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Prova FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais


ID
1428334
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

A expressão em italiano, dirigida aos dois jovens casais pelo borracheiro,

Alternativas
Comentários
  • interpretação de textos está virando um "jogo de azar"

  • GABARITO: A (?)

    Também entendi que o gabarito para esta questão seja a letra A....

  • A letra "A" está errada graças à seguinte frase: "mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada". 

    Embora o autor carecesse de um conhecimento mais profundo sobre a lingua italiana, ele pôde entender, ao ouvir a expressão do borracheiro, qual era o problema com o pneu do carro.

    A alternativa "C" é a correta, pois durante a refeição, o autor começa a filosofar com a expressão italiana, ampliando e aplicando o sentido da expressão à vida das pessoas. Como podemos constatar em: "Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando".


    Bons estudos!

  • Gabarito C

    A expressão em italiano, dirigida aos dois jovens casais pelo borracheiro,

    acabou propiciando uma interpretação mais abrangente, que resultou numa teoria posteriormente levantada numa refeição.


    De acordo com o texto, temos:

    " - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia. 

    O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada...."

    E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando.

    Camminando si sgonfia= andando se esvazia. 


ID
1428337
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A frase dita pelo borracheiro nada indiciou aos jovens turistas, que não sabiam em que país estavam - o que só veio a se esclarecer durante a refeição tipicamente italiana.

II. A familiaridade que um dos jovens revelou ter com o idioma italiano permitiu-lhe deduzir da frase do borracheiro uma súmula filosófica.

III. Como conclusão do antigo episódio narrado, o cronista lembra o quanto a vida acaba por nos tornar necessitados de novo ânimo para seguir vivendo-a.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    I. A frase dita pelo borracheiro nada indiciou aos jovens turistas, que não sabiam em que país estavam - o que só veio a se esclarecer durante a refeição tipicamente italiana. Errada, eles se deram conta que estavam na Itália com a frase do borracheiro.

    II. A familiaridade que um dos jovens revelou ter com o idioma italiano permitiu-lhe deduzir da frase do borracheiro uma súmula filosófica. Errada, o texto menciona apenas o jovem que não conhece o idioma.

    III. Como conclusão do antigo episódio narrado, o cronista lembra o quanto a vida acaba por nos tornar necessitados de novo ânimo para seguir vivendo-a.  Correta, determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

    bons estudos!

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Tiago, o que te levou a concluir que a fala não é do jovem que tem familiaridade com o italiano? Eu não consegui encontrar no texto essa passagem. Alguém pode me ajudar?

  • Guilherme, atente para o seguinte trecho do texto:

    "O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada." 


    O autor do texto revela que tem "ignorância" (no sentido de não ter conhecimento) do idioma italiano, mas que, mesmo assim (embora "não familiarizado" com o idioma), conseguiu compreender a frase do borracheiro.


    Bons estudos!

  • Acredito que o jovem, se por ventura soubesse o idioma italiano, não chegou àquele pensamento porque tinha conhecimento do idioma, mas sim devido a sua eventual maneira de pensar.


ID
1428340
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Por valorizar recursos expressivos da linguagem, o autor da crônica,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que em:

    A, o erro está em atribuir erroneamente a característica "familiar" ao termo calvo referindo-se a pneu.

    C, não tem uso de indicador de tempo pra denotar extensão de território percorrido, como a questão diz que tem.

    D, himalaia está se referindo a um prato cheio de massa.

    E, há num discurso inflamado, uma postura de diálogo; não de reflexão.

  • Para mim, estas são as justificativas:

    a) INCORRETA - o termo calvo não é familiarmente usado para o pneu. Se ele tivesse dito "quase tão careca quanto ele", daí sim estaria correta.
    b) CORRETA - o autor é irônico ao atribuir a qualidade de "especializada" a sua ignorância.
    c) INCORRETA - o autor utiliza um indicador de distância/geográfico ("distante") para denotar o tempo que já transcorreu.
    d) INCORRETA - himalaia de espaguete = montanha de macarrão.
    e) INCORRETA - embora os dois termos (inflado e inflamado) possam reforçar o estado de espírito reflexivo do personagem, não são sinônimos.


  • a) Ao contrário, ele qualificou o pneu com característica do borracheiro. Diz que o pneu que está quase tão calvo quanto o borracheiro. 

    b) Correta

    c) autor não indica tempo e sim de distância.

    d) Ele se refere ao espaguete, uma montanha de espaguete.

    e) os termos não são sinônimos. 

  • Tá faltando uma crase aí confere?

     

     b) no segmento minha abrangente ignorância é especializada (3o parágrafo), é irônico ao atribuir a ignorância qualidades aplicáveis a um alto conhecimento.


ID
1428343
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Sem prejuízo para o sentido do contexto, pode-se substituir o elemento sublinhado no segmento

Alternativas
Comentários
  • *Periclitante :Usado para definir instabilidade, incertezas intrínsecas, vulnerabilidade.
    Que corre perigo.

    -É rapaz, sua situação financeira atual é periclitante!
    -O dólar está periclitante.

    *Previdente é aquele que vê antecipadamente, ou seja, é pensar no futuro antes dele acontecer.

    Essa característica, que na verdade é uma grande virtude, evita a necessidade extrema e proporciona as pessoas à felicidade. A pessoa inteligente é previdente e não passará fome porque ele colhe hoje o que plantou ontem, e hoje mesmo continua plantando para colher amanhã.


  • Gabarito D.

    Sem prejuízo para o sentido do contexto, pode-se substituir o elemento sublinhado no segmento:

    a) sentença = decisão; opinião = modo de ver, pensar.

    b) periclitante = que está em perigo; indomável = invencível.

    c) providencial = oportuno, providente; previdente = prudente, cuidadoso.

    D) FUMAÇAS = PRESUNÇÕES. Sentido conotativo.

    e) zombeteiro = que zomba; indolente = insensível.

  • d) julguei ver fumaças filosóficas (4parágrafo) por presunções de filosofia. Alguém poderia explicar este gabarito?

  • Vanessa, seguem os sinônimos de fumaça:


    pretensão, vaidade, presunção, fumo, vapor, emanação, gás, jatância.


    Fonte: http://www.sinonimos.com.br/fumaca/ 

  • (pe.ri.cli.tan.te)

    a2g.

    1. Que periclita, que corre perigo ou expõe ao perigo (saúde periclitante, situaçãopericlitante)

     

    (pro.vi.den.ci.al)

    a2g.

    1. Relativo a providência

    2. Relativo à Providência divina.

    3. Que acontece na hora certa, oportuna: A chegada da polícia foi providencial.

    4. Que vem muito a propósito: Foi uma ajuda providencial.

     

    (pre.vi.den.te)

    a2g.

    1. Que prevê o futuro; VIDENTE

    2. Que se previne; PRECAVIDO

    3. P.ext. Que mostra prudência, bom senso, em suas palavras e ações; SENSATO

    s2g.

    4. Pessoa que se previne

    5. P.ext. Indivíduo prudente, sensato.

     

    (pre.sun.ção)

    sf.

    1. Ação ou resultado de presumir(-se)

    2. Suposição da verdade ou validade de algo com base em sua aparência, em experiência anterior etc.: Seu comportamento justificava a presunção de que mentia.

    3. Convicção, ger. infundada ou exagerada, de suas próprias qualidades; AFETAÇÃO; PRETENSÃO; VAIDADE: "Ratapulgo, o Bugubú, prezava-se. Inventara para si uma altura, apoiava-se numa presunção de arrogância." (João Guimarães Rosa, Estas estórias))

    4. Demonstração clara dessa convicção; VAIDADE; IMODÉSTIA; PRETENSÃO

    5. Jur. O que se supõe verdadeiro até prova em contrário ou, em certos casos, mesmo que esta exista; conjectura tirada de indícios: julgar por presunção.

     

    (in.do. len.te)

    a2g.

    1. Que quase não tem vitalidade, energia, para agir ou fazer algo

    2. P.ext. Fig. Diz-se de quem não é dado a fazer esforço; PREGUIÇOSO

    3. Insensível, indiferente (a dor,emoções, sentimentos etc.) [ Antôn.: sensível. ]

    4. Negligente, desleixado, descuidado. [ Antôn.: diligente ]

    5. Que não causa ou em que não há dor; INDOLOR

    s2g.

    6. Indivíduo indolente

     

    http://www.aulete.com.br/

  • "Onde há fumaça há fogo".....Esta frase, popularmente conhecida, indica "presunção".....rs

  • De fato, certo comentário que um dia observei aqui faz sentido. Pra acertar as questões de Português da FCC, o primeiro passo é adentrar o texto, entendê-lo e fazer parte dele.


ID
1428346
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A a.Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.  CORRETO as palavras ditas pelo borracheiro acabaram por parecer inteligíveis a ele. (ordem direta da 2º frase, só para verificarem que não existe erro nela)    

    b.É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a desgastar os pneus de um carro já periclitante.ERRADO, a condição adversa das estradas VENHA ... (núcleo do sujeito condição, o verbo concorda com ele)

    c.Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam ser esclarecidas com um detalhado mapa daquela região.  ERRADA. ORDEM DIRETA : que aquele emaranhado de estradas fronteiriças PODERIA ser ESCLARECIDO com um detalhado mapa daquela região (ISSO)  não OCORREU aos jovens viajantes. 
    d.Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram. ERRADA
    ORDEM DIRETA: que  um sentido filosófico inteiramente..  se ATRIBUA  a palavras ditas  ..Não é incomum  (quando o verbo vier com a partícula "se" é for TRANSITIVO DIRETO haverá sujeito)   
    NÃO EXISTE CRASE APÓS O VERBO ATRIBUIR porque palavras está no plural, assim estaria certa a crase se tivesse no plural: ATRIBUAM ÀS PALAVRAS.                   
    e. Muita gente gostaria de se aventurarem pelas estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países. ERRADO - MUITA GENTE GOSTARIA DE SE AVENTURAR 

  • RESPOSTA: LETRA A

    A - Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.

     - (AS palavraS – acabaraM)

    B - É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a desgastar os pneus de um carro já periclitante.

    - (A condição adversa – venhA)

    C - Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam ser esclarecidas com um detalhado mapa daquela região.

    O que não ocorreram aos jovens viajantes? = isso

    - (aquele emaranhado - poderiA ser esclarecidO)

    D - Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram.

    E - Muita gente gostaria de se aventurarem pelas estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países.

     - Muita gente gostaria de se aventuraR

  • Nao estou entendendo na letra A  ( Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.) .... O  verbo confessar é VTD. Pq existe  esse de que na frase?

  • Eu também não vejo justificativa para empregar a preposição de. Tanto o verbo confessou como o termo ignorante não regem tal preposição.

  • verbo confessar tem regência multipa  

  • O adjetivo "Ignorante" exige adjunto adnominal preposicionado. Afinal, quem é ignorante é ignorante DE algo. Para ficar mais claro, vejamos um antônimo de ignorante: conhecedor. Simetricamente, quem é conhecedor, é conhecedor de algo.

  • a) 
    b) "a condição adversa" = VENHA 
    c) "aquele emaranhado..." = NÃO OCORRE AOS JOVENS 
    d) "um sentido filosófico = SE ATRUBUI 
    e) "muita gente" = AVENTURAR

  • na letra a) "mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro" o sujeito do verbo acabar nao seria oracional? "as palavras ditas pelo borracheiro" constituindo o sujeito oracional? alguém me ajuda?

  • Gabarito A.

    b) ... condição adversa das estradas descuidadas venha... (e não venham)

    c) ...aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderia... (e não poderiam)

    d)... atribuam a palavras ditas... de quem as proferiu... (e não proferiram)

    e) Muita gente gostaria de se aventurar... (e não aventurarem)

  • Vamos em frente:

    a) Coloque em ordem direta. O autor se confessou ignorante de que? do idioma

    b) (...) a condição adversa venha a desgastar (...)

    c) Não ocorreu aos jovens viajantes isso (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva). Sujeito oracional, não flexiona.

    d) (...) atribua (...) um sentido filosófico (...).

    e) Muita gente gostaria de se aventurar.

    Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus (I Pe 2:16) 

  • B) 
    ...a condição adversa das estradas descuidadas venham... Concordância atrativa?

    ...a condição adversa das estradas descuidadas venha... Concordância lógica?
  • Concordo com a Mariana. Alguem poderia nos responder?

  • B)  Não pode haver o concordancia atrativa,pois o sujeito não é partitivo

  • Também fiquei na dúvida do Diego, em relação a letra D. E não compreendi a letra A.

  • Na letra A, "acabaram por parecer" forma uma locução verbal sendo o verbo acabaram o auxiliar e o verbo parecer o principal. inelegíveis concorda com o substantivo palavras. Na letra D o erro está no verbo atribuir no plural, já que o que vai ser atribuído é um sentido filosófico... por isso o verbo teria que ficar no singular.

  • a) Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro. 

    Inverta a oração, fica mais fácil para identificar a concordância: as palavras ditas pelo borracheiro acabaram por lhe parecer inteligíveis. CORRETA.

    d) Não é incomum que se atribuam (incorreto verbo no plural)  a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram (incorreto o verbo no plural).  Ordem direta: ... quem proferira as "palavras"..... (um sentido filosófico se ATRIBUA)

  • na letra A não seria dos quais ao invés de "de que"?

  • Vanessa Silva,

    Acho que não, pois quem confessa, confessa "de alguma coisa à alguém"

  • a] gabarito

    b] a condição adversa das estradas descuidadas VENHA (verbo deve concordar com o sujeito)

    c] Não OCORREU aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças PODERIA

    d] ATRIBUA a palavras inocentes um sentido filósofo 

    e] Muita gente gostaria de se AVENTURAR / sem conhecimento das línguas que se FALAM


ID
1428349
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Está inteiramente correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C 

    Está inteiramente correta a redação deste livre comentário sobre o texto: 
    a O tosco borracheiro italiano seria incapaz de suspeitar que se atribuíssem aquela sua frase o alto sentido filosófico que dela se derivou. 
    ERRADO - ÀQUELA (COM CRASE) atribui-se algo a alguém.

    b Um dos jovens viajantes se dispôs à filosofar, atribuindo-se um sentido superior à frase que o simplório borracheiro jamais poderia conter. 
    ERRADO- DISPÔS A FILOSOFAR (antes de verbo não existe crase)

    c Por vezes, é possível atribuir às palavras de uma frase simples, ou mesmo banal, um sentido outro, que elas acabam por sugerir aos imaginosos. CORRETO

    d Já envelhecido, o autor da crônica confessa-nos de que a vida, de fato, lhe incutiu na frase do borracheiro um sentido cada vez mais oportuno e atualizado. ERRADO CONFESSA-NO QUE A VIDA...

    e Em meio à países em cujas fronteiras se entrelaçam é difícil buscar-se orientação precisa, sobretudo quando se desconhece a língua de uma região. EM MEIO A PAÍSES (NÃO HÁ CRASE ANTES DE PALAVRA MASCULINA, NEM EXISTE "EM" antes de cujas)

  • Na minha ignorância, eu diria, que em "lhe incutiu na frase do borracheiro..." o correto seria "incutiu-lhe" em sendo um caso de ênclise obrigatória. Mas sei lá!

  • Só observei a semântica, ignorando a sintaxe, errei :(

  • Concordo com Fabrício.

  • NA letra (c), o verbo "atribuir" é bitransitivo. Correto?

    Atribuir algo a alguém. (precisa de um objeto direto e um indireto)

    Masss...

    na questão o verbo está precedido de 2 objetos indiretos

    ....atribuir ÀS palavras DE uma frase simples

    Alguém pode explicar?


  • Pessoal, alguns comentário aqui estão errados ou incompletos. Isso é preocupante, pois prejudica quem esta aprendendo a matéria:

    Erros das alternativas: A:  Atribui-se o alto sentido filosófico àquela sua frase ( o verbo atribuir é transitivo direto e indireto, por possuir a particular "se" , o objeto direto é o sujeito. 
    B: Não há crase antes de Verbo
    D: O autor da crônica confessa-nos isso e não disso, portanto é correto é : confessa-nos que a vida  ...
    E: Não há crase antes de palavras do plural estando o "a" no singular, perceba também que "países" é palavra masculina
  • Sobre o ITEM E. (Discordando dos Colegas Fabrício e Renato)
    A Ênclise não é obrigatória. Isso porque o termo intercalado não significa que temos uma nova oração.

  • Pessoal, 

    Na letra C temos :

    "......  um sentido outro, que elas acabÄm por sugerir aos imaginosos.

    Não haveria de usar concordância do presente do subjuntivo :

     que elas acabEm

    Agradeço comentários.

  • Leonardo está certo, muito comentário com erro, Um absurdo, um achismo postado nos comentários.

    Segue o ditado: Não ajuda, mas também não atrapalha.

    Erros das alternativas

    A:  Atribui-se o alto sentido filosófico àquela sua frase ( o verbo atribuir é transitivo direto e indireto, por possuir a particular "se" , o objeto direto é o sujeito. 

  • Gabarito letra C.

    O que é possível?

    Atribuir às palavras de uma frase simples, ou mesmo banal, um sentido outro, que elas acabam por sugerir aos imaginosos.

    Por vezes, é possível ISTO

    Traz um sujeito formado por uma oração subordinada subjetiva (funciona como sujeito).


ID
1428352
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Atente para a seguinte construção: O borracheiro explicou-nos que os pneus haviam esvaziado com o uso, e que era fácil resolver aquele problema.

Empregando-se o discurso direto, a frase deverá ser: O borracheiro explicou-nos:

Alternativas
Comentários
  • Ordem direta: SUJEITO + VERBOS + COMPLEMENTOS VERBAIS + ADJ. ADV.

  • Gabarito B.


    Discurso Indireto - o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.


    O borracheiro explicou-nos que os pneus haviam esvaziado com o uso, e que era fácil resolver aquele problema.



    Discurso Direto - reprodução fiel da fala do personagem. A fala do personagem-narrador é reproduzida integralmente e introduzida por travessão, acompanhada por um verbo de elocução (indica a fala do personagem: dizer, falar, responder, indagar, perguntar), seguido de dois-pontos.


    O borracheiro explicou-nos:

    Os pneus se esvaziaram com o uso, é fácil resolver este problema.


  • Bom, decorrente do enunciado, é necessário saber que discurso direta é a VOZ ATIVA, ou seja, SUJEITO - VERBO - COMPLEMENTO. A frase do texto está na voz passiva analítica com 1 verbo auxiliar (haviam) e um dito principal (esvaziADO). Transformando para o discurso direto, retira-se o verbo auxiliar e se tira a forma nominal do verbo (ADO - particípio). A segunda parte entendi da seguinte forma: o "ERA" foi dito pelo autor e não pelo borracheiro, assim conclui que o borracheiro disse que "É POSSÍVEL" (matei pela semântica da construção).

    Desculpem-me se falei alguma besteira...

    fé e muita força.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Transpondo-se o discurso INDIRETO para o DIRETO, temos que:


    a) 
    haviam esvaziado (Pretérito Mais que Perfeito composto) > esvaziaram (Pretérito Perfeito)

    era (Pretérito Imperfeito) > é (Presente)
  • Complementando o comentário do nossos colegas, é necessário gravar as correspondentes mudanças de tempo verbal do discurso direto e indireto:


                 Discurso direto                                                       Discurso indireto

                

                  Presente do indi  ............................................... Pretérito imperfeito do indi


                   Futuro do presente............................................. Futuro do pretérito


                   Pretérito perfeito................................................. Mais - que perfeito simples ou composto do indi

  • Gostaria que alguém explicasse a vírgula do item B. Não é necessário um "mas" ou então um ponto?

ID
1428355
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Filosofia de borracharia

     O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora: nenhum problema com o nosso pneu, aliás quase tão calvo quanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
     - Camminando si sgonfia* - explicou o camarada, com um sorriso de pouquíssimos dentes e enorme simpatia.
     O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em que a minha abrangente ignorância é especializada, mas ainda assim compreendi que o pneu do nosso carro periclitante tinha se esvaziado ao longo da estrada. Não era para menos. Tendo saído de Paris, havíamos rodado muito antes de cair naquele emaranhado de fronteiras em que você corre o risco de não saber se está na Áustria, na Suíça ou na Itália. Soubemos que estávamos no norte, no sótão da Itália, vendo um providencial borracheiro dar nova carga a um pneu sgonfiato.
     Dali saímos - éramos dois jovens casais num distante verão europeu, embarcados numa aventura que, de camping em camping, nos levaria a Istambul - para dar carga nova a nossos estômagos, àquela altura não menos sgonfiati. O que pode a fome, em especial na juventude: à beira de um himalaia de sofrível espaguete fumegante, julguei ver fumaças filosóficas na sentença do tosco borracheiro. E, entre garfadas, sob o olhar zombeteiro dos companheiros de viagem, me pus a teorizar.
     Sim, camminando si sgonfia, e não apenas quando se é, nesta vida, um pneu. Também nós, de tanto rodar, vamos aos poucos desinflando. E por aí fui, inflado e inflamado num papo delirante. Fosse hoje, talvez tivesse dito, infelizmente com conhecimento de causa, que a partir de determinado ponto carecemos todos de alguma espécie de fortificante, de um novo alento para o corpo, quem sabe para a alma.

* Camminando si sgonfia = andando se esvazia. Sgonfiato é vazio; sgonfiati é a forma plural.

                                                  (Adaptado de: WERNECK, Humberto – Esse inferno vai acabar. Porto
                                                                                                          Alegre, Arquipélago, 2011, p. 85-86)

Se numa transformação da frase O borracheiro coçou a desmatada cabeça e proferiu a sentença tranquilizadora atribuirmos aos termos sublinhados a função de sujeito, as formas verbais que lhes correspondem deverão ser, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    1) Na frase inicial, cabeça é objeto direto de coçou e sentença é objeto direto de proferiu.

    2) Transformar os termos em sujeito é o mesmo que passar a sentença para a voz passiva.

    3) Logo: A cabeça foi coçada / A sentença foi proferida.

  • Complementado o raciocínio do colega...

    Observem o TEMPO do verbo... 

    COÇOU - pretérito perfeito

    PROFERIU - pretérito perfeito

    Então, 

    COÇARA - pretérito mais que perfeito

    TERIA PROFERIDO - futuro do pretérito

    HAVIA COÇADO - pretérito imperfeito 

    NÃO estão no mesmo tempo.

    Atente também que quando a voz ativa possui 1 verbo (principal), a voz passiva terá 2 verbos (1 auxiliar e outro principal)

    e não 3 como esta na sentença: ESTAVA SENDO COÇADA (FORA QUE AINDA ESTÁ NO GERÚNDIO) 

  • Paralelismo correto também o/

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê, ALGO?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ, ALGO ?     VTD

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, V. A. PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos ( verbo + particípio)

     

    2°)      NA TRANSPOSIÇAO DA VOZ ATIVA PARA PASSIVA DEVE SE MANTER O MESMO TEMPO e MODO VERBAL !!!!!!!!

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    4º)    Voz ativa: discussões ecológicas privilegia o ( Estado e o mundo – SUJ. composto verbo no plural).        Voz passiva: Estado e o mundo SÃO (PLURAL) privilegiados.

     

     

     

                                             IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

         

                                     

               

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS (Crescer, VIVER, ACESSA, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se).

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     

     

    VERBOS QUE ADMITEM PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (Ex.: PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) ou VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

    CUIDADO COM OS VERBOS AUXILIARES DA LOCUÇÃO VERBAL:  

    ESTAMOS (VL) FAZENDO (VTD). Prevalece o VTD.  

    Podemos fazer algo/alguma coisa: verbo transitivo direto) exige complemento verbal sem preposição, ou seja, o objeto direto.

     

    EXCEÇÃO:  Não se converte O.D. ORACIONAL EM VOZ PASSIVA     Ex. EU QUERIA (VTD) / COMPRAR UM CARRO (OD ORACIONAL).

     

    ***  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)       VTI -  Verbos Transitivos Indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO).     Exceção:    OBEDECER e DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

     

    2)          VI -    Verbos Intransitivos (não pedem complementos). Crescer, VIVER, ACESSA, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se

     

     

    3)          VL -    Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)     CUIDADO COM OS VERBOS AUXILIARES DA LOCUÇÃO VERBAL:   ESTAMOS FAZENDO (VTD)

     

     

         4)        Verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

  • Gabarito E

     

     

     

    Prova de altíssimo nível. Porém a questão não era nenhum desafio. O objeto direto na voz ativa vira sujeito paciente na voz passiva. Coçou a cabeça vira a cabeça foi coçada; preferiu a sentença vira a sentença foi proferida. 

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
1428358
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

No título do texto formula-se um preconceito que pode ser combatido, o que decorreria tomada a precaução expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Mais alguém fundamenta???? Entendi assim:


    “O povo não gosta de música clássica" 


    A questão informa que esse preconceito pode ser combatido, tomando uma precaução que seria o povo ter acesso à todos os gêneros musicais.


    (...) é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais.


  • Para se combater esse preconceito, segundo o texto: ...é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. Muitas vezes as pessoas possuem preconceito sobre músicas clássicas por não conhecê-las e para combater isso é necessário que elas tenham acesso a esse gênero musical.


  • Não tem mais o que fundamentar...  é isso ai Luana


ID
1428361
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. As informações do primeiro parágrafo do texto ressaltam a responsabilidade que teriam nossas escolas públicas de oferecerem em seu currículo atividades culturais até então negligenciadas.

II. A providência do jovem professor junto a um grupo de alunos seguiu um certo método, tal como o indicam expressões como programinha meio didático e sequência histórica.

III. No quarto parágrafo, o autor sugere que sua emoção de jovem professor diante do bilhetinho do aluno deveu-se à convicção de que muitos brasileiros poderiam beneficiar-se da mesma iniciativa.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    I. As informações do primeiro parágrafo do texto ressaltam a responsabilidade que teriam nossas escolas públicas de oferecerem em seu currículo atividades culturais até então negligenciadas. ERRADA


    O parágrafo cita a matéria que o professor ministrava e quem eram os alunos.


    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.



    II. A providência do jovem professor junto a um grupo de alunos seguiu um certo método, tal como o indicam expressões como programinha meio didático e sequência histórica. CERTA


    Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade.



    III. No quarto parágrafo, o autor sugere que sua emoção de jovem professor diante do bilhetinho do aluno deveu-se à convicção de que muitos brasileiros poderiam beneficiar-se da mesma iniciativa. CERTA


    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente.


  • Curto e Grosso...

    1 - ERRADA : simples, não e o primeiro parágrafo e sim o segundo. Basta retomar e ler com atenção.


  • Só achei III certa pela palavra "iniciativa". Achei um pouco forçado, mas vamo que vamo.

  • Subjetividade total nas questões de interpretação de texto da FCC.

  • Letra A

     

    A III realmente é muito subjetiva! Pode ser "convicto" na sua interpretação, mas não na minha. Acredito ter havido extrapolação.


ID
1428364
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido do seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    a) sequência = continuação; consequência = resultado

    b) comentar = entender algo; observar = examinar

    C) INCLUIR = CONTAR; TAGARELAR = PAPAGUEAR

    d) desmoronar = abater; espavorido = amedrontado

    e) obstruir = fechar; demover = desviar


ID
1428367
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Há adequada correlação entre os tempos e modos verbais presentes na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    As outras alternativas são absurdas.Só irei analisar os verbos.O contexto , neste caso, é secundário (com exceção da D )

    A-) Havia + pudera = Imperfeito + pretérito mais que perfeito não combina. Pretérito mais que perfeito gosta de vir junto com o pretérito perfeito ( passado )

    C-) Pediu + tendo sido.  Dois verbos desnecessários.Retire os dois ou insira que + tinha sido.

    D-) Pudessem + haverão = Subjuntivo imperfeito + futuro.Haveria seria correto no lugar de haverão.Uma sutileza aqui.Inverta a frase : Se todos os jovens Brasileiros pudessem (...) e a frase será mais clara.



    E-) Chegara + decidia = pretérito mais que perfeito + imperfeito.Letra A invertida.


  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Na correlação a regra mais básica é correlacionar os mesmos tempos :
    Presente + presente
    Passado + passado 
    Na frase > SE DISPUSERA (+ q perfeito) = passado do passado (equivale a tinha disposto) <> havia feito (pret imperfeito). Ambos no passado. Quando há verbo conjugado no + q perfeito deve-se observar sa lógica das ações, pois como é passado do passado deve ser ação anterior. Ex. Quando cheguei, a reunão já começara (antes de eu chegar). 

  • Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si.

    a) Como bom professor, já havia (PRETÉRITO IMPERFEITO do indicativo, exprime fato passado não concluído) se programado para que pudera (PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO do indicativo, fato passado concluído em relação a outra fato passado) bem informar aos alunos que terão ouvido músicas clássicas. (errado)

    b) O aluno Carlos se dispusera (PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO do indicativo, fato passado concluído em relação a outra fato passado) a comprar um disco de Tchaikovsky, vindo (a principal função do particípio é  expressar uma ação concluída, terminada) em seguida perguntar ao professor se havia feito uma boa escolha. (correta)

    c) Como ele pediu (PRETÉRITO PERFEITO do indicativo, fato passado concluído) um disco de música clássica não tendo sido (a principal função do particípio é  expressar uma ação concluída, terminada) muito caro, vender-lhe-iam (FUTURO DO PRETÉRITO, exprime uma incerteza) uma gravação nacional das mais baratas. (errado)

    d) Pudessem (PRETÉRITO IMPERFEITO do subjuntivo, fato passado não concluído) todos os jovens brasileiros ter oportunidade de ouvir música clássica, compositores como Tchaikovsky haverão (FUTURO DO PRESENTE do indicativo, fato posterior ao momento em que se fala) de encantar a muitos. (errado)

    e) Apesar de não ser provável que a pergunta chegara (PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO do indicativo) ao seu antigo aluno, o professor decidia (PRETÉRITO IMPERFEITO do indicativo) formulá-la para expressar uma curiosidade ainda viva. (errado)

  • a) ERRADO. Como bom professor, já havia se programado para que pudesse bem informar aos alunos que teriam ouvido músicas clássicas.

     

    b) CERTO. O aluno Carlos se dispusera a comprar um disco de Tchaikovsky, vindo em seguida perguntar ao professor se havia feito uma boa escolha.

     

    c) ERRADO. Como ele pediu um disco de música clássica não tinha sido muito caro, vender-lhe-iam uma gravação nacional das mais baratas.

     

    d) ERRADO. Pudessem todos os jovens brasileiros terem oportunidade de ouvir música clássica, compositores como Tchaikovsky haveriam de encantar a muitos.

     

    e) ERRADO. Apesar de não ser provável que a pergunta chegaria ao seu antigo aluno, o professor decidiu formulá-la para expressar uma curiosidade ainda viva.

  • Arthur Camacho... vlw...objetividade!


ID
1428370
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Na frase As músicas ...... eu lhes ia dando informação foram ouvidas pelos alunos com uma compenetração ...... sinceridade ninguém poderia duvidar, preenchem adequadamente as lacunas:

Alternativas
Comentários
  •  Quem dá informação ,dá informação sobre alguma coisa....  

  • Gabarito D

    As músicas SOBRE AS QUAIS eu lhes ia dando informação foram ouvidas pelos alunos com uma compenetração DE CUJA sinceridade ninguém poderia duvidar.


    - SOBRE significa a respeito de, assunto.

    - AS QUAIS retoma termo anterior, neste caso, as músicas.


    - quem duvida, duvida DE algo.

    - CUJA aparece antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir.

  • As músicas ...... eu lhes ia dando informação foram ouvidas pelos alunos com uma compenetração ...... sinceridade ninguém poderia duvidar:

    Eu lhes ia dando informação sobre as músicas. Quem dá, dá alguma coisa a alguém. Obs: Vale a pena lembrar que não ocorre crase diante de algumas preposições, tais como: ante, perante, entre, para, contra, sobre... Assim: "Ante a situação (e não "ante à"), ele tergiversou", "Ele mentiu perante a juíza" (e não "perante à"), "Estarei lá entre as 15h e as 16h" (e não "entre às"). Diante de preposições como: perante, sobre, etc., não há crase (extraído do site do UOL).
    Ninguém poderia duvidar da sinceridade da compenetração dos alunos... Quem duvida, duvida de.
    Relação de posse: Da sinceridade da compenetração dos alunos.
  • Reestruturando a Oração Subordinada Adjetiva: Eu ia dando a eles (lhes) informação sobre... 

    ...ninguem poderia duvidar de.. Importante observar o valor de posse entre: compenetração e sinceridade (A sinceridade da compenetração) então utiliza-se cujo

  • dar = VTD , logo aceita  o qual, as quais, a qual , os quais 

    quem da informação dá informação SOBRE algo .

  • Onde - Deve ser relacionado a situações que fazem referência a um lugar e quando a ideia de movimento não está presente. Por exemplo:
    O bairro onde você mora é perigoso.
    Não conheço a cidade onde minha mãe nasceu. 

     

    Observação: “Onde” somente deve ser empregado para designar locais físicos, ou seja, não pode ser usado em situações como "Ele conta piadas onde a vítima é sempre um português". Nesse caso, o correto é usar em que.


    https://novaescola.org.br/conteudo/311/como-saber-quando-e-correto-usar-onde-e-aonde

  • Dar informação SOBRE algo

    Duvidar DE alguma coisa

  • INFORMAÇÃO '' SOBRE''

    você mata a questão


ID
1428373
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Atente para as seguintes frases:

I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles.

II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos.

III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados.

A exclusão da vírgula acarretará mudança de sentido APENAS em

Alternativas
Comentários
  • resposta letra e 
    I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles. 
    TERMO INTERCALADO é indiferente com virgulas ou sem quanto ao sentido 

    II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos. 
    "QUE" É PRONOME RELATIVO, COM VIRGULA - SERÁ ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA , E SEM VIRGULA ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.

    III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados. 
    OS QUAIS É PRONOME RELATIVO - COM VIRGULA SERÁ ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA E SEM VIRGULA SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA RESTRITIVA. (o "sobre" é exigido ... fiz comentários emocionados sobre)


  • Fabiana, acredito que você tenha se equivocado quanto ao comentário da primeira frase...

    I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles. ( adjunto adverbial de modo deslocado... tirando a vírgula não muda o sentido).


  • I. "Com atenção" - adjunto adverbial de até 2 elementos: vírgula facultativa.

  • I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles. Não altera o sentido.


    II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos. O sentido original é que eles gostavam dos movimentos lentos,pois estes lhes pareciam mais poéticos. Caso a vírgula venha a ser suprimida, dará o entendimento de que eles gostavam apenas daqueles movimentos lentos que lhes pareciam mais poéticos.


    III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados. O sentido original com a vírgula traz a ideia de totalidade dos compositores românticos. Suprimindo a vírgula, trará o entendimento que a atenção foi dada apenas àqueles compositores sobre os quais fiz comentários.


    Ou seja, aqui nestes casos, sem vírgula há a ideia de restrição.


ID
1428376
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

Da pressuposição de que ...... passa-se à inferência de que ......

Em relação ao texto, a frase acima expressará um pensa- mento coerente preenchendo-se as lacunas, na ordem dada, com os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Da pressuposição de que os estudantes não gostam de música clássica passa-se à inferência de que não há atividade escolar que os leve a apreciá-la.


    2º parágrafo: Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. 


    Considerando que o professor convidou os alunos para irem à sua casa, entendo que a escola não dispunha de matéria de música, muito menos a clássica.

  • Para mim, nenhuma está certa!

    Não encontrei coerência

  • questão boa. coloquem nos cadernos.

  • Excelente questão!

    Vamos lá...

    A pressuposição é realizada com informações que estão CONTIDAS NO TEXTO. Co mo próprio título afirma que alunos não gostam de música clássica, é possível realizar essa pressuposição.

    Já a inferência é uma DEDUÇÃO. Com os argumentos do texto você chega a uma conclusão que não está explícita, como ocorre na pressuposição.

    Bons estudos!


ID
1428379
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     “O povo não gosta de música clássica"

    Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
    Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
    Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
    Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"


                                                                                                                         (Teotônio Ramires, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    A - Nenhum dos alunos que estavam ouvindo as músicas que eu selecionara se ...... (dispor) a interromper a sessão.

     Concorda com Nenhum dos alunos – e não com o elemento sublinhado

    B - A variação dos compositores apresentados ...... (indicar) minha preocupação didática: fazê-los ouvir um pouco de tudo.

    Dos - – preposição

    A variação -  indica (concorda com A VARIAÇÃO e não com compositores)

    C - Percebi que os andamentos mais melancólicos, sobretudo os do Romantismo, ...... (deixar) em cada um deles uma expressão nostálgica.

    OS ANDAMENTOS – DEIXAM

    D - É possível que a muitos deles ...... (interessar) repetir aquela experiência, que não deixara de ser uma grande revelação

    Deles =  DE + ELES verbo não flexiona  para concordar com o elemento sublinhado

    E - Foi gratificante notar que, ao final da sessão, o gosto PELOS clássicos ...... (começar) a se incutir em todos eles.

    PELOS – preposição

    O GOSTO -  COMEÇA (concorda com O GOSTO e não com clássicos)

    verbo não flexiona  para concordar com o elemento sublinhado e sim com O GOSTO

  • A) nenhum dos alunos........dispuseram....

    B)A variação.......................indicava.....
    D).....a muitos......................interessavam.....
    E)............o gosto,,,,,,,,,,,,,,,,,começava.......
  • Na D,  basta colocar a frase na ordem direta:

    É possível que interesse A muitos deles...

    Muitos deles não pode ser sujeito, pois sujeito não tem preposição.

    Interessar vti=  o que interessa, interessa A alguém. 

    O restante da frase e sujeito o racional = ...que interesse a muitos deles o que? Isso = ...repetir aquela experiência....


    Sujeito  oracional pede o  verbo na 3psing.

  • Q questão horrível.

  • a) nenhum dos alunos... se dispôs

    b) a variação... indicou

    c) os andamentos... deixaram

    d) a muitos deles interessa repetir a experiencia = em ordem: interesse a muitos deles repetir a experiencia

    e) o gosto.. começa

  • Sobre a letra "a":

    - Se a Locução Pronominal Indefinida ou Pronome estiverem no singular --> Verbo no singular, AINDA que haja substantivo no plural após o pronome ou locução.

    Ex: Algum de nós terá que trabalhar no feriado.

    Ex: Nenhum dos alunos se dispôs a oferecer ajuda.

    Ex: Cada um dos alunos aprendeu regras de cidadania

  • a) Nenhum dos alunos que estavam ouvindo as músicas que eu selecionara se ...... (dispor) a interromper a sessão.

    REGRA: NENHUM DE O VERBO DEVERÁ FICAR SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

     

    b) A variação dos compositores apresentados ...... (indicar) minha preocupação didática: fazê-los ouvir um pouco de tudo. A REGRA QUE É O VERBO CONCORDARÁ COM O SUJEITO, E ESSE NÃO PODERÁ SER PREPOSICIONADO.

     

    c) Percebi que os andamentos mais melancólicos, sobretudo os do Romantismo, ...... (deixar) em cada um deles uma expressão nostálgica.  QUEM DEIXARAM UM EXPRESSÃO NOSTÁLGICA =  OS ANDAMENTOS

     

    d) É possível que a muitos deles ...... (interessar) repetir aquela experiência, que não deixara de ser uma grande revelação

     

    e)Foi gratificante notar que, ao final da sessão, o gosto pelos clássicos ...... (começar) a se incutir em todos eles. QUEM COMEÇA= O GOSTO


ID
1428382
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A lanterninha

     Apaguei todas as luzes, e não foi por economia; foi porque me deram uma lanterna de bolso, e tive a ideia de fazer a experiência de luz errante.
     A casa, com seus corredores, portas, móveis e ângulos que recebiam iluminação plena, passou a ser um lugar estranho, variável, em que só se viam seções de paredes e objetos, nunca a totalidade. E as seções giravam, desapareciam, trans- formavam-se. Isso me encantou. Eu descobria outra casa dentro da casa.
     A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia o real. Mas que é o real, senão o acaso da iluminação? Apurei que as coisas não existem por si, mas pela claridade que as modela e projeta em nossa percepção visual. E que a luz é Deus.
     A partir daí entronizei minha lanterninha em pequeno nicho colocado na estante, e dispensei-me de ler os tratados que me perturbavam a consciência. Todas as noites retiro-a de lá e mergulho no divino. Até que um dia me canse e tenha de inventar outra divindade.

                                                                            (ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.
                                                                                                Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 25)

Atente para a seguinte frase do texto:

A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia o real.

Uma nova, clara e correta redação revela adequada compreensão do que diz a frase acima em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Alguém fundamenta melhor???

    Fui por eliminação, trocando as vozes verbais. 


    A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia (PRETÉRITO IMPERFEITO) o real - VOZ ATIVA.


    O real era subvertido (PRETÉRITO IMPERFEITO + PARTICÍPIO) pela lanterna que passava pelas coisas como uma fantasia criativa e destrutiva - VOZ PASSIVA.


  • Colega, matei da seguinte forma...

    Se você notar os TEMPOS VERBAIS das frases e a SEMÂNTICA, notará que  o sentido da oração principal muda-se por completo.

    A lanterna PASSAVA - pretérito imperfeito (frase original)

    a) A iluminação da lanterna não destrói o real... somente o altera (subvertia)

    c) Não é a realidade das coisa que projeta, mas sim a luz da lanterna que projeta e subverte (altera) o real.

    d)Passando - GERÚNDIO 

    E) A fantasia e a CRIAÇÃO DA LANTERNA... Poxa, nem precisa comentar... 

    Desculpem-me se alguma informação estiver errada...

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Nesta questão não poderia mudar o sentido?

  • GABARITO LETRA B

     

    Ao ler as frases fique atento que as alternativas incorretas adjetivaram a lanterna, alegando que ela é fantasiosa (letras a, d, e), além disso restringe-se a frase na letra c ao deixar de alegar que ela não subverte o real.

     

  • Eu fui por eliminação, na frase original em momento nenhum está escrito que a lanterna está acesa, que há luz ou iluminação. A única frase que não tem nenhuma destas referência é a letra B.


ID
1428385
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A lanterninha

     Apaguei todas as luzes, e não foi por economia; foi porque me deram uma lanterna de bolso, e tive a ideia de fazer a experiência de luz errante.
     A casa, com seus corredores, portas, móveis e ângulos que recebiam iluminação plena, passou a ser um lugar estranho, variável, em que só se viam seções de paredes e objetos, nunca a totalidade. E as seções giravam, desapareciam, transformavam-se. Isso me encantou. Eu descobria outra casa dentro da casa.
     A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia o real. Mas que é o real, senão o acaso da iluminação? Apurei que as coisas não existem por si, mas pela claridade que as modela e projeta em nossa percepção visual. E que a luz é Deus.
     A partir daí entronizei minha lanterninha em pequeno nicho colocado na estante, e dispensei-me de ler os tratados que me perturbavam a consciência. Todas as noites retiro-a de lá e mergulho no divino. Até que um dia me canse e tenha de inventar outra divindade.


                                                                            (ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.
                                                                                                Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 25)

Nas expressões a luz é Deus (3o parágrafo) e mergulho no divino (4o parágrafo), ressalta-se um respeito religioso, o qual também está sugerido no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • Correta: alternativa A. Para quem, como eu, não sabia o significado do verbo entronizar: "Fig. Louvar muito, exaltar.
    Pôr imagem num altar"


  • Errei justamente por não saber o significado da palavra entronizar. :'(

  • Eu também, cara Anna Paula.

  • Alternativa "A"

    Tambem não sabia o signigficado entronizar, mas fui perceber o sentido no final, onde cita 

    'Todas as noites retiro-a de lá e mergulho no divino. Até que um dia me canse e tenha de inventar outra divindade."


ID
1428388
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    A lanterninha

     Apaguei todas as luzes, e não foi por economia; foi porque me deram uma lanterna de bolso, e tive a ideia de fazer a experiência de luz errante.
     A casa, com seus corredores, portas, móveis e ângulos que recebiam iluminação plena, passou a ser um lugar estranho, variável, em que só se viam seções de paredes e objetos, nunca a totalidade. E as seções giravam, desapareciam, transformavam-se. Isso me encantou. Eu descobria outra casa dentro da casa.
     A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia o real. Mas que é o real, senão o acaso da iluminação? Apurei que as coisas não existem por si, mas pela claridade que as modela e projeta em nossa percepção visual. E que a luz é Deus.
     A partir daí entronizei minha lanterninha em pequeno nicho colocado na estante, e dispensei-me de ler os tratados que me perturbavam a consciência. Todas as noites retiro-a de lá e mergulho no divino. Até que um dia me canse e tenha de inventar outra divindade.


                                                                            (ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.
                                                                                                Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 25)

Ganhei uma lanterna e passei a explorar a lanterna, projetando a luz que emanava da lanterna para transfigurar os cantos e objetos familiares da casa, dotando a lanterna desse poder divino de criar as coisas ao mesmo tempo que ilumina as coisas.

Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Passei a explorá-la = explorar o quê? A lanterna
    que dela emanava = que emanava de quem? DA lanterna
    dotando a lanterna = dotando-a, quem? A lanterna
    Que ilumina as coisas = que as iluminas, o quê? As coisas.

    bons estudos!

  • - explorá-la >> ÊNCLISE

    Verbos terminado em R, S, Z usa lo, la.


    - dela emanava - ???? 

    Alguém fundamenta???


    - dotando-a >> ÊNCLISE

    Verbos em gerúndio.


    - as ilumina >> PRÓCLISE

    Verbos em 3ª pessoa.

  • FIQUEI NA DÚVIDA:  o gabarito está certo ?

     

    NÃO" e "que" ATRAEM  PRÓCLISE

     

     

    Q468684     Q262495     Q278066

     

     

    ANTES do verbo = PRÓCLISE

     


       DEPOIS do verbo = ÊNCLISE


        MEIO do verbo = MESÓCLISE

     

    CASOS DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA:

     

    Deve-se usar a Próclise diante dos seguintes atrativos:

    1.     Advérbios ou locuções adverbiais sem pausa (sem vírgula)

    2. Conjunção

    3. Palavra negativa

    4. Pronome indefinido

    5. Pronome interrogativo

    6. Pronome relativo

    -   Orações subordinadas

    -     Gerúndio precedido da preposição "EM"

     

     

     

  • GABARITO: LETRA  E

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe

     


ID
1428391
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A lanterninha

    Apaguei todas as luzes, e não foi por economia; foi porque me deram uma lanterna de bolso, e tive a ideia de fazer a experiência de luz errante.
    A casa, com seus corredores, portas, móveis e ângulos que recebiam iluminação plena, passou a ser um lugar estranho, variável, em que só se viam seções de paredes e objetos, nunca a totalidade. E as seções giravam, desapareciam, transformavam-se. Isso me encantou. Eu descobria outra casa dentro da casa.
    A lanterna passava pelas coisas com uma fantasia criativa e destrutiva que subvertia o real. Mas que é o real, senão o acaso da iluminação? Apurei que as coisas não existem por si, mas pela claridade que as modela e projeta em nossa percepção visual. E que a luz é Deus.
    A partir daí entronizei minha lanterninha em pequeno nicho colocado na estante, e dispensei-me de ler os tratados que me perturbavam a consciência. Todas as noites retiro-a de lá e mergulho no divino. Até que um dia me canse e tenha de inventar outra divindade.


                                                                            (ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.
                                                                                                Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 25)

Atente para as seguintes frases:

I. Deram-me uma lanterna de bolso.

II. Passei a projetar a luz da lanterna nos cantos da casa.

III. Os cantos da casa não me eram mais familiares.

IV. A luz da lanterna transfigurava os cantos da casa.

As frases acima estão articuladas de modo claro, coerente e correto no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Mais alguém fundamenta??

    a) ?????

    b) cujo fica entre 2 substantivos, dá idéia de posse.

    c) pronome oblíquo não é usado para iniciar frase.

    d) verbo dar - VTDI - que dá dá algo (lanterna) a alguém (me).

    e) cuja fica entre 2 substantivos, dá idéia de posse.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Complementando, Luana:

    - alternativas A e B possuem erro de concordância verbal = a lanterna de bolso passou a projetar...

    - alternativa C = não tem próclise em ínicío de frase, somente ênclise.

    - alternativa E = a familiaridade é o termo de referência para a concordância da locução verbal estivesse transfigurada.

    Bons estudos.


ID
1428394
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se Ricardo aplicar 75% de seu capital, durante 6 meses, poderá resgatar no final de 6 meses o montante correspondente a R$ 16.302,00. Se ele aplicar o restante do capital, durante 8 meses, poderá resgatar no final de 8 meses o montante correspondente a R$ 5.512,00. Ricardo, então, decide aplicar todo o capital, durante 10 meses, resgatando todo o montante no final de 10 meses. Considerando que as aplicações são realizadas sob o regime de capitalização simples e com a mesma taxa de juros, o montante que ele resgatará no final de 10 meses será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Ambos a juros simples
    C = 0,75X
    t = 6m
    M = 16302

    C = 0,25X
    t = 8m
    M = 5512

    C = X
    t = 10
    M = ?
    ________________________________________

    Isolarei o “i” para aplicar na outra equação e achar o X
    M = C (1 + it)
    16302 = 0,75X (1+6i)
    16302 = 0,75X + 4,5Xi
    16302 - 0,75X = 4,5Xi
    i = 16302 – 0,75X /4,5X

    5512 = 0,25X (1+8i)
    5512 = 0,25X + 2Xi
    5512 = 0,25X + 2X (16302 – 0,75X /4,5X)
    5512 = 0,25X + (32604X – 1,5X² /4,5X)  (com isso posso simplificar o “X” da equação do parêntese)
    5512 = 0,25X + (32604 – 1,5X /4,5)  (Farei um MDC)
    24804 = 1,125X + 32604 – 1,5X
    0,375X = 7800
    X = 7800 / 0,375
    X = 20800 (capital)

    Agora acharei o “i”

    5512 = (0,25x20800) + (1+8i)
    5512 = 5200 + (1+8i)
    5512 = 5200 + 41600i
    41600i = 312
    i = 312 / 41600
    i = 0,0075 (x100%) = 0,75%

    M = 20800 x (1+10x0,0075)
    M = 20800 x (1,075)
    M = 22360

    bons estudos

  • 0.75C*(1+6i)=16.302 --> 0.75C + 4.5C*i = 16.302 (I)

    0.25C*(1+8*i)=5.512 --> 0.25C + 2C*i = 5.512 (II)

    Operação de eliminação da variável "C": (II)*3 - (I)

    1.5C*i = 234 -> C*i = 156

    0.25C + 2*156 = 5.512 --> C*i = 20.8000

    M = C(1+10*i) = C + 10*C*i = 20.800 + 10*156 = 22.360


  • C1 = 75% C

    N1 = 6 m

    M1 = R$ 16.302,00

    i1 = ? (m)

    C2 = 25% C

    N2 = 8 m

    M2 = R$ 5.512,00

    i2 = ? (m)

    Temos duas equações e duas incógnitas. Como a taxa é igual, vamos iguala-la pela taxa:

    M1 = C1 (1+i.n1)

    16.302 = 0,75 C (1+i.6)

    16.302 / 0,75 = C + 6 C i

    (21.736 – C) / 6 C = i

    M2 = C2 (1+i.n2)

    5.512 = 0,25 C (1+i.8)

    5.512 / 0,25 = C + 8 C i

    (22.048 – C) / 8 C = i

    i1 = i2

    (21.736 – C) / 6 C = (22.048 – C) / 8 C

    Tirando o valor de C, temos que achar o mínimo múltiplo comum (MMC), ou seja, 24. Multiplicando por 24C, para eliminar o C do denominador, temos:

    24 C (21.736 – C) / 6 C = 24 C (22.048 – C) / 8 C

    4 (21.736 – C) = 3 (22.048 – C)

    86.944 – 4 C = 66.144 – 3 C

    86.944 + 66.144 = – 3 C + 4 C

    20.800 = C

    Substituindo o valor de C, temos o valor da taxa (i):

    (21.736 – 20.800) / 6 (20.800) = i

    936 / 124.800 = i

    i = 0,0075 = 0,75% a.m.

    Agora podemos achar o montante, pois temos todas as informações:

    M = C (1+i.n)

    M = 20.800 (1+0,0075.10)

    M = 20.800 (1+0,075)

    M = 20.800 x 1,075 = R$ 22.360,00. Letra D.

  • Eu entendi completamente a questão, só gostaria de saber quem faria isso a mão em 3 minutos depois de ter resolvido outras 50 questões de outras disciplinas. Sinceramente a FCC não tem noção de tempo e trabalho nas questões de matemática financeira.

  • Resolver as questões de matemática financeira nem é difícil se você de antemão o que fazer. O problema é o tempo: demorei 15 minutos fazendo essa questão. Com as outras 9 da prova, imagine o tempo "perdido". Com calculadora, até sairia mais facilmente, mas você não vai ter isso na hora da prova. Começo a desconfiar que, em questões de matemática financeira para fisco (principalmente da FCC), você deve dar uma olhada nas questões, captar as que podem ser resolvidas mais "facilmente", resolver o restante da prova e voltar àquelas que possam ser resolvidas. As restantes você deve tentar resolver com bom senso, se for o caso.

  • essa é o tipo de questão que na hora da prova a gente pula, porque senão você não consegue resolver o resto da prova.

  • Essa questão é muito simplória e exige muito pouco de conceito... O Examinador, para formular uma questão dessas, só pode estar morrendo na preguiça, não exige pensamento algum do candidato... É uma mera aplicação de fórmulas e manipulação algébrica... chega a ser apelativo, pois é um serviço braçal resolvê-la. Números abusivos para se resolver à lápis, em pouquíssimo tempo (3min +/-) situação impossível ... fato que dxa muito triste quem realmente se prepara, pois nivela todo mundo por baixo... Não se erra por não saber conhecimento, mas por não ter tempo .... MTO TRISTE.

  • Sendo R o capital de Ricardo, podemos chamar de 0,75xR a parte correspondente a 75% do capital, e de 0,25xR os outros 25% do capital. Assim, temos as aplicações:

    M = C x (1 + j x t)

    16.302 = 0,75xR x (1 + j x 6)

    5.512 = 0,25xR x (1 + j x 8)

    Dividindo a primeira equação pela segunda, temos:

    Podemos cortar o fator R no numerador e no denominador, do lado direito da igualdade acima, ficando com:

    2,95755 / 3 = (1 + j x 6) / (1 + j x 8)

    0,98585 = (1 + j x 6) / (1 + j x 8)

    0,98585 x (1 + j x 8) = (1 + j x 6)

    0,98585 + j x 8 x 0,98585 = (1 + j x 6)

    0,98585 + j x 7,88679 = 1 + j x 6

    j x 7,88679 - j x 6 = 1 - 0,98585

    j = (1 - 0,98585) / (7,88679 - 6)

    j = 0,0075

    j = 0,75%a.m.

    Podemos descobrir o capital R usando a equação:

    5.512 = 0,25xR x (1 + j x 8)

    5.512 = 0,25xR x (1 + 0,0075 x 8)

    5.512 = 0,25xR x (1 + 0,06)

    5.512 = 0,25xR x (1,06)

    5.512 / (0,25 x 1,06) = R

    20.800 = R

    Queremos aplicar todo o capital R pelo prazo de 10 meses. Assim:

    M = R x (1 + j x 10)

    M = 20.800 x (1 + 0,0075 x 10)

    M = 22.360 reais

    Resposta: D 

  • Discordo dos colegas aqui no comentário. Esta questão não é uma mera aplicação de formula, ou aquela questão que " a gente pula na hora da prova". Ao contrário, com esta questão a FCC esta avaliando sua capacidade de interpretação da mesma. Segue a resolução sabendo captar as "dicas" dadas pelo próprio enunciado.

    ____________________________________________________________________________________________

    A FCC costuma fazer esses tipos de questões, onde ela dá um enunciado com pistas pra saber se o candidato saca as dicas. é praticamente impossível resolver pelo método tradicional na hora da prova. 

    .

    Se 75% do capital dá um montante de 16.302, então 100% do capital dá um de 21.736 (isso só vale para juros simples, pois são proporcionais)

    16302 ---------------75%

    x ---------------------100%

    x = 21.736,00

    ____________________________________________________________________________________________________

    Se 25% dá um montante de 5.512, então 100% do capital dá um de 22.048

    5.512--------------25%

    y -------------------100%

    y = 22.048,00

    ____________________________________________________________________________________________________

    Sabemos que a diferença entre os dois valores é unicamente por que uma aplicação foi de 6 meses, a outra foi de 8. Logo a diferença equivale a 2 meses de juros.

    y - x = diferença de 2 meses de juros

    22.048 - 21.736 = 312,00

    ___________________________________________________________________________________________________________

    Se 312,00 equivale a 2 meses de juros, e eu sei que o montante de 8 meses é 22.048, basta eu somá-los que chego no montante de 10 meses:

    22.048 + 312 = 22.360 gabarito D

    .

    Ou seja, conseguindo captar isso, em menos de 3 min vc mata a questão

  • Cara o raciocínio do Danilo é escandaloso de inteligente....meu cérebro é muito cartesiano para chegar a tanto....Concordo que os cálculos são intensos pelo método algébrico puro e aplicado...mas o raciocínio que a banca quer é o mais rápido, inteligente...quem acerta uma questão dessas deixa uns 300 candidatos para trás....Agora, de fato, é sabido e notório que FCC ama um cálculo...BANCA muito temerosa...

  • O raciocínio do Danilo foi genial. Quase me esguelei tentando fazer pelo método tradicional.

  • Questão resolvida no link abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=1ST1fhbVy10

    Bons estudos


ID
1428397
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Sabe-se que o valor dos juros correspondente a uma dívida que vence daqui a 3 anos é igual a R$ 3.972,00, considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano. Esta mesma dívida, considerando uma taxa de juros compostos de 5% ao semestre e com vencimento daqui a 1 ano, apresentaria um valor de juros (J), em reais, tal que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Juros compostos:
    J = 3972
    t = 3anos
    i = 10%a.a

    J = ?
    t = 1ano = 2s (mesma grandeza com “i”)
    i = 5%a.s.

    M = C (1+i)^t
    C+3972 = C (1+0,1)³
    C+3972 = 1,331C
    0,331C = 3972
    C = 12000

    Substitui na 2ª equação:

    M = 12000 (1,05)²
    M = 12000 x 1,1025
    M = 13230

    Agora para achar o juro da operação:

    J = M-C
    J = 13230 – 12000
    J = 1230, logo: 1.200
    bons estudos

  • Foi dito que J = 3.972 reais, t = 3 anos, e j = 10%aa. No regime composto, podemos dizer que:

    J = M - C

    e

    M = C x (1 + j) = C x (1 + 0,10) = 1,331xC

    Assim, 

    J = M - C

    J = 1,331xC - C

    3.972 = 0,331xC

    C = 3.972 / 0,331

    C = 12.000 reais

    Usando j = 5%ao semestre e j = 2 semestres (ou seja, 1 ano), temos:

    M = C x (1 + j)

    M = 12.000 x (1 + 5%)

    M = 12.000 x 1,1025

    M = 13.230 reais

    Portanto, os juros foram:

    J = M - C

    J = 13.230 - 12.000

    J = 1.230 reais

    Resposta: C 

  • Juros

    compostos:

    J = 3972

    t = 3anos

    i = 10%a.a

    J = ?

    t = 1ano =

    2s (mesma grandeza com “i”)

    i = 5%a.s.

    M = C

    (1+i)^t

    C+3972 = C

    (1+0,1)³

    C+3972 =

    1,331C

    0,331C =

    3972

    C = 12000

    Substitui na

    2ª equação:

    M = 12000

    (1,05)²

    M = 12000 x

    1,1025

    M = 13230

    Agora para

    achar o juro da operação:

    J = M-C

    J = 13230 –

    12000

    J = 1230,

    logo: 1.200

  • tentei trazer a taxa pra ano e não deu certo, mais alguém ?


ID
1428400
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplica, em uma mesma data, os seguintes capitais:

I. R$ 11.600,00, durante 15 meses, sob o regime de capitalização simples.

II. R$ 20.000,00, durante 1 semestre, sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de juros de 3% ao trimestre.

Se os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então a taxa de juros anual da primeira aplicação é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    C = 11600            20000
    t = 15m=1,25a     1s=2t
    i =  ?                   3%a.t.
    J = J1          =       J2

    Primeiro acharei o montante
    M = C x (1+i)^t
    M = 20000 x (1+0,03)^2
    M = 20000 x 1,0609
    M = 21218

    Agora o Juros da operação
    J = M – C
    J = 21218 – 20000
    J = 1218

    Como J1 = J2, usarei a seguinte fórmula pro ser a mais simples.
    J = Cit
    1218 = 11600 x 1,25 x i
    1218 = 14500i
    i = 1218 / 14500
    i = 0,084 (x100%) = 8,4%

    bons estudos

  • 11600.15.i = 20000((1+0,03)² -1)

    174000i = 20000. 0,0609

    174000i = 1218

    i = 0,084 ou 8,4 %

  • Aplicação I – capitalização simples

    C = 11.600,00

    n = 15 meses

    i = ?

    J1 = J

    Aplicando a fórmula de juros simples:

    J1 = C1*i1*n1

    J = 11.600*i1*15

    Aplicação II – juros compostos

    C= R$ 20.000,00

    n2 = 1 semestre = 2 trimestre

    i2 = 3% ao trimestre

    J2 = J

    Aplicando a fórmula de juros compostos:

    J2 = C2{[(1 + i2)^n2] –1}

    J = 20.000{[(1+0,03)^2] –1}

    J = 20.000{[(1,03)^2] –1}

    J = 20.000{1,0609 –1}

    J = 20.000{0,0609}

    J = 1.218

    Como os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então o valor da taxa da primeira aplicação corresponde à:

    J = 11.600*i1*15

    1.218 = 11.600*i1*15

    1.218 = i1*174.000

    i1 = 1.218/174.000

    i1 = 0,007 = 0,7% a.m = 0,7% *12 = 8,4%a.a

    Gabarito: Letra “A".

  • Clarissa,

    Não entendi como vc chegou ao valor de 0,084...  vc dividiu 1218/174000 ?

    No meu cálculo cheguei a 0,007...

    Agora multiplicando 11600 por 1.25 como fez o Renato, chegamos ao valor da resposta.

  • Helio Jr.

    De fato você chega a 0,007, entretando, esse juros é o mensal. Multiplicando por 12 (a questão pede anual), temos 0,084.

  • t = 1 semestre (2 trimestres)

    i = 3% a.t.

    M = 20.000 (1 + 0,03)^2

    M = 20.000.1,03^2

    M = 20.000.1,0609

    M = R$ 21.218,00

    J = 21.218,00 - 20.000

    J = R$ 1.218,00

    J1 = J2

    J = C.i.t

    1.218 = 11.600.i.15

    1.218 = 174.000i

    1.218/174.000 = i

    i = 0,007 = 0,7%a.m. x 12 =  8,4%a.a.

    Letra A.

     

  • n entendi, se os juros sao 3% por trimestre n seria 1% ao mes ou 12% ao ano?

  • Chamando de j a taxa de juros mensais da primeira aplicação, temos:

    J = C x j x t = 11.600 x j x 15 = 174.000 x j

    J = M - C

    J = Cx(1+j) - C

    J = 20.000x(1+3%) - 20.000

    J = 20.000x1,0609 - 20.000

    J = 20.000x0,0609

    J = 1.218 reais

    Como os juros foram iguais, temos:

    J = J

    174.000 x j = 1.218

    j = 1.218 / 174.000

    j = 0,007

    j = 0,7% ao mês

    Para obter a taxa anual, no regime de juros simples, basta calcularmos a taxa anual que seja proporcional a 0,7%am. Fazemos isso multiplicando por 12, ou seja, nosso resultado é 12x0,7% = 8,4%aa.

    Resposta: A

  • Conhecimentos necessários: juros compostos; juros simples; regra de três.

    Regra 1: estude

    Regra 2: na dúvida, volte à regra 1

    Regra 3: observe as regras 1 e 2


ID
1428403
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha que a taxa de inflação apresentada em um determinado período foi de 5%. Se uma pessoa investiu R$ 25.000,00 no início deste período e resgatou no respectivo final todo o correspondente montante no valor de R$ 26.827,50, significa que a taxa real de juros obtida por esta pessoa no período foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Taxa de inflação = 5%
    Taxa real = X
    Taxa aparente = 26827,5 / 25000 = 1,0731 = 7,31%


    1+Ta = (1+Tr) x (1+Ti)

    1+0, 0731 = (1+Tr) x (1+0,05)
    1+Tr = 1,0731 / 1,05
    Tr = 1,022 -1 = 0,022 (x100%) = 2,2%

    bons estudos

  • Palavra que eu uso para guardar essa fórmula: RIA
    (1 + tR)(1 + tI) = (1 + tA)


    Renato, suas resoluções são ótimas fontes de aprendizado.Obrigado cara.
  • II=1,05

    IA=M/C  IA=26.827,50/25.000=1,0731


    1+IR=1+IA/1+II

    1+IR=1,0731/1,05 multiplica cruzado

    1,05+1,05 IR=1,0731

    1,05 IR= 0,0231

    IR=0,0231/1,05

    IR= 2,2


    IR= taxa real

    II= taxa inflacao 

    IA= taxa aparente


  • Imaginemos assim.

    Se ele não obtivesse rendimento algum, esses 25000, caso estivessem aplicados apenas recebendo a inflação, valeriam 26250.

    Os 26827,50 finais englobam tudo.

    26827,50 / 26250 = 1,022, ou 2,20%

  • Tony Focax, ótimo raciocínio.

  • Vamos lá:  26.827,50-25000= 1827,5 (Juros)

     

    Para saber a porcentagem dos juros embutidos em 25000:

     

     26827,5/25000= 1,0731%

     

    R=A/I

    R= 1,0731/1,05

    R= 1,022

     

    Menos o fator= 0,022x100= 2,2

     

    LETRA B

  • Esse Renato só pode ser professor de matemática.O cara sabe tudo,tá em todas.

  • O ganho obtido foi de 26.827,50 - 25.000 = 1.827,50 reais. Percentualmente, temos um ganho aparente de:

    j = 1.827,50 / 25.000 = 0,0731 = 7,31%

    A inflação do período foi i = 5%, de modo que a taxa real é obtida assim:

    (1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)

    (1 + jreal) = (1 + 7,31%) / (1 + 5%)

    (1 + jreal) = 1,0731 / 1,05

    (1 + jreal) = 1,022

    jreal = 0,022

    jreal = 2,2%

    Resposta: B 


ID
1428406
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital de R$ 15.000,00 é aplicado, durante 2 anos, à taxa de 5% ao semestre com capitalização contínua. Dos valores abaixo, o mais próximo do valor dos juros desta aplicação é

Dados:
ln(1,051271) = 0,05; ln(1,105171) = 0,10; ln(1,161834) = 0,15 e ln(1,221403) = 0,20; em que ln é o logarítmo neperiano, tal que ln(e) = 1.

Alternativas
Comentários
  • Capitalização Contínua (Juros Contínuos) " M = Ce^(in) "

    Onde:

    M = montante calculado a juros contínuos

    C = capital inicial aplicado

    i = taxa de juros

    n = tempo da aplicação

    e = número de Euler = 2,71..

    jogando os dados da questão na fórmula, temos

    M = 15.000 x e ^ (0,05 x 4 )

    M = 15.000 x e ^ (0,20)       , substituindo o valor de "e" dado no enunciado, temos:

    M = 15.000 x (1,221403)

    M = 18.321,04

    Para encontrar os juros J = M - C

    J = 18.321,04 - 15.0000

    J = 3.321,04

    O valor mais próximo "c"


  • Só acrescentando que foi usada a propriedade:

    e^ ln x = x

  • Para quem nunca viu o assunto, segue uma explicação do Prof. Aluísio:
    http://professoraluiziocosta.blogspot.com.br/2011/09/as-capitalizacoes-em-matematica.html

    Bons estudos!

  • ln(e^x) = x

  • Lígia Amaro, você é dez.

  • o que significa isso?

    e = número de Euler = 2,71..

  • Partimos da equivalência de capital  e aplicamos as propriedades de logaritmos para obter a taxa efetiva, conforme dados fornecidos pela banca.

    ( 1 + Ief ) = (1 +0,05)^4

    Ln ( 1 + Ief ) = 4 Ln( 1,05)

    Ln(1 + Ief) = 4 X 0,05 

    Ln(1,221403) = 0,20  ief = 22,1403%

    M= 15000 X 1,221403 = 18321

    Logo Juros = 3321

  • Dados da questão:

    C = R$ 15.000,00

    n = 2 anos

    i =5% a.s = 10% a.a

    A fórmula utilizada para calcular o montante de um capital que sofre capitalização contínua, é dada por:

    M = C*e^(i*n)

    Substituindo os dados:

    M = 15.000*e^(0,1*2)

    M = 15.000*e^0,2

    M = 15.000* 1,221403

    M = 18.321,04

    Logo, o valor dos juros foi de:

    J = M-C

    Substituindo os dados:

    J = 18.321,04 – 15.000

    J = 3.321,04

    Gabarito: Letra “C”.

  • Metodo rápido:

    Se fossem juros simples teriamos: 5,10,15,20%, respectivamente nos semestres 1 , 2 ,3 e 4.

    Nao será 20%, porque sao juros compostos.

    Ao olhar para o enunciado...vê-se ln(1,221403) = 0,20

    A leitura para ln(1,221403) = 0,20 equivale a dizer que para os juros simples de 20%, tem-se a equivalencia de 22,14% em compostos.

    Concluindo:

    15000 * 22,14 = 3.321,04


ID
1428409
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa de desconto utilizada em um banco para as operações de desconto de títulos é de 24% ao ano. Se um título é descontado neste banco 3 meses antes de seu vencimento, verifica-se que o valor do desconto comercial simples supera o valor do desconto racional simples em R$ 73,80. O valor atual do título, considerando o desconto comercial simples, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Dc = X+73,80
    Dr = X
    i = 24%a.a (/12) = 2%a.m
    t = 3m

    Dc = Dr (1+it)
    X+73,80 = X (1+3x0,02)
    X+73,80 = 1,06X
    0,06X = 73,80
    X = 1230

    Como a questão quer o Desconto commercial simples, só somar na equação a seguir:
    Dc = X + 73,80
    Dc = 1230 + 73,80Dc = 1303,80

    Com o desconto em mãos, falta só achar o valor nominal (N)A = N (1 – it) --> obs: A = N – Dc
    N – 1303,8 = N (1 – 3x002)

    N – 1303,8 = N (0,94)
    N – 1303,8 = 0,94N
    0,06N = 1303,80
    N = 1303,8 / 0,06
    N = 21730

    A = N – d
    A = 21730 – 1303,8
    A = 20426,2

    bons estudos

  • Desconto racional:

    A=N/(1+i.t)

    A=N/1,06

    Desconto comercial:

    A=N(1-i.t)

    A=0,94N

    Substituindo:

    Dr+73,80=Dc

    0,94N+73,80=N/1,06

    0,9964N+78,228=N

    N=78,228/0,0036

    N=21.730 (esse é o valor nominal do título)

    Como ele quer o valor atual do título considerando o desconto comercial:

    A=0,94N

    A=0,94x21.730

    A=20.426,20

    Letra E

  • fórmula: Dr = Dc / 1 + in 

    Dr = Dr +73,80 / 1 + 0.02 * 3

    Dr = 1230


    Dc = Dr + 73,8

    Dc = 1230 + 73,8

    Dc = 1303,8


    Dc = Nin

    1230 = N* 0,02*3

    N=21730


    A= N-Dc

    A=21730 - 1303,8

    A= 20426,2

  • Como se faz na HP 12C? 

  • Por que ficam invertando o sinal? Uma hora a fórmula é A=N (1 - i.n) outra hora é A=N (1 + i.n)? Não to entendo é merda nenhuma bixo.

  • Ela formula que renato trouxe Dc = Dr (1+it) Matou a pau, valeu!

  • Também pode ser feito da seguinte maneira:

    i=24%a.a.=2%a.m.

    n=3m

    A=?

     

    Dc=N.i.n

    Dc=N.0,02.3

    Dc=0,06N

     

    Dr=N.i.n/1+i.n

    Dr=N.0,02.3/1+0,02.3

    Dr=N.0,06/1+0,06

    Dr=0,06N/1,06

     

    Dc-Dr=73,80

    0,06N-0,06N/1,06=73,80

    0,0636N/1,06-0,06N/1,06=78,228/1,06

    0,0636N-0,06N=78,228

    0,0036N=78,228

    N=78,228/0,0036

    N=21730

     

    A=N.(1-i.n)

    A=21730.(1-0,02.3)

    A=21730.(1-0,06)

    A=21730.0,94

    A=20426,20 (resposta)

  • Temos t = 3 meses e j = 2%am (ou 24% ao ano). Assim, Desconto comercial simples (DCS):

    A = N x (1 - j x t)

    D = N - A

    D = N - N x (1 - j x t)

    D = N - N x (1 - 0,02 x 3)

    D = N - N x 0,94

    D = 0,06xN

    Desconto racional simples (DRS):

    A = N / (1 + j x t)

    A = N / (1 + 0,02 x 3)

    A = N / 1,06

    A = 0,9434N

    D = N - A

    D = N - 0,9434N

    D = 0,0566038N

    Foi dito que:

    DCS = DRS + 73,80

    Logo,

    0,06N = 0,0566038N - 73,80

    0,06N - 0,0566038N = 73,80

    0,0033962N = 73,80

    N = 73,80 / 0,0033962

    N = 21.730 reais

    Portanto, o valor atual do título no DCS é:

    A = 21.730 x (1 - 0,02 x 3)

    A = 21.730 x (0,94)

    A = 20.426,20 reais

    Resposta: E

  • Para resolver essa, eu atribuí um valor para o A (valor atual = 100) e pensei da seguinte forma:

    Desconto Racional = (A.i.t)/100

    Desconto Racional = (100.2.3)/100

    Desconto Racional = 6

    Se o desconto foi 6 e o valor atual é 100, o valor nominal (N) é 100+6 = 106.

    Depois usei esses mesmos valores para calcular o desconto comercial:

    Desconto Comercial = (N.i.t)/100

    Desconto Comercial = (106.2.3)/100

    Desconto Comercial = 6,36

    Assim, achei a diferença entre as duas fórmulas de cálculo:

    Desconto Comercial - Desconto Racional = 6,36 – 6 = 0,36

    Depois, comparei a diferença entre os descontos com o valor nominal, para achar o valor nominal certo:

    Diferença           N

    0,36   --------- 106

    73,80  -------- x

    X = (73,80 . 106)/ 0,36

    X = 21730

    Sabendo isso, joguei esse valor novamente na fórmula do desconto comercial, para achar o valor atual:

    Desconto Comercial = (N.i.t)/100

    Desconto Comercial = (21730.2.3)/100

    Desconto Comercial = 1303,80

    A = N – D

    A = 21730 – 1303,80

    A = 20426,20

    Bons Estudos!


ID
1428412
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para quitar uma dívida que apresenta na data de hoje o valor de R$ 77.000,00, um empresário deverá efetuar um pagamento de P reais daqui a um ano e outro de 2P reais daqui a 2 anos. Considerando o critério do desconto racional composto a uma taxa de 8% ao ano, obtém-se que P é igual a

Alternativas
Comentários
  • Basta considerar a fórmula:


    VAtual= VNominal/ (1+i)^t   e como os 2 pagamentos correspondem ao VA= $77000, então


    77000= P/(1 + 0,08) + 2P/(1 + 0,08)^2

    89812,8= 1,08P + 2P

    P= R$ 29.160,00


  • ou manualmente (pelo método de tentativa pelas respostas:


    P = ANO 1 = 29160/1,08 = 27.000 

    2P = ANO 2 com 2 parcelas = 29160 * 2 = 58320 => 58320/1,08² = 50.000


    27.000 + 50.000 é o valor sem juros e com os descontos, logo a resposta é realmente 29160.


  • Ou, considero a  mesma formula do colega Mario, só que, para facilitar os calculos, levo para a data "2".

    77.000(1,08)²= P(1,08) + 2P

    3,08P = 89.812,80

    P= 29.160,00


    °VA°__________   P_____________  2P
    77.000               ANO 1               ANO 2

     

  • pessoal, alguem pode me explicar essa questão, nao consigo entender oq vcs fizeram.

     

  • Gabarito: B

     

    A resolucao desta questao esta no link abaixo, a partir dos 37:15.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=SFBgevyi7Jk&list=PLcSJr69_kNyz_5kO8G5eEt-g67XFY_YrM&index=18

  • Dados da questão:

    Valor atualizado da dívida (Vr) = 77.000

    Primeira prestação = P

    Segunda prestação = 2P

    i = 8% a.a. = 0,08

    Prazo para pagamento da primeira prestação (n1) – 1 ano

    Prazo para pagamento da segunda prestação (n2)– 2 anos

    Assim, o valor descontado racional (Vr) equivale ao valor presente de juros compostos de cada parcela, por isso, temos:

    Vr = P/(1+i)^n1 + 2P/(1+i)^n2

    77.000 = P/(1+0,08)^1 + 2P/(1+0,08)^2

    77.000 = P/(1,08)^1 + 2P/(1,08)^2      multiplicando ambos os lados por (1,08)^2, temos:

    77.000 (1,08)^2 = P(1,08)^2/(1,08)^1 + 2P*(1,08)^2/(1,08)^2

    77.000 *1,1664 = P*1,08 + 2P 


    89812,8 = P*3,08


    P = 29.160


    Gabarito: Letra “B".
  • Boa tarde . Se puder me tira essa duvida:as questões de desconto composto exigem que se estude equivalência de capital?

  • Levando todos os valores para a data do segundo pagamento (t = 2), sabemos que o valor da dívida deve ser igual ao valor obtido com as duas prestações. Isto é, 

    77.000 x 1,08 = P x 1,08 + 2P

    77.000 x 1,1664 = P x (1,08 + 2)

    89.812,80 = 3,08P

    P = 89.812,8 / 3,08

    P = 29.160 reais

    Resposta: B 

  • Pessoal se der parcelas de algo e o VALOR ATUAL

    1º Traga as parcelas pra data focal do valor atual , data focal zero.

    2º Some as parcelas e igua-le ao valor atual


ID
1428415
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O adquirente de um imóvel deverá quitar a respectiva dívida por meio de 60 prestações mensais e consecutivas, com a primeira prestação vencendo 1 mês após a data de aquisição do imóvel. Sabe-se que foi adotado o sistema de amortização constante a uma taxa de 1,2% ao mês com o valor da décima prestação igual a R$ 4.030,00. O valor da vigésima prestação é igual a

Alternativas
Comentários
  • Siga a fórmula:

    Pk= [1+ (t- k+1)*i ] * A

    onde

    A= parcela constante da amortização = Capital total financiado/ t

    P= prestação = A + J(juros)

    t= tempo

    k= nº da Prestação

    i= taxa


    então

    4030= [1+ (60- 10+1)*i ] * A

    4030= [1+ 51* 0,012] * A

    4030= 1,612A            ==> A= 2500



    Para a P20

    P20= [1+ (60- 20+1)*0,012 ] * 2500

    P20= 3730



  • Mario...eu joguei na formula P=A +J   e A=E/numero de parcelas

    4030=E/60 + E (1,2%)   E= 140581,3
    e o vr . do emprestimo deu vr. quebrado...será q fiz calculo errado?

    alguem pode ajudar?
  • Ei Jo, 

    desculpe a demora, mas pelo o que entendi você queria chegar ao valor total do emprestimo, que na fórmula que usei seria o capital total. 

    Como o valor de 4030 representa a 10ª parcela, nela está incluso o valor dos juros, e o cálculo que você fez valeria se fosse a partir da amortização (que é = P - J), que é de 2500 pq = 4030 - 1530. No SAC, os juros alteram a cada prestação, o que a torna inconstante.

     

  • No SAC todas as amortizações(A) são iguais, somente os juros(Jk) variam. O valor da prestação k(Pk):

    Pk = A + Jk.

    Além disso, o total amortizado(T) é igual a soma das amortizações:

    T = n*A.

    Assim:

    J1 = T*i = n*A*i

    J2 = (T-A)*i = (n-1)*A*i

    J3 = (T-2A)*i = (n-2)*A*i. Logo

    Jk = (n-(k-1))*A*i = (n-k+1)*A*i

    Substituindo na primeira fórmula:

    Pk = A + Jk = A + (n-k+1)*A*i.

  • P10 = X(1+51.T)
    P20 = X(1+41.T)
    P20 = P10.((1+41T)/(1+51T))=4030.(1,492/1,612)=4030.(746/806)=4030.(373/403)=3730

  • Prestação = Amortização + Juros



    Juros da prestação = taxa de juros * saldo devedor anterior



    Prestação 10 = 4.030


    i = 1,2% ou 0,012



    Não sabe-se o valor financiando, contudo isso não importa já que o valor financiado é a soma das 60 amortizações, certo?



    Saldo devedor total = 60 amortizações ou 60A



    Saldo devedor após pagar a prestação 9 = 51A (pois já amortizei 9 partes da dívida)



    Agora é fácil, pois



    Prestação 10 =


    P10 = Amortização + taxa de juros * saldo devedor da prestação 9



    4.030 = A + 0,012 * 51A


    4.030 = A + 0,612A


    4.030 = 1,612A


    A = 4.030 / 1,612


    A = 2.500




    Se a AMORTIZAÇÃO é 2.500, logo o saldo devedor total = 60 * 2.500 = 150.000



    Saldo devedor da prestação 19 = 



    Sd =150.000 - 19 * 2.500


    Sd = 102.500



    Prestação 20



    P = 2.500 + 0,012 * Saldo devedor da prestação 19



    P = 2.500 + 0,012 * 102.500


    P = 2.500 + 1230


    Prestação 20 = 3.730

  • Na prova quando chegar ao resultado 4030/1,612. E agora? como irei resolver. 

    O jeito é multiplicar x 1000

    4030x1000 = 4.030.000

    1,612 x 1000 = 1612 

    4.030.000/1612 divide 2 ( da pra fazer de cabeça)

    2.015.000/806 divide por 2 ( da pra fazer de cabeça)

    1.007.500/ 403 ( agora não pra de cabeça). Tente efetuar divisão normal. 

    Chegará ao resultado de 2.500

     

     

  • Dados da questão:

    i = 1,2% = 0,012

    PMT10 = 4.030,00

    SD = Saldo devedor

    No sistema de amortização constante (SAC), calculamos os juros das prestações da seguinte forma:

    J = i * SD

    Sabemos também que o SD = n*A, onde A = Amortização e n = quantidade de prestação. Para n = 60 prestações, teremos

    SD total= 60*A

    Calculamos a PMT10 da seguinte forma:

    PMT10 = A +i * SD9 (saldo devedor da prestação 9, anterior)

    Amortizando 9 parcelas da dívida, temos que

    SD9 = 51*A

    Assim podemos calcular o valor da amortização usando o valor da PMT10.

    PMT10 = A +i * SD9

    4.030 = A + 0,012 * 51A

    4.030 = A + 0,612A

    4.030 = 1,612A

    A = 4.030 / 1,612

    A = 2.500,00

    Calculamos assim, o SD total

    SD = 60 * 2.500 = 150.000

    Para calcular o valor da PM20 precisamos calcular o valor do SD19

    SD19 =41* 2.500

    SD19 = 102.500

    Assim, calculamos o valor da PMT20

    PMT20 = 2.500 + 0,012 * SD19

    PMT20 = 2.500 + 0,012 * 102.500

    PMT20 = 2.500 + 1230

    PMT20 = 3.730,00

    Gabarito: Letra “D".
  • Sendo A o valor da amortização mensal, podemos dizer que a dívida inicial era igual a 60xA (afinal ela será amortizada em 60 cotas de valor igual a A). Após pagar as 9 primeiras prestações, teremos amortizado 9 cotas de amortização (A), e o saldo devedor será:

    SD após 9 prestações = 60A - 9A = 51A

    Este saldo vai render juros de 1,2% no décimo mês:

    J10 = 1,2% x 51A = 0,012 x 51A = 0,612A

    Sabemos que a décima prestação é de 4.030 reais, portanto:

    P = A + J

    4.030 = A + 0,612A

    4.030 = 1,612A

    4.030 / (1,612) = A

    2.500 reais = A

    Após pagar 19 prestações, teremos amortizado 19 cotas, ficando com o saldo devedor:

    SD após 19 prestações = 60A - 19A = 41A = 41 x 2500 = 102.500 reais

    Este saldo rende juros de 1,2% no vigésimo mês:

    J20 = 1,2% x 102.500 = 1.230 reais

    A vigésima prestação será:

    P = A + J

    P = 2.500 + 1.230 = 3.730 reais

  • dez minutos pra fazer essa merrrrrda na mão! pqp


ID
1428418
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida no valor de R$ 20.000,00 vai ser paga em 30 prestações mensais, iguais e consecutivas, vencendo a primeira prestação 1 mês após a data de formação da dívida. Utilizou-se o sistema de amortização francês com uma taxa de 2% ao mês. Pelo quadro de amortização, obtém-se que o saldo devedor imediatamente após o pagamento da primeira prestação é de R$ 19.507,00. O valor da cota de amortização incluído no valor da segunda prestação é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão com sistema francês ou tabela price, cujas parcelas serão sempre iguais, segue os dados:
    SDt = 20000
    SD1 = 19507
    i = 2%a.m
    n = 30m
    A2 = ?

    Já que quem diminui a dívida é a parcela amortizável (A), basta diminuir os SD’s
    20000 – 19507 = 493 (A1)

    Juros da parcela:
    SD x i
    20000 x 0,02 = 400

    Total da parcela: P = A+J
    P = 493+400
    P = 893 (essa parcela será constante)

    Logo...
    SD x i
    19507 x 0,02 = 390,14 (J2)
    P-J = A
    893 – 390,14 = 502,86 (A2) gabarito

    SD        P      A          J
    20000   893   493       400
    19507   893   502,86   390,14

    bons estudos

  • Estou adorando suas resoluções,Renato...Obrigada!



  • Poxa Renato, um dia chego nesse nível :)

  • Bom....eu sei que meu saldo devedor na segunda parcela é de R$ 19.507, logo sei que a amortização na primeira parcela foi de R$ 493,00 (20.000 - 19507). Também sei que o juro da 1 parcela é de R$ 400 (20.000x2%). Assim sendo, o valor das parcelas é de R$ 893,00

    Calculando o juro para a segunda parcela, chego ao valor de R$ 390 (R$ 19.507x2%) e posso deduzir a amortização, R$ 893 - R$ 390 = R$ 503,00 Lembrando que no sistema price, o valor da parcelas é fixo, o juro diminui ao longo do tempo e a amortização aumenta....
  • Bom...Nessa questão não é obrigatório você saber o valor da prestação, já que o que é abatido na dívida é o valor da amortização. E como a dívida é de R$ 20.000,00 e o saldo devedor logo após o pagamento da 1ª prestação é de R$ 19.507,00 , entende-se que foi amortizado o valor de R$ 493,00. E como no SAF a amortização é crescente, então, é só calcular 2% de R$ 493,00 (o valor da 1ª cota de amortização) e somar com o próprio valor, ou calcular direto com o fator de acréscimo para 2%, que é 1,02 e assim encontrar o valor direto:                                                        

     493 x 1,02= 502,86  e encontramos o valor da 2ª cota de amortização. E assim sucessivamente. Se quiser encontrar a 3ª cota de amortização é só calcular 2% da última cota de amortização ( da 2ª) .

                              1ª cota de amortização: 493

                              2ª cota de amortização: 493 x 1,02= 502,86

                              3ª cota de amortização: 502,86 x 1,02=  512,91

                              4ª cota de amortização: 512,91 x 1,02= 523,17

  • SD = 20000
    SD1 = 19507
    i = 2%a.m
    n = 30m
    A2 = ?

    Para saber a primeira amortização, subtrai o SD-SD1, pois o que sobrar é o total amortizado.

    A1= 20 000-19507

    A1= 493

    Para saber o Juros, tira 2% de 20000 se 1% é 200, então 2x200= 400

    J1= 400

    Para saber a P1, então:

    P1=A+J

    P1= 493+400

    P1= 893, Price: Prestação constante.

    Ele quer a cota de amortização incluído no valor da segunda prestação:

    Como a prestação é constante então tira-se o juros de 19507 = 1%= 195,07 então 2%= 390,14.

    Como P é A+J Então para saber só a amortização subtrai os juros logo, 

    893-390,14= 502,86

     

  • Como a dívida inicial era de 20.000 reais e ela caiu para 19.507 reais após a primeira parcela, podemos dizer que o valor amortizado foi:

    A1 = 20.000 - 19.507 = 493 reais

    Os juros no primeiro período foram:

    J1 = 2% x 20.000 = 400 reais

    Assim, a primeira prestação foi:

    P = A + J = 493 + 400 = 893 reais

    Como todas as prestações são iguais, podemos dizer que todas as prestações têm este mesmo valor de 893 reais. 

    No segundo mês, os juros foram de:

    J = 19.507 x 2% = 390,14 reais

    Como a prestação foi novamente de 893 reais, a amortização foi:

    P = A + J

    893 = A + 390,14

    A = 893 - 390,14

    A = 502,86 reais

    Resposta: A


ID
1428421
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Os dois fluxos de caixa abaixo, referentes aos projetos X e Y, apresentam a mesma taxa interna de retorno positiva anual. 

                                     Ano            Projeto X           Projeto Y
                                                             R$                     
R$ 
                                       0             − 2.000,00             − D
                                       1                   550,00           275,00
                                       2                1.815,00           968,00
                                       3                    0,00           1.197,90 


O desembolso inicial (D) do projeto Y é igual a

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, chute a aliquota como 20%...vc vai ver que VPL...nao dá zero

    depois chute  aliquota como 10%...oVPL vai dar zero e vc encontrara o vr. de Y.


  • Aplicar a fórmula de baskara durante a prova é inviável, melhor ir testando mesmo e torcer para a taxa ser redonda.....

  • Só vou passar em concurso que caia matemática quando puder usar calculadora.... ou seja, nunca.

  • Oh questãozinha ordinária...

    Como os colegas disseram nos comentários anteriores, pelo tempo que temos pra fazer a prova, não dá pra ficar aplicando bhaskara, vai tentando alguns valores de i até achar um que funcione. Vou postar a resolução, afinal, é um bom treino:

    Vamos primeiramente pensar no projeto X e encontrar i, vou igualar os valores no ano 1:

    2.000*(1+i) = 550 + 1.815/(1+i) -> vou substituir (1+i) por X pra facilitar os cálculos:

    2.000*X = 550 + 1.815/X -> eliminando o X no denominador, temos:

    2.000*X^2 = 550x + 1.815 -> 2.000*X^2 - 550x - 1.815 = 0

    Caimos em uma equação do 2o grau, podemos simplificá-la pra facilitar um pouco:

    2.000*X^2 - 550x - 1.815 = 0 -> 400*X^2 - 110x - 363 = 0 -> (400/11)*X^2 - 10x - 33 = 0

    Uma alternativa à fórmula de bhaskara:

    >> soma das raízes = -b/a:
    X1 + X2 = 10/(400/11) = 11/40

    >> produto das raízes = c/a
    X1*X2 = -33/(400/11) = -33*11/400 = -363/400

    Agora é descobrir, quais dois números que atendem estas duas equações, pensei um pouco e cheguei a:
    X1 = 11/10 e X2 = -33/40

    Já que a taxa de juros será positiva, (1+i) só pode ser 11/10 ou 1,1 ... i = 0,1 = 10%

    Agora, o projeto Y, vou igualar os valores no ano 2:

    D*1,1^2 = 275*1,1 + 968 + 1.197,90/1,1
    1,21*D = 302,5 + 968 + 1.089
    1,21*D = 2.359,5
    D = 1.950 [letra E]

    Bons estudos, Elton

  • Precisamos, inicialmente, conceituar a Taxa Interna de Retorno (TIR) que é a taxa do projeto que zera o Valor Presente Líquido. De posse dessa informação, vamos calcular a TIR do projeto X, assim:

    -2.000 + 550/(1 + i) + 1.815/(1 + i)ˆ2 = 0, multiplicando todos os termos por (1 + i)ˆ2

    -2.000*(1 + i)ˆ2 + 550*(1 + i) + 1.815 = 0

    -2.000*(1+2i +iˆ2) + 550+550*i + 1.815 = 0

    -2.000- 4.000*i- 2.000*iˆ2 + 550+550*i + 1.815 = 0

    -2.000- 4.000*i- 2.000*iˆ2 + 550 +550*i + 1.815 = 0

    – 2.000*iˆ2 -3.450 *i +365= 0, dividindo todos os termos por( -5)

    400*iˆ2+690*i - 73 = 0

    ∆ = b^2 – 4*a*c

    ∆ = (690)^2 – 4*(400)*(73)

    ∆ =476.100 +116.800

    ∆ =592.900

    i =(-b±√∆)/2*a

    i = (-690+770)/2*400

    i = 80/800

    i = 0,1= 10%

    ou

    i = -690 -770/2*400

    i = -1.460/800

    i = -1,825

    Descartamos a taxa de -1,825, pois é negativa.

    De posse da TIR do projeto X, podemos calcular o valor do desembolso do projeto Y, já que apresentam a mesma taxa interna de retorno positiva anual, assim:

    - D + 275/(1 + i) + 968/(1 + i)^2 + 1.197,90/(1 + i)^3 = 0

    - D + 275/(1,1) + 968/(1,1)^2 + 1.197,90/(1,1)^3 = 0

    - D + 275/1,1 + 968 /1,21 + 1.197,90/1,331 = 0

    - D + 250 + 800 + 900 = 0

    - D + 1950 = 0

    D = 1.950,00

    Gabarito: Letra "E".

  • Questão pra maltratar mas interessante.

  • Que diagramação LIXO


ID
1428427
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Instruções: Para resolver à  questão  utilize, dentre as informações dadas a seguir, as que julgar apropriadas. 

                     Se Z tem distribuição normal padrão, então: 

               P(Z < 0,5) = 0,691;       P(Z < 1) = 0,841;      P(Z < 1,2) = 0,885;     P(Z < 1,28) = 0,90. 


Suponha que a nota em conhecimentos gerais dos indivíduos que prestaram um determinado concurso público tenha distribuição normal com média 5 e desvio padrão 1,5. Suponha, ainda, que foram selecionados, ao acaso e com reposição, 4 indivíduos que prestaram o referido concurso. Nessas condições, a probabilidade de que exatamente 2 indivíduos dessa amostra tenham obtido nota maior do que 6,92 é igual a

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma/raiz de n

    n = 1, pois trata-se da probabilidade atinente a 1 indivíduo

     

    6,92 - 5 = z*1,5/raiz de 11,92  = z*1,5z = 1,28 cuja probabilidade associada é 1 - 0,90 = 0,10 = P(Z>1,28)exatamente 2 dentre 4 = (4 2)0,10^2*0,90^2 = 4,86%

  • Primeiramente temos que calcular a probabilidade de acontecer p ( probabilidade de um indivíduo tirar nota maior que 6,92)

           Sabendo que  Z=    (X-x)        =    erro/ sigma/raiz de n
                                       Sigma
                                       (n)^1/2
     

    Erro= 6,92 - 5
    Sigma= 1,5
    n=1 Probabilidade um indivíduo

        (6,92 - 5)       = 1,28
            1,5/1  

    p = 100%- P( z<1,28) = 100% - 90% = p = 10%
    ________________________________________________________________________________________________________________



    Já sabendo que a probabilidade de um indíviduo tirar nota maior que 6,92 é de 10% 
    Agora vamos calcular o que se Pede: 
    a probabilidade de que exatamente 2 indivíduos dessa amostra tenham tirado nota maior que 6,92

    Com reposição
     

    exatamente 2 dentre 4 = (4 2) *    0,10^2    *    0,90^2    =     4,86%

    Gabarito D

  • Gente.... eu entendi a resolução de vocês, mas ainda fiquei com uma dúvida.... por que o "n" deve ser igual a 1? O "n" não teria a ver com o tamanho da amostra, o que não foi dado no exercício? Vocês saberiam me dizer?


ID
1428430
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X a variável aleatória que representa o número de sucessos em 6 ensaios de Bernoulli independentes e onde a probabilidade de sucesso, em cada ensaio, é sempre igual a p. Deseja-se testar a hipótese nula H0: p = 0,7 contra a hipótese alternativa Ha: p = 0,5.

Se rejeita-se H0 quando ocorrerem menos do que 4 sucessos, a probabilidade do erro do tipo II é igual a

Alternativas
Comentários
  • erro tipo II = P(nao rejeitar H0 dado que H0 falso)

    = 1- ((6 3) 0,5^3*0,5^3 + (6 2) 0,5^2*0,5^4 + (6 1)0,5^1*0,5^5 + (6 0)0,5^0*0,5^6)) = 11/32
  • A probabilidade de erro tipo II é a probabilidade de aceitarmos a hipótese nula quando ela for falsa. No caso de 4 sucessos temos p = 4/6 = 2/3. No caso do teste nós rejeitamos a hipótese nula quando p < 2/3 (menos de 4 sucessos), e aceitamos a hipótese nula quando p for maior ou igual a 2/3. A probabilidade de termos p maior ou igual a 0,666 (ou seja, de termos 4, 5 ou 6 sucessos) e a hipótese nula ser falsa (isto é, a hipótese alternativa p = 0,5 = 1/2 ser verdadeira) é dada por:

    P(k = 4) + P(k = 5) + P(k = 6) =

    C(6,4)x(1/2)4 x(1/2)2 + C(6,5)x(1/2)5 x(1/2)1 + C(6,6)x(1/2)6 x(1/2)0 =

    15x(1/2)6 + 6x(1/2)6 + 1x(1/2)6 =

    22 x (1/2)6 = 22 / 64 =11 / 32

    Gab:C

    Estratégia:Artur Lima


ID
1428433
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O número de falhas mensais de um computador é uma variável que tem distribuição de Poisson com média λ. Sabe-se que λ é igual à média de uma distribuição uniforme no intervalo [2, 4]. Nessas condições, a probabilidade de o computador apresentar exatamente duas falhas no período de 15 dias é igual a

Dados: e-3 = 0,05; e-1,5 = 0,22.

Alternativas
Comentários
  • lâmbida tem média da uniforme = (2 + 4)/2 = 3 (isso mensal)
    no período de 15 dias (que é igual a meio mês) o lâmbida será igual a 3*0,5 = 1,5Poisson = P(X=K) = e^-lâmbida*lâmbida^k / k!faça K = 2lâmbida = 1,5
  • λ=(2 + 4)/2 = 3 mensal, λ=3/2 quinzenal= 1,5

    K=2

    P= e^-λ . λ^k =   e^-1,5. (1,5)^2= 0,22.2.25 = 0,2475= 24,75% Letra e)

             K!                     2!                         2

  • Não entendi por que, fazendo com a média mensal(média 3, 4 ocorrências), o resultado deu diferente(16,25%).

    Só acertei ao calcular com média 1,5 e 2 ocorrências(gabarito).

  • lambda = média mensal = 3 falhas 

    lambda = média quinzenal = 1,5 falhas


    P(2) = (e^-1,5 * 1,5^2)/2!
    P(2) = (0,22 * 2,25)/2*1
    P(2) = 0,2475

  • A média de uma distribuição uniforme no intervalo [2, 4] é simplesmente (2+4)/2 = 3. Assim, em média temos 3 falhas por mês, de modo que em 15 dias (1/2 mês) é esperada a ocorrência de 1,5 falha. Portanto, temos . Para termos k = 2 falhas, a probabilidade da distribuição Poisson é:

    Resposta: E

  • Questão boa!!! piscou, perdeu haha.

    Vamos lá, seguem as dicas p vc não perder a questão como eu perdi:

    1- encontre a média do intervalo pela fórmula da distribuição uniforme -> 4+2/2=3. Segundo o enunciado, esse valor é também o lâmbida MENSAL!!! (acaba sendo a média da distribuição de poisson tambémmm).

    Ja temos a média mensal. ok. No entanto, a questão quer saber no período de 15 dias(metade do mês). A media será reduzida à metade, tambémmmm (=1,5)

    2- a partir daí, basta utilizar a formula da distribuição de poisson, levando em consideração o EULER dado no enunciado; lâmbida sendo 1,5!!!!!!! e K=2 (conforme fornecido pelo enunciado). O resultado será a letra E.

    Pessoal, estatística exige bastante treino. Sugiro que memorizem a formula da distribuição de poisson e tentem fazer a questão. BONS ESTUDOS!!!


ID
1428436
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

I. O histograma é um gráfico apropriado para verificar o grau de associação linear entre duas variáveis aleatórias quantitativas.

II. Se duas variáveis X e Y apresentam correlação linear inversa, o coeficiente de correlação linear entre elas será um número negativo menor do que -1.

III. As amostras I e II dadas abaixo possuem a mesma variância amostral igual a 10. Amostra I: 1 3 5 7 9
Amostra II: 11 13 15 17 19

IV. A distribuição t de Student é apropriada para se fazer inferências sobre a média de uma população quando o desvio padrão dessa população é desconhecido.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

    I - ERRADO. No caso, deve-se utilizar o Gráfico de Dispersão para verificar o grau de associação linear entre duas variáveis.

    II - ERRADO. O limite mínimo de correlação linear é "-1". Logo, não existe correlação menor que -1.

    III - CERTA. Os elementos da amostra II são iguais aos da amostra I, somados 10 a todos os elementos. Sabe-se que a variância não é afetada por somas/subtrações. Logo, a variância da amostra II será igual a variância da amostra I com toda certeza. Porém, precisamos calcular se realmente vale 10 como afirma o enunciado.

    Média da amostra 1 = (1 + 3 + 5 + 7 + 9)/5 = 5

    Variância amostral = (4²+2²+0+2²+4²)/(5-1) = 40/4 = 10

    IV - CERTA. Isso é estudado em estatística inferencial. Quando não se sabe o valor do desvio padrão (ou até mesmo da variância) da população, usa-se a distribuição t-student.


ID
1428439
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A senha requerida para ligar um computador é formada pelas mesmas 8 letras da palavra TERESINA, com as vogais ocupando as 4 primeiras posições e, as consoantes, as 4 últimas. Conhecendo apenas essas informações, uma pessoa que deseja usar o computador vai digitando todas as possíveis senhas, até acertar a correta. Se essa pessoa nunca digitar a mesma senha mais de uma vez, conseguirá descobrir a senha correta em, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    nº de vogais: E E I A = 4!
      - Vogais que se repetem:: E E = 2!

    nº de consoantes: T R S N = 4!

    permutação com repetição:
    4! x 4! /2!
    4x3 x 4! = 288 gabarito

    bons estudos
  • Perfeito o comentário do Renato, mas quebrei a cabeça para entender e acabei fazendo da forma abaixo.


    Cálculo das consoantes T R S N


    4 X 4 X 4 X 4 = 256


    Cálculo das vogais A E E I


    * a vogal E se repete, então multiplica por 2 e não por 4


    4 x 2 x 4 = 32


    Cálculo das consoantes e vogais


    256 + 32 = 288


  • Vou tentar explicar sem complicar, espero que fique mais fácil:

    1º Eu separo os grupos de letras, se não fossem repetidas ficaria assim:

    __  __  __  __  .  __  __  __  __

    4 x 3 x 2 x 1    x    4 x 3 x 2 x 1

    (A E E I)          x     (T R S N)

    Na primeira casa (do conjunto das vogais) você teria 4 letras para escolher, na segunda, só restariam 3 letras para usar, na terceira casa, só 2 letras e na última restaria apenas uma. No conjunto das consoantes seria a mesma coisa. Então seria 4.3.2.1 ou 4! (fatorial) = 24 das vogais e mais 24 combinações possíveis no conjunto das consoantes, então seria 24 x 24 = 576. 

    O problema é que existem 2 letras repetidas no conjunto das vogais, logo você perde metade das combinações possíveis na primeira parte (das vogais).

    Ex. A E I E é diferente A E I E. Eu inverti as letras "E" de posição mas a combinação é a mesma. Não importam em qual casa elas estejam, se você inverter a posição vai dar no mesmo. Portanto, as combinações possíveis no conjunto das vogais caem pela metade. Assim a fórmula é 12  x 24 = 288 (número de combinação possíveis do conjunto das vogais x número de combinações possíveis do conjunto das consoantes).

  • Para as Vogais = Permutação com elementos Repetidos.

    Para as Consoantes = Permutação.
  • TERESINA

    Vogais - E E I A (permutação com elementos repetidos). Portanto: 4 * 3 * 2! / 2! = 12

    Consoante - T R S N (permutação simples), Portanto: 4 * 3 * 2 * 1 = 24

    Resposta: Vogais * Consoante -> 12 * 24 = 288



  • Oie Gente!

    Vogais = E E I A = Permutação com repetição = 4*3*2/ 2! = 12 (realiza a permutação simples e divide o valor pelo número de repetição fatorado)

    Consoante = Permutação simples = 4*3*2*1 = 24

    V x C = 12 * 24 = 288

    Alternativa E.

    ;)

  • É necessário dividir o resultado por 2! pois a letra "E" está repetida 2 vezes.

  • LETRA E 

    4 vogais = 4x3x2x1 = 24/2 (dividi por dois, pois existe na palavra vogais repetidas E)

    4 consoantes = 4x3x2x1 = 24 

    assim, 24x12=288

  • Observe que na palavra TERESINA temos quatro vogais, sendo duas repetidas, de modo que o total de permutações entre essas vogais é igual a:

    P(4;2) = 4! / 2! = (4 x 3 x 2)/2 = 12

     

    Essa palavra também possui 4 consoantes sem nenhuma repetição de modo que o total de permutações entre essas consoantes é igual a:

    P(4) = 4! = 24

     

    Desse modo,  como as permutações entre as vogais ocorrem de maneira independente das permutações entre as consoantes, o total de possibilidades que temos é dado pela multiplicação 12 x 24 = 288.

    Resposta: E

  • Gabarito Letra E

    nº de vogais: E E I A = 4!

     - Vogais que se repetem:: E E = 2!

    nº de consoantes: T R S N = 4!

    permutação com repetição:

    4! x 4! /2!

    4x3 x 4! = 288 gabarito

    bons estudos

  • A das vogais é uma permutação com repetição: P (4;2) = 12

    A das consoantes é uma permutação simples: P (4) = 24

    12 x 24 = 288

  • Minha contribuição.

    Observe que na palavra TERESINA temos quatro vogais, sendo duas repetidas, de modo que o total de permutações entre essas vogais é igual a:

    P(4;2) = 4! / 2! = (4 x 3 x 2)/2 = 12

    Essa palavra também possui 4 consoantes sem nenhuma repetição de modo que o total de permutações entre essas consoantes é igual a:

    P(4) = 4! = 24

    Desse modo, como as permutações entre as vogais ocorrem de maneira independente das permutações entre as consoantes, o total de possibilidades que temos é dado pela multiplicação 12 x 24 = 288.

    Resposta: E

    Fonte: Direção

    Abraço!!!

  • Resolvi desta forma: 4!x4!/ 2! logo temos 288 possibilidades.


ID
1428442
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa fabrica dois tipos de latas cilíndricas para embalar alimentos. O volume da lata tipo I é o dobro do volume da lata tipo II, mas a quantidade de material gasta para fabricar a superfície lateral dos dois tipos de latas é igual. Dessa forma, a altura da lata tipo I é igual

Dados: Em uma lata cilíndrica qualquer:
- o volume é diretamente proporcional à altura e também diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da lata;
- a quantidade de material gasta para fabricar a superfície lateral é diretamente proporcional à altura e também diretamente proporcional ao diâmetro da lata.

Alternativas
Comentários
  • O volume é diretamente proporcional à altura e também diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da lata ;Logo V = h * d²

    A quantidade de material gasta para fabricar a superfície lateral é diretamente proporcional à altura e também diretamente proporcional ao diâmetro da lata; Logo, m = h * d

    O volume da lata tipo I é o dobro do volume da lata tipo II, logo V1 = 2 V2

    V1 = 2 V2

    h1 * d1²= 2 h2 * d2²  (A)

    A quantidade de material gasta para fabricar a superfície lateral dos dois tipos de latas é igual

    m1 = m2

    h1 * d1 = h2 * d2  (B)

    Substituindo (B) em (A), temos

    h1 * d1² = 2 h2 * d2²  

    h2 * d2 * d1 = 2 h2 * d2²  (simplificando)

    d1 = 2 * d(o diâmetro da lata tipo I é o dobro do diâmetro da lata tipo II)

    Substituindo em (B)

    h1 * d1 = h2 * d2  

    h1 * 2 * d2 = h2 * d2  (simplificando)

    h1 * 2= h2

    h1  = h2 /2   A altura da lata tipo I é igual à metade da altura da lata tipo II

    Gabarito: D

  • Resolvi mais rápido chutando valores para as duas equações seguintes. Sendo a área lateral igual, temos que 2 pi r . h = 2 pi R . H  e sendo que o volume de I é o dobro do volume de II, então: pi. R² . H = 2 pi. r² . h  Usando R = 10, H = 1 e r =5, h =2 temos a solução.


  • Alguém pode dar uma explicação mais didática por favor? Que simplificação foi essa de B em A?

  • Tiago, a Érica já adiantou a divisão que vinha em seguida, vou fazer passo a passo, bem explicadinho: 

    (h= altura, v= volume, d= diâmetro)

    A gente parte dos conceitos dados, que em expressões numéricas seriam isso: 

    V = h * d²                                             M = h * d

    Aplicando à questão temos:

    V1 = 2V2                                                M1 = M2

    h1 * d1² = 2 * h2 * d2²  (A)                    h1 * d1 = h2 * d2 (B)

    São expressões com duas incógnitas (h e d), pra saber a relação entre h1 e h2 temos que isolá-los em uma expressão. Para isso, primeiros vamos isolar o "d".  
    h1 = (h2 * d2 / d1) (B)

    (h2 * d2 / d1) * d1² = 2 * h2 * d2² (A)

    h2 * d2 * d1² / d1 = 2 * h2 * d2²   ---------->  dividimos d1² por d1

    h2 * d2 * d1 = 2 * h2 * d2² ------------------->  cortamos os valores equivalentes (como só tem multiplicações, podemos fazer isso)

    d1 = 2 * d2

    h1 * d1 = h2 * d2 (B)

    h1 * 2 * d2 = h2 * d2      ------------------->  cortamos os valores equivalentes (como só tem multiplicações, podemos fazer isso)

    h1 * 2 = h2

    h1 = h2/2

  • Como a lata I pode ter duas vezes o volume da lata II e ao mesmo tempo ser menor (altura) e gastar a mesmo material superficial?! 

  • Chamando de V1, A1, D1 e Q1 o volume, altura, diâmetro e quantidade de material da primeira lata, respectivamente, e de V2, A2, D2 e Q2 o volume, altura, diâmetro e quantidade de material da segunda lata, temos o seguinte:

    V1 = 2V2, uma vez que o volume da primeira lata é o dobro do volume da segunda lata.

    Q1 = Q2, pois a quantidade de material gasta para fabricar a superfície lateral de cada uma das latas é igual

    O enunciado nos informou que o volume é diretamente proporcional à altura e também ao quadrado do diâmetro da lata. Ou seja:

    O enunciado também informou que a quantidade de material é diretamente proporcional à altura e também diretamente proporcional ao diâmetro:

    A expressão acima nos mostra que a altura da lata I é igual à metade da altura da lata II. 

  • ??????

  • Montar a expressão já é um desafio. Resolve-la é estar um degrau acima...tentei, mas desta vez não deu


ID
1428445
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sequência de números inteiros, o primeiro elemento vale 1 e o segundo elemento vale - 1. A partir do terceiro, cada elemento é igual ao produto dos dois elementos imediatamente anteriores a ele. A soma dos primeiros 2015 elementos dessa sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • "Seguindo a lei de formação da sequência, teremos: 

    1, -1, -1, 1, -1, -1, 1, -1, -1, 1 ... 

    Ou seja, há repetição do seguinte argumento: 1, -1, -1 

    Logo, a cada 3 elementos que somamos, o resultado dá -1. 

    Sendo assim, basta calcularmos o quociente e o resto da divisão de 2015 por 3, para sabermos o comportamento final da sequência. 

    Ora, a divisão de 2015 por 3 dá quociente de 671 e resto 2. Logo, a soma até o 2013º termo dá -671, e os últimos dois termos são 1 e -1, que dão soma zero. 

    Assim, o resultado da questão é -671." Prof. Custódio Nascimento

    Letra: A

  •  cada elemento é igual ao produto dos dois elementos imediatamente anteriores a ele.

    PRODUTO = Resultado da multiplicação de dois elementos.
  • 1 -1 -1 

    1 -1 -1 

    1 -1 -1

    Assim, percebe-se que o padrão é 3.

    2015 / 3 = 671 com resto 2.

    Como em cada bloco resta um saldo de -1, temos que em 671 blocos temos -671.

    Como restam 2, ou seja, temos que somar 1 à -1, que é 0, que não altera o resultado.

    Fonte: la garantia soy yo.

  • https://www.youtube.com/watch?v=NWWL42GTgnU

    resolução nesse vídeo

  • Utilizando a regra fornecida pelo enunciado para escrevermos a sequência, ficamos com:

    1, -1, -1, 1, -1, -1, 1, -1, -1, ...

    Veja que temos uma repetição a cada 3 números. Cada uma dessas repetições tem soma igual a 1 - 1 - 1 = -1. Para sabermos quantos conjuntos de três números seguidos nós temos nos 2015 primeiros elementos, basta dividirmos 2015 por 3. Efetuando essa divisão você vai encontrar o resultado 671 e o resto igual a 2. Portanto, temos 671 grupos de 3 números seguidos, cada um desses grupos somando -1, de modo que a soma total é igual a 671 x (-1) = -671. Devemos ainda somar os 2 números que restam. Eles serão os dois primeiros números de uma nova sequência como as que vimos acima, ou seja, 1 e -1, cuja soma é igual a zero. Portanto, a soma dos 2015 primeiros elementos dessa sequência é simplesmente igual a -671 + 0 = -671.

  • LÓGICA DE CICLOS:

    1,-1,-1,1,-1,-1,1,-1,-1

    Perceba que há um ciclo de 3 termos: +1 -1 -1 +1 -1 -1 +1 -1 -1

    Logo, a cada 3 termos pelo menos 2 vão ser ''-1" , isto é, dois terços de uma quantidade de números vão ser de ''-1"

    Por exemplo, 2/3 de 6 = 4, percebam que os 6 primeiros termos tem pelo menos quatro vezes o ''-1''

    Assim, 2/3 de 2015 vão ser de ''-1'' e o resto (1/3) de +1.

    Só que 2015 não é divisível por três, só é divisível quando a soma dos algarismos são divisíveis por 3 =2+0+1+5=8

    No entanto, 2013 é divisível= 2+0+1+3= 6.

    Então, vamos descobrir quantos ''-1" tem 2013 (lembre-se 2/3 dos termos é de ''-1'')

    2/3 de 2013= 1342 (1342 termos são de ''-1''= 1342x (-1)= -1342 e o resto de ''+1'' ( 671x (+1)= +671

    Portanto, no termo 2013 vamos -1342 e +671= -671

    Como 2013 termina o ciclo, pois 2013/3 tem resto zero, o termo 2014 inicia um novo ciclo, veja:

    2011-2012-2013-2014-2015

    +1 -1 -1 +1 -1

    Portanto, vamos ter no termo 2013= -671

    no termo 2014= -671 +1

    no termo 2015=-671 +1 -1 = -671

  • Utilizando a regra fornecida pelo enunciado para escrevermos a sequência, ficamos com:

    1, -1, -1, 1, -1, -1, 1, -1, -1, ...

    Veja que temos uma repetição a cada 3 números. Cada uma dessas repetições tem soma igual a 1 - 1 - 1 = -1. Para sabermos quantos conjuntos de três números seguidos nós temos nos 2015 primeiros elementos, basta dividirmos 2015 por 3. Efetuando essa divisão você vai encontrar o resultado 671 e o resto igual a 2. Portanto, temos 671 grupos de 3 números seguidos, cada um desses grupos somando -1, de modo que a soma total é igual a 671 x (-1) = -671. Devemos ainda somar os 2 números que restam. Eles serão os dois primeiros números de uma nova sequência como as que vimos acima, ou seja, 1 e -1, cuja soma é igual a zero. Portanto, a soma dos 2015 primeiros elementos dessa sequência é simplesmente igual a -671 + 0 = -671.

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.

  • adorei, resolvi prestando atenção ao padrão:

    1 (-1 -1) 1 (-1 -1) 1 (-1 -1) 1 (-1 -1)

    temos que, a cada 2 termos, 2 são negativos e 1 é positivo, logo, em qualquer MÙLTIPLO DE 3, teremos 2/3 negativos e 1/3 positivo.

    observando o número 2015, percebemos que ele não é múltiplo de 3, mas, se acrescentarmos 1 unidade a ele, chegando a 2016, obteremos um múltiplo de 3, assim, numa sequência de 2016 termos:

    2/3*2016 = 1344 serão de números 1 negativos, ou seja, -1

    e

    1/3 * 2016 = 672 serão de números 1 positivos, ou seja, 1

    como a minha sequência em 2015, e não 2016 termos, eu preciso descontar um número 1. E esse número que será descontado será o último da sequência de 2016 termos, perceba que esse número é justamente o que fecha o ciclo 1 (-1 -1) , ou seja, o -1. Assim

    numa sequência de 2015 termos, temos

    1344 -1 = 1343 termos -1

    e

    672 termos 1

    por fim:

    -1343 + 672 = 671

  • (1, -1, -1);(1,-1,-1);(1,-1,-1)......

    Sequência lógica de 3. Se repete 3x.

    Divide 2015 por 3.

    2015/3 = 671 Resto (02)

    Em seguida corta o numero positivo com negativo: 1, -1, -1 = -1. Sobrou:-1.

    E assim sucessivamente... O resultado será ( -1), em todos.

    Logo: - 671.


ID
1428448
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As afirmações a seguir, todas verdadeiras, foram feitas pelo chefe do departamento de Imunologia de uma faculdade de medicina, referindo-se a eventos que poderiam acontecer no ano de 2014.

1. Se o projeto for aprovado, o departamento receberá novos computadores e terá seu laboratório reformado.

2. Se o laboratório for reformado, passará a ter capacidade para processar o sangue de 50 pacientes por dia.

3. Se for possível processar o sangue de 50 pacientes por dia, o número de atendimentos diários no ambulatório será duplicado.

A partir dessas informações, é correto concluir que, se a capacidade de processamento de sangue do laboratório do departamento de Imunologia, em 2015, é de apenas 25 pacientes por dia, então, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

      Proposições:
    A: Projeto aprovado
    B: Recebimento de novos computadores
    C: laboratório reformado
    D: Processamento de sangue de 50 pessoas/dia
    E: Atendimento duplicado nos ambulatórios 

      Sentenças transformadas:
    A --> (B ^ C)
    C --> D
    D --> E

    a questão nos diz que "D" é falso (atendimento de 25 pacientes por dia), logo:
    A(F) --> (B ^ C(F))
    C(F) --> D(F)
    D(F) --> E

    Como "D" é falso, "C" necessariamente será falso pois não pode "V e F" em condicional.
    Como "C" é falso, necessariamente a conjunção [ ^ ] será falsa (para conjunção ser verdade tem de haver V e V nas duas proposições)
    Como a conjunção é falsa, "A" necessariamente será falso pois não pode "V e F" em condicional.

    Nada podemos declarar a respeito de "E", pois se mesmo se tiver valor verdadeiro ou falso, não tornará a sentença falsa.
    Nada podemos declarar a respeito de "B", pois se mesmo se tiver valor verdadeiro ou falso, não tornará a sentença verdadeira

    de posse dos resultados só procurar a resposta:
    d) o projeto citado pelo chefe do departamento não foi aprovado. "A (F)"

    bons estudos

  • SENTENÇA 2) I TEM QUE SER FALSA, POIS A II É CONFIRMADA COMO FALSA PELA QUESTÃO.
    SE A I É FALSA LOGO A CONJUNÇÃO "E" NA SETENÇA 1) É FALSA. A CONJUNÇÃO É FALSA PARA QUE A SENTENÇA 1) SEJA VERDADEIRA LOGO A I DA SENTENÇA 1) DEVERÁ SER FALSA , POIS FALSA FALSA GERA VERDADE NO "SE ENTÃO".

    MEIO CONFUSO MAS É ISSO AÍ...


     

     

  • PROFESSOR CUSTÓDIO NASCIMENTO 

    Se a capacidade de processamento do laboratório é de 25 pacientes por dia em 2015, isso significa que é falsa a proposição “o laboratório passará a ter capacidade para processar o sangue de 50 pacientes por dia”. Logo, empregando os conceitos da proposição condicional, temos: 

    2 . Se o laboratório for reformado, ? FALSA 

     passará a ter capacidade para processar o sangue de 50 pacientes por dia.(falso)

    segundo o enunciado a 2º frase é FALSA (se então, tabela verdade- VF é igual a Falso) então para que a resposta dê verdadeiro a 1º frase tem que ser FALSA. 

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    1. Se o projeto for aprovado  (TERÁ DE SER FALSA PORQUE SE FOR VERDADEIRA, VF=F) = FALSA 

     o departamento receberá novos computadores e  (VERDADEIRA OU FALSA, não tem como ter certeza) V OU F

     terá seu laboratório reformado.  FALSA 

    segundo a sentença 2 (anterior) esta frase é Falsa (com conectivo e a única possibilidade de dar verdadeiro é VV= V , dessa forma se a 2º frase  do "E" é falsa a 1º frase do "E" sendo Verdadeira ou falsa não fará diferença),  mas temo o se então 

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3. Se for possível processar o sangue de 50 pacientes por dia, (FALSA)

     o número de atendimentos diários no ambulatório será duplicado. (VERDADEIRO OU FALSO NÃO TEM COMO TER CERTEZA)

    Assim, a única alternativa possível é a letra D. (O PROJETO CITADO NÃO FOI APROVADO)


  • P1: Projeto Aprovado → Dep. Recebeu Novos Computadores ^ Lab. Reformado                                 V 

                    Falsa                      ? (indefinido / Indiferente)                       Falsa

    P2: Laboratório Reformado → Capacidade de Processamento 50 Pessoas por dia                             V

                      Falsa                                                          Falsa

    P3: Capacidade de Processamento 50 Pessoas por dia → Número de atendimentos duplicados       V

                                              Falsa                                                     ? (indefinido / Indiferente)

    Conclusão: NÃO HOUVE Capacidade de Processamento 50 Pessoas por dia                                    V

  • Conforme foi dito no enunciado, a capacidade de processamento do laboratório em 2015 é de apenas 25 pacientes por dia. A frase número 2 dizia queseu laboratório fosse reformado a capacidade passaria para 50 pacientes por dia.Como é essa capacidade permaneceu em 25 pacientes por dia, podemos concluir que o laboratório não foi reformado. Voltando na frase de número 1, e sabendo que o laboratório não foi reformado, podemos dizer que o trecho " o departamento receberá novos computadores e terá seu laboratório reformado" é falso, de modo que para esta proposição condicional ser verdadeira é preciso que o trecho " o projeto for aprovado" também seja falso. Isso nos permite concluir que o projeto não foi aprovado, de modo que podemos marcar a alternativa D. Observe ainda que na frase número 3 o trecho" se for possível processar o sangue de 50 pacientes por dia" é falso, o que por si só já torna essa proposição condicional verdadeira,independente do fato do número de atendimentos ter sido duplicado ou não.

    Portanto, não podemos concluir nada a respeito da duplicação do número de atendimentos.

    Resposta: D

  • Conforme foi dito no enunciado, a capacidade de processamento do laboratório em 2015 é de apenas 25 pacientes por dia. A frase número 2 dizia que seu laboratório fosse reformado a capacidade passaria para 50 pacientes por dia. Como é essa capacidade permaneceu em 25 pacientes por dia, podemos concluir que o laboratório não foi reformado. Voltando na frase de número 1, e sabendo que o laboratório não foi reformado, podemos dizer que o trecho " o departamento receberá novos computadores e terá seu laboratório reformado" é falso, de modo que para esta proposição condicional ser verdadeira é preciso que o trecho " o projeto for aprovado" também seja falso. Isso nos permite concluir que o projeto não foi aprovado, de modo que podemos marcar a alternativa D. Observe ainda que na frase número 3 o trecho " se for possível processar o sangue de 50 pacientes por dia" é falso, o que por si só já torna essa proposição condicional verdadeira, independente do fado do número de atendimentos ter sido duplicado ou não. Portanto, não podemos concluir nada a respeito da duplicação do número de atendimentos.

    Resposta: D 

  • MINHA RESOLUÇÃO:

    Só faço uma crítica à questão, ela usa a expressão "no ano de 2014", o que pode levar ao entendimento de que a produção dos efeitos do que pode acontecer se restringe a esse ano, o ideal seria dizer que os eventos poderiam acontecer a partir de 2014, ou seja, ficaria garantida assim a produção de seus efeitos sobre os anos subsequentes. Fora isso, boa questão.

     PA -> (NC ^ LF)

    LF -> CP50/dia

    CP50dia -> NADD

    partindo da hipótese de que PA = V, ou seja, Projeto Aprovado é uma verdade, nesse caso, vc verá que TODAS, absolutamente TODAS as demais proposições simples que compõem as 3 primeiras premissas condicionais também serão obrigatoriamente Verdadeiras, veja:

    partindo da hipótese de que PA = V:

    PA -> (NC ^ LF)

    V -> (V ^ V) = V , já que o consequente não pode ser F e , para não ser F, a conjunção exige que ambas as simples sejam V.

    LF -> CP50/dia

    V -> V = V, já que LF é V, CP50/dia terá de ser V

    CP50dia -> NADD

    V -> V = V, se CP50dia é V, NADD terá de ser V.

    Decorre disso que a última premissa dada pela banca, que é CP25/dia, se torna F, ou seja, presumindo que PA = V, obtemos CP50/dia = V, o que obriga CP25/dia = F, o que NÃO pode acontecer, já que CP25/dia é uma premissa fornecida.

    Dessa forma, a proposição do ano seguinte, CP25/dia, seria FALSO, mas sabemos que essa proposição é Verdadeira, pois faz parte da estrutura das premissas, assim, OBRIGATORIAMENTE, a proposição PA = F

    Havendo essa garantia lógica, o gabarito só pode ser: D) o projeto citado pelo chefe do departamento não foi aprovado.

    ___________

    ou seja, pra chegar ao gabarito, eu não precisei abrir o argumento inteiro, descobrindo os valores lógicos de todas as proposições simples, eu só precisei obter certeza sobre 1, justamente a do gabarito.


ID
1428451
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na eleição para síndico de um edifício, houve cinco candidatos e um total de 186 votos. O vencedor e o último colocado obtiveram 42 e 34 votos, respectivamente. Sabendo que não houve empate entre quaisquer dois candidatos, o número de votos obtido pelo terceiro colocado

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    1° 42
    5° 34
    total 186 votos, já foram utilizados 76, logo ainda me restam 110 votos pra distribuir de forma que não haja empate entre os demais.

    Tenho duas possibilidades:
    42___39___36___35___34 = 186

    42___38___37___35___34 = 186

    Só pode ser 36 ou 37 votos,

    bons estudos!
  • Gabarito B.


    Fiz assim:

    42 + X + X + X + 34 = 186
    3X = 186 - 76
    X = 110 / 3 
    X = 36,6666

    36,6666 pode ser arredondado para 37.


    1º colocado - 42 votos; 2º colocado - 37 votos

    3º colocado - 36 votos

    4º colocado - 37 votos; 5º colocado - 34 votos


    ou


    1º colocado - 42 votos; 2º colocado - 37 votos

    3º colocado - 37 votos

    4º colocado - 36 votos; 5º colocado - 34 votos
  • PROFESSOR CUSTODIO NASCIMENTO 

    Subtraindo os votos do primeiro e do último colocados, temos que sobram 110 votos para os três demais candidatos. Como a média de votos desses três candidatos é de 36,7 votos, temos um ponto de partida, pois sabemos que a quantidade orbitou em torno desse número. Como não houve empate, temos que a quantidade possível de votos para cada candidato variou de 35 a 41. Vamos estudar algumas hipóteses de votação: 

    4º colocado 3º colocado 2º colocado Soma

    35                    36                    39             110

    35                    37                     38            110

    Note que não há outras possibilidades, pois a soma seria diferente de

    110. Logo, o terceiro colocado pode ter tido 36 ou 37 votos.

  • Podemos subtrair dos 186 votos aquele total que pode ser atribuído ao primeiro e ao último colocados, ficando com 186 - 42 - 34 = 110 votos para serem distribuídos entre o segundo, terceiro e quarto colocados. Dividindo 110 por 3 você vai encontrar o resultado 36 e o resto igual a 2. Isto nos dá um ponto de partida, sugerindo que os votos dos demais candidatos estão em torno de 36. Uma possibilidade para que a soma desses votos seja 110 é a seguinte:

    quarto = 35, terceiro = 36, segundo = 39

    Outra possibilidade existente é:

    quarto = 35, terceiro = 37, segundo = 38

    Observe que em ambos os casos acima a soma dos votos dos 2º, 3º e 4º colocados é igual a 110. Portanto, vemos que a quantidade de votos do terceiro colocado pode ter sido igual a 36 ou então igual a 37.

    Resposta: B


ID
1428454
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Durante processo de divórcio, Tício simulou ter vendido todos seus bens móveis a Mévio, a fim de fraudar a partilha de bens. O negócio celebrado entre Mévio e Tício é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “A”.

    Nos termos do art. 167, CC esse negócio jurídico é nulo (É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma). Já o parágrafo único, do art. 168, CC dispõe que as nulidades absolutas devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes


  • O que eu nunca consegui compreender foi essa parte do "mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma". Como se aplica isso à vida real? 


  • Respondendo à colega Flávia Almeida,

    Essa parte do artigo que você destacou refere-se à simulação relativa, ou seja, as partes querem realizar um negócio jurídico, mas acabam realizando outro de forma diversa para encobrir o primeiro. Há dois negócios jurídicos, o aparente é denominado de NJ simulado, o oculto é denominado de NJ dissimulado. O NJ simulado sempre é nulo, entretanto o oculto (dissimulado) continuar a produzir efeitos, se for válido em sua forma e substancia.

    Ex. 1: compra e venda de um imóvel por R$100.000,00, quando na verdade o valor real do negócio foi de R$200.00,00 (incidir menos impostos).

    Ex 2: marido quer doar imóvel para concubina, mas há vedação legal, logo, simula compra e venda com irmão dela e este doa o bem para concubina.


    Nos dois casos permanece o negócio jurídico dissimulado (oculto), pois as compras e vendas nestes contextos são válidas.


    Difere-se, portanto, da simulação absoluta, a qual as partes não pretender realizar nenhum negócio jurídico, mas apenas prejudicar terceiros ou fraudar a lei. Aqui, somente há negócio jurídico simulado, que é nulo não se convalidando pela vontade das partes.


    No caso em questão, trata-se de simulação absoluta, pois as partes não querem realizar nenhum negócio jurídico, mas simulam um apenas para fraudar direito de terceiros.

  • Colega Artur, o seu comentário me deixou uma dúvida: no segundo caso, não seria o negócio jurídico dissimulado defeso em lei e, portanto, inválido? Pergunto isso porque, se esse negócio subsistir, o interesse original - de doar o imóvel para a concubina - será realizado, pouco importando o que foi simulado.

  • LETRA A) CERTA - Trata-se de simulação de modo que o NJ é nulo! 

    Gente, eu qd fui resolver a questão imaginei que se tratava de fraude contra credores, e marquei, então, a alternativa b.. Fiquei confusa e fui dar uma pesquisada.. Alguém teve a mesma dúvida que eu? Vou colar abaixo o que encontrei justificando se tratar de simulação:


    O prof. Pablito dá como exemplo de simulação a hipótese que a questão apresenta, de em partilha de bens, fingir vender todos os seus bens a outrem p/ que tais bens não façam parte da partilha:


    "Um exemplo irá ilustrar a hipótese: para livrar bens da partilha imposta pelo regime de bens, ante a iminente separação judicial, o cônjuge simula negócio com amigo, contraindo falsamente uma dívida, com o escopo de transferir-lhe bens em pagamento, prejudicando sua esposa. Note-se que o negócio simulado fora pactuado para não gerar efeito jurídico algum. Como se sabe, a alienação não pretende operar a transferência da propriedade dos bens em pagamento de dívida, mas sim permitir que o terceiro (amigo) salvaguarde o patrimônio do alienante até que se ultime a ação de separação judicial. Trata-se de um verdadeiro jogo de cena, uma simulação absoluta". (Novo Curso de Direito Civil - Vol 1 Pablo Stolze - Parte Geral -2015)


  • cognoscível: Que se pode conhecer.


    "cognoscível", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/cognosc%C3%ADvel [consultado em 27-10-2015].

  • Errei, pois pensei que fosse fraude contra credores

  • Não é fraude contra credores uma vez que o negocio juridico foi simulado. Creio que a logica do "maior englobar o menor" pode ser aplica a esse caso, isso porque quando o negocio juridico é simulado ele é NULO, já a fraude contra credores é ANULÁVEL, podendo convalecer com o tempo. Se considerassemos que o caso concreto da questão seria fraude contra credores estariamos permitindo que um negocio juridico NULO (simulação) pudesse ser convalescido com o tempo, o que ocasionaria grave insegurança jurídica.

     

    CC Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

     

    § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

     

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

     

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • ....

    NULIDADE ABSOLUTA

     

     

    Hipóteses (arts. 166 e 167, do CC)

     

     

    CARACTERÍSTICAS:

     

    1 – O ato nulo atinge interesse público

     

    2- Pode ser arguida por qualquer pessoa; MP, juiz, as partes;

     

    3- A decisão que reconhece a nulidade tem natureza declaratória (ex-tunc)

     

    4 – Ela não tem prazo de arguição, não se sujeitando a prazo prescricional (imprescritível) ou decadencial.

     

    5 – Para se arguir nulidade no STF ou STJ, a matéria tem que ser prequestionada.

     

    6 – Não admite confirmação (ratificação), mas pode ser convertido; saneamento/convalidação – arts. 169 e 170, CC

     

    Fonte: CERS - Luciano Figueiredo - Direito Civil  - Parte Geral - Começando do Zero

  • art. 167, CC. É NULO O NEGÓCIO JURÍDICO SIMULADO. LETRA "A"

  • ESPÉCIES

    1) Simulação Absoluta: não há negócio jurídico algum sendo celebrado, há apenas um negócio aparente (sumulado).

    Simulação absoluta – as partes na realidade não realizam nenhum negócio. Apenas fingem, para criar uma aparência, uma ilusão externa, sem que na verdade desejem o ato. Diz-se absoluta porque a declaração de vontade se destina a não produzir resultado nenhum. Essa modalidade destina-se a prejudicar terceiro, subtraindo os bens do devedor à execução ou partilha.

    2) Simulação Relativa: há um negócio diverso (dissimulado) por trás do negócio aparente (simulado). (Enunciado 153 da III Jornada de Direito Civil)

    Simulação relativa – as partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro em fraude à lei. Para esconde-lo, ou dar-lhe aparência diversa, realizam outro negócio. Compõe-se de dois negócios: um deles é o “simulado”, aparente, destinado a enganar; o outro é o “dissimulado”, oculto, mas verdadeiramente desejado. O negócio aparente, simulado, serve apenas para ocultar a efetiva intenção dos contratantes, ou seja, o negócio real.

    3) Simulação Inocente: não há a intenção de violar a lei ou de causar prejuízos a terceiros (Enunciado 152 da III Jornada de Direito Civil)

    4) Simulação Maliciosa: visa prejudicar terceiro ou violar a lei

    5) Simulação Subjetiva: é a simulação que ocorre por interposta pessoa ou ad personam (CC Art 167 §1 I)

    6) Simulação Objetiva: é a simulação relativa à natureza do negócio pretendido, ao objeto ou a um dos elementos contratuais (CC Art 167 §1 II e III)

  • Se sabe que o art. 167 do CC atribui nulidade absoluta ao negócio jurídico simulado.
    Além disso, o art. 168, § único do CC, que trata das nulidades absolutas, determina que o magistrado deve pronunciar tal nulidade de ofício.


    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas,
    não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.


    Desde modo, devemos também recorrer ao art. 169 do CC para saber que não é possível a convalidação.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    Gabarito A

  • Gab A

    simulado = nulo

    erro,coação,dolo,lesão,estado de perigo,fraude contra credores = anulável

    nulidade:

    -não há confirmação pelas partes

    -não há convalidação

    -alegada a qualquer tempo

    -efeitos ex tunc

    anulabilidade:

    -tem que ser provocada

    -tem confirmação pelas partes

    -tem convalidação

    -tem prazo previsto em lei

    -efeito ex nunc

  • O negócio simulado é nulo e pode ser invalidade de ofício pelo juiz. Também qualquer interessado ou o Ministério Público pode pedir a invalidação. E não cabe, em qualquer caso, convalidação do negócio pelas partes.

    Resposta: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    ARTIGO 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

     

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.


ID
1428457
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Raul, dirigindo em alta velocidade, abalroou o veículo de Daniel, que ajuizou ação de indenização. A responsabilização de Raul se dará mediante comprovação de

Alternativas
Comentários
  • Pessoal acho que a questao se refere a teoria do risco discriminada no art. 927 do CC! Se eu estiver errada me corrijam!!

  • GABARITO ERRADO!!! letra "A" correta, nao existe responsabilidade por risco integral em esfera civil.

    Nao se aplica o art. 927 CC


    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.



    Fé.

  • sendo hipótese (clara) de responsabilidade civil aquiliana subjetiva, o gabarito correto corresponde à letra "a". Efetuei a devida notificação...

  • O site QC - lamentavelmente - tem postado diversas provas com gabaritos errados.

  • e minhas estatiscas.. e minha auto-estima... aff

  • APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. NECESSÁRIO A PROVA DO ATO, DO DANO, DO NEXO CAUSAL E DA CULPA PELO ACIDENTE. CONFIGURADA A CULPA DO RÉU. ABALROAMENTO DE VEÍCULOS DURANTE MANOBRA DE MARCHA-RÉ. (TJMG, Apelação Cível Nº 70058150426, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Katia Elenise Oliveira da Silva, Julgado em 26/03/2014)

  • onde já se viu...responsabilidade objetiva em acidente de transito? pq tava em alta velocidade? vivendo e desaprendendo! o FCC ja deu a questão como certa...

  • Roberta Araujo, voce esta querendo defender o indefensavel. ha que se comprovar sim, o dano, o nexo causal e a culpa. imagine-se que o excesso de velocidade se devesse a uma pane eletrica do carro. haveria abuso de direito nesse caso? nesse caso, nao haveria culpa do autor.

  • Lamentável o gabarito.

    O enunciado da questão fala que Raul dirigia em "alta velocidade", o que não pode necessariamente ser confundido com "acima do limite de velocidade", já que se trata de critério subjetivo.

    Poderia, por exemplo, estar transitando a 100km em uma BR, ou seja, em velocidade alta, mas permitida.

    Como o problema não traz mais dados, não há como se presumir culpa ou abuso de direito por parte de Raul, como defendido por alguns colegas.

    Portanto, o gabarito correto deveria ser a letra "A", conforme art. 927 do CC.

  • Código Civil:

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    O art. 186 do Código Civil consagra uma regra universalmente aceita: a de que todo aquele que causa dano a outrem é obrigado a repará-lo.

    Da análise do artigo 186 do CC, verifica-se que são quatro os elementos essenciais da responsabilidade civil:

     - ação ou omissão,

     - culpa ou dolo do agente,

     - relação de causalidade

     - dano experimentado pela vítima

    A culpa é um dos pressupostos da responsabilidade civil. Nesse sentido, preceitua o art. 186 do Código Civil que a ação ou omissão do agente seja voluntária ou que haja, negligência ou imprudência.

    Diz-se, pois, ser “subjetiva" a responsabilidade quando se esteia na ideia de culpa. A prova da culpa do agente passa a ser pressuposto necessário do dano indenizável. Nessa concepção, a responsabilidade do causador do dano somente se configura se agiu com dolo ou culpa. A culpa em sentido amplo, como violação de um dever jurídico, imputável a alguém, em decorrência de fato intencional ou de omissão de diligência ou cautela

    A lei impõe, entretanto, a certas pessoas, em determinadas situações, a reparação de um dano independentemente de culpa. Quando isto acontece, diz-se que a responsabilidade é legal ou “objetiva", porque prescinde da culpa e se satisfaz apenas com o dano e o nexo de causalidade

    Em regra, a obrigação de indenizar assenta-se na prática de um fato ilícito. Quando alguém causa prejuízo a outrem por descumprir uma obrigação contratual, tornando-se inadimplente, acarreta a responsabilidade de indenizar derivada de um contrato entre as partes. É a chamada responsabilidade contratual.

    Quando a responsabilidade não deriva de contrato, diz-se que ela é extracontratual. Não há nenhum vínculo jurídico prévio entre a vítima e o causador do dano quando este pratica o ato ilícito. Ou seja, o agente infringe um dever legal e é obrigado a reparar o dano.



    Raul, dirigindo em alta velocidade, abalroou o veículo de Daniel, que ajuizou ação de indenização. A responsabilização de Raul se dará mediante comprovação de



    Letra “A" - dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva.

    Nessa alternativa verifica-se o dano (abalroamento do veículo), nexo de causalidade (dirigir em alta velocidade e abalroamento do veículo) e culpa (dirigir em alta velocidade).

    A responsabilidade é extracontratual, pois, não há vínculo jurídico prévio entre as partes, mas, a partir do ato ilícito, surge a obrigação de indenizar.

    É responsabilidade civil na modalidade subjetiva pois houve culpa. Ou seja, houve a violação de um dever jurídico, imputável a alguém, em decorrência de fato intencional ou de omissão de cautela.

    Correta letra “A". Gabarito da questão.



    Letra “B" - dano e nexo de causalidade, na modalidade objetiva.

    O dano e o nexo de causalidade estão presentes, porém, há o elemento culpa: que configura a responsabilidade civil subjetiva.

    Verifica-se que o art. 186, erigiu o dolo e a culpa como fundamentos para a obrigação de reparar o dano. E, neste caso, há culpa.

    Na responsabilidade civil objetiva há obrigação de reparar o dano independentemente de  culpa nos casos previstos em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Letra “C" - dano e nexo de causalidade, na modalidade subjetiva.

    É necessário o dano, nexo de causalidade e culpa (ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência).

    Responsabilidade subjetiva, pois, o fundamento da obrigação de indenizar neste caso, é a culpa.

    Incorreta letra “C".



    Letra “D" - dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade objetiva.

    Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva.

    A responsabilidade objetiva prescinde da culpa. Basta apenas o dano e o nexo de causalidade. Se há culpa, a responsabilidade é na modalidade subjetiva.

    Incorreta letra “D".

    Letra “E" - dano apenas, na modalidade objetiva.

    A responsabilidade é legal ou objetiva quando prescinde da culpa e se satisfaz apenas com o dano e o nexo de causalidade.

    Assim, para a responsabilidade objetiva, todo dano é indenizável, e deve ser reparado por quem a ele se liga por um nexo de causalidade, independentemente de culpa.

    A culpa pode ou não existir, mas ela é dispensável, irrelevante para configurar o dever de indenizar.

    Necessária e indispensável, portanto, a relação de causalidade entre a ação e o dano.

    Incorreta letra “E".

     

    Gabarito letra “A".



    Observação 1 – inicialmente a Banca FCC considerou a letra “E" como correta. Porém, posteriormente alterou o gabarito para letra “A".

    Observação 2:

    Uma das teorias que procuram justificar a responsabilidade objetiva é a teoria do risco. Para esta teoria, toda pessoa que exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros. E deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. A responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a ideia de risco, ora encarada como “risco-proveito", que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em consequência de uma atividade realizada em benefício do responsável; ora mais genericamente como “risco criado", a que se subordina todo aquele que, sem indagação de culpa, expuser alguém a suportá-lo.

    Há mais uma teoria, a teoria do risco integral, na qual basta apenas o dano para que haja a obrigação de indenizar. É uma modalidade extremada da teoria do risco, em que, até nos casos de inexistência do nexo de causalidade há o dever de indenizar. Esse surge tão somente em razão do dano.

    A doutrina estabelece, geralmente, algumas hipóteses de risco integral em nosso ordenamento.



    1 - Dano ambiental: o art. 225, § 3º da CRFB/88 c/c art. 14, § 1º da Lei 6.938/ 81 estabelecem a obrigação de reparar o dano ambiental independentemente de culpa.



    2 - Seguro obrigatório - DPVAT: A Lei 6.194/74, alterada pela Lei 8.441/92, estabeleceu que a indenização pelo seguro obrigatório para os proprietários de veículos automotores é devida, mesmo que o acidente tenha sido provocado por veículo desconhecido, ou não identificado e ainda que tenha havido culpa exclusiva da vítima.

    3 - Danos nucleares: dado a enormidade dos riscos decorrentes da exploração da atividade nuclear, também foi adotada a teoria do risco integral. A Constituição em seu art. 21, XXIII, “d" determina que a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

    4 - hipótese de danos decorrentes de atos terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras, conforme previsto nas Leis nº 10.309, de 22/11/2001, e 10.744, de 9/10/2003.

    GABARITO LETRA A


  • Não consigo concordar com o gabarito. Tudo bem que é possível vislumbrar um abuso de direito neste caso o que ensejaria responsabilidade objetiva. Isso tentando retirar algum ensinamento da questão. Já é, ao meu ver, uma certa forçada de barra mas é defensável. Ocorre que o gabarito só se reporta a DANO desprezando demais ELEMENTOS/PRESSUPOSTOS da responsabilidade civil quais sejam A CONDUTA E O NEXO DE CAUSALIDADE. Sendo assim, parece difícil salvar este gabarito.

  • Só sigo uma coisa: cuidado para não bater o carro num veículo da FCC!!

  • Comparando a prova disponível no site pciconcursos (Prova tipo 3) com o gabarito definitivo publicado no site da FCC, verifica-se que a instituição alterou o gabarito desta questão, passando a adotar como correta a opção A (no caso da reproduzida aqui).

    Tal informação também consta no edital de divulgação do resultado preliminar da prova objetiva para o cargo de analista do tesouro estadual publicado no site da FCC:

    ALTERAÇÃO DE GABARITO - Conhecimentos Gerais (P1) 

    Questão 42 tipo 1 A 

    Questão 42 tipo 2 B 

    Questão 43 tipo 3 B 

    Questão 43 tipo 4 C 

    Questão 44 tipo 5 C 

    Assim, a opção correta é mesmo a letra A.

  • Parece que o professor pirou, essa até eu sei, que loucura. Administrador, retifique esse comentário do docente, que coisa.

  • Alternativa correta "A"

    Vide questão Q461349, que trata do mesmo assunto. 
  • TÃ1 DE SACAN4GEM
    Em 26/06/2015, às 00:12:10, você respondeu a opção A.Errada!                                                                                                                             Em 09/06/2015, às 16:11:04, você respondeu a opção A.Certa!                                                                                                                               Em 09/06/2015, às 16:10:37, você respondeu a opção E.Errada!                                                                                                                             Em 10/05/2015, às 01:15:30, você respondeu a opção E.Certa!                                                                                                                               Em 03/05/2015, às 04:29:21, você respondeu a opção A.Errada!

  • Sendo objetiva na explicação...

    Raul estava dirigindo em alta velocidade. Logo, estava exercendo um direito (de dirigir) com abuso (em alta velocidade).

    Nesse caso haverá responsabilidade de índole objetiva, independentemente de culpa, a partir de um critério objetivo-finalístico (art. 187 CC e Enunciado 37 CJF).

    Obra consultada: Coleção Sinopses para concursos - Editora JusPodivm.

    Obs: Acredito que a questão poderia ter sido redigida de forma mais clara para deixar enfatizado de que houve abuso de direito na conduta de Raul.

  • No final da questão, o QC possui a alternativa de notificar erros a eles...

  • Gabarito: A. Foi alterado o gabarito oficial, de forma correta.

  • Bia R, concordo com vc!

    Se Raul abusou do direito, a responsabilidade é objetiva. 

  • Pessoal, sabemos que em várias vias é permitida a velocidade alta. Noutras não. A questão não disse ser proibidade alta velocidade na via, da mesma maneira poderia ter dito que estava viajando lentamente. 

  • A resposta depende:

    - Se Raul trabalha dirigindo, há riscos em sua atividade (teoria do risco) - responsabilidade obtiva;

    - Se Raul provocou o acidente em percurso eventual, então a resposabilidade é subjetiva - exige prova da culpa.

    A questão não deixou clara em qual situação o acidente ocorreu. Questão passível de anulação a meu ver.

  • Penso que CULPA foi empregado no sentido lato que abrange o dolo e a culpa (Imprudencia, impericia e negligência).

  • Algumas pessoas viajam nos comentários. Atenham-se somente ao que foi exposto na assertiva, não fiquem inventando se ele trabalha ou não dirigindo veículo, se o cara é funcionário de empresa e bateu o carro no exercício da função. Enfim, o gabarito comentado pelo professor está muito bem explicado. Gab. A

  • Alta velocidade = imprudência = culpa.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

     

    ARTIGO 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

    =================================================================

     

    ARTIGO 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

     

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

  • Enunciado 37 do CJF (I Jornada de Direito Civil): "Art. 187. A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa, e fundamenta-se no critério objetivo-finalístico." 


ID
1428460
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    A letra “a” está correta. A responsabilidade pelo vício redibitório não necessita de disposição expressa nesse sentido no contrato, pois ela decorre de lei. Art. 441, CC: A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor (alterei a fundamentação legal após a observação do colega "El Mariachi"). Reforçando: somente há vício redibitório nos contratos comutativos (compra e venda) ou nas doações onerosas (também chamadas de doações gravadas com encargo, ou modais) em que o beneficiário, para receber o bem doado, assume algum ônus ou contraprestação.

    A letra “b” está errada. Dispõe o art. 424, CC: Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

    A letra “c” está errada, pois estabelece o art. 426, CC que não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva, não havendo qualquer exceção quanto a isso.

    A letra “d” está errada. Dispõe o art. 423, CC: Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    A letra “e” está errada, pois o art. 462, CC prescreve que o contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. 


  • Caro Lauro e demais colegas, só a título de complemento e retificação, o fundamento para a resposta da letra A) é o art. 441 e seguintes do CC/2002. Não há confundir vicio redibitório com evicção, são institutos distintos. 

    Eis o art. 441: 

    Dos Vícios Redibitórios

    Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.

    Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 

    Logo, a garantia decorre de disposição expressa do Código Civil, existindo ainda que o negócio jurídico seja silente sobre ela. 


  • Pessoal,

    a garantia está na expressão "...pode ser enjeitada..." ?

  • Exatamente, Marcus!

  • a) a garantia contra os vícios redibitórios independe de estipulação expressa (CORRETA)

     b) nos contratos de adesão, É NULA a renúncia antecipa a direito inerente à natureza do negócio.

     c) pode-se estipular, como objeto de contrato, herança de pessoa viva que tenha sido interditada.É VEDADO pacta corvina.

     d) em contrato de adesão, quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias, o juiz deverá interpretá- lo em favor da parte ADERENTE.

    e) o contrato preliminar deve conter todos os requisitos do contrato a ser celebrado, EXCETO a forma.

  • "O ordenamento jurídico estabelece a aplicação específica da TEORIA DO ERRO em duas duas hipóteses, submetendo a regras próprias, específicas, afastando das regras gerais dos arts. 138 e 144. São os casos de:

    (i) ERRO ESSENCIAL SOBRE A PESSOA DO CÔNJUGE (CC, art. 1.557), que pode ser alegado como causa de anulação do casamento (dizendo respeito, por exemplo, ao equívoco quanto à identidade física do cônjuge); e

    (ii) DE VÍCIOS REDIBITÓRIOS (CC, arts. 441 a 446), que são os defeitos ocultos da coisa adquirida onerosamente, de modo a lhe retirar expressão econômica ou lhe modificar a substância, permitindo ao adquirente reclamar o desfazimento do negócio de compra e venda ou o abatimento do preço (é o exemplo do touro reproduror que, posteriormente, descobre-se ser estéril)."

     

    (CHAVES, Cristiano e Nelson Rosenvald. Curso de Direito Civil. Parte Geral e LINDB. Vol I, 2015, pag. 547)

  • Gab. A

  • A presente questão aborda temas relacionados ao Código Civil, requerendo a alternativa correta. Vejamos:

    A) CORRETA. a garantia contra os vícios redibitórios independe de estipulação expressa.

    É a alternativa correta a ser assinalada. Os vícios redibitórios são aqueles vícios ocultos em uma coisa, tornando-a imprestável para sua utilidade ou causando uma depreciação em seu apreço financeiro. Neste sentido, a garantia existente contra tais vícios não depende de uma estipulação expressa em contrato, pois estão previstas em lei, mais precisamente no artigo 441 do Código Civil, que prevê a possibilidade de a coisa ser rejeitada em razão de seu vício. 

    Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.


    B) INCORRETA. nos contratos de adesão, pode-se renunciar antecipadamente a direito inerente à natureza do negócio.

    Nos contratos de adesão, apenas uma das partes - estipulante - decide as cláusulas prévias que serão inseridas no contrato, cabendo à outra parte - aderente - apenas anuir ou não com o já estabelecido pelo estipulante, sendo vedado que este modifique as condições do contrato.  Desta forma, o Código Civil estabelece que são nulas as cláusulas que impliquem renúncia do aderente a direito que lhe cabe em razão da natureza do contrato.   

    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

    C) INCORRETApode-se estipular, como objeto de contrato, herança de pessoa viva que tenha sido interditada.
    O Código Civil é claro quando afirma que a herança de pessoa viva não poderá ser objeto de contrato, conforme prevê o artigo 426.
    Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

    D) INCORRETA. em contrato de adesão, quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias, o juiz deverá interpretá- lo em favor da parte que o elaborou. 
    No caso de contrato de adesão, que, conforme já visto acima, é formulado por apenas uma das partes (estipulante), quando houver cláusula que gere dúvida quanto à sua interpretação, adotar-se-á aquela mais favorável ao aderente. 
    Art. 423.  Quando houver no contrato de adesão cláusulas que gerem dúvida quanto à sua interpretação, será adotada a mais favorável ao aderente. 

    E) INCORRETA. o contrato preliminar deve conter todos os requisitos do contrato a ser celebrado, incluindo a forma. 
    O contrato preliminar, ou seja, aquele que tem caráter precedente ao contrato definitivo, onde as partes se obrigam a realizar, futuramente, um contrato definitivo, deve conter todos os requisitos deste, exceto quanto à forma. É o que prevê o artigo 462.
    Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A.
  • ATENÇÃO à alteração operada pela MP 881/2019:

    VETUSTA REDAÇÃO: Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas que gerem dúvida quanto à sua interpretação, será adotada a mais favorável ao aderente. (MP 881/2019)

    Parágrafo único. Nos contratos não atingidos pelo disposto no caput, exceto se houver disposição específica em lei, a dúvida na interpretação beneficia a parte que não redigiu a cláusula controvertida. (MP 881/2019)

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.


ID
1428463
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor,

Alternativas
Comentários
  • Art 14 CDC...

    § 4º - A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Alternativa correta "C"

  • Erro da LETRA E, está quando afirma que "é sempre responsabilizado direta e solidariamente..."

    O art. 13, CDC dispõe que o comerciante é igualmente responsável nos casos:

     Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

      I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

      II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

      III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.


  • A)  O fornecedor não será responsabilizado se comprovar culpa concorrente do consumidor. ERRADO. Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    B)  Podem postular indenização apenas as pessoas que houverem adquirido ou utilizado o produto ou serviço causador do dano. ERRADO. O CDC traz, nos artigos 2º p.ú, 17 e 29, a figura do consumidor por equiparação, que são aqueles que não fazem parte diretamente de uma relação de consumo, mas que são vitimados por um acidente relacionado ao produto ou serviço.

    C)  A responsabilidade do profissional liberal é apurada mediante verificação de culpa. CORRETA. Art. 14, §4º: A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    D)  A responsabilidade civil afere-se sempre de maneira objetiva. ERRADO.  Art. 14, §4º: A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    E)  O comerciante é sempre responsabilizado direta e solidariamente com o fabricante pelos danos decorrentes de defeito do produto. ERRADO. Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior quando: I – o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II- o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III _ não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

  • Com efeito, a responsabilidade do profissional liberal será apurada mediante a verificação de culpa (art. 14, §4º do CDC). Todavia, esta responsabilidade objetiva só é cabível por fato do produto ou serviço. Caso ocorra o vício do produto ou serviço, inexiste tal previsão no CDC.

    Bons estudos!

  • A culpa concorrente do consumidor não exclui a responsabilidade do fornecedor, mas, sim, a culpa exclusiva (art. 12, §3º, inc. III, CDC).

    Equiparam-se a consumidor todas as vítimas do evento (art. 17, CDC).
    A responsabilidade dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa (art. 14, §4º, CDC).
    Não é sempre de maneira objetiva, pois a responsabilidade dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
    A responsabilidade do comerciante, pelo fato do produto ou serviço, é subsidiária, nos termos do art. 13º do CDC.
  • Resposta "C"

    Alternativa (a): Errada

    o fornecedor não será responsabilizado se comprovar culpa concorrente do consumidor.

    ------------------------

    Art. 14 - # 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

    I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

    II - a culpa EXCLUSIVA do consumidor ou de terceiro.                                                 

                         **********************

    Alternativa (b):  Errada

    podem postular indenização apenas as pessoas que houverem adquirido ou utilizado o produto ou serviço causador do dano.

    ---------------------------

     Art. 17 - Para os efeitos desta seção equiparam-se aos consumidores TODAS as vitimas do evento.

    Art. 29 - Para os fins deste capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores TODAS as pessoas determináveis ou não, expostas às praticas nele previstas.

                          ***************************

    Alternativa (d):  Errada

    a responsabilidade civil afere-se sempre de maneira objetiva.

    Aqui o erro da alternativa esta na palavra sempre, já que, ao longo do Art. 14 é ilustrado várias hipóteses em que o sempre esta excluído.

    *                                *********************

    Alternativa (e):  Errada

    o comerciante é sempre responsabilizado direta e solidariamente com o fabricante pelos danos decorrentes de defeito do produto

    Art. 13 - O comerciante é igualmente responsável ....


  • Sobre a alternativa certa: 

    "É uma responsabilidade subjetiva, a qual precisa ser comprovado o elemento culpa" 

  • LETRA C CORRETA 

    CDC

    ART 14  § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

  • A questão trata de responsabilidade civil.

    A) o fornecedor não será responsabilizado se comprovar culpa concorrente do consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 12. § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

    III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

    O fornecedor não será responsabilizado se comprovar culpa exclusiva do consumidor.

    Incorreta letra “A”.      

    B) podem postular indenização apenas as pessoas que houverem adquirido ou utilizado o produto ou serviço causador do dano.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

    Podem postular indenização todas as vítimas do evento.

    Incorreta letra “B”.

    C) a responsabilidade do profissional liberal é apurada mediante verificação de culpa.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    A responsabilidade do profissional liberal é apurada mediante verificação de culpa.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) a responsabilidade civil afere-se sempre de maneira objetiva.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    A responsabilidade civil, nem sempre, afere-se de maneira objetiva, tendo em vista que a responsabilidade civil dos profissionais liberais será apurada mediante verificação de culpa.

    Incorreta letra “D”.

    E) o comerciante é sempre responsabilizado direta e solidariamente com o fabricante pelos danos decorrentes de defeito do produto.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

    I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

    II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

    III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

    O comerciante só será responsabilizado solidariamente com o fabricante pelos danos decorrentes de defeito do produto se o fabricante não puder ser identificado, se o produto for fornecido sem a identificação clara do fabricante ou se não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
1428466
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que se refere a sucessões, considere:

I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso.

II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha.

III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública.

IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “D” (estão corretos os itens III e IV).

    O item I está errado. Estabelece o art. 1.792, CC: O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe (ao herdeiro, e não ao credor), porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.

    O item II está errado. Dispõe o art. 1.787, CC: Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.

    O item III está correto nos termos do art. 1.793, CC: Odireito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, podeser objeto de cessão por escritura pública.

    O item IV está certo nos termos do parágrafo único do art. 1.804, CC: A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.


  • ITEM I - ERRADO -  Trecho de: Fiuza, Ricardo. “Codigo Civil Comentado.” iBooks.páginas 4333 e 4334. Mas o herdeiro deve provar que há excesso, ou seja, que os encargos equivalem às forças da herança, ou até as superam. É escusada essa prova se houver inventário, demonstrando o valor dos bens herdados e, concomitantemente, o montante das dívidas. Mediante simples confrontação, chega-se ao resultado, sem necessidade de outra prova, que esta é a mais robusta e segura.(grifamos).

  • Cabe ao próprio HERDEIRO a prova do excesso.

    Lei vigente ao tempo da ABERTURA da sucessão.

  • I- Errado - O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe (o herdeiro), porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

    II - Errado - Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. Logo ao tempo da abertura, e é só quanto à sucessão.

    III e IV - Corretos.
    Bons Estudos!

  • Código Civil:

    Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

    Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.

    Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.

    Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.

    Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.

    Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.

    Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.

    Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.

    Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

    Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A presente questão versa sobre o direito das sucessões, requerendo as afirmativas corretas. Vejamos:

    I- INCORRETA. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. 

    Quando ocorre a morte de uma pessoa, suas dívidas serão quitadas com os bens disponíveis, observado o limite de cada herdeiro, não podendo, portanto, exceder a parte de cada um, sendo que, quando a dívida for maior do que a parte do herdeiro, considera-se que ocorreu excesso. Assim, caso haja excesso, o herdeiro deverá prová-lo, salvo se houver inventário que a evite, demonstrando o valor dos bens herdados. 

    Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

    II- INCORRETA. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha.  

    A sucessão e a legitimação para suceder serão reguladas pela lei vigente ao tempo da abertura da sucessão, e não ao tempo da partilha. 

    Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.

    III- CORRETA. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. 

    O direito à sucessão aberta é aquele direito que os herdeiros têm desde a abertura da sucessão, ou seja, com o óbito do autor da herança, até a definitiva partilha dos bens. Em outras palavras, nada mais é do que o direito à herança, ao conjunto de bens do falecido. Neste sentido, poderá ocorrer a transmissão deste direito a outrem, desde que feita mediante escritura pública. 

    Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.


    IV- CORRETA. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. 

    Quando um dos herdeiros decide renunciar à herança, invalida-se a transmissão imediata, pois os efeitos retroagem à abertura da sucessão, de modo que ocorre a sua não verificação. Assim, a renúncia faz com que o renunciante seja considerado como se nunca tivesse sido herdeiro. 

     Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão.
    Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.


    Desta forma, considerando que apenas as assertivas III e IV estão corretas, tem-se que a alternativa correta a ser assinalada é a letra D. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.
  • I. O herdeiro responde por encargos até as forças da herança, cabendo ao credor a prova de que inexiste excesso. à INCORRETA: O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe ao próprio herdeiro, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.

    II. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da partilha. à INCORRETA: regular a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.

    III. O direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escritura pública. à CORRETA!

    IV. Tem-se como não verificada a transmissão quando o herdeiro renuncia à herança. à CORRETA!

    Resposta: D


ID
1428469
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O pacto antenupcial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B”.

    A letra “a” está errada em razão da expressão “sempre”. Estabelece o art. 1.654, CC: A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.

    A letra “b” está correta nos termos do art. 1.653, CC. 

    A letra “c” está errada, pois estabelece o art. 1.657, CC: As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas (não a partir de sua elaboração), em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.

    Aletra “d” está errada, pois determina o art. 1.655, CC: É nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei.

    A letra“e” está errada. Estabelece o art. 1.653, CC: É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.


  • d) é anulável se não realizado por escritura pública.

    Fundamento: Art. 1.653, CC, É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.


  • LETRA B CORRETA Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

  • O porquê a"Alternativa A" estar errada: Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.

  • A A está errada por dizer que a eficácia está SEMPRE condicionada à aprovação do representante legal, mas isso não prospera quando o menor se casa em regime obrigatório de separação de bens (art. 1654 do CC)

  • Código Civil:

    Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

    Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.

    Art. 1.655. É nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei.

    Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aqüestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.

    Art. 1.657. As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A presente questão versa sobre o instituto do pacto antenupcial, requerendo a alternativa correta. Vejamos:

    A) INCORRETA. quando realizado por menor, tem a eficácia sempre condicionada à aprovação de seu representante legal. 

    Em regra, quando o pacto antenupcial for realizado por menor, sua aprovação depende de seu representante legal. Todavia, quando o casamento for celebrado sob o regime da separação obrigatória de bens, dispensa-se o consentimento do representante legal. 

    Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.


    B) CORRETA. é ineficaz se não lhe seguir o casamento. 

    O pacto antenupcial é considerado ineficaz se não lhe seguir o casamento, tendo em vista que a condição para que o pacto gerasse efeitos não aconteceu. 

    Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

    C) INCORRETA. terá efeito perante terceiros a partir de sua elaboração, desde que constante de escritura pública. 

    O efeito do pacto antenupcial está condicionado ao registro no Cartório de Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges. 

    Art. 1.657. As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.

    D) INCORRETA. é anulável se não realizado por escritura pública. 

    A consequência da não realização do pacto antenupcial por escritura pública é a nulidade, e não a anulabilidade. 

    Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

    E) INCORRETA. pode ser realizado por instrumento particular, desde que contenha os mesmos requisitos do testamento particular. 
     
    Conforme visto acima, o pacto antenupcial deverá ser realizado por escritura pública e registrado no Cartório de Registro de Imóveis, não sendo possível sua realização mediante instrumento particular. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • LEI Nº 10.406/2002 (CC)

     

    Art. 1.653 –  É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento;

     

    a) nesse caso, tem a eficácia condicionada à aprovação do representante salvo no regime obrigatório de separação de bens;

    c) tem efeitos depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges;

    d) é nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública;

    e) é nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • PACTO ANTENUPCIAL SOMENTE POR ESCRITURA PÚBLICA

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.


ID
1428472
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da aquisição da propriedade pelo registro do título, considere:

I. O alienante de bem imóvel continua a ser havido como dono até registro do título traslativo.

II. A transferência da propriedade imóvel se dá com o acordo de vontades, desde que constante de escritura pública.

III. O proprietário pode reivindicar o imóvel em caso de cancelamento de registro que não exprima a verdade, independentemente de boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

IV. Enquanto pendente ação para invalidação do registro, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B”.

    O item I está correto, mas há um erro de digitação, pois é o título translativo (e não traslativo). Estabelece o art. 1.245, CC: Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. §1° Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

    O item II está errado com fundamento no mesmo dispositivo anterior. A escritura, o contrato, e muito menos um simples acordo de vontades não é suficiente para que haja a transferência da propriedade imóvel. É imprescindível que haja o registro.

    O item III está correto. Estabelece o art. 1.247, CC: Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule. Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

    O item IV está correto. Estabelece o art. 1.245, §2°, CC: Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. 


  • I Correto. Art. 1245, § 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

    II Errado, a transferência ocorre com o registro translativo.

    III Correto, Art. 1.247 - Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

    IV Correto, pois até a decretação da nulidade do título o registro é válido.

  • Letra B


    Afirmação I e II – corretas. Ambas se baseiam no mesmo dispositivo legal
    Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
    §1° Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

    Afirmação III – correta.
    Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule.
    Afirmação IV – correta.
    Art. 1.245. § 2º. Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.

  • ESTÁ EQUIVOCADO (A), AMANI, A II ESTÁ ERRADA, CONFORME JÁ EXPLICADO MAIS ABAIXO.

  • Quanto ao item II: o   Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.

    Lembrar que registro é diferente de escritura publica, essencial à validade dos negocios. 

    A escritura é feita no Cartório de Títulos e Documentos e revela a vontade das partes junto ao tabelião. 

    De posse da escritura é que se leva a mesma até o cartório de registro de imóveis para registro, e esse registro que muda a propriedade, não a feitura da escritura em si.

     

     

  • A presente questão versa sobre a aquisição da propriedade pelo registro do título, requerendo as afirmativas que estão corretas. Vejamos:

    I- CORRETA. O alienante de bem imóvel continua a ser havido como dono até registro do título traslativo. 

    A propriedade só é transmitida a outrem através do registro do título, seja este uma escritura pública, instrumento particular, etc, no Cartório de Registro de Imóveis. Enquanto não se registrar o título, o alienante continua a ser o dono do imóvel.  

    Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.

    § 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

    II- INCORRETA. A transferência da propriedade imóvel se dá com o acordo de vontades, desde que constante de escritura pública. 

    Conforme dito acima, a transferência da propriedade somente se dá através de registro do título translativo no Registro de Imóveis. 


    III- CORRETA. O proprietário pode reivindicar o imóvel em caso de cancelamento de registro que não exprima a verdade, independentemente de boa-fé ou do título do terceiro adquirente. 

    O artigo 1.247 do Código Civil prevê que, se o teor do registro não exprimir a verdade, o interessado poderá reclamar que se retifique ou anule o registro, a fim de constar a informação correta. 


    IV- CORRETA. Enquanto pendente ação para invalidação do registro, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. 

    Como sabido, a transferência da propriedade se dá através de registro do título translativo no Registro de Imóveis. Desta forma, se a ação para invalidação do registro estiver pendente, o adquirente ainda continua sendo dono do imóvel. É o que dispõe o §2º do artigo 1.245. 

    Diante do exposto, considerando que apenas as assertivas I, III e IV estão corretas, tem-se que a alternativa a ser assinalada é a letra B.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • I. O alienante de bem imóvel continua a ser havido como dono até registro do título translativo. → CORRETA!

    II. A transferência da propriedade imóvel se dá com o acordo de vontades, desde que constante de escritura pública. → INCORRETA: A propriedade imóvel é transferida com o registro do título translativo no Cartório de Registro de Imóveis.

    III. O proprietário pode reivindicar o imóvel em caso de cancelamento de registro que não exprima a verdade, independentemente de boa-fé ou do título do terceiro adquirente. → CORRETA!

    IV. Enquanto pendente ação para invalidação do registro, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. → CORRETA!

    Resposta: B

  • Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente

    Correto. Art. 1245, § 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

    II Errado, a transferência ocorre com o registro translativo.

    III Correto, Art. 1.247 - Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

    IV Correto, pois até a decretação da nulidade do título o registro é válido.


ID
1428475
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No crime de concussão, o funcionário público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida


    B) Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.


    C) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações: Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.


    D) Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei.


    E) Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem
    .

    A questão foi postada com gaba errado, apenas corrigi

    Bons estudos

  • Concussão sempre vai estar relacionada com a palavra exigir. Já corrupção passiva tem a ver com solicitar ou receber.

     

  • ATENÇÃO PARA OS VERBOS CONTIDOS NO CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA

    Solicitar -  receber -  aceitar

    Solicitar -  receber -  aceitar

    Solicitar -  receber -  aceitar

    Solicitar -  receber -  aceitar

    Solicitar -  receber -  aceitar

    Solicitar -  receber -  aceitar

     

  • Letra a.

    a) Certa. O examinador cobrou a literalidade do art. 316 do CP.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • A solução da questão exige conhecimento acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) CORRETA. O crime de concussão está previsto no art. 316 do CP, em que o agente exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, sua pena será de reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.    

    b) ERRADA.   Tal alternativa está tratando do crime de peculato previsto no art. 312 do CP, aqui o funcionário apropria-se de um bem, na concussão, se exige uma vantagem indevida;

    c) ERRADA. Trata-se aqui do crime de   modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações, previsto no art. 313-B do CP.

    d) ERRADA. Tal alternativa trata do crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas, prevista no art. 315 do CP.

    e) ERRADA. Aqui se trata do crime de corrupção passiva prevista no art. 317 do CP. Também não se confunde com a concussão, pois na corrupção, não se exige, o funcionário solicita ou recebe a vantagem indevida.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A
  • Resolução: conforme já foi por nós estudado anteriormente, ao analisarmos a redação do artigo 316, caput, do Código Penal, é possível concluirmos que o crime de concussão se dá quando o agente criminoso exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Gabarito: Letra A.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Concussão

    ARTIGO 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida


ID
1428478
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No crime de ordenar despesas não autorizadas por lei

Alternativas
Comentários
  • Art. 359-D 

    a) ERRADA: sujeito passivo: será a União, os Estados, o DF ou os Municípios, variando em função de quem ordenou as despesas.

    b) ERRADA: sujeito ativo: crime próprio - somente o agente público que tenha atribuição para ordenar a despesa

    c) ERRADA: objetividade jurídica: tutela-se as regularidades das finanças públicas.

    d) CORRETA: elemento subjetivo: Tipo doloso e não exige finalidade específica.

    Cuidado! LFG e Biaccini defendem que  a inexistência de autorização constitui tão somente, indício de irregularidade, havendo necessidade, para se criminalizar a conduta, que se verifique, diretamente, a existência de uma lesão, não justificada, ao bem jurídico. Quando devidamente explicável a despesa, encontra-se deslegitimada a possibilidade de se punir a conduta.

    ( fonte: CP comentado, Rogério Sanches, pag. 661)

  • A solução da questão exige conhecimento acerca dos crimes contra as finanças públicas, mais precisamente o crime de ordenação de despesa não autorizada, conforme art. 359-D do CP. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. Na verdade, são sujeitos passivos a União, o Estado, o Distrito Federal ou os Municípios, conforme quem ordenou as despesas (CUNHA, 2017).

    b) ERRADA. O sujeito ativo na verdade é o agente público que tenha atribuição para ordenar a despesa, é crime próprio.

    c) ERRADA. O objeto jurídico não é a probidade administrativa e sim a regularidade das finanças públicas (CUNHA, 2017).

    d) CORRETA. Quanto à voluntariedade é doloso, pois o agente deve ter a vontade de ordenar a despesa que sabe não ser prevista, é dolo genérico, pois não necessita o agente ter uma finalidade especial com a prática do crime, basta praticar a conduta típica sabendo que a despesa não foi autorizada (NUCCI, 2014).

    e) ERRADA. Não precisa o iter criminis ou o caminho do crime ter conotação econômica, bastando que ordene a despesa sabendo não ser autorizada.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361} 9. ed. rev. ampl e atual.- Salvador: Juspodivm, 2017

    NUCCI, Guilherme de  Souza. Manual de Direito Penal. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.


  • A solução da questão exige conhecimento acerca dos crimes contra as finanças públicas, mais precisamente o crime de ordenação de despesa não autorizada, conforme art. 359-D do CP. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. Na verdade, são sujeitos passivos a União, o Estado, o Distrito Federal ou os Municípios, conforme quem ordenou as despesas (CUNHA, 2017).

    b) ERRADA. O sujeito ativo na verdade é o agente público que tenha atribuição para ordenar a despesa, é crime próprio.

    c) ERRADA. O objeto jurídico não é a probidade administrativa e sim a regularidade das finanças públicas (CUNHA, 2017).

    d) CORRETA. Quanto à voluntariedade é doloso, pois o agente deve ter a vontade de ordenar a despesa que sabe não ser prevista, é dolo genérico, pois não necessita o agente ter uma finalidade especial com a prática do crime, basta praticar a conduta típica sabendo que a despesa não foi autorizada (NUCCI, 2014).

    e) ERRADA. Não precisa o iter criminis ou o caminho do crime ter conotação econômica, bastando que ordene a despesa sabendo não ser autorizada.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361} 9. ed. rev. ampl e atual.- Salvador: Juspodivm, 2017

    NUCCI, Guilherme de  Souza. Manual de Direito Penal. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.


  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Ordenação de despesa não autorizada    

    ARTIGO 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:    

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.   

    *O TIPO SUBJETIVO É EXCLUSIVAMENTE DOLOSO, SENDO SUFICIENTE O DOLO GENÉRICO.

  • Ordenação de despesa não autorizada em lei:

    -é crime de MERA CONDUTA (NÃO precisa ter resultado, basta praticar os verbos nucleares do artigo) 

    -ADMITE= TENTATIVA (por ser crime de mera conduta)

    -objeto jurídico tutelado= é crime contra AS FINANÇAS PÚBLICAS

    -crime PRÓPRIO= apenas o agente público que tenha atribuição para ordenar a despesa pode cometer

    -basta o DOLO genérico (NÃO precisa ter dolo especifico)

    -NÃO tem fim econômico e independe de causar dano (basta ordenar despesa não autorizada em lei- mera conduta)

    ARTIGO 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos


ID
1428481
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constitui crime contra as relações de consumo

Alternativas
Comentários
  • Letra A: abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas. ERRADA. Constitui crime contra a ordem econômica, de acordo com o artigo 4º, I, da Lei 8137/90.

    Letra B: vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com a prática comercial, ou que não corresponda à respectiva autorização oficial. ERRADA. Lei 8137/90, Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: (...) II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial; (...).
    Letra C: negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal, ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. ERRADA. Constitui crime contra a ordem tributária, conforme art. 1º, V, da Lei 8137/90.
    Letra D: deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos. ERRADA.  Constitui crime contra a ordem tributária, conforme art. 2º, II, da Lei 8137/90.
    Letra E: elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais. CERTA, nos termos do art. 7º, V, da Lei 8137/90.
  • Letra A faz alusão a crime contra a ordem econômica, Letras C e D dizem respeito a crimes contra a ordem tributária. A alternativa B até dispõe sobre crime contra as relações de consumo, entretanto peca na expressão "em desacordo com a prática comercial", quando na realidade a contrariedade deve ser em relação "às prescrições legais". Alternativa E letra correta.

  • Foda essa letra B, sacanagem!!!kkk... Não erro mais.

    ART.7, Lei 8.137/90

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

  • Alternativa E

    Erro da B:

    "Vender ou expor a venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja EM DESACORDO COM AS PRESCRIÇÕES LEGAIS, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial. 

     

  • Essa B é pra acabar mesmo viu. O erro está no termo "pratíca comercial" quando a lei diz prescrições legais.

  • baixaria essa B kkkkkkk

    galera que acertou, leu os comentários rs

  • kkk letra B de bisonha kkk

    certa: E

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

  • Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8137.htm

    Gab: E

  • Sobre a letra A: DICA

       . Constitui crime contra a ordem econômica, de acordo com o artigo 4º, I, da Lei 8137/90: abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas.

  • A - ERRADO

    Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

    I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas;   

    ______________________

    B - ERRADO

    Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

    ______________________

    C - ERRADO

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    ______________________

    D -ERRADO

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:  

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    ______________________

    E - CERTO

    Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais;

  • DESISTO RSRSRSRSR

    Em 30/09/20 às 17:47, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 10/06/20 às 11:18, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 26/02/20 às 10:11, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 31/07/19 às 10:40, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 26/06/19 às 11:24, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

  • Pra acertar essa, só se o cara acabou de ler o art. 7º da lei e olhe lá.

    Ideal seria ter decorado cada palavra.

  • Com o intuito de responder corretamente à questão, cabe a análise de cada uma das alternativas contidas nos seus itens, a fim de ver qual delas constitui crime contra as relações de consumo.
    Item (A) - A conduta descrita neste item está prevista no inciso I do artigo 4º da Lei nº 8.173/1990 e configura crime contra a ordem econômica. Assim sendo, esta alternativa é falsa.
    Item (B) - A conduta descrita neste item não se encontra prevista em sua literalidade no artigo 7º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990, que prevê os crimes contra as relações de consumo. De acordo com o referido dispositivo, é crime dessa natureza a conduta de "vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial; (...)". Com efeito, a alternativa contida neste item é falsa.
    Item (C) - A conduta descrita neste item corresponde a crime contra a ordem tributária prevista no inciso V do artigo 1º da Lei nº 8.137/1990. Vale dizer: não configura crime contra as relações de consumo, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (D) - A conduta descrita neste item corresponde a crime contra a ordem tributária previsto no inciso II do artigo 2º da Lei nº 8.137/1990. Vale dizer: não configura crime contra as relações de consumo, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (E) - A conduta descrita neste item corresponde a crime contra as relações de consumo previsto no inciso V do artigo 7º da Lei nº 8.137/1990. Assim sendo, a presente alternativa é a correta.
    Gabarito do professor: (E)

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 8137/1990 (DEFINE CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ECONÔMICA E CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

    I - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores;

    II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

    III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo;

    IV - fraudar preços por meio de:

    a) alteração, sem modificação essencial ou de qualidade, de elementos tais como denominação, sinal externo, marca, embalagem, especificação técnica, descrição, volume, peso, pintura ou acabamento de bem ou serviço;

    b) divisão em partes de bem ou serviço, habitualmente oferecido à venda em conjunto;

    c) junção de bens ou serviços, comumente oferecidos à venda em separado;

    d) aviso de inclusão de insumo não empregado na produção do bem ou na prestação dos serviços;

    V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de juros ilegais;

    VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação;

    VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária;

    VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em proveito próprio ou de terceiros;

    IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;

  • essa foi de lascaaaaar!

  • Quem mais marcou a Letra "B": TMJ.

    Pegadinha monstra da FCC. Trocar "Prescrições legais" por "Prática comercial" e "classificação oficial" por "autorização legal".

  • Fui direto na B, que sacanagem

  • Duvido muito alguém ter acerto essa, mas ok!


ID
1428484
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os conceitos de descentralização e desconcentração englobam

Alternativas
Comentários
  • A descentralização administrativa se verifica “quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm valor jurídico que lhes empresta o poder central” (Maria Sylvia Z. Di Pietro, 2010). A mesma autora classifica as descentralizações em: territorial, por serviços, ou por colaboração.

    Por colaboração – esse tipo de descentralização transfere apenas a execução dos serviços, mantendo a titularidade em mãos do Poder Público. Essa descentralização, denominada “delegação”, corresponde a um ato jurídico bilateral ou unilateral, e tem como formas de delegação: a concessão, a permissão e a autorização.

  • Descentralização é a transferência da execução do serviço de um órgão para outra pessoa jurídica.

    Desconcentração é a transferência de atribuição dentro da mesma estrutura administrativa.

  • Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (a União, o Distrito Federal, um estado ou um município) e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.

    A descentralização será efetivada por outorga quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. A outorga  pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade, ou autorize a sua criação, e normalmente o seu prazo é indeterminado. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta: o Estado descentraliza a prestação dos serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas).

    A descentralização é efetivada por delegação quando o poder público transfere, por contrato (concessão ou permissão de serviços públicos) ou ato unilateral (autorização de serviços públicos), unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegatária o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Gabarito: a) descentralização por colaboração, quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado.


    Descentralização por colaboração (delegação, por ato jurídico bilateral ou unilateral): transfere apenas a execução serviços à pessoa jurídica diversa. 

    Descentralização de serviços (outorga, por lei): transfere a titularidade e os serviços à pessoa jurídica diversa. 

  • A) a descentralização por colaboração transfere somente a execução a iniciativa privada

  • Macete!!
    DescEntralização = para Entes públicos (indireta) outra pessoa juridica

    DescOncentração = para Orgão público (direta) mesma pessoa juridica
  • Entenda as 3 formas de descentralização do poder administrativo.


    Na organização administrativa, o Estado pode transferir para outra pessoa o encargo de desenvolver a atividade administrativa.

    Existem 3 formas de descentralização administrativa:

    1.Descentralização territorial ou geográfica.

    2.Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga)

    3.Descentralização por colaboração ou Delegação.

    Descentralização territorial

    O Estado cria uma pessoa jurídica de direito publico, a ela atribui capacidade administrativa genérica, ou seja,pode fazer tudo o que estado faria no exercício da função administrativa, como exercicio de poder de policia, porém o Estado restringe a atuação dessa pessoa jurídica a um território.

    Descentralização por outorga

    O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Publico ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina), ou seja, a pessoa criada pode desempenhar tão somente a atividade que ensejo a sua criação, tendo ela a titularidade e a execução da atividade.

    Descentralização por colaboração ou delegação.

    O Estado não cria ninguém, apenas transfere para alguém que já existe apenas a execução da atividade administrativa. Essa transferência se dá por contrato administrativo ou ato administrativo unilateral.


    espero ter ajudado

  • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1126602/qual-a-diferenca-entre-descentralizacao-e-desconcentracao

  • GABARITO A 

     

    (a) A delegação por colobaração ou delegação ocorre quando a Administração Pública mediante contrato transfere ao particular APENAS a execução do serviço ficando, a administração, ainda TITULAR do serviço delegado. 

    (b) DESCONCENTRAÇÃO administrativa, que corresponde à distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica, de acordo com a organização hierárquica.

    (c) É a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade jurídica própria e com a capacidade legislativa (quando existente) subordinada a normas emanadas do poder central.​

    (d) DESCENTRALIZAÇÃO funcional ou técnica, que corresponde à distribuição de competências de uma para outra pessoa jurídica, criada para receber a titularidade do serviço.

    (e) DESCENTRALIZAÇÃO administrativa, que se verifica com a instituição de entidades da Administração pública indireta, como autarquias e fundações.

  • Descentralização por colaboração.


    É feita por concessão ou permissão de serviço, sendo que o Poder Público conserva a titularidade do serviço público, cujo exercício é repassado ao particular. Note-se que é mais comum encontrar na literatura do Direito Administrativo brasileiro alusão genérica à descentralização como sendo a por serviços, muito embora a doutrina também faça referência às demais hipóteses mencionadas. Geralmente, o propósito é diferenciar a descentralização do fenômeno da desconcentração, pois nesta última não há a presença de mais de uma pessoa jurídica.

     

    http://direitoadm.com.br/166-descentralizacao/

  • Essa Di Pietro só complica! Sempre quer ter mais conceitos do que os outros!

  • gab A

    OUTORGA Quando se transfere por outorga, significa dar a TITULARIDADE mais a EXECUÇÃO do serviço. Transfere-se a propriedade sobre o serviço + execução. Ao dar o poder sobre esse serviço, transfere-se o domínio sobre o serviço. Outorga deve ser mediante lei, em virtude da drasticidade.
    Necessariamente, só pode acontecer a outorga do serviço público para a administração INDIRETA. E só pode ser a indireta de DIREITO PÚBLICO.
    Autarquias/Fundações Públicas de Direito Público.
    Descentralização por serviço, funcional ou técnica.-->  Assim se denomina a descentralização administrativa em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica e atribui a titularidade e a execução de serviço público, como exemplos clássicos há a criação de entes da Administração Indireta, isto é, autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.
    (Corrente Majoritária – ponto divergente).
    Para as empresas públicas e sociedades de economia mista, que são também pessoas que compõem a Administração Indireta - porém regidas pelo direito privado- a descentralização seria somente da execução dos serviços, feita mediante delegação formalizada por lei, conforme estabelece o art. 37, XIX, da Constituição Federal.

  • ALTERNATIVA: A

    REVISANDO...

                                  - Territorial - Territórios (não existem no Brasil/ integram a União/ Não tem capatidade política)

    Descentralização   - Por colaboração (DELEGAÇÃO) - Estado transfere apenas execução por contrato ou ato unilateral - Concessão ou Permissão¹

                                   - Por serviços (OUTORGA) - Estado transfere titularidade E execução²

     

    1 -                                  CONCESSÃO               X                 PERMISSÃO

    NATUREZACONTRATO ADMINISRTATIVO     X           CONTRATO ADM. DE ADESÃO (ato unilateral)

    LICITAÇÃO: SEMPRE CONCORRÊNCIA           X       SEMPRE EXIGIDA - ESCOLHA MODALIDADE PELO VALOR

    VÍNCULO:      DEFINITIVIDADE                          X          PRECARIEDADE e REVOGABILIDADE

    PARTES ENVOLVIDAS: PJ ou CONSÓRCIO DE EMPRESAS   X    PJ ou PF

     

    2 - DAR-SE EXCLUSIVAMENTE POR LEI

                                                  - AUTARQUIA

                                    CRIA

                                                   - FUNDAÇÃO PÚBLICA

    LEI ESPECÍFICA

                                                          - SOCIEDADE ECONOMIA MISTA

                                      AUTORIZA   - EMPRESA PÚBLICA

                                                             - FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO

     

    FÁCIL É DESISTIR!!!

  • letra a

    Descentralização por colaboração. É feita por concessão ou permissão de serviço, sendo que o Poder Público conserva a titularidade do serviço público, cujo exercício é repassado ao particular.

  • Colaboração=delegação> Só Execução

  • Ocorre quando o Estado transfere, por CONTRATO ou ato UNILATERAL, unicamente EXECUÇÃO DO SERVIÇO, para que o ente delegado o preste ao público em NOME PRÓPRIO e por sua CONTA E RISCO, sob a FISCALIZAÇÃO do Estado. A delegação de modo geral ocorre por prazo determinado.

    GABA "a"

  • B) DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA: que corresponde à distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica, de acordo com a organização hierárquica.

    C) DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA: que se verifica quando um ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central, com fundamento na Constituição Federal. (Não decorre do ente central - União, mas sim direto da CF).

    D) DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, FUNCIONAL OU TÉCNICA: que corresponde à distribuição de competências de uma para outra pessoa jurídica, criada para receber a titularidade do serviço.

    E) DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA: que se verifica com a instituição de entidades da Administração pública indireta, como autarquias e fundações.

     

    ESQUEMA

    1. Descentralização: outra pessoa jurídica

    1.1. Descentralização Política: Decorre da CF

    1.2. Descentralização Administrativa: O ente central transfere

    1.2.1. Descentralização territorial ou geográfica: entidade LOCAL dotada de personalidade jurídica própria, de direito público.

    1.2.2. Descentralização por serviços, funcional ou técnica: poder central cria, por meio de lei, cria uma autarquia e atribui titularidade, nos termos da lei que criou.

    1.2.3. Descentralizaçaõ por colaboração: por meio de contrato (concessão de SP) ou ato administrativo unilateral (permissão de SP), a pesso jurídico de direito PRIVADO.

    2. Desconcentração: distribuição de atribuições dentro do mesmo ente, através das hierarquias, por meio de coordenação e subordinação.

  • qual ERRO da LETRA C ?

  • GABARITO - A

    A) descentralização por colaboração / Delegação → Transfere somente a execução do serviço.

    Descentralização técnica / Funcional / Por serviços / Outorga → Transfere a titularidade + Execução do serviço.

    ---------------------------------------------------

    B) descentralização administrativa → Distribuição externa de competências

    Desconcentração → Distribuição Interna de competências

    ---------------------------------------------

    C) Conceito de descentralização política .

    --------------------------------------------

    D) Conceito de Descentralização técnica / Funcional / Por serviços

    -----------------------------------------

    E) Desconcentração → Criação de órgãos.

    Descentralização → Distribuição de competências externamente para outras pessoas jurídicas:

    criação de Autarquias, por exemplo.


ID
1428487
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Entre as características do modelo de gestão administrativa patrimonialista pode ser apontado, em uma análise crítica,

Alternativas
Comentários
  • Que gabarito  é esse... Modelo Patrimonialista não distingue o que é bem publico e privado.

  • Gabarito: c


    Acredito que houve um equívoco em em relação aos conceitos.

  • Se não houve anulação, então o pega foi a parte interpretativa da Letra A, que provavelmente deixou o termo "a ausência" em elipse na segunda parte da frase. Nesse caso ficaria: "a ausência de carreiras administrativas, bem assim a ausência de clara distinção entre patrimônio público e privado."

  • Ainda não saiu o gabarito definitivo!! creio que vão mudar!

  • Sarah lima,é justamento isso. A palavra"ausencia "ta se referindo aos 2 termos,tanto é que o examinador ainda coloca "Bem assim " no segundo termo para enfatizar.Na minha opinião ficou ambigua,cabendo somente a anulação.

  • Também fiquei em dúvida quanto as letras A e C. E também concordo com a péssima redação da letra A.

  • Reescrevendo o gabarito da letra A: a ausência de carreiras públicas, assim como a ausência de clara distinção entre patrimônio público e privado

  • Segundo Paludo (2015) “Pode-se resumir as principais características da administração patrimonialista: confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública; … ausência de carreiras administrativas;  Alternativa A.

  • Fiquei na dúvida por causa da péssima redação

  • O erro foi da FCC, escreveu de forma truncada a sentença. 

  • Péssima redação!

  • A) o patrimonialismo traz ausência de encarreiramento dos agentes, assim como a mistura do público e o privado.

  • a ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado.                                                    

    DEVERIA SER: a ausência de carreiras administrativas, bem assim de falta de distinção entre patrimônio público e privado. -                                                                                                                                                                                                                                                      a questão deveria ser anulada...

  • O texto da letra A está péssimo realmente, porém, qual o erro da alternativa C? 

  • Alguém sabe qual é o erro da alternativa C?

  • Daniela, a estrutura na Administração Patrimonialista não era inflexível, apesar de que a meritocracia realmente não era valorizada e havia abuso de poder também. Logo, o erro está na palavra "inflexível".

  • Acredito que o erro da letra c é o fato de que não é a estrutura hierárquica inflexível que afasta a meritocracia e propicia o abuso de poder no patrimonialismo. O que afasta a meritocracia é a escolha dos servidores de forma subjetiva e livre pelo governante. 
    Nem se pode dizer com certeza que havia uma estrutura hierárquica bem delineada no patrimonialismo, muito menos que era inflexível. Isso é muito relativo.   

  • Tenho certeza que está questão só não foi anulada porque provavelmente ninguém entrou com recurso. É fato que o principal conceito do Patrimonialismo era que o detentor do poder NAO diferenciava o patrimonio publico do privado.

  • Não existia distinção entre o que é público e o privado no modelo de gestão patrimonialista.Essa questão está equivocada.

  • Reparem que antes de 'clara distincao 'existe a preposicao 'de', ou seja, esta se referindo à palavra 'Ausencia' mencionada no comeco. 

    A preposicao indica que se trata de ausencia de distincao entre o patrimonio e nao que há clara distincao entre o patrimonio.

    é como se dissesse: a ausência de carreiras administrativas, bem assim (AUSENCIA) de clara distinção entre patrimônio público e privado.


  • é só uma questão de interpretação e português: "a ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado" pode-se entender como duas afirmações, que são:

    1° a ausência de carreiras administrativas.

    2° e ausência de clara distinção entre o patrimônio publico e privado. ( O TERMO AUSÊNCIA FICOU IMPLÍCITO NA SEGUNDA FRASE).  

  • Questão absurda, pois existia carreira pública sim e os cargos eram servidos aos amigos do rei. Realmente não havia distinção entre os bens públicos e privados do rei. Contudo, a melhor resposta seria, com certeza, a alternativa C.

  • Essa questão deveria ser anulada.

  •  (CESPE – MC / TÉCNICO – 2013) Uma das características da
    administração pública patrimonialista é a ausência de carreiras
    administrativas definidas em sua estrutura organizacional.

     " Perfeito. A organização dos funcionários em carreiras definidas e
    estruturadas somente ocorreu com a introdução do modelo burocrático.
    No modelo patrimonialista, a noção de carreira estruturada e baseada
    no conhecimento técnico e no mérito não estava consolidada. O gabarito é
    questão certa."
  • Gabarito A está certíssimo

    B - Burocracia
    C - Não havia hierarquia no Patrimonialismo
    D - Burocracia
  • Foda! Se ausência também faz referência a "clara distinção entre público e privado", preciso melhorar meu português, apesar de ser uma construção de frase nada usual, servindo apenas para derrubar candidatos.


  • Questão pra definir os candidatos entre as vagas...

  • Questão de Português !

  • REALMENTE APÓS OS COMENTÁRIOS OBSERVEI QUE A LETRA A ESTA CORRETA, AGORA QUAL  O ERRO DA "C"?

  • Pessoal, acredito que o erro na letra C é o trecho "a estrutura hierárquica inflexível".
    Não dá para afirmar isso, pois, no Patrimonialismo, o monarca colocava quem ele quisesse (a posse em cargos públicos acontecia por livre nomeação do soberano, os cargos públicos eram usados como “moeda de troca”). 


    A seguinte questão do CESPE confirma que no Patrimonialismo a estrutura era flexível: 
     

    (CESPE – MC / TÉCNICO – 2013) Uma das características da administração pública patrimonialista é a ausência de carreiras administrativas definidas em sua estrutura organizacional. 

    Gab.: CERTO


    A outra parte: "afastando a meritocracia e propiciando o abuso de poder pela autoridade central" está certa.Não existiam carreiras definidas, e com isso, propiciava o abuso de poder (no monarca).


    Acho que é isso...
  • na letra A esta correta por causa do português, na interligação das palavras ausência, bem assim, distinção. Poxa mas as questões de português nessa prova já tinham sido feita e colocar mais outra em Adminstração Publica. Errei a Questão.

  • Nenhuma alternativa correta

     a) a ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado. (não havia distinção entre bens publicos e privados)

    b)o excesso de verticalização e padronização dos procedimentos. (nao existia carreiras)

    c) a estrutura hierárquica inflexível, afastando a meritocracia e propiciando o abuso de poder pela autoridade central. (não existia estrutura)

    d)o apego exagerado às regras, privilegiando a forma em detrimento do interesse do cidadão. (burocracia)

    e) a excessiva ênfase no conceito de supremacia do interesse público sobre o privado, colocando o administrado a serviço do Estado e não o contrário. (burocracia)

  • Pensamentos:

    Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim? Hierarquia inflexível? Bem assim?

    Chutei a C. Droga! Vida de concurseiro é difícil rsrsrs

  • não cabe elipse.

    gram ling num enunciado, supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico ou pela situação (p.ex.: meu livro não está aqui, [ele] sumiu !).

    e nem esta implicito. Questão deveria ser anulada !!!

  • Pode-se resumir as principais características da administração patrimonialista:

     

    • confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública;
    • impermeabilidade à participação social-privada;
    • endeusamento do soberano;
    • corrupção e nepotismo;
    • caráter discricionário e arbitrário das decisões;
    • ausência de carreiras administrativas;
    • desorganização do Estado e da Administração;
    • cargos denominados prebendas ou sinecuras;
    • descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais.

     

     

    Gabarito letra A.

     

    Fonte :Augustinho Paludo.

  • Maldito "bem assim" pqp!!
    Maldito "bem assim" pqp!!
    Maldito "bem assim" pqp!!

  • A ausência de uma vírgula logo após o termo: bem assim, deixou a questão ambígua, por isso acho que talvez poderia ser anulada.

  • Letra A.

     

    Comentário:
     

     

    Uma análise crítica do patrimonialismo permite verificar:

     

    A) Certa. A ausência de carreiras e de distinção do patrimônio público do privado são problemas do modelo patrimonialista.

    B) errada. Trata-se de crítica à burocracia.

    C) Errada. A falta de flexibilidade e abuso de poder central são críticas à burocracia.

    D) Errada. Trata-se de crítica à burocracia.

    E) Errada. No patrimonialismo não havia essa supremacia do interesse público, por isso não faz o menor sentido.

     

     

     

    GABARITO: A.

     

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Clara distinção entre patrimônio público e privado???

  • Faço a dúvida da Luciana . a minha também, alguém poderia esclarecer por gentileza?

  • Gab: LETRA A

    A ausência de carreiras administrativas, bem assim (a ausência) de clara distinção entre patrimônio público e privado.

     

    * bem assim = Conjunção Aditiva ( = Assim como)

    * Modelo Patrimonialista possuia ausência de clara distinção ente Patrimônio Público e Privado.

  • Falta minha de atenção na literalidade da questão mesmo, dúvida esclarecida Bruno Leoo, muito obrigado!

  • Atenção é tudo.

    E estar com muito sono também...

     

    Resultado: Fumo!

  • Caroline, muito bom o seu comentário, só devemos ter um pouquinho de atenção ao fazer comparação entre bancas, não é sempre que elas têm a mesma visão, isso pode nos levar ao erro.

    Grande abraço

  • Não entendi tanto auê nessa questão. 

    Não há distinção entre o público e privado no patrimonialismo. Só isso.

    ........letra C:

     estrutura hierarquica inflexível?

    desde qdo há estrutura hierárquica no patrimonialismo??? tinha organograma tb? cargos e funções definidos? unidade de comando, linha de comando? Não tinha não...mal mal entre os militares. E alias de onde veio todo pensamento administrativo moderno de Taylor e Fayol, que, por sinal,olharam para as estruturas militares e adaptaram o que viram.

    tinha chefe  e o resto. Era tudo muito precário e sem modelo definido.

     

  • Ainda ia errar pelo "bem assim", mas como nenhuma outra alternativa era coerente com o patrimonialismo, voltei e analisei e achei que o tal do "bem assim" estava se referindo à ausência. O português é complicado...

  • a) a ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado.

    CORRETO - quando se falar em carreira adminstrativa, lembre-se do processo de progressão funcional decorrente dos méritos funcionais, via concurso público. No patrimonialismo existiam as prebendas e sinecuras, espécies de cargos públicos atribuídos por nepotismo ou corrupção. Por óbvio, também não havia qualquer distinção entre bens públicos e privados.

    b) o excesso de verticalização e padronização dos procedimentos.

    ERRADO - caracteristicas burocráticas.

    c) a estrutura hierárquica inflexível, afastando a meritocracia e propiciando o abuso de poder pela autoridade central.

    ERRADO - Não há hierarquia no patrimonialismo, mas SOBERANIA.

    d) o apego exagerado às regras, privilegiando a forma em detrimento do interesse do cidadão.

    ERRADO - características burocráticas.

    e) a excessiva ênfase no conceito de supremacia do interesse público sobre o privado, colocando o administrado a serviço do Estado e não o contrário.

    ERRADO - características burocráticas.

  • Rapaz, essa me pegou! 

    Faltou interpretar melhor. 

     

     

  • Letra a) ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado.

    FCC sendo FCC.
    Não bastando o "bem assim", temos essa redação horrível. 

    a ausência de carreiras administrativas [bem como / do mesmo modo que / igualmente / tal como] (ausência) de clara distinção entre patrimônio público e privado.

  • Pura gramática.

  • Nesta a FCC apelou bonito, hein?!

  • caraio ??? que tiro foi esse ??

  • Quanto à alternativa C:

    Acredito que a banca tem como escusa o fato de que os cargos eram de "livre nomeação do soberano", quer dizer, se o soberano podia nomear quem bem entendesse, então, de certa forma, a estrutura era flexível.

    "No patrimonialismo não existiam carreiras organizadas no serviço público e nem se estabeleceu a divisão do trabalho. Os cargos eram todos de livre nomeação do soberano, que os direcionava a parentes diretos e demais amigos da família, concedendo-lhes parcelas de poder diferenciadas, de acordo com os seus critérios pessoais de confiança. Prática frequente era a troca de favores por cargos públicos (neste caso não se tratava de parentes e amigos, mas de interesses políticos ou econômicos). Regra geral, quem detinha um cargo público o considerava como um bem próprio de caráter hereditário (passava de geração para geração). Não havia divisão do trabalho; os cargos denominavam-se prebendas ou sinecuras, e quem os exercia gozava de status da nobreza real."

    (Administração Pública - Augustinho Paludo, 2016)

    Se eu estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!

  • Para Bresser-Pereira (2001), patrimonialismo significa "a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano. No patrimonialismo não existiam carreiras administrativas organizadas no serviço público e nem se estabeleceu a divisão do trabalho.

    Sabendo que vai gerar dúvida ao nosso aluno, a leitura da frase do item A seria assim: "a ausência de carreiras administrativas, bem assim de ausência clara distinção entre patrimônio público e privado".

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • No modelo patrimonialista, não existiam carreiras organizadas e profissionalizadas no estado.

    Portanto, uma característica forte deste modelo é o nepotismo e a corrupção. A confusão entre a

    esfera pública e a esfera privada era constante. Portanto, a letra A está certa e é o gabarito da banca.

    A letra B está relacionada com o modelo burocrático, não com o patrimonial. Já a letra C está

    equivocada, pois uma estrutura hierárquica inflexível não tem o poder de afastar a meritocracia nem

    necessariamente está associada ao abuso de poder.

    As letras D e E estão também relacionadas ao modelo burocrático e estão erradas.

    Gabarito: letra A

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó- Estratégia concursos

  • Ela vai além da Administração, é uma questão que tem que perceber o paralelismo da Gramática.

    c) a ausência de carreiras administrativas, bem assim de clara distinção entre patrimônio público e privado.

    Informações apresentadas: ausência de carreiras administrativas + ausência de clara distinção entre o patrimônio público e privado.

  • Nesse dia o elaborador das questões de administração pediu pro amigo dele, professor de português, continuar fazendo questões enquanto ele ia fazer o número 2 kakakakak...mizerávi!

  • Alternativa A. Correto. A alternativa descreve a essência do patrimonialismo.

    Alternativa B. Errado. Trata-se de uma crítica ao modelo burocrático.

    Alternativa C. Errado. Estrutura hierárquica inflexível é típica da burocracia.

    Alternativa D. Errado. Trata-se de uma disfunção da burocracia.

    Alternativa E. Errado. O foco no interesse secundário (interesse da Administração) em detrimento do interesse primário (interesse da sociedade) é também uma das características (disfunções) da burocracia.

    Resposta: A 

  • Entre as características do modelo de gestão administrativa patrimonialista pode ser apontado, em uma análise crítica,

    * bem assim = Conjunção Aditiva ( = Assim como)

    características burocráticas.

    Os cargos públicos eram ocupados por pessoas das relações pessoais do rei. Não há hierarquia no patrimonialismo, mas SOBERANIA.

    características burocráticas.

    O foco no interesse secundário (interesse da Administração) em detrimento do interesse primário (interesse da sociedade) é também uma das características (disfunções) da burocracia.

  • No modelo patrimonialista, não existiam carreiras organizadas e profissionalizadas no estado. Portanto, uma característica forte deste modelo é o nepotismo e a corrupção. A confusão entre a esfera pública e a esfera privada era constante. 

    Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

    Gab: Letra A

  • Foi uma elipse que ele Usou ? Felada…
  • Questão mal feita, que induz ao erro. Não há como ser a letra A.

  • Quando vc erra a questão pois não conhece a conjunção. ¬¬


ID
1428490
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governança, na Administração pública, pode ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B).  

    PALUDO (2013):

    A governança envolve o modo/forma pelo qual o Governo se organiza para prestar serviços à sociedade; o modo/forma de gestão dos recursos públicos; o modo/forma como divulga suas informações; o modo/forma como se relaciona com a sociedade civil; e o modo/forma como constrói os arranjos/acordos institucionais necessários à implementação das políticas públicas.

    A governança é instrumental, é o braço operacional da governabilidade, “pode ser entendida como a outra face de um mesmo processo, ou seja, como os aspectos adjetivos/instrumentais da governabilidade” (Vinícius Araujo, 2002). Por ser um instrumento da governabilidade para a realização dos fins do Estado, a governança pressupõe condições mínimas de governabilidade, ou seja, em situações de crise grave ou de ruptura institucional, que afetem a governabilidade, a governança restará comprometida, haja vista o seu caráter instrumental. “Sem governabilidade é impossível governança” (Caderno Mare no 01).

  • A) Governabilidade

    B) CORRETA

    C) não é somente combate a práticas ilegais

    D) não é somente entre o executivo e o legislativo

    E) não se aplica exclusivamente às entidade privadas

  • As questões enfocam bastante nesse ponto: a governança é necessária para governabilidade. No entanto, não é suficiente, visto que no Brasil não temos uma governança consolidada, mas temos governabilidade. Há uma linha tênue entre os dois conceitos. Cabe uma observação analítica do caso prático.

  • Vejam a Q562473. Me digam qual o problema dessas bancas. =/

  • MDC-Runners -  FUmarc Sendo FUmarc. só isso!

  • Na boa... Não vi nada de nítido, em nenhum lugar, que realmente diferencie governança de governabiliade, exceto os sufixos¹¹¹

  • GOVERNABILIDADE  ------ ESPERA AGIR

    PODER DE GOVERNAR

    É O DIREITO DE REPRESENTAR OS INTERESSES DO POVO.

     

    GOVERNANÇA ------ AGIR

    É A CAPACIDADE DE IMPLEMENTAR EFICIENTEMENTE AS POLÍTICAS PUBLICAS. 

    É O BRAÇO DA GOVERNABILIDADE.

  • a) ERRADO. Características de governabilidade: condições sistêmicas e institucionais, legitimidade democrática, poder de governar. 

    b) Próprio conceito de Paludo. GABARITO.

    c) ERRADO. A governança é a capacidade da adminstração executar as políticas públicas e esse conceito é amplo, não se limitando ao exercício penal.

    d) ERRADO. Estaria toda correta se não restringisse apenas aos poderes executivo e legislativo, todo restante da assertiva está correta. O setor público é segregado em 4 perspectivas: sociedade e Estado, entes federados e esferas de poder e políticas públicas, órgãos e entidades, atividades intraorganizacionais. Além disso, indica 6 princípios: integridade, integração, liderança, compromisso, transparência e prestação de contas. 

    e) ERRADO. É uma possibilidade de múltiplas participações e pacerias, não envolvendo apenas o setor privado. 

     

     

  • "A governança é instrumental, é o braço direito (operacional) da governabilidade, pode ser entendida como a outra face de um mesmo processo, ou seja, como os aspectos adjetivos/intrumentais da governabilidade". 

  • Letra B.

     

    Conforme o prof. Rezende (Alfacon)

    Governança é a FORMA / MODO

    Governabilidade é a CONDIÇÃO 

     

     

    BONS ESTUDOS!

    FÉ EM DEUS E CONFIANÇA NO FUTURO.

  • Termos mais encontrados nos conceitos:

     

    GOVERNABILIDADE:

    - legitimidade

    - aspecto político

    - capacidade de identificar necessidades e anseios, transformá-los em políticas 

     - condições substântivas do exercício do poder e legitimidade do governo, derivada da relação com a sociedade

    - poder para governar

    - capacidade política

     

    GOVERNANÇA

    - capacidade de ação que o Estado possui p/ IMPLEMENTAR as políticas públicas

    - gestão de recursos

    - modo como as organizações são administradas e controladas e como interagem com partes interessadas

    - capacidade técnica, financeira, operacional, gerencial

  • Segue outra relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Governança pública pode envolver a forma como o Estado se organiza para prestar serviços à sociedade e é instrumental em relação à governabilidade. 

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • GOVERNABILIDADE - ESPERA AGIR

    É O DIREITO DE REPRESENTAR OS INTERESSES DO POVO.

    PODER DE GOVERNAR.

     

    GOVERNANÇ -  AGE (TIRA DO PAPEL E FAZ)

    É A CAPACIDADE DE IMPLEMENTAR EFICIENTEMENTE AS POLÍTICAS PÚBLICAS.

    É O BRAÇO DA GOVERNABILIDADE.

     

    * DIA DE JOGO DO BRASIL NA COPA DO MUNDO, E NÓS ESTAMOS COMO? KKK

  • Segundo Vinicius Araújo (2002) a governança é instrumental, é o braço operacional da governabilidade, pode ser entendida como a outra face de um mesmo processo, ou seja, como os aspectos adjetivos/instrumentais da governabilidade.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Alternativa A apresenta características do conceito de governabilidade. A alternativa B reproduz o conceito de governança descrito na obra de Augustinho Paludo, por isso está correta.

    As alternativas C e D apresentam exemplos de políticas públicas intersetoriais (que se desenvolve entre dois ou mais setores; que compreende mais de um ramo de atuação).

    Alternativa E erra ao afirmar que a governança se aplica exclusivamente às entidades privadas.

    Gabarito: B

  • Governança : gerir

    Governabilidade : poder


ID
1428493
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

É consenso que a atuação da Administração pública deve estar pautada pela busca do atendimento das necessidades e das expectativas da sociedade pelos serviços prestados. Quando o impacto final das ações da Administração atinge tal escopo, é correto dizer que seu desempenho corresponde ao grau de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Lembrete: 
    Eficiência - fazer mais com menos
    Eficácia - atingir o objetivo estipulado.


  • GAB. ( A )

    A eficiência é a obtenção de resultados através da ênfase  nos meios, da resolução dos problemas existentes e da salvaguarda dos  recursos disponíveis com o cumprimento das tarefas e obrigações.  Significa fazer bem as tarefas, administrar os custos, reduzir as perdas  e o desperdício. É um conceito que tem um cunho “analógico”, o que  significa que pode haver mais, ou menos eficiência.

    A eficácia é a obtenção de resultados através da ênfase nos  próprios resultados e nos objetivos a serem alcançados, com a exploração  máxima do potencial dos processos. Significa a otimização das tarefas  com a agilização de recursos para alcançar o resultado esperado. É um  conceito que tem um cunho “digital”, o que significa que há, ou não há  eficácia.

    Já a efetividade é a obtenção de resultados através da  ênfase na percepção do cliente. Significa que há preenchimento das  expectativas do cliente, através de uma ação programada e planejada para  satisfazer os seus desejos. É um conceito que tem um cunho “sensitivo”,  o que significa que há comprovação, pelo cliente, dos resultados  alcançados.


     

  • accountability: obrigação de prestar contas

  • Eficiência é o uso ótimo dos recursos organizacionais para produzir produtos ou serviços. É uma relação entre custo e bens ou serviços oferecidos.

    Eficácia é o alcance de metas, objetivos da organização.

    Efetividade para alguns autores é o alcance de eficiência e eficácia ao mesmo tempo. Outros autores, porém, referem-se à produção de impactos esperados. Está relacionada a uma alteração no ambiente, é um conceito mais amplo que o de eficácia.

    Vamos usar o exemplo de uma pessoa que estuda para concursos.

    Eficiência seria gastar o menor tempo e dinheiro até passar.

    Eficácia obter aprovação no concurso desejado.

    Efetividade ser aprovado, otimizando os recursos, e assumir o cargo. Além disso, realizar seus objetivos profissionais e pessoais (sonhos), transformando sua vida, as pessoas e o ambiente

    Fonte: https://jogointernodosconcursos.wordpress.com/2012/10/26/eficiencia-eficacia-e-efetividade/

  • Segundo o comentário do professor Heron Lemos PROVA COMENTADA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – SEFAZ-PI Fundação Carlos Chagas - 2015 a assertiva é  a letra C: 

     Efetividade:  São os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos.  Está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral.  Difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão da instituição.  Podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);  Exemplo: se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuiu a incidência de determinada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva. 

     Eficácia  É a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização).  Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.  Exemplo: se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz. 

    Eficiência:  É a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade.  Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;  Exemplo: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo da campanha, mantendo‐se os objetivos propostos. Execução  Refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.  Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA. Excelência:  É a conformidade a critérios e padrões de qualidade /excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento transversal.  Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da Gestão Pública (IAGP). 

     A questão descreve o impacto final das ações da Administração que compreende o conceito de EFETIVIDADE. Pense junto comigo, posso ser eficiente e não ser eficaz, também posso ser eficaz sem ser eficiente, mas só posso ser efetivo se OBRIGATORIAMENTE houver um IMPACTO causado pela ação. A palavra chave para a resolução da questão - impacto final que será gerado.  Espero ter ajudado a todos nesta questão! Bons estudos!!!

  • Altamir Gil... seu comentário é muito interessante... 

  • Mapa mental

    Eficiência - Produzir mais com menos e fazer as coisas certas.

    Eficácia - Atingir os objetivos/resultados e respeitar o prazo.

    Efetividade - Satisfazer as necessidades da sociedade, com impacto positivo.


    Lembrando que na política pública, a administração pública pode atingir a efetividade sem atingir a eficiência e/ou eficácia.

    Outra coisa, na administração pública e no particular, o conceito de eficiência e eficácia não muda. Já a Efetividade sim, enquanto a Administração Pública independe da eficiência e da eficácia para se atingir a efetividade, o PARTICULAR só atinge a Efetividade se houver eficiência e eficácia em suas ações. (eficiência + eficácia = efetividade).


    Abçs

  • AS VEZES FAÇO LINK DE EFETIVIDADE COM META, COMO PRODUTO FINAL QUE VISA SATISFAZER O USUÁRIO.


    GABARITO "C"
  • O foco do estratégico é a efetividade, mas também há preocupação com a eficácia; 


    O foco do tático é a eficácia, mas também há preocupação com a efetividade e eficiência;

    O foco do operacional é a eficiência, ms também há preocupação com a eficácia.
    fonte: augustinho paludo, ADM PUB. 
    "Ninguém vence uma pessoa que tem um sonho"
  • Resumindo ę respostas sendo fácil sobre Efetividade seria: um impacto positivo na organização não importa como é sim a positividade que tal fato gerou att.: Facebook -Professor Ricardo Bastos - tudo sobre Administração geral -curtit
  • Resumindo e respostas sendo fácil sobre Efetividade seria: um impacto positivo na organização não importa como é sim a positividade que tal fato gerou att.: Facebook -Professor Ricardo Bastos - tudo sobre Administração geral -curtit
  • Gente, sempre me oriento assim: Eficiência é fazer bem feito e usando os recursos que foram previstos, ou ainda, usar menos recursos; Eficaz é apenas fazer, independentemente do que se consumiu pra isso e Efetividade é deixar o cliente satisfeito com o produto.

    Exemplo da Copa do Mundo de 2014, o Governo foi EFICAZ, pois fez tosos os estádios no tempo certo, entretanto gastou muito recurso, mais do que o previsto e foi EFETIVO, pois a população e os jogaadores aprovaram as estalações, mas foi INEFICIENTE. 

  • A EFETIVIDE ocorre quando o serviço público é prestado e traz resultados concretos para a vida dos usuários........aprendi assim......se ajudar!

  • Efetividade: satisfação do cliente, impacto social

  • EFETIVIDADE:

     

    impactos ;

    satisfazer ;

    transformação ;

    mudança

  • Efetividade = impacto!

  •  

    "atendimento das necessidades", "atendimento das expectativas da sociedade", "impacto final" = EFETIVIDADE!

  • eficiência + eficácia = efetividade

  • Eu tinha séria dificuldade em distinguir os 3 (três) conceitos, mas relacionando com a situação de muitos aqui (pessoas que estão prestando concurso), ficou mais fácil.

    Suponha que seu objetivo seja ser nomeado.

    Eficiência: utilizar o máximo de recursos gastando um mínimo de dinheiro (Ex: em vez de comprar video aulas de um cursinho caro, estudar em biblioteca ou resolver o maior número de questões - se isso for melhor para o seu rendimento).

    Eficácia: fazer a coisa certa, ou seja, no dia do concurso, acertar o máximo de questões que conseguir, garantindo uma classificação dentro do número de vagas.

    Efetividade: impacto. Verificar se, após nomeado, sua vida melhorou mediante as técnicas utilizadas na época de preparação.

    Espero que ajude!

  • Sendo bem generico:

    Eficiencia - Custo x Beneficio

    Eficacia - Atingir meta

    Efetividade - Impacto, Resultado

    Accountability - Prestar contas

    Economicidade - Economia

     

     

  •  ...busca do atendimento das necessidades e das expectativas da sociedade pelos serviços prestados.

     

    1)Eficiência é otimização de custos... diz respeito diretamente à organização

    2) Eficácia é busca por resultado, atingimento de metas e alcance dos objetivos da organização. 

    3)Efetividade diz respeito a o que a administração poder oferecer à sociedade

  • GAB. C

    EFETIVIDADE


ID
1428496
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A crise enfrentada pelo Estado nos anos 1980, decorrente tanto das constrições fiscais como das distorções que a Administração havia experimentado nas décadas anteriores, inspirou a apresentação, sob o comando do então Ministro Bresser Pereira, do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que contempla, entre suas diretrizes, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C)

    Conceito

    Frederico Lustosa da Costa (2008) interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    • institucionalização, considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    • racionalização, que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    • flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    • publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    • desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.


  • Publicização

    É a descentralização para o “setor público não-estatal”, da execução de serviços não exclusivos do Estado, mas que devem ser subsidiados pelo Estado (tem direito a dotação orçamentária), como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. 

    Setor público não estatal = Entidades de direito privado, sem fins lucrativos.


    Letra D misturou tudo. Deveria ser: 

    Reservar a produção de bens e serviços para o mercado (iniciativa privada).



    A letra E é o contrário:

    Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local.

  • a) institucionalização, que considera que a reforma independeria de alterações do marco constitucional e legal, sendo levada a efeito a partir de uma mudança cultural.

     

    ERRADO: A transição para uma administração pública gerencial só será possível se, ao mesmo tempo que se aprovam as mudanças legais, vá mudando a cultura administrativa do país. (PDRAE)

     

    b) desestatização, que compreende a privatização e a terceirização de atividades do denominado núcleo estratégico.

     

    ERRADO: No núcleo estratégico a propriedade tem que ser necessariamente estatal. Nas atividades exclusivas de Estado, onde o poder extroverso de Estado é exercido, a propriedade também só pode ser estatal. Já para o setor não-exclusivo ou competitivo do Estado a propriedade ideal é a pública não-estatal. (PDRAE)

     

    c) publicização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas de Estado.

     

    CERTO: Neste plano, entretanto, salientaremos um outro processo tão importante quanto, e que no entretanto não está tão claro: a descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse processo de “publicização”. (PDRAE)

     

    d) introdução do conceito de propriedade pública não estatal, aplicável aos setores voltados à produção para o mercado.

     

    ERRADO: No setor de produção de bens e serviços para o mercado a eficiência é também o princípio administrativo básico e a administração gerencial, a mais indicada. Em termos de propriedade, dada a possibilidade coordenação via mercado, a propriedade privada é a regra. A estatal só se justifica quando não existem capitais privados - o que não é mais o caso no Brasil - ou então quando existe um monopólio natural. (PDRAE)

     

    e) transferência para a União das ações de caráter regional, reservando aos Estados as de caráter meramente local.

     

    ERRADO: Objetivos Globais (do PDRAE): transferir parcialmente da União para os estados as ações de regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União. (PDRAE)

     

    Fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=121)

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    As alternativas A, B e E não tem nenhuma relação com o PDRAE. Já a alternativa D fala da introdução do conceito de

    propriedade pública não estatal, o que é característica do PDRAE, mas afirma que ela é aplicável à produção para o

    mercado, o que está errado, já que o regime de propriedade da produção de bens para o mercado é, como regra, o privado.

     

    A única alternativa correta é a letra C, que fala corretamente do conceito de publicização, introduzido no Brasil pelo PDRAE.

     

     

     

    GABARITO: C.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Juli Li, creio que vc cometeu um eqívoco ao afirmar que a alternativa B não tem nenhuma relação com o PDRAE, veja o que diz a questão Q628904 e o que ela considerou como correto.

    Q628904 - Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:

    I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico. (ERRADA, o PDRAE previa a publicização dos serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o público não estatal, em que assumiriam a forma de organizações sociais. Logo o erro seria afirmar que eram serviços do núcleo estratégico do Estado que seriam publicizados)

    II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori

    III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação. 

     

    Resposta: Apenas os itens II e III estão corretos.

  • Gabarito: Letra C

    O Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado (PDRAE) tinha como cinco diretrizes principais:
    1 - Institucinalização
    2 - Racionalização
    3 - Flexibilização
    4 - Publicização
    5 - Desestatização

    Sigamos!
    Bons estudos.

  • Gabarito Letra C

     

    As alternativas A, B e E não tem nenhuma relação com o PDRAE. Já a alternativa D fala da introdução do conceito de propriedade pública não estatal, o que é característica do PDRAE, mas afirma que ela é aplicável à produção para o mercado, o que está errado, já que o regime de propriedade da
    produção de bens para o mercado é, como regra, o privado. A única alternativa correta é a letra C, que fala corretamente do conceito de publicização, introduzido no Brasil pelo PDRAE

  • Segundo Bresser, a reforma ainda defende a delegação de autoridade aos administradores públicos, que seriam fiscalizados pelo Estado, que, por sua vez, exigia resultados e o alcance de metas, razão pelo qual se defende que esse deve se ater ao que seja estritamente indispensável, descentralizando atividades não exclusivas e atribuindo-as por meio de contratos de gestão. Entende-se por atividades exclusivas aquelas que envolvem diretamente o poder do Estado, em que este será a única entidade com poder capaz de regular tal atividade.

    Transferir para o setor público não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.

    Segundo o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, entende-se por publicização, quando o Estado transfere a gestão de seus serviços e atividades, não exclusivas, para o setor público não-estatal, assegurando à entidade privada o caráter público, concedendo ainda autonomia financeira e administrativa. A descentralização do Estado deverá ocorrer por meio de um contrato, conhecido como contrato de gestão. Seria esse um dos instrumentos encontrado pelo Estado para formalizar a descentralização de seus serviços


    http://flucianofeijao.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/02/Diretrizes_da_Reforma_Gerencial_Principio_da_Eficiencia_Administrativa_Descentralizacao_e_o_Paradigma_do_Resultado.pdf

  • Gabarito errado , pois a publitizacao e transferências para entidades privadas sem fins lucrativos pelas entidades públicas . A reforma do aparelho do estado visava desafogar a adm pública . Não concordo com gabarito
  • Letra C.

    Publicização = Transferência do setor Público Estatal para o setor público NÃO estatal.

    Privatização ------------> Transferência para o Setor PRIVADO.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • PUBLICIZAÇÃO - É a TransFerência de serviços públicos não exclusivos a entidades privadas sem fins lucrativos, as quais eram qualificadas como organizações sociais.

    _________________________________________________________________

    Publicização constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;


ID
1428499
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere as afirmações abaixo:

I. Ação catalizadora, promovendo a atuação conjunta dos setores público, privado e voluntário.

II. Atuação competitiva, introduzindo a competição na prestação de serviços com a finalidade de aumentar a eficiência.

III. Atribuição de responsabilidades aos cidadãos, que são chamados a participar da fiscalização/controle dos serviços públicos.

Aplica-se o conceito de governo empreendedor o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. 

    Há uma série de princípios no livro de Osborne e Gaebler (1994) que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores, quais são:

    • Governo catalisador: navegando em vez de remar – promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta – edeixa a maior parte da execução aos demais atores);

    • O governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo – os cidadãos são chamados a participar das decisões que afetam sua comunidade e a colaborar com a fiscalização/controle dos serviços públicos;

    Governo competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços – com a finalidade de aumentar a eficiência (melhorar a qualidade dos serviços, reduzir gastos e minimizar esforços);

    Governo orientado por missões: transformando órgãos burocratizados – as antigas regras cedem lugar à missão e aos objetivos organizacionais – relacionados à eficiente prestação dos serviços públicos e ao fortalecimento da instituição perante a sociedade;

    • Governo de resultados: financiando resultados e não recursos – não se financia a estrutura administrativa, mas a eficiente prestação dos serviços públicos de qualidade (indicadores devem ser utilizados para avaliar os resultados);

    • Governo e seus clientes: atendendo às necessidades do cliente e não da burocracia – identificar e ouvir os clientes-cidadãos e direcionar os serviços prestados para o atendimento de suas necessidades;

    • Governo empreendedor: gerando receitas ao invés de despesas – governos empreendedores criam novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores etc.) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais eficiente no ano seguinte;55

    • Governo preventivo: a prevenção em lugar da cura – atuar preventivamente de acordo com um planejamento pode evitar/minimizar problemas, proporcionar melhores resultados e permitir a economia de recursos;

    • Governo descentralizado: da hierarquia à participação e ao trabalho de equipe – dar mais autonomia a servidores e equipes, como forma de democratizar a gestão e agilizar a prestação de serviços;

    • Governo orientado para o mercado: introduzindo mudanças através do mercado – ora fomentando a atuação dos mercados, ora implantando no meio público mecanismos/soluções utilizados pelo mercado.


  • Retirado do livro de Angustinho Paludo. 

    Todas estão corretas!

  • Recuso-me a marcar cataliZador como correta

  • E eu não consigo enxergar a competitividade como uma característica! Não vejo esse como o termo adequado 

  • Entre os 10 princípios que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores estão:

    I - Governo catalisador: navegando em vez de remar - promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta - e deixa a maior parte da execução aos demais atores);

     

    II - Governo competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços - com a finalidade de aumentar a eficiência (melhorar a qualidade dos serviços, reduzir gastos e minimizar esforços;

     

    III - O governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo - os cidadãos são chamados a participar das decisões que afetam sua comunidade e a colaborar com a fiscalização/controle dos serviços públicos.

     

    Retirado do livro Administração Pública do Augustinho Paludo.

  • Por incrível que pareça, mas não é a primeira vez que vejo uma banca escrever errado CataliZadora :\

  • Paludo é referência para Adm Pública! As bancas usam direto para fazer questões!

  • Segundo Augustinho Paludo,

      O empreendedorismo público teve como fonte de inspiração o livro Reinventando o governo, de David Osborne e Ted Gaebler. O empreendedorismo se apresenta como uma forma de melhorar os governos. Não se deve governar uma nação como quem administra uma organização privada visto que os governos são gestores públicos e não empresários, mas isso não impede que os governos e demais gestores se tornem empreendedores.Para José Pereira (2008), "o esforço para criar uma cultura empreendedora na Administração Pública é um fator chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade no serviço público.

      O governo empreendedor é um governo especial. Na visão de Wilson Granjeiro (2006), é um governo que:

    procura formas eficientes de administrar. Está disposto a abandonar velhos programas e métodos. É inovador, imaginoso e criativo. Assume riscos. Transforma suas funções em fonte de receita, em vez de pesos sobre o orçamento. Despreza as alternativas convencionais que se limitam a oferecer serviços básicos. Trabalha de acordo com o setor privado. Cria empresas e operações geradoras de recursos. Orienta-se para o mercado. Reconhece o mérito. Faz com que as coisas funcionem e não teme sonhar o grande sonho. Utiliza técnicas de gerenciamento mais inovadoras e eficazes em relação ao custo.

        Princípios que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores:

    * Governo catalisador: navegando em vez de remar;

    * Governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo;

    * Governo competitivo;

    * Governo orientado por missões: transformando órgãos burocratizados;

    * Governo de resultados: financiando resultados e não recursos.

    * Governo e seus clientes: atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia;

    * Governo empreendedor: gerando receita ao invés de despesa;

    * Governo preventivo: a prevenção em lugar da cura;

    * Governo descentralizado: da hierarquia à participação e ao trabalho em equipe;

    * Governo orientado ao mercado: introduzindo mudanças através do mercado.

  • Questão construída a partir das diretrizes que orientam a gestão governamental empreendedora. Todas as afirmações apresentadas estão corretas, vejamos:

    I.    Correto. De acordo com o princípio de governo catalisador. 

    Governo catalisador: navegando em vez de remar – fomenta uma atuação conjunta e coordenada dos setores público, privado e voluntário (Terceiro Setor). O governo coordena, regula e fomenta – e deixa a maior parte da execução aos demais atores. Esse princípio nasce da necessidade de um gerenciamento amplo das opções disponíveis, em contraste com a administração concentrada em um único objetivo. Na prática, isso significa que cabe ao Estado reconhecer e selecionar dentre as opções disponíveis (atuação direta (excepcional), privatização, fomento) a mais apropriada para cada tipo de serviço público.

    II.  Correto. De acordo com o princípio do governo competitivo.

    Governo competitivo: a competição na prestação de serviços é um princípio fundamental para aumentar a eficiência dos serviços (melhorar a qualidade dos serviços, reduzir gastos e minimizar esforços).

    III.              Correto. De acordo com o princípio do governo pertence à comunidade.

    O governo pertence à comunidade: Convida os cidadãos a tomar as decisões e atuarem ativamente na fiscalização e controle dos serviços públicos de forma a torna-los diretamente responsáveis pelas decisões que afetam a sua comunidade.


ID
1428502
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração pública federal, a gestão pública por resultados foi introduzida com o PPA 2000-2003, denominado Avança Brasil. Esse modelo de Administração, tem como característica

Alternativas
Comentários
  • O PPA 2000-2003, que foi marcado pela introdução da administração por resultados foi um modelo que teve como característica o fortalecimento do planejamento orientado a atuação administrativa  e mais integração com o orçamento. 

  • Acho que a LDO que orienta, Natasha!

  • Não entendi o erro da E. Alguém sabe explicar?

  • Acredito que na palavra "impostos", Rosane.

  • É isso mesmo que a Silvania falou, Rosane. Na administração por objetivos (APO), os resultados a serem buscados não são impostos aos administradores, eles resultam de acordos entre líderes e liderados.

  • Segundo Paludo (2015) “Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA 2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação das ações de governo em programas, com objetivos e metas vinculados aos programas e ações.

    Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciaiso fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com orçamento; …”

    fonte: http://www.comopassar.com.br/provas-comentadas2015-adm-publica-e-orcam-publicoafolrf/

    "Outro passo importante é o fortalecimento e a integração das funções de planejamento, orçamento e gestão dos ministérios. Em uma perspectiva de gestão por resultados, é recomendável que se dê ênfase ao planejamento e à gestão estratégica, à elaboração e execução orçamentária e financeira orientada pelos resultados dos programas."  (garces e silveira)

    fonte: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/Terceiros-Papers/02-Garces53(4).pdf

  • Natasha,

    No mesmo livro do Paludo, um pouco depois da parte que é a resposta da questão...vem assim:

    Independente do modelo de administração por resultados adotado, o planejamento estratégico deve orientar a atuação administrativa amparada numa visão de longo prazo (leia o capitulo específico sobre planejamento estratégico).

    Acredito que esse seja o erro da B...


  • gabarito D
    Em 2000, com a formulação do PPA 2000-2003, houve a evolução para o Programa
    de Qualidade no Serviço Público - PQSP, com o objetivo ele mobilizar organizações e
    cidadãos para a melhoria dos serviços públicos, através da descentralizaçao de ações,
    compromisso de resultados, reestruturação organizacional e modernização da gestão
    ,
    produção e comparação de resultados entre órgãos. As principais ações se voltavam
    para gestão do atendimento ao trabalhador, reunindo diferentes serviços err, centros
    integrados de atendimento (alô trabalho) e pesquisa de satisfação ao usuário. Tinha
    o foco externo, visando à satisfação do cidadão e à qualidade dos serviços

     

    Nesse novo contexto, é o Plano Plurianual – PPA que orientaria a atuação
    governamental em busca de resultados, com direcionamento para o longo
    prazo e para a sustentabilidade. Com o PPA 2000-2003 (denominado Avança
    Brasil), e com a criação do “gerente de programa”, iniciou-se a administração
    por resultados na Administração Pública Federal. A LRF também surgiu no sentido
    de fortalecer o planejamento governamental, ao exigir a “ação planejada
    e transparente” capaz de prevenir riscos e corrigir desvios que possam afetar o
    equilíbrio das contas públicas.


    A ideia contida no PPA era romper com o incrementalismo vigente no processo
    orçamentário e fortalecer a prática do planejamento como orientadora
    das ações governamentais, ao mesmo tempo em que era atribuído ao “gerente
    de programa” a responsabilidade de resolver entraves e alcançar os resultados
    pretendidos.

  • GABARITO D

     

    Sobre  a assertiva E:

    Principais Características da Administração por Objetivos:

    1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior.

    2. Estabelecimento conjunto de objetivos para cada departamento ou posição.

    3. Interligação dos objetivos departamentais.

    4. Elaboração de planos táticos e operacionais, com ênfase na mensuração e no controle.

    5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.

    6. Participação atuante de chefia.

    7. Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos.

    8. Motivação dos trabalhadores de sua empresa

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_por_objetivos

  • Incrível como a FCC ama o Paludo. Já vi vários trechos do livro dele em questões por aqui. Bom saber... Assim eu passo a conhecer mais essa filha da mãe!

    d(-_-)b

  • Alternativa A. Errado. O Orçamento por Resultados não define metas para desempenho dos servidores. As metas do Orçamento relacionam-se com os programas de governo.

    Alternativa B. Considerado Errado. A banca formulou a questão a partir da obra de Augustinho Paludo e fez uma “pegadinha” a partir da literalidade da obra, vejamos o trecho que inspirou a alternativa:

    “Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciais: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com o orçamento; e a motivação do serviços público...”

    Assim, de uma forma extremamente literal, segundo Paludo, o planejamento orientaria a atuação administração (e não a elaboração de orçamentos). A relação de planejamento com orçamento seria de integração e não de orientação.

    Essa foi a fundamentação, ao meu ver inadequada, adotada pela banca.

    Ocorre que, na verdade, a doutrina da Administração (Chiavenato, Maximiano, entre outros) caracteriza o orçamento como um tipo de plano operacional. Como tal, decorre do desdobramento dos planejamentos estratégicos e táticos. Dentro dessa ideia, o planejamento estratégico orienta SIM a elaboração dos orçamentos.

    Alternativa C. Errado. O contrato de gestão é um instrumento de contratualização de resultados entre organizações diferentes (Administração Pública e Organização Social, por exemplo). A definição de objetivos entre a chefia e os servidores é feita dentro do que se chama Administração por Objetivos – APO.

    Alternativa D. Certo. Reproduz a literalidade da obra de Augustinho Paludo.

    Alternativa E. Errado. Na administração por resultados os objetivos são acordados e não impostos.

    Gabarito: D


ID
1428505
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das formas consagradas de parceria entre governo e sociedade corresponde à atuação das denominadas Organizações Sociais, que podem ser definidas como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

     

    O terceiro setor é composto por: serviços sociais autônomos, entidades de apoio (fundações privadas, associações, cooperativas), organizações sociais, organizações sociais de interesse público, e Ongs diversas.

    Também denominadas paraestatais, desempenham serviços não exclusivos de Estado, submetem-se ao controle administrativo e do Tribunal de Contas, e seu regime jurídico não é integralmente privado, mas parcialmente derrogado por normas de Direito Público.

    Organizações Sociais – OS

    As Organizações Sociais surgiram no contexto da reforma do Estado (1995), no Programa Nacional de Publicização regulamentado pela Lei no 9.637/1998 (embora o primeiro contrato de gestão tenha sido assinado no Governo Collor, em 1991, com o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília). Ao mesmo tempo em que extinguia-se um ente público que desempenhava funções não exclusivas de Estado, suas atividades eram transferidas para entidades de Direito Privado, sem fins lucrativos, denominadas Organizações Sociais – OS.

    Para o Mare-Caderno 02, Organizações Sociais são um modelo de organização pública não estatal, destinado a absorver atividades publicizáveis, mediante qualificação específica. Segundo Maria Sylvia Z. Di Pietro (2010), Organização Social:  é a qualificação jurídica dada à pessoa de Direito Privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe a delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social.

  • Acrescentando:

    Organização social é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativas de particulares, e que recebe a delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. Nenhuma entidade nasce com o nome de organização social; a entidade é criada como associação ou fundação e, habilitando-se perante o poder público, recebe a qualificação; trata-se de título jurídico outorgado e cancelado pelo poder público. (Maria Sylvia Di Pietro)


  • a) ERRO: não é termo de parceria e sim contrato de gestão

    b) ERRO: Não integram a Adm. Indireta, são paraestatais ou entidades de terceiro setor.
    c) ERRO: Serviços Sociais Autônomos (Sistema S) faz parte das paraestatais assim como as OS. as OS recebem obrigatoriamente transferência de recurso.
    d)ERRO: Não é mediante convênio e sim contrato de gestão.
    e) CORRETA
  • Alternativa A. Errado. OS firma contrato de gestão.

    Alternativa B. Errado. O ato de qualificação de OS é discricionário.

    Alternativa C. Errado. OS e os serviços sociais autônomos (Sistema S) são entidades diferentes do Terceiro Setor.

    Alternativa D. Errado. OS não integram a Administração Pública, logo não se submetem, em regra, aos princípios aplicáveis à Administração pública.

    Alternativa E. Correto. Conceito irretocável de OS.

    Gabarito: E

  • na letra A temos um exemplo de OSCIP


ID
1428508
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP foi um marco importante na Administração pública federal, com a introdução de características de administração

Alternativas
Comentários
  • Sintetizando: PALUDO (2013)

    1ª Fase: 1930-1945 – Burocracia clássica

    Criação do DASP-1936/1938

    2a Fase: 1945 – até reforma gerencial de 1995

    1967 – Primeiro Momento com o DL 200

    CF/1988 – retrocesso

     Burocrático

    1995 – Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado


  • "Os principais objetivos do DASP podem ser assim resumidos: centralizar e reorganizar a administração pública mediante ampla reforma; definir política para a gestão de pessoal; e racionalizar métodos, procedimentos e processos administrativos em geral. Num sentido mais amplo, o objetivo era combater as práticas patrimonialistas de gestão.
     

    ....


    No que diz respeito à administração dos recursos humanos, o Dasp representou a tentativa de formação de uma burocracia brasileira nos moldes weberianos, baseada no princípio do mérito profissional. Entretanto, embora tenham sido valorizados instrumentos importantes à época, tais como o instituto do concurso público e do treinamento, não se chegou a adotar de forma consistente uma política de recursos humanos que respondesse às necessidades do Estado. O patrimonialismo (contra o qual a Administração Pública burocrática se instalara), embora em processo de transformação, mantinha ainda sua própria força no quadro político brasileiro. O modelo burocrático clássico possibilitou a implantação de uma Administração Pública profissional, amparada no poder racional-legal, mediante a instituição de: carreiras, hierarquia, impessoalidade, regras formais e meritocracia."


    Retirado do livo: Administração pública, Augustinho Paludo. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Letra B.


    A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP foi um marco importante na Administração pública federal, com a introdução de características de administração BUROCRÁTICA.


    O Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP  introduziu características da Burocracia no país, como bem mencionado pela colega Vanessa IPD.

  • Falou Dasp... BUROCRACIA!

  • Marco da passagem da Administração Patrimonialista para Administração Burocrática ==>>> Dasp - 1936

    Marco da passagem da Administração Burocrática para Administração Gerencial ==>>> Pdrae - 1995

    Lembrar que antes do Pdrae houve outras tentativas de reforma da aministração:

    1963 - Comissão Amaral Peixoto

    1967 - Decreto Lei 200

    1971 - PND

  • DASP: introduçao do modelo Burcrárico (Getulio Vargas)

    A burocracia covivia com o Patrimonialismo.

  • A primeira reforma do Estado se dá na década de 1930, durante o Governo Getúlio Vargas, e é caracterizado pela introdução do modelo burocrático superando o modelo patrimonialista. Vargas, que aplicou o conceito de "Estado novo", teve na DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) a principal iniciativa na implementação do modelo burocrático. A DASP, que, seguindo a teoria de Weber colocava a área administrativa acima das demais, centralizava inclusive o processo de compras, orçamento e fiscalização, introduzindo os elementos da AFO no Estado Brasileiros e do direito Administrativo, criando na época o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União.

     

    Fonte: Alfacon

  • Uma dúvida quanto ao comentário da Jessica Moreira, pessoal. Se alguém puder ajudar, eu agradeço.

     

    Segundo ela, o PDRAE marca a transição do modelo Burocrático para o Gerencial. Porém de acordo com minhas anotações já se viam sinais do modelo Gerencial no Decreto-Lei 200/67. Alguém sabe dizer algo sobre?

     

     

  • DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público)

    -> Getúlio Vargas, 1938

    -> Reforma centralizadora

    -> Padronização das práticas

    -> Busca de um modelo mais eficiente

    -> Busca implantar modelo burocrático

    -> Objetivos: centralizar e reorganizar a Adm. Pública, definir política de pessoal que fosse homogênea, racionalizar métodos e processos;

    -> 3 esferas:

    Criação de órgãos formuladores de políticas públicas;

    Expansão de órgãos da administração direta (ex: criação de ministérios);

    Expansão das atividades empresariais do Estado (ex: criação de empresas estatais);

    -> Resultado: A burocracia convivia com o patrimonialismo, pois as mudanças não alcançaram toda a administração pública.

    -> Redemocratização em 1945: DASP perdeu força com a saída de Vargas; passou a fazer um trabalho mais rotineiro.

     

  • Dani, como você mesma escreveu,  o Decreto-Lei 200/67 dava sinais,  mas o PDRAE que efetivamente marca a transição do modelo Burocrático para o Gerencial.

  • Getúlio Vargas criou o DASP com o intuito de fortalecer a implantação do modelo burocrático e com o objetivo de realizar a revolução modernizadora do país, industrializá-lo, e valorizar a competência técnica.

    Representou, assim, no plano administrativo, a afirmação dos princípios centralizadores e hierárquicos da burocracia clássica.

    Entre as principais realizações do DASP, são citadas:

    ▪ Ingresso no serviço público por concurso;

    ▪ Critérios gerais e uniformes de classificação de cargos;

    ▪ Organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento sistemático;

    ▪ Administração orçamentária;

    ▪ Padronização das compras do Estado; e

    ▪ Racionalização geral de métodos.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Getúlio Vargas criou o DASP com o intuito de fortalecer a implantação do modelo burocrático e com o objetivo de realizar a revolução modernizadora do país, industrializá-lo, e valorizar a competência técnica. Representou, assim, no plano administrativo, a afirmação dos princípios centralizadores e hierárquicos da burocracia clássica.

    Entre as principais realizações do DASP, são citadas:

    ▪ Ingresso no serviço público por concurso;

    ▪ Critérios gerais e uniformes de classificação de cargos;

    ▪ Organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento sistemático;

    ▪ Administração orçamentária;

    ▪ Padronização das compras do Estado; e

    ▪ Racionalização geral de métodos.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • A Administração Burocrática Clássica, promovida por Max Weber, baseada nos princípios da administração do exército prussiano, foi implantada nos principais países europeus no final do século passado; nos Estados Unidos, no começo deste século; e no Brasil, em 1936, com o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), na reforma administrativa promovida por Maurício Nabuco e Luís Simões Lopes (PEREIRA, 1996).

    Nesse contexto, a Administração Pública Burocrática surge na segunda metade do Século XIX, à época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Além disso, constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento:

    “a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (PEREIRA, 1996).

    Dessa forma, a única alternativa que está de acordo com o explicado acima é o Modelo Burocrático.


    Fontes:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n.º 47. BRASÍILIA, 1996.

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Reforma de 1930 - Primeira tentativa de implantar o modelo burocrático no Brasil

    Vargas e a reforma baseada em 3 eixos

    • Administração Pública
    • Administração de Pessoal
    • Administração de Materiais

    Objetivos do DASP

    • Modernizar a Adm. Pública
    • Suprimir o modelo patrimonialista

    Foco do DASP

    • Centralizar e reorganizar a Adm. Pública
    • Definir uma política para a gestão de pessoas
    • Racionalizar métodos, procedimentos e processos administrativos

    Gabarito: Letra B

  • A Administração Pública Burocrática ganha força no Brasil em 1938, com a criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), que tinha entre seus objetivos o implemento dos princípios da estrutura burocrática à Administração Pública do país, em particular do Governo Federal. Esse modelo de administração burocrática surge com o intuito de eliminar os aspectos patrimonialistas da Administração Pública brasileira, por meio de uma lógica racional-legal, com o objetivo de reduzir a corrupção.

    Embora tenha sido responsável por mudanças positivas para a Administração Pública brasileira, o modelo de Administração Pública Burocrática trouxe consigo algumas disfunções, a exemplo de: dificuldade de respostas às mudanças do meio externo, dando prioridade às questões internas do sistema;


ID
1428511
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das metodologias bastante utilizada para viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto privadas como governamentais, alinhada com o modelo de gestão estratégica, é o Balanced Scorecard - BSC, que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.  

    CONCEITO (segundo CHIAVENATO:2009)

    Recentemente, os autores passaram a usar o BSC para criar organizações focadas na estratégia. Alinhamento e foco são as palavras de ordem. Alinhamento significa coerência da organização. Foco significa concentração. O BSC habilita a organização a focar suas equipes de executivos, unidades de negócios, recursos humanos, tecnologia da informação e recursos financeiros para sua estratégia organizacional. O BSC cria um contexto para que as decisões relacionadas com as operações cotidianas possam ser alinhadas com a estratégia e a visão organizacional, permitindo divulgar a estratégia, promover o consenso e o espírito de equipe, integrando as partes da organização e criando meios para envolver todos os programas do negócio, catalisar esforços e motivar as pessoas. 

  • Qual é a fonte para que a resposta seja letra E ???

  • O Balanced Scorecard pode ser entendido como um modelo de gestãoestratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado deindicadores – financeiros e não financeiros.  As decisões cotidianas devem ser tomadas nessecontexto maior, que integra todas as áreas da organização, criando meios paracatalisar esforços, motivar pessoas, e promover o consenso e o espírito deequipe.

    Fonte: Administração Pública(3ª Edição - pág. 301)

    Autor: Augustinho Paludo


  • mapa estratégico descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si distribuidos nas quatro dimensões

  • Outra questão da FCC sobre BSC com resposta muito semelhante:

    Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB) Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

    O Balanced Scorecard - BSC, cujos mentores são Robert Kaplan e David Norton, é

      a) um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla apenas indicadores financeiros.

      b) um mecanismo para formulação da estratégia da instituição voltado à missão de futuro e visão de longo prazo.

      c) um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros.

      d) uma metodologia para avaliação e desenvolvimento de competências individuais orientada pelo denominado mapa estratégico.

      e) uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional e não individual, baseada em guias operacionais.

  • O BSC reflete equilibrio entre os objetivos de curto e longo prazo; entre medidas financeiras e não financeiras; entre indicadores de tendencias e ocorrencias; entre perspectiva interna e externa do desempenho.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Sobre o BSC, vejamos cada uma das alternativas:

     

    A) Errada. Todos os indicadores são importantes, mas levam aos indicadores financeiros.

    B) Errada. Gestão por competências não é base para o BSC.

    C) Errada. Reengenharia não tem relação com o BSC.

    D) Errada. Cuidado: não é o mapa estratégico que define indicadores.
    Ele apenas apresenta a relação de causa e efeito entre as variáveis. A gestão do BSC é quem define os indicadores,

    que são apresentados por meio do painel de desempenho.

    E) Certa! O BSC pode ser representado pelo conjunto de fatores alinhados!

     

     

    GABARITO: E.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Esse item "d" é dotado de uma sutileza descomunal. Estou observando profundamente a FCC nessas questões. Nesse item, ela colocou que o BSC "utiliza o mapa estratégico".

    Ao colocar "utiliza", o examinador macula o item, pois o BSC vai criar o mapa estratégico.

    Se, nesse item, o examinador usasse "criar o mapa estratégico", teríamos dois itens corretos.

    Vejam:

     

    Ano: 2015

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 3ª Região (MG)

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Considere que determinada entidade integrante da Administração pública estadual pretenda implementar modelo de gestão estratégica denominado Balanced Scorecard, conhecido como BSC. A aplicação do referido modelo 

     a) implica traduzir a estratégia da entidade em guias operacionais, criando o mapa estratégico. [certo]

     b)somente será possível se a entidade em questão tiver finalidade lucrativa, eis que o BSC aplica apenas indicadores de natureza financeira. 

     c)constitui um mecanismo para formulação da estratégia da entidade e não para sua implementação ou avaliação do desempenho organizacional. 

     d)pressupõe o envolvimento de todos os agentes da entidade, denominados arquitetos do BSC e de um amplo processo de comunicação. 

     e)abandona a perspectiva dos processos internos, focando na perspectiva do cliente, que, no caso da Administração, é o cidadão. 

     

     

    Muitos estão caindo nesse item. Prova disso é que o item "d" é o segundo mais marcado segundo as estatísticas.


ID
1428514
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Confederação é um tipo de

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Em ciência política, a confederação é uma associação de Estadossoberanos, usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. 

    fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o


    bons estudos

    a luta continua

  • CONFEDERAÇÃO: 

    • UNIÃO DISSOLÚVEL;

    • OS ENTES FEDERADOS SÃO SOBERANOS;

    • TEM COMO FUNDAMENTO UM ACORDO INTERNACIONAL.

  • Discordo do gabarito.

    Confederação, embora seja uma acordo entre Estados soberanos, é uma outra forma de organização de Estado.

  • Concordo com a Patrícia. Questão contestável. 

  • A existência do acordo entre os estados soberanos formando uma confederação é uma característica dos Estados Federados. Aprendi em Teoria Geral do Estado que a confederação é uma forma de estado, isto é, como os estados se organizam politicamente e administrativamente. Salvo se aprendi errado. Pelo jeito, é somente uma pergunta rasteira..rsrs.. continuemos na luta como disse nossa colega.

  • Acredito que há 2 respostas para essa alternativa (A e B). Passível de anulação.

  • "Federação: Constituição, Autonomia e Indissolubilidade

    Confederação: Tratado; Soberania e Dissolubilidade"

    Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino

  • Plenamente possível a letra B!!

  • B) Formas de Estado são as maneiras pelas quais se classificam os Estados, de acordo com o relacionamento mantido entre seus elementos constitutivos (território, governo e ordenamento jurídico). São elas, divididas em dois blocos: 



    (i) Estado Unitário;


    (ii) Estados compostos - União Pessoal, União Real, Confederação e Federação.


    A Confederação consiste na junção de dois ou mais Estados mediante tratado, pacto ou convenção, e com vistas à obtenção de um determinado resultado, admitindo-se secessão, uma vez atingido o objetivo comum. É uma união efêmera, já que admissível a secessão, ao contrário da federação.



    Logo, dizer que a Confederação é uma FORMA DE ESTADO é corretíssimo. Dizer que é um "acordo de Estados" é apenas uma das suas características, já que isso se dá por tratado, pacto ou convenção. 



    Assim, ao meu ver, nem a "A" estaria correta, pois questiona-se "o que é" uma confederação - e não uma das suas características. Então, apenas a "B" está, para mim, correta. 



    Essa explicação é de José Geraldo Brito Filomeno (Manual de Teoria geral do Estado e Ciência Política).

  • Acredito que há 2 respostas para essa alternativa (A e B).  (2)

    Fui certeiro na B. E o enunciado fala em tipo de que? Vejo como forma de estado, mesmo sabendo que tratado é uma de suas características.  Vai entender essa questão. 

    "Outra forma de organização de Estado reconhecida é a confederação,  consiste na união dissolúvel de Estados soberanos, que se vinculam, mediante a celebração de um tratado, sob regência do Direito Internacional. (Celso Bastos)

  • Conforme colegas já disseram, também acho que Confederação é uma espécie de Forma de Estado.

    CONFEDERAÇÃO

    Nasce através de um tratado internacional --- As unidades parciais tem direito de secessão/separação --- As unidades parciais tem soberania

    FEDERAÇÃO

    Nasce a partir de uma constituição --- Não possui o direito de separação --- As unidades parciais são dotadas de autonomia
    Brasil - a)forma de Estado(Federação); b) forma de Governo(Republicana); c) sistema ou regime de Governo(Presidencialista)
  • Bernardo Gonçalves Fernandes afirma que "a Confederação NÃO é forma de Estado propriamente dita, se apresentando muito mais como uma junção de Estados, na qual já uma distribuição geográfica do poder político em que todos os entes (participantes da confederação) são dotados de soberania".

  • Também errei esta questão, mas após reler vejo que me equivoquei, afinal na federação o que temos são entes autônomos e não soberanos. Portanto, quando o próprio conceito de Confederação exige estados soberanos não poderia ser uma forma de estado.

    O que acham?
  • No livro de Direito Constitucional, da coleção Sinopses para Concursos consta o seguinte: "Estado confederal: caracteriza-se pela reunião permanente de Estados independentes e soberanos, geralmente com  a finalidade de defesa externa e paz interna. A reunião é precedida por tratado internacional, reservando-se a cada um dos Estados a prerrogativa de desligamento a qualquer tempo da confederação, segundo a fórmula: 'os Estados não foram feitos para o acordo, mas o acordo para os Estados'". Ex: Sérvia e Montenegro nos dias atuais.

  • Esta questão não foi anulada por ter duas respostas corretas? Alguém que fez a prova pode dizer?

  • Concordo com alguns colegas. Confederação é um acordo entre Estados soberanos, mas ainda assim, não deixa de ser uma Forma de Estado.

  • aqui no livro de direito adm descomplicado diz que forma de estado são unitário ou estado federado.

  • Forma de governo: República ou Monarquia;

    Sistema de Governo: Presidencialismo ou Parlamentarismo;

    Forma de Estado: Estado unitário ou Federação.

    Percebam que a classificação quanto à "forma de Estado", não menciona "confederação".

    Fonte: "Direto Constitucional Esquematizado", 2015, Pedro Lenza. pág. 467.

  • Confederação é uma associação entre Estados soberanos. Cada um dos membros mantém a sua soberania. Portanto correta a alternativa A. Federação e estado unitário são formas de Estado. Monarquia e república são formas de governo. Por sua vez, presidencialismo e parlamentarismo são sistemas de governo. Democracia é um regime de governo.

    RESPOSTA: Letra A


  • Gabarito letra "A"

    Fiquei assustado quando vi que 51% dos que fizeram esta questão marcaram "confederação" pois acharam que as palavras federação=confederações.

    Federação

    Federação é o nome de um estado soberano formado por diversas entidades locais com autonomia de governo e administração. Quando essas entidades se unem através de uma constituição forma-se a federação ou o estado federal.

    O Brasil é um bom exemplo, pois é uma federação quem tem como estados membros São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia, entre outros. Cada estado tem sua autonomia administrativa, porém não é soberano nem tem personalidade internacional.

    Outros países que também são federação são: Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, suíça, entre outros.

    Confederação

    A confederação é similar à federação, mas difere no fato de que as entidades da confederação são soberanas e a sua formação é feita por alianças enquanto que na federação isto ocorre por constituição. Na confederação os laços existentes são mais brandos, enquanto que na federação são mais rígidos.


  • A organização e a estrutura do Estado podem ser analisadas sob três aspectos:

    forma de governo, sistema de governo e forma de Estado.

    • forma de governo: República ou Monarquia;

    sistema de governo: presidencialismo ou parlamentarismo;

    forma de Estado: Estado unitário ou Federação. Livro: Pedro Lenza

  • LETRA A CORRETA 

    FOGO na República - Forma de Governo – República

    SIGO Presidente- Sistema de Governo- Presidencialista

    FÉ no Estado- Forma de estado- Federativa

    REGO Democrático- Regime de Governo- Democrático

  • confederação tb é uma forma de estado, e se caracteriza não bem por um acordo, mas por tratados internacionais entre estados soberanos.. Questão mal elaborada.

  • Gabarito: Letra "A".  A confederação não é uma forma de estado propriamente dita, mas sim uma reunião de Estados soberanos. O vínculo é estabelecido entre esses Estados soberanos com base em um tratado internacional, o qual pode ser denunciado (dissolvido). Ao contrário da federação, portanto, a confederação se forma a partir de um vínculo dissolúvel.  

  • Confederação é uma associação entre Estados soberanos. Cada um dos membros mantém a sua soberania.

  • Conceitos:

    - Estado Unitário ou Estado simples: possui governo único, conduzido por uma única entidade política, que exerce, forma centralizada, o poder político;

    - Estado Federal: possui mais de um governo, mais de uma organização política, todas elas politicamente autônomas em consonância com a própria Constituição. 

    - Confederação: união dissolúvel (a Federação é indissolúvel) com lastro num tratado internacional. Os Estados que integram a Confederação possuem soberania, não só autonomia. Esses Estados ainda possuem direito de secessão.

    Informações tiradas do Curso de Dirley da Cunha (págs. 856 e 857).

    A dúvida que me fez errar a questão e, talvez, tenha feito muitos erraram também. Costuma-se, naturalmente, opor a forma de Estado Federal com a Confederação, por conta da construção dos Estados Unidos. De fato, concordo com alguns colegas que disseram entender que a Confederação também deveria ser considerada como forma de Estado, pois apesar de haver soberania, o tratado/acordo causa uma ligação entre os membros para formar um Estado. Ou seja, a junção dos Estados formar um Estado, tanto que eles possuem direito à secessão. 

    Porém, sem alongar, anotarei que a FCC não considera Confederação como forma de Estado, mas como "acordo entre Estados" apenas, o que não deixa de ser certo pelo entendimento doutrinário. Informação para ser guardada para um eventual recurso, caso a banca resolva mudar de opinião. 


  • Olha um texto legal pra gente fazer um desenho desse assunto que parece fácil, mas na hora da prova pode confundir:

    A União é pessoa jurídica de direito público interno, entidade federativa autônoma em relação aos Estados-membros, Municípios e Distrito Federal, possuindo competências administrativas e legislativas determinadas constitucionalmente.

    Há de se compreender que a União não se confunde com a República Federativa do Brasil (Estado Federal), uma vez que a integra.

    Nessa linha de raciocínio, a República Federativa é o todo, o Estado Federal brasileiro, pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Note-se que, é por meio da União que a República Federativa do Brasil se apresenta nas suas relações internacionais, vale dizer, é a União que representa o nosso Estado Federal perante os outros Estados soberanos.

    Acrescente-se que a União somente representa o Estado Federal nos atos de Direito Internacional, pois quem pratica efetivamente os atos de Direito Internacional é a República Federativa do Brasil, juridicamente representada por um órgão da União, que é o Presidente da República. O Estado Federal (República Federativa do Brasil) é que é a pessoa jurídica de direito público internacional. A União, pessoa jurídica de direito público interno, somente é uma das entidades que forma esse todo, o Estado Federal, e que, por determinação constitucional (art. 21 , I , CF) tem a competência exclusiva de representá-lo nas suas relações internacionais.

    Fonte: SAVI


  • Lixo de questão.

     

  • Cuidado pessoal!

    Segundo alguns doutrinadores, ainda existiria uma terceira forma de Estado: a Confederação. Entretanto, há divergências.Porém é bom levar p prova o que é confederação.

     

    Confederação é oposta à forma de estado federativa( a forma de estado que o BRASIL ADOTA) e possui como principais características o fato de que seus membros são estados soberanos que celebraram um tratado para formar uma união dissolúvel. Esses estados soberanos podem, ainda, criar um órgão central para levar a efeito as suas decisões tomadas, estabelecendo obrigações recíprocas.

    Mapa mental bem esclarescedor ....  > http://www.esquematizarconcursos.com.br/uploads/images/2016/05/43-1463263820.png

     

     

    Lembrando que CONFEDERAÇÃO é totalmente diferente de FEDERAÇÃO.

     

    Não se renda ! 

  • kkk,  acreditei que assim como a federação, a confederação também seria uma forma de estado.

  • Muito fácil de confundir com forma de estado , rsrs. Mas não seria uma forma de Estado, pelo fato de a Confederação não se constituir em um único Estado, mas em uma coalizão de Estados Soberanos.

  • Confederação é uma forma de Estado, o TRATADO firmado entre os Estados soberanos que constitui o acordo, cuidado ein

     

  • Isso pode divergir entre estudiosos. Marcelo novelino mesmo descreve a Confederação como uma Forma de Estado Composto. Então, nessa perspectiva, seria uma forma de Estado sim. 

  • Confederação me basiei nas colonias do Sul do EUA que após independência do Reino Unido, na guerra de secessão se tornaram estados soberanos confederados.

  • A confederação não seria uma forma de estado por os estados soberanos que a compõem gozarem da prerrogativa de se retirarem da confederação a qualquer momento, ou seja, é assegurado o direito à seceção, diferente da federação, forma de estado, onde aos entes é vedada a seceção. 

  • CONFEDERÇÃO - associação entre Estados soberanos. Cada um preserva sua soberania.

    FEDERAÇÃO e ESTADO UNITÁRIO - formas de Estado.

     

    Bons estudos.

  • Está dificil !!!!

    Em 01/03/2018, às 11:41:32, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 18/08/2016, às 21:02:07, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 26/05/2015, às 23:24:24, você respondeu a opção B.Errada!

  • ja duas vezes marquei a B.

  • FORMA DE GOVERNO → FOGO onde? Na REPÚBLICA.

     

    SISTEMA DE GOVERNO → SIGO quem? PRESIDENTE (presidencialista).

     

    FORMA DE ESTADO → FEDERATIVO.

     

    REGIME DE GOVERNO → quem toma no REGO? Sempre o povo (democrático).

  • Só lembrar dos EUA pós independencia

  • O Vicente Paulo, em seu livro "Direito Constitucional Descomplicado", aponta que a confederação, consistente numa união dissolúvel de Estados soberanos, é uma forma de organização do Estado, ao lado dos conceitos de Estado unitário e federado. Difícil de saber que resposta marcar.
  • questão simples,curta,mas fatal.

  • Já está na hora de os concursos serem disciplinados por lei, pois a possibilidade de perder questões por causa do entendimento peculiar da banca é extremamente grande. Quando a questão não é pacificada na doutrina, o correto seria indicar a bibliografia ou nem cobrar aquele assunto, pois para alguns autores, a Confederação é sim uma forma de Estado, enquanto p outros é um acordo entre Estados soberanos. Como vou saber qual entendimento foi adotado pela banca? Apenas traçando o perfil da banca? Não parece ser justo, é a banca q deve adatar suas questões ao q prevê a doutrina, não o concurseiro adatar seus estudos à banca. Tempo atrás o edital indica a bibliografia, agora nem mais esse recurso temos.

  • Para quem questiona a resposta da questão, como seria forma de Estado se confederação é composta de mais de um Estado soberano?

  • Phoda essa hein, não está pacificado o entendimento


ID
1428517
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere o seguinte excerto da emenda da Ação Direta de Inconstitucionalidade no 2.024/DF, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, julgada em 03-05-2007 pelo Supremo Tribunal Federal:

A “forma federativa de Estado” - elevado a princípio intangível por todas as Constituições da República - não pode ser conceituada a partir de um modelo ideal e apriorístico de Federação, mas, sim, daquele que o constituinte originário concretamente adotou e, como o adotou, erigiu em limite material imposto às futuras emendas à Constituição; de resto as limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4o , da Lei Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege.

Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a forma federativa de Estado adotada pela Constituição brasileira

Alternativas
Comentários
  • A CF veda emendas tendentes a suprimir a cláusula pétrea conforme leitura do art. 60, §4º:: " a proposta tendente a abolir cláusula pétrea não será sequer objeto de deliberação".

  • Qual é a diferença da A para a B?

  • PESSOAL o professor JUNIOR fala nessa aula justamente sobre essa questão em uma parte. vejam a aula ela é muito boa.

    https://www.youtube.com/watch?v=P8M2Ys6YhJ8


  • "Ação direta de inconstitucionalidade: seu cabimento – sedimentado na jurisprudência do Tribunal – para questionar a compatibilidade de emenda constitucional com os limites formais ou materiais impostos pela Constituição ao poder constituinte derivado: precedentes. Previdência social (CF, art. 40, § 13, cf. EC 20/1998): submissão dos ocupantes exclusivamente de cargos em comissão, assim como os de outro cargo temporário ou de emprego público ao regime geral da previdência social: arguição de inconstitucionalidade do preceito por tendente a abolir a ‘forma federativa do Estado’ (CF, art. 60, § 4º, I): improcedência. A ‘forma federativa de Estado’ – elevado a princípio intangível por todas as Constituições da República – não pode ser conceituada a partir de um modelo ideal e apriorístico de Federação, mas, sim, daquele que o constituinte originário concretamente adotou e, como o adotou, erigiu em limite material imposto às futuras emendas à Constituição; de resto as limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4º, da Lei Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege. À vista do modelo ainda acentuadamente centralizado do federalismo adotado pela versão originária da Constituição de 1988, o preceito questionado da EC 20/1998 nem tende a aboli-lo, nem sequer a afetá-lo. Já assentou o Tribunal (MS 23.047-MC, Pertence), que no novo art. 40 e seus parágrafos da Constituição (cf. EC 20/1998), nela, pouco inovou ‘sob a perspectiva da Federação, a explicitação de que aos servidores efetivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ‘é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial’, assim como as normas relativas às respectivas aposentadorias e pensões, objeto dos seus numerosos parágrafos: afinal, toda a disciplina constitucional originária do regime dos servidores públicos – inclusive a do seu regime previdenciário – já abrangia os três níveis da organização federativa, impondo-se à observância de todas as unidades federadas, ainda quando – com base no art. 149, parágrafo único – que a proposta não altera – organizem sistema previdenciário próprio para os seus servidores’: análise da evolução do tema, do texto constitucional de 1988, passando pela EC 3/1993, até a recente reforma previdenciária."[continua] (ADI 2.024, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 3-5-2007, Plenário, DJ de 22-6-2007.)

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20783

    Fé e Força.

    Bons estudos

  • Gabarito "B"

    ... não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege.

    Bons estudos!

  • A diferença da letra A pra Letra B é que o STF entende que as cláusulas pétreas, no seu conteúdo material, são sim inatingíveis, mas isso não quer dizer que não possam vir a sofrer alterações literais, se for pra melhorar o conteúdo, por exemplo. Assim, a letra A está errada:  " é cláusula pétrea que impede seja modificada toda e qualquer norma constitucional pertinente ao modelo federativo estabelecido".

  • Exemplo prático dessa questão: novos estados podem ser criados, mas a federação nunca pode ser abolida.

  • É muito importante vocês saberem um ensinamento necessário sobre as cláusulas pétreas.


    O que é realmente imodificável são os núcleos jurídicos centrais dos institutos protegidos por cada cláusula pétrea. Assim o poder constituinte reformador pode criar normas referentes a um assunto da cláusula pétrea, desde que seja para aperfeiçoar os institutos defendidos pela cláusula pétrea, assim, por outro lado, jamais poderá criar emenda capaz de diminuir a integridade dos institutos protegidos pelas cláusulas pétreas.


    Por exemplo, o poder constituinte reformador pode criar novos direitos individuais ou aperfeiçoar os existentes, mas jamais restringí-los. Da mesma forma pode criar novas regras sobre a federação para aperfeiçoar as autonomias das entidades federativas, jamais para retringí-las.

  • não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária...

    Letra B de

    Abraços!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;
     


ID
1428520
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quando do ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade, devem demonstrar pertinência temática o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Em regra, não se exige na propositura de uma ADI de pertinência temática, mas os seguintes legitimados estão obrigados a apresentar na propositura da ação:

      1) Governador E e DF

      2) Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

      3) Confederação sindical ou Entidade Sindical de âmbito nacional

    A questão foi postada com o gaba errado, apenas corrigi

    bons estudos

  • PERTINÊNCIA TEMÁTICA: GOVERNADOR DOESTADO E DO DF,MESA DE ASSEMBLEIA  CÂMARA LEGISLATIVA DO DF,CONFEDERAÇÃO SINDICAL E ENTIDADE DE CLASSE  DE ÂMBITO NACIONAL.

    NÃO PERTINÊNCIA TEMÁTICA:PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PGR, MESA CD E SF,CONSELHO FEDERAL DA OAB, PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO CN.


  • Aprendi um macete para aprender/decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da pertinência temática: 

    Três mesas:

    1. Mesa do Senado

    2. Mesa da Câmara  

    3. Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

    Três pessoas/autoridades: 

    1. Presidente da República

    2. Procurador Geral da República

    3. Governador do Estado ou DF

    Tres Intituições/Entidades

    1. Partido Político com representação no CN

    2. Conselho Federal da OAB

    3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

    Percebam que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante"  das três. Eles são chamados de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.  



  • Excelente macete Marta. GAB. E

  • Lembrando que essa distinção entre os legitimados é fruto de entendimento jurisprudencial, já que a CF nada dispõe a respeito.

  • Só pra complementar os ótimos comentários abaixo (digo abaixo, pois, da postagem desse comentário, os demais ficarão abaixo e não acima, como se apresentam no momento da elaboração deste, e que, por equivoco, muitos assim o denominam), vale lembrar que os únicos legitimados que não possuem capacidade postulatória para ajuizamento da ação, e por isso necessitarão de advogado, são os apontados nos incisos VIII e IX do Art. 103:

    1. Partido político com representação no Congresso Nacional

    2.Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional

    Com isso, as Confederações Sindicais e as Entidades de Classe de âmbito nacional, são as únicos que necessitam, além da demonstração de pertinência temática, que o ajuizamento da ação seja feito por meio de advogado.

  • Para quem tem acesso limitado, o Gabarito é: "E"

  • Sobre a polêmica de exigência ou não de pertinência temática para os Partidos Políticos, parece que o STF (2008) já pacificou o entendimento de que eles são legitimados ativos universais: 
    "INCONSTITUCIONALIDADE - PARTIDO POLÍTICO - PERTINÊNCIA TEMÁTICA - INEXIGIBILIDADE - LEGITIMIDADE ATIVA AMPLA DAS AGREMIAÇÕES PARTIDÁRIAS NO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO ABSTRATA DE CONSTITUCIONALIDADE - A POSIÇÃO INSTITUCIONAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO SISTEMA NORMATIVO DA CONSTITUIÇÃO" Em http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14773881/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-1096-rs-stf

  • Pertinência temática: alguns legitimados para a propositura de ADI precisam demonstrar o interesse ao propô-la. Os legitimados que devem demonstrar pertinência temática são: Mesa da Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF, Governador do Estado ou DF, Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional

  • Assim, os legitimados especiais são os que necessitam demonstrar a pertinência temática, ou seja, a relação de “adequação entre o interesse específico para cuja tutela foram constituídos e o conteúdo da norma jurídica argüida como inconstitucional”, estando estes descritos nos incs. IV, V e IX do art. 103, ou seja, as Mesas das Assembléias Legislativas e Câmara Legislativa (ADI 1307, Rel. Min. FRANCISCO RESEK) e Governadores de Estado e Distrito Federal (ADI 902, Rel. Min. MARCO AURÉLIO) – com a necessidade de que a ação direta de inconstitucionalidade é admissível desde que a lei ou ato impugnado diga respeito à entidade federativa respectiva (ADI 733, Rel. Min. SEPULVEDA PERTENCE) – , bem como as confederações sindicais (ADI 1151, Rel. Min. MARCO AURÉLIO) e entidades de classe de âmbito federal (ADI 305, Rel. Min. PAULO BROSSARD) – sendo que a ação direta de inconstitucionalidade é admissível desde que a lei ou ato normativo impugnado diga respeito aos filiados ou associados respectivos (ADI 1464, Rel. Min. MOREIRA ALVES) -, com fulcro nos incs. IV, V e IX do art. 103 da CRFB e do art. 2º da Lei nº 9.868/99. Assim, para a jurisprudência do STF, “a legitimidade ativa destes, para a ação direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ação, pelo que deve haver pertinência da norma impugnada com os objetivos do autor da ação” (ADI 1507, Rel. Min. CARLOS VELLOSO).[1]

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25641/a-inconstitucionalidade-da-pertinencia-tematica-para-os-legitimados-especiais-do-controle-abstrato-de-normas#ixzz3gkJ2S9SD

  • Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:          

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;       DEVE DEMONSTRAR PERTINÊNCIA

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;         DEVE DEMONSTRAR PERTINÊNCIA

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.     DEVE DEMONSTRAR PERTINÊNCIA

    Bons estudos.

  • Organizando de acordo com o art. 103: 

     

    1) Legitimados universais:

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

     

    2) Legitimados especiais (precisa demonstrar pertinência temática): 

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal   

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal       

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

     

    Portanto, alternativa E!



  • Aprendi no QC:


    Todas as pessoas ou entidades federais são considerados legitimados universais, pois podem propor a ação contra qualquer lei ou ato normativo federal ou estadual, independentemente de mostrar o prejuízo (pertinência temática).


     


    Logo:


     


    Necessitam demonstrar pertinência temática na matéria:


     


    1) Governador Estados ou DF


    2) Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF


    3) Confederação sindical ou Entidade Sindical de âmbito nacional


     


    NÃO precisam demonstrar pertinência temática (Legitimidade universal):


     


     1) O Presidente da República


     2) Mesa do Senado


     3) Mesa da Câmara dos Deputados


     4) Procurador Geral da República


     5) Conselho Federal da OAB


     6) Partido Político com Representação no Congresso

  • GABARITO: E

     

     

    Quais são os Legitimados para propor a ADI/ADCON Art. 103 da CF/88

     

    3 Autoridades:

    Presidente da República (PR)

    Procurador-Geral da República (PGR)

    Governador de Estado ou do Distrito Federal (GOV)

     

    3 Mesas:

    a Mesa da Câmara dos Deputados (CD)

    a Mesa do Senado Federal (SF)

    Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal ( AL/CLDF)

     

    3 Entidades:

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFAOB)

     partido político com representação no Congresso Nacional (PP + CN) (ADV)

    confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (CS/ECAN)  (ADV)

     

    Legitimados Universais!
    Legitimados Especiais! Deve comprovar pertinência temática " o que você tem haver com isso"

    Quais precisam de ADV!

     

    Segundo o Art. 3º da Lei 11.417/2006 para edição, revisão e cancelamento de Súmula vinculantes, acrescenta-se alguns legitimados:

    o Defensor Público-Geral da União (DGPU)

    Tribunais:

    1. Superiores ( STJ, TST, TSE, STM)

    2. TJs, TRFs, TREs, TRTs, TJDFT

    3. Militares

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:      

     

    I - o Presidente da República; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    II - a Mesa do Senado Federal; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)         

     

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)       

     

    VI - o Procurador-Geral da República; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; (INDEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)   

     

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)  


ID
1428523
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na Constituição brasileira de 1988, o pluralismo político é um dos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como FUNDAMENTOS

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    SO-CI-DI-VA-PLU


    Bons estudos

  • Nas questões da FCC precisamos saber qual é a "mais certa" pois a letra C também não está errada já que os "fundamentos" fazem parte dos "princípios fundamentais". Estes incluem os artigos de 1 a 4 da CF/88.

  • Odeio esse tipo de questão!!!!!

  • Não deixa de ser um princípio visto que está no Título " Dos Princípios fundamentais". Mesmo assim a letra A é a correta.

  • Art. 1 = valores= fundamentos = alicerces

    SOCIDIVAPLU 

    SObenaria

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLURALISMO POLITICO


    GAB LETRA A

  • Artigo 1º da CF – Macete: SOCIFUDIVAPLU – o FU é para indicar que se trata dos FUndamentos, evitando-se assim, confundir com os objetivos(COGAREPRO - verbos), artigo 3º da CF, bem como com os princípios, artigo 4º da CF.

    SOberania

    CIdadania

    FUndamentos

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

  • A letra C também esta correta, é um PRINCIPIO fundamental, mas como FCC é um lixo, vc tem que ir na mais obvia

  • gente.. só pra complementar. os objetivos do artigo 3º são sempre precedidos por verbos. já os fundamento do artigo 1º não! ;)

  • Princípios fundamentais é o nome do título em que estão os fundamentos (SOCIVADIPLU) os poderes (independentes e harmônicos entre si Executivo, Judiciário e Legislativo) os objetivos (aqueles que começam com verbos, como promover, erradicar, garantir...) e as relações internacionais ( não intervenção, repúdio ao racismo e terrorismo dentre outros...)

    ;)

  • Correta 'A'

    Os Princípios Fundamentais iniciam o título I da CF/88 e englobam os fundamentos (art. 1º), a independência entre os poderes (art. 2º) os objetos fundamentais (art. 3º ) e os princípios que regem as relações internacionais (art. 4º).


    Logo, pluralismo político diz respeito a um fundamento, que está dentro do título I denominado Princípios Fundamentais.

    De qualquer forma, tudo que está no título I é um princípio fundamental...Mas banca é banca né?

  • Letra: A

    Art. 1º  da CF/88

  • Acertei, mas a questão MUITO mau elaborada. Tudo compreendido no título I da CF são princípios da RFB.

  • Tenho o SOCIDIVAPLU tatuado em meu corpo.

  • A "pegadinha" aqui é que, nessa questão, não podemos considerar apenas "princípios". É necessário que se mencione "princípios FUNDAMENTAIS", o que é sinônimo de fundamentos ( a forma como está expressa no Art. 1 da CF). Portanto, a letra C está incompleta, restando a alternativa A.

  • Art. 1º da CF.

    DICA: Lembrar que os OBJETIVOS sempre começam com um verbo: construir um sociedade livre justa e solidária... (art. 2º).

  • É um fundamento, mas não deixa de ser um princípio, já que todo fundamento é também princípio. Anulável.

  • MNEMÔNICOS COM OS FUNDAMENTOS, OBJETIVOS FUNDAMENTAIS E PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

                    

    (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiFuDiVaPlu

     

    SOberania

    CIdadania

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB: ConGaProEr

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

     

    OBS: A República Federativa do Brasil buscará a integração cultural, econômica, social e política [CESP] dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    GABARITO: LETRA A

  • alternativa A.
    fundamentos da República Federativa do Brasil.
    art1 ° inciso V.

  • CORREÇÃO ITEM POR ITEM:

     a) CORRETO

    ART. 1º, CF - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoa humana, Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, Pluralismo político

     b) INCORRETO

    ART. 3º - OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; Garantir o desenvolvimento nacional; Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

     c) INCORRETO

    PRINCÍPIOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: Princípio Republicano; Princípio do Estado Democrático de Direito; Princípio Federativo; Princípio da Separação dos Poderes.

     d) INCORRETO

    ARTS. 5º A 17, CF - DIREITOS FUNDAMENTAIS.

     e) INCORRETO

    ART. 14, CF - DIREITOS POLÍTICOS

  • Numa questão deste tipo, quando se fala em princípio, refere-se ao internacional. Bom ficar atento pra essa pegadinha.
  • Fui na onda do CESPE e marquei a letra C : princípios da República Federativa do Brasil. 

  • A letra C também está correta considerando que os fundamentos tb são princípios fundamentais.

  • GABARITO A - Art. 1 da CF/88 

     

    Soberania, Cidadania, Dignidade da Pessoa Humana, Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.

     

    DECORE! 

  •               

    TATUAR no CÉREBRO      

             

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

     

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      NÃO inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO – soberania

     

     -     CI-  cidadania      Q777445        Q764413

     

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO Q647107

     

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261 Q372605 Q29400

     

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824     Q544391

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -          CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     D  N -       Desenvolvimento Nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        P M  -    Pobreza e a Marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -        Q811274   PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

    *** VIDE   Q355702      PARA QUEM DECOROU QUE OS OBJETIVOS COMEÇAM COM VERBOS

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                             

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

     

     .............

     

    Art. 34, VII    a)           Forma  REPUBLICANA,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático

     

    Q592829      Q10980

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     FO GO na República      A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    FORMA DE ESTADO      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de Governo =      Presidencialismo       SI GO o presidente

     

     

    REgime de Governo =  A Democracia está  no    RE GO democrático     

  • Mauricelles Santos 

  • A letra C não está errada.

    O pluralismo político é um FUNDAMENTO da República Federativa do Brasil e um PRINCÍPIO fundamental da República Federativa do Brasil.

    Questão mal formulada.

  • Fundamentos da Republica: Mnemônico - SO CI DI VÁ PLU Soberania Cidadania Dignidade da pessoa humana Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa Pluralismo político
  • Questão passível de anulação. Pra mim , têm duas alternativas corretas ! Pelos motivos supracitado pela Central de concursos .
  • GABARITO : A, conforme o artigo 1º, inciso, V, da CF/1988


ID
1428526
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na Constituição brasileira de 1988, o inquérito civil e a ação civil pública aparecem dentre as funções institucionais do Ministério Público para a proteção

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    [...]
    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    Bons estudos

  • Explicando:
    Direitos Difusos são todos aqueles direitos que não podem ser atribuídos a um grupo específico de pessoas, pois dizem respeito a toda a sociedade. Exemplo: Meio Ambiente.

    Direitos Coletivos são determináveis à um grupo específico, onde os membros deste grupo tem uma relação jurídica determinada. Ex: trabalhadores metalúrgicos.

  • O MP é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesas da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.



  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

     

    INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA!

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE!

     

     

     

    #sempreemfrente
     

  • GABARITO D - Art. 129, III da CF 

  • b) do patrimônio cultural do povo brasileiro.

     

    PQ patrimônio cultural não se enquadraria em patrimônio público e social?!!!!

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;


ID
1428529
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal desde

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 53 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal

    Para saber quais são desde a expedição do diploma e desde a posse, conforme o Art. 54 II (peguei de alguém lendo aqui no QC):

    Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
    Ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
    Ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
    SEr titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    Bons estudos

  • Será que alguém consegue me ajudar? Não entendo a diferença do 54 I b para o 54 II b. Entendo que é repetitivo...

    I - desde a expedição do diploma:

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";


  • Adriana, acredito que seja apenas uma ratificação, para não deixar brecha para os nosos queridos parlamentares.

  • Adriana
    Na II, B)
    O entendimento é que essa situação é pra quem já ocupe cargo ou função antes mesmo da diplomação.

    Entendi assim.

    Bons estudos!

  • Obrigada, pessoal! 

    Bons estudos para vocês!

  • Art. 53 IMUNIDADE MATERIAL (lembre do M de Matraca) -----> A PARTIR DA POSSE--------------> OPINIÃO, PALAVRAS E VOTOS


    Art. 53 § 1º IMUNIDADE FORMAL----> A PARTIR DA DIPLOMAÇÃO----- NÃO PODERÃO SER PRESOS, SALVO EM FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÃVEL


  • Macetinho Aprimorado

    Desde a expedição do diploma - FIA

    ·  Firma manter – cláusulas uniformes

    ·  Aceitar ou exercer


    Desde a posse -  POSSE

    ·  Ser

    ·  Ocupar

    ·  Patrocinar – clausulas uniformes

    ·  Ser


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Gabarito: C. O foro por prerrogativa de função dos Deputados e Senados começa a partida da Expedição do Diploma.

    Atenção! Colegas, cuidado para não confundir as coisas. Apesar de estarem relacionadas não se confundem. Um coisa é foro por prerrogativa de função, o que está pedindo a questão, outra coisa são as Imunidades, a saber: Material e Formal relativa à prisão e ao processo. 

  • Galeraaaaaaa meu macete é assim > o diploma é uma FORMALIDADE = imun. formal = julgamento e prisão
    Material = desde a POSSE pode soltar a MATRACA!

  • Lembrem-se que primeiro vem a diplomação e depois a posse. Mas desde a diplomação já possuem as referidas imunidades.

  • GABARITO ITEM C

     

    Art. 53 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

     

    OBS:MUITAS QUESTÕES TROCAM POR POSSE!! CUIDADO!! NÃO É A PARTIR DA POSSE.

     

  • LETRA C

     

    Macete :  Deputados e SenaDores -> Desde a expedição do Diploma

  • LETRA C

     

    JULGAMENTO D/S

    Senadores e Deputados, tem prerrogativa de foro. Se cometerem crime, serão julgados no STF, independentemente se o crime foi antes ou depois da diplomação.

     

    Se o crime foi antes da diplomação: STF julga sem que os membros da casa possam  manifestar -se contra.
    Se o crime foi após a diplomação: Os membros da casa podem sustar o andamento do processo.

     

    ANOTAÇÕES AULA PROFESSOR: EMERSON BRUNO

  • Mais um macete que aprendi aqui no QC:

    A respeito de imunidades dos parlamentares, lembrem-se sempre da Polícia Militar do Distrito Federal (PM/DF).

    Posse ---> Imunidade Material

    Diplomação ---> Imunidade Formal

    ------------------------------------

    OBS: Lembrando que a imunidade formal não se aplica a vereadores, mas somente a deputados e senadores.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.    

          

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.    
     

  • Lembre que primeiro vem a diplomação e depois a posse. Mas desde a diplomação já possuem as referidas imunidades.

    A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso está apto a tomar posse do cargo. A entrega do diploma ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passado os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições. No caso de eleições presidenciais, é o TSE que faz a diplomação. Para os eleitos aos demais cargos federais, distritais e estaduais, assim como para os suplentes, a entrega dos diplomas fica a cargo dos TRE's. Já nas eleições municipais (prefeito e vereador), a competência da entrega dos diplomas é das juntas eleitorais.

  • 0s Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o STF desde a diplomação. Cabe destacar que, segundo o STF, o foro por prerrogativa de função dos Deputados Federais e Senadores somente se aplica a crimes cometidos durante o exercício do mandato e que estejam relacionados ao exercício da função parlamentar.

    O gabarito é a letra C


ID
1428532
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, é competência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    [..]
    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    Bons estudos

  • Gabarito letra 'D'.

    Salvo engano as competências exclusivas que requerem sanção presidencial ocorrem somente quando houver votação pelas duas casas...

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49 (competências exclusivas do CN), 51 (competências privativas da Câmara) e 52 (competência privativa do Senado), dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:


  • bizu ...se tem grana...crédito, limite, etc...é senado.

  • Esse bizu tem umas lacunas perigosas:

    Art 48 CF: Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência  da União, especialmente sobre:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
    XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal

  • LETRA D

     

    Realmente o bizu do colega contém falhas que confundem , já que há outros dispositivos que tratam de $$ e não são de competência do Senado o macete que eu utilizo é :

     

    MACETE : Falou em EXTERNAS ou INTERNOS é SENADO , vejam como se repete em alguns incisos

     

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

     

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

     

    TENHA SEMPRE ESPERANÇA NUNCA DEIXE DE ACREDITAR. POR MAIS LONGA QUE SEJA A NOITE O SOL SEMPRE VOLTA  A BRILHAR!!

     

     

     

     

  • Operações $$$$ $enado

  • $ -$enado

  • Pensou em dinheiro, finanças = senado.

  • GABARITO D

    CF/ ART 52 - V ­= autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

     

    R$ = SENADO FEDERAL

  • DICA - os incisos abaixo tratam das competências do Senado relacionadas a atividade financeira

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

     

    Bons estudos.

  • Atenção ao assassinato do portugues para o bizu:

    $$$enado Federal = $$$ifrão

     

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    [..]
    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
    Municípios;
     

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    [..]
    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
    Municípios;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

  • Letra D

    "de interesse" é do Senado.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Poder Legislativo:

    • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
    • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
    • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
    • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
    • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

     

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ID
1428535
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, imposto esse que

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA. 

    Pois, vai de encontro ao que dispõe o Art. 155, §1º, inciso I:

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal


    b) CORRETA. Conforme dispõe o inciso II do §1º do Art. 155 da CF: 

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    § 1.º O imposto previsto no inciso I: 

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    c) INCORRETA. 

    Pois, vai de encontro ao que dispõe o Art. 155, §1º, inciso III, a:

    § 1.º O imposto previsto no inciso I: 

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;


    d) Está INCORRETA, tendo em vista que a CF fala em lei complementar, nos termos da alínea b, do inciso III, do §1º do Art. 155 da CF: 

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

    e) INCORRETA. A alternativa E está errada, pois as alíquotas máximas do ITCM são fixadas por Resolução do Senado Federal, nos termos do inciso IV, §1º, do Art. 155 da CF, e não por Lei Complementar.




  • a redação da alternativa correta é que poderá levar a algum deslize na hora da prova. 
    Assim, a "forma direta" seria: O ICMD relativo a bens móveis, títulos e créditos compete ao Estado ou ao Distrito Federal onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador.
  • Artigo: 155, I, Parágrafo Primeiro, I a IV CF/88

    a) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado em que se deu o falecimento do de cujus, ou ao Distrito Federal. - Compete ao Estado de situação do bem

    b) relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal. CORRETA

    c) terá competência para sua instituição regulada por lei se o doador tiver domicílio ou residência no exterior. - Por lei complementar

    d) terá competência para sua instituição regulada por lei se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior. - por lei complementar 

    e) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar. - fixada pelo Senado 

  • ITCMD = MÓVEIS

    ITBI = IMÓVEIS

     

  • Letra B

    Cuidado com o comentário da Corujita ao relacionar ITCMD à apenas Móveis... esse imposto está relacionado à IMÓVEIS tbém... veja abaixo:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    § 1º O imposto previsto no inciso I:

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

  • pra memorizar!

     

    § 1º O ITCMD

     

    I - relativamente a IMÓVEIS e respectivos direitos, compete ao Estado da SITUAÇÃO do bem, ou ao Distrito Federal

     

    II - relativamente a bens MÓVEIS, títulos e créditos, compete ao Estado ONDE SE PROCESSAR o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

     

    III - terá competência regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

     

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

  • GABARITO: D

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    § 1.º O imposto previsto no inciso I: II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado em que se deu o falecimento do de cujus, ou ao Distrito Federal. INCORRETO

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

    b) relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal. CORRETO

    Item correto nos termos do artigo 155, §1°, inciso II da Constituição.

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    (...)

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    c) terá competência para sua instituição regulada por lei se o doador tiver domicílio ou residência no exterior. INCORRETO

    Não é toda lei, mas apenas LEI COMPLEMENTAR.

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    (...)

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    d) terá competência para sua instituição regulada por lei se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior. INCORRETO

    Não é toda lei, mas apenas LEI COMPLEMENTAR.

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    (...)

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

    e) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar. INCORRETO

    Resolução do Senado Federal fixará as alíquotas máximas do ITCMD (e não lei complementar).

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    § 1º O imposto previsto no inciso I: 

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    Alternativa correta letra “B”.

    Resposta: B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:       

     

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (ITCMD)   

     

    § 1º O imposto previsto no inciso I:    

     

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
     


ID
1428538
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei disporá sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 163. LEI COMPLEMENTAR disporá sobre:

       I - finanças públicas; (Letra A)
       II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
       III - concessão de garantias pelas entidades públicas; (Letra B)
       IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; (Letra C)
       V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Letra D)
       VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
       VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

    Moeda está prevista no Art. 48 XIV

    Bons estudos

  • Sinceramente, não entendi o que essa questão quis, se alguém souber.

  • "Lei" é o termo utilizado na ocasião em que não é necessária "Lei Complementar" para previsão de determinado assunto. 


    No caso, e na maioria das questões, deve-se construir um raciocínio a "contrario sensu".


    Questão corretíssima.

  • examinador fraco.... exige a decoreba de 48 incisos para avaliar o seu conhecimento....

  • Se estava com preguiça de digitar diga logo!!! 

    Lei disporá sobre... 

    Me poupe, tantas leis dispõem sobre tantas coisas!!!

  • A FCC tá de brincadeira! Que pergunta é essa?

  • Eu acertei a questão, mas foi na sorte!! 

    O que custava a banca ter colocado "lei ordinária" ???
    Ridículo!
  • Entendo que a resposta está no 48, XIV da CF, pois quando o congresso tem a atribuição de dispor sobre moeda, vai realizar tal tarefa através de elaboração de uma lei.

    Parece ser algo mais próximo ao que o examinador pensou.

    Notem que as demais alternativas não constam no rol do 48:

    ===

    ===

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

    V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    VIII - concessão de anistia;

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    XI – criação e extinçãode Ministérios e órgãos da administração pública; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    XII - telecomunicações e radiodifusão;

    XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)


  • "Lei" significa "lei ordinária". Sabendo que a lei ordinária contempla matérias de forma residual, ou seja, não abrangidas por lei complementar, acertou a questão quem sabia quais matérias são reservadas à lei complementar. Chega-se à alternativa correta por eliminação.

  • Gabarito: E

    A questão exigia o conhecimento da literalidade do artigo 163 da CR:


    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; 

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

     

  • Antes de baterem na Banca ( FCC é melhor do que muita Fun-não-sei-das-quantas que vemos por aí), pensem que a prova é para Sefaz para um analista de Tesouro. Logo, o art. 163 é beabá  do cargo em questão. 
    Outra coisa: a FCC começou à exigir, além do tradicional decoreba da lei, um pouco de raciocínio do candidato.


  • Acertei a questão porque lembrei que as outras opções estão contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (que é editada por lei complementar), sobrando apenas  a opção "E" e também por saber que quando não vier especificando LC na CF, subentende-se LO.

  • Bastava ter uma memória de elefante para acertar a questão...muito fácil!

    Ou elaborar mais um menemônico e aí ter que decorar também o menemônico..muito fácil!

  • Don Corleone pediu que eu enviasse um recado a vocês: "Nunca odeie seus inimigos. Isso atrapalha o raciocínio." Agora leiam assim: Nunca odeie a BANCA. Isso atrapalha o raciocínio.

    Paz!

  • O gabarito é a Letra E. Mas eu entendo que todas estão corretas, pois são matérias tratadas mediante leis em sentido strito, excluindo resoluções e decretos legislativos por exemplo. O examinador foi infeliz em não asseverar que "lei ordinária" irá dispor sobre... Moeda.
  • Q525292

  • Art. 21, VII, da CF/88- diz que cabe a União emitir moeda. Se é de competência Eclusiva da União, então é mediante Lei complementar.

     

     

     

  • Questão cretina essa. Lei disporá sobre... Que lei? Complementar, ordinária, delegada? Temos que ter bola de cristal pra acertarmos uma questão dessa. 

  • DICA I- Quando a questão mencionar apenas LEI, está fazendo referencia à lei ordinária, excluindo regulamentações estabelecidas por lei complementar. 

    DICA II - Quando a questão parecer que possui todas as alternativas corretas, procure a que tem algo diferente, por menor que seja essa diferença. Provavelmente é a correta. Tente raciocinar como o examinador.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas;

    b) ERRADO: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    c) ERRADO: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    d) ERRADO: Art. 163. Lei complementar disporá sobre: V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

    e) CERTO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • Dica: Quando a questão ou texto normativo fala apenas "LEI", ele quer dizer "Lei ordinária".


ID
1428541
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Governador do Estado do Piauí pode adotar medidas provisórias com força de lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C - em caso de calamidade pública.

  • Conforme é disposto no art. 62 da Constituição Federal, poderá o Presidente da República em caso de Relevância e Urgência editar Medidas Provisórias, com vigência inicial de 60 dias, a qual logo após sua publicação de imediato deverá ser enviado para apreciação ao Congresso Nacional. Este por sua vez terá o prazo de 48 horas, após a publicação no Diário Oficial da União, por intermédio do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, “publicar e distribuir avulsos da matéria e designar Comissão Mista para emitir parecer sobre ela” (MOURA, Alexandre de. Direito Constitucional. 24º, 2009, p. 670).

    A calamidade pública pode é tida como a situação anormal, decretada em razão de desastre, que em razão da magnitude dos danos (RELEVANTE), requer auxílio direto e imediato (URGENTE) do estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação (http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=f8d7817c-fc50-4b0a-b643-b686ef26cd32&groupId=185960).

    No mais a questão abordou o Princípio da Simetria, pois o art. 62 fala em "Presidente da República", mas a MP pode ser utilizada pelo Governador de Estado (desde que o instituto seja previsto na Constituição estadual). Quanto aos prefeitos a divergência doutrinária é grande, mas prevalece que poderão também editar MPs, desde que a Constituição do Estado preveja o instituto E AINDA a lei orgânica TAMBÉM traga a mesma previsão.


  • "Limites constitucionais à atividade legislativa excepcional do Poder Executivo na edição de medidas provisórias para abertura de crédito extraordinário. Interpretação do art. 167, § 3º, c/c o art. 62, § 1º, I, d, da Constituição. Além dos requisitos de relevância e urgência (art. 62), a Constituição exige que a abertura do crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância e urgência (art. 62), que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e urgência (art. 167, § 3º) recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos semânticos das expressões ‘guerra’, ‘comoção interna’ e ‘calamidade pública’ constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art. 62, § 1º, I, d, da Constituição. ‘Guerra’, ‘comoção interna’ e ‘calamidade pública’ são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que dessa forma requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares e extraordinárias. A leitura atenta e a análise interpretativa do texto e da exposição de motivos da MP 405/2007 demonstram que os créditos abertos são destinados a prover despesas correntes, que não estão qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência. A edição da MP 405/2007 configurou um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários. Medida cautelar deferida. Suspensão da vigência da Lei 11.658/2008, desde a sua publicação, ocorrida em 22 de abril de 2008." (ADI 4.048-MC, Rel. Min.Gilmar Mendes, julgamento em 14-5-2008, Plenário, DJE de 22-8-2008.) No mesmo sentidoADI 4.049-MC, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 5-11-2008, Plenário,DJE de 08-5-2009. Em sentido contrárioADI 1.716, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 19-12-1997, Plenário, DJ de 27-3-1998.


    Alternativa C 

    Bons Estudos.

  • Estejam atentos, pois o STF e STJ têm entendimento pacífico que a data de vencimento de imposto pode ser alterado por ato do chefe Executivo, senão vejamos:

    (...) O Tribunal, por maioria, conheceu do recurso e lhe deu provimento, declarando a constitucionalidade do art. 66 da Lei n. 7.450/85 que atribuiu ao Ministro da Fazenda competência para expedir portaria fixando o referido prazo, ao fundamento de que a fixação de prazo para recolhimento do tributo não é matéria reservada à lei. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, Sepúlveda Pertence e Carlos Velloso, por entenderem que a disciplina sobre prazo de recolhimento de tributos sujeita-se à competência legislativa do Congresso Nacional. (STF. Recurso Extraordinário nº. 140.669/PE. Rel. Min. Ilmar Galvão. J. 02/12/98.)

    TRIBUTÁRIO. ICMS. ESTADO DE SÃO PAULO. DECRETO ESTADUAL Nº. 33.188/91. PRAZO DE RECOLHIMENTO. ANTECIPAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. LEGITIMIDADE. IRRETROATIVIDADE. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES.

     I – Não estando previsto nas hipóteses taxativamente elencadas no artigo 97, CTN, o prazo de recolhimento de imposto, já fixado por Decreto Estadual, pode ser validamente alterado por outro Decreto. (...) (STJ REsp 34.376-1/SP. Rel. Min. César Asfor Rocha. J. 07/03/94.
    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/26752/a-alteracao-da-data-de-pagamento-do-tributo-por-atos-normativos-infralegais/2#ixzz3UeORJqQf

  • Constituição Federal

    Art. 62. [...]

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
    [...]
    III – reservada a lei complementar;


    Art. 146. Cabe à lei complementar:
    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

  • alguém sabe explicar o motivo que não é cabível a letra E?


  • Erro do item "E": É caso para Decreto Autônomo, e não Medida Provisória.

    Constituição Federal

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Pelo princípio da simetria, Governador de Estado também pode expedir Decretos Autônomos no âmbito de sua competência.

  • Gabarito Letra C

    Em caso de relevância e urgência o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.


    Conforme o entendimento de Marcelo Novelino, é possível á edição de medidas provisórias sobre matéria orçamentária para atendimento a despesas imprevisíveis e urgentes, como é o caso da calamidade pública.


    A edição de medidas provisórias sobre matéria orçamentária será admitida apenas para a abertura de crédito extraordinário para atendimento a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (CF, art. 167, § 3.°).

    Art. 167. São vedados:

    § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    "Os conteúdos semânticos das expressões "guerra", "comoção interna" e "calamidade pública" constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º c/c o art. 62, § 1º, inciso I, alínea "d", da Constituição. "Guerra", "comoção interna" e "calamidade pública" são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade e de conseqüências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que dessa forma requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares e extraordinárias (ADI 4048 MC / DF)"

    O princípio da simetria define que haja uma relação simétrica entre as normas estabelecidas na CF/88 e as regras que fazem parte das Constituições Estaduais e também Municipais, ou seja, as mesmas deverão fazer parte das Constituições estaduais.


    bons estudos

  • Alguém pode explicar o erro da letra B??? 
    Se a CF prevê: Art. 62 (...) § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos...

  • Comentando todas:

    a)para disciplinar o vencimento do IPVA.

    Errada. IPVA é tributo, campo de lei complementar. A questão não trato de aumento do imposto mas sim da mudança da data de vencimento. Mesmo assim, salvo engano, a antecipação de vencimento de imposto é matéria reservada à LC também.

    b)para reduzir ou aumentar as alíquotas do ICMS.

    Errada. aumentar alíquotas de ICMS é reservada à LC.

    c)em caso de calamidade pública.

    correta.


    d)sobre o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares.

    Errada. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias ...

    II - disponham sobre:

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.


    e)sobre organização e funcionamento da Administração pública estadual, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    Errada. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • De todas as alternativas, a "C" é a única que cumpre, atendendo-se ao princípio da simetria, os requisitos de relevância e urgência para a edição de medida provisória (art. 62 da CF/88) por Governador de Estado.

  • Acho que os colegas estão se confundindo quanto à alternativa A. Se temos algo em que, necessariamente, não é exigido lei, para a sua determinação (alteração de prazo de vencimento de tributo), então não há problema que uma lei ou medida de igual teor (MP) o faça. Lembrando que: "QUEM PODE O MAIS, PODE O MENOS". Logo, não vi nenhum argumento que justifique o erro da alternativa A. Se alguém discorda, por favor acrescente algo. Pois, essa pode ser a dúvida de vários e pode ajudar o crescimento de todos.

  • Acho que o argumento da colega "sopeira tramontina" não procede. Na verdade, a letra "D" está errada por conta do que dipõe o art. 22 da CF, vejamos:
         Art. 22 Compete privativamente à União legislar sobre: 

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares

    Logo não caberia ao Governador do Estado editar MP sobre assunto privativo da União.

  • Pessoal, qual o erro da letra "b"? 

    O colega Sopeira Tramontina afirmou: "b)para reduzir ou aumentar as alíquotas do ICMS. Errada. aumentar alíquotas de ICMS é reservada à LC."

    Esse comentário procede? Não encontrei qualquer menção a exigência de LC para redução ou aumento das alíquotas de ICMS na legislação. Se alguém puder informar qual o dispositivo legal aplicável, agradeço.


  • Pode alterar o prazo de vencimento de tributas até por decreto. Não vejo porque uma MP não poderia.

  • Nossa, comecei a estudar processo Legislativo a pouco tempo, mas isso sobre a Medida provisória é básico:



    MEDIDA PROVISÓRIA : caso relevante e urgente. ( art. 62 CF ) , algumas outras coisas é interessante destacar:



    legitimado para a edição da MP: o Presidente da República (competência exclusiva, marcada por sua indelegabilidade, art. 84, XXVI, da CF);119 


    pressupostos constitucionais: relevância e urgência. 


    prazo de duração da MP: pela nova regra, uma vez adotada a MP pelo Presidente da República, ela vigorará pelo prazo de 60 dias, prorrogável, de acordo com o art. 62, § 7.º, uma vez por igual período (novos 60 dias), contados de sua publicação no Diário Oficial. Nos termos do art. 62, § 4.º, contudo, referido prazo será suspenso durante os períodos de recesso parlamentar.




     Para exemplificar, imagine-se que determinada MP tenha sido publicada em 5 de julho de determinado ano. Nessa hipótese, ela produzirá efeitos até 17 de julho, já que, pela nova regra fixada pela EC n. 50/2006 — que modificou a redação do art. 57, caput — em 18 de julho, inaugura-se o primeiro recesso parlamentar (art. 57, caput). Suspenso o prazo durante o aludido período de recesso (de 18 a 31 de julho), voltará ele a fluir após o término do recesso parlamentar, qual seja, no exemplo dado, em 1.º de agosto, pelo prazo restante (já que se trata de suspensão e não de interrupção de prazo). 



    FONTE : Pedro Lenza.


    GABARITO "C"

  • Creio que a análise desta questão deveria ser feita com vista à Constituição do Piauí, e não à Constituição Federal. Afinal Medida Provisória nã é de repetção obrigatória, a Const. Estad. pode prevê-la ou não.

  • Muito cuidado com os comentários pessoal.

    Não precisa LC para alterar alíquotas do ICMS, muito menos Resolução do Senado. Nem mesmo Convênio do Confaz, o que só seria necessário nos casos de incentivos fiscais.

    Os estados podem definir as alíquotas, desde que estejam entre as alíquotas mínima e máxima. É isso poderia sim ser feito por MP. Comentário do China é o mais embasado é correto a esse respeito. 

  • Gdo precisamos do professor ele não aparece...

  • a) Matéria de lei complementar (Lei 13296/08)

    b) Matéria de lei complementar (Lei 21871/15)

    c) Caiu exatamente na exceção do artigo 62, § 1º, I, d (art. 167. § 3º) - são vedados: A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    d) Matéria de lei complementar (Lei 12086/09)

    e) Matéria de lei complementar (Lei complementar nº14)

     

    Vide artigo 61.

  • Galera, muito cuidado com os comentário anteriores!

     

    Segundo o STF, o governador de estado poderá editar medidas provisórias desde que previstas na constituição estadual.

     

    Ou seja, a constituição estadual poderá dispor ou não sobre a possibilidade da edição de MPs pelo chefe do executivo estadual. Se não houver previsão, não pode. Se houver previsão, pode, mas dentro das hipóteses previstas pela constituição estadual.

     

    Isso quer dizer que a constituição estadual poderá prever apenas uma hipótese para edição de MPs pelo governador ou nenhuma.

     

    No caso em questão, a Constituição do Estado do Piauí prevê apenas uma hipótese para a edição de MP estadual pelo governador em seu art. 75, § 4º, abaixo.

     

    Art. 75. A iniciativa das leis complementares e das leis ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma prevista nesta Constituição.

     

    (...)

     

    § 4º Em caso de calamidade pública, o Governador poderá adotar medidas provisórias com força de lei, devendo submetê-las, imediatamente, à Assembleia Legislativa, que, se estiver de (em) recesso, será convocada, extraordinariamente, para se reunir no prazo de cinco dias.

     

    Desse modo, indispensável conhecer a constituição estadual do Piauí para responder essa questão, apenas pela simetria não seria possível, até porque a previsão de MP não é norma de reprodução obrigatória.

     

    Resumindo:

     

    Pode MP estadual? Pode, desde que prevista na constituição estadual.

     

    Se a constituição estadual prever a edição de MP pelo governador, ela pode trazer menos hipóteses que a constituição federal? Pode, inclusive, ela pode até não prever, mas se prever estará sujeita às mesmas limitações que as MPs federais.

     

    Para maiores informações, ver a ADI 425/TO.

  • Cuidado!

    Muita gente está respondendo essa questão com base na Constituição Federal. E essa questão versa sobre a Constituição do Piauí. 

    O que está dando pra se notar é que a resposta "letra c" está vindo na base do achismo e da forçação de barra. Não há nada nos comentários (fora exceções) que faça alusão à Constituição do Piauí. 

     

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SIMETRIA CONSTITUCIONAL)        

     

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:     
          
    I – relativa a:    

     

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;       

     

    ===============================================================================

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
     


ID
1428544
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Motivado por interesses políticos, um administrador público determinou fiscalização sanitária pelo órgão competente em estabelecimento comercial, tendo sido constatada uma série de irregularidades pelos agentes públicos, dentre elas, o armazenamento de mercadorias perecíveis com data de validade expirada. Foram determinadas, assim, nos termos do que autoriza a lei, a apreensão das mercadorias, a lavratura de auto de infração e a imposição de multa, sem prejuízo do fechamento do estabelecimento. A atuação da Administração

Alternativas
Comentários
  • Letra c) Correta

    A fiscalização exercida pelo Poder Público apresenta este aspecto repressivo diante de transgressões das normas, resultando em aplicação de obrigações de fazer ou não fazer (sanções, multas etc).
  • A finalidade que motivou a fiscalização foi indevida (interesses políticos). Porém, o interesse coletivo sobressai o particular. Neste caso, poderá ser apurado eventual responsabilização do administrador pela conduta indicada.  

    Entende-se que a sanção de polícia é a atuação coercitiva por meio do qual a administração aplica ao infrator uma medida repressiva (sanção). 


  • Pode haver convalidação de um ato administrativo praticado com desvio de finalidade?

  • Não José...

    Convalida-se apenas vicio de competência (desde que não seja competência exclusiva), e forma (desde que não seja essencial à validade do ato).

    Opera efeitos ex-Tunc.

    A lei 9784 ainda traz alguns critérios: 

    Não acarretar lesão ao patrimônio público;

    Não acarretar prejuízos a terceiro;

    Apresentar vício sanável.

    Bons estudos!!


  • O desvio de finalidade seria um vício de intenção ou um vício de comportamento?

    Para a TEORIA SUBJETIVA (minoritária em concursos) desvio de finalidade = intenção viciada, ou seja, basta a intenção daquele que pratica o ato estar viciada que isso é suficiente para gerar a nulidade do ato, pois para essa teoria o vício na intenção jamais permitirá que o interesse público seja atingido.

    Para a TEORIA OBJETIVA (é a que prevalece) o desvio de finalidade = intenção viciada + violação concreta do interesse público, ou seja, o vício na intenção não é suficiente para gerar a nulidade do ato. Além do vício na iniciativa, é necessário demonstrar que tal vício violou concretamente o interesse público, pois poderá haver atos que mesmo viciados, ainda consigam atingir o interesse público.

  • Porque que o ato nao é nulo? Pensei que atos com abuso de poder fossem nulos.

  • Meu entendimento foi no sentido de que houve desvio de finalidade, hipótese em que enseja a anulação, com o consequente efeito ex tunc, retroagindo e desconstituindo todos os efeitos. 

  • Gostaria que a FCC explicasse o porque de o gabarito dessa questão contradizer totalmente o gabarito dessa questão abaixo também elaborada por essa ilustre banca no recente ano de 2013:

    Q435939 ( Prova: FCC - 2013 - MPE-SE - Técnico Administrativo / Direito Administrativo / Poderes da Administração; Abuso de Poder; )

    Diante de um ato administrativo editado com desvio de poder, a Administração pública tem o dever de buscar a

    a) revogação do ato, uma vez que o seu vício decorre da ausência de previsão da competência para sua edição nas atribuições legais do agente que o praticou.

    b) anulação do ato, porque a matéria, de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado que se pretende obter.

    c) anulação do ato, já que o agente o pratica visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

    d) convalidação do ato, pois o vício decorrente do desvio de poder é sanável, impondo-se a preservação dos atos já produzidos sob sua vigência, em nome do princípio da segurança jurídica.

    e) revogação do ato, diante da inobservância das formalidades legais que condicionam sua existência.


  • Já percebi que quando eu tiver dúvidas, posso resolver com os princípios da adm.

    Se aplicarmos ao presente caso o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, realmente não há nulidade ao fechamento do estabelecimento que põe risco à saúde da sociedade.  

  • Os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2015, p. 283) dizem, peremptoriamente, ao distinguir "excesso de poder" de "desvio de finalidade", que "Os atos praticados com desvio de poder são sempre nulos.".


  • Acho que nesse caso, o motivo do ato de fiscalização não se confunde com a razão da iniciativa de fiscalizar (momento anterior ao do ato). Pelo que entendi, o ato de fiscalização tem como motivo o armazenamento de alimento vencido e como objeto as penalidades de multa e possível fechamento de estabelecimento. Seria como se houvesse a separação em dois momentos: 1º - momento "pré-ato"; 2º - momento de prática do ato. 

    Porém, se o vício estivesse no motivo da aplicação da penalidade (ex: aplicação de multa por interesses políticos), aí sim o ato seria nulo.

  • gabarito: C.
    Complementando a resposta dos colegas, entendo que se trata também de uma hipótese de limite ao poder/dever anulatório. 

    Sobre o tema, Alexandre Mazza (Manual de Direito Administrativo, 2013) diz: "A doutrina considera que a anulação não pode ser realizada quando: a) ultrapassado o prazo legal; b) houver consolidação dos efeitos produzidos; c) for mais conveniente para o interesse público manter a situação fática já consolidada do que determinar a anulação (teoria do fato consumado); d) houver possibilidade de convalidação".

    Quer dizer, de fato houve o desvio de poder (ou desvio de finalidade) quando o administrador determinou que se fizesse a fiscalização, e esse defeito teria aptidão para tornar nulo o ato administrativo praticado, tendo em vista fim diverso daquele previsto; porém, há de se atentar para o atendimento ao interesse público na situação concreta.

    Ainda conforme Mazza: "Nos concursos públicos (...) predomina a aceitação da teoria objetiva que defende ser o desvio de finalidade essencialmente um defeito no comportamento. Para essa corrente, a intenção viciada é condição necessária, mas não suficiente para determinar a nulidade do ato. Além da comprovada intenção de praticar o ato tendo por objetivo interesse alheio ao contemplado na ordem jurídica, é indispensável também a violação concreta do interesse público resultante da opção eleita pelo administrador público. Assim, por exemplo, se o prefeito desapropria, com objetivo de perseguição, a casa de inimigo político a pretexto de construir uma creche, mas o imóvel reúne concretamente as melhores condições para atender à destinação pretendida, não há desvio de finalidade".

    Lembrando, ainda, que a supremacia do interesse público sobre o privado é um dos dois supraprincípios de Direito Administrativo, ao lado da indisponibilidade do interesse público, devendo nortear toda a atuação administrativa.

  • E onde fica a teoria dos motivos determinantes?

    Se um ato é praticado e o motivo é falso ou inexistente o ato é nulo.

    por isso marquei a B

  • Alternativa correte ---> C


    A administração pública, utilizando do poder de polícia administrativa, deve apreender as mercadorias irregulares (com data de validade expirada), sem prejuízo do fechamento do estabelecimento. Todavia, o agente público que agiu por interesse político poderá receber sanções administrativas (processo administrativo disciplinar).
  • Leiam o penúltimo comentário,  colaboradora Leila, excelente, objetivo!!!! 

    Basicamente o interesse coletivo se sobressai sob o interesse particular, ou seja, supremacia do interesse público. 

    Vejamos: decorre deste princípio, existindo conflito entre o interesse público e o iteresse particular,  deverá prevalecer o primeiro, tutelado peloEstado, respeitados, entretanto, os direitos e garantias individuais expressos na Constituição, ou dela decorrentes.

    Gab letra C 

  • Resp. Alternativa 'C', tendo em vista que a 'B'  não está totalmente errada.

    Seria muito contraditório a administração pública, no desempenho de sua atividade de fiscalização, anular os atos anteriormente praticado por conta de um vício de motivação. Imagine devolver os produtos vencidos para o comércio! Não faz sentido algum.

    Prevaleceu, nesta questão, a primazia do interesse público.

  • Achei essa explicacao sobre a letra B e achei interessante dividir o motivo que nao esta correta:

    b) ERRADA. O fato de a motivação ter sido movida por contenda política, não invalida o ato, pois independentemente do que levou o administrador à fiscalizar, este não fez mais que sua obrigação. Portanto, este não é um ato NULO, e sim, um ato ANULÁVEL. Além disso não se nota vícios nas diligências, nem irregularidades.

  • voston cavalcante, acredito que a sua dúvida seja sanada a partir dos comentários dos colegas: Leila e Leonardo Monteiro, pois no caso da questão Q435939 que vc se referiu trata-se de uma situação "em tese" em que se entende o  "desvio de finalidade = intenção viciada + violação concreta do interesse público" de acordo com a TEORIA OBJETIVA, acarretando, desse modo, a anulação do ato. Contudo, nessa questão HOUVE "desvio de finalidade = intenção viciada", portanto, nesse caso hipotético, não haverá a anulação do ato conforme foi demonstrado pelos colegas citados ;)

  • Em Direito Administrativo, motivação não se confunde com motivo. No enunciado da questão, o administrador público determinou ato administrativo fiscalizatório tendo como motivação (justificativa da determinação) um interesse político. Em que pese a decisão do administrador estar eivada de vício de finalidade (o que impõe responsabilização do gestor público e, em regra, nulidade do ato decisório por desvio de interesse público), os atos administrativos (de polícia) praticados pelos agentes públicos possuem motivo (irregularidades, de fato, constatadas) e objeto (apreensão das mercadorias, lavratura de auto de infração e imposição de multa) válidos. Assim, mormente pelos princípios implícitos da supremacia do interesse público e da indisponibilidade de tal interesse pelos agentes públicos, há de haver separação entre os atos praticados pelo administrador e aqueles levados a efeito pelos agentes fiscais com atenção aos requisitos (de validade) consubstanciados na competência, finalidade (concretamente atingida), forma, motivo e objeto. Tal circunstância obriga a manutenção das "medidas coercitivas e sancionatórias em face das provas obtidas, sem prejuízo de eventual responsabilização do administrador pela conduta indicada".


    RESPOSTA: alternativa "C".


    Espero ter contribuído para a movimentação das ideias.

  • Sobre quem defende a letra B: Tudo bem que foi com motivação política, agora na prática, como é que o nego prova isso?


    O cara não vai escrever na justificativa: "estou exercendo esse poder de polícia por motivos políticos."


    Se o ato foi regurlamente efetuado conforme a lei, haverá a aparente presunção de que ele é legítimo, mesmo que quem ordenou tenha algo a ganhar por questões de inimizade.


    E outra, as descobertas foram feitas de forma legal e o poder de polícia cumpriu seu objetivo de resguardar a sociedade. Por isso, ao anular um ato que foi efetuado de forma legal porque acredita-se que a finalidade não foi o interesse público, equivocadamente ai sim irá ferir o interesse público, pois a mercadoria irregular volta ao estabelecimento para ser comercializada novamente à sociedade.


    Esse é um caso concreto muito interessante que requer uma atenção especial.


    Agora, se por motivação política, fulano ordenou busca e apreensão de forma ilegal, ai é outra coisa....


  • A presente questão aborda assunto controvertido, que consiste na existência, ou não, de desvio de finalidade, caso a intenção do agente, em si, seja viciada, porém o interesse público seja atendido. Sobre o tema, existem duas teorias que se propõem a solucionar a controvérsia: teorias objetiva e subjetiva.  

    Com efeito, Alexandra Mazza aborda o tema com profundidade e clareza. Confira-se:  

    "Interessante discussão surge a respeito da natureza do desvio de finalidade: constituiria vício de intenção ou vício de comportamento? A concepção tradicional defende a teoria subjetiva segundo a qual o desvio de finalidade seria um defeito, predominantemente, de intenção ou de vontade do agente. Para os adeptos dessa teoria, a comprovação da intenção viciada é condição suficiente para determinar a nulidade do ato. Assim, por exemplo, diante da demonstração de que o prefeito decide desapropriar determinado imóvel somente porque pertence a um inimigo político, tal circunstância é, de per si, bastante para tornar nulo o decreto expropriatório. Segundo a corrente subjetiva, nunca o interesse público será concretamente atendido se a conduta for motivada por intenção ilegal. Nos concursos públicos, entretanto, predomina a aceitação da teoria objetiva que defende ser o desvio de finalidade essencialmente um defeito no comportamento. Para essa corrente, a intenção viciada é condição necessária, mas não suficiente para determinar a nulidade do ato. Além da comprovada intenção de praticar o ato tendo por objetivo interesse alheio ao contemplado na ordem jurídica, é indispensável também a violação concreta do interesse público resultante da opção eleita pelo administrador público. Assim, por exemplo, se o prefeito desapropria, com objetivo de perseguição, a casa de inimigo político a pretexto de construir uma creche, mas o imóvel reúne concretamente as melhores condições para atender à destinação pretendida, não há desvio de finalidade." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 122)  

    De fato, na presente questão, a Banca adotou a teoria objetiva, vale dizer, mesmo, na origem, tendo havido intenção viciada (motivada por razões políticas), fato é que o interesse público restou efetivamente alcançado. Afinal, inúmeras irregularidades foram constatadas, de sorte que a coletividade acabou sendo beneficiada pela ação fiscalizatória, visto que se viu livre de um estabelecimento potencialmente nocivo, por comercializar produtos perecíveis com validade expirada.  

    À luz de tais premissas teóricas, vejamos as opções:  

    a) Errado: não houve desvio de finalidade, por adoção da teoria objetiva. Ademais, as medidas são válidas, eis que praticadas com base no poder de polícia, bem assim têm expresso respaldo legal (conforme afirmado no enunciado). Por fim, descabe falar em prévia autorização do Poder Judiciário, porquanto o exercício do poder de polícia é, regra geral, autoexecutório.  

    b) Errado: à luz da teoria subjetiva, estaria correta esta assertiva. Entretanto, a Banca encampou a teoria objetiva, de modo que, tendo sido atingido o interesse público, não houve desvio de finalidade.  

    c) Certo: a afirmativa está em sintonia com todo o acima exposto. Refira-se que a responsabilização do administrador, por ter agido movido por razões políticas, é sim, possível. Teria havido, em tese, a prática de ato de improbidade administrativa, por violação a princípios da Administração Pública (art. 11, I, Lei 8.429/92), em especial os princípios da impessoalidade e da moralidade.  

    d) Errado: as medidas adotadas são perfeitamente compatíveis com o exercício regular do poder de polícia, desde que lastreadas em lei, o que seria o caso, conforme enunciado da questão.  

    e) Errado: tanto o motivo quanto a motivação são, sim, relevantes para a análise da validade dos atos administrativos.  

    Resposta: C 
  • nossa, eu coloquei a letra B, mas confesso que fiquei muito em duvida entre ela e a C, mas a explicação do Andre Gomes e de tantos outros me fizeram ver um ponto de vista ao qual eu não havia enxergado. De qualquer forma foi interessante a explicação de um professor aqui. 

  • Galera, o "X" da questão aqui, é que a banca adotou a teoria objetiva quanto ao desvio de finalidade, que, em regra, é a teoria adotada em concursos públicos. Vejamos:

    Existem duas teorias que explicam o desvio de finalidade: a teoria subjetiva  e a teoria objetiva.

    TEORIA SUBJETIVA

    para a teoria subjetiva, basta que a intenção seja viciada para que seja caracterizada o desvio de finalidade. Aqui, o único requisito, é que o administrador tenha agido mediante má intenção, pouco importando se aquele ato praticado por ele atende ou não o interesse público. Ex: Prefeito que desapropria terreno de inimigo, por mera vingança política, para construir creche. Neste caso o simples fato de o prefeito desapropriar por perseguição política já é capaz de caracterizar o desvio de finalidade. 

    TEORIA OBJETIVA

    já para essa teoria, a intenção viciada é condição necessária, mas não suficiente para a caracterização do desvio de finalidade. além da intenção viciada, exige-se que o ato praticado não atenda ao interesse público. No exemplo dado acima, se ficar comprovado que o terreno desapropriado pelo prefeito atende o interesse público, e que aquele lugar é o melhor local para se instalar uma creche, o desvio de finalidade não estaria configurado.

    Segundo Mazza, essa teoria é a mais corriqueira nos concursos. Vejamos o que dispõe o referido autor: 

    "A concepção tradicional defende a teoria subjetiva segundo a qual o desvio de finalidade seria um defeito, predominantemente, de intenção ou de vontade do agente. Para os adeptos dessa teoria, a comprovação da intenção viciada é condição suficiente para determinar a nulidade do ato. Assim, por exemplo, diante da demonstração de que o prefeito decide desapropriar determinado imóvel somente porque pertence a um inimigo político, tal circunstância é, de per si, bastante para tornar nulo o decreto expropriatório. Segundo a corrente subjetiva, nunca o interesse público será concretamente atendido se a conduta for motivada por intenção ilegal. Nos concursos públicos, entretanto, predomina a aceitação da teoria objetiva que defende ser o desvio de finalidade essencialmente um defeito no comportamento. Para essa corrente, a intenção viciada é condição necessária, mas não suficiente para determinar a nulidade do ato. Além da comprovada intenção de praticar o ato tendo por objetivo interesse alheio ao contemplado na ordem jurídica, é indispensável também a violação concreta do interesse público resultante da opção eleita pelo administrador público. " 

    No caso da questão, a banca adotou a teoria objetiva, visto que ainda que o ato tenha sido praticado por interesses políticos, ele atendeu ao interesse público. Por isso a assertiva "B" está errada, e a "C" está correta!

  • Sensacional a resposta do professor! Confesso q nunca vi come tarios de professor no QC tao bem fundamentadas, agora sim QC, fez valer o meu suado investimento

  • Será que alguém poderia me ajudar?

    Não consigo entender o motivo de ser inadmissível apreensão de mercadoria como meio coercitivo para pagamento de tributos (S.323 STF) e ao mesmo tempo ser admissível a apreensão de veículos por falta de pagamento/licenciamento, tendo em vista que ambos decorrem do Poder de Polícia!

  • "Motivado por interesses políticos..." essa expressão pode confundir o candidato (eu)! Mas se atingiu o interesse público, é o o que importa. Maldade da banca.

     

    Vamos continuar!

  • M R a apreensão de bens particulares para fins de cobrança de tributos é uma medida que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece como abusiva. Reter o carro é possível, mas no fim do processo. O Estado não pode usar dessa artimanha e recolher o bem sumariamente. Estado sendo Estado. 

  • --->>> Inúmeras irregularidades foram constatadas, de sorte que a coletividade acabou sendo beneficiada pela ação fiscalizatória, visto que se viu livre de um estabelecimento potencialmente nocivo, por comercializar produtos perecíveis com validade expirada. 

  • GABARITO: C

    Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.


ID
1428547
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante de levantamentos e estudos dos setores produtivos de determinado Estado, a Administração Estadual pretende atrair para seu território determinado setor do mercado de tecnologia, do qual constatou ser carente, a fim de fomentar o desenvolvimento e promover incremento da arrecadação com impostos, além de viabilizar a criação de relevante número de empregos diretos e indiretos no Estado. Para tanto, disponibilizará um terreno de grandes dimensões para instalação de um parque industrial tecnológico, mediante outorga de concessões de uso de partes da área às empresas do setor que se interessarem. Esse projeto da Administração pública

Alternativas
Comentários
  • o caso relatado é exemplo típico de CONCESSÃO de uso de bem público, que diferentemente da Autorização e da Permissão, exige contrato administrativo e, por consequência, licitação. Acrescente-se que a concessão deve ter prazo certo e não possui natureza precária.

  • Alternativa D


    ATENÇÃO: É dispensada a licitação em caso de interesse público devidamente justificado, nas dispensas de licitação para DOAÇÃO COM ENCARGO!


    Art. 17, § 4° da Lei 8666: A doação com encargo será licitada e de seu instrumento constarão, obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado;”.

  • Discordo, em partes, do que o colega NC disse. 

    Não se trata de uma doação, mas  sim, uma Concessão de Uso. 

    Ademais, a alternativa "D", considerada correta, ao meu ver, está um pouco confusa, pois a regra é sempre ocorrer a LICITAÇÃO  EM CONCESSÕES PÚBLICAS e não, apenas, verificação de sua "eventual necessidade", como diz a alternativa.  

    A Administração, ao meu ver, deve convocar o certame, justamente para verificar se há interessados. Se não proceder a licitação, como vai saber se há mais empresas interessadas em se instalar naquele local? 

    Caso não apareça mais interessados no processo licitatório, ai sim, seria o caso de dispensa de licitação.

  • Pessoas queridas.

    Verifico que há uma dificuldade na diferenciação entre CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO e DOAÇÃO DE BEM IMÓVEL PÚBLICO. A Concessão de uso de bem público é o Contrato Administrativo que transfere direitos reais da propriedade e pode ser transmissível por ato inter vivos e causa mortis. Pode ser utilizada em áreas vazias destinadas à provisão habitacional; em áreas ocupadas, sujeitas à pressão imobiliária ou em áreas de conflito fundiário; no uso sustentável das várzeas e para a segurança da posse de comunidades tradicionais; e para fins comerciais. Está prevista no Decreto-Lei nº 271/1967 e na Lei nº 9.636/1998.

    Já a DOAÇÃO DE BEM IMÓVEL PÚBLICO deve obedecer ao comando do art. 17 da Lei nº 8.666, que a permite se cumpridas algumas formalidades: interesse público devidamente justificado, avaliação do imóvel, autorização legislativa, licitação na modalidade concorrência e doação modal (com encargos ou obrigações) e condicional resolutiva (com cláusula de reversão). 

    Não confundam pois são institutos completamente diferentes que demandam respostas diferentes na hora da prova.

    Bons estudos a todos. Espero ter ajudado um pouco!

    Poly

  • Me perdoem a ignorância, então, há a possibilidade da licitação apenas por nao se encaixar em uma das hipoteses de exceção previstas para concessão de uso? Resumindo, é isso??

  • O que os colegas acham? Vi uma questão parecida que tinha o seguinte embasamento:

    L. 8666/93


    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;


    VQV

    FFB

  • Aproveitando o ótimo comentário da colega Polyana Conte, disponibilizo o art. 7º do Decreto 271/1967 que trata do assunto:

    "Art. 7o  É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades  tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)

       § 1º A concessão de uso poderá ser contratada, por instrumento público ou particular, ou por simples têrmo administrativo, e será inscrita e cancelada em livro especial.

       § 2º Desde a inscrição da concessão de uso, o concessionário fruirá plenamente do terreno para os fins estabelecidos no contrato e responderá por todos os encargos civis, administrativos e tributários que venham a incidir sôbre o imóvel e suas rendas.

       § 3º Resolve-se a concessão antes de seu têrmo, desde que o concessionário dê ao imóvel destinação diversa da estabelecida no contrato ou têrmo, ou descumpra cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza.

       § 4º A concessão de uso, salvo disposição contratual em contrário, transfere-se por ato inter vivos , ou por sucessão legítima ou testamentária, como os demais direitos reais sôbre coisas alheias, registrando-se a transferência.

      § 5º (Vide Medida Provisória nº 335, de 2006)

     (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

      I - do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, quando se tratar de imóveis que estejam sob sua administração; e (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

      II - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de República, observados os termos do inciso III do § 1o do art. 91 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)".

  • CONCESSÃO de uso de bem público, que, diferentemente da Autorização e da Permissão (Licitação é recomendável), exige contrato administrativo e, por consequência, licitação. Acrescente-se que a concessão deve ter prazo certo e não possui natureza precária.

     

    L8666

    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

     

    Art.23,

    § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    **Inclusive gratuitas

     

    Art.17, alíneas h e f - hipóteses de Licitação Dispensada para Concessão e Permissão de uso; alínea i - hipótese de Licitação Dispensada para Concessão de uso.

  • Vejam a questão Q492666, da FCC no mesmo ano - MANAUSPREV.

     

    Quase que idêntica.

  • Art. 7. parágrafo 3 responde também ao quesito concessão:

     

    É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

     

    R: D

  • Comentário do professor na questão  Q492666:     a hipótese seria mesmo de intervenção do Estado na atividade econômica, sob a forma de fomento, que constitui uma das facetas do exercício da função administrativa. No que tange à necessidade, ou não, de licitação, acaso se optasse pela autorização ou pela permissão de uso de bem público, o procedimento licitatório não seria obrigatório, mas sim recomendável, desde que possível. Já se se optasse pela concessão de uso de bem público, de cunho contratual, a licitação seria obrigatória (Lei 8.666/93, art. 2º).

  • Achei muito estranho: "eventual necessidade de instauração de licitação, caso haja mais potenciais interessados do que espaço disponível" 

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Não há vedação constitucional ao emprego de terrenos públicos para projetos particulares.

    b) ERRADA. É perfeitamente legítimo que a Administração estadual promova interferências diretas para beneficiar setores privados específicos, dentro da sua atividade de fomento. Logicamente, tais interferências devem ser justificadas pelo interesse público.

    c) ERRADA. Não há previsão de aquisição compulsória do bem após o fim da concessão.

    d) CERTA. A concessão de uso de bem público é firmada por contrato administrativo e, por isso, deve ser precedida de licitação, exceto nos casos de dispensa e inexigibilidade previstos em lei.

    e) ERRADA. A concessão de uso pode ser feita para particulares e deve ser precedida de licitação.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
1428550
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sabe-se que os contratos administrativos diferem dos contratos regidos pelo direito privado. São muitas as peculiaridades e derrogações, podendo ser destacada, como característica privativa daqueles contratos em face dos contratos regidos pelo direito privado, a

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.666

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    Alternativa correta é a letra E.

  • Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de FORMA CONTINUA, limitada a duração a sessenta (60) meses.

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de PROGRAMAS DE INFORMÁTICA, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até (120) cento e vinte meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010)

    IX - segurança nacional

    XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo.

    XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional.


  • PRAZO DETERMINADO → VIGÊNCIA DO CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO (LOA)

    O contrato dura no máximo um ano porque é a duração do crédito orçamentário.

     

     

    EXCEÇÕES À DURAÇÃO DE UM ANO (art 57 - Lei 8.666):

    1) Previstas no Plano pluranual - obras maiores que ultrassam 1 ano até 4 anos

    2) Aluguel de equipamentos e programas de informática → 48 meses. (Mais economia)

    3) Serviços contínuos → até 60 meses. O contrato não pode ser celebrado por 60 meses. É celebrado por 1 ano, podendo ser prorrogado sucessivas vezes, e por IGUAL período. Só para completar os 60 meses que pode ser por período desigual, porque tem que respeitar esse prazo. A prorrogação só é possível durante a vigência do contrato. 

    Ex: a prestação de serviços de vigilância.

    ATENÇÃO!!!! A FCC adora colocar limite máximo de 48 meses. 

     

    PESSOAL, DEPOIS ESPIEM MEU INSTA @bizudireito 

    MUITAS DICAS E BIZUS QUE NOS AJUDARÃO A PASSAR!!!

  • Até onde sei, a autorização legislativa apenas é necessária para os casos em que a Adm. Púb. aliena bens imóveis.

    Alguém se habilita? 


  • Comentando as outras questões:

    a) possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, independentemente da natureza do objeto, a fim de atender o interesse público.

    O erro estão em dizer: independentemente da natureza do objeto, pois como sabemos, não são todos os contratos públicos que podem ser prorrogados mas apenas os contratos de prestação de serviços e alugueis de equipamentos de informática. (isso na teoria)

    b) necessidade de autorização legislativa específica para celebração de contratos de fornecimento e de prestação de serviços.

    A autorização legislativa é somente para doação de bens imóveis.

    c) inexecução dos contratos, que enseja imediata suspensão dos pagamentos devidos pela Administração pública, independentemente da natureza jurídica do objeto da avença.

    Na verdade a administração pode suspender o pgto por até 90 dias sem que a prestação de serviço seja suspensão. Esta é uma prerrogativa do interesse público sobre o privado. Perceba que a frase da assertiva está ao contrário.


    d) necessidade de indenização do contratado por danos concretos e lucros cessantes no caso de rescisão do contrato, ainda que se esteja diante de hipótese de culpa do contratado, como caducidade ou encampação.

    Indenização do contratado no caso de rescisão mesmo que seja culpa do contratado? Essa não merece muitos comentários né?

  • É preciso saber que...

     

    REGRA =====>   CONTRATOS ADMINISTRATIVOS ========> PERÍODO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ======= 1 ANO

     

    EXCEÇÕES:

     

    > METAS DO PLANO PLURIANUAL ====> 4 ANOS

     

     

    > SERVIÇOS DE NATUREZA CONTÍNUA =====> 60 MESES

    *PODE PRORROGAR POR MAIS 12 MESES

                                           Requisitos:

                                                - EXCEPCIONALMENTE

                                                - devidamente JUSTIFICADO

                                                - AUTORIZAÇÃO da AUTORIDADE SUPERIOR

     

     

    >ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA =====> 48 MESES 

     

     

            > SITUAÇÕES ===> 120 MESES

     

                       => COMPROMETIMENTO DA SEGURANÇA NACIONAL => CASOS => DECRETO do P.R ===> ouvido o CDN

     

                      =>  MANTER PADRONIZAÇÃO => FORÇAS ARMADAS

     

                     => BENS e SERVIÇOS ===> PRODUZIDOS ou PRESTADOS no PAÍS =====> ALTA COMPLEXIDADE TECNOLÓGICA e DEFESA NACIONAL ===> PARECER DE COMISSÃO ESPEC DESIGNADA PELA AUTORIDADE MÁXIMA DO ÓRGÃO 

     

                    => projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia

     

  • Uma forma fácil de responder a essa questão, é identificando qual das alternativas NÃO se aplica aos contratos entre particulares.

    Veja, os pactos entre particulares não estão sujeitos à "vigência de créditos orçamentários"....

    "duração de grande parte dos contratos administrativos adstrita à vigência dos créditos orçamentários a eles relativos. "

  • complementando a tabela dos colegas, existe mais um prazo de 180 dias que está no art. 24:

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

     

    SEGURANÇA NACIONAL: 120 DIAS

    CALAMIDADE/EMERGÊNCIA: 180 DIAS

  • GABARITO: E

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

  • Comentários

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O prazo de vigência dos contratos administrativos pode ser prorrogado, mas deve ser observada a natureza do objeto, conforme previsto no art. 57 da Lei 8.666/93:

    § Projetos incluídos no PPA: máximo de 4 anos

    § Serviços de execução continuada: até 60 meses e excepcionalmente por mais 12 meses;

    § Aluguel de equipamentos e programas de informática: até 48 meses;

    § Segurança nacional e inovação tecnológica (hipóteses específicas de licitação dispensável): até 120 meses.

     b) ERRADA. Não há necessidade de autorização legislativa específica para celebração de contratos de fornecimento e de prestação de serviços. Tal autorização é necessária apenas para a alienação de bens imóveis da administração direta, autárquica e fundacional.

    c) ERRADA. A inexecução do contrato enseja a sua rescisão, e não apenas a suspensão dos pagamentos pela Administração.

    d) ERRADA. Primeiramente, ressalte-se que a Lei 8.666 não prevê indenização a título de lucros cessantes (indenização baseada no valor estimado do lucro que o contratado teria com a execução do contrato, e deixará de obter em razão da anulação), embora essa possibilidade seja reconhecida pela doutrina e pela jurisprudência. De qualquer forma, a indenização só é devida caso não haja culpa do contratado.

    e) CERTA. Como regra, a duração dos contratos administrativos deve ser adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários (art. 57). Excepcionalmente, a duração pode ser diversa, nas hipóteses listadas no comentário da alternativa “a” acima.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;  

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.   

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

     

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

     

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;   

     

    III - (Vetado).     

     

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

     

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.      


ID
1428553
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Autoridades policiais efetuaram a prisão de determinado cidadão, sob a acusação de prática de ilícito penal qualificado. Durante a tramitação da ação penal, o réu persistia alegando sua inocência, afirmando que jamais estivera no local dos fatos. Dois anos após o início da ação penal, em atendimento de urgência, as autoridades policiais locais efetuaram a prisão em flagrante de outro cidadão pela prática de crime da mesma natureza daquele que motivou a condenação acima mencionada, ocasião em que se constatou homonímia em relação às duas pessoas. Checados os documentos de identificação, restou apurado que coincidiam, não só o nome dos homônimos, mas também de suas genitoras. O primeiro cidadão mencionado terminou por ser absolvido e posto em liberdade. Em relação a este, considerando o período em que foi injustamente privado de sua liberdade

Alternativas
Comentários
  • Com fulcro nos arts. 5º e 37 da CF/88 conseguimos resolver a questão com tranquilidade!

    ART. 5º, LXXV- O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    ART.37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Sucesso a todos!!!

  • Pessoal,

    o magistrado, em regra, não pode ser responsabilizado, todavia se demonstrado o dolo poderá o ser. A assertiva dada como correta peca, ao meu ver, em afirmar que para responsabilizar o magistrado bastaria o nexo de causalidade.


  • Primeiro, para o Estado responder por danos a terceiros, deve-se demonstrar apenas o nexo de causalidade. Dolo ou culpa do agente é de responsabilidade do Estado, por meio ação regressiva. Achei confuso, apenas.

  • HUM, ESSA QUESTAO ESTA CONFUSA. POSTO QUE, OS MAGISTRADOS SAO CONSIDERADOS AGENTES POLITICOS, NA OTICA DO STF.

    COM EFEITO, A SUMULA DO STJ DIZ:27 OS SERVIDORES PÚBLICOS NÃO TÊM VENCIMENTOSIRREDUTÍVEIS,PRERROGATIVA DOS MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO E DOS QUE LHES SÃOEQUIPARADOS. logo, os Juízes, não são servidores públicos.

    Não são os juízes servidores públicos, ainda que devam bem servir ao público na função de julgar. São os magistrados agentes políticos do Estado, órgãos do Poder Judiciário, pilares da Democracia, garantias do indivíduo frente ao Poder Público e guardiães da própria legalidade e da harmonia entre os Poderes do Estado.

    Diminuir tal condição é menosprezar a história, perigosamente submeter juízes, hoje livres no agir em defesa da Justiça e do Direito, às vontades de algum príncipe de plantão



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/250/juizes-nao-sao-funcionarios-publicos#ixzz3VzIGV8dr


    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

     

  • O magistrado pode ser responsabilizado se for agente público. Nesse caso o Juiz é agente político. Não concordo com o gabarito. Mas, a luta continua! 

  • Eu também achei bem confusa a questão. O STF entende que a regra é da irresponsabilidade do Estado por atos judiciais, salvo no caso do erro judiciário e do excesso de prisão e hipóteses expressamente previstas em lei, que ensejam a responsabilidade objetiva. Até aí tudo bem. O que achei complicado foi o enunciado não ter informado se houve condenação (dá a entender que não), se a prisão era preventiva, enfim. Pelo que vi, em geral o STJ e o STF entendem que o decreto de prisão preventiva não enseja responsabilização do Estado, ainda que posteriormente o réu seja absolvido, se o ato foi regular, de acordo com a prova dos autos. A homonímia - inclusive das genitoras - só foi constatada depois. Sobre a questão da homonímia, só encontrei julgado em que o decreto de prisão recaía sobre pessoa diversa da que foi presa, o que ensejaria a responsabilidade por erro judiciário.


    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRISÃO ILEGAL. DEPOSITÁRIO INFIEL. MANDADO DE PRISÃO QUE RECAIU SOB PESSOA DIVERSA. ERRO DO PODER JUDICIÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. 1. Indenização por danos morais. Necessidade de reexame de fatos e provas: Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 2. Este Supremo Tribunal assentou que a teoria da responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos judiciais, salvo nos casos de erro judiciário e de prisão além do tempo fixado na sentença (inc. LXXV do art. 5º da Constituição da República) e nas hipóteses expressamente previstas em lei. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

    (AI 599501 AgR, Relator(a):  Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 19/11/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-232 DIVULG 25-11-2013 PUBLIC 26-11-2013)


    Mas eu imagino que a banca não tenha feito maiores considerações para a resposta, somente o entendimento de que erro judiciário viabiliza responsabilidade objetiva e que prisão de homônimo é constrangimento ilegal.

  • Acho que a questão não merece maiores digressões. Houve erro judiciário, pois uma pessoa foi presa e condenada indevidamente. E, como comentado pelos colegas abaixo, o erro judiciário é indenizável em favor daquele que experimentou o cerceamento. 


    art. 5º, CF - LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

  • A ação de regresso em face do juiz somente em caso de DOLO 

  • (...) Complementando os estudos ...


    "Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. CPP, art. 630. O direito à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da Constituição, já era previsto no art. 630 do CPP, com a exceção do caso de ação penal privada e só uma hipótese de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsabilidade fundada no risco administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento consolidado de que a regra geral é a irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que, naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e, manifestamente, não a submete à exigência de dolo ou culpa do magistrado. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça." (RE 505.393, Rel. Min.Sepúlveda Pertence, julgamento em 26-6-2007, Primeira Turma, DJ de 5-10-2007.)


    “O Supremo Tribunal já assentou que, salvo os casos expressamente previstos em lei, a responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos de juízes.” (RE 553.637-ED, Rel. Min.Ellen Gracie, julgamento em 4-8-2009, Segunda Turma,DJEde 25-9-2009.)Vide:RE 228.977, Rel. Min.Néri da Silveira, julgamento em 5-3-2002, Segunda Turma,DJ de 12-4-200



  • Precisa de lei urgente para acabar com essa várzea.

    Acertei a questão, mas a B é claramente questão de controvérsia doutrinária, já que há quem defende a independência do judiciário, e que não se considere os magistrados como servidores públicos.

    Enfim, bancas ou devem especificamente oferecer a bibliografia e teoria que usaram, ou aceitar anulação em questões com controvérsias doutrinárias e/ou jurisprudenciais!

  • não concordo com o gabarito. Acho que não tem alternativa correta. Houve um erro, ficou preso indevidamente, então de acordo com a CF a responsabilidade do Estado é objetiva, não tem que comprovar dolo ou culpa, apenas conduta, dano e nexo. Além disso, o magistrado somente responde se for comprovado que houve dolo.

  • Concordo contigo Camila prates, o Magistrado apesar de ser servidor público, seria necessária a comprovação de dolo ou fraude por parte dele

  • A Responsabilidade Civil não cabe em atos LEGISLATIVOS e JUDICIÁRIOS, este último possui uma exceção:

    01 - Erro judiciário = ato que acarrete a prisão de um inocente ou manutenção do preso no cárcere por tempo superior ao prolatado na sentença.

  • Pessoal, acredito que a dificuldade é relativa a uma questão de interpretação, de português. O que o gabarito da questão (letra D)  quis dizer foi que o Estado responde civilmente no caso de ser demonstrada a ação ou omissão dos agentes públicos, do serviço e/ou do magistrado. A questão não está dizendo que o magistrado responde, mas que a responsabilidade estatal pode ter fundamento, inclusive, na ação ou omissão do magistrado.

    d) responde civilmente o Estado no caso de ser demonstrada ação ou omissão dos agentes públicos ou mesmo do serviço, incluído o magistrado que atuou na ação penal, que forme nexo de causalidade com os danos experimentados pelo cidadão que ficou preso indevidamente.

    Infelizmente, a alternativa foi escrita de uma maneira difícil para a interpretação, que gera entendimento ambíguo, porém, se olharmos para as demais alternativas, realmente, essa é a mais viável.

  • o art. 5º diz "condenado por erro"...O problema é que a questão foi mal escrita, e fala em "condenação acima" sem qualquer referencia correspondente...

  • Me desculpem por este comentário, mas é essa uma típica questão de marcar a alternativa "menos errada". A responsabilidade civil do juiz é matéria extremamente controversa ! Mas ainda não avistei em nenhum lugar mencionando que o juiz responderá pessoalmente somente com a demonstração da conduta, do dano e nexo causal. Pela leitura da alternativa, parece então que ele responderia de forma objetiva, sendo que tal hipótese seria absurda. Essa questão merecia uma anulação !

  • Fiquei entre B e D...
    percebi no caso em tela que " responde civilmente o Estado em razão da ação ou omissão das autoridades policiais", isso está errado, visto que as autoridades policiais não foram responsáveis pelo período de prisão esclarecido na sentença.

  • Resposta letra 'D'

    Basta ler a alternativa com cautela para não gerar dúvidas:

    "responde civilmente o Estado no caso de ser demonstrada ação ou omissão dos agentes públicos ou mesmo do serviço, (incluído o magistrado que atuou na ação penal), que forme nexo de causalidade com os danos experimentados pelo cidadão que ficou preso indevidamente"

    Claro que o Estado (representado pelos agentes públicos e também pelo juiz) responderá pelo dano causado ao réu e a responsabilidade só poderá ser civil (danos morais). Imagine que o réu alegou que tinha um irmão e que este fato foi simplesmente ignorado pelos agentes e também pelo juiz. Isso é motivo para a responsabilidade subjetiva do Estado e objetiva dos agentes públicos.


  • mais uma vez tinha que ser questão da FCC....

  • Resposta D. As outras excluem-se por si mesmo, nem precisaria ler o enunciado da questão.
    A) sob a modalidade subjetiva (errado);

    B) o magistrado não é agente público (errado);
    C) não responde civilmente (errado);
    E) não responde civilmente (errado).

  • Bernardo, a assertiva dada como correta não peca pelos motivos que você expôs, pois não foi afirmado que para responsabilizar o magistrado bastaria o nexo de causalidade. Em nenhum momento se afirmou a responsabilidade do magistrado, mas tão somente do estado.

  • RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR ATOS JURISDICIONAIS: Regra: não há responsabilidade do Estado. Já os atos não-jurisdicionais praticados por membros da Magistratura são meros atos administrativos – logo, podem gerar responsabilidade do Estado. A única exceção é o art. 5, LXXV, CF/88 (erro judiciário). Trata-se de hipótese de responsabilidade objetiva.


    OBS.: cabe responsabilização do Estado por dano moral em razão de prisão preventiva quando o réu vem a ser absolvido? Jurisprudência majoritária do STF – não há responsabilidade aqui.

  • Questão mal formulada, que o Estado deve responder pelo erro eu sabia, agora o juiz também? E quando ele diz, tem que provar a ação ou omissão, então a responsabilidade é subjetiva por erro judiciário? enfim não entendi esta questão

  • Acertei naquela modalidade "exclusão das mais absurdas", mas não concordo com a alternativa. A redação das assertivas da FCC consideradas corretas têm me deixado louco tentando entender qual o pensamento da banca. 

  • Prisão Cautelar não gera responsabilidade civil do estado!!! Questão extremamente mal formulada!

  • Cabe responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes de desempenho inconstitucional da lei e por ato doloso de magistrado (sabe-se que todo crime doloso deve ser provado, ou seja é subjetivo).

    O Poder Judiciário só pode ser civilmente responsabilizado em 2 hipóteses:

    1) por erro judicial

    2) condenado que presta pena além do tempo da sentença

  • Ação de regresso contra do Magistadao somente em caso de DOLO ou FRAUDE !!!!!!!! Dá pra fciar louco com a FCC ...

  • Resumindo e retomando comentários de colegas abaixo que são esclarecedores:

     

    Pessoal, acredito que a dificuldade é relativa a uma questão de interpretação, de português.

    O que o gabarito da questão (letra D)  quis dizer foi que o Estado responde civilmente no caso de ser demonstrado o NEXO entre a ação ou omissão dos agentes públicos, do serviço e/ou do magistrado. A questão não está dizendo que o magistrado responde, mas que a responsabilidade estatal pode ter fundamento, inclusive, na ação ou omissão do magistrado (esse só responderá em ação de regresso por dolo ou fraude, a mera culpa não seria aplicável - entendimento mojoritário)

     

    d) responde civilmente o Estado no caso de ser demonstrada ação ou omissão dos agentes públicos ou mesmo do serviço, incluído o magistrado que atuou na ação penal, que forme nexo de causalidade com os danos experimentados pelo cidadão que ficou preso indevidamente.

     

    ADEMAIS,

    As outras alternativas excluem-se por si mesmas:
    A) sob a modalidade subjetiva (errado) - erro judiciário é responsabilidade Objetiva;
    B) o magistrado não é agente público para fins de responsabilização (errado);

    C) não responde civilmente (errado);

    E) não responde civilmente (errado).

     

    Adendo para a questão da prisão preventiva (antes do julgamento) dada como embasameto ao enunciado:

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR ATOS JURISDICIONAIS: Regra: não há responsabilidade do Estado. Já os atos não-jurisdicionais praticados por membros da Magistratura são meros atos administrativos – logo, podem gerar responsabilidade do Estado. A única exceção é o art. 5, LXXV, CF/88 (erro judiciário). Trata-se de hipótese de responsabilidade objetiva.

     

    OBS.: cabe responsabilização do Estado por dano moral em razão de prisão preventiva quando o réu vem a ser absolvido? Jurisprudência majoritária do STF – não há responsabilidade aqui.

     

    Porém a FCC faz isso em muitas questões, ou seja, fazer confusão nas histórias e exemplos dados no enunciado das questões, infelizmente!!!!

  • Eu não sei onde tanta gente viu a alternativa correta (D) falar em responsabilização do juiz... está faltando interpretação de texto, moçada.

     

    responde civilmente O ESTADO (somente, em nenhum lugar a alternativa fala em outro responsável) 

    no caso de ser demonstrada ação ou omissão dos agentes públicos ou mesmo do serviço,

    incluído o magistrado que atuou na ação penal, (incluindo o magistrado ENTRE os agentes públicos cuja ação/omissão tenha ocasionado o dano ao cidadão. Afinal, o magistrado é um agente do estado, e nessa condição realizou ação que tem nexo com o dano sofrido pelo cidadão, independente de ter havido dolo ou culpa, pois no ato comissivo a culpa do Estado é presumida e não precisa ser provada)

    que forme nexo de causalidade com os danos experimentados pelo cidadão que ficou preso indevidamente (demonstrar a ação ou omissão e o nexo causal são condições necessárias para formar a culpa objetiva do Estado).

     

    Pronto, qual é o mistério desse texto?

  • Finalmente, há que se destacar a regra constante do Código de Processo Civil, que estatui a responsabilidade do juiz quando proceder com dolo, inclusive fraude, bem como quando recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de oficio ou a requerimento da parte (CPC, art. 133). Nesse caso, a responsabilidade é pessoal do juiz, a quem cabe o dever de reparar os prejuízos que causou, mas só alcança suas condutas dolosas, e não eventuais erros decorrentes de culpa (negligência, imprudência ou imperícia), ainda que acarretem dano às partes.

  • - prisão preventiva - não enseja direito a reparação de danos (STF - RE 429.518/SC)
    - erro judiciário na esfera penal no caso de réu condenado (por sentença transitada em julgado, obviamente) ou réu que permanece preso além do tempo da pena- enseja direito à reparação de danos. (STF - RE 505.393/PE)

     

    a questão não foi clara ao dispor se a prisão foi em caráter preventivo ou definitivo. 

  • GABARITO: D

    Art. 5º, LXXV- O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    Art.37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Até onde sei, Magistrado responde por dolo e fraude e não culpa

  • Comentário:

    A situação narrada mostra um claro exemplo de erro judiciário na esfera penal. Nesta hipótese, incide a responsabilidade objetiva do Estado, que deverá indenizar o cidadão condenado injustamente, nos termos do art. 5º, LXXV da Constituição Federal:

    LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    Além disso, também é correto afirmar que o Estado pode responder objetivamente pelas condutas das autoridades policiais ou, ainda, pela omissão de algum serviço público, sendo que, nesta última hipótese, a responsabilidade seria subjetiva. Das alternativas da questão, a que está mais condizente com esse raciocínio é a opção “d”.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

     

    ========================================================================

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


ID
1428556
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prestação de serviços públicos regida pela Lei no 8.987/95 possui características próprias, conferindo prerrogativas a seu prestador e garantias ao usuário. Como forma de expressão desses aspectos, não obstante a execução de contratos dessa natureza guardem muitas semelhanças com as avenças regidas pela Lei no 8.666/93, destacam-se algumas distinções, tais como

Alternativas
Comentários
  • "E" correta. A veracidade da afirmativa decorre do princípio da continuidade do serviço público. Mesmo diante da inadimplência do Poder Público, por força do mencionado princípio, a prestação do serviço não pode cessar.

  • Não entendi o motivo da letra e) ser a resposta da questão. Concordo que se trata de uma afirmação verdadeira, mas a questão pede distinção entre os contratos previstos na 8.666/1993 e o da 8.987/1995. A afirmação da letra e), no meu entender, é verdadeira para os dois tipos de contratos. 

    Qual o erro da letra c)?

    Obrigada.

  • CORRETA A ASSERTIVA, UMA VEZ QUE, A RESCISAO POR PARTE DO CONTRATADO SÓ PODE SER DAR POR MEIO DO JUDICIARIO; NUNCA DE FORMA UNILATERAL PELO CONTRATADO.

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelopoder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma doartigo anterior. lei 898795

    CADUCIDADE é a retomada pela administração da execução do serviço publico pela  inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poderconcedente, a declaraçãode caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadasas disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre aspartes.ART 38 da lei 898795

    RESCISAO EM VIRTUDE DE INADIMPLENCIA PELA ADMINISTRAÇAO. NO ENTANTO, NESTA CASO A CONTRATADA TERA QUE ACORRER AO PODER JUDICIARIO PARA CHANCELE SUA PRENTENSAO.

    Joelson silva santos

    Pinheiros ES   

  • a)  ERRADO. Ambas as leis determinam a forma de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro: através da revisão contratual e da revisão de tarifas.

    b) ERRADO. O equilíbrio econômico-financeiro é direito do contratado e assegurado pela Lei de Concessões. 

    Art.9º. ... § 3o Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso. § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro. 

    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei. Parágrafo único. As fontes de receita previstas neste artigo serão obrigatoriamente consideradas para a aferição do inicial equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    c) ERRADO. Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

    d) ERRADO. Primeiramente, está sujeito a prejuízos decorrentes da álea ordinária do contrato (riscos da atividade). Em segundo lugar, pode ocorrer a rescisão por iniciativa do contratado em casos de inadimplência do poder concedente, inclusive quanto ao equilíbrio econômico-financeiro (por ser dever do concedente). Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    e) CERTO. Art. 39. ... Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • a) art. 65, §6º lei 8666/93 (E) 

    b) art. 58, I; ar. 65, §6º, lei 8666/93 e art. 9, §4º lei 8987/95 (E)

    c) art. 13, lei 8987/95 (E)

    d) art. 39, caput, lei 8987/95 (E)

    e) art.39, parágrafo único,  lei 8987/95 (V)

  • Não entendi essa questão, visto que o enunciado pede uma "distinção" - dentre as inúmeras semelhanças - entre o regime estabelecido pela lei 8.987/95 e a lei 8.666/93.
    Ocorre que o item "e", considerado correto, versa sobre uma semelhança!!! 

    Vai entender!!!
  • Princ. da Continuidade do Serv Púb !!

  • Letra E:

    Lei 8.666 - art. 78, XV: o contratado tem o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações
    Lei 8.987 - art.39, PÚ: a concessionária só poderá interromper ou paralisar após decisão judicial transitada em julgado.
  • DISCURSIVA

    MagistraturaEstadual - Concurso: TJMT - Ano: 2006 - Banca: VUNESP - Disciplina: DireitoAdministrativo - Assunto: Contrato Público - Nos contratos firmados pela Administração Pública, cabe a aplicaçãoda teoria da imprevisão? Explique e fundamente a sua resposta.
     

    - Resposta: Sim. No direito brasileiro, amatéria é prevista na Constituição Federal, artigo 37, inciso XXI, e no artigo65, inciso II, alínea “d”, da Lei de licitações, n.º 8.666/1993. A teoria daimprevisão tem sua aplicação no contrato administrativo, quando caracterizadauma situação de álea econômica extraordinária, isto é, quando o ajuste forafetado por um acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade daspartes, imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornandoa execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado. Tem sua origemna aplicação da cláusula rebus sic stantibus, sendo disposição implícita aoscontratos de prestações sucessivas, na medida em que se entende que a convençãonão permanece em vigor se as coisas não permanecerem como eram no momento dacelebração. Cuida, pois, de mitigação ao princípio do pacta sunt servanda. Éinstrumento importante para garantir o equilíbrio econômico-financeiro pactuadoquando da celebração do contrato. A doutrina aponta como requisitos necessáriosà aplicação da teoria da imprevisão, nos termos dispostos no citado artigo 65,II, “d” da Lei n.º 8.666/1993 e princípios assentes no ordenamento jurídico,que o fato seja imprevisto ou imprevisível quanto à sua ocorrência ou quanto àssuas conseqüências; estranho à vontade das partes; inevitável e causador dedesequilíbrio muito grande ao contrato, de forma que ele se torne ruinoso parauma das partes. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo 18.ªed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 269-272 e Celso Antônio Bandeira de Mello. Cursode Direito Administrativo. 17.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 602/604)

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    FVC FACULDADE  SAO MATEUS ES


  • Gabarito letra 'E'

    lei 8666/93 - não há previsão da prestação do serviço por inadimplência da administração pública. Motivo: princípio da continuidade do serviço público.

    lei 8987/95 - art. 39 - o contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária...

    QUEM QUISER PESQUISA LÁ NAS LEIS

  • O  embasamento para a alternativa E está o artigo 78, XV, da lei 8.666 !

  • Para o pessoal que está afirmando que a letra E não é uma distinção, mas uma semelhança...

    Podem por favor apontar onde, na 8666, diz que o serviço não pode interrompido, diante da inadimplência da Adm.?

    Porque a referência que eu tenho é o artigo 78, XV, que diz:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Base teórica:

    Lei 8.666 - art. 78, XV: o contratado tem o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações

    Lei 8.987 - art.39, PÚ: a concessionária só poderá interromper ou paralisar após decisão judicial transitada em julgado.

    ==============================================================================

    Ao observarmos os artigos transcritos fica claro a semelhança distintiva entre os dois diplomas legais:

    -8666: existe o direito assegurado ao contratato de suspender o cumprimento de suas atividades quando constatado algumas inadimplencias da administração.

    -8987: Não se percebe a facudade de paralização das atividades por parte do contratado. Isso se deve ao fato do princípio da continuidade dos serviços públicos. Nesse caso, somente será admitida a suspensão por decisão judicial.

    ==============================================================================

    Gabarito: E

  • Complementando a E.....

    " Constata-se que, nos contratos de concessão de serviços públicos - e também nos de permissão - é ABSOLUTA a inoponibilidade da exceção de contrato não cumprido, pelo princípio da continuidade dos serviços públicos, DIFERENTEMENTE DO QUE ACONTECE PARA OS DEMAIS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS, em que o contratado é obrigado a suportar 90 dias de inadimplência da administração pública, podendo, depois disso, paralisar a execução do contrato.  Fonte: Vicente Paulo, MA. 23 edição, pg 817
  • Suspensão - possível via administrativa.

    Rescisão contratual - só via judicial.

  • Comentário:

     Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. De fato, o contratado possui direito ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato na hipótese de ocorrer alguma alteração nas condições iniciais do ajuste. Porém, ele não possui a faculdade de definir unilateralmente a forma como se dará esse restabelecimento, responsabilidade que é do poder concedente, nos termos do art. 9º, §4º da Lei 8.987/95:

    § 4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    b) ERRADA. Conforme expresso no dispositivo acima, sempre que houver alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração. Logicamente, uma eventual alteração na tarifa cobrada pelo serviço irá impactar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, sendo, então, obrigação do poder concedente restabelecê-lo.

    c) ERRADA. É possível sim haver a cobrança de tarifas diferenciadas em razão de distinções de usuários, conforme previsto no art. 13 da Lei 8.98/95:

    Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

    d) ERRADA. A inadimplência do poder concedente não autoriza a rescisão unilateral do contrato. Quando o próprio poder concedente descumpre normas contratuais, o concessionário deve buscar a rescisão junto ao Poder Judiciário, não lhe sendo autorizado paralisar a execução dos serviços até a decisão judicial final.

    e) CERTA. Em nome do princípio da continuidade, a prestação do serviço não poderá ser interrompida até o trânsito em julgado da sentença judicial em que se reconhecer a inadimplência do poder concedente. É o que prevê o art. 39, parágrafo único da Lei 8.987/95:

     Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Até agora nao encontrei onde na 8666 é possível a recisão UNILATERAL por parte do CONTRATADO, questão extremamente mal feita.

  • §4 Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

    Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária NÃO poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato

     

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

     

    ===========================================================================

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.


ID
1428559
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração estadual inaugurou recentemente um parque urbano de lazer de grande dimensão em uma região que era desprovida de espaços públicos. Como o local é afastado do centro urbano, inexiste adequada estrutura de serviços para dar suporte à população que passará a frequentar e se deslocar para lá. Diante desse quadro, pretende a Administração pública instalar dentro dos limites do referido parque urbano, um bolsão de estacionamento e alguns quiosques para lanchonetes e outras atividades que se façam necessárias. A pretensão da Administração

Alternativas
Comentários

  • Autorização de uso - é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público. Ex.: autorizações para a ocupação de terrenos baldios, para a retirada de água em fontes não abertas ao uso comum do povo. Tais autorizações não geram privilégios contra a Administração ainda que remuneradas e fruídas por muito tempo, e, por isso mesmo, dispensam lei autorizativa e licitação para seu deferimento. 

  • Autorização necessita de licitação? 

  • Não entendi p q é a C a resposta? Alguém pode ajudar? 

  • Acredito que a banca considerou que, a despeito de a autorização de uso dispensar a licitação, não há nenhum problema se a administração optar por realizá-la. A letra C diz que "pode ser viabilizada por meio de licitação...".

    Questão cretina essa!

  • Também não entendi bem. As alternativas me confundiram e acabei errando.

  • Fiquei entre a letra "c" e a "e". Alguém poderia esclarecer o erro da alternativa "e"? Seria o fato de se referir à necessidade desafetação dos perímetros?

    E outra coisa... desconheço um exemplo de autorização de uso "remunerada". Normalmente esse instituto é exemplificado com a autorização de um casamento na praia. Estou com dificuldades de visualizar uma autorização de uso que seria remunerada pela Administração... 

  • Luisa

    Segue uma jurisprudência para que você possa visualizar a possibilidade de se fazer um contrato de uso de bem público remunerado:

    Apelação Cível - Contrato de concessão remunerada de uso de bem público - Espaços situados em Terminal Rodoviário - Locação pela empresa concessionária de boxes a terceiros para exploração comercial dos espaços locados - Interposição da demanda contra a autarquia estadual concedente em litisconsórcio com a empresa que detém a concessão - Questionamentos sobre a legalidade do contrato, responsabilidade pelo pagamento de IPTU e índice de reajuste dos alugueres aos quais são submetidos os particulares locatários - Julgamento do feito pelo juízo da Fazenda Pública somente no que se refere aos dois primeiros questionamentos, sob fundamento de que não é competente para apreciar relação jurídica travada entre a empresa concessionária e, particulares, conquanto, integre a lide como parte, até o final da demanda, a autarquia estadual acionada, como litisconsorte. Desistência do recurso por alguns dos apelantes após a interposição do inconformismo. Conhecimento em parte do recurso, para se permitir o trâmite da espécie em apreço, com relação à demandante que não formulou pedido de desistência.Julgamento pela instância ad quem, em razão da aplicabilidade no caso vertente, do art. 5153º do Código de Processo Civil. Manutenção do IGP-DI como índice para reajuste dos alugueres previsto na relação contratual locatícia, entabulada entre os litigantes. I -O contrato impugnado de concessão de uso remunerado de bem público é permitido nos moldes art. 251º e 2º da Lei Federal nº 8987/95 . II -Outrossim, cabível a cobrança do IPTU, nas relações contratuais firmadas pela concessionária, com terceiros locatários.In casu não há falar-se em imunidade e impossibilidade do rateio deste imposto em razão de acordo entre particulares.Observância do art. 1502º e 3º do Constituição Federal e art. 123 do Código Tributário Nacional. III - É competente o Juízo da Fazenda Pública para apreciar pedido concernente ao contrato de locação efetuada entre a empresa concessionária e a empresa locatária. IV - Na hipótese, as obrigações decorrentes da avença firmada derivam do mesmo fundamento de fato e de direito pertinente ao contrato de concessão de uso de bem público entre a referida concessionária e a autarquia estadual também acionada, na qualidade de litisconsorte passiva. V - Assim figurando como parte ré, o citado ente estatal, até o julgamento da demanda pela instância a quo, subsiste a competência absoluta do Juízo da Fazenda. (TJ-SE - AC: 2009214158 SE , Relator: DES. CEZÁRIO SIQUEIRA NETO, Data de Julgamento: 22/11/2010, 2ª.CÂMARA CÍVEL).

    Outro exemplo bem usual é uma lanchonete ou restaurante instalado no campus de um faculdade estadual ou federal.

  • Luisa, quanto à sua primeira pergunta, é o seguinte: o erro da alternativa "e" está no emprego da palavra "contrato". Isto é, a natureza jurídica tanto da permissão quanto da autorização não é contratual. Trata-se de ato administrativo.

    Já quanto à outra indagação, sobre a não visualização de autorização remunerada, é o seguinte: talvez você tenha entendido que a remuneração devesse partir da administração pública em favor do particular autorizatário, pelo menos foi isso que entendi do que você. Todavia, este não é o melhor entendimento, data vênia, visto que a opção "c" fala em remuneração pelo particular. 

    Na definição de autorização de uso de bem público não há ressalva sobre a gratuidade. A linha entre ela e a permissão é muito tênue, sendo de mais das vezes diferenciada na projeção do interesse particular em comparação com o interesse público envolvido (na autorização o interesse privado é muito superior que o interesse público, enquanto que na permissão há uma equivalência) e na obrigatoriedade de uso do bem, além da prescindibilidade ou não de licitação prévia (autorização não licita; permissão licita). 

    Para tentar ainda ser mais completo, devo dizer que Marcelo Alexandrino aponta em quadro comparativo constante na obra Resumo de Dir. Administrativo Descomplicado, 5ª ed., fls. 376, que a autorização poderá ser remunerada ou não, assim como nas permissões e concessões de uso.

    Um exemplo, para ficar mais claro, seria a instalação de lanchonete em centro cívico de Faculdade Pública. Trata-se de autorização, na maioria dos casos, sendo que o autorizatário paga um preço pela exploração do espaço.

    Espero ter ajudado. Bons estudos


  • Colegas, existe dispositivo legal, ou apenas doutrina?


    VQV 

    FFB

  • Complementando...

    Informativo 0237 do STJ

    COMÉRCIO AMBULANTE. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.

    A questão já foi examinada neste Tribunal em várias oportunidades e prevaleceu o entendimento de que a autorização para o comércio ambulante no município do Rio de Janeiro, regulada pela Lei municipal n. 1.876/1992, é concedida a título precário pela Administração, podendo, assim, ser revogada a qualquer tempo, por não gerar direito adquirido. Contudo o art. 58 da citada lei prevê o remanejamento dos comerciantes ambulantes para local compatível, após serem ouvidos os interessados. No caso, o TJ-RJ denegou a segurança aos impetrantes, considerando a inexistência de qualquer autorização concedida pelo órgãopúblico competente, o que levou à inaplicabilidade do art. mencionado. Todavia verifica-se, nos documentos juntados, a existência de autorização do Poder Público, embora a municipalidade afirme que apenas a autorização escrita daria aos impetrantes o direito de fazer valer para eles as disposições do art. 58 da citada lei. O carimbo sobreposto à documentação acostada aos autos leva à certeza de que o Poder Público chancelou a ocupação efetuada pelos impetrantes, de forma que eles somente poderiam ter sua autorização cancelada com o remanejamento para local compatível, após a ouvida preconizada no dispositivo municipal, o que não ocorreu neste caso. A Turma deu provimento ao recurso para conceder a segurança aos impetrantes que comprovaram a autorização do Poder Público. RMS 17.614-RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 3/3/2005.

  • OLHA AÍ Fernando Bernd

     art. 7º do Decreto 271/1967 que trata do assunto:

    "Art. 7o  É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades  tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)

      § 1º A concessão de uso poderá ser contratada, por instrumento público ou particular, ou por simples têrmo administrativo, e será inscrita e cancelada em livro especial.

      § 2º Desde a inscrição da concessão de uso, o concessionário fruirá plenamente do terreno para os fins estabelecidos no contrato e responderá por todos os encargos civis, administrativos e tributários que venham a incidir sôbre o imóvel e suas rendas.

      § 3º Resolve-se a concessão antes de seu têrmo, desde que o concessionário dê ao imóvel destinação diversa da estabelecida no contrato ou têrmo, ou descumpra cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza.

      § 4º A concessão de uso, salvo disposição contratual em contrário, transfere-se por ato inter vivos , ou por sucessão legítima ou testamentária, como os demais direitos reais sôbre coisas alheias, registrando-se a transferência.

     § 5º (Vide Medida Provisória nº 335, de 2006)

     (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

      I - do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, quando se tratar de imóveis que estejam sob sua administração; e (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

      II - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de República, observados os termos do inciso III do § 1o do art. 91 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)".


  • Thiago Neves discordo de vc no seguinte sentido  PERMISSÃO é um ato administrativo ok, mas a lei 8987/95 em seu artigo 40, prevê sim a natureza contratual , leia-se aqui, o contrato de adesão, vejamos:

    DAS PERMISSÕES

     Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.


  • Muito obrigado, Luana!!


    VQV

    FFB
  • Gabarito: C

    Erro da letra E): a autorização de uso é formalizada por Ato Administrativo e não por contrato, além disso, dispensa licitação.
    Recomenda essa página com esquema muito legal:
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1455930141391303&set=pb.100009229930074.-2207520000.1447102703.&type=3&theater

    Aos estudos

  • NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA NESTA QUESTAO:

    1º NAO HÁ LICITAÇÃO EM AUTORIZAÇÃO DE USO,

    - O INTERESSE E A INICIATIVA DO ATO É ESTRITAMENTE DO PARTICULAR EM RECEBER A AUTORIZAÇÃO

    - SÃO CONCEDIDAS PARA COISAS IRRELEVANTES, QUE NÃO MODIFICAM NOTORIAMENTE O INTERESSE PUBLICO. EX: FECHAMENTO DE UMA RUA PARA UMA FESTA JUNINA EM UM DOMINGO A TARDE, OCUPAÇÃO POR 15 DIAS DE UM TERRENO, ONDE FICARÁ UM CIRCO, ETC.

    2º NA HIPÓTESE DADA PELA BANCA O CORRETO SERIA UMA "PERMISSÃO" DE USO, POIS:

    - O ENUNCIADO DEIXA BEM CLARO QUE HÁ UM INTERESSE DA ADM. EM INSTALAR A ESTRUTURA. A INICIATIVA FOI DELA

    - NA PERMISSÃO HÁ UM INTERESSE DE AMBOS (PARTICULAR E ADM. PUBLICA), PREDOMINANDO O PARTICULAR, MAS SENDO A INICIATIVA DA ADM., COMO É O CASO EM TELA.

    - O QUE DIFERENCIA A PERMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO SÃO APENAS OS INTERESSES DAS PARTES, E QUE NA PERMISSÃO  " A INICIATIVA É SEMPRE DA ADMINISTRAÇÃO", CONFORME A QUESTÃO.

     

    ESSA FCC É DE LASCAR

  • Matei a FCC, rs. Acertei. Segue minha contribuição

    Concessão: contratual – licitação obrigatória/ alto grau de exigência e complexidade

    Permissão: unilateral/dispensa licitação/dispensa contrato/precária/discricionária/possibilidade de cobranças de tarifas do usuário/revogável a qualquer tempo/ alto grau de exigência e complexidade

    Autorização: unilateral/dispensa licitação/dispensa contrato/precária/discricionária/indicada para atividades de menor complexidade/nem sempre remuneradas/nem sempre remuneradas por meio taritária.

     

  • CONCESSÃO de uso de bem público, que, diferentemente da Autorização e da Permissão (Licitação é recomendável), exige contrato administrativo e, por consequência, licitação. Acrescente-se que a concessão deve ter prazo certo e não possui natureza precária.

     

    L8666

    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

     

    Art.23,

    § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    **Inclusive gratuitas

     

    Art.17, alíneas h e f - hipóteses de Licitação Dispensada para Concessão e Permissão de uso;

    alínea i - hipótese de Licitação Dispensada para Concessão de uso.

  • Nossa que confuso.... Autorização de uso remunerada precisa ou não precisa de licitação...

     

  • Em relação a licitação, ok. Pq a questão fala apenas “PODE”. Na autorização não se exige licitação, mas o Poder Público não está impedido. 

    Na minha opinião, o problema da questão tá no enunciado que fala “inexiste adequada estrutura de serviços para dar suporte à população”  o que deixa claro a prevalência de INTERESSE PÚBLICO. E, na autorização, ocorre predominância do INTERESSE PRIVADO. Então, a meu ver, o ideal seria PERMISSÃO DE USO.

  • Tenho a mesma dúvida da Fabiana Concurseira:

    "Thiago Neves discordo de vc no seguinte sentido PERMISSÃO é um ato administrativo ok, mas a lei 8987/95 em seu artigo 40, prevê sim a natureza contratual , leia-se aqui, o contrato de adesão, vejamos:

    DAS PERMISSÕES

     Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente."

  • Comentários:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Os bens de uso comum do povo admitem sim a utilização de espaços privativos por particulares, desde que a utilização privativa seja firmada por meio de instrumentos de direito público, como autorização de uso, permissão de uso ou concessão de uso.

    b) ERRADA. Tanto o estacionamento como os quiosques podem ser objeto de outorga de uso privativo por particulares.

    c) CERTA. A autorização de uso é um ato administrativo unilateral e discricionário, pelo qual a Administração consente, a título precário, que o particular se utilize de bem público com exclusividade, de forma gratuita ou onerosa. Como se trata de um ato administrativo, a Administração não precisa fazer licitação para outorgar a autorização de uso, mas nada impede que o faça.

    d) ERRADA. Concessões de uso são firmadas por contrato administrativo; logo; não são precárias e não possuem prazo indeterminado.

    e) ERRADA. Para que seja realizada a outorga mediante permissão de uso ou autorização de uso não é necessária a desafetação dos bens públicos. Ademais, as autorizações de uso não são firmadas por contrato, e sim são outorgadas por ato administrativo.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1428562
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias foram instituídas no contexto de descentralização das atividades estatais, possuindo fundamental relevância no desempenho das competências constitucionais atribuídas às pessoas políticas. O desempenho das atividades atribuídas às autarquias

Alternativas
Comentários
  • Por enquanto vigora a necessidade de regime jurídico único aos servidores da administração direta, das autarquias e das fundações de direito público. Mas isso não significa dizer que haverá obrigatoriedade de que tal regime único seja integrado por servidores estatutários. Normalmente é o que ocorre, mas não se trata de uma obrigação. Sendo assim, é possível, por exemplo, que um pequeno município adote o regime celetista como regime único de seus empregados. Como consequência, suas autarquias e eventuais fundações públicas também estarão submetidas ao regime trabalhista da CLT.

    Portanto: opção B está correta.

  • Independentemente da época de admissão e do regime de pessoal adotado, as autarquias são alcançadas pela regra constitucional que exige a realização de concurso público (CF, art. 37, II), bem como pela vedação de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas (CF, art. 37, XVII) 


    Direito Adm. Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Cap. 2 - Adm. Pública - 21. ed.
  • Discordo do item "A" ser considerado errado, não é vedada a delegação dos atos executórios do poder de polícia. É o que, inclusive, diz a Professora Marinela, em suas aulas e sua obra (LFG,2014): " Não é possível a delegação de poder de polícia, em nome da segurança jurídica (ADI 1717). Porém, é possível delegar atos materiais (também chamados de atos instrumentais ou atos preparatórios) do exercício do poder de polícia.

    Ex.: contratar radares de fiscalização de velocidade de um particular. O simples “bater a foto” pode ficar a cargo de um particular, porém o ato de aplicar a multa continua sendo do administrador público.


    Alguém me ajuda a encontrar o erro do item A, por favor !!!!!!!


  • Lembro quando a FCC era facinha facinha rs...

  • Quel Alcântara,

    Na verdade há mais de um erro na ALTERNATIVA A. Vejamos:

    "O desempenho das atividades atribuídas às autarquias não pode contemplar a delegação da titularidade de serviços públicos, somente sua execução, eis que essas atividades são privativas e exclusivas das pessoas políticas indicadas nas normas constitucionais".


    Primeiro erro: a descentralização feita para as autarquias é chamada de OUTORGA, já que é feita para pessoa jurídica de direito público e, no caso, transfere-se a TITULARIDADE e EXECUÇÃO dos serviços típicos de Estado. Quando há descentralização feita por meio de DELEGAÇÃO, transfere-se APENAS A EXECUÇÃO dos serviços (e não a titularidade) e transfere-se para pessoas jurídicas de direito privado (concessionárias e permissionárias).


    Segundo erro: quando ocorre a outorga para uma autarquia, transfere-se TAMBÉM a titularidade e não apenas a execução, como afirma o item.

  • LETRA A : ERRADA

    A autarquia pode contemplar a delegação da titularidade e a execução, porque é uma pessoa de direito público, criada para executar atividades TÍPICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Ela possui autonomia administrativa, mas não política.

    LETRA B: CERTA
    A autarquia pode contemplar a delegação da titularidade e a execução.Possui personalidade de direito público e, assim,  submete-se ao regime de direito público. Dessa forma, realiza concurso público para a contratação de pessoal .EM REGRA, os seus servidores são estatutários. Mas a Autarquia pode escolher que o regime juridico seja celetista.
    LETRA C: ERRADAPossui personalidade de direito público e, assim,  submete-se ao regime de direito público. 

    LETRA D: ERRADA

    Súmula Vinculante 13

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.


    LETRA E : ERRADA

    EM REGRA, os seus servidores são estatutários. Mas a Autarquia pode escolher que o regime juridico seja celetista.



  • Olá pessoal.

    Com relação a alternativa "a", transcrevo as palavras do professor Ricardo Alexandre (Direito Administrativo Esquematizado 2015):


    "(...) Nesse ponto, esclarecemos que há grande controvérsia na doutrina quanto à possibilidade ou não da transferência da titularidade do serviço no caso da descentralização administrativa. Não obstante a posição dos autores citados anteriormente, entendemos que, em qualquer caso de descentralização administrativa, o ente político somente transfere a execução do serviço, conservando sempre a titularidade do serviço público, o que se explica pela possibilidade de o ente federativo poder retomar a execução do serviço, em qualquer caso."


    O referido professor, transcrevendo as palavras do renomado Professor JSCF, ensina que: 


    "Nesse sentido é a posição de José dos Santos Carvalho Filho, para quem “os serviços públicos estão e sempre estarão sob a titularidade das pessoas federativas, na forma pela qual a Constituição procedeu à partilha das competências constitucionais. Essa titularidade, retratando, como retrata, inequívoca expressão do poder político e administrativo, é irrenunciável e insuscetível de transferência para qualquer outra pessoa. Resulta, por conseguinte, que o alvo da descentralização é tão somente a transferência da execução do serviço (delegação), e nunca a de sua titularidade. O que muda é apenas o instrumento em que se dá a delegação: numa hipótese, o instrumento é a lei (que, além delegar o serviço, cria a entidade que vai executá-lo), enquanto na outra é um contrato (concessões ou permissões de serviços públicos para pessoas já existentes). Mas em ambos os casos o fato administrativo é, sem dúvida, a delegação” (Manual de direito administrativo, p. 353)."


    Caso esteja fazendo alguma confusão, por favor, me corrijam.


  • Alessandra Lima, creio que não é a autarquia que escolhe seu regime de pessoal. O regime dela será o mesmo adotado pelo ente político que a criou. Como já dito no primeiro comentário, pode ser que um Município estabeleça que seu regime de pessoal será celetista, caso em que o regime da autarquia também o será.

  • Enviei um recurso da alteração desse gabarito, pois existe a possibilidade de uma autarquia se submeter ao regime trabalhista. Mais alguém entrou com recurso???

  • Delegação da TITULARIDADE do serviço público? Deveria ser proibido cobrar questões controversas. Eu marquei a assertiva "a" como correta, porque grande parte da doutrina assim entende. Conheço o entendimento oposto, mas como vou adivinhar?

  • Com relação a Letra A:

    O enunciado: "...O desempenho das atividades atribuídas às autarquias"

    A) "não pode contemplar a delegação da titularidade de serviços públicos, somente sua execução..." 

    O erro da questão é falar que as autarquias não podem ter atribuídas a suas funções titularidade de serviços públicos.

    A titularidade só pode ser transmitida para administração indireta por outorga legal por prazo indeterminado, que é o caso da Autarquia.

    No caso da delegação por colaboração transfere apenas a execução por prazo determinado.

  • Autarquias- Pessoa Jurídica de Direito Público; é um serviço autônomo criado para auxiliar a Administração Pública a executar atividades típicas da Administração.
    • CRIADA por Lei Específica;
    • orçamento, patrimônio e receita próprios (desvinculados da matriz);
    • gestão administrativa e financeira DESCENTRALIZADA;
    • não tem subordinação hierárquica com a entidade que as criou;
    • fazem parte da Administração Indireta;
    • submetem-se à supervisão do Ministério competente - controle finalístico;
    • executa serviços próprios do Estado;
    • administra a si mesma;
    • funcionários são estatutários (em regra), mas podem ser admitidos pela CLT (excepcionalmente); proibidos de acumular cargos remunerados na Adm. Pública; obedecem às normas do concurso público;
    • os contratos são realizados através de LICITAÇÃO;
    • privilégios - imunidade de impostos, prescrição qüinqüenal de suas dívidas, impenhorabilidade de seus bens, prazo em dobro para recorrer e em quadruplo para contestar; Exs.: Banco Central, DER, IAPAS, SEMAE, Imprensa Oficial do Estado, etc.

  • quem trabalha nas autarquias é servidor público (sujeitos a regime jurídico único, ou seja, numa mesma autarquia, todos os seus servidores serão ou celetistas ou estatutários), devendo prestar concurso público (art. 37, II, CF) e sujeitando-se à vedação de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas (art. 37, XVII, CF).

  • A presente questão sofreu alteração em seu gabarito oficial, tendo deixado de ser a letra "b" para passar a ser a opção "e".

    Com o devido respeito ao entendimento esposado pela Banca, não concordo com tal alteração de gabarito. Diga-se o porquê:

    A Constituição da República de 1988 estabelece, em seu art. 39, caputna redação originária e que atualmente está em vigor, apenas a necessidade da adoção de "regime jurídico único", mas nossa Lei Maior não determina que este regime seja, impositivamente, o estatutário. Ora, se houvesse tal necessidade - de adoção do regime estatutário para a Administração direta, autárquica e fundacional - por que, então, a Constituição não teria determinado, desde logo, e com todas as letras, a adoção do mencionado regime? Dito de outro modo, por que falar apenas em "regime jurídico único", ao invés de ordenar a instituição, para todos os entes da Federação, do regime estatutário?

    Volto a insistir: muito embora a regra geral, de fato, consista na instituição, pelos entes federativos, do regime jurídico estatutário para seus servidores, a Constituição não obriga que assim o seja.

    Em âmbito doutrinário, existe expressa base para a posição acima defendida. Sobre o tema, confira-se o que ensina José dos Santos Carvalho Filho:

    "Em nosso entendimento, porém, o regime único está a indicar que as autarquias devem adotar o mesmo regime estabelecido para os servidores da Administração Direta, isto é, ou todos os servidores serão estatutários ou todos serão trabalhistas." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 484)

    Na mesma linha, Alexandre Mazza reconhece a possibilidade, ainda que de forma excepcional, de contratação de pessoal, pelas autarquias, sob o regime celetista. É ler:

    "(...)o regime normal de contratação é estatutário: em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria dos servidores públicos estatutários. A contratação celetista é excepcional." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 170)

    Esta também é a posição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, ao discorrerem sobre o tal "regime jurídico único", na redação originária do art. 39, caput, CF/88, e que, como visto acima, atualmente encontra-se em vigor:

    "Deve-se atentar para o fato de que não há referência ao regime jurídico que deveria ser adotado. Não era, portanto, obrigatória, em tese, a adoção de regime jurídico estatutário (legal, não contratual) para os agentes públicos das administrações diretas, autarquias e fundações públicas dos diversos entes federados.

    O texto, explicitamente, apenas impõe a unificação de regimes, eliminando a coexistência, na mesma administração, de servidores sujeitos a relações jurídicas diversas quanto a seus vínculos funcionais.

    Era possível, assim, que determinado ente da Federação optasse por um regime de natureza tipicamente estatutária, ou então pelo regime contratual, trabalhista (celetista), ou até mesmo por um regime misto, que se mostrasse, no seu entendimento, mais adequado ao exercício de atribuições públicas." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 325/326)

    Com essas considerações, não obstante a mudança do gabarito oficial, mantenho minha primeira opinião, no sentido de que a alternativa "b" é a única correta.


    Gabarito do Professor: B
    Gabarito da Banca: E

  • Beleza entendi os comentários abaixo, mas que autarquia é essa com regime CLT?? 

    Alguém tem algum exemplo, plausível para tal?? 

    Depois da modificação trazida pela EC 19/98, nossa Corte Suprema deferiu medida cautelar para suspender a eficácia do artigo 39, caput, da Constituição, com redação da EC 19/98, esclarecendo, expressamente, que a decisão terá efeitos prospectivos, isto é,  toda a legislação editada durante a vigência do art. 39, caput, com a redação da EC19/98, continua válida, assim como as respectivas contratações de pessoal.

    Não obstante, deve ficar claro que, a partir dessa decisão, e até que seja decidido o mérito da causa,  voltou a vigorar a redação originaldo caput do art. 39 da Constituição, que exige a adoção, por parte de cada ente da Federação, de um só regime jurídico  (regime jurídico único) aplicável a todos os servidores integrantes da administração direta, autarquias e fundações públicas. Dessa forma, atualmente, não mais é possível a contratação, concomitante, de servidores públicos e empregados públicos pela administração direta, autarquias e fundações públicas de nossas pessoas políticas,  uma vez que voltou a vigorar a existência de um regime único para o pessoal desses órgãos e entidades administrativas.

    fonte: Direito Administrativo Descomplicado 


  • Não há nem discussão nisso gente, resposta letra E

  • O regime jurídico ser único não quer dizer q seja estatutário, uma vez que muitas prefeituras adotam o regime trabalhista e caso uma prefeitura dessas criar uma autarquia, esta tem q se submeter ao regime trabalhista, pois tem q seguir o regime jurídico único. Havendo assim a possibilidade de uma autarquia se submeter ao regime trabalhista.

  • O que a FCC levou em consideração foi a esfera federal, q no caso existe já o estatuto da união, porém ela não especifica autarqui federal, ela fala só em autarquia. Com isso existe a possibilidade de uma autarquia se submeter ao regime trablhista no casa de muitas prefeituras adotarem o regime trabalhista, e como o regime jurídico tem q ser único, a criação de uma autarquia por essa prefeitura terá q seguir tb o regime trabalhista. Tinha q ser anulada essa questão.

  • Questão bastante capciosa, mas acho que a resposta da questão esta na linha citada pelo Manoel Cavalcante.

    Quando pensamos na esfera federal, e levando-se em conta o ordenamento jurídico atual, não é possível contratar empregados de autarquia no regime trabalhista, visto que o regime jurídico único (redação do art. 39, restabelecida pelo STF) adotado pela União é o estatutário. Penso que a questão deva ser analisada de acordo com o ordenamento jurídico vigente, e não baseado em meras hipóteses de que a União poderia alterar o regime único, pois se assim fosse, as bancas poderiam adotar qualquer resposta, pois em regra, a legislação pode mudar, sempre.

    Vejam que a prova é para um cargo Estatual, sendo assim, não podemos nos ater à legislação federal. Neste sentido, a questão realmente peca, pois em outras esferas: estadual e municipal, o regime jurídico poderá ser celetista. Acredito que na prática, não exista na esfera estadual regime único celetista, mas na esfera municipal, seguramente, existe o regime único celetista, consequentemente, as autarquias poderão contratar neste regime.

  • Muito esclarecedor o comentario do professor, vale a pena ler.

  • AUTARQUIA ESTADUAL PODE SER POR REGIME TRABALHISTA.....GUARDEM ISSO, AGORA SE A QUESTÃO DISSESSE AUTARQUIA FEDERAL ERA OUTRA COISA...

  • O professor esclareceu  e muuuito beem, agora essa e umas outras, fixadas. 


  • Juarez,

    A autarquia hospitalar de São Paulo - IAMSPE, é de regime Celetista e os seus cargos são preenchidos por meio de concurso público.


    Fonte: Eu que trabalhei lá!

  • a) A titularidade só pode ser transmitida para administração indireta por outorga legal e não delegação.

    b) Correta.

    c) Submete-se ao regime de direito público.

    d) É vedado o nepotismo e acúmulo de cargos, empregos e funções.

    e) Autarquia pode ser estatutários ou celetista (regime trabalhista).

  • Houve alteração de gabarito: correta agora é E. Viva a doutrina Carlos Chaguiana!!!

  • O professor diz que o gabarito é a letra B e o QC diz que é E. Fica difícil.

  • Professor, pode por favor comentar a alteração do gabarito?

    Entendo que a assertiva correta é a B, mas a banca alterou para a letra E.

  • A alternativa B está errada porque a autarquia deve ser composta por servidores públicos e não empregados sujeitos ao regime trabalhista.

  • A alternativa B está errada porque a autarquia deve ser composta por servidores públicos e não empregados sujeitos ao regime trabalhista.

  • creio q o comentarios de muitos estao equivocados diante da fonte do livro Direito Administrativo Descomplicado Marcelo Alexandrino pg49;edicao23; 

  • De acordo com o art. 39 da CF/88, as pessoas federativas ficaram com a obrigação de instituir, no âmbito de sua organização, regime jurídico único para os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações publicas. Muitas foram as interpretações deste artigo, no que toca ao regime jurídico único, todavia, foi extinto pela EC n º19/1998,que revogou o art.39 da CF.

    Art. 5º, EC nº 19/98, § 3º: Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Extinto o regime jurídico único e, por conseguinte, desvinculando-se a autarquia da administração direta o regime de pessoal das autarquias, poderá ser estatutário ou trabalhista, conforme o que a lei estabelecer. Ou seja, nada impedirá que sejam diversos os regimes funcionais.

    Exemplo: pode ocorrer que seja estatutário o regime dos servidores da administração direta, e trabalhista o adotado em algumas ou em todas as autarquias. Tudo dependerá, portanto, do que a lei do ente federativo dispuser a respeito.

    Considerando a análise acima, a alternativa B, apesar de polêmica, está correta.


  • Creio que a FCC seguiu o entendimento da Di Pietro, para quem "regime jurídico único" é sinônimo de regime estatutário.

    É a única explicação para a banca não aceitar a possibilidade da instituição de regime celetista por parte dos Municípios, p.ex.

  • Quando deparamos com uma resposta estranha, sempre tentamos achar a explicação para o gabarito da banca, e é assim que deve ser. Mas nesse caso, realmente, a letra E não possui nenhum erro porque trata da regra em nosso sistema jurídico. Em que pese, em caráter de exceção, um município (geralmente um pequeno município) possa adotar o regime celetista como seu RJU, a letra B não é clara em destacar essa hipótese excepcional. Pelo critério da "mais certa", vale a letra E.  

  • Nem o professor concorda que deu a B como correta, isso contraria a Sumula 390 que admite empregados públicos em autarquias

    "

    Súmula nº 390 do TST. Estabilidade. Art. 41 da CF/1988. Celetista. Administração direta, autárquica ou fundacional. Aplicabilidade. Empregado de empresa pública e sociedade de economia mista. Inaplicável


    I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/88.

    II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/88."

  • O gabarito foi corrigido pelo QC.

    Gabarito: letra E

  • Com todo respeito ao professor, "Ainda que a Constituicao nao tenha definido qual seria o regime de pessoal desses servidores, a
    doutrina e a legislacao entenderam que esse deveria ser o regime estatutario, eminentemente
    administrativo e diferente do regime de pessoal celetista das entidades privadas (ex.: em ambito
    federal, a Lei 8.112/1990 instituiu o regime juridico unico estatutario)" OLIVEIRA, RAFAEL, 2015.

    Ademais, "o STF concedeu liminar, com efeitos ex nunc (nao retroativos), para declarar
    inconstitucional a redacao conferida pela EC 19/1998 ao art. 39 da CRFB. Em razao do efeito
    repristinatório das decisoes proferidas em sede de controle concentrado, voltou a vigorar a
    redacao originaria do art. 39 da CRFB que exige a instituicao do regime juridico unico.'
    É possivel concluir que, após a decisao do STF, em razao do retorno do regime unico, o regime
    de pessoal das autarquias deve ser o estatutario, excepcionadas as hipóteses em que os celetistas
    foram contratados antes da decisao da Suprema Corte, quando vigorava o art. 39 da CRFB, com
    a redacao da EC 19/1998". OLIVEIRA, RAFAEL, 2015

     

    PARA FACILITAR:

    - ADin 2135/DF-2008 (retorno da obrigatoriedade do regime
    juridico unico): 

    > Após a adin- 2008: regime estatutário

    > Antes da adin-2008: possiblidade do regime celetista

     

    GABARITO: LETRA "E"

     

    FOCO, FORÇA E FÉ

  •  O fato é que a Administração direta, autárquica e fundacional devem ser submetidas ao regime estatutário, sendo reguladas pela Lei da Federação aos quais se vinculam. 

  • Sugestão para estudar, de forma mais fácil e eficaz, a Organização Administrativa é saber, antes, as regras dos dois jogos: Regime Jurídico de Direito Público e Regime Jurídico de Direito Privado.

     

    O simples fato de saber que as autarquias adotam, obrigatoriamente, o regime jurídico de direito público (imune a impostos, devem licitar (em regra), concurso público obrigatório para servdor público (regidos por estatuto, nunca pela CLT) , possuem bens públicos (inpenhoráveis, inalienáveis, imprescritíveis) e etc) já garate um razoável número de acertos em questões.

     

    Depois que estudei e fiz um esquema dos dois regimes, facilitou muito o acerto das questões sobre administação indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedade de economia mista). Sabendo apenas qual regime cada um deles adota. Quais sejam:

    Autarquia: sempre Direito Público

    Fundação: Pode ser de Direito Público ou de Direito Privado

    Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista (Empresas Estatais): sempre Direito Privado

     

    É claro que existem alguns detalhes, principalmente nas empresas estatais que prestam serviços públicos (Ex: correios). Mas, como disse, são detalhes..

  • "O regime jurídico é mesmo aplicável aos entes políticos, não obstante, não tenha a entidade autárquica poderes de natureza política". (Matheus Carvalho)

  • Comentário(s) excelentes são os do Juiz Federal, Professor do QC. Ricos em conhecimento doutrinário, além de objetivos. 

  • Concordo com o Juiz... Também marquei B.

  • Pessoal eu fiquei com uma duvida enorme, assim como vcs. Tbm errei mais de uma vez essa questao. Mas peguei essa explicação de uma colega aqui do QC que me fez entender. Leiam:

     

    A autarquia, como regra geral, é regida por estatuto, mas pode ser regime celetista também, DESDE QUE este tbm seja o regime do ente que a criou. 

    O artigo 39 CF fala em regime ÚNICO porque o ente e a autarquia criada devem ter o mesmo regime e não porque esse regime deve ser necessariamente o estatutário.

    Somente as autarquias federais devem ser estatuto (já que a lei 8112 estabelece o regime jurídico dos servidores da UNIÃO, suas autarquias e fundações públicas), as estaduais e municipais podem ter o regime trabalhista se este for o regime do ente. 

     

    BOA SORTE PRA NÓS...

  • Muito esclarecedor Elisa RS.

    Obrigada!

  • A FCC erra e ainda entra em contradição:

    Q450225. Uma autarquia precisa contratar engenheiros para reforçar seus quadros, em razão do sensível aumento da demanda experimentada pelo programa de duplicação de rodovias. Para tanto:

    a)       pode contratar empregados celetistas, observado o que dispuser a lei que cria o ente, sujeitando-se à regra do concurso público. Alternativa correta.

    b)      deve contratar funcionários públicos estatutários, mediante a realização de concurso público, não podendo ser promovida a contratação de empregados públicos. Alternativa errada.

  • Leia o "Comentários do professor" e pronto!

  • Longa manus é uma expressão que designa o executor de ordens!

     

    O Poder Público é o longa manus que confere à autarquia, para fins de operacionalização da prestação de serviço público, a ordem do que fazer. A administração direta repassa a autarquia (a qual compõe a administração indireta) as suas atribuições e, no âmbito dos moldes jurídicos e regime aos quais está sujeita, os seus servidores, como se sabe muito bem, estão submetidos ao regime estatutário (o mesmo o qual estão os servidores da administração direta). 

     

    Resposta: Letra E. 

  • O regime jurídico dos servidores das autarquias é o regime estatutário e não o celetista.

  • Interessante as coisas. Achei essa super fácil mas teve um alto índice de erro! E fiz agorinha uma que achei difícil mas a maioria acertou e eu não kkkkk...vivendo e aprendendo

  • EMPREGADO PÚBLICO= REGIME CELETISTA!

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Quando cria uma autarquia para prestar determinado serviço público, o Estado delega tanto a execução como a titularidade desse serviço. Delegar a titularidade significa que o Estado não poderá “tomar de volta” aquele serviço para si, por ato próprio da Administração, como faz, por exemplo, nos contratos de concessão, em que se delega apenas a execução, e não a titularidade. No caso das autarquias, considerando que a delegação é feita por lei, só poderá ser desfeita mediante a edição de outra lei.

    b) ERRADA. Por desempenharem atividades típicas da Administração, o regime jurídico do pessoal das autarquias é o estatutário, e não o trabalhista, daí o erro. Ressalte-se, contudo, que pelo menos em tese, não há obrigatoriedade que o regime de pessoal das autarquias seja o estatutário. Poderia até ser o trabalhista. O que a Constituição obriga é que o regime jurídico do pessoal das autarquias seja o mesmo do pessoal da Administração direta e das fundações públicas. É o chamado regime jurídico único. Veja o que diz o art. 39 da CF: 

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    Note que a CF não diz “qual” deve ser o regime, mas apenas que deve ser único. Não obstante, na prática, o usual é se adotar como regime jurídico único o regime

    estatutário, a exemplo do que ocorre na União, pois este regime é mais aderente ao regime de direito público da Administração direta, das autarquias e das fundações.

    c) ERRADA. As autarquias não podem desempenhar atividades típicas de empresas estatais, que são atividades econômicas, com o objetivo de lucro. Ao contrário, as autarquias devem ser criadas para o desenvolvimento de atividades típicas da Administração, sem fins lucrativos.

    d) ERRADA. Na União, o regime jurídico único previsto no art. 39 da CF é o regime estatutário. Sendo assim, as autarquias não podem contratar empregados públicos. Ademais, a proibição ao nepotismo, consagrada na Súmula Vinculante 13 do STF, se aplica à Administração direta e à indireta; logo, atinge as autarquias.

    e) CERTA. Conforme comentado na alternativa “b”.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.   


ID
1428565
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Constituição Federal assegura alguns direitos e garantias aos cidadãos, ao lado de prerrogativas à Administração pública. Essa relação demanda equilíbrio, tarefa conferida, muitas vezes, à legislação infraconstitucional. Assim, na maior parte dos diplomas editados, há garantia aos administrados do direito à informação, consagrado na Lei no 12.527/11, que conta com aplicação subsidiária da Lei no 9.784/99. Referido diploma reconhece o direito à informação,

Alternativas
Comentários
  • Correta a letra A. Fundamento é o artigo 23, incisos I, III e VI da lei 12.527/11

  • Letra A: Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: (...)

    § 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.


    Letra B: Art. 7º (...) § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.


    Letra C: Art. 2º (...) Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.


    Letra D: Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, ao procedimento de que trata este Capítulo.

    Lei nº 9.784/99

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


    Letra E: Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.


    Força e fé!

  • Que redação horrível desse enunciado... custei a entender o que a questão queria!!!

     

    Vamu que vamu!!!!


ID
1428568
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As empresas estatais integram a Administração Indireta e podem exercer funções com natureza de serviço público ou de atividade econômica. A natureza das atividades que desempenham

Alternativas
Comentários
  • Acho que a questão se refere apenas a Empresas Públicas  ((e, no máximo às Sociedades de Economia Mista). Neste caso, devemos considerar os artigos 175 (prestação de serviços públicos) e 173 (atividade econômica em concorrência com o particular) da CF/88 para responder a questão.

    a) Correta. Os bens de uma PJ prestadora de serviço público só podem ser alienados se houver sua desafetação, pois enquanto estiverem afetados (utilizados para prestar serviço público), não poderão ser vendidos, pois isso prejudicaria a prestação do serviço público (Princípio da continuidade do serviço). Logo, a natureza da atividade (art.175 ou art.173) influencia na proteção dos bens da empresa.

    b) ERRO -  "as prestadoras de serviço público somente podem contar com servidores efetivos, ocupantes de cargos públicos" - o regime de contratação das empresas públicas (e S.E.M) é o celetista, com empregados públicos. É exigido concurso público e a demissão, no caso das prestadoras de serviço público, deve ser motivada, segundo o STF (RE. 589998).

    c) ERRO - "determina a composição do capital social e o nível de participação do ente que as criou". Na verdade, o que determina a composição do capital é a natureza de Empresa Pública ou de Sociedade de Economia Mista. O fato de prestar serviço público ou exercer atividade econômica não muda em nada a composição do capital. EP - somente capital estatal / SEM - capital estatal + capital privado, desde que a maioria do capital votante seja do Estado.

    d) ERRO - "possibilitando que a Administração central forme relação de hierarquia com as empresas prestadoras de serviço público" - Não há relação de hierarquia entre a ADM DIRETA e a Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista, pois elas possuem personalidade jurídica. A relação de hierarquia ocorre apenas em relação aos órgãos dentro da mesma PJ.

    e) "predica a existência ou não de controle por parte da Administração central e do legislativo sobre o ente" - o controle interno é feito pela União e o externo é feito pelo legislativo, com o auxílio do TCU. A CF/88 exige que esses dois tipos de controle sejam feitos em relação a qualquer pessoa que tenha "relação" com dinheiro público:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.


  • O enunciado trata das empresas estatais que são composta da empresa pública e da sociedade de economia mista. As semelhanças entre elas são:

    - integram a administração indireta

    - personalidade de direito privado

    - possuem patrimonio próprio e autonomia admnistrativa

    - atuam na exploração de atividade econômica ou na prestação de serviço.

    LETRA A

    CERTA

    A posição que predomina é que, por se tratar de pessoa juridica de direito privado, NÃO SE SUBMETE AO REGIME DE PRECATÓRIOS, estabelecido no art. 100 da CR, e, assim, seus bens PODEM SER PENHORADOS, COM EXCEÇÃO DAQUELES QUE ESTIVEREM VINCULADOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


    LETRA B 

    ERRADA

    Como e de direito privado, seus empregados são empregados públicos, regidos pela CLT e, entretanto, estão sujeitos ao ingresso por concurso público.

    LETRA C

    ERRADA

    Diferenças quanto composição do capital:

    empresa pública: capital INTEGRALMENTE público

    sociedade de economia mista: tem capital misto sendo que a maior parte do capital, inclusive o direito de voto deve pertencer ao poder público .


    LETRA D 

    ERRADA

    NÃO EXISTE relação de hierarquia com as empresas prestadoras de serviço público, há um controle finalistico no exercício do serviço.


    LETRA E

    ERRADA

    A partir de uma decisão noticiada no informativo 408 do STF, o Supremo passou a defender que o Tribunal de Contas deve controlar as estatais.  Com base no 71, II da Constituição, a partir de uma nova interpretação desse dispositivo (mudança na interpretação sem alteração do texto, mutação constitucional). O STF vai dizer hoje: tudo bem que uma estatal é pessoa jurídica de direito privado, tudo bem que ela tem bens privados, mas a estatal é controlada pelo Poder Público deve ser fiscalizado pelo Tribunal de Contas.



  • LETRA A
    " É ainda importante a distinção entre as empresas prestadoras de serviços públicos daquelas exploradoras de atividade econômica para fins de interpretação do regime jurídico aplicável, vez que, no primeiro caso, aplicar-se-ão os princípios de direito público, tais como a supremacia do interesse público sobre o privado e a continuidade do serviço público, entre outros. Quando houver atividade econômica, será aplicado em regra  regime de direito privado, podendo ser afastado, derrogado pelo direito público em determinadas hipóteses [lei]..."

    Manual de Direito Administrativo - 8ª Edição
    ,Mello, Gustavo
  • GABARITO "A".

    No caso específico das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrições, a exemplo da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público. 


    FONTE: Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo.

  • Gabarito: letra "a": "TRF-5 - Agravo de Instrumento AGTR 90253 SE 0060932-94.2008.4.05.0000 (TRF-5).

    Data de publicação: 18/03/2009.

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EMPRESA PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS. ECT. PECULIARIDADE NORMATIVA. REGRA GERAL. IMPENHORABILIDADE DOS BENS AFETADOS À PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO. REGIME DE PRECATÓRIO. NÃO APLICAÇÃO. RESPONSABILIZAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO ESTADO DE SERGIPE. NÃO DESINCUMBÊNCIA DO ÔNUS PROBATÓRIO. 1. Em relação à impenhorabilidade total de seus bens e a submissão ao regime de precatório, a situação da ECT é peculiar, vez que o Decreto-Lei n.º 509 /69, expressamente, conferiu-lhe essas prerrogativas, tendo o STF entendido pela recepção dessa norma por ser a ECT empresa pública prestadora de serviço público. 2. No caso da agravada (COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESO), não há norma de cunho equivalente, tendo, apenas, a norma estadual que a institui lhe atribuído os privilégios da Fazenda Pública em relação à tributação (fl. 87) e a LC Estadual n.º 33/96 prevê a impenhorabilidade apenas dos seus bens afetados ao serviço público (fl. 88), conforme afirmado pela própria agravada, razão pela qual não é a sua situação idêntica à da ECT. 3. Nesse aspecto, em face da prestação de serviços públicos pela agravada, mas da inexistência de regra de impenhorabilidade de todos os seus bens, apenas aqueles afetados aos serviços públicos por ela prestados é que são impenhoráveis, razão pela qual merece reforma a decisão agravada que a submeteu ao regime de precatório. 4. Em relação ao pleito de integração do Estado de Sergipe à lide, como responsável subsidiário, não obstante as alegações da agravante quanto à insuficiência dos bens da agravada para fazer frente à dívida executada, não trouxe ela provas nesse sentido, não se desincumbindo, assim, de seu ônus probatório recursal."

  • 6 sinônimos de predicar para 3 sentidos da palavra predicar:


    1 - aconselhar, recomendar, indicar.

    2 - doutrinar

    3 - apregoar, pregar.


    Fonte: http://www.sinonimos.com.br/predicar/

  • Gabarito: A

    Acerca da letra A:

    Em regra, os bens públicos das Empresas Públicas e das Soc. de Economia Mista são penhoráveis , PORÉM se estas forem prestadoras de serviços públicos o STF entende q seus bens são impenhoráveis.


    STF, RE 230051, SP

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. IMPENHORABILIDADE DE SEUS BENS, RENDAS E SERVIÇOS. RECEPÇÃO DO ARTIGO 12 DO DECRETO-LEI Nº 509/69.

    1. À empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é aplicável o privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços. Recepção do artigo 12 do Decreto-lei nº 509/69 e não-incidência da restrição contida no artigo 173, § 1º, da Constituição Federal, que submete a empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias.

    2. Empresa pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela mantido. Execução. Observância ao regime de precatório, sob pena de vulneração do disposto no artigo 100 da Constituição Federal. Vícios no julgamento. Embargos de declaração rejeitados.



  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA. De fato, a natureza da atividade que a empresa estatal desempenha poderá “predicar”, ou seja, definir o regime jurídico aplicável aos seus bens. Conforme o entendimento jurisprudencial e doutrinário dominante, os bens das empresas estatais prestadoras de serviço público que estejam diretamente afetados à prestação do serviço podem receber as proteções típicas do regime jurídico de direito público, como a impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade.

    b) ERRADA. Tanto as empresas estatais prestadoras de serviço público como as exploradoras de atividade econômica devem adotar o regime trabalhista para seus funcionários. Ou seja, eles são empregados públicos, e não servidores efetivos. Não obstante, lembre-se de que os empregados públicos das empresas estatais devem ser admitidos por concurso público.

    c) ERRADA. Não é a natureza da atividade desempenhada pela empresa estatal que determina a composição do seu capital social, e sim o fato de a empresa estatal ser uma empresa pública ou uma sociedade de economia mista. Nas empresas públicas o capital deve ser 100% público; já nas sociedades de economia mista, o capital é misto, público e privado, sempre com participação majoritária do Poder Público.

    d) ERRADA. Não há relação de hierarquia entre a Administração central e as empresas estatais, independentemente da natureza da atividade desempenhada.

    e) ERRADA. Tanto as estatais prestadoras de serviço público como as exploradoras de atividade econômica se sujeitam à sindicância por parte das três esferas de Poder, ou seja, se submetem aos controles que incidem sobre a Administração Pública como um todo, a exemplo do controle administrativo exercido pela própria Administração (tutela e autotutela), pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas (controle externo) e pelo Poder Judiciário (controle judicial).

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1428571
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi iniciada uma licitação para contratação de obras de construção de diversos equipamentos públicos no fim do exercício em curso. Coincidiu com o início do novo exercício o início de nova gestão, cujos dirigentes constataram, em atividade de verificação sobre todas as contratações da Pasta, que não havia, nem haverá, recursos para o custo integral das obras, tampouco da parcela a ser executada naquele exercício orçamentário. Diante desse cenário, cabe ao administrador

Alternativas
Comentários
  • gabarito: b

    Art 7

    § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;


  • anular ???

     

    anulação não seria por ilegalidade

    ?

  • 1. Palavras-Chaves: 

    - Início da licitação 

    - nãohavia nem haverá recursos para o custo integral, tampouco da parcela a ser executada naqueleexercício orçamentário. 

    2. Embasamento teórico: 

    Art. 7°, § 2º, III daLei 8.666/93: As obras e serviços somente poderão ser licitados quando houver previsão de recursos orçamentários que assegurem os pagamentos dasobrigações...

    Temos ainda o entendimento do STJ: A lei não exige a disponibilidadefinanceira, mas, tão somente, que haja previsãodesses recursos na lei orçamentária.

    3. Conclusão:

    Anulara licitação já que a administração pode rever seus próprios atos. Conformedemonstrado, a lei exige a existência e indicação dos recursos orçamentários.

    Letra B



  • Sim Julyana. A lei exige a demonstração da existência e indicação de recursos orçamentários. Se não fez o que a lei manda é ilegal.

  • Lei 8.666 de 1993.

    Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Parágrafo único do art. 59: A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. 

  • O fundamento da resposta à letra b) tem sede nos Art(s): 7º, §2º, III c/c 49 da LNL (lei 8.666/93). É que para  instauração do procedimento licitatório um dos requisitos legais é a constatação prévia de recursos orçamentários que sustente as pertinentes despesas da consequente avença. Como o agente público já tinha conhecimento da inexistência de tais recursos e, mesmo assim se lançou à ilegalidade - só resta a "anulação" do certame.  

  • Sendo possível anular e revogar um ato, esta questão quer dizer que se pode apenas anular?

  • Só complementando: o §7º do art.7º supracitado, dispõe expressamente que a infrigência do inciso III (que condiciona a licitação à existência de recursos orçamentários) implica nulidade do contrato. Observem:

    "§ 6o A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa."

    Acho importante deixar isso consignado, pois esse parágrafo havia passado batido pra mim, e é possível que a Banca o cobre novamente com relação aos outros parágrafos do art.7º.

  • Não há essa opção de anular ou revogar um ato. 

    Um ato ilegal não pode ser revogado. A revogação tem efeitos ex nunc e depende de discricionariedade do administrador, e, ao ser constatada a ilegalidade, não há que se falar em discricionariedade e revogação, pois o ato sequer deveria ter existido no mundo jurídico, mas apenas em anulação, a qual possui efeitos ex tunc.

  • Como indicado pelo colega, tendo em vista a expressa previsão legal da necessidade de previsão de recursos orçamentários (7º, § 2º,  II, 8.666),  o seu não atendimento implica em ilegalidade, o que, inclusive, está previsto no § 6º do mesmo artigo.

  • Só para complementar, a empresa licitante contratada, mesmo com anulação, terá direito aos valores dos serviços já praticados.

  • Letra (b)


    Sumula 473


    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • e qual seria o caso de REVOGAÇÃO da licitação???

  • Art 7º

    § 2º  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

     

    A Lei não exige a efetiva disponibilidade financeira (fato da Administração ter o recurso disponível ou liberado), mas, tão somente, que haja previsão destes recursos na lei orçamentária.

    (Prof. ERICK ALVES e HERBERT ALMEIDA, Estratégia Concursos)
     

  •  Complementando...

    letra b ) - Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa

     

     

  • Ana Carolina - revogação seria SE os recursos indicados inicialmente fossem afetados por um fato superveniente que acarretasse razões de interesse público suficientes para justificá-la, conforme art.49, primeira parte. 

  • GABARITO B 

     

    Para licitar:

     

    (I) projeto

    (II) orçamento

    (III) recurso 

    (IV) plano 

     

    anular = ilegalidade = aquilo que é contrário à lei.

    revogar =  conveniência e oportunidade 

  • Sinceramente não concordo com o gabarito, porque a Lei não exige demonstração da existência de recursos, mas sim a previsão de recursos orçamentários. Assim também é a jurisprudência. Acredito que foi mal elaborada. Mas enfim, concurso tem dessas coisas!

  • gabarito: B

    Art 7 lei 8666

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    EM REGRA NÃO PRECISA TER RECURSOS BASTA UMA PREVISÃO, MAS NO CASO NARRADO NEM PREVISÃO TINHA.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

     

    ===========================================================================

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    ===========================================================================

     

    SÚMULA Nº 473 - STF

     

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.