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Prova Quadrix - 2019 - Prefeitura de Jataí - GO - Auditor de Controladoria


ID
3314155
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O termo periférico, muito utilizado quando se refere aos computadores em geral, pode ser mais bem compreendido como

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    um dispositivo de hardware conectado ao gabinete do computador.

  • Periférico; periferia; em torno de algo.

    Acredito q por conta disso a alternativa "d" não esteja correta.

    Nem todo hardware é um periférico:

    "Assim, é toda a parte física que compõe um computador, desde os circuitos elétricos até as placas, tela, processador, mouse, teclado, enfim, tudo o que pode ser tocado é um hardware. Já os periféricos são todos os dispositivos de saída ou de entrada, ou seja, que enviam ou recebem informações do computador, como a impressora, caixas de som, scaner, mouse, teclado e monitor. Todos os periféricos são hardwares, o que não significa que um hardware é sempre um periférico. Por exemplo: um processador é um hardware e não é periférico, já o teclado é um hardware e também é um periférico de entrada."

  • Gabarito A

    Foco, força e fé!

  • Periféricos são hardwares que não são centrais, mas que auxiliam no processamento. Esses hardwares podem ser internos ou externos.

    Existem três tipos de periféricos: periféricos de entrada, periféricos de saída, periféricos de entrada e saída.

    Os periféricos de entrada enviam dados à CPU. Exemplos: teclado, mouse, scanner, webcam, microfone, leitor ótico etc.

    Os periféricos de saída recebem dados da CPU. Exemplos: monitor/vídeo, datashow/projetor, impressora, caixa de som etc.

    Os periféricos de entrada e saída enviam e recebem dados da CPU. Exemplos: pen drive, disco rígido (HD), gravadora de CD/DVD, modem, impressora multifuncional, monitor touch screen etc.

  • GABARITO: LETRA A

    Chama-se periférico qualquer material eletrônico susceptível de ser conectado a um computador através de uma de suas interfaces de entrada/saída (porta série e paralelabarramento USB, barramento firewire, interface SCSI etc.), a maioria das vezes através de um conector. Desta maneira, podemos considerar os periféricos como componentes externos do computador.

    Periféricos de visualização: dispositivos de saída que oferece ao usuário um representação visual, como o monitor ou a tela.

    Periféricos de armazenamento: são periféricos de entrada/saída, que podem armazenar as informações de forma permanente (disco rígidoCD, CD de áudio e CD-ROM e DVD, DVD áudio e DVD-ROM etc.).

    Periféricos de captura: permitem que o computador receba informações específicas, tais como capturas de vídeo ou imagens digitalizadas.

    Periféricos de entrada: periféricos que só podem enviar informações para o computador, como os dispositivos indicadores (mouse e teclado, por exemplo).

    Os periféricos de entrada e saída são os únicos que podem enviar e transmitir informações entre computadores ou dispositivos. Entre eles estão mouse, teclado, caneta ótica, scanner e impressora, joystick, microfone e fone de ouvido, plotadora (impressora capaz de imprimir gráficos em grandes dimensões com alta qualidade e precisão), microfilme, caixa de som etc.

  • Periféricos

    Periféricos são hardwares que não são centrais, mas que auxiliam no processamento. Esses hardwares podem ser internos ou externos.

    Periféricos Entrada (enviam dados à CPU).

    Ex.: teclado, mouse, scanner, webcam, microfone, leitor ótico etc.

    Periféricos Saída (recebem dados da CPU).

    Ex: monitor/vídeo, datashow/projetor, impressora, caixa de som etc.

    Periféricos Mistos (entrada e saída) enviam e recebem dados da CPU.

    Ex.: pen drive, disco rígido (HD), gravadora de CD/DVD, modem, impressora multifuncional, monitor touch, screen etc

    GAB = A

  • Vamos analisar a questão.

    Os periféricos são componentes conectados no gabinete do computador. O gabinete contém a placa mãe (motherboard) com os componentes internos. Os componentes externos são denominados periféricos, e poderão ser de entrada, saída ou híbridos/mistos.

     Exemplos de periféricos:

    . Scanner – periférico de entrada para a digitalização de informações.
    . Caixas de som – periférico externo para saída de áudio da placa de som.
    . Monitor de vídeo – periférico externo para saída de vídeo da placa de vídeo.
    . Teclado – periférico de entrada de dados.
    . Mouse – periférico de entrada de dados.
    . Impressora – periférico de saída para impressão dos arquivos armazenados no computador.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Comentário do professor: Gab. A

    Os periféricos são componentes conectados no gabinete do computador. O gabinete contém a placa mãe (motherboard) com os componentes internos. Os componentes externos são denominados periféricos, e poderão ser de entrada, saída ou híbridos/mistos.

     Exemplos de periféricos:

    . Scanner – periférico de entrada para a digitalização de informações.

    . Caixas de som – periférico externo para saída de áudio da placa de som.

    . Monitor de vídeo – periférico externo para saída de vídeo da placa de vídeo.

    . Teclado – periférico de entrada de dados.

    . Mouse – periférico de entrada de dados.

    . Impressora – periférico de saída para impressão dos arquivos armazenados no computador.

  • Queria ver o "fácil" na hora da prova. Aqui sim, é "fácil" dizer isso.


ID
3314158
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A página que é exibida quando o usuário inicia o programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, no computador é chamada de página

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    de inicialização.

  • Você pode personalizar o Google Chrome para abrir qualquer página como a inicial ou de inicialização. Essas duas páginas não são a mesma, a menos que você as defina assim. 

    -A página de inicialização é aquela exibida quando o usuário inicia o Chrome no computador.

    -A página inicial é aquela que você acessa quando clica em Página inicial.

    Quando há uma mudança repentina na página de inicialização, na página inicial ou no mecanismo de pesquisa, o usuário pode ter sido infectado por um software indesejado. Saiba como encontrar e remover malware do seu computador e 

  • Na minha opinião dá no mesmo. Pegadinha só pra averiguar quem está mais condicionado.

  • Página de inicialização: abriu o navegador ela aparece

    Página inicial: clicou no ícone da "casinha", aparece

  • Quem ainda estiver com dúvidas nesse assunto, recomendo assistir esse vídeo: https://youtu.be/luTuq0kSS7c

  • Nos navegadores de Internet, poderemos acessar informações armazenadas em servidores remotos.

    Os navegadores transferem o conteúdo informado no endereço URL para o dispositivo do usuário.

    Ao abrir o navegador, a página de inicialização é a primeira página exibida pelo navegador.

    Ela poderá ser configurada pelo usuário e acessada a qualquer momento pelo atalho de teclado Alt+Home.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • PMPR! #Pertenceremos!


ID
3314161
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Windows 10 e o editor de texto Word 2016 pertencem à categoria de software conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    licensed.

    Software proprietário

    O modelo de software proprietário é aplicado por alguns dos principais programas utilizados diariamente nas empresas, como Photoshop, Windows, Microsoft Office

  • Lembre-se do aviso falando q sua licença vai expirar. Se é pago, precisa pagar a licença. Então é licensed/licen$ed

  • Gab C

    freeware. Aspira a algo que é grátis logo o nome no começo FREE... e sabemos que o Windows e o Oficce é pago, se vc usa e não paga, parabéns. Viva a pirataria.

    shareware. Shareware é um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação

    licensed. Pague a licença e pare de usar pirataria #SQN

    adware. Adware é qualquer programa de computador que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão do usuário.

    spyware.  tipo de programa automático intruso (ou malware) destinado a infiltrar-se em um sistema de computadores e smartphones, para coletar informações pessoais ou confidenciais do usuário de forma ilícita (espião) (furto), e encaminhar para uma entidade externa via Internet para fins maliciosos, ou análise de marketing e financeiros. Então tome cuidado com os nude que envia.

  • Lembrei que tem que ter a licença :)

  • Os softwares são os responsáveis por se comunicarem com o hardware, possibilitando a interação do usuário com o dispositivo.

    O software é a parte virtual, enquanto o hardware é a parte física.

    O sistema operacional Windows e o pacote de aplicativos Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint), são softwares proprietários com licença de uso (licensed).

    Freeware é um software gratuito.

    Shareware é um software para avaliação, e aquisição de licença após um período de uso ou quantidade de execuções.

    Adware é um software que exibe propagandas, e poderá ser seguro ou malicioso.

    Spyware é um software malicioso que espiona as atividades do usuário.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • código fechado + gratuito + avaliação = shaware --> demo de um software

    código fechado e gratuito = freware

    código fechado + pago = licenced -- >proprietário

    código aberto e gratuito = open source


ID
3314167
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7, a opção que não desliga o computador, fecha todos os programas e ainda faz aparecer uma tela de logon para que o computador possa ser utilizado por outra pessoa é

Alternativas
Comentários
  • Acontece uma mudança de usuário, sem o desligamento da máquina, alternativa correta fazer logoff

  • Assertiva E

    Fazer logoff.

  • O Windows é um sistema multiusuário, que permite a existência de várias contas de usuário. Cada usuário poderá usar o dispositivo com Windows em sua sessão de usuário.

    Para finalizar a sessão do computador, possibilitando que outro usuário utilize o equipamento, podemos:

    - Desligar – o computador será desligado, e quando for novamente ligado, outro usuário poderá utilizar.

    - Reiniciar – o computador será desligado e ligado, e outro usuário poderá utilizar.

    - Efetuar Logoff – o computador não será desligado e outro usuário poderá utilizar.

    Outras opções para o controle de sessão.

    - Hibernar – os programas abertos na memória RAM são copiados para o disco e o computador é desligado.

    - Suspender – os programas abertos são copiados para o disco e o computador entra em modo de baixo consumo de energia, desligando alguns componentes.

    E para o controle da sessão do usuário:

    - Bloquear (atalho de teclado Windows+L) – permanece ligado, na sessão atual, e para continuar o uso a senha será solicitada novamente.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • LETRA E

    Fazer logoff.

    O Windows é um sistema multiusuário, que permite a existência de várias contas de usuário. Cada usuário poderá usar o dispositivo com Windows em sua sessão de usuário.

    Para finalizar a sessão do computador, possibilitando que outro usuário utilize o equipamento, podemos:

    - Desligar – o computador será desligado, e quando for novamente ligado, outro usuário poderá utilizar.

    - Reiniciar – o computador será desligado e ligado, e outro usuário poderá utilizar.

    - Efetuar Logoff – o computador não será desligado e outro usuário poderá utilizar.

    Outras opções para o controle de sessão.

    - Hibernar – os programas abertos na memória RAM são copiados para o disco e o computador é desligado.

    - Suspender – os programas abertos são copiados para o disco e o computador entra em modo de baixo consumo de energia, desligando alguns componentes.

    E para o controle da sessão do usuário:

    - Bloquear (atalho de teclado Windows+L) – permanece ligado, na sessão atual, e para continuar o uso a senha será solicitada novamente.


ID
3314170
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à independência do auditor interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    1100 – Independência e Objetividade :

    A atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser objetivos ao executar seus trabalhos. 

    Referente a A, C, D e E:

    1110 – Independência Organizacional :

    O executivo chefe de auditoria deve reportar-se a um nível dentro da organização que permita à atividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades. O executivo chefe de auditoria deve confirmar junto ao conselho, pelo menos anualmente, a independência organizacional da atividade de auditoria interna. 

    1130.A1 – Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar serviços de avaliação (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno tenha sido responsável durante ano anterior. 1130.A2 – Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade devem ser supervisionados por uma parte externa à atividade de auditoria interna. 1130.A3 – A auditoria interna pode prestar serviços de avaliação (assurance) onde anteriormente tenha executado serviços de consultoria, desde que a natureza da consultoria não tenha prejudicado a objetividade e com a condição de que a objetividade individual seja gerenciada na alocação de recursos para o trabalho

  • A – Errado. A auditoria interna deve agregar valor à Administração, logo, deve estar em sintonia com esses interesses.

    B – Errado. Em auditoria se diz que “trabalho não documentado é trabalho não feito”. Logo, todo auditor (interno ou externo) documenta seu trabalho.

    C – Certo. Se o trabalho é feito por auditor, este deve zelar e manter a custódia dos papeis de trabalho. (seja num trabalho de avaliação ou consultoria).

    D – Errado.

    E - Errado. Mesmo fundamento de letra C.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito dos conceitos gerais acerca da independência do auditor interno presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:

    A)Para cumprir suas responsabilidades, o executivo chefe  de  auditoria  não  necessita  de  se  reportar  a  um  nível  dentro  da  organização  que  permita  a  atividade  de  auditoria interna. 

    Errado. O executivo chefe de auditoria deve reportar-se a um nível dentro da organização que permita à atividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades."

    B) A atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser objetivos ao executar seus trabalhos.

    Correto.  “Independência é a imunidade quanto às condições que ameaçam a capacidade da atividade de auditoria interna de conduzir as responsabilidades de auditoria interna de maneira imparcial."

    C) O executivo chefe de auditoria deve confirmar, junto ao conselho, pelo menos a cada quinquênio, a independência organizacional da atividade de auditoria interna.

    Errado. “O executivo chefe de auditoria deve confirmar junto ao conselho, pelo menos anualmente, a independência organizacional da atividade de auditoria interna."

    D) Os auditores internos não devem se abster de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente.

    Errado. “Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar serviços de avaliação (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno tenha sido responsável durante ano anterior."

    E) A auditoria interna não pode prestar serviços de avaliação (assurance) onde anteriormente tenha executado serviços de consultoria.

    Errado. “A auditoria interna pode prestar serviços de avaliação (assurance) onde anteriormente tenha executado serviços de consultoria, desde que a natureza da consultoria não tenha prejudicado a objetividade e com a condição de que a objetividade individual seja gerenciada na alocação de recursos para o trabalho."

    Gabarito do professor: Letra B.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    ➜ Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido  responsáveis  anteriormente. 

    ➜ Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade devem ser supervisionados  por uma parte externa à  atividade de auditoria interna. 

    ➜ Os  auditores  internos  podem  prestar  serviços  de  consultoria  relativos  às  operações  pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. 

     

    ➜ Caso os auditores internos tenham potenciais prejuízos à independência ou à objetividade com relação aos serviços de consultoria propostos, o cliente do trabalho de auditoria deve ser informado antes de o trabalho ser aceito.


ID
3314173
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto à competência profissional do auditor interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente sobre os principais riscos e controles de tecnologia da informação e sobre as técnicas de auditoria baseadas em tecnologias disponíveis para a execução dos trabalhos a eles designados.

    B) Os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para avaliar o risco de fraude e a maneira com o qual é gerenciado pela organização, porém, não se espera que possuam a especialização de uma pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.

    C) Os procedimentos de avaliação (assurance), isoladamente, quando realizados com o zelo profissional devido, não garantem que todos os riscos significativos sejam identificados.

    E) O zelo profissional devido não implica em infalibilidade.

    Gabarito: letra D

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos quanto à competência profissional do auditor interno.

    Vejamos as alternativas:


    A) Os  auditores  internos  não  devem  possuir  conhecimento  suficiente  sobre  os  principais  riscos  e  controles  de  tecnologia  da  informação  e  sobre  as  técnicas  de  auditoria  baseadas  em  tecnologias  disponíveis  para  a  execução  dos  trabalhos  a  eles  designados. 

    Errado. Os auditores internos devem possuir conhecimento  suficiente  sobre  os  principais  riscos  e  controles  de  tecnologia  da  informação  e  sobre  as  técnicas  de  auditoria  baseadas  em  tecnologias  disponíveis.

    B) Os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para avaliar o risco de fraude. Espera‐se que possuam a especialização de uma pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.

    Errado. Não espera-se que o auditor interno possua a especialização de uma pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.


    C) Os procedimentos de avaliação (assurance), isoladamente, quando realizados com o zelo profissional devido, garantem que todos os riscos significativos sejam identificados.

    Errado. Não há como garantir que os procedimentos de avaliação identificarão todos os riscos significativos.

    D) Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais.

    Correto. O auditor interno, além de conhecer a estrutura organizacional da entidade, deve ter uma visão holística sobre as competências necessárias ao desempenho de sua função.

    E) O zelo profissional devido implica em infalibilidade.  

    Errado. Não há como afirmar que o zelo profissional tornará um auditor interno infalível.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3314176
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A forma de auditoria que é coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, com o auxílio de órgãos e(a) instituições públicas ou privadas, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Auditoria Direta: Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício no órgão central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, sendo subdividas em:

    — centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício no órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual;

    — descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual; 

    — integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício no órgão central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual. 

    Auditoria Indireta: trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados no órgão central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Estadual ou entidade privada, especialmente para auditar serviços específicos de engenharia, medicina, dentre outros. 

    Auditoria Compartilhada: Coordenada pelos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas. 

    Auditoria Terceirizada: Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa ou independente.

    Auditoria Simplificada: atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico dos órgãos ou entidades estaduais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para a unidade.

    Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

    Fonte: MANUAL DE AUDITORIA DO SISTEMA DE  CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO DO  ESTADO DO RIO DE JANEIRO

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos quanto à forma de auditoria que é coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo.


    Vejamos as alternativas:


    A) indireta compartilhada.

    Correto. Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da administração pública federal ou entidade privada coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.

    B)  indireta terceirizada. 

    Errado. Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da administração pública federal ou entidade privada executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

    C) direta compartilhada. 

    Errado. Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.

    D) direta terceirizada. 

    Errado. Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

    E) simplificada.  

    Errado. Trata-se de auditoria realizada por meio eletrônico, específico para unidades ou entidades integrantes do SIAFI, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o local da unidade. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Formas de auditorias coordenadas pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

    ◙ A auditoria é realizada da seguinte forma:

    ► Direta: centralizada, descentralizada e integrada;

    ► Indireta: compartilhada e terceirizada;

    ► Simplificada;

    ◙ As formas que as auditorias são executadas conforme Instrução Normativa SFC/MF nº 01/2001 - CGU:

    As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    Direta: atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, subdividindo-se em:

    a) centralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

    b) descentralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

    c) integrada: executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

    Indireta: trata-se de atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada:

    a) compartilhada: coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com ou auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas;

    b) terceirizada: executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa;

    Simplificada: trata-se das atividades de auditoria realizadas por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exames de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão; essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

    Fonte: Luis Kayanoki, TEC;

  • Gabarito A para não.assinantes.


ID
3314179
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta fator(es) que não será(ão) levado(s) em consideração quanto ao zelo profissional do auditor interno.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito dos conceitos gerais quanto ao zelo profissional do auditor interno presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:

    A) Extensão  necessária  para  alcançar  os  objetivos  do  trabalho da auditoria.
    Trata-se da primeira característica presente no item 1220.A1 das Normas.

    B) Adequação  e  eficácia  dos  processos  de  governança,  gerenciamento de  riscos e controles

    Trata-se da terceira característica presente no item 1220.A1 das Normas.

    C) Probabilidade  de  erros  significativos,  fraudes  ou  não  conformidades.
    Trata-se da quarta característica presente no item 1220.A1 das Normas.

    D) Custo  da  avaliação  (assurance)  em  relação  aos  potenciais benefícios.

    Trata-se da quinta característica presente no item 1220.A1 das Normas. 

    E) Complexidade  absoluta,  materialidade  ou  insignificância  dos  assuntos  aos  quais  os procedimentos de consultoria são aplicados 

    A segunda característica presente no item 1220.A1 das Normas é a seguinte:

    “A complexidade relativa, a materialidade ou a significância dos assuntos aos quais os procedimentos de avaliação (assurance) são aplicados."(grifo nosso)

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    1220.A1 – Os auditores internos devem exercer o zelo profissional devido levando em consideração:

    • A extensão do trabalho necessária para alcançar os objetivos do trabalho da auditoria.

    • A complexidade relativa, a materialidade ou a significância dos assuntos aos quais os procedimentos de avaliação (assurance) são aplicados.

    • A adequação e a eficácia dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controles.

    • A probabilidade de erros significativos, fraudes ou não conformidades.

    • O custo da avaliação (assurance) em relação aos potenciais benefícios.

    Ainda sobre:

    1220.C1 – Os auditores internos devem exercer o zelo profissional devido durante um trabalho de consultoria, levando em consideração:

    • As necessidades e as expectativas dos clientes, incluindo a natureza, o prazo e a comunicação dos resultados do trabalho.

    • A complexidade relativa e a extensão do trabalho necessária para alcançar os objetivos do trabalho.

    • O custo do trabalho de consultoria em relação aos potenciais benefícios.

    GAB: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Os auditores internos devem exercer o zelo profissional devido levando em consideração

    • A extensão do trabalho necessária para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria; 
    •  A  complexidade  relativa,  a  materialidade  ou  a  significância  dos  assuntos  aos  quais  os procedimentos de avaliação (assurance) são aplicados; 
    • A adequação e a eficácia dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controles; 
    • A probabilidade de erros significativos, fraudes ou não conformidades; e 
    • O custo da avaliação (assurance) em relação aos potenciais benefícios. 


ID
3314182
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da independência e da objetividade do auditor interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS): 1130.A1 – Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar serviços de avaliação (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno tenha sido responsável durante ano anterior.

    b) Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS): 1130.A1 – Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar serviços de avaliação (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno tenha sido responsável durante ano anterior.

    c) Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS): 1130.A2 – Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade devem ser supervisionados por uma parte externa à atividade de auditoria interna.

    d) Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS): 1130.C1 – Os auditores internos podem prestar serviços de consultoria relativos às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente.

    e) Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS): 1130.C1 – Os auditores internos podem prestar serviços de consultoria relativos às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito dos conceitos gerias de  independência  e  de  objetividade  do auditor interno presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:

    A) Os  auditores  internos  devem  abster-se  de  avaliar  operações  específicas  pelas quais  tenham  sido  responsáveis anteriormente. 

    Correto. O texto da alternativa é o mesmo apresentado no item 1130.A1 das Normas.

    B)  Presume-se que a objetividade fica prejudicada se um  auditor  interno  prestar serviços  de  avaliação  (assurance)  de  uma  atividade  pela  qual  tenha   sido responsável  apenas  durante  os  seis  meses  anteriores.

    Errado. “Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar serviços de avaliação (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno tenha sido responsável durante ano anterior."

    C) Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade não precisam ser supervisionados por uma parte externa à atividade de auditoria interna.

    Errado. “Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade devem ser supervisionados por uma parte externa à atividade de auditoria interna."

    D) A auditoria interna não pode prestar serviços de avaliação (assurance) onde anteriormente tenha executado serviços de consultoria.

    Errado. “A auditoria interna pode prestar serviços de avaliação (assurance) onde anteriormente tenha executado serviços de consultoria, desde que a natureza da consultoria não tenha prejudicado a objetividade e com a condição de que a objetividade individual seja gerenciada na alocação de recursos para o trabalho."

    E) Os auditores internos não podem prestar serviços de consultoria relativos às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente.

    Errado. “Os auditores internos podem prestar serviços de consultoria relativos às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente."

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    ➜ Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido  responsáveis  anteriormente. 

    ➜ Os trabalhos de avaliação (assurance) de funções pelas quais o executivo chefe de auditoria tenha responsabilidade devem ser supervisionados  por uma parte externa à  atividade de auditoria interna. 

    ➜ Os  auditores  internos  podem  prestar  serviços  de  consultoria  relativos  às  operações  pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. 

     

    ➜ Caso os auditores internos tenham potenciais prejuízos à independência ou à objetividade com relação aos serviços de consultoria propostos, o cliente do trabalho de auditoria deve ser informado antes de o trabalho ser aceito.


ID
3314185
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria que é realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar, em tempo real, sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade integrante da esfera administrativa do Poder, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional, é denominada auditoria

Alternativas
Comentários
  • Auditoria de Avaliação da Gestão: verifica a regularidade de contas e atos, contratos, etc. e avalia os resultados dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia.

    Auditoria de Acompanhamento de Gestão: Possui as mesmas finalidades da avaliação de gestão, porém, é realizada “em tempo real”.

    Auditoria Contábil: Verifica se os registros/DC's refletem o patrimônio, e verifica a aplicação de recursos externos em projetos de governo.

    Auditoria Operacional: avalia ações e procedimentos do processo operacional; É mais uma assessoria de gestão pública.

    Auditoria Especial: Atende determinação de autoridade competente.

    Gabarito: Letra C

  • Auditoria de Avaliação da Gestão: verifica a regularidade de contas e atos, contratos, etc. e avalia os resultados dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia.

    Auditoria de Acompanhamento de Gestão: Possui as mesmas finalidades da avaliação de gestão, porém, é realizada “em tempo real”.

    Auditoria Contábil: Verifica se os registros/DC's refletem o patrimônio, e verifica a aplicação de recursos externos em projetos de governo.

    Auditoria Operacional: avalia ações e procedimentos do processo operacional; É mais uma assessoria de gestão pública.

    Auditoria Especial: Atende determinação de autoridade competente.

    Gabarito: Letra C

  • Auditoria de acompanhamento de gestão: Possui as mesmas finalidades da avaliação de gestão, porém, é realizada em tempo real.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos sobre os conceitos dos principais tipos de auditoria.

    Vejamos as alternativas:

    A) Contábil. 

    Errado
    . A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros contábeis, registros, além de realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudo relacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada.

    B) De avaliação da gestão. 

    Errado
    . A auditoria de avaliação da gestão tem o objetivo de avaliar e propor melhorias nos sistemas de gestão e estrutura organizacional da entidades auditada.

    C) De acompanhamento da gestão. 

    Correto
    . A auditoria de acompanhamento da gestão tem o intuito de manter um acompanhamento contínuo e sistemático dos atos de gestão, sendo um importante instrumento de interação entre os stakeholders para agregar valor à gestão, prevenir desvios ou evitar uma aplicação ineficaz dos recursos.

    D) Operacional. 

    Errado. A auditoria operacional visa realizar a coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão e subsidiar os mecanismos de responsabilização por desempenho.

    E) Especial. 

    Errado. A auditoria especial tem o objetivo de examinar fatos ou situações considerados relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizada para atender solicitação expressa de autoridade competente.

    Gabarito do professor: Letra  C.
  • Essa questão deveria estar em auditoria governamental

  • Minha forma de gravar esses tipos de auditoria está em relacionar as palavras de negrito abaixo:

    auditoria de avaliação de gestão: certificar a probidade/regularidade das contas, execução de contratos, acordos, etc.

    auditoria de acompanhamento de gestão: atuar em tempo real sobre atos de gestão

    auditoria contábil: opinar sobre se os registros contábeis estão em conformidade com a estrutura de relatório aplicado.

    auditoria operacional: opinar sobre a gestão quanto à eficácia, efetividade e eficiência

    auditoria especial: exame de fatoos ou situações considerados relevantes, incomuns, extraordinários.

    auditoria de compliance/conformidade: conforme lei/regras


ID
3314188
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 2010 – Planejamento

    O  executivo chefe  de  auditoria  deve  estabelecer um plano baseado em  riscos  para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, de forma consistente com as metas da organização.

    2010.A1 – O planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna deve ser baseado em uma avaliação de risco documentada, realizada pelo menos anualmente. As informações  fornecidas  pela alta administração  e pelo conselho  devem  ser consideradas neste processo.

    2010-A2 – O executivo chefe de auditoria deve identificar e considerar as expectativas da alta administração, conselho e outras partes interessadas, acerca dos pareceres e outras conclusões de auditoria interna.

    2010.C1 – O executivo chefe de auditoria deveria se basear, ao considerar a aceitação de propostas de trabalhos de consultoria, no potencial destes trabalhos para aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, de adicionar valor e de melhorar as operações da organização. Os trabalhos aceitos devem ser incluídos no planejamento.

  • 2010 – Planejamento

    O  executivo chefe  de  auditoria  deve  estabelecer um plano baseado em  riscos  para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, de forma consistente com as metas da organização.

    2010.A1 – O planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna deve ser baseado em uma avaliação de risco documentada, realizada pelo menos anualmente. As informações  fornecidas  pela alta administração  e pelo conselho  devem  ser consideradas neste processo.

    2010-A2 – O executivo chefe de auditoria deve identificar e considerar as expectativas da alta administração, conselho e outras partes interessadas, acerca dos pareceres e outras conclusões de auditoria interna.

    2010.C1 – O executivo chefe de auditoria deveria se basear, ao considerar a aceitação de propostas de trabalhos de consultoria, no potencial destes trabalhos para aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, de adicionar valor e de melhorar as operações da organização. Os trabalhos aceitos devem ser incluídos no planejamento.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito do planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:

    A) As  informações  fornecidas  pela  alta  administração  e  pelo  conselho  não precisam  ser  consideradas  no  processo de planejamento dos  trabalhos  da auditoria interna. 

    Errado. As informações fornecidas pela alta administração e pelo conselho devem ser consideradas" no  processo de planejamento dos  trabalhos  da auditoria interna."

    B) O  executivo  chefe  de  auditoria  deve  identificar  e  considerar as  expectativas  da alta administração e do  conselho acerca dos pareceres e  de outras  conclusões  de auditoria  interna, mas  não  das  outras  partes  interessadas. 

    Errado. “O executivo chefe de auditoria deve identificar e considerar as expectativas da alta administração, conselho e outras partes interessadas, acerca dos pareceres e outras conclusões de auditoria interna."

    C) O planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna deve se basear em uma avaliação de risco documentada, realizada, pelo menos, anualmente.

    Correto. O texto da alternativa é o mesmo apresentado no item 2010.A1 das Normas.

    D) O executivo chefe de auditoria deve se basear, ao considerar a aceitação de propostas de trabalhos de consultoria, no potencial desses trabalhos para aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, sem se preocupar com a melhoria das operações da organização.

    Errado. “O executivo chefe de auditoria deveria se basear, ao considerar a aceitação de propostas de trabalhos de consultoria, no potencial destes trabalhos para aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, de adicionar valor e de melhorar as operações da organização."

    E) O executivo chefe de auditoria deve estabelecer um plano com base em riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, dissociado das metas da organização.

    Errado. “O executivo chefe de auditoria deve estabelecer um plano baseado em riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, de forma consistente com as metas da organização."

    Gabarito do professor: Letra C.
  • As informações fornecidas pela alta administração e pelo conselho (devem) não precisam ser consideradas no processo de planejamento dos trabalhos da auditoria interna.

    O executivo chefe de auditoria deve identificar e considerar as expectativas da alta administração e do conselho (e das outras partes interessadas) acerca dos pareceres e de outras conclusões de auditoria interna, mas não das outras partes interessadas.

    O planejamento dos trabalhos da atividade de auditoria interna deve se basear em uma avaliação de risco documentada, realizada, pelo menos, anualmente.

    O executivo chefe de auditoria deve se basear, ao considerar a aceitação de propostas de trabalhos de consultoria, no potencial desses trabalhos para aperfeiçoar o gerenciamento de riscos, sem se preocupar com a melhoria das operações da organização.

    O executivo chefe de auditoria deve estabelecer um plano com base em riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, dissociado das metas da organização.


ID
3314191
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que se refere à execução dos trabalhos de auditoria interna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O executivo chefe de auditoria deve controlar o acesso aos registros dos trabalhos. O executivo chefe de auditoria deve obter a aprovação da alta administração e/ou advogados antes de liberar tais registros para partes externas, conforme for apropriado.  

    B) Os auditores internos devem identificar, analisar, avaliar e documentar informações suficientes para cumprir os objetivos do trabalho de auditoria.  

    C) O executivo chefe de auditoria deve desenvolver políticas para reger a custódia e retenção de registros de trabalhos de consultoria, bem como sua liberação para partes internas e externas. Estas políticas devem ser consistentes com as diretrizes da organização e quaisquer exigências regulatórias ou outros requerimentos pertinentes.  

    D) Os auditores internos devem identificar informações suficientes, confiáveis, relevantes e úteis para cumprir os objetivos do trabalho de auditoria. 

    E)  O executivo chefe de auditoria deve desenvolver requisitos de retenção para os registros do trabalho de auditoria, independentemente do meio onde cada registro está armazenado. Estes requisitos de retenção devem ser consistentes com as diretrizes da organização e quaisquer outras regulamentações ou outros requerimentos pertinentes.  

  • A – Errado. A auditoria interna deve agregar valor à Administração, logo, deve estar em sintonia com esses interesses.

    B – Errado. Em auditoria se diz que “trabalho não documentado é trabalho não feito”. Logo, todo auditor (interno ou externo) documenta seu trabalho.

    C – Errado. Se o trabalho é feito por auditor, este deve zelar e manter a custódia dos papeis de trabalho. (seja num trabalho de avaliação ou consultoria).

    D – Certo.

    E - Errado. Mesmo fundamento de letra C.

    Resposta: D

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito da execução dos trabalhos da atividade de auditoria interna presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:


    A) O executivo chefe de auditoria não necessita da aprovação da alta administração e (ou) advogados antes de liberar registros para partes externas, conforme seja apropriado.

    Errado. O executivo chefe de auditoria deve obter a aprovação da alta administração e/ou advogados antes de liberar tais registros para partes externas, conforme for apropriado."


    B) Os auditores internos não estão obrigados a documentar informações para dar suporte às conclusões e aos resultados do trabalho da auditoria.

    Errado. “Os auditores internos devem documentar informações suficientes, confiáveis, relevantes e úteis para dar suporte às conclusões e aos resultados do trabalho da auditoria."


    C) A alta administração deve desenvolver políticas para reger a custódia e a retenção de registros de trabalhos de consultoria, bem como sua liberação para partes internas e externas.

    Errado. “O executivo chefe de auditoria deve desenvolver políticas para reger a custódia e retenção de registros de trabalhos de consultoria, bem como sua liberação para partes internas e externas."


    D) Os auditores internos devem identificar informações suficientes, confiáveis, relevantes e úteis para cumprir os objetivos do trabalho da auditoria.

    Correto. O texto da alternativa é o mesmo apresentado no item 2330 – Documentação das Informações presente nas Normas.   


    E) A alta administração deve desenvolver requisitos de retenção para os registros do trabalho da auditoria, independentemente do meio onde cada registro esteja armazenado.

    Errado.O executivo chefe de auditoria deve desenvolver requisitos de retenção para os registros do trabalho da auditoria, independentemente do meio onde cada registro está armazenado."


    Gabarito do professor: Letra D.
  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Identificação das Informações 

    Os  auditores  internos  devem  identificar  informações  suficientes,  confiáveis,  relevantes  e úteis para cumprir os objetivos do trabalho de auditoria. 

    Interpretação: 

    Informação  suficiente  é  factual,  adequada  e  convincente  de  forma  que  uma  pessoa prudente e informada chegaria às mesmas conclusões que o auditor.  

    Informação confiável é a melhor informação possível de ser obtida através da utilização de técnicas de auditoria apropriadas.  

    Informação relevante dá suporte às observações e recomendações do trabalho de auditoria e é consistente com os objetivos do trabalho de auditoria.  

    Informação útil auxilia a organização a atingir as suas metas.


ID
3314194
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A técnica de auditoria que se trata da verificação, junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Técnica de Auditoria é o conjunto de processos e ferramentas operacionais de que se serve o controle para a obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos trabalho.

    As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são agrupadas nos seguintes tipos básicos: 

    I. Indagação Escrita ou Oral – uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações. 

    II. Análise Documental – exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos. 

    III. Conferência de Cálculos – revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados. 

    IV. Confirmação Externa ou Circularização – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados. 

    V. Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas. 

    VI. Correlação das Informações Obtidas – cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência. 

    VII. Inspeção Física – exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis. 

    VIII. Observação das Atividades e Condições – verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Os elementos da observação são: a) a identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e conclusão. 

    VIII. Corte das Operações ou “Cut-Off” – corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo. 

    X. Rastreamento – investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o fato observado.

  • De acordo com o enunciado, a Banca pretende identificar se o candidato conhece os conceitos das técnicas de auditoria. Vejamos as alternativas:

    A) Conferência de cálculos.

    Errado
    . A conferência dos cálculos refere-se à constatação de que as operações aritméticas e financeiras estão adequadas. O auditor refaz os cálculos que julgar necessários para atestar a eficiência dos saldos demonstrados, não devendo o auditor subestimar essa técnica que pode revelar erros e distorções nas demonstrações contábeis.

    B) Inspeção. 

    Errado
    .  A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção.

    C) Análise documental. 

    Errado
    . A análise documental ou exame dos documentos originais é o procedimento referente à análise dos documentos que representam as operações  ou transações efetuadas pela empresa.

    D) Circularização. 

    Correto
    . A confirmação externa ou circularização é a verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.

    E) Procedimento analítico. 

    Errado
    . Procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Resolução:

    A confirmação externa ( ou circularização) visa obter uma evidência escrita para confirmar informações com terceiros também conhecedores da transação. Exemplo: confirmar o saldo de contas a receber diretamente com os devedores e o contas a pagar diretamente com os fornecedores.

    Resposta: D


ID
3314197
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quanto à comunicação dos resultados do trabalho de auditoria interna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Segundo as Normas Internacionais para a Prática de Profissional de Auditoria Interna (NORMAS):

    [...]

    "Os auditores internos devem comunicar os resultados dos trabalhos da auditoria. As comunicações devem incluir os objetivos, escopo e resultados do trabalho da auditoria.

    A comunicação final dos resultados do trabalho deve incluir as conclusões aplicáveis, assim como as recomendações e/ou planos de ação aplicáveis".

  • Segundo a NBC TI 01, item 12.3:

    O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    Ainda segundo a NBC TI 01, o relatório da auditoria interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimentos a respeito da comunicação dos resultados do trabalho de auditoria interna presentes nas Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna do IIA.

    Vejamos as alternativas:

    A) Os auditores internos devem se abster de emitir opinião. 
    Errado. Quando apropriado, a opinião dos auditores internos deveria ser fornecida."

    B) A comunicação final dos resultados do trabalho deve incluir as conclusões aplicáveis, assim como as recomendações e(ou) os planos de ação aplicáveis.

    Correto. O texto da alternativa é o mesmo apresentado no item 2410.A1 presente nas Normas.  

    C) Os auditores internos não devem ser encorajados a reconhecer o desempenho satisfatório nas comunicações dos trabalhos da auditoria.

    Errado. “Os auditores internos são encorajados a reconhecer o desempenho satisfatório nas comunicações dos trabalhos da auditoria."

    D) Ao divulgar os resultados do trabalho para partes externas à organização, a comunicação não necessita de apresentar limitações sobre a distribuição e o uso dos resultados.

    Errado. “Ao divulgar os resultados do trabalho para partes externas à organização, a comunicação deve conter limitações sobre a distribuição e o uso dos resultados."

    E) A comunicação sobre o progresso e os resultados de um trabalho de consultoria deve ser uniforme, independentemente da natureza do trabalho e das necessidades do cliente.

    Errado.A comunicação sobre o progresso e os resultados de um trabalho de consultoria irá variar na forma e no conteúdo, dependendo da natureza do trabalho e das necessidades do cliente."

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3314200
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta finalidade(s) do Sistema de Controle Interno

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos quanto à finalidade do Sistema de Controle Interno.

    Conforme o artigo 74 da Constituição Federal de 1988, tem-se:

     
    “Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Vejamos as alternativas:

    A)avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, mas não a execução dos programas de governo e dos orçamentos.

    Errado. Deve avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos.

    B)comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública, sem considerar a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

    Errado. Deve considerar a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado

    C)exercer o controle de operações de crédito, avais e garantias, mas não dos direitos e deveres.

    Errado. Deve exercer o controle dos direitos e haveres da União.

    D)avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a execução dos programas de governo, mas não dos orçamentos.

    Errado. Deve avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos.

    E)comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública, a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

    Correto. Conforme previsto na Constituição Federal de 1988.

    Gabarito do professor: Letra  E.


ID
3314203
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Cabe ao auditor interno governamental determinar, de acordo com cada caso específico, a extensão e a profundidade de operações a serem examinadas. Para tanto, deve se basear

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato precisa demonstrar conhecimento quanto à extensão e profundidade das operações a serem examinadas pelo auditor interno governamental, apresentadas nas Normas de Auditoria Governamental.

    A aplicação dos procedimentos de auditoria governamental deve ser realizada em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao profissional de auditoria governamental, com base na análise de riscos e outros elementos de que dispuser determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

    Vejamos as alternativas:


    A) na complexidade das operações, mas não em seu volume.

    Errado. Na complexidade e no volume das operações.

    B) na natureza do item em exame. 
    Correto. Cabe ao auditor determinar, de acordo com cada caso específico, a extensão e a profundidade de operações a serem examinadas, baseando-se na natureza do item em exame.

    C) nos principais riscos dos controles a eles relacionados, mas não em sua avaliação preliminar.

    Errado. Nos principais riscos dos controles a eles relacionados e em sua avaliação preliminar.


    D) no grau de segurança a fim de fundamentar sua opinião, mas não no tipo de evidência.

    Errado. No grau de segurança e no tipo de evidência a fim de fundamentar sua opinião.


    E) no volume das operações, mas não em sua complexidade.

    Errado. Na complexidade e no volume das operações.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • LETRA B

    A aplicação dos procedimentos de auditoria governamental deve ser realizada em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao profissional de auditoria governamental, com base na análise de riscos e outros elementos de que dispuser determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

    Vejamos as alternativas:

    A) na complexidade das operações, mas não em seu volume.

    Errado. Na complexidade e no volume das operações.

    B) na natureza do item em exame. 

    Correto. Cabe ao auditor determinar, de acordo com cada caso específico, a extensão e a profundidade de operações a serem examinadas, baseando-se na natureza do item em exame.

    C) nos principais riscos dos controles a eles relacionados, mas não em sua avaliação preliminar.

    Errado. Nos principais riscos dos controles a eles relacionados e em sua avaliação preliminar.

    D) no grau de segurança a fim de fundamentar sua opinião, mas não no tipo de evidência.

    Errado. No grau de segurança e no tipo de evidência a fim de fundamentar sua opinião.

    E) no volume das operações, mas não em sua complexidade.

    Errado. Na complexidade e no volume das operações.


ID
3314206
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca dos papéis de trabalho na auditoria do Setor Público Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E - A utilização das folhas de registro dos exames tem por finalidade documentar as verificações e os exames efetuados no campo e, a partir desse registro, são desdobrados os resultados dos trabalhos.

    Os papeis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficiente para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada, compreendendo a documentação do planejamento, a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos, bem como o julgamento exercido e as conclusões alcançadas.

    Os papeis de execução referem-se às folhas básicas do trabalho, o suporte nuclear da opinião de uma equipe de controle.

    Registra os fatos, as causas e consequências dos atos de uma gestão, referente a um determinado período de tempo.

    https://www.ufmg.br/auditoria/images/stories/documentos/manual_2a_verso_revisado.pdf 

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos papéis de trabalho na auditoria do Setor Público Federal.

    Vejamos as alternativas:

    A) Os papéis de execução referem‐se às folhas básicas do trabalho ao suporte nuclear da opinião de uma equipe de controle, mas não registram os fatos, as causas e as consequências dos atos de uma gestão.

    Errado. Os papéis de execução registram os fatos, as causas e as consequências dos atos de uma gestão.

    B) Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada, compreendendo a documentação do planejamento, a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos, mas não o julgamento exercido e as conclusões alcançadas.

    Errado. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhes suficientes para que seja exercido o julgamento e alcançadas as conclusões.

    C) Os papéis de execução referem‐se às folhas básicas do trabalho e ao suporte nuclear da opinião de uma equipe de controle e registram os fatos e as causas, mas não as consequências dos atos de uma gestão, referentes a um determinado período de tempo.

    Errado. Os papéis de execução registram os fatos, as causas e as consequências dos atos de uma gestão.

    D) Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes  para propiciar o entendimento e o  suporte da atividade de controle  executada,  o  julgamento exercido e as conclusões alcançadas, mas  não compreende  a documentação do planejamento, a  natureza, a oportunidade  e  a  extensão  dos  procedimentos. 

    Errado. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada, compreendendo a documentação do planejamento, a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos.

    E) A utilização das folhas de registro dos exames tem por  finalidade  documentar  as  verificações  e  os  exames  efetuados  no  campo  e,  a  partir  desse  registro,  são  desdobrados os resultados dos trabalhos.

    Correto. A utilização das folhas de registro dos exames tem por finalidade documentar as verificações e exames efetuados no campo. Trata-se da documentação básica das atividades de controle. A partir desse registro são desdobrados os resultados dos trabalhos.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3314209
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação às variáveis básicas em procedimentos de auditoria e aos tipos de amostragens estatísticas de auditoria,assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    a) materialidade: refere-se à magnitude dos montantes passíveis de compor a amostra de auditoria. Os valores a serem selecionados correspondem aos recursos alocados por uma unidade gestora em um objeto de auditoria (unidade, sistema, área, processo, programa, ação, plano interno ou elemento de despesa);

    b) relevância: refere-se à importância relativa de uma determinada questão, situação ou objeto, existentes em um dado contexto;

    c) criticidade: refere-se à possibilidade de identificar as situações críticas efetivas ou potenciais a serem auditadas. A criticidade pode ser representada: pelo conjunto de elementos que denotam vulnerabilidade, fraqueza e pontos de controle com riscos latentes; pela situação de gestão desconforme, em razão de ilegalidade, ineficiência ou ineficácia e pela ausência de aderência normativa. A criticidade representa, pois, o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma entidade. 

  • a) Relevância: (NBC TA 500, item A31) A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste. Por exemplo, se a finalidade de um procedimento de auditoria é testar para verificar se há superavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar registradas pode ser um procedimento de auditoria relevante. Por outro lado, para testar se há subavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar registradas não seria relevante, mas testar informações como desembolsos subsequentes, faturas não pagas, faturas de fornecedores e exceções apontadas nos relatórios de recebimento de mercadorias podem ser relevantes.

    b) Materialidade: (NBC TA 320, item 9) Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.

    c) Criticidade: (Revista TCU 125, pag. 76 - Critérios de seletividade: uma abordagem estratégica para maximização de possibilidades do resultado desejável de auditoria governamental) A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade é, ainda, a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação gestional. Expressa a não aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.

    d) e e) Amostra Estatística e Não Estatística: (NBC TA 530, item 5) Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.

    A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) é considerada uma amostragem não estatística.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos principais conceitos sobre as variáveis básicas em procedimentos de auditoria e aos tipos de amostragens estatísticas de auditoria.

    Vejamos as alternativas:


    A) A relevância refere‐se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados, por uma gestão, em um específico ponto de controle, objeto dos exames de auditoria ou fiscalização.

    Errado. A relevância depende da representatividade quantitativa ou qualitativa do item ou da distorção em relação às demonstrações contábeis como um todo ou informação sob análise. Uma informação é relevante se sua omissão ou distorção puder influenciar a decisão dos usuários dessa informação no contexto das demonstrações contábeis.


    B) A materialidade significa a importância relativa ou o papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existente em um dado contexto.

    Errado. A materialidade se refere a informações que possam influenciar nas decisões dos usuários das demonstrações financeiras. É o menor nível agregado de erro contábil, que pode ser considerado relevante, para um ou mais componentes que integram as demonstrações financeiras.


    C) A criticidade representa o quadro de situações críticas  efetivas  ou  potenciais  a  auditar  ou  fiscalizar,  identificadas  em  uma  determinada  unidade  ou  programa.

    Correto. A criticidade refere-se à possibilidade de identificar as situações críticas efetivas ou potenciais a serem auditadas. A criticidade pode ser representada: pelo conjunto de elementos que denotam vulnerabilidade, fraqueza e pontos de controle com riscos latentes; pela situação de gestão desconforme, em razão de ilegalidade, ineficiência ou ineficácia e pela ausência de aderência normativa. A criticidade representa, pois, o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma entidade.

    D) A  principal  característica  do  método  de  amostragem  probabilístico é que ele  se baseia, principalmente, na  experiência  do  servidor.  Sendo  assim,  a  aplicação  de  tratamento  estatístico  a  seus  resultados  torna‐se  inviável,  bem  como  a  generalização  dos  resultados  obtidos por meio de  amostra  para a população. 

    Errado. O método de amostragem probabilístico tem como  característica  fundamental  o  fato  de  poder  se  submeter a tratamento estatístico, sendo,  portando, os  resultados  obtidos  na  amostra  generalizáveis  para  a  população.

    E) O método de amostragem não probabilístico tem como  característica  fundamental  o  fato  de  poder  se  submeter a tratamento estatístico, sendo,  portando, os  resultados  obtidos  na  amostra  generalizáveis  para  a  população.

    Errado. O método de amostragem não probabilístico se baseia, principalmente, na  experiência  do  servidor.  Sendo  assim,  a  aplicação  de  tratamento  estatístico  a  seus  resultados  torna‐se  inviável,  bem  como  a  generalização  dos  resultados  obtidos por meio de  amostra  para a população. 


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3314212
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os testes de auditoria que visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento são denominados testes

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01 – Da Auditoria Interna. 

    12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos [...]

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    Gab. A

  •  Testes Substantivos visam à obtenção de evidência quanto à Suficiência, exatidão e validade.

    Macete para ajudar memorizar.

  • BOM SABER !!

    Teste de controle = são os antigos testes de observância.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos principais técnicas e testes aplicados nas atividades de auditoria.


    Vejamos as alternativas:

    A) De observância. 

    Correto
    . Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    B) Substantivos. 

    Errado
    . Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    C) De indagação oral. 

    Errado
    . A indagação oral refere-se ao uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações. 

    D) De confirmação externa. 

    Errado
    . A confirmação externa ou circularização é a verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente.

    E) De inspeção física

    Errado
    . A inspeção externa envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Para testar controles são utilizados testes de controle, também chamados de testes de observância.

    Resposta: A


ID
3314215
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto à definição de controle interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • COSO I

    Definição de controle interno

    Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. Essa definição reflete alguns conceitos fundamentais. O controle interno é:

    Conduzido para atingir objetivos em uma ou mais categoriasoperacional, divulgação e conformidade.

    Um processo que consiste em tarefas e atividades contínuasum meio para um fim, não um fim em si mesmo.

    Realizado por pessoasnão se trata simplesmente de um manual de políticas e procedimentos, sistemas e formulários, mas diz respeito a pessoas e às ações que elas tomam em cada nível da organização para realizar o controle interno.

    Capaz de proporcionar segurança razoável - mas não absoluta, para a estrutura de governança e alta administração de uma entidade.

    Adaptável à estrutura da entidadeflexível na aplicação para toda a entidade ou para uma subsidiária, divisão, unidade operacional ou processo de negócio em particular.

    Gab. D

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da definição de controle interno.

    Vejamos as alternativas:

    A)O controle interno é conduzido para atingir objetivos  em apenas uma  categoria  pré‐determinada. 

    Errado. O controle interno é conduzido para atingir objetivos em uma ou mais categorias – operacional, divulgação e conformidade.

    B)O controle interno é um processo que consiste em tarefas ou atividades temporárias, sendo um fim em si mesmo.

    Errado. O controle interno é um processo que consiste em tarefas e atividades contínuas – um meio para um fim, não um fim em si mesmo.


    C) O  controle  interno  é  realizado  sem  intervenção humana. 

    Errado. O controle interno é realizado por pessoas e suas ações que elas tomam em cada nível da organização para realizar o controle interno.

    D)O controle interno é capaz de proporcionar segurança razoável para a estrutura de governança e a alta administração da entidade.


    Correto. Destaca-se que a segurança razoável se deve ao fato de não ser possível garantir uma segurança absoluta às atividades da governança e da alta administração da entidade.

    E) O controle interno não é flexível para aplicação para toda a entidade.

    Errado. O controle interno é adaptável à estrutura da entidade, sendo flexível na aplicação para toda a entidade.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3314218
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito aos componentes do controle interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • COSO I

    O controle interno consiste em cinco componentes integrados.

    1) Ambiente de controle: é um conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização.

    A estrutura de governança e a alta administração estabelecem uma diretriz sobre a importância do controle interno, inclusive das normas de conduta esperadas. [...]. Abrange a integridade e os valores éticos da organização; os parâmetros de responsabilidades; a estrutura organizacional e a delegação de autoridade e responsabilidade; o processo de atrair, desenvolver e reter talentos; e o rigor em torno de medidas, incentivos e recompensas. [...]

    2) Avaliação de riscos: [...] Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete adversamente a realização dos objetivos. A avaliação de riscos envolve um processo dinâmico e iterativo para identificar e avaliar os riscos à realização dos objetivos. Esses riscos de não se atingir os objetivos em toda a entidade são considerados em relação às tolerâncias aos riscos estabelecidos.

    3) Atividades de controle: são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos. [...] As atividades de controle são desempenhadas em todos os níveis da entidade, em vários estágios dentro dos processos corporativos e no ambiente tecnológico. Podem ter natureza preventiva ou de detecção e abranger uma série de atividades manuais e automáticas, como autorizações e aprovações, verificações, reconciliações e revisões de desempenho do negócio. A segregação de funções é geralmente inserida na seleção e no desenvolvimento das atividades de controle. 

    4) Informação e comunicação: A informação é necessária para que a entidade cumpra responsabilidades de controle interno a fim de apoiar a realização de seus objetivos. [...]

    A comunicação é o processo contínuo e iterativo de proporcionar, compartilhar e obter as informações necessárias. A comunicação interna é o meio pelo qual as informações são transmitidas para a organização, fluindo em todas as direções da entidade. 

    5) Atividades de monitoramento: Uma organização utiliza avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive a eficácia dos controles nos princípios relativos a cada componente. As avaliações contínuas, inseridas nos processos corporativos nos diferentes níveis da entidade, proporcionam informações oportunas. As avaliações independentes, conduzidas periodicamente, terão escopos e frequências diferentes, dependendo da avaliação de riscos, da eficácia das avaliações contínuas e de outras considerações da administração. [...]

    Gab. B

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos componentes do controle interno.


    Vejamos as alternativas:


    A) Atividades de controle são um conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização.

    Errado. Atividades de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos.

    B) A avaliação de riscos envolve um processo dinâmico e iterativo para identificar e avaliar os riscos da realização dos objetivos.

    Correto. A avaliação de riscos envolve um processo dinâmico e iterativo para identificar e avaliar os riscos à realização dos objetivos. Esses riscos de não se atingir os objetivos em toda a entidade são considerados em relação às tolerâncias aos riscos estabelecidos.

    C) Ambiente de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos, que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos da realização dos objetivos.

    Errado. Ambiente de controle é um conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização.

    D) A comunicação é necessária para que a entidade cumpra responsabilidades de controle interno, a fim de apoiar a realização de seus objetivos, e a informação é o processo contínuo e iterativo de proporcionar, compartilhar e obter as informações necessárias.

    Errado. Os conceitos de comunicação e informação foram invertidos no texto desta alternativa.

    E) Uma organização utiliza avaliações temporárias e dependentes, ou uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive a eficácia dos controles nos princípios relativos a cada componente.

    Errado. Uma organização utiliza avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive a eficácia dos controles nos princípios relativos a cada componente.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3314221
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação às categorias de objetivos do controle interno, aquela que se relaciona à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive às metas de desempenho financeiro e operacional e à salvaguarda de perdas de ativos, é denominada

Alternativas
Comentários
  • COSO I

    Objetivos

    A Estrutura apresenta três categorias de objetivos, o que permite às organizações se concentrarem em diferentes aspectos do controle interno:

    • Operacional Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    • Divulgação – Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    • Conformidade – Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita. 

    Gab. C

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca das categorias de objetivos do controle interno presentes no COSO ICIF 2013.


    Vejamos as alternativas:

    A) atividade de controle. 

    Errado. Atividade de controle é um dos componentes do controle interno, porém não faz parte das categorias de objetivos do controle interno.

    B) ambiente de controle. 
    Errado. Ambiente de controle é um dos componentes do controle interno, porém não faz parte das categorias de objetivos do controle interno.

    C) operacional. 
    Correto. Objetivos que relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    D) divulgação. 

    Errado. Objetivos que relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    E) conformidade. 

    Errado. Objetivos que relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita. 

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Os objetivos operacionais referem-se à eficácia e à eficiência das operações da organização. Compreendem os subobjetivos correlatos de operações, com a finalidade de aprimorar a eficácia e a eficiência operacional que impulsionarão a organização na direção de sua meta final. 

    pg 39

    https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf


ID
3314224
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um princípio relativo ao componente de ambiente de controle.

Alternativas
Comentários
  • COSO - I

    As 3 categorias de objetivos – operacional, divulgação e conformidade.

    • Os 5 componentes são representados pelas linhas.

    A Estrutura estabelece 17 princípios.

    Ambiente de controle

    1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os valores éticos.

    2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno.

    3. A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos.

    4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competentes, em linha com seus objetivos.

    5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle interno na busca pelos objetivos. 

    Avaliação de riscos

    6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos.

    7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados. 8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos.

    9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno.

    Atividades de controle

    10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos objetivos.

    11. A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos.

    12. A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em prática essas políticas.

    Informação e comunicação

    13. A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento do controle interno.

    14. A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e responsabilidades pelo controle.

    15. A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que afetam o funcionamento do controle interno.

    Atividades de monitoramento

    16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno.

    17. A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável.

    Gab. A

  • A) A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos. AMBIENTE DE CONTROLE. Gabarito.

    B) A organização identifica os riscos da realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados. AVALIAÇÃO DE RISCOS.

    C) A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos da realização dos objetivos. ATIVIDADES DE CONTROLE.

    D) A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e as responsabilidades pelo controle. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.

    E) A organização avalia e comunica deficiências no controle interno, em tempo hábil, aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive à estrutura de governança e à alta administração, conforme aplicável. ATIVIDADES DE MONITORAMENTO.

    Observação!

    Lembrando que o Coso II (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada) transformou-os em 8 componentes:

    Ambiente interno

    Fixação de objetivos

    Identificação de eventos

    Avaliação de riscos

    Resposta ao risco

    Atividades de controle

    Informação & comunicação

    Monitoramento

    https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca do componente ambiente de controle presente no COSO ICIF 2013.


    Vejamos as alternativas:

    A)A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos.

    Correto. Trata-se do 3° princípio do componente ambiente de controle.


    B)A organização identifica os riscos da realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados.

    Errado. Princípio que refere-se ao componente Avaliação de Riscos.


    C)A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos da realização dos objetivos.

    Errado. Princípio que refere-se ao componente Atividades de Controle.

    D)A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e as responsabilidades pelo controle.

    Errado. Princípio que refere-se ao componente Informação e Comunicação.


    E)A organização avalia e comunica deficiências no controle interno, em tempo hábil, aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive à estrutura de governança e à alta administração, conforme aplicável.

    Errado. Princípio que refere-se ao componente Avaliação de Riscos.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
3314227
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com o COSO ERM, o gerenciamento de riscos corporativos é

Alternativas
Comentários
  • COSO-ERM ou COSO II

    O gerenciamento de riscos corporativos é um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias, formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatível com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

    Essa definição reflete certos conceitos fundamentais. O gerenciamento de riscos corporativos é:

    • um processo contínuo e que flui através da organização;

    • conduzido pelos profissionais em todos os níveis da organização;

    • aplicado à definição das estratégias;

    • aplicado em toda a organização, em todos os níveis e unidades, e inclui a formação de uma visão de portfólio de todos os riscos a que ela está exposta;

    • formulado para identificar eventos em potencial, cuja ocorrência poderá afetar a organização, e

    • para administrar os riscos de acordo com seu apetite a risco;

    • capaz de propiciar garantia razoável para o conselho de administração e a diretoria executiva de uma organização;

    • orientado para a realização de objetivos em uma ou mais categorias distintas, mas dependentes. 

    Gab. D

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca do gerenciamento de riscos presente no COSO ERM 2017.

    Vejamos as alternativas:

    A) um processo temporário e que flui pela organização. 

    Errado. O gerenciamento de riscos é um processo contínuo e que flui pela organização.


    B) conduzido pelos profissionais nos níveis gerenciais da  organização. 
    Errado. O gerenciamento de riscos é conduzido por profissionais de todos os níveis da organização.


    C) aplicado até os níveis gerenciais e inclui a formação de  uma visão de portfólio  de todos os riscos a que ela está  exposta.

    Errado. O gerenciamento de riscos é aplicado em toda a organização.


    D) capaz  de  propiciar  garantia  razoável  para  a  diretoria  executiva e para o  conselho de administração de uma  organização. 

    Correto. Texto está de acordo com o previsto no COSO ERM 2017.

    E)formulado de modo que identifique eventos em potencial cuja ocorrência poderá afetar a organização para eliminá‐los em qualquer ocasião.

    Errado. O gerenciamento de riscos é formulado para identificar eventos em potencial, cuja ocorrência poderá afetar a organização e para administrar os riscos de acordo com seu apetite a risco.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Gabarito está na fonte abaixo pg 17

    https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  • É um processo contínuo conduzido pela administração e pelos demais empregados. A garantia oferecida é razoável quanto ao alcance dos objetivos (uma vez que a garantia de 100% é impossível de ser alcançada). O gerenciamento de riscos (GRC) permite fazer uma boa gestão dos riscos, reduzindo-os, evitando-os, compartilhando-os. A eliminação de 100% dos riscos é impossível, pois há limitações no processo, inclusive o próprio custo-benefício de se implantar alguma medida.

    O GRC tem como principais destinatários a alta administração e o conselho de administração, ou órgãos assemelhados, conforme seja o tipo de organização.

    Resposta: D

  • LETRA D

    A) um processo temporário e que flui pela organização. 

    Errado. O gerenciamento de riscos é um processo contínuo e que flui pela organização.

    B) conduzido pelos profissionais nos níveis gerenciais da organização. 

    Errado. O gerenciamento de riscos é conduzido por profissionais de todos os níveis da organização.

    C) aplicado até os níveis gerenciais e inclui a formação de uma visão de portfólio de todos os riscos 

    a que ela está exposta.

    Errado. O gerenciamento de riscos é aplicado em toda a organização.

    D)Capaz de propiciar garantia razoável para a diretoria executiva e para 

    o conselho de administração 

    de uma organização. 

    Correto. Texto está de acordo com o previsto no COSO ERM 2017.

    E)formulado de modo que identifique eventos em potencial cuja ocorrência poderá afetar a organização

    para eliminá‐los em qualquer ocasião.

    Errado. O gerenciamento de riscos é formulado para identificar eventos em potencial, cuja ocorrência

    poderá afetar a organização e para administrar os riscos de acordo com seu apetite a risco.

    Prof. QC


ID
3314230
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e(ou) independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno. Esse princípio da estrutura de controle interno está ligado ao componente de

Alternativas
Comentários
  • COSO - I

    As 3 categorias de objetivos – operacional, divulgação e conformidade.

    • Os 5 componentes são representados pelas linhas.

    A Estrutura estabelece 17 princípios.

    Ambiente de controle

    1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os valores éticos.

    2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno.

    3. A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos.

    4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competentes, em linha com seus objetivos.

    5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle interno na busca pelos objetivos. 

    Avaliação de riscos

    6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos.

    7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados. 8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos.

    9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno.

    Atividades de controle

    10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos objetivos.

    11. A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos.

    12. A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em prática essas políticas.

    Informação e comunicação

    13. A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento do controle interno.

    14. A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e responsabilidades pelo controle.

    15. A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que afetam o funcionamento do controle interno.

    Atividades de monitoramento

    16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno.

    17. A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável.

    Gab. E

  • A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e(ou) independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno. Esse princípio da estrutura de controle interno está ligado ao componente de

    A) ambiente de controle.

    O ambiente de controle deve demonstrar o grau e comprometimento em todos os níveis da administração, com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

    B) avaliação dos riscos.

    Identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil e avaliação dos riscos identificados, incluindo sua probabilidade de ocorrência, a forma como são gerenciados e as ações a serem implementadas.

    C) atividade de controle.

    Medidas e ações integrantes de um sistema de controle que, se estabelecidas de forma tempestiva e adequada, podem vir a prevenir ou administrar os riscos inerentes ou em potencial da entidade. Não são exclusivamente de determinada área da organização, sendo realizadas em todos os níveis.

    D) informação e comunicação.

    Identificar, armazenar e comunicar toda informação relevante, a fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos. Para tanto, deverá ser oportuna e adequada, além de abordar aspectos financeiros, econômicos, operacionais e estratégicos. Deve ser entedida como um canal que movimenta as informações em todas as direções - dos superiores aos subordinados, e vice-versa - pois determinados assuntos são mais bem visualizados pelos integrantes dos níveis mais subordinados.

    E) atividade de monitoramento.

    Compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando a assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. Pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo.

    Fonte: Brito, Claudenir e Fontenelle, Auditoria Privada e Governamental, 3 ed., Editora Impetus, ano 2016, p. 95.

    GAB. LETRA "E"

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos cinco componentes de controle interno presente no COSO ICIF 2013.

    Vejamos as alternativas:


    A) ambiente de controle.

    Errado. O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

    B) avaliação dos riscos.
    Errado. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados.

    C)  atividade de controle. 
    Errado. A atividade de controle são medidas e ações integrantes de um sistema de controle que, se estabelecidas de forma tempestiva e adequada, podem vir a prevenir ou administrar os riscos inerentes ou em potencial da entidade.

    D)  informação e comunicação. 
    Errado. O componente de informação e comunicação deve identificar, armazenar e comunicar toda informação relevante, na forma e no período determinados, a fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos e outras responsabilidades, orientar a tomada de decisão, permitir o monitoramento de ações e contribuir para a realização de todos os objetivos de controle interno.

    E)  atividade de monitoramento. 

    Correto. Monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e(ou) independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3314233
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A estrutura de governança demonstra independência em relação a seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno. Esse princípio da estrutura de controle interno está ligado ao componente de

Alternativas
Comentários
  • COSO - I

    As 3 categorias de objetivosoperacional, divulgação e conformidade.

    • Os 5 componentes são representados pelas linhas.

    A Estrutura estabelece 17 princípios.

    Ambiente de controle

    1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os valores éticos.

    2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno.

    3. A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos.

    4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competentes, em linha com seus objetivos.

    5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle interno na busca pelos objetivos. 

    Avaliação de riscos

    6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos.

    7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados. 8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos.

    9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno.

    Atividades de controle

    10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos objetivos.

    11. A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos.

    12. A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em prática essas políticas.

    Informação e comunicação

    13. A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento do controle interno.

    14. A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e responsabilidades pelo controle.

    15. A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que afetam o funcionamento do controle interno.

    Atividades de monitoramento

    16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno.

    17. A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável.

    Gab. A

  • A questão em análise nos faz uma pergunta sobre Controle Interno, mais especificamente sobre a metodologia COSO. O Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO publicou o guia Internal Control - integrated framework (COSO-IC ou COSO I), cujo objetivo é de orientar as organizações quanto aos princípios e às melhores práticas de controle interno.

    O COSO I apresenta 17 princípios, divididos em 5 componentes. Os componentes são: ambiente de controle; avaliação de risco; atividades de controle; informação e comunicação; e atividades de monitoramento. Esses também são as alternativas da questão em análise. Abaixo, segue lista dos princípios:

    Ambiente de controle

    1. A organização demonstra ter comprometimento com a integridade e os valores éticos;
    2. A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno;
    3. A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos;
    4. A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competentes, em linha com seus objetivos;
    5. A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle interno na busca pelos objetivos;

    Avaliação de riscos

    6. A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos;

    7. A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados;

    8. A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos;

    9. A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno;

    Atividades de controle

    10. A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos objetivos;

    11. A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos;

    12. A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em prática essas políticas;

    Informação e comunicação

    13. A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento do controle interno;

    14. A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetivos e responsabilidades pelo controle;

    15. A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que afetam o funcionamento do controle interno;

    Atividades de monitoramento

    16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes do controle interno;

    17. A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável.

    Em face do exposto, podemos afirmar que o princípio apresentado pela questão, se trata de um princípio do componente Ambiente de Controle. Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".

ID
3314236
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação às limitações de efetividade do controle interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • COSO - I

    O controle interno não é capaz de evitar julgamentos errôneos ou más decisões, ou ainda eventos externos que impeçam a organização de atingir suas metas operacionais. Em outras palavras, até mesmo um sistema eficaz de controle interno pode apresentar falhas. As limitações podem ser resultado de: 

    • adequação dos objetivos estabelecidos como uma condição prévia ao controle interno;

    • realidade de que o julgamento humano na tomada de decisões pode ser falho e tendencioso;

    • falhas que podem ocorrer devido a erros humanos, como enganos simples;

    capacidade da administração de sobrepassar o controle interno;

    • capacidade da administração, outros funcionários e/ou terceiros transpassarem os controles por meio de conluio entre as partes; e

    eventos externos fora do controle da organização

    Gab. E

  • A D NÃO ESTARIA CERTA ENTÃO ALAN?

  • Em relação às limitações de efetividade do controle interno, assinale a alternativa correta.

    A) O julgamento humano na tomada de decisões não costuma ser falho nem tendencioso.

    B) A administração é incapaz de sobrepassar o controle interno.

    C) Os controles são imunes a serem transpassados por conluios entre a administração, outros funcionários e terceiros.

    D) O controle interno não deve ter como condição prévia a adequação dos objetivos estabelecidos.

    E) Eventos externos fora do controle da organização podem influenciar sua efetividade.

    GAB. LETRA "E"

    ----

    Limitações

    A despeito de oferecer importantes benefícios, o gerenciamento de riscos corporativos está sujeito a limitações. Além dos fatores discutidos anteriormente, as limitações originam-se do fato de que o julgamento humano, no processo decisório, pode ser falho, as decisões de respostas a risco e o estabelecimento dos controles necessitam levar em conta os custos e benefícios relativos. Podem ocorrer falhas causadas por erro ou engano humano, os controles podem ser anulados por conluio entre duas ou mais pessoas, e a administração tem o poder de recusar-se a aceitar as decisões de gestão de riscos. Essas limitações impedem que o conselho de administração e a diretoria executiva tenham absoluta garantia da realização dos objetivos da organização.

    (...)

    O gerenciamento de riscos corporativos não consegue neutralizar julgamentos ou decisões equivocadas, nem eventos externos, responsáveis por levar um negócio a deixar de alcançar suas metas operacionais. No entanto, esse gerenciamento é capaz de aumentar a probabilidade da administração tomar decisões melhor fundamentadas. Em relação a esses objetivos, o gerenciamento de riscos corporativos pode oferecer garantia razoável para que a diretoria executiva e o conselho de administração, na função de supervisores, sejam oportunamente notificados se a organização está na direção do cumprimento dos objetivos.

    Fonte: https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca das limitações de efetividade do controle interno presente no COSO ICIF 2013.


    Vejamos as alternativas:


    A) O julgamento humano na tomada de decisões não costuma ser falho nem tendencioso.

    Errado. O julgamento humano pode ser falho e tendencioso.

    B) A administração é incapaz de sobrepassar o controle interno.
    Errado. Existe a capacidade de a administração exceder os limites previstos em relação as atividades do controle interno.

    C) Os controles são imunes a serem transpassados por conluios entre a administração, outros funcionários e terceiros.

    Errado. O conluio entre a administração, outros funcionários e terceiros é possível de ocorrer.


    D) O controle interno não deve ter como condição prévia a adequação dos objetivos estabelecidos.

    Errado. O texto da alternativa não se refere a uma limitação, mas sim a uma atitude correta.


    E) Eventos externos fora do controle da organização podem influenciar sua efetividade.

    Correto. Trata-se de uma limitação de efetividade do controle interno.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3314239
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo o COSO ERM, o componente do gerenciamento de riscos corporativos que tem a finalidade de determinar a forma como os riscos serão administrados e de associá‐los aos objetivos que podem influenciar é o de

Alternativas
Comentários
  • COSO - Gerenciamento de Riscos Corporativos -Estrutura Integrada

    O gerenciamento de riscos corporativos é constituído de oito componentes inter-relacionados, pela qual a administração gerência a organização, e estão integrados com o processo de gestão. Esses componentes são:

    Ambiente Interno – o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

    Fixação de Objetivos – os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    Identificação de Eventos – os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

    Avaliação de Riscos – os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

    Resposta a Risco – a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    Atividades de Controle – políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

    Informações e Comunicações – as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

    Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

    Gab. C

  • Segundo o COSO ERM, o componente do gerenciamento de riscos corporativos que tem a finalidade de determinar a forma como os riscos serão administrados e de associá‐los aos objetivos que podem influenciar é o de

    A) fixação de objetivos.

    fixação de objetivos - os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    Fonte (também para as alternativas "B" e "D"): https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

    B) identificação de eventos.

    identificação de eventos - os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

    C) avaliação de riscos.

    Avaliação de Risco - Identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil e avaliação dos riscos identificados, incluindo sua probabilidade de ocorrência, a forma como são gerenciados e as ações a serem implementadas.

    Fonte: Brito, Claudenir e Fontenelle, Rodrigo, Auditoria Privada e Governamental, 3 ed., Editora Impetus, ano 2016, p. 94-95.

    D) resposta ao risco.

    resposta ao risco - a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    E) atividade de controle.

    Atividades de Controle - Medidas e ações integrantes de um sistema de controle que, se estabelecidas de forma tempestiva e adequada, podem vir a prevenir ou administrar os riscos inerentes ou em potencial da entidade. Não são exclusividade de determinada área da organização, sendo realizadas em todos os níveis.

    Fonte: Brito, Claudenir e Fontenelle, Rodrigo, Auditoria Privada e Governamental, 3 ed., Editora Impetus, ano 2016, p. 94-95.

    GAB. LETRA "C"

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca do gerenciamento de riscos presente no COSO ERM 2017.


    Vejamos as alternativas:


    A) fixação de objetivos. 
    Errado. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    B) identificação de eventos. 
    Errado. Os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades.

    C) avaliação de riscos. 
    Correto. Os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

    D) resposta ao risco. 
    Errado. A administração escolhe as respostas aos riscos desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    E) atividade de controle. 

    Errado. Políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • O gabarito dessa questão foi retirado da fonte abaixo na página 6

    https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  •  Na avaliação de riscos, os riscos são identificados e analisados com a finalidade de determinar forma como serão administrados e, depois, serão associados aos objetivos que podem influenciar. avaliam se os riscos considerando os seus efeitos inerentes e residuais, bem como sua probabilidade seu impacto.

    Resposta: C


ID
3314242
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma universidade identificou e avaliou os riscos associados à administração de seus dormitórios de estudantes e concluiu que não possuía, internamente, os requisitos e as funcionalidades necessárias para administrar eficazmente essas grandes propriedades residenciais. A universidade terceirizou a administração do dormitório a uma empresa de administração de patrimônio, a fim de que apresentasse melhores condições para reduzir o impacto e a probabilidade de riscos relacionados à propriedade.

Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a resposta aos riscos se enquadra na seguinte categoria:

Alternativas
Comentários
  • COSO - Gerenciamento de Riscos Corporativos -Estrutura Integrada

    As respostas a riscos classificam-se nas seguintes categorias:

    Evitar – Descontinuação das atividades que geram os riscos. Evitar riscos pode implicar a descontinuação de uma linha de produtos, o declínio da expansão em um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão.

    Reduzir – São adotadas medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos, ou, até mesmo, ambos. Tipicamente, esse procedimento abrange qualquer uma das centenas de decisões do negócio no dia-a-dia.

    Compartilhar – Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

    Aceitar – Nenhuma medida é adotada para afetar a probabilidade ou o grau de impacto dos riscos.

    Gab. B

  • GABA b)

    A universidade terceirizou a administração do dormitório = compartilhou o risco

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve apresentar conhecimentos a respeito dos conceitos acerca das principais respostas a serem dadas no contexto do gerenciamento de riscos corporativos.

    Vejamos as alternativas:


    A) Aceitar.

    Errado
    . Aceitar o risco significa que o mesmo foi identificado e registrado no plano de gerenciamento de riscos e não será adotada nenhuma ação. Simplesmente aceita-se que ele possa acontecer e decidirá como lidar com ele caso ocorra.

    B) Compartilhar. 

    Correto. Compartilhar o risco significa unir-se a um ou mais terceiros que tenham maior qualificação para capturar a oportunidade em benefício do projeto ou atividade.


    C) Reduzir. 

    Errado
    . Reduzir a probabilidade ou impacto de um risco até um nível aceitável.

    D) Mitigar.

    Errado
    . Mitigar um risco é provavelmente a técnica gerenciamento de riscos mais utilizada nas organizações. Significa que pode-se limitar o impacto de um risco, de modo que mesmo que ele ocorra, o problema gerado é menor e mais fácil de corrigir.

    E) Evitar. 

    Errado
    . Evitar o risco significa alterar o plano do projeto para eliminar totalmente o risco, protegendo os objetivos do projeto dos impactos deste risco eliminado. Via de regra refere-se a não realização da atividade.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Gabarito: Letra B - é uma RESPOSTA AO RISCO: Compartilhamento.

    COMPONENTES DO COSO:

    *mais cobradas:

    *AMBIENTE INTERNO: Ética, Integridade, Cultura Organizacional, Retenções de talentos etc.

    *ATIVIDADES DE CONTROLE: Politicas e procedimentos para reduzir riscos, controles preventivos, ações corretivas ex: Segregação de funções, revisões da alta administração, indicadores de desempenho.

    *ATIVIDADES DE MONITORAMENTO: Certificam a presença e funcionamento dos controles internos para tomar ações corretivas e melhorar o sistema. Geralmente por auto avaliação, Feitas por:

    • Avaliações continuas: + eficazes, oportunas e tempestivas. Reuniões, seminários, atuação de gerentes de auditoria;

    • Avaliações independentes: podem inclusive avaliar se as avaliações continuas estão dando resultado. Mesmo com procedimentos informais ou não documentados a avaliação independente pode ser feita

    AVALIAÇÃO DE RISCO: Como utiliza o risco e como o associa ao objetivo. Identifica e avalia o risco. Riscos devem ser reduzidos a níveis aceitáveis (organização tolera)

    RESPOSTA AO RISCO: Evitar - Aceitar - Reduzir ou compartilhar o risco.

    INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÃO: Como ela proporciona, obtém e compartilha informações.


ID
3314263
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Segundo a terminologia aplicada à contabilidade de custos, denomina‐se despesa o

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    Gasto é o dispêndio de um ativo ou criação de um passivo para obtenção de um produto ou serviço.

    Desembolso é o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    Investimento corresponde ao gasto levado para o Ativo em função de sua vida útil. São todos os bens e direitos adquiridos e registrados no ativo. 

    Perdas correspondem a reduções do patrimônio que não estão associadas a qualquer recebimento compensatório ou geração de produtos ou serviços, que ocorrem de forma anormal e involuntária.

    Custos são gastos com bens ou serviços utilizados para a produção de outros bens ou serviços. 

    Eliseu Martins

    DespesaBem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa.

    O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo, torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. O microcomputador da secretária do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo.

    As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.

    Gab. E

  • a) perda

    b) desembolso

    c) investimento

    d) custo

    e) despesa

  • As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.

    Gab. E

  • Questão sobre a terminologia básica de custos.  

    Quando tratamos da terminologia em custos industriais, estamos falando de conceitos básicos, mas muito importantes para entendermos a matéria de Contabilidade de Custos como um todo. Apesar de serem palavras com o sentido parecido, utilizadas no dia a dia com o mesmo significado, são termos técnicos com semânticas totalmente distintas.

    Vamos começar revisando aqueles mais importantes conforme Martins¹, que é o autor mais utilizado nas provas de Custos:

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto.

    c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios, imóveis, Marcas e Patentes, Matéria-Prima, Material de Escritório, etc.

    d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica, etc.

    e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração; Energia elétrica consumida no escritório; etc.

    f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

    Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.

    Dica! Guardem esse exemplo prático envolvendo todas as etapas pelas quais o gasto (termo genérico) com uma matéria-prima pode passar. Isso ajuda no desenvolvimento da percepção das diferenças entre os termos técnicos.

    -Na aquisição para utilização futura (estocada): investimento.
    -Na utilização no processo de fabricação: custo.
    -Na estocagem do bem produzido: investimento.
    -Na venda do produto: despesa.

    Feita toda a revisão já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, essa é a definição de perda.

    B) Errado, essa é a definição de desembolso.   

    C) Errado, essa é a definição de investimento.   

    D) Errado, essa é a definição de custo.   

    E) Certo, como vimos, essa é a definição correta de despesa.   


    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3314266
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O método de custeio variável caracteriza‐se pelo fato de que

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    Custeio variável que apropria aos produtos ou serviços apenas os custos variáveis e considera os custos fixos como despesas do período.

    Gab. B

  • Questão sobre métodos de custeio (absorção e variável) e suas principais diferenças.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no estoque final – não é lançado no resultado nesse período.

    De outro lado, temos o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo já vai para o resultado como despesa – não como CPV.

    Atenção! Perceba então que a principal diferença entre os dois métodos é o tratamento contábil dos custos fixos!

    Dica! O efeito contábil desses tratamentos distintos se dá no Lucro e na conta Estoques. Quando o estoque aumenta no período, se a empresa aplica o custeio por absorção, terá um lucro maior que no método de custeio variável – pois não lançará no resultado esse custo fixo dos estoques que se “acumularam" no período. Eles ficaram lá retidos, serão custos fixos diferidos no futuro. O inverso também é verdadeiro.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, no custeio variável os custos fixos são contabilizados como despesa.

    B) Certo, como vimos, no custeio variável os custos fixos não são contabilizados como custos de fabricação, mas como despesas.  

    C) Errado, apenas custos diretos e indiretos variáveis são considerados como custos de fabricação. Os custos diretos e indiretos fixos são contabilizados como despesas.

    D) Errado, apenas custos variáveis são considerados como custos de fabricação. Sejam eles diretos (ex.: mão de obra) ou indiretos (ex.: energia elétrica).

    E) Errado, apenas custos variáveis são considerados como custos de fabricação. Sejam eles diretos (ex.: mão de obra) ou indiretos (ex.: energia elétrica).


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3314269
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O método de custeio por absorção é caracterizado pelo fato de que

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    Custeio por absorção que consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos e serviços

    Gab. A

  • Questão sobre métodos de custeio, especificamente sobre o método de custeio por absorção.


    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque final – não é lançado no Resultado nesse período.

    Já o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo já vai para o Resultado como despesa – não como CPV.

    Antes de entrarmos na questão, é importante diferenciarmos custos e despesas, conforme Martins¹:

    Custo - Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica, etc.

    Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração Energia elétrica consumida no escritório; etc.

    Atenção! Repare então que nem todo desembolso (lato senso) gera um custo, apenas aqueles que contribuem diretamente ou indiretamente para a geração de produtos (produção).

    Agora podemos analisar cada alternativa:


    A) Certo, como vimos, no método de custeio por absorção, todos os desembolsos que contribuem diretamente para a formação para a geração de produtos, fixos ou variáveis, são contabilizados no custo do produto vendido.


    B) Errado, apenas desembolsos que contribuem para a geração de produtos são contabilizados como custo, caso contrário, serão despesas.


    C) Errado, como vimos, no método de custeio por absorção, todos os desembolsos que contribuem diretamente para a formação para a geração de produtos, fixos ou variáveis, são contabilizados no custo do produto vendido.


    D) Errado, essa alternativa representa o método de custeio variável. Como vimos, no método de custeio por absorção, todos os desembolsos que contribuem diretamente para a formação para a geração de produtos, fixos ou variáveis, são contabilizados no custo do produto vendido


    E) Errado, desembolsos que contribuem indiretamente e diretamente para a formação para a geração de produtos são contabilizados no custo do produto vendido.


    Gabarito do Professor: Letra A

    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

ID
3314272
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

De acordo com a terminologia aplicada à contabilidade de custos, o pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço é denominado

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público.

    Gasto é o dispêndio de um ativo ou criação de um passivo para obtenção de um produto ou serviço.

    Desembolso é o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    Investimento corresponde ao gasto levado para o Ativo em função de sua vida útil. São todos os bens e direitos adquiridos e registrados no ativo.

    Perdas correspondem a reduções do patrimônio que não estão associadas a qualquer recebimento compensatório ou geração de produtos ou serviços, que ocorrem de forma anormal e involuntária.

    Custos são gastos com bens ou serviços utilizados para a produção de outros bens ou serviços. 

    Gab. C

  • Questão sobre a terminologia básica de custos.  

    Quando tratamos da terminologia em custos industriais, estamos falando de conceitos básicos, mas muito importantes para entendermos a matéria de Contabilidade de Custos como um todo. Apesar de serem palavras com o sentido parecido, utilizadas no dia a dia com o mesmo significado, são termos técnicos com semânticas totalmente distintas.

    Vamos começar revisando aqueles mais importantes conforme Martins¹, que é o autor mais utilizado nas provas de Custos:

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto.

    c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios, imóveis, Marcas e Patentes, Matéria-Prima, Material de Escritório, etc.

    d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica, etc.

    e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração; Energia elétrica consumida no escritório; etc.

    f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

    Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.

    Dica! Guardem esse exemplo prático envolvendo todas as etapas pelas quais o gasto (termo genérico) com uma matéria-prima pode passar. Isso ajuda no desenvolvimento da percepção das diferenças entre os termos técnicos.

    -Na aquisição para utilização futura (estocada): investimento.
    -Na utilização no processo de fabricação: custo.
    -Na estocagem do bem produzido: investimento.
    -Na venda do produto: despesa.

    Feita toda a revisão já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, perda são bens ou serviços consumidos de forma anormal.

    B) Errado, investimento é o gasto levado para o ativo, pode ou não coincidir com o momento do pagamento.     

    C) Certo, desembolso é pagamento resultante de aquisições.

    D) Errado, custo é gasto dentro do processo produtivo.

    E) Errado, despesa é bem ou serviço consumido (sacrificado) para obtenção de receitas.

     
    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3314275
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No ativo, as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. Ele se subdivide em ativo circulante a ativo não circulante. Compõem o ativo não circulante o(s)

Alternativas
Comentários
  • O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:

    Ativo Realizável a Longo Prazo

    Investimentos

    Imobilizado

    Intangível

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ativo-nao-circulante.htm

  • Letra "D"

  • Reservas de Capital e Reservas de Lucros fazem parte do PL.

  • Segundo o art. 178, da Lei 6.404/76, no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e                         

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    Resolução:

    a. ativo realizável a longo prazo, os investimentos, os estoques e as reservas de capital.

    Errado: estoque é ativo circulante e reserva de capital é PL.

    b. ativo realizável a longo prazo, os estoques, o ativo imobilizado e as reservas de lucros.

    Errado: estoque é ativo circulante e reserva de lucro é PL.

    c. investimentos, o ativo imobilizado, o ativo intangível e as reservas de capital.

    Errado: reserva de capital é PL.

    d. ativo realizável a longo prazo, os investimentos, o ativo imobilizado e o ativo intangível.

    Certo

    e. ativo imobilizado, o ativo intangível, os estoques e as reservas de capital.

    Errado: estoque é ativo circulante e reserva de capital é PL.

    Gabarito D

  • Ativo Não Circulante: (R3i) ----> R. i. i. i

    Ativo

    Realizável a Longo Prazo;

    Investimentos;

    Imobilizado;

    Intangível.

  • O Ativo é separado em dois grupos: Circulante e Não Circulante. Este, por sua vez, é subdividido em quatro subgrupos, a saber: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Vamos esquematizar:

    Assim, correta a alternativa D.

  • Gabarito: D.

    Ativo Ativo Circulante (Caixa, Banco, Estoques, etc).

    Ativo → Não Circulante → ARLP, Investimentos, Imobilizado (Imóveis, Equipamentos, etc), Intangível (Marcas, patentes).

    Passivo → Circulante (Fornecedores, Empréstimos a pagar, Financiamentos, Salários a pagar, etc)

    Passivo → Não Circulante

    Patrimônio Líquido → Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em tesouraria, Prejuízos Acumulados.

    Bons estudos!


ID
3314278
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade contratou, em 1.º de outubro do ano de 2017, uma apólice de seguros no valor de R$ 36.000.

Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o valor registrado na conta seguros a vencer do ativo não circulante em 31 de dezembro de 2017 foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D.

    Questão de adivinhação da banca Quadrix.

    Não foi informado o período de vigência do seguro. Estou considerando que é para um período de 36 meses. Logo serão apropriados "milão" por mês.

    Vamos lá!

    Período das Demonstrações 31/12/2017

    01/10/2017 a 31/12/2017 - Despesas do Período 3.000

    01/01/2018 a 31/12/2018 - Passivo Circulante 12.000

    01/01/2019 a 31/12/2019 - Passivo Não Circulante 12.000

    01/01/2020 a 30/09/2020 - Passivo Não Circulante 9.000

    Logo, 21.000 pilas.

    Difícil? Que nada! Depois alguém entra com recurso porque eu vou lá pegar o meu Dim Dim de uva.

    Bons Estudos a todos.

  • Vamos pegar a bola de cristal.

  • Por favor, essa questão deve ter sido anulada.

  • Pelo visto a matéria "adivinhação" estava no edital.

  • Somente poderia ser para 36 meses, pois, para 12 ou 24 o valor não bateria com nenhuma das alternativas, então não é apenas adivinhação

  • VOMITANDO

  • Eu achei que eu tava bugado. Reli umas 10 vezes. Quando vim ver os comentários, me senti aliviado

  • Questões como essa servem mais como descontração do que aprendizado kkkkkkk. Essa Quadrix é f**da

  • Perca de tempo do caramba
  • Banca lixo demais,perca de tempo fazer questão dessa banca


ID
3314281
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São contas do patrimônio líquido

Alternativas
Comentários
  • A partir de 01.01.2008, por força da , para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:

     

    a) Capital Social

    b) Reservas de Capital

    c) Ajustes de Avaliação Patrimonial

    d) Reservas de Lucros

    e) Ações em Tesouraria

    f) Prejuízos Acumulados.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/pl.htm

  • Exemplo de contas do PL:

    capital social;

    reserva de ágio na emissão de ações (reserva de capital_;

    reserva para contingências (reserva de lucro);

    reserva legal (reserva de lucro);

    reserva de incentivo fiscal (reserva de lucro);

    ajuste da avaliação patrimonial;

    prejuízo acumulado;

    ações em tesouraria.

  • Letra "E" as reservas de capital, as reservas de lucros, as ações em tesouraria e os ajustes de avaliação patrimonial.

  • Conforme o art. 178, § 2º, III, da Lei 6.404/76, "no passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados".

    Resolução das alternativas:

    São contas do patrimônio líquido [...]

    a. as reservas de capital, as reservas de lucros, as debêntures conversíveis (passivo) e os prejuízos acumulados. (Errado)

    b. as reservas de lucros, as ações em tesouraria, os prejuízos acumulados e os resultados de exercícios futuros (passivo). (Errado)

    c. o ativo diferido (ativo), as ações em tesouraria, os ajustes de avaliação patrimonial e as debêntures conversíveis (passivo). (Errado)

    d. as reservas de capital, as ações em tesouraria, os ajustes de avaliação patrimonial e os resultados de exercícios futuros (passivo) . (Errado)

    e. as reservas de capital, as reservas de lucros, as ações em tesouraria e os ajustes de avaliação patrimonial. (Certo)

    Gabarito: E.

  •  debêntures conversíveis = passivo

     resultados de exercícios futuros (receita diferida) = passivo

    Gabarito E: as reservas de capital, as reservas de lucros, as ações em tesouraria e os ajustes de avaliação patrimonial.


ID
3314284
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia possui bens e direitos, no valor total de R$ 1.750.000,00, em 31 de dezembro de 2018. Nessa mesma data, o passivo não circulante da companhia representa 1/4 do valor do patrimônio líquido e metade do passivo circulante.

Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que o passivo circulante corresponde a

Alternativas
Comentários
  • 1/4PL + PC + PL = 1.750.000

    1/4PL + 1/2PL + PL = 1.750.000 (PC = 2PNC)

    0.25PL + 0.5PL + PL = 1750000

    PL = 1750000/1.75

    PL = 1.000.000

    PC = 0.5PL

    PC = 500.000

  • Segundo o enunciado o Ativo (bens e direitos) da entidade é de R$ 1.750.000. Diz, ainda, que o passivo não circulante da companhia representa 1/4 do valor do patrimônio líquido e metade do passivo circulante. Assim:

    Através das duas equações acima podemos calcular o valor do Patrimônio Líquido em função do Passivo Circulante.

    Vamos calcular, através da equação fundamental do patrimônio, o valor do Passivo Circulante.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Siglas:

    PC=Passivo Circulante.

    PÑC=Passivo Não Circulante.

    PL=Patrimônio Líquido.

    Com relação à questão, o patrimônio é composto por bens, direitos e obrigações. Então, temos:

    Bens+direitos=Ativo=R$ 1.750.000

    - PÑC=50%*PC, então o PC=2*PÑC (I)

    - PÑC=1/4*PL , então o PL=4*PÑC (II)

    Como: 

    Ativo=PC+PÑC+PL (III), temos que substituir (I) e (II) na (III):

    R$ 1.750.000=2*PÑC+PÑC+4*PÑC

    PÑC=R$ 250.000

    Por fim, já que o PC=2*PÑC, então:

    PC=2*R$ 250.000=R$ 500.000

    Gabarito: Letra B.

  • Tem algum vídeo fazendo essa questão? não entendi de jeito nenhum.

  • Essas questões se não for com video nao vai rsrs, um dia chegarei lá.

  • Ativo = Passivo

    Sabemos que o total do ativo é igual ao total do passivo

    representando em porcentagem

    Total do ativo é igual ao total do passivo.

    A = 100%

    P = 100%

    A questão fala que PNC é igual a 1/4 de PL (PL = X)

    PNC = 1/4*X

    1/4 = 25% (a quarta parte de 100% é igual a 25% = 100/4 = 25)

    PNC = 25%*X

    a questão fala que o PNC eh a metade de PC

    se PNC = 25%*X então PC = 50%*X

    Para o melhor cálculo usarei as porcentagens em números decimais (25% = 0,25) e (50% = 0,50)

    A = 1750

    PC = 0,50*x

    PNC = 0,25*x

    PL = x

    A = PC + PNC + PL

    1750 = 0,50x + 0,25x + x

    1750 = 1,75x

    x = 1000

    PC = 0,5 * 1000 = 500

    Resposta B

  • Quem sabe um dia eu consiga resolver esse tipo de questão, rsrs..

  • Monitor do Qconcursos

    Siglas:

    PC=Passivo Circulante.

    PÑC=Passivo Não Circulante.

    PL=Patrimônio Líquido.

    Com relação à questão, o patrimônio é composto por bens, direitos e obrigações. Então, temos:

    Bens+direitos=Ativo=R$ 1.750.000

    - PÑC=50%*PC, então o PC=2*PÑC (I)

    - PÑC=1/4*PL , então o PL=4*PÑC (II)

    Como: 

    Ativo=PC+PÑC+PL (III), temos que substituir (I) e (II) na (III):

    R$ 1.750.000=2*PÑC+PÑC+4*PÑC

    PÑC=R$ 250.000

    Por fim, já que o PC=2*PÑC, então:

    PC=2*R$ 250.000=R$ 500.000

    Gabarito: Letra B.

  • ATIVO 1750

    PL = 1/4PL + 1/2PL + PL

    1750 = 0,25 + 0,5 + 1

    PL = 1750/1,75 = 1000

    PC = 1000/2 = 500

  • Gabarito: B.

    Equação geral contábil é dada por Ativo - Passivo = PL. (I)

    Passivo = Passivo Circulante (PC) + Passivo Não Circulante (PNC). Substituindo em (I):

    Ativo - (PC+PNC) = PL. (II)

    Enunciado nos deu:

    PNC = 1/4 PL. Logo: PL = 4 x PNC. (III)

    PNC = 1/2 PC. Logo: PC = 2 x PNC. (IV)

    Substituindo (III) e (IV) em (II):

    1.750.000 - (2 PNC + PNC) = 4PNC.

    1.750.000 = 7 PNC. Logo: PNC = 1.750.000/7 = 250.000

    PNC = 250.000 (V). Substituindo (V) em (IV):

    PC = 2 x 250.000 = 500.000.

    Bons estudos!

  • Confesso! Acertei testando as alternativas kkk sorte que era a B.

  • Bens e Direitos = ATIVO

    ATIVO= PASSIVO + PL

    1750000=PC+PNC+PL

    1750000=PC+1/2PC+2PC

    1750000=3,5PC

    1750000/3,5=PC

    PC=500.000

  • A base para resolver esta questão é a equação fundamental das partidas dobradas:

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO-PASSIVO EXIGÍVEL => PL=A+PE

    A questão dividiu o passivo em circulante (PC) e não circulante (PNC) relacionando-o ao PL, ou seja, PNC=1/4*PL (passivo não circulante da companhia representa 1/4 do valor do patrimônio líquido) e PC=1/2*PL (metade do passivo circulante).

    Passivo circulante (PC) + passivo não circulante (PNC) corresponde ao valor total do passivo exigível (PE).

    Então, vamos fazer as substituições na equação:

    PL=A-PE

    A=PL+PE

    A=PL+ PC+PNC

    1.750.000= PL+1/4PL+1/2PL

    1.750.000=7/4PL

    PL=1.000.000

    PNC= 1/4*PL=1.000.000/4= 250.000

    PC=1/2*PL= 1.000.000/2= 500.000

    Assim, o passivo circulante é R$500.000,00

    GABARITO: B

  • acho que acertei na sorte, mas segui uma lógica. se o PC é 1/4 do PL e 1/2 do PNC, então não custa nada dividir o valor total por 6 já q 1/2 + 1/4 = 1/6 . no final, deu q o PC era de 580mil, ai fui de chute na 500, o mais próximo. acertei kkkkkk

  • Bem que o Qconcursos poderia fazer o favor de disponibilizar a resolução em video aula, neh?

  • Questão tranquila até. Só resolver o sistema. Mas me pegou naquele "e' tinha entendido que o PNC=1/4PL + 1/2PC.

    "e" tem geralmente sentido de adição, até em raciocínio lógico.

    Sadness =/

  • DADOS: A= 1.750.000 e PNC = PL/4 = PC/2 = x . Isso implica que: PNC =x ; PL = 4x e PC = 2x.

    Agora basta usar a equação A = P + PL ; com P = PC + PNC:

    A = PC + PNC + PL

    1.750.000 = 2x + x + 4x ( equação do 1º grau ; suave na nave!)

    1.750.000 = 7x (dividindo os dois lados por 7 ; de boa na lagoa!)

    250.000 = x

    Voltando ao PC = 2x = 500.000 aí vamos pra galera!!!!

  • Eu fiz assim:

    A = P + PL

    ATIVO = 1.750.000

    PNC = 1/4 PL , logo PL = 4PNC.

    PNC = 1/2 PC, logo PC= 2PNC.

    JOGANDO NA FORMULA

    A = P ( PC + PNC) + PL

    1.750.000 = 2PNC + PNC + 4PNC

    1.750.000 = 7PNC

    PNC = 250.000

    PC= 2PNC, LOGO 2 × 250.000 = 500.000

  • Questão tendenciosa. Eu entendi inicialmente que o PNC = PL/4 + PC/2 e não PNC = PL/4 OU PNC = PC/2.

    O "e" deu sentido de soma, por isso a confusão.

    No fim, percebi que só dava para resolver se fosse o segundo caso.

  • A questão (ao meu ver), peca ao mencionar que o PNC seria igual à (1/4 . PL) E (1/2. PC). Esse "E", dá sinalização de adição, ou seja, o PNC é igual à [ (1/4 . PL) + (1/2 . PC)], quando na realidade o correto emprego seria "OU" . Fazendo a ressalva, segue a resolução :

    A fórmula básica para a contabilidade é

    Ativo (A) = Passivo (P) + Patrimônio Líquido (PL). ( O passivo compreende o passivo circulante (PC) + o passivo não circulante (PNC) );

    Então :

    A = PC + PNC + PL. A afirmativa nos diz que o PNC é igual à 1/4 . PL "OU" 1/2.PC. Dessa forma, basta encontrarmos uma parcela em comum e substituirmos na fórmula.

    Ora:

    PNC = (1/4). PL OU PNC= (1/2).PC

    PL = 4.PNC

    PC=2.PNC

    Substituindo na equação:

    A = PC(2.PNC) + PNC + PL(4.PNC) -> A=2.PNC+PNC+4PNC -> A=7PNC

    1.750.000 = 7 PNC -> PNC = 250.000. Ora, se PNC tem o valor de 250.000, e isso equivale à metade do PC, temos que PC = 2 x 250.000 = 500.000.

  • Fiz assim:

    - A = 1.750.000

    - PE = 0,75 PL (0,25 corresponde a 1/4 - passivo não circulante - e 0,5 corresponde a 1/2 - passivo circulante). Se somar as frações o resultado é o mesmo, uma vez que 3/4 corresponde a 0,75.

    Continuando:

    A = PL + PE

    1.750.000 = PL + 0,75PL

    1.750.000 = 1,75PL

    PL = 1.750.000/1,75 = 1.000.000

    Se o passivo não circulante corresponde a 1/4 do patrimônio líquido, logo, o PNC é igual a 250.000.

    Assim, se o passivo não circulante representa metade do passivo circulante, logo: 250.000 x 2 = 500.000

    Resposta: Letra B

  • bens e direitos = R$ 1.750.000,00

    passivo não circulante (PNC) = ¼ x PL e

    passivo não circulante (PNC) = ½  x PC

    Se o PNC represente igualdade p/ o PL e o PC, então:

    ½  x PC = ¼  x PL

    fazendo a operação ficará:

    PL = 2 x PC

    Fórmula: A = PE + PL

    onde "A" engloba bens e direitos e "PE" refere-se ao Passivo circulante (PC) + passivo não circulante (PNC)

    Colocando na fórmula:

    1.750.000 = PC + ½ PC + 2PC

    1.750.000 = 7PC/2

    PC = 500.000

  • GABARITO (B)

    PNC = 1/4*PL

    PNC = 1/2*PC ----> PC = 2*PNC

    PE = PC + PNC

    PE = 2*PNC +PNC

    PE = 3*PNC ----> PE = 3* (1/4*PL) ----> PE = 3/4*PL

    A = PE + PL

    1750 = 3/4*PL + PL

    PL = 1000

    PNC = 1/4*PL

    PNC = 1/4*1000 = 250

    PC = 2*PNC

    PC = 2* 250 = 500

  • ativo: 1.750

    o PNC: 1/4 do PL , ou seja, 25

    o PNC: 1/2 do PC, ou seja, 50 (PC é o dobro do PNC)

    ATIVO: 1.750

    PNC: 25

    PC: 50

    PL: 100

  • O Ativo corresponde aos bens + direitos. Destarte R$ 1.750.000,00.

    Por conseguinte, o Passivo Total deverá corresponder a R$ 1.750.000,00.

    Nesse contexto, sabe-se que o Passivo Total é formado pelo Exigível (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante).

    Sempre que se for realizar uma equação, para facilitação é mister utilizar as mesmas incógnitas.

    Nesse sentido, para facilitar, tem-se:

    PL = Patrimônio Líquido

    PC: Passivo Circulante

    PÑC: Passivo Não Circulante

    Primeira Expressão:

    PC + PÑC + PL = R$ 1.750.000,00

    Como dito supra, converteremos as incógnitas em uma única:

    Na questão, é evidenciado que o PÑC é igual a 1/4 do PL. Assim, temos:

    PC + 1/4 PL + PL = R$ 1.750.000,00

    É expresso também que o PÑC é a metade do PC: Ou seja: o PC é o dobro do PÑC. Como o PÑC equivale a 1/4 do PL. O PC será 2 x 1/4 do PL. Dessa forma, já temos todas as incógnitas igualadas:

    2(1/4 PL) + 1/4 PL + PL = R$ 1.750.00,00=

    2/4 PL + 1/4 PL + PL - R$ 1.750.000,00

    Vide que a expressão se encontra com frações. Assim, é necessário encontrar o MMC, que será 4. Chegaremos então à expressão:

    2 PL + PL + 4PL = R$ 7.000.000,00

    7 PL = R$ 7.000.000,00

    PL = R$ 1.000.000,00

    Retomemos o PÑC. Ele equivale a 1/4 do PL=

    PÑC = 1/4 de R$ 1.000.000,00 = R$ 250.000,00.

    O PC é o dobro do PÑC = R$ 250.000,00 x 2 = R$ 500.000,00

    Vide então que a resposta se encontra na assertiva "b".

  • PNC = X (METADE DO PASSIVO CIRCULANTE E 1/4 DO PL)

    ENTÃO,

    PC = 2X (DOBRO DO PNC)

    PL = 4X (QUATRO VEZES O PNC)

    SABEMOS QUE PELA EQUAÇÃO PATRIMONIAL, O ATIVO = PASSIVO TOTAL.

    ENTÃO TEMOS:

    ATIVO (1750) = PASSIVO (7X) SOMA DO PASSIVO CIRCULANTE + NÃO CIRCULANTE + PL

    1750 =7X

    X=1750/7

    X=250

    COMO O PC É = 2X

    TEMOS:

    PASSIVO CIRCULANTE = 2X*250 = 500


ID
3314287
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As características qualitativas da informação contábil‐financeira útil identificam os tipos de informação que muito provavelmente são reputadas como as mais úteis para a tomada de decisões acerca da entidade que reporta com base na informação contida nos seus relatórios contábil‐financeiros. A característica qualitativa fundamental da informação contábil‐financeira que determina que a informação seja completa, neutra e livre de erro é a

Alternativas
Comentários
  • Fundamental tem duas:

    Relevância;

    Representação Fidedigna;

    Logo, GAB: C

  • Características qualitativas da informação contábil‐financeira:

    FUNDAMENTAIS:

    -Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. Para tanto, as informações devem ter valor confirmatório, preditivo ou ambos

    -Representação Fidedigna: A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material.

    MELHORIA

    Comparabilidade: Qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

    Verificabilidade: Qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.

    Tempestividade: Significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil.

    Compreensibilidade: Qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.

    Gab: C

  • Partiremos das informações qualitativas Conforme o CPC 00

    Assim, temos:

    2.5 "As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna".  

    2.23 "Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade de informações que sejam tanto relevantes como forneçam representação fidedigna do que pretendem representar".  

    2.6 "Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes. [...] Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos".

     2.12 "Representação fidedigna representa os fenômenos econômicos em palavras e números nos relatórios financeiros. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. [...] Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros".

    Veja que a questão descreve a Representação fidedigna. Portanto, letra C. As letras A, B, D e E se referem às características qualitativas. Porém, não satisfazem a questão.

    Gabarito C

  • Fidedignidade: Completa, neutra e isenta de erros.

    Letra C

  • CPC 00

    ◙ Características qualitativas da informação contábil-financeira:

    ► Fundamentais: relevância, representação fidedigna;

    ► Melhoria: Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, compreensibilidade;

    Características qualitativas da informação: incluídas nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil;

    ► O objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil é fornecer informação para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.

    Características qualitativas da informação:

    Relevância: a informação é relevante quando se pode influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil, assim como as decisões dos usuários da informação;

    Representação fidedigna: quando a informação apresentada nos relatórios é fiel à realidade dos fatos econômicos ocorridos. Deve ser completa, neutra e livre de erro.

    Compreensibilidade: informação apresentada de forma clara e sucienta, que possa ser inteligível pela maioria dos usuários;

    Tempestividade: atributo da informação acerca do momento da informação, pois este deve ser o mais rápido possível, para que possa influenciar nas decisões, sem que perca sua utilidade dado o lapso temporal;

    Comparabilidade: atributo da informação que possibilita a comparação, pelo usuário, de duas informações diferentes; não é um atributo de um único item; deve estar presente em pelo menos duas informações, as quais deseja-se comparar;

    Verificabilidade: atributo que permite aos usuários checar a confiabilidade da informação apresentada, de que esta representa fielmente os fenômenos econômicos e contábeis que se ocorridos;

    Fonte: Jefferson Correia, TEC; Comentários, QC;


ID
3314290
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo valores obtidos no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2018, o índice de liquidez corrente de uma companhia foi de 1,5. O passivo circulante dessa companhia, no mesmo balanço, correspondeu a 40% do passivo total. O ativo circulante da empresa somou R$ 300.000,00 e o ativo não circulante foi de 350.000,00.


Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o valor do patrimônio líquido no mesmo balanço patrimonial foi de

Alternativas
Comentários
  • LC=AC/PC=1,5

    PC=40%*(PC+PÑC)

    O AC da empresa somou R$ 300.000 e o AÑC foi de 350.000.

    R$ 300.000/PC=1,5

    PC=R$ 200.000

    PC=40%*(PC+PÑC)

    R$ 200.000=40%*(R$ 200.000+PÑC)

    PÑC=R$ 300.000

    _______________________________________________________________

    PL=(AC+AÑC) - (PC+PÑC)=R$ 650.000-R$ 500.000=R$ 150.000

    Gab. B

  • Índice de Liquidez é calculado pela fórmula:

    Ativo Circulante / Passivo Circulante.

  • Questão sobre índices contábeis do Balanço Patrimonial (BP).

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também pode ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    Feita a pequena revisão, para encontrarmos o PL dessa entidade vamos precisar organizar todas as informações fornecidas no enunciado, nos aproveitando do índice de liquidez corrente (LC) da companhia. Esse índice evidencia a capacidade de pagamento da empresa de obrigações de curto prazo, matematicamente representado por:

    LC = AC/PC

    Como o índice fornecido pelo enunciado é 1,5, podemos encontrar o PC aplicando a fórmula acima.

    1,5 = 300.000/PC
    PC = 200.000

    Como o PC corresponde a 40% do passivo total (PE), podemos encontrar o PNC com fazendo a seguinte operação:

    PC = 0,4 x PE
    200.000 = 0,4 x PE
    PE = 500.000

    Atenção! O examinador equiparou o passivo exigível (PC+PNC) ao passivo total. Pelo contexto da questão (índices) dá para entender, pois se refere a um índice contábil clássico: composição do endividamento (PC)/(PC+PNC). Entretanto, em outras questões pode aparecer passivo total como referência do lado direito do BP: soma do passivo exigível e não exigível. Por isso, fique sempre atento ao texto e contexto da questão!

    Aplicando a equação fundamental do patrimônio teremos:

    A = PE + PL
    (AC+ANC) = PE + PL
    (300.000+350.000) = 500.000 + PL

    PL = R$ 150.000,00
     

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3314293
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As principais teorias das contas são as teorias personalista, patrimonialista e materialista. Esta última teoria é composta por contas

Alternativas
Comentários
  • Contabilidade 3D

    TEORIA PERSONALISTA

    A teoria personalista dividiu as contas em pessoas na forma de:

    a) agentes consignatários que representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos bens;

    b) agentes correspondentes que representam as pessoas de fora da empresa com as quais os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa; e

    c) contas dos proprietários que representam os sócios, que são os titulares do PL, das receitas e das despesas da empresa.

    TEORIA PATRIMONIALISTA

    A teoria patrimonialista é a atualmente utilizada pela Contabilidade e classifica as contas em patrimoniais, que são as representativas dos ativos, passivos exigíveis, PL e contas retificadoras do ativo e do passivo, e contas de resultado, que representam as despesas e as receitas.

    TEORIA MATERIALISTA

    As contas só devem existir enquanto existirem os elementos materiais (bens direitos obrigações, PL, despesas e receitas) por ela representados na entidade. A teoria materialista classifica as contas em integrais e diferenciais. As contas integrais são as representativas dos bens, direitos e obrigações, enquanto que as contas diferenciais representam as despesas, receitas e PL.

    Gabarito: A.

  • Mnemônico= PEdro MATou o PATo

    Teorias:

    Personalista = PAA / (Proprietários, Agentes consignatários e Agentes Correspondentes) - Observe que as contas são PESSOAS.

    Materialista = Lembrar de Matemática (Contas: Integrais e Diferenciais)

    Patrimonialista = Contas de Patrimônio + Contas de Resultado


ID
3314296
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia comprou, à vista, mercadorias para revenda, ficando responsável por sua retirada na sede do fornecedor. Na operação toda, ocorreram os seguintes gastos:


− valor pago ao fornecedor: R$ 600.000,00;

− valor pago à transportadora das mercadorias: R$ 20.000,00; e

− valor do seguro pago para o transporte até seu próprio depósito: R$ 10.000,00.


A compra ocorreu em 10 de julho de 2018 e a empresa vendeu 50% da mercadoria comprada em 1.º de dezembro de 2018, pelo valor de R$ 425.000,00. Não houve incidência de qualquer tributo na compra e na venda das mercadorias.


Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a demonstração do resultado de 2018 evidenciará, em relação exclusivamente à compra e à venda do lote de mercadorias, o resultado bruto com vendas de

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    − valor pago ao fornecedor: R$ 600.000

    − valor pago à transportadora das mercadorias: R$ 20.000

    − valor do seguro pago para o transporte até seu próprio depósito: R$ 10.000

    (=) Estoque: R$ 630.000

    A compra ocorreu em 10 de julho de 2018 e a empresa vendeu 50% da mercadoria comprada em 1.º de dezembro de 2018, pelo valor de R$ 425.000.

    (+) Receita c/ Vendas R$ 425.000

    (-) CMV: (R$ 630.000*50%) R$ 315.000

    (=) Lucro Bruto R$ 110.000

    Gab. A

  • Questão sobre a apuração do resultado bruto na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), envolvendo operações com mercadorias.

    A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é elaborada a partir dos saldos das contas de resultado e tem por finalidade evidenciar o resultado econômico do exercício, seja lucro ou prejuízo.

    Podemos resumir a estrutura da DRE de acordo com a Lei n. 6.404/76, dessa forma:

    Receita de Vendas ou Serviços
    (–) Custos das mercadorias vendidas ou CMV
    (=) Resultado Bruto ou Lucro Bruto Operacional

    Então, para encontrarmos o resultado bruto basta calcularmos o CMV, pois a receita da operação já foi fornecida na própria questão (R$ 425.000,00).

    Para encontrarmos o CMV, precisamos apurar o custo de aquisição dos estoques, conforme CPC 16:

    11.  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Dessa forma, o custo será:

    Custo de aquisição = Preço de compra (+) transporte das mercadorias (+) seguro
    Custo de aquisição = R$ 600.000,00 (+) R$ 20.000,00 (+) R$ 10.000,00
    Custo de aquisição = R$ 630.000,00

    Atenção! Repare que a empresa vendeu 50% da mercadoria comprada e não houve incidência de qualquer tributo na compra e na venda das mercadorias. Logo, nosso Custo da Mercadoria Vendida (CMV) será:

    CMV = R$ 630.000,00 x 0,5
    CMV = R$ 315.000,00

    Agora já podemos jogar na estrutura da DRE:

    Receita de Vendas ou Serviços: R$ 425.000,00
    (–) Custos das mercadorias vendidas ou CMV: (R$ 315.000,00)
    (=) Resultado Bruto ou Lucro Bruto Operacional: R$ 110.000,00


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3314299
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Consiste em fato contábil modificativo aumentativo de uma empresa a

Alternativas
Comentários
  • CTN/MCASP 8ª

    A remissão é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Neste caso, deve-se proceder ao controle orçamentário da receita e sua respectiva dedução, bem como o controle patrimonial, provocando a baixa de eventuais ativos já constituídos, sem envolver fluxo de caixa para os recursos relativos à remissão.

    ____________________________________________________________________________________

    Ex.: Inicialmente, a empresa tem Impostos a Pagar (PC) de R$ 1.000.

    Fato Modificativo/Quantitativo: São fatos que alteram a composição do Patrimônio e modificam para mais (modificativos aumentativos) ou para menos (modificativos diminutivos) a situação líquida da empresa.

    Aumentativo: envolvem uma conta patrimonial e uma conta de receita, aumentando o Patrimônio Líquido (PL). Ex.: Receita de vendas, receita de aluguel, etc.

    ____________________________________________________________________________________

    Como houve REMISSÃO, a dívida foi perdoada. Então, elimina o Passivo e reconhece Receita.

    D: Impostos a Pagar (PC) R$ 1.000

    C: Ganho c/ Impostos (DRE) R$ 1.000

    ____________________________________________________________________________________

    Gab. D

  • GABARITO: LETRA D.

    Nesse caso um passivo foi quitado sem a necessidade de ser entregue um ativo. Logo, para a empresa, isso será considerado uma receita, ou, em outras palavras, um fato contábil modificativo aumentativo.

  • Essa questão trata de fatos contábeis modificativos e permutativos. Vamos lembrar que:

    Fato contábil permutativo: afetam os elementos patrimoniais qualitativamente sem afetar o valor do patrimônio líquido.

    Fato contábil modificativo: afetam os elementos patrimoniais de modo a afetar o valor do patrimônio líquido. Eles podem ser aumentativos, quando aumentam o valor do patrimônio líquido, ou diminutivos, quando reduzem o valor do patrimônio líquido.

    Assim, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois se trata de um fato modificativo diminutivo, pois se diminuiu o ativo (desconto dado ao devedor), sem contrapartida no ativo.

    B) Essa alternativa está errada, pois se trata de um fato permutativo, uma vez que ingressou um ativo (caixa ou créditos pela venda do terreno) e saiu um ativo (terreno vendido).

    C) Essa alternativa está errada, pois se trata de um fato permutativo, uma vez que ingressou um ativo (as mercadorias) e se contraiu um passivo em contrapartida (a dívida pela compra das mercadorias).

    D) Essa alternativa está certa, pois, uma vez que a remissão consiste no perdão por uma dívida (no caso tributária), houve uma diminuição do passivo (cancelamento da dívida tributária devida) sem contrapartida no ativo.

    E) Essa alternativa está errada, pois se trata de um fato permutativo, uma vez que ingressou um ativo (a máquina) e se contraiu um passivo em contrapartida (a dívida pela compra da máquina).


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3314302
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A demonstração dos fluxos de caixa pode ser elaborada segundo dois métodos. O método por meio do qual são realizados ajustes, a partir do resultado líquido do exercício,para se chegar ao fluxo de caixa das atividades operacionais consiste no método

Alternativas
Comentários
  • A DFC pode ser elaborada de duas maneiras, o método direto e o método indireto, a diferença entre esses dois métodos esta na forma de apresentação das atividades operacionais, já as atividades de investimento e de financiamento são iguais para os dois métodos. Caracterizando cada um deles:

    Método Direto: O método direto consiste em utilizar, nas atividades operacionais, as entradas e saídas reais de caixa, como recebimento de clientes, pagamento de fornecedores e pagamentos de despesas.

    Método Indireto: No método indireto, o cálculo do resultado é feito partindo do lucro líquido, ou seja, da DRE. É elaborada a partir do ajuste do Lucro Líquido levando em conta as variações das contas patrimoniais relacionadas com a DRE.

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  • CPC 03 (R2)

    Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais

    (...)

    18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:

    (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou

    (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento

    Gabarito: A


ID
3314305
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Não há a obrigação de respeitar as normas estabelecidas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público para

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes).

    Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, incluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres. 

    Gab. D

  • GABA d)

    Empresas estatais independentes (Escopo FACULTATIVO)

  • Essa questão versa sobre o Campo de Aplicação da Contabilidade Pública. Vamos rever esse assunto:



    Fonte: Elaboração própria baseado na NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    Note, portanto, que as autarquias, as Defensorias Públicas, os consórcios públicos e o Ministério Público se enquadram na definição de entidades do Setor Público, as quais devem aplicar obrigatoriamente a Contabilidade Pública. Diferentemente, as estatais independentes podem aplicar a Contabilidade Pública apenas de forma facultativa.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Essa questão versa sobre o campo de aplicação da Contabilidade Pública.

    Note, que as autarquias municipais, as defensorias públicas estaduais, os consórcios públicos e o Ministério Público Federal se enquadram como entidades do setor público e, portanto, devem aplicar a Contabilidade Pública de forma obrigatória. Apenas, as empresas estatais independentes, que correspondem à alternativa D), é que podem aplicar a contabilidade pública de forma facultativa. 

    Gabarito: LETRA D)


ID
3314308
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição, constituindo instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas. As receitas orçamentárias podem ser efetivas ou não efetivas. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta receita(s) orçamentária(s) não efetiva(s)

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva: aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva: aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    Gab. C

  • a e b: extra-orçamentária não efetiva

    c:orçamentária não efetiva

    d e e:orçamentária efetiva

  • ·        Despesa efetiva: reduzem a situação líquida patrimonial (SLP) do Estado, provocando um fato contábil modificativo diminutivo. Exemplos: pessoal e encargos; juros e encargos da dívida interna e externa; outras despesas correntes, salvo aquelas de material de consumo para estoque.

    Em regra, Receitas são as receitas correntes. Exceção: Transf. de Capital

    ·        Despesa não efetiva (ou por mudança patrimonial): não provocam alteração na Situação Líquida Patrimonial (SLP) do Estado.

    ·        Em regra, Receitas de Capital. Exceção: Recebimento de Dívida Ativa.

    Fonte: Algum aluno do QC.

  • Receitas não efetivas: Não altera o patrimônio líquido, pois decorre de um fato permutativo.  A operação de crédito, que é um exemplo de receita orçamentária não efetiva, constitui fato contábil permutativo, e o patrimônio líquido continua inalterado, não afetando a situação patrimonial líquida do Estado quando do reconhecimento contábil do crédito.

    FONTE: Aulas do professor Anderson Ferreira (grancursos)

  • Receitas não efetivas são aquelas que não alteram o PL, ou seja ele quer uma Receita de Capital.

    cauções e fianças = extraorçamentária

    emissão de moeda = extraorçamentária

    operações de crédito = 2.1 RK - Operações de Crédito

    aluguéis = 1.3 = RC Patrimonial

    receita de taxas = 1.1 RC Tributário

    Gabarito C.

  • As receitas de capital (operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferência de capital, outras receitas de capital) são receitas não efetivas com exceção das transferências de capital.

  • Receita Orçamentária Efetiva: é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

    Receita Orçamentária Não Efetiva: é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito.

  • Como saber se uma receita é efetiva ou não efetiva?

    Pergunte: houve alteração no patrimônio líquido?

    Se a resposta for:

    •         Sim: trata-se de receita efetiva;

    •         Não: trata-se de receita não efetiva.

    Mas, para facilitar as coisas, aqui vai uma dica:

    Normalmente, as receitas correntes são receitas efetivas; e as receitas de capital são receitas não efetivas.

    Vamos buscar uma receita de capital nas alternativas:

    a) Errada. Essa é uma receita extraorçamentária.

    b) Errada. Essa é uma receita extraorçamentária.

    c) Correta. As operações de crédito são receitas de capital. Ao mesmo tempo que o dinheiro entra no caixa (aumenta o ativo), é criada uma obrigação de pagamento (aumenta o passivo). Assim, o patrimônio líquido permanece inalterado.

    d) Errada. Aluguéis são receitas correntes e, normalmente, as receitas correntes são receitas efetivas.

    e) Errada. Taxas também são receitas correntes.

    Gabarito: C

  • GABA c)

    MCASP pág. 30

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

  • Pra mim tem duas respostas (B e C), pois qualquer extraorçamentária é não efetiva. Alguém que discorda e possa me explicar, por gentileza ?

  • A questão trata das classificações da receita pública, especificamente sobre classificação da receita pública quanto ao impacto na situação patrimonial líquida.

    Essa classificação quer saber se aquela receita causa alguma alteração no patrimônio líquido. Assim ela divide as receitas em receitas efetivas e receitas não efetivas. Observe como o MCASP as define:

    • Receita Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    • Receita Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    Entendeu? 

    Não?!

    Não acredito. Uma redação fácil como essa! Hahaha!

    Claro que eu estou brincando. Por isso eu vou simplificar pra você. É o seguinte: você vai perguntar “houve alteração no patrimônio líquido?".

    Se a resposta for:

    • Sim: trata-se de receita efetiva;

    • Não: trata-se de receita não efetiva.

    Então, o que você tem que fazer é analisar se aquela receita foi precedida de algum registro de reconhecimento de direito ou se ela constitui alguma obrigação.

    Só que isso é um pouco chato e difícil de fazer. 

    Por isso eu tenho uma grande dica pra você: normalmente,

    • as receitas correntes são receitas efetivas; e

    • as receitas de capital são receitas não efetivas.

    Agora ficou bem mais fácil. Vamos analisar as alternativas, procurando por uma receita não efetiva (que provavelmente será uma receita de capital):

    a) Errada. Cauções e fianças nem são receitas orçamentárias. São receitas extraorçamentárias, pois são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa.

    b) Errada. Emissão de moeda também é ingresso extraorçamentário.

    c) Correta. Operações de crédito são receitas de capital e elas, de fato, constituem uma obrigação correspondente: ao mesmo tempo que o ativo aumenta, pois entra dinheiro na conta bancária, o passivo também aumenta, pois uma obrigação de pagamento é constituída. Assim o patrimônio líquido permanece inalterado. E é por isso que as operações de crédito são receitas não efetivas. Mais ou menos assim:

     



    d) Errada. Aluguéis são receitas correntes. Elas não são precedidas de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. Por isso são receitas efetivas.

    e) Errada. Taxas também são receitas correntes. E, de acordo com a minha dica, normalmente as receitas correntes são receitas efetivas. Esse é um caso.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Receita Efetiva - Aumenta o Patrimônio Líquido (ligado as Receitas Correntes - Tributária, Patrimonial e Serviços)

    Receita Não Efetiva - Não aumenta o Patrimônio Líquido (ligado as Receitas de Capital - Alienação de bens, Operação de Créditos, amortização de empréstimos concedidos e cobrança da dívida ativa)


ID
3314311
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando‐se a apropriação mensal de 1/12 do 13.º salário devido anualmente, o lançamento adequado, no mês de março, consistirá em

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    "Apropriação mensal de 1/12 do 13.º salário devido anualmente". Segue o Regime de Competência. O Fato Gerador. Veja que não sai caixa nesse momento. Então, não envolve o Regime Orçamentário. Só o Patrimonial.

    No registro da apropriação mensal para 13º salário, referente aos direitos do trabalhador em decorrência do mês trabalhado, e o empenho, liquidação e pagamento ocorrem, em geral, nos meses de novembro e dezembro. 

    Assim, os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes 7 e 8:

    a. Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    Apropriação da VPD antes da liquidação

    Apropriação mensal (1/12 do 13º salário):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.1.1.x.x.xx.xx Remuneração a Pessoal

    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P) 

    b. Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    c. Lançamentos de natureza de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8. 

    Gab. B

  • Letra B

    A justificativa está na página 103 do MCASP 8 Ed.

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre escrituração contábil e Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Primeiramente, vamos relembrar as classes de contas do PCASP:



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP, 8ª ed.

    O reconhecimento de 1/12 do 13º salário incorre em VPD, pois há um aumento do passivo sem contrapartida no ativo (a contrapartida é justamente na classe VPD). Assim, os lançamentos são a crédito na classe 2 - passivo e a débito na classe 3 - VPD, o que corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3314314
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O balanço orçamentário demonstrará as receitas e as despesas previstas em confronto com as realizadas. Sendo assim, está incluído no balanço orçamentário o quadro de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    Gab. B

  • Essa questão exige conhecimentos do Balanço Orçamentário.

    O Balanço Orçamentário é composto pelo quadro principal e por dois quadros auxiliares, que são:

    - Quadro da Execução de Restos a Pagar Não Processados.
    - Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados.

    Assim, está correta a alternativa B..


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3314317
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com seu conjunto de quadros (principal e auxiliares), o superavit financeiro utilizado para a abertura de créditos adicionais é calculado no(na)

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Assim, de modo a atender às determinações legais e às normas contábeis vigentes, atualmente o Balanço Patrimonial é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro. 

    Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do art. 43 da Lei nº 4.320/1964.

    Poderão ser apresentadas algumas fontes com déficit e outras com superávit financeiro, de modo que o total seja igual ao superávit / déficit financeiro apurado pela diferença entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro conforme o quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes.

    Gab. E

  • Lida a questão, vamos para a resolução;

    Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP).

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei n.º 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, o MCASP dispõe:

    “Assim, conjugando as disposições legais e aquelas contidas na NBC TSP 11, compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    a. Balanço Patrimonial;
    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;
    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
    e. Balanço Orçamentário;
    f. Balanço Financeiro;
    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e
    h. Informação comparativa com o período anterior."

    Feita a revisão inicial, já podemos começar a analisar as alternativas, conforme o MCASP:

    A) Errado, o balanço orçamentário evidencia as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Através dele calculamos o resultado orçamentário, excesso de arrecadação, economia de despesas, entre outras informações orçamentárias.

    B) Errado, a demonstração das variações patrimoniais evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indica o resultado patrimonial do exercício.

    C) Errado, a Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC), apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento.

    D) Errado, o Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. Apura o resultado financeiro do exercício.

    Atenção! O resultado financeiro do exercício apurado no BF não deve ser confundido com o superávit ou déficit financeiro do exercício apurado no Balanço Patrimonial (BP). Essa é uma pegadinha recorrente em concursos! Lembrando que somente o 2º pode ser fonte de créditos adicionais.

    E) Certo, conforme MCASP:

    Assim, de modo a atender às determinações legais e às normas contábeis vigentes, atualmente o Balanço Patrimonial é composto por:

    a. Quadro Principal;
    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e
    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

    4.2.4. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro

    Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do art. 43 da Lei n.º 4.320/1964.

    Dica! De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior é fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais (suplementares e especiais).


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3314320
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A demonstração das variações patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. Entre as variações patrimoniais, decorre da execução orçamentária a

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Receita com aluguéis: envolve contas de natureza: Orçamentária, Patrimonial e Controle.

    Demais contas apresentadas: envolve contas de natureza: Patrimonial. São INSUBSITÊNCIAS . Não envolve entrada/saída de caixa, portanto, não envolve Orçamento.

    Gab. C

  • Essa questão versa sobre Variações Patrimoniais.

    A Lei n.º 4.320/1964 introduziu o conceito de variações patrimoniais resultantes ou independentes da execução orçamentária. As Variações Patrimoniais resultantes da execução orçamentária são aquelas que, por óbvio, são simultâneas à execução da receita ou despesa orçamentária, enquanto que as Variações Patrimoniais independentes da execução orçamentária não estão associadas com a execução da receita e/ou da despesa orçamentária.

    Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A), B) e E) Essas alternativas estão erradas, pois ambas não estão associadas a despesa e/ou receita orçamentária. Tratam-se meramente de insubsistências que afetam o ativo.

    C) Essa alternativa está certa, uma vez que aqui temos uma receita orçamentária.

    D) Essa alternativa está errada,  pois não está associada a despesa e/ou receita orçamentária. Trata-se meramente de superveniência que afeta o ativo.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3314323
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O balanço patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público, e os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação. Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, no quadro principal do balanço patrimonial, os elementos serão segregados em

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Assim, de modo a atender às determinações legais e às normas contábeis vigentes, atualmente o Balanço Patrimonial é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro. 

    O Quadro Principal do Balanço Patrimonial será elaborado utilizando-se a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Os ativos e passivos serão apresentados em níveis sintéticos (3º nível - Subgrupo ou 4º nível - Título).

    A NBC TSP 11 prevê a adoção das seguintes formas de apresentação dos ativos e passivos:

    a. Segregação em ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes, sendo este o modelo que deve ser adotado preferencialmente;

    b. Apresentação baseada na liquidez, aplicável apenas quando proporcionar informação que seja mais relevante. Tal situação pode ocorrer, por exemplo, em instituições financeiras, pelo fato de que tais instituições não fornecem bens ou serviços dentro de ciclo operacional claramente identificável. 

    Gab. A

  • Não seria quadro principal segundo MCASP? Não seria  Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes?

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP).

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei n.º 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, segundo o MCASP o conjunto das DCASP compõe:

    "a. Balanço Patrimonial;
    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;
    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
    e. Balanço Orçamentário;
    f. Balanço Financeiro;
    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e
    h. Informação comparativa com o período anterior."

    Para respondermos a questão, precisamos entrar no detalhe na parte do MCASP que detalha os quadros da estrutura do Balanço Patrimonial, de modo a atender às determinações legais (ex.: Lei n.º 4.320/1964) e às normas contábeis (ex.: NBC TSP) vigentes:

    a. Quadro Principal;

    No quadro principal tem-se a visão patrimonial como base para análise e registro dos fatos contábeis. Aqui teremos a segregação em ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes, sendo este o modelo que deve ser adotado preferencialmente.

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    Este quadro apresenta os ativos e passivos financeiros e permanentes, de acordo com o disposto no art. 105 da Lei n.º 4.320/1964.

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    Este quadro apresenta os atos potenciais do ativo e do passivo a executar, que potencialmente podem afetar o patrimônio do ente.

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

    Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do art. 43 da Lei n.º 4.320/1964.

    Feita toda a revisão inicial, já podemos analisar cada uma das alternativas, conforme o MCASP.

    A) Certo, essa é a segregação feita no quadro principal do BP conforme MCASP:

    "4.2.1.Quadro Principal
    4.2.1.1. Ativo Circulante e Não Circulante
    4.2.1.2. Passivo Circulante e Não circulante"

    B) Errado, essa é a segregação feita no quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes do BP.

    C) Errado, receitas e despesas orçamentárias e não orçamentárias não são evidenciadas no BP. Elas aparecem, de certa forma, em outras demonstrações, como por exemplo no Balanço Financeiro.  

    D) Errado, as variações patrimoniais aumentativas e variações patrimoniais diminutivas são evidenciadas na Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP).

    E) Errado, as contas de controle são utilizadas no quadro das Contas de Compensação.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3314326
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca do Sistema de Administração Financeira da Administração Pública Federal (SIAFI), julgue os itens a seguir.


I O SIAFI é organizado em sistemas. Cada sistema é dividido em 21 subsistemas e estes, em módulos.

II A conformidade dos registros de gestão consiste na certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.

III Na forma de acesso off‐line, todos os documentos orçamentários e financeiros das unidades gestoras são emitidos diretamente pelo sistema.

IV O documento do SIAFI chamado de nota de lançamento de sistema (NS) permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos.


A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

    I- CERTO - Cada sistema está organizado por subsistemas - atualmente são 21 - e estes, por módulos . Dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que guardam entre si características em comum. Nesse nível de transação é que são efetivamente executadas as diversas operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II- CERTO - CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO: 2.1 - Consiste na certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III- ERRADO - No nível offline, não são emitidos novos dados, mas sim acessa os dados que já estão cadastrados no sistema

    NÍVEL DE ACESSO: Define o grau de consultas do usuário no Sistema.

    Nível 1 – Acessa dados da unidade na qual está cadastrado 

    Nível 2 – Acessa dados da unidade na qual está cadastrado, e da UG "off-line" pelas quais realize entrada de dados 

    Nível 3 – Acessa dados de qualquer UG que pertença ao mesmo Ministério, Órgão ou Entidade daquela em que está cadastrado 

    Nível 4 – Acessa dados de qualquer UG das quais a UG do operador seja setorial de contabilidade, auditoria ou orçamento.

    Nível 5 – Acessa dados de qualquer UG que pertença ao mesmo Ministério, acessa ainda os dados de qualquer UG que pertença às Entidades vinculadas a este Ministério.

    Nível 6 – Acessa dados de qualquer UG que pertença a mesma UF da UG do usuário. 

    Nível 7 – Acessa dados das UG que estão na tabela de vinculação da UG do usuário. 

    Nível 8 – Acessa dados de um determinado Estado da Federação. 

    Nível 9 – Acessa dados de qualquer UG, Ministério, Órgão ou Entidade.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV- ERRADO - É a nota de NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO (NL) é que tem essa finalidade:

    3.6 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO POR EVENTO ‑ NL - 3.6.1 ‑ Finalidade: Permite registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos.

    3.7 ‑ NOTA DE LANÇAMENTO DE SISTEMA ‑ NS - 3.7.1 ‑ Finalidade: Permite registrar eventos contábeis de forma automática.

  • Essa versão versa sobre o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. 

    Vamos analisar os itens.

    O item I está certo, pois o SIAFI foi concebido para se estruturar por exercícios financeiros: cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de formação do nome do sistema é a sigla SIAFI acrescida de quatro dígitos referentes ao ano do sistema que se deseja acessar: SIAFI2017, SIAFI2018, SIAFI2019, etc. Além disso, dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que guardam entre si características em comum. Nesse nível de transação é que são efetivamente executadas as diversas operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas. Esquematicamente:



    Fonte: Elaboração própria.

    O item II está certo, pois, de fato, a definição de Conformidade dos Registros de Gestão está correta! Além disso, ela deve ser efetuada por servidor designado (ele não pode emitir documentos no SIAFI – salvo em situação excepcional). A conformidade de registro de gestão substitui a antiga conformidade diária e documental.

    O item III está errado, pois na forma de acesso off-line, a Unidade Gestora – UG não introduz os dados de seus documentos no sistema, o que é feito através de outra unidade denominada polo de digitação. Nesses casos a Unidade Gestora emite os documentos orçamentários, financeiros e contábeis previamente à introdução dos dados no sistema.

    O item IV está errado, pois a Nota de Lançamento (NL) é que tem a finalidade de registrar eventos contábeis não vinculados a documentos específicos. Diferentemente, a Nota de Sistema (NS) é utilizada para registro dos movimentos financeiros efetuados pelo Banco Central na Conta única mediante autorização da STN e registro de depósito direto.

    Assim, há 2 itens certos, portanto, está correta a alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3314329
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Trata‐se da modalidade de empenho destinada a despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento o empenho

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 

    Gab. E

  • Global - Parcelamento.

    Sempre faço essas associações, pois na hora da prova bate um desespero.

  • Lei 4320/64, art. 60, § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

  • Gabarito:

    Modalidades de empenho:

    Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 

  • GABARITO LETRA E - CORRETA

    TIPOS DE EMPENHO

    Ordinário = valor fixo e previamente determinado;

    Estimativo = despesas cujo montante não se pode determinar previamente;

    Global = despesas contratuais sujeitas a parcelamento.

  • Os empenhos podem ser classificados em:

    •         Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    •         Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    •         Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    Gabarito: E

  • Para acertar a resposta, o aluno deve conhecer o conceito de empenho e suas modalidades. Para tanto, são essenciais os artigos 58 e 60 da Lei 4.320/64:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.  


    Dica da professora: Em palavras mais simples, é por meio do empenho que a Administração reserva os valores para determinada finalidade.

    Para facilitar a visualização, pense em uma pessoa que separa parte do valor que possui a sua disposição e coloca-o em um envelope com a seguinte inscrição: Vestido de festa da Loja Muito Chique – 300,00.

    Obviamente que se trata de um exemplo muito simplório, mas o cerne do empenho é esse: uma reserva a ser feita no orçamento que não poderá mais ser mais gasta a não ser pelo motivo que a justificou.


    O empenho pode ser classificado em três espécies: ORDINÁRIO, POR ESTIMATIVA ou GLOBAL. Vejamos o que dispõe a legislação:

    Art. 60, § 2º Será feito POR ESTIMATIVA o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. (EX: conta de energia que cada mês é um valor)

    §3º É permitido o EMPENHO GLOBAL de despesas contratuais e outras, sujeitas a PARCELAMENTO.


    Como a questão pedia que o aluno identificasse modalidade de empenho destinada a despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento, a resposta a ser assinalada é o item E.

    GABARITO DO PROFESSOR: E



ID
3314332
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de orçamento. Os créditos adicionais destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são chamados de créditos

Alternativas
Comentários
  • art. 41 da Lei nº 4.320/1964

    Os créditos adicionais classificam-se em:

    I – suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Gabarito B

  • O enunciado começa com o artigo 40 da Lei 4.320/64:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    E a resposta para a questão está no artigo 41:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Gabarito: B

  • É. De fato, créditos adicionais são isso mesmo. A Lei 4.320/64 não me deixa mentir:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Agora, os créditos adicionais podem ser de três tipos. Qual desses tipos é destinado a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica?

    A Lei 4.320/64 responde para a gente:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Observação: créditos complementares (alternativa D) e créditos de imprevisão (alternativa E) não existem. Foram invenções da banca!

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Gabarito B

    Os créditos adicionais destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são chamados de créditos especiais.

    Créditos adicionais

    Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.

     Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

     Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.


ID
3314335
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos administrativos caracterizam‐se pela

Alternativas
Comentários
  • Alguns comentários sobre a questão:

    a) inexigibilidade de forma específica.(ERRADO). As formas dos contratos feitos pela administração respeitarão a lei.

    b) ausência de comutatividade, isto é, por um desequilíbrio entre as obrigações das parte. (ERRADO). Ambas as partes possuem deveres e obrigações perante o contrato firmado.

    Vide artigo:

    Lei 8.666/93 Art. 54, § 1  Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.

    c) imunidade contra alterações, privilegiando o princípio do pacta sunt servanda (o pactuado deve ser cumprido). (ERRADO). Os acordos poderão sofrer alterações, vide artigo:

    Lei 8.666/93 Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    II - por acordo das partes:

    d) confiança recíproca, traduzida, em boa medida, por seu caráter personalíssimo. (GABARITO)

    e) submissão, preponderantemente, ao direito privado. (ERRADO).

    Vide artigo:

    Lei 8.666/93 Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado

    Bons estudos, não desista!

  • D-confiança recíproca(Sinalagmático)) traduzida, em boa medida, por seu caráter personalíssimo.

    Características dos contratos;

    -bilateral

    -sinalagmático

    -instável

    -formal

    -oneroso

    -cumulativo

    -consensual

  • GABARITO: D

    O contrato administrativo tem as seguintes características: formal, oneroso, comutativo e intuitu personae. É formal porque deve ser formulado por escrito e nos termos previstos em lei. Oneroso porque há remuneração relativa contraprestação do objeto do contrato. Comutativo porque são as partes do contrato compensadas reciprocamente. Intuitu personae consiste na exigência para execução do objeto pelo próprio contratado.

  • A presente questão trata do tema Contratos Administrativos, especialmente sobre suas características. Em linhas gerais, referido tema encontra-se disciplinado na Lei 8.666/1993, que “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" – art. 1º.


    Cabe mencionar, antes de adentrar especificamente nas assertivas apresentadas pela banca, que a manifestação de vontade administrativa pode ser unilateral (atos administrativos), bilateral (contratos da Administração) ou plurilateral (consórcios e convênios).


    Segundo Rafael Oliveira, “A expressão contratos da Administração é gênero que comporta todo e qualquer ajuste bilateral celebrado pela Administração Pública ", sendo duas as suas espécies:

    1.     Contratos administrativos – trata-se de ajustes celebrados pelo Poder Público e o particular, regidos predominantemente pelo direito público, para execução de atividades de interesse público. Neste tipo de vínculo, existem as chamadas cláusulas exorbitantes, que conferem superioridade à Administração Pública em detrimento da parte contrária.

    2.     Contratos privados da Administração – são os ajustes em que a Administração Pública e o particular estão em situação de relativa igualdade, regidos predominantemente pelo direito privado.


    Especificamente sobre os contratos administrativos, temática da questão ora analisada, cabe pontuar que “ o reconhecimento de prerrogativas em favor da Administração Pública e a importância da atividade administrativa desempenhada revelam a necessidade de aplicação do regime de direito público" . Em consequência, tais contratos apresentam características específicas, quais sejam:

    * FORMALISMO MODERADO: considerando a gestão da coisa pública, os contratos administrativos possuem maiores formalidades a serem seguidas, como por exemplo, a exigência de licitação prévia, contrato escrito, presença de cláusulas necessárias, prazo determinado.

    * BILATERALIDADE:  segundo Ana Cláudia Campos, “é uma característica presente em todos os contratos, sejam eles de direito público ou privado, pois, se o Poder Público produzisse o comando de forma unilateral, estaríamos diante de um ato administrativo e não de um contrato". Trata-se, assim, da manifestação de vontade das partes contratantes.

    * COMUTATIVIDADE: por tal característica, as obrigações das partes contratantes são equivalentes e previamente estabelecidas. As partes devem possuir o conhecimento prévio das obrigações e direitos decorrentes da relação contratual.

    * PERSONALÍSSIMO (intuitu personae): em respeito ao princípio da licitação (art. 37, XXI, CF), a Administração deverá assinar o contrato com o vencedor do certame ou, no caso de desistência deste, com os outros concorrentes, respeitada a ordem de classificação. A escolha impessoal do contratado faz com que o contrato tenha que ser por ele executado, sob pena de burla aos princpipios da impessoalidade e da moralidade.

    Todavia, em algumas situações se admite a subcontratação, desde que a Administração autorize e exista previsão da utilização desse instituto no edital de convocação ou no contrato pactuado (art. 72 da lei 8.666/1993).

    * DESEQUILÍBRIO: nos contratos administrativos, as partes contratantes estão em posição de desigualdade, tendo em vista a presença das cláusulas exorbitantes, que consagram prerrogativas à Administração e sujeição ao contratado.

    * INSTABILIDADE: como ensina Rafael Oliveira, “A Administração possui a prerrogativa de alterar unilateralmente as cláusulas regulamentares ou, até mesmo, rescindir os contratos administrativos, tendo em vista a necessidade de atender o interesse público. A mutabilidade natural do interesse público, em razão da alteração da realidade social, política e econômica, acarreta a maleabilidade (instabilidade) nos contratos administrativos".


    Passemos a analisar cada uma das assertivas:

    A – ERRADO – os contratos administrativos possuem diversas formalidades, como apontado acima.

    B – ERRADO – de fato, existe um desequilíbrio entre as partes contratantes, em decorrência das cláusulas exorbitantes, contudo, isso não retira a característica da comutatividade.

    C – ERRADO – pela característica da instabilidade, os contratos administrativos admitem alterações unilaterais das suas cláusulas regulamentares.

    D – CERTO – os contratos administrativos são personalíssimos, celebrados intuitu personae. Isso ocorre pois o preenchimento de determinadas exigências subjetivas e objetivas é sempre decisivo para determinar a escolha do contratado. A verificação de tal preenchimento ocorre na fase de licitação prévia.

    E – ERRADO – conforme exposto, os contratos administrativos devem observância as normas de direito público.



    Gabarito da banca e do professor : letra D

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos: teoria e prática / Rafael Carvalho Rezende Oliveira, prefácio José dos Santos Carvalho Filho – 7 ed., rev.atual.e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

    - Comutativo: estabelece direitos e deveres para ambas as partes (difere do CC pois não permite obrigações indefinidas)

    - Sinalagmático: a obrigação de uma das partes enseja na obrigação da outra (particular executa e administração paga)

    - Formal: obediência às formas prescritas em lei. (é possível contrato verbal em valores de até 5% do convite)

    - Adesão: as cláusulas são impostas unilateralmente (porém as regras são comutativas)

    - Oneroso: ambos os contraentes possuem ônus. Como regra não são admitidos contratos gratuitos com a administração.

    - Consensual: a simples vontade das partes já formaliza o contrato (difere do Contrato Real que exige a entrega do bem)

    - Mutabilidade: permite que a administração promova a alteração dos contratos, diferente do CC (Ex: 25% para + ou -)

    - Personalíssimo: como regra o contrato administrativo será personalíssimo

    - Prazo Determinado: como regra os contratos duram a vigência dos créditos orçamentários (não alcança ser. Exclusivos)


ID
3314338
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos atos administrativos em espécie, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ATOS INDIVIDUAIS:

    ---> SINGULARES

    ---> PLÚRIMOS

    Atos administrativos PLÚRIMOS estão dentro dos individuais, sendo uma subdivisão, uma vez que são voltados para mais de uma pessoa. Portanto a quantidade de pessoas a que eles se voltam é determinável.

  • GAB: C

    "ATO IRREGULAR  é o ato cuja imperfeição não gera prejuízo quando o seu objetivo é atingido e, por isso, não se reconhece a nulidade, sendo convalidado. Ex: realização de alegações finais por memorais ao invés de debates orais, no processo sumário" (art. 538, § 2º).

  • Torço para que eu nunca precise realizar uma prova tendo como banca a Quadrix.

  • Examinador rindo a pampa da nossa cara.

    kkkkkkk

    Absurdo!

  • A)

    Quanto aos destinatários os atos podem ser:

    Gerais: Atingir várias pessoas de maneira indeterminada.

    Individuais/Múltiplos/ Plúrimos: Várias pessoas com um só ato. exemplo: Nomeação do seu concurso.

    Singulares: Uma pessoa com um só ato.

    B)

    Atos de expediente são aqueles praticados no dia a dia das atividades administrativas como protocolar um documento..

    Quando a administração pratica um ato na qualidade de particular= Ato de Gestão.

    C) Para a doutrina que os admite é justamente isso!

    D) No ato complexo não há esta exigência..

    Ato complexo é o ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos, enquanto O composto da resulta da "vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exequível.

    E) Os ampliativos aumentam a esfera de ação jurídica do destinatário (concessões em geral, permissões, etc.).

    Os atos Modificativos: Alteram relações jurídica.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Ato complexo é o ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos.

    O Ato composto resulta da "vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exequível.

  • acertei no chut mesmo !!!

    essa banca é uma piada !!

  • Sério mesmo, eu vou parar de responder questões da Quadrix... se eu for editar meu material de estudo com tudo que eles consideram como certo, a chance deu perder questões fáceis em outros concursos de bancas sérias é enorme !

  •  

     

    Atos coletivos ou plúrimos: expedidos em função de um grupo definido de destinatários. Exemplo: alteração no horário de funcionamento de uma repartição pública. A publicidade é atendida com a simples comunicação aos interessados;

     

     

    atos de expediente: dão andamento a processos administrativos. São atos de rotina interna praticados por agentes subalternos sem competência decisória. Exemplo: numeração dos autos do processo.

     

    atos irregulares: portadores de defeitos formais levíssimos que não produzem qualquer consequência na validade do ato. Exemplo: portaria publicada com nome de “decreto”.

     

    atos ampliativos: aqueles que aumentam a esfera de interesse do particular. Exemplos: concessão; permissão, autorização. Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, os atos administrativos ampliativos são destituídos de imperatividade, exigibilidade e executoriedade 151 ;

     

    atos complexos são formados pela conjugação de vontades de mais de um órgão ou agente. A manifestação do último órgão ou agente é elemento de existência do ato complexo. Somente após ela, o ato torna-se perfeito, ingressando no mundo jurídico. Com a integração da vontade do último órgão ou agente, é que o ato passa a ser atacável pela via judicial ou administrativa

     

    FONTE: Mazza, Alexandre Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    QUANTO AOS DESTINATÁRIOS

    1) GERAIS: atinge várias pessoas de forma indeterminada

    2) INDIVIDUAIS: atinge pessoas determinadas

  • GABARITO: C

    Ato administrativo irregular surge como aquele que deixou de observar requisito não essencial. Alguns doutos o denominam de meramente irregular, pois não causa prejuízo a ninguém – conseqüências jurídicas.

  • pode vir, não erro mais !

  • GABARITO: C

    Atos Irregulares

    (...) Além dessas diferentes categorias de atos, atingindo a ordem jurídica com maior ou menor gravidade – inexistência, nulidade e anulabilidade –, há os atos irregulares, os que não afetam o interesse público, em que o conteúdo do ato não é prejudicado e ocorrem meros erros leves de forma. Se, por equívoco, a Administração edita autorização, ao invés de licença, ou vice-versa, nenhum prejuízo advirá desse ato, se o interessado preencheu os requisitos legais para sua outorga. Na verdade, os erros de forma, sobretudo quando sua verificação é adotada apenas para metodizar o serviço público, tornam-se irrelevantes perante a ordem jurídica. De outro lado, em havendo prejuízo aos administrados, tais como atingimento dos prazos de impugnação, evidentemente o ato padece não de mera irregularidade, mas de efetiva invalidação.(HERALDO GARCIA VITTA - Juiz Federal da 1ª Vara de Marília, Mestre em Direito do Estado (PUC-SP), Professor de Direito Administrativo na Universidade de Marília e na Escola Superior da Magistratura do Paraná.)

  • A presente questão trata do tema atos administrativos e suas espécies.



    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.



    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo, sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração, que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Além disso, e conforme destacado por Gabriela Xavier “a prática dos atos administrativos não encontra-se restrita às medidas exaradas pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares concessionários e permissionários de serviço público poderão editar atos administrativos, caso tratar-se de medida editada no exercício da função pública/prestação de serviços públicos".



    Pois bem. A partir dessa breve introdução, passemos a análise de cada uma das assertivas apresentadas pela banca.



    A – ERRADA – os atos individuais são aqueles que possuem destinatários determinados, produzindo diretamente efeitos concretos, constituindo ou declarando situações jurídicas subjetivas. Podem ter um único destinatário (ato singular) ou diversos destinatários (ato plúrimo), desde que determinados.



    B – ERRADA – os atos de expediente são aqueles destinados a dar andamento aos processos e papéis que tramitam na administração.



    C – CERTA – a doutrina traz hipóteses de atos administrativos que venham a ser objeto de invalidação. São eles: o ato inexistente, o ato administrativo nulo, o ato administrativo anulável e o ato administrativo irregular.


    Segundo Gasparini, “pode-se conceituar invalidação como sendo a retirada retroativa, parcial ou total, de um ato administrativo, praticado em desconformidade com o ordenamento jurídico, por outro ato administrativo". Sobre as espécies de invalidação, temos:

    Ato administrativo inexistente -aqueles efetivamente não existe como tal, apesar de terem a aparência de atos administrativos. É um ato que não possui um ou mais dos quatro requisitos para a sua existência. Quais sejam: agente, vontade, forma e objeto.


    Ato administrativo nulo - é aquele que apresenta vícios insanáveis no que se refere a legitimidade, e relativo aos dos requisitos de validade. Estes vícios são aqueles que não podem ser corrigidos posteriormente – convalidados.



    Ato administrativo anulável - é tido como aquele em que a vontade do agente está viciada por erro, dolo, coação ou simulação. Vigora até que eventualmente seja promovida sua declaração de invalidez. Esse vício poderá ser corrigido posteriormente.


    Ato administrativo irregular - surge como aquele que deixou de observar requisito não essencial. Alguns doutrinadores o denominam de meramente irregular, pois não causa prejuízo a ninguém – consequências jurídicas.


    D – ERRADA – os atos complexos são aqueles que, para existirem, dependem da manifestação de vontade de mais de um órgão. Ressalte-se que, apesar de mais de um órgão expressar sua vontade, na verdade, um único ato será produzido.



    E – ERRADA – o ato ampliativo é aquele que gera direitos ao particular, criando-lhe vantagens, licenças, permissões, autorizações e nomeações. Já os atos modificativos, alteram situações preexistentes, sem provocar sua extinção.



    Gabarito da banca e do professor: letra C



    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Xavier, Gabriela. Direito Administrativo. Fórmula da Aprovação)


    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)


    (GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 10. ed., rev. e atual. de acordo com a Lei das Parcerias Público-Privadas (Lei n. 11.079/2004). São Paulo: Saraiva, 2005)

  • Teoria quaternária (Celso Antônio Bandeira de Mello) - quatro tipos de atos ilegais:

    *Atos inexistentes: quando faltar algum elemento (cofifomob) ou pressuposto indispensável para o cumprimento do ciclo de formação do ato;

    *Atos nulos: os atos portadores de defeitos graves insuscetíveis de convalidação, tornando obrigatória a anulação;

    *Atos anuláveis: aqueles possuidores de defeitos leves passíveis de convalidação;

    *Atos irregulares: detentores de defeitos levíssimos e irrelevantes normalmente à forma, não prejudicando a validade do ato administrativo.

    **Obs: para vários autores,  apenas distingue-se atos nulos e anuláveis.

  • Atos de império: são os praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, impondo o seu obrigatório cumprimento.

    Atos de gestão: são os praticados em igualdade de condição com o particular, ou seja, sem usar de suas prerrogativas sobre o destinatário.

    Atos de expediente: são os praticados para dar andamento a processos e papéis que tramitam internamente na administração pública. São atos de rotina administrativa.

    Atos Gerais: Atinge várias pessoas de maneira indeterminada.

    Atos Individuais/Múltiplos/ Plúrimos: Atinge várias pessoas determinadas com um só ato.

    Atos Singulares: Uma pessoa com um só ato.

    Ato composto: Parte de um órgão mas necessita da aprovação de um segundo

    Ato complexo: Dois órgãos se fundem para formar uma vontade

    Ato perfeito/eficaz: Está apto a surtir efeitos

    Ato imperfeito: Não está apto a surtir efeitos

    Ato pendente: Está sujeito a uma condição para surtir efeitos

    Ato consumado: Exauriu seus efeitos

    Atos irregulares: portadores de defeitos formais levíssimos que não produzem qualquer consequência na validade do ato.

    Atos ampliativos: aqueles que aumentam a esfera de interesse do particular.


ID
3314341
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o ente sujeito ao dever de licitar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    As entidades do Sistema “S” estão obrigadas a seguir as regras da Lei nº 8.666/1993 nas suas licitações e contratos?

    Não. As entidades do Sistema “S” devem utilizar regulamento próprio de licitações e contratos. Porém, a exigência de que a Lei nº 8.666/1993 seja observada por entidades do Sistema “S” pode ser justificada em duas hipóteses: ausência de regra específica no regulamento próprio da entidade ou existência, no mesmo regulamento, de dispositivo que contrarie os princípios gerais da Administração Pública. Assim, as entidades do Sistema “S” devem, nas contratações de bens e serviços, observar o disposto em seus regulamentos e os princípios da Administração Pública.

    Segue o trecho do julgado:

    (...) "A Controladoria-Geral da União, em uma edição de seus "Entendimentos do Controle Interno Federal sobre a Gestão dos Recursos das Entidades do Sistema 'S'", afirma que as entidades do Sistema S não estão obrigadas a seguir as regras da Lei nº 8.666/1993 nas suas licitações e contratos, aduzindo que:

    "As entidades do Sistema S devem utilizar regulamento próprio de licitações e contratos. Porém, a exigência de que a Lei nº 8.666/1993 seja observada por entidades do Sistema S pode ser justificada em duas hipóteses: ausência de regra específica no regulamento próprio da entidade ou existência, no mesmo regulamento, de dispositivo que contrarie os princípios gerais da Administração Pública. Assim, as entidades do Sistema S devem, nas contratações de bens e serviços, observar o disposto em seus regulamentos e os princípios da Administração Pública" (...)

    (http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoriaefiscalizacao/arquivos/sistemas.pdf)." (TRT-1 - RO: 00103872020135010017 RJ, Data de Julgamento: 17/05/2016, Quinta Turma, Data de Publicação: 23/05/2016)

  • A) organizações sociais, para toda e qualquer compra (ERRADA) - A Organização Social, regulada pela Lei /98, nasce da extinção de estruturas da Administração, surgindo de um contrato de gestão. Trata-se de uma pessoa privada que está fora da Administração. No que tange ao dever de licitar, o art. , da Lei /93 dispõe que as Organizações Sociais têm dispensa de licitação para os contratos decorrentes do contrato de gestão. Ademais, as entidades sem fins lucrativos não são obrigadas a realizar os procedimentos licitatórios.

    B) ordem dos Advogados do Brasil (ERRADA) - a OAB não é uma entidade da Administração Indireta, mas sim uma categoria ímpar, com os privilégios das autarquias, mas sem suas obrigações.

    C) conselhos de classe, apenas quanto a bens imóveis (ERRADA) - Os Conselhos de Classe nada mais são do que autarquias profissionais, e como tal, sujeitam-se às regras de licitação para aquisição de bens, serviços ou obras, conforme expressa determinação do do art. da Lei /93.

    D) entidades paraestatais integrantes do chamado “sistema ‘S’” (CORRETA) - Como já foi dito, essas entidades devem licitar, mas não estão obrigadas a seguir a Lei nº 8.666/93.

    E) organizações da sociedade civil de interesse público, para toda e qualquer compra (ERRADA) - A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, regulada pela Lei /99, não integra a Administração, coopera com o Estado se relacionando com este através de um termo de parceria. A OSCIP vem para a Administração para realizar um plano especifico de modernização. Os atos praticados pela OSCIP são de direito privado, desta forma, seus contratos são em tese celebrados sem licitação.

  • Gabarito: D

    Alcance: Administração direta, Administração indireta(Fundação publica, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa pública), Fundos especiais, Entidades controladas.

  • GAB 'D"

    As Entidades do Sistema ´S´ não estão obrigadas a seguir a 8.666. Porém, devem licitar, devidos receberem subvenções do Poder Público.

    Obs.: uma observação à Letra 'E'.

    As OSs e as OSCIPs são instituições de direito privado, sem fins lucrativos, que prestam serviços de interesse social. Não são obrigadas a licitar, a regra. Porém, quando as compras ou serviços a serem adquiridos forem pagos com recursos da união, elas são OBRIGADAS fazer uso da 8.666 (quando for compra e serviços comuns, obrigatório a modalidade pregão)

    Audades Fortuna Juvat

  • QUESTÃO ANULÁVEL.

  • Em suma, devem licitar:

    a) Poder Legislativo: incluindo órgãos e entidades ligadas às casas legislativas, como a Caixa de Assistência Parlamentar (CAP), antiga autarquia federal vinculada ao Congresso Nacional;

    b) Poder Judiciário;

    c) Ministério Público;

    d) Tribunais de Contas;

    e) órgãos da Administração Pública direta;

    f) autarquias e fundações públicas;

    h) associações públicas;

    i) consórcios públicos;

    j) fundações governamentais;

    k) empresas públicas: Lei 13.303/2016: como norma principal (primária).

    l) sociedades de economia mista;

    m) fundos especiais: são dotações orçamentárias de valores ou acervos de bens destituídos de personalidade jurídica autônoma. Exemplo: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

    n) fundações de apoio;

    o) serviços sociais do sistema “S”;

    p) conselhos de classe.

    Resumindo, não precisam licitar:

    a) empresas privadas;

    b) concessionários de serviço público;

    c) permissionários de serviço público;

    d) organizações sociais, exceto para contratações com utilização direta de verbas provenientes de repasses voluntários da União;

    e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), exceto para contratações com utilização direta de verbas provenientes de repasses voluntários da União;

    f) Ordem dos Advogados do Brasil.

  • A)   organizações sociais, para toda e qualquer compra. (ERRADA). Em princípio não são obrigadas a licitar, entretanto, para realização de obras, compras, serviços e alienações contratados com os recurso ou bens repassados voluntariamente pela União, Art. 1o Decreto no 5504/2005.

    B)   ordem dos Advogados do Brasil. (ERRADA). ADIn 3026/2006

    C)   conselhos de classe, apenas quanto a bens imóveis. (ERRADA). Não há nenhuma referência aos conselhos na Lei 8666/93, todavia, são tradicionalmente tratados como autarquias profissionais. Assim pertencem à Administração Pública indireta, e por isso sujeitam-se ao dever de licitar.

    D)   entidades paraestatais integrantes do chamado “sistema ‘S’”organizações da sociedade civil de interesse público, para toda e qualquer compra. (CORRETA), estão sujeitas ao dever de licitar, são mantidas com recursos provenientes de contribuições de natureza tributária, arrecadadas pelas instituições sindicais junto aos seus filiados, não se sujeita a Lei 8666/93, devendo seguir o regimento interno para realizar a licitação.

    E) organizações da sociedade civil de interesse público, para toda e qualquer compra (ERRADA). Embasamento IDEM a "A"

    Manual de Direito Administrativo, Alexandre Mazza, 6a edição.

    Bons Estudos!

  • Essa questão está errada à luz do entendimento do STF.

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinava ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) a inclusão, em seus editais de licitação, de regras previstas na Lei 8.666/1993, que trata de normas para licitações e contratos da administração pública. A decisão foi tomada no Mandado de Segurança (MS) 33224, impetrado pelo Senac. Segundo o relator, o STF firmou orientação no sentido de que as entidades do Sistema “S” têm natureza privada e não integram a administração pública direta ou indireta, não se submetendo à Lei 8.666/1993.

  • Questão deve ser anulada, porque as entidades dos sistema S devem observar apenas os princípios da licitação. Elas devem ser alguma competição antes de contratar, mas não é fazer uma licitação, apenas observar seus princípios.

  • A presente questão trata do tema Licitações e em especial, aqueles que possuem o dever de licitar.



    Nos termos da Lei 8.666/1993 “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".



    Passemos a analisar cada uma das assertivas apresentadas pela banca:



    A – ERRADA – em princípio, as organizações sociais não precisam seguir o rito licitatório da lei 8.666/1993 para firmar contratos. Nesse sentido, o art. 17 da Lei 9.637/98 estabelece que a organização social fará publicar, no prazo de 90 dias da assinatura do contrato de gestão, regulamento dos procedimentos para a contratação de obras, serviços e compras com emprego de recursos públicos.


    Há ainda, hipótese de dispensa licitatória para celebração de contratos de prestação de serviços com as OS's, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão (lei 8.666/1993, art. 24, XXIV).


    Por fim, cabe destacar que o TCU tem assentado que as Organizações Sociais, em suas contratações mediante uso de verbas públicas, “não estão sujeitas à observância dos estritos procedimentos das normas gerais de licitações e contratos aplicáveis ao Poder Público, e sim aos seus regulamentos p´roprios, pautados nos princípios gerais aplicáveis à Administração Pública (Acórdão 5236/2015 – Segunda Câmara".



    B – ERRADA – conforme ensinamentos de Fernando F. Baltar Neto e Rony C. Lopes de Torres, a OAB é, aos olhos do Supremo Tribunal Federal, “ao mesmo tempo, entidade privada e autarquia; esta, quando exerce poder de polícia e goza de isenção com relação a impostos sobre os seus bens e serviços vinculados à sua finalidade; aquela, quando se livra das amarras do concurso público, da licitação e da fiscalização no uso dos recursos oriundos das contribuições dos seus integrantes".



    C – ERRADA – os conselhos de classe possuem, conforme entendimento pacífico na doutrina e jurisprudência, natureza jurídica de autarquia federal. Assim, submetem-se integralmente ao regime da Lei 8.666/93 para qualquer tipo de contratação.



    D – CERTA – Popularmente conhecido como sistema “S", o serviço social autônomo é formado por pessoas jurídicas de direito privado que, sem fins lucrativos, desempenham atividades de fomento, auxílio e capacitação em determinados ramos profissionais.


    Os serviços sociais autônomos enquadram-se na caracterização de entidades controladas pelo Poder Público, já que, em virtude da possibilidade de arrecadarem tributos, estão sujeitas ao controle estatal. Logo, segundo a maioria da doutrina, devem licitar quando desejarem celebrar futuros contratos administrativos, sendo esse, inclusive, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:


    “Administrativo. Recurso especial. Ação popular. Alienação de imóvel público a pessoa jurídica de direito privado do sistema “S". Serviços sociais autônomos. Sesc e Senac. Impossibilidade de extensão da hipótese do art. 17, inciso I, “e", da Lei n. 8.666/1993 (licitação dispensada). [...] 4. Os serviços sociais autônomos não integram a Administração Pública indireta; são pessoas jurídicas de direito privado que cooperam com o Estado, mas que com este não se confundem. Nessa linha, não podem se beneficiar da exceção à regra de licitação prevista na alínea “e" do inciso I do art. 17 da Lei n. 8.666/1993 (licitação dispensada); ao contrário, enquadram-se no comando contido no caput do art. 17, que, expressamente, exige a licitação, na modalidade concorrência, para a venda de imóveis da Administração Pública às entidades paraestatais (STJ, 1.ª Turma, REsp 1.241.460/DF, 08.10.2013)".



    Entretanto, o Tribunal de Contas da União firmou o entendimento de que os serviços sociais autônomos não precisariam licitar pelos estritos termos da Lei Geral de Licitação (Lei 8.666/1993), podendo essas entidades realizar o procedimento licitatório por meio de regulamentos próprios. Vejamos:


    “Denúncia formulada a respeito de irregularidades praticadas no âmbito do SENAC/RS. Contratação de empresa de publicidade, sem licitação. Restauração da praça pública em frente à sede do órgão. Contratação irregular de pessoal. Contratação de advogado para representar em juízo o Presidente da Instituição enquanto pessoa física. Convênio e contratos firmados com o CRC com inscrição grátis para os contadores filiados em cursos do SENAC. Conhecimento. Improcedência quanto aos processos licitatórios ante a não sujeição dos serviços sociais autônomos à Lei das Licitações e à utilização da Praça. Procedência quanto à contratação de juíza para prestação de serviços de assessoria. Determinação. Juntada às contas (TCU, Decisão 907/97, Plenário, Ata 53/97)".


    Assim, na visão do Tribunal de Contas da União, as entidades caracterizadas como serviço social autônomo não precisariam licitar pelos rígidos termos da lei de licitação, podendo realizar um procedimento simplificado para a seleção dos contratantes.



    E – ERRADA – assim como ocorre com as OS's, as OSCIP's também não precisam seguir estritamente o rito licitatório da Lei 8.666/93. O art. 14 da lei 9.790/99 estabelece que a OSCIP fará publicar, no prazo máximo de 30 dias, contado da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.





    Gabarito da banca e do professor: letra D

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)


    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)

  • Administração Direta: U, E, DF, M (seguindo a Lei Geral e suas leis específicas);

             a.   Ministério Público;

             b.   Órgãos da Administração Direta;

             c.   Fundos Especiais (tecnicamente, por não ter personalidade jurídica própria, em tese não precisar licitar por si só, porque já incluídos na Administração Direta;

             d.   Entidades Controladas Direta ou Indiretamente;

             e.   Órgãos do Poder Legislativo;

              f.   Órgãos do Poder Judiciário;

             g.   Tribunal de Contas;

    Administração Indireta: Autarquias e Fundações.

    OBS.: ESTATAIS = Previsão Legal na Lei nº 13.303/16 + Decreto 8.945/2016 (recebem um tratamento diferenciado e próprio no tocante a licitações porque como concorrer no mercado privado precisam de um procedimento mais rápido do que o comum para suas contratações). A doutrina critica o estatuto das estatais porque ela extrapolou o comando constitucional, que exigia tratamento próprio somente para as estatais que atuassem em exploração econômica, mas o estatuto tratou também das que prestam serviços públicos e das que exercem atividade em monopólio.

    Enunciado nº 17 da I JDA: Os contratos celebrados pelas empresas estatais, regidos pela Lei n. 13.303/16, não possuem aplicação subsidiária da Lei 8.666/93. Em casos de lacuna contratual, aplicam-se as disposições daquela Lei e as regras e os princípios de direito privado.

    #2021: O regime de licitação e contratação previsto na Lei 8.666/1993 é inaplicável às sociedades de economia mista que explorem atividade econômicaprópria das empresas privadas, concorrendo, portanto, no mercado. Com efeito, não é possível conciliar o regime previsto na Lei 8.666/1993 com a agilidade própria desse tipo de mercadoque é movido por intensa concorrência entre as empresas que nele atuam.->#PLUS: A Petrobras (sociedade de economia mista federal) é obriga a licitar, conforme art. 37, XXI da CRFB/88, no entanto, não usará a LGL porque desempenha atividade peculiar (art. 173 da CRFB/88). Por isso, temos o art. 67 da Lei 9.478/97 + Decreto 2.745/98. A questão problemática que surgiu foi a posterior aprovação da Lei das Estatais (13.300/16), que revogou o dito art. 67, passando agora a seguir a Lei 13.303/16.RE 441280/RS, relator Min. Dias Toffolli, julgamento virtual finalizado em 6.3.2021

    NÃO PRECISAM LICITAR(MS 33442 AgR, em 15/02/19): SISTEMA S, OS, OSCIP, OSC (apesar disso, deve-se ter regulamento próprio que assegure a isonomia)

  • Alguém saberia me dizer o que é ou quais são as entidades do Sistema “S”? Não sou da área do direito (rsrsrs)

  • Alguém saberia me dizer o que é ou quais são as entidades do Sistema “S”? Não sou da área do direito (rsrsrs)


ID
3314344
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao provimento de cargos públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Os cargos públicos podem ser criados ou extintos por  ato  administrativo  que  se  classifica  como  discricionário. ERRADA. os cargos públicos são criado e extintos por lei (art. 48, X, da CF exceção são os decretos autônomos do art. 84, VI, extinção de cargos e funções quando vagos);

    B) A reintegração consiste na reassunção do cargo por servidor que venha a exercer a opção pela desaposentação. ERRADA. ART. 28 da lei 8.112/90, "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens."

    C) A nomeação de servidor público, aprovado em concurso público, para cargo de maiores vencimentos e responsabilidades, em outra estrutura de carreira da Administração, configura promoção. ERRADAA promoção, consiste na ascensão de um Servidor de uma classe para outra, dentro da mesma carreira.

    D) A reversão é a modalidade de provimento que consiste na anulação da demissão de servidor, que faz jus à sua reinserção no cargo anterior ou naquele decorrente de transformação. ERRADAArt. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade;  d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago.

    E) O aproveitamento é modalidade de provimento derivado que consiste no retorno ao serviço público de servidor anteriormente posto em disponibilidade. CERTA Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado

  • Algumas formas de Provimento:

    Reintegração - Demissão invalidada;

    Reversão - retorno da aposentadoria

    Readaptação - físico ou mental

    Recondução - inabilitação em outro estágio probatório.

  • Eu Reintegro o demitido invalidamente;

    Eu reVerto o Vovô (retorno do aposentado)

    Eu reaDapto o Deficiente

    Eu reconduzo o azarado (inabilitação do estágio probatório ou a volta de um reintegrando para o seu cargo)

    Eu aproveito o disponível.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Conforme art. 3º § único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei.

    Ora, se são criados por lei, logo, conforme a doutrina define, trata-se de um ato vinculado, posto que, a administração os pratica sem margem de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei. Não cabendo ao agente público apreciar oportunidade de conveniência.

    Portanto, a letra "a" está incorreta pelas razões acima expostas.

    Vamos a letra "b": Reintegração, conforme apregoa o art. 28 da lei 8.112/90 trata-se da reinvestidura do servidor estável n cargo ANTERIORMENTE OCUPADO, no cargo resultante de sua transformação, quando INVALIDADA A SUA DEMISSÃO por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Logo, não trata-se da questão correta.

    Alternativa "c", apresenta-se incorreta, pois de acordo com o que preleciona Marcelo Alexandrino e Viente Paulo: A promoção é forma de provimento derivado o qual ocorre em cargos sucessivos e ascendentes. Não se aplica aos cargos isolados, somente aos escalonados em carreira, e, sempre se refere ao progresso da MESMA CARREIRA, nunca à passagem de uma carreira a outra.

    Na resposta "d", o conceito de reversão apresenta-se incorreto, uma vez que, resumidamente, nos termos do art. 25, caput, da lei 8112/90, reversão é o retorno à atividade de servidor APOSENTADO.

    Por fim, insta destacar a resposta CORRETA, letra "e": o aproveitamento é forma de provimento derivado expressamente prevista na Constituição (art. 41, § 3º). Na Lei 8112/90, está disciplinado nos arts. 30 a 32.

    Trata-se do retorno do servidor que havia sido posto em disponibilidade (Estável, portanto), a um cargo de atribuições e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado (o qual foi extinto, ou teve declarada a sua desnecessidade).

  • HIPÓTESES DE VACÂNCIA - PEDRA FDP

    osse em outro cargo inacumulável

    xoneração

    D emissão

    R eadaptação

    posentadoria

    alecimento

    D --

    romoção

  • Gabarito: E

    Aproveito que está em disponibilidade!

  • GABARITO: LETRA E

    Seção XI

    Da Disponibilidade e do Aproveitamento

    Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Cargos são criados por lei e extintos por lei

  • Gab. E - O aproveitamento é modalidade de provimento derivado que consiste no retorno ao serviço público de servidor anteriormente posto em disponibilidade

  • SERVIDOR EM DISPONIBILIDADE FAR-SE-Á MEDIANTE APROVEITAMENTO OBRIGATÓRIO

  • HIPÓTESES DE VACÂNCIA - PEDRA FDP

    osse em outro cargo inacumulável

    xoneração

    D emissão

    R eadaptação

    posentadoria

    alecimento

    D --

    romoção

  • A presente questão trata do tema Cargos Públicos e suas formas de provimento , constantes da Lei 8.112/1990.

    Inicialmente, convém conceituar Cargo Público. Vejamos o art. 3º da citada norma:

    “Art. 3º  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor".


    Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.


    Provimento, por sua vez, “é o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com designação de seu titular". A lei 8.112/1990 dispõe que:

    “Art. 6º  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder .

    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse".


    Sobre as formas de provimento, apresenta o art. 8º as seguintes:

    “Art. 8º  São formas de provimento de cargo público :

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão;             (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - transferência;                  (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)                (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX – recondução".

    A doutrina majoritária costuma dividir as formas de provimento em dois grupos , conforme tabela abaixo, da autora Ana Cláudia Campos:




    O provimento originário representa o vínculo inicial do servidor com a carreira , sendo efetivado mediante a nomeação, a qual, nos casos de cargo de provimento efetivo, deve ser precedida de aprovação em concurso público, garantindo-se, assim, o respeito e a observância aos princípios da impessoalidade e moralidade.

    Súmula Vinculante 43 do STF. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.


    Já as formas de provimento derivado relacionam-se ao preenchimento de determinado cargo por um servidor que tenha sido anteriormente nomeado para aquela instituição . Em outras palavras, a pessoa já possui um vínculo com a carreira e está, por exemplo, retornando por meio da invalidação de sua demissão, mudando de setor em virtude de uma limitação física, sendo promovido, entre outros.


    Antes de analisar as assertivas apresentadas pela banca, passemos a tecer breves comentários sobre cada uma das formas de provimento :

    1.     NOMEAÇÃO: segundo José dos Santos Carvalho Filho, “Nomeação é o ato administrativo que materializa o provimento originário. Em se tratando de cargo vitalício ou efetivo, a nomeação deve ser precedida de aprovação prévia em concurso público. Se se tratar de cargo em comissão, é dispensável o concurso".

    2.     READAPTAÇÃO: é a forma de provimento pela qual o servidor passa a ocupar cargo diverso do que ocupava, tendo em vista a necessidade de adequar o desempenho da função pública com a limitação física ou psíquica sofrida.

    3.     REVERSÃO: é o retorno à atividade do servidor aposentado e dar-se-á no interesse da Administração, ou quando cessar a invalidez temporária.

    4.     REINTEGRAÇÃO: é o retorno do servidor demitido ilegalmente. Se outro servidor ocupava o cargo e detinha a estabilidade, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou será reaproveitado em outro cargo, ou, ainda, será posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    5.     RECONDUÇÃO: como dito acima, é o retorno do servidor que tenha estabilidade ao cargo que ocupava anteriormente, tendo em vista a reintegração de outro servidor ao cargo de que teve de se afastar, ou por motivo de sua inabilitação em estágio probatório a outro cargo.

    6.     APROVEITAMENTO: é o reingresso do servidor em disponibilidade, quando haja cargo vago de natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado.

    7.     PROMOÇÃO: é a forma pela qual o servidor sai de seu cargo e ingressa em outro de categoria mais elevada.



    A – ERRADO – conforme o parágrafo único do art. 3º da Lei 8.112/90, “Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei , com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão".

    B – ERRADO – o conceito trazido pela assertiva é o de reversão e não reintegração.

    C – ERRADO – na promoção, o servidor permanece na mesma carreira.

    D – ERRADO – a alternativa não trouxe o conceito de reversão, mas sim de reintegração.

    E – CERTO – conforme definição acima.



    Gabarito da banca e do professor : letra E

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo / José dos Santos Carvalho Filho. – 34. ed. – São Paulo: Atlas, 2020)

    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)


ID
3314347
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere às agências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Discordo: "agências executivas é uma titularidade às autarquias, ou fundações autárquicas, que celebrem contratos de gestão"

  • As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, criadas por lei , pessoas jurídicas de direito público, dotadas de autonomia . Logo são integrantes da Administração Pública Indireta.

    É equivocado a banca afirmar que são órgãos. Discordo do gabarito.

    Se algum colega puder esclarecer melhor...

  • QUADRIX

  • Esse gabarito deve estar errado:

    Segundo, Maria Sylvia Zanella de Pietro:

    Agência Executiva é a qualificação dada a AUTARQUIA ou FUNDAÇÃO que tenha celebrado contrato de gestão com órgão da administração direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos.

    Não representa uma nova entidade administrativa, mas tão somente uma QUALIFICAÇÃO ESPECIAL outorgada à AUTARQUIA ou FUNDAÇÃO PÚBLICA que celebre um CONTRATO DE GESTÃO com o respectivo órgão supervisor.

  • Gabarito correto letra C

    São entidades da administração pública indireta ou órgãos da administração pública direta que recebe da lei competência reguladora sobre Serviços Públicos delegados ao setor privado o sobre atividades econômicas tidas como estratégicas.

  • Pra ser agência executiva é NECESSÁRIO a celebração de um contrato de gestão. Agora, eu pergunto: em que universo órgãos podem celebrar contrato de gestão?

    Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação pública, mediante ato discricionário do PR. Esse gabarito está absolutamente errado.

  • É melhor colocar no filtro da questões pra excluir a Quadrix.

  • Agencia executiva não é uma QUALIFICAÇÃO dada a uma AUTARQUIA/FUNDAÇÃO ? QUALIFICAÇÃO PARA UM ÓRGÃO?! Não entendi, se alguém souber.

  • Realmente a Quadrix é muito fraca!

    É importante distinguir o instrumento do contrato de gestão, previsto no art. 37,§8º da CF, na Lei 9.649/98, art. 51 (trata de agências executivas) e também na Lei 9.637/98 (O.S) de agência executiva.

    Ao contrário do que disse o colega Saga de Gêmeos, órgãos da adm direta PODEM SIM realizar contrato de gestão, com base no art. 37, §8 da CF (visando a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira). Todavia, jamais serão consideradas agências executivas. Assim como as O.S's, que também realizam contrato de gestão (com base na lei 9.637/98), mas não são agências executivas.

    Dessa forma, somente podem ser consideradas AGENCIAS EXECUTIVAS as autarquias e fundações que firmem contrato de gestão.

    Obs: ainda há uma distinção de contrato de gestão ENDÓGENO (dentro da adm) e EXÓGENO (fora da adm, que são firmados pelas OS).

    obs: Vejam a questão , em que um órgão (secretaria municipal) realiza contrato de gestão (e não se torna agência executiva por isso)

  • Pessoal eles confundiram com Fundações governamentais (que é diferente da publica/ autárquica), onde podem ser PJ privada. A TV cultura é uma...

  • Discordo com o gabarito, na minha opinião a alternativa correta seria a A.

  • Agência executiva é um título dado pelo GOVERNO FEDERAL a AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS E ÓRGÃOS que celebrem contrato de gestão para a ampliação de sua autonomia mediante fixação de metas de desempenho.

    A qualificação como agência executiva será feita em ato do Presidente da República.

    Existem somente no âmbito FEDERAL.

    O texto do parágrafo 8, art 37 da CF é o único que cita a possibilidade de órgãos públicos também receberem a qualificação. Trata-se de uma possibilidade polêmica, na medida em que o mesmo não tem personalidade jurídica própria, não podendo vincular-se contratualmente à União,assim, o contrato, nessa hipótese, seria um autocontrato.

    Mazza.

  • O quesito deve estar cobrando a parte da CF 88 que cita o nome Órgão regulador.

  • Genericamente, os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira. Têm eles por objeto a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia. O atingimento das metas estabelecidas será aferido pelo poder público segundo critérios objetivos de avaliação de desempenho descritos no próprio contrato de gestão.

    Fonte:DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo 2017

  • Acredito que a banca se baseou na CF/88, art. 37, § 8º - A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:       

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

  • O gabarito está certo pessoal, excepcionalmente alguns órgão públicos podem celebrar contrato de gestão e se tornar agências executivas.

  • Eu me dando ao trabalho de procurar o concurso no site da QUADRIX só pra ver se é verdade.

    Acreditem... É!

    Questão 70 - C

    Deus nos Defenderai!

  • Achei a questão confusa.

  • pensei q eu q tivesse maluco, mas vejo q é a banca.

    Segue o jogo

  • MUITA GENTE FOI NA D NESSA

  • Gente, mas não é só firmar contrato de gestão que a entidade vira agência executiva não. O contrato de gestão é apenas um dos requisitos. E a lei que aborda sobre agências executivas (lei 9649/98 - ART. 51 e 52) é clara: as entidades a receber essa qualificação são autarquias ou fundações. Ou seja, nem mesmo toda pessoa jurídica da adm indireta pode receber. Que dirá um órgão público.
  • A questão traz um assunto delicado no Direito Administrativo. Em regra, os órgãos públicos não possuem capacidade contratual, afinal, como entes despersonalizados, não são sujeitos de direitos e obrigações. Todavia, em direção contrária a essa entendimento, o art. 37, §8º da CF/88 traz a possibilidade dos órgãos firmarem contrato de gestão para aumentarem sua autonomia gerencial, financeira e administrativa.

    , "Art. 37 (...) § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal."

    Essa parte do artigo sofre duras críticas por parte da doutrina, todavia, como se observa, é possível sim que um órgão firme contrato. Trata-se da capacidade contratual dos órgãos.

  • letra C

    É importante destacar que o art. 37, § 8º, da CF/1988, possibilita que órgãos e entidades da Administração direta e indireta celebrem contrato de gestão com o Ministério supervisor. Essa possibilidade não é restrita apenas às autarquias e fundações. Mas se qualificar como agência executiva, e assim ser denominada, é apenas para autarquia ou fundações governamentais.

    CF 37 § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:         

    I - o prazo de duração do contrato;         

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;         

    III - a remuneração do pessoal.         

  • NOVIDADE: O CONTRATO DE GESTÃO FOI DENOMINADO DE CONTRATO DE DESEMPENHO, A PARTIR DA LEI 13.934/2019, EM 11 DE DEZEMBRO DE 2019, PODENDO SER FIRMADO ENTRE AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES E ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DA UNIÃO DE TODOS OS PODERES COM O PODER EXECUTIVO FEDERAL.

    NÃO HÁ PREVISÃO NA LEI FEDERAL Nº 13.934/2019 DE CONTRATO DE DESEMPENHO PARA AS DEMAIS ESFERAS DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA.

    LOGO, NÃO HÁ MAIS QUE SE FALAR EM CONTRATO DE GESTÃO PARA AGÊNCIAS EXECUTIVAS. 

  • A atuação da Agência Executiva não se confunde com a Atuação da Agência Reguladora. Aquela visa a operacionalidade mediante exercício descentralizado de tarefas públicas, enquanto esta visa o controle e fiscalização de setores privados.

    Fonte: Quadro comparativo, do Manual de Direito Administrativo, Professor Alexandre Mazza;

    A alternativa D, traz o seguinte: Agências reguladoras visam a uma maior operacionalidade, por meio do exercício descentralizado de tarefas.

    Ou seja a alternativa D, fez justamente inverter as atuações, posto que traz a atuação da agência executiva, nomeando como agência reguladora.

  • A questão trata sobre agências executivas. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, as agências executivas são uma qualificação atribuída a autarquias e fundações públicas que atendem determinados requisitos. Com essa qualificação, essas entidades adquirem maior autonomia de gestão e determinados benefícios para atingir seus objetivos institucionais.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Agências executivas não existem em todas as esferas federativas. Existem apenas no âmbito federal.

    B) ERRADO. Agências executivas não controlam e fiscalizam setores privados. Quem desempenha essa função são as agências reguladoras. E o que são agências reguladoras? São autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar determinados setores. Como exemplo, podemos citar a ANATEL, ANEEL, ANAC, entre outras.

    C) CORRETO. Realmente, no âmbito da Administração, agências executivas podem ser tanto órgãos quanto pessoas jurídicas. O art. 37, § 8º, da Constituição Federal de 1988 apresenta a possibilidade de aumento da autonomia gerencial de órgãos e entidades:

    Art. 37, § 8º: “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre". Atentem que a diferença central entre entidade e órgão público está na personalidade jurídica. A entidade tem personalidade jurídica. O órgão não tem. Um exemplo de entidade: UFRJ. Exemplo de órgão: Receita Federal. Logo, realmente, no âmbito da Administração, agências executivas podem ser tanto órgãos quanto pessoas jurídicas.

    D) ERRADO. Agências executivas visam a uma maior operacionalidade, por meio do exercício descentralizado de tarefas. Como observamos na alternativa “b", as agências reguladoras visam disciplinar e controlar a atuação de empresas em determinado setor.

    E) ERRADO. União, Estados, Distrito Federal e Municípios possuem agências reguladoras. Logo, elas não existem apenas em âmbito federal.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
  • PARA AQUELES QUE NÃO TÊM ACESSO AO COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

    JUNTOS SOMOS MAIS FORTE!

    Questão trata sobre agências executivas. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, as agências executivas são uma qualificação atribuída a autarquias e fundações públicas que atendem determinados requisitos. Com essa qualificação, essas entidades adquirem maior autonomia de gestão e determinados benefícios para atingir seus objetivos institucionais.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Agências executivas não existem em todas as esferas federativas. Existem apenas no âmbito federal.

    B) ERRADO. Agências executivas não controlam e fiscalizam setores privados. Quem desempenha essa função são as agências reguladoras. E o que são agências reguladoras? São autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar determinados setores. Como exemplo, podemos citar a ANATEL, ANEEL, ANAC, entre outras.

    C) CORRETO. Realmente, no âmbito da Administração, agências executivas podem ser tanto órgãos quanto pessoas jurídicas. O art. 37, § 8º, da Constituição Federal de 1988 apresenta a possibilidade de aumento da autonomia gerencial de órgãos e entidades:

    Art. 37, § 8º: “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre".

    D) ERRADO. Agências executivas visam a uma maior operacionalidade, por meio do exercício descentralizado de tarefas. Como observamos na alternativa “b", as agências reguladoras visam disciplinar e controlar a atuação de empresas em determinado setor.

    E) ERRADO. União, Estados, Distrito Federal e Municípios possuem agências reguladoras. Logo, elas não existem apenas em âmbito federal.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C

  • HEIN???????

  • Gabarito duvidoso.

    Contrato de Gestão até pode ser celebrado com órgãos públicos, conforme dispõe o art. 37, § 8º, da CF/1988, mas eles jamais serão Agencias Executivas. Estas denominam Autarquias e Fundações que, no âmbito federal, celebram, por meio de Decreto Presidencial, Contrato de Gestão com respectivo Ministério com o qual estão vinculadas.

    Desse modo, nem todo Contrato de Gestão constitui uma Agencia Executiva, mas toda Agencia Executiva é constituída por Contrato de Gestão.

  • A alternativa "A" está errada. Vejamos.

    O art. 1º do Decreto 2.487/1998, que dispõe sobre as agências executivas, estabelece:

    Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

    Da redação conclui-se que agência executiva diz respeito às autarquias e fundações.

    Querer dizer que "agências executivas podem ser tanto órgãos quanto pessoas jurídicas" é forçar a barra, querendo enquadrá-la no art. 37, §8º da CF. Sim, é certo que a CF prevê a possibilidade de contrato para fixação de metas de desempenho com órgãos públicos, mas tal enquadramento é uma impropriedade técnica do legislador. Assim defende Celso Antonio Bandeira de Mello: "é juridicamente inexequível um contrato entre órgãos, pois estes são apenas repartições internas de competência do próprio Estado...só pode contratar quem seja sujeito de direitos e obrigações, vale dizer: pessoa. Portanto, nem o Estado pode contratar com seus órgãos, nem eles entre si, que isto seria um contrato consigo mesmo - se se pudesse formular suposição tão desatinada".

    Logo, a questão até estaria correta se previsse que seria possível o contrato de gestão com órgãos, em razão da previsão constitucional, mas dizer que eles seriam agências executivas é demais.

    Qualquer erro, informar-me.

  • Pule esta questão.

    Se você quer aprender mais, não leia os comentários tentando explicar algo GRAVEMENTE errado

  • GENTE, SÓ PULA A QUESTÃO, É A QUADRIX

  • Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. “São, na realidade, autarquias ou fundações que, em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime jurídico especial” (DI PIETRO, 2004, p. 401).

    As agências executivas se distinguem das agências reguladoras por não terem como objetivo principal o de exercer controle sobre particulares que prestam serviços públicos, que é o objetivo fundamental das agências reguladoras. A expressão “agências executivas” corresponde a um título ou qualificação atribuída à autarquia ou a fundações públicas cujo objetivo seja exercer atividade estatal.

    a) a qualificação de agência executiva é efetuada por ato específico do Presidente da República;

    b) temos como exemplos de agências executivas o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro), a Agência Nacional do Desenvolvimento do Amazonas (ADA) e Agência Nacional do Desenvolvimento do Nordeste (Adene);

  • Às vezes a Quadrix dá uma de Cespe e inventa

  • como assim agencias executivas não existem em todas as esferas ? se elas são qualificação de autarquias .


ID
3314350
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um determinado agente público, ao final de processo administrativo disciplinar em que se concluiu pela existência de autoria e de materialidade, aplicou a sanção de demissão ao servidor processado, muito embora aquele agente, como superior imediato, somente detivesse competência para aplicação da sanção de advertência ou de suspensão de até trinta dias.


Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Agente, no caso, agiu com excesso de poder, já que extrapolou sua competência. Porém, o ato é passível de convalidação pela autoridade superior ao se considerar que o enunciado explica que as demais formalidades foram observadas, principalmente pela comprovação da autoria e materialidade.

  • Realmente, ficou estranho!

    O Agente somente TINHA COMPETÊNCIA para aplicação da SANÇÃO de ADVERTÊNCIA ou de SUSPENSÃO de até 30 dias.

    PORÉM, aplicou a SANÇÃO de DEMISSÃO ao servidor processado.

    ELE NÃO TINHA COMPETÊNCIA PARA TAL.

    O que diz a ADM, excesso de Poder ocorre quando a autoridade pública pratica um ato fora ou além de sua esfera de competências. Nesse caso, o agente público pratica um ato para o qual não tem competência, que seria atribuição legal de outra pessoa. O excesso de poder também pode ocorrer quando o agente público, embora tenha atribuição legal para o ato, exorbita a sua esfera de competência.

    " POLÍCIA E NADA MAIS! "

  • Fquei sem entender, pra mim a A e a D estão corretas.

  • Como não falou de competência exclusiva, o ato pode ser convalidado. No entanto, tbm houve excesso de poder.

  • Alguém poderia comentar o erro da alternativa "D"?

  • Realmente há uma legítima dúvida entre a A e a D, a D fala uma verdade, porém "incompleta" se compararmos com a "D"

    Di Pietro (2019) leciona sobre o assunto:

    "Tratando-se de ato vinculado praticado por autoridade incompetente, a autoridade competente não poderá deixar de convalidá-lo, se estiverem presentes os requisitos para a prática do ato; a convalidação é obrigatória, para dar validade aos efeitos já produzidos; se os requisitos legais não estiverem presentes, ela deverá necessariamente anular o ato. Se o ato praticado por autoridade incompetente é discricionário e, portanto, admite apreciação subjetiva quanto aos aspectos de mérito, não pode a autoridade competente ser obrigada a convalidá-lo, porque não é obrigada a aceitar a mesma avaliação subjetiva feita pela autoridade incompetente; nesse caso, ela poderá convalidar ou não, dependendo de sua própria apreciação discricionária."

    No caso, "se concluiu pela existência de autoria e de materialidade", ou seja, a autoridade competente não vai poder ignorar a situação e simplesmente anular o ato pela simples incompetência, ela é OBRIGADA a convalidá-lo e aplicar a sanção ao referido agente público.

    Logo, conclui-se que a alternativa "A" está "mais correta / completa" que a "D"

  • SEMPRE ELA !!!!! QUATRIX PQP !!!

  • Se vc ficou na dúvida entre A e D, continue estudando que está no caminho correto!

  • Com essas bancas temos que apelar pros macetes pra ver se vai...

    FOCO na convalidação (Convalida-se apenas o defeito de FOrma ou COmpetência).

    Obs.: Abuso de Poder é gênero que contempla as espécies Desvio de Poder e Excesso de Poder.

  • Pra mim, a D também está correta...

    ·        Abuso de poder divide-se em duas espécies:

    a)     Excesso de poder: ocorre em casos nos quais a autoridade pública atua fora dos limites de sua competência, ou seja, exorbita ou extrapola a competência que lhe foi atribuída, praticado atos que não estão previamente estipulados por lei. Trata-se, portanto, de vício de competência, a tornar nulo o ato administrativo praticado;

    b)    Desvio de poder: sempre que o agente do Estado praticar o ato, até mesmo dentro dos limites da competência a ele conferida, mas visando a alcançar outra finalidade que não aquela prevista em lei. É o desvio de finalidade. Também enseja a nulidade do ato administrativo, em virtude de vício em um dos seus elementos (finalidade). Pode manifestar-se em duas situações diferentes:

    FONTE: Doutrina Matheus Carvalho.

  • É engraçado... Pq em que pese a letra "A" esteja correta, dá para "forçar a barra" presumindo que o examinador estivesse pensando em competência exclusiva colocando-a como errada. A letra "D" não tem interpretação alguma, está correta e PONTO FINAL. !  PQP...

  • Para mim a letra D esta correta

  • QUADRIX e ITAME

    PIORES BANCAS DO PAÍS. NUNCA FAREI CONCURSO DE VOCÊS.

  • Com essas bancas temos que apelar pros macetes pra ver se vai...

    FOCO na convalidação (Convalida-se apenas o defeito de FOrma ou COmpetência).

    Obs.: Abuso de Poder é gênero que contempla as espécies Desvio de Poder e Excesso de Poder.

  • Que lixo de questão. A convalidação de um ato que decorreu de Excesso de poder (autoridade não competente). A e D corretas. Fazer ginastica mental para justificar uma questão dessas em nada ajuda nos estudos do concurseiro.
  • Questão passivel de anulação.

  • Banca do inferno.

  • GABARITO: A

    FOCO na convalidação (Convalida-se apenas o defeito de FOrma ou COmpetência).

  • Quem marcou D também tá certo. Banca ruim, ignorem.

  • A ou D estão certa.

  • Essa QUADRIX se acha doutrinadora.
  • é a pior banca da história!!!

  • pode ser convalidado, resposta A

    e tb foi um excesso de poder, vício de competência = resp D

  • A diferença entre a A e a D:

    Os atos praticados com excesso de poder são nulos QUANDO o vício de competência for com relação à matéria, ou quando se trata de competência exclusiva. O vício de competência quanto à pessoa poderá ser convalidado (a critério da administração), desde que não se trate de exclusiva. (Marcelo Alexandrino e Vicente Filho).

  • O Agente somente TINHA COMPETÊNCIA para aplicação da SANÇÃO de ADVERTÊNCIA ou de SUSPENSÃO de até 30 dias.

    PORÉM, aplicou a SANÇÃO de DEMISSÃO ao servidor processado.

    Mesmo a A estando correta tb, a D é a que mais se encaixa na questão por vim do enuciado toda essa explicação ...

  • Pra mim a A e a D estão CORRETAS. DESISTI QUADRIX !

  • Alternativas A e D claramente corretas.

    Essa banca é um desserviço para os concurseiros.

  • A letra "A" está errada!

    Mesmo o vício sendo sanável, a convalidação de um ato administrativo ainda depende des outras condições! Vejamos os que diz o texto da Lei 9784/99:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Bem, na minha humilde opinião, a ato praticado com excesso de poder (demissão) não poderia ser convalidado por ter evidenciado prejuízo ao administrado interessado, prejuízo maior impossível na esfera administrativa: a desligamento do serviço público através de um ato ilegal!

    E para quem quiser ampliar a discussão sobre o servidor demitido ser ou não um terceiro, basta imaginar os depentes do servidor declarados perante à Administração. O ato de demissão prejudicaria os dependentes declarados? Eles são puramente terceiros? Percebemos, facilmente, que um ato ilegal de demissão alcança e prejudica automaticamente uma série de terceiros (pra quem quiser considerar o servidor como interessado direto não coberto pelo art. 55). E pra quem quiser ir ainda mais longe na análise do terceiro prejudicado, pronto, pense no banco que o servidor recebe seus vencimentos kkkk.

    Até mesmo os exemplos apontados pela doutrina como passíveis de serem convalidados por vício de competência em relação à pessoa são atos incapazes de prejudicar juridicamente alguém à exemplo de uma certidão (um ato meramente declaratório que não produz efeitos por si só).

    Na minha opinião, único gabarito possível, letra D.

  • Agora além de saber a resposta temos que adivinhar o que diabos o examinador quer! Com base na situação é correto afirmar que houve excesso de poder, que é uma espécie do gênero abuso de poder, uma vez que a autoridade não tinha competência para o ato E também que quando o ato é praticado fora da competência e não tem vício capaz de anulá-lo poderá ser convalidado.

    Acho que essa questão teria que ser anulada.

  • Alternativas A e D estão corretas. A opção A porque um ato com vício de competência pode ser sim convalidado desde que não seja competência exclusiva e a opção D porque a autoridade superior tinha poderes para aplicar as sanções de advertência e suspensão, porém, aplicou a de demissão. Ora, claramente ele extrapolou em seus poderes havendo, pois excesso de poder.

  • A questão não dá a entender que a pena de demissão não era cabível,pelo contrário,dá a entender que o agente simplesmente não tinha a competência para aplica-lá.Por isso marquei a letra A.

  • Imitadora do cebraspe começa a fazer as mesmas m...que o cebraspe faz

  • Alguém sabe dizer se esta questão foi anulada? Na minha opinião deveria ser anulada por trazer dua s alternativas corretas.

  • lixo de banca!

  • Tinha que ter o comentario de um professor, porque deixou duvida essa questao ai!

  • Quadrix sendo Quadrix

  • OI???

  • Pedro Henrique verticalizou!

  • Pedro Henrique, excelente resposta.

  • Um determinado agente público, ao final de processo administrativo disciplinar em que se concluiu pela existência de autoria e de materialidade, aplicou a sanção de demissão ao servidor processado, muito embora aquele agente, como superior imediato, somente detivesse competência para aplicação da sanção de advertência ou de suspensão de até trinta dias.

    Para mim as letras: A e D estão corretas mas como na questão o examinador fala sobre competência

    marquei a letra A.

    Creio que um esclarecimento de um professor seria melhor.

  • Quadrix é a pior banca disparada
  • A questão trata sobre poderes administrativos. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o poder disciplinar é aquele que autoriza a Administração Pública a investigar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e aos demais sujeitos à disciplina administrativa.

    Para a resolução dessa questão, devemos também mobilizar conhecimento sobre abuso de poder. Este se refere ao uso indevido do cargo ou função pública para fins particulares com prejuízo para a administração pública. Atentem que o abuso de poder pode ser de dois tipos: excesso de poder e desvio de poder. O primeiro se refere ao ato do agente público de ultrapassar os limites de sua competência. O segundo ocorre quando o agente público atua visando uma finalidade que não atende ao interesse público. Percebam que o desvio de poder apresenta vício de finalidade e o excesso de poder apresenta vício de competência.

    A convalidação consistente em purificar o ato viciado, afastando o vício que o maculava e mantendo seus efeitos, inclusive aqueles gerados anteriormente à providência saneadora. O ato administrativo com vício de finalidade, motivo e objeto não pode ser convalidado, deve ser anulado. Só podem ser convalidados os vícios de competência e forma.

    Com base no exposto, podemos analisar o caso apresentado na questão. Trata-se de um caso de vício de competência, pois o agente público que aplicou a sanção de demissão ao servidor processado não tinha competência para praticar tal ato. Trata-se de um vício que admite convalidação se for sanado por ato da autoridade competente para determinar a demissão.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO.  Realmente, trata-se de um vício de competência e, portanto, admite convalidação.

    B) ERRADO. Abuso de autoridade é conceito penal. No âmbito administrativo, trata-se de caso de abuso de poder do tipo excesso de poder.

    C) ERRADO. O agente público não agiu com desvio de finalidade (desvio de poder) e sim com desvio de competência (excesso de poder).

    D) CORRETO. A banca considerou essa alternativa incorreta.  Mas, eu discordo. Houve no ato do agente público vício na competência e, consequentemente, excesso de poder, que é uma espécie do gênero abuso de poder.

    E) ERRADO. A questão em momento algum apontou vício de impessoalidade no ato de demissão do agente público. Ocorreria vício de impessoalidade, por exemplo, se a questão tivesse afirmado que ele se vingou do servidor demitido por questões pessoais. A nulidade do ato ocorreu, na verdade, por vício de competência.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS "A" e "D" CORRETAS.



  • Cabe um recurso para essa questão!

    Analisando as alternativas A e D, ambas estão corretas!

    Bons estudos, pessoal!

  • cabe recurso essa questão

    quem marcou a D também acertou

  • Essa banca viaja!

  • No gabarito do professor está:

    "GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVAS "A" e "D" CORRETAS."

  • Desse jeito, fica difícil acertar! botar duas alternativas corretas e não anular eu nunca tinha visto! banca péssima!!

  • Essa questão caberia anulação, pois tem duas respostas. A e D

    D) Houve no ato do agente público vício na competência e, consequentemente, excesso de poder, que é gênero do abuso de poder.(CORRETO)

  • Como os colegas já informaram essa questão tem duas assertivas, porém a um outro problema nela a respeito de não informar que o ato de demissão é ou não competência exclusiva do outro agente administrativo dando possibilidade de anular a alternativa do gabarito.


ID
3314353
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade do Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Correto, pois a Teoria do Risco Integral não admite a alegação de excludentes do dever estatal de indenizar, isto é, situações como a culpa exclusiva da vítima (ou seja, mais vantajoso para a vítima, mesmo quando a culpa foi apenas dela, o que seria na Teoria do Risco Administrativo, uma excludente do direito de indenizar do Estado) e o caso fortuito e a força maior não têm o condão de afastar a responsabilidade do Estado. Assim, mesmo diante de tais situações, configura-se o dever do Estado de indenizar os danos sofridos.

  • A responsabilidade civil do Estado (ou da Administração) é objetiva. Dessa responsabilidade objetiva decorrem três teses norteadoras, quais sejam:

    a) Teoria da culpa administrativa: Leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço caracteriza-se: pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessa hipóteses, a culpa administrativa é presumida.

    b) Teoria do risco administrativo: Baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado, pelo Poder Público, que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

    c) Teoria do risco integral: A administração tem o dever e de ressarcir todo e qualquer ato danoso causado à vítima, ainda que esta tenha culpa ou dolo. Esta teoria nunca foi adotada pela legislação pátria por ser extremista.

     Teoria adotada

    De acordo com o art. 37, § 6º, da CF, abaixo transcrito, a teoria adotada pelo Brasil  foi a do risco administrativo.

    Art. 37, §6º, da CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável em casos de dolo ou culpa".

    Assim, todo e qualquer ente estatal tem o dever de ressarcir os danos que seus agentes (permanentes ou transitórios) causarem no exercício de suas funções, ou a pretexto de exercê-las, sendo facultado, posteriormente, o direito de cobrar do servidor o valor pago.

     Causas excludentes

    Para que ocorra a responsabilidade civil, é de suma importância a presença dos seguintes pressupostos, a saber: o dano, a culpa do agente e o nexo de causalidade. Portanto, na falta de um desses pressupostos não se configurará a responsabilidade.

    A responsabilidade civil do Estado será elidida quando presentes determinadas hipóteses, aptas a excluir o nexo causal entre a conduta do Estado e o dano causado à vítima, quais sejam: a força maior, o caso fortuito, o estado de necessidade e a culpa exclusiva da vítima.

     

     

     

  • Letra E

    Teoria do Risco

    -> Em regra, não precisa comprovar se o Estado tem culpa

    -> Deve comprovar apenas -> Conduta + Nexo Causal + Dano

    -> Exceção, excludentes da culpa do Estado.

    Teoria do Risco Integral

    -> O Estado mesmo não tendo culpa deve indenizar o particular.

    -> Sem excludentes

    "Que a força esteja com você!" - Yoda

  • Gab. E

    A teoria do risco integral é uma variante moderada da teoria objetiva.

    Errada, visto que não é moderada, mas, sim, extremamente onerosa, haja vista não admitir excludentes de responsabilização civil do Estado.

  • Aquela que vc lê a assertiva , compreende e na hora de marcar marca outra kkkkk

  • A) Segundo Alexandre Mazza>(520)

    A teoria do risco integral é uma variante radical da responsabilidade objetiva, sustentando que a comprovação de ato, dano e nexo é suficiente para determinar a condenação estatal em qualquer circunstância

    B) A teoria do risco admite excludentes o que não acontece na teoria do Risco integral esta , portanto é radical.

    C) Ela admite e é esta uma das grandes diferenças.

    D) hipóteses:

    Dano ambiental

    Atividade nuclear

    Atentado terrorista em aeronave

    Seguro Dpvat (347)

    É incrível como a banca gosta da doutrina de Alexandre Mazza, Fica de olho!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • não consegui foi é intender o comando da questão

  • GABARITO: E

    A teoria do risco administrativo é menos vantajosa para a vítima que a do risco integral.

    Certíssimo.

    Qual motivo ?

    ---> TEORIA do RISCO ADMINISTRATIVO admite excludentes da responsabilidade OBJETIVA, isto é, se estiver ausente um dos elementos, quais sejam, CONDUTA, DANO e NEXO de CAUSALIDADE. Ocorrerá a exclusão da responsabilidade por parte do Estado de arcar com a indenização.

    Adendo: Caso se verifique também as excludentes de responsabilidade: Culpa exclusiva da vítima, fortuito e força maior haverá interrupção do nexo de causalide, portanto, o Estado não arcará com a indenização.

    Diante de todas essas excludentes da responsabilidade OBJETIVA na teoria do RISCO ADMINISTRATIVO. Pode-se dizer que é menos vantajosa para a vítima diante dessas excludentes.

    Uma vez que na TEORIA DO RISCO INTEGRAL, presume-se que o Estado é um garantidor universal.

    ---> Logo, estaríamos diante da responsabilização absoluta do Estado por danos decorridos em seu terrítorio.

    Exemplo: Dano decorrente de atividade nuclear exercida pelo Estado. Qualquer acidente caberá ao Estado a responsabilidade, portanto, a responsabilidade é OBJETIVA. Dai se diz que não há EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE nesta teoria. Portanto, muito mais vantajosa à vítima que não ficará sujeita a excludentes.

    "Se queres PAZ, prepara-te para a guerra".

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema da responsabilidade civil do Estado e solicita seja assinalada a questão correta.

    a) A teoria do risco integral é uma variante moderada da teoria objetiva.

    Errado. Na verdade, a teoria do risco integral é uma variante radical da teoria objetiva.

    b) A teoria do risco administrativo é uma variante radical da teoria objetiva.

    Errado. Na verdade, a teoria do risco administrativo é uma variante moderada da teoria objetiva. Obs.: Percebam que a banca trocou as respostas corretas nas alternativas "a" e "b"

    c) A teoria do risco integral admite excludentes de responsabilidade.

    Errado. A teoria do risco integral não admite excludentes de responsabilidade.

    d) A teoria do risco integral não é adotada, em nenhuma hipótese, pelo ordenamento brasileiro.

    Errado. A teoria do risco integral é aplicada em situações excepcionais: a. dano ambiental; b. dano nuclear; c. acidentes de trabalhos; d. atentados terroristas em aeronaves.

    e) A teoria do risco administrativo é menos vantajosa para a vítima que a do risco integral. Correto. Isso mesmo!!! A teoria do risco administrativo é menos vantajosa para a vítima, porque reconhece excludentes da responsabilidade estatal. São elas: 1. Culpa exclusiva da vítima; 2. Força maior; e, 3. Culpa de Terceiro.

    Gabarito: E

  • LETRA A - A teoria do risco integral é uma variante moderada da teoria objetiva. [Risco integral é radical, pois não admite excludentes ou atenuantes]

    LETRA B - A teoria do risco administrativo é uma variante radical da teoria objetiva. [Risco Administrativo é moderado, pois admite excludentes e atenuante]

    LETRA C - A teoria do risco integral admite excludentes de responsabilidade.

    LETRA D - A teoria do risco integral não é adotada, em nenhuma hipótese, pelo ordenamento brasileiro.

    LETRA E - A teoria do risco administrativo é menos vantajosa para a vítima que a do risco integral.

    Teoria do Risco Administrativo ~> Menos vantajosa para a vítima ~> Admite excludente/atenuante

    Teoria do Risco Integral ~> Menos vantajosa para o Estado ~> Não admite excludente/atenuante

    GAB: LETRA E

  • A presente questão trata do tema responsabilidade civil do Estado , significando esta o dever de reparação dos danos causados pela conduta estatal, comissiva ou omissiva .

    As principais disposições normativas sobre o tema são:

    “Art. 37, § 6º (Constituição Federal). As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes , nessa qualidade, causarem a terceiros , assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    “Art. 43 (Código Civil). As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo".


    No atual estágio de evolução da responsabilidade civil do Estado, o ordenamento jurídico pátrio consagra a teoria da responsabilidade objetiva, dispensando a vítima de comprovar a culpa (individual ou anônima) para receber a reparação pelos prejuízos sofridos em virtude da conduta estatal .

    Tanto a Constituição Federal, quanto o Código Civil consolidam, definitivamente, a responsabilidade civil objetiva das pessoas de direito público e alarga a sua incidência para englobar as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos , assegurando o direito de regresso em face de seus respectivos agentes que respondem de forma subjetiva.

    Cabe ressaltar que a responsabilidade civil objetiva do Estado e das pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos é de índole extracontratual , uma vez que a referida norma menciona danos causados a “terceiros", ou seja, pessoas que não possuem vínculo específico com o causador do dano. Dessa forma, a regra não se aplica aos danos causados às pessoas que possuem vínculo jurídico especial, contratual (ex.: empresas contratadas pelo Estado) ou institucional (ex.: servidores públicos estatutários), com a Administração Pública.


    Segundo Rafael Oliveira, “ A responsabilidade civil do Estado apoia-se em dois fundamentos importantes: teoria do risco administrativo e repartição dos encargos sociais ".

    A teoria do risco administrativo pressupõe que o Estado assume prerrogativas especiais e tarefas diversas em relação aos cidadãos que possuem riscos de danos inerentes .

    Em razão dos benefícios gerados à coletividade pelo desenvolvimento das atividades administrativas, os eventuais danos suportados por determinados indivíduos devem ser suportados, igualmente, pela coletividade.

    O ressarcimento dos prejuízos é efetivado pelo Estado com os recursos públicos, ou seja, oriundos das obrigações tributárias e não tributárias suportadas pelos cidadãos. Dessa forma, a coletividade, que se beneficia com a atividade administrativa, tem o ônus de ressarcir aqueles que sofreram danos em razão dessa mesma atividade. Trata-se da adoção do princípio da repartição dos encargos sociais, vinculado ao princípio da igualdade (isonomia).

    Outra teoria que procura justificar a responsabilidade civil do Estado é a teoria do risco integral, segundo a qual o Estado assumiria integralmente o risco de potenciais danos oriundos de atividades desenvolvidas ou fiscalizadas por ele .

    Enquanto a teoria do risco administrativo admite a alegação de causas excludentes do nexo causal por parte do Estado, a teoria do risco integral afasta tal possibilidade .

    Assim, por exemplo, de acordo com o risco integral, o Estado seria responsabilizado mesmo na hipótese de caso fortuito e força maior. O ordenamento jurídico brasileiro adotou, como regra, a teoria do risco administrativo, mas parcela da doutrina e da jurisprudência defende a adoção do risco integral em situações excepcionais . Exs.: responsabilidade por danos ambientais ou ecológicos (art. 225, § 3.º, da CRFB e art. 14, § 1.º, da Lei 6.938/1981); responsabilidade por danos nucleares (art. 21, XXIII, d, da CRFB); responsabilidade da União perante terceiros no caso de atentado terrorista, ato de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo, excluídas as empresas de táxi aéreo (art. 1.º da Lei 10.744/2003).


    Em resumo, trazemos interessante tabela apresentado por Rafael Oliveira:





    Passemos a analisar as assertivas:

    A – ERRADA – a teoria do risco integral é uma variante radical da teoria objetiva.

    B – ERRADA – a teoria do risco administrativo é uma variante moderada da teoria objetiva.

    C – ERRADA – a teoria do risco integral não admite excludentes.

    D – ERRADA – o ordenamento pátrio adota a teoria do risco integral em certas hipóteses, conforme acima exemplificado.

    E – CERTA – como demonstrado, a teoria do risco integral é mais vantajosa para a vítima, já que não admite excludentes de responsabilidade.



    Gabarito da banca e do professor : letra E

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Rapaz, estudando vi que a teoria do risco integral nunca foi adotada pela legislação brasileira por ser extremista.

    "/

    Isso faria com que a letra D também estivesse correta, não?!

  • a) Errada - Teoria do risco integral é variante radical da teoria objetiva. Não admite excludentes de responsabilidade. S

    b) Errada - Teoria do Risco administrativo é variante moderada da teoria objetiva. É a regra do Brasil, admite excludentes (fato exclusivo da vítima, fato exclusivo de terceiro, caso fortuito ou força maior) e atenuantes (culpa concorrente da vítima e Estado) de responsabilidade.

    c) Errada - Não admite excludentes de responsabilidade

    d) Errada - Sua aplicação no Brasil é exceção, segundo a doutrina aplica-se: aos danos nucleares, danos ambientais (precedente STJ), ataques terroristas ou atos de guerra envolvendo aeronaves que possuem matrícula no Brasil.

    e) Certo - Porque no risco integral, ainda que o fato fosse por força maior/caso fortuito haveria responsabilidade;


ID
3314356
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A cúpula diretiva investida de poder político para a condução dos interesses nacionais consiste

Alternativas
Comentários
  • cúpula diretiva do Estado. O estado organiza-se sob uma

    ordem jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de direito baseadas e fundadas na Constituição Federal. Saliente-se que a expressão governo vem sofrendo alterações de conteúdo ao longo dos tempos. A concepção clássica dispunha que governo era sinônimo de estado, somatória dos três poderes. Atualmente, porém, governo em sentido subjetivo é a cúpula diretiva do estado responsável pela condução das atividades do Estado, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. Na acepção objetiva ou material governo é a atividade diretiva do Estado,

    confundindo-se com o complexo de funções básicas do Estado.

     

  • ESTADO: representa a ideia de uma sociedade politicamente organizada em um limite territorial, com vistas ao bem-estar de todos.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: consiste na prestação de serviços públicos realizados de forma direta ou indireta por pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, sendo regulada pelo ramo do Direito Público, haja vista seu principal escopo seja proteger e garantir o interesse da sociedade.

    PODER EXECUTIVO: é o poder que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do seu país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

    GOVERNO: organização que é a autoridade governante de uma unidade política; o poder de regrar uma sociedade política; ou o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade.

  • GABARITO: D

    (...) Governo é a cúpula diretiva do Estado que se organiza sob uma ordem jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de direito baseadas e fundadas na Constituição Federal. 

    Salienta-se que a expressão governo vem sofrendo alterações de conteúdo ao longo dos tempos, A concepção clássica dispunha que governo era sinônimo de Estado, somatória dos três poderes. Atualmente, porém, governo em - sentido subjetivo - é a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. Na acepção objetiva ou material, governo é a atividade diretiva do Estado, confundindo-se com o complexo de suas funções básicas. (...)

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018. fl. 35).

  • Alguns conceitos para não errar mais:

    Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente dotada de personalidade do Dir. Púb. submetido à CF.

    O Estado soberano possui 3 elementos: povo, governo e território.

    Não se confundem as definições de Estado e de Governo, uma vez que este é elemento daquele.

    A concepção clássica dispunha que era sinônimo de Estado, decorrente dos três Poderes, mas, ATUALMENTE, Governo (sentido subjetivo, formal ou orgânico) é a cúpula diretiva do Estado, ou o conj. de órgãos e poderes constitucionais. Já no sentido objetivo, material ou funcional; governo é a atividade diretiva do Estado ou complexo de funções estatais básicas.

    Adm. Púb. (sentido amplo) - abrange tanto os órgãos que exercem função de governo, incluindo função política, como também órgãos estritamente administrativos.

    Adm. Púb. (sentido estrito subjetivo) - órgãos administrativos (órgãos públicos, agentes e pessoas jurídicas).

    Adm. púb. (sentido estrito objetivo) - função administrativa (poder de polícia, serviços públicos, fomento e intervenção).

  • (Autor: Matheus Carvalho, Manual de Direito Adm. 2020, 7º edição)

    "...governo - em sentido subjetivo - é a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais."

  • Governo - cúpula diretiva do Estado.

    Estado - um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Povo - dimensão pessoa do Estado

    Território - base geográfica do Estado, dimensão espacial.

  • Governo - cúpula diretiva do Estado.

    Estado - um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Povo - dimensão pessoa do Estado

    Território - base geográfica do Estado, dimensão espacial.

  • "O governo é elemento formador do Estado, não se confundindo com ele. Pode-se dizer que o governo é a cúpula diretiva do Estado que se organiza sob uma ordem jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de direito baseadas e fundadas na Constituição Federal". 

    Matheus Carvalho. 

  • Governo - cúpula diretiva do Estado.

    Estado - um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Povo - dimensão pessoa do Estado

    Território - base geográfica do Estado, dimensão espacial.

    Administração Pública- consiste na prestação de serviços públicos realizados de forma direta ou indireta por pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, sendo regulada pelo ramo do Direito Público, haja vista seu principal escopo seja proteger e garantir o interesse da sociedade.

    Poder executivo- é o poder que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do seu país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

  • Governo - cúpula diretiva do Estado.

    Estado - um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Povo - dimensão pessoa do Estado

    Território - base geográfica do Estado, dimensão espacial.

    Administração Pública- consiste na prestação de serviços públicos realizados de forma direta ou indireta por pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, sendo regulada pelo ramo do Direito Público, haja vista seu principal escopo seja proteger e garantir o interesse da sociedade.

    Poder executivo- é o poder que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do seu país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

  • ESTADO

    Povo-conjunto humano

    Território-base física

    Soberania-autodeterminação

    Governo-cúpula diretiva do Estado.

  • Complementando

    Hely Lopes Meireles diz que Governo é a "expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente"

     

  • GOVERNO é um elemento político do Estado, detendo dois sentidos:

    - Sentido Subjetivo = Cúpula Diretiva do Estado (condução das atividades estatais);

    - Sentido Objetivo/Material = Atividade Diretiva do Estado (confunde-se com o complexo de funções básicas).

  • A presente questão trata de tema introdutório do direito administrativo, porém de extrema importância para a compreensão de muitos institutos da matéria.



    Para responder a presente questão, trago importante ensinamento de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo sobre “Noções de Governo". Para os autores, “a expressão governo é ordinariamente empregada para designar o conjunto de órgãos constitucionais responsáveis pela função política do Estado. O governo tem a incumbência de exercer a direção suprema e geral do Estado, determinar a forma de realização dos objetivos deste, estabelecer as diretrizes que pautarão a atuação estatal, os planos governamentais – sempre visando a conferir unidade à soberania nacional. Essa função política, própria do governo, abrange atribuições que decorrem diretamente da Constituição e por esta se regulam".



    A noção de governo está, portanto, relacionada com a função política de comando, de coordenação, de direção e de estipulação de planos e diretrizes de atuação do Estado (as chamas políticas públicas).



    Passemos a analisar cada uma das assertivas apresentadas pela banca:



    A – ERRADA – Estado é a pessoa jurídica territorial soberana, formada pelos elementos povo, território e governo soberano.


    B – ERRADA – Administração Pública é o aparelhamento de que dispõe o Estado para a mera execução das políticas públicas estabelecidas pelos órgãos de governo.


    C – ERRADA – Poderes, grafada com inicial maiúscula, é ordinariamente empregada para designar conjuntos de órgãos que recebem da Constituição competências para exercerem determinadas funções estatais, atuando de forma independente e harmônica. Pontualmente sobre o Poder Executivo, podemos dizer que é aquele que desempenha de forma típica a função administrativa de Estado.


    D – CERTA – conforme acima demonstrado.


    E – ERRADA - agentes políticos são aqueles investidos em seu cargo por meio de eleição, nomeação ou designação, cuja competência advém da própria Constituição, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunais de Contas, além de cargos de Diplomatas, Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação.




    Gabarito da banca e do professor: letra D

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • ESTADO: representa a ideia de uma sociedade politicamente organizada em um limite territorial, com vistas ao bem-estar de todos.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: consiste na prestação de serviços públicos realizados de forma direta ou indireta por pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos, sendo regulada pelo ramo do Direito Público, haja vista seu principal escopo seja proteger e garantir o interesse da sociedade.

    PODER EXECUTIVO: é o poder que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do seu país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

    GOVERNO: organização que é a autoridade governante de uma unidade política; o poder de regrar uma sociedade política; ou o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade.

  • A cúpula diretiva investida de poder político para a condução dos interesses nacionais consiste:

    Não se confundem as definições de Estado e de Governo. O Estado é um povo situado em determinado território e sujeito a um governo. Nesse conceito, podem ser destacados três elementos: povo, território e governo.

    Dessa forma, o governo é elemento formador do Estado, não se confundindo com ele. Pode-se dizer que o governo é a cúpula diretiva do Estado que se organiza sob uma ordem jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de direito baseadas e fundadas na Constituição Federal.

    Salienta-se que a expressão governo vem sofrendo alterações de conteúdo ao longo dos tempos. A concepção clássica dispunha que governo era sinônimo de Estado, somatória dos três poderes. Atualmente, porém, governo em – sentido subjetivo – é a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. Na acepção objetiva ou material, governo é a atividade diretiva do Estado, confundindo-se com o complexo de suas funções básicas. 

    RESUMINDO:

    Governo em – sentido subjetivo – é a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais.

  • Quadrix 2019

    Governo é a atividade diretiva do Estado, a cúpula de que emanam as diretrizes de organização e consecução de atividades orientadas pelo interesse público.

  • noção de governo está, relacionada com a função política de comando, de coordenação, de direção e de estipulação de planos e diretrizes de atuação do Estado (as chamas políticas públicas).

  • O governo conduz o estado.

  • Governo - cúpula diretiva do Estado.

    Estado - um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Povo - dimensão pessoa do Estado

    Território - base geográfica do Estado, dimensão espacial.

  • Gabarito D

    A cúpula diretiva investida de poder político para a condução dos interesses nacionais consiste no Governo.

    Governo

    • Expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e da manutenção da ordem jurídica vigente.

     • É a cúpula do Estado (é a cabeça).

    • Responsabilidade política e constitucional.

     • Função política e discricionária.

     • Estabelecer diretrizes (inovação).

     • Independência funcional.

  • Governo é a expressão política de comando. Estado é um ente político que estabelece regras de convívio social, formado pela União, Estados, Municípios e DF. A Administração Pública é formada por um conjunto de pessoas (órgãos, entidades e agentes públicos) que praticam atividades administrativas.


ID
3314359
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta hipótese correta de controle legislativo da Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Pelo que entendi, o termo "hipótese", no enunciado, foi o que validou a alternativa "C", pois a sustação de contratos pelo TCU só ocorre diante da inércia do Congresso, conforme o art. 71, CF:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    (...)

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito."

    Se eu estiver errado, por favor, me avisem. Obrigado!

  • Julgamento do P.R.

    Nas inFrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF;

    Nos crimes de responsabilidade, após instauração do processo pelo Senado e não o Congresso.

  • Banquinha mentecapta.

  • Essa banca é uma piada!

  • Gab. C

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas comissões, poderão convocar Ministro de Estado para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

  • COMPLEMENTO...

    A) A criação e extinção de ministérios e órgãos é tanto de iniciativa privativa do Pr

    como competência do CN disciplinada no art.48 com a sanção presidencial, mas não configura controle.

    Art. 61, § 1o São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que :, e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

    Art.48, XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; 

    B) Art.49, V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    D) Pr em crime comum: STF

    Em crime de Responsabilidade: Senado.

    E) Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.   

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O que decidiu a questão foi o português.

  • Banca diz: "A"

    Concurseiro diz: - O que eu sou para você?! uma piada?!

    GAB "C" - mesmo não concordando com a olocubração da banca, por eliminação chegava-se à resposta.

  • Ao meu ver não existe alternativa correta, haja vista que:

    TCU - SUSTA EXECUÇÃO DE ATO IMPUGNADO.

    CONGRESSO NACIONAL - SUSTA CONTRATO.

    A QUESTÃO APONTA QUE O TCU SUSTA EXECUÇÃO DE CONTRATO COM AUXÍLIO DO CONGRESSO NACIONAL .

  • Não existe alternativa correta para a questão.

    A. Compete ao Congresso Nacional criar ou extinguir Ministérios.

    Trata-se realmente de uma modalidade de controle externo em sentido amplo, qual seja o controle prévio e político.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, DISPOR SOBRE TODAS AS MATÉRIAS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO, especialmente sobre:

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;

    Art. 61. § 1º SÃO DE INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA as leis que:

    II - disponham sobre:

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

    B Compete ao Congresso Nacional sustar todo e qualquer ato emanado do Poder Executivo.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    C Compete ao Tribunal de Contas da União, em auxílio ao Congresso Nacional, sustar a execução de contrato administrativo objeto de impugnação.

    A competência para a sustação de contrato administrativo é do Congresso Nacional. O TCU somente poderá sustar o contrato, se, e somente se, o Congresso Nacional não o fizer no prazo de 90 dias. A alternativa dá a entender que a sustação é originária do TCU, o que não é.

    Art. 71. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    D Compete ao Congresso Nacional julgar o presidente da República por crimes de responsabilidade.

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    E Compete ao Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, convocar o presidente da República para prestar esclarecimentos.

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado...

  • atenção

    CN: CONTRATO

    TCU:ATO

  • LETRA C

    Porém a banca citou como regra uma possibilidade que funciona como exceção. Esse tema é controverso inclusive. Vale ressaltar que a doutrina entende que o TC pode sustar o efeito DIRETAMENTE se houver IRREGULARIDADE e OMISSÃO.

    REGRA: A sustação do contrato, conforme a CF, é pelo Congresso Nacional e não pelo TC.

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    EXCEÇÃO: Se o CN nada fizer... (NÃO ESTÁ EXPRESSO QUE O TC PODE SUSTAR OS EFEITOS)

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    (PODE) Rafael Rezende entende que o TC pode sim sustar diretamente os efeitos do contrato em caso de irregularidade e omissão (deve-se dar um prazo para sanar).

    (NÃO PODE) Luís Roberto Barroso ensina que o Tribunal de Contas não pode sustar contratos administrativos, prerrogativa constitucional do Congresso, mas é autorizado a rejeitar as contas por irregularidade numa despesa específica.

  • EM auxílio foi muita maldade. A gente automaticamente le COM auxílio e ja acha que esta errada.

  • A competência para sustar contratos é do congresso, podendo ser exercida pelo TCU apenas em caso de inércia, não sendo ele titular da competência. Questão ridícula.

  • "Compete ao Tribunal de Contas da União; sustar; contrato administrativo."

    KKKKKKKKKKKKKKKK

    Ta fumando maconha examinador?

  • sério isso?

  • Comé que é?

  • esse gabarito está incorreto!

    art. 71

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional.

  • A presente questão trata do tema Controle da Administração Pública e, em especial, do controle legislativo.

    Conforme ensina Ana Cláudia Campos, “ O controle dos atos estatais é uma característica básica de qualquer sociedade moderna. A necessidade de controle decorre da formação do Estado Democrático de Direito , o qual impõe a todos, inclusive ao próprio Poder Público, a obediência às normas previamente estipuladas, pois, sendo o administrador mero gestor da coisa pública, não poderia ficar imune a fiscalizações".

    Segundo a renomada autora, “Essa ideia decorre do Direito Romano, o qual, ao instituir a República (res publica, em latim), prelecionou que o grande proprietário da coisa pública é o povo, sendo o agente público mero instrumento em busca da satisfação do interesse coletivo. Outro fundamento para a existência do controle é o supraprincípio da indisponibilidade do interesse público, o qual estipula limitações à atuação administrativa com a finalidade de evitar excessos por parte do Estado".

    Podemos conceituar “ Controle Administrativo" como o conjunto de instrumentos que o ordenamento jurídico estabelece a fim de que a própria administração pública, os Poderes Judiciário e Legislativo, e ainda o povo, diretamente ou por meio de órgãos especializados, possam exercer o poder de fiscalização, orientação e revisão da atuação administrativa de todos os órgãos, entidades e agentes públicos, em todos os Poderes e níveis da Federação .

    Ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que “ O poder-dever de controle é efetuado pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e alcança toda a atividade administrativa e todos os agentes públicos que a desempenham, em todos os órgãos e entidades administrativos de todos os Poderes da República ".


    As formas de exercício do controle são diversas, existindo inúmeras classificações doutrinárias. Trataremos nesta questão, especificamente, sobre a classificação quanto ao órgão controlador, ou seja, qual dos Poderes vai exercer a fiscalização :

    1.     Controle Administrativo - é a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para fiscalizar e corrigir, a partir dos critérios de legalidade ou de mérito, a sua própria atuação.

    2.     Controle Legislativo - é aquele exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos do Poder Executivo, a partir de critérios políticos ou financeiros e nos limites fixados pelo texto constitucional. Os casos de controle parlamentar sobre o Poder Executivo devem constar expressamente da Constituição Federal, pois consagram verdadeiras exceções ao princípio constitucional da separação de poderes (art. 2.º da CRFB), não se admitindo, destarte, a sua ampliação por meio da legislação infraconstitucional.

    Cabe ressaltar que o controle legislativo é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas, na forma prevista nos art. 70 a 75 da Constituição Federal .

    3.     Controle Judicial - envolve a apreciação pelo Poder Judiciário da juridicidade dos atos oriundos dos Poderes Executivo, Legislativo e do próprio Judiciário.



    Passemos a analisar cada uma das assertivas apresentadas pela banca:

    A – ERRADA – a competência para criar ou extinguir ministérios é do Presidente da República e não do Congresso Nacional (art. 61, § 1º, I, “e" da CF).

    B – ERRADA – o Congresso Nacional não tem competência para sustar todo e qualquer ato emanado pelo Poder Executivo (art. 49, V da CF).

    C – CERTA, mas com ressalvaso candidato deve ficar muito atento a esta alternativa, pois , em princípio, não tem o TCU competência para, desde logo, sustar a execução de contrato administrativo .

    O ato de sustação nesta hipótese, será adotado diretamente pelo Congresso Nacional , que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    Entretanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU adquirirá competência para decidir a respeito da sustação do contrato. Vejamos o teor do art. 71, § 1º e § 2º da CF:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito .

    Sendo assim, necessário ficar muito atento as outras alternativas ofertadas pela banca, pois totalmente possível considerar a presente assertiva incorreta. Contudo, como previsto na CF é possível que o TCU, diante da inércia do Congresso Nacional e do Poder Executivo, decida a respeito.

    D – ERRADA – quem julga o presidente da república nos crimes de responsabilidade é o Senado Federal (art. 52, I c/c Lei 1.079/50).

    E – ERRADA – nos termos do art. 50 da CF, “A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada". Assim, a convocação para prestar esclarecimentos não é do presidente da república, mas sim dos seus subordinados.  




    Gabarito da banca e do professor : letra C (observar as ressalvas apontadas na justificativa)

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • GABARITO INCORRETO.

    A competência de sustar contratos administrativos é do Congresso Nacional. O TCU somente poderá sustar tais contratos se o CN ficar inerte por 90 dias.

  • A – ERRADA – a competência para criar ou extinguir ministérios é do Presidente da República e não do Congresso Nacional (art. 61, § 1º, I, “e" da CF).

    B – ERRADA – o Congresso Nacional não tem competência para sustar todo e qualquer ato emanado pelo Poder Executivo (art. 49, V da CF).

    C – CERTA, mas com ressalvas – o candidato deve ficar muito atento a esta alternativa, pois em princípio, não tem o TCU competência para, desde logo, sustar a execução de contrato administrativo .

    O ato de sustação nesta hipótese, será adotado diretamente pelo Congresso Nacional , que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    Entretanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU adquirirá competência para decidir a respeito da sustação do contrato. Vejamos o teor do art. 71, § 1º e § 2º da CF:

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito .

    Sendo assim, necessário ficar muito atento as outras alternativas ofertadas pela banca, pois totalmente possível considerar a presente assertiva incorreta. Contudo, como previsto na CF é possível que o TCU, diante da inércia do Congresso Nacional e do Poder Executivo, decida a respeito.

    D – ERRADA – quem julga o presidente da república nos crimes de responsabilidade é o Senado Federal (art. 52, I c/c Lei 1.079/50).

    E – ERRADA – nos termos do art. 50 da CF, “A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada". Assim, a convocação para prestar esclarecimentos não é do presidente da república, mas sim dos seus subordinados.  

  • Questão desonesta! Dá a entender que o TCU tem competência direta para sustar contratos.

  • O TCU só poderá sustar contrato caso o CN ou Poder Executivo, no prazo de 90 dias, ficarem inertes.

  • Com relação a alternativa C dada como correta tem mais um absurdo. Não é o CN que auxilia o TCU, e sim o contrário!!!!

  • Pessoal, de acordo com a doutrina majoritária e jurisprudência, o TCU não tem competência para sustar contrato administrativo. A própria CF não autoriza o TCU sustar o contrato, mas apenas "decidir a respeito".

    Veja:

    "O TCU, embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou". (MS 23.550, Rel. p/ o ac. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-4-2002, Plenário, DJ de 31-10-2001.)

    Questão CESPE (Q385547) nesse sentido: "O TCU não possui competência para sustar contratos administrativos, devendo tal conduta ser adotada diretamente pelo Congresso Nacional. Entretanto, possui o TCU competência para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou." (CORRETO).

    Nesse sentido, vislumbrado um contrato administrativo ilegal, o Tribunal de Contas deve emitir um parecer acerca da ilegalidade desse contrato; esse parecer é meramente opinativo, não vinculante. O parecer é encaminhado ao Congresso Nacional que tem a legitimidade de sustar o contrato. Todavia, se o Congresso Nacional não se manifestar, enseja a devolução do parecer ao Tribunal de Contas para que ele avalie a respeito. Há entendimento jurisprudencial, no sentido de que, ainda assim, o TCU não poderá sustar o contrato.

  • CF/88, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    X sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado DIRETAMENTE pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Alguem pode fazer a intrepretação da Letra C? não entendi bem.

  • essa banca faz duvidamos dos conhecimentos válidos que já adquirimos.

  • Não há nem o que discutir, nem apontar. Questão passível de recurso/anulação.


ID
3314362
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No âmbito da Administração Pública, os princípios

Alternativas
Comentários
  • No direito administrativo, os princípios revestem-se de grande importância. Por ser um direito de elaboração recente e não codificado, os princípios auxiliam a compreensão e consolidação de seus institutos. Acrescente-se que, no âmbito administrativo, muitas normas são editadas em vista de circunstâncias de momento, resultando em multiplicidade de textos, sem reunião sistemática. Daí a importância dos princípios, sobretudo para possibilitar a solução de casos não previstos, para permitir melhor compreensão dos textos esparsos e para conferir certa segurança aos cidadãos quanto

    à extensão dos seus direitos e deveres.

    ODETE MEDAUAR

    DIREITO ADMINISTRATIVO MODERNO

  • Sobre a letra D:

    Principios: São mandados de OTIMIZAÇÃO. Maior aplicabilidade. Maior abstração e generalidade. Processo da sopesação, balanceamento!

    Regras: São mandados de EXATIDÃO. Determinações obrigatórias e precisas. Processo de Subsunção! De acordo com Ronald Dworkin, são as regras que são aplicadas no método tudo ou nada.

  • A)

    Os princípios dividem-se em: princípios supra constitucionais, princípios expressos constitucionalmente e princípios infraconstitucionais. Todos os princípios têm igual importância para a Administração Pública, tendo em vista que o Direito Administrativo não possui uma codificação própria, ele dependerá fundamentalmente da base principiológica 

    São supra princípios os princípios centrais, de onde irão derivar todos os demais princípios e normas referentes a uma matéria. Dividem-se em dois: princípio da supremacia do interesse público e princípio da indisponibilidade do interesse público.

    Infraconstitucionais:  usados tanto na doutrina quanto na jurisprudência e que tem tanta importância quanto aqueles na defesa do interesse público. (JusBrasil)

    C) As normas jurídicas se dividem em regras x princípios

    Os princípios devem ser encarados como normas gerais coercitivas que orientam a atuação do indivíduo, definindo valores a serem' Observados nas condutas poi ele praticadas. (M.Carvalho, 59)

    D)

    Boa colocação a que fez o colega Gabriel: Mandatos de Exatidão.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão fala "No âmbito da Administração Pública"

    O Gabarito fala em utilização de princípios para preenchimento de lacunas?

    No âmbito privado sim, mas, na Administração Pública, a estrita legalidade não permite a prática de atos em caso de lacunas.

  • Questão mal redigida..

    "Possuem uma a função..."

  • Existem outros princípios que não estão previstos em lei mas que norteiam a atividade administrativa, a exemplo: PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR; PRINCIPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA, PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO, PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA, PRINCÍPIO DA FINALIDADE, PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO, PRINCÍPIO DA TUTELA OU CONTROLE, PRINCÍPIO DA ISONOMIA.

  • O erro da letra "" D"" é que a banca misturou as características de PRINCÍPIOS com REGRAS ...

    Regras: São mandados de EXATIDÃO. Determinações obrigatórias e precisas. Processo de Subsunção! São as regras que são aplicadas no método tudo ou nada.

    Principios: São mandados de OTIMIZAÇÃO. Maior abstração e generalidade . Maior aplicabilidade. Processo da sopesação, balanceamento !

  • Dois princípios em confronto no caso concreto, obedecemos ao plano da valoração, sopesamento dos interesses envolvidos. Um vai preponderar sobre o outro, porém, não significa que o princípio que foi preterido não seja válido para o caso. Os princípios comportam relativização. Já as normas não admitem mitigação. Um conflito entre normas é resolvido no plano da validade, ou a norma é válida para o caso ou estará descartada (all or nothing). As normas são tudo ou nada, os princípios comportam abstração.

  • item A - ERRADO

    Os princípios dividem-se em: princípios supra constitucionais, princípios expressos constitucionalmente e princípios infraconstitucionais

    São supra princípios os princípios centrais, de onde irão derivar todos os demais princípios e normas referentes a uma matéria. Dividem-se em dois: princípio da supremacia do interesse público e princípio da indisponibilidade do interesse público.

    item B- CORRETO

    item D - ERRADO

    Regras: São mandados de EXATIDÃO. Determinações obrigatórias e precisas. Processo de Subsunção! São as regras que são aplicadas no método tudo ou nada.

    Principios: São mandados de OTIMIZAÇÃO. Maior abstração e generalidade . Maior aplicabilidade. Processo da sopesação, balanceamento !

  • O preenchimento de lacunas no ordenamento jurídico se faz pelo método de integração, utilizando-se, por exemplo, o instituto da analogia. Desconheço que os princípios tenham essa função, principalmente no direito administrativo.

  • gab: B

    Os princípios administrativos possuem uma a função de auxiliar na interpretação e no preenchimento de lacunas.

    " O VENCEDOR NUNCA PARA DE LUTAR "

     

    FOCO, PACIÊNCIA, FÉ E BONS ESTUDOS!

  • norma= princípio + regra

  • A presente questão trata dos princípios aplicados no âmbito da Administração Pública .

    Inicialmente, cabe destacar que os princípios formam a base do sistema, pois prelecionam regras gerais que condensam os valores fundamentais da sociedade . O Direito Administrativo, ramo não codificado, é formado por um conjunto de princípios e de legislações esparsas, por exemplo, a Lei de Licitação (Lei 8.666/1993), Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) e Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/1999).

    Para concursos públicos, deve-se utilizar a visão de Celso Antônio de Mello, segundo o qual:

    “[...] violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo sistema de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade , conforme o escalão do princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais , contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra. Isto porque, com ofendê-lo, abatem-se as vigas que o sustêm e alui-se toda estrutura nelas esforçada".


    Ana Cláudia Campos ensina que os princípios possuem dupla finalidade:

    1.     Função de interpretação: por diversos momentos as normas não possuem a precisão necessária, logo, faz-se necessário o uso de outras fontes para que aquela possa ser entendida. É exatamente nesse ponto que surge a função hermenêutica (interpretativa) dos princípios, já que estes são necessários para que se busque o real sentido dos dispositivos legais ;

    2.     Função de integração: como a vida em sociedade é extremamente complexa, é absolutamente impossível existir previsão legal para todas as situações fáticas. Com isso, por diversas vezes, surge uma lacuna legislativa, a qual nada mais é do que um vazio normativo, ou seja, ausência de norma. E, para ajudar a suprir esta omissão legal surgem os princípios, com a sua função integrativa .



    Após essa breve introdução sobre o tema, passemos a analisar cada alternativa:

    A – ERRADO – para a maioria da doutrina, supraprincípio ou superprincípio são os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo, no caso: indisponibilidade do interesse público e supremacia do interesse público. Assim, um não deriva do outro, mas trata-se da mesma classificação, apenas com nomenclaturas distintas.

    B – CERTO – conforme explicitado acima, os princípios têm função interpretativa e integrativa.

    C – ERRADO – vejamos os ensinamentos de Rafael Oliveira sobre o tema:

    “O neoconstitucionalismo, ao aproximar o Direito e a moral, abre caminho para superação da visão positivista e legalista do Direito. Após as práticas autoritárias durante a II Guerra, pretensamente legitimadas pelos textos jurídicos então vigentes, o positivismo jurídico, que supervalorizava a lei e os ideais de segurança, perde força e cede espaço a um novo paradigma jusfilosófico: o “pós-positivismo". O traço característico do Pós-positivismo é o reconhecimento da normatividade primária dos princípios constitucionais . Vale dizer: os princípios são considerados normas jurídicas, ao lado das regras, e podem ser invocados para controlar a juridicidade da atuação do Estado ".

    D – ERRADO – de fato, os princípios são mandamentos de otimização, contudo, a assertiva conceituou de modo equivocado. Os mandamentos de otimização determinam a realização de algo na maior medida possível dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existentes, admitindo aplicação gradativa. Enquanto a colisão entre princípios é resolvida pela ponderação de interesses, no caso concreto , o conflito entre regras é resolvido na dimensão da validade (“tudo ou nada") , ou seja, a regra é válida ou inválida, a partir dos critérios da hierarquia, especialidade e cronológico.

    E – ERRADO – uma das classificações doutrinárias para os princípios, leva em conta a menção expressa ou implícita dos princípios nos textos normativos:

    a)     Princípios expressos: são aqueles expressamente mencionados no texto da norma (ex.: princípios da Administração Pública, citados no art. 37 da CRFB); e

    b)     Princípios implícitos: são os princípios reconhecidos pela doutrina e pela jurisprudência a partir da interpretação sistemática do ordenamento jurídico (ex.: princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, da segurança jurídica).




    Gabarito da banca e do professor : letra B

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. p. 943)


ID
3314365
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição representa o resultado de uma vontade política fundamental externada pelo Constituinte originário a respeito de temas ligados à estrutura do Estado. Essa acepção do conceito de Constituição está ligada

Alternativas
Comentários
  • Uma das características do PCO é ser um poder POLÍTICO, ou seja, é um poder de FATO, EXTRAJURÍDICO (e não de direito) , pois ele antecede ao Direito, cria um novo ordenamento jurídico do zero.

  • Gab: Letra C

    O sentido político, é derivado do autor Carl Schmitt que escreveu, no século XX (década de 20), que a constituição são as decisões políticas fundamentais do povo, ou conceito decisionista de cons-tituições, ou ainda sentido político de constituições

  • Sentido político - ( Carl Schmitt )

    Para Schmitt, jurista do Nazismo, Constituição é uma decisão política fundamental, ou seja, uma posição decisionista. Mostra a vontade do titular e este, seria o último intérprete da Constituição.

  • Ao conceito sociológico de Constituição associa-se ao alemão Ferdinand Lassalle que, em sua obra "A essência da Constituição" sustentou que esta seria o produto da soma dos fatores reais de poder que regem a sociedade. Segundo essa concepção, a Constituição é um reflexo das relaçaões de poder vigentes em determinada comunidade política. Assemelhada a um sistema de poder, seus contornos são definidos pelas forças políticas, econômicas e sociais atuantes e pela maneira como o poder está distribuídos entre diferentes atores do processo político. Portanto, a Constituição escrita não passa de um mero "pedaço de papel".

    O conceito de Constituição no sentido político, adveio com Carl Schmit, elaborada na clássica obra "Toeria da Constituição" ventila um novo olhar sobre o modo de se compreender a Constituição: não mais arraigada à distribuição de forças na comunidade política, agora a Constituição corresponde à "decisão política fundamental" que o Poder Constituinte reconhece e pronuncia ao impor uma nova existência política.

    Fonte: Manual de Direito Constitucional, Nathalia Masson.

  • MACETE

    Sentido sociológico - Ferdinand Lassalle - somatório dos fatores reais de poder

    Sentido político - Carl Schmitt - decisão política fundamental

  • Sentido político: concepção de Constituição preconizada por Carl Schmitt.

    Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental que visa estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado. A validade da Constituição, segundo ele, se baseia na decisão política que lhe dá existência, e não na justiça de suas normas. Pouco importa, ainda, se a Constituição corresponde ou não aos fatores reais de poder que imperam na sociedade; o que interessa tão-somente é que a Constituição é um produto da vontade do titular do Poder Constituinte. Daí a teoria de Schmitt ser chamada de voluntarista ou decisionista.

  • A)SENTINDO SOCIÓLOGICO : F .L

    Somatórias dos fatores reais dentro de uma sociedade &

    ela pode ser > legítima :poder social reflete as forças sociais

    >ilegítima : como simples folha de papel.

    Todo Estado possui uma constituição real e efetiva;

    Situação ideal – harmonia entre a constituição escrita e os fatores reais que levam ao poder.

    B)SENTINDO CULTURAL: M.T

    objeto cultural, e não político, nem mesmo sociológico ou jurídico.

     o direito é fruto das ações (atividades) humanas

    crê no conceito de constituição total, sendo esta o somatório dos sentidos político, sociológico e jurídico.

    C)SENTIDO POLITICO: C.S

    se refere a decisão política fundamental para manutenção do estado.

    Ele traz distinção um modelo de distinção entre constituição, sendo esta uma norma de grande relevância, e

    as leis constitucionais, normas de menor relevância no DIREITO

    D)FORMAL

    CLASSIFICAÇÃO > QUANTO AO CONTEÚDO :ORIGEM

    E)MATERIAL

    CLASSIFICAÇÃO> QUANTO AO CONTEÚDO :ORIGEM

  • GABARITO: C

    Sentido sociológico - Ferdinand Lassalle - somatório dos fatores reais de poder

    Sentido político - Carl Schmitt - decisão política fundamental

    Dica do colega gil messias fleming

  • A Constituição representa o resultado de uma vontade política fundamental externada pelo Constituinte originário a respeito de temas ligados à estrutura do Estado. Essa acepção do conceito de Constituição está ligada  SENTIDO POLÍTICO. 

  • Sentido político = Decisão política fundamental.

  • ONCEITOS DA CONSTITUIÇÃO

    *SENTIDO SOCIOLÓGICO: criado por Fernad Lassalle, (constituição não é uma folha de papel / Constituição são os fatores reais de poder de uma sociedade / Todo estado tem uma Constituição / Se a constituição escrita não refletir a constituição real, terá pouca eficácia, não passando de uma folha de papel) prevê a existência de duas constituições. A constituição é um fato social e não uma norma jurídica. Consiste na soma de fatores reais de poder que existem na sociedade (Constituição Real). Difere da constituição escrita (jurídica) que seria a reunião dos fatores reais de poder na sociedade, sendo uma “folha de papel”. No conflito entra a constituição real e a escrita, a real irá prevalecer. A constituição social tem que se aproximar da constituição real.

    *SENTIDO POLÍTICO: criada por Carl Schmitt, para ela a constituição é uma decisão política fundamental (CF Venezuela). A constituição fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte. Trata-se de uma teoria decisionista/voluntarista. A constituição seria uma decisão política fundamental, sendo que a Constituição é um produto de vontade do próprio povo (voluntarismo). O autor difere Constituição (políticas fundamentais – norma MATERIAL) de Leis Constitucionais (questões formais de menor importância – norma FORMAL)

    *SENTIDO JURÍDICO: idealizado por Hans Kelsen na Teoria Pura, constituição é uma lei mais importante no ordenamento jurídico (pura), sendo o pressuposto de validade de todas as outras leis, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Sem uma norma superior estruturante. Para Kelsen o direito é um sistema hierárquico de normas, onde a norma inferior obtém sua validade na norma superior. Assim a constituição não retiraria fundamento de fatores reais de poder (social, como defendia Lassalle).

    àJurídico-Positivo: normas positivadas

    àLógico-Jurídico: norma hipotética fundamental

    *CONSTITUIÇÃO ABERTA: Se for aberta, admite emendas formais (EC) e informais (mutações constitucionais), está repleta de conceitos jurídicos indeterminados

    *CONSTITUIÇÃO CULTURAL: norma fundamental que não só é condicionada por uma determinada cultura, mas também a condiciona, numa relação de via dupla. Nessa acepção, a constituição é fruto não somente de fatores históricos, sociais e espirituais, mas também da vontade humana, tudo combinado.

    à Sentido Cultural (Peter Häberle): Culturalista é a CF que faz menção à educação e saúde.

    CONSTITUCIONALIZAÇÃO SIMBÓLICA (Marcelo Neves): Cita o autor que a norma é mero símbolo. O legislador não a teria criado para ser concretizada. Ex: previsão do salário mínimo atender a todas necessidades.

    Créditos: VIEIRA A+

  • GABARITO: C

     

    A Constituição representa o resultado de uma vontade política fundamental externada pelo Constituinte originário a respeito de temas ligados à estrutura do Estado. Essa acepção do conceito de Constituição está ligada

     

    Sentido político. Desenvolvida por Carl Schmitt, a Constituição seria uma decisão política fundamental. A Constituição surge a partir de um ato constituinte, não importando o conteúdo de suas normas.

    Nessa concepção foi estabelecida a diferença entre Constituição e Leis Constitucionais. A Constituição disporia somente sobre as matérias de grande relevância jurídica (organização do Estado, direitos fundamentais, dentre outros); as demais normas integrantes do texto seriam apenas leis constitucionais.

     

    Sentido sociológico. Tem como principal representante Ferdinand Lassale. Este conceito no diz que a Constituição não seria uma norma, mas sim um fato social. A Constituição é o resultado das forças sociais que existem no País – ou seja, seria a soma dos fatores reais de poder. Neste sentido, a Constituição escrita seria apenas uma folha de papel, nunca podendo conflitar com os fatores reais de poder.

     

     

    Sentido material e formal. Estes sentidos derivam da concepção política de Constituição (Carl Schmitt).

    Constituição em sentido material seria representada pelas normas essenciais à estruturação do Estado, à regulação do exercício do poder e ao reconhecimento de direitos fundamentais aos indivíduos.

     

    Constituição em sentido formal diz respeito à existência de um documento único, podendo haver normas de qualquer conteúdo. Todas as normas presentes na Constituição possuem hierarquia constitucional, não importando o tema que tratem.

     

     

  • Diversos autores, ao tentar definir o conceito de CONSTITUIÇÃO, apresentaram significados distintos ao termo. Desta forma, CONSTITUIÇÃO é conceituada a partir de seu sentido sociológico, político, cultural, material e forma, jurídico.
     
    Pois bem, vamos à análise das alternativas
     
     
    A) INCORRETA.   Em seu sentido sociológico, a Constituição representa o efetivo poder social, que se manifestas nas forças sociais que compõe esse Poder. Segundo Ferdinand Lassale, a Constituição será o conjunto de fatores reais de poder que organizam um país/nação.
     
    B) INCORRETA.  Em seu sentido cultural, a Constituição é produto de um fato cultural, produto das relações  em sociedade e que exerce influência sobre essa mesma sociedade. Portanto, a Constituição é resultado de fatores reais, como a natureza humana, economia, geografia, mas também de fatores espirituais, racionais e volitivos.
     
    C) CORRETA. Em seu sentido político, segundo Carl Schmitt, a Constituição representa somente a decisão política fundamental. Portanto, produto de determinada decisão política do titular do poder constituinte. Ainda nesta acepção, as leis não possuem matéria de decisão política fundamental, embora se insiram na ordem constitucional.
     
    D) INCORRETA. O conceito formal de Constituição ensina que o que vale é a forma, pouco importando seu conteúdo. Logo, segundo Pedro Lenza, “as normas constitucionais serão aquelas introduzidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo mais dificultoso, diferenciado e mais solene que o processo legislativo de formação das demais normas do ordenamento.”
     
    E) INCORRETA. O conceito material de Constituição importa o conteúdo, a matéria. Conforme ensina Lenza, “pouco importando a forma pela qual foi essa norma introduzida no ordenamento jurídico. Constitucional será, então, aquela norma que defina e trate das regras estruturais da sociedade, de seus alicerces fundamentais (formas de Estado, governo, seus órgãos etc.)”
     
    Gabarito da questão - Alternativa C
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os sentidos atribuídos à Constituição.

    No contexto político, de acordo com a concepção desenvolvida por Carl Schmitt, a Constituição é fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte. Por isso, esta teoria é considerada decisionista ou voluntarista. Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental a qual busca estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado.

    No contexto sociológico, de acordo com a concepção desenvolvida por Ferdinand Lassalle, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade, sendo um reflexo das relações de poder que existem no âmbito do Estado.

    No contexto jurídico ou puramente normativo, de acordo com a concepção desenvolvida por Hans Kelsen, a Constituição é puro dever-ser (norma pura), não devendo buscar seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na própria ciência jurídica. De acordo com Kelsen, a Constituição deve ser entendida em dois sentidos, quais sejam: lógico-jurídico, em que a se trata de uma norma fundamental hipotética, sendo fundamental, já que nos dá o fundamento da Constituição, e hipotética, já que tal norma não é imposta pelo Estado, mas apenas pressuposta, e jurídico-positivo, em que há uma Constituição elaborada pelo poder constituinte, sendo que, no nosso caso, a Constituição Federal de 1988 cumpre tal função, visto que essa Constituição está no topo na pirâmide das normas, devendo a norma infraconstitucional observar a Constituição Federal, por esta possuir uma supremacia formal constitucional.

    Seguindo as explanações acima, pode-se esquematizar da seguinte forma:

    1) Em sentido sociológico, constituição é soma dos reais fatores de poder.

    2) Em sentido jurídico ou puramente normativo, constituição é norma fundamental hipotética.

    3) Em sentido político, constituição é decisão política fundamental.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Considerando as explicações acima, pode-se afirmar que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "C".

    GABARITO: LETRA "C".

  • É a decisão política fundamental;

    Constituição: Estrutura do Estado, forma de governo e direitos fundamentais (resultado das forças políticas importantes);

    Leis constitucionais: Matérias atípicas inseridas na constituição jurídica.

    Carl Schmitt

  • Sentido sociológico

    Ferdinand lassalle

    •Soma dos fatores reais de poder

    Sentido político

    Carl schmitt

    •Decisão política fundamental do estado

    Sentido jurídico

    Hans kelsen

    •Norma pura sem intervenção política, sociológica, filosófica e ideológica

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Sentido político (Carl Schmitt)

    • Constituição é produto da vontade do titular do poder constituinte
    • Distinção entre Constituição e Leis constitucionais

    Gabarito: Letra C


ID
3314368
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição brasileira de 1988 pode ser classificada, quanto à

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO POLÊMICA

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE - criada por Karl Loewenstein.

    Quanto à correspondência com a realidade política e social (classificação ontológica), as constituições se dividem em:

    a) Normativas: regulam efetivamente o processo político do Estado, por corresponderem à realidade política e social, ou seja, limitam, de fato, o poder. Em suma: têm valor jurídico. Exemplos: Constituições brasileiras de 1891, 1934 e 1946.

    b) Nominativas: buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a sua concretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. A constituição nominal ou nominativa é juridicamente válida, porém não é real e efetiva: são Constituições “de fachada”.

    c) Semânticas: não têm por objetivo regular a política estatal. Visam apenas a formalizar a situação existente do poder político, em benefício dos seus detentores. Exemplos: Constituições de 1937, 1967 e 1969.

    Embora existam controvérsias na doutrina, podemos classificar a CF/88 como nominativa.

    Para UADI BULOS, o Brasil nunca teve uma constituição normativa. As Constituições de 1891, 1934 e 1946 foram nominais, como o é também a Constituição de 1988; e as Constituições de 1937, 1967/69 foram meramente semânticas.

    Muitos doutrinadores afirmam que a CF é nominal, ao menos no sentido mencionado por Karl Loewenstein (essa é a posição de Bernardo Fernandes). Mas, Pedro Lenza afirma que ela é normativa. Marcelo Novelino afirma que “a diversidade de correlações existentes entre suas normas e o processo de poder, de fato, torna difícil o enquadramento em um dos dois extremos. Se os direitos individuais, de nacionalidade e políticos já alcançaram um grau satisfatório de normatividade, os direito sociais ainda tem um árduo caminho a ser percorrido até atingir o mesmo patamar de efetividade. [...] A pretensão da normatividade não pode ser usada como argumento válido, pois, como adverte o próprio Loewenstein, o objetivo de toda constituição nominal é exatamente converter-se em uma constituição normativa”.

    Fonte: Material Direito Constitucional. Curso Ciclos R3.

  • Questão anulável. A CF/88 possui um bom texto e intensão de ser normativa, mas suas normas estão longe de ser normativas. Hoje é posição minoritária a apontada na questão, afinal nossa CF é de fato nominativa.
  • Classificação quanto à finalidade - Manoel G.F.Filho

    Constituição-garantia

    Seu principal objetivo é proteger as liberdades públicas contra a arbitrariedade do Estado.

    Constituição-dirigente

    É aquela que traça diretrizes que devem nortear a ação estatal, prevendo, para isso, as chamadas normas programáticas.

    Constituição-balanço

    É aquela que visa reger o ordenamento jurídico do Estado durante um certo tempo (estágios), nela estabelecido.

  • Examinador só pode estar de brincadeira! Esse tipo de questão doutrinária (que é controvertida) deve ser cobrada em prova discursiva e não na objetiva. E para piorar, o examinador nem cita qual autor que ele usou para elaborar a questão, o que reforça ainda mais o erro dessa pergunta. Nas palavras da professora Nathalia Masson,

    "Cumpre informar que algumas precauções devem ser tomadas no estudo no tema 'classificações', pois diferentes autores se valem de idêntico vocábulos para obter conclusões muitos particulares. É o que se passa com os termos 'nominalistas' e 'semântica': utilizados neste item para dar conta das espécies de Constituições segundo a aplicação (ou não) de diferentes processos hermenêuticos para o entendimento de seu texto e absolutamente, diversa significância - como termos que, juntamente com o vocábulo 'normativo', compõe a classificação das Constituições segundo a correspondência com a realidade de Karl Loewnstein. Além disso, Nathalia Masson, citando o Marcelo Novelino, diz que o professor J. J. Gomes Canotilho também utiliza os termos 'semântica' e 'normativa' de maneira inusitada e inovadora: (...) 'normativa' são as Constituições que preveem direitos e garantias fundamentais e limitam o poder do Estado, fazendo-o com efetiva bondade - um altruísmo e benevolência que materialmente orientam a produção de todo o texto".

    Portanto, até um dos maiores constitucionalistas da contemporaneidade, Canotilho, tem uma visão diferente de constituição normativa.

  • Para Guilherme Penã de Moraes, ao tratar do constitucionalismo pátrio, a brasileira de 1988 ''pretende ser'' Normativa.

    gabarito: A

  • A - Ontológica (Karl Loewenstein): polêmica, parte da doutrina entende ser normativa, parte entende ser nominal;

    B - extensão: prolixa ou analítica;

    C - finalidade (Lenza): Constituição definitiva;

    D - ideologia: Social;

    E - mutabilidade (ou plasticidade): rígida ou, segundo Moraes, super rígida.

    Assim, mesmo sendo polêmica, a única alternativa possível é a letra "A".

    A alternativa C, que muitos estão questionando fala em finalidade, quanto à finalidade a Constituição pode ser classificada em Constituição definitiva (CF/88, CF/67, CF/46 etc) ou pré-constituição (Decreto 510/1890). A Constituição de 1988 é sim garantista, mas essa é uma classificação quanto à Função, segundo o professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho.

    Quanto à função, poderia ser classificada como garantia, programática ou balanço.

    Espero ter ajudado,

    Abraço.

  • A - Quanto ao critério ontológico, nossa constituição é tida como normativa, pois consegue estar em plena consonância com a realidade social.

    C - Não podemos confundir uma Constituição Garantia de uma dirigente. A primeira tem a finalidade primordial de limitar o poder estatal, definindo, sinteticamente, apenas liberdades negativas precipuamente. Já a segunda, rege-se através de programas, buscando efetivar na sociedade, de forma positiva, ações sociais.

    Nossa constituição é Dirigente, e Não Garantia.

  • Questão controvertida.

    Nossa CF é nominal, porém algumas bancas ja constaram como gabarito correto o normativa.

  • Gabarito A.

    Relativamente à alternativa C:

    A Classificação das Constituições, quanto a sua Função, conforme definido por Canotilho, divide-se em "Constituição Garantia" e "Constituição Dirigente".

    A Constituição Garantia (negativa ou abstencionista) limita-se a fixar os direitos e garantias fundamentais. É uma carta declaratória de direitos.

    Já a Constituição Dirigente (ou programática), além de prever os direitos e garantias fundamentais, fixa metas estatais. Como exemplo, a CF/88 em seus artigos 196 e 205.

  • Colega Adriano, por mais que na prática o sentimento seja de que a nossa CF esteja longe de ser normativa, aproximando-se mais do conceito de Constituição nominativa, fato é que a doutrina majoritária entende que a nossa CF é sim NORMATIVA, sendo essa a posição que seguramente deve ser adotada em provas.

  • Questão onde quem estudou de mais "erra", mas fica feliz ao errar!

    Segundo Pedro Lenza, a CF/88 pretende ser normativa, porém isso não a define como sendo normativa, havendo bastate divergencia doutrinária, questão completamente passivél de anulação

  • pediram doutrina especifica neste concurso, pois ela é nominativa
  • na verdade não há uma alternativa correta. A alternativa 'a', dada como certa, está errada, pois nossa constituição é nominal, ou seja, há um baixo grau de correspondencia com a realidade. A alternativa 'c' seria a "menos errada", pois, embora em finalidade a CF/88 seja dirigente, ela também possui características de ser garantista.

  • Normativa não sei onde, ela é nominal !!!!

  • Com relação a classificação quanto à correspondência com a realidade (ontologia) de Karl Loewenstein, a doutrina brasileira se divide em classificar a CF/88 em normativa ou nominalista. Nesses casos, devemos adotar a seguinte noção: se o examinador diz que a constituição é efetiva, cumpre seus programas e é respeitada pelos seus nacionais, devemos partir da ideia que ele é adepto à classificação NORMATIVA. Contudo, se ele criticar a constituição e der características que ela não é efetiva, não cumpre seus programas e é rotineiramente descumprida, devemos conceber a noção que ele é adepto à corrente NOMINALISTA.

    Atenção! Se nada disser o examinador quanto as características, devemos adotar a posição mais forte da doutrina brasileira, no sentido de ser constituição federal de 1988 uma constituição NORMATIVA.

    Ademais, não devemos esquecer que Karl Loewenstein ainda classifica a constituição quanto à sua ontologia em SEMÂNTICA, sendo esta apenas uma expressão de algo que não serve de limitação ao poder do Estado, mas sim de legitimação de uma dominação existente no poder político, sem qualquer implicação prática no plano da realidade.

    Avante!

  • Gente, em relação a essa letra C está realmente errada, pois a a questão fala sobre a nossa CF de 88 e note que, quanto a finalidade a adota no Brasil não é a garantia e sim a Dirigente.

  • Quanto a ontologia, é um tema ainda bastante discutido, sem posicionamento majoritário definido.....indico verificar o posicionamento que a Banca do seu concurso adota. #ficaadica #fé

  • NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL É : PEDRA FORMAL

    Promulgada (QUANTO À ORIGEM)

    Escrita (QUANTO À FORMA)

    Dogmática (QUANTO À ELABORAÇÃO)

    Rígida (QUANTO À ESTABILIDADE) 

    Analítica (QUANTO À EXTENSÃO)

    FORMAL (QUANTO AO CONTEÚDO) 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e as características da nossa atual Constituição Federal.

    A nossa atual Constituição Federal (1988) é promulgada, rígida, analítica, formal, escrita e dogmática.

    DICA:

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 = "PRAFED"

    P = Promulgada/Popular (Quanto à origem)

    NÃO É OUTORGADA.

    R = Rígida (Quanto à mutabilidade/estabilidade)

    NÃO É SEMIRRÍGIDA, SEMIFLEXÍVEL, FLEXÍVEL OU IMUTÁVEL.

    A = Analítica (Quanto à extensão)

    NÃO É SINTÉTICA.

    F = Formal (Quanto ao conteúdo)

    NÃO É MATERIAL/SUBSTANCIAL.

    E = Escrita (Quanto à forma)

    D = Dogmática (Quanto ao modo de elaboração)

    A CF/88 É DOGMÁTICA HETERODOXA/ECLÉTICA/PRAGMÁTICA.

    ** NÃO É HISTÓRICA.

    Outras características da CF/88:

    1) Quanto à correspondência com a realidade (ontologia) = Normativa;

    2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

    3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

    4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição/Autônoma;

    5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

    6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

    DICA: RESOLVER A Q77036, A Q37699 E A Q51366 PARA COMPLEMENTAR ESSE ASSUNTO.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "a", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Gabarito Letra A

    a) ontologia, em normativa.GABARITO.

     * Jurista (Karl loewestein)

    Critério ontológico: normativa CF°88.

    --- > Normativas: correspondem à realidade política e social limitam, de fato o poder. Ex: CF88. Regulam o processo político de fato.                     

      ---------------------------------------------

    b)extensão, em sintética. ERRADA.

    quanto à extensão: Analítica.

    ---------------------------------------------

    c) finalidade, em garantista. ERRADA

    quanto à finalidade: Dirigente: é aquela que arquiteta programas(objetivos) a serem perseguidos pelos poderes públicos e pela sociedade ---------------------------------------------

    d) ideologia, em ortodoxa. ERRADA

    quanto ao conteúdo ideológico: Eclética: é aquela que convivem com várias ideologias

    ---------------------------------------------

    e)mutabilidade, em semirrígida. ERRADA

    quanto à estabilidade: Rígida: é aquela que para ser alterada exige a observância de um processo legislativo mais solene e complexo.

     

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ontologia, em nominativa

    extensão, em analítica

    finalidade, em dirigente

    ideologia, em eclética

    mutabilidade, em rígida.

  • A banca exigiu que o candidato classificação da Constituição Federal de 1988, conforme a tipologia apresentada pela doutrina. Esse é um assunto bastante logo, portanto, ao comentar as alternativas, faremos os apontamentos pertinentes a cada um dos critérios classificatórios.
     
    Desta forma, vamos à análise das alternativas.
     
    A) CORRETA. A classificação quanto ao critério ontológico visa demonstrar a correspondência entre o texto constitucional e a realidade política do Estado. Desta forma, as Constituições poder ser NORMATIVAS, NOMINALISTAS ou SEMÂNTICAS. As Constituições Normativas são aquelas que subordinam as relações políticas e  seus agentes. As Constituições Nominalistas são aquelas que embora imponha limites e controle as relações de poder, são insuficientes. As Constituições Semântica são aquelas que representam simples reflexos da realidade política. A Constituição Federal de 1988 é Normativa.
     
    B) INCORRETA. No que diz respeito à classificação quanto à extensão, as Constituições poder ser Sintéticas ou Analíticas. Sintéticas são aquelas mais concisas e breves, não se apega a detalhes, determinam somente os princípios e valores fundamentais do Estado. Exemplo de Constituição Sintética é a Constituição Americana. Por outro lado, as Analíticas são aquelas mais volumosas, apegadas à detalhes que não teriam natureza constitucional. Exemplo de Constituição Analítica é Constituição Federal de 1988.
     
    C) INCORRETA.  A CRFB/1988 é classificada, quanto à finalidade, como Dirigente. Segundo Marcelo Novelino, a Constituição dirigente “se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. As constituições dirigentes têm como traço comum a tendência, em maior ou menor medida, a serem uma constituição total “
     
    D) INCORRETA. As Constituições podem ser classificadas, quanto à ideologia, em Ortodoxa e Eclética. São Ortodoxa aquelas constituições que são formadas por uma única ideologia. Já as Ecléticas são aquelas que são compostas por ideologias distintas e conciliatórias. A CRFB/1988 é exemplo de Constituição Eclética.
     
    E) INCORRETA. A CRFB/1988 quanto à mutabilidade é classificada como Rígida, uma vez que determina um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso para alteração do texto Constitucional. Por outro lado, as Flexíveis são aquelas que a dificuldade para se alterar o texto constitucional é a mesma para alterar normas infraconstitucionais. Por derradeiro, as Semirrígidas ou semiflexíveis, segundo Pedro Lenza, “são aquelas Constituições tanto rígidas como flexíveis, ou seja, algumas matérias exigem um processo de alteração mais dificultoso do que o exigido para alteração das leis infraconstitucionais, enquanto outras não requerem tal formalidade.

    Gabarito da questão - alternativa A
  • A CF/88 é tão normativa quanto eu sou Procurador-Geral da República de Pindorama.

  • Quanto à Ontologia (Correspondência com a realidade)

     Normativas

    Estão em plena consonância com a realidade social, conseguindo regular os fatos da vida política do Estado.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Em 20/09/21 às 15:12, você respondeu a opção A. Você acertou!

    Em 29/12/20 às 02:20, você respondeu a opção D.! Você errou!

    *AMÉM haha


ID
3314371
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação princípios fundamentais da República na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O princípio do Estado Democrático de Direito define um modelo submetido ao império da lei e à soberania popular.

  • GABARITO: D

    Forma de Estado: Federação;

    Forma de Governo: República;

    Regime de governo: Democrático;

    Sistema de governo: Presidencialismo.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Forma de Estado: Federação.

    Forma de Governo: República.

    --

    Art. 2º da CF: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    --

    Art. 1º da CF:

    (...)

    Parágrafo único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    --

    GABARITO: Letra D.

  • FÉ federação= FORMA DE ESTADO

    FO GO na república= FORMA DE GOVERNO

    SI GO presidente= SISTEMA DE GOVERNO

    RE GO democrático= REGIME DE GOVERNO

    (PRF* Júnio Vieira)

    Me ajuda muito esses macetes.

  • Não consegui entender o nexo da questão com a respectiva resposta. Se alguém puder explicar melhor, me ajudaria muito. eu marquei a alternativa E.

  • Acho que, pra essa banca, questão incompleta é questão errada, como é o caso da alternativa E.

  • está errada a alternativa E! Pois o poder emana do povo, que o exerce indiretamente. Indiretamente = povo elege alguém para representá-lo

  • C - os poderes não são totalmente excludentes. Pelo próprio enunciado "harmônicos" subentende que existe uma influência de um sobre o outro. Isso é visto no controle externo, por exemplo.

    E - a participação é considerada semidireta. Direta no sentido de participar dos referendos, plebiscitos, na elaboração de leis. Indireta pois escolhe os seus representantes por meio do voto.

  • Todo poder emana no povo. que o exerce por meio de representantes eleitos (indiretamente) ou diretamente nos termos dessa constituição.

  • O Estado Democrático de Direito é aquela premissa de que as leis são uma manifestação da vontade popular. Todo o direito brasileiro é calcado nessa ideia de que o interesse do povo sobrepuja o do particular. Qualquer erro, me avise.

  • GABARITO: D

    Forma de Estado: Federação;

    Forma de Governo: República;

    Regime de governo: Democrático;

    Sistema de governo: Presidencialismo.

    Dica do colega Bruno Ávila

  • Letra E esta incompleta. Mas não esta errada.

  • O Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se porta a garantir o respeito das liberdades civis, isto é, o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais, através do estabelecimento de uma proteção jurídica. Em um estado de direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao respeito das regras de direito.

    Gabarito muito limitado, se for somente submetido à soberania popular e império da lei, podemos dizer que os atos da Alemanha nazista estiveram em consonância com o Estado democrático de Direito.

  • Apesar dos comentários sobre a alternativa E, entendo estar correta, já que:

    * PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: todo poder emana do povo, que o exerce diretamente (formas de democracia direta = Plebiscito, Referendo ou Iniciativa Popular + art. 204, II, da CF);

    * PRINCÍPIO DA REPRESENTATIVIDADE: ou por meio de seus representantes eleitos.

    No art. 1º, parágrafo único, da CF, encontramos esses dois princípios em uma mesma frase. Desse modo, a alternativa E está correta.

  • GAB D

     

    A democracia, como realização de valores de convivência humana, é conceito mais abrangente do que o de Estado de Direito, que surgiu como expressão jurídica da democracia liberal. O Estado Democrático de Direito reúne os princípios do Estado Democrático e do Estado de Direito, não como simples reunião formal dos respectivos elemento, revela um conceito novo que os supera, na medida em que incorpora um componente revolucionário de transformação do status quo.

     

    Estado de Direito: suas características básicas foram a submissão do império a lei, a divisão de poderes e o enunciado e garantia dos direitos individuais.

     

    Estado Social de Direito: transformação do Estado de Direito, onde o qualitativo social refere-se à correção do individualismo clássico liberal pela afirmação dos chamados direitos sociais e realização de objetivos de justiça social; caracteriza-se no propósito de compatibilizar, em um mesmo sistema, 2 elementos: o capitalismo, como forma de produção, e a consecução do bem-estar social geral, servindo de base ao neocapitalismo.

     

    Estado Democrático: se funda no princípio da soberania popular, que impõe a participação efetiva e operante do povo na coisa pública, participação que não se exaure, na simples formação das instituições representativas, que constituem em estágio da evolução do Estado Democrático, mas não o seu completo desenvolvimento; visa, assim, a realizar o princípio democrático como garantia real dos direitos fundamentais da pessoa humana.

     

    (FONTE: https://lucascalaca71.jusbrasil.com.br/artigos/189932692/o-estado-democratico-de-direito-a-luz-da-constituicao-federal)

  • Correta, letra (D).

    Comentando a alternativa (E):

    Regime Democrático:

    Governo do povo, pelo povo e para o bem do povo”.

    Pode ser exercido de forma direta através de plebiscito, referendo e iniciativa popular;

    De forma indireta (representativa);

    Ou semi-direta (é o caso do brasil) por meio de representantes e ao mesmo tempo direta.

  • A questão exigiu conhecimento acerca de diversos conceitos do Direito Constitucional. Além disso, fez relacionou com os quatro primeiros artigos da CF/88. O Estado pode ser analisado, em sua organização e estrutura, sob sua forma de Governo - República ou Monarquia, Sistema de Governo - Presidencialismo ou Parlamentarismo e Forma de Estado - Federação ou Estado Unitário. O Brasil adotou a República, como forma de governo, o Presidencialismo, como sistema de governo e, por fim, a Federação, como forma de Estado. Para melhor esclarecimento da questão, comentaremos alternativa por alternativa com os apontamentos pertinentes.
     
    Pois bem, vamos à análise da questão. Deixamos o art. 4º da CF para consulta
     
    A) INCORRETA. O princípio Federativo estampado no art. 1º, Caput, não define, conforme explicamos, o regime de governo, mas sim a forma de Estado, ou seja, como o Estado se organiza dentro do seu próprio território;
     
    B) INCORRETA. O princípio Republicano estampado no art. 1º, Caput, não define, conforme explicamos, a forma do Estado, mas sim sua forma de Governo, ou seja, como será a relação de poder entre Governantes e o povo;
     
    C) INCORRETA. O princípio a separação de poderes define como será a relação entres o três Poderes da República e não funções do Estado.
    D) CORRETA. O Estado Democrático de Direito une o Estado de Direito, ou seja, aquele em que a Lei rege seu funcionamento, a competência de seus entes e poderes, estabelece direito e garantia, ao Estado Democrático, no qual o povo é o titular do poder e o exerce direta ou indiretamente. Portanto, alternativa está em concordância com os princípios fundamentais da Constituição Brasileira.
     
    E) INCORRETA. O erro da questão em omitir que a soberania popular é, em regra, exercida indiretamente por meio de representantes eleitos.
    Art. 1º (...)
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     
    Gabarito da questão - alternativa D
  • Questão muito boa na minha opinião.

  • Letra D: bizu sigo com fe Rego de fogo.

    O sigo é sistema de governo

    Fe é forma de estado

    Rego é regime de governo

    Fogo é forma de governo

  • O ESTADO FEDE ,

    A REPÚBLICA É FOGO,

    O REGIME É DEMOCRÁTICO ,

    O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO.

    #thalliusmoraes

    [FORMA DE ESTADO - FEDERAÇÃO],

    [FORMA DE GOVERNO - REPÚBLICA.],

    [REGIME DE GOVERNO - DEMOCRACIA.],

    [SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISTA].

  • Marquei a letra (E). Exerce tanto direta quanto indiretamente; está incompleta, mas ERRADA, não.

  • Dica rápida, simples e objetiva sobre sistema de freios e contrapesos! https://youtu.be/3jj9Chu_fQs

    siga o insta @direitocombonfim


ID
3314374
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sugiram com maior vigor no contexto do Estado Social e invocam uma atuação positiva do Estado em prol de uma maior isonomia material os(as)

Alternativas
Comentários
  • → GERAÇÕES/ DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: No estudo da evolução dos direitos fundamentais, a doutrina costuma dividi-los em gerações ou dimensões. A doutrina mais atual prefere o termo dimensões de direitos fundamentais, considerando-o mais adequado, uma vez que o termo “gerações” pode passar a ideia (equivocada) de abandono das conquistas da geração anterior.

    São 5 (cinco) as gerações ou dimensões de direitos consagradas pela doutrina atual.

    1) Direitos fundamentais de 1ª geração: fruto do pensamento liberal-burguês do século XVIII,Os direitos de primeira geração abrangem as liberdades públicas, bem como direitos civis e políticos, concretizando principalmente o valor liberdade. O titular desses direitos é o indivíduo, tendo por isso, como traço mais característico, a subjetividade. São direitos oponíveis ao Estado, ou seja, constituem direitos de resistência e oposição aos seus eventuais desmandos.

    2) Direitos fundamentais de 2ª geração: O surgimento foi impulsionado pela Revolução Industrial europeia do século XIX. O século XX, em seguida, iniciou-se marcado pela Primeira Guerra Mundial e pela fixação de direitos sociais.

    3) Direitos fundamentais de 3ª geração: também chamados de direitos transindividuais, decorreram das mudanças ocorridas por meio do desenvolvimento tecnológico e científico. Essas mudanças provocaram alterações nas relações econômico-sociais e o consequente surgimento de novo problemas, alvos de preocupações em escala mundial, como, por exemplo, a preservação do meio ambiente e a proteção aos consumidores. O ser humano, como parte de uma coletividade, é titular de direitos que envolvem a solidariedade e a fraternidade, isto é, que vão além dos interesses do indivíduo por se relacionarem diretamente com a proteção do gênero humano. São direitos contendo alto teor de humanismo e universalidade. A doutrina aponta, dentre os direitos de terceira geração, o direito ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, o direito de propriedade sobre patrimônio comum da humanidade e de comunicação.

    4) Direitos fundamentais de 4ª geração: Parte da doutrina considera como direitos fundamentais de quarta geração os decorrentes da evolução da engenharia genética, outras correntes doutrinárias apontam os direitosaqueles introduzidos pela globalização política, correspondendo à última fase de institucionalização do Estado social. São destaques o direito à democracia direta, à informação e ao pluralismo.

    5) Direitos fundamentais de 5ª geração: estão relacionados, segundo alguns doutrinadores, à evolução da cibernética e de tecnologias como a realidade virtual e a Internet. Outros doutrinadores consideram o direito à paz, supremo direito da humanidade e axioma da democracia participativa, como direito de quinta geração.

  • Comentário do amigo @Pug Concurseiro está perfeito, então só me cabe resumi-lo.

    Direitos de PRIMEIRA Geração ou Dimensão: Prestação NEGATIVA do Estado.

    Direitos Individuais e Políticos

    Direitos de SEGUNDA Geração ou Dimensão: Prestação POSITIVA do Estado.

    Direitos Sociais, Econômicos e Culturais

    Direitos de TERCEIRA Geração ou Dimensão: Desenvolvimento e Progressão.

    Direitos ao meio ambiente, à autodeterminação dos povo. São os Direitos TRANSINDIVIDUAIS.

    Notifiquem-me os erros.

    #PERTENCEREMOS

  • Gabarito B

    A segunda geração contempla os direitos sociais, econômicos e culturais. Ação direita do estado.

    Foco, força e fé!

  • Gabarito Letra B para os não assinantes.

    Para quem está começando agora e confunde as gerações, segue o bizu que eu usava:

     

    1ª Geração ( tem caráter negativo, ou seja Estado Não deve agir - tem como lema liberdade) : CIPO

    CI - civil

    PO - político

    exemplos:direito à propriedade, direito à vida...

    2ª Geração ( tem caráter positivo, ou seja Estado deve agir - tem como lema igualdade) : É SÓ CU

    E - econômicos

    SO - sociais e

    CU - culturais

    exemplos:direito à educação, direito à saúde...

    3ª Geração ( tem como lema a solidariedade) : SOFRA

     

    SO - solidariedade e

    FRA - fraternidade

    exemplo:direito ao meio ambiente

  • Letra B

    Segunda geração atuação positiva

    SEC- Sociais Econômicos e Culturais.

  • Direitos de 2ª Geração, Dimensão ou Família:

    São direitos de igualdade, igualdade material, que se dá através de liberdades positivas. O Estado deverá atuar para a garantia dos direitos do indivíduo (exige o fazer estatal). Ex: direito ao trabalho, lazer, educação.

    Histórico:

    Constituição Mexicana - 1917

    Constituição Weimar - 1919

    Tratado de Versalhes - 1919

    Brasil:

    Constituição Era Vargas - 1934.

  • Antes de partimos para análise da questão, importa delinear algumas considerações sobre esse importante tema. Os direitos fundamentais constituem direitos da pessoa humana que em determinado momento histórico foi consagrado como tal. Podemos compreender como Direitos fundamentais os direitos humanos positivados em nossa ordem constitucional. Segundo a Carmem Lúcia, haveria uma dupla aplicação desse direitos. De um lado, os determinantes de limites negativos que impõe limites éticos-políticos-jurídicos na atuação do  Estado frente a pessoa humana. Por outro lado, determinantes positivos que impõe ações positivas a serem tomadas pelo Estado a fim de que os direitos fundamentais sejam promovidos.
     
    Ocorre que os Direitos Fundamentais são frutos do momento histórico e, se envolve com a história  em sua ampliação e interpretação. Sendo que essa inter-relação justifica o estudo do direitos fundamentais em “gerações” ou “dimensões”.
     
    A) INCORRETA. As garantias fundamentais são direitos fundamentais de primeira geração aqueles que tem por finalidade limitar a ação do Estado sobre o indivíduo. Também chamados de Liberdades Negativas. Nega-se ao Estado envolver-se inapropriadamente nas relações individuais e sociais relativas à esfera privada. Consagram-se os direitos de defesa do indivíduo.
     
    B) CORRETA. Os direitos fundamentais de segunda geração traduzem-se na intervenção do Estado para atender as necessidades do indivíduo. São direitos que exigem prestações positivas por parte do Estado. Também chamado de “direitos do bem-estar”, constituem-se em liberdade positiva. Esses direitos de segunda geração tem na igualdade sua fonte de legitimação. São os direitos econômicos, sociais e culturais.
     
    C) INCORRETA. Os direito políticos são direitos fundamentais de primeira geração que se caracteriza por  limitar a ação do Estado sobre o indivíduo.
     
    D) INCORRETA. Os direitos fundamentais constituem direitos da pessoa humana. De forma mais genérica, a alternativa não estaria errada. Todavia, o candidato deveria procurar a alternativa “mais certa” que, no caso, seria a alternativa B
     
    E) INCORRETA.  Os direitos fundamentais de terceira geração são aqueles que consagram a coletividade. São os direitos difusos e os coletivos. São os direitos de solidariedade ou fraternidade.
     
    Gabarito da questão - Alternativa B
  • " Liga o PC, aperta ESC, coloca o CD "

    1ª geração: Direitos Políticos e Civis

    2ª geração: Econômicos, Sociais e Culturais

    3ª geração: Coletivos e Difusos

  • direitos de segunda dimensão - sociais, econômicos e culturais.

    > exigem prestações positivas por parte do Estado

    > são direitos que transcendem a individualidade do homem e alcançam um caráter econômico e social, com objetivo de oferecer a todos melhores condições de vida

    > exemplos: direitos do Art. 6º; direitos dos trabalhadores

    Fonte: prof Flavia Bahia

    Gabarito: Letra B

  • L I F I P

    DIMENSÕES DO DIREITO:

    1º GERAÇÃO - LIBERDADE

    2º GERAÇÃO - IGUALDADE

    3º GERAÇÃO - FRATERNIDADE

    4º GERAÇÃO - INFORMAÇÃO

    5º GERAÇÃO - PAZ

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO! #PCRJ2022

  • L I F I P

    DIMENSÕES DO DIREITO:

    1º GERAÇÃO - LIBERDADE

    2º GERAÇÃO - IGUALDADE

    3º GERAÇÃO - FRATERNIDADE

    4º GERAÇÃO - INFORMAÇÃO

    5º GERAÇÃO - PAZ

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO! #PCRJ2022


ID
3314377
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle de constitucionalidade no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Um todo que reúne tudo que é considerado matéria constitucional, inclusive o que não está formalmente escrito em uma Constituição, como princípios e até, pasmem: leis ordinárias ou complementares.

    É isso mesmo, este é o conceito adotado por seu criador Louis Favoreu

    Segundo Marcelo Novelino (Dir. Const, 5ªed, pag 247):

    O conceito de bloco de constitucionalidade pode varia muito, podendo apresentar 2 sentidos:

    1. Sentido estrito ->compreende a totalidade de normas constitucionais, expressas ou implícitas, constantes de uma constituição formal.

    2. Sentido amplo ->abrange todas as normas infraconstitucionais, desde que vocacionadas a desenvolver, em toda sua plenitude, a eficácia dos postulados e dos preceitos inscritos na lei fundamental (Jorge Xifra Heras).

    O Ministro do STF Celso de Melo utiliza, dentro do estudo do parâmetro, a expressão bloco de constitucionalidade. Foi utilizada na ADI 514/PI e ADI 595/ES.

    No Brasil, poderíamos citar como lei infraconstitucional a LEI DE MORADIA que é considerada como integrante do bloco de constitucionalidade, por regulamentar o direito fundamental á moradia.

  • GABARITO: A

    A) O bloco de constitucionalidade é o conjunto de normas e princípios constitucionais que serve de parâmetro para o controle de constitucionalidade. CORRETO.

    O bloco de constitucionalidade costuma ser referido em dois sentidos, o sentido amplo e o sentido estrito. Em sentido amplo abrange não apenas as normas constitucionais, mas também normas infraconstitucionais vocacionadas a desenvolver a eficácia de preceitos da Constituição, isto é, normas necessárias a desenvolver direitos garantidos na CF, a exemplo do art. 7º, IV da CF que trata do salário mínimo que deve ser fixado em lei. Há também o sentido estrito, que é mais utilizada pelo STF, mais precisamente pelo Min. Celso de Mello, onde bloco de constitucionalidade é utilizado como parâmetro, restringindo-se à CF, os princípios implícitos e os Tratados de DH aprovados a forma do art. 5 §3º. (ADI 595/ES e ADI 514/PI)

    ___

    B) A inconstitucionalidade progressiva diz respeito à mutação constitucional, ou seja, quando, em razão de uma mudança no texto, uma norma constitucional se torna inconstitucional. ERRADA. Na mutação constitucional o sentido da norma muda, mas o texto constitucional permanece intacto.

    ___

    C) Transcendência dos motivos determinantes quer dizer atribuir eficácia erga omnes, ou contra todos, à decisão de inconstitucionalidade. ERRADA. A teoria extensiva defende que os motivos determinantes da decisão também deve ter efeito vinculante (Gilmar Mendes). O STF não admite a “teoria da transcendência dos motivos determinantes”. Segundo a teoria restritiva, adotada pelo STF, somente o dispositivo da decisão produz efeito vinculante. 

    ___

    D) A declaração de nulidade sem redução de texto visa a definir determinada interpretação como a única forma de aplicação da norma que pode ser considerada como constitucional. ERRADA. A Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme - o STF trata as duas como técnicas de decisão judicial equivalentes no controle abstrato. ADI 3685. São técnicas aplicadas no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, ou seja, dispositivos que têm mais de um significado possível.

    ___

    E) O sistema brasileiro admite que a norma constitucional originária seja considerada como inconstitucional. ERRADA. O alemão Otto Bachof desenvolveu relevante obra doutrinária denominada “Normas constitucionais inconstitucionais”, que defende a possibilidade de que existam normas constitucionais originárias eivadas de inconstitucionalidade. No Brasil, a tese não é admitida. Em homenagem ao princípio da unidade da Constituição, normas constitucionais originárias não podem ser objeto de controle de constitucionalidade. As Emendas podem. 

    Fonte: Material Direito Constitucional. Curso Ciclos R3.

  • A inconstitucionalidade progressiva consiste em uma técnica de decisão judicial aplicada às situações constitucionais imperfeitas, em que a norma situa-se em um estágio entre a constitucionalidade plena e a inconstitucionalidade absoluta, e as circunstâncias de fato vigentes no momento ainda justificam a sua permanência dentro do ordenamento jurídico.

     É denominada pelo Supremo Tribunal Federal como “norma ainda constitucional”.

    A referida técnica permite a manutenção temporária da “norma ainda constitucional” no ordenamento jurídico, tendo em vista que sua retirada ensejaria um prejuízo maior do que a sua permanência, por razões de segurança jurídica.

    Este instituto é influência dos precedentes da Corte Constitucional Federal alemã que, em alguns casos de normas em processo de inconstitucionalização, aplica a hipótese denominada apelo ao legislador (Appellentscheidung).

    Neste caso, a corte, reconhecendo que uma norma ou uma situação jurídica ainda não se tornou inconstitucional, mas caminha, gradativamente, para que isso venha a ocorrer, cientifica o legislador para proceder à correção ou à adequação daquela situação, evitando-se, assim, a sua “inconstitucionalização”, podendo até estipular um prazo para realizá-lo.

    No instituto da inconstitucionalidade progressiva ocorre uma verdadeira modulação temporal dos efeitos da decisão, mas sem a fixação do termo inicial para a declaração de inconstitucionalidade.

     Na lei 9868/99, que regulamenta a ADI e ADC, bem como na lei 9882/99, que regulamenta a ADPF, existem previsões expressas acerca da possibilidade de modulação dos efeitos da decisão. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal, mesmo antes do advento das referidas leis, proferiu decisões aplicando a técnica da “inconstitucionalidade progressiva”, influenciado pelos precedentes alemães.

    O primeiro julgamento do STF, neste sentido, foi o HC 70514, julgamento em 23 de março de 1994, relator Ministro Sydney Sanches, em que se discutia a constitucionalidade do artigo 5º, parágrafo 5º da Lei 1060/50, acrescentado pela Lei 7871/89, que concedia o prazo em dobro às Defensorias Públicas para a prática de todos os atos processuais.

    No caso em tela, entendeu-se que a inconstitucionalidade desta norma não deveria ser declarada até que a organização das Defensorias Públicas alcançasse, nos estados, o nível de organização do respectivo Ministério Público.

     

    Assim, configurando-se um estágio provisório intermediário entre a constitucionalidade e a inconstitucionalidade da norma, faz-se necessária a flexibilização de técnicas decisórias no juízo do controle de constitucionalidade que, ao serem aplicadas, propiciam uma maior efetividade da supremacia e democratização da Constituição, como é o caso da “inconstitucionalidade progressiva”, evitando-se que a insegurança jurídica se instale nos casos abrangidos pela norma.

     

  • POR SER TEMA CORRELACIONADO: DISCURSIVA PARA AGU (CURSO PGE-PB EBEJI)

    Em que consiste o fenômeno da inconstitucionalidade circunstancial? É ele similar ao fenômeno da inconstitucionalidade progressiva?

    RESPOSTA Apesar de guardarem semelhanças, os fenômenos da inconstitucionalidade circunstancial e inconstitucionalidade progressiva não são sinônimos.

    Por inconstitucionalidade circunstancial entende-se o fenômeno segundo o qual, um fato em si considerado não guardaria qualquer inconstitucionalidade se não fosse a circunstância em que se vê inserido. Para melhor explicar: a nomeação do ex-Presidente Lula ao cargo de MInistro da Casa Civil do governo da Presidenta Dilma. No caso, é sabido que a escolha para o cargo é livre pelo Poder Executivo, sendo os ministros admitidos e demitidos ad nutum. Todavia, a vista da circunstância específica (suposta burla à competência da justiça de curitiba para julgar ação penal contra o ex-Presidente e consequente deslocamento do processo para o Supremo Tribunal Federal),

    considerou-se inconstitucional a referida nomeação; sob pena de violação do princípio do Juiz Natural.

    Já a inconstitucionalidade progressiva se dá quando, vista como constitucional a princípio, dada situação "caminha" progressivamente para inconstitucionalidade. Tal expediente é utilizado pelo STF em situações em que a inconstitucionalildade ,se pronunciada sem temperamentos, acarretaria injustiça maior e alcançaria os mais

    necessitados. Como exemplo: cite-se a ação civil ex delicto que, pelo CPP, é de competência do Ministério Público. Todavia, tal atribuição, no novo modelo constitucional, cabe melhor à Defensoria Pública que, ainda carente de aparelhamento no interior, fez o STF entender que melhor seria manter a competência do MP no caso, considerando-a "ainda constitucional" até que a Defensoria Pública se instalasse e se aparelhasse para só então passar para ela o cumprimento desse mister.

    À vista do exposto, vê-se que ambos os fenômenos se assemelham, pois admitem circunstancialmente a constitucionalidade ou inconstitucionalidade à vista de situações concretas e que guardam peculiaridades ; todavia, se diferenciam e não se confundem.

    NOTA EBEJI: 9,00

    O QUE FALTOU? falar que: Embora as duas tomem o plano fático para a análise, elas diferem,

    já que a primeira reputa a constitucionalidade como permanente, salvo em situações excepcionais, enquanto a segunda reconhece o caminho para a inconstitucionalidade quando determinada situação deixar de existir.

    FONTE: CORREÇÃO EBEJI

    GENTE, OS CURSOS DO PROF UBIRAJARA CASADO SÃO SENSACIONAIS... VALE CADA CENTAVO INVESTIDO...(não é publi, é apenas a minha impressão do curso)

  • OUTRO EXEMPLO DE INCONSTITUCIONALIDADE CIRCUNSTANCIAL (CONTINUANDO A QUESTAO DISCURSIVA PGE-PB EBEJI)

    O fenômeno da inconstitucionalidade circunstancial se refere à declaração de inconstitucionalidade de norma produzida pela incidência da regra sobre determinada situação específica, a despeito de sua validade geral.

    Em outras palavras, a norma é mantida como constitucional, mas afastada sua aplicação em um determinado caso concreto, ou (como coloca Lenza) busca-se, diante e uma lei formalmente constitucional, identificar que, circunstancialmente, a sua aplicação caracterizaria uma inconstitucionalidade, que poderíamos até chamar de

    axiológica.

    Exemplo disso dá-se em relação às normas que proíbem a concessão de tutela antecipada e liminares em face da Fazenda Pública. Segundo decidiu o STF na ADC 4, tais normas foram consideradas constitucionais, desde que, na hipótese concreta, seja atendido o princípio da razoabilidade na sua interpretação[1].

  • Pessoal, eu tinha dificuldade para diferenciar uma técnica da outra... fiz este esquema para ajudar:

    Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme, ambas pressupõem a existência de norma polissêmica... como, então, distinguir uma técnica da outra?

    Na primeira hipótese, será discriminada a interpretação eivada de nulidade, isto é, de inconstitucionalidade, esta tal interpretação da norma deverá ser desconsiderada. Esta atividade ocorrerá sem redução do texto.

    Já no segundo caso, o caminho será inverso: o intérprete deverá encontrar a aplicação da norma que está constitucional, conforme, nos termos do que dispõe o bloco de constitucionalidade.

    Bons estudos.

  • O erro da alternativa C não estaria em confundir os conceitos de "transcendência dos motivos determinantes" e "abstrativização"?

    1) Abstrativização do controle difuso: caso o Plenário do STF decida pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante - tal como enunciado na alternativa "C";

    2) Transcendência dos Motivos Determinantes: implica na vinculação da fundamentação que reconheceu a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo, quer dizer, na verdade, o que vincula da decisão é única e exclusivamente o seu dispositivo, e não as razões de decidir (ratio decidendi) invocadas na fundamentação do julgado.

    Por fim, convém mencionar que recentemente o STF manifestou no sentido de reconhecer a "abstrativização do controle difuso (ante a mutação constitucional do art. 52, X, CF). Já no que diz respeito à transcendência dos motivos determinantes, continua a Suprema Corte contrária a este entendimento. (INFO 886, STF).

  • Veja como Nathalia Masson explica o tema (BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE):

    "Quanto aos fundamentos, não vale a regra da adstrição. Isso significa que o Supremo Tribunal não se vincula aos fundamentos jurídicos apresentados na peça inaugural, de forma que a causa de pedir pode ser considerada aberta. Assim, o legitimado ativo está obrigado a apresentar a fundamentação do seu pedido, sob pena de, não o fazendo, a Corte não conhecer a ação direta; todavia a Corte pode julgar com base em fundamentos diversos. Para ilustrar, imaginemos que o legitimado ativo ingresse com uma ADI alegando a inconstitucionalidade da lei "X", que instituiu um tributo, ao argumento de que ela violou o princípio da legalidade. O STF decide-se pela procedência do pedido, no entanto, por fundamento diverso: a lei em análise não afetou o princípio da legalidade, ao contrário, é inconstitucional por ofensa ao princípio da anterioridade tributária.

    É importante reconhecer a necessidade de a Corre percorrer todos os dispositivos constitucionais para decidir, afinal, quando ela afirma que uma determinada lei é constitucional, isso importa no reconhecimento de sua compatibilidade com rodos os preceitos da Constituição. Por isso, não basta que o STF avalie somente os fundamentos apresentados pelo autor, eis que a lei não pode ser considerada constitucional só porque não ofende o parâmetro indicado pelo legitimado ativo nos fundamentos: ela é constitucional somente se além de não ofender o parâmetro constitucional indicado pelo legitimado, não ofender também nenhum outro dispositivo constitucional." (MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 3ª ed., Salvador: Juspodivm, 2015, p. 1106-1107).

  • Fonte: Ciclos R3

    Sobre a letra B:

    Inconstitucionalidade Progressiva: São situações intermediárias entre a constitucionalidade plena e a inconstitucionalidade absoluta, nas quais as situações fáticas do momento justificam a manutenção da norma, que progressivamente irá se tornar inconstitucional.

    Mutação Constitucional: Neste caso a lei originariamente é considerada constitucional por ser compatível com a interpretação dada ao dispositivo no momento em que foi elaborada. No entanto em virtude de uma mutação constitucional (nova interpretação), aquela lei originariamente constitucional passa a ser incompatível com o novo sentido atribuído à norma constitucional. Neste caso, poder-se-ia falar em inconstitucionalidade superveniente. O sentido da norma muda, mas o texto constitucional permanece intacto.

    Sobre a letra C:

    A teoria extensiva defende que os motivos determinantes da decisão também deve ter efeito vinculante (Gilmar). A força normativa da CF é o que embasa essa teoria. Essa teoria extensiva tem por efeito a transcendência dos motivos ou efeito transcendente dos motivos determinantes. Ela chegou a ser utilizada em alguns julgados do STF.

    Embora já tenha adotado essa teoria, o STF não a admite na atualidade.

    #ATENÇÃO #DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA #STF

    O STF não admite a “teoria da transcendência dos motivos determinantes”.

    Segundo a teoria restritiva, adotada pelo STF, somente o dispositivo da decisão produz efeito vinculante.

    Os motivos invocados na decisão (fundamentação) não são vinculantes.

    Sobre a letra D:

    Declaração de nulidade com redução de texto total ou parcial – quando o STF adota essas técnicas ele atua como um “legislador negativo” (expressão de Kelsen). É como se ele estivesse revogando total ou parcialmente uma lei já existente.

    Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme - o STF trata as duas como técnicas de decisão judicial equivalentes no controle abstrato.

    Aspectos em comum:

    (1)         São técnicas aplicadas no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, ou seja, dispositivos que têm mais de um significado possível.

    (2)         Ocorre uma redução do âmbito de aplicação do dispositivo.

    (3)         Ausência de alteração de texto, o que muda é a interpretação.

    "Esperei firmemente no Senhor e Ele se inclinou para mim...Deu segurança aos meus passos e colocou meus pés sobre a rocha".

  • Bloco de constitucionalidade consiste no conjunto de normas que funcionam como parâmetro para a realização do controle de constitucionalidade, isto é, que servem para o confronto de aferição de constitucionalidade das demais normas que integram o Ordenamento Jurídico.

  • Bloco de Constitucionalidade​ 

    O termo “bloco de constitucionalidade” foi criada pelo autor Louis Favoreu.

    É o conceito de constituição material aplicada ao controle de constitucionalidade. O controle de constitucionalidade não ficaria restrito ao objeto da Constituição Formal, o fazendo em face de toda e qualquer norma constitucional, a esse fenômeno denominamos de bloco de constitucionalidade.

    Fundamento: Art. 5º, §3º da Constituição.

    a)  Bloco de Constitucionalidade em sentido amplo: abrange não apenas as normas constitucionais, mas também normas infraconstitucionais vocacionadas a desenvolver a eficácia de preceitos da Constituição, isto é, normas necessárias a desenvolver direitos garantidos na CF, a exemplo do art. 7º, IV da CF que trata do salário mínimo que deve ser fixado em lei. Desse modo, a lei que determina o salário mínimo faria parte do bloco de constitucionalidade.

    b)   Bloco de Constitucionalidade em sentido estrito: o bloco de constitucionalidade é utilizado como parâmetro, restringindo-se à CF, os princípios implícitos e os Tratados de DH aprovados a forma do art. 5 §3º. (ADI 595/ES e ADI 514/PI).

    INFORMATIVO:  O STF, ao julgar as ações de controle abstrato de constitucionalidade, não está vinculado aos fundamentos jurídicos invocados pelo autor. Assim, pode-se dizer que na ADI, ADC e ADPF, a causa de pedir (causa petendi) é aberta. Isso significa que todo e qualquer dispositivo da Constituição Federal ou do restante do bloco de constitucionalidade poderá ser utilizado pelo STF como fundamento jurídico para declarar uma lei ou ato normativo inconstitucional. STF. Plenário. ADI 3796/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 8/3/2017 (Info 856).

    Na ADI a causa de pedir é aberta 

    O STF, ao julgar as ações de controle abstrato de constitucionalidade, não está vinculado aos fundamentos jurídicos invocados pelo autor. Assim, pode-se dizer que na ADI, ADC e ADPF, a causa de pedir (causa petendi) é aberta. Isso significa que todo e qualquer dispositivo da Constituição Federal ou do restante do bloco de constitucionalidade poderá ser utilizado pelo STF como fundamento jurídico para declarar uma lei ou ato normativo inconstitucional. STF. Plenário. ADI 3796/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 8/3/2017 (Info 856).

    fonte: Manual Caseiro

  • Inconstitucionalidade Progressiva: São situações intermediárias entre a constitucionalidade plena e a inconstitucionalidade absoluta, nas quais as situações fáticas do momento justificam a manutenção da norma, que progressivamente irá se tornar inconstitucional.

    EXEMPLO: O prazo em dobro das Defensoria Pública. Na medida que as Defensorias se tornam mais equipadas, o prazo em dobro passará a representar uma afronta à paridade de armas. Por enquanto, o prazo em dobro é constitucional, mas em direção à inconstitucionalidade.

  • GABARITO: A

    Bloco de constitucionalidade consiste no conjunto de normas que funcionam como parâmetro para a realização do controle de constitucionalidade, isto é, que servem para o confronto de aferição de constitucionalidade das demais normas que integram o Ordenamento Jurídico.

  • O comentário da Fa Mulan é o mais preciso sobre o erro da alternativa D e a diferença conceitual entre a declaração de nulidade sem redução de texto e a interpretação conforme.

    A primeira é técnica de decisão que efetua juízo de inconstitucionalidade de um dos sentidos possível da norma e, por consequência, permite todos os outros.

    Já na interpretação conforme temos um princípio interpretativo, pelo qual é realizado juízo afirmativo da constitucionalidade de um sentido da norma, com a rejeição dos demais.

  • Alternativa E está errada porque NÃO HÁ CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PODER ORIGINÁRIO!

  • GABARITO: A

     

    a) O bloco de constitucionalidade é o conjunto de normas e princípios constitucionais que serve de parâmetro para o controle de constitucionalidade.

     

    CORRETA:

    O bloco de constitucionalidade costuma ser referido em dois sentidos, o sentido amplo e o sentido estrito. Em sentido amplo abrange não apenas as normas constitucionais, mas também normas infraconstitucionais vocacionadas a desenvolver a eficácia de preceitos da Constituição, isto é, normas necessárias a desenvolver direitos garantidos na CF, a exemplo do art. 7º, IV da CF que trata do salário mínimo que deve ser fixado em lei. Há também o sentido estrito, que é mais utilizada pelo STF, mais precisamente pelo Min. Celso de Mello, onde bloco de constitucionalidade é utilizado como parâmetro, restringindo-se à CF, os princípios implícitos e os Tratados de DH aprovados a forma do art. 5 §3º. (ADI 595/ES e ADI 514/PI)

     

    "o conceito de bloco de constitucionalidade, qual seja, o que deverá servir de parâmetro para que se possa realizar a confrontação e aferir
    a constitucionalidade."
     

    Pedro Lenza

     

    b) A inconstitucionalidade progressiva diz respeito à mutação constitucional, ou seja, quando, em razão de uma mudança no texto, uma norma constitucional se torna inconstitucional.

     

    ERRADA:

    Mutação constitucional o sentido da norma muda, mas o texto constitucional permanece intacto.

     

    c) Transcendência dos motivos determinantes quer dizer atribuir eficácia erga omnes, ou contra todos, à decisão de inconstitucionalidade.

     

    ERRADA:

    Transcendência dos motivos determinantes, ou efeitos irradiantes ou transbordantes dos motivos determinantes.

    A teoria extensiva defende que os motivos determinantes da decisão também deve ter efeito vinculante (Gilmar Mendes). O STF não admite a “teoria da transcendência dos motivos determinantes”. Segundo a teoria restritiva, adotada pelo STF, somente o dispositivo da decisão produz efeito vinculante. 


     

    d) A declaração de nulidade sem redução de texto visa a definir determinada interpretação como a única forma de aplicação da norma que pode ser considerada como constitucional.

     

    ERRADA:

    Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme - o STF trata as duas como técnicas de decisão judicial equivalentes no controle abstrato. ADI 3685. São técnicas aplicadas no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, ou seja, dispositivos que têm mais de um significado possível.

     

    e) O sistema brasileiro admite que a norma constitucional originária seja considerada como inconstitucional.

     

    ERRADA:

    No Brasil não se admite a Teoria das normas constitucionais inconstitucionais originarias!

    Não se admite que um poder constituído STF, realize controle de constitucionalidade sobre seu poder constituinte - Poder Constituinte Originário (PCO).

  • Olá pessoal! Temos aqui um questão de análise das alternativas, cobrando um pouco mais de doutrina/jurisprudência. Vejamos as alternativas:

    b) na mutação constitucional não há mudança no texto e sim do sentido. ERRADA;

    c) na verdade, transcendência dos motivos determinantes é o fato dos fundamentos da decisão, não só seu dispositivo, terem eficácia erga omnes. Devemos lembrar que o STF não adota tal situação. ERRADA;

    d) na declaração de nulidade sem redução de texto, ocorre quando a norma tiver mais de uma interpretação, afastando aquelas que são inconstitucionais. ERRADA;

    e) no Brasil as normas originárias não podem ser objeto de controle de constitucionalidade, somente as emendas. ERRADA.

    GABARITO LETRA A correta em como trata bloco de constitucionalidade.
  • Sobre a letra B:

    Inconstitucionalidade Progressiva: São situações intermediárias entre a constitucionalidade plena e a inconstitucionalidade absoluta, nas quais as situações fáticas do momento justificam a manutenção da norma, que progressivamente irá se tornar inconstitucional.

    Mutação Constitucional: Neste caso a lei originariamente é considerada constitucional por ser compatível com a interpretação dada ao dispositivo no momento em que foi elaborada. No entanto em virtude de uma mutação constitucional (nova interpretação), aquela lei originariamente constitucional passa a ser incompatível com o novo sentido atribuído à norma constitucional. Neste caso, poder-se-ia falar em inconstitucionalidade superveniente. O sentido da norma muda, mas o texto constitucional permanece intacto.

    Sobre a letra C:

    A teoria extensiva defende que os motivos determinantes da decisão também deve ter efeito vinculante (Gilmar). A força normativa da CF é o que embasa essa teoria. Essa teoria extensiva tem por efeito a transcendência dos motivos ou efeito transcendente dos motivos determinantes. Ela chegou a ser utilizada em alguns julgados do STF.

    Embora já tenha adotado essa teoria, o STF não a admite na atualidade.

    #ATENÇÃO #DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA #STF

    O STF não admite a “teoria da transcendência dos motivos determinantes”.

    Segundo a teoria restritiva, adotada pelo STF, somente o dispositivo da decisão produz efeito vinculante.

    Os motivos invocados na decisão (fundamentação) não são vinculantes.

    Sobre a letra D:

    Declaração de nulidade com redução de texto total ou parcial – quando o STF adota essas técnicas ele atua como um “legislador negativo” (expressão de Kelsen). É como se ele estivesse revogando total ou parcialmente uma lei já existente.

    Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme - o STF trata as duas como técnicas de decisão judicial equivalentes no controle abstrato.

    Aspectos em comum:

    (1)         São técnicas aplicadas no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, ou seja, dispositivos que têm mais de um significado possível.

    (2)         Ocorre uma redução do âmbito de aplicação do dispositivo.

    (3)         Ausência de alteração de texto, o que muda é a interpretação.

    Declaração de nulidade sem redução de texto e interpretação conforme, ambas pressupõem a existência de norma polissêmica... como, então, distinguir uma técnica da outra?

    Na primeira hipótese, será discriminada a interpretação eivada de nulidade, isto é, de inconstitucionalidade, esta tal interpretação da norma deverá ser desconsiderada. Esta atividade ocorrerá sem redução do texto.

    Já no segundo caso, o caminho será inverso: o intérprete deverá encontrar a aplicação da norma que está constitucional, conforme, nos termos do que dispõe o bloco de constitucionalidade.

  • ALTERNATIVA A ESTÁ ERRADA (Considerada CORRETA pelo Gabarito oficial)

    Vejamos:

    O Bloco de Constitucionalidade é composto, além das normas constantes na Constituição, também por normas que não estão no corpo de Carta Magna. P. ex., os tratados internacionais que tratam de direitos humanos aprovados pelo rito de Emenda Constitucional.

    Ocorre que esses tratados, integrantes do Bloco de Constitucionalidade, são parâmetros do chamado Controle de Convencionalidade. Por isso está errada a alternativa.

    Parâmetro de Constitucionalidade é sobre o que está na Constituição, não sobre todas as normas que compõem o Bloco Constitucional.

    Ou não?

  • C) Transcendência dos motivos determinantes quer dizer atribuir eficácia erga omnes, ou contra todos, à decisão de inconstitucionalidade. ERRADA. A teoria extensiva defende que os motivos determinantes da decisão também deve ter efeito vinculante (Gilmar Mendes). O STF não admite a “teoria da transcendência dos motivos determinantes”. Segundo a teoria restritiva, adotada pelo STF, somente o dispositivo da decisão produz efeito vinculante. 

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ID
3314380
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere aos direitos sociais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito (B)

    (A) O princípio da proibição do retrocesso consiste na impossibilidade de o legislador, uma vez criado o direito social, suprimi‐lo, ainda que possa reduzir seu grau de concretização. =>o princípio da proibição do retrocesso evita que o legislador venha a revogar integralmente ou parcialmente um ou mais diplomas infraconstitucionais que já se concretizaram a ponto de efetivar o direito social constitucional, sendo possível, na ocorrência, impugná-la perante o Poder Judiciário, face à inconstitucionalidade.

    (B) O chamado mínimo existencial não se sujeita ao princípio da reserva do possível, ou seja, um grau mínimo de concretização de direitos sociais deve ser assegurado, independentemente da escassez de recursos. gabarito

    (C) Os direitos sociais são classificados como de terceira geração.

    => Segunda geração, sua classificação!

    (D) Os direitos sociais são, em geral, normas de aplicação imediata e de efetivação impositiva, não ostentando nenhum caráter programático. =>errado, poderão, o caso da profissões que envolvam a medicina.

    (E) Os direitos sociais exigem uma atuação afirmativa do Estado, visando exclusivamente à implementação da isonomia formal. =>Não é de forma exclusiva,mas sim inclusiva

  • Alguns comentários do colega Fábio Freire estão equivocados. Vejamos:

    (A) O princípio da proibição do retrocesso consiste na impossibilidade de o legislador, uma vez criado o direito social, suprimi‐lo, ainda que possa reduzir seu grau de concretização. ERRADA, em que pese haver divergência doutrinária a respeito do grau de retrocesso admitido (total ou parcial).

    (B) GABARITO

    (C) Os direitos sociais são classificados como de terceira geração. ERRADA, pois são de SEGUNDA geração.

    (D) Os direitos sociais são, em geral, normas de aplicação imediata e de efetivação impositiva, não ostentando nenhum caráter programático. ERRADA, pois, na sua grande maioria, os direitos sociais são normas de eficácia limitada, ou seja, são normas que necessitam de desenvolvimento pelo legislador infraconstitucional. Além disso, possuem caráter eminentemente programático.

    (E) Os direitos sociais exigem uma atuação afirmativa do Estado, visando exclusivamente à implementação da isonomia formal. ERRADA, pois os direitos sociais visam a implementação da isonomia MATERIAL, isto é, da igualdade real, pois a isonomia formal é a igualdade perante à lei.

  • Questão boa!

  • Resposta: letra B

    Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha existência digna.

    O princípio do mínimo existencial é compatível e deve conviver com a clausula da reserva do possível.

  • Assertiva b

    O chamado mínimo existencial não se sujeita ao princípio da reserva do possível, ou seja, um grau mínimo de concretização de direitos sociais deve ser assegurado, independentemente da escassez de recursos.

    Assertiva "Show"

  • Enfim uma questão mais ou menos bem elaborada pela quadrix

  • Os direitos sociais são classificados como de segunda geração.

    (rol exemplificativo)

  • Essa foi linda

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão onde se deve analisar as alternativas a fim de encontrar aquela correta no que se refere aos direitos sociais. Vejamos os erros das alternativas e o gabarito:

    a) não poderá interferir, nem reduzir, no direito social já consolidado. ERRADO;

    c) na verdade é de segunda geração. ERRADO;

    d) a questão erra em tratar os direitos sociais como normas de eficácia plena. Como podemos notar na Constituição, uma boa parte dos direitos sociais são eficácia de norma limitada, portanto, imediata, e podendo ser de caráter programático. ERRADO;

    e) os direitos sociais não visam exclusivamente a isonomia formal, mas também a material. ERRADO.

    GABARITO LETRA B) por tratar corretamente sobre o mínimo existencial.
  • D) Os direitos sociais são, em geral, normas de aplicação imediata e de efetivação impositiva, não ostentando nenhum caráter programático.

    Erro do ítem D, é afirmar que não ostentam caráter programático, haja vista que conforme o art.5, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (DIREITOS SOCIAIS - Aplicação imediata; aplicabilidade mediata; eficácia limitada)

  • Questão muito ruim, a assertiva A é muito discutível.


ID
3314383
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, filho de pai brasileiro e mãe croata (nenhum deles a serviço de seu país), nasceu na Rússia e, vinte anos depois, vindo ao Brasil, optou por aqui estabelecer residência, optando pela nacionalidade brasileira.


Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que Pedro é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

     

    jus soli. 

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    jus sanguini.

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

     

    jus sanguini.

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

     

    www.somostodosconcurseiros.com

  • INCOMPLETO: o enunciado da questão nao disse que foi registrado em repartição brasileira competente;

  • Gabarito D

    O critério jus sanguini é baseado na descendência, e Pedro adquirirá a chamada Nacionalidade Primária Potestativa.

    (critério de sangue + deve optar pela nacionalidade brasileira) 

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    Critério alternativo, Pedro não foi registrado em repartição brasileira, mas já com a maioridade optou pela nacionalidade brasileira.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    *Pedro não foi registrado em repartição brasileira competente, mas já alcançou a maioridade e optou pela nacionalidade brasileira.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    *Pedro não foi registrado em repartição brasileira competente, mas já alcançou a maioridade e optou pela nacionalidade brasileira.

  • LETRA - D.

    Essa questão a banca até ajudou colocando  ''jus sanguini''.

  • Resumo...

    Nacionalidade--- vínculo jurídico político que liga o individuo ao estado.

    é diferente de Cidadania= Exercício dos direitos políticos..

    Nacionalidade primária/ Involuntária= Não escolhe ...

    Jus soli= Critério definidor é o solo.

    Jus Sanguinis: Critério definidor é o sangue.

    Nacionalidade secundária/ Voluntária= casos de naturalização.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA NACIONALIDADE

     

    Art. 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;    [GABARITO]             (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

     

    OBSERVAÇÃO: 

     

    Jus sanguinis ou ius sanguinis (AFI: [juːs ˈsaŋ.ɡwi.nis], em latim clássico) é uma expressão latina que significa "direito de sangue" e indica um princípio pelo qual uma cidadania pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com sua ascendência e origem étnica. O jus sanguinis contrapõe-se ao jus soli que determina o "direito de solo".

     

    O princípio de sangue foi atribuído aos descendentes de europeus principalmente em consequência das grandes emigrações europeias dos séculos XIX e XX, visando a dar um abrigo legal aos descendentes dos emigrantes nascidos fora do território de determinada nação.

     

    No continente americano prevalece o direito de solo. Isto ocorre justamente em função do impulso à colonização exercido pelos países do Novo Mundo, com grandes áreas pouco povoadas. Países como Itália, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Japão, Austrália, Alemanha adotam o jus sanguinis.

     

    O Brasil adota o critério do jus soli mitigado por critérios do jus sanguinis, chegando a doutrina a afirmar que o país adota um sistema misto ou híbrido.


     

    II - naturalizados:

     

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

     

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.             (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • GAB 'D'

    O Brasil adota, para questões de nacionalização (para natos):

    1 - Jus Solis - nascidos, seja qq q seja a nacionalidade, em território brasileiro; e

    2 - Jus Sanguini - nascidos, qq lugar que for, de brasileiros (pai ou mãe).

    Audaces Fortuna Juvat

  • Gabarito D

    Pedro será considerado Brasileiro NATO, através do uso do instituto da NACIONALIDADE POTESTATIVA (art. 12, I, c, da CF)

    Possui como Critérios:

    1. Ter nascido no estrangeiro

    2. Pais que não estejam a serviço do Brasil (Caso que se tiverem, se enquadra no art. 12, I, b, da CF)

    3. Estabelecer residência no Brasil

    4. Optar (a qualquer tempo) após atingida maioridade (+18)= pela nacionalidade Brasileira

    É uma hipótese de nacionalidade originária, pelo critério Jus Sanguini (filiação do indivíduo)

    meus resumos..

  • "INCOMPLETO: o enunciado da questão nao disse que foi registrado em repartição brasileira competente;"

    Sobre esse comentário da Srta Bru, cabe lembrar que o indivíduo será considerado brasileiro nato com base no critério jus sanguini se também atender a qualquer um dos requisitos abaixo:

    Requisito Funcional - o pai e/ou a mãe estavam a serviço da República do Brasil;

    Requisito Procedimental - o indivíduo ter sido registrado em repartição brasileira competente;

    Requisito Residencial - o indivíduo venha morar no Brasil e, após atingida a maioridade, opte pela nacionalidade brasileira

    Portanto, o enunciado não está incompleto, apenas utilizou um outro requisito para análise, qual seja: requisito residencial.

  • GABARITO LETRA=D

    Aquele que adquire a nacionalidade brasileira pelo fato natural do nascimento. É a chamada nacionalidade originária. São adotados dois critérios na Constituição Federal: “jus soli” (local do nascimento) e “jus sanguinis” (fator sanguíneo). Assim, o inciso I do artigo 12 da Constituição Federal determina que são brasileiros natos apenas os nascidos: a) na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (“jus soli”); b) no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (“jus sanguinis” + atividade funcional); c) no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente (consulados ou embaixadas) ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (“jus sanguinis” + critério residencial + vontade do indivíduo). Esse tipo de dependência da manifestação da vontade da pessoa é denominado pela doutrina de nacionalidade originária potestativa.

  • GABARITO: D

    DICA IMPORTANTE: heimatlos é o mesmo que apátrida.

    #Avante

  • fonte:concurseirosqconcursos

    Apátrida = sem pátria ou Heimatlos.

    Jus Sanguinis = vínculo de sangue --> será nacional todo o filho de nacionais.

    Jus Solis = solo/território --> terá nacionalidade quem nascer no território nacional.

    Nacionalidade primária = resulta de fato natural (nascimento) --> involuntária.

    Nacionalidade secundária = ato volitivo (naturalização, em regra) --> voluntária.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Constitucional Descomplicado. 12ª Edição.

  • gabarito D brasileiro nato

    Tipos de brasileiros Natos:

    1 nascidos aqui

    2 nascidos no exterior de pai ou mãe a serviço do Brasil

    3 Nascidos no exterior, sem que os pais estejam a serviço do Brasil, porém registrados em repartição brasileira pelos pais ou após os dezoito anos venham para Brasil e se registrem por si só.

  • Gabarito: D

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;    

  • SANGUÍNEO + RESIDENCIAL= brasileiro nato.

  • Gabarito: D

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;    

  • Assertiva D

    brasileiro nato segundo o critério jus sanguini.

  • Não dá para saber se a B também está correta. Ou alguém aí sabe as regras de nacionalidade da Rússia e da Croácia? rs

  • Nas questões de nacionalidade, devemos SOMENTE analisar se a pessoa em questão será BRASILEIRA NATA, NATURALIZADA OU NENHUMA DAS DUAS.

    Nunca, digo NUNCA, deverá ser analisada qualquer outra nacionalidade, uma vez que a nacionalidade depende da Constituição de cada país e cabe a nós estudarmos, apenas, a Constituição brasileira.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 12, caput e I, "c", da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:"São brasileiros:I - natos:(...) c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira".

    Informação complementar:

    A respeito da nacionalidade, o Brasil adota o critério jus soli (direito do solo) e permite, em determinados casos, a adoção do critério jus sanguinis (direito de sangue, de ascendência). Assim, é brasileiro nato tanto aquele que nasceu no solo brasileiro - desde que seus pais, se estrangeiros, não estejam a serviço de seu país - (jus soli) quanto aquele que não nasceu no Brasil, mas: a) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira a serviço da República Federativa do Brasil no exterior quando do seu nascimento; b) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira e foi registrado em repartição brasileira competente no estrangeiro; c) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira, veio residir no Brasil e optou, em qualquer momento após a maioridade, pela nacionalidade brasileira (jus sanguinis).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Apátrida ou heimatlos é a condição do indivíduo que não possui nacionalidade, o que não é o caso de Pedro, brasileiro nato.

    Alternativa B - Incorreta. Como se trata de questão atinente ao direito brasileiro, não há como atribuir outra nacionalidade para Pedro sem conhecer as leis de outros países. A questão deseja saber a resposta de acordo com a lei brasileira.

    Alternativa C - Incorreta. Os requisitos para ser brasileiro naturalizado são distintos e estão no artigo 12, II, da CRFB/88.

    Alternativa D - CORRETA! A alternativa estampa o artigo 12, "b", da CRFB/88. O critério adotado é o jus sanguinis porque é o fato de a mãe de Pedro ser brasileira (seu sangue) que permite a Pedro a escolha pela nacionalidade brasileira.

    Alternativa E- Incorreta. Embora seja brasileiro nato, Pedro não nasceu no Brasil, de forma que sua nacionalidade não decorre do critério jus soli.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Rosana Alves 

    Comentários impecáveis em todas as questões!

    Excelente!

  • critério jus soli (direito do solo)

    critério jus sanguinis (direito de sangue, de ascendência)

    Me matou não saber isto ..fui na E

  • PM AL

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão que pode ser resolvida com a letra seca da Constituição ou com conhecimento doutrinário. Vejamos primeiro o que nos diz o art. 12, I, c):

    "Art. 12. São brasileiros:

    I - natos: 

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira"

    Bem, Pedro veio para o Brasil 20 anos depois de nascer, então é maior de idade, estabeleceu aqui residência e optou pela nacionalidade brasileira. Pela Constituição,  Pedro é um Brasileiro Nato por se tratar de filho de brasileiro, seguindo com isso o critério do jus sanguini.


    GABARITO LETRA D.



  • Gabarito''C''.

    Brasileiros natos

    *Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (critério “jus soli”)

    *Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (critério “jus sanguinis”)

    *Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (nacionalidade potestativa)

    FONTE: PDF Estratégia Prof. Nádia Carolina e Ricardo Vale.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • letra d!

    nato pelo sangue!

  • GABARITO: C

    SOLUÇÃO

    d) brasileiro nato segundo o critério jus sanguini.

    Aqui temos uma questão que pode ser resolvida com a letra seca da Constituição ou com conhecimento doutrinário. Vejamos primeiro o que nos diz o art. 12, I, c):

    "Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira"

    Bem, Pedro veio para o Brasil 20 anos depois de nascer, então é maior de idade, estabeleceu aqui residência e optou pela nacionalidade brasileira. Pela Constituição, Pedro é um Brasileiro Nato por se tratar de filho de brasileiro, seguindo com isso o critério do jus sanguini.

  • Nacionalidade segundo o ius sanguinis + critério confirmativo (potestativo).


ID
3314386
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição, o voto no Brasil é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos. - Art. 14 da CF.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Letra E

    OBS: Erros nas alternativas em negrito.

    A) periódico, embora essa periodicidade não exclua a possibilidade de as eleições acontecerem somente entre largos períodos que, eventualmente, possam excluir do direito de votar uma geração.

    R: Pular uma geração? Seria praticamente um cargo político vitalício.

    B) direto, não se admitindo, em nenhuma hipótese, eleição indireta.

    R: No Brasil, o sistema de voto é Misto (Direto + Indireto)

    Direta -> Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular

    Indireta -> Na eleição de representantes que irão decidir pela população.

    C) secreto, muito embora esse sigilo possa ser relativizado pelo chamado voto impresso.

    R: O STF decidiu que a versão impressa viola a garantia constitucional do segredo do voto, pois seria possível identificar o eleitor.

    D) obrigatório para todos que possuam capacidade eleitoral ativa.

    R: A capacidade eleitoral ativa diz respeito ao direito de poder votar, sendo que não é obrigatório para analfabetos, entre 16 a 18 anos, +70 anos, etc.

    E) universal, não admitindo requisitos que, direta ou indiretamente, discriminem, econômica ou intelectualmente, eleitores.

    "O seu foco é a sua realidade." - Yoda

  • embora obrigatório pode escusar-se por motivo de crença ou convicção filosófica.

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • SUFRÁGIL UNIVERSAL TODOS PARTICIPAM DOS DIREITOS POLÍTICOS, CUMPRINDO ALGUNS REQUISITOS BÁSICOS DEFINIDOS PELA CONSTITUIÇÃO. (ADOTADO NO BR)

    SUFRAGIL RESTRITIVO CENSITÁRIO = DEPENDE DE CLASSE ECONOMICA PRA VOTAR

    SUFRAGIL CAPACITATÓRIO = DEPENDE DE CRITÉIROS INTELECTUAIS.

  • Não pode querer exigir voto impresso, sob o pretexto de teorias da conspiração ridículas, pra esconder a real intenção de modernizar o voto de cabresto. Tá okay??

  • Apenas uma correção no comentário do Baby Yoda:

    Sobre a alternativa B, o voto tem a característica de ser direto porque nós já votamos diretamente na pessoa que vai estar lá nos representando, ou seja, não votamos em alguém intermediário para que esse alguém então escolha quem vai governar.

    Sendo assim, o erro da assertiva está em dizer que não há nenhuma hipótese de eleição indireta, quando na verdade o art. 81 da CF prevê a única situação de ocorrência de eleição indireta: quando ocorrer vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente na segunda metade do mandato, caso em que o Congresso Nacional realizará nova eleição para decidir os novos representantes.

    Fonte: Manual de Direito Constitucional - Nathalia Masson, pg. 355

  • DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • Complemento:

    "O voto é direto, secreto, universal, periódico, livre, personalíssimo e com valor igual para todos: (...)

    Universal, visto que o seu exercício não está ligado a nenhuma condição discriminatória, como aquelas de ordem econômica (ter ou não certa renda), intelectual (ser ou não alfabetizado), as concernentes a nome, família, sexo, cor, religião. O voto no Brasil, portanto, não é restrito, por não ser censitário (qualificação econômica) nem capacitário (capacitações especiais, notadamente de natureza intelectual);"

    Fonte: Pedro Lenza, Direito Constitucional, 2019.

  • Pontos importantes sobre este tópico:

    I)  capacidade eleitoral ativa representa o direito de votar, o direito ·de alistar-se como eleitor (alistabilidade). 

    II) capacidade eleitoral passiva consiste no direito de ser votado, de eleger-se para um cargo político (elegibilidade). 

    III.O sufrágio é Universal quando assegurado o direito de votar a todos os nacionais, independentemente da exigência de quaisquer requisitos, tais como condições culturais ou, econômicas etc. 

    B) Existe alguma hipótese de eleição indireta no brasil?

    -Lembre-se da dupla vacância dos cargos de PR. e Vice nos dois últimos anos do mandato.

    C) Sinônimo de voto de cabresto.

    D) Não são todos..guarde para prova>

    Obrigatório: Maiores de 18.

    Facultativo: Maiores de 16 e menores de 18 anos.

    Analfabetos e maiores de 70

    Inalistáveis: Estrangeiros, Conscritos

    Inelegíveis: Estrangeiros, Conscritos+ Analfabetos .

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:E


     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


     

    DOS DIREITOS POLÍTICOS
     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: [GABARITO]

     

    I - plebiscito;


    II - referendo;


    III - iniciativa popular.

  • Pessoal, cuidado com a resposta do Baby Yoda: a alternativa B nada tem a ver com plebiscito, referendo e AP...

    A assertiva menciona que não haveria , em nenhum caso, ELEIÇÕES indiretas, quando na verdade há sim, como os colegas Vinícius França e Matheus já responderam: nos casos de dupla vacância nos 2 últimos anos do mandato (P.R. e Vice).

  • Forma Direta

    *plebiscito

    *referendo

    *iniciativa popular

    Forma Indireta

    *representantes eleitos

  • Capacidade Eleitoral Ativa (alistabilidade)

    *direito de exercer o voto.

    Capacidade Eleitoral Passiva (elegibilidade)

    *direito de ser votado

  • Caraterísticas do Voto

    As características mais importantes do voto estão elencadas no art. 60 , § 4º , inciso II da Constituição Federal , a qual trata dessas características como cláusulas pétreas, sendo elas:

    Voto é Direto : ou seja, o cidadão vota diretamente no seu candidato, sem intermediários;

    Voto é Secreto : garante a impossibilidade de ser revelado em quem o eleitor votou;

    Voto é Universal : é dever de todos os cidadãos;

    Voto é Periódico : devem ser criadas condições que possibilitem que o desejo dos cidadãos na escolha de seus representantes seja oferecido de tempos em tempos.

    Além das características elencadas na Constituição Federal , podemos ainda citar que o voto é personalíssimo de obrigatório comparecimento e por fim há igualdade de valor de cada voto .

    fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/143523/quais-as-caracteristicas-mais-importantes-do-voto-selma-de-moura-galdino-vianna

    GAB == E

  • Olá pessoal! Temos aqui uma questão que pode ser resolvida com a letra seca da Constituição, devendo se atentar ao que quer dizer cada alternativa. Vejamos os erros e o gabarito:

    a) não existe previsão constitucional que permita a exclusão do direito de votar de uma geração. ERRADA;

    b) o voto é sim direto, mas existe o caso do art. 81, § 1º, da vacância do cargo de Presidente nos últimos dois anos do mandato, onde será realizado pelo Congresso Nacional. ERRADA;

    c) o voto sempre será secreto, como podemos ver no art. 14, caput . ERRADA;

    d) Para alguns com capacidade eleitoral ativa (direito de votar) o voto é opcional , art. 14, §1º, II. ERRADA.

    GABARITO LETRA E)  como bem preceitua o caput do art. 14:

    "Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei...".
  • Rapaz, e pensar que um pessoal quer o voto impresso.

    A corrupção mora no homem, não no instrumento.


ID
3314389
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A tutela constitucional da moralidade na Administração Pública dá‐se por meio do(da)

Alternativas
Comentários
  • C - possibilidade de a ofensa ao princípio resultar em inelegibilidade. CERTA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência E, TAMBÉM, AO SEGUINTE:

    (...)

    § 4º Os ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA importarão a SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, a PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, a INDISPONIBILIDADE DOS BENS e o RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    O agente público que cometer improbidade administrativa incorrerá em:

    PARIS

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

    Art. 15. É VEDADA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS, cuja PERDA OU SUSPENSÃO só se dará nos casos de:

    (...)

    V - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, nos termos do art. 37, § 4º.

    Art. 14. A SOBERANIA POPULAR será exercida pelo SUFRÁGIO UNIVERSAL e pelo VOTO DIRETO E SECRETO, com VALOR IGUAL PARA TODOS, e, nos termos da lei, mediante:

    (...)

    § 1º O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    § 4º São INELEGÍVEIS os INALISTÁVEIS e os ANALFABETOS.

    O raciocínio é:

    Improbidade administrativa incorre em perda ou suspensão dos direitos políticos (jamais cassação).

    Quais os direitos políticos? O direito de exercer a soberania popular pelo sufrágio universal e pelo voto direto, secreto e de igual valor pra todos.

    Inalistável: não pode exercer os direitos políticos.

    Inelegível: não pode se candidatar.

    Se o cara perde os direitos políticos ele é inalistável e, consequentemente, inelegível.

    Essa é a brincadeira toda da improbidade administrativa né? Dar um jeito de deixar o cara sem função pública, de ressarcir o erário já garantindo a indisponibilidade dos bens e de torná-lo inelegível antes de mandar pra ação penal.

    Lembrando que tá caindo muito isso aqui: <<"A gravidade das sanções previstas no art. 37, § 4o, da Constituição Federal, reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal, justificando o foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais.">> ERRADO: Dá uma olhada lá no Informativo 907 do STF: "(...)O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal (CF) em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa.(...)"

  • "ação popular, passível de ajuizamento por qualquer pessoa."

    Não é qualquer pessoa, mas, sim, QUALQUER CIDADÃO.

    Há uma diferença entre eles. Portanto, errado.

    Gab. C

  • d) estabelecimento dos crimes contra a Administração Pública como inafiançáveis e imprescritíveis. ERRADO.

    Na Constituição Federal consta:

    Art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    [...]

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Portanto, segundo a CF, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis, apenas, a prática do racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

  • O que é uma tutela constitucional?

  • TUTELA CONSTITUCIONAL É A PROTEÇÃO QUE O DIREITO ESTABELECE PARA ALGO , P:.EX. É A GARANTIA DE QUE O PRINCÍPIO DA MORALIDADE SEJA CUMPRIDA, PORTANTO NÃO SENDO CONFRONTADA, SE CASO FOR, HAVERÁ UMA CONSEQUÊNCIA..

  • Gratidão, Kaike!

  • Di Pietro, se nem você soube interpretar a questão, imagine eu...

  • Olá pessoal! a questão em tela nos pergunta sobre a tutela constitucional para proteger o princípio da moralidade na Administração Pública.

    Ora, tendo em vista que a moralidade é um dos princípios que devem ser seguidos pela própria administração e aqueles que os compõem, podemos buscar como a ideia de tutela constitucional, o rompimento com os princípios. Neste sentido, vejamos então o dispositivo constitucional que trata da chamada improbidade administrativa e das suas consequências:

    "Art. 37
    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.".

    Ao vermos as alternativas, temos o GABARITO LETRA C, uma vez que representa uma das consequência da improbidade administrativa.
  • n sei so sei q acertei


ID
3314392
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos direitos fundamentais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B"

     

    Os direitos fundamentais são uma construção histórica, isto é, a concepção sobre quais são os direitos considerados fundamentais varia de época para época e de lugar para lugar. Na França da Revolução, por exemplo, os direitos fundamentais podiam ser resumidos a liberdade, igualdade e fraternidade; atualmente, porém, o conceito de direitos fundamentais alcança até mesmo questão inimaginável naquela época, como o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (CF, art. 225, caput). Da mesma forma, a igualdade entre os sexos é um direito fundamental no Brasil (CF, art. 5º, I), mas não o é nos países de tradição muçulmana.

     

    Como afirmava o saudoso professor Norberto Bobbio: “os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas. (...) o que parece fundamental numa época histórica e numa determinada civilização não é fundamental em outras épocas e em outras cultuas” 17 .

     

    a) ERRADA  Os direitos fundamentais são imprescritíveis, é dizer, não são perdidos pela falta de uso (prescrição). Assim, por exemplo, não é porque alguém passou 30 anos sem usar da liberdade de religião que terá perdido esse direito 20 . Trata-se de uma regra geral, mas não absoluta, pois alguns direitos são prescritíveis, como é o caso da propriedade, que pode ser perdida pelo instituto da usucapião. Na verdade, a expressão “imprescritibilidade” não é utilizada de forma muito técnica. Realmente, na Teoria Geral do Direito a perda do direito é denominada decadência, sendo que a prescrição é a perda da pretensão. Todavia, no Direito Constitucional, dizer que os direitos fundamentais são imprescritíveis significa dizer que não podem (em regra) ser perdidos pela passagem do tempo.

     

    c) Errada  Nenhum direito fundamental é absoluto. Com efeito, direito absoluto é uma contradição em termos. Mesmo os direitos fundamentais sendo básicos, não são absolutos, na medida em que podem ser relativizados. Primeiramente, porque podem entrar em conflito entre si – e, nesse caso, não se pode estabelecer a priori qual direito vai “ganhar” o conflito, pois essa questão só pode ser analisada tendo em vista o caso concreto. E, em segundo lugar, nenhum direito fundamental pode ser usado para a prática de ilícitos. Então – repita-se – nenhum direito fundamental é absoluto. Como ressalta Paulo Gustavo Gonet Branco: “(...) os direitos fundamentais podem ser objeto de limitações, não sendo, pois, absolutos. (...) Até o elementar direito á vida tem limitação explícita no inciso XLVII, a, do art. 5º, em que se contempla a pena de morte em caso de guerra formalmente declarada” 18 .

     

    Fonte http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Joao_Trindadade__Teoria_Geral_dos_direitos_fundamenta

     

    www.somostodosconcurseiros.com

  • Erro da A: "...podem ser invocados, em qualquer ação, a qualquer tempo."

    A generalização é equivocada, na medida em que não é em qualquer ação que se pode invocá-los. Não podemos utilizar-se dos direitos fundamentais como escudo para a prática de condutas ilícitas.

    Ex.: um indivíduo não pode invocar o seu direito fundamental à inviolabilidade domiciliar para se eximir de uma busca domiciliar determinada por ordem judicial.

    Ex.: uma pessoa não pode se utilizar do direito à liberdade de expressão a fim de disseminar discurso de ódio.

    etc

    Mereça!!!

  • A doutrina aponta as seguintes características para os direitos humanos fundamentais, os quais se relacionam com a não interferência estatal na esfera de individualidade, respeitando-se o valor ético da dignidade humana:

    I) Historicidade - os direitos fundamentais apresentam natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais;

    II) Universalidade – alcançam a todos os seres humanos indistintamente; nesse sentido fala-se em “Sistema Global de Proteção de Direitos Humanos”;

    III) Inexauribilidade – são inesgotáveis no sentido de que podem ser expandidos, ampliados e a qualquer tempo podem surgir novos direitos (vide art. , , );

    IV) Essencialidade – os direitos humanos são inerentes ao ser humano, tendo por base os valores supremos do homem e sua dignidade (aspecto material), assumindo posição normativa de destaque (aspecto formal).

    V) Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;

    VI) Inalienabilidade – não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, desses direitos;

    VII) Irrenunciabilidade – deles não pode haver renúncia, pois ninguém pode abrir mão da própria natureza;

    VIII) Inviolabilidade – não podem ser violados por leis infraconstitucionais, nem por atos administrativos de agente do Poder Público, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa;

    IX) Efetividade – A Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos a efetivação dos direitos fundamentais;

    X) Limitabilidade - os direitos não são absolutos, sofrendo restrições nos momentos constitucionais de crise (Estado de Sítio) e também frente a interesses ou direitos que, acaso confrontados, sejam mais importantes (Princípio da Ponderação);

    XI) Complementaridade – os direitos fundamentais devem ser observados não isoladamente, mas de forma conjunta e interativa com as demais normas, princípios e objetivos estatuídos pelo constituinte;

    XII) Concorrência – os direitos fundamentais podem ser exercidos de forma acumulada, quando, por exemplo, um jornalista transmite uma notícia e expõe sua opinião (liberdade de informação, comunicação e opinião).

    XIII) Vedação do retrocesso – os direitos humanos jamais podem ser diminuídos ou reduzidos no seu aspecto de proteção (O Estado não pode proteger menos do que já vem protegendo).

    fonte: https://nestorsampaio.jusbrasil.com.br/artigos/112330165/caracteristicas-dos-direitos-humanos-fundamentais

    GAB = B

  • Macete --> Homem = 1,2,3 I RUA

    H – historicidade;

    I – irrenunciabilidade;

    I – inalienabilidade;

    I – imprescritibilidade;

    R – relatividade;

    U – universalidade;

    A – Aplicação imediata

  • magdiel_5 " Historicidade - os direitos fundamentais apresentam natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais;" Complicando entender que não existia direitos fundamentais em outras religiões pré-cristas, já que o cristianismo é muito recente (dificilmente entender que não havia direitos fundamentais no judaísmo, no paganismo, em tribos indígenas, se até a doutrina da trindade existia em religião anterior, da mesma forma Natal, Páscoa, ressurreição. etc...

  • "em qualquer ação"

    complementando o comentário do Jessé, o erro da A tbm se dá pela infungibilidade dos remédios constitucionais.

    por exemplo, não se pode usar ação popular para assegurar o direito de ir e vir, isso cabe ao habeas corpus; do mesmo modo, não se pode usar habeas corpus para retificação de dados, pq é função do habeas data.

  • Gente quem quiser um material complementar para estudar essas questões de Direito, eu melhorei demais com esse Vade Mecum online nuuu kkk quem quiser está ai o link dele . valeu... https://go.hotmart.com/C20892898I?dp=1

  • Fui pela regra geral, mas os direitos fundamentais podem ser alienados, em alguns casos, e também podem ser renunciados para exploração econômica, vide direito à imagem etc..

  • Presumo que a maioria marcou a letra "A" pois realmente os direitos fundamentais são imprescritíveis, mas a questão passa a estar equivocada quando diz que podem ser invocáveis em qualquer ação, pois por exemplo um sujeito não pode invocar um direito fundamental para a prática de ações ilícitas ;)

    A direção é mais importante do que a velocidade. Força, guerreiros!

    Insta: @eng.maraujo

  • Os direitos fundamentais são históricos, pois foram evoluindo e sendo formatados gradativamente...

    Foco, força e fé!

  • A "AÇÃO" em que a questão se refere são as ações judiciais correto?? pois foi isso que entendi, não poderão ser invocados por qualquer ação, tendo em vista a infungibilidadade dos Remédios constitucionais!!

  • Direitos fundamentais não são absolutos,sendo relativos.

  • Podem ser renunciados, justificadamente.

    Os direitos fundamentais tendo como característica a irrenunciabilidade,ou seja,são irrenunciáveis.

  • Podem possuir conteúdo econômico, hipótese em que poderão ser alienáveis.

    Os direitos fundamentais tendo como característica a inalienabilidade,ou seja,são inalienáveis.

  • São imprescritíveis e podem ser invocados, em qualquer ação, a qualquer tempo.

    Os direitos fundamentais são imprescritíveis,o erro da alternativa esta em afirmar que podem ser invocados a qualquer ação e qualquer tempo.

  • São históricos, pois foram evoluindo e sendo formatados gradativamente.

    Direitos fundamentais são históricos.

    (Característica da historicidade)

  • Acho que o erro da alternativa A também está no "a qualquer tempo".Devido a pandemia,atualmente ninguém pode invocar o seu direito à reunião para causar uma aglomeração.

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão de análise de alternativas no que se refere aos direitos fundamentais. Vejamos as alternativas:

    a) apesar de imprescritíveis, não podem ser invocados em qualquer ação ou em qualquer tempo. ERRADA;

    c) nenhum direito é absoluto. ERRADA;

    d) não existe a possibilidade de renúncia de direito fundamental. ERRADA;

    e) aqui tenta confundir o direito em si com o que se expressa dele, uma vez que os direitos fundamentais são inalienáveis. Um exemplo é o fato de não ser vendido o direito de propriedade e sim uma propriedade.

    GABARITO LETRA B por tratar bem uma característica dos direitos fundamentais.
  •  a)São imprescritíveis e podem ser invocados, em qualquer ação, a qualquer tempo

     

      Em qualquer ação - não. Há limites. Não posso invocar meus direitos e garantias para servir de salvaguarda de práticas ilícitas.

     

    Em qualquer tempo - sim. Por isso " imprescritíveis". Podem ser exercidos e reclamados a qualquer tempo (ver Q91257 Cespe).

  • Uma certeza na vida é que eu nunca vou fazer uma prova da Quadrix. Erro todas. kkkkkkkkkkk

  • Quanto a assertiva "A", sabe-se que os direitos fundamentais são imprescritíveis, contudo as ações judiciais cabíveis resultantes do desrespeito a um direito fundamental tem prazo prescricional. Mas a redação da assertiva ao mencionar o termo ação e a expressão a qualquer tempo, refere-se a invocação do direito fundamental que é imprescritível, e não a ação, o que ao meu ver a torna correta também.


ID
3314395
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do conceito e dos princípios do direito tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) A natureza da tributação permite ao credor (fisco) ir ao encontro do patrimônio do devedor de maneira facultativa, objetivando a retirada de valores, que são os tributos.

    B) O princípio da legalidade permite a criação ou a majoração de tributos por meio de normas infraconstitucionais, como portarias e instruções normativas. ⇢ Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

    C) O princípio da anterioridade possibilita que o contribuinte seja tributado de surpresa, sem necessidade de intervalo temporal entre a criação do tributo e sua cobrança. ⇢ O nome já diz tudo "princípio da não surpresa".

    D) O princípio da isonomia tributária permite o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação de equivalência. ⇢ Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos títulos ou direitos.

    E) O princípio da irretroatividade tributária determina que a lei deve abranger fatos geradores posteriores à sua edição. ⇢ Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III – cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

  • Erros -

    A - Fisco deve ir ao encontro do patrimônio devedor de maneira OBRIGATÓRIA

    B - Princípio da legalidade refere-se à exigência de lei formal para instituição e majoração de tributos, salvo exceções.

    C- É exatamente o contrário, o princípio da Anterioridade exige intervalo/lapso temporal, o qual consubstancia-se na impossibilidade do fisco cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou majorou.

    D - Isonomia = tratar os iguais igualmente e os desiguais na medida de sua desigualdade.

  • A questão exige do candidato conhecimentos gerais sobre o Princípio da Legalidade, Princípio da Irretroatividade, Princípio da Anterioridade e isonomia.

    A alternativa “a" está incorreta: Em verdade, o fisco tem o poder-dever de fiscalizar e cobrar tributos, não se podendo, jamais, atribuir ao exercício dessa capacidade um caráter facultativo.

    A alternativa “b" está incorreta: Nos termos do Código Tributário Nacional:

    “Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;"

    No mesmo sentido, assim dispõe a Constituição Federal:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;"

    Desta forma, em linhas conclusivas, tem-se que o princípio da legalidade é absoluto no tocante à criação de tributos, porém, admite atenuação no que se refere à alteração de alíquotas por ato do Poder Executivo, relativamente a certos tributos. Como Decretos e Portarias não se inserem na condição de leis, não podem criar ou, em regra, majorar tributos.

    A alternativa “c" está incorreta: Pelo contrário, a ideia do princípio da anterioridade é justamente evitar que o contribuinte seja tributado de surpresa, vedando que a tributação de novo tributo se dê de maneira imediata.

    A alternativa “d" está incorreta: O sentido do princípio da isonomia é exatamente o oposto do colocado na alternativa: o de apenas permitir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situações desiguais.

    A alternativa “e" está correta: A Constituição Federal de 1988 não traz uma regra geral de irretroatividade. Seu art. 5º, inciso XXXVI, estabelece apenas que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Ainda que se possa extrair diretamente do princípio do Estado de direito a ideia de irretroatividade da lei, ela assume o contorno de impedir que lei nova alcance direitos adquiridos e atos jurídicos perfeitos, ou seja, posições jurídicas já definitivamente constituídas. Assim, não pode influir sobre direitos já consumados ou, embora não consumados, já adquiridos, pendentes apenas de exercício ou exaurimento, tampouco infirmar atos jurídicos perfeitos. (PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo . Editora Saraiva.)

    Portanto, essa é a ideia por trás do princípio da irretroatividade tributária, a de impedir que a lei, em regra, atinja fatos geradores pretéritos.


    Gabarito do professor: e.


ID
3314398
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado, soberano, possui o poder de tributar, isto é, obter dos cidadãos os tributos que desejar. Contudo, este poder não é irrestrito, a própria Constituição Federal de 1988 estabelece as limitações do poder de tributar atribuído à União, aos estados‐membros, ao Distrito Federal e aos municípios.

O poder de tributar do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) VEDADO permite que a União aumente tributo sem lei que o estabeleça. ⇢ O princípio da legalidade tributária, estrita legalidade. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

    B) Correto. veda que o Distrito Federal e os municípios exijam tributos sem lei que os estabeleçam.

    C) VEDADO permite que a União institua tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente. ⇢ Art. 150 Cf/88 II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    D) VEDADO possibilita instituir distinção em razão da ocupação profissional. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: ⇢ II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos títulos ou direitos.

    E) VEDADO confere a possibilidade de se utilizar o tributo com efeito de confisco. Vedação de tributo com efeito de confisco (art. 150, IV, da CF).

  • GAB: B

    O poder de tributar do Estado

    B) veda que o Distrito Federal e os municípios exijam tributos sem lei que os estabeleçam.

    CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser resolvida diretamente com a letra seca da Constituição. Vejamos os erros das alternativas e o gabarito:

    a) de acordo com o princípio da legalidade, existe a necessidade de lei prévia, conforme art. 150, I. ERRADA;

    c) art. 150, II, não pode haver tratamento desigual entre equivalentes. ERRADA;

    d) também no art. 150, II, não pode haver distinção em razão de ocupação profissional. ERRADA;

    e) art. 150, IV, é proibido utilizar o tributo com efeito de confisco. ERRADA.

    GABARITO LETRA B  de acordo com o princípio da legalidade do art. 150, I.

ID
3314401
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado, soberano, possui o poder de tributar, isto é, obter dos cidadãos os tributos que desejar. Contudo, este poder não é irrestrito, a própria Constituição Federal de 1988 estabelece as limitações do poder de tributar atribuído à União, aos estados‐membros, ao Distrito Federal e aos municípios.

Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Conforme o Art. 150 da Cf/88

    A) Correto. não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. ⇢ Art. 150. III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    B) (vedado) podem instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços um do outro. ⇢ a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    C) (vedado) devem instituir todos os tributos sobre templos de qualquer culto. b) templos de qualquer culto;

    D) (imunidade) não podem deixar de cobrar impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. ⇢ d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    E) (vedado) podem instituir todos os tributos sobre patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos. ⇢ c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

  • Segue a fundamentação legal:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;(ALTERNATIVA A)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;        

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.        

  • Gabarito. Letra A.

    a) Correta. A alternativa traz corretamente o princípio da irretroatividade tributária. Tem fundamento no artigo 150, III, a da Constituição Federal, segundo o qual é vedada a cobrança de tributos "em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;", Segundo Regina Helena Costa: "O princípio sob exame impõe que a lei que institua ou aumente tributo somente projete efeitos para o futuro, não cabendo retroatividade." (COSTA, 2019). Assim, se um fato gerador de um tributo ocorreu em 2017, não pode uma lei criada em 2019 retroagir para atingir aquele fato anterior, ressalvadas as exceções trazidas no CTN, trazidas nos artigos 106 e incisos e 144 §1º.

    b) Errada. É vedada a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços de um ente sobre o outro. Isso deriva da denominada imunidade recíproca trazida no artigo 150, VI, "a" da Constituição Federal. CRFB/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; Veda, por exemplo, que Estados membros cobrem IPVA de veículos pertencentes a Municípios; que Municípios cobrem IPTU relativa à propriedade de prédio pertencente à União etc. Impostos afastados: Aqueles que incidem sobre patrimônio (IPTU, IPVA ETC), renda (IR) e serviços (ISS).

    c) Errada. É vedada a instituição de sobre templos de qualquer culto (art. 150, Vi, b da Constituição), versando a hipótese sobre a denominada imunidade religiosa.

    d) Errada. É vedada a instituição de impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.( (art. 150, Vi, d da Constituição), Essa vedação deriva da denominada imunidade de imprensa, que, segundo o STF "aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”),inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo". (RE 330817/RJ - repercussão geral - Info 856)" e " alcança componentes eletrônicos destinados, , a integrar unidade didática com fascículos". (RE 595676/RJ - repercussão geral - Info 856).

    e) Errada. Os partidos políticos possuem imunidade em razão do valor atribuído à liberdade política (Art. 1º V, da CF: o pluralismo político é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil)(art. 150, Vi, c da Constituição)

  • GAB 'A'

    Princípio da Irretroatividade Normativa.

    Por Jhonatan Almeida

    Audaces Fortuna Juvat

  • Olá, pessoal! Temos aqui uma questão de análise de alternativas. Inclusive, podemos apontar o erro de todas as alternativas com o art. 150, VI da Constituição. Vejamos:


    "Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
    b) templos de qualquer culto;
    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
    ..."

    Ora, com isso já podemos excluir as alternativas B, C, D e E.

    GABARITO LETRA A) de acordo com o princípio da irretroatividade.




ID
3314404
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado, soberano, possui o poder de tributar, isto é, obter dos cidadãos os tributos que desejar. Contudo, este poder não é irrestrito, a própria Constituição Federal de 1988 estabelece as limitações do poder de tributar atribuído à União, aos estados‐membros, ao Distrito Federal e aos municípios.

Acerca do poder de tributar da União, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) É vedado instituir tributo que seja NÂO uniforme em todo o território nacional. ⇢ I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    B) É vedado conceder incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País. ⇢ incluído na alternativa A.

    C) Correto. É vedado instituir isenções de tributos de competência dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. ⇢ Art. 151 III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    D) Deve tributar a renda das obrigações da dívida pública dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. ⇢ Art. 151 II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    E) Deve tributar a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes. ⇢ Art. 151 II incluído na alternativa D.

  • Alternativa C correta

    Art. 151, CRFB/88 prevê o seguinte:

    É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    Instagram: @brunnaprynce

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida diretamente com a letra seca da Constituição. Vejamos os erros das alternativas e o gabarito:

    a) conforme art. 151, I, é vedado instituir tributo que não seja uniforme em todo território nacional. ERRADA;

    b) também no art. 151, I,  segunda parte do artigo diz que é sim possível tal concessão de incentivos fiscais. ERRADA;

    d) art. 151, II, é vedado tributar a renda das obrigações da dívida pública dos estados, DF e municípios. ERRADA;

    e) também no art. 151, II, é vedada tal  tributação a remuneração e proventos dos respectivos agentes públicos. ERRADA.

    GABARITO LETRA C conforme art. 151, III.

ID
3314407
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 e o art. 5.º do Código Tributário Nacional indicam a existência dos seguintes tributos: impostos; taxas; e contribuições de melhoria. Com relação às espécies de tributos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) Incorreto. O fato gerador do imposto INdepende de uma atividade estatal específica. ⇢ Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte

    B) Incorreto. A taxa é um tributo vinculado à ação do particular, e não à atividade estatal. ⇢ Tributos vinculados ou contraprestacionais são aqueles cujo fato gerador decorre de alguma ação estatal relativa ao contribuinte.

    C) Incorreto. A taxa é considerada como tributo com característica unilateral, admitindo‐se sua exigência em face de atuação de empresa privada. ⇢ Caso da letra D

    D) Incorreto. O imposto é considerado como tributo com característica bilateral. ⇢ doutrina refere-se às taxas como tributos bilaterais, contraprestacionais, causais, retributivos, remuneratórios ou sinalagmáticos

    E) Correto. A taxa pode ter como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. ⇢ Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas

  • "tem" é diferente de "pode ter"

  • Eu entendo que a questão não possui um resposta certa, pois "tem" e "pode ter" pro Direito muda muita coisa.... mas eu não sou detentor da razão kkkk

  • O "pode ter" aqui é no sentido de que nem toda taxa é decorrente do poder de polícia. Sabemos bem que há taxa em razão de serviço público específico e divisível, efetivamente prestado ou posto à disposição do contribuinte. Essa é a minha insignificante opinião, a qual é corroborada pelo erro das demais alternativas.
  • Item a: O fato gerador do imposto não depende de atividade estatal nenhuma. Errado

    item b: A taxa é um tributo vinculado, pois o seu fato gerador depende da atividade estatal. Errado

    item c: A taxa é um tributo bilateral pois o contribuinte só terá que pagar se receber um serviço do estado. Mão dupla. Errado.

    item d: O imposto é um tributo unilateral, pois o contribuinte paga sem receber nenhum serviço do estado. Mão única. errado

    item e: A taxa pode ter fato geral o exercício regular do poder de polícia ou serviço individualizado. Correto

  • A questão exige do candidato noções conceituais e legais que permitam que ele faça a correta diferenciação entre impostos e taxas.

    A alternativa “a" está incorreta: Nos termos do Código Tributário Nacional:

    “Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte."

    A alternativa “b" está incorreta: Nos termos do Código Tributário Nacional:

    “Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição."

    Portanto, devido ao seu caráter contraprestacional, em verdade, a cobrança da taxa está vinculada a uma atividade do Estado.

    A alternativa “c" está incorreta: A taxa e tarifa é um tributo de caráter bilateral, uma vez que o pagamento do contribuinte está vinculado a uma contraprestação. Essa ação contraprestacional sempre será estatal.

    A alternativa “d" está incorreta: O Imposto é um tributo unilateral, uma vez que sua arrecadação está desvinculada de qualquer atuação estatal. Basta a ocorrência do fato gerador para sua incidência.

    A alternativa “e" está correta: Nos termos do Código Tributário Nacional:

    “Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição."

    Portanto, são esses os dois fatos geradores das taxas: o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível.


    Gabarito do professor: e.

  • A teoria sobre as espécies tributárias está baseada precisamente na dualidade: obrigações unilaterais (impostos) e obrigações bilaterais (taxas e contribuições). Os impostos independem de o Estado fazer ou dar algo ao contribuinte, por isso, fala-se em tributo com característica unilateral. As taxas e as contribuições exigem uma atuação do Estado voltada ao contribuinte, por isso, é caracterizada como obrigação bilateral.


ID
3314410
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da anterioridade anual determina que os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a sua lei instituidora ou majoradora. Dessa forma, é correto afirmar que esse princípio é aplicado ao imposto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Espécie Tributária 

    PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (art. 150, III, “b” – CF) - PRINCÍPIO DA NOVENTENA (art. 150, III, “c” – CF)

    II Não Não

    IE Não Não

    IPI Não Sim

    IOF Não Não

    IR Sim Não

  • Exceções a anterioridade

    IPI

    CIDE COMBUSTIVEIS - (somente redução e reestabelecimento)

    CONTRIBUIÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL

    ICMS COMBUSTÍVEIS (somente redução e reestabelecimento)

    Exceções a noventena

    IR

    IPVA - base de calculo. Cuidado! Não é alíquota

    IPTU - base de calculo. Cuidado! Não é alíquota

    Exceções Anterioridade e noventena

    II

    IE

    IOF

    EG

    IEG

  • Exceções ao Princípio da anterioridade anual:

    1. Empréstimo compulsório de calamidade pública ou de guerra externa;

    2. Imposto de importação;

    3. Imposto de exportação;

    4. IPI;

    5. IOF;

    6. Impostos extraordinários de Guerra.

    7. Redução e reestabelecimento das alíquotas do ICMS-combustíveis e do CIDE-combustíveis.

    8. Instituição ou Modificação das contribuições sociais da seguridade social.

    9. Modificação do prazo. SV 50. Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

    10. STF. A mera atualização monetária, dentro dos índices oficiais de correção, não corresponde ao aumento de carga tributária e, consequentemente, não se submete as regras da anterioridade.

    11. Retirada do desconto e revogação de isenção.

  • REGRA = ANTERIORIDADE + NOVENTENA

    EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE

    II - IE - IOF - IEG – EMPRÉSTIMO (despesa extraordinária)

    IPI

    CONTRIBUIÇÃO SOCIAIS (INSS e CIDE combustível)

    ICMS

    EXCEÇÃO À NOVENTENA

    II - IE - IOF - IEG – EMPRÉSTIMO (despesa extraordinária)

    IR

    BASE DE CÁLCULO DO IPTU E IPVA

  • O princípio da anterioridade anual determina que os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a sua lei instituidora ou majoradora.

  • O princípio da anterioridade tributária, também conhecido apenas como princípio da anterioridade, é o principio de direito tributário que estabelece que não haverá cobrança de tributo no mesmo exercício fiscal da lei que o instituiu. Assim sendo, um tributo só poderá ser cobrado pelo FISCO no ano seguinte àquele em que a lei que o criou fora promulgada. Sua base legal é a CF em seu art. 150, II, "b" ou seja se a lei for divulgada hoje só pode ser exercida no ano seguinte.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à UNIÃO, aos ESTADOS, ao DISTRITO FEDERAL e aos MUNICÍPIOS:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    GABARITO (E) IMPOSTO DE RENDA

  • DIREITO TRIBUTÁRIO

    NÃO SE APLICA O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

    II

    IE

    IPI

    IOF

    IEG

    NÃO SE APLICA O PRINCÍPIO DA NOVENTENA

    II

    IE

    IR

    IOF

    IEF

    Súmula Vinculante 50 – Norma legal que ALTERA PRAZO DE RECOLHIMENTO de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

  • Uma dica que peguei no QC e me ajuda muito;

    O que eu espero pro ano que vem?

    dinheiro IR

    carro IPVA base de cálculo

    casa IPTU base de cálculo

    Logo, respeitam a anterioridade anual (só pro ano que vem), mas não a noventena

  • A questão exige do candidato conhecimentos acerca do princípio da anterioridade do exercício financeiro.

    A alternativa “a" está incorreta: Segundo a Constituição Federal:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; (...)"

    Portanto, não se aplica ao Imposto de Importação:

    “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;"

    A alternativa “b" está incorreta: Segundo a Constituição Federal:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; (...)"

    Portanto, não se aplica ao Imposto de Importação:

    “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;"

    A alternativa “c" está incorreta: Segundo a Constituição Federal:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; (...)"

    Portanto, não se aplica ao Imposto Sobre Produtos Industrializados:

    “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    IV - produtos industrializados;"

    A alternativa “d" está incorreta: Segundo a Constituição Federal:

    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; (...)"

    Portanto, não se aplica ao Imposto Sobre Operações Financeiras:

    “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;"

    A alternativa “e" está correta: O Imposto de Renda encontra-se estabelecido no art. 153, III, da Constituição Federal, portanto, não se insere no rol de exceções ao princípio da anterioridade do exercício financeiro.


    Gabarito do professor: e.

  • Exceções à anterioridade ANUAL → II, IE, IPI, IOF, IEG, EC-cala/Gue, CIDE-combustível e ICMS-combustível.

    Exceções à anterioridade NONAGESIMAL → II, IE, IR, IOF, IEG, EC-cala/Gue, base de cálculo IPTU e IPVA.


ID
3314413
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O fenômeno tributário pode ser demarcado por alguns momentos, sendo eles: hipótese de incidência (HI); crédito tributário (CT); fato gerador (FG); e obrigação tributária (OT). A linha temporal da relação jurídico‐tributária pode ser apresentada pela seguinte sequência de siglas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ⇢ 1º passo: definição da hipótese de incidência tributária;

    ⇢ 2º passo: ocorrência do fato gerador;

    ⇢ 3º passo: nascimento da obrigação tributária;

    ⇢ 4º passo: lançamento tributário;

    ⇢ 5º passo: constituição do crédito tributário;

    ⇢ 6º passo: inscrição em dívida ativa;

    ⇢ 7º passo: expedição da certidão da dívida ativa (CDA);

    ⇢ 8º passo: propositura da execução fiscal.

  • Hipótese de Incidência + Fato Gerador = Obrigação Tributária

    Obrigação Tributária + Lançamento = Crédito Tributário.

  • Essa quem foi aluno do Eduardo Sabbag iria lembrar: famosa linha do tempo do tributo!

  • eu fui aluno do sabbag, logo acertei diegao

  • Hipótese de incidência à Fato gerador à obrigação tributária à (lançamento) à crédito tributário

    Resposta: A

  • Para facilitar a memorização:

    1) HI > FG > OT (Hipótese de incidência, Fato Gerador e Obrigação Tributária)

    2) Lançamento;

    3) CT > DA > EF (Crédito Tributário, Dívida Ativa e Execução Fiscal)

  • Macete: Primeiro INCIDE, depois GERA a OBRIGAÇÃO para LANÇAR o CRÉDITO


ID
3314416
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sujeito ativo e sujeito passivo são elementos da obrigação tributária. No que se refere a esse assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito privado obrigada a pagar tributos. ⇢ Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    B) O sujeito ativo, representado por pessoa jurídica de direito público, ocupa o lado do devedor na relação intersubjetiva tributária. ⇢ Sem descrição no CTN

    C) Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa destinada ao recebimento de tributo. ⇢ Quem é titular é o Sujeito Ativo. (Art. 119 CTN)

    D) O sujeito ativo ocupa o lado do devedor na relação intersubjetiva tributária, sendo representado por pessoas jurídicas de direito privado. ⇢ Sem descrição no CTN

    E) Correto. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. ⇢ Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

  • CTN - Lei.5.172/1966

    CAPÍTULO III

    Sujeito Ativo

    Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    CAPÍTULO IV

    Sujeito Passivo

    SEÇÃO I

    Disposições Gerais

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

  • Sujeito PAssivo PAga


ID
3314419
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O CT é a formalização da obrigação tributária (dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária), depois que esta é tornada líquida, certa e exigível pelo lançamento. É poisso que o art. 139 do Código Tributário Nacional afirma que o CT decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. É o lançamento que transforma a obrigação tributária, ainda ilíquida, incerta e não exigível, em crédito tributário, autônomo enquanto realidade formal, mas substancialmente decorrente da obrigação que lhe deu origem.

Hugo de Brito Machado Segundo. Manual de direito tributário. 10.ª ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a alternativa correta acerca do CT, de acordo com o Código Tributário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Uma vez que o lançamento seja efetuado, não pode a autoridade administrativa revê-lo de ofício, mesmo que a lei assim o determine. ⇢ Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149

    B) O depósito de seu montante integral não suspende sua exigibilidade. 

    C) Não é extinto pela prescrição e pela decadência.

    D) O parcelamento suspende a sua exigibilidade.

    E) Sua exclusão NÃO dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente. ⇢ Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

     III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

     IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

     V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;       VI – o parcelamento.

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

  • As obrigações acessórias podem existir independentemente da existência ou não de uma obrigação principal, onde a lei pode estabelecer sanção pelo simples inadimplemento de uma obrigação tributária, seja ela principal ou acessória, caracteriza uma “não prestação”, da qual decorre uma sanção prevista em .

  • Gabarito. Letra D

    a) Errada. É possível sim a revisão do lançamento tributário em determinados casos. Um deles é a decorrente de previsão legal. CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine;

    b) Errada. O depósito do montante integral é uma das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: II - o depósito do seu montante integral;

    c) Errada. A prescrição e a decadência são causas de extinção do crédito tributário. CTN. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: V - a prescrição e a decadência;

    d) Correta. CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: VI – o parcelamento. 

    e) Errada. CTN. Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • CT = crédito tributário.

  • Vejamos o fundamento de cada uma das alternativas.

    a) Uma vez que o lançamento seja efetuado, não pode a autoridade administrativa revê‐lo de ofício, mesmo que a lei assim o determine.  CTN, art. 149, I

    CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine

    b) O depósito de seu montante integral não suspende sua exigibilidade.  CTN, art.151, II

    CTN.  Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    II - o depósito do seu montante integral;

    c) Não é extinto pela prescrição e pela decadência.  CTN, art. 156, V

    CTN. Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    V - a prescrição e a decadência;

    d) O parcelamento suspende a sua exigibilidade.  CORRETO. CTN, art. 151, VI

    CTN. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    VI – o parcelamento.

    e) Sua exclusão dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.  CTN, art. 175, parágrafo único.

    CTN. Art, 175, parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    Resposta: D

  • Suspendem o crédito tributário: Morder e Limpar

    Moratória

    Depósito integral

    Reclamações

    Liminares

    Parcelamento

    _______________________________

    CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

     III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

     IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

     V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;       

    VI – o parcelamento.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) Uma vez que o lançamento seja efetuado, não pode a autoridade administrativa revêlo de ofício, mesmo que a lei assim o determine.

    Falso, por violar o seguinte dispositivo do CTN (pode sim, quando a lei assim determinar):

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;


    B) O depósito de seu montante integral não suspende sua exigibilidade.
    Falso, por violar o seguinte dispositivo do CTN (suspende sim):

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    II - o depósito do seu montante integral;


    C) Não é extinto pela prescrição e pela decadência.

    Falso, por violar o seguinte dispositivo do CTN (é extinto sim):

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    V - a prescrição e a decadência;

     

    D) O parcelamento suspende a sua exigibilidade.

    Correto, por refletir o seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    VI – o parcelamento.


    E) Sua exclusão dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.

    Falso, por violar o seguinte dispositivo do CTN (não dispensa):

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

     

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3314422
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Conforme o Código Tributário Nacional, nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis o(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  • GABARITO LETRA A.

    a) Correto. pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores.Correta, art. 134, I, CTN: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    b) Errado. tutores, pelos tributos devidos pelos curadores. Comentário: para ser correto deveria ser os tutores pelos tributos devidos por seus tutelados.

    c)Errado. inventariante, pelos tributos devidos pelo condomínio. Comentário: Inventariante pelos tributos devidos pelo espólio

    d) Errado. tabeliães, os escrivães e os demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos pela sociedade de pessoas. Comentário: os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    e) Errado. síndico, pelos tributos devidos pelo espólio. Comentário: o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

  • Questão estilo teste psicotécnico.

  • Quadrix, é você ???

    HAHAHAHha

  • Questão dificílima

  • síndico - massa falida

  • Legal que essa droga de solidariedade ai na verdade é uma responsabilidade subsidiária


ID
3314425
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O custeio da seguridade social é proveniente de diversas fontes. Assim, crises em determinados setores não comprometem exorbitantemente a arrecadação. Segundo a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta a respeito do custeio da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

            I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;

            II - dos trabalhadores;

            III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

        § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

  • Gabarito C

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:         

    (...)

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

  • LETRA-C!       

    ALÔ PC PR.

    MINHA QUARENTENA É DE QUATRO ANOS. MEU MUNDO É:

    EU, MEU CAFÉ, MINHA BÍBLIA E MEUS OBJETIVOS.

    NÃO QUERO SABER DE POLÍTICA, DE ESQUERDA OU DIREITA OU CENTRÃO.

    MINHA FÉ, E A VONTADE DE PAGAR NO DEBITO É QUEM ME GUIA.

    FICAR EM CASA OU IR PARA RUA ?! VOCÊ ESCOLHE.

    EU ESCOLHI, FICAR NO QUARTO, SÓ ESTUDANDO, RSRSRS

    SÓ DIGO UMA COISA: ESTUDEEEEEEEEE, PQ 600,00 TEM PRAZO PARA ACABAR. 

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida diretamente com a letra seca, mais especificamente, o art. 195 referente ao custeio da seguridade social. Vejamos os erros das alternativas:

    a) conforme o caput do art. 195, se incluem a União, Estados, DF e Municípios. ERRADA;

    b) podem sim ser fonte de custeio, conforme o inciso III, do art. 195. ERRADA;

    d) mais uma vez o caput do art.195, ela será financiada por toda a sociedade. ERRADA;

    e) art. 195, caput, de forma direta e indireta. ERRADA.

    GABARITO LETRA C uma transcrição do art. 195, caput.

ID
3314428
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O salário de contribuição é utilizado para a fixação do salário de benefício e, por conseguinte, para o cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Acerca do salário de contribuição, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    LETRA A) Art. 28, § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.

    LETRA B) Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º.

    LETRA C) Art. 28, § 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.

    LETRA D) Art. 28, § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    LETRA E) Art. 28, § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

  • Apenas acrescentando, o Seguro-Desemprego, com a Medida Provisória 905, também será considerado salário-de-contribuição.

    Fonte Legal:

    Lei 8.212, 28, §9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, exceto o salário-maternidade e o Seguro-Desemprego concedidos na forma da , e da ;

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO IX

    DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • RITO: E

    LETRA A) Art. 28, § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.

    LETRA B) Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º.

    LETRA C) Art. 28, § 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.

    LETRA D) Art. 28, § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    LETRA E) Art. 28, § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribui

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O limite mínimo do salário de contribuição corresponde a um salário mínimo, independentemente do valor do piso salarial, legal ou normativo da categoria. 

    A letra "A" está errada porque a legislação previdenciária estabelece que o limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. 

    Art. 28 da Lei 8.212|91 Entende-se por salário-de-contribuição: § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.

    B) Para o segurado facultativo, o salário de contribuição, corresponde a um valor fixo estabelecido pelo governo. 

    A letra "B" está errada porque para o segurado facultativo o salário de contribuição corresponde ao valor por ele declarado.

    Art. 28 da Lei 8.212|91 Entende-se por salário-de-contribuição: 
    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;                
    II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; 
    III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;                 
    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o.     
           
    C) Mesmo nos casos de afastamento ou falta do empregado durante o mês, o salário de contribuição deverá ser sempre integral, em decorrência da proteção do trabalhador. 

    A letra "C" está errada porque a legislação previdenciária dispõe que quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.    

    D) O décimo terceiro salário não integra o salário de contribuição, sendo utilizado para o cálculo de benefício. 

    A letra "D" está errada porque o décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    Art. 28 da Lei 8.212|91 Entende-se por salário-de-contribuição: § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    E) O salário‐maternidade é considerado como salário de contribuição. 

    A letra "E" está certa porque o salário maternidade é considerado salário de contribuição, observem a legislação: 

    Art. 28 da Lei 8.212|91
    Entende-se por salário-de-contribuição: § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    O gabarito é a letra "E".

    Legislação:

    Art. 28 da Lei 8.212|91 Entende-se por salário-de-contribuição: 

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;                

    II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; 

    III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;                 

    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o.             

    § 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento. 

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição. 

    § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.        
           
    § 4º O limite mínimo do salário-de-contribuição do menor aprendiz corresponde à sua remuneração mínima definida em lei.          

  • A) O limite mínimo do salário de contribuição corresponde a um salário mínimo, independentemente do valor do piso salarial, legal ou normativo da categoria. ERRADO

    O limite mínimo do salário de contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo da categoria. Porém, referido limite será o salário mínimo, caso não exista o piso salarial.

    Art. 28 [...]

    § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.   

    B) Para o segurado facultativo, o salário de contribuição, corresponde a um valor fixo estabelecido pelo governo. ERRADO

    O salário de contribuição, para o segurado facultativo, corresponde ao valor por ele declarado.

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o §5º.

    C) Mesmo nos casos de afastamento ou falta do empregado durante o mês, o salário de contribuição deverá ser sempre integral, em decorrência da proteção do trabalhador. ERRADO

    O salário de contribuição deve ser proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, no caso de admissão, de dispensa, de afastamento ou de falta do empregado no curso do mês.

    Art. 28 [...]

    § 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.

    D) O décimo terceiro salário não integra o salário de contribuição, sendo utilizado para o cálculo de benefício. ERRADO.

    É justamente o contrário.

    O décimo terceiro salário INTEGRA o salário de contribuição, EXCETO para o cálculo de benefício.

    Art. 28 [...]

    § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.  

    E) O salário-maternidade é considerado como salário de contribuição. CORRETO.

    A alternativa está correta, nos termos do art. 28, § 2º, da Lei 8.212/91.

    Art. 28 [...]

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    Resposta: E

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    O STF considerou inconstitucional, por 7 votos a 4, a incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade.

    RE 576967 com repercussão geral reconhecida, julgado na sessão virtual encerrada em 4/8/20.

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário-maternidade”.

  • #Gadadri3l vc sabe se para o segurado o Salário Maternidade continua como salário de contribuição ?

  • ATENÇÃO: O STF desonrou a empresa de recolher a contribuição patronal sobre o salário-maternidade. Quanto ao segurado, ainda é feito o recolhimento da contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade.
  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/03/stf-termina-julgamento-historico-do-mensalao-com-24-condenados.html

  • https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/03/stf-termina-julgamento-historico-do-mensalao-com-24-condenados.html


ID
3314431
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No Regime Geral de Previdência Social, há os segurados obrigatórios e os segurados facultativos. Com relação a eles, assinale a alternativa correta de acordo com a Lei n.º 8.212/1991.

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     Lei n.º 8.212/1991.

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  

    I - como empregado:  

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior

  • A) As pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. (Pessoa Jurídica exercendo atividade laboral e sendo classficado como segurado? Hã? Afirmatiza sem noção, bem zuada. No rol de segurados temos: Empregado, Contribuintes individuais, Facultativo, Especial e Doméstico)

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo. (Empregado)

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto (Se não coberto) por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. (Caso estivesse correta, vide minha correção, seria Obrigatório na qualidade de Empregado)

    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. (Certo, será Obrigatório na qualidade de Empregado. Dica: Foi contratado NO Brasil ou vai prestar serviço PARA a União? É empregado)

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo. (Segurado Obrigatório, na qualidade de Empregado)

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • GABARITO LETRA D CORRETA

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: LETRA A INCORRETA

    I - como empregado:

    a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;

    b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; LETRA D CORRETA

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; LETRA C INCORRETA

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; LETRA E INCORRETA

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; LETRA B INCORRETA

    h) EXECUÇÃO SUSPENSA

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;         

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;       

  • GABARITO: LETRA D

    Seção I

    Dos Segurados

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Alternativa D

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) As pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. 

    A letra "A" está errada porque somente as pessoas físicas serão segurados obrigatórios da previdência social.

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo. 

    A letra "B" está errada porque está errada porque  o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais é segurado obrigatório da previdência social como empregado (art. 11 da, I, "g" Lei 8.213|91).

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. 

    A letra "C" está errada porque o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social é considerado segurado obrigatório da previdência social na como empregado (art. 11, I, "I" da lei 8.213|91).
              
    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. 

    A letra "D" está certa porque está em consonância com a legislação, observem:

    Art. 11 da Lei 8.213\91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado:  c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo.  

    A letra "E" está errada porque o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional é segurado obrigatório da previdência social como empregado (art. 11, I , "f" da Lei 8.213\91).

    O gabarito é a letra "D".

    Legislação (segurado facultativo):

    Art. 11 do Decreto 3.048|99 É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. 

    § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
     
    I - a dona-de-casa; 

    II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; 

    III - o estudante; 

    IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; 

    V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; 

    VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 

    VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;

    VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

    IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 

    X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e

    XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. 



  • a)errado----as pessoas FÍSICAS que são beneficiárias do RGPS e não jurídicas

    b)errado-----comissionados são segurados obrigatótios na condição de empregados já que não tem RPPS

    c)errado----se ele é coberto por RPPS então ele não pertence aoRGPS

    d)correto

    e)errado---eles são considerados segurados obrigatórios na condição de EMPREGADO.

  • pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. (Pessoa Jurídica exercendo atividade laboral e sendo classficado como segurado? Hã? Afirmatiza sem noção, bem zuada. No rol de segurados temos: Empregado, Contribuintes individuais, Facultativo, Especial e Doméstico)

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo(Empregado)

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto (Se não coberto) por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. (Caso estivesse correta, vide minha correção, seria Obrigatório na qualidade de Empregado)

    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. (Certo, será Obrigatório na qualidade de Empregado. Dica: Foi contratado NO Brasil ou vai prestar serviço PARA a União? É empregado)

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo(Segurado Obrigatório, na qualidade de Empregado)

    =-=-=-=

  • pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. (Pessoa Jurídica exercendo atividade laboral e sendo classficado como segurado? Hã? Afirmatiza sem noção, bem zuada. No rol de segurados temos: Empregado, Contribuintes individuais, Facultativo, Especial e Doméstico)

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo(Empregado)

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto (Se não coberto) por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. (Caso estivesse correta, vide minha correção, seria Obrigatório na qualidade de Empregado)

    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. (Certo, será Obrigatório na qualidade de Empregado. Dica: Foi contratado NO Brasil ou vai prestar serviço PARA a União? É empregado)

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo(Segurado Obrigatório, na qualidade de Empregado)

    =-=-=-=

  • A) As pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. ERRADO

    PESSOA JURÍDICA não é segurada da previdência social.

    A banca “viajou” nesta alternativa.

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo. ERRADO

    O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como SEGURADO OBRIGATÓRIO EMPREGADO.

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. ERRADO

    Primeiro, o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil será considerado como segurado obrigatório empregado.

    No entanto, se for coberto por regime próprio de previdência social, será excluído do RGPS.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    I - como empregado:

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. CORRETO

    Acrescente-se que referido segurado pertence à categoria dos empregados.

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo. ERRADO

    O correto seria: 

    O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado OBRIGATÓRIO na qualidade de EMPREGADO.

    I - como empregado:

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

    Resposta: D

  • falou em "domiciliado e contratado NO BRASIL"

    falou em "presta serviço NO BRASIL"

    falou em "FUNCIONAMENTO NO BRASIL

    falou em "trabalha PARA UNIÃO"

    = EMPREGADO

    ART 11 Lei 8213/91 c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

           d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

           e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

           f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

      i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; 

    AGORA:

    se for: ESTRANGEIRO OU

    se NÃO TRABALHA PARA O BRASIL OU

    se ESTÁ COBERTO PELO REGIME PREVIDENCIÁRIO ESTRANGEIRO OU

    se TRABALHA NO ESTRANGEIRO

    = CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; 

  • O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório.

    _____________________________________________

     Lei n.º 8.212/1991.

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  

    I - como empregado:  

    c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior

    GABARITO LETRA D 

  • A) As pessoas jurídicas que exercem atividade laboral remunerada no Brasil e possuem a faculdade de contribuir com a seguridade social são consideradas como segurados obrigatórios. ERRADO

    Pessoas físicas é que contribuem para a previdência e são para elas os benefícios e serviços. Também temos a figura da "contribuição patronal previdenciária" que pode ser o mais próximo do que a alternativa queria dizer com "pessoas jurídicas", mas esse assunto está contido no Regulamento da Previdência (Decreto 3.048/99) e não no Plano de Custeio (Lei 8.212/91).

    B) O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, é considerado como segurado facultativo. ERRADO. Esse segurado é obrigatório, na categoria "empregado".

    Lei 8.212, Art. 12, Inciso I, alínea g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;     (Alínea acrescentada pela Lei n° 8.647, de 13.4.93)

    C) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, mesmo quando coberto por regime próprio de previdência social, será considerado como segurado obrigatório. ERRADO

    Lei 8.212, Art. 12, Inciso I, alínea i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;     (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).

    D) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior será considerado como segurado obrigatório. CERTO

    Lei 8.212, Art. 12, Inciso I, alínea c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

    E) O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença à empresa brasileira de capital nacional, será considerado como segurado facultativo. ERRADO. Esse é segurado obrigatório na categoria empregado.

    Lei 8.212, Art. 12, Inciso I, alínea f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

    Gabarito D


ID
3314434
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Lei n.º 8.2133/1991 define que o acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. No que diz respeito ao acidente de trabalho,

Alternativas
Comentários
  • Alternativas A e E: art 19,§ 1º: a empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

    Alternativa B: art. 19, §: é dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

    Alternativa C: art. 19, §4º: o Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

    Alternativa D: art. 19, §2º: constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

    Todos os artigos retirados da lei nº 8.213/91.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

    § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • A Lei n.º 8.213/1991 define que o acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. No que diz respeito ao acidente de trabalho,

    A) A empresa é responsável pela adoção e pelo uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

    A alternativa A é o gabarito da questão. Veja o art. 19, § 1º, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 19. [...]

    § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

    Erros das demais alternativas:

    B) Ao aceitar o contrato de trabalho, o trabalhador assume a obrigação de se informar sobre os riscos da operação que venha a executar. Dessa forma, a empresa não é obrigada a prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação do trabalho que será realizado. ERRADO

    A empresa tem o DEVER de prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

    C) Não será permitido ao órgão governamental competente fiscalizar as empresas sobre o cumprimento das normas de segurança, por se tratar de uma relação privada entre empregado e empregador. ERRADO

    Observe o parágrafo 4º, do art. 19:

    Art. 19 [...]

    § 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

    D) A empresa que deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho não poderá ser punida. ERRADO

    Na verdade, a empresa que deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho estará cometendo contravenção penal, punível com multa.

    E) Cabe exclusivamente ao trabalhador adotar as medidas de proteção e segurança de sua saúde. ERRADO

    Trata-se de uma responsabilidade da empresa.   

     Resposta: A

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre acidente de trabalho.

    A) Correto, nos termos do art. 19, § 1º da Lei 8.213/1991.

    B) De acordo com art. 19, § 3º da Lei 8.213/1991, é dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

    C)
    O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizam e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanham o cumprimento das regras previstas no art. 19, nos termos do § 4º do mencionado artigo da Lei 8.213/1991.

    D) Inteligência do art. 19, § 2º da Lei 8.213/1991, constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

    E) A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, consoante art. 19, § 1º da Lei 8.213/1991.




    Gabarito do Professor: A

  • Não conhecia essa lei "82133/91"

    "que que" na letra D

    que beleza...

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Não sabia que existiam digitadores gagos.

  • Lembrando que cabe ação regressa ao empregador quando o acidente for gerado por negligência do mesmo!


ID
3314437
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Jataí - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao regime próprio de previdência dos servidores públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

  • A Constituição Federal em seu art. 40 relata que "O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial."

    Logo, a alternativa correta é a letra B :)

  • Vamos as alternativas:

    a) Aos servidores titulares de cargos efetivos da União é assegurado o regime de previdência não contributivo. Sendo assim, apenas o Estado realiza a contribuição nesse sistema.

    Item errado. De acordo com a CF/88 é assegurado o regime de previdência CONTRIBUTIVO e SOLIDÁRIO. (Ver art. 40)

    b) Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo e solidário.

    Item CORRETO. É assegurado regime próprio da previdência dos servidores públicos de caráter CONTRIBUTIVO e SOLIDÁRIO, mediante a contribuição do respectivo ente ( UNIÃO, ESTADO, DF, MUNICÍPIOS), de servidores ativos, de aposentados, e de pensionistas.

    ART. 40, CF/88.

    c) Os servidores efetivos federais não terão direito ao benefício de auxílio‐natalidade.

    Tem sim, amor! pq não?! Ta lá no artigo 196 da lei 8.112/90. (Ver)

    d) Atualmente, não é admitida, no sistema de previdência do servidor público federal a aposentadoria compulsória.

    Temos dois tipos de aposentadorias: COMPULSÓRIAS e as VOLUNTÁRIAS.

    COMPULSÓRIAS: aos SETENTA E CINCO ANOS DE IDADE, COM PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE SERVIÇO.

    VOLUNTARIAMENTE: aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais; 

    aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, com proventos integrais; 

    aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; 

    aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

    E) O servidor público federal poderá se aposentar voluntariamente, com proventos integrais, a qualquer tempo, desde que haja manifestação de interesse.

    A qualquer tempo NÃO e nem com proveitos integrais (ver item anterior)

  •  Emenda Constitucional , que ampliou a idade mínima da aposentadoria compulsória do serviço público dos 70 para 75 anos. @camylla kelle

  • GABARITO: LETRA B!

    Complementando:

    A e B) CF, art. 40. O RPPS dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição (1) do respectivo ente federativo, (2) de servidores ativos, (3) de aposentados e (4) de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela EC nº 103/19)

    C) Lei nº 8.112/90: art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

    D) CF, art. 40, § 1º O servidor abrangido por RPPS será aposentado: (Redação dada pela EC nº 103/19) [...] II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de LC [LC nº 152/15]; (Redação dada pela EC nº 88/15) 

    E) CF, art. 40, § 1º O servidor abrangido por RPPS será aposentado: (Redação dada pela EC nº 103/19) [...] III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela EC nº 20/98) III - no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do DF e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em LC do respectivo ente federativo. (Redação dada pela EC nº 103/19)

  • GABARITO LETRA 'B'

    O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    FONTE: CF 1988

  • Gab. B - Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo e solidário.

  • @wilianr.dossantos vou alterar a resposta. OBRIGADA POR SINALIZAR.

  • C) Lei nº 8.112/90: art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço públicoinclusive no caso de natimorto.

  • A banca exigiu conhecimento sobre a lei 8112/1990 e disposições Constitucionais aplicáveis aos servidores públicos. Para um melhor entendimento da matéria, vamos à análise separadamente das alternativa
     
    A. INCORRETA. A afirmação está em desacordo com o art. 40 da CRFB/88 “O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.”
     
    B. CORRETA. A alternativa está em conformidade com o art. 40 da CRFB/88 “O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.”
     
    C. INCORRETA. O art. 185, I, “b”, afirma que os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem auxílio-natalidade.
    D. INCORRETA. O art. 186 da lei 8112/1990 disciplinar os seguinte tipos de aposentadoria do servidor: Por invalidez permanente, voluntariamente e compulsoriamente. Portanto, a alternativa está errada.
     
    E. INCORRETA. O servidor não poderá aposentar a qualquer tempo, deverá possuir determinado tempo de contribuição e idade. Art. 40, III, da CRFB/88 e art. 186 da lei 8112/1990
     
     
    Gabarito da questão - Alternativa B