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Prova CESPE - 2014 - PM-CE - Aspirante da Polícia Militar


ID
1135534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Apesar dos múltiplos pacotes de alívio tributário editados pelo governo, a carga brasileira de impostos mantém-se em alta e entre as maiores do mundo. Os tributos federais, estaduais e municipais subtraíram exatos 35,85% da renda nacional em 2012, segundo a Receita Federal. Entre as maiores economias emergentes, só a Argentina apresenta percentuais semelhantes. O maior obstáculo à queda da carga tributária é a elevação constante de gastos públicos.

Considerando o fragmento de texto acima e o tema por ele focalizado, julgue os itens seguintes.

A expressão custo Brasil remete-se aos obstáculos que dificultam o crescimento econômico do país, entre os quais se incluem deficiência de infraestrutura e excessiva carga tributária.

Alternativas
Comentários
  • "As implicações do ‘custo-Brasil’ são muitas, mas sua raiz é basicamente um conjunto bem conhecido de fatores que atrapalham a competitividade das empresas e emperram o desenvolvimento do país. Entre eles, os mais impactantes parecem ser a exagerada carga tributária,a legislação fiscal complexa e ultrapassada, a excessiva burocracia administrativa e tributária, além da precária infraestrutura logística em todo o país. Podemos somar a isso o alto custo do dinheiro (taxa de juros e spread bancário), inflação em alta e mão de obra pouco qualificada. Como resultado, temos o “custo-Brasil” – que nada mais é senão o custo extremamente elevado de produtos domésticos, quando comparados com similares importados vendidos aqui, ou mesmo com produtos nossos quando colocados em outros países. Em estudo recente, a Fiesp identifica esse custo como sendo 38% a mais em relação a países emergentes e 30%  a mais quando comparado a países desenvolvidos".

    Fonte de pesquisa:

    http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/custo-brasil-o-preco-da-ineficiencia-que-as-empresas-tem-de-absorver/80296/


  •  O Custo Brasil refere-se a todos os gastos internos existentes país que oneram produtos e serviços brasileiros, tornando-os menos competitivos internacionalmente e dificultando o desenvolvimento econômico do país. Entre os principais componentes do Custo Brasil estão: a carga tributária excessiva, os custos portuários, os transportes, os encargos trabalhistas, a regulamentação governamental, as ineficiências estruturais e a corrupção. Diante do exposto, a resposta está correta.
  • o fragmento de texto não fala nada sobre a precariedade da infraestrutura no brasil... não sei como a afirmação está correta

     

  • Dificil o entendimento, ora a Cespe cobra a interpretação assídua ao texto, ora cobra a mescla entre atualidade intriseca a interpreção. 


ID
1135537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Apesar dos múltiplos pacotes de alívio tributário editados pelo governo, a carga brasileira de impostos mantém-se em alta e entre as maiores do mundo. Os tributos federais, estaduais e municipais subtraíram exatos 35,85% da renda nacional em 2012, segundo a Receita Federal. Entre as maiores economias emergentes, só a Argentina apresenta percentuais semelhantes. O maior obstáculo à queda da carga tributária é a elevação constante de gastos públicos.

Considerando o fragmento de texto acima e o tema por ele focalizado, julgue os itens seguintes.

A recente redução da estrutura governamental, implantada mediante a fusão e extinção de ministérios, figura entre as ações realizadas com o intuito de reduzir os gastos públicos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Os gastos públicos só têm crescido, assim como está presente o inchaço da máquina administrativa brasileira levando o Governo a fazer até artifícios contábeis para manter o superávit primário.

  • "figura entre as ações realizadas com o intuito de reduzir os gastos públicos no Brasil." Se a fusão e a extinção de ministério não tem como função uma política restritiva, de corte de gastos, qual outro motivo para excluí-la??? politicagem??? não faz sentido!!! se alguém puder ajudar...


    ps: a resposta do colega abaixo não foi satisfatória, pois não faz relação com o crescimento ou diminuição do gasto público em geral e sim da relação da extinção de ministérios x gasto público.


  • Não houve redução. O número de ministérios no atual governo é recorde na história do nosso país, pelo menos no período pós-ditadura.

  • Embora tenha sido anunciada como prioridade pela presidente Dilma Rousseff como forma de cortar custos, a reforma administrativa e ministerial não foi implementada, pois ainda não foi aprovada no Senado ( novembro/2015). Portanto, a fusão dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social, assim como a extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura são propostas feitas pelo Executivo para reduzir gastos públicos, mas que precisam da aprovação do Legislativo.

      Nesse sentido, a afirmativa está errada.

  • Questão desatualizada!!! Nos moldes de 2015 ouve a redução sim de ministérios com esse intuito!!!!!!!!!!!!!!!!

  • A Dilma, não fez, não faz e nunca fará nada, lembre-se disso e não errarás hhahaha

    Em 2014 até 2015 não houve fusão e extinção, até porque depende de aprovação legislativa, não é um processo simples. 

  • ERRADO

     

    A estrutura governamental tem sido AMPLIADA em vez de reduzida. 

     

    Novos ministérios e secretarias especiais da presidência da república foram criados nos últimos anos. 

     

    Por trás dessa ampliação da estrutura governamental está a tão falada “governabilidade” – quer dizer, a busca de condições estáveis para 
    governar com tranquilidade. 

     

    Apesar de os presidentes, na estrutura institucional brasileira, possuírem à disposição muitos instrumentos para implementar sua orientação política (estamos no sistema “presidencialista”), é uma prática corrente trabalhar para  constituir uma maioria no Congresso Nacional de apoio ativo a suas orientações, a “bancada governista”. 

     

    Para obter essa maioria, o governo cria novos órgãos no primeiro escalão, oferecendo-os aos partidos em troca do apoio no Poder Legislativo. 

  • Questão desatualizada !

  • e eu que respondi achando que falava do governo Bolsonaro kk

ID
1135540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Apesar dos múltiplos pacotes de alívio tributário editados pelo governo, a carga brasileira de impostos mantém-se em alta e entre as maiores do mundo. Os tributos federais, estaduais e municipais subtraíram exatos 35,85% da renda nacional em 2012, segundo a Receita Federal. Entre as maiores economias emergentes, só a Argentina apresenta percentuais semelhantes. O maior obstáculo à queda da carga tributária é a elevação constante de gastos públicos.

Considerando o fragmento de texto acima e o tema por ele focalizado, julgue os itens seguintes.

É correto inferir que os “pacotes de alívio tributário” citados no texto referem-se à decisão do governo federal de reduzir impostos e contribuições com a finalidade de estimular a produção industrial e o consumo.

Alternativas
Comentários
  • O governo Dilma Rousseff não tem elevado as alíquotas dos principais tributos nos últimos anos. Alguns impostos e contribuições têm sido reduzidos na tentativa de estimular a produção industrial e o consumo.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/144715-carga-tributaria-brasileira-vai-a-3585-da-renda-e-bate-recorde.shtml

  • Até final de 2014, quando esta prova foi elaborada, o governo Dilma Rousseff não tinha elevado as alíquotas dos principais tributos nos últimos anos. Alguns impostos e contribuições têm sido reduzidos na tentativa de estimular a produção e o consumo. Por essa razão, a afirmativa está correta.


ID
1135543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Apesar dos múltiplos pacotes de alívio tributário editados pelo governo, a carga brasileira de impostos mantém-se em alta e entre as maiores do mundo. Os tributos federais, estaduais e municipais subtraíram exatos 35,85% da renda nacional em 2012, segundo a Receita Federal. Entre as maiores economias emergentes, só a Argentina apresenta percentuais semelhantes. O maior obstáculo à queda da carga tributária é a elevação constante de gastos públicos.

Considerando o fragmento de texto acima e o tema por ele focalizado, julgue os itens seguintes.

A expressão “economias emergentes” reporta-se, no texto, aos países que, no atual cenário de globalização, ultrapassaram as antigas potências econômicas no que se refere à capacidade de produzir, consumir e investir.

Alternativas
Comentários
  • São atualmente considerados como países emergentes ou países em desenvolvimento  um grupo cuja economia partiu de um estágio de estagnação ou subdesenvolvimento  e hoje se encontra em pleno desenvolvimento econômico.

    Além de representar mais de 80% da população mundial, estes países experimentam uma rápida urbanização e uma migração em massa de populações das áreas rurais para as cidades. Os países emergentes representam também um pouco mais de 50% do PIB mundial, fato que acontece pela primeira vez, e a sua influência tem sido determinante no perfil econômico mundial dos últimos anos. 

    As economias emergentes tornaram-se financiadoras do consumo e do investimento nas economias desenvolvidas. 

    Brasil, a Rússia, a Índia e a China, em especial, poderão representar mais de metade do peso das atuais seis maiores economias industrializadas até 2025 e ultrapassar estas últimas em menos de 40 anos.

    http://www.infoescola.com/economia/economias-emergentes/


  • O erro da questão está em "ultrapassaram as antigas potências econômicas ", apesar de estar incorreto segundo o Cespe eu discordo, pois a China hoje ultrapassou sim as antigas potências e é a segunda no mundo, Brasil (por pior que esteja) deixou muitos grandes europeus para trás também. Achei muito subjetivo a questão.

  •  Economias emergentes são aquelas que partiram de um estágio de estagnação ou subdesenvolvimento e encontram-se em pleno desenvolvimento econômico. Esses países ainda não alcançaram a capacidade de produção, consumo e investimento das grandes potências econômicas, mas estão em processo, rumo a um estágio mais avançado.

    A afirmativa está incorreta.
     
  • além disso, a China é uma excessão, e não uma regra. Se vocÊ analisar a realidade dos BRICS, que são os principais emergentes, a maioria dele não cumpriu o esperado de dominar o mundo e se tornarem potências.


ID
1135546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

O fato de não contar com ligação aérea com o exterior dificulta a inserção do Ceará no competitivo mercado global, além de reduzir o número de turistas estrangeiros no estado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: errada


    Pois o estado do Ceará consta com diversos aeroportos, entre eles, está o Aeroporto Pinto Martins - Camocim, que faz ligação aérea com o exterior.



    Outros aeroportos Cearenses:

    Aeroporto de Aracati - Aracati 

    Aeroporto Coronel Virgílio Távora - Boa Viagem 

    Aeroporto de Campos Sales - Campos Sales 

    Aeroporto de Crateús - Crateús 

    Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza 

    Aeroporto de Iguatu - Iguatu 

    Aeroporto Regional do Cariri - Juazeiro do Norte 

    Aeroporto de Mombaça - Mombaça 

    Aeroporto de Morada Nova - Morada Nova 

    Aeroporto de Limoeiro do Norte - Limoeiro do Norte 

    Aeroporto de Quixadá - Quixadá 

    Aeroporto de Sobral - Sobral 

    Aeroporto de Tamboril - Tamboril

  •  A partir de meados dos anos 1980, o Ceará, mais particularmente Fortaleza, tenta se inserir no mercado globalizado de cidades, assumindo sua vocação de 'cidade turística de serviços' via projetos de urbanização aliados às políticas culturais, de lazer e de turismo. Essas mudanças significativas no turismo cearense mostram o alinhamento da administração pública aos interesses do capitalismo internacional, quando o Brasil vivenciava o início do processo de globalização da Economia. Desde o final desta década, o Governo do Estado do Ceará elegeu o turismo como um dos 'setores' estratégicos, visando o desenvolvimento econômico do Estado. A partir de então, diversos planos e ações foram definidos e implementados no sentido de mudar a imagem do Ceará.

    A afirmativa está errada.


ID
1135549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

A ampliação da exploração do petróleo em determinadas áreas do litoral brasileiro inclui-se entre os fatores que influenciaram o aumento considerável da participação de muitos municípios no produto interno bruto nacional, ou seja, no conjunto de bens e serviços produzidos pelo país.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por causa da expressão "muitos municípios"...

  • Questão CORRETA!

    Conta-se primeiro o lucro para a extração no município, depois no estado e acrescenta-se no final ao PIB, 

  • Com o aumento da exploração do petróleo no litoral brasileiro, mais municípios litorâneos passaram a ter direito a receber royalties do petróleo, que são uma forma de compensação pela exploração desse recurso natural. O valor recebido pelos municípios deve ser contabilizado no produto interno bruto nacional.

     A resposta está correta. 

  • discordo do gabarito como certo dado pela banca! Não sei foi interposoto recurso!

    No final da assertiva, o examinador peca em definir o PIB como sendo conjunto de bens e serviços produzidos PELO país. Esta é a definição de PNB (produto nacional bruto). O PIB é o conjunto de bens e serviços produzidos em uma economia (em um pais) em um determinado período de tempo, ou seja, a produção de empresas estrangeiras instaladas dentro do Brasil é contabilizada no PIB e a renda adquirida por empresas brasileiras em serviços no exterior não são contabilizados.

  • CORRETO

     

    A indústria de petróleo movimenta a maior cadeia produtiva do Brasil. São desde bens até uma multiplicidade de serviços, dos mais simples aos altamente especializados. Além da extração do óleo e do gás. Muitas empresas se instalam nos municípios costeiros, onde a logística de atendimento a exploração do petróleo no litoral brasileiro é melhor. Isto movimenta a atividade econômica nos municípios petrolíferos, que também são beneficiados com os royalties que recebem pela exploração do petróleo e gás. Isso tudo, amplia muito o PIB dos municípios petrolíferos.

     

  • A única coisa que aumentou foi o desvio de dinheiros desses fdps, PT nunca mais! Basta olhar para refinaria de Pasadena


ID
1135552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

A capacidade empreendedora do interior do país e a busca por novas oportunidades, somadas à ineficiência dos grandes centros, às dificuldades de infraestrutura e aos elevados custos operacionais encontrados nesses espaços, contribuíram para a expansão geográfica do sistema produtivo brasileiro, das capitais para as cidades interioranas, tendência observada na atualidade

Alternativas
Comentários
  • Na atualidade observa-se que a população e a economia de muitas cidades médias e pequenas do interior do Brasil crescem a taxas maiores que as grandes cidades brasileiras. Esse crescimento é reflexo principalmente da desconcentração do desenvolvimento econômico brasileiro.

    Correta a questão ao afirmar como fatores a capacidade empreendedora do interior do país e a busca por novas oportunidades, somadas à ineficiência dos grandes centros, às dificuldades de infraestrutura e aos elevados custos operacionais encontrados nesses espaços.

  • Em decorrência de uma nova forma de organização econômica e social, voltada para a flexibilização do trabalho, o Brasil passou, a partir dos anos 1970, por um processo de desconcentração industrial entre as regiões. Facilitado pelo avanço das tecnologias de comunicação, verificou-se um desmembramento das sedes das empresas de suas áreas de produção. Por exemplo, houve um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão de obra, como a de calçados e vestuários, para o Nordeste, atraídas, principalmente, pelo baixo custo operacional, pela mão de obra extremamente barata e pelas isenções fiscais.

    A afirmativa é bastante tendenciosa em relação às cidades interioranas, mas ela pode ser vista como correta. 

  • o nome do processo é DESMETROPOLIZAÇÃO, mas cuidado, não significa que as metrópoles estão diminuindo, mas sim que estão crescendo em um ritmo mais lento


ID
1135555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

Apesar do dinamismo da economia cearense, houve redução substancial do número de empregos gerados no Ceará no penúltimo mês de 2013, o que o situou em posição desfavorável no conjunto da economia nordestina no período.

Alternativas
Comentários
  •  Questões Cespe, quando comparam termos ou os restringem, estão em 95% das vezes  ERRADAS.

  •   Segundo pesquisa publicada em 2014, a participação cearense no total de empregos formais, que era de 2,77% em 2002, o equivalente a 793.312, passou para 3,06% em 2013, ou seja, 1.495.923, significando variação de 88,57% (702.611), resultado acima da média nacional, que ficou em 70,75%. 

      Já na comparação com a região Nordeste, o Ceará, que participava com 16,33% em 2002, passou para 16,76% do total de vínculos formais em 2013, mantendo sua posição no ranking no terceiro lugar, dentro da região. 

      Diante do exposto, a afirmativa está errada.

  • Comentario do P. QConc. 

     

      Segundo pesquisa publicada em 2014, a participação cearense no total de empregos formais, que era de 2,77% em 2002, o equivalente a 793.312, passou para 3,06% em 2013, ou seja, 1.495.923, significando variação de 88,57% (702.611), resultado acima da média nacional, que ficou em 70,75%. 

      Já na comparação com a região Nordeste, o Ceará, que participava com 16,33% em 2002, passou para 16,76% do total de vínculos formais em 2013, mantendo sua posição no ranking no terceiro lugar, dentro da região. 


ID
1135558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

Durante a Copa das Confederações da FIFA Brasil ocorrida em junho de 2013, a cidade de Fortaleza recebeu significativo número de turistas estrangeiros e brasileiros para os jogos realizados na Arena Castelão, o que resultou em uma das maiores vendas de ingressos desse torneio.

Alternativas
Comentários
  • “Além deste título de mais barato das Copas, o Castelão ainda se destacou na Copa das Confederações de 2013 por ter o melhor gramado, por ser o que recebeu mais estrangeiros e o segundo que vendeu mais ingressos”.

    Fonte de pesquisa:

    http://arenacastelao.com/site/midia/noticias/316-arena-castelao-e-o-estadio-mais-barato-das-ultimas-4-copas-do-mundo


  • Só lembrando que o maior clube do Estado e de maior torcida é o time do Ceará Sporting Club, fundado em 1914 no famoso bairro de Porangabuçu. A equipe é uma das maiores forças da região Nordeste, atual tetracampeão e favorito ao penta, o Ceará está prestes a retornar mais uma vez à Primeira Divisão do futebol nacional.

    Enquanto isso, o terceiro maior clube (o segundo é o Icasa) do Estado é o Fortaleza. O time tricolor é o eterno representante cearense na Série C do Brasileiro e seus torcedores são conhecidos como "modistas", "passatempo" e "de fase", pois só vão ao estádio após intensas campanhas midiáticas e em jogos decisivos.


  • Como todo grande evento, a Copa das Confederações, em 2013, incentivou o turismo e a economia das cidades-sede como foi o caso de Fortaleza. A procura por ingressos dos jogos na cidade foi bastante alta, conforme relatório da FIFA sobre o balanço geral desse evento.

    A afirmação está correta. 


ID
1135561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No novo mapa da riqueza no Brasil, as cidades médias avançam e as capitais perdem espaço. Apesar dessa tendência, a riqueza continua concentrada no país. A renda gerada por apenas seis municípios — São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus — responde por um quarto de toda a riqueza no país.

Com base no fragmento de texto acima e nos diversos aspectos que envolvem o tema por ele abordado, julgue os itens que se seguem.

Brasil, Rússia, Índia e China, países do chamado BRICs, apresentam realidade econômica equivalente, caracterizada por ampla capacidade de produção e de participação no mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão está no fato de não mencionar a África do Sul ( south africa): BRICS

    Brazil

    Russia 

    China

    India

    South africa



  • Estranho é que, no meu ver, mesmo não citando a Africa do Sul, não tornaria a questão errada, pois os países mencionados estão corretos.. Se tivesse sido falado que estes países citados, só eles, compõem o BRICS, tudo bem.
    Cespe Cespe...

  • A realidade economica sao distintas

  • Os países dos BRICS são as principais economias emergentes do mundo. Porém, não possuem realidade econômica equivalente. Como exemplo, a indústria responde por 47% do PIB da China, 37% do PIB da Rússia, 28% do PIB do Brasil e da África do Sul e 26% do PIB da Índia (dados de 2012). Apenas por este dado, vemos que as economias dos países do BRICS são diferenciadas.


  • Os "BRICs" não respondem por 1/4 da riqueza mundial...

  • Apesar de serem todos países em desenvolvimento, os BRICs possuem realidade econômica e importância comercial no cenário internacional muito distintas. Tomemos, como exemplo, Brasil e China. A capacidade de produção da China, em decorrência da ampla oferta de mão de obra, e a sua intensa participação no mercado mundial, com uma ampla gama de produtos, serviços e investimentos, não pode ser comparada ao relativo modesto papel desempenhado pelo Brasil na economia internacional.

     A afirmação está errada. 

  • o erro da questão corresponde a não citação da África do Sul.

  • GABARITO: ERRADO.

     

    Apesar de serem todos países em desenvolvimento, os BRICs possuem realidade econômica e importância comercial no cenário internacional muito distintas. Tomemos, como exemplo, Brasil e China. A capacidade de produção da China, em decorrência da ampla oferta de mão de obra, e a sua intensa participação no mercado mundial, com uma ampla gama de produtos, serviços e investimentos, não pode ser comparada ao relativo modesto papel desempenhado pelo Brasil na economia internacional.

     

    Professora, Sávia Cordeiro

     

    NOTA:

    INCOMPLENO NO CESPE NÃO É SINÔNIMO DE ERRO.

  • Assim que li econômica equivalente já marquei logo ERRADO

  • equivalentes= iguais

    Logo, percebemos que a economia de cada pais são diferentes.


ID
1135564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de turistas que visitaram, em Fortaleza, a praia do Futuro (PF), o teatro José Alencar (TJA) e a catedral Metropolitana (CM) apresentou as seguintes informações:

< 70 turistas visitaram a PF;
< 80 turistas visitaram o TJA;
< 70 turistas visitaram a CM;
< 30 turistas visitaram apenas a PF;
< 50 turistas visitaram a CM e o TJA;
< 25 turistas visitaram a PF e a CM;
< 20 turistas visitaram esses três pontos turísticos;
< cada um dos turistas visitou pelo menos um dos três pontos turísticos.


Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.

A probabilidade de que um turista do referido grupo escolhido ao acaso tenha visitado os três pontos turísticos é superior a 0,14

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    1º passo) Inicie a resolução da questão com um Diagrama de Venn. Comece sempre pela interseção que abrange o maior número de elementos. No caso, a própria questão informa que 20 turistas visitaram todos os três pontos turísticos, ou seja: PF ∩ TJA ∩ CM = 20. A questão também informar que 30 visitaram apenas a PF. Daí por diante é só completar as demais interseções, lembrando-se de subtrair os 20 visitantes que são comuns aos três:

    Apenas PF=30

    CM ∩ TJA= 30 (50 – 20)

    PF ∩ CM=5 (25 – 20)

    PF ∩ TJA=15 (70-30-5-20)

    Apenas TJA=15 (80-30-20-15)

    Apenas CM=15 (70-5-20-30)

    Com o Diagrama pronto, descobrimos que há ao todo 130 turistas: 30+15+20+5+30+15+15=130

    ATENÇÃO: Não tente somar 70+80+70 ou dará errado. Parece bobo isso, mas essa é a nossa tendência...

    2º passo) Resolva a probabilidade: número de casos possíveis / número de casos totais = 20/130= 0,15%

    0,15% > 0,14%, portanto CORRETA

    Obs.: as respostas do Cespe são, geralmente, números aproximados. Então, se a sua resposta ficou muito diferente, refaça as contas, pois deve ter errado algo.

  • Resposta: C.

    A probabilidade é 0,153846154.

    Resolução:

    Total de visitantes: 30+15+15+5+15+30+20 = 130

    Visitantes que visitaram todos os pontos: 20

    Probabilidade: 20/130 = 0,153846154

    Diagrama: http://s3.postimg.org/60hnkv3rn/diagrama.png

  • Fazendo o diagrama de Venn para sabermos quantos turistas faziam parte deste grupo:


    Obs: Para construir o diagrama, deve-se começar pelo centro, ou seja, pela interseção dos três conjuntos. Logo depois temos que subtrair os elementos conforme o diagrama a baixo, para evitar que contemos o mesmo elemento outra vez.

    "70 turistas visitaram a PF", quando o enunciado diz isso, ao completarmos o diagrama, percebe-se que esse quantitativo, faz parte da interseção entre PF e TJA.



    Somado tudo: 30 + 15 + 15 + 30 + 15 + 5 + 20 = 130 turistas, esse número também é o nosso espaço amostral, assim:

    P = 20 / 130
    P ≅ 0,15


    Resposta: Certo

  • METODO TELLES

    20   > .014                        20   >   14                              2000 >  3080 RESULTADO

    220        X                        220      100


ID
1135567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de turistas que visitaram, em Fortaleza, a praia do Futuro (PF), o teatro José Alencar (TJA) e a catedral Metropolitana (CM) apresentou as seguintes informações:

< 70 turistas visitaram a PF;
< 80 turistas visitaram o TJA;
< 70 turistas visitaram a CM;
< 30 turistas visitaram apenas a PF;
< 50 turistas visitaram a CM e o TJA;
< 25 turistas visitaram a PF e a CM;
< 20 turistas visitaram esses três pontos turísticos;
< cada um dos turistas visitou pelo menos um dos três pontos turísticos.


Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.

O número de turistas que visitou a PF e o TJA é superior a 30.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Inicie a resolução da questão com um Diagrama de Venn. Comece sempre pela interseção que abrange o maior número de elementos. No caso, a própria questão informa que 20 turistas visitaram todos os três pontos turísticos, ou seja: PF ∩ TJA ∩ CM = 20. A questão também informar que 30 visitaram apenas a PF. Daí por diante é só completar as demais interseções, lembrando-se de subtrair os 20 visitantes que são comuns aos três:

    Apenas PF=30

    CM ∩ TJA= 30 (50 – 20)

    PF ∩ CM=5 (25 – 20)

    PF ∩ TJA=15 (70-30-5-20)

    Apenas TJA=15 (80-30-20-15)

    Apenas CM=15 (70-5-20-30)


    Com o Diagrama pronto, descobrimos que há ao todo 35 turistas visitaram PF e TJA => os 20 que visitaram todos os pontos turísticos + 15 que visitaram apenas PF e TJA.


  • Resposta: C

    35 pessoas visitaram a PF e o TJA.

    Diagrama: http://s3.postimg.org/60hnkv3rn/diagrama.png

  • Fazendo o diagrama de Venn para sabermos quantos turistas faziam parte deste grupo:


    Obs: Para construir o diagrama, deve-se começar pelo centro, ou seja, pela interseção dos três conjuntos. Logo depois temos que subtrair os elementos conforme o diagrama a baixo, para evitar que contemos o mesmo elemento outra vez.

    "70 turistas visitaram a PF", quando o enunciado diz isso, ao completarmos o diagrama, percebe-se que esse quantitativo, faz parte da interseção entre PF e TJA.




    Logo, o número de turistas que visitou a PF e o TJA é: 15 + 20 = 35 > 30.



    Resposta: Certo.

  • Só a título de curiosidade, se a questão pedisse "apenas" PF e TJA = 15.

  • Eu queria saber o que essa questão tem haver com o edital de oficial da PMCE - Oficial

  • http://sketchtoy.com/69892131

  • Obrigada.


ID
1135570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de turistas que visitaram, em Fortaleza, a praia do Futuro (PF), o teatro José Alencar (TJA) e a catedral Metropolitana (CM) apresentou as seguintes informações:

< 70 turistas visitaram a PF;
< 80 turistas visitaram o TJA;
< 70 turistas visitaram a CM;
< 30 turistas visitaram apenas a PF;
< 50 turistas visitaram a CM e o TJA;
< 25 turistas visitaram a PF e a CM;
< 20 turistas visitaram esses três pontos turísticos;
< cada um dos turistas visitou pelo menos um dos três pontos turísticos.


Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.

O número de turistas que visitou apenas a CM é inferior a 10.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    15 turistas visitaram APENAS O CM.


    Inicie a resolução da questão com um Diagrama de Venn. Comece sempre pela interseção que abrange o maior número de elementos. No caso, a própria questão informa que 20 turistas visitaram todos os três pontos turísticos, ou seja: PF ∩ TJA ∩ CM = 20. A questão também informar que 30 visitaram apenas a PF. Daí por diante é só completar as demais interseções, lembrando-se de subtrair os 20 visitantes que são comuns aos três:

    Apenas PF=30

    CM ∩ TJA= 30 (50 – 20)

    PF ∩ CM=5 (25 – 20)

    PF ∩ TJA=15 (70-30-5-20)

    Apenas TJA=15 (80-30-20-15)

    Apenas CM=15 (70-5-20-30)


  • Diagrama: http://s3.postimg.org/60hnkv3rn/diagrama.png

  • Fazendo o diagrama de Venn para sabermos quantos turistas faziam parte deste grupo:

    Obs: Para construir o diagrama, deve-se começar pelo centro, ou seja, pela interseção dos três conjuntos. Logo depois temos que subtrair os elementos conforme o diagrama a baixo, para evitar que contemos o mesmo elemento outra vez.

    "70 turistas visitaram a PF", quando o enunciado diz isso, ao completarmos o diagrama, percebe-se que esse quantitativo, faz parte da interseção entre PF e TJA.


    Logo, o número de turistas que visitou apenas a CM é: 15 > 10.



    Resposta: Errado.
  • APENAS CM: 15

  • ERRADO

    15 turistas visitaram APENAS O CM.

    Inicie a resolução da questão com um Diagrama de Venn. Comece

    sempre pela interseção que abrange o maior número de elementos. No caso, a

    própria questão informa que 20 turistas visitaram todos os três pontos

    turísticos, ou seja: PF ∩ TJA ∩ CM = 20. A questão também informar que 30

    visitaram apenas a PF. Daí por diante é só completar as demais interseções,

    lembrando-se de subtrair os 20 visitantes que são comuns aos três:

    Apenas PF=30

    CM ∩ TJA= 30 (50 – 20)

    PF ∩ CM=5 (25 – 20)

    PF ∩ TJA=15 (70-30-5-20)

    Apenas TJA=15 (80-30-20-15)

    Apenas CM=15 (70-5-20-30)

  • Errado

    70-50=20

    70-25=45

    70-20=50

    45-50-20= 15


ID
1135573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de turistas que visitaram, em Fortaleza, a praia do Futuro (PF), o teatro José Alencar (TJA) e a catedral Metropolitana (CM) apresentou as seguintes informações:

< 70 turistas visitaram a PF;
< 80 turistas visitaram o TJA;
< 70 turistas visitaram a CM;
< 30 turistas visitaram apenas a PF;
< 50 turistas visitaram a CM e o TJA;
< 25 turistas visitaram a PF e a CM;
< 20 turistas visitaram esses três pontos turísticos;
< cada um dos turistas visitou pelo menos um dos três pontos turísticos.


Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.

O número de turistas que visitou pelo menos dois dos três pontos turísticos é superior a 75.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    70 turistas visitaram pelos menos dois pontos turísticos => 20 que visitaram os três + outros 50 que visitaram dois pontos conforme abaixo:


    Inicie a resolução da questão com um Diagrama de Venn. Comece sempre pela interseção que abrange o maior número de elementos. No caso, a própria questão informa que 20 turistas visitaram todos os três pontos turísticos, ou seja: PF ∩ TJA ∩ CM = 20. A questão também informar que 30 visitaram apenas a PF. Daí por diante é só completar as demais interseções, lembrando-se de subtrair os 20 visitantes que são comuns aos três:

    Apenas PF=30

    CM ∩ TJA= 30 (50 – 20)

    PF ∩ CM=5 (25 – 20)

    PF ∩ TJA=15 (70-30-5-20)

    Apenas TJA=15 (80-30-20-15)

    Apenas CM=15 (70-5-20-30)


  • Resposta: E. 70 turistas.

    Diagrama: http://s3.postimg.org/60hnkv3rn/diagrama.png

  • Fazendo o diagrama de Venn para sabermos quantos turistas faziam parte deste grupo:

    Obs: Para construir o diagrama, deve-se começar pelo centro, ou seja, pela interseção dos três conjuntos. Logo depois temos que subtrair os elementos conforme o diagrama a baixo, para evitar que contemos o mesmo elemento outra vez.

    "70 turistas visitaram a PF", quando o enunciado diz isso, ao completarmos o diagrama, percebe-se que esse quantitativo, faz parte da interseção entre PF e TJA.


    Assim, o número de turistas que visitou pelo menos dois dos três pontos turísticos foi: 

    30 + 15 + 5 = 50 < 75

     
    Resposta: Errado.
  • Resolução incorreta do professor.

    Ele não considerou os 20 que visitaram os 3 lugares, ou seja, estão dentro do grupo de pelo menos ou no mínimo 2 lugares.

    Portanto, resposta CORRETA : 70 turistas visitaram pelo menos dois pontos turísticos.

    15+5+30+20=70

  • https://brainly.com.br/tarefa/4208037

    Foto do diagrama p/ quem quiser se orientar


ID
1135600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que um grupamento de 60 policiais militares em que haja 15 mulheres e 45 homens seja dividido em 10 equipes de 6 militares para monitorar determinada área, julgue os itens subsequentes.

O número de maneiras distintas de escolher 6 militares para formarem a primeira equipe é superior a 553

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    60 X 59 X 58 X 57 X 56 X 55 é maior do que 55 x 55 x 55

  • CERTO

    Cuidado Vanessa! Porque tem que corrigir, uma vez que NÂO importa a ordem dos elementos de uma equipe.

    A equipe (A, B, C, D, E, F) é igual a equipe (F, E, D, C, B, A).

    Logo ficaria: 60x59x58x57x56x55 / 6x5x4x3x2x1

    (e não precisa fazer a conta, pois ao simplificar ficará: 59x58x19x14x55 "com certeza será maior que 55x55x55")

    Espero ter ajudado!!

  • Complementando os colegas. trata-se de uma questão de combinação:  60 elementos tomados 6 a 6, portanto C60,6. colocando na fórmula chegamos ao resultado 60x59x58x57x56x55/ 6x5x4x3x2x1 

  • Queremos saber o número de maneiras distintas, não importando a ordem, de tomar dentre os 60 elementos 6 militares. Aplicando uma combinação simples:

    C60,6 = 60! / 6!(60 - 6)! = 60! / 6!54! = (60.59.58.57.56.55.54!) / (6!54!) = 50063860 > 5533 = 166375


    Resposta: Certo.

  • C 60,6 = 6.007.663.200

    55³ = 166.375

    GAB CERTO

  • CERTO

    C(60,6)= 60/6 x 59/5 x 58/4 x 57/3 x 56/2 x 55/1 > 55 x 55 x 55 ???

    Com certeza né minha gente?! Precisa nem calcular

  • C60,6 = 60! / 6! = 10! > 55³


ID
1135603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que um grupamento de 60 policiais militares em que haja 15 mulheres e 45 homens seja dividido em 10 equipes de 6 militares para monitorar determinada área, julgue os itens subsequentes.

Se as 2 primeiras equipes formadas forem constituídas apenas por mulheres, então o número de maneiras distintas de escolher os membros dessas equipes será igual a 15!
6! x 6! x 3!

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de combinação ,a formula é:

    Cn,p  =n!/(n-p)!p!        C15,6(15 PM fem pra escolher 6)   x  C9,6(como ja foram 6 escolhidas,restam 9 pra escolher 6)

          15!/(15-6)!6! x   9!/(9-6)!6!=   15!/9!6! x 9!/3!6!=  simplificando fica 15!/6!x6! x 3!

  • Grupo de 15 mulheres formarem o primeiro grupo de 6
    C15,6 =   15! 
                   9!.6!    

    Sobraram 9 mulheres das 15 iniciais e agora combina-se para formar outro grupo de 6
    C9,6 =   9! 
                6!.3!    

    C15,6 * C9,6 =   15!   .   9!        =    15!
                              9!.6!    6!.3!         6!.6!.3!

  • Formando as 2 primeiras equipes de mulheres, temos:


    i) Escolhendo as primeiras 6 mulheres de 15

    C15,6 = 15! / 6!(15-6)! = 15! / 6!9!


    ii) Das 15, 6 foram escolhidas, sobrando 9

    C9,6 = 9! / 6!(9-6)! = 9! / 6!3!


    Multiplicando ambos:


    (15! / 6!9!) x (9! / 6!3!) = 15! / 6!6!3!



    Resposta: Certo.
  • Há 15 mulheres e devemos escolher 6 para a primeira equipe.

    Em seguida, sobram 9 mulheres das quais devemos escolher 6 para a segunda equipe.

    Observe que queremos colocar 6 mulheres na primeira equipe e 6 mulheres na segunda equipe.

    Como o conectivo usado é “e”, devemos multiplicar as quantidades.

    C15,6 x C 9,6 = 

     15!  .  9!    =  15!

     9!.6!  6!.3!    6!.6!.3!

    Gab: certo

  • Formando as 2 primeiras equipes de mulheres, temos:

    i) Escolhendo as primeiras 6 mulheres de 15

    C15,6 = 15! / 6!(15-6)! = 15! / 6!9!

    ii) Das 15, 6 foram escolhidas, sobrando 9

    C9,6 = 9! / 6!(9-6)! = 9! / 6!3!

    Multiplicando ambos:

    (15! / 6!9!) x (9! / 6!3!) = 15! / 6!6!3!

    Resposta: Certo.

    Fonte: Prof Vinícius Werneck, QC Concursos.

  • Pessoal, corta o 9 de cima com o 9 de baixo, por isso o resultado é esse.


ID
1135606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que um grupamento de 60 policiais militares em que haja 15 mulheres e 45 homens seja dividido em 10 equipes de 6 militares para monitorar determinada área, julgue os itens subsequentes.

O número de maneiras distintas de escolher 6 militares para formarem a primeira equipe, de tal forma que essa equipe tenha pelo menos cinco mulheres, é inferior a 4 x 15!
                      9! x 5!

Alternativas
Comentários
  • O cálculo correto é: 

    C15,5 x C45,1 + C15,6 (como é pelo menos 5 mulheres, devemos contar o caso em que são 5 e o caso em que são 6)

    Trabalhem a álgebra até conseguirem isolar (15!/5!x9!). Quando colocarem esse fator em evidência, sobrará 45/10 + 1/6, que resulta em 4,6... ou seja, maior que 4. 

  • Vou tentar explicar de modo fácil

    A questão pede pelo menos 5 mulheres, logo, a equipe pode ser formada por 5 mulheres E  1 homem OU por 6 mulheres

    Assim, fazemos Combinação de 15 mulheres escolhendo 5 VEZES Combinação de 15 homens escolhendo 1, MAIS (segunda possibilidade) Combinação de 15 mulheres escolhendo 6, ficando:

    C15,5 x C 45,1 + C15,6

    Primeira possibilidade C15,5 X C45,1 (5 mulheres e 1 homem)

    C15,5 = 15! / 5! x 10!

    C45,1 = 45! / 1! x 44! = 45

    ficando: 45 x 15! / 5! x 10! = 45 x 15! / 5! x 10 x 9! (ai divide o 45 por 10 e da 4,5)

    4,5 x 15! / 9! x 5!

    Aqui já conseguimos responder a questão, pois, percebe-se que apenas com a primeira possibilidade o valor já é maior do que o valor dado na questão, sendo que ainda nem somamos a segunda possibilidade.


    Espero que entendam!


    Firme e Forte!


  • Temos que ter pelo menos 5 mulheres, ou seja, pode-se ter grupos de 6 mulheres ou de 5 mulheres e 1 homem, logo:


    Grupo contendo 6 mulheres:

    C15,6 = 15! / 6!(15-6)! = 15! / 6!9!


    Grupo contendo 5 mulheres e 1 homem:

    C15,5 x C45,1 = [15! / 5!(15-5)!] x [45! / 1!(45-1)!]

    C15,5 x C45,1 = [15! / 5!10!] x [45! / 1!44!]

    C15,5 x C45,1 = (15! / 5!10!) x 45 = 45 x (15! / 5!.10.9!) = 4,5 x (15! / 5!9!)


    Logo, multiplicando tudo:


    (15! / 6!9!) x 4,5 x (15! / 5!9!) > 4 x (15! / 5!9!)


    Reposta: Errado.

  • C15,5 x C55,1 --> 15 mulheres combinadas 5 a 5 ,já que não há ordem; o sexto integrante pode ser homem ou mulher ,no entanto restaram apenas 55 dos 60 totais ,uma vez que já fora escolhido 5 mulheres do total para atender a condição.

    resulta em valor maior que o dado na expressão desenvolvida na questão.

  • cara passa numa prova dificil dessas pra aguentar tratorasso

  • Enunciado horrível...

  • 15! / 5! *10! * 45 + 15! /6! 9! < 60! / 9! * 5!

    Quando for muito cálculo assim, geralmente o examinador não quer sacanear, ele quer que o candidato pense.

    Só na lógica, depois você olha para os números novamente: se eu fosse expandir 60! até o 9! pra cortar ia dar uma caralhada de número, nem o 5! ia cortar tanto número, já na proposta da banca...

    logo, errado!

  • Resolvido:

    https://youtu.be/qOXgrKht6CY


ID
1135609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto à teoria geral da administração, julgue os itens seguintes.

Conforme a teoria estruturalista, as recompensas materiais constituem a melhor fonte de motivação para os funcionários

Alternativas
Comentários
  • a teoria estruturalista surgiu por volta de 1950.

    ênfase na estrutura organizacional nas pessoas e no ambiente.

  • teoria clássica de Taylor seria a melhor que defende a ideia de homus economicus. Motivação em dinheiro daria mais motivação aos  funcionários!

  • A Teoria Estruturalista foi uma reação a teoria Burocrática e tentativa de eliminar a distorção entre as teorias anteriores. Pensada sobre forte influência da Sociologia, preocupou-se com a organização formal(T. Burocrática) e informal(T. Relações Humanas). Incluiu o estudo da Tecnologia e do relacionamento das organizações umas com as outras, que constituiu o ambiente.

  • O item está ERRADO.

    A questão apresenta uma característica da administração científica, e não da teoria estruturalista.

    A administração científica baseou-se no conceito de homo economicus, isto é, do homem econômico. Segundo esse conceito, toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em síntese, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona.

    https://www.facebook.com/professoradrielmonteiro


  • Para teoria estruturalista o ênfase é nas duas recompensas


ID
1135612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto à teoria geral da administração, julgue os itens seguintes..

A administração por objetivos baseia-se na aplicação prática do processo de planejar, organizar, executar e controlar.

Alternativas
Comentários
  • A APO é um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultado esperados e utilizam esses objetivos como guias para suas atividades.

  • Correto!


    A administração por objetivos baseia-se na aplicação prática do processo de planejar, organizar, executar e controlar.

  • Alguém poderia explicar melhor, o correto não seria: Planeja, organizar, dirigir, controlar?


  • Tatiane, a questão pede em relação à Administração por Objetivos (APO), que realmente é planejar, organizar, executar e controlar.


    Fayol definiu como funções básicas da administração: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar (PO3C), porém, assim como o mundo, a administração sofreu e continua sofrendo mudanças. Atualmente, as funções da administração são: planejar, organizar, dirigir e controlar (PODC).


    Mas a questão pediu em torno da ADO, o que realmente é aquilo.


  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR ADRIEL SÁ (TECCONCURSOS)

     

    O item está CERTO.

     

    A Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados (APR) surge em 1954 por intermédio dos postulados do austríaco Peter Ferdinand Drucker, considerado por muitos como o pai da APO. Em sua definição, a APO é uma técnica de direção de esforços por meio do planejamento, organização, execução e controle administrativo fundamentada no princípio de que, para atingir resultados, a organização precisa antes definir em que negócio está atuando e aonde pretende chegar.

     

    Vejamos as características da APO na clara explanação de Idalberto Chiavenato (grifou-se):

     

    A APO é um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade.

    A APO é um método no qual as metas são definidas em conjunto pelo gerente e seus subordinados, as responsabilidades são especificadas para cada um em função dos resultados esperados, que passam a constituir os indicadores ou padrões de desempenho sob os quais ambos serão avaliados. Analisando o resultado final, o desempenha do gerente e do subordinado podem ser objetivamente avaliados e os resultados alcançados são comparados com os resultados esperados.

    O estabelecimento de objetivos, embora devam ser desafiadores, também devem ser realistas. Nesse mesmo sentido, os objetivos conferem um sentido real à direção, aos propósitos; logo, não devem ser demasiadamente fáceis.

    Embora tenha um passado autocrático, a APO funciona hoje com uma abordagem amigável, democrática e participativa. Ela serve de base para os novos esquemas de avaliação do desempenho humano, remuneração flexível e, sobretudo, para a compatibilização entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas.

     

     

    CHIAVENATO, I.. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

     

  • De onde saiu esse executar? .-.

  • GABARITO : ERRADO

    Segundo maximiano (1992).... cita cinco funções ,,,,

    • Planejamento

    • Organização

    • Liderança

    • Execução

    • Controle

    Na Teoria Neo-Classica, que se aproxima muito da APO e usado o PODC.

    Conforme explanado em cima e em outra funções administrativas de outros teóricos o POEC NAO EXISTE EM CANTO NENHUM.


ID
1135615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito da gestão de pessoas.

A ampliação de cargos padroniza o trabalho e minimiza custos com treinamento.

Alternativas
Comentários
  • A ampliação representa um acréscimo de tarefas ou de responsabilidades de nível superior ou algum deslocamento vertical do cargo.

    O enriquecimento do cargo consiste em elevar deliberadamente a responsabilidade, os objetivos e os desafios das tarefas do cargo, como um meio de trazer maior significado apo trabalho, inovação além de oferecer oportunidade de satisfação das necessidades humanas mais elevadas.


    FONTE: Chiavenato; Administração: Teoría, Processo e Prática. 3ª Edição. pg 270

  • É evidente que a questão está errada! Ora, se ampliamos os cargos, teremos, por óbvio, aumento e não minimização dos custos com treinamento.


ID
1135618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito da gestão de pessoas.

A avaliação de desempenho deve enfatizar o indivíduo no cargo, bem como as diretrizes e os objetivos institucionais.

Alternativas
Comentários
  • A avaliação do desempenho deve proporcionar benefícios para a organização e para as pessoas. Para tanto, ela precisa atender às seguintes linhas básicas:

    1. A avaliação deve abarcar não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos. Desempenho e objetivos devem ser tópicos inseparáveis da avaliação do desempenho.
    2. A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo e não a impressão a respeito dos hábitos pessoais observados no trabalho. A avaliação deve concentrar-se em uma análise objetiva do desempenho e não em uma avaliação subjetiva de hábitos pessoais. Empenho e desempenho são coisas distintas.
    3. A avaliação dever ser aceita por ambas as partes: avaliador e avaliado. Ambos devem estar de acordo de que a avaliação deve trazer algum benefício para a organização e para o funcionário.
    4. a avaliação do desempenho deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização, tornando-o mais bem equipado para produzir com eficácia e eficiência.

    http://www.cursosnocd.com.br/recursos-humanos/por-que-avaliar-o-desempenho.htm

    Paz de Cristo.


ID
1135621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca de cidadania, ética no trabalho e relações humanas, julgue os itens subsequentes.

Por destruir os sentimentos de identidade dentro de uma equipe de trabalho e contribuir para a falta de coesão grupal e de qualidade das decisões, os conflitos devem ser evitados a todo custo, pois não revelam aspectos positivos nem mesmo quando bem administrados.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Robbins, temos a visão tradicional, a visão das relações humanas e a visão interacionista.

    Visão tradicional: pregava que o conflito era ruim e que, logo, deveria ser evitado. 

    Visão das relações humanas: esta abordagem prega que o conflito é uma conseqüência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo necessariamente ruim,  podendo ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo. 

    Visão interacionista: esta abordagem prega que o conflito pode ser uma força positiva, e que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo. Ou seja, os líderes dos grupos devem manter um nível mínimo de conflito suficiente para manter o grupo criativo.

    Logo, a questão refere-se à abordagem tradicional, não mais defendida atualmente.

  • Administração Geral e Pública, Chiavenato

    Efeitos positivos do conflito: 1º conflito desperta sentimentos e energia dos membros do grupo. Essa energia estimula interesse em descobrir meios eficazes de realizar tarefas, bem como soluções criativas e inovadoras. 2º o conflito estimula sentimentos de identidade dentro do grupo, aumentando a coesão grupal. 3º conflito é um modo de chamar a atenção para os problemas existentes e serve para evitar problemas mais sérios, atuando como mecanismos de correção.

     

  • Acredito que outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Gestão Pública

    Disciplina: Administração Pública

    Do conflito, se mantido dentro dos limites toleráveis, pode resultar aumento de criatividade e desempenho.

    GABARITO: CERTA.



ID
1135624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de cidadania, ética no trabalho e relações humanas, julgue os itens subsequentes.

O respeito às diferenças, a capacidade de colaboração e a empatia são características individuais que contribuem para o sucesso de uma equipe de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • AdministraçãoGeral e Pública Chiavenato

    Equipes bem- sucedidas apresentam as
    seguintes características:Compromisso com objetivos compartilhados;Consenso na tomada de decisões;Comunicação aberta e honesta; Liderança compartilhada; Clima de cooperação, colaboração, confiança e apoio; Valorização dos indivíduos pela sua
    diversidade; Reconhecimento do conflito e sua resolução positiva.





ID
1135627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de cidadania, ética no trabalho e relações humanas, julgue os itens subsequentes.

A parcialidade da chefia na apreciação de atos e méritos dos subordinados, desde que empregada em benefício destes, constitui uma prática aceitável, condizente com a ética profissional.

Alternativas
Comentários

ID
1135630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de cidadania, ética no trabalho e relações humanas, julgue os itens subsequentes.

Em sentido restrito, a cidadania se refere ao exercício de prerrogativas constitucionais por um indivíduo.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de cidadania comporta, ainda, outra divisão, qual seja, entre cidadania em sentido amplo e em sentido estrito. Em sentido amplo, quer significar a participação do cidadão em diversas atividades ligadas ao exercício de direitos individuais, fundamentando-se, então, no artigo 1º da Constituição da República. "A cidadania está aqui num sentido mais amplo do que o titular de direitos políticos", José Afonso da Silva in Curso de Direito Constitucional Positivo, página 108, 19ª edição. Em sentido estrito é a qualidade de ser eleitor, votar e ser votado.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2348/cidadania-e-acao-popular#ixzz36QrhSkAd


  • Cidadania em sentido estrito : associada a noção de sua nacionalidade e direitos politicos.

    Cidadania em sentido amplo : associada a noção aos direitos civis, políticos e sociais.


ID
1135633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos itens de 59 a 62 apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Com base no Código Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará (CD-PMCE).

Em janeiro do corrente ano, os três militares da PMCE a seguir elencados envolveram-se em ato considerado transgressão disciplinar grave contra a corporação: sargento Pedro, que, desde 2010, exerce a função de deputado estadual do estado do Ceará; sargento Luiz, que se encontra na reserva e não exerce qualquer outra atividade; e cabo Sílvio, que é militar na ativa. Nessa situação, o CD-PMCE aplicar-se-á apenas ao cabo Sílvio.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Lei 13.407/2003:

    Art.2º - Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente.

    Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica:

    I - aos militares do Estado, ocupantes de cargos públicos não militares ou eletivos;

    II - aos Magistrados da Justiça Militar;

    III - aos militares reformados do Estado.


    Logo, o CDPM aplicar-se-ia também ao Sgt Luiz.


  • seu comentario estar errado.... o codigo é uma coisa e o instituto é outra

    quem define as trangressoe é o codigo >>>>

     

  • Essa questão torna-se errada porque o sargento Luis também responderá já que estar na reserva e o codigo disciplinar abrange essa categoria também se e que podemos chamar assim.

    A única pessoa que escapara será o que e tem cargo eletivo.

    Bons estudos!

  • ai quem estaria sujeitos ao codigo disciplinar seriao o da reserva e o CB silvio

  • Estão sujeitos ao código disciplinar o militar da ativa e o da reserva.

  • Sargento Luiz também resposde,já que está na reserva !
  • Art. 2º - Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente.

  • Não falto especificar o tipo de reserva? Pq so os da reserva remunerada estão sujeitas a essa lei.

  • Art. 2º - Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente.

    logo Sgt Luiz e Cabo Sílvio estão sujeitos ao código.

  • Os que estarão sujeitos a responder administrativamente pelos seus atos serão:

    Sgt. Luiz

    Cb. Silvio

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Sgt. Pedro não estará sujeito ao código disciplinar por ser ocupante de cargo eletivo.

    Art. 2º. Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente.

  • Art.2º - Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente. Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica: I - aos militares do Estado, ocupantes de cargos públi�cos não militares ou eletivos.

  • faltou explicar o tipo de reserva, ate pq existe duas

  • E eu que achei que fosse reserva remunerada

ID
1135639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos itens de 59 a 62 apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Com base no Código Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará (CD-PMCE).

Um tenente da PMCE, durante deslocamento em viatura policial, acionou desnecessariamente a sirene de sua viatura, tendo a autoridade responsável, após o devido processo legal, caracterizado o fato como transgressão disciplinar leve, razão por que lhe aplicou a repreensão como sanção. Nessa situação, a penalidade terá sido corretamente aplicada se tiver sido realizada por escrito, com publicação em boletim e averbação nos assentos individuais do referido oficial.

Alternativas
Comentários
  • Art 16 do código disciplinar: A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada em boletim, devendo sempre ser averbada nos assentamentos individuais.

  •  Repreensão= Média e leve   OBS. Esta deverá ser publicada em boletim

    Advertencia= Leve     OBS. Esta é de forma verbal, ou seja, somente por boca

     

    Gabarito: Certo

  • As vezes me confundo com essas transgressões que a repreensão poderá ser aplicada tanto para a leve quanto para a média.

  • Da Repreensão

    Art. 16 - A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada em boletim, devendo sempre ser averbada nos assentamentos individuais.

    Parágrafo único - A sanção de que trata o caput aplica-se às faltas de natureza leve e média, constituindo ato nulo quando aplicada em relação à falta grave.

  • XXVII - acionar desnecessariamente sirene de viatura policial ou bombeirística (L).

  • Seção II

    Da Transgressão Disciplinar

    XXVII - acionar desnecessariamente sirene de viatura policial ou bombeirística (L).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Seção III

    Da Repreensão

    Art. 16. A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada em boletim, devendo sempre ser averbada nos assentamentos individuais.

  • Advertência (art 15)

    Verbal (Particular ou ostensiva)

    Não publicada em boletim

    Consta nos registros

    transgressões disciplinares: leves.

    Repreensão (art 16)

    Escrita

    Publicada em boletim interno

    Consta nos assentamentos

    Transgressões disciplinares: leves ou médias.

  • A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada em boletim, devend

    o

    sempre ser averbada nos assentamentos individuais. Essa sanção aplica

    -

    se às faltas de natureza

    leve e média, constituindo ato nulo quando aplicada em relação à falta grave.

  • Advertência: Verbal, particular ou ostensivamente, exclusivamente nos casos de natureza leve, consta no registro de informações de punições para os oficiais e na nota de corretivo para os praças. Quando aplicada aos casos de transgressões de natureza média ou grave o ato será nulo.

    Repreensão: por escrito, publicada em boletim e devendo ser averbada nos assentamentos individuais, aplicada nos casos de transgressões leve e média, sendo nula quando aplicada aos casos de natureza grave.


ID
1135642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos itens de 59 a 62 apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Com base no Código Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará (CD-PMCE).

Um tenente da PMCE foi punido disciplinarmente por não ter tido o devido zelo com bens pertencentes ao patrimônio público que estavam sob sua responsabilidade. Nessa situação, se estiver convencido de que sua punição foi injusta, o tenente poderá interpor recurso hierárquico, precedido de pedido de reconsideração de ato.

Alternativas
Comentários
  • Só poderá interpor o recurso hierárquico, após o resultado da reconsideração de ato, salvo quando a reconsideração de ato não tenha solução após 30 dias. Nesse caso a questão está errada.

  • No art. 18, § 4º, diz que: o pedido de reconversão elide o pedido de reconsideração de ato, e no §5º diz: Nos casos em que o transgressor não possua nenhuma falta grave ou média, o pedido de conversão não elidirá o pedido de reconsideração de ato. 

  • Conforme § 4º do artigo 57 do Código: O subordinado que não tiver oficialmente conhecimento da solução do pedido de reconsideração, após 30 (trinta) dias contados da data de sua solicitação, poderá interpor recurso hierárquico no prazo previsto no inciso I do § 3º, do artigo seguinte.

    Não entendi o porquê da questão ser gabaritada como certo. Talvez tenha considerado certo somente pelo fato de ter o "precedido de reconsideração de ato). Enfim, regra geral. 

    Gabarito da questão como CERTO.

  • 1. Precedido

    Sinônimos de Precedido:

    antecedido antes anterior

  • A questão se torna correta por causa da palavra precedido, ou seja, primeiro teve o pedido de reconsideração de ato e depois o recurso hierárquico.
  • Exatamente a ideia é essa primeiro o pedido de reconsideração é feito a autoridade que o puniu, depois que poderá ser feito o recurso hierárquico.

    A saga continua...

    Deus!

  • A questão torna-se correta pela utilização da palavra "precedido"

    • Significado de Precedido. adjetivo que teve sua origem antes de outra coisa; antecedido.

    E, nesse caso, será correta pois está empregando a reconsideração de ato à autoridade que puniu o mesmo logo antes do pedido de recurso hierárquico.


ID
1135645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Em determinada operação policial, um sargento da PMCE foi ferido e, durante o ano subsequente inteiro, permaneceu em tratamento de saúde. Após esse período, ele foi afastado temporariamente do serviço ativo, por ter sido julgado incapaz temporariamente. Nessa situação, ele passará à situação de excedente.

Alternativas
Comentários
  • No presente caso, ele será REFORMADO nos termos do Art.190, Do EMECE.

  • Excedente é quando muitos militares estão a mais em um cargo hierárquico.

     

    Gabarito: ERRADO

     

     

     

  • ART. 193 C/C ART. 190, do EMECE

  • ART 172 INCISO III. - ELE É AGREGADO.

    GABARITO: ERRADO

  • Muita gente dando a resposta errada, é o seguinte: "incapaz temporariamente", nesse caso ele não sera reformado, já que é uma condição temporária, como ficou fora do serviço por 1 ano, salvo engano, ele será agregado. Agregado, não tem nada a ver com excedente. Excedente no meio militar é quando o militar é promovido, porém não há vagas para o cargo, então ele ficará excedente até o surgimento da vaga ou até que sofra uma correção administrativa.

     

    Alguns de nós eram faca na caveira...

  • Art.172. A agregação é a situação na qual o militar estadual em serviço ativo deixa de

    ocupar vaga na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número.

    §1º O militar estadual deve ser agregado quando:

    a) ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento de saúde;

  • Ele será agregado, já que ultrapassou o período de 1 ano.

  • Art-172. AGREGAÇÃO

     ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento de saúde

  • excedente: tem militares em excesso no mesmo cargo hierárquico.

    no caso da questão,como já se passou 1 ano,o militar será agregado.


ID
1135648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Um capitão da PMCE, após completar o interstício mínimo para promoção ao posto imediato, deixou de figurar duas vezes no quadro de acesso por merecimento, haja vista a comissão de promoção de oficiais tê-lo considerado com mérito insuficiente. Nessa situação, o capitão concorrerá apenas à promoção pelo critério de antiguidade.

Alternativas
Comentários
  • certo

     

  • Completou o interstício, não há mais necessidade de tentar por merecimento.

  • Promoções seguem os critérios básicos de:
    I - Antiguidade.
    II - Merecimento.
     

    Oficiais Superiores
    (Merecimento)
    Coronel
    Tenente Coronel
    Major
     

    Oficiais Intermediários
    (Antiguidade e Merecimento)
    Capitão

     

    Oficiais Subalternos
    (Antiguidade)
    1* Tenente
    2* Tenente

     

  • Interstício: Intervalo de tempo entre dois atos do processo.

    O significado, no direito, da nomenclatura acima é: TEMPO!

    Após completar o Tempo mínimo para a promoção, não há necessidade de requerer por merecimento.

    GAB C

  • Acredito que a questão está desatualizada.

    Pois o concurso foi de 2014, e em 2015 com a nova lei de promoção ele poderia ser promovido por:

    Requerimento,bravura e pós morte. Nesse caso o 'apenas' deixaria a questão errada.

    Estou certo?


ID
1135651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Um capitão da PMCE, com nove anos de efetivo serviço, requereu à autoridade responsável licença para tratar de interesse particular pelo período de dois anos. Nessa situação, a licença poderá ser-lhe concedida, somente se o afastamento do serviço pelo período requerido for contínuo.

Alternativas
Comentários
  • Dez anos de efetivo serviço para requerer licença para tratar de interesse particular ( no prazo maximo de dois anos)

  • Mais aonde está a lei que define isso?
  • LTIP, para tira ela tem que ter 10 anos no mínimo de serviço, porém não é obrigatoriamente ser continuo, o tempo poderá ser em curtos prazos.

     

    Gabarito: Errado

  • Lei Nº 13.729/06

    Art. 62 

    §4º A licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do serviço por até 2 anos, contínuos ou não, concedida ao militar estadual com mais de 10 anos de efetivo serviço que a requerer com essa finalidade, implicando em prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de serviço e/ou contribuição e da antiguidade no posto ou na graduação.
     

  • Somente apartir dos 10 anos, estando em serviços ativo!

  • 2 erros: 9 anos e contínuo.

    LTIP: 10 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO, prazo de 2 anos, podendo ser contínuo ou não.

     

    Algum de nós era faca na caveira...

  • se não possuir 10 anos de efetivo serviço, afastar-se-á da atividade definitivamente.

  • A licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao militar estadual.

    Já a LTIP (Licença para tratar de interesse particular) é a autorização para o afastamento total do serviço por até 2 anos, contínuos ou não, concedida ao militar estadual com mais de 10 anos de serviço que a requerer com essa finalidade, implicando prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de serviço e/ou contribuição e da antiguidade no posto ou graduação.

  • essa foi presente da cespe p mim!

  • a questão versa sobre acúmulo de cargos e não condiz com as respostas
  • Art. 62. § 4º A licença para tratar de interesse particular é a au�torização para afastamento total do serviço por até 2 (dois) anos, contínuos ou não, concedida ao militar estadual com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requerer com essa finalidade, implicando em prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de serviço e/ou contribuição e da anti�guidade no posto ou na graduação.

  • A LTIP é para um período de no máximo 2 anos, tendo o militar 10 anos de efetivo serviço.


ID
1135654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Em razão de seus conhecimentos técnicos, um tenente-coronel que estava na reserva remunerada foi convocado pela PMCE. Nessa situação, o referido oficial passará, durante o período de convocação, à situação de militar da ativa.

Alternativas
Comentários
  • O militar da Reserva remunera poderá ser convocado para voltar para o serviço militar ativo, porém o mesmo não concorrerá a promoção mais, ou seja o mesmo passará pela Reversão.

    Art.174

     

    Gabarito: Correto

  • O policial ao ser convidado para o serviços ativo ele aceitará ou não o convite do governador do estado. cabendo ele escolher!!

  • O ato de reversão é de competência do governador do estado, não da pm como afirma a questão,logo,a questão está com o gabarito incorreto.

  • Acredito que haja um equívoco no gabarito, pois o mesmo poderá decidir não aceitar seu retorno. E sua convocação não se dará através da PMCE e sim por ato do Governador do Estado.

     

    EM minha opinião, GAB: ERRADO.

  • Questão está certa, ele foi convocado e não designado 

  • O ato de reversão se dá tanto por ato do Governador ( Inativo -> Ativa), quanto por ato do Comandante Geral ( Agregado -> Ativa).
    Os militares da Reserva poderão ser convocados, já os Reformados, NÃO!
    Os componentes da Reserva remunerada QUANDO CONVOCADOS, serão considerados miilitares da Ativa. (O que dá a entender que ele já está na ativa).

    O que me causa estranheza na questão, é afirmar que oficial passará, durante o período de convocação, à situação de militar da ativa. :/

  • Lei N° 13.729/06 - Estatuto dos Militares

    Art. 6° Os militares estaduais da reserva remunerada poderão ser convocados para o serviço ativo e poderão também ser para este, designados, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado, quando:

    I - se fizer necessário o aproveitamento dos conhecimentos técnicos e especializados do militar estadual;

    (CERTO)

  • Vejamos o que dizem os arts.

    185. Por aceitação voluntária, o militar estadual da reserva remunerada poderá ser designado para o serviço ativo, em caráter transitório, por ato do Governador do Estado, desde que aprovado nos exames laboratoriais e em inspeção médica de saúde aos quais será previamente submetido, quando se fizer necessário o aproveitamento de conhecimentos técnicos e especializados do militar estadual.

    e

    Art.3º Os militares estaduais somente poderão estar em uma das seguintes situações:

    I - na ativa:

    a) os militares estaduais de carreira;

    b) os Cadetes e Alunos-Soldados de órgãos de formação de militares estaduais;

    c) os alunos dos cursos específicos de Saúde, Capelania e Complementar, na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar, conforme dispuser esta Lei e regulamento específico;

    d) os componentes da reserva remunerada, quando convocados;

  • em caso transitório e por convocação do governador não dá PM
  • Art. 185. Por aceitação voluntária, o militar estadual da reserva remunerada poderá ser designado para o ser�viço ativo, em caráter transitório, por ato do Governador do Estado, desde que aprovado nos exames laboratoriais e em inspeção médica de saúde aos quais será previamente submetido, quando se fizer necessário o aproveitamento de conhecimentos técnicos e especializados do militar es�tadual.


ID
1135657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Tendo passado à reserva remunerada da PMCE, um primeiro tenente requereu à autoridade responsável a concessão de porte de arma de fogo, mas seu requerimento lhe foi indeferido sob a alegação de estar ele na inatividade. Nessa situação, caberá recurso contra tal indeferimento, pois, ainda que não esteja no serviço ativo, o referido militar tem direito ao porte requerido.

Alternativas
Comentários
  • Todos os militares têm o direito do seu porte de arma, reformado, reserva remunerada e do serviço ativo, porém tem algumas exceções como proibição por um processo legal.  

     

    Gabarito: Certo

  • Lei 13.765/06

    Art. 52  ----> XI

  • Exceto no caso de inativaçao proveniente de alienação mental , condenaçao que desaconselhe o porte ou processo regular , onservada a lesgilaçao aplicável 

     

  • Gente, eu achava que a questão estava certa por se tratar de um oficial, praça não tem direito . 

    Alguem poderia me responder? 

    E quando responder se poder me enviar uma resposta no direct tb eu agradeço.

  • Todos os militares têm o direito, exceto os inativos por: ALIENAÇÃO MENTAL, CONDENAÇÃO QUE DESACONSELHE O PORTE, RESPONDENDO A PROCESSO REGULAR.

  • Não há motivo aparente para a não concessão do porte de arma. Como está expresso no EMECE, o porte de arma é um dos direitos dos militares, tanto dos ativos, como dos inativos. Porém, há restrições, as quais são: medida administrativa acautelatória de interesse social, inativação proveniente de alienação mental e condenação que desaconselhe o porte ou por processo regular.

  • Art.52. São direitos dos militares estaduais:

    XI – porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo por medida administrativa acautelatória de interesse social, aplicada pelo Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, inativação proveniente de alienação mental, condenação que desaconselhe o porte ou por processo regular, observada a legislação aplicável.‖ (NR).

  • XI–porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo por medida administrativa acautelatória de interesse social, aplicada pelo Controlador Geral de Disciplina  dos  Órgãos  de  Segurança  Pública  e  Sistema  Penitenciário,  inativação proveniente de alienação mental, condenação que desaconselhe o porte ou por processo regular, observada a legislação aplicável.

    XII-porte de arma, quando praça, em serviço ativo ou em inatividade, observadas as restrições  impostas  no  inciso  anterior,  a  regulamentação  a  ser  baixada  pelo Comandante-Geral e a legislação aplicável

  • PORTE DE ARMA:

    ATIVOS E INATIVOS

  • Art.52 XI – porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo por medida administrativa acautela�tória de interesse social, aplicada pelo Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, inativação proveniente de alienação mental,condenação que desaconselhe o porte ou por processo re�gular, observada a legislação aplicável. (Nova redação dada pela Lei n.º 14.933, de 08.06.11).


ID
1135660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.

Em determinada ocorrência no estado do Ceará, apresentaram-se uma equipe da polícia PMCE, chefiada por um primeiro tenente, e uma corporação do Corpo de Bombeiros Militar, chefiada também por um primeiro tenente. Nessa situação, como os oficiais pertencem a corporações diversas, não há precedência hierárquica entre eles.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO- a PMCE tem precedência sobre a CBMCE desde que os militares tenha igualdade de postos ou graduações.

    então: Nessa sintuação,como os oficiais pertencem a corporações diversas,há precedência hierárquica entre eles.
  • há precedência hierárquica, pois a PM-CE é uma corporação mais antiga que os Bombeiros Militares do estado.

  •  Os Militares ''PM-CE'' e ''CBM-CE'' com a mesma hierarquia há precedência hierárquica entre eles, portanto ''PM-CE''  tem precedência sobre CBM-CE.

     

    Gabarito: Errado

  • Existe precedência hierérquica sim, pois a policia militar e mais antiga que o bombeiro militar do estado do ceará.

     

    Paciência, determinação e acima de tudo Deus sempre na frente.

  • GABARITO: ERRADO

     

    No caso de Oficiais e Praças que ocupem o mesmo posto ou graduação, a precedência será definida em razão da antiguidade. Como um dos tenentes é mais antigo, este terá a precedência no caso proposto pela questão.

     

    Prof. Paulo Guimarães 

  • Art.31, §7º (Estatuto):

    Em igualdade de postos ou graduações, entre os integrantes da Polícia Militar do Ceará

    e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, aqueles militares terão precedências hierárquicas

    sobre estes.

  • artigo 31 par. 7 estatuto - Em igualdade de postos ou graduações, entre os integrantes da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, aqueles militares terão precedências hierárquicas sobre estes.

  • Em igualdade de postos ou graduações, entre os integrantes da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, aqueles militares terão precedências hierárquicas sobre estes.

  • PM tem precedência sobre BM em igualdade de hierarquia, portanto questão incorreta.

    OBS: A PM foi criada antes do BM.

    ABRAÇO!

  • Na maiorias dos Estados a PM e o CBM eram únicos, porém por meio de lei foi criado um novo orgão, com isso o regulamento, geralmente, ainda é o mesmo. Portanto há e sempre vai existir hierárquia e precedencia entre os mesmos.

    A saga continua...

    Deus!

  • No caso de Oficiais e Praças que ocupem o mesmo posto, a precedência será definida em razão da antiguidade. Como um dos tenentes é mais antigo, este terá a precedência no caso proposto pela questão.

  • artigo 31 § 7º Em igualdade de postos ou graduações, entre os integrantes da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, aqueles militares terão precedências hierárquicas sobre estes.


ID
1135663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos administrativos e dos serviços públicos, julgue os itens subsequentes.

Os serviços de energia domiciliar e os serviços de uso de linha telefônica são considerados serviços uti universi, pois são prestados à coletividade de forma indistinta e a grupamentos indeterminados de indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Os serviços de energia domiciliar e os serviços de uso de linha telefônica são considerados serviços "uti singuli" e de utilidade pública, e não genéricos (uti universi), como diz a questão.


    Serviços de Utilidade Pública - Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.

    Serviços Gerais ou “uti universi” - são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.

    Serviços Individuais ou “uti singuli” - são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto.


    fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/classificacao-dos-servicos-publicos


  • ERRADO

    Serviços uti universi - são os que não têm usuários determinados. Já os serviços de energia domiciliar e linha telefônica são determinados. 

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Consideram-se serviços públicos uti universi os que são prestados à coletividade, mas usufruídos indiretamente pelos indivíduos, como são os serviços de defesa do país contra inimigo externo e os serviços diplomáticos.

    GABARITO: CERTA.



    O serviço de iluminação pública pode ser considerado uti universi, assim como o serviço de policiamento público.

    GABARITO: CERTA.

  • Como os serviços públicos uti universi, ou serviços gerais, não criam vantagens particularizadas para cada usuário, torna-se impossível estabelecer um valor justo que possa ser cobrado do beneficiário como remuneração pela prestação. Daí por que os serviços públicos uti universi não podem ser dados em concessão nem remunerados pela cobrança de taxas. Tais serviços são prestados diretamente pelo Estado e a sua prestação é custeada pela receita proven iente de impostosa. Exemplos:

    atividade jurisdicional, varrição de ruas, iluminação públicab, coleta de lixo, limpeza pública etc.


    Ao contrário, os serviços públicos uti singuli , ou serviços individuais, são prestados de modo a criar benefícios individuais a cada usuário, podendo ser concedidos e custeados pela cobrança de taxas. Exemplos: energia residencial, água canalizada, transporte coletivo, telefonia fixa etc.

    Fonte: Manual de direito administrativo - Alexandre Mazza 2013


  • Gabarito: ERRADO

    Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Analista Técnico - Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Serviços Públicos; Conceito e Classificação; 

    A respeito de responsabilidade civil do Estado, dos serviços públicos e da organização administrativa, julgue os próximos itens. 

    O serviço de uso de linha telefônica é um típico exemplo de serviço singular, visto que sua utilização é mensurável por cada usuário, embora sua prestação se destine à coletividade

    Gab: CERTO


  • Os serviços públicos em questão, ao contrário do afirmado, são passíveis de identificação precisa de seus destinatários, bem assim de mensuração do quantitativo utilizado por cada usuário, em ordem a valorar, pecuniariamente, a posterior cobrança que será endereçada a cada um, o que os caracteriza como serviços uti singuli, e não como uti universi.

    De tal maneira, está equivocada a assertiva.  

    Resposta: ERRADO 
  • ERRADA.

    Serviços de linha telefônica e de energia elétrica são mensuráveis e possuem destinatário específico. Logo, são serviços uti singuli.

  • Divergência no âmbito do STF e STJ atinente à natureza jurídica da prestação por serviço de água:

     

    STF:

    "A Turma (...) considerara dispensável lei para a instituição de preço progressivo, aplicável ao fornecimento de água pela Companhia de Água e Esgotos de Brasília - CAESB, a ser pago por usuários que excederem os limites de consumo previamente estabelecidos (na espécie o Decreto 10.157/87). Considerou-se que o serviço de fornecimento de água é submetido ao regime de preço público, e não de taxa, sendo possível a majoração por meio de decreto. Precedentes citados: RREE 85.268-PR e 77.162-SP e ADC 9-DF/2001". (RE-AgR 201.630-DF. Rel. Ministra Ellen Gracie, 11.06.2002 (grifos nossos).

    Há emblemático julgado, relatado pelo Ministro Carlos Velloso, no RE 209.365-3/SP, indicando a classificação adotada pelo STF, no cotejo entre serviço remunerado por taxa ou por preço.

     

    STJ:

    "A recorrente sustenta que, quando o serviço público é prestado por terceiros, como no caso, sua remuneração se faz por meio de tarifa ou preço público, e não por taxa. Contudo a jurisprudência deste Superior Tribunal considera que o valor exigido como contraprestação pelo serviço de água e esgoto possui natureza jurídica de taxa, submetendo-se, portanto, ao regime jurídico tributário, especialmente no que diz com a observância do princípio da legalidade, sempre que seja de utilização compulsória, independentemente de ser executado diretamente pelo Poder Público ou por empresa concessionária. Precedentes citados: REsp 530.808-MG, DJ 30/09/2004; REsp 453.855-MS, DJ 03/11/2003; REsp 127.960-RS, DJ 01/07/2002, e REsp 167.489-SP". (REsp 782.270-MS. Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 18/10/2005. (grifos nossos)

  • “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.” (Súmula 545.)

      

    NOVO: “A despesa com porte de remessa e retorno não se enquadra no conceito de taxa judiciária, uma vez que as custas dos serviços forenses se dividem em taxa judiciária e custas em sentido estrito. Precedente: AI-ED 309.883, de relatoria do Ministro Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 14.06.2002. O porte de remessa e retorno é típica despesa de um serviço postal, prestado por empresa pública monopolística e, assim, remunerado mediante tarifas ou preço público. Precedente: AI-QO 351.360, de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 07.06.2002. O art. 511 do Código de Processo Civil dispensa o recolhimento dessa despesa processual por parte do INSS, pois se trata de norma válida editada pela União, a quem compete dispor sobre as receitas públicas oriundas da prestação do serviço público postal.” (RE 594.116, rel. min. Edson Fachin, julgamento em 3-12-2015, Plenário, DJE de 5-4-2016, com repercussão geral.)

  • Erradíssimo.

    A definição de serviço uti universi (serviços coletivos, gerais ou indivisíveis) está correta, pois são serviços prestados à coletividade de forma indistinta e a grupamentos indeterminados de indivíduos.

    Todavia, os dois exemplos (energia domiciliar e os serviços de uso de linha telefônica) são de serviços singulares, pois são passíveis de mensuração individual. 

  • Se eu posso escolher em usar ou não é uti singuli. Segurança publica eu não posso escolher em usar ou não usar, dai o uti universi

  • São UTI SINGULI, pois podem ser fracionados individualmente.

  • Gab. E

    Serviços coletivos (uti universi) e singulares (uti singuli):

    Coletivo - São serviços gerais, prestados pela Administração à sociedade como um todo, sem destinatário determinado e são mantidos pelo pagamento de impostos.

    Ex: serviço de iluminação e segurança pública

    Serviços singulares - São os individuais onde os usuários são determinados e são remunerados pelo pagamento de taxa ou tarifa.

    Ex: serviço de telefonia domiciliar.

  • Sempre que tem a palavra 'Indistinta(o)'' geralmente é errado.

  • gab e

    Distinções SV Público:

    Serviços Uti singuli ou individuais

    Serviços

    individualiza a utilização

    Há cobranças de taxas e imposto

    ex: Sv transporte, telefonia e energia elétrica

    Serviço uti universi ou gerais

    Não há divisão de uso

    Serviços custeados pelas receitas gerais de imposto

    ex: Iluminação pública e limpeza pública

  • Classificação dos serviços públicos

    Quanto aos destinatários:

    Serviços uti universi ou gerais

    São aqueles em que não é possível determinar a quantidade utilizada por cada um individualmente.

    A iluminação pública, por exemplo, é serviço indivisível e não pode ser cobrada a sua prestação por meio de taxa, uma vez que não é possível mensurar individualmente o seu valor.

    Por essa razão o STF editou a seguinte súmula:

    Súmula 670:

    O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    Serviços públicos uti singuli ou individuais

    São aqueles em que é possível mensurar quanto cada usuário usufruiu na sua prestação, ou seja, são serviços divisíveis.

    Exemplo:

    Energia elétrica

    Fornecimento de água

  • Em síntese,

    Uti singuli > destinatário determinado e serviço individual. Ex.: iluminação particular e telefonia.

    Uti universi > destinatário indeterminado e serviço generalizado. Ex.: iluminação publica.

    GAB: E.

  • ERRADO

    É uti singuli

  • Uti singuli > destinatário determinado e serviço individualEx.: iluminação particular e telefonia.

  • No caso da questão o correto seria uti singuli,visto que serviços de telefonia e energia são prestados para destinatários específicos.

    uti universi são prestados para o geral/toda a população. ex: policiamento, calçadas e etc.

  • SAO MENSURADOS INDIVIDUALMENTE, LOGO SÃO UTI SINGULI.

    Gab.ERRADO.

  • Gabarito : Errado.

  •  DESTINATÁRIO/BENEFICIADO: 

    Serviço público em sentido amplo​ 

    Serviços GERAIS ou “UTI UNIVERSI”/obrigatório: Imposto; Segurança, asfalto.


ID
1135666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos administrativos e dos serviços públicos, julgue os itens subsequentes.

Tanto na contratação de obras como na contratação de serviços e compras, a autoridade competente poderá, a seu critério, exigir prestação de garantia, independentemente de previsão no instrumento convocatório.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 8.666/93:


    "Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras."

  • ERRADO

    A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório.

  • A questão erra ao falar "independentemente de previsão no instrumento convocatório.", outra questão ajuda a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Administração - Específicos

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Contratos administrativos; 

    A critério da autoridade competente, e desde que prevista no instrumento convocatório, pode-ser exigir a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras, tais como caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária.

    GABARITO: CERTA.

  • É NECESSÁRIO CONTER NO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO.

    ART.56, L8666

  • Errado.

    A exigência de garantia é ato discricionário. A Administração Pública não deve cobrar garantia quando inexistirem riscos para si.

    Quando exigida, é cláusula obrigatória no contrato.

    A Administração não pode determinar, especificamente, sua modalidade de garantia. A escolha é do contratado.

    Modalidades de garantia:

    - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública

    - seguro garantia

    - fiança bancária

    * A garantia não pode exceder 5%. Se for grande complexidade e vulto: até 10%.

  • Na realidade, a prestação de garantia deve, sim, estar prevista no instrumento convocatório, como estabelece, com clareza, o art. 56, Lei 8.666/93, cujo teor abaixo reproduzo:  

    "Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras."  

    Assim, por óbvio, está incorreta a assertiva ora comentada.  

    Resposta: ERRADO 
  • ERRADA.

    Deve ter previsão no instrumento convocatório.

  • Tanto na contratação de obras como na contratação de serviços e compras, a autoridade competente poderá, a seu critério, exigir prestação de garantia, independentemente de previsão no instrumento convocatório.

    obs; tem que ter previsão no instrumento convocatorio !!

     

    Modalidades de garantia:

    - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública

    - seguro garantia

    - fiança bancária

    * A garantia não pode exceder 5%. Se for grande complexidade e vulto: até 10%.

  • Na realidade, a prestação de garantia deve, sim, estar prevista no instrumento convocatório, como estabelece, com clareza, o art. 56, Lei 8.666/93, cujo teor abaixo reproduzo:   

    "Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras."   

    Assim, por óbvio, está incorreta a assertiva ora comentada.   

    Resposta: ERRADO 

  • o instrumento covocatório é o edital do cara, exigir apenas o que está lá previsto

  • A critério da autoridade + Estando no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras." 

    gab e

  • ERRADO

    Lei n.º 8.666/93:

    "Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras."

  • Art. 96. A critério da autoridade competente, em cada caso, poderá ser exigida, mediante previsão no edital, prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e fornecimentos. § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, e avaliados por seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Economia; II - seguro-garantia; III - fiança bancária emitida por banco ou instituição financeira devidamente autorizada a operar no País pelo Banco Central do Brasil. 

    pmal 2021

  • Vinculação ao instrumento convocatório.

  • se a exigência de garantia estiver dento do instrummento concocatório,o agente público deve exigir a garantia.

  • A garantia só pode ser exigida se for prevista no edital.

  • Tanto na contratação de obras como na contratação de serviços e compras, a autoridade competente poderá, a seu critério, exigir prestação de garantia, independentemente de previsão no instrumento convocatório.


ID
1135669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes a cargos públicos, empregos públicos e responsabilidade civil do servidor.

A proibição de acumular cargos públicos alcança todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, não se estendendo apenas aos empregos situados nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • lei 8112

    Capítulo III

    Da Acumulação

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

      § 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.


  • Erro da questão: não se estendendo apenas aos empregos situados nas empresas públicas...

    O que na verdade se estende conforme Art. 118 que explica nossa colega Sâmala, sendo ressalvados os casos previsto na Constituição;

    - o servidor pode acumular dois cargos de professor;
    - pode acumular um cargo de professor com outro técnico ou científico; e
    - pode exercer dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


    Em frente.


  • Onde está o erro? [2] 


    A questão restringiu?

  • ERRADO

    Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.


  • A questão erra ao negar, uma outra pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário

    Os empregados públicos, embora sujeitos à legislação trabalhista, submetem-se às normas constitucionais referentes a concurso público e à acumulação remunerada de cargos públicos.

    GABARITO: CERTA.


  • "não se estendendo apenas..."

    ela diz que EP e SEM também se sujeitam a proibição de acumular, correto?

    Qual o erro? Pq não o encontrei...

    Alguém já verificou o gabarito definitivo...??? :/


  • Gabarito da questão " Errado "

    Questão complicada, quando ela diz "..não se estendendo apenas aos empregos situados nas.."  ela inclui  "..empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias.." ao fato de não poderem se acumular cargos, então não vejo nada de errado.

    A única possibilidade que vejo seria "..cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado.." está se referindo a administração direta, autárquica e fundacional também, o que seria errado afirmar já que essas são submetidas ao P.J.D.Público


    Sintam-se a vontade para me corrigirem caso tenha errado.


  • Único possível erro:

    ... cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado. 

    Se tirarmos o que está entre vírgulas ", não se estendendo apenas aos empregados situados nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsídiárias,", coseguimos ver que o cujo refere-se aos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.

    MAS essa conclusão só fica clara quando vemos a resposta do CESPE, pois anterior a isso não se tem nenhum indício de que o cujo retoma o termo órgãos! Aí, concurseiros de plantão, temos que ser videntes.....

  • PESSOAL ATENÇÃO:

    Quando ela disse: NÃO SE ESTENDENDO, quis dizer que pode acumular cargos públicos nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado.


    Existe um problema na redação, com a inclusão da palavra "apenas", que da a entender que ela está incluindo as outras empresas.

  • Outra questão pra poder ajudar..

    523 • Q322527 Prova: CESPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polícia

    Não constitui ofensa à CF a acumulação remunerada de dois empregos públicos em duas sociedades de economia mista estaduais, dado que a proibição constitucional se aplica somente à acumulação dos cargos públicos da administração direta e das fundações públicas e autarquias.


    Gabarito: ERRADO

  • Errada por afirmar que a proibição não se estende a EP e SEM, quando deve se estender.

  • Pessoal,

    Concordo com o colega Agamenon Almeida Hemerly.   Pois o trecho "... não se estendendo apenas aos ..." é o que faz o item ser considerado CERTO.

    Acho que outra forma correta de escrever a questão seria assim:

    A proibição de acumular não se estende apenas aos empregos situados nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, mas alcança também todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.

    O que deixaria o item CERTO.

    Não consegui perceber o erro da questão.

  • Para tornar a questão certa, basta excluir o "não" e o "apenas" do texto, vejamos:
    A proibição de acumular cargos públicos alcança todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional,        se estendendo             aos empregos situados nas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, cujo pessoal está submetido a regime jurídico de direito privado.

  • Entendo que o erro da questão está no fato de que, pelo contexto da frase, ele está dizendo que EP e SEM são da adm Direta.

  • resposta no inciso XVII do artigo 37 da CF.

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Cuida-se de afirmativa que se revela em absoluta rota de colisão com o teor do art. 37, XVII, CF/88, de seguinte redação:  

    " XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;"  

    Evidentemente, estamos, portanto, diante de afirmativa equivocada.  

    Resposta: ERRADO 
  • Pegadinha clássica da GENERALIZAÇÃO!

    A questão erra ao generalizar que todas as EP e SEM estão sujeitas a regime jurídico de direito privado, quando na verdade, SOMENTE AS EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA estão sujeitas a tal regime, conforme nos diz o § 1 , inciso II do art 173.

    Art 173

    § 1 A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    II   a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos  e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

    Foco, Força e Fé !

  • ERRADA.

    CF/88:

    Art. 37

    (...)

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • A vedação à acumulação tem por finalidade impedir que a mesma pessoa ocupe vários cargos ou exerça várias funções e seja integralmente remunerado por todas sem, contudo, desempenhá-las com eficiência.

    Por outro lado, a Constituição da República, diante da possibilidade de melhor aproveitar a capacidade técnica e científica de seus profissionais regulamentou algumas exceções à regra da não acumulação, com a ressalva de que deve haver a compatibilidade de horário. Vejamos as exceções constitucionalmente previstas nas alíneas do inciso XVI do artigo 37 a seguir:

    Art. 37. (...)

    XVI - (...)

    a) a de dois cargos de professor ;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico ;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde , com profissões regulamentadas;(grifos nossos)

    Ressalte-se que mesmo nesses casos de acumulação, aplica-se a regra do teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo377 daCR/888

    [...]

    Há também a possibilidade de acumulação de uma atividade com mandato eletivo de vereador, nos termos do inciso III do artigo388 daCarta Maior

    No que tange a acumulação por aposentados, é de entendimento do STF que a acumulação de proventos e vencimentos será possível nas mesmas atividades prevista nas alíneas do inciso XVI retro analisadas.

    [...]

    Neste sentido o Prof. Hely Lopes Meirelles afirma que "A proibição de acumular, sendo uma restrição de direito, não pode ser interpretada ampliativamente. (...) Trata-se, todavia, de uma exceção, e não de uma regra, que as Administrações devem usar com cautela, pois, como observa Castro Aguiar, cujo pensamento, neste ponto, coincide com o nosso, 'em geral, as acumulações são nocivas, inclusive porque cargos acumulados são cargos mal-desempenhados'".

    Publicado por Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes

  • Redação da questão é ambígua. Ela diz "não se estendendo apenas...". Da a entender que não se estende somente ao empregados, mas tb a todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional; ou que se estende a todos os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, não se estendedo aos empregados.  

  • Nao tem nada haver com o termo "apenas" alegado por muitos dos colegas, note:

    O erro da assertiva está no fato da proibicao se dar ao acúmulo de cargos de forma REMUNERADA ( vide inc. XVI, art. 37), e nao tao somente quanto à proibicao de acumular como sugeriu o texto.

  • Questão ambígua que caberia qualquer resposta. Percebam que a parte iniciada por "não se estendendo.." permite duas interpretações, uma incluindo os empregos situados nas EP, SEM e subsidiárias e outra excluindo.

    A não ser que o erro não esteja nessa parte. Não consegui identificar.

  • Mesmo que o texto fosse considerado ambíguo ainda estariam faltando as sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Estaria, então, a questão incorreta de qualquer forma?

  • Na verdade, o erro aqui foi na ortografia - grotesco, diga-se de passagem. Esquecer de colocar o "apenas" entre vírgulas fez toda a diferença!

  • Se você ficou com dúvida por conta da pegadinha do apenas, que pode gerar dupla interpretação para muitas pessoas, faça a seguinte troca:

    não se estendendo ----> Exceto

    Fica assim:

    " A proibição de acumular cargos [...], exceto apenas aos empregos situados nas empresas públicas, sociedades de economia [...] privado."

    Ou então coloque o apenas no final da frase:

    É proibido acumular, não se estendendo (tal regra) pras EP e SEM, apenas.

    Note que a banca introduziu a segunda parte da sentença como uma exceção à regra. O que torna o quesito errado, já que tais entidades (EP e SEM) se submetem sim à vedação de acumulação de cargos. (CF,art. 37,XVII).

    Gabarito: ERRADO

    Espero ter descomplicado. Bons estudos! :D

  • NEM TODO MUNDO DA ADM INDIRETA ESTÁ SUJEITO AO REGIME DE DIREITO PRIVADO, POIS A AUTARQUIA É DE DIREITO PUBLICO.

  • ERRADO

    "...não se estendendo apenas aos empregos..."

    CORRETO

    ...estendendo-se a cargos, empregos e funções...

    Sem viagem, sem achar que a banca escreveu ortograficamente incorreto.

  • XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Art. 37

    (...)

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    questao errada


ID
1135672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes a cargos públicos, empregos públicos e responsabilidade civil do servidor.

A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado.

Alternativas
Comentários
  • CF/88, art. 37,§ 6º - "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Da análise deste dispositivo, percebemos que :

    A responsabilidade dos agentes públicos é regressiva e subjetiva. É regressiva porque, primeiro, as pessoas jurídicas indenizam os prejuízos causados a terceiros, depois, ingressam com ação judicial contra os agentes (servidores) se estes forem ou causadores do dano. É subjetiva, porque, o servidor só indenizará prejuízos que  tenha causado em  caso de dolo ou de culpa.

  • CERTO.

    1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de serem indevidos os descontos nos vencimentos do servidor quando recebidos erroneamente, em virtude de equívoco da Administração Pública, se não constatada a má-fé do beneficiado.

    2. É assente a compreensão de que a obrigação de reparar o dano causado à Administração pelo servidor exige a comprovação de o agente público ter agido com dolo ou culpa, por tratar-se de responsabilidade subjetiva. Após essa comprovação, o ressarcimento ao Erário deverá ser buscado pelo ente público mediante ação judicial, não podendo decorrer somente dos princípios da autotutela

    e autoexecutoriedade.

    3. Recurso em mandado de segurança provido para determinar o descabimento da reposição ao Erário dos valores recebidos, determinando-se a devolução dos descontos efetuados na remuneração da recorrente.

    RMS 18780 / RS- DJe 11/06/2012 – STJ - Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR


  • mas tá certo dizer que o "servidor será diretamente responsabilizado"? por se tratar de ação regressiva, não imaginei que se pudesse falar em responsabilidade direta

  • Eu concordo com o colega acima. A questão confunde o candidato porque não de pode responsabilizar diretamente o servidor; é sempre por ação regressiva. É uma garantia do servidor público, segundo o STF.

  • Questão mal feita. Até porque a responsabilidade civil é do Estado e não do servidor público.

  • CERTO

    Teoria do Risco Administrativo:  Responsabilidade objetiva do Estado e subjetiva do servidor se comprovado o nexo causal entre o dano e a conduta do agente público. 

  • Gaba: Certo.

    Está certo sim falar de responsabilização do agente. Há de se lembrar que quanto à responsabilização do Estado, esta é objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa para que a vítima seja indenizada. Mas a relação do Agente Público-Estado é de responsabilização subjetiva, uma vez que há a necessidade de comprovação de dolo ou culpa do agente para que o Estado possa ajuizar ação de regresso contra ele. Este entendimento decorre da letra da lei, no Art. 37, §6º, CF.

  • Julgado STJ. 

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. LEGITIMIDADE DE AGENTE PÚBLICO PARA RESPONDER DIRETAMENTE POR ATOS PRATICADOS NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO.
    Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. De fato, o art. 37, § 6º, da CF prevê uma garantia para o administrado de buscar a recomposição dos danos sofridos diretamente da pessoa jurídica, que, em princípio, é mais solvente que o servidor, independentemente de demonstração de culpa do agente público. Nesse particular, a CF simplesmente impõe ônus maior ao Estado decorrente do risco administrativo. Contudo, não há previsão de que a demanda tenha curso forçado em face da administração pública, quando o particular livremente dispõe do bônus contraposto; tampouco há imunidade do agente público de não ser demandado diretamente por seus atos, o qual, se ficar comprovado dolo ou culpa, responderá de qualquer forma, em regresso, perante a Administração. Dessa forma, a avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o agente público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios, os quais, como é de cursivo conhecimento, não são rigorosamente adimplidos em algumas unidades da Federação. Posto isso, o servidor público possui legitimidade passiva para responder, diretamente, pelo dano gerado por atos praticados no exercício de sua função pública, sendo que, evidentemente, o dolo ou culpa, a ilicitude ou a própria existência de dano indenizável são questões meritórias. Precedente citado: REsp 731.746-SE, Quarta Turma, DJe 4/5/2009. REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013.STJ

  • Questão correta, uma outra responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - Instituto Rio Branco - Diplomata - 1ª Etapa BRANCO Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Responsabilidade civil do estado; Reparação do dano, ação de indenização, ação regressiva e prescrição.; 

    A responsabilidade do agente público causador de dano em face do Estado é subjetiva, sendo cabível ação de regresso apenas se o agente responsável tiver agido com culpa ou dolo.

    GABARITO: CERTA.

  • Não se deve confundir "O Tratado de Tordesilhas" com "O Tarado Atrás das Ilhas", são parônimos (palavras com pronúncia e escrita parecidas, mas com significado diferente). A questão trata da responsabilidade civil do servidor público, que é subjetiva, ou seja, imprescindível comprovar os elementos subjetivos da responsabilidade civil (dolo ou culpa), e não da responsabilidade civil do Estado, que é objetiva, ou seja, necessita apenas dos elementos objetivos da responsabilidade civil (a conduta, o nexo causal e o dano).

    God bless you!

  • MALDITO PEGUINHA...


    AÇÃO REGRESSIVA DO ESTADO CONTRA O SERVIDOR É SUBJETIVA 

  • Pelo amor de Deus, as questões da banca CESPE são ridículas, eles tentam a todo momento incluir pegadinhas e acabam fazendo uma péssima redação. Que isso, como uma banca dessa consegue ter credibilidade? De 10 questões que respondi, 9 tinham dificil interpretação em face de erros cometidos pela banca!

  • A questão aqui não é se a responsabilidade do Estado é objetiva ou se a do servidor é subjetiva. A questão é que o servidor não pode ser diretamente responsabilizado, uma vez que o Brasil adota a teoria do órgão, onde o agente atua em nome do órgão e considera que o ato por ele praticado é ato do órgão, imputável, portanto, à Administração. Podendo a Administração, eventualmente, ajuizar uma ação regressiva contra o servidor.

    Assim sendo, do meu ponto de vista, a questão deve ser considerada errada!

  • Questão simples. Acontece que sempre tem quem vê "chifre em cabeça de égua".

  • De fato, por expressa imposição constitucional, a responsabilidade civil imputável ao servidor público, por danos eventualmente causados no exercício de suas funções, é de índole subjetiva, de sorte que pressupõe, sempre, a demonstração dos elementos dolo ou culpa. Isso resulta da própria leitura do art. 37, §6º, CF, parte final, in verbis:  

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."  

    Logo, está correta a assertiva em exame.  

    Resposta: CERTO 
  • CERTA.

    Quando o agente é responsável pelo dano, seja culposo ou doloso, tem responsabilidade subjetiva. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que prestam serviços públicos respondem objetivamente pelos danos causados pelos agentes, com direito de regresso nos casos de dolo ou culpa.

  • Nobres, superada a questão de responsabilidade objetiva do estado e subjetiva do agente político (vide comentários), e pairando dúvida sobre a possibilidade de o agente ser responsabilizado diretamente, segue pensamento recentíssimo do Carvalhinho:

    "Questiona-se, todavia, se é viável ajuizar a ação diretamente contra o agente estatal causador do dano, sem a presença da pessoa jurídica. Há autores que não o admitem.Outros entendem que é viável.Em nosso entender, acertada é esta última posição. O fato de ser atribuída responsabilidade objetiva à pessoa jurídica não significa a exclusão do direito de agir diretamente contra aquele que causou o dano. O mandamento contido no art. 37, § 6º, da CF visou a favorecer o lesado por reconhecer nele a parte mais frágil, mas não lhe retirou a possibilidade de utilizar normalmente o direito de ação." Carvalho Filho, 2016, pag. 737

    Avante!

  • Essa questão me faz pensar que ela quer dizer que a responsabilidade da ADM. é Subjetiva! "Ou à própria administração"... Essa questão do Diretamente, até que entendi! Devido a esse entendimento, Errei a questão!

  • Comentário Prof Helber Almeida . Estratégia

     

    creio que o item foi mal formulado, uma vez que o termo “diretamente” dá a entender que o agente será responsabilizado diretamente, por meio de ação em que ele figurará no polo passivo da lide. Entretanto, o entendimento atual majoritário é de que as ações devem ser interpostas contra o Estado e, somente depois, será movida a ação de regresso.Dessa forma, o item estaria errado.

     

    Por outro lado, o diretamente poderia ser empregado no sentido de o agente responder com seus próprios recursos para reaver o dano, após a ação de regresso. Nesse segundo sentido, a questão estaria correta.

     

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa.

     

    Ressalta-se, ademais, que o STF21 e o STJ22 já admitiram a possibilidade de o particular mover a ação diretamente contra o agente público, mas esse não parece ser o posicionamento dominante. Infelizmente, o item foi dado como correto.


    Gabarito: correto.

  • Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Analisando o §6º, art. 37, da CF, podemos perceber que existem dois tipos de responsabilidade:

     

    a) a responsabilidade objetiva do Estado perante os terceiros lesados;
    b) a responsabilidade subjetiva dos AGENTES causadores de dano, amparando o direito de regresso do Estado, nos casos de dolo ou culpa.

     

    CESPE - 2009 - Instituto Rio Branco - Diplomata- A responsabilidade do AGENTE público causador de dano em face do Estado é subjetiva, sendo cabível ação de regresso apenas se o agente responsável tiver agido com culpa ou dolo. CERTA.

     

    2014-CESPE-PM-CE-Aspirante da Polícia Militar- A responsabilidade civil do servidor público (AGENTE) por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado.CERTA.

     

    2014-CESPE-TJ-CE-Técnico Judiciário - Área Administrativa- A responsabilidade do agente público, causador do dano a particular, é subjetiva, devendo o Estado, ao ingressar com ação regressiva, comprovar a culpa do agente. CERTA.

     

    2009-CESPE-TRE-PR-Analista Judiciário - Medicina- Paulo, servidor público (AGENTE) de um TRE, conduzia um veículo oficial quando atropelou Maria, causando-lhe vários ferimentos e morte.(causador de dano). No caso apresentado, a responsabilidade civil de Paulo é objetiva. ERRADO (é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado)

  • em ambos os casos, "comprovar". Gente é um dos casos de Omissão: A responsabilidade é subjetiva, ou por culpa. Uma dica: Na omissão é necessário verificar se o fato era previsível e se o Estado tinha obrigação e os meiso para interferir e evitar o resultado danoso.

  • GABARITO: CERTO

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO:

    - A RESPONSABILIDADE CIVIL É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS LESIVOS A TERCEIROS, SEJA DE NATUREZA PATRIMONIAL OU MORAL.

    - NO BRASIL VIGORA A RESPONSABILIDADE OBJEIVA DO ESTADO, NA MODALIDADE DE RISCO ADM.

    - ESSA MODALIDADE NÃO ALCANÇA OS DANOS DECORRENTES DE OMISSAO DA ADM. PUBLICA QUE NESSES SERAO INDENIZADOS CONFORME A TEORIA DA CULPA ADM.

    - O DISPOSITIVO ALCANÇA AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO E DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO.

    A ABRANGÊNCIA ALCANÇA :

    - A ADM.DIRETA , AS AUTARQUIAS E AS FUNDAÇOES PÚBLICAS DE DIRITO PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DAS ATIVIDADES QUE REALIZAM.

    - AS EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, QUANDO FOREM PRESTADORES DE SERVIÇO PUBLICO

    - AS DELEGATARIAS DE SERVIÇO PUBLICO.

    CAUSAS EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL:

    - CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

    - CULPA EXCLUSIVA DO PARTICULAR

    CAUSAS ATENUANTE DA RESPONSAABILIDADE CIVIL:

    - CULPA CONCORRNTE DA VITIMA.

    DIREITO DE REGRESSO:

    - ADMINISTRAÇÃO PRECISA PELO MENOS SER CONDENADA A PAGAR PRIMEIRO ANTES DE COBRAR O SERVIDOR.

    - A RESPONSABILIDADE OBJETIVA, SE FICAR COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE CAUSADOR DO DANO, ASSEGURA-SE O DIREITO DE REGRESSO DO ESTADO PERANTE ESSE AGENTE, OU SEJA, A ADM.PÚBLICA PODERÁ REAVER OS CUSTOS DA INDENIAÇÃO DO DANO.

    - DICA: TERCEIRO LESADO --> (RESPOSABILIDADE OBJETIVA)--> ESTADO->(RESPONSABILIDADE SUBJETIVA)-->AGENTE(DOLO OU CULPA)

    ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO:

    - ADMINISTRATIVA

    - CIVIL

    - PENAL 

    - SÃO INDEPENDENTES, MAS PODEM SER ACUMULADAS.

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:

    - CONDUTA

    - DANO

    - NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO ADMINISTRADOR E O DANO

    - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO POR ATOS COMISSIVOS

    TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA:

    - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO POR ATOS OMISSIVOS, OU SEJA, O PARTICULAR TEM QUE PROVAR A OMISSÃO DO ESTADO.

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL:

    - O ESTADO VAI ACAR SEMPRE : DANOS NUCLEARES / DANOS AMBIENTAIS / DANOS DE GUERRA

    REPARAÇÃO DO DANO - ESTADO INDENIZANDO O TERCEIRO LESADO:

    - A REPARAÇÃO DO DANO PODERÁ OCORRER DE FORMA AMIGÁVEL OU POR MEIO DE AÇÃO JUDICIAL MOVIDA PELO TERCEIRO PREJUDICADO CONTRA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO. DESSA FORMA O LESADO DEVE PROPOR A AÇÃO CONTRA A ADM.PÚBLICA E NAO CONTRA O AGENTE CAUSADOR DO DANO.

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO A CF/88:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE SE COMPROVADO DOLO OU CULPA SE ILICITO CIVIL 5 ANOS, SE ILICITO PENAL E DE IMPROBIDADE SERÁ IMPRESCRITIVEL.

    PRESCIÇÃO SEGUNDO O STF:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE PRAZO DE 3 ANOS

    PRESCRIÇÃO SEGUNDO O STF:

    - TERCEIRO CONTRA O ESTADO PRAZO DE 5 ANOS

    - ESTADO CONTRA O AGENTE PRAZO DE 5 ANOS.

  • A questão me faz pensar que ela quer dizer que a responsabilidade da ADM. é Subjetiva! QUANDO DIZ: "Ou à própria administração".

     

    (ou à própria) 

    NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, OU DAQUELA ADMINISTRAÇÃO KKKKKKK....

    PORTUGUÊS DO CESPE É FODAAAAAA

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado

    a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria

    administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário,

    em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa

    ou culposa para que seja diretamente responsabilizado.

     

     

     

    no exercício de suas funções, ou à própria

    administração

    NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, OU DAQUELA ADMINISTRAÇÃO KKKKKKK....

    PORTUGUÊS DO CESPE É FODAAAAAA

  • O que me complicou nessa questão foi o uso da palavra "diretamente", pois o servidor é responsabilizado por meio de ação regressiva no caso de prejuízo a terceiros...

  • 1.Responsabilidade do Estado ou de quem presta o serviço público:

    objetiva

    2.Responsabilidade do agente público:

    subjetiva

  • PREFEIRA QUESTÃO!! PORÉM ERREI ;)

  • a responsabilidade do agente é subjetiva e da administração é objetiva.
  • Por pouco não errei essa questão. Mais é só questão de atenção mesmo rs .

    Responsabilidade do Estado é objetiva , enquanto do servidor é subjetiva.

    Gabarito: Certo

    Questão bem elaborada!

  • Esse DIRETAMENTE me pegou.

  • § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

  • GABARITO C

    PMAL 2021

  • A responsabilidade do ESTADO é objetiva, já a dos agentes é subjetiva, nesta precisa comprovar dolo ou culpa e naquela não.

  • § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

  • DIRETAMENTE RESPONSABILIZADO??????

  • Questão que eu deixaria em branco em prova. Examinador formulou a questão de maneira errada. No caso de danos à terceiro o entendimento que prevalece é que a ação deve, obrigatoriamente, ser ajuizada contra a pessoa jurídica de direito público ou prestadora de serviço público.

    Comentário do Professor Herbert Almeida - Estratégia:

    Creio que o item foi mal formulado, uma vez que o termo “diretamente” dá a entender que o agente será responsabilizado diretamente, por meio de ação em que ele figurará no polo passivo da lide. Entretanto, o entendimento atual majoritário é de que as ações devem ser interpostas contra o Estado e, somente depois, será movida a ação de regresso. Dessa forma, o item estaria errado.

    Por outro lado, o diretamente poderia ser empregado no sentido de o agente responder com seus próprios recursos para reaver o dano, após a ação de regresso. Nesse segundo sentido, a questão estaria correta. De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa. Ressalta-se, ademais, que o STF e o STJ já admitiram a possibilidade de o particular mover a ação diretamente contra o agente público, mas esse não parece ser o posicionamento dominante.

    Infelizmente, o item foi dado como correto.

  • ART37

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

  • Questão maldosa, porém achei que poderia ser passível de anulação. Quando fala "para que seja diretamente responsabilizado", entende-se que o agente é quem será responsabilizado pela vítima. Algo que todos aqui sabem, que para o STF, o caminho sempre será a ação da vítima contra o Estado. Posteriormente, se o Estado for condenado, pode haver uma outra ação, em separado, do Estado contra o agente. Para a Suprema Corte, qualquer outro caminho que não seja esse (vítima – Estado; Estado – agente público) não será admitido.

    Fonte: Grancursos online

  • Em 13/08/21 às 23:22, você respondeu a opção E. !

    Você errou!Em 05/08/21 às 00:34, você respondeu a opção E. !

    Você errou!Em 19/07/21 às 21:09, você respondeu a opção E. !

    Você errou!

  • Questão mau formulada e passível e anulação.

  • PENSE NA RAIVA .....AINDA ME ATRAPALHO COM ESSE ASSUNTO

  • Do Estado - Objetiva (Não depende de dolo ou culpa)

    Do servidor - Subjetiva (Depende de dolo ou culpa)

  • respondi rápido e errei.

    responsabilidade da ADM: objetiva;

    responsabilidade do servidor: subjetiva

  • ADM: objetiva

    servidor: subjetiva


ID
1135675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes a cargos públicos, empregos públicos e responsabilidade civil do servidor.

O cargo público, cujo provimento se dá em caráter efetivo ou em comissão, só pode ser criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 8.112/90:


    Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    "

  • Pensei que poderia ser também por subsídio. 

  • CERTO

    Cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

  • Questão correta, outras duas ajudam a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Execução de Mandados - Específicos

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    Tanto os cargos com provimento em caráter efetivo quanto os cargos em comissão devem ser criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2006 - ANCINE - Analista Administrativo

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; 

    Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Acessível a todos os brasileiros, é criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    GABARITO:CERTA.

  • A definição em tela revela-se em perfeita sintonia com o que propugnam nossos mais renomados doutrinadores, como, por exemplo, Maria Sylvia Di Pietro, para a qual "(...)as várias competências previstas na Constituição para a União, Estados e Municípios são distribuídas entre seus respectivos órgãos, cada qual dispondo de determinado número de cargos criados por lei, que lhes confere denominação própria, define duas atribuições e fixa o padrão de vencimento ou remuneração." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 593).  

    Assim também consta, em geral, dos Estatutos dos Servidores Públicos, valendo, apenas como exemplo, citar o teor do art. 3º, caput e parágrafo único, Lei 8.112/90:  


    "  Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.


    Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão."

     
    Resposta: CERTO
  • CERTA.

    Cargo público que se preze é criado sempre por lei e o vencimento é pago pelos cofres públicos.

  • art. 3º, parágrafo único da Lei 8.112/1990:

    Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
    estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são
    criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres
    públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    Gabarito: Certo

  • CERTO

     

    L 8112

    Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres
    públicos
    , para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

  • Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão."

  • Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com

    denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo

    ou em comissão.

    GABARITO CERTO


ID
1135678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue os itens a seguir.

Considera-se controle por vinculação o poder de fiscalização e correção que os órgãos da administração centralizada exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    A Adm. Indireta NÃO É subordinada aos órgãos da Adm. Direta e sim vinculados! 

    Suzele Veloso

  • Certa: 

    Controle de VINCULAÇÃO (controle finalístico ou supervisão ministerial) - Aqui, o PODER DE FISCALIZAÇÃO e de REVISÃO é atribuído a uma PESSOA e se exerce sobre os atos praticados por PESSOA DIVERSA. - Tem, portanto, CARÁTER EXTERNO - Este controle é o + comum na relação entre as pessoas da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA e a RESPECTIVA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. Como é sabido, as pessoas jurídicas da Administração Indireta estão vinculadas à respectiva Administração Direta, sendo, em conseqüência, por esta controladas. - Competências constitucionais: Art. 21-22 (U), 25 (E), 29 a 30 (M) - Delegação é outorga - Ex: O BANCO DO BRASIL, como sociedade de economia mista, sofre CONTROLE POR VINCULAÇÃO por parte da União Federal, através do MINISTÉRIO DA FAZENDA. - Ex: Criação de AP indireta (descentralização institucional) Princípio da Especialidade: quando crio uma PJ, tenho que criar alguém com uma finalidade específica. Ex: Para exercer atividade econômica, SEM; para prestação de serviço público, empresa pública. - Possibilidade do Chefe do Poder E nomear dirigente é típico da supervisão ministerial - Art. 26 § único do DL 200/67: Fala da supervisão ministerial na AP Indireta

  • Está correta, só  achei errado o enunciado, pois se trata do princípio da TUTELA e não da AUTOTUTELA.

  • Questão correta, uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Conceito e Classificação; 

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

    GABARITO: CERTA.

  • O princípio da autotutela sempre foi observado no seio da Administração Pública, e está contemplado na Súmula nº 473 do STF, vazada nos seguintes termos:

    "A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em qualquer caso, a apreciação judicial".


    Princípio do Controle ou Tutela:


    Elaborado para assegurar que as entidades da Administração Indireta cumpram o princípio da especialidade. Cabe à Administração Pública Direta fiscalizar os atos das referidas entidades, com o objetivo de garantir o cumprimento de seus objetivos específicos institucionais. A regra é a autonomia das entidades, a independência da entidade administrativa que goza de fins próprios garantidos por lei, mas há necessidade de que a Administração Direta (União, Estado ou Município), que instituiu a entidade, se certifique de que ela está cumprindo os fins para que foi criada. 

    A questão está incorreta, pois a meu ver trata efetivamente do Princípio da Tutela e não da autotutela.


  • GAB. CERTO.

    CONTROLE ou  TUTELA

    Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade, elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela, em consonância com o qual a Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais .

    Colocam-se em confronto, de  um lado, a independência da entidade que goza de parcela de autonomia administrativa e financeira, já que dispõe de fins próprios, definidos em lei, e patrimônio também próprio destinado a atingir aqueles fins; e, de outro lado, a necessidade de controle para que a pessoa jurídica política (União, Estado ou Município) que instituiu a entidade da Administração Indireta se assegure de que ela está agindo de conformidade com os fins que justificaram a sua criaçãoA regra é a autonomia; a exceção é o controle; este não se presume; só pode ser exercido nos limites definidos em lei. 

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Realmente, a vinculação opõe-se à ideia de subordinação, própria das relações hierárquicas existentes no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. O controle, por sua vez, realizado pela Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios) sobre as entidades que compõem sua Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista), não se baseia em hierarquia, e sim em vinculação, sendo de índole bem mais restrita, porquanto somente pode ser realizado nos estritos termos da própria lei de criação (ou de autorização da criação) da entidade a ser controlada, e cujo objetivo consiste, na essência, em verificar se a entidade está cumprindo com os fins institucionais para os quais foi criada. Referido meio de controle é também chamado de supervisão ministerial ou ainda de tutela.  

    Resposta: CERTO 
  • CERTA.

    É também conhecido como supervisão ministerial ou controle finalístico.

  • "Considera-se controle por vinculação o poder de fiscalização e CORREÇÃO que os órgãos da administração centralizada exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração indireta."

     

    Achei estranha a utilização desse termo (CORREÇÃO) para caracterizar controle finalistico, exercido pela administração direta sobre a administração indireta. Parece-me prerrogativa do controle hierárquico. Mas enfim... as bancas fazem o que querem mesmo.

  • CERTO

     

    APENAS UM ADENDO:

     

    CONTROLE FINALÍSTICO OU SUPERVISÃO MINISTERIAL

    EX: Ministério da Saúde(Adm direta) supervisionando a ANVISA(Adm indireta)    ---->  VINCULAÇÃO

     

    CONTROLE MINISTERIAL

    EX: Ministério da Justiça(Adm direita) exercendo controle sobre a Polícia Federal(Adm direta)

  • Tutela administrativa
  • QUANTO AO FUNDAMENTO

    Controle Hierárquico: escalonamento dos órgãos administrativos. Será sempre no controle interno, onde órgão superior controla o subalterno. A fiscalização decorre da própria hierarquia que há entre os órgãos. Aplica-se aos ÓRGÃOS e AGENTES.

    Controle Finalístico: será Vinculado (depende de previsão legal), sendo o controle da ADM. Direta sobre a Indireta. Trata-se de um controle externo e limitado (Poder de Tutela / Supervisão Ministerial / Controle por Vinculação). Deve informar as irregularidades sob pena de Responsabilidade Solidária.

  • Poder de Tutela / Supervisão Ministerial / Controle por Vinculação: é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

  • o controle da administração centralizada, ou direta, realizado sobre a administração descentralizada, ou indireta, denomina-se controle finalístico. Além disso, pode ser chamado de controle por vinculação, uma vez que não há subordinação entre o controlador e o controlado, mas apenas a vinculação. Outras formas de designar essa forma de controle é a tutela ou supervisão ministerial. Portanto, o item está correto.

    Gabarito: correto.

  • Controle por vinculação = controle finalístico = supervisão ministerial = tutela administrativa

  • o controle da administração centralizada, ou direta, realizado sobre a administração descentralizada, ou indireta, denomina-se controle finalístico. Além disso, pode ser chamado de controle por vinculação, uma vez que não há subordinação entre o controlador e o controlado, mas apenas a vinculação. Outras formas de designar essa forma de controle é a tutela ou supervisão ministerial. Portanto, o item está correto.

  • Está errada a questão, enunciado está autotutela e não tutela, que é o que definido
  • o controle da administração centralizada, ou direta, realizado sobre a administração descentralizada, ou indireta, denomina-se controle finalístico. Além disso, pode ser chamado de controle por vinculação, uma vez que não há subordinação entre o controlador e o controlado, mas apenas a vinculação. Outras formas de designar essa forma de controle é a tutela ou supervisão ministerial. Portanto, o item está correto.

    Gabarito: correto.

  • Poder de Tutela Supervisão Ministerial Controle por Vinculação: é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

  • eu achei certo, mas o fato do início da questão citar auto tutela achei errado
  • O controle que a Adm. Direta exerce sobre a indireta é por vinculação. Diferente dos órgãos,por exemplo,que são regidos por SUBORDINAÇÃO.

  • CONTROLE POR VINCULAÇÃO É DIFERENTE DE SUBORDINAÇÃO,QUE É ATRIBUÍDO ENTRE ÓRGÃOS.

  • Controle finalistico / supervisão ministerial / tutela

  • Considera-se controle por vinculação o poder de fiscalização e correção que os "ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA" exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração indireta.

    Considera-se controle por vinculação o poder de fiscalização e correção que a "União, estados, municípios e DF " exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração indireta.

    Simplificada

    "Certo"

    Pura maldade da banca!

  • CERTO

    Controle finalístico:

    É o controle exercido pela Administração Direta(Centralizada) sobre a Indireta(descentralizada), ou seja, é aquele em que não existe hierarquia, mas vinculação.

    <> O controle finalístico depende de previsão legal, que estabelecerá as hipóteses e os limites de atuação/controle por vinculação.

    <>Doutrina:

    ·        Controle finalístico de tutela ou,

    ·        Nos termos do Decreto-Lei 200/1967, de supervisão ministerial.

     

  • CONTROLE POR VINCULAÇÃO, ESSA É NOVA PARA O CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO.

  • Aqui estou mais um dia...

    Em 02/12/21 às 20:35, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 27/07/21 às 17:18, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 27/07/21 às 14:10, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 22/06/21 às 19:38, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 12/02/21 às 09:29, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • CERTO.

    É o controle finalístico entre a administração pública direta e indireta.

    A banca, as vezes, tenta confundir e dizer que há uma hierarquia entre adm. pública direta e indireta, essa questão vem pra corroborar e mostrar que não há essa tal hierarquia.


ID
1135681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue os itens a seguir.

O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno, que permite à administração pública anular os próprios atos, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Súmula 473 STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Os atos lícitos podem ser REVOGADOS quando inoportunos ou inconvenientes.


    Apenas a Administração Pública pode revogar a qualquer tempo os atos legais.


    De outro modo, os atos ilícitos são ANULADOS pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. 

  • ANULAÇÃO: ATO ILICITO/ILEGAL = VIOLA LEI/PRINCIPIO

    REVOGAÇÃO: ATO LICITO/LEGAL NAO É OPORTUNO/ CONVENIENTE

  • O chamado poder de autotutela  que a administração pública tem sobre seus próprios atos e agentes. Sendo sintetizado pela súmula 473 mencionada abaixo.  


    Gab certo

  • De fato, em se tratando do controle exercido sobre os órgãos da Administração Direta, é de se partir da premissa de que a Administração está controlando seus próprios atos, internamente, baseada em relação de hierarquia e subordinação. Daí se tratar de controle dotado de máxima amplitude, sendo possível a anulação dos atos que se revelarem ilegais, bem assim a revogação daqueles que não mais atendam ao interesse público, por terem deixado de ser convenientes e/ou oportunos. O princípio reitor dessa atividade fiscalizadora é a autotutela, encartada nos verbetes 346 e 473 da Súmula do STF.  

    Resposta: CERTO 
  • CERTA.

    Quando a administração faz o controle sobre seus próprios atos (autotutela), é um exemplo de controle interno, a partir da anulação (vício de legalidade, ex tunc) ou da revogação (por conveniência e oportunidade, ex nunc).

  •  

    TRF-4 - EMBARGOS INFRINGENTES NA APELAÇÃO CIVEL EIAC 1602 SC 2003.72.00.001602-7 (TRF-4)

    Data de publicação: 24/01/2007

    Ementa: ADMINISTRATIVO. SUPRESSÃO DE GRATIFICAÇÕES. DECADÊNCIADO DIREITO DE ANULAR ATOS ADMINISTRATIVOS. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 1. Embora se reconheça o poder-dever da Administração em anular seus próprios atos quando eivados de ilegalidade, porquanto da inteira submissão da atuação administrativa ao princípio da legalidade, o certo é que essa prerrogativa precisa ser compatibilizada com outro princípio próprio do Estado Democrático de Direito, qual seja, o da segurança jurídica.Mesmo considerando que "a Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos", tal prerrogativa somente pode ser levada a efeito no limite temporal insculpido no art. 54 da Lei n. 9.784 /99. Ultrapassado o prazo decadencial da norma referida sem que oato impugnado fosse expurgado do universo jurídico, prevalece a segurança jurídica em detrimento da legalidade da atuação administrativa, razão pela qual não merece reforma a r. sentença objurgada.Nesse sentido, também o entendimento da doutrina, consoante leciona Fritz Fleiner, verbis:"L'autorité ne doit faire usage de sa faculté de retirer ou de modifier une disposition édictée para elle que lorsque l'intérêt public l'exige. Elle ne doit pas troubler à la légère des situations existantes, qui se sont établies sur la base de ses dispositions; elle ne doit pas davantage, parce que son point de vue juridique aurait changé, déclarer non valables des possessions des citoyens qu'elle a laissées subsister sans contestation pendant des annés, quand il n'y a pas nécessité absolue. La maxime quieta non movere et le principe de la bonne foi (Treu und Glauben:doivent valoir pour les autorités administratives également. Mais évidemment, la possibilité du retrait d'une disposition qui lui est avantageuse est toujours suspendue sur la tête du citoyen comme une épée de Damoclès. Le législateur a par suite dû songer à limiter ce droit de retrait des dispositions pour le...

  • "O Supremo Tribunal já assentou que diante de indícios de ilegalidade, a Administração deve exercer seu poder-dever de anular seus próprios atos, sem que isso importe em contrariedade ao princípio da segurança jurídica. Nesse sentido, as súmulas 346 e 473 deste Supremo Tribunal: 'A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos' (Súmula 346).'A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial' (Súmula 473)." (AO 1483, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgamento em 20.5.2014, DJe de 3.6.2014)

  • Autotutela --> Controle Interno

  • Princípio da Autotutela.

  • "O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno" Na minha humilde opinião essa questão generaliza a primeira parte, pois nem todo controle adm sobre a adm direito é controle interno, o restante da questão está perfeito.

  • CONTROLE ADMINISTRATIVO SOBRE ORGÃOS DA ADM. DIRETA = CONTROLE INTERNO;

    CONTROLE ADMINISTRATIVO SOBRE ENTIDADES DA ADM. INDIRETA = CONTROLE EXTERNO;

    ANULAÇÃO DOS ATOS = QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS;

    REVOGAÇÃO DOS ATOS = QUANDO INOPORTUNOS OU INCONVENIENETS;

    CASSAÇÃO DOS ATOS = DESFAZIMENTO DE ATO VÁLIDO EM VIRTUDE DE DESCUMPRIMENTO PELO BENEFICIÁRIOS DAS CONDIÇÕES QUE DEVERIA MANTER.

    CONVALIDAÇÃO DOS ATOS = CONSISTE NA FACULDADE QUE A ADMINISTRAÇÃO TEM DE CORRIGIR E REGULARIZAR OS VÍCIOS SANÁVEIS DOS ATOS ADM..

    CADUCIDADE DOS ATOS = É MODALIDADE DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO QUE OCORRE EM RAZÃO DE MUDANÇA NORMATIVA QUE AFETA SUPERVENIENTEMENTE A EXISTÊNCIA E COMPATIBILIDADE DO ATO COM O ORDENAMENTO JURÍDICO.

  • CERTO

    resumo

    Controle adm interno

    Há uma supervisão ministerial da adm direta= MUDE fiscalizando a adm indireta= FASE

    Não há hierarquias entre os órgãos da adm direta com adm indireta

    Atos ilegais= Anulados

    Atos inoportunos ou inconvenientes.= Revogação

    PJ provocado= pode anular os atos adm

    PJ=Não pode revogar atos adm

  • Um breve resumo sobre o Princípio da Autotutela.

  • Autotutela. Famosa súmula 473 do Supremo Tribunal Federal.

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Gabarito: CERTO

  • O controle administrativo caracteriza-se por ser o controle que a Administração faz sobre seus próprios atos, tratando-se dessa forma de um controle interno. Tal controle poderá ser fundamentado no poder da autotutela, baseando-se na sumula 473 do STF, que diz: A administração pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • CERTO

    Controle administrativo é um controle de legalidade e mérito.

     Será sempre um controle interno, uma vez que se instaura dentro de um mesmo Poder.

    Base do controle administrativo é o exercício da autotutela, conforme se expressa na Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, nos seguintes termos:

    Súmula 473 – A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     


ID
1135684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do poder disciplinar e dos atos administrativos.

Se, após a administração conceder permissão para uso de determinado bem público, sobrevier norma legal proibindo o uso privativo desse bem por particulares, o ato de permissão deverá ser extinto por caducidade

Alternativas
Comentários
    1. Caducidade:

    Caducidade é a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a manutenção do ato. O ato estava de acordo com a lei, mas sobreveio uma nova e ele ficou incompatível.

    Não se pode confundir esta caducidade com a caducidade da concessão do serviço público, que nada mais é do que a extinção da concessão por inadimplência do concessionário.

    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm



  • correto.

    Complementando o comentário da colega Marcellina.

    lei das concessões:

     Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.


  • QUESTÃO CORRETA.

    CADUCIDADE (extinção de ato):ocorre quando LEI posterior torna o ato ilegal. O ato perde seu fundamento jurídico. Exemplo: lei de porte de armas, a antiga poderia ter o porte com 21 anos, a nova somente com 25 anos.

    CADUCIDADE (extinção da concessão e permissão): ocorre quando há a inexecução total ou parcial por parte da concessionária (inadimplemento do particular). Se houver indenização não precisa ser prévia, e exige PROCESSO ADMINISTRATIVO.


  • A extinção do ato administrativo:

    1- Extinção natural;

    2- Extinção objetiva;

    3- Extinção subjetiva;

    4- Caducidade

    É quando o ato se torna incompatível com a legislação por perder o fundamento de validade. Ou seja,

    quando a lei posterior é incompatível com a anterior, logo, esta será revogada por perder o fundamento de validade.

    5- Contraposição;

    6- Provocada;

    7- Convalidação

  • Extinção do ato adm.:

    1) Anulação ou invalidação 

    2) Revogação

    3) Cassação

    4) Caducidade ou decaimento

    5) Contraposição

    6) Extinção inomimada

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Delegado de Polícia - Regional Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Extinção dos atos administrativos; 

    Ocorre a extinção do ato administrativo por caducidade quando o ato perde seus efeitos jurídicos em razão de norma jurídica superveniente que impede a permanência da situação anteriormente consentida.

    GABARITO: CERTA.

  • Porque não é contraposição?

  • Larissa, contraposição: a qual um ato, emitido com fundamento em uma determinada competência,  extingue outro ato, anterior,  editado com base em competência diversa, ocorrendo a extinção porque os efeitos daquele são opostos aos destes. Ex: Di Pietro é a exoneração,  que tem efeitos contrapostos aos da nomeação (o ato de nomeação é extinto automaticamente pelo ato de exoneração,  sem que seja necessário praticar um terceiro ato, afirmando que ficou cancelada, ou que se tornou sem efeitos a nomeação do servidor exonerado.

    CADUCIDADE = UMA NOVA LEGISLAÇãO impede A PERMANÊNCIA DA SITUAÇÃO ANTERIORMENTE CONSENTIDA PELO PODER PÚBLICO. SURTE UMA NOVA NORMA JURÍDICAQUE CONTRARIA AQUELA QUE RESPALDAVA A PRATICA DO ATO. O ato, que passa a contrariar a nova legislação,  extingue-se

    Ex: uma permissão para o uso de um bem público;  se, superveniente,  é editada lei que proiba tal uso privativo por particular, o ato anterior, de natureza precária,  sofre caducidade, sendo extinguido. 

    GAB CERTO

  • eu marquei errado por causa da expressão "O ATO de permissão". Permissão e Concessão não é feita por CONTRATO? O que é feita por ATO não é a autorização.

  • Realmente, a caducidade constitui modalidade de extinção dos atos administrativos, aplicável nas hipóteses em que um dado ato houver sido praticado licitamente, porém, com a superveniência de lei proibindo a respectiva atividade, passou a se tornar vedado pelo Direito.  

    Para ilustrar, confira-se o magistério de José dos Santos Carvalho Filho sobre o tema: " Caducidade aqui significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a prática do ato." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 154)  

    Logo, correta a assertiva.  

    Resposta: CERTO
  • CERTA.

    Não é a caducidade de concessão ou permissão de serviço público, mas sim a retirada de ato administrativo que incompatibiliza a manutenção deste ato, quando sobreveio uma nova norma.
  • Realmente, a caducidade constitui modalidade de extinção dos atos administrativos, aplicável nas hipóteses em que um dado ato houver sido praticado licitamente, porém, com a superveniência de lei proibindo a respectiva atividade, passou a se tornar vedado pelo Direito.   

    Logo, correta a assertiva.   

    Resposta: CERTO

  • CERTO- O ATO ELE VAI SER EXTINTO POR CADUCIDADE PORQUE SURGIU LEI NOVA QUE INVIABILIZOU A LEI ANTIGA.

    APESAR DA QUESTAO FALAR EM CONCESSÃO E PERMISSÃO PARA O CANDIDATO PENSAR EM CADUCIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.

  • Alguém com um bizu de memorização?

    Vivo errando essa porra por causa da confusão com extinção de concessão. af

  • CONTRAPOSIÇÃO: expedição de um ato (e não de lei), fundado em competência diversa, cujo efeito é contraposto aos do ato inicial, produzindo sua extinção (Ex: expedição de um ato de Investidura e outro de Demissão).

    CADUCIDADE: sobrevier uma LEI proibindo situação que autorizava o ato (anulação por causa superveniente). Perda do direito de construir prédios pela mudança do plano diretor da cidade. Lei nova caduca a lei antiga, tornando o ato incompatível com a legislação. Lei nova caduca a lei antiga (Ex: Lei nova proíbe o estacionamento)

    Ø Contraposição: edição de novo ato | Caducidade: edição de nova lei

  • Valeu, Vieira!!

    Gabarito: CERTO

  • Atenção, colegas:

    Caducidade quando se trata de concessão de serviços públicos: extinção quando do inadimplemento ou adimplemento defeituoso por parte da concessionária.

    Caducidade quando se trata de atos adminstrativos: ocorre quando do surgimento de uma nova norma jurídica que venha contrariar a antiga.

  • CERTO

    A questão narra a ocorrência de ato administrativo de permissão para uso de determinado bem público pela Administração Pública e indica que, caso sobreviesse norma legal proibindo o uso privativo desse bem por particulares, o ato de permissão em análise deveria ser extinto por caducidade.

    Ora, o enunciado está perfeito e versa sobre as hipóteses de extinção dos atos administrativos, sendo certo que a permissão é ato discricionário e precários, de modo que a caducidade ocorre em decorrência de invalidade ou ilegalidade superveniente, ou seja, quando uma legislação nova torna-o inválido.

    Fonte: estratégia

  • CADUCIDADE

    Se já existindo o ATO, surgir uma nova LEI impedindo a continuidade do mesmo.

  • GABARITO - CERTO

    Simplificando:

    Na caducidade o ato nasceu legal, mas uma norma superveniente o tornou ilegal.

    Bons estudos!

  • Caducidade: Norma Jurídica

     

    Cassação: Particular Descumpriu

     

    Contraposição: Novo Ato

     

    Revogação: Ato legal / Conveniência e Oportunidade

     

    Anulação: Ato ilegal / Controle 

  • PROXPERA

  • PENSEI SER CONTRAPOSIÇÃO, MAS É A CADUCIDADE MESMO.

    Gab. CERTO.

  • Confundo caducidade com contraposição.

  • CADUCIDADE = extinção do ato, lei superveniente, impede manutenção ato

  • Caducidade é a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a manutenção do ato. O ato estava de acordo com a lei, mas sobreveio uma nova e ele ficou incompatível.

    Não se pode confundir esta caducidade com a caducidade da concessão do serviço público, que nada mais é do que a extinção da concessão por inadimplência do concessionário


ID
1135687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do poder disciplinar e dos atos administrativos.

O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos, como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Vale a pena a leitura. 

    Questão e resposta copiada de um assinante.

    A atribuição conferida a autoridades administrativas com o objetivo de apurar e punir faltas funcionais, ou seja, condutas contrárias à realização normal das atividades do órgão e irregularidades de diversos tipos traduz-se, especificamente, no chamado poder hierárquico.

    ERRADO.

    E muito fácil confundir Poder Hierárquico com Poder Disciplinar e as provas fazem questão de se aproveitar disso. Sendo assim, vamos ver se consigo acabar com essa dúvida. Para isto, primeiro vou conceituar os dois :

    Poder disciplinar é o poder conferido à administração para apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que com ela contratam. Já o Poder Hierárquico é o meio que dispõe a administração pública para distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos, estabelecer relação de subordinação entre seus agentes, ordenar e rever atuação dos mesmos, editar atos normativos, dar ordens aos subordinados, aplicar sanção disciplinar, avocar atribuições e delegar atribuições.

    É fácil confundir os dois, pois um faz parte do outro, mas não são a mesma coisa! Você só pode fazer uso do poder disciplinar, quando se dirigir a um agente público, se há poder hierárquico sobre o mesmo. Em função disso, se tu és agente público, somente pessoas que estejam acima do seu nível hierárquico podem te aplicar alguma penalidade e nunca alguém do seu mesmo nível.

    Vamos pensar numa situação. Você, agente público, é pego trocando carícias com outra pessoa durante o expediente dentro da repartição. De acordo com o regulamento da mesma, isto é um comportamento impróprio e você não pode sair se amassando assim como bem entende durante o trabalho. Isto é motivo para ser demitido por justa causa. O poder disciplinar dá à administração esta possibilidade de te mandar embora, mas este poder não pode ser exercido por qualquer um. Para isto, é preciso que haja certo grau de hierarquia. E é aí que entra o poder hierárquico. Somente o seu superior, fazendo uso do poder disciplinar, pode te demitir.


  • Só resumindo o ótimo comentário...

    poder disciplinar é para pessoas que tem vínculo com a administração, a partir do momento que não tem vínculo, que são os "administrados" (nós!!!) passa a se chamar poder de polícia.

    Suzele veloso

  • QUESTÃO ERRADA.

    PODER DISCIPLINAR: consiste na prerrogativa conferida à Administração de PUNIR seus próprios servidores, bem como de aplicar SANÇÕES aos particulares vinculados a ela por meio de ATO ou CONTRATO.


    PODER HIERÁRQUICO: consiste na prerrogativa conferida ao superior hierárquico de ordenar, coordenar, controlar e revisar os atos do subordinado, bem como o poder de delegar e avocar competências.

    SUBORDINAÇÃO: decorre do poder hierárquico, admitindo, portanto, o controle do superior sobre o inferior (existe somente no âmbito de uma mesma pessoa jurídica). 

  • Particular = poder de polícia 


  • Gabarito: ERRADO.

    Somente as pessoas que possuem algum vínculo jurídico específico (funcional ou contratual) com a administração é que são alcançadas pelo PODER DISCIPLINAR.

    As pessoas que não possuem qualquer vínculo específico com a administração estarão sujeitas às normas decorrentes do poder de polícia administrativa.


    Bons estudos pessoas! ;)

  • A questão erra ao falar "como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo.", na verdade, é preciso ter um vinculo com a administração para estar sujeito ao poder disciplinar, não o tendo é aplicado o poder de polícia, outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; 

    O poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia, razão por que não se admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a administração.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo - Classe A Padrão I

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; 

    Suponha que um particular vinculado à administração pública por meio de um contrato descumpra as obrigações contratuais que assumiu. Nesse caso, a administração pode, no exercício do poder disciplinar, punir o particular.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Poderes da Administração; Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar ; Poder de polícia; 

    As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.

    GABARITO: CERTA.

  •  Haverá poder punitivo ou ato punitivo nos três poderes a seguir, porém com prerrogativas, destinatários e efeitos distintos. 

    a) Poder Hierárquico: 

    * Produz efeitos interno, isto é, somente dentro da mesma pessoa jurídica. 

    * Exige dos agentes, SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA.

    * Característico do processo de DESCONCENTRAÇÃO.  

    b) Poder Disciplinar:

    * Produz efeitos internos e externos. Interno quando, aplica sanções disciplinares aos AGENTES SUBORDINADOS HIERARQUICAMENTE (desconcentração). Externo quando, aplica sanções disciplinares aos PARTICULARES COM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ( descentralização - vinculação)

    c) Poder de Polícia:

    * Produz efeitos externos, isto é, não vincula agentes nem particulares com vínculo com a administração, mas somente os PARTICULARES EM GERAL (SEM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). 

    Fiquem com Deus. FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO. 


  • Pessoas com vínculo específico com a Administração Pública, como, por exemplo, os servidores públicos: aplica-se o poder disciplinar.

    Pessoas sem vínculo específico com a Administração Pública, como, por exemplo, os particulares: aplica-se o poder de polícia.

    GABARITO: ERRADO.

  • 1 PARTE CORRETA: O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos,

    2 PARTE INCORRETA: como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo.

  • Na verdade, o poder disciplinar pressupõe, sempre, que a pessoa a ser sancionada possua vínculo jurídico específico com a Administração, o que é o caso dos servidores públicos (vínculo estatutário), dos concessionários de serviços públicos (vínculo contratual), dos alunos de escolas e universidades públicas (vínculo decorrente do ato de matrícula), dentre outros. É preciso, em suma, que a pessoa esteja submetida à disciplina interna da Administração. Em não estando, até poderá ser penalizada caso cometa alguma infração administrativa, mas o será com base no poder de polícia, como na hipótese das infrações de trânsito, e não no poder disciplinar.  

    Equivocada, portanto, a presente assertiva, ao afirmar que as pessoas não submetidas à disciplina interna da Administração estão, também, sujeitas, ao poder disciplinar.  

    Resposta: ERRADO 
  • ERRADA.

    Os particulares que não possuem vínculo específico com a Administração podem sofrer punições pelo Poder de Polícia.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O poder disciplinar possui dois destinatários: (a) os servidores públicos; (b) os particulares que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração, a exemplo dos contratos administrativos.


    Caso o particular não esteja sujeito à disciplina interna da Administração, ou seja, a infração não seja cometida dentro de um vínculo jurídico específico, a competência para aplicar restrições ou condicionamentos decorrerá do poder de polícia. Dessa forma, a questão está errada, pois as infrações contra o interesse coletivo, mas que não estão sujeitas à disciplina interna da Administração, decorrem do poder de polícia.

     

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • GABARITO ERRADO

    PENALIDADE -> SERVIDOR E PARTICULAR COM VINCULO: PODER DISCIPLINAR
                             -> PARTICULAR ( GERAL ) SEM VINCULO: PODER DE POLICIA

  • ERRADO

     

    ------------              --------------------------

     

    Ano: 2010

    Banca: CESPE

    Órgão: INSS

    Prova: Engenheiro Civil

    Acerca dos poderes administrativos, julgue os seguintes itens:

    O poder disciplinar é exercido pela administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades não somente aos servidores públicos, mas também às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. (CERTO)

  • GABARITO: E

     

     

    O poder de POLÍCIA fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos, como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo.

  • O poder disciplinar fundamenta apenas a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos e das pessoas contratadas pelo Poder Público. Já as pessoas não sujeitas à disciplina interna da administração, ao cometerem infrações que atentem contra o interesse coletivo, são sancionadas com base no poder de polícia, daí o erro.

    Prof. Erick Alves

  • ERRADO

     

    O poder disciplinar fundamenta somente a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, que é o caso dos servidores públicos e das pessoas contratadas pelo Poder Público.

     

    As pessoas não sujeitas à disciplina interna da administração, ao cometerem infrações que atentem contra o interesse coletivo, são sancionadas com base no poder de polícia.

  • A Banca usou "disciplina interna da administração," como sinônimo de vínculo! O que pode ser muito perigoso! Porque os particulares com vínculo estão sujeitos à disciplina EXTERNA!!

  • O ULTIMO COMANDO (COMO ÀS QUE, NÃO ESTÃO SUJEITO A DISCIPLINA INTERNA DA ADMINISTRAÇÃO = DISCIPLINA EXTERNA ) É DE PODER DE POLÍCIA QUE TEM RELAÇÃO COM O PRINCÍPIO DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.

    PODER DISCIPLINAR :APLICA SANÇÕES AOS SERVIDORES PUBLICOS E AOS PARTICULARES QUE TENHAM VÍNCULO JURÍDICO ESPECÍFICO. ( DISCIPLINA INTERNA, ESTÃO DENTRO DO MESMO ÓRGÃO.) EXEMPLOS DESTE SÃO : CONTRATO ADMINISTRATIVO, CONCESSÃO E PERMISSIONÁRIAS.

  • GABARITO: ERRADO

    Resuminho básico do que compreendi

    O Poder Disciplinar só vai ser aplicado para aqueles que tenham vínculos com a administração, que é o caso dos servidores públicos, eles correm risco de serem disciplinados por cometer algum erro!

    Então para aqueles que não tenham vínculos ou relação com a Administração será aplicado pelo Poder de Polícia!

  • APLICAR PENALIDADES;

    • Aos Servidores (Agentes públicos)

    • Aos Particulares (que possuam vínculo jurídico, contrato por exemplo)

  • PENALIDADE:

    -> SERVIDOR E PARTICULAR COM VINCULO: PODER DISCIPLINAR

    -> PARTICULAR (GERAL) SEM VINCULO: PODER DE POLICIA

  • sem vinculo com a ADM pública ----> poder de polícia

  • VINCULO COM A ADM - PODER DISCIPLINAR E SE A QUESTÃO FALAR COM COLETIVO - PODER DE POLICIA

  • Poder disciplinar é para pessoas com vínculo com o estado ( concessionária/permissionária ), como também os próprios administrados da adm.pública
  • O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração > PODER DISCIPLINAR

    às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo. >> PODER DE POLÍCIA.

    GAB : E

  • ALCANCE DO PODER DISCIPLINAR:

    • SERVIDORES PÚBLICOS (poder hierárquico+disciplinar)
    • PARTICULARES SUJEITOS A DISCIPLINA INTERNA (poder disciplinar)

    PMAL 2021!!

  • No caso em questão seria o PODER DE POLICIA.

  • O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos, como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo. ERRADO, estaria correto se fosse o poder de polícia.

    O poder disciplinar são sanções administrativas aplicadas ao agente público que comete infrações funcionais.

  • poder disciplinar: Aplica sanções ao particular vinculado ou ao servidor público. Poder de polícia: Atua contra o particular em geral.
  • O poder disciplinar pressupõe, sempre, que a pessoa a ser sancionada possua vínculo

    jurídico específico com a Administração, o que é o caso dos servidores públicos

    (vínculo estatutário), dos concessionários de serviços públicos (vínculo

    contratual), dos alunos de escolas e universidades públicas (vínculo decorrente

    do ato de matrícula), dentre outros. É preciso, em suma, que a pessoa esteja

    submetida à disciplina interna da Administração. Em não estando, até poderá ser

    penalizada caso cometa alguma infração administrativa, mas o será com base no

    poder de polícia, como na hipótese das infrações de trânsito, e não no poder

    disciplinar.

  • Poderes :

    Hierárquico - FISCALIZAÇÃO interna

    Disciplinar : PUNIÇÕES e SANÇÕES internas

    Poder de policia : Relação externa, da Adm. com o particular.

  • resumindo: o erro está aqui "como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração". É  preciso que esteja submetida à disciplina interna da Administração, ou próprio servidor público ou o particular com vínculo com ADM.

  • Disciplinar : PUNIÇÕES e SANÇÕES internas

  • Relações Internas : PODER DISCIPLINAR

    Relações Externas: PODER DE POLÍCIA

  • Poder Disciplinar= Punições internas

    Poder de policia= Punições externas

  • ERRADO

    O Poder Disciplinar pune aqueles que POSSUAM VÍNCULO com a ADM:

    1) seus próprios servidores

    2) particulares com algum vínculo com a adm. (contrato, convênio, etc)

    particular sem vínculo = poder de polícia

  • O poder disciplinar fundamenta tanto a aplicação de sanções às pessoas que tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos, como às que, não estando sujeitas à disciplina interna da administração, cometam infrações que atentem contra o interesse coletivo. QUESTÃO ERRADA! ❌❌

    • O poder disciplinar alcança pessoas que possuem vínculo jurídico ESPECÍFICO com a administração pública, por exemplo ➦

    Vínculo FUNCIONAL (servidor ou empregado público) *SUJEITAS À DISCIPLINA INTERNA*;

    Vínculo CONTRATUAL (empresas particulares contratadas pelo poder público ou que tenha algum convênio de repasse de recursos públicos). *NÃO ESTÃO SUJEITAS À DISCIPLINA INTERNA, mas possuem vínculo específico*.

    • Agora, quando não estão sujeitas à disciplina interna da administração + VÍNCULO GERAL com adm. pública e,consequentemente, são infrações que atentem contra o interesse coletivo, estamos falando do PODER DE POLÍCIA.

ID
1135690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do poder disciplinar e dos atos administrativos.

A licença é ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual a administração pública faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido

Alternativas
Comentários
  • Licença é VINCULADO e não discricionário!!!

  • A Autorização administrativa é ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, ou desempenho de atividade material, ou a prática de ato, que sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (Pietro, 2002).

    fonte:http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/E392D222/Parecer_ANA_Licenca_Autorizacao.pdf


    bons estudos

    a luta continua


  • Licença - ATO VINCULADO

    Autorização - ATO DISCRICIONÁRIO

  • QUESTÃO ERRADA.

    LICENÇA = Unilateral, vinculado, em princípio definitivo.

    AUTORIZAÇÃO = Unilateral, discricionário e precário.

    PERMISSÃO = Unilateral, discricionário e precário. Observação: alguns autores afirmam que permissão é bilateral (no caso de contrato). Art. 175, parágrafo único da CF.

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm

    Segue questão, para reforçar o estudo: http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q369765#


  • OLHA O MACETE:

    LICENÇA COMEÇA COM A LETRA L. PODEMOS IMAGINAR QUE L É LEI E LEI É VINCULADA. FOI ASSIM QUE CONSEGUIR APRENDER. VALEU GALERA. DEUS ABENÇOE A CADA DE VOCÊS.

  • Como já foi dito não é discricionário e sim vinculado, outras questões ajudam  a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - DPE-TO - Defensor Público

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos Administrativos
    Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.
    a) A licença é ato administrativo editado no exercício de competência vinculada; preenchidos os requisitos necessários a sua concessão, ela não poderá ser negada pela administração pública.

    GABARITO LETRA "A".


    Considere que a prefeitura de determinado município tenha concedido licença para reforma de estabelecimento comercial. Nessa situação hipotética, assinale a opção em que se explicita o poder da administração correspondente ao ato administrativo praticado, além das classificações que podem caracterizá-lo.

     a) poder de polícia, ato unilateral e vinculado.

    GABARITO: CERTA.

  • NO INICIO JÁ ENCONTRA-SE O ERRO, NÃO PRECISA NEM LER O RESTO: A licença é ato administrativo unilateral e discricionário


    É VINCULADO!!!

    SE TIVESSE "AUTORIZAÇÃO" NO LUGAR DE "LICENÇA", ESTÁRIA CORRETA!

  • Bizu!

    Licença: lembra da carteira de motorista (licença para dirigir)......vc faz auto escola, passa em todos os exames, paga todas as taxas....o detran tem discricionariedade para te dar a carteira ou deve te dar a carteira? ela deve te dar, ou seja, é vinculado!


    Assim que me lembro, espero ter ajudado

  • Resposta: ERRADA.

    Para que seja atribuída a licença ao particular é necessário atingir os requisitos legais inerentes, previstos no ordenamento. Diante desta premissa, a licença é tida como ato vinculado e não discricionário como descrito na questão.

    OBS. Muito embora seja manifestação do poder de polícia (como regra a discricionariedade) a licença é vista como uma exceção, justamente por ter que preencher requisitos legais para aplicação.

  • Apesar de ser a regra nos atos administrativos, a discricionariedade não é pertinentes a TODOS os atos administrativos. O clássico exemplo desta exceção é a licença - ato vinculado.

  • Apenas ratificando os comentários:

    Licença penso sempre em habilitação ou licença para dirigir, desde que vc cumpra todos os requisitos vc tem direito a CNH ou seja e vinculado e não discricionário.

    Autorização penso sempre em porte de arma ou autorização de porte de arma, mesmo que vc satisfaça todas as exigências para ter o porte, pode ou não ser concedido o mesmo então e discricionário.

  • A licença é ato administrativo VINCULADO.


    A autorização é ato administrativo DISCRICIONÁRIO.

  • Errado.

    A licença é ato administrativo unilateral e discricionário ....., parei de ler aqui.

    Licença ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração manifesta a anuência ao exercício pelo particular de determinada atividade.

  • GAB. "ERRADO".

    Licença

    A licença é o ato administrativo vinculado que reconhece o direito do particular para o exercício de determinada atividade (ex.: licença para construir, para exercer profissão regulamentada, para dirigir veículo).

    As características básicas da licença podem ser assim sintetizadas:

    a) ato de consentimento estatal: a Administração consente com o exercício da atividade privada;

    b) ato vinculado: preenchidos os requisitos legais pelo particular, o Poder Público deverá editar, necessariamente, a licença; e

    c) ato declaratório: reconhece o direito subjetivo do particular, habilitando o seu exercício.

    FONTE: OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende, Curso de Direito Administrativo.

  • O conceito ofertado estaria inteiramente correto, não fosse pela indevida qualificação da licença como ato discricionário, quando, na verdade, cuida-se de ato vinculado, porquanto, uma vez presentes os requisitos legais, o particular ostenta direito subjetivo à sua expedição.  

    No ponto, confira-se a definição de Maria Sylvia Di Pietro:  

    "Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preenche os requisitos legais o exercício de uma atividade." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 236)  

    Resposta: ERRADO 
  • Unilateral vinculado!

    Gabarito errado.

  • ERRADA.

    A licença é ato vinculado e unilateral.

  • GABARITO: E 

    A licença é ato administrativo unilareal e precário. Além disso, não podemos nos esquecer de que a licença para CONSTRUIR, caso haja interesse público, de acordo com a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, PODERÁ ser REVOGADA pela administração. Guardem isso, pois o que acabei de falar é  um tesouro que, COM CERTEZA, mais cedo ou mais tarde, cairá em sua prova. 

    OBS: Estude, estude muito, estude bastante!

  • Mnemônico: Las Vegas Ama Dinheiro

     

    Licença = Vinculado

     

    Autorização = Discricionário

     

    Gabarito: Errado

  • Macete que me ajuda em várias questões:

     

    Licença -------> vincuLado

     

    ERRADO

  • Licença é ato administrativo VINCULADO E DEFINITVO

  •  Todo os atos discricionários têm R, assim como a propria palavra.  ;) 

    Licença tem R? Nao, logo...

  • Lembrei da CNH e acertei a questão. 

    Se o particular atendeu todas as exigências durante o processo, a ADM tem que lhe conceder a carta.

     

  • Licença é VINCULADO.

  • vinculado e definitivo, ou seja admite o direito subjuntivo do particular, administração deve obrigatoriamente praticar o ato, definitivo n aceita revogação, mas anulação ou cassação
  • Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença é ato administrativo vinculado e definitivo.

    A autorização é ato discricionário e precário.

    A permissão é ato administrativo discricionário e precário.

    A concessão é contrato administrativo bilateral.

  • Autorização: é um ato unilateral, discricionário e precário (pode ser revogado a qualquer tempo), pelo qual a Administração autoriza o particular a executar determinada atividade que não exija grande especialização e que seja de utilidade pública. Não é necessário haver licitação. A autorização pode ser gratuita ou onerosa, por tempo determinado ou indeterminado,  gerando para o particular o direito de ser indenizado, caso a Administração tenha que revogá-la antes de seu termo;

     

    Permissão: é ato precário, discricionário, intuito personae (pessoal) , e será, necessariamente, precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas em lei;

     

    Concessão: trata-se da delegação contratual de um serviço de utilidade pública a uma pessoa jurídica, para que esta o desempenhe por sua conta e risco, por um prazo determinado. Sempre deve ser feita por meio de licitação, na modalidade concorrência. É oneroso, bilateral e intuito personae (pessoal).

  • Muito Bla, bla, bla sem objetividade

    o Motivo é:

    licença é ato administrativo vinculado e definitivo.

    A autorização é ato discricionário e precário.

    A permissão é ato administrativo discricionário e precário.

    A concessão é contrato administrativo bilateral.

    Portantanto como a questão disse que a licença e ato discricionário, está errado.

  • A licença e um ato vinculao e definitivo.

  • Se tiver R, o ato é discricionário (Ex.: permissão, autorização, renúncia). Por outro lado, se não tiver R , o ato é vinculado ( Ex.: licença, admissão, homologação)

  • VINCULADO!

  • Licença=Vinculado;

    Autorização=Discricionário.

  • Atos negociáveis:

    Licença: Vinculado

    Autorização e Permissão: Discricionário

    Homologação: Vinculado

    PMAL 2021

  • PMAL 2021

  • A licença é ato administrativo unilateral e vinculado.

  • LICENÇA É VINCULADO

  • licença ato vinculado
  • ATO VINCULADO E NÃO DISCRICIONÁRIO

  • Licença - ato am. UNILATERAL & VINCULADO (estrito cumprimento da lei).

  • errado

  • Licença - VINCULADO.

    (ERRADO)

  • LAS VEGAS

    LICENÇA ATO VINCULADO

    AMA DINHEIRO

    AUTORIZAÇAO ATO DISCRICIONARIO

    PMAL 2021

  • ERRADO

    A licença é ato administrativo unilateral e VINCULADO pelo qual a administração pública faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido

  • Licença = vincuLado

     

    AutoRização = discRicionário

  • licença é um ato vinculado,já a autorização eu discricionária.

  • Bilateral pq os dois tem que concordar.

  • PMAL8DIAS

  • Licença=VINCULADO
  • Vinculado

  • Gabarito: Errado.

    Lincença - VincuLado

    Autorização - Discricionário

    #PMAL2022


ID
1135693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da teoria das normas constitucionais, da classificação das Constituições e do poder constituinte, julgue os itens subsequentes.

As chamadas Constituições flexíveis são aquelas que exigem requisito especial de reforma, ou seja, não podem ser emendadas pelo mesmo processo que se emprega para fazer ou revogar a lei ordinária.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Flexível é aquela Constituição que possui o mesmo processo de alteração das demais leis. Na classificação de Pinto Ferreira também pode ser chamada de plástica.

    O conceito da assertiva está ligado a Constituição rígida, a qual possui procedimento mais solene, dificultoso, árduo para sua alteração se comparados às demais leis.

  • Diante de uma constituição flexível, não há que se falar em hierarquia entre constituição e lei infraconstitucional. Dessa forma, uma lei infraconstitucional posterior tem o condão de modificar texto constitucional se assim expressamente o declarar, por exemplo. Não incide, pois, o princípio da supremacia da constituição.

  • Como já foi dito o conceito mencionado na questão é o de constituição rígida, vejam os dois conceitos de forma correta em outra questão:

    Prova: CESPE - 2014 - SUFRAMA - Agente Administrativo

    Disciplina: Direito Constitucional

    Quanto à estabilidade, a CF pode ser classificada como rígida, já que o processo de alteração das normas constitucionais é mais dificultoso que o procedimento ordinário de criação das leis. As constituições flexíveis, por outro lado, podem ser modificadas por meio dos mesmos procedimentos de elaboração das demais leis, o que afeta seu caráter de superioridade hierárquica no ordenamento jurídico.

    GABARITO: CERTA.

  • A Constituição que exige requisito especial praguari alteração/reforma é rígida e não flexível como prevê a questão.Portanto, a questão está errada.

  • ERRADO GALERA, A AFIRMATIVA TRATA-SE DA CONSTITUIÇÃO RIGIDA

  • resposta errada -

    Constituições flexíveis- são aquelas em que o processo para alterar normas constitucionais e o mesmo usado para leis ordinárias, ou seja, e mais fácil mexer em uma constituição  flexível do que em uma rígida o exemplo e a constituição inglesa.

  • Constituição flexível é aquela que não determina em seu texto nenhum requisito para a sua alteração, não possuindo, assim, grau de dificuldade para a sua modificação que se dará da mesma maneira que as leis comuns.

    Denomina-se rígida a constituição que determina procedimento especial e solene para a sua modificação, não admitindo ser alterada da mesma forma que as leis ordinárias.

    A atual Constituição Federal é rígida, posto que determina uma forma solene de alteração, que será através de Emenda Constitucional aprovada em dois turnos, por 3/5 dos membros das duas casas do Congresso Nacional (Art. 60, 2º, Constituição Federal), ao contrário das Leis Ordinárias que são modificadas em único turno, por maioria simples e da Lei Complementar - por maioria absoluta, além das hipóteses que a Constituição prevê a iniciativa restrita.

    Referências :

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 24 ed. São Paulo: Malheiros editores. 2009.

    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13 ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva. 2009.


  • O conceito elencado na Questão é da Constituição Rígida!

  • - Imutável: não pode ser modificada;

    - Rígida: procedimento de modificação da CF mais rígido que a modificação das leis; (adotado pelo Brasil);

    - Flexível: procedimento de modificação da CF igual à modificação das leis;

    - Semirrígida ou semiflexível: parte da CF é rígida e parte é flexível.

     

    Fonte: Mapas Mentais Ponto dos Concursos

  • questão errada por abordar o conceito de constituição rígida quando na verdade está falando da flexível.


ID
1135696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da teoria das normas constitucionais, da classificação das Constituições e do poder constituinte, julgue os itens subsequentes.

Segundo a doutrina majoritária, o poder constituinte é permanente, uma vez que, ao contrário da assembleia constituinte, cuja atuação se exaure com a promulgação da Constituição, não desaparece com a entrada em vigor da carta constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    O Poder Constituinte Originário é permanente, pois quando há a manifestação de nova Constituição o poder constituinte realiza a Constituição e permanece adormecido até que surja nova oportunidade para realiza-se novamente.

    Há sua manifestação quando inaugura um novo Estado, por isso é também denominado primário ou inaugural. Pode se dar de forma histórica ou revolucionária. O primeiro ocorre com a formação de um novo Estado, o segundo se dá quando há um poder revolucionário que institui uma nova Constituição.

  • Certo. 


    De acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo, o PCO (Poder Constituinte Originário) é permanente, pois não se esgota no momento do seu exercício, isto é, na elaboração da Constituição. Ele subsiste fora da Constituição e está apto para manifestar-se novamente a qualquer tempo, quando convocado pelo povo. Mesmo depois de elaborada uma nova Constituição, o PC permanece em  estado de dormência, de latência, na titularidade do povo, aguardando um momento ulterior que convoque uma nova Assembleia Nacional Constituinte ou outorgue uma nova Carta Política.


    Pág. 84. DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO.

  • Trata-se de um poder:

    a) Inicial, por não existir nenhum outro antes ou acima dele;

    b) Autônomo, por caber apenas ao titular a escolha do conteúdo a ser consagrado na Constituição;

    c) Incondicionado, por não estar submetido a nenhuma regra de forma ou de conteúdo.


  • Questão correta

    Ao falar apenas "Poder Constituinte" a assertiva refere-se ao Poder Constituinte Originário, pois quando trata do Poder Constituinte Derivado, a própria questão faz essa ressalva.

    No que tange ao conteúdo, é correto afirma que o Poder Constituinte é permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição. Ele continua presente, em estado de hibernação, podendo a qualquer momento ser ativado pela vontade sempre soberana do seu titular".

    Fonte: CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 3 ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 243-245. 

  • Certo.


    O Poder Constituinte é PERMANENTE porque não se esgota no momento de seu exercício.


    Vitor Cruz - Constituição Anotada

  • "O poder constituinte originário não é temporário, não se esgotando ao editar uma  Constituição e está apto para se manifestar a qualquer momento. Ou seja, é permanente."

    Vale dizer que o assunto em comento foi objeto de questionamento no concurso da Advocacia Geral da União/ 2009 e a assertiva incorreta dispunha:

    O poder constituinte originário esgota-se quando é editada uma constituição, razão pela qual, além de ser inicial, incondicionado e ilimitado, ele se caracteriza pela temporariedade .


  • Gabarito correto...

    porém acredito que as Constituições estaduais também possam exercer seu poder reformador, então ele não se exaure com a promulgação da CE...

  • O poder constituinte é um poder permanente e inalienável. 

    A qualidade da permanência prende-se ao fato de que o poder constituinte não desaparece com entrada em vigor da constituição, portanto, ao contrário da Assembléia Constituinte, cuja atuação se exaure com a promulgação da constituição, o poder constituinte segue presente, em estado latente, pois sua titularidade não se confunde com a condição de quem, em caráter eventual e provisório, exerça a tarefa de elaborar uma nova constituição. 

    Por outro lado, o caráter permanente do poder constituinte guarda relação com outra característica habitualmente referida, qual seja, a de que o poder constituinte é inalienável. É precisamente nesta perspectiva que o poder constituinte pode vir a se manifestar a qualquer momento, visto que ao povo cabe sempre decidir sobre a manutenção, alteração e mesmo substituição de determinada ordem constitucional vigente, razão pela qual já se utilizou, em relação ao fato de que o poder constituinte não desaparece.

  • Características do poder constituinte originário: Inicial,ilimitado e permanente.


    Bons estudos galera!

  • Características do PCO: 

    Inicial, autônomo, juridicamente ilimitado, incondicional, poder de fato e poder político, permanente. 

  • Acredito que a questão pode ser anulada. O enunciado fala de "Poder Constuinte" sem especificar qual. A alternativa estaria sem erros se mencionasse o Poder Constituinte "Originário". Entretanto, creio que  o Poder Constituinte Derivado não possui as mesmas características. E como a questão não especificou qual, estaria errada.

  • Victor Campos, faço coro à sua observação. Também acho que a informação está incompleta, logo a deixaria errada. Eu, pelo menos, ainda não ouvi e nem vi nenhum professor ou livros ressalvando de que a expressão apenas "Poder Constituinte" já fica subentendido, ou é sinônimo, de "Poder Constituinte Originário". Ainda não vi nenhuma ressalva nesse sentido.

  • Apesar de a questão não ter se referido expressamente ao Poder Constituinte Originário, ela deixou a entender que se tratava dele, visto que atrelou a figura da Assembleia Constituinte e informou a cerca da promulgação da Constituição. Isto é, todo cenário fora desenhado para deixar implícito que se tratava do Poder Constituinte Originário.

  • Diego DC, em concurso público não podemos "acreditar" numa resposta que não possui respaldo da doutrina. Sem querer ser rude! rsrs Abcs.

  • Gabarito da Banca: CERTO

    Gabarito de quem está sempre estudando e respondendo questões: ERRADO

    A questão não especificou a modalidade do Poder Constituinte (Originário = permanente e ilimitado/ Derivado = limitado e se exaure)


ID
1135699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da teoria das normas constitucionais, da classificação das Constituições e do poder constituinte, julgue os itens subsequentes.

A norma programática vincula comportamentos públicos futuros. Ao editar uma norma desse tipo, o constituinte, então, direciona, formalmente, o desdobramento da ação legislativa dos órgãos estatais.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    As normas programáticas consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Sua função é estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

  • certo 

    As normas constitucionais de eficácia limitada são normas cuja aplicabilidade é mediata, indireta e reduzida. Dependem da emissão de uma normatividade futura, em que o legislador, integrando-lhes a eficácia mediante lei, dê-lhes capacidade de execução dos interesses visados. NESSE PONTO É QUE ESTABELECE UM EFEITO VINCULATIVO AO LEGISLADOR, NA MEDIDA EM QUE DEVERÁ PROVIDENCIAR ATUAÇÃO LEGIFERANTE PARA DAR CABO A NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA (complementando o sentido da mens legis para lhe prestar a máxima efetividade Constitucional).

    Nas palavras do professor Marcelo Novelino salvo na hipótese de recepcionar uma legislação precedente, não possuem eficácia positiva desde sua entrada em vigor, mas são dotadas de eficácia negativa, ab-rogando a legislação anterior incompatível e impedindo a edição de normas em sentido oposto.

    São espécies das normas de eficácia limitada a norma de princípio institutivo e a norma de princípio programático.


  • A questão está certa, outras podem ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    As normas que estabelecem diretrizes e objetivos a serem atingidos pelo Estado, visando o fim social, ou por outra, o rumo a ser seguido pelo legislador ordinário na implementação das políticas de governo, são conhecidas como normas programáticas.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pela qual, no Brasil, todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório.

    GABARITO: CERTA.

  • CORRETÍSSIMA...

    A NORMA PROGRAMÁTICA DA UM NORTE PARA O LEGISLADOR SEGUIR.

  • Normas de eficácia contida -> programas, objetivos e metas. 

    Não sendo normas voltadas para o indivíduo, e sim para os órgãos estatais. 

    João Trindade


    Gab certo

  • "De acordo com a classificação de José Afonso da Silva, as normas constitucionais de eficácia limitada declaratórias de princípios programáticos – ou normas programáticas – são aquelas que veiculam um programa a ser implementado pelo Estado, uma meta a ser alcançada visando à realização de fins sociais, de modo a direcionar as atividades administrativas e legislativas; "

    "As normas programáticas (espécie do gênero norma de eficácia limitada) estabelecem um programa a ser desenvolvido por meio de legislação infraconstitucional. São dotadas de eficácia jurídica, porque vinculam o legislador infraconstitucional, que fica impedido de editar norma em sentido contrário."

    Autores: FÁBIO TAVARES SOBREIRA, FELIPE MACIEL, HENRIQUE SUBI E TERESA MELO (Partes do livro: "COMO PASSAR EM CONCURSOS DE PROCURADORIAS E ADVOCACIA ESTATAL - 4.500 QUESTÕES")


  • As normas de eficâcia limitada são divididas em:

    -Normas de princípio institutivo: contêm esquemas gerais (iniciais) de estruturação de instituições, órgãos ou entidades. Exemplo: Art.18, paragrafo 2º

    -Normas de princípio programático: veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando a realização de fins sociais. Exemplo: art. 6º - direito à alimentação.


    Fonte: Pedro Lenza


    GABARITO: CERTO

  • Eu pensei que a expressão "ação legislativa" tornasse a questão errada, pois entendi que essa definição se aplicaria apenas para as normas de eficácia limitada de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos)

    Para reforçar o meu entendimento irei transcrever um trecho abaixo:
    "a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição. Como exemplos, os artigos 88 e 102, § 1º. Essas normas podem assumir a natureza impositiva ou facultativa. As impositivas estabelecem um dever de legislar (arts. 33 e 88). Por seu turno, as facultativas trazem uma mera faculdade para o legislador (art. 22, parágrafo único).

    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido. Como exemplos, os artigos 3º e 7º, IV."

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/ef ... cionais-2/

    De acordo com o gabarito, parece que o CESPE adota e entendimento de que nos dois tipos de normas (programática e institutivas) teremos a necessidade de ações legislativas por parte dos órgãos estatais


ID
1135702
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao controle de constitucionalidade.

No ordenamento jurídico brasileiro, são previstos dois remédios jurídicos para enfrentar a denominada inconstitucionalidade por omissão: o mandado de injunção e a ação de inconstitucionalidade por omissão.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Mandado de injunção no controle difuso, e ação de inconstitucionalidade por omissão no controle concentrado.

  • CF/88, art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • Questão CORRETA.

    Ambas visam assegurar a força normativa da constituição, atuando em casos de normas de eficácia limitada.

    Principais diferenças:

    Legitimidade: MI pode ser proposto por qualquer pessoa física ou jurídica. ADI por Omissão somente pode ser proposta pelos elencados no art. 103da CF, sendo os mesmos legitimados para propor ADI e ADC.

    Competência: MI pode ser proposto perante STF, STJ, TRE ou TRF, conforme previsão na CF. Já a ADI por Omissão somente pode ser proposta perante o STF, por tratar-se de controle concentrado de constitucionalidade.

    Objeto: MI: o art. 5º, LXXI, determina de modo genérico quais as categorias abrangíveis pelo mandado de injunção: direitos e liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Já a ADI por Omissão o seu objeto de controle está respaldado na falta de regulamentação de qualquer norma constitucional de eficácia limitada.

    Possibilidade de liminar: MI: impossível. ADI por Omissão: possível

    Efeitos da decisão: MI: é possível a adoção de posição concretista, na qual o tribunal implementa, efetivamente, o direito pretendido, podendo ter efeito erga omnes ou inter partes. Já na ADI por Omissão, a própria CF impede que o STF exerça o chamado "ativismo judicial", estabelecendo os seguintes efeitos: a) com relação ao Poder competente, em respeito a independência dos Poderes, será dada simples ciência da decisão, sem estipulação de prazo para o suprimento da omissão inconstitucional; b) com relação ao órgão administrativo, este deverá suprir a omissão inconstitucional em 30 dias, sob pena de responsabilidade.

    Fonte: http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11220&revista_caderno=21


  • E se um órgão público for omisso e não assegurar meu direito de retificar informações, o mandado de segurança não seria uma opção contra essa omissão além dessas duas supracitadas??!

  •  Layson Rubens, no caso que você expos é cabivel mandado de segurança, que possue fins diferentes, quandoperpetrada por ilegalidade ouabuso de poder porautoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público,

    sendo diferente do mandado de injunção que foi concebido como instrumento de controle concreto ou incidentalde constitucionalidade

    da omissão. O mandado de injunção surge para “curar” uma “doença” denominada síndromede inefetividade das normas constitucionais, vale dizer, normas constitucionais que, de imediato, no momento emque a Constituição é promulgada (ou diante da introdução de novospreceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º), nãotêm o condão de produzir

    todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativainfraconstitucional.

    A açãodireta de inconstitucionalidade por omissão foi ideada como instrumento de controle abstrato ou principal de constitucionalidade da omissão, empenhado na defesaobjetiva da Constituição.Isso significa que o mandado de injunção é uma ação constitucionalde garantia individual, enquanto a açãodireta de inconstitucionalidade por omissão é uma ação constitucional de garantiada Constituição”.

     


  • CORRETA:

    TAMBÉM CONHECIDA COMO: ADI POR OMISSÃO, ADIN POR OMISSÃO, ADO

  • Mandado de injunção - Pode ser impetrado sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. (CF, art. 5.º, LXXI).

    Ação direta de inconstitucionalidade por omissão - O desrespeito à determinação de dispositivo constitucional é denominada inconstitucionalidade por omissão e também pode ser combatida por meio da ADIN por omissão.

  • GABARITO "CERTO".

    A violação de normas constitucionais pode ocorrer não apenas quando o Poder Público pratica condutas comissivas (inconstitucionalidade por ação), mas também em hipóteses nas quais deixa de agir conforme determina a Constituição (inconstitucionalidade por omissão). Para assegurar a supremacia constitucional nestas hipóteses, foram consagrados dois instrumentos: o mandado de injunção e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Estes mecanismos de controle das omissões inconstitucionais, apesar de aparentemente semelhantes, possuem características bastante diversificadas, a ponto de não se admitir o pedido de conversão de uma ação na outra.

    FONTE: Marcelo Novelino.

  • Errei a questão, no entando reconheço que é uma questão muito boa. Palmass para Banca!

     

    #naluta

  • A síndrome da inefetividade das normas constitucionais é composta por: Mandado de injunção e ação de inconstitucionalidade por omissão.

    MI: garantia individual; contra atos relacionados aos direitos fundamentais; instrumento concreto de controle de constitucionalidade.

    ADO: garantia coletiva; contra quaisquer normas constitucionais de eficácia limitada; instrumento abstrato de controle de constitucionalidade.

  • Mandado de injunção - Pode ser impetrado sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. (CF, art. 5.º, LXXI).

    Ação direta de inconstitucionalidade por omissão - O desrespeito à determinação de dispositivo constitucional é denominada inconstitucionalidade por omissão e também pode ser combatida por meio da "ADIN" por omissão

  • Errei a questão , eu achei q era mandado de injunção e mandato de segurança
  • MANDADO É DIFERENTE DE MANDATO

    MANDADO É DE DELEGADO

    MANDATO É DE PREFEITO

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    MANADADO DE SEGURANÇA

    #FORÇAEHONRA

    #CFOPMBA2022

  • certo

    CF/88, art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • ASSERTIVA CORRETA!

    Complementando;

    A alternativa está certa porque o mandado de injunção pode ser impetrado sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. (CF, art. 5.º, LXXI).

    Já a Ação direta de inconstitucionalidade por omissão incide quanto ocorre o desrespeito à determinação de dispositivo constitucional é denominada inconstitucionalidade por omissão e também pode ser combatida por meio da ADIN por omissão.

  • Omissão legislativa poderá ser modificada por: mandado de injunção e ação direta de inconstitucionalidade por omissão.


ID
1135705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao controle de constitucionalidade.

Desde o advento da Emenda Constitucional n. o 45/2004, o elenco de legitimados à propositura da ação declaratória de constitucionalidade passou a ser diverso do rol de credenciados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Na realidade, com o advento da EC nº 45/04 os legitimados da ADC passaram a serem os mesmos da ADI, prova disso é o art. 103 da CF. Segue:

    Art. 103, CF - Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • LEI No 9.882, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1999.

    Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

    II - (VETADO)

    § 1o Na hipótese do inciso II, faculta-se ao interessado, mediante representação, solicitar a propositura de argüição de descumprimento de preceito fundamental ao Procurador-Geral da República, que, examinando os fundamentos jurídicos do pedido, decidirá do cabimento do seu ingresso em juízo.



  • Errado pois são os mesmos!!


    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    § 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    § 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    § 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.


  • OS LEGITIMADOS DO ART.103 CR/88 SÃO OS MESMOS PARA PROPOSITURA DA ADI GENÉRICA, ADI POR OMISSÃO, ADC E ADPF PERANTE O STF.

  • O rol de legitimados de ADC ADI são iguais ne?

  • ERRADO

    De acordo com o artigo 103, CF/88, quem pode propor o ADI e a ADC é o mesmo elenco legitimado.

    --

    Bons estudos.


ID
1135708
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao controle de constitucionalidade.

Se houver incompatibilidade de caráter formal entre uma lei preexistente e uma nova norma constitucional, tal lei não poderá ser recepcionada, mesmo que seja materialmente compatível com o novo diploma constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Na realidade a incompatibilidade não pode ser MATERIAL. Se for incompatibilidade formal, subentende-se que na época em que a lei foi feita, estava em perfeita adequação quanto as formalidades para sua criação. Um exemplo, é o CTN que cuida-se formalmente de uma Lei Ordinária, mas foi recepcionado pela CF com status de Lei Complementar.

  • errado.

    Para a aplicação da teoria da recepção das normas Constitucionais - a norma pretérita (lei ou ato normativo anterior a nova CF) deve obedecer o parâmetro de compatibilidade material ( de conteúdo) com a nova ordem Constitucional.

    Logo, para esta teoria, não importa a compatibilidade Formal. (eis o erro da assertiva).

  • Se houver incompatibilidade de caráter formal entre uma lei preexistente e uma nova norma constitucional, tal lei não poderá ser recepcionada, mesmo que seja materialmente compatível com o novo diploma constitucional.

    falsa , tendo em vista que a compatibilidade será apreciada apenas no aspecto material , ou seja se o conteúdo da norma se adequa a nuance constitucional contemporânea. 

  • Em complemento, um ato normativo que deixe de ter previsão no novo ordenamento também poderá ser recebido. É o caso, por exemplo, do decreto-lei, que não mais existe perante o ordenamento de 1988: o Código Penal (DL nº. 2.848/40) foi recebido como lei ordinária.

  • PESSOAL, OBSERVAR A DIFERENÇA ENTRE INCOMPATIBILIDADE FORMAL E MATERIAL. 

    A AFIRMATIVA ESTA INCORRETA, SIMPLISMENTE PELO FATO DA PALAVRA "FORMAL".

  • Exemplo Decreto-Lei (codigo penal) foi recepcionado como Lei Ordinária! não existe mais decreto-lei em nosso ordenamento.

  • QUESTÃO ERRADA.


    Lei formal inconstitucional(antes) + Lei material compatível(depois) = INCONSTITUCIONAL.

    Lei formal constitucional(antes) + Lei material incompatível(depois) = CONSTITUCIONAL.


    Outras questões:

    Q318385  Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico Administrativo

    Todas as normas presentes na CF, independentemente de seu conteúdo, possuem supremacia em relação à lei ordinária, por serem formalmente constitucionais.

    CORRETA.

    Q387770 Ocorre o fenômeno da não recepção de lei ordinária quando, a despeito da compatibilidade material, a nova ordem constitucional exige que a matéria por ela regulada seja disciplinada por lei complementar.

    ERRADA.


    Q385516 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

    Considere que lei editada sob a égide de determinada Constituição apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar de nunca de ter sido declarada inconstitucional. Nessa situação, com o advento de nova ordem constitucional, a referida lei não poderá ser recepcionada pela nova constituição, ainda que lhe seja materialmente compatível, dado o vício insanável de inconstitucionalidade.

    CORRETA.


    Q402661 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Técnico Judiciário - Área Judiciária

    Normas materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente constitucional, isto é, de elementos inerentes à constituição, ao passo que as normas formalmente constitucionais, embora não tratem de matéria constitucional, são constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a constituição.

    CORRETA.


    Q483169 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Conhecimentos básicos

    Em sentido material, apenas as normas que possuam conteúdo materialmente constitucional são consideradas normas constitucionais.

    CORRETA.



  • A lei esta acima.

  • Inconstitucionalidade originária e superveniente: Relação temporal. 

     

    Quando a norma parâmetro (a cf, a base) for anterior à norma objeto de impugnação estaremos diante de uma inconstitucionalidade originária. Ex: Hoje é publicado uma lei que fere a CF. 

     

    Quando a norma parâmetro (a cf, a base) for posterior à norma de objeto de impugnação, será caso de inconstitucionalidade superveniente. Ex: Hoje é promulgada uma EC que é contraria a Lei de 2005. 

     

    Bom no caso em tela, objeto de inconstitucionalidade foi a forma, ou seja o processo, a formalidade para aprovação da lei, "não os seus efeitos" ou seja a sua matéria, o conteúdo que carrega a norma. Sendo assim não há inconstitucionalidade formal superveniente, só seria possível a inconstitucionalidade material superveniente, o que não acontece no caso apresentado. 

     

    Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. DEFESA. DESRESPEITO A SUPERIOR. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 160 DO CPM . REJEIÇÃO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL POR CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEIÇÃO.PRELIMINAR DE OFÍCIO DE DECLARAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. I- A inconstitucionalidadeformal superveniente não é aceita pelo STF, que entende tratar tão-somente de uma questão de direito intertemporal, em que a norma pré-constitucional não é recepcionada pela nova Constituição . 

     

    Bons estudos. 

  • Errado, pois quando nos referirmos a uma nova constituição a lei basta ser materialmente compativel sem precisar apreciar se é formalmente conpativel ou não


ID
1135711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência aos direitos e garantias fundamentais e às ações constitucionais, julgue os itens que se seguem.

No ordenamento jurídico brasileiro, o habeas corpus somente pode ser impetrado na forma repressiva, ou seja, somente no caso de alguém efetivamente ter sofrido violência que limite liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder

Alternativas
Comentários
  • Pode ser impetrado preventivamente também.

    "LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;"


  • Na forma PREVENTIVA também é cabível.

  • Um mnemônico para essa questão é simples:

    Basta lembrar das CPIs, em que os convocados já se apresentavam com HC PREVENTIVO.

  • Senhores fiquemos ligados no texto constitucional.

    Art. 5º "LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer (REPRESSIVO) ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação (PREVENTIVO) em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;"

  • PREVENTIVA E REPRESSIVA!!

  • CF, art. 5.º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Na questão em tela, omitiu-se o "habeas-corpus" preventivo.

  • HC Preventivo (ou a priori) - esse HC só será impetrado se houver uma ameaça ao direito de ir e vir. Todo HC Preventivo autoriza a expedição de um salvo conduto.

    HC Repressivo (ou liberatório) – só será impetrado se houver uma lesão ao direito de ir e vir. Aqui não pode pedir um salvo conduto, e sim requerer ao magistrado um alvará de soltura.

  • GABARITO ERRADO.

    O HABEAS CORPUS, SERÁ REPRESSIVO QUANDO A LIBERDADE DO PACIENTE JÁ HOUVER SIDO SACRIFICADA.

    O HABEAS CORPUS, SERÁ PREVENTIVO QUANDO ESSA LIBERDADE, APESAR DE AINDA NÃO SACRIFICADA, ESTIVER SUBMETIDA A UM RISCO.

  • o habeas corpus somente pode ser impetrado na forma repressiva, ou seja, somente no caso de alguém efetivamente ter sofrido violência que limite liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    então o erro da questão é a palavra "somente" que da a ideia de limitabilidade neh isso?

  • preventiva e repressiva!

  • HABEAS CORPUS É REPRESSIVO E PREVENTIVO

    PREVENTIVO - NO SENTIDO DE SE ACHAR AMEAÇADO DE SOFRER VIOLÊNCIA OU COAÇÃO

    REPRESSIVO - NO SENTIDO DE SOFRER

  • errado. Preventivo, suspensivo e repressivo.

  • existe também o HC preventivo
  • Negativo... REPRESSIVO E PREVENTIVO

  • Repressivo e preventivo

  • Repressivo e preventivo

  • ERRADO

    O habeas corpus é remédio constitucional a ser impetrado sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, LXVIII, CF). O HC pode ser:

     (i) repressivo (liberatório), para reparar ofensa ocorrida ao direito de locomoção; ou seja, o indivíduo já teve desrespeitado o seu direito de livre locomoção, por cerceamento ilegal de autoridade pública ou dirigente de estabelecimento coletivo de caráter público (hospital, restaurante, instituição bancária, estabelecimento de ensino).

     (ii) preventivo (salvo-conduto), para prevenir a ofensa, quando haja fundado receio de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção, e importa de expedição de salvo-conduto.

     (iii) profilático (potencial constrangimento) para suspender atos processuais ou impugnar medidas que possam importar em prisão, tais como quebra de sigilo bancário e fiscal, quebra de sigilo telefônico, busca e apreensão etc.

     (iv) suspensivo: defendido por alguns autores, naqueles casos em que já existe um constrangimento ilegal, mas a pessoa ainda não foi presa, caso em que se expede um contramando de prisão.

     Ademais, o habeas corpus é cabível não só contra ofensa direta, mas também frente à ofensa indireta ao direito de locomoção. A ofensa indireta ocorre quando o ato impugnado poderá resultar em procedimento que, no final, resulte na reclusão do impetrante.

    _

    Fonte: Prof Jean Claude

  • Sofrer ou achar. No caso seria: Repressivo e Preventivo

    GAB: E

    PMAL2021

  • Gabarito: Errado.

    #Conceder-se-á Habeas Corpus:

    SEMPRE QUE ALGUÉM SOFRER  REPRESSIVO, ou

    SE ACHAR AMEAÇADO DE SOFRER  PREVENTIVO

  • Art. 5º LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer(=repressivo) ou se achar ameaçado de sofrer(=preventivo) violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Habeas-corpus e Ação popular tem caráter preventivo e repressivo

  • Preventivo: salvo-conduto.

    Repressivo: Liberatório.

  • Preventivo e Repressivo

  • salvo

    Preventivo: salvo-conduto.

    Repressivo: Liberatório.

  • Repressiva ou preventiva

  • Habeas-corpus e Ação popular tem caráter preventivo e repressivo

  • Repressivo e Preventivo, a questão suprimiu a prevenção do HC

  • GABARITO: ERRADO

    No ordenamento jurídico brasileiro, o habeas corpus somente pode ser impetrado na forma repressiva, ou seja, somente no caso de alguém efetivamente ter sofrido violência que limite liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    O habeas corpus pode ser impetrado nas formas: Preventiva e Repressiva.

  • Existem três tipos de Habeas Corpus:

    a) repressivo: ocorre quando o direito já foi lesionado; Quando ele conceder um HC REPRESSIVO, o indivíduo receberá um ALVARÁ DE SOLTURA.

    b) suspensivo: cabível quando existe uma ordem de prisão ilegal, porém, ainda não cumprida;

    c) preventivo: visa evitar qualquer espécie de abuso e ilegalidades que afetem o direito à locomoção do indivíduo./Quando o juiz concede HC PREVENTIVO, o indivíduo recebe um SALVO-CONDUTO;

    -Habeas Corpus trancativo. Pode ser usado, por exemplo, para trancar I.P no caso em que a punibilidade já esteja extinta pela prescrição

  • Habeas corpus pode ser usado na forma preventiva e repressiva.

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    De acordo com o art. 5º, LXVIII, o habeas corpus pode ser apresentado tanto na forma repressiva quanto na forma preventiva

    O Habeas Corpus, será repressivo quando a liberdade do paciente já houver sido sacrificada;

    O Habeas Corpus, será preventivo quando essa liberdade, apesar de ainda não sacrificada, estiver submetida a um risco.

  • Gabarito: Errado.

    Pode ser impetrado de forma repressiva e preventiva.

    #PMAL2022

  • GAB-E

    HC --- Repressivo ( já sofreu limitação de liberdade)

    HC---- Preventivo- (risco de perder liberdade)

  • Questão Errada.

    Sendo um dos remédios constitucionais, o Habeas Corpus pode ser preventivo ( Quando possui risco a liberdade do paciente - salvo conduto) e repressivo (quando já houver uma lesão a liberdade do paciente - liberatório/alvará de soltura)

    Informações adicionais sobre o HC:

    • Não pode ser apócrifo;
    • Não pode ser escrito em lingua estrangeira;
    • Não precisa de advogado;
    • É gratuito;
    • Universal, ou seja, qualquer pessoa pode impetrar o HC, seja para resguardar direito próprio ou alheio.

  • HC PREVENTIVO E REPRESSIVO.


ID
1135714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência aos direitos e garantias fundamentais e às ações constitucionais, julgue os itens que se seguem.

Segundo a doutrina majoritária, os direitos fundamentais de terceira geração, também denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, caracterizam-se por se destinarem à proteção de direitos transindividuais

Alternativas
Comentários
  • Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.

    Fonte: http://www.lfg.com.br/conteudos/perguntas_respostas/direito-constitucional/quais-sao-os-direitos-de-primeira-segunda-terceira-e-quarta-geracao-denise-cristina-mantovani-cera


  • QUESTÃO CORRETA.

    Provavelmente, a dúvida deve ter ocorrido quanto à palavra "transindividuais".

    Transindividuais: interesse de um grupo, coletividade, aquilo que não se pode individualizar de quem é o interesse, pois o interesse é coletivo, ligados pelo mesmo fato, ou por objeto indivisível. http://www.dicionarioinformal.com.br/transindividual/


    Na primeira geração, consolidada no final do século XVIII, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Liberal, de natureza negativa (exigindo um não fazer), com foco na liberdade individual frente ao Estado (direitos civis e políticos).

    Na segunda dimensão, surgida no início do século XX, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Social, de natureza positiva, com foco na igualdade entre os homens (direitos sociais, culturais e econômicos).

    Há ainda a terceira dimensão, também reconhecida no século XX, em que temos os direitos de índole coletiva e difusa (pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc).

    Fonte: apostila VESTCON.



  • Os direitos transindividuais, assim denominados por não pertencerem ao individuo de forma isolada, podem ser classificados em: direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.

  • APENAS PARA ILUSTRAR OS COMENTÁRIOS:

    Na atualidade existem doutrinadores que defendem a existência dos direitos de quarta geração ou dimensão, apesar de ainda não haver consenso na doutrina sobre qual o conteúdo dessa espécie de direito. Para Noberto Bobbio, “tratam-se dos direitos relacionados à engenharia genética.”

    Apesar de ser por uma visão um pouco diferente de Noberto Bobbio, Paulo Bonavides, também, defende a existência dos direitos de quarta geração, com aspecto introduzido pela globalização política, relacionados à democracia, à informação e ao pluralismo.

    TRABALHE E CONFIE.


  • É só lembrar de: Liberté, Egalité, Fraternité 


  • Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.

  • Acredito que outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Todos os Cargos - Analista Administrativo Áreas I, II e III Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; Direitos Individuais; 

     Constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e sociais, caracterizados pelo valor da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, políticos e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade.

    GABARITO: CERTA.

  • Isabeli, o gabarito dessa questão que você adicionou é, na verdade, ERRADO. Os direitos sociais pertencem à 2ª geração. 


    Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Todos os Cargos - Analista Administrativo Áreas I, II e III Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; Direitos Individuais; 

     Constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e sociais, caracterizados pelo valor da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, políticos e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade.



  • Os direitos fundamentais de terceira geração não destinam especificamente à proteção dos interesses individuais, de um grupo ou de um determinado Estado. Sua titularidade é difusaou coletiva, haja vista que têm preocupação a proteção da coletividade,  e não do homem individualmente. 

    Fraternidade

    Direito ao meio ambiente, à paz ao progresso, à defesa do consumidor

    Transitividade -> coletividade


    Gab certo

  • OBS; Direitos transindividuais= direitos difusos, direitos coletivos, direitos individuais homogêneos

  • Isabela,

    Favor corrigir seu comentário. O gabarito desta questão que mencionou é ERRADO (Q427865).

    Os direitos políticos são da 1ª geração e os direitos sociais, 2ª geração.

    1ª geração = direitos civis e políticos

    2ª geração = direitos econômicos, sociais e culturais

    3ª geração = direito ao meio ambiente, defesa do consumidor, à paz, à autodeterminação dos povos, ao patrimônio comum da humanidade, ao progresso e desenvolvimento….

  • QUESTÃO CORRETA.

    Provavelmente, a dúvida deve ter ocorrido quanto à palavra "transindividuais".

    Transindividuais: interesse de um grupo, coletividade, aquilo que não se pode individualizar de quem é o interesse, pois o interesse é coletivo, ligados pelo mesmo fato, ou por objeto indivisível. http://www.dicionarioinformal.com.br/transindividual/

     

     

    Na primeira geração, consolidada no final do século XVIII, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Liberal, de natureza negativa (exigindo um não fazer), com foco na liberdade individual frente ao Estado (direitos civis políticos).

    Na segunda dimensão, surgida no início do século XX, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Social, de natureza positiva, com foco na igualdade entre os homens (direitos sociaisculturais e econômicos).

    Há ainda a terceira dimensão, também reconhecida no século XX, em que temos os direitos de índole coletiva e difusa(pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc).

    Fonte: apostila NUCE 2016.

  • exatamente isso Juliana, o gabarito ai esta errada Isabela. Os direitos sociais é de segunda geração

  • Liberté(1ªGeração), Egalité(2ªGeração) e Fraternité(3ªGeração)

  • 3 dimensão: Solidariedade ou Fraternidade

    Difusos (atinge a todos) e transindividuais (além do interesse do individuo)

  • Direitos de 1ª Geração:

    •  Liberdade
    • Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado
    • Liberdades públicas e direitos políticos
    • Direitos individuais
    • Contexto histórico: Liberalismo

    Direitos de 2ª Geração:

    •  Igualdade
    • Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)
    • Direitos culturais e econômicos
    • Liberdades positivas: o Estado tem que agir
    • Contexto histórico: Revolução industrial

    Direitos de 3ª Geração

    •  Fraternidade
    • Diretos Difusos
    • Meio ambiente, consumidores...

    Direitos de 4ª Geração

    • Engenharia genética
    • Softwares
    • Transgênicos
  • 1 GERAÇÃO:LIBERDADE

    2 GERAÇÃO:IGUALDADE

    3 GERAÇAO:FRATERNIDADE

  • direitos transindividuais jeito complicado de falar direitos coletivos

  • Me passei em transindividuais

  • Direitos de 1ª Geração:

    •  Liberdade
    • Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado
    • Liberdades públicas e direitos políticos
    • Direitos individuais
    • Contexto histórico: Liberalismo

    Direitos de 2ª Geração:

    •  Igualdade
    • Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)
    • Direitos culturais e econômicos
    • Liberdades positivas: o Estado tem que agir
    • Contexto histórico: Revolução industrial

    Direitos de 3ª Geração

    •  Fraternidade
    • Diretos Difusos
    • Meio ambiente, consumidores...

  • Direitos de 1ª Geração:

    •  Liberdade
    • Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado
    • Liberdades públicas e direitos políticos
    • Direitos individuais
    • Contexto histórico: Liberalismo

    Direitos de 2ª Geração:

    •  Igualdade
    • Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)
    • Direitos culturais e econômicos
    • Liberdades positivas: o Estado tem que agir
    • Contexto histórico: Revolução industrial

    Direitos de 3ª Geração

    •  Fraternidade
    • Diretos Difusos
    • Meio ambiente, consumidores...

  • GABARITO: CERTO

    1 - primeira geração, consolidada no final do século XVIII, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Liberal, de natureza negativa (exigindo um não fazer), com foco na liberdade individual frente ao Estado (direitos civis e políticos).

    2 - segunda dimensão, surgida no início do século XX, temos os direitos ligados aos ideais do Estado Social, de natureza positiva, com foco na igualdade entre os homens (direitos sociaisculturais e econômicos).

    3 - terceira dimensão, também reconhecida no século XX, em que temos os direitos de índole coletiva e difusa(pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc).

  • Questão Correta

    Os direitos fundamentais podem ser divididos em:

    1° Geração/Dimensão: Busca a liberdade, uma prestação negativa do Estado. Exp: Direitos Civis e Políticos.

    2° Geração/Dimensão: Busca a igualdade, uma prestação positiva do Estado. Exp: Direitos Sociais, Econômicos e Culturais. BIZU: SEC de second/segunda geração (iniciais dos direitos).

    3° Geração/Dimensão: Busca a solidariedade/fraternindade, é um direito difuso (atinge a todos), transindividuais (além dos interesses do indivíduo). Exp: Direito ao meio ambiente, comunicação...


ID
1135717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência aos direitos e garantias fundamentais e às ações constitucionais, julgue os itens que se seguem.

De acordo com a doutrina e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a casa, domicílio, que constitui o objeto de proteção da garantia da inviolabilidade consagrada pelo texto constitucional é todo o espaço delimitado que determinado indivíduo utiliza para uso residencial ou profissional. Dessa forma, um simples quarto de hotel ou um escritório podem ser abrangidos pela referida proteção constitucional.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a doutrina e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a casa, domicílio, que constitui o objeto de proteção da garantia da inviolabilidade consagrada pelo texto constitucional é todo o espaço delimitado que determinado indivíduo utiliza para uso residencial ou profissional (não descaracteriza o conceito de casa?). Dessa forma, um simples quarto de hotel ou um escritório podem ser abrangidos pela referida proteção constitucional.


    Dúvida.

  • As Comissões Parlamentares de Inquérito não podem determinar a busca e apreensão domiciliar, por se tratar de ato sujeito ao princípio constitucional da reserva de jurisdição, ou seja, ato cuja prática a CF atribui com exclusividade aos membros do Poder Judiciário (CF, art. 5º, XI: "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;"). Com base nesse entendimento, o Tribunal deferiu mandado de segurança contra ato da CPI do Narcotráfico que ordenara a busca e apreensão de documentos e computadores na residência e no escritório de advocacia do impetrante - para efeito da garantia do art. 5º, XI, da CF, o conceito de casa abrange o local reservado ao exercício de atividade profissional -, para determinar a imediata devolução dos bens apreendidos, declarando ineficaz a eventual prova decorrente dessa apreensão. Ponderou-se, ainda, que o fato de ter havido autorização judicial para a perícia dos equipamentos apreendidos não afasta a ineficácia de tais provas, devido à ilegalidade da prévia apreensão. Precedente citado: MS 23.452-RJ (DJU de 12.5.2000, v. Transcrições dos Informativos 151 e 163). 

    MS 23.642-DF, rel. Min. Néri da Silveira, 29.11.2000. (MS-23642)



  • Ementa: PROVA PENAL - BANIMENTO CONSTITUCIONAL DAS PROVAS ILÍCITAS ( CF , ART. 5º , LVI )- ILICITUDE (ORIGINÁRIA E POR DERIVAÇÃO) - INADMISSIBILDADE - BUSCA E APREENSÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS REALIZADA, SEM MANDADO JUDICIAL, EM QUARTO DE HOTEL AINDA OCUPADO - IMPOSSIBLIDADE - QUALIFICAÇÃO JURÍDICA DESSE ESPAÇO PRIVADO (QUARTO DE HOTEL, DESDE QUE OCUPADO) COMO "CASA", PARAEFEITO DA TUTELACONSTITUCIONAL DA INVIOLABILIDADE DOMICILIAR - GARANTIA QUE TRADUZ LIMITAÇÃOCONSTITUCIONAL AO PODER DO ESTADO EM TEMA DE PERSECUÇÃO PENAL, MESMO EM SUA FASE PRÉ-PROCESSUAL - CONCEITO DE "CASA"PARA EFEITO DA PROTEÇÃOCONSTITUCIONAL ( CF , ART. 5º , XI E CP , ART. 150 , § 4º , II )- AMPLITUDE DESSA NOÇÃO CONCEITUAL, QUE TAMBÉM COMPREENDE OS APOSENTOS DE HABITAÇÃO COLETIVA (COMO, POR EXEMPLO, OS QUARTOS DE HOTEL, PENSÃO, MOTEL E HOSPEDARIA, DESDE QUE OCUPADOS): NECESSIDADE, EM TAL HIPÓTESE, DE MANDADO JUDICIAL ( CF , ART. 5º , XI ).

    STF - RECURSO EM HABEAS CORPUS RHC 90376 RJ (STF)


  • "A inviolabilidade do domicílio é uma das posições jurídicas específicas que integram o direito à privacidade como um todo. Conforme o ambiente - público ou privado - em que a pessoa se encontre, a privacidade poderá receber maior ou menor proteção. Os atos praticados em locais reservados gozam de uma proteção mais intensa que os ocorridos em locais públicos. De todos os locais, aquele que recebeu o maior grau de proteção constitucional foi a casa, considerada asilo inviolável do indivíduo.

    O conceito jurídico de casa deve ser entendido de forma bastante ampla, abrangendo não apenas a moradia, mas também qualquer espaço habitado e locais nos quais é exercida uma atividade de índole profissional com exclusão de terceiros, tais como escritórios, consultórios, estabelecimentos industriais e comerciais". (CF para Concursos - Dirley da Cunha Jr,) 

  • A questão está correta, outras podem ajudar a responder, vejam:

    A inviolabilidade do domicílio abrange qualquer compartimento habitado onde alguém exerce profissão ou atividades pessoais, podendo, por exemplo, ser um trailer, um barco ou um aposento de habitação coletiva.

    GABARITO: CERTA.


    Acerca da inviolabilidade do domicílio e de assuntos relacionados, assinale a opção correta.

  • b) O conceito normativo de casa é abrangente; assim, qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade está protegido pela inviolabilidade do domicílio. Apesar disso, há a possibilidade de se instalar escuta ambiental em escritório de advocacia que seja utilizado como reduto para a prática de crimes.

    GABARITO; LETRA "B".

  • Sigilo do domicílio art.5º, XI

    Âmbito de proteção: a) qualquer compartimento abitado( casa, apto, trailer, barraca); b) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva( hotel, apart-hotel, pensão); c) qualquer compartimento privado onde exerça profissão ou atividade, incluindo pessoas jurídicas. 

  • Esse é o posicionamento do STF, estendendo o conceito de domicílio, em uma visão ampla.

    Qualquer local delimitado fisicamente não aberto ao público deve se considerado domicílio.

    Inclui-se uma simples barraca de acampamento.

  • "Para os fins da proteção jurídica a que se refere o art. 5º, XI, da CF, o conceito normativo de ‘casa’ revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer aposento de habitação coletiva, desde que ocupado (CP, art. 150, § 4º, II), compreende, observada essa específica limitação espacial, os quartos de hotel. Doutrina. Precedentes. Sem que ocorra qualquer das situações excepcionais taxativamente previstas no texto constitucional (art. 5º, XI), nenhum agente público poderá, contra a vontade de quem de direito (invito domino), ingressar, durante o dia, sem mandado judicial, em aposento ocupado de habitação coletiva, sob pena de a prova resultante dessa diligência de busca e apreensão reputar-se inadmissível, porque impregnada de ilicitude originária. Doutrina. Precedentes (STF)." (RHC 90.376, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 3-4-2007, Segunda Turma, DJde 18-5-2007.)


  • RESPOSTA CORRETA

    O QUARTO DE HOTEL QUANDO OCUPADO POR HOSPEDES É ABRANGIDO PELA INVIOLABILIDADE DE DOMICILIO, PORÉM HÁ DE SE OBSERVAR QUE QUANDO ESTE MESMO QUARTO ESTIVER VAGO, SEM OCUPAÇÃO, TAL INVIOLABILIDADE NÃO É ASSEGURADA!

  • Errei a questão porque fala em "todo o espaço", quando na verdade é apenas o usado no exercício da profissão. Portanto, a sala de espera de um consultório, o salão de um restaurante, etc, não podem ser considerados "casa".


  • Domiciliar: sentido amplamente. Hotel, casa escritório ...

    Professor João Trindade


    Gab certo

  • Casa, hotel, motel, barco, escritório

  • Então pessoal, uma duvida, eu tenho um trailer onde exerço minha profissão, e a fiscalização quiser aprender os meus equipamentos sem o mandato judicial poderia?

  • A questão está correta, outras podem ajudar a responder, vejam:
    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Execução de MandadosDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; Direito à Privacidade; 

     

    A inviolabilidade do domicílio abrange qualquer compartimento habitado onde alguém exerce profissão ou atividades pessoais,podendo, por exemplo, ser um trailer, um barco ou um aposento de habitação coletiva.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

    Prova: CESPE - 2009 - PGE-AL - Procurador - Prova ObjetivaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; Direito à Privacidade; 

     

    Acerca da inviolabilidade do domicílio e de assuntos relacionados, assinale a opção correta.

    b) O conceito normativo de casa é abrangente; assim, qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade está protegido pela inviolabilidade do domicílio. Apesar disso, há a possibilidade de se instalar escuta ambiental em escritório de advocacia que seja utilizado como reduto para a prática de crimes.

     

    GABARITO; LETRA "B".

     

  • Código Penal :

    § 4º - A expressão "casa" compreende:
    I - qualquer compartimento habitado;
    II - aposento ocupado de habitação coletiva;
    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
    § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":
    I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo
    a restrição do n.º II do parágrafo anterior;
    II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

  • Muitos apenas copiam e colam pareceres gigantescos quando a dúvida de alguns que erraram é no fato de a questão generalizar o espaço profissional. A sentença menciona "TODO" o espaço delimitado que determinado indivíduo utiliza para uso residencial ou profissional. Na minha opinião, a questão está errada, pois não é "todo" o espaço profissional, e sim apenas o NÃO ABERTO AO PÚBLICO. Em um bar ou restaurante, por exemplo, o conceito de casa só abrange cômodos restritos a funcionários, como a parte de dentro do balcão ou a cozinha.

    DE QUALQUER FORMA, se vier cobrando dessa maneira na prova, vou marcar como correta, pois esse é o POSICIONAMENTO da banca!

    Cespe sendo Cespe...

  • PESSOAL, é preciso ter bastante CUIDADO com questões desse tipo, pois o uso ou não do ARTIGO "O" faz toda diferença em se tratando de erro de interpretação!!

    ex.: TODO ESPAÇO = ESPAÇO GENERALIZADO

           TODO O ESPAÇO = ESPAÇO ESPECÍFICO (CASO DA ASSERTIVA EM QUESTÃO)

    QUESTÃO CORRETA.

  • Conceito de Casa é AMPLO !

  • espaço delimitado = espaço não aberto ao público

  • lembrei logo do escritório do advogado kkkk
  • CASA => possui sentido "amplo" (STF):

    • qualquer compartimento habitado;
    • qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;
    • qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

    Gab .: C

  • Aprendi que, se a pessoa mora em uma pensão ou casa alugada nem o próprio dono não pode chegar lá e adentrar seu o consentimento da pessoa. Questão Cespe é conhecimento,interpretação e jurisprudência.

  • Questão aula, só da um CRTL+ C e V no seu resumo, ou anotar kkkk.

    GAB: C

  • Obrigado, Prof Marcelo Adriano

  • Se o indivíduo exerce profissão ou atividade pessoal,já é considerado domicílio. Devendo,portanto,ser inviolável.

    partindo dessa ideia,quartos de hoteís,escritórios e etc podem ser considerados domicílios

  • Resuminho maroto de inviolabilidade de domicílio

    A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

    Atenção: Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    STJ - Informativo 606 - INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO: Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador.

    Importante: O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.

    Fonte: meus resumos do Anki


ID
1135720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes à organização e ao funcionamento dos poderes da República, bem como à defesa do Estado e das instituições democráticas.

O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa, cujo tempo de duração não será superior a trinta dias podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • CORRETO, PODE DECRETAR ESTADO DE DEFESA PARAPRESERVAR OU  RESTABELECER, EM LUGARES RESTRITOS E DETERMINADOS, AORDEM PÚBLICA, A PAZ SOCIAL AMEAÇADAS POR GRAVE E INSTÂNTANEA INSTABILIDADE INSTITUCIONAL OU ATINGIDAS POR CALAMIDADES DE GRANDES PROPORÇÕES NA NATUREZA.

  •  A Força Nacional foi criada em 2004 Decreto nº 5.289/04,

  • ESTADO DE DEFESA   = PRESIDENTE DECRETA:  30 + 30 dias... Pode ser prorrogado apenas uma vez... 

    ESTADO DE SITIO = PRESIDENTE SOLICITA : 30 dias... 30 dias ... 30 dias... Enquanto durar a putaria...

     

  • HÁ DE SE COLOCAR QUE: 

    Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

     I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa

    Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

    § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    MUITO CUIDADO COM OS PRAZOS GALERA!

     

    #SEGUEOPAPIRO

  • Comentários bons! Voltar para ler

  • ***ESTADO DE DEFESA: Presidente decreta (Defesa à Decreta) e o CN aprova (no caso de Decretação ou Prorrogação, deve ser comunicado ao Congresso em até 24h). Será ouvido o Conselho da República e o Conselho de Defesa (segundo o STF a comunicação posterior é válida). Feito em locais restritos e por tempo determinado (30 dias, prorrogáveis por +30 dias). A prisão não poderá ser superior a 10 dias, salvo autorizadas pelo Poder Judiciário.

    - Restrições: Sigilo das comunicações telegráfica e telefônica; reunião, ainda que nas associações; sigilo de correspondência; ocupação temporária dos bens e serviços públicos (ocorre nas calamidades públicas,à responsabilidade da União) = Não haverá incomunicabilidade do preso.

    *Recesso do Congresso: serão convocados no prazo de 5 DIAS.

    *COMISSÃO: Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará comissão composta de 5 (cinco) de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução [ 5 pessoas acompanharam o ED] - E = 5

    Obs: CN decide por Maioria Absoluta (irá decidir no prazo de 10 dias [mesmo da prisão])

    Obs: não se exige a permanência no local nem a requisição de bens (somente no Estado de Sítio)

    Obs: mesmo restringidos, tais direitos não ficam excluídos da apreciação do Poder Judiciário

  • Letra de LEI #PMTO/2021

  • Kd o congresso Nacional na questão?

  • MACETE -

    DEFESA = PR. DECRETA

    SITIO = PR. SOLICITA

  • O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 

    O tempo de duração do estado de defesa não será superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 

  • ESTADO DE DEFESA = O PRESIDENTE DECRETA DEPOIS DE OUUVIDOS O CONSELHO DA REPUBLICA E CONSELHO DE DEFESA NACIONAL QUE AVALIAM DE FORMA OPINATIIVA.

  • ESTADO DE DEFESA  = PRESIDENTE DECRETA: 30 + 30 dias... Pode ser prorrogado apenas uma vez...   (PR. DECRETA)

    ESTADO DE SITIO = PRESIDENTE SOLICITA : 30 dias... 30 dias ... 30 dias... Enquanto durar a putaria... (PR. SOLICITA.)

  • certo

  • Uma aula...

  • SOBRE ESTADO DE DEFESA (CF, art. 136):

    Para quê é decretado?

    Preservar ou prontamente restabelecer

    Em que local?

    → Locais restritos e determinados

    Em quais casos?

    → A ordem pública ou a paz social:

    • Ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
    • Atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    Qual o tempo de duração? (§ 2º)

    → Até 30 dias (+30 dias)

    Prorrogação: uma vez, se persistirem as razões.

    Como funciona?(§§ 4º -7º)

    PR decreta ED (ou prorrogação)

    PR submete no prazo de 24h o ED + justificativas → CN

    CN decidirá (10 dias – contados do recebimento) por maioria absoluta

    CN continuará funcionando

    CN rejeita o decreto → cessa imediatamente o ED

    CN em recesso → convocação (5 dias) extraordinária

    Qual o tempo máximo de prisão?

    → Até 10 DIAS, salvo quando for autorizada pelo Poder Judiciário (§ 3º, III)

    Há alguma vedação?

    Sim. É vedada a incomunicabilidade do preso. (§ 3º, IV)

    Quais são as medidas coercitas? (§ 1º)

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

  • heehehehehhehehe

  • questão : pão,pão..queijo,queijo

  • RESUMÃO!!!

    Estado de Defesa

    • O PR Decreta
    • Ouvidos o Conselho da República ou Conselho de Defesa Nacional = caráter meramente opinativo, eles concordando ou não o presidente pode decretar, ou seja, não possuem caráter vinculativo.
    • Não Precisa de autorização do Congresso Nacional
    • Porém, após decretado o PR, dentro de 24h, submeterá o ato ao CN
    • CN de recesso > convocado extraordinariamente no prazo de 5 dias
    • Apreciará o ato em 10 dias > devendo continuar funcionando
    • O CN decidirá por maioria absoluta se vai manter o estado de defesa ou não
    • Rejeitado o Decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

    HIPÓTESES (preservar ou prontamente restabelecer)

    • A ordem pública e a paz social
    • Ameaças por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza

    CAUSAS/EFEITOS DO ESTADO DE DEFESA

    Restrições (Estado de Defesa é mais brando, por isso "só" restringe e não suspende)

    • Direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações
    • Sigilo de Correspondências
    • Sigilo de Comunicações telegráficas e telefônicas

    Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (esse é na hipótese de calamidade pública), União responde pelos danos e custos decorrentes dessa ocupação (Ex: o exército, em um momento de calamidade pública se ocupou de uma viatura da pm e bateu, a união vai pagar ao estado)

    PONTOS IMPORTANTES

    • É vedada a incomunicabilidade do preso
    • Prisão ou detenção de qualquer pessoa não pode ser superior a 10 dias, salvo quando autorizado pelo pode judiciário

    DURAÇÃO > Máx 30 dias podendo ser prorrogado uma vez por igual período (Ex: PR decretou estado de defesa por 26 dias, só pode ser prorrogado por +26).

    Não resolveu o problema? não pode ser mais prorrogado, mas é hipótese de decretação de Estado de Sítio

    ESTADO DE SÍTIO

    • O PR Solicita ao Congresso Nacional
    • APÓS aprovação do CN que o PR pode Decretar

    HIPÓTESES

    • Comoção grave de repercução nacional (não pode ser decretado por mais de 30 dias, pode prorrogar apenas de 30 em 30 dias)
    • Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa (não pode ser decretado por mais de 30 dias, pode prorrogar apenas de 30 em 30 dias)
    • Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (pode ser decretado por todo tempo que perdurar a guerra ou a agressão)

    CAUSAS/EFEITOS DO ESTADO DE SÍTIO

    • Obrigação (Estado de sítio é mais grave, por isso vai obrigar) de permanência em locais determinados
    • Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns
    • Suspensão (Estado de sítio é mais grave, por isso vai suspender e não restringir) da liberdade reunião
    • Busca e apreensão em domicílio
    • Intervenção nas empresas de serviços públicos
    • Requisição de bens
    • ATENÇÂO!! Único caso de restrição do estado de sítio > restrições relativas à inviolabilidade de correspondências, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei

  • CORRETO

    • ESTADO DE DEFESA (30 +30)
    • ESTADO DE SITIO (30 + 30 DE CADA VEZ)
    • ESTADO DE SITIO EM CASO DE GUERRA (INDETERMINADO)
  • Gabarito: Certo.


ID
1135723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes à organização e ao funcionamento dos poderes da República, bem como à defesa do Estado e das instituições democráticas.

A iniciativa das leis que disponham sobre regime jurídico e provimento de cargos de militares das forças armadas cabe ao presidente da República, a membro da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal

Alternativas
Comentários
  • § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observadoo disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 


  • CF Art. 61  A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

                                      § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

                                                                        I -  fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

                                                                        II -  disponham sobre:

                                                       a)  criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

                                                       b)  organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

                                                       c)  servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

                                                       d)  organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

                                                       e)  criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

                                                       f)  militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

                                      § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.


     

  • Errado. A iniciativa é privativa do Presidente da República, conforme art. 61 § 1º.

  • COLOCAR DO STF É SUBSTIMAR DEMAIS O CAPACIDADE DO CANDIDATO!!! KKKKK

  • § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observadoo disposto no art. 84, VI(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 

  • So acertei pq tinha "STF", se nao teria marcado como "verdadeira"

  • privativa do Presidente


ID
1135726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes à organização e ao funcionamento dos poderes da República, bem como à defesa do Estado e das instituições democráticas.

Na eventualidade de decretação de estado de defesa ou de estado de sítio, competirá à mesa do Senado Federal, ouvidos os líderes partidários, designar comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas pertinentes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

  • Art. 140 da CF/88

    A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

    Não seria a mesa do Senado como afirma a questão, mas do Congresso Nacional.

  • QUESTÃO ERRADA.

    O Congresso Nacional, por sua mesa diretora, após ouvidos os líderes partidários, constituirá uma comissão composta por cinco de seus membros, para acompanhar e fiscalizar as medidas que estão sendo adotadas.

    Acrescentando:

    Enquanto vigorar o Estado de Defesa  e o Estado de Sítio, o Congresso Nacional permanecerá em funcionamento.

    Terminando a vigência do Estado de Defesa ou Estado de Sítio, o Presidente da República remeterá mensagem ao Congresso Nacional relatando as medidas que foram adotadas durante a vigência do Estado de Defesa e Sítio, as justificativas e a relação nominal das pessoas atingidas.

  • Art. 136 - O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

    § 5º - Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.

    § 6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.

    § 7º - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

    Art. 138 - O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
    §  - O estado de sítio, no caso do Art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
    § 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.

  • Competirá à Mesa do CONGRESSO NACIONAL, ouvidos os líderes partidários, designar Comissão composta de 05 membros para ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS MEDIDAS REFERENTES AO ESTADO DE SÍTIO.

  • Letra fria da lei, somente trocaram Mesa do congresso nacional, pela mesa do senado federal. 

    v. Art.140 CR/88

  • Sacanagem, isso não mede o conhecimento de ninguém. Ademais, qual é a relevância disto para um oficial da polícia militar?

  • Gabarito (E)

    Congresso Nacional não o Senado Federal 

    A Cespe ama esse tipo de questão. 

  • letra de lei 

    Art. 140 da CF/88

    A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

  • Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

    Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

  • Congresso Nacional e não Senado Federal.

  • Gente, se puderem me esclarecer essa dúvida, no edital desse concurso que contém o tópico " 10 Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública; organização da segurança pública. ", abarcaria todos os artigos do título V -defesa do estado e das instituições democráticas, ou não seria só a parte da segurança pública?

  • Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio

  •  Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. 

  • A MESA DO CONGRESSO NACIONAL

  • Seria Congresso nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou seja, não será apenas um que tomará a decisão, mas sim o conjunto deles.

  • Na eventualidade de decretação de estado de defesa ou de estado de sítio, competirá à mesa do Senado Federal, ouvidos os líderes partidários, designar comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas pertinentes.

    Gab. ERRADO.

  • Congresso nacional ponto

  • Será o CN (CONGRESSO NACIONAL)

  • Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros ...

  • Em 11/08/21 às 15:06, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 26/07/21 às 20:19, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 09/06/21 às 14:18, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 08/05/21 às 15:51, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 05/05/21 às 11:13, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    HOJE NÃO KKKK

  • Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros.

  • Congresso Nacional

  • Gabarito : Errado.


ID
1135729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a administração pública, julgue os itens seguintes.

Estagiário de órgão público que, valendo-se das prerrogativas de sua função, apropriar-se de valores subtraídos do programa Bolsa Família responderá pelo crime de peculato.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    O STJ já se posicionou nesse sentido, segue a jurisprudência:

    RECURSO ESPECIAL. PENAL. ARTS. 71 E 155, § 4º, CP. FURTO QUALIFICADO. CONTINUIDADE DELITIVA. BOLSA FAMÍLIA. SAQUES FRAUDULENTOS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.CONDUTA TÍPICA PERPETRADA CONTRA PROGRAMA ESTATAL QUE BUSCA RESGATAR DA MISERABILIDADE PARCELA SIGNIFICATIVA DA POPULAÇÃO. MAIOR REPROVAÇÃO. CONTINUIDADE DELITIVA. NÚMERO DE INFRAÇÕES IMPLICA MAIOR EXASPERAÇÃO DE PENA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. 1. Estagiário de órgão público que, valendo-se das prerrogativas de sua função, apropria-se de valores subtraídos do programa bolsa-família subsume-se perfeitamente ao tipo penal descrito no art. 312, § 1º, do Código Penal - peculato-furto -, porquanto estagiário de empresa pública ou de entidades congêneres se equipara, para fins penais, a servidor ou funcionário público, lato sensu, em decorrência do disposto no art. 327, § 1º, do Código Penal. 2. No caso, a ora recorrente foi denunciada e condenada por furto qualificado, descrito no art. 155, § 4º, II, e 71 do Código Penal,portanto, a meu ver, as instâncias de origem contraditaram a melhor hermenêutica jurídica. 3. Indevida a incidência do princípio da insignificância em decorrência de duplo fundamento: primeiro, o quantum subtraído, qual seja, R$ 2.130,00 (dois mil, cento e trinta reais), não pode ser considerado irrisório; e, segundo, além de atentar contra a Administração Pública, o delito foi praticado em desfavor de programa de transferência de renda direta - Programa Bolsa Família - que busca resgatar da miserabilidade parcela significativa da população do País, a tornar mais desabonadora a conduta típica. 4. Na continuidade delitiva, leva-se em consideração o número de infrações praticadas pelo agente ativo para a exasperação da pena (art. 71 do CP). 5. Ausência de prequestionamento. Súmula 211/STJ. 6. Recurso especial improvido. (STJ, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 25/06/2012, T6 - SEXTA TURMA)

  • Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • Gente! subtrair é diferente de apropriar-se...

  • Errei, pois ignorei que o estagiário público pode praticar o peculato de modo a configurá-lo como um crime funcional impróprio, por ser não funcionário público.


  • A resposta para a questão está nos artigos 312 e 327 do CP:

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público(Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

    Em caso semelhante, assim já decidiu o STJ:

    RECURSO ESPECIAL. PENAL. ARTS. 71 E 155, § 4º, CP. FURTO QUALIFICADO. CONTINUIDADE DELITIVA. BOLSA FAMÍLIA. SAQUES FRAUDULENTOS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
    CONDUTA TÍPICA PERPETRADA CONTRA PROGRAMA ESTATAL QUE BUSCA RESGATAR DA MISERABILIDADE PARCELA SIGNIFICATIVA DA POPULAÇÃO. MAIOR REPROVAÇÃO. CONTINUIDADE DELITIVA. NÚMERO DE INFRAÇÕES IMPLICA MAIOR EXASPERAÇÃO DE PENA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
    1. Estagiário de órgão público que, valendo-se das prerrogativas de sua função, apropria-se de valores subtraídos do programa bolsa-família subsume-se perfeitamente ao tipo penal descrito no art. 312, § 1º,  do Código Penal - peculato-furto -, porquanto estagiário de empresa pública ou de entidades congêneres se equipara, para fins penais, a servidor ou funcionário público, lato sensu, em decorrência do disposto no art. 327, § 1º, do Código Penal.
    2. No caso, a ora recorrente foi denunciada e condenada por furto qualificado, descrito no art. 155, § 4º, II, e 71 do Código Penal, portanto, a meu ver, as instâncias de origem contraditaram a melhor hermenêutica jurídica.
    3. Indevida a incidência do princípio da insignificância em decorrência de duplo fundamento: primeiro, o quantum subtraído, qual seja, R$ 2.130,00 (dois mil, cento e trinta reais), não pode ser considerado irrisório; e, segundo, além de atentar contra a Administração Pública, o delito foi praticado em desfavor de programa de transferência de renda direta - Programa Bolsa Família - que busca resgatar da miserabilidade parcela significativa da população do País, a tornar mais desabonadora a conduta típica.
    4. Na continuidade delitiva, leva-se em consideração o número de infrações praticadas pelo agente ativo para a exasperação da pena (art. 71 do CP).
    5. Ausência de prequestionamento. Súmula 211/STJ.
    6. Recurso especial improvido.
    (REsp 1303748/AC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 25/06/2012, DJe 06/08/2012)

    RESPOSTA: CERTO


  • Art. 312 ­ Apropriar­-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá­lo, em proveito próprio ou alheio:

    O estagiário está na condição de funcionário público.

     

  • vide art 327 

  • Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública

    ou seja mesmo sendo estagiario , ele se enquadra neste artigo !!!!!!

    ¨quem não vive para servir , não serve para viver ¨

  • Gabarito: Certo.

    [...]

    PECULATO

    Segundo disposto no art. 312 do CP, o funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, incorrerá nas penas de Reclusão (2 a 12 anos) e Multa.

    §1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    ↳ Ou seja, para tipificar o Peculato o agente precisa:

    • Apropriar algum bem móvel, seja ele público ou particular; e
    • Precisa ter a posse desse bem em razão do cargo...ou

    • Desviar algum bem móvel, seja ele público ou particular; e
    • Precisa ter a posse desse bem em razão do cargo.

    Obs: Para efeito penal, é considerado funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função pública de maneira transitória ou sem remuneração.

    Sendo assim,

    O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce emprego público, ainda que sua atividade seja transitória ou sem remuneração.

    [...]

    PECULATO CULPOSO

    Segundo disposto no art. 312 do CP § 2º, se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem, incorrerá também no crime, mas com pena de Detenção (3 meses a 1 ano) sem Multa.

    §3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Ou seja, ocorre quando o agente não tinha intenção de causar prejuízo aos cofres públicos, mas devido a falta de atenção, permite que terceiro cause esse prejuízo.

    Obs: O PECULATO CULPOSO é o único crime culposo dentre os crimes praticados por funcionário público.

    Obs²: Caso o denunciado por peculato culposo opte, antes do pronunciamento da sentença, por reparar o dano a que deu causa, sua punibilidade será extinta.

    PRA FIXAR!

    Reparação do dano no Peculato Culposo:

    #Se ANTES da SENTENÇA irrecorrível: EXTINGUE a punibilidade.

    #Se DEPOIS da SENTENÇA irrecorrível: REDUZ de metade a pena imposta.

    [...]

    Complementando...

    PECULATO DESVIO

    Configura-se o peculato na modalidade de desvio quando o servidor público, consciente e voluntariamente, desvia, em proveito próprio ou de terceiro, verba que detém em razão do cargo que ocupa na sua repartição.

    PECULATO FURTO

    O crime de peculato-furto ocorre quando o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, do valor ou do bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • Para quem tem dificuldade com os peculatos:

    https://ibb.co/RPc3mr7


ID
1135732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a administração pública, julgue os itens seguintes.

Configura erro de proibição o fato de um agente se apropriar de dinheiro que, no exercício do cargo público, tenha recebido por erro de outrem.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Na realidade, nesta situação não há que se falar em erro de proibição, muito pelo contrário, o agente vai responder pelo crime do art. 313 do CP.

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313, CP - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Apenas complementando a resposta: 

    É preciso que se diferencie o erro de tipo do erro de proibição. 

    No erro de TIPO, o agente não sabe o que faz (falsa percepção da realidade).

    No erro de PROIBIÇÃO, o agente sabe o que faz, mas desconhece a ilicitude do comportamento (não conhecimento da proibição). 

    Por fim, o erro de TIPO pode ser: 

    -ESSENCIAL: recai sobre dados principais (elementares) do tipo. Se avisado do erro, o agente para de agir.

    -ACIDENTAL: recai sobre dados periféricos, secundários do tipo. Se avisado, o agente corrige o erro e continua agindo ilicitamente. 

    O erro de tipo ESSENCIAL divide-se em:

    -INESCUSÁVEL - EVITÁVEL

    -ESCUSÁVEL - INEVITÁVEL

    Já o erro de tipo ACIDENTAL divide-se em:

    - erro sobre o objeto;

    - erro sobre a pessoa;

    - erro na execução (aberratio ictus);

    - resultado diverso do pretendido (aberratio criminis);

    - sobre o nexo causal (aberratio causae);

    Acho que é isso pessoal, me corrijam se estiver errado...

    Abraços, 




  • ABSURDO... RS AQUI É O ART.313 Peculato mediante erro de outrem

  • QUESTÃO ERRADA.

    Falando em peculato, segue uma questão interessante.

    Q17184  Prova: CESPE - 2009 - DPE-ES - Defensor Público

    Pratica crime de peculato-desvio o funcionário público que recebe dinheiro de particular, destinado ao Estado, e, sem autorização legal, aplica-o na própria repartição pública, para melhoria do serviço público. 

    CORRETA.

    Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria repartição comete PECULATO-DESVIO.

    Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS.


  • O agente que se apropria de dinheiro que, no exercício de cargo público, tenha recebido por erro de outrem, pratica o crime de peculato mediante erro de outrem, previsto no artigo 313 do CP:

     Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.


    Conforme Cleber Masson, o erro de proibição foi disciplinado pelo artigo 21, "caput", do Código Penal, que o chama de "erro sobre a ilicitude do fato". Ora se trata de causa de exclusão da culpabilidade, quando escusável, ora como causa de diminuição da pena, quando inescusável.

    Erro sobre a ilicitude do fato (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    O erro de proibição pode ser definido como a falsa percepção do agente acerca do caráter ilícito do fato típico por ele praticado, de acordo com um juízo profano, isto é, possível de ser alcançado mediante um procedimento de simples esforço de sua consciência. O sujeito conhece a existência da lei penal (presunção legal absoluta), mas desconhece ou interpreta mal seu conteúdo, ou seja, não compreende adequadamente seu caráter ilícito.

    O erro de proibição escusável (inevitável ou invencível) ocorre quando o sujeito, ainda que no caso concreto tivesse se esforçado, não poderia evitá-lo. O agente, nada obstante o emprego das diligências ordinárias inerentes à sua condição pessoal, não tem condições de compreender o caráter ilícito do fato. Nesse caso, exclui-se a culpabilidade, em face da ausência de um dos seus elementos, a potencial consciência da ilicitude. Nos termos do art. 21, "caput": "O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena".

    O erro de proibição inescusável (evitável ou vencível) é o que poderia ser evitado com o normal esforço de consciência por parte do agente. Se empregasse as diligências normais, seria possível a compreensão acerca do caráter ilícito do fato. Subsiste a culpabilidade, mas a pena deve ser diminuída de um sexto a um terço, em face da menor censurabilidade da conduta. O grau de reprovabilidade do comportamento do agente é o vetor para a maior ou menor diminuição. E, embora o art. 21, "caput", disponha que o juiz "poderá" diminuir a pena, a redução é obrigatória, pois não se pode reconhecer a menor censurabilidade e não diminuir a sanção.

    O critério para decidir se o erro de proibição é escusável ou inescusável é o perfil subjetivo do agente, e não a figura do homem médio.

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: ERRADO.


  • Normatizado no direito penal brasileiro pelo artigo 21 do Código Penal, o erro de proibição é erro do agente que acredita ser sua conduta admissível no direito, quando, na verdade ela é proibida.

    Porém, a questão aborda o assunto PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM.

    Art. 313 ­ Apropriar­-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem.

  • Peculato por erro de outrem também conhecido como peculato-estelionato.

    Avante guerreiros.

  • Configura é crime mesmo! Peculato mediante erro de outrem (art. 313)

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.


  • ERRO DE PROIBIÇÃO - ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO: O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável (invencível), isenta de pena (Exclui a Culpabilidade); se evitável (vencível), poderá diminuí-la de um sexto a um terço (não conhecer sobre o crime poderá ensejar a diminuição da pena). (diminuição de 1/6 a 1/3)

  • A LUTA CONTINUA

  • Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

           Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

           Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Erro sobre a ilicitude do fato 

           Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 

           Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

    Erro de proibição(exclui a culpabilidade)

    inevitável-isenta de pena

    evitável-diminuída de 1/6 a 1/3

  • ERRO DO TIPO - conheço a lei e não sei oque faço;

    ERRO DE PRIBIÇÃO - não conheço a lei e sei oque faço;

    pega macete e acerta quando tiver com dúvida.

    Na questão o agente conheçe a lei, porém não sabe oque faz. erro do tipo.

  • Peculato mediante erro de outrem.

  • GABARITO - ERRADO

    Trata-se do que a doutrina chama de Peculato- Estelionato

    crime funcional próprio, pois só pode ser cometido por funcionário público. Para que o crime ocorra é indispensável que a vítima atue erroneamente de maneira espontânea. Significa dizer que ela tem que errar por conta própria, pois se ela for induzida a erro, o crime praticado será de estelionato. Embora o nome do delito seja peculato estelionato, a vítima não é levada ao erro, mas sim, chega a ele por conta própria.

    Fonte: Luiz F. Gomes.

  • Peculato #PMTO 2021

  • Erro de proibição => CONFUNDIR LEIS, achar que não é crime mas é.

    #PMMINAS

    siga no ig

    @pmminas

  • ERRO DO TIPO - conheço a lei e não sei oque faço;

    ERRO DE PRIBIÇÃO - não conheço a lei e sei oque faço;

  • Erro de tipo: Não sei o que faço, se soubesse não faria

    Erro de proibição: Sei o que faço, porém, não sabia que era ilícito.

  • Erro de proibição-> o agente faz a ação sem ter conhecimento de que ela é ilícita.

    No caso da questão, em que o a pessoa pública recebe dinheiro pelo erro de outrem,se trata do peculato.

    Por isso a questão está errada,pois fornece o conceito de peculato dizendo ser erro de proibição. No entanto,as duas coisas são distintas.

  •  Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Isso é : peculato mediante erro de outrem.

    Erro de proibição é: sabe o que faz, mas, não conhece a lei.

    #PMMINAS

  • Peculato mediante erro de outem;

    Erro de proibição - Sabe o que faz, mas não sabe que é ilícito. Ex : Estrangeiro (Onde o uso de maconha é lícito) em passeio no brasil, faz o uso de maconha em local público, sem saber que aqui é proibido.


ID
1135735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca dos crimes contra a incolumidade pública.

Em se tratando de crimes de incêndio e explosão, admite-se o concurso de crimes, afastando-se a aplicação do princípio da consunção.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Embora os crimes de Incêndio (art. 250, CP) e Explosão (art. 251, CP) estarem previstos no capítulo denominado "dos crimes de perigo comum", percebe-se que tais condutas não estão inseridas no mesmo tipo legal, pois o legislador, preocupou-se em definir a conduta descrita como incêndio e a conduta descrita como explosão. Logo, se alguma pessoa vier a praticar ambos os crimes irá responder pelos mesmos em concurso de crimes. Assim, admitido o concurso não há que se falar em aplicação do princípio da consunção.

  • Dados Gerais Processo:HC 50557 SC 2005/0198890-5Relator(a):Ministro OG FERNANDESJulgamento:01/10/2009Órgão Julgador:T6 - SEXTA TURMAPublicação:DJe 19/10/2009

    Ementa

    HABEAS CORPUS. CRIMES DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO. PRETENSÃO DE AFASTAMENTO DO CONCURSO FORMAL. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO (ABSORÇÃO). IMPOSSIBILIDADE. CONDUTAS AUTÔNOMAS. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE PROGRESSIVIDADE. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.

    1. Não há falar na aplicação do princípio da consunção (ou absorção) quando inexistir relação de progressividade; continente e conteúdo; de menor para maior; de crime-meio para crime-fim.

    2. No caso dos autos, o que existe é uma pluralidade de condutas (incêndio e explosão), independentes, praticadas no mesmo contexto, o que atrai a incidência da regra do concurso formal, prevista no art. 70 do Código Penal.

    3. De mais a mais, para se chegar a conclusão diversa daquela adotada pelas instâncias ordinárias, seria indispensável o revolvimento do conjunto fático-probatório, providência incompatível com a via eleita. Precedentes.

    4. Ordem denegada.


    bons estudos

    a luta continua

  • Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

    Explosão

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.


  • QUESTÃO CORRETA.

    Aplica-se o concurso material.

  • Princípio da consunção, conhecido também como Princípio da Absorção, é um princípio aplicável nos casos em que há uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência. De acordo com tal princípio o crime fim absorve o crime meio. 

    Exemplo: O indivíduo que falsifica identidade para praticar estelionato. Este só responderá pelo crime de estelionato, e não pelo crime de falsificação de documento.

    Esse entendimento já está pacificado conforme depreende-se da súmula 17 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: "Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”. Exemplo 2: O indivíduo que usa arma de fogo para assassinar outra pessoa. Este responderá apenas pelo homicídio, e não pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. NOTA: o crime de porte não será absorvido se ficar provado nos autos que o agente portava ilegalmente a arma de fogo em outras oportunidades antes ou depois do homicídio e que ele não se utilizou da arma tão somente para praticar o assassinato (Info 775 STF). 

    Fonte Wikipédia 

  • Os crimes de incêndio e explosão estão previstos nos artigos 250 e 251 do Código Penal:

      Incêndio

            Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

            Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

            Aumento de pena

            § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

            I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

            II - se o incêndio é:

            a) em casa habitada ou destinada a habitação;

            b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

            c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

            d) em estação ferroviária ou aeródromo;

            e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

            f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

            g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

            h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

            Incêndio culposo

            § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de seis meses a dois anos.

            Explosão

            Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

            Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

            § 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            Aumento de pena

            § 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo parágrafo.

            Modalidade culposa

            § 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano.


    De acordo com André Estefam, o princípio da consunção faz com que um crime que figure como fase normal de preparação ou execução de outro seja por este absorvido. Assim, por exemplo, se uma pessoa pretende matar outra e, para isto, lhe produz diversas lesões que, ao final, causam-lhe a morte, as lesões corporais (crimes-meios) são absorvidas (ou consumidas) pelo homicídio (crime-fim). O crime pelo qual o agente responde denomina-se crime consuntivo e aquele(s) absorvido(s), crime(s) consumido(s).

    Sobre o concurso de crimes de incêndio e explosão, André Estefam leciona que, não raro pode-se seguir à explosão provocada por um incêndio. Em tal quadro, será fundamental verificar se as condutas se encontram em relação de meio e fim. Caso isto ocorra, subsistirá somente o delito de incêndio (CP, art. 250), absorvendo-se a explosão (CP, art. 251), pelo princípio da consunção. Caso, entretanto, inexista semelhante relação entre as condutas, guardarão elas autonomia, respondendo o agente, então, por dois crimes em concurso formal (CP, art. 70), conforme inclusive já entendeu o STJ:

    HABEAS CORPUS. CRIMES DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO. PRETENSÃO DE AFASTAMENTO DO CONCURSO FORMAL. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO (ABSORÇÃO). IMPOSSIBILIDADE. CONDUTAS AUTÔNOMAS. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE PROGRESSIVIDADE. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
    1. Não há falar na aplicação do princípio da consunção (ou absorção) quando inexistir relação de progressividade; continente e conteúdo; de menor para maior; de crime-meio para crime-fim.
    2. No caso dos autos, o que existe é uma pluralidade de condutas (incêndio e explosão), independentes, praticadas no mesmo contexto, o que atrai a incidência da regra do concurso formal, prevista no art. 70 do Código Penal.
    3. De mais a mais, para se chegar a conclusão diversa daquela adotada pelas instâncias ordinárias, seria indispensável o revolvimento do conjunto fático-probatório, providência incompatível com a via eleita. Precedentes.
    4. Ordem denegada.
    (HC 50.557/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 01/10/2009, DJe 19/10/2009)

    Logo, o item está CERTO, pois é possível se falar em concurso de crimes de incêndio e explosão.

    Fonte: ESTEFAM, André. Direito Penal, volumes 1 e 3, São Paulo: Saraiva, 2010 e 2011.

    RESPOSTA: CERTO.

  • Concurso material:

    Art. 69 ­ Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-­se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa­-se primeiro aquela.

    Pelo princípio da consunção ou da absorção, a norma definidora de um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, ou seja, há consunção quando o fato previsto em determinada norma é compreendido em outra, mais abrangente, aplicando-se somente esta. Nesse sentido, o crime consumado absorve o crime tentado, o crime de perigo é absorvido pelo crime de dano. 

  •  Concurso material      

     Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

           § 1o - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

           § 2o - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

  • Princípio da Consunção segundo Fernando Capez:

    Conceito de consunção:

    “é o princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave consome, isto é, absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Costuma-se dizer: “o peixão (fato mais abrangente) engole os peixinhos (fatos que integram aquele como sua parte). “

    fonte:https://juliodeandradeneto.jusbrasil.com.br/artigos/378230496/principio-da-consuncao

  • Em se tratando de crimes de incêndio e explosão, admite-se o concurso de crimes, afastando-se a aplicação do princípio da consunção.

    Correto, nessa situação aplica-se o concurso material de crimes, ou seja, é somada todas as penas de todos os crimes.

    A saga continua...

    Deus!


ID
1135738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca dos crimes contra a incolumidade pública.

Um eletricista que, sem se utilizar dos cuidados necessários, por desconhecê-los, interromper o serviço de discagem do telefone 190 da polícia militar, prejudicando um serviço de utilidade pública, responderá por crime contra a incolumidade pública, na modalidade culposa, ante a ausência da potencial consciência da ilicitude

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Ainda que a conduta do eletricista foi culposa, o art. 266, § 1º, do CP pune apenas a conduta quando praticada de forma dolosa. Logo, não haveria crime, com base nisso já era possível responder a questão. Mas, um detalhe interessante que devemos nos atentar é que o eletricista não se utilizou dos cuidados necessários por não conhecê-los, e não por imprudência, negligência ou imperícia. Assim, estaria prejudicado a forma culposa, caso houvesse previsão legal. Ainda para aqueles que sustentem a tese de que houve imperícia (que consiste na falta de habilidade no exercício de uma profissão ou atividade) o tipo não prevê a modalidade culposa, como já dito. 

    Concluindo, como o eletricista sabia o que estava fazendo, mas por desconhecimento dos cuidados necessários, não imaginava que iria interromper o serviço, houve por parte do agente a ausência da potencial consciência da ilicitude, esta, excludente de culpabilidade. Perceba que a banca misturou na assertiva potencial consciência da ilicitude com culpa em um crime que só é punido na forma dolosa, a fim de confundir o candidato.

  • matheus discordo de você apenas no tocante a possibilidade de culpa, pra mim há sim culpa por imperícia, embora o tipo penal como vc mesmo disse não comporta culpa. Estando errada a questão inclusive quanto ao trecho final que fala de ausência da potencial consicência da ilicitude, pois não é caso de ausência da potencial consciência de ilicitude (hipótese de exclusão da culpabilidade), mas sim de fato culpável...

  • Na realidade, acredito que exista outro erro cuja percepção também levaria à conclusão de que a questão está errada. A potencial consciência da ilicitude é componente da Culpabilidade, enquanto o dolo e culpa são elementos subjetivos do tipo penal. Sendo assim, a culpabilidade nunca afastaria o dolo para considerar uma conduta apenas culposa, é o que ocorre no erro de proibição: ou isenta de pena (exclui a culpabilidade) ou a pena será reduzida em 1/6a 1/3. A questão tenta indicar que a ausência da potencial consciência da ilicitude afasta o dolo e ordena a condenação pelo crime culposo, e isso não pode acontecer.


  • Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico - Art. 266.Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar‑lhe o restabelecimento: Pena – detenção, de um a três anos, e multa.

    Elemento subjetivo: É o dolo, independentemente de qualquer finalidade específica. Não se admite a modalidade culposa.


  • Misturou geral! Questão manifestamente errada!

  • A questão afirma "ausência da potencial consciência da ilicitude", que é excludente de Culpabilidade, um dos elementos do crime (Fato Típico + Ilicitude + Culpabilidade). Então na falta deste não responderá o agente por crime doloso nem culposo.

  • A conduta descrita estaria subsumida, em tese, no tipo penal descrito no artigo 266 do Código Penal:

    Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública    (Redação dada pela Lei nº 12.737, de 2012)   

            Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento:

            Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

    § 1o  Incorre na mesma pena quem interrompe serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento.      (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)     Vigência

    § 2o  Aplicam-se as penas em dobro se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública.      (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)   


    Contudo, não há previsão da modalidade culposa no artigo 266 do CP, mas apenas dolosa, de forma que o eletricista não será punido, conforme preconiza o artigo 18, parágrafo único, do CP:

    Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Sobre a potencial consciência da ilicitude, Cleber Masson leciona que a aplicação da pena ao autor de uma infração penal somente é justa e legítima quando ele, no momento da conduta, era dotado ao menos da possibilidade de compreender o caráter ilícito do fato praticado. Exige-se, pois, tivesse o autor o conhecimento, ou, no mínimo, a potencialidade de entender o aspecto criminoso do seu comportamento, isto é, os aspectos relativos ao tipo penal e à ilicitude.

    A eventual ausência de potencial consciência da ilicitude do fato afasta a culpabilidade, não respondendo o agente nem por dolo nem por culpa. É o que se dá no erro de proibição escusável, entendimento que foi expressamente acolhido pelo art. 21, parágrafo único, do Código Penal: "Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência". 


    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: ERRADO.


  • acertei a questão... mas concordo que ela ficou bem estranha viu... kkkkk

  • Willion M.  Muito bom seu comentario .. obrogado 

  • Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico - Art. 266.Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar‑lhe o restabelecimento: Pena – detenção, de um a três anos, e multa.

     

     

    Elemento subjetivo: É o dolo, independentemente de qualquer finalidade específica. Não se admite a modalidade culposa.

  • Sobre a potencial consciência da ilicitude, Cleber Masson leciona que a aplicação da pena ao autor de uma infração penal somente é justa e legítima quando ele, no momento da conduta, era dotado ao menos da possibilidade de compreender o caráter ilícito do fato praticado. Exige-se, pois, tivesse o autor o conhecimento, ou, no mínimo, a potencialidade de entender o aspecto criminoso do seu comportamento, isto é, os aspectos relativos ao tipo penal e à ilicitude.

    A eventual ausência de potencial consciência da ilicitude do fato afasta a culpabilidade, não respondendo o agente nem por dolo nem por culpa. É o que se dá no erro de proibição escusável, entendimento que foi expressamente acolhido pelo art. 21, parágrafo único, do Código Penal: "Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência". 

  • O eletricista sabia o que estava fazendo, mas por desconhecimento dos cuidados necessários, não imaginava que iria interromper o serviço. Houve SIM por parte do eletricista a ausência da potencial consciência da ilicitude, esta, excludente de culpabilidade (excluindo a culpa ou o dolo).
    O erro está em confundir confrontando "ante (em consequência) a ausência da potencial consciência da ilicitude"

  • GB E

    PMGO

  • gb e

    pmgooo

  • gb e

    pmgooo

  •  A CULPABILIDADE é composta por: E. P. I.

    Exigibilidade de conduta diversa

    Potencial consciência da ilicitude

    Imputabilidade

  • Isso também parece culpa consciente.

  • Willion, parabéns!
  • Estou quase desistindo de resouver essa questão, já é a décima vez que eu erro a mesma.


ID
1135741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com referência à aplicação da lei penal, julgue os itens subsequentes.

Não se aplicará a lei penal brasileira ao crime de roubo praticado em navio mercante japonês durante o exercício do direito de passagem inocente deste no mar territorial do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a doutrina do Direito Internacional Marítimo, o exercício do direito de passagem inocente é uma exceção à aplicação do princípio da territorialidade no Direito Penal. Em 1994 entrou em vigor a “Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar”, sendo que o Brasil ratificou um tratado multilateral com outros 118 países a respeito do tema. “Esse instituto aplicado ao Direito Penal, permite que crimes cometidos dentro de navio estrangeiro, de passagem pelo país, não sejam julgados pela lei do país em trânsito, desde que não afetem um bem jurídico nacional. Ex.: árabe assassina um americano em uma embarcação de bandeira italiana.”

    A lei 8.617/93 foi sancionada pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso e dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona econômica exclusiva e a plataforma continental brasileiros e fala sobre o direito de passagem inocente:

    Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

    ....

    Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.

    § 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida.

    § 2º A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força ou por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave.

    § 3º Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regulamentos estabelecidos pelo Governo brasileiro.

    Tendo em vista que a passagem inocente é uma exceção à aplicação da lei penal brasileira ao princípio da territorialidade, o item deveria ser considerado como correto, entretanto, o CESPE optou por anular a questão.

    Fonte de pesquisa:

    1)  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8617.htm

    2)  http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2008031413550262&mode=print

    3)  Equipe de professores da Editora Alfacon. Carreiras Policiais. Editora Alfacon, 2013, p. 11.


  • Questão totalmente vaga!
  • CERTO, a passagem inocente é quando não se tem intenção de entrar nesse território, no caso, Brasil;

  • QUESTÃO CORRETA, DESDE QUE NÃO SEJA PREJUDICIAL À PAZ, À BOA ORDEM OU À SEGURANÇA DO BRASIL, DEVENDO SER CONTÍNUA E RÁPIDA.

    Fale sobre o direito de passagem inocente:

    Consiste na permissão de passagem do navio por águas territoriais internacionais, apenas como passagem necessária para chegar ao seu destino final, sujeitando-se à lei da bandeira do navio, se houver algum incidente neste percurso.

    Está prevista no art. 3° da Lei 8617/93 e faz menção apenas aos navios.

    Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.

    § 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida.

    Obs.: A Doutrina tem aplicado às aeronaves. 

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ID
1135744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com referência à aplicação da lei penal, julgue os itens subsequentes.

Conforme o Supremo Tribunal Federal, é vedada no direito penal a aplicação da interpretação extensiva, em face da observância do princípio da legalidade, embora seja admitida a subsunção dos fatos ao tipo penal

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Segue a jurisprudência:

    HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. RECEPTAÇÃO. BEM PERTENCENTE À ECT. LEGALIDADE DA APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO § 6º DO ART. 180 DO CP. ORDEM DENEGADA. Os bens da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT – empresa pública prestadora de serviços públicos equiparada à Fazenda  Pública – recebem o mesmo tratamento dado aos bens da União. Precedentes. A aplicação da causa de aumento do § 6º do art. 180 do Código Penal, quando forem objeto do crime de receptação bens da ECT, não implica interpretação extensiva da norma penal, mas genuína subsunção dos fatos ao tipo penal, uma vez que os bens da ECT afetados ao serviço postal compõem o próprio patrimônio da União. Habeas corpus denegado. (HC 105.542, rel. min. Rosa Weber, 1ª T, DJE de 14-5-2012)

  • Exemplo de Interpretação Extensiva só pra se ter noção do que se trata:

    Quanto ao crime de receptação (art. 180, CP), se haveria tipicidade caso a coisa seja, ao invés de "produto de crime", "produto de ato infracional".

  • Qual a diferença entre analogia, interpretação analógica e interpretação extensiva?

    analogia, que é também chamada de integração analógica, suplemento analógicoouaplicação analógica, sendo uma forma de auto-integração da lei, não é o mesmo que interpretação analógica e interpretação extensiva. Na verdade, trata-se de três institutos diferentes.

    Entende-se por interpretação analógica o processo de averiguação do sentido da norma jurídica, valendo-se de elementos fornecidos pela própria lei, através de método de semelhança. E estas, também não se confundem com a interpretação extensiva, que é o processo de extração do autêntico significado da norma, ampliando-se o alcance das palavras legais, a fim de se atender a real finalidade do texto.

    Assim, na analogia não há norma reguladora para a hipótese, sendo diferente da interpretação extensiva, porque nesta existe uma norma regulando a hipótese, de modo que não se aplica a norma do caso análogo. Não mencionando, tal norma, expressamente essa eficácia, devendo o intérprete ampliar seu significado além do que estiver expresso. Diferentes também da interpretação analógica, onde existe uma norma regulando a hipótese (o que não ocorre na analogia) expressamente (não é o caso da interpretação extensiva), mas de forma genérica, o que torna necessário o recurso à via interpretativa.

    Portanto, no Direito Penal, em regra, é terminantemente proibida à aplicação da analogia que venha a prejudicar o réu (analogia in malam partem), pois fere o Princípio da Legalidade ou Reserva Legal, uma vez que um fato não definido em Lei como crime estaria sendo considerado como tal. Por exceção, admite-se a analogia que não traga prejuízos ao réu (analogia in bonam partem). Já a interpretação analógica e a interpretação extensiva, são perfeitamente admitidas no Direito Penal.


  • GABARITO = ERRADO.

    CABE SIM INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA EM DIREITO PENAL.

    EX: EXTORSÃO MEDIANTE CÁRCERE PRIVADO (O TIPO PENAL SE REFERE SOMENTE À EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO, MAS A DOUTRINA E A JURISPRUDÊNCIA SÃO UNÂNIMES EM RECONHECÊ-LA NA MODALIDADE CÁRCERE PRIVADO).

  • A meu ver a resposta está errada. Segundo Rogério Sanches e perfeitamente cabível tal interpretação. 

  • A questão foi incompleta, mas como se sabe, questões incompletas são consideradas certas pelo Cespe. Uma vez que ela colocou a regra e não a exceção. 


    De acordo com STF 

    “A interpretação extensiva no direito penal é vedada apenas naquelas situações em que se identifica um desvirtuamento na mens legis.”  (RHC 106.481, rel. min. Cármen Lúcia, 1ª T, DJE de 3-3-2011.)


    Portanto, se é vedada apenas no desvirtuamento na mens legis, caberá em alguns casos. 


    A "mens legis" significa vontade da lei, o que está especificado na letra da lei e não o que o legislador quis dizer. Assim, não fere o princípio da reserva legal o uso da interpretação extensiva em lei penal incriminadora 


    Contudo, essa extensão admitida no acórdão atacado não acrescenta à norma elemento não existentes. Ela apenas 

    revela a intenção do legislador, que não se expressou adequadamente, o que é perfeitamente admissível 

    em Direito penal.


    Já a subsunção, trata-se de o crime apresentar os requisitos necessários exigidos pela norma para se enquadrar no tipo penal, assim sempre que houver os requisitos será considerado crime. 

    Furtar: Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: A partir do momento que apoderou-se do bem. Assim, diz-se que o fato se subsume à norma, ou seja: nela se 'enquadrou' e por força dela, 'gerou' efeitos jurídicos.

  • Alguém tem a manutenção do gabarito feito pela banca para essa questão? Não encontrei no site. O julgado da Min Carmen Luicia deixa bem claro que a interpretação extensiva é APENAS em uma situação específica. Sendo assim, entendo que no Dir Penal como um todo, ainda existe interpretação extensiva.

    Min Carmen Lucia: " A interpretação extensiva no direito penal é vedada apenas naquelas situações em que se identifica um desvirtuamento na mens legis."


    O CESPE pegou o julgado e generalizou, criando a doutrina CESPIANA.  Ai fica difícil.


  • Questão mal formulada, para o direito penal é possível sim a interpretação extensiva , mais nunca de modo a fazer analogias criando novos tipos penais não elencados pela lei que é taxativa quando define os crimes.  

  • Willion Matheus, data máxima vênia, o julgado que você trouxe não se coaduna com a questão que diga-se de passagem está com o gabarito errado, uma vez que desde que o mundo é mundo que se aplica interpretação extensiva no direito penal. O que nunca há de ser aplicado é a analogia e, mesmo assim, a analogia in malam partem, tendo em vista que a analogia in bonam partem é totalmente aplicável.

  • O gabarito está errado. A assertiva está incorreta. A interpretação extensiva se dá quando o intérprete amplia o significado de uma palavra para alcançar o real significado da norma. É possível sua aplicação no Direito Penal brasileiro tanto in bonan quanto in malam partem.


    Exemplo: a expressão "arma" no crime de roubo majorado. Qualquer tipo de arma capaz de gerar grave ameaça ou violência à vítima é considerada!

  • Esse item deveria ter sido era anulado!


    (RHC - RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS). Eis o seu teor:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL E PENAL. ACESSÓRIOS DE CELULAR APREENDIDOS NO AMBIENTE 

    CARCERÁRIO. FALTA GRAVE CARACTERIZADA. INTELIGÊNCIA AO ART. 50, VII, DA LEI 7.210/84, COM 

    AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 11. 466/2007. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCIPIO DA 

    RESERVA LEGAL. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE. 1. Pratica infração grave, 

    na forma prevista no art. 50, VII, da Lei 7.210/84, com as alterações introduzidas pela Lei 11.466/2007, 

    o condenado à pena privativa de liberdade que é flagrado na posse de acessórios de aparelhos celulares 

    em unidade prisional. 2. A interpretação extensiva no direito penal é vedada apenas naquelas 

    situações em que se identifica um desvirtuamento na mens legis. (...)

    A Ministra Carmem Lúcia afirmou o seguinte no julgado acima citado: “Não há que se cogitar 

    em afronta aos princípios da reserva legal e da taxatividade, já que a interpretação que o Superior 

    Tribunal de Justiça conferiu não se distancia da mens legis”.



    A questão afirma que a interpretação extensiva é vedada, não é vedada, apenas em uma situação que é vedada

  • Corroborando:

    Crítica:o que é subsunção? É o fato concreto verificado no mundo factual e objeto da análise é dotado de todas as elementares, aspectos, critérios e características necessárias para que uma norma X 'incida' sobre ele, desencadeando a consequência jurídica prevista no consequente normativo, por força do 'dever-ser' do qual são dotadas as normasj urídicas.

    Eo que diz o §6º do art. 180?Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União ,Estado, Munícipio, empresa concessionária de serviços públicos oude sociedade de economia mista, a pena prevista no caput desteartigo aplica-se em dobro.

    Eo que é interpretação extensiva? Segundo: JESUS,Damásio de, Direito Penal - Parte Geral, 35 edição, 2014, páginas 82, 84 e 85: Na interpretação extensiva, avontade da lei cogita de contemplar o caso examinado, mas o seu texto diz menos que o pretendido, não o compreendendo. Então, o intérprete estende o sentido da lei até o caso examinado. A diferença está na vontade da lei. A interpretação extensiva nãofaz senão reconstruir a vontade existente para a relação jurídica,que só por inexata formulação parece à primeira vista excluída,ou seja na interpretação extensiva há vontade de a lei prever ocaso, mas o seu texto diz menos que o desejado.

    Analisando o julgado abaixo, pode perceber que o STF disse que por ser uma empresa pública federal equiparada à Fazenda Pública, a ECT, recebe o mesmo tratamento dado aos bens da União, já que também os bens da ECT compõem o próprio patrimônio da União, o que se adequa a subsunção dos fatos de acordo com o §6º do art. 180, e por que não é interpretação extensiva? Porque nesse caso a lei foi suficiente para a aplicação da lei ao caso citado, ou seja, o texto disse tudo que era preciso, para a adequação ao fato, caso dissesse menos, ai sim poderia ser feita uma interpretação extensiva. Diante da diferença entre subsunção e interpretação extensiva, pode-se perceber que o STF no julgado não “diz” em nenhum momento que é proibida a interpretação extensiva no direito penal, salvo se contrariar a vontade da lei, conforme se pode constatar no Julgado (RHC 106481), exposto abaixo pelos colegas, no qual assevera: “A interpretação extensiva no direito penal é vedada apenas naquelas situações em que se identifica um desvirtuamento na mens legis”. Com isso eu posso concluir que esta questão é uma “ABERRAÇÃO DO CESPE”, já que eles pegaram um julgado espeficico do STF e generalizaram, dizendo que não é possível a interpretação extensiva no direito penal, que não é o caso, o próprio Cespe já cobrou uma questão sobre esse assunto, como se pode ver abaixo:

    CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal

    A interpretação extensiva é admitida em direito penal para estender o sentido e o alcance da norma até que se atinja sua real acepção.

    GABA: C


  • Realmente têm horas que é difícil entender essa banca. Aprendi na rede LFG (Rogério Sanchez) que é aplicável sim a interpretação extensiva. Tanto que nem pensei duas vezes pra responder. E o pior de tudo, ela mesma se contradiz trazendo, hora gabarito certo, hora errado. Deveria ter sido anulada.

  • uma conduta é considerada como crime é aquela tipificada em lei, nao existe classificaçao de crimes por analogia, regra geral, principios, interpretaçao extensiva, costumes, entretanto para beneficiar o reu pode tudo!!!


  • Q303085 - CESPE - 2013 - TRF 2ª REGIÃO - JUIZ FEDERAL

    Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal

     a) A interpretação extensiva é admitida em direito penal para estender o sentido e o alcance da norma até que se atinja sua real acepção. (ASSERTIVA CORRETA)  b) A interpretação analógica não é admitida em direito penal porque prejudica o réu.  c) A interpretação teleológica consiste em extrair o sentido e o alcance da norma de acordo com a posição da palavra na estrutura do texto legal.  d) A analogia penal permite ao juiz atuar para suprir a lacuna da lei, desde que isso favoreça o réu.  e) A interpretação judicial da lei penal se manifesta na edição de súmulas vinculantes editadas pelos tribunais.

    CUIDADO!!! Segundo a CESPE NÃO CABE INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA NA VISÃO DO STF, mas fora desse contexto é possível, tanto é, que a alternativa foi considerada correta. 

  • Bem interessante o comentário da FERNANDA!!!!!

  • CERTO

    Quando o texto legal não expressa tudo o que pretendia, torna-se necessária sua ampliação por meio da interpretação extensiva. Não deve ser confundida com analogia, pois no Direito Penal brasileiro é vedado abranger casos semelhantes, não previstos em lei - lembrar aqui do princípio constitucional da reserva legal (CF, art. 5.º, XXXIX). Todavia, há duas formas de interpretação extensiva admitidas no Direito Penal: a interpretação analógica intra legem a qual o próprio texto legal aponta a sua aplicação; a interpretação analógica in bonam partem, a favor do réu.

  • - Jurisprudência: Conforme o Supremo Tribunal Federal, é vedada no direito penal a aplicação da interpretação extensiva, em face da observância do princípio da legalidade, embora seja admitida a subsunção dos fatos ao tipo penal. (CERTO) 

    - Doutrina: É vedada no direito penal a aplicação da interpretação extensiva, em face da observância do princípio da legalidade, embora seja admitida a subsunção dos fatos ao tipo penal. (ERRADO)


  • estudar pelas provas da CESPE é sempre negar e rasgar todos os livros de direito penal que possuo... ela consegue negar TODOS os doutrinadores penais de uma vez baseado em UMA jurisprudência em UM JULGADO ... estudo estudo estudo... tenho certeza q absorvi bem a matéria ... aí vem a CESPE desmentir tudo que os livros dizem .. estão todos errados ... a CESPE cansa a cabeça de qualquer um .... 

  • para resolver esta questão tem que saber o entendimento do STF

    HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. RECEPTAÇÃO. BEM PERTENCENTE À ECT. LEGALIDADE DA APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO § 6º DO ART. 180 DO CP. ORDEM DENEGADA. Os bens da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT – empresa pública prestadora de serviços públicos equiparada à Fazenda Pública – recebem o mesmo tratamento dado aos bens da União. Precedentes. A aplicação da causa de aumento do § 6º do art. 180 do Código Penal, quando forem objeto do crime de receptação bens da ECT, não implica interpretação extensiva da norma penal, mas genuína subsunção dos fatos ao tipo penal, uma vez que os bens da ECT afetados ao serviço postal compõem o próprio patrimônio da União. Habeas corpus denegado.
    (HC 105542, Relator(a):  Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 17/04/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-093 DIVULG 11-05-2012 PUBLIC 14-05-2012 RTJ VOL-00222-01 PP-00380)

    Observa-se que o STF não admite interpretação extensiva da norma, mas permite, sim, a subsunção.


    Bons estudos! Sucesso!


  • Já no direito processual penal não existe tal vedação. Vide questão:


    Q290607 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-AC Prova: Técnico Judiciário - Auxiliar
    A lei processual penal não admite interpretação extensiva ou aplicação analógica, mas pode ser suplementada pelos princípios gerais de direito.

    ERRADA.


    Art. 3°, CPP. A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Conforme leciona Cleber Masson, a interpretação extensiva é a que se destina a corrigir uma fórmula legal excessivamente estreita. A lei disse menos do que desejava (minus dixit quam voluit). Amplia-se o texto da lei, para amoldá-lo à sua efetiva vontade. 

    Por se tratar de mera atividade interpretativa, buscando o efetivo alcance da lei, é possível a sua utilização até mesmo em relação àquelas de natureza incriminadora. Exemplo disso é o artigo 159 do Código Penal, legalmente definido como extorsão mediante sequestro, que também abrange a extorsão mediante cárcere privado.

    É a posição consagrada em sede doutrinária. Deve ser utilizada em concursos que esperam do candidato uma posição mais rigorosa, tais como do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Federal.

    Em concursos de tendência mais liberal, como é o caso da Defensoria Pública, razoável empregar uma posição favorável ao réu. Nesse contexto, já decidiu o STF:

    EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO PROVISÓRIA. CONTAGEM PARA EFEITO DA PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O tempo de prisão provisória não pode ser computado para efeito da prescrição, mas tão-somente para o cálculo de liquidação da Pena. O artigo 113 do Código Penal, por não comportar interpretação extensiva nem analógica, restringe-se aos casos de evasão e de revogação do livramento condicional. Recurso ordinário em HC a que se nega provimento.

    (RHC 85217, Relator(a):  Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 02/08/2005, DJ 19-08-2005 PP-00047 EMENT VOL-02201-3 PP-00439 LEXSTF v. 27, n. 321, 2005, p. 431-435 RB v. 17, n. 503, 2005, p. 32-33 RTJ VOL-00194-03 PP-00960)

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: CERTO.


  • Percebe-se que tanto o STJ como o STF preferiram uma interpretação teleológica da norma a uma mera interpretação literal, o que ensejou sua interpretação extensiva, reconhecendo-se que a lei disse menos do que desejava (“lex minus dixit quam voluit”). A interpretação extensiva é admissível mesmo na seara penal, desde que fique claro e evidente que o legislador foi avaro com as palavras, mas que a teleologia da normativa, sua finalidade reconhecível, aponte para a necessidade de ampliação do significado de certas palavras. Portanto, assim entenderam os tribunais superiores neste caso, concedendo à palavra “crime” uma acepção ampla em sinonímia à expressão “infrações penais”, abrangente tanto de “crimes propriamente ditos”, como de “contravenções penais”.

  • De acordo com a corrente MAGORITÁRIA, é aceitável no direito penal a interpretação extensiva, MAS.... QUANTO A ESSE TEMA, A BANCA CESPE considerou a corrente minoritária como descreve a questão.

     

    Portanto a CESPE considera que não é aceitável no direito penal a intepretação extensiva, e segue a corrente minoritária.

  • A questão trata da jurispridência do STF e não de alguma doutrina ou da linha que o CESPE segue. Não adianta ficar buscando justificativa que a banca é isso ou aquilo. 

  • Segundo o professor Paulo Igor, cespe entendeu que falhou na questão... por não mais cobrar em provas... 

     

    CESPE  levou em Consideração um julgado próximo a aplicação da referente prova... mas Cuidado, por mais que se tenha essa questão dado como certa... FOI UM EQUÍVOCO DA BANCA, POIS O STF É MUITO CLARO NO SENTIDO (APLICAÇÃO  a interpretação extensiva no direito PENAL) 

  • Galera, tomem cuidado com essa questão. o Cespe se equivocou na interpretação de um julgado do STF. O STF nunca disse que é incabível interpretação extensiva, mas somente que em um certo caso concreto que serviu de base para essa questão não se utilizaria de tal forma de interpretação. Ver RHC 106481 e comentário logo abaixo da Thalita Oliveira.

  • A questão está CORRETA.

     

    O QUE DIZER DAS INTERPRETAÇÕES EXTENSIVAS DA LEI PENAL INCRIMINADORA?

    Interpretação extensiva é aquele em que o interprete ESTENDE, AMPLIA o significado da norma, pois considera que a norma “falou” menos do que desejava o legislador.

    Assim, segundo a questão, diante dos princípios da LEGALIDADE, da RESERVA LEGAL, da TAXATIVIDADE, da DETERMINAÇÃO, é vedada (STF) a INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA de lei penal incriminadora. O interprete da lei não pode ampliar o significado do que está ESCRITO na norma incriminadora.

    Veja a jurisprudência do STF:

    HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. RECEPTAÇÃO. BEM PERTENCENTE À ECT. LEGALIDADE DA APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO § 6º DO ART. 180 DO CP. ORDEM DENEGADA. Os bens da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT – empresa pública prestadora de serviços públicos equiparada à Fazenda Pública – recebem o mesmo tratamento dado aos bens da União. Precedentes. A aplicação da causa de aumento do § 6º do art. 180 do Código Penal, quando forem objeto do crime de receptação bens da ECT, não implica interpretação extensiva da norma penal, mas genuína subsunção dos fatos ao tipo penal, uma vez que os bens da ECT afetados ao serviço postal compõem o próprio patrimônio da União. Habeas corpus denegado.
    (HC 105542, Relator(a):  Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 17/04/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-093 DIVULG 11-05-2012 PUBLIC 14-05-2012 RTJ VOL-00222-01 PP-00380) 

  • Segundo apostila de Direito Penal do Estratégia Concursos:

    "Com relação à interpretação extensiva, parte da Doutrina entende que é possível, outra parte entende que, à semelhança da analogia in malam partem, não é admissível. A interpretação extensiva difere da analogia, pois naquela a previsão legal existe, mas está implícita. Nesta, a previsão legal não existe, mas o Juiz entende que por ser semelhante a uma hipótese existente, deva ser assim enquadrada. Cuidado com essa diferença!"

    "Entretanto, em prova objetiva, o que fazer? Nesse caso, sugiro adotar o entendimento de que é possível a interpretação extensiva, mesmo que prejudicial ao réu, pois este foi o entendimento adotado pelo STF (ainda que não haja uma jurisprudência sólida nesse sentido)." - RHC 106481/MS - STF.

  • Ora, é claro que é possível a aplicação de interpretação extensiva. O próprio STF posicionou-se sobre o tema.

  • Essa prova da PMCE foi faca na caveira direito penal, cobraram muita coisa que as carreiras policias não vem cobrando.

  • Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal

    A - A interpretação extensiva é admitida em direito penal para estender o sentido e o alcance da norma até que se atinja sua real acepção.

    CESPE DEU GABARITO COMO CORRETA.

  • Segundo a doutrina majoritária e julgados do STF, admite-se perfeitamente a interpretação extensiva em lei penal. Em vários casos, é comum haver a necessidade de se dar o real sentido da norma, devido a falhas deixadas pelo legislador quando “diz menos do que queria”, e, para isso, usa-se tal instituto, revelando a verdadeira intenção da norma.  

     

    Veda-se, porém, quando há um desvirtuamento na mens legis (vontade da lei, o que está especificado em sua letra), numa tentativa de dar um outro entendimento à norma, diferentemente do que o legislador queria. 

  • kkkkkk O EXAMINADOR CESPE FUMOU DEMAIS
  • kkkkkk, próxima

  • REGRA: PODE

    EXEÇÃO: Segundo a CESPE NÃO irá CABER INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA NA VISÃO DO STF, mas fora desse contexto é possível

  • Essa fica em branco

  • É a típica questão que o correto é o que a Cespe quer. Não mede conhecimento nenhum.

  • Correto. De acordo com STF,o princípio da legalidade impede a interpretação extensiva para ampliar o objeto descrito na lei penal. Resp 476315.

    Exceção: será admitida a interpretação extensiva, mesmo em desfavor do réu, nos casos que implicarem o manejo da Lei de Violência domestica e familiar contra a mulher, em especial, no que tange a interpretação do art. 41 que se lê crimes e com interpretação extensiva alcançar as contravenções.

  • Admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. ( CP )

  • permiti-se analogia e interpretações " APENAS " para beneficiar o réu, " NUNCA " ao contrário.

  • quando falam que concurso também tem que ter sorte...

    sorte pra não cair uma questão absurda dessas na prova

  • INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA

     

    Interpretação extensiva do Direito Brasileiro capaz de ampliar o conteúdo da lei, estabelecendo seu real sentido. Isso acontece, por exemplo, quando a norma aborda menos que deveria, ou seja, quando a literalidade expressa da lei demonstra uma extensão menor da norma. 

     A interpretação extensiva em lei penal é perfeitamente possível, desde que tenha a intenção de atingir o real sentido da norma, isto é, nessa espécie de interpretação o que não pode haver é a desvirtuação da mens legis (vontade da lei)

     

    Ou seja, essa extensão permitida no direito penal não acrescenta à norma elemento não existentes. Ela apenas revela a intenção do legislador, que não se expressou adequadamente, o que é perfeitamente admissível. 

     

    Um exemplo dado pela doutrina é o art. 159, do CP, em que é tipificado o crime de extorsão mediante sequestro, mas, por interpretação extensiva, entende-se que abrange a extorsão mediante cárcere privado.

    “por se tratar de mera atividade interpretativa, buscando o efetivo alcance da lei, é possível a sua utilização até mesmo em relação àquelas de natureza incriminadora”. 

    SE EU ESTIVER ERRADO, POR FAVOR, ME CORRIJA !

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1135747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com referência à aplicação da lei penal, julgue os itens subsequentes.

Com base na teoria da atividade, aos crimes permanentes e continuados pode ser aplicada nova lei, ainda que mais severa.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

    Segundo a teoria da atividade, considera-se praticado o crime no momento da conduta, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Crime permanente X Crime continuado

    Crime permanente é aquele crime que a sua consumação se estende no tempo.

    Ex: Se um sequestro está em andamento, com a vítima colocada em cativeiro, havendo a entrada em vigor, de uma lei nova,aumentando consideravelmente as penas para tal delito, aplica-se de imediato a norma prejudicial ao agente, pois o delito está em plena consumação.

    Sumula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crimecontinuado e permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".

    Crime continuado quando o agente pratica várias condutas, implicando na concretização de vários resultados, terminando por cometer infrações penais de mesmas espécies, em circunstancias parecidas de tempo, lugar e modo de execução, aparentando que umas são meras continuações de outras. Em face disso aplica-se a pena de um só dos delitos.

    Portanto se uma lei nova tiver vigência durante a continuidade,deverá ser aplicada ao caso, prejudicando ou beneficiando.


  • Crime permanente ou continuado APLICA a lei que está em vigência.

    Simples assim! 

    Independe ser for mais benéfica ou severa.

    FOCO,FÉ e FORÇA!

  • Pode ser? Marquei errado porque neste caso DEVE SER aplicada nova lei.

  • Questão horrorosa. 

    "pode" é muito diferente de "aplica-se". 

    Gabarito completamente errado. 

  • Em crime de caráter permanente ou continuado vale a lei em q tiver em vigor, independente qe seja mais gravosa ou benéfica .


  • Pode quer dizer que podem aplicar ou não....

    Absurdo darem certo esse PODE, mas serve de precedente pra alguma próxima prova, se colocarem igual temos que considerar correto e eles não vão poder mudar dai!


  • pode ser, desde que seja observada a cessação da continuidade ou da permanência para aplicar essa lei mais severa.

  • Gabarito: Certo

    Teoria da atividade:Considera-se crime no momento da consumação

    Teoria do resultado:Considera-se crime no momento do resultado

    Teoria mista/ubiguidade(adotada no Brasil):Considera-se crime tanto no momento da ação ou omição quanto no momento do resultado

  • Inicialmente, é importante esclarecermos os conceitos de crime permanente e de crime continuado. 

    De acordo com André Estefam, o crime se considera consumado, de acordo com a definição contida no artigo 14, inciso I, do Código Penal, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. A maioria dos crimes tem seu momento consumativo verificado de modo instantâneo, outros têm uma consumação que se prolonga no tempo. No primeiro caso, fala-se em crimes instantâneos ou, no outro, crimes permanentes.

    São crimes instantâneos o furto (CP, art. 155), o roubo (CP, art. 157), o estelionato (CP, art. 171), entre outros. São crimes permanentes, por exemplo, o sequestro (CP, art. 148), a extorsão mediante sequestro (CP, art. 159), o tráfico ilícito e drogas (Lei 11.343/2006, art. 33) em muitas de suas modalidades (tais como "guardar", "ter em depósito" ou "expor à venda").

    O crime permanente distingue-se do crime continuado. Nesse caso, apesar de o nome sugerir a existência de um só crime, existem obrigatoriamente dois ou mais, praticados em continuidade delitiva (CP, art. 71). O vínculo de continuidade delitiva verifica-se quando o agente, mediante duas ou mais condutas, "pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro". Assim, por exemplo, se uma empregada doméstica decidir subtrair as cento e vinte peças do faqueiro de sua patroa, levando uma a cada dia, até completar o jogo, não terá cometido um só furto, mas cento e vinte (a cada dia ocorreu um furto autônomo). De ver que, nesse caso, ela pratica diversos crimes, mas somente recebe a pena de um furto, aumentada de um sexto até dois terços.

    Nos crimes permanentes e nos crimes continuados, como a consumação se prolonga no tempo, o Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento, por meio do enunciado de Súmula 711, no sentido de que a lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente ou ao crime continuado se a sua vigência é anterior à cessação da permanência ou continuidade: 

    Súmula 711 do STF: A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

    Fontes: 

    ESTEFAM, André. Direito Penal, volume 1, São Paulo: Saraiva, 2010.

    MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: CERTO.


  • SÚMULA 711

    A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

    GRAVAR e FICAR LIGADO.

  • Minha dúvida é a penas uma: COM BASE NA TEORIA DA ATIVIDADE porque? Não consegui associar a teoria da atividade com os crimes permanentes e continuados. 

     

    Aguém poderia me ajudar por favor?

  • Súmula 711 do STF

    A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

     

     

     

    e assim imagine só 

     

    joão comete o crime de maio de 2017 , porem esse crime so veio a cessar em janeiro de 2018 , antes de findar o ato delituoso de joão em desembro de 2017 veio ao ordenamento juridico brasileiro uma ¨novatio legis in prejus¨ , ou seja um lei mais severa, de serta forma sempre se aplica a lei mais benefica ao agente , porem temos que ver que o ato do agente só foi cessado após a nova lei  mais severa !!!!

    o canal e se ligar na sumula !!!

     

     

  • A CESPE sempre coloca esse jogo de palavras, a questão fala que PODE ser aplicada e sim, ela pode ser aplicada, então o gabarito tá CORRETO. Se você pensar demais e viajar nas ideias e conhecimentos, a chance de errar é grande, seja objetivo e veja se o que a banda diz está correto, apenas isso, nesse caso, sim, ela tanto PODE ser aplicada quanto DEVE ser aplicada, ambos estão corretos, a questão nao se limita a dizer que PODE SER APLICADA EM ALGUNS CASOS.

  • Gab. CERTO

    Súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • CONCURSO DE CRIMES

    Homogêneo

    Crimes idênticos ou crimes da mesma espécie

    Heterogêneo

    Crimes não idênticos ou crimes de espécies diferentes

    Concurso material - Cúmulo material

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica 2 ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. 

    § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. 

    § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

    Concurso formal próprio ou perfeito - Exasperação da pena

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica 2 ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de 1/6 até 1/2.

    Concurso formal impróprio ou imperfeito - Cúmulo material

    As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

    Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.

    Crime continuado genérico

    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica 2 ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de 1/6 a 2/3.  

    Crime continuado específico  

    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.  

    Multas no concurso de crimes

    Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.

    Súmula 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • Súmula 711 do STF.

  • QUEM ACERTOU ERROU, QUEM ERROU ACERTOU...

    NÃO É A TEORIA D ATIVIDADE QUE JUSTIFICA A SUMULA 711.

    A TEORIA DA ATIVIDADE DIZ QUE CONSIDERA-SE O TEMPO DO CRIME A AÇÃO OU OMISSÃO, INDEPENDENTEMENTE DE ONDE OCORRE O RESULTADO.

    A SUMULA 711 DIZ RESPEITO AO RESULTADO E NÃO A EXECUÇÃO! 

  • Certo

    Teoria da atividade é o tempo do crime.

    em regra a lei penal mais gravosa é vedada, porém existe a exceção nos crimes permanentes e continuados que podem ser aplicados.

    ex clássico é o crime de sequestro e o crime de organização criminosa...

  • Leiam essa súmula, porque ela é bastante cobrada.

    [***]Súmula 711 STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é ANTERIOR à CESSAÇÃO da continuidade ou da permanência.

     

    VUNESP/TJ-SP/2014/Juiz de Direito: A lei penal mais grave só se aplica ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior ao da continuidade ou da permanência. (errado)

    VUNESP/TJ-RO/2019Juiz de Direito: A lei penal mais gravosa aplica-se ao crime continuado, se sua vigência é anterior à cessação da continuidade.

     

    CESPE/STJ/2018/Analista: Tratando-se de crimes permanentes, aplica-se a lei penal mais grave se esta tiver vigência antes da cessação da permanência.

     

    CESPE/PC-PE/2016/Delegado de Polícia Civil: Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço.

     

    Nessa situação hipotética,

     

    c) a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime.

     

    CESPE/TJ-DFT/2015/Analista Judiciário: Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, ainda que seja mais gravosa.

     

    MPE-MS/2018/Promotor de Justiça: Segundo entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, no crime continuado, se entrar em vigor lei mais grave enquanto não cessada a continuidade, aplica-se a lei penal mais grave.

     

    DPE-PA/2015/Defensor Público: No caso de crime permanente, aplica-se ao crime integral a nova lei, ainda que mais gravosa, se esta entrar em vigência durante a execução da conduta criminosa.

  • Só toma cuidado porque se essa lei gravosa for após a cessação do crime ela não retroage

  • E a lei mais benéfica pro réu?

  • Questão incompleta!!

  • crime permanente > no dia em que cessar a permanência

  • #PMMINAS

  • PODE SER APLICADA OU DEVE SER APLICADA ? AI É COMPLICADO TER QUE ADVINHAR.


ID
1135750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes ao crime e seus elementos e ao fato típico.

O casamento livremente consentido da vítima com o agente do crime de estupro exclui a punibilidade deste.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Embora o rol do art. 107 do CP, seja exemplificativo, o casamento com a vítima do estupro não extingue a punibilidade. Mencione-se ainda que com o advento da Lei nº 11.106/05, tal hipótese foi revogada, uma vez que estava prevista no inciso VII do rol abaixo.

    Art. 107, CP - Extingue-se a punibilidade: 

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

    VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • após a lei 12015/2009 a crime de estuprou passou a ser de AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA, não cabendo mais a figura da renúncia ou perdão tácito(onde a vítima toma posição oposta a de uma vitima), que é faculdade inerente aos crimes de ação privada. 

    obs: muito comum questão de concurso atribuir tal faculdades a crimes de ação publica condicionada a representação

  • "Estuprou" é FERRO, meu amigo rs...
  • Demoraram pra entender que o estupro há emprego de violência ou grave ameaça.


  • André Estefam leciona que, como regra, o casamento livremente consentido da vítima com o agente do crime de estupro não exclui a punibilidade deste. O matrimônio posterior ao fato, envolvendo o autor do crime sexual e a ofendida, não terá, de regra, influência na configuração do estupro cometido ou mesmo em sua punibilidade.

    Convém seja elaborada uma breve síntese da história recente do tratamento dado à matéria por nossa legislação.

    Ao tempo da edição do Código Penal, em 1940, entendeu-se por bem estipular duas causas extintivas da punibilidade ligadas aos crimes sexuais. A primeira delas tratava-se do casamento da vítima com o agente, celebrado após a infração penal. Com ele, operava-se a extinção da punibilidade. Se ocorresse antes do trânsito em julgado de eventual condenação pelo delito, impedia não só a aplicação da pena, mas todos os efeitos penais, principais e secundários, bem como extrapenais da condenação. Se posterior, limitava-se a impedir o cumprimento da sanção imposta.

    Também o casamento da vítima com terceiro gerava semelhante consequência. Exigia-se, todavia, que se cuidasse de delito cometido sem violência real e que o sujeito passivo não requeresse o prosseguimento do inquérito policial ou da ação penal, em até sessenta dias contados da celebração do enlace matrimonial.

    A Lei 11.106/2005 modificou o enfoque dado à matéria. Ao revogar os incisos VII e VIII do art. 107 do CP, fez com que o casamento subsequente deixasse de ser causa extintiva da punibilidade em matéria de crimes contra os costumes (para utilizar a linguagem da época).

    Ocorre, entretanto, que ainda permanecia em vigor a regra segundo a qual os delitos em exame se processavam, como regra, mediante ação penal privada. Por esse motivo, o casamento da vítima com o autor do crime sexual (ou mesmo o início de uma relação de união estável) ainda tinha o condão de pôr fim à pretensão punitiva estatal. Explica-se: é que o matrimônio entre ambos caracterizava, da parte do ofendido, atitude incompatível com a vontade de ingressar com a queixa (ou seja, renúncia tácita) ou de prosseguir com a ação ajuizada (isto é, perdão tácito). A renúncia e o perdão (aceito) são causas extintivas da punibilidade expressamente reguladas tanto no Código Penal quanto no Código de Processo Penal. 

    Com o advento da Lei 12015/2009, todavia , os crimes contra a liberdade sexual tornaram-se de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação do ofendido (como regra - art. 225 do CP). Não há mais falar-se, quanto a estes, portanto, em renúncia ao direito de queixa ou mesmo em perdão do ofendido (expresso ou tácito) como causas que extinguem a punibilidade.

    Subsiste, porém, a possibilidade de renúncia à representação, que pode se dar por meio do matrimônio, já que a lei ainda faz depender dessa condição específica da ação a persecução penal. Assim, por exemplo, se ocorrer estupro (art. 213 do CP) e, após o fato, casarem-se o agente e a ofendida (ou unirem-se em união estável ou concubinato), dar-se-á renúncia (tácita) ao direito de representação. Caso essa condição de procedibilidade já tenha sido apresentada e o Ministério Pùblico já tenha ingressado com a ação penal, o matrimônio subsequente não produzirá qualquer efeito jurídico-penal, já que a representação somente é retratável até o oferecimento da denúncia, nos exatos termos do art. 25 do CPP.

    Em síntese: o casamento da vítima com o agente, via de regra, não extingue a punibilidade do delito contra a liberdade sexual (seja ele de estupro, violação sexual mediante fraude ou assédio sexual), salvo se o enlace conjugal ocorrer antes de ajuizada a ação penal pelo Ministério Público e não ocorrerem quaisquer das exceções previstas no parágrafo único do art. 225, hipótese em que se reconhecerá a renúncia tácita ao direito de representação.

    Fonte: ESTEFAM, André. Direito Penal, volume 3, São Paulo: Saraiva, 2011.

    RESPOSTA: ERRADO.
  • Fiquei em dúvida só quanto ao momento se antes ou depois da representação...pq após a representação por ser ação penal PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO...SE ela representar acabou-se....não importa se ela namorar, casar, ter filhos com o acusado.. PQ O MP prossegue com a AÇÃO....MAAAS, se ela ainda não representou e casar com o estuprador, estaríamos diante de uma renúncia tácita ao direito de representação...que configura causa de extinção da punibilidade ARTIGO 107, V do CP: V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

  • No momento que se dá a violação de uma norma penal incriminadora, o Direito de punir do Estado, que até então era abstrato, torna-se concreto. Esse direito de punir, aplicar uma sanção ao autor do delito, chama-se punibilidade.

    O art. 107 do Código Penal enumera algumas causas que extinguem a punibilidade, prejudicando o jus puniendi, impedindo a aplicação da pena. Dentre essas causas tem-se, no inciso VII do citado artigo, o casamento da vítima do com o autor do delito, o qual foi revogado pela Lei 11.106/05.

    Antes da revogação, o casamento da vítima com o autor do delito causava a extinção da punibilidade no momento em que se efetivava o casamento, tendo como prova a Certidão de Casamento. Ademais, os efeitos dessa extinção se comunicavam aos co-autores e partícipes, tornando extinta a punibilidade também a estes.

    O art. 105 do Código Penal trata do instituto chamado Perdão do Ofendido, correspondendo ao ato através do qual o querelante desiste de prosseguir na ação penal privada que iniciou, desculpando o querelado (ofensor) pela prática da infração cometida. O perdão do ofendido é citado no inciso V do art. 107 do C.P. como causa de extinção da punibilidade, tendo como condição a aceitação do querelado e desde que não tenha havido o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    O perdão será processual ou extraprocessual. O perdão processual se dá mediante declaração expressa nos autos. Já o extraprocessual, se divide em tácito e expresso, sendo tácito quando o querelante pratica ato incompatível com a intenção de prosseguir na ação, admitindo qualquer meio de prova, e expresso quando declarado pelo querelante o perdão, devendo o querelado aceitar, sendo que essa aceitação conste de declaração assinada por este, seu representante legal ou procurador com poderes especiais, nos termos do art. 59, do Código de Processo Penal.

    O casamento da vítima com o autor do delito corresponde a ato incompatível com a intenção do ofendido de prosseguir com a ação penal. Ato incompatível com a intenção de prosseguir a ação, conforme dito acima, corresponde a perdão do ofendido extraprocessual tácito. Portanto é de se reconhecer que o casamento da vítima com o autor do delito leva ao Perdão do Ofendido, causando a extinção da punibilidade.

    Assim, o casamento da vítima com o autor do delito, apesar de estar revogado pela Lei 11.106/2005, ainda leva à extinção da punibilidade, não diretamente, mas por dar causa a outro instituto, qual seja o perdão do ofendido e, conseqüentemente, aos co-autores e partícipes do delito, pela comunicabilidade do perdão e indivisibilidade da ação privada.

  • Nao mais...

  • É preciso ter cuidado!!!

    Não se pode olvidar que, tanto o perdão quanto a renuncia, são institutos ínsitos à ação penal PRIVADA.

    Veja o que diz os arts. 49  e 51 do CPP:

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    (Os termos "QUEIXA" e "QUERELADOS" remetem a ação penal privada).

  • Já se foi o tempo do "buliu tem que casar"...rsrs

  • Gabarito: ERRADO

     

    Não exclui a punibilidade.

  • Errado

     

    Estuprou? vai ser estuprado na cadeia agora!

  • Conforme explicado pelo professor do QC:

    Em síntese: o casamento da vítima com o agente, via de regra, não extingue a punibilidade do delito contra a liberdade sexual (seja ele de estupro, violação sexual mediante fraude ou assédio sexual), salvo se o enlace conjugal ocorrer antes de ajuizada a ação penal pelo Ministério Público e não ocorrerem quaisquer das exceções previstas no parágrafo único do art. 225, hipótese em que se reconhecerá a renúncia tácita ao direito de representação.

  • Agredir, estuprar, ou qualquer outra conduta tipificada no Código Penal mesmo com consentimento, é caixão e vela preta.

  • III- Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.   (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018)

  • ERRADO

    Atualmente, AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    CÓDIGO PENAL

    TÍTULO VI

    DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

    CAPÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL

    Estupro

    Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:             

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.             

    § 1 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:             

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.             

    § 2 Se da conduta resulta morte:             

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos             

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.             

    Parágrafo único. . REVOGADO            

    Gostei

    (0)

  • TODOS OS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL É DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA E CORRERÃO EM SEGREDO DE JUSTIÇA.

  • O casamento da vítima do com o autor do delito,O ARTIGO 7º inciso VII DO CP o qual foi ´´REVOGAD´´, PELA A LEI 11.106/05).

    Antes da revogação, o casamento da vítima com o autor do delito causava a extinção da punibilidade no momento que efetivace o casamento,tendo como prova a certidão de casamento.Ademais,os efeitos desta instição se comunicava aos co-autores e participes, tornando extinta a punibilidade também a estes.diante disso, a acertiva está (ERRADO).

  • o Cabra vai se fuder 2 vezes seguidas kakaka

  • #PMMINAS

  • #PMminas Mentoria 05 cfsd


ID
1135753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes ao crime e seus elementos e ao fato típico.

Considere a seguinte situação hipotética. José, com dezoito anos de idade, e Lauro, com quinze anos de idade, recém-egressos de casa de internação onde cumpriram medida socioeducativa após a prática de ato infracional, mediante ajuste prévio, passaram conjuntamente a subtrair objetos de transeuntes na rua, sem violência ou ameaça. Nessa situação hipotética, José responderá por crime de furto qualificado

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    José vai responder por furto qualificado pelo concurso de agentes, enquanto Lauro irá responder por ato infracional, aplicando-se a este o ECA. Perceba que aplica-se o inciso IV do § 4º do art. 155 do CP, ainda que um dos agentes seja menor de idade. O tipo penal, se contenta que haja apenas o concurso de pessoas, não se preocupando com a condição pessoal de cada agente.

    Art. 155, CP - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Complementando o comentário do colega, José responderá também pelo crime de Corrupção de Menores previsto no ECA:
    Art. 244-B.  Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)"

  • Não entendi! Como assim concurso? Se o menor não pratica crime, não pode haver concurso. 

  • RAFAEL PORTO esse é o entendimento..veja


    STF - HABEAS CORPUS HC 110425 ES ... O fato de o crime ter sido cometido por duas pessoas, sendo uma delas menor inimputável, não tem o condão de descaracterizar o concurso de agentes,...

  •  Art. 155

     Furto qualificado

      § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

      I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

      II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

      III - com emprego de chave falsa;

      IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.


  • José responderá por furto qualificado e corrupção de menores em concurso formal se consistir em uma única conduta de acordo com o STJ, sendo a corrupção de menores crime formal.

    Outra questão do CESPE com o mesmo entendimento: Tendo sido a subtração dos objetos praticada na companhia de menor de dezoito anos de idade, João, Pedro e Paulo praticaram o crime de furto qualificado em concurso formal com o delito de corrupção de menores, ainda que José já houvesse praticado outros delitos à data do crime. TJ DF 2013. Gabarito Correta.


  • Entendo que não há corrupção de menores, uma vez que Lauro já tenha praticado ato infracional, entende-se que não se pode corromper o que já está corrompido.

  • Súmula 500 - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. (Súmula 500, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 23/10/2013, DJ 28/10/2013)

    Em outras palavras... é indiferente se o menor já é "corrompido"; o simples fato de se praticar crime com menor enseja a aplicação do art. 244-B.




    "[...] 'Para a configuração do crime de corrupção de menores, atualartigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, não se faznecessária a prova da efetiva corrupção do menor, uma vez que se tratade delito formal, cujo bem jurídico tutelado pela norma visa, sobretudo,a impedir que o maior imputável induza ou facilite a inserção ou amanutenção do menor na esfera criminal.' [...]" DF, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em25/06/2013, DJe 01/08/2013)
    "[...] A Terceira Seção desta Corte consolidou entendimento, em sede derecurso representativo da controvérsia, de que o crime de corrupção demenores é delito formal, no qual é desnecessária a comprovação daefetiva corrupção da vítima [...]" , Rel.Ministra ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE),SEXTA TURMA, julgado em 05/06/2012, DJe 18/06/2012)



  • O crime proposto pela questão é furto qualificado pelo concurso de pessoas.

    Art 155, §4º

    IV mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • A conduta de José subsume-se no delito de furto qualificado pelo concurso de pessoas, descrito no artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal:

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

           
    A conduta de Lauro, por ser adolescente, subsume-se a ato infracional análogo ao crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas, conforme previsão do artigo 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) c/c artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (acima transcrito):

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Sobre a relevância de serem ambos os agentes do furto culpáveis para a incidência da qualificadora do concurso de pessoas prevista no artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal, vale a pena analisarmos o que Cleber Masson nos ensina.

    Cleber Masson leciona que as regras inerentes ao concurso de pessoas, assim considerada a colaboração empreendida por duas ou mais pessoas para a realização de um crime ou de uma contravenção penal, encontram-se disciplinadas pelos arts. 29 a 31 do Código Penal. 

    Segundo ele, o concurso de pessoas depende de cinco requisitos, assim esquematizados:

    - pluralidade de agentes culpáveis;
    - relevância causal das condutas para a produção do resultado;
    - vínculo subjetivo;
    - unidade de infração penal para todos os agentes;
    - existência de fato punível.

    Prossegue ele ensinando que o concurso de pessoas depende de pelo menos duas pessoas e, consequentemente, de ao menos duas condutas penalmente relevantes. Essas condutas podem ser principais, no caso da coautoria, ou então uma principal e outra acessória, praticadas pelo autor e pelo partícipe, respectivamente.

    Os coautores ou partícipes, entretanto, devem ser culpáveis, ou seja, dotados de culpabilidade.

    Com efeito, a teoria do concurso de pessoas desenvolveu-se para solucionar os problemas envolvendo os crimes unissubjetivos ou de concurso eventual, que são aqueles em regra cometidos por uma única pessoa, mas que admitem o concurso de agentes.

    Nesses delitos, a culpabilidade dos envolvidos é fundamental, sob pena de caracterização de autoria mediata.

    No tocante aos crimes plurissubjetivos, plurilaterais ou de concurso necessário, é dizer, aqueles em que o tipo penal exige a realização da conduta por dois ou mais agentes, a culpabilidade de todos os coautores ou partícipes é prescindível. Admite-se a presença de um único agente culpável, podendo os demais enquadrar-se em categoria diversa. De fato, não se faz necessária a utilização da norma de extensão prevista no art. 29, "caput", do Código Penal, uma vez que a presença de duas ou mais pessoas é garantida pelo próprio tipo penal.

    Nessas espécies de crime não se diz "quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade", pois é a própria lei penal incriminadora que, por si só, reclama a pluralidade de pessoas. É o que se dá, por exemplo, nos crimes de rixa (CP, art. 137) e associação criminosa (CP, art. 288), nos quais o crime estará perfeitamente caracterizado quando existir entre os rixosos ou associados pessoas sem culpabilidade, desde que algum dos envolvidos seja culpável.

    Da mesma forma, nos crimes eventualmente plurissubjetivos - aqueles geralmente praticados por uma única pessoa, mas que têm a pena aumentada quando praticados em concurso, a capacidade de culpa de um dos envolvidos é dispensável. É o caso do furto praticado por um maior de idade na companhia de um adolescente, incidindo a qualificadora prevista no artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal.

    Nesses crimes (necessariamente plurissubjetivos ou eventualmente plurissubjetivos) há, portanto, um pseudoconcurso, concurso impróprio, ou concurso aparente de pessoas. Conclui-se, portanto, que para o concurso de pessoas não basta a mera pluralidade de agentes. Exige-se sejam todos culpáveis.

    Logo, mesmo José tendo praticado o crime de furto em unidade de desígnios com um inculpável (Lauro - adolescente), responderá pelo crime na modalidade qualificada pelo concurso de pessoas (artigo 155, §4º, inciso IV, CP).

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: CERTO.
  • Ele não responderia também por corrupçao de menores?

  • CONCURSO DE 2 OU + PESSOAS

     

    Qualificadora no furto e majorante de 1/3 até a metade no roubo e extorsão.

  • CONCURSO DE PESSOAS

    *Furto = Qualificadora

    *Roubo = Aumento de pena

  • Gabarito: CERTO

    O crime proposto pela questão é furto qualificado pelo concurso de pessoas.

    Art 155, §4º

    Mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    @concurseiropapamike

  • § 4o - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Moral da história..A tipificação adequada para José é 155, § 4º, IV. (Concurso de agente) + 244 B da lei 8.069/90.

  • Mas se eles são menores de idade, eles não deveriam responder por ato infracional e não por crime?

  •  Furto qualificado:

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • [PENAS QUALIFICADORAS]

    1} Concurso de Pessoas --> Juntar duas ou mais pessoas para furtar coisa alheia;

    2} Destruir ou Romper obstáculo para furtar --> Quebrar cadeado ou algo do tipo;

    3} Abuso de Confiança --> Aproveitar da confiança do amigo/companheiro ou semelhante;

    4} Fraude --> Distrair a vítima enquanto furta o objeto;

    5} Escalada ou Destreza --> Subtrair bem da vítima com exímia habilidade, sem ao menos ela perceber.

    [PENA MAJORANTE]

    1} Repouso Noturno --> Basta que o furto ocorra durante a noite, independente do local do crime.

    [...]

    Mas ATENÇÃO!

    O furto privilegiado não se confunde com a aplicação do princípio da bagatela, pois, ao contrário do que se dá nas hipóteses de aplicação deste último, não há exclusão da tipicidade, e mantêm-se presentes os elementos do crime, ainda que a pena ao final aplicada seja tão somente de multa.

    [...]

    Bons Estudos.

  • Gabarito certo

    Furto qualificado mediante concurso de pessoas

  • CERTO

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Provavelmente José usa de destreza para furtar, já que não emprega violência ou ameaça, deve ser tipo um batedor de carteira que furta sem a vítima perceber...

    Isso tbm seria um qualificador!

  • HERTULES RIAB - "deve, deve, deve" (se não está na questão, está errado) ninguém é mãe Din4 ou tem bola de cristal não. o crime se qualificou pelo concurso de pessoas e não pela destreza como você está falando. Abre o olho, Bisonho.

  • acredito que José também possa responder por corrupção de menores, afinal, Lauro tem apenas 15 anos.

  • #PMMINAS

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    CERTO

     Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

           II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

           III - com emprego de chave falsa;

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.


ID
1135756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes ao crime e seus elementos e ao fato típico.

A perturbação de cerimônia funerária realizada em igreja presbiteriana configurará crime contra o sentimento religioso, dado princípio da especialidade.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Na realidade tutela-se o respeito aos mortos, logo, configura crime contra o respeito aos mortos, previsto no Capítulo II do Título V do CP, e não o do Capítulo I do mesmo Título. 

    TÍTULO V
    DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

    CAPÍTULO II
    DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

    Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária

    Art. 209, CP - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária:

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

    Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

  • O Direito Penal estabeleceu uma série de princípios que visam solucionar a questão, os quais são adiante apresentados, articuladamente.

    A) Princípio da Especialidade: estabelece que a lei especial derroga a geral. Considera se lei especial aquela que contém todos os requisitos da lei geral e mais alguns chamados especializantes;

    B) Princípio da Subsidiariedade: subdivide se em expresso e tácito. A subsidiariedade expressa determina a aplicação da lei que engloba o maior número de fatos típicos de maneira complexa, relegando à outra lei fatos específicos, nessas hipóteses, via de regra, a lei já estipula que não se aplica ao fato, se o mesmo foi utilizado para cometimento de outro crime, por exemplo, o caso da punição pelo artigo 15 da Lei 11.343 (disparo de arma de fogo) o qual ressalva que “...salvo se o disparo foi feito para praticar outro crime”, ou seja, trata de tipo subsidiário, cabendo o enquadramento se não ocorrer crime mais grave. A subsidiariedade implícita ou tácita ocorre quando um delito menos amplo integra a descrição típica de mais amplo, por exemplo, o furto é subsidiário ao crime de roubo. Assim, comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto. Ao contrário, não comprovado o principal pune se pelo crime subsidiário.

    C) Princípio da Consunção ou Absorção: extraordinariamente aplicado ao Direito Penal e refere se ao fato e não à legislação. Dessa forma, o fato mais abrangente englobará o menos abrangente e o fim absorverá o meio. Exemplificativamente tal princípio ocorre nas seguintes situações: em primeiro lugar o crime consumado, por óbvio absorve a tentativa; em segundo lugar a autoria absorve a participação; em terceiro lugar no caso de crime progressivo, onde o autor para alcançar um resultado mais complexo passa necessariamente por um tipo subsidiário, exempli gratia, para consumar o homicídio o agente comete a lesão corporal, havendo animus necandi; e finalmente, o crime fim absorve o crime meio, por exemplo, o estelionato absorve a falsidade, como ensina a maioria da doutrina.

    D) Princípio da Alternatividade; não se trata de um princípio que resolva o conflito aparente de normas. Aplica se aos crime de conteúdo múltiplo ou variado ou plurinuclear ou tipo plurinuclear (tipo no qual integra se várias condutas). Nos crimes plurinucleares se o sujeito realiza váris vernos no mesmo contexto fático responderá por apenas um crime, isto porque, as condutas ou verbos são alternativos.

    Portanto, são esses os princípios que visam afastar um hipotético conflito aparente de normas. De fato, o conflito entre as normas não existe. Aplicando-se os princípios alhures epigrafados o operador jurídico conseguirá aplicar a lei corretamente, sem subterfúgios.


  • À afronta ao principio da especialidade dar-se-á somente através de pessoas qualificadas(próprios) para tal .

    Por ex: Uma mãe que pratica infanticídio(Mãe que mata nascituro ou recém-nascido em estado per peral.... nesse caso, somente esta tem qualificação para tal.

    Já no caso no caso descrito na questão ,qualquer pessoa pode perturbar  uma cerimônia fúnebre.

    Por isso: errada 

  • GAB. "ERRADO".

    Capítulo II

    DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

    Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária

    Art. 209. Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária:

    Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.

    Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência

    ■Objeto jurídico: Tutela-se o sentimento de respeito aos mortos.

    ■Objeto material: É o enterro ou a cerimônia funerária. Enterro é a trasladação do cadáver, com ou sem acompanhamento por outras pessoas, para o lugar onde deve ser inumado. Cerimônia funerária é todo ato de assistência ou homenagem que se presta a um defunto. Trata-se de cerimônia secular ou civil – se tem caráter religioso, o crime será o do art. 208 do CP.

    ■Núcleos do tipo: Impedir perturbar. Ambos se referem ao enterro ou à cerimônia funerária. 

    Impedir é interromper ou obstar o prosseguimento, enquanto perturbar é atrapalhar ou estorvar. Cuida-se de tipo misto alternativo: o sujeito pratica um só crime se, no mesmo contexto fático, impede e perturba um mesmo enterro ou cerimônia funerária. O delito pode ser praticado por omissão.

    ■Sujeito ativo: Pode ser qualquer pessoa (crime comum).

    ■Sujeito passivo: O sujeito passivo principal ou imediato é a coletividade. Cuida-se decrime vago, por se tratar de ofendido destituído de personalidade jurídica. É possível ainda a existência de sujeitos passivos secundários ou mediatos.

    ■Elemento subjetivo: É o dolo, consistente na vontade livre e consciente de impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária. Não se admite a modalidade culposa. Exige-se, ainda, um especial fim de agir, consistente na finalidade de violar o sentimento de respeito devido aos mortos.

    ■Consumação: Dá-se com o efetivo impedimento ou perturbação do enterro ou da cerimônia fúnebre, independentemente da ofensa ao sentimento de respeito aos mortos (crime formal, de resultado cortado ou de consumação antecipada).

    FONTE: Cleber Masson.


  • Conforme podemos depreender dos nomes dos capítulos que antecedem os artigos 208 e 209 do Código Penal, o único crime contra o sentimento religioso previsto é o de ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo (artigo 208 do CP), enquanto o crime descrito na questão - impedimento ou perturbação de cerimônia funerária -, está previsto no artigo 209, no capítulo dos CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS.

    TÍTULO V
    DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO
    RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS


    CAPÍTULO I
    DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO


           Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo

            Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

            Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

            Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

    CAPÍTULO II
    DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS


            Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária

            Art. 209 - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária:

            Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

            Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

    Logo, o item está ERRADO, pois a conduta de perturbar cerimônia funerária realizada em igreja presbiteriana configurará CRIME CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS (e não crime contra o sentimento religioso), dado o princípio da especialidade.

    RESPOSTA: ERRADO.



  • Crime contra o respeito aos mortos. Ver o núcleo do tipo e o dolo específico. 

  • A conduta de perturbar cerimônia funerária realizada em igreja presbiteriana configurará CRIME CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
    (e não crime contra o sentimento religioso)
    , dado o princípio da especialidade.

  • laura lopes ! amei sua explicaçao valeu

    amiga


ID
1135759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue os itens que se seguem.

A prisão temporária, custódia cautelar que poderá ser decretada tanto no decorrer do IP quanto no curso da ação penal, é cabível em qualquer crime, desde que seja efetivamente demonstrado que a complexidade das investigações torna imprescindível a custódia cautelar.

Alternativas
Comentários
  • Lei 7960/89

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).


  • Resposta: Errado

    Cabe prisão temporária nos crimes previstos no rol do inciso III do art. 1º da Lei 7.960/89 e nos crimes hediondos e equiparados conforme previsão no art. 2º, § 4º, da Lei nº 8.072/90. Detalhe importante está no prazo, já que nos crimes previstos na Lei nº 7.960/89 - Lei de Prisão Temporária, o prazo da prisão é de 5 dias renováveis por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade (art. 2º, caput). Já para os crimes previstos na Lei nº 8.072/90 - Lei dos Crimes Hediondos, o prazo da prisão é de 30 dias prorrogáveis por mais 30 em caso de extrema e comprovada necessidade (art. 2º, § 4º). 

  • QUESTÃO ERRADA.

    Logo no início da assertiva podemos constatar o erro, pois a prisão temporária pode ser decretada apenas na fase de Inquérito Policial.

    Destrinchando a prisão temporária:

    PRISÃO TEMPORÁRIA: será decretada quando for imprescindível para as investigações do INQUÉRITO POLICIAL. Será decretada pelo JUIZ, em face de REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL ou a REQUERIMENTO do MP, e terá PRAZO DE 5 DIAS, prorrogável por igual período, em caso de EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

    Observação: na hipótese de REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL, o juiz, antes de decidir, ouvirá o MINISTÉRIO PÚBLICO.

    Crimes HTTT: 30 dias + 30 dias(esgotando-se esse prazo, poderá ser decretada PRISÃO PREVENTIVA pelo JUIZ).

    OBSERVAÇÃO: Os crimes sujeitos à PRISÃO TEMPORÁRIA estão TAXATIVAMENTE elencados na lei de regência dessa modalidade de prisão.


  • A norma supracitada não especifica se o rol de requisitos é cumulativo. A jurisprudência é pacífica no sentido de que os pressupostos trazidos nos incisos I e II são imprescindíveis, e, por tanto, cumulativos. Assim, para a decretação da prisão temporária é necessário que a segregação seja imprescindível para a investigação, e, que se trate de um dos crimes ali previstos.

    Do que se vê, o inciso II (indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade, per si, não é suficiente para a decretação dessa espécie de prisão.

    Note-se que a prisão temporária somente é cabível durante a investigação realizada no IP (inquérito policial), não sendo possível decretá-la quando já recebida a denúncia, isto é, quando já iniciada a ação penal. Sua finalidade precípua é facilitar a investigação.


  • A norma supracitada não especifica se o rol de requisitos é cumulativo. A jurisprudência é pacífica no sentido de que os pressupostos trazidos nos incisos I e II são imprescindíveis, e, por tanto, cumulativos. Assim, para a decretação da prisão temporária é necessário que a segregação seja imprescindível para a investigação, e, que se trate de um dos crimes ali previstos.

    Do que se vê, o inciso II (indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade, per si, não é suficiente para a decretação dessa espécie de prisão.

    Note-se que a prisão temporária somente é cabível durante a investigação realizada no IP (inquérito policial), não sendo possível decretá-la quando já recebida a denúncia, isto é, quando já iniciada a ação penal. Sua finalidade precípua é facilitar a investigação.


  • Tudo errado! A prisão temporária é cabível somente na fase policial e apenas no caso de cometimento de algum dos crimes previstos no rol taxativo do artigo 1 da Lei 7960 e também no caso de crime hediondo ou equiparado.

  • Errado

    Prisão temporária somente será aceita somente durante o IP.

  • A PT so e efetuada no curso das Investigações policiais, que digam respeito a Inquérito Policial.

  • PT - IP. 

    PP - IP e AP. 

  • A prisão temporária somente pode ser decretada no curso de inquérito policial, nos termos do artigo 1º, I da Lei 7960/89.

    Ademais, o referido tipo de prisão somente é cabível nos crimes taxativamente elencados no inciso III do supramencionado artigo, e nos crimes hediondos e equiparados:


    Art. 1° Caberá prisão temporária:
    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);
    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);
    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);
    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);
    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;
    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.


    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Prisão temporária só no curso do IP

  • Prisão temporária somente durante IP

  • Prisão Temporária:

     

    Somente durante o IP. O juiz não pode decretar de ofício.

    Requerimento: Delegado / M.P.

     

    Prazo: Crime "comum": 05 + 05 / Crime Hediondo: 30 + 30

     

    Cabimento:

    I- Imprescindível para as investigações 

    II- Não possui casa / ou identificação

    III- Indícios de autoria e materialidade de um dos seguintes crimes:

     

    TRAGENEPI ESTUPROU 2EX HORSE COM A GANGUE FINANCEIRA USANDO VENENO

     

    (TRAGENEPI) tráfico/genocídio/epidemia

    (ESTUPROU) estupro

    (2EX) extorsão/extorsão mediante sequestro

    (HORSE) homicídio doloso/roubo/sequestro

    (COM A GANGUE) associação criminosa

    (FINANCEIRA) crimes contra o sistema financeiro

    (USANDO VENENO) envenenamento

  • Questão errada logo de inicio. A prisão temporária só é cabível na fase I.P e não sendo possível a decretação de oficio.

  • PESSOAL , QUANDO A QUESTAO GENERALIZAR PODE SABER QUE ESTA ERRADA , NAO CABE EM QUALQUER CRIME .

    GABARITO E

  • GABARITO ERRADO

    Lei 7.960/89 (Prisão temporária):

    Art.1° - Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    A prisão temporária é uma prisão exclusiva do inquérito policial, não comportando a sua decretação no curso da ação penal.

  • No gabarito tá como certo mas a questão é errado

  • A prisão temporária só é cabível na fase de inquérito!

  • A prisão temporária somente pode ser decretada no curso de inquérito policial, nos termos do artigo 1º, I da Lei 7960/89.

    Ademais, o referido tipo de prisão somente é cabível nos crimes taxativamente elencados no inciso III do supramencionado artigo, e nos crimes hediondos e equiparados:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

  • INQUERITO POLICIAL: TEMPORÁRIA        AÇÃO PENAL: PREVENTIVA

  • A prisão temporária é uma prisão exclusiva do inquérito policial, não comportando a sua decretação no curso da ação penal.


ID
1135762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue os itens que se seguem.

De regra, tratando-se de infrações penais de menor potencial ofensivo, é dispensável a instauração de IP pela autoridade policial competente, cabendo, no entanto, o relato circunstanciado dos fatos em termo próprio e o seu encaminhamento imediato ao juizado com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9099/95

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Se o autor do fato se recusar a ir será conduzido coercitivamente ?

  • Eu perdi essa questão, pois achei que o inquérito policia seria incabível em infrações de menos potencia ofensivo, e não, dispensável, porque o dispensável deixa uma margem de possibilidade de cabimento de tal inquérito. 

  • Questão Correta!

    A Lei 9.099/95(JUIZADOS ESPECIAIS) preceitua:

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Art. 77.......................................................

      § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

    A dispensa do Inquérito policial é a regra geral.


  • Exato Renato! Veja o que o Professor Geovane Moraes leciona: 

    "Caso determinado indivíduo seja encontrado em flagrante na prática de uma infração de menor potencial ofensivo, é perfeitamente possível a captura, com a consequente condução do mesmo até a delegacia, onde será lavrado, via de regra, o termo circunstanciado e, se for o caso, o termo de compromisso. 

    E somente a recusa na assinatura do termo de compromisso que acarreta a autuação em flagrante, e não a recusa na assinatura do termo circunstanciado, que pode ser assinado a rogo por duas testemunhas."

  • As infrações de menor potencial ofensivo são reguladas pela Lei 9.099/95.

    Uma vez verificada a ocorrência de infração, dispõe a referida lei:

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Assim, é dispensada a instauração de inquérito policial pela lavratura de termo circunstanciado, devidamente encaminhado ao juizado.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Eu também Aldo, mas a própria lei aborda dispensa justamente pra não dá corda a impossibilidade total, até porque em qualquer momento poderá haver exceções.

  • Convém salientar que em alguns casos a Lei 9.099 irá ser aplicada na Lei 11.343 (Lei de Drogas). No caso de pessoa portando droga para consumo pessoal será adotado os critérios do Juizado Especial Criminal para seu processamento. Por fim, convém salientar que a lei do JECRIM não se aplica para a Justiça Militar (estadual ou federal), por expressa disposição legal, ainda que o autor do fato seja um civil (no caso da justiça militar federal).

  • Gabarito: Certo.

    [...]

    TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA (TCO)

     Trata-se de um registro, termo para crimes de menor potencial ofensivo, cuja pena máxima não exceda a 2 anos.

    • Este procedimento simplificado, não segue o mesmo rigor do inquérito policial.

    [...]

    Quem julga?

    A competência para julgar esses crimes é dos Juizados Especiais Criminais

    • Famoso JECRIM

    [...]

    ► Importante!

    Art. 69 da Lei 9.099/95

    Parágrafo único. Se o autor do fato for encaminhado imediatamente ao Juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.

    [...]

    QUESTÕES PRA FIXAR!

    O termo circunstanciado de ocorrência é procedimento administrativo que substitui o auto de prisão em flagrante e o inquérito policial. 

     O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente, sem lavrar o TCO

    Autoridade policial que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e encaminhará o autor do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível, com autor do fato e a vitima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. 

     É vedada a prisão em flagrante do autor de contravenção penal de menor potencial ofensivo, cujo procedimento apuratório é inaugurado mediante a lavratura de termo circunstanciado. 

    De regra, tratando-se de infrações penais de menor potencial ofensivo, é dispensável a instauração de IP pela autoridade policial competente, cabendo, no entanto, o relato circunstanciado dos fatos em termo próprio e o seu encaminhamento imediato ao juizado com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. CERTO ☑

    [...]

    RESUMO

     Para Crimes de Menor Potencial Ofensivo

    Para contravenções e penas máximas de até 2 anos

    É um procedimento administrativo

    Substitui o APF e o IP. (cumulado ou não com multa)

    Inviável a atos infracionais

    [...]

    ____________

    Fontes: Lei 9.099/95; Código Processual Penal; Questões da CESPE; Colegas do QC.


ID
1135765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue os itens que se seguem.

Se, no cumprimento de um mandado de prisão de um indivíduo, houver perseguição a este, o agente policial poderá prendê-lo ainda que, devido à perseguição, ambos extrapolem o território de jurisdição do juiz responsável pela expedição da ordem.

Alternativas
Comentários
  • CPP

    Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • Resposta: Certo

    O policial em perseguição poderá prender o indivíduo, mas para tanto, após a prisão, deverá conduzir o preso até a autoridade policial responsável da respectiva circunscrição (local da captura - art. 290, CPP). Agora, o juízo competente para julgar o preso será o do local em que se consumou a infração (art. 70, CPP) e não o do lugar da captura do preso.

  • QUESTÃO MAL FORMULADA.

    POUCO INTERESSA SE HÁ OU NÃO PERSEGUIÇÃO PARA O CUMPRIMENTO DE MANDADO DE PRISÃO. O TERMO DESLOCADO NO ENUNCIADO, "DEVIDO AS PERSEGUIÇÕES", INFERE QUE SÓ PODERÁ PRENDER O INDIVÍDUO POR CAUSA DA PERSEGUIÇÃO. ISSO É INCOMPATÍVEL COM O MANDADO DE PRISÃO.


  • O apf será no local onde se efetivou a prisão, para tanto, os demais atos serão onde o crime se consumou.

     

  • As infrações de menor potencial ofensivo são reguladas pela Lei 9.099/95.

    Uma vez verificada a ocorrência de infração, dispõe a referida lei:

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Assim, é dispensada a instauração de inquérito policial pela lavratura de termo circunstanciado, devidamente encaminhado ao juizado.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Imaginem só, durante uma perseguição, a policia cessar a busca só pq o indivíduo ultrapassou o território de jurisdição do juiz KKKKKKK assim seria muito fácil.

  • Auto de prisão em flagrante - local da captura;

    Inquérito policia: local da infração.

  • O policial em perseguição poderá prender o indivíduo, mas para tanto, após a prisão, deverá conduzir o preso até a autoridade policial responsável da respectiva circunscrição (local da captura - art. 290, CPP). Agora, o juízo competente para julgar o preso será o do local em que se consumou a infração (art. 70, CPP) e não o do lugar da captura do preso

    PMAL 2021


ID
1135768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue os itens que se seguem.

É admissível a prisão preventiva autônoma quando a infração penal configurar crime culposo, desde que a custódia cautelar se destine a impedir que eventuais condutas praticadas pelo autor possam colocar em risco a efetividade da investigação policial e do processo.

Alternativas
Comentários
  • CPP

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).


  • Resposta: Errado

    Em regra a prisão preventiva não é para crime culposo, ainda mais quando for autônoma e não substitutiva. Da forma que vem narrado na assertiva não é possível utilizar da prisão preventiva, pois não se encaixa nas condições de admissibilidade do art. 313 do CPP. Caberia a prisão preventiva autônoma em crime culposo nos casos de crimes que envolvem violência doméstica (art. 313, III, CPP), um exemplo desse crime é o art. 129, § 9º do CP.

  • QUESTÃO ERRADA.

    PODE HAVER PRISÃO PREVENTIVA NOS CRIMES CULPOSOS? "Existe uma única possibilidade de decretação de prisão preventiva nos crimes culposos. Trata-se da hipótese prevista no artigo 366 do CPP, em que se permite a decretação da prisão preventiva do réu citado por edital, quando este não comparece ao processo, que fica suspenso. Tal decretação pode se dar tanto nos delitos dolosos quanto nos delitos culposos." http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=863


    Art. 366. SE O ACUSADO, CITADO POR EDITAL, NÃO COMPARECER, NEM CONSTITUIR ADVOGADO, FICARÃO SUSPENSOS O PROCESSO E O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL, PODENDO O JUIZ DETERMINAR A PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS CONSIDERADAS URGENTES, e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do disposto no art. 312.  (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)(Vide Lei nº 11.719, de 2008)


    ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO !!!

    Caso o réu, envolvido em crime de LAVAGEM DE DINHEIRO, seja citado por EDITAL e não compareça, não ocorrerá SUSPENSÃO DO PROCESSO e CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL.

    Segue questão:

    Q248698 CESPE - 2012 - AGU - Advogado da União

    Julgue os itens subsequentes, a respeito da notitia criminis e dos procedimentos relativos aos crimes de lavagem de dinheiro.


    Se o acusado pelo delito de lavagem de dinheiro for citado por edital e não comparecer à audiência nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar a prisão preventiva do réu.

    ERRADA.

    Embasamento: "O legislador entendeu que, para os crimes de lavagem de dinheiro, deve haver um tratamento mais rigoroso ao réu, NÃO SE APLICANDO A SUSPENSÃO DO PROCESSO: “A suspensão do processo constituiria um prêmio para os delinquentes astutos e afortunados e um obstáculo à descoberta de uma grande variedade de ilícitos que se desenvolvem em parceria com a lavagem ou a ocultação.” (item 63 da Exposição de Motivos 692/MJ).”


  • Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).


  • Prisão preventiva autônoma ou independente constitui a regra dentro da persecução penal. Sendo assim, na maioria dos casos ela só poderá ser adotada quando se tratar de infração cuja pena máxima cominada seja superior a quatro anos de prisão.

    Essa espécie de prisão preventiva pode ser decretada pelo Juiz em qualquer momento da investigação ou do processo, desde que observados os pressupostos, os fundamentos e as condições de admissibilidade previstas no Código de Processo Penal. São legitimados ativos para solicitar essa medida: o Delegado de Polícia, o Ministério Público e o ofendido, durante a fase de investigações; já durante o processo, o Ministério Público, o assistente, o ofendido e o Juiz de ofício. Essa modalidade de prisão preventiva deve ser decretada em último caso, quando as outras medidas cautelares se mostrarem inadequados ou insuficientes, independentemente do contraditório.

    http://atualidadesdodireito.com.br/franciscosannini/2013/09/19/especies-de-prisao-preventiva-e-a-lei-12-4032011/ 

  • Caro Willion Matheus,

    Acredito que não caberia a prisão preventiva autônoma em crime culposo nos casos de crimes que envolvem violência doméstica (art. 313, III, CPP c/c art. 129, § 9º do CP). Se o crime foi culposo, não houve ânimo/dolo do agente de ferir, ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. Essa lesão corporal seria como qualquer outra lesão culposa. Não faria sentido diferencia-la somente porque foi no âmbito doméstico, posto que foi CULPOSA.


  • Concordo Walter White com sua posição!

    Entretanto, existe esta discussão sobre esse inciso III do art. 313 do CPP ser punido na forma culposa, embora na prática acho quase que improvável ocorrer, até porque seria desproporcional. Veja que só o inciso I do art. 313 é que fala do crime doloso. Mas de qualquer forma, interessante é seguir a regra e aplicar a prisão preventiva para crime doloso.

    Com relação a proporcionalidade da prisão, gostaria de mencionar o que, em tese, foi alvo do informativo nº 523 no STJ, segue:

    De acordo com o princípio da homogeneidade, corolário do princípio da proporcionalidade, mostra-se ilegítima a prisão provisória quando a medida for mais gravosa que a própria sanção a ser possivelmente aplicada na hipótese de condenação, pois não se mostraria razoável manter-se alguém preso cautelarmente em "regime" muito mais rigoroso do que aquele que ao final eventualmente será imposto.

    Em outras palavras é ilegal a manutenção da prisão provisória na hipótese em que seja plausível antever que o início do cumprimento da pena, em caso de eventual condenação, será feita em regime menos rigoroso que o fechado.

    STJ. 5ª Turma. HC 182.750-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/05/2013 (info 523).

  • Embora não sabia respondê-la, mas, fui pela lógica: prisão preventiva não admite crime culposo.

  • STJ - HABEAS CORPUS HC 270325 RN 2013/0145063-4 (STJ)

    Data de publicação: 26/03/2014

    Ementa: PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÂNSITO. PRÉVIO MANDAMUS DENEGADO. PRESENTE WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INVIABILIDADE. VIA INADEQUADA. PRISÃO PREVENTIVA. APLICAÇÃO DA LEI PENAL. CRIME CULPOSO. IMPOSSIBILIDADE. FLAGRANTE ILEGALIDADE. EXISTÊNCIA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus, em prestígio ao âmbito de cognição da garantia constitucional e em louvor à lógica do sistema recursal. In casu, foi impetrada indevidamente a ordem como substitutiva de recurso ordinário. 2. A prisão processual deve ser configurada no caso de situações extremas, em meio a dados sopesados da experiência concreta, porquanto o instrumento posto a cargo da jurisdição reclama, antes de tudo, o respeito à liberdade. 3. In casu, existe manifesta ilegalidade, pois foi decretada a custódia provisória pelo Juízo de origem, fundamentalmente, na fuga do paciente, que teria sido ouvido pela autoridade policial e não mais foi localizado, mesmo após ser citado por edital. Tal fundamentação poderia justificar a prisão cautelar, não fosse o fato de se tratar de crime culposo. 4. O art. 366 do Código de Processo Penal autoriza, em certas situações, a decretação da prisão provisória, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal , quando o acusado é citado por edital, mas não comparece em juízo nem constitui defensor. Contudo, após a promulgação da Lei 12.403 /11, o art. 312 do Código de Processo Penal deve ser interpretado sistematicamente à luz do art. 313 do mesmo Código, que não admite a decretação de prisão preventiva em crimes culposos. 5. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, a fim de que o Paciente possa aguardar em liberdade o trânsito em julgado da ação penal, se por outro motivo não estiver preso.

  • A prisão preventiva do acusado pode ser decretadas nas seguintes hipóteses, segundo o CPP:

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de quaisquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;       
    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;          
    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;            
    IV -            (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

    Pelo que se observa, a prisão preventiva pode ser decretada com o fim de assegurar a instrução criminal, nos termos do artigo 312 do CPP. Contudo, somente é admitido tal hipótese de prisão cautelar em crimes dolosos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, nos termos do artigo 313, I do CPP, não sendo cabível, portanto, nos crimes culposos.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • A lógica do raciocínio está no fato de que os crimes culposos em hipótese alguma geram uma pena de prisão.

     

    De acordo com o artigo 44 do Código Penal:

     

    As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)

    I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

     

    Logo, se a pena definitiva do crime não é de prisão, como admitir uma medida cautelar mais gravosa que a definitiva?

    STF:

    HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO CULPOSO. PRISÃO PREVENTIVA. NÃO CABIMENTO. ILEGALIDADE DA MEDIDA. RELATIVIZAÇÃO DO ÓBICE PREVISTO NA SÚMULA 691/STF. ORDEM CONCEDIDA. I. Homicídio culposo na direção de veículo automotor, sem prestação de socorro à vitima. Conduta tipificada no art. 302 , parágrafo único , III , da Lei 9.503 /97. II. Acusado que, citado por edital, não comparece em Juízo nem indica advogado para apresentação de defesa preliminar. Decreto de prisão preventiva do paciente, com fundamento no art. 366 , parte final, do Código de Processo Penal , para garantia da aplicação da lei penal. III. Ilegalidade da medida. Consoante o disposto no art. 313 do referido código, somente se admite a imposição de prisão preventiva em face de imputação da prática de crimes dolosos. IV. Hipótese em que, consoante jurisprudência iterativa da Corte, admite-se a relativização do óbice previsto na Súmula 691/STF. V. Ordem de habeas corpus concedida, para cassar a decisão mediante a qual foi decretada a prisão cautelar do paciente. (STF – HC 116504; SEGUNDA TURMA; DJ 20/08/13; RELATOR MIN RICARDO LEWANDOWSKI)

     

    Devo mencionar que há quem entenda pela possibilidade da preventiva em duas hipóteses: 1) Na hipótese do parágrafo único do artigo 313, do CPP; e 2) Quando houver descumprimento das medidas cautelares.

    Ocorre que, como já mencionado, se a pena definitiva não acarretará prisão, a medida cautelar não pode ser mais gravosa, impedindo, assim, a prisão preventiva.

     

     

    Portanto, trata-se, a decretação da prisão preventiva em um crime culposo, de uma medida ilegal e arbitrária, devendo ter sido aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, como a fiança e a suspensão do direito de dirigir, por exemplo.

     

    Fonte: https://pedromaganem.jusbrasil.com.br/artigos/509851902/prisao-preventiva-em-crime-culposo

  • Não acrescentou nada no meu saber,mas ainda colocou dúvida naquilo que eu já sabia.

  • Refere-se a prisão temporária, crime doloso com pena maior de 4 anos 

  • SIMPLES , PRISAO PREVENTIVA NAO ADMITE CRIME CULPOSO !! SEM MAIS. ABRAÇO

    GABARITO E !

  • É só lembrar que os crimes culposos em hipótese alguma geram uma pena definitiva de prisão, logo, não é possível admitir uma medida cautelar mais gravosa que a definitiva.

  • Preventiva não aceita crime culposo

  • conforme o art. 313 do cpp NOS TERMOS DO ART. 312 , SERÁ ADMITIDA ADMITIDA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA : NOS CRIMES DOLOSOS PUNIDOS COM PPL MÁXIMA SUPERIOR A 4 ANOS " Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:           

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;            

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;         

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;         

    IV - (revogado).      

    § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 

  • preventiva nao aceita culposo

  • não aceita- culposos, contravenções e excludentes de ilicitude


ID
1135771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue os itens que se seguem.

Na ação penal privada, o perdão do querelante — ao contrário da renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal — é causa extintiva da punibilidade, podendo ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    O perdão do ofendido/querelante só cabe nas ações penais de iniciativa privada. Mencione-se que o ofendido deve perdoar o querelado até antes do transito em julgado, já que se passar em julgado a sentença, o perdão já não surti efeitos. Lembre-se ainda que no perdão, diferentemente da renúncia, deve ser aceito pelo querelado. Semelhante a renúncia, caso haja mais de um querelado/réu, oferecido o perdão a um deles, a todos se estenderá, mas como dito, depende de aceitação do querelado/réu/ofensor. Por fim, mencione-se que a renúncia, ao contrário do perdão, só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal, já o perdão pode ser após. Segue os artigos:

    Perdão do ofendido

    Art. 105, CP - O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao prosseguimento da ação.

    Art. 106, CP - O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou tácito:

    I - se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita; 

    II - se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; 

    III - se o querelado o recusa, não produz efeito. 

    § 1º - Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir na ação.

    § 2º - Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória.  

  • Eu entendi que a questão afirmou que o perdão é causa extintiva de punibilidade, ao contrário da renúncia. 
    Foi má interpretação gramatical ou a questão foi mal elaborada?

  • QUESTÃO CORRETA.

    RENÚNCIA: da vítima, em crimes de ação privada (ANTES DA QUEIXA).

    PERDÃO: da vítima, em crimes de ação privada (APÓS A QUEIXA). O perdão deve ser aceito pelo ofensor.

    Não confundir com PERDÃO JUDICIAL, quando o resultado causa tanto sofrimento para o réu que a punição se torna desnecessária, EXCLUINDO A PUNIBILIDADE. Não se trata, portanto, de desistência da ação pelo ofendido.


  • MACETE EXPRESSO:

    EU RENUNCIO AQUILO QUE AINDA NÃO FIZ = RENUNCIA --> ANTES DA QUEIXA

    PERDOO ==> AQUILO QUE EU JÁ FIZ. --> PERDÃO --> DEPOIS DA QUEIXA.

    VOCÊ SÓ PERDOA O QUE JÁ FEZ.

  • Acredito que a afirmativa está ERRADA, pois diz que o perdão, ao contrário da renúncia, é causa extintiva da punibilidade.


    De acordo com o Artigo 107,V do CP tanto o perdão quanto a renúncia são causas extintivas da punibilidade nos crimes de ação privada.


    Não sei se foi uma má interpretação da minha parte, mas essa questão é, no mínimo, ambígua.

  •  tb não gostei do novo formato do QC.

  • Na ação penal privada, o perdão do querelante — ao contrário da renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal — é causa extintiva da punibilidade, podendo ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Na ação penal privada, o perdão do querelante  é causa extintiva da punibilidade, podendo ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória ,ao contrário da renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal .

    Essa é a ordem direta da questão, por isso alguns confundiram o português. O CESPE intercalou com travessões, ele é mestre nisso!


  • Acho que caberia recurso nesta pergunta, esta mal formulada, conforme descrito: "ao contrário da renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal", sendo que para o STF e o STJ, o termo inicial é o recebimento da denúncia ou queixa, respectivamente nos julgados a seguir: RHC 89721 / RO DJ 16-02-2007 e HC 9843 / MT DJ 17.04.2000, todavia, é entendivel que já foi "oferecida" a denúncia e não há o que se falar em retratação! 

  • O perdão do querelante, uma vez aceito pelo querelado, nos termos do artigo 58 do CPP, é causa extintiva da punibilidade, e pode ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória:

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
    Parágrafo único.  Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

    Por outro lado, da renúncia, é ato de disposição do direito de ingressar com a ação penal, somente sendo admitida antes do seu ajuizamento.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Que questão confusa, pqp

  • Que diabos de questão e essa? 

  • CPP

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
    Parágrafo único Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.
     

  • O perdão do querelante, uma vez aceito pelo querelado, nos termos do artigo 58 do CPP, é causa extintiva da punibilidade, e pode ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória:

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
    Parágrafo único.  Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

    Por outro lado, da renúncia, é ato de disposição do direito de ingressar com a ação penal, somente sendo admitida antes do seu ajuizamento.

    Gabarito~e Comentário do Professor: CERTO

  • QUESTAO ERRADA, A RENUNCIA TAMBEM E CAUSA DE EXTINÇAO DA PUNIBILIDADE, PQP QUE BANCA LIXO

  • PERDÃO: O perdão somente ocorrerá na Ação Privada, podendo o querelado aceitar ou não o perdão do querelante (feito no prazo de 3 dias – o silêncio ensejará a aceitação tácita) – forma de extinção da punibilidade. O direito a um a todos irá ser aproveitado. Por ser bilateral, somente ocorre se ambas as partes concordarem, inclusive se houver vários querelantes. O perdão poderá ocorrer até o transito em julgado da sentença condenatória.

    RENÚNCIA: somente pode ocorrer antes do oferecimento da denúncia. Caso houver mais de uma vítima e uma renúncia e a outra não, o processo irá seguir (princípio da indivisibilidade). Forma de extinção da punibilidade.

  • Questão ambígua, mal formulada. Com certeza caberia recurso, mas, como os examinadores do cespe são orgulhosos, provavelmente n passaria.

    A questão dá a entender que a renúncia não é causa extintiva da punibilidade.

  • AFIRMAÇÃO INFELIZ da Banca: a "extinção da punibilidade" é semelhança (CP, art. 107, V) entre os institutos perdão aceito e renúncia. O enunciado, do modo como foi redigido, trata essa característica como distinção.

    ---

    Bons estudos.

  • engole o choro, pois quando a questão vem fácil, vejo um monte de nego zoando ai!!!

  • Errei a questão pq entendi da seguinte forma:

    O enunciado diz que Na ação penal privada, o perdão do querelante — ao contrário da renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal — é causa extintiva da punibilidade, podendo ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Ou seja, a questão diz que o perdão, ao contrário da denúncia, é uma causa extintiva da punibilidade, por tanto errada.

  • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, A QUESTÃO DIZ QUE AO CONTRÁRIO DA RENÚNCIA "QUE SÓ PODE SER ACOLHIDA SE FOR MANIFESTADA ANTES DA AÇÃO PENAL", SIMPLES, EM NENHUM MOMENTO A QUESTÃO DIZ QUE O PERDÃO NÃO É CAUSA EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE.

  • EU RENUNCIO AQUILO QUE AINDA NÃO FIZ = RENUNCIA --> ANTES DA QUEIXA - UNILATERAL

    PERDOO ==> AQUILO QUE EU JÁ FIZ. --> PERDÃO --> DEPOIS DA QUEIXA. - BILATERAL

    CERTO

  • RENÚNCIA: Ato unilateral, ou seja, não depende de aceitação.

    • Pode ocorrer antes do ajuizamento da demanda e pode ser expressa ou tácita
    • ART. 49 CPP : A renúncia a um dos infratores do crime, a TODOS se estenderá.

    PERDÃO: Ato bilateral. O perdão deve ser aceito pelo querelado.

    • Pode ocorrer depois do ajuizamento da demanda e pode ser expresso, tácito, judicial e extrajudicial.
    • ART. 51 CPP: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que se recusar. OBS: prazo de 3d para o querelado aceitar. Silêncio implica em aceitação.

    Questão parecida:

    Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Julgue os próximos itens, relativos a institutos do processo penal brasileiro.

    A renúncia e o perdão extinguem a punibilidade dos crimes de ação privada propriamente dita. A renúncia é ato unilateral e ocorre antes do início da ação penal. O perdão é ato bilateral e depende do aceite do querelado para produzir efeitos. Tanto a renúncia quanto o perdão, em relação a um dos querelados, se estenderá aos demais.

    gab: c

  • RENÚNCIAda vítima, em crimes de ação privada (ANTES DA QUEIXA).

    PERDÃOda vítima, em crimes de ação privada (APÓS A QUEIXA). O perdão deve ser aceito pelo ofensor.

    Não confundir com PERDÃO JUDICIAL, quando o resultado causa tanto sofrimento para o réu que a punição se torna desnecessária, EXCLUINDO A PUNIBILIDADE. Não se trata, portanto, de desistência da ação pelo ofendido.

  • gab C

    Renúncia- todos se beneficiarão+ não exige aceitação do perdão, todos serão processados.

    a renúncia é ato de disposição do direito de ingressar com a ação penal, somente sendo admitida antes do seu ajuizamento.

    Perdão- Perdão aceito a todos, os que recusarem não irá produzir efeitos, exige aceitação, se estenderá a todos.

    é causa extintiva da punibilidade, e pode ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória

  • O perdão do querelante, uma vez aceito pelo querelado, nos termos do artigo 58 do CPP, é causa extintiva da punibilidade, e pode ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória:

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

    Parágrafo único.  Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

    Por outro lado, da renúncia, é ato de disposição do direito de ingressar com a ação penal, somente sendo admitida antes do seu ajuizamento.

    Comentário professor QC

  • O perdão do querelante; é causa extintiva da punibilidade, somente poderá ser aceito até o transito em julgado da sentença penal condenatória.

    OBS: O querelado tem o prazo de três dias para dizer se aceita, lembrando que seu silêncio importará em aceitação.

  • RENÚNCIAAto unilateral, ou seja, não depende de aceitação.

    • Pode ocorrer antes do ajuizamento da demanda e pode ser expressa ou tácita
    • ART. 49 CPP : A renúncia a um dos infratores do crime, a TODOS se estenderá.

    PERDÃOAto bilateral. O perdão deve ser aceito pelo querelado.

    • Pode ocorrer depois do ajuizamento da demanda e pode ser expresso, tácito, judicial e extrajudicial.
    • ART. 51 CPP: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que se recusar. OBS: prazo de 3d para o querelado aceitar. Silêncio implica em aceitação.

  • GABARITO CORRETO

    Primeiramente, Perdão e Renúncia só se aplicam à ação privada

    RENÚNCIAAto unilateral, (não depende de aceitação do criminoso\querelado)

    • Ocorre antes do ajuizamento da ação.
    • ART. 49 CPP : A renúncia a um dos infratores do crime, a TODOS se estenderá.

    PERDÃOAto bilateral. (esse depende de aceitação do criminoso\querelado) 3 Dias pra rejeitar, se não falar nada = aceitação.

    • Ocorre depois do ajuizamento da ação e antes do TRÂNSITO EM JULGADO.
    • ART. 51 CPP: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que se recusar. 
  • Gabarito : Certo.

  • renúncia, que só pode ser acolhida se for manifestada antes da ação penal

    .

    Na ação penal privada, o perdão do querelante é causa extintiva da punibilidade, podendo ser concedido até antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    GAB: CERTO.

  • CERTO.

    >>>> REDE e PP <<<<

    REDE é antes, PP é depois.

    RE-DE: renúncia e decadência / P-P: perdão e perempção.

    FELIZ NATAL!!!

  • O perdão somente ocorrerá na Ação Privada, podendo o querelado aceitar ou não o perdão do querelante (feito no prazo de 3 dias – o silêncio ensejará a aceitação tácita) – forma de extinção da punibilidade


ID
1135774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes à competência, à prova e aos atos citatórios.

O militar deverá ser citado pessoalmente, sendo, ainda, obrigatória a notificação de seu superior hierárquico, para que este dispense o citado no dia e hora designados na citação.

Alternativas
Comentários
  • CPP

    Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

  • QUESTÃO ERRADA

  • QUESTÃO ERRADA.

    Art. 358, CPP. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Art. 359, CPP. O dia designado para FUNCIONÁRIO PÚBLICO comparecer em juízo, como acusado, será notificado ASSIM A ELE COMO AO CHEFE DE SUA REPARTIÇÃO.

    Para reforçar o estudo--> http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q316672#




  • 1) Por que a citação do militar é feita por intermédio do seu chefe?

    Guilherme Nucci explica: "Trata-se de providência que tem em vista resguardar a intangibilidade do quartel, bem como a hierarquia e a disciplina, características inerentes à conduta militar. Assim, evitando-se que o oficial de justiça ingresse em dependências militares, à procura do réu, encaminha-se a requisição do juiz, por ofício, ao superior, que a fará chegar ao destinatário, no momento propício." [Código de Processo Penal Comentado, ed. 2009, pág. 665].


    2) O Código de Processo Penal em seu art. 221, § 2 tem regra semelhante ao servidor público civil:
    "Aos funcionários públicos aplicar-se-á o disposto no art. 218, devendo, porém, a expedição do mandado ser imediatamente comunicada ao chefe da repartição em que servirem, com indicação do dia e da hora marcados."

    Guilherme Nucci explica por que a intimação do servidor público civil é feita pessoalmente com a comunicação do chefe:

    "Intimação do funcionário público: faz-se pessoalmente, como no caso das demais testemunhas. Entretanto, para a regularidade do ato, é preciso que o juiz faça a comunicação ao seu superior, que irá providenciar a sua substituição, no dia da audiência. Assim, não basta a intimação do funcionário, sendo imprescindível a requisição ao superior. Se esta não for feita, está o intimado desobrigado de comparecer. Trata-se de interesse público, pois a ausência do funcionário, sem qualquer aviso, poderá inviabilizar algum serviço essencial prestado à população. Tem, pois, o superior tempo suficiente para providenciar a continuidade da atividade, quando lhe é comunicada a futura ausência do subordinado." [Código de Processo Penal Comentado, ed. 2009, pág. 497].

  • Acerca da citação do militar, dispõe o CPP:

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Assim, o militar não é pessoalmente citado, mas sim o é através do chefe do seu serviço, que deve notificá-lo.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Estão confundindo o que prevê o art. 359, CPP:  "dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição". Essa previsão é uma INTIMAÇÃO do funcionário público para comparecer à audiência de instrução e julgamento, não tem nada a ver com o ato formal da CITAÇÃO, que é a ciência inaugural à pessoa denunciada pelo MP de cometer um crime.

    Nas palavras de Renato Brasileiro (CPP comentado, 2016, f. 972), "o art. 359 do CPP visa preservar a regularidade e a continuidade do serviço público, que poderia ser prejudicada caso o funcionário se ausentasse sem prévia comunicação ao chefe da repartição". Quer dizer, é a intimação da audiência de instrução e julgamento. Por outro lado, se o funcionário estiver afastado de suas funções, não será necessária a notificação de seu chefe.

    Assim, a forma estabelecida de citação de funcionário público pelo ordenamento jurídico é a geral, em regra, a prevista no art. 351 do CPP: "A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado". (conferi doutrina de Guiherme Nucci e Renato Brasileiro antes de comentar)

    Observe ainda que:  "Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.".

    Ex: "a polícia cumpre mandado de prisão contra servidor público, posteriormente, após o recebimento da denúncia pelo juiz, esse será citado pessoalmente no estabelecimento prisional que se encontrar".

  • É a citação do réu preso que deverá ser feita pessoalmente

    Servidor= notificação de seu superior hierárquico

    Militar = intermédio do chefe

  • A questão se refere ao servidor civil. Quando for militar, a citação é feita através do superior.


ID
1135777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes à competência, à prova e aos atos citatórios.

No procedimento do tribunal do júri, se for demonstrada qualquer causa de isenção da pena ou de exclusão do crime, o juiz singular deverá absolver sumariamente o acusado, suprimindo a competência do júri popular.

Alternativas
Comentários
  • CPP

    Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      I – provada a inexistência do fato;(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      III – o fato não constituir infração penal;(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      Parágrafo único.  Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caputdo art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)


  • De acordo com o CPP

    Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:    

    IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.


    Parágrafo único.  Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.



    O Gabarito Preliminar dessa questão à trazia como assertiva CORRETA, devido aos recursos foi trocado o gabarito para ERRADO, devido a causa de "Inimputabilidade" prevista no Parágrafo Único. Onde o examinador antes não havia levado em conta essa exceção prevista. Mudando assim para assertiva ERRADA. 

  • CPP

    "Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:

    ...

    IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime."

    O enunciado cita sumariamente, o texto de lei reza fundamentadamente.


  • Complementando... INFORMATIVO STJ 353

    ART. 415 (...)

    PARÁGRAFO ÚNICO:  Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.

    Por que não se aplica? Porque a inimputabilidade gera absolvição imprópria que impõe ao condenado medida desegurança;

    Caso a defesa tenha outras teses defensivas, o juiz retirará do réua possibilidade dos jurados reconhecerem tese defensiva mais favorável aoacusado - absolvição própria, por exemplo.


  • O artigo 415 do CPP contém as hipóteses em que o juiz absolverá sumariamente o acusado, nos crimes dolosos contra a vida:

    Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:               
    I – provada a inexistência do fato;
    II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
    III – o fato não constituir infração penal;
    IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.           
    Parágrafo único.  Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.    

     O parágrafo único do referido artigo excepciona o inciso IV nos casos dos inimputáveis, quando o juiz é autorizado a aplicar medida de segurança, que se trata de absolvição imprópria.

    Assim, não são todas as causas de isenção de pena que conduzem à absolvição sumária, tendo em vista o disposto no artigo 415, parágrafo único.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Eu não entendi o erro dessa questão .... vejam

    A absolvição sumária é decisão de mérito, onde o juiz julga improcedente o pedido do Ministério Público, formulado na denúncia, com conseqüente absolvição do acusado, face à presença de uma excludente, seja de ilicitude ou de culpabilidade. [...]

    Trata-se de um verdadeiro e único caso de julgamento antecipado da lide no processo penal brasileiro, pois o juiz natural da causa é o Tribunal do Júri, porém, neste caso, o juiz singular (presidente do Tribunal do Júri, que dirige o processo), verificando a presença dos requisitos previstos no art. 411 do CPP, antecipa o julgamento e dá ao réu o status libertatis.

  • Liliane entendo o seu raciocínio mas pelo cometário dos colegas acima, entendo que acorre uma absolvição também pelo juiz singular, mas no caso ocorre a absolvição imprópria e não a absolvição sumária. Foi o que intendi. 

  • Pode ocorrer absolvição sumária, mas não no julgamento pelo jurados, a questão não dizia em qual fase encontrava se. Outro erro é "qualquer isenção", no caso de medida de segurança isso não ocorre.

  • Primeiramente, a questão está correta quando fala que o juiz singular (primeira fase do júri - sumário de culpa) absolverá sumariamente o acusado nos casos isenção da pena ou de exclusão do crime, onde realmente estaria suprimindo a competência do júri, pois a causa não seria submetida a julgamento por ele. Todavia, ela se torna errada quando fala em QUALQUER causa de isenção de pena, em virtude da hipótese de absolvição IMPRÓPRIA, onde o acusado receberá MEDIDA DE SEGURANÇA, que só é realizada ao final da segunda fase do júri (juízo da causa), onde não estaria suprimindo a competência dos jurados.

     

     

  • No procedimento do tribunal do júri, se for demonstrada qualquer causa de isenção da pena ou de exclusão do crime, o juiz singular deverá absolver sumariamente o acusado, suprimindo a competência do júri popular.

    Errado, Segue em destaque o único erro da questão.

    A saga continua...

    Deus!


ID
1135780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes à competência, à prova e aos atos citatórios.

Considere a seguinte situação hipotética. 

Armando, penalmente imputável, foi abordado pela polícia após furtar joias e valores do interior de uma residência, na qual adentrou mediante arrombamento de uma das janelas. Conduzido à presença da autoridade policial competente, Armando confessou a prática delituosa e foi autuado em flagrante por furto qualificado.
Nessa situação hipotética, é dispensável o exame pericial em relação ao arrombamento, porquanto a confissão válida do indiciado supre o exame de corpo de delito. 

Alternativas
Comentários
  • CPP

      Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • A exame de corpo de delito nao pode ser substituido pela confissao..quando nao haver meios de realizar o exame pode ser substituida pelo prova testemunhal..

  • Para a qualificação do crime referido no caso concreto, é necessário que seja realizado o exame de corpo de delito, nos termos do artigo 158 do código de processo penal, não podendo supri-lo a confissão do autuado. Entretanto, não sendo possível o exame de corpo de delito, a prova testemunhal poderá supri-lhe a falta, conforme artigo 168 do Código de processo penal.

  • Corroborando:

    TÁVORA,Nestor – ALENCAR, Rosmar Rodrigues, Curso de Direito ProcessualPenal, 8 edição, 2013, página 424/425:O art. 171 do CPP,que disciplina a perícia em destaque, ganha relevo na caracterizaçãodo furto qualificado (art. 155, § 40 , I e II, CP), onde adestruição ou o rompimento de obstáculo, além da escalada, sáodecisivos para o enquadramento típico. Como afirma HeráclitoMossin, "destruir é fazer desaparecer em sua individualidade oobstáculo que dificulta a subtração; enquanto romper é quebrar,rasgar, destruir parcialmente qualquer obstáculo, móvel ou imóvel,para se chegar à apreensão e subtração da res(v.g. mutos,portões, janelas). Em ambas as situações, a violência contra omóvel ou imóvel sempre deixa vestígios".Já a escalada "é a utilização de meio para penetrar na casaou local onde vai ser operada a subtração (v.g.muros,andaimes, balcões, terraços, caminhos subterrâneos usados poroperários)". Esta pode ou não deixar vestígios.Havendo destruição ou rompimento de obstáculo, para acaracterização daqualificadorado furto arealização da perícia é obrigatória, podendo ser suprida pelaprova testemunhal, apenas se os vestígios tiverem desaparecido, naesteira do art. 167 do CPP.Os peritos deverão na realização do exame não só descrever osvestÍgios deixados pela conduta, como também com que instrumentosesta se realizou (v.g.péde cabra, barras de ferro,pás); por que meios (v.g.túneis,escadas) e em que época presumem ter sido o fato praticado.Isso é importante, pois se o arrombamento ou a destruição doobstáculo, assim como a escalada, eram pretéritos, não incidirá aqualificadora. Poroutro lado, não é necessária a precisão quanto à data doocorrido, até porque em determinados casos isto seria impossível deaferir. Basta que por presunção seja aferido se os vestígios sãoou não preexistentes à conduta e, por sua vez, dela decorrentes.

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO PELO ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE DE LAUDO PERICIAL. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

    1. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que, para a incidência da qualificadora prevista no art. 155 , § 4º , I , do Código Penal , é necessária à comprovação do rompimento de obstáculo, por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos vestígios, quando a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    2. Hipótese em que a ausência da elaboração do laudo pericial deu-se tão somente pelo fato das provas testemunhais dos autos e a confissão do acusado atestarem a ocorrência de rompimento de obstáculo, o que não é suficiente à sustentação da qualificadora ora em análise.

    3. Agravo regimental não provido.

    Processo: AgRg no REsp 1392553 MG 2013/0248660-5 Relator(a): Ministro MOURA RIBEIRO Julgamento: 05/09/2013

    Vide também: HC 201890 MG 2011/0069032-9 e HC 215750 DF 2011/0191863-5


  • A importância de se resolver questões!

    A prova da PM-CE foi uma semana após a prova do CBM-CE

    E olha essa questão cobrada na prova do CBM-CE


     Q360690  Prova: CESPE - 2014 - CBM-CE - Primeiro-Tenente

    Disciplina: Direito Processual Penal

    Julgue os itens subsequentes, relativos à ação penal, competência e prova no direito processual penal.

    A confissão do acusado, tomada isoladamente, não é apta a suprir o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios


    Gabarito: CERTO

  • O exame de corpo de delito não pode ser suprido pela confissão do acusado. 

    art. 158 Código de Processo Penal 

  • Acerca do exame de corpo de delito, dispõe o CPP:

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Assim, sempre que uma infração deixar vestígios, como é o caso de enunciado, é necessária a realização de exame de corpo de delito, sendo certo que a confissão do acusado não pode supri-lo, notadamente em função de que a confissão não é mais considerada a “rainha das provas", ou prova absoluta da autoria de crime, devendo ser cotejada com todas as demais provas.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 

    O exame de corpo de delito não pode ser suprido pela confissão do acusado. 

  • O exame de corpo de delito não pode ser suprido pela confissão do acusado. 

    Questão genial!

  • Gab. CERTO

     

    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 

     

    Art. 525.  No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Mamão com açucar!
    Questão boa, direta e simples! Genial.

  • Em crimes vestigiais é obrigatório o exame de corpo de delito. Porém, não sendo possível o exame por desaparecimento de vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta ( Art 167)

  • Art. 171 do CPP -   Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

  • Atente-se também paras as provas que não deixarem vestígios na qual "A prova testemunhal" suprirá a falta do exame.

    Não é Confissão! É prova testemunhal.

  • lembrando que tem outra vertente, ninguém pode se auto acusar.

  • A Confissão do acusado não configura Exame de corpo de delito

  • Duas regrinhas básicas quanto a esse assunto:

    A confissão não supre o exame de Corpo de delito

    A prova testemunhal , quando desaparecidos os vestígios , pode suprir o exame de corpo de delito.

  • Acerca do exame de corpo de delito, dispõe o CPP:

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • O exame de corpo de delito NAO pode ser substituído pela CONFIÇAO


ID
1135783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes à competência, à prova e aos atos citatórios.

O concurso entre processos da competência da jurisdição comum e da jurisdição militar imporá a reunião dos processos. Nesse caso, prevalecerá a competência da justiça militar, em razão de sua especialidade.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Art. 79, CPP - A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Errado.

     

    Não importará a reunião dos processos.

  • Acerca do concurso entre processos da competência da jurisdição comum e militar, dispõe o CPP:

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:
    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    Assim, ainda que seja hipótese de conexão ou de continência, se o concurso entre as jurisdições for entre a comum e a militar, não haverá reunião dos processos, uma vez que a jurisdição militar é especial e não possui competência para julgamento de crimes de competência da jurisdição comum.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Nesse caso importará a separação dos processos.

  •  São hipóteses de separação OBRIGATÓRIA de processos:

     a) Concurso entre a jurisdição comum e a militar

     b) Concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores; 

    c) Doença MENTAL superveniente à prática delituosa (superveniente = após, depois); 

    d) Citação por edital de um dos corréus, seguida de seu não-comparecimento E não-constituição de defensor;

     e) Recusas peremptórias no júri.


ID
1135786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes à competência, à prova e aos atos citatórios.

O crime de abuso de autoridade, se praticado por policial militar em situação de serviço, deverá ser julgado pela justiça comum.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Súmula 172 do STJ - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

  • Pra complementar..

    Se for de militar para militar a competência é da justiça militar.





  • Regra:

    Súmula 172 do STJ - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

    Exceção:

    Se for de militar para militar a competência é da justiça militar.



  • Militar contra militar, justiça militar- Militar contra civil, justiça comum
  • DPM e DPPM não agrega a legislação penal esparsa, salvo, em guerra! 

  • Em regra, o crime de abuso de autoridade praticado por militar deve ser julgado pela justiça comum, conforme entendimento da Súmula 172 do STJ:

    Súmula 172 do STJ - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.

    A única exceção ocorre quando o crime é praticado por militar contra outro militar, quando a competência para julgamento será da justiça militar.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Questão Desatualizada de acordo com a Lei 13491/17.

     

    O crime de abuso de autoridade agora será julgado pela JM.

  • Serão julgados pela Justiça Militar!

     

  • Quem está dizendo que a questão está desatualizada por conta da lei que entrou em vigor no final de 2017 (Lei 13491/17) está equivocado. A lei só muda a competência para crimes praticados por MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS, não muda para militares da polícia militar! 

    Altera o Decreto-Lei no 1.001, de 21 de outubro de 1969 - Código Penal Militar. Ver tópico (312 documentos)

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o O art. 9o do Decreto-Lei no 1.001, de 21 de outubro de 1969 - Código Penal Militar, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 9o ..................................................................

    ......................................................................................

    II - os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:

    ......................................................................................

    § 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.

    § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:

    - do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa;

    II - de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou Ver tópico

    III - de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais:

    a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica;

    b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;

    c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e

    d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.” (NR)

    Art. 2o (VETADO). Ver tópico (1 documento)

    Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Ver tópico (1 documento)

    Brasília, 13 de outubro de 2017; 196o da Independência e 129o da República.

    MICHEL TEMER

  • DESATUALIZADA - VIDE LEI 13.491/2017

  • DESATUALIZADA VIDE LEI 13.491/2017 será julgado pela justiça militar .

  • DESATUALIZADA - VIDE LEI 13.491/2017


    Súmula 172 do STJ que dispõe que “Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.”, igualmente, perdeu a validade, uma vez que os crimes de abuso de autoridade passam a ser julgados pela Justiça Militar.

  • Interpretação equivocada quem acha que a questão esta desatualizada.

    No caso em tela a sumula do STJ tem o enquadramento perfeito é o que se vê abaixo transcrito:


    Súmula 172 do STJ - Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.


    Não obstante aos comentários acerca da questão estar desatualizada o Dec. 1.001/69 foi alterado especificamente no seu artigo 9, retirou do II a palavra (comum) ficando configurado qualquer crime (legislação comum ou especial).


    Se o militar estiver em serviço em lugar sujeito à administração militar restaria configurado a competência da Justiça militar, o que não é o caso da questão. Não fala sobre estar em lugar sujeito a administração militar.


    Assim é de clareza solar que a alternativa é correta.

  • Súmula do STJ não se aplica a Justiça Militar, somente se aplica a Justiça castrense as súmulas do STM.

ID
1135789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das Leis n.º 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), n. o 8.072/1990 (que trata de crimes hediondos) e n. o 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.

O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais é considerado crime hediondo.

Alternativas
Comentários
  • VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

    V


  • OUTRA QUESTÃO IGUALZINHA RSRS

     Q114905     Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico de Apoio Especializado - Transporte

    Disciplina: Direito Penal |

    Constitui crime hediondo a adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    GABARITO> CERTO
  • Comentando a questão:

    Vale destacar que crime hediondo é aquele que possui uma reprovabilidade social maior, é um crime que tem uma motivação abjeta. Na Lei de Crimes Hediondos, nem todos os crimes que se encontram no rol do art. 1º, possuem uma reprovabilidade social grande. Muitos constam em tal rol, por causa, principalmente, da midiatização do Direito Penal (que é o caso do crime citado na questão). 
    Enfim, o crime abordado na questão encontra-se no rol dos crimes hediondos, conforme art. 1º, VII-B da Lei 8.072/90. 

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO



  • - CRIMES HEDIONDOS 

    . Um crime é ualificado como hediondo porque é considerado muito grave, repugnante, aviltante. Com isso o legislador entenddeu que esses crimes merecem uma maior reprovação por parte do ESTADO.

    - HEDIONDOS E EQUIPARADO SÃO :

    . Inafiançaveis

    . Insuscetiveis de graça, anistia e indulto

    - SAO CONSIDERADOS CONSUMADOS OU TENTADOS :

    homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    . homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII)

    lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o)

    . lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    latrocínio (art. 157, § 3oin fine)

    . extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o)

    extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

    . estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o)

    estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o)

    epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o

    falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B

     favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável 

     genocídio 

    . posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ( NOVO )

    - PROGRESSÃO DE REGIME NOS CRIMES HEDIONDOS 

    . Se primario 2/5 da pena

    . Se reincidene 3/5 da pena

    - PRISAO TEMPORARIA NOS CRIMES HEDIONDOS

    . Prazo de 30 dias, prorrogaveis por igual periodo em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Sempre fico em dúvida nessa corrupção kkkk, mas sempre acerto.

  • Pois é marcelo bem q a CORRUPÇAO em geral deveria ser hedionda

  • Falsificação,CORRUPÇAO (BATEU UM GELO rsrsrs)o, adulteração ou alteração de produto destinado a
    fins terapêuticos ou medicinais;

    GABARITO CERTO 

     

  • CERTO

     

     

    LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.

     

     

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).

  • Lei nº 8.072/90 - Crimes hediondos

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados:

    VII-B- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Gabarito: correta

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    1- •Homicídio simples (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Obs: É crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B)  

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º) 

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)   

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3)         

    7- •Estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);            

    8- Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4)            

    9- Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1)                 

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).             

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDO

    •Tortura

    Obs: Exceto artigo 1 §2 tortura omissiva

    •Tráfico de drogas

    Obs: Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    •Terrorismo

    Vedações

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça

    Indulto

    Anistia

    Admissível

    Liberdade provisória sem fiança

    Progressão de regime

  • É crime hediondo:

    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.


ID
1135792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das Leis n.º 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), n. o 8.072/1990 (que trata de crimes hediondos) e n. o 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.

Configura crime o ato de veicular ornamento ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada, com a finalidade de divulgação do nazismo.

Alternativas
Comentários
  • LEI 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989

    Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.


    Art.1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

    Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de um a três anos e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97).

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97).

  • Comentando a questão:

    A preocupação necessária em sepultar o nazismo foi o que deu ensejo à criação do tipo penal. O crime tem previsão legal no art. 20, parágrafo 1º da Lei 7.716/89. 

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


  • Único crime da Lei 7716 com pena de 2 a 5 anos.

     

  • Na Alemanha, a suástica ou gamada foi adotada primeiramente por organizações militares e nacionalistas, sendo transformada, a partir dos anos 30, em símbolo do Regime Nazista. Assim, tornou-se uma das maiores marcas da propaganda nazista, que era comandada por Joseph Goebbels e pregava que, devido à compreensão limitada do povo, os símbolos e slogans deveriam ser simples, fortes e repetidos à exautão.

     

    LEI 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989

    Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

     

     Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de um a três anos e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

  • É isso aí. Desde que presente a finalidade específica de divulgar o nazismo, aquele que veicula ornamento ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada responderá pelo crime do art. 20, § 1º:

    Art. 20 (...) § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    Resposta: d)

  • INJÚRIA RACIAL

    Atinge pessoa determinada

    RACISMO 

    Atinge a coletividade

    •Imprescritível

    •Inafiançável

    PENALIDADES

    •Sujeito a pena de reclusão

    •Não existe crime de racismo com pena de detenção

    •Na lei racismo possui somente um crime com pena de multa e prestação de serviço a comunidade

    Na lei de racismo possui somente um crime com causa de aumento de pena

    Discriminação ou preconceito 

    (Finalidades específica ou dolo específico)

    •Raça 

    •Cor

    •Etnia 

    •Religião 

    •Procedência nacional 

    •Orientação sexual (entendimento do STF)

    VERBOS OU NÚCLEO DO TIPO PENAL

    •RECUSAR

    •IMPEDIR

    •OBSTAR

    •NEGAR

    •INDUZIR

    •INCITAR

    AÇÃO PENAL

    •AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    EFEITOS DA CONDENAÇÃO

    (Não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença)

    •PERDA DO CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA PARA O SERVIDOR PÚBLICO

    •SUSPENSÃO DO FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO PARTICULAR POR PRAZO NÃO SUPERIOR A 3 MESES

    •DESTRUIÇÃO DO MATERIAL APREENDIDO NOS CRIMES DE RACISMO COMETIDO POR INTERMÉDIO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL OU PUBLICAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA

  • QUESTÃO CORRETA! Art. 20º,§ 1º. ✔✔

    PONTOS PRINCIPAIS DA QUESTÃO:

    1º ponto -

    Sim, é crime veicular, fabricar, comercializar.. determinados objetos(símbolos, emblemas, ornamentos, propagandas....) da CRUZ SUÁSTICA ou GAMADA.

    CUIDADO! O art. 20º,§ 1º NÃO UTILIZA a expressão "utilização da IMAGEM DE HITLER" para fazer propaganda e sim A CRUZ SUÁSTICA ou GAMADA

    Parece ser besteira? Talvez, mas o cespe pode trazer esta pegadinha, até pq a lei seca é de suma importância!

    2º ponto -

    DOLO DE PRATICAR + FINALIDADE ESPECÍFICA

    Os crimes da lei nº 7.716/89 exigem DOLO, isto é, INTENÇÃO de PRATICAR, mas para configurar o crime do Art. 20º,§ 1º tem que ter a finalidade específica TAMBÉM.

    Finalidade específica: divulgar, incitar o NAZISMO.

    Portanto, configura crime o ato de veicular ornamento ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada, com a finalidade de divulgação do nazismo.

  • @pmminas

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    CERTO

    LEI 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989

    Art.1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

    Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

    Pena: reclusão de um a três anos e multa.

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.


ID
1135795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das Leis n.º 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), n. o 8.072/1990 (que trata de crimes hediondos) e n. o 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.

Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

Alternativas
Comentários
  • Responderá por omissão de cautela, o proprietário ou diretor responsável pela empresa que não comunicar à PF.

    A questão erra ao mencionar PC.

  • Questão incorreta, pois a comunicação deve ser feita à Polícia Federal, vejamos:

    Omissão de cautela

     Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

      Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

      Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.


  • Taí a importância de responder questões, mais uma repetida.
    Q236091 
    CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

    GAB: C.

  • Atenção : Comunicar a POLÍCIA FEDERAL 

  • Comentando a questão:

    A questão se equivoca ao falar que incorrerá no crime de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLÍCIA CIVIL, na verdade o art. 7º, parágrafo 1º do Estatuto do Desarmamento preconiza que se deve realizar o registro de ocorrência policial, bem como deve se comunicar à POLÍCIA FEDERAL. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO









  • Omissão de cautela

     

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

     

            Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

     

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

     

  • Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

  • ESTATUTO DO DESARMAMENTO -

    - ARMAS OBSOLETAS 

    . É aquela arma que é fabricada a mais de 100 anos, sem condições de funcionamento eficaz e cuja munição não seja mais de produção comercial.

    - PENA DE DETENÇÃO

    . Omissão de cautelaa

    . Porte irregular de arma de fogo de uso permitido

    - REGISTRO VENCIDO

    . Não é crime , apenas infraçao adminitrativa.

    - POSSE OU PORTE APENAS DA MUNIÇÃO

    . Configura crime normalmente

    - PERICIA

    . Não é obrigatoria

    - ARMA DE AR COMPRIMIDO

    . Não responde por crime do estatuto

    - ARMA DESMUNICIADA

    . Configura crime normalmente.

  • Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLÍCIA FEDERAL, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

  • Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.POLÍCIA FEDERAL

  • Polícia federal 

  • Polícia federal 

  • Quando você erra e sabe onde errou :(

    Só rezar para prestar mais atenção na prova!

  • Polícia Federal!!!

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Passei o olho direto. PQP!!!  Mais uma pra conta negativa!

  • ART 13. OMISSAO DE CAUTELA: Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que me- nor de dezoito anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade. 

    Pena – detenção, de um a dois anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor res- ponsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLICIA FEDERAL perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras vinte quatro horas depois de ocorrido o fato.

  • Se voce leu rápido, você também errou  :|

  • nao e policia CIVIL 

    o certo e.. P O L I C I A   F E D E R A L

  • comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL 

    comunicar à POLÍCIA FEDERAL

  • vou ler mais devagar kkk

  • OMISSÃO DE CAUTELA: deixar de observar as cautelas para impedir que menor de 18 anos ou deficiente mental se apodre de arma de fogo que esteja sob sua posse ou propriedade. (Trata-se de um crime Culposo)

    è    Aplica-se ao responsável de Empresa de Segurança e Transporte de Valores que deixa de registrar Ocorrência Policial & comunicar a POLÍCIA FEDERAL sobre perda, roubo, furto, extravio de arma, acessório ou munição, nas primeiras 24h depois do FATO (e não do conhecimento da autoria) – Crime formal pelo simples fato de não ter registrado, mesmo que não tenha ocorrido a omissão.

    Obs: tal crime é julgado na modalide CULPOSA

    Obs: pode ser aplicado mesmo que não haja o porte da arma (Único Crime de Menor Potencial Ofensivo).

  • LER RÁPIDO INIMIGO NUMERO 1

  • Também li rápido afffff!

  • SÉRIE DE ERROS NA QUESTÃO!

  • Se ler rápido, vai errar kkkk

    Eu li rápido.

    FORÇA E HONRA

  • o art. 7º, parágrafo 1º do Estatuto do Desarmamento preconiza que se deve realizar o registro de ocorrência policial, bem como deve se comunicar à POLÍCIA FEDERAL.

    GAB: ERRADO...

  • Não leia rápido !

  • Lei 10.826/03

    detenção | Pena: 1 a 3 | art. 12 – POSSE uso permitido

    detenção | Pena: 1 a 2 | art. 13 - OMISSÃO à Único de menor potencial ofensivo

    reclusão | Pena: 2 a 4 | art. 14 – PORTE de uso permitido

    reclusão | Pena: 2 a 4 | art. 15 - DISPARO à não prever modalidade culposa / responderá somente se não configurar crime mais grave

    reclusão | Pena: 3 a 6 | art. 16 - POSSE/PORTE uso restrito

    reclusão | Pena: 4 a 8 | art. 17 – COMÉRCIO ILEGAL

    reclusão | Pena: 4 a 8 | art. 18 - TRÁFICO INTERNACIONAL

  • Omissão de cautela

            

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • POLÍCIA FEDERAL POLÍCIA FEDERAL POLÍCIA FEDERAL POLÍCIA FEDERAL POLÍCIA FEDERAL FEDERAL FEDERAL FEDERAL
  • POLÍCIA FEDERAL

  • Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLÍCIA FEDERAL, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

  • Amigos, o crime de omissão de cautela, nesse caso, fica configurado se o proprietário/diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLÍCIA FEDERAL, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

     Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    Item incorreto!

  • Omissão de cautela imprópria

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 a 2 anos, e multa.

    Omissão de cautela própria      

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

    Observação

    *Único crime de menor potencial ofensivo previsto no estatuto do desarmamento

    *Único crime culposo previsto no estatuto do desarmamento

    *Crime omissivo próprio

  • GABARITO ERRADO

    Omissão de cautela

    Lei 10.826/2003: Art. 13 - Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.

    Parágrafo único - Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • Comunicar a POLÍCIA FEDERAL E NÃO POLICIA CIVIL!

    #PMMINAS 2021

    PRA CIMA !!!

  • @PMMINAS PMMG 2021

  • pf pf pf pf pf, essa polícia civil passou batido.

  • Perdeu o trabuco ? faz o B.O e dá ideia na PF em 24 horas

    #MENTORIAPMMEUOVO

  • O estatuto do desarmamento se quer menciona Polícia Civil

    Se alguma questão do estatuto do desarmamento mencionar Polícia Civil já elimina

  • Quase passou batido

  • errei carai kkkki... policia civil

  • comunicar à POLÍCIA FEDERAL!!!!!

  • #falacmgbb

  • PFFFFF

    #PMMINAS

  • COMUNICAÇÃO A P O L Í C I A FEDERAAAL

    GB \ ERRADO

  • PF e em até 24 h.

  • Comunicar a PF,e não a pc,em até 24h!

    #estudaquepassa

  • Errei por besteira

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

    Link com o preço real dos Mapas Mentais:

    https://abre.ai/d3vf

  • PF e não Civil.

    #PMMINAS


ID
1135798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os próximos itens, em conformidade com o que preceituam as Leis n.º 5.553/1968 (a respeito da apresentação e do uso de documento de identificação pessoal), n. o 4.898/1965 (relativa ao direito de representação e ao processo de responsabilidade nos casos de abuso de autoridade) e n. o 9.455/1997 (que define os crimes de tortura)

Se cometer abuso de autoridade durante o serviço, o militar será processado e julgado pela justiça militar; se o fizer estando de folga, será da justiça comum a competência para tais atos.

Alternativas
Comentários
  • A justiça militar não tem competência para julgar crimes de abuso de autoridade, quando cometidos contra civis.


    Só será julgado pela justiça militar, quando for exclusivamente contra militar (sujeito ativo e passivo)


    Na questão não informa quem é o sujeito passivo, portanto item errado

  • Item incorreto, segundo a súmula 172 do STJ “Compete à justiça comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço”.

    Fonte de pesquisa:

    http://www.jurisite.com.br/sumulas/justica/justica/sumula172.html

  • ERRADO. Para sanar quaisquer dúvidas sobre competência, segue o esquema: 

    -> Crime for praticado por militar contra militar: a justiça competente será a Justiça Militar.

    Código de Processo Militar:

    Art. 176. Ofender inferior, mediante ato de violência que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considere aviltante:

    Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.


    -> Se o militar for estadual e o crime for cometido contra civil, será competente a Justiça Estadual.

    Q378593  Prova: CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar: O crime de abuso de autoridade, se praticado por policial militar em situação de serviço, deverá ser julgado pela justiça comum. (CERTO)

    -> Se o servidor for federal e o crime for cometido contra civil, segundo o STJ, competência da Justiça Federal.

    Vide art. 109, IV, CF. 

    Vide CC 103.202/MG 1. Compete à Justiça Federal processar e julgar crime praticado por funcionário público federal no exercício de suas atribuições funcionais.

    OBS. 1: Tomar cuidado se o servidor federal estiver fora de serviço = NÃO cabe à justiça federal (HC 102.049/ES)

    OBS. 2: Abuso de autoridade contra Juiz federal = competência da justiça federal (CC 89397/AC)

    Bons Estudos!


  • Galera, no gabarito DEFINITIVO, essa questão foi dada como CERTA. A questão na prova é a de número 110. Segue o link do gabarito:

    http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_gabarito/37218/cespe-2014-pm-ce-oficial-da-policia-militar-gabarito.pdf

  • nelio vc se equivocou:

    110 O crime de abuso de autoridade, se praticado por policial militar em situação de serviço, deverá ser julgado pela justiça comum.

    na verdade essa questão vem confirmar o gabarito ERRADO dessa questão acima, a qual na prova corresponde ao iten 114, que inclusive no gabarito definitivo está como ERRADO.

  • Errado

    Em ambos os casos quando o militar praticar abuso de autoridade será julgado pela justiça comum.

  • O crime de abuso de autoridade nunca será julgado na justiça militar, indepente do sujeito ativo e passivo. Isso porque só é julgado na justiça militar os crimes previsto no CPM e não é o caso do abuso de autoridade. Diga-se de passagem, a maioria dos crime previsto em legislação especial não são julgados na justiça militar, mesmo se praticado por militares, tendo em vista a falta de previsão legal na código castrense. 

  • Comentando a questão:

    Conforme Enunciado de Súmula de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça nº 172, é de competência da Justiça Federal processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que o crime seja praticado em serviço. Portanto, a questão encontra-se equivocada, será julgado o militar pela Justiça Federal, não fazendo diferença estar ou não em serviço.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO












  • Sum 172 STJ: Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço

  • ATENÇÃO!

    Essa questão torna-se errada após a lei Lei 13.491/2017 que  modifica o Código Penal Militar, pois esta revoga a Súmula 172 do STJ...

     Antes, crimes militares seriam aqueles que necessariamente estivessem previstos no Código Penal Militar! Ou seja, tudo aquilo que NÃO se encontrasse previsto expressamente no CPM não poderia ser considerado crime militar e, portanto, não poderia ser julgado pela JM (só julga crimes militares).É que ao contrário da redação anterior, que definia crime militar exclusivamente como aqueles previstos na legislação militar (CPM), a Lei 13.491/2017 passa a prever que os crimes militares são “os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados (…)". Com a nova lei, o fundamento embasador do entendimento da SV 172  cai por terra, devendo ser tida como superada (revogada) pela Lei 13.491/2017.

    Ou seja, vamos fica atentos as mudanças trazidas pela 13.491/17!

  • Houve alterações com  Lei n. 13.491/2017. desde então, se o abuso de autoridade for comentida nas circunstancia da alinea II do artigo nono será crime militar e a competencia sera do justiça militar.

  • As 2 mudanças da Lei 13.491/2017 que alteram todo o entendimento acerca do que é crime militar são:

    - Qualquer crime COMETIDO PELO MILITAR, e não contra ele,(esteja no CPM ou CP) em situação de atividade será considerado crime militar.

    - Nos crimes dolosos contra a vida cometido contra civil, quando o agente é militar das forças armadas, a competência para julgamento será da justiça militar (O artigo não prevê expressamente que todos os crimes serão, mas são tantas as hipóteses que é impossível imaginar uma situação em que o militar federal esteja em serviço e não se configure crime militar). OBS: Neste quesito não se enquadram os militares estaduais, é só ler o artigo que será facil compreender.

  • ABUSO DE AUTORIDADE - 

    Quando cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar de qqualquer natureza, caegoria poderá ser cominada a pena autonoma ou acessoria, de não poder o acusado exercer as funçoes de natureza policial ou militar no municipio da culpa, por prazo de 1 a 5 anos.

    A ação penal é publica incondicionada

    Perda do cargo público e a inabiliação para o exercicio ou outra função é de até 3 anos.

  • Questão desatualizada

     

    Com o advento da Lei 13.491, de 13 de outubro de 2017, o Código Penal Militar passou a considerar crime militar os previstos na legislação penal comum, se cometidos em determinadas situações, conforme abaixo:

     

    "Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
    (...)
    II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)
      a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;
      (...)
      c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;

     

    (e outros casos).

     

    O Abuso de autoridade se enquadra na hipótese da alínea c), pois constitui crime cometido por militar em serviço, ainda que fora de lugar sujeito à administração militar, contra civil.

  • Questão desatualizada de acordo com a  (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

  • boa jean!!!

     

  • ótimo comentário Filipe Lopes!


ID
1135801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os próximos itens, em conformidade com o que preceituam as Leis n.º 5.553/1968 (a respeito da apresentação e do uso de documento de identificação pessoal), n. o 4.898/1965 (relativa ao direito de representação e ao processo de responsabilidade nos casos de abuso de autoridade) e n. o 9.455/1997 (que define os crimes de tortura)

O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente público no exercício de suas funções absorve o delito de abuso de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • O stj permite o concurso entre os crimes. Falso

  • Abaixo a mesma questão cobrada em 2010



    1 • Q74618  Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Processual

    Disciplina: Direito Penal | Assuntos: Lei nº 4.898, de 9 de Dezembro de 1965 (Abuso de Autoridade); Lei nº 9.455, de 7 de Abril de 1997 (Lei dos Crimes de Tortura); 

    Julgue os próximos itens, relativos a direito penal.

    O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente público no exercício de suas funções absorve, necessariamente, o delito de abuso de autoridade.

     Certo   Errado


  • O crime de tortura não necessariamente absorve o de abuso de autoridade, isso se deve ao fato de ambos os crimes serem configurados através de várias condutas tipificadas em suas respectivas leis, podendo haver o concurso em algumas das modalidades. Tomemos como exemplo: o inciso I do art. 4º da lei 4898/65 que diz constituir abuso de autoridade ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder, pois bem, imaginemos que um policial civil execute o mandado de prisão invadindo a residência do acusado, ou seja, com inobservância das formalidades legais, e uma vez o acusado estando no cárcere cautelar, o policial empregue violência que cause intenso sofrimento físico àquele como forma de pagar pelo seu crime, esta última conduta está tipificada na lei de tortura no art. 1º, inciso II (submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo), devendo este policial responder por ambas as condutas.
    Este simples exemplo deixa claro que, diante do rol de modalidades tanto do abuso de autoridade quanto da tortura, é possível haver concurso material entre esses crimes.

  • Acho que quando o outro crime for utilizado como meio para a prática da tortura, será absorvido. 


  • O crime de tortura somente absorve o de Abuso de autoridade se a tortura for física; ao contrário da tortura psicológica, não absorvendo o crime de abuso de autoridade.

    Tortura física + Abuso de autoridade: Responde só por tortura
    Tortura psíquica + Abuso de autoridade: Responde pelos dois crimes em  concurso Material, somando-se as penas.

  • Boa Pedro C

    Eu não sabia disso que vc falou. Muito bom

  • Comentando a questão:

    A doutrina majoritária preconiza que não pode haver o concurso entre o crime e tortura e o crime de abuso de autoridade, haja vista que o abuso de autoridade é meio para a prática do crime de tortura, destarte ficaria o crime de abuso de autoridade absorvido pelo crime de tortura (princípio da consunção). No entanto, a CESPE tem adotado o posicionamento de que pode haver o concurso entre os crimes de abuso de autoridade e de tortura.

    GABARITO DA CESPE: ERRADO 
    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


  • ERRADO.

     

    para a cespe é sempre bom considerar que pode haver o princípio da consunção e também o concurso de crimes.

     

    Quanto ao crime de tortura, prevalece na doutrina que o abuso de autoridade fica sempre absorvido pela tortura. Mas não é esse o entendimento do STJ que reconhece a possibilidade de concurso entre abuso de autoridade e tortura. Ex. RHC 22.727/GO, HC 11.159. De acordo com Silvio Maciel, em alguns casos, o abuso de autoridade é meio de execução da tortura, e nesse caso, não há dúvida que haverá absorção. Ex. Torturar preso para obter confissão, o abuso fica absorvido pela tortura. Há outros casos que os crimes de abuso e de tortura são independentes: como exemplo podemos citar a situação em que policiais torturam preso para obter confissão. Depois, os policiais expõem o preso na mídia com autor “confesso” do crime. Nesse caso, não há dúvida. Haverá concurso entre os delitos de tortura e de abuso de autoridade (previsto no art. 4º, “b” da Lei de Abuso)

  • Errado! Responderá em concurso de crimes.

  • TORTURA - 

    Inafiançavel

    . Insuscetivel de graça, anistia.

    . A condenação com base na referida lei acarretará a perda do cargo,função ou emprego público e a interdição para seus exercicios pelo DOBRO da pena aplicada.

    . A pena aumena se for coemtido contra maior de 60 anos.

    OMISSÃO - Pena de detenção e pode aplicar hipotese de extraterritorialidade.

  • ABUSO DE AUTORIDADE - 

    Quando cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar de qqualquer natureza, caegoria poderá ser cominada a pena autonoma ou acessoria, de não poder o acusado exercer as funçoes de natureza policial ou militar no municipio da culpa, por prazo de 1 a 5 anos.

    A ação penal é publica incondicionada

    Perda do cargo público e a inabiliação para o exercicio ou outra função é de até 3 anos

  • Vou colocar três HC aqui, todos eles houve concurso de crimes, o próprio cespe considera concurso nos crimes que ocorrem  abuso de autoridade, então não sei se seria precipitado da minha parte,mas da pra inferir que o crime de abuso de autoridade não absolve e nem absolvido por outro crime.

     

     

    No entanto, como sabemos, o abuso de autoridade pode variar desde uma simples vias de fato até um homicídio. Nesse sentido, em ato contínuo, surge a primeira dúvida: havendo essa ofensa física, há concurso de crimes entre a o abuso de autoridade e a lesão corporal ou homicídio? Sim! A doutrina e a jurisprudência posicionam-se favoravelmente ao concurso de crimes, afirmando que estamos diante de bens jurídico diversos e que ambos os delitos devem ser imputados ao agente ativo, conforme precedente do STF. HC 91.912/RS. 
     

     

    Noutro plano, imagine que determinada autoridade policial adentre na residência de um particular sem mandado judicial e ausentes as hipóteses autorizadoras previstas no art.5º, XI da CF, qual seria o delito? Somente o abuso de autoridade? Não! A jurisprudência se posiciona pela existência do concurso de crimes entre o abuso de autoridade e a violação de domicílio, conforme STJ HC 81.752/RS.

     

     

    Já em outra análise, imagine que determinada autoridade, abusando de suas atribuições, ofenda a honra de outrem? Há concurso de crimes ou somente o crime de abuso? Segundo entendimento da jurisprudência, há concurso de crimes, pois os bens jurídicos não se confundem, hipótese em que o agente deverá responder pelo abuso e pelo crime contra honra – vide STJ REsp 684.532/DF.

     

    As teses discutidas pela doutrina e jurisprudência, há concurso de crimes entre o abuso de autoridade e o crime de tortura? A doutrina majoritária diz que não pode haver concurso entre abuso de autoridade e tortura, pois o abuso de autoridade é meio de execução da tortura, portanto, fica absorvido pela tortura. Porém, importante ressaltar que o CESPE, por último, aplicou o concurso de crimes entre o abuso de autoridade e a tortura.
     

     

     

     

    www.canalcarreiraspoliciais.com.br/news/o-abuso-de-autoridade-e-o-concurso-de-crimes

  • TORTURA - 

    Inafiançavel

    . Insuscetivel de graça, anistia.

    . A condenação com base na referida lei acarretará a perda do cargo,função ou emprego público e a interdição para seus exercicios pelo DOBRO da pena aplicada.

    . A pena aumena se for coemtido contra maior de 60 anos.

    OMISSÃO - Pena de detenção e pode aplicar hipotese de extraterritorialidade.

    Reportar abuso

  • Segue comentário do professor:


    A doutrina majoritária preconiza que não pode haver o concurso entre o crime e tortura e o crime de abuso de autoridade, haja vista que o abuso de autoridade é meio para a prática do crime de tortura, destarte ficaria o crime de abuso de autoridade absorvido pelo crime de tortura (princípio da consunção). No entanto, a CESPE tem adotado o posicionamento de que pode haver o concurso entre os crimes de abuso de autoridade e de tortura.

    GABARITO DA CESPE: ERRADO 

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

    Prof:  Diego Passos.

     

     

     

  • Qual é o sentido de copiar e colar o comentário já postado? É cada uma!!!

  • ..uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...rsrs

  • vai responder pelos dois.

  • CESPE sendo CESPE, contrariando a doutrina MAJORITÁRIA 

  • CONCURSO DE CRIMES: STJ/STF e doutrina entendem que o ABUSO DE AUTORIDADE não absorve e nem é absorvido pelos crimes a ele conexos. Exemplo: policial dá um soco na pessoa = ABUSO+LESÃO CORPORAL.

    EXCEÇÃO: O crime de TORTURA absorve o de abuso de autoridade quando este é utilizado como crime meio para a execução de tortura.

  • O famoso crime SEFU .... se fudeu responde pelos dois crimes.

  • Tortura física + Abuso de autoridade = responde por tortura

    Tortura psicológica + Abuso = Concurso material

  • RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE TORTURA E DE ABUSO DE AUTORIDADE. CONDENAÇÃO CONFIRMADA PELA CORTE ESTADUAL. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO CONTRA O ACÓRDÃO DE APELAÇÃO. REMESSA DOS AUTOS À VARA DE ORIGEM. EXTRAVIO DO PROCESSO-CRIME. DETERMINAÇÃO DE RESTAURAÇÃO DOS AUTOS E EXPEDIÇÃO DE GUIA DE EXECUÇÃO DEFINITIVA. POSSIBILIDADE, APESAR DA AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO. NULIDADE NÃO CONFIGURADA. ALEGADA INEXISTÊNCIA DA DEFESA TÉCNICA, COM APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 523/STF. TESE NÃO ANALISADA PELA CORTE DE ORIGEM.

    SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NO MAIS, DESPROVIDO.

    1. O Recorrente foi condenado, em primeiro instância, à pena de 06 anos e 10 meses de reclusão, pela prática dos delitos de tortura e abuso de autoridade. Em apelação, a Corte estadual manteve incólume a sentença condenatória e, em seguida, o antigo patrono do Apenado fez carga dos autos, devolvendo-o posteriormente sem interpor recurso. Os autos foram remetidos ao Juízo condenatório e sumiram da secretaria da Vara, sendo determinada a sua restauração e expedida guia de execução penal definitiva em desfavor do Apenado.

    2. A ausência de certidão de trânsito em julgado, pelo extravio dos autos da ação penal, não desautoriza a expedição de guia de execução definitiva, no caso concreto, em especial diante da comprovação de que não foi interposto qualquer recurso do acórdão de apelação confirmatório. Descabida, assim, a declaração de nulidade por esse motivo.

    3. A tese relativa à suposta inexistência de defesa técnica, com aplicação da Súmula n. 523/STF, não foi analisada pela Corte de origem, o que inviabiliza o seu exame por este Sodalício, sob pena de indevida supressão de instância.

    4. Recurso ordinário parcialmente conhecido e, no mais, desprovido.

    (RHC 33.804/CE, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 08/05/2014, DJe 16/05/2014)

  • O crime de tortura somente absorve o de Abuso de autoridade se a tortura for física; ao contrário da tortura psicológica, não absorvendo o crime de abuso de autoridade.

    Tortura física + Abuso de autoridade: Responde só por tortura

    Tortura psíquica + Abuso de autoridade: Responde pelos dois crimes em concurso Material, somando-se as penas.

  • GABARITO: E

    • Tortura física + Abuso de autoridade: Responde só por tortura;

    • Tortura psíquica +Abuso de autoridade: Responde pelos dois crimes em concurso Material, somando-se as penas

    bons estudos

  • #PMMINAS

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

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ID
1135804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os próximos itens, em conformidade com o que preceituam as Leis n.º 5.553/1968 (a respeito da apresentação e do uso de documento de identificação pessoal), n. o 4.898/1965 (relativa ao direito de representação e ao processo de responsabilidade nos casos de abuso de autoridade) e n. o 9.455/1997 (que define os crimes de tortura)

A retenção de documento de identificação pessoal é proibida, sendo possível somente para a realização de ato em que se exija a apresentação de documento de identificação, nesse caso, a pessoa que fizer a exigência poderá fazer a retenção por até cinco dias, não podendo ser o prazo prorrogado.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão pelo seguinte: entendi que por ordem judicial é possível reter o documento por mais de 5 dias. Apesar de não está dessa maneira na lei. Acredito que cobraram a literalidade da lei.

  • Lei 5.553/68, que dispõe sobre apresentação e uso de documentos de identificação pessoal. 
    Art. 1º. A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento,
    Art. 2º. Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor

  • Prova PM CE 2014 GABARITO DEFINITIVO DO CESPE = ERRADA

    em razão de: /não podendo ser o prazo prorrogado./ pode ser prorrogado mediante ordem judicial

  • GABARITO: "ERRADO"

    A questão contém uma clássica “pegadinha” de concursos públicos. Muito cuidado com os termos “somente”, “sempre”, “nunca”, “salvo”, “exceto”, etc.. Normalmente as bancas examinadoras inserem esses termos no meio de enunciados longos, a fim de desviar a atenção do candidato.

     

    No caso, o erro da questão reside na afirmativa:

     

    “A retenção de documento de identificação pessoal é proibida, sendo possível somente para a realização de ato em que se exija a apresentação de documento (...)”

     

    Conforme o §1º do art.2º da Lei n.º 5.553/68, também permite a retenção de documento por meio de ordem judicial, além do prazo de 5 dias.

     

    OBS: NOTIFIQUEM O ERRO DA QUESTÃO, POIS ESTÁ MARCADA COMO CERTA!

  • ESSA QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA!

    A lei 5553/68, que dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal, prevê a retenção de documento de identificação pessoal, vejamos:

    Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

    Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. (Renumerado pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

    § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

  • Por ordem judicial , poderá ser prorrogado

     Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal. 

  • É deste tipo de questão que gosto: que revisa todo o conteúdo em apenas uma única assertiva!

    Primeiramente, o enunciado trouxe a regra geral, pois “A retenção de documento de identificação pessoal é proibida”.

    A segunda parte da assertiva vacila: a retenção - por até 5 dias - de documento de identificação pessoal para a realização de ato que exija a sua apresentação é apenas um dos casos excepcionais que autorizam a retenção.

    A alternativa se esqueceu de mencionar, por exemplo, a possibilidade de retenção de documento por decisão judicial, que poderá ter prazo superior a 5 dias.

    Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.

    A banca, contudo, considerou a assertiva CORRETA.

    Contudo, vimos que há três hipóteses excepcionais em que a retenção será lícita, o que invalida o uso da palavra SOMENTE no enunciado.

    A retenção de documento de identificação pessoal é proibida, sendo possível somente para a realização de ato em que se exija a apresentação de documento de identificação, nesse caso, a pessoa que fizer a exigência poderá fazer a retenção por até cinco dias, não podendo ser o prazo prorrogado”.

    Questão passível de ANULAÇÃO.

  • Questão passível de ANULAÇÃO.


ID
1135807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação aos direitos da criança e do adolescente (Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente) e ao direito da mulher à proteção contra a violência doméstica e familiar (Lei n. o 11.340/2006 — Lei Maria da Penha), julgue os itens que se seguem.

Constitui violência doméstica e familiar contra mulher a conduta praticada pelo marido que configure calúnia, difamação ou injúria, sendo tal conduta entendida como violência moral.

Alternativas
Comentários
  • LEMBRANDO! 

    Que a lei Maria da Penha traz outras formas de violência contra a mulher, sendo:  violência psicológica, sexual, patrimonial e a MORAL. 

    FOCO, FORÇA E FÉ!!!

  • Conforme a Lei 11.340/2006, constitui violência MORAL contra a mulher:

    CAPÍTULO II

    DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

    CONTRA A MULHER

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    (...)

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


  • Comentando a questão:

    A questão está baseada no art. 7º, V da Lei 11340/06. Vale destacar que a violência doméstica não é apenas caracterizada pela violência física, mas há também violências psicológica, sexual patrimonial e moral (conforme o art. 7º e incisos da Lei 11.340/06).

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO



  • GAB: C

    De acordo com a lei n° 11.340/2006

    Título II - Da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

    Capítulo II - Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    ART. 7º, V - a Violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • Violência praticada pelo marido, configura a "relação íntima de afeto".

  • Não entendi o pq assertiva está correta, uma vez que não necessariamente necessita que seja marido ou cônjuge, mas sim que a ofendida seja mulher.

  • Pertenceremos

  • Bizu: PM PFS

    violências:

    Psicológica

    Moral

    Patrimonial

    Física

    Sexual

  • BRASIL país de 1º mundo em Proteção dos DIREITOS DAS MULHERES. SE VOCÊ CURTIU ESSE COMENTÁRIO, deixe seu LIKE ,JOINHA.

  • FALAR MAL DE ALGUMA MULHER DO SEU CONVÍVIO PODE SER CRIME...como no salão de beleza como falatórios profanos...CUIDADO...

    Se gostou, deixe seu LIKE CONCURSEIRO.

  • #PMMINAS


ID
1135810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Com relação aos direitos da criança e do adolescente (Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente) e ao direito da mulher à proteção contra a violência doméstica e familiar (Lei n. o 11.340/2006 — Lei Maria da Penha), julgue os itens que se seguem.

Adolescentes portadores de deficiência mental terão de ficar incomunicáveis nas primeiras quarenta e oito horas em casos de internação em estabelecimento educacional.

Alternativas
Comentários
  • Não existe incomunicabilidade em procedimento de internação por questões principiológicas constitucionais como o direito de defesa e da dignidade da pessoa humana, mesmo por que a própria Constituição veda a incomunicabilidade do preso em caso de Estado de Defesa, vejamos:

    “Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 3º - Na vigência do estado de defesa:

     IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.”


    Portanto, em respeito aos princípios constitucionais, não há mais de se cogitar a possibilidade da incomunicabilidade do menor, impondo qualquer meio que venha restringir o seu direito a livre comunicação.


  • VEDADA A INCOMUNICABILIDADE GALERA!!!

    Art. 136. § 3º  IV

  • – Art. 124, do E.C.A. – São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

     §1º - Em nenhum caso haverá incomunicabilidade. 


  • Comentando a questão:

    Se se cumprisse o exposto na questão, estar-se-ia diante de um tratamento penal degradante e desumano,  o que é vedado constitucionalmente (art. 5º, III da CF), por lógica já dá para perceber que o gabarito é errado. No entanto, o art. 112, parágrafo 3º do ECA dispõe que o adolescente com deficiência mental receberá tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO





  • ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

    Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

  • Que questão absurda kkk

  • Poderia ter feito o concurso aqui de casa!! Oficial,só não tinha idade pra assumir esse grande Cargo.

    ;(

  • Questão tão fácil que você ate pensa que é pegadinha kkkk

  • Questão tão fácil que você ate pensa que é pegadinha kkkk

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 112

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

  • É vedada a incomunicabilidade. .

  • Cara, impressionante.

    Não haverá incomunicabilidade nem mesmo no estado de sitio, imagina a um adolescente/criança.

  • @PMMINAS

  • #PMMINAS

    Art. 124 São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    §1º - Em nenhum caso haverá incomunicabilidade. 

  • #PMMINAS


ID
1135813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz da Lei n. o 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), e do Decreto-Lei n. o 3.688/1941, também conhecido como Lei das Contravenções Penais.

São garantidos os serviços de atenção à saúde ao usuário ou dependente de drogas que estiverem submetidos à medida de segurança, devendo tais serviços ser definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26.  O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

  • CERTO;

    Questão idêntica à de 2012:

     Q235035  CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polícia - Civil

    O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem submetidos a medida de segurança terão garantidos os mesmos serviços de atenção à sua saúde que tinham antes do início do cumprimento de pena privativa de liberdade, independentemente da posição do respectivo sistema penitenciário.

    Gab: CERTO


  • CORRETO – Diz a respeito das atividades de atenção e de reinserção social de usuários ou dependentes de drogas.

    Art. 26 da lei 11.343/2006 – Sistema Nacional de Politicas Publicas sobre Drogas – O usuário e o dependente de drogas que, em razão da pratica de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos à medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.


  • Pois é, pessoal, como vimos nos comentários anteriores, pelo menos em tese esses direitos são garantidos.

  • Errei pelo sistema penitenciário...

  • Comentando a questão:

    A questão está conforme o disposto no art. 26 da Lei 11343/06. Não há muito o que explicar em tal questão, apenas saber a disposição basicamente ipsis literis da lei. 
    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO




  • Pancada pesada nos aspira, Deus pai.

  • Faz muito mais sentido pensar que o artigo seria "O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pela respectiva sentença condenatória (ou pela respectiva legislação)."

    O "sistema penal" definir alguma atenção à saúde do condenado?? Os serviços deveriam ser definidos em leis ou pela sentença condenatória, como poderia o sistema penitenciário inovar??

     

    Obs: Eu acertei a questão por feeling, mas se ela cair em prova novamente é provável que eu erre.

  • PRINCIPAIS OBJETIVOS -

    . Prevenção ao uso indevido,atenção e reinserção social dos usuarios e dependentes de drogas.

    . Repressao a produção nao autorizada e ao trafico ilícito.

    . Segundo STF, o trafico previlegiado não é crime hediondo.

    ASSOCIAÇÃO PARA O TRAFICO - 

    . Basta que s reúnam para praticar um único delio.

    . Pelo menos 2 agentes.

    DELAÇÃO PREMIADA -

    . A redução de pena em função da delação premiada prevista na lei de drogas só pode ser concecida se a colaboração for voluntaria e se levar á identificação dos outros envolvidos no crime ou á recuperação total ou parcial do produto do crime.

    PRISÃO EM FLAGRANTE -

    . Não havera prisão em flagrante do usuario de drogas, será lavrado o termo circunstanciado apoós o que o usuario será encaminhado ao juizo competente.

    LIBERDADE PROVISORIA - 

    . O STF já firmou a inconstitucionalidade da proibição da concessao de liberdade provisoria ao acusado de crimes relacionados ao trafico de drogas, PODE NORMAL.

    SISNAD - 

    . Tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuarios e dependentes de drogas.

    PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUERITO POLICIAL - 

    . Preso, 30 dias prorrogaveis por mais 30 dias

    . Solto, 90 dias prorrogaveis por mais 90 

  •  Art. 26.  O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

  • O Sistema Penitenciário é quem define os serviços!!

  • Art. 26. lei 11.343/2006 – Sistema Nacional de Politicas

    Publicas sobre Drogas – O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

    GAB: CERTO

  • Art. 26. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário. 

  • essa vai estar na ppmg 2022!


ID
1135816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz da Lei n. o 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), e do Decreto-Lei n. o 3.688/1941, também conhecido como Lei das Contravenções Penais.

O ato de pedir, publicamente, com habitualidade, esmolas ou auxílio de qualquer natureza, a pretexto de pobreza ou necessidade, configura contravenção conhecida como mendicância, que, caso seja exercida por ociosidade ou cupidez, será considerada contravenção penal, nos termos da Lei das Contravenções Penais.

Alternativas
Comentários
  • A mendicancia foi revogada por Lula...Não é. Mais contravaen

  • Foi revogada expressamente a malsinada contravenção penal de mendicância, que de há muito era tida como inconstitucional por especialistas. Veja o teor da lei:

    LEI Nº 11.983, DE 16 DE JULHO DE 2009

    DOU 17/7/2009

    Revoga o art. 60 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei de Contravenções Penais.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º É revogado o art. 60 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei de Contravenções Penais.

    Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília, 16 de julho de 2009; 188º da Independência e 121º da República.

    LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

    Tarso Genro


  • Esclarecimento: a mendicância não é mais contravenção penal, no entanto, o artigo que trata da vadiagem não foi revogado e continua passível de prisão aquele que se dedica à ociosidade sendo apto para o trabalho. É o que diz o art. 59 do Dec. Lei nº. 3.688/1941 (Lei de Contravenções Penais): “Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita: Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses”. Vadiagem, portato, continua sendo contravenção penal.


    Fonte: http://www.hamoras.com/

  • por isso que estou estudando !!!

    kkkkkkkk

    Vadiagem ainda esta valendo!!


  • Comentando a questão:

    O art. 60 da Lei de Contravenções Penais que abordava a contravenção de mendicância foi revogado pela Lei 11.983/09. Portanto, não mais subsiste a figura da mendicância na referida lei, sendo assim, tem-se que a questão está equivocada.

     GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • Este artigo foi revogado. Portanto, a lei de contravenção não o mais considera como crime. 

  • Até aqui o Lula atrapalha o povo

  • Conduta atípica, por ter sido revogado.

  • Se o anunciado fala a luz de lei tal, a qual a lei e vigente, a questão deveria está certa, haja vista que não se fala na lei que revogou. só acho.

  • O item está completamente incorreto, uma vez que a mendicância não é mais uma contravenção penal.

    A Lei n. 11.983/2009 revogou expressamente o art. 60 da Lei de Contravenções Penais:

    Art. 1º É revogado o art. 60 do Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei de Contravenções Penais. 

  • REVOGADO

  • Mendicância - foi revogada.

    Vadiagem - ainda consta na lei.

    Vadiagem

    Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita:

    Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses.

    Parágrafo único. A aquisição superveniente de renda, que assegure ao condenado meios bastantes de subsistência, extingue a pena.

     

    Mendicância

    art. 60: "Mendigar, por ociosidade ou cupidez: Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses. (Revogado pela Lei nº 11.983, de 16/7/2009)

  • Se a pessoa é valida para trabalho e não a faz, cai na contravenção penal VADIAGEM.