arrecadada no mês de novembro de 2017 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • RP Processados: Empenhou e Liquidou, mas não Pagou!

    (+) Liquidação de despesa, de R$ 15.000, p/ a aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018.

    (+) Empenho de despesa, de R$ 5.000, referente a Outros Serviços de Terceiros - PJ, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018.

    (=) Restos a Pagar Processados (inscritos em 31/12/2017) R$ 20.000

    (+) Obtenção de Operação de Crédito de R$ 1.000.000 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na LOA de 2017.

    (=) Receita de Capital arrecadada (mês de novembro de 2017) R$ 1.000.000

    Gab. D

  • - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

  • a FCC esta fazendo prova pra não ter aprovados pelo jeito.. 10 questoes deste tipo uma hora pra fazer.

  • Dica de prova: comece calculando a receita de capital. Olhe para as alternativas. Se você

    calcular primeiro a receita de capital, você elimina, no mínimo, 3 alternativas. Se calcular primeiro os

    restos a pagar processado, você elimina 2 ou 3 alternativas. Como você quer eliminar logo 3,

    comece calculando a receita de capital.

    “Valeu, professor. Mas quais são as receitas de capital?”

    Essa é simples. Imagine que o seu amor é um(a) operador(a) na bolsa de valores. Então você

    vai dizer para ele(a):

    Onde:

    Opera: Operações de crédito;

    Ali: Alienação de bens;

    Amor: Amortização de empréstimos;

    Transfere: Transferências de capital;

    Outras: Outras receitas de capital.

    Você verá, então, que a única receita de capital que a questão trouxe foi a Operação de Crédito

    no valor de R$ 1.000.000,00.

    Pronto! Agora você já elimina as alternativas A, B e C. Suas chances de acertar a questão

    agora subiram de 20% para 50% (isso se você fosse chutar a questão, mas você sabe resolvê-la).

    Continuando...

    Os Restos a Pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31

    de dezembro.

    Se a Administração Pública somente empenhou, não liquidou e não pagou:

    chamaremos isso de Restos a Pagar Não Processados – RPNP (porque não passou

    pelo estágio da liquidação);

    Se a Administração Pública empenhou, liquidou, mas não pagou: chamaremos isso de

    Restos a Pagar Processados – RPP (porque passou pelo estágio da liquidação).

    Portanto, estamos em busca de despesas que foram empenhadas e liquidadas em 2017,

    mas que não foram pagas em 2017. Você deve encontrar somente duas:

    − Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de

    construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a

    despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

    − Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros –

    Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente.

    A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do

    empenho.

    Fazendo as contas: R$ 15.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 20.000,00

    Gabarito: E

  • caro colega, na medida em que pode causal ou explicativa isso depende do contexto.

  • Uma conjunção causal também pode ter sentido explicativo,a depender do contexto.

  • Essa questão exige conhecimentos de receita pública, despesa pública e, mais especificamente, de Restos a Pagar.

    Primeiramente, vamos lembrar que:

    Restos a Pagar Processados: referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício (31/12) que já percorreram a fase de liquidação.

    Receitas de capital: resumidamente são as receitas com Alienação de Bens, Operações de Crédito, Amortização de Empréstimo. Esquematicamente:


    Agora vamos analisar os lançamentos para identificar qual deles se enquadra como receitas de capital arrecadadas ou restos a pagar do exercício de 2017.

    - Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017: trata-se de receita corrente tributária.

    - Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00: trata-se de receita corrente de serviços;

    - Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017: trata-se de receita corrente patrimonial;

    - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017: aqui temos uma receita de capital com operação de crédito no valor de R$ 1.000.000,00;

    - Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017: como não houve detalhamento quanto à data do pagamento, deduz-se que ele foi realizado em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel: aqui houve o pagamento de Restos a Pagar inscritos em exercícios anteriores, logo não há que se falar em nova inscrição de Restos a Pagar.

    - Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária. aqui temos uma amortização de dívida (despesa) e como não houve detalhamento quanto à data do empenho/pagamento, deduz-se que eles foram realizados em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Processados, no valor de R$ 15.000,00, uma vez que ela foi empenhada e liquidada em 2017 e paga apenas em 2018;

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00: como aqui não houve detalhamento quanto à data do empenho/pagamento, deduz-se que eles foram realizados em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Processados, no valor de R$ 5.000,00, uma vez que ela foi empenhada e liquidada em 2017 e paga apenas em 2018;

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Não Processados, no valor de R$ 150.000,00, uma vez que ela foi apenas empenhada em 2017, tendo sido liquidada e paga apenas em 2018;

    - Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00: trata-se de despesa extraorçamentária.

    Portanto, o total de receita de capital foi de R$ 1.000.000,00 e o total de Restos a Pagar Processados inscritos em 2017 foi de 15.000 + 5.000 = 20.000, o que corresponde à alternativa D).

    Gabarito do Professor: Letra D)
  • Essa questão exige conhecimentos de receita pública, despesa pública e, mais especificamente, de Restos a Pagar.

    Primeiramente, vamos lembrar que:

    Restos a Pagar Processados: referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício (31/12) que já percorreram a fase de liquidação.

    Receitas de capital: resumidamente são as receitas com Alienação de Bens, Operações de Crédito, Amortização de Empréstimo. Esquematicamente:

    Agora vamos analisar os lançamentos para identificar qual deles se enquadra como receitas de capital arrecadadas ou restos a pagar do exercício de 2017.

    - Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017: trata-se de receita corrente tributária.

    - Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00: trata-se de receita corrente de serviços;

    - Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017: trata-se de receita corrente patrimonial;

    - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017: aqui temos uma receita de capital com operação de crédito no valor de R$ 1.000.000,00;

    - Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017: como não houve detalhamento quanto à data do pagamento, deduz-se que ele foi realizado em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel: aqui houve o pagamento de Restos a Pagar inscritos em exercícios anteriores, logo não há que se falar em nova inscrição de Restos a Pagar.

    - Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária. aqui temos uma amortização de dívida (despesa) e como não houve detalhamento quanto à data do empenho/pagamento, deduz-se que eles foram realizados em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Processados, no valor de R$ 15.000,00, uma vez que ela foi empenhada e liquidada em 2017 e paga apenas em 2018;

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00: como aqui não houve detalhamento quanto à data do empenho/pagamento, deduz-se que eles foram realizados em 2017. Portanto, não há que se falar em Restos a Pagar.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Processados, no valor de R$ 5.000,00, uma vez que ela foi empenhada e liquidada em 2017 e paga apenas em 2018;

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho: aqui temos uma despesa inscrita em Restos a Pagar Não Processados, no valor de R$ 150.000,00, uma vez que ela foi apenas empenhada em 2017, tendo sido liquidada e paga apenas em 2018;

    - Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00: trata-se de despesa extraorçamentária.

    Portanto, o total de receita de capital foi de R$ 1.000.000,00 e o total de Restos a Pagar Processados inscritos em 2017 foi de 15.000 + 5.000 = 20.000, o que corresponde à alternativa D).

    Gabarito do Professor: Letra D)

  • Toda causa tem cunho explicativo.

  • Toda causa tem cunho explicativo.

  • Em defesa da amiga Suzana Kelly, acho que ele tem razão, pois somente Pois, Que, Porque, Porquanto tem o mesmo sentido para Causal ou Explicativa. Inclusive isso é uma questão que confunde muito. Todavia, pelo que podemos inferir da questão - e isso serva para todos nós - o CESPE entende que o Causal e Explicativo não há diferença, eles não exploram essa diferença.

  • Depois de errar 3 vezes, agora sempre que vem causa e ele disse q está explicando eu só aceito e marco certo é a vida.

  • Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

    RESTOS PROCESSADOS

    Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

    RESTOS PROCESSADOS

    Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

    RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADO, POIS A DESPESA FOI LIQUIDADA E PAGA EM 2018


ID
2910610
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder à questão.


As seguintes informações, referentes a transações ocorridas no mês de novembro de 2017, foram extraídas do sistema de contabilidade de um determinado ente público municipal:

- Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017.

- Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00.

- Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017.

- Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

- Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017.

- Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel.

- Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

- Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00.

Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o valor dos dispêndios extraorçamentários em novembro de 2017 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • (+) Pagamento, de R$ 900.000, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel.

    (+) Amortização de R$ 80.000 referentes a uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

    (+) Devolução de depósito caução de R$ 35.000

    (=) Total R$ 1.015.000

    Gab. A

  • Somei todas as despesas e o que mais aproximou foi a letra A.

  • RAP R$ 900.000

    CAUÇÃO  R$ 35.000

    ARO R$ 80.000 

    = 1.015.000

  • Mcasp 8º - 2019

     

    Pagamento de restos a pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas extraorçamentárias.

     

  • GAB. A

    Os dispêndios extraorçamentários são:

    I) Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:

    a) Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos);

    b) Recolhimento de Consignações/Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;

    c) Pagamento das operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO)

    d) Pagamentos antecipados de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade;

    II) Pagamento de Restos a Pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores.

  • As despesas extraorçamentárias (ou dispêndios extraorçamentários) representam a

    devolução de recursos de terceiros em poder do ente público, valores contabilizados no

    momento do ingresso como receitas extraorçamentárias.

    De acordo com o MCASP 8ª edição, dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta

    na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de

    depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios (perceba que todos esses exemplos que o MCASP forneceu são

    receitas extraorçamentárias).

    Alguns exemplos são:

    Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro: representam desembolsos

    de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:

    o Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos);

    o Recolhimento de Consignações/Retenções: são recolhimentos de valores

    anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de

    serviços de terceiros;

    o Pagamento das operações de crédito por Antecipação de Receita

    Orçamentária (ARO)

    o Pagamentos antecipados de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-

    Natalidade;

    Pagamento de Restos a Pagar: são as saídas para pagamentos de despesas

    empenhadas em exercícios anteriores.

    Só ressalto que:

    No ano da inscrição, os Restos a Pagar são despesas orçamentárias.

    No ano do pagamento, os Restos a Pagar são despesas extraorçamentárias.

    Beleza! Agora procure isso nas transações que a questão trouxe. Você deve encontrar o

    seguinte:

    Gabarito: B

  • Essa questão exige conhecimentos de despesa pública.

    Primeiramente, vamos lembrar que:

    Dispêndio extraorçamentário: é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Agora vamos analisar os lançamentos para identificar qual deles se enquadra como dispêndios  extraorçamentários em 2017:

    - Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017: trata-se de receita orçamentária.

    - Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00: trata-se de receita orçamentária;

    - Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017: trata-se de receita orçamentária;

    - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017: trata-se de receita orçamentária;

    - Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017: trata-se de despesa orçamentária;

    - Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel: aqui temos uma despesa extraorçamentária (pagamento de Restos a Pagar), no valor de R$ 900.000,00;

    - Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária. aqui temos uma despesa extraorçamentária (resgate de operações de crédito por antecipação de receita) no valor de R$ 80.000,00;

    - Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo a fase da liquidação. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00: trata-se de despesa orçamentária.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo as fases do empenho e da liquidação. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo a fase do empenho. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00: trata-se de despesa extraorçamentária (pagamento de caução - recursos transitórios), no valor de R$ 35.000,00.

    Portanto, o total de despesa extraorçamentária foi de 900.000 + 80.000 + 35.000 = 1.015.000, o que corresponde à alternativa A).

    Gabarito do Professor: Letra A)
  • Essa questão exige conhecimentos de despesa pública.

    Primeiramente, vamos lembrar que:

    Dispêndio extraorçamentário: é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Agora vamos analisar os lançamentos para identificar qual deles se enquadra como dispêndios extraorçamentários em 2017:

    - Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017: trata-se de receita orçamentária.

    - Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00: trata-se de receita orçamentária;

    - Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017: trata-se de receita orçamentária;

    - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017: trata-se de receita orçamentária;

    - Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017: trata-se de despesa orçamentária;

    - Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel: aqui temos uma despesa extraorçamentária (pagamento de Restos a Pagar), no valor de R$ 900.000,00;

    - Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária. aqui temos uma despesa extraorçamentária (resgate de operações de crédito por antecipação de receita) no valor de R$ 80.000,00;

    - Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo a fase da liquidação. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00: trata-se de despesa orçamentária.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo as fases do empenho e da liquidação. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho: com relação a 2017, temos apenas uma despesa orçamentária percorrendo a fase do empenho. Em 2018, quando do pagamento dos Restos a Pagar, é que teríamos uma despesa extraorçamentária.

    - Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00: trata-se de despesa extraorçamentária (pagamento de caução - recursos transitórios), no valor de R$ 35.000,00.

    Portanto, o total de despesa extraorçamentária foi de 900.000 + 80.000 + 35.000 = 1.015.000, o que corresponde à alternativa A).

    Gabarito do Professor: Letra A)


ID
2910613
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder à questão.


As seguintes informações, referentes a transações ocorridas no mês de novembro de 2017, foram extraídas do sistema de contabilidade de um determinado ente público municipal:

- Arrecadação de Receitas de Impostos no valor de R$ 35.000.000,00. Tal receita foi lançada no mês de outubro de 2017.

- Lançamento e arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 5.000.000,00.

- Lançamento de Receitas com Aluguéis e Arrendamentos no valor de R$ 2.500.000,00. Tal receita foi arrecadada em dezembro de 2017.

- Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

- Pagamento de R$ 50.000,00 a fornecedores referentes a despesas com a aquisição de utensílios de laboratório. Em outubro de 2017, tais utensílios foram entregues pelo fornecedor e a despesa foi liquidada pelo valor total da nota de empenho emitida em setembro de 2017.

- Pagamento, no valor de R$ 900.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 31/12/2016 referentes a despesas com a aquisição de um bem imóvel.

- Amortização de R$ 80.000,00 referentes ao principal de uma Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária.

- Liquidação de despesa, no valor de R$ 15.000,00, referente à aquisição de material de construção para reparos em imóveis. A nota de empenho foi emitida em setembro de 2017 e a despesa foi paga em março de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 20.000.000,00.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 5.000,00, referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, contratados para a adaptação de um bem imóvel do edifício-sede do referido ente. A despesa foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Empenho de despesa, no valor de R$ 150.000,00, referente à aquisição de luvas de malha de aço. A despesa foi liquidada e paga em fevereiro de 2018 pelo valor total do empenho.

- Devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00.

De acordo com as determinações da Lei Complementar nº 101/2000, a obrigação incorrida com a obtenção da Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 classifica-se como dívida pública

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017

    Como a operação de crédito está prevista na LOA, ela será considerada divida fundada/consolidada.

  • LRF

    - Obtenção de Operação de Crédito no valor de R$ 1.000.000,00 com vencimento em setembro de 2018. Tal operação de crédito constava na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2017.

    Art. 29:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    § 3 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    GAB. C

  • Para ajudar na memorização:

     


    Dívida fundada

     

    - obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    - operações de crédito de prazo inferior a 12 meses;

    - emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil

     

    Dívida mobiliária

     

    - dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios

     

    Dívida flutuante

     

    - restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    - serviços da dívida a pagar;

    - depósitos;

    - débitos de tesouraria

  • Essa eu tomei rasteira!

    Se a operação de crédito tiver prazo de vencimento menor que 1 ano, mas suas receitas estiverem contempladas na LOA, considera-se dívida fundada, e não flutuante.

  • Operação de crédito: dívida fundada

    operação de crédito por antecipação de receita (ARO): dívida flutuante.

  • A dívida fundada/consolidada compreende:

    -as operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;

    -as operações de crédito com prazo inferior a 12 meses que constaram no orçamento;

    -os compromissos diversos com exigibilidade superior a 12 meses;

    -a emissão de títulos públicos;

    -as obrigações assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados;

    -a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas por ente da federação.

    Augustinho Paludo. Orçamento Público, AFO e LRF.

  • FUNDADA: MAIOR QUE 12 MESES OU INFERIOR QUE CONSTE NO ORÇAMENTO

    FLUTUANTE: MENOR DO QUE 12 MESES

  • Até mesmo porque, caso fosse uma Operação de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO), deveria ter sido liquidada no máximo até o dia 10 de dezembro do mesmo ano, e não em Setembro do ano posterior, como afirma questão.


ID
2910616
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em setembro de 2018, um determinado ente público arrecadou receitas no valor de R$ 89.500,00 com “Remuneração de Depósitos Bancários”. Assim, de acordo com o Ementário da Receita, a receita arrecadada em setembro de 2018 deve ser classificada quanto à

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Sua origem é patrimonial e sua espécie são os valores mobiliários.

    Os códigos vão de 1320.00.00 até 1329.99.99.

    FONTE: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

  • Comentando os erros das alternativas:

    A) espécie como Receita Patrimonial.

    Errado. Receita Patrimonial é origem.

    B) categoria econômica como Receita de Capital.

    Errado. Remuneração de depósitos é receita corrente.

    C) origem como Receita de Capital.

    Errado. Receita de Capital é categoria econômica.

    D) origem como Receita Corrente

    Errado. Receita Corrente é categoria econômica.

    E) espécie como Valores Mobiliários.

    Correto.

    C.O.E.DDDD.T

    Categoria Econômica

    Origem

    Espécia

    DDD Desdobramento para identificação de peculiaridades

    Tipo

  • 1º Receita Corrente (categoria econômica)

    2º Receita Patrimonial (origem)

    3º valores mobiliários (espécie)

  • A espécie como Receita Patrimonial. ( Origem )

    B categoria econômica como Receita de Capital. ( Corrente )

    C origem como Receita de Capital. ( Categoria: Corrente )

    D origem como Receita Corrente. ( Categoria )

    E espécie como Valores Mobiliários. ( gabarito )

  • Questão que exige conhecimentos de classificação da receita por natureza da despesa. Essa classificação possui os seguintes níveis:



    Vejamos também um resumo sobre os dois primeiros níveis acompanhados de mnemônicos sobre a origem:


    Note que por meio desses dois resumos já podemos descartar as alternativas C) e D), uma vez que receita corrente e de capital constituem categorias econômicas e não origens, bem como a alternativa A), pois Receita Patrimonial é origem e não espécie. 

    Também, as receitas de capital são, em geral, não efetivas, enquanto que "Remuneração de Depósitos Bancários" constituem uma receita efetiva (afetam a situação líquida do ente), devendo ser integrante das receitas correntes, o que descartaria a alternativa B). Por outro lado, Remuneração de Depósitos Bancários decorrem do patrimônio do ente, portanto, integram a origem Receitas Patrimoniais e a espécie Remuneração de Depósitos Bancários, o que leva marcação da alternativa E) como certa.

    De fato, consultando o ementário de receitas, "Remuneração de Depósitos Bancários" constituem uma espécie da origem Receitas Patrimoniais dentro da categoria econômica Receitas Correntes (código 1.3.2.1.00.1.0).

    Gabarito do Professor: Letra E)

  • Questão que exige conhecimentos de classificação da receita por natureza da despesa. Essa classificação possui os seguintes níveis:

    1º Nível: categoria econômica

    2º nível: Origem

    3º Nível: Espécie

    4º Nível: Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita

    5º Nível: Tipo

    Vejamos também um resumo sobre os dois primeiros níveis acompanhados de mnemônicos sobre a origem:

    Receitas correntes: TributaConPAIS TransOu

       Tributárias;

       Contribuições;

       Patrimoniais;

       Agropecuária;

       Industriais;

       Serviços;

       Transferências Correntes;

       Outras Receitas Correntes;

    Receitas de capital: OperaAliAmor TransOu

       Operações de Crédito;

       Alienação de Bens;

       Amortização de Empréstimos;

       Transferências de capital;

       Outras receitas de capital.

    Note que por meio desses dois resumos já podemos descartar as alternativas C) e D), uma vez que receita corrente e de capital constituem categorias econômicas e não origens, bem como a alternativa A), pois Receita Patrimonial é origem e não espécie. 

    Também, as receitas de capital são, em geral, não efetivas, enquanto que Remuneração de Depósitos Bancários constituem uma receita efetiva (afetam a situação líquida do ente), devendo ser integrante das receitas correntes, o que descartaria a alternativa B). Por outro lado, Remuneração de Depósitos Bancários decorrem do patrimônio do ente, portanto, integram a origem Receitas Patrimoniais e a espécie Remuneração de Depósitos Bancários, o que leva marcação da alternativa E) como certa.

    De fato, consultando o ementário de receitas, Remuneração de Depósitos Bancários constituem uma espécie da origem Receitas Patrimoniais dentro da categoria econômica Receitas Correntes (código 1.3.2.1.00.1.0).

    Gabarito do Professor: Letra E)

  • São receitas patrimoniais decorrentes de Valores Mobiliários: Juros e Correções Monetárias, Dividendos e Participações. Nesse caso, são classificados como receitas patrimoniais os juros e correções monetárias associados a aplicações do ente público, como Remuneração de Depósitos Bancários, Remuneração de Depósitos Especiais, Remuneração de Saldos de Recursos Não-Desembolsados, Remuneração dos Recursos do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, Juros de Títulos de Renda e Juros sobre o Capital Próprio.

    --- Remuneração de Depósitos Bancários ---

    Categoria Econômica: Receitas Correntes.

    Origem: Receitas Patrimoniais.

    Espécie: Valores Mobiliários.

    Resposta: Certa.

    Espero ter contribuído com o aprendizado de vocês. Continuem na luta, pois a vitória está por vir.


ID
2910619
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as determinações do Manual de Demonstrativos Fiscais, um dos principais objetivos do Demonstrativo da Receita Corrente Líquida é

Alternativas
Comentários
  • MDF 9ª edição 

    03.03.01.02 Objetivo do Demonstrativo

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação

    GAB. C

  • Letra (c)

    O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é um dos instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal criados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Especificamente, o RGF objetiva o controle, o monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos, dos limites estabelecidos pela LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida, Concessão de Garantias e Contratação de Operações de Crédito. Todos esses limites são definidos em percentuais da Receita Corrente Líquida. Ao final do exercício, a LRF exige ainda a publicação de demonstrativos que evidenciem as Disponibilidades de Caixa e a Inscrição de Restos a Pagar. O Relatório, elaborado pela STN conforme o Manual de Demonstrativos Fiscais válido para o ano de publicação, tem seus demonstrativos assinados pelo Secretário do Tesouro Nacional e pela Secretária Federal de Controle. O Relatório é então encaminhado, sob a forma de Exposição de Motivos Interministerial, pelos Ministros de Estado da Fazenda e Chefe da Controladoria Geral da União ao Presidente da República, a quem incumbe assiná-lo, nos termos do artigo 54 da LRF.

    E a Receita Corrente Líquida (RCL) é publicada em demonstrativo elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Ela mostra a evolução da Receita Corrente nos últimos doze meses e a previsão de seu desempenho no exercício. Seu principal objetivo é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. A metodologia de produção da RCL também consta do link para a metodologia do RREO, em seu Anexo 3 (Demonstrativo da Receita Corrente Líquida).

    Fonte: http://www.stn.fazenda.gov.br/web/stn/demonstrativos-fiscais

  • LRF

    Art. 19. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida.

  • Gabarito: C

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro:

    1. para o montante da reserva de contingência

    2. para os limites da despesa total com pessoal,

    3. limites da dívida consolidada líquida,

    4. limites das operações de crédito,

    5. limites do serviço da dívida,

    6. limites das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e

    7. limites das garantias do ente da Federação.

    A RCL deverá ser apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência e nos onze anteriores. 

    Fonte: MDF/19

  • 03.03.01.02 Objetivo do Demonstrativo

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação.

    Os limites foram estabelecidos em parte pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, em parte por Resoluções do Senado Federal.43 As instruções para a elaboração dos respectivos demonstrativos dos limites estão na Parte IV deste manual. 

  • Essa questão versa sobre o Manual de Demonstrativos Fiscais. Vamos analisar as alternativas:

    De acordo com o Manual de Demonstrativos Fiscais, o conteúdo Demonstrativo da Receita Corrente Líquida apresenta a apuração da Receita Corrente Líquida – RCL no mês em referência, sua evolução nos últimos doze meses e a previsão de seu desempenho no exercício.

    Além disso, seu principal objetivo é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação.

    Com isso está certa a alternativa C), uma vez que ela dispõe justamente sobre o objetivo acima transcrito.

    Porém vamos analisar as demais alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, porque ela se refere ao objetivo do Demonstrativo de Estimativa e Compensação da Renúncia da Receita. 

    B) Essa alternativa está errada, porque ela se refere, aproximadamente, ao objetivo do Demonstrativo dos Resultados Primário e Nominal.

    D) Essa alternativa está errada, porque ela se refere ao objetivo do Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital.

    E) Essa alternativa está errada, pois ela se refere, aproximadamente, ao objetivo do Demonstrativo da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

    Gabarito do Professor: Letra C)

  • Essa questão versa sobre o Manual de Demonstrativos Fiscais. Vamos analisar as alternativas:

    De acordo com o Manual de Demonstrativos Fiscais, o conteúdo Demonstrativo da Receita Corrente Líquida apresenta a apuração da Receita Corrente Líquida – RCL no mês em referência, sua evolução nos últimos doze meses e a previsão de seu desempenho no exercício.

    Além disso, seu principal objetivo é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação.

    Com isso está certa a alternativa C), uma vez que ela dispõe justamente sobre o objetivo acima transcrito.

    Porém vamos analisar as demais alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, porque ela se refere ao objetivo do Demonstrativo de Estimativa e Compensação da Renúncia da Receita. 

    B) Essa alternativa está errada, porque ela se refere, aproximadamente, ao objetivo do Demonstrativo dos Resultados Primário e Nominal.

    D) Essa alternativa está errada, porque ela se refere ao objetivo do Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital.

    E) Essa alternativa está errada, pois ela se refere, aproximadamente, ao objetivo do Demonstrativo da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

    Gabarito do Professor: Letra C)


ID
2910622
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as determinações do Manual de Demonstrativos Fiscais,

Alternativas
Comentários
  • MDF 9ª edição 

    A. Errado

    02.02.01

    De acordo com a, LRF, integrará o Projeto de LDO o AMF em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os 2 seguintes. Também comporá o AMF o Demonstrativo da Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior

    B. Certo

    01.01.01.02 Demonstrativo de Riscos Fiscais

    O demonstrativo tem por objetivo dar transparência sobre os possíveis eventos com potencial para afetar o equilíbrio fiscal do ente da Federação, descrevendo as providências a serem tomadas caso se concretizem.

    C. Errado

    03.01.01.02 Objetivo do Demonstrativo

    O Balanço Orçamentário demonstra a execução orçamentária em um determinado exercício, apresentando um resultado positivo (superávit) ou negativo (déficit).

    D. Errado

    Cf/88Art. 165.§ 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    E. Errado

    04.01.03 PARTICULARIDADES

    Os demonstrativos da União não conterão a linha referente às “Transferências obrigatórias da União relativas às emendas individuais”, que promove o ajuste da receita corrente líquida para a apuração do cumprimento do limite da despesa com pessoal, conforme determina o § 13 do art. 166 da CF. Esse ajuste ocorrerá somente na apuração da despesa com pessoal dos estados, municípios e Distrito Federal. 

    GAB. B

  • CF:

     

    - Art. 165:

    - § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166.         

  • CONTEÚDO E OBJETIVO DO DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS

    O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos fiscais no setor público, é o documento que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos.

    O demonstrativo tem por objetivo dar transparência sobre os possíveis eventos com potencial para afetar o equilíbrio fiscal do ente da Federação, descrevendo as providências a serem tomadas caso se concretizem.

    MDF 2020.

  • Essa questão versa sobre o Manual de Demonstrativos Fiscais. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, o Demonstrativo da Avaliação do Cumprimento das Metas do Exercício Anterior compõe o Anexo de Metas Fiscais, que, por sua vez, integra o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    B) Essa alternativa está certa, pois dentre as linhas que compõem o Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências, há a linha "assistências diversas" que estima o montante que apresenta probabilidade de vir a ser empregado pelo ente federativo com o objetivo de fazer frente a calamidades públicas e que, por não serem recorrentes, não foram planejados.

    C) Essa alternativa está errada, pois  o Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    D) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, ela versa sobre o disposto no art. 165, §9º, da CF/88 que atribuiu a uma lei complementar (ainda não editada) a tarefa de dispor sobre:
    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    E)
    Essa alternativa está errada, pois o Anexo de Riscos Fiscais não dispõe sobre tais critérios. Além disso, o próprio Manual de Demonstrativos Fiscais dispõe que:

    Os demonstrativos da União não conterão a linha referente às “Transferências obrigatórias da União relativas às emendas individuais", que promove o ajuste da receita corrente líquida para a apuração do cumprimento do limite da despesa com pessoal, conforme determina o § 13 do art. 166 da CF.


    Gabarito do Professor: Letra B)

  •  Essa questão versa sobre o Manual de Demonstrativos Fiscais. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, o Demonstrativo da Avaliação do Cumprimento das Metas do Exercício Anterior compõe o Anexo de Metas Fiscais, que, por sua vez, integra o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    B) Essa alternativa está certa, pois dentre as linhas que compõem o Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências, há a linha "assistências diversas" que estima o montante que apresenta probabilidade de vir a ser empregado pelo ente federativo com o objetivo de fazer frente a calamidades públicas e que, por não serem recorrentes, não foram planejados.

    C) Essa alternativa está errada, pois o Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    D) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, ela versa sobre o disposto no art. 165, §9º, da CF/88 que atribuiu a uma lei complementar (ainda não editada) a tarefa de dispor sobre:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    E) Essa alternativa está errada, pois o Anexo de Riscos Fiscais não dispõe sobre tais critérios. Além disso, o próprio Manual de Demonstrativos Fiscais dispõe que:

    Os demonstrativos da União não conterão a linha referente às “Transferências obrigatórias da União relativas às emendas individuais", que promove o ajuste da receita corrente líquida para a apuração do cumprimento do limite da despesa com pessoal, conforme determina o § 13 do art. 166 da CF.

    Gabarito do Professor: Letra B)


ID
2910625
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado ente público municipal definiu o valor de R$ 5.500.000,00 para a Reserva de Contingência para o exercício financeiro de 2018. Assim, de acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, o ente considerou, no somatório das receitas que serviu de base para a definição do montante destinado a essa reserva, aquelas classificadas como

Alternativas
Comentários
  • MDF 9ª edição

    03.03.01.02

    O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. 

    03.03.02.01

    Receita Corrente Líquida

    Conforme a LRF, a RCL é o somatório das receitas de impostos, taxas e contribuições de melhoria, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes do ente da Federação, deduzidos alguns itens exaustivamente explicitados pela própria LRF, não cabendo interpretações que extrapolem os dispositivos legais.

    Gab. A. Para as demais alternativas, Alienação de Bens Móveis é receita de capital!

  • receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, 

  • é só escolher a opção q nao tem alienações.

  • A Reserva de Contingência é definida na LDO com base na Receita Corrente Líquida. A letra a só apresenta receitas correntes.

  • Sobre reserva de contingência:

    1- calculada com base na receita CORRENTE líquida

    2- fonte p/ créditos adicionais

    3 - serve para cobrir passivos contingentes, do anexo de riscos fiscais

    4 - a LDO definirá o critério de uso e o percentual para base de cálculo

    5 - está prevista na LOA em dotação global (exceção ao princípio da discriminação)

  • Conforme o Peterson disse, é só escolher a que não tem alienação. Ficou bem visível que despesas de capital não entram, mesmo para quem não lembrava disso.

  • gab:A

  • Receita corrente líquida: é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes (TriCoPAISTransOu).

    Deduz-se na contagem da RCL:

    ·        As transferências cedidas na União e nos estados.

    ·        A contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social na União, nos estados e nos municípios.

    ·        No DF, AM e RR não os recursos recebidos da União para o Poder Judiciário, MP, DP, PM,PC e BM.

    Obs.: Os recursos transferidos não contam para o ente transferidor, mas conta-se na soma do ente recebedor.

  • A reserva de contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL).

  • Um determinado ente público municipal definiu o valor de R$ 5.500.000,00 para a Reserva de Contingência para o exercício financeiro de 2018. Assim, de acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, o ente considerou, no somatório das receitas que serviu de base para a definição do montante destinado a essa reserva, aquelas classificadas como

    A Contribuições de Melhoria; Contribuições Econômicas; Contribuições Sociais.

    B Exploração do Patrimônio Imobiliário; Valores Mobiliários; Alienação de Bens Móveis

    C Exploração de Recursos Naturais; Contribuições Econômicas; Alienação de Bens Imóveis.

    D Contribuições de Melhoria; Alienação de Bens Intangíveis; Cessão de Direitos.

    E Exploração de Recursos Naturais; Alienação de Bens Móveis; Serviços e Atividades Financeiras.

    Vai por eliminação que você acerta meu parça!

  • Receita Correntes                                                              

    1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

    2 – Contribuições;

    3 – Receita Patrimonial, Agropecuária e Industrial;

    4 – Receita de Serviços;

    5 – Transferências Correntes

    6 – Outras Receitas Correntes

    Receitas de Capital

    1 – Operações de Crédito

    2 – Alienação de Bens

    3 -Amortização de Empréstimos;

    4 – Transferência de Capital;

    9 – Outras Receitas de Capital

  • Questão que explora um detalhe da Reserva de Contingência, senão vejamos:

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano

    plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    (...)

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base

    na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada

    ao:

    Olha só! A Reserva de Contingência será definida com base na nossa querida Receita

    Corrente Líquida (RCL).

    E o que é a RCL?

    É a soma das receitas correntes. Lembrando que as receitas correntes são:

    Tributa Con PAISTO

    Onde:

    Tributa: receitas Tributárias (porém, hoje essa origem é denominada “impostos, taxas e

    contribuições de melhoria”);

    Con: receitas de Contribuições;

    P: receita Patrimonial;

    A: receita Agropecuária;

    I: receita Industrial;

    S: receita de Serviços;

    T: Transferências correntes; e

    O: Outras receitas correntes.

    “E as receitas de capital, professor?”

    São estas aqui:

    Opera Ali Amor e Transfere Outras

    Onde:

    Opera: Operações de crédito;

    Ali: Alienação de bens;

    Amor: Amortização de empréstimos;

    Transfere: Transferências de capital;

    Outras: Outras receitas de capital.

    Agora ficou fácil! Basta procurar alguma receita de capital na alternativa para eliminá-la.

    a) Correta. Todas aqui são receitas correntes, integram a RCL e por isso servem de base para

    a Reserva de Contingência.

    b) Errada. Alienação de Bens Móveis é receita de capital! Está fora da RCL. Fora da Reserva

    de Contingência.

    c) Errada. Alienação de Bens Imóveis também é receita de capital!

    d) Errada. Alienação de novo! Só que agora é de Bens Intangíveis. Não importa! É receita de

    capital.

    e) Errada. A banca insiste nisso! Alienação de bens móveis: já vimos isso na alternativa B.

    Gabarito: A

  • Um adendo, Receita Corrente Líquida é um somatório de receitas com deduções. (art. 2º, IV)

  • RESPOSTA: A

    a) Correta. Todas aqui são receitas correntes, integram a RCL e por isso servem de base para a Reserva de Contingência.

    Tributárias: receitas Tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria); Receita Patrimonial; receita Agropecuária; receita Industrial; receita de Serviços; Transferências correntes; e Outras receitas correntes.

    b) Errada. Alienação de Bens Móveis é receita de capital! Está fora da RCL. Fora da Reserva de Contingência.

    c) Errada. Alienação de Bens Imóveis também é receita de capital!

    d) Errada. Alienação de novo! Só que agora é de Bens Intangíveis. Não importa! É receita de capital.

    e) Errada. A banca insiste nisso! Alienação de bens móveis é receita de capital!

  • RESPOSTA: A

    a) Correta. Todas aqui são receitas correntes, integram a Receita Corrente Líquida e por isso servem de base para a Reserva de Contingência.

    Tributárias: receitas Tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria); Receita Patrimonial; receita Agropecuária; receita Industrial; receita de Serviços; Transferências correntes; e Outras receitas correntes.

    b) Errada. Alienação de Bens Móveis é receita de capital!

    c) Errada. Alienação de Bens Imóveis também é receita de capital!

    d) Errada. Alienação de Bens Intangíveis. É receita de capital.

    e) Errada. Alienação de bens móveis é receita de capital!

  • Gabarito: A

    De acordo com a LRF, a reserva de contingência será estabelecida com base na receita corrente líquida e esta será os somatório das receitas correntes. No item A, só contém receitas correntes. Nos outros, possuem algumas receitas de capital.


ID
2910628
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, um servidor de um ente público municipal constatou que o valor referente à gratificação pela chefia de departamento que o mesmo tinha direito não estava sendo pago desde novembro de 2017. Em 15/01/2018, o servidor solicitou o pagamento retroativo do montante correspondente ao seu direito de recebimento. Desse modo, após o reconhecimento da obrigação de pagamento pela autoridade competente em janeiro de 2018, um novo empenho foi emitido, liquidado e pago em 30/01/2018. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em 30/01/2018 deve ser classificada no elemento de despesa

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Página 91

    Elemento de Despesa Orçamentária

    92 – Despesas de Exercícios Anteriores

    Despesas orçamentárias com o cumprimento do disposto no art. 37 da Lei nº 4.320/1964, que assim estabelece: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    GAB. A

  • Letra (a)

    D93872

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria ().

    § 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.

    § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

  • Um resumo meu de Despesas de Exercícios Anteriores:

    -- Características principais --

    # referem-se a exercícios findos;

    #não foram sequer empenhados ou tiveram seus empenhos cancelados;

    #cancelamento indevido ou por falta de saldo financeiro;

    #podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente;

    #pagos com dotação específica do orçamento vigente.

    -- Situações de origem da DEA --

    #despesas não processadas em época própria (empenho considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício, mas, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação);

    #RP com prescrição interrompida (sua inscrição com RP tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor);

    #compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício (obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício).

    Elemento da Despesa = 92

    Espero ter ajudado. :D

  • Essa questão trata de classificação da despesa pública por natureza orçamentária e, mais especificamente, de Despesas de Exercícios Anteriores. 

    Ela pede o elemento da despesa correspondente à situação narrada. Antes de mais nada, vamos lembrar que a classificação da despesa por natureza orçamentária ocorre da seguinte maneira:





    O elemento da despesa tem a finalidade de identificar o objeto de gasto, ou seja, quais bens e serviços estão sendo comprados ou contratados. E o elemento da despesa da questão está relacionado a despesas que não se foram processados na época própria, ou seja, em 2017, tendo sido reconhecidas, empenhadas, liquidadas e pagas já em 2018. Mas essa é justamente uma das hipóteses que configuram Despesas de Exercícios Anteriores - DEA, que são as seguintes:




    Logo, está correta a alternativa A), que versa sobre o elemento de despesa 92 - Despesa de Exercícios Anteriores.

    Gabarito do Professor: Letra A).
  •  Essa questão trata de classificação da despesa pública por natureza orçamentária e, mais especificamente, de Despesas de Exercícios Anteriores. 

    Ela pede o elemento da despesa correspondente à situação narrada. Antes de mais nada, vamos lembrar que a classificação da despesa por natureza orçamentária ocorre da seguinte maneira: 

    1º nível: categoria econômica

    2º nível: grupo de natureza de despesa

    3º nível: modalidade de aplicação

    4º nível: elemento de despesa

    5º nível: desdobramento facultativo do elemento de despesa (subelemento)

     O elemento da despesa tem a finalidade de identificar o objeto de gasto, ou seja, quais bens e serviços estão sendo comprados ou contratados. E o elemento da despesa da questão está relacionado a despesas que não se foram processados na época própria, ou seja, em 2017, tendo sido reconhecidas, empenhadas, liquidadas e pagas já em 2018. Mas essa é justamente uma das hipóteses que configuram Despesas de Exercícios Anteriores - DEA, que são as seguintes: 

    - Despesas que não tenham se processado na época própria

    - Restos a pagar com prescrição interrompida

    - Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício

    - Quando o valor inscrito em restos a pagar for menor que o valor real a ser pago (hipótese doutrinária)

    Logo, está correta a alternativa A), que versa sobre o elemento de despesa 92 - Despesa de Exercícios Anteriores.

    Gabarito do Professor: Letra A). 


ID
2910631
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observando as metas estabelecidas no Plano Plurianual, um determinado gestor público municipal decidiu construir uma escola para a abertura de 900 vagas no ensino fundamental. Em determinada etapa do processo licitatório e com o intuito de atender às determinações da Lei nº 8.666/1993, foi elaborado um documento em que constavam o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Assim, tal documento era o

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    "É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT". Lei n.° 8.666/93, art. 6.°. IX, X.

    O Manual de Obras Públicas – Edificações, editado em 1997, pela Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio – Ministério do Planejamento, definiu de forma mais ampla o projeto executivo:

    "É o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato.

    O Projeto Executivo deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes. Além dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos elaborados com base no Projeto Básico aprovado, o Projeto Executivo será constituído por um relatório técnico, contendo a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo apresentados naquela etapa de desenvolvimento do projeto. O Projeto Executivo conterá ainda a revisão do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras, elaborado na etapa anterior, fundamentada no detalhamento e nos eventuais ajustes realizados no Projeto Básico."

    Ao contrário do que ocorre com relação ao projeto básico, não há obrigatoriedade de que o projeto executivo seja elaborado antes da realização da licitação.

    Jurisprudência sobre o assunto:

    Na realização de licitação para contratação de obras ou serviços deve ser elaborado orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários(Acórdão n. ° 2188/2005-TCU-Segunda Câmara);

    Deve haver a definição de forma precisa dos elementos necessários e suficientes que caracterizam a prestação de serviço ou a execução da obra pretendida quando da elaboração dos projetos básicos (Acórdão n.º771/2005-TCU-Segunda Câmara).

  • Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução;

     Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Acho que essa questão não é de AFO...

  • Questão da lei de licitações e não se afo

  • ... foi elaborado um documento em que constavam o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Assim, tal documento era o ...

    PROJETO EXECUTIVO

    PROJETO EXECUTIVO

    PROJETO EXECUTIVO

  • PALAVRA CHAVE:

    Projeto básico = Impacto ambiental

    Projeto executivo = ABNT

  • Olá! :)

    Quanto ao conceito de Termo de Referência,

    Um Termo de Referência (ou Termos de Referência) é um no qual uma instituição contratante estabelece os termos pelos quais um deve ser prestado ou um deve ser entregue por potenciais contratados. Os termos de referência precedem a assinatura do e tem como função principal informar potenciais contratados sobre as especificações do serviço ou produto. Quando o contrato é celebrado, os termos de referência se tornam parte integrante do contrato.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Termo_de_refer%C3%AAncia

    Bons estudos!

  • Questão de Licitações Públicas

  • Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para

    caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas

    indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do

    impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do

    prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus

    elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de

    reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e

    montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como

    suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter

    competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e

    condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a

    estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos

    propriamente avaliados;

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Gabarito: Letra B

    O Projeto Básico e o Projeto Executivo têm em comum o "CONJUNTO DE ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES", porém, a diferença entre eles é que o Básico é para "caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação"; o Executivo é para "execução completa da obra, de acordo com a ABNT".

    Fonte: Art. 6º, Incisos IX e X da Lei 8.666/1993.

  • Em relação às licitações públicas, nos termos da Lei 8666/1993:

    Nos termos do art. 6º, inciso X, da Lei 8.666/1993:  - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

    Portanto, o documento era um projeto executivo.

    Gabarito do professor: letra B.
  • Pessoal, direto ao ponto, a resposta está na própria questão. Observem com atenção um trecho copiado e colado:

    "Em determinada etapa do processo licitatório e com o intuito de atender às determinações da Lei nº 8.666/1993, foi elaborado um documento em que constavam o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra..."

    Portanto, o gabarito é letra B, Projeto EXECUTIVO.

  • Gabarito: B

    Literalidade do art. 6°, inciso X, da Lei 8.666/93: Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

  • Conjunto de elementos necessários e suficientes à Execução completa da onbra - Projeto Executivo.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • GABARITO LEBRA B

    É ABNT, é executivo.


ID
2910634
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em abril de 2018, um determinado ente público municipal verificou que a dotação orçamentária remanescente no crédito orçamentário destinado à aquisição de material odontológico era insuficiente para o empenho da despesa necessária à prestação de serviços em 2018 pelo referido ente. Assim, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, para a abertura do crédito adicional para a execução da despesa com a aquisição de material odontológico em abril de 2018, o ente público municipal poderia utilizar, como fonte de recursos, desde que não comprometido, o

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 4.320, em seu Art 43, $1, são recursos para abertura de créditos suplementares e adicionais:

    1 - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    2 - os provenientes de excesso de arrecadação;

    3 - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais, autorizados em Lei;

    4 - o produto de operações de créditos autorizadas.

    Gabarito (C)

    Sorte a todos!

  • Bizú aqui do QC pra ajudar a lembrar:


    Recursos para abertura de créditos suplementares e adicionais - ROSERA

     

    Reserva de contigência

    Operações de crédito autorizadas

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação

    Recursos sem despesas

    Anulação parcial ou total de dotações

  • A resposta é bem lógica. O superávit financeiro pode ser usado, desde que seja de um exercício anterior, trocando em miúdos, a ''sobra'' do dinheiro do ano passado pode ser usado nesse ano. Não podemos usar a ''sobra'' do exercício atual, pois sequer sabemos se ela vai existir.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • superavit financeiro apurado no B.P. do exercício anterior

  • Fontes para abertura de créditos, Lei 4.320:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;          

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;         

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei         

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.        

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.         

    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.   

  • FCC adora isso ne menina

  • Origem de créditos adicionais, na respectiva ordem de preferência:

    Sex - anulop - veto - ré (ou final ré - ré)

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação

    Anulação parcial ou total de dotações

    Operações de crédito autorizadas

    Recursos sem despesas (são as advindas de veto)

    Reserva de contingência

  • Questão tranquila. Basicamente, bastava saber que o Superávit Financeiro é apurado no balanço patrimonial( ativo, passivo) do exercício ANTERIOR.

  • FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

    Mnemônico → Excesso de SARRO

    Excesso de arrecadação

    Superávit financeiro apurado no balanço Patrimonial do exercício anterior

    déficit não são abatidos nas contas

    Anulação total ou parcial de arrecadação

    economia de despesa não é fonte

    Recursos sem despesas correspondentes

    recursos em decorrência de vetos emendas ou rejeição do PLOA, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, mediates créditos especiais ou suplementares, com prévia autorização legislativa.

    Reserva de contingência

    despesas não contingenciada não é fonte

    Operações de créditos

    as operações de créditos por ARO não é fonte

  • Fontes de Recursos para créditos adicionais:

    Sexoarere

    superávit financeiro do balanço anterior

    excesso de arrecadação

    operação de créditos

    anulação total ou parcial

    reserva de contingência

    recurso sem despesa

  • Fontes para abertura de crédito adicional

    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II – os provenientes de excesso de arrecadação;

    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

    Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o art. 166 da CF/1988:

    § 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos adicionais à reserva de contingência:

    Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais 

    Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário, para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender à RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações. 

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO C

    FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    Excesso de arrecadação;

    Anulação total ou parcial de dotações;

    Operações de créditos;

    Reserva de contingência;

    Recursos sem despesas correspondentes.

    Nesse caso, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (no caso, de 31/12/2017) poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional.


ID
2910637
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 21/08/2018, um determinado ente público municipal arrecadou receitas no valor de R$ 900.000,00 com Taxas pela Prestação de Serviços. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para o registro da receita arrecadada quanto à natureza da informação orçamentária, em 21/08/2018, o ente público municipal utilizou uma conta

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    PCASP

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

    Subsistema Orçamentária

    CLASSE

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    GAB. E

  • Arrecadação

    6. Receita a realizar

    6. a Receita Realizada

    1,2,3,4 - Patrimonial; 5,6 - orçamentária; 7,8 - Controle;

    Controle da execução: 6.

  • A questão se referiu ao registro de uma conta de natureza orçamentária.

    Natureza Patrimonial- Classes

    1- Ativo

    2-Passivo e PL

    3-Variações Patrimoniais Diminutivas

    4-Variações Patrimoniais Aumentativas

    Natureza Orçamentaria-Classes

    5-Controles da Parovação do Planejamento e Orçamento

    6-Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Natureza Típica de controle

    7-Controles Devedores

    8-Controle Credores

    Das Alternativas, a única que apresenta uma classe de natureza orçamentaria é a Letra E, nosso Gabarito.

  • Justamente eu pensei, Eric Valter, pois tinha visto o comentário do Alan, e achava que eu estava "errado" com o pensamento.

    Natureza da informação contábil - A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados.

    Orçamentária - atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    Patrimonial - fatos relacionados à composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.

    Controle - atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Natureza Patrimonial- Classes

    1- Ativo

    2-Passivo e PL

    3-Variações Patrimoniais Diminutivas

    4-Variações Patrimoniais Aumentativas

    Natureza Orçamentaria-Classes

    5-Controles da Parovação do Planejamento e Orçamento

    6-Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Natureza Típica de controle

    7-Controles Devedores

    8-Controle Credores

  • Só para agregar:

    Lembrar ainda que o MCASP traz a figura dos Subsistemas de Informação:

    . Orçamentário

    . Patrimonial

    . Custos

    . Compensação

    Então, não confundir com a Natureza da informação ( Orçamentária, Patrimonial, Controle)

  • O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:

    Natureza da informação: ................Classes

    Patrimonial

    ...............................................................1. Ativo

    ...............................................................2. Passivo

    ...............................................................3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    ...............................................................4. Variações Patrimoniais Aumentativas

    Orçamentária

    ...............................................................5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    ...............................................................6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Controle

    ...............................................................7. Controles Devedores

    ...............................................................8. Controles Credores

  • O enunciado disse: "(...)arrecadou receitas no valor de R$ 900.000,00 com Taxas pela Prestação de Serviços(...), MINHA DÚVIDA: como foi dito TAXAS --> a alternativa correta não seria a letra (D), GRUPO ?

    Pois de acordo com o PCASP: (Classe- GRUPO- Subgrupo- Título- Subtítulo- Item- Subitem)

    (4) Classe = VPA

    (4.1)- Grupo ==> Impostos, TAXAS e Contribuição de Melhoria.

    Alguém me ajuda?

    Abs e bons estudos.

  • Quando a receita pública entra no estágio da arrecadação há o registro contábil

    em classe 6. Muita atenção a esse detalhe, porque as bancas costumam alterar a

    palavra classe por grupo e, nesse caso, não trabalharemos com grupo de receitas,

    mas sim, classes controles da execução do planejamento e orçamento.

    Material Grancursos

  • Colega Almir Santos,

    No comentário do colega Marco Brito você encontra a resposta a sua dúvida.

    A questão está solicitando ....registro da receita arrecadada quanto à natureza da informação orçamentária... (está no cabeçalho da questão)

    E o que você pergunta : ...Pois de acordo com o PCASP: (Classe- GRUPO- Subgrupo- Título- Subtítulo- Item- Subitem) trata dos 7 níveis de desdobramento das contas contábeis. As contas contábeis são identificadas pelos códigos que possuem 7 níveis de desdobramento.

    Uma outra alternativa como fonte é entrar no site do Tesouro Nacional, lá tem vídeos com poucos minutos bem direcionados sobre o assunto.

    MCASP – Tesouro Nacional:

    Espero ter ajudado!

  • Essa questão exige conhecimento do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Vejamos um resumo do PCASP juntamente com a natureza de informação contábil de cada classe de contas:


    Uma vez que a questão menciona o registro de uma receita quanto à natureza da informação orçamentária, deduz-se que tal registro pode ser efetuado apenas nas classes de contas 5 e/ou 6.

    Dessa forma, podemos descartar rapidamente as alternativas A), B) e C) que tratam sobre outras classes de contas. Note que a alternativa C) ainda nomeou a classe Variações Patrimoniais Aumentativas como grupo, o que é outro erro.

    Por fim, também podemos descartar a alternativa D), pois Controles da Execução do Planejamento e Orçamento é o nome da classe de contas e não de um grupo, que é o segundo nível da conta contábil.



    Dessa forma, a alternativa correta é a letra E).


    Gabarito do Professor: Letra E)
  • Essa questão exige conhecimento do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Vejamos um resumo do PCASP juntamente com a natureza de informação contábil de cada classe de contas:

    Natureza de informação contábil: patrimonial

    1 - Ativo

    2 - Passivo e Patrimônio Líquido

    3 - VPD

    4 - VPA

    Natureza de informação contábil: orçamentária

    5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Natureza de informação contábil: controle

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

    Uma vez que a questão menciona o registro de uma receita quanto à natureza da informação orçamentária, deduz-se que tal registro pode ser efetuado apenas nas classes de contas 5 e/ou 6.

    Dessa forma, podemos descartar rapidamente as alternativas A), B) e C) que tratam sobre outras classes de contas. Note que a alternativa C) ainda nomeou a classe Variações Patrimoniais Aumentativas como grupo, o que é outro erro.

    Por fim, também podemos descartar a alternativa D), pois Controles da Execução do Planejamento e Orçamento é o nome da classe de contas e não de um grupo, que é o segundo nível da conta contábil. 

    X.X.X.X.X.XX.XX

    1º nível - classe - 1dígito

    2º nível - grupo - 1dígito

    3º nível - subgrupo- 1dígito

    4º nível - título - 1dígito

    5º nível - subtítulo - 1dígito

    6º nível - item - 2 dígitos

    7º nível - subitem - 2 dígitos

    Dessa forma, a alternativa correta é a letra E).

    Gabarito do Professor: Letra E)


ID
2910640
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o princípio orçamentário

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO

    As receitas e despesas devem constar no orçamento pelos seus valores globais, sem quaisquer deduções

     

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    O orçamento público deve contemplar apenas matérias que diz respeito à previsão de receita e fixação de despesa.

     

    PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

    As disposições contidas nas peças orçamentárias só têm validade após a sua publicação oficial.  Isso garante que as informações orçamentárias estarão disponíveis a todos os interessados.

    Especificação, Especialização ou Discriminação

    As receitas e as despesas  devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. 

  • a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal ao final de cada bimestre. -> publicidade: o conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade.

    b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve coincidir com o ano civil. -> O exercício financeiro realmente coincidirá com o ano civil, de acordo com o artigo 34 da Lei 4.320/64, porém não faz referência ao princípio da exclusividade.

    c)da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressamente autorizarem.

    -> o princípio da exclusividade preconiza que a lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranho à estimativa de receita e à fixação de despesa.

    d) Gabarito.

    e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

    -> especificação ou discriminação: as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    "Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia."

    (Guimarães Rosa)

  • A. Da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal ao final de cada bimestre.

    Obs:

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - a cada Bimestre

    Relatório de Gestão Fiscal - a cada Quadrimestre

    Porém, o princípio da publicidade se refere a divulgação do conteúdo orçamentário nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade. 

    B. Da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve coincidir com o ano civil.

    Deve sim coincidir com o ano civil, contudo, não se enquadra como princípio da exclusividade.

    Princípio da exclusividade - A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. 

    Obs: Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    C. Da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressamente autorizarem.

    acompanhe o comentário anterior.

    D. Do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. CORRETO.

    E. Da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

    Princípio da especificação - este princípio indica que a receita e a despesa públicas devem constar do Orçamento com um satisfatório nível de especificação ou detalhamento, isto é, elas devem ser autorizadas pelo Legislativo não em bloco, mas em detalhe.

  • B) Princípio da anualidade.

    C) Princípio da legalidade.

    E) Princípio da exclusividade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Para quem ficou com dúvida na alternativa "A" compare:

    Veja art. 165. § 3º CF:

    O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária (RREO).

    Já o relatório de gestão fiscal (RGF) não está previsto na CF e sim na LRF arts. 54 e 55 e o relatório é quadrimestral.

  • GABARITO: D

     

     

    A) Errado. da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal ao final de cada bimestre. 

     

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - a cada Bimestre

    Relatório de Gestão Fiscal - a cada Quadrimestre

     

    Além disso, a questão trata do Principio da Transparência exige que seja dada AMPLA DIVULGAÇÃO dos instrumentos de transparência da Gestão Fiscal.

    (LRF- Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos

     

    B)Errado.  da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve coincidir com o ano civil.

     

    O Princípio da Exclusividade estabelece que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar e operações de crédito

     

    C) Errado. da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressamente autorizarem.

     

    A questão trata do Principio da Legalidade- o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressamente autorizarem.

     

    D) Certo. do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

     

    E) Errado. da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

     

    O Principio da Especificação ou discriminação estabalece que as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. 

     

     

     

     

     

     

  • O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    Lei 4.320/1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    Princípio do Orçamento Bruto

    Não importa se o saldo líquido será positivo ou negativo, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gab: D

    Orçamento bruto: veda que despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. As receitas e despesas devem constar pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    As cotas de receitas que uma entidade publica deva transferir a outra incluir-se-ão:

    > Como despesa no orçamento da entidade obrigada a transferência;

    > Como receita, no orçamento de que as deva receber;

  • Princípio do Orçamento Bruto

    Determina que todas as receitas e despesas devem constar na peça orçamentária com seus valores brutos e não líquidos. Esse princípio também está previsto na lei n° 4.320/64 em seu artigo 6°, que veda qualquer dedução dos valores de receita e despesas que constem dos orçamentos.

    Artigo 6°  Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus valores totais,vedadas quaisquer deduções.

    Gaba "d"

  • Galera, a letra C é legalidade ou exclusividade? POR FAVOR!

  • Ayslan Santana, no caso em tela, especificamente a alternativa C, acredito que não há princípio a ser aplicado. Digo isso, pelo fato do seguinte trecho "o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo", veja que na Adm. Pública não há a possibilidade do ente deixar de fazer somente aquilo que a lei tal ou regimento proíba. Até onde sei, a Adm. Pública só pode fazer o que é previsto em lei, não existindo outra possibilidade.

  • Publicidade: Orçamento fixado em lei.

    Legalidade: Necessidade de autorização legislativa.

    Transparência: Divulgação dos orçamentos e de relatórios em meios eletrônicos.

    (Fonte: MCASP)

  • Gab.: Alternativa D

    PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO:

    Lei 4.320/64, Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento PELOS SEUS TOTAIS, vedadas quaisquer deduções

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    à as receitas e despesas são registradas PELOS SEUS TOTAIS, vedadas quaisquer deduções.

    Dica: Tanto o Princípio da Universalidade como o Princípio do Orçamento Bruto contêm “todas as receitas e todas as despesas”. A diferença consiste em que apenas o último "Princípio do Orçamento Bruto" contém a expressão - “pelos seus totais”.

    QUESTÕES PARA FIXAÇÃO (2019/Q998314_2018/Q919813/Q919693_2016/Q763075_2014/Q388731)

    (QUESTÃO IDÊNTICA)

    (2019/Q998314) SEMEF/AM - De acordo com o princípio orçamentário:

    E) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar as receitas e as despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

  • GABARITO: LETRA D

    Princípio do Orçamento Bruto:

    O princípio do Orçamento Bruto estabelece que todas as parcelas de receitas e despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade.

    Esse princípio está explicitamente inserido no art. 6o da Lei no 4.320/1964, que diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • na letra E é o princípio da exclusividade


ID
2910643
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no inciso I do caput do seu art. 24, estabelece que Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (I) direito tributário....

De acordo com o texto constitucional, no que se refere à competência para legislar sobre direito tributário,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra A

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • Não vem ao caso da questão, mas um macete que ajuda a decorar os direitos concorrentes:

    TRIFIPENECUR

    TRIBUTÁRIO

    FINANCEIRO

    PENITENCIÁRIO

    ECONOMICO

    URBANISTICO

    Os direitos que não estiverem aí, serão competência privativa da uniao (direito processual, agrário, espacial, etc)

    Fonte: colegas do qc

  • Legislar concorrentemente você lembra do TUPEF

    Tributário

    Urbanístico

    Penitenciário

    Econômico

    Financeiro

    Lembrando que competência comum inclui o município (União, estados, Distrito Federal e municípios) e na competência concorrente (União, estados, Distrito Federal) o município não entra.

    Fonte: Professor Cristiano Lopes

  • Se está errado a alternativa B onde fala que ps estados não possuem competência para legislar sobre normas gerais, então a fcc está afirmando que os estados possuem competência para legislar sobre normas gerais em matéria de direito tributário?

  • De acordo com o texto constitucional, no que se refere à competência para legislar sobre direito tributário,

  • A) inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. CERTO - § 3º, inciso I, art. 24, CF.

    B) os Estados não têm competência para legislar sobre normas gerais. ERRADO

    (§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.)

    C) no âmbito da legislação concorrente, a competência da União, desde que exercida por meio de lei complementar, não se limitará a estabelecer normas gerais. ERRADO

    (§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.)

    D) a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de todos os dispositivos da lei estadual, retroagindo seus efeitos à data da publicação da referida lei estadual. ERRADO

    (§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.)

    E) a competência da União para legislar sobre normas gerais limita-se à matéria relacionada com taxas federais, contribuições em geral e empréstimos compulsórios. ERRADO

    (o art. 24 não faz menção as limitações mencionadas nessa alternativa)

  • Na alternativa B, a priori, também achei estranha, porém, depois lendo com calma, vejo que quando a banca diz "NÃO TÊM COMPETÊNCIA" ela vincula a todas as hipóteses, sendo que os Estados possuem sim capacidade para legislar sobre normas gerais quando da não existência de lei federal dispondo sobre aquela matéria, ou seja, possui a tal da "competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades". 

    ---

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Art. 24 CF 

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais Não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    Letra:A

    Bons Estudos ;)

  • Gab item a)

    Complementando os colegas: por vezes, a banca tenta confundir o parágrafo único do art. 22 com os parágrafos do art.24.

    Vale a pena grifar, ler e reler diversas vezes:

    CF/88:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Gabarito A

    Resuminho

    No âmbito da legislação concorrente:

    ☺ A União se limita a estabelecer normas gerais

    ☺ O que não exclui a competência suplementar do Estados

     Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para suas peculiaridades

    ☺ A superveniência de lei federal geral suspende a eficácia da estadual, no que for contrário.

    Fonte: meu caderno

  • Essa é a cara da FCC letra da lei  nua e crua! Solução? Ler umas 500 vezes 

    GABA "a"

  • Artigo 24 >> Compete à União, Estados e DF CONCORRENTEMENTE legislar sobre:

    I >> Direito TRIBUTÁRIO....

    Parágrafo 3º >>> INEXISTINDO lei FEDERAL sobre normas GERAIS, os ESTADOS exercerão a competência legislativa PLENA, para atender as suas peculiaridades.

  • ART. 24 COMPETE Á UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL LEGISLAR CONCORRENTEMENTE SOBRE:

    I - DIREITO TRIBUTÁRIO, FINANCEIRO, PENITENCIÁRIO, ECONÔMICO E URBANÍSTICO;

    II - ORÇAMENTO;

    III - JUNTAS COMERCIAIS;

    IV - CUSTAS DOS SERVIÇOS FORENSES;

    V - PRODUÇÃO E CONSUMO;

    VI - FLORESTAS, CAÇA, PESCA, FAUNA, CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, DEFESA DO SOLO E DOS RECURSOS NATURAIS, PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CONTROLE DA POLUIÇÃO;

    VII - PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL, ARTÍSTICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO;

    VIII - RESPONSABILIDADE POR DANO AO MEIO AMBIENTE, AO CONSUMIDOR, A BENS E DIREITOS DE VALOR ARTÍSTICO, ESTÉTICO, HISTÓRICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO;

    IX - EDUCAÇÃO, CULTURA, ENSINO, DESPORTO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO;

    X - CRIAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS;

    XI - PROCEDIMENTOS EM MATÉRIA PROCESSUAL;

    XII - PREVIDÊNCIA SOCIAL, PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE;

    XIII - ASSISTÊNCIA JURÍDICA E DEFENSORIA PÚBLICA;

    XIV - PROTEÇÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA;

    XV - PROTEÇÃO À INFÂNCIA E À JUVENTUDE;

    XVI - ORGANIZAÇÃO, GARANTIAS, DIREITOS E DEVERES DAS POLÍCIAS CIVIS.

    1º NO ÂMBITO DA LEGISLAÇÃO CONCORRENTE, A COMPETÊNCIA DA UNIÃO LIMITAR-SE-Á A ESTABELECER NORMAS GERAIS.

    2º A COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE NORMAS GERAIS NÃO EXCLUI A COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADO.

    3º INEXISTINDO LEI FEDERAL SOBRE NORMAS GERAIS, OS ESTADOS EXERCERÃO A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, PARA ATENDER A SUAS PECULIARIDADES.

    4º A SUPERVENIÊNCIA DE LEI FEDERAL SOBRE NORMAS GERAIS SUSPENDE A EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL, NO QUE LHE FOR CONTRÁRIO.

  • d) a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de todos os dispositivos da lei estadual, retroagindo seus efeitos à data da publicação da referida lei estadual.(ISSO SÓ OCORRE SE A LEI ESTADUAL FOR CONTRÁRIA À LEI FEDERAL).

  • Uma questão focada na letra de lei, conforme se nota da análise das alternativas:

    b)  Segundo art. 24, §3º, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão função plena, ou seja, poderão legislar normas gerais. O erro da alternativa é dizer que os estados não podem legislar sobre normas gerais.

    c) No mesmo art.24, dessa vez no §1º, a União deve se limitar a estabelecer normas gerais. O erro da questão se encontra no fato de dizer que a União não se limita a isso.

    d) Novamente o art.24, no seu §4º, a lei federal superveniente somente suspende a eficácia dos dispositivos que lhe forem contrários da lei estadual. Assim o erro da alternativa reside na ideia de que todos os dispositivos deveriam ser suspensos.

    e) Não há limitação legal no art.24 para matéria específica. Quando se fala de normas gerais, se relaciona ao tópico inciso I, direito tributário, como um todo.

    ALTERNATIVA CORRETA: A) letra de lei do art.24 § 3º

  • Gabarito: A

    ART. 24 COMPETE Á UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL LEGISLAR CONCORRENTEMENTE SOBRE:

    I - DIREITO TRIBUTÁRIO, FINANCEIRO, PENITENCIÁRIO, ECONÔMICO E URBANÍSTICO;

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • Quanto a competência concorrente só lembrar da minemonica comerei TOFU em Pernambuco- PE.

    T - tributário;

    O - orçamento;

    F - financeiro;

    U - urbanístico;

    P- Penitenciario

    E- Econômico.

    Sei que foi meio esdrúxulo, mas foi a forma que encontrei de gravar.

  • PUTEIRO

    Penitenciário;

    Urbanístico;

    Tributário;

    Econômico;

    FinanceIRO.

  • Gabarito: A

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • LETRA-A

    COM CAFÉ NO SANGUE O BICHO PEGA.

    VEM PCDF.

  • A

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 

    FONTE: CF 1988

  • A alternativa que deverá ser marcada é a da letra ‘a’! Trata-se de uma competência legislativa concorrente (art. 24, I), cabendo à União estabelecer as normas gerais sobre o tema ‘direito tributário’, não excluindo a competência suplementar dos Estados e do DF (§§ 1º e 2º do art. 24 da CF/88). Entretanto, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados (e o DF) exercerão competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades (art. 24, § 3º da CF/88). No mais, lembremos, caro aluno, que a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspenderá a eficácia da lei estadual naquilo que lhe for contrária (§ 4º do art. 24, CF/88). 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;      

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.   

  • A

    CERTEI

  • Tem um macete: Senhor Urbano, muito econômico com suas finanças e orçamento, não pagou o tributo e foi para penitenciaria, onde ficou preso com correntes

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • "Se a União não falar NADA, o Estado pode falar TUDO" (aula professor Daniel Sena) link: https://youtu.be/Vx9RA1QrVqM
  • No meu humilde entendimento, o gabarito está EQUIVOCADO e a alternativa correta deveria ser a Letra "B". Em uma análise mais superficial, sim, a alternativa A seria correta, visto que em situação normais de matérias sujeitas a competência concorrente, os Estados e o DF podem exercer a competência legislativa plena para atender suas peculiaridades, caso inexista lei federal sobre o assunto (Art. 24, parágrafo 3º, CF).

    Contudo, em se tratando de matéria tributária, a CF exige que as normas gerais sejam definidas por meio de LEI COMPLEMENTAR FEDERAL, conforme Artigo 143, III da CF e, justamente por isso, o Código Tributário Nacional, promulgado originariamente como lei ordinária federal, foi recepcionado pela nova ordem constitucional com status de LEI COMPLEMENTAR FEDERAL.

  • Não vem ao caso da questão, mas um macete que ajuda a decorar os direitos concorrentes:

    TRIFIPENECUR

    TRIBUTÁRIO

    FINANCEIRO

    PENITENCIÁRIO

    ECONOMICO

    URBANISTICO

    Os direitos que não estiverem aí, serão competência privativa da uniao (direito processual, agrário, espacial, etc)

    Fonte: colegas do qc


ID
2910646
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal estabelece várias limitações ao poder de tributar. De acordo com o texto constitucional,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (legalidade);

    (...)

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (irretroatividade)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;     (anterioridade)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (noventena)  

    .

  • a) ERRADA. A majoração da base de cálculo do IPTU se sujeita à anterioridade anual, mas não à noventena.

    b) CORRETA.

    c) ERRADA. As alterações vantajosas aos contribuintes não se sujeitam à anterioridade anual.

    d) ERRADA. As únicas contribuições sociais que não se sujeitam à noventena são as contribuições para a seguridade social (previdenciárias e não previdenciárias).

    e) ERRADA. Como qualquer tributo em geral, as taxas se sujeitam à irretroatividade, à anterioridade anual e à noventena.

  • Hanna, cuidado (na D), ó:

    Art. 195, § 6º, da CF - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos NOVENTA dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b" (ANTERIORIDADE).

    As contribuições para a seguridade se sujeitam ao princípio da noventena, mas não ao da anterioridade.

    Quanto à CIP:

    Art. 149-A da CF - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Art. 150 da CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b.

    Resumindo: a CIP se submete aos princípios da legalidade, da irretroatividade, da anterioridade e da noventena.

  • Lera (b)

    O candidato precisa estar atento e sabendo todas as exceções/ressalvas aos princípios tributários:

    art. 150, §1º (traz exceções aos princípios da anterioridade e da noventena);

    art. 150, V (parte final que trata da exceção ao princípio da liberdade de tráfego);

    art. 151, I (parte final que trata de exceção ao princípio da uniformidade geográfica da tributação, aplicável somente à União);

    arts.153, §1º e 155, §4º, IV (trazem exceções ao princípio da legalidade);

    arts.155, §4º , IV, "c" e 177, §4º, I, "b" (trazem duas exceções ao princípio da anterioridade e uma ao da legalidade);

    art. 195, §6º (traz mais uma exceção princípio da anterioridade) e §9º.

    Dentre os dispositivos do CTN:

    art. 97, §2º (traz uma exceção ao princípio da legalidade tributária);

    art. 106 (traz exceção ao princípio da irretroatividade em matéria tributária);

    art. 144,§1º (traz uma exceção ao princípio da ultratividade da lei tributária, consubstanciado no caput desse mesmo artigo).

  • Incidem Imediatamente:

    Empréstimos compulsório (investimento não)

    Impostos de guerra.

    Impostos extrafiscais federais: IE, II e IOF.

    Respeitam os 90 dias

    IPI

    Contribuição da seguridade social

    Restabelecimento de alíquotas: Cide combustível

    ICMS combustível

    Respeitam 1 ano (Incidem inicio do ano):

    Imposto de renda

    Base de calculo do IPTU e IPVA

    Pegadinha: O IPVA e IPTU respeita a anualidade e os 90 dias quando o aumento é na alíquota.

  • Exceções à anterioridade:

    II, IE, IPI, IOF (extrafiscais)

    IEG

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (urgência)

    SEGURIDADE SOCIAL (regra específica)

    ICMS COMBUSTÍVEIS E CIDE COMBUSTÍVEIS

    Exceções à noventena:

    II, IE, IOF (extrafiscais, IPI NÃO!)

    IEG

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (urgência)

    IR

    BC DO IPTU E BC DO IPVA (específicas, alíquota NÃO!)

    (apenas redução e restabelecimento)

  • MITIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA

    1.      II, IE, IPI e o IOF

    2.      ICMS- combustíveis monofásico (“reduzida ou restabelecida”)

    3.      CIDE-combustíveis monofásico (“reduzida ou restabelecida”)

    MITIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE COMUM

    1.      Empréstimo compulsório no caso de guerra ou calamidade pública;

    2.      II, IE, IPI, IOF;

    3.      Imposto extraordinário;

    4.      ICMS-combustíveis monofásico;

    5.      CIDE-combustíveis;

    6.      Contribuições especiais da seguridade social

    MITIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MÍNIMA

    1.      Empréstimo compulsório no caso de guerra ou calamidade pública;

    2.      II, IE, IR, IOF;

    3.      Impostos extraordinários;

    4.      Fixação da base de cálculo (valor venal) do IPVA e IPTU;

  • Gab B

    Regra: aplica a todos a irretroatividade.

    Exceções: não aplica anterioridade(lista) e não aplica a noventena(lista).O resto que não está nas exceções aplica.

  • Tributos que só observam o ano seguinte : IR, base de cálculo do IPTU e IPVA.

  • IR de carro (ipva) pra casa (iptu) sem respeitar os 90km/h.

  • GABARITO B

    O ISSQN SUJEITA-SE À REGRA GERAL.

  • ATENÇÃO MEU POVO!!! 

    FIZ ESSE ESQUEMA, E DEPOIS QUE EU O DECOREI, NÃO ERRO MAIS NENHUMA QUESTÃO SOBRE TEMA.

    Esse dispositivo (Art. 150, § 1º) trata das exceções aos princípios da anterioridade anual e da anterioridade nonagesimal. Segue abaixo as exceções a esses princípios, bem como as exceções ao princípio da legalidade (ESTE TEMA DEVE SER DECORADO... DESPENCA EM PROVAS DE CONCURSO)

    > EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (total 06): II, IE, IOF e IPI (extrafiscais), CIDE combustíveis, ICMS combustíveis; 

    > EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL (total 09): Todas as exceções ao Princípio da Legalidade acima (II, IE, IOF e IPI 'extrafiscais', CIDE combustíveis, ICMS combustíveis) + IEG, *EC e CFSS (Contribuição para o financiamento da seguridade social) . 

    > EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGÉSIMAL (total 08): II, IE, IOF (extrafiscais, exceto IPI), IEG, *EC, IR, BC-IPVA, BC-IPTU. 

    * = Somente empréstimos compulsórios decorrentes de calamidade pública e guerra externa.

    Observações/Constatações

    1. Todas as Exceções ao princípio da legalidade, também são exceções ao princípio da anterioridade anual;

    2. Exceções em comum aos três princípios (total 03): II, IE e IOF;

    3. Exceções em comum aos princípios da anterioridade anual e da anterioridade nonagesimal (total 05): II, IE, IOF, IEG e *EC  

  • Incidem Imediatamente:

    -Empréstimos compulsório (investimento não)

    -Impostos de guerra.

    -Impostos extrafiscais federais: IE, II e IOF.

    Respeitam os 90 dias

    -IPI

    -Contribuição da seguridade social

    -Restabelecimento de alíquotas: Cide combustível

    -ICMS combustível

    Respeitam 1 ano (Incidem inicio do ano):

    -Imposto de renda

    -Base de calculo do IPTU e IPVA

    Pegadinha: O IPVA e IPTU respeita a anualidade e os 90 dias quando o aumento é na alíquota.

    Fonte: Algum amigo do QC. :D

    Gab. B

  • Comentário da Lu está perfeito, o da Hanna está errado na letra D. Cuidado!

  • Confundi o princípio da anterioridade do exercício financeiro com o princípio da anuidade (já não mais aplicado).

  •  a) o aumento do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU), imposto municipal, por meio de majoração de sua base de cálculo ou de sua alíquota, não está sujeito ao princípio da anterioridade de exercício financeiro. Não se sujeita à noventena.

     

     b) o aumento do Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), por meio de majoração de base de cálculo, está sujeito aos princípios da irretroatividade, legalidade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro. 

     

    c) a redução do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), tributo municipal, por meio de diminuição de sua alíquota ou de sua base de cálculo, está sujeita ao princípio da anterioridade de exercício financeiro. Instituição/majoração.

     

     d) o aumento da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, de competência municipal, não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal.

     

     e) a cobrança de taxas estaduais não está sujeita aos princípios da irretroatividade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro.

  • ACERTEI - 23/09/2019

  • Pensa numa matéria chata kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pedro Bacelar, ninguém liga.

  • O erro do item A está na alíquota:

    "o aumento do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU), imposto municipal, por meio de majoração de sua base de cálculo (ou de sua alíquota,) não está sujeito ao princípio da anterioridade de exercício financeiro."

    Somente a Base de Cálculo é permitida, alíquota não...

  • Qual o erro da C?

    Obrigada.

  • Historinha para decorar as exceções mais difíceis:

    Exceção à noventena: velhinho de 90 anos não tem casa (por isso não paga IPTU), carro (por isso não paga IPVA), nem dinheiro (IR)

    Exceção à anterioridade anual: não tem dinheiro pq não contribuiu (COFINS) anteriormente para a seguridade e não tem mais carro porque não tem dinheiro para pagar o combustível (ICMS COMBUSTÍVEL e CIDE COMBUSTÍVEL)

    O resto é igual tanto para anterioridade como para noventena, são exceções:

    II, IE, IOF, IEG, Emprestimos Compulsórios de guerra.

    OBS: por fim, o IPé exceção a anterioridade apenas.

    Exceção à legalidade: II, IE, IPI, IOF, ICMS COMBUSTÍVEL e CIDE COMBUSTÍVEL

  • A) Errado, pois a majoração da alíquota se sujeita ao princípio da anterioridade anual.

    B) Correto, pois o ISS se sujeita a regra geral.

    c) Errado, pois a redução não fica sujeita a anterioridade anual.

    d) Errado, pois a COSIP esta sujeito a noventena. Art. 149-A da CF - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Art. 150 da CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b.

    e) Errado, pois as taxas estão sujeitos a regra geral.

    Gabarito: B

  • "Eu No TJ", a alternativa "C" fala em redução do ITBI. Trazendo situação mais vantajosa ao contribuinte. Logo, não se submete a anterioridade.

  • II - Exceções aos princípios da anterioridade e da noventena - Art. 150, § 1º

    a) Concomitantemente. (não sujeitos a noventena nem a anterioridade)                 5 tributos → II (importação) / IE (exportação), / (IOF) ope. créd./ IEG- Extraordinários / (Emp.. Compulsórios)

    II (importação), / IE (exportação), / (IOF) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; e

    IEG (Impostos Extraordinários no caso de guerra externa) / (Empréstimos Compulsórios de calamidade pública, de guerra externa),

    Diferentemente, o empréstimo compulsório para Assuntos De Interesse Relevante (art. 148, II da CF) precisa atender ao princípio da anterioridade.

    b) Não sujeito a Noventena. (mas sujeitos a anterioridade)                                      3 tributos → (IR) - renda e proventos de qualquer natureza; / (IPVA e IPTU) (Fixação Da Base De Cálculo)

    (IR) - renda e proventos de qualquer natureza; / (IPVA e IPTU) (Fixação Da Base De Cálculo - só sujeito a anterioridade)

    c) Não sujeito a anterioridade. (mas sujeitos a noventena)                                       3 tributos → (IPI) / (ICMS) / (CIDE) e Contribuições Sociais (seguridade social)

    (IPI) - produtos industrializados; / (ICMS) sobre combustíveis e lubrificantes (155, §4º, IV, “c” da CF).

    (CIDE) relativas a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (art. 177 §4º, I, “b” da CF).

    Contribuições Sociais (seguridade social) - A lei que cria ou aumenta contribuição para a seguridade social só poderá incidir 90 dias após a publicação.

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho (...)                           (INSS patronal)

    b) a receita ou o faturamento;                                                                              (PIS/PASEP, COFINS)

    c) o lucro;                                                                                                              (CSLL)

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, (...)           (INSS do trabalhador)

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.                                           (LOTERIAS)

    IV - do IMPORTADOR de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    i) Súmula 669 – STF. “Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade

  • a) ERRADA. A majoração da base de cálculo e da alíquota do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU), imposto municipal, está sujeito ao princípio da anterioridade de exercício financeiro. Ressalto que a majoração da base de cálculo do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU), imposto municipal, não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (noventena).

    b) CERTA. De fato, o aumento do Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), por meio de majoração de base de cálculo, está sujeito aos princípios da irretroatividade, legalidade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro. Não exceções para o ISSQN

    c) ERRADA. A redução de tributos não está sujeita ao princípio da anterioridade de exercício financeiro.

    d) ERRADA. O aumento da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, de competência municipal, está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal.

    e) ERRADA. A cobrança de taxas estaduais está sujeita aos princípios da irretroatividade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro. Não há exceções no texto constitucional.

    Resposta: Letra B


ID
2910649
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal, em seu art. 150, estabelece que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A Constituição Federal, em seu art. 150, estabelece que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre

    A - patrimônio, renda e serviços atinentes a templos de quaisquer cultos, exceto dos dedicados a cultos panteístas ou não monoteístas.

    B - patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive de suas autarquias, fundações e empresas, seja em relação as suas atividades essenciais, seja em relação a qualquer outra atividade.

    C - livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem.

    E - livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem, sendo que, em relação aos periódicos, a vedação não compreende aqueles que se destinam a mero entretenimento e lazer ( EXEMPLO CÁSSICO DOS ALBUNS DE FIGURINHAS )

  • a) patrimônio, renda e serviços atinentes a templos de quaisquer cultos, exceto dos dedicados a cultos panteístas ou não monoteístas. NAO TEM ESSA EXCEÇAO 
    b) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive de suas autarquias, fundações e empresas, seja em relação as suas atividades essenciais, seja em relação a qualquer outra atividade. NÃO É QUALQUER ATIVIDADE É SÓ A ESSENCIAL 
    c) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem. EMBALAGEM NÃO OK 
    d) templos de qualquer culto, no que diz respeito apenas ao patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais destas entidades. GABARITO 
    e) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem, sendo que, em relação aos periódicos, a vedação não compreende aqueles que se destinam a mero entretenimento e lazer. EMBALAGEM NÃO OK

  • Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • a)      A imunidade religiosa não traz ressalvas como na alternativa apresentada.

    b)      No que se refere á Imunidade recíproca extensiva, aquela que abrange às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, tal imunidade somente poderá recair sobre o patrimônio, renda ou serviços que estejam vinculados as finalidades essenciais desta autarquias/fundações ou que delas decorram.

    c)       Veja que a Imunidade cultural engloba os produtos, maquinários e insumos, mas é claro, apenas daquilo que esteja relacionado ao papel, sendo assim, as embalagens, tintas para jornal por exemplo, não são abarcados por tal imunidade.

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Extraia-se da Constituição Federal, em interpretação teleológica e integrativa, a maior concretude possível. IMUNIDADE - "LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO" - ARTIGO 150, INCISO VI, ALÍNEA "D", DA CARTA DA REPÚBLICA - INTELIGÊNCIA. A imunidade tributária relativa a livros, jornais e periódicos é ampla, total, apanhando produto, maquinário e insumos. A referência, no preceito, a papel é exemplificativa e não exaustiva.

    (STF, RE 202.149/RS, Primeira Turnji a, Rel. Min. Menezes Direito, Julgamento em 26/04/2011

    e)       Conforme já delineado acima, a Embalagem não está abarcada pela Imunidade Cultural, sendo importante mencionar ainda que, a imunidade em tela, não é concedida, baseada em análise/mensuração do valor cultural da determinada obra, nada veda portanto, a concessão de imunidade cultural a periódicos que tenham como finalidade o Lazer, exemplo disso é que álbuns de figurinhas e cromos adesivos por exemplo são abarcados pela referida imunidade.

  • Apenas complementando, quanto a IMUNIDADE dos TEMPLOS RELIGIOSOS:

    Súmula 724 do STF: ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

    Apesar de não expresso na súmula, há o entendimento de que tal imunidade se aplicará também a rendas provenientes de outras atividades além do aluguel, desde que sejam destinadas à atividade essencial (Ex: venda de lembrancinhas em loja gerida pelo templo, cuja renda seja revertida para custear as despesas de seu funcionamento).

  • Letra (d)

    STF decide que cemitério religioso sem fins lucrativos é imune à cobrança de IPTU

    Os cemitérios que funcionem como extensões de entidades religiosas, não tenham fins lucrativos e se dediquem exclusivamente à realização de serviços religiosos e funerários são imunes à incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

    Este entendimento foi firmado, nesta quarta-feira (21), por unanimidade, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 578562. Nele, a Sociedade da Igreja de São Jorge e Cemitério Britânico de Salvador (BA), pertencente à Igreja Anglicana, contestava decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que não reconheceu o direito de a instituição religiosa deixar de recolher o IPTU referente à área em que se localiza seu cemitério.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=89268

  • Letra D

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

  • A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal, não abarca o maquinário utilizado no processo de produção de livros, jornais e periódicos.

    A imunidade tributária visa à garantia e efetivação da livre manifestação do pensamento, da cultura e da produção cultural, científica e artística. Assim, é extensível a qualquer material assimilável a papel utilizado no processo de impressão e à própria tinta especial para jornal, mas não é aplicável aos equipamentos do parque gráfico, que não são assimiláveis ao papel de impressão, por não guardarem relação direta com a finalidade constitucional do art. 150, VI, “d”, da CF/88.

    STF. 1ª Turma. ARE 1100204/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 29/5/2018 (Info 904)

  • A letra B tbm está errada pq, ao contrário do que ela diz, o texto constitucional não cita as empresas como passíveis de imunidade tributária, mas, tão somente, as autarquias e as fundações, conforme vemos:

    Art. 150, § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Vejamos a alternativa (incorreta):

    É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive de suas autarquias, fundações e empresas, seja em relação as suas atividades essenciais, seja em relação a qualquer outra atividade.

  • Súmula vinculante 52-STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. •

    Obs: repare que a SV 52 tem uma redação mais “flexível”, mais elástica que a antiga Súmula 724 porque agora não se exige mais que o valor dos alugueis seja aplicado nas atividades ESSENCIAIS da entidade, tendo sido suprimido esse adjetivo. Atualmente, basta que o valor dos alugueis seja investido nas atividades da entidade.

     

    Obs2: apesar da súmula referir-se à imunidade do art. 150, VI, “c”, seu enunciado também se aplica à imunidade religiosa prevista no art. 150, VI, “b” (imunidade religiosa: “templos de qualquer culto”). Nesse sentido: STF. 2ª Turma. ARE 694453/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 09/08/2013.

    não somente nas atividades essenciais, mas era única alternativa que tinha uma opção de ser o gabarito.

    há braços

  • É vedado ao ente político instituir imposto sobre templos de qualquer culto nos quais envolvem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    Fonte: CF/88

  • a) patrimônio, renda e serviços atinentes a templos de quaisquer cultos, exceto dos dedicados a cultos panteístas ou não monoteístas. = b) templos de qualquer culto

    b) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive de suas autarquias, fundações e empresas, seja em relação as suas atividades essenciais, seja em relação a qualquer outra atividade. = c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    c) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem. = d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    d) templos de qualquer culto, no que diz respeito apenas ao patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais destas entidades. (certa)  § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    e) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem, sendo que, em relação aos periódicos, a vedação não compreende aqueles que se destinam a mero entretenimento e lazer. = d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

  • Eu ainda não vi cobrarem isso nos concursos, mas é bom ficar ligado: a maçonaria não tem imunidade tributária, apesar de parecer ser uma religião!

    “Recurso extraordinário. Imunidade tributária. Art. 150, vi, c, da carta federal. Necessidade de reexame do conjunto fático-probatório. Súmula 279 do stf. Art. 150, vi, b, da constituição da república. Abrangência do termo “templos de qualquer culto. Maçonaria. Não configuração. Recurso extraordinário conhecido em parte e, no que conhecido, desprovido.  I O reconhecimento da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal exige o cumprimento dos requisitos estabelecidos em lei. II Assim para se chegar-se à conclusão se o recorrente atende aos requisitos da lei para fazer jus à imunidade prevista neste dispositivo, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, na espécie, o teor da Súmula 279 do STF. Precedentes. III A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, b, é restrita aos templos de qualquer culto religioso, não se aplicando à maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer religião. IV - Recurso extraordinário parcialmente conhecido, e desprovido na parte conhecida. ( Conferir:  STF, 1ª Turma, RE: 562351/RS, Relator: Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento: 04/09/2012).”

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

     

    b) templos de qualquer culto;

     

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

  • EM RELAÇÃO A LETRA C E A LETRA E - AS EMBALAGENS E ASSIM COMO O PREDIO QUE SE ENCONTRA OS LIVROS E PERIODICOS NAO ESTAO IMUNES

  • na letra B eu discordo dos colegas, alguem concorda comigo?

    todo mundo apontando o erro dela, como sendo a parte final "seja em relação a qualquer outra atividade" estão falando que é qto só a finalidade essencial...mas o inciso é assim:

    -A vedação do inciso VI, "a",( que é esse) é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.-

    eu discordo deles, acho que o erro é só falar em "empresas" pq no artigo só fala autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público," pq outra delas decorrentes" equivale a "em relação a qualquer outra atividade" eu acho....

  • ERREI - 23/09/2019

  • Lembrando que maçonaria não é imune!

  • Acrescentando.... Novidade

    Súmula vinculante 57: A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias.

    STF. Plenário. Aprovada em 15/04/2020.

  • Pela primeira vez na vida, errei uma questão por embalagem. aff, fui com sede na na C ;(

  • Ana Beatriz OK?
  • Marquei D, mas sabendo que ela não está 100% certa, sobretudo por usar o termo "apenas".

    Existe uma exceção pela qual o STF entende que em caso de templos de qualquer culto, mesmo o patrimônio, renda e serviço não sendo relacionados com as suas finalidades essenciais, aplica-se a imunidade no caso dos valores obtidos serem revertidos para essas finalidades.

  • a) ERRADA. Não há essa acepção de culto ou religião para religiões politeístas.

    b) ERRADA. A imunidade referida no art. 150, VI, "a", § 2º da Constituição refere-se tão somente às finalidades essenciais das autarquias, fundações e empresas públicas, veja:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:   

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    c) ERRADA. A imunidade cultural é prevista na alínea "d" do inciso VI do art. 150, segundo o qual é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, não incluindo embalagens.

    d) CERTA. Nos termos do art. 150, VI, e § 4º, que estabelece as chamadas imunidades tributárias relativas a impostos, vedando à União, Estados, DF e municípios, e no caso em apreço a imunidade religiosa (alínea b):

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 

    Importante mencionar também, que o STF tem entendido que a imunidade incide na hipótese de determinado patrimônio ou serviço não estar diretamente relacionado às finalidades essenciais da entidade religiosa, desde que os rendimentos provenientes de sua exploração sejam integralmente destinados à manutenção dessas finalidades (RE 237.718-SP, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 29/3/2001).

    e)  ERRADA. A jurisprudência do STF relativa à imunidade cultural, estende a imunidade às mídias impressas que se destinem a entretenimento e lazer (álbuns de figurinhas):

    A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão alcança os álbuns de figurinhas (RE 221.239, rel. min. Ellen Gracie, julg. em 25/5/2004) .

    Resposta: Letra D


ID
2910652
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal atribui competência aos Municípios para instituir os seguintes impostos:

Alternativas
Comentários
  • Minha nossa. Não acredito que a banca conseguiu me pegar com uma pegadinha ridícula dessa. Tava pedindo impostos, apenas; não todos os tributos.

    Gabarito D

  • TRIBUTOS MUNICIPAIS: ISS (OU ISSQN), ITBI E IPTU Contribuições de Melhoria, Taxas de Alvará/Licenciamento e Taxa de Coleta de Lixo.

    A Constituição Federal atribui competência aos Municípios para instituir os seguintes impostos: ISS (OU ISSQN), ITBI E IPTU.

  • Gabarito: Letra D

    -----

    IPVA é um imposto estadual, ou seja, somente os Estados e Distrito Federal têm competência para instituí-lo.

    Seção IV

    DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    III - propriedade de veículos automotores

  • Pra constar:

    O guerreiro aqui ainda está caindo nas ciladas do inimigo quanto a essa pegadinha de imposto/tributo....

    #:(

    Resposta: D

  • A banca quer a alternativa que contenha somente os IMPOSTOS: ISSQN, IPTU e ITBI 

  • QUEM NÃO CAIU NESSA PEGADINHA HEIN? KKKKKK MERGULHEI DE PONTA. MISERICÓRDIA.

  • * atentar-se que a banca pediu IMPOSTO e não TRIBUTOS

    Art. 156 CF:

    I- IPTU

    II- ITBI

    III- ISS (ISSQN)

  • pegadinha ridícula. É aquela facada inesperada nas costas do guerreiro.

  • COSIP não é imposto nem taxa.

  • Tem banca que é tão burr* que eu fico em dúvida nesse tipo de questão se é uma "pegadinha" ou se o próprio examinador nem sabe diferenciar tributo e imposto.

  • Vai lá. Faz rápido. Errou, bem feito.

  • ISSQN - Imposto privativo dos Municipios 
    Serviço de Iluminação Publica - Contribuição privativa dos Municipios e DF
    IPTU - Imposto privativo dos Municipios
    ITBI - Imposto privativo dos Municipios
    IPVA - Imposto privativo dos Estados e DF
    ITCMD - Imposto privativo dos Estados e DF

     

    Tipos de Tributos segundo a CF e o CTN ( teoria  tripartida ) = contribuição de melhoria, taxas e Imposto
    Tipos de Tributos segundo a Jurisprudencia e Doutrina ( teoria quinquepartite, quinquepartida ou pentapartite ) = Tripartida +  empréstimo compulsório e as contribuições especiais

  • Questão que exige uma leitura atenta. Note que ela fala no enunciado impostos municipais, estes se encontram no art.156 da Constituição, devendo excluir os outros tipos de tributo das alternativas: 

    a) o erro está em citar contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (outro tributo), bem como, do imposto de transmissão causa mortis (ITCMD), este cabe aos Estados e ao DF.

    b) o erro se encontra mais uma vez na contribuição de custeio do serviço de iluminação pública, nas contribuições de melhoria e nas taxas (todos esses são outros tributos e o enunciado pede somente os impostos).

    c) os erros são citar o IPVA, que é de competência estadual e do DF. E mais uma vez a contribuição de custeio de iluminação pública.

    e) o erro é a contribuição e melhoria colocada no meio da alternativa.

    ALTERNATIVA CORRETA: D) conforme o art.156.

  • Quase...

  • Alguém me explica pq não pode taxa?boiei kkk

  • A questão fala em IMPOSTOS. Taxa é uma espécie tributária autônoma. Ou seja taxa não é imposto municipal; taxa é espécie tributária. Da mesma forma a Contribuição de Melhoria. É uma baita pegadinha! Lembre da teoria pentapartida dos tributos.

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

  • A Constituição Federal estabeleceu em seu artigo 156 que compete aos Municípios instituir os seguintes impostos: IPTU, ITBI e ISSQN.

    CF/88 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

     

    Alternativa correta, portanto, letra “D” - Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

    Resolução: D

  • ATENTEM PARA ESSAS PAGADINHAS DA BANCA:

    ELA DISSE: IMPOSTOS E NÃO TRIBUTOS.

  • FCC sendo FCC, amores

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (ITBI)

     

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (ISSQN)   
     

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; ( ITPI)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (ISSQN)

    Gabarito D

  • por isso que tem q responder questões
  • Quase caí nessa mangação


ID
2910655
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com as normas do Código Tributário Nacional atinentes à legislação tributária,

Alternativas
Comentários
  • O art 97 do CTN responde a questão:

    Somente lei pode fazer:

    1) instituição/extinção de tributos;

    2) majoração/redução de tributos (exceto II/IE/IPI/IOF, nesse caso permite apenas a alteração quanto à fixação de alíquotas);

    3) fato gerador de obrigação principal;

    4) fixação de base de cálculo e alíquotas;

    5) cominação de penalidades;

    6) hipóteses de suspensão/extinção/exclusão de crédito tributário;

    7) dispensa ou redução de penalidades.

    Com base nesse resumo, a única alternativa correta é o item "B"

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Espero ter ajudado. :D

  • GABARITO: B

    Art. 97 CTN. Somente a lei pode estabelecer: VI. As hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

  • Resposta: letra B

    LETRA A. Art. 97 do CTN - Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    Lembrar: Art. 100 do CTN - São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    LETRAS B e C. Art. 97 do CTN - Somente a lei pode estabelecer: VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    LETRA D. Art. 97 do CTN - Somente a lei pode estabelecer: II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65.

    Lembrar: exceções ao princípio da legalidade, quanto à majoração/redução dos tributos por alteração das alíquotas - II, IE, IPI, IOF (art. 153, §1º, da CF), CIDE-Combustíveis (art. 177, §4º, I, b, da CF) e ICMS-Combustíveis (Art. 155, § 4º, IV, da CF). Nenhuma delas tratam de impostos municipais.

    LETRA E. Art. 97 do CTN - Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

  • Letra (b)

    Questão que explora o conhecimento sobre o Princípio da Legalidade e da Tipicidade em matéria tributária.

     

    Antes de resolver essa questão, vamos fazer um resumo bizurado sobre esse princípio?

     

    Legalidade Tributária: A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal só poderão, em regra, exigir ou aumentar TRIBUTOS por meio de lei.

     

     

    IMPORTANTE! Exceções a esta regra:

     

    - II, IE, IPI, IOF (alterar alíquota por ato do executivo nos limites da lei)

    - ICMS-monofásico sobre combustíveis (instituição de alíquota por convênio entre os Estados/DF)

    - CIDE-combustíveis (reduzir e restabelecer alíquota por ato do executivo)

    - Atualização Monetária de base de cálculo de tributo

    - Prazo de pagamento (Vencimento) de tributo - pode por legislação tributária (leis, decretos, normas complementares,...).

     

    Tipicidade Tributária: o CTN no art. 97 definiu algumas hipóteses em que SOMENTE a LEI pode definir:

     

    Fonte: Alexandre Salim (TecConcursos)

  • Resumindo...

    Somentea lei pode versar sobre instituicao, redução ou extinção de penalidades.

  • Relembrar que há exceções ao princípio da legalidade: (II, IE, IOF, IPI, CIDE-COMBUSTÍVEIS, ICMS MONOFÁSICO SOBRE COMBUSTÍVEIS).

    É importante lembrar que nem todas essas exceções são feitas por meios de decreto.

    As alíquotas dos tributos aduaneiros, por exemplo, são alteradas por Resolução da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, enquanto o IPI e IOF têm suas alíquotas alteradas diretamente por decreto.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 97. Somente a lei pode estabelecer:

     

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

    IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

  • S.M.J., entendo que para ilustrar a assertiva basta lembrar do REFIS e a repatriação de ativos, promovido pelo Governo Temer, o qual objetivava pagando de tributos, por atividades não declaradas, com uma taxa de juros baixíssima e multa tb.

    Não desista, se esforce até o fim! Sua hora está chegando! Força!

  • Vejamos cada alternativa.

    a) as normas complementares podem estabelecer cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, no tocante às taxas.

    INCORRETO. São normas complementares s atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; e os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (CTN, art. 100).

    Por outro lado, somente a lei pode estabelecer a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas (CTN, art. 97, V).

    Independentemente do tributo, não podem as normas complementares (que NÃO são lei) estabelecer cominação de penalidades

    b) somente a lei pode estabelecer as hipóteses de dispensa ou redução de penalidades.

    CORRETO. É o que diz o artigo 97, inciso VI do CTN.

    CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...)

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    c) os decretos podem estabelecer hipóteses de redução de penalidade, mas não sua dispensa.

    INCORRETO. Tanto a redução quanto a dispensa de penalidade só pode ser estabelecida por lei. (Vide item “b” – CTN, art. 97, VI).

    d) os decretos podem reduzir as alíquotas dos impostos municipais.

    INCORRETO. A regra é que a majoração ou redução dos tributos são por lei. Entre as exceções não tem nenhum imposto municipal.

    CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...)

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21 [II], 26 [IE], 39 [ITCMD], 57 [revogado] e 65 [IOF];

    e) somente a lei e o decreto podem estabelecer a redução de tributos, mas sua extinção é matéria exclusiva de lei complementar.

    INCORRETO. A regra é que a majoração ou redução dos tributos são por lei (vide item “d”). No caso de extinção, também é lei ordinária que estabelece; não há necessidade de lei complementar.

    CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

    Resposta: B 


ID
2910658
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, a obrigação tributária principal é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Creio que cabe discussão para a alternativa C.

  • Como assim?

  • Ou a FCC divulgou o gabarito errado, ou foi erro do site.

  • Pensei que fosse a C

  • Não vejo como fugir do gabarito. Sendo que a questão está blindada no CTN.

  • De acordo com o Código Tributário Nacional, art. 113, §1°, o gabarito correto para a questão deveria ser a letra C.

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm

  • O quê??

  • Obrigação principal é obrigação acessória?????????????????????????

  • Gabarito alterado pela FCC!! A alternativa correta é a letra C.

  • Resposta: letra C

    Art. 113 do CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

  • GABARITO C

    1.      O fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    2.      O fator gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação tributária, impõe a prática ou abstenção do ato que não configure obrigação principal – pode ser por decreto regulamentar. Não há a necessidade de lei em sentido estrito.

    3.      Obrigação principal: É aquela que tem por objeto o pagar tributário ou penalidade tributária (multa). Trata-se de obrigação de dar.

    4.      Obrigação acessória: são obrigações de fazer ou não fazer. 

    Ex: emitir nota fiscal, declarar tributos.

    5.      Pergunta – Diante da ocorrência de um fato gerador previsto na legislação tributária em qualquer de suas formas, surge a obrigação principal, ou seja, a obrigação de pagar?

    Resposta – Errado, pode surgir tanto obrigação principal, como a acessória.

    OBS I: O pagamento de Penalidade Pecuniária, assim como o Pagamento de Tributo, é forma de obrigação principal. 

    OBS II: O descumprir de Obrigação Acessória é o fato gerador da Obrigação Principal de pagar Multa tributária. 

    Ex: o atraso no pagar de ICMS, por si só, constitui obrigação principal.

    OBS III: Diz-se responsável quando a obrigação decorrer de disposição expressa em lei, mesmo que não tenha praticado o Fato Gerador.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • OBRIGAÇÃO PRINCIPAL (Art. 113, § 1º):

    *Função precípua de pagar TRIBUTO ou MULTA;

    *Causa: decorre de previsão em lei (em sentido estrito) => cabe à lei definir o fato gerador da obrigação tributária principal (Art. 97, III);

    *Origem: surge com a ocorrência do fato gerador => Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência;

    *Objeto: pagamento de tributo ou pagamento penalidade pecuniária (multas); tudo que é PAGO no direito tributário é obrigação principal;

    *Extinção: extingue-se juntamente com o crédito tributário dela decorrente;

    *Tem caráter patrimonial;

    OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA (Art. 113, §§ 2º e 3º):

    *Dever instrumental utilizado para poder possibilitar o cumprimento da obrigação principal (crédito tributário);

    *Sempre no interesse da fiscalização (Ex.: emitir notas fiscais) => devem ser necessárias à arrecadação e à fiscalização; ajudam o fisco a verificar se as obrigações principais estão sendo cumpridas;

    *É toda obrigação que não seja o dever de pagamento de tributo ou multa;

    *Não podem ser excessivamente custosas ou desnecessárias;

    *Podem recair sobre terceiros (Ex.: imobiliárias fornecem documento com informação sobre locações e alugueis);

    *Não se extingue com a obrigação principal => persiste mesmo na extinção/modificação do crédito tributário principal ou na suspensão/exclusão da sua exigibilidade;

    *Independe de ser devido ou não o tributo => a imunidade tributária, por exemplo, não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias!

    *Têm caráter de sujeição, especialmente porque as condições de sua extinção não estão previstas em lei => a administração a todo tempo pode solicitar novas informações e documentos sobre os mesmos fatos;

    *Sem que se realize a obrigação acessória, não é possível que se dê origem à principal (Ex.: no IR se o contribuinte não declarar a renda e prestar informações para o fisco não será possível o lançamento);

    *Origem/causa: o fato gerador decorre de previsão na legislação tributária (pode estar previsto em atos infralegais); basta a lei conferir competência ao ente para que ele possa expedir atos normativos secundários => Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal;

    *Objeto: prestações positivas ou negativas (previstas no interesse da arrecadação/fiscalização dos tributos);

    *Inobservância: converte-se em obrigação principal (não de pagamento de tributo, mas relativamente à incidência de penalidade pecuniária/sanção com o pagamento de multa pelo descumprimento); se não cumprir a obrigação acessória, ela se converte (pratica uma infração) em multa;

    *Está relacionada com o dever de fazer ou de não fazer algo (Ex.: entregar declarações, escriturar livros contábeis, preencher formulários, prestar informações, etc.); não tem caráter patrimonial;

  • CTN Art.113 A obrigação tributária é principal ou acessória.

    PRINCIPAL: surge com a ocorrência do FG, e tem por objeto o pagamento do tributo OU penalidade pecuniária....

    ACESSÓRIA: Decorre da legislação tributária (e não apenas de lei em sentido estrito) e tem por objeto as prestações positivas ou negativas (fazer ou não fazer algo) no interesse da arrecadação ou da fiscalização

    A obrigação acessória converte-se em principal pelo simples fato de sua inobservância.

  • destarte, percebe-se que o fisco não é obrigado a exigir a obrigação principal antes da acessória .

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

     

     

  • OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E ACESSÓRIA SÃO AUTÔNOMAS E A PRINCIPAL SERÁ SEMPRE, SEM EXCEÇÃO, UM DEVER INSTRUMENTAL QUE ENVOLVE 2 DUAS ESPÉCIES: TRIBUTO E PENALIDADE (MULTA).

    Bons estudos!

  • Alguém pode comentar a alternativa A?

  • Gabarito: C de Convocação

    CTN

    Artigo 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    Deus é bom!

  • De acordo com o Art. 113,§1º do CTN " A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente"

    OBS: O objeto da obrigação principal é sempre a entrega de dinheiro, que pode ser tributo ou algo que não é tributo.

    Obrigação principal tem por objeto tributo, prestação pecuniária ou penalidade.

    OBS: Ainda--->>>> CTN, Art. 113 (...)

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • ACERTEI - 23/09/2019

  • Alternativa A: Não há que se falar em exigência “em primeiro lugar”. Alternativa errada.

    Alternativa B: A obrigação tributária principal não se confunde com a obrigação acessória. Alternativa errada.

    Alternativa C: O art. 113, § 1º, do CTN, define que a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. Alternativa correta.

    Alternativa D: Não há qualquer definição nesse sentido no CTN. Alternativa errada.

    Alternativa E: Não há que se falar em exigência “em primeiro lugar”. Alternativa errada.

    Gabarito: Letra C

    fonte: estratégia concursos

  • gabarito C

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=10460

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Questão exige o conhecimento da definição de obrigação principal estabelecida no artigo 113, §1° do CTN.

    CTN. Art. 113, §1º. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Resposta: C

  • Conforme o CTN, a obrigação principal é aquela que surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Resposta: Letra C


ID
2910661
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Decreto-Lei nº 4.657/1942, conhecido originalmente como Lei de Introdução ao Código Civil e, atualmente, como Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é exemplo de diploma legal que, em alguns de seus dispositivos, estabelece regras atinentes à vigência das leis em geral, no espaço e no tempo. Essa lei continua vigente até a presente data.

O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, em alguns de seus dispositivos, trata especificamente da vigência da legislação tributária no tempo e no espaço. De acordo com o referido Código, a vigência das leis que tratam de matéria tributária, no tempo e no espaço,

Alternativas
Comentários
  • CTN Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

    Não entendi o gabarito...

  • A FCC divulgou edital alterando o gabarito. A questão 77 da prova B02 (Analista Contábil), tipo 01, passou a ter o gabarito "b".

    Naturalmente, com base no art. 101 do CTN.

  • GABARITO: B

    CTN

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

  • CAPÍTULO II

    Vigência da Legislação Tributária

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

    Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

    I - que instituem ou majoram tais impostos;

    II - que definem novas hipóteses de incidência;

    III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178

  • Thiago Villar,

    O que esse artigo do CTN quer dizer é que, após a publicação de determinado normativo, sua vigência se dá respeitando o princípio constitucional da anterioridade (90 dias ou no exercício seguinte ao da publicação). Contudo, alguns normativos entram em vigor nos prazos previstos no art. 103, CTN.

  • @Erika...na realidade, o que acho que o artigo 101 do CTN quer dizer é que se aplica a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (que é justamente as disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral)...só não vou aplicar a LINB quando o Capítulo II desse título do CTN (vigência da legislação tributária), tratar ESPECIFICAMENTE A RESPEITO.

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

  • Tanto conhecimento para explorar e vem uma questão dessas...

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

  • Alguém pode comentar a alternativa c, por favor!

  •  Complementando os comentários dos colegas…

    _Art. 101 caput da Lei 5.172 / 1966 (Código Tributário Nacional)

    _ _ _Qual o significado da sua Redação?

    _ _ _ _Em relação a vigência (no tempo e espaço):

    _ _ _ _ _ _Regra Geral: as leis tributárias são leis comuns. Ou seja, obedecem a Constituição Federal e o Decreto-Lei 4.657 / 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro). Em relação a esse decreto, obedecem mais especificamente os Art. 1º (caput e respectivos parágrafos) e 2º (caput e respectivos parágrafos)

    _ _ _ _ _ _Casos Excepcionais: As leis tributárias são leis “especiais”. Ou seja, obedecem a Lei 5.172 / 1966 (Código Tributário Nacional), Art. 101 a Art. 104 (todos os caputs e incisos)

    Fonte:

  • Com relação a Alternativa C (comentário de Kauê Gonçalves Coresma), o assunto em questão é matéria a ser tratada por cada uma das pessoas jurídicas de direito público interno, concorrentemente (e não individualmente)

    Constituição Nacional

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • João Gilberto, muito obrigado.

  • De nada, Kauê Gonçalves Coresma

  • Segundo o CTN:

    Vigência da Legislação Tributária

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

  • CTN

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    I - os atos administrativos na data da sua publicação;

    II - as decisões quanto a seus efeitos normativos 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios na data neles prevista.

  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=10086

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • A questão exige o conhecimento do artigo 101 do CTN.

    CTN. Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo [Vigência da Legislação Tributária].

    Resposta: B 

  • Errei a questão, mas fica o aprendizado:

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.

     Ao estabelecer que a vigência da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, o art. 101, CTN, permitiu a aplicação da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB) à legislação tributária.

  • CTN

    Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.


ID
2910664
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o CTN, a responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração. Segundo esse mesmo Código, NÃO se considera espontânea a denúncia

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    CTN

  • Contribuindo:

    OBRIGAÇÃO PRINCIPAL:

    1) Obrigação de pagar

    2) Tem conteúdo pecuniário

    3) Instituída mediante LEI

    4) Embora a multa não seja tributo, a obrigação de pagá-la é obrigação principal.

    OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA:

    1) Obrigação de fazer ou não fazer

    2) Não tem conteúdo pecuniário.

    3) Não depende da obrigação principal para existir. Exemplo: Art. 14, inciso III, do CTN: as entidades de assistência social devem escriturar livros para gozar da imunidade que lhes é conferida. Conclusão: ainda que não paguem tributos, algumas obrigações acessórias podem existir. Muitas vezes, o cumprimento dessas obrigações acessórias é necessário justamente para comprovar o preenchimento de requisitos para o gozo de imunidades/isenções.

    4) Instituição mediante LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, que é mais ampla que a lei.

    5) A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • SÚMULA Nº 208

    A simples confissão da dívida, acompanhado do seu pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea.

    Referência:

    Código Tributário Nacional, art. 138.

  • Morria e nem sabia que existia: Tribunal Federal de Recursos

    SÚMULA Nº 208

    A simples confissão da dívida, acompanhado do seu pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea.

    Referência:

    Código Tributário Nacional, art. 138.

  • DENÚNCIA ESPONTÂNEA DA INFRAÇÃO (Art. 138) => a responsabilidade é excluída, devendo estar acompanhada do pagamento do tributo (se for o caso), com juros de mora ou depósito da importância arbitrada pela autoridade (quando o montante do tributo depender de apuração);

    *Não se considera espontânea a denúncia quando apresentada após o início do procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração;

    Súmula 360/STJ => O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo;

    CESPE => Admite-se a concessão do benefício da denúncia espontânea na hipótese de o contribuinte, depois de apresentar declaração parcial do crédito tributário e realizar o respectivo pagamento, retificar a própria declaração e efetuar o pagamento complementar, antes de qualquer iniciativa da administração tributária;

  • GABARITO: E

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

  • Alguém me ajuda a entender se o meu raciocínio está certo?

    ---> A denúncia espontânea é feita antes de o Fisco saber que há o atraso do pagamento. Se o Fisco souber, então já não pode ser aceita a denúncia espontânea.

    Além disso, não faz sentido a denúncia só ser aceita se for "feita pessoalmente" , porque o sujeito passivo não vai até o fisco dizer que vai fazer a denúncia, mas é feita automaticamente pelo pagamento do tributo e dos juros ou pelo pedido do arbitramento.

  • Base legal: CTN - Art. 138

    Denúncia espontânea: Exclui a responsabilidade. Não é espontânea se apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou fiscalizatório.

    A denúncia espontânea eficaz (aquela apresentada antes do início de qualquer procedimento e acompanhada do pagamento do tributo) extingue a punibilidade tanto de multa punitivas quanto e multas moratórias.

    Súmula 208: A simples confissão da dívida, acompanhado do seu pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea.(ou seja, parcelamento não é pagamento, logo não configura denúncia espontânea).

    STJ: Não se aplica nos casos de descumprimento de obrigação acessória

    STJ 360 - Não se aplica aos tributos lançados por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

     

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

  • Alguém comenta a alternativa A, por favor!

    Indiquem para comentário!

  • CTN, ART. 138 "A responsabilidade é excluída pela de núncia espontânea da infração (...)."

    Ou seja, a "denúncia espontânea" tem que ser feita antes de qualquer atividade fiscalizatória. Como benefício ela afasta a exigência de multas. Para ter benefício é necessário, segundo o art. 138 do CTN:

    1º-Recolhimento total do tributo, corrigido monetariamente e com juros de mora;

    2º- Deve ocorrer antes de qualquer procedimento fiscalizatório.

    "Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração."

    OBS: Tema cobrado em 2010 na prova de procurador municipal de Teresina-PI -FCC

    OBS: O simples parcelamento do débito não implica de núncia espontânea->>> CTN, Art. 155-A,§1º

    OBS: somente a fiscalização feita por autoridade competente impede o benefício.

    OBS: Não há de núncia espontânea no caso de obrigações acessórias formais, sem vínculo com o fato gerador , como a entrega de declaração do IR em atraso.

    OBS: Súmula 360 do STJ: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeito a lançamento por homologação, regularmente declarados, mas pagos a destempo.

  • Só complementando o estudo sobre "denúncia espontânea" (retirado do site DIZER O DIREITO):

    Feitas as devidas considerações, imagine a seguinte situação adaptada:

    A empresa deixou de pagar determinado imposto federal.

    Um mês depois, antes que a Receita Federal instaurasse qualquer procedimento contra a empresa, ela ajuizou ação declaratória na qual confessou que não pagou o imposto, alegando que ele é inconstitucional. A fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário, a contribuinte efetuou o depósito em juízo do montante integral do valor que o Fisco entende devido (art. 151, II, do CTN).

    A ação foi julgada improcedente, tendo transitado em julgado.

    Diante disso, a empresa pediu que este depósito integral fosse considerado como "denúncia espontânea", isentando-a do pagamento da multa.

    A tese invocada pela empresa foi aceita pelo STJ? É possível o reconhecimento da denúncia espontânea caso o contribuinte faça, em juízo, o depósito integral da dívida para fins de questioná-la judicialmente?

    NÃO.

    O depósito judicial integral do débito tributário e dos respectivos juros de mora, mesmo antes de qualquer procedimento do Fisco tendente à sua exigência, não configura denúncia espontânea (art. 138 do CTN).

    O depósito judicial integral não trouxe qualquer vantagem ou redução de custos para a Administração Tributária. Não houve a chamada "relação de troca entre custo de conformidade e custo administrativo" a atrair caracterização da denúncia espontânea (art. 138 do CTN).

    STJ. 1ª Seção. EREsp 1.131.090-RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 28/10/2015 (Info 576).

  • Indiquem e comentem a alternativa A, por favor.

  • Letra E

  • Segundo a professora, as letras a, b, c e d estão erradas pq o examinador colocou limites à denúncia espontânea e o artigo 138 do CTN não dispõe desses limites citados na questão.

    Faça o seguinte, ouça o vídeo.

  • ERREI - 23/09/2019

  • Importante: A denúncia espontânea deve ser apresentada antes do início de qualquer procedimento fiscal.

  • gabarito E

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=11117

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Essa é uma questão confusa. Se o examinador pede o que “não é denúncia espontânea”, imagina-se que as outras alternativas apresentam ações que se enquadrariam nesse tipo de denúncia, mas não é o caso. O que o examinador está cobrado de fato é o conhecimento do parágrafo único do artigo 138 do CTN.

    CTN. Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    Resposta: E

  • Questão que podemos responder de forma objetiva com a literalidade do CTN.

    Conforme art. 138, parágrafo único, do CTN, não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    Resposta: Letra E


ID
2910667
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional, compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. De acordo com este Código, os créditos tributários podem ser constituídos por meio dos seguintes lançamentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro...

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade ...

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa ...

  • Como eu queria me deparar com questões assim na minha prova!

    Avante

  • Letra (c)

    Modalidades de Lançamento: HOMODEO (Oh Meu Deus)

    Por homologação;

    Por declaração;

    De ofício

    Participação do sujeito passivo

  • A questão pode ser tranquila para você, mas um tormento para outras pessoas. Evite comentários do tipo "nossa, que fácil, bem que poderia cair na minha prova!"

    Por favor, comentem somente aquilo que realmente agrega ao conhecimento de outros alunos!

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

     

    ARTIGO 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

     

    ARTIGO 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

  • Estudante Solidário! Venho há tempo lendo seu perfil como "Estudante Solitário", com o qual me identificava pela característica da solidão do concurseiro, entretanto ao observar minha leitura errônea salto de um "identificado" para uma pessoa grata pelas palavras de motivação.

  • GABARITO LETRA C

    Lançamento de ofício: Se efetiva pelo ente administrativo, independentemente de existir atuação ou participação do sujeito passivo. A própria autoridade verifica se está presente a ocorrência do fato gerador, determina a matéria tributável, calcula o tributo, identifica o sujeito passivo e, se for o caso, aplica penalidade. EX.: IPTU, IPVA, TAXA, contribuição de melhoria, contribuição para o serviço de iluminação pública.

    Lançamento por homologação: O próprio sujeito verifica a existência do fato gerador, calcula o tributo e realiza o pagamento. Posteriormente, a autoridade confere se está tudo correto e efetiva o lançamento tributário. Ex.: IR, ICMS.

    Lançamento por declaração: É realizado pela autoridade administrativa com base nas informações prestadas pelo sujeito passivo sobre a ocorrência do fato gerador. Ex.: ITBI.

    A constituição do crédito tributário deve ser feita em 5 anos. Após esse prazo, o fisco perde o direito de lançar, ou seja, ocorre a decadência.

  • gabarito C

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=11389

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Verdade eu sempre lia como " Estudante Solitário". Esses dias que notei que era " Solidário".

    Tem muita gente chata criticando o rapaz, mas cada um é livre para fazer o que quiser.

    Se não ajuda você, pode estar ajudando alguém.

    Imagine dividir o local de trabalho com gente que só reclama? Deus me livre disso!

  • Questão de resposta direta. São três as modalidades de lançamento e elas foram corretamente elencadas no item C: de ofício, por homologação e por declaração.

    GABARITO: C

  • Em relação ao lançamento do crédito tributário, há 03 modalidade pelas quais o crédito tributário é constituído:

    - Lançamento por Declaração (ou Misto);

    - Lançamento de Ofício (ou Direto);

    - Lançamento por homologação (ou Autolançamento).

    Resposta: Letra C


ID
2910670
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que tange às isenções de impostos, inclusive municipais, o Código Tributário Nacional estabelece que

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA - a isenção concedida a contribuintes do IPTU não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    Artigo 176, parágrafo único: A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    b) ERRADA - a isenção do ISSQN, desde que expressamente prevista em contrato firmado entre o Município e as empresas de construção civil, prescinde da edição de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, bem como o prazo de sua duração.

    Artigo 176, A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica, e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

    c) ERRADA - isenção de ISSQN aos prestadores de serviço de hotelaria, concedida para vigorar durante os três meses em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos, poderá ser revogada, por ato do chefe do Poder Executivo municipal, se esta autoridade, posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses festejos.

    A questão afirma que a isenção pode ser revogada por ato do Poder Executivo municipal, ou seja, ato normativo regulamentar (decreto), todavia, conforme estatui o artigo 97, somente a lei pode estabelecer: [...] VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    d) ERRADA -as isenções são formas de extinção do crédito tributário e sua concessão, como regra, dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído.

    A anistia realmente é forma de exclusão do crédito tributário, contudo a sua concessão não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias:

    Art. 175, Parágrafo único: A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    e) CORRETA - a isenção do ITBI, concedida apenas em relação às transmissões onerosas de imóveis localizados a menos de 1.000 metros de distância do pântano existente no território do Município, deve ser efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa.

    Errei essa alternativa, pois entendi que a restrição as transmissões onerosas seria uma forma de caráter geral. Todavia, a questão teve como objetivo dar a entender que se trata de caráter individual, logo deve ser concedida individualmente.

    Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

  • Complementando o ótimo comentário de Mai Cris, vale ressaltar que na letra D também está errado afirmar que a isenção é forma de extinção do crédito tributário, tendo em vista tratar-se de exclusão. Vejamos:

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

  • Acho que a questão perdeu um pouco da objetividade dando a entender que está assim no texto de lei, quando na verdade é uma hipótese que deve ser julgada de acordo com o art. 179 do CTN, que fala sobre isenção em caráter individual. Mas por exclusão (das alternativas, e não do crédito tributário kkk) deu pra marcar.

  • O erro da Alternativa C também está no fato de a mesma se referir a uma ISENÇÃO ONEROSA - concedida sob prazos e condições pré-fixadas.

    A isenção (forma de EXCLUSÃO e não de extinção do CT ) pode ser revogada/modificada a qualquer tempo, EXCETO quando é onerosa. Afinal, isto acarretaria prejuízos para o contribuinte que, de boa-fé e visando a concessão da isenção, cumpriu as referidas condições.

    "CTN, Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104."

    Além disso, conforme se vê acima, somente por LEI seria possível a modificação/revogação da isenção concedia - quando não é onerosa - e não por mero ato do Chefe do Executivo.

  • Resposta: letra E

    LETRA A. Art. 176, parágrafo único, do CTN - A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    LETRA B. Art. 176 do CTN - A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica, e, sendo o caso, o prazo de sua duração. (Lembrar tb do § 6º do art. 150 da CF)

    LETRA C. Súmula 544 do STF - Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.

    Para ficar mais claro: "Agravo Regimental em Recurso Extraordinário. Constitucional. Tributário. Isenção concedida e deferida a prazo certo. Livre supressão. Impossibilidade. Súmula 544 do STF. Alegada ofensa ao art. 97 da CF. Inexistência. Agravo improvido. I - O acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte, no sentido de que a isenção tributária, quando concedida por prazo certo e mediante o atendimento de determinadas condições, gera direito adquirido ao contribuinte beneficiado. Incidência da Súmula 544 do STF. (...)." [RE 582.926 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, 1ª T, j. 10-5-2011, DJE 100 de 27-5-2011.]

    Lembrar: isenções onerosas são aquelas concedidas por prazo certo E em função de determinadas condições (art. 178 do CTN), ou seja, trazem o bônus da dispensa legal, mas também algum ônus como condição para o seu gozo.

    LETRA D. Art. 175, parágrafo único, do CTN - A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    LETRA E. Art. 179 do CTN - A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    - Como a alternativa da questão trouxe um exemplo de isenção individual ("não concedida em caráter geral"), está correta, nos termos do referido artigo.

    Lembrar: STJ (REsp 196.473) - "Haverá isenção em caráter individual quando a lei restringir a abrangência do benefício às pessoas que preencham determinados requisitos, de forma que o gozo dependerá de requerimento formulado à Administração Tributária no qual se comprove o cumprimento dos pressupostos legais."

  • Importante até demais...

    Isenção é EXCLUSÃO do CT

    GABARITO ''E''

  • Estudante Solidário, você separou o sujeito do predicado rsrs

  • Exemplo sobre a letra C:

    A título de exemplo, imagine-se uma lei que conceda isenção de ICMS por dez anos (prazo certo) para as empresas que se instalarem no interior de Pernambuco e produzam mamona destinada à utilização no processo de produção de biodiesel (condições). A empresa que tenha cumprido os requisitos durante a vigência da lei concessória tem direito adquirido à isenção, que não pode ser revogada.

    Ricardo Alexandre.

  • Vejo alguns colegas afirmando que o erro da letra C seria o direito adquirido à isenção; entretanto, este não é o erro desta questão.

    A isenção, em regra, não gera direito adquirido, exceto diante de dois requisitos, a ser preenchidos cumulativamente:

    1) Prazo certo = não é possível ter direito adquirido a uma isenção eterna, sem prazo definido;

    2) Condição onerosa AO CONTRIBUINTE = a onerosidade deve atingir o contribuinte, que arca com um ônus para ter direito à isenção. Caso a condição seja tal que não crie qualquer onerosidade ao contribuinte beneficiado, não há para ele direito adquirido.

    O item C não menciona uma condição onerosa às empresas de hotelaria (contribuintes do ISSQN). A única condição mencionada foi "desde que o estádio de futebol local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos", o que claramente não tem caráter oneroso às empresas.

    O erro, a meu ver, é somente a afirmação de que é possível revogar a isenção por ato do prefeito, o que vai contra o preceito do CTN:

    "CTN, Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104."

  • O erro que vi na letra C foi ao dizer "poderá ser revogada, por ato do chefe do Poder Executivo municipal, se esta autoridade, posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses festejos."

    Com base no Art.178 CTN. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada modificada por lei, a qualquer tempo,.....

    E no enunciado da alternativa C , fica claro que existe sim um prazo determinado ("...concedida para vigorar durante os três meses em que se celebrarão os festejos..."). Então não pode o chefe do executivo regová-la simplesmente por ter mudado de ideia.

  • GABARITO: E

    Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

  • Quando o STF fala que não pode ser livremente suprimido a questão do art 178 CTN, não quer dizer que ele tenha DIREITO ADQUIRIDO, e sim que será um processo mais "burocrático" para ser alterado/revogado... pois na questão esta muito claro que tem prazo certo: 3 meses, e condições: construir quadra de futebol...

    Então acho que o o erro da letra C é justamente o "salvo se concedido por prazo certo e em função de determinadas condições", pq se fosse pra seguir o pensamento de que não gera direito adquirido, não teria o porque de existir o "salvo..."

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) a isenção concedida a contribuintes do IPTU não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    INCORRETO. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares nos termos do parágrafo único do artigo 176 do CTN.

    CTN. Art. 176, Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    b) a isenção do ISSQN, desde que expressamente prevista em contrato firmado entre o Município e as empresas de construção civil, prescinde da edição de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, bem como o prazo de sua duração.

    INCORRETO. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei – nos termos do art.176 do CTN.

    CTN. Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    c) a isenção de ISSQN aos prestadores de serviço de hotelaria, concedida para vigorar durante os três meses em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos, poderá ser revogada, por ato do chefe do Poder Executivo municipal, se esta autoridade, posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses festejos.

    INCORRETO. As isenções onerosas - concedidas por prazo certo e sob determinadas condições – não podem ser livremente suprimidas por ato do chefe do Executivo, conforme teor da Súmula 544 do STF. A alternativa traz exemplo de isenção onerosa: concedida para vigorar durante os três meses em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos

    STF Súmula 544. Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.

    Portanto, o Chefe do Poder Executivo Municipal não pode revogar esta isenção.

    d) as isenções são formas de extinção do crédito tributário e sua concessão, como regra, dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído.

    INCORRETO. A isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, nos termos do parágrafo único do artigo 175 do CTN.

    CTN. Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    e) a isenção do ITBI, concedida apenas em relação às transmissões onerosas de imóveis localizados a menos de 1.000 metros de distância do pântano existente no território do Município, deve ser efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa.

    CORRETO. Nos termos do artigo 179 do CTN, “a isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa.”

    Resposta: E

  • A explicação da Mai Cris está equibocada nas letras c e d.

  • a) ERRADA. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    b) ERRADA. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    c) ERRADA. Conforme súmula 544 do STF, as isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. Dessa maneira, considerando que a isenção foi concedida para vigorar durante os três meses em que se celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do Município, e desde que o estádio de futebol local esteja pronto para abrigar a sede dos festejos, não poderá haver a revogação.

    d) ERRADA. As isenções são formas de exclusão do crédito tributário e sua concessão, como regra, não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído.

    e) CERTA. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. Logo, deve haver a efetivação do benefício por despacho da autoridade administrativa que tenha analisado a situação de cada sujeito passivo.

    Resposta: Letra E

  • A) Incorreta - Art. 176 - parágrafo único - A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

    B) Incorreta - Art, 176 - A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei (...)

    C) Incorreta - Art. 178 (Isenção onerosa) - A isenção, salvo se concedida por prazo certo E em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo.

    • A isenção foi concedida por 3 meses; E
    • ficou estabelecida a condição de que o estádio esteja pronto
    • Trata-se de isenção onerosa, portanto, não sujeita à precariedade.

    D) Incorreta - Isenção é hipótese de exclusão (ocorre antes do lançamento), e não hipótese de extinção.

    E) Gabarito. Veja que o sujeito passivo deverá comprovar em requerimento de isenção que seu imóvel se situa dentro da condição estabelecida para a concessão do benefício, qual seja, estar localizado a menos de 1.000m do pântano.