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Prova CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1863082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base nas disposições legais e no entendimento jurisprudencial sobre a ação de improbidade administrativa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    TRF-1 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 158 DF 2009.01.00.000158-5 (TRF-1)

    Data de publicação: 07/08/2009

    Ementa: ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PROVAS EMPRESTADAS. INQUÉRITO POLICIAL. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. USO EM AÇÃO DE IMPROBIDADE. POSSIBILIDADE. I - É possível a utilização de prova colhida em inquérito policial para fins de propositura de ação civil de improbidade administrativa, desde que resguardados o devido contraditório e a não publicidade dos dados. Precedentes do STF e do TRF da 1ª Região. II - Agravo a que se nega provimento.

     http://www.jusbrasil.com.br/topicos/912077/prova-emprestada-na-acao-de-improbidade
  • Gabarito Letra B

    A) Informativo 535 STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda

    B) CERTO: É admitida a utilização no processo administrativo de “prova emprestada” do inquérito policial ou do processo penal, desde que autorizada pelo juízo criminal e respeitados o contraditório e a ampla defesa (STF MS 17.472/DF).

    C) Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público

    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais

    D) Há dois erros, a Lei 8.429 não aplica a penalidade de demissão nos casos de atos ímprobos (tem a exceção da declaração de bens), e além disso, a demissão, por ser uma penalidade administrativa, só se efetiva após regular PAD, ou seja: decisão administrativa.

    E) A jurisprudência do STJ está firmada no sentido de que a ausência de notificação prévia somente acarreta nulidade processual se houver comprovação de efetivo prejuízo, de acordo com a parêmia pas de nullité sans grief (STJ AgRg no REsp 1336055 / GO)


    bons estudos
  • Letra (b)


    O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92 não requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo genérico.


    Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.


    O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-las e dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração.


  • c) O que não poderia seria a quebra do sigilo telefônico, pois este pressupõe delito penal. 
    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;


  • Aqui não é lugar de propaganda Alberto, e sim para os comentários relacionados a questão. 

  • Sobre a letra D a perda da função pública não se confunde com a demissão??

  • Renato, desejo que você realize seus sonhos! Vc ajuda muito. Obrigada!

  • Gab: B

     

    Sobre a letra D:

     

    É possível a demissão de servidor por improbidade administrativa por meio de PAD, independentemente de ação judicial, caso existam elementos comprobatórios da prática de ato de improbidade.

     

    Fonte : Cespe

  • Obrigado Tiago, Renato, Isabela e todos os colegas que nos ajudam, merecem o cargo público que tanto desejam..

  • Às vezes, estudar pelo qconcursos é a melhor coisa a se fazer. Têm muitos comentários fantásticos e é possível esclarecer todas as dúvidas apenas com os comentários.

  • RENATO E A TODOS QUE AJUDAM MUITO PEÇO MUITO PRA QUE VCS CONQUISTEM SUA VAGA MUITO EM BREVE

  • Renato você é um anjo~/~.

    Obrigada.

    Deus te dê em dobro o que teu coração bondoso faz por todos.

  • Quanto a letra A, Segundo Marcelo alexandrino, Vicente de Paula (doutrina) e informativo 535 do STJ , uma pessoa que não seja agente público poderá ser condenada por improbidade administrativa, desde que um agente público tenha concorrido para o ato improbo. Ou seja, sozinho ele não será alcançado pela lei de improbidade.

  • A) Errada. STJ, REsp 1.155.992, Min. HERMAN BENJAMIN:
    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RÉU PARTICULAR. AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO CONJUNTA DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE. 
    2. Não figurando no pólo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.


    B) CERTA. STJ, MS 16.146, Min. ELIANA CALMON:
    "É possível utilizar, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de �prova emprestada�, a interceptação telefônica produzida em ação penal, desde que devidamente autorizada pelo juízo criminal e com observância das diretrizes da Lei 9.296/1996.

    C) Errada. Lei 8429/92:
    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

    D) Errada. Aos servidores públicos, com o fito de serem penalizados com a pena de demissão, o processo necessário será o PAD; isto é, um processo administrativo, não penal.

    E) Errada. STJ AgRg no REsp 1336055 / GO:
    A jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que, em ação civil pública na qual se apuram atos de improbidade administrativa, a ausência da notificação do réu para a defesa prévia, prevista no art. 17, § 7º, da Lei n. 8.429/1992, só acarreta nulidade processual se houver comprovado prejuízo (pas de nullité sans grief).

    http://www.stj.jus.br/SCON/decisoes/toc.jsp?livre=STJ+AgRg+no+REsp+1336055+%2F+GO&&b=DTXT&thesaurus=JURIDICO

    Ou seja, a regra geral é não haver nulidade do processo pela simples ausência de notificação do réu.

  • O Renato é ferá torço por ele e principalmente para que ele não seja meu concorrrente rsrsrsrsrsrs

  • Os comentários do Renato são os melhores, sempre muito bem embasados, não deixando margem para qualquer subjetividade. 

  • Só um detalhe para complementar, em relação à alternativa "d". Em relação à penalidade de demissão na lei de improbidade: ela existe sim, está escondida no §4º do art. 13:
    "Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa".

    Além disso, acho que vale a pena dar uma olhada nesse entendimento do STJ:
    É possível a demissão de servidor por improbidade administrativa em processo administrativo disciplinar. Infração disciplinar grave que constitui ato de improbidade é causa de demissão do servidor, em processo administrativo, independente de processo judicial prévio.
    STJ. 3ª Seção. MS 14.140-DF, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 26/9/2012

  • Renatparabens que consiga realizar aquilo que mais deseja.

     

  • Inclusive se o agente público já morreu, a audiência de instrução e julgamento deve ser feito em centro espírita com médium juramentado.

  • Renato você é fod... Estou de cara! 

  • Pessoal, desculpem-me, nunca fiz nenhum comentário de questões só analiso as respostas dadas por vcs, quando erro! Mas pelo amor de Deus, esse RENATO existe mesmo? Rapaz, de uns meses pra cá venho me dedicando a responder questões... vou em quase 3 mil... esse RENATO TÁ EM TODAS.... e sempre com muita precisão nas respostas... esse cara tá fazendo concurso pra q, MINISTRO DO STF? Ou é um personagem criado pelo QC pra responder as questões! Nannnn ele não existe não... mas independente disso, espero que continue respondendo tudo, me ajuda muito! kkkk

     

  • O Renato tem o poder do Sharingan, por isso ele sabe de tudo..rs..

  • o renato é foda mesmo. O cara parece que nem ser humano é. Deve ser um alien kk

     

    Voltando à questao, apesar de te-la errado, confesso que o particular nao pode ser julgado por IMPROBIDADE se no caso o agente publico nao estiver no polo passivo

     

    roubo um carro da prf sozinho -> nao sofro LIA

    roubo um carro da PRF com a ajuda de um agente publico -> sofro lia

     

    de volta à luta

  • letra "a" capciosa, acontece que quando pensamos em crime temos a figura do criminoso no polo ativo e da vitima no passivo, logo o agente público estando no polo passivo, seria indiferente, nessa maneira de ver.

  • (F) Admite-se a transação penal nas ações por atos de improbidade administrativa.

    A MP 705/2015 que permitia a transação penal não foi convertida em lei, desta forma, o § 1º do art. 17 da LIA voltou a viger.

     

  • GABARITO LETRA B

     

    Gostaria de agradecer os comentários do Renato, que são sempre

    bem elucidativos. Obg. mesmo Renato, certeza que vc ajuda 

    muita gente aqui no Qconcurso.

     

    ___________________________________

     

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • eu vou atrás de Renato ou Thiago para ampliar meus conhecimento kkkkkk

    Merci Mestres!!!

  • Cespe na veia

  • A) ERRADA!

    Particular -> só responde quando houver servidor no polo passivo, não responde sozinho

    Quando o particular comente Ato de improbidade -> Dar-se o nome de Ato de Improbidade IMPROPRIO

    Para o particular ser penalizado é necessario que ele tenha agido com DOLO, não cabe CULPA.

     

    B) CORRETA!

    A prova emprestada é admitida!

    Ex; Em um processo de improbidade não é possivel processar interceptação telefonica, vez que a CF/88 só autoriza a quebra para fins de Instrução processual penal ou investigação criminal.

    Mas não se impede que as provas colhidas numa interceptação telefonica, quando para investigação criminal, seja utilizada num processo de improbidade. 

    É o que se chama de PROVA EMPRESTADA!

     

    C) ERRADA!

    Processar Interceptação telefonica -> Não PODE!

    Utilizar provas produzidas por interceptação telefonica -> PODE!

    Quebrar sigilo bancário -> PODE!

    Quebrar sigilo Fiscal -> PODE! 

     

    D) ERRADA!

    As esferas são independentes! Pode haver demissão na espera administrativa enquanto se desenrola o processo judicial. 

    Alem disso a lia prescreve perda da funçã Publica, e não demissão.

     

    E) ERRADA!

    A ausência da notificação do réu para a apresentação de defesa preliminar -> NULIDADE RELATIVA

    O comparecimento do investigado supre a ausência de notificação. 

     

  • Comentando alternativa por alternativa, trazendo entendimentos do STJ e do TRF da 5ª Região.

    A)  Alternativa errada.

    Inviável a propositura de ação de improbidade administrativa contra o particular, sem a presença de um agente público no polo passivo, o que não impede eventual responsabilização penal ou ressarcimento ao Erário, pelas vias adequadas.  (RESP 201303229557, MARGA TESSLER (JUÍZA FEDERAL CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO), STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:17/08/2015 ..DTPB:.)

    B) Alternativa CORRETA

    É firme a jurisprudência desta Corte no sentido da admissibilidade do transplante de prova colhida em persecução penal ao processo em que se imputa a prática de ato de improbidade, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa no processo em que utilizada. (AGRESP 201103068837, OG FERNANDES, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA:21/11/2014 ..DTPB:.)

    C) Aternativa errada

    É possível a determinação por decisão judicial da quebra do sigilo bancário quando há fundado indício de ato ilícito, principalmente de ato de improbidade, nos moldes da Lei Complementar 105/2001, art. 1º, § 4º. Precedentes: RMS nº 32.065/PR, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 10/03/2011; REsp nº 1.060.976/DF, Rel. Min. LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJe de 04/12/2009; REsp nº 996.983/PE, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 30/09/2010. (AGA 201101608688, FRANCISCO FALCÃO, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:11/06/2012 ..DTPB:.)

    D) Alternativa errada

    "Ainda que pragmaticamente, no mundo fenomênico, ambas impliquem exatamente na mesma coisa (no desligamento do servidor da administração pública), doutrinariamente são sanções distintas. A demissão é sanção administrativa aplicada pela própria Administração a um servidor público após regular processo administrativo instaurado em razão do cometimento de falta disciplinar. Perdimento do cargo é sanção aplicada pelo Poder Judiciário, em processo judicial, em razão da condenação por crime ou ato de improbidade administrativa". (EIAC 20098201000663203, Desembargador Federal Élio Wanderley de Siqueira Filho, TRF5 - Pleno, DJE - Data::26/07/2013 - Página::21.)

    E) Alternativa errada

    Segundo a jurisprudência desta Corte, "eventual descumprimento da fase preliminar da Lei de Improbidade Administrativa, que estabelece a notificação do acusado para apresentação de defesa prévia, não configura nulidade absoluta, mas nulidade relativa que depende da oportuna e efetiva comprovação de prejuízos" (STJ, AgRg no REsp 1.499.116/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 17/09/2015).

    Espero ter ajudado.Bons estudos

  • Questão que necessita de outras normativas para responder; não suficiente letra da lei.

  • GABARITO:B



    DIREITO ADMINISTRATIVO. UTILIZAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA EM PAD.



    É possível utilizar, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de "prova emprestada", a interceptação telefônica produzida em ação penal, desde que devidamente autorizada pelo juízo criminal e com observância das diretrizes da Lei 9.296/1996.

    Precedentes citados: MS 14.226-DF, Terceira Seção, DJe 28/11/2012; e MS 14.140-DF, Terceira Seção, DJe 8/11/2012. MS 16.146-DF, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 22/5/2013.

  • GABARITO - B

    É admitida a utilização no processo administrativo de “prova emprestada” do inquérito policial ou do processo penal, desde que autorizada pelo juízo criminal e respeitados o contraditório e a ampla defesa (STF MS 17.472/DF).

  • Com base nas disposições legais e no entendimento jurisprudencial sobre a ação de improbidade administrativa, é correto afirmar que: Nas ações de improbidade administrativa, é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa.

  • Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • Santa jurisprudência, Batman!

  • Olha essa nova Sumula gente, pode ser objeto de cobrança.

    Súmula 651-STJ: Compete à autoridade administrativa aplicar a servidor público a pena de demissão em razão da prática de improbidade administrativa, independentemente de prévia condenação, por autoridade judicial, à perda da função pública.

    STJ. 1ª Seção. Aprovada em 21/10/2021.


ID
1863085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios da administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, só há hierarquia quando se fala em funções administrativas, de modo que caso sejam funções típicas de outros poderes, tais como as funções legislativa e judicial, não há o que se falar em hierarquia, visto que se trata de poderes independentes e harmônicos entre si, além de autônomos.

    B) CERTO: De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, continuidade do serviço público decorre, dentre outras hipóteses, na necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas. (Maria Sylvia Di Pietro, Direito Administrativo, 27ª edição, p. 72).

    C) Errado, de acordo com o princípio da AUTOTUTELA, autoriza a administração a realizar controle dos seus atos, podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de decisão do Poder Judiciário.

    D) Dado o princípio da TUTELA, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela instituída, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.

    E) Em decorrência do princípio da MOTIVAÇÃO, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.


    bons estudos
  • Quase igual a prova da Esaf


    PROVA DA ESAF – PECFAZ – 25/08/2013


    1 - Considerando o conceito de administração pública e seus princípios, bem como as fontes do Direito Administrativo, assinale a opção correta.

    a) Pelo princípio da Tutela, a Administração Pública exerce o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.


    b) De acordo com o critério funcional, o conceito de Administração Pública é um complexo de atividades concretas e imediatas desempenhadas sob os termos e condições da lei, visando o atendimento das necessidades coletivas.


    c) As decisões meramente administrativas que promanem dos Tribunais comuns ou especiais são relevantes fontes jurisprudenciais do Direito Administrativo, aplicando-se a situações já ocorridas, desde que benéficas à Administração Pública.


    d) Do princípio da eficiência decorre a necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas.


    e) O sentido subjetivo da expressão Administração Pública está relacionado à natureza da atividade exercida por seus próprios entes.


    COMENTÁRIOS:

    a) Errada! Este princípio é o da autotutela. Tutela é a relação entre a Administração Direta e a Indireta.
    b) Correta! Este é o conceito funcional ou material ou objetivo (O que faz?)
    c) Errada! As decisões administrativas não se aplicam a casos pretéritos, por força do princípio da segurança jurídica
    d) Errada! A suplência e a substituição decorrem do princípio da continuidade do serviço público, segundo Maria Sylvia.
    e) Errada! Esse é o sentido objetivo. O sentido subjetivo está relacionado a quem desempenha.

  • a) ERRADA. “Ressalte-se, ainda, que a hierarquia é característica atinente à função administrativa do Estado, seja ela exercida tipicamente pelo Poder Executivo, ou pelos outros poderes estatais, de forma atípica. Sendo assim, não se fundamenta na hierarquia o exercício das funções jurisdicionais ou legislativas de Estado.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 126)

     

    b) CERTA. “Continuidade Do Serviço Público: Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências importantes:

    2. necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;”

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. pp. 71-72)

     

    c) ERRADA. “Princípio da Autotutela: Trata-se do poder que a Administração Pública possui de ter o controle dos seus atos em suas mãos, podendo ela mesma revê-los para trazer regularidade as suas condutas. Nesses casos, o ente estatal tem a garantia de anular os atos praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes, sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 83)

    "Para assegurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio da especialidade, elaborou-se outro princípio: o do controle ou tutela, em consonância com o qual a Administração Pública direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais."

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. p. 70)

     

    d) ERRADA. “Ademais, a supervisão ministerial se manifesta entre entidades diferentes, sendo também designado como controle finalístico, ou tutela administrativa. Em razão da autonomia administrativa existente nos entes da Administração descentralizada, este controle é diverso daquele apresentado em decorrência da hierarquia.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 382)

     

    e) ERRADA. “Princípio da Motivação: É o dever imposto ao ente estatal de indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram a prática dos atos administrativos. Dessa forma, a validade da atuação administrativa depende da apresentação formal dos fundamentos fáticos e jurídicos justificadores da decisão adotada, assim como da correlação lógica entre esses motivos e a conduta deles decorrentes, demonstrando que a atividade estatal se direciona à busca do interesse da coletividade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 83)

    "Com efeito, pode-se estipular que a principal finalidade do princípio da publicidade é o conhecimento público acerca das atividades praticadas no exercício da função administrativa."
    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 69)

  • Pois é...depois de toda a doutrina aqui empregada...minha vez de dá os esqueminhas..kk


    - AUTOTUTELA : o poder-dever que a adm. tem de anular ou revogar seus atos.
    - TUTELA (controle finalístico, supervisão ministerial): Fiscalização, por parte do ente criador (adm. direta), da adm. indireta.

    Há muitos fodão tentando explicar isso na doutrina do Administrativo, mas acho que o Prof. Thalius Morais disse e diz bem.

    CONTROLE INTERNO : tanto autotutela , quanto tutela.

    Mas é bom vc saber( comentário do pedro Matos em uma outra quest.)  :
    -> PARA CELSO ANTÔNIO, O CONTROLE QUE A ADM. DIRETA EXERCE SOBRE A INDIRETA É INTERNO. --> PARA HELLY LOPES, O CONTROLE QUE A ADM. DIRETA EXERCE SOBRE A INDIRETA É EXTERNO.




    PODER EXECUTIVO                          PODER LEGISLATIVO                          PODER JUDICIÁRIO
    - função típica : adm.                          - função típica : legislar e fiscalizar       - função típica : julgar
    - função atípica : legisl, julg.               - função atípica : julgar, adm.                 - função atípica : adm. , legisl.

    Só há hierarquia nas funções administrativas. 


    Creio que com essas informações já dava pra acerta a questão. Força gente, nosso concurso está chegando assim como está aumentando sua vontade de vencer que eu sei. Então, aumente sua carga horária, faça de tudo, dê um outro jeito e tente mudar seu futuro hoje. Depois me convida para o churrasco  *-*


    GABARITO "B"
  • Por que a C está errada?

  • Angelo Dias, foi invertida os conceitos das alternativas "C" e "D", o conceito descrito na letra C é do princípio da autotutela, em que Administração Pública tem a prerrogativa de anular os atos ilegais e revogar os atos legais por conveniência e oportunidade.

     

    Já o princípio da tutela ou controle da administração (controle finalístico) a administração direta vai supervisionar os entes da administração indireta (PJ que ela instituiu) se estão agindo de acordo com a lei e a finalidade institucional.

  • Para evitar a paralização do serviço público, o Poder Público pode intervir na concessão de serviços públicos para que o serviço público possa ser prestado de maneira adequada e, caso não solucionado o problema, pode, inclusive, extinguir a concessão e realizar a ocupação das instalações necessárias à prestação do serviço público, nos termos da Lei nº 8987/95.

  • A) ERRADO.  Hierarquia só no executivo.

    B) CERTO.

    C) ERRADO. Controle de próprios atos p/ anular ou revogar = AUTOTUTELA.  

    D) ERRADO. Características de CONTROLE E TUTELA = fiscalizar de suas entidades estão agindo de acordo com suas finalidades.

    E) ERRADO. É princípio da MOTIVAÇÃO! 

  • A) Somente ha hierarquia nas funções atípicas do Judiciario e Legislativo, não existindo este instituto nas funções típicas respectivas.

    B) Correta

    C) Principio correto seria AUTOTUTELA (SUMULA 473 STF)

    D) Principio correto seria TUTELA/SUPERVISÃO MINISTERIAL/ CONTROLE FINALISTICO

    E) Principio correto seria MOTIVAÇÃO

  • Gabarito: B.

    Eu marquei a letra E e acredito que ela também esteja correta, afinal o princípio da motivação decorre do princípio da publicidade, já que tem a finalidade de tornar público e passível de controle os motivos que ensejaram a prática do ato. Inclusive o princípio da motivação é tratado por MA & VP (Direito Administrativo Descomplicado, 23ª ed, p. 217-219) como uma das vertentes do princípio da publicidade: transparência.

    Entraria com recurso, com certeza.

  • Pri, fundamentar os fatos está mais para a motivação do que a publicidade

  • Fundamentar é diferente de publicizar.

  • Gabarito B! Pri, seu comentário é muito enriquecedor! Segundo Di Pietro: " O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato é de direito de suas decisões. (Pg, 82, 2014). Obs: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Foco e fé!
  • Sobre a letra e- O princípio da publicidade pode ser dividido em duas partes:a) Princípio da transparência- que é o direito das pessoas de obter informações de caráter individual, coletivo ou geral  B)Princípio da divulgação oficial- como condição de eficácia para a produção de efeitos dos atos. Envolve a publicidade dos atos de forma geral no diário oficial da União ou jornal de grande circulação para U,E e DF e de forma específica para municípios, mediante fixação do ato na sede do orgão ou entidade que o produziu. A questão relaciona o princípio da publicidade com a indicação dos pressupostos de fato e de direito, o que na verdade se refere ao princípio da motivação.

    Fonte: Professora Lidiane(EVP)

  • O negócio é que a CESPE tem tara pela Di Pietro rs..

    Nem adianta discutir, o jeito é dançar conforme a música, digo, conforme a doutrina Di Pietro.

    Obrigada pelas observações, Colegas! :)

  • Errei esta questão duas vezes... 

  • Atenção ao ditado de Carla Perez : Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.

  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.

    IX - designar membros do Ministério Público para:

    f) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição de titular de cargo, ou com consentimento deste;

    g) por ato excepcional e fundamentado, exercer as funções processuais afetas (cedida) a outro membro da instituição, submetendo sua decisão previamente ao Conselho Superior do Ministério Público;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8625.htm

    Letra B correta, perfeitos os comentarios acerca dos erros das outras alterativas.

  • e) Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

    ERRADO. A administração pública tem o DEVER de indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões apenas quando exposto os motivos para tais fatos. Ficando assim, subordinado a Teoria dos Motivos Determinates, no qual, depois de exposto os motivos, o ato fica VINCULADO ao mesmo. 

    Princípio da moticação é diferente do princípio da publicidade!

  • A-Errada

     

    De acordo com esse princípio, os órgãos e agentes de nível hierárquico superior têm a faculdade de dar ordens, rever, delegar ou avocar atos e atribuições dos órgãos de nível inferior. É importante destacar que esse princípio não se refere às funções legislativas e judiciais. (Barreirinhas, Fase 1 OAB)

     

    B-Certa

    C-Errada

     

    O Poder Judiciário detém ampla competência para investigar a legitimidade dos atos praticados pela Administração Pública, anulando-os em caso de
    ilegalidade (art. 5º, XXXV, da CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”).

     

    D-Errada

     

    O controle administrativo é fundamentado no poder de autotutela que a Administração exerce sobre seus próprios atos, e não da pessoa jurídica por ela instituida.

     

    E-Errada

    Princípio correto é o da Motivação ((art. 2º, parágrafo único, VII, da Lei n. 9.784/99)
     

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

     

    Autotutela é diferente de tutela administrativa. Autotutela é dentro da mesma pessoa jurídica, ao passo que a tutela administrativa ocorre de uma pessoa jurídica para outra. O princípio da tutela administrativa está previsto no controle finalístico que os órgãos da Adm. Pública Direta desempenham em face das entidades da Adm. Pública Indireta, ao passo que o princípio da autotutela possibilita a Administração Pública controlar seus próprios atos (rever seus próprios atos), sem necessidade de decisão judicial. Alguns autores chamam tal de princípio de sindicabilidade.

  • Quem puder explica o motivo de a alternativa "E" estar errada. Para mim "B" e "E" estão corretas. Obrigado!

  • A alternativa "E" conceitua o princípio da Motivação.

  • Não sei por que estou começando a ter medo do cesp :( 

    Realmente é uma banca inteligente, sai do café com leite! Não é como muitas que vemos por aqui, que embola toda a questão para obter o erro do concusando!

    Quando erro uma alternativa do cesp não consigo ver outro culpado se não eu mesmo, que não teve atenção!!! 

    Boa questão :)

    Em resposta ao colega, erro da alternativa e) está no verbo "indicar" pois de acordo o princípio constitucional expresso da publicidade não é apenas indicar e sim tornar público o ato, dar conhecimento aos administrados. Ou seja esta descrição está mais para o princípio infraconstitucional da motivação!

    Erro da d)Está na expressão "finalidade institucionais"!: as outras duas a) e c) são as absurdas! não têm nem cabimentos!

    (No meu ponto de vista, claro que o objetivo aqui é sempre interagir e aprendermos mais e mais, um com os outros! :)

     

  • Alguem pode me explicar pq a alternativa D está errada?
  • Diana d, veja:

    Autotutela: responsável por garantir o controle, pela própria administração, de seus atos, podendo revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitando os direitos adquiridos, ou anulá-los quando apresentarem vícios que os tornem ilegais.

    Já a Tutela, refere-se diretamente com o controle finalístico (ou supervisão ministerial), que a administração exerce, nos termos e limites da lei, sobre as entidades da Administração indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista).

    Dessa forma, a alternativa "D", confunde os conceitos de Tutela com os de Autotutela, tornando-a incorreta.

     

    Foco, Força e Fé!

  • Obrigada Lukas Silva Takashi!!! Muito obrigada!
  • Por já ter feitas inúmeras questões do CESPE. Sem ter tanta certeza quanto a delegção e substituição marquei B como correta me atentando ao que o item pedia, ou seja saber se seria príncipio da continuidade. Apesar de existirem, são relativamente raras as questões onde o erro é periférico.

     

    Quanto a C, o CESPE podia ter mais cuidado. Apesar de saber a diferença entre tutela e autotutela, seria muito difícil afirmar categoricamente, sem antes entrar em uma grande discussão, que AUTOTUTELA não seria uma forma de TUTELA.

     

    Provavelmente um bom linguista diria que sim. Tutela vem do latim e diz guardar, vigiar, controlar, observar, já Auto vem do grego e quer dizer a si mesmo.

     

     

     

     

     

     

     

  •  a) Decorre do princípio da hierarquia uma série de prerrogativas para a administração, aplicando-se esse princípio, inclusive, às funções legislativa e judicial.

     

    ERRADO. As funções legislativa e judicial não possuem hierarquia entre si ou dentro de si. O que existe é um controle de legalidade, constante do já conhecido "checks and balances"

     

     b) Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.

     

    CERTO. O serviço Público não pode parar, sob pena de prejuízo aos administratdos. O ideal seria o provimento de todos os cargos, gerando, dessa forma, uma prestação de serviço adequada e condizente com o pagamento de tributos que a população está submetida. No entanto, devido entre outros motivos, ao fato do Estado não possuir recursos infinitos, o provimento desses cargos poderá ficar prejudicado. Portanto, como forma de viabilizar a manutenção do serviço público, o Estado poderá, por meio dos institutos da delegação e substituição, compor as funções vagas.

     

     c) O princípio do controle ou tutela autoriza a administração a realizar controle dos seus atos, podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de decisão do Poder Judiciário.

     

    ERRADO. Aqui seria o princípio da AUTOtutela. Tutela é oooooutra coisa.

     

     d) Dado o princípio da autotutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela instituída, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.

     

    ERRADO. Misturou os dois conceitos. Faça o seguinte: considere a letra C como AUTOtutela e a D como tutela. Seja feliz.

     

     e) Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

     

    ERRADO. Segundo Ricardo Alexandre e João de Deus na sua obra Direito Administrativo Esquematizado, 2016, pág. 164: A publicidade, portanto, não existe como um fim em si mesmo, ou como uma providência de ordem meramente formal. O seu primeiro objetivo é assegurar transparência ou visibilidade da atuação administrativa, possibilitando o exercício do controle da Administração Pública por parte dos administrados e dos órgãos constitucionalmente incumbidos de tal objetivo.

  • Vale ser destacado que a CESPe cobra muito isso em suas provas:

    Função Administrativa: existe hierarquia;

    Função legislativa e jurisdicional: não há hierarquia.

  • letra e , seria principio da Moralidade

  • Rafael, a letra E seria o princípio da Motivação.

  • (A) ERRADA. Hierarquia --> função administrativa -- e não legislativa e judicial.

    (B) CERTA. Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.

    (C) ERRADA. Princípio da autotutela --> controle sobre os próprios atos.

    (D) ERRADA. Princípio da tutela --> controle sobre os atos de outrem.

    (E) ERRADA. Princípio da motivação --> indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões.

    Gabarito Letra "B".

  • a) Errado - os 3 poderes (E,L e J) não estão subordinados hierarquicamente entre si

    b) CERTO

    c) Errado - refere-se ao P. da Autotulela -> anular atos ilegais e ter discricionariedade para revogar conf. for conveniente

    d) Errado - ADM não exerce controle sobre as PJ criadas por ela  (Adm Indireta: Autarquias, F, EP e SEM) e não trata-se do P. de Autotula

    e) Errado - trata-se de motivação - indicar porque tomou certa decisão

  • a) errada, porque a hierarquia é inerente à função administrativa, refere-se a escalonar e distribuir competências em um mesmo ente. os poderes são independentes e harmônicos entre si, ou seja, não há hierarquia entre eles.

    b) correta.

    c) errado, o item refere-se ao princípio da autotutela, que confere a prerrogativa à Administração Pública de rever de ofício os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais e revogando-os quando incovenientes ou inoportunos, sem que o poder judiciário seja acionado.

    d) errado,o item refere-se ao princípio da tutela, que confere aos entes da adm. direta de controlar os entes da indireta, no que diz respeito ao cumprimento das finalidades previstas na lei de criação das referidas entidades. Também é denominado controle finalístico da adm. direta. 

    e) errado, a indicação dos pressupostos de fato e de direito decorre do princípio da motivação.

  • A. Decorre do princípio da hierarquia uma série de prerrogativas para a administração, aplicando-se esse princípio, inclusive, às funções legislativa e judicial. E

     

    CESPE

    Q11573 . Segundo Maria Sylvia Di Pietro, "os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei." Direito Administrativo. 16.ª edição, São Paulo: Atlas, p. 74 (com adaptações).

    O trecho acima corresponde ao princípio do(a) hierarquia. C

     

    Q162321. Segundo o princípio da continuidade do serviço público, os órgãos da administração pública são estruturados de forma a criar uma relação de coordenação e subordinação entre eles, cada qual com suas atribuições previstas em lei. E

  • complementando...

    Podem ser apontados diversos desdobramentos normativos decorrentes do
    princípio da continuidade dos serviços públicos
    : a) o direito de greve dos servidores
    públicos será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específicaa (art. 37,
    VII, da CF); b) restrição à aplicabilidade da exceptio non adimpleti contractus, pois o
    contratado só pode interromper a execução do contrato após permanecer noventa dias
    sem receber a remuneraçãob (art. 78, XV, da Lei n. 8.666/93); c) possibilidade de
    intervenção na concessionária para garantia de continuidade na prestação do serviço
    (art. 32 da Lei n. 8.987/95); d) ocupação provisória de bens, pessoal e serviços para
    garantia de serviços essenciais (art. 58, V, da Lei n. 8.666/93); e) reversão de bens do
    concessionário indispensáveis à continuidade do serviço (art. 36 da Lei n. 8.987/95); f)
    encampação do contrato de concessão mediante a retomada do serviço pelo
    concedente (art. 37 da Lei n. 8.987/95); g) suplência, delegação e substituição de
    servidores públicos (Lei n. 8.112/90).

    Mazza (2013)
     

  • Eis os comentários de cada opção, devendo-se identificar a única correta:

    a) Errado:

    Como a afirmativa rende ensejo a duas interpretações, convém examinar ambas. A primeira, poderia ser no sentido de existir hierarquia entre a Administração e os órgãos legislativos e jurisdicionais, o que claramente é equivocado. Afinal, não há relação hierárquica entre diferentes Poderes da República.

    A segunda, também incorreta, seria na linha de que, entre os próprios órgãos e membros dos Poderes Legislativo e Judiciário, haveria relação de hierarquia. Igualmente equivocada esta suposição. Com efeito, no âmbito das funções legislativa e jurisdicional, inexiste hierarquia. O que há, quando muito, especificamente no caso do Judiciário, são divisões internas de competências, desde que se esteja tratando do exercício da função jurisdicional, é válido acentuar. Mesmo um ministro do STF não é hierarquicamente superior, do ponto de vista jurisdicional, a um juiz de primeiro grau de jurisdição. Possuem, tão somente, competências distintas, definidas constitucional e legalmente.

    b) Certo:

    Realmente, os institutos da delegação e da substituição são mecanismos por meio dos quais a Administração pode dar atendimento ao princípio da continuidade dos serviços públicos, voltado, aqui, não para os serviços públicos propriamente ditos (aqueles que se caracterizam pelo oferecimento de comodidades ou utilidades fruíveis diretamente pela população), mas sim para os serviços administrativos e para os servidores públicos que os realizam.

    Maria Sylvia Di Pietro é expressa ao citar tais consequências, ao comentar acerca do princípio da continuidade dos serviços públicos. Confira-se:

    "Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências importantes:

    (...)

    2. necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;"

    c) Errado:

    O conceito proposto, neste item, a rigor, refere-se à autotutela, e não à tutela, sendo certo que esta última corresponde à modalidade de controle exercido pela administração direta sobre os atos praticos pelas entidades que compõem sua administração indireta. Cuida-se de controle bem restrito, eis que limitado aos casos e condições estalecidas em lei, devendo-se ater, na essência, à verificação do cumprimento dos objetivos institucionais de cada entidade.

    d) Errado:

    Na verdade, como pontuado nos comentários à opção anterior, o princípio que norteia o controle exercido pela administração direta sobre os atos das entidades que compõem sua administração indireta é o princípio da tutela, e não o da autotutela.

    e) Foi tida como incorreta pela Banca, mas, na opinião deste comentarista, não está equivocada a assertiva, de sorte que a questão poderia ter sido anulada, por conter duas respostas possíveis.

    Vejamos:

    É bem verdade que o princípio que mais diretamente impõe à Administração o dever de exposição de razões de fato e de direito de suas decisões é o princípio da motivação. Contudo, não deixa de haver uma decorrência do princípio da publicidade. Afinal, ao se expor os fundamentos de uma dada decisão, está-se, é claro, dando publicidade à motivação ali contida. São princípios que se relacionam, intimamente, portanto.

    Em suma, a motivação das decisões administrativas é uma decorrência do dever de transparência, que, por seu turno, constitui um dos aspectos inerentes ao princípio da publicidade.

    De tal forma, reputo correta a presente assertiva.


    Gabarito do professor: questão passível de anulação por conter duas respostas corretas ("b" e "e").

    Gabarito oficial: B

  • Minha linha de concursos é para a área de TI , e acerto 90% das questões de administrativo , mas quando as questões são direcionadas a concursos para analista judiciário como especialidade ,so tomo ferro .Povo de direito sofre !kkkk

  • O comentário do professor me ajudou bastante, pois só corroborou com o meu entendimento de que a letra E também está correta.

  • ..

    O

  • Maria Sylvia Di Pietro é expressa ao citar tais consequências, ao comentar acerca do princípio da continuidade dos serviços públicos. Confira-se:

    "Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências importantes:

    (...)

    2. necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;"

  • CUIDADO!

    O PRINCÍPIO DA TUTELA OU CONTROLE É UM, O PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA É OUTRO. 

  • Gabarito: Letra B

     

    a) Decorre do princípio da hierarquia uma série de prerrogativas para a administração, aplicando-se esse princípio, inclusive, às funções legislativa e judicial.
    (ERRADO) O princípio da hierarquia se verifica nas funções administrativas, não havendo que se falar nele nas funções judiciais ou legislativas.

    b) Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.
    (CORRETO) A continuidade do serviço público é fundamental para a busca dos objetivos do Estado. Quando funções públicas estiverem vagas, é
    possível a sua ocupação por meio de substituição. É o caso de chefe da repartição que sai em férias, ele ter um substituto para que o serviço público não seja prejudicado.


    c)  O princípio do controle ou tutela autoriza a administração a realizar controle dos seus atos, podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de decisão do Poder Judiciário.
    (ERRADO) O controle de seus próprios atos se dá pelo chamado princípio da autotutela e não da tutela. Pela autotutela, a Administração deve anular seus próprios atos quando eivados de ilegalidade e pode revogá-los quando forem inconvenientes ou inoportunos. A tutela ou controle é a supervisão que a Administração Direta exerce sobre a Indireta, sem que haja relação de subordinação, mas tão somente de vinculação.

    d) Dado o princípio da autotutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela instituída, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais.
    (ERRADO) Aqui é o princÍpio da tutela e não da autotutela. Quando a Administração Direta fiscaliza a Indireta para saber se seus objetivos institucionais estão sendo cumpridos, isso significa controle.

    e)  Em decorrência do princípio da publicidade, a administração pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. 
    (ERRADO)Indicar os fundamentos de fato e de direito estão relacionados com o princípio da motivação.
    Cuidado!!! Motivação não é elemento do ato administrativo. Motivo é elemento, motivação é princípio.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Princípio da tutela/controle: é o controle finalístico ou ministerial que a administração exerce sobre os entes da administração indireta para ver se eles estão cumprindo direito com suas funções.

     

    Princípio da autotutela: é o que permite que a administração faça (ainda que sem provocação) o controle dos seus próprios atos; podendo anular, revogar, convalidar ou até mesmo manter.

  • O comentário do professor foi EXCELENTE, mas a alternativa D não estaria relacionada ao MOTIVO e não à MOTIVAÇÃO?

  • O princípio da hierarquia se verifica nas funções administrativas, não havendo
    que se falar nele nas funções judiciais ou legislativas.

  • a) não é muito comum se falar em princípio da hierarquia. Mesmo assim, a hierarquização é característica da função administrativa. Dessa forma, não há hierarquia no exercício das funções legislativa e judiciária típicas. Por exemplo: não há hierarquia entre um deputado e o presidente da Câmara, mas apenas uma relação funcional; da mesma forma, não há hierarquia entre um juiz e um desembargador aquele não deve obediência hierárquica a este ERRADA;

    b)  segundo a Prof.ª Maria Di Pietro, o princípio da continuidade tem as seguintes consequências: (i) proibição de greve dos servidores públicos (não é uma vedação absoluta); (ii) necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas; (iii) impossibilidade, para quem contratada com a Administração, de invocar a cláusula da exceção do contrato não cumprido (também não é uma vedação absoluta); (iv) possibilidade de a Administração utilizar os equipamentos e instalações da empresa com que ela contrata; (v) encampação da concessão de serviço público. Como se vê, a delegação e a substituição encontram respaldo no princípio da continuidade CORRETA;

    c)   e d) as alternativas inverteram os conceitos. O princípio do controle ou tutela representa a possibilidade de a Administração direta exercer o controle sobre as entidades administrativas, buscando garantir o cumprimento de suas finalidades; por outro lado, o princípio da autotutela permite que a Administração controle seus próprios atos, revogando os inconvenientes e inoportunos e anulando os ilegais, sem necessidade de prévia autorização judicial ERRADAS;

    e) indicação dos fundamentos de fato e de direito que levaram à prática de um ato representa o princípio da motivação ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

  • Letra B. A delegação e a substituição são institutos decorrentes do princípio da continuidade do serviço público, evitando assim que as atividades administrativas sejam interrompidas.

    a) Errada. A hierarquia não se trata de um princípio, mas sim de uma característica presente em toda a Administração Pública. Contudo, ainda que seja possível termos a hierarquia no âmbito dos três Poderes, esta apenas ocorre quando no exercício da atividade administrativa (atividade típica do Poder Executivo e atípica dos demais Poderes).

     

    c) Errada. A assertiva faz menção ao princípio da autotutela, e não à tutela administrativa.

     

    d) Errada. Aqui, temos a definição do princípio da tutela.

     

    e) Errada. Assertiva que faz menção ao princípio da motivação.
     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

     

  • a - O princípio da hierarquia se verifica nas funções administrativas, não havendo que se falar nele nas funções judiciais ou legislativas. 

    b - A continuidade do serviço público é fundamental para a busca dos objetivos do Estado. Quando funções públicas estiverem vagas, é possível a sua ocupação por meio de substituição. É o caso de chefe da repartição que sai em férias, ele terá um substituto para que o serviço público não seja prejudicado. 

    c - O controle de seus próprios atos se dá pelo chamado princípio da autotutela e não da tutela. Pela autotutela, a Administração deve anular seus próprios atos quando eivados de ilegalidade e pode revoga-los quando forem inconvenientes ou inoportunos. A tutela ou controle é a supervisão que a Administração Direta exerce sobre a Indireta, sem que haja relação de subordinação, mas tão-somente de vinculação

    d - Aqui é o princípio da tutela e não da autotutela. Quando a Administração Direta fiscaliza a Indireta para saber se seus objetivos institucionais estão sendo cumpridos, isso significa controle. 

    e - Indicar os fundamentos de fato e de direito estão relacionados com o princípio da motivação. Cuidado! Motivação não é elemento do ato administrativo. Motivo é elemento, motivação é princípio.  

  • Cuidado pra não ler AUTOTUTELA e passar batido.

  • Gab. B

    a) Errada. A hierarquia não se trata de um princípio, mas sim de uma característica presente em toda a Administração Pública. Contudo, ainda que seja possível termos a hierarquia no âmbito dos três Poderes, esta apenas ocorre quando no exercício da atividade administrativa (atividade típica do Poder Executivo e atípica dos demais Poderes).

    b ) correta

    A delegação e a substituição são institutos decorrentes do princípio da continuidade do serviço público, evitando assim que as atividades administrativas sejam interrompidas.

    c)  Errada. A assertiva faz menção ao princípio da autotutela, e não à tutela administrativa.

    Errada. Aqui, temos a definição do princípio da tutela.

    d) Errada. Assertiva que faz menção ao princípio da motivação.


ID
1863088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do processo administrativo disciplinar (PAD).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    A) CERTO: Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado
     

    B) Art. 182 Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade
     

    C) No Processo Administrativo Disciplinar – PAD, a alteração da capitulação legal imputada ao acusado não enseja nulidade, uma vez que o INDICIADO se defende dos fatos nele descritos e não dos enquadramentos legais (STJ MS 15905/DF)
     

    D) A denúncia anônima é apta a deflagrar processo administrativo disciplinar, não havendo, portanto, qualquer ilegalidade na instauração deste com fundamento naquela, tendo em vista o poder-dever de autotutela imposto à Administração e, por conseguinte, o dever da autoridade de apurar a veracidade dos fatos que lhe são comunicados (STJ MS 10419 DF).
     

    E) A descrição minuciosa dos fatos se faz necessária apenas quando do indiciamento do servidor, após a fase instrutória, na qual são efetivamente apurados, e não na portaria de instauração ou na citação inicial (STJ MS 12369 DF)


    bons estudos

  • Então nao basta os servidores que compoem a comissão serem estáveis? Devem tambem ser estaveis no CARGO que ora ocupam? Nunca vi isso. Considerando que a alternativa C tbm está certa, entao haveria duas corretas?


  • Questão nula. 

    A opção C está errada, pois trocou INDICIADO por servidor. Basta ver o item número 5 do Jurisprudência em Tese do STJ número 05. 

     

    Já a resposta A, dada como gabarito, refere-se ao item 6.2 do mesmo documento do STJ. Mas aí está o problema: o item 6.1 contradiz o 6.2.

     

    6.1: Comissão de servidores estáveis,  sendo prescindível a estabilidade no cargo atual.

    6.2: comissão de servidores estáveis,  inclusive no cargo atual.

    Gentes,  e agora?

    http://www.stj.jus.br/SCON/jt/
    Vejam a edição número 5.

     

  • § 3o DO ARTIGO 143  A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração.    

  • O ERRO DA C ESTÁ NO USO DO VOCÁBULO ACUSADO, AO INVÉS DE INDICIADO? AHHH, CONTA OUTRA, POR FAVOR!

    A lei 8.112 usa indistintamente os termos indiciado e acusado.


    Lei 8.112: 


    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

       § 2o Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

    Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158.

      § 1o No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

      § 2o O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão.

      Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.



  • Até agora não entendi o erro da C!

    E agora ,quem poderá nos ajudar?
  • a C esta mais certa que a A, existe mesmo estabilidade no CARGO ? E ESSE FOR EXTINTO ?

  • Quanto à letra A

    O CONJUR aponta que os  integrantes de comissão do PAD tem de ser estável no serviço público, não no cargo ocupado

    A legislação exige que os servidores designados para compor comissão de inquérito em processo administrativo disciplinar (PAD) tenham estabilidade no serviço público e não, necessariamente, nos cargos ocupados.A Seção, por maioria, seguiu o entendimento do ministro Mauro Campbell Marques. Ele explicou que a estabilidade e o estágio probatório do servidor são institutos jurídicos distintos, pois aquela se refere ao serviço público e é adquirida pelo decurso do tempo, enquanto o estágio probatório é imposto ao servidor para aferição de sua aptidão vocacional e sua capacidade para determinado cargo. Quanto à letra C

    Excerto de julgado do STJ: “O indiciado se defende dos fatos que lhe são imputados e não de sua classificação legal, de sorte que a posterior alteração da capitulação legal da conduta não tem o condão de inquinar de nulidade o processo. Precedentes: (MS 14.045/DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, DJe 29.4.2010; MS 10.128/DF, Rel. Min. Og Fernandes, Terceira Seção, DJe 22.2.2010; MS 12.386/DF, Rel. Min. Felix Fischer, Terceira Seção, DJ 24.9.2007, p. 244”(STJ, MS 12.677/DF, 1a Turma, DJe 20/04/2012).

    LOGO, entendo que a letra A esta correta. A letra C também está correta.

  • Pessoal, no Informativo do STJ está assim: "No Processo Administrativo Disciplinar – PAD, a alteração da capitulação legal imputada ao acusado não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não dos enquadramentos legais."
    Também no Informativo está escrito: "O Processo Administrativo Disciplinar – PAD deve ser conduzido por Comissão composta de servidores estáveis no atual cargo que ocupam, e não apenas no serviço público".

    Ou seja, igual a letra C e A. Portanto, duas alternativas corretas.... continuo sem entender este gabarito.


    Fonte: http://www.stj.jus.br/internet_docs/jurisprudencia/jurisprudenciaemteses/Jurisprud%EAncia%20em%20Teses%2005.pdf
  • O PAD deve ser conduzido por servidores estáveis no serviço público, porém não é necessário que tenham estabilidade no cargo. Um servidor em estágio probatório pode ser membro do PAD, desde que já seja estável no serviço público. 

  • Geralmente a Jurisprudência vai de encontro a lógica e as leis. (As vezes utilizo esse raciocínio e tem funcioando muito bem).

  • Comentários do professor, por favor!

  • Pessoal, por que a alternativa D está errada? Segundo o artigo 6 inciso V da lei 9784 tem q ter assinatura do requerente, ou seja, não pode ser anônima, não é isso?
  • Existe estabilidade em cargo? Até onde eu sei, a estabilidade se dá no serviço público. o.O

    Só sei que nada sei.. rs..

    Indicada para comentário!

  • Composição de Comissão Disciplinar

    Quais são os requisitos exigidos para os membros da comissão disciplinar? 

    É possível a composição de Comissões disciplinares com servidores não estáveis? 

    O servidor público pode se negar a compor uma comissão disciplinar quando convocado? 

    Servidor Público que adquiriu estabilidade com o advento na Emenda Constitucional nº 19 pode integrar Comissão de PAD?

  • R= LETRA (A)

    Composição de Comissão Disciplinar

    Quais são os requisitos exigidos para os membros da comissão disciplinar? 

    É possível a composição de Comissões disciplinares com servidores não estáveis? 

    O servidor público pode se negar a compor uma comissão disciplinar quando convocado? 

    Servidor Público que adquiriu estabilidade com o advento na Emenda Constitucional nº 19 pode integrar Comissão de PAD?

  • que questão do capeta é essa hem 70 % de erro

  • Informações interessantes para fazer concurso

    http://www.leonardofelipe.adv.br/v2/processo-administrativo-disciplinar/

     

  • Possível alteração da capitulação legal, pois o acusado se defende dos fatos, e não da classificação jurídica. Basta que os fatos sejam minuciosamente descritos na indiciação, de molde a permitir o exercício do direito de defesa pelo acusado. Não é necessária a abertura de novo prazo para a defesa no caso de reenquadramento típico pela autoridade julgadora. - Precedentes: STJ, MS 14045/DF, 3a Seção, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 29/04/2010. STF, MS 24536; RMS 24536.
  • O problema é que nem sempre a CESPE coloca a resposta correta e sim a MENOS errada!

  • Apesar de não ser o entendimento majoritário, o CESPE baseou-se no seguinte entendimento (INFO 503/STJ):

    PAD. COMISSÃO. ESTABILIDADE DOS MEMBROS. 

    Os membros da comissão que conduzem o processo administrativo disciplinar devem ser estáveis NO ATUAL CARGO QUE OCUPAM. In casu, havia dois membros na comissão processante que eram servidores da Receita Federal e técnicos do Tesouro/técnicos da Receita Federal, mas, no cargo específico de auditor fiscal não haviam ainda completado três anos para adquirir estabilidade. (…) Dessa forma, a estabilidade deve ser no cargo, e não apenas no serviço público, pois este não oferece ao servidor essa independência. AgRg no REsp 1.317.278-PE, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 28/8/2012. 

     

  • LETRA B - ERRADA

    Apesar do art. 64 parágrafo único da lei que regula o processo administrativo Lei nº 9784/99 prevê a possibilidade de reformatio in pejus, o STJ tem entendido que afronta o devido processo legal.

    STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 8778 DF 2002/0159465-0 (STJ)

    Data de publicação: 22/05/2014

    Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. CONCLUSÃO PELA ABSOLVIÇÃO DAS IMPUTAÇÕES CONTIDAS NA INDICIAÇÃO. RETIFICAÇÃO PARCIAL DO JULGAMENTO. VIOLAÇÃO DO DEVER FUNCIONAL. PENA DE ADVERTÊNCIA. NÃO APONTADOS OS VÍCIOS. REFORMATIO IN PEJUS. IMPOSSIBILIDADE. - O rejulgamento do processo administrativo disciplinar, com vistas a agravar a sanção inicialmente imposta, ofende o devido processo legal e não encontra respaldo na Lei n. 8.112 /1990, a qual somente admite a revisão do processo quando são apontados vícios insanáveis que conduzam à absolvição do servidor ou à mitigação da pena aplicada. - O servidor público não pode permanecer sujeito a rejulgamento do feito para fins de agravamento da sanção, quando sequer são apontados vícios no processo administrativo disciplinar. - In casu, a retificação do Processo Administrativo Disciplinar tomada pelo Ministro de Estado da Fazenda Interino não teve por escopo corrigir eventual vício insanável e nem beneficiar o impetrante, na medida em que, ao reexaminar o mérito das conclusões firmadas pela Comissão processante no sentido de sua absolvição, entendeu por configurada a violação do seu dever funcional, ressalte-se, apenas deixando de lhe aplicar a pena de advertência em virtude da ocorrência da prescrição. Segurança concedida.

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO, UMA VEZ QUE A 1ª SEÇÃO DO STJ EXIGE TÃO SOMENTE A ESTABILIDADE NO SERVIÇO. (INFO 504/STJ)

    PAD. COMISSÃO. ESTABILIDADE DOS MEMBROS NO SERVIÇO PÚBLICO.

    A Seção, por maioria, entendeu que não é nulo processo administrativo disciplinar - PAD conduzido por servidores que não possuam estabilidade no atual cargo que ocupam, desde que já tenham adquirido a estabilidade no serviço público. O art. 149 da Lei n. 8.112/1990 dispõe que o PAD será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis. No caso, um dos membros da comissão processante ainda se encontrava em estágio probatório relativo ao cargo de auditor fiscal, mas, em virtude de já ter ocupado outro cargo por cerca de dez anos (técnico da Receita Federal), já era estável no serviço público. Ressaltou-se, ademais, que não se evidenciou nenhum prejuízo ao procedimento administrativo instaurado, visto que o referido servidor não havia participado da fase conclusiva, por ter sido substituído cerca de três meses depois de instaurado o processo. Acrescentou-se, ainda, que, em virtude da nova configuração administrativa, na qual são criados muitos órgãos correicionais, é comum encontrar servidores nesses quadros que não tenham estabilidade no cargo, embora sejam estáveis no serviço público. Por fim, asseverou-se que a Lei n. 8.112/1990, ao disciplinar o exercício do servidor em estágio probatório (art. 20, §§ 3º, 4º e 5º, Lei n. 8.112/1990) não veda sua participação em comissão de sindicância ou disciplinar. Portanto, a estabilidade exigida no art. 149 da mencionada lei deve ser aferida no serviço público, não no cargo. MS 17.583-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 12/9/2012 (ver Informativo n. 503).

  • Gabarito - Letra "A"

    A lei 8.112/90 diz que:

    Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3° do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.   

     

    Em nenhum momento a Lei está sendo taxativa quanto a estabilidade no Cargo.

     

    Data a divergencia jurisprudencial e a ausência de decisão sumulada devemos valer-nos da Suprema Jurisprudência Cespeana a qual diz que "É necessário a estabilidade no serviço público e no cargo."

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

     

  • Questão anulada.

    Letra 'A' e 'D' estão corretas.

    Justificava da banca: "Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “é ilegal a instauração de PAD a partir de denúncia anônima” também está correta."

  • O "comentário" desse Alberto é insuportavel e está em várias questões. O qc deveria tomar uma atitude. 

     

  • Deferido c/ anulação Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “é ilegal a instauração de PAD a partir de denúncia anônima” também está correta.

    justificativa da banca

  • Foi anulada pelo CESPE pois tem duas alternativas corretas, a A e a D.

  • Que isso, galera, mil discussões a respeito de todas as alternativas.

    Vamos clicar em "Indicar para comentário" aí para o professor Rafael Pereira explicar essa pra gente!

    Abraços!

  • QUESTÃO ANULADA PELA BANCA EM 11/04/16

    GABARITO PRELIMINAR LETRA A

    TAMBÉM ESTÁ CORRETA A LETRA D

     

    JUSTIFICATIVA DA BANCA:Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “é ilegal a instauração de PAD a partir de denúncia anônima” também está correta.

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TRT8_15/arquivos/TRT8_15_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

  • Tem algo muito errado nessa questão. A e C estão corretas, não A e D!!

    Está no JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ:

    3) A portaria de instauração do processo disciplinar prescinde de minuciosa descrição dos fatos imputados, sendo certo que a exposição pormenorizada dos acontecimentos se mostra necessária somente quando do indiciamento do servidor.

    4) É possível a instauração de processo administrativo com base em denúncia anônima.

    5) No Processo Administrativo Disciplinar  PAD, a alteração da capitulação legal imputada ao acusado não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não dos enquadramentos legais.

    7) O Processo Administrativo Disciplinar  PAD deve ser conduzido por Comissão composta de servidores estáveis no atual cargo que ocupam, e não apenas no serviço público.

    8) Da revisão do Processo Administrativo Disciplinar  PAD não poderá resultar agravamento da sanção aplicada, em virtude da proibição do bis in idem e do reformatio in pejus.

    Não confundir revisão com recurso.

    No PAD é possível que em sede recursal a penalidade seja agravada. Depois do "trânsito em julgado" do PAD, eventual revisão não pode agravar a penalidade estabelecida.

    http://www.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?livre=processo+administrativo&b=TEMA&p=true&t=&l=1&i=3&ordem=MAT,TIT

     

  • O comentário abaixo do colega rafael fachinello esclareceu finalmente!!!!

  • Complemento.....

    Essa justificativa da Banca para anulação fez confusão TOTAL, no mínimo é jurisprudência esparsa do STJ!!

     

    Ela anulou TB a Q605911 - TRE PI - 2016!  ATUALIZAÇÃO: QC mudou a classificação dessa questão, NÃO está mais como anulada!

    MAS há a Q587964 - CESPE - 2015 - diz que é possível denúncia anônima em PAD

     

    e) À luz da jurisprudência do STJ, em nome do princípio constitucional da vedação do anonimato, será nulo o processo administrativo disciplinar instaurado com fundamento em denúncia anônima.  **Assertiva dada como ERRADA!!

     

    Pode haver instauração de PAD ou Sindicância com base em uma denúncia anônima?

    Embora a princípio, pela própria natureza e por previsão legal para a denúncia (art. 144 da Lei nº 8.112/90), se exija a formalidade da identificação do denunciante, tem-se que o anonimato, por si só, não é motivo para liminarmente se excluir uma denúncia sobre irregularidade cometida na Administração Pública e não impede a realização do juízo de admissibilidade e, se for o caso, a conseqüente instauração do rito disciplinar. Diante do poder-dever conferido no art. 143 da Lei nº 8.112, de 11/12/90, deve a autoridade competente verificar a existência de mínimos critérios de plausibilidade.

     

    Cabe juízo de admissibilidade da denúncia/representação para fins de instauração de procedimentos disciplinares?

    A Lei nº 8.112/90 exige a imediata apuração, inserida em via hierárquica (sem prejuízo de se contar atipicamente com unidade especializada), mas não outorga a competência de forma ampla e generalizada para qualquer autoridade situada nesta linha e muito menos especifica, em cada órgão público federal, a que autoridade hierárquica caberá o juízo (ou exame) de admissibilidade da denúncia ou representação. Em regra, é a lei orgânica ou o estatuto ou o regimento interno que estabelece a competência disciplinar. 

    Neste ponto, é de se dizer que, por um lado, o artigo 143 da Lei nº 8.112/90, obriga que a autoridade competente, ao ter ciência de suposta irregularidade, promova a imediata apuração, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar. Mas, por outro lado, o artigo 144 do mesmo diploma legal indica a necessidade de análise prévia da representação ou denúncia, para instruir eventual decisão de arquivamento, em caso de falta de objeto (ou seja, quando não houver sequer indícios de materialidade ou de autoria). 

    A essa análise prévia, em que a autoridade competente levanta todos os elementos acerca da suposta irregularidade e os pondera à vista da necessidade e utilidade de determinar a instauração da sede disciplinar (e da potencial responsabilização do servidor), se dá o nome de juízo (ou exame) de admissibilidade.

    http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/representacao-e-denuncia

  • Qual a diferença entre fatos descritos e enquadramentos legais? 

    Marquei a alternativa A por entender que os termos descritos na letra C se complementam e estaria incorreto a inserção do "e não".

  • CESPE fofinha... o que aconteceu contigo? Caiu do berço quando era pequena?

    Até onde pesquei dos comentários, as letras A, C e D estão corretas, conforme jurisprudência do STJ.

  • LETRA A - STJ:

     

    16) O Processo Administrativo Disciplinar PAD deve ser conduzido por Comissão composta de servidores está

    veis no serviço público, sendo prescindível a estabilidade no cargo que atualmente ocupam. MS 017583/DF, Rel.

    Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,PRIMEIRA SEÇÃO, Julgado em 12/09/2012,DJE 03/10/2012;

    17) O Processo Administrativo Disciplinar PAD deve ser conduzido por Comissão composta de servidores estáveis no atual cargo que ocupam, e não apenas no serviço público. RMS 035905/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, Rel. p/ Acórdão Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 26/02/2013,DJE 16/05/2013;

  • Atualizando a D:

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal

     

    É possível a instauração de procedimento administrativo disciplinar com base em denúncia anônima. (CERTO)

     

    Súmula 611 - Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. (Súmula 611, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 14/05/2018)

     

    Reparem que deve haver uma investigação preliminar.

     

    Outra de 2016:

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 6 e 7

     

    Não é admitida a instauração de ofício de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima. (ERRADO)

  • Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.

    A D estaria correta também, atualmente.


ID
1863091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta acerca das espécies de ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: De acordo com Di Prieto, a permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.

    B) Autorização designa o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos.

    C) A aprovação é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato administrativo.

    D) Homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre a posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade, no que se distingue da aprovação

    E) Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade

    bons estudos

  • Letra (a)


    Sobre as permissões, lato sensu, assim leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro, conceituando o instituto:


    Permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público. O seu objeto é a utilização privativa de bem público por particular".


    No mesmo sentido conceitua Hely Lopes Meirelles:


    "Permissão é o ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração.”

  • a) CERTA. “Autorização: (...)

    1 . Num primeiro sentido, designa o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos.

    2. Na segunda acepção, autorização é o ato unilateral e discricionário pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário. Trata-se da autorização de uso.”

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. pp. 237-238)


    b) ERRADA. “Autorização: (...)

    1 . Num primeiro sentido, designa o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos.

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. p. 237)


    c) ERRADA. “A aprovação é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato administrativo.”

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. p. 241)


    d) ERRADA. “Homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre a posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade, no que se distingue da aprovação.”

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. p. 241)


    e) ERRADA. “Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.”

    (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 2014. p. 239)

  • Discordo do gabarito, pois permissão de serviço público não é ato administrativo e sim contrato (Art175 CF/88). A permissão de uso de bem público é sim ato administrativo, mas a permissão de SERVIÇO PÚBLICO não.

    Os fortes forjam-se na adversidade.

  • A questão Rodolfo é que esse tipo de entendimento, baseado em Di Pietro, tem sido recorrente  nas provas atualmente. Portanto, resta-nos acatar para passar.

  • Pior que a jurisprudência também não colabora na unificação dos conceitos de permissão de serviço público. Como a Flavia escreveu, melhor ir pelo conceito da Di Pietro, o qual as bancas, normalmente, seguem. 


    ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATO DE PERMISSÃO DE TRANSPORTE ALTERNATIVO. PODER PÚBLICO. REVOGAÇÃO UNILATERAL. POSSIBILIDADE.

    (...)

    2. O contrato administrativo de permissão, conceitualmente definido pela Lei Federal n. 8.987/95, destaca-se pelos atributos da unilateralidade, discricionariedade e precariedade; de modo que, nessa modalidade de avença, confere-se ao poder público, unilateralmente, a faculdade de modificar as condições pactuadas ou mesmo revogar a permissão sem a possibilidade de oposição do permissionário.

    3. Recurso ordinário improvido.

    (RMS 22.903/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/05/2007, DJ 06/06/2007, p. 249)


    ADMINISTRATIVO - PERMISSÃO - DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO - TRANSPORTE ALTERNATIVO NO DISTRITO FEDERAL - LEGISLAÇÃO LOCAL E FEDERAL - TRANSFERÊNCIA DA DELEGAÇÃO POR SUCESSÃO CAUSA MORTIS - POSSIBILIDADE - TERMO AD QUEM DO ATO PERMISSIONÁRIO - AUSÊNCIA DO CARÁTER PERPÉTUO EM FACE DA PRÓPRIA NATUREZA DO ATO - INEXISTÊNCIA DE RENOVAÇÃO - RECURSO IMPROVIDO.

    1. Permissão é ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração consente que o particular execute serviço de utilidade pública ou utilize bem público de forma exclusiva.

    (...)

    (RMS 22.677/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/03/2007, DJ 20/03/2007, p. 257)

  • Gab: A

    De acordo com Alexandre Mazza !


    -Permissão : Unilateral , Discricionário, Precário.

    Faculta o exercício de serviços de interesse coletivo ou a  utilização de bem público.


    -Autorização : Unilateral, discricionário, constitutivo ,Precário .

    Expedido para a realização de serviços ou utilização de bens públicos no interesse predominantemente do particular.


    -Aprovação :Unilateral e Discricionário .

    Realiza a verificação prévia ou posterior da legalidade e do mérito de outro ato como condição para a sua produção de efeitos .


    -Homologação  : É ato administrativo unilateral e vinculado de exame da legalidade e conveniência de outro ato de agente público ou de particular. A homologação é condição de exequibilidade do ato controlado.


    -Licença : Unilateral, Declaratório e vinculado .

    Libera ,a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em principio vedadas pela lei .

     






  • PERMISSÃO - É  ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta o uso de bem público a particular, mas diferencia-se da autorização por visar atender a interesse do particular e da coletividade.


    Cumpre destacar que a permissão de serviços públicos NÃO é ato administrativo unilateral, mas contrato administrativo, conforme dispõe o art. 40, da Lei das Concessões e Permissões de Serviço Público (Lei n° 8.987/95).

  • Macete pra deixar guardadinho no caderno e não errar mais. :)

    Licença: Vinculado / Unilateral

    Homologação: Vinculado / Unilateral

    Autorização: Discricionário / Unilateral

    Aprovação:Discricionário / Unilateral

    Admissão:Vinculado / Unilateral

     

  • Pessoal, o posicionamento do Cespe de Permissão como contrato foi adotado recentemente. Vejam a prova aplicada em 29/11/2015.

    Ano: 2015  -  Banca: CESPE -  Órgão: TCE-RN

    Prova: Inspetor - Administração, Contabilidade, Direito ou Economia - Cargo 3

    (CESPE – 2015) Tanto a concessão como a permissão de serviço público têm a natureza de contrato de adesão; nesse sentido, são formalizadas por contrato administrativo e não dispensam licitação prévia.

    Gabarito: Certo

     

  • Isso é o nosso Drama neh.. Ahhhh é muita coisa para decorrar e tal. Mas se vc tiver um pouco de coragem e imaginação dará tudoo certo.

     

    OS ATOS NEGOCIAIS TEM DIVERSAS CLASSIFICAÇÕES: licença, autorização, permissão, concessão, aprovação, admissão, visto, homologação, dispensa, renúncia, protocolo adm.

    SIM ELIEL, MAS E PARA DECORRAR QUEM É VINCULADO E QUEM É DISCRICIONÁRIO. COMO VOU FAZER...Eu tenho uma amiga chamada Dahl, eu tiverei a letra D e botei V, ficando assim : Vahl:

     

    VISTO

    ADMISSÃO

    LICENÇA

    HOMOLAÇÃO

     

    Os demais são discricionários.

     

    Obs:

     autorização: ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do particular. Exemplos: porte de arma, mesas de bar em calçadas e autorização para exploração de jazida mineral. O art. 131 da Lei n. 9.472/97 define caso raríssimo de autorização vinculada na hipótese de autorização de serviço de telecomunicação;

     permissão: ato unilateral, discricionário (corrente majoritária) e precário que faculta o exercício de serviço de interesse coletivo ou a utilização de bem público. Difere da autorização porque a permissão é outorga no interesse predominante da coletividade. Exemplo: permissão para taxista, instalação de banca de jornal. Por determinação do art. 175 da Constituição Federal, toda permissão deve ser precedida de licitação. Diante disso, Celso Antônio Bandeira de Mello entende que a permissão cons​titui ato vinculado (corrente minoritária);
     

     

    Obs foda:

    AUTORIZAÇÃO : interesse particular, discricionário, precário, unilateral.

    PERMISSÃO : interesse coletivo, discricionário, precário

     

     

     

    FONTE : alexandre Mazza.

     

    GABARITO "A"

     

     

  • OHHH MENINO APLICADO.. EXCELENTES OBSERVAÇÕES, SEMPRE NOS MÍNIMOS DETALHES..

  • >> Os atos administrativos da questão apresentada são espécies de ATOS NEGOCIAIS (a vontade da Adm em concordância com particulares).

     

    Letra a) CERTA. Permissão é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração faculta ao particular a execução do serviço público ou a utilização privativa de bem público.

     

    Letra b) Errada.  Autorização é ato unilateral e DISCRICIONÁRIO

     

    Letra c) Errada. Aprovação é ato unilateral e DISCRICIONÁRIO.

     

    Letra d) Errada. Homologação é ato unilateral e VINCULADO.

     

    Letra e) Errada. Licença é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração libera o desempenho de certa atividade, levando em consideraçãoo preenchimento de requisitos legais.

  • RESUMÃO

     

    ATOS NEGOCIAIS (HOPALAA)

    1-  HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO / UNILATERAL)

    2-  PERMISSÃO (DISCRICIONÁRIO / PRECÁRIO)

    3-  ADMISSÃO (VINCULADO / UNILATERAL)

    4-  LICENÇA (VINCULADO / DEFINITIVO)

    5-  AUTORIZAÇÃO (DISCRICIONÁRIO / PRECÁRIO)

    6-  APROVAÇÃO (DISCRICIONÁRIO / UNILATERAL)

    NEGOCIAIS VINCULADOS – RECONHECEM UM DIREITO SUBJETIVO DO PARTICULAR

    NEGOCIAIS DISCRICIONÁRIOSNÃO RECONHECEM UM DIREITO SUBJETIVO DO PARTICULAR (MESMO QUE O PARTICULAR ATENDA AS EXIGÊNCIAS NECESSÁRIAS A ADMINISTRAÇÃO, POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE, PODE OU NÃO PRATICAR O ATO

    NEGOCIAIS DEFINITIVOSNÃO COMPORTAM REVOGAÇÃO – SÃO ATOS VINCULADOS, PORÉM PODEM SER CASSADOS OU ANULADOS.

    NEGOCIAIS PRECÁRIOS – PODEM SER REVOGÁVEIS A QQ MOMENTO – SÃO ATOS DISCRICIONÁRIOS (REGRA: NÃO GERA DIREITO A INDENIZAÇÃO)

    NÃO É NO SEU TEMPO, MAS NO TEMPO DE DEUS!

     

     

    NEGOCIAIS (HOPALAA)

    Homologação (V/U)

    Permissão (D/P)

    Autorização (D/P)

    Licença (V/D)

    Aprovação (D/U)

    Admissão (V/U)

     

     

    ENUNCIATIVOS (CAPA)

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

     

    Anulação ato vinculado e discricionário

    Defeito sanável (Convalidação!)

    1)  Competência relativo à pessoa

    2)  Forma (QUANDO NÃO PRESCRITA EM LEI)

     EFEITOS RETROATIVOS

     

    ATRIBUTOS (PATI)

    Presunção

    Aautoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

     

    ELEMENTOS (CO FI FO MO OB)

    Competência

    FInalidade

    FOrma

    MOtivo

    Objeto

     

    TIPOS DE ATOS (NONEP)

    Normativo

    Ordinatório

    Negociais 

    Enunciativos

    Punitivos

     

    NÃO podem ser REVOGADOS : MACETE: VC PODE DÁ? “Não, pois NÃO POSSO REVOGAR.”

    V - Vinculados

    C- Consumados

    PO - Procedimentos Administrativos

    D- Declaratórios

    E- Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

     

     

    ART.13 LEI 9784/99

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    MACETE DA MÔNICA GOULART - "VC NÃO PODE DELEGAR SUA CENORA PARA OUTRA PESSOA"

    Competência Exclusiva - CE

    NOrmativos - NO

    Recurso Administrativo - RA

  •  CLASSIFICAÇÃOS DOS ATOS: 

    ■ Quanto ao grau de liberdade em sua prática: atos vinculados e atos
    discricionários;
    ■ Quanto aos destinatários do ato: atos gerais e individuais;
    ■ Quanto à situação de terceiros: atos internos e externos;
    ■ Quanto à formação de vontade: atos simples, complexos e compostos;
    ■ Quanto às prerrogativas com que atua a Administração: atos de império, de
    gestão e de expediente;
    ■ Quanto aos efeitos: atos constitutivos, extintivos, modificativos e declaratórios;
    ■ Quanto aos requisitos de validade: atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes;
    ■ Quanto à exequibilidade: atos perfeitos, eficazes, pendentes e consumados.
     

  • a) PERMISSÃO COMO ATO ADMINISTRATIVO: Ato discricionário de caráter precário do qual a administração pública faculta ao particular uso de um bem público. PREDOMINANTE INTERESSE DA COLETIVIDADE.

    PERMISSÃO COMO CONTRATO ADMINISTRATIVO: Contrato administrativo de caráter precário, discricionário com possibilidade de revogação unilaterial pela administração pública, celebrado por prazo determinado, facultando ao particular a execução de um serviço público, por sua conta e risco. PREDOMINANTE INTERESSE DA COLETIVIDADE.

     

    b) A autorização é um ato discricionário, por meio do qual a administração faculta ao particular o exercício de uma atividade. Ela não reconhece um direito subjetivo do particular, mas um mero interesse dele em exercer uma atividade ou fazer uso de um bem público. Cabe dizer também que trata-se de um ato precário (pode ser revogado a qualquer tempo, sem prazo determinado). PREPONDERANTE INTERESSE PARTICULAR (sem sobrepor-se ao interesse público).

     

    c) A aprovação também pode ocorrer a priori. Exemplo disso é a aprovação do Senado Federal necessária à escolha de ministros de Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da República e o Presidente do Banco Central feita pelo Presidente da República. Esse ato é praticado a priori (controle prévio).

     

    d) A homologação é um ato que ocorre a posteriori (controle posterior).

     

    e) A licença não reconhece o direito à prestação de um serviço público, mas faculta ao particular, desde que preenchidos os requisitos legais, o exercíco de um direito subjetivo. O reconhecimento de um direito à prestação de um serviço público é denominado delegação, podendo ocorrer pela modalidade de autorização.

  • A) CERTA. Permissão : discricionário, precário e unilateral.
    É o ato administrativo pelo qual a Administração consente que o particular execute serviço de utilidade pública ou utilize privativamente bem público.

    B) Errada. Autorização:  discricionário e precário unilateral.
    É o ato administrativo pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse.

    C) Errada. A aprovação é a manifestação discricionária do administrador a respeito de outro ato. Pode ser prévia ou posterior.
    A Constituição Federal prevê hipótese de autorização prévia no art. 52, III: o Senado se manifesta antes da nomeação de alguns membros da Magistratura, Governador de Território etc. Já no art. 49, IV, está exemplo de aprovação a posteriori: o Congresso se manifesta após a decretação do estado de defesa e da intervenção federal.

    D) Errada.A homologação, a seu turno, constitui manifestação vinculada. Além do aspecto da vinculação do agente, a homologação traz ainda outra distinção em relação à aprovação: contrariamente a esta, a homologação só pode ser produzida a posteriori.

    E) Errada. Licença é ato administrativo vinculado e definitivo, editado com fundamento no poder de polícia administrativa, nas situações em que o ordenamento jurídico exige a obtenção de anuência prévia da administração pública como condição para o exercício, pelo particular, de um direito subjetivo de que ele seja titular.

  • Gabarito: A

    ATOS NEGOCIAIS - São praticados contendo uma declaração de vontade do Poder Público, coincidente com a pretensão do particular, visando à concretização de negócios jurídicos públicos, ou à atribuição de certos direitos ou vantagem ao interessado.

    Exemplos:
    1) Licença - é ato administrativo unilateral, vinculado e definitivo, pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de determinada atividade.
    Exemplo: licença para construir. Sendo a licença um ato vinculado e definitivo, a princípio, não pode ser revogado. Todavia, em relação à licença paraconstruir, o STF adotou entendimento que, enquanto não iniciada a obra, cabe a revogação, ressalvando-se ao prejudicado à indenização pelos prejuízos causados.
    2) Permissão - ato discricionário, negocial e precário pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos.
    3) Autorização - ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos. Exemplo: porte de arma.
    4) Aprovação - ato pelo qual o Poder Público aprova a legalidade ou mérito de outro ato de órgão público.
    5) Admissão - a admissão é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público.
    6) Visto - ato pelo qual o Poder Público controla outro ato da própria Administração ou do administrado aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exequibilidade.
    7) Homologação - ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece a legalidade de outro ato anterior da própria Administração ou de entidade diversa. Ocorre sempre a posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade.
    8) Dispensa - ato que exime o particular do cumprimento de determinada obrigação até então exigida por lei.
    9) Renúncia – refere-se à extinção de um crédito ou direito próprio,liberando a pessoa obrigada perante a Administração.
    10) Protocolo Administrativo - ato pelo qual o Poder Público acerta com o particular a realização de determinado empreendimento ou atividade ou a abstenção de certa conduta, no interesse recíproco da Administração e do administrado signatário do instrumento protocolar.

    Prof. Paulo Roberto Fagundes.

    www.paulofagundesconcursos.com.br

     

     

  • Sem tanto tempo pra pesquisar sobre entendimentos do CESPE, deixo uma dúvida aqui.

    Grande parte da doutrina, entende que a permissão de serviço público,SEMPRE, se da por contrato. Logo, a permissão de serviço público, difere-se da permissão para a execução de atividade de interesse da coletividade e  para o uso privativo de bem público. A primeira, se materializa por contrato, ao passo que a segunda, por ato administrativo.

    Por essa linha, a alternativa A estaria errada, pois a permissão de serviço público não ocorre por ato unilateral, mas por contratio (ato bilateral).

     

    Pois bem, será que a posição do CESPE, sobre o tema, é sólida no sentido de que a permissão de serviço público consubstacia-se por ato ?

    Alguém sabe ?

     

  • Uma coisa eu sei: quanto mais eu estudo direito administrativo ... menos eu sei! kkkkk

    Tem que rir pra não chorar!...

  • LETRA A CORRETA 

    Concessão:

     Delegação da prestação de serviço público e obras públicas feito pelo poder concedente, mediante licitação na modalidade concorrência; Prazo determinado;

    Permissão:

     Delegação de serviço público a título precário (indeterminado) feito pelo poder concedente, mediante licitação. Prazo indeterminado;

    Autorização:

    Medida de poder de polícia que libera alguma conduto privada, cujo serviço dependa de manifestação de concordância pela Administração Pública.

  • A questão deveria ter sido anulada, pois nem sempre permissão é ato unilateral, como ensinam os Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    " Permissão, segundo a doutrina tradicional, é ato administrativo e mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade. Conforme será explicado adiante, as permissões de serviço público, atualmente, são contratos administrativos (bilaterais), e não meros atos administrativos (unilaterais). "

  • Junior,

    Creio que a questão retratou a permissão de uso de bem público (de forma anormal ou privativa), tratando-se de ato unilateral e discricionário.

    As demais alternativas estão flagrantemente erradas.

  • ATOS NEGOCIAIS: são de interesse ao mesmo tempo da ADM e do particular, sendo concedidos a partir da vontade do particular, desde que haja também, obviamente, o interesse publico no qual a ADM não age de forma imperativa, coercitiva, mas sim permitindo, concedendo o que foi solicitado São as licenças, autorizações, permissões, aprovações, admissões, vistos e homologações.

  • .

    e) Licença é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração reconhece ao particular o direito à prestação de um serviço público. 

     

    LETRA E – ERRADA –  Segundo a professora Maria Sylvia Di Pietro. 25ª Ed. São Paulo: Atlas. p.157):

     

    “Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.” (Grifamos)

  • .

    d) Homologação é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração pública exerce o controle a priori do ato administrativo.

     

    LETRA D – ERRADO - Segundo a professora Maria Sylvia Di Pietro. 25ª Ed. São Paulo: Atlas. p.159):

     

    “Homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre a posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade, no que se distingue da aprovação.

     

    É o caso do ato da autoridade que homologa o procedimento da licitação (art. 43, VI, da Lei nº 8.666 de 21-6-93).” (Grifamos)

  • .

    c) Aprovação é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato jurídico apenas a posteriori.

     

    LETRA C – ERRADO - Segundo a professora Maria Sylvia Di Pietro. 25ª Ed. São Paulo: Atlas. págs.158 e 159):

     

    “A aprovação é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato administrativo.

     

    No controle a priori, equivale à autorização para a prática do ato; no controle a posteriori equivale ao seu referendo (cf. Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, 1979:554).

     

    É ato discricionário, porque o examina sob os aspectos de conveniência e oportunidade para o interesse público; por isso mesmo, constitui condição de eficácia do ato.

     

    A Constituição Federal contém inúmeros exemplos de atos dependentes de aprovação, a maior parte deles constituindo modalidades de controle político do Poder Legislativo sobre o Executivo e sobre entidades da administração indireta. O artigo 52 exige aprovação prévia do Senado para a escolha de Magistrados, Ministros do Tribunal de Contas, Governador do Território etc. (inciso III), para a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente (inciso IV), para a exoneração, de ofício, do Procurador-geral da República (inciso XI); o artigo 49 atribui ao Congresso Nacional competência para aprovar o estado de defesa e a intervenção federal (inciso IV), aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares (inciso XIV), aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a 2.500 ha (inciso XVII).

     

    Em todos esses casos, a aprovação constitui, quanto ao conteúdo, típico ato administrativo (de controle), embora formalmente integre os atos legislativos (resoluções ou decretos-legislativos) previstos no artigo 59, VI e VII, da Constituição.” (Grifamos)

  • .

    b) Autorização é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração faculta ao particular o exercício de uma atividade


    LETRA B – ERRADO - Segundo a professora Maria Sylvia Di Pietro. 25ª Ed. São Paulo: Atlas. p.156):

     

    “No direito brasileiro, a autorização administrativa tem várias acepções:

     

    1. num primeiro sentido, designa o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos.

     

    Exemplo dessa hipótese encontra-se na Constituição Federal, quando atribui à União competência para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico (art. 21, VI) e para autorizar a pesquisa e lavra de recursos naturais (art. 176); outro exemplo é o da autorização para porte de arma, que a Lei das Contravenções Penais denomina impropriamente de licença (art. 19).”(Grifamos)

  • .

    a) Permissão é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração faculta ao particular a execução do serviço público ou a utilização privativa de bem público.

     

    LETRA A – CORRETA - Segundo a professora Maria Sylvia Di Pietro. 25ª Ed. São Paulo: Atlas. p.158):

     

    Permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.

     

    O seu objeto é a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público por particular. Daí́ a sua dupla acepção: permissão de serviço público e permissão de uso. (Grifamos)

  • Pessoal, bom dia.

     

    Permissão é ATO ou CONTRATO DE ADESÃO? Fiquei com essa dúvida e fui pesquisar.

     

    Conforme o art. 175 da CF, é contrato:

     

    Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

     

    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995, também fala que é contrato:

     

    Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

     

    No livro de Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, resume o assunto:

     

    a) autorizações são atos administrativos discricionários e precários;

     

    b) permissões de uso de bens públicos são atos administrativos discricionários e precários; permissões de serviços públicos (instrumento de delegação da prestação de serviços públicos), nos termos da Lei 8.987/1995, são forma­lizadas mediante "contratos de adesão" caracterizados pela "precariedade" e pela "revogabilidade unilateral";

     

    c) concessões, qualquer que seja o seu objeto, são contratos administrativos; não existe concessão precária, tampouco concessão passível de "revogação". 

  • a) CORRETO

     

     b) ERRADO. A autorização é ato discricionário

     

     c) ERRADO. A aprovação é um ato discricionário e consiste no controle prévio ou posterior do ato adm.

     

     d) ERRADO. A homologação é ato vinculado e consiste no controle posterior. 

     

     e) ERRADO. Consiste no exercício de direitos subjetivos do particular e não a prestação de um serviço público

     

  • O menos errado é o item A. 

    A permissão é ato discricionário e precário., mas quando se trata de uma permissão de serviço público, ela deixa de ser ato para ser contrato adm. (contrato de adesão).

    aprovação é ato discricionário. O resto, é escancaradamente errado.

  • (A) CERTA. Permissão --> unilateral, discricionário: faculta a execução de serviço público ou utilização privativa de bem público.

    (B) ERRADAAutorização --> unilateral, discricionário -- e não vinculado: faculta o exercício de uma atividade ou interesse exclusivo ou predominante do particular que não contraria o interesse público.

    (C) ERRADAAprovação --> unilateral, discricionário -- e não vinculado: faculta a prática ou concorda com ato já praticado. Pode ser tanto prévia quanto a posteriori.

    (D) ERRADAHomologação --> unilateral, vinculado -- e não discricionário: concorda com o ato já praticado, sendo sempre a posteriori.

    (E) ERRADALicença --> unilateral e vinculado: faculta ao particular o exercício de uma atividade de seu interesse -- e não de um serviço público --, uma vez preenchidos os requisitos exigidos.

    Gabarito Letra "A".

  • Atos negociais: vontade da adm = a do particular

     

    licença: vinculado e definitivo - se preencher os requisitos;

     

    Permissão: discricionário e precário - interesse predominantemente público;

     

    Autorização: discricionário e precário- interesse predominantemente particular;

     

    Homologação: é o ato vinculado pelo qual a administração concorda com o ato jurídico já praticado, uma vez verificada a consonância dele com os requisitos legais condicionadores de sua valida emissão.

     

    Aprovação: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente, faculta a prática de ato jurídico ou manifesta sua concordância com o ato jurídico já praticado, a fim de lhe dar eficácia. (Aprecia conveniência e oportunidade relativas ao ato ainda não editado). Dupla modalidade: – aprovação prévia e aprovação a posteriori.

     

    fonte: meus resumos e http://www.coladaweb.com/administracao/atos-administrativos

     

  • Comentario de jorge alberto muito mais produtivo do que muitos aí

  • Sobre a opção "a":

    Lei 8.987/95, art. 2°, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Art. 5° da mesma lei: o poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

  • Permissão para serviço público é ato bilateral, porquanto exigida a licitação. Não está correta a letra A.

  • OS ATOS QUE TIVEREM R SERÃO DISCRICIONÁRIOS ..  

    PERMISSÃO 

    AUTORIZAÇÃO 

    APROVAÇÃO. 

     

    CADÊ O R ??

    HOMOLOGAÇÃO 

     

    ADMISSÃO 

     

    LICENÇA 

     

    VISTO

     

    DISPENSA

     

    .

     

  • Danilo, que macete SHOW!!!

  • Valeu Gabriel !! rs

  • Realmente, que macete show, o melhor que vi até agora!

    Mais uma vez parabéns Danilo e muito obrigado!

  • AUTORIZAÇÃO= ATO DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO

    PERMISSÃO= ATO DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO

    LICENÇA= ATO VINCULADO

    ADMISSÃO= ATO VINCULADO

  • Excelente macete Danilo!

  • GABARITO LETRA A

     

    MACETES QUE APRENDI NO QC:

     

    ATOS NEGOCIAIS:

     

    MACETE: ''SE NEGOCIASSE NA HORA H DAVA PAL''

     

    HOMOLOGAÇÃO

    DISPENSA

    ADMISSÃO

    VISTO

    APROVAÇÃO

    PERMISSÃO

    AUTORIZAÇÃO

    LICENÇA

     

    LEMBRE: TODOS SÃO UNILATERAIS!!! 

     

     

    MACETE 2 : '' HOLÁ VINCULADO''

     

    HOMOLOGAÇÃO

    LICENÇA

    ADMISSÃO

     

    MACETE 3: DISCRICIONÁRIO-->OBSERVE OS ÚNICOS QUE TÊM A LETRA ''R''

     

    PERMISSÃO

    AUTORIZAÇÃO

    APROVAÇÃO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!!! VALEEEU

  • licença pra dirigir (CNH)  não é serviço público

  • atualmente, as permissões de serviço público não seriam contratos administrativos, que são bilaterais?

  • LETRA A

     

     

    MACETE:

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão ------->  unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença  ------->      unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

  • A permissão ao exercício de serviço público tem natureza contratual. A permissão de uso de bem público é ato. Não é correto Enquadrar os dois como ato.
  • Lei 8987/95 Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

    Portanto, permissão de serviço público tem natureza contratual e não de ato administrativo. Item "a" está errado.

     

  • Vamos ao exame individualizado de cada assertiva, separadamente:

    a) Certo:

    A definição proposta nesta alternativa se revela em linha com consagrado magistério doutrinário, como se depreende da noção conceitual apresentada por Maria Sylvia Di Pietro:

    "Permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público."

    b) Errado:

    Embora a autorização possa se direcionar a várias finalidades (uso de bem público, prestação de serviço público, desempenho de atividade material, etc), em todas elas, um componente fundamental do conceito consiste na sua discricionariedade, vale dizer, a autorização é ato discricionário, e não vinculado, como incorretamente aduzido nesta opção.

    c) Errado:

    Outra vez, um primeiro equívoco a ser aqui apontado consiste em se afirmar que a aprovação teria caráter vinculado, quando, na verdade, sua natureza é de ato discrionário. Ademais, por meio dela, pode-se exercer controle tanto a priori quanto a posteriori de outro ato administrativo, de sorte que também se revela incorreta a parte final da assertiva, ao sustentar que se trataria de modalidade de controle apenas a posteriori.

    A propósito, como forma de corroborar as noções acima, confira-se uma vez mais a lição de Di Pietro:

    "A aprovação é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato administrativo."

    d) Errado:

    Os equívocos acima indicados agora se invertem.

    Isto porque, em se tratando de homologação, a hipótese, agora sim, é de ato vinculado, na medida em que se limita a examinar aspectos de legalidade do ato a ser objeto de controle. Ademais, cuida-se de modalidade de controle exercido sempre a posteriori, e não a priori, como incorretamente afirmado. A razão consiste no fato de que a homologação pressupõe que o ato anterior já tenha sido praticado, de maneira que somente pode se operar após a sua edição.

    e) Errado:

    A licença não se preordena a autorizar a prestação de um serviço público. Na verdade, o objeto da licença consiste em consentir que o particular exerça uma dada atividade, mas não um serviço público. É o caso das licenças para construir, para exercício de profissões regulamentadas, para guiar veículos automotores, dentre outras.

    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Permissão de Serviço Público é considerado CONTRATO ADMINISTRATIVO e não ATO ADMINISTRATIVO, para a maioria da doutrina e PARA O STF.


    "Permissão de Serviço Público é CONTRATO ADMINISTRATIVO através do qual o Poder Público (permitente) transfere ao particular (permissionário) a execução de certo serviço público nas condições estabelecidas em normas de direito público, inclusive quanto à fixação de suas tarifas" JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO, 2015, PÁGINA 436.


    O STF, no julgamento da ADI 1491 DF confere o CARÁTER CONTRATUAL DA CONCESSÃO À PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.


    Conforme consta em Carvalho Filho, a permissão, em sua doutrina clássica, sempre teve natureza jurídica de ato administrativo (...) No entanto, dado a lei 8987 (do ano de 1995) e a CF art. 175 atualmente, a permissão é, ex vi legis um CONTRATO ADMINISTRATIVO.


    SÓ POR SER UM TEMA NÃO UNANIME DOUTRINARIAMENTE E POR TER O STF SE MANIFESTADO ACERCA DO ASSUNTO ESSA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA.

  • A questão está errada então ?

  • Independente de ser considerado ou não CONTRATO a única alternativa correta perante alguém, ainda que em minoria é a "A'', as outras são esdrúxulas, esteja ciente da jurisprudência e da doutrina, se houvesse outra correta, recurso! já colocou os pontos no bolso, parta para outra questão!

    Lembre agora você não é juiz, é candidato, atenda ao que te pedem.

  • Acerca das espécies de ato administrativo, é correto afirmar que: Permissão é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração faculta ao particular a execução do serviço público ou a utilização privativa de bem público.

    ___________________________________

    De acordo com Di Prieto, a permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.

  • ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTARTIVOS

    Negociais: vontade da Administração coincide com a dos particulares. Ex.: Licença, Autorização, Permissão e Aprovação

    ____________________________________________________________________________________

    PERMISSÃO :

    *PESSOAS FÍSICA OU JURÍDICA

    *CONTRATO DE ADESÃO

    *LICITAÇÃO EM QUALQUER MODALIDADE

    *PRAZO: PRECÁRIO

    ____________________________________________________________________________________

  • Aos que almejam se tornarem policiais federais, ponderem o voto em 2022. Ciro Gomes é o único dos presidenciáveis que fala em aumento substancial do efetivo da PF, hoje contando com pífios 11.000 policiais.

  • Essa questão merecia ter sido anulada.

    A permissão de uso de bem público é ato unilateral, porém a permissão de serviço público tem natureza contratual.

    Inclusive, um ano antes desta prova, o Cespe considerou ERRADA a seguinte assertiva:

    (CESPE/2016/Prefeitura de São Paulo - SP) Diferentemente da concessão de serviço público, que é um contrato administrativo, a permissão de serviço público é ato unilateral da administração pública. Gabarito: errado

  • Li esse macete em um comentário de outra questão e serviu pra responder essa!!

    Os atos administrativos discRicionarios vão ter a letra "R"

    Ex. PeRmissão, autoRização, apRovação...

    Já os atos vinculados não tem "R"

    Ex.: Homologação e licença


ID
1863094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos elementos do Estado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: De acordo com a doutrina majoritária, (usei a do Marcelo alexandrino e Vincente Paulo), O Estado é pessoa jurídica territorial soberana, formada pelos elementos povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.

    B) Errado, o Estado (nesse caso refere-se à República Federativa do Brasil) é uma pessoa jurídica de direto público externo. (CC Art. 42)

    C) Errado, Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo são os poderes do Estado.

    D) Os SISTEMAS DE GOVERNO podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista.

    E) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são ENTES FEDERATIVOS do Estado brasileiro, conforme dispõe o art. 18 da CF.
    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    bons estudos

  • Letra (a)


    a) Certo.

    O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: Povo, Território e Governo soberano.

    Povo é o componente humano do Estado;

    Território, a sua base física;

    Governo soberano, o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de auto-determinação e auto-organização emanado do Povo.


    b) Órgão - São entes despersonalizados, com a finalidade de realizar a vontade estatal, atuam através de seus agentes. Em razão disso, sua atuação é imputada sempre ao ente estatal a que pertencem.


    c)Teoria dos Três poderes, criada por Montesquieu, onde o poder do Estado é dividido em executivo, legislativo e judiciário.


    d) Forma de Governo: República ou Monarquia.

        Sistema de Governo: Presidencialismo ou Parlamentarismo.

        Forma de Estado: Federação ou Estado Unitário.


    e) Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • Não sabia que o governo era soberano, achava que a soberania era da República Federativa do Brasil... 

  • São elementos indissociáveis, já que é proibido o direito de secessão.

  • Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um Governo que possui soberania reconhecida tanto interna quanto externamente. O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).

    De acordo com o atual Código Civil, o Estado possui personalidade jurídica de direito público, com prerrogativas especiais, para que possa ser atingida a finalidade de interesse público. O fim do Estado é assegurar a vida humana em sociedade. O Estado deve garantir a ordem interna, assegurar a soberania na ordem internacional elaborar as regras de conduta e distribuir a justiça. Nesse contexto, insere-se o Direito Administrativo, como ramo autônomo do Direito Público, tendo como finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.

    O Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.

    http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3711

     

  • a) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado. Correta!

    b) O Estado é um ente despersonalizado. Errada!

    O Estado é personalizado sim! Os orgãos (que "compõem" a União), por exemplo, são despersonalizados (não possuem personalidade jurídica).

    c) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. Errada!

    Estes são os Poderes! 

    d) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista. Errada!

    Estes são os tipos de Sistemas de Governo!

    e) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiroErrada!

    Estes são os Entes Federativos!

  • DICA: Para responder essa questão é bom ficar ligado nas palavras chaves que aparecem no corpo das questões, elas vão fazer toda a diferença; As palavras chaves são: elementos, ente.

  • Gabarito: A

    O velho PoTeGo. :)

  • Alternativa correta: Letra A

     

    O Estado é composto por três elementos (povo, território e governo soberano) e estruturado sobre três poderes independentes e harmônicos entre si (Legislativo, Executivo e Judiciário).

  • O Estado é pessoa jurídica territorial soberana, formada pelos elementos
    povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis
    e indispensáveis para a noção de um Estado independente
    : o povo, em um
    dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.
     

  • Essa foi pra não zerar!!!

  • Complementando...

     

    O Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.

     

    O povo é o elemento humano, formado pelo conjunto de pessoas submetidas à ordem jurídica estatal. O território é o elemento material, espacial ou físico do Estado: é a sua base geográfica, compreendendo a superfície do solo que o Estado ocupa, seu mar territorial e o espaço aéreo. Governo é a organização necessária ao exercício do poder político, sendo a soberania o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.

     

    MELLO, Celso Antônio Bandeira De. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros Editores, 2010.

  • Excelentes comentários dos colegas. Corroborando um pouco com os estudos:

     

    Vale ressaltar que, José Afonso da Silva acrescenta o elemento FINALIDADE como elementos do Estado, essa opinião se sustenta no fato que não se pode pensar a figura do Estado sem um projeto para o futuro. 

  • Outra questão que já fora cobrada no cespe.

     

    (CESPE-MPOG) Povo, território e governo compõem os três elementos constitutivos do conceito de Estado.

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Resposta Correta Letra A

    Sucintamente, temos que Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO. 

    O POVO  é o elemento humano, formado pelo conjunto de pessoas submetidas à ordem jurídica estatal.

    O TERRITÓRIO é o elemento material, espacial ou físico do Estado, é a sua base geográfica, compreendendo a superfície do solo do  que o Estado ocupa, seu mar territorial e o espaço aéreo.

    O GOVERNO é a organização necessária ao exercício do poder político, sendo a soberania o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência. 

     

     

  • ESTADO = POVO + TERRITÓRIO + GOVERNO SOBERANO (letra a) 

  • a) O Estado é pessoa jurídica territorial, soberana, formada pelos elementos povo, território governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.

    b) O Estado é um ente personalizado, capaz de adquirir direitos e contrair obrigações.

    c) São poderes do Estado: o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo.

    d) Os sistemas de governo podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista.

    e) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são entes federados do Estado brasileiro.

     

     

  • GOVERNO X ESTADO
    Não se confundem as definições de Estado e de Governo.

    Conforme já explicitado: 

    Estado é um povo situado em determinado território e sujeito a um governo.

    Nesse conceito podem ser destacados três elementos: povo, território e governo.
    Dessa forma, o GOVERNO é elemento formador do ESTADO, não se confundindo com ele.
    Pode-se dizer que o GOVERNO é a cúpula diretiva do ESTADO que se organiza sob uma ordem jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de direito baseadas e fundadas na Constituição Federal.
    Saliente-se que a expressão governo vem sofrendo alterações de conteúdo ao longo dos tempos. A concepção clássica dispunha que  governo era sinônimo de estado, somatória dos três poderes. Atualmente, porém, governo em sentido subjetivo é a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. Na acepção objetiva ou material governo é a atividade diretiva do Estado, confundindo-se com o complexo de suas funções básicas.

    MATHEUS CARVALHO - Manual de Direito Administrativo
     

  •  a) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado.

    CERTO. 

     b) O Estado é um ente despersonalizado.

    ERRADO. O Estado é um ente personalizado. O que não possui pernalidade são seus órgãos.

     c) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo.

    ERRADO. São poderes do Estado o Poder Legislativo, Judiciário e Executivo. Seus elementos são soberania, território e povo.

     d) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista.

    ERRADO. Os elementos do Estado são soberania, território e povo. Presidencialismo e parlamentarismo são formas de governo.

     e)A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiro.

    ERRADO. Os elementos do Estado são soberania, território e povo. A República Federativa do Brasil é que é formado pela união indissoluvel dos Estados, Municípios, DF.

  • Segundo Hans Kelsen jurista e filósofo Austríaco ESTADO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO são elementos do Estado.

  • A - CERTO

    B - ERRADO - TEM PERSONALIDADE SIM !

    C - ERRADO - SÃO PODERES DO ESTADO

    D - ERRADO - PRESIDENCIALISMO E PARLAMENTARISMO SÃO SISTEMAS DEGOVERNO

    E - ERRADO - UNIÃO,  ESTADOS , DF E MUNICÍPIOS FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, SÃO ENTES POLÍTICOS E NÃO ELEMENTOSDO ESTADO.

  • Para Matheus Carvalho, Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, dotada de personalidade jurídica de Direito Público, submetida às normas de uma Constituição e dirigida por um governo soberano.

     

     

  • O Estado é formado por três elementos: povo, território e governo soberano.

    Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade. Povo, então, é o componente humano do Estado; Território, a sua base física; Governo Soberano, o elemento condutor do Estado.

  • Letra A, pensei qe   fosse  outra alternativa

  • Significado de indissociável. O que é indissociável: contrário de dissociável; aquilo que não pode ser separado;

    Correta afirmativa letra "A", pois vai ao encontro dos preceitos constitucionais;

  • Gabarito: A 

     

    O Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta dos elementos povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.

  • Minemônico:

    POTERGOS, lembrando um antigo filme  de terror "poltergeist".

    v    r      v   b

    o    r      e   e

          i      r    r

          t      n   a

          ó     o   n

          r           o

          i

          o

  • Faça o melhor.

    Seja excelente.

    Pratique exaustivamente.

  • Me chama a atenção a classificação feita pelo QCONCURSO, acredito que isso é de grande relevância para auxílio nos nossos estudos, desta forma pergunto: a questão não engloba matéria de Direito Constitucional?

  • Um pouco de Ciência Política para alegrar a minha noite de estudos. =)

  • O Estado é formado por três elementos: povo, território e governo soberano.
     

  • Estado é pessoa jurídica territorial soberana

     

  • GABARITO LETRA A

     

    O Estado é pessoa jurídica de Direito Público Interno e é formado pelos seguintes Elementos:

    Povo - elemento humano (nato ou naturalizado). É diferente de população, pois esta é composta por nacionais e estrangeiros;

    Território - é a base física

    Governo Soberano - poder de auto-organização, sem gerências externas, organiza-se de forma soberana de vontade.

  • São elementos dos Estado: povo, terretório e governo soberano. Esses elementos são indissociáveis e indispensáveis para um estado independente.

  • O Estado é formado por três elementos: povo, território e governo soberano.
    Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade.
     

  • Renato .  Correção sobre a "B"

    Muito bom o comentário, mas acredito que o Estado seja Pessoa Jurídica de Direito Público INTERNO. Não há na questão que aponte que ele esteja sendo empregado como República Federativa do Brasil. Outra questão ajuda a entender:

     

    (FCC - 2001) É certa a afirmação de que o Estado

    a) tem personalidade jurídica especial, mas não é pessoa jurídica.

    b) tem dupla personalidade por atuar na área de direito público e privado.

    c) é pessoa jurídica de direito privado interno. 

    d) é pessoa jurídica de direito público interno. [GABARITO]

    e) não é pessoa jurídica pública ou privada, por ser entidade política.

  • Estado é uma pessoa jurídica de direito público, portanto, apta a figurar nas relações jurídicas.  O próprio Código Civil elenco os entes da Federação como pessoas jurídicas.

    O Estado é composto por 3 elementos: POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO. 

    Presidencialismo e Parlamentarismo são SISTEMAS DE GOVERNO

    Monarquia e República são FORMAS DE GOVERNO.

     

  • Gabarito A:

    ELE mentos   do   ESTA do  : POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO.

    "Ele está com o POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO.

     

    Bons estudos!

  • gb  A-5. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO
    5.1. DEFINIÇÕES

    5.1.1. Estado
    Pessoa jurídica. É quem celebra contrato, sujeito de direitos e obrigações. “O estado brasileiro está sujeito a teoria da dupla personalidade”. A PJ do estado pode aparecer como PJ de direito público, ora como PJ de direito privado. Hoje tal teoria caiu em desuso.
    A teoria da dupla personalidade admitia que o Estado poderia ter tanto personalidade de direito público, quando atuando na área do direito público, quanto de direito privado, quando atuando nas questões regidas pelo direito privado

    O Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, dotada de
    personalidade jurídica própria de Direito Público, submetida às normas estipuladas pela
    lei máxima que, no Brasil, é a Constituição escrita e dirigida por um governo que possui
    soberania reconhecida tanto interna como externamente, Um Estado soberano possui, como
    regra geral, um governo que é o elemento condutor, um povo, que representa o componente
    humano e um território que é o espaço físico que ocupa. O Estado é responsável pela organização
    e pelo controle social, uma vez que detém o monopólio legítimo do uso da força.

    Ressalte-se que o Estado pode atuar no direito público ou no direito privado; no entanto,
    sempre ostenta a qualidade de Pessoa Jurídica de Direito Público. Com efeito, a teoria da
    dupla personalídade do Estado encontra-se totalmente superada.

    5.1.2. Estado de direito
    Estado politicamente organizado que obedece às suas próprias leis. O Brasil é um estado de direito? Estamos caminhando para isso, temos um governo soberano.
    5.1.3. Governo
    É um dos elementos do Estado, junto com povo e território. O que é governo? É o comando, a direção do Estado, na maioria das vezes nas mãos do chefe do executivo (vide abaixo).
    Para que o Estado seja independente, o governo precisa ter SOBERANIA, ou seja, independência na ordem internacional e supremacia na ordem interna. (“na rua faço o que eu quero, aqui dentro mando eu”)

    FONTE: MATHEUS CARVALHO

  • Letra A!

     

    Povo, território e governo soberano: Esses três elementos são indispensáveis para que determinado espaço físico seja considerado Estado. O povo é elemento humano; o território é o elemento físico e o governo soberano o elemento condutor do Estado. 

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - 4ª Edição, Editora JusPODVIM, 2016, pág. 39/1039, Gustavo Scatolino e João Trindade.

     

    Bons estudos a todos!

     

     

  • Rezo todos para que caía questões assim na prova do TRT..

     

    Bons estudos

  • O Estado é a pessoa jurídica de direto público externo constituída por três elementos indissociáveis: povo, território e governo soberano.

     

    Fonte: Direito Administrativo. Ricardo Alexandre e João de Deus

  • O ESTADO é formado por três tri-pés :O povo,O território e Governo soberano.Sem um desses elemntos não se pode falar de Estado.

  • Lembro-me dos ÍNDIOS que não formam um Estado porque NÃO TÊM o elemento GOVERNO SOBERANO.

  • Indissociável quer dizer que não pode separa. Na falta de qualquer um destes, não caracteriza-se mais o Estado.

  • Quanto aos elementos do Estado:

    a) CORRETA. Sem qualquer um destes três elementos não há Estado.
    b) INCORRETA. O Estado é um ente personalizado, consistindo em uma pessoa jurídica de direito público interno.
    c) INCORRETA. Não são elementos, são Poderes do Estado.
    d) INCORRETA. O presidencialismo e o parlamentarismo são sistemas de governo.
    e) INCORRETA. São entes políticos que constituem a organização político-administrativa do Estado brasileiro.

    Gabarito do professor: letra A.

  • Quanto aos elementos do Estado:

    a) CORRETA. Sem qualquer um destes três elementos não há Estado.
    b) INCORRETA. O Estado é um ente personalizado, consistindo em uma pessoa jurídica de direito público interno.
    c) INCORRETA. Não são elementos, são Poderes do Estado.
    d) INCORRETA. O presidencialismo e o parlamentarismo são sistemas de governo.
    e) INCORRETA. São entes políticos que constituem a organização político-administrativa do Estado brasileiro.

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    PMGO.

  • ► ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ESTADO

    A palavra Estado tem sua gênese no latim, status - estar firme, condição de estabilidade, que conforma a sociedade política. Dentro desse contexto, torna-se fundamental o entendimento do conceito de Estado. O Estado ê a pessoa jurídica de direito público externo constituída por três elementos indissociáveis: povo, território e governo soberano.

    O povo é o elemento humano; o território é a base física; governo soberano ê aquele que não se submete a nenhum outro governo, que exerce o poder (emanado do povo) de autodeterminação e auto-organização.

    O Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, dotada de personalidade jurídica própria de Direito Público, submetido às normas estipuladas pela lei máxima, que, no Brasil, é a Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano possui, como regra geral, um governo que é o elemento condutor, um povo, que representa o componente humano e um território que é o espaço físico que ocupa. O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, uma vez que detém o monopólio legítimo do uso da força.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)

  • Elementos do Estado

    O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis:

    → Povo : componente humano do Estado;

    → Território :  sua base física;

     → Governo soberano : elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de auto-determinação e auto-organização emanado do Povo.

  • O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis:

    Povo: é o seu componente humano, demográfico;

    Território: a sua base física, geográfica;

    Governo soberano: o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do Povo.

  • Alternativa A. Certo. Segundo a doutrina tradicional, os elementos do Estado são: povo, território e governo soberano.

    Alternativa B. Errado. O Estado possui personalidade jurídica de direito público.

    Alternativa C. Errado. Os elementos do Estado são: povo, território e governo soberano.

    Alternativa D. Errado. Presidencialismo e parlamentarismo são sistemas de governo.

    Alternativa E. Errado. A alternativa descreve os entes federativos da República Federativa do Brasil, nos termos do Art.18 da Constituição Federal.

    Gabarito: A

  • Com relação a letra E. O correto seria dizer são entes políticos e não elementos como mencionado na questão. A Cespe adora trocar uma única palavra das questões.

  • SEGUNDO CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, EM SUA OBRA: CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. SÃO PAULO: MALHEIROS EDITORES, 2010.

    O ESTADO É UMA PESSOA JURÍDICA TERRITORIAL, COMPOSTA DOS ELEMENTOS POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO. ESSES TRÊS ELEMENTOS SÃO INDISSOCIÁVEIS E INDISPENSÁVEIS PARA NOÇÃO DE UM ESTADO INDEPENDENTE: O POVO, EM UM DADO TERRITÓRIO, ORGANIZADO SEGUNDO SUA LIVRE E SOBERANA VONTADE.

  • Correta, A

    Elementos do Estado: POVO + TERRITÓRIO + GOVERNO soberano.

    Poderes do Estado: Legislativo + Executivo + Judiciário -> independentes e harmônicos entre si.

    Organização Político-Administrativa: União + Estados + DF + Municípios.

  • Elemento do Estado

    Povo- componente humano

    Território- base física

    GOVERNO SOBERANO Elemento condutor , Detentor da soberania

  • MACETE CHATO PARA PESSOAS CHATAS:

    Imaginem só como seria uma país sem população! Que coisa mais sem graça né?

    Agora pensem em um país sem território! Faz o menor sentido! Pois estaria o povo em uma jangada no meio do oceano?

    Agora imaginem um país em que existe povo e existe território, mas não existe governo, imaginem o caos. Basicamente, teríamos uma anarquia, que é a ausência de um (uma) líder, ou governante.

    Portanto, povo + território + governo são inseparáveis.

  • gab. a)

    Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado.

  • gab. A

    Elementos do Estado:

    1. Território - Espaço físico delimitado por fronteiras naturais ou não;
    2. Povo - Número determinado ou não de indivíduos que habitam o território unidos por uma mesma língua, objetivos e cultura;
    3. Soberania - Poder de um país de dizer e aplicar o Direito dentro de seu território com efeito erga omnes (para todos).

    Fonte: resumão jurídico/Direito Constitucional/João Antonio Wiegerinck.

  • (CESPE 2010) Povo, território e governo soberano são elementos do Estado. (C)

    (CESPE 2015) Povo, território e governo compõem os três elementos constitutivos do conceito de Estado. (C)

  • São elementos do estado

    -Soberania

    -Povo

    -Território

    Gab (A)

  • ELEMENTOS DO ESTADO

    • POVO: representa o componente humano do Estado, pelos indivíduos com vínculo de nacionalidade, subconjunto menor do que o conjunto de toda e qualquer pessoa que esteja eventualmente dentro do território;
    • TERRITÓRIO: representa a parte física, espaço onde o Estado exerce seu poder e influência direta sobre os cidadãos e, dentro de certos limites, sobre qualquer um que esteja sobre seus domínios;
    • GOVERNO SOBERANO: elemento condutor do Estado; detém e exerce o poder absoluto em determinado território, poder de autodeterminação no plano internacional e auto-organização, no plano interno; por princípio: emana do povo;

  • O governo é soberano ?

  • Os elementos básicos/essenciais, originários e indissociáveis do Estado (ou elementos constitutivos do Estado), segundo a doutrina tradicional, são: território, povo e governo soberano.

  • O Estado tem personalidade jurídica e é um sujeito de direitos e obrigações.

    Os Poderes são funções do Estado. O presidencialismo e o parlamentarismo são sistemas de governo.

    A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal são pessoas políticas, as quais podem legisla


ID
1863097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos contratos administrativos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Dentre as cláusulas exorbitantes inerentes aos contratos administrativos, destaca-se a sua natureza de contrato de adesão, ou seja, onde só a administração fixa as cláusulas do contrato, cabendo ao administrado concordar ou não.

    B) Lei 8666 Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado


    C) Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; (sem manifestação do judiciário)


    D) Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras


    E) Art. 60 Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, SALVO o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento

    bons estudos

  • Letra (a)


    Trata-se de um contrato de adesão, ou seja, todas as cláusulas do contrato administrativo são fixadas unilateralmente pela Administração. No instrumento convocatório da licitação, o Poder Público faz uma oferta a todos os interessados, fixando as condições em que pretende contratar, sendo que a apresentação das propostas pelos interessados equivale à aceitação da oferta feita pela administração.


    Fonte: http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14763

  • Complementando o brilhante comentário do Renato...


    a) CERTA. “No Direito Administrativo, o consenso do particular manifestar-se-á no momento da abertura dos envelopes de documentação. Por sua vez, o consenso da Administração depende da celebração do contrato.

    III. De Adesão: aqueles que não admitem a rediscussão de cláusulas contratuais. As cláusulas são impostas por uma das partes (poder público) e à outra parte (particular) cabe apenas aderir ou não à avença. Nesses contratos, a Administração Pública não pode modificar cláusulas contratuais por vontade ou sugestão do particular a ser contratado.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 526)


    b) ERRADA. “Quanto ao princípio da força obrigatória das convenções (pacta sunt servanda), seria também desrespeitado no contrato administrativo, em decorrência da mutabilidade das cláusulas regulamentares, que permite à Administração fazer alterações unilaterais no contrato. A autoridade administrativa, por estar vinculada ao princípio da indisponibilidade do interesse público, não poderia sujeitar-se a cláusulas inalteráveis como ocorre no direito privado.”
  • A título de informação, além da garantia prevista no art. 56 da Lei 8.666, que visa garantir a execução do contrato e é limitada em 5%, a Administração Pública poderá exigir também garantia da proposta, limitada em 1%, conforme art. 31, III.

  • Gabarito A

    A) certa. "Os contratos administrativos enquadram-se na categoria dos denominados CONTRATOS DE ADESÃO. O art. 55 da Lei 8.666/93 enumera diversas clásulas que obrigatoriamente deverão constar dos contratos administrativos.

    Além disso, a minuta do futuro contrato intergrará o edital convocatório da licitação.

    Portanto, aqueles interessados em contratar já conhecem  as clausulas que integrarão o contrato antes de decidirem se irão participar do procedimento licitatório." 

    Direito Administrativo Descomplicado  - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (p. 278, 2016).

     

    B) Errada. É justamente uma das características dos contratos administrativos a presença das cláusulas exorbitantes (que colocam a Administração Pública em um plano de relativa superioridade)

     

    C) Errada. A Administração Pública tem o poder-dever de aplicar ao contratado sanções administrativas na lei previstas, desde que lhe assegure o exercício do contraditório e da ampla defesa prévios, no âmbito de um processo administrativo regularmente instaurado. Tais sanções serão impostas diretamente pela Administração Pública, isto é, sua aplicação independe de prévia manifestação do Poder Judiciário.

    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (p. 588, 2016)

     

    D) A exigência de garantia prestada pelos licitantes (ar. 31, III), integra a fase fase de habilitação do procedimento licitatório, especificamente a comprovação de qualificação econômico-financeira. Para alguns doutrinadores, é considerada clausula exorbitante, uma vez que o respectivo regramento legal confere prerrogativas à Administração Pública.

    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (.. 594, 2016)

     

    E) Errada. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, SALVO O DE PEQUENAS COMPRAS E DE PRONTO PAGAMENTO, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento (art. 60, §U, Lei 8.666/93).

    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (p. 577, 2016).

     

    Não desista! Sua hora vai chegar!

  • Minha única dúvida é a respeito da Concessão, que diferente da Permissão, não seria um Contrato de Adesão, apesar de natureza contratual!

  • Complementando...

     

    A) CORRETA. O contrato administrativo é exigido na prestação de serviços públicos e na utilização privativa de bem público, tem como característica a presença da administração como Poder Público, visando sempre através do instrumento contratual a consecução de uma finalidade pública.

     

    Trata-se de um contrato de adesão, ou seja, todas as cláusulas do contrato administrativo são fixadas unilateralmente pela Administração. No instrumento convocatório da licitação, o Poder Público faz uma oferta a todos os interessados, fixando as condições em que pretende contratar, sendo que a apresentação das propostas pelos interessados equivale à aceitação da oferta feita pela administração. AMBITO JURÍDICO

     

    Maria Sylvia aponta as seguintes características dos contratos administrativos:

    • presença da administração Pública como Poder Público;

    • finalidade pública;

    • obediência à forma prescrita em lei;

    • procedimento legal;

    natureza de contrato de adesão;

    • natureza intuitu personae;

    • presença de cláusulas exorbitantes;

    • mutabilidade.

     

    B) ERRADA. É permitido, em decorrência das cláusulas exorbitantes, que a administração efetue alterações unilateriais durante a execução do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 65).

     

    C) ERRADA. A Administração, por força dessa cláusula exorbitante, pode, ela própria, sem necessidade (em princípio) de autorização judicial, punir o contratado pelas faltas cometidas durante a execução do contrato. Esse poder decorre do atributo da auto-executoriedade, que informa os atos administrativos em geral.​

     

    D) ERRADA. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 8.666/93, art. 56).

     

    (CESPE/ANTAQ/2009) A exigência ou não de garantia para execução do contrato é decisão discricionária da autoridade competente.C


    E) ERRADA. Em regra é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a administração pública, salvo o de pequenas compras, em valor não superior a R$ 4.000,00, em regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, único)


    (CESPE/MCT/2009) É nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com a administração. E
     

  • A)    O contrato administrativo possui como uma de suas características a natureza de contrato de adesão - todas as cláusulas dos contratos administrativos são fixadas unilateralmente pela Administração, fixando as condições em que se pretende contratar com o particular.
    B)    Lei 8.666/93 - Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    C)    Lei 8.666/93 - Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    (...)
    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
    D)    Lei 8.666/93 - Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
    E)    Lei 8.666/93 - Art. 60.  (...) .Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

  • Cláusulas Exorbitantes Expressas:

    Mnemônico: SURFA
    Sanção;
    U
    tilização de bens, penssoal e equipamentos do contratado;
    Rescisão unilateral;
    Fiscalização do contrato;
    Alteração unilateral;

  • a) correto. A Administração fixa, unilateralmente, todas as cláusulas do contrato. 


    b) Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:


    c) Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; 


    d) Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    e) Art. 60, Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Complementando mais um pouco, se é que se tem mais a complementar rs

     

    A) CORRETA!

     

     

    B) Pode haaver alteração unilateral!

     

    Porém

     

     1) Não é possível a alteração de nenhuma cláusula economica-financeira e monetária do contrato sem a concordância do contrado.

     

    2) Toda vez que a administração alterar unilateralmente o contrato, deverá haver a revisão das cláusulas econômio-financeiras, com a finalidade de manter o equilibrio economico-financeiro.

     

     

    C) Não depende do P.J! 

    Poder disciplinar! 

     

    Supremacia especial é dirigida àquelas pessoas que têm uma relação jurídica específica com o Estadocomo os agentes públicos, os particulares que celebram contratos administrativos, os estudantes de escolas públicas e os presidiários.

     

    D) Errada!

    Em regra 5%.

    Grande vulgo economico e complexidade tecnologica 10%.

     

  • Características do contrato administrativo: Comutativo; Consensual; De Adesão; Oneroso; Sinalagmático; Personalíssimo; Formal.

  • LETRA A

     

    CONTRATOS DE ADESÃO - Os contratos administrativos enquadram-se na categoria dos denominados contratos de adesão.

     

    Nos contratos de adesão, a autonomia da vontade da parte que adere ao contrato é limitada à aceitação, ou não, das condições impostas para a formação do vínculo.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Amigos, porque a lei elenca como uma das diferenças entre permissão e concessão o fato de a permissão ser um contrato de adesão? Realmente dá a entender que a concessão não seria um contrato de adesão.

  • COMPLEMENTANDO O GABARITO:

     

    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS SÃO:

     

    1. CONTRATOS DE ADESÃO:  Não se admite a reanálise das clásulas contratuais. Só se adere ou não. É um contrato de adesão prévia.

     

    2. CONTRATOS COMUTATIVOS: Tem direitos e obrigações devidos para ambas as partes.

     

    3. CONTRATOS FORMAIS: É obrigatória a formalização legal (instrumento de contrato) na celebração do contrato.

  • Apesar de acertar, não concordo muito, cespe considerar a letra E errada, pois o item traz uma regra o que o deixa certo( afinal, não falou que todos são de nenhum efeito), sabendo que tem como exeção as pequenas compras.

  • Complemetando :

    Em q pese ser um contrato de adesão, o  contrato adm também eh um contrato consensual...  

  • Boa observação Luciano Braz.

  • O contrato administrativo pode ser definido como o “ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração”.

     

     

    A) São características do contrato administrativo: a) presença da Administração Pública como Poder Público; b) finalidade pública; c) natureza de contrato de adesão; d) natureza intuitu personae; e) obediência à forma prescrita em lei; f) procedimento legal; g) mutabilidade; h) presença de cláusulas exorbitantes.

     

    A Administração Pública impõe as cláusulas contratuais de maneira unilateral e a minuta do contrato integra o edital de licitação e, assim, o contratado já delas tem ciência no momento em que resolve ingressar na disputa. Sua manifestação de vontade restringe-se na adesão ou não ao que fora determinado pela Administração, que consta no edital de licitação e que constará no futuro contrato.

     

     

    B) Há cláusulas, inexistentes no direito privado, que concedem prerrogativas à Administração Pública, colocando-a em posição de superioridade em relação ao contratado. São as cláusulas exorbitantes. São exemplos de cláusulas exorbitantes a exigência de garantia do contratado, pela Administração, a possibilidade de alteração unilateral do contrato administrativo, pelo Poder Público, a possibilidade de rescisão unilateral do contrato administrativo, pela Administração, dentre outros.

     

     

    C) Tendo em vista a autoexecutoriedade – atributo dos atos administrativos – a aplicação de sanções administrativas pela administração pública independe de manifestação do Poder Judiciário.

     

     

    D) É possível a exigência de garantia nas contratações de obras, serviços e compras, a critério da autoridade competente e desde que prevista no instrumento convocatório (art. 56 da Lei nº 8.666/93).

     

     

    E) Em regra, o contrato administrativo é escrito, mas, pode existir contrato verbal no caso de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 4 mil, em regime de adiantamento (art. 60 da Lei nº 8.666/93).

  • Sílvia Cardoso: o valor atualizado é de R$ 8.800.

  • GABARITO: A

    Características dos contratos administrativos

    1 PRESENÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMO PODER PÚBLICO

    2 FINALIDADE PÚBLICA

    3 OBEDIÊNCIA A FORMA PRESCRITA EM LEI

    4 PROCEDIMENTO LEGAL

    5 CONTRATO DE ADESÃO

    6 NATUREZA INTUITU PERSONAE

    7 PRESENÇA DE CLÁUSULAS EXORBITANTES

    8 MUTABILIDADE


ID
1863100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Nas palavras da doutrina de José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo. 22ª edição., Rio de Janeiro, 2009, p. 531-532):

    “Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínimo pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando).”

    B) Errado, a responsabilidade por ato omissivo da administração é subjetiva, ao passo que a responsabilidade civil do estado por ato comissivo é objetiva.

    C) Errado, a pessoa jurídica irá responder pelo dano de João, sendo cabível a ação regressiva para o ressarcimento.

    Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa


    D) Errado, no caso de culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, existe o rompimento do nexo de causalidade entre a ação e o dano, nesse caso, não haverá responsabilidade civil do Estado.


    E) Para que seja ressarcido dos danos experimentados, o particular deverá comprovar a ação, dano e o nexo de causalidade, dispensado da culpabilidade, uma vez que a responsabilidade objetiva do estado o exime disso.

    bons estudos

  • Letra (a)


    De mais a mais, na aplicação da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, não se leva em conta a existência de culpa. Basta a existência dos seus três elementos configuradores: conduta do agente (comissiva ou omissiva), o dano e o nexo causal para a sua incidência. O que basta para incidir o dever de indenizar do Estado.


    À propósito, confira-se a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho sobre o tema (Manual de Direito Administrativo. 22ª edição., Rio de Janeiro, 2009, p. 531-532). 


    “Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínimo pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando).

  • Eu não entendi o porquê da assertiva estar correta, pois a doutrina majoritária, ao abordar a conduta como elemento da responsabilidade civil do Estado afirma que, mesmo que o agente público não esteja no exercício de suas funções, mas atue em razão dela ou se utilizando dessa qualidade, a responsabilidade civil do Estado continua sendo objetiva. A assertiva, ao dizer que o Estado poderá ser responsabilizado por culpa (tanto in vigilando quanto in eligendo), está afirmando que a responsabilidade seria subjetiva, o que contraria tanto o art. 37, parágrafo 6º, CF/88 quanto o entendimento majoritário. Em outros termos, como cogitar em responsabilização por culpa quando a responsabilidade do Estado, no caso, é objetiva e, sendo objetiva, os únicos elementos que a integram são a conduta, o dano e o nexo de causalidade? 

  • RISCO ADMINISTRATIVO DIFERENTE DA CULPA ADMINISTRATIVA

  • Larissa, a alternativa "A" não afirma que a responsabilidade é subjetiva. Apenas afirma que o fundamento da responsabilidade é da pessoa jurídica e não do agente quando ele está fora do exercício de suas funções mas se utilizou dela para cometer o dano. Os conceitos de culpa in eligendo e culpa in vigilando, apesar de serem comuns no ambito civil, não pressupõe responsabilidade subjetiva. Apenas afirma que  será responsabilizado quem escolheu a pessoa errada para prestar o serviço  ou quem tinha que vigiar e não vigiou, respectivamente. 

  • Gabarito A.

    Essa foi por eliminação, as demais têm erros gritantes. Obrigada pelos esclarescimentos, Renato! :)

  • Esse Renato presta um grande serviço a nós estudantes aqui do QC. Parabéns pelos comentários

  • Renato, parabéns e obrigado!

  • Renato, Pedro Matos e o japa cujo nome não sei escrever, são OS CARAS.

  • Renato, sempre com os coméntários muito bem embasados, nada de subjetividades.

  • Gente, cuidado, tem ganhado força no STF o entendimento de que a responsabilidade civil do Estado nos casos de omissão é objetiva, pq se o constituinte não fez a distinção no art. 37, parágrafo 6°, não cabe ao intérprete fazer essa distinção... 
    Vide: STF. 2° turma. ARE 897.890, julgado 22-09-2015. 
    Deve-se, no entanto, fazer uma advertência: para o STF, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões. No entanto, o nexo de causalidade entre essas omissões e os danos sofridos pelos particulares só restará caracterizada quando o Poder Público tinha o dever legal específico de agir para impedir o evento danoso e mesmo assim não cumpriu essa obrigação legal. É chamada de "omissão específica do Estado". Vide: STF. Pleno. RE 677.139, julgado em 22-10-2015. 

     

  • Cespe é cespe!

     

    Excelente explicação Renato, principalmente sobre a alterenativa A !

  • CULPA IN ELIGENDO e CULPA IN VIGILANDO

     

    Associe sempre esses termos à hipótese em que o servidor, FORA DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, ocasiona dano ao particular como se em exercício estivesse (pelo fato de se utilizar de equipamentos, veículos, vestimentas utilizadas no serviço).

    Nesses casos, a responsabilidade estatal será OBJETIVA, haja vista a MÁ ESCOLHA DE SEU AGENTE (culpa in eligendo) e a MÁ FISCALIZAÇÃO DE SEUS ATOS (culpa in vigilando).

  • Gabarito A

    Primeiramente faz-se mister entendermos a teoria da conditio sine qua non (teoria da equivalência dos antecedentes causais), que atribui o nexo de causalidade a todo aquele que de certa forma contribuiu para o resultado alcançado.

    Outro ponto a lembrar é o tipo de responsabilização da Administração adotado no ordenamento jurídico brasileiro, em regra, que é o RISCO ADMINISTRATIVO (fato + Nexo causal + resultado, independente de dolo ou culpa). Todavia a Administração pode excluir sua responsabilidade por razões de culpa exclusiva da vítima, de 3°, caso fortuito ou força maior.

    Neste passo, podemos entender que a má escolha funcionário público para o exercício da função (culpa in eligendo) ou pela fiscalização deficitária em relação ao mesmo (culpa in vigilando) poderá acarretar responsabilização da Administração, mesmo este estando fora de suas funções.

     

    De mais longe já viemos!!!

  • http://www.dizerodireito.com.br/2014/01/em-caso-de-responsabilidade-civil-do.html

    Desse modo, perceba que a 4ª Turma do STJ decidiu de forma contrária ao que vinha sendo apontado como a posição do STF sobre o tema.

     

    Como a doutrina majoritária prestigia o entendimento manifestado pela 2ª corrente, existe a possibilidade de a tese da dupla garantia ser superada. É preciso, no entanto, aguardar para termos uma posição mais segura.

     

    Qualquer novidade, não se preocupem, que vocês serão avisados.

     

    De qualquer forma, esse julgado do STJ já poderá ser cobrado nos próximos concursos.

  • A assertiva da questão tida como correta, até em matéria de Direito Civil, está superada. Segundo Tartuce, "Deve-se concluir, como parcela majoritária da doutrina, que não se pode falar mais nessas modalidades de culpa presumida, hipóteses, anteriores de responsabilidade subjetiva. Essa conclusão se dá porque as hipóteses de culpa in vigilando e culpa in eligendo estão regulamentadas pelo art. 932, do CC, consagrando o art. 933 a adoção da teoria do risco, ou seja, que tais casos são de responsabilidade objetiva, não se discutindo culpa. Nessa linha propusemos enunciado na V Jornada de Direito Civil, assim aprovado: "A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida"(Enunicado n. 451)

  • Curto e rasteiro o Mvrck Mvrck, assim que é bom!

  • Ou Seja...Não havia necessidade de situação hipotética....

    João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular.

    João estava no exercício de sua função claramente, conforme o enunciado, ele não pretendia exercê-la!!!

    Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las.

    RESPOSABILIDADE DE MUITA SUBJETIVIDADE DO CESPE!

  • Renato. melhor explicação

  • Nesse caso em que a Administração é reponsabilizada pela culpa in vigilando ou eligendo, a responsabilizadade será subjetiva ou objetiva? E por omissão?

  • Tomem cuidado com a responsabilidade civil do Estado nas omissões genéricas, que é subjetiva.

    Em ato ilícito decorrente de omissão específica, a jurisprudência vem reconhecendo a responsabilidade civil objetiva do Estado.

  • EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. AGENTE PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 327.904, sob a relatoria do Ministro Ayres Britto, assentou o entendimento no sentido de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (RE 593525 AgR-segundo, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 09/08/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-216 DIVULG 07-10-2016 PUBLIC 10-10-2016)

  • Tem questões que vc erra, para acertar lá na frente...

  • Ahhmm ?? que porra é essa vei ..

  • Gabarito A

     

    Ressalte-se que, embora a doutrina majoritária e a jurisprudência do STJ tenham acenado que a responsabilidade do Estado por omissão seria subjetiva:

     

     

    aplica-se a teoria da culpa administrativa (ou culpa anônima), em que o particular, para ser indenizado, tem que provar apenas o não funcionamento ou o funcionamento inadequado do serviço público". Ricardo Alexandre

     

    Ordinariamente, a responsabilidade civil do Estado, por omissão, é subjetiva ou por culpa; regime comum ou geral esse que, assentado no art. 37 da Constituição Federal, enfrenta duas exceções principais. Primeiro, quando a responsabilização objetiva do ente público decorre de expressa previsão legal, em microssistema especial. Segundo, quando as circunstâncias indicam a presença de standard ou dever de ação estatal mais rigoroso do que aquele que jorra, segundo a interpretação doutrinária e jurisprudencial, do texto constitucional, precisamente a hipótese da salvaguarda da saúde pública.

    (REsp 1236863/ES, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/04/2011, DJe 27/02/2012)

     

     

    O STF tem considerado objetiva a responsabilidade estatal, seja por ação ou omissão:

     

     

    1. A responsabilidade objetiva se aplica às pessoas jurídicas de direito público pelos atos comissivos e omissivos, a teor do art. 37, § 6º, do Texto Constitucional. Precedentes. 
    (ARE 956285 AgR, Relator(a):  Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 09/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-180 DIVULG 24-08-2016 PUBLIC 25-08-2016)

     

     

    No mesmo sentido ARE 897890, ARE 868610, ARE 754778.

     

    Todavia, conquanto diversas as modalidades de responsabilidade em teoria, nos casos concretos se aproximam muito no que tange ao ônus probatório, já que se o particular prova o dano, e o mesmo está relacionada à atividade estatal, isso importará em culpa de serviço. A responsabilidade objetiva simplesmente será mais direta em sua argumentação.

     

    No entanto, como se observa, conforme o entendimento atual do STF a alternativa "b" poderia ser considerada correta, já que para o Pretório Excelso basta dano e nexo causal com ato estatal (seja comissivo seja omissivo)

     

  • Di Pietro (2014, pg. 727):

     

    Existe controvérsia a respeito da aplicação ou não do artigo 37, § 6º, da Constituição às hipóteses de omissão do Poder Público, e a respeito da aplicabilidade, nesse caso, da teoria da responsabilidade objetiva. Segundo alguns, a norma é a mesma para a conduta e a omissão do Poder Público; segundo outros, aplica-se, em caso de omissão, a teoria da responsabilidade subjetiva, na modalidade da teoria da culpa do serviço público. Na realidade, a diferença entre as duas teorias é tão pequena que a discussão perde um pouco do interesse, até porque ambas geram para o ente público o dever de indenizar.

     

    Alguns, provavelmente preocupados com as dificuldades, para o terceiro prejudicado, de obter ressarcimento na hipótese de se discutir o elemento subjetivo, entendem que o dispositivo constitucional abarca os atos comissivos e omissivos do agente público. Desse modo, basta demonstrar que o prejuízo sofrido teve um nexo de causa e efeito com o ato comissivo ou com a omissão. Não haveria que se cogitar de culpa ou dolo, mesmo no caso de omissão.

     

    Para outros, a responsabilidade, no caso de omissão, é subjetiva, aplicando-se a teoria da culpa do serviço público ou da culpa anônima do serviço público (porque é indiferente saber quem é o agente público responsável). Segundo essa teoria, o Estado responde desde que o serviço público (a) não funcione, quando deveria funcionar; (b) funcione atrasado; ou (c) funcione mal. Nas duas primeiras hipóteses, tem-se a omissão danosa.

     

    Com algumas nuances referentes aos fundamentos, pode-se mencionar, entre outros que adotam a teoria da responsabilidade subjetiva em caso de omissão, José Cretella Júnior (1970, v. 8:210), Yussef Said Cahali (1995:282-283), Álvaro Lazzarini (RTJSP 117/16), Oswaldo Aranha Bandeira de Mello (1979, vol. 11:487), Celso Antônio Bandeira de Mello (RT 552/14). É a corrente a que também me filio. A maioria da doutrina, contudo, parece pender para a aplicação da teoria da responsabilidade objetiva do Estado, em casos de sua omissão.

  • Gabarito Letra A
     

    A) CERTO: Nas palavras da doutrina de José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo.2016,30ª edição, páginas 717/718)

    “Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínimo pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando).”

  • da série: vivendo e aprendendo, fazendo questão e aprendendo!!

  • To achando que tenho que fazer um curso de latim pra passar no concurso. Onde tem?

  • sacanagem essa questão..

     

  • Pegadinha marota a Letra C.

  •  a) Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las.

     b) A responsabilidade civil do Estado pela omissão se pauta pelos mesmos fundamentos da responsabilidade civil do Estado por atos comissivos.

     c) Caso seja apurada culpa exclusiva de João, ele responderá diretamente ao particular pelo prejuízo causado, excluindo a responsabilidade civil do Estado.

     d) Ainda que se apure culpa exclusiva do particular, o Estado se responsabilizará por eventuais danos, dada a teoria do risco administrativo.

     e) Para que seja ressarcido dos danos experimentados, o particular deverá provar a culpa de João pelo acidente.

  • É cada uma. Resolvi por exclusão.
  • Esse entendimento do Carvalhinho de culpa in eligendo pra mim não faz sentido nenhum, especialmente considerando a forma de provimento dos cargos públicos. Ora, o Estado ente não escolhe os seus servidores, que ingressam na carreira mediante concurso público. Logo, é uma atecnia falar em culpa in eligendo. Mas, segue o jogo.

  • Vejamos cada opção, à procura da correta:

    a) Certo:

    Cuida-se de assertiva que conta com expresso amparo na doutrina de José dos Santos Carvalho Filho, como se extrai do seguinte trecho de sua obra:

    "A marca característica da responsabilidade objetiva é a desnecessidade de o lesado pela conduta estatal provar a existência da culpa do agente ou do serviço. O fator culpa, então, fica desconsiderado como pressuposto da responsabilidade objetiva.
    Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínima pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando)."


    Como é legítima que as Bancas adotem determinada posição doutrinária, desde que não contrarie texto expresso de lei, há que se considerar acertada esta opção.

    b) Errado:

    O tema concernente à responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas constitui terreno de aflorada celeuma doutrinária. No entanto, pela mesma razão acima exposta, isto é, possibilidade de a Banca professar a tese que mais acertada lhe parecer, há que se considerar incorreta esta opção, na medida em que, segundo forte corrente doutrinária, os pressupostos para a responsabilização civil do Estado, por condutas omissivas, diferem daqueles reservados às condutas comissivas. Com efeito, para esta postura da doutrina, a responsabilidade civil administrativa pressupõe culpa, o que não ocorre no caso de comportamentos comissivos.

    No ponto, confira-se, uma vez mais, a lição de José dos Santos Carvalho Filho:

    "A consequência, dessa maneira, reside em que a responsabilidade civil do Estado, no caso de conduta omissiva, só se desenhará quando presentes estiverem os elementos que caracterizam a culpa."

    c) Errado:

    De plano, há que se rejeitar cabalmente a parte final da assertiva, no ponto em que se aduziu ser possível o afastamento da responsabilidade do Estado, se a hipótese for de culpa exclusiva de seu agente.

    Na realidade, o que a Constituição assegura, em sendo demonstrada a conduta culposa do agente público, é a possibilidade de o Estado regredir em face de seu agente, permanecendo o ente público, todavia, responsável perante o particular lesado.

    A este respeito, convém trazer a redação do art. 37, §6º, da CRFB/88:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Deveras, o STF (RE 327.904) consagrou entendimento na linha do qual referido dispositivo constitucional contém uma dupla garantia. A primeira, em favor do particular, consistente na possibilidade de promover ação indenizatória em face de pessoa jurídica de direito público ou de direito privado prestadora de serviços públicos, as quais, com quase absoluta certeza, têm condições de arcar com a indenização devida. A segunda, em favor do agente público causador do dano, que somente poderá ser responsabilizado em eventual demanda regressiva, e não diretamente, no âmbito da ação a ser promovida pelo lesado em face do ente público.

    Logo, revela-se manifestamente equivocado sustentar que a vítima tenha de mover a ação indenizatória contra o agente público, e não contra a pessoa jurídica, tal como sustentado nesta opção.

    d) Errado:

    A culpa exclusiva da vítima é uma das causas amplamente admitidas dentre as excludentes de responsabilidade do Estado, por dela derivar um rompimento do nexo de causalidade entre a conduta atribuída ao ente público e os danos experimentados pelo particular.

    Com efeito, a teoria do risco administrativo, embora dispense a demonstração do elemento culpa, admite hipóteses que excluem o dever indenizatório do Estado, sob pena de, em assim não sendo, adotar-se outra teoria, qual seja, a do risco integral, a qual não é agasalhada por nosso ordenamento, a não ser por alguns doutrinadores em casos extremamente excepcionais.

    e) Errado:

    Como amplamente assinalado em comentários anteriores, à luz do art. 37, §6º, não se faz necessária a demonstração do elemento culpa, muito menos de forma individualizada, por um determinado agente público. Em se tratando de conduta comissiva, em princípio, somente será preciso apontar a conduta (fato administrativo), o dano e o nexo de causalidade.

    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Como as outras são absurdas, a letra A me pareceu a única opção plausível ! 

  • Minha dúvida é a seguinte: Se o Estado responde objetivamente pela conduta do seu agente, ainda que esteja atuando fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, por que haveria a necessidade de comprovar a culpa in eligendo e culpa in vigilando para responsabilização do Estado?

    Alguém me ajuda?

  • B) Em regra, a responsabilidade por atos omissivos é subjetiva e a por atos comissivos é objetiva.

    C) Em caso de dolo ou culpa do servidor (é caso de responsabilidade subjetiva), ele responde em ação regressiva perante o Estado.

    D) A culpa exclusiva do particular é excludente da responsabilidade do Estado.

    E) A responsabilidade do Estado por atos praticados é objetiva. Independe, pois, da demonstração de dolo ou culpa.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • a) Certo:

    Cuida-se de assertiva que conta com expresso amparo na doutrina de José dos Santos Carvalho Filho, como se extrai do seguinte trecho de sua obra:

    "A marca característica da responsabilidade objetiva é a desnecessidade de o lesado pela conduta estatal provar a existência da culpa do agente ou do serviço. O fator culpa, então, fica desconsiderado como pressuposto da responsabilidade objetiva.

    Para configurar-se esse tipo de responsabilidade, bastam três pressupostos. O primeiro deles é a ocorrência do fato administrativo, assim considerado como qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público. Ainda que o agente estatal atue fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, o fato é tido como administrativo, no mínima pela má escolha do agente (culpa in eligendo) ou pela má fiscalização de sua conduta (culpa in vigilando)."

    Como é legítima que as Bancas adotem determinada posição doutrinária, desde que não contrarie texto expresso de lei, há que se considerar acertada esta opção.

    b) Errado:

    O tema concernente à responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas constitui terreno de aflorada celeuma doutrinária. No entanto, pela mesma razão acima exposta, isto é, possibilidade de a Banca professar a tese que mais acertada lhe parecer, há que se considerar incorreta esta opção, na medida em que, segundo forte corrente doutrinária, os pressupostos para a responsabilização civil do Estado, por condutas omissivas, diferem daqueles reservados às condutas comissivas. Com efeito, para esta postura da doutrina, a responsabilidade civil administrativa pressupõe culpa, o que não ocorre no caso de comportamentos comissivos.

    No ponto, confira-se, uma vez mais, a lição de José dos Santos Carvalho Filho:

    "A consequência, dessa maneira, reside em que a responsabilidade civil do Estado, no caso de conduta omissiva, só se desenhará quando presentes estiverem os elementos que caracterizam a culpa."

  • c) Errado:

    De plano, há que se rejeitar cabalmente a parte final da assertiva, no ponto em que se aduziu ser possível o afastamento da responsabilidade do Estado, se a hipótese for de culpa exclusiva de seu agente.

    Na realidade, o que a Constituição assegura, em sendo demonstrada a conduta culposa do agente público, é a possibilidade de o Estado regredir em face de seu agente, permanecendo o ente público, todavia, responsável perante o particular lesado.

    A este respeito, convém trazer a redação do art. 37, §6º, da CRFB/88:

    "Art. 37 (...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Deveras, o STF (RE 327.904) consagrou entendimento na linha do qual referido dispositivo constitucional contém uma dupla garantia. A primeira, em favor do particular, consistente na possibilidade de promover ação indenizatória em face de pessoa jurídica de direito público ou de direito privado prestadora de serviços públicos, as quais, com quase absoluta certeza, têm condições de arcar com a indenização devida. A segunda, em favor do agente público causador do dano, que somente poderá ser responsabilizado em eventual demanda regressiva, e não diretamente, no âmbito da ação a ser promovida pelo lesado em face do ente público.

    Logo, revela-se manifestamente equivocado sustentar que a vítima tenha de mover a ação indenizatória contra o agente público, e não contra a pessoa jurídica, tal como sustentado nesta opção.

    d) Errado:

    A culpa exclusiva da vítima é uma das causas amplamente admitidas dentre as excludentes de responsabilidade do Estado, por dela derivar um rompimento do nexo de causalidade entre a conduta atribuída ao ente público e os danos experimentados pelo particular.

    Com efeito, a teoria do risco administrativo, embora dispense a demonstração do elemento culpa, admite hipóteses que excluem o dever indenizatório do Estado, sob pena de, em assim não sendo, adotar-se outra teoria, qual seja, a do risco integral, a qual não é agasalhada por nosso ordenamento, a não ser por alguns doutrinadores em casos extremamente excepcionais.

    e) Errado:

    Como amplamente assinalado em comentários anteriores, à luz do art. 37, §6º, não se faz necessária a demonstração do elemento culpa, muito menos de forma individualizada, por um determinado agente público. Em se tratando de conduta comissiva, em princípio, somente será preciso apontar a conduta (fato administrativo), o dano e o nexo de causalidade.

    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Gabarito - Letra A.

    Para fins de responsabilidade civil objetiva do Estado, é necessário que o dano seja cometido por um agente público, atuando nesta qualidade. Isso significa que o dano pode ser cometido até mesmo fora do exercício das funções, mas ensejará a responsabilidade do Estado se o agente atuar na qualidade de agente público.

    O exemplo é o policial que, durante as suas férias, tenta impedir um assalto e realiza disparos com a arma de fogo da corporação, atingindo terceiros que não estavam envolvidos. Nessa situação, o policial estava fora de suas funções, mas gerou um dano a terceiros. A responsabilidade civil surge, neste caso, em decorrência da culpa in eligendo (culpa em escolher o agente) e in vigilando (culpa em não vigiar o agente).

  • João, servidor público, ao dirigir veículo automotor pertencente à frota de seu órgão de lotação, no exercício de sua função, bateu em veículo automotor de particular.

    Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que: Poderia haver responsabilização do Estado por culpa in eligendo e culpa in vigilando caso João estivesse atuando fora de suas funções mas a pretexto de exercê-las.

  • Mvrck , obrigada por esclarecer a dúvida de todos os leigos em juridiquês latiniano!


ID
1863103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta de acordo com as disposições constitucionais acerca da aplicabilidade das normas constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    A) A aplicabilidade das normas de eficácia CONTIDA é direta, imediata e não integral, mas o seu alcance pode ser reduzido.
     

    B) Em se tratando de norma constitucional de eficácia LIMITADA, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional..
     

    C) é uma norma de eficácia contida, um julgado como exemplo:

    É de eficácia contida a norma insculpida no artigo 7º , inciso XXI da CF/88 , sendo inexigível o direito a aviso prévio proporcional, enquanto não editada norma regulamentadora da vantagem (TRT4 RO 1938007919905040301 RS)
     

    D) CERTO: Normas de eficácia plena são aquelas cuja aplicação se dá de forma direta, imediata e integral. Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, exemplo é a regra constitucional da inviolabilidade do domicílio (Art. 5 XI).
     

    E) Errado, quanto à classificação por eficácia, o STF e os doutrinadores seguem o que ensina José Afonso da Silva: norma de eficácia plena, eficácia limitada e eficácia contida.

    Mas existe também a classificação de Maria Helena Diniz, que divide em normas de eficácia absoluta, plena, relativa restringível e relativa complementável ou dependentes de complementação.

    bons estudos

  • Letra (d)


    a) Eficácia Contida - São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas pode ter o seu alcance restringido. Também têm aplicabilidade direta, imediata e integral, mas o seu alcance poderá ser reduzido em razão da existência na própria norma de uma cláusula expressa de redutibilidade ou em razão dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.


    b) Limitada - São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora).Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. - Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).


    c)


    d) Certo. São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, independentemente de complementação por norma infraconstitucional. São revestidas de todos elementos necessários à sua executoriedade, tornando possível sua aplicação de maneira direta, imediata e integral.


    e)


    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Eficacia_e_Aplicabilidade.htm

  • Renato, obrigada por sempre colaborar brilhantemente conosco.

  • Classificação das normas constitucionais:

    a) Plena

    b) Contida

    C) Limitada

    Foras essas a MHD acrescenta:

    d) Norma constitucional de eficácia absoluta

    É uma norma de eficácia plena que não pode ser suprimida da Constituição.

    Ex: Cláusulas Pétreas.

    e) Norma constitucional de eficácia exaurida

    É aquela norma constitucional que já produziu todos os efeitos previstos.

    Ex: art. 2º ADCT.

  • Os colegas Tiago  Costa e Renato são sempre sensacionais em seus comentários, mas segundo minha anotações de aula da Flávia Bahia confirmadas pela doutrina do Marcelo Novelino, as normas constitucionais de eficácia contida são NÃO INTEGRAIS, ou, nos dizeres do nosso Exmo Vice Presidente da República, Michel Temer, possivelmente não integrais. Assim, as normas constitucionais se dividem em:

     

    §  Normas constitucionais de EFICÁCIA PLENA – são autoaplicáveis, dispensando a atuação futura do poder público para que possam produzir seus efeitos principais. Têm incidência direta, imediata e integral porque não podem sofrer restrições por parte do Poder Público. Criam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo desde logo exigíveis. Ex.: arts 1°, 2° e 5°, III.

     

    §  Normas constitucionais de EFICÁCIA CONTIDA – são também autoaplicáveis, dispensando a atuação futura do poder público para que possam produzir seus efeitos principais. Têm incidência direta e imediata, porém, NÃO integral porque podem sofrer restrições (legislativas/administrativas) previstas no próprio texto constitucional, contudo enquanto não materializado o fator de restrição a norma tem eficácia plena. Ex.: art 5°, XIII e XV e 93, IX.

     

    §  Normas constitucionais de eficácia LIMITADA, REDUZIDA, DIFERIDANÃO são autoaplicáveis, exigem atuação futura do poder público para que possam produzir seus efeitos máximos (já dotadas de eficácia jurídica). Têm incidência indireta, mediata e NÃO integral, condicionando a atividade discricionária da Administração e do Judiciário. Subdividem-se em:

     

    Normas de princípio INSTITUTIVO ou ORGANIZATÓRIAS: são aquelas que contêm esquemas de estruturação de órgãos, instituições ou entidades, que devem ser regulamentados por parte do poder público, ex: artigos 18, §2°; 22, § único; 93...

     

    Normas de princípio PROGRAMÁTICO: são aquelas que, via de regra, se associam aos direitos sociais, criando metas, diretrizes e programas que devem ser regulados pelo poder público, ex: artigos 196, 205. Geralmente padecem pela inefetividade das suas normas.

     

    --> Lembrando, por fim, que as normas de eficácia CONTIDA não precisam ter a sua efetividade defendida por Mandado de Injunção (MI) nem por ADO porque, como as PLENAS, são autoaplicáveis.

  • As normas constitucionais de eficácia plena seriam aquelas que produzissem ou tivessem a possibilidade de produzir seus efeitos, desde a entrada da Constituição em vigor.

    Para Chimenti, as normas constitucionais de eficácia plena são auto-aplicáveis, completas ou auto-executáveis, bastantes em si ou normas de aplicação. São as normas constitucionais que prescindem de qualquer outra disciplina legislativa para serem aplicáveis.

    Um exemplo seria a inviolabilidade do domicílio do artigo 5º, inciso XI da Constituição da República.

  • Para quem tem dúvida , a professora explica muito bem, https://www.youtube.com/watch?v=oiTlwNP2B0A

  • Só uma observação ao comentário do Renato. A norma de eficácia contida - nos termos utilizados pelo Prof. Marcelo Novelino - POSSIVELMENTE não será integral, pois ela poderá sofrer uma restrição.

    A diferença entre a plena e contida é que a segunda poderá ser restringível por uma outra lei e a plena jamais poderá ser restringível, porque tem um aspecto de blindagem. Porém, vale ressaltar que a norma de eficácia contida, enquanto a lei não for criada que possa lhe restringir, ela irá produzir os efeitos de eficácia plena. 

     

    Fonte: Caderno LFG

  • Não entendi o erro da letra C. A maioria dos doutrinadores aponta que as normas do artigo 6º são de eficácia limitada.

  • Digliane, a letra C trata de conceito de norma constitucional de eficácia contida, e não limitada. 

  • Aplicabilidade (MOMENTO)=> Plena (Imediata) / Contida (Imediata) / Limitada (Mediata)

    Aplicabilidade (EXTENSÃO)=> Plena (Integral) / Contida (Possivelmente NÃO integral) / Limitada (NÃO integral)

    Autoaplicável? => Plena (SIM) / Contida (SIM) / Limitada ( NÃO)

    Precisa de lei regulamentadora? => Plena (Não, a elaboração da lei é ato discricionário) / Contida (Não, a elaboração da lei é ato discricionário) / Limitada ( Sim, a elaboração da lei é ato vinculado).

    =========================================================================================================

    Normas de EFICÁCIA CONTIDA-> Estão aptas a produzirem todos os seus efeitos desde o momento em que a CF é promulgada. A lei posterior, caso editada, irá RESTRINGIR a sua aplicação.

    Normas de EFICÁCIA LIMITADA-> Não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgação da CF. Dependem para isso de uma lei posterior, que irá AMPLIAR o seu alcance.

  • Também não entendi. O STF declarou especificamente que essa norma é de eficácia limitada, sendo exemplo usado para explicar sentenças aditivas. 

  • GABARITO = D

    ---------------------------------------------------------

    As normas de eficácia plena não exigem a elaboração de novas normas legislativas que lhes completem o alcance e o sentido, ou lhes fixem o conteúdo, porque já se apresentam suficientemente explícitas na definição dos interesses nelas regulados. São, por isso, normas ele aplicabiliclacle direta, imrdiata e integral.

    ---------------------------------------------------------

    As normas de eficácia plena = aplicabilidade direta, imediata e integral.

    As normas de eficácia contida = aplicabilidade direta, imediata, mas não integral.

    As normas de eficácia limitada = aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

  • Alguém poderia tirar uma dúvida? Quando se diz: "sendo inexigível o direito a aviso prévio proporcional, enquanto não editada norma regulamentadora da vantagem", isso não está caracterizado como norma de eficácia limitada?

  • Não concordo com o gabarito. O que seria considerado domicílio então.. Teria que ter outra norma especificando o que seria considerado domicílio. Por isso, acho que não é plena.. 

    Ou viajei demais...

  • Nobres colegas, 

     

     

    A CF/88 declinou direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço em seu artigo 7º, XXI, norma essa de eficácia contida, ou seja, dependente de lei para efeitos além dos 30 dias.

     

    Nesse sentido, passados mais de 20 anos, o legislador infraconstitucional cumpriu a necessidade social, implementando a regulamentação normativa de que trata a CF, regulamentando a Lei 12.506/2011, legislação bastante simples e sem grandes particularidades.

     

    Vejamos uma decisão do TRT - 19º que comprova a eficácia contida do dispositivo retro indicado:

     

    TRT-19 - RECURSO ORDINÁRIO RO 1128201100519000 AL 01128.2011.005.19.00-0 (TRT-19)

    Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO. LEI 12.506 /2011. IRRETROATIVIDADE. DE ACORDO COM O ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SÃO DIREITOS DOS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, DENTRE OUTROS, AO "AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, SENDO NO MÍNIMO DE TRINTA DIAS, NOS TERMOS DA LEI" (INCISO XXI). COMO SE VÊ, TRATA-SE DE NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIACONTIDA. ASSIM, SE À ÉPOCA DA DEMISSÃO DO RECLAMANTE (MARÇO/2010) NÃO HAVIA QUALQUER LEI REGULAMENTANDO O INSTITUTO DO AVISO PRÉVIO NOS MOLDES CONSTITUCIONAIS, NÃO ASSISTE DIREITO AO TRABALHADOR DE EXIGIR A APLICAÇÃO RETROATIVA DA LEI Nº 12.506 /11 REGULAMENTANDO O INSTITUTO. RECURSO IMPROVIDO.

     

  • Achei o termo "IMPÕE O DEVER DE INVIOLABILIDADE" muito estranho, quer dizer que a inviolabilidade domiciliar é um dever?? Que eu saiba é uma vedação que visa proteger um bem. Alguém concorda comigo??

  • Bom dia !

    Os comentários do nosso amigo RENATO estão em conformidade com a legislação e a doutrina estão entre os melhores para mim, mas peço permissão para inserir uma tática que sempre ajuda: NENHUMA NORMA CONSTITUCIONAL É ABSOLUTA, SÃO SIM: DE APLICABILIDADE IMEDIATA OU MEDIATA, o examinador sem tenda corealcionar com a palavra ABSOLUTA, VLW GALERA.

  • Olá!

    O art. 5º, XI da CF/88 "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial" Apresenta uma norma constitucional que sofre limitações.

    A regra geral é a de que a casa é asilo inviolável. Mas o próprio dispositivo apresenta hipóteses de contenção dos efeitos gerais da norma quando usa: "...salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial" Apresenta uma norma constitucional que sofre limitações". Nesse ponto a norma mais se assemelha àquelas classificadas como de eficácia contida, que possuem aplicabilidade imediata, assim como as normas de eficácia plena, contudo há limitações da regra geral. A inviolabilidade é a regra princípal, mas ela sofre restrições nesse efeito. A inviolabilidade desaparece em caso de consentimento do morador, desatre, socorro, ordem judicial durante o dia e flagrante.

    As normas de eficácia plena, segundo o professor José Afonso da Silva não sofrem esse tipo de contenção de efeitos, por isso são classificadas como plenas. Jás as contidas, apesar de apresentarem a aplicação imediata, típco de normas de eficía plena, possuem restrições, contenção de efeitos.

    Penso que não foi a melhor classificação usada pela banca. Mas foi um ótimo exercício.

  • Alguém pode explicar melhor a letra B?

  • LETRA D

     

     

    São eficácias socias:

     

     

    > Eficácia Plena   ------> Aplicabilidade Imediata,Direta e Integral  AUTOAPLICÁVEIS

     

     

    > Eficácia Contida  ------>  Aplicabilidade Imediata e Direta    AUTOAPLICÁVEIS

     

     

    > Eficácia Limitada ------->  Aplicabilidade Indireta, Mediata e Diferida: Ao qual necessita de outra norma para produzir efeitos.

     

     

     

    ''Deus é Fiel.'' Bons Estudos!!!

  • a)aplicabilidade das normas de eficácia limitada é direta, imediata e integral, mas o seu alcance pode ser reduzido. Falso: eficácia limitada-> mediata e não integral.

     

    b)Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional. Falso: as normas de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata, logo não necessitam de lei ordinária para lhe dar "execução", tão pouco necessita de "integração" de norma para ter eficácia, pois já nascem com eficácia a lei posteriormente editada faz reduzir a sua abrangência. 

     

    c)Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada. Falso: eficácia contida

     

     d)A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena. Correta

     

    e)Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), considera-se que as normas constitucionais possuem eficácia absoluta, imediata e diferida, sendo essa a classificação mais adotada também na doutrina.

    Falso: a classificação doutrinária que é composta do termo "eficácia absoluta" é de Maria Helena Diniz, segundo a doutrinadora as normas de eficácia absoluta não são passíveis de emenda; possuem eficácia paralisante total de qualquer legislação que vier a contrariá-la, ex: forma federativa de Estado, voto secreto, direto, universal, periódico etc. A questão peca em falar que a "a classificação mais utilizada", pois,atualmente, a mais utilizada é a de José Afonso da Silva

  • Reescrevendo o comentário de Carlos Verás:

    "b)Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordináriadando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional. Falso: as normas de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata, logo não necessitam de lei ordinária para lhe dar "execução", tão pouco necessita de "integração" de norma para ter eficácia, pois já nascem com eficácia a lei posteriormente editada faz reduzir a sua abrangência."

  • Olá pessoal,

    uma dúvida: não seria a regra do aviso prévio proporcional uma norma de eficácia limitada? Por dois motivos: 1) o aviso de 30 dias não pode ser reduzido, então a lei que deveria ser promulgada apenas viria para ampliar o direito, e não restringir; 2) o direito ao aviso prévio proporcional não tinha aplicabilidade antes da lei que o regulamentou, conforme entendimendo do TST (Súmula 441). Como uma norma pode ser de eficácia contida sem ter aplicabilidade imediata, já que a proporcionalidade somente se tornou aplicável após a lei 12.506 /11?

    Destaco ainda trechos de julgado e artigo doutrinário nesse sentido:

    Na reclamação trabalhista, a autora argumentou que o direito ao aviso prévio proporcional está previsto na Constituição e que portanto deveria ter “eficácia imediata”. O argumento, porém, não foi aceito pela relatora do acórdão, desembargadora Jane Granzoto Torres da Silva. Em sua avaliação, o aviso prévio proporcional é um direito de segunda geração, isto é, um “preceito de eficácia limitada”, uma vez que sua aplicaçao dependeria de uma norma regulamentadora. “Os efeitos dos preceitos de eficácia limitada concretizam-se de forma mediata, por dependerem de norma posterior (lei complementar ou ordinária) que lhes desenvolva a aplicabilidade, propiciando o pleno exercício do direito ou da benesse consagrada pelo texto constitucional, ou seja, incidem sobre os interesses tutelados tão somente após a edição do regramento infraconstitucional”, explicou. (JULGADO TRT 02) (http://www.conjur.com.br/2012-set-16/aviso-previo-proporcional-aplicado-vigencia-lei)

    O dispositivo constitucional supra reflete, segundo lição clássica, norma de eficácia limitada (ou reduzida), pois o constituinte originário estabeleceu o mínimo de trinta dias de aviso prévio com aplicabilidade imediata e remeteu “aos termos da lei” a regulamentação da proporcionalidade do instituto em relação ao tempo de serviço, no que não é autoaplicável​. (http://www.amatra18.org.br/site/ProducaoCientifica.do?acao=carregar&vo.codigo=178)

    Deste modo, a alternatica "C" também estaria correta. Alguém concorda ou, se discorda, poderia ajudar a compreender o equívoco? Agradeço desde já.

     

  • Oi Mônica Rosa,

    não sei se ainda tem dúvida sobre a questão 'b' , vamos lá.

    A questão descreve a eficácia limitada quando diz "o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária" e também quando diz:"dando-lhe execução mediante a regulamentação ..." Na verdade, as normas de eficácia limitada é que precisão de outra lei para lhe trazer eficácia ou execução.

    Oi Cássio,

    não sei se ainda tem dúvida sobre a questão 'D" mas vamos lá. 

    Pra acertar esse tipo de questão, primeiro é relembrar as características dos 3 tipos de eficácia (- fonte da descrião das caracerísticas:Teoria geral da constituição e direitos fundamentais / Rodrigo César Rebello Pinho. – 11. ed. – São Paulo : Saraiva, 2011. p.50 – (Coleção sinopses jurídicas ; v. 17)

    Então, relembrando.

    Normas de eficácia PLENA:

    - tem aplicabilidade direta, imediata e integral;  

    - produzem todos os seus efeitos desde a entrada em vigor,

    - não depende da edição de qualquer legislação posterior;

    Normas de eficácia CONTIDA: 

    - aplicabilidade direta, imediata, mas não integral,

    - Produzem todos os efeitos desde a entrada em vigor, porém podem ter seu alcance limitado pela legislação infraconstitucional.

    Normas de eficácia LIMITADA: 

    - são as que dependem de complementação do legislador infraconstitucional para que se tornem exequíveis.

    Segundo, pra analizar a questão não importa qual artigo da Constituição usaram, o que importa é se uma informação (as características, por exemplo) casa com a outra informação ( o nome da eficácia ).

    Por exemplo,  a questão 'a' descreve as características da norma de eficácia CONTIDA quando diz "direita, imediata e integral" e no entanto afirma que a norma é de eficácia limitada.  

    A letra 'b' descreve as normas de eficácia LIMITADA quando fala das características "integrar a eficácia" e "dar execução" no entanto, afirma se tratar de norma de eficácia contida.

    sobre a letra 'c' , o uso da expressão "nos termos da lei" descreve uma norma de eficácia CONTIDA. Significa dizers que uma lei infraconstitucional pode vir a reduzir / conter a aplicação deste dispositivo.a letra 'd' não é diferente. Independente do que ela trate (direito de inviolabilidade, direito indígena, direito espacial...) não importa, o que temos que nos perguntar é:

    - em algum momento a afirmação fala 'nos termos da lei'?  - porque se falar, provavelmente vamos estar diante de uma norma de eficácia CONTIDA.

    - A questão fala que 'precisa haver uma lei infraconstitucional para que aquele dispositivo seja exequível"? - se falar, estamos diante de uma norma de eficácia LIMITADA.

    Caso não demonstre nem norma de eficácia CONTIDA nem LIMITADA, não trazendo esses termos "nos termos da lei" ou "para que o dispositivo seja exequível" e coisas do tipo, estamos diante de uma norma de eficácia PLENA.

    "Esforça-te e têm bom ânimo, ... porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares."
    Josué 1:9-9

  • Galera, pesquisem melhor, está incorreto este gabarito com toda a certeza!!!!

    O art. 7º, XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço é norma de eficacia limitada, conforme já decidido ao menos duas vezes pelo plenário do STF: MI 369 j. 19.08.1992 /////  MI 1.090 j. 06.02.2013.

    Vejam a ementa do MI 1090, fica claro que a norma constitucional por ser alvo de um mandado de injunção, se trata de norma de eficácia limitada, que necessita de complemento: EMENTA:Mandado de injunção. 2. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. Art. 7º, XXI, da Constituição Federal. 3. Ausência de regulamentação. 4. Ação julgada procedente. 5. Indicação de adiamento com vistas a consolidar proposta conciliatória de concretização do direito ao aviso prévio proporcional. 6. Retomado o julgamento. 7. Advento da Lei 12.506/2011, que regulamentou o direito ao aviso prévio proporcional. 8.Aplicação judicial de parâmetros idênticos aos da referida legislação. 9.Autorização para que os ministros apliquem monocraticamente esse entendimento aos mandados de injunção pendentes de julgamento, desdeque impetrados antes do advento da lei regulamentadora. 10. Mandado de injunção julgado procedente.

  • NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA : APLICABILIDADE INDIRETA, MEDIATA E REDUZIDA. 

  • Existe o que está na lei; o que fala a doutrina; a jurisprudência; e o entendimento do Cespe!

  • Acredito que a linha de raciocínio para norma ser de eficácia contida é porque em um primeiro momento todo mundo pode exercer seu ofício sem intervenção, mas a depender do ofício ele poderá sofrer regulamentação seja para se adequar a preceitos sociais, à segurança da coletividade, dentre outros. 

  • A toda evidência, trata-se o aviso prévio de norma de eficácia limitada. Oras, entao como pode a "c" não estar certa? Numa interpretação possível, a questão afirmou que a norma citada era de eficácia limitada dado que possuía a expressão "nos termos da lei". Isso não procede, pois é certo que há normas que contêm a referida expressão e mesmo assim são de eficácia contida e até mesmo de eficácia plena.

  • De acordo com Sylvio Mota (Direito Constitucional, 2013), quanto à aplicabilidade, "o dispositivo que trata do aviso prévio é hibrido: possui uma parte de eficácia plena - 'no mínimo 30 dias' - e outra relativa à sua aplicação proporcional à antiguidade do trabalhador, que carece de integração constitucional. Pelo menos foi assim que entendeu o STF no mandado de injunção nº 369/DF, que foi parcialmente deferido, com o reconhecimento da mora do Congresso Nacional. Idêntica a posição jurisprudencial do TST (RR nº162.944/RS), quando afirma que a proporcionalidade do aviso prévio necessita de lei ordinária para sua regulamentação. A respeito do tema, veja também Enunciado nº 73 do TST".

     

    Logo, podemos concluir que, na parte em que fixa o tempo mínimo de 30 dias para o aviso prévio, o dispositivo possui eficácia plena, pois possui aplicabilidade imediata. No entanto, no trecho mencionado na alternativa C, "nos termos da Lei", é norma de eficácia limitada pois significa que o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço precisa de regulamentaçao para que seja aplicável.

     

    Dessa maneira, não podemos afirmar que "esse dispositivo constitucional" (todo o dispositivo) possui eficácia limitada. A alternativa C está incorreta.

  • A eficácia das normas diz respeito ao seu poder de produzir efeitos. A eficácia poderá ser jurídica ou social.

    Diz eficácia social quando a norma possui aplicabilidade imediata, ou seja, quando a norma produz seus efeitos imediatamente e também quando uma norma regula casos concretos ou pelo menos possui meios judiciais de consegui-lo, como é o caso dos direitos e garantias fundamentais, art. 5o, § 1o, e o remédio do Mandado de Injunção, art. 5o, LXXI, que visa evitar que norma de direito fundamental tenha que aguardar a edição de lei posterior para ganhar eficácia.

  • Classificação das Normas em Normas Autoaplicáveis e Não Autoaplicáveis
    A doutrina tem mencionado que as normas constitucionais, conforme sua aplicabilidade, podem ser classificadas em normas constitucionais autoaplicáveis e normas constitucionais não autoaplicáveis. Seriam do segundo grupo aquelas que dependem de regulamentação ou de posterior efetivação por parte do Estado. No entanto, a classificação mais utilizada em concurso tem sido a do Professor José Afonso da Silva (Aplicabilidade das normas constitucionais).

  •  Eficácia Plena

    Segundo o autor já mencionado, seriam as normas que possuem aplicabilidade imediata, direta e integral; também não dependem de lei posterior; produzem efeitos desde a entrada em vigor da Constituição; não necessitam de regulamentação e não podem ser contidas pelo legislador ordinário. Exemplos: art. 1o, parágrafo único, art. 5º, IX, XX, art. 14, § 2o, art. 15, art. 17, § 4o, arts.19 a 22, 24 a 28, caput, arts. 29 e 30, art. 37, III, art. 44, parágrafo único, art. 45, caput, art. 46, § 1o, arts. 48, 49, 51, 52, art. 60, § 3o, arts. 69, 70, 71, 76, 84, 101, 102, 103, 104, 105, 145, 153, 155, 156, art. 226, § 1o.

    Apesar de serem muitos exemplos, é aconselhável que o concursando repasse, ainda que aos poucos, os exemplos citados, posto que são, normalmente, os exemplos cobrados em concursos.

  • As normas de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata, direta e restringível – não dependem de lei posterior como as de eficácia plena e podem fazer menção à lei posterior como as de eficácia limitada (veja à frente).

    Nesse caso, o legislador constituinte regulou e deu aplicabilidade à norma, ou seja, é possível exercer o direito, porém este direito pode ser restringido, contido pela discricionariedade do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados (conceitos do tipo: ordem pública, segurança nacional, necessidade pública). Exemplos: art. 5o, VIII (a contenção pode vir por lei ou pelo art. 15, IV), XII, XIII, XXII (contida pelos incisos XXIV e XXV do mesmo artigo), LVIII, LX, LXI (parte final), art. 14, § 1o a § 3o (são contidas pelos § 4o a 7o do mesmo art. 14).

  • Princípios programáticos: as normas constitucionais programáticas não produzem seus plenos efeitos com a entrada em vigor da CF (são normas de eficácia limitada). Porém, além da eficácia jurídica (revogação de leis anteriores contrárias, parâmetro para inconstitucionalidade de leis posteriores contrárias, utilizadas como interpretação para resolução de casos levados à apreciação judicial) e a previsão de atuação posterior (concretização de seus plenos efeitos pelo poder público), as normas programáticas têm por objeto a disciplina dos interesses econômicos-sociais (realização da justiça social, existência digna, valorização do trabalho, desenvolvimento econômico, repressão ao abuso do poder econômico, assistência social, intervenção do Estado na ordem econômica, amparo à família, combate à ignorância, estímulo à cultura, à ciência e à tecnologia). Em certa medida vinculam os Poderes porque o Legislador, no mínimo, não pode fazer leis contrárias, o Judiciário não pode negar-lhes vigência ou julgar contra elas e o Executivo não pode produzir políticas públicas em sentido oposto. São protegidas por Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão, conforme o art. 103, § 2o, quando exigem a atuação positiva do Legislador ou de órgãos públicos, também podem ser protegidas por Mandado de Injunção, conforme o art. 5o, LXXI, quando sejam essenciais ao exercício de direitos constitucionais e, por último, admite-se, quando for o caso, a proteção por Iniciativa Popular, conforme o art. 14, III, c/c (combinado com) o art. 61, § 2º. As normas programáticas se concentram, geralmente, nos Títulos VII e VIII da Constituição.

  • Eu acertei a questão por julgar a assertiva "menos errada", mas para mim a alternativa C parece realmente ser norma de eficácia limitada. Vamos indicar para o comentário do professor, galera! 

  • Norma de eficácia PLENA: aplicabilidade direta, imediata e integral; independem de lei posterior que as regulamentem.
    Norma de eficácia CONTIDA: aplicabilidade direta, imediata, mas não integral; pode ser restringida por outros dispositivos ou, inclusive, conceitos jurídicos indeterminados nela presentes.
    Norma de eficácia LIMITADA: aplicabilidade indireta, mediata e reduzida; só produzem efeitos após lei posterior que as regulamente.

    No caso, o "salvo em caso..." não configura limite ou restrição, mas apenas exceções que o próprio dispositivo legal (a própria norma) apresenta, não dependendo nem precisando de nenhum outro para ser regulamentado ou produzir efeitos.

    Gabarito LETRA "D".

  •  

    C) Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada.

    MI 369, Rel. p/o ac. Min. Francisco Rezek, j. 19.08.1992, Plenário,DJ de 26.02.1993 e MI 1.090, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 06.02.2013, Plenário, DJE de 23.04.2013.

     

    - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. Eficácia Limitada.

    Lenza, Pedro. Livro de Direito Constitucional Esquematizado 2015, pag. 401.

  • "Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada". A parte sublinhada já entrega que é eficacia pela. mas posteriormente o cespe usa termos de eficacia limitada. Sendo assim, o texto apresenta hibridismo entre eficacia plena e eficacia limitada. por conter a parte plena. questão errada, somente foi afirmada que todo o trecho seria de eficacia limitada. gabarito (D)

  • MAIS UMA QUESTÃO EM QUE SE SOUBERMOS QUE AS NORMAS DEFINIDORAS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS SÃO, EM REGRA, DE EFICÁCIA PLENA E APLICABILIDADE IMEDIATA, PODEMOS SABER QUAL É O ITEM CORRETO.

  • GABARITO LETRA D

     

    Tratando-se da LETRA B;

    Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional.

    As nomas de EFICÁCIA CONTIDA não precisa de lei para regulametar, caso precisasse seria EFICÁCIA LIMITADA

  • A questão aborda o tema da aplicabilidade das normas constitucionais. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. São dotadas de aplicabilidade: mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa". Portanto, nas normas constitucionais de eficácia limitada, não se vislumbra a eficácia integral.

    Alternativa “b": está incorreta. A assertiva aponta, na verdade, as características das normas de eficácia limitada. As normas de eficácia contida, por outro lado, são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição.

    Alternativa “c": está incorreta. Trata-se, na verdade, de norma constitucional de eficácia contida. Nesse sentido: “Aviso prévio proporcional. Inexigibilidade. É de eficácia contida a norma do artigo 7º, XXI da CF/88 , que assegura o direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, donde, inexigível o direito enquanto não editada a norma regulamentadora" (TRT-4 - Recurso Ordinário RO 292001319915040202 RS 0029200-13.1991.5.04.0202 (TRT-4).

    Alternativa “d": está correta. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional). A inviolabilidade de domicílio (art. 5º, XI, CF/88) é um exemplo típico deste tipo de classificação.

    Alternativa “e": está incorreta. O STF segue a doutrina de José Afonso da Silva, o qual classifica as normas constitucionais em três grupos: normas de eficácia plena; normas de eficácia contida; e normas de eficácia limitada. Essa classificação apresentada na assertiva “e" está mais próxima da doutrina de Maria Helena Diniz, minoritária e não seguida pelo STF. Para Maria Helena Diniz (na obra Norma Constitucional e seus Efeitos), as normas constitucionais, segundo sua eficácia, dividem-se em: Normas com eficácia absoluta (ou supereficazes) - são aquelas que não podem sequer ser alteradas por emenda à Constituição, porquanto contêm uma “força paralisante total de qualquer legislação que, explícita ou implicitamente, vier a contrariá-las"; Normas com eficácia plena, que equivalem às normas de eficácia plena do Prof. José Afonso da Silva; Normas com eficácia relativa restringível; que equivalem às normas de eficácia contida do Prof. José Afonso da Silva; e Normas com eficácia relativa complementável ou dependente de complementação legislativa; que equivalem às normas de eficácia limitada do Prof. José Afonso da Silva.

    Gabarito: Letra “D".


  • Complicado.. O professor, pra justificar a pretensa incorreção da alternativa C, transcreveu uma jurisprudência; contudo, há muitas lições hauridas de decisões judiciais que apontam em sentido contrário também. Nesse sentido:

    "TRT-4 - Recurso Ordinário RO 1214199045104002 RS 01214-1990-451-04-00-2 (TRT-4)

    Data de publicação: 27/03/1996

    Ementa: AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. O aviso prévio proporcional não é norma auto-aplicável (...)"

     

    "TRT-4 - Recurso Ordinário RO 1907199192104005 RS 01907-1991-921-04-00-5 (TRT-4)

    Data de publicação: 22/03/1994

    Ementa: (...) AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. A norma do art. 7º , inciso XXI , da Constituição Federal , quanto à proporcionalidade do aviso prévio, não é auto-aplicável, dependendo de regulamentação por lei ordinária, não suprível por decisão judicial em ação individual (...)".

    Vale lembrar que tanto as normas de eficácia contida quanto as de eficácia plena são autoaplicáveis; logo, somos compelidos à conclusão de que, consoante a jurisprudência acima transcrita, o referido dispositivo ilustra uma norma de eficácia limitada.

    Depreende-se, portanto, que a classificação quanto à eficácia da norma constitucional que estatui o aviso-prévio não é pacífica, descabendo sua cobrança numa questão de caráter objetivo.

  • a) A aplicabilidade das normas de eficácia limitada é direta, imediata e integral, mas o seu alcance pode ser reduzido. ERRADO: o correto seria norma de eficácia plena

     

     b)Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional. ERRADO: O correto seria norma de eficácia limitada, que é que precisa de lei para ter eficácia

     

     c) Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada. ERRADO: Trata-se de norma de eficácia contida

     

     d)A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena. CERTO

     

     e)Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), considera-se que as normas constitucionais possuem eficácia absoluta, imediata e diferida, sendo essa a classificação mais adotada também na doutrina. ERRADO: a doutrina classifica sa normas contitucionais como de eficácia plena, contida e limitada

  • a) A aplicabilidade das normas de eficácia limitada é direta, imediata e integral, mas o seu alcance pode ser reduzido. 

    ERRADO: o correto seria norma de eficácia PLENA

     

     b)Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional. 

    ERRADO: O correto seria norma de eficácia LIMITADA, que é que precisa de lei para ter eficácia

     

     c) Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada. ERRADO: Trata-se de norma de eficácia contida.

    A expressão "nos termos da lei"  ou "na forma da lei" aparecem tanto em textos de normas de eficácia plena e contida.

     

     d)A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena. CERTO

     

     e)Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), considera-se que as normas constitucionais possuem eficácia absoluta, imediata e diferida, sendo essa a classificação mais adotada também na doutrina. 

    ERRADO: a doutrina classifica sa normas contitucionais como de eficácia plena, contida e limitada

    A doutrina também prevê a classificação de eficácia absoluta (cláusulas pétreas) ou "Superconstitucionais", (classificação do  Ministro Luiz Fux).

    Mas como a alternativa fez menção ao STF, ficou invalida.

  • Art: 5º § 1º CF As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    1) Normas de eficácia plena:

    Caracteristicas: 

    Autoaplicáveis e,não-restringiveis

    Aplicabilidade direta,imediata,integral

     

    2) Normas de eficácia contida:

      Caracteristicas: 

     São autoaplicáveis e,são restringíveis

    Aplicabilidade direta,imediata, não-integral

  • Francamente! 

  • VC erra e ao abrir o comentário do professor, este se resume a um julgado. Achei um pouco complicado falar que a letra C estivesse errada.

     

    "O aviso prévio proporcional só pode ser aplicado após a vigência da lei que o regulamentou (12.506/2011). Assim decidiu o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) ao julgar o caso de uma mulher que pedia “diferenças” relativas ao aviso prévio proporcional em seu contrato de trabalho, encerrado em julho de 2010, antes de a Lei 12.506 entrar em vigor.

    Na reclamação trabalhista, a autora argumentou que o direito ao aviso prévio proporcional está previsto na Constituição e que portanto deveria ter “eficácia imediata”. O argumento, porém, não foi aceito pela relatora do acórdão, desembargadora Jane Granzoto Torres da Silva. Em sua avaliação, o aviso prévio proporcional é um direito de segunda geração, isto é, um “preceito de eficácia limitada”, uma vez que sua aplicaçao dependeria de uma norma regulamentadora. “Os efeitos dos preceitos de eficácia limitada concretizam-se de forma mediata, por dependerem de norma posterior (lei complementar ou ordinária) que lhes desenvolva a aplicabilidade, propiciando o pleno exercício do direito ou da benesse consagrada pelo texto constitucional, ou seja, incidem sobre os interesses tutelados tão somente após a edição do regramento infraconstitucional”, explicou" fonte: https://www.conjur.com.br/2012-set-16/aviso-previo-proporcional-aplicado-vigencia-lei

     

    Nesse diapasão, já se posicionou o STF no MI 943:

     

    Ementa: Mandado de injunção. 2. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. Art. 7º, XXI, da Constituição Federal. 3. Ausência de regulamentação. 4. Ação julgada procedente. 5. Indicação de adiamento com vistas a consolidar proposta conciliatória de concretização do direito ao aviso prévio proporcional. 6. Retomado o julgamento. 7. Advento da Lei 12.506/2011, que regulamentou o direito ao aviso prévio proporcional. 8. Aplicação judicial de parâmetros idênticos aos da referida legislação. 9. Autorização para que os ministros apliquem monocraticamente esse entendimento aos mandados de injunção pendentes de julgamento, desde que impetrados antes do advento da lei regulamentadora . 10. Mandado de injunção julgado procedente.

     

    Não obstante ser o mandado de injunção remedio em desfavor de legislador omisso em relação a direitos previstos em regras de eficacia limitada, que carecem de norma regulamentadora, o STF entendeu que SOMENTE mandados de injunção em curso e impetrados ANTES da lei regulamentadora poderiam ter igual entendimento ao julgado.

     

    Neste sentido o próprio relator do MI exata o seguinte:

    "Como cediço, o mandado de injunção há de ter por objeto o não
    cumprimento de dever constitucional de legislar que, de alguma forma,
    afeta direitos constitucionalmente assegurados (falta de norma
    regulamentadora que torne inviável o exercício de direitos e liberdades
    constitucionais e das prerrogativas inerentes à soberania e à cidadania
    )."

     

    Resposta da banca: letra D [+C]

  • Estudando encontrei o seguinte:

     

    "trata-se de julgados (MI'S 943, 1.010, 1.074 e 1.090) envolvendo direitos fundamentais dos trabalhadores ao aviso prévio [...] Estamos diante de norma de eficácia limitada que só veio a ser regulamentada mais de 20 anos após a promulgação da CF/88, no caso, pela lei n. 12.506, de 11.10.2011." Pedro Lenza Esquematizado, 21a. Edição, PG. 172

  • Alternativa “d": está correta. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional). A inviolabilidade de domicílio (art. 5º, XI, CF/88) é um exemplo típico deste tipo de classificação. 
     

  • Não duvido nada que futuramente outra banca apareça com o mesmo tipo de questão afirmando que a letra C trata de uma norma de eficácia limitada.

    Ou apareça um outro julgado com essa afirmação.

    Quer apostar ?

  • Acredito que o erro da letra C seja a justificativa "Dada a presença da expressão “nos termos da lei (...)”.  

    Não é porque tem tal expressão que a norma é de eficácia limitada.

    A discussão se é limitada ou contida vai além. O erro é mais simples. 

     

     

  • Em relação a alternativa "C", o dispositivo constitucional mencionado já garante 30 dias de aviso prévio, portanto, em relação a esses 30 dias a eficácia é imediata e autoaplicável. Por isso é de eficácia contida, não precisa de lei para garantir a execução desse mínimo.

  • Ainda não ficou claro para mim se a norma do artigo 7°, inciso XXI, é de eficácia contida ou limitada. Não enxerguei qual o fator restritivo por trás dela para ela ser considerada contida. Por outro lado, faz sentido classificá-la como limitada, já que o aviso prévio é um direito que só pôde ser exercido após a vigência da lei regulamentadora. Vejam esse mandado de injunção sobre o assunto, reforçando ainda mais que esse se trata de um direito de eficácia limitada.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000181000&base=basePresidencia

    Questão díficil essa.

  • Letra C: A expressão “nos termos da lei” indica, nesse enunciado normativo específico, que trata-se de norma de eficácia contida. Em outras palavras, o trabalhador faz jus ao aviso prévio mínimo de 30 dias. Entretanto, a lei pode restringir a norma, estabelecendo critérios para que um trabalhador possa exercer esse direito.

  • b) Verbo Integrar (bitransitivo) com significado de passar a fazer parte.

  • Resumo básico sobre a aplicabilidade das normas:

     

    Normas de Eficácia Plena: 

    *Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos. 

    *Aplicabilildade direta, imediata e integral.

    *Ex:art. 2º da CF/88, que diz: “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

     

    Normas de Eficácia Contida:

    *Podem sofrer restrições

    *Aplicabilidade direta, imediata, mas não integral

    *Ex: O art.5º, inciso XIII, da CF/88, segundo o qual “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Em razão desse dispositivo, é assegurada a liberdade profissional: desde a promulgação da Constituição, todos já podem exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão. No entanto, a lei poderá estabelecer restrições ao exercício de algumas profissões. Citamos, por exemplo, a exigência de aprovação no exame da OAB como pré-requisito para o exercício da advocacia.

     

    Normas de Eficácia Limitada:

    *Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos

    *Aplicabillidade indireta, mediata e reduzida

    *Ex: o art. 37,inciso VII, da CF/88, que trata do direito de greve dos servidores públicos (“o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em leiespecífica”).

     

     

     

     

    Referência: Nádia Carolina e Ricardo Vale in:Direito Constitucional p/ Auditor Fiscal do Trabalho - AFT 2017-Estratégia Concursos.

  • Um bom raciocínio para analisar se um determinado artigo ou inciso é norma de eficácia plena, contida ou limitada é pensar:

     

    "a Constituição acaba de entrar em vigor, este dispositivo produz todos seus efeitos? pode ser restringido? é necessária uma norma infraconstitucional?" 

     

    D) A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena. (correta)

     

    → produz todos seus efeitos? sim, o domicílio é inviolável, não preciso de outra norma para efetivar esse direito 

    → é passível de ser restringida? não, na verdade ela já carrega consigo as restrições, "salvo em caso de flagrante delito ou desastre..."

    → é necessária uma norma infraconstitucional? não, já possui eficácia e produz todos os seus efeitos de imediato 

     

    c) Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada. (errada)

     

    → produz todos seus efeitos? sim, direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço...

    → é passível de ser restringida? sim, o aviso prévio é de no mínimo 30 dias e uma lei ulterior pode impor outras restrições, por exmplo, na CLT (decreto) o período máximo de aviso prévio é de 90 dias, essa informação não consta na CF é uma restrição posterior realizada por um procedimento infraconstitucional

    → é necessária uma norma infraconstitucional? não, já possui eficácia e produz todos os seus efeitos de imediato 

     

     

  • A galera copia e cola artigos e julgados, divaga por doutrinas vagas, mas passa longe de esclarecer os principais pontos da questão (itens C e D). Eu mesmo estava em dúvida, como muitos outros aqui, quanto ao C, e o comentário do professor para mim foi inútil. Mas ao ver o comentário do @Every Counts tudo ficou claro! Direto ao ponto e sem rodeios! Parabéns pela síntese!

  • Um professor do AEJUR justificou a eficácia contida do aviso prévio da seguinte forma:

    Considerando a aplicabilidade imediata do aviso previo proporcional ao tempo de serviço,  a norma só poderá ser contida ou plena
    Em razão da expressão nos termos da lei, conclui-se que há uma permissão para que o legislador infraconstitucional possa delimitar a previsão constitucional,  dessa forma a norma seria de eficácia contida.
     

     
  • Galera que estuda para a FCC (como eu) com certeza errou essa questão... MAIS UMA CANALHICE DO CESPE!

     

    Para a FCC (tenho anotado nos meus resumos para preparacão do TRT1 e 2)

    > Inviolabilidade de domicílio é eficácia CONTIDA  (Pois inicialmente é plena , ou seja , o domicílio é inviolável , mas por ordem judicial ele pode ser violado , isto é , o direito pode ser restringido).

    > Aviso prévio PROPORCIONAL é norma de eficácia LIMITADA !!!!! 

     

    Note que a questão DEIXOU CLARO se tratar de aviso prévio PROPORCIONAL !!!! Este com certeza é eficácia limitada , pois só começou a valer quando da publicação do normativo  ( 3 dias por ano de serviço , perfazendo 60, totalizando 90)

     

    Francamente , erro GROSSEIRO da banca.

  • alínea c) Acho graça essa gente fazendo copy paste de comentários de professores etc. No próprio curso que estou a estudar para Auditor da Receita o Prof comentou a questão dizendo que ela está errada porque a norma é de eficácia contida. ERRADO. Gente, os professores não têm a palavra suprema. Se tivessem pesquisado um pouco teriam encontrado o parecer do Supremo Tribunal Federal (o tal que alguns brincam dizendo que é ele quem está no topo da pirâmide de Kelsen kk). O STF diz que a norma é de eficácia LIMITADA. No entanto, se lerem bem a questão, esta está errada, pois diz que a norma é limitada devido à existência "nos termos da lei". NÃO. Retirem essa expressão do texto e pensem "Continua a ser norma limitada?" CONTINUA! Pois o texto da constituição diz que o aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço mas não diz QUANTO é esse proporcional, ou seja, necessita de lei que diga quanto é esse proporcional. Ademais, uma norma de eficácia contida é autoaplicável, tem efeito imediato, produz todos os seus efeitos sem necessitar de lei complementar. O que a lei complementar faz é restringir os seus efeitos. Neste caso, a norma não produz todos os seus efeitos de imediato, pois necessita da lei que diga quanto é o proporcional ao tempo de serviço e só aí terá todos os seus efeitos, enquanto isso, tem efeitos com eficácia restrita, os tais trinta dias.

    NOTA: Ainda não domino o português do Brasil de modo que peço antecipadamente desculpa se o meu comentário contiver algum erro

    Saudações e bom estudo!

  • A questão aborda o tema da aplicabilidade das normas constitucionais. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. São dotadas de aplicabilidade: mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa". Portanto, nas normas constitucionais de eficácia limitada, não se vislumbra a eficácia integral.

    Alternativa “b": está incorreta. A assertiva aponta, na verdade, as características das normas de eficácia limitada. As normas de eficácia contida, por outro lado, são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição.

    Alternativa “c": está incorreta. Trata-se, na verdade, de norma constitucional de eficácia contida. Nesse sentido: “Aviso prévio proporcional. Inexigibilidade. É de eficácia contida a norma do artigo 7º, XXI da CF/88 , que assegura o direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, donde, inexigível o direito enquanto não editada a norma regulamentadora" (TRT-4 - Recurso Ordinário RO 292001319915040202 RS 0029200-13.1991.5.04.0202 (TRT-4).

  • Alternativa “d": está correta. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional). A inviolabilidade de domicílio (art. 5º, XI, CF/88) é um exemplo típico deste tipo de classificação.

    Alternativa “e": está incorreta. O STF segue a doutrina de José Afonso da Silva, o qual classifica as normas constitucionais em três grupos: normas de eficácia plena; normas de eficácia contida; e normas de eficácia limitada. Essa classificação apresentada na assertiva “e" está mais próxima da doutrina de Maria Helena Diniz, minoritária e não seguida pelo STF. Para Maria Helena Diniz (na obra Norma Constitucional e seus Efeitos), as normas constitucionais, segundo sua eficácia, dividem-se em: Normas com eficácia absoluta (ou supereficazes) - são aquelas que não podem sequer ser alteradas por emenda à Constituição, porquanto contêm uma “força paralisante total de qualquer legislação que, explícita ou implicitamente, vier a contrariá-las"; Normas com eficácia plena, que equivalem às normas de eficácia plena do Prof. José Afonso da Silva; Normas com eficácia relativa restringível; que equivalem às normas de eficácia contida do Prof. José Afonso da Silva; e Normas com eficácia relativa complementável ou dependente de complementação legislativa; que equivalem às normas de eficácia limitada do Prof. José Afonso da Silva.

    Gabarito: Letra “D".

  • GABARITO: D

    A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena.

  • Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” ou "nos termos da lei".

    será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação

  • Nossa resposta é a da letra ‘c’, pois a norma citada pela assertiva, art. 5°, XI (“A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”), está apta a produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei.

    As demais alternativas são falsas, vejamos o porquê:

    (i) Na letra ’a’, a assertiva está equivocada, pois as normas constitucionais de eficácia limitada só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Desta forma, são dotadas de aplicabilidade mediata (pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei); indireta (porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e reduzida (eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é bastante diminuta).

    (ii) Na letra ‘b’, foi apresentada uma definição errônea acerca das normas de eficácia contida, visto que estas não necessitam de regulamentação para produzir seus efeitos. Estão aptas para a elaboração de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), independentemente de qualquer complemento legislativo ulterior.

    (iii) Na letra ‘d’, outro equívoco. O STF, assim como a doutrina majoritária, adota a classificação de José Afonso da Silva, com a divisão das normas constitucionais em três grupos: normas de eficácia plena; normas de eficácia contida; e normas de eficácia limitada.

    Gabarito: C

  • DÚVIDA: o termo "legislador ordinário" utilizado na alternativa B está correto? Digo isso pq acabei de ver um comentário em que diz que o correto mesmo seria legislador constituinte. Agora fiquei mais confusa ainda rsrs

  • Estou cansado dessa loteria. Para cada banca é uma resposta, quando a mesma banca não muda de posição

  • GABARITO: D

     

    a) A aplicabilidade das normas de eficácia limitada é direta, imediata e integral, mas o seu alcance pode ser reduzido.

     

    ERRADA:

    Norma de eficácia plena: aplicação diretaimediata integral.

    Norma de eficácia contida: aplicação diretaimediata mas não integral.

    Norma de eficácia limitada: aplicação indiretamediata reduzida.

     

    b) Em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, o legislador ordinário integra-lhe a eficácia mediante lei ordinária, dando-lhe execução mediante a regulamentação da norma constitucional.

     

    ERRADA:

    Integração é para Norma e eficácia Limitada, pois só produzem efeitos depois de regulamentação!

     

    c) Dada a presença da expressão “nos termos da lei”, em “São direitos dos trabalhadores (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”, é correto afirmar que esse dispositivo constitucional é norma constitucional de eficácia limitada.

     

    ERRADA:

    Norma de eficácia contida, pois a Lei 12.506/2011 estabeleceu o período máximo de 90 dias.

     

    d) A norma constitucional que impõe o dever da inviolabilidade do domicílio, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial, é exemplo de norma constitucional de eficácia plena.

     

    CORRETA:

    Norma de eficácia plena: aplicação diretaimediata integral.

     

    e) Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), considera-se que as normas constitucionais possuem eficácia absoluta, imediata e diferida, sendo essa a classificação mais adotada também na doutrina.

     

    ERRADA:

    Quanto à classificação por eficácia, o STF e os doutrinadores seguem o que ensina José Afonso da Silva: norma de eficácia plena, eficácia limitada e eficácia contida.

    Leia a explicação minuciosa na questão Q628923.

  •  

    e) Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), considera-se que as normas constitucionais possuem eficácia absoluta, imediata e diferida, sendo essa a classificação mais adotada também na doutrina.

     

    ERRADA:

     

    Classificação de José Afonso da Silva

    a) Normas de eficácia plena: aquelas que já estão aptas a produzir seus efeitos integrais desde a entrada em vigor da CF/88, não dependendo de regulamentação por lei.

    Possuem aplicabilidade:
    - imediata: estão aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples entrada em vigor da CF/88.
    - direta: incidem diretamente, sem depender de nenhuma norma regulamentadora para produzir efeitos.
    - integral: desde logo já produzem todos os efeitos que estão aptas.


    b) Normas de eficácia contida: também estão aptas a produzir seus efeitos integrais desde a entrada em vigor da CF/88; mas podem sofrer restrição posteriormente.

    Aplicabilidade:
    - imediata: estão aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples entrada em vigor da CF/88.
    - direta: incidem diretamente, sem depender de nenhuma norma regulamentadora para produzir efeitos.
    - não-integral: como podem sofrer restrição, acabam por não possuir aplicação integral.

     

    c) Normas de eficácia limitada: só produzem plenos efeitos depois de regulamentação do texto constitucional.

    Aplicabilidade:
    - mediata: eficácia diferida para o futuro, pois dependerá de norma jurídica para produzir plenos efeitos.
    - indireta: não incidem diretamente, pois o exercício do direito previsto na CF/88 dependerá de norma jurídica posterior.
    - reduzida: sem a regulamentação, a norma constitucional produz eficácia restrita.

    Quais seriam os efeitos já produzidos pela norma quando da promulgação da CF, em 1988?

    1) Não-recepção da legislação pretérita em sentido contrário.

    2) proibição de edição de legislação futura em sentido contrário.

    3) Servem de parâmetro para a interpretação constitucional.

     

    c.1) de princípio institutivo/organizativo: são as regras para a futura criação e estruturação de órgãos/entidades, mediante lei.

    Ex: Art. 134, § 1º, LC organizará a DPU e DFT, e normas gerais para DP nos Estados

     

    c.2) de princípio programático: são aquelas que estabelecem princípios e diretrizes a serem cumpridos futuramente pelo Poder Público.

    Ex: Art. 3, estabelece objetivos da República Federativa Brasileira.

     

    Norma de eficácia plena: aplicação diretaimediata integral.

    Norma de eficácia contida: aplicação diretaimediata mas não integral.

    Norma de eficácia limitada: aplicação indiretamediata reduzida.

  • Perdi-me um pouco com relação a assertiva que fala do aviso prévio, pois a Profa Adriane Fauth (Estrategia), na quarentena de questões, havia comentado que a parte que fala "proporcional ao tempo de serviço, nos termos da lei`" seria de eficácia contida, pois há possibilidade de restrição, assim como bem explicou o colega FELIPE BH.

    De outro lado, o colega Rdo Júnior, seguindo as decisões do STF E TST, bem explanou a necessidade de norma infraconstitucional.

    Pode-se considerar ambos, a depender de como vier numa assertiva, mas, sendo conforme o entendimento jurisprudencial, considerar-se-á que são de eficácia limitada. Certo isso, major?!

  • Discordo que a "C" seja norma de eficácia contida, porque o mínimo de 30 dias não pode ser restringido. Seria limitada, porque os demais direitos dependem de norma posterior. Mas "manda quem pode, obedece quem tem juízo..."

  • A questão possui duas alternativas corretas, portanto é passível de anulação. A norma que trata do aviso prévio é reconhecidamente de eficácia limitada, ver  MI 369, Rel. p/ o ac. Min. Francisco Rezek, j. 19.08.1992, Plenário, DJ de 26.02.1993 ■ MI 1.090, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 06.02.2013, Plenário, DJE de 23.04.2013 

  • Esqueceu de comentar a letra C mais uma vez !!

  • Deus tá vendo essa restrição do gabarito , vendo que seria eficácia contida . Fik dik
  • DICA!

    CONTIDA: Lei restringe

    LIMITADA: Lei regulamenta.

    Obs: Toda norma CONTIDA nasce PLENA até ser RESTRITA.

    GAB: D

    Fonte: QC

  • PLENA : AUTOAPLICÁVEIS, não precisam de complemento e não são restringíveis;

    CONTIDA: É AUTOAPLICÁVEL, mas se tiver lei regulamentadora poderá restringi-las;

    LIMITADA: Não é autoaplicável, depende de lei regulamentadora.

    • DICA:

     

    • Não há norma de eficácia LIMITADA dentro do Art. 5°

     

    • Havendo expressões como , SALVO DISPOSIÇÃO EM LEI , NOS TERMOS DA LEI norma de eficácia CONTIDA.

     

    • Existindo expressões como A LEI DISPORÁ norma de eficácia LIMITADA.

     

    • Estado promoverá, são normas programáticas que traçam diretrizes e programas a serem cumpridos.

  • Não há norma de eficácia programática no artigo 5° da Constituição. Agora, eficácia limitada tem sim: sobre o direito do consumidor, na forma da lei.


ID
1863106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas normas constitucionais que versam sobre direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta acerca do direito de nacionalidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) A nacionalidade adquirida, outorgada, ou secundária deriva de casamento, naturalização ou benefício da lei, quando a legislação de um estado prevê sua aquisição automática ou a pedido.

    No caso apresentado na questão, temos uma hipótese não de naturalização, mas de reconhecimento como nato (naturalização primária)

    B) Art. 12 § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição

    C) CERTO: De acordo com o Itamaray.gov, o brasileiro que adotar voluntariamente outra nacionalidade não perderá automaticamente a nacionalidade brasileira, mas poderá ser instaurado procedimento no âmbito do Ministério da Justiça, o qual ensejará a perda da nacionalidade brasileira se não restar comprovado ter ocorrido uma das hipóteses de exceção (Art. 12 §4 da CF).


    D) Errado, na nacionalidade originária não há aquiescência da pessoa pela escolha da nacionalidade (é o caso dos natos), ao passo que na nacionalidade secundária, pode ou não haver aquiescência pela nacionalidade (é o caso dos naturalizados). No Brasil adota-se o critério da aceitação, não há naturalização secundária automática.


    E) Errado, os critérios utilizados na naturalização primária do Brasil é o jus solis (vínculo de territorialidade) e o jus sanguinis (vínculo de sangue).

    bons estudos

  • Letra (c)


    Complementando


    a) Art. 12, I, c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;


    b) Art. 12 § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição;


    c) Certo. Uma vez declarada a perda da nacionalidade brasileira, há a possibilidade de se reaver o "status" de nacional brasileiro por meio de duas vias: i) a reaquisição da nacionalidade brasileira e ii) a revogação do ato que declarou a perda da nacionalidade brasileira.


    Fonte retirado e mencionado no comentário abaixo: http://frankfurt.itamaraty.gov.br/pt-br/nacionalidade_brasileira:_brasileiros_natos,_aquisicao,_perda_e_reaquisicao.xml


    d) Primária ou originária: é decorrente do fato gerado pelo nascimento do individuo, independentemente da vontade deste.

    Secundária ou adquirida: é aquela de se adquire por vontade própria, posterior ao nascimento do individuo, que poderá ser promovida pelos estrangeiros, como aqueles chamados de polipátrida ou multinacionalidade (ex. filhos de argentinos ius sanguinis, mas nascidos no Brasil, ius solis), e os chamados de apátridas que não tem pátria nenhuma, como a expressão alemã prefere os heimatlos.


    e) Há dois critérios distintos para a observância deste instituto:


    ius sanguinis: tem como fato gerador, o vinculo de sanguíneo, decorrente de filiação, ascendência, não importando qual o local onde o individuo nasceu. A título de ilustração, é muito comum nos países europeus devido à emigração, com o intuito de manter o vinculo com os seus descendentes.


    ius solis: observa-se o vinculo de territorialidade, como o local de nascimento.


    http://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/111862710/nacionalidade-no-direito-constitucional-brasileiro

  • RESUMINDO o que os "NINJAS DO QC" falaram"

    A) Isso é caso de Nato!!!! questão diz nacionalidade adquirida = Naturalizado, logo ERRADO

     

    B) Existem os cargos privativos de Brasileiros natos,Por exemplo!!! logo, há distinção de Nato e naturalizado !! item ERRADO

     

    C) GABARITO. Não tenho muita propriedade pra falar deste item. Mas que eu saiba, nesses casos ( Reconhecimento de outra 

    nacionalidade originária), o cara nem perde a que tinha, ou seja, fica com as duas "POLIPÁTRIDA"

     

    D)   Nacionalidade     primária = Natos, independe da vontade do individuo

         Nacionalidade secundária = Naturalizados, depende da vontade do individuo

    Logo Questão ERRADA

     

    E) "Jus matrimoniale" ( vinculo de casamento) o Brasil não adota esse critério

  • Letra C


    Art. 12. São brasileiros:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    (...)

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

  • Gabarito: C.

     

    Sobre a alternativa D, vale lembrar que há caso de nacionalidade primária (nata) que depende de vontade do indivíduo:

    > Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • A OUTRA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA (NATO) É UMA DAS HIPÓTESES DE TER A DUPLA NACIONALIDADE. (NÃO SE PERDE AUTOMATICAMENTE)

    PARA ILUSTRAR:

    NA ITÁLIA É ADOTADO O JUS SANGUINIS PARA CRITÉRIO DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA.

    EX: JOÃO, ITALIANO, CASADO COM MARIA, BRASILEIRA, TEVE UM FILHO, JOÃOZINHO, NO BRASIL (JOÃO NÃO ESTAVA A SERVIÇO DE SEU PAÍS). NESSE CASO, JOÃOZINHO É BRASILEIRO (JUS SOLIS) E ITALIANO NATO (NACIONALIDADE ORIGINÁRIA) POR CAUSA DO CRITÉRIO DO PAÍS.

  • a letra A na verdade caracterizou a nacionalidade conhecida como potestaviva

  • Gabarito C.
    MJ ou decreto presidencial.

  • Boa tarde Colegas!

    A meu ver mal formulada, pois a letra C da maneira que foi redigida também não está correta. Isso porque não há que se falar em perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária.  Da maneira que foi redigida fica subentendido que de algum modo (que não automaticamente) pode haver a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária. E sabemos pelo art 12, §4º,II da CF ser uma das hipóteses que não implicará a perda da brasileira.

    A banca poderia colocar por exemplo: A perda da nacionalidade brasileira pelo  brasileiro nato ou naturalizado que adquirir outra nacionalidade não se dá automaticamente.    Resposta correta, porque a perda da nacionalidade ( para o nato ou naturalizado) em decorrência da aquisição de outra dar-se-á após procedimento administrativo, em que seja assegurada a ampla defesa.  -Pedro Lenza-

     

  • Gabarito C.

    É por DECRETO PRESIDENCIAL.

  • Tem gente que só reclama, eu aprendi uma coisa nova: não perde automaticamente, tem que ter um processo.

  • O brasileiro nato ou naturalizado que adquirir outra nacionalidade percerá a brasileira;Nesse caso a perda não se dará por decisão judicial transitado e julgado,mas sim por decreto do presidente da república ,após o devido processo adm ,assegurados a ampla defesa e o contraditório.

  • a) A situação apresentada na questão configura aquisição de nacionalidade primária (aqusição INVOLUNTÁRIA de nacionalidade). Pai ou mãe brasileria, filho nascido no exterior, opta a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira (será considerado brasilerio nato). Lembramos que, após a maioridade ele fica em situação potestiva, situação em que decidirá ou não pela nacionalidade brasileira.

     

    >> NACIONALIDADE PRIMÁRIA: Aquisição involuntária de nacionalidade / Conforme critério definido pelo Estado (territorial ou sanguíneo)

    >> NACIONALIDADE SECUNDÁRIA: Aquisição voluntária de nacionalidade / Naturalização / Preenchimento de requisitos (são dois:

    1) na forma da lei OU para originários de países de língua portuguesa 1 ano ininterrupto + idoneidade moral; e

    2) estrangeiros há 15 anos no Brasil + sem condenação penal + requerer nacionalidade)

    >> NACIONALIDADE ADQUIRIDA = NACIONALIDADE SECUNDÁRIA

     

    b) A Constituição de 1988 prevê casos em que poderão ser estabelecidas distinções entre brasileiros natos e naturalizados. Quer um exemplo? Cargos privativos a brasileiros natos expressamente previstos na Constituição.

     

    c) CERTO. Realmente, constitui uma das exceções para a perda de nacionalidade o reconhecimento por lei estrangeira de nacionalidade originária. Obviamente, esse processo não é automático. Primeiro o Estado estrangeiro deve reconhecer a nacionalidade originária de um residente no Brasil e o Estado brasileiro deve também identificar esse reconhecimento. É um aceite de duas partes.

     

    d) A nacionalidade primária não depende da vontade do indivíduo para que se consubstancie. Como o Brasil adota o critério de territorialidade para aquisição de nacionalidade primária, qualquer indivíduo que nascer dentro dos limites do território brasileiro, salvo caso de pai(s) que esteja(m) a serviço de seu país, é considerado brasileiro nato.

     

    e) O Brasil não adota o critério matrimonial para aquisição de nacionalidade.

  • Concordo com você Raphael Michael.

     

    O caso citado na assertiva considerada correta nem é causa para perda da nacionalidade.

  • Letra C

    Perda da nacionalidade estão taxativamente previstas na CF/88 nos incisos I e II do § 4.º do art. 12. 

    Aquisição(adquirir) de outra nacionalidade(art.12, § 4.º, II) salvo nos casos ( ou não se dá AUTOMATICAMENTE)

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrageiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direito civis. 

    FICA EVIDENTE, QUE NÃO É AUTOMÁTICA.

     

  • Nacionalidade originária é hipótese de exceção da perda da nacionalidade brasileira prevista no artigo 12, parágrafo 4 CF88.

    Portanto, não há de reconhecer como certa a letra C.

     

  • O gabarito dado como correto foi a letra C. No entanto, creio que se trate de hipótese em que o indivíduo ficará com dupla nacionalidade, tendo em vista que o RECONHECIMENTO DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA não figura dentre as hipóteses de perda de nacionalidade. Enfim... cespe cespando...

  • O erro da letra a e dizer nacionalidade adquirida!! Ele tem q optar?
  • Renata, respondendo sua pergunta sobre a letra A "Configura-se a denominada nacionalidade adquirida no caso em que o indivíduo nascido no estrangeiro, filho de pai ou mãe brasileiros, passa a residir no Brasil e opta pela nacionalidade brasileira depois de ter atingido a maioridade".

     

    Não é nacionalidade adquirida, porque é brasileiro (filho de pai ou mãe brasileira), o caso citado acima, pois quando se diz naturalizado, ai sim pode dizer que ele quis ser brasileiro, o estrangeiro, e no caso acima ele já é brasileiro, então ele não vai adquirir, se fosse estrangeiro ele iria adquirir e seria brasileiro naturalizado, mas com outras regras (português 1 ano ininterrupto na brasil e a outra vertente é 15 anos interruptos no brasil, qualquer outro estrangeiro)

  • Por desconhecer o termo nacionalidade adquirida, marquei a letra A por achar que estava a MENOS errada.

     

    Mas conhecendo o termo nacionalidade adquirida, a MENOS errada é a letra C mesmo

  • Continuando:

     

    Em seu voto, o relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, considerou legítimo o ato do ministro da Justiça de cassação da nacionalidade, pois, apenas nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira é que não se aplica a perda a quem adquira outra nacionalidade. O ministro observou que a aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade, pois ela já tinha o green card, que lhe assegurava pleno direito de moradia e trabalho legal.

     

    Ficaram vencidos os ministros Marco Aurélio, que entende que o direito à nacionalidade é indisponível, e Edson Fachin, que entende ser garantia fundamental o direito do brasileiro nato de não ser extraditado. O ministro Fachin salientou ainda que a revogação da portaria de cassação de cidadania não representa impunidade, pois, inviabilizada a extradição, é facultado ao Estado brasileiro, utilizando sua própria lei penal, instaurar a persecução penal.

  • Notícias STF - Terça-feira, 19 de abril de 2016

     

    Indeferido mandado de segurança contra portaria que decretou perda de nacionalidade de brasileira naturalizada norte-americana

     

    Por maioria de votos, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Mandado de Segurança (MS) 33864, em que Cláudia Cristina Sobral, brasileira nata e naturalizada norte-americana, pedia a revogação de ato do ministro da Justiça que decretou a perda da cidadania brasileira por ter adquirido outra nacionalidade. A ação foi originariamente ajuizada no Superior Tribunal de Justiça que, após deferir liminar para suspender o ato, declinou da competência porque, como pende sobre a impetrante um pedido de extradição, que implica ato do presidente da República, a instância competente é o STF. A decisão do colegiado foi tomada na sessão desta terça-feira (19).

     

    De acordo com os autos, ela se mudou para os Estados Unidos em 1990, onde se casou e obteve visto de permanência (green card). Em 1999, requereu nacionalidade norte-americana e, seguindo a lei local, declarou renunciar e abjurar fidelidade a qualquer outro estado ou soberania. Em 2007, ela voltou para o Brasil e, dias depois de sua partida, o marido, nacional norte-americano, foi encontrado morto, a tiros, na residência do casal. O governo dos Estados Unidos indiciou a impetrante por homicídio e requereu a extradição para que ela responda ao processo naquele país.

     

    No mandado de segurança, a autora alega que a perda da nacionalidade brasileira seria desproporcional, pois a obtenção da cidadania norte-americana teve como objetivo a possibilidade de pleno gozo de direitos civis, inclusive o de moradia. O representante do Ministério Público Federal presente na sessão de hoje sustentou que, ao receber a nacionalidade norte-americana, Cláudia Sobral teria perdido, tacitamente, a nacionalidade brasileira, conforme estabelece o artigo 12, parágrafo 4º, inciso II, da Constituição Federal. Argumenta, ainda, que a tentativa de resgatar a nacionalidade brasileira é ato de má-fé e tem por objetivo evitar o processo criminal.

    (continua)

  • SOBRE A ALTERNATIVA "C" (Sei que já foi bastante discutida, mas achei essa informação bem explicada no informativo recente do STF, no site do Dizer o Direito. Inclusive, recomendo que leia esse info, pois está bem explicado e esquematizado o assunto (Nacionalidade)!) 

     

    - Adquirir outra nacionalidade

    A doutrina denomina de “perda-mudança”.

     

    Se um brasileiro, nato ou naturalizado, adquirir voluntariamente uma nacionalidade estrangeira, perderá, então, a brasileira.

    Esta perda ocorre por meio de um processo administrativo, assegurado contraditório e ampla defesa, que tramita no Ministério da Justiça. Este processo poderá ser instaurado de ofício ou mediante requerimento (art. 23 da Lei nº 818/49).

    Após a tramitação do processo, a perda efetiva-se por meio de Decreto do Presidente da República.

    INFORMATIVO 822, STF - DIZER O DIREITO. 

  • Questão mal elaborada, não há que se falar em perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de nacionalidade originária, é uma das excessões na qual permite-se a dupla nacionalidade. 

     

  • ALTERNATIVA C - CORRETA

    Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88.
    Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis.
    O estrangeiro titular de green card já pode morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88.
    Art. 12 (...) § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822) FONTE: DIZER O DIREITO.

  •  

    Configura-se a denominada nacionalidade adquirida(X) no caso em que o indivíduo nascido no estrangeiro, filho de pai ou mãe brasileiros, passa a residir no Brasil e opta pela nacionalidade brasileira depois de ter atingido a maioridade. (originária, potestativa)

    1)Critérios:

    Jus Soli

    Vs

    Jus Sanguini 

    ----

    2)Espécies de nacionalidade

     

    Originária,Primária, Involuntária

    Vs

    Secundária, Adquirida, Derivada

     

  • Galera, me perdoem se eu estiver errado, mas continuo achando que a letra C está errada. Reconhecimento de nacionalidade originária em nenhuma hipótese vai gerar a perda de nacionalidade. É daí que surge a dupla cidadania. É exceção constitucional. Abraços.
  • CF/88 - Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    Ora, se o texto constitucional diz que a perda da nacionalidade depende de DECLARAÇÃO, então não ocorrerá de forma automática.

  • GABARITO LETRA C

     

    a)ERRADA Configura-se a denominada nacionalidade adquirida no caso em que o indivíduo nascido no estrangeiro, filho de pai ou mãe brasileiros, passa a residir no Brasil e opta pela nacionalidade brasileira depois de ter atingido a maioridade.

    A naturalização adquirida, secundária ou outorgada, no Brasil, decorre do instituto da naturalização. No caso da questão trata-se de caso de brasileiro nato, ou seja, aquisição primária da nacionalidade.

     

     b) ERRADA É proibida qualquer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, os quais são detentores dos mesmos direitos e deveres previstos na Constituição Federal de 1988 (CF).

    Art. 12, § 2º da CF: A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

     c) CORRETA A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente.

    Deve ser instaurado um procedimento perante o Ministério da Justiça, não se dando assim automaticamente.

     

     d)ERRADA Tanto a nacionalidade primária quanto a nacionalidade secundária dependem da vontade do indivíduo, que tem a liberdade de aceitar ou não o vínculo jurídico-positivo que o liga ao Estado brasileiro.

    A nacionalidade secundária depende sim da vontade do indivíduo. O mesmo não ocorre com a primária, haja vista que o Brasil adota a regra da territorialidade.

     

     e) ERRADA Na determinação da nacionalidade primária, no Brasil se adota com primazia o jus solis (vínculo de territorialidade), mas também se admitem o jus matrimoniale (vínculo de casamento) e o jus sanguinis(vínculo de sangue).

    O Brasil não adota o critério do matrimônio.

  • § 4, II diz que não será cancelada a nacionalidade brasileira por aquisição de outra nacionalidade originária

  • a)A naturalização adquirida, secundária ou outorgada, decorre do instituto da naturalização.

     b) Art. 12, § 2º da CF: A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     c) GABARITO

     d)A nacionalidade primária não depende da vontade do indivíduo, pois o Brasil adota a regra da territorialidade.

     e)O Brasil não adota o critério do matrimônio.

  • "A nacionalidade secundária ou adquirida é aquela que se adquire por vontade própria, depois do nascimento, normalmente pela naturalização que poderá ser requerida tanto pelos estrangeiros quanto pelos hesitamos (apátridas)." (LENZA, 2013, p. 1178) Portanto, incorreta a alternativa A, já que descreve um caso de nacionalidade primária. 

    Consoante o art. 5º, caput, da CF/88, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Contudo, apesar de não ser possível haver distinção pela lei com relação a esses direitos, são ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Portanto, no caso de reconhecimento de outra nacionalidade originária não há perda de nacionalidade. Há perda de nacionalidade brasileira, por via de processo administrativo, isto é, não automaticamente, com decreto presidencial, nos casos em que for adquirida nova nacionalidade e que não incidir os dois casos excepcionais citados acima. A banca foi infeliz na redação da assertiva C. É possível considera-lá correta se a interpretarmos no sentido de que é certo dizer que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Ela de fato não ocorre nesse caso, mas também não ocorre por qualquer outro modo. Correta a alternativa C.

    A nacionalidade primária independe da vontade do indivíduo. "A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral, independente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no momento do nascimento. Falamos em involuntariamente pois, de maneira soberana, cada país estabelece as regras ou critérios para a outorga da nacionalidade aos que nasceram sob o seu governo." (LENZA, 2013, p. 1178).  Incorreta a alternativa D. 

    A regra geral prevista no art. 12, I, da CF/88, privilegia no Brasil o critério do ius solis. No entanto, o Brasil também consagra o jus sanguinis, desde que esteja associado à opção confirmativa ou registro ou se o pai ou a mãe estiverem no exterior a serviço do Brasil. Não há previsão de jus matrimoniale. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C, com ressalva. 


  • Muito embora não vislumbre qualquer possibilidade de as opções "a, b, d, e" estarem corretas, entendo que, como a questão versa sobre previsões constitucionais, o item "c" também está incorreto.

    Sençao vejamos:

    DA NACIONALIDADE

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira

    Logo, não se opera a perda da nacionalidade brasileira apenas pelo reconhecimento de outra nacionalidade originária.

     

  • A perda da nacionalidade brasileira na Constituição Federal de 1988

    A perda da nacionalidade brasileira encontra-se regulada no artigo 12, § 4.º, da Constituição Federal de 1988, estabelecendo as respectivas causas, uma das quais consta do inciso II, nos seguintes termos:

    “adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício dedireitos civis.”

    Tendo em conta os princípios de Direito internacional que tutelam o direito à nacionalidade, importa entender, no contexto da citada norma constitucional, de que forma poderá um cidadão brasileiro perder a sua nacionalidade por consequência da aquisição de nacionalidade estrangeira.

  • Situações contempladas, ipsis litteris, no inciso II do § 4.º do artigo 12 da Constituição Federal de 1988

    A norma em apreço estabelece, simplesmente, como regra, que perde a nacionalidade brasileira quem adquirir outra nacionalidade.

    Olvidando, por ora, outras fontes de Direito, de acordo com tal regra, o cidadão brasileiro que adquira outra nacionalidade perde a nacionalidade brasileira.

    Vejamos agora as duas exceções que constam das alíneas a) e b).

    A primeira consiste na aquisição de nacionalidade estrangeira de origem, abrangendo quaisquer casos em que a um cidadão brasileiro é reconhecida determinada nacionalidade estrangeira em virtude do nascimento, quer segundo o critério jus solis, quer segundo o critério jus sanguinis.

    Por exemplo, um cidadão brasileiro filho de pai (ou mãe) português é considerado português de origem se tiver o seu nascimento inscrito no registro civil português ou se declarar que quer ser português (artigo 1.º, n.º 1, alínea c), da Lei da Nacionalidade portuguesa, aprovado pela Lei n.º 37/81, de 3 de outubro). Neste caso, nos termos do disposto no artigo 12, § 4.º, inciso II, alínea a), da Constituição Federal brasileira de 1988, ele pode manter a nacionalidade brasileira, ficando na situação comummente conhecida de dupla nacionalidade ou cidadania.

    A segunda exceção consiste na necessidade de naturalização estrangeira como condição para cidadão brasileiro residente no Estado estrangeiro aí poder permanecer ou exercer direitos civis, estando em causa, portanto, uma imposição implícita de naturalização, permitindo, nos termos do disposto no artigo 12, § 4.º, inciso II, alínea a), da Constituição Federal brasileira de 1988, a manutenção da nacionalidade brasileira.

  • Regime legal internacional de proteção do direito à nacionalidade

    O artigo 12, § 4.º, inciso II, da Constituição Federal, não pode deixar de ser interpretado de acordo com os princípios de Direito internacional que regem sobre a proteção da nacionalidade a que o Brasil se tenha vinculado.

    Impõe-se, desde logo, fazer referência à Convenção de Haia de 1930, promulgada pelo Decreto n.º 21.798, de 06/09/1932, com reservas no tocante aos artigos 5, 6, 7, 16 e 17.

    Embora as diretrizes da Convenção de Haia de 1930 tenham sido, por um lado, a supressão da apatridia, e, por outro, a excepcionalidade da situação de dupla nacionalidade, constitui também um marco importante na defesa do direito à nacionalidade e no enquadramento deste como direito fundamental inerente à pessoa humana, não deixando, doutro passo, de admitir a existência de situações em que o mesmo indivíduo possua mais do que uma nacionalidade.

    Com efeito, no Capítulo I da Convenção de Haia de 1930, estabelecem-se os princípios gerais relativos aos conflitos de leis sobre nacionalidade, visando, sobretudo, a proteção da nacionalidade, destacando-se o constante do artigo 1.º, que dispõe da seguinte forma:

    “Cabe a cada Estado determinar por sua legislação quais são os seus nacionais. Essa legislação será aceite por todos os outros Estados desde que esteja de acordo com as convenções internacionais, o costume internacional e os princípios de direito geralmente reconhecidos em matéria de nacionalidade.”

    O artigo 3.º consagra também a possibilidade da mesma pessoa ter várias nacionalidades, estabelecendo que “um indivíduo que tenha duas ou mais nacionalidades poderá ser considerado, por cada um dos Estados cuja nacionalidade possua, como seu nacional”.

    Avançando na perspectiva do reconhecimento do direito à nacionalidade como um direito fundamental inerente à pessoa humana e da sua proteção jurídica, veio a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Resolução n.º 217-A da Assembleia Geral das Nações Unidas, organização de que o Brasil faz parte, estabelecer no seu artigo 15 que:

    “Todo o homem tem direito a uma nacionalidade” (n.º 1);

    E que:

    “Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade” (n.º 2).

    Assim, podem identificar-se os seguintes vetores de Direito internacional no que respeita à cidadania:

    Cabe a cada Estado determinar quem são os seus nacionais, dentro dos limites fixados pelo Direito internacional;

    O direito à nacionalidade ou cidadania tem natureza de direito fundamental inerente à pessoa humana;

    A vontade dos indivíduos deve ser respeitada no que tange à aquisição e perda da cidadania;

    São proibidas todas as formas de privação arbitrária da cidadania

  • (A) ERRADA. Configura-se como nacionalidade nata.
       Art. 12, I, "c", CF/88

    (B) ERRADA. Haverá distinção entre natos e naturalizados em certos casos, como no cometimento de crimes ou para a ocupação de certos cargos.
       Art. 12, § 2º; § 3º e incisos, CF/88

    (C) CORRETA. A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente.
       Art. 12, §4º, II, CF/88

    (D) ERRADA. Apenas a secundária depende da vontade do indivíduo.
       Art. 12, I, II, CF/88

    (E) ERRADA. Não se adota, no Brasil, para efeitos de nacionalidade, o jus matrimoniale.
       Art. 12, CF/88

    Gabarito Letra "C".

  • Aquisição de outra nacionalidade primária não acarreta a perda da Nacionalidade Brasileira, desse modo , não há de cogitar em perda. Quesntão DEVE SER ANULADA.

  • Questão muito mal elaborada, visto que, a alternativa correta "C" não está correta de fato. O brasileiro que adquire outra nacionalidade por meio de reconhecimento não perde a nacionalidade brasileira de imediato nem de outro modo ( art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88).

  • colegas, ano passado o STF decidiu que a perda da nacionalidade brasileira em razao do reconhecimento de outra nacionalidade é dada de forma tácita. 

    leiam 

    http://www.conjur.com.br/2016-set-22/stf-publica-acordao-declarou-perda-nacionalidade-brasileira

  • De acordo com a Apostila do Alfacon:

    "Se o individuo perde a nacionalidade com fundamento no inciso I, qual seja, por cancelamento da naturalização, só seria possível a reaquisição por meio de AÇÂO RESCISÓRIA.

    Caso o indivíduo perca a nacionalidade por ter adquirido outra, que revela a hipótese do inciso II, também será possível a reaquisição por DECRETO PRESIDENCIAL (Art 36, LEI 818/49)."

    ou seja: NÂO É AUTOMATICO!

  • sobre a letra "a"
    Interessante que a questão Q758128, da funcab, considerou certa, a expressão "nacionalidade adquirida", inclusive para brasileiro natos, tendo como denominação: primária.

  • Essa questão merecia ser anulada! a alternativa C (dada como correta) diz que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Então poderíamos presumir que se não se dá automaticamente, poderia se dar de outra forma! mas não!!! De nenhuma outra forma se daria neste caso! Reconhecimento originário de outra nacionalidade, não anula a nacionalidade brasileira! seria um caso de plurinacionalidade!

    Exemplo: hipótese; Você que está lendo esse comentário é brasileiro nato, mas é filho de um italiano e uma brasileira... perfeito? caso a Itália já reconheça originalmente sua nacionalidade de ITALIANO NATO, você não perderia a nacionalidade brasileira! seria BRASILEIRO NATO e ITALIANO NATO!

    Portanto, questão bem infeliz.  

  • Questão deveria ser anulada, reconhecimento de outra nacinalidade originária não gera perda.

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

  • Como regra, o reconhecimento de outra nacionalidade ocasiona a perda na nacionalidade brasileira. Entretanto, há dois casos em que se admite que o individuo continue com a brasileira:

    1. quando o país estrangeiro reconhece a nacionalidade daquele individuo, que no caso se torna polipátrida. Ex.: Brasil e Itália (critério de sangue);

    2. por imposição de naturalização ao brasileiro como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis em outro país.

     

    Com isso, observe que não se trata de perda automática. Deve-se analisar o caso concreto.

  • NÃO HA O QUE SE FALAR EM PERDA DA NATURALIZAÇÃO QUANDO ;

    > O reconhecimento de nacionalidade originária pela estrangeira.....ou seja.....é uma excessão a regra !!!

     

    questão deve ser anulada !!!

     

     

  • "A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente."

    Pessoal... não se dá automaticamente mesmo não. Lembram das hipóteses legais?

    - Se for por motivo de exercício  de cidadania... etc?! NÃO É AUTOMÁTICO. Devemos analisar se foi por motivo legal ou simplesmente por que quis, para ver se é hipótese de cancelamento da nacionalidade brasileira.

  • GABARITO: A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá de forma automática.

    Realmente não se dá de forma automática, se dá através de processo adm. Acho que era essa a resposta que a banca buscava.  

    E quanto ao argumento do art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88"?

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    A letra C não fala em qualquer momento que houve o reconhecimento pela lei estrangeira. Acredito que assertiva esteja falando no geral, como se a pessoa tivesse perdido a cidadania brasileira pq reconheceu outra e ponto final. São situações diferentes e a banca usou o mesmo texto da CF justamente para induzir ao erro. Pelo menos é essa a justificativa que eu encontrei para entender e acertar a questão. 

  • Art. 12 § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    PARA INÍCIO DE CONVERSA  O INDIVIDUO NÃO PERDE A NACIONALIDADE. ¬¬

  • Questão duvidosa, por dois motivos:

     

    - A regra é não haver distinção entre natos e naturilzados, salvo, obviamente, quando as distinções estiverem previstas na Constiuição (art. 12, p. 2).

     

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

    - Já quando há reconhecimento da nacionalidade estrangeira a perda da nacionalidade brasileria não é automática, nem ocorrerá de forma alguma. Ou seja, não haverá perda (art. 12, p. 4, II).

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

     

    Essa mania do CESPE de tentar dificultar, com a colocação de assertivas que exigem interpretação, muitas vezes geram questões esdrúxulas que não permitem qualquer segurança para aqueles que estudam saber qual a resposta que querem. Ou seja, mesmo quem sabe a matéria pode errar, por ficar em dúvida sobre o que estão perguntando.

  • pela pertinência com o tema:

    INFORMATIVO 859 STF

    Brasileiro, titular de green card, que adquire nacionalidade norte-americana, perde a nacionalidade brasileira e pode ser extraditado pelo Brasil.

    FONTE:http://www.dizerodireito.com.br/2017/05/informativo-comentado-859-stf.html

  • Reconhecimento de outra nacionalidade "originária"?

  • ART 12 &4º

  • O Brasil não adota o Jus matrimoniale.
  • Cespe e suas bizarrices; Não existe isto de que o gabarito é a alternativa "menos errada", ou uma alternativa é a correta ou a questão não possui gabarito; a alternativa C a meu ver não está correta, Questão deveria ser anulada.

  • Mano, isso da questão dos estrangeiros é totalmente arbitrário. Cada banca fala o que quer. Umas vão pela  literalidade e outros pelas exceções. Enfim.

     

  • gab C

    questão te da duas alternativas,sendo correta a letra C porem a letra B poderia ser facilmente marcada como certa,mas como faltou uma parte da letra da lei que é de grande importancia eu acreditei q a resposta certa seria uma interpretação sobre a letra C!!

    isso não se faz CESPE

    certo é certp,errado é errado...quem interpreta e faz juízo de valor é o juiz concursado e não o concurseiro!!

  • que loucura. pra começo de conversa não se perde a nacionalidade brasileira. nenhum momento a CF diz que poderá perder "a qualquer tempo". pelo contrário, é bem clara:

     

    art. 12, § 4° será declarada perda da nacionalidade, SALVO NOS CASOS:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

     

    essa Cespe é froids..rsrsrsrsrs

  • TIPOS DE NACIONALIDADES:

    A nacionalidade primária, também conhecida como originária, é inerente ao brasileiro nato, resultante do nascimento, e é estabelecida através de critérios sanguíneos, territoriais ou ambos. (A nacionalidade primária independe da vontade do indivíduo.)

    .

    .

    A nacionalidade secundária ou adquirida é típica dos brasileiros naturalizados, que a adquirem por vontade própria, após o nascimento.

     

    FONTE: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI179136,31047-Nacionalidade+aquisicao+perda+e+reaquisicao

  • "A nacionalidade secundária ou adquirida é aquela que se adquire por vontade própria, depois do nascimento, normalmente pela naturalização que poderá ser requerida tanto pelos estrangeiros quanto pelos hesitamos (apátridas)." (LENZA, 2013, p. 1178) Portanto, incorreta a alternativa A, já que descreve um caso de nacionalidade primária. 

    Consoante o art. 5º, caput, da CF/88, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Contudo, apesar de não ser possível haver distinção pela lei com relação a esses direitos, são ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Portanto, no caso de reconhecimento de outra nacionalidade originária não há perda de nacionalidade. Há perda de nacionalidade brasileira, por via de processo administrativo, isto é, não automaticamente, com decreto presidencial, nos casos em que for adquirida nova nacionalidade e que não incidir os dois casos excepcionais citados acima. A banca foi infeliz na redação da assertiva C. É possível considera-lá correta se a interpretarmos no sentido de que é certo dizer que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Ela de fato não ocorre nesse caso, mas também não ocorre por qualquer outro modo. Correta a alternativa C.

    A nacionalidade primária independe da vontade do indivíduo. "A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral, independente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no momento do nascimento. Falamos em involuntariamente pois, de maneira soberana, cada país estabelece as regras ou critérios para a outorga da nacionalidade aos que nasceram sob o seu governo." (LENZA, 2013, p. 1178).  Incorreta a alternativa D. 

    A regra geral prevista no art. 12, I, da CF/88, privilegia no Brasil o critério do ius solis. No entanto, o Brasil também consagra o jus sanguinis, desde que esteja associado à opção confirmativa ou registro ou se o pai ou a mãe estiverem no exterior a serviço do Brasil. Não há previsão de jus matrimoniale. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C, com ressalva. 

  • Todas incorretas. Não haverá perda da nacionalidade na hipóetese de outrra nação reconhecer a nacionalidde originária!

  • Prezado Mateus, 

    a lógica do seu comentário segue uma visão restritiva da norma. leia o comentário do Jorge Ribeiro sobre a alternativa "c". É possível a perda da nacionalidade em caso de aquisição de outra nacionalidade (não estou explicando de forma detalhada, mas expondo de modo bem amplo, assim como o comando da questão). 

    Então a letra c é o gabarito.

    "De acordo com o art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Portanto, no caso de reconhecimento de outra nacionalidade originária não há perda de nacionalidade. Há perda de nacionalidade brasileira, por via de processo administrativo, isto é, não automaticamente, com decreto presidencial, nos casos em que for adquirida nova nacionalidade e que não incidir os dois casos excepcionais citados acima. A banca foi infeliz na redação da assertiva C. É possível considera-lá correta se a interpretarmos no sentido de que é certo dizer que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Ela de fato não ocorre nesse caso, mas também não ocorre por qualquer outro modo. Correta a alternativa C."

  • Eu não costumo escrever essas coisas aqui, mas hoje decidi fazer heheheh

     

     

    Cara, por que que uma questão simples e batida como essa tem quase 70 comentários? A grande maioria cópia dos primeiros e VÁRIOS COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS.

     

     

     

    Cópiar/replicar/complementar o comentário alheio tudo bem. Apesar de desnecessário, as vezes o colega reescrevre como forma de memorização. Beleza, não vou julgar (apesar de que isso poderia ser feito em um caderno etc). Agora o cara que não sabe o conteúdo, não tem certeza, não se aprofundou ou nem sequer estudou a matéria postar diversos comentários equivocados em várias questões é foda kkkk Na moral, VTNC

  • CORRETíSSIMO EM SEU GABARITO "C"

     

    Foi o caso rescente da nossa querida "Claudia Sobral", ex-brasileira, "kkk".

    Que assassinou o marido, piloto de avião nos EUA. 

    E voltou ao brasil no mesmo dia em que cometeu o assassinato, porem, com seu regresso ministerio da justiça iniciou o processo de perda da nacionalidade de Claudia cristina, em razão da aquisizição voluntária da nacionalidade norte americana. (Portária 2465/2013)

     

    "Entre 2007 e 2013, o governo brasileiro explicou diversas vezes ao governo americano que Claudia não poderia ser deportada, já que a perda da nacionalidade de um nacional é prerrogativa do Brasil, e não do país interessado na extradição. E ela não poderia ser extraditada por ter nascido no Brasil."

    https://www.conjur.com.br/2016-set-22/stf-publica-acordao-declarou-perda-nacionalidade-brasileira

     

     

    Fabiana Coutinho

    https://www.youtube.com/watch?v=TuN-grSUmBo

  • Gostaria de fazer um breve comentário relativo a assertiva "C". a frase "não se dá automaticamente", leva-nos a deduzir que se dá de outro modo. De maneira que analisar as afirmações escolhendo a menos errada, é um erro. A questão deveria ser anulada. 

  • Questão correta.

    Até porque ja teve casos que o STF fez uma analise prévia antes de determinar a perda, logo a assertiva esta correta.

  • A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Gente se é originaria n ha em se fala em perda da brasileira, n ha o que falar no caso rescente da nossa querida "Claudia Sobra, ele n era norte americana, errada questao

    A perda da nacionalidade brasileira encontra-se regulada no artigo 12, § 4.º, da Constituição Federal de 1988, estabelecendo as respectivas causas, uma das quais consta do inciso II, nos seguintes termos:

    “adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício dedireitos civis.”

  • pegadinha na B... CF estabelece diferença

  • Pegadinha estilo CESPE. 

    A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária se dá automaticamente? Não! 

    Então a letra C está certa. A perda não se dá nem automaticamente e nem de qualquer outra forma. De qualquer maneira está correto dizer que a perda não se dá automaticamente. 

  • A nacionalidade pode ser nata - originária - ou naturalizado - derivada -  neste último caso, que também é nacionablidade brasileira, a perda não se dá automaticamente. Gabarito corretíssimo, eu que sou sou tão maldoso quanto a banca.

  • Fiquei em dúvida na assertiva,


    A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente.


    Não deveria ser nacionalidade secundária?

  • O reconhecimento de nacionalidade originária não acarreta perda de nacionalidade brasileira, somente nos casos de naturalização voluntária em outro país.

  • Letra C

    "A nacionalidade secundária ou adquirida é aquela que se adquire por vontade própria, depois do nascimento, normalmente pela naturalização que poderá ser requerida tanto pelos estrangeiros quanto pelos hesitamos (apátridas)." (LENZA, 2013, p. 1178) Portanto, incorreta a alternativa A, já que descreve um caso de nacionalidade primária. 

    Consoante o art. 5º, caput, da CF/88, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Contudo, apesar de não ser possível haver distinção pela lei com relação a esses direitos, são ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Portanto, no caso de reconhecimento de outra nacionalidade originária não há perda de nacionalidade. Há perda de nacionalidade brasileira, por via de processo administrativo, isto é, não automaticamente, com decreto presidencial, nos casos em que for adquirida nova nacionalidade e que não incidir os dois casos excepcionais citados acima. A banca foi infeliz na redação da assertiva C. É possível considera-lá correta se a interpretarmos no sentido de que é certo dizer que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Ela de fato não ocorre nesse caso, mas também não ocorre por qualquer outro modo. Correta a alternativa C.

    A nacionalidade primária independe da vontade do indivíduo. "A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral, independente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no momento do nascimento. Falamos em involuntariamente pois, de maneira soberana, cada país estabelece as regras ou critérios para a outorga da nacionalidade aos que nasceram sob o seu governo." (LENZA, 2013, p. 1178). Incorreta a alternativa D. 

    A regra geral prevista no art. 12, I, da CF/88, privilegia no Brasil o critério do ius solis. No entanto, o Brasil também consagra o jus sanguinis, desde que esteja associado à opção confirmativa ou registro ou se o pai ou a mãe estiverem no exterior a serviço do Brasil. Não há previsão de jus matrimoniale. Incorreta a alternativa E.

  • Letra A: errada. Na hipótese descrita pela assertiva, estamos diante de um caso de nacionalidade originária. Segundo o art. 12, I, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Letra B: errada. A lei não pode estabelecer distinções entre os brasileiros natos e os brasileiros naturalizados. No entanto, admite−se que a Constituição estabeleça tais distinções.

    Letra C: correta. A perda da nacionalidade brasileira poderá ocorrer nas hipóteses previstas no art. 12, § 4º, CF/88:

    Art. 12 (...)

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

    Observe que, na hipótese de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, não haverá perda da nacionalidade.

    Letra D: errada. A nacionalidade secundária (derivada) é que depende da vontade do indivíduo. A nacionalidade primária (originária) é aquela que decorre do nascimento.

    Letra E: errada. No Brasil, adota−se com primazia o critério jus soli. Não se admite a atribuição de nacionalidade pelo critério jus matrimoniale.

    O gabarito é a letra C.

    Estratégia

  • Ao meu vê a questão deveria ser anulada, pois, quando se diz que "a perda não se dá automaticamente"... O examinador deixa implícito que pode existir a perda neste caso. Ora, dizer que algo não se dá automaticamente é o mesmo que dizer que ela se dá de outra forma! e neste caso ela não se dá de forma nenhuma! E como o enunciado da questão trás que "a  perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária" (hipótese em que não há perda da nacionalidade, logo não "se dá de outra forma, como eu disse), isso torna a alternativa errada, ao meu julgamento.

  • De acordo com o artigo 12, § 4º, da Constituição Federal, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Assim, nos termos do artigo 12, § 4º, inciso II da Constituição Federal, combinado com os artigos 249 e 250 do Decreto nº 9.199/2017, o brasileiro que voluntariamente adotar outra nacionalidade, ou seja, em desacordo com as exceções previstas no texto constitucional, poderá ser objeto de procedimento administrativo de perda da nacionalidade brasileira. No curso do processo, instaurado no âmbito do Ministério da Justiça, são garantidos aos brasileiros nesta situação os princípios do contraditório e da ampla defesa. Não restando comprovado ter ocorrido umas das hipóteses de exceção permitidas pela Constituição Federal, a perda da nacionalidade brasileira poderá ser decretada. Não se trata de processo automático, mas que pode vir a ser instaurado pelas autoridades do Ministério da Justiça.

    Fonte:Portal Consular do Itamaraty

  • É preciso mesmo escrever um vade mecum completo para explicar 1 questão?

  • Somente em caso de voluntariedade por outra nacionalidade....

    (não é causa automática).

    #Segue o baile.

  • Perfeito o comentário do Mauro: a perda da nacionalidade passa por um processo administrativo, com direito a contraditório e ampla defesa.

    Seria muito abusivo perder a nacionalidade automaticamente!

  • A CF estabelece distinção entre brasileiros natos e naturalizados. Como fui errar isso????

  • "A nacionalidade secundária ou adquirida é aquela que se adquire por vontade própria, depois do nascimento, normalmente pela naturalização que poderá ser requerida tanto pelos estrangeiros quanto pelos hesitamos (apátridas)." (LENZA, 2013, p. 1178) Portanto, incorreta a alternativa A, já que descreve um caso de nacionalidade primária. 

    Consoante o art. 5º, caput, da CF/88, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Contudo, apesar de não ser possível haver distinção pela lei com relação a esses direitos, são ressalvados os casos em que a própria Constituição faz a diferenciação entre brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros. É o caso da extradição. Incorreta a alternativa B.

    De acordo com o art. 12, § 4º, II, "a", da CF/88, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. Portanto, no caso de reconhecimento de outra nacionalidade originária não há perda de nacionalidade. Há perda de nacionalidade brasileira, por via de processo administrativo, isto é, não automaticamente, com decreto presidencial, nos casos em que for adquirida nova nacionalidade e que não incidir os dois casos excepcionais citados acima. A banca foi infeliz na redação da assertiva C. É possível considera-lá correta se a interpretarmos no sentido de que é certo dizer que a perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente. Ela de fato não ocorre nesse caso, mas também não ocorre por qualquer outro modo. Correta a alternativa C.

    A nacionalidade primária independe da vontade do indivíduo. "A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral, independente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no momento do nascimento. Falamos em involuntariamente pois, de maneira soberana, cada país estabelece as regras ou critérios para a outorga da nacionalidade aos que nasceram sob o seu governo." (LENZA, 2013, p. 1178). Incorreta a alternativa D. 

    A regra geral prevista no art. 12, I, da CF/88, privilegia no Brasil o critério do ius solis. No entanto, o Brasil também consagra o jus sanguinis, desde que esteja associado à opção confirmativa ou registro ou se o pai ou a mãe estiverem no exterior a serviço do Brasil. Não há previsão de jus matrimoniale. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C, com ressalva.

  • ola! João Neto! precisa sim escrever um vade mecum para explicar uma questão, algumas pessoas tem mais dificuldade do que outras para entender e isso deve ser respeitado!

    #respeiteoproximo

  • Sobre a letra "a"

    Se o filho de pai ou mãe brasileiros nascer no exterior e optar pela nacionalidade brasileira depois de completar a maioridade, ele será considerado brasileiro NATO pelo critério excepcional do jus sanguinis - art.12, I, parte final da alínea "c" da CF/88. Ou seja, é situação de nacionalidade primária e não adquirida como afirma a alternativa.

  • Se não há perda, por que a palavra automaticamente? sifudê

  • Pessoal, segue anotações que foi feito de questões anteriores a respeito da alternativa C.

    -Se aplica a brasileiro nato e naturalizado

    - A reaquisição ocorrerá mediante decreto do Presidente da Republica

    -Nao ocorre automaticamente (Gabarito da questão)

    - Ocorre em um processo administrativo 

  • Li e reli algumas vezes e cheguei a uma simples conclusão: essa questão deveria ter sido anulada!

    Não há perda da nacionalidade brasileira em função do reconhecimento de outra nacionalidade originária conforme texto EXPRESSO da Constituição.

    Se não há perda, por que diabos esse processo é automático? Isso NÃO EXISTE!

    Questão absurda e errada.

  • Não se dá automaticamente, e sim apenas se ele optar por abrir mão da nacionalidade brasileira. Questão correta, sem necessidade de anulação e sim de interpretação.

  • A)  Errada. Nacionalidade adquirida = casamento

    B)  Errada. Há distinção sim de direitos dos brasileiros natos e naturalizados, um exemplo é os caso do Art.12 em que lista os cargos privativos para brasileiros natos.

    “§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (Rol taxativo)

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa”

    C)  Correta. Pode haver o caso de dupla cidadania. Previsto também no Art 12.

    “§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:  

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;”

    D) Errada. Para a nacionalidade primária não depende da vontade do indivíduo, se ele nasceu no brasil já é brasileiro.

    E) Errada. Nacionalidade primária somente é vínculo de sangue e de território.

  • O problema em questão é que não há perda de nacionalidade originária em caso de reconhecimento pela lei estrangeira. Em virtude disso, não há que se falar em perda automática, semiautomática ou manual, entende ? Mas, ainda assim, a alternativa C é a mais correta.

    Cespe cespiando. kkkk

  • não fiz a prova, logo não tenho interesse nenhum... o pessoal aí está querendo justificar para considerar correto.... no entanto, eh ridículo. se tá errado, tá errado... não tem que salvar a banca de nada não... pq isso prejudica mtas pessoas... enfim... me filio aos que consideram que a questão deveria ter sido anulada... a letra C está errada.... se eh exceção, não há que se falar em perda da nacionalidade. ponto final.
  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:        

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;        

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;       

  • Na hipótese de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, não haverá perda da nacionalidade.

  • LETRA C

  • Todas ERRADAS. No caso da C não existe perda de nacionalidade. Se há o reconhecimento de outra nacionalidade originária, ele fica com as duas.

  • Errado, errado e errado! Não tem justificativa a C!

  • Imaginem se todos os que pedem nacionalidade italiana aqui no RS tivessem que passar por procedimento no ministério da justiça. Que eu saiba a pessoa ao pedir reconhecimento de nacionalidade originária fica com dupla cidadania

  • F

    Nacionalidade Potestativa

    F

    A CF é a única que estabelece algumas diferenças (5) entre os natos e naturalizados.

    V

    Qual processo burocrático no Brasil se dá de maneira automática?

    F

    A única que depende da vontade é a Secundária. A primária tem a ver com os critérios jus solis ou jus sanguinis.

    F

    O Brasil adora o critério misto JUS SOLIS E JUS SANGUINIS

  • TUDO ERRADO, NÃO EXISTE ISSO DE MEIO CERTO ... OU É CERTO, OU É ERRADO!!!

  • Para quem discorda do gabarito, veja que a determinação de processo administrativo está disposta no art. 250 do Decreto 9.199/2017 que regulamenta a Lei da Imigração. Está escrito assim: "Art. 250. A declaração da perda de nacionalidade brasileira se efetivará por ato do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, após procedimento administrativo, no qual serão garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa."

    Mesmo assim, em se tratando de sanções no âmbito administrativo (por óbvio, a perda na nacionalidade pode se considerar uma sanção, e por não ter sido judicial trata-se de sanção administrativa), nenhum ato do tipo pode ser realizado sem a devida formulação de processo administrativo para que seja protegido o direito do administrado, bem como atender as disposições constitucionais contraditório e ampla defesa e a possibilidade também de eventual recurso.

    Lembrem-se de que até para aplicação de multa instaura-se um processo adm. para que seja oportunizado o contraditório e ampla defesa. Por qual motivo uma sanção bem mais grave que uma multa de trânsito não será instaurado o procedimento administrativo?

    Amplexos.

  • Comentários:

    Letra A: errada. Na hipótese descrita pela assertiva, estamos diante de um caso de nacionalidade originária.

    Segundo o art. 12, I, alínea “c”, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Letra B: errada. A lei não pode estabelecer distinções entre os brasileiros natos e os brasileiros naturalizados. No entanto, admite-se que a Constituição estabeleça tais distinções.

    Letra C: correta. A perda da nacionalidade brasileira poderá ocorrer nas hipóteses previstas no art. 12, § 4º, CF/88:

    Art. 12 (...)

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

    Observe que, na hipótese de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, não haverá perda da nacionalidade.

    Letra D: errada. A nacionalidade secundária (derivada) é que depende da vontade do indivíduo. A nacionalidade primária (originária) é aquela que decorre do nascimento.

    Letra E: errada. No Brasil, adota-se com primazia o critério jus soli, juntamente com o jus sanguinis. Não se admite a atribuição de nacionalidade pelo critério jus matrimoniale.

    O gabarito é a letra C.

  • O gabarito é a letra "C". No tocante a letra "a" a banca se referiu ao instituto denominado pela doutrina como "nacionalidade potestativa", que ocorre justamente no caso descrito pelo art. 12, I, "C" da CRFB.
  • Com base nas normas constitucionais que versam sobre direitos e garantias fundamentais, acerca do direito de nacionalidade, é correto afirmar que: A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente.

  • Pessoal ta viajando legal.. a questão trouxe perda da nacionalidade por aquisição voluntária de outra, não está falando da dupla nacionalidade..

  • Gabarito errado. Não há perda de nacionalidade brasileira no caso de reconhecimento de nacionalidade originária por outro país. A letra C é o caso típico de dupla nacionalidade, qual seja, reconhecimento de duas (ou mais) nacionalidades de forma primária (involuntária), hipótese na qual não há perda da nacionalidade brasileira.
  • O ERRO DA LETRA "A" SE DAR EM RAZÃO DA TROCA DO CONCEITO: NATO POR NACIONALIDADE ADQUIRIDA QUE É SINONIMO DE NATURALIZADO.

  • Que redação péssima! "A perda da nacionalidade brasileira em razão do reconhecimento de outra nacionalidade originária não se dá automaticamente".

    E não se dá de forma alguma, porque nem sequer há perda da nacionalidade brasileira nesse caso!!

  • uma dúvida aqui pessoal

    nacionalidade adquirida = nacionalidade secundária concedida aos brasileiros naturalizados?

    acertei porque sabia que a pessoa da alternativa A é Brasileiro Nato, mas não sei se o termo adquirida é a mesma coisa que secundária

  • Não há perda de nacionalidade brasileira quando é identificada outra nacionalidade originária. É o caso da dupla nacionalidade (originária). A perda da nacionalidade seria apenas se vier a se naturalizar ou por determinação judicial.


ID
1863109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à organização político-administrativa do Estado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: As competências da União e dos Municípios encontram-se listadas em vários artigos, exemplo: Art. 21 e 30 respectivamente. No caso dos Estados há o que se chama de competência residual:

    Art. 25 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    B) Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição

    C) Errado, os entes federativos são autônomos nos termos do art. 18 da CF (União, Estados, DF e municípios), ao passo que a República Federativa do Brasil é que goza da soberania, nos termos do Art. 1 I da CF.

    D) Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

    E) Errado, pelo Princípio da Simetria, a que os estados estão sujeitos, é inconstitucional a sujeição do Secretário de Estado a aprovação do Poder Legislativo, por violar o regramento estabelecido na esfera Federal relativo aos Ministros de Estado, cuja nomeação independe de aquiescência do Poder Legislativo.

    bons estudos

  • Para fins de agregação do conhecimento: Os estados podem submeter a indicação dos diretores das autarquias e fundações públicas à aprovação da assembleia legislativa. Já o mesmo NAO ocorre nas empresas públicas e sociedades de economia mista.

    "Os fortes forjam-se na adversidade".
  • Não concordo com o gabarito, uma vez que existem competências dos Estados expressas no texto constitucional, como por exemplo os §2º e § 3º Artigo 25, CF:

    Art. 25.
    § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
    § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

  • Querida colega, a competência residual dos estados é reconhecida pela doutrina e jurisprudência, vejamos:

    STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ADI 4951 PI (STF)

    Data de publicação: 25/11/2014

    Ementa: Ementa: CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS. LEI 5.465/05, DO ESTADO DO PIAUÍ. COMÉRCIO DE ITENS NÃO FARMACÊUTICOS EM DROGARIAS E FARMÁCIAS. TEMA COMPREENDIDO NA AUTONOMIA RESIDUAL DOS ESTADOS. EVENTUAIS EFEITOS NEGATIVOS INDIRETOS PARA A SAÚDE PÚBLICA. MEDIDAS DE NEUTRALIZAÇÃO SUFICIENTES.

    1. Ao discriminar mercadorias e serviços de caráter não farmacêutico passíveis de serem comercializados em farmácias e drogarias, a Lei estadual 5.465/05, do Piauí, não se prestou a positivar inovação de caráter geral em matéria de defesa e proteção da saúde, tendo apenas operado no campo do comércio local, tema compreendido na competência residual dos Estados-membros (art. 25, § 1º, da CF).

  • Mas qual foi o motivo da anulação da assertiva?? Quem tiver ai? Por favor, poste.

  • O site aponta como questão anulada. No entanto, no gabarito definitivo a resposta correta é a letra "A". 
    http://www.cespe.unb.br/concursos/TRT8_15/arquivos/231TRT8_001_01.PDF

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TRT8_15/arquivos/Gab_Definitivo_231TRT8_001_01.PDF

  • Competência municipal é expressa? Interesse local, como conceito aberto, torna a competência municipal expressa?

    Complicado.

    A meu ver, tanto estado como municípios, possuem competência residual.

  • "A" correta?? Absurdo total!

  • Essa questão foi anulada??? competencia municipal não é residual?

  • Análise das assertivas:

    Assertiva “a”: está correta. A competência da União e dos municípios é expressa, tendo previsão em dispositivos constitucionais diversos. Contudo, a competência dos Estados é denominada “residual”, por força da norma contida no artigo 25, §1º da CF/88. Nesse sentido:

    Art. 25, §1º, CF/ 88 – “São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição”.

    Assertiva “b”: está incorreta. Essa assertiva contraria disposição constitucional, pois é vedada a divisão do Distrito Federal em municípios, conforme artigo 32 da CF/88. Nesse sentido:

    Art. 32, CF/88 –“ O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição”.

    Assertiva “c”: está incorreta. Conforme MENDES e BRANCO (2015, p. 814), a soberania - poder de autodeterminação plena, não condicionado a nenhum outro poder, externo ou interno-  no federalismo, é atributo do Estado Federal como um todo. Os Estados-membros dispõem de outra característica, a autonomia - capacidade de autodeterminação dentro do círculo de competências traçado pelo poder soberano - que não se confunde com o conceito de soberania.

    Assertiva “d”: está incorreta. A colaboração de interesse público é permitida constitucionalmente, conforme artigo 19, I da CF/88. Nesse sentido:

    Art. 19, CF/88 – “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público (Destaque do professor).

    Assertiva “e”: está incorreta.

    Conforme NOVELINO (2014, p. 92) as Constituições estaduais não se resumem a uma simples cópia da Constituição Federal, mas devem observar certos limites impostos pelo denominado princípio da simetria, cujo fundamento se encontra no art. 25 da Constituição e no art. 11 do ADCT.

    Portanto, como a Constituição Federal não menciona a participação do Legislativo na nomeação de Ministros de Estado - Nos termos do inciso I do artigo 84, compete privativamente ao Presidente da República nomear e exonerar os Ministros de Estado – não seria plausível, por respeito à simetria, Constituição Estadual impor a participação da assembleia legislativa na nomeação, exoneração ou destituição, pelo governador, de secretário estadual

    Fonte:

    MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva. 2015.

    NOVELINO, Marcelo. Manual de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Editora Método, 2014.


  • Não, a competência residual é dos Estados.
    ariane, regra geral é que o Estado goze de competência rezidual e excepcionalmente de competências expressas.

    Ex¹Art. 25§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
    e
    Ex² § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Como você mesma citou. Espero ter ajudado. 

     

  • Poxa, mas a questão não fala que tipo de competência,  se legislativa ou se administrativa. 

    A competência administrativa dos Estados é expressa:  trata sobre a exploração do gás canalizado.

     

    Já a competência legislativa,  essa sim é residual. De qualquer forma, há controvérsias, porque os Estados têm uma competênica legislativa que é privativa, qual seja: a de, por meio de LC,  instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões (art. 25, §3º da CRFB).

  • Pegadinha recorrente na letra C

    Soberana apenas a República Federativa do Brasi no âmbito do direito internacional.

    As unidades integrantes da Federação Brasileira (União, Estados, DF e Municípios) são AUTÔNOMAS!

  • CF Art. 25 
    Parágrafo 1º - "São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição."

  • letra "B"

     

    incorreta . Além do artigo 32 CF, também o art. 18, § 4º diz que "A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei."

  • A alternativa ficou mal redigida, teve que ir por eliminação.

     

    "A competência da União e dos municípios é expressa, sendo sendo a competência dos estados remanescente ou residual"

    A competência residual é dos estados? Sim? Toda a competência dos Estados é Residual Não? A constituição também dá competências expressas ao Estados (além daquelas residuais).

     

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação

     

  • Devia ter deixado claro qual tipo de competência a questão se referia (adm ou leg?).

    Não falou, tinha q ir por exclusão... aff

  • Gab: A

    "A competência da União e dos municípios é expressa, sendo a competência dos estados remanescente ou residual."

    A questão diz apenas que a competência da União e dos municípios é expressa, deixando aberta, ou seja, pode a competencia do estados estar ou não expressa. Diz que a dos estados é remanescente ou residual. Questão correta.

  • Sinceramente, eu simplesmente aprendi que a competencia dos municipios é expressa, mas não engoli. Pois na CF diz que eles podem complementar a legislação federal e estadual no que couber, e ainda sobre serviços locais, e isso nao é taxativo. 

  • Em poucas linhas:

    A)CERTA!

    B) Não é possível a criação de município.

    C) a RFB é a única soberana

    D) a colaboração de interesse público não é vedada

    E) Os secretários de estado se equiparam a ministros de estado, ou seja, são de livre nomeação e livre exoneração. Princípio da simetria!

  • NEM SEMPRE a competência da UNIÃO é expressa

  • É pertinente destacar trecho da obra de Gilmar Mendes sobre o tema[25]:

     

    É claro que a legislação municipal, mesmo que sob o pretexto de proteger interesse local, deve guardar respeito a princípios constitucionais acaso aplicáveis. Assim, o STF já decidiu que a competência para estabelecer o zoneamento da cidade não pode ser desempenhada de modo a afetar princípios da livre concorrência. O tema é objeto da Súmula 646.”

     

    “Aos Municípios é dado legislar para suplementar a legislação estadual e federal, desde que isso seja necessário ao interesse local. A normação municipal, no exercício dessa competência, há de respeitar as normas federais e estaduais existentes. A superveniência de lei federal ou estadual contrária à municipal, suspende a eficácia desta.

     

    A competência suplementar se exerce para regulamentar as normas legislativas federais e estaduais, inclusive as enumeradas no art. 24 da CF, a fim de atender, com melhor precisão, aos interesses surgidos das peculiaridades loca

  • (A) CORRETA.
       Art. 21, CF/88 (competências expressas da União)
       Art. 25, §1º, CF/88 (competências que não sejam vedadas pela CF)
       Art. 30, CF/88 (competências expressas do Município)


    (B) ERRADA. A criação de município se dá por Lei Estadual, e não pela Lei Orgânica.
       Art. 18, § 4º, CF/88
       Art. 1º, Lei Complementar 01/1967


    (C) ERRADA. Única soberana é a República Federativa do Brasil.
       Art. 1º, I, CF/88

    (D) ERRADA. Colaboração sobre interesse público não é vedada.
       Art. 19, I, CF/88

    (E) ERRADA. Secretários de Estado se equiparam a Ministros de Estado, sendo de livre nomeação e livre exoneração.
       Princípio da Simetria Constitucional (entre a Constituição Federal e as dos Estados-Membros)

    Gabarito Letra "A".

  • Jorge, não é possível a divisão do DF em Municípios, conforme artigo 32 da CF...

  • Li e reli e não encontrei assertiva correta, o fato de ao Estado serem atribuídas as competências RESIDUAL OU REMANESCENTE não exclui  o fato que este possui competências EXPRESSAS, a exemplo dos §2º e § 3º Artigo 25, CF. 

  • FÁCIL

  • A) CORRETO. O art. 25, §1º da Constituição reserva aos Estados as competências "que não lhes sejam vedadas".
    B) ERRADO. O art. 32 veda expressamente a divisão do DF em Municípios.
    C) ERRADO. Os entes federativos gozam apenas de autonomia, conforme art. 18, caput. Soberana é apenas a República.
    D) ERRADO. A colaboração de interesse público é exceção, conforme art. 19, I.
    E) ERRADO. O cargo de secretário estadual é político e "ad nutum", sendo competência exclusiva do chefe do Executivo estadual fazer a sua nomeação e exoneração, como tradução da independência dos Poderes, consagrada no art. 2º da CRFB, cláusula pétrea, art. 60, §4º, e norma de reprodução obrigatória.

  • LETRA A

     

     A CF/88 não lista as competências dos Estados. Por isso, diz-se que os Estados possuem competência remanescente. As matérias que
    não foram atribuídas pela CF/88 à União ou aos Municípios serão outorgadas aos Estados.

     

    Ricardo Vale

  • c) Cada uma das unidades integrantes da Federação brasileira é ente autônomo e soberano, capaz de auto-organização, auto-legislação, autogoverno e autoadministração.

     

    Autonomia = União, Estados, DF, Município

    Soberania = República Federativa do Brasil 

     

  • Boa tarde;

     

    O único que possui soberania é a RFB, ressalto que a União apenas "exerce" essa soberania, todavia nao a possui, quanto menos os Estados e os Munucípios.

     

    Bons estudos

  • Gab A

  • Assertiva “a”: está correta. A competência da União e dos municípios é expressa, tendo previsão em dispositivos constitucionais diversos. Contudo, a competência dos Estados é denominada “residual”, por força da norma contida no artigo 25, §1º da CF/88. Nesse sentido:

    Art. 25, §1º, CF/ 88 – “São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição”.

  • Artigo 30: Compete aos Municípios:

    I-. legislar sobre assuntos de interesse local.;
    II-. suplementar a legislação Federal e estadual no que couber (...).

     

    Repare que na expressão " no que couber", a competência do município nem sempre é expressa, conforme consta na assertiva "A".

  • Letra D. Errado. Não é possível estabeler tal previsão, sob pena violar o princípio da separação dos poderes.

  • GAB: LETRA A

    Complemenando

    Fonte: Estratégia Concursos

    Letra A: correta. O legislador constituinte, ao atribuir competências aos entes federativos, positivou expressamente as competências da União e dos Municípios. As competências dos Estados, por outro lado, não foram explicitadas na CF/88. A eles foram reservadas todas as competências que não foram atribuídas à União e aos Municípios. É o que se chama de competência residual (ou remanescente).  

    Letra B: errada. É vedada a divisão do Distrito Federal em Municípios (art. 32, CF/88). 

    Letra C: errada. Os entes federativos não possuem soberania. São dotados apenas de autonomia política, que se manifesta por meio de 4 (quatro) aptidões: 

    - Auto-organização: poder de elaborar as Constituições Estaduais e Leis Orgânicas. 

    - Autolegislação: poder de elaborar as suas próprias leis. 

    - Autogoverno: poder de eleger seus próprios representantes. 

    - Autoadministração: poder de exercer suas atribuições de natureza administrativa, tributária e orçamentária.  

    Letra D: errada. A colaboração de interesse público é admitida pela CF/88. Segundo o art. 19, é vedado aos entes federativos “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. 

    Letra E: errada. Viola o princípio da separação de poderes dispositivo de Constituição Estadual que submete a nomeação de Secretário de Estado à Assembleia Legislativa.  

  • No que se refere à organização político-administrativa do Estado, é correto afirmar que: A competência da União e dos municípios é expressa, sendo a competência dos estados remanescente ou residual.

  • CF/88:

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição .

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

  • Letra A, um clássico da cobrança em concurso público sobre a repartição das competências.


ID
1863112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos poderes e princípios da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) não são reservados a somente eles, já que o rol pode ser estendido por lei complementar

    Art. 40 § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar

    [...] 

    Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal. 

    B) CERTO: Art. 39 § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade

    C) Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    D) Errado, quem acumula é o Vereador:
    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração

    E) Errado, as contratações temporárias são somente para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (Art. 37 IX)

    Além disso, os cargos em comissão e funções de confiança são somente para atribuições de direção, chefia e assessoramento (Art. 37 V), não se destina aos cargos políticos e sua ocupação dar-se-á mediante servidor efetivo, no caso das funções de confiança, e mediante servidor ou não, no casos do cargo em comissão e independem de concurso público (Art. 37 II).

    bons estudos

  • Letra (b)


    Complementando:


    a) Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.


    c) Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.


  • essa aposentadoria compulsória aos 75 anos dos

     

    1- Ministros do STF

    2- ministros dos tribunais superiores
    3- Ministros do TCU

    é com proventos proporcionais

  • Complementando o comentário do Mestre Renato, o Vereador só acumulará se atuar nas duas frentes, como vereador e como servidor público, em havendo compatibilidade de horários. Caso contrário, assim como o prefeito, poderá escolher sua remuneração. 

    Art. 38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


    Deus nos abençõe e fortaleça!!

  • Eu li TRÊS vezes a letra A e não enxerguei o "proventos "INTEGRAIS" =/ =/ =/!!

     

    Essa Lei Complementar que estende às Aposentadorias Compulsórias aos 75 anos já não existe ?

     

  • Sobre o item A: Não é só p/ eles...
    De acordo com a CF: II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  

  • A LEI COMPLEMENTAR 152/2015 já está em vigor!!!! 

    (...)Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

    (...)

    Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 

    Brasília, 3 de dezembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República. 

     

  • gabarito B

     

    vamos analisar rapidamente cada item...

     

    a) errada -  L.C. pode ampliar esse rol (art. 100)

     

    b) Certa - ctrl+c Ctrl+v do art. 39  § 7°

     

    c) errada - nao existe cassação

     

    d) errado - vereador nao pode acumular cargo

     

    e) errado - aqui o examinador misturou tudo, mas um dos erros foi o seguinte... cargo de confiança tem que ser de servidor efetivo, logo tem que ter cncurso publico.

     

     

    Vamos lá.... a aprovação é esta proxima para quem estuda

     

  • Por mais comentários como o do nosso amigo Renato...parabéns e obrigada. 

  • Marcel Falcão, acho que querias digitar "Prefeito" em vez de "Vereador" ao comentar a letra D.

  • CF 88 § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Galera, acredito que tenha um erro ainda não comentado por nenhum dos colegas.

     

    "A aposentadoria compulsória aos setenta e cinco anos de idade com proventos integrais é prerrogativa constitucional reservada aos ministros do STF, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU)."

     

    Um dos erros já foi comentado por todos, já que a palavra "reservada" impede a aplicação dessa aposentadoria aos demais, o que não procede, uma vez que não são reservados a somente eles, já que o rol pode ser estendido por lei complementar.

     

    Um segundo erro é no que diz respeito aos "proventos integrais", uma vez que o artigo 40, parágrafo 3º da CF, inserido pela EC 43/2003, eliminou a aposentadoria com proventos integrais, determinando que para o cálculo dos proventos de aposentadoria serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor ao RPPS, ao dispor o seguinte:

     

    "§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei."

     

     

  • ALTERNATIVA A:

     

    ERRO GROSSEIRO: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ----- SÃO PROVENTOS PROPORCIONAIS.

  • Só conseguir fazer essa por eliminação. 
    Item A é errada pq a aposentadoria compulsória é proventos proporcionais 

  • a) A aposentadoria compulsória aos setenta e cinco anos de idade com proventos integrais é prerrogativa constitucional reservada aos ministros do STF, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

    De acordo com o art. 40, §1º, II,  Os servidores (titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações) serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70  ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar; 

     

    b) Lei municipal pode disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (CORRETA!)

    Art. 39 § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

     

    c) Devem ser cassados, na forma prevista em lei, os direitos políticos de governador condenado em sentença transitada em julgado por ato de improbidade administrativa.

    Art. 37 - § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a SUSPENSÃO dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    d) O servidor público federal eleito prefeito de determinado município perceberá, no exercício de seu mandato, as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    (...)

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    e) Os cargos e funções temporários destinam-se a preencher cargos políticos e, principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento, podendo, por isso, ser preenchidos por servidores nomeados e exonerados independentemente de concurso público.

    Art. 37, IX - A Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público​

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015

    Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

  • GABARITO: B

     

    IMPORTANTE DESTACAR O ERRO DA LETRA A: O ROL FOI AMPLIADO PELA LC 152/2015

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 152/2015

    O que prevê a LC 152/2015?

    Determina que a idade da aposentadoria compulsória passa a ser de 75 anos para todos os servidores públicos.

     

    Quem está abrangido pela LC 152/2015? Quais entes?

    A aposentadoria compulsória aos 75 anos vale para:

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;

    II - os membros do Poder Judiciário;

    III - os membros do Ministério Público;

    IV - os membros das Defensorias Públicas;

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

     

    A LC 152/2015 aplica-se também aos servidores policiais, ou seja, integrantes da Polícia Civil, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal? Eles também terão direito de se aposentar somente aos 75 anos?

    SIM. O art. 3º da LC 152/2015 revogou o inciso I do art. 1º da LC 51/85, que trata sobre a aposentadoria dos servidores públicos policiais. Com isso, eles também passam a se aposentar compulsoriamente com 75 anos.

     

    FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2015/12/comentarios-lei-complementar-1522015.html

  • GABARITO B 

    CF/88

     

    (a) Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  

     

    (b) GABARITO 

     

    (c) Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...) 

     

    (d) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    (e) Existem cargos temporários que exige concurso público como por exemplo o concurso do IBGE 

  • Alternativa correta: b

    Justificativa: art. 39, §7º, CF: Lei da União, dos Estados, do Ditrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para a aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalizaçã do serviço público, inclusive sob a forma de adcional ou prêmio de produtividade.

  • Tá lá no art. 100 , do ADCT

    "Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.  "

    Como podem ver, não tem nada de proventos integrais.

    Os itens 'c', 'd' e 'e' estão escancaradamente errados.

  • Por exclusão tudo fica mais facil

  • A questão aborda temas relacionados aos poderes e princípios da administração pública. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. A CF/88 possibilita que lei complementar discipline sobre a temática, estabelecendo a aposentadoria compulsória para outras hipóteses. Nesse sentido:

    Art. 40, § 1º, CF/88 – “Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar".

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 39, § 7º, CF/88 -  “Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade".

    Alternativa “c": está incorreta. A cassação de direitos políticos é vedada em qualquer hipótese, sendo apenas permitida a suspensão e a perda dos mesmos, em certas situações, conforme estabelece o art. 15 da CF/88 e seus incisos.

    Alternativa “d": está incorreta. Não há essa possibilidade para o prefeito. Nesse sentido, conforme a CF/88, Art. 38, CF/88 – “Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração".

    Alternativa “e": está incorreta. A CF/88 estabelece que a contratação por tempo determinado somente deve ocorrer para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX). Ademais, as funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V).

    Gabarito: letra b.


  • Assertiva B: correta.

    ART. 39, § 7º, DA CF/88: "Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade". (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015

     

    Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5o do art. 66 da Constituição, a seguinte Lei Complementar: 

    Art. 1o Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal. 

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput. 

    Art. 3º Revoga-se o inciso I do art. 1º da Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985. 

    Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 

    Brasília, 3 de dezembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República. 

  • Direto ao ponto:

    a) A aposentadoria compulsória aos setenta e cinco anos de idade com proventos integrais é prerrogativa constitucional reservada aos ministros do STF, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). [ERRADO] Deu a entender que somente os ministros é que tem direito à aposentadoria compulsória nesses termos, o que não é verdade. Além de que não se fala em PROVENTOS INTEGRAIS.

     

     b) Lei municipal pode disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. [CERTO]

     

     c) Devem ser cassados, na forma prevista em lei, os direitos políticos de governador condenado em sentença transitada em julgado por ato de improbidade administrativa. [ERRADO] Não existe cassação de direitos políticos em nosso ordenamento jurídico. Essa prática é caaracterística de muitos Estados ditatoriais.

     

     d) O servidor público federal eleito prefeito de determinado município perceberá, no exercício de seu mandato, as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. [ERRADO] Prefeito não pode acumular, terá de optar por uma ou outra remuneração. Quem pode acumular é vereador, se houver compatibilidade de horários.

     

     e) Os cargos e funções temporários destinam-se a preencher cargos políticos e, principalmente, de atribuições de direção, chefia e assessoramento, podendo, por isso, ser preenchidos por servidores nomeados e exonerados independentemente de concurso público. [ERRADO] A alternativa refere-se aos comissionados.

  • Por exclusão dá pra matar a questão!

    B de Bolsonaro!

    Avante, guerreiros! 

  • Pessoal, afinal de contas, a aposentadoria compulsória dos servidores é aos 70 ou 75 anos?

    Temos a lei 152 de 2015 que foi vetado, mas o veto foi derrubado, se fala em vício de iniciativa da lei. que pé está isso hoje? achei só referências antigas sobre o assunto no google.

  • Também faço a mesma pergunta, Jefrey !!!???

  • Por exclusão ... rsrs
  • Pessoal, se eu não me engano, atualmente a única forma de aposentadoria com proventos integrais são por aposentaria por invalidez que se deu por motivo de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável.


    Eu estava entre a alternativa A e B e por esse motivo citado acima eu descartei a alternativa A, mesmo sem ter certeza da B. Se eu estiver errado alguém me corrija.


    Abraço e bons estudos.

  • Bom dia!!

    Lia, Rento e quem mais souber:  com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade é para homens e mulheres? Grata! 

  • Letra A: errada. A aposentadoria compulsória aos 75 anos, na forma de lei complementar, é reservada a todos os servidores públicos, de todos os níveis federativos. Cabe destacar que a lei complementar regulamentadora já foi editada.

    Letra B: correta. Segundo o art. 39, § 7º, lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade

    Letra C: errada. No Brasil, é vedada a cassação de direitos políticos. A improbidade administrativa resulta na suspensão dos direitos políticos.

    Letra D: errada. O servidor público federal eleito Prefeito será afastado do seu cargo efetivo, podendo optar pela remuneração.

    Letra E: errada. Os cargos em comissão e as funções de confiança é que se destinam apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • A aposentadoria compulsória as 75 anos, que é regulamentada em lei complementar, é proporcional ao tempo de contribuição do servidor.

  • LETRA B

  • Acerca dos poderes e princípios da administração pública,é correto afirmar que: Lei municipal pode disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

  • O gabarito é a letra B.

    Letra A: errada. A aposentadoria compulsória aos 75 anos, na forma de lei complementar, é reservada a

    todos os servidores públicos, de todos os níveis federativos. Cabe destacar que a lei complementar

    regulamentadora já foi editada.

    Letra B: correta. Segundo o art. 39, § 7º, “lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em

    cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e

    produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço

    público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade”.

    Letra C: errada. No Brasil, é vedada a cassação de direitos políticos. A improbidade administrativa resulta

    na suspensão dos direitos políticos.

    Letra D: errada. O servidor público federal eleito Prefeito será afastado do seu cargo efetivo, podendo optar

    pela remuneração.

    Letra E: errada. Os cargos em comissão e as funções de confiança é que se destinam apenas às atribuições

    de direção, chefia e assessoramento.

    FONTE: Estratégia Concursos-Nádia Carolina, Ricardo Vale.


ID
1863115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: No regime presidencialista caracteriza-se pela cumulação pelo presidente da República da figura do chefe de estado e do chefe de governo.

    Já no regime parlamentarista, a figura do chefe de estado e do chefe de governo são distintas, sendo o Chefe de Governo exercido pelo PR, e o Chefe de Estado pelo primeiro ministro.

    B) Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias.


    C) Errado, embora o indulto seja delegável pelo PR (Art. 84 §único) anistia é competência do Congresso Nacional (Art. 49XVII),

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei


    D) Errado, para oferecer acusação por crime de responsabilidade contra o PR, é necessário que a denúncia seja feita por qualquer cidadão, perante a Câmara dos Deputados (Art. 14 da lei 1079)


    E) Embora tal ato necessite de autorização do CN, essa competência é classificada como típica prática de chefe de ESTADO.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar

    bons estudos

  • Letra (a)


    Na verdade a alternativa foi tirada daqui: http://www.brasil.gov.br/governo/2010/01/chefe-maximo-do-executivo-e-o-presidente-da-republica


    O chefe máximo do Executivo é o Presidente da República, que também é o chefe de Estado e de Governo, já que o Brasil adota o regime presidencialista. O Presidente exerce, ainda, o comando supremo das Forças Armadas e tem o dever de sustentar a integridade e a independência do Brasil, entre outras atribuições.

  • Cespe...Cespe...não faça isso, você já foi melhor! O Cespe usou a palavra "regime" sendo que o correto "que a doutrina ensina" é "sistema" de governo. Forma de estado: Federação; Forma de governo: República; Regime de governo: Democracia; Sistema de governo: Presidencialista. 

    "Os fortes forjam-se na adversidade".

  • Sacanagem colocar "regime" ao invés de "sistema".... a gente aprende de um jeito, vem a cespe e créu!!

  • "regime" presidencialista! fala serio!

  • LETRA C) ERRADA - CF/1988

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


  • A) O chefe máximo do Poder Executivo do Brasil é o presidente da República, que também é chefe de Estado e chefe de governo, já que o Brasil adota o regime presidencialista. CORRETA , pode-se usar tanto regime presidencialista como sistema presidencialista.

    B)O vice-presidente da República pode ausentar-se do país por período superior a quinze dias sem licença do Congresso Nacional, desde que o presidente da República permaneça no país. ERRADA, contraria o Art.49 inciso III da CF/88. Ipsis litteris: Art.49  Compete exclusivamente ao Congresso Nacional : III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
    C) Compete privativamente ao presidente da República conceder anistia, graça e indulto, competência essa que pode ser delegada aos ministros de Estado. ERRADO. a delegação é para somente indulto, conforme Art.84 inciso XII, ipsis litteris XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    D)Qualquer pessoa residente no país pode oferecer acusação contra presidente da República — pela prática de crime de responsabilidade — à Câmara dos Deputados, que procederá ao juízo de admissibilidade. ERRADA. Não é "qualquer pessoa residente no país" mas sim "qualquer cidadão" Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    E)A competência do presidente da República para declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, e para celebrar a paz é classificada como típica de chefe de governo, cabendo, nessas hipóteses, autorização ou referendo do Congresso Nacional. ERRADA, II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
  • a) CERTA. “Podemos afirmar, então, que o art. 76 da CF/88 consagra a figura, segundo Duverger, de um executivo monocrático, na medida em que as funções de Chefe de Estado e de Governo são exercidas por um só indivíduo, no caso o Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. p. 776)

     

    b) ERRADA. Art. 83 CF/88: O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo

     

    c) ERRADA. Art. 48 CF/88: Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

    Art. 84 CF/88: Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    § Único: O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    d) ERRADA. Art. 14 Lei 1.079/50: É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

     

    e) ERRADA. Declarar Guerra (Chefe de Estado) ≠ Celebrar a Paz (Chefe de Governo). Para lembrar, o Presidente atua como Chefe de Estado quando se envolve com outros países (guerra, por exemplo), agora como Chefe de Estado ele pratica seus atos "sozinho" (celebrar a paz).

    “O art. 84 atribui ao Presidente da República competências privativas, tanto de natureza de Chefe de Estado (representando a República Federativa do Brasil nas relações internacionais e, internamente, sua unidade, previstas nos incisos VII, VIII e XIX do art. 84) como de Chefe de Governo (prática de atos de administração e de natureza política- estes últimos quando participa do processo legislativo- conforme se percebe pela leitura das atribuições previstas nos incisos I a VI; IX a XVIII e XX a XXVII).”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. p. 778)

    Art. 84 CF/88: Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • Regime presidencialista? Mudou a nomenclatura agora? Vou aguardar o gaba oficial. Não é possível.


  • Gabarito: LETRA A?

     

    FORMA DE GOVERNO: República

     

    FORMA DE ESTADO: Federativo

     

    SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialista

     

    REGIME DE GOVERNO: Democrático

  • RITO DO IMPEACHMENT EM DEZ PASSOS

    1)Qualquer CIDADÃO é parte legitima. Após o oferecimento da denuncia cabe ao presidente da câmara acolher ou não o pedido."o plenario pode recorrer"

    2)Após aceita a denuncia, cria-se uma comissão especial para analisar o pedido (os mebros desta comissão são eleitos de forma proporcional aos partidos)

    3) Apos instalada a comissao o presidente será notificado para apresentar defesa em 10 sessões.

    (até aqui nao há afastamento do PR)

    4) A comissão emitirá um parecer, que se for favorável, os deputados irão se manifestar NOMINALMENTE e em votação ABERTA sobre a a abertura ou não do processo de IMPEACHMENT. "É UM JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE" 

    OBS: O JUDICIÁRIO SÓ PODE SE MANIFESTAR SOBRE QUESTOES FORMAIS, E NAO SOBRE O MÉRITO.

    5) Se a camara federal por 2/3 dos votos (342 dos 513 deputados )  ADMITIR o processo, ele vai para o SENADO.

    QUESTÃO A SER DEBATIDA: O SENADO É OBRIGADO A ABRIR O PROCESSO OU NÃO, A DECISÃO DA CÂMARA VINCULA OU NÃO O SENADO NA ABERTURA DO PROCESSO E JULGAMENTO? R= O STF, em decisão pretérita, disse que o senado é obrigado a abrir.

    6) Instaurado o processo, o PR ficará susppenso de suas funções por 180 dias. Se não for julgado nesse período ele voltará a suas funções presidenciais. (Art. 86, § 1º e 2º da CF/88)

    7) Se renunciar o processo seguirá. (PET 1365-20) Caso Collor, ele renunciou após a abertura do processo no senado, mas mesmo assim foi julgado e perdeu o cargo por 76 a 3.O estopim foi a compra de um FIAT ELBA com dinheiro de uma conta fantasma de PC Farias. kkkkk isso é fichinha nos dias de hoje... VOLTA COLLOR! KKKKKKKKKK

    8) Quem preside o processo é o presidente do STF. Os senadores votarão ABERTAMENTE "a favor ou contra" o impedimento. O quorum necessário é de 2/3. "54 dos 81 senadores".

    9) Se os senadores votarem a favor, o PR perde imediatamente cargo, se for absolvido ele volta ao cargo. 

    10) O vice assume a qualquer tempo até o fim do mandato. Se não assumir por qualquer causa, o presidente da camara assumirá(2º na linha de sucessão). Se for na primeira metade será convocada nova eleição em 90 dias, Art 81§1º CF/88. Se for na segunda metade havera eleição INDIRETA em 30 dias.

    ESPERO TER CONTRIBUIDO.

     

  • Cespe: Fazendo provas inteligentes que medem a inteligência da galera como jamais visto.

  • eu me embolava para distinguir se o chefe do governo (estado) era para atribuições de ambito interno ou externo... então eu decorei da seguinte forma... os estados estão dentro do pais e estes possuem governadores... logo as atribuições de chefe de governo do presidente são de ambito interno.... chefe de estado externo pq foi o que sobrou :D

  • Só uma observação ao rito do impeachment colocado pelo colega Jefferson Victor: acredito que ficou definido que também cabe ao Senado o juízo de admissibilidade do processo, o qual será admitido por meio da votação da maioria simples dos membros desta Casa (41 senadores). Só após essa decisão favorável ao processo com a sua consequente instauração, é que o presidente será suspenso de suas funções por 180 dias.

  • Só eu que achei sacanagem esse "Chefe MÁXIMO do executivo", nomeclatura estranha viu... sendo o presidente chefe do executivo federal!

  • Regime, sistema, forma...Alguém pode diferenciar?

  • Tinha certeza que era o item A, até ver a palavra 'REGIME", ai desmantelou tudo que havia aprendido.

  • GAB: A

    Fiz a questão por eliminação. Mas a nomenclatura correta mesmo seria SISTEMA DE GOVERNO : Presidencialista e não regime . Cespe sendo Cespe !

  • Cada dia me espanto com a doutrina cespeana. kkkkkkkkkkk

  • Não seria SISTEMA PRESIDENCIALISTA e REGIME DEMOCRÁTICO? 

     

  • Questão anulada pela banca: "A utilização da expressão “regime presidencialista” em vez de “sistema presidencialista” prejudicou o julgamento
    objetivo da opção apontada como gabarito."

  • Tive dificuldade para encontrar a alternativa correta,porque se for levar em consideração não há alternativa correta.Optei pela menos errada.

     

    CORRETO - O chefe máximo do Poder Executivo do Brasil é o presidente da República, que também é chefe de Estado e chefe de governo, já que o Brasil adota o regime presidencialista. Fundamentação artigo. 76, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.



    ERRADO - O vice-presidente da República pode ausentar-se do país por período superior a quinze dias sem licença do Congresso Nacional, desde que o presidente da República permaneça no país. Fundamentação artigo 83,o Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

     

    ERRADO - Compete privativamente ao presidente da República conceder anistia, graça e indulto, competência essa que pode ser delegada aos ministros de Estado. Fundamentação artigo 84, inciso XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


    ERRADO - Qualquer pessoa residente no país pode oferecer acusação contra presidente da República — pela prática de crime de responsabilidade — à Câmara dos Deputados, que procederá ao juízo de admissibilidade. Comentários JusBrasil, É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados. CF, artigo 86, Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    ERRADO - A competência do presidente da República para declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, e para celebrar a paz é classificada como típica de chefe de governo, cabendo, nessas hipóteses, autorização ou referendo do Congresso Nacional. Fundamentação artigo 49, é da competência exclusiva do Congresso Nacional , dentre outras, autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

     

     

  • Alguém pode esclarecer a duvida de Daniel Samurai? Tbm é minha dúvida.

  • A questão foi anulada pela banca!

  • Questão anulada. Justificativa da banca: http://www.cespe.unb.br/concursos/trt8_15/arquivos/TRT8_15_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

    Gabarito oficial: http://www.cespe.unb.br/concursos/trt8_15/arquivos/Gab_Definitivo_231TRT8_001_01.PDF

     

  • a) CORRETO, pois de fato o Presidente da República é o chefe máximo do Poder Executivo do Brasil (Administração Pública Federal). E estamos no regime presidencialista, no qual o PR é o chefe de governo (representa o Estado internamente) e chefe de Estado (representa do Estado externamente).

    b) Errado, pois compete ao Congresso Nacional autorizar o PR e seu Vice ausentarem-se do país por mais de quize dias, conforme Art. 49, III, CF/88.

    c) Errado, pois compete ao Congresso Nacional conceder anistia (art. 48, VIII, CF);

    d) Errado, pois é qualquer cidadão brasileiro que pode oferecer acusação contra presidente da República, pela prática de crime de responsabilidade, o que exclui os estrangeiros residentes no país, e demais, desde que não sejam cidadãos. (não possuam titulo de eleitor, notadametne).

    e) Errado, pois declarar a guerra contra Estado estrageiro e celebrar a paz é classificado como típica de chefe de Estado, porque envolve relações internacionais, mas de fato poderá ocorrer a autorização ou referendo do Congresso Nacional (art. 84, XX, CF).

    Em suma, é isto.

    Bons estudos.

  • questão ANULADA pela Banca, pois na letra A fala em regime presidencilista, sendo que o correto seria sistema presidencialista. 

  • Anulada pq se não trata de  “regime presidencialista” e sim, “sistema presidencialista”.

  • A questão foi anulada pelo CESPE por não ter alternativa correta. A letra A, que foi apontada pelo gabarito preliminar, está errada pois é sistema presidencialista, não regime. O regime é democrático. As outras já tiveram os erros apontados pelos excelentes colegas do QC.

  • A) ERRADA!

    Regime Presidencialista?

    Dicas;

    FOrma de GOverno

    -> FOGO onde? Na Republica

     

    SIstemas de GOverno

    -> Sigo quem? O PRESIDENTE!

     

    Forma de Estado

    -> FEderalismo

     

    REgime de GOverno

    Quem sempre vive tomando no REGO? O povo (Democrácia)

     

     

    B) ERRADA!

    Menos de 15 -> Sem licença 

    Mais de 15 -> Necessária Licença

     

    C) ERRADA!

    Anistia -> C.N com sanção do Presidente

    Comutação de Penas e Indultos -> Presidente da Republica

     

    Anistia -> Renuncia do Estado sobre o D. de Punir

    Graça -> Extinção da Punição. Carater Pessoal

    Indulto -> Extingue Punição. Carater Geral e Coletivo

    Comutação de Penas -> Substituir uma pena por outra. Amplamente discricionário

     

    D) ...

    É preciso ter direitos politicos para representar contra o Presidente!

     

    E) ERRADA!

    Chefe de Governo -> Interno

    Chefe de Estado -> Externo 

    --- Só se governa internamente.

  • c) Compete privativamente ao presidente da República conceder anistia, graça e indulto, competência essa que pode ser delegada aos ministros de Estado.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    Parágrafo único. O PR poderá delegar a Ministros de Estado, PGR e AGU.

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,

    VIII - concessão de anistia;

  • "O ESTADO FEDE A REPUBLICA É FOGO. O REGIME É DEMOCRÁTICO E O PRESIDENTE SISTEMÁTICO."

    ESTADO FEDERAÇÃO

    REPÚBLICA FORMA DE GOVERNO

    SISTEMA DE GOVERNO PRESIDENCIALISMO


ID
1863118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do disposto na CF, assinale a opção correta no que se refere ao Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    A) A Art. 73 § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento.


    B) Errado, Apesar de órgão auxiliar do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas não o integra e não é subordinado a ele. Possui a natureza de instituição constitucional autônoma que não pertence a nenhum dos três poderes


    C) CERTO: Apesar de o Congresso Nacional ser composto de duas Casas, são três, na verdade, os órgãos deliberativos, já que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Congresso Nacional são detentores de competências próprias, de regimentos internos próprios, de mesas próprias e de serviços próprios. Existem competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52). http://www.angelfire.com/ar/rosa01/direito100.html


    D) As CPIs são temporárias (prazo certo)

    Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores


    E) Art. 62 § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 

    bons estudos

  • Letra (c)




    b) (HEMOBRAS/CESPE/2008) Apesar de auxiliar o Poder Legislativo, o Tribunal de Contas da União (TCU) não integra este poder, sendo considerado órgão independente. CERTO.


    c) O Brasil adota o sistema bicameral do tipo federativo. Conforme dispõe o artigo 44 da Constituição Federal, o Congresso Nacional se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.


    Art.44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.


    Comentário: Note que apesar de o Congresso Nacional ser composto de duas Casas, são três, na verdade, os órgãos deliberativos, já que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Congresso Nacional são detentores de competências próprias, de regimentos internos próprios, de mesas próprias e de serviços próprios. Existem competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52).


    Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.


    https://sites.google.com/site/dc2juarezgadelha/aulas-fapan

  • A)ERRADA.

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional

  • Acho que o erro da E esta no "automaticamente".

  • Não Herbster. A prorrogação é automática.

  • e) ERRADA (o erro está no prazo para a apreciação; sessenta dias seria o prazo para encerrar a votação nas duas casas)

     

    § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 

     

    § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

     

  • O erro da Letra E está em:
    (vide Art 62 § 3º , §6º , §7º)

    A medida provisória deve ser APRECIADA em 45 dias - se isso não ocorrer ela entrará em REGIME DE URGÊNCIA - Ficará SOBRESTADA até que termine a votação ( Art 62 § 6º)

    O prazo para VOTAÇÃO é de 60 dias - Se não for VOTADA neste prazo, o mesmo será PRORROGADO por IGUAL PERÍODO ( art 62 § 7º)

    Caso não seja convertida em  lei no prazo de 60 dias , prorrogável por mais 60 dias a medida provisória PERDERÁ EFICÁCIA ( art 62 § 3º)
     

  • Somente um comentário a ser feito referente a letra C:

    A doutrina majoritária(José Afonso da Silva; Gilmar Mendes; Alexandre de Moraes, Pedro Lenza e Ives Granda ) apontam que o TCU é orgão vinculado ao Legislativo - A FCC e a ESAF também pensam assim!

    Assim, cuidado com essa questão, pois esse entendimento é adotado pelo CESPE contrariando a posição majoritária.

    Fonte: Direito Constitucional Objetivo, João Trindade, ed. 2014, pág.191.

    Abraços a todos e sorte na vida!

  • O PODER LEGISLATIVO NO BRASIL, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

    O Brasil adota o sistema bicameral do tipo federativo. Conforme dispõe o artigo 44 da Constituição Federal, o Congresso Nacional se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    Art.44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    Comentário:
    Note que apesar de o Congresso Nacional ser composto de duas Casas, são três, na verdade, os órgãos deliberativos, já que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Congresso Nacional são detentores de competências próprias, de regimentos internos próprios, de mesas próprias e de serviços próprios. Existem competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52).

    Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

    Comentário:
    Legislatura é termo que teve a sua significação muito discutida, ora sendo entendido como um período de tempo, ora como a composição do Parlamento em um certo período de tempo. A doutrina moderna parece querer o primeiro entendimento, e a Constituição abraça essa definição.Hoje a legislatura tem duração de quatro anos. Não há legislatura no Senado Federal, que é contínuo, graças à renovação parcial e alternada, por um e dois terços, estabelecida no art. 46, § 2º.

    Art.45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

  • O erro da alternativa E é afirmar que o período máximo de vigencia da MP é 120 dias. Este prazo pode ser maior nos casos de recesso do Congresso Nacional, caso em que o prazo de vigencia fica suspenso, sendo assim a MP pode sim ter vigencia por mais de 120 dias.  (Art 62 § 4º CF)

  • À luz do disposto na CF, assinale a opção correta no que se refere ao Poder Legislativo.

     a)

    Os ministros integrantes do TCU são escolhidos pelo presidente da República, entre os indicados em lista tríplice encaminhada pelo tribunal, e são sabatinados pelo Congresso Nacional. Pelo Senado.

     b)

    O Poder Legislativo federal é composto pelo Senado Federal, representante dos estados e do Distrito Federal; pela Câmara dos Deputados, representante do povo; e pelo TCU, responsável por proceder à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. Cespe entende que não.

     c)

    No Poder Legislativo da União, há três órgãos deliberativos, já que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Congresso Nacional são detentores de competências, regimentos internos, mesas e serviços próprios.

     d)

    As comissões parlamentares de inquérito são permanentes e organizadas por matéria, sendo uma de suas funções receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas.

     e)

    Se não for apreciada em sessenta dias, a medida provisória será automaticamente prorrogada uma única vez, de modo que seu prazo máximo de vigência será de cento e vinte dias, após o qual ela perde sua eficácia. Poderá ser prorrogada conforme Art. 62 §4º .

  • No meu modo de ver, o erro da alternativa E foi apenas dizer que a Medida Provisória perde a eficácia após o esgotamento do prazo de 120 dias, quando na verdade é desde a edição.

  • Para complementar, o prazo máximo de vigência de MP poderá ser superior a cento e vinte dias nas seguintes situações:

    1. Recesso do Congresso Nacional: suspende-se a contagem do prazo de vigência (art. 62, §4º, CF).

    2. MP sofre emendas parlamentares: permanece em vigor até que o projeto de lei de conversão sofra sanção ou veto (art. 62, §12, CF).

    3. MP publicada antes da Emenda 32/01: continuam em vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional (art. 2º, Emenda 32/01).

  • .

    b) O Poder Legislativo federal é composto pelo Senado Federal, representante dos estados e do Distrito Federal; pela Câmara dos Deputados, representante do povo; e pelo TCU, responsável por proceder à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União.

     

    LETRA B   - ERRADA - “Segundo asseverou o Min. Celso de Mello, “os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República” (ADI 4.190, j. 10.03.2010).

    Como visto e deixando mais claro, o Tribunal de Contas, apesar de autônomo (autonomia institucional), sem nenhum vínculo de subordinação ao Legislativo, em determinadas atribuições é auxiliar desse Poder. A fiscalização em si, no caso do controle externo, é realizada pelo Legislativo. O Tribunal de Contas, como órgão auxiliar, apenas emite pareceres técnicos nessa hipótese.”

  • Não consigo achar o erro da letra E.

     

    A princípio pensei que fosse na expressão "automaticamente", mas não é. Segundo consta do livro do Lenza "a não apreciação da medida provisória no prazo de 60 dias contados de sua publicação implicará a sua prorrogação por mais 60 dias". Assim, o erro não está ai! a galera que colocou o prazo de 45 dias não se atentou que esse prazo (45 dias) serve para trancar a pauta, forçando a Câmara ou o Senado a votar a MP, e não para prorrogar,

     

    Com relação à "perda da eficácia" quando do esgotamento  do prazo de 120 (60 + 60) a MP, a CF é expressa em seu art. 62, §3: "As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão a eficácia.(..)". Em que pese a perda da eficácia opera efeito "ex tunc", a questão não traz qualquer especificação. Assim, o erro também não está aqui.

     

    Dessa forma, não consegui achar o erro dessa questão miserável. Portanto, duas são as respostas cabíveis.

     

    Abraços

  • PARECE-ME QUE O ERRO ESTARIA NO PRAZO MÁXIMO DE VIGÊNCIA (120 DD), APÓS O QUAL, ELA PERDE SUA EFICÁCIA, JÁ QUE O PRAZO DE EFICÁCIA PODE SER SUPERIOR A 12O DD, TENDO EM VISTA QUE ESTE NÃO CORRE DURANTE OS PERÍODOS DE RECESSO DO CN (18/07 A 31/07 E 23/12 A 01/02).

    TRABALHE E CONFIE.

  • CF/88

    B) Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • Exatamente, Alysson Ferreira. (◕‿-)

     

    A eficácia de uma MP não convertida em lei é perdida desde sua edição e NÃO após os 120 dias como afirma a questão!

     

    CF Art. 62 - § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

  • acho que toda a confusão da letra E foi misturar o § 6 om § 7....daí ficou essa confusão:

    § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

     

    questão: e) Se não for apreciada em sessenta dias, a medida provisória será automaticamente prorrogada uma única vez, de modo que seu prazo máximo de vigência será de cento e vinte dias, após o qual ela perde sua eficácia.

  • Comentário Letra E:

    A MP tem dois prazos: o de vigência e o de conversão. Durante os recessos fica suspenso o prazo de conversão e não o de vigência. Dessa forma, o prazo de conversão  nunca passa de 120 dias, mas a vigência pode ser maior que 120 dias devido às suspensões de prazo de conversão nos recessos.

    A prorrogação da vigência acarreta, automaticamente, a prorrogação do prazo congressual para decidir sobre a conversão da MP em lei.

  • Silvana Leal matou a charada da letra E.

  • Comentário E.

    Art. 62 § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

    § 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional

  • Prazos da MP:

    > Prazo de apreciação: 60 dias +60 (dá-se automaticamente se não for apreciada nos primeiros 60d)

    > Prazo para trancamento da pauta: 45 dias (já chega no Senado com a pauta trancada)

    Se houver emendas no Senado, a MP volta pra Câmara trancando a pauta novamente.

    Os prazos não correm durante o recesso.

  • A assertiva E afirma que, se a MP não for apreciada em 60 dias, será prorrogada. Entretanto, segundo a CF, quando decorridos 45 dias de sua publicação, ela entrará em pauta pras votações TRANCANDO a sessão. Conclui-se, com isso, teoricamente, que não haverá possibilidades de se chegar ao término do prazo de sua eficácia para então ter iniciada sua deliberação.

  • GABARITO LETRA C

     a) ERRADO.
    Art. 73 § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
    II - dois terços pelo Congresso Nacional.
     

    b) ERRADO
    Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 

     

    c) CERTO.
    Art.44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
    Comentário:
    Note que apesar de o Congresso Nacional ser composto de duas Casas, são três, na verdade, os órgãos deliberativos, já que a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Congresso Nacional são detentores de competências próprias, de regimentos internos próprios, de mesas próprias e de serviços próprios. Existem competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52).

     

    d) ERRADO
    Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    e) ERRADO
    Art. 62 § Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

     

     

  • que questão lindaa, errei pelo detalhe da data, mas quese marquei a C, o que assustou foi falar 3 orgãos, mas agora aprendi!

     

    avante guerreiros.

  • Mel Dels dos céus... O povo insiste em falar de trancamento de pauta na letra E. NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER COM TRANCAMENTO DE PAUTA!!!!

  • Com relação a alternativa E, creio que está muito abrangente, pois, mesmo após decorrido o prazo de 120 dias, a MP conserva a sua vigência se tiver sido aprovado um projeto de lei de conversão e ele esteja aguardando sanção presidencial.

  • A questão aborda pontos relacionados à disciplina constitucional dada ao Poder Legislativo. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Apenas um terço destes ministros são escolhidos pelo Presidente da República. Conforme art. 73, §2º, CF/88: “Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; II - dois terços pelo Congresso Nacional”.

    Alternativa “b”: está incorreta. Apesar de órgão auxiliar do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas não o integra e não é subordinado a ele, Conforme STF – ADI (REF-MC) 4.190, rel. Min. Celso de Mello, j. 10.03.2010, DJE 11.06.2010: “A posição constitucional dos Tribunais de Contas – Órgãos investidos de autonomia jurídica – Inexistência de qualquer vínculo de subordinação institucional ao Poder Legislativo – Atribuições do Tribunal de Contas que traduzem direta emanação da própria Constituição da República. Os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República. Doutrina. Precedentes”.

    Alternativa “c”: está correta. Para complementar, importante frisar que existem as competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49, CF/88), da Câmara dos Deputados (art. 51, CF/88) e do Senado Federal (art. 52, CF/88).

    Alternativa “d”: está incorreta. Na verdade, as CPIs possuem prazo certo, determinado. Nesse sentido, conforme art. 58, § 3º “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.

    Alternativa “e”: está incorreta. A assertiva fez confusão com os prazos. Conforme art. 62, § 6º “Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional”.    

    Gabarito: letra c.


  • Prazos

    60 + 60 ⇒ no máximo de 120 dias

    Exceção

    Pode vigorar por mais tempo caso C.N não emita D.L

    Caso seja aprovado com emendas e mande para Sanção

    Caso passe para período de recesso no legislativo

  • Para Britto, essa interpretação equivocada advém do fato de o Tribunal de Contas estar inserido, na Constituição Federal, no capitulo devotado ao Poder Legislativo. Conforme o ministro, apesar de ser moderna e avançada, a Constituição brasileira tem defeitos no atacado e no varejo e a localização dos Tribunais de Contas no texto constitucional é um desses erros.

    “A exemplo do Ministério Público, que não integra nem o Executivo, nem o Legislativo e nem o Judiciário, os Tribunais de Contas também não pertencem e nem são auxiliares de nenhum dos Poderes. Eles fazem parte da estrutura do Governo. São órgãos necessários a pólis“, disse o ministro.

    Conforme Ayres Britto, os Tribunais de Contas partilham com o Poder Legislativo a atividade de controle da gestão pública, porquanto o Legislativo realiza controle político e os Tribunais julgam técnica e administrativamente a gestão dos recursos públicos. “Se se ler na Constituição quais são os órgãos do Congresso Nacional, verificar-se-á que estão especificados apenas a Câmara dos Deputados e o Senado. Não consta o Tribunal de Contas”, ponderou.

  • Parabéns ao THEO FRANCO. 

    É o Cespe forçando a barra, como sempre... Abre o olho, Galera!

    Resposta (DO CESPE): letra "c"

  • Alternativa “b”: está incorreta. Apesar de órgão auxiliar do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas não o integra e não é subordinado a ele, Conforme STF – ADI (REF-MC) 4.190, rel. Min. Celso de Mello, j. 10.03.2010, DJE 11.06.2010: “A posição constitucional dos Tribunais de Contas – Órgãos investidos de autonomia jurídica – Inexistência de qualquer vínculo de subordinação institucional ao Poder Legislativo – Atribuições do Tribunal de Contas que traduzem direta emanação da própria Constituição da República. Os Tribunais de Contas ostentam posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatários nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos Tribunais de Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República. Doutrina. Precedentes”.

    Alternativa “c”: está correta. Para complementar, importante frisar que existem as competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49, CF/88), da Câmara dos Deputados (art. 51, CF/88) e do Senado Federal (art. 52, CF/88).

    Alternativa “d”: está incorreta. Na verdade, as CPIs possuem prazo certo, determinado. Nesse sentido, conforme art. 58, § 3º “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.

    Alternativa “e”: está incorreta. A assertiva fez confusão com os prazos. Conforme art. 62, § 6º “Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional”.    

    Gabarito: letra c.

  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

    A questão aborda pontos relacionados à disciplina constitucional dada ao Poder Legislativo. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Apenas um terço destes ministros são escolhidos pelo Presidente da República. Conforme art. 73, §2º, CF/88: “Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; II - dois terços pelo Congresso Nacional”.

  • Para mim a letra E está incompleta, faltando "ela perde sua eficacia, se nao for convertida em lei". 

  • COMENTÁRIOS LETRA E

    Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

    Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional

    Bons estudos

  • Retratando-me aqui Renato Nery

    o item E está errado porque faz uma "mistureba" entre o § 6° e o § 3°, do Art.62 da CF/88.

    Não pelo automaticamente que antes eu pensei.

  • Na minha opinião a resposta pode ser outra: 

    Vamos ver o que diz o paragrafo 12 do artigo 61: Aprovado o projeto de lei de conversão alterando o texto da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.

    Vejam que o dispositivo fala em "permanecerá em vigor até que seja...", ao meu ver quando ele fala em "até" sugere que há a possibilidade de extrapolação do prazo de 60 + 60, não sendo 120 dias o prazo máximo, como sugere a questão. 

  • O erro da assertiva E está em sugerir que a medida provisória não poderá ter vigência susperior ao prazo de 120 dias. A bem do rigor, a assertiva, regra geral, está correta, mas há uma exceção, qual seja aquela relativa às medidas provisórias editadas no período do recesso do Congresso Nacional. Tais Medidas Provisórias não terão, para efeitos da contagem do prazo para perda de sua eficácia, computados o período de recesso do Congresso Nacional, sendo perfeitamente possível que, em exceção à regra por todos conhecida, uma medida provisória vigore por mais de 120 dias, conforme explicitado pela ressalva contida no par. 3 do art. 61 da Constituição. Daí, então, o erro da assertiva.
  • E- O prazo de apreciação para trancamento da pauta é de 45 dias, 60 dias é o prazo para votação.

  • Quanto ao prazo das Medidas Provisórias (MP)...

     

    * Vigência de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias caso não tenha sua votação concluída nas duas Casas do CN.

    * Se não for apreciada em até 45 dias, contados da sua publicação, entra em regime de urgência, sobrestando todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

     

     

    https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/entenda-a-tramitacao-da-medida-provisoria

  • O erro da alternativa E pode ser esclarecido com a simples leitura do Art. 62, § 12, da CF.

    Se houver emenda, vira processo legislativo ordinário e a MP fica vigente até o CN decidir sobre o projeto, acabou-se. Tem MP vigente há mais de 13 anos, nessa história.

    A questão do recesso também contribui para o erro, como algumas pessoas já explicaram aqui.

    Só não entendo que danado tem a ver com a alternativa o prazo de 45 dias para trancamento de pauta que estão comentando. Devem estar só copiando e colando comentário de quem interpretou errado.

     

  • O erro da letra e)

    A alternativa vai muito bem até afirmar que a MP perde sua eficácia após o prazo de 120 dias. Isso não acontece sempre! Ela não perde eficácia se tiver sido aprovado o projeto de lei de conversão dela, pois ele transformará a MP em lei ordinária após a sanção e promulgação.

  • No meu entendimento a alternativa E estaria certa se estivesse assim:

    Se não tiver a sua votação encerrada em sessenta dias, a medida provisória será automaticamente prorrogada uma única vez, de modo que seu prazo máximo de vigência será de cento e vinte dias, após o qual ela perde sua eficácia.

    (votação encerrada não é o mesmo que apreciada... ela pode estar sendo apreciada mas com a votação ainda não finalizada pelas duas Casas)

  • Gabarito B, ótima questão.

    Poder legislativo da União, composição: dois

    -câmara

    -senado

    Poder legislativo da União, órgãos deliberativos: três

    -câmara

    -senado

    -congresso nacional

  • Comentário do professor: “A assertiva fez confusão com os prazos”. Parece não ser esse o erro da assertiva “e”. O erro parece ser “Se não for apreciada... será de cento e vinte dias, após o qual ela perde sua eficácia”, quando o que o art. 62, § 7º dispõe é a perda de eficácia ocorrerá se “...não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas...”

    Estou enganado?

  • To abismado de a alternativa E ter levantado mais debate que a C. Eu sempre aprendi que o Legislativo federal é bicameralista, até ri da alternativa. O tombo veio depois.

    Já procurei em dois autores (Lépore e Lenza) e nenhum passa nem perto de mencionar o que diz a alternativa C.

    Realmente, quanto mais a gente estuda, mais percebe que não sabe é nada!

  • Explicação do Professor do QC

    Alternativa “c”: está correta. Para complementar, importante frisar que existem as competências unicamerais, do Congresso Nacional (art. 49, CF/88), da Câmara dos Deputados (art. 51, CF/88) e do Senado Federal (art. 52, CF/88).

    Força e Honra

  • Se a MP tiver sido prorrogada e, um dia antes de vencer os 120 dias, o congresso entrar em recesso ela ficará em vigor por mais de 120 dias. Outro meio disso acontecer é se, após os 120 dias, ainda pender de sanção/veto projeto de lei em conversão.

    Dessa maneira, letra "e", de fato, está errada.

  • O ERRO DA LETRA E:

    O PRAZO DA MEDIDA PROVISÓRIA É SUSPENSO NO RECESSO LEGISLATIVO (23 de dezembro a 1º de fevereiro e de 18 a 31 de julho), PORTANTO, HÁ POSSIBILIDADE DO PRAZO SER SUPERIOR A 120 DIAS

  • A - 1/3 escolhido pelo Presidente aprovado pelo SF

    B - TCU não faz parte do legislativo

    C - GAB

    D - CPI tem finalidade investigativa, depende de fato determinado e por prazo certo. O fato aduzido na alternativa será encaminhado para uma Comissão, o que pode até gerar a abertura de uma CPI, entender que a CPI investiga fato determinado e é criada pela CD ou SF conjunta ou separadamente para essa finalidade, ajuda a entender.

    E - Perde a eficácia, não há prorrogação tácita.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

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  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Poder Legislativo:

    • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
    • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
    • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
    • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
    • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

     

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  • ATENÇÃO⇒ VEJA QUE A MP PODE TER MAIS DE 120 DIAS, PQ DEPOIS DE APROVADO COM ALTERAÇÃO, VAI P/ SANÇÃO EM 15 DIAS ÚTEIS

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao PR, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o PR considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do SF os motivos do veto.


ID
1863121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao Poder Judiciário, assinale a opção correta com base nas disposições constitucionais.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    CF.88

     

    a) Certo. 96. Compete privativamente:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver

     

    b) Art. 103-B § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

     

    c) Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: - VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

     

    d) Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

     

    e) Art. 98, I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 96. Compete privativamente:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver


    B) Errado, o presidente do STF, que também é presidente do CNJ, não será nomeado pelo PR, quanto aos demais, dispõe a CF:
    Art. 103-B § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal


    C) Creio que o erro dessa está na omissão das partes do processo de indenização por acidente de trabalho, já que dependo da lide, ela pode ser competência da justiça comum (Súmula 15 STJ), enfim posso estar viajando...

    Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04


    D) Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho


    E) Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau

    bons estudos

  • Ainda não entendi o erro da C! O trecho está igual ao da súmula vinculante n°22, tirando o "em razão da matéria", e como o Renato disse, está incompleta, mas será que isso enseja o erro da assertiva?

    :'(

  • Passível de anulação?

  • Se entrarem com recurso talvez a banca anule a questão, não vejo erro na C.

  • No meu ponte de vista, o erro da letra C está em generalizar a competência, senão vejamos:

     

    “O STF deixou assentada que a fixação da competência material da Jusitça do Trabalho depende exatamente daquilo que o autor leva para o processo, isto é, repousa na causa de pedir e no pedido deduzido em juízo, mesmo se a decisão de mérito que vier a ser prolatada envolver a aplicação de normas de direito civil ou de outros setores do edifício jurídico. Esse entendimento restou explicitado no voto do relator, ministro Sepúlveda Pertence, segundo o qual, para estabelecer a competência, o ‘fundamental é que a relação jurídica alegada como suporte do pedido esteja vinculada, como efeito à causa, à relação empregatícia, como me parece inquestionável que se passar aqui, não obstante o seu conteúdo específico, seja o de uma promessa de venda civil’.”

    ViaJus - Artigos

  • erro da E: procedimento é oral e sumarissímo.

  • Permitam que eu abra mais uma hipótese de discussão.

    O enunciado começa com o comando: 

    Em relação ao Poder Judiciário, assinale a opção correta com base nas disposições constitucionais.

     Opção c) Em razão da matéria, compete à justiça do trabalho o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho.

    Se for analisar  conforme a constituição, não consta a opção de acidente de trabalho no art. 114, e sim nas súmulas abaixo:

    Súmula vinculante 22/STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais

    e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador,

     inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em 

    primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.

    *** No caso de ação contra o INSS para cobrar benefício previdenciário decorrente de acidente de trabalho (ex: auxílio-doença acidentário) a competência é da JUSTIÇA COMUM ESTADUAL!! Art. 109, I, parte final, CF/88.

     

    b) Súmula 392/TST: DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 

    Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar 

    e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, 

    inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas.

    O que acham?

     

  • Bom ponto Nickson... A CF/88 assim escreve:

     

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

     

    Ou seja, como a questão pediu conforme dispositivo constitucional, o item está errado porque a ação de indenização por dano moral ou patrimonial não é decorrente de acidente de trabalho, mas sim da relação de trabalho. Há realmente diferença no contexto legal.

     

    Acredito que esteja aí o erro da assertiva.  

  • Prezados, quanto ao item C, questionado por muitos e por mim marcado como correto equivocadamente, realmente encontra-se INCORRETA.

    O erro da alternativa C, está em afirmar que "Em razão da matéria, compete à justiça do trabalho o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho". 

    A generalização da alternativa, no meu entender, a torna incorreta, tendo em vista a competência da justiça comum para julgar as ações de indenização por danos materiais e patrimoniais decorrente de acidente de trabalho quando voltadas para benefícios previdenciários.

    A aplicação da Súmula Vinculante 22 do STF se aplicará no caso das ações propostas por EMPREGADO contra EMPREGADOR, pelo qual se tem como juízo competente, o da Justiça do Trabalho.

  • favor pedir logo galera comentários do professor! ainda não entendi a C.

  • Responder a CESPE é achar cabelo em ovo.Todo essa discussão sobre C, mas vamos para. A. Se for assim, o Judiciário não depende absolutamente do Legislativo para criação de cargos, uma vez que cabe ao próprio judiciário propor a criação desses cargos, conforme texto da CF88 transcrito pelo Renato. Logo, o judiciário tem sua porte na criação de cargos, que é a proposta, não dependendo apenas do Legislativo.

     

  • Comentário de professor URGENTEEEE!!!!

     

  • Consigo entender que a banca quis verificar se o candidato estava ligado no enunciado da questão, onde trouxe: “Em relação ao Poder Judiciário, assinale a opção correta com base nas disposições constitucionais”, certo?

    A alternativa “C”, que estamos discutindo, está incorreta porque a Constituição não fala “expressamente” que o julgamento das ações de indenização por dano moral e material em decorrência de acidente de trabalho é de competência da Justiça do Trabalho. Deste modo, mesmo que se tenha conhecimento de que o STF (súmula 22) e o TST (súmula 392) ampliam essa competência (a de julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidentes de trabalho) à Justiça do Trabalho, a alternativa não poderia ser considerada correta tendo em vista que o enunciado enfatiza que se deve embasar nas  “disposições constitucionais” e não jurisprudenciais.

  • Maldosa essa letra C... Trocou a palavra "relação" por "acidente" de trabalho.

  • Em razão da matéria, compete à justiça do trabalho o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho.

     

    Súmula Vinculante nº22

    A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.

     

    Não consegui enxergar o erro da alternativa C

  • Questão ANULADA pela banca:"Além da opção apontada como gabarito preliminar (letra A), a opção que afirma que “em razão da matéria, compete à justiça do trabalho o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho” também está correta." (letra C).

  • QUESTÃO: 14 / GABARITO PRELIMINAR: A / GABARITO DEFINITIVO: ‐ / SITUAÇÃO: Deferido c/ anulação

    Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “em razão da matéria, compete à justiça do trabalho o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho” também está correta

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/trt8_15/arquivos/TRT8_15_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

  • A CESPE continua metendo os pés pelas mãos ao tratar da competência para julgar causas relacionadas a acidente de trabalho.

     

    A assertiva não deixa claro se os litígios a que se refere são ajuizados contra o empregador ou contra a instituição previdenciária.

    O que dá margem para também ser considerada correta.

     

    *********************************************************************************************************

     

    Quem julga as causas relacionadas com acidente de trabalho?

     

    • Se for proposta contra o INSS

    A competência será da JUSTIÇA ESTADUAL (Súmula 501-STF).

     

    • Se for proposta contra o empregador

     A competência será da Justiça do TRABALHO (SV 22-STF).

  • a C  está certa, a competência não é da justiça comum. 

    Relação de emprego e tudo que envolver, acidente, danos morais, materias é da JUSTIÇA DO TRABALHO.

    nunca vi JUSTIÇA COMUM tratando de vÍnculo de emprego. ¬¬' ASSISTAM AS AUDIÊNCIAS E PERCEBAM QUE ESSA QUESTÃO ESTÁ CORRETA TB.

  • A e C estão corretas

  • Me divirto com o povo tentando explicar erro de alternativa que a banca, depois, reconheceu estar certa!

     

    Aquela convicção, sabe?! Tipo, "o erro dá alternativa C está no fato de que..."


ID
1863124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Que os usos e costumes da opção (B) são fontes do direito do trabalho, já sabemos.
    Mas e opção (D)? 
    Ora, se a Constituição Federal também é fonte do direito do trabalho, o seu artigo 59 deve ser considerado quase em sua totalidade, desconsiderando apenas os decretos legislativos e as resoluções.

    Art. 59 - O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;
    II - leis complementares;
    III - leis ordinárias;
    IV - leis delegadas;
    V - medidas provisórias;
    VI - decretos legislativos;
    VII - resoluções


  • Quanto a letra D, basta lembrar das NR's do Poder Executivo.
  • Os usos e costumes são fontes MATERIAIS do direito do trabalho. Enquanto a sentença normativa é uma fonte FORMAL HETERONÔNIMA (origem estatal), da mesma forma os atos normativos do poder executivo. Os acordos coletivos e as convenções coletivas são FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS, pois são elaboradas pelas partes interessadas.

  • O costume é a adoção reiterada de uma determinada postura jurídica, em uma certa época,por um determinado grupo. O costume é um fenômeno que normalmente não tem interveção do estado ,logo,costitui-se em fonte autônoma do direito do trabalho.

    EX: Lei do 13º salário, nasceu da prática costumeira que as empresas tinham de pagar uma gratificação matalina aos seus empregados.

  • Gabarito: B

    CLT, Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

  • usos e costumes são regras de integração das fontes e não fontes....

  • De acordo com o professor Henrique Correia de Direito do Trabalho CERS

    Usos e Costumes são fontes formais autônomas do Direito do Trabalho e tem por base o art. 8º da CLT.

    "As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público".

    Para reforçar

    "A maioria da doutrina, baseada no texto do art. 8° da CLT, tende a considerar os usos e costumes
    como fontes formais autônomas do Direito do Trabalho."

    Tópico 2.2.7 do livro Direito do Trabalho Esquematizado - Ricardo Resende

     

  • Alternativa C. Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da Constituição Federal de 1988 (CF). ERRADO.

     

    A CLT pode se sobrepor à Constituição não por conter normas específicas, mas, porque, segundo o princípio da norma mais favorável, não prevalece necessariamente, no Direito do Trabalho, o critério hierárquico de aplicação das normas; isto é, existindo duas ou mais normas aplicáveis ao mesmo caso concreto, dever-se-á aplicar a que for mais favorável ao empregado, independentemente do seu posicionamento na escala hierárquica (Ricardo Resende).

    Assim, o critério usado para saber qual norma aplicar é o que seja mais benéfico ao obreiro, não a sua especificidade.

    Bons estudos!

  • Doutrina majoritária entende que os usos e costumes são fontes FORMAIS AUTÔNOMAS.

    Vide Ricardo Resende e Henrique correia.

  • Só vou dá minha visão..

    A) INCORRETA: Não se pode renunciar a um direito trabalhista.

     

    B) CORRETA: 

    - corente majoritária : fonte material

    - cai no cespe: fonte formal

    escolha o que vc vai seguir.

     

    C ) INCORRETA : no Direito trabalho é aplicado a norma mais favoravel, independente da hierarquia. Assim, há caso, não necessariamente especificos; mas sim mais beneficos, em que iremos aplicar a CLT em vez da CF.

     

    D ) INCORRETA Tanto a Sentença normativa, quanto o ato normativo do poder executivo são fontes formais do dir. trabalho...heteronomas..

     

    E) INCORRETA se aplica ora mais rsrs

     

     

    Erros relacionados à questão, só avisar.

  • KARINA MILHORIN

    Pelo que entendi o erro da C tá em dizer que aplica a CLT POR CONTER REGRAS ESPECÍFICAS. No caso sobrepõe a CLT não por conter regras específicas e sim por serem mais favoráveis. 

    Foi o que eu consegui interpretar depois de olhar o comentário dos colegas

     

  • bizu

     

    HEstado -> HEteronoma -> sentença normativa

     

    de volta à luta

  • a) Errada

    Princípio da irrenunciabilidade ou indisponibilidade dos direitos trabalhistas

    Na vigência do contrato de trabalho os direitos são irrenunciáveis, regra geral; pois há subordinação do empregado frente ao empregador.

    b) Certa

    CLT

    Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    c) Errada

    Princípio da prevalência da norma mais favorável ao trabalhador: entre duas ou mais normas possíveis aplica-se a mais favorável ao trabalhador. Não é absoluto, pois não se aplica quando existirem normas de ordem pública ou de caráter proibitivo. A aplicação da norma mais favorável não gera a nulidade automática da outra.

    d) Errada

    Fontes formais são aquelas que emanam do Estado, e normalmente são impostas.

     

     

     

  • A) Art. 129. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem
    prejuízo da remuneração. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO DIREITOS TRABALHISTAS. Sumula Nº 276. Aviso prévio. Renúncia pelo empregado. O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento
    não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos
    serviços obtido novo emprego.
     

    B) Art. 8.º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais
    ou contratuais, decidirão conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros
    princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo
    com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de
    classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. COSTUMES são fontes FORMAIS AUTÔNOMAS.

     

    C) PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORAVEL. Art. 620. As condições estabelecidas em Convenção, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo.
     

    D) Atos do Poder Executivo é fonte Heteronoma do D. do Trabalho.

     

    E) Art. 8.º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais
    ou contratuais, decidirão conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros
    princípios e normas gerais de direito
    , principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo
    com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de
    classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

  • Usos como fonte do direito? 

  • O Princípio da boa-fé se subdivide em: boa-fé objetiva pressupõe-se que as partes contratantes devem seguir um modelo de conduta ética, com lealdade, honestidade, retidão e probidade, durante todo o contrato do trabalho e a boa-fé subjetiva que opõe-se a má-fé e se dar internamente.

  • Pela norma mais favorável, a CLT nao poderia sobrepor a CF?

  • No que se refere aos princípios de Direito do Trabalho, as alternativas merecem a seguinte análise.
    Quanto ao item "a" há pleno equívoco, eis que o princípio da boa-fé não permite renúncia a direitos trabalhistas. Aliás, é bom destacar que a renúncia de direitos trabalhistas não é aceitável pela doutrina e jurisprudência, mas no máximo a transação através de normas coletivas ou em juízo, em razão do caráter de ordem pública dos direitos do trabalhador.
    O item "b" transcreve corretamente o art. 8º da CLT ("As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público"), pelo o que correto.
    O item "c" equivoca-se no sentido de permitir a aplicação da CLT acima da CRFB. Destaque-se, nesse sentido, que a CLT não se sobrepõe à CRFB, mas a ela se amolda, eis que aquela foi muito anterior a esta, possuindo dispositivos não recepcionados e outros recepcionados, mas sempre de modo que se adeque à atual ordem constitucional.
    O item "d" equivoca-se ao entender os atos normativos do Poder Executivo como fonte (formal) de Direito do Trabalho, eis que existem Portarias e NRs (especialmente do MTE) que se aplicam nas relações do trabalho e são fontes formais heterônomas.
    O item "e" viola o art. 8º da CLT frontalmente, assim como a teoria dos princípios, aplicada em todos os ramos do Direito.
    RESPOSTA: B.
  • Beatriz, a CLT pode sim, se sobrepor à CF, mas não é pelo fato de conter normas específicas!

     

  • Gabarito: B

    CLT, Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

  • Sobre a letra D:

     

    Atos do Poder Executivo: FONTE HETERÔNOMA: Como o Ministério do Trabalho faz parte do Poder Executivo, terá competência para expedir portarias e ordens de serviços (art. 87, parágrafo único, II da Constituição Federal. Assim, temos em nosso ordenamento jurídico a Portaria n. 3.214/1978, que trata dos assuntos relacionados à segurança e medicina do trabalho, mas que teve sua Norma Regulamentadora alterada pela NR-17 pelas Portarias n. 3.435/1990 que disciplina o intervalo de 10 minutos a cada 50 trabalhos para o digitador e a n.3.751/1990, que estende o mesmo intervalo dos digitadores para aqueles que trabalham nas atividades de processamento de dados.

     

    Sentenças normativas: FONTE HETERÔNOMA: Provenientes de decisão dos tribunais regionais do trabalho ou do Tribunal Superior do Trabalho em julgamento dos dissídios coletivos. Justifica-se ser fonte formal do Direito do Trabalho, pois tem por objetivo de criar, modificar ou extinguir condições de trabalho, traduzindo obrigações a empregados e empregadores pertencentes à categoria profissional e econômica envolvida no dissídio coletivo. A Constituição Federativa do Brasil de 1988, em seu art. 114, caput, juntamente com o § 2°, tratam que é competente a Justiça do Trabalho para estabelecer normas e condições de trabalho.

  • A FCC embora considere o costume como fonte do direito, tem vacilado a respeito de sua classificação como fonte formal ou material.

     

    O Cespe, por sua vez, parece considerar os usos e costumes, na mesma linha da doutrina amplamente majoritária, como fonte formal do Direito do Trabalho.

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • Gabarito: ´´b``

    A) Errado: em virtude ao princípio da irrenunciabilidade de direito, o direito do trabalhador é irrenunciável, inderrogável e indisponível, visa proteger este contra pressão e coação do empregador. Nestes sentido: Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

     

    B e E) Correto: Art. 8º/CLT: - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

     

    C) Errado: em virtude do princípio da supremacia da constituição, todas as normas encontram sua validade na CF/88.

     

    D) Errado: atos normativos do poder executivo são fontes do direito do trabalho.

     

    Em frente..

  • (A) INCORRETA. Princípio da Irredutibilidade.
    Na situação proposta, o trabalhador não pode se privar de direito trabalhista que lhe venha favorecer. Via de regra, ele não pode renunciar seus direitos -- porém, tal princípio não tem aplicação absoluta, mas parcial, conforme o caso.

    (B) CORRETA. Usos e costumes são, também, fontes de direito do trabalho.

    (C) INCORRETA. JAMAIS, NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA uma lei se sobreporá à Constituição Federal ("Hierarquia das Leis", como vai?).
    Se há uma hierarquia de leis, e a CF se encontra no topo, sendo a soberana... como poderia outra lei se sobrepor a ela? Quando uma lei se mostra contrária a qualquer ponto da Constituição, ela não acaba sendo declarada, no todo ou em parte, inconstitucional? Ainda mais a CLT, que é uma consolidação, como o nome sugere, de várias outras leis trabalhistas esparsas, a qual foi convertida em um Decreto-Lei -- constando este láááá embaixo na hierarquia das leis, diga-se de passagem --, ainda que recepcionada hoje como Lei Ordinária. Pela clemência do Todo-Poderoso Grande Juju da Montanha, hein.

    (D) INCORRETA. Os atos normativos do P. Executivo são, sim, fontes de de direito do trabalho.

    (E) INCORRETA. Certamente que o são.
    "Os princípios quando integrantes da interpretação da CLT têm a função integrativa, haja vista que aos princípios 'cabe o papel de orientar a exata compreensão das normas cujo sentido é obscuro' (MASCARO NASCIMENTO, 2007, p.122).
    Insta salientar, ainda, que os princípios têm o fito eminentemente direcional, ou seja, o mesmo preceptivo constitucional tem o caráter diretivo quando menciona que 'nenhum interesse de classe ou particular deve prevalecer sobre o interesse público'. Portanto, mesmo que implicitamente o princípio seja exposto, o que se acha nele é a função diretiva e unificadora dos princípios do direito do trabalho.
    "

    Gabarito Letra "B".

  • Tem gente que mirou no que viu e acertou no que não viu nos comentários! Rs

    Pessoal, o que invalida o ítem ''C'' não é sua conclusão, e sim sua Justificativa, pois a CLT pode sim, eventualmente ser aplicada em detrimento da Constituição Federal, desde que nela esteja contida Norma mais benéfica ao trabalhador. A assertiva justifica esta possibilidade como decorrente do princípio da especialidade, ao dispor '' por ser mais específica'', sendo este o Equívoco.

    No Direito do Trabalho, prevalece o Princípio da Norma mais favorável, onde por sua aplicação, não prevalece necessariamente no Direito do Trabalho o critério hierárquico de aplicação das normas; o que implica em dizer que uma vez que haja duas ou ais normas aplicáveis ao mesmo caso concreto, deve ser aplicada a mais benéfica ao TRABALHADOR, independe da posição da norma no ordenamento jurídico.

    O referido Princípio possui 3 vertentes, a saber:

    1 ) Vertente Informativa ( serve de Norte para elaboração de novas normas trabalhistas )

    2) Vertente Hierárquica : Havendo Conflito de normas trabalhistas a respeito de determinada situação, deve-se aplicar a norma mais favorável

    3) Vertante Interpretativa: Na interpretação da norma, se dá o sentido mais benéfico ao trabalhador 

     

    Por fim, ressalta-se que a aplicação deste princípio está excluida diante de normas proibitivas estatais ou de caráter Público. Ex. Prazo Prescricional

  • A)Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador pode renunciar a seu direito de férias, se assim preferir?

    ERRADO. 

     

     b)Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do trabalho ou as autoridades administrativas poderão decidir o caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito do trabalho?

    ART. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.       

    TST: 

    STF: Súm. 612

    Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. 

     c)Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da Constituição Federal de 1988 (CF)? ERRADO. NÃO, A CF É CONSIDERADA FONTE DO DIREITO DO TRABALHO, HAJA VISTA QUE A CF TRAZ OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS TRABALHADORES.

     

     d)A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o são os atos normativos do Poder Executivo? ERRADO. CONFORME OS COMENTÁRIOS DOUTRINÁRIOS DE RICARDO RESENDE:

    Direito do Trabalho esquematizado, 5.ª edição

    Em princípio não seriam fontes formais, pois, em regra, destinam-se a orientar os servidores públicos quanto ao exercício de suas funções. Entretanto, há casos em que a lei ou mesmo o decreto regulamentador conferem expressamente a tais atos do Poder Executivo a função de criar obrigações, hipóteses em que este ato infralegal passa a integrar o conteúdo da lei ou do decreto. Não faltam exemplos no Direito do Trabalho, notadamente no tocante às normas protetivas da saúde e da segurança do trabalhador.

    Mencione-se, como exemplo, o art. 193 da CLT, o qual dispõe que as atividades ou operações consideradas perigosas deverão ser especificadas em portaria do Ministério do Trabalho e Emprego. Da mesma forma, a Portaria do MTE n° 3.214/1978, que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, nos termos previstos no art. 200 da CLT. Nestas hipóteses, o ato infralegal expedido pelo Poder Executivo tem caráter geral, abstrato, impessoal e imperativo, razão pela qual é considerado fonte formal do Direito do Trabalho.

    A matéria é tormentosa, entretanto. O Cespe (Analista – TRT da 1ª Região – 2008) considerou como correta a seguinte assertiva: “portarias, sentenças normativas e convenções internacionais são fontes heterônomas do direito do trabalho”.

     

     

     

     e)Os princípios gerais de direito não são aplicados na interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que subsidiariamente?

  • GABARITO LETRA B

    Costume (fonte formal autônoma) – se o empregador, por exemplo, costuma
    fornecer uma cesta básica anualmente aos seus funcionários, esse costume
    (hábito) serve de base para “o direito de todos os empregados” à percepção do
    benefício, ou seja, o empregador terminou por criar uma norma mais benéfica,
    podendo a cesta básica ser considerada uma espécie de gratificação (assumindo
    natureza salarial, nos termos do art. 458, caput, da CLT).

     

    Noutro sentindo: Não há que se confundir “uso” e “costume”. Entende-se por uso “a prática
    habitual adotada no contexto de uma relação jurídica específica”,
    envolvendo as partes daquela relação (empregador e um determinado
    empregado), produzindo efeitos apenas no âmbito dessas partes (ex.: o
    empregador fornece a cesta básica apenas a um determinado empregado).
    Por costume entende-se a prática habitual adotada no contexto amplo de
    empresa, categoria, região etc., tratando-se, pois, de regra de conduta
    geral, impessoal. O uso não é fonte formal, mas cláusula contratual. O
    costume gera uma norma mais benéfica, enquanto que o uso gera uma
    condição mais benéfica.

     

    Direito do Trabalho Sintetizado - Gustavo Cisneiros, 2016, Editora Metodo.

  • fontes materiais: fatores ou acontecimentos sociais, políticos, econômicos e filosóficos que inspiram o legislador (deputados e senadores) na elaboração das leis. a) a mobilização dos sindicatos e centrais sindicais para reduzir o limite da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; b) a reivindicação dos homens, maridos e companheiros de gestantes, para que eles adquiram o direito à estabilidade durante o período da gestação; c) no campo empresarial, a forte pressão, sobretudo em razão ela crise mundial, para reduzir o rigor das leis trabalhistas e as constantes reivindicações para flexibilizar' os direitos trabalhistas.

    Fontes formais: são a exteriorização das normas jurídicas, ou seja, as fontes formais são normas de observância obrigatória pela sociedade. Todos devem cumpri-las, pois são imperativas. Exemplo: convenção, acordo coletivo e leis.

          Fontes formais autônomas: São discutidas e confeccionadas pelas partes diretamente interessadas pela norma. Há, portanto, a vontade expressa elas partes em criar essas normas. Exemplo: uma determinada negociação coletiva entre sindicato e empresa resulta em um acordo coletivo. (Convenção Coletiva, Acordo Coletivo, Costume)

         Fontes formais heterônomas: nas fontes heterônomas não há participação direta dos destinatários, ou seja, essas fontes possuem origem estatal (Legislativo, Executivo ou judiciário).  (Constituição Federal, Tratados e convenções internacionais, Leis, Medida Provisória, Decretos, Sentenças Normativas, Súmula Vinculante).

     

    Hierarquia das fontes formais: Nos demais ramos do direito (D. Constitucional, D. Administrativo etc.) há uma rígida hierarquia das fontes formais (CF prevalece sobre as leis; leis são superiores aos decretos etc.). No Direito do Trabalho, por força do princípio da norma mais favorável, aplica-se a fonte mais favorável aos trabalhadores.

    teoria do conglobamento: defende a aplicação de apenas uma fonte em sua totalidade. Assim sendo, o intérprete deverá analisá-la no conjunto. Se o acordo coletivo for o mais favorável ao trabalhador, será aplicado como um todo. Essa teoria é a majoritária na jurisprudência e doutrina

    Fonte: HENRIQUE CORREIA, Direito do TRABALHO Para os concursos de Analista do TRT e MPU

  • minha dúvida ficou só com a parte "autoridades administrativas"

  • Usos e costumes: Parte majoritária da doutrina: FONTE FORMAL do Direito do Trabalho! 

  • PARA OS NÃO ASSINANTES GABARITO LETRA B

  • Não devemos confundir usos e costumes com analogia e equidade, pois as primeiras são consideradas fontes formais, sendo as últimas como forma de integração.

  • Queria pedir aos amigos para que CONTINUEM POSTANDO OS GABARITOS PARA OS NÃO ASSINANTES. OBRIGADA. DE NADA.

  • Na falta de disposições legais aplicáveis (fontes formais típicaS), os conflitos podem ser dirimidos pela utilização das seguintes fontes supletivas ou subsidiárias (mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público):

    ✓ princípios e normas gerais de direito (principalmente do direito do trabalho)
    ✓ analogia
    ✓ jurisprudência
    ✓ equidade
    ✓ direito comum
    Ou, para gravar, o mnemônico “pajé comum”. =)

     

    Usos e Costumes

    Para finalizar o assunto, destaco que parte majoritária da doutrina enquadra os
    usos e costumes como fonte formal do direito do trabalho, com fundamento no
    artigo 8º da CLT:


    CLT, art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

  • Como vi muitas justifcativas equivocadas em relação à letra "c", gostaria de fazer um comentário bem simples, inclusive já abordado por outros colegas.

    Quando a afirmação diz que a CLT poderá se sobrepor à norma constitucional, não há erro algum. O que não está correto é a justificativa apresentada para a ocorrência desse fenômeno jurídico.

    Ter ou não regras mais especíificas não autoriza a inobservância do princípio da supremacia constitucional. Na verdade, o que faz com que a CLT possa se sobrepor à CF é o princípio na norma mais favorável, o qual está implícito no caput do art. 7º do próprio texto constitucional.

    Amauri Mascaro Nascimento, ao abordar o princípio da norma mais favorável, defende que a regra jurídica mais favorável ao trabalhador ocupa o vértice da pirâmide da hierarquia das normas trabalhistas, mas adverte que a aplicação da norma mais favorável encontra exceções, como nos casos de leis proibitivas do Estado e situações emergenciais.

    Portanto, o princípio da norma mais favorável ao trabalhador impõe ao intérprete que, no caso de conflito entre duas ou mais normas jurídicas de Direito do Trabalho vigentes e aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se preferir aquela mais vantajosa ao trabalhador.

     

  • Pessoal, a CLT pode, sim, se sobrepor à cf, mas só em alguns em casos, em virtude do princípio da aplicação da NORMA MAIS FAVORÁVEL. A letra "c" está erra pq relaciona isso à especificidade da norma.

  • Lucina campelo, vc disse que PARA OS NÃO ASSINANTES GABARITO LETRA B

    E para os assinantes qual é o gabarito ??? rsrsrs

  • USOS e COSTUMES...

    O cespe  considera como FONTE DO DIREITO DO TRABALHO sem especificar (autonoma ou heteronoma/ integração).

    Já  a FCC, segundo análise do Prof. Sobral, continua com sua bipolaridade e indecisão, vejamos:

    2006/2013 considerou -> fonte sem especificar.

    2014 considerou -> fonte formal AUTONOMA.

    2014/2015 considerou -> Fonte integradora.

    obs: A doutrina majoritária classifica como FONTE FORMAL.

    Fonte: aula/material do prof. Marcelo Sobral.

  • Pra mim a E está incorreta, já que "princípios gerais de direito" são aplicados na integração e não na interpretação.

  • pessoal, a banca é Cespe. Cespe adora colocar uma única palavra pra poder invalidar toda a sentença. atentem-se as pegadinhas.

  • a) ERRADO. O princípio da boa fé versa sobre que as partes em um contrato de trabalho devem agir com lealdade e colaboração recíproca no ajuste, execução e término do pacto laboral. O direito de férias (art. 7º, XVII, CF) é direito social irrenunciável. Lembrando que a renúncia é ato unilateral.

     

    b) CORRETO. São as chamadas fontes supletivas. 

    Art. 8º, CLT - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

     

    c) ERRADO. Não é decorrente da hierarquia específica que a norma trabalhista prevalece. Havendo o conflito de normas, deverá imperar a norma mais benéfica ao trabalhador, mesmo que seja hierarquicamente inferior ou de trata geral. 

     A CF deve prevalecer sobre qualquer outra lei infraconstitucional, ainda que uma lei seja publicada após a CF/88, esta não deve contrariar o que a Lei Maior estabelece, sob pena de ser considerada inconstitucional.

     

    d) ERRADO. Atos normativos são fontes formais heterônomas.

     

    e) ERRADO. Vide comentários letra B.

     

  • CLT, art. 8o - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na
    falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela
    jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas
    gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo
    com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que
    nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
    público.

  • Costumes: Designam-se como costumes as regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade, de acordo com cada sociedade e cultura específica. 

     

    Usos: É direito real que pode ser constituído de forma gratuita ou onerosa, havendo a cessão apenas do atributo de utilizar a coisa, seja ela móvel ou imóvel. São partes do direito de uso: a) Proprietário – faz a cessão real da coisa; b) Usuário – tem o direito personalíssimo de uso ou utilização da coisa.

     

    Usos e costumes sao o que as pessoas usam(bem, serviços, imoveis etc) e a forma como eles costumam usar.  

  • o que se refere aos princípios de Direito do Trabalho, as alternativas merecem a seguinte análise.
    Quanto ao item "a" há pleno equívoco, eis que o princípio da boa-fé não permite renúncia a direitos trabalhistas. Aliás, é bom destacar que a renúncia de direitos trabalhistas não é aceitável pela doutrina e jurisprudência, mas no máximo a transação através de normas coletivas ou em juízo, em razão do caráter de ordem pública dos direitos do trabalhador.
    item "b" transcreve corretamente o art. 8º da CLT ("As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público"), pelo o que correto.
    item "c" equivoca-se no sentido de permitir a aplicação da CLT acima da CRFB. Destaque-se, nesse sentido, que a CLT não se sobrepõe à CRFB, mas a ela se amolda, eis que aquela foi muito anterior a esta, possuindo dispositivos não recepcionados e outros recepcionados, mas sempre de modo que se adeque à atual ordem constitucional.
    item "d" equivoca-se ao entender os atos normativos do Poder Executivo como fonte (formal) de Direito do Trabalho, eis que existem Portarias e NRs (especialmente do MTE) que se aplicam nas relações do trabalho e são fontes formais heterônomas.
    item "e" viola o art. 8º da CLT frontalmente, assim como a teoria dos princípios, aplicada em todos os ramos do Direito.
    RESPOSTA: B.

  • A-ERRADO- Princípio da irrenunciabilidade de alguns direitos trabalhistas, que é o caso do Direito a férias, que podem no máximo ser transicionados, mas não renunciados.

    B-CORRETO- Uso e costumes são fontes do direito do Trabalho. 

    C- ERRADO- CLT não é aplicada em detrimento da CF em alguns casos específicos em função do princípio da especialidade, mas em função do Princípio da norma mais favorável, se a CF dispor acerca de Direitos trabalhistas de maneira mais favorável que a CLT, se aplica a CF em detrimento da CLT e vice-versa.

    D- ERRADO. Se aplicam sim e por isso mesmo são Princípios GERAIS do Direito. rsrs

  • a) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador pode renunciar a seu direito de férias, se assim preferir. ( ERRADA)

    --> Fere o  princípio da indisponibilidade está relacionado à impossibilidade, em regra, da renúncia dos direitos do trabalhador no Direito do Trabalho. Ato pelo qual o empregado, por simples vontade, abriria mão de direitos que lhe são assegurados pela legislação. Lembrar do Art 7° da CF , no qual elenca vários direitos trabalhistas que não podem ser renunciados. Ex: Art 7° XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    b)Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do trabalho ou as autoridades administrativas poderão decidir o caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito do trabalho. ( CERTA)

    ---> Art 8° As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

     

    c)Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da Constituição Federal de 1988 (CF).( ERRADA)

    --> Lembrar da Pirâmide de KELSEN em Direito Constitucional. 

     

    d) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o são os atos normativos do Poder Executivo.( ERRADA)

    --> Atos normativos são fontes formais HETERÔNOMAS

     

    e)Os princípios gerais de direito não são aplicados na interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que subsidiariamente.( ERRADA)

    ---> Art 8° § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho

  • A alternativa "C" não tem nada a ver com a tal pirâmide de Kelsen. A CLT pode sim se sobrepor à CF quando as normas daquela forem mais favoráveis que esta. O princípio, nesse caso, é o Princípio da norma mais favorável e não o Princípio da Hierarquia.

  • Em 21/09/2018, você respondeu D!!Errada

  • FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

    1. FONTES MATERIAIS

    - representam um momento pré-jurídico;

    - exemplo: greves, reforma trabalhista.

     

    2. FONTES FORMAIS

    - representam um momento jurídico, posterior à formação da norma;

    - são imperativas, isto é, devem ser obrigatoriamente observadas;

    - podem ser criadas pelo Estado ou elaboradas pelos próprios destinatários da norma.

    Dividem-se em:

     

    2.1. FONTES FORMAIS HETERÔNOMAS (imperativas ou estatais)

    I - Constituição Federal, Emendas Constitucionais e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos (2-2-3/5);

    II - Leis Infraconstitucionais e Medidas Provisórias (relevância e urgência);

    III - Tratados e Convenções Internacionais;

    IV - Decretos;

    V - Portarias, circulares, instruções normativas, avisos e outros atos (desde que dotadas de generalidade, abstração e impessoalidade);

    VI - Sentença normativa;

    VII - Súmulas Vinculantes do STF.

    - São criadas pelo Estado, sem a participação dos seus destinatários.

    - A competência para legislar sobre Direito do Trabalho é PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    2.2. FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS (profissionais)

    - São criadas pelos próprios destinatários da norma, sem intervenção estatal;

    - Consistem em:  - Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho;

                                 - Costumes;

                                 - Regulamento de empresa.

    - Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) -   Sindicato da categoria profissional (trabalhadores)

                                                                                                              X

                                                                              Sindicato da categoria econômica (empregadores)

     

    - Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) - Sindicato da categoria profissional (trabalhadores)

                                                                                                   X

                                                                                       Uma ou mais empresas.

     

    Atenção: Com a reforma trabalhista, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) prevalecerá em relação à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

     

     

    3. FONTES SUPLETIVAS OU DE INTEGRAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO

     - "JÁ É PUC DIREITO"

    J urisprudência

    A nalogia

     

    E quidade

     

    P rincípios e normais gerais de direitos

    U sos

    C ostumes

     

    DIREITO comparado

  • CLT, art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais do direito – principalmente do direito do trabalho – e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Dito de outro modo:

    PAJÉ USA E COSTUMA COMPARAR NORMAS GERAIS DO DIREITO

    >>> Princípios

    >>> Analogia

    >>> Jurisprudência;

    >>> Equidade;

    >>> Usos e costumes;

    >>> Direito comparado;

    >>> Normas gerais do direito

  •  

    Por mais que esteja previsto que os usos e costumes são considerados fontes supletivas do direito do trabalho, vale lembrar que o USO não é fonte formal de direito, trata-se apenas de prática habitual no cumprimento de um contrato de trabalho (aplicação estrita em uma relação jurídica especifica).

    Na minha opinião a alternativa C está correta por força do princípio da norma mais favorável, uma vez que a CLT poderá sim se sobrepor sobre a CR/88, não se aplicando o princípio de hierarquia das normas no direito do trabalho.

  • RESOLUÇÃO:

    A – ERRADA. Primeiramente, a “boa-fé” sequer é um princípio específico do Direito do Trabalho. Ademais, é equivocada a afirmação de que o trabalhador poderia renunciar a seu direito de férias, que é um direito previsto constitucionalmente (artigo 7º, XVII, da CF), pois ofende o princípio da irrenunciabilidade de direitos.

    B – CORRETA. A assertiva está em consonância com o artigo 8º da CLT, que informa: “As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso (...) de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público”.

    C – ERRADA. A CLT pode se sobrepor à Constituição Federal. Todavia, o motivo não é o critério da especialidade (“por conter regras específicas”), mas sim o critério da aplicação da norma mais favorável, que decorre do princípio da proteção. Se, em determinado assunto, a CLT prever uma condição mais vantajosa do que previsto na CF, prevalecerá a CLT.

    D – ERRADA. Tanto a sentença normativa quanto os atos normativos do Poder Executivo (medidas provisórias e decretos) são fontes do direito do trabalho. Classificam-se como fontes formais heterônomas.

    E – ERRADA. A assertiva está em desacordo com o artigo 8º, § 1º, da CLT, que prevê que o direito comum – em que se incluem os princípios gerais de direito – será fonte subsidiária do direito do trabalho

    Gabarito: B 

  • Fontes subsidiarias ou supletivas

    Jurisprudência

    Analogia

    Equidade

    Princípios e normas gerais do direito

    Usos e costumes

    Direito comparado

  • Ao meu entender, não existe hierarquia de leis quando uma norma possa a vir a beneficiar o trabalhador, consagrando o princípio do Indúbio pró trabalhador ou indúbio pró- mísero. Essa questão deveria ser passivo de anulação.

  • Rodrigo,

    Como já comentado pelos colegas, o erro da C está na especificidade (trecho: "por conter regras específicas"), não no fato de a CLT poder se sobrepor à CF.

    Sempre bom olhar os comentários mais curtidos, e ir em comentários mais recentes para olhar se tem alguma mudança legislativa apontada por algum colega que desatualiza alguma assertiva da questão.

    Sigamos na luta!


ID
1863127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta de acordo com a CF.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    CF.88


    a) Art.7º, XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;


    b) Certo. Art. 7º, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;


    c) Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;


    d) Art. 7º, V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;


    e) Art.7º, XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

  • Complementando a letra D:

     

    7, XXXII Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

  •  a)

    O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa.

     b)

    Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

     c)

    É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade e de qualquer trabalho a menores de dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos de idade. 

     d)

    Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual necessariamente possui maior valor que o manual.

     e)

    Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um.

  • (A) INCORRETO. O seguro é obrigatório, sem excluir a indenização quando incorrer em dolo ou culpa (o empregador).
         Art. 7º, XXVIII, CF/88

    (B) CORRETO. Art. 7º, XIV, CF/88.

    (C) INCORRETO. Aprendiz --> a partir de 14 (catorze) anos, não 16 (dezesseis).
         Art. º, XXXIII, CF/88

    (D) INCORRETO. Proibe-se qualquer distinção entre trabalho manual, técnico ou intelectual.
         Art. 7º, XXXII, CF/88

    (E) INCORRETO. Vínculo empregatício permanente X Trabalhador avulso --> direitos iguais.
         Art. 7º, XXXIV, CF/88

    Gabarito Letra "B".

  • Letra D também na CLT:

     

    Art. 3o, Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
     

  • Isaías é um mala sem alça!!!!

  • Ahhh imagina "I m"....ele só posta coisas muito relevantes, do tipo que é questão "É MUITO FÁCIL" ou apenas "ISAIAS TRT"...cara que gosta de colaborar!!! hahahaha

  • gabarito B para os não assinantes 

     

  • Olá, pessoal! Questão toda baseada na letra da lei, o que considero uma maravilha! HAHA Seguem as correções:

    a) O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa. ERRADO.

    O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural será devido ao empregado INDEPENDENTEMENTE DO pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa. É o que dispõe o inciso XXVII do artigo 7º da CFRB.

    b) Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. CERTO.

    É o que dispõe o inciso XIV do artigo 7º da CRFB.

    c) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade e de qualquer trabalho a menores de dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos de idade. ERRADO.

    Dois erros na questão, uma vez que é vedado qualquer trabalho aos menores de DEZESSEIS anos de idade e que o trabalho de aprendiz é a partir dos QUATORZE anos de idade, conforme inciso XXXIII do artigo 7º da CRFB.

    d) Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual necessariamente possui maior valor que o manual. ERRADO.

    Não pode haver distinção entre o trabalho intelectual e o manual, conforme inciso XXXII do mesmo artigo.

    e) Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um. ERRADO.

    Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores avulsos são IGUAIS. É o que se depreende do inciso XXXIV do mesmo artigo.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Abraços e bons estudos <3

  •  a)O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa.

     

    O erro está em vincular os conceitos. É como se dissesse: só haverá seguro contra acidentes se tbm houver o direito à indenização. Isso tá falso. Pode haver o seguro e não haver direito à indenização (a depender do caso, claro).

     

    Outro ponto - não há necessidade de dolo ou culpa para percepção do seguro acidente (responsabilidade objetiva), mas a CF exige esse elemento subjetivo em relação à indenização.

     

    Art.7º, XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    "A vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer, vencer se torna uma coisa totalmente natural" Bernardinho.

  • Seguro contra acidente do trabalho é coisa distinta da indenização devida ao empregado em caso de acidente de trabalho que ocorrer por dolo ou culpa do empregador.

    Note que o seguro é abrangente e contempla hipóteses que independem de atuação dolosa ou culposa do empregador.

    Exemplo:

    O trabalhador com EPI´s adequados fornecidos pelo empregador que escorregue e se lesione terá direito ao Seguro contra acidente de trabalho.

    O trabalhador, a quem não foi fornecido EPI´s adequados que venha a se lesionar por conta da falta desses terá direito ao Seguro contra acidente de trabalho, além da indenização pela atuação dolosa ou culposa do empregador.

  • XIII. Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

    ● A CF, porém, permite a compensação de horários e a redução da jornada, MEDIANTE NEGOCIAÇÃO QUE ENVOLVA SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL.

    XIV. Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, SALVO NEGOCIAÇÃO COLETIVA.

  • Decore:

    Acordo ou convenção coletiva:

    Jornada de trabalho de 8h e 44 semanais

    Irredutibilidade de salário

    Negociações coletivas:

    Jornada de 6h em turnos ininterruptos de revezamento.

    Bons estudos!

  • Gabarito letra B

    Sobre o erro da letra C: o final da alternativa, que diz "a partir de dezesseis anos de idade", deixou a alternativa incorreta, pois é permitido o trabalho na condição de aprendiz a partir dos 14 anos de idade.

  • AO seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural somente será devido ao empregado nos casos em que o empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa.  Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    BPor meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    CÉ proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade e de qualquer trabalho a menores de dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos de idade. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    DEm virtude da complexidade, o trabalho intelectual necessariamente possui maior valor que o manual. XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    EConforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um. XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

  • LETRA A - É cumulativo o Seguro + Indenização.

    A questão condicionou um ao outro e por isso está errada.

  • GAB B

    CUIDADO MUITO GENTE ASSINALANDO ALTERNATIVA ´´E`` E CUIDADO

    Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada um.

    MESMO DENTRO DA SITUAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA UM NAO PODE TER ESSA DISTINÇÃO,LEMBRE-SE A CF É UM MAR DE ROSAS E NÃO CONDIZ COM A REALIDADE

  • LETRA B

  • De acordo com a CF é correto afirmar que: Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

  • Tenho a impressão de que tudo pode acontecer por meio acordo/convenção coletiva...

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    Abraço!!!

  • A questão trata sobre os direitos e garantias fundamentais, especificamente os direitos e garantias fundamentais e direitos sociais/trabalhistas.

    Importante destacar que o Título II da Constituição Federal apresenta os Direitos e Garantias Fundamentais, sendo que o artigo 5º prevê os direitos e deveres individuais e coletivos; os artigos 6º a 11 preveem os direitos sociais (do artigo 7º ao 11 são tratados os direitos de ótica trabalhista); os artigos 12 a 13 tratam da temática dos direitos de nacionalidade; e, por fim, os artigos 14 a 17 tratam dos direitos políticos e suas múltiplas variáveis.


    Conhecer as disposições dos direitos e garantias fundamentais é muito importante, pois em vários casos as bancas exigem a literalidade dessas normas constitucionais e, além disso, podem tentar confundir a pessoa ao efetuar modificações no texto. 


    Passemos a analisar as alternativas.
     

    A alternativa “A" está errada, pois consoante o artigo 7º, XXVII, da CRFB, o seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador rural será devido ao empregado independentemente do pagamento de indenização por ter incorrido em dolo ou culpa. 

    A alternativa “B" está correta, pois traz a literalidade do artigo 7º, XIV, da CRFB, que aduz que por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 

    A alternativa “C" está errada, pois consoante o artigo 7º, XXIII, da CRFB, é vedado qualquer trabalho aos menores de dezesseis anos de idade, sendo considerado aprendiz o adolescente a partir dos quatorze anos de idade. 

    A alternativa “D" está errada, pois consoante o artigo 7º, XXXII, da CRFB, não pode haver distinção entre o trabalho intelectual e o manual.  

    A alternativa “E" está errada, pois consoante o artigo 7º, XXXIV, da CRFB, é garantida a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

     Gabarito da questão: letra "B".

ID
1863130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Lendo a opção (A), não há o menor risco de ler as demais, considerando que se pede a CORRETA.
    Mas pra ter certeza disso, a única opção que me deixou em dúvida foi a (E), mas esse lance de dizer que a alteridade são requisitos do contrato de trabalho... forçou. Se o sujeito quer ser empresário, a alteridade está implícita no negócio, na assunção dos riscos. Assim, o contrato é decorrência da alteridade. Não o contrário.

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: relação de trabalho é gênero (alcançando toda modalidade de trabalho humano), ao passo que a relação de emprego (relação de trabalho subordinado) é espécie

    B) Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário

    C) Errado, o princípio da dignidade humana norteia as relações trabalhistas, seja impondo limites, por exemplo, ao poder diretivo do empregador (na limitação das revistas pessoais, na proibição das revistas íntimas, na limitação do monitoramento do e-mail corporativo), seja vedando a discriminação em razão de sexo, raça, religião ou característica física.

    D) Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego

    E) Errado, exclusividade não é requisito do contrato de trabalho, são eles: Trabalho prestado por pessoa física, Pessoalidade, Não eventualidade, Onerosidade, Subordinação, e Alteridade.

    bons estudos

  • Piraneto Luiz, na verdade o que torna a "LETRA E" errada é a EXCLUSIVIDADE, esta não é requisito do contrato de trabalho, conforme lição de Vólia B. Cassar:

    "A exclusividade não é requisito nem para caracterização nem para a descaracterização da
    relação de emprego
    . Em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento como o nosso, nem sempre
    é possível a manutenção de um único emprego. É comum o trabalhador cumular vários empregos,
    desde que não sejam no mesmo horário de trabalho, quando executados internamente. É o que ocorre
    normalmente com professores e médicos"

  • Requisitos do Contrato de Trabalho para nunca mais errar:

    S ubordinação jurídica

    H abitualidade

    O nerosidade

    P essoalidade

  • valor mensal na "B" foi pra matar.

  • Erro da letra E - Exclusividade nunca será requisito do contrato de trabalho

  • Renato matou a questao mas darei a explicação do meu jeito.. rsrs

    A) GABARITO 

    B ) SÓ QUEM PODE SER EMPREGADO É PESSOA FISICA.

    C ) IMAGINA AI UM PATRÃO FAZENDO REVISTA INTIMA NA SECRETÁRIA BUNITINHA -_- não rola neh.

    D ) HÁ CONTRATOS QUE NÃO SÃO EXPRESSOS, OU SEJA, PODEM SER TACITOS OU EXPRESSOS.

    E ) EXCLUSIVIDADE NÃO É ELEMENTO- REQUISITO DO CONTRATO DE TRABALHO, MAS PODE SER CLAUSULA. ( contrato de jogador )

  • Sobre a assertiva C:

    Novidade legislativa na área

    LEI Nº 13.271, DE 15 DE ABRIL DE 2016.

    Dispõe sobre a proibição de revista íntima de funcionárias nos locais de trabalho e trata da revista íntima em ambientes prisionais.

    Art. 1o  As empresas privadas, os órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, ficam proibidos de adotar qualquer prática de revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino.

    Art. 2o  Pelo não cumprimento do art. 1o, ficam os infratores sujeitos a:

    I - multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao empregador, revertidos aos órgãos de proteção dos direitos da mulher;

    II - multa em dobro do valor estipulado no inciso I, em caso de reincidência, independentemente da indenização por danos morais e materiais e sanções de ordem penal.

    Art. 3o  (VETADO).

    Art. 4o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília,  15  de  abril  de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

    DILMA ROUSSEFF
    Eugênio José Guilherme de Aragão

  • A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de serviços do EMPRESÁRIO ??

     

    1. Não está claro a quem a palavra gênero se refere (AMBIGUIDADE)

    2. Obviamente o empresário PAGA pelos serviços, não PRESTA os serviços.

     

    Questão claramente anulável. 

  • também não entendi a inclusão do empresário na primeira alternativa. Como assim? Empresário é hipótese de relação de trabalho?

  • RESPOSTA: A

     

    A alternativa elencou o 'EMPRESÁRIO' como PRESTADOR DE SERVIÇOS, e neste momento me lembrei do fenômeno da Pejotização. Foi com este raciocínio que consegui acertar a questão... Segue citação explicativa:

     

    O procurador do Trabalho José de Lima Ramos destaca que a "pejotização" é uma das principais formas de fraude trabalhista. "É realmente a precariedade das relações de trabalho, das relações sociais e das relações humanas", avalia, acrescentando que o trabalhador que fornece uma nota repassada por terceiros pode estar incorrendo no crime de falsidade ideológica.  

     

    Os supostos benefícios da chamada "pejotização" atraem ao criar uma falsa realidade de mercado mais vantajosa para os empregados. Quando os trabalhadores aceitam constituir empresa para serem contratados como prestadores de serviço, na maioria dos casos, o que pesa, além da oportunidade, é o valor da remuneração e o gasto menor com encargos sociais. Mas ao optar por não ter carteira assinada, o suposto prestador de serviços abre mão de uma série de direitos trabalhistas previstos em lei, como FGTS, Previdência Social, 13º salário, férias, horas extras, seguro-desemprego, entre outros.

     

    À medida que novos casos de "pejotização" são denunciados no país, a Justiça do Trabalho se debruça no combate à ilegalidade. Nos tribunais, decisões têm favorecido os trabalhadores. Todas as perdas causadas pela tentativa dos empregadores de burlar a legislação trabalhista vêm sendo recompensadas com o reconhecimento de vínculo empregatício entre os profissionais e as empresas tomadoras de serviço.

     

    "O princípio da primazia da realidade tem sido aplicado pelos juízes que, na verdade, desconsideram essa pessoa jurídica para possibilitar que o trabalhador tenha os direitos trabalhistas regulares e que o Estado receba regularmente a previdência e os encargos sociais que são devidos pelas empresas", enfatiza Luciano Augusto de Toledo Coelho, juiz da 12ª Vara do Trabalho de Curitiba, no Paraná.

     

    Para o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Cláudio Brandão, a "pejotização" é um fenômeno que periodicamente o Tribunal se preocupa em analisar. "É mais uma espécie decorrente da criatividade humana para burlar a lei trabalhista", frisa.

     

    Fonte: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/15229074

  • Questão passível de anulação. Inserir empresário como relação de trabalho é forçar a barra. Além de ter trazido indevidamente o conceito de empresário do direito empresárial, aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços, não leva em conta que empresário geralmente não presta serviços, mas paga por eles.

  • a questão está correta:

    espécie: relação de emprego

    genênro: relação de trabalho que engloba  a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário e relação de eprego.

  • (A) CORRETA. A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário.
         Art. 114, I, CF/88
    Cabe ressaltar que não há concenso quanto a uma definição ou conceito claro de "relação de trabalho", em virtude da dificuldade em separá-la da relação de consumo e distingui-la da relação administrativa, não sendo (ainda) possível estabelecer com precisão os elementos de tal relação.

    (B) INCORRETA. Empregado = Pessoa física, não jurídica.
         Art. 3º, CLT.

    (C) INCORRETA. Não pode.
         Art. 373-A, VI, CLT

    (D) INCORRETA. Princípío da primazia da realidade. Imperam os fatos sobre os ajustes formais.
         Art. 9º, CLT

    (E) INCORRETA. Alteridade e exclusividade não são requisitos do contrato de trabalho.
         Art. 3º, CLT

    Gabarito Letra "A".

  • TEMA:RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO

     

    A)A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário?

     b)Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de valor mensal?

    CONFORME O ARTIGO 3º DA CLT==> 

    Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.         

    TST:  Súm. 386

     - Policial militar. Reconhecimento de vínculo empregatício com empresa privada. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20.04.2005) 

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 - Inserida em 26.03.1999)

    Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual

     c)Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, pode ele realizar revista íntima em suas empregadas?

     d)O contrato de trabalho somente será válido se realizado de forma expressa e por escrito? CONFORME RECONHECE A DEFINIÇÃO CONTANTE DO ARTIGO 443 DA CLT:

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.   

    TST: Prec. Normativo 20

    § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)  

    § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)   

    a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;(Alínea incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)    

    b) de atividades empresariais de caráter transitório; (Alínea incluída pelo Decreto-leinº 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67)   

    c) de contrato de experiência

     e)

    A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade são requisitos do contrato de trabalho? A EXCLUSIVIDADE NÃO CONSTITUI REQUISITO DO CONTRATO DE TRABALHO.

     

  • Continuo sem entender a letra "A". Empresário?

  •  b)

    Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica (empregado não pode ser PJ) que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de valor mensal.

     c)

    MESMO Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, NÃO pode ele realizar revista íntima em suas empregadas.

     d)

    O contrato de trabalho será válido se realizado de forma expressa e por escrito (também pode ser VERBAL OU TÁCITA)

     e)

    A alteridade (PARA ALGUNS AUTORES NÃO É REQUISITO, MAS SIM CARACTERÍSTICA), a pessoalidade, a subordinação (e a exclusividade NÃO É REQUISITO) são requisitos do contrato de trabalho.

  • Pra mim é nula.

    Ter incluído "empresário" como relação de trabalho!

    Pessoa física ou jurídica, constituída ou não sob a forma de sociedade, desempenha atividade econômica e não o trabalho propriamente dito!

  •  a)A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário?

    Direito do Trabalho esquematizado, 5.ª edição

    Assim, a relação de trabalho corresponde a toda e qualquer forma de contratação da energia de trabalho humano que seja admissível frente ao sistema jurídico vigente. É importante ressaltar que forma de contratação admissível, entre os particulares (em contraposição à Administração Pública), é tanto a expressamente prevista quanto aquela não vedada em lei.

    Apesar da relativa homogeneidade da doutrina clássica no tocante ao conceito de relação de trabalho, o fato é que, com a alteração da redação do art. 114, I, da CRFB pela Emenda Constitucional n° 45/2004, surgiram inúmeras controvérsias acerca do alcance de tal conceito. Tais controvérsias serão tratadas resumidamente em tópico seguinte, tão logo sejam analisadas as formas conhecidas de relação de trabalho.

     b)Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de valor mensal?

     c)Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, pode ele realizar revista íntima em suas empregadas?

     d)O contrato de trabalho somente será válido se realizado de forma expressa e por escrito? O CONTRATO DE TRABALHO PODE  CELEBRADO DE MODO TÁCITO OU EXPRESSO.

     

    TÍTULO IV

    DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS


    Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.    

    TST:  Súm. 386, Súm. 430, OJ SDI-1 185, OJ SDI-1 191, OJ SDI-1 199

    Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. (Parágrafo único acrescentado pela Lei n.º 8.949, de 09-12-94, DOU 12-12-94)   

    Art. 442-A.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. (Artigo acrescentado pela Lei n.º 11.644, de 10-03-08, DOU 11-03-08)

     

     e)A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade são requisitos do contrato de trabalho?

     

  • Quanto às críticas à letra A, realmente empresário é quem exerce empresa e, portanto, me parece tecnicamente errado dizer que o empresário tem relação de trabalho (com quem???).

     

    CC, Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

     

    Talvez a intenção do examinador fosse dizer diretor (não empregado), e não empresário, e aí sim a alternativa estaria correta. 

     

    De outro lado, todas as demais alternativas possuem erros indiscutíveis e grosseiros, o que facilita a resolução da questão: B diz que pessoa jurídica pode ser empregada; C viola a Lei 13.271; D viola o art. 442 da CLT; E diz que exclusividade é requisito da relação de emprego.

  • LEI Nº 13.271, DE 15 DE ABRIL DE 2016.

    Art. 1o  As empresas privadas, os órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, ficam proibidos de adotar qualquer prática de revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino.

  • Bancas e suas questões mal elaboradas...

  • Alteridade Trabalhista - o risco da atividade é do empregador, não podendo ser transferido ao empregado.

  • Gabarito (A). É isso mesmo, trabalho é gênero do qual são espécies, por exemplo: o emprego, o estágio, o cargo público, o autônomo etc.
    A alternativa (B) está incorreta, pois pessoa jurídica não pode ser considerada empregada (apenas pessoas naturais – também chamada de físicas).
    A alternativa (C) está igualmente incorreta, já que é expressamente vedada a realização de revistas íntimas:

    CLT, Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as
    distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas
    especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado:
    (...)
    VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas
    empregadas ou funcionárias

     

    A alternativa (D) também está incorreta. O contrato de trabalho pode ser verbal e, até mesmo, tácito (CLT, arts. 442 e 443).
    Por fim, a alternativa (E) está incorreta, já que a exclusividade não é um requisito da relação de emprego (que se forma no contrato de trabalho). Estando presentes todos os elementos fático jurídicos da relação de emprego, a mesma pessoa física poderá ter relação de emprego com mais de um empregador.

  • gab A para os não assinates 

  • A RELAÇÃO DE TRABALHO É NO SENTIDO AMPLO, ABRANGENDO ASSIM, AS MAIS DIVERSAS FORMAS DE TRABALHO HUMANO, A RELAÇÃO DE EMPREGO É ESPECÍFICA E SÓ SE CONFIGURA COM OS REQUISITOS : PESSOALIDADE, SUBORDINAÇÃO, ONEROSIDADE E NÃO EVENTUALIDADE.

  • A alternativa A parece confusa pela inclusão do empresário, mas creio que esteja correta à luz do Direito Empresarial.

     

    Rubens Requião classifica o empresário como "o sujeito que exercita a atividade empresarial" (REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial, 1º volume. 28. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.)

     

    Por mais que seja comum no dia-a-dia existirem diversos "empresários" com firmas abertas e sem desenvolver a atividade empresarial de forma efetiva ou que simplesmente deleguem à administradores a gestão do negócio, como nas grandes empresas, a definição específica do que é o empresário refere-se àquela pessoa que significativamente está à frente do negócio e desenvolve tal atividade. Logo, é de se concluir que empresário é uma modalidade de trabalho, principalmente levando em consideração o conceito trazido acima.

  • Atenção à mudança!!! Reforma Trabalhista

     

    “Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, OU para prestação de trabalho intermitente.

     

    § 3o  Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.”

  • Até fiquei em dúvida na questão do empresário, mas os erros das outras me pareceram tão explícitos que a letra A era a alternativa a ser marcada realmente. 

  • Qual a definição de empresário?????? pq a relação de emprego para ser empregado não tem que ser pessoa física?  e por acaso empresário é pessoa física?

  • A banca CESPE adora pegadinhas!! A pegadinha reside no fato de a alternativa se referir a EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, que sempre será pessoa física, por mais que seja indispensável seu registro com CNPJ na Junta Comercial. Diferentemente de Sociedade Empresária constituída por sócios e não empresário.

     

  • Deus tá vendo você pegar comentários dos PDFs do Estratégia e não citar a fonte, atribuindo o comentário como seu! rs

  • Pra mim sinceramente isso nem foi pegadinha, foi um erro crasso mesmo. Agora empresário é empregado, então? Uma pessoa empregada pode até ter uma empresa, mas não é regra geral. Aliás, nem sequer há no enunciado que o tal empresário é individual. Banca podre, como todas.

  • Ana Carolina, a expressão empresário pela banca é de EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, que é exercido por pessoa física. 

  • Bruna Rodrigues 

    atente-se ao que diz a assertiva, a assertiva não afirma que empresário é empregado, a assertiva afirma que empresário é gênero de RELAÇÃO DE TRABALHO, o que é verdade. Relações de trabalho engloba não só o emprego, mas as demais modalidades, estágio, trabalhador avulso, trabalhador autônomo e o empresário também, já que o empresário presta serviço a outras empresas.

    abç

  • mas a relação do EMPRESÁRIO enquanto prestador de serviços é uma relação estritamente COMERCIAL, o OBJETO do contrato que é a entrega de um serviço mediante a relação de trabalho, que é entre O EMPRESÁRIO PRESTADOR do serviço e seus trabalhadores, não entendi esse raciocínio CESPE :/

  • Em 21/09/2018, você respondeu A!!Certa

  • Pessoal,


    A alternativa A ser a resposta é absurdo? Sim

    Isso faz algum sentido teórico/jurídico? Não

    Ela tem algum fundamento claro e que não exija grandes interpretações? Sim -> SÉRGIO PINTO MARTINS

    Cabe anulação? Não


    O engraçado é que o próprio SPM, em sua doutrina, apenas cita o "trabalho empresário" dentre o rol das relações de trabalho mas não faz qualquer explicação sobre isso.


    Talvez seja simplesmente um erro de revisão do livro ou até mesmo uma bela forçação de barra do autor.


    Ocorre que o CESPE copiou e colou o trecho do livro e voalá: está criada essa questão monstruosa.


    São as regras do jogo. Follow the baile.

  • pode ocorrer do empresario prestar serviço a terceiro.... entrando assim no rol da relação de trabalho...

  • E) A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade são requisitos do contrato de trabalho. ERRADO.

    REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO = 

    BIZU: UM (=ONE) SU-CO nos AL-PES

    ONE-ROSIDADE

    SU-BORDINAÇÃO.

    CO-NTINUIDADE (=NÃO EVENTUALIDADE)

    nos

    AL-TERIDADE

    PES-SOALIDADE (ATENÇÃO: SÓ PESSOA FÍSICA PODE SER EMPREGADO)

  • bizu - shopp

    subordinação

    habitualidade

    onerosidade

    pessoa física

    pessoalidade


ID
1863133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca da alteração do contrato de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • DESPESAS DE TRANSFERÊNCIA

    1 – Com Mudança de Domicílio

    Havendo mudança de domicílio, as despesas que resultarem ficarão a cargo do empregador. Exemplo: passagens, frete da mudança, taxas de armazenagem de móveis, hotel ou aluguel provisório, etc.

    2 – Sem Mudança de Domicílio

    Havendo transferência do empregado para outro local de trabalho que não acarrete mudança de domicílio, ou seja, deslocamento do local de trabalho de um bairro para outro, ou até de um município para outro, que venha lhe acarretar maiores despesas, o empregador deverá arcar com essas diferenças, conforme Enunciado TST 29:

    “Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.”

    ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA

    O empregador que transferir o empregado para localidade diversa da que resultar o contrato, deverá efetuar um pagamento suplementar de no mínimo 25% do salário percebido na localidade da qual foi transferido, enquanto durar a situação.

  • Gabarito Letra E

    A) Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia

    B) OJ-SDI1-113: O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

    C) Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio

    D) Art. 469 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação

    E) CERTO: SUM -29 TRANSFERÊNCIA

    Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.


    bons estudos

  • a OJ-SDI1-113 prevalece sobre o artigo 469 paragrafo 1 ?

    § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)


  • FUNDAMENTO DA "A" : jus variandi, exceção à inalterabilidade contratual ( mudar o contrato só por meio de consentimento e ausencia de prejuizo ao empregado)  ,insere-se no âmbito do poder diretivo do empregador, que possui alguma liberdade de alterar determinadas condições de trabalho de forma unilateral. Tal poder é chamado pela doutrina de jus variandi. Assim, o jus variandi fundamenta alterações do contrato de trabalho relativas à organização do ambiente de trabalho, à função, ao salário e ao local da prestação de serviços.

     

    ISSO JÁ CAIU EM UMA PROVA DE MAGISTRATURA. 

    -> O chamado jus variandi ordinário permite pequenas modificações quanto ao exercício da prestação do trabalho, sem nenhum prejuízo efetivo ao empregado. Normalmente, está ligado à organização do ambiente de trabalho, como a exigência do uso de uniforme, pequena alteração do horário de entrada e de saída dos trabalhadores, entre outros.

     

    -> O jus variandi extraordinário admite alterações prejudiciais ao empregado em hipóteses especiais, desde que observados os limites legais. Um exemplo é a reversão ao cargo efetivo do empregado que exerce função de confiança, nos termos expressamente autorizados pelo parágrafo único do art. 468. 

     

     

    FUNDAMENTO DA "C": Nos termos do art. 468 da CLT, são duas as condições para a validade da alteração do contrato de trabalho, a saber:

    ->  consentimento do empregado (são vedadas, como regra, as alterações unilaterais por parte do empregador);

                              E

    -> ausência de prejuízo ao empregado.

     

     

    As demais o Renato explicou. Erro, avise-me. Eu fiz por eliminação, e assim que se consegue o cargo.kk

    FONTE: Ricardo Resende.

     

     

    GABARITO "E"

  • a)

    O jus variandi, decorrente do poder de direção do empregador, permite que o empregador faça unilateralmente qualquer (nao se pode alterar qualquer; pq tem aqueles empregadores gaiatos que so querem ferrar com o empregado. AINDA SIM DESDE QUE NAO RESTE PREJUIZO AO EMPREGADO) alteração no contrato de trabalho de seus empregados.

     

  • O que exerça cargo de confiança ou tenha uma cláusula, mesmo implícita, que permita a mudança do local de trabalho não fará jus ao adicional, no entanto se a causa for temporária e motivo de urgência do empregador, tal adicional será devido.

  • Acerca da Letra E, o que diz o Livro de Direito do Trabalho (Coleção Sinopses para Concursos - Editora Juspodivm - 2015):

    "Espécies de Transferência

    A transferência pode ser definitiva ou provisória.

    Primeiramente, é preciso alertar para o fato de que o §3º do art. 469 da CLT não conceituou o que seja transferência provisória ou definitiva.

    O que determina uma ou outra forma de transferência é o ânimo de transferência: se o empregador, ao transferir o empregado, tinha a intenção de que fosse definitiva; ou, de outro lado, se a mudança era apenas por um determinado tempo, para atender a alguma necessidade transitória do empregador.

    A importância dessa determinação se deve ao fato de que apenas na transferência provisória o empregado tem direito ao adicional de transferência. O entendimento pacificado através da OJ 113 da SDI-1/TST é de que o adicional de transferência é devido nas transferências provisórias, uma vez que a redação do art. 469, §3º, da CLT, indica que tal adicional será devido enquanto durar essa situação - donde se infere o ânimo de provisoriedade da transferência."

  • Súmula nº 29 do TST

    TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

     

    Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.

     


    #valeapena

  • (A) INCORRETA. O empregador não possui total liberadade, mas certa liberdade para alterações unilaterais do contrato de trabalho.

    (B) INCORRETA. Não excluem, mas apenas permitem que o empregador possa realizar tal transferência de forma unilateral, desde que observados os direitos devidos ao empregado.

    (C) INCORRETA. Não é indispensável, visto as possibilidades prevista na lei, bem como a observação dos respectivos direitos do empregado para cada uma delas.

    (D) INCORRETA. O mínimo é 25%, e não 35%.

    (E) CORRETA. Neste caso, o empregado deve arcar com as despesas referentes ao transporte do empregado de sua residência para o novo local de trabalho.

    Gabarito letra "E".

  • Do comentário do Renato, eu só alteraria a letra "c", visto que o que torna o item errado é a disposição do art. 468, caput da CLT. O referido artigo exige, via de regra, além do mútuo consentimento, a ausência de prejuízo ao empregado resultante da alteração das disposições presentes no contrato individual de trabalho. Bons estudos!
  • Regra: Transferência só pode ocorrer com anuência do empregado (Art.469)

     

    Exceções (onde não precisa haver anuência):

     

    1: Cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência + real necessidade de serviço (Art.469 §1)

    2: Extinção do estabelecimento (Art.469 §2)

    3: Necessidade do serviço + provisoriedade (Art.469 §3)

     

    Adicional de Transferência: Mínimo de 25% (Art.469 §3)

     

    Circunstância que enseja pagamento do adicional: Provisoriedade da transferência. Sendo, portanto, sempre devido na situação da exceção 3 e, na exceção 1, apenas quando a transferência for provisória. (OJ-SDI1-113)

  • GABARITO LETRA E

     

    CLT

     

    A)ERRADA.Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por MÚTUO CONSENTIMENTO, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

     

    OBS: JUS VARIANDI DO EMPREGADOR --> PODERÁ REALIZAR PEQUENAS ALTERAÇÕES UNILATERAIS

     

    B)ERRADA. OJ.113 SDI-I TST : O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho NÃO EXCLUI o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

     

    C)ERRADA. Art. 469 - Ao empregador É VEDADO transferir o empregado, SEM A SUA ANUÊNCIA, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

     

     

    D)ERRADA.Art. 469 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar,NUNCA INFERIOR a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação

     

     

    E)CERTA. SÚMULA 29 TST :  Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, TEM DIREITO a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!!!! VALEEEU

  • A cespe está reaproveitando questões, por mais que não seja igual, a resposta é a mesma

    Q571884 - Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: Procurador do Município – 2ª Classe

    Com referência a suspensão e alteração do contrato de trabalho, assinale a opção correta.

     a) A suspensão e a interrupção do contrato de emprego impedem, interrompem ou suspendem o prazo prescricional.

     b) A suspensão do contrato de trabalho ocorre quando o empregado deixa de prestar serviços, mas sem deixar de receber o seu salário, contando-se esse período como tempo de serviço trabalhado.

     c) O empregador que alterar o local de trabalho para localidade mais distante da casa do empregado deverá complementar os gastos deste com o transporte.

     d) Não se admite que o empregador passe a exigir o uso de uniforme a empregado se não o exigiu na época da celebração do contrato de emprego.

     e) A sucessão de empregadores é forma de alteração do contrato de trabalho que ocorre com empresas urbanas e rurais e com empregadores domésticos.

    Resposta: letra c

  • a) Errada! Não é qualquer alteração.

    b) Errada! Tem que pagar o adicional de transferência no casos de transferência provisória.

    c) Errada. Consentimento + não prejuízo do trabalhador.

    d) Errada! 25%

    e) Gabarito. Nos termos da Súmula 29, TST.

  • Art. 468 -[P1]  Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

    Parágrafo único - [P2] Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança[1].

    OBS. Esse artigo foi acrescido do §2º (LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017):

    § 2º A alteração de que trata o § 1º (antes p. único) deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

     

    [1] SUM 372 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES

     

    I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.

     

    II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação.

     

    [P1]

    FCC/2013

     

    CESPE-2016-2008

     

    PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA

     

     [P2]

    CESPE-2016

    FCC-2010-2013

    FGV-2016-OAB

     

  • REFORMA TRABALHISTA

    ACABOU AS HORAS IN ITINERE

    “Art. 58.  ................................................................

    ...................................................................................... 

    § 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.  

     

  • Gabarito: E

     

    Súmula nº 29 do TST TRANSFERÊNCIA. Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.

  • A- ERRADO. Alterações necessitam de consentimento e desde que não sejam prejudiciais ao trabalhador, salvo algumas possibilidades que consitituem garantias do empregador como reverter empregado ocupante de cargo de confiança unilateralmente.

    B- ERRADO Ser ocupante de cargo de confiança não exclui o adicional de transferência.

    C-ERRADO- Não pode ser lesiva ao trabalhador também. Princípio da não alteração lesiva ao trabalhador

    D-ERRADO- 25% e não 35% o adicional de transferência.

    E- CORRETO GAB.

  • E a reforma trabalhista? A sumula continua válida ?

  • Essa questão está atualizada?

  • A Súmula 29 do TST está mantida.

    Fonte: http://www.tst.jus.br/sumulas

  • A – Errada. O empregador não pode efetuar unilateralmente “qualquer alteração” no contrato de trabalho. Via de regra, “só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado” (artigo 468, caput, da CLT).

    B – Errada. Se a transferência for provisória, tanto o exercente de cargo de confiança quando o trabalhador que tenha a transferência como condição no contrato, farão jus ao adicional de transferência de 25%, conforme OJ 113 da SDI-1:

    O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

    C – Errada. Além do mútuo consentimento, é necessário que não haja prejuízos ao empregado, conforme artigo 468, caput, da CLT: “Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia”.

    D – Errada. O adicional é de no mínimo 25%, e não 35% (artigo 469, § 3º, da CLT).

    E – Correta. Ao ser transferido para local mais distante de sua residência, o empregado faz jus a “suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte” (Súmula 29 do TST).

    Gabarito: E

  • Art. 469 CLT - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .

      § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.   


ID
1863136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à suspensão, à interrupção e à rescisão do contrato de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Suspensão: você não trabalha, NEM RECEBE; TAMBÉM NÃO CONTA COMO TEMPO DE SERVIÇO.
    Interrupção: você não trabalha, MAS RECEBE!


  • Gabarito Letra C

    A) Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador

    B) Nos contratos de trabalho a prazo determinado não há suspensão ou interrupção do contrato, pois as partes contratantes sabem de antemão o termo final. Assim o contrato experimental, modalidade de contrato a termo, é incompatível com a suspensão do fluxo do prazo (suspensão do contrato, exceto quando assim tenham acordado as partes (art. 472 , parágrafo 2º , da CLT ) (TRT1RO 370007820085010041 RJ)

    Art. 472 § 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação

    C) CERTO: Maurício de Carvalho Salviano entende que o afastamento do trabalho determinado por um juiz, atendendo ao art. 9º, § 2º, inciso II da Lei n° 11.340/06, tem cunho de suspensão do contrato de trabalho, em razão da força maior considerada pelo art. 61, § 3º da norma celetista, pois o empregador não concorreu para com o afastamento da mulher do emprego, sendo que não é devido à empresa o custeio deste período, sem a correspondente contraprestação de serviços do trabalhador

    Lei 11340 Art. 9 § 2o  O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    D) Os primeiros 15 dias é interrupção do contrato de trabalho:
    Lei 8.213 Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz 
    § 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral

    E) Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício

    bons estudos

  • O jeito é dá ao menos dois macetes ou dicas, sei lá. 

     

    AFASTAMENTO POR MOTIVO DE DOENÇA.

     

    -> até o dia 15 a empresa vai pagar, mas o empregado não vai trabalhar = INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

    -> após o dia 15 o INSS ficará incubido de pagar o beneficio por incapacidade (não trabalha e não ganha) = SUSPENÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

     

            SUSPENSÃO                                                   INTERRUPÇÃO
    Não há prestação de serviços                          Não há prestação de serviços
    Não há pagamento de salário                           Há pagamento de salário
    Não há contagem do tempo de serviço              Há contagem do tempo de serviço
     

     

    E a coisa mais importa, acho até pouco cobrada; no entanto terá uma cobrança muito grande nos proximos anos : Mulher que tiver sobre ameça de violência e ter que se afastar do trabalho...vai ganhar remunuração ou não. Bem, como o Renato explicou bem,será causa de SUSPENÇÃO DO CONTRATO ( não trabalha, mas também não ganahará)

     

    Outro detalhe que cai muito é sobre a Aposentadoria por invalidez ( ebaaaaaa...quem estudou pro inss, assim como eu, deve já tá conhecendo bem...ou necessitou..kkk) e o vinculo empregatício como fica...vai ser extinto ou suspenso..ou interrompido. SIMPLESMENTE SUSPENSO ( o aposento por invalidez não ganhara remuneração da empresa, mas também não trabalhará.. que é incubido de pagar será o INSS)

     

     

    GABARITO "C"

  • É impressão minha, ou a questão ficou mal escrita?

    "Pode o juiz assegurar à mulher em situação de violência doméstica e familiar a manutenção do vínculo trabalhista, constituindo tal hipótese suspensão do contrato de trabalho."

    Se o Juiz assegurar a manutenção do vinculo trabalhista à mulher vitima de violência, constitui hipotese de suspensão do contrato?

    Não deveria ser: Caso a mulher vitma de violência se afaste do trabalho, o juiz poderá assegurar o seu vínculo, hipotese essa de suspensão do contrato de trabalho.

  • O ELIEL FALOU TD

     

    O afastamento do empregado por motivo de doença, por período de até quinze dias, constitui causa de suspensão do contrato de trabalho.

     

    ATE 15 DIAS ->INTERRUPÇÃO ( A EMPRESA É QUEM PAGA )

    MAIS DE 15 DIAS -> SUSPENSÃO (INSS É QUEM PAGA)

     

    de volta à luta

  • RENATO VOCÊ É O CARA!  MUITÍSSIMO OBRIGADA PELA SUA VALIOSA COLABORAÇÃO COMO SEMPRE!

  • Gab C

    "Art. 9o A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso. § 2oo O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica: 
    (...) II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses". 

    De uma leitura aplicada desse insigne, porém adormecido, dispositivo legal citado, vislumbra-se a instituição, em favor da mulher em situação de violência doméstica ou familiar (da vítima), de mais um principiante caso legalmente tipificado de interrupção do contrato de trabalho e, também, de estabilidade provisória no emprego

    Para tanto, no caso do uso da analogia, deverá o Magistrado aplicar aos casos de manutenção do vínculo trabalhista à mulher em situação de violência doméstica e familiar das regras pertinentes ao Auxílio-Doença. Em linhas gerais, durante os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos ao do afastamento da atividade, incumbirá à empresa ou pessoa física empregadora pagar à segurada empregada o seu salário integral, e, após, o encargo ficará por conta da Previdência Social (Art. 60, Parágrafo 3o, da Lei 8.213/91). 
     

    Fonte:http://por-leitores.jusbrasil.com.br/noticias/2233496/lei-maria-da-penha-garante-a-manutencao-do-vinculo-trabalhista-a-mulher-em-situacao-de-violencia-domestica

  • (A) INCORRETA. Encargo público não configura justa causa à rescisão do contrato de trabalho.
       Art. 472, CLT

    (B) INCORRETA. Não ocorre suspensão ou interrupção nos contratos por tempo determinado. Nestes casos, o prazo do contrato flui normalmente durante a causa suspensiva ou interruptiva.
       Art. 472, § 2º, CLT

    (C) CORRETA.
       Art. 9º, §2º, Lei 11.340/2006

    (D) INCORRETA. Constitui interrupção, e não suspensão.
       Art. 60, caput, e §3º, Lei 8.213/1991

    (E) INCORRETA. Aposentadoria por invalidez constitui suspensão do contrato de trabalho (até a efetivação do benefício), e não rescisão.
       Art. 475, CLT

    Gabarito Letra "C".

  • Lei 11340/06 Art. 9 § 2o  - LEI MARIA DA PENHA

    O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até 6 meses.

     

    REPERCUSSÃO DA LEI MARIA DA PENHA NOS CONTRATOS DE TRABALHO - Para o doutrinador Maurício de Carvalho Salviano, o afastamento do trabalho determinado por um JUIZ tem cunho de suspensão do contrato de trabalho, em razão da força maior (art. 61, § 3º CLT), pois o empregador não concorreu para com o afastamento da mulher do emprego, sendo que não é devido à empresa o custeio deste período, sem a correspondente contraprestação de serviços do trabalhador (2007, [n.p.]).

  • LETRA E (errada): A aposentadoria por invalidez é forma de extinção (gênero) do CT, mas não de rescisão (espécie).

  • Pathy, aposentadoria por invalidez é caso de suspensão, não extinção.

    Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

  • Questão desatualizada conforme novo entendimento do STJ feito em 2019

    "A Lei Maria da Penha (Lei 13.340/2006) prevê, em seu art.9°, §2°, inc. II, como medida de assistência à mulher vítima de violência doméstica e familiar, manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do

    local de trabalho, por até seis meses. O STJ decidiu que a natureza jurídica desse afastamento é de interrupção do contrato de trabalho,incidindo, analogicamente, o auxílio-doença, devendo a empresa se responsabilizar pelo pagamento dos quinze primeiros dias, ficando o restante do período a cargo do INSS. A Corte também sublinhou que compete ao juízo da vara especializada em violência doméstica e familiar a apreciação do pedido de imposição da referida medida protetiva (REsp 1.757.775-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, por unanimidade, julgado em 20/08/2019, DJe 02/09/2019, Informativo 655 do STJ)."

  • A – Errada. O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de

    outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por

    parte do empregador (artigo 472, caput, da CLT).

    B – Errada. Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim

    acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva

    terminação (artigo 472, § 2º, da CLT).

    C – Correta. De acordo com a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), art. 9º, § 2º, II, o juiz

    poderá assegurar à mulher vítima de violência a manutenção do vínculo trabalhista, quando

    necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. A lei não fala se o empregador é

    obrigado a continuar pagando salários, então o entendimento majoritário é de que há suspensão

    contratual.

    D – Errada. Nos primeiros 15 dias de afastamento, é empregador quem paga os salários

    (interrupção do contrato de trabalho). A partir do 16º dia, o empregado começa a receber benefício

    previdenciário (auxílio-doença pago pela Previdência Social) e o empregador não paga salários

    (suspensão).

    E – Errada. De acordo com o artigo 475 da CLT, o empregado que for aposentado por

    invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho. não há prestação de serviços e não há

    pagamento de salário pelo empregador (o benefício é pago pela Previdência). No entanto, o vínculo

    de emprego permanece e o empregado, se recuperado, poderá retornar ao serviço.

    Gabarito: C

  • No caso da alternativa "B", o erro consiste em afirmar que nos contratos de trabalho por tempo determinado, o período de suspensão ou interrupção influenciará obrigatoriamente na data de cessação do ajuste, acarretando a prorrogação do prazo.

    Com efeito, de acordo com o § 2º do art. 472 da CLT, o tempo de afastamento só não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação, se assim acordarem as partes interessadas.

  • (Copiado da colega Marina Falcão em outra questão)

    Em 2019, o STJ, no julgamento do REsp 1757775-SP, divulgado no Informativo 655, entendeu que a hipótese de afastamento da mulher vítima de violência doméstica do local de trabalho tem natureza de interrupção do contrato de trabalho.

    Qual é a natureza jurídica desse afastamento? Sobre quem recai o ônus do pagamento?

    natureza jurídica do afastamento por até seis meses em razão de violência doméstica e familiar é de interrupção do contrato de trabalhoincidindo, analogicamente, o auxílio-doença, devendo a empresa se responsabilizar pelo pagamento dos quinze primeiros dias, ficando o restante do período a cargo do INSS.

    natureza jurídica de interrupção do contrato de trabalho é a mais adequada para os casos de afastamento por até seis meses em razão de violência doméstica e familiar, ante a interpretação teleológica da Lei Maria da Penha, que veio concretizar o dever assumido pelo Estado brasileiro de proteção à mulher contra toda forma de violência, art. 226, §8º, da Constituição Federal.

     

    Sobre quem recai o ônus decorrente do afastamento do trabalho por até seis meses?

    empresa se responsabiliza pelo pagamento dos 15 primeiros dias.

    pagamento do restante do período fica a cargo do INSS (como se fosse um auxílio-doença).

    Fonte: Dizer o Direito


ID
1863139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à rescisão do contrato de trabalho, ao aviso prévio, à jornada de trabalho e às horas extras, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Lei 12.506 Art. 1 Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

    B) Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo
    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial

    C) Súmula 85 TST: II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.

    D) OJ-SDI1-397 TST: O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST

    E) CERTO: Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;


    bons estudos

  • Vai ser dificil acrescentar ( o Renato arrasa) , mas tentarei.

     

    A ( INCORRETA) O AVISO PRÉVIO TEM GARANTIDO 30 DIAS ( isso é regra const., vc tem que saber ). SÓ QUE TEM MAIS UNS ACRESCIMO AI. ( depois que ler o comentário do renato, irá entender a tabela.. 3 dias ( cada 1 ano, limitado a 20 ) + 30 dias = limite max. 90 dias de aviso-prévio

     

    Tempo de Serviço (anos completos) - Aviso prévio (dias)
    0                                                           30
    1                                                           33
    9                                                           57
    10                                                         60
    19                                                         87
    20                                                         90
     

     

    E ( CORRETO ) : Rescisão indireta é que ocorre quando o empregador faz a besteira ( também é chamado de justa causa do empregador ). A justiça do trabalho é acionada pelo empregado lesado e dáa sentença para o empregador dá as verbas como se fosse demissão imotivada ( menos gravosa ao empregado). As hipoteses estão arroladas no art. 483 CLT:

     

    Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

    c) correr perigo manifesto de mal considerável;

    d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

    e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

     

     

    Erros, avise-me.

  • Vejammmm beemmm coleguinhas dos coração:

     

    Vou explicar com a razão que me faz querer viver para prestar esses concursos

    A vida é uma só e a sua forma de viver é aquela que lhe cabe, é a razão de se estar aqui

    Não deixe que te digam o que fazer, sejam livres e a verdade chegará

    Espalhem amor pelo mundo e serão amor

    Saibam escutar, admitir erros e errar.

    Formulamos convicões acerca deste mundo, mas nossas convicções acerca do mundo são apenas mais uma forma de ver o  mundo, nem a melhor, nem a pior, mas apenas mais uma forma de enxergar o mundo.

    Para ganhar conhecimento, adicione algo todos os dias.

    Para ganhar sabedoria, perca algo todoa os dias.

    A resposta está aonde se vê e não se enxerga.

  • Em decorrência do princípio da autonomia das partes, o acordo individual para a compensação de horas é válido ainda que haja ( DESDE QUE NAO HAJA ) norma coletiva em sentido contrário.

  • A Rescisão Indireta também chamada de justa causa patronal se dará quando:

    1. Foram exigidos serviços supreriores as suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    2. for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquico com rigos excessivo;

    3. correr perigo manifesto de mal considerável;

    4. não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

    5. praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    6. houver ofensa física;

    7. o empregador reduir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importrância  dos salários.

    Quando  o empregador descumprir as obrigações contratuais e na hipótese redução do trabalho por peça ou tarefa, poderá o empregador permanecer prestado serviços até que seja declarado judicialmente a rescisão indireta. Nas demais hipóteses, haverá a extinção imediata do contrato de trabalho.

  • Art. 483 da CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

    c) correr perigo manifesto de mal considerável;

    d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

    e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

    § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.

    § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

    § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.(Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965)

  • Súmula nº 85 do TST COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016


    I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)  


    II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1  - inserida em 08.11.2000)  


    III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)  


    IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)  


    V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.


    VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT.

  • ALTERNATIVA (A) - ERRADA.

    CF/88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    ------------------

    CLT Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

    I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951).

    II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951).

    -----------------

    Lei 12.506/2011. Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

     

    ALTERNATIVA B - ERRADA

    ERRADA. CLT Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (...) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.

    Súmula nº 287 do TST

    JORNADA DE TRABALHO. GERENTE BANCÁRIO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.

  • LETRA E

     

    RESCISÃO INDIRETA - Ocorre a rescisão indireta do contrato de trabalho sempre que o empregador agir descumprindo suas obrigações decorrentes do contrato de trabalho.

     

    CLT - ARTIGO. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato

     

    ---> É vedado ao empregador exigir do empregado qualquer atividade ilícita. Assim, não pode, por exemplo, exigir que o empregado engane um cliente, vendendo produto falsificado como se fosse original. Da mesma forma, não pode o empregador exigir que o empregado emita notas fiscais "frias", ou ainda que deixe de emitir as devidas notas fiscais.

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • (A) ERRADA. Aviso prévio: proporcional ao tempo de serviço, com mínimo de 30 (trinta) dias e máximo de 90 (noventa) dias.
       Art. 1º, parágrafo único, Lei 11.506/2011

    (B) ERRADA. Não estão.
       Art. 62, II, CLT

    (C) ERRADA. Se houver norma coletiva em contrário, não pode.
       Súmula Nº 85-TST (ex-OJ nº 182):
          II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.


    (D) ERRADA. Tem direito, sim.
       Súmula N.º 340 do TST:
         COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003:
              O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

    (E) CORRETAA exigência, pelo empregador, ao empregado de realização de serviços proibidos (defesos) por lei constitui causa de rescisão indireta do contrato de trabalho.
       Art. 483, "a", CLT

    Gabarito Letra "E".

  • LETRA E 

  • GABARITO LETRA E

     

     

    A)ERRADA. Lei 12.506 Art. 1 Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    LEMBRA TAMBÉM: 

     

    SÚMULA 441 TST: O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. 

     


    B)ERRADA. CLT Art. 62 -NÃO SÃO abrangidos pelo regime previsto neste capítulo
    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de CARGOS DE GESTÃO, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.



    C)ERRADA. SÚMULA 85 TST : II. O acordo individual para compensação de horas é válidoSALVO se houver norma coletiva em sentido contrário.

     


    D)ERRADA. OJ 397 SDI-I TST: O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra variável, TEM DIREITO a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST.

     


    E)CERTA.CLT Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

     

    OBS: DEFESO--> PROIBIDO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!!!! VALEEEU

  • “A rescisão indireta do contrato de trabalho é uma modalidade de demissão na qual o empregado pode, por motivo de falta grave ou de descumprimento de suas obrigações por parte do empregador, solicitar”.

  • Acredito que esteja desatualizada depois da Reforma trabalhista, que assim dispõe: "§ 6o  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)".

  • @conteudospge estudos, 

     

    acredito que a questão não esteja desatualizada, já que a nova legislação apenas prevê que o acordo coletivo sempre prevalecerá sobre a convenção coletiva (art. 620) e que o instrumento coletivo prevalecerá sobre a lei (art. 611-A). Nada afirma sobre conflitos entre normas coletivas e acordos individuais. Nesse caso, continua prevalecendo a teoria do conglobamento (princípio da norma mais favorável, que continua sendo regra no Direito do Trabalho).

     

    |Fonte: CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho para os Concursos de Analista de TRT e MPU, 11ª edição, 2017

  • Ghuiara Zanotelli, raciocínio exato. Não há que se falar que a alternativa "c" está desatualizada.

  • Complementando David Keno e Guiara , temos de lembrar de uma ressalva importante:

     

    “Lei 13.467/17 Art. 444. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e à s decisões das autoridades competentes.

     

     Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.”

     

     

    Ou seja , eventual cláusula contratual prevendo um regime de compensação de horário ( que são matérias transacionáveis segundo o Art. 611-A da CLT)  no contrato deste trabalhador em específico , poderia sim ser pactuada , mesmo se contrária à norma coletiva (indo de encontro à sumula 85 do TST).  Embora ache que não vão cobrar isso na prova ,não custa nada lembrar.

  • A) O aviso prévio proporcional ao tempo de serviço é aquele de trinta dias para os empregados com até um ano de serviço na mesma empresa, acrescidos de três dias por ano de serviço até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de 90 dias.

     

    B) Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial, não estão sujeitos ao regime de joranda de trabalho.

     

    C) Em decorrência do princípio da autonomia das partes, o acordo individual para a compensação de horas é válido (ainda que haja norma coletiva em sentido contrário).

    Art. 59, § 5º - O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses.

    § 6º - É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.

     

    D) Súmula nº 340 do TST - O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

     

    E) Gabarito

  • REFLEXÕES TRABALHISTAS

    A reforma trabalhista, introduzida pela Lei 13.467/17, eliminou a dúvida de que empregados e empregadores poderiam celebrar acordo individual para compensação de jornada de trabalho por meio de banco de horas, excluindo assim o teor da Súmula 85 do TST, que restringia a hipótese apenas a acordos coletivos.

  • A – Errada. O aviso prévio é de, no mínimo, 30 dias. Serão acrescidos 3 dias por ano, até o máximo de 60 perfazendo um total de até 90 dias.

    Lei 12.506/2011, art. 1º, parágrafo único - Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    B – Errada. Via de regra, os empregados que exercem cargos de gestão não estão sujeitos a controle de horário e, consequentemente, não fazem jus a receber adicional de horas extras. A gratificação de função deve ser de, no mínimo, 40%.

    Art. 62, CLT - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (…)

    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (…)

    Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).           

    C – Errada. A compensação de horas no período de 1 ano, que é chamada de banco de horas, exige previsão em acordo coletivo ou convenção coletiva.

    Quanto às exigências do acordo de compensação, as formalidades estão previstas nos seguintes parágrafos do artigo 59 da CLT:

    § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

    § 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.

    § 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.

    Esquematizando:

    D – Errada. O caso mencionado na alternativa não se refere a comissionista puro, mas sim comissionista misto, pois o trabalhador recebe fixo + variável. A regra descrita só é aplicável ao comissionista puro.

    Súmula 340, TST - O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

    Quanto ao comissionista misto que estiver fazendo horas extras, o direito ao pagamento de horas extras depende: quanto à parte fixa, ele receberá a hora extra (valor da hora normal + adicional); quanto à parte variável, ele receberá apenas o adicional, tal como o comissionista puro. 

    OJ 397, SDI-1 - O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST.

    E – Correta. A exigência de realização de serviços proibidos por lei é. causa de rescisão indireta do contrato de trabalho.

    Art. 483, CLT - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato.

    Gabarito: E

  • Art. 59, § 5º - O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escritodesde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses.

    § 6º - É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.

    Súmula nº 340 do TST - O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% pelo trabalho em horas extrascalculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O aviso prévio será concedido no prazo máximo de oitenta dias, conforme a situação de cada trabalhador. 

    A letra "A" está errada porque o prazo para concessão do aviso prévio será variável e o valor máximo será de 90 dias.  Observem que a o artigo primeiro da Lei 12.506 de 2011 estabelece que o  aviso prévio será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. E, o parágrafo único do dispositivo legal mencionado estabelece que serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

    B) Os empregados que exercem cargos de gestão estão sempre sujeitos à jornada de quarenta e quatro horas semanais, sendo credores das horas excedentes de trabalho bem como dos respectivos adicionais. 

    A letra "C" está errada porque os empregados que exercem cargo de gestão não terão direito às nomas da CLT que trata da jornada extraordinária, desde que receba gratificação de função inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).             

    Art. 62 da CLT Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:  
    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
    Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).               

    C) Em decorrência do princípio da autonomia das partes, o acordo individual para a compensação de horas é válido ainda que haja norma coletiva em sentido contrário. 

    A letra "C" está errada porque a súmula 85 do TST estabelece que a compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva e que o acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.  

    D) Empregado que labora como vendedor e percebe como salário uma parte fixa e outra variável consistente em comissões não tem direito ao recebimento de horas extras laboradas, uma vez que a comissão pelas vendas já o remunera conforme o seu esforço. 

    A letra "D" está errada porque a súmula 340 do TST estabelece que o empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

    E) A exigência, pelo empregador, ao empregado de realização de serviços proibidos por lei constitui causa de rescisão indireta do contrato de trabalho.  
    A letra "E" está errada porque refletiu o dispositivo legal abaixo:

    Art. 483 da CLT O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato.

    O gabarito é a letra "E".

ID
1863142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto ao período de descanso, ao adicional noturno, férias, à estabilidade da gestante e à licença maternidade, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção
    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas

    B) Errado, não há a previsão de prazo em dobro:
    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário

    C) Não vi erro nesa assertiva, segundo o artigo abaixo:
    a empregada ou o empregado que adotasse uma criança a partir de então, independentemente da idade, passou a ter assegurado o direito à licença de 120 dias, bem como a estabilidade de 5 meses a partir da data da adoção.
    http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/estabilidadeadocao.htm

    D) Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas

    E) Súmula 402 STF: Vigia noturno tem direito a salário adicional
    Súmula 65 TST
    :O direito à hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos aplica-se ao vigia noturno

    bons estudos

  • gabarito: A

    Complementando a letra C...


    TST - RECURSO DE REVISTA : RR 2006001920085020085

    I- AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. TERMO INICIAL DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA MÃE ADOTANTE. DIREITO SOCIAL À FRUIÇÃO DA LICENÇA ADOTANTE INDEVIDAMENTE OBSTADO. Provável violação do artigo 392-A, § 1º, da CLT. Agravo de instrumento conhecido e provido. II - RECURSO DE REVISTA. TERMO INICIAL DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA MÃE ADOTANTE. DIREITO SOCIAL À FRUIÇÃO DA LICENÇA ADOTANTE INDEVIDAMENTE OBSTADO.


    7. A estabilidade da mãe adotante tem, evidentemente, marcos inicial e final distintos da mãe gestante. Enquanto a desta tem início a partir da confirmação da gravidez e se estende até cinco meses após o parto, a daquela se situa no período de cinco meses após a concretização do interesse na adoção, em que inserido o período de licença adotante, de cento e vinte dias.

  • Tabelinha do caralho que temos que decorrar :

    JUSTIDICATIVA DA "A":

     

    N FALTAS INJUSTIFICADA        TEMPO DE FÉRIAS

    até 5                                                         30 

    de 6 até 14                                               24

    de 15 até 23                                             18 

    de 24 até 32                                             12

     

    +8                                                             -6

     

     

    AJUDANDO NA "E" : QUEM TEM DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO

    -> empregado regido pela CLT

    -> vigias noturno ( sum. 65 TST)

    -> empregado submetido a turno ininterrupto de revezamento ( OJ. 395 SDI-I TST)

    OJ 395 : O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal.

     

     

     

    GABARITO ''A"

  • C) A mãe adotiva tem direito somente a licença, mas  não tem direito a estabilidade ao emprego, uma vez que não houve parto.

  • LETRA C

    RR-200600-19.2008.5.02.0085: 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho

    A trabalhadora que iniciar um processo de adoção de recém-nascido tem direito à estabilidade provisória e, consequentemente, à licença-maternidade

    A decisão do TST reformou entendimento das instâncias anteriores, que consideraram que a mulher não tinha direito à licença-maternidade, porque a adoção não estava concluída no momento da dispensa. Para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, sediado em São Paulo, o termo inicial da estabilidade da adotante é o trânsito em julgado da sentença no processo de adoção, uma vez que a guarda da criança pode ser revogada a qualquer tempo.

     

    BONS ESTUDOS

  • Alternativa "a": de acordo pleno com o artigo 130, III da CLT ("Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (...) III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas).
    Alternativa "b": não possui qualquer previsão legal, pelo o que se aplica a regra geral do artigo 10, II, "b" do ADCT.
    Alternativa "c": viola o artigo 392, §4o da CLT (inclusão pela lei 10.421/02), eis que este concede licença-maternidade à adotante e não a estabilidade gestacional.
    Alternativa "d": viola o artigo 71 da CLT ("Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas").
    Alternativa "e": viola a Súmula 140 do TST ("É assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional).
    RESPOSTA: A.







  • COMPLEMENTANDO O ELIEL, QUE COMENTOU SOBRE AS FERIAS

     

    FÉRIAS DOS QUE TRABALHAM EM HORARIO PARCIAL (ART. 130-A): SE VC NAO SABE, ACONSELHO QUE DECORE-A.

     

    DIAS DE FERIAS ----------------------------------> HORAS TRABALHADAS SEMANALMENTE

            18                                                                                  DE 22 ATE 25

    16                                                                                          DE 20 ATE 22

    14                                                                                          DE 15 ATE 20

    12                                                                                          DE 10 ATE 15

    10                                                                                          DE 5 ATE 10

    5                                                                                                 ATE 5

     

    DE VOLTA À LUTA

     

  • Também não vi erro na letra  C... 

  • Na letra C, embora alguns colegas não tenham visto erro, interpretei da seguinte maneira:

    a garantia de emprego DESDE A CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ até cinco meses após o parto estndida a adotante.

    De acordo com a questão a adotante teria o mesmo direito além dos cinco meses também da confirmação da gravidez. Não faz o menor sentido ter a garantia desde a confirmação da gravidez, pois está adotando.

  • A título de complemento de justificativa da alternativa E:

     

    SÚMULA-140 TST - VIGIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    É assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional (ex-Prejulgado nº 12).

  • - erro da Alternativa "c":

    viola o artigo 392, §4o da CLT (inclusão pela lei 10.421/02), eis que este concede licença-maternidade à adotante e não a estabilidade gestacional.
    * LICENÇA = 120 DIAS após parto ou 28 dias antes
    * ESTABILIDADE = desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. (ou seja, acaba a licença e continua estabilidade)

  • PESSOAL, O ERRO DA LETRA C NÃO TEM NENHUMA RELAÇÃO COM A DIFERENÇA ENTRE GESTAÇÃO E ADOÇÃO. NÃO É ISSO QUE ESTÁ SENDO PERQUIRIDO. ATÉ PORQUE A QUESTÃO É CLARA EM MENCIONAR "NOS TERMOS DA LEI FEDERAL". O ERRO ESTÁ EM QUE À ADOTANTE É CONFERIDO LICENÇA MATERNIDADE ENQUANTO À GESTANTE É CONFERIDO, ALÉM DA LICENÇA, TAMBÉM A ESTABILIDADE, OU SEJA, NÃO SE CONFERE ESTABILIDADE À ADOTANTE. A FORMA COMO DISPÔS O PROFESSOR NOS "COMENTÁRIOS DO PROFESSOR" FICOU MUITO IMPRECISA. O CERTO SERIA: "A FORMA COMO ESTÁ POSTA A LETRA C VIOLA O ART. 392, § 4º (INCLUSA PELA LEI 10.421/02), EIS QUE ESTE DISPOSITIVO CONCEDE LICENÇA-MATERNIDADE À ADOTANTE E NÃO ESTABILIDADE GESTACIONAL".

  • Alguns comentários saem do foco. Acredito que antes de colocar um comentário devemos ter o máximo de cuidado, através de pesquisas prévias, com intuito de garantir uma melhor lisura nos estudos dos colegas.

    Vamos ao que interessa.

     

    A letra "c" está errada sim.

    A despeito de alguns comentários remeterem a ideia de que a adotante não tem direito à estabilidade nso termos do ADCT, não é verdade. O TST já estendeu às adotantes a estabilidade estatuída à gestante, contudo, o que diferencia é simplesmente o dies a quo, é dizer, o dia em que começa. Assim, para a gestante a estabilidade terá termo a quo a confirmação da gravidez enquanto, por óbvio, para adotante será o dia da adoção, tecnicamente, transito em julgado da sentença de adoção.

  • Quanto à letra C, muitas pessoas trouxeram decisões judiciais (jurisprudência), informações de sites, mas até agora nada de lei federal prevendo estabilidade à adotante. E se ninguém trouxe, é porque não existe (o art. 392 da CLT não fala em nenhum momento de ESTABILIDADE à adotante).

     

    Logo, em razão da redação "nos termos de lei federal", a assertiva C está errada, ante a ausência de previsão legal. Simplifiquemos as coisas...

  • QUANTO A LETRA C:

    ABORTO gera uma interrupção de 2 semanas, mas sem garantia de emprego, assim como a adoção.

    ABORTO E ADOÇÃO – NÃO GARANTIA DE EMPREGO

    ADOÇÃO gera licença maternidade

  • http://www.conjur.com.br/2015-ago-12/mulher-direito-estabilidade-provisoria-iniciar-adocao

    O erro da letra "C" está em afirmar que o direito a estabilidade estaria previsto em lei federal, quando, na verdade, a fonte é a jurisprudência do TST.

  • Em relação a assertiva "C", nas palavras de Ricardo Resende: "Finalmente, há que se observar que a MÃE ADOTANTE, embora tenha direito à licença-maternidade, NÃO FAZ JUS À GARANTIA DE EMPREGO, POR AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. Isso porque a adotante não é gestante, nem há se falar em parto. Uma vez mais, redobre-se o cuidado para não confundir licença-maternidade com garantia de emprego".

    Direito do Trabalho, 7ª Edição, pág. 871, Ricardo Resende.

    Bons estudos!!!

  • Sobre a alternativa "C", muita atenção:

     

    - Se a mulher, em vez de dar à luz uma criança, resolver adotar um filho, ela também terá direito à licença-maternidade?

    SIM. A mãe que adota ou que obtém a guarda judicial da criança para fins de adoção também possui direito à licença-maternidade. A licença-maternidade, no caso de adoção, é chamada de licença-adotante.

     

    - Qual é o prazo da licença-maternidade em caso de adoção? Em outras palavras, qual é o prazo da licença-adotante? É o mesmo que na hipótese de parto?

    Na CLT: SIM.

    O tema, para os trabalhadores em geral, está previsto no art. 392-A da CLT. Segundo este dispositivo, a empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança terá direito a licença-maternidade no mesmo prazo da empregada que der à luz um filho. Em outras palavras, para a CLTnão há qualquer distinção.

    Na Lei nº 8.112/90: NÃO

    A Lei dos Servidores Públicos da União, por outro lado, faz diferença entre os dois casos e traz uma regra pior para a mãe que adota uma criança.

    De acordo com o art. 210 da Lei nº 8.112/90, a servidora pública que adotar ou obtiver guarda judicial de criança terá licença conforme os seguintes prazos:

    • 90 dias, no caso de adoção ou guarda judicial de criança com até 1 ano de idade;

    • 30 dias, no caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ano de idade.

     

    FONTE: JUSBRASIL

  • ATENÇÃO: Muito cuidado com o comentário do colega Lucas RS, está equivocado. A garantia de emprego ou estabilidade provisória ocorre desde a CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ ATÉ CINCO MESES APÓS O PARTO.

     

    Saliento ainda que não é necessário a funcionária notificar expressamente ao empregador de que está grávida, ficando ao seu critério comunicar ou não. Além disso, não é permitido ao empregador exigir qualquer exame neste sentido, sob pena de caracterizar uma atitude discriminatória.

    Observa-se ainda que o entendimento dos Tribunais é de que há a garantia de estabilidade mesmo que a gravidez seja confirmada em período de aviso prévio ou em contrato de experiência.

  • Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.

     

    Vejamos artigo 392:

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

     

    Segundo o artigo quais os termos? licença 120 dias + garantia do emprego + salário.

     

    Se a empregada adotante NÃO tem direito à estabilidade então posso deduzir que ela NÃO tem direito ao salário. Então, num caso concreto, a empregada adotante pode tirar licença de 120 dias e ficar sem salário. Certo??

     

    Questão formulada de maneira confusa e comentário do professor sem base legal para apoiar justificativa.

  • Gurizada, vamos prestar mais atenção. Tem comentários errados, se é para comentar algo que não tem certeza, não comentar só pergunta para alguém que saiba.

     

    CUIDADO PESSOAL

     

    OBRIGADO

  • Notem que a licença-maternidade foi
    estendida à adotante pela Lei 12.873/2013, a qual inseriu o art. 392-A na CLT:
    CLT, art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para
    fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos
    do art. 392.
    Entretanto, a questão erra ao afirmar que a adotante também possui garantia de
    emprego. A empregada adotante não tem direito à garantia de emprego da
    gestante, que é prevista na CF (ADCT, art. 10, II, b).

    Fonte: Professor Antonio Daud Jr (Estratégia)

  • Observação: não existe previsão legal de garantia provisória à empregada adotante, mas alguns tribunais são favoráveis à extensão desse direito, bem como é possivel a extensão via negociação coletiva.

    Como a questão indica a redação da CF, melhor considerar o texto normativo sem interpretações (ou seja, que não há esse direito), mas em prova com perfil mais doutrinário ou na prova discursiva, talvez seja relevante ponderar.

    Exemplo de julgado:

    Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. Embora não haja previsão legal expressa conferindo à adotante direito a estabilidade provisória no emprego, o TST, aplicando por analogia os artigos 10, II, b, do ADCT e 391-A da CLT , reconhece esse direito pelo prazo de cinco meses a partir da abertura do processo adotivo, a qual, segundo a própria impetrante, deu-se em julho de 2016, donde se conclui que expirado em dezembro daquele ano o período estabilitário, a inviabilizar a pretensão de matrícula e garantia de anuidade das filhas da impetrante no estabelecimento de ensino litisconsorte no ano de 2017, que depende da estabilidade alegada. Segurança que se denega. (TRT6 - Processo: MS - 0000016-68.2017.5.06.0000, Redator: Ivanildo da Cunha Andrade, Data de julgamento: 07/03/2017, Tribunal Pleno, Data da assinatura: 08/03/2017)

  • Sobre o C.... Acho que o Wagner Tinô está certo.... vários colegas tentam justificar que a adotante tem estabilidade por entendimento do TST e colam mil jurisprudências, mas o item expressamente mencionou "por lei federal".

    Não existe previsão legal, este é um entendimento jurisprudencial.

  • FALTAS                  DIAS DE FERIAS

    ATÉ 05                          30 DIAS

    06 ATÉ 14                      24 DIAS

    15 ATÉ 23                      18 DIAS

    24 ATÉ 32                       12 DIAS

     

    ESSA TABELA NÃO SE APLICA A TRABALHADORES COM REGIME DE TEMPO PARCIAL. E RELEMBRANDO SÃO FALTAS INJUSTIFICADAS.

  • Relação das férias com as faltas. Regra básica: 30 dias, sem faltas injustificadas. 

    Férias: 30-24-18-12 (descrescente)

    Faltas: 5-14-23-32 (crescente)

    Beleza. Agora começa a brincadeira.

    Se liga: fériaS é SEIS!

    Falta é nove. 

    Férias: 30, 24, 18, 12 (30 é a regra. 30-6=24, 24-6=18, 18-6 = 12) . Se vc lembrar que a base é 30 dias e fériaS é SEIS, consegue montar a tabela. 

    Falta é nove: até 05, até 14, até 23, até 32 (até 05, tá beleza, a base de 30 dias de férias permanece. Depois é só ir somando 9: 05+9=14; 14+9=23; 23+9= 32)

  • ESTABILIDADE A(O) ADOTANTE SOMENTE SE PREVISTO EM NORMA COLETIVA, JÁ QUE NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA ISSO:

     

    Sem negociação entre as partes, TST afasta garantia de emprego de cinco meses a adotantes

    Por não haver cláusula preexistente neste sentido, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho excluiu de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) a concessão de estabilidade a mães e pais adotantes aos trabalhadores de hotéis, bares e restaurantes da região de São José do Rio Preto. A SDC proveu recurso ordinário em dissídio coletivo interposto pelo sindicato patronal contra a sentença normativa do TRT.

    http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/sem-negociacao-entre-as-partes-tst-afasta-garantia-de-emprego-de-cinco-meses-a-adotantes

     

  • Em 30/09/2017, às 11:12:57, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 12/04/2016, às 09:39:04, você respondeu a opção C.Errada!

    Uma vez sim, agora NÃO MAIS. Licença maternidade 120 dias é diferente de estabilidade À GESTANTE. E não à ADOTANTE.

    Aquela sim é direito às adotantes.


    Aqui não CESPE.... GAB LETRA A

  • Quanto à alternativa "c" com o advento da Lei nº 13.509, de 2017 a CLT passou a consagrar tal grantia:

     "Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.                          (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)"

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • Estabilidade provisória

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.                          (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

     

    Licença-maternidade

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.                     (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)

     

    Art. 392-A.  À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

    § 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.                    (Incluído pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)

    § 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. 

     

     

  • Correta: A

     

    A letra "C" está errada porque LICENÇA-MATERNIDADE é diferente de ESTABILIDADE GESTACIONAL.

     

  • Quanto à alternativa "c" com o advento da Lei nº 13.509, de 2017 a CLT passou a consagrar tal grantia:

     "Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.                          (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)"

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • DE 15 A 23 18 DIAS.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA. 

    Com a reforma trabalhista, a CLT passou a consagrar a garantida da estabilidade gestacional também ao adotante, o que torna a letra C correta.

    Vide:

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • O trabalhador de tempo parcial, depois da reforma tem direito a mesma quandidade de faltas e desconto das faltas do trabalhador comum CLT.

  • 35 comentários que dizem tudo mas não resolvem nada!

     

    Ainda não sei se a alternativa "c" está correta depois da reforma trabalhista.

    Um tanto de comentários que só confundiu mais ainda!!

    Esse link aqui explica: http://genjuridico.com.br/2017/11/28/estabilidade-provisoria-adotante-licenca-maternidade-adocao-crianca-adolescente/

     

  • Comentário que explica a C é do Álvaro Melo:

     

    Lei 13509/17, que modificou o ECA e a CLT, estendeu a estabilidade provisária à/ao adotante

  • ITEM C

    Na época de aplicação da questão, foi a jurisprudência que estendeu a estabilidade provisória da gestante ao empregado adotante.
    No entanto, com a reforma trabalhista (Lei nº 13.509, de 2017), o empregado adotante passou a ter a estabilidade provisória por expressa disposição do parágrafo único do art. 391-A da CLT.
    Atualmente, a pegadinha da questão está na LEI FEDERAL, porque LEI NACIONAL (CLT) dispôs sobre esta estabilidade provisória.
    Lembre-se que a LEI NACIONAL é aquela em que a UNIÃO legisla e tem aplicação a todos os entes, inclusive a própria União (NORMAS GERAIS). Já a LEI FEDERAL é aquela em que a União legisla e tem aplicação SÓ A UNIÃO (NORMAS ESPECÍFICAS)

    Portanto, o item está errado em razão da expressão LEI FEDERAL, quando, na verdade, deveria estar escrito LEI NACIONAL.

     

  • Com relação à letra C, Henrique Correa comenta que "não há lei federal que estenda a estabilidade à adotante, entretanto, o TST já vem estendendo este direito à esta, com início a partir do requerimento de adoção. Nesses termos: TS-RR-200600-192008.5.02.0085."

    Direito do Trabalho para concursos de analista do TRT e MPU.
     


ID
1863145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com base no direito coletivo do trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários

  • a) É aplicável multa prevista em instrumento normativo(sentença normativa,acordo ou convenção coletiva) em caso de descumprimento de norma prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal.(vide Súmula 384 - TST -II)

    b) A supressão do intervalo intrajornada,por constituir norma de higiene,saúde e segurança,não pode ser feita por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho.(vide Súmula 437)

    c) Conforme o princípio da norma mais favorável, o empregador terá direito a receber aquela que lhe seja mais benéfica (vide Súmula nº 202 do TST)

    d) O cálculo do valor da hora suplementar que,também,sofre incidência dos adicionais de periculosidade,noturno e insalubridade,quando pagos habitualmente e também acrescido do adicional previsto em lei,contrato, acordo coletivo,convenção coletiva ou sentença normativa (vide Súmula 264 TST)

    e) Exatamente o oposto, cláusulas normativas de acordos coletivos ou convenções coletivas INTEGRAM os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas por meio de negociação coletiva de trabalho. (vide Súmula 277 TST)


  • SUM-264 HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
    A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

    Acompanhem meu racicínio galera:

    No caso dessa súmula, a interpretação que concebi como cabível é a de que a hora extra será composta do valor da hora normal, sendo que esse valor da hora normal engloba também as verbas de natureza salarial (comisões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empredador, conforme artigo 457 da CLT)

    Pois bem, após o cáuculo da hora normal,ocorrerá a incidência do adicional previsto em lei (no caso, o previsto em lei é aquele de pelo menos 50% do valor da hora normal, previsto no artigo 7º, XVI da CF/88 e artigo 59, § 1º CLT), além dos adicionai que, porventura sejam ajustados por meio de contrato, acordo, convenção coletiva e sentença normativa.

    Este adicional de que trata a súmula em questão não é um dos adicionais que englobam o salário do empregado, como os de insalubridade ou prericulosidade, mas verdade, trata-se do adicional de horas extras, tanto o legal de 50%, como aqueles previstos em contrato, acordo, convenção coletiva e sentença normativa.

     

    Amor para todos!

  • a)

    É aplicável multa prevista em instrumento normativo — sentença normativa, convenção ou acordo coletivo — no caso de descumprimento de obrigação prevista em lei, ainda que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal. -> CORRETOOOO

     b)

    É válida (NÃO É VALIDO NAO) a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho que contemple a supressão do intervalo intrajornada.

     c)

    Caso o empregador estabeleça gratificação por tempo de serviço e posteriormente seja a mesma gratificação determinada em convenção coletiva da categoria, o empregado terá direito ao recebimento apenas da descrita na convenção coletiva, com exclusão (O QUE ACONTECE AQUI É O SEGUINTE: VAI SE PEGAR AQUELA QUE É MAIS BENÉFICA AO EMPREGADO) da prevista em seu contrato de trabalho.

     d)

    Para o cálculo do valor da hora suplementar, considera-se apenas o valor da hora normal, integrado por parcela de natureza salarial, não se computando os acréscimos previstos em acordo coletivo ou convenção coletiva. (E LEMBRAR QUE ESSE NAO AI INVALIDA A ASSERTIVA)

     e)

    As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas não integram (CLARO QUE INTEGRAM OS CONTRATOS)os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

     

    OBS> LEmbrar que algumas palavras invalidam a assertiva

     

    NAO , SEMPRE, NUNCA

     

    de volta à luta

  • a) Súmula 384, II do TST - É aplicável multa prevista em instrumento normativo (sentença normativa, convenção ou acordo coletivo) em caso de desecumprimento de obrigação prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal.

    b) Súmula 437, II do TST - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública.

    c) Súmula 202 do TST - Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista ema cordo coletivo,  convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe for mais benéfica.

    d) Súmula 264 do TST - A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

    e) súmula 277 do TST - As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram o contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

  • Notícias STF

    Sexta-feira, 14 de outubro de 2016

    Ministro suspende efeitos de decisões da Justiça do Trabalho sobre ultratividade de acordos

     

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta sexta-feira (14) medida cautelar para suspender todos os processos e efeitos de decisões no âmbito da Justiça do Trabalho que discutam a aplicação da ultratividade de normas de acordos e de convenções coletivas. A decisão, a ser referendada pelo Plenário do STF, foi proferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 323, ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), questionando a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

    Segundo a entidade, ao estabelecer que as cláusulas previstas em convenções ou acordos coletivos integram os contratos individuais de trabalho, mesmo depois de expirada sua validade, a súmula contraria os preceitos constitucionais da separação dos Poderes (artigo 2º da Constituição Federal) e da legalidade (artigo 5º).

    A Confenen relata que a alteração jurisprudencial na justiça trabalhista “despreza que o debate relativo aos efeitos jurídicos das cláusulas coletivas no tempo sempre esteve localizado no plano infraconstitucional, fato evidenciado pela edição da Lei 8.542/1992, que tratou do tema, mas foi revogada”. Argumenta que a teoria da ultratividade das normas coletivas sempre esteve condicionada à existência de lei, não podendo ser extraída diretamente do texto constitucional.

    Ao conceder a liminar o ministro justificou que “da análise do caso extrai-se indubitavelmente que se tem como insustentável o entendimento jurisdicional conferido pelos tribunais trabalhistas ao interpretar arbitrariamente a norma constitucional”. Ele ressaltou que a suspensão do andamento de processos "é medida extrema que deve ser adotada apenas em circunstâncias especiais", mas considerou que as razões apontadas pela Confederação, bem como a reiterada aplicação do entendimento judicial consolidado na atual redação da Súmula 277 do TST, "são questões que aparentam possuir relevância jurídica suficiente a ensejar o acolhimento do pedido".

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=327394

  • (A) CORRETA
       Súmula 384-TST-II

    (B) ERRADA. Não é válida.
       Súmula 437-TST

    (C) ERRADA. Princípio da condição mais benéfica.
       Súmula 202-TST

    (D) ERRADA. Deve-se computar todos os acréscimos previstos em lei, contrato, CCT/ACT, etc.
       Súmula 264-TST

    (E) ERRADA. Certamente que integram.
       Súmula 277-TST

    Gabarito Letra "A".

  • GAB. A

    a) Súmula 384, II, TST - É aplicável multa prevista em instrumento normativo (sentença normativa, convenção ou acordo coletivo) em caso de descumprimento de obrigação prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal. (ex-OJ nº 239 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

    b) Súmula 437, II, TST - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 

    c) Súmula 202, TST - Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica.


    d) Súmula 264, TST - A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.


    e) Súmula 277, TST - As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

  • Súmula 384, II, TST - É aplicável multa prevista em instrumento normativo (sentença normativa, convenção ou acordo coletivo) em caso de descumprimento de obrigação prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição de texto legal. (ex-OJ nº 239 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

    b) Súmula 437, II, TST - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 

    c) Súmula 202, TST - Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica.


    d) Súmula 264, TST - A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.


    e) Súmula 277, TST - As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

  • Resumex da reforma, quanto ao intervalo intrajornada:

    O art. 611- A determina que a CCT ou ACT têm prevalência sobre a lei, quando dispuser, entre outros, sobre:

    III- Intervalo intrajornada, respeitado o limite de TRINTA MINUTOS para jornadas superiores a seis horas;

    E o art. 611- B, p. único preconiza que as regras sobre DURAÇÃO DE TRABALHO não constituem normas de saúde, higiene e segurança do trabalho. 

    Portanto, é válida cláusula de ACT ou CCT que verse sobre a redução do intrajornada, mas continua invalida a sua supressão, ainda que não se trate de norma de higiene, saúde e segurança do trabalho.  Lembrando que deverá ser respeitado o patamar mínimo de 30 mim!! 

  • QUESTAO DESATUALIZADA

     

    Sobre a duração das disposições de ACT e CCT, consoante a Reforma Trabalhista, foi legalmente adotada a teoria da aderência limitada pelo prazo. Se um ACT chega ao final de sua vigência sem que novo acordo seja estabelecido, aquele mesmo ACT não poderá continuar regulando as relações de trabalho. Assim, fica proibida a ultratividade dos instrumentos coletivos, contrariando a Súmula 477 do TST.

     

    Art. 614, § 3o  Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    Fonte: pdf do Estatégia

  • b) CUIDADO RAPAZIADA!

     

    Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:   

     

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;                          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)


ID
1863148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a opção correta relativa a tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização das organizações formais modernas.

Alternativas
Comentários
  • E  =  CHIAVENATO (2009)  A NOVA LÓGICA DAS ORGANIZAÇÕES 

    A velocidade da mudança e os desafios do mundo globalizado estão conduzindo a

    um sentido de emergência quanto ao ajustamento e à adaptabilidade das organizações,

    como condição para que sobrevivam no novo ambiente de negócios. Desde que o enfoque

    sistêmico substituiu os princípios universais clássicos e cartesianos em que se basearam

    as anteriores teorias administrativas, está havendo uma nova abordagem e uma

    nova visão do futuro das organizações.

    As tendências organizacionais no mundo modemo se caracterizam por:

    1) Cadeias de comando mais curtas.

    2. Menos unidade de comando

    3. Amplitudes de controle mais amplas

    4. Mais participação e empowerment.

    5. Staff como consultor e não como executor

    6. Ênfase nas equipes de trabalho7. A organização como um sistema de unidades de negócios interdependentes. Cada vez

    8. ínfoestrutura.

    9. Abrandamento dos controles externos às pessoas. Cada

    10. Foco no negócio básico e essencial (core business)

    11. Consolidação da economia do conhecimento

  • Letra A) Errada. Sustentabilidade engloba os conceitos sociais, econômicos e ambientais.


    Letra B) Errada. A departamentalização Funcional, segundo o mestre Chiavenato, é adequada para ambientes estáveis. Logo, não se ajusta ao cenário mutável contemporâneo.


    Letra C) Errada. A teoria contingencial apregoa que não há nada de absoluto na Administração, devendo os gestores encontrar a melhor forma de agir e pensar em função da situação ou contingências (problemas imprevistos).


    Letra D) Errada. As organizações com áreas funcionais orientadas para PROJETOS alocam pessoas de departamentos permanentes para executarem atividades temporárias em uma única função como, por exemplo, a prestação de serviços.


    Letra E) Gabarito.



    Fonte: facebook.com/admfederal

  • Que questãozinha fodaaa, essa rapaz! Fui por eliminação, letra E.

  • Questão Panck!!! Como a CESPE consegue pegar um assunto relativamente simples e torna-lo demasiadamente complicado!!! Phodão...

     

  • TENSO

  • Questão top! Foi dificil, mas acertei. kk

  • Lotado de palavrinhas-chaves jogadas pra tudo quanto é canto nessa questão!

  • A) Errada. Como ela pode almejar a sustentabilidade e restringir à medidas ecologicamente responsáveis. 

    B)Errada. Primeiro que não são princípios, segundo que foram instituídas muito antes  do terceiro milênio. 

    C)Errada.  Não existe princípios gerais e universais da administração. E teoria da Contingência tudo depende.

    D)Errada. Se é prestação de serviço e temporário o mais adequado seria organizações em rede ou projeto.

    E) As empresas do séc XXI estão cada vez mais enxutas e tendendo para organizações mais vivas, dinâmicas e baratas. 

    Te esmiucei questão CESPE. Vivendo e aprendendo cada vez mais com vc banca CESPE. Demorei mas acertei. 

  • QUESTAO TRANQUILA PARA QUEM TEM PROFESSORES BOM...

  • A - ERRADO - Uma condição almejada pelas organizações modernas é a sustentabilidade, que se restringe à adoção de medidas ecologicamente responsáveis. NÃO ENVOLVE APENAS MEDIDAS ECOLÓGICAS, MAS TAMBÉM SOCIAIS, ECONÔMICAS E TECNOLÓGICAS.

     

    B - ERRADO - Assessoria, departamentalização funcional e descentralização são princípios de organização instituídos neste terceiro milênio. A DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL ESTÁ CEDENDO LUGAR PARA UMA ESTRUTURA MAIS DINÂMICA E ADATATIVA. NOTEM QUE O CONCEITO DE DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIOAL E DESCENTRALIZAÇÃO SÃO ANTAGÔNICOS.

     

     

    C - ERRADO - A teoria da contingência defende a utilização, pela organização, do princípio geral e universal da administração para as situações específicas. A CONTINGÊNCIA DIZ QUE NADA É GERAL E UNIVERSAL, OU SEJA, TUDO É RELATIVO. DEPENDERÁ DO TIPO DE AMBIENTE NO QUAL A ORGANIZAÇÃO ESTÁ INSERIDA E AO TIPO DE TECNOLOGIA ADOTADO POR ELA.

     

    D - ERRADO - As organizações com áreas funcionais orientadas para PROJETOS alocam pessoas de departamentos permanentes para executarem atividades temporárias em uma única função como, por exemplo, a prestação de serviços. PROCESSO NÃO SE CONFUNDE COM PROJETO.

     

     

    E - CORRETO - As renovações ocorridas nas estruturas organizacionais do século XXI caracterizam-se pelo corte ou enxugamento no tamanho das organizações e pelo desenvolvimento das estruturas matriciais e das redes horizontais. A IDEIA É ENXUGAR (DOWNSIZING) AO MÁXIMO. OU SEJA, REDUZIR OS NÍVEIS DE HIERARQUIA DA ORGANIZAÇÃO. SEJA DELEGANDO AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES SEJA TERCEIRIZANDO PARA OUTRAS EMPRESAS. 

     

     

     

     

    GABARITO ''E''

  • O que são redes horizontais?

  • Gabarito: E

    Por sistemas de cooperação horizontal entendem-se as formas de cooperação em que empresas legalmente independentes, de um mesmo setor de atividade, muitas vezes atuais ou potenciais concorrentes, atuam coletivamente com o objetivo de reforçar sua posição competitiva em relação a seus concorrentes ou em relação a elos anteriores ou posteriores da cadeia.Da mesma forma, no modelo brasileiro de redes horizontais inexiste o papel de empresa focal que coordena as demais.

    Fonte:https://www.revistas.usp.br/rausp/article/viewFile/44506/48126.

    Espero ter ajudado.

  • Eduardo,

     

    São redes de relacionamento entre diversas empresas. Em vez de uma empresa ter todo tipo de setor sobre todo tipo de aspecto, ela privilegia sua função precípua e cria redes de relacionamentos com outras empresas que prestam serviços ou oferecem produtos que agregam ao valor principal daquela. Exemplo: Uma empresa de casamentos faz uma rede de parcerias com distribuidoras de flores, buffet, bebidas, luz, som...

  • Entendido! Grato aos dois.

  • LETRA E

    Downsizing

    Trata-se de um termo em inglês que significa o "enxugamento" ou racionalização da burocracia corporativa. O downsizing é uma técnica de reestruturação organizacional que surgiu em meados da década de 70 nos Estados Unidos e que tem como objetivo eliminar processos desnecessários, tornando a empresa mais ágil e competitiva. Em geral, é a primeira ferramenta utilizada para iniciar os processos de horizontalização e reestruturação da empresa, possuindo como foco principal a área de Recursos Humanos e os colaboradores.


  • De acordo com Chiavenato (2003), as tendências organizacionais no mundo modemo se caracterizam por:

    1. Cadeias de comando mais curtas.

    2. Menos unidade de comando.

    3. Amplitudes de controle mais amplas.

    4. Mais participação e empowerment.

    5. Staff como consultor e não como executor.

    6. Ênfase nas equipes de trabalho.

    7. A organização como um sistema de unidades de negócio interdependentes.

    8. Infoestrutura.

    9. Abrandamento dos controles externos às pessoas.

    10. Foco no negócio básico e essencial (core business).

    11. Consolidação da economia do conhecimento.

  • LETRA E


ID
1863151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere às convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem esquisita. Diria que a banca optou pelo menos errado. Vejo erro de conceituação na E (gabarito)

     a) Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da equidade são obrigatórias.

    R: Vejo como obrigatórias sim. O Cespe não explicou como.  Se ele falasse de forma análoga, entenderia incorreto.

    b) Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela administração pública e privada.

    R.: Sabemos que pelo princípio da legalidade, o item está incorreto. Ele é entendido de formas distintas.

      c) O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente.

    R.: Não necessariamente. A iniciativa privada tem interesses no capital, no lucro, portanto, dinheiro.

      d) Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado / cliente só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.

    R.: A terceira acepção NGP não solidificou esse pensamento.

      e) No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ― estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.

    R.:  Eficiência está para recursos e eu digo OK, agora Qualidade do Atendimanto? O Guia Gespública dá um outro nome para mensurar qualidade de atendimento. 


  • Discordo do gabarito. Qualidade não ta ligado a eficiência e nem a eficácia mas sim a EFETIVIDADE.

  • Gostaria que alguém fundamentasse melhor a questão.

  • a) Errada. Eu analiso do ponto de vista legal. Essas práticas condizem com os princípios da administração pública e nela sim são obrigatórias, pois a administração é obrigada por lei. Na administração privada não existe lei que a obrigue, por exemplo, mostrar qual a política e as práticas ela utiliza com relação aos seus fornecedores, apesar de que algumas fazem parte do manual das boas práticas de uma organização.

    b)Errada. Esses princípios eles estão previstos na CF. e são relativos, unicamente, a administração pública.

    e)Correta. A eficiência e eficácia são mensuradas através da correta utilização de recurso, já a qualidade é outro critério de mensuração que foi introduzido na administração pública no segundo estágio da evolução da gestão pública gerencial, o "consumerism", como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor.  Nesse segundo estágio, o planejamento estratégico começa a ser utilizado pelas organizações públicas e o foco da administração passa a ser  o cliente-usuário do serviços públicos,

    Reforçando: Essa é também uma das características fundamentais ,que diferenciam a administração pública e a privada, citadas pelo autor Augustinho Vicente paludo no livro "Administração Pública". Segundo ele: "A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade - na iniciativa privada medem-se pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados."

     

    Obs: Alguns trechos do comentário são do livro do Augustinho. Indico esse livro para estudo ! vlw

  • GAB - E 

     

    a)na gestão privada as práticas da transparência e da equidade NÃO são obrigatórias, o empresário, geral, não precisa dar transparência de seus atos, aquisições etc

     

    b)na gestão privada não há determinação de princípios obrigatórios como existe na gestão pública. Ao privado tudo que a lei não proíbe é permitido, à adm. públ. só pode ser feito o que a lei permite.

     

    c)(...), ao passo que as responsabilidades das empresas privadas NÃO EXISTE PODER ATRIBUÍDO LEGALMENTE, NÃO HÁ LEI NA CRIAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE UMA EMPRESA PRIVADA

     

    d)Na administração pública o administrado / cliente CONTRIBUI COM IMPOSTOS E TAXAS DE FORMA COMPULSÓRIA, INDEPENDENTEMENTE DE UTILIZAÇÃO DO SERVIÇO.

  • Obrigada Lia Bernardo,

     bem esclarecedor.

  • sobre a letra E:

     

    "aumento de receitas e expansão de mercados" não quer dizer eficiencia e eficácia.

     

    Se, na mesma proporção que aumenta receita aumentar as despesas não será eficiente.

     

    a parte final eu concordo: correta utilizaçao dos recursos = eficiencia; qualidade no atendimento prestado = eficácia.

     

    Mas não adianta brigar com a banca :/

     

     

  • Concurseira Fed,

    A banca não faz relação direta, no enunciado do item E, entre "aumento de receitas e expansão de mercados". Apenas menciona estes fatores.

    CORRETA ACERTIVA.

  • Vanessa, sem muita pesquisa conclui o seguinte:

     a) Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da equidade são obrigatórias.

    R: Nem sempre uma empresa privada precisa ser transparente , por exemplo na propriedade cientifica de determinado produto. Ao passo que a adm pub. precisa ter um nivel de transparencia altissimo inclusive para que se possa acompanhar todos os atos administrativos. Na adm. pub ,em relação a equidade, tratam- se iguais de maneira iguais e diferentes de maneiras diferentes (exemplo deficientes - dando condições especiais para esses por exemplo no ingresso de um concurso) enquanto que na privada nem sempre um produto vai ser destinado à atender a todos, e sim os clientes que escolhem os produtos.

    b) Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela administração pública e privada.

    R.: No comentario de cima vimos que a impessoalidade e publicidade são diferentemente trabalhadas. A legalidade também, pois para a a Gestão Privada o que não se proibe pode ser feito, enquanto que a Pub. se move pelo que a lei determina, e o que não está na Lei não pode ser feito.

      c) O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente.

    R.: Me causou duvida.

      d) Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado / cliente só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.

    R.: Errada. Não é porque eu pago um tributo para um serviço (sei la, exemplo: rua, metrôs) é que vou utilizar o serviço.

      e) No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ― estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.

    R.: CORRETO

  • Questao de adm pública envolve muita interpretaçao, tem de ser lido palavra por palavra. Um palavra pode indicar a assertiva correta, o contrário tbm é verdadeiro.

  • Não sabia que eficácia estava ligada à qualidade
  • Quanto a questão C - Quem está atrelado a Lei é setor público - de acordo com o princípio da legalidade a administração pública só pode fazer o que a lei permite; ao ponto que a iniciativa privada pode fazer tudo que a lei não proíbe.

  • LETRA E

    A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade – na iniciativa privada medem-se pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.
     

    AUGUSTINHO PALUDO -2016

  • a) ERRADO. Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da equidade são obrigatórias.

    Na gestão privada, a prática de transparência com os clientes deveria ser obrigatória de fato, mas as entidades privadas optaram pela qualidade do serviço/bem prestado como forma de transparência de suas políticas. Já a equidade privada, ela varia de acordo com a entidade. Ex.: Bancos segregam seus clientes entre vip ou comum. O senso de isonomia é obrigatório apenas na gestão pública.

     

    b) ERRADO. Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela administração pública e privada.

    As gestões privadas possuem regimentos internos e políticas das organizações, nada relacionado aos princípios constitucionais. Lembrando que Direito Constitucional é Público.

     

    c) OPAAAA! O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente.

    Reescrevendo a assertiva: O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inseparáveis da natureza e da dimensão do poder a elas atribuído legalmente. 

    Embora a criação/existência de empresas privadas residam no devido processo legal privado de criação (contrato), há sim responsabilidades que são indissociáveis da natureza privada e da dimensão de comando, mas tais comandos NÃO estão designados por lei. O Estado não pode intervir na gestão de uma empresa privada, a lei atuará na responsabilidade através de políticas de fiscalização.

     

    d) ERRADO. Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado / cliente só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.

    Na gestão pública, os tributos são recursos que os cidadãos pagam mesmo sem consumir.

     

    e) GABARITO. 

  • Letra: E

     

    No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ― estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.

  • Quem inclui Língua Portuguesa nos seus estudos, tiraria de letra essa questão.

    #RumoàSEDUC-AM 

  • GAB: E

     

     a) As práticas da transparência e da equidade são obrigatórias para a adminstração pública.

     

     b) Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos obrigatoriamente pela administração pública. (obs: na administração privada os princípios são aplicados de forma diferente).

     

     c) O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade. Nesse contexto, suas responsabilidades são estabelecidas por lei. (Lembrem-se que na gestão privada é ao contrário, é possível fazer tudo que a lei não veda)

     

    d) Na administração privada o cliente só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar.

    (Na administração pública o cidadão paga serviços por impostos, mesmo sem usar) 

     

    e) No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ― estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade.

     

     

    FONTE: Anotações das aulas do profºJosé Wesley.

  • LETRA E

     

    A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade - na iniciativa privada medem-se pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.

     

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Augustinho Paludo. 6ª edição. Ed. Método

  • Techo para confundir e "encher linguiça": ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ―

  • Gabarito: E

     

    Acrescento co cmentário.

     

    Convergências:

     

    --- > Utilizam técnicas administrativas como o planejamento, a organização, a direção e o controle.

     

    --- > Utilizam de técnicas relacionadas à motivação.

     

    --- > Utilizam de técnicas voltadas à avaliação de resultados.

     

    --- > Possuem áreas funcionais idênticas, como a financeira/orçamentária, a contábil, a de recursos humanos, etc.

     

    --- > Sofrem influência do ambiente no qual atuam: fatores políticos, sociais, econômicos e tecnológicos.

     

    --- > Possuem dificuldades na utilização de ferramentas, técnicas e tecnologias modernas, na realização de mudanças e na implementação das decisões e ações necessárias ao alcance dos objetivos.

     

    --- > Buscam eficiência, eficácia e efetividade.

     

    Diferenças:

     

    --- > O Governo tem como objetivo maior proporcionar o bem-estar à coletividade, enquanto a iniciativa privada tem como objetivo principal o lucro financeiro.

     

    --- > Os princípios do art. 37 da CF/88 são obrigatórios a Administração Pública, logo não se aplicam à Administração Privada (ou se aplicam de forma diferenciada, como o princípio da legalidade, que permite ao privado fazer tudo o que a lei não proíbe).

     

    --- > Na Administração Pública, o “cliente” paga os serviços através de impostos, mesmo sem usar. Na Administração Privada, ele só paga pelo serviço que compra/utiliza.

     

    --- > No geral, as atividades públicas são monopolistas, ou seja, o usuário não possui outra opção. Na Administração Privada, a livre concorrência proporciona escolhas diversas.

     

    --- > O Governo existe para servir aos interesses gerais da sociedade. Já a empresa privada serve aos interesses de um indivíduo ou grupo.

     

    --- > A responsabilidade do Governo deve responder à natureza e à dimensão de seu poder, enquanto a da empresa privada restrita ao seu ambiente de atuação.

     

    --- > A ação governamental possui menos autonomia, é mais difícil e complexa. A iniciativa privada possui mais autonomia e flexibilidade.

     

    ---- > Em face da soberania do Governo e da universalidade das ações, cabe aos governos solucionar os conflitos de interesses particulares, com vista a alcançar o máximo de bem-estar geral. A administração privada preocupa-se em como resolver os seus problemas e com o seu bem-estar.

     

    --- > O Governo é responsável pela condução da nação e responde à população pelas suas ações, expondo-se à mídia e à críticas. Nas empresas privadas, os dirigentes respondem aos proprietários e acionistas, e somente casos de sucesso notório ou escândalos são expostos na mídia.

     

    --- > A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade. Na iniciativa privada, medem-se pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.

  • Eu, sinceramente, fiquei muito duvidoso entre a A e a E, até porque, se você realmente parar pra pensar, não faz sentido um serviço ser prestado na iniciativa privada sem que nele esteja imbutido tanto a equidade quanto a transparência. Na realidade, equidade e transparência também são obrigatórias na gestão privada, ou seja, a A também estava correta! Pelo menos, é o que eu penso. Por favor, comentem!

  • A - Tanto na gestão pública quanto na privada, as práticas da transparência e da equidade são obrigatórias. - Somente na Pública

    B - Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos obrigatoriamente de forma igualitária pela administração pública e privada. - Somente na Pública

    C - O governo e as empresas públicas existem para servir aos interesses gerais da sociedade, ao passo que as responsabilidades das empresas privadas são inerentes à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente. - Empresas públicas são inerentes à natureza e à dimensão do poder a elas atribuído legalmente

    D - Na administração pública, tal qual na iniciativa privada, o administrado / cliente só pode ser cobrado pelo bem ou serviço que efetivamente utilizar. - O cidadão pode pagar por serviços que ele não recebe como por exemplo fiscalização

    E - No contexto das entidades públicas, a eficiência e a eficácia ― mensuradas na iniciativa privada por fatores como aumento de receitas e expansão de mercados ― estão relacionadas à correta utilização dos recursos e, primordialmente, à qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade. - CORRETO

  • Indicadores de desempenho - Gespública

     

    ☆ Eficiência - relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados; relação custos - produtividade

     

    ☆ Eficácia - quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário

     

    ☆ Efetividade - impactos gerados pelos produtos/serviços, processos, projetos

     

    ☆ Execução - realização dos processos, projetos, planos de ação conforme estabelecidos

     

    ☆ Excelência - conformidade com critérios e padrões de qualidade/ excelência 

     

     

    PDF Estratégia.

  • Em 09/08/2019, às 22:41:11, você respondeu a opção E.Certa! (TALVÉZ É SÓ QUESTÃO DE AMADURECIMENTO)

    Em 10/06/2018, às 10:18:53, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 13/02/2018, às 23:27:31, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 29/01/2018, às 22:12:10, você respondeu a opção C.Errada!

     

    SÓ NÃO PODEMOS DESISTIR!

  • Gabarito - Letra E.

    a) Só gestão pública possui obrigação de ser transparente.

    b) Os princípios constitucionais mencionados são da administração pública.

    c) Pcp da legalidade - Adm publica diferente da iniciativa privada que pode fazer tudo que não for proibido por lei.

    d) O poder público pode cobrar por serviços públicos que o administrado não utiliza.

  • achei que fosse eficiência e EFETIVIDADE !!

  • LETRA E

  • Eficácia - Atingir os resultados e metas

    Efetividade - Impacto das ações

    Portanto, qualidade do atendimento prestado ao cidadão e à sociedade diz respeito à EFETIVIDADE.

    QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA.


ID
1863154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a opção correta com referência à gestão de desempenho e à gestão de resultados na produção de serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: PALUDO (2013): 

    Gestão por Resultados

    Na administração burocrática não havia preocupação com o cidadão e com o atendimento de suas necessidades; a burocracia preocupava-se com os procedimentos internos (com os meios) e consigo mesma – e dava pouca importância aos resultados efetivos.

    A alocação de recursos em educação ainda é um exemplo de prática burocrática: utiliza-se o número de alunos matriculados para a distribuição dos recursos (art. 212, § 6o, da CF/1988), e dá-se pouca importância à qualidade da formação proporcionada aos alunos pela instituição de ensino. O mais adequado seria alocar recursos de acordo com os resultados obtidos – por exemplo, o nível de aprendizado dos alunos (todos) e o percentual de integração dos formandos ao mercado de trabalho (curso técnico ou superior) – se a instituição atingisse adequadamente os resultados definidos obteria mais recursos para seus planos/projetos/ações, além de uma espécie de recompensa e/ou incentivo. Nesse mesmo sentido, a administração burocrática remunera e promove seus servidores com base no tempo de serviço, e não com base no desempenho: na mensuração precisa da colaboração de cada servidor para o alcance das metas institucionais.

    A administração gerencial, ao contrário, preocupa-se especificamente com os resultados; aliás, recordemos que suas principais ideias são: a definição clara de objetivos, a maior autonomia dada aos gerentes para obtenção dos resultados e o deslocamento do controle para avaliar os resultados finais das ações. No contexto da reforma de 1995, também se defendeu a ideia de competição entre os entes públicos como forma de garantir melhores resultados, e programas de qualidade foram implementados.

  • Quem puder detalhar as alternativas,  tentei e nao consegui.

    obrigada desde já. 

    abraço.

  • A gestão orientada para resultados é um modelo de administração de empresas que exige bastante comprometimento da equipe, especialmente por não ser voltado para o número de horas trabalhadas e, sim, ao empenho para a finalização das metas. Ao contrário de uma gestão tradicional, focada em processos, a gestão por resultados enfatiza os objetivos a serem alcançados e os valores da organização. O conceito desse tipo de gerenciamento é realmente priorizar os resultados em todas as ações, com o objetivo de otimizar o desempenho da empresa, independentemente de seu porte ou de sua área de atuação.

     

    https://blog.contaazul.com/gestao-por-resultados/

  • "A gestão por resultados envolve o monitoramento e a avaliação de desempenho da instituição para a verificação dos resultados almejados "?????

    Não envolve a avaliação e monitoramento dos resultados já tido como realizados?

    Resultados almejados você não pode conferir uma avaliação, uma vez que não aconteceram ainda. Quero eu acreditar estar confuso, pois a questão parece muito errada.

  • GABARITO: C.

     

    É a partir da definição clara de objetyivos e metas que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros ocorridos. É importante observar que não existe administração por resultados sem a avaliação de desempenho!

  • (A) INCORRETA.
    Não depende apenas do Conhecimento (saber), mas também de Habilidades (saber fazer) e Atitudes (querer fazer) --> C.H.A. ("chá").

    (B) INCORRETA.
    A ideia é o contrário: é aproximar ao máximo as competências (individuais) existentes na organização para atingir os objetivos organizacionais.

    (C) CORRETA.
    Caracteriza-se pelo ciclo: (I) estabelecer os resultados desejados; (II) monitorar e avaliar o desempenho conforme o alcance dos resultados; (III) retro-alimentar o sistema de gestão para as correções necessárias.

    (D) INCORRETA.
    Adm. Gerencial (voltada para os fins, os resultados) não tem a ver com Adm. Burocrática (voltada para os meios, os processos, hierarquia).

    (E) INCORRETA.
    Foca na satisfação do cidadão, sim, que é o "cliente final".

  • Gabarito: C. Para responder, observe:

    >>> Cascata de Competências – Planejamento de Competências (De cima para baixo)

    - Competências Essenciais ou Distintivas: Organização. Percebidas pelo cliente externo.

    - Competências Funcionais: Departamental. De cada área.

    - Competências Gerenciais: Liderança. De cada executivo, gestor.

    - Competências Individuais: CHA RR. Competências, Habilidade, Atitudes para entrega de Resultados e geração de Recursos. Agrega valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

    >>> Desenvolvimento das competências: De baixo para cima.

    a) Errado. A entrega do serviço final para a instituição depende do conjunto de competências, principalmente das essenciais (Organizacionais), percebidas pelo cliente externo. Veja: 

    Competências essenciais: são as distintivas.

    - Propiciam vantagem competitiva.

    - São indispensáveis para o sucesso, sendo fator crítico para o negócio.

    - São singulares, específicas e próprias da organização.

    - São de difícil imitação.

    - Geram valor percebido pelo cliente.

    - Diferenciam concorrentes no mercado.

    - Possibilitam a expansão da organização no mercado.

    b) Errado. Não é em detrimento das individuais, todas devem ser avaliadas.

    c) CERTO. A gestão por resultados nos serviços públicos realmente envolve o acompanhamento dos resultados de cada instituição e dos seus servidores. Esses resultados devem buscar a satisfação das necessidades do cidadão com base na missão da própria instituição. Com base nos resultados observados, poderão ser tomadas ações corretivas para direcionar melhor os esforços para novos resultados, ou ainda obter-se novas informações para processos de planejamento futuro.

    d) Errado. A Administração Gerencial certamente possui ainda resquícios da administração burocrática, porém não se deve simplesmente ao fato de remunerar e promover servidores com base no tempo de serviço, mas pelos processos, pela falta de flexibilidade, hierarquia, etc.

    e) Errado. O foco são os resultados para os cidadãos, e não os processos utilizados ou as metas ligadas a eles, como as orçamentárias.

  • LETRA C


ID
1863157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os processos de planejamento, direção, comunicação, controle e avaliação são integrantes do processo administrativo ou organizacional. Acerca desses processos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem danada. Gabarito A. 

    Avaliação de desempenho/resultados

    Segundo Garcia (2001) apud Andrei Trevisan e Hans Bellen (2008), a “avaliação é uma operação na qual é julgado o valor de uma iniciativa organizacional, a partir de um quadro referencial ou padrão comparativo previamente definido”.

    É a partir do planejamento, com a definição clara de objetivos e metas, que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros ocorridos no processo de execução. A avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo-gerencial e técnico-operacional.

    Atenção → Não existe administração por resultados sem a avaliação de desempenho.

    A avaliação de desempenho/resultados promove a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações, e fornece informações para a solução de problemas e para melhorias do serviço, tendo em vista o usuário-cidadão. Ela identifica se os objetivos foram atingidos ou não, proporciona mais transparência às ações de governo e permite comparações entre unidades, departamentos e até mesmo entre organizações.

    É necessário fomentar a cultura de avaliação dos resultados, que envolve “a sensibilização e capacitação de gestores, e o aprendizado de novas metodologias, para a construção coletiva de uma cultura gerencial de avaliação de desempenho que se caracterize pela participação e pela transparência” (Ariel Garces; José Silveira, 2002).

    A avaliação é realizada com diversas finalidades: determinar a adequação e o alcance dos objetivos; avaliar a eficiência, eficácia e economicidade; avaliar o impacto/efetividade das ações; avaliar a perenidade e a sustentabilidade dos planos/projetos/ações; comprovar o cumprimento das normas e procedimentos; gerar informações para a tomada de decisão quanto à alocação de novos recursos; identificar desvios em relação ao planejado; possibilitar o aprendizado organizacional.

  • Letra A) Gabarito. Avaliar o desempenho permite que a organização analise suas entregas atuais e planeje suas performances futuras.


    Letra B) Errada. Trata-se da Função Administrativa de Controle.


    Letra C) Errada. A Função de Direção está diretamente ligada às pessoas, orientado-as, dirigindo-as e capitaneando-as até o alcance dos objetivos.


    Letra D) Errada. Há uma restrição excessiva a respeito da comunicação apoiada pelas tecnologias de informação.


    Letra E) Errada. O principal aspecto do planejamento é identificar os objetivos almejados e traçar planos para seu alcance. O diagnóstico é parte fundamental, mas não poderia ser classificado como parte mais importante do processo de Planejar, segundo a doutrina majoritária.


    Fonte: facebook.com/admfederal

  • Complementando...

     

    A) CORRETA. A avaliação de desempenho permite identificar o quanto aquele funcionário agrega pra instituição, qualitativa e quantitativamente. Permite, assim, a identificação da eficiência, da efetividade e eficácia da instituição visando o futuro (prospectiva).

     

    B) ERRADA. A atividade que tem como objetivo acompanhar, monitorar e checar determinada atividade é inerente ao processo de CONTROLE.

     

    C) ERRADA. O processo administrativo que está relacionado ao ordenamento das tarefas é o de ORGANIZAR. Além disso, todas as funções administrativas são IMPESSOAIS, a exceção do processo de DIREÇÃO que é INTERPESSOAL.

     

    D) ERRADA. As soluções tecnológicas estão restritas à transmissão de informações?! Só pode tá de sacanagem comigo o CESPE!!!

     

    E) ERRADA. O processo de planejamento analista tanto a situação atual como a futura. Não existe uma etapa mais importante, as duas são fundamentais.

     

    CHIAVENATO/RENNÓ

  • (A) CORRETA. Avalia-se o presente e o passado para se melhorar o futuro.

    (B) INCORRETA. Correspondem ao "controle".

    (C) INCORRETA. Mistirou-se "organizar" (ordenamento das tarefas) com "dirigir/agir" (execução dos processos) e "controlar" (padrões estabelecidos).

    (D) INCORRETA. Soluções tecnológicas não estão restritas à transmissão de informações.

    (E) INCORRETA. Todas as etapas do planejamento são importantes, não sendo nenhuma delas mais do que as outras.

    Gabarito Letra "A".

  • A - CORRETO - A FUNÇÃO DE CONTROLE (coparação do que foi planejado com o resultado para que possa corrigir osdesvios) VISA AO FUTURO ALMEJADO PELA ORGANIZAÇÃO, OU SEJA, VISÃO PROSPECTIVA.

     

    B - ERRADO - ACOMPANHAR E MONITORAR AS ATIVIDADE, PARA QUE TUDO OCORRA DE ACORDO COM AS RESGRAS, SÃO INERENTES AO PROCESSO DE CONTROLE DO ÓRGÃO.

     

    C - ERRADO - A DIREÇÃO DENTRO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL É A FUNÇÃO MAIS COMPLEXA POR CONTA DO SEU CARÁTER IMPESSOAL, OU SEJA, ESTÁ RELACIONADO COM A ADMINISTRAÇÃO DAS RESLAÇÕES ENTRE OS MEMBROS E A ORGANIZAÇÃO. BASTA LEMBRAR QUE ENVOLVE A ORIENTAÇÃO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO, LIDERANÇA, DESENVOLVIMENTO DAS BOAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS.

     

    D - ERRADO - A COMUNICAÇÃO TRATA-SE DE UM PROCESSO DE TRANSMISSÃO DE UMA INFORMAÇÃO, ATRAVÉS DE UM CANAL, DE UM EMISSOR PARA UM RECEPTOR, QUE EMITE UM RETORNO DA MENSAGEM. APLICANDO ISTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, TEMOS A REDAÇÃO OFICIAL, OU SEJA, NADA DA NECESSIDADE DE GRANDES AVANÇOS TECNOLÓGICOS. BASTA PAPEL E CANETA... 

     

    E - ERRADO - O FATO DE A ANÁLISE EXTERNA SER FEITA PRIMEIRO QUE A ANÁLISE INTERNA NÃO A TORNA MAIS IMPORTANTE. AMBAS SÃO DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA O PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO. 

     

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • GAB. A

     

    Segundo Chiavenato ''avaliação do desempenho é a identificação, a mensuração e a administração do desempenho humano nas organizações. A identificação se apoia na análise de cargos e procura determinar quais áreas de trabalho se deve examinar quando se mede o desempenho. A mensuração é o elemento central do sistema de avaliação e procura determinar como o desempenho pode ser comparado com padrões objetivos. A administração é o ponto-chave de todo sistema de avaliação. A avaliação deve ser mais do que uma atividade orientada para o passado, ou seja, deve estar orientada para o futuro para poder alcançar todo o potencial humano da organização.''

  • REFORÇANDO PEDRO MATOS

    A FUNÇÃO DE CONTROLE (comparação do que foi planejado com o resultado para que possa corrigir os desvios) VISA AO FUTURO ALMEJADO PELA ORGANIZAÇÃO, OU SEJA, VISÃO PROSPECTIVA.

  • Letra A 

    Quando eu faço uma avaliação de desempenho ,justamente eu quero medir a eficiência e eficácia da organização, corrigir erros e problemas ,para que no futuro (prospectivamente)a empresa tenha mais eficácia e eficiência organizacional 

  • VISUALIZA E FOCA NO FUTURO

  • GAB.A.

     A administração é o ponto-chave de todo sistema de avaliação. A avaliação deve ser mais do que uma atividade orientada para o passado, ou seja, deve estar orientada para o futuro para poder alcançar todo o potencial humano da organização.''

  • "O processo de avaliação de desempenho possibilita a verificação da eficiência, da eficácia e da efetividade organizacional, visa ao aperfeiçoamento da gestão e tem foco prospectivo."

    Abordagem Prospectiva:

    A partir do presente imaginar diferentes cenários no futuro.

    Abordagem Projetiva:

    Analisar o passado e imaginar um cenário único no futuro.


ID
1863160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito de planejamento estratégico, tático e operacional.

Alternativas
Comentários
  • a) Para a formulação da estratégia de uma instituição, segundo a análise SWOT, é relevante que se avalie o ambiente interno com a finalidade de se identificarem as oportunidades e as ameaças existentes dentro da organização. (ameças e oportunidades: ambiente externo).

    b) Os planos operacionais correspondem à tradução e à interpretação das decisões estratégicas e são realizados nos níveis intermediários de uma instituição. (refere-se ao nível tático, gerencial).  

    d) O planejamento estratégico, para ser eficaz, deve possuir conteúdo detalhado e analítico, e a amplitude de sua abrangência deve ser orientada para cada unidade organizacional. (refere-se ao plano operacional).


    e) Com o detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo para dar cobertura às atividades individuais dos servidores de um órgão são inerentes ao planejamento tático. (refere-se ao plano operacional).

  • Complementando....

     

    A) ERRADA. Os fatores internos da análise SWOT são as forças e fraquezas; os fatores externos, por sua vez, são as oportunidades e as ameaças. 

     

    B) ERRADA. Os planos operacionais são desdobramentos do planejamento estratégico mas não são realizadas nos níveis intermediários e sim no operacional.

     

    C) CORRETA. Visão organizacional relaciona-se com àquilo que a instituição quer alcançar futuramente, isto é, o que ela pretende alcançar. Ser reconhecida em toda américa do SUL pode ser um exemplo de visão.

     

    D) ERRADA. O planejamento estratégico é GLOBAL E GENÉRICO, não há detalhamento. A amplitude de sua abrangência, por sua vez, é a instituição como um todo e não cada unidade organizacional, indivualmente.

     

    E) ERRADA. O foco nas tarefas, nos processos e no curto prazo dizem respeito ao planejamento operacional e não tático.

     

    RENNÓ

  • Alternativa C: A expressão "longo prazo" ter significados diferentes depedendo do tipo de organização. Chiavenato afirma (ADMINISTRAÇÃO DOS NOVOS TEMPOS, ED. CAMPUS, 2010) que "muitas organizações colocam a visão como o projeto que gostariam de ser dentro de um certo prazo de tempo, e qual caminho futuro que pretende adotar para chegar lá. O termo visão é geralmentemutilizado para descrever um claro sentido do futuro e a compreensão das ações para torná-lo rapidamente um sucesso." Esse prazo pode variar muito. Pode ser que a visão da empresa esteja focando o médio prazo, ainda porque precisa se renovar a medida que consegue alcançar o objetivo declarado.

    Só para nossa reflexão e entendimento do que pensa a banca.

  • Aaai, eu fico revoltada com essas questões da Cespe de nível superior que são mais fáceis que as de nível médio. 

  • Visão = Futuro =D 

  • A SWOT é uma ferramenta estrutural da administracao que tem como finalidade avaliar ambientes internos e externos. No AMBIENTE INTERNO, verifica-se forcas e fraquezas e no AMBIENTE EXTERNO, ameaças e oportunidades. 

  • (A) INCORRETA. Oportunidades e Ameaças se referem ao ambiente externo.

    (B) INCORRETA. São os planos táticos ou gerenciais.

    (C) CORRETA. Missão: o que se quer ser. Valores: no que se basear. Visão (de futuro): aonde se quer chegar.
         Diga-se de passagem, as primeiríssimas coisas a se definir no planejamento (estratégico).

    (D) INCORRETA. Trata-se do planejamento operacional.

    (E) INCORRETA. Inerentes ao planejamento operacional, novamente.

    Gabarito Letra "C".

  • Permitam-me complementar também...

     

    A - ERRADO - Para a formulação da estratégia de uma instituição, segundo a análise SWOT, é relevante que se avalie o ambiente interno com a finalidade de se identificarem as oportunidades e as ameaças existentes dentro da organização. OPORTUNIDADE E AMEAÇAS SÃO VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS DO AMBIENTE EXTERNO. FORTALEZAS E FRAQUEZAS / PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS SÃO VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS DO AMBIENTE INTERNO.

     

     

    B - ERRADO - Os planos operacionais correspondem à tradução e à interpretação das decisões estratégicas e são realizados nos níveis intermediários de uma instituição. PLANOS OPERACIONAIS SÃO REALIZADOS NOS NÍVEIS INFERIORES. PLANOS TÁTICOS SÃO REALIZADOS NOS NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS. PLANOS ESTRATÉGICOS SÃO REALIZADOS NO NÍVEL SUPERIOR.

     

     

    C - CORRETO - A definição da visão de uma instituição é compreendida como uma etapa do planejamento estratégico, com o foco no futuro e naquilo que se pretende alcançar no longo prazo. VISÃO PARA O FUTURO E MISSÃO PARA O PRESENTE. ESTRATÉGICO PARA LONGO PRAZO, TÁTICO PARA MÉDIO PRAZO E OPERACIONAL PARA CURTO PRAZO.

     

     

    D - ERRADO - O planejamento estratégico, para ser eficaz, deve possuir conteúdo detalhado e analítico, e a amplitude de sua abrangência deve ser orientada para cada unidade organizacional. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TRATA DE ASSUNTOS GLOBAIS, HOLÍSTICOS, SINTÉTICOS, PRODUZ SINERGIA.

     

     

    E - ERRADO - Com o detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo para dar cobertura às atividades individuais dos servidores de um órgão são inerentes ao planejamento tático. O DETALHAMENTO DE QUALQUER PLANO, MEDIDA, PROCESSO, ATIVIDADE OU TAREFA É FEITA NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL. NO PLANEJAMENTO TÁTICO TEREMOS AS POLÍTICAS. 

     

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • questão simplesmente perfeita!

  • LETRA C 

     

    a) Para a formulação da estratégia de uma instituição, segundo a análise SWOT, é relevante que se avalie o ambiente interno com a finalidade de se identificarem as oportunidades e as ameaças existentes dentro da organização. OPORTUNIDADES E AMEAÇAS FAZEM PARTE DA ANÁLISE EXTERNA DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL. 

     b) Os planos operacionais correspondem à tradução e à interpretação das decisões estratégicas e são realizados nos níveis intermediários de uma instituição. NÍVEL OPERACIONAL 

     c) A definição da visão de uma instituição é compreendida como uma etapa do planejamento estratégico, com o foco no futuro e naquilo que se pretende alcançar no longo prazo. CORRETA 

     d) O planejamento estratégico, para ser eficaz, deve possuir conteúdo detalhado e analítico, e a amplitude de sua abrangência deve ser orientada para cada unidade organizacional. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ELE É GLOBAL, VISANDO A INSTITUIÇÃO COMO UM TODO. POR UNIDADE TRATA-SE DO PLANEJAMENTO TÁTICO. 

     e) Com o detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo para dar cobertura às atividades individuais dos servidores de um órgão são inerentes ao planejamento tático. AS PALAVRAS DESTACADAS REFEREM-SE AO PLANEJAMENTO OPERACIONAL 

     

    bons estudos!

  • Erro da alternativa D:

     

    O planejamento estratégico engloba toda a organização. Desse modo, ele não é detalhado nem analítico, mas sim geral e sintético. Serão os planos operacionais que serão detalhados e analíticos.

  • Olá! Em outra questão da CESPE constava que o planejamento estratégico deveria ser realizado, considerando-se aquilo que foi determinado na visão e missão. Portanto, a definição da visão não poderia ser uma etapa DO plnejamento estratégico, e sim uma etapa anterior a este. De toda forma, por eliminação, acertei a questão. Mas fica a dúvida......

  • Ano: 2018  Banca: CESPE  Órgão: EMAP Prova: Analista Portuário - Planejamento e Controle

    Julgue o item que se segue, a respeito do processo de planejamento.

    O estabelecimento da visão e da missão ocorre no planejamento estratégico. Na missão, estão descritos o propósito e os valores da organização, seu escopo de atuação e o público que ela pretende atender.  [GAB CORRETO]

     

    Missão = propósito + valores + escopo + público 

     

  • GAB:C

     

     a) ERRADO. Oportunidades e ameaças são oriundas do AMBIENTE EXTERNO, são variáveis incontroláveis.

     

     b) ERRADO. Os PLANOS TÁTICOS correspondem à tradução e à interpretação das decisões estratégicas e são realizados nos níveis intermediários de uma instituição.

     

    c) CERTO. A definição da visão de uma instituição é compreendida como uma etapa do planejamento estratégico, com o foco no futuro e naquilo que se pretende alcançar no longo prazo.

     

    d) ERRADO. O planejamento estratégico possui conteúdo GENÉRICO E ABRANGENTE. O planejamento tático que compreende cada unidade organizacional.

     

    e) ERRADO. Com o detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo para dar cobertura às atividades individuais dos servidores de um órgão são inerentes ao PLANEJAMENTO OPERACIONAL.

  • A) Para a formulação da estratégia de uma instituição, segundo a análise SWOT, é relevante que se avalie o ambiente interno (externo) com a finalidade de se identificarem as oportunidades e as ameaças existentes dentro da organização.

    B) Os planos operacionais (táticos) correspondem à tradução e à interpretação das decisões estratégicas e são realizados nos níveis intermediários de uma instituição.

    C) A definição da visão de uma instituição é compreendida como uma etapa do planejamento estratégico, com o foco no futuro e naquilo que se pretende alcançar no longo prazo.

    D) O planejamento estratégico, para ser eficaz, deve possuir conteúdo detalhado e analítico (= operacional), e a amplitude de sua abrangência deve ser orientada para cada unidade organizacional (= tático).

    E) Com o detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo (= operacional) para dar cobertura às atividades individuais dos servidores de um órgão são inerentes ao planejamento tático.

  • A) Oportunidades e Ameaças = Ambiente Externo.

    B) Inferiores = Nível Operacional / Intermediário = Nível Tático

    C) Resposta certa! Visão - Olhar para o futuro, o que pretende alcançar!

    D) Planejamento Estratégico - Global, olha o organização como um todo. Não é detalhado.

    E) Detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo - Planejamento Operacional

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    A) Oportunidades e Ameaças = Ambiente Externo.

    B) Inferiores = Nível Operacional / Intermediário = Nível Tático

    C) Resposta certa! Visão - Olhar para o futuro, o que pretende alcançar!

    D) Planejamento Estratégico - Global, olha o organização como um todo. Não é detalhado.

    E) Detalhamento das tarefas, os planos de curto prazo - Planejamento Operacional


ID
1863163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em relação aos conceitos e conteúdos referentes à gestão por processos e à gestão por projetos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) gerenciamento do escopo: planejamento, coleta de requisitos, EAP, onde o projeto começa e termina e a descrição detalhada do projeto.

    b) Portfólio: nivel estrategico, programa nível tático e projeto nivel operacional.

    c)o foco de todo processo esta no atendimento das necessidades dos clientes

    d) correta

    e)gerenciamento da qualidade( controle da qualidade), gerenciamento de riscos (analise de riscos)

  • Sempre lembrar, projetos devem sempre administrar as expectativas dos STAKEHOLDERS

  • Sobre a D:

     

    ...com a finalidade de atender às necessidades dos indivíduos????????

     

    O escopo do projeto tem um objetivo organizacional, e não subjetivo!

     

    Alguém pode explicar??

  • Concurseira Federal, fiquei tão pasma quanto você! hehehehehh

     

  • Concurseira Federal - quando refere-se a questão a individuos, essa faz referência a Stakeholders, os quais o projeto deve satisfazer suas necessidades e expectativas
  • O "Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas
    e técnicas
    às atividades do projeto, a fim de atender aos seus requisitos" (PMBOK
    Guide,2013, p.5).


    O objetivo principal da gestão de projetos é alcançar o controle adequado do projeto,
    de modo a assegurar sua conclusão no prazo e orçamento determinado, obtendo a qualidade
    estipulada" e inclui: identificar requisitos, objetivos claros e atingíveis, balancear
    demandas e alinhar as expectativas dos interessados (PMBOK Guide,2013, p. 5).

  •  A INTEGRAÇÃO (NÃO O ESCOPO, que apenas inclui todos os processos necessários) do projeto define todas as atividades a serem desenvolvidas na fase de execução e acompanhamento do projeto, incluindo o plano de ação, monitoramento e avaliação.

  • a) Escopo são as estruturas necessárias do que se deve ou não realizar no projeto. não tem haver com monitoramento (controle) e avaliação(conclusão).
    b) Embora seja mais comum no nível estratégico, pode ocorrer no intermediário ou no operacional.
    c) Os processos buscam uma visão horizontal, menos individual, de forma que todos os setores contribuam para o sucesso e o foco é no cliente.
    d) Projeto é um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, obviamente, portanto visa atender às necessidades das partes interessadas no projeto.
    e) Qualidade executa o controle de qualidade.

     

  • Quando o item D cita que a finalidade do projeto é atender às necessidades de quem está envolvido DIRETAMENTE nas atividades do projeto, já descartei a assertiva como correta, pois o cliente do projeto, principal motivo para a sua realização,, não está envolvido DIRETAMENTE na sua execução.

    Mas é o item mais próximo do correto.


ID
1863166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta no que concerne à gestão de contratos celebrados com a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 65 § 8o  A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento

    B) Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição


    C) Art. 58 § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado


    D) CERTO: de acordo com PALUDO (Administração pública 2013, p. 366-367), são atribuições dos fiscais de contrato, dentre outras, Monitorar o prazo de vigência do contrato, manter controle dos pagamentos efetuados e elaborar relatórios periódicos para a prestação de informações.


    E) Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o  Caberá ao CONTRATADO optar por uma das seguintes modalidades de garantia

    bons estudos
  • Letra (d)


    O fiscal do contrato é designado pelo ordenador de despesas. Normalmente, a designação é realizada por meio de portaria. O fiscal deve atuar preventiva e proativamente, com vistas a garantir a fiel execução do contrato.


    Vejamos as atribuições do fiscal do contrato, conforme ensinamentos de Augustinho Paludo:


    -> monitorar o prazo de vigência do contrato, identificando a providência a ser tomada: prorrogação ou nova contratação, se
    necessário;


    -> manter controle dos pagamentos efetuados;


    -> elaborar relatórios periódicos sobre a execução (para contratos complexos);


    Não são todas as situações que demandam o acompanhamento ou fiscalização por parte do fiscal de contrato. Por exemplo, para o caso de compra de material, com entrega única e que não demande maiores cuidados (como assistência técnica), a designação de fiscal de contrato não é obrigatória.


    Herbert Almeida
  • Como disse um professor, torça pra não ser designado fiscal de contrato quando entrar na adm.púb!! É só muito mais trabalho (além das suas atividades rotineiras) e nenhuma remuneração a mais!!

  • Concurseiro LV,

    Junto com isso que você citou mistura falta de vontade com incompetência do fiscal e a culpa é sempre da empreiteira (em caso de obras). Infelizmente, cansei de ver isso... :P


ID
1863169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos procedimentos de reavaliação, redução ao valor recuperável (impairment) e depreciação, assinale a opção correta, de acordo com o MCASP.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    MCASP - 6ª Edição

     

    "A entidade deve observar que, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado."

  • Fonte: MCASP 6 edição
    a)  A perda por irrecuperabilidade do ativo deve ser reconhecida no resultado patrimonial, podendo ter como contrapartida diretamente o bem ou uma conta retificadora
    b)A redução ao valor recuperável pode ser aplicada para ativo gerador de caixa (aquele mantido com o objetivo principal de gerar retorno comercial), bem como a ativo não-gerador de caixa (aquele mantido com o objetivo principal de prestar serviços).
    c) A depreciação cessa quando do término do período de vida útil do ativo. Nesse momento, seu valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero. A partir desse momento, o bem somente poderá ser depreciado se houver uma reavaliação, acompanhada de uma análise técnica que defina o seu tempo de vida útil restante. A depreciação cessa quando o ativo é baixado. Entretanto, não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso.
    d) A frequência com que as reavaliações são realizadas depende das mudanças dos valores justos dos itens do ativo que serão reavaliados. Quando o valor justo de um ativo difere materialmente do seu valor contábil registrado, exige-se nova reavaliação. Os itens do ativo que sofrerem mudanças significativas no valor justo necessitam de  reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do ativo que não sofrem mudanças significativas no valor justo. Em vez disso, pode ser necessário reavaliar o item apenas a cada quatro anos.
    e) correta

  • A resposta correta vale somente para a Contabilidade Pública, pois na privada, isso não pode ocorrer. Uma vez que, a depreciação acumulada deve ficar registrada separadamente da depreciação relativa a valores reavaliados, uma coisa não se mistura com a outra. Vide Lei 12.973/14 - subcontas correlatas...

  • A frequência com que as reavaliações são realizadas depende das mudanças dos valores justos dos itens do ativo que serão reavaliados.

    Quando  um  item  do  ativo  imobilizado  é  reavaliado,  a  depreciação  acumulada  na  data  da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.

     

    PÁGINA 182, MCASP 7EDIÇÃO

  • Boa tarde.
    A questão poderia ter sido classificada como Contabilidade Geral, mas pelo fato de mencionar o MCASP, faz parte da Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração
    Bons estudos


  • Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, porque perda por irrecuperabilidade do ativo deve ser registrada como uma VPD em contrapartida de um lançamento numa conta redutora do ativo. Vejamos (supondo um ativo imobilizado):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.6.1.5.x.xx.xx VPD com Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado

    C 1.2.3.9.x.xx.xx (-) Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado

    A alternativa B) está errada, porque o procedimento de redução a valor recuperável é aplicado tanto para ativos geradores de caixa quanto para ativos não geradores de caixa.

    A alternativa C) está errada, pois o MCASP estabelece que a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado temporariamente de uso (8ª ed., pg. 179).

    A alternativa D) está errada, porque apenas os itens do ativo que sofrerem mudanças significativas no valor justo necessitam de reavaliação anual. O MCASP destaca que reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do ativo que não sofrem mudanças significativas no valor justo, para esses casos as entidades podem reavaliar o item apenas a cada três ou cinco anos, devendo ser realizada somente se houver necessidade.

    A alternativa E) está correta. De fato, o MCASP estabelece que (8ª ed., pgs. 178 e 197):

    Se um ativo intangível for reavaliado, a amortização acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor líquido pelo seu valor reavaliado.

    Gabarito: LETRA E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    a. Errado. Conforme estudamos, o registro da perda por irrecuperabilidade envolve um lançamento a crédito de uma conta redutora de ativo e um lançamento a débito de uma variação patrimonial diminutiva (resultado)

    • D – Perda por desvalorização - teste de recuperabilidade (resultado) 
    • C – Perda com teste de recuperabilidade (retificadora do Ativo). 

    b. Errado. O MCASP destaca que a redução ao valor recuperável pode ser aplicada para ativo gerador de caixa (aquele mantido com o objetivo principal de gerar retorno comercial), bem como a ativo não-gerador de caixa (aquele mantido com o objetivo principal de prestar serviços). A maioria dos ativos mantidos por entidades do setor público são ativos não-geradores de caixa.  

    c. Errado. A depreciação cessa quando o ativo é baixado. No entanto, não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso.

    d. Errado. Nos termos do MCASP,  

    • A frequência com que as reavaliações são realizadas depende das mudanças dos valores justos dos itens do ativo que serão reavaliados. Quando o valor justo de um ativo difere materialmente do seu valor contábil registrado, exige-se nova reavaliação. Os itens do ativo que sofrerem mudanças significativas no valor justo necessitam de reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do ativo que não sofrem mudanças significativas no valor justo. Em vez disso, pode ser necessário reavaliar o item apenas a cada quatro anos. 

    e. Certo. Nos termos do MCASP,  

    • A entidade deve observar que, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado. 
  • Gabarito: Letra E

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 181

    "Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
1863172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência às determinações do MCASP, assinale a opção correta acerca da mensuração de passivos, provisões e passivos contingentes.

Alternativas
Comentários
  • MCASP - 6ª Edição


    "Dessa forma, embora sejam comumente conhecidos como “provisões”, não são provisões nos termos deste capítulo:


    (...)


    b. Passivos derivados de apropriações por competência (...)"

  • a) ERRADA

    As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente.


      b) ERRADA.

    Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para o pagamento da obrigação, a provisão deve ser revertida.


     c) ERRADA.

    Os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, mas tão somente registrados em contas de controle no PCASP.


    d) CERTA.

    O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade ocasionou mudanças significativas na definição de provisões, culminando na publicação da NBC TG 25 em 2009. Com as mudanças adotadas, as provisões deixaram de se referir a ajustes dos valores contábeis de ativos e passaram a se referir apenas a passivos de prazo ou valor incertos. Dessa forma, embora sejam comumente conhecidos como “provisões”, não são provisões nos termos deste capítulo:

    b. Passivos derivados de apropriações por competência, por exemplo, férias a pagar e décimo terceiro salário, embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos. Nos casos exemplificados é feito o reconhecimento mensal da parcela (1/12) das férias a pagar e décimo terceiro salário que tiverem como fato gerador aquele mês de trabalho.


    e) ERRADA.

    Dessa forma, embora sejam comumente conhecidos como “provisões”, não são provisões nos termos deste capítulo:

    a. Ajustes de perdas estimadas, como perdas com ativos, perdas com investimentos do RPPS, e créditos de liquidação duvidosa, inclusive os créditos de dívida ativa. No PCASP, tais ajustes são reconhecidos como contas redutoras do ativo.


    Mcasp, 6ª ed. p. 183-187

  • Entendo que na letra B, é o caso de uma obrigação constituída, e não de provisão constituída. Se a provisão está consituída e não é mais provável a saída de recursos, aí sim, deve-se reverter a provisão. Agora, se não existe provisão,  a obrigação não deve sequer ser reconhecida como passivo, no caso de ser improvável a saída de recursos.

  • LETRA D) As provisões se distinguem dos demais passivos: Passivos  derivados  de  apropriações  por  competência, mas  que  não  tenham  sido  pagos,  faturados  ou  formalmente  acordados  com  o fornecedor,  incluindo  os  valores  devidos  aos  empregados,  como,  por  exemplo,  valores relacionados ao pagamento de férias e décimo terceiro salário;

    LETRA E) Com as mudanças adotadas, as provisões deixaram de se referira ajustes dos valores contábeis de ativos e passaram a se referir apenas a passivos de prazo ou valor incertos.

     

    MCASP 7EDIÇÃO PÁGINA 218

  • Normalmente a Provisão passiva (provável) nasce de um passivo contigente (possivel ou remota) e quando se torna improvavel é revertida a depender a da nova classificação, se a nova classificação não for possível ou remota é dado baixa sem mais registros.

  • Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois as provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente (MCASP, 8ª ed., pg. 255). 

    A alternativa B) está errada, pois se já não for mais provável que seja necessária uma saída de 

    recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para o pagamento da 

    obrigação, a provisão deve ser revertida, com o débito do passivo e o registro de uma VPA (MCASP, 8ª ed., pg. 256).

    A alternativa C) está errada, pois os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais (pg. 257). No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas (MCASP, 8ª ed., pg. 257).

    A alternativa D) está certa, pois as provisões não se confundem com os demais passivos, tais como passivos derivados de apropriações por competência (MCASP, 8ª ed., pg. 252).

    A alternativa E) está errada, pois provisões são sempre registradas como passivos, enquanto ajustes de perdas estimadas são reconhecidos como contas redutoras do ativo (MCASP, 8ª ed., pg. 253).

    Portanto, está correta a alternativa D). 

    Gabarito: LETRA D 

  • a letra b só está errada porque se a saída de recursos não for mais provável e vir a ser remota, não deverá ser divulgado Passivo Contingente

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte:  Gilmar Possati - Estratégia

    Vamos analisar as assertivas. 

    a. Errado. Segundo o MCASP,  

    • As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se  já  não  for  mais  provável  que  seja  necessária  uma  saída  de  recursos  que incorporam  benefícios  econômicos  futuros  para  o  pagamento  da  obrigação,  a provisão deve ser revertida. 

    b. Errado. Conforme trecho acima do MCASP descrito no comentário da opção “A”, no momento da reavaliação, se a saída de recursos para o pagamento da obrigação for improvável, a provisão deverá ser revertida

    c. Errado. Segundo o MCASP (e a NBC T SP 03), os passivos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais. No entanto, deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas. A divulgação só é dispensada nos casos em que a saída de recursos for considerada remota. -> Q792405

    d. Certo. O MCASP nos informa que existem, basicamente, três tipos de passivo: 

    •  a.  Contas a pagar, decorrentes de bens ou serviços recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; 
    •  b.  Passivos derivados de apropriações por competência, decorrentes de bens ou serviços  recebidos,  mas  que  não  tenham  sido  pagos,  faturados  ou  formalmente acordados com o fornecedor, por exemplo, férias a pagar e décimo terceiro salário; e 
    •  c.  Provisões. 

    Assim, verifica-se que os passivos derivados de apropriações por competência são diferentes das provisões e, portanto, não devem ser reconhecidos como provisões

    e. Errado. Segundo o MCASP, não são provisões

    • Ajustes de perdas estimadas, como perdas com ativos, perdas com investimentos do RPPS, e créditos de liquidação duvidosa, inclusive os créditos de dívida ativa. No PCASP, tais ajustes são reconhecidos como contas redutoras do ativo [...]
  • Gabarito: Letra D

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 257

    "As provisões se distinguem dos demais passivos porque envolvem incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua extinção. As provisões não se confundem com os demais passivos, tais como passivos derivados de apropriações por competência, decorrentes de bens ou serviços recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo os valores devidos aos empregados, como, por exemplo, valores relacionados ao pagamento de férias e décimo terceiro salário."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
1863175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do alcance e da estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correto


    b) Não pode haver contrapartida em sistemas diferentes.


    c) O PCASP está estruturado nos sistemas de informação Patrimonial, Orçamentário, de Compensação e de Custos. O sistema financeiro foi incorporado ao patrimonial.


    d) O PCASP é de utilização obrigatória para todos os órgãos e entidades dos entes da federação, inclusive nas empresas estatais dependentes.


    e) O PCASP Estendido é de utilização facultativa para os entes que precisem de referência para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas.

  • Estes não seriam subsistemas ?

     

  • O novo PCASP as contas patrimoniais (grupos 1 e 2) possui um indicador de superávit financeiro (ISF) que visa a apuração do superávit financeiro ao final do exercício, conforme modelo abaixo:

     

    __ SIAFI2016-CONTABIL-DEMONSTRA-BALANCETE (BALANCETE CONTABIL)_______________
    28/09/16  14:46                                      USUARIO : MARCELO       
                                                         PAGINA  :      1        
    UG EMITENTE     :  ABCDE
    GESTAO EMITENTE : 00001  - TESOURO NACIONAL                                  
    POSICAO         : SETEMBRO        - ABERTO                                   
    CONTA CONTABIL  : 111122001 - LIMITE DE SAQUE COM VINCULACAO DE PGTO - OFSS  
                                                                                 
      CONTA CORRENTE                                                 SALDO EM  R$
      F 0100000000 308                                                           
      CONTRIBUICAO PREVIDENCIA FECHADA                                      0,00 
      F 0100000000 309                                                           
     PESSOAL REQUISITADO                                           1.008.523,24 

     F 0100000000 310                                                           

    Essa conta tem o ISF "F" - portanto, entra no cálculo do SF

     

    UG EMITENTE     : ABCDE                 
    GESTAO EMITENTE : 00001  - TESOURO NACIONAL                                   
    POSICAO         : SETEMBRO        - ABERTO                                    
    CONTA CONTABIL  : 119110000 - PREMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR - CONSOLIDACAO   
                                                                                  
      CONTA CORRENTE                                                 SALDO EM  R$ 
      P 08816067000100                                                            
      ITAU SEGUROS DE AUTO E RESIDENCIA S.A.                            6.314,68 D
     

    Esa conta não possui ISF "F" não entra no cálculo do superávit financeiro


     

  • O subsistema financeiro deixou de existir e passou a integrar o patrimonial que agora registrará os (fatos financeiros e nao financeiros).

    Hoje, 2016, quase 2017, rsrs,  temos 4 subsistemas contábeis aplicados à CASP: Orçamentário; Patrimonial; Custo; Compensação.

  •  

    LETRA A) A classificação do ativo e do passivo em financeiro e permanente permite a apuração do superávit financeiro no Balanço Patrimonial (BP) de acordo com a Lei nº 4.320/1964.

    MCASP, 7EDIÇÃO PÁGINA 349

  • Gabarito: Letra A

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 298

    3.1.4.Relação com a Apuração do Superávit Financeiro

    Na fase do empenho da despesa orçamentária referente ao pagamento do passivo decorrente da operação de crédito deverá ser realizada a mudança do atributo “Permanente” (P) para o atributo “Financeiro” (F). Tais atributos indicam em que fase a execução orçamentária se encontra, possibilitando a identificação do ativo e passivo financeiros, por meio das contas com atributo (F), para fins de apuração do superávit financeiro.

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
1863181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere às etapas e estágios das despesas e receitas públicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    A - A fixação de despesa é a fase em que são fixados os limites de gastos a serem efetuados pelas entidades públicas. Insere-se dentro do  processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizadaB-  Se o instrumento de contrato for facultativo, ele poderá ser substituído por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. (Q74818,  2010, FCC, TRE-AC). Portanto, não é prevista ordem bancária.

    C- Correta.D- Na arrecadação ocorre a entrega de dinheiro pelos sujeitos passivos aos agentes arrecadadores, que podem ser até mesmo instituições financeirasE- Algumas receitas orçamentárias não passam pelo estágio do lançamento, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos. Item correto. Q421827, 2014, IDECAN, DETRAN-RO
  • B) na verdade o contrato poderá ser substituído pela nota de empenho. Ordem de pagamento está relacionado com o último estágio da despesa que é o pagamento.

  • Letra C

     

     

    Considerando a meta de resultado fiscal estabelecida pela LDO, e a projeção das despesas, identifica-se a necessidade de financiamento do Governo Central (NFGC). Nessa fase são previstas as receitas que irão financiar a realização das despesas públicas.

     

    Paludo
     

  • Em relacao a alternativa B, a base legal esta no art. 62, da Lei 8.666/93, transcrito a seguir:

     

    "Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço."

  • Algumas receitas não passam pelo estágio do lançamento, por exemplo a doação em espécie recebida pelos entes públicos.

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

  • a) O processo de (fixação da despesa orçamentária) liquidação estará concluído quando houver a verificação do direito adquirido pelo credor, comprovado por títulos e documentos do respectivo crédito. (L.4320, Art. 63)

     

    b) Se o instrumento de contrato for facultativo, ele poderá ser substituído pela (ordem bancária) carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. (L.8666, Art. 62)

     

    c) A previsão da receita é a base utilizada para estimar as necessidades de financiamento do governo.

         "A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser        base para se estimar as necessidades de financiamento do governo."

          http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

     

    d) No estágio da (arrecadação) lançamento da receita, é verificada a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora. (L.4320, Art. 53)

     

    e) As doações em espécie recebidas pelos entes públicos NÃO devem passar pelo estágio do lançamento. (MCASP, 3.5.3​)

  • Gabarito C

     

    a) Errada -  Na verdade, a verificação do direito adquirido pelo credor, comprovado por títulos e documentos do respectivo crédito é a fase de liquidação da despesa e não de fixação.

     

     

    b) Errada - MCASP 6ª edição, página 95 - Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato.

     

     

    c) Correta - A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. - Fonte: documento encontrado no link http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

     

     

    d) Errada - Lei 4.320/64, Art. 53. -  O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

     

     

    e) Errada - MCASP 6ª edição, página 50 - (...) algumas receitas orçamentárias não passam pelo estágio do lançamento, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos.

  • Gabarito: Letra C

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 32

    "É relevante destacar que a relação entre a receita e a despesa é fundamental para o processo orçamentário, visto que a previsão da receita dimensiona a capacidade governamental em autorizar a despesa, entendendo a receita orçamentária como o mecanismo de financiamento do Estado, sendo considerada também a decorrente de operações de crédito. Além disso, de acordo com o art. 9º da LRF, a arrecadação é instrumento condicionante da execução orçamentária da despesa."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
1863184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos instrumentos de segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A = 

    O acesso ao EXTRATOR DE DADOS para usuários do sistema SIAFI é realizado por

    meio de habilitação ás transações CONARQ, CONSOLICIT e CANSOLICIT. Deve ser

    solicitado através do formulário para habilitação de operadores (número 1), constando

    perfil EXTRATOR, e enviado á STN. A STN habilitará o usuário e atribuirá ao mesmo

    os arquivos que poderão ser extraídos. Deste modo, o usuário acessará o sistema SIAFI,

    se posicionará no exercício de interesse (atualmente está sendo permitido acessar os

    cinco últimos exercícios) e poderá utilizar as transações do extrator de dados. 

    http://www3.tesouro.gov.br/contabilidade_governamental/downloads/Manual_Extrator_Dados_SIAFI.pdf

  • Gabarito: a)

    a) Correto.

    b) Errado. É necessário ser autenticado para ser reconhecido como dado oficial e ser divulgado.

    c) Errado. É a Secretaria do Tesouro Nacional, ouvido o respectivo ministério ou órgão, que define qual a forma de acesso de cada UG.

    d) Errado. A conformidade diária não pode ser dada por operador que registre documentos no sistema, salvo se autorizado pelo titular da respectiva UG.

    e) Errado. Uma vez incluídos os dados de um documento no SIAFI e após sua contabilização, qualquer irregularidade somente poderá ser corrigida por meio da emissão de um novo documento que efetue o acerto.

     

    :)

  • a) Um módulo extrator de dados permite que dados da base SIAFI sejam transferidos para equipamentos de processamento eletrônico do usuário devidamente cadastrado e habilitado.CERTO. IN/STN/MF nº 3/2001:"19.2. Por meio da transferência de dados da base SIAFI para equipamentos de processamento eletrônico do próprio usuário, pelo uso do  módulo Extrator de Dados."
    b) Por ser tido como oficial, qualquer dado extraído do SIAFI dispensa autenticação, para efeito de publicação.ERRADO. IN/STN/MF nº 3/2001:"25. O dado constante do SIAFI é considerado oficial.

    25.1. Para efeito de divulgação ou publicação, deverá ser autenticado pelo titular da unidade responsável ou pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional.

    c) Para cada unidade gestora, a forma de acesso ao SIAFI é estabelecida pelo respectivo ordenador de despesa.ERRADO. IN/STN/MF nº 3/2001:

    "10. Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional definir qual a forma de acesso de cada UG, ouvindo o respectivo Ministério ou Órgão."

    d) A conformidade diária do SIAFI será realizada pelo contabilista responsável pelas informações inseridas no sistema.ERRADO. IN/STN/MF nº 3/2001:

    "18. O SIAFI tem sua segurança baseada nos seguintes princípios e instrumentos:

    [...]

    18.3. Conformidade Diária, a ser realizada pelos titulares das UG, ou por operadores por eles indicados;"

    e) Após a contabilização, qualquer documento incluído no SIAFI só pode ser alterado com a autorização do ordenador de despesa.ERRADO. IN/STN/MF nº 3/2001:

    "32. Uma vez incluídos os dados de um documento no SIAFI e após sua contabilização, constatada qualquer irregularidade nesses dados, somente será possível corrigi-la por meio da emissão de um novo documento que efetue o acerto."

  • Como faz pra dar dois joinhas pro Pedro?

    Comentário TOP, me poupou um tempo considerável!

    Valeu!

  • A) Correta.

    B) Errado: Requer autenticação do titular da unidade responsável ou titular da Sec Tesouro Nacional STN.

    C) Errado: Cabe ao STN definir a forma de acesso de cada UG, ouvindo Ministério ou Órgao respectivo. 

    D) Errado: Cabe aos titulares das UG, ou por operadores por eles indicados.

    E) Errado: Incluídos dados de documentos no SIAFI e após contabilizaçao do mesmo, este só poderá ser corrigido atraves de emissão de novo documento que afetue o acerto.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • LETRA A CORRETA 

     

    Além de maior interatividade na parte de consultas e balanços, o novo Siafi (WEB) permite a exportação desses arquivos em Excel, o que facilita a análise dos dados pelos profissionais da área e demais interessados. - PALUDO 


ID
1863187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando o relacionamento do regime orçamentário com o regime contábil, assinale a opção correta acerca do tratamento contábil aplicável aos impostos e contribuições.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.

    MCASP p.66
     

  • Nao consegue entender a  letra C como resposta .

     O credito nao pode ser feito a previsao ou seja pela compentencia , nao posso lançar  contas a receber ?

  • No MCASP 6ª ed. é mencionado, no que tange a Repartição Tributária, que:

     

     

    O direito a receber deverá ser reconhecido no momento da arrecadação do tributo pelo ente arrecadador.

     

    obs: o ente arrecadador no caso, é o ente transferidor discorrido na questão.


     

  • A) ERRADA.

    No momento do reconhecimento do crédito tributário, pode haver incerteza sobre o montante a ser transferido, devido ao fato de que esse tributo pode não ser arrecadado, justificando-se o registro da provisão ao invés do passivo relacionado à obrigação.

    O ente  arrecadador/transferidor deverá registrar um passivo – provisão para repartição tributária de créditos em contrapartida de uma variação patrimonial diminutiva (VPD) pela parcela do recurso a transferir ao ente recebedor.

     

    B) ERRADA.

    No momento do ingresso do recurso, o ente recebedor deverá efetuar a baixa do ativo – créditos a receber em  contrapartida do ingresso no banco, neste momento impactando o superávit financeiro.

    Simultaneamente, deve-se registrar a receita orçamentária realizada em contrapartida da receita a realizar nas contas de controle da execução do orçamento.

    Esse procedimento evita a formação de um superávit financeiro superior ao lastro financeiro existente no ente recebedor.

     

    C) ERRADA

    O cálculo da provisão para repartição tributária será efetuado com base nos créditos de impostos ainda não arrecadados sujeitos à repartição, deduzidos do respectivo ajuste para perdas. É importante ressaltar que o registro da provisão para repartição tributária somente pode ocorrer quando for possível a realização de uma estimativa confiável do valor da obrigação.

     

    D) CORRETA.

     

    E) ERRADA.  

    Os recursos de tributos recebidos antes da ocorrência do fato gerador são reconhecidos como um ativo, pela entrada no caixa, e um passivo – recebimentos antecipados – porque o evento que origina o direito da entidade aos tributos não ocorreu e o critério para o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa (VPA) não foi satisfeito, apesar de a entidade já ter recebido uma entrada de recursos.

     

    Fonte: Mcasp, Capítulo 8. P.177-181

  • LETRA D)

    LEMBRANDO DA EXCEÇÃO EM RELAÇÃO ÀS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS:

    Para o reconhecimento contábil, o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária apenas no  momento  da  efetiva  transferência  financeira,  pois,  sendo  uma  transferência  voluntária,  não  há garantias  reais  da  transferência.

    MCASP 7 EDIÇÃO, PÁGINA 209

  • Registro no ente recebedor, no momento da arrecadação pelo transferidor:


    Somente após a arrecadação do tributo pelo ente transferidor, e uma vez atendidos os requisitos
    para reconhecimento de um ativo, o ente recebedor deverá reconhecer o crédito a receber em
    contrapartida de variação patrimonial aumentativa.
    Destaca-se que, caso o ente recebedor não possua informação que suporte o registro contábil, o
    registro do ativo deverá ser realizado apenas quando da transferência propriamente dita.

    MCASP 7ª Edição. página 207.

  • MCASP 8º Edição - Página 64

     

    3.6.4.3. Transferências Constitucionais e Legais

     

    O ente recebedor deve reconhecer um direito a receber (ativo) no momento da arrecadação pelo ente transferidor em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, não impactando o superávit financeiro.

  • A - Errada: Quando houver incerteza sobre o montante a ser transferido no momento do reconhecimento do crédito tributário, uma PROVISÃO para repartição tributária deverá ser reconhecida

    B - Errada: A conta "1.1.2.2.x.xx.xx Créditos tributários a receber (P)" é uma conta classificada como PERMANENTE, logo não afeta o superávit financeiro.

    C - Errada: No cálculo da provisão para repartição tributária, DEVEM ser deduzidos eventuais ajustes para perdas.

    D- Certa

    E - Caso a entrada de recursos aconteça antes do fato gerador, deve-se reconhecer um ativo tendo como contrapartida um passivo.

  • Gabarito: Letra D

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 241

    "Somente após a arrecadação do tributo pelo ente transferidor, e uma vez atendidos os requisitos para reconhecimento de um ativo, o ente recebedor deverá reconhecer o crédito a receber em contrapartida de variação patrimonial aumentativa."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484 


ID
1863190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando que a lei orçamentária anual (LOA) compreende a discriminação da receita e da despesa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A- Art 34, Lei 4320/1964 O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 

    B- Correta

     

    Art. 165, § 8º da CRFB A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição (salvo) a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
    C- ...]

    D- Art 165, §5º, II da CF:A LOA compreenderá: (...) II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    E- 

    Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

  • Complementando o comentário da colega...

    erro da letra c) refere-se ao fato de que: 1. a LOA prevê receitas e fixa despesas; 2. a LOA tem caráter meramente autorizativo e, portanto, não garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão plenamente atendidas. 


    :)

  • A-     Errada. Lei 4320 -Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    B-      Certa- O princípio da exclusividade tem previsão constitucional, prevista no artigo 165 . § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    C-      Errado, Loa em sua maioria é apenas autorizativa.

    D-     Errada, conf. CF atigo 165 -  o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    E-      Errada. Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

  • Colaborando...

     

    Letra C: a LOA não prevê despesas, ela FIXA as despesas para o exercício financeiro. As receitas é que serão previstas, ou seja, estimadas. Despesas serão sempre fixadas

  • (A) INCORRETA. Exercício financeiro coincide, sim, com o ano civil. Art. 34, Lei 4.320/1964.
    (B) CORRETA. Art. 165, § 8º, CF/88.
    (C) INCORRETA. Não prevê, mas fixa despesasArt. 165, § 8º, CF/88.
    (D) INCORRETA. Maioria do capital social com direito a voto. Art. 165, § 5º, II, CF/88.
    (E) INCORRETA. Início de programas/projetos não inclusos na LOA são VEDADOS. Art. 167, I, CF/88.

    Gabarito LETRA "B".

  • A LOA prevê as despesas para o decurso do exercício financeiro e, após aprovada, garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão plenamente atendidas. 

     

    ERRO DA C: A LOA GARANTE ORÇAMENTO, E NÃO RECURSO FINANCEIRO!  DAÍ, A NECESSIDADE DE CONTIGENCIAMENTO PREVISTO NA LRF.
     

    AS DEMAIS QUESTÕES JÁ FORAM RESPONDIDAS PELOS COLEGAS.

     

    GAB. B

  • LOA E PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

     

    1)REGRA: PREVISÃO DE RECEITAS E FIXAÇÃO DE DESPESAS

     

    2)EXCEÇÃO: - AUTORIZAÇÃO ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS SUPLEMENTARES

                       - AUTORIZAÇÃO P/ REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO INCLUSIVE POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA

     

     

    A  CARA DO SÉRIO MENDES, ESSE MACETE KKKKKK :)

     

     

    GAB B

  • LETRA B

     

    VEJAM OUTRA:

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo)

     

    O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.(CERTO)

  • Gabarito:Letra B

     

    O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Logo, por previsão constitucional, a própria LOA poderá conter autorização para contratação de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.

  • Gabarito B:

     

    Princípio da Exclusividade: A lei orçamentária anual não deve conter dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa.

     

    Exceto quanto a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, inclusive as de antecipação de receita.

     

    O Princípio da Exlusividade busca evitar que matérias diversas ao orçamento sejam tratadas nessa lei e, da mesma forma, que normas sobre orçamento constem em dispositivos com outras finalidades, ou seja, as leis orçamentárias devem ser tratadas especificamente.

     

    Atenção: Diferentemente das operações de crédito, que se originam de obrigações assumidas pelo Estado em razão de um recurso disponibilizado por terceiros, as operações de crédito por antecipação de receita tratam de um mecanismo de execução de
    despesas do Estado, que, prevendo a realização de uma receita, já realiza o respectivo gasto. 

  • Princípio da Exclusividade

    Exceções:

    Créditos Suplementares e Operações de Crédito, inclusive por ARO.

  • a) Errada. Sim, adotamos um tipo de orçamento chamado orçamento misto, no qual o Poder Executivo elabora a proposta orçamentária e o Poder Legislativo discute, emenda (se for o caso), vota e aprova a proposta, que se materializa na Lei Orçamentária Anual (LOA). Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo realmente está autorizando o Poder Executivo a executar aquilo que ele propôs e que foi aprovado pelo povo, aplicando os recursos financeiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro.

    Agora, será que o exercício financeiro coincide com o ano civil?

    Essa eu vou deixar que a Lei 4.320/64 responda para você:

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Portanto, a alternativa começou bem, mas deu uma derrapada no final. Ela ficou errada quando disse que o exercício financeiro não coincidia com o ano civil.

    b) Correta. Olha só como está na CF/88:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Essa, inclusive, é uma das exceções ao princípio da exclusividade.

    c) Errada. Nosso orçamento é autorizativo, isto é, a Administração Pública está autorizada (e não obrigada) a executar aquilo que está no orçamento. Portanto, a LOA não garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão plenamente atendidas.

    d) Errada. Não é bem assim. Olha como é:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    E esse dispositivo é constitucional, viu?

    e) Errada. Nada disso! Essa regra não existe. Na verdade (CF/88):

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    Gabarito: B

  • Resposta: B!

    Alternativa “a”: Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo autoriza que o Poder Executivo aplique os recursos financeiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro, o qual coincide com o ano civil.

    Lei 4320/64

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Alternativa correta: letra “b”. É uma exceção ao princípio da exclusividade que veda a inserção na LOA de matéria estranha à previsão da receita a fixação da despesa, porem comportando exceções na forma de duas autorizações, para abertura de crédito suplementar e realização de operações de crédito, inclusive por antecipação e receita.

    Constituição Federal

    Art. 165.

    (...)

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Alternativa “c”: A LOA representa uma autorização parlamentar para o gasto governamental. A concretização da despesa depende, em regra, de uma série de fatores, dentre os principais, a arrecadação da receita que garanta recursos financeiros. Não há como gastar se não houver arrecadação. Assim, realmente a LOA prevê as despesas para o decurso do exercício financeiro, mas após aprovada, não garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão atendidas, pois isso depende que todas as condicionantes sejam atendidas, como a arrecadação da receita prevista, por exemplo.

    Alternativa “d”: Segundo o § 5º do art. 165 da Constituição, a lei orçamentária anual compreenderá:

    I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Veja que não basta ter maioria do capital social, é preciso ser maioria do capital social com direito a voto.

    Alternativa “e”: Para preservação de princípios como Universalidade e Legalidades, o art. 166, inciso I, estabelece que é vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os Concursos de Técnico e Analista, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira, Coleção Tribunais e MPU.

  • Questão interessante sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA). Vamos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errada. Sim, adotamos um tipo de orçamento chamado de orçamento misto, no qual o Poder Executivo elabora a proposta orçamentária e o Poder Legislativo discute, emenda (se for o caso), vota e aprova a proposta, que se materializa na Lei Orçamentária Anual (LOA). Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo realmente está autorizando o Poder Executivo a executar aquilo que ele propôs e que foi aprovado pelo povo, aplicando os recursos financeiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro.

    O erro da alternativa foi dizer que o exercício financeiro não coincide com o ano civil, pois, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil."

    B) Certa. Olha só como isso está na Constituição Federal:

    “Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesanão se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

    Essa, inclusive, é uma das exceções ao princípio da exclusividade.

    C) Errada. O orçamento público brasileiro ainda é considerado autorizativo, isto é, a Administração Pública está autorizada (e não obrigada) a executar aquilo que está no orçamento. Assim, a LOA não garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão plenamente atendidas. Está errado dizer que ela garante isso.

    D) Errada. Não é bem assim. Olha como é na Constituição Federal:

    “Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;"

    E) Errada. Nada disso! Essa regra não existe. Na verdade, de acordo com a Constituição Federal:

    “Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;"


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    20/10/2019 às 10:28

    a) Errada. Sim, adotamos um tipo de orçamento chamado orçamento misto, no qual o Poder Executivo elabora a proposta orçamentária e o Poder Legislativo discute, emenda (se for o caso), vota e aprova a proposta, que se materializa na Lei Orçamentária Anual (LOA). Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo realmente está autorizando o Poder Executivo a executar aquilo que ele propôs e que foi aprovado pelo povo, aplicando os recursos financeiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício financeiro.

    Agora, será que o exercício financeiro coincide com o ano civil?

    Essa eu vou deixar que a Lei 4.320/64 responda para você:

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Portanto, a alternativa começou bem, mas deu uma derrapada no final. Ela ficou errada quando disse que o exercício financeiro não coincidia com o ano civil.

    b) Correta. Olha só como está na CF/88:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesanão se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Essa, inclusive, é uma das exceções ao princípio da exclusividade.

    c) Errada. Nosso orçamento é autorizativo, isto é, a Administração Pública está autorizada (e não obrigada) a executar aquilo que está no orçamento. Portanto, a LOA não garante aos entes públicos que suas necessidades de recursos financeiros serão plenamente atendidas.

    d) Errada. Não é bem assim. Olha como é:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    E esse dispositivo é constitucional, viu?

    e) Errada. Nada disso! Essa regra não existe. Na verdade (CF/88):

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    Gabarito: B


ID
1863193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    “Art. 167. São vedados: (...) IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos artigos 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003);

    B-  A existência de 3 documentos não fere ao princípio da unidade, já que eles devem guardar compatibilidade entre si.

    C- Art,6º Lei 4320/64 - Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    D- É possível realizar operações de crédito para equilibrar o orçamento. Só há vedação em utilizar as operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital.

    E- § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização (salvo) para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • O problema da C e que deve ter levado muita gente ao erro é a afirmação de algumas deduções.

    O princípio da universalidade é habitualmente complementado pela regra do

    orçamento bruto (que veda quaisquer deduções), estabelecida pelo art. 6º da Lei nº

    4.320/64, acima citado.

    Gaston Jèze (apud SILVA, 1962, p.13), transcreveu:

    Estas duas regras (Orçamento Bruto e Universalidade), são

    consideradas, a justo título, como a condição essencial do controle

    financeiro pelas Assembléias. No momento em que o Parlamento é

    chamado a votar o imposto e a fixar as despesas que são o seu

    fundamento e a sua medida, é necessário que o orçamento lhe

    apresente a lista de todas as despesas e de todas as receitas. 


  • a) NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DE IMPOSTOS Art. 167. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de 19.12.2003); [...] §4o É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional no 3, de 1993).

    b) UNIDADE OU TOTALIDADE  De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.

    c) ORÇAMENTO BRUTO O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

    d) EQUILÍBRIO: por equilíbrio se entende que, em cada exercício financeiro, o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. O equilíbrio não é uma regra rígida, embora a ideia de equilibrar receitas continue ainda sendo perseguida, principalmente a médio ou longo prazo. Uma razão fundamental para defender esse princípio é a convicção de que ele constitui o único meio de limitar o crescimento dos gastos governamentais e do consequente endividamento público. 

    e) EXCLUSIVIDADE  O princípio da exclusividade, previsto no § 8o do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei.


    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015_1a_edicao-150514.pdf

  • O item C está incorreto. Veja:

     

    Princípio do Orçamento Bruto

     

    Esse princípio está explicitamente inserido no art. 6º da Lei no 4.320/1964, que diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. O § 1º do mesmo artigo reforça este princípio: “As cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber." PALUDO, 2015.

     

    *Uma consideração extra: É permitida a dedução da receita orçamentária quando estamos diante de procedimentos contábeis. Veja:

     

    Manual da Receita Nacional - Procedimentos contábeis específicos:

    11.1 Deduções da Receita Orçamentária

     

    I. A contabilidade aplicada ao setor público utiliza conta redutora de receita para evidenciar o fluxo de recursos da receita bruta até a líquida, em função de suas operações econômicas e sociais.

     

    II. No âmbito da administração pública, a dedução de receita é utilizada nas seguintes situações, entre outras: Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a lei vigente; (neste caso, a contabilização também pode ser como despesa)

  • Resolução

    a) O princípio da não afetação de receitas dispõe que as receitas derivadas da arrecadação de impostos não podem ser previamente vinculadas a determinadas despesas, com a finalidade de que estas estejam à disposição para utilização em momento oportuno, conforme as prioridades públicas. No entanto para esta regra, há as seguintes exceções:

    Fundos constitucionais: Fundo de participação dos Estados, Municípios, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, compensação pela exportação de produtos industrializados, etc.

    Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb)

    Ações e serviços públicos de saúde

    Garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO)

    Atividades da administração tributária

    Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União.

    CERTO.

    b) O princípio da unidade estabelece que deve haver apenas um único orçamento no âmbito de cada esfera de governo (União, Estados e Município) relativo um exercício financeiro. Portanto, a previsão constitucional que estabelece as três esferas orçamentárias em nada contradiz o princípio da unidade.

    c) O princípio do orçamento bruto estabelece que tanto as receitas como as despesas que devem, obrigatoriamente, constar do orçamento em seus valores brutos, sem qualquer dedução. Portanto, para que não haja divergência com as determinações do princípio do orçamento bruto as despesas também devem ser previstas pelos seus valores totais. ERRADO.

    d) O princípio do equilíbrio, previsto no art. 4, inciso I, a, da Lei de Responsabilidade Fiscal, dispõe sobre o equilíbrio entre receitas e despesas na lei de diretrizes orçamentárias (LDO).

    O princípio do equilíbrio é aferido no instante da aprovação do orçamento e não durante a sua execução.

    Durante a execução do orçamento, deve existir a preocupação com a manutenção do equilíbrio, no entanto nem sempre é possível mantê-lo, tendo em vista que a execução envolve variações entre o que foi previsto para as receitas e o que foi fixado para as despesas.

    Muitas vezes, durante a execução do orçamento, o equilíbrio se dá por meio das operações de créditos previstas nas leis orçamentárias. ERRADO.

     

    Fonte:https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/14064/deusvaldo-carvalho/questoes-de-concursos-publicos-principios-orcamentarios

  • Também julguei o item "c" como incorreto. No entante, segue a justificativa para anulação da questão pelo Cespe: 

    Questão: 38 / Gabarito preliminar:  A ‐ Deferido c/ anulação

    Além da opção apontada como gabarito preliminar, a opção que afirma que “as receitas orçamentárias, embora admitam deduções, devem ser previstas pelos seus valores totais para que não haja divergência com as determinações do princípio do orçamento bruto” também está correta.

     

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/TRT8_15/arquivos/TRT8_15_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

    Disponível no site da banca! 

  • Resposta letra A? Qual outra opcao foi dada pela banca? Pq foi anulada??

  • Felipe rodrigues, não sei o porque de a banca ter considferado correta também esta alternativa, visto que a lei 4320, em seu Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. por isso não entendi. se alguem pouder explicar, agradeço.

  • Acho que a "C" está correta pelo seguinte: é admitido deduzir as receitas orçamentárias na prática, porém na elaboração da LOA essas receitas devem ser previstas com seus valores totais/bruto. A assestiva diz que "as receitas orçamentárias admitem dedução" e não a previsão de receita.

  • Acho que foi anulada porque a A e a C estão corretas.


ID
1863196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos créditos adicionais, cuja finalidade é atender despesas não previstas ou insuficientemente dotadas no orçamento público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A = 

    Crédito extraordinário

    Modalidade de crédito adicional destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. É autorizado e aberto por medida provisória, podendo ser reaberto no exercício seguinte, nos limites do seu saldo, se o ato que o autorizou tiver sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro (ver verbete

  • Gabarito: letra a)
    a) Correto.

    b) Errado. Princípio da Universalidade: todas as receitas e todas as despesas deverão constar da LOA.
    c) Errado. Os créditos adicionais são classificados em 3 tipos: suplementares, especiais e extraordinários.
    d) Errado. A variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro é fato justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares. 

    e) Errado. Os créditos adicionais especiais e extraordinários poderão ser reabertos no exercício financeiro subsequente - CF, art. 167, §2º.


    :)

  • A) Lei 4320/64, art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    Art.167, CF § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • Crédito Adicional

    Significado:
    de acordo com o art.40 da Lei nº 4.320/64, “São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ”. Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não contemplada no orçamento. Já créditos extraordinários pressupõem uma situação de urgência ou imprevisão, tal como guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos suplementares especiais dependem de autorização legislativa, ao passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, incorporam-se ao orçamento do exercício.

     

     

    http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/credito-adicional

  • (A) CORRETA.
       Suplementares (para insuficiências) e Especiais (para dotanções inexistentes): necessitam de autorização do Legislativo.
       Extraordinários (para calamidade pública, comoção interna, guerra): não necessitam de autorização, mas requerem imediata comunicação ao Legislativo.

    (B) INCORRETA. Despesas que pequeno vulto --> Regime de Adiantamento.

    (C) INCORRETA. Apenas 03 (três): Suplementares, Especiais e Extraordinários.

    (D) INCORRETA. É fato justificável, sim.

    (E) INCORRETA. Somente os suplementares. Os especiais e extraordinários podem ser reabertos no exercício seguinte caso tenham sido abertos nos 04 (quatro) últimos meses do exercício corrente.

    Gabarito Letra "A".

  • Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. Uma variação de preços poderia justificar a necessidade de reforço de dotação orçamentária. Resposta: Errada

    Nada é fácil, tudo é difícil.

    alguns de nós ja fomos facas na goiabeira.

  • Prof. Deusvaldo Carvalho: 

     

    a) CERTO. Créditos extraordinários são abertos sem autorização prévia do Legislativo. Primeiro o Executivo abre o crédito, inicia os procedimentos de gastos e, no caso da União e Estados que possuem em suas Constituições regras para edição de MP, edita-se a MP e abre o referido crédito extraordinário. 

     

    b) Despesas de pequeno vulto em regra são pagas por meio de suprimento de fundos. ERRADO

     

    c) Existem apenas três tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários. ERRADO

     

    d) A variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro PODE SER fato justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares. Isso porque a variação de preços pode fazer com que a dotação orçamentária seja insuficiente. ERRADO

     

    e) A vigência dos créditos adicionais especiais e extraordinários não está adstrita ao exercício financeiro, assim, podem ser reabertos no ano subsequente, desde que abertos nos últimos quatro meses do ano corrente. ERRADO

  • JOGO RÁPIDO (RESUMO)

     

     

    CRÉDITO ADICIONAIS

     

     

    1) SUPLEMENTAR 

     

    > REFORÇA DOTAÇÃO INSUFICIENTE

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA(NA PRÓPRIA LOA OU EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > É RESTRITO AO EXERCÍO FINANCEIRO EM QUE ABERTO

    > SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

     

     

    2) ESPECIAL

     

    > CRÉDITO P/ DESPESAS QUE NÃO TENHAM DOTAÇÃO ESPECÍFICA PREVISTA

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA(NÃO PODE SER NA PRÓPRIA LOA, TEM QUE SER EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

     

     

    3) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     

    > DESTINA-SE A DESPESAS IMPREVISÍVEIS/URGENTES/CALAMIDADE PÚBLICA/COMOÇÃO INTESTINA

    > NÃO NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA ABERTURA

    > É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (NO ÂMBITO FEDERAL)

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > NÃO TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

     

     

    GAB A

  • Só complementando o ótimo comentário do colega Oliver Queen sobre autorizações dos créditos orçamentários,  achei interessante acrescentar as peculiaridades a nível Estadual e Municipal 

    No caso estadual, será autorizado por medida provisória se houver previsão desse instrumento na respectiva Constituição; se não houver, será autorizado mediante decreto.

    Tratando-se de município, a adoção de medida provisória depende de duas condições concomitantes: deve haver previsão de medida provisória na Constituição estadual e na Lei Orgânica municipal; caso não haja, a autorização ocorrerá mediante decreto do Poder Executivo.

    Fonte: Orçamento Público Augustinho Paludo.

  • créditos extraordinários não podem ser autorizados na LOA . devem ser autorizados por medida provisória ou ,em casos específicos , por decreto do executivo.

  • § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de

    créditos adicionais, autorizados em Lei

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente

    possibilite ao poder executivo realiza-las. 

  • § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de

    créditos adicionais, autorizados em Lei

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente

    possibilite ao poder executivo realiza-las. 

  • LETRA A

  • Gabarito letra A

    Os créditos adicionais extraordinários independem de autorização legislativa prévia e a origem de recursos não é necessária.

  • Inicio o comentário dessa questão com um trecho da obra de James Giacomoni, “Orçamento público", 15ª edição, página 309:

    “Seria impraticável se, durante sua execução, o orçamento não pudesse ser retificado, visando atender a situações não previstas quando de sua elaboração ou, mesmo, viabilizar a execução de novas despesas, que só se configuraram como necessárias durante a própria execução orçamentária. Há soluções para isso e o mecanismo a ser invocado é o do crédito adicional."

    Os créditos adicionais, portanto, resolvem as duas situações clássicas de imprevisão na elaboração orçamentária: na primeira, o orçamento contém o crédito adequado, mas a dotação respectiva apresenta saldo insuficiente para o atendimento de despesas necessárias; na segunda, não existe o crédito orçamentário para atender às despesas a serem realizadas, ou seja, as despesas não foram computadas na lei de orçamento anual (LOA).

    Beleza! Vamos para as alternativas.

    A) Certa. Nos termos da Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública."

    Ademais:

    “Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo."

    Repare que a lei somente exige autorização legislativa apenas para os créditos suplementares e especiais. Os créditos extraordinários independem de autorização legislativa. Estamos diante de despesas imprevisíveis, urgentes, inadiáveis (como no caso de uma calamidade pública): não há tempo para se elaborar, discutir, aprovar e publicar uma lei! A Administração abre o crédito extraordinário (por medida provisória ou decreto do Poder Executivo), resolve a situação e depois “acerta as contas".

    Portanto, de fato, a autoridade pública que abre créditos extraordináriossem a autorização do legislativo, em casos de calamidade pública, age em conformidade com os dispositivos legais. Alternativa certa!

    B) Errada. Como vimos, os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    C) Errada. A classificação dos créditos adicionais, como vimos no art. 41 da Lei n.º 4.320/64, está prevista em três (e não quatro) tipos: suplementares, especiais e extraordinários. Essa classificação de “créditos superavitários", como disse a questão, não existe.

    D) Errada. A variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro é sim fato justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares. É que os créditos suplementares são destinados a reforçar uma dotação orçamentária já existente. Por exemplo: um crédito orçamentário que tinha dotação de R$ 1.000,00 poderia receber um crédito suplementar e ter sua dotação reforçada para R$ 1.500,00.

    Agora imagine que havia dotação para comprar 10 cadeiras, sendo que cada uma custava R$ 100,00. Só que houve variação no preço, de forma que cada cadeira agora custa R$ 150,00, mas ainda é necessário comprar as 10 cadeiras. Perceba então como a variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro é fato justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares.

    E) Errada. A vigência de todas as modalidades de créditos adicionais não é restrita ao exercício financeiro em que foram abertas, porque existe possibilidade de reabertura do saldo de créditos especiais e extraordinários em exercício seguinte. Observe na Constituição Federal:

    “Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente."


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Créditos adicionais

    Extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública

    • Alteração qualitativa
    • Autorizados e abertos por Medida Provisória (União) e Decreto (Estados e Municípios)
    • Sua vigência se restringe ao exercício financeiro em que forem autorizados, a não ser que isso ocorra nos últimos 4 meses do ano. Neste caso, os créditos poderão ser incorporados ao orçamento do exercício subsequente, nos limites dos respectivos saldos
    • Devido ao seu caráter de urgência, não é exigida prévia justificativa, nem prévia indicação de fonte de recursos

    Gabarito: Letra A

  • Gab.: Letra A!

    A) Age em conformidade com os dispositivos legais a autoridade pública que abre créditos extraordinários, sem a autorização do legislativo, em casos de calamidade pública.

    B) O pagamento de despesas de pequeno vulto sem previsão orçamentária pode ser realizado mediante a abertura de créditos adicionais extraordinários autorizados na lei orçamentária anual.

    C) A classificação dos créditos adicionais está prevista em quatro tipos: suplementares, especiais, extraordinários e superavitários.

    D) A variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro não é fato justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares.

    E) A vigência de todas as modalidades de créditos adicionais é restrita ao exercício financeiro em que foram abertas, sem possibilidade de reabertura de seu saldo em exercício seguinte.


ID
1863199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento-programa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C = 

    James Giacomoni, 2008, cita documento divulgado pela ONU em 1959, segundo o qual o Orçamento Programa é um sistema que presta particular atenção às coisas que o Governo realiza, mais do que às coisas que ele adquire. Portanto, no Orçamento Programa a ênfase é no que se realiza e não no que se gasta.

    O Orçamento Programa representa uma evolução do Orçamento Tradicional e de desempenho, vinculando-o ao planejamento. Possibilita melhor controle da execução dos programas de trabalho, identificação dos gastos, das funções, da situação, das soluções, dos objetivos, recursos etc.

    Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:

    o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;

    a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;

    as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;

    na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;

    a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;

    o principal critério de classificação é o funcional-programático;

    utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;

    o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.8

  • Não Concordo. O orçamento de desempenho ou funcional que diz isso que está na questão: 

    O orçamento de desempenho busca saber as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra.

    Fora elaborado em um momento anterior à implementação do orçamento programa.

  • Orçamento-Programa 

    A adoção do orçamento-programa na esfera federal foi efetivada em 1964, a partir da edição da Lei nº 4.320. O Decreto-Lei nº 200, de 23/2/67, menciona o orçamento programa como plano de ação do Governo Federal, quando, em seu art. 16, determina: “em cada ano será elaborado um orçamento-programa que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizado no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual”. O orçamento-programa está intimamente ligado ao Sistema de Planejamento e aos objetivos que o Governo pretende alcançar, durante um período determinado de tempo. O Orçamento-programa pode ser definido como sendo “um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução”. Como se observa, o orçamento-programa não é apenas documento financeiro, mas, principalmente, instrumento de operacionalização das ações do governo, viabilizando seus projetos/atividades/operações especiais em consonância com os planos e diretrizes estabelecidos, oferecendo destaque às seguintes vantagens: a) melhor planejamento de trabalho; b) maior precisão na elaboração dos orçamentos; c) melhor determinação das responsabilidades; d) maior oportunidade para redução dos custos; e) maior compreensão do conteúdo orçamentário por parte do Executivo, do Legislativo e do público; 
    f) facilidade para identificação de duplicação de funções; g) melhor controle da execução do programa; h) identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos; i) apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas; e j) ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.


    Flávio José e Assis

  • Complementando...

     

    A) ERRADA. Uma das principais características do orçamento programa é a avaliação dos resultados por meio de indicadores.

    B) ERRADA. Não achei fundamentação para essa assertiva.

    C) CORRETA. O orçamento programa foca no que o governo realiza e não no que gasta.

    D) ERRADA. A decisão orçamentária de alocar recursos visando às necessidades financeiras das unidades organizacionals é característica do orçamento de desempenho/funcional.

    E) ERRADA. O principal critério é o funcional programático. Unidades administrativas (classificação institucional) é característica do orçamento clássico/tradicional.


    JAMES GIACOMONI 2008/SÉRGIO MENDES/ PALUDO
     

  • Complementando a complementação do PHILLIPE DF, o item B refere-se ao chamado ORÇAMENTO INCREMENTAL, uma técnica usada subsidiária e oficiosamente no Brasil que consiste em realizar ajustes marginais (de cunho quantitativo/econômico) no orçamento anterior. De acordo com essa técnica, a previsão orçamentária de uma UA para este ano pode ser calculada levando em conta apenas os gastos daquela UA no ano passado reajustados à inflação. Como se vê, contradiz o Orçamento-Programa e, creio, o Orçamento Base-Zero também.  

     

    [ ]s

  • Uma dúvida: Não seria o Orçamento Desempenho o responsável pelo que está na assertiva "C"? Uma vez que ele está voltado para as realizações do governo e não o que ele compra.

  •  - O colega Gills Lopes está certo quanto a assertiva B. Para ajudar, tenho também uma outra fundamentação para ela:

    O orçamento-programa pode ser entendido como o plano de trabalho do governo no qual são especificadas as proposições concretas que se pretende realizar durante um exercício financeiro.

    Ou seja, o objetvio do orçamento-programa é ser um palno de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e não incrementar financeiramente o anterior.
     

    - Sobre a (c) o que o examinador quis dizer foi: Um orçamento cuja ênfase esteja voltada aos OBJETIVOS do gasto e NÃO ao seu OBJETO possui características de orçamento-programa.

    Certo. Uma das características principais do orçamento-programa é sua ênfase nos Objetivos do gasto ( o que vamos atingir com ente gasto? qual nossa finalidade para esse gasto?) e não somente no que vamos gastar (OBJETO do gasto).

    A ênfase deste orçamento é nos OBJETIVOS e METAS.

    Tanto que umas das outras características principais dele é ser: funcional programático que significa: a despesa se encontra dentre de uma função do governo (judiciária, legislativa, saúde etc.), e que para cada despesa existe um programa de trabalho, ou seja, toda despesa pública encontra-se dentro de um programa de trabalho. Mais um bizu sobre objetivos do gasto.

    - Corrigindo as outras:
     

    d) No orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas: aos objetivos do gasto, aos planos de trabalho, ao que se pretende realizar.
     

    e) O principal critério de classificação orçamentária previsto no orçamento-programa corresponde: aos objetivos do gasto, aos planos de trabalho, ao que se pretende realizar.

    OBS: o erro desta é que ela fala sobre o Orçamento TRADICIONAL cuja ênfase é nas unidades administrativas, visto que se baseia em dados históricos contemplando os órgãos de acordo com o que gastaram no exercício anterior.
     

    Espero ter ajudado, se eu tiver errado algo ajudem aí pessoal!

    Fundamentação: Deusvaldo Carvalho. Orçamento e Contabilidade pública 6ª edição.

  • Gabarito: C


    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).


     Fonte: Orçamento Público - AFO e LRF - Agustinho Paludo - Elsevier

  • "O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamento com objetivos e metas a ancançar. A ênfase no Orçamento Programa é nas realizações e a avaliações dos resultados abrange a eficácia (alcance das metas ) e à efetividade ( análise do impacto final das ações)". Augustinho Paludo - orçamento público, afo e lrf - Pág.12.

  • evolução do orçamento 

    - ORÇAMENTO- TRADICIONAL : sem preocupação com cobranças nem resultados

    - ORÇAMENTO- DESEMPENHO : vinculação dos gatos a resultados, mas sem uma definição previa das metas e objetivos globais.

    - ORÇAMENTO- PROGRAMA : definição de objetivos e metas a serem alcançados- tem haver com o programa do partido político detentor do mandato.

     

     

    GABARITO 'C'

  • Tive o mesmo pensamento do Bruno. Já que está mais voltado àquilo que consegue e nao como que gasta, seria o orçamento programa. =( errei e nao entendi ainda rs 

  • Só retificando o ótimo comentário do colega Philipe TBE, as necessides financeiras das unidades organizacionais eram foco do orçamento tradicional e não do orçamento funcional. E a letra B estar errada porque esse item não é orçamento programa e sim orçamento incremental. Esse orçamento, numa linguagem bem básica, visa a cada ano complementar o orçamento do exercicío anterior.

  • Não concordo. O foco nas realizações ou na função é característica do orçamento de desempenho. A ênfase é no que o governo fazia.

  • ORÇAMENTO-PROGRAMA  -  O orçamento-programa está intimamente ligado ao sistema de planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar. A ênfase é nos objetivos a realizar. Esta é a técnica orçamentária utilizada no Brasil atualmente e é obrigatória para todas as unidades da Federação. Foi legalmente implementada no Brasil mediante sua inclusão na Lei no 4.320/1964.

    ORÇAMENTO CLÁSSICO/TRADICIONAL - No orçamento clássico ou tradicional a ênfase é naquilo que a instituição gasta, e não no que realiza.

    ORÇAMENTO DE DESEMPENHO - Orçamento com base no desempenho organizacional significa que as Unidades Gestoras seriam contempladas com recursos orçamentários conforme o desempenho no exercício anterior . Se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: o objeto do gasto e um programa de trabalho.

    ORÇAMENTO BASE ZERO - A metodologia do Orçamento Base Zero não é adotada no Brasil. Sua ideia básica  é a de que cada unidade da Administração Pública, a cada ano, ao elaborar sua proposta orçamentária, deve justificar o quanto e para que deve gastar os recursos que estão sendo pleiteados.A maior preocupação do Orçamento Base zero é justificar o porquê da despesa, se deve ou não gastar esse ou aquele recurso e em qual programa ou projeto.

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO - Orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente quanto ao orçamento de investimentos, como exemplo a construção de unidades hospitalares e aquisição de bens. 

    ORÇAMENTO INCREMENTAL - Nesse tipo de orçamento, a definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feita mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item de despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior, ou com pequenos ajustes.Assim, as ações e os programas estabelecidos no passado tendem a permanecer inalterados ao longo do tempo e o orçamento acaba não refletindo as novas necessidades e prioridades da sociedade.

    Fonte: http://contabilidadeparaconcursos.com.br/blog/tipos-de-orcamento/

  • CORRETA C

     

    a) No orçamento-programa há presença de indicadores para medição de resultado dos programas. 

     

    b) O orçamento incremental tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro. (É uma técnica simples de incrementação do orçamento do ano anterior);

     

    c) Correta: Um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa. 

     

    d) No orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas objetivo do gasto

     

    e) O principal critério de classificação orçamentária previsto no orçamento de desempenho/funcional corresponde às unidades administrativas.

  • ORÇAMENTO TRADICIONAL>> ênfase na despesa

    ORÇAMENTO PROGRAMA>>ênfase objetivo e metas do governo a realizar.

     

    GABARITO ''C''

  • Pensei que a Letra C fosse orçamento por desempenho, por isso errei!!!

  • LATI CACHORRÃOO !! AÚUUUUUUUUUU !!

  • RESUMINDO:

     

    1) ORÇAMENTO-PROGRAMA  -  A ênfase é nos objetivos a realizar. Esta é a técnica orçamentária utilizada no Brasil.

     

    2) ORÇAMENTO CLÁSSICO/TRADICIONAL - ênfase é naquilo que a instituição gasta, e não no que realiza.

     

    3) ORÇAMENTO DE DESEMPENHO - Conforme o desempenho no exercício anterior . Se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: o objeto do gasto e um programa de trabalho.

     

    4) ORÇAMENTO BASE ZERO - A maior preocupação do Orçamento Base zero é justificar o porquê da despesa, se deve ou não gastar.

     

    5) ORÇAMENTO PARTICIPATIVO - Permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente quanto ao orçamento de investimentos, como exemplo a construção de unidades hospitalares e aquisição de bens. 

     

    6) ORÇAMENTO INCREMENTAL - A definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feita mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item de despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior, ou com pequenos ajustes.

     

     

    GAB C

  • Para mim, a letra c trata do orçamento de desempenho. 

  • A letra B não está necessariamente errada, pois fala que o incremento financeiro é "um de seus objetivos", e não "o" objetivo, nem o "principal"

    Se os objetivos e metas de um dado orçamento programa forem repetidos no orçamento posterior, ele será incrementado obviamente. 

     

    É um absurdo a banca criar alternativas que possuem dupla interpretação e achar que só a interpretação do examinador deve ser correta.

     

    Outra coisa que falaram aí em baixo é que "orçamento de desempenho foca em resultados sem definir metas, ao contrário do orçamento-programa, que possui metas". Mas em que isso valida a alternativa C? O termo  "realizações" pode se referir tanto aos resultados gerais do desempenho quanto às metas definidas do programa. Ambas as coisas são "realizáveis". Isso não justifica o gabarito. 

     

    O problema dessa ignorância do Cespe é achar que um substantivo isolado pode condensar toda a informação necessária ao julgamento da questão. Isso chega a ser desonesto. 

  • Bom dia,

     

    Em síntese o orçamento programa foca nos objetivos dos gastos e não nas compras (objeto).

     

    Bons estudos

  • O orçamento programa funciona como um instrumento de operacionalização das metas e objetivos do governo.

  • Pessoal está complicando a letra C, que diz "tem características do orçamento-programa". Isso NÃO significa que não tenha características do orçamento-desempenho, afinal, os DOIS baseiam-se em desempenho, no fim das contas. A assertiva não restringe a afirmação com um somente. 
    Entendem? 

  • Gabarito: C

    a) No orçamento-programa há presença de indicadores para medição de resultado dos programas.

    b) O orçamento incremental tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro. (É uma técnica simples de incremento do orçamento do ano anterior);

    c) Correta, pois um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa. Conforme Paludo, Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – em uma concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).O orçamento-programa pode ser entendido como o plano de trabalho do governo no qual são especificadas as proposições concretas que se pretende realizar durante um exercício financeiro.Ou seja, o objetivo do orçamento-programa é ser um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e não incrementar financeiramente o anterior.

    d) No orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas objetivo do gasto.

    e) O principal critério de classificação orçamentária previsto no orçamento de desempenho/funcional corresponde às unidades administrativas.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/resolucao-de-questoes-de-afo-para-o-concurso-tre-to/
     

     

     

     

     

  •  

    Um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa.

    Letra C a alternativa correta.

  • O Orçamento PROGRAMA evita o incrementalismo.

     

  • Justificativa letra E:

    O principal critÈrio de classificação orçamentária  previsto no orÁamento-programa corresponde as unidades administrativas. (estratégia concursos )

  • No orçamento programa, enfatiza-se o resultado.

  • Vamos logo às alternativas:

    a) Errada. Claro que a adoção do orçamento-programa no Brasil representou um grande avanço em relação aos sistemas orçamentários anteriores: finalmente veio a vinculação entre planejamento e orçamento, o elo entre planejamento, orçamento e gestão. E o orçamento-programa contém sim indicadores para medição de resultado dos programas: esse é um de seus elementos essenciais.

    b) Errada. Quem tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro é o orçamento tradicional (clássico), que é um orçamento incremental.

    c) Correta. E para atestar isso, veja como um documento da Organizações das Nações Unidas (ONU) de 1959 definia o orçamento-programa: “um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire”. Como dissemos, a ênfase nas realizações (em vez da ênfase nos meios) não é novidade do orçamento-programa, mas não deixa de ser uma característica dele.

    d) Errada. É no orçamento tradicional que as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às necessidades financeiras dos entes da administração pública. No orçamento-programa, as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis e busca-se atender às necessidades públicas.

    e) Errada. Mais uma vez: o critério de classificação orçamentária por unidades administrativas é previsto no orçamento tradicional. O principal critério de classificação é o funcional-programático, isto é, utiliza-se a classificação funcional (em que áreas de despesa a ação governamental será realizada?) e a classificação programática (qual o tema da Política Pública?).

    Lembre-se de revisar aquela tabela que faz um comparativo entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa!

    Gabarito: C

  • LETRA C

  • Orçamento tradicional

    Esse orçamento caracterizava-se por ser um documento em que apenas constava a previsão da receita e a autorização da despesa, classificando essas últimas por objeto do gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano.

    Não havia preocupação com as reais necessidades da administração e da população e não se consideravam os objetivos econômicos e sociais. É um orçamento dissociado planejamento, cuja principal técnica é o orçamento incremental.

  • James Giacomoni (2017) cita documento divulgado pela ONU em 1959, segundo o qual o orçamento programa é um sistema que presta particular atenção as coisas que o governo realiza,mais do que ás coisas que ele adquire.Portanto,no Orçamento Programa a ênfase é no que se realiza e não no que se gasta.

    Orçamento Público, afo e lrf: teoria e questões, Augustinho Paludo. - 9ª edição - Rio de Janeiro,2019.

    Gabarito C

  • LETRA C.

    E) O principal critério do orçamento programa NÃO é Institucional (Unidades orçamentárias), mas sim o funcional programático.

  • A) Errado, pois o orçamento-programa utiliza sistematicamente indicadores para acompanhamento e aferição de resultados.

    B) Errado, já que a assertiva tratou de uma característica do orçamento tradicional que predomina o incrementalismo, ou seja, os gastos do exercício financeiro anterior são ajustados em algum percentual discricionário.

    C) Correto. O orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do Governo, por meio da identificação

    dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados.

    D) Errado, porquanto a assertiva trouxe uma característica do orçamento tradicional que visa às necessidades financeiras das unidades, enquanto o orçamento-programa considera a análise das alternativas disponíveis e todos os custos.

    E) Errado, pelo mesmo motivo do item D.

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    12/12/2019 às 15:31

    Vamos logo às alternativas:

    a) Errada. Claro que a adoção do orçamento-programa no Brasil representou um grande avanço em relação aos sistemas orçamentários anteriores: finalmente veio a vinculação entre planejamento e orçamento, o elo entre planejamento, orçamento e gestão. E o orçamento-programa contém sim indicadores para medição de resultado dos programas: esse é um de seus elementos essenciais.

    b) Errada. Quem tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro é o orçamento tradicional (clássico), que é um orçamento incremental.

    c) Correta. E para atestar isso, veja como um documento da Organizações das Nações Unidas (ONU) de 1959 definia o orçamento-programa: “um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire”. Como dissemos, a ênfase nas realizações (em vez da ênfase nos meios) não é novidade do orçamento-programa, mas não deixa de ser uma característica dele.

    d) Errada. É no orçamento tradicional que as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às necessidades financeiras dos entes da administração pública. No orçamento-programa, as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis e busca-se atender às necessidades públicas.

    e) Errada. Mais uma vez: o critério de classificação orçamentária por unidades administrativas é previsto no orçamento tradicional. O principal critério de classificação é o funcional-programático, isto é, utiliza-se a classificação funcional (em que áreas de despesa a ação governamental será realizada?) e a classificação programática (qual o tema da Política Pública?).

    Lembre-se de revisar aquela tabela que faz um comparativo entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa!

    Gabarito: C

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    12/12/2019 às 15:31

    Vamos logo às alternativas:

    a) Errada. Claro que a adoção do orçamento-programa no Brasil representou um grande avanço em relação aos sistemas orçamentários anteriores: finalmente veio a vinculação entre planejamento e orçamento, o elo entre planejamento, orçamento e gestão. E o orçamento-programa contém sim indicadores para medição de resultado dos programas: esse é um de seus elementos essenciais.

    b) Errada. Quem tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro é o orçamento tradicional (clássico), que é um orçamento incremental.

    c) Correta. E para atestar isso, veja como um documento da Organizações das Nações Unidas (ONU) de 1959 definia o orçamento-programa: “um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire”. Como dissemos, a ênfase nas realizações (em vez da ênfase nos meios) não é novidade do orçamento-programa, mas não deixa de ser uma característica dele.

    d) Errada. É no orçamento tradicional que as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às necessidades financeiras dos entes da administração pública. No orçamento-programa, as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis e busca-se atender às necessidades públicas.

    e) Errada. Mais uma vez: o critério de classificação orçamentária por unidades administrativas é previsto no orçamento tradicional. O principal critério de classificação é o funcional-programático, isto é, utiliza-se a classificação funcional (em que áreas de despesa a ação governamental será realizada?) e a classificação programática (qual o tema da Política Pública?).

    Lembre-se de revisar aquela tabela que faz um comparativo entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa!

    Gabarito: C


ID
1863202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das receitas e despesas constantes do orçamento público, bem como suas classificações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A = 

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Gabarito: a)

     

    a) Correto. Lei 4.320/64, art. 12, §5º, II.

    b) Errado. As despesas extraorçamentárias não dependem de autorização legislativa.

    c) Errado. Pagamento dos juros: despesa corrente; amortização da dívida: despesa de capital.

    d) Errado. A entrega de um conjunto habitacional para moradia popular indica, na previsão orçamentária, o aumento da receita corrente tributária, advinda da expectativa de aumento da arrecadação da taxa de limpeza pública.

    e) Errado. A receita de dívida ativa deve ser classificada, pela administração pública, como outras receitas correntes

     

    :)

  • DESPESAS CORRENTES:

     

    a) Pessoal e Encargos Sociais - despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas...

    b) Juros e Encargos da Dívida - despesas com pagamento de juros, comissões e outros encargos. Importante ressaltar que a amortização, bem como o pagamento da dívida, é classificado como despesa de capital.

    c) Outras despesas correntes - despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições e etc.

     

    *Em regra são despesas EFETIVAS, ou seja, no momento da realização reduzem a situação líquida patrimonial da entidade.

     

     

    DESPESAS DE CAPITAL:

     

    a) Investimento - despesas com softwares e com planejamento e a execução de obras

    b) Inversões Financeiras - despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização

    c) Amortização da Dívida - despesas orçamentárias com o pagamento ou refinanciamento do principal e da atualização monetária

     

    *Em regra são NÃO EFETIVAS

     

    CORRETA A ALTERNATIVA "A"

  • Quanto à letra c: Rolagem da dívida é o refinanciamento da dívida.

    Tanto o pagamento quanto o refinanciamento da dívida são classificados como Despesa de capital  - amortização da dívida (PRINCIPAL + ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA)

    os juros e demais encargos cobrados são classificados como Despesa corrente - juros e encargos da dívida

  • Letra D) Outro erro... Limpeza pública é serviço indivisível, portanto não pode ser cobrada por taxa. É diferente da taxa de lixo, conforme súmula vinculante 19 STF.

  • Atualmente, a letra E também está certa! Teve alteração quanto a classificação da Dívida Ativa. Alteração em 2015 e a prova é de 2016. Cespe sendo Cespe...

     

    "Com a mudança promovida pela Portaria SOF nº 45, de 26 de agosto de 2015, a receita da dívida ativa que antes, em regra, era classificada como outras receitas correntes, agora a passa a acompanhar a origem (2º nível) e espécie (3º nível). Ou seja, é possível haver receita da dívida ativa em diversos tipos de receitas agora." [Prof. Giovanni Pacelli]

  • (A) CORRETA.
       Art. 12, § 5º, II, Lei 4.320/1964

    (B) INCORRETA. Despesas não previstas, logo, não demandam autorização legislativa para serem realizadas. São apenas a entrega de valores arrecadados como receita extraorçamentária (as quais, igualmente, não demandam autorização).

    (C) INCORRETA.
       Juros da dívida: Despesas Correntes.
       Amortização da dívida: Despesas de Capital.
       Art. 13, Lei 4.320/1964

    (D) INCORRETA.
       Taxa é receita tributária (e não de contribuição).
       Art. 11, §4º, Lei 4.320/1964

    (E) INCORRETA.
       Na verdade, continuam como Outras Receitas Correntes, uma vez que, além do valor original devido, incorrerão juros e multas em virtude do não pagamento (Art. 39, § 4º, Lei 4.320/1964; Art. 2º, § 2º, Lei 6.830/1980).

       Portaria SOF Nº 45/2016, Anexo (Naturezas de Receita Aplicáveis à União):
       "1.9.0.0.00.0.0 Outras Receitas Correntes
        (...)
        1.9.9.0.12.0.0 Encargos Legais pela Inscrição em Dívida Ativa e Receitas de Ônus de Sucumbência
        1.9.9.0.12.1.0 Encargos Legais pela Inscrição em Dívida Ativa"


    Gabarito Letra "A".

  • Victor, acho que vc está equivocado, pois olha o que achei na portaria 45 da SOF:

    1.9.9.0.12.0.0 Encargos Legais pela Inscrição em Dívida Ativa e Receitas de Ônus de Sucumbência

    O dígito 9 indica "outras receitas correntes".

    Cuidado com o que se lê por aqui.

     

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/orcamentos-anuais/orcamento-2015-2/arquivos%20portarias-sof/PortariaSOF45_de260815.pdf

  •  e) A receita de dívida ativa proveniente da inclusão do nome de contribuintes que não efetuam o pagamento de seus impostos até o final do exercício financeiro deve ser classificada, pela administração pública, como receita corrente tributária

    A dívida ativa  é exigível pelo transcurso de prazo, e não de o imposto (ou quaisquer outras obrigações) ser pago até o final do exercício financeiro...Alguém poderia confirmar?

    Lei 4.320/69: "Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.    "

  • RESUMINDO:

     

     

    1) EMPRESAS EM FUNCIONAMENTO + NÃO AUMENTOU O CAPITAL = INVERSÃO FINANCEIRA

     

     

    GAB  A

     

  • Lucas Meireles, nesse caso a Dívida Ativa é classificada como como Receita Corrente, de origem: outras receitas correntes. Código 1.9.

  • A administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos representativos de participação no capital social de outras entidades em funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de capital — inversões financeiras.

    INVERSÕES FINANCEIRAS (despesa )

    > GND - Grupo de Natureza de Despesa

    > segundo nível da classificação da natureza  da despesa (ou por categoria econômica de elementos)

    > dígito correspondente -> 5

    > são despesas com * aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização * aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades já constituidas (não importanto em aumento do capital) * serviços de regime de programação especial * concessão de empréstimos e financiamentos e outros.

     

  • Quando está faltando para o examinador uma alternativa, daí ele acende um beck e faz tal afirmação:
    "A entrega de um conjunto habitacional para moradia popular indica, na previsão orçamentária, o aumento da receita corrente de contribuições, advinda da expectativa de aumento da arrecadação da taxa de limpeza pública. " 
    Sentado em sua mesa, ri sozinho dos candidatos que, ao lerem tal assertiva, pensam: Putz, não estudei tudo... vou nessa aqui mesmo...

  • Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

     

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

     

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Rafael Vianna, foi exatamente isso que aconteceu. kkkkk

    Acho que só eu não enxerguei:

     a)A administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos representativos de participação no capital social de outras entidades em funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de capital — inversões financeiras.

  • Alternativa "E" está CERTA, desde 01.01.2016 a receita da dívida ativa acompanha o 3º nível da receita quanto à natureza. Se a receita original era de imposto, a receita da dívida ativa continua sendo de imposto.

    Fonte: Prof. Dr. Giovanni Pacelli - 3D concursos - Curso Regular

  • Questão bem completa, por isso vamos comentar todas as alternativas:

    a) Correta. Na classificação por natureza da despesa, na categoria econômica (1º nível) despesas de capital, tem-se o seguinte Grupo de Natureza da Despesa (2º nível):

    5 - Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    Portanto, está tudo certo!

    b) Errada. As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa. As despesas extraorçamentárias não!

    c) Errada. As bancas adoram essa pegadinha. Portanto, leve isto para a prova:

    d) Errada. Taxa de limpeza pública não é receita de contribuição! É receita corrente da origem “impostos, taxas e contribuições de melhoria”.

    e) Errada (no gabarito da banca). A questão é de 2016. Com a Portaria SOF 45, de 2015, a receita da dívida ativa que antes, em regra, era classificada como outras receitas correntes, agora a passa a acompanhar a origem (2º nível) e espécie (3º nível). Será identificada pelo tipo (último dígito da classificação por natureza da receita. Portanto, a receita citada na questão deve ser classificada como receita corrente tributária com o tipo 3 (Dívida Ativa da respectiva receita) ou 4 (Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita).

    Gabarito: A

  • LETRA E - está desatualizada depois da nova versão do MTO pós 2016

    de acordo com o MTO, agora a estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, sendo o ultimo digito o que é o tipo tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza

    Letra A

    P mim a letra A não especificou se havia ou não aumento de capital, existindo aumento de capital cai no item III e aí teria q especificar se a empresa eh ou nao comercial ou financeira

    segue a Lei 4.320/64, art. 12,

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Questão bem completa, por isso vamos comentar todas as alternativas:

    a) Correta. Na classificação por natureza da despesa, na categoria econômica (1º nível) despesas de capital, tem-se o seguinte Grupo de Natureza da Despesa (2º nível):

    5 - Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    Portanto, está tudo certo!

    b) Errada. As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa. As despesas extraorçamentárias não!

    c) Errada. As bancas adoram essa pegadinha. Portanto, leve isto para a prova:

    • Juros: Despesa Corrente.
    • Amortização da Dívida: Despesa de Capital.

    d) Errada. Taxa de limpeza pública não é receita de contribuição! É receita corrente da origem “impostos, taxas e contribuições de melhoria”. (A observação da colega Angela Machado nessa item é pertinente: Não existe Taxa para limpeza pública, uma vez que é serviço indivisível e taxa é para serviços DIvisíveis).

    e) Errada (no gabarito da banca). A questão é de 2016. Com a Portaria SOF 45, de 2015, a receita da dívida ativa que antes, em regra, era classificada como outras receitas correntes, agora a passa a acompanhar a origem (2º nível) e espécie (3º nível). Será identificada pelo tipo (último dígito da classificação por natureza da receita. Portanto, a receita citada na questão deve ser classificada como receita corrente tributária com o tipo 3 (Dívida Ativa da respectiva receita) ou 4 (Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita).

    Gabarito: A

    Fonte: Prof. Sérgio Machado, Direção Conc.

  • Respondendo a D

    Origem

    IMPOSTOS

    TAXAS

    CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

    Espécies

    TAXAS - Taxa de limpeza pública

  • A questão trata de um assunto que se encontra no contexto da RECEITA e DESPESA PÚBLICA, conforme a Lei n.º 4.320/64, com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e com a Portaria Interministerial STN/SOF n.º 163/2001 (Port. 163/2001).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) A administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos representativos de participação no capital social de outras entidades em funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de capital — inversões financeiras.

    Correta. De acordo com o item 4.2.4.3. Grupo de Natureza da Despesa, da pág. 73 do MCASP:

    “5 – Inversões Financeiras

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espéciejá constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo".

    Portanto, as aquisições desses títulos são classificadas como Despesas de Capital, no Grupo de Natureza de Despesa (GND) Inversão Financeira, sendo o gabarito. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura do MCASP.

    B) Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem realizadas.

    Incorreta. Observe o item 4.1 – Conceito, da pág. 67 do MCASP:

    “O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.

    Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

    Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários.

    (...)

    Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

    Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios".

    Portanto, as despesas orçamentárias constam da LOA e dependem de autorização legislativa para serem realizadas. Já as despesas extraorçamentários NÃO constam na LOA e, por isso, NÃO dependem de autorização na LOA para serem realizadas. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura do MCASP.

    C) No orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida pública e as parcelas de amortização do principal da dívida são classificados como despesas de capital, na modalidade transferência de capital.

    Incorreta. Segundo o art. 13, da Lei n.º 4.320/64 e Portaria 163/2001, Juros pela rolagem da dívida pública é despesa classificada na categoria econômica Despesas Correntes, no GND Juros e Encargos da Dívida. Já Amortização do principal da dívida é despesa classificada na categoria econômica Despesas de Capital, no GND Amortização da Dívida. Portanto, são classificadas em GND diferentes.

    D) A entrega de um conjunto habitacional para moradia popular indica, na previsão orçamentária, o aumento da receita corrente de contribuições, advinda da expectativa de aumento da arrecadação da taxa de limpeza pública.

    Incorreta. Segue o art. 11, §4º, Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    De acordo com o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária CorrenteCódigo 1.1.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, da pág. 38 do MCASP: “Tributo é uma das origens da Receita Corrente na classificação orçamentária por Categoria Econômica. Quanto à procedência, trata-se de receita derivada cuja finalidade é obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe são correlatas. Sujeitam-se aos princípios da reserva legal e da anterioridade da lei, salvo exceções".

    Observe o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.2.0.0.00.0.0 – Receita Corrente (RC) – Contribuições, da pág. 42 do MCASP:

    “Segundo a classificação orçamentária, Contribuições são Origem da Categoria Econômica Receitas Correntes. O art. 149 da Magna Carta estabelece competir exclusivamente à União instituir contribuições sociaisde intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de atuação nas respectivas áreas, e o §1º do artigo em comento estabelece que estados, Distrito Federal e municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de regimes de previdência de caráter contributivo e solidário".

    De acordo com o MCASP, as receitas de Contribuições classificam-se nas seguintes espécies:

    1) Contribuições Sociais.
    2) Contribuições Econômicas.
    3) Contribuição para Entidades Privadas de Serviço Social e de Formação Profissional.
    4) Contribuição para Custeio da Iluminação Pública.

    Portanto, a receita de taxa de limpeza é classificada na categoria econômica Receitas Correntes, de origem Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria (Tributária), e NÃO de origem Contribuições.

    E) A receita de dívida ativa proveniente da inclusão do nome de contribuintes que não efetuam o pagamento de seus impostos até o final do exercício financeiro deve ser classificada, pela administração pública, como receita corrente tributária.

    Incorreta. Observe o art. 39, Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 39 - Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    §1º - Os créditos de que trata este artigoexigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título".

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), do MCASP, distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei n.º 4.320/1964:

    a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

    b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

    No ano de 2016, a Portaria 163/2001 classificava a Receita da Dívida Ativa de acordo com o ente federativo. Na esfera federal, essa receita passou a acompanhar a sua “Origem". Então, se fosse uma receita da dívida ativa de impostos, seria classificada como Receita Corrente, de origem Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Já se fosse uma receita de contribuição social, seria classificada como Receita Corrente, de origem Contribuições.

    Na esfera estadual ou municipal, a Portaria 163/2001 classificava a Receita da Dívida Ativa como Receita Corrente, de origem Outras Receitas Correntes.

    Atualmente, segue a regra para todos os entes que a Receita da Dívida Ativa acompanha a sua “Origem", sendo o “Tipo" que identifica que a receita é proveniente da dívida ativa. O código atual é “C.O.E.D.DD.D.T" (números 4, 7 e 8).

    Portanto, a receita da dívida ativa proveniente da inclusão do nome de contribuintes que não efetuam o pagamento de seus impostos até o final do exercício é classificada como Receita Corrente, de origem Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, e NÃO como tributária. No caso de impostos, o código seria “1.1.1.D.DD.D.4", se fosse Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal, como exemplo.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1863205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção correta relativamente ao controle das finanças públicas e às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Alternativas
Comentários
  • a) art. 51, par 1º

    b) art. 16c) art. 19, par 1ºd) art. 48 Ae) art. 17Bons estudos. "Crê no Sr. Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa".
  • Gabarito letra “A”


    A – CORRETA: Artigo 51, §1º e §2º da LRF

    § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

    (...)

    § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    B – INCORRETA: Artigo 16, I da LRF

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

      I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;


    C – INCORRETA: O artigo 19, §1º não retira as contribuições previdenciárias do cômputo. Não está no rol.

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

      I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

      II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

      III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

      IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

      V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

      VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

      a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

      b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

      c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.


    D – INCORRETA: Artigo 48-A da LRF não exclui os valores pagos a pessoas físicas.

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

      I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado.


    E – INCORRETA: Artigo 17 da LRF.

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • Complementando a letra “D”.

    CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. DIVULGAÇÃO NOMINAL E INDIVIDUALIZADA DOS RESPECTIVOS DADOS REMUNERATÓRIOS. INFORMAÇÃO DE INTERESSE COLETIVO. AUSÊNCIA DE OFENSA À INTIMIDADE. ARE 652.777/SP, COM REPERCUSSÃO GERAL. 1. O entendimento externado pela Corte de origem está em consonância com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, fixado em 23/5/2015 no ARE 652.777/SP, Rel. Ministro Teori Zavascki, com repercussão geral, segundo o qual a divulgação do nome dos servidores e suas remunerações, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, como informação de interesse coletivo e geral, não ofende a intimidade ou a vida privada. 2. Com efeito, o STF já havia afirmado que "os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo 'nessa qualidade' (§ 6º do art. 37)." (SS 3.902 AgR-Segundo, Rel. Ministro Ayres Britto, Tribunal Pleno, DJe 3/10/2011). 3. Também não destoa do entendimento firmado pela Primeira Seção deste Superior Tribunal de Justiça, em acórdão de relatoria do Ministro Mauro Campbell, proferido no MS 18.847/DF, DJe de 17/11/2014, no sentido de que a divulgação individualizada e nominal das remunerações dos servidores públicos é um dos meios de se concretizar a publicidade administrativa, a qual não se contrapõe aos ditames da Lei n. 12.527/11, que, ao normatizar o acesso a informações, determinou que todos os dados estritamente necessários ao controle e fiscalização, pela sociedade, dos gastos públicos, sejam obrigatoriamente lançados nos meios de comunicação. 4. Recurso ordinário em mandado de segurança a que se nega provimento. (Superior Tribunal de Justiça. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 44271/MG. 2ª Turma. Relator Ministro Og Fernandes. DJe 03/06/2015).

  •       Esclarecendo a  alternativa C:

     

     Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

  • LRF

    Letra "e" incorreta:

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • Erro da alternativa C -

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

            § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

            § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Só por curiosidade,alguém consegue me explicar por que esse artigo não fere a autonomia dos entes federativos (que é constitucional)?

    Sim, porque se o objetivo é apenas divulgar, que a LRF determinasse tal divulgação, mas a cargo de cada ente...

     

     Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

            § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • Marçal

    Principio da unidade ou totalidade orçamentaria. São vários orçamentos na LOA, no entanto, sofrem consolidação de forma que permita o governo(União), uma visão geral do conjunto das finanças publicas.

    É  o que penso!

  • Despesa com pessoal:

    1- ativos

    2-inativos e os pensionistas

    3-mandatos eletivos

    4-cargos, funções ou empregos, civis, militares 

    5- vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios

    6-proventos da aposentadoria, reformas e pensões

    7-adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza

    8-encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. (recorde em concursos)

     

     

    Não serão computadas as despesas:

      I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

      II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

      III - A convocação extraordinária do Congresso Nacional;

      IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração;

      V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União;

      VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

      a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

      b) da compensação financeira;

      c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

  • Em minha opinião tanto a "A" como a "C" estão corretas. Isso porque o  Art. 2o  da LRF determina que:   

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    Creio que, para considerar a alternativa C errada, a banca deveria ter especificado que a contribuição previdenciária era do RGPS e não a dos servidores . Afinal, se o CESPE considera alternativas incompletas como corretas, esta está incompleta e, portanto, CORRETA.

     

  • Gente, alternativa C está dizendo que será retirado do cômputo a cotribuição previdenciária PATRONAL...sem dúvida está errado.

  • (A) CORRETA
       Art. 51, § 2º, LRF

    (B) ERRADA. Deve apresentar, obrigatoriamente, também para os dois exercícios subsequentes.
       Art. 16, I, LRF

    (C) ERRADA. Não retira do cômputo da classificação os valores destinados ao pagamento de contribuição previdenciária.
       Art. 18, LRF

    (D) ERRADA. Incluem-se, sim, valores destinados a pessoas físicas.
       Art. 48-A, I, LRF

    (E) ERRADA. Apenas as despesas correntes.
       Art. 17, LRF

    Gabarito Letra "A".

  • ATÉ 30/06 ---> O PODER EXECUTIVO DA UNIÃO PROMOVERÁ A CONSOLIDAÇÃO NACIONAL

     

    ATÉ 31/05 ---> O ESTADO ENCAMINHARÁ SUAS CONTAS AO PODER EXECUTIVO DA UNIÃO

     

    ATÉ 30/04 ---> O MUNICÍPIO ENCAMINHARÁ SUAS CONTAS AO PODER EXECUTIVO DA UNIÃO

     

    O DESCUMPRIMENTO DESSES PRAZOS IMPEDE QUE O ENTE DA FEDERAÇÃO RECEBA TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS E CONTRATE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (EXCETO AS DESTINADAS AO REFINANCIAMENTO DO PRINCIPAL ATUALIZADO DA DÍVIDA MOBILIÁRIA)

  • Art. 25 - LRF

    § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • Na letra C a questão não deixa claro se essa contribuição previdenciária é do segurado ou não. Porque se for do segurado, não entra no cômputo da RCL. Se fosse uma questão de Certo ou Errado, acho que daria pra entrar com recurso. 

    Foi assim que eu entendi. Se alguém puder explicar melhor, seria ótimo! 

  • GABARITO: A

    LETRA A) Art. 51, LRF. O Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    ***Descumprimento dos prazos → impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    LETRA B) Art. 16, LRF. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    LETRA C) Art. 18, LRF. Despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    LETRA D) Art. 48-A, LRF. Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    LETRA E) Art. 17, LRF. Despesa obrigatória de caráter continuado: é a despesa corrente derivada de lei, MP ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a 2 exercícios.

  • Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF):

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União até 30 de abril.” (Redação dada pela Lei Complementar 178/2021)

    E o que acontece se um ente não entregar suas contas no prazo?

    Vejamos a resposta no parágrafo seguinte:

    Art. 51, § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o Poder ou órgão referido no art. 20 receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao pagamento da dívida mobiliária.” (Redação dada pela Lei Complementar 178/2021)

    Alternativa, portanto, correta. Essa é uma das formas de controle estabelecida pela LRF. Se não enviar as contas até a data limite, o ente ficará impedido de receber transferências voluntárias.

    Lembre-se do "OT", que significa:

    • O: contratação de Operações de crédito;

    • T: recebimento de Transferências voluntárias.

    Observação: à época da questão, a redação do art. 51, § 2º, dizia que o todo o ente ficava impedido de receber transferências voluntárias (assim como está na questão). Já a nova redação desse dispositivo, em vigência a partir de 2022, restringe o âmbito de aplicação das restrições a somente o Poder ou órgão que não consolidou (no caso do Poder Executivo da União) ou não encaminhou suas contas no prazo estabelecido.

    b) Errada. Para aumentar despesa pública, precisa disto aqui (LRF):

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    Veja que a estimativa de impacto orçamentário-financeiro não é para o exercício seguinte e, sendo possível, para o exercício posterior. É estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

    c) Errada. Não. A contribuição previdenciária é computada sim no cálculo das despesas com pessoal. Veja na LRF:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    O que não é computado, no entanto, são as despesas com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única ou fundo previsto no art. 249 da Constituição Federal, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados (LRF, art. 19, § 1º, VI, a).

    d) Errada. Nada disso! Os entes devem disponibilizar acesso às informações referentes a todos os pagamentos realizados à pessoa física ou jurídica beneficiária.

    Não tem essa de proteger a privacidade das pessoas físicas fornecedoras de bens e serviços para a Administração Pública. O cidadão precisa saber para onde (e para quem) os recursos públicos estão indo!

    Vamos ver onde isso está escrito na LRF?

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

    e) Errada. Esse não é o conceito de despesas obrigatórias de caráter continuado. A definição correta é esta aqui (LRF):

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Gabarito: A

  • estados e municípios devem encaminhar suas contas ao Executivo porque:

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

  • Vamos lá, analisar as alternativas, uma por uma.

    A) Certa. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF):

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União até 30 de abril." (Redação dada pela Lei Complementar 178/2021.)

    E o que acontece se um ente não entregar suas contas no prazo?

    Vejamos a resposta no parágrafo seguinte:

    Art. 51, § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o Poder ou órgão referido no art. 20 receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao pagamento da dívida mobiliária." (Redação dada pela Lei Complementar 178/2021.)

    Alternativa, portanto, correta. Essa é uma das formas de controle estabelecida pela LRF. Se não enviar as contas até a data limite, o ente ficará impedido de receber transferências voluntárias.

    Observação: à época da questão, a redação do art. 51, § 2º, dizia que o todo o ente ficava impedido de receber transferências voluntárias (assim como está na questão). Já a nova redação desse dispositivo, em vigência a partir de 2022, restringe o âmbito de aplicação das restrições a somente o Poder ou órgão que não consolidou (no caso do Poder Executivo da União) ou não encaminhou suas contas no prazo estabelecido.

    B) Errada. Nos termos da LRF, para aumentar despesa pública, precisa disto aqui:

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias."

    Veja que a estimativa de impacto orçamentário-financeiro não é para o exercício seguinte e, sendo possível, para o exercício posterior. É estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

    C) Errada. A contribuição previdenciária é computada sim no cálculo das despesas com pessoal. Veja na LRF:

    “Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência."

    O que não é computado, no entanto, são as despesas com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única ou fundo previsto no art. 249 da Constituição Federal, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados (LRF, art. 19, § 1º, VI, a).

    D) Errada. Nada disso! Os entes devem disponibilizar acesso às informações referentes a todos os pagamentos realizados à pessoa física ou jurídica beneficiária.

    Não tem essa de proteger a privacidade das pessoas físicas fornecedoras de bens e serviços para a Administração Pública. O cidadão precisa saber para onde (e para quem) os recursos públicos estão indo!

    Vamos ver onde isso está escrito na LRF?

    Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:

    I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;"

    E) Errada. Esse não é o conceito de despesas obrigatórias de caráter continuado. A definição correta é esta aqui (LRF):

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios."


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1863208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No tocante às diretrizes constitucionais pertinentes ao plano plurianual (PPA) e à lei de diretrizes orçamentárias (LDO), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E ! O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo:

    Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao
    Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado

    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.


  • Eu achei estranho essa colocação "visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior." Na verdade, o ppa que ele de fato executará, será realizado por sua equipe e não do governo anterior, ficou confusa essa parte. Mas no primeiro ano de governo, para não haver descontinuidade ele continua  o PPA do gestor anterior. Achei mal formulada essa alternativa.

  • Qual o embasamento para anulação dessa questão? Verifiquei no site do CESPE e o gabarito continua o mesmo, item E...

  • Em parte concordo, porém vejo divergência. O administrador faz algumas coisas sim, mas boa parte são programas seus e vinculados aos partidos que o apoiaram, vemos isso no dia a dia. Mas como a questão não foi incisiva, não há porque ser anulada.
  • Resolução, conforme DEUSVALDO CARVALHO-PONTO

     

    a) Os valores que possam vir a desequilibrar as contas publicas, a exemplo dos passivos contingentes devem constar na reserva de contingência e na reserva dos regimes próprios de previdência (RPPS) a serem inseridos na LOA. ERRADO.

     

    b) A restituição de tributos superior aos valores previstos e um exemplo de riscos fiscais. Não é risco da dívida. ERRADO.

     

    c) A avaliação dos custos dos serviços públicos prestados NÃO é inviabilizada pela ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas, seja na LOA, LDO ou PPA. Atualmente existem normas sobre controle de custos (Portaria/STN/716/11 E Portaria 157/STN/11). ERRADO.

     

    d) De acordo com os dispositivos legais, o desenvolvimento do projeto de lei do PPA pelo governo federal deve considerar APENAS estados e municípios contemplados na ÁREA de regionalização. ERRADO.

     

    e) Perfeito! O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior. Assim, quando o chefe do Executivo assume o Cargo herda um ano de PPA do seu antecessor. CERTO.

     

    Letra E.

  • (A) ERRADA. A LDO disporá, e não no PPA. A LOA atenderá os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
       Art. 4º, § 3º, LRF
       Art. 5º, "b", LRF


    (B) ERRADA. A restituição de tributos superior aos valores previstos é um exemplo de riscos orçamentário, não da dívida.

    (C) ERRADA. A LDO disporá sobre tais normas.
       Art. 4º, I, "e", LRF

    (D) ERRADA. A redução das desigualdades deve se dar de forma regionalizada. Isto é, se um programa específico contempla a região Norte, não contemplará estados ou municípios da região Sul, p. e.
       Art. 165, §§ 1º, 6º e 7º, CF/88

    (E) CERTA. O PPA é elaborado para 04 (quatro) anos, tendo seu início sempre no 2º exercício do mandato do governante recém eleito. Logo, o novo governante eleito governará no 1º exercício com os programas, ações e tudo mais do governo anterior.

    Gabarito Letra "E".

  • Tb acho que contem um erro a partir da seguda virgula da letra E - O PPA quel ele executará não foi formulado pelo seu antecessor!

  • Resolução:

     

    Prof. Deusvaldo Carvalho

     

    a) Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA. 

     

    Os valores que possam vir a desequilibrar as contas publicas, a exemplo dos passivos contingentes devem constar na reserva de contingência e na reserva dos regimes próprios de previdência (RPPS) a serem inseridos na LOA.

     

    b) Os riscos fiscais — anexados à LDO — são classificados em riscos orçamentários e riscos da dívida; a restituição de tributos superior aos valores previstos é um exemplo de riscos da dívida. 

     

    A restituição de tributos superior aos valores previstos e um exemplo de riscos fiscais. Não é risco da dívida.

     

    c) A avaliação dos custos dos serviços públicos prestados é inviabilizada pela ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas, seja na LOA, LDO ou PPA.

     

     A avaliação dos custos dos serviços públicos prestados NÃO é inviabilizada pela ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas, seja na LOA, LDO ou PPA. Atualmente existem normas sobre controle de custos (Portaria/STN/716/11 E Portaria 157/STN/11).

     

    d) De acordo com os dispositivos legais, o desenvolvimento do projeto de lei do PPA pelo governo federal deve considerar a plenitude dos estados e municípios para que se atenda ao quesito da regionalização dos programas.

     

     De acordo com os dispositivos legais, o desenvolvimento do projeto de lei do PPA pelo governo federal deve considerar APENAS estados e municípios contemplados na ÁREA de regionalização.

     

    e) O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior. 

     

     Perfeito! O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior. Assim, quando o chefe do Executivo assume o Cargo herda um ano de PPA do seu antecessor. CERTO.

     

    Letra E.

     

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13996/deusvaldo-carvalho/resolucao-de-questoes-de-concursos-de-2016-afo-ppa-ldo-e-loa

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Perguntei para alguns colegas nos grupos de Wats sobre a questão D, e cheguei a seguinte conclusão:

     

    O erro está em afirmar que deve contemplar a plenitude dos estados e municípios, quando na verdade a regionalização contempla os estados e municípios da região beneficiada pelo programa. É regionalizado por região econômica. O professor Flávio Assis diz isso,  um amigo mandou o Link explicando, segue o audio do prof: https://drive.google.com/open?id=0B5qVNnevXNpGa2JBUGhleFkweFE

     

    A questão dá a entender que os programas devem atender a todos os estados e municípios para que a regionalização seja atendida, mas isso contraria a própria norma constitucional que prevê a regionalização, já que cada área tem suas necessidades e particularidades específicas, não podendo um programa se estender à plenitude dos Estados e municípios.

     

    Um programa não precisa ser regionalizado com base em um ou mais estados ou municípios. Ele pode ser direcionado a uma região que transcende fronteiras. É o caso, por exemplo, de um programa como o de minimização dos efeitos da seca no interior do nordeste. O programa é direcionado para um bioma específico, que pode pegar parcialmente estados e municípios. O importante é que atenda à população fustigada pelos efeitos climáticos saque fenômeno, a seca.

     

    Então no caso, a regionalização não possui uma quantidade de área definida, podendo ser maior ou menor que um Estado; e podendo pegar uma parte de um Estado ou não.

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • ANEXO DE RISCOS FISCAIS (12q cobradas: CESPE)

     

    - São:

     

    Situações q podem: comprometer as contas públicas

     

    ➣Situações: contigênciais, incertas; indeterminadas (passivos contingentes).

                                                    - Se contingencia é algo que pode ou não ser verdadeiro, uma coisa contingencial pode ser entendido omo uma situação hipotética, por exemplo "o mundo pode acabar em água." (é contingencial pois não é necessariamente hipotética tal afirmação. ¯\(°_o)/¯ ???      

     

    ➣Situações capazes de afetar as contas públicas . Ex: Pedidos de indenização são despesas que afetam as contas pública (Q110185) $_   

      

    Providências a serem tomadas, caso estes riscos se concretizem.

     

    ➣ O anexo de Riscos Fiscais é anual.

     

    - Dois tipos de riscos fiscais:

                     ü  Orçamento

                     ü  Dívida


    a) ORÇAMENTÁRIO: O que foi previsto não poderá ser arrecadado por alguma razão. [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  (╥︣)  

     

     EX:

    Frustração na arrecadação não previstos à época da elaboração do orçamento;

    Restituição de tributos realizada a maior que a prevista nas deduções da receita orçamentária;

    Discrepância entre as projeções de nível de atividade econômica (taxa de inflação, câmbio) afetando o montante de recursos arrecadados;

    ⇒ Discrepância entre as projeções de taxas de juros e câmbio incidente sobre títulos vincendos resultando em aumento no serviço da dívida;

    Ocorrência de epidemias, enchentes, abalos sísmicos, etc, que demandem ações emergenciais do governo.

     

    b) DA DÍVIDA PÚBLICA:  [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  ??? щ(ಠ益ಠщ)
     

    . decorrente da administração da dívida pública mobiliária: impacto de eventuais variações das taxas de juros, câmbio, inflação nos títulos vencidos.
     

    . passivos contingentes:  dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis.
     

     

    Obs > Os precatórios não se enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem de passivos “efetivos” e não de passivos contingentes;Ou seja, os precatórios judiciais são previsíveis e por ser previsível  deverão constar na LOA. (Q65246)

                                         - Conceito de prec.: Dívida já decidida na Justiça contra Estados e municípios.

     

  • Complementando o que o a Nammá disse, acredito eu que se o PPA federal contemplasse em plenitude os estados e municípios, esses entes não precisariam ter seus próprios PPA's, pois já estariam sob a sombra do PPA federal...

     

    Foi um raciocínio meu. Caso esteja errada, por favor, avisem-me pelo privado.

     

    Foco e muito café ;-)

  • COMPLEMENTANDO..

     

    PRAZOS:

     

    - PPA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

    - LDO: envia até 15 abril -> devolve até 17 julho: (MP:METAS/PRIORIDADES)

    - LOA: envia até 31 agosto -> devolve até 22 dezembro: (FIS:ORÇAMENTO FISCAL/ INVST.EMPS/SEGUR. SOCIAL)

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Gabarito: LETRA E

     

    A alternativa correta é a letra E, porque o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.

  • ERRO da letra A:
    Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contingentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no anexo de riscos fiscais da LDO

  • Outra questão que vai trocar e confundir os instrumentos de planejamento orçamentário, quer ver?

    a) Errada. Não é o PPA. É a LDO:

    LRF, Art. 4º § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    b) Errada. A restituição de tributos superior aos valores previstos é um exemplo de riscos orçamentários (e não de riscos da dívida).

    E agora? Você acha que isso é um risco orçamentário ou da dívida? Orçamentário, claro!

    c) Errada. Ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas? Não! A LDO disporá sobre essas normas. Observe o disposto na LRF:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    d) Errada. Se você quer regionalizar, não pode considerar (sempre) a plenitude dos estados e municípios.

    A regionalização serve para fornecer informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para o objetivo no território. Ela será expressa em macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul), estados ou municípios.

    e) Correta. A vigência do PPA iniciar-se-á somente no segundo ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

    Isso significa que no primeiro ano de mandato, o chefe do Executivo irá elaborar o seu PPA, mas estará executando o PPA do mandato passado. No segundo, terceiro e último ano de seu mandato, esse chefe executará o seu PPA, mas o próximo chefe do Executivo é quem irá executar o último ano desse PPA.

    Gabarito: E

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    12/12/2019 às 04:05

    Outra questão que vai trocar e confundir os instrumentos de planejamento orçamentário, quer ver?

    a) Errada. Não é o PPA. É a LDO:

    LRF, Art. 4º § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    b) Errada. A restituição de tributos superior aos valores previstos é um exemplo de riscos orçamentários (e não de riscos da dívida).

    E agora? Você acha que isso é um risco orçamentário ou da dívida? Orçamentário, claro!

    c) Errada. Ausência de normas relativas ao controle de custos dos programas? Não! A LDO disporá sobre essas normas. Observe o disposto na LRF:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    d) Errada. Se você quer regionalizar, não pode considerar (sempre) a plenitude dos estados e municípios.

    regionalização serve para fornecer informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas para o objetivo no território. Ela será expressa em macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul)estados ou municípios.

    e) Correta. A vigência do PPA iniciar-se-á somente no segundo ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

    Isso significa que no primeiro ano de mandato, o chefe do Executivo irá elaborar o seu PPA, mas estará executando o PPA do mandato passado. No segundo, terceiro e último ano de seu mandato, esse chefe executará o seu PPA, mas o próximo chefe do Executivo é quem irá executar o último ano desse PPA.

    Gabarito: E


ID
1863211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca dos modelos de gestão de pessoas e da gestão estratégica de pessoas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A =  RIBAS apud outros autores: 

    Se uma empresa vive em ambientes cada vez mais turbulentos e menos previsíveis, as pessoas que nela trabalham passam a ser imprescindíveis para a sobrevivência da organização. As ações necessárias são diretamente dependentes da força de trabalho interno. Assim, obter a cooperação dos trabalhadores passa a ser algo necessário para o alcance dos resultados.

    Para Tonelli, Lacombe e Caldas (2002), é desse movimento que se origina a prescrição da descentralização da gestão de recursos humanos, que começa a ser entendida como uma atividade que deveria estar parcialmente na função de RH e na atuação do dia a dia de cada gestor de pessoas.

    Encontra-se em várias empresas brasileiras uma área de RH atrasada se comparada às do exterior. Observa-se, entretanto, um novo movimento acontecendo no ambiente empresarial (seja nacional, seja internacional). A busca de orientação estratégica para as políticas e as práticas de RH passa a ser o novo conceito articulador do modelo de gestão de pessoas por competência.

  • Complementando...

     

    O MODELO POLÍTICO E O MODELO INSTRUMENTAL DE GESTÃO DE PESSOAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS CONTRADIÇÕES DISCURSOPRÁTICA NA IMPLEMENTAÇÃO DE TI EM DUAS ORGANIZAÇÕES NACIONAIS: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2886/P00277_1.pdf?sequence=1

  •  a) De acordo com o modelo estratégico, a missão, a visão, os valores, os objetivos, as metas e os processos de trabalho são elementos norteadores das políticas e práticas de gestão de pessoas. CORRETA

    Justificativa: Ao implantar sua política e executar as suas atividades a área de gestão de pessoas ajudara a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão, sendo este um dos seus objetivos.

     b)A característica distintiva do modelo político de gestão de pessoas refere-se à ideia de que as práticas da área devem ser projetadas para influenciarem o comportamento dos trabalhadores em prol dos objetivos das organizações. ERRADA 

    Justificativa: MPGP: Programas como o de melhoria das condições de trabalho, a humanização do trabalho e a reestruturação das tarefas (enriquecimento e ampliação), bem como a criação dos grupos semi-autônomos de produção são alguns dos movimentos inspirados nestas teorias

    c)Conflitos de trabalho tendem a ser compreendidos como funcionais no modelo estratégico de gestão de pessoas, de modo que compete aos profissionais da área e das demais unidades organizacionais administrá-los com vista à aprendizagem organizacional.ERRADO

    Justificativa:“O conflito é inevitável, o administrador precisa conhecer a respeito de suas possíveis soluções ou resoluções. A solução de um conflito passa quase sempre pelo exame das condições que o provocaram” (CHIAVENATO, 2004, p. 416). É imprescindível que o gestor faça um diagnóstico do acontecimento para entender sua causa e a partir daí resolver da forma mais adequada.

     d)Atividades de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho e gestão da remuneração compõem o leque de atuação de uma área de gestão de pessoas orientada pelo modelo político. ERRADA 

    Justificativa: Refere-se às políticas e práticas necessárias para se administrar o trabalho das pessoas.

     e)O modelo instrumental comporta uma série de prescrições sobre como vincular os métodos e as técnicas de gestão de pessoas com os objetivos das organizações e seus respectivos trabalhadores.ERRADO

    Justificativa: Modelo Instrumental-  Empresa como Instrumento racional de Produção; Maximização do resultado econômico; Pagamento por produtividade; Pressuposto de que eficiência social gera eficiência econômica; Autonomia e descentralização controladas pela padronização dos processos decisórios na organização; Homogeneidade cultural Indivíduos considerados agentes condicionáveis e previsíveis. Evita‐se o conflito.

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/2056908/administracao---02---gestao-de-pessoas/6

  • Porque a letra C está errada?

    Conflito é sim visto de forma positiva e holisticamente tratada gerando aprendizagem organizacional:

    Para Chiavenato (1999) "

    1. O conflito desperta sentimentos e energia dos membros do grupo que estimulam interesse em descobrir meios eficazes de realizar as tarefas, bem como soluções criativas e inovadoras. 

    2. O conflito estimula sentimentos de identidade no grupo, aumentando a coesão intragrupal.
    3. O conflito é um meio de chamar a atenção para os problemas existentes e funciona como mecanismo de correção para evitar problemas mais sérios."

  • acredito que o erro da "c" reside no fato de que o gerente, supervisor ou profissional de RH daquela área + profissional de RH devem ser os que administrarão o conflito existente. Não os próprios funcionários que são as partes envolvidas no conflito.

    Quando o conflito acontece, cabe ao mediador a análise do conflito em si (já que o conflito, quando bem administrado, gera consequências benéficas para a organização) e posterior decisão quanto à solução (ou não) do mesmo. 

    Isso é bem evidente quando temos a mediação transformativa posta em prática.

  • COMENTÁRIOS DO PROF. ADRIEL SÁ, do site de questões comentadas "www.tecconcursos.com.br":

    A questão trata de três grandes modelos de gestão de pessoas: o modelo instrumental, o modelo político e o modelo estratégico. Vamos sintetizar cada um desses modelos.

     

    O modelo instrumental concebe a gestão de pessoas como uma questão técnica, sustentada na racionalidade de meios e fins. O foco aqui é direcionar o ajuste do desempenho individual e grupal às expectativas da organização. Entende que todo conflito é disfuncional, ou seja, negativo, e deve ser evitado. Por isso, as decisões são tomadas nos níveis mais elevados da organização. O papel da gestão de pessoas é de definir políticas, objetivos e ações necessárias para responder de forma mais adequada às exigências do ambiente.

     

    O modelo político, por sua vez, tem como principal diferença em relação ao modelo instrumental a noção de conflito. Os conflitos, aqui, são fundamentais nos processos de gestão de pessoas. As pessoas são vistas como atores que buscam a concretização de seus interesses. A organização, portanto, é vista como uma arena onde a construção de consenso ocorre por meio de ação política de vários grupos. O papel da gestão de pessoas está relacionado às políticas e práticas consideradas negociáveis e contingenciais.

     

    O modelo estratégico busca o equilíbrio entre pessoas e organizações. A meta é o alinhamento das práticas e funções da área de GP aos objetivos estratégicos da organização.

     

    Em suma, temos:

     

    Modelo instrumental: ênfase no resultado, dimensão técnica (descrição de cargos, recrutamento, seleção, qualificação, avaliação de desempenho).

     

    Modelo político: ênfase na solução negociada de conflitos de interesses por meio da participação (definição de políticas e práticas de gestão de pessoas contingenciais, mutáveis).

     

    Modelo estratégico: ênfase no alinhamento entre objetivos organizacionais e políticas e práticas de gestão de pessoas (a atuação na área de gestão de pessoas é ampla, envolvendo todos os processos organizacionais.

     

    CONTINUA...

     

  • COMENTÁRIOS DO PROF. ADRIEL (www.tecconcursos.com.br):

     

    CONTINUAÇÃO...

     

    Agora, vamos à alternativas.

     

    a) De acordo com o modelo estratégico, a missão, a visão, os valores, os objetivos, as metas e os processos de trabalho são elementos norteadores das políticas e práticas de gestão de pessoas.

     

    CORRETA.

     

    A questão tem sua essência no alinhamento entre o planejamento estratégico organizacional e o planejamento estratégico de gestão de pessoas. Considerando que uma organização é feita de pessoas, torna-se aspecto essencial que a estratégia organizacional esteja atrelada à função de Gestão de Pessoas, não no sentido de dependência, pois a estratégia organizacional é mais abrangente que o planejamento estratégico de GP; mas falamos aqui de alinhamento.

     

    b) A característica distintiva do modelo político de gestão de pessoas refere-se à ideia de que as práticas da área devem ser projetadas para influenciarem o comportamento dos trabalhadores em prol dos objetivos das organizações.

     

    INCORRETA.

     

    Essa é a característica que reside no modelo instrumental, e não modelo político. Assim, o modelo político considera os indivíduos como atores que buscam a concretização de seus interesses na organização.

     

    c) Conflitos de trabalho tendem a ser compreendidos como funcionais no modelo estratégico de gestão de pessoas, de modo que compete aos profissionais da área e das demais unidades organizacionais administrá-los com vista à aprendizagem organizacional.

     

    INCORRETA.

     

    Os conflitos positivos são denominados de funcionais, enquanto os conflitos negativos são chamados de  disfuncionais.  ´o modelo político que caracteriza os conflitos como essenciais para o desenvolvimento das organizações.

     

    d) Atividades de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho e gestão da remuneração compõem o leque de atuação de uma área de gestão de pessoas orientada pelo modelo político.

     

    INCORRETA.

     

    É o modelo instrumental que possui ênfase no resultado, na dimensão técnica, tais como descrição de cargos, recrutamento, seleção, qualificação, avaliação de desempenho.

     

    e) O modelo instrumental comporta uma série de prescrições sobre como vincular os métodos e as técnicas de gestão de pessoas com os objetivos das organizações e seus respectivos trabalhadores.

     

    INCORRETA.

     

    No modelo político a organização é vista como uma arena onde a construção de consenso ocorre por meio de ação política de vários grupos. O papel da gestão de pessoas está relacionado às políticas e práticas consideradas negociáveis e contingenciais. Já no modelo estratégico, busca-se o equilíbrio entre pessoas e organizações.

     

    Assim, essa vinculação de métodos e técnicas de gestão de pessoas com os objetivos das organizações e seus respectivos trabalhadores ocorre nos modelos político e estratégicos, mas não no instrumental, que concebe a gestão de pessoas como uma questão técnica, sustentada na racionalidade de meios e fins.

    GABARITO: A. 

     

     

     

     

  • é uma questão complexa...

  • Segue um comentário sucinto:

     

    a) Correta!

    b) Trata-se do modelo instrumental.

    c) Trata-se do modelo político.

    d) Trata-se do modelo instrumental.

    e) Trata-se do modelo estratégico.

     

    At.te, CW.

  • Comentário do Prof. Rodrigo Rennó.

    Na letra C, o erro está no fato de que é o modelo político que vê o conflito como funcional, não o modelo estratégico.

    "...Já o modelo político encara o conflito como fundamental na gestão
    de pessoas e
    deixa de ser evitado. As pessoas são vistas como atores que
    buscam a
    concretização de seus interesses e
    nem sempre tem
    necessidades alinhadas com as da organização
    ."

  • Com relação à letra C

     

    Nem sempre os conflitos são funcionais. Quando o conflito é bem gerenciado ele pode se tornar um aspecto positivo para a instituição. Seria,
    portanto, o conflito funcional ou positivo. Já quando o conflito é muito grande, isto com certeza não ocorrerá. A equipe passará grande parte de seu tempo resolvendo os conflitos e “guerreando” entre si, ao invés de reverter esta energia para atingir os objetivos da empresa. Seria o conflito disfuncional.

    Gabarito: LETRA A

  • ✔️ a) De acordo com o modelo estratégico, a missão, a visão, os valores, os objetivos, as metas e os processos de trabalho são elementos norteadores das políticas e práticas de gestão de pessoas.

    ~~~~

     

    Gestão estratégica de pessoas é o alinhamento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos, estratégias e planos da organização (FCC).

     

    Os modelos de gestão estratégica de pessoas caracterizam a estratégia como um processo deliberado com vistas à maximização dos resultados organizacionais por meio dos recursos humanos (CESPE).

     

  • Estranhamente a questão traz distintamente os termo "Gestão de pessoas" e "Gestão estratégica de pessoas", porém aceita como correta assertiva "a", sendo que nesta, embora traga corretamente orientação para a "Gestão estratégica de pessoas", ela amarra ao final somente com o termo "Gestão de pessoas".

  • Acerca dos modelos de gestão de pessoas e da gestão estratégica de pessoas, assinale a opção correta.

    A) De acordo com o modelo estratégico, a missão, a visão, os valores, os objetivos, as metas e os processos de trabalho são elementos norteadores das políticas e práticas de gestão de pessoas.

    CERTA. No modelo de gestão estratégica de gestão de pessoas o planejamento estratégico da organização norteia o foco do RH da empresa.

    B) A característica distintiva do modelo político de gestão de pessoas refere-se à ideia de que as práticas da área devem ser projetadas para influenciarem o comportamento dos trabalhadores em prol dos objetivos das organizações.

    ERRADA. É o modelo de gestão estratégica de pessoas que se refere à ideia de que as práticas da área de gestão de pessoas devem ser projetadas para influenciarem o comportamento dos trabalhadores em prol dos objetivos das organizações.

    C) Conflitos de trabalho tendem a ser compreendidos como funcionais no modelo estratégico de gestão de pessoas, de modo que compete aos profissionais da área e das demais unidades organizacionais administrá-los com vista à aprendizagem organizacional.

    ERRADA. São tidos como disfuncionais.

    @juniortelesoficial

  • Uma questãozinha do CESPE de múltipla escolha para você se divertir, rsrs.

    a) Correta. Missão, visão, valores, objetivos, metas, processos estratégicos, entre outros, são elementos da estratégia organizacional. No modelo estratégico, todas as ações em GP são desenvolvidas visando o alcance dos objetivos estratégicos da empresa. Assim, todos os elementos citados norteiam as atividades da área. A questão tem sua essência no alinhamento entre o planejamento estratégico e o planejamento de gestão de pessoas.

    b) Errada. O diferencial do modelo político é a visão do conflito como fundamental no processo de aprendizagem.

    c) Errada. Como explicado no item anterior, isso ocorre no modelo político.

    d) Errada. A visão da Gestão de Pessoas como área técnica em que ocorrem todas essas atividades é tida no modelo instrumental.

    e) Errada. O modelo instrumental concebe a gestão de pessoas como uma área técnica, sustentada na racionalidade de meios e fins.

    Gabarito: A 

  • a) GABARITO

    b) esse é o modelo instrumental

    c) é o modelo político que tem essa visão

    d) pertencem ao modelo instrumental

    e) fala do modelo estratégico


ID
1863214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão estratégica de pessoas no setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C = RIBAS (2014): 

    Modelo de gestão de pessoas como gestão estratégica de pessoas

    Entre a década de 1960 e meados dos anos 1990, verificou-se a necessidade de vincular a gestão de pessoas às estratégias da organização; essa necessidade foi apontada, inicialmente, pelos pesquisadores da Universidade de Michigan. A visão era de que a gestão de recursos humanos deveria buscar o melhor encaixe com as políticas empresariais e os fatores ambientais.

    Os fatores econômicos e sociais que marcaram esse período são esclarecedores sobre o aparecimento da área de recursos humanos como uma atividade mais central e de maior importância nas empresas em relação ao período anterior.

    É por isso que a área de gestão de pessoas passa a ter uma nova atribuição. As evoluções no contexto dos negócios trouxeram à tona a onda de flexibilização. As teorias que anteriormente eram focadas nos aspectos internos passam a se preocupar mais com o ambiente e com a maneira de lidar com os aspectos externos, refletindo, assim, nas políticas e nas práticas de gestão que não estavam presentes nas abordagens clássicas e na escola de relações humanas. Têm-se, então, o reconhecimento da importância e o questionamento da efetividade da ação gerencial para o sucesso da empresa; o destaque dado às escolhas estratégicas e à negociação; a existência de recursos limitados que precisam ser utilizados eficientemente; a importância de avaliarem-se os custos de cada transação e a necessidade de legitimação da ação organizacional pelos eventos externos.

    Se uma empresa vive em ambientes cada vez mais turbulentos e menos previsíveis, as pessoas que nela trabalham passam a ser imprescindíveis para a sobrevivência da organização. As ações necessárias são diretamente dependentes da força de trabalho interno. Assim, obter a cooperação dos trabalhadores passa a ser algo necessário para o alcance dos resultados.

    Para Tonelli, Lacombe e Caldas (2002), é desse movimento que se origina a prescrição da descentralização da gestão de recursos humanos, que começa a ser entendida como uma atividade que deveria estar parcialmente na função de RH e na atuação do dia a dia de cada gestor de pessoas.

    Encontra-se em várias empresas brasileiras uma área de RH atrasada se comparada às do exterior. Observa-se, entretanto, um novo movimento acontecendo no ambiente empresarial (seja nacional, seja internacional). A busca de orientação estratégica para as políticas e as práticas de RH passa a ser o novo conceito articulador do modelo de gestão de pessoas por competência.

  • a) a gestao de pessoas está atrelada ao planejamento estrategico

    b) recursos humanos tem função de staff

    c) correta

    d) foco em CHA e não em cargos.

    e) a falta de liderança é uma barreira a novas iniciativas e mudanças.

  • A justificativa da colega Simone, embora muito útil, na alternativa B não me parece correta, já que a alternativa não me parece afirmar que a área de Recursos Humanos não é função de Staff. 

     

    Aqui achei uma explicação melhor:

     

    "os atos de avaliar, dirigir e monitorar a gestão de pessoas são de responsabilidade primária da alta administração e não podem ser delegados. Obviamente, não se está afirmando que os membros da alta administração devam assumir a execução das atividades de gestão de pessoas, mas sim que é responsabilidade deles prover a estrutura e garantir uma boa governança de pessoas."

     

    http://www2.camara.leg.br/transparencia/recursos-humanos/governanca-e-gestao-de-pessoas/relatorio-de-avaliacao-do-tcu/view

  • a) Errado. Decreto 5.707/2006 . Art. 2º Para os fins deste Decreto entende-se por:

    II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição;

    b) Errado. Função de Staff Responsabilidade de Linha (Especialista de RH): 1.  Cuidar das políticas de RH. 2. Prestar assessoria e su-
    porte. 3. Dar consultoria interna de RH. 4. Proporcionar serviços de RH. 5. Dar orientação de RH. 6. Cuidar  das  estratégias de RH.

    Responsabilidade de linha: Gerente.: 1.Cuidar  da  sua  equipe de pessoas. 2.  Tomar decisões sobre subordinados. 3.  Executar as ações de RH. 4. Cumprir metas de RH. 5. Alcançar  resultados de RH. 6. Cuidar da tática e ope-rações.

    c) Certa

    d) Errado. Acho que o erro é quando diz que organizacionais burocráticas assentadas na noção de cargos, porém o burocratico é noção de normas e procedimento ele substitui o modelo patrimonialista. Já no pós-burocráticas fundamentadas na ideia de não espaço ocupacional, mas sim de descentralização da Adm. indireta, de resultados, flexibilidade, desempenho, ex: reforma gerencial.

    e) Errado.  Falta de liderança é uma barreira a novas iniciativas e mudanças. A responsabilidade não é só dos profissionais de recursos humanos.

  • Letra A: Errada. A gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores (gestão por competências) visa ao alcance dos objetivos da instituição.

    Letra B: Errada. Avaliar, dirigir e monitorar a gestão de pessoas são responsabilidade primária da alta administração e não podem ser delegados. Obviamente, não se está afirmando que os membros da alta administração devam assumir a execução das atividades de gestão de pessoas, mas sim que é responsabilidade deles prover a estrutura e garantir uma boa governança de pessoas.

    Letra C: Correta. É desse movimento que se origina a prescrição da descentralização da gestão de recursos humanos, que começa a ser entendida como uma atividade que deveria estar parcialmente na função de RH e na atuação do dia a dia de cada gestor de pessoas.

    Letra D: Errada. Estruturas burocráticas dizem respeito à noção de normas e procedimento. Substituem o modelo patrimonialista. As pós-burocráticas (gerenciais) são fundamentadas na ideia de descentralização, resultados, flexibilidade, desempenho, competências etc.

    Letra E: Errada. É sim uma barreira a novas iniciativas e mudanças. A responsabilidade das lideranças é compartilhada com os profissionais de recursos humanos.

    Gabarito: C


ID
1863217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à gestão de desempenho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A =  RIBAS (2014) 

    GESTÃO DO DESEMPENHO

    Um conceito mais amplo que o de avaliação de desempenho é o de gestão do desempenho, que se apresenta atualmente como o modelo mais completo para o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, por abranger o planejamento, acompanhamento e avaliação do desempenho, com o intuito de melhorar o trabalho, objetivando estimular o alcance de metas organizacionais e a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos. O planejamento, a partir da missão, visão, análise do ambiente interno e externo da empresa, identifica as metas a serem alcançadas. Em seguida, vem o acompanhamento das ações, para verificar se estão de acordo com as metas estabelecidas, identificar as discrepâncias entre as ações realizadas e esperadas e, então, desenhar as ações de desenvolvimento e capacitação.

    A gestão do desempenho envolve não só a avaliação de desempenho, mas todo o ciclo para que ela ocorra. Esta gestão é fundamental, pois só assim a organização sabe o valor que cada um está agregando à organização, quais os resultados e como aproveitá-los melhor.

    O ciclo de desempenho é estruturado para permitir à organização conhecer e avaliar a contribuição de cada colaborador e de cada equipe para o bom desempenho da empresa, como acompanhar eficazmente esses desempenhos e que instrumentos utilizar para avaliá-los

  • Satisfação dos clientes é perspectiva do resultado do desempenho individual?!?! Nao faz sentido isso... Se alguem puder explicar...
  • Alguém sabe explicar o erro da Letra D?

  • a) respota correta

    b)não concocordo que na avaliação 360 graus haja troca de papéis. Não há predominancia de erro de tendencia.

    c)mesmo que os cargos dos trabalhadores sejam adequadamente especificados, deve haver vinculação entre o desempenho individual e as metas estipuladas pela equipe.

    d)A gestão de desempenho tem foco maior não visa apenas isso. Limitou a gestão desempenho,não é apenas comparar resultados.

    e)durante todo processo deve haver intervenção.

     

     

  • O Manual de Orientação para a Gestão do Desempenho (http://www.planejamento.gov.br/servicos/central-de-conteudos/publicacoes/151124_manual_orient_desemp.pdf) diz que: "A avaliação de desempenho é de caráter somativo, posto que considera os resultados de desempenho apresentados pelo indivíduo comparados com o que fora anteriormente planejado (COELHO JR., 2011)". Sendo assim, a única explicação para a D estar errada é que não são as lideranças organizacionais que definem os padrões, mas sim um acordo entre subordinado e chefe. É o que se pode concluir do trecho: "Para tal, a delimitação prévia de um plano de trabalho, entre chefia e subordinado, na etapa de planejamento, que esteja alinhado com os critérios de verificação de desempenho, é fundamental para a correta execução e consequente avaliação de desempenho (COELHO JR., 2011)."

  • tb não entendi " Satisfação dos clientes é perspectiva do resultado do desempenho individual "

    :|

  • Complementando...

     

    A) CORRETA. Também fiquei em dúvida. As demais contêm erros. Essa, poderíamos dizer, é a menos errada. *para o cespe é correta mesmo rsrs

     

    B) ERRADA. Dentre as desvantagens da Avaliação 360 graus, não consta a leniência [quando o avaliador apresenta-se pouco rigoroso na avaliação, atribuindo, geralmente, notas muito altas nos itens avaliados por minimizar os erros do avaliado] e nem tendência central [quando o avaliador não assume valores extremos na avaliação por medo de prejudicar os fracos e assumir responsabilidade pelos excelentes, marcando sempre valores medianos para não se comprometer]. Entendo que, por ter vários feeedbacks, não ocorra uma tendência central, ou seja, existem vários retornos sobre o desempenho. Dificilmente poderá ocorrerá uma tendência central sobre o desempenho de um funcionário. São várias visões. Além disso, conforme CHIAVENATO, pode-se mencionar como uma desvantagem: as avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vistas.

     

    C) ERRADA. Obviamente o desempenho individual deve estar atrelado aos objetivos, às metas das equipes de trabalho e às respectivas organizações.


    D) ERRADA. Não existe padrão de desempenho estipulado pelas lideranças organizacionais. O que existe, na verdade, é uma gestão de desempenho focada nos objetivos organizacionais e na melhora do desempenho individual.

     

    E) ERRADA. A intervenção no plano de trabalho [controle] deve ser realizada continuamente pela instituição [prévio, concomitante e postérior]. Como chegar no objetivo final sem saber se o que está sendo realizado está em consonância com o que definido no planejamento? Ou seja, não deve ser realizada apenas no fim do ciclo de avaliação.


    CHIAVENATO

  • Letra D, o erro é :  é dizer que  gestão de desempenho assume caráter somativo uma vez que visa comparar os resultados de desempenho apresentados pelos trabalhadores com padrões anteriormente estipulados ...  A interpretação da frase dá a entender que a gestão de desempenho só visa comparar e mais nada!  A gestão de desempenho é muito mais ampla que isso . Ela envolve estabelecimentos dos objetivos da avaliação , dos critérios a serem utilizados na avaliação e de quais seriam as condições necessárias para que o funcionário tenha um bom desempenho.

     

    agora sobre a letra A, se alguém souber por favor manda uma mensagem.... Obrigada

  • COMENTÁRIO DESSA QUESTÃO PELO PROF. ADRIEL SÁ, do Estratégia Concursos e do Tec Concursos:

     

    A alternativa A está correta. Temos, segundo Leme (2009) quatro perspectivas básicas de avaliação de desempenho com foco em competências: a perspectiva técnica, a comportamental, a de resultado e a de complexidade.

     

    Perspectiva técnica. Considera as competências técnicas essenciais para uma determinada função e permite analisar se os funcionários e/ou colaboradores possuem de fato essas competências. São todas as habilidades e conhecimentos que uma pessoa precisa ter para desempenhar com sucesso sua função.

     

    Perspectiva comportamental. Trata de uma lista de indicadores de competências que traduz a conduta do comportamento ideal desejado e necessário para que a organização possa agir alinhada à Missão, Visão, Valores e à Estratégia da Organização. Essa perspectiva possui foco na criatividade, relacionamento interpessoal, relacionamento intrapessoal, comunicação e liderança.

     

    Perspectiva de resultados. De forma geral, o que é avaliado nessa perspectiva são interesses estratégicos da organização, que são os objetivos. Popularmente, costumamos chamar esses objetivos de “Metas a Serem Alcançadas”, e o produto do esforço despendido é o Resultado da Meta.

     

    Perspectiva de complexidade. Essa perspectiva tem o objetivo de mensurar como o colaborador desempenha sua função em relação à complexidade que ela exige. Normalmente, as descrições das funções possuem um título parecido com “Responsabilidades”, “Atribuições”, “Tarefas”, ou “Atividades”.

     

    A alternativa B está incorreta. A avaliação 360º não é prejudicial para a gestão de desempenho. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do comportamento do empregado, conforme as variadas demandas.

     

    A alternativa C está incorreta.  A avaliação de desempenho deve buscar o alinhamento entre objetivos individuais e estratégicos. Logo, é necessária a vinculação dos desempenhos individuais com os objetivos e as metas das equipes de trabalho e as respectivas organizações.

     

    A alternativa D está incorreta. A avaliação de desempenho é de caráter somativo, posto que considera os resultados de desempenho apresentados pelo indivíduo comparados com o que fora anteriormente planejado. No entanto, esses padrões não são só estipulados pelas lideranças, mas por chefias e subordinados.

     

    A alternativa E está incorreta. A regulação de desempenho ocorre com o estabelecimento contínuo de intervenções, e não apenas ao fim de cada ciclo de avaliação.

     

    GABARITO: A.

     

    LEME, R. Avaliação de Desempenho com foco em competência. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2009.

  • Gente, só uma coisa..as perguntas de RH e Adm Geral são tão superficiais que os professores tem que se desdobrar para achar uma resposta certa. Eu já peguei questões iguais com explicações dos professores do estratégia, rennó e carlos xavier, totalmente diferente. Com o gabarito fica fácil achar uma resposta menos errada, buscar um ponto negativo em uma alternativa...A maior prova disso é que em quase todos os tópicos com questões comentadas do estratégia os professores dizem: essa questão está mal formulada; essa questão poderia ser anulada; no meu ponto de vista não é assim...MAS.........Enquanto não obrigarem a colocar bibliografia nos editais, nós sermos reféns de questões coringas, com alternativas menos erradas ou baseadas rodapés de livros de 15 páginas. já comprei 5 livros de adm aulas do estratégia e do ponto e ainda assim é comum encontrar tópicos que não existe em nenhum deles! Estudar ADM é desmotivante!! ....#desabafo!

     

     

    quanto a questão...Satisfação dos clientes como uma perpectiva INDIVIDUAL?? pelamor...muita maconha pra chegar nessa resposta!

  • Antigamente batia cabeça com questões de direito. Mas vejo que questões de administração geral são muito mais covardes. A banca dará a resposta que lhe convém, baseada no autor que ela bem escolher. No direito o examinador pelo menos utilizava a seguinte desculpa, de acordo com a doutrina majoritária hahahahahaha

  • Ahhh cespe vai lavar a casa da cachorraaaaaaaa né
    Essa matéria não faz sentido algum. Ô matéria ruim do cãooo
    Mas o item D deve está errado por ter restringindo(apesar que não achei) em ter falado só pelas lideranças. Esses padrões não são só estipulados pelas lideranças, mas por chefias e subordinados.

  • Esconjuro!!!!

    Não acerto uma de administração! Misericórdia! Que matéria!!!

  • Típica questão LSD. Se você a fizer puro não vai acertar Nunca.

     

    Patético.

  • Estudar Administração Geral me lembra a frase de Winston Churchil: "Dêem- nos as ferramentas e faremos o trabalho."

     

    O que eu quero dizer com isto é: Dê-nos a porr* da matéria e faremos o nosso trabalho de estudar por ela e responder a questão. O problema é arrancar questão do r*bo, cujo conteudo para responde-la você não encontra em livro algum! Como foi dito aqui, se você pegar cinco livros diferentes de administração geral, é capaz de não achar nada que responda a questão nos cinco livros! 

     

    Eu não ligo de estudar Administração, desde que eu tenha o conteudo disso... Mas a cada 10 questões dessa matéria, surge um assunto maluco que nunca se ouviu falar.
    Essa matéria é terrível mesmo.

  • B - ERRADO - SABENDO QUE A AVALIAÇÃO DE DO DESEMPENHO É UM PROCESSO CONSTANTE, CONTÍNUO E ABRANGENTE, OU SEJA, DEVE ENVOLVER CADA PESSOA DA EQUIPE, A PRÓPRIA EQUIPE, O GESTOR E SUA UNIDADE ORGANIZACIONAL, FICA EVIDENTE QUE A MELHOR MANEIRA É UTILIZAR A AVALIAÇÃO 360°.

     

    C - ERRADO - A VINCULAÇÃO É INDISPENSÁVEL. É NECESSÁRIO HARMONIZAR OS OBJETIVOS INDIVIDUAIS COM OS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS.

     

    D - ERRADO - A AVALIAÇÃO DE DO DESEMPENHO DEVE ENVOLVER CADA PESSOA DA EQUIPE, A PRÓPRIA EQUIPE, O GESTOR E SUA UNIDADE ORGANIZACIONAL. OU SEJA, A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO É UMA RESPONSABILIDADE GERENCIAL, CONSTANTE, CONTÍNUA E ABRANGENTE. NÃO ENVOLVE SOMENTE OS TRABALHADORES.

     

    E - ERRADO - UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO CONTROLE É A ORIENTAÇÃO RÁPIDA PARA AS EXCEÇÕES. O CONTROLE DEVE INDICAR OS DESVIOS RAPIDAMENTE, ATRAVÉS DE UMA VISÃO PANORÂMICA SOBRE ONDE AS VARIAÇÕES ESTÃO OCORRENDO E O QUE DEVE SER FEITO PARA CORRIGI-LAS ADEQUADAMENTE, E NÃO ESPERAR O FINAL DO CICLO.

     

     

     

    GABARITO ''A''   

    POR EXCLUSÃO, POIS EU TAMBÉM NÃO SOUBE JUSTIFICÁ-LA. PARA MIM, O DESEMPENHO É DA EQUIPE, E NÃO INDIVIDUAL. UMA VEZ TRABALHANDO EM EQUIPE, OS ESFORÇOS E RESULTADOS SERÃO DA EQUIPE. OU SEJA, TODOS SE RESPONSABILIZAM.

     

     

  • Vou acender um cigarrinho do capeta pra resolver essas questões. Só assim mesmo. 

  • Po inferno, estudo essa merda e nao acerto de jeito nenhum.

  • Que bom qque vocês não acertam, pois aí não choro sozinho.

     

    (sério, dá vontade de chorar com essa matéria)

  • Esqueça o resto e vão direto ao comentário do Prof. Ariel


ID
1863220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne à gestão de cultura organizacional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A / Questão altamente subjetiva e cobra interpretação e conhecimento de acepções: 

    Cultura organizacional

    Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização. Caracteriza-se como um fenômeno organizacional profundo e, por esse motivo, apresenta maior estabilidade e dificuldade para ser mudada. A cultura organizacional representa um conjunto de costumes organizacionais que orientam e ditam o comportamento dos funcionários; ela tem a capacidade de controlar e influenciar o comportamento das pessoas nas organizações. A cultura tem caráter descritivo, uma vez que pode ser descrita, constatada (seu formato, força, conteú­dos ou flexibilidade, entre outros), mas não avaliada, com aspectos positivos ou negativos.

    Segundo Edgar Schein (apud ROBBINS, 2007) cultura organizacional é:

    Conjunto de premissas que um grupo aprendeu aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração interna. Essas premissas funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como a forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna.

    RIBAS APUD SHEIN

  • Letra A) Correta. A socialização pode ser conceituada como um processo composto de três estágios: pré-chegada, encontro e metamorfose. Em resumo, o novo membro é admitido pela organização e aquele absorve a cultura dominante nesta.


    Letra B) Errada. Pelo comando constitucional, os ocupantes de cargos e funções públicas serão submetidos, em regra, a concurso de provas ou provas e títulos. Logo, a estabilidade é mais comum que a instabilidade, dentro das organizações públicas.


    Letra C) Errada. As provas de concursos públicos são avaliações com validade de critério, ou seja, apresentam elementos e conhecimentos objetivos, relacionados ao exercício da função.


    Letra D) Errada. Schein nos ensina que a Cultura Organizacional é como um iceberg: possui partes visíveis ou diretamente observáveis e elementos indiretamente observáveis. Documentos, linguagem, vestuário são elementos visíveis ou diretamente observáveis da Cultura de uma organização.


    Letra E) Errada. A professora Andreia Ribas já teve a oportunidade de explicar, em sua obra, a relevância dos fundadores e gestores dentro do processo de formação e manutenção da Cultura Organizacional. Logo, de forma resumida, as ações e comportamentos dos gestores representam elementos de importância significativa dentro da formação cultural das organizações públicas e privadas.



    Fonte: facebook.com/admfederal

  • LETRA A - A socialização de  um novo funcionário é uma maneira de passar a cultura organizacional. Os recém-chegados são, de forma sutil ou coercitiva, aculturados e apresentados para os elementos culturais da organização, aprendendo os símbolos, formas de agir, comportamentos esperados e outros elementos importantes. MAXIMIANO, 2007.

  • A socialização (ou aculturação) explica Maximiano (2006, p.447), é o processo por meio do qual os indivíduos aprendem e adquirem a cultura de uma

    organização ou ocupação. De maneira sutil ou coercitiva, os recém-chegados são aculturados, aprendendo a se comportar de acordo com as normas do grupo ou da organização já existente. O contrário muitas vezes acontece. Os recém-chegados transmitem seus hábitos e valores aos nativos ou aos integrantes do grupo que existia antes. A socialização ocorre basicamente por um processo de aquisição de comportamentos ou regras de conduta, associados aos papéis que as pessoas desempenham nas organizações.

  • O ponto chave para a resposta foi falar em valores.

    Complementando...

    > Valores compartilhados

    > Crenças de uma organização

    > Conjunto de entendimentos mútuos

    > Controlar a maneira como os indivíduos interagem uns com os outros dentro do ambiente laboral, bem como clientes, fornecedores e outras partes interessadas

     

    Fonte: Meus resumos!

    ps: Espero ter ajudado

  • a) CORRETO. Segundo Chiavenato, os novos funcionários ainda não estão totalmente doutrinados na cultura organizacional quando começam a trabalhar e isso pode criar problemas em relação às convicções e costumes vigentes na empresa. Por isso, a organização precisa ajudá-los a se adaptar à nova cultura. A esse processo dá-se o nome de "socialização".

     

    b) ERRADO. Em organizações públicas há alta estabilidade, tanto no ambiente quanto no vínculo profissional. Além disso, não há desvalorização dos padrões formais, os quais são seguidos rigorosamente (burocracia exacerbada).

     

    c) ERRADO. O concurso é um tipo de recrutamenteo externo. O propósito do recrutamento externo é trazer "sangue novo", novos conhecimentos, renovação. Esse tipo de recrutamento nunca foi orientado para a manutenção dos traços culturais. Os objetivos são outros. Obviamente o novo funcionários passa por uma socialização a fim de se adaptar à nova cultura, mas ele também traz consigo coisas novas que podem ser agregadas.

     

    d) ERRADO. Pode sim. Registros documentais fazem parte da história de uma organização. Compõem os artefatos, primeiro nível da cultura organizacional (aquele superficial, visível e perceptível). 

     

    e) ERRADO. A liderança, pelo exemplo e pela gestão, dita as regras e traz consequência na cultura da organização, em um processo natural de evolução. Independemente do tempo que um líder permaneça em uma organização, sempre contribuirá para o fortalecimento de uma cultural organizacional e para a aderência da mesma por parte de seus funcionários (caso seja um bom líder). Um mal líder também possui impacto na cultural organizacional (enfraquecimento e desvalorização). 

     

  • A - CORRETO - CULTURA ORGANIZACIONAL É UMA REDE DE CONCEPÇÕES, NORMAS E VALORES, QUE SÃO TOMADAS POR CERTAS E QUE PERMANECEM SUBMERSAS À VIDA DA ORGANIZACIONAL. PARA CRIAR E MANTER A CULTURA, ESTAS PERCEPÇÕES, NORMAS E VALORES DEVEM SER FIRMADOS E COMUNICADOS AOS MEMBROS DA ORGANIZAÇÃO DE UMA FORMA TANGÍVEL.

     

    B - ERRADO - A ESTABILIDADE DADA AO SERVIDOR É JUSTAMENTE PARA LHE DAR SEGURANÇA PROFISSIONAL E ATRIBUIR PREOCUPAÇÃO SOMENTE COM O DESEMPENHO DE SUA FUNÇÃO, QUE É DOTADA DE INTERESSE PÚBLICO.

     

    C - ERRADO - É IMPOSSÍVEL VOCÊ TER UMA EVIDÊNCIA CONVICTA DA CULTURA DE UMA ORGANIZAÇÃO ATRAVÉS DE UM PROCESSO SELETIVO COMO O CONCURSO PÚBLICO. VOCÊ, NO MÁXIMO, TEM UMA PREVISÃO ATRAVÉS DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO NO EDITAL. EX. DA VIDA: QUANDO TOMEI POSSE E ENTREI EM EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE POLICIAL MILITAR, DESCOBRI QUE A CULTURA MILITAR NÃO ME SATISFAZIA. EU TIVE UMA ESPECTATIVA PROFISSIONAL, MAS A REALIDADE ERA TOTALMENTE DIFERENTE.

     

    D - ERRADO - A FARDA, OS SIMBOLOS, OS DOCUMENTOS, OS LEMAS, OS GESTOS SÃO ARTEFATOS MAIS FÁCEIS DE SEREM VISTOS E DECIFRÁVEIS DE UMA CULTURA ORGANIZACIONAL. EX.: A ABERTURA PÚBLICA DOS DOCUMENTOS DO REGIME DA DITADURA MILITAR QUE PASSAMOS MOSTROU O QUANTO RÍGIDA E FORTE FORA AQUELA CULTURA. A PAPELADA INCLUI RECORTES DE JORNAIS, INFORMAÇÕES DE INVESTIGAÇÃO SOBRE MOVIMENTOS POLÍTICOS, REUNIÕES E CONGRESSOS ESTUDANTIS, ALÉM DE BOLETINS DE OCORRÊNCIAS E REGISTROS SOBRE MANIFESTAÇÕES POPULARES. 

     

    E - ERRADO - A CULTURA ORGANIZACIONAL NASCE ATRAVÉS DOS SEUS FUNDADORES E DIRIGENTES. LOGO, AS AÇÕES DA ALTA LIDERANÇA TENDEM A EXERCER MAIS IMPACTO NA CULTURA ORGANIZACIONAL. ALÉM DISSO, NORMALMENTE REFLETE O MODO DE PENSAR DOS FUNDADORES DAS ORGANIZAÇÕES, AGREGANDO-SE ÀS CONSTRUÇÕES COLETIVAS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS PELOS FUNCIONÁRIOS.

     

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • A) CORRETA. SOCIALIZAÇÃO É BASICAMENTE VOCÊ MOSTRAR AO NOVO FUNCIONÁRIO A EMPRESA, O TRABALHO A SER EXERCIDO, SEUS COLEGAS, OS DEPARTAMENTOS, OU SEJA, TODOS OS ELEMENTOS ORGANIZACIONAIS. VISA, SOBRETUDO, COMO DIZEM OS ENGENHEIROS, RETIRAR O V0 - VÊ ZERO - QUEBRAR O GELO ENTRE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONÁRIO.


    B) ERRADA. NÃO NECESSARIAMENTE. PODE SER QUE UMA ORGANIZAÇÃO SEJA ESTÁVEL, INSUSCETÍVEL A MUDANÇAS, TENHA CONFIANÇA NA MANUTENÇÃO DE SEUS FUNCIONÁRIOS E ADOTE PADRÕES FORMAIS DE TRABALHO.


    C) ERRADA. O OBJETIVO É SELECIONAR AQUELE QUE MELHOR SE ADEQUE ÀS NECESSIDADES DA ORGANIZAÇÃO, COM BASE EM CONHECIMENTO ESPECÍFICOS. DESSA FORMA, COMO É UMA SELEÇÃO EXTERNA, HÁ AGREGAÇÃO DE VALOR E DE CONHECIMENTO, COM INSERÇÃO DE SANGUE NOVO À ORGANIZAÇÃO, OU SEJA, HÁ UMA MELHORA DA CULTURA, E NÃO MANUTENÇÃO EM SENTIDO ESTRITO.


    D) ERRADA. A CULTURA DE UMA ORGANIZAÇÃO PODE SER NOTADA DE VÁRIAS FORMAS, TAIS COMO LOGO TIPO, VESTIMENTAS, TIPO DE COMUNICAÇÃO, ESPÉCIE DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO E, TAMBÉM, POR REGISTROS FORMAIS.


    E) ERRADA. PELO CONTRÁRIO, COMO É TOMADA PELO TOPO ORGANIZACIONAL, HÁ ALTO IMPACTO NA ORGANIZAÇÃO, ATINGINDO TODAS AS PESSOAS E DEPARTAMENTOS.

  • GAB: A

     

    Para Maximiano (2007), a socialização de um novo funcionário é uma maneira de passar a cultura organizacional. Os recém-chegados são, de forma sutil ou coercitiva, aculturados e apresentados para os elementos culturais da organização, aprendendo os símbolos, formas de agir, comportamentos esperados e outros elementos importantes.

     

     

  • Ritos, Rituais e CerimôniasReferem-se às atividades repetidas que expressam e reforçam os valores-chave da organização. Os rituais de socialização correspondem às estratégias de integração do indivíduo na organização, tornando possível a transmissão de valores e comportamentos para novos membros. Os programas de treinamento e integração de novos funcionários são exemplos de atividades que desempenham esse papel.

     

    Gab.: CERTO

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • Alternativa A. Certo. A socialização é um dos instrumentos de difusão da cultura organizacional para os novos empregados.

    Alternativa B. Errado. As organizações públicas estão menos suscetíveis ao ambiente externo por atuarem, em regra, em um ambiente sem competição (sem concorrentes). Além disso, a insegurança quanto a manutenção do vínculo profissional é sensivelmente menor entre servidores públicos em razão da estabilidade.

    Alternativa C. Errado. Os concursos públicos são testes de conhecimento e, portanto, selecionam indivíduos que demonstram maior conhecimento acerca de determinados assuntos. Não é uma técnica orientada, portanto, à manutenção dos traços culturais das organizações públicas.

    Alternativa D. Errado. Elementos da cultura organizacional podem ser observados nos registros documentais, nos slogans, na decoração, na forma de vestimenta e comportamento.

    Alternativa E. Errado. De fato, as lideranças nas organizações públicas tendem a ser mais passageiras (temporárias) do que na iniciativa privada. No entanto, os impactos provocados por essas lideranças, em muitos casos, são significativos. Percebemos em pequenas prefeituras, por exemplo, um verdadeiro desmonte de secretarias inteiras a cada mudança do chefe do Poder Executivo, o que, naturalmente, mina a possibilidade de construção de uma cultura organizacional forte.

    Gabarito: A


ID
1863223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A propósito de mudança organizacional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Nossa, que questões difíceis essas desta prova, errei todas.

  • Não entendi qual o erro da letra E.

  • Eu acho que o erro da letra E está em desconsiderar os fatores internos de uma organização, levando em contam somente fatores externos.

  • Qualquer processo de mudança organizacional deve ter o total apoio e suporte da cúpula da administração

  •  

    Gabarito: " A "

    -

     

    É importante reter que uma organização acolhe e desenvolve no seu seio múltiplas variáveis (tarefas, estruturas, pessoas, tecnologia e ambiente) cujo comportamento é sistemático e complexo, de tal forma que a sua adequação resulta para o gestor numa tarefa difícil, exigindo dele um desempenho com crescente autonomia, capacidade de confiar em si mesmo, no referencial interno; capacidade de trocar e interagir com a assertividade para lidar, simultaneamente, com questões diversas como os problemas humanos, tecnológicos e políticos.

    -

    Existem fatores adicionais que contribuem para a resistência à mudança. Kaufman (1971), denomina-os "obstáculos sistémicos" à mudança.

    Trata-se de obstáculos dentro do sistema global em que as organizações operam. Incluem fatores como os "capitais emputados", ou investimentos no status quo; a acumulação de restrições oficiais ao comportamento, como as leis e regulamentos; restrições ao comportamento não-oficiais e não-planejadas, sob a forma de costumes informais; acordos interorganizacionais, tais como os contratos entre operários e administração.

    -

    Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/arq13_2.htm

    -

    -

    Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. II Coríntios 4:16-17-18. Bíblia.

  • "A mudança é tida como processo natural ao longo da existência das organizações. Para que um processo de mudança tenha sucesso, deve existir liderança, confiança dos acionistas e tempo."

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_mudan%C3%A7a

  • Um erro da e é falar em "domínio" das forças ambientais. Não há domínio sobre estas. 

  • Gabarito: " A " 

    -

     Sobre a alternativa " B " 

    -

    Q293523 - Gestão de Pessoas  Cultura Organizacional Ano: 2013 Banca: ESAF Órgão: DNIT Prova: Analista Administrativo - Área Administrativa

    -

    Leia os trechos a seguir. 
    -
    Primeira afirmativa: 

    -
    A cultura organizacional pode desenvolver disfunções, que prejudicam a capacidade de resolver os problemas de convivência interna e adaptação externa. Dificuldade de entender e processar mudanças ambientais, resistência generalizada à necessidade de mudança interna, dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios e tendência a subestimar outros grupos, especialmente concorrentes e clientes são exemplos de disfunções da cultura. 

    -
    Segunda afirmativa: 
    -
    Disfunções na cultura organizacional são desvios no comportamento coletivo, que fazem o papel de degenerações sociais. Assim como a própria cultura, as disfunções não são percebidas pelos membros do próprio grupo ou organização. 
    -
    A respeito dessas duas afirmativas, é correto afirmar que:-

    -

     a) as duas afirmativas estão corretas e a segunda justifica a primeira.

    -

    -

    Nunca desista da vida 

    Tudo é possivel ao que crê
    Sempre existe uma saída
    Deus não se esqueceu de você

     

  • Gabarito: A

    -

    Sobre a alternativa " C " - As mudanças organizacionais implicam numa transformação radical dos relacionamentos entre os gestores e da maneira como eles entendem a organização e seus próprios papéis dentro dela. 

    Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/3671/Lissandra.pdf?sequence=1

    -

    Sobre a alternativa " D " - O desenvolvimento envolve aprendizagem que vai além do cargo atual e se estende à carreira da pessoa com um foco no LOGO PRAZO para preparar as pessoas para acompanhar as mudanças e crescimento da organização.

    Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/35107781/Gestao-de-Pessoas-nas-Organizacoes

    -

    -

    Nunca desista da vida 

    Tudo é possivel ao que crê
    Sempre existe uma saída
    Deus não se esqueceu de você

     

  • A) Certa. De fato, podemos interpretar que as ações dos líderes, quando legítimas, servem como estímulo para comportamentos dos demais trabalhadores, o que impulsiona a mudança e, quando não acontece, pode minar a sua realização.

    B) Errada. Mudanças não são disfunções.

    C) Errada. Toda aprendizagem é uma mudança. Na verdade, aprendizagem pode ser definida como a mudança de comportamento derivada de novos conhecimentos, habilidades e atitudes.

    D) Errada. Os resultados não serão notados, necessariamente, no curto prazo.

    E) Errada. Tanto ações deliberadas quanto ações não intencionais geram mudanças organizacionais.

    GABARITO: A.

    Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br

     

  • A - GABARITO.

     

    B - ERRADO - O MUNDO SE ENCONTRA EM AMBIENTES QUE ESTÃO EM MUDANÇA CONSTANTE E É JUSTAMENTE POR ISSO AS ORGANIZAÇÕES DEVEM ADAPTAR-SE DE MANERIA RÁPIDA PARA QUE POSSA CONTINUAR OPERANDO. AS MUDANÇAS OCORREM GRAÇAS A FORÇAS INTERNAS OU EXTERNAS ÀQUELA EMPRESA. LOGO, NÃO É QUESTÃO DISFUNCIONAL PARA A ORGANIZAÇÃO, E SIM QUESTÃO DE NECESSIDADE PARA SOBREVIVÊNCIA.

     

    C - ERRADO - TIPOS DE MUDANÇAS: 

    MUDANÇA EVOLUTIVA: ATRAVÉS DA MELHORIA CONTÍNUA .

    MUDANÇA REVOLUCIONÁRIA: RADICALMENTE ATRAVÉS REENGENHARIA.

    MUDANÇA REATIVA: ATRAVÉS DO DIAGNÓSTICO (ANÁLISE SWOT) E FOCADA NO PRESENTE

    MUDANÇA PROATIVA: ATRAVÉS DO PROGNÓSTICO (ANÁLISE DE CENÁRIOS) E FOCADA NO FUTURO

    MUDANÇA SISTEMÁTICA: ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO, DE UM MODELO.

    MUDANÇA DE APRENDIZAGEM: ATRAVÉS DE MODELOS JÁ CONSTRUÍDOS E COPIADOS (BENCHMARKING)

     

    D - ERRADO - ESTÁ TUDO LINDO, MAS ESSA PERCEPÇÃO OCORRERÁ A MÉDIO/LONGO PRAZO. NÃO EXISTE RESULTADO DE MUNDAÇA A CURTO PRAZO. É COMO EMAGRECER, COMO FICAR FORTE, COMO PASSAR EM CONCURSO, COMO APRENDER ESSA MATÉRIA... A HABILIDADE APENAS SE DESENVOLVE BATENDO HORAS E HORAS EM SUA CAPACIDADE.

     

    E - ERRADO - O AMBIENTE EXTERNO É DOTADO DE VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS PELO GESTOR, LOGO ATRIBUIR DOMÍNIO E CONTROLE SOMENTE SERIA POSSÍVEL PARA AS VARIÁVEIS INTERNAS.

  • A)  CERTO. São fatores-chave para que mudança cultural seja possível: que a mudança seja construída sobre as forças e valores da organização; que haja participação em todos os níveis; que a mudança se dê de forma holística - relacionando-se com a estrutura, estratégia, sistemas de recompensa, sistemas de controle etc.; que seja planejada a longo prazo e executada em etapas; que a alta gerência lhe dê todo o apoio e que se tome um processo contínuo.

    A seguir grifei os erros contidos em cada assertiva.

    B)  Mudanças são consideradas disfunções organizacionais cujos efeitos previstos demandam configurações do processo de gerenciamento do fenômeno entendido como uma construção de novas habilidades técnicas e comportamentais.

    C) Para que se caracterize determinado processo de aprendizagem como uma mudança organizacional, é necessário que ocorram transformações mais radicais que afetem aspectos substanciais do comportamento dos trabalhadores.

    D)  Se o processo de mudança organizacional exigir dos trabalhadores o desenvolvimento de novos repertórios técnicos e comportamentais, que constituem objetos de programas e ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas, serão notados resultados substanciais dessas mudanças no curto prazo.

    E)  A mudança organizacional pressupõe ações deliberadas, objetivas e racionais, de forma que o conhecimento e o domínio das forças ambientais que afetem a dinâmica organizacional se tornem objeto central da gestão dos processos de mudança.

    GABARITO: A


ID
1863226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista que compreender e direcionar a dinâmica de uma organização em um cenário de instabilidade é tarefa de alta complexidade, que exige dos profissionais responsáveis uma atuação coordenada e sistemática para que os objetivos e as metas das organizações sejam alcançados com sucesso, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • D) 

    Planejamento estratégico é o processo de seleção dos objetivos de uma organização. É a determinação das políticas e dos programas estratégicos necessários para se atingir objetivos específicos rumo à consecução das metas: e o estabelecimento dos métodos necessários para assegurar a execução das políticas e dos programas estratégicos. É o processo de planejamento formalizado e de longo alcance empregado para se definir e atingir objetivos organizacionais.

    O primeiro passo para iniciar um planejamento estratégico é construir uma visão de futuro. O Planejamento estratégico envolve um modo de pensar, pois são decisões a serem tomadas num processo que visa o futuro da empresa, desenvolvido para alcançar uma situação desejada de modo eficiente e eficaz.

    Analisar as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas relevantes, e com base nelas estabelecidos os objetivos a serem alcançados.


    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia-organizacional/67482/

  • Qual o erro da B??

  • O erro da alternativa B está em afirmar , sem ressalvas , que a decisão é única e exclusivas dos lideres. Lembrando que o planejamento estratégico é : participativo, coordenado e integrado .

  • COMENTÁRIOS DO PROF. ADRIEL SÁ, do site TECCONCURSOS:

     

    Análise das alternativas.

     

    a) Em geral, as organizações da administração pública não são orientadas por resultados econômico-financeiros; por isso, é irrelevante o uso de ferramentas de apoio ao planejamento estratégico como, por exemplo, o balanced scorecard.

     

    INCORRETA. De fato, a gestão pública não está orientada para resultados econômicos. Em sentido contrário, busca gerar valor para a sociedade e formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem perder de vista a obrigação de utilizar os recursos de forma eficiente.

     

    No entanto, o erro está na afirmação de que o uso do BSC nesse setor é irrelevante. O BSC foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e desempenho empresarial; porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica. Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da Administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e a estratégia da gestão pública: financeira, cidadãos, processos internos e aprendizado e crescimento.

     

    Na Administração Pública, essa ferramenta pode ser adaptada, tendo-se por objetivo a busca do equilíbrio de funções estatais, como nas áreas da saúde, educação, geração de emprego e renda, dentre outras.

     

    b) A elaboração de uma estratégia organizacional é responsabilidade da alta liderança das organizações, cujas decisões, em termos de objetivos, metas e resultados, são utilizadas em seguida como referenciais de desempenho pelos demais gestores e trabalhadores.

     

    INCORRETA. De fato, quem elabora o planejamento estratégico, ainda que ouvida todas as partes que compõem a organização, é a alta liderança. No entanto, o erro está no fato de que não é possível utilizar apenas as decisões desse nível diretamente como referenciais de desempenho. A estratégia serve como guia da elaboração de padrões de desempenho dos outros níveis da organização.

     

    c) No planejamento estratégico, a análise interna pode ser dispensada quando são estáveis aspectos como perfil da força de trabalho, estrutura e processos de trabalho, semelhantemente ao que ocorre nas organizações públicas.

     

    INCORRETA. O planejamento estratégico, apesar de ter a ênfase em aspectos internos, não desconsidera aspectos internos. Um exemplo disso é a larga utilização da matriz SWOT. Outro fato é que a escolha de determinadas estratégias necessitam da combinação de forças e fraquezas (aspectos internos) com as oportunidades e ameaças (aspectos externos). Sem essa combinação de elementos, a definição da estratégia fica comprometida.

  • CONTINUAÇÃO:

     

    d) Na concepção de uma estratégia organizacional, é importante considerar os elementos do ambiente externo — tecnologia, valores da sociedade, demografia, legislação e condições econômicas —, bem como os elementos do ambiente interno — estrutura interna, cultura organizacional e competências.

     

    CORRETA. Conforme explicitado no comentário anterior.

     

    e) Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela análise de seus ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a estratégia organizacional; e finaliza-se esse fluxo com a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais.

     

    INCORRETA. Toda alternativa que mencione etapas ou fases em Administração merece ser lida com cautela, dada a infinidade de autores e as divergências entre vários temas.

     

    No entanto, nesse tema, é certo que a intenção estratégia, ou seja, a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais é anterior à propositura da estratégia organizacional. Assim, a sequência correta seria:

     

    Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela (1) análise de seus ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a (2) elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais e finaliza-se com a (3) elaboração da estratégia organizacional.

    GABARITO: D.

  • Análise sucinta das alternativas:

     

    a) ERRADA - BSC não é irrelevante.

     

    b) ERRADA - "são utilizadas em seguida como referenciais de desempenho pelos demais gestores e trabalhadores.", não necessariamente. (Fiquei entre essa e a "d")

     

    c) ERRADA - A análise interna não é dispensada.

     

    d) CERTA 

     

    e) ERRADA - A missão, a visão e os valores vêm antes de iniciar o processo de adm. estratégica.

  • (BSC)Sistema desenvolvido por Robert S. Kaplan e David P. Norton na década de 1990; avalia o desempenho sob quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. São definidos objetivos estratégicos para cada uma das perspectivas e tarefas para o atendimento da meta em cada objetivo estratégico.
     

    O balanced scorecard constitui alternativa para avaliar alcance de metas e resultados dos empregados em relação a perspectivas diferenciadas do desempenho organizacional.

     

    RIBAS

    -

    #FÉ


     

  • A) ERRADA. OBVIAMENTE ERRADA JÁ QUE AS FERRAMENTAS DE APOIO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SÃO FUNDAMENTAIS.
    B) ERRADA. A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL É RESPONSABILIDADE DE TODA A ORGANIZAÇÃO.
    C) ERRADA. OS ELEMENTOS INTERNOS ORGANIZACIONAIS PODEM SER INSTÁVEIS, POR EXEMPLO, A MELHORA DA FORÇA DE TRABALHO POR MEIO DE CURSOS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO. ALÉM DISSO, TANTO OS ELEMENTOS INTERNOS QUANTO OS EXTERNOS DEVEM SER ANALISADOS.
    D) CORRETA. VIDE LETRA C
    E) ERRADA. EMBORA NÃO HAJA CONSENSO COM RELAÇÃO ÀS FASES DO PLANEJAMENTO, A PRIMEIRA DENTRE AS MENCIONADAS É A DEFINIÇÃO E ELABORAÇÃO DA MISSÃO E DOS VALORES ORGANIZACIONAIS.

  • A D está correta, mas a letra B não está errada, pois as decisões e objetivos do nível estratégico podem ser utilizados para metas e desempenhos dos níveis tático e operacional. Em nenhum momento a questão diz que somente aquelas são usadas para o desempenho destas.

  • e) Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela análise de seus ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a estratégia organizacional; e finaliza-se esse fluxo com a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais.

     

    INCORRETA. Toda alternativa que mencione etapas ou fases em Administração merece ser lida com cautela, dada a infinidade de autores e as divergências entre vários temas.

     

    No entanto, nesse tema, é certo que a intenção estratégia, ou seja, a elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais é anterior à propositura da estratégia organizacional. Assim, a sequência correta seria:

     

    Inicia-se o processo de administração estratégica de uma organização pela (1) análise de seus ambientes externo e interno; em seguida, propõe-se a (2) elaboração da missão, da visão e dos valores organizacionais e finaliza-se com a (3) elaboração da estratégia organizacional.


ID
1863229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gaabarito D: CRITÉRIOS E ITENS DE AVALIAÇÃO E PONTUAÇÕES MÁXIMAS ................25 Critério 1 - Liderança ............................................................................................................. 27 Critério 2 - Estratégias e Planos ........................................................................................... 31 Critério 3 - Cidadãos............................................................................................................... 35 Critério 4 - Sociedade ............................................................................................................. 39 Critério 5 - Informações e Conhecimento.......................................................................... 43 Critério 6 - Pessoas ................................................................................................................ 47 Critério 7 - Processos.............................................................................................................. 51 Critério 8 - Resultados............................................................................................................ 55

     

  • Questão Anulada pela Banca. Justifcativa: A utilização da expressão “gestão da informação” prejudicou o julgamento objetivo da opção apontada como gabarito. Deferido com Anulação.

  • Alguém pode explanar as demais alternativas?

  • Questão anulada!

    O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, foi instituído pelo Decreto nº 5.378/2005. É um programa que apoia centenas de órgãos e entidades da Administração Pública na melhoria de sua capacidade de produzir resultados efetivos para a sociedade. 

     

    a) Errado.  Segundo o Manual de Instrumento para Avaliação da Gestão Pública, pag. 32, o sistema de pontuação visa determinar o estágio de maturidade da gestão da organização nas dimensões de Processos Gerenciais e Resultados Organizacionais

    Logo, na primeira parte do texto já temos um erro, pois não é processo de trabalho.

    Os enfoques das dimensões estão corretos respectivamente no texto da segunda parte da alternativa, conforme consta no Manual.

     

    b) Errado. Conforme consta no site do Ministério do Planejamento, o modelo de excelência em gestão está focado em resultados e orientado para o cidadão para guiar as organizações públicas em busca de transformação gerencial rumo à excelência e, ao mesmo tempo, permitir avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras e mesmo com empresas e demais organizações do setor privado.

     

    c) Errado. A descrição dos resultados deve ser essencialmente quantitativa, mas, a informação qualitativa é também muito

    importante, embora mais rara. A questão fala em dispensar as evidências não numéricas, o que não é verdade. 

     

    d) Correto no gabarito preliminar. Questão Anulada pela Banca com a justificativa de que a utilização da expressão “gestão da informação” prejudicou o julgamento objetivo da opção apontada como gabarito. Os demais itens estão corretos como os critérios de excelência do Gespública. 

     

    e) Errado. A maior quantidade de pontos é atribuído ao critério resultado, por isso o erro da alternativa. 

     

    Professor Melzac.


ID
1863232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação aos recursos patrimoniais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Ativo intangível Monetário – Conceito:

    É um ativo identificável sem substância física (CPC 04 – R1), isto é, sem corpo físico. Os ativos intangíveis são incorpóreos representados por direitos de uso de um bem ou direitos associados a uma organização.

    Exemplos:

    • Softwares
    • Patentes
    • CPC 04 - Ativo Intangível - Marca RegistradaMarcas e Nomes Comerciais
    • Direitos Autorais
    • Direitos de Propriedade Industrial e de Serviços
    • Licenças e Franquias
    • Desenvolvimento de Tecnologia
    • Know-how
    • Receitas e Fórmulas
    • Modelos, Projetos e Protótipos
    • ISO 9000

    Os bens e direitos intangíveis, portanto, não podem ser tocados porque não têm corpo, mas podem ser negociados, transferidos ou vendidos, essas são as características básicas do intangível.

    Contabilidade com base na Lei 11.638/2007

    A partir das alterações determinadas pela Lei 11.638 de 2007, ficou estabelecido que o ativo intangível deve ser classificado no subgrupo de ativo não circulante somente se cumprir as seguintes exigências:

    • O valor do ativo intangível deve ser mensurado com segurança;
    • Devem ser comprovados os benefícios gerados por esse ativo em favor da entidade;
    • O ativo intangível pode ser identificável e separável do patrimônio da empresa (pode ser vendido, transferido, alugado).

    Essas são as características do Ativo Intangível.



    Leia mais: http://www.afixcode.com.br/cpc-04-ativo-intangivel/#ixzz441kTAbnH 
    Follow us: @afixcode on Twitter | AfixCode on Facebook

  • Gab:E

    Esclarecimento quanto a bens fungíveis...

    Os Bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade, por exemplo, o dinheiro.

    O Código Civil, em seu artigo 85, traz a definição de bens fungíveis.

    Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

    Quanto aos bens infungíveis, o referido código não traz definição, mas não restam duvidas que se trate de termo oposto ao que o código definiu, assim, os bens infungíveis são os que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade.

    São exemplos de bens infungíveis as obras de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, ou objetos raros dos quais restam um único exemplar.

    fonte: http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil/bens-fungiveis-x-bens-infungiveis

  • a) Bens fungíveis são os móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (art. 85 – CC)

    São exemplos de bens fungíveis os metais preciosos, o dinheiro, os cereais, etc.

    fonte: http://caduchagas.blogspot.com.br/2012/07/direito-civil-bens-fungiveis-e-bens.html

     

     

    b)Vida útil é o tempo, estimado e informado pelo fabricante, que um equipamento funciona de forma eficiente e produtiva. Ela varia com o equipamento, as condições de trabalho e a qualidade das manutenções

    A vida econômica de um bem, segundo DEGARMO (1973),  “é o período de tempo (geralmente em anos) em que o custo anual uniforme equivalente de possuir e de operar o bem é mínimo. Os bens, como equipamentos e instalações, desgastam-se com o uso, necessitando cada vez mais de manutenção. Assim, é de esperar que os custos operacionais aumentem com o passar do tempo”.

    fontes: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/56/vida-util-e-valor-residual-veja-como-calcular-quanto-276982-1.aspx

    http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1125

     

     

    c)O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). 

    O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.

    São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já destinados à aquisição de bens de natureza tangível, mesmo que ainda não em operação, tais como construções em andamento, importações em andamento, etc.

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/imobilizado.htm

     

    d)

     

     

    e) GABARITO

     

     

  • Complementando....

     

    A) ERRADA. O CESPE tentou confundir com bens móveis, que são aqueles que podem ser transportados/movimentados sem que sua essência, características, sejam perdidas. Os bens fungíveis, por sua vez, são aqueles que podem ser subtituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade.

     

    B) ERRADA. A vida econômica refere-se aos custos globais em que

     

    C) ERRADA. Como dito, ativo imobilizado são os bens tangíveis e permanentes necessário para a manutenção das atividades da organização.

     

    D) ERRADA. Na verdade, devem passar por uma reavaliação. Conforme a NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE:
    19.6.7.5. Para os bens sujeitos à depreciação, exaustão ou amortização, é indispensável que no laudo de avaliação haja a indicação da vida útil econômica remanescente, visando a definição das futuras taxas de depreciação, exaustão ou amortização. NBC T 19.6 – REAVALIAÇÃO DE ATIVOS.

     

    E) CORRETA. Os bens intangíveis são aqueles bens materiais abstratos necessários para manter determinada atividade organizacional. Não tem forma e não podem ser tocados. Por exemplo, patentes, direitos autoraisi, marcas...

     


    FENILI

  • Intangíveis - não se pode tocar.

    Fungíveis - pode ser trocado por outro de igual valor, mas não necessariamente o mesmo. Ex. Te empresto R$ 100,00 e no mês seguinte você me devolve, mas não necessariamente a mesma cédula. 

  • A letra A trata-se de bens divisíveis, e não fungíveis, tampoucode bens móveis. 

    Bens divisíveis são aqueles que podem serem divididos sem a perda de suas características iniciais, exemlo um lote ou uma fazenda.

    Bens de fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros de mesma natureza.

    Bens móveis: aqueles que podem se movimentar sem perder suas substâncias. 

  • GABARITO: E

    Bens intangíveis: são bens que não podem ser palpados/tocados.

  • Classificação dos bens de acordo com o Código Civil
    A) Quanto à tangibilidade:
    I) Bens corpóreos, materiais ou tangíveis - São aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Ex.: casa, carro.
    II) Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis - São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana. Ex.: direito de propriedade industrial, direitos autorais, marcas.
    B) Quanto à mobilidade:
    I) Bens imóveis - São aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua deterioração ou destruição.
    II) Bens móveis - São aqueles que podem ser transportados, deterioração, destruição e alteração da substância ou da destinação econômico-social.
    C) Quanto à fungibilidade:

    I) Bens infungíveis - São aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. São denominados bens personalizados ou individualizados. Ex.: Obras de arte.
    II) Bens fungíveis - São os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Os bens móveis, na maioria das vezes, são fungíveis.
    D) Quanto à divisibilidade
    I) Divisíveis - São os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável do valor, ou prejuízo a que se destinam. Ex. Terrenos.
    II) Indivisíveis - Naturalmente são os que não se pode fracionar sem alteração na sua substância, diminuição do valor, ou prejuízo a que se destinam. Ex. Móveis, automóveis.
     

    Prof. Ronaldo Fonseca - Estratégia

  • Complementando:

     

    Bens intangíveis 

     

    Não têm características físicas, mas fazem parte do ativo da organização.

    Ex.: logomarcas.

     

    bons estudos

  •  

    Os bens fungíveis podem ser divididos sem que as partes percam sua característica inicial.

    Errada! bens divisíveis : podem se dividir sem que os bens percam  a sua característica orginal; Indivisíveis: não podem se divivir. Caso aconteceça , haverá alteração na sua substância; Infugíveis: são bens personalizados ou individualizados, não podem ser substituídos por outros ( obras de artes); Fungíveis: podem ser substtituídos por outros da mesma espécies. 

    Na operação do empreendimento, o ativo imobilizado ou fixo de natureza permanente destina-se à venda. 

    Errada!  Três informações devem coexistir para classificar um ativo como fixo ou imobilizado:

    - ter natureza relativamente permanente;

    - ser utilizado na operação do negócio;

    -NÃO SER DESTINADO À VENDA.

    A vida útil e a vida econômica dos recursos patrimoniais são medidas equivalentes.

    Errada.  Exemplo para entender a vida útil da vida útil economica (livro Renato Fenili) : a vida útil de um automomovel pode girar em torno de cinco anos, depois dos quais ele se torna antieconômico (Manutenções corretivas). Já a vida útil econômica deste mesmo automóvel pode ser muito maior. Ainda nas ruas vemos veículos de mais de 20 anos.

    Vida Util: período de tempo durante o qual a entidade espera obter fluxos de benefícios futuro de um bem. Vida útil econômica: período de tempo durante o qual o bem poderá prover fluxos de benefícios econômicos, ao longo de sua vida.

     

    Os bens patrimoniais totalmente depreciados devem ter seu uso descontinuado.

    Errada! ao final da depreciação, o bem pode ter ainda condições de ser utilizado.

     

     

  • CONCEITO SIGNIFICADO

    Depreciação Redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

     

    Vida útil Período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o bem.

     

    Vida útil econômica Período de tempo durante o qual a entidade espera obter fluxos de benefícios futuros de um bem ($$).
    Observação: a vida útil econômica de um automóvel, por exemplo, pode girar em torno de cinco anos, depois da qual ele se torna
    antieconômico (manutenções corretivas etc.). Já a vida útil desse mesmo automóvel pode ser bem maior. Ainda nas ruas vemos veículos
    de mais de 20 anos de funcionamento.

     

    Valor residual Montante líquido que a entidade espera obter por um bem no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação (“desfazimento”). É o “bagaço da laranja”.

     

    Valor depreciável Valor depreciável = Valor original – Valor residual
    É o “suco que sai da laranja

     

    http://www.enap.gov.br/documents/52930/707328/Enap+Did%C3%A1ticos+-+Gest%C3%A3o+de+Materiais.pdf/76d26d48-37af-4b40-baf1-072a8c31236a

  • Tipos de recursos materiais:

    - Tangíveis: são aqueles que podem ser tocados.
    Ex: máquinas e veículos.

    - Intangíveis: são aqueles que não podemos tocar.
    Ex: logotipo e slogan.

  • GAB: E 

     

    Recursos intangíveis (incorpóreos): são os bens imateriais, ou não físicos, tais como conhecimento, patentes, logomarcas registradas, reputação no mercado etc.

     

    Recursos tangíveis (corpóreos): são os bens físicos de uma organização, tais como material de expediente, maquinário, material de limpeza etc.

     

     

    FONTE: Gestão de Materiais / Renato Ribeiro Fenili; Brasília: ENAP, 2015.

     

  • GAB E

    Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis

    São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana. Ex.: direito de propriedade industrial, direitos autorais, marcas...

     

    Ativo Intangível: são os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização.

  • Os bens intangíveis constituem-se na propriedade imaterial das empresas, possuem valor econômico mas são desprovidos de substância física, como por exemplo: Licenças, Recursos Humanos, Software, Clientes, Patentes, Marcas, Direitos Autorais, Tecnologia etc.

  • Gab.: E

     

    Quanto à tangibilidade:


    I) Bens corpóreos, materiais ou tangíveis: São aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Ex.: casa, carro.
    II) Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis:São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana. Ex.: direito de propriedade industrial, direitos autorais, marcas.

  • SOBRE A LETRA A:

    Bem FUNGÍVEL - é aquele que pode ser substituído por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. Não tem nada a ver com o critério de divisibilidade.

     

  • Comentários: ativo intangível são os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização, como por exemplo: marcas, patentes, direitos autorais, etc.

    Gabarito: Certa.

  • Complementando:

    Bens fungíveis: bens que podem ser trocados por outros de mesma espécie, como parafusos, porcas, arruelas etc. Os itens X da classificação XYZ (importância operacional) são, via de regra, bens fungíveis. Já os Z são bens infungíveis - de difícil substituição.

  • Bens Intangíveis são bens NÃO MATERIAIS destinados à manutenção das atividades da organização. Pode-se citar como exemplos: Licenças, Recursos Humanos, Software, Clientes, Patentes, Marcas, Direitos Autorais e Patentes, Tecnologia, Know-How. Assim, a alternativa 'E" é o gabarito da questão, pois Patentes e direitos autorais são bens intangíveis.

  • Letra E.

    Intangíveis: São os recursos que não podemos tocar, não têm corpo ou forma física, são as patentes, projetos, direitos autorais e marcas.


ID
1863235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A respeito da gestão de patrimônio no âmbito do governo federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) O valor do bem produzido pelo órgão sistêmico será igual à soma dos custos estimados para matéria-prima, mão-de-obra, desgaste de equipamentos, energia consumida na produção, etc.



    (B) É suficiente, pois o exame qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou por comissão especial, da qual, em princípio, fará parte o encarregado do almoxarifado.

     

    (C)  A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida com o bem móvel orçar no máximo a 50% (cinquenta por cento) do seu valor estimado no mercado; se considerado antieconômico ou irrecuperável, o material será alienado, de conformidade com o disposto na legislação vigente.

     

    (D)  Os tipos de Inventários Físicos são:
    1) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

     

    2) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;


    3) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora ;


    4) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;


    5) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

     

    Leitura obrigatória:

    https://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

    http://www.daf.unb.br/images/DGM/inst_norma_205_88.pdf

  • gab:E

    Encontrei nesse decreto a base para a alternatica C:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/D99658.htm

    Art. 4º O material classificado como ocioso ou recuperável será cedido a outros órgãos que dele necessitem.

     

  • DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO

    3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado.

    3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:

    a) compra;
    b) cessão;
    c) doação;
    d) permuta;
    e) transferência; ou
    f) produção interna.

     

    http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

  • Só complementando que todas os comentários do Piraneto estão dentro da Instrução Normativa IN 205 de 1988. É uma das mais usadas nessas provas..

    https://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

    http://www.daf.unb.br/images/DGM/inst_norma_205_88.pdf

  • Complementando o complemento da colega Beatriz.

    Essas instruçoes normativas despencam em provas do Cespe . Obrigado colega !

    https://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

    http://www.daf.unb.br/images/DGM/inst_norma_205_88.pdf

  • GABARITO: E

     O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:

    a) compra;
    b) cessão;
    c) doação;
    d) permuta;
    e) transferência; ou
    f) produção interna.

     

  • Um outro elemento que aponta o erro da alternativa B é que a sentença diz ser necessário um exame qualitativo para aceitação de um ativo adquirido por pregão eletrônico. Considerando que utiliza-se o pregão para compra de bens e serviços comuns, o recebimento do material dependerá apenas da conferência com os termos do pedido e do documento de entrega.

  • GABARITO: E

    3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:

    a) compra;
    b) cessão;
    c) doação;
    d) permuta;
    e) transferência; ou
    f) produção interna.

     

    https://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

  • Erro da C

     

    Art. 16 do Decreto 99.658/1990.

    Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporadas ao patrimônio.

     

    Ou seja, não ocorrerá cessão como foi afirmado.

  • GAB: E 

     

    a) O valor do bem produzido por um órgão é fixado pela soma dos custos de matéria-prima,despesas fixas e despesas variáveis destinadas à confecção desse bem. 

     

    b) Se o material depender, também, de exame qualitativo, o encarregado do almoxarifado, ou servidor designado, indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor e solicitará ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente esse exame, para a respectiva aceitação. 

     

    c) Caso um material seja considerado antieconômico e irrecuperável, deve-se providenciar sua baixa patrimonial.

     

    d) O inventário físico de transferência de responsabilidade é realizado caso haja mudança do dirigente da unidade gestora.

     

    e) O recebimento de ativos no serviço público pode ocorrer por compra, cessão, doação, permuta, transferência ou produção interna.

     

    O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:

    a) compra;

    b) cessão;

    c) doação;

    d) permuta;

    e) transferência; ou

    f) produção interna.

     

     

     

     

    FONTE: http://www.utfpr.edu.br/medianeira/estrutura/diretorias/dirplad/departamento-de-materiais-e-patrimonio-1/manual-do-almoxarifado-1

    http://www.patrimonio.uff.br/images/INVENTARIO/Instruo_Normativa_n_205-88.pdf

  • O decreto citado por GEORGE BARBALHO fora Revogado pelo Decreto nº 9.373, de 2018 que dispõe sobre a alienação, a cessão, a transferência, a destinação e a disposição final ambientalmente adequadas de bens móveis no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

     

    Art. 4º  A cessão, modalidade de movimentação de bens de caráter precário e por prazo determinado, com transferência de posse, poderá ser realizada nas seguintes hipóteses:

    I - entre órgãos da União;

    II - entre a União e as autarquias e fundações públicas federais; ou

    III - entre a União e as autarquias e fundações públicas federais e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e suas autarquias e fundações públicas.

    Parágrafo único.  A cessão dos bens não considerados inservíveis será admitida, excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente.

  • LETRA E


ID
1863238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca da administração de material e patrimônio no governo federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da (E):
    Para realizar a armazenagem e a distribuição de qualquer material...

    O CESPE considera o FEFO para materiais perecíveis.
    FEFO = Primeiro a vencer, primeiro a sair.

    Considere mil litros de iogurte recebidos em 20/03/2016 com vencimento em 24/05/2016. 
    Considera outro mil litros de iogurte recebidos em 22/03/2016 com vencimento em 24/05/2016.
    Ambos estão em estoque hoje, dia 23/05/2016. Considere enviar mil litros de iogurte para a área de vendas:

    Se aplicar o FIFO, vai perder o segundo lote.
    Se aplicar o LIFO, vai perder o primeiro lote.

    Logo, aplique o FEFO (FEFO - First expire, First out ou, Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai).


  • Na realidade, o erro da E não é esse. O erro está na vedação do uso do UEPS pela legislação tributária brasileira.


    Abs!!


    (Renato Fenili)

  • DA ARMAZENAGEM

    4. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, a fim de suprir adequadamente as necessidades operacionais das unidades integrantes da estrutura do órgão ou entidade.

    4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:


    a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

    b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque;

    c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário;

    d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;

    e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger;

    f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros);

    g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e inventário;

    h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação;

    i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;

    j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações registradas;

    l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes)

    http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

  • C) ERRADO.

    3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado.

     

    Fonte: http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

  • E:

    O método PEPS e UEPS, não é utilidado para o mazenamento ou distribuição, mas sim para a avaliação dos estoque 

  • O erro está na vedação do uso do UEPS pela legislação tributária brasileira.

  • Comentários:

     a) ERRADA. No fornecimento por requisição, a entrega de material ao usuário segue uma tabela de provisão previamente estabelecida, independentemente de qualquer solicitação. Erro o independente. O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade. As requisições/fornecimentos deverão ser feitos de acordo com: a) as tabelas de provisão; b) catálogo de material, em uso no órgão ou entidade. 

    b)  CORRETA.Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são: a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

    c)ERRADA. Recebimento é o ato pelo qual se declara que o material foi aceito, por satisfazer às especificações contratadas, e foi recebido no local designado. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando em aceitação. 

    d)Todas as movimentações de materiais e patrimônio devem ser registradas em sistema informatizado. Nem todas.

     e) ERRADA. Para realizar a armazenagem e a distribuição de qualquer material, o órgão federal pode optar pelo método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS). 

     Os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque. Não se pode optar. Além do que o método UEPS não é aceito pela nossa legislação

     

    Fonte: Instrução Normativa 205/88

     

  • 5.1. Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao usuário.

    5.1.1. São dois os processos de fornecimento:
    a) por Pressão;

    b) por Requisição.

    5.1.2. O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas tabelas são preparadas normalmente, para:
    a) material de limpeza e conservação;

    b) material de expediente de uso rotineiro;

    c) gêneros alimentícios.

     

     

    Fonte -  https://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm

  • A) INCORRETA. Ora, se é forneceimento por requisição, há uma solicitação.

     

    B) CORRETA. Obviamente o local de guarda dos materiais deve proteger os materiais, principalmente dos insetos.

     

    C) INCORRETA. A questão tentou confundir Recebimento com Aceitação. Aquele ocorre quando o material encomendado é entregue no local previamente especificado, não implicando aceitação. Esse, por sua vez, corresponde à declaração, na nota fiscal, que o material recebido sastisfaz às especificações contratadas.

     

    D) INCORRETA. Nem todas as movimentações devem ser registradas.

     

    E) INCORRETA. Para realizar a armazenagem e distribuição de materiais é possivel utilizar o PEPS ou FEFO, já que o UEPS é vedado.

  • Recebimento : está entre a compra e o pagamento do fornecedor. Recebimento não implica aceitação .

    processo de aceitação :

    conferência e exame qualitativo 

    conferência : se depender só dela, então será recebido e aceito pelo encarregado do almoxarifado ou servidor designado depois de feita a conferência;

    exame qualitativo : o encarregado ou servido designando anotara no doc de entrega do fornecedor e solicitará ao dep. adm ou a unidade equivalente que faça o exame qualitativo .

    depois dos procedimentos que ocorrerá a aceitação .

  • PEPS NEM EXISTE MAIS... AGORA É SÓ COCA-COLA  MESMO !!

    MAS A RESPOSTA CERTA É DE FATO A LETRA B.

    FASIM DIMAIS !!!

  • GABARITO: B

    Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são: a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;

  • Questão de boa

  • PEGADINHA:

     

    --> A ETAPA DE RECEBIMENTO NÃO FAZ ACEITAÇÃO, SOMENTE CONFERÊNCIA.

  • Comentários: A letra A está incorreta, pois deverá haver a solicitação de acordo com as tabelas de provisão e o catálogo de material, em uso no órgão ou entidade.

    A letra B está correta, pois dentre outros principais cuidados na armazenagem, está o de que os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos.

    A letra C está incorreta, pois recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor.

    A letra D está incorreta, pois toda movimentação de entrada e saída deve ser objeto de registro, independente da forma desse registro.

    A letra E está incorreta, pois os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque.

    Gabarito: B

  • alguém sabe o erro da D? que não seja "nem todas"?

  • Ótima questão para revisão!!

  • A) No fornecimento por requisição, a entrega de material ao usuário segue uma tabela de provisão previamente estabelecida, independentemente de qualquer solicitação.

    No fornecimento por requisição é requisitado (pedido) a entrega do material.

    B) Na armazenagem, os materiais devem ficar protegidos da ação danosa de animais ou insetos.

    C) Recebimento é o ato pelo qual se declara que o material foi aceito, por satisfazer às especificações contratadas, e foi recebido no local designado.

    Recebimento = ato de conferir o pedido com a entrega. Ato de assinar o recebimento = aceite.

    D) Todas as movimentações de materiais e patrimônio devem ser registradas em sistema informatizado.

    A entrada no estoque / almoxarifado deve ser registrada em sistema informatizado ou manual, devendo conter, no MÍNIMO, as seguintes informações: Data de entrada | Tipo de material | Quantidade de material | Custo unitário | Custo total de cada mercadoria adquirida.

    E) Para realizar a armazenagem e a distribuição de qualquer material, o órgão federal pode optar pelo método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS).

    Em períodos inflacionários, o método de avaliação de estoques mais indicado é o UEPS (LIFO) – MENOR lucro = MENOR tributação – método PROIBIDO pela legislação tributária brasileira (nada impede utilizá-lo internamente, para fins de controle). Como sabemos, devido ao direito administrativo, a Adm. Publica pode fazer somente o que a lei permite. Desse modo, órgão federal não pode usar UEPS, mesmo que apenas para controle, pois a legislação não permite.

    Gabarito: Letra B


ID
1863241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta, relativa a compras no governo federal.

Alternativas
Comentários
  • questão de Direito Administrativo - Licitação

  • Questão classificada errada, mas vai a dica:

    Pregão - habilitação APÓS a etapa competitiva.
    CoNcorrência - habilitação ANTES a etapa competitiva.

  • DEC 7892,

    § 2o  Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.

  • E) ERRADO, pois não é vedado.

     

    § 2º. O pregão eletrônico será conduzido pelo órgão promotor da licitação, com apoio técnico e operacional das Bolsas de Mercadorias que atuarão como provedor do sistema eletrônico. (Lei 10.520, art. 1º)

     

     

  • Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.

  • A ) errada . “Tomada de preços
    É a modalidade entre interessados devidamente cadastrados ou que atendam às con­dições do edital até três dias antes da data do recebimento das propostas, observada a ne­cessária qualificação (art. 22, § 2º, da Lei n. 8.666/93). Se o pedido de cadastramento for indeferido, cabe recurso no prazo de cinco dias.”

    Trecho de: Alexandre, Mazza. Manual de Direito Administrativo - Completo Para Concursos- 4ª Ed. 2014

  • Tomada de preços : para interessados devidamente cadastrados ou que atenderem às condições exigidas até o 3 dia anterior à abertura ura das propostas.

    convite: escolhidos e convidados em número de 3 ..... demais interessados podem participar em até 24 h da apresentação das propostas.

     

    Sobre a qualificação técnica : é vedada a exigência de comprovação de atividade  ou de aptidão com LIMITAÇÃO DE TEMPO ou de ÉPOCA ou ainda em LOCAIS ESPECÍFICOS, ou quaisquer outras não previstas nesta lei, que inibam a participação na licitação .

    no pregao , é facultado a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional . As bolsas deverão estar organizadas sob a forma de sociedade civis sem fins lucrativos ....

  • Gabarito Letra C

     

     

    Letra A - Errada - Esse não é o caso de tomada de preços, e sim convite.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Letra B - Errada - Decreto 7892/13, art. 7º, § 2o  Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Letra C - Certa

    ------------------------------------------------------------------------------

    Letra D - Errada - Lei 8666/93, art.º 30, § 5o  É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Letra E - Errada - Lei 10520/02, art. 1º, § 2º  Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

     

  • A letra c) trouxe uma característica marcante do PREGÃO: INVERSÃO DAS ETAPAS LICITATÓRIAS.

    PELA LEI 8666/93:                                                                                                            PELO PREGÃO (LEI 10.520/00)

    1) INTRUMENTO CONVOCATÓRIO                                                                            1) INTRUMENTO CONVOCATÓRIO             

    2) HABILITAÇÃO                                                                                                       2) CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO

     3) CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO                                                                       3) HABILITAÇÃO

    4) HOMOLOGAÇÃO                                                                                                   4) ADJUDICAÇÃO      

    5) ADJUDICAÇÃO                                                                                                      5) HOMOLOGAÇÃO

  • c) No pregão eletrônico, a habilitação ocorre após a etapa competitiva e, na concorrência pública, antes da abertura das propostas dos licitantes interessados. CORRETA.

     

    Na Lei n.º 10.520 de 2002 do Pregão:

    Art. 4º: A fase externa do pregão será iniciciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital.

     

    Na Lei 8.666 de 1993 que trata das concorrências:

    Art. 43.  A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:

    I - abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes, e sua apreciação;

    II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação;

    III - abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos;

    IV - verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do sistema de registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis;

    V - julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do edital;

    VI - deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação.

     

     

     

  • PREGÃO:

    Lassifica

    abilita

    djudica

    HO mologa

    B)..

  • pregão- bens comuns - critério de menor preço - 8 dias úteis no mínimo para apresentação das propostas-  não existe comissão de licitação (existe pregoeiro + equipe de apoio) - a administração não pode exigir garantia de proposta - as ofetas de preços até 10% superiores  a de menor preço poderão fazer novos lances verbais- prazo de validade das propostas 60 dias - 3 dias para apresentação dos recursos ou contrarrazões - a falta de manifestação imediata implicará na decadência do direito de recurso - penalidade  descredenciamento no SICAF até 5 anos -  o registro de preços poderá adotar a modalidade pregão- fases de classificação, habilitação, homologação e adjudicação.

     

    agora vc já sabe  70% da lei! rsrsrsr

  • Na alternativa E, o que seria "bolsas de mercadorias"?

  • A) Errado.

    Comentários: Podem participar todos os cadastrados e os que se cadastrarem até o 3º dia anterior à abertura dos envelopes (propostas), e não os escolhidos e convidados como diz a questão.

    B) Errado.

    Comentário: A dotação orçamentária é exigida na fase "interna" da licitação, ou seja, é quando o órgão licitante demonstra que tem recursos para cumprir o contrato.

    C) Correta.

    Comentários: O Pregão tem a característica de inversão em fases do procedimento licitatório, onde, depois do Edital, primeiro classifica para depois habilitar e, em seguida, adjudica para depois homologar. Essa inversão garante a celeridade no procedimento licitatório. Diferentemente do Pregão, a Concorrência tem a seguinte ordem: Edital, Habilitação, Classificação, Homologação e, por fim, Adjudicação.

    D) Errado.

    Comentário: Art. 30, § 5o É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação.

    E) Errado.

    Comentários: Art. 2º, § 2º da Lei 10.520/02. Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

     

    Resposta: Gustavo Azevedo

  • PREGÂO________ primeiro se julga as propostas, e só se habilita a empresa vencedora (celeridade)

     

    CONCORRÊNCIA__________ primeiro habilitam-se as empresas, e somente depois disso tudo se julga as propostas

  • Aprendi aqui no QC e nunca mais esqueci a ordem procedimental invertida do Pregão:

    CHÁ DE HORTELÃ

    Classificação
    Habilitação
    Adjudicação
    HOmologação

    Bons estudos! ;)
     

  • A) Convite.

    B) No SRP, não precisa indicar a dotação.

    D) É vedada comprovação com limitações de tempo.

    E) É facultado.

  • Relativa a compras no governo federal, é correto afirmar que: No pregão eletrônico, a habilitação ocorre após a etapa competitiva e, na concorrência pública, antes da abertura das propostas dos licitantes interessados.

  • Gab: Letra C

    No pregão eletrônico, a habilitação ocorre após a etapa competitiva e, na concorrência pública, antes da abertura das propostas dos licitantes interessados.

    8666 HCHA

    • Habilitação
    • Classificação
    • Homologação
    • Adjudicação

    Pregão vai no CHAO

    • Classificação
    • Habilitação
    • Adjudicação
    • hOmologação

ID
1863244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da alienação de bens pelo governo federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    De acordo com a L8666


    a) Art, 17, § 1o Os imóveis doados com base na alínea "b" do inciso I deste artigo, cessadas as razões que justificaram a sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica doadora, vedada a sua alienação pelo beneficiário.


    b) Art. 22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.


    c) Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.


    d) Art. 17, I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos


    e) Certo. Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
  • CESPE: "Deferido c/ anulação - Não há opção correta, uma vez que para a alienação de bens imóveis da administração pública admite‐se dispensa de licitação nos casos de dação em pagamento para a licitação na modalidade concorrência."


ID
1863247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à gestão de estoques e armazenamento, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:  DIAS (2010): Classificação e codificação de materiais O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sua ausência impede o controle eficiente dos estoques, a criação de procedimentos de armazenagem adequados e a correta operacionalização do almoxarifado.

  • alguém pode explicar os erros das demais alternativas?

  • Erros das demais alternativas:

     

    B) O formato da curva ABC pode ser visualizado da seguinte forma: inicia de forma ascendente e depois permanece semelhante a uma constante.

    C) Cálculo da taxa de cobertura ou antigiro: Período/giro. Por sua vez, o giro pode ser calculado pelo Consumo médio/Estoque médio.

    D) Acredito que o erro está em restringir as opções para forma de cubo. Se alguém puder ajudar com esse item, agradeço.

    E) Contâiners flexíveis são usualmente confeccionados em polipropileno ou vinil e empregados no transporte de sólidos a granel e de líquidos.

     

    Fonte: Anotações da aula do professor José Wesley e material de Noções de Administração de Materiais do professor Renato Fenili - Ponto dos Concursos.

  • Gab:A

     

    Quanto à alternativa D:

    Q326929

    Banca: CESPE

    Órgão: MI

    Prova: Assistente Técnico Administrativo

    Julgue os itens subsequentes, relativos a recebimento e armazenagem.

    Embalagens em forma de cubo não devem ser paletizadas,uma vez que esse formato dificulta a arrumação e compromete a segurança do empilhamento.Certo

  • Letra A

     

    Componentes de classificação de materiais: CATALOGA-SE NO PAC ou  CS E NO PC

    CATALOGAÇÃO--> SIMPLIFICAÇÃO-->ESPECIFICAÇÃO-->NORMALIZAÇÃO-->PADRONIZAÇÃO-->CODIFICAÇÃO

  • d) ERRADO.

    Esta questão do Cespe ajuda a responder:

     

     (CESPE / MIN / 2013) Embalagens em forma de cubo não devem ser paletizadas, uma vez que esse formato dificulta a arrumação e compromete a segurança do empilhamento. (Certo)

  • Complementando...

     

    A) CORRETA. Conforme FENILLI, o objetivo da classificação de materiais é a catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e a codificação. A catalogação consiste no arrolamento de todos os itens de materiais existente em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto. A simplificação permite uma redução da diversidade de itens de materiais em estoque que se destinam a um mesmo fim. Por fim, a especificação permite uma descrição minuciosa do material.
     

    B) ERRADA. Esse método é muito importante para se classificar os materiais por seu grau de importância. No entanto, a distribuição no gráfico se dá conforme a importância relativa do material na instituição.

    Segundo Dias (2009, p.73), “Uma vez que é obtida a sequência de itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a importância dos itens.” Dentro da logística empresarial e mais especificamente na administração materiais, a Curva ABC tem seu uso mais especifico para estudo de estoques de acabados, vendas, prioridade de programação da produção, tomada de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque. Toda a sua ação tem como fundamento primordial tomar uma decisão e ação rápida que possa levar seu resultado a um grande impacto positivo no resultado positivo da empresa. (POZO, 2010, p.81)

     

    C) ERRADA. Na verdade, essa é a fórmula do giro de estoque.

    Fenilli diz que giro de estoque - ou rotatividade de estoque - é o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em determinado período. A fórmula é: GIRO DE ESTOQUE = CONSUMO/ESTOQUE MÉDIO

     

    O Antigiro, ou taxa de cobertura de estoques, por sua vez, é um indicador responsável por informar o período que o estoque médio será capaz de atender a demanda média. COBERTURA DE ESTOQUE = ESTOQUE/CONSUMO

     

    D) ERRADA. Conforme DIAS, os seguintes tipos de embalagens não são indicados para paletização:

     

    • Embalagem em forma de cubo - dificulta a arrumação sobre o pallet, bem como seu empilhamento com segurança.
    • Embalagens muito fracas que não permitam o empilhamento.
    • Embalagens muito pesadas - alguns volumes devem ser deslocados ma­ nualmente.
    • Embalagens demasiadamente cheias ~ suas superfícies laterais ficarão abauladas, dificultando o empilhamento.
    • Volumes com formas não usuais - cônicos, cilíndricos, hexagonais etc. - são difíceis de ser paletxzados e desperdiçam espaço.
    • Embalagens mal identificadas - um volume poderá ser paletizado duas ou três vezes, dependendo do tipo de operação. Identificá-los em suas várias faces poupa tempo.
    • Embalagens ou contenedores que possam ser movimentados mecani­ camente, sem pallet. Refrigeradores e máquinas de lavar são um bom exemplo disso.

     

    E) ERRADA. Conforme FENILI, os contêineres flexíveis são usualmente confeccionados em polipropileno ou vinil, sendo empregados para o transporte de sólidos a granel e líquidos.

  • Alternativa A:

     

    "O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa".

     

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABh-AAF/02-nocoes-administracao-material?part=5

  • MNEMÔNICO

     

    CATA SIM PANO CODESP

     

    CATALOGAÇÃO;

    SIMPLIFICAÇÃO;

    PADRONIZAÇÃO;

    NORMALIZAÇÃO;

    CODIFICAÇÃO;

    ESPECIFICAÇÃO.

  • CS E  NO PC

     

  • Mnemônico

    CaSi ENPaCo -> leia-se: CAÇI EMPACOU

    Ca-catalogação

    Si- simplificação

    E- especificação

    N- normatização

    Pa- padronização

    Co- codificação

  • Mnemônico - Segundo o Prof. Willian Couto:

    - CATA/SIM/E/NORMA/PA/CO 

    Força !!!

  • GABARITO: A

    Mnemônico

    COCA PANES

    CA-catalogação

    S- simplificação

    E- especificação

    N- normatização

    PA- padronização

    CO- codificação

     

  • GABARITO LETRA A

     

    ETAPAS DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS.


    Casa Sem Espelho Não Pode Conversar. (MINHA AUTORIA)


    Catalogação
    Simplificação
    Especificação
    Normatização
    Padronização
    Codificação
     

    _______________________

     

    O que queremos? Tomar posse. 
    E quando queremos? É irrelevante.

     

     

  • CS E NO PC!!!Essa foi a melhor !!

  • Os objetivos da classificação de materiais são a catalogação, a simplificação, a
    especificação, a normalização, a padronização e a codificação de todos os
    materiais componentes do estoque da organização.

  • Letra a (correta)

    Catalogação _ É o levantamento dos materiais existentes na organização (conjunto de dados relativos a todos os materiais que há na organização), visando a otimizar a consulta por qualquer departamento da empresa. 

    Simplificação - É o processo que busca identificar quais sao os itens que estão em duplicidade, ou seja, quais itens que existem com a mesma finalidade e que alcançam os mesmos resultados. O objetivo é lançar apenas um deles no catálogo.

    Identificação/ Especificação - É o detalhamento do item, especificação detalhada do item (detalhamento de cada material, individualizando-o e adequando à linguagem do mercado). 

  • A QUESTÃO PEDE EM RELAÇÃO A GESTÃO DE ESTOQUE E NÃO EM RELAÇÃO A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAS. CABERIA RECURSO.

  • Marcos Pinheiro, fantástico! kkkkkkkkk esqueço nunca mais.

  • Marcos Pinheiro , crarooo que não pega!kkkkkkkkkkkk

  • Eis um Mnemônico de minha autoria:

    Qual é o objetivo da PM?

    Um mundo SENPCC!

    Simplificação

    Especificação

    Normatização

    Padronização

    Codificação

    Catologação

  •  GAB: A

     

    a) Entre os componentes da classificação de materiais, incluem-se a catalogação, a simplificação e a especificação.

    O objetivo da classificação de materiais é catalogar, simplificar, especificar, normalizar, padronizar e codificar todos os materiais componentes do estoque da empresa.

     

    b) A curva ABC pode ser representada por um gráfico de distribuição com concentração de valores.

     

    c) Giro de estoque (ou rotatividade de estoque, ou, ainda, índice de rotação) é o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em determinado período. Cálculo:  Consumo anual dividido pelo estoque médio do produto.

     

    d) As embalagens em forma de cubo não são indicadas para paletização.

    Os seguintes tipos de embalagens não são indicados para paletização:

    • Embalagem em forma de cubo - dificulta a arrumação sobre o pallet, bem como seu empilhamento com segurança.
    • Embalagens muito fracas que não permitam o empilhamento.
    • Embalagens muito pesadas - alguns volumes devem ser deslocados manualmente.
    • Embalagens demasiadamente cheias ~ suas superfícies laterais ficarão abauladas, dificultando o empilhamento.
    • Volumes com formas não usuais - cônicos, cilíndricos, hexagonais etc. - são difíceis de ser paletizados e desperdiçam espaço.
    • Embalagens mal identificadas - um volume poderá ser paletizado duas ou três vezes, dependendo do tipo de operação. Identificá-los em suas várias faces poupa tempo.
    • Embalagens ou contenedores que possam ser movimentados mecanicamente, sem pallet. Refrigeradores e máquinas de lavar são um bom exemplo disso.

     

    e) Os containers flexíveis são apropriados para estocagem e movimentação de líquidos. 

    São utilizados para a estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos. O revestimento interno varia de acordo com o conteúdo. Sua movimentação é feita por empilhadeiras ou guinchos.

     

     

    FONTE: Dias, 2010 

    http://www.utfpr.edu.br/medianeira/estrutura/diretorias/dirplad/departamento-de-materiais-e-patrimonio-1/manual-do-almoxarifado-1

    http://www.nei.com.br/produto/2007-06-bag-quadrado-sanwey-ind-de-containers-ltda?id=e3463f95-5ba7-11e4-8697-0e94104de12e

  • pensa numa matéria inútil...

  • O GIRO DE ESTOQUE É UMA PEGADINHA SEM IGUAL.

    PARECE QUE  VAI SER ESTOQUE/CONSUMO, COM ESTOQUE SENDO O PRIMEIRO.

     

    MAS NA VERDADE, É O CONTRÁRIO, LEMBRE-SE DISSO: CONSUMO/ESTOQUE

     

  • SENPCoCa

  • CS É NO PC!!! hahah..
  • LETRA A

  • Cara Sem Estudo Não Pega Cocotinha.

    Catalogação - simplificação - Especificação/Identificação - Normalização/Normatização - Padronização -Codificação.


ID
1863253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Assinale a opção correta de acordo com o Código de Ética do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8.ª Região.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO: Art. 7º Ao servidor do TRT da 8ª Região é condenável a prática de qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade de sua função pública, os deveres assumidos neste Código e os princípios e valores institucionais, sendo-lhe vedado, ainda: XIII – manter sob subordinação hierárquica cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive;

    B) ERRADO: Art. 18. A Comissão de Ética será composta por três membros...

    C) ERRADO: Art. 3º Equiparam-se a servidores do TRT da 8ª Região, para os efeitos de aplicação deste Código, no que lhes couber, todos aqueles que, por força de lei ou qualquer outro ato jurídico, mesmo pertencendo a outra instituição, prestem serviço de natureza permanente, temporária ou excepcional, vinculados direta ou indiretamente a este Tribunal.

    D) ERRADO: Art. 4º São princípios e valores fundamentais a serem observados pelos servidores do TRT da 8ª Região no exercício do seu cargo ou função: X – a transparência - praticar ações com visibilidade plena no cumprimento das atribuições; e

    E) CERTO

  • Para quem estiver estudando para o TRT 6:

    Do Estatuto de Ética Profissional do Servidor do TRT da 6ª Região.

     

    Seção IV - Das Vedações

    Art. 6º É vedado aos servidores do TRT6 praticar qualquer ato que atente contra os compromissos éticos assumidos neste Código e os princípios e valores institucionais, em especial:

    XIX – manter sob subordinação hierárquica cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau;

     

    CAPÍTULO III - DA COMISSÃO DE ÉTICA

     

     

    Seção I

    Da Composição

     

     

    Art. 7º A Comissão de Ética do TRT6 será composta por 3 membros e respectivos suplentes, todos servidores efetivos e estáveis, designados pela Presidência do Tribunal dentre aqueles que nunca sofreram punição administrativa ou penal.

    § 1º O mandato dos membros da Comissão será de dois anos, permitida a recondução.

    § 2º A Presidência do Tribunal indicará o Presidente da Comissão para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    § 3º Ficará suspenso da Comissão, até o trânsito em julgado, o membro que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo disciplinar ou transgredir a qualquer dos preceitos deste Código.

     

     

    Art. 8º Os integrantes da Comissão desempenharão suas atribuições concomitantemente com as de seus respectivos cargos ou funções.

    Parágrafo único. Não haverá remuneração pelos trabalhos desenvolvidos na Comissão de Ética.

     

    Art. 13 O disposto neste Código aplica-se, no que couber, a todo aquele que, mesmo pertencendo a outra instituição, preste serviço ou desenvolva qualquer atividade junto ao Tribunal, de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira por parte desta Corte.

  • Gabarito: Letra E

    Código de Ética do TRT-8

    Art. 8º Os servidores nomeados ou designados para o exercício dos cargos em comissão (CJ), de direção ou chefia, tendo em vista a natureza das atribuições, obedecerão a regras específicas, além das demais normas constantes deste Código.

    Fonte: https://www.trt8.jus.br/sites/portal/files/roles/comissao-de-etica/codigo_de_etica_do_trt8.pdf


ID
1866220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Acerca dos dispositivos constantes do Regimento Interno do TRT da 8.ª Região, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Regimento Interno do TRT-8

    Art. 3º São órgãos do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região:

    I - o Tribunal Pleno;

    II - as Seções Especializadas;

    III - as 4 (quatro) Turmas;

    IV - a Presidência;

    V - a Vice-Presidência;

    VI - a Corregedoria Regional;

    VII - a Conselho da Ordem do Mérito Jus et Labor;

    VIII - a Escola da Magistratura;

    IX - os Desembargadores do Trabalho.

    Fonte: https://www.trt8.jus.br/juridico/regimento-interno

  • Resposta: LETRA D

    A) Quem concede esses afastamentos e licença é Presidente do Tribunal, e não o vice-Presidente. RITRT8, Art. 37. Compete ao Presidente do Tribunal: LXVII - conceder afastamentos e licença aos servidores da Região, nas seguintes hipóteses: a) licença capacitação; b) licença sem vencimentos; c) licença para acompanhar cônjuge; d) exercício provisório para exercer função comissionada; e) licença para atividade política; f) afastamento para formação específica (art. 14 da Lei nº 9.624/98); g) licença para mandato classista; h) afastamentos preventivos; i) dispensa de ponto.

    B) É o Corregedor Regional quem coordena a escala de férias dos Juízes de Primeiro Grau, e não o Presidente do TRT. RITRT8, Art. 43. Incumbe ao Corregedor Regional: XV - coordenar a escala de férias dos Juízes de Primeiro Grau; RITRT8, Art. 37. Compete ao Presidente do Tribunal: XIX - exercer a direção geral do foro trabalhista.

    C) O Depósito Público integra, sim, o Foro de Belém. RITRT8, Art. 58. Integram o Foro de Belém: I - o Serviço Judiciário de Protocolo e a Distribuição de 1º Grau; II - as Varas Trabalhistas; III - o Depósito Público; IV - a Central de Mandados.

    D) CORRETA. RITRT8, Art. 3º São órgãos do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região: I - o Tribunal Pleno; II - as Seções Especializadas; III - as 4 (quatro) Turmas; IV - a Presidência; V - a Vice-Presidência; VI - a Corregedoria Regional; VII - a Conselho da Ordem do Mérito Jus et Labor; VIII - a Escola da Magistratura; IX - os Desembargadores do Trabalho.

    E) É da competência exclusiva da Seção Especializada I, e não da Seção Especializada II. RITRT8, Art. 30. É de competência exclusiva da Seção Especializada I: I - processar e julgar, originariamente: a) os dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica, bem como a homologação dos acordos neles celebrados.


ID
1873756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

No que concerne aos trâmites processuais descritos no Regimento Interno do TRT da 8.ª Região, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • B) Gabarito- § 2º Preferem aos demais julgamentos, os dissídios coletivos, os embargos de declaração, os habeas corpus e os mandados de segurança.

    C) Art. 121 - As partes serão notificadas dos julgamentos mediante publicação da pauta no órgão oficial, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

    D) Art. 122 - Exceto Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    E) Não precede a manifestação do Ministério Público do Trabalho.

  • Gabarito: Letra B

    Regimento Interno TRT-8

    Art. 120. Os processos serão submetidos a julgamento na ordem da pauta, independentemente do comparecimento das partes ou de seus representantes legais.

    § 1º Organizar-se-á a pauta de julgamento observando-se a ordem cronológica de entrada do processo na Secretaria.

    § 2º Preferem aos demais julgamentos, os dissídios coletivos, os embargos de declaração, os habeas corpus e os mandados de segurança.

    Fonte: https://www.trt8.jus.br/juridico/regimento-interno