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Prova FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de Polícia Civil


ID
2653261
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

De acordo com a leitura do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    [...] Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada(dispersão- desmembramento-fuga) dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.

     

    O mais importante, este questão, era saber o significado de debandada.

  • a) ERRADA. NO TEXTO -> enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro.

    b) GABARITO.  NO TEXTO -> Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada(dispersão- desmembramento-fuga) dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. 

    c) ERRADA. NO TEXTO ->  os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. OU SEJA NÃO CRITICA, MUITO PELO CONTRÁRIO, ACHA NECESSÁRIO E PERMANENTE AS UPPs.

    d) ERRADA. Justificativa igual a B.

    e) ERRADA. NO TEXTO -> Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura.


ID
2653264
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

Assinale a opção em que, mantendo a coerência verbal, a oração destacada foi corretamente desenvolvida.

“AO FINCAR A BANDEIRA DO BRASIL E A DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS (BOPE) NUMA LAJE que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte...”

Alternativas
Comentários
  • gabarito (A)

     

  • AO + Infinitivo = Tempo

    POR + Infinitivo = Causa

    PARA + Infinitivo = Finalidade

    A + Infinitivo = Condição

    Apesar de + Infinitivo = Concessão


    A única opção de tempo é a opção "a".

  • A opção A esta correta pois ao substituir AO FINCAR A BANDEIRA por ENQUANTO FINCAVA A BANDEIRA...

    Mantém a coerência verbal.

    Rumo a PMSC

  • Geral fazendo questões da Funcab e se dando mal, nunca tinha ouvido falar dessa banca kkkkk

    RLM DIREITO PENAL E PORTUGUÊS. Ó só questão boa kkk

    #PMSC

  • Isso mesmo Túlio,

    Atrevo-me, também, adicionando INFORMÁTICA nessa lista kk

  • “AO FINCAR A BANDEIRA DO BRASIL E A DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS (BOPE) NUMA LAJE que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro (fincava) marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte...”


ID
2653267
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

Observe o trecho transcrito do segundo parágrafo: “...de onde os bandidos evidentemente não querem sair.” Se trocarmos o verbo SAIR pelo verbo VOLTAR, que preposição deve ser colocada antes do pronome ONDE?

Alternativas
Comentários
  • correto alternativa A.

  • Gab. C

    Quem volta, volta para.

  • Gabarito C

    "Os bandidos não querem sair DE algum lugar"

    "Os bandidos não querem voltar PARA algum lugar"


    BONS ESTUDOS!!!

  • Voltar é um verbo de múltiplas regências:

    VTD sem preposição -------> voltar uma página do livro / voltar os canhões contra a cidade

    VTI (preposição "A" ---------> Voltar à escola

    VTI (preposição "para"-----> Voltar para a escola

    Mas qual a diferença entre voltar "à" ou voltar "para".. voltar "à" tem sentido mais curto de tempo, na frase exemplo é como se o aluno voltasse à escola para buscar um livro que esqueceu.

    Enquanto voltar "para" tem um sentido maior de tempo, por exemplo, recomeçar os estudos após estar "parado", ato contínuo e diário de ir à escola.

    https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/vou-ou-vou-para.htm (exemplo com o verbo ir)

    Partindo desse pressuposto a preposição mais adequada da questão é "para" alternativa "C", os bandidos não querem voltar ao Borel a fim de passear ou ver os amigos (curto prazo), eles não querem VOLTAR (analisando o que afirma na alternativa, mudando "sair" por "voltar") PARA se estabelecerem como comerciantes de entorpecentes (longo prazo, se estabelecerem)

    Gab. C


ID
2653270
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

O pronome destacado no trecho abaixo funciona como elemento de coesão para evitar a repetição da palavra:

“...o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela O ocupe.”

Alternativas
Comentários
  • Dica: Não leia apenas o trecho, e sim, o contexto anterior.


    "Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão [LUGAR e não pessoa] impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o [Refere-se ao complexo do Alemão] ocupe."


    GABARITO: B

  • O = MASCULINO

    de cara elimina os femininos...

  • ELA: À POLÍCIA

    O: O ALEMÃO


ID
2653273
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

O substantivo QUARTA-FEIRA (parágrafo 1) foi formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Existem dois tipos de composição:


    Composição por justaposição: A junção dos radicais ocorre sem que haja a alteração dos elementos.

    Ex: Quarta-feira; beija-flor; couve-flor.


    Composição por aglutinação: Ocorre a fusão dos radicais havendo alteração de um dos elementos formadores.

    Ex: Planalto (plano+alto); pernalta (perna+alta)


    GABARITO: E

  • Justaposição Gabarito E

  • as palavras foram justapostas, colocadas uma ao lado da outra sem alteração fonética.

  • Questão muito bem formulada. Vejam só:

    A. Derivação Prefixal: Aqui ocorre quando há junção de um PREFIXO (fixado anteriormente) a um radical ou palavra simples existente, e altera completamente seu sentido. Ex: antemão (ante+mão); desculpar (des + culpar);

    B. Derivação Sufixal: Parecido com a Derivação Prefixal, na Sufixal há a junção de um SUFIXO (elementos que se agregam a palavra dando outro sentido a palavra e sua principal característica é a mudança da classe gramatical da palavra) a um radical. O Sufixo é colocado depois do radical da palavra. Ex: Analisar (análise + ar);

    C. Composição por Aglutinação: É Quando ocorre a fusão de duas ou mais palavras ou radicais e ocorre alteração de um desses elementos. Vale lembrar que além da alteração no significado, os elementos formadores tb perdem sua identidade ortográfica e fonológica. Ex: Aguardente (água + ardente);

    D. Derivação Parassintética: Também conhecida como derivação parassíntese, trata-se da derivação onde ocorre o acréscimo de afixos (prefixo e sufixo) à palavra primitiva. Ex: Abençoar ( prefixo "A" e + sufixo "oar");

    E. Composição por Justaposição: Por fim, na composição por JUSTAPOSIÇÃO, não ocorre alteração dos elementos formadores. Estes por sua vez, mantêm a mesma ortografia e acentuação que apresentavam antes da composição. Ex: amor-perfeito.

    Bons estudos e foco no objetivo! Só para quando chega.


ID
2653276
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

Assinale a opção em que a forma verbal está coerente com a nova redação do trecho abaixo.

“'A ocupação dessas favelas pelo poder público VAI REQUERER muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui'.”

Alternativas
Comentários
  • ...vai requerer... = Imperativo (ordem)

    a) Não existe esta conjugação

    b) Presente do Indicativo

    c) Pretérito Perfeito do Indicativo

    d) Pretérito Imperfeito do Indicativo

    e) Imperativo afirmativo



  • Aqui nem precisa conjugar muito, a frase original se encontra no futuro e dentre as opções apenas uma está no futuro.

  • Nessa questão além de olhar se a conjugação está correta, tem que analisar se cabe o modo empregado.

     

    1ª Observação -

    Vejam que a frase trata-se de uma HIPÓTESE quando eles empregou o vocábulo "TALVEZ", assim, não cabe o modo indicativo. 

    Somente o futuro do pretérito do modo indicativo que em alguns casos pode ser empregado.

     

    2º Observação :

    Análise da conjugação

    REQUERER  não é derivado do verbo QUERER. 

     

    a) REQUERESSE.   (requisesse não existe)

    b) REQUER  existe, porém a conjunção talvez, que indica hipótese, pede outro tempo/modo verbal.  Modo indicativo indica CERTEZA.

    c)REQUEREU  existe, porém a conjunção talvez, que indica hipótese, pede outro tempo/modo verbal.  Modo indicativo indica CERTEZA.

    d)REQUERIA  existe, porém a conjunção talvez, que indica hipótese, pede outro tempo/modo verbal.  Modo indicativo indica CERTEZA.

    e) REQUEIRA existe e está no presente do subjuntivo.  Modo subjuntivo indica dúvida, hipótese. Corretíssima sua colocação.

     

     

    *CAIO - não tem nada de imperativo. A conjugação é a mesma (menos o tu e o vós do Imp. Afirmativo), mas tem que analisar o sentido. Se indica ORDEM - imperativo. Se indica HIPÓTESE - Subjuntivo.


ID
2653279
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

A oração destacada no fragmento abaixo expressa, no contexto, ideia de:

‘“SE ESTIVESSEM LÁ, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue'.”

Alternativas
Comentários
  • É só trocar o se por caso.

     

    Caso ESTIVESSEM LÁ, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue'.

     

    Qnd essa troca for possível o se será condicional

  • RLM

    ‘“SE ESTIVESSEM LÁ, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue'.”

    se então = condição

    GAB= B

  • Concessão

    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Causa

    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento.

    Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

    Condição

    Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.

    Conformidade

    As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.Outras conjunções conformativas: como, consoante segundo (todas com o mesmo valor de conforme).

    GABARITO LETRA; D

    BONS ESTUDOS!!!!!!!!!

  • Quando a palavra SE for possível ser trocado por CASO. será condicional

     .

    Caso estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue'.

     

    erros? Só retificar.


ID
2653282
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

Se passarmos a forma verbal destacada em: “...e FOI PRECEDIDA de quatro operações menores...” para a voz ativa, encontraremos:

Alternativas
Comentários
  • ...foi precedida... = Pretérito Perfeito

    a) Pretérito Perfeito

    b) Pretérito Imperfeito

    c) Futuro do Presente

    d) Pretérito Perfeito

    e) Pretérito Imperfeito


    Ao meu ver, essa questão é passível de anulação, visto que existem duas respostas corretas.


    Vou acompanhá-la, caso alguém me corrija.

  • Kaio César, tive o memso raciocínio. Acho essa questão passível de anulação.

  • GABARITO A

    Analisemos o trecho original para identificar o sujeito e os verbos:

    "Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores..."

    Retirando somente os trechos que nos interessam:

    "Uma ação que foi precedida de quatro operações menores"

    Temos respectivamente SUJEITO PACIENTE+LOCUÇÃO VERBAL PASSIVA+AGENTE DA PASSIVA

    Sabemos que o verbo deve concordar com o sujeito da oração, portanto transformando para a voz ativa:

    "Quatro operações menores precederam uma ação"

    Novos termos, respectivamente: SUJEITO+VERBO TRANSITIVO DIRETO+OBJETO DIRETO

    Portanto, na voz ativa o verbo "preceder" deve concordar com o sujeito "quatro operações menores"

  • Quatro operações menores precederam

  • Quatro operações menores prederam

    PMSC

  • Zorra, a banca não pode colocar ao menos a linha em que o trecho está?

  • VERDADE ATÉ AGORA NÃO ACHEI ONDE ESTÁ ESSE TRECHO BANCA INCOMPETENTE

  • Turma Mike e Eugenio Ribeiro, é só dar um Ctrl + F e digitar a palavra ou ler o texto na íntegra.

  • Na voz passiva, o particípio concorda em genero e número com o sujeito paciente

    Na voz ativa onde se tem o participio evidenciando o tempo composto nao ses flexiona

  • FOI PRECEDIDA

    Colocar o verbo auxiliar (PRECEDIDA) no tempo do verbo principal (FOI): ''ontem''

    ''Quatro operações menores que PRECEDERAM a cena rara''


ID
2653285
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

O termo destacado em: “Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar PÚBLICA a operação...” exerce a seguinte função sintática:

Alternativas
Comentários
  • predicativo do objeto é o termo da oração que complementa e caracteriza o objeto direto, atribuindo-lhe uma qualidade. O predicativo do objeto é um dos termos integrantes da oração. Aparece apenas em predicados verbo-nominais, atuando como núcleo da parte nominal do predicado verbo-nominal.


    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.


    Para facilitar a compreensão da questão eu costumo resumir e inverter termos da oração, nesse caso ficaria assim:

    (Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame por ELE)

    "ELE decidiu tornar a operação PÚBLICA."


    Sabendo que o verbo TORNAR se trata de verbo de ligação e fazendo as inversões possíveis e adequadas, acredito que fica mais fácil visualizar a resposta, nesse caso, "PÚBLICA" está caracterizando o objeto direto "a operação" GABARITO A


    Fonte: <https://www.normaculta.com.br/predicativo-do-objeto/>

    <https://www.normaculta.com.br/predicativo-do-sujeito/>


    BONS ESTUDOS!!

  • Na ordem direta:                                                  " ... decidiu tornar a operação pública."

                                                  Locução Verbal com valor de VTD           OD          PO

     

    O termo "a operação" é o objeto direto e o termo "pública" é uma característica atribuída a esse objeto. Logo, um predicativo do objeto.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Inverteu OD e PO, fiz rápido e me ferrei

  • FUNCAB ama ordem indireta...

    Decidiu tornar PÚBLICA a operação

    ORDEM DIRETA->

    Sujeito + verbo + complemento!

    Decidiu tornar a operação pública.

    Quem decidiu? ELE (o secretário) <- SUJEITO!

    tornar (verbo de estado/ação) <- verbo de ligação;

    Falou em verbo de ligação (ser, estar, tornar, permanecer, etc.) 99% terá predicativo!

    No caso o predicativo atribuiu uma qualidade ao objeto e não ao sujeito, portanto PREDICATIVO DO OBJETO.

    PMSC 2019!

  • MACETE para descobrir se é predicativo do objeto:

    Trocar o objeto por pronome. Se o termo analisado se mantiver inalterado, é predicativo do objeto.

    Ex: Chamei Pedro de lindo.

    Trocando objeto por pronome: Chamei-o de lindo.

    "De lindo" se manteve. Logo, é predicativo.

    No caso da questão:

    ... decidiu tornar pública a operação.

    ... decidiu torná-la pública.

    Logo, é predicativo do objeto.

  • Verbos que antecedem PO: considerar, julgar, achar, deixar, nomear, tornar, chamar (denominar).

  • Como não cair nesse pega:

    1- Entender que objeto direto não se relaciona com adjetivo.

    2.Colocar o fragmento na ordem direta:

    Decidiu tornar PÚBLICA a operação ( original )/ Decidiu tornar a operação PÚBLICA. ( na ordem direta)

    Tornar ( VTD ) a operação ( O.D ).

    3.A palavra PÚBLICA não pode ser o O.D, ficando OPERAÇÃO como O.D, e PÚBLICA como núcleo deste.

  • "Decidiu tornar pública a operação"

    O que ele decidiu tornar pública? A operação.

    Predicativo do Objeto, letra A de Acertei

  • Exemplo: Eu considero este serviço indispensável.

    Sujeito: eu

    Predicado verbo-nominal: considero este serviço indispensável

    Objeto direto: este serviço

    Predicativo do objeto: indispensável

  • muito boa a cuestão


ID
2653288
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

A liberdade chega aos morros

    Ao fincar a bandeira do Brasil e a do Batalhão de Operações Especiais (Bope) numa laje que servia como QG de traficantes, um grupo de policiais da tropa de elite do Rio de Janeiro marcava, na semana passada, a retomada do poder em um conjunto de sete violentas favelas da Zona Norte - a maior operação dessa natureza já feita em morros cariocas. Ela é parte de um programa para estabelecer bases permanentes da polícia em áreas sob o jugo do tráfico, as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já devolveram ao estado o controle de territórios em catorze favelas. Nas mãos de criminosos por três décadas e palco de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes, o Borel, o maior entre os morros ocupados na última quarta-feira, chamou atenção: enquanto os 280 PMs tomavam as vielas, não se ouviu ali um único tiro. Cena rara, ela é o retrato de uma ação planejada nos últimos seis meses, que envolveu o setor de inteligência da polícia e foi precedida de quatro operações menores, nas quais já haviam sido capturados traficantes como Bill do Borel, o chefão local. Além disso, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, decidiu tornar pública a operação, com o propósito declarado de provocar a debandada dos bandidos - o que de fato ocorreu. Dai só ter havido uma prisão. Justifica Beltrame: “Se estivessem lá, jamais conseguiríamos retomar o poder sobre territórios sem um banho de sangue”.
    Isso faz refletir sobre a real capacidade de o estado reaver o comando nos morros mais lucrativos para o tráfico que o Borel, de onde os bandidos evidentemente não querem sair. Diz Pedro Strozenberg, especialista em segurança pública: “A ocupação dessas favelas pelo poder público vai requerer muito mais homens e uma verdadeira estratégia de guerra, algo que não se viu até aqui". É o caso do Complexo do Alemão, também na Zona Norte, o maior conjunto de favelas do Rio, com 130 000 habitantes (justamente onde estão refugiados agora os traficantes do Borel, segundo a polícia). Estima-se que circulem por ali 300 bandidos armados com mais de uma centena de fuzis de guerra. Outra dificuldade em tomar o complexo das mãos dos traficantes diz respeito à sua intrincada geografia: entrecortado de morros acidentados que atingem quase 200 metros de altura e pontuado por centenas de vielas labirínticas, o Alemão impõe um grau de dificuldade à polícia que não se compara ao do Borel - mas é preciso que ela o ocupe.
    A decisão do estado de retomar o controle das favelas cariocas rompe com a lógica da complacência e da frouxidão com a bandidagem, que contaminou as políticas de segurança pública do Rio nas últimas décadas. A atual experiência das UPPs reforça a ideia de que com planejamento e uma gestão a salvo de ingerências políticas, é possível, sim, combater a criminalidade. A ocupação das favelas pela polícia também ajuda a desconstruir o mito de que os bandidos ali encastelados compõem um grupo de criminosos tão organizados quanto invencíveis. Eles não o são. Quando o estado se impõe, os resultados se fazem notar - e a cidade como um todo se beneficia disso. Para se ter uma ideia, no entorno das áreas em que as UPPs foram implantadas, os imóveis se valorizaram até 300% em um ano e a frequência escolar subiu 30%. Avanços como esses em lugares tão pobres e violentos não deixam dúvida quanto à necessidade de que essa política seja permanente - e irreversível.
(FRANÇA, Ronaldo. Revista Veja, 05/05/2010.)

Em um dos trechos abaixo a palavra destacada foi empregada em sentido conotativo. Aponte-o.

Alternativas
Comentários
  • Nas mãos de criminosos por três décadas e PALCO de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes.


    Palco de Sangramentos = Sentido Figurativo => CONOTATIVO

  • Nas mãos de criminosos por três décadas e PALCO de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes.


    Palco de Sangramentos = Sentido Figurativo => CONOTATIVO

  • Sentido Denotativo é o próprio sentido da sua palavra, lembre de DICIONÁRIO!

    Sentido conotativo é o sentido figurado da palavra, geralmente observado em figuras de linguagem.

    “Nas mãos de criminosos por três décadas e PALCO de sangrentos confrontos entre policiais e traficantes...”

    Palcos são para shows, concertos, musicais, apresentações em geral, não para sangramentos.

    Gab E!

  • Denotação e Conotação: são manifestações da linguagem que estão relacionadas com os significados das palavras ou expressões de um enunciado. Quando uma mensagem está em sentido literal, ou seja, de acordo com o significado do dicionário, ela é chamada de denotativa. Por outro lado, se uma mensagem possui um sentido mais subjetivo e figurado, dizemos que ela é conotativa.


ID
2653291
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Depois de abalado pela crise econômica internacional iniciada em 2008, o setor agrícola brasileiro registrou desempenho espetacular em 2013. Nesse mesmo ano, o produto que liderou a pauta das exportações do país foi:

Alternativas

ID
2653294
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em março de 2013, a presidente da República, Dilma Rousseff, promulgou a lei dos royalties do petróleo, depois de acirrada disputa no Congresso Nacional, que recusou a proposta original do Governo Federal sobre a distribuição dos recursos do petróleo entre estados e municípios. Sobre o assunto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Neste tipo de questão, é muito mais provável vc pontuar chutando aleatoriamente.. do que tentar usar raciocínio lógico

  • gab B

    A passeata tinha como objetivo evitar que a presidente da República sancionasse o projeto de lei que prejudicaria o Rio de Janeiro na distribuição dos royalties do petróleo. Pelo projeto, estados produtores como Rio de Janeiro e Espírito Santo perdem dinheiro. A parcela cairia dos atuais 26% para 20% já a partir de 2013. Os munícios que produzem petróleo e hoje ficam com 26% dos royalties, passariam a receber 15% no ano que vem e 4%, em 2020.

    Já a parcela de cidades não produtoras passaria de 1,75% para 21% a partir de janeiro. A parcela dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%.

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/11/ato-dos-royalties-no-rio-tem-caras-pintadas-e-cartazes-veta-dilma.html


ID
2653297
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As eleições municipais de março deste ano na França, nas quais o partido Frente Nacional saiu vitorioso em 11 cidades, chamaram a atenção para o avanço da direita radical no país. Liderado por Marine Le Pen, a Frente Nacional defende:

Alternativas

ID
2653300
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em abril de 2013, Nicolás Maduro assumiu o controle político da Venezuela após a morte de seu antecessor- o líder socialista Hugo Chávez - à frente do país desde 1998. É correto afirmar que Maduro:

Alternativas

ID
2653303
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em setembro de 2006, o diplomata brasileiro Roberto Azêvedo assumiu a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), instituição encarregada de liberalizar e ampliar o comércio internacional. Desde 2006, as negociações entre países ricos e emergentes estão emperradas na OMC. Um dos grandes desafios de Azêvedo à frente da instituição é:

Alternativas

ID
2653306
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No mundo, hoje, há cinco países que se declaram oficialmente comunistas: China, Coréia do Norte, Vietnã, Laos e Cuba. Dentre esses, o país que atualmente preocupa as potências capitalistas por ameaçar abertamente usar armas atômicas, que vem desenvolvendo e testando, é:

Alternativas
Comentários
  • A Coreia do Norte possui hoje mísseis operacionais de curto alcance e trabalha no desenvolvimento de foguetes balísticos de médio e longo alcance os intercontinentais.


ID
2653309
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Programa Mais Médicos, implantado pelo Governo Federal em julho de 2013, conta com grande número de profissionais cubanos, que atua na periferia das grandes cidades e nos municípios isolados do Brasil. O principal motivo por que esses profissionais da saúde deixam seu país é:

Alternativas
Comentários
  • Cuba é reconhecida há tempos pela sua "diplomacia médica", enviando milhares   para trabalhar em missões pelo mundo todo e recebendo, em troca, bilhões de dólares. Os salários pagos nos países que recebem os profissionais cubanos costumam ser muito maiores que os oferecidos em Cuba. 


ID
2653312
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Atualmente, o Brasil é o país com o maior número de assassinatos registrados no mundo - só em 2011, mais de 52 mil, segundo dados do Ministério da Saúde. Em relação à violência no país, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • As vítimas preferenciais têm cor, gênero, idade e território definidos.

    Negros, jovens, do sexo masculino e moradores do Nordeste são a parcela da população com o maior índice de vulnerabilidade à violência, associado a outros indicadores de risco como pobreza, desigualdade e frequência à escola

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/09/homicidio-e-a-principal-causa-da-morte-de-jovens-no-pais


ID
2653315
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um dos desdobramentos recentes da crise na Ucrânia foi a anexação da Crimeia pela Rússia. Localizada em território ucraniano, na península do mar Negro, a Criméia foi anexada após:

Alternativas
Comentários
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_da_Crimeia_de_2014

     

     

     

    GABARITO: E

  • A Crimeia é uma república autônoma da Ucrânia, localizada em uma península no Mar Negro. A região já pertenceu à , e foi anexada pela Ucrânia em 1954 – o então líder soviético Nikita Khrushchev, que era de origem ucraniana, deu a região como presente. Diferente do resto da Ucrânia, a maioria da população na região é de origem russa. Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/entenda-crise-na-crimeia.html


ID
2653318
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Instituída em 2011 pela presidente Dilma Rousseff para investigar violações de direitos humanos no Brasil entre 1946 e 1988, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) divulgou, em maio de 2013, o relatório do seu primeiro ano de trabalho. Focando suas investigações no período do regime militar (1964-1985), a Comissão divulgou em seu relatório preliminar que:

Alternativas

ID
2653321
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo a Constituição do Estado de Rondônia, o Estado cooperará com a União na proteção dos bens indígenas, no reconhecimento de seus direitos originários sobre terras que tradicionalmente ocupam e no respeito a sua organização social, usos, costumes, línguas e tradições.
É dever do Poder Público Estadual assegurar às comunidades indígenas, em seu próprio habitat.

Alternativas
Comentários
  •  a) proteção e assistência social e de saúde, respeitando-se a medicina nativa.

  • A Constituição de 1988 é considerada um marco na conquista e garantia de direitos pelos indígenas no Brasil.

  • CF Estadual Rondônia

    Seção VI - Do Índio

    Art. 233. O Estado cooperará com a União na proteção dos bens indígenas, no reconhecimento de seus direitos originários sobre terras que tradicionalmente ocupam e no respeito a sua organização social, usos, costumes, línguas e tradições.

    §2º. São asseguradas às comunidades indígenas, em seu próprio "habitat", a proteção e a assistência social e de saúde prestadas pelo Poder Público Estadual e Municipal, respeitando-se a medicina nativa.

  • Constituição Estadual de Rondônia:

    Art. 233. O Estado cooperará com a União na proteção dos bens indígenas, no reconhecimento de seus direitos originários sobre terras que tradicionalmente ocupam e no respeito a sua organização social, usos, costumes, línguas e tradições.

    § 1° O Poder Público organizará estudos, pesquisas e programas sobre as línguas, arte e culturas indígenas, visando a preservar e valorizar suas formas de expressões tradicionais.

    § 2° São asseguradas às comunidades indígenas, em seu próprio “habitat”, a proteção e a assistência social e de saúde prestadas pelo Poder Público Estadual e Municipal, respeitando-se a medicina nativa.

    § 3° O Estado auxiliará os Municípios na promoção do ensino regular ministrado às comunidades indígenas, em sua língua.

    § 4° O Estado zelará pela preservação ambiental das terras indígenas.


ID
2653324
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo a Lei Complementar n° 76/1993 - Estatuto da Polícia Civil do Estado de Rondônia, o Diretor-Geral da Polícia Civil será escolhido a partir de uma lista tríplice, com os três primeiros colocados, eleitos pelos Delegados de Polícia de Classe Especial do Quadro Estadual e mediante votação secreta de todos os Delegados do mesmo Quadro. A escolha do Diretor-Geral da Polícia Civil é atribuição do:

Alternativas
Comentários
  • ESSA QUESTÃO NÃO PRECISA NEM COMENTAR NÉ..KKKKKKK
    se alguem errou...faz um favor ...muda de concurso..porque "SÉLOKOOO"
    KKKKKKKK

  • REALMENTE ESSA AI FOI SUCO DE LARANJA.


  • A regra vale às demais Polícias Civis dos Estados, quem escolhe o DG é sempre o Governador, inclusive no DF.


ID
2653327
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com a base nos dados divulgados pelo IBGE do censo de 2010, o Estado de Rondônia possuía, na ocasião, 25 aglomerados subnormais com cerca de 12.000 domicílios particulares nessas áreas. Na maior parte desses domicílios, o abastecimento de água ainda era feito de forma não adequada, por meio de:

Alternativas

ID
2653330
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Antes de ser elevado à condição de Estado, em 1981, Rondônia chamava-se Território Federal de Rondônia, por lei assinada pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek em 1956. A sua origem como unidade federativa da União ocorreu em 1943, com a criação pelo Presidente Getúlio Vargas do Território Federal de:

Alternativas

ID
2653333
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Dentre as opções relacionadas nas alternativas seguintes, assinale aquela que apresenta o nome do relevo em que está localizado o ponto mais elevado de Rondônia.

Alternativas

ID
2653336
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O processo de ocupação do interior do Brasil, na segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, teve como um dos principais personagens o Marechal Cândido Rondon a quem coube a missão de implementar linhas de comunicação telegráficas onde hoje estão localizados os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, entre outros. Rondon teve também importância fundamental em outras questões relacionadas à ocupação do interior do país. Nas alternativas que seguem, assinale a que apresenta outra questão que contou com a atuação de Cândido Rondon.

Alternativas

ID
2653339
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A agricultura é um dos setores econômicos mais importantes do Estado de Rondônia. Os dados do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010 registram que, em Rondônia, a lavoura permanente cujo desempenho obteve o maior valor da produção foi:

Alternativas

ID
2653342
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Além do Brasil, outros países tinham interesse na construção da ferrovia Madeira-Mamoré, dentre eles, o interesse maior era da Bolívia. O grande interesse boliviano devia-se ao fato de que a construção da Madeira-Mamoré:

Alternativas

ID
2653345
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) de Rondônia, no estado há sete bacias hidrográficas. Das bacias hidrográficas a seguir, a que se localiza mais próxima do estado do Acre é a do rio:

Alternativas
Comentários
  • gab E

    O rio Abunã (ou Abuná, na parte boliviana) é um curto e caudaloso curso de água amazônico, um dos afluentes do curso alto do rio Madeira, que forma quase toda a fronteira norte entre Bolívia (departamento de Pando) e Brasil (estados de Acre e Rondônia).

    Wiki


ID
2653348
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ao longo da segunda metade do século XX, o Estado de Rondônia se tornou referência nacional no seguinte setor econômico:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: mineração da cassiterita.

  • Pegadinha, metade do século 20. 1975.Gabarito letra E

  • Ale, metade do século XX é década de 1950.


ID
2653351
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Na segunda metade do século XX, o processo de colonização do Estado de Rondônia ocorreu de maneira sistemática. Nesse processo, destacam-se alguns personagens, e algum as atividades econômicas. Assinale a opção que contém a região de destaque no envio de migrantes para Rondônia com a correspondente atividade econômica principal dessa ocupação.

Alternativas

ID
2653354
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os estados do Acre e de Rondônia possuem diversas semelhanças naturais, históricas, econômicas e sociais. A proximidade entre eles é certamente uma das causas de tais semelhanças. Nas opções a seguir, identifique e assinale o município do Acre que possui divisa com o Estado de Rondônia.

Alternativas
Comentários
  • Acrelândia é quem faz fronteira

  • Acrelândia faz divisa com RO

  • Multiverso do Acre kkkkk

  • B) Acrelândia.

ID
2653357
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a geomorfologia de Rondônia.

Alternativas
Comentários
  • A (CERTA)

    A Chapada dos Parecis é uma formação do relevo brasileiro, localizada no sudoeste do estado de Mato Grosso, próximo à fronteira com a Bolívia

  • A)A Chapada dos Parecis conecta natural mente os Estados de Rondônia e Mato Grosso.

  • Alternativa B também está correta.

  • Alguém sabe comentar o erro da "D"?


ID
2653360
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Complementar Estadual n° 68/1992 - Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Art. 34. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no
    resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
    com ressarcimento de todas as vantagens.
    § 1º A decisão administrativa que determinar a reintegração é sempre proferida em pedido de
    reconsideração, em recurso ou em revisão de processo.
    § 2º Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante, é reconduzido a seu cargo de origem,
    sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

  • Reitegração é o reingresso do servidor por invalidaçao da  demissao.

    Reversão é o reingresso do servidor aposentado.

    Readptação(incapacitado) é a ocupação do novo cargo compativel com sua limitação fisica/mental.

    Ascensão funcionao-EXTINTO.

    Fonte: Prof: Edirlei Souza

     

     

    GAB: A

     

  • Reintegração - ocorre quando sentença judicial ou administrativa invalida demissão do servidor público. Em caso de cargo extinto, o servidor ficará em disponibilidade até o aproveitamento. E se o cargo estiver ocupado por outro servidor, a preferência é do servidor reintegrado, sendo o atual ocupante reconduzido ao cargo de origem ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade. (CERTA)

    Reversão - é o retorno à atividade do servidor aposentado. Existem duas possibilidades de ocorrer: a reversão de ofício e a reversão a pedido. De ofício, quando a junta médica oficial declarar que os motivos da aposentadoria por invalidez deixaram de existir. E a reversão a pedido, é quando o aposentado voluntariamente solicita a reversão de aposentadoria. Esta é uma decisão discricionária por parte da administração, exercendo-a conforme interesse da administração.

    Exoneração - uma forma de vacância. Isto é, uma hipótese em que o servidor desocupa o seu cargo, tornando-o possível de ser preenchido por outra pessoa. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. A exoneração de ofício dar-se-á: quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Ascensão funcional - é a progressão funcional entre cargos de carreiras distintas, ou seja, a promoção do servidor de um cargo específico para outro cargo diferente, sem concurso. É atualmente considerada inconstitucional. Vedada pelo art. 37, II, da CF/88.

    Readaptação - é a forma de provimento em cargo público no caso de limitação física ou mental sofrida e que o servidor se torna inapto para exercer funções do cargo que ocupa. Porém, seria possível exercer função em outro cargo, já que não foi considerada uma invalidez permanente. Por isso, é oportunizado ao servidor exercer atividades condizentes com a limitação sofrida. O cargo provido por readaptação deve ter atribuições, nível de escolaridade e vencimento equivalentes ao cargo ocupado anteriormente e independe da estabilidade do servidor.


ID
2653363
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 68/1992, o servidor estável pode ser autorizado a frequentar curso de graduação, aperfeiçoamento ou especialização, durante o qual lhe é assegurada remuneração integral do cargo efetivo, ficando o servidor obrigado a remeter, mensalmente, ao seu órgão de lotação, o comprovante de frequência do referido curso. A falta de frequência implicará a suspensão automática da licença e da remuneração do servidor, devendo este retornar ao serviço no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 132, parágrafo 5°

    Gab D

  • DA LICENÇA PARA FREQUENTAR APERFEIÇOAMENTO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

     Art. 132 - O servidor estável poderá afastar-se do órgão ou entidade em que tenha exercício ou ausentar-se do Estado, para estudo ou missão oficial, mediante autorização do Chefe de cada Poder.

    § 3º - A falta de freqüência implicará a suspensão automática da licença e da remuneração do servidor, devendo retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias.


ID
2653366
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A função do Microsoft Office Word utilizada para guardar o documento criado é:

Alternativas
Comentários
  • (A)


    Questão sem mistério e autoexplicativa:

    A função do Microsoft Office Word utilizada para guardar(Entende-se salvar) o documento criado é:

  • li duas vezes para ver se nao tinha pegadinha...

  • A função do Microsoft Office Word utilizada para guardar o documento criado é: 


    A) Salvar.






  • Letra A gabarito


    CTRL+B salva na primeira situação ele pergunta salvar COMO

  • Essa questão foi tipo "não zerem a prova de informática"...

  • Por mais questões dessa para próxima prova que eu fizer .


    _-_

  • Gabarito: A - salvar

    A título de curiosidade, o comando também estará disponível pelo atalho CTRL + B.

  • Por menos questões dessa, pois esse tipo de questão não me diferenciará do cara que não estudou.

  • Questão estúpida!!

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos comandos e botões do Word, mais especificamente quanto ao comando responsável por salvar um documento criado.

     

    A)     Correta – O comando “Salvar” é utilizado para salvar um documento criado, bem como as alterações nele realizadas. 

    B)     Incorreta – O botão “Fechar” é utilizado para fechar o documento atual. 

    C)     Incorreta – O comando “Novo” é utilizado para criar um novo documento. 

    D)     Incorreta – O comando “Compartilhar” tem como função compartilhar o documento com outros usuários para que esses possam visualizar o documento ou editar. 

    E)     Incorreta – O comando “Abrir” é utilizado para abrir um documento já existente no computador ou na nuvem. 

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
2653369
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre procedimentos ligados à utilização de computadores, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O Senhor é meu pastor e nada me faltará.!!

  • Nao estendi essa questão

  • letra correta D


ID
2653372
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel 2007, o(s) ícone(s) relacionado(s) à criação de fórmulas e funções é(são):

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Se você precisa somar uma coluna ou uma linha de números, o Excel pode cuidar da matemática para você. Escolha uma célula ao lado dos números que você quer somar, clique em AutoSoma na guia Página Inicial, pressione Enter e pronto!

    Quando você clica em AutoSoma, o Excel insere automaticamente uma fórmula (que usa a função SOMA) para somar os números.

    Veja um exemplo. Para adicionar os números de janeiro deste Orçamento de entretenimento, selecione a célula B7, a célula imediatamente abaixo da coluna de números. Então, clique em AutoSoma. Aparece uma fórmula na célula B7 e o Excel realça as células que você está totalizando.

    Fonte https://support.office.com/pt-br/article/usar-a-autosoma-para-somar-números-543941e7-e783-44ef-8317-7d1bb85fe706

  • PC-PR 2021

  • A questão aborda conhecimentos acerca da identificação dos ícones de comandos no Excel 2007, mais especificamente quanto ao comando que permite a inserção de fórmulas e funções.

     

    A)     Incorreta – O ícone apresentado se refere ao comando “Orientação”, que tem como função alterar a orientação do texto. 

    B)     Incorreta – Os ícones apresentados se referem, respectivamente, aos comandos “Aumentar casas decimais”, que tem como função deixar o valor mais exato aumentando as casas decimais, e “Diminuir casas decimais”, que é utilizado para diminuir as casas decimais do valor selecionado. 

    C)     Correta –O ícone apresentado se refere ao comando “AutoSoma” que tem como função realizar a soma dos valores de um intervalo de células, bem como inserir funções, como, por exemplo, a função “MÉDIA”, “MÁXIMO”, “MÍNIMO” etc;.

    D)     Incorreta – Os ícones apresentados se referem aos comandos “Formato de número de contabilização”, “Estilo de porcentagem” e “Separador de milhares”. Esses comandos têm como função, respectivamente, aplicar o formato moeda à célula, aplicar o formato de porcentagem e inserir um separador de milhares na célula.

    E)     Incorreta – O ícone apresentado se refere ao comando “Mesclar e centralizar”, que tem como função unir duas ou mais células e centralizar o conteúdo. 

     

    Gabarito – Alternativa C. 


ID
2653375
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows Explorer, um clique sobre um arquivo prepara esse arquivo para ser:

Alternativas
Comentários
  • prepara para todas as alternativas. se usar um posterior comando de teclado.

    A crtl X , crtl V

    B F2

    C crtl C

    D enter

    E del


ID
2653378
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que você tenha recebido em sua Caixa de Entrada a mensagem com o assunto “Re: Número Celular". Considerando a configuração padrão do correio eletrônico, a expressão “Re" indica que essa mensagem foi:

Alternativas
Comentários
  • Polícia Civil, guarda municipal kkkkkk

  • AS ALTERNATIVAS SÃO ABSURDAAAAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • pqp está testando homens ou macacos

  • A questão tem 75% de acerto apenas. Sinal de que não é tão simplória assim...

  • "ENC:" ou "FW:" ou "FWD:" significa que a mensagem foi Encaminhada.


    "RE: ou "ANS:" significa que a mensagem foi respondida.


    Bom estudo!

  • Gabarito: D.

    Não entendo os motivos de euforia, Quando é que vão entender que há pessoas inexperientes em algumas áreas?

    Se não quiserem ajudar mostrando a solução, então não zombem de quem não sabe. Sejamos um pouco mais humildes.

    P.s.: Ver comentário da Steffany que explica a alternativa.

  • que alternativas são essas?? "polícia civil" "guarda municipal" meu deus !!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • gabarito letra D

    Mas gente o que são essas alternativas ? Polícia Civil, guarda municipal ? pelo amor de Jeová

  • a pessoa já fica com medo de ser pegadinha..
  • Povo sem rumo. Não sei como esse povo fora do comum nunca passou. Incrível. Haja paciência.

  • ENC / FW / FWD ---> mensagem foi Encaminhada

    RE**** / ANS ---> mensagem foi respondida


ID
2653381
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o tema “ Direitos e Deveres Fundamentais”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    Alt. E:

    Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.             

    a)LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    b) LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    c) LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    d) LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"

     

     

    Questão muito acessível, bastando que o candidato conhecesse, o bojo do artigo 5º da CF/88 (MUITO IMPORTANTE PARA PROVAS E CONCURSOS DIGA - SE DE PASSAGEM). Assim sendo vejamos:

     

    ALTERNATIVA A ► O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita a todos. ERRADA = O Estado somente prestará assistência jurídica gratuita aos QUE COMPROVAREM A INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS (art. 5º, LXXIV, da CF/88).Caso contrário não haveria motivo para existir advogados, bastava apenas a existência de defensores públicos. Deve - se ressaltar que o candidato NÃO DEVE CONFUNDIR INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS COM GANHAR UM SALÁRIO MÍNIMO OU NÃO TER MORADIA PROPRIA, nesse sentido - "Irrelevante que o beneficiário de assistência judiciária tenha propriedade imóvel, desde que não produza renda que permita pagar as custas e honorários do advogado" (JTA 118/406) (TJSC, Impugnação à Assistência Judiciária em Ação Rescisória n. 2003.028644-6/0002.00, de Criciúma, Relator: Des. Luiz Carlos Freyesleben)";

     

    ALTERNATIVA B ► O Estado não é obrigado a indenizar o condenado por erro judiciário. ERRADA = Inteligência do art. 5º, LXXV, da CRFB. Além de que o Estado é obrigado a indenizar até mesmo morte de preso dentro do sistema carcerário ou situação considerada degradante (COM A DEVIDA VÊNIA ACHO UM ABSURDO!), nesse sentido vide: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=336352. acessado em 05-05-2018;

     

    ALTERNATIVA C ► A prisão ainda que ilegal, será mantida pela autoridade judiciária. ERRADA = A prisão ilegal deve ser PONTAMENTE RELAXADA PELO PODER JUDICIÁRIO. Por força do disposto no artigo 5º, LXV , da CF/88. ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR AUTORIDADE JUDICIÁRIA COM AUTORIDADE POLICIAL, sendo que a quem cabe averiguar se é caso de manter a prisão ou não é a AUTORIDADE JUDICIÁRIA, pelo imperativo do PRINCÍPIO DA RESERVA DE JURISDIÇÃO;

     

    ALTERNATIVA D ► Será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. ERRADA = Basta ler o art. 5º, LII, da Magna Carta. É oportuno infatizar que o BRASILEIRO NATURALIZADO COMO REGRA NÃO SERA EXTRADITADO! salvo em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5º, LI, da CF/88);

     

    ALTERNATIVA E ► São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data. CORRETA = Ipsis litteris, o contido no artigo 5º, LXXVII, da nossa Constituição - "são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania".

  • Questão simples assim não cai em concursos no Brasil

  • Remédios constitucionais

    -Habeas Corpus

    -Habeas Data

    -Mandato de Segurança

    -Mandato de Injunção

    -Ação Popular


    O que tem ''H'' é GRATUITO, o que tem ''M'' NÃO É GRATUITO

    O que tem ''A'' É GRATUITO, SALVO MÁ- FÉ.

  • Não é mandaTo , é mandaDo!!!!

  • gratuitas: Habeas corpus e habeas data

    gratuito salvo má-fé: Ação popular

  • Estrangeiros não podem ser extraditados por crime político (de natureza ou motivação política) ou de opinião (ligado à liberdade de expressão).

  • GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • GB E

    PMGO

  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.       

    PMGO

  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.       

    PMGO

  • Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.      (SÓ PRA MEMORIZAR E NÃO ESQUECER)

  • Assertiva C

    São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data.

  • A) Errado - LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    B) Errado - LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    C) Errada - LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    D) Errada - LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    E - Correta

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e deveres fundamentais.

    A– Incorreta - A assistência gratuita será prestada aos que dela necessitarem. Art. 5º, LXXIV, CRFB/88: "o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos".

    B– Incorreta - Trata-se de obrigação do Estado. Art. 5º, LXXV, CRFB/88: "o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença".

    C- Incorreta - A prisão ilegal deve ser relaxada pelo juiz. Art. 5º, LXV, CRFB/88: "a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária".

    D- Incorreta - A Constituição veda a extradição de estrangeiro nessas situações. Art. 5º, LII, CRFB/88: "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião".

    E- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, LXXVII: "são gratuitas as ações de  "habeas-corpus"  "habeas-data",  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

    1. Habeas Corpus: direito de locomoção. ( GRATUITO E NÃO PRECISA DE ADVOGADO)
    2.  Habeas Data: direito de informação pessoal. ( GRATUITO E PRECISA DE ADVOGADO)
    3. Mandado de segurança: direito líquido e certo.
    4.  Mandado de injunção: omissão legislativa.
    5.  Ação Popular: ato lesivo. ( gratuito, salvo má-fé.)

    Para gravar: O que tem H é gratuitoo que tem M não é gratuitoO que tem A é gratuito, salvo má-fé.


ID
2653384
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no tema "Direitos Políticos”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. E:

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

    a)§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    b)§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    c)VI - a idade mínima de:

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    d)§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

  • Complementando!


    Trata-se do princípio da anterioridade eleitoral, o qual é considerado cláusula pétrea.


  • GABARITO - E.

    PRINCÍPIO DA ANTINOMIA ELEITORAL.

  • a) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    b) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, osGovernadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    c) 30 anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal.

    d) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos. Michel Temer poderia se candidatar. Aqui no Goiás o Marconi saiu para senador e seu vice saiu candidato a governador.

    e) TUDO CORRETO.

  • Gabarito E:

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

    a)§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    b)§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    c)VI - a idade mínima de:

    b) trinta anos para Governador Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    d)§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

  • ERRADO

    a)§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    ERRADO

    b)§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    ERRADO

    c)VI - a idade mínima de: trinta anos para Governador Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    ERRADO

    d)§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

    CORRETO

    e)Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

  • O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de seis meses contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico ou corrupção.

    § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

  • Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da Republica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até dois meses antes do pleito.

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • A idade mínima para concorrer aos cargos de Governador e Vice-Governador de Estado é de 40 anos.

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;         

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos não poderão ser reeleitos.

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.   

  • PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.  

  • Fui por eliminação e sobrou a ultima...

    A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos políticos, nos termos da Constituição Federal. Assim, vejamos as alternativas abaixo comentadas, lembrando que a questão pede a CORRETA:

    a) ERRADA.  O mandato eletivo poderá ser impugnado no prazo de QUINZE DIAS da diplomação (art. 14, §10, CF).

    Art. 14. [...] § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    b) ERRADA.  Necessitam renunciar com SEIS MESES antes do pleito, e não dois meses. (art. 14, §6º, CF).

    Art. 14. [...] § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    c) ERRADA. A idade mínima para se candidatar a GOVERNADOR é de TRINTA ANOS (art. 14, §3º, VI, CF).

    art. 14. […] § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    [...] VI - a idade mínima de:

    [...] b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; [...]

    d) ERRADA. Eles PODEM ser eleitos por UM período subsequente (art. 14, §5º, CF).

    Art. 14. [...] § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.        

    e) CORRETA.   A lei que alterar o processo eleitoral NÃO se aplica à eleição que ocorrer até UM ANO DE SUA VIGÊNCIA. (art. 16, CF)

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

    GABARITO: LETRA “E”

  • Como estamos procurando a alternativa correta, vamos marcar a letra ‘e’, que traduz o art. 16 da CF/88 (Princípio da Anterioridade Eleitoral). 

    As demais alternativas são falsas: 

    - Letra ‘a’: o prazo é de 15 dias (e não seis meses) nos termos do art. 14, § 10, CF/88. 

    - Letra ‘b’: a assertiva é falsa, em razão de apresentar prazo equivocado. Lembremos: a desincompatibilização deve ocorrer em até seis meses antes da eleição.

    - Letra ‘c’: a idade mínima para concorrer aos cargos de Governador e Vice-Governador é de 30 anos (art. 14, § 3º, VI, CF/88). 

    - Letra ‘d’: poderão sim. A EC 16/1997 modificou alguns dispositivos constitucionais e passou a admitir a reeleição, na chefia do Poder Executivo, para um único período subsequente.

    Gabarito: E

  • GABARITO E

    a) Art.14, § 10. (AIME) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude

    b) Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    c) É de 30 anos (3530-2118)

    d) Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.

    e) Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 ano da data de sua vigência.

    A título de aprofundamento:

    Súmula 9, TSE: A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. 

    Súmula vinculante 18-STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal 

  • Resposta certa é alternativa "E", de acordo com o artigo 16 da CF/88 (princípio da anualidade eleitoral).


ID
2653387
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, a quem compete exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    CF/88

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

         I - polícia federal;

         II - polícia rodoviária federal;

         III - polícia ferroviária federal;

         IV - polícias civis;

         V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

              § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

                   I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

                   II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

                   III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

                   IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

                   (...)

     

    bons estudos

  • GABARITO= B

    POLICIA FEDERAL

    PM/SC

    DEUS

    PF = DAQUI 10 ANOS

    META

  • gb b

    pmgoooo

    144 cf\88

      § 1o A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

             I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

             II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

             III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

             IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • A instituição que eu mais amo na vida: Policia federal ❤

  •  Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

  • Gloriosa PF , um dia pertencerei aos seus quadros!

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - PF;

    II - PRF;

    III - PFF;

    IV - PC ;

    V - PM e CBM.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    STF: É inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre polícia federal.

    A– Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 4º, CRFB/88: "Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, § 1º, CRFB/88: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União".

    C- Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 5º: "Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil".

    D- Incorreta - Não é essa a sua função. Art.144, § 2º, CRFB/88: "A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais".

    E- Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 3º, CRFB/88: "A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2653390
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista o tema “Ordem Social”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. E correta:

    Art. 208, § 1º da CF: O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    a) Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    b) Art. 199, § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    c) Art. 201, § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 

    d) Art. 199, § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • NÃO HÁ COMERCIALIZAÇÃO de órgãos (nenhuma exceção). É por isso que a gente que é pobre concurseiro não pode anunciar o rim na OLX.

  • R: Gabarito E

    A) A assistência à saúde é vedada à iniciativa privada. É LIVRE A INICIATIVA PRIVADA.

    B)É permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. VEDADA

    C) Nenhum beneficio previdenciário que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal superior ao salário mínimo. INFERIOR

    D) Lei Complementar disporá sobre os casos em que será possível a comercialização de órgãos e tecidos humanos. É VEDADO TODO TIPO DE COMERCIALIZAÇÃO DE ORGÃOS HUMANOS

    E) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    au revoir

  • No tocante ao tema “Ordem Social”, consoante o determinado na CF 88, o candidato deverá assinalar a alternativa correta. Vejamos:

    Alternativa “A” incorreta. O art. 199 da CF 88 determina que: “A assistência à saúde é livre à iniciativa privada”.

    Alternativa “B” incorreta. O §2º, art. 199 da CF 88, que ora reproduzo, preconiza que: “É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos”.

    Alternativa “C” incorreta. Na verdade, o §2º, art. 201 da CF 88 estabelece que: “§2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo”.

    Alternativa “D” incorreta. O §4º, art. 199 da CF 88 determina “vedado todo tipo de comercialização”. Vejamos “§4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização”.

    Alternativa “E” correta. É o que determina o §1º, art. 208 da CF/88, litteris: “§1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo”.

    GABARITO: E.

  • gabarito "E"

    A) incorreta. O art. 199 da CF 88 determina que: “A assistência à saúde é livre à iniciativa privada”.

    B) incorreta. Art.199, §2º da CF/88 - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    C) incorreta. Art.201, §2º da CF/88 - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo”.

    D) incorreta. Art.199, §4º da CF/88 - “vedado todo tipo de comercialização”. “§4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização”.

    E) correta. Art.208 §1º da CF/88 - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO E

    a)  Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    b) Art. 199, § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    c) Art. 201, § 5º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (alterado pela EC 20/98)

    d) Art. 199, § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

    e) Art. 208, § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

  • PC-PR 2021

  • Gabarito: Alternativa E

    O direito público subjetivo ou facultas agendi pode ser definido como o direito de exigir, é o poder que uma pessoa possui de fazer valer um direito individual que foi previamente garantido pela lei.

    Portanto, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é o direito subjetivo, que pode ser exigido, ou não, mas que permite a pessoa invocar a previsão da lei para garantir o seu cumprimento.

    O direito subjetivo recebe este nome pois é uma referência ao sujeito de direito, ou seja, a quem possui o direito.

    Abraços e bons estudos


ID
2653393
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 considera como direito social:

Alternativas
Comentários
  • Alt. C:

     

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

  • EDUMORAALI

    Educação-Moradia-Alimentação

    SAUTRA2-BALHALA

    Saúde-Trabalho e TransporteLazer

    AssisPRO2 SEGPreso

    Assistência aos desamparados-Proteção à maternidade e à infância-Segurança-Previdência Social

  • O famoso bizu: EDU MORA ALI, SAÚ TRABALHA LÁ, ASSIS PRO SEG PRESO  NO TRANSPORTE...

    EDU - EDUcação

    MORA - MORAdia;

    ALI - ALImentação;

    SAÚ - SAÚde;

    TRABALHA - TRABALHO;

    LA - LAzer;

    ASSIS - ASSIStência aos desamparados;

    PRO - Proteção à maternidade e infância;

    SEG - SEGurança;

    PRESO - PREvidência SOcial;

    TRANSPORTE ( EC 90/2015 - Foi o último a ser incluído)..

     

    GABA C

     

     

  • Social - Socialismo - MST - Moradia (dá pra matar a questão)

  • Alguém sabe me informar o pq não é a questão D? Não seria um direito social/fraternidade a D?

  • T²EMOS LPS DEMAIS

    Trabalho

    Transporte

    Educação

    Moradia

    Saúde

    Lazer

    Previdência Social

    assistências aos DEsamparados

    proteção à Maternidade

    Alimentação

    proteção à Infância

    Segurança

  • Lucas Teodoro, Direitos Sociais, são direitos de Segunda Geração, Abraços!

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    12 LPS DE MAISA TEMOS QUE TRANSPORTAR

    1 LAZER

    2 PREVIDÊNCIA SOCIAL

    3 DESAMPARADOS

    4 MATERNIDADE

    5 INFÂNCIA

    6 SAÚDE

    7 ALIMENTAÇÃO

    8 TRABALHO

    9 EDUCAÇÃO

    10 MORADIA

    11 SEGURANÇA

    12 TRANSPORTE

    SALÁRIO-MÍNIMO

    VELHAS TPM

    VESTUÁRIO

    EDUCAÇÃO

    LAZER

    HIGIENE

    ALIMENTAÇÃO

    SAÚDE

    TRANSPORTE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    MORADIA

  • SAÚ MORA ALI EDU TRABALHA LA ASSIS PROSSEGUI PRESO PARA TRANSPORTAR

  • Só eu que odeio Mnemônico?

  • Peguei do Qconcurso,

    Direitos sociais - DILMA SEM PTT

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

  • Art. 6º da CF caput

  • DIREITO À PROPRIEDADE - ART. 5º, CAPUT. CF/88.

    DIREITO À MORADIA - ART. 6º, CF/88.

  • ESSA QUESTÃO PARECE SER BOBA, MAS PEGA FEITO QUESTÃO DITA DICÍCIL.

  • Questão feita para pegar os Bizonhos. Não a subestime, pois ela pega gente pra dedeuuu!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos sociais.

    A– Incorreta - Trata-se de direito individual previsto no art. 5º, não direito social. Art. 5º, XXII, CRFB/88: " IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

    B– Incorreta - Trata-se de direito individual previsto no art. 5º, não direito social. Art. 5º, IX, CRFB/88: "é garantido o direito de propriedade".

    C-  Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 6º: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.".

    D- Incorreta - Trata-se de direito individual previsto no art. 5º, não direito social. Art. 5º,VI, CRFB/88: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias".

    E- Incorreta - Trata-se de direito individual previsto no art. 5º, não direito social. Art. 5º, XXX, CRFB/88: "é garantido o direito de herança".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Edu mora ali

    Saú trabalha no transporte la

    Assis prosseg preso

  • aqueela msm linha de raciocinio de que segurança jurídica não é segurança pub

  • MORADIA = dto social e PROPRIEDADE = dto fundamental
  • Direitos de 1 dimensão (LIBERDADE) = tem relação com o indivíduo, tais como as liberdades (expressão, ir e vir, de opinião), direito a ser dono ( propriedade) direito de herdar o que é seu por direito ( direito a sucessão) ou seja, tudo que a monarquia retirava dos súditos de forma autoritária. São os direitos que primeiro foram conquistados individualmente.

    Direitos de 2 dimensão (IGUALDADE) = Tem relação com os indivíduos, mas, de forma coletiva, ou seja, nessa segunda fase de direitos, não há que se falar em direitos individualmente adquiridos, mas sim de uma evolução de cuidado com os direitos sociais, pois se percebeu após a revolução industrial principalmente, que de nada adiantava ter liberdade se o "mais desfavorecidos" não alcançassem igualdade material com os mais abastados.

    São direitos sociais elencados na CF/88 em seu art. 6º: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.".

    Abraços e bons estudos.

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.


ID
2653396
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

     

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

     

    * STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33.

     

    ** O STJ obedece ao terço constitucional.

     

    *** Para não confundir: STJ -> "SOMOS TODOS JESUS" -> 33 membros -> "1/3" (terço) constitucional ("tudo 3").

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    NÚMERO DE MEMBROS DOS TRIBUNAIS

     

    STF ("somos time de futebol") = 11

     

    STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33

     

    TST ("trinta sem três") = 27

     

    STM ("são todas moças de 15 anos") = 15

     

    TSE = No mínimo, 7

     

    TRE = 7

     

    TRT = No mínimo, 7

     

    TRF = No mínimo, 7

     

     

    * Todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 ou, no mínimo, 7;

     

    ** O Tribunal de Justiça não tem o seu número de membros fixados constitucionalmente, vai depender de cada Estado.

     

     

    Fonte: http://www.nota11.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/apostilas/1/Resumo_Constituicao_v10_EC88.pdf

     

    *** Não há quinto e nem terço constitucional no STF.

     

    **** NÃO HÁ O QUINTO CONSTITUCIONAL E NEM O TERÇO CONSTITUCIONAL NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS E NÃO HÁ MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS.

     

     

     

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  • SOMOS TODOS JESUS 33

  • Banca de criatividade ZERO!

  • SOMOS TODOS JESUS : 33

    Gabarito letra c).

     

    CF88

     

     

    Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

     

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

    * STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33.

     

    ** O STJ obedece ao terço constitucional.

     

    *** Para não confundir: STJ -> "SOMOS TODOS JESUS" -> 33 membros -> "1/3" (terço) constitucional ("tudo 3").

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    NÚMERO DE MEMBROS DOS TRIBUNAIS

     

    STF ("somos time de futebol") = 11

     

    STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33

     

    TST ("trinta sem três") = 27

     

    STM ("são todas moças de 15 anos") = 15

     

    TSE = No mínimo, 7

     

    TRE = 7

     

    TRT = No mínimo, 7

     

    TRF = No mínimo, 7

     

     

    * Todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 ou, no mínimo, 7;

     

    ** O Tribunal de Justiça não tem o seu número de membros fixados constitucionalmente, vai depender de cada Estado.

  • SOMOS TODOS JESUS = 33

  • STJ

    Somos Todos Jesus: 33 (idade de Jesus, é idêntica ao número de ministros do STJ).

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre composição do Superior Tribunal de Justiça.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição, vide alternativa C.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 104: "O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros".

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição, vide alternativa C.

    E- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
2653399
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o tema “Poder Legislativo", assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

     

     

    b) Art. 53, § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

     

    * DICA: RESOLVER A Q639685 E A Q31145 PARA COMPLEMENTAR O ASSUNTO SOBRE CRIMES.

     

     

    c) Art. 57, § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

    d) Art. 46, § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

     

    * NÃO HÁ "MUNICÍPIOS" E "TERRITÓRIOS" NO DISPOSITIVO ACIMA.

     

     

    e) Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

     

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

     

    IMPORTANTE E MUITO COBRADO:

     

    Senador = Senado Federal = Representantes dos Estados e do Distrito Federal = Majoritário Relativo

     

    Deputado Federal = Câmara dos Deputados = Representantes do povo = Princípio Proporcional

     

    ** DICA: RESOLVER A Q680213 E A Q369157.

     

     

     

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  • A Os Deputados e Senadores respondem civil e administrativamente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. NAO RESPONDEM NAO


    BOs Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. CORRETA


    C A sessão legislativa poderá ser interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias..NAO PODERA NADA


    D Cada Estado e o Distrito Federal elegerão dois Senadores, com mandato de oito anos. .SAO 3 POR ESTADO

    E A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. .SISTEMA PROPORCIONAL

  • Em 2019, houve uma mudança jurisprudencial sobre a prerrogativa de foro no STF, e, agora, o novo entendimento é que somente crimes que tenham relação com o mandato é que serão julgados pelo supremo. E devem ser praticados no período do mandato parlamentar.

  • a) Invioláveis, civil e penalmente.

    b) CORRETA.

    c) Não poderá ser interrompida.

    d) Três senadores.

    e) Câmara dos DePutados - Povo - Proporcional (Câmara PPP)

  • Considerando o tema “Poder Legislativo", assinale a alternativa correta.

    A) Os Deputados e Senadores respondem civil e administrativamente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    B) Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    C) A sessão legislativa poderá ser interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

    D) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão dois Senadores, com mandato de oito anos.

    E) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    #PMSC!

  • art 53 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    PM-SC!!!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    Na Quinta-feira, 03 de maio de 2018,

    STF conclui julgamento e restringe prerrogativa de foro a parlamentares federais

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o foro por prerrogativa de função conferido aos deputados federais e senadores se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas. A decisão foi tomada na sessão do dia 03 de maio no julgamento de questão de ordem na Ação Penal (AP) 937. 

    Fonte: STF

  • Gabarito letra B

    A)  Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.Art. 53. da cf

    B)  Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. Art. 53 §1º da CF

    C)A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.ART. 57§ 2º

    D)  Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. Art. 46§ 1º

    E)  A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. Art. 45 da CF.

    ATENÇÃO!

    Em 2019, houve uma mudança jurisprudencial sobre a prerrogativa de foro no STF, e, agora, o novo entendimento é que somente crimes que tenham relação com o mandato é que serão julgados pelo supremo. E devem ser praticados no período do mandato parlamentar.


ID
2653402
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A quem compete decretar o estado de defesa e o estado de sítio?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

     

     

     

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  • Se lembrem que no Estado de defesa ele pode ouvir o Congresso Nacional e decretar, mas no Estado de Sítio ele tem que ter autorização do congresso.

     

  • Estado de defesa: decreta + CN APROVA

    Estado de sítio: solicita + CN AUTORIZA

  • aquela questão que não cairá na sua prova kkkkk

  • Pode ficar tranquilo que não vai cair na sua prova.

  • ESTADO DE DEFESA:

    Presidente decreta;

    CN aprova.


    ESTADO DE SÍTIO:

    Presidente solicita ao CN autorização;

    CN autoriza.


    INTERVENÇÃO FEDERAL:

    Presidente decreta e executa;

    CN aprova.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;


    CF

  • B) ART 84, IX

  • é serio?

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

     

  • Questão pra não zerar

  • Presidente da república = Decreta o estado de Defesa.

    Solicita o estado de Sitio .

  • GABARITO: B

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

  • 532 ainda erraram só aqui no site hahahhaha

  • Mediante autorização legislativa

  • nem adianta, pra voce q ta estudando pra pm sc, nao vai cair assim

  • Gab B de Bolsonaro

  • gabarito letra b.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

  • essa questão poderia ser facilmente anulada pois a questão pergunta quem tem competência para decretar estado de defesa e estado de sítio e o presidente NÃO DECRETA ESTADO DE SÍTIO. Ele SOLICITA ao congresso nacional e este se reunirá que por decisão da maioria absoluta decide se haverá ou não estado de sítio.

  • Competência ao Presidente Jair Bolsonaro.

    FOCOPMAL 2020

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

  • B de BOLSONARO

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

  • Lembre-se: os atos do presidente são limitados, ou seja, depende do CN, o qual garante os interesses do povo e do Estado.

  • Tão fácil que dá medo responder.

  • No Estado de Defesa o PR decreta e o CN aprova.

    No Estado de Sítio o PR solicita e o CN autoriza.

  • PC-PR 2021

  • STF tá bagunçando tanto, que nem sei mais se é do Presidente! Aliás, tem Governador achando que pode! Vigia irmão!

  • Tipica questao feita pra ninguem zerar a prova

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Presidente da República. 

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; (...)".

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B. Obs.: cuidado para não confundir a competência, pois compete ao Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e autorizar o estado de sítio. Art. 49, CRFB/88: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; (...)".

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    E- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • ESTADO DE DEFESA:

    PRESIDENTE DECRETA / CN APROVA

    ESTADO DE SITIO:

    PRESIDENTE SOLICITA / CN AUTORIZA

  • de bolsonaro


ID
2653405
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, integra a Seguridade Social:

Alternativas
Comentários
  • Alt. E correta:

     Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  • SEGURIDADE SOCIAL 

     

    - Assistência social 

    - Saúde 

    - Previdência social -- depende de contribuição

  • Seguridade social > saude, previdência social e assistência social
  • Na Seguridade Social eu quero PAS:

    Previdência Social

    Assistência Social

    Saúde

  • BIZU: SPA

    Chama-se "o TRIPÉ da Seguridade Social":

    SAÚDE

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    ASSISTÊNCIA SOCIAL

  • gab:E

    Na Seguridade Social eu mereço PAS:

    Previdência Social

    Assistência Social

    Saúde

  • Seguridade social :

    • Previdência Social

    • Assistência Social

    • Saúde
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seguridade social.

    A– Incorreta - Segurança não integra a seguridade social, vide alternativa E.

    B– Incorreta - Cultura não integra a seguridade social, vide alternativa E.

    C- Incorreta - Educação não integra a seguridade social, vide alternativa E.

    D- Incorreta - Comunicação não integra a seguridade social, vide alternativa E.

    E-  Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 194: "A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • PC-PR 2021


ID
2653408
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de segurança pública, de acordo com a Constituição Federal de 1988, pode-se afirmar que a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública competem à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D 

     

    CF/88

     

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    (...)

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    (...)

     

    bons estudos

     

  • Com suas viaturas caracterizadas e com o efetivo uniformizado, as Polícias Militares realizam o trabalho ostensivo!

  • Letra D

    ART. 144

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • Lembrando que a PRF também dedica-se a atividade ostensiva, assim como menciona o art. 144, § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    No entanto, como a questão pediu qual o cargo que cabe o policiamento ostensivo, e preservação da ordem pública, a resposta teve como policia militar.

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - PF;

    II - PRF;

    III - PFF;

    IV - PC ;

    V - PM e CBM.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    STF: É inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre polícia militar.

    A– Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 8º, CRFB/88: "Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei".

    B– Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 4º, CRFB/88: "Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares".

    C- Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 2º, CRFB/88: "A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais".

    D-  Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, § 5º: "Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil".

    E- Incorreta - Não é essa a sua função. Art. 144, § 1º, CRFB/88: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2653411
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A legítima defesa é causa de exclusão da:

Alternativas
Comentários
  • Consiste a legitima defesa, a exclusão da antijuridicidade, quando o agente passivo se encontra em um estado de agressão, sendo ele atual ou iminente e para a vítima se defender, ela usa dos meios necessários agindo com cautela e usando dos meios necessários para se defender de uma ou mais condutas ilícitas praticadas pelo seu oponente.Cleber Masson (2015, p.413).

  • Correta, D

    Por expressa previsão legal, a Legitima Defesa é causa de exclusão da ILICITUDE, ou ANTIJURIDICIDADE:
     

                                                                                        Código Penal

    Exclusão de ilicitude
    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

    I - em estado de necessidade;
    II - em legítima defesa;
    III - em estrito cumprimento de dever legal;
    IV - exercício regular de direito.

  • Exclusão de ilicitude: (ELEE) Mnemônico

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

    I - em Estado de necessidade;
    II - em Legítima defesa;
    III - em Estrito cumprimento de dever legal;
    IV - Exercício regular de direito.

  • Correta, D

    Por expressa previsão legal, a Legitima Defesa é causa de exclusão da ILICITUDE, ou ANTIJURIDICIDADE:
     

                                                                                        Código Penal

    Exclusão de ilicitude
    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

    I - em estado de necessidade;
    II - em legítima defesa;
    III - em estrito cumprimento de dever legal;
    IV - exercício regular de direito.

  • CAUSAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE:

    L- legitima defesa

    E-exercício arbitrário das próprias razões

    E- estrito cumprimento do dever legal

    E-estado de necessidade

    +

    C-consentimento do ofendido

     

  • LETRA D CORRETA 

     

    Causas de exclusão da ilicitude:

    I - Estado de Necessidade; (art. 24 CP)

    II - Legitima Defesa; (art. 25 CP)

    III - Estrito Cumprimento de Dever Legal (art. 23, inciso, III, 1ª parte);

    IV - Exercício Regular de Direito (art. 23, inciso, III, 2ª parte);

  • iLEEEcitude


    L - Legitima defesa

    E - Estado de necessidade

    E - Estrito cumprimento de dever legal

    E - Exercício regular de direito


    Nunca esqueço.


    Enjoy!

  • GABARITO D

    LISTA DE EXCLUDENTES:

    A. Tipicidade (excludentes):(CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

    __________________________________________________________________________

     

    B. Ilicitude ou Antijuridicidade(excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

    __________________________________________________________________________ 

     

    C. Culpabilidade (Excludentes): (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    Anomalia psíquica

    Menoridade

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • Quem conhece a arvore do crime matou essa facil

    O crime divide-se em tres partes:

    1 parte : Fato tipico que engloba --> Conduta, Tipicidade, Nexo causal e resultado

    2 parte : Antijuridicidade que engloba -->estado de necessidade legitima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercicio regular de um direito

    3 parte : Culpabilidade que engloba --> Imputabilidade penal, potencial consciencia da ilicitude do fato e inexigibilidade de conduta diversa

  • Não exclui a culpa, exclui a antijuridicidade, a punição

  • Resolução: perceba, meu amigo(a), como a leitura do texto seco da lei é importante. Uma leitura rápida pelo artigo 23 do CP, garantiria mais esse ponto na sua prova, tendo em vista que a legítima defesa é uma excludente de ilicitude/antijuridicidade.

    Gabarito: Letra D.

  • Fato Típico = CReNTi

    Conduta

    Resultado

    Nexo Causal

    Tipicidade

    Fonte: Comentários

  • GABARITO D

    A ilicitude, também denominada de antijuridicidade, é o segundo substrato do conceito analítico do crime. Deve ser entendida como conduta típica não justificada, espelhando a relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico como um todo.

    Causas excludentes de ilicitude:

    Estado de necessidade;

    Legítima Defesa

    Estrito Cumprimento do Dever Legal

    Exercício Regular de direito

    Obs.: esse rol não é taxativo.

  • ANTIJURIDICADE = ILICITUDE

  • Resolução: perceba, meu amigo(a), como a leitura do texto seco da lei é importante. Uma leitura rápida pelo artigo 23 do CP, garantiria mais esse ponto na sua prova, tendo em vista que a legitima defesa é uma excludente de ilicitude/antijuridicidade.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das alternativas constantes dos itens, de modo a verificar qual delas completa a proposição contida no seu enunciado. 

    As causas excludentes de ilicitude ou de antijuridicidade estão prevista no artigo 23 do Código Penal, que enumera explicitamente as quatro modalidades, quais sejam: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito. 

    Com toda a evidência, a legítima defesa é causa de exclusão da antijuridicidade, sendo correta, portanto, a alternativa constante do item (D) da questão.


    Gabarito do professor: (D)
  • Pense assim : O agente sabe que é ILICITO, porém, não vê outra alternativa por uma força maior

    Logo há a exclusão do ilícito -

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal;

    IV - exercício regular de direito.


ID
2653414
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o conceito analítico de crime, é um dos elementos do fato típico:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    É o fato humano descrito abstratamente na lei como infração a uma norma penal. São elementos do fato típico: a conduta, o resultado, o nexo causal entre a conduta e o resultado e a tipicidade. Na falta de qualquer destes elementos, o fato passa a ser atípico e, por conseguinte, não há crime.

  • Gab: "B"

     

    De acordo com o conceito analítico de crime, é um dos elementos do fato típico:

     

    a)imputabilidade. (Culpabilidade)

     

    b)conduta.(Fato típico)

     

    c)exigibilidade de conduta diversa.(Culpabilidade)

     

    d)exercício regular de um direito.(ilicitude/ antijuridicidade)

     

    e)potencial consciência da ilicitude.(Culpabilidade)

  • Correta, B

    Conceito analítico do crime => de acordo com a teoria TRIPARTITE/TRIPARTIDA, o crime é composto por 3 ELEMENTOS: 1. FATO TÍPICO, 2. ILICITUDE E 3. CULPABILIDADE.

    Elementos do fato típico: conduta; tipicidade; nexo de causalidade/nexo causal, e; resultado.

    Elementos da ilicitude: legitima defesa; estado de necessidade; estrito cumprimento do dever legal, e; exercício regular de um direito. Obs: o consentimento do ofendido é uma causa supralegal de exclusão da ilicitude, com isso, as causas excludentes de antijuridicidade previstas no código penal apresentam rol exemplificativo.

    Elementos da Culpabilidade: imputabilidade; exigibilidade de Conduta Diversa, e; potencial consciência da ilicitude (erro de proibição evitável).

    Erro de proibição -> excludente de culpabilidade, quando inevitável. Se evitável, redução de penal.

    Erro e tipo -> excludente de conduta -> se inevitável, exclui dolo/culpa (conduta); se evitável, exclui dolo, mas permite a culpa, se prevista a modalidade culposa do delito.

    A Fé na vitória tem que ser inabalável. Pertenceremos!!!

     

  • -> Conduta (Ação/Omissão)

    -> Resultado

    -> Nexo Causal

    -> Tipicidade

  • a) imputabilidade. CULPABILIDADE

    b) conduta. FATO TÍPICO

    c) exigibilidade de conduta diversa. CULPABILIDADE

    d) exercício regular de um direito. ILICITUDE

    e) potencial consciência da ilicitude. CULPABILIDADE

  • Fato típico : conduta resultado nexo causal tipicidade
  • é famosa CORRENTE da Tipicidade:

    ________________________________________________________________

    COnduta

    REsultado

    Nexo Causal

    Tipicidade

     

    _________________________________________________________________

     

    AVANTE!

  • FATO TIPICO = (CORRENTI)  COnduta; REsultado; Nexo causal; TIpicidade

     

    ILICITUDE( antijuridicidade) - (ELEE) Estado de necessidade, Legitima defesa, Estrito cumprimento do dever legal, Exercicio regular de direito.

     

    CULPABILIDADE (IMPOEX) -  IMputabilidade, POtencial consciencia da ilicitude, EXigibilidade de conduta diversa

  • O fato típico (um dos elementos do crime, sob o aspecto analítico), é composto de cinco elementos:
    • CONDUTA (AÇÃO OU OMISSÃO);
    • NEXO DE CAUSALIDADE;
    • RESULTADO;
    • ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO OU CULPA);
    • TIPICIDADE

    A conduta nada mais é que a realização física daquilo que está previsto na norma  penal  incriminadora  (fazer  ou  não  fazer  alguma  coisa),  e  está 
    necessariamente  presente  em  todo  e  qualquer  crime.
    O  elemento  subjetivo  (que  pode  ser  o  dolo  ou  a  culpa)  também  são elementos indispensáveis, pois no direito brasileiro não existe a chamada 
    "responsabilidade  objetiva",  de  forma  que  o  agente,  além  de  realizar  a conduta prevista no tipo penal, deverá tê-la praticado com intenção (dolo) 
    ou  ao  menos  com  inobservância  de  um  dever  de  cuidado  (culpa  em sentido estrito), por ter sido negligente, imprudente ou imperito.
    A tipicidade é outro elemento indispensável, eis que é a previsão de que a conduta praticada é um crime. A tipicidade é um juízo de subsunção entre 
    a conduta do agente e a norma penal incriminadora.
    O resultado é a modificação do mundo exterior pela conduta do agente, e 
    o  nexo  de  causalidade  é  o  vínculo  que  relaciona  a  conduta  ao  resultado. Esses dois elementos não estão presentes na caracterização do fato típico dos  crimes  ditos  "formais"  e  nos  "de  mera  conduta",  eis  que  nesses  o resultado  é  irrelevante  para  a  consumação  do  crime  (na  verdade,  nos crimes  de  mera  conduta,  sequer  há  um  resultado  físico  para  a  conduta), que se consuma pela simples realização da conduta.

     

    "O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Chuck Norris”. O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos."

  • Gabarito letra "b".

    O fato típico é CReNTi:
    Conduta
    Resultado
    Nexo Causal
    Tipicidade

  • Com a ÁRVORE DO CRIME do Evandro, vc mataria a questão!

    O jogo é DURO.

  • Ai no dia da prova: sabendo que x é igual a y podemos afirma que b é igual z o que torna a conduta um elemento do fato tipico

  • FATO TÍPICO: é o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal.


    ELEMENTOS DO FATO TÍPICO

    Conduta

    Resultado

    Nexo causal

    Típicidade


    GAB: B

  • Alô você!

  • COnduta

    REsultado

    Nexo Causal

    Tipicidade

    GB/B

    PMGO

  • a quem pertence o elemento citado no item:

    a) culpabilidade

    b) fato típico (gabarito)

    c) culpabilidade

    d) antijjuridicidade

    e) culpabilidade

  • Fato típico é composto por Conduta, Resultado, Nexo de Causalidade e Tipicidade.

    Conduta é a ação ou a omissão humana voluntária, sem a qual não existiria o resultado. Lembre-se: conduta humana!

    Por exemplo:

  • Conceito analitico do crime => de acordo com a teoria TRIPARTITE/TRIPARTIDA, o crime é composto por 3 ELEMENTOS:

    FATO TÍPICOILICITUDE E CULPABILIDADE.

    Elementos do fato típico:

    conduta;

    tipicidade;

    nexo de causalidade/nexo causal, e;

    resultado.

    Elementos da ilicitude:

    legitima defesa;

    estado de necessidade;

    estrito cumprimento do dever legal;

    exercício regular de um direito.

    Elementos da Culpabilidade:

    imputabilidade;

    exigibilidade de Conduta Diversa, e;

    potêncial consciência da ilicitude (erro de proibição evitável)

  • Conceito analitico do crime => de acordo com a teoria TRIPARTITE/TRIPARTIDA, o crime é composto por 3 ELEMENTOS:

    FATO TIPICO = (CORRENTI)  COnduta; REsultado; Nexo causal; TIpicidade

     

    ILICITUDE( antijuridicidade) - (ELEE) Estado de necessidade, Legitima defesa, Estrito cumprimento do dever legal,Exercicio regular de direito.

     

    CULPABILIDADE (IMPOEX) -  IMputabilidade, POtencial consciencia da ilicitude, EXigibilidade de conduta diversa

  • Alô você

  • Gab. B

    CONDUTA----> AÇÃO OU OMISSÃO + VONTADE (ELEMENTO SUBJETIVO)

  • ALO VC

  • ELEMENTOS DO FATO TÍPICO

    Conduta

    Resultado

    Nexo causal

    Típicidade

    GAB: B

  • A) Elemento da culpabilidade

    B) Elemento do fato típico

    C) Elemento da culpabilidade

    D) Elemento da antijuridicidade

    E) Elemento da culpabilidade

  • De acordo com o conceito analítico de crime, é um dos elementos do fato típico:

  • Conceito analitico do crime => de acordo com a teoria TRIPARTITE/TRIPARTIDA, o crime é composto por 3 ELEMENTOS:

    FATO TÍPICOILICITUDE E CULPABILIDADE.

    Elementos do fato típico:

    O fato típico é CReNTi:

    Conduta

    Resultado

    Nexo Causal

    Tipicidade

    Elementos da ilicitude:

    legitima defesa;

    estado de necessidade;

    estrito cumprimento do dever legal;

    exercício regular de um direito.

    Elementos da Culpabilidade:

    imputabilidade;

    exigibilidade de Conduta Diversa, e;

    potêncial consciência da ilicitude (erro de proibição evitável)

  • A) imputabilidade.(CULPABILIDADE)

    B) conduta.

    C) exigibilidade de conduta diversa.(CULPABILIDADE)

    D) exercício regular de um direito.(ANTI-JURIDICIDADE)

    E) potencial consciência da ilicitude.(CULPABILIDADE)

  • Conceito Analítico(teoria tripartite ou tripartida)

    FATO TIPICO(exclui o crime)

    CONDUTA-dolo/culpa

    RESULTADO

    NEXO CAUSAL

    TIPICIDADE

    ILICITUDE(ANTIJURIDICIDADE)exclui o crime

    LEGITIMA DEFESA

    ESTADO DE NECESSIDADE

    ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

    EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO

    SUPRA LEGAL-consentimento do ofendido sobre bens jurídicos disponíveis.

    CULPÁVEL(CULPABILIDADE)exclui a culpa

    INIMPUTABILIDADE-menoridade/doença mental/embriaguez completa

    POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE-erro de proibição inevitável/sonambulismo

    INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA-coação moral irresistível/obediência hierárquica

  • ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: conduta, tipicidade, nexo de causalidade, e resultado.

    ELEMENTOS DA ILICITUDE: legitima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito.

    ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: imputabilidade, exigibilidade de Conduta Diversa, e potencial consciência da ilicitude.

  • Correta: B

    Conceito analítico do crime de acordo com a teoria TRIPARTITE/TRIPARTIDA:

    O crime é composto por 3 ELEMENTOS: FATO TÍPICOILICITUDE E CULPABILIDADE.

    Elementos do fato típico:

    Conduta;

    tipicidade;

    nexo de causalidade/nexo causal, e;

    resultado.

    Elementos da ilicitude:

    Legitima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular de um direito.

    Elementos da Culpabilidade:

    Imputabilidade;

    Exigibilidade de Conduta Diversa, e;

    Potêncial consciência da ilicitude (erro de proibição evitável)

     

  • Resolução: veja, meu(a) caro(a) estudante, a partir da tabela que formulamos anteriormente, é perfeitamente possível respondermos o que a banca nos indaga.

    a) a imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade;

    b) a conduta é um dos elementos que compõe o fato típico;

    c) a exigibilidade de conduta diversa é um dos elementos da culpabilidade;

    d) exercício regular de um direito é uma excludente de antijuridicidade;

    e) a potencial consciência da ilicitude compõe a culpabilidade.

    Gabarito: Letra B. 

  • Fato típico:

    CRENTI;

    Ilicitude:

    LEEE;

    Culpabilidade:

    IPE.

  • Elementos do Fato Típico: CORENTI

    COnduta

    REsultado

    NExo de causalidade

    TIpicidade

  • GABARITO B

    Fato típico pode ser conceituado como ação ou omissão humana, antissocial que, norteada pelo princípio da intervenção mínima, consiste numa conduta produtora de um resultado que se subsume ao modelo de conduta proibida pelo Direito Penal, seja crime ou contravenção penal. Do seu conceito extraímos seus elementos: conduta, nexo causa, resultado e tipicidade.

  • Elementos do fato típico:

    1 CONDUTA

    2 RESULTADO

    3 NEXO CAUSAL

    4 TIPICIDADE

  • PC-PR 2021

  • fato tipico '' corre ne tio'' , conduta, resultado, nexo causal, tipicidade

  • Resolução:

    a) a imputabilidade é um elemento da culpabilidade, e não do fato típico.

    b) a conduta é um elemento do fato típico.

    c) a exigibilidade de conduta diversa é elemento da culpabilidade.

    d) o exercício regular de um direito é uma excludente de antijuridicidade.

    e) a potencial consciência da ilicitude faz parte da culpabilidade. 

  • INFRAÇÃO PENAL É GÊNERO QUE É DIVIDIDA EM DUAS ESPÉCIES: CONTRAVENÇÃO PENAL E CRIME = à SISTEMA DICOTÔMICO OU DUALISTA

     

    CRIME\ DELITO

    No Brasil crime é conceituado através da teoria tripartite que entende que crime é fato ILÍCITO, TÍPICO E CULPÁVEL.

    CARACTERÍSTICAS:

    Reclusão / detenção e/ou multa

    Ação penal privada e ação penal pública

    Pune a tentativa

    Aplica-se extraterritorialidade

    Justiça Federal e Estadual

    Prática no exterior gera efeito penais.

    Máximo 40 anos

    Período de prova do SURSIS 2 a 4 anos ou 4 a 6 anos

    Cabe prisão preventiva e temporária

    Instrumentos do crime podem ser confiscados

    O desconhecimento da lei é inescusável; serve no máximo como atenuante

  • Típico: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.

    Ilícito: legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito.

    Culpável: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude (erro de proibição), exigibilidade de conduta diversa (coação moral irresistível e obediência hierárquica).

  • Elementos do Fato Típico: CRENTI

    C onduta

    RE sultado

    N exo Causal

    TI picidade

    #avante

  • Elementos do Fato Típico

    1) Conduta humana

    2) Resultado naturalístico

    3) Nexo de causalidade

    4) Tipicidade

  • uns anos atrás n precisava nem tentar né


ID
2653417
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a doutrina, os delitos que dependem da ocorrência de um resultado naturalístico para sua consumação são conhecidos como crimes:

Alternativas
Comentários
  • CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES QUANTO AO RESULTADO:

    Crime material: exige resultado naturalístico. Ex.: nos crimes dolosos contra a vida, exige-se a morte para a consumação.

    Crime formal: não há necessidade de resultado naturalístico, embora seja perfeitamente possível a sua ocorrência. Assim, basta a conduta humana para a sua consumação. Ex.: na concussão, apenas com a exigência se consuma o delito, não necessitando da obtenção de vantagem econômica. 

    Crime de mera conduta: exige-se apenas a conduta do agente, não comportando a ocorrência de resultado naturalístico. Ex.: porte ilegal de arma de fogo, algumas formas de violação de domicílio, etc.

    GABA D.

  • São CRIMES MATERIAIS aqueles em que o tipo penal descreve conduta e resultado naturalístico (necessária modificação no mundo exterior), sendo indispensável a sua ocorrência para haver consumação. A conduta e o resultado são cronologicamente separados. É o que ocorre, por exemplo, com o homicídio (art. 121 do CP).

     

    Nos CRIMES FORMAIS (ou de consumação antecipada), apesar de o tipo penal também descrever conduta e resultado naturalístico, este é dispensável para a consumação. Com a prática da conduta o crime está perfeito. A modificação no mundo exterior, no caso, serve como exaurimento da infração, podendo interferir na quantidade da pena. Co:no exemplos, podemos citar os crimes de ameaça (art. 147 do CP) e de extorsão (art. 158, CP100).

     

    Os CRIMES DE MERA CONDUTA, por sua vez, são aqueles em que o tipo pena descreve apenas a conduta delituosa, sem sequer mencionar resultado naturalístico. Pune-se aqui pela simples atividade, como, por exemplo, na violação de domicílio (art. 150, CP).

     

    Fonte: Manual de Direito Penal - Rogério Sanches.

     

    Gabarito: Letra D.

  • Discordo com o exposto por Bruno Neto, pois ele inverteu os conceitos:(Crimes    monossubjetivos    e     crimes    plurissubjetivos) com (Crimes    unissubsistentes    (ou    monossubsistentes)    e     crimes    plurissubsistentes)

    segundo Greco

    Denominam-se     monossubjetivos,    unissubjetivos    ou    de    concurso    eventual     os    crimes    cuja    conduta
    núcleo    pode    ser    praticada    por    uma    única    pessoa,    a    exemplo    do    que    ocorre    com    o    homicídio,    furto,
    lesão    corporal    etc.


    Plurissubjetivos ,    ao    contrário,    são    aqueles    nos    quais    o    tipo     penal    exige    a    presença    de    duas    ou
    mais    pessoas,    sem    as    quais    o    crime    não    se    configura,    como    é    o    caso    da     associação    criminosa,    da
    rixa    etc.    São    também    reconhecidos    como     crimes    de    concurso    necessário

  •  É importante  lembrar que há os crimes materiais, em que se exige o resultado naturalístico e os crimes de mera conduta,
    que, por sua vez, não possuem resultado naturalístico.

  • Essas pessoas dando resposta errada nos comentários têm problemas mentais?

  • Olha o gabarito da concorrência nos comentários kkkkkkkkkkkkkkk

  • A) formais: Os crimes formais são compostos de conduta + resultado naturalístico. O resultado naturalístico (palpável), é dispensável, pois, se consuma com a conduta. Ex: Extorsão mediante sequestro.

    B) unissubsistentes: A execução não admite fracionamento.

    C)de mera conduta: o tipo penal descreve apenas a conduta e não exige resultado naturalístico.

    Correta D)materiais: O tipo penal descreve conduta + resultado naturalístico que é indispensável para a consumação.

    E) plurissubsistentes: A execução admite fracionamento.

  • Crimes unissubsistentes: O iter criminis não admite fracionamento, surge daí a impossibilidade do reconhecimento da tentativa em crimes desta qualidade. A título de conhecimento, demais tipos de infrações que não possuem a qualidade de tentativa reconhecida na esfera jurídica: Contravenções Penais (falta de previsibilidade típica. Ex: vias de fato), Culposos (pois há necessidade da ocorrência da consumação para que a conduta voluntária, porém culposa tenha relevância. Ex: homicídio culposo), Habituais (carece de repetidas ações, ações habituais, e a própria habitualidade configura o crime. Ex: lenocínio), Omissivos Próprios (conduta omissiva por si só já consuma o ato. Ex: omissão de socorro), Preter- Dolosos (aduz-se do próprio conceito que, pelo resultado ser culposo e não pretendido quando da conduta dolosa, tem-se, na ausência do resultado, ausência do crime em comento. Ex: lesão corporal seguida de morte), Atentado/Empreendimento (pune-se a tentativa c/ a mesma pena do crime consumado. Ex: Abuso de Autoridade)

    Crimes plurissubsisentes: Crimes "normais", em que se possa fracionar sua execução, de onde possa vir a emergir a figura da "tentativa".

  • GB D

    PMGO

  • crimes materiais, estes se caracterizam pela produção de um resultado naturalístico, ou seja, é necessária a ocorrência de um resultado para sua consumação, caso contrário, tem-se apenas uma tentativa. Exemplos de crimes materiais são o homicídio (art. 121), o furto (art. 155) e o estelionato (art. 171), justamente porque é imprescindível a existência respectivamente da morte, da subtração e a obtenção da vantagem ilícita para a consumação dos tipos penais arguidos.

    Com efeito, os crimes formais têm sua consumação independe da existência de um resultado, ainda que este venha a acontecer.Exemplos deste tipo de crime são os a extorsão (art. 158) e a extorsão mediante sequestro (art. 159).

    Por fim, no que diz respeito aos crimes de mera conduta, observa-se que eles não produzem um resultado concreto, por isso não se pune o resultado, mas sim a conduta. A título de exemplo, o crime de porte ilegal de arma (art. 14 da lei 10.826/2003) e o de invasão de domicílio(art. 150) retratam bem o exposto

    Fonte: Dr. Google

    Gabarito: D

  • Vem PMSC!

  • Fiquem atentos aos comentários com resposta errada!

    Crime material exige resultado naturalístico para sua consumação, e é isso que a questão pede.

    Então, a alternativa certa é a letra D), conforme gabarito fornecido pelo QC.

  •  CRIMES MATERIAIS aqueles em que o tipo penal descreve conduta e resultado naturalístico indispensável a sua ocorrência para haver consumação. A conduta e o resultado são cronologicamente separados. É o que ocorre, por exemplo, com o homicídio (art. 121 do CP).

  • Denunciem os comentários errados, isto aqui é uma plataforma colaborativa não um palanque de guerra e desinformação. Se possível denuncie o perfil caso veja que é uma prática comum do indivíduo.
  • Gabarito: D

    Resultado Naturalístico é a modificação do mundo real provocada pela conduta do agente. Apenas nos crimes chamados MATERIAIS se exige um resultado naturalístico.

    Formais - dispensável

    Mera conduta - impossível

  • GABARITO D

    a) Crime formal, o resultado naturalístico é previsto, mas é dispensável, pois a consumação ocorre com a conduta.

    b) Crime unissubsistente é aquele em que não se admite o fracionamento da conduta, isto é, perfar-se com apenas um ato.

    c) Crime de mera conduta é aquele que descreve a conduta delituosa, sem mencionar qualquer resultado naturalístico, que, obviamente, é dispensável.

    d) Crime material é aquele que descreve o resultado naturalístico e exige sua ocorrência para consumação.

    e) Crime plurissubsistente a conduta é fracionada em diversos atos que, somados, provocam a consumação.

  • Crimes materiais -De acordo com a doutrina, os delitos que dependem da ocorrência de um resultado naturalístico para sua consumação.

    Crimes materiais depende de resultado naturalístico para a sua consumação.

  • crimes de mera conduta-não exige resultado naturalístico.

  • Crimes plurissubsistente/unissubsistente

    Crime plurissubsistente-Exige 2 ou mais pessoas praticando o crime(pluralidade de agentes).

    Crime unissubsistente-Aquele praticado por uma unica pessoa.

  • Crime Material ( causal)

    Infração que gera mudança no mundo exteior ( resultado naturalístico) e que só se consuma quando tal resultado é obtido.

    O resultado naturalístico é exatamente a consequência do crime que vai gerar uma mudança no mundo exterior. Os crimes materiais sempre terão o resultado naturalístico e so se consuma quanto tal resultado é obtido. Se for tentado, ele não acançou o resultado naturalístico, foram apenas atos executório.

  • A) FORMAL é aquele que descreve um resultado naturalístico, cuja ocorrência é prescindível para a consumação do delito. Também denominado de delito de tipo incongruente. É o caso da extorsão mediante sequestro e o do descaminho.

    B) UNISSUBISISTENTE é aquele que se realiza com um único ato, como o desacato ou a injúria, ambos praticados verbalmente. A conduta não pode ser fracionadaA doutrina majoritária não admite tentativa deste tipo de crime. É o caso da injúria verbal e, para parte da doutrina, o do crime do artigo 178 do CP.

    C) MERA CONDUTA é aquele cujo resultado naturalístico não pode ocorrer, porque sequer há a sua descrição. Podemos tomar como exemplo o crime de ato obsceno, assim como o de violação de domicílio

    D) MATERIAL é aquele que prevê um resultado naturalístico como necessário para sua consumação. São exemplos o delito de aborto e o crime de dano. Há quem o chame de crime de resultado.

    E) PLURISSUBSISTENTE é aquele cuja prática exige mais de uma conduta para sua configuração. Em outras palavras, a conduta do agente pode ser fracionada, possibilitando a interrupção da execução, por circunstâncias alheias à vontade do agente, e, com isso, a punição do conatus (modalidade tentada do crime). É o caso do homicídio, da extorsão mediante sequestro e do estelionato

    Correta: D

  • acho que alguns comentam as questões de forma equivocada dolosamente .... é muita falta do que fazer.

  • Para responder à questão, cabe verificar qual dos seus itens apresenta a classificação que se coaduna com a assertiva constante do seu enunciado.
    Item (A) - Os crimes formais são aqueles cuja consumação prescinde da ocorrência de resultado naturalístico, muito embora esse resultado possa ocorrer o que, contudo, é irrelevante, sendo mero exaurimento. Em razão disso, também são chamados de crimes de consumação antecipada. Com efeito, a assertiva contida neste item é falsa.
    Item (B) - O delito unissubsistente se caracteriza por sua conduta ser consubstanciada em apenas um ato, não fragmentável. Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (C) - O crime de mera conduta se configura por prescindir de resultado naturalístico previsto no tipo pena. Consuma-se o crime com a simples prática da conduta prevista na lei penal. Assim, a presente alternativa é falsa.
    Item (D) - Os crimes materiais são aqueles cuja consumação depende da ocorrência do resultado naturalístico previsto no tipo penal correspondente. Dessa forma, a presente alternativa está em consonância com a proposição contida no enunciado, sendo, portanto, verdadeira.
    Item (E) - É plurissubsistente o crime que depende da prática de mais de um ato para que se consume, ou seja, a conduta prevista no tipo penal é de regra fragmentada em diversos atos subsequentes que irão consubstanciar o delito. Assim, a presente alternativa é falsa. 
    Gabarito do professor: (C)
  • Esse povo que tá comentando errado, vcs nunca irão passar, pode ficar tranquilo.

    Se tiver 100 vagas para 90 candidatos vocês erram o nome

  • São CRIMES MATERIAIS aqueles em que o tipo penal descreve conduta e resultado naturalístico (necessária modificação no mundo exterior), sendo indispensável a sua ocorrência para haver consumação. A conduta e o resultado são cronologicamente separados. É o que ocorre, por exemplo, com o homicídio (art. 121 do CP).

     

    Nos CRIMES FORMAIS (ou de consumação antecipada), apesar de o tipo penal também descrever conduta e resultado naturalístico, este é dispensável para a consumação. Com a prática da conduta o crime está perfeito. A modificação no mundo exterior, no caso, serve como exaurimento da infração, podendo interferir na quantidade da pena. Co:no exemplos, podemos citar os crimes de ameaça (art. 147 do CP) e de extorsão (art. 158, CP100).

     

    Os CRIMES DE MERA CONDUTA, por sua vez, são aqueles em que o tipo pena descreve apenas a conduta delituosa, sem sequer mencionar resultado naturalístico. Pune-se aqui pela simples atividade, como, por exemplo, na violação de domicílio (art. 150, CP).

  • Crimes materiais --> é aquele em que, para se consumar, exige-se uma alteração no mundo exterior, que a doutrina também chama de resultado naturalístico. Por exemplo, para que o crime de homicídio se consume, é preciso que ocorra o resultado morte da vítima, uma alteração específica do mundo exterior e já prevista do tipo penal;

    Crimes formais(ocorre quando a intenção do agente é presumida de seu próprio ato, que se considera consumado independentemente do resultado), e nos crimes de mera conduta(crimes sem resultado em que a conduta do agente, por si só, configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior) que ou mera atividade --> o resultado naturalístico é irrelevante para a consumação;

    Crime unissubsistente --> é aquele que é realizado por ato único, não sendo admitido o fracionamento da conduta;

    Crime plurissubsistente --> é o que exige pluralidade de sujeitos ativos. No crime plurissubsistente, a conduta é fracionada em diversos atos que, somados, provocam a consumação.

    • Crime Material: quando o tipo penal exige que, para sua consumação, seja necessária a manifestação de um resultado naturalístico, isto é, a modificação do mundo exterior (exemplo: art. 121 do CP – homicídio – matar alguém).

    Bizu: a maioria dos crimes são materiais. Eles admitem tentativa.

    • Crime Formal (sinônimos: de consumação antecipada/de intenção): não se exige que o resultado naturalístico ocorra, ainda que ele esteja descrito no tipo penal, por isso os doutrinadores falam em crime de consumação antecipada (exemplo: o crime de ameaça no art. 147 do CP e o crime de extorsão, art. 158 do CP) -

    Bizu: os crimes formais, em rega, admitem tentativa.

    • Crimes de Mera Conduta: aqui o dispositivo penal descreve SOMENTE a conduta, isto é, nem sequer faz qualquer menção ao resultado naturalístico (exemplo: crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, art. 14 do Estatuto do Desarmamento – basta que o indivíduo esteja portando a arma que o crime estará consumado, independente de causar algum efetivo dano ou resultado naturalístico. Observe que o tipo penal apenas descreve a conduta do agente).

    Fonte = GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral - v. 1. 19. ed. Niterói: Impetus, 2017

    • Crime Material: quando o tipo penal exige que, para sua consumação, seja necessária a manifestação de um resultado naturalístico, isto é, a modificação do mundo exterior (exemplo: art. 121 do CP – homicídio – matar alguém).

    • Crime Formal (sinônimos: de consumação antecipada/de intenção): não se exige que o resultado naturalístico ocorra, ainda que ele esteja descrito no tipo penal, por isso os doutrinadores falam em crime de consumação antecipada (exemplo: o crime de ameaça no art. 147 do CP e o crime de extorsão, art. 158 do CP) -

    • Crimes de Mera Conduta: aqui o dispositivo penal descreve SOMENTE a conduta, isto é, nem sequer faz qualquer menção ao resultado naturalístico (exemplo: crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, art. 14 do Estatuto do Desarmamento – basta que o indivíduo esteja portando a arma que o crime estará consumado, independente de causar algum efetivo dano ou resultado naturalístico. Observe que o tipo penal apenas descreve a conduta do agente).

    Fonte = GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral - v. 1. 19. ed. Niterói: Impetus, 2017


ID
2653420
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Funcionário público que, no trajeto de sua residência até a repartição onde trabalha, dentro de um ônibus coletivo, aproveita-se da distração de uma pessoa e subtrai-lhe a carteira, contendo quantia em dinheiro, responde pelo crime de:

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    No caso da questão em comento, o funcionário público não estava no exercício de sua função ou em decorrência dela, portanto, como não houve violência ou grave ameaça, o agente irá responder pelo delito de Furto Simples, Art. 155, caput, do Código Penal:

    CP => Furto - Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

     

    A patrulha está apenas começando...

  • "Também denominado pela doutrina de peculato impróprio, o peculato furto previsro no§ 1° do artigo em comento caracteriza-se não pela apropriação ou desvio, mas subtrltção de coisa sob guarda ou custódia da administração. Aqui, o agente, também servidor público típico ou atípico, não tem a posse, mas, valendo-se da facilidade que a condição de funcionário lhe concede, subtrai (ou concorre para que seja subtraída) coisa do ente  público ou de particular sob custódia da administração.


    Parece claro ser pressuposto do crime que o agente se valha, para galgar a subtração, de alguma facilidade proporcionada pelo seu cargo, emprego ou função. Sem esse requisito, haverá apenas furto (art. 155 do CP)."

     

    Fonte: Manual de Direito Penal - Rogério Sanches.

     

    Destarte, tendo em vista que nenhuma circunstância em que perpetrada a conduta delitiva tem relação com a condição de funcionário público, a ação subsome-se ao tipo penal do artigo 155 do Estatuto Repressivo: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.

     

    Gabarito: Letra A.

  • Só complementando ...

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:


    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


    Comete o crime de Furto qualificado pela Destreza

    pois, utilizou de uma habilidade/destreza para cometer o furto

  • “§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.”


    No caso proposto, o meliante não se aproveitou de sua qualidade de funcionário!


    Apenas FURTO!




  • Não se aproveitou da qualidade de funcionário público, furto!

  • Responde apenas e tão somente pelo crime de furto.

    Pois não estava na condição da sua função exercida.

    Responde como civil e não como funcionário público.

  • gabarito= a

    PM/SC

    DEUS

  • Furto

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

           § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

           § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

           § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico

    Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

           II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

           III - com emprego de chave falsa;

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

            § 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                 

            § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.           

            § 6  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         

            § 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.                 

           Furto de coisa comum

           Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

           § 1º - Somente se procede mediante representação.

           § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.

  • GB A

    PMGOOO

  • GB A

    PMGOOO

  • So para não zerar

  • Assertiva A

    responde pelo crime de Furto.

  • Assertiva A

    responde pelo crime de Furto.

  • Tentou confundir com Peculato, ao dizer Funcionário Público.

    Quem estuda pouco cai nessas questões.

  • GAB A

    Funcionário público que, no trajeto de sua residência até a repartição onde trabalha, dentro de um ônibus coletivo,

    CASO ELE VIM A USAR DE SER FUNCIONÁRIO PÚBLICO SERIA O PECULATO

  • Furto qualificado pela destreza.

  • Resolução: preste atenção na questão, meu(a) jovem! Aposto que pode ser tentador para você responder a alternativa “E”, que trata do peculato, pelo agente criminoso se tratar de funcionário público. Entretanto, o crime não foi praticado no exercício da função e nem por decorrência dela. Desse modo, estamos diante do crime de furto.

    Gabarito: Letra A. 

  • Questão pega apreçado

  • Apesar de se tratar de um funcionário público, não estava no exercício de sua função. Sendo assim, cometeu o crime de furto.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação hipotética descrita no enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar qual delas está correta.

    Item (A) - O crime de furto está previsto no artigo 155 do Código Penal, que assim dispõe: "subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel". A conduta descrita no enunciado se subsome de modo perfeito ao tipo penal, sendo a presente alternativa correta.

    Item (B) - O crime de estelionato está tipificado no artigo 171 do Código Penal, que tem a seguinte redação: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". A conduta descrita no enunciado, com toda a evidência, não configura o delito de estelionato, pois não há menção a nenhum tipo de conduta fraudulenta para induzir a vítima em erro. Menciona apenas a subtração da coisa. Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.

    Item (C) - O crime de roubo está previsto no artigo 157 do Código Penal, que assim dispõe: "subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência". A conduta descrita no enunciado da questão não corresponde ao tipo penal atinente ao crime de roubo, uma vez que sequer faz menção à violência ou grave ameaça. Assim sendo, a presente alternativa está incorreta. 

    Item (D) - O crime de apropriação indébita, tipificado no artigo 168 do Código Penal, assim dispõe: "apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção". A conduta descrita no enunciado, com toda a evidência, não configura o delito de apropriação indébita, uma vez que o agente não tinha a posse nem a detenção da coisa. Assim sendo, a assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (E) - O crime de peculato está previsto no artigo 312 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". A conduta descrita no enunciado, com toda a evidência, não configura o delito de peculato. O enunciado da questão não faz menção à posse de valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, que o funcionário público tivesse em razão do cargo. Narra apenas a subtração do bem por um funcionário público sem qualquer circunstância que configure peculato, senão mero delito de furto. Desta forma, a presente alternativa está incorreta.



    Gabarito do professor: (A)
  • Peculato somente em razão da função exercida

  • Letra A

    Trata-se de Furto simples:

    subtrair, para si ou para outrem, coisa móvel alheia (SEM violência)

    ________________

    Para ser Peculato é necessário ser praticado no EXERCÍCIO DA FUNÇÃO ou em RAZÃO DELA.

  • Pessoal vou explica de uma forma simples sem palavras técnicas: furto acontece quando apropria de algo alheio na presença do dono e ponto final!(exemplo carteira cai do bolso do Juca e você vai lá e pega sem ele ver)

    Apropriação indébita é achar algo que pertence a alguém e pegar pra você e ponto final! ( exemplo: achar um envelope com dinheiro numa rua abandonada e pegar pra você, óbvio que alguém perdeu)


ID
2653423
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (D)

    O crime preterdoloso é uma espécie de crime agravado pelo resultado, no qual o agente pratica uma conduta anterior dolosa, e desta decorre um resultado posterior culposo. Há dolo no fato antecedente e culpa no consequente. Exemplo: Lesão Corporal seguida de morte (art. 129, § 3º, CP).


    (A)Não são todos.

    (B)Há o reconhecimento da culpa imprópria.

    (C)Dolo eventual é admitido no direito brasileiro.

    (E)Crime culposo não admite tentativa.

  • Correta, D

    A - Errada -
    Somente alguns crimes, desde que expressamente previstos, admitem a forma culposa:

     

    CP - Art.18 - Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

     

    B - Errada - De acordo com Rogério Sanches, culpa imprópria é aquela na qual recai o agente que, por erro, fantasia situação de fato, supondo estar acobertado por causa excludente da ilicitude (caso de descriminante putativa) e, em razão disso, provoca intencionalmente o resultado ilícito e evitável. Previsão legal => artigo 20, 1º, segunda parte, do Código Penal:

     

    1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

    C - Errada -
    Dolo eventual é expressamente previsto no Código Penal:

    Art.18 - I - doloso, quando o agente quis o resultado - dolo direto - ou assumiu o risco de produzi-lo (aqui é o Dolo Eventual).


    D - Errada - Crimes que não admitem a Tentativa:

    Contravenções penais;

     

    Crimes culposos => nos tipos culposos, existe uma conduta negligente, mas não uma vontade finalisticamente dirigida ao resultado incriminado na lei. Não se pode tentar aquilo que não se tem vontade livre e consciente, ou seja, sem que haja dolo.

     

    Crimes habituais;

     

    Crimes omissivos próprios;

     

    Crimes unissubsistentes; 

     

    Crimes preterdolosos;

     

    Crimes de atentado. 

  • Quanto à alternativa E, há de se ressaltar que a culpa imprópria admite tentativa, o que não foi levado em consideração pela banca examinadora.

  • GABARITO D.

     

    CRIME PRETERDOLOSO ------> DOLO NO ANTECEDENTE + CULPA NO CONSEQUENTE;

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • LETRA E

    DE FATO NO CRIME CULPOSO NÃO ADMITE TENTATIVA................


    EXCESÃO: CULPA IMPRÓPRIA!


    QUESTÃO COM DUAS RESPOSTAS


  • Se o candidato está em um nível um pouco avançado ele erra a questão por lembrar que a culpa imprópria admite tentativa.

  • A culpa imprópria, porém, também pode ser entendida como uma prática dolosa. Segundo Guilherme Nucci, "Nessa situação, o que se dá, concretamente, é uma atuação com vontade de atingir o resultado (dolo), embora esse desejo somente tenha ocorrido ao agente porque se viu envolvido em falsa percepção da realidade".

  • Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente. 

    GABARITO D

    PMGO

  • A culpa própria é aquela na qual o agente NÃO QUER O RESULTADO criminoso. É a culpa propriamente dita. Pode ser consciente, quando o agente prevê o resultado como possível, ou inconsciente, quando não há essa previsão.

    Na culpa imprópria, o agente quer o resultado, mas, por erro inescusável, acredita que o está fazendo amparado por uma causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade.

    Ex: É o caso do pai que, percebendo um barulho na madrugada, se levanta e avista um vulto, determinando sua imediata parada. Como o vulto continua, o pai dispara três tiros de arma de fogo contra a vítima, acreditando estar agindo em legítima defesa de sua família. No entanto, ao verificar a vítima, percebe que o vulto era seu filho de 16 anos que havia saído escondido para assistir a um show de Rock no qual havia sido proibido de ir. Nesse caso, embora o crime seja naturalmente doloso (pois o agente quis o resultado), por questões de política criminal o Código determina que lhe seja aplicada a pena correspondente à modalidade culposa. Nos termos do art. 20, § 1° do CP.

    Estratégia concursos.

  • Culpa imprópria é erro do tipo

  • Gab: D

    Segundo alguns doutrinadores, a lesão corporal seguida de morte é, na verdade, o único exemplo de crime preterdoloso expressamente previsto no código penal. Pois, o crime preterdoloso, por ser hibrido, requer que a primeira conduta tenha sido cometida com DOLO e a segunda com CULPA. Deste modo, na lesão corporal é necessário o dolo, e o resultado sequente, no caso, a morte, culpa. Porque se a pessoa quiser lesionar E também matar, não é mais lesão corporal seguida de morte, é homicídio.

  • CRIME PRETERDOLOSO:

    DOLO NO ANTECEDENTE (LESÃO CORPORAL)

    E, CULPA NO CONSEQUENTE (MORTE)

  • muito cuidado.

    o crime preterdoloso se encontra no crime de ROUBO, logo não é um crime contra a vida ou julgado pelo tribunal do juri.

    ele se encontra em uma das duas opções do latrocínio, ou seja, temos dois entendimentos:

    latrocínio:

    DOLO (na conduta antecedente) e CULPA ( no consequente )--> aqui temos a figura PRETERDOLOSA.

    DOLO + DOLO --> não considerado preterdoloso.

    DOLO+ CULPA--> PRETERDOLOSO.

  • GABARITO: D

    A lesão corporal seguida de morte trata-se de modalidade criminosa exclusivamente preterdolosa, em que o agente quer apenas lesionar a vítima, mas acaba, culposamente, causando sua morte.

    Cumpre observar que este delito pressupõe que haja prova de que o agente queria apenas lesionar a vítima e que em momento algum ele quis ou assumiu o risco de causar sua morte. Caso fique demonstrado a existência de dolo em relação a morte da vítima, estará caracterizado o crime de homicídio doloso. Ademais, não se admite tentativa na lesão corporal seguida de morte.

    "Não é possível negar-se que, na lesão corporal seguida morte, a ação do agente (em sentido amplo) é dolosa; quem feriu quis ferir; o resultado é que escapa à vontade do agente; foi além do que ele quis, mas lhe é atribuível pela previsibilidade, e, portanto, há culpa em sentido estrito. Trata-se, pois, de delito doloso e culposo, há dolo no antecedente e culpa no consequente" .(RT 375/165).

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • GABARITO = D

    O crime de lesão corporal seguido do resultado morte, disposto no artigo 129, § 3º, do Código Penal, é exemplo de crime preterdoloso.

    DOLO = NA LESÃO CORPORAL

    CULPOSO = NA MORTE

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Bora PM-SC!

  • Crime preterdoloso, nada mais é quando o agente tem dolo na conduta e culpa no resultado.

  • Quando aprendi que o crime culposo não admite tentativa (ou seja, que é impossível tentar algo "sem querer"), o professor da faculdade, um grande jurista e excelente advogado, nos fez lembrar para sempre com a famosa frase do célebre humorista Roberto Gomez Bolaños, o Chavez:

    "Foi sem querer querendo".

  • O crime culposo admite a figura da tentativa.

    crime culposo não admite tentativa,salvo culpa impropria.

  • O dolo eventual não é admitido no direita brasileiro.

    Crime doloso 

           I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    Dolo Direto

    agente quis o resultado.

    Dolo Eventual

    agente assumi o risco de produzir o resultado.

  • Todos os crimes dispostos na parte especial do Código Penal preveem a forma dolosa e culposa do delito.

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

  • GAB. D (Crime preterdoloso= Dolo + Culpa) lesão corporal foi o dolo e a culpa o resultado não desejado a morte

  • Reitero que para provas orais ou subjetivas a figura da culpa imprópria é perfeitamente admitida no direito Penal Brasileiro e a única modalidade de culpa que admite tentativa.

    Bons estudos!

  • por favor, que caia uma questão dessa nas minhas provas!!!!!

  • EXATAMENTE ORLANDO FERREIRA. 

    A CULPA IMPRÓPRIA É ERRO DE TIPO. Isto porque, o agente erra quanto AS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS DE UMA CAUSA DE JUSTIFICAÇÃO. 

     

     

  • Pensei muito sobre essa questão e, a única justificativa plausível que eu encontrei para que a alternativa "D" esteja errada é a seguinte:

    Quando a questão fala que (O crime culposo admite a figura da tentativa), ela está falando do gênero crime culposo do qual são espécies a culpa própria e a culpa imprópria, então, ela erra no sentido de generalizar, porque somente o crime culposo impróprio admite a tentativa, o crime culposo próprio não!

  • Para doutrina:

    é o único crime autenticamente preterdoloso tipificado pelo Código Penal, pois o legislador foi explícito ao exigir dolo no crime antecedente (lesão corporal) e culpa no resultado agravador (“não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo”). Com efeito, se presente o dolo eventual quanto ao resultado morte, o sujeito deve responder por homicídio doloso

  • Alguém poderia me dizer porque a alternativa E está errada, visto que em regra o crime culposo não admite a tentativa, porém no chamado erro de tipo inescusável ( ou seja ) evitável exclui-se o dolo e o agente responde pela culpa ,ou seja, nessa modalidade cabe a tentativa.

  • Crimes que não admitem tentativa

    contravenções

    habituais

    omissão

    unissubsistente

    Preterdoloso

    CULPOSO

    #BORA VENCER

  • Crime culposo não admite a tentativa; se teve a tentativa, então há o dolo.

  • Lesão corporal seguida de morte

    A lesão corporal seguida de morte é um crime preterdoloso. Isso quer dizer que há dolo na conduta e culpa no resultado. Em outras palavras, o agente quer lesionar a vítima (dolo), mas, em virtude das circunstâncias, ela acaba morrendo (culpa no resultado). Não se trata da finalidade do autor do crime.

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS.

  • Assertiva D

    O crime de lesão corporal seguido do resultado morte, disposto no artigo 129, § 3º, do Código Penal, é exemplo de crime preterdoloso.

  • b.O direito brasileiro reconhece a figura da culpa imprópria.

    c. O dolo eventual é admitido no direito brasileiro.

    e.O crime culposo NÃO admite a figura da tentativa, em regra...

  • GABARITO D.

     

    CRIME PRETERDOLOSO ------> DOLO NO ANTECEDENTE + CULPA NO CONSEQUENTE;

    Lesão corporal seguida de morte

    A lesão corporal seguida de morte é um crime preterdoloso. Isso quer dizer que há dolo na conduta e culpa no resultado. Em outras palavras, o agente quer lesionar a vítima (dolo), mas, em virtude das circunstâncias, ela acaba morrendo (culpa no resultado).

    culpa própria é aquela na qual o agente NÃO QUER O RESULTADO criminoso. É a culpa propriamente dita. Pode ser consciente, quando o agente prevê o resultado como possível, ou inconsciente, quando não há essa previsão.

    Na culpa imprópria, o agente quer o resultado, mas, por erro inescusável, acredita que o está fazendo amparado por uma causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade.

    Ex: É o caso do pai que, percebendo um barulho na madrugada, se levanta e avista um vulto, determinando sua imediata parada. Como o vulto continua, o pai dispara três tiros de arma de fogo contra a vítima, acreditando estar agindo em legítima defesa de sua família. No entanto, ao verificar a vítima, percebe que o vulto era seu filho de 16 anos que havia saído escondido para assistir a um show de Rock no qual havia sido proibido de ir. Nesse caso, embora o crime seja naturalmente doloso (pois o agente quis o resultado), por questões de política criminal o Código determina que lhe seja aplicada a pena correspondente à modalidade culposa. Nos termos do art. 20, § 1° do CP.

  • fui por exclusão. nao existe tentativa por crime culposo


ID
2653426
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O erro de tipo essencial invencível exclui:

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    Erro de Tipo, artigo 20 do Código Penal:

     

    Essencial:

    Vencível/Indesculpável/Inescusável => exclui o Dolo, mas permite a Culpa, se essa for préviamente prevista em Lei.

    Invencível/Desculpável/Escusável => exclui o Dolo e a Culpa, portanto, o próprio fato típico (é hipótese de exclusão da tipicidade).

    Obs1: o erro essencial, vencível ou invencível, semnpre excluem o dolo;
    Obs2: o erro acidental não exclui nem o dolo nem a culpa (se a culpa for prevista em Lei).

  • De início, forço destacar que o erro de tipo essencial pode ser inevitável ou evitável.

     

    Erro de tipo essencial inevitável: também conhecido como justificável, escusável ou invencível, configura o erro imprevisível, excluindo o dolo (por não haver consciência) e culpa (pois ausente a previsibilidade).

     

    Erro de tipo essencial evitável: também conhecido como injustificável, inescusável ou vencível, cuida-se do erro previsível, só excluindo o dolo (por não  existir consciência), mas punindo a culpa (se prevista como crime), pois havia possibilidade de o agente conhecer do perigo.

     

    Fonte: Manual de Direito Penal - Rogério Sanches.

     

    Gabarito: Letra A

  • ERRO DE TIPO PERMISSIVO PODE SER:

     

     

     

     

    A¹) INCRIMINADOR -> - ESCUSÁVEL (INVENCÍVEL): Exclui o dolo e a culpa.

     

     

                                          - INESCUSÁVEL (VENCÍVEL): Exclui o dolo, mas permite a punição pela culpa, se houver previsão legal.

     

     

     

     

     

     

    A²) PERMISSIVO -> (ERRO SOBRE OS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS DE UMA CAUSA DE JUSTIFICAÇÃO (EXCLUDENTE DE ILICITUDE) -> QUANDO INESCUSÁVEL = CULPA IMPRÓPRIA!

     

     

     

  • LETRA A

    Erro de Tipo, artigo 20 do Código Penal:

     

    Essencial:

    Vencível/Indesculpável/Inescusável => exclui o Dolo, mas permite a Culpa, se essa for préviamente prevista em Lei.

    Invencível/Desculpável/Escusável => exclui o Dolo e a Culpa, portanto, o próprio fato típico (é hipótese de exclusão da tipicidade).

    Obs1: o erro essencial, vencível ou invencível, semnpre excluem o dolo;
    Obs2: o erro acidental não exclui nem o dolo nem a culpa (se a culpa for prevista em Lei).

  • invencível afasta DOLO e CULPA

    vencível afasta DOLO, mas pode responder por CULPA se previsto em lei

     

    Lembre-se ERRO DE TIPO SEMPREEEEE AFASTARÁ O DOLO

  • MEUS RESUMOS SOBRE ERRO DE TIPO.

    O erro de tipo atua junto ao elemento tipicidade do conceito analítico de crime da teoria finalista da ação.

    O erro de tipo se subdivide em essencial e acidental.

    O erro de tipo essencial se classifica em Evitável ou Vencível e Inevitável ou Invencível. O erro invencivel afasta o dolo e a culpa, já o erro vencivél afasta o dolo sendo a conduta punida caso configure crime culposo -resultante de imprudência, negligência e impericia- desde-que previsto na lei.

     

    Já o erro de tipo acidental em nenhuma de suas modalidades exclui o dolo, por isso, deve-se tomar cuidado ao afirma que todo erro de tipo exclui o dolo.

    São espécies de erro de tipo acidental:

     

    A) Aberratio Criminis (Erro sobre Objeto).

    B) Aberratio Ictus (Erro de Pontaria).

    C) Erro in Persona (Erro sobre a Pessoa).

    D) Aberratio Causae (Dolo Geral).

  • Carlos Ribeiro, obrigada por comentar seu resumo, ajudou muito!

  • Gab. A

    Exemplificando:

    ERRO DE TIPO ESSENCIAL ESCUSÁVEL (OU INVENCÍVEL): quando não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do agente, ou seja, qualquer pessoa, na situação em que se encontrava o agente, incidiria em erro. Exemplo: caçador que, em selva densa, à noite, avisa vulto vindo em sua direção e dispara sua arma em direção ao que supunha ser um animal bravio, matando outro caçador que passava pelo local. O erro de tipo essencial escusável exclui o dolo e a culpa do agente.

    Fonte: alguém do qc.

  • erro de tipo essencial invencível/escusável - exclui o dolo é a culpa

    erro de tipo vencível/inescusável- exclui somente o dolo.

  • invencível = inevitável

  • Erro do tipo essencial, relevante penal.

    Vencível, indesculpável, inescusável = Exclui o dolo e pune por culpa (se previsto em lei), culpa imprópria;

    Invencível, desculpável, escusável = Exclui o dolo e a culpa.

  • Gab. "A"

    Erro do Tipo Essencial (relevante) se for Desculpável/Escusável/Invencível afasta o Dolo e a Culpa.

  • Erro do tipo Essencial: é quando o agente erra sobre a elementar ou circunstâncias do tipo penal. Decorre de uma falsa percepção da realidade, vindo o agente a praticar conduta descrita no tipo penal sem ter consciência que está cometendo crime.

    Erro do tipo essencial EVITÁVEL-VENCÍVEL-INESCUSÁVEL-INDESCULPÁVEL: é aquele que, com um pouco de atenção, poderia ser evitado pelo agente.

    Exclui o dolo, mas permite punição por culpa, se previsto em lei.

    Erro do tipo essencial INEVITÁVEL-INVENCÍVEL-ESCUSÁVEL-DESCULPÁVEL: é aquele que não teria como o agente evitar.

    Exclui dolo e culpa do agente.

  • Invencível afasta DOLO e CULPA

    gb a

    PMGO

  • DECOREM SOMENTE as palavras: ESCUSÁVEL e INESCUSÁVEL.

    ESCUSÁVEL= Exclui dolo e culpa.

    INESCUSÁVEL= Exclui somente o DOLO.

    Eu, por muito tempo, fiquei tentando memorizar todos sinônimos de escusável e do inescusável e quando chegava na questão errada, tendo em vista que confundia os diversos nomes e afins... Daí, quando memorizei somente esses dois não errei mais. Só uma dica mesmo.

    BONS ESTUDOS :D

  • Para a memorização eu utilizei o seguinte Critério:

    ESCUSÁVEL : INEVITÁVEL-INVENCÍVEL-DESCULPÁVEL

    INESCUSÁVEL: EVITÁVEL-VENCÍVEL-INESCUSÁVEL-INDESCULPÁVEL

    ESCUSÁVEL:  exclui dolo e culpa.

    INESCUSÁVEL:  exclui somente o DOLO.

    Eu penso assim escusável começa com E” Então eu Lembro do “E” do Dolo “E” Culpa.

  • Erro de tipo

    inevitável/invencível-exclui o dolo e a culpa

    evitável/vencível-exclui o dolo mas permite a punição por crime culposo se previsto em lei.

    O erro de tipo sempre exclui o dolo.

  • ERRO DO TIPO PODERÁ SER: A) ESCUSÁVEL/INEVITÁVEL = EXCLUIR-SE-Á A CULPA E O DOLO; B) INESCUSÁVEL/ EVITÁVEL = EXCLUI DOLO, MAS RESPONSABILIZA PELA CRIME CULPOSO.

  • Erro de tipo Inevitável - Exclui o dolo e a culpa.

    Logo, não há conduta e se não há conduta, não há crime.

    O erro de tipo Essencial é a cara negativa do dolo, pois sempre exclui o dolo.

  • O erro de tipo essencial invencível exclui o dolo e a culpa.

  • GAB: A

    Vale muito a pena decorar os sinônimos:

    ERRO DE TIPO (há distorção da realidade, o agente não sabe o que está fazendo) (sempre exclui o dolo) (EXCLUDENTE DO FATO TÍPICO):

    -> escusável (invencível, inevitável, justificável) -> exclui o dolo e a culpa

    -> inescusável (vencível, evitável, injustificável) -> exclui somente o dolo, permitindo a punição por crime culposo, se previsto em lei (art. 20 do cp).

    A luta continua!

  • Questão correta!! Caso eu aponte a arma pra sua cara!! Quem está em volta o que pensará?! Qual será a fofoca ?? Bernardina Muié...vc viu que Toicin TENTOU matar o Bisteca? Senso comum!!! Agora faz arminha para a reforma adm.

  • GABARITO A

    O erro do tipo essencial poder ser inevitável ou evitável, enquanto que o erro de tipo acidental possui cinco subespécies: erros sobre objeto, erro sobre a pessoa, erro na execução, resultado diverso do pretendido e erro sobre o nexo causal.

    O erro do tipo essencial recai sobre elementares, circunstâncias ou quaisquer dados que se agregam a determinada figura típica.

    as consequências desta espécie de erro vão depender se inevitável ou evitável

    a) inevitável: também conhecido como justificável, escusável ou invencível, configura o erro imprevisível, excluindo o dolo e a culpa

    b) evitável: também conhecido como injustificável, inescusável ou vencível, cuida-se do erro previsível, só excluindo o dolo, mas punido a culpa pois havia a possibilidade de o agente conhecer do perigo

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise de cada uma das alternativas a fim de verificar qual delas está correta.
    De acordo com Rogério Greco, em seu Curso de Direito Penal (Editora Impetus) "ocorre o erro de tipo essencial, como já tivemos oportunidade de ressaltar, quando o erro do agente recai sobre elementares, circunstâncias ou qualquer outro dado que se agregue à figura típica. O erro de tipo essencial, se inevitável, afasta o dolo e a culpa; se evitável, permite seja o agente punido por um crime culposo, se previsto em lei".
    Ante o exposto, extrai-se que a alternativa correta é a constante do item (A).

    Gabarito do professor: (A)


  • GAB LETRA A

    RESUMINHO BIZURADO

    > ERRO DE TIPO: quando o agente tem uma FALSA PERCEPÇÃO DA REALIDADE, de modo que age de uma determinada forma sem saber que se trata de um crime.

    > ERRO DE PROBIÇÃO: quando o agente AGE ACREDITANDO que SUA CONDUTA É PERMITIDA.

    ERRO DE TIPO: Não sei o que faço, se soubesse não faria; exclui a tipicidade 

    VENCÍVEL / INESCUSÁVEL / EVITÁVEL - Exclui-se o dolo 

    INVENCÍVEL /ESCUSÁVEL / INEVITÁVEL - Exclui-se o dolo e a culpa 

     

    ERRO DE PROIBIÇÃO: sei o que faço, mas não sabia que era errado, exclui a culpabilidade 

    VENCÍVEL / INESCUSÁVEL / EVITÁVEL Diminuição de pena: 1/6 a 1/3; 

    INVENCÍVEL /ESCUSÁVEL / INEVITÁVEL Exclui a Culpabilidade: Isenta a pena;  

    Bizú pra nunca mais errar!

    Quando se fala em ERRO DO TIPO, se fala em DOLO ou CULPA.. 

    LEMBRA ASSIM: Erro do tipo.. Quais tipos? DOLO ou CULPA.

    ----------------- 

    Quando se fala em ERRO DE PROIBIÇÃO, se fala em ISENTO DE PENA ou DIMINUIÇÃO DE 1/6 a 1/3.

  • Inevitável: excluí ambos dolo e culpa. Evitável: excluí o dolo
  • O erro de tipo essencial invencível exclui o dolo e a culpa;

    O erro de tipo constitutivo exclui o dolo, mas permite a punição por culpa, se previsto em lei


ID
2653429
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O artigo 3º do Código Penal dispõe: “a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência”. O referido artigo prevê o fenômeno da:

Alternativas
Comentários
  • As leis EXCEPCIONAIS ou TEMPORÁRIAS são ULTRATIVAS e AUTORREVOGÁVEIS e é mister salientar que se aplicam ao fato durante sua vigência mesmo que cessadas a sua duração e circunstâncias. ( Vide art. 3 do CP)

    GABA :  LETRA E

  • "Como decorrência do princípio da legalidade, aplica-se, em regra, a lei penal vigente ao tempo da realização do fato criminoso (tempus regit actum). A lei penal, para produzir efeitos no caso concreto, deve ser editada antes da prática da conduta que busca incriminar. Excepcionalmente, no entanto, será permitida a retroatividade da lei penal para alcançar faros passados, desde que benéfica ao réu.

     

    A esta possibilidade conferida à lei de movimentar-se no tempo (para beneficiar o réu) dá-se o nome de extra-atividade. A extra-atividade deve ser compreendida como gênero do qual são espécies:

     

    (A) a retroatividade, capacidade que a lei penal tem de ser aplicada a faros praticados antes da sua vigência; e

     

    (B) a ultra-atividade, que representa a possibilidade de aplicação da lei penal mesmo após a sua revogação ou cessação de efeitos."

     

    Fonte: Manual de Direito Penal - Rogério Sanches.

     

    Gabarito: Letra E.

  • a) coculpabilidade: Trata-se da responsabilidade conjunta do Estado sobre os atos praticados por seus cidadãos, mormente quando estes sofreram menosprezo em seus direitos fundamentais por parte de um Estado omisso no campo social. Segundo essa teoria, nada mais justo que repartir com o agente infrator da lei parte da pena a ele imposta pelo próprio Estado, assumindo sua parcela de responsabilidade e, por consequência, diminuindo o quantum da pena aplicada ao autor do delito. A partir dessa premissa, alguns autores aduzem que pode ser utilizada a coculpabilidade como atenuante, pautando-se no art. 66 do CP, em que se permite a atenuação por circunstância relevante não prevista expressamente na lei.

     

    b) tipicidade conglobante:  A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visa explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa teoria basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo Estado.

     

    c)retroatividade da lei: O princípio da retroatividade da lei benéfica consiste no beneficio Constitucional concedido a aquele que está sofrendo persecução criminal, por meio do qual encerra exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal, ao passo que a edição de nova lei material sempre retroagirá quando beneficiar o réu, total ou parcialmente. (http://fatojuridico.com/principio-da-retroatividade-da-lei-penal-benefica/)

     

    d)abolitio criminis: Uma das formas de Novatio legis. É uma forma de tornar atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal, gera como consequência a cassação imediata da execução e dos efeitos penais da sentença condenatória. 

     

    e)ultra-atividade da lei: A norma penal pode gerar efeitos mesmo após a sua revogação, quando formalmente cessa sua vigência, o que é chamado de ultra-atividade. Mais especificamente nos casos de leis temporárias e excepcionais ocorre a ultra-atividade maléfica. 

  • LETRA   E

    ultra-atividade da lei: A norma penal pode gerar efeitos mesmo após a sua revogação, quando formalmente cessa sua vigência, o que é chamado de ultra-atividade. Mais especificamente nos casos de leis temporárias e excepcionais ocorre a ultra-atividade maléfica. 

  • GABARITO E

     

    1.       Ultratividade consiste na ação de aplicar uma lei (ou dispositivo de lei) que já foi revogada em casos que ocorreram durante o período em que esta estava vigente – Leis Temporárias e Excepcionais.

    2.       A retroatividade consiste no uso da lei para casos ocorridos antes do surgimento da mesma.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • A extra-atividade é a capacidade que a lei penal tem de movimentar-se no tempo, seja pela faceta da retroatividade, em que ela vai retroagir para incidir em fatos anteriores a sua vigência, sempre quando isso for benéfico ao réu, seja pela faceta da ultratividade, em que a lei será aplicada mesmo que já revogada, ou seja, ela produz efeitos ainda que não faça mais parte formalmente do sistema.

  • Ultra-atividade está diretamente ligada às leis excepcionais e temporárias, podendo ser benéfica ou maléfica. É uma das espécies de Extra-atividade da lei, que tem como outro gênero, a retroatividade. Não é exceção ao "tempus regit actum".

  • "Ultra moderno"

    Meirelles Geek

  • GABARITO E

    EXCEPCIONAIS ou TEMPORÁRIAS 

    são ULTRATIVAS e AUTORREVOGÁVEIS 

    PCGO\PMGO




  • Lei excepcional/temporária:

    -> Autorrevogáveis

    -> Ultra-ativas

    #PMAL2019

  • Gab: E

    PM-BA 2019

  • Errei por falta de atenção a resposta.

    Ultra-atividade.

  • As leis EXCEPCIONAIS ou TEMPORÁRIAS são ULTRATIVAS e AUTORREVOGÁVEIS e é mister salientar que se aplicam ao fato durante sua vigência mesmo que cessadas a sua duração e circunstâncias. 

    GB\E

    PMGO

    RAIZ

  • regra = tempo é o da atividade

    exceção-> movimentar se quanto a aplicabilidade no tempo.

    1 - retroatividade para beneficiar réu

    2- ultra atividade = para leis temporárias e excepcionais,

    lembrando que: A ultra atividade para prejudicar o réu diante de leis normais = Não pode!

    se revogar uma lei hoje, q elimine um crime

    os presos são tudo liberadossssss

  • ultra-atividade da lei: A norma penal pode gerar efeitos mesmo após a sua revogação, quando formalmente cessa sua vigência, o que é chamado de ultra-atividade. Mais especificamente nos casos de leis temporárias e excepcionais ocorre a ultra-atividade maléfica. 

  • LEI EXCEPCIONAL E LEI TEMPORÁRIA= É ULTRATIVIDADE

    GABARITO= E

    AVANTE GUERREIROS.

  • GABARITO LETRA E

    ULTRA-ATIVIDADE >>> PORQUE mesmo já estando revogada, a norma será utilizada pelo Juiz na aplicação da sentença.

  • Ultra-atividade se escreve separado por hífen, separam-se as vogais iguais e unem-se as diferentes.

    (não tem nada a ver com a matéria, mas pode cair na tua prova kkkkkk)

  • Tipicidade Conglobante (Teoria de Zaffaroni) exige a análise do ordenamento jurídico de forma conglobada (como um todo), partindo-se do princípio da unidade do ordenamento jurídico, analisando o que Zafarroni chama de Antinormatividade (não determinado ou incentivado por outro ramo do direito), a adoção desta teoria gera como consequência lógica a transferência do estrito cumprimento do dever legal e do exercício regular de um direito, da ilicitude para a tipicidade, servindo como causas de exclusão.

  • LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS:

    - Ultra-ativas

    - Autorevogáveis 

    No que diz respeito à eficácia temporal da lei penal, o término da vigência das leis denominadas temporárias e excepcionais não depende de revogação por lei posterior. Consumado o lapso da lei temporária ou cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais, cessa, então, a vigência dessas leis. (CESPE)

  • Uma Lei temporária ou excepcional, mesmo depois de revogada pode ser aplicada por alguma razão. 

    Gabarito - D 

    para esta questão 

  • Resolução:

    a) – O fenômeno da coculpabilidade diz respeito a uma teoria de aplicação da pena de autoria de Zaffaroni (que será objeto de estudo em nossas aulas de Processo Penal).

    b) – A tipicidade conglobante, também de Zaffaroni, diz respeito ao conceito de tipicidade no conceito analítico de crime. Não se assuste, meu amigo(a)! Isso será objeto de estudo nas nossas próximas aulas.

    c) – O art. 3º do Código Penal não diz respeito a retroatividade da lei penal.

    d) – O art. 3º do CP não diz respeito a abolitio criminis (que está prevista no art. 2º do CP).

    e) – O art. 3º do CP traz o instituto da ultra-atividade.

    Gabarito: Letra E. 

  • LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS:

    Ultra atividade

    Auto revogáveis 

    Gab: E

  • A) coculpabilidade.

    A teoria da coculpabilidade foi feita por Raul Eugênio Zaffaroni, em que em resumo ele diz que o agente criminoso é um fruto das desigualdades sociais, que a falta de oportunidades e equilíbrio em relação à atenção que a sociedade tinha que lhe dar e não deu, moldam seu aspecto criminoso. Ou seja, a sociedade tem culpa quando formam agente criminoso, lógico que a culpa principal é do delinquenta, mas por ter tido menos chances na vida sua culpabilidade é diminuída.

    Para a doutrina a co culpabilidade funciona como uma ATENUANTE INOMINADA.

    O STJ não aceita a aplicabilidade dessa teoria no Brasil.

    B) tipicidade conglobante.

    Numa situação em que um Oficial de Justiça cumpre um mandado judicial de busca e apreensão de um veículo, se sua conduta depender de força policial, em linha gerais teremos uma "situação de roubo", pois o Art. 157 diz: "subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência."

    O Oficial substrai a coisa alheia móvel, por intermédio de um mandado judicial, para outrem (banco por exemplo), mediante violência policial a depender da necessidade...Então em tese, estaria tipificada a situação do roubo, pois estão presentes os núcleos e elementares do tipo.

    CONTUDO, por óbvio o Oficial não irá responder uma vez que estará acobertado por uma EXCLUDENTE DE ILICITUDE, qual seja, ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, obediência/cumprimento de uma ordem/lei/norma/decreto/regulamento/decisão judicial (lei em sentido amplo).

    O que o Doutrinador Zaffaroni fica indignado é que nesse caso ele pratica condutas de roubo ou furto, mas não responde pois a ilicitude está excluída. Zaffaroni acha um absurdo dizer que o Oficial cometeu crime e só não responde por estrito cumprimento da lei. Para Zaffaroni isso NÃO TERIA QUE SEQUER SER CONSIDERADO CRIME, pois para que um crime seja tipificado ele deve ofender o ORDENAMENTO JURÍDICO COMO UM TODO.

    Logo, quando um Oficial cumpre um mandado,ele pratica a conduta descrita no Art. 157 do Código Penal, contudo ele tem amparo legal na norma do Código de Processo Civil, então tem apoio em outra lei para o cumprimento da ordem, assim não há que se falar em sequer licitude.

    A fórmula de Zaffaroni traduz que TIPICIDADE CONGLOBANTE = mácula da NORMA PENAL + mácula ao ORDENAMENTO JURÍDICO.

    C) retroatividade da lei.

    No direito penal a lei só pode retroagir para beneficiar o réu.

    D) abolitio criminis.

    Causa de extinção da punibilidade, nos termo do Art. 107 do Código Penal.

    Para ocorrer depende de revogação MATERIAL e revogação FORMAL.

    Extingue os efeitos penais, sobrevivem os efeitos extrapenais (civis).

  • GABARITO E

    A lei temporária é editada em função de algum evento transitório, como estado de guerra, calamidade ou qualquer outra necessidade estatal. Perdura enquanto persistir o estado de emergência.

    As leis temporárias e excepcional têm duas características essenciais:

    a) autorrevogabilidade

    b) ultra-atividade - por serem ultra-ativas, alcançam os fatos praticados durante sua vigência, ainda que as circunstâncias de prazo (lei temporária) e de emergência (lei excepcional) tenham se esvaído, uma vez que essas condições são elementos temporais do próprio fato típico.

  • GAB. E)

    ultra-atividade da lei.

  • Gabarito E

    Ultra-ativas – leis temporárias e excepcionais serão aplicadas aos fatos ocorridos em sua vigência mesmo após terem sido revogadas.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das alternativas contidas nos seus itens de modo a verificar qual delas corresponde à situação descrita no seu enunciado.


    Item (A) - A coculpabilidade é uma espécie de atenuante inominada defendida por autores como Zaffaroni e Pierangelli da qual faz jus o agente do delito que se encontre em vulnerabilidade social, já que, em linhas gerais, não se poderia exigir de um sujeito ativo nessas circunstâncias, que aja em consonância ao ordenamento jurídico da mesma forma que um indivíduo a que tenham sido oferecidas oportunidades sociais condizentes à dignidade do indivíduo. Com toda a evidência, a situação descrita no enunciado da questão não corresponde ao fenômeno ora descrito, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (B) -  A configuração da tipicidade conglobante demanda que, para que o fato seja típico, não basta que determinada conduta subsuma-se formalmente ao tipo penal (tipicidade formal). A conduta tem que efetivamente lesar o bem jurídico tutelado (tipicidade material),  de modo a atentar contra o ordenamento jurídico como um todo. Com efeito, a conduta deve reunir (conglobar) a tipicidade formal e a tipicidade material. A situação descrita no enunciado não tem qualquer relação com a tipicidade conglobante, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (C) - A retroatividade da lei é o fenômeno pelo qual a lei nova estende seus efeitos a fatos ocorridos antes do seu advento. De regra, em nosso ordenamento jurídico-penal a lei só retroage nos casos em que de alguma forma favorecer o agente do delito, nos termos do artigo 2º e parágrafo único do Código Penal e com fundamento no inciso XL do artigo 5º da Constituição da República. Assim sendo, a presente alternativa não representa o fenômeno descrito enunciado da questão, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (D) - O abolitio criminis é o fenômeno pelo qual um fato tipificado em lei deixa de ser crime em razão do advento de uma nova lei que revoga a anterior, no sentido de tornar a conduta então delitiva em atípica. Está disciplinado no artigo 2º do Código Penal, que assim dispõe: "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". O abolitio criminis não representa o fenômeno transcrito no enunciado da questão, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (E) - A situação hipotética descrita trata de lei excepcional ou temporária, disciplinada no artigo 3º do Código Penal, que assim dispõe: "a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência". As leis excepcionais e temporárias são aplicáveis em situações anômalas que justificam a sua ultratividade, pois visam justamente não deixar impunes os fatos típicos ocorridos durante uma circunstância extraordinária. Com efeito, a ultratividade corresponde ao fenômeno descrito no enunciado da questão, razão pela qual a presente alternativa é verdadeira.



    Gabarito do professor: (E)

  • Resolução:

    a) – O fenômeno da coculpabilidade diz respeito a uma teoria de aplicação da pena de autoria de Zaffaroni (que será objeto de estudo em nossas aulas de Processo Penal).

    b) – A tipicidade conglobante, também de Zaffaroni, diz respeito ao conceito de tipicidade no conceito analítico de crime. Não se assuste, meu amigo(a)! Isso será objeto de estudo nas nossas próximas aulas.

    c) – O art. 3º do Código Penal não diz respeito a retroatividade da lei penal.

    d) – O art. 3º do CP não diz respeito a abolitio criminis (que está prevista no art. 2º do CP).

    e) – O art. 3º do CP traz o instituto da ultra-atividade. 

  • De verdade essa é pra não zerar.


ID
2653432
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Aquele que der causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, comete o crime de:

Alternativas
Comentários
  • A denunciação caluniosa (ou calúnia qualificada) ofende, em primeiro lugar, o regular andamento da administração da justiça, impulsionada inútil e criminosamente; em segundo lugar, protege-se a honra da pessoa ofendida. 

     

  • (A)

    Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • Na denuniação caluniosa exige vítima certa e determinada.

    Não haverá o crime de denunciação caluniosa caso o agente tenha agido com dolo eventual.

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    Art. 339. DAR CAUSA À INSTAURAÇÃO de:
    1 -
    INVESTIGAÇÃO POLICIAL;
    2 -
    DE PROCESSO JUDICIAL;
    3 -
    INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA;
    4 -
    INQUÉRITO CIVIL; ou
    5 -
    AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
    Contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente: (...)


     

    GABARITO -> [A]

  • LETRA A

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    Art. 339. DAR CAUSA À INSTAURAÇÃO de:
    1 - INVESTIGAÇÃO POLICIAL;
    2 - DE PROCESSO JUDICIAL;
    3 - INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA;
    4 - INQUÉRITO CIVIL; ou
    5 - AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
    Contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente: (...)

  • = 1/6 ------ ANONIMATO

    DIMINUIÇÃO DE METADE ----  SE O FATO IMPUTADO FOR UMA CONTRAVENÇÃO!

  • Para responder uma questão deste tipo, lembre-se, o alfabeto começa com a letra A

  • GABARITO A

    1.      Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Três são os requisitos básicos da denunciação caluniosa:

    a.      Vítima determinada – o imputado deve ser pessoas certa e determinada ou, ao menos, determinável;

    b.      Imputação de crime ou contravenção – ilícitos meramente civis ou administrativos não são suficientes para este enquadrar típico, há a necessidade de que a imputação que der causa à instauração (...) seja por ocasião de fato criminoso ou contraventoso;

    c.      Consciência de que o acusado é inocente – o agente deve estar ciente de que o fato imputado não foi praticado pela vítima.

                                                                  i.     Há a necessidade de que o agente aja de forma dolosa;

                                                                ii.     Pode haver a omissão imprópria (art. 13§ 2º. Do CP), quando o autor da imputação, em momento anterior, tenha razões para acreditar na culpa do imputado e, posteriormente, conheça da sua inocência e não comunica a autoridade competente da investigação do fato.

    OBS – A falsidade da imputação restará comprovada pela decisão definitiva que reconheça a inocência do acusado ou pelo arquivar do inquérito policial.

    2.      Modalidade especial de denunciação caluniosa.

    Lei 8.429/1992 (Lei da Improbidade Administrativa):

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    3.      Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.

    Diferente da denunciação caluniosa, aqui não há a comunicação de pessoas que sabe inocente, mas sim de fatos que sabe ser inexistente.

    4.      Três são os requisitos básicos:

    a.      Ação efetiva de autoridade;

    b.      Mediante comunicação falsa;

    c.      Que o fato seja definido como crime ou contravenção – doloso.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Denunciação caluniosa = Deu causa a I.P.

    Comunicação falsa de crime ou contravenção = So comunicou

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA NO DP:

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial ou civil, de processo judicial, instauração de investigação administrativa ou AÇÃO de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente:

    Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º A pena é aumentada de SEXTA parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de CONTRAVENÇÃO.

    Pune a conduta daquele que dá causa (provocada), direta ou indiretamente (por interposta pessoa) a instauração de procedimento oficial, imputando a determinada pessoa, sabidamente inocente, a prática de crime (existente ou não).

    DICA da Valéria Evangelista:

    Denunciação caluniosa = Deu causa a I.P.

    Comunicação falsa de crime ou contravenção = So comunicou

  • Pessoal uma dúvida, denúncia não é a petição inicial de uma ação penal pública?

    quando a pergunta fala: "Aquele que..."

    Não caracteriza uma "notitia criminis"?

    e como não há como saber se o crime denunciado é de ação penal pública ou privada, o termo denúncia não está errado????

    Agradeceria muito se alguém que tenha conhecimento sobre a matéria me responde-se

  • BIZU MATADOR

    - Denunciação Caluniosa: é direta e determinada a certo indivíduo.

    - Comunicação falsa de crime: é indireta, ampla, a pessoas incertas.

  • O caso do jogador Neymar e a garota, é um bom exemplo.

  • menino ney

  • GAB A Nego Ney (Denunciação Caluniosa)

  • Rafael Torresi Gialluisi, para analisar a ocorrência do crime do Art. 339 do CP ñ se leva em conta qual o "crime" foi imputado a uma pessoa (crime entre aspas, pq se for contravenção penal a pena será diminuída) e a natureza da ação penal. Veja que não configura o crime somente no caso de dar causa à Ação Penal, mas também à inquérito civil, investigação administrativa etc.

    No direito (nas leis mais precisamente) vira e mexe aparecem termos usados de forma atécnica, mas não é o caso, a "Denúncia" usada em "Denunciação Caluniosa" é somente a denominação conferida pela lei (nomem iuris) para a conduta prevista no tipo penal.

    A exemplo do que falava, no art. 12-C, III, da Lei Maria da Penha foi utilizado o termo "denúncia" para a comunicação de um crime contra a mulher, veja: "Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia".

    Voltando ao caso da questão, a comunicação não precisaria ser, necessariamente, pela notitia criminis, poderia se dar por meio da delatio criminis, que são nada mais do que formas de conhecimento do crime por parte da Autoridade Policial.

    Espero, de alguma forma, tê-lo ajudado!

  • Denunciação caluniosa

           Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

           § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

           § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • GABARITO: A

    Denunciação Caluniosa (art. 339, CP): "Dá causa a instauração";

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção (art. 340, CP): "Provoca a ação de autoridade".

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Em 31/08/19 às 07:47, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

  • Denunciação Caluniosa (art. 339, CP): "Dá causa a instauração";

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção (art. 340, CP): "Provoca a ação de autoridade".

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". gabrito letra A, asp go 2019

  • Lembrando aos colegas que não cabe o arrependimento posterior no crime de denunciação caluniosa.

  • Gabarito "A"

    Deixarei minha colaboração aos Drs e Dras.

    Denunciação caluniosa = Abriu-se inquérito para apurar o mau feito do citado infrator, ou seja, PESSOA CERTA.

    Comunicação falsa de CRIME = Aqui não se faz necessário instaurasse inquérito, pois não a pessoa certa, todavia, a mera incursão da autoridade policial para determinar pessoa (as) já configura CRIME.

  • Denunciação caluniosa

           Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. >>> Aqui há uma pessoa certa.

     Comunicação falsa de crime ou de contravenção

           Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado. >> Mais amplo, contra pessoas incertas.

  • Calúnia - Imputar ação delituosa a alguém

    Denunciação Caluniosa - Gerar instauração de investigação criminosa contra alguém sabendo ser o fato afirmado inverídico

  • O crime de denunciação caluniosa consiste em dar causa a instauração de investigação policial,processo judicial,inquérito policial contra alguém,imputando lhe crime sabendo ser inocente.

  • Assertiva A

    denunciação caluniosa.

  • Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    Da pra fazer fazer um grito de protesto ou revolucionário:

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    Denunciação, dar causa à instauração

    que b#$T@ de comentário. ¬¬'

    kkkkkkkkkkk.

  • Artigo 339 do CP==="Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente"

  • Denunciação caluniosa:

    Dar causa ao "4IP", imputando crime contra alguém que saiba ser inocente.

    Investigação policial;

    Investigação administrativa;

    Improbidade administrativa;

    Inquérito civil;

    Processo Judicial.

  • Comunicação falsa de crime

    Ou, roubaram um carro ali. -> não foi imputado a alguém o crime de roubo.

    Denunciação caluniosa

    Ou, Tício roubou um carro agora pouco. -> foi comunicado um crime imputado a uma pessoa específica e ocorrência desse crime deve ser falsa.

    Havendo algo de errado comunique-me ! Deus vos abençoe na jornada, e que a vontade dele esteja sempre em primeiro lugar.

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor."

    1 Coríntios 15:58

  • A questão exige conhecimento dos delitos previstos no Código Penal (CP). É pedida a correta tipificação da conduta narrada.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: correta. Trata-se do delito de denunciação caluniosa, exatamente como nos mostra o art. 339, do CP: “Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente”.

    Letra B: incorreta. O delito de falso testemunho ou falsa perícia traz conduta diversa, como nos mostra o art. 342, do CP: “Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”.

    Letra C: incorreta. O delito de injúria traz conduta diversa, como nos mostra o art. 140, do CP: “Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”.

    Letra D: incorreta. O delito de comunicação falsa de crime ou contravenção traz conduta diversa, como nos mostra o art. 340, do CP: “Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado”.

    Letra E: incorreta. O delito de difamação traz conduta diversa, como nos mostra o art. 139, do CP: “Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”.

    Gabarito: Letra D.

  • Lei 14110 de 2020

    Art. 1º O caput do art. 339 do , passa a vigorar com a seguinte redação:

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • GAB: A

    Booora se atualizandooooo:

    Redação anterior:

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente

    Redação nova:

    CP, Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente (Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020)

    __________

    Persevere!

  • GAB A.

    Denunciação caluniosa

    A denunciação é um crime material que admite a forma tentada, quando, por exemplo o agente comunica o fato à autoridade, que não instaura o procedimento persecutório, porque oportunamente é demonstrada a inocência do acusado ou, ainda, no caso de uma notícia crime feita por escrito que é, contudo, interceptada.

    REDAÇÃO NOVA!!!

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

           § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

           § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    QUISEREM MEUS RESUMOS FALEM CMG.

  • Denunciação caluniosa

    Lei nº 14.110/2020, que altera o crime de denunciação caluniosa, previsto no art. 339 do Código Penal. 

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do crime de denunciação caluniosa, previsto no art. 339 do Código Penal.

    Recentemente (em dezembro de 2020) a lei n° 14.110/2020 alterou a redação legal do crime de denunciação caluniosa, mas a mudança legislativa não alterou em nada a resolução desta questão.

    O art. 339 do CP passou a ter a seguinte redação:

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        (Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020).

    Vamos aos comentários das alternativas:

    A – Correta. O crime de denunciação caluniosa consiste em “Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente” (art. 339 do Código Penal). Não é o caso, pois não foi dado causa a instauração de nenhum procedimento.

    B – Incorreta. O crime de falso testemunho ou falsa perícia consiste em “Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral” (art. 342 do CP).

    C – Incorreta. O crime de injúria consiste em “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro” (art. 140, CP).

    D – Incorreta. Comete o crime de comunicação falsa de crime quem “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado” (art. 340, CP).

    E – Incorreta. O crime de difamação é cometido com a conduta de “Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação” (art. 139, CP).

    Gabarito, letra A.

  • Lembre-se: Anonimato aumenta a pena.

    Contravenção: Diminui a pena por metade.

    É um crime comum;

    É contra a justiça;

    • TJ-SP ESCREVENTE
    • AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL
    • DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
    • JUIZ DE DIREITO

    Se Deus quiser. Boa sorte, guerreiros!

  • Gab.: A

    Cuidado para não confundir o crime de CALÚNIA (art.138, CP) com o de DENUCIAÇÃO CALUNIOSA.

     Denunciação caluniosa

            Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

           § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

           § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    TJ-SP 2006 / 07 / 13 / 14 / 17 / 18) Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 

    COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO (TJ-SP 2007 / 14 / 18) Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    AUTO-ACUSAÇÃO FALSA (TJ-SP 2014 / 15 / 18) Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa


ID
2653435
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que tange ao concurso de agentes, o Direito Penal brasileiro adotou, como regra, a teoria:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    O concurso de pessoas é o cometimento da infração penal por mais de um pessoa. Tal cooperação da prática da conduta delitiva pode se dar por meio da coautoria, participação, concurso de delinquentes ou de agentes, entre outras formas. Existem ainda três teorias sobre o concurso de pessoas, vejamos:

    a) teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.

    b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada um conduta diversa dos demais, ainda que obtendo apenas um resultado, cada qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.

    c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.

    https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/352/Concurso-de-pessoas

  • Correta, B

                                                                                     TEORIA UNITÁRIA:

     

    Teoria Unitária, também denominada de Monista: Quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal. Em outras palavras é dizer que: de acordo com essa teoria, todos os agentes irão responder pelo mesmo crime, porém, na medidade de sua culpabilidade. 

     

    Vale a pena ficar atento ao seguinte informativo do STF:

    INF. 855 – STF => Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal, não esteja presente no local ou que sua participação se revele de menor importância. 

  • Monista (ou monística ou unitária) – A codelinquência (concurso de agentes) deve ser entendida, para esta teoria, como CRIME ÚNICO, devendo todos responderem pelo mesmo crime. É a adotada pelo CP. Isso não significa que todos que respondem pelo delito terão a mesma pena. A pena de cada um irá corresponder à valoração de cada uma dascondutas (cada um responde “na medida de sua culpabilidade). Em razão desta diferenciação na pena de cada um dos infratores, diz-se que o CP adotou uma espécie de teoria monista temperada (ou mitigada). GAB B
  • LETRA A

    teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.
     

  • Teoria Unitária= ainda que 2 ou mais pessoas realizem condutas diversas e autônomas, considera-se praticado só um crime para todos

  •  a teoria unitária ou monista = Havendo concurso de pessoas haverá um só crime;

    a teoria dualista = Para a teoria dualista haveria na hipótese um crime para os autores e outro para os partícipes;

    a teoria pluralista = A teoria pluralista, por sua vez, vai além e afirma que há um crime distinto para cada participante


  • Teorias --> Monista/Igualitária/Unitária

    Gabarito B

  • teoria monista, todos respondem pelo mesmo crime, porem na medida de sua participação

    Lembrando que estupro tem uma exceção,

    se ocorrer da vitima consentir e a pessoa realizar o aborto.

    ela responde pelo crime de consentir, e a pessoa pelo outro artigo, que é o de realizar o aborto com consentimento.

    Ele faz parte da teoria pluralista, sendo uma exceção à monista.

  • Gab B

  • Assertiva b

    o Direito Penal brasileiro adotou, como regra, a teoria: Unitária ou monista

  • Alternativa B

    De forma bem sucinta.

    Teoria Unitária/Monista: Responderão pelo mesmo crime, conforme a culpa.

    Teoria Pluralista: Respondem por vários crimes.

    Teoria Dualista: Partícipe responde por um crime e autor por outro, ''2 crimes''.

  • Monista (ou monística ou unitária) à A codelinquência (concurso de agentes) deve ser

    entendida, para esta teoria, como CRIME ÚNICO, devendo todos responderem pelo

    mesmo crime. É a adotada pelo CP. Isso não significa que todos que respondem pelo

    delito terão a mesma pena. A pena de cada um irá corresponder à valoração de cada

    uma das condutas ( cada um responde na medida de sua culpabilidade )

  • Também chama de Monística ou Monista.

  • DO CONCURSO DE PESSOAS

            Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Teoria monista, unitária ou igualitária. (Teoria adotada pelo código penal).

    Todos os agentes que contribuem para a pratica de uma mesma infração penal, respondem pelo mesmo crime, porém, na medida de sua culpabilidade.  Distinguindo os autores dos participes do delito.

    REQUISITOS PARA O CONCURSO DE PESSOAS:

    Bizú: P R I L

    Pluralidade de Agentes

    Relevância Causal de Condutas

    Identidade do Crime

    Liame Subjetivo

    PLURALIDADE DE AGENTES: É indispensável à participação de mais de um agente para configurar concursos de pessoas, seja o crime monossubjetivo (delito que pode ser praticado por um único agente) ou plurissubjetivo (delito que necessita de dois ou mais agentes);

    RELEVÂNCIA CAUSAL E JURÍDICA: É necessária a relevância da conduta de cada co-autor ou participe, ainda que a contribuição seja de menor importância. Não há que se falar em concursos de pessoas se um deles em nada contribuir para o crime;

    IDENTIDADE DO CRIME: As condutas praticadas devem contribuir para o mesmo crime;

    LIAME SUBJETIVO: É o ajuste de vontade entre os agentes delituosos. Não é necessário que o vínculo seja prévio, podendo ocorrer de forma concomitante a pratica do delitoO ajuste nunca poderá ser posterior à consumação

  • Teoria UNITÁRIA ou TEORIA MONÍSTA===um fato===um crime

  • Monista (ou monística ou unitária) todos respondem pelo

    mesmo crime, na medida de sua culpabilidade.

  • Teoria monista/ unitária : Todos os agentes ( autores e partícipes) respondem pelo mesmo delito. Teoria adotada no art. 29, CP.

  • "A teoria monista, também conhecida como unitária, adotada pelo nosso Código Penal, aduz que todos aqueles que concorrem para o crime incidem nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Para a teoria monista, existe um crime único, atribuído a todos aqueles que para ele concorreram, autores ou partícipes. Embora o crime seja praticado por diversas pessoas, permanece único e indivisível." (Rogério Greco)

  • Resposta = B.

    Pessoal, cuidado para não se confundir, como foi meu caso.

    Se estivermos diante de uma infração penal;

    Temos três teorias;

    Agora se estivermos diante do concurso de pessoas, e quisermos entender o que é AUTORIA;

    Ai teremos outras subdivisão de teorias;

    Lembrando que mesmo essa teoria é dividida em outras duas;

    A) Objetivo Formal: (ADOTADA)

    > Autor = Realiza o núcleo do tipo;

    > Partícipe = Concorre sem realizar o núcleo do tipo.

  • GABARITO B

    Teoria Monista ( unitária ou igualitária): Para essa teoria, ainda que o fato criminoso tenha sido praticado por vários agentes, conserva-se único e indivisível, sem qualquer distinção entre os sujeito. Todos e cada um, sem distinção, são responsáveis pela produção do resultado, em concepção derivada da equivalências das condições e também fundamente em questões de política criminal, em que se prefere punir igualmente os vários agentes que, de alguma forma, contribuíram para a prática de determinada infração penal.

    A teoria adotada pelo Código estabelece a existência de apenas um crime e a responsabilidade de todos os que concorrem para a sua prática. O art. 29 do CP, todavia, em sua parte final, faz uma ressalva no sentido de que todos incidem nas penas cominadas ao crime " na medida de sua culpabilidade".

  • Teoria Monista ou Unitária.

    Aquele que de qualquer modo concorre para o crime, incide a este na penas cominadas, na medida da sua culpabilidade.

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da assertiva contida no seu enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar qual delas está correta.

    Há três teorias básicas quanto ao concurso de pessoas: a unitária ou monista, a dualista e a pluralista.
    Segundo a teoria monista ou unitária, todo aquele que, de alguma forma, concorre para uma infração penal, responde por ela, ainda que tenham praticado condutas diversas. 
    A teoria dualista, por sua vez, propugna que, cada pessoa que concorre para o delito, responde, como coautor ou partícipe, pela sua conduta. 
    Por fim, pela teoria pluralista, cada agente concorre por um delito distinto, de acordo com a conduta por ele praticada. 


    O Código Penal brasileiro adotou como regra a teoria unitária ou monista, como se pode verificar da leitura do seu artigo 29, senão vejamos: "quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". 
    Ocorre que o Código Penal também permite exceções pluralistas a essa regra, como se dá, por exemplo, no caso de corrupção, em que há dois crimes relacionados (crime de corrupção passiva e crime de corrupção ativa).


    Ante essas considerações, há de se concluir que a alternativa correta é a constante do item (B).

    Gabarito do professor: (B) 

ID
2653438
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A utilização de um inimputável pelo autor intelectual de um crime para praticá-lo é denominado pela doutrina como:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento (atribui-se esse conceito a Stübel, 1828). Exemplo: médico quer matar inimigo que está hospitalizado e se serve da enfermeira para ministrar injeção letal no paciente.

    https://jus.com.br/artigos/8099/autoria-mediata-em-direito-penal

  • Gab: "A"

     

    formas de autoria:

     

    -Autor executor: aquele que realiza materialmente a conduta 

     

    -Autor intelectual: aquele que idealiza ( precisa ter o domínio do fato)

     

    - auto mediato: -usa outra pessoa 

                             -coação moral irresistivel/ininputável/obediência hierarquica.

                             - coautores 

  • Correta, A
     

    complementando...


    A autoria mediata ocorre quando o agente usa de pessoa não culpável, ou que atua sem dolo ou culpa para realizar o delito.

    São situações que ensejam a autoria mediata:

     

    - valer-se de agente inimputável;

    coação moral irresistível;

    - obediência hierárquica (a ordem que não apresenta ser ilegal);

    - erro de tipo escusável ou de proibição, provocados por terceiro.

     

    Obs: Quando o inimputável também quiser atingir o resultado, será coautor e tal modalidade de concurso denominar-se-á concurso impropriamente dito, concurso aparente ou pseudo concurso, já que um agente é penalmente responsável e o outro não.

  • a) autoria mediata: Na autoria mediata, o agente serve-se de pessoa sem discernimento ou que esteja com errada percepção da realidade para executar para ele o delito. O executor é utilizado como instrumento para prática de delitos, por atuar sem vontade ou sem consciência do que está fazendo e, por isso, só responde pelo crime o autor mediato

     

    b) participação por omissão: Na participação por omissão, estamos na seara do concurso de pessoas, havendo alguém cometendo um crime e a omissão colaboradora daquele que tinha o dever de evitá-lo. 

     

    c) autoria incerta: Ocorre quando dois agentes possuem a mesma pretensão criminosa, porém não atuam unidos pelo liame subjetivo. Exemplo, A e B queiram a morte de C. Por mera coincidência, os dois se colocam de emboscada, aguardando a vítima passar.

    A perícia identifica que a morte de C foi ocasionada pelo disparo efetuado por A. Este responderá por homicídio consumado e B por tentativa de homicídio. (Autoria Colateral Certa).

    Pode acontecer, contudo, que saibamos os autores dos disparos, como no caso acima em que A e B atiraram em direção a C, mas, mesmo assim, não consigamos identificar o autor do disparo que levou a vítima à morte, devendo ambos responderem por tentativa (Autoria Incerta).

     

    d) participação de menor importância: Se a participação for de menor importância, pode ser diminuída a pena de 1/6 a 1/3.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.                 

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     

    e) autoria colateral: Vide alternativa C

  • LETRA A

    autoria mediata: Na autoria mediata, o agente serve-se de pessoa sem discernimento ou que esteja com errada percepção da realidade para executar para ele o delito. O executor é utilizado como instrumento para prática de delitos, por atuar sem vontade ou sem consciência do que está fazendo e, por isso, só responde pelo crime o autor mediato

     

  • Dúvida que passo aos senhores:

    Se autor deixa de praticar ato para favorecimento de outrem, contra a administração pública, incorrerá em Corrupção passiva privilegiada ( pelo princípio da especialidade ), participação omissiva em concurso de pessoas ou concurso formal?


    Agradeço ao(s) que se dispuser(em) a esclarecer.

  • autoria mediata: vale-se de uma terceira pessoa como instrumento para a pratica do crime.

    EX.: Mevio paga Caio para praticar o crime.

  • A autoria mediata também elimina a caracterização do concurso de pessoas, pois ela também afasta o liame subjetivo.

    O agente delituoso se utiliza de uma terceira pessoa que é por ele manipulado para praticar o crime que ele deseja. Essa terceira pessoa age manipulada, sem dolo e sem culpa, como se fosse uma marionete, um instrumento para a prática do crime.

    Ex: médico que manda uma enfermeira dar uma injeção letal em um desafeto seu que está no hospital.

    O médico é quem responde pelo crime de homicídio, que é o autor mediato do delito. Esse médico não agiu em concurso de pessoas com a enfermeira, e esta não será responsabilizada penalmente, pois não existe entre eles liame subjetivo.

  • A autoria mediata também elimina a caracterização do concurso de pessoas, pois ela também afasta o liame subjetivo.

    O agente delituoso se utiliza de uma terceira pessoa que é por ele manipulado para praticar o crime que ele deseja. Essa terceira pessoa age manipulada, sem dolo e sem culpa, como se fosse uma marionete, um instrumento para a prática do crime.

    Ex: médico que manda uma enfermeira dar uma injeção letal em um desafeto seu que está no hospital.

    O médico é quem responde pelo crime de homicídio, que é o autor mediato do delito. Esse médico não agiu em concurso de pessoas com a enfermeira, e esta não será responsabilizada penalmente, pois não existe entre eles liame subjetivo.

  • Gab A

  • Assertiva A

    autoria mediata.

  • um professor meu chamava a autoria mediata de 'homem de trás', não sei de que doutrina tirou, mas me fez aprender.

  • Teoria do domínio do fato - também distingue autores de partícipes, porém, para os adeptos desta corrente, o conceito de autoria é mais amplo, abrangendo não só aqueles que realizam a conduta descrita no tipo como também os que têm controle pleno do desenrolar do fato criminoso, com poder de decidir sobre sua prática ou interrupção, bem como acerca das circunstâncias de sua execução. No caso, o Autor Mediato (mandantes e os autores intelectuais).

    O que ocorre, em verdade, é que quem induz ou incentiva pessoa não culpável a cometer infração penal é autor mediato do delito, ou seja, ele usa pessoa sem discernimento para realizar por ele a conduta ilícita (teoria adotada pelo Capez).

  • Autor mediato: é aquele que se utiliza de um agente não culpável ou de pessoa que atua sem dolo ou culpa para executar o tipo penal.

  • LETRA - A

    Autor Mediato:

    Sua conduta é PRINCIPAL

    Detém o domínio do fato reservando ao executor apenas os aros materiais relativos à prática do crime.

    O autor mediato, vale-se de pessoa sem consciência, vontade, ou culpabilidade para executar o crime.

  • GABARITO A

    Autor mediato é aquele que, sem realizar diretamente a conduta descrita no tipo penal, comete o fato típico por ato de outra pessoa, utilizada como seu instrumento. A conduta do autor mediato não é acessória, mas principal; O autor mediato detém o domínio do fato, reservando ao executor apenas os atos materiais relativos à prática do crime.

    O autor mediato se vale, como seu instrumento, de pessoa não culpável (não imputável, sem potencial consciência da ilicitude ou de quem não se exige conduta diversa) ou que atua sem dolo ou culpa.

    5 hipóteses em que o instituto é aplicável:

    1) Inimputabilidade penal (art. 62, III)

    2) Coação moral irresistível (art. 22)

    3) Obediência hierárquica (art. 22)

    4) Erro de tipo escusável provocado por terceiro (art. 20, §2º)

    5) Erro de proibição escusável provocado or terceiro (art. 21, caput)

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise de cada uma das alternativas constantes de seus itens a fim de verificar qual delas corresponde à proposição contida no enunciado.

    Item (A) - A autoria mediata se caracteriza quando o efetivo autor do crime, ou seja, o autor mediato,  serve-se de interposta pessoa, que não tem discernimento acerca de seus atos, para a realização de um fato previsto como crime no ordenamento jurídico-penal. O autor imediato do fato, com efeito, equipara-se a um mero instrumento da prática do crime, como se um objeto ou um animal irracional fosse, uma vez  que, por faltar-lhe discernimento, não atua com vontade nem consciência. O autor intelectual é, portanto, considerado o verdadeiro agente da conduta, ainda que na forma de autor mediato do delito. Assim sendo, a presente alternativa é verdadeira.

    Item (B) - A participação por omissão se dá quando alguém, mediante uma conduta omissiva, concorre para a prática de um delito, descumprindo um dever jurídico que lhe cabia. O referido fenômeno jurídico, com efeito, não corresponde à proposição contida no seu enunciado, sendo a presente alternativa falsa.

    Item (C) - A autoria incerta se caracteriza quando, configurada a autoria colateral, não se consegue identificar quem foi o autor do responsável pela consecução do resultado lesivo. A presente alternativa não diz respeito à proposição contida no enunciado, não sendo, portanto, falsa.

    Item (D) - A participação é a modalidade de concurso de pessoas em que o agente (partícipe) concorre para que o autor, ou se for o caso, os coautores, pratique a conduta descrita no tipo penal. Para que se verifique a participação, deve-se constatar no agente partícipe não apenas a vontade de concorrer para a conduta nuclear do tipo como também a efetividade da cooperação.  

    A participação de menor importância, nos termos do artigo 29, § 1º, do Código Penal, caracteriza-se pela constatação de que, no caso concreto, o partícipe pratica uma conduta acessória à conduta principal, de pequena relevância para a consecução do delito, implicando, desta feita, uma culpabilidade menor e, via de consequência, uma mitigação da pena. 

    Levando em consideração a análise acima, conclui-se que a presente alternativa incorreta.

    Item (E) - A autoria colateral se configura quando dois ou mais agentes realizam uma conduta lesiva sem que exista liame subjetivo entre eles. Faz-se relevante quando não é possível saber-se quais dos dois autores é o responsável pelo efetivo dano causado ao bem jurídico. A presente alternativa não corresponde à proposição contida no enunciado, razão pela qual é falsa.

    Gabarito do professor: (A)



  • Autoria Colateral ou Imprópria não é concurso de pessoas: Ocorre quando dois ou mais agentes, embora com dolo idênticos, não atuam unidos pelo liame subjetivo. Nesse caso, como não houve o vínculo subjetivo, cada um responderá pelos seus atos isoladamente. Aquele que tiver sido responsável pelos disparos que causaram a morte responderá pelo homicídio e o outro pela tentativa de homicídio.

  • Gabarito: A

    Autoria colateral: possui as mesmas características da coautoria , com exceção do vínculo subjetivo entre os agentes.

    Autoria incerta: a partir dos laudos estabelecidos, não é possível determinar, com total sobriedade quem de fato é o autor do crime.

  • PC-PR 2021

  • Concurso de pessoas: todos respondem pelo resultado;

    Autoria colateral: CADA sujeito responde somente pelo resultado que produziu.

  • Nos casos de AUTORIA MEDIATA adota-se a TEORIA DO DOMÍNO DO FATO(exceção à Teoria Objetivo-Formal. Esta adotada como regra pelo Código Penal Brasileiro) de Claus Roxin. Entendimento da Doutrina!!!

    Vlw, flw e atéee maisss!!!

  • Autoria indireta ou mediata – o autor mediato é o sujeito que realiza a conduta típica por meio de outrem. As hipóteses mais comuns decorrem do erro, da coação irresistível e do uso de inimputáveis para a realização do crime.

  • Autor MEDIATO é o mandante, não é o executor direto - Força alguém a fazer a execução, no caso o inimputável.

  • Agente que, sem realizar diretamente a conduta descrita no tipo penal, pratica um crime se utilizando de outra pessoa, a qual não é culpável ou age sem dolo/culpa. Em outras palavras, o autor mediato se vale de um terceiro como instrumento do crime.


ID
2653441
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao exame de corpo de delito e das perícias em geral, é correto afirmar segundo o Código de Processo Penal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    A) ERRADO

    Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    § 2o  Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

     

    B) ERRADO

    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     

    C) ERRADO

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

     

    D) ERRADO

    Art. 162. Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

     

    E) CORRETO

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.     

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.       

           

    Art. 163.  Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

    Parágrafo único.  O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

  • Uau! espero nunca encontrar essa banca em uma prova, pois as redações dela são horríveis

  • independente de quando haver infração penal que apurar


    Correto: (...)quando não houver(...).

  • Art. 163, parágrafo terceiro do CPP

  • prova para escrivão ou para perito?

  • Assertiva E

    O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, excepcionalmente, a requerimento dos peritos. Havendo exumação para exame cadavérico, o administrador do cemitério deverá indicar o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. Diante da recusa deste ou de falta de quem indique a sepultura, ou, ainda, de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

  • A questão em exame versa sobre Provas no Processo Penal, e seu questionamento está na literalidade da lei.

    A) Art. 168 - ...exame complementar..., e não exame indereto conforme pontuado na assertiva;

    B) Art. 162 - ... 06 (seis) horas..., e não 24 (vinte quatro) horas;

    C) Art. 167 - ... a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta... Ou seja, não existe "NÃO";

    D) Art. 162, par. ú. - ...bastará o simples exame externo do cadáver... a assertiva suprimiu parte do texto legal; e

    E) Correta - Art. 160, par. ú. c/c Art. 163, par. ú. do CPP.

  • Desculpem o textão, só quero ajudar! Pra mim o Art 162 do CPP fica mais claro quando se "mescla" medicina legal, pra mim. ficou mais fácil entender o porquê.

    Art. 162. Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Explicação adaptada retirada do livro do Genival Veloso:

    Entende-se por MORTE VIOLENTA: aquela que é resultante de uma ação exógena e lesiva , ou que tal ação tenha concorrido para agravar a uma patologia existente, pouco valendo se a morte seja imediata ou tardia, mas desde que haja relação de causa e efeito entre a agressão e a morte. Assim, nesse conceito inserem-se todas as mortes oriundas da violência ou de meios estranhos que agravem o fisiologismo normal ou as patologias internas. São mortes de causas "vindas de fora". infração penal que apurar>>> Em todos esses óbitos procura-se determinar a participação de alguém de forma ativa ou passiva para justificar sua responsabilidade >>> Necessidade de exame necroscópico.

    Isso não quer dizer que toda morte violenta tenha necessariamente um agente responsável:

    MORTE VIOLENTA em que  não há infração penal que apurar>>> pois ela pode ser acidental, sem que se tenha qualquer participação humana, como motivados por força maior ( fulminação,, inundação, terremotos etc).

    Aqui bastará o exame externo.

    Morte com lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante- Aqui bastará o exame externo.

    " Para a ciência médico-legal, são consideradas morte evidenciadas aquelas cuja multiplicidade de lesões ou vultuosa gravidade dão mostra de que alguém em tal estado, impossivelmente estaria vivo. Assim por exemplo, o despostejamento de um corpo por acidente ferroviário*...

    dão ao perito a certeza da morte, mas nem sempre oferecem certeza da causa mortis, assim:

    * Havendo necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante>>>>

    exemplo citado pela literatura médico legal:

    Homem que faleceu de enfarte de miocárdio e, por insinuação de terceiros, foi colocado de madrugada numa via férrea, cujo trem estraçalhou seu corpo. A finalidade dos que assim procederam era unicamente cobrar da rede ferroviária o seguro pago por acidentes. Todavia ao chegar o corpo no IML, totalmente fragmentado. de odor e apar^`encia repulsivos, os peritos começaram o estudo cuidadoso e detalhado.

    Constataram assim, que as lesões não apresentavam reações vitais: eram lesões brancas. Atestaram edemas d, e o coração mostravam uma evidente placa enfartada dos pulmões.

    Portanto, a causa mortis não era ligada ao acidente.

  • Colocou o CPP todo na questão.. hahahaha

    Diogo França

  • Os exames periciais são aqueles realizados por pessoa que tem conhecimento técnico e científico. Assim, quando o juiz para decidir depender de conhecimento técnico em determinada área, será realizado o exame pericial, quando o perito for oficial será necessário apenas um, mas na falta de perito oficial o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior.


    O Ministério Público, o assistente de acusação, o ofendido, o querelante e o acusado, poderão indicar assistente técnico, que é o perito de confiança das partes e do qual não se exige que atue com imparcialidade, os quais atuarão após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.


    O exame de corpo de delito pode ser DIRETO, quando realizado sobre o próprio corpo de delito (vestígios deixados pelo crime) ou INDIRETO, quando é realizado através de outros dados e vestígios que não o corpo de delito, como o realizado através da ficha médica de atendimento do paciente, pode ser realizado a qualquer dia e a qualquer hora e no caso de haverem desaparecidos os vestígios a prova testemunhal poderá suprir a falta.


    Uma questão interessante e que pode ser cobrada nesse tipo de questão é a CRONOTANATOGNOSE que é a cronologia da morte, é a determinação do tempo aproximado da morte de acordo com os fenômenos cadavéricos, como a rigidez cadavérica e o resfriamento do corpo. 


    A) INCORRETA: No caso da primeira parte da presente afirmativa, quando o exame pericial tiver sido incompleto, os peritos terão presente o auto de corpo de delito já realizado, artigo 168, §1º, do Código de Processo Penal. Já no caso em que o exame é realizado para verificar se está presente a qualificadora do artigo 129, §1º, I, do Código Penal (“incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias"), este deve ser realizado logo que decorra 30 (trinta) dias da data do crime:


    “Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    § 1o  No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

    § 2o  Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime."

    B) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta, visto que autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas após o óbito, estando correta no restante, conforme artigo 162 do Código de Processo Penal:


    “ Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto."


    C) INCORRETA: O artigo 167 do Código de Processo Penal é expresso com relação ao fato de a prova testemunhal suprir a falta quando não for possível o exame de corpo de delito por haverem desparecido os vestígios:


    “Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta."


    D) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta pelo fato de que o exame externo do cadáver será realizado quando não houver infração penal a apurar e quando não houver necessidade de exame interno para verificar circunstância relevante, artigo 162, parágrafo único, do Código de Processo Penal:


    “Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante."


    E) CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 160, parágrafo único e artigo 163, parágrafo único, do Código de Processo Penal:        


    “Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                 

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos." 

    (...)

    “Art. 163.  Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.

    Parágrafo único.  O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto."


    Resposta: E




    DICA: Atenção especial com as afirmações GERAIS como sempre, somente, nunca, pois estas tendem a não ser corretas.

  • mete logo no edital que a prova será com 10 alternativas


ID
2653444
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao prazo para conclusão de inquérito policial por crime de tráfico de drogas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

     

    Lei 11343/06.

     

    Art. 51.  O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

     

    Parágrafo único.  Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

  • Correta, E

    Prazos de encerramento do IP:

    Código de Processo Penal => Regral Geral => 10 dias, réu preso e 30 dias, réu solto => somente o prazo de 30 dias quando o réu estiver solto é que poderá ser prorrogado pela autoridade judicial, a pedido do Delegado de Policia.

     

    Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso e 30 dias para indiciado solto.

     

    Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.

     

    Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

  • LETRA E

    Lei 11343/06.

    Art. 51.  O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.Parágrafo único.  Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

     

  • DICA besta quanto ao prazo de inquérito, só pra facilitar a memorização: 

    Ø 10h30m o Delegado da Polícia Civil começa o expediente; => 10 dias, preso; 30 dias, solto.

    Ø 15h30m o Delegado da Polícia Federal começa o expediente; => 15 dias, preso; 30 dias, solto.

    O Drogado dá Cheque p/30 e 90dias.

  • PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO I.P



    JUSTIÇA ESTADUAL - PRESO 10 SOLTO 30+30


    JUSTIÇA FEDERAL - PRESO 15+15 SOLTO 30+30


    TRÁFICO DE DROGAS - PRESO 30+30 SOLTO 90+90


    JUSTIÇA MILITAR - PRESO 20 SOLTO 40+20


    ECONOMIA POPULAR - PRESO 10 SOLTO 10




    GABARITO: LETRA E


    Bons estudos galera..

  • LEI DE DROGAS - Lei 11.343/06, art. 51.


    PRESO - 30 DIAS

    SOLTO - 90 DIAS


    OS PRAZOS PODEM SER DUPLICADOS PELO JUIZ A PEDIDO DO DELEGADO.

  • Questão correta: E

    Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

    Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoria de polícia judiciária.

  • LETRA E CORRETA

    Regra Geral CP: 10 dias, se preso (improrrogável); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);

    Polícia Federal: 15 dias, se preso (prorrogável uma vez por igual período (Depende de autorização judicial); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);

    Drogas: 30 dias, se preso; 90 dias, se solto (em ambas as situações os prazos podem ser duplicados a pedido do delegado, com oitiva do MP e deliberação judicial);

    Militar: 20 dias, se preso (improrrogável); 40 dias, se solto (prorrogável por mais 20 dias);

    Economia Popular: 10 dias, preso ou solto (improrrogável).

  • Quanto ao prazo para conclusão de inquérito policial por crime de tráfico de drogas, é correto afirmar que:

    será concluído no prazo de 30 trinta dias. se o indiciado estiver preso e de 90 noventa dias, quando solto, podendo o prazo ser duplicado pelo juiz PRORROGA, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado do DELEGADO DE POLÍCIA

  • 30 Dias preso (Podendo prorrogar +30), 90 Dias soltos (Podendo prorrogar +90)

  • Lei 11.343/2006

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

    Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária

  • PRAZO ALTERADO PELO PACOTE ANTICRIME, SENDO ENTÃO:

    LEI DE TOXICOS:

    REU PRESO : 30 DIAS + 30 DIAS

    REU SOLTO : 90 DIAS + 90 DIAS.

  • Sabemos que a alternativa E está correta, mas cá entre nós, que confusão de vírgulas e ponto na devida opção em !!!

  • Assertiva E

    será concluído no prazo de trinta dias. se o indiciado estiver preso e de 90 noventa dias, quando solto, podendo o prazo ser duplicado pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

  • Tráfico e Crime Organizado

    Preso ➞ 30 + 30

    Solto ➞ 90 prorrogável uma única vez

  • LEI DE DROGAS - Lei 11.343/06,

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

     

    Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

    PRESO - 30 DIAS

    SOLTO - 90 DIAS

    OS PRAZOS PODEM SER DUPLICADOS PELO JUIZ A PEDIDO DO DELEGADO.

    PORTANTO RESPORTA GAB E

  • PRAZOS

    Prisão em flagrante => 10 dias para conclusão do inquérito, prorrogável por mais 15 dias;

    INDICIADO PRESO: REGRA 10, 15 e 30

    10 dias (prorrogável por até 15) – Justiça Estadual

    15 dias (prorrogável por + 15) – Justiça Federal

    30 dias (duplicável pelo Juiz, ouvido o MP) – Lei de drogas

    INDICIADO SOLTO: REGRA 30, 30 e 90

    30 dias (prorrogável por decisão judicial) - Justiça Estadual

    30 dias (prorrogável por decisão judicial) - Justiça Federal

    90 dias (duplicável pelo Juiz, ouvido o MP) – Lei de Drogas

    Obs .: IP de crimes contra a economia popular- preso ou solto: 10 dias – improrrogável

    ATENÇÃO!!! => Atualizados pelo Pacote Anticrime.

  • P COMUM : 10 PRESO NÃO PRORROGAVEL - 30 SOLTO PRORROGAVEL QUANTAS VEZES NECESSÁRIO

    IPJUS. FEDERAL : 15 PRESO + 15 - 30 SOLTO PRORROGÁVEL QUANTAAS VEZES NECESSÁRIO FOR, DEVENDO O RÉU SER LEVADO EM JUIZO QUANDO FOR PRORROGAR

    IP TRÁFICO : 30 PRESO - 90 SOLTO - PODE DUPLICAR(IGUAL PERÍODO) CADA UM

    IPM ( MILITAR): 20 PRESO IMPRORROGÁVEL - 40 SOLTO + 20

    IP ECON. POPULAR : 10 PRESO - 10 SOLTO AMBOS IMPRORROGÁVEIS

     

    FÉ E DISCIPLINA...

  • Lembrando que, com pacote anticrime, agora o prazo de 10 dias para sujeito preso poderá ser prorrogado por mais 15 dias.
  • 3030-9090


ID
2653447
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à ação penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    B - Errada -  O prazo Decadencial começa a correr do dia em que vier a saber quem é o autor do crime.

    C - Errada -  CPP Art. 39.  O direito de representação - e não de queixa como afirma a questão - poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.​   

     

    D - Errada - Contado do dia quem que vier a saber quem é o autor do crime.

    E - Errada - A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará o processo contra todos os autores => na ação penal privada vigora o princípio da Indivisibilidade, e a queixa deverá ser oferecida contra todos os autores e participes do crime.

  • CPP, art. 38, caput.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    CPP, art. 39, caput O direito de representação - e não de queixa como afirma a questão - poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

     

    Art. 48 A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

     

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

     

     

  • Não entendi a Letra A, alguém poderia explicar de uma forma mais simples ? fiquei na dúvida nessa parte:


    "tem-se demonstrado inequivocamente o seu interesse em que seja promovida a sua responsabilidade"


    Obrigado pela ajuda.

  • Leo, pelo que eu entendi, a questão quer dizer o seguinte: se vocês está acompanhando a lavratura do APF e não diz nada, quer dizer que você está de acordo com a prisão do agente. (Inequivocamente, sem erro, sem meio termo, de forma certa...)


    Eu entendi assim.

  • Para ajudar a compreender a alternativa A  


    "A exigência da representação ou do requerimento do ofendido ou seu representante legal é necessária, uma vez que, sendo o auto de prisão em flagrante a peça inaugural do inquérito policial, os parágrafos 4º e 5º do artigo 5º do Código de Processo Penal exigem-na para que possa a autoridade policial instaurar o inquérito policial. Com isso, é razoável considerar que tais condições de procedibilidade devem ser exigidas na lavratura da peça coercitiva.  


    Com efeito, Hélio Tornaghi definiu que "o flagrante é também ato inicial do inquérito, e se esse não pode sequer começar sem precedente requerimento ou representação do ofendido, segue-se que nos crimes de ação privada ou nos de ação pública dependente de representação a prisão em flagrante e a lavratura do respectivo auto dependem do consentimento anterior do ofendido. O mesmo acontece com a requisição do Ministro da Justiça ou de quem de direito, quando a lei penal a exige."

    SUMARIVA, Paulo Henrique de Godoy. Prisão em flagrante nos crimes de ação penal privadaRevista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10n. 68723 maio 2005. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6759>. Acesso em: 17 jan. 2019.

    (Destaque meu)


    Eu entendi assim: Já é de conhecimento que pode haver APF em crimes de ação penal privada, porém , é necessário que ocorra o consentimento do ofendido . No caso em tela, o consentimento se daria pela comunicação direta do fato à autoridade e à sua presença no lavratura do APF.


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos a todos.

  • Eu não concordo com a questão. Até porque, a Ação penal só pode ser iniciada com DENÚNCIA ou QUEIXA.

    Por essa razão o art. 26 do CPP não foi recepcionado pela Constituição Federal!

    Recorreria com certeza!!

  • Banca horrível!

    Deus me livre ter que fazer um concurso organizado por ela.

    Se fizer, fracassarei.

  • Cara, sempre que vou responder questão da FUNCAB, penso o seguinte:

    CASO EU ERRAR, É DA FUNCAB, NÃO CONTA KKKKKK

  • Acredito que o erro da letra C se trata simplesmente da palavra " queixa" pois o artigo 39 do CPP diz que: O direito a representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais mediante declaração, escrita ou oral feita ao juiz, ao orgão do MP, ou a auto Policial.

  • Faltam menos de 20 dias para PCES. Foco!!
  • Acertei a questão, mas é bem ruinzinha, hein!? A banca deveria ter dito: Nos crimes em que a ação penal é de iniciativa privada [..].

    Entendo que, quando se cobra "noções de direito", a banca não precisa ser extremamente técnica ao formular a questão, mas nesse caso esse escorregão da banca gera, a meu ver, uma incorreção na alternativa "a".

    De toda sorte, dá pra se chegar a resposta por eliminação (o problema é quando acontece isso e ñ sabemos nada sobre uma das alternativas, aí quebra mesmo).

    Após comentar vi seu comentário Samanta Fernandes, muito bem observado. Nem me recordava desse artigo.

  • Inequivocamente é o mesmo que: De maneira inequívoca; de forma evidente, clara ou óbvia.

  • erro da letra C está em dizer pessoalmente APENAS, SEM DIZER desde que seja formado em direito e tenha oab para falar o "juridiquês". CLARO QUE NÃO DESTA FORMA QUE FALEI MAS SERIA ISSO AO MEU VER

  • Essa eu acertei só porque consegui eliminar as outras alternativas

  • Correta, A

    B - Errada -  O prazo Decadencial começa a correr do dia em que vier a saber quem é o autor do crime.

    C - Errada -  CPP Art. 39.  O direito de representação - e não de queixa como afirma a questão - poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.​  

    VALE RESSALTAR QUE SÓ PARA AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA. POIS A PRIVADA É FEITA DIRETAMENTE AO JUIZ.

     

    D - Errada - Contado do dia quem que vier a saber quem é o autor do crime.

    E - Errada - A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará o processo contra todos os autores => na ação penal privada vigora o princípio da Indivisibilidade, e a queixa deverá ser oferecida contra todos os autores e participes do crime.

    NÃO DESISTA!

  • NÃO FIQUE COM PREGUIÇA DE LER QUE VC VAI SE FERRAR IGUAL EU.

  • Já são 03:00 da madrugada e por falta de atenção acabei de erra a questão, fui na C, não atentei a palavra QUEIXA onde na verdade era pra ser; o direito de representação.

    Galera ler com calma e atenção isso pode valer uns 300 candidatos na tua frente, força, fé, determinação e perseverança, iremos conseguir.

  •  A jurisprudência dominante entende que basta a demonstração inequívoca do interesse na persecução criminal para que se entenda por exercido o direito de representação.

  • DECADÊNCIA DO DIREITO DE QUEIXA OU REPRESENTAÇÃO

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PRIVADA

    Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

  • A) No caso de ação penal de iniciativa privada: quando a vítima comunica diretamente o fato à autoridade policial e presencia a lavratura do auto de prisão em flagrante contra o autor do crime, tem-se demonstrado inequivocamente o seu interesse em que seja promovida a sua responsabilidade, portanto o auto de prisão está em total consonância com o Código de Processo Penal. 

    Correta. Basta ilustrar assertiva tendo como base um crime de ação penal de iniciativa privada, como, por exemplo, o crime de injúria racial, tipificado no art. 140, §3º do CP. 

    O flagrante nestes crimes somente é possível se e somente se a vítima consentir com a prisão (artigo 145 do CP) e ajuizar a queixa. Caso a queixa seja ajuizada em mais de 5 dias do Inquérito Policial relatado pela Autoridade Policial, conforme artigo 46 do CPP, o investigado responderá solto o processo solto.

    B) O prazo para o oferecimento da queixa começa a correr do dia em que o crime se consumou; no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência. 

    Errado. Ao contrário do que afirma a assertiva que considera que o prazo para oferecimento de queixa passa correr do dia em que o crime se consumou. O prazo Decadencial começa a correr do dia em que vier a saber quem é o autor do crime conforme art. 28 do CPP. 

    C) O direito de queixa poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 

    Errada. Conforme Art. 39 do CPP. É o direito de representação e não o direito de queixa que poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.   

     

    D) Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que o crime se consumou. 

    Errada. A vítima deve ajuizar a queixa, considerando o prazo decadencial de 6 meses do conhecimento da autoria (artigo 38 do CPP). E não do dia em que o crime se consumou como afirma a assertiva.

    E) A queixa contra qualquer dos autores do crime não obrigará o processo contra todos os autores; a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estenderá a todos os autores; a renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

    Errada. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará o processo contra todos os autores, tendo em vista o princípio da indivisibilidade. Ou seja, a queixa deverá ser oferecida contra todos os autores e participes do crime. Caso contrário renuncia-se o direito de queixa a todos conforme arts. 48 e 49 do CPP.

  • Insita, pesista, mas nunca desita.

    Em 19/09/20 às 09:48, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 03/04/20 às 17:34, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 28/03/20 às 15:00, você respondeu a opção C.

  • Correta, A No caso de ação penal de iniciativa privada: quando a vítima comunica diretamente o fato à autoridade policial e presencia a lavratura do auto de prisão em flagrante contra o autor do crime, tem-se demonstrado inequivocamente o seu interesse em que seja promovida a sua responsabilidade, portanto o auto de prisão está em total consonância com o Código de Processo Penal.

    B O prazo para o oferecimento da queixa começa a correr do dia em que o crime se consumou; no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência.

    B - Errada -  O prazo Decadencial começa a correr do dia em que vier a saber quem é o autor do crime.

    C O direito de queixa poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    C - Errada -  CPP Art. 39.  O direito de representação - e não de queixa como afirma a questão - poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.  

    D Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que o crime se consumou.

    D - Errada - Contado do dia quem que vier a saber quem é o autor do crime.

    E A queixa contra qualquer dos autores do crime não obrigará o processo contra todos os autores; a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estenderá a todos os autores; a renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

    E - Errada - A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará o processo contra todos os autores => na ação penal privada vigora o princípio da Indivisibilidade, e a queixa deverá ser oferecida contra todos os autores e participes do crime.

  • Representação é o querer do ofendido na realização da persecução penal: investigação, processo.

    Queixa: É a petição inicial da ação penal privada.

  • Você errou! Em 19/05/21 às 18:35, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou! Em 24/03/21 às 21:53, você respondeu a opção C.

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.       


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, pode ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).    


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal pública são:


    1) PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: o Ministério Público está obrigado a promover a ação penal quando presentes os requisitos legais. Tenha atenção que com relação às exceções a obrigatoriedade, como ocorre com a oferta da transação penal (artigo 76 da lei 9.099/95), o que se denomina de obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada.


    2) PRINCIPIO DA DIVISIBILIDADE: o Ministério Público pode ajuizar a ação penal em face de um réu e a investigação prosseguir em face de outros. Nesse sentido o julgamento do HC 34.233/SP:


    “PROCESSUAL PENAL. ACÓRDÃO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DENEGATÓRIO DE HABEAS CORPUS. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO AO INVÉS DE RECURSO ORDINÁRIO. ERRO GROSSEIRO. FUNGIBILIDADE. NÃO APLICAÇÃO. CONHECIMENTO DA SÚPLICA COMO IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA À AÇÃO PENAL PÚBLICA. PRECEDENTES ITERATIVOS DO STJ.        
    1 - A interposição de recurso em sentido estrito no lugar de recurso ordinário, contra acórdão que denega habeas corpus, em única instância, em Tribunal de Justiça, configura erro grosseiro, apto a impedir a aplicação da fungibilidade, ainda mais se, como na espécie, a súplica somente foi protocolada mais de trinta depois da publicação do julgado atacado, inviabilizando qualquer tipo de recurso.
    2 - Hipótese expressa na Constituição Federal acerca do cabimento do recurso ordinário e ausência de previsão, no Código de Processo Penal, em uma das hipóteses taxativas referentes ao recurso em sentido estrito.    
    3 - Não vigora o princípio da indivisibilidade na ação penal pública. O Parquet é livre para formar sua convicção incluindo na increpação as pessoas que entenda terem praticados ilícitos penais, ou seja, mediante a constatação de indícios de autoria e materialidade, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado.      
    4 - Recurso não conhecido.”


    3) PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: aplicável a ação penal pública e privada, decorre do princípio da pessoalidade da pena, artigo 5º, XLV, da Constituição Federal de 1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;”


    4) PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: a ação penal pública deverá ser ajuizada por órgão oficial, ou seja, o Ministério Público, artigo 129, I, da Constituição Federal de 1988:


    “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    (...)”


    5) PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: o Ministério Público não pode desistir da ação penal e do recurso interposto, artigos 42 e 576 do CPP:


    “Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.”

    “Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.”


    Já os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;  


    2) PRINCÍPIO DISPONIBILIDADE: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor”.


    3) PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”.


    A) CORRETA: a afirmativa está correta e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já julgou no sentido disposto na presente alternativa nos autos do RHC 8.680/MG:


    “RECURSO EM HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSO PENAL. ESTUPRO. PRISÃO EM FLAGRANTE. REQUERIMENTO DA OFENDIDA. DESNECESSIDADE DE RIGOR FORMAL. 
    Em sede de crime de ação penal privada não se exige fórmula sacramental para a manifestação de vontade do ofendido no sentido de que se promova a responsabilização do autor do delito. Precedentes.
    No caso, tendo a vítima comunicado o fato à autoridade policial e presenciado a lavratura do auto de prisão em flagrante, tem-se como demonstrado inequivocamente o seu interesse em que se promovesse a responsabilidade do acusado.       
    Primariedade, bons antecedentes e ocupação lícita. Circunstâncias que, isoladamente, não inviabilizam a custódia cautelar. Recurso desprovido.”


    B) INCORRETA: o prazo de 6 (seis) meses para o oferecimento da queixa crime é contado do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier a saber que é o autor do crime, artigo 38, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “d”). Atenção com relação as exceções a referido início da contagem do prazo, como ocorre no caso do artigo 263, parágrafo único, do Código Penal, em que o prazo de 6 (seis) meses é contado do trânsito em julgado da sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.


    “Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.”


    C) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta, visto que a queixa-crime é a peça inicial nas ações penais privadas e esta deverá ser oferecida ao Juízo competente. O direito que pode ser exercido pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, perante o Juiz, ao Ministério Público ou a Autoridade Policial é o direto de REPRESENTAÇÃO, artigo 39 caput, do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: o prazo de 6 (seis) meses para o oferecimento da queixa crime é contado do dia em o ofendido ou seu representante legal vier a saber que é o autor do crime, artigo 38, caput, do Código de Processo Penal: 


    “Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.”


    E) INCORRETA: Nas ações penais privadas vigora o princípio da indivisibilidade, ou seja, quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do Código de Processo Penal. A renúncia ao exercício de queixa em relação a um dos autores A TODOS se estenderá, artigo 49 do Código de Processo Penal. Por fim, a renúncia expressa realmente constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais, artigo 50 do Código de Processo Penal, vejamos os artigos citados:


    “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”


    “Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.”


    “Art. 50.  A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

    Parágrafo único.  A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro.”


    Resposta: A


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo Professor.

  • Só eu tive a impressão de que a questão deveria ser anulada? observei que a banca se equivocou na assertiva A (gabarito) ao mencionar: "na ação penal de iniciativa privada", uma vez que esta se processa mediante queixa, sendo indiferente, portanto, a representação tácita do ofendido perante a autoridade policial, haja vista que tal requisito está diretamente ligado com a AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO. Caso eu esteja equivocado, alguém poderia me explicar? grato!

  • Por falta de atenção marquei a B


ID
2653450
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto à competência dos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar:

Alternativas

ID
2653453
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo os ditames do Código de Processo Penal, pode-se afirmar quanto à prova:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    A) ERRADO

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.           

    § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 

     

    B) CERTO

    Art. 157.  § 3o  Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente,

     

    C) ERRADO

    Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:       

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

     

    D) ERRADO

    Questão incompleta

    Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;              

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 

     

    E) ERRADO

    Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 

  • Que alternativa mais aletória a D. Faz tanto sentido quanto falar que japoneses são trumps e por isso o garoto comeu faróis, mas não gostou da viagem...

  • Sobre a alt. E


    Sistema do livre convencimento motivado: embora o juiz possua liberdade na aferiçao das provas, essa nao é irrestrita. Ele é obrigado a motivar suas decisões. ADOTADO EM REGRA NO CPP


    Sistema da íntima convicção: confere ao julgador total liberdade de apreciação das provas, dispensando-se motivação fundamentada sobre a razão dele ter tomado aquelas decisões; (ADOTADO EXCEPCIONALMENTE, NO TRIBUNAL DO JURI)


    Sistema legal ou tarifado: a decisão do julgador está fixada em critérios pré definidos. Ele não tem liberdade para avaliar a prova. Dizem que ainda há resquícios dos sistema da prova tarifada, no atual código de processo penal, ex. art. 158 do CPP, que impede que a confissão do acusado, nos crimes que deixam vestígios, supra a falta de exame de corpo de delito. Outro resquício do sistema da prova legal é a previsão do art. 232 paragrafo unico, pois condiciona a validade da fotografia do documento a sua autenticação.
  • a galera ta comentando a letra (E) não estão enxergando o erro!!! kkk

    o erro reside: Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 


    Olha o que a questão fala:


    (E) O juízo singular formará sua decisão pela íntima convicção na apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, repetíveis e antecipadas. 


    (INTIMA CONVICÇÃO--> DISPENSA MOTIVAÇÃO) ADOTADO EXCEPCIONALMENTE NO JURI)

    (LIVRE APRECIAÇÃO MOTIVADA--> ADOTADA PELO CPP. DEPENDE DE MOTIVAÇÃO)

  • Questão ininteligível.

  • Art. 157, § 3º, do CPP. Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente

    X

    Art. 9°, da Lei 9296/96. A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

    Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.

  • Essa questao ta mais Aleatoria que os rolê do Ronaldinho...

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • B) CERTO

    Art. 157.  § 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

  • Se você ler rápido, você erra...

  • Em 05/11/19 às 17:08, você respondeu a opção B. Você acertou!

    Em 02/09/19 às 23:11, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 12/04/19 às 17:08, você respondeu a opção E. Você errou!

    Uma hora vai! kk

  • mas gente... a letra E tá errado repetíveis! Eu li rápido e marquei... com essa rapidez não vou passar!! rs

  • PROVAS NO PROCESSO PENAL

    No Processo Penal admite-se prova INOMINADA (sem previsão), ATÍPICA (sem rito previsto) e FORA DA TERRA (produzida em juízo diverso).

    Mas, não é possível a utilização de PROVA ANÔMALA (com desvio de finalidade) ou IRRITUAL (produzida sem observância ao procedimento legal).

  • Assertiva B

    Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

  • INCORRETA

    A) São admissíveis as provas derivadas das ilícitas, quando evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte dependente das primeiras.

    Art 157 § 1  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.  

    CORRETA

    B) Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

    INCORRETA

    C) É facultado ao juiz determinar, no curso do inquérito policial, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

    Art 156 II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 

    INCORRETA

    D) A prova da alegação incumbirá a quem a fizer sendo, porém, facultado ao juiz de ofício.

    O ponto final da questão traz o sentido de que que a prova da alegação também recai sobre o juiz, embora de oficio. Entretanto, no seu dispositivo original (Art 156) a assertiva é seguida por dois pontos, precedendo os atos que são facultados ao juiz, de oficio.

    INCORRETA

    E) O juízo singular formará sua decisão pela íntima convicção na apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, repetíveis e antecipadas.

     Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.    

  • GABARITO B

     

    A) ERRADO

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.      

    § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 

    CPP - LETRA DE LEI

  • A questão traz a temática de provas no processo penal. "Prova" pode ser conceituada como o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou determinado pelo juiz, almejando a formação do convencimento quanto aos fatos, atos e circunstâncias. Assim, a produção de prova auxilia na formação do convencimento do magistrado quanto à veracidade do que é afirmado em juízo.

    Às assertivas:

    A) São admissíveis as provas derivadas das ilícitas, quando evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte dependente das primeiras.

    Incorreta. São admissíveis as provas derivadas das ilícitas, quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte dependente das primeiras, conforme o §1° do art. 157 do CPP.

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.         
    § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitassalvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.             

    B) Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. 

    Correta. A assertiva contempla a redação literal do §3° do art. 157 do CPP.

    Art. 157.(...) § 3o  Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.   

    C) É facultado ao juiz determinar, no curso do inquérito policial, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

    Incorreta. É facultado ao juiz determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante, conforme o inciso II do art. 156 do CPP.

    Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                     
    (...) II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.  

    D) A prova da alegação incumbirá a quem a fizer sendo, porém, facultado ao juiz de ofício. 

    Incorreta.
    Em que pese a assertiva estar com a redação correta, contemplando a redação literal do caput do art. 156 do CPP, não está completa, posto que, a faculdade probatória do juiz de ofício não é ilimitada, estando condicionada ao previsto nos incisos I e II do referido artigo.

    Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                       
    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;                  
    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.   

    E) O juízo singular formará sua decisão pela íntima convicção na apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, repetíveis e antecipadas

    Incorreta. O juízo singular formará sua decisão pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, repetíveis e antecipadas.

    O sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional prevalece no Brasil e está previsto no art. 155, caput do CPP: Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.    

    O sistema da íntima convicção prevê que o juiz possui ampla liberdade para decidir e que está dispensado da motivação, não sendo esse o sistema adotado pelo Código de Processo Penal. Como visto acima o direito brasileiro adota o sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional. Entretanto, destaca-se que a única hipótese existente em nosso ordenamento jurídico do sistema da íntima convicção é o Tribunal do Júri, conforme o previsto no art. 5°, inciso XXXVIII da CD/88.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.


ID
2653456
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à citação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

            Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

    Art. 66, Paragrafo Unico, Lei 9099

  • a) Errada.Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.

     

    b)Errada.Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

     

    c) Errada.Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    obs: A citação do funcionário público, por sua vez, é feita por mandado ou precatória, sendo, ainda, notificado o chefe de sua repartição (art.359 do CPP)

     

    d) CORRETA.

     

    e)Errada.Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

  • LETRA D

    Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

            Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

    Art. 66, Paragrafo Unico, Lei 9099

  • Não existe citação por edital na Lei 9.099

    Porém, veja isso:

    Questão

    Na apuração das infrações de menor potencial ofensivo, não se admitirá nenhuma espécie de citação ficta. CERTO.


    Porém o ENUNCIADO 110 diz

    - No Juizado Especial Criminal é cabível a citação com hora certa (Aprovado no XXV FONAJE – São Luís/MA).


    Não existe citação por hora certa no DPPM

  • Sobre a citação por hora certa, a doutrina majoritária vem entendendo que também não cabe no Juizado Especial por ausência de previsão legal. De outro modo, é entendimento do CNJ que: ENUNCIADO 110 – No Juizado Especial Criminal é cabível a citação com hora certa (XXV Encontro – São Luís/MA).



  • A - INCORRETA Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.

    B- INCORRETA Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. 

    C - INCORRETA Art. 359.  O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    D - CORRETA  JECRIM Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

            Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

    CPP Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto neste Capítulo. 

    E - INCORRETA Súmula 351 STF É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

    Art. 361.  Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

  • Letra A: ERRADO

    Quando o réu estiver fora do Brasil, será citado mediante precatória. Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os requisitos enumerados no art. 354 do Código de Processo Penal, poderá ser expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará.

    Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.

    Assim como no Processo Civil, carta Rogatória serve para que se cumpram atos processuais fora do país.        

    Letra B: ERRADO

    O processo ficará suspenso quando o acusado, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.   

    IMPORTANTE lembrar do §2º do Art. 396-A:

    § 2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias.  

    Esse dispositivo, embora não tão diretamente, reforça a ideia de que a defesa é obrigatória no Processo Penal, não se aplicando a ideia de Revelia do CPC.

    Letra C: ERRADO

    A citação do funcionário público civil far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    O Funcionário Público Civil, de forma geral, enquadra-se no Art. 359 -> O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será NOTIFICADO assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    Letra D: GABARITO

    No procedimento sumaríssimo para apuração das crimes de menor potencial ofensivo, verificada a necessidade de realização de citação editalícia, ocorre o deslocamento da competência dos juizados especiais criminais em favor do juízo comum.

    Letra E: ERRADO

    Se o réu estiver preso, será citado por edital. O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo e será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial que a tiver feito e a publicação provada por exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual conste a página do jornal com a data da publicação.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

  • Letra A: ERRADO

    Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.

    Assim como no Processo Civil, carta Rogatória serve para que se cumpram atos processuais fora do país.       

    Letra B: ERRADO

    Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.   

    Letra C: ERRADO

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    OBS: O Funcionário Público Civil, de forma geral, enquadra-se no Art. 359 -> O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será NOTIFICADO assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    Letra D: GABARITO

    LEI 9.099/95 Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

    Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

    Letra E: ERRADO

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

  • A lei 9099 VEDA citação por edital ou edilícia como mencionado na questão. Esta questão era passível de anulação.

  • Quanto à citação, é correto afirmar que: No procedimento sumaríssimo para apuração das crimes de menor potencial ofensivo, verificada a necessidade de realização de citação editalícia, ocorre o deslocamento da competência dos juizados especiais criminais em favor do juízo comum.

  • LEONARDO KASTRUP acredito que você não tenha entendido o enunciado:

    "se houver a necessidade de citação por edital a competência irá para a justiça comum. Ou seja, sairá do juizado especial.

  • Sobre essa D, fiquei com uma dúvida: lendo o parágrafo único do art. 66 da Lei nº 9099, eu creio que os autos eram remetidos ao juízo comum para que o Réu pudesse ser citado por edital. Depois dele ter sido citado por edital, o processo volta a tramitar no JECRiM ou a competência passa a ser definitiva do juízo comum?

  • FORA DE JURISDIÇÃO: PRECATÓRIA

    NO ESTRANGEIRO: CARTA ROGATÓRIA

  • Quando a questão traz "fora do país", atentem-se para a carta rogatória.

  • Juizado Especial foi feito para facilitar, é oralidade, conciliação, pensado como uma válvula de escape para a Justiça. É crime de menor potencial ofensivo, porém, complicou um pouco, ocorre deslocamento de competência para o Juízo Comum.

  • O JUIZADOS ESPECIAIS tem o objetivo de composição Inter partis, ou seja, algo célere e rápido entre querelante e querelado.

    Os procedimentos "mais técnicos" serão feitos no JUIZO COMUM. por isso o envio das peças a este mesmo JUIZO citado anteriormente.

  • resposta correta letra ( D )

    Lei 9.099, juizados Especiais

    art. 18, § 2º: Não se fará citação por edital


ID
2653459
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto às garantias constitucionais na investigação criminal e no processo penal, é correto afirmar, em relação ao Código de Processo Penal:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: e

    Supremo Tribunal Federal STF - HABEAS CORPUS : HC 107644 SP

    "Nessas circunstâncias, tenho que é plenamente possível a condução dos envolvidos à presença da autoridade policial para prestarem maiores informaçõessem que haja a necessidade de mandado judicial ou que estejam em situação de flagrante delito"

     

  • GABARITO E

     

    Contudo, não é, este, um tema de entendimento pacífico e vai de encontro à não recomendação de execução de condução coercitiva expressa no Pacto de São José da Costa Rica (C.A.D.H). 

  • Dessa eu não sabia.

  • PESSOAL, INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA UMA ANÁLISE MAIS "PROFISSIONAL".

     

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!

     

    A assertiva dada como gabarito possui uma redação que não se coaduna com a atual jurisprudência do STF nem com a própria nomenclatura da lei regente, senão vejamos:

     

    Assertiva

    "É lícita a condução de suspeitos por agentes da autoridade à presença do delegado de polícia, para prestarem maiores informações, sem que haja a necessidade de mandado judicial ou que estejam em situação de flagrante delito".

     

    O que diz a lei?

    CPP - Art. 260.  Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.

     

    O que diz o STF?

    segundo o STF, a condução coercitiva para fins de identificação datiloscópica em face de recusa imotivada do indiciado não constitui constrangimento ilegal. De todo modo, em caso de não ser oferecida denúncia ou queixa-crime, bem como nas hipóteses de absolvição ou rejeição da peça acusatória, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua identificação civil. Por outro lado, a exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá no término do prazo estabelecido em lei para a prescrição do delito.

     

    Em resumo, é sabido que se aplica à fase investigativa o art. 260 do CPP, não obstante estar capitulado à fase processual. ENTRETANTO, QUANDO O EXAMINADOR USA O TERMO "SUSPEITO", NÃO É POSSÍVEL ENCONTRAR UM RESPALDO NEM NA LEGISLAÇÃO NEM NA JURISPRUDÊNCIA, POIS TECNICAMENTE, SUSPEITO NÃO É O MESMO QUE "INDICIADO" - autoria provável após o relatório do Delegado, NEM TAMPOUCO "ACUSADO" - fase processual já denunciado pelo MP.

     

    Portanto, nos termos acima mencionados, não há como considerar correta a assertiva IV.

    Aguardemos o comentário do professor.

     

    EM FRENTE!

  • Acertei mas foi por eliminação, não concordo com o gabarito, queria ouvir o comentário do professor !!

  • Acerca da busca pessoal, busca-se colher elementos probatórios que possam incriminar alguém. Todavia, quando à necessidade ou não de mandado judicial para a sua realização, cumpre destacar que, atualmente, os agentes de segurança pública têm se valido do artigo 244,CPP, para a sua realização, situação esta que DISPENSA A ORDEM JUDICIAL para sua efetivação. São os casos de blitz policial, revistas em presídios, em locais de grande aglomeração de pessoas...Assim, em que pese a busca pessoal também depender de mandado judicial, na forma do artigo 243,I, 2ª parte do CPP, o mais comum é a sua realização feita sem a ordem judicial, com base na assertiva de ser caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou objetos ou papéis que constituam corpo de dleito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar. 

    Gabarito: E 

    #Pertenceremos 

  • Tirando o erro de digitação (da banca ou do QC) sobre a questão...

    (1000º comentário, btw)

  • Notícia Recente - 14/06/18

     

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) impedir a decretação da condução coercitiva para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o País.

    Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-06-14/conducao-coercitiva-stf.html

  • Kd a explicação Qc ??

  • Ta desatualizada a questão...

  • O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte:


    Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.


    O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal. Assim, não se pode fazer a condução coercitiva do investigado ou réu com o objetivo de submetê-lo ao interrogatório sobre os fatos. STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906).


    FONTE: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Inconstitucionalidade da condução coercitiva para interrogatório. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/1f74a54f39b3123ad272ca0a06e7463f>. Acesso em: 06/09/2018


  • Esta questão está desatualizada, conforme o julgado abaixo. 

    Não é mais permitido condução coercitiva em interrogatório.

    ADPF 395 14/06/2018

    Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não recepção da expressão "para o interrogatório", constante do art. 260 do CPP, e declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. O Tribunal destacou, ainda, que esta decisão não desconstitui interrogatórios realizados até a data do presente julgamento, mesmo que os interrogados tenham sido coercitivamente conduzidos para tal ato. Vencidos, parcialmente, o Ministro Alexandre de Moraes, nos termos de seu voto, o Ministro Edson Fachin, nos termos de seu voto, no que foi acompanhado pelos Ministros Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia (Presidente). Plenário, 14.6.2018.

  • Sobre a ''A''

    A condução coercitiva somente é possivel para atos que não exijam a participação ATIVA do acusado ou para garantir a eficácia de outra diligência que seja realizada na investigação ou na instrução processual penal.

    Exemplo é a condução coercitiva para reconhecimento de pessoas, caso em que não se exige o comportamento ativo do agente


    Sobre a ''E''

    No HC nº 107.644/SP, o STF entendeu que os agentes policiais, sob o comando da autoridade policial, poderia tomar todas as providencias necessárias necessárias á elucidadção de um delito, incluindo-se aí a condução de pessoas para prestar esclarecimentos, resguardados as garantias legais e constitucionais dos conduzidos ( 6/9/2011)

    Entretanto, trata-se de um PRECEDENTE ISOLADO

  • Temos que ter atenção aos enunciados. O enunciado é "conforme o Código de Processo Penal", e não "conforme entendimento da jurisprudência". Não confiei na minha intuição e acabei optando pela A, mesmo sabendo que o certo conforme o CPP era a E.

  • Analisando o enunciado, a questão não está desatualizada, pois ela pede segundo o CPP, e não entendimento do STF ou jurisprudência. Mas o julgado com certeza elevou o nível da questão. Provavelmente irá cair nos próximos concursos.

  • "Indicar para comentário", "pedir comentário" (y)

  • Estou prestes a completar um ano de assinatura do qconcursos e até hoje não recebi um e-mail informando que algum professor respondeu alguma questão que eu solicitei a resolução. Triste

  • lembra do tio Lula indo (sendo levado pela PF) depor no aeroporto, pois é né, depois daquilo não se pode mais fazer isso.. Engraçado né. kkkkkkk.


ID
2653462
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Zoroaldo, Delegado da Polícia Civil, tomou conhecimento, no exercício do seu cargo e na delegacia em que trabalhava, que sua esposa e seu filho tinham sido vítimas do crime de estelionato praticado por Hermegilda. Imediatamente, instaurou o respectivo inquérito policial, presidindo-o até a sua conclusão. O representante do MP ofereceu a denúncia com lastro nesse inquérito, sendo a mesma recebida pelo juiz competente. Hermegilda foi citada e o processo continuou seu curso. Assim, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Art. 107.  Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

     

    Cobraram a letra da lei, mas tem muita discussão em torno desse tema controverso.

  • Em sede de inquérito policial , não há impedimento/ suspeição do delegado...Portanto, não há em que se falar em nulidade do IP.
  • GABARITO C

     

    Tema divergente na doutrina e nos tribunais. O CPP traz, no artigo 107, que não se poderá opor suspeição nos atos de inquérito por ser este um procedimento administrativo de "apuração" da materialidade e da autoria do delito, onde figurará, a pessoa, nos autos do inquérito, como simples investigado

     

    Noutro giro, é perfeitamente compreensível que o investigado requeira a anulação do ato do inquérito policial instaurado por autoridade policial interessada no feito, pois, além disso, por se tratar o IP de um ato que não deve respeito ao contraditório e à ampla defesa, poderia perfeitamente gerar prejuízo ao investigado. 

     

     

  • achei que o comando da questao estaria errado... pois penso que estelionato precisaria de representaçao da vitima e com isso o delegado nao poderia de imediato proceder ao inquerito sem ela e nao simplismente pq tomou conhecimento por ser as vitimas sua mulher e seu filho. se alguem puder me ajudar agradeço

     

  • " sendo A MESMA recebida pelo juiz competente"

    A MESMA... A MESMA... A MESMA... A MESMA...

    Rasgaram a gramática.


  • É tema controverso. O que pode-se afirmar é que a suspeição do delegado deve ser auto declarada e não gera nulidade.

    Além disso, cabe lembrar, IP é sim peça meramente informativa!

  • Francisco, o crime de estelionato é de ação pública incondicionada. Portanto, não depende de representação do ofendido.

  • Segundo Renato Brasileiro de Lima: A crítica que recai sobre o art. 107 do CPP é que, ainda que a norma autorize o reconhecimento espontâneo da suspeição pela própria autoridade policial, é evidente que o dispositivo passa a funcionar como mera recomendação, porém despido de qualquer caráter coercitivo, já que as partes não poderão opor a respectiva exceção. De todo modo, é bom ressaltar que há quem entenda ser possível a aplicação de eventuais punições disciplinares pela Secretaria de Segurança Pública*.

    *Exemplo de autor que entende que é cabível a punição disciplinar: Guilherme Nucci

  • GABARITO C

    INQUÉRITO POLICIAL :

    1) Mero procedimento Administrativo;

    2) Sigiloso ( Porém mitigado pela Súmula 14 do STF);

    3) Oficiosidade ( decorre da legalidade);

    4) Oficialidade ( Somente órgão públicos realizam IP);

    5) Indisponibilidade ( Vedado delegado arquivar IP);

    6) Dispensável

    7) Inquisitorial ( NÃO há contraditório e ampla defesa= SALVO: O ÚNICO INQUÉRITO QUE ADMITE O CONTRADITÓRIO É O INSTAURADO PELA POLICIA FEDERAL, A PEDIDO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, OBJETIVANDO A EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO. (LEI Nº. 6.815/80).

    8) Discricionário

    9) Escrito

    Súmula Vinculante 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    bons estudos

  • Minha lógica para resolver essa questão: O inquérito policial é uma peça meramente informativa e dispensável. Ora, se ele é dispensável, porque se dariam o trabalho de anula-lo ??

  • ART. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Gabarito letra C.

  • pm sc, vem fácil

  • GABARITO LETRA C

    Art. 107, CPP Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    >>> Como se vê, apesar de não haver possibilidade de arguição de suspeição da autoridade policial, esta tem o dever de se declarar suspeita quando ocorrer motivo legal que gere suspeição.

    fonte: estratégia concursos

  • LETRA C CORRETA

    CPP

    Art. 107.  Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

  • Gabarito "C"

    ART. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, contudo, deverão elas, declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Ass; Gilmar Ferreira Mendes. Jurista, magistrado e "PROFESSOR". Só pode ser piada!!

  • A SUSPEIÇÃO DE AUTORIDADE POLICIAL não é motivo de nulidade do processo, pois o inquérito é mera peça informativa, de que se serve o Ministério Público para o início da ação penal.

    Assim, é inviável a anulação do processo penal por alegada irregularidade no inquérito, pois, segundo jurisprudência firmada no STF, as nulidades processuais estão relacionadas apenas a defeitos de ordem jurídica pelos quais são afetados os atos praticados ao longo da ação penal condenatória.

  • O impedimento ou a suspensão durante o IP, quando presente alguma circunstância legal para isso, cabe apenas à própria autoridade policial.

    Segundo o STJ:

    "O art. 107 do Código de Processo Penal dispõe, expressamente, não ser cabível a exceção contra as autoridades policiais, quando presidem o inquérito, em razão de sua natureza (peça inquisitorial) como procedimento preparatório da ação penal (...) no que se refere à aparente contradição, que prevê que as autoridades policiais devem declarar-se suspeitas, havendo motivo legal, entendo que deveria a parte interessada ter solicitado o afastamento da autoridade policial ao Delegado-Geral de Polícia ou, sendo o pleito recusado, ao Secretário da Segurança Pública, o que não se deu. A questão torna-se, então, administrativa, pois existe recomendação legal para que o afastamento ocorra. Por ordem superior, isso pode acontecer."

    Segundo o STF:

    "A suspeição de autoridade policial não é motivo de nulidade do processo" >> O argumento é baseado no fato de o inquérito ser mera peça informativa

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!

    HOJE, O CRIME DE ESTELIONATO É CRIME DE AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, OU SEJA, NO CASO EM TELA NÃO PODERIA O DELEGADO DE OFICIO INSTAURAR O INQUERITO POLICIAL, APENAS PODENDO APÓS A DEVIDA REPRESENTAÇÃO DA VITIMA.

  • NÃO EXISTE NULIDADE EM INQUÉRITO PQ ELE NÃO É AÇÃO PENAL, É UM MERO PROCEDIMENTO ADM. O QUE EXISTE É IRREGULARIDADE!

  • A jurisprudência do STJ: “O art. 107 do Código de Processo Penal dispõe, expressamente, não ser cabível a exceção contra as autoridades policiais, quando presidem o inquérito, em razão de sua natureza (peça inquisitorial) como procedimento preparatório da ação penal (...) no que se refere à aparente contradição, que prevê que as autoridades policiais devem declarar-se suspeitas, havendo motivo legal, entendo que deveria a parte interessada ter solicitado o afastamento da autoridade policial ao Delegado-Geral de Polícia ou, sendo o pleito recusado, ao Secretário da Segurança Pública, o que não se deu. A questão torna-se, então, administrativa, pois existe recomendação legal para que o afastamento ocorra. Por ordem superior, isso pode acontecer”. Ademais, entende há muito o STF que “a suspeição de autoridade policial não é motivo de nulidade do processo”, sob o fundamento de ser o inquérito “mera peça informativa”.

  • GABARITO: C

    Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Não existe exceção de suspeição contra delegado de polícia. Mesmo sendo o investigado ou vítima amigo íntimo ou pessoa da família, não caberá a exceção de suspeição contra a autoridade policial.

  • é controverso... mas o que entende é que, se o inquérito é dispensável, não tem como alegar a suspeição dele no I.P.

  • Observação: crime de estelionato ART 171 do CP agora como regra e de ação pública condicionada a representação.

    Será incondicionada

    * Maior de 70 anos.

    * Menor de idade e deficiente MENTAL em regra os inimputáveis.

    * ADM pública direita ou indireta.

  • EBEJI: "STF estabelece que a suspeição de autoridade policial NÃO É motivo de nulidade do processo, pois o inquérito é mera peça informativa, de que se serve o Ministério Público para o início da ação penal. Para a Corte, é inviável anulação do processo penal por alegada irregularidade no inquérito, pois as nulidades processuais concernem tão somente aos defeitos de ordem jurídica pelos quais afetados os atos praticados ao longo da ação penal condenatória (RHC 131450, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, julgado em 03/05/2016).

    CPP, Art. 107.  Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Sobre o tema, aliás, o art. 107 do CPP dispõe, expressamente, não ser cabível a exceção de suspeição contra as autoridades policiais, quando presidem o inquérito, em razão de sua natureza (peça inquisitorial) como procedimento preparatório da ação penal [...] De outro lado, no campo administrativo, poderão ser tomadas providências contra a autoridade policial que, sendo suspeita, não tenha assim se declarado, cabendo, inclusive, recurso ao seu superior hierárquico.

    [...] Segundo Câmara Leal, o fundamento da regra do art. 107, vedando a arguição da suspeição da autoridade policial é “a natureza urgente do inquérito policial”, que não admite “que se entrave a sua marca com medidas de exclusão da autoridade”".

  • Gabarito: letra C. Acertei por eliminação, pois a redação da alternativa está suspeita. Não pode-se falar em nulidades num IP, haja vista o fato de que estamos diante de um procedimento administrativo, mera peça informativa. O correto seria: irregularidades. Mas, ok, devemos dançar conforme a música.

    Ahh... Já ia esquecendo, também estamos diante de uma banca que frauda concursos... Fraudou a PMSC e a PCPA. Se estivéssemos em um país justo, essa banca xumbrega já teria fechado as portas há muito tempo.

    Vida que segue!

    Bons estudos, pessoal!

  • Na presente data de 20/04/2021,a questão possivelmente estaria anulada.

    Pois conforme o a Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), o crime de Estelionato (art. 171, CP) se tornou Ação Pública condicionada, ou seja, só se prosseguirá mediante a representação. Assim não podendo o Delegado de Policia iniciar o inquérito policial sem o manifesto da vitima.

    Ou, se especificasse na questão que o filho não se considera mais criança ou adolescente, e a esposa não possui mais de 70 anos de idade, e que nenhum de ambos possuísse deficiência mental ou fossem incapazes, requisitos os quais tornam a ação publica incondicionada, se tratando de exceção conforme art 171, paragrafo 5º do CP.

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:           

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;           

    II - criança ou adolescente;           

    III - pessoa com deficiência mental; ou           

    IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.           

    Mais analisando a questão ainda é proveitosa, pois se trata da legitimidade do delegado de policia. Sendo resposta correta letra C, conforme dispõem o art 107 do CPP.

  • Art. 107. Não se poderá opor suspeição às AUTORIDADES POLICIAIS nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal. 

    Art. 104. Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, SEM RECURSO, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 3 dias.

  • IP NÃO TEM NULIDADE!

  • A presente questão traz caso hipotético e busca auferir o conhecimento do candidato acerca da possibilidade ou não de se suscitar a suspeição da autoridade policial.

    De início, compensa esclarecer que, à época de realização deste certamente, o crime de estelionato, praticado no caso hipotético, era de ação penal pública incondicionada, por esta razão, não se considerava incorreto  o enunciado que indica a instauração de inquérito de ofício pela autoridade policial. Todavia, a Lei 13.964/19 alterou a ação do referido delito, passando a ser pública condicionada à representação, desta maneira, hoje seria necessário a representação da vítima para que o inquérito policial fosse instaurado.

    Feita esta observação, passemos à análise da suspeição do delegado no caso concreto. Dispõe o art. 107 do CPP que não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

    Compensa mencionar que, a esse respeito, há juristas que entendem não ser suficiente deixar-se ao critério da autoridade policial o dever de declarar-se suspeito. Para Guilherme Nucci “havendo motivação para a consideração da suspeição do delegado, não podendo o magistrado afastá-lo, por falta de previsão legal, deve a parte interessada solicitar o afastamento da autoridade policial ao Delegado Geral de Polícia ou, sendo o pleito recusado, ao Secretário da Segurança Pública. A questão torna-se, então, administrativa, pois existe recomendação legal para que o afastamento ocorra" (NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado – 19. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020. p. 491).

    Em suma, tendo conhecimento do fundamento legal (art. 107 do CPP), só resta assinalar como correta a alternativa C; única que dispõe sobre não haver nulidade no inquérito policial, bem como sobre não ser possível opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito.


    Gabarito do Professor: alternativa C.

  • Art. 107 CPP Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, contudo, deverão elas, declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.


ID
2653465
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à norma processual penal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

            I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

            II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);

            III - os processos da competência da Justiça Militar;

            IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

            V - os processos por crimes de imprensa.         (Vide ADPF nº 130)

            Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • De acordo com CPP...

    Art. 1 o  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    [....]

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade 

  • E no processo penal tem conflito entre as partes? Buguei.

  • Questão simples que coloca como regra o que no CPP é ressalvado no seu artigo 1º, que preceitua que o processo penal será regido pelo respectivo código em todo território brasileiro, RESSALVADOS ...alternativa E.

  • Não vejo erro na alternativa E. O texto tá dizendo que o CPP é aplicável naqueles processos se a lei especial deles não dispuserem de modo diverso. O que é verdade. A diferença é que utilizou a expressão “inclusive” quando na lei está que esta hipótese é exceção. Mas a lógica da afirmativa está correta. Gostaria que algum

    colega esclarecesse esta pra mim.

  • VINÍCIUS CAMPOS DE OLIVEIRA: À primeira vista, a alternativa "E" parece estar correta, mas a leitura do artigo 1º do Código de Processo Penal nos mostra onde está o erro da assertiva: o parágrafo único do mencionado artigo deixa claro que o CPP NÃO se aplica aos casos elencados na alternativa "E", mesmo se as leis especiais que os regulam não dispuser de modo diverso.


    Nas situações de exceção gizadas no primeiro artigo do Código, poderia haver aplicação do CPP apenas nos casos de processos de competência do tribunal especial (inciso IV) e no caso de processos por crimes de imprensa (inciso V); os demais casos - elencados na alternativa "E" - não estão nessa lista, e portanto a eles não se aplicará o CPP.


    É justamente o "inclusive" por você mencionado que descaracterizou a afirmativa, tornando-a incorreta: nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, NÃO se aplica o CPP independentemente de as leis que os regulam dispor sobre isso ou não, já que o próprio CPP exclui tal possibilidade de incidência.

  • O gabarito deveria ter sido a letra D, que trata do princípio do isolamento dos atos processuais, onde prescinde de renovação os atos passados e aplica-se desde logo as disposições da nova lei instrumento (princípio da aplicação imediata).

  • ERRADO ITEM E: Art. 1º, Inciso II, do CPP:

    Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade 

  • O parágrafo único do mencionado artigo afirma que será aplicado subsidiariamente APENAS aos incisos IV e V o CPP.


    "Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso".


    Assim, seriam apenas aos; IV - Processos de competência do tribunal especial; V - os processos por crime de imprensa;


    Está ai o erro da questão. Abraços e Bons estudos.

  • Resposta "E" - art. 1° do CPP:

    O CPP é aplicado em todo o Território brasileiro.

    SALVO:

    a) Tratados / Convenções / Regras de direito internacional

    b) Prerrogativas constitucionais (Crime de Responsabilidade):

    1) Presidente da República e nos crimes conexos

    2) Ministros: de Estado e do STF

    c) Competência:

    1) da Justiça Militar

    2) do Tribunal Especial (CF/1937 - O CPP é de 1941)

    OBS: no Tribunal Especial é utilizado de forma subsidiária o CPP

    OBS2: Os processos por crimes de imprensa tbm era uma exceção a aplicação do CPP, além de que era utilizado de forma subsidiária o CPP. Entretanto, não foi recepcionado (ADPF n° 130).

  • CPP:

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (, , , e );

  • GABARITO: "e";

    ---

    FUNDAMENTO LEGAL (CPP, art. 1º, § único), adaptado:

    "Não se aplicará, entretanto, este Código aos processos referidos nos números I, II e III, mesmo quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso".

    ---

    Bons estudos.

  • e) "O processo penal reger-se-á..." reger-se-á pelo quê, desgraça?

  • GABARITO: E

    LETRA D - CORRETA

    CPP:

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • A alternativa utilizou o termo inclusive ao invés de RESSALVADOS.

  • Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade 

  • Questão péssima, cujo intuito é, tão somente, confundir o candidato.

  • A alternativa E está incompleta, tornando-se ininteligível. Se a Banca quer copiar letra de lei, que copie DIREITO.

  • Questão NULA.

    O processo penal reger-se-á, inclusive nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    A parte em negrito deixa a questão correta. Nesse sentido, Renato Brasileiro, p. 24, 2017:

    O Art. 1º do CPP faz menção expressa apenas às ressalvas listadas em seus incisos. Todavia, face a existência de diversas leis especiais, editadas após a vigência do CPP (1º de janeiro de 1942), com previsão expressa de procedimento distinto, conclui-se que, por força do princípio da especialidade, a tais infrações será aplicável a respectiva legislação, aplicando-se o Código de Processo Penal apenas subsidiariamente (CPP, art. 1º, parágrafo único).

  • menos mi mi mi e mais papiro

  • E erradaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    O processo penal reger-se-á, inclusive nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • O Examinador Trocou a palavra Ressalvados por inclusive na Letra E.

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    Gabarito E

  • Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (, , , e );

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial ();

    V - os processos por crimes de imprensa.        

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • III. predominância da oralidade no processo, imparcialidade do juiz e supremacia da confissão do réu como meio de prova.

    IV. celeridade do processo e busca da verdade real, o que faculta ao juiz determinar de ofício a produção de prova.

  • Descartei a alternativa E levando em consideração a aplicação subsidiária do CPP aos procedimentos especiais quando estes não dispuserem de modo diverso....

    Avante!!!

  • Oxe... Essa "e" tá mal escrita. O que rege-se, rege-se por alguma coisa. Faltou o objeto direto. 

  • gaba E

    Qcolegas, dica de quem já respondeu umas boas milhares de questões.

    Sempre que a questão pedir a INCORRETA, começa da última alternativa.

    Estatisticamente as erradas estão nas últimas alternativas. Em via de regra, a alternativa (A) está quase que sempre correta!

    Espero que de certo pra vocês <3

    pertenceremos o/

  • Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial

    V - os processos por crimes de imprensa.   

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

     

     Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

      

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • So acertei porque li em outros comentarios (va sempre de baixo para cima nas alternativas em que o enunciado pede a INCORRETA), como nao sabia a resposta, chutei e acertei.

  • O Código de Processo Penal não se aplica na hipótese prevista na alternativa "e". Neste caso, haverá um julgamento político, com regras distintas.

  • Quanto à norma processual penal, é CORRETO afirmar que:

    -São normas instrumentais as processuais, pois regulam a imposição da regra jurídica específica e concreta pertinente à determinada situação litigiosa (critério de proceder).

    -Tem como objetivo disciplinar o modo processual de resolver os conflitos e controvérsias, disciplinando o poder jurisdicional, visando, ainda, regular as atividades das partes litigantes, que estão sujeitas ao poder do juiz.

    -Normas procedimentais dizem respeito às maneiras de proceder, inclusive quanto à estrutura e coordenação dos atos processuais que compõem o processo.

    -A lei processual penal aplicar-se-á desde logo: sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • O processo penal reger-se-á, inclusive nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Gsbarito : E

  • Sobre o erro da letra E: Nesse caso quem rege o julgamento não é o processo penal e sim a Constituição Federal

  • ERRO: O processo penal reger-se-á, inclusive nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;

    • Quer dizer que não existe mais esse tribunal, mas está lá?

    Até mesmo que esse artigo 122 esta em uma constituição que não é a de 88

    TRIBUNAL ESPECIAL

     

    Primeiro órgão da justiça revolucionária instaurado após a Revolução de 1930 com a finalidade de apurar e julgar os fatos que haviam comprometido a vida política e administrativa do país no governo de Washington Luís.

    O Tribunal Especial foi criado pelo artigo 16 do Decreto nº 19.398, de 11 de novembro de 1930, que instituiu o Governo Provisório. Foi dissolvido em 6 de março de 1931, sendo logo depois substituído pela Junta de Sanções.

    A organização do Tribunal Especial foi estabelecida pelo Decreto nº 19.440, de 28 de novembro de 1930. Sua sede foi instalada na capital federal (então Rio de Janeiro) e sua jurisdição estendeu-se a todo o território nacional. Seu principal objetvo era apurar e identificar os responsáveis pela prática de atos contrários à vida constitucional do país e pelas irregularidades administrativas e financeiras ocorridas durante o governo de Washington Luís. Sua extinção estava prevista para o momento em que se efetivase a reorganização constitucional da nação.

    O Decreto nº 19.440 estipulava ainda que o tribunal deveria compor-se de cinco juízes, livremente nomeados pelo Governo Provisório. Deveriam colaborar também com o novo órgão o Ministério Público, com dois procuradores livremente nomeados e demitidos pelo governo central, e comissões de sindicância igualmente nomeadas pelo Executivo, encarregadas de apurar os fatos considerados delituosos.

    O Governo Provisório nomeou os juízes e os procuradores do Tribunal Especial entre políticos e juristas. Os cinco juízes nomeados foram Djalma Pinheiro Chagas, Justo Rangel Mendes de Morais, Sérgio Ulrick de Oliveira, Francisco Solano Carneiro da Cunha e José Joaquim Seabra. Os dois procuradores foram Álvaro Goulart de Oliveira e Ari de Azevedo Franco, o qual se exonerou no dia 13 de dezembro, sendo substituído por Temístocles Brandão Cavalcanti.

     

     

    FONTES: CAVALCANTI, T. Tópicos; TÁVORA, J. Vida.

  • Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

           I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

           II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);

           III - os processos da competência da Justiça Militar;

           IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

           V - os processos por crimes de imprensa.         (Vide ADPF nº 130 - STF não recepcionou a Lei de Imprensa)

           Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • Ah, mas ler lei seca não adianta nada... toma ai bobo hahah

  • Na minha opinião o gabarito E não pode ser considerado errado, pois a alternativa diz que o "processo penal". Ora, realmente o processo penal será aplicado em todas as matérias indicadas na alternativa. O será aplicado com ressalvas é o Código de Processo Penal.

  • PROCESSO PENAL NÃO SE APLICA: TIME de RESPONSA

    Tratado internacional

    Imprensa

    Militar

    Especial (competência do Tribunal)

    Crimes responsabilidade (Presidente e crimes conexos, Ministro de Estado e STF)

  • GABARITO - E

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial ();

    V - os processos por crimes de imprensa.        

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca das normas processuais.


    A – Correta. As normas processuais são instrumentais, pois são elas que apontam o caminho (instrumentos) para materialização do direito de punir do Estado.

    B – Correta. As normas processuais são normativas, ou seja,  são normas que tem como objetivo estabelecer o procedimento, a estrutura dos órgãos atuante no processo e a regularidade das atividades desenvolvidas pelas partes.

    C – Correta. Normas procedimentais são as normas que estabelecem a sequência dos atos praticados pelas partes no processo.

    D – Correta. A alternativa está de acordo com o art. 3° do Código de Processo Penal que estabelece que “A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior” e o art. 4° do CPP que esclarece que “A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito”.

    E – Incorreta. As hipóteses elencadas pela alternativa não são regidas por outros diploma por previsão expressa do Código de Processo Penal, vejam:

    Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

    V - os processos por crimes de imprensa.         (Vide ADPF nº 130)

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Gabarito, letra E.

  • QUESTÃO AULA, VEM PCBA2022

  • O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este código, ressalvados:

    1. os tratados, as convenções e regras de direitos internacionais;
    2. as prerrogativas constitucionais do PR, dos Ministros de Estado, nos crimes conexos com os do PR, e dos Ministros do STF, nos crimes de responsabilidade;
    3. os processos de competência militar;
    4. os processos de competência do tribunal especial; e
    5. os processos por crime de imprensa.

  • O Examinador Trocou a palavra Ressalvados por inclusive na Letra E.

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    Gabarito E


ID
2653468
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao inquérito policial, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                 

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;          

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.  

     

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

  • Correta, E

    Se o membro do MP requereu o arquivamento do IP, cabe ao juiz invocar, conforme o caso, o artigo 28 do CPP, que assim versa:

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • LETRA E

    Se o membro do MP requereu o arquivamento do IP, cabe ao juiz invocar, conforme o caso, o artigo 28 do CPP, que assim versa:

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • GABARITO E

     

    Em caso de divergência entre o JUIZ e o MP, caberá ao juiz remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça, para que este decida entre oferecer denúncia, designar outro membro do MP para que este ofereça denúncia ou determinar ao juiz que arquive o inquérito. 

  • “STF – HC 82.507-SE - A competência penal originária por prerrogativa não desloca por si só para o Tribunal respectivo as funções de polícia judiciária. 2. A remessa do inquérito policial em curso ao Tribunal competente para a eventual ação penal e sua imediata distribuição a um relator não faz deste, autoridade investigadora, mas apenas lhe comete as funções, jurisdicionais ou não, ordinariamente conferidas ao juiz de primeiro grau, na fase pré-processual das investigações


  • (A) Depois de ordenado o arquivamento dio inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, independentemente se de outras provas tiver notícia.

    Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a

    autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.


    (C) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, mesmo contrariando a moralidade ou a ordem pública. 

    Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá

    proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • A) Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    RESPOSTA B/D. “STF – HC 82.507-SE - A competência penal originária por prerrogativa não desloca por si só para o Tribunal respectivo as funções de polícia judiciária.

     2. A remessa do inquérito policial em curso ao Tribunal competente para a eventual ação penal e sua imediata distribuição a um relator não faz deste, autoridade investigadora, mas apenas lhe comete as funções, jurisdicionais ou não, ordinariamente conferidas ao juiz de primeiro grau, na fase pré-processual das investigações”.

    C) Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    E) Se o membro do MP requereu o arquivamento do IP, cabe ao juiz invocar, conforme o caso, o artigo 28 do CPP, que assim versa:

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:         

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;      

    II – determinarno curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.  

     

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

  • MUITO CUIDADO ao ler o comentário que colocaram:

    "Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação."

    Vejam o que diz o CPP:

    TÍTULO II - DO INQUÉRITO POLICIAL

    ART. 3º - Incumbirá ainda à autoridade policial:

    II- realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo ministério público;

    Na minha humilde opinião, o juiznão pode requisitar novas diligências ao delegado, nesse caso, porque o arquivamento do IP foi requerido pelo MP. O juiz deve aceitar o arquivamento ou remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça... e o resto vcs já sabem.

    Bons estudos.

  • E

    Não é possível ao Juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito policial cujo arquivamento é requerido pelo Ministério Público.

    (a alternativa em momento algum ta falando de ip ja arquivado)

    p mim, Ela ta certa pq:

    o juiz pode determinar diligencias, mas não de OFICIO.

    pq issso n é trab dele

  • Eu nao consegui entender essa questão

  • A resposta se refere ao Art. 28 CPP. Caso em que o MP requer o arquivamento do inquérito ....e nesse caso, se o juiz nao concordar vai enviar as remessas desse inquérito ao Procurador Geral e aí cabe a esse Procurador decidir se faz a denúncia, designa outro órgão do MP ou discorda do Juiz e arquiva....caso em que o Juiz não vai poder fazer nada e fica obrigado a atender....Entao nao pode o Juiz decidir realizar novas diligências porque a palavra final fica a do procurador geral.

    Obs: Tentei explicar de forma bem informal pra dar uma ajuda rsrs

  • Conforme respondido pelo colega Jethe Filho, algumas respostas dizem que não cabe ao Juiz determinar diligências de ofício durante o IP...

    Isso não está correto!

    Artigo 13, CPP:

    Incumbirá ainda à autoridade policial

    II - realizar as diligências requisitadas pelo JUIZ ou pelo Ministério Público;

    O que ocorre aqui é que o Juiz tem que acatar o pedido de arquivamento do MP. Caso haja discordância no pedido, a autoridade judiciária irá ao PGR, que, então, decidirá o que de fato será feito (e o Juiz ficará OBRIGADO A CUMPRIR).

    Perceba: o Juiz não pode determinar diligências de ofício somente APÓS O MP REQUERER O ARQUIVAMENTO.

  • Devido ao art 28 do CPP, caso o juiz não concorde com o arquivamento, deverá remeter os autos do inquérito ao PGJ (ou PGR, caso seja na justiça federal a tramitação), não sendo possível requer novas diligências de ofício.

  • LOMAN - Lc nº 35 de 14 de Março de 1979

    Art. 33 - São prerrogativas do magistrado:

    Parágrafo único - Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de crime por parte do magistrado, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao Tribunal ou órgão especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na investigação.

  • LETRA E CORRETA

    CPP

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • Alteração do trazida pelo recém sancionado pacote anticrime

    “Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.” (NR)

  • 1.    VEDAÇÃO AO JUIZ APÓS O ARQUIVAMENTO PELO MP

    De acordo com a jurisprudência do STF, é vedado ao juiz requisitar novas diligências probatórias caso o MP tenha-se manifestado pelo arquivamento do feito.  

    CESP - 2014 - PGE-BA - Procurado do Estado

    Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:         

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;      

    II – determinarno curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.  

     

    "Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação."

    o erro de hoje será o acerto de amanha. Na luta e avannte!

  • CERTA: E

    QUESTÃO: Não é possível ao Juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito policial cujo arquivamento é requerido pelo Ministério Público.

    EMBASAMENTO (Copiou e colou ;)

    HC 82507/STF - (...) por imperativo do princípio acusatório, a impossibilidade de o juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito cujo arquivamento é requerido

  • GABARITO E

    Quando isso ocorrer deve-se adotar o art. 28 do CPP por analogia.

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • Lembrando que hj em dia dps do pacote anticrime, o MP nao precisa requerer o arquivamento. Agora isso é competência exclusiva dele

  • Análise:

    Antes da :

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    Com a introdução da e que já esta em vigor

     Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.             

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.             

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.               

  • De início, trata-se da hipótese de o MP requerer arquivamento do inquérito, ao passo que o magistrado entender não ser o caso de arquivamento. Na sistemática processual penal brasileira, caberá ao JUIZ fazer a remessa dos autos ao procurador geral do MP. Este poderá determinar o arquivamento, cabendo ao juiz acatar esta determinação, ou poderá oferecer a denúncia ele mesmo ou mandar outro promotor fazê-lo, desde que não seja o promotor que originariamente entendeu ser o caso de arquivamento, sob pena de violar a livre convicção dos membros do MP

  • Kleberson lessa, essa alteração do pacote anti crime foi suspensa pelo Ministro Fux.
  • Agora com a Lei Anti-Crime, mais do que nunca, a alternativa E está correta.

    CPP - Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.     

  • Letra: E

    por imperativo do princípio acusatório, não é possível o juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito cujo arquivamento é requerido.” (HC 82.507/SE – DJU 10.12.2002, p. 766).  E também, agora, por força do novo art. 28 da lei 13.964/19 (pacote anticrime).

    juiz não ta podendo mais nada (risos)

  • Pode - se considerar uma falha legislativa, pois o art.156 do CPP, esta em vigência e admite que o juiz Ordene ou promova algumas diligencias de ofício: (OBS: O art. 28 do CPP foi suspenso pelo Ministro Fux).

    Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:                     

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;                    

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 

  • acharam que o juiz podia tudo kkk

  • Juiz não é DEUS!!! hehehe

  • Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

    Na fase de inquérito o juiz não pode determinar de ofício novas diligências de investigação.

  • Em 15/02/21 às 16:36, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 29/01/21 às 23:33, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 28/08/20 às 22:52, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    PCPR

  • Não é possível ao Juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito policial cujo arquivamento é requerido pelo Ministério Público

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito policial e da modificação da competência. Analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia, de acordo com o art. 18 do CPP.

    b) ERRADA. Na verdade, o STF entende que a competência penal originária por prerrogativa não desloca por si só para o Tribunal respectivo as funções de polícia judiciária:

    I. STF: competência originária: habeas corpus contra decisão individual de ministro de tribunal superior, não obstante susceptível de agravo. II. Foro por prerrogativa de função: inquérito policial. 1. A competência penal originária por prerrogativa não desloca por si só para o tribunal respectivo as funções de polícia judiciária. 2. A remessa do inquérito policial em curso ao tribunal competente para a eventual ação penal e sua imediata distribuição a um relator não faz deste "autoridade investigadora", mas apenas lhe comete as funções, jurisdicionais ou não, ordinariamente conferidas ao juiz de primeiro grau, na fase pré-processual das investigações. III. Ministério Público: iniciativa privativa da ação penal, da qual decorrem (1) a irrecusabilidade do pedido de arquivamento de inquérito policial fundado na falta de base empírica para a denúncia, quando formulado pelo Procurador-Geral ou por Subprocurador-Geral a quem delegada, nos termos da lei, a atuação no caso e também (2) por imperativo do princípio acusatório, a impossibilidade de o juiz determinar de ofício novas diligências de investigação no inquérito cujo arquivamento é requerido.
    (STF - HC: 82507 SE, Relator: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Data de Julgamento: 10/12/2002, Primeira Turma, Data de Publicação: DJ 19-12-2002 PP-00092 EMENT VOL-02096-04 PP-00766).

    c) ERRADA.  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, de acordo com o art. 7º do CPP.

    d) ERRADA. A remessa do inquérito policial em curso ao Tribunal competente para a eventual ação penal e sua imediata distribuição a um relator não faz deste, autoridade investigadora, mas apenas lhe comete as funções, de acordo com o STF (HC 82.507-SE).

    e) CORRETA. O juiz não poderá determinar de ofício novas diligências, apesar das alterações com o pacote anticrime, alguns artigos estão suspensos, ainda vigorando a redação anterior, qual seja: Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender, de acordo com o art. 28 do CPP.





    GABARITO DA PROFESSORA:
    LETRA E.

    Referências: Supremo Tribunal Federal STF - HABEAS CORPUS : HC 82507 SE. Site Jusbrasil.

ID
2653471
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias são pessoas jurídicas de direito público equiparadas à Fazenda Pública. Diante dessa consideração, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alt. "E":

    Características das Autarquias:

    1.  Personalidade de direito público – Sendo pessoa jurídica de direito público, a autarquia submete-se ao regime jurídico publicístico quanto à criação, extinção, poderes, prerrogativas, restrições e privilégios. Pode-se afirmar que as autarquias têm praticamente as mesmas prerrogativas, privilégios e restrições que as pessoas políticas.

    2.  Desempenho de atividade típica do Estado (Não podem as autarquias desenvolver atividade comercial ou industrial. Normalmente, os entes autárquicos prestam serviço público ou exercem atividade de polícia administrativa, atuações tipicamente públicas);

    3.  Capacidade de auto-administração;

    4.  Capacidade administrativa específica;

    5.  Sujeição a controle ou tutela.

     

  • Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Prova: FUNDATEC - 2018 - PC-RS - Delegado de Polícia - Bloco II

    Em relação à organização da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

    A O processo de desconcentração administrativa tem por consequência a criação de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, distinta do ente político criador.

    B Às entidades que integram a administração indireta podem ser atribuídas, nos termos da lei que as institui, as mesmas competências cometidas ao ente político criador. 

    C A teoria do órgão não reconhece a responsabilidade do Estado em relação aos atos praticados pelos denominados “funcionários de fato”, assim considerados os que foram irregularmente investidos em cargos, empregos ou funções públicas.

    D As autarquias podem desempenhar atividades típicas de estado e, excepcionalmente, explorar atividade econômica.

    E As empresas públicas e sociedades de economia mista, ainda que explorem atividade econômica de prestação de serviços, sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias. 


    PARA AQUELA QUESTÃO ESTÁ CORRETA ESTA, A RESPOSTA, DEVERIA SER A LETRA (B), NO ENTANTO É A LETRA (E)

    complicou.

  • O enunciado e a Letra "E" se completam.

  • Letra: E.

    As autarquias gozam das mesmas prerrogativas do ente que a criou.

    A imunidade tributária abrange somente os impostos, excluindo-se taxas e contribuições de melhoria.

    Às entidades que integram a administração indireta não podem ser atribuídas, nos termos da lei que as institui, as mesmas competências cometidas ao ente político criador. 

    As empresas públicas e sociedades de economia mista, ainda que explorem atividade econômica de prestação de serviços, sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias. 





  • Q897353 essa questão dá como errada a mesma situação da letra E, aí fica díficil entender.

  • Romerito e Thais, a questão que vocês trouxeram fala, na alternativa B, que as entidades podem ter as mesmas competências cometidas ao ente criador, por isso está errada. Não poderiam as entidades da administração indireta ter autonomia legislativa, por exemplo.

  • AUTARQUIA

    -Direito público

    -Criação e Extinção: Lei específica

    -Regime Estatutário

    -Capital: Público descentralizado

    -Patrimônio Público

    -Natureza da Atividade: Executa atividades típicas do Estado.

    -Controle pelo Estado: Controle Finalístico ou Ministerial (Não há hierarquia)

    -Resp. Civil Subsidiária

    -Contratos Por licitação

    -Autonomia Administrativa e Financeira

    -Privilégios: Sim

    -Falência: Não

    -Bens Impenhoráveis

    -Foro: Justiça Federal

    Exemplos UFMG, INSS

  • Colegas Thais Cristine e Romerito Francisco Leal, nessa questão da FUNDATEC que vocês disseram retrata as empresas públicas e S.E.M, já na questão que estamos resolvendo no início do enunciado refere-se à AUTARQUIA.

  • A) Bens das autarquias: impenhoráveis; imprescritíveis (não cabe usucapião), inalienáveis//alienação condicionada

    B) Não há essa vedação; autarquias são criadas por lei para desempenhar funções que sejam próprias e típicas do Estado. Inclusive eu lembrei das autarquias fundacionais na hora de responder!!

    C) REGRA: autarquias NÃO podem desenvolver atividades econômicas, papel da EP/SEM;

    D) Imunidade Tributária das autarquias: IMPOSTOS

    E) SIM! todas as garantias e limitações aplicados aos entes da administração direta aplicam-se também as autarquias.

    OBS.: quanto à Q897353 - ter as mesmas garantias/ limitações é DIFERENTE de ter as mesmas competências; autarquia difere-se da União, Estados e Municípios -pessoas públicas políticas- por não ter capacidade de criar o seus próprio direito, possui apenas o poder de autoadministração,

  • GABARITO = E

    exercem atividade tipicamente de Estado, gozando das mesmas prerrogativas do ente que as criou.

    TEM OS MESMOS DIREITOS

    PF / PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Autarquias

    Integra a administração publica indireta

    Criada e extinta por lei especifica

    Personalidade jurídica de direito publico

    Desempenha as atividades administrativas tipica do estado

    Somente pode ser instituída como prestadora de serviço publico

    Nunca pode ser exploradora de atividade econômica

    Recebe os mesmos tratamento da administração publica direta

    Regime de pessoal - estatutário

  • GABARITO C

    As Autarquias são entidades da administração pública indireta, possuem personalidade jurídica de direito PÚBLICO, patrimônio PRÓPRIO e autonomia administrativa, são criadas por LEI ESPECÍFICA, para o exercício de competências estatais determinadas. Desempenham atividades típicas da administração. Estão sujeitas ao controle da pessoa política que as criou, a qual são vinculadas (controle finalístico, tutela ou de supervisão). NÃO HÁ HIERARQUIA.

    O PATRIMÔNIO da autarquia é formado a partir da transferência de bens móveis e imóveis do ente que a criou, os quais passam a pertencer a autarquia, EXTINGUINDO-SE esta, todo o seu patrimônio é incorporada a pessoa a que estava vinculada.

    SÃO BENS PÚBLICOS, POR ISSO SÃO: IMPRESCRTÍVEIS E IMPENHORÁVEIS.

    OBS.: Os conselhos fiscalizadores de profissão regulamentados têm natureza de autarquias, com algumas peculiaridades (OAB não se enquadra como um desses conselhos)

    A atuação das autarquias está sujeita a irrestrito controle judicial quanto a sua legalidade e legitimidade, corretivo ou preventivo, desde que haja provocação por parte de algum legitimado.

    -> as autarquias podem praticar atos de autoridade passíveis de controle judicial de legitimidade mediante mandado de segurança.

    Os débitos das pessoas jurídicas de direito público judicialmente reconhecidos submetem-se ao REGIME DE PRECATÓRIO.

    Gozam de imunidade tributária RECIPROCA, que veda a instituição de impostos sobre seu patrimônio, suas rendas e sobre os serviços que elas prestem, desde que estejam vinculados a suas finalidades essenciais.

    A responsabilidade da autarquia é objetiva, na modalidade risco administrativo.


ID
2653474
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Alt. "B" correta:

    Poder hierárquico é o poder que tem a Administração de distribuir suas funções entre os seus órgãos e de ordenar e rever a atuação de seus agentes, e assim decorre da hierarquia o poder de comando, o poder de fiscalização, o poder de revisão, o poder de delegar e avocar competência.

  • P.Hierárquico É F.O.D.A = Fiscaliza; Ordena; Delega; Avoca

  • Poder Hierárquico da Administração Pública: Ordenar, Coordenar, Controlar, Corrigir, Fiscalizar, Delegar, Avocar.


  • falou fiscaliza subordinados... subordinados= hierarquia

  • P.Hierárquico É F.O.D.A 

     Fiscaliza; Ordena; Delega; Avoca

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi errado!

    Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência, possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:

    Bancas, concursos e anos diferentes, mas, questões idênticas!

  • O Poder Hierárquico é F O D A R

    Fiscaliza, Ordena, Delega, Avoca e Rever os atos

    Poder Disciplinar: 

    Aplicar sanções ou penalidades aos agentes públicos e administrados, ou seja, particulares com vínculo jurídico específico com o Estado.

    Importante destacar: 

    Tem relação com o poder hierárquico

    Decorrência da supremacia especial

    NÃO se confunde com o poder punitivo do Estado 

     

  • Se falasse em sansão seria DISCIPLINAR.

  • GABARITO B

    Poder Hierárquico: caracterizado pela existência de níveis de subordinação entre órgãos e agente públicos, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. É decorrência do poder hierárquico as prerrogativas exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências.

    Atenção: quando a administração aplica uma sanção disciplinas a um agente público está é decorrente imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico.

    Atenção: Subordinação só existe no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Não há hierarquia entre diferentes pessoas jurídicas, nem entres os Poderes da República, nem entre administração e administrado

  • PC-PR 2021

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos:

    Os Poderes Administrativos são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração Pública possa vir a desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. São eles os seguintes:

    Poder vinculado é aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    Poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Poder disciplinar é o poder que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior mostrar-se inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Poder normativo/regulador é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    Assim:

    B. CERTO. Hierárquico.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
2653477
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Poder Judiciário, ao revogar um decreto de um Governador, ofende o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Poder Judiciário não REVOGA (conveniência e oportunidade) apenas ANULA (ilegalidade).

  • "Check and balances"

  • OK letra C, entretanto esse poder judiciario tbm nao estaria sendo ilegitimo...

  • TEORIA DOS FREIOS E CONTRAPESOS (CHECKS AND BALANCES ) Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • LOUCOS PRA PAGAR IMPOSTO DE RENDA!

  • Ele também não tem legitimidade para revogar, então teria 2 respostas ao meu ver.

  • CF de 88, Art. 2º: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • PJ NÃO REVOGA ATOS DOS OUTROS!!!!

  • [, rel. min. Celso de Mello, j. 23-3-2006, P, DJ de 4-8-2006.]

  • SÓ LEMBRANDO.

    1 PODER JUDICIÁRIO NÃO REVOGA ATOS DOS OUTROS, SOMENTE OS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    2 PODER JUDICIÁRIO ANALISA SOMENTE O CRITÉRIO DE LEGALIDADE, OU SEJA, ANULA ATO COM VÍCIO DE LEGALIDADE.

    3 NUNCA ANALISA O MÉRITO ADMINISTRATIVO.

    MÉRITO + LEGALIDADE = DISCRICIONÁRIO.

    LEGALIDADE = VINCULADO.

  • Menos o STF.

  • Apesar de todos os comentários, ainda não consigo deixar de ver as letras A/C como alternativas corretas, porque ainda sim seria um ato ilegitimo.

  • No meu ver fica correta a letra C), pois, "os poderes são INDEPENDENTES e harmônicos entre si.".

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Poderes e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase que segue: "O Poder Judiciário, ao revogar um decreto de um Governador, ofende o princípio da:"

    Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública. Assim, quando o Poder Judiciário revoga um decreto de um Governador há ofensa do princípio da Separação dos Poderes, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C


ID
2653480
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Correta, C

    Forma --> vinculado => SEMPRE vinculado


    Finalidade --> vinculado => SEMPRE vinculado


    Competência --> vinculado => SEMPRE vinculado.


    Objeto --> discricionário ou vinculado;


    Motivo --> discricionário ou vinculado.

    Mérito do ato administraivo => são os elementos Motivo e Objeto => constituem elementos do ato discricionário => o Poder Judiciário não pode adentrar nesse mérito revogando-os, porém, pode ANULAR - e não revogarato administrativo Discricionário por motivos de ILEGALIDADE. 

  • Ato composto:

    Manifestação de uma vontade principal + 1 vontade acessória que confirme a primeira

    I) Dentro do mesmo órgão

    #Acreditenoseupotencial

  • a) Revogar atos Lícitos (exnunc) e Anular atos Ilícitos (extunc);

    d) Não tem relação judicial, pois a adm. pública tem autotutela.

  • A ) A Revogação atinge atos lícitos ( conveniência e oportunidade), a anulação atinge os atos ilícitos ( ilegais).


    B) A deliberação de um conselho ou de uma comissão é um ato SIMPLES (os que decorrem da declaração de vontade de um único órgão, seja ele singular ou colegiado).


    C) Correta.

    Competência, Forma e Finalidade - vinculadas.

    Motivo e Objeto - discricionários.


    D) A Administração Pública detém o poder de autotulela ( independe da apreciação do judiciário para anular seus próprios atos).


    E) A sequência de atividades da Administração interligadas entre si, que visa alcançar um determinado efeito final previsto em lei é um procedimento administrativo.

  • Gab: C


    Ato simples: 1 órgão/ 1 ato;

    Ato complexo: 2 ou + órgãos/ 1 ato;

    Ato composto: 2 ou + órgãos/ 2 ou + atos.

  • Co mpetência

    FI nalidade

    Fo rma

    São sempre vinculadas

    Já, o motivo e objeto são discricionários

  • Atos Administrativos

    -é a vontade da administração em manifesta algo.

    - pode ser produzido por pessoas que não pertencem formalmente à administração pública

    -O ato administrativo é de MARTE.

    1-Modificar

    2-Adquirir

    3-Resguardar

    4-Transferir

    5-Extinguir direitos e obrigações.

    ELEMENTOS DO ATO ADM (COFIFOMOB):

    I-Competência:            

    a)Vinculado 

    b) Pode ser delegada ou avocada 

    c)Possível de CONVALIDAÇÃO

    d) Anulável

    II-Finalidade               

    a) sempre o interesse público  

    b)Vinculado;

    c)Nulo

    III- Forma:

    a)Vinculado;        

    b)Possível de CONVALIDAÇÃO

    c)Anulável

    d) MOTIVAÇÃO

    IV-Motivo                  

    a) (difere de motivação): 

    b)Vinculado ou Discricionário 

    c)Não é obrigatório em todos os atos.

    d)nulo

    V-Objeto:                 

    a)Vinculado ou Discricionário;

    b)Nulo

    VÍCIOS:

    -COMPETÊNCIA: ANULÁVEL

    -FINALIDADE: NULO

    -FORMA: ANULÁVEL

    -MOTIVO: NULO

    -OBJETO: NULO

    -a forma e a finalidade do ato são sempre vinculadas, mesmo em um ato discricionário.

    -MOTIVAÇÃO ESTÁ PRESENTE NA FORMA E NÃO NO MOTIVO (Recorrente em prova) 

    Fatos administrativos

    Quando não existe manifestação da adm. Resulta de um ato administrativo, mas tão somente de produção de efeitos, exemplo seria a colisão entre m veículo particular com um veículo publico, ou seja, não houve manifestação da adm que produzisse esse efeito jurídico.

    a)Ato administrativo simples decorre de uma única manifestação de vontade de um só ÓRGÃO, não depende de outro, tampouco, de manifestação de outro órgão para iniciar seus efeitos, vejamos: Exoneração de um servidor, decisão de um processo administrativo (licitação)...

    b)Ato administrativo Complexo vontade de dois ou mais órgãos ou autoridades diferentes, temos: redução tributária, portarias, APOSENTADORIA DE SERVIDOR PUBLICO...

    c)Ato administrativo composto É aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que o aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou instrumental em nada altera o conteúdo do ato principal.

    Importante! Todo e qualquer ato administrativo, legítimo ou eivado de vícios, tem força OBRIGATÓRIA desde a sua expedição, produzindo normalmente os seus efeitos e devendo ser observado até que - se for o caso- venha a ser anulado, pela própria administração, de ofício ou provocada, ou pelo poder judiciário, se provocado. Os atos nulos não alcançam os 3° de boa-fé.

  • competência = lei definindo cargos e funções (vinculado)

    finalidade = seja interesse publico (mediata) ou interesse restrito (imediada) é smp vinuclado.

    forma = exteriorização do ato! é vinculado pois ha uma definição de como sera a exteriorização desse ato. ex: a multa de transito irá chegar pra ti via correio. e não de outras formas.

    *ps os atos vinculados estão sujeitos à apreciação do judiciário*

  • Co Fi Fo serão sempre vinculados ainda que o ato seja discricionário.

    MoB são discricionários.

    Requisitos/elementos do ato: Competência Finalidade Forma Motivo e Objeto

  • Não concordo, pois, a modalidade forma pode ser discricionário quando a lei fizer menção.

  • Quem estuda por qualquer doutrina SABE que existem atos adms onde não existe forma prevista em Lei, vigorando o princípio do formalismo necessário.

  • Com Fi For M Ob

    Competência, Finalidade e Forma - SEMPRE VINCULADOS

    Os elementos Motivo e Objeto que vão dizer se o ato é discricionário ou não, pois se els forem tbm vinculados, o ato será vinculado, agora se eles forem discriscionários, o ato se3rá discriocionário. Todavia Com Fi For SEMPRE VINCULADOS.


ID
2653483
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a concessão de serviço público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. (lei 8.987/95)

    A encampação é a retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº. 8.987/95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro . 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007.)

    Sabendo que as demais alternativas também estão incorretas, não há resposta para esta questão!! Que Deus nos ajude!!!

  • Ao princípio da mutabilidade é submetido o usuário de serviço público e o servidor, o que implica na alteração unilateral pelo poder concedente das cláusulas do contrato para atender razões de interesse público. Entretanto, o que não pode haver é imposição de atividades incompatíveis com a natureza do cargo público, já que o equilíbrio deve ser mantido.


    FONTE: http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14946

    Resposta: B

  • a) É paga mediante a exploração do seu serviço ou da obra, e não do poder público.

    b) GABARITO

    c) autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é variável com o tempo. Assim, nem os servidores, nem os usuários, nem os contratados têm direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico

    d) caducidade é a extinção da concessão por inadimplência/ilegalidade praticada pela concessionária.

    e)   lei 8.987 Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei

  • EXTINÇÃO DA CONCESSÃO


    Rescisão- Unilateral - Por interesse Público, ou quando o contratado descumpre o contrato.


    Encampação- Interesse Público + Autorização Legislativa + Indenização; Trata-se de ato administrativo unilateral.


    Caducidade- Inadimplemento do contratado, e indenização paga ao Estado; A caducidade consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária.


    Anulação- Decorre de atos ilegais.

  • anulação - quando ocorre ilegalidade no processo de licitação

    caducidade - quando ocorre inadimplemento da concessionária

    resicsão - quando ocorre descumprimento do contrato por parte do poder concedente (adm p)

    encampação - por interesse publico

    termo contratual - quando acaba o contrato

  • A encampação é a extinção do contrato por razões de interesse público. Além disso, necessário o preenchimento de certos requisitos, tais como:

    a) autorização legislativa

    b) indenização

    c) interesse público, já mencionado acima

  • EncamPação - "E"nteresse Público 

    CaduCidade - Culpa da Concessionária

    But in the end It doesn't even matter.

  • Encampação: retomada do serviço, por interesse público, mediante lei autorizativa, após o prévio pagamento de indenização. Na encampação não houve irregularidade da concessionária, mas sim algum motivo de interesse público. 

  • Termo Contratual : término contratual

    Encampação: Interesse público (necessita de autorização legislativa)

    Caducidade: Inadimplemento da concessionária

    Recisão: descumpre o contrato

    Anulação: atos ilegais

  • GABARITO: B

    A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº. 8.987 /95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro . 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400).

    Depende de lei específica que a autorize, bem como o pagamento prévio da indenização eventualmente existente, consoante dicção do art. 37 da mesma lei. A transferência da decisão de encampar ao Legislativo teve como propósito dar garantias ao concessionário, porque o reconhecimento do interesse público passa para uma decisão colegiada, ao revés de uma decisão individual do Chefe do Executivo. A cautela se deve à possibilidade de grande dispêndio com a eventual indenização.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/99477/que-se-entende-por-encampacao-em-direito-administrativo-confunde-se-com-a-teoria-da-encampacao-relacionada-ao-ms

  • NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA

    A ERRADA. É remunerada por pagamento de tarifa pelos usuários

    B ERRADA. É extinção através de lei específica

    C ERRADA. É justamente o contrário.

    D ERRADA. Caducidade é a extinção do contrato de concessão por inadimplência da concessionária.

    E ERRADA. Outorga pressupõe criação de nova PJ Dto. Público através de lei específica, logo, sabendo que as concessões e permissões só podem ocorrer através de contrato/ato administrativo, está alternativa também está errada.

  • b) Encampação: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular.

    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a autoexecutoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.

    “Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização na forma do artigo anterior” (art. 37 da Lei 8987/95).

  • Reversão ou Advento do Termo Contratual: Corresponde ao término regular do contrato por haver sido atingido o prazo de sua duração.

    A reversão tem o condão de fazer retornar ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios que foram transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato bem como a imediata assunção do serviço público pelo poder concedente.

    Encampação: Esta causa verifica‐se na hipótese de interesse público superveniente, é a retomada do serviço pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, mediante autorização de lei específica e após prévio pagamento da indenização. Atualmente, compete ao Poder Legislativo determinar a existência do interesse público superveniente (não mais ao Chefe do Executivo).

    Bizú:  EncamPação

    "E"nteresse Público

    Caducidade: Ocorrerá sempre que houver inadimplemento total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações contratuais por parte da concessionária.

    Antes de instaurar‐se o processo administrativo é necessário comunicar a ela os descumprimentos contratuais que serão objeto do processo administrativo, dando‐lhe um prazo para corrigi‐los. Se não ocorrer a correção, o processo administrativo será instaurado, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente ou, alternativamente, poderá ser aplicada ao inadimplente outras sanções previstas em contrato.

    No caso de caducidade a indenização também é prevista, porém não há necessidade de que seja prévia e do montante a ser indenizável deverão ser descontados as multas contratuais e os danos ocasionados pela concessionária. Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade por encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou empregados da concessionária.

    Bizú: CaduCidade = Culpa da Concessionária

    Rescisão: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais por parte do poder concedente.

    É necessário que a concessionária entre com uma ação judicial específica, e a mesma não poderá interromper ou paralisar o serviço até transito em julgado da sentença que reconheça a o inadimplemento contratual da Administração.

    Anulação: É a extinção do contrato de concessão em virtude de ilegalidade originária, podendo ser executada tanto pela própria Administração, no exercício da autotutela ou mediante decisão judicial, por provocação de qualquer particular interessado.

    Falência ou Extinção da concessionária: ocorrerá pela falência propriamente dita, bem como pelo falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    Falência: Falta de condições financeiras do concessionário.

    Incapacidade do titular, no caso de empresa individual: Falta de condições.

    Intervenção: a intervenção tem como finalidade assegurar a adequada prestação do serviço público, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais.

  • RESUMINDO AS FORMAS DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO:

                                   1 - ADVENTO DO TERMO DE CONTRATO  FIM DO PRAZO DO CONTRATO;

                                  2 – ENCAMPAÇÃO  INTERESSE PÚBLICO;

                                  3 - CADUCIDADE → "CULPA" DA CONCESSIONÁRIA;

                                  4 – RECISÃO  "CULPA" DO PODER CONCEDENTE;

                                  5 – ANULAÇÃO  ILEGALIDADE;

                                  6 - FALECIMENTO / FALÊNCIA  PESSOA MORREU OU EMPRESA FALIU;

                                  8 – INTERVENÇÃO ASSEGURAR A ADEQUADA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA B

    EXTINÇÃO DA CONCESSÃO OU PERMISSÃO:

    Advento do termo contratual: Chega ao fim o prazo estabelecido no respectivo contrato.

    Encampação: Retomada do serviço pelo poder concedente, baseada em interesse público, sem qualquer vício ou irregularidade na concessão.

    *Interesse público, lei autorizativa e pagamento prévio de indenização.

    Caducidade: Inexecução total ou parcial do contrato, por parte da concessionária.

    Rescisão: Descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente.

    Anulação: Por conta de vício de ilegalidade ou ilegitimidade.

    FONTES:

    Direito Administrativo Descomplicado (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo) - 2017.

  • PC-PR 2021


ID
2653486
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. "B" correta:

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

            III - investido no mandato de vereador:

            a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

            b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

            § 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

            § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

  • § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • Art. 38 da CF/88. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;(LETRA A)

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; (GABARITO LETRA B)

            III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; (LETRA D)

            IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

            V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. (LETRA E)

  • Mandatos eletivos:

    Federal, estadual ou distrital: Afastado do cargo e recebe a remuneração do cargo eletivo;

    Prefeito: Afastado do cargo e pode optar pela remuneração;

    Vereador: Pode acumular e receber ambas remunerações, dede que haja compatibilidade de horários.

  • Vereador pode acumular o cargo de servidor público e de vereador, além de receber os dois salários (remuneração serviço público + subsídio do vereador), se houver compatibilidade de horários.

    Prefeito pode optar pela remuneração, mas não pode cumular os dois cargos.

    Deputados, governadores, senadores e toda a prole: não tem opção de acumular cargos, muito menos optar por um valor ou outro.

  • VII-Acumulação de cargo dos poderes executivo e legislativo. 

    a)Mandato FEDERAL e ESTADUAL não acumula Remuneração com o cargo público ( remuneração apenas do CARGO ELETIVO)

    b)PREFEITO não acumula Remuneração com o cargo público ( escolhe uma OU a outra remuneração )

    c)VEREADOR (com compatibilidade de horário)  acumula Remuneração com o cargo público

    d)VEREADOR (sem compatibilidade de horário) não acumula Remuneração com o cargo público ( escolhe uma OU a outra remuneração )

  • Sobre a letra C -

    Da Licença para Atividade Política

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1º  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.      

    § 2º  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

  • GABARITO B

    a) Art. 38, I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; Além disso não a previsão constitucional para optar pela remuneração

    b) Art. 38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    c) Licença concedida ao servidor para candidatar-se a cargo eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, observados os seguintes aspectos:

    Com remuneração, pelos de três meses anteriores a data da eleição.

    Sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral;

    d) Art. 38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    e)  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse


ID
2653489
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da administração pública direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. "A" correta:

    Características das Autarquias:

    1.  Personalidade de direito público – Sendo pessoa jurídica de direito público, a autarquia submete-se ao regime jurídico publicístico quanto à criação, extinção, poderes, prerrogativas, restrições e privilégios. Pode-se afirmar que as autarquias têm praticamente as mesmas prerrogativas, privilégios e restrições que as pessoas políticas.

    2.  Desempenho de atividade típica do Estado (Não podem as autarquias desenvolver atividade comercial ou industrial. Normalmente, os entes autárquicos prestam serviço público ou exercem atividade de polícia administrativa, atuações tipicamente públicas);

    3.  Capacidade de auto-administração;

    4.  Capacidade administrativa específica;

    5.  Sujeição a controle ou tutela.

  • A) Correta !

    B) Autarquia e Fundação Jurídica de Direito Público -> a lei cria
    Fundação Jurídica de Direito privado, EP, SEM -> a lei autoriza a criação.

    C) As SEM exercem atividade econômica,são pessoas jurídicas de direito privado mas podem se submeter ao regime jurídico de direito público.

    D) EP e SEM são pessoas jurídicas de direito privado.

    E) Órgão não possui personalidade jurídica.

  • Alternativa A - Correta.

    B) Autarquia e Fundação Jurídica de Direito Público -> a lei cria


    Fundação Jurídica de Direito privado, EP, SEM -> a lei autoriza a criação.

    C) As SEM exercem atividade econômica,são pessoas jurídicas de direito privado mas podem se submeter ao regime jurídico de direito público.

    D) EP e SEM são pessoas jurídicas de direito privado.

    E) Órgão não possui personalidade jurídica.

  • RESUMO: No Brasil autarquia é pessoa jurídica de direito público, integrante da administração pública indireta, criada por lei especifica para desenvolver atividade típica de Estado, o que significa ter praticamente as mesmas prerrogativas e sujeições da administração direta, sendo de grande relevância seu estudo para o direito administrativo.PALAVRAS-CHAVES: Administração Indireta. Autarquia. Regime jurídico.

    1)EMPRESAS PÚBLICAS 

     I-AUTORIZADA POR LEI + REGISTO

    II-personalidade jurídica: Direito Privado.

    III-Finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público.

    IV-regime jurídico: híbrido: Direito Público + Direito Privado.

    V-responsabilidade civil

    a)se prestadora de serviço público responsabilidade civil OBJETIVA;

    b)se exploradora de atividade econômica: responsabilidade civil SUBJETIVA.

    VI-regime pessoal: CLT.

    VII-capital: 100% Público.

    VIII-constituição: qualquer forma admitida em direito.

    IX-competência judicial: Justiça Federal e Estadual

    4)SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA  

    a) AUTORIZADA POR LEI + REGISTO

    b) finalidade: explorar atividade econômica ou prestar serviço público.

    c)regime jurídico: híbrido = Direito Público + Direito Privado.

    d)responsabilidade civil: 

    I)se prestadora de serviço público = responsabilidade civil OBJETIVA;

    II-se exploradora de atividade econômica: responsabilidade civil SUBJETIVA.

    c)regime pessoal: CLT.

    d)capital: 50% + 1% Público.

    e)constituição: sociedade anônima (obrigatoriamente)

    f)competência judicial: somente Justiça Estadual.

    g)As sociedades de economia mista estão sujeitas à fiscalização realizada pelos Tribunais de Contas.

    h) Exemplo de sociedade de economia mista: BB, Petrobrás, Eletrobras 

  • GABARITO = A

    CORRETA

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

    As autarquias são criadas por lei com personalidade jurídica de direito público, não por destinação para o exercício de atividade econômica, mas sim de atividades típicas da administração pública.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA-CONJUNTO DE ÓRGÃOS DE FORMA CENTRALIZADA

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    OBSERVAÇÃO:

    *SECRETÁRIAS E MINISTÉRIOS

    *ÓRGÃOS PÚBLICOS NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA- CONJUNTO DE ENTIDADES DE FORMA DESCENTRALIZADA

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS- personalidade jurídica de direito público

    (lei complementar que vai definir as suas áreas de atuação)

    AUTARQUIAS-personalidade jurídica de direito público que realiza as atividades típicas da administração pública.

    (somente pode ser criada por lei específica)

    *Autarquia comum

    *Autarquia corporativa ou conselho de classe

    *Autarquia de regime especial

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA-personalidade jurídica de direito privado

    EMPRESAS PÚBLICAS-personalidade jurídica de direito privado

  • Autarquias:

    Personalidade jurídica de direito público e capital totalmente público;

    Realizam atividades típicas da adm. Pública.

    Fundações Públicas de Direito Público

    Personalidade jurídica de direito público e capital totalmente público.

    Sem fins lucrativos

    Bizú: Fundação Pública - sem Fins lucrativos

    Empresas Públicas

    Personalidade jurídica de direito privado e capital totalmente público

    Exploração de atividade econômica, fins lucrativos

    Bizú: Empresa Pública - Explora atividade Econômica

    Sociedades de Economia Mista

    Personalidade jurídica de direito privado e capital misto, porém a maioria deve ser pública.

    Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    Obs. Não há hierarquia entre a administração direta (UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIPIOS) e a indireta (AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADE DE ECONÔMIA MISTA E EMPRESA PÚBLICA), apenas "vinculação administrativa"

    Controle finalístico ou supervisão ministerial - Consiste, simplesmente, no controle de legalidade da atuação administrativa, de verificação do cumprimento do programa geral do Governo determinado em lei, não tendo fundamento hierárquico, porque não há subordinação entre a entidade controladora e a controlada. 

    É o que acontece com as pessoas jurídicas da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista), que são controladas finalisticamente pela Administração Direta, sem que haja qualquer hierarquia entre essa e aquelas. Ou seja, A adm. direta apenas verifica se a indireta está cumprindo sua finalidade.

  • PC-PR 2021


ID
2653492
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos poderes dos administradores públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. D:

    Poder de Polícia Administrativa:

    – incide sobre bens, direitos ou atividades;

    – é inerente e se difunde por toda a Administração;

    – age predominantemente de forma preventiva, mas também pode atuar de maneira repressiva;

    – atua na área do ilícito administrativo.

  • Poder de Polícia ORIGINÁRIO = Administração Direta. Poder de Polícia DERIVADO = Administração Indireta * OBS: Lembrando
  • Letra "A" - A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que busca o interesse público.

    A polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, já a polícia judiciária, em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, é exercida pela polícia civil ou militar ou federal.


    Letra "B" - Poder de Polícia ORIGINÁRIO = Administração Direta. Poder de Polícia DERIVADO = Administração Indireta


    Letra "C" - Segundo o STJ é possível que entidades de direito privado exerçam poder de polícia na fase de consentimento e de fiscalização, mas nunca de ordem e sanção.


    Letra "D" - Correta. (GABARITO)


    Letra "E" - vide letra B.

  • Foda isso aí. 
    Quando ele generaliza PODER DE POLÍCIA ele não diz se são todas as formas, ou seja, as empresas que colocam o Radar de Velocidade, estão exercendo parte do poder de polícia.
    Questãozinha escrota essa aí.

  • o poder de polícia é um dos tributos do direito administrativo.

    d)Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

    I-poder de polícia originário : Quando o poder de polícia é exercido pela administração direta (ou seja, pessoas políticas)

    II-poder de polícia derivado : Quando o poder de polícia é exercido pela administração indireta (ou seja, pessoas administrativas), 

    Para não haver mais dúvidas com relação ao poder de polícia Administrativa e Judiciária:

  • Poder de Polícia ORIGINÁRIO = Administração Direta.

    Poder de Polícia DERIVADO = Administração Indireta.

  • Sobre a letra C:

    Pessoas jurídicas de direito privado podem exercer o poder de polícia, nas etapas de consentimento e fiscalização. Como exemplo, tem-se uma empresa de vigilância contratada para fiscalizar rodovias estaduais.

    Atos antecedentes e consequentes ao poder de polícia, como a demolição de um prédio, por exemplo, também são executáveis por particulares.

  • Em relação a letra C, há um entendimento do STF que o Poder de Polícia, pode ser delegado a ADM PUB de Dto Privado.

    Conforme Rec Ext 633.782 / Tema 532 do STF

    1. O Plenário deste Supremo Tribunal reconheceu repercussão geral ao thema decidendum, veiculado nos autos destes recursos extraordinários, referente à definição da compatibilidade constitucional da delegação do poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta prestadoras de serviço público.

    [...]6. Consectariamente, a Constituição, ao autorizar a criação de empresas públicas e sociedades de economia mista que tenham por objeto exclusivo a prestação de serviços públicos de atuação típica do Estado e em regime não concorrencial, autoriza, consequentemente, a delegação dos meios necessários à realização do serviço público delegado.

  • Sobre a letra "E"

    O podar de polícia é derivado quando desempenhado diretamente pela entidade política que recebeu da Constituição a competência para tanto. 

    _______________________

    Podar grama ou mato??


ID
2653495
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao processo administrativo disciplinar, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    Súmula 18, STF: Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.

  • a) Quando no Judiciário as decisões absolutórias tenham por fundamento insuficiência de provas, o servidor fará jus à reintegração no cargo.  ERRADO

    Insuficiência de provas não repercute na esfera administrativa


    b) Pela falta residual não compreendida pela absolvição no juízo criminal, é possível a punição administrativa de servidor. CERTA.

    Súmula 18, STF: Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.


    c) Supondo que um servidor tenha sido absolvido na esfera do Judiciário em função da prescrição penal, essa decisão penal repercute na esfera administrativa. ERRADO

    Repercute na esfera administrativa = FINA

    FI - Fato Inexistente

    NA - Negativa de Autoria


    d) As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo dependentes entre si. ERRADO

    As sanções em cada uma das esferas são independentes


    e) Não vincula às esferas civil e administrativa a decisão penal definitiva que absolva o servidor porque o fato imputado não ocorreu. ERRADO

    Fato Inexistente - Vincula a esfera Administrativa


    GABARITO LETRA B)


    Bons estudos galera ..

  • Processo administrativo Federal tramita em três instâncias ou fases. Processo Administrativo - Lei 9.784/99 Demais aspectos da lei 9.784/99

    1- Instauração

    2- Instrução

    3-Julgamento

    Salvo disposição legal adversa.

    a) Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    b) Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

    c) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    d) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    e) Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.

    princípios inerentes ao processo administrativo:

    f) Insuficiência de provas não repercute na esfera administrativa

    g)Repercute na esfera administrativa = FINA : FI - Fato Inexistente NA - Negativa de Autoria

    i)  As sanções em cada uma das esferas são independentes

    j) Fato Inexistente - Vincula a esfera Administrativa

    h)  Súmula 18, STF: Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.

    Na obra de Celso Antônio Bandeira de Mello verificam-se onze princípios obrigatórios, sendo eles:

    I-princípios da audiência do interessado,

    II-da acessibilidade aos elementos do expediente,

    III-da ampla instrução probatória,

    IV-da motivação,

    V-da revisibilidade,

    VI-da representação e assessoramento,

    VII-da lealdade e boa-fé e da

    VIII-verdade material se aplicam a todo e qualquer procedimento.

    -Os princípios da oficialidade e gratuidade não se aplicam obrigatoriamente nos procedimentos ampliativos de direito suscitados pelos interessados

    -princípio do informalismo só não se aplica aos procedimentos licitatórios

  • Gabarito: B

    Súmula 18 do STF.

    Trata-se do denominado resíduo administrativo.

  • NEGATIVA DE AUTORIA e INEXISTÊNCIA DO FATO são as únicas formas de a esfera penal interferir na responsabilização das esferas Administrativa e Cível.

  • Assertiva B

    Pela falta residual não compreendida pela absolvição no juízo criminal, é possível a punição administrativa de servidor.

  • Se, no juízo criminal, foi apurado que:

    a) O fato é inexistente

    b) Houve negativa de autoria

    O servidor não será punido administrativamente.

  • NEGATIVA DE AUTORIA

    INEXISTÊNCIA DO FATO

    são as únicas formas de a esfera penal interferir na responsabilização das esferas Administrativa e Cível.

  • Afastada a responsabilidade criminal de servidor por inexistência do fato ou negativa de sua autoria, também ficará afastada a responsabilidade administrativa, exceto se verificada falta disciplinar residual, não abrangida pela sentença penal absolutória.

    Súmula 18, STF: Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.

    *Em regra, prevalece a independência entre as instâncias civil, penal e administrativa. Somente nas hipóteses de

    NEGATIVA DE AUTORIA e INEXISTÊNCIA DO FATO a decisão da esfera penal poderá interferir na responsabilização das esferas Administrativa e Cível.

    Bons estudos


ID
2653498
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à acumulação remunerada de cargos públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. B:

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:                        

    a) a de dois cargos de professor;            

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;            

    c) a de dois cargos privativos de médico;                  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

  • O erro da assertiva "d"

     

    Desde que haja compatibilidade de horários, admite-se, APENAS, a acumulação de dois cargos ou empregos públicos privativos de profissionais da saúde.

     

    Mas sabemos que existem outras hipóteses de acumulação.

  • Cargos técnicos são os que indicam a aquisição de conhecimentos técnicos e práticos necessários ao exercício das respectivas funções. Já os cargos científicos dependem de conhecimentos específicos sobre determinado ramo científico. Normalmente, tal gama de conhecimento é obtida em nível superior; essa exigência, porém, nem sempre está presente, sobretudo para os cargos técnicos. Por outro lado, não basta que a denominação do cargo contenha o termo “técnico”: o que importa é a que suas funções, por serem específicas, se diferenciem das meramente burocráticas e rotineiras.”(CARVALHO FILHO, p. 605)

  • Gaba: B

    As regras de acumulação alcançam, também, as sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público.

    Ou seja, alcança a Adm Direta = União/Estados/Municípios/Distrito Federal e Adm Indireta = F.A.S.E. (Fundações Públicas/Autarquias/Sociedade de economia mista/Empresas públicas)

    Deus ajuda quem estuda!

    Continue até depois do máximo!

    Alcance o impossível!

  • Vou responder uma a uma para ajudar quem tem dúvida:

    A) ERRADA

    Cargo Técnico : o cargo para cujo exercício seja exigida habilitação em curso legalmente classificado como técnico, de grau ou de nível superior de ensino, pode ser aqueles tecnólogos que o pessoal chama, que se faz junto ao nível médio, por exemplo.

    Cargos Científicos: são aqueles ligados à área de pesquisa científica. Exemplos são os  e cientistas.

    Então quando a alternativa A diz que somente o cargo para cujo provimento se exija grau superior de escolaridade ela está errada.

    B) CORRETA

    Lei 8.112/90 - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    CF - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    C) ERRADA

    O texto constitucional permite sim:

    É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Se puder acumular, poderá receber o a remuneração de servidor público + o provento da aposentadoria.

    D) ERRADA

    Quais podem acumular?

    Saúde + Saúde

    Professor + Professor

    Professor + Cargo técnico ou científico

    E) ERRADA

    Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência.

  • Galera cuidado com o comentário da "Flavi" pois o curso de tecnólogo é considerado nível superior em tecnologia,o curso técnico é que é considerado de nivel médio e pode ser feito junto com o ensino médio.