SóProvas



Prova FGV - 2017 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal


ID
2509627
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As frases abaixo são compostas por uma afirmação inicial, seguida por segmentos de tipos diversos. Aquela frase em que a afirmação inicial sublinhada mostra a seguir um argumento que a defende é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito e:

    Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos

    PORQUE?

    PORQUE: a crise atingiu também a mesa.

  • Gabarito

     

    Discordo do Gabarito

     

    A questão pede um argumento sucessivo que defensa a afirmação inicial.

    No entanto, a alternativa apresentada como gabarito não o faz, mas apenas realiza uma metáfora ilustrativa que nada 
    acrescenta argumentativamente à asserção primeva ("juízo analítico").

     

    Repare-se que pelo critério apresentado pela Colega Erika, a alternativa "C" igualmente estaria correta.

     

    A venda de computadores de mesa está caindo

    POR QUÊ? (não "porque", como ela digitou)

    PORQUE as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis.



    Já a alternativa "b" apresenta um dado novo - que a prática é empiricamente observada em diversos casos - o que é um 
    argumento original que embasa a primeira assertiva.

  • Yves, creio que o enunciado pediu a alternativa que indicasse uma Oração Coodernada Conclusiva, e não uma Oração Subordinada Adverbial Causal, por isso a "E" como gabarito.

  • NÃO SEI SE ESTOU ENLOUQUECENDO DE TANTO ESTUDAR, MAS INTERPRETEI A LETRA ''E'' COMO CORRETA, POIS NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, COLOQUEI UMA CONJUNÇÃO CONCESSIVA NO INÍCIO DA FRASE, FICANDO ASSIM:
     

     

    Mesmo (EMBORA, AINDA QUE) os restaurantes de luxo passaram (PASSASSEM) a oferecer pratos executivos mais baratos; a crise atingiu também a mesa. 

     

    AS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS EXPRESSAM TAMBÉM IDEIA DE OPOSIÇÃO, SENDO ASSIM INICIAM UMA ORAÇÃO SUBORDINADA EM QUE SE ADIMITE UM FATO CONTRÁRIO À AÇÃO PROPOSTA PELA ORAÇÃO PRINCIPAL, MAS INCAPAZ DE IMPEDÍ-LA.

     

    O COMANDO DA QUESTÃO PEDIU ARGUMENTO QUE DEFENDE, E NA ALTERNATIVA E, HOUVE UM ARGUMENTO EM DEFESA DOS RESTAURANTES QUE VENDERAM PRATOS EXECUTIVOS MAIS BARATOS, PORÉM A CRISE CHEGOU MESMO ASSIM.

     

    OBS: Se eu estiver errado, apago sem problema o comentário.

     

     

     

     

     

     

  • Eu inverti a frase e introduzi uma conjunção causal para entender melhor a relação de ratificação dos fatos: A crise também atingiu a mesa, PORQUE mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos

  • Gostaria que essa questão fosse comentada por um professor do site. Quero entender porque não é a letra C.

  • Ao meu ver a alternativa c) está incorreta pois o argumento seguinte à frase sublinhada não defende o que foi dito no início:

     

    A venda de computadores de mesa está caindo, as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis.

     

    Observe bem: a venda de computadores de mesa está caindo, mas está caindo pelo fato das empresas passarem a dar mais atenção à venda de portáteis? Ao meu entender, não. A queda das vendas pode estar acontecendo por diversos outros fatores, e o fato das empresas passarem a dar mais atenção à venda de portáteis pode ser entendido como sendo apenas uma consequência da queda da venda dos computadores de mesa

  • A letra C é o inverso da E. Na letra E, a segunda oração justifica a primeira. Já na letra C, a primeira oração justifica a segunda.
  • A alternativa C está errada pois a frase seguinte (as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis) não é a CAUSA da venda de computadores de mesa estar caindo, mas sim a CONSEQUÊNCIA.

  • Analisando as causas e consequências:

    C) A venda de computadores de mesa está caindo, as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis.

    As empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis (consequência), porque a venda de computadores de mesa está caindo (causa) - as conjunções explicativas ligam a oração anterior a uma oração que a explica, justificando a ideia nela contida.

    A venda de computadores de mesa está caindo (causa), por isso as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis (consequência) - as conjunções conclusivas ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

    E) Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos; a crise atingiu também a mesa.

    Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos (consequência), porque a crise atingiu também a mesa (causa).

    A crise atingiu também a mesa (causa), por isso mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos (consequência).

    Veja que o enunciado da questão pede a situação em que a afirmação inicial seja a "consequência" e a seguinte seja um argumento que a defenda - causa. Neste caso, entre as alternativas "c" e "e", a que inicia com a consequência é a "e".

  • Pessoal falando em consequência e causa. Mas discordo. A questão não pede isto, vamos ler: 
    "frase em que a afirmação inicial sublinhada mostra a seguir um argumento que a defende é: "

    Veja que a letra procurada é uma que a segunda frase é um argumento da ideia que a defende.
    "Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos; a crise atingiu também a mesa. "
    A crise atingir a mesa não é um argumento, é uma causa! O que são coisas bem diferentes. 

  • Só DEUS na causa. !!!!!!

  • Essa questão tem uma análise muito complicada, se for inverter a letra C, pelo menos ao meu ver, a causa vai estar evidente igual a letra E. A questão é não fazer essa inversão. Como não há contexto, não tem como dizer se a causa da venda de portáteis é a queda da venda dos PC's de mesa.

     

    Errei por fazer essa inversão errada.

     

    Gabarito é letra E mesmo, muito capcioso.

  • GABARITO E)

    As frases abaixo são compostas por uma afirmação inicial, seguida por segmentos de tipos diversos. Aquela frase em que a afirmação inicial sublinhada mostra a seguir um argumento que a defende é: 

     

     c) A venda de computadores de mesa está caindo, as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis. O fato de as empresas passarem a dar mais atenção à venda de portáteis não defende o argumento de a venda de computadores de mesa está caindo. Elas podem estar dando mais atenção à venda de portáteis porque simplesmente vendem mais, por serem tecnologicamente melhores ou modernos, dentre inúmeras possibilidades. Mas em nenhum momento a segunda frase conclui que vende portáteis porque a venda de computadores de mesa está caindo.

     

     e) Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos; a crise atingiu também a mesa. "A crise atingiu também a mesa", está querendo dizer que é esse o motivo de mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos.

     

    De todas as alternativas essa é a que fica de forma clara que a segunda frase defende o argumento da primeira. Na Alternativa C) Acontece na segunda frase um outro argumento diferente do primeiro, porém envolvendo objetos que têm uma ideia contraposta no sentido tecnológico: computador de mesa e portáteis. Essas frases da alternativa C) foram construídas justamente para tentar confundir o candidato nessas ideias contrapostas.

     

  • eu não acredito que algum dia da minha vida vou conseguir passar num concurso com esse tipo de questão

  • MARQUEI A LETRA C TAMBÉM.

    Vou imaginar que o sentido da palavra "portáteis" é bastante genérico, ou seja, abrange outros itens além de computadores.

  • Explicacao insuficiente desse professor!

  • Gente não acho produtivo comentário do Arenildo. Isabel é excelente!

  • Não há termos sublinhados para mim. Bug do app?
  • A eustão quer que  o candidato descubra onde a segunda oração justifica a primeira. Ou seja, temos causa e efeito. A primeira é o efeito, a consequência. A segunda é a causa. Ou seja, por causa da crise, restaurantes vendem pratos mais baratos.

  • ótimo comentário do profe!! 

  • Letra C: [COMO, PELO FATO DE, CONSIDERANDO QUE] A venda de computadores de mesa está caindo, as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis.

    A frase que segue a afirmativa não a sustenta, mas a justifica. Se as frases estivessem trocadas, a alternativa seria a correta.

     

    Letra E: "Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos, [PORQUE, JÁ QUE, POIS, UMA VEZ QUE] a crise atingiu também a mesa.

    A frase que segue a afirmativa a sustenta, sendo, portanto, o gabarito.

  • O professor Arenildo é o elaborador da BANCA FGV. Não tenho dúvidas. Ele nunca acha erro ou informa que está mal formulada. 

  • Prazeroso acertar uma boa questão como essa, FGV é outro nível!

  • NÃO AGUENTO MAIS ERRAR AS MESMAS QUESTOES! ESTOU DEPRE!!! 

    SENTIMENTO DE Q SOU BURRA DEMAIS

  • Achei a questão estranha.

    O gabarito, letra E, diz o seguinte:

    "Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratosa crise atingiu também a mesa.".

    Salvo melhor juízo, o termo sublinhado é o próprio argumento, ao passo em que "a crise atingiu também a mesa" é a tese - e não o argumento. Ao meu ver, houve uma inversão não considerada pela banca.

  • É muito sutil o que habilita a 'E' como a mais correta que a 'C', mais adequada, que melhor se encaixa. É preciso estar em conexão direta com Deus (citando o professor do QC) na hora da prova para notar esse detalhe.

    Aqui, já é mérito seu se você ficou entre as duas.

  • Com todo respeito ao professor que comentou a questão....dá a impressão de que ele viu o gabarito para depois formar a justificativa relacionada á assertiva.

  • Fiquei entre a C e a E e acertei. O meu raciocínio foi buscar o "por quê?".

    "A venda de computadores de mesa está caindo, as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis."

    Por que a venda de computadores está caindo? O trecho sublinhado não responde, diferente do que ocorre com a letra E:

    "Mesmo os restaurantes de luxo passaram a oferecer pratos executivos mais baratos; a crise atingiu também a mesa."

    Por que os restaurantes de luxo passaram a oferecer...? Porque a crise atingiu também a mesa.

    Não sei se o raciocínio está correto, mas deu certo.

  • Cara, questão deveria ser anulada. Temos duas assertivas corretas, letra B e a letra E.

  • Engraçado que as pessoas respondem como Causa/efeito ma a questão não pede isso. Argumento que defende é diferente de causa. Se fosse argumento justificante poderia ser.

  • Uma coisa pode ser independente da outra. A empresa pode dar mais atenção à venda de portáteis mesmo com a alta na venda de computadores de mesa

  • A FGV pensa assim:

    ex: Não fui ao parque porque acordei de mal humor

    Acordei de mal humor porque não fui ao parque

    A consequência pode virar causa e a causa virar consequência dependendo da ordem e do conectivo.

    Na letra C pode ser invertido e entendido a causa como consequência e consequência como causa, vai depender de por for colocado a conjunção. A queda das vendas foi porque as empresas fizeram isso. Ou as empresas fizeram isso porque as vendas caíram.

    Na letra E não é possível. A crise gerou o prato executivo no restaurante top. Jamais podemos inferir que o prato executivo no restaurante top gerou a crise.

  • A letra C está incorreta pq não mostra um argumento que defende, mostra uma consequência.

    Quando a letra C está falando que "as empresas passaram a dar mais atenção à venda de portáteis" ela se refere às empresas que vende computadores, não as empresas no geral que compram computadores.

    A lógica fica bastante simples: JÁ QUE as vendas de computadores de mesa caíram, as empresas QUE VENDEM COMPUTADORES passaram a dar mais atenção à venda de portáteis.

    Não é um argumento que defende, é uma simples explicação de causa e efeito, portanto, incorreta.

    Para a alternativa C estar correta ele deveria ser algo do tipo "A venda de computadores de mesa está caindo, OS CONSUMIDORES passaram a dar mais atenção à COMPRA de portáteis".

    Aí sim, teríamos uma situação (queda na venda dos computadores de mesa) e um argumento que defende/explica essa queda (os consumidores estão preferindo comprar os portáteis). Assim como na alternativa E (a correta), que menciona primeiro a situação dos restaurantes de luxo oferecendo pratos executivos mais baratos, seguido de um argumento de defesa/explicação: a crise atingiu também a mesa.


ID
2509630
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um shopping mostrava o seguinte aviso na entrada de um dos seus elevadores: ‘É permitida a entrada de cães no elevador social e de serviço, apenas”.


A redação do texto mostra problemas estruturais, mas depreende-se do texto e da situação, que:

Alternativas
Comentários
  • Ridicula mesmo !

  • Isso tá mais pra lógica do que pra português, haha

    Gabarito letra B. É a única conclusão lógica que pode se retirar da frase, as outras alternativas trazem elementos que não foram ditos no enunciado.

  • Realmente!

  •  ‘É permitida a entrada de cães no elevador social e de serviço, apenas”.

    Dessa premissa, pode-se inferir que qualquer outro meio de entrada que exista no shopping não será acessível aos cães. 

    Exagerando a explicação, ainda que existisse no shopping escada rolante, corda de rapel, heliporto, parede de montanhismo, etc., os cães só poderiam utilizar os elevadores sociais e de serviço.

     

    Era possível resolver, ainda, por eliminação.

     

     a) cães não podem entrar nas lojas ou andar pelos corredores;

    Não se pode inferir essa informação da frase dada

     

     c) os donos de cães podem subir com os animais pelo elevador de serviço;

    Incorreto, podem usar também o social.

     

     d) o transporte de animais deve ser obrigatoriamente realizado com acompanhantes no elevador social;

    Incorreto, podem usar também o de serviço.

     

     e) cães não são bem-vindos ao shopping.

    Incorreto, se estão dizendo que podem usar os elevadores, obviamente são bem-vindos ao shopping.

     

    Gabarito: Letra B

  • Completa a resposta do Marcos Ritz.

  • Mas como eu vou saber que existem escadas rolantes lá? Ainda que seja um shopping, não da pra dizer que TODO shopping possui escada rolante. Então quer dizer que eu tenho que imaginar tal coisa pra responder a essa questão? Ridículo

  • a) cães não podem entrar nas lojas ou andar pelos corredores; (claro que podem, o mesmo texto diz “podem subir pelo elevador social e serviços”)

    b) os cachorros não podem subir pelas escadas rolantes;( se o acesso ao shopping é exclusivamente pelo elevador social ou de serviço, eles não podem subir pelas escadas rolantes.) CORRETA

     c) os donos de cães podem subir com os animais pelo elevador de serviço; ( tá errado, não é só pelo elevador de serviços tem também o social)

     d)o transporte de animais deve ser obrigatoriamente realizado com acompanhantes no elevador social; (obrigar é dizer que só pode ser pelo social, mas e o de serviços?)

      e) cães não são bem-vindos ao shopping.(ora, claro que são, está lá a forma como eles podem entrar)

  • Não consigo concordar com o Gabarito.

    Visto nenhum momento falar sobre escadas e também porque a frase restringe o acesso apenas a esses dois meios.

    #FORÇAGUERREIRO...

  • Pessoal, atenção às terminologias. 

    " DEPREENDE-SE" - O enunciado está pedindo para que você infira, ou seja, interprete um contexto da situação sem se adstringir apenas ao enunciado. 

    Dessa forma, Correta a letra B. 

  • Essa FGV é sem noção ... 

  • Essas questões parecem de lógica!
  • Se é permitido entrar com cães nos elevadores social e de serviço, logo, é pertido que entrem no shopping, mas é proibido que circulem nas escadas. Eu que não queria entrar em elevador com cachorro de ninguém kkkk

     

    Isso é lógica de inferência, a FGV agora tá com essa moda ¬¬

     

    Letra E é engraçada kkkk, coitados dos cães.

  • Eu coloquei a letra A, pois, como fala que só é permitida a entrada no elevador social e de serviço, APENAS, entendi que o cão não poderia transitar no shopping, além d do lugar permitido: elevadadores de serviço e social. :) 

  • Essa questão, e raciocínio lógico não de português! Recurso nela.. se fosse comigo.

  • questão de respeito, acertei.

  • Interpretação "está fora", "além do texto". Alguns enunciados: Depreende-se, infere-se, conclui-se do texto que É possível subentender-se a partir do texto, Qual a intenção do autor quando afirma que........ gabarito b.

  • PQP!!!!! 

  • Esse tipo de questão não mede o conhecimento linguístico de ninguém. É um absurdo o que essa banca faz com os candidatos. 

  • Acho que abanca se confundiu e colocou raciocinio logico no lugar de portugues!caraca eu acertei, mas passei um ano tentanto entender !

  • Meu raciocínio foi o seguinte.

    A entrada de cães é permitida, apenas, nos elevadores social e de serviço. Ou seja, os cães não podem subir ou descer a  outros andares, senão por meio dos elevadores. Já que não existem outros elevadores que não de serviço ou social, sobra a escada rolante (que é vedada). Esse foi meu raciocínio.

  • Única explicação sensata para o gabarito: uso prolongado e contínuo de entorpecentes.

     

    A questão sequer menciona que o existe escada rolante no local. Aí vem um gabarito trazendo um dado alienígena ao enunciado.

    Da próxima vez, é preciso pensar se existe elevador num local é obrigatória a existência de escada rolante.... vai ver está no plano diretor :P

     

  • "Se o planeta dá 1 giro completo por dia, em quantos goles eu mato uma xícara de café? Valendo sua aprovação."

  • FGV é o cão!

  • Acertei a questão por eliminação. Depois, tentei entrar na cabeça do examinador "desonesto" da FGV e compreender o gabarito (esquisito).

    Percebi que o "apenas", no final do texto, transmite uma ideia de restrição, levando a inferirmos que só existe permissão para os cães entrarem no elevador social e de serviço. Dessa forma, entendi que, se houvesse escada no shopping, os cães não poderiam transitar alí.

    Veja comigo: Eu estudo por PDFs e questões de concursos, apenas.

    Nesse exemplo, se eu afirmar que estudo por vídeo-aula, estarei cometendo um equívoco, pois o "apenas" restringiu os meus estudos apenas para os itens já citados.

    Bom, pessoal, foi assim que consegui interpretar. FGV é uma banca muito complexa e desonesta, a meu ver. Um dia a gente perde e, no outro, a gente ganha.

  • Acertei por eliminação. O examinador deixa explícito o advérbio "apenas" que transmite uma restrição.

    LETRA: B

  • ri demais da letra E, pelo amor de Deus. Droga de banca.

  • a)  cães não podem entrar nas lojas ou andar pelos corredores;

    INCORRETA. Quanto às lojas, nada podemos afirmar. Porém, se é permitido aos cães entrar no elevador, então obviamente eles podem andar pelos corredores, senão não teriam como chegar aos elevadores.

    b) os cachorros não podem subir pelas escadas rolantes;

    CORRETA. O termo "apenas" indica que os cães só podem subir e descer pelos andares do shopping por meio dos elevadores. Assim, eles não podem usar as escadas rolantes. A afirmativa está certa.

    c)  os donos de cães só podem subir com os animais pelo elevador de serviço;

    INCORRETA. A frase afirma que os cães podem usar os dois elevadores: social e de serviço.

     

    d)  o transporte de animais deve ser obrigatoriamente realizado com acompanhantes no elevador social;

    INCORRETA. A frase não menciona acompanhantes nem a obrigatoriedade de usar o elevador social. A frase afirma que eles podem utilizar também o elevador de serviço.

     

    e) cães não são bem-vindos ao shopping.

    INCORRETA. Se os cães podem entrar nos elevadores do shopping, então eles são, sim, bem-vindos ao shopping.


ID
2509633
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro capítulo do livro A evolução da escrita, de Carlos M. Horcades, diz o seguinte:


Letras são como abelhas. Uma abelha sozinha é apenas um inseto irracional. Mas, se observarmos uma colmeia com seu funcionamento extremamente complexo, com operárias, soldados, babás, faxineiras, zangões e rainha, veremos que esses insetos primitivos desempenham funções bem determinadas. A abelha não tem inteligência individual, mas a colmeia é dotada de inteligência coletiva.

Isso acontece também com as letras. Uma letra sozinha não vale nada. Mas letras juntas formam palavras, e palavras são pensamento. (p.15)


Ao fazer uma analogia entre letras e abelhas, o autor do texto permite ao leitor uma série de inferências; entre as inferências abaixo, aquela que se mostra INADEQUADA é: 

Alternativas
Comentários
  • O texto, não mensiona o alfabeto, mas sim as letras.

  • Eu penso que a letra E também está errada, porque frase e texto não são mencionados.

  • Alguém saberia explicar o porquê da letra e) não estar errada, por favor?

  • A questão pede para que respondamos o que é possível inferir do texto. Ou seja, o que podemos compreender do que foi passado e que não está explícito. O cerne do texto é a comparação entre as letras e as abelhas.

     

    a) as letras devem ser diferentes entre si; 

    Exato, assim como as abelhas também o são, com operárias, soldados, babás, faxineiras, zangões e rainha

     

     b) as letras juntas registram ideias; 

    Correto, assim como a abelha não tem inteligência individual, mas a colmeia é dotada de inteligência coletiva.

     

    d) cada letra possui uma função específica nas palavras; 

    Exato, assim como as abelhas também possuem - operárias, soldados, babás, faxineiras, zangões e rainha.

     

     e) letra/palavra/frase/texto mostra uma evolução de complexidade. 

    Com certeza, assim como uma colmeia com seu funcionamento extremamente complexo, onde esses insetos primitivos desempenham funções bem determinadas

     

    Logo, a única inferência que não se pode extrair do texto é sobre o alfabeto, que, em verdade, é o conjunto pré-ordenado de letras, que nada tem a ver com o pensamento organizado - isso decorre da utilização das letras em palavras, e não no alfabeto.

     

    Gabarito: Letra C

     

  • Na minha humilde opinião, é perfeitamente possível deduzir do texto que o alfabeto permite a representação do pensamento organizado.

     

    O texto diz: "letras juntas formam palavras, e palavras são pensamento." 

     

    É no alfabeto que podemos encontrar as letras para representar o nosso pensamento. Logo, o alfabeto permite, sim, a representação do pensamento organizado.

     

    A palavra "permite" tem um significado amplo. Diferente da explicação de Marcos Ritz, a alternativa c) não diz que o alfabeto é o próprio pensamento organizado, mas sim, que o alfabeto PERMITE a representação do pensamento organizado, atravéz das letras encontradas lá. 

     

    Já a letra e) trata de uma "evolução de complexidade". Em nenhum momento o texto fala disso. Nem em relação às abelhas, nem em relação às letras. O texto fala apenas que existe uma organização complexa em ambos os casos, mas em nenhum momento dá a entender que essa complexidade possa evoluir. 

     

    Assim, a ideia de "alfabeto", apesar de essa palavra não estar no texto, é muito mais perceptível do que a ideia de evolução. 

     

    Para mim, seria a letra e) a alternativa incorreta, ou pelo menos, que ambas fossem consideradas incorretas, cabendo recurso da questão. 

  • Eu acertei a questão, mas português da FGV é bizarro. 

  • "Mas letras juntas formam palavras, e palavras são pensamento."
    "o alfabeto permite a representação do pensamento organizado; "

    FGV é foda viu... é preciso muita engenbração para tecer um racicínio que faz com que a segunda frase não seja consequência da primeira. Ok, Temos que entender a banca... mas tá complicado.

  • Muito simples essa questão, apenas procurar a frase q não estar dentro do contexto. 

  • RESPOSTA AO RECURSO DA BANCA:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois o texto limita-se a dizer que as palavras são pensamento, o que é uma observação correta, pois as palavras possuem sentido, mas a representação do pensamento organizado transcende a palavra, pois ela se verifica na construção de textos; o fragmento lido deseja somente mostrar a importância do alfabeto e estabelece seus limites na palavra, já que deseja mostrar a importância das letras."

  • Bom, só acertei pq alfaberto não esta no texto.

  • QUESTÃO DE COMPREENSÃO( O QUE ESTÁ NO TEXTO) A PALAVRA ALFABETO NÃO ESTÁ NA DESGRAÇA DESSE TEXTO.... Morte a essa banca! 

  •  c) o alfabeto permite a representação do pensamento organizado;  (ERRADO)

         as Letras permite a representação do pensamento organizado      ( Seria o mais correto)

     

  • Pessoal, às vezes penso que as questões de interpretação estão mais para raciocínio lógico ou ilógico.

  • Cada letra deve ser diferente entre si? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK o que isso quer dizer? Qualquer zé mané sabe que é uma risada. Curiosamente é composta pela mesma letra...

  • A resposta objetiva para essa assertiva é: Deve-se analisar a ideia do pensmento abstrato congnitivo intelectivo. Pois da forma como os signnos se apresentam no mundo fático é a forma pensada no âmago abstrato do consciente, as "veses" do inconsciente, tendo em vista a revolução da consciência do ser congnoscente. É necessário acrescer à isso, o fato de que, por ex., a letra "K", em algumas situações, na verdade objetiva transmitir a representação do "CA", pois isso é imanete ao sujeito pensante que deverá observar a contextura do mensurável. Essa é a justificativa objetiva para o gabarito, pois está tudo muito óbvio!

  • discordo do gabarito. O alfabeto PERMITE a representação do pensamento organizado. Está correto. Permitir vem antes de executar. O alfabeto permite que eu organize palavras, frases, textos. Pura loteria.

  • o Alfabeto não diz nada. É só um conjunto de letras, mas não passa ideia nenhuma. GAbarito C.

  • Acertei por eliminação. O alfabeto não representa pensamento nenhum. Qual pensamento que conseguimos extrair apenas soletrando o alfabeto? Não há ideia a se extrair dali, é apenas um conjunto de letras avulsas.

  • Viajei da seguinte forma: O alfabeto organizado (igual as abelhas) permite a representação do pensamento.

  • Após milhares de questões da FGV a gente aprende algumas coisas, entre elas....

    a) letra

    b) letra

    c) alfabeto

    d) letra

    e) letra

    Quase sempre é melhor não viajar demais na alternativas e se ater a esses pequenos detalhes, esquecendo da visão de mundo que temos.

  • meu pensamento foi o alfabeto em si é único. no ultimo paragrafo . "Uma letra sozinha não vale nada"


    Não sei se está certo meu pensamento.

  • Errado.. as abelhas não são diferentes entre si.. Elas desempenham funções diferentes. Pra mim esse gabarito foi forçado demais.

  • sangue de deus tem poder. se já tá difícil as querstões de nível médio as de superior estão impossíveis.

  • Não concordo com o gabarito,pois o alfabeto é o coletivo de letras. Da mesma forma que colmeia no texto está como coletivo de abelhas.

  • A resposta vai na linha do que disse o Everton L. Ch.. Esse é o nível FGV.

  • O alfabeto é formado por letras. Se letras não permitem a representação do pensamento organizado, então abelhas não formariam colmeias!

  • gabarito C.

    (A) as letras devem ser diferentes entre si;

    sim devem.... se tu por AAAAAAA OU BBBBBB, não está falando nada.

    (B) as letras juntas registram ideias

    sim, conforme texto: " letras juntas formam palavras, e palavras são pensamento. "

    (C) o alfabeto permite a representação do pensamento organizado

    não, o que permite são palavras..."conforme texto. palavras são pensamento"

    o alfabeto é formado por letras, não por palavras. (1 letra comparada a 1 abelha, sozinhas não são nada)

    (D) cada letra possui uma função específica nas palavras

    sim...conforme texto faz analogia a abelhas " veremos que esses insetos primitivos desempenham funções bem determinadas" (assim como vogais e consoantes)

    (E) letra/palavra/frase/texto mostra uma evolução de complexidade.  =

    operárias, soldados, babás, faxineiras, zangões e rainha

  • O alfabeto é um organizado de letras (como uma colmeia), e que não gera nenhuma palavra.

  • a) as letras devem ser diferentes entre si;

    CORRETA. No texto o autor compara as letras às abelhas. Assim como as abelhas são diferentes ("operárias, soldados, babás, faxineiras, zangões e rainha"), podemos concluir que as letras também são diferentes e possuem funções diversas.

    b) as letras juntas registram ideias;

    CORRETA. Vejamos: "Uma letra sozinha não vale nada. Mas letras juntas formam palavras, e palavras são pensamento."

    O texto afirma que palavras são ideias, e que letras juntas formam palavras. Assim, podemos concluir que as letras juntas formam ideias.

    c) o alfabeto permite a representação do pensamento organizado;

    INCORRETA. O texto não se refere a um pensamento organizado, mas apenas ao pensamento, às ideias. A menção a um pensamento organizado é extrapolação do conteúdo textual.

     

    d)  cada letra possui uma função específica nas palavras;

    CORRETA. Vimos que, assim como as abelhas, cada letra é diferente e possui funções diferentes. 

     

    e)  letra/palavra/frase/texto mostra uma evolução de complexidade.

    CORRETA. As letras sozinhas, segundo o texto, não valem nada. Juntas, elas formam palavras. Palavras juntas formam frases. Frases juntas formam um texto. Temos, portanto, uma evolução de complexidade de estruturas e ideias.


ID
2509636
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O slogan publicitário Se dirigir, não beba! apela argumentativamente para um(a):

Alternativas
Comentários
  • A expressão "Se dirigir, não beba!" tem por finalidade "desencorajar" o receptor da mensagem a praticar determinado ato. O verbo beba em "não beba" apresenta um tom de comando, ordem, imperatividade, razão pela qual correta é a alternativa "C". 

  • A expressão Se dirigir, não beba! traz o verbo beber usado no modo imperativo negativo, que emana uma ordem, o que é enfatizada pelo ponto de exclamação logo em seguida. 

    A partir disso, podemos analisar as alternativas:

     

    a) estrutura dialógica que coloca em discussão julgamentos de valor;

    Não há interlocutores estabelecidos, nem elementos capazes de demonstrar que se está diante de algum diálogo, como, por exempo, algum vocativo ou sinal de travessão. Logo, não se pode dizer que se está diante de uma estrutura dialógica.

     

    b) convencimento racional através do entendimento lógico;

    Não há tentativa de convencimento, para tanto seria necessário que se estivesse diante de um argumento, formado por premissa e conclussão, por exemplo: Beber te deixa alcoolizado e mais suscetível a acidentes, logo, se for dirigir, não beba. Não é o caso aqui, pois não há argumentos sendo expostos, apenas uma ordem de não fazer.

     

     d) sedução do leitor por meio do destaque de alguma de suas qualidades, como a prudência; 

    Incorreto, não se pode dizer que há um destaque para a prudência, que sequer é mencionada ou sugerida.

     

     e) tentativa de competição com os cidadãos mais responsáveis. 

    Errado, não há qualquer comparativo estabelecido na oração.

     

    A oração exprime uma obrigação de não fazer, causando, logicamente, uma intimidação do leitor, porquanto escrita num tom ameaçador, com uso do modo imperativo e do ponto de exclamação, dando a entender que o descumprimento da ordem trará consequências negativas.

     

    Gabarito: Letra C

  • Concordo com o comentário do Alex Large.

  • Um cursinho lá de Florianópolis soltou correção da Prova de Português: 

    https://www.youtube.com/watch?v=rGEuK-Ys2k4&list=WL&index=155&t=1619s

     

    Na correção a professora afirma que cabe alteração de gabarito, pois a resposta correta deveria ser:

    b) convencimento racional através do entendimento lógico;

  • O gabarito na minha humilde opinião é letra B, visto que há a presença do verbo beber no modo imperativo negativo trazendo a ideia de uma apelação ou convencimento ao leitor e também a presença de uma proposição condicional trazendo o entendimento lógico.

  • Nossa...a C foi a primeira que eliminei...

  • hoje em dia prova de interpretação de texto está dando medo de fazer... 

    uma verdadeira LOTERIA, pois temos que adivinhar o que se passa na cabeça do ABENÇOADO que elaborou a prova...

  • Não alcancei oh amado Mestre

    Questão loteria é foda

  • Contrangimento? Medo? OI!?

    Vou começar a levar maconha pras provas de concurso público. Só assim pra conseguir responder a essas questões malucas

  • Medo de onde?? Que P****³³³³ é essa?!! Cadê o C³3##r¹¹!!  do texto?

  • "tentativa de competição com os cidadãos mais responsáveis. "

    Competição por ser mais responsável... Meu Deus! heheh! Um dia chegaremos lá...

  •  a)estrutura dialógica que coloca em discussão julgamentos de valor;
    Não há dialógo, nem discussão de julgamentos.

     b)convencimento racional através do entendimento lógico;
    Não há um único argumento lógico.

     c)intimidação do leitor, provocando constrangimento ou medo; 
    Ok. É mais uma ordem, um comando, um "conselho"... mas é a alternativa menos pior. Se vc forçar bem a barra vc consegue ver que há realmente um medo associado. (vc vê este slogan com imagens chocantes...)

     d)sedução do leitor por meio do destaque de alguma de suas qualidades, como a prudência; 
    Não há referência a nenhuma qualidade. Há só um comando, uma ordem. Sem qualquer argumentação.

     e)tentativa de competição com os cidadãos mais responsáveis. 
    Não há referência alguma a competição.

  • Essa FGV .... Que raiva!

  • Meu Deus!!!

    Tô com medo desta banca...morro dizendo que o gabarito é letra B.

  • Essa banca é a pior em português. Parece que os examinadores fumam um baseado.

  • Gabarito: C

    O constrangimento, nessa questão, é no sentido de impor alguém a não fazer algo.

    E as consequências de se dirigir bebado é que causam o medo.

    Bom, esse foi o entendimento que tive e espero ter ajudado. Caso eu esteja errada, avise. :)

    Bons estudos a todos!

  • Mais uma questão absurda e vergonhosa!

  • kkkk interpretação da fgv às vezes é uma loteria remosa. Fiquei entre B e C e escolhi a B rsrs

  • Questão absurda!!!!

  • Intimação= imperativo= o ponto de exclamação traz esse sentido a proposição.....

    Para aqueles que elaboram as questões de portugues dessa banca: - vão dá uma, vão tratar da pele( oxes) de vcs, cambada!

  • Melhor explicação é a de Marcos Ritz

  • Querido Marcos Ritz, favor comentar todas as questões de português da FGV. Obrigada, de nada. 

  • É o fim viu! 

  • Pessoal da banca FGV se beber, não façam as questões!

  • Em 14/02/2018, às 10:10:38, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 20/01/2018, às 10:18:05, você respondeu a opção B.Errada!

    Irei refazer mês que vem..

  • "intimidação do leitor, provocando constrangimento ou medo" - A primeira prova de concurso que fiz na vida (em 2015, TJ-BA) tinha como assertiva correta exatamente essa, e, como nesta questão, não tinha porra nenhuma a ver com o texto.

  • Segunda vez que faço a questão, segunda vez que marco a letra B.

  • Marquei "b", se a banca considerasse como correta será que algum professor iria questionar! Resolver questões dessa banca serve apenas para se preparar pra um determinado concurso dessa banca! 

  • Só consegui entender o gabarito por ser uma frase imperativa.
  • Desse jeito zerar é fácil. FGV bota pra lascar

  • Como constrangimento ou medo? Cadê o contexto da frase!!!! Onde está o medo. Tá louco essa FGV.

  • Isso ái Andréia Silveira. FGV é gramática. A frase está no imperativo que, gramaticalmente, dá ordem, comando, o que pode vir a amendrontar. A parte do constrangimento foi apenas uma extrapolação para ajudar a confundir o candidato.

  • Na boa... n costumo discutir por causa de banca (objetividade)... mas revolta! Ela coloca o que quer! Acho q pensa assim: Deixa eu ver qual alternativa tem mais marcação, ok, vamos dizer que o gabarito é outro, assim a gente iliminta 80%!!! PQP! 

     

  • Só por ter uma exclamação, não quer dizer que há medo ou constrangimento da outra parte. Cadê o contexto da frase?

  • Eu já percebi que na prova da FGV se vc conseguir 60% quer dizer que vc fechou a prova. É o maximo que se pode fazer. 60% na FGV é o mesm oque fechar da Vunesp.

  • Essa prova da FGV é horrível e subjetiva!

    (Exemplo de intimidação do leitor haha)

  • Expressões Interrogativas, Exclamativas, Imperativas e optativas não são proposições logo a B está errada.

  • as pessoas sabem que bebida e direção não combinam ...esse slogan serve para conscientizar... não é para colocar medo a propaganda não é direcionada para crianças que tem medo de bicho papão ...  

  • Questão de inferência, vejamos:

     

    "Se dirigir, não beba!"

     

    Inferências:

    - Dirigir bêbado pode gerar consequências ruins, a frase em modo imperativo transmite um alerta expressivo ao leitor. (aviso intimidador, gera medo, receio)

    - Quem dirige bêbado é irresponsável. (constrangimento)

    GAB: C

  • ta foda, mas ñ vou desistir

  • Nem me estresso mais quando erro questão dessa banca das trevas.

    Questão FGV é tipo: a laranja é azul. Qual a cor da laranja? A)azul B) laranja. Gabarito B. Justificativa: azul é apenas uma forma filosófica e poética de dizer que as laranjas refletem a cor de céu, devido sua casca reluzente de laranja orgânica.

  • Meu comentário para a explicação da professora do QC:

    Justificadora de gabarito. Me diga a resposta da Banca, que eu explico pra você porque essa é a resposta. Imperativo não é apenas ordem, pode ser conselho. A assertiva é obviamente uma lógica. A casca de banana da FGV está na expressão 'argumentativamente'. No entanto, a 'C' não tem nada de argumentativo. Ou seja: difícil concordar e entender a lógica de ambas: da professora Ana Machado e da FGV.

  • A galera sente tanto medo que até parou de beber!

  • Só quero saber onde está o constrangimento ou o medo aqui!
  • Maconha nao faz isso nao gente!!! O examinador tá é cheirando cocaína!

  • Essa é pra ninguém na galáxia conseguir fechar a prova

  • nao sei rick..

  • banca f


ID
2509639
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os pensamentos abaixo partem de uma metáfora ou de uma comparação; o pensamento que mostra uma justificativa para a metáfora ou comparação realizada é:

Alternativas
Comentários
  • ''A distância é como o vento'' Porque acende os fogos grandes e apaga os pequenos(isso justifica a metáfora).

     

  • Vendo que o enunciado pede para mostrar um pensamento com metáfora ou comparação realizado, vemos que o na alternativa D é possível observar o advérbio como.

  • 1) Símile ou comparação- Consiste numa comparação explícita, com a presença do elemento comparativo: comotal qualigual afeitoque nem (coloquial), etc., entre duas palavras ou expressões.

    Ela é bela como uma flor.

    Você é forte como um touro. 

    2) Metáfora- Consiste numa comparação implícita, numa relação de similaridade, entre duas palavras ou expressões. Ela é uma flor.  Você é um touro.

    letra D.

  • Metáfora - transposição de significado/ comparação implícita.

    Ex. Sua língua corta. / Ela é uma pérola. / Ele tem um coração de pedra.

    Comparação/ Simile - relação explícita de equivalência, inferioridade ou superioridade. É marcada por conector.

    Ex. Ela era como uma pérola. / Ela era mais capaz que qualquer um.

    Letra D

     

  • Letra D! A questão pede a alternativa que JUSTIFIQUE a comparação ou a metáfora. 

     

    Na comparação usamos os conectivos, ela é feita de forma explícita; 

    Na metáfora Não usamos conectivos, ela é feita de forma implícita.

  • GAB. D

     

    Só para complementar o nosso conhecimento:

     

    Comparação:  ... e flutuou no ar COMO se fosse um príncipe.
     
    Metáfora:  sua boca é um cadeado.
     
    Catacrese:   os braços do mar.
     
    Metonímia:  Leio Drummond, o nosso poeta.
     
    Antítese:   Queria subir ao céu, queria descer ao mar.
     
    Eufemismo:  Era incapaz de apropriar-se do alheio (roubar)
     
    Gradação: Porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata (sequência de palavras que intensificam uma mesma ideia.
     
    Hipérbole: O travesseiro eu ensopei de lágrimas ardentes.
     
    Prosopopeia:  Dorme, ruazinha, é tudo escuro.
     
     
    Sinestesia:  As derrotas do Corinthians deixam um GOSTINHO de PRAZER nos adversários. (palavras que transmitem sensações)

  • Não consegui entender o que a questão está pedindo???

     

  • Questão maluca...

     

    acertei pelo conectivo COMO...

  • COMPARAÇÃO OU SÍMILE: consiste em estabelecer, diretamente uma comparação entre dois elementos através de uma qualidade que é comum aos dois. Esses elementos são ligados por conectivos comparativos (COMO, QUAL, QUE...).

    EXEMPLO: A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.

  • Todas as alternativas, com exceção da D, apresentam apenas a metáfora ou a comparação. Tentando conectar as orações trazidas pelas alternativas, a única que é possível acrescentar uma conjunção explicativa (porque) é a D, alternativa que traz a justificativa. A FGV gosta disso!

  • COMPARAÇÃO ou SÍMILE: a irmã gêmea da metáfora ( tal qual, igual a, como)

    Ele é bonito como um príncipe.

    Ele trabalha tal qual um gênio.

    Seu coração brilha igual a ouro.

    pois é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, de acordo com sua boa vontade.  Filipenses 2:13
     

  • tava complicado eu não entendiii direito

     

  • A metáfora é uma comparação implícita. É o que diz a primeira parte do texto. "A distância é como o vento". A segunda parte do texto justifica ou explica a primeira parte do texto onde podemos acrescentar as conjunções explicativas ( pois, porque ). (Pois, Porque ) "Acende os fogos grandes e apaga os pequenos. "
  • A questão pede uma justificativa.

    d) A distância é como o vento.
    (POR QUÊ?
    (PORQUE) Acende os fogos grandes e apaga os pequenos.

     

    Bons estudos! =)

  • Letra A é ZEUGMA !

  • Humberto, desculpe discordar, nao acho que a alternativa A seja zeugma. Nessa figura, há a omissão de um termo que já foi dito anteriormente. Ex.: Ela prefere um passeio pela praia; eu, pela grama. 

    Não houve a repetição do "prefiro um passeio", ficando oculto. 

  • O problema da FGV em português não é o próprio português, é saber o que a banca quer. Cada comando maluco!

  • chutei e acertei kkkk 

  • Se eu tivesse entendido o que a questão pedia, talvez acertasse! rsrs

     

  •  A questão pede "o pensamento que mostra uma justificativa para a metáfora ou comparação"  Na letra D tem as duas coisas, umas justificativa e uma comparação.

  • Achei bem dificil essa, apesar de ter acertado. Além da figura de linguagem. era preciso fazer uso da interpretação.

  • Até que enfim acertei uma questão dessa banca!!

  • Acertei, porém achei extremamente difícil! Desânimo total com essa banca. Penso que quanto mais estudo, menos sei...

  • Acertei raciocinando da seguinte maneira:

    O enunciado queria aquela que justificava.

     

    Por que a distância é como o vento?

    Porque acende os fogos grandes e apaga os pequenos.

     
  • gabrito D

     

    EMBORA  quase parava na letra A. 

    Sempre é bom vê todas as opções.

  •  D

    "A distância é como o vento. Pois (ideia de explicação) acende os fogos grandes e apaga os pequenos."

  • Essa é daquelas questões que eu nunca vou querer encontrar

  • esse negócio de PORQUE...ñ tem lógica para mim.  quando eu coloco o porque na alternativa A tbm dá o mesmo sentido.

  • Demorei exatos 06:20 para encontar o sentido e acertar a questão . Até comemorei aqui 

    O negócio mesmo é compreender o que o examinador tá querendo , fumar um baseado , sei lá 

  • Esse examinador tinha de tomar no anel de C.O.U.R.O esse C.O.R.N.O.

  • Depois que olha o gabarito ai aparece um monte de Genio escrevendo tese de doutorado sobre a questão, dizendo que acertou, P.U.T.A que P.A.R.I.U.

     

  • gabarito D.

    depois de muito errar esse tipo, consegui acertar uma \o/

    pensei o seguinte, das outras que resolvi sempre falavam do sentido real do que se estava comparando.

    então o vento

    realmente acende grandes fogos e paga pequenos (sentido real)

  • Letra D é a única que explica por que o autor da frase usou aquela metáfora, ou o que os dois elementos têm efetivamente em comum. As demais só usam a metáfora para dizer alguma coisa sem justificá-la.

  • sabe uma prova que vc n sabe de quase nenhuma questão, pronto, foi essa

  • a banca quer a resposta em que se demonstra a utilidade de se comparar dois termos, ou elementos.

  • Como diz a prof Aline Aurora: tem que ter maldade no coração!!!

    Na letra A não há explicação, o autor mantém a metáfora. Já na D, ele explica por que a distância é como o vento.

  • A distância é como o vento. Acende os fogos grandes e apaga os pequenos. (D. Modugno)

    Comparação x explicação da comparação/justificativa da metáfora.

    Acho que é isso que a questão pede.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

  • Não consegui entender o que a questão pediu, que coisa!!!

  • Para quem ficou entre a D e a letra E:

    d) A distância é como o vento. Acende os fogos grandes e apaga os pequenos. (D. Modugno)

    CORRETA. A segunda frase aponta o motivo de a distância ser como o vento. Temos aqui uma ideia de causa. Poderíamos inclusive interligar as duas frases com a conjunção "pois", formando um só período. Vejamos:

    → A distância é como o vento, pois acende os fogos grandes e apaga os pequenos.

     

    e) A boa sociedade é uma horda de refinados, composta de duas tribos: uma que se aborrece e outra que aborrece. (Lord Byron)

    INCORRETA. O segmento após o sinal de dois pontos apenas explicita quais são as duas tribos. Não há uma ideia de causa.

  • a questão pede a alternativa que tenha uma METÁFORA/COMPARAÇÃO seguida de uma explicação dessa metafora/comparação

    fiquei na D, mas a minha mania de mudar de gabarito me fez marcar a letra E.

    depois entendi que na letra E, existe sim a metáfora, mas não há uma explicação para ela, a explicação é sobre a tribo


ID
2509642
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A revista Scientific American Brasil publicou, em seu n. 18, o seguinte texto:


Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

O adjetivo espinhoso dado ao substantivo analgésico no título do texto 1 é justificado por:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa respota, pois quando fala: uma planta marroquina parecida com um cacto, dá a entender que não é propriamente um cacto.

  • Também não entendi a resposta

  • De todas é mais certa. Mas se tratando de FGV com suas maluquices, dá até uma palpitação pra resolver. 

     

  • É  parecida com o cacto pela sua forma espinhosa. Não apenas o cacto possui essa carácteristica

     

  • Não entendi o gabarito, o texto fala planta parecida com um cacto, não diz que é um cacto. 

  • FGV vou te contar hein, que gabarito é esse meu rei??!! :-/

  • Fiquei entre o gabarito e a letra D. Em verdade, entendi que o adjetivo "espinhoso" era uma analogia entre a forma da planta da qual se origina o medicamento e os "efeitos colaterais perigosos" dos analgésicos e afins disponíveis para amenizar as dores. 

  • Pelo visto, os elaboradores da FGV estão precisando de aula de interpretação de texto...banca ridícula.

  • Pensei que fosse  a letra D, pois o "analgésico espinhoso" são os que, apesar de ajudarem, causam efeitos colaterais perigosos...

  • Nadei, Nadei e morri afogado em um copo d' água.

  • É uma planta q origina-se do cacto, não diz que ela é um cacto, e é pra aliviar algumas dores, por não causar os efeitos colaterais como o da morfina, pensei que a resposa fosse a letra (a), não entedi.

  • Analgésico espinhoso


    Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção.

     

    (Arlene Weintraub) 

     

    Na minha humilde opinião, e de acordo com a minha percepção sobre o texto, o título deste não utiliza a palavra "espinhoso" no sentido metafórico (tormentoso, dificultoso, que encontra empecilho), mas no sentido literal da palavra (aquilo que tem espinho). Dessa forma, começa o texto falando dos analgésicos (drogas potentes que interferem na transmissão dos sinais elétricos do sistema nervoso que percebemos como dor) existentes, informando que estes normalmente apesar de serem muito eficazes, provocam efeitos colaterais perigosos aos seres humanos.


    Ao concluir o texto, o autor informa que a medicina recentemente começou a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta originária do Marrocos, que é parecida com um cacto, que talvez sirva para aliviar permanentemente as dores locais com apenas uma só injeção.


    Se o texto afirma que a planta da qual se origina a toxina é parecida com um cacto, obviamente essa planta deve ter espinhos, porque. como se sabe, a presença de espinhos é a característica principal dos cactos. 


    Assim, justificado está o título do texto:


    1) ANALGÉSICO - são drogas potentes que interferem na transmissão dos sinais elétricos do sistema nervoso que percebemos como dor

    2) ESPINHOSO - cheio ou coberto de espinhos; espinhado, espinhento.

    3) CACTO - Cactaceae é uma família botânica de arbustos, árvores, ervas, lianas e subarbustos representada pelos cactos ou catos. Os ramos longos, geralmente suculentos, produzem folhas fotossintéticas e os caules curtos produzem folhas modificadas em espinhos ou conjunto deles

     

    OBS: como alguns aqui afirmaram, a questão não diz que esta substância analgésica testada recentemente produza efeitos colaterais. Portanto, o termo "espinhoso" não poderia se referir a esta substância nova no sentido metafórico (causar tormentos, efeitos colaterais danosos, preocupações, embaraços etc.).

  • Tanto a letra B quanto a letra D poderiam ser a resposta.

  • Achei a questão fácil, mas não sou um sabichão. É que depois de fazer um ou dois cursos espefícicos para a FGV, todos os professores sempre batem na tecla do "menos errado".

    Fiz um curso de português FGV do ponto em que a prof Junia começa sempre procurando as totalmente nada a ver com a questão e eliminando até chegar as um pouco a ver, e ao gabarito.

    FGV é coisa de doido.

  • Errei no dia da prova e errei aqui também. Vivendo e aprendendo kk

  • Gente quando eu vi a questão não tive dúvidas de qual seria a resposta. Não que eu seja o foda, mas acredito que minha linha de interpretação bateu (nessa questão) com a do exminador. Isso me dá medo, pois vejo que as questões da FGV vão por uma linha tão subjetiva que impede uma argumentação lógica, mas vou tentar explicar o raciocínio.

     

    Quando terminei de ler o texto e me atentei a pergunta, tentei focar no que o enunciado estava tentando dizer, pois o título teria, em tese, que estar associado a ideia principal do texto. Uma revista científica na maioria das vezes fala sobre uma descoberta, partindo desse princípio, vejo que tudo aquilo que é dito no início é apenas uma introdução para a informação que realmente importa: achou-se a porra de um cacto que tem propriedades analgésicas. Logo, o adjetivo espinhoso não poderia ter outra referência principal senão o cacto. A letra D pode até ter algum sentido, mas esses efeitos colaterais não estariam associados a grande descoberta que eles trazem, são apenas uma informação que é dada para valorizar a importância dessa espinhosa descoberta! rs

     

    Vlw Fls

  • Examinador é um mistério.

    Está óbvio que o espinhoso se refere tanto ao fato da nova medicação vir de um cacto, quanto ao fato dos analgésicos antigos darem problema. O "espinho" sempre foi associado a dificuldade, a problemas, a dor. 
    Agora, o chute é por sua conta! Qualquer resposta (a ou b) vc consegue justificar.

    A planta marroquina é parecida com um cacto. Eu nem sei se esta planta tem espinho mesmo... 

  • PARECIDA não é cacto! questão sem nexo.

  • Pensei o mesmo que Romário. O título normalmente se refere à ideia principal do texto, que, no caso, é a descoberta. Logo, não poderiam ser as letras c), d) e e). 

     

    Já em relação às letras a) e b), a palavra "espinhoso", se não for usada no sentido literal, dá a ideia de algo negativo. Logo, não poderia ser a letra a), pois essa alternativa traz algo positivo. Assim, fiquei com a letra b).

  • gabarito B, mas na minha opinião a D seria a resposta

  • A questão deveria ser anulada, pois o texto diz que é uma planta parecida com o cacto e não o próprio como a resposta "correta" diz.

  • Marquei letra D :/  

  • tipo: pegadinha!

     

  • Muita gente marcou a letra D.

     

    Porém, analgésico espinhoso não tem uma relação tão próxima com "efeitos colaterais perigosos". Mas sim com uma planta marroquina parecida com o cacto (que tem espinhos) capaz de ser um analgésico de efeitos permanentes.

  • Leonardo Costa,

     

    Por que a questão deveria ser anulada? Só pelo fato de não ser? O texto deixa bem claro que "PARECE". Se parece, é porque é semelhante, se é semelhante é porque tem espinhos.

     

    Mais leitura, amigo!

  • Deveria ser anulada sim, pelo fato, no texto dizer  "Uma toxina encontrada em uma planta marroquina PARECIDA com um cacto, e a resposta diz "Originar-se de um cacto, planta com espinhos".

  • Deve ser por assim interpretar que vez por outra alguém vai preso por parecer com o criminoso.kkkk

  • Meu filho é tipo um pé de mandacaru.
  • "Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção." (Arlene Weintraub)  

  • No dia da prova eu errei, aff.

  • Ser semelhante não significa originar-se, coleguinha.

    semelhante

    adjetivo de dois gêneros

    1.que é da mesma espécie, qualidade, natureza ou forma, em relação a outro ser ou coisa; similar.

    "pessoas s."

    2.que é muito parecido; idêntico, análogo.

    "a música era s. a uma que embalara sua infância"

    originar

    verbo

    2.transitivo direto

    dar origem a, ser a causa de; iniciar; provocar.

    "o velho touro originou o rebanho atual"

    fazer sair de (algo); derivar.

  • Essa não vejo motivo para mimimi. Gabarito sensato

  • quem colocou LETRA D veem junto aqui pega na minha mão...

     

  • As questões da FGV ...

     a)destinar-se a problemas sérios de algumas dores; 

    Segundo M galvão O título normalmente se refere à ideia principal do texto, que, no caso, é a descoberta.

     b)originar-se de um cacto, planta com espinhos; 

    ?

     c)esbarrar com dificuldades para sua criação;

    Segundo M galvão O título normalmente se refere à ideia principal do texto, que, no caso, é a descoberta.

     d)produzir efeitos colaterais perigosos; 

    Segundo M galvão O título normalmente se refere à ideia principal do texto, que, no caso, é a descoberta.

     e)aparentar-se com opiáceos, semelhantes à morfina.

    Marquei essa mas, no texto, o autor não diz que essa planta tem espinhos.

  • Gab. B

    Não cabe anulação! Pode parecer repetitivo, mas é isso aí mesmo. 

    ***A segunda justifica a primeira. 

    1º- O examinador quer dizer que o ADJETIVO espinhoso é justificado por originar-se de um cacto. Não interessa se a toxina é retirada de outra planta. **importa é: essa planta também tem espinhos igual a um cacto. 

    2º- Essa planta de onde é retirada a toxina é parecida com um cacto. O que uma planta tem que ter para ser parecida com um cacto?? Espinhos. Esses que nos remete ao cacto que faz referência a espinhos.

  • Uma coisa é parecer,outra é ser a mesma coisa(cacto), Questão caberia anulação.

  • Marquei a D ; deu entender que o termo espinhoso destinava-se aos efeitos colaterais que o remédio imputa. Analgésico (Resolve) Espinhoso(mas tbm te laska) kkkk . Observado os comentários dos amigos, contribuiu no entendimento da questão . Obg

  • Se no dia da prova 90% marcasse a alternativa B a FGV divulgaria a D como resposta

  • Não vejo o porquê de tanta discussão. É simples: poderia ser empregado qualquer adjetivo que trouxesse a ideia de perigo, insegurança etc, mas o motivo de ter sido usado o termo espinhoso em vez de perigoso, por exemplo, está, exatamente, no fato de que o medicamento é retirado de uma planta com espinhos.

  • Estrapolaram na interpretação!!!!!No texto não diz que é um cacto!!!!!

  • O título está voltado para a informação principal do texto que é a injeção retirada da planta espinhosa cujo sua aplicação não produz efeito colateral. 

  • Acertei na primeira vez, errei na segunda... Dels me defenderay da FGV.

  • Sensasional o comentário do Romário!

  • Então eu deveria presumir que ela se parece com um cacto porque tem espinhos sendo que o cacto tem outras características, como o seu formato, cor, flor, uso, e eu deveria presumir que a semelhança é pelo espinho? Vai contra a lógica de concurso de não deduzir algo que a questão não disse. Ainda que fassa sentido, estamos lidando com uma prova objetiva em que eu não posso discorrer e defender meu ponto de vista. Se a analogia estivesse sozinha como única alternativa possível, não teria problema, a questão é que o texto fala dos efeitos colaterais do analgésico após se referir a "espinhoso" fazendo conexões. Se a frase aparecesse como título, ok, ficaria mais isolada a referência, mas se foi escrita no parágrafo, temos um bom estilo pra escritora e um examinador que deixou margem para erro.

  • Vai direto para o comentário do Romario!

  • Pensei a mesma coisa que o Bruno Souza!

  • Dá medo! 

  • Não sei como, mas na hora que li o texto, sem nem ler a pergunta,  entendi que ''Espinhoso'' era uma brincadeira com o fato de usarem o cacto para fabricar um possível remédio. FGV é muito maluca. 

  • Pior que não cabe anulação por causa do sentido denotativo da palavra cacto:

    Significado de Cacto

    substantivo masculino Denominação de diferentes plantas da família das cactáceas, de caule geralmente anguloso, que dão flores de cores vivas e têm (salvo raríssimas exceções) as folhas reduzidas a espinhos.

     

    Então se é parecido com um cacto, é um cacto. Pelo menos na cabeça dos examinadores da FGV.

  • Colecionando erros nessa prova de Português :( 

     

  • Pessoal, respeito o raciocínio de cada um, mas não tem como ser a letra D.

     

    Basta ler o texto com atenção:

    Em algum momento ele fala que a nova toxina encontrada, a que pode proporcionar alívio permanente (o tal analgésico), produzia efeitos colaterais perigosos?

    NÃO.

     

    GABARITO OK. LETRA B

  • Para quem marcou a alternativa "D", olha só:

    Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. (Por outro lado), "Remédios mais localizados (ou seja, aqueles que não afetam todo o organismo, como a morfina e outros opiáceos), como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção"

    Quem afeta todo o organismo e provoca efeitos colaterais são os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, e não a toxina recentemente descoberta.

    Espero ter ajudado um pouco.

  • Fiquei entre a B e a D.

    marquei a B pela concordância. Analgésico espinhoso encontra-se no singular, então só poderia concordar com Toxina - cacto - planta com espinho.

    Se estivesse no plural, poderia concordar com "medicamentoS atuais, remédioS mais localizados, injeçõeS de asteroides" então a D estaria certo.

     

  • Marquei "d", e mesmo com as explicações, com todo respeito aos colegas, acho que continua correta, e faltou interpretação da banca ao considerá-la incorreta. Parece-me que a ideia do autor do texto foi justamente contrastar analgésico "espinhoso" por ter efeito colateral, com analgésico "espinhoso" por advir do cactos. Posso estar errado, mas pensei que o título fosse uma "brincadeira". Até porque em nenhum momento se faz uma alusão explícita aos espinhos dos cactos também. Mas a ideia da banca certamente se baseou no raciocínio exposto no comentário da Bruna Weber.

  • uma questão coerente da fgv é um milagre ...analgésico espinhoso  é refente a sua origem o cacto planta espinhosa ...

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk errei por falta de atenção, mas tenho que admitir: Questão incrível!

     

    Observe que não é o remédio originado do cacto que gera os efeitos colaterais, na verdade ele é a "solução". O adjetivo foi uma forma metafórica de referir-se a ele. 

     

    aceitem que dói menos. kkkkkk

  • Nossa, de cara percebi que se referia a planta. Confesso que meus conhecimentos agronômicos me indicaram essa alternativa.
  • Escreva seu comentário.

  • Questão tranquila se ler atentamente até o final! É espinhoso não por causa dos sintomas elucidados no início do texto mas sim por causa da origem do remédio. É proveniente de um cacto.

    Gabarito: B

  • Discordo do gabarito:

    No texto diz "toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto"

    e na letra B diz: "originar-se de um cacto, planta com espinhos"!!

    Sem cabimento! Q saudade da Cespe!

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Texto: "(...) planta marroquina parecida com um cacto (...)"

    Resposta: originar-se de um cacto, planta com espinhos;

    Tenho que rir!

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • Vai tomar no c, FGV.

    Colegas ficam bancando oráculos com justificativas (geralmente quando acertam). Interpretar não é adivinhar, se originar de uma planta parecida com um cacto não é o mesmo que se originar de um cacto.

    Exemplo pueril para ser didático: - as drogas foram encontradas em um veículo parecido com uma Mercedes. Se a alternativa informasse que foram encontradas numa Mercedes estaria errada por extrapolação.

    Para complicar, a alternativa d) é compatível com o trecho provou ser um alvo muito mais elusivo.

    Português é a maior possibilidade de fraude num concurso. Quem já assistiu correção antes do gabarito oficial sabe que nem os melhores professores concordam entre si, muito menos entre eles e a banca.

    Lastimável.

  • A 'tese' do texto é a descoberta a partir do cacto, o resto é só contextualização.

  • Esse cacto! :(

    Sinceramente ainda dá para interpretar que produz efeitos colaterais, entretanto não é o principal.

  • A planta marroquina é PARECIDA com um cacto, o que não significa que seja um cacto. Enfim... avante, Concurseiros!

  • Pura interpretação.

    Gabarito: B

  • NESSA QUESTÃO, NÃO TEM ARGUMENTO DA FGV QUE FUNCIONE.

    "uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção.

    PARECER NÃO É SER!!!

    a planta em questão parece, lembra, mas NÃO É UM CACTO!!! kkkkkkkkkkkkk quem escreveu o texto faz questão de dizer isso.

  • GABARITO B

    Analgésico espinhosoEmbora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

    A intenção do autor é falar sobre a descoberta desse novo analgésico.

    Antes ele faz uma explanação sobre o problema enfrentado pela medicina no uso dos atuais analgésicos.

  • Nossa, FGV! Eu te amo, porque gosto que você teste minha inteligência, mas dizer que PARECE é SER... me ajuda a te ajudar, FGV! Assim não dá pra te defender Huahauahau
  • Não entendi!

    O texto fala que o remédio é extraído de uma planta PARECIDA com um cacto.

    E na alternativa fala que o medicamento se originalizou de um cacto...

  • Desde quando "parecer com um cacto" é o mesmo que "provir de um cacto". Essa FGV extrapola no maior cinismo.
  • Estranho,PARECE com algo e diferente de ORIGEM. eu sou brasileiro, mas PAREÇO com japonês. Kkkkk

  • Forçaram tanto que quase cagaram nesse gabarito.

  • Alguém precisa parar essa banca...

  • Se flertar com a FGV vai errar a questão.

  • NA BOA, VEJO QUE A MAIORIA ESMAGADORA DE NÓS CANDIDATOS TEMOS DIFICULDADE COM AS QUESTÕES DE PORTUGUÊS DA FGV, BANCA QUE QUASE SEMPRE DETERMINA UM MÍNIMO DE ACERTOS NAS PROVAS. A GENTE TEM QUE TOMAR ALGUMA PROVIDÊNCIA. EXPOR EM REDES SOCIAIS, AJUIZAR AÇÕES (POR EXEMPLO, ALEGANDO QUE O ENSINO PÚBLICO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL É INCOMPATÍVEL COM O NÍVEL DE COBRANÇA NAS PROVAS), COBRAR OS PARLAMENTARES A EDIÇÃO DA LEI DOS CONCURSOS. SEI LÁ...

    SÓ PENSO QUE ALGUMA COISA PRECISA SER FEITA, SENÃO, CONTINUAREMOS RECLAMANDO, A BANCA CONTINUARÁ COM A FAMA DE SER A "FODONA" (O QUE É RIDÍCULO), E PERMANECEREMOS CONTANDO COM A SORTE NAS PROVAS, QUE, EM VEZ DE COBRAR PORTUGUÊS, COBRA RACIOCÍNIO LÓGICO, OU SEI LÁ O QUE!

    NÃO HÁ OBJETIVIDADE, MAS MUITA SUBJETIVIDADE DO EXAMINADOR, E ISSO É INCOMPATÍVEL COM OS PRINCÍPIOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS PARA SELEÇÕES PÚBLICAS!

    AINNNNN MAS TEM GENTE QUE PASSANNNNN...

    TEM. SÓ QUE NÃO PASSA POR CAUSA DO PORTUGUÊS. O QUE ESTOU FALANDO AQUI, É QUE DEVE HAVER UMA COBRANÇA JUSTA DA MATÉRIA, E QUE A GENTE PRECISA CONTAR TAMBÉM COM ELA NA SOMA DOS PONTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO.

    FALTA CLAREZA NOS ENUNCIADOS, CERTEZA NAS RESPOSTAS (SEMPRE TEM DUAS ALTERNATIVAS, E VOCÊ PRECISA ESCOLHER A "MAIS CERTA"), E ISSO É INADMISSÍVEL! TEM QUE TER TWITAÇO, VÁRIOS COMENTÁRIOS NAS POSTAGENS DA FGV, ETC...

  • chama a nasa

  • O cacto é analgésico e espinhoso. É difícil aceitar, mas temos que entrar na lontra da banca

  • Eu fui cego na D KKKKKKKKKKKK

  • AAAAAAAAAAAH

    eis que hoje darei inicio a minha trajetória como mendiga


ID
2509645
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A revista Scientific American Brasil publicou, em seu n. 18, o seguinte texto:


Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo.


Esse segmento do texto 1 traz um problema de estruturação que dificulta a compreensão. Esse problema é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    A abrangência do termo embora não está explícita:

    "Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e (indica o fim desta enumeração abrangida pelo "embora") procedimentos desagradáveis como obturação dentáriaa dor inflamatória  , da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo.

    Reparem que há uma vírgula mal posicionada que dá a entender a continuidade da 1ª enumeração. 

    A ideia que a autora quer passar é a seguinte:

    A medicina já avançou o suficiente para tratar de dores de cabeça, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, mas a dor inflamatória de doenças como a osteoartrite, cancer ósseo e das lesões nas costas, provou (concorda com "a dor inflamatória") ser um alvo bem mais elusivo (escorregadio, difícil de ser atingido).

    Bons estudos!

     

  • Erika, Deus lhe pague! \o/

  • Embora.. embora.. embora, e depois o quê??

    Gabarito A

  • FGV:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois, de fato, não podemos determinar até onde vai a abrangência da concessiva embora (para em “comuns” ou vai até mais longe?), pois a vírgula não estabelece esses limites."

  • Exatamente o problema estrutural me fez entender o trecho de uma outra forma e errar a questão.

  • faltaram com alguns paralelismos, mas realmente eles não influenciam a compreensão do texto.

    me pegou nessa fgv

  • Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, provou ser um alvo muito mais elusivo a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas.

     

    A concessiva embora (NA FRASE ORIGINAL) parece abarcar até a vírgula antes do verbo provou, fazendo com que o verbo parecesse colocado de forma errada.

  • Texto sem coesão. Mesmo lendo com calma, percebe-se que não há uma sequência lógica. Veja os comentários da Erika Fernandes. Ficou perfeito!

  • marquei a A, porque realmente na primeira leitura eu fiquei meio perdido com esse embora kkk


ID
2509648
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A revista Scientific American Brasil publicou, em seu n. 18, o seguinte texto:


Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

Como outros textos jornalísticos, o texto 1 também apresenta uma estrutura segmentada em partes diferentes; dessa estrutura, no texto lido, só NÃO está presente:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá, ao que eu penso:

    Situação difícil: "...a dor inflamatória... provou ser um alvo mais elusivo." 
    Confirmação com exemplos: "...morfina e outros opiaceos... efeitos colaterais perigosos... perdem o efeito com o tempo"
    Analise das causas: ?????
    Solução possivel: "...que talvez possa proporcionar alivio..." (a dor)
    Informação sobre vantagens: "...com uma única injeção."  

  • Situação difícil: "Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos"

    Soluçao possivel: "...alívio permanente de dores locais com uma única injeção"

    Vantagens da solução: "Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo." Porém, "...pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção." - remádios perdem o efeito com o tempo, mas o novo medicamento promete um alívio permanente/ duradouro/ que não perde o efeito. 

  • O texto mostra uma análise das consequências/efeitos da utilização da morfina e das injeções de esteroides.

  • GABARITO: C

    A- Situação difícil: "Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos"

    B- Confimação da situação por meio de exemplos: "morfina e outros opiaceos...efeitos colaterais perigosos"

    D - Solução possivel: "...alívio permanente de dores locais com uma única injeção"

    E - Vantagens da solução: "Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo." Porém, "...pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção." - remédios perdem o efeito com o tempo, mas o novo medicamento promete um alívio permanente/ duradouro/ que não perde o efeito.

     

     

    Deus no comando!

  • nao entendi... a causa nao seria que os medicamentos provocam danos a saude e entao foi criado um novo medicamento(consequencia).. help!

  • o texto realmente só fala das consequencias dos medicamentos atuais no organismo,mas não fala sobre as causas que originam tais consequencias

  • Gabarito C /  Foco, fé e força!

  • Avante!

    força e honra!

  • que questão estranha. só essa banca que prova assim.

  • Gabarito: "C"

     

     a) apresentação de uma situação difícil;

    Correto"Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, (...), provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais,(...), afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. "

     

    b) confirmação da apresentação por meio de exemplos; 

    Correto. "Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como (1) obturação dentária, (2) a dor inflamatória, (3) da osteoartrite, (4) de câncer ósseo e (5) de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles (1) a morfina e (2) outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. (...)"

     

     c) análise das causas que levaram à situação citada; 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. No texto não traz nenhuma informação de quais seriam os motivos para as dores de cabeça comuns.

     

     d)  indicação de uma solução possível; 

    Correto. "(...)Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção."

     

     e)  informação sobre as vantagens da solução indicada. 

    Correto. "(...)Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção."

  • Gente não entendi!  a CAUSA ~ de criar o reméio não é os outros remédios terem efeitos colatereais?

  • Não há qualquer análise. A autora não colocou nenhum estudo aprofundado sobre o assunto.

    De qualquer forma, daria para fazer por exclusão. Fiquei entre a A e a C e marquei C porque, de fato, há a apresentação de uma situação difícil.

  • Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, (APRESENTAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DIFÍCIL) a dor inflamatória, (CONFIRMAÇÃO DA APRESENTAÇÃO POR MEIO DE EXEMPLOS) da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, (INDICAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO POSSÍVEL) pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa (INFORMAÇÕES SOBRE AS VANTAGENS DA SOLUÇÃO INDICADA) proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção.

    C) Análise das causas que levaram à situação citada:

    -> Não há causas, mas consequências. a CONSEQUÊNCIA da dor inflamatória ser um alvo muito elusivo é o fato dos efeitos colaterais serem perigosos, dos remédios serem localizados e durarem pouco. São consequências da dificuldade em encontrar um remédio que resolve a situação. Eles não são a causa desse remédio inexistir, mas um resultado de sua inexistência.

  • A BANCA MAIS DIFÍCIL DO BR.

    DEUS ME AJUDA.

  • Eu odeio essa banca


ID
2509651
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A revista Scientific American Brasil publicou, em seu n. 18, o seguinte texto:


Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

Na frase “...provou ser um alvo muito mais elusivo”, o adjetivo “elusivo”, nesse segmento do texto 1 pode ser substituído, mantendo-se o sentido da frase, por:

Alternativas
Comentários
  •  

    ELUSIVO

    adjetivo

    Esquivo; que tende a se esquivar com facilidade; que foge de algo ou de alguém.  Ex: Tinha um comportamento elusivo.

    Vago; que é obscuro; difícil de ser explicado ou entendido. Ex: argumento elusivo.

  • O que é Evasivo:

     

    Evasivo significa sutil, argucioso. É um adjetivo utilizado para caracterizar uma situação que proporciona a evasão, ou seja, que possibilita a utilização de subterfúgios para escapar do objetivo principal.

    O termo é frequentemente utilizado para caracterizar uma resposta ou um discurso evasivo, cheio de sutilezas, que não satisfaz. Nestes casos, a intenção de quem dá uma resposta evasiva é fugir da questão colocada, e por isso, utiliza um discurso vago, sem clareza, tornando-se ambíguo naquilo que expõe.

    Uma pessoa evasiva não fala claramente sobre um determinado tema, é pouco objetiva e foge de determinados assuntos, podendo provocar alguma confusão no ouvinte. Por exemplo, "a resposta evasiva da funcionária provocou muitas suspeitas sobre em quem cairia a responsabilidade daquele ato".

  • O termo "elusivo", que faz contraponto entre o tratamento da dor inflamatória e outras áreas de estudo da medicina, não pode ter significado de "evasão". A temática central do texto é a de que os anti-inflamatórios não são tão bons assim e por isso está sendo desenvolvido alternativa medicinal para suprir essa lacuna. Dessa forma, acredito que o sentido real do termo é de inconclusão ou de discutibilidade, jamais de evasão.

  • Utilizando o exposto pela colega Suelma no que diz respeito o significado de evasivo, as palavras discutível e inconclusivo, alternativas d) e b) respectivamente, são palavras adjetivas e no contexto cabem perfeitamente em substituição a palavra "elusivo", sem mudança de sentido ao contexto em que está inserida; Se algo é elusivo, dá margem a discussão, um fato discutível e se discutível sem levar a alguma conclusão logicamente se enquadra como inconclusivo.

    Fiz recurso desta questão! No aguardo...

  • Pessoal/ estou estudando para a prova da FGV. Estou ssustado de tantas questões absurdas passiva a anulação, mas dificil encontrar questões anuladas. Será que os candidatos aceitam essas situações absurdas? 

  •  

    São sinônimos:

    Sinônimo de elusivo

    13 sinônimos de elusivo para 2 sentidos da palavra elusivo:

    Que se esquiva e escapa com facilidade:

    1 esquivo, fugidio, furtivo, arisco, fugitivo, fugaz.

    Que é vago e impreciso:

    2 vago, impreciso, obscuro, confuso, incerto, evasivo, ininteligível.

    https://www.sinonimos.com.br/elusivo/

  • GABARITO: E

    Elusivo: que não é claro; vago, impreciso, ininteligível.

  • Alassan Nem é isso os cadidatos questionam , mas a banca não aceita recurso algum principalmente em portugues 

  • Caraca! Eu marquei inconclusivo porque como o texto está tratando de argumentos ,se eu digo em um argumento que determinada coisa é elusiva,quero dizer que é algo vago,dificil de se explicar ou consequir,logo é INCONCLUSIVO.Pois não há como se chegar  a uma conclusão. É essa minha opinião.

  • O TEXTO TÁ INCONCLUSIVO. EVASIVO NÃO!!!

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

  • Wilson Almeida e Mayrla Oliveira, A questão pede somente o sinônimo do adjetivo. Não é necessário nenhuma análise do texto.

  • Misericórdia..... Um monte de comentário, nenhum que explique a Questão absurda.... 

     

  • São praticamente sinônimos.

  • elusivo

    adjetivo

    1.

    que tende a esgueirar-se ou esquivar-se habilmente. 

    Gabarito E. 

  • Daniele, presta atenção no comentário do André. Depois disso, só desenhando!

  • Ou você conhece os sinônimos ou você volta ao texto.

    Eu não conhecia o sinônimo, voltei ao texto. Notei inicialmente a concessão:

    EMBORA a medicina esteja acertando por lá, do lado de cá o alvo é muito mais elusivo.

    Dá pra se entender que há medicina está tendo dificuldades pra acertar o alvo. Bom, partindo disso é só substituir por cada uma das alternativas, fazendo isso, fica nítido que nenhuma das outras se encaixaria no lugar de elusivo.


ID
2509654
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


A revista Scientific American Brasil publicou, em seu n. 18, o seguinte texto:


Analgésico espinhoso. Embora a medicina tenha avançado o suficiente para tratar de dores de cabeça comuns, lesões musculares e procedimentos desagradáveis como obturação dentária, a dor inflamatória, da osteoartrite, de câncer ósseo e de lesões nas costas, provou ser um alvo muito mais elusivo. Os medicamentos atuais, entre eles a morfina e outros opiáceos, afetam todo o organismo e provocam efeitos colaterais perigosos. Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo. Recentemente, pesquisadores começaram a trabalhar com uma toxina encontrada em uma planta marroquina parecida com um cacto, que talvez possa proporcionar alívio permanente de dores locais com uma única injeção. (Arlene Weintraub) 

Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo.


O valor semântico do termo sublinhado se repete no seguinte pensamento:

Alternativas
Comentários
  • Após análise da frase, levamos em consideração as vígulas:

     

    Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo.

    d) As ciências modernas, como a informática, muito dificultam o dia a dia. (M. Fernandes) 

  • Gabarito letra D.

    Tanto na assertiva fornecida, como na letra D, COMO possui a função de palavra explicativa. Veja:

    COMO = PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/funcoes-da-palavra-como/

     

  • O termo "como", no enunciado, tem a função de Conjunção Subordinativa Comparativa, de que são exemplos: como, que (precedido de mais ou menos), assim como.

    É o mesmo valor semântico que ele apresenta em "As ciências modernas, como a informática, ..."

     

  • `´E a única que está no plural, mostrando com isso,  uma comparação entre duas CIÊNCIAS. Assim, a única que compara semelhantemente a esta´ é a letra D.

  • Gabarito letra D - Nota que nas letras B, C e E o “Como” tem valor COMPARATIVO, na letra A tem valor CONFORMATIVO, e por fim, na letra D tem valor EXEMPLIFICATIVO, igual a frase do texto.

  • uma das poucas questões da prova com resposta coerente!!!

  • Palavra explicativa, equivale "isto é". deve vir entre virgulas

  • Ri alto com essa questão, por lembrar do discurso do José Serra pra Presidente em 2010

    https://www.youtube.com/watch?v=6ilV_hEfKnw

  • As questões da FGV sao porretas, mas essa aqui se responderia apenas olhando para as vírgulas.

     

    Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo.

    d) As ciências modernascomo a informática, muito dificultam o dia a dia. (M. Fernandes) 

  • A questão quer saber onde tem a palavra como significando exemplo, ou seja, uma peça de um conjunto maior.

  • Só acrescentando...

    Letra A - "Como" é pronome relativo.

    O objetivo em si não conta; importa a maneira como é representada

     

  • Digamos que atualmente seja competência do MS a compra de remédios contra burrice oriundos da China

    eis que estamos em 2020 e nada mudou. kkkkkk

  • Nostradamus dos concursos...

  • SEGUNDAMENTE KKKKKKKKKKKKKKK BOA

  • "Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo."

    "As ciências modernas, como a informática, muito dificultam o dia a dia." (M. Fernandes)

    Conjunção "como", nos exemplos acima, possui sentido explicativo.

  • Gabarito D

    A CONFORMATIVO

    B COMPARATIVO

    C COMPARATIVO

    D EXEMPLIFICATIVO

    E COMPARATIVO

  • Substituí por "à exemplo de".


ID
2509657
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um professor de Sociologia solicitou a seus alunos que indicassem argumentos pertinentes ao seguinte tema: Os árbitros esportivos deveriam aceitar auxílio de meios eletrônicos?


Entre os argumentos listados abaixo, aquele que se mostra menos pertinente ao terreno sociológico é:

Alternativas
Comentários
  • What?

  • A possibilidade de serem reparados os erros cometidos não é pertinente em termos "sociológicos". 

    Os demais argumentos teriam um viés sociológico. 

  • oi?

     

  • Gostaria sinceramente de saber o que de sociológico há em: "o  processo constituiria um progresso na área esportiva" .... 

  • Não marquei errado, algo está muito errado

  • Errei na prova, errei aqui ...afff :/

    Não sei o que tem de sociológico na D, talvez a explicação nós possamos encontrar em algum conceito de pura sociologia mesmo.

    Sinceramente, não gosto de reclamar, até pq não adianta de nd mesmo, mas essa questão já ultrapassou o "terreno" da interpretação de texto.

     

     

     

     

     

  • Eu errei, mas todo e qualquer PROGRESSO tem reflexo social, creio que seja esse o entendimento dos elaboradores.

  • Deve ser maconha mesmo, como os colegas falaram! PQP! O cara vem tratar de sociologia em prova de Português. Pega tuas Miçangas e enfia naquele canto, seu maconheiro!

  • WTF???!!!!

  • Não vi a FGV nesse concurso do TRT, vi algum lunático que fumou mta maconha e jogou essa e várias outras questões meio sem lógica. Esse concurso foi o ponto fora da curva para uma respeitada banca. 

  • "Não sei o que tem de sociológico na D", 
    quando temos o gabarito... justificamos qq coisa! XD

  • por isso que a galera quando passa na OAB poe um print com #chupaFGV

    essa banca deveria mudar o nome para FLSD

  • Gabarito: A

    Eu enxerguei na letra A um "discurso mais técnico" (não sei se essa era a palavra pra descrever, conrrijam-me se estiver errada). Assim, associado ao texto, temos que: os meios eletrônicos auxiliam os árbitros, de modo que os erros, em seus julgamentos, sejam evitados. Nas demais frases é perceptível um discurso mais sociológico, mais opnativo.

    Bom, foi assim q eu enxerguei a resposta, e espero ter ajudado de alguma forma.

    Bons estudos a todos.

  • FGV:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois, de fato, a referência do item (A) não envolve qualquer procedimento humano, mas trata simplesmente de melhorar tecnicamente o espetáculo; todos os demais itens dizem respeito à participação humana. A questão envolve interpretação de texto, em que se inclui o conhecimento de mundo, sem o qual a leitura se torna impossível."

  • Eu gostaria de saber com base em que a FGV considerou que a afirmativa "a possibilidade de serem reparados os erros cometidos;" se mostra "menos" pertinente à sociologia do que as demais.

    Segundo o dicionário a Sociologia é o substantivo feminino que indica o "estudo científico da organização e do funcionamento das sociedades humanas e das leis fundamentais que regem as relações sociais, as instituições etc. descrição sistemática e análise de determinados comportamentos sociais."

    A questão é da disciplina língua portuguesa e não de sociologia, o julgamento valorativo das frases exige conhecimento da sociologia e não da lingua portuguesa.

  • O que tem de sociologia na alternativa D!   ABSURDO

  • Entendi pelo comentário de Renatinha. Bacana.

  • Questão cabe recurso!

  • Pensei da seguinte forma:

     

     a)a possibilidade de serem reparados os erros cometidos; - ponto de vista TÉCNICO, pois faz menção aos erros de arbitragem.

     

     b)o esporte deve continuar como espetáculo e não como espaço de especialistas; - SOCIAL -  a forma que o esporte é visto spela sociedade.

     

     c)o novo meio criaria uma discriminação entre países ricos e pobres; - SOCIAL - o esporte enfatizaria a desigualdade entre países ricos e pobres, uma vez que são necessários recursos para implantar a nova tecnologia.

     

     d)o processo constituiria um progresso na área esportiva; - SOCIAL - toda comunidade da área esportiva seria beneficiada pelo processo.

     

     e)o homem seria dominado pela técnica.-  SOCIAL - o termo "homem" utilizado na assertiva diz respeito ao "gênero humano" e não a alguém especificamente.

     

    espero ter ajudado!!

    Abç!!!

  • "Terreno sociológico", huuuuum, tendi...

  • Pohha é serio essa questao? Esses examinadores nao têm msm o  fazer, viu!

  • Que questão é essa?! Kkkkk... É português ou sociologia?! Recomendo os comentários do João Carvalho.
  • A alternativa contém um pouco mais de objetividade, aludindo a um conhecimento técnico. Foi assim que resolvi a questão. 

    Gabarito: a

  • Não consegui entender essa questão de jeito nenhum!

  • A questão fala sobre a alternativa  menos pertinente ao terreno sociológico , nesse caso, a única que se refere apenas ao campo técnico é a letra A. Português da FGV não é uma bosta só pra você, é para todos. Mantenha as esperanças rsrs!

  • quando acho que vou começar a entender esta Banca vou lá e erro denovo!

  • Isso não é português, é sociologia!!! Não há texto agregado para delimitar seu conhecimento. Você teria que ter conhecimento de outra ciência fora do edital, fica difícil de debater sobre o que não é estudado.

  • Essa é a hora que o Galvão fala: "Virou passeio, amigo!"

  • Sou formado em Sociologia pela faculdade de ciências ocultas e letras apagas (Cedro-Ce) e posso afirmar: a alternatica A está correta.

    kkkkkk

  • a possibilidade de serem reparados os erros cometidos TAMBÉM PODE SER ENTENDIDO DE FORMA SOCIOLÓGICA.

    Posso refletir sobre: é realmente necessário corrigir erros de arbitragem cometidos no jogo? Isso não ocasionaria uma descrença no árbitro? pra que então teríamos árbitro? e indo além: a máquina estaria substituindo o homem?

    sociologia é uma coisa infinita, tudo é passível de ser contrastado com as relações sociais. que merda de questão.

  • Única explicação sensata para o gabarito: uso prolongado e contínuo de entorpecentes.

     
  • Bom dia!

    A termo sociologia empregado na questão, ao meu ver, não requer conhecimento específico sobre o tema (ciência social), mas sim sobre o conceito geral (pessoas).

    De outra banda muitas vezes brigamos com a questão, deixo claro que eu errei, porém temos que avaliar o erro, e no meu caso foquei no solicitado.

    O solicitado é o argumento menos pertinente, portanto todos são pertinentes, sendo uns mais e outros menos.    

    Então vejamos:

    a) a possibilidade de serem reparados os erros cometidos; 5) por quem? Em que lugar? 
    b) o esporte deve continuar como espetáculo e não como espaço de especialistas; 3) esporte = atividades física praticada por homens e mulheres. 
    c) o novo meio criaria uma discriminação entre países ricos e pobres; 2) países = lugar onde vivem homens e mulheres.
    d) o processo constituiria um progresso na área esportiva; 4) esportiva = remete a esporte. 
    e) o homem seria dominado pela técnica. 1) homem = sociologia.

  • SE eu dependesse de fechar uma prova da fgv de português...

  • QUE PROVA ENCARDIDA, PELO AMOR DE DEUS!

  • Gente, eu só acho que o JUDICIÁRIO deveria sim adentrar no mérito administrativo de questões assim... É um absurdo nos submetermos aos ditames de uma banca que é I N C O E R E N T E (usando o mais belo eufemismo)...

  • Cada vez mais eu vejo que a FGV trabalha com palavras chave pra definir o certo e o errado nas questões. Lembrando disso, pensei desta forma:

    a) Reparação - Jurídico

    b) Espetáculo - Social

    c) Discriminação - Social

    d) Progresso - Social

    e) Dominação - Social

  • FGV:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois, de fato, a referência do item (A) não envolve qualquer procedimento humano (COMO NÃO ? E O BANDEIRINHA É UM ROBÔ ? VAI TE  @$%# FGV ), mas trata simplesmente de melhorar tecnicamente o espetáculo; todos os demais itens dizem respeito à participação humana. A questão envolve interpretação de texto, em que se inclui o conhecimento de mundo, sem o qual a leitura se torna impossível."

  • QUEM ELABOROU ESSAPROVA FUMOU BONITO PQPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP

     

  • Que prova chata!

  • patético...

  • Vale mto conferir o comentário da profª , a qual de modo simples e objetivo explicou o "X" da questão.

  • Essa foi a prova mais sem noção que eu ja fiz da FGV

  • comentario da professora nao é nada mais que uma justificativa q ela encontrou depois de ver a resposta e sair procurando possibilidades

  • Para resolver as questões dessa banca é necessário saber o básico de lógica da argumentação.

    A banca utilizou o método indutivo, particular ----> geral (discussão de futebol ---> problematização social), na indução não há certeza da validade da conclusão, porém a banca queria a resposta que fugia das proposições iniciais (discussão de futebol ---> problematização social).

  • NUNCA NEM VI

  • quase ia errar, mas te atentei novamente a pergunta ao" terreno sociológico" menos pertinente a ele.

    (A) a possibilidade de serem reparados os erros cometidos

    só envolve o jogo em si. nada a ver com homem e sociedade que é o caso da sociologia.

  • São comuns na FGV essas questões em que ela te dá elementos (as assertivas de A a E) e quer que você identifique quais pertencem a um determinado grupo/estilo de pensamento/sentido (terreno sociológico) e qual não pertence. Nesse caso, basta pensar que a Sociologia se interessa muito mais pelos efeitos sociais (que atingem um contingente grande de pessoas) e mais abrangentes (que vão além da partida) do que pela correção dos erros de arbitragem. O pensamento sociológico é sempre amplo, vai além do caso concreto, busca os impactos na sociedade.

  • GAB A

  • Que TRT foi esse meu povo???????????????????????? que banca fdp

  • Para chegar à resposta certa, usei esta regra: basta se atentar à carga semântica de algumas palavras das alternativas.

    As palavras espetáculo, discriminação, progresso e dominação (dominado) remetem a temas recorrentes nas discussões da sociologia, ao passo que a assertiva "a" não está eivada disso.

    Se estiver errado, avisem.

  • Dizer que acertou vai mudar o mundo

  • Tive a seguinte ideia para chegar na resposta correta: Implantação de VAR em jogos de futebol, por exemplo, não corrigiria erros dos jogos anteriores, então, dentre as alternativas impostas, é a que menos faz sentido.

  • Uma análise mais técnica dessa questão seria identificar os sentidos verbos em cada alternativa:

    A a possibilidade de serem reparados os erros cometidos; (o verbo tem sentido de afirmação)

    B o esporte deve continuar como espetáculo e não como espaço de especialistas; (sentido hipotético)

    C o novo meio criaria uma discriminação entre países ricos e pobres; (sentido hipotético)

    D o processo constituiria um progresso na área esportiva; (sentido hipotético)

    E o homem seria dominado pela técnica. (sentido hipotético)

    O único sentido que destoa dos outros é o verbo da letra "a", é o gabarito.

  • Comentário da professora foi de que quando a FGV pedir 'argumento' mais ou menos adequado, basta avaliar o verbo e seu conteúdo semântico. Vou tentar repetir essa lógica em outras questões ...


ID
2509660
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte texto:


Os robôs já sabem discernir e reagir à fala graças a softwares de reconhecimento de voz como a Siri do iPhone; mas as máquinas inteligentes ainda têm dificuldades com a maioria dos outros sons. “Em certo sentido esse é um problema mais simples, no entanto não tem havido muito trabalho com ruídos ambientais”, avalia o roboticista Joseph Romano, da Rething Robotics, em Boston. “Isso não tem sido uma prioridade para o feedback robótico”.


Como outros textos, este também apresenta conectores, ou palavras de ligação, que organizam o texto por meio da ordenação das diferentes ideias.


Entre os conectores abaixo, aquele que apresenta seu valor semântico de forma adequada, de acordo com o texto, é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Questão que deveria ser ANULADA.

     

    A alternativa "e" não pode ser considerada errada, visto que o conector "para" em prioridade "para o feedback robótico" 
    certamente transmite o valor semântico de finalidade.

  • Não marquei a letra c, pois nunca ouvi falar dessa história de referência. A letra E faz sentido do PARA com ideia de finalidade. 

     

  • Gabarito C

    a) aditiva - Os robôs já sabem discernir e reagir à fala ...

    b)causal - pode ser substituida por "por causa de...": Os robôs já sabem discernir e reagir à fala graças a (por causa de) softwares de reconhecimento de voz como a Siri do iPhone

    c) tb não conhecia essa referência, mas marquei por dedução, pois nehuma das outras se encaixavam na resposta: "...ainda têm dificuldades com a maioria dos outros sons.". A preposição com faz referência ao substantivo sons.

    d) adversativa - ideia de adversidade, oposição, contraste, resalva, quebra de expectativa, compensação, restrição: “Em certo sentido esse é um problema mais simples, no entanto não tem havido muito trabalho com ruídos ambientais”.

    e) Isso não tem sido uma prioridade para o feedback robótico”.  Não consegui enxegar finalidade nessa alternativa como disseram alguns colegas, na verdade seria a presposição de finalidade para que, a fim de que. Se tentarmos encaixar na frase, ela fica sem sentido. Parece que está faltando alguma coisa:  "Isso não tem sido uma prioridade a fim de que o feedback robótico".

     

    Fé em Deus e prossigamos para o alvo! 

  • poxa tinha marcado a b kkk mas nada ver!é mais facil ficar em duvida na E,mas enfim ,essa questão parece facil mas confunde!

  • têm dificuldades ...... com / no que tange / no tocante / no que se refere .... a maioria dos outros sons

     

  • Na minha opinião, o "para" nesse caso está sendo usado como regência da expressão "tem prioridade"

    quem tem prioridade, tem prioridade por alguma coisa/para alguma coisa

    Só assim para a alternativa E não está certa!

  • Eu marquei a B, pois pensei os robôs conseguem reconhecer vozes EM CONSEQUENCIA dos softwares =/

  • marquei a E kkkk, ki merda!

  • A letra E, assim como a C, transmite uma ideia de referência, e não de finalidade - basta substituir o "para" por "a fim de" e perceber que a frase perde o seu sentido.

    Quanto à alternativa B, o "graças" não transmite ideia de consequência, mas sim de causa.

  • VIDE    Q837977

     

    GAB    C 

     

    VALOR SEMÂNTICO   =        SENTIDO

     

    Perceba que a questão pede o valor semântico (sentido). Agora, se a questão falasse o valor SINTÁTICO a resposta correta seria a letra E.

     

     

    Q709887

     

    A oração “por me fazer feliz” (l.5) expressa uma ideia de finalidade.

    se esforçava (por / a fim de / parame fazer feliz!" 

     

     

  • FGV:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois, de fato, a preposição “com” envolve o termo seguinte; nos demais casos, trata-se, respectivamente de adição, causa, adversidade e relação."

  • Esse QC nem pra sublinhar direito. Se fosse pra cobrar a anuidade dai faria certinho. 

  • Estou pegando a FGV da seguinte forma: das 5 alternativas há 3 absurdas (descarto), uma que você tem certeza que é a certa (descarto também) e outra que causa a dúvida, mas é a correta.

    Infelizmente o português dessa banca não tem lógica.

  • Na verdade temos que nos acostumar que a FGV é uma banca de pura semântica e usarmos certos "truques" e "bizus" nas suas provas não colam, é raciocinar mesmo e acertar o gabarito mais plausível e próximo do correto.
    Temos que entender o contexto do que ela está cobrando e o valor semâtico de cada frase.
    É difícil a FGV, complicado, ma como temos sonhos, vamos estudar banca, se dá para fazer isso, meio difícil.

  • Trata da PREPOSIÇÃO RELACIONAL = VERBO OU NOME PEDE (NÃO TEM CARGA SEMÂNTICA)

  • Achei a questão normal e de um certo modo tranquila.

  • Ricardo Júnior, eu tive essa mesma impressão que você.

    Tenho certeza, marco e erro...kkkk sempre tem 3  alternativas absurdas mesmo.

     

    Deus nos ajude com esse Português da FGV. 

  • Tava na dúvida entre " com" e "no entanto", principalmente porque o último geralmente se refere a concessão. Porém, neste caso, ele está sob a semântica de adversidade, de contrário a alguma coisa. Espero ter ajudado. Bons estudos!
  • A alternativa "e" o "para" dá ideia de lugar, ao meu entender: Para = no feedback robótico isso não tem sido uma prioridade.
  • Essa prova tava de lascar

  • Duas dicas muito boas sobre conectivos adversativos e concessivos pra vc que, como eu, sempre errava essa questão:

    1) Se a oração puder ser invertida, é porque a mesma se trata de uma oração subordinada adverbial CONCESSIVA, vejamos:

    "Ele comprou um carro, embora não tivesse dinheiro" = Ordem direta.

    "Embora não tivesse dinheiro, ele comprou um carro" = Ordem indireta.

    Observe que o mesmo não dá para se fazer com a oração coordenada adversativa:

    "Ele não tinha dinheiro, mas comprou um carro" = Ordem direta.

    "Mas comprou um carro, ele não tinha dinheiro" = Ordem indireta.

    Perceba que invertendo a oração adversativa, a mesma ficou sem sentido,

    2) As adversativos estão caracterizadas pelo modo indicativo, as concessivas pelo modo subjuntivo.

    Bastará ver em que tempo verbal está a segunda oração, se estiver no subjuntivo, obviamente será concessiva:

    Ele não tinha dinheiro, embora quisesse comprar o carro (concessiva – fut. do pre. do subjuntivo).

    Ele tinha dinheiro, mas não comprou o carro (adversativa – pret. perfeito do indicativo).

  • a) basta substituir por "e também" para ver se realmente tem valor aditivo.

    b) pelo contexto percebemos q a ideia é de causa: "por causa dos softwares de reconhecimento de voz como a Siri do iPhone que os robôs já sabem discernir e reagir à fala"

    c) basta substituir: "em relação a maioria"...ou "em referência a maioria"...GABARITO

    d) "no entanto" é conjunção adversativa, por isso é importante gravar as conjunções, principalmente as: adversativas, concessivas, conclusivas e explicativas. São as que mais caem em prova.

    e) para nesse caso é destino. Para ter sentido de finalidade substituímos por " afim de que" ou "com o objetivo de" ou "com a finalidade de".

    Tudo posso naquele que me fortalece.

  • Adversidade: o advérbio sempre vem na segunda frase - Em certo sentido esse é um problema mais simples, no entanto não tem havido muito trabalho com ruídos ambientais

    Concessão: o advérbio sempre vem na primeira frase: Embora não tenha havido muito trabalho com ruídos ambientais, em certo sentido esse é um problema mais simples.

    a) Adição

    b) causa

    c) gabarito

    d) adversidade

    e) não tem valor de finalidade, apenas complementa "prioridade".

  • Enfim uma questão de Português na prova de Português.

  • Ao contrário de alguns, penso que a alternativa que deixa mais dúvida seja a correta, nunca tinha visto uma conjunção com valor de referência. Realmente é um conhecimento novo para mim. Acerca da conjunção "para", veja:

    a)A conjunção "para" pode ter valor de conformidade; como conjunção de uma oração coordenada não está subordinada a uma oração principal

    b) A conjunção subordinativa adverbial final é acompanhada da conjunção "que": para que, a fim de que, de modo que... É necessariamente subordinada a oração principal.

    c) Agora vejamos o excerto: "Isso não tem sido uma prioridade para o feedback robótico (Oração coordenada conformativa, podendo ser reescrita sem perda de sentido da seguinte maneira: Para o feedback robótico, isso não tem sido uma prioridade. (Oração principal).

    Noutra situação: Conforme o presidente, os juros têm que cair no próximo semestre; Para o presidente, os juros têm que cair no próximo semestre.

    d) O valor de finalidade seria expresso ficaria evidente quando acompanhado do que: Isso não tem sido prioridade para que se tenha o feedback robótico.

  • Qual entidade devo invocar pra responder as questões FGV?
  • Para a FGV.......

    SA + PO...........................Conclua, FGV, CURURU.

  • As conjunções adversativas aparecem em orações coordenadas, sendo que a oração que inicia pela conjunção contém o argumento mais forte, que, em oposição à outra oração, se sobressai.

    Ex.: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    As adversativas também não podem ser deslocadas livremente, em ordem invertida.

    Ex,: mas é preguiçoso, ele é inteligente.

    No caso das concessivas, as conjunções ligam oração subordinada a uma oração principal, sendo que a oração subordinada apresenta uma oposição insuficiente para ilidir o argumento da principal.

    Ex.: O jogo ocorreu, embora estivesse chovendo.

    As concessivas tem função sintática de advérbio, por isso podem se deslocar livremente.

    Ex.: Embora estivesse chovendo, o jogo ocorreu.

    Fonte: Clube do Português - https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

  • Com- CN - quando introduz uma Oração Substantiva expressa idade de referência.

    o CN é alvo- alvo é referência.


ID
2509663
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um político declarou certa vez que a televisão é a causa do aumento da violência entre os jovens e, por isso, as leis devem cuidar de impor limites à sua programação.


No caso desse raciocínio, o erro está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Questão que deveria ser ANULADA.

     

    A alternativa "d" não pode ser considerada errada, porquanto o politico certamente utilizou-se de um estereótipo (este entendido como imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação, que importa em uma relação causa/efeito defeituosa)

  • Eu entendi isso:

    a) utilizar defeituosamente o método dedutivo: segundo o dicionário, dedução significa  "concluir (algo) pelo raciocínio". O deputado não estabeleceu nenhuma fundamentação para o que ele afirmou, isto é, ele não apresentou o desenvolvimento lógico que o motivou a chegar em tal formulação, foi taxativo, não houve quaisquer indícios de um pensamento dedutivo.

    b) estabelecer uma analogia inadequada: o deputado em nenhum momento comparou  os jovens e a televisão.

    c) produzir uma digressão a partir de um dado desimportante: digressão significa afastar. O deputado não produziu uma digressão entre o aumento da violência entre os jovens e a televisão, pelo contrário, ele estabeleceu uma relação.

    d) criar um estereótipo: segundo o dicionário, estereótipo é "algo que se adequa a um padrão fixo ou geral" ou " hábitos de julgamento", isto é, um preconceito existente e relativamente comum ou generalizado. Ele não criou um estereótipo, mas sim é uma impressão individual do deputado, uma opinião particular.

    e) mostrar uma relação causa/efeito defeituosa: sim, pois há, para ele, a existência desta causa/efeito e é defeituosa em função da existência de uma ambiguidade.

  •  essas questões da FGV são muito subjetivas. 

    é possível defender sim que uma programação violenta pode causar atos violentos na sociedade, embora isso não esteja expressamente no texto.

    Afinal, se a televisão mostrasse somente atos educativos, com ensinamentos morais, princípios éticos,etc, e atos bondosos serem recompensados, enquanto atos maldosos serem punidos, fiscalizando e exigindo a punição de todo ato iníquo, isso, sem dúvida, contribuiria para uma sociedade mais pacífica e cordial.

  • Gabarito E:

    A ambiguidade prejudicou a relação de causa e efeito:

    "Um político declarou certa vez que a televisão é a causa do aumento da violência entre os jovens e, por isso, as leis devem cuidar de impor limites à sua programação"  -> as leis devem cuidar de impor limites à programação da tv ou dos jovens? ( na verdade o efeito está prejudicado, pois a causa está clara: "a televisão é a causa do aumento da violência").

    Bons estudos.

  • Não concordo com o gabarito. O raciocínio não está errado. O que está errada é a premissa (supostamente)

  • Não se sabe se esta programação tem o sentido de atrações exibidas pelas emissoras ou o sentido de funções que um aparelho televisivo é capaz de realizar.

  • Bem problemática a questão, pois nunca saberemos se a relaçao de causa e efeito feita pelo político é defeituosa. Na minha opinião, a alternativa mais pacífica seria a letra D. A letra E definitivamente me parece mais um julgamento de valor do examinador do que uma leitura objetiva do texto proposto.
  • eu ia pôr a "e", mas a letra "a" me pareceu igual...

  • Letra E - Correta

    O efeito logico para o argumento da questão seria que as leis deveriam banir a TV e não impor limites a sua programação. 

    Causa generalista X Efeito específico

  • Sou apenas eu que quando acerto comemoro porque sinto que ganhei na loteria?

  • Eu viajei nessa questão.

  • Raciocinei como Erika Fernandes. o termo "sua programação" não é tão claro.

  • LEÃO JUDÁ, viajou hein? Acho que esse mal da FGV pega!

  • Eu atá me sinto  feliz por ter acertado sem sofrimento......depois de tantas erradas

     

    Gab: E

  • "Gabarito E..."

     

    Meu raciocínio para acertar questão,

     

    No enunciado da questão fala: "Um político declarou certa vez que a televisão é a causa do aumento da violência entre os jovens",

    Aí ele apresenta a solução: "e, por isso, as leis devem cuidar de impor limites à sua programação." mais quem disse que somente alterando as leis vai resolver o efeito do aumento da violência entre os jovens? a justificativa se da por que não podemos afimar que a TV é ÚNICA causa do aumento da violência entre os jovens, pode ser por outros motivos, como por exemplo, a não educação dos pais com seus filhos, drogas etc... E não espeficicamente a TV.

     

    por isso, mostrar uma relação causa/efeito defeituosa.

     

    bons estudos

  • Note-se:

    Há efeito: aumento da violência

    Há solução: censurar a TV

    Mas não há causa. Ou seja, qual o motivo que faz com que a TV aumente a violência dos jovens? A questão não diz. Por isso a relação causa e efeito está defeituosa.

  • acredito que a letra A seria método indutivo - efeito a causa. . A tese seria " As leis devem cuidar de impor ..... programação"


    Quem pode concluir esse pensamento se está correto?

  • Eu marquei D, mas de fato, ele não criou o esteriótipo, pois esse já existe. Por isso, a letra "E" está mais adequada.

  • Um político declarou certa vez que a televisão é a CAUSA do aumento da violência entre os jovens e, por isso, as leis devem cuidar de impor limites à sua programação.

    mostrar uma relação CAUSA/efeito defeituosa.

    CAUSA (televisão) EFEITO (aumento da violência) = RELAÇÃO DEFEITUOSA!

  • Melhor comentar a questão. Dizer que acertou não ajuda em nada

  • Não há ambiguidade.

    O defeito na relação se dá em razão de ter sido utilizada uma premissa, com base num grupo particular, para chegar a uma conclusão que afeta o todo.

    Impor limites às programações televisivas não atingiria apenas os jovens. Poderia até reduzir a violência, mas seria desproporcional.

    Exemplo: se crianças estão consumindo muita fritura, e se quer impedir que elas continuem consumindo exageradamente, não se pode tomar uma medida como excluir a fritura do mundo, porque o que se quer impedir é apenas que as crianças consumam exageradamente.

    Enfim, só uma analogia para tentar elucidar melhor essas relações de causa/efeito.

  • Usei o seguinte raciocínio ( posso estar errado mas acertei a questão):

    Um político declarou certa vez que a televisão é a causa do aumento da violência entre os jovens e, por isso, as leis devem cuidar de impor limites à sua programação.

    a) utilizar defeituosamente o método dedutivo; ERRADA --> O método dedutivo foi utilizado corretamente, a premissa é que era falsa. A dedução parte da ideia 'se isso é verdade, logo aquilo é verdade', e esta relação é muito bem estabelecida no enunciado. Note que o raciocínio dedutivo em si ignora o valor verdade da premissa maior, o que importa é se a conclusão tá de acordo com ela.

    b) estabelecer uma analogia inadequada; ERRADA --> não foi utilizado nenhuma analogia (dispensa explicação)

    c) produzir uma digressão a partir de um dado desimportante; ERRADO --> lembrei que 'digressão' tem sentido de 'fuga, afastamento' e não vi isso no enunciado

    d) criar um estereótipo; ERRADA --> não foi criado estereótipo (dispensa explicação)

    e) mostrar uma relação causa/efeito defeituosa. CORRETA --> Diferente do que ocorre na alternativa A, onde se verifica apenas a correlação lógica, aqui há a valoração entre a premissa e a conclusão. Ou seja, independente da dedução estar correta, é necessário verificar se há relação de causa/efeito


ID
2509666
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sempre que passamos diretamente de uma premissa a uma conclusão, consideramos verdadeira uma ideia intermediária. Nos conjuntos abaixo, aquele que mostra uma conclusão antes da premissa é:

Alternativas
Comentários
  • (1) Meu computador apresentou defeito, por esse motivo, (2) não vou poder escrever a carta.

    Gabarito (C)

  • Qual oerro da letra A !!? Não entendi !

  • Se colocarmos um "portanto" entre as duas frases, a única em que não há sentido de premissa --> conclusão, é a C 

  • Ana Scheffer, a ordem que você estabeleceu aponta justamente o erro da letra a

    Perceba que a questão traz na seguinte ordem: "a) O chão do restaurante está escorregadio. / Alguém derramou azeite no chão."

    ERRADO: (1) O chão do restaurante está escorregadio -->  (2) Alguém derramou azeite no chão.

    CORRETO: (1) Alguém derramou azeite no chão = PREMISSA ---->  (2) O chão do restaurante está escorregadio. = CONCLUSÃO

    GABARITO: c) Meu computador apresentou defeito = PREMISSA --->  Não vou poder escrever a carta = CONCLUSÃO

    Acho que é isso :)

  •  a)

    O chão do restaurante está escorregadio, LOGO Alguém derramou azeite no chão.

     

     b)

    Meu filho está se vestindo, LOGO Meu filho vai sair.

     c)

    Não vou poder escrever a carta. Meu computador apresentou defeito.

    Só caberia o LOGO, se invertemos as orações.

     d)

    A luz apagou na cidade, LOGO Um acidente deve ter derrubado um transformador. 

     e)

    Meu time ganhou o jogo de ontem, LOGO Meu time é o melhor do campeonato. 

  • Maria Concurseira e demais pessoas que tentam justificar os gabaritos ESCROTOS da FGV, parem que ta feio.

    Bom mesmo é não ESCREVER uma carta por que o computador quebrou. Na verdade não estou DIGITANDO este comentário, e sim, escrevendo.

  • As letras A e D estão incorretas, porque uma premissa deve ser afirmativa e ter valor absoluto. Os termos "alguém" e "deve" as tornam incorretas.

  • Só dá para engolir essa questão quando incluímos a conjunção "portanto". Com qualquer outra, como "por isso" ou "por esse motivo", teríamos 4 possíveis respostas certas. 

    Questão digna de recurso!!!

  • Depois de erra pela enézima vez, descobri uma fórmula matemática com a conjunção conclusiva por excelência (Então)

     a) O chão do restaurante está escorregadio. / Então Alguém derramou azeite no chão.

     b) Meu filho está se vestindo. /Então Meu filho vai sair.

     c) Não vou poder escrever a carta. / Meu computador apresentou defeito. Coloque o então para verificar se não fica sem nexo

     d) A luz apagou na cidade. /  Então Um acidente deve ter derrubado um transformador. 

     e) Meu time ganhou o jogo de ontem. / Então Meu time é o melhor do campeonato. 

    Logo a conclusão está sempre na segunda oração, exceto na letra C

  • Alguém recomenda algum professor que ministra aulas de Português ESPECIFICAMENTE PARA A FGV?

  • Raquel Garcia, A professora Aline Aurora do site aprendacom.com.br é fera! Não sei de ninguém tão boa quanto ela.

  • EU RESOLVI ASSIM: 

    Sempre que fosse possível substituir por logo, estava errada, pois logo é a  conclusão. A alternativa certa não dá prasubstituir por logo, mas por porque, ou seja, é uma explicação, uma premissa.

  • A > Alguém derrubou azeite no chão, posso concluir que por isso o chao ta escorregadio...

    Vaaa, quase desistindo dessa banca

  • não faz sentido!  derramaram azeite no chão (premissa) ....conclusão o chão está escorregadia .  como isso ñ está correto? plmds né. sério.

  • Eu acho que se o computador está com defeito, eu posso escrever a carta à mão.

    Isso é desculpa de quem não quer trabalhar, por isso logo descartei a letra C.

  • To pegando seu jeito maldita FGV hahahahahhahaha

  • GABARITO: LETRA C

    MACETE: BASTA COLOCAR UMA CONJUNÇÃO CONCLUSIVA APÓS A PRIMEIRA FRASE:

    O chão do restaurante está escorregadio. (ENTÃO/LOGO/ PORTANTO) / Alguém derramou azeite no chão.

    Meu filho está se vestindo. (ENTÃO/LOGO/PORTANTO) / Meu filho vai sair.

    Não vou poder escrever a carta. (ENTÃO/LOGO/ PORTANTO) / Meu computador apresentou defeito. (PERCEBA QUE A LEITURA FICA ESTRANHA)

    A luz apagou na cidade. (ENTÃO/LOGO/ PORTANTO) / Um acidente deve ter derrubado um transformador.

    Meu time ganhou o jogo de ontem. (ENTÃO/LOGO/ PORTANTO) / Meu time é o melhor do campeonato.

  • Para quem errou, não fique preocupado, essa questão é bem complexa. Trabalha as conjunções coordenadas. A BANCA QUER A ORAÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA.

    Conclusivas: liga ORAÇÕES INDEPENDENTES com ideia de conclusão (logo, portanto, por isso, assim...).

    Explicativas: explica a ORAÇÕES INDEPENDENTES, justifica algo contido na oração anterior (porquanto, que, pois, porque).

    Diferença entre uma e outra:

    -> a conclusiva parte de um fato/ algo concreto.

    -> explicativa parte de uma opinião/possibilidade.

    ALTERNATIVAS:

    A) O chão do restaurante está escorregadio (afirmação) porque/pois alguém derramou azeite no chão (justificativa, uma possibilidade. Não posso afirmar que é uma consequência, pois o chão pode estar escorregadio por outros motivos. Oração coordenada EXPLICATIVA.

    B) Meu filho está se vestindo (afirmação) porque/pois ele vai sair (é uma justificativa para a afirmação que faço. Ele pode se vestir por outro motivo? Pode. Só estou explicando por que afirmei o que afirmei. Oração coordenada EXPLICATIVA.

    D) A luz apagou na cidade (afirmação) porque/pois um acidente deve ter derrubado um transformador (uma justificativa para o que afirmei. Pode ter outro motivo, outras possibilidades, para aluz ter apagado? Pode). Oração coordenada EXPLICATIVA.

    E) Meu time ganhou o jogo de ontem (afirmação) porque/pois é o melhor do campeonato (justificativa. Pode ter ganhado por outro motivo? Pode.) Oração coordenada EXPLICATIVA.

    LETRA C (GABARITO)

    Meu computador apresentou defeito (fato. Não é uma possibilidade. É um fato, o computador está estragado. Não é uma opinião) logo/ portanto não poderei escrever a carta (uma consequência desse fato).

    -> mantém a ordem: conclusão -> premissa? Sim.

    -> É uma conclusão possível para não ter escrito uma carta? Sim.

    UTILIDADE:

    Para quem confunde conclusão com consecutivas com explicativas:

    -> conclusão : parte de um fato que pode, 100% gerar ou não aquilo, mas é um FATO.

    -> explicativa: é uma OPINIÃO que pode ou não justificar algo, mas é uma OPINIÃO.

    -> consecutiva: há uma estrutura no período que diz, com 100%, naquele período, que A gerou B. Ou seja, É UM FATO, COM 100% DE LIGAÇÃO SEMÂNTICA.

  • depois de ver o gabarito fica facil justificar

  • Achei que cartas fossem escritas à mão...

    Se fosse um e-mail, concordaria com esse gabarito... afff


ID
2509669
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um assaltante declarou ao juiz: “Senhor Juiz, minha família está passando necessidades, daí eu ter assaltado o banco”.


O argumento do assaltante mostra o seguinte problema estrutural:

Alternativas
Comentários
  • Pra FGV agora assaltar banco é decorrência lógica de necessidades familiares... Sinceramente....gostaria de que alguém me explicasse....O que há de errado na B? 

  • Eliminei a "B" , por sua semelhança com a "E"; 

    a "A" e a "C" pelo mesmo motivo restando apenas a "D"

  • a premissa não é suficiente para a conclusão; 

    Sua família passar necessidade não é justificativa para a conclusão de assaltar o banco.

     

    PS: Uma das únicas questões desse infer*o de prova de português que entendi.

  • Na verdade, João, na lógica de inferências, não se busca a justiça e sim se a premissa e conclusão são verdadeiras. O simples fato dele afirmar que sua família passa necessidade não é suficiente para concluir que ele assaltou o banco por esse motivo e não por outro qualquer.

  • Temos que manjar de lógica para vencer a FGV. 

  • seria suficiente se:        Nasci e moro no Rio Grande, daí eu ser brasileiro!

  • A prova era de lógica ou de português? Por favor né!! Essas bancas estão cada dia mais malucas!

  • Marijuana

  • Só consegui chegar a uma resposta por eliminação....B) e E) significam praticamente a mesma coisa, então, não pode ser uma e não ser a outra. OK. A) e C) também não podem ser marcadas, porque falam da veracidade do que foi afirmado, o que não pode ser inferido, com base nas informações expressas. Sobra a letra D....pura eliminação. 

  • “Senhor Juiz, minha família está passando necessidades, daí eu ter assaltado o banco”

    Premissa 1 é causa

    Premissa 2 consequência

    a) premissa não é verdadeira; ( sem dados suficientes para julgar, até que digam o contrário é verdadeira)

      b a conclusão não é decorrência lógica da premissa; (aqui não se falou em conclusão, temos uma causa e uma consequência)

      c) a estrutura tem validade, mas não tem verdade; (ela é validade sim)

      d) a premissa não é suficiente para a conclusão; ( a frase em si, é insuficiente para chegar a alguma conclusão dela, nha há conectivo de conclusão etc.)

      e) a conclusão não mostra relação lógica com a premissa.( não é conclusão)

    Quem sabe o que expliquei possa clarear quem ainda tem dificuldade de entender..

  • Por eliminação e lógica a gente chega na resposta. Mas pelo amor de Deus, esses examinadores da FGV levam bem a sério a coisa de reprovar.

  • Para que tá feio FGV.

     

  • GABARITO: D

     

    O fato de a família estar passando necessidade não é suficente para ter assaltado o banco.

  • raciocinio logico!!! eu pensei assim : quando ele disse que a familia dele estava passando necessidades,o fato de ter usado o verbo dando uma ideia de continuidade,deu a entender que a familia dele realmente poderia estar passando necessidades e por isso ele assaltou o banco,ou que  a familia dele naquele momento não estava passando necessidades,mas mesmo assim ele assaltou o banco.POR  isso ,essa premissa nao pode ser suficiente para se chegar a uma conclusão,porque não tem como ter certeza se, naquele momento a familia realmente estava passando necessidades ,o que supostamente justificaria a ele assaltar ao banco.

  • Tá muito fácil encontrar a resposta errada.

  • Alguém pode ajudar?

    A resposta correta não contradiz as alternativas B e E?

     

     

  • Não justifica a necessidade da família o assalto. Por isso a premissa não é suficiente para sustentar a conclusão

  • Eu pensei que era prova de português... ai,ai,FGV

  • Única explicação sensata para uma questão dessas: uso prolongado e contínuo de entorpecentes.

  • Pega aqui então uma decorrência lógica: "Essa prova de português foi feita pela fgv, logo essa prova é um lixo."

  • Seguinte:

    Somente o fato de estar passando necessidade não é premissa suficiente para a conclusão, no caso, o roubo.

    Deveria haver mais uma premissa. Exemplo: passo necessidae (premissa 1), roubar é a única solução (premissa 2), roubei (conclusão).

    Se caso a premissa 2 não for verdadeira (ex.: poderia arruamr um emprego), a conclusão tb seria falsa;

  • Gabarito: D

    "Senhor juiz, minha família está passando necessidades, daí eu ter assaltado o banco". 

                                                Premissa (argumento)                               Conclusão

    * O fato de a família estar passando necessidades NÃO É SUFICIENTE PARA JUSTIFICAR o assalto ao banco

    Pessoal, não adianta brigar com a banca, temos que desvendá-la e estudá-la, só assim acertaremos as questões, que, afinal, é o que interessa. Passei a acertar essas questões que tratam de premissas depois que encontrei o seguinte conteúdo: https://criticanarede.com/log_nocoes.html

    Dica: façam as provas de português da FGV com base nas últimas questões DO CARGO que prestarão. A banca tem uma forma peculiar de cobrar as questões, ela não repete as aplicadas recentemente, mas sim as aplicadas anteriorimente para o MESMO CARGO. 

    Dica n. 2: Começem a prova de trás pra frente, as questões mais fácieis tendem a estar ali, uma vez que as bancas costumam "cansar" o candidato com questões mais complexas no início da prova. 

    Boa sorte.  

  • RLM????

  • Essa banca não mede conhecimento.

  • Essa prova de português é diferente de todas que ja resolvi, estranho

  • Que isso...RLM???Eu, hein?!

  • gabarito D.

    eu suei pra chegar no gabarito, pois isso não é português é raciocínio logico

    (A) a premissa não é verdadeira;

     premissa: minha família está passando necessidades (ele afirmou com verdade É VERDADEIRA)

    (B) a conclusão não é decorrência lógica da premissa

     conclusão: daí eu ter assaltado o banco (não, se alguém está em necessidades não se conclui q vá assaltar um banco)

    (C) a estrutura tem validade, mas não tem verdade

    minha família está passando necessidade (V) daí eu ter assaltado o banco (V)

    V=V , tem validade, mas não tem verdade V não justifica V

    D) a premissa não é suficiente para a conclusão;

     premissa: minha família está passando necessidades (não se conclui q vá assaltar um banco)

    (E) a conclusão não mostra relação lógica com a premissa.

    não mostra, família em necessidade não é razão para assalto

  • Pensei que era pra ser uma prova de caráter objetivo e não subjetivo. Ainda bem que minha subjetividade bateu com a do examinador rs

  • Peçam comentário do professor...

  • A verdade está para as proposições e a validade está para os argumentos.

  • Qual o nome no conteúdo programático que essa matéria é representada?

  • Tem duas formas de resolver: via RLM e via Português rsss.

    Vamos via Português rsss.

    "... minha família está passando necessidades, daí (POR ISSO) eu ter assaltado o banco”.

    Letra D) A PREMISSA NÃO É SUFICIENTE PARA A CONCLUSÃO.

    -> Há fundamentos no texto que dizem, 100%, que ele roubou realmente para cobrir as necessidades da família? Não.

    -> Há fundamentos no texto que dizem, 100%, que ele não roubou para ajudar a família, mas a usou como desculpa? Não.

    -> Há no texto algo que diga, 100%, os motivos pelos quais ele fez isso? Não.

    -> No texto há apenas um ladrão (pode ser um ladrão de carteirinha ou o primeiro roubo dele, ambos seriam classificados como ladrões) dizendo a um juiz, perante um julgamento, que fez algo por causa da necessidade que tinha.

    -> Ele dizer algo, não torna verdade o que está dizendo.

    -> Ele dizer algo, também não torna mentira o que está sendo dito. Logo, não é possível afirmar nada.

    a) dá para afirmar 100%? Não.

    b) dá para afirmar 100%? Não.

    c) posso dizer, 100%, que não tem verdade? Não.

    e) posso afirmar que não mostra? Não. E se o que ele diz for verdade? Se for verdade, a conclusão terá uma relação lógica. Ou seja, ele roubou apenas para ajudar a família.

  • Sobre a resposta.

    A premissa realmente não é suficiente para a conclusão.

    Imaginem se todos que passam necessidade, decidissem assaltar?

    Estar em necessidade não é premissa suficiente pra realizar um assalto.

    Aliás, o que é? Nada justifica agir fora da Lei.

    Abraços.

  • Que desgraça de questão.

  • fico de bobeira com pessoal explicando e falando mais merd@ do que o examinador , a premissa foi tão suficiente que ele praticou o ato se não fosse não havaria conclusão do ato

  • Para quem ficou entre a Letra (A) e a Letra (C):

    LETRA "A"-ERRADA.  O chão do restaurante está escorregadio. / Alguém derramou azeite no chão.

     

    Partindo-se da premissa de que O chão do restaurante está escorregadio, pode-se concluir que Alguém derramou azeite no chão. Nesse caso, a premissa (a ideia básica em que se apoia uma conclusão) está posta antes da conclusão (algo que é possível deduzir a partir da premissa).

     

    Note que a conclusão pode ser verdadeira ou falsa (outro acontecimento pode ter deixado o chão escorregadio), contudo precisa partir de uma ideia anterior considerada verdadeira.

    LETRA "C"-CORRETA Não vou poder escrever a carta. / Meu computador apresentou defeito.

     

    Ao constatar que Meu computador apresentou defeito, posso concluir que Não vou poder escrever a carta. Nesse caso, a conclusão (algo que é possível deduzir a partir da premissa) está posta antes da premissa (a ideia básica em que se apoia uma conclusão). 

     

    Fonte: TEC Concursos

  • Pessoal, eu não sei se o meu raciocínio esta correto, mas eu pensei da seguinte forma.

    Temos 1 premissa e 1 conclusão. Não temos um termo médio ligando os dois termos; logo, essa 1 premissa não é suficiente para se chegar a essa conclusão.

    Eu sinceramente acho bemmmm complicado a explicação de alguns falarem que "passar necessidade não justifica roubar". Vocês estão fazendo um juízo de valor e definitivamente não é isso que a FGV quer na questão. Se vocês pensarem assim, vão errar as outras questões. Calhou de nessa dar certo, mas essa explicação não é com base em RLM e tampouco em português.

    Estudando sobre o assunto (silogismo), eu copiei esse esquema de uma aula:

    Premissa 1: Todo A é B.

    Premissa 2: Ora, C é A. -> o termo A é chamado de termo médio, porque ele liga as duas premissas.

    Conclusão: Logo, C é B.

    Premissa 1: Todo homem é bonito.

    Premissa 2: Ora, Carlos é homem.

    Conclusão: Logo, Carlos é bonito.

    Se eu tirar a Premissa 2, não terei o termo médio (que nesse caso é "homem") ligando as premissas e me permitindo chegar a uma conclusão lógica. Então, eu não poderia dizer que 'Carlos é bonito' com base apenas na premissa 'todo homem é bonito'.

    Eu ainda estou estudando essas questões da FGV; então não sei se está correto esse raciocínio. Vou deixar aqui o link de duas aulas nas quais eu me embasei para chegar a essa conclusão.

    Aula do Prof. Márcio Wesley, minuto 52:24 - https://www.youtube.com/watch?v=9TFIkLOwpeo&t=3535s

    Aula do Prof. Lessandro, sobre silogismo - https://www.youtube.com/watch?v=dUujE60FRhE&t=1026s

  • GAB D

    A questão se baseou no silogismo --> raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão), e como podemos ver, a questão nos deu apenas uma premissa, o que podemos pensar que apenas uma proposição não seria suficiente para concluirmos nada (faltou uma premissa, a intermediária)... Foi o pensamento que tive para resolver a questão, qualquer erro só me avisar!! :)


ID
2509672
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um jornal carioca anunciava aos turistas na cidade: Pesquisa da UFRJ mostrou que as praias do Rio não estão poluídas, por isso todos podem frequentá-las.


Nesse caso, o raciocínio se apoia numa premissa que é um(a):

Alternativas
Comentários
  • Mais uma de FGV... Ora se foi uma universidade que fez a pesquisa, então usou-se métodos científicos que comprovaramm um FATO

    Definição de fato: Coisa cuja realidade pode ser comprovada ( https://www.dicio.com.br/fato/

    Conclusões científicas não são baseadas em testemunhos mas em fatos, exceto áreas do conhecimento como história, mas nunca uma análise qualitativa de água em que se tem parâmetros definidos pra dizer qual o limite de contaminação aceitável..

    favor indiquem para comentários...

     

  • Sem condições com essa banca !!

  • Uma pesquisa mostra que as praias estão limpas.. Isto é um fato sim! ¬¬

  • Galera, lógica de inferência é complicada mesmo. Tem todo um contexto. Digam-me, apesar da pesquisa, vocês aceditam que as praias estão limpas? Então a premissa já possui defeitos, em nenhum momento apresentou provas para tornar a premissa verdadeira de fato, apenas um testemunho de autoridade.

  • Isso ta me parecendo a parte de raciocínio lógico.

  • Bom Dia !!

    concordo com alguns colegas, esse conteúdo, na verdade, é objeto de estudo da lógica, e não da língua portuguesa. Diante do exposto, se utilizarmos nosso conhecimento acerca da língua portuguesa chegaríamos a conclusão que a resposta seria a alternativa A, mas utilizando a linguagem lógica descobrimos que a alternativa B é o gabarito.

  • Fato: "Pesquisa da UFRJ mostrou que as praias não estão poluídas". (Um evento real e provado: pesquisa realizada), (verbo com tempo no passado - fato consumado)

    Testemunho de autoridade: "Chefe do departamento de pesquisas da UFRJ ambientais constatou que as praias não estão poluídas" ou "Secretário de Meio-ambiente do RJ declarou que as praias não estão poluídas".

  • Assim é fod* FGV. 

  • Pessoal, a premissa (ou frase) foi iniciada com o quê?

    A universidade do Rio .... o autor usou uma autoridade para iniciar e depois o fato.

    De outro modo

    Se  a frase fosse a seguinte: As praias não estão poluídas, por isso podem frequentá-las. ----> aqui seria uma premissa fato.

     

  • REALMENTE ABSURDO !!   MARQUEI LETRA A -FATO 

  • Em minha opinião a banca errou nesta. Sim, tem o argumento da autoridade (uma entidade/autor de renome disse tal coisa.). Mas não deixa de ser um fato. 

    Qual é o fato? "Pesquisa da UFRJ mostrou que as praias do Rio não estão poluídas". Isto é um fato. E ele se baseou neste acontecimento, para chegar a conclusão.

  • desisto. nossa

     

     

     

  • Claramente a prova foi feita pra candidatos pré aprovados, não tem outro motivo pra alguém fechar uma prova de português dessas.

  • Esta está realmente absurda.

  • concordo com esse gabarito. Apenas porque a pesquisa foi feita por uma instituição respeitada não garante que seja um fato. Porém, concordo com os demais pois a banca nem sempre adota o mesmo estilo de interpretação, por vezes pendendo mais para o senso comum do que a objetividade, como nesta questão. O que podemos fazer é continuar resolvendo questões e tentar compreender o espírito da banca.
  • Reuel Albuquerque, justamente pela banca constantemente mudar seu estilo de interpretação não adianta fazer trocentas questões para compreender um espírito que num dia é alma penada no outro é anjo. De resto concordo com o que disse.

  • Porque a "Pesquisa da UFRJ (testemunho de autoridade) mostrou que as praias do Rio não estão poluídas" (premissa) eu concluo que todos podem frequentá-la. (conclusão) 

    Gabarito: c

  • Notem que era um jornal carioca que anunciava sobre o fato (constatado pela UFRJ). Logo, o fato é apoiado (premissa do raciocínio) em um testemunho de autoridade.

  • O resultado da pesquisa não é um fato.

  • Geralmente, uma pesquisa comprova um FATO.

    E, no caso, um FATO é testemunhado pela autoridade (UFRJ).

  • FGV FDP!!!

  • Pesquisadores da UFRJ = autoridade. Estava indo seca na letra A, daí lembrei que, tratando-se dessa banca, quando parece que a certa é a A, é bom desconfiar e ler com cuidado o restante...

  • Dessa vez a FGV acertou.

    Aqui está um vídeo do Professor Diogo Alves, do Gran Concursos, explicando sobre 'Testemunho de autoridade'.

    https://www.youtube.com/watch?v=dxiNnEiHUm

    E sobre ser um fato... Nem todas as pesquisas estão corretas, então, não é pq a UFRJ diz que está limpo, que de fato isso acontece.

  • n sei rick

  • Galera desde quando eu aprendi oque era testemunho de autoridade ,quase nao tenho mais errado , vamos la ... toda vez que o texto der como referencia de especialistas no assu to que ela fala ali estará o testemunho de autoridade..

    ex: segundo o cientista Astein a terra é quadrada ., problema se é mentira ela sitou o especialista ,

    Ex:Pesquisa da UFRJ, quem ? UFRJ , MOSTROU que as praias nao estao poluidas, ainda que esteja , mas reparem que ela sempre vai citar um especialista no assunto .

    Tmj , espero ter ajudado

  • LETRA C.

    Um argumento de autoridade é aquele no qual citamos um especialista, autoridade em determinado assunto, para justificar uma conclusão. Esse pode ser um cientista, um filósofo, uma instituição de pesquisa entre outros

  • Primeiro é um TESTEMUNHO DE AUTORIDADE (UFRJ) e depois o fato (praias não estão poluídas).

    Bons estudos.

  • Mas o texto não se refere ao jornal? O jornal deu o fato e a UFRJ que tinha autoridade.


ID
2509675
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o seguinte raciocínio:


Observando alguns turistas brasileiros, deduzimos que os sulistas são mais ricos que os nordestinos.

Esse raciocínio é do tipo indutivo (do particular para o geral); a inferência realizada é fruto do(a):

Alternativas
Comentários
  • Generalizou.

    Só para conhecimento, "insofismável" é igual a "indiscutível" .

  • Pessoal, lembrei dessa explicação de uma aula: 

    Observando alguns turistas brasileiros, deduzimos que os sulistas são mais ricos que os nordestinos.

    O "os" é categórico e equivale a "todos", logo generaliza. 

    Palavras de cunho categórico:

    Advérbios;

    Artigos;

    Expressões restritivas, de ênfase, certeza.

    OBS.: Todo o / Toda a = Totalidade 

    Todo/a sem artigo = qualquer

  • OBA! Acertei uma questão desta prova.... 

  • Me pergunto se essa opinião, sobre região nao acarretaria em ''Opinião preconceituosa''.

  • latra a

  • Acauan, isso para a FGV seria extrapolação. Ela ama tentar enganar o candidato com esse negócio.

  • para responder essa questão vc precisa entender o que é argumentação logica que é composta de premissas.....

    Existem tipos de argumentos:

    Por indução.

    Por analogia.

    Por dedução.

    O indutivo= traz certeza, trabalha com silogismo( existencia de premissa subentendida), parte do particular para o geral.

    Sulista( particular)

    TODO sulista( genalização)

     

  • insofismável - cuja verdade é evidente; patente, claro.

  • No meu modo de ver, o enunciado já dá uma dica importantíssima de qual seria a resposta correta quando ele fala: "esse raciocínio é do tipo indutivo (do particular para o geral)"

  • A cada comentário de acerto de ao menos uma questão  , várias risadas , kkkk.

  • Você vê uma resposta óbvia na letra A e já fica descrente.

  • certeza insofismável é algo que não existe nos gabaritos desta banca..

  • generalização tem haver com a tese.

  • ACERTEI UMA DENTRE 100 ERRADAS KKKKKKKKKKKKKKK

  • Na minha humilde opinião uma generalização, por si só, já é uma opinião preconceituosa.

  • O Nordeste é rico infinitamente de beleza.

  • os sulistas são mais ricos que os nordestinos. ENTENDI QUE NAO SAO ALGUNS, MAS TODO OS SULISTAS E TODOS OS NORDESTINOS. KKKK

  • (do particular para o geral) - a própria questão já responde


ID
2509678
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Algumas vezes dois enunciados não apresentam relação lógica entre si, daí que não possam ser considerados premissa e conclusão.


A alternativa em que os enunciados são independentes é:

Alternativas
Comentários
  • Que questão ridícula!

  • Letra B? Como assim?? 

    Para mim, os enunciados da alternativa c são bem mais desconexos que os da b

  •  a) O Brasil é o maior país da América do Sul. /  (LOGO OU POR ISSO) O Brasil tem importância política na América do Sul. 

     b)

    Os mais ricos preferem os carros importados. / O BMW é um carro importado. (NÃO POSSUEM RELAÇÃO)

     c)

    Bons juízes são raros. / (LOGO OU POR ISSO) Os juízes de qualidade devem ganhar mais.

     d)

    O combustível está a cada dia mais caro. / (LOGO OU POR ISSO) É preferível comprar carros econômicos.

     e)

    Os adolescentes estão viciados em celulares. / (LOGO OU POR ISSO) A educação dos filhos deve compreender o controle de uso dos seus celulares. 

  • Luiz Felipe,
    Se vc considerar que coisas raras devem ter valor maior, o que é admitido como verdade em nosso sistema econômico. Os enunciados tem conexão. Concordo com vc que é uma conexão fraca...

  • Não entendi a lógica da letra A. Só porque é maior, é mais importante???

  • Mas a letra A fala que o Brasil tem importância política e não que é o mais importante. Utilizar o mais muda um pouco o sentido.

  • B tem duas premissas e nenhuma conclusão :(

    a conclusão seria:

     

    Os mais ricos preferem BMW.

  • Bruna Nash, mas entre a letra A e a letra B a segunda tem muito menos nexo entre as frases do que a letra A. São literalmente duas premissas independentes.

  • Simplesmente não tem como consolidar um entendimento com a FGV.

  • Pessoal,

    Isso é macete!!!

    Fiz esse tipo de comentário numa das questões. O Raciocínio para esse tipo de pergunta é matemático. Utilizem o "Então"

     a) O Brasil é o maior país da América do Sul. / Então O Brasil tem importância política na América do Sul. 

     b) Os mais ricos preferem os carros importados. / O BMW é um carro importado. Deveria ser Então vou comprar um carro importado

     c) Bons juízes são raros. / Então Os juízes de qualidade devem ganhar mais.

     d) O combustível está a cada dia mais caro. / Então É preferível comprar carros econômicos.

     e) Os adolescentes estão viciados em celulares. / Então A educação dos filhos deve compreender o controle de uso dos seus celulares. 

  •  Percebam que todas as alternativas apresentam premissas e conclusões dessas mesmas premissas. "Se A, logo B." A excessão fica por conta da alternativa B, que nos trás duas premissas. Percebam que a conclusão fica implicita. "Os mais ricos preferem os carros importados. / O BMW é um carro importado." Logo, os mais ricos devem preferir comprar BMW. O que não acontece nas outras alternativas, onde as conclusões vêm expressas nos enunciados.

  • Questão absurda. A letra A também poderia ser resposta. Porque o fato de um país ser grande não quer dizer que ele tenha importância política por si só. Isso vai depender do poderio militar, de fatores econômicos ou culturais, e não do tamanho de um país.

  • Resposta A poderia ser tb. Anulável.

  • Prova para o TRT.

    Assertiva dada como verdadeira: "Bons juízes são raros. / Os juízes de qualidade devem ganhar mais."

  • Coloque a palavra portanto entre cada enunciado.

    a) O Brasil é o maior país da América do Sul, portanto o Brasil tem importância política na América do Sul.

    b) Os mais ricos preferem os carros importados, (portanto) o BMW é um carro importado. (Único que não há relação.)

    c) Bons juízes são raros, (portanto) os juízes de qualidade devem ganhar mais.

    d) O combustível está a cada dia mais caro, (portanto) é preferível comprar carros econômicos,

    e) Os adolescentes estão viciados em celulares, (portanto) a educação dos filhos deve compreender o controle do uso dos seus celulares.

  • A ideia da questão de analisar a relação lógica, está relacionado as premissas da condicional. Na estrutura da condicional temos a Condição (P) Então a Conclusão (Q).. Se isso então tal coisa.

    A Alternativa B, é a única que não segue essa estrutura da premissa, pois ela traz duas condições e nenhuma conclusão.

    Seria conclusão "O BMW é um carro importado" se a questão tivesse trazido escrito de outra forma.

    Daí se vocês analisarem todas as outras alternativas, vão perceber que todas elas trazem a condição e a conclusão de forma clara. Por este motivo a Alternativa B está errada, ela não respeita o padrão lógico das outras.

     

    Agora se vocês forem fazer a interpretação da questão relacionado ao sentindo da frase, algumas realmente não faz sentindo.

    Por isso deve-se partir do conhecimento básico da lógica, que dai você vai conseguir responder a questão.

  • não vejo premissa e conclusão na letra C. sinceramente.  vejo sim no caso da bmw .

  • basta usar utilizar a conclusiva PORTANTO

     

    O Brasil é o maior país da América do Sul. PORTANTO/ O Brasil tem importância política na América do Sul. 

    Os mais ricos preferem os carros importados. / O BMW é um carro importado. ERRADA

    Bons juízes são raros. PORTANTO / Os juízes de qualidade devem ganhar mais.

    O combustível está a cada dia mais caro. PORTANTO / É preferível comprar carros econômicos.

    Os adolescentes estão viciados em celulares. PORTANTO / A educação dos filhos deve compreender o controle de uso dos seus celulares. 

  • estudar rlm serviu pra alguma porcaria. odeio a fgv

  • Não entendi nada kkkkk vamos p próxima....

  • Um possível caminho seria:

    "É possível?/ É desejável"

    a) Se o Brasil é o maior país da América do Sul É POSSÍVEL que tenha importância política na América do Sul? É.

    c) Se os bons juízes são raros É POSSÍVEL/DESEJÁVEL que os juízes de qualidade ganhem mais? É. Seria uma forma de reconhecimento por sua qualidade. Premiar os poucos, aquilo que se destaca.

    d) Se o combustível está a cada dia mais caro É POSSÍVEL/DESEJÁVEL que se compre carros econômicos? Sim.

    e) Se os adolescentes estão viciados em celulares É POSSÍVEL/DESEJÁVEL que a educação dos filhos compreenda o controle dos celulares? Sim.

    Letra B (GABARITO)

    Se os mais ricos preferem os carros importados É POSSÍVEL/DESEJÁVEL que o BMW seja um carro importado?

    -> Faz sentido? Nenhum.

    -> Estou dizendo que é desejável que os mais ricos tenham um BMW? Não necessariamente. Não dá para afirmar.

    -> É possível que os mais ricos tenham qualquer outra carro além de um BMW? É.

    -> Não há uma ligação lógica, em que um influencia diretamente no outro.

  • Uma coisa que tenho percebido é a falta de comentários de professor nas questões fgv... as provas de português parecem uma misto de português, raciocínio lógico e achismo.

  • É só colocar a palavra "portanto" no meio das frases, a única que não fez sentido foi a B.

  • Para quem ficou entre a Letra B) e Letra C)

    Letra B - Os mais ricos preferem os carros importados. / O BMW é um carro importado.

     

    Errada: O primeira fragmento não serve de justifica, de algo a motivar o segundo. A transformação da premissa em algo a justificar a conclusão gera INCOERÊNCIA: Porque os mais ricos preferem os carros importados, o BMW é um carro importado. A frase fica totalmente sem sentido. O primeiro elemento não é uma premissa para o segundo. 

     

    Letra C - Bons juízes são raros. / Os juízes de qualidade devem ganhar mais.

     

    Certa: O primeiro fragmento serve de justificativa para o segundo: PORQUE bons juízes são raros, os de qualidade devem ganhar mais.

  • Sem comentários...


ID
2509681
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte texto:


Mais uma vez morre uma criança vítima de bala perdida no centro do Rio de Janeiro. Na verdade, trata-se de uma demonstração clara da ineficiência policial. Quantos mais terão que morrer para que as autoridades reconheçam que a estratégia de segurança está errada?


Nesse texto, o argumentador apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Questão que merecia ser ANULADA.

     

    Considerando-se que o termo "tese" consubstancia um juízo hipotético que afirma algo sobre um objeto - a despeito da 
    ausência de rigor científico -, a asserção de que mortes de infantes em razão de "balas perdidas" é uma demonstração da 
    ineficiência policial não deixa de ser uma tese, máxime se considerada a polissemia do termo e seu sentido "lato". Deveras, 
    confira-se escólio acadêmico: “É um texto que se caracteriza pela defesa de uma ideia, de um ponto de vista. Ou então 
    pelo questionamento acerca de um determinado assunto"(SILVEIRA, 2002).

    No texto em tela, há um caráter argumentativo lastreado em reiteradas observações fenomênicas.

  • Achei que essa frase era a tese. rs

    Na verdade, trata-se de uma demonstração clara da ineficiência policial. 

    vamos pedir os comentários.

  • Nossa!

    Estou frustrada...não onsigo entender a lógica desta banca.

    Não sei se insisto em tentar compreender ou desisto de vez?

     

     

  • Marquei correto. Não há tese, a partir da segunda frase ele só apresenta sua própria opinião

     

  • Eu acertei... mas esta banca é dose. Não consegui entender bem pq da resposta. 

    Para mim realmente existe uma tese que ele defende: "A polícia é infeciênte". Mas é uma opinião dele, de qq forma. Difícil..

  • Acredito que seja opinião do autor mesmo. 

     

    Ele pensa, em sua opinião, que a causa seja a ineficiência policial.

    Outra pessoa pode pensar, por exemplo, que seja o aumento da violência, do tráfico etc.

    Um policial eficiente que está trabalhando ali pode pensar o oposto. 

    E assim por diante. 

    Esse é um agumento subjetivo = opinião

     

     

    Não entendi como tese porque ele não apresentou defesa, nem nenhum dado/argumento que levasse à conclusão da causa da bala perdida ser a ineficiência policial.   

  • FGV, FGV...quem poderá nos salvar de vc!

  • Na questão proposta, quando é citado: " Na verdade, trata-se de uma demonstração clara da ineficiência policial" por que "na verdade"? qual é a verdade nisso? É uma generalização e uma "opinião própria" sem embasamento. Podemos pensar que as mortes estão ligadas a ineficácia da políticas de segurança pública, ausência do estado com a sociedade, assim entre outros campos da política. CONCORDO com os comentários da galera, acho que é a única banca que foge do padrão, a qual não está buscando um pensamento geral, ela quer colocar você para pensar, e desconstruir pensamentos generalizados. 

  • Pedro Brito, discordo totalmente de que o uso de "na verdade" seja generalizador de uma opinião própria.

  • apresenta

    b) uma tese e a comenta (errada)

     

    ''Mais uma vez morre uma criança vítima de bala perdida no centro do Rio de Janeiro.'' --> isso não é uma tese, é um fato. Entendo que o autor comenta esse fato, não uma tese. O comentário posterior é que é a ''tese''.

     

    gabarito: A

  • Gente, há mais ou menos 2 meses atrás eu não conseguia passar da casa dos 60% em questões de interpretação da FGV. Passei, então, a fazer  10 questões de interpretação todos os dias, e meu rendimento melhorou absurdamente. Dica: estudem a teoria desse assunto, pois não é extenso, basicamente você vai aprender a indentificar os principais erros que o examinador joga nas alternativas. Depois é exercitar e, quando você menos esperar, já sabe a resposta de questões como essa antes mesmo de ler as alternativas!

  • @Paulo Cunha Qual bibliografia vc indica ? 

  • Eu tô com pena de quem fez essa prova.

  • Tb errei, marquei C mas realmente esta errada,nao ha argumentos nesse texto, nao defende nada.

  • Lembrar a função do autor em um texto dissertativo - argumentativo foi o que me auxiliou para decidir entre a e b, afinal nesse tipo de texto, a opinião dele não é posta como geral, pelo contrário, tenta inclusive convencer os demais para tb aderi-la.

  • A ineficiência policial é um fato. Dizer que ela é incompetente é uma obviedade, pois ela mata inocente ao tentar impedir um crime. Mais que opinião certamente o texto é.

  • 1 lugar dessa prova ai acertou 67 de 80, tenho ctz que 13 erradas foram de portugues

  • Acho que "Na verdade" demonstra a opinião do autor.

  • LETRA "D"-ERRADA uma tese e a comenta;

     

    O argumento apresentado (a polícia é ineficiente e a estratégia de segurança está errada) revela o ponto de vista do autor e não uma tese comentada. Uma tese é uma proposição apresentada para ser discutida e defendida num texto argumentativo.

    Fonte: TEC Concursos

     


ID
2509684
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Nos itens abaixo aparecem: a designação da autoridade, o tratamento utilizado para essa autoridade, em forma abreviada, e o vocativo correspondente em casos de correspondência.

A alternativa em que, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, todas as informações estão corretas é:

Alternativas
Comentários
  • As autoridades que serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador.

    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo: Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.

     A forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:  Magnífico Reitor.

    Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são  Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre.

    Resposta: C

  • O erro da alternatva "d" está na abreviação

     

     Abreviação de Vossa Magnificência. A abreviação de Vossa magnificência é V.Mag.ª.

     

    https://www.google.com.br/search?q=abrevia%C3%A7%C3%A3o+d+magnfici%C3%AAncia&oq=abrevia%C3%A7%C3%A3o+d+magnfici%C3%AAncia&aqs=chrome..69i57j0.10671j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • a) Senador -- V.Exª -- Senhor Senador

    b) Papa -- V.S. -- Santíssimo Padre

    c) Chefe de Repartição -- V.Sª -- Senhor (gabarito)

    d) Deputado Federal -- V.Exª -- Senhor

    e) Reitor de Universidade -- V.Magª -- Magnífico Reitor

  • A lei orgânica  do Ministério Público diz que seus membros devem ser chamados por EXCELÊNCIA. 

  • c-

    Para autoridades civis, usa-se Vossa Excelência para Chefe da Casa Civil e da Casa Militar, Cônsules, Deputados, Embaixadores, Governadores, Ministros de Estado, Prefeitos, Presidentes & Vice, Secretários de Estado, Senadores. Vossa Senhoria é para o restante das designações. 

    obs.:

    Para papas, o correto é:

    Vossa Santidade (V.S).

    vocativo: Santíssimo Padre

  • Pronomes de tratamento    
     

    Você    V.V          V.                                    Usado para um tratamento íntimo, familiar.

     

    Senhor, Senhora     Sr., Sr.ª     Srs., Srª.s               Pessoas com as quais mantemos um certo distanciamento mais respeitoso

     

    Vossa Senhoria     V. S.ª            V. Sª.s     (Ao Senhor, Nome mais Cargo )           Pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente, os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos, etc.

     

    Vossa Excelência   V. Ex.ª     V. Ex.ªs     (Ao Excelentíssimo Senhor             Usados para pessoas com alta autoridade, como: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, etc.

     

    Vossa Eminência  V. Em.ª    V. Em.ªs                   Usados para Cardeais.

     

    Vossa Alteza            V. A.V              V. A A.            Príncipes e duques.

     

    Vossa Santidade           V.S.       -    ( Santíssimo Padre/Vossa Santidade)         Para o Papa.

     

    Vossa Reverendíssima          V. Rev.mª            V. Rev.mªs          Sacerdotes e Religiosos em geral.

     

    Vossa Paternidade    V. P.V         V. PP.                Superiores de Ordens Religiosas.

     

    Vossa Magnificência        V. Mag.ª           V. Mag.ªs               Reitores de Universidades

     

    Vossa Majestade    V. M.V                    V. M M.         Reis e Rainhas.

     

    Observação importante:
    # O pronome de tratamento concorda com o verbo na 3ª pessoa. Por exemplo: Vossa Senhoria está feliz.

     

    http://pucrs.br/manualred/tratamento.php

  • A) Senador: Voacativo -> senhor(a) + cargo.
    B) Papa: vocatico -> Vossa Santidade (V. S.). Pronome de tratamento -> Santíssimo Padre.
    C) GABARITO.
    D) Deputador federal: Vocativo -> senhor (a) + cargo. Pronome de tratamento -> Vossa excelência (V. Exª)
    E) Reitor de universidade: Vocativo -> Magnífico Reitor. Pronome de tratamento -> Vossa Magnificência (V. Mag.ª)

  • Vejamos as correções das alternativas erradas:

    (A) Senador - V. Ex.ª - Senhor Senador
    (B) Papa - V. S. - Santíssimo Padre
    (D) Deputado Federal - V. Ex.ª - Senhor Deputado
    (E) Reitor de Universidade - V. Mag.ª - Magnífico Reitor

    Gabarito: Alternativa C.
  • Gabarito: C

    Pontos importantes:

    Senador Juiz Governador Ministros----> Senhor

    Lembram da música? Senhooooor juiiiiz pare agora...

    Excelentissímo Senhor----> Presidente, Presidente do STF e do Congresso.

    Vossa Senhoria---> Demais autoridades e particulares.

    Autoridades religiosas:

    Papa---> Vossa Santidade. Vocativo: Santíssimo Padre

    Cardeal---> Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reveredissíma

    Arcebispos e Bispos----> Vossa Excelência Reverendíssima.

    Monsenhores ou Conêgos----> Vossa Reverendissíma ou Vossa Senhoria Reverendissíma

    Sacerdotes, Clérigos e demais autoridades religiosas---> Vossa Reverência.

  • Falta do que fazer , colocar vocativo e Pron de tratamento de um PAPA numa prova de TRIBUNAL.

  • 4.4 Vocativo

    O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será

    sempre seguido de vírgula.

    Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo

    Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula.

    Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

    As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo

    Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo.

    Exemplos:

    Senhora Senadora, Senhor Juiz, Senhora Ministra,

    Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora

    e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc.

    Exemplos: Senhora Beneficiária, Senhor Contribuinte,

    Atentem para a 3ª edição do manual.


ID
2509687
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”.


Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é:

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre equivalência lógica da condicional

    São equivalências da condicional: 

    (~B) --> (~A )  ( contrapositiva )

    ~A v B ( normal ) que foi a escolhida pelo examinador

    Vejamos como ficaria na equivalência contrapositiva :

    "Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense" ( A ^ B  --> C )

    "Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense" ( ~C ) --> ~ (A v B )

    Vejamos agora como ficaria na equivalência normal ( gabarito da questão )

    "Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense" ( A ^ B  --> C )

    " Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense" ~ ( A ^ B ) ^ C 

    Reposta Letra C

  • Equivalência do Se... então: ~P V Q.

    “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, (P)  então Joana é torcedora da Chapecoense” (Q).

    Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense (nega as duas afirmações, troca o E por OU) ou (troca o conectivo da frase toda por OU) Joana é torcedora da Chapecoense (repete o Q).

    Gab. C

     

  • GABARITO C 

     

    Existem duas formas de achar a equivalência do "Se...então": 

    1°) Inverte e nega 

    P --> Q = ~Q --> ~P 

     

    2°) Nega a primeira, troca o conectivo "se...então" pelo "ou" e repete e segunda 

    P --> Q = ~P v Q 

     

    A questão pediu a segunda equivalência: 

    “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”

     

     - Nega a primeira = Pedro NÃO é torcedor do Avaí OU e Marcela é torcedora do Figueirense (Lembre-se: A primeira proposição toda deve ser negada portanto o conectivo "e" deve ser trocado pelo "ou")

     

    -  troca o conectivo "se...então" pelo "ou"

     

    - Repete a segunda = Joana é torcedora da Chapecoense

     

     

    Com isso temos: Pedro NÃO é torcedor do Avaí OU e Marcela é torcedora do Figueirense OU Joana é torcedora da Chapecoense

     

  • P              ^        ~M             ->                J

     

     

    ~(P              ^        ~M  )           v             J

     

     

    ~P             V           M             V               J     

    c) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.

  • Temos a condicional (A e B)–>C, onde:

    A = Pedro é torcedor do Avaí

    B = Marcela não é torcedora do Figueirense

    C = Joana é torcedora da Chapecoense

     

    Esta condicional equivale a:

    ~(A e B) ou C

    Isto é,

    (~A ou ~B) ou C

    Escrevendo esta:

    “Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense”

     

    Temos isso na alternativa C.

     

    Resposta: C (Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Por gentileza, alguém poderia explicar pq a letra D esta errada, pois a equivalencia tbém é   ~Q  -> ~P

  • Daiana, o certo seria o uso do 'ou' e não do 'e'

  • Excelente Victor|

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/Dq2842yaWis

  • A ^ ~ B --> C (leia-se: A e não B então C) 

    Duas possíveis equivalências. vejamos:

    1ª- (volta negando) ~C --> B v ~A 

    OU

    2ª-  ~A v B v C  (Leia-se: não A ou B ou C)  = Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.

  • Errei por falta de atenção, mas vamos lá.

    GAB: C

     

    (PH ^ ~MF) -> JC

    Equivalências da condicional:

    ~JC -> (~PH v MF)    -Inverte os 2 e nega

    (~PH v MF) v JC          -Nega o 1º OU(v) Repete o 2º

     

  • A letra D está errada pelo fato de constar ainda o conectivo "E", logo ela não fora negada por completo!
  • Pedro é sofredor.

  • Direto a resposta.

    Equivalência do Se Então = ou você volta negando Se A --> B (Se ñ B --> ñ A) ou você tira o Se então, nega a primeira, coloca o ou e mantém a segunda Se A --> B ( ñ A ou B)

    Resposta C

  • Neymar Sentou

     

    Nega a 1ª, mantem a 2ª.

    Troca o Se entao pelo Ou.

     

    Rumo ao TJ Interior!

  • Gabarito C. Negação na modalidade reescrita de

    (P^M)→J para (~Pv~M) v J

     

    Letra D errada pois no final a conjunção que liga "Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense." Deveria ser ou.

  • Letra "c", é o mesmo de dizer que 

    Se Pedro é NÃO é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”.

    Ou seja (~P e M) -> J = (P e ~M) -> J = (~P v M) v J = (1-1-0-1)

  • Se para negarmos uma condicional precisamos manter a primeira e negar a segunda, utilizando o conectivo "E", então para acharmos uma equivalência de uma condicional, negamos a primeira e mantemos a segunda, utilizando o conectivo "OU".

  • Gabarito C

    Proposição: “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”. 

    Trata-se de uma proposição condicional. 

    a saber: a condicional é falsa quando o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.
    Para a equivalência basta negar a primeira trocar por "ou" e manter a segunda (~p v q ) 

    Logo, a proposição ficará -> Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.

  • RESUMO EQUIVALÊNCIA (na questão Q836560 fiz o resumo da negação, caso interesse)

    O que sempre cai e vale a pena decorar é o SE...ENTÃO 

    a) Se...então  com Se..então: Nega tudo e inverte 

    Ex: Se chove, então bebo.....NEGAÇÃO: Se não bebo, então não chove

    b) Se então   com "OU": NEGA OU, continua 

    Ex: Se chove, então bebo....NEGAÇÃO: Não chove ou bebo    (Obs: também se aplica ao contrário)

    OBS: Na hora eu sempre esquecia se tinha que negar antes ou depois, pois confundia com a Negação do "e"...então decorei assim: NA tabuada, o "Se...então" só será falso no V-F...Logo, sempre que a primeira for F vai ser verdadeira, o que eu busco para ser equivalente 

     

    CUIDADOS ESPECIAIS:

    a) proposições compostas: TEM QUE NEGAR TUDO

    Ex: Se chove OU neva, então o chão fica molhado       NEGAÇÃO: Se o chão não fica molhado, então não chove E não neva

    b) Equivalência da equivalência : A banca coloca uma equivalência da resposta 

    Ex: Paulo é médico ou Ana não trabalha 

    Equivalência: Se paulo não é médico, então Ana não trabalha 

    Resposta do gabarito: Se Ana trabalha, então Paulo é médico

    Ou seja, a resposta do gabarito é uma equivalência da resposta inicial...então primeiro faz a de praxe, se não achar no gabarito não entra em desespero, faz a equivalência dela 

    FONTE: Matemática pra passar.....Os caras são muito Bons !!!!

     

  • Letra C, usando o método NEG OU-ME, NEGa o primeiro e coloca OU e MantÉm o último, não se esquecendo de negar também o E que se torna OU.

  • Método de equivalência lógica. 
    Existem 02 regras para equivalência do conectivo "se... então". 

    01 regra) Após visualizar o conectivo "se... então", faça a inversão das proposições, negando-a por completo, mantendo-se o conectivo "se... então". Exemplo:

    "Se estudo, então passo" --- equivale logicamente a --> "Se não passo, então não estudo". 

     

    02 regra) Após visualizar o conectivo "se... então", negue a 1ª proposição e repita a 2ª proposição e, posteriormente, troque o conectivo "se... então" pela disjunção "ou". Exemplo:

    "Se estudo, então passo" --- equivale logicamente a ---> "Não estudo ou passo". 

     

    Avante!

  • Sugiro ao QC inserir a opção de responder os comentários individualmente para ficar mais organizado. Por vezes vamos responder aos colegas, mas não tem como responder diretamente, ficando perdida a reposta nos outros comentários.
  • Erro da "D" - Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense.

    era pra ser o "OU"

  • Tabela da verdade questão certa, porém exige muito tempo.

    Letra C.

  • Alguém ajuda, não sei onde estou errando, eu gosto de fazer pela tabela verdade e ta dando letra B e C verdadeiras.

    P = Pedro é torcedor do Avaí = V V F F

    Q = Marcela não é torcedora do Figueirense = V F V F

    Z = Joana é torcedora da Chapecoense = V F V F

    De acordo com a frase: Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense

    meu sistema ficou assim (( P ^ Q) -> Z) = R

    P ^ Q = W          W -> Z =  R

    V    V = V           V     V  =  V

    V    F = F            F     F  =  V       

    F    V = F            F     V  =  V

    F    F = F            F     F  =  V

    Minha letra B ficou assim: Se Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense, então Joana não é torcedora da Chapecoense.

    ~P ^ ~Q = E            E -> ~Z =   R

      F    F  =  F              F       F  =  V

      F    V  =  F              F       V  =  V       

      V    F  =  F              F       F  =  V

      V    V  =  V              V       V  = V

     

  • Paloma Coelho,

    esquece a tabela verdade ... deixa só para quando for necessário, pois demora muito.

    grava que equivalência de P->Q pode ser feita de duas maneiras:

    ~Q -> ~P.  OU  ~P ou Q

    nessa questão vc ~ (P e ~Q) ou R  ou   ~ R ->  ~ ( P e ~Q)

  • Gab letra C.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

  • Gente o gabarito D está certíssimo. Quando for Se então em equivalência desse tipo é somente inverter a proposição negando ambas proposições.. Exemplo Se comi então bebi. Não bebi então não comi
  • Como encontrar a equivalência do conectivo "se... então"?

    Voltando negando tudo e mantendo o conectivo:

    P --> Q = ~Q --> ~P

    oou

    Você fará o seguinte:

    A negação da negação do "se...então" é a equivalência do "se... então".

    Logo,

    P --> Q = P ^ ~Q = ~P v Q

  • Como encontrar a equivalência do conectivo "se... então"?

    Voltando negando tudo e mantendo o conectivo:

    P --> Q = ~Q --> ~P

    oou

    Você fará o seguinte:

    A negação da negação do "se...então" é a equivalência do "se... então".

    Logo,

    P --> Q = P ^ ~Q = ~P v Q

  • Negar a 1ª parte

    Trocar o OU...ENTÃO pelo OU

    Manter a 2ª parte

    OBS: Troca o E pelo OU

  • Fiz da seguinte forma

    Primeiro equivalencia de “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense” - com o próprio SE...ENTAO - VOLTA NEGANDO "Se Joana nao é torcedora do Chapecoense, entao Pedro nao é torcedor do Avai OU Marcela é torcedora do figueirense.

    Segundo : a segunda frase pode ser reescrita de outra forma usando como equivalencia o OU - Nega a primeira OU mantém a segunda "Joana é torcedora do Chapecoense OU Pedro nao é torcedor do Avai ou Marcela é torcedora do Figueirense."

    O conectivo OU é comutativo, ou seja admite inversoes de ordem da frase

    Gabarito C

    Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.

  • Temos a condicional (A e B) –>C, onde:

    A = Pedro é torcedor do Avaí

    B = Marcela não é torcedora do Figueirense

    C = Joana é torcedora da Chapecoense

    Essa condicional equivale a:

    ~(A e B) ou C

    Isto é,

    (~A ou ~B) ou C

    Escrevendo esta:

    “Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense”

    Temos isso na alternativa C.

    Resposta: C

  • a letra D não está certa porque ele não negou direito a primeira, A NEGAÇÃO DE E= NEGA TUDO E TROCA pOR OU, como pode observar ele negou tudo mas não trocou por OU. Isso deixou a questão errada.

    Agora a C é a outra possibilidade de equivalência, NEGA A pRIMEIRA(Fez certinho, inverteu e trocou por OU) e TROCA pOR OU !

    GAB) C

  • Pq a D está errada se a questão pede a equivalência e não a negação? Se é a equivalência não precisaria trocar o "e" pelo "ou". Alguém me ajuda, eu tô confusa :/

  • LETRA C

    EQUIVALÊNCIA SE ... ENTÃO

    1º VOLTA NEGANDO: SE JOANA NÃO É TORCEDORA DA CHAPECOENSE, ENTÃO PEDRO NÃO É TORCEDOR DO AVAÍ OU MARCELA É TORCEDORA DO FIGUEIRENSE

    NÃO HÁ ESSA ALTERNATIVA

    2º NEYMAR (NEGA A PRIMEIRA v MANTÉM A SEGUNDA): PEDRO NÃO É TORCEDOR DO AVAÍ OU MARCELA É TORCEDORA DO FIGUEIRENSE OU JOANA É TORCEDORA DA CHAPECOENSE

    LETRA C

  • Considere a sentença: “Se Pedro é torcedor do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”.

    Equivalência P→ Q

     

    1° P→ Q = ~Q → ~P (Nega tudo e inverta a ordem. Lembrando do uso do "SE" no inicio da frase.)

    2° P →  Q= ~P ∨ Q (Nega a primeira "OU" matem a segunda - NEYMA)

     

    negação do se,então.

    Negação de P → Q =  P ^ –Q (Mantem a primeira "E" nega a segunda - MANE)

    ERRO DA LETRA D

    Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense.

    CORREÇÃO

    Se joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí OU Marcela é torcedora do Figueirense.

  • Minha humilde contribuição

    NEga a 1º OU MAntem a 2º

    uns chamam de NEYMA, pra mim não faz sentido.

    prefiro chamar de NEouMA

  • Correlacionado a assertiva d:

    Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense.

    Terei que ter negado a conjunção!

  • No caso em que se pede a equivalência do "SE ENTÃO", primeiro tenta VOLTAR NEGANDO e mantendo o SE ENTÃO.

    Se não der certo, aplicamos a técnica do NEYMA e troca SE ENTÃO por OU.

  • A QUESTÃO PEDE A EQUIVALÊNCIA E NÃO A NEGAÇÃO. N ENTENDI O GAB.

  • Vacilei!

    pensava que tinha pedido negação mais era equivalência .

  • sentOU NEiMAr

    Nega a 1º, Matém a 2º trocando o Se...então pelo OU

    Lembre-se que a Disjunção (ou) é comutativa, logo a ordem poderia aparecer diferente nas alternativas.

  • Essas questões merdas da FGV q coloca duas proposições possíveis na resposta e eu sempre marco a mais cobrada nas provas (85%) que é a volta negando, e eu fico com muita duvidaa e no fim marco a q a questão nao pedee

  • Regra da FGV: posso pedir negação ou equivalência, adivinhe qual eu quero!


ID
2509690
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.


Sendo x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B, um cenário no qual a sentença dada é sempre verdadeira é:

Alternativas
Comentários
  • "Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.

    Como ficaria essa operação lógica? (P /\ R) -> Q, sendo P /\ R = "x é um número par e y é um número maior do que x" e Q =  "y é um número ímpar".

    OBS: /\ (e); -> (se... então)

     

    (x é par /\ y é maior que x ) -> y é ímpar... A questão nos forneceu números para x, elencados no conjunto A e números para y, que, por sua vez, estão descriminados no conjunto B. Assim:

    A assertiva letra "A" trouxe os seguintes números para os conjuntos A e B:

     

    A {2,3,4} e B { 2,3,5}

     

       A |    B |    (A=par /\ B>A) | (A=par /\ B>A) -> B é impar

        2 |    2 |    V /\ F= F          | F -> F= V

        3 |    3 |    F /\ F= F          | F -> V= V

        4 |    5 |    V /\ V= V         | V -> V= V

     

    Sendo assim, temos uma tautologia (Uma proposição é uma tautologia quando o seu valor lógico é sempre verdade, quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes).

     

    Resp: Letra "A"

  • Não consegui entender essa questão. =/

  • A questão afirma que toda vez que um número do conjunto A (x) for par todos os números maiores do que ele no conjunto B (y) serão ímpares.

    b) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5};  2 é par, 4 é maior do que doi e não é ímpar

     c) A={1, 2, 3} e B={3, 4}; 2 é par, 4 é maior do que dois e não é ímpar

     d) A={1, 2, 3} e B={4, 5}; 2 é par, 4 é maior do que dois e não é ímpar

     e) A={3, 4} e B={5, 6}. r é par, 6 é maior do que 4 e não é ímpar

    A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}; dois é um número par, 3 e 5 são os únicos maiores do que ele e são impares. 4 é par, 5 é o único númerp maior do que ele e é impar.

  • F Fernandes, também demorei para entender essa questão mas pensando bem consegui entender o seguinte:

    Comando: "Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar"

    Isso quer dizer que: 

    1) não há problemas com a existência de números iguais no conjunto A e B; a frase comando da questão não apresenta nenhuma restrição quanto a isso.

    2) no entanto, havendo algum número no conjunto A e este não se repita no conjunto B, ele deve se apresentar no conjunto A como par e no conjunto B como maior e ímpar do que o número em A. Exemplo: Se A = {1,2,6}, então B={1,2,7}; ou seja, se 6 é par e não aparece em B, o seu "representante" correspondente em B deve ser maior do que 6 e ímpar. 

     

    Vejamos nas alternativas:

     

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}; CORRETA: essa alternativa obedece o comando da questão; 4 é par, não está em B, mas no conjunto B ele tem como correspondente o 5 que é ímpar e maior do que 4; 

     

     b) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5}; ERRADA: o problema aqui é o 2. Em B, poderíamos dizer que ele é representando como o número 3; porém 3 não é só maior como também igual ao 3 pertencente em A, logo, "quebrando" o comando;

     

     c) A={1, 2, 3} e B={3, 4}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando;

     

     d) A={1, 2, 3} e B={4, 5}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando.

     

     e) A={3, 4} e B={5, 6}. ERRADA - 6 não aparece em A, logo, deveria ser ímpar e não par. 

    Espero ter ajudado! 

  • "Se X é um número par e Y é um número maior que X, então Y é um número ímpar",

     

    A questão afirma que x é um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B. E segundo minhas condições dadas no enunciado, se eu tenho um número PAR no conjunto A, e este é meu X, no conjunto B números maiores que meu X têm que ser ÍMPARES para que todos os cenários (de todas as formas possíveis) da sentença sejam VERDADEIROS.

     

    Resumindo pelo o que eu entendi: Para todo número "X" do conjunto A (Que seja PAR), o "Y" tem que ser maior que X e ÍMPAR

     

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}; CORRETA: No conjunto A temos o "2" e o "4" que podem ser meu X. Testando pelo 2, no conjunto B observo que repete meu x que é o 2 e os números maiores que ele são ímpares (3 e 5) e (ambos podem ser meu Y), obedecendo a regra de no conjunto B os números maiores que x serem ímpares. Testando pelo 4 como X do conjunto A, percebe-se que meu meu Y é o 5 (maior que 4 e ímpar). A questão pede o cenário que seja SEMPRE verdadeiro. Então em todos os casos dessa sentença obedem as regras da questão.

     

     b) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5}; ERRADA: No conjunto A temos que "2" e "4" podem ser meu X. Porém, se for o 2, o número 4 do conjunto B contraria a regra de Y ser maior que X  E ÍMPAR. Testando com X sendo 4, obedece as regras, pois 5 é maior que 4 e ímpar. Porém nem sempre o cenário é verdadeiro nessa alternativa, somente com x=4, invalidando assim a alternativa.

     

     c) A={1, 2, 3} e B={3, 4}; ERRADA - No conjunto A meu X poderia ser o 2, porém, o 4 do conjunto B é maior que 2 e PAR, contrariando a regra. Como a questão pede a setença que é SEMPRE verdadeira, acaba invalidando a alternativa.

     

     d) A={1, 2, 3} e B={4, 5}; ERRADA - Mesma justificativa da alternativa C.

     

     e) A={3, 4} e B={5, 6}. ERRADA - No conjunto A, 4 seria meu X, porém no conjunto B tem o número 6 que é maior que 4, porém é PAR e assim contrariando a regra.

     

  • Só complementando a resposta da Camila, que foi muito útil para mim, mas acredido que desta forma irá facilitar o entendimento.

     

    a) “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.

    Como ficaria essa operação lógica? (P /\ R) -> Q, sendo P /\ R = "x é um número par e y é um número maior do que x" e Q =  "y é um número ímpar".

    OBS: /\ (e); -> (se... então)

     

    (x é par /\ y é maior que x ) -> y é ímpar... A questão nos forneceu números para x, elencados no conjunto A e números para y, que, por sua vez, estão descriminados no conjunto B. Assim:

       A | B | (A=par /\ B>A) | (A=par /\ B>A) -> B é impar

        2 | 2 | V /\ F= F          | F -> 2 não é ímpar, por isso F= V

        3 | 3 | F /\ F= F          | F -> 3 é ímpar, por isso       V= V

        4 | 5 | V /\ V= V         | V -> 5 é ímpar, por isso       V= V

    Sendo assim, temos uma tautologia (Uma proposição é uma tautologia quando o seu valor lógico é sempre verdade, quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes).

     

    Resp: Letra "A"

  • Por que a letra B também não pode estar certa? Não entendi... Indiquem para comentários do professor!  

  • Galera, questão mixuruca, consegue-se resolver sem fazer tabela verdade nem nada. Vamos lá!

     

    Qual é a única hipótese onde a preposição dada é falsa?

    R= quando a sentença “x é um número par e y é um número maior do que x" for verdadeira e a sentença "y é um número ímpar” for falsa

     

    Então nas alternativas em que tivermos a possibilidade de termos:

    1°- o número y como um número par; e

    2°- o número x como um número par; e

    3° - o número y maior do que o número x.

    Isso tornará a sentença dada falsa!

     

    Portanto, se agora verificarmos as alternativas, veremos que a ÚNICA que sempre irá manter a sentença verdadeira é a alternativa (a).

    pois, y pode ser igual a 2; x pode ser igual a 2 ou a 4; porém é IMPOSSÌVEL que y seja maior que x, no máximo será igual.

  • Pensei assim: Basta achar um que dê V --> F e posso excluir essa alternativa.

  • Não entendi nada :/

  • OI FGV????

  • Vejam a resposta dada pela MAIRA CANDIDO abaixo, foi a MELHOR RESPOSTA.

  • Gente pensando percebe-se que não é muito complicada. Como é uma condicional, a única forma de dar falso é V -> F. Então a proposição seria assim: 

    (X PAR e Y > X) -> Y IMPAR  

    Melhor dizendo, para achar uma opção que seria falsa, o X deve ser par(V), o Y precisa ser maior que X(V) e o Y precisa ser Par (F). Que é o resultado da operação (V e V) -> F = F. 

    O único conjunto que o Y permanece menor ou igual ao X é na letra A

  • Quer dizer que na questão eu tenho que combinar os ítens dos conjuntos lado a lado e não de forma aleatória?

    Pois na opção A eu poderia analisar o (4 PAR (V) ^ 5 ÍMPAR (V)) --> 2 PAR (F) = F o que anularia a acertiva.

    E nas alternativas que os grupos não fecham os pares como se analisaria???

     

  • Por quê a alternativa B não poderia ser a resposta (uma vez que para cada X no conjunto A {2 e 4} eu tenho um Y no conjunto B {3 e 5}?

     

     

  • Basta pensar que Y precisa ser um número maior que X e ímpar ao mesmo tempo; e aplicar a tabela do se->então.

  • Correção dessa questão!

    https://www.youtube.com/watch?v=jMDte6sfkqE

  • Alternativa Correta Letra A

    a) Se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x ( só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como ser par. Aqui é impossivel deixar a proposição falsa. Resposta Correta

     

    Analisando a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x=2 e y=4. Veja que obdecemos a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda ( pois y é par). Isso torna a sentença falsa.

     

    A mesma lógica vale para as demais alternativas.

  • Pessoal, 

    A questão realmente é bem complexa para entender de início. Então fiz da seguinte forma: peguei todas as opções dos conjuntos B de cada opção de resposta que contém um número par, somente. Com isso, usei todos os elementos do conjunto A na proposição. Exemplo:

    Letra A (que é o gabarito)

    A{2,3,4} e B{2,3,5)

    Nesse caso, peguei o número 2 do conjunto B porque sabemos que assim a última proposição daria FALSA. Vejamos:

    2 e 2 -> 2 = V e F -> F = V

    3 e 2 -> 2 = F e F -> F = V

    4 e 2 -> 2 = V e F -> F = V

    Mesmo "forçando" para que a letra A desse como resultado alguma proposição com um número do conjunto B sendo FALSO - no caso o número 2 -, temos todas as formas com resultado VERDADEIRO.

    Espero ter ajudado!

  • Nessa usei a equivalência de SE e ENTÃO pra provar as alternativas.

    Sentença: Se x é par e Y>X, então Y é impar.

    Equivalência da sentença (usei o INNEGA): Se Y é par, então X é impar e Y<X.

    Alternativa A: A = {2, 3, 4} e B = {2, 3, 5}

    Aplicando na sentença: X=2 (par), Y=3 (ímpar e maior que X), logo, verdadeiro.

    Aplicando na sentença: X=4 (par), Y=5 (ímpar e maior que X), logo, verdadeiro.

    Aplicando na equivalente: X=3 (ímpar), Y=2 (par e menor que X), logo, verdadeiro.

    Resposta certa, A.

  • Por sorte a respota é primeira alternativa. Imagina ter que testar todas. kkk

  • Muitoobrigado naanda pormandar o link do video da explicação, por mais que os colega tenham boa vontade em explicar por escrito, é impossivel entender só lendo a explicação

  • um cenário no qual a sentença dada é sempre verdadeira, para isso ocorrer temos que:

    (P^Q) -> R  / (P^Q) = W 

       P ^ Q = W /  W-> R = V

    1- V ^ V = V  /  V -> V = V  veja que se as duas primeiras (P e Q) forem VERDADEIRAS o R só pode ser VERDADEIRO, pq se ele for FALSO vai deixar a proposição Falsa.

    A única que passa nessa é a letra A.

    As outros são mais fáceis e todas as sentenças vão passar.

    2 - F ^ V = F  /  F -> (V ou F) = V aqui o R pode tanto ser VERDADEIRO como FALSO que deixa a sentença VERDADEIRA.

    3 - V ^ F = F  /  F -> (V ou F) = V aqui o R pode tanto ser VERDADEIRO como FALSO que deixa a sentença VERDADEIRA.

    4 - F ^ F = F  /  F -> (V ou F) = V aqui o R pode tanto ser VERDADEIRO como FALSO que deixa a sentença VERDADEIRA.

  • É o enunciado que confunde

    “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.

    = Toda vez que um número do conjunto A (x) for par todos os números maiores do que ele no conjunto B (y) serão ímpares.  (Copiei da colega Maira)

    Agora reunimos as informações que já sabemos:

    a) o "Se.. então" só será falso quando o primeiro for V e o segundo for F.

    b) Por que a assertiva 'a" está certa e as demais erradas?: no conjunto "A " o único "par" que tem dentro é 2, logo, no conjunto "B" os números que devem aparecer precisam ser ímpar e maiores que 2.

  • Difícil questão, ainda bem que Gab. A.

    “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”. 

    (X par) ^ (Y > X) - - > (Y ímpar)  : como pediu a alternativa que sempre desse V, eliminei as alternativas que pudessem dá como resultado: 

    V --> F: F (Vera Fischer Fabulosa)

    ou seja, que desse [ (X par) ^ (Y > X) ] verdade, Y par. 

     

  • Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que x) e, ao mesmo tempo, a segunda parte ser falsa (y ser par).

    Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:

    a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como y ser par. Aqui é impossível deixar a proposição falsa. Este é o gabarito.

    Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a sentença falsa.

    A mesma lógica vale para as demais alternativas.

    Resposta: A 

  • Tem uma forma de resolver sem fórmula ou número e muito mais rápida, sendo o tempo na prova precioso.

    Bom, era só pensar: O X SENDO par o número que for maior que ele consequentemente vai ter que ser IMpAR.

    Resumindo: NÃO pODE EXISTIR EM Y pAR MAIOR QUE O NÚMERO pAR DO GRUpO X.

    ENTÃO, não poderia ter nenhum número maior que o par e que também fosse par. Olhando as alternativas a única que o grupo X tem o número pAR e no grupo Y todos os números maiores que ele sendo IMpAR é a letra A, as outras alternativas têm números maiores que o número par e que não são impar.

    GAB)A

  • Eu raciocinei assim:

    Temos uma proposição condicional: a e b -> c que será verdadeira se a for F ou b for F ou c for V.

    Dentre as alternativas, a única para a qual para toda combinação [x,y], ou x é impar, ou y é menor ou igual a x ou y é impar é a letra A)

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    22/10/2019

    Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que x) e, ao mesmo tempo, a segunda parte ser falsa (y ser par).

    Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:

    a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como y ser par. Aqui é impossível deixar a proposição falsa. Este é o gabarito.

    Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a sentença falsa.

    A mesma lógica vale para as demais alternativas.

    Resposta: A 

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    22/10/2019

    Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que x) e, ao mesmo tempo, a segunda parte ser falsa (y ser par).

    Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:

    a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como y ser par. Aqui é impossível deixar a proposição falsa. Este é o gabarito.

    Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a sentença falsa.

    A mesma lógica vale para as demais alternativas.

    Resposta: A 

  • Continuo sem entender nada ç.ç

  • Fiz a questão,olhando pra o comentário,mas não entendi.

  • Essa questão é difícil de entender. Primeiro, respondi sem usar a regra: Flamengo em primeiro e Vasco em segundo, errei a mesma. Depois fui responder, olhando segundo a explicação do professor.

  • Meu amigo, se o comentário do professor me ajudou em algo, eu xóxe!

    continuo sem entender bulhufas.

  • Temos que entender o seguinte:

    Na letra A temos como X os números 2 e 4 pois o número 3 é impar e não pode ser X. ok?

    Pois o enunciado diz que temos que considerar como X números pares. ok? Isso no conjunto (A).

    No conjunto (B) temos que somente pode ser Y os números 3 e 5, já que o enunciado determina que Y seja maior que X e IMPAR, o que exclui o numero 2, pois 2 é = e não > que o 2 do conjunto(A). Até aqui tudo bem?

    Agora podemos deduzir que a sentença do enunciado se encaixa perfeitamente na letra A:

    “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.

    Temos: X = (2,4) e Y=(3,5) então Y=(3,5) que em qualquer dos casos é um número impar.

    Logo temos que a primeira proposição (X=2,4 e Y=3,5) é VERDADEIRA

    E temos também que a segunda proposição (Y=3,5) atende a condição antecedente sendo portanto VERDADEIRA.

    Para finalizar tanto a proposição A quanto a proposição B são verdadeiras tornando a questão VERDADEIRA

    Se fizermos estas substituições nas demais questões veremos que Y embora seja maior que X por vezes se torna PAR (4 ou 6) o que torna a segunda proposição FALSA. Ou seja , nas demais Letras sempre teremos a segundo proposição como FALSA, invalidando toda a proposição.(VERA FISHER É FALSA)

  • Melhor explicação no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

    Prof.: Cláudio Teodista

  • para ser falsa, onde X for par e Y for maior que X, Y não pode ser ímpar

  • Entendi a questão, marquei a alternativa A, depois desmarquei e remarquei a alternativa E. Lição para mim e para Todos: Sempre escrevam o seu raciocínio em um papel ou no Word ou excel no computador porque às vezes nos perdemos durante o raciocínio!.

  • Preste atenção as regras que irá entender, façam o mesmo com as outras alternativas pra tirar a dúvida de vez.

    V   V    V

    2,2 / 2,3 / 2,5

     V    V   V

    3,2 / 3,3 / 3,5

     V    V    V

    4,2 / 4,3 / 4,5

    Letra A

  • GOSTARIA DE ENTENDER UM POUCO MAIS ESTA QUESTÃO! AGRADEÇO

  • Com todas estás explicações, ainda não entendi. Pois estou raciocinando assim: se x é um número par e está em A, então pode ser 2 ou 4. Se y é maior que x, então seria y = (x+1). Portanto, no item B: A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5}, deduzi que seria 2+1 = 3, que está no B; não pegaria o 3 do A pois é impar, pegando o 4 + 1 = 5 que está no conj. B. Sendo assim, conclui errado que a resposta seria B.

  • Morgana Cristinah Bussolo da Silva

    Muito obrigada por postar o link da explicação em vídeo! Consegui entender perfeitamente.

    https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

    Professor Cláudio Teodista.

  • Na minha opinião, essa questão é complexa para ser exemplo inicial dos estudos.

  • - vídeo explicando essa questão

  • Bom dia,

    I) Nessa questão, primeiro fiz AxB de cada opção. Exemplo A= (1,2) B=(2,4), então AxB= (1,2), (1,4), (2,2), (2,4).

    II) Depois em baixo de casa parenteses com os valores, colocava P= sim ou não + sim ou não = verdadeiro ou falso. Posteriormente colocava o Q= s ou n = v ou f

    III) usando dois valores da letra E (um valor que é verdadeiro e outro errado) que está errada como referência:

    (3,5) P= 3 não é par (falso) + 5 é maior que 3 (verdadeiro), como é uma conjunção, toda sentença é falsa, já que o primeira sentença é falsa. Q= 5 é impar (verdadeiro). Como no caso do operador condicional só será falso se o P for verdadeiro e o Q for falso, está preposição é verdadeira, pois P é falso, Q é verdadeiro, portanto P-->Q é verdadeiro.

    (4,6) P=4 que é par (verdadeiro) + 6 que é maior que 4 (verdadeiro também), logo toda esta sentença é verdadeira, portanto P é verdade. Q=6 que não é impar (falso). Como no caso do operador condicional só será falso se o P for verdadeiro e o Q for falso, está preposição é falsa, pois P é verdadeiro e Q é falso, portanto P--->Q é falso

  • Professor tem como explicar essa questão em vídeo aula ?

  • Professor tem como explicar essa questão em vídeo aula ?

  • Professor tem como explicar essa questão em vídeo aula ?

  • Usei o raciocínio do Marcos Tenório
  • Não entendi a questão

  • Um jeito mais simples de entender é fazendo o produto cartesiano do conjunto, ou seja, escrevendo todas as combinações,(x,y), e depois testar os itens.

    Por exemplo:

    (a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}

    A x B = { (2,2), (2,3), (2,5),

    (3,2), (3,3), (3,5),

    (4,2), (4,3), (4,5)}

    Agora é só fazer os testes de cada par, exemplo:

    x é par e y > x ---> y é impar

    (2,2) : 2 é par e 2>2 ----> 2 é impar

    V e F -----> F

    F -----> F

    V

    Quando realizar o teste de cada par, vc vai ver que todos os resultados são verdadeiros, a resposta!

  • Para resolver essa questão, a melhor forma é equacionar as premissas... nesse caso fica assim: (x^y) --> y, se em todos os valores q vc jogar do conjunto, dar como verdadeira no final, então é a correta.

    no caso, msm repetindo x=2 e y=2, isso reflete como falsa (x^y) e tbm é falsa y, sendo verdadeira a resultante, pela tabela verdade da condicionante!

  • aqui está uma resposta completa sobre esse exercício, https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

  • Consegui entender nessa explicação https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

  • Aqui galera! Resolução dessa questão demoníaca. https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

  • Sinceramente fique em dúvida com relação a letra A e B.

  • Não entendi pq o problema é o nº 2. Se ele par e é pertencente ao conjunto A e o nº 5, pertencente ao conjunto B é maior que nº 2 e é ímpar.

  • Comando: "Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar"

    Isso quer dizer que: 

    1) não há problemas com a existência de números iguais no conjunto A e B; a frase comando da questão não apresenta nenhuma restrição quanto a isso.

    2) no entanto, havendo algum número no conjunto A e este não se repita no conjunto B, ele deve se apresentar no conjunto A como par e no conjunto B como maior e ímpar do que o número em A. Exemplo: Se A = {1,2,6}, então B={1,2,7}; ou seja, se 6 é par e não aparece em B, o seu "representante" correspondente em B deve ser maior do que 6 e ímpar. 

     

    Vejamos nas alternativas:

     

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}; CORRETA: essa alternativa obedece o comando da questão; 4 é par, não está em B, mas no conjunto B ele tem como correspondente o 5 que é ímpar e maior do que 4; 

     

     b) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5}; ERRADA: o problema aqui é o 2. Em B, poderíamos dizer que ele é representando como o número 3; porém 3 não é só maior como também igual ao 3 pertencente em A, logo, "quebrando" o comando;

     

     c) A={1, 2, 3} e B={3, 4}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando;

     

     d) A={1, 2, 3} e B={4, 5}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando.

     

     e) A={3, 4} e B={5, 6}. ERRADA - 6 não aparece em A, logo, deveria ser ímpar e não par. 

  • Para que a proposição seja falsa, a condição deve obrigatoriamente ser VERDADEIRA e a consequência FALSA. A única alternativa que isto não ocorre é a "A)".

  • Forma rápida de responder:

    x=par ^ y>x --> y=ímpar

    Vamos olhar primeiro a CONDIÇÃO:

    x=par ^ y>x

    Como todos as opções de conjuntos A possuem pelo menos um elemento PAR, logo a CONDIÇÃO é obrigatoriamente VERDADEIRA.

    Se a (x=par ^ y>x) é VERDADE, par que a sentença seja sempre VERDADEIRA, (y=ímpar) tem que ser VERDADE . Ou seja Y não pode ser PAR.

    Para que Y nunca seja PAR e sabendo que y>x, então o conjunto B não pode ter nenhum elemento PAR maior do que o menor elemento PAR do conjunto A.

    RESPONDENDO A QUESTÃO:

    A) A={2,3,4} e B={2,3,5};      Menor elemento par de A é 2 e o único elemento PAR de B é 2. O único elemento par de B não é maior do que o menor elemento par de A, logo esse item está CERTO.

    B) A={2,3,4} e B={3,4,5};    Menor elemento par de A é 2 e o único elemento par de B é 4. Como 4 é maior que 2, item ERRADO.

    C) A={1,2,3} e B={2,4};       O único elemento par de A é 2 e o único elemento par de B é 4. Como 4 é maior que 2, item ERRADO.

    D) A={1,2,3} e B={4,5};        O único elemento par de A é 2 e o único elemento par de B é 4. Como 4 é maior que 2, item ERRADO.

    E) A={3,4} e B={5,6};         O único elemento par de A é 4 e o único elemento par de B é 6. Como 6 é maior que 4, item ERRADO.

  • Essa questão não faz sentido cara! Na alternativa (A), temos o número 2 nas duas sentença, ent o 2 da B não é maior, além de ser par, do 2 da A. Qual o sentido disso??? Se alguém puder me explicar, ficarei grato.

  • Não entendi.

  • https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

    Entendi através desse vídeo.

  • Consegui entender melhor a questão com os comentário da Ana G.

  • será que isso também tá relacionado a posição dos números? tipo, a alternativa a) o 4 e o 5 estão na terceira "casa". tô querendo arranjar uma justificativa para o b) estar errado, afinal no conjunto A tem o 2 (par), e no conjunto B tem o 5 (maior que 2 e ímpar), mas que aquele se encontra na primeira casa e este na terceira.

  • Que raiva! Parece que quando tem X e Y... meu cérebro para de funcionar!

  • O comentário da Maira Parreiras Cândido foi o melhor do mundo para compreendermos essa questão. Fica a dica colegas.

  • Não entendi.

  • Questão confusa essa, se A= (2,3,4) e B= (2,4,5) por que excluir o 2 de B?

  • Demorei de entender, mas relendo o comentário do professor, ele diz os seguinte... o enunciado pergunta em qual alternativa a sentença é SEMPRE verdadeira, (ou seja, NUNCA É FALSA). Basta ir testando e achar a alternativa que você não consegue fazer ela ficar falsa,

    ou seja, não consegue fazer ela ficar Vera Fischer é Falsa - ou seja, onde não é possível V-->(F é a única condicional falsa).

    -Raquel G.

  • A lógica que vi do examinador criado por avó, foi:

    A) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5} --> B{2} é par, mas NÃO maior que A{2}; B{3,5} são ímpares e maiores que A{2,4}.

    B) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5} --> B{4} é par e maior que A{2}

    C) A={1, 2, 3} e B={3, 4} --> B{4} é par e maior que A{2}

    D) A={1, 2, 3} e B={4, 5} --> B{4} é par e maior que A{2}

    E) A={3, 4} e B={5, 6} --> o 6 é par e é maior do que A{4}.

  • Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que x) e, ao mesmo tempo, a segunda parte ser falsa (y ser par).

    Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:

    a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), então claramente não tem como y ser par. Aqui é impossível deixar a proposição falsa. Este é o gabarito.

    Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos a primeira parte (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a sentença falsa.

    A mesma lógica vale para as demais alternativas.

    Resposta: A

    Arthur Lima | Direção Concursos

  • Não entendi, essa questão.

  • Já reli o assunto, vim refazer a questão... mas não cnseguir entender não.

  • Minha inteligência não alcançou.

  • Localizar os números de A Que Sao pares junto com b que são maiores. 1ª proposição (V)

    Após localizados, verificar se são ímpares. 2ª proposição.

    Estes maiores obrigatoriamente devem ser ímpares (V)

    ex.:

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5} - A - 2 é par e tem os maiores em B como 3 e 5. Ambos são ímpares.

    em A 4 também é par e tem seu maior em B como 5 que também é ímpar.

  • Essa questão não fez sentido algum para mim! Mesmo com sua explicação Ana G!

  • A questão é fácil, mas perdi uns bons minutos tentando entender meu erro. Eu tentei corresponder os números (sou de Sociais, hehe). Tipo, o primeiro de A com o primeiro de B. Na verdade, o pensamento tem que ser o seguinte: utilizando qualquer dos elementos de A para x e qualquer dos elementos de B para y, é possível tornar a proposição composta falsa? Simples assim.

    O antecedente é uma proposição composta em si, uma conjunção. Para ser falsa, basta que qualquer componente seja falso, mas queremos que testar a hipótese V -> F. Então o antecedente deve ter um "x" par e um "y" maior que "x" AO MESMO TEMPO. Só isso torna a antecedente verdadeira.

    A consequente é simples: basta que "y" seja par para ser falsa. Não precisamos testar todos os elementos do conjunto, só os pares.

    Aí juntamos tudo e fazemos o teste: buscamos os elementos do conjunto A que tornam a antecedente verdadeira (as duas condições simultaneamente); buscamos os elementos do conjunto B que tornam a consequente falsa. Se, usando qualquer dos elementos A para "x" e qualquer dos elementos de B para "y" conseguimos fazer com que p->q seja "falso" (V->F), podemos tornar a proposição falsa. Basta que a proposição possa ser falsa uma única vez.

    Espero que possa ajudar quem tenha cometido um erro parecido com o meu.

  • gaba. A

    http://sketchtoy.com/69882397

  • É um tipo de questão que eu não me preocuparei em resolver se cair na prova pois mesmo com as explicações eu não entendi.

  • Explicação da questão em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

  • Eu já fiz n vezes, já li o comentário do prof, já li os comentários dos distintos colegas, já orei, já fiz campanha de 77 dias, mas simplesmente não entra na cabeça, ela não consegue conceber.

    A sorte é que se esta questão está aí, ela exatamente não aparecerá na prova. Aleluia!!!

  • Não consegui entender essa questão

  • Aí vc vem estudar um assunto que acha simples no domingo para não se cansar e me aparece uma questão dessas kkkkk

  • A alternativa A é a única em que é IMpossível encontrarmos um número "y" (do conjunto "B") par maior que "x" (do conjunto A), pois só temos opções de número ímpares (3 ou 5, já que 2 é menor ou igual a todos do conjunto "A"). Em todas as outras alternativas é possível encontrar ao menos um número maior do que "x" (do conjunto "A") que seja par, contrariando a regra contido no enunciado da questão.

  • Não da pra entender essa questão, podia ter uma resposta melhor explicada, o por que deu esse resulstado.

  • Comando: "Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar"

    Isso quer dizer que: 

    1) não há problemas com a existência de números iguais no conjunto A e B; a frase comando da questão não apresenta nenhuma restrição quanto a isso.

    2) no entanto, havendo algum número no conjunto A e este não se repita no conjunto B, ele deve se apresentar no conjunto A como par e no conjunto B como maior e ímpar do que o número em A. Exemplo: Se A = {1,2,6}, então B={1,2,7}; ou seja, se 6 é par e não aparece em B, o seu "representante" correspondente em B deve ser maior do que 6 e ímpar. 

     

    Vejamos nas alternativas:

     

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5}; CORRETA: essa alternativa obedece o comando da questão; 4 é par, não está em B, mas no conjunto B ele tem como correspondente o 5 que é ímpar e maior do que 4; 

     

     b) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5}; ERRADA: o problema aqui é o 2. Em B, poderíamos dizer que ele é representando como o número 3; porém 3 não é só maior como também igual ao 3 pertencente em A, logo, "quebrando" o comando;

     

     c) A={1, 2, 3} e B={3, 4}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando;

     

     d) A={1, 2, 3} e B={4, 5}; ERRADA - 4 é par, não obedece o comando.

     

     e) A={3, 4} e B={5, 6}. ERRADA - 6 não aparece em A, logo, deveria ser ímpar e não par. 

  • Infelizmente não consegui compreender como assertiva as colocações, para mim a questão é passível de anulação pois a alternativa A, tida como correta poderia ocorrer a propositura como x = 2 e y = 2, o que tornaria a conjunção falsa devido a y = 2 não ser impar e maior que dois.

  • Não consegui de jeito nenhum entender essa questão

  • Gab: A

    questão: "Considere a sentença: “Se x é um número par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.

    Sendo x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B, um cenário no qual a sentença dada é sempre verdadeira é:"

    RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    a) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5};

    1º) Vamos tentar deixar ela falsa para invalidar a alternativa:

    Para isso, deve ser (V ^ V) -> F, outra forma já deixa ela verdadeira, vamos lá:

    (x só pode ser 2 ou 4 (par) "e" y só pode ser 3 ou 5 (maior que x) ) -> y = 3 ou 5 (ímpar) V

    (perceba que sempre ela terá como resultado final V ou seja, gabarito)

    (V ^ V) -> V = V notou?

    Outra forma de resolução:

    (x = 3 ..... nem precisa continuar, pois, para ser falso, vimos que a condicional deve ser V -> F = F, e, nesse caso, já daria F na primeira parte (de acordo com o enunciado), resultando sempre em V.

    (F ^ ...) = sempre será F

    (F -> ...) = sempre será V

    Observações para auxiliar na resolução da questão:

    1º) (x é par ^ y é maior que x) -> y é impar (informações da própria questão)

    2º) sabemos que a conjunção "e" ou "^", para que seja verdadeira, deverá ter valor verdadeiro em ambas as proposições!

    Qualquer outra forma de resolução será falsa!

    Exemplos:

    V ^ F = F

    F ^ V = F

    F ^ F = F

    3º) sabemos que na condicional a única hipótese de o resultado dar falso é sendo "Vera Fischer", ou seja, V na primeira parte e F na segunda!

    Qualquer outra forma de resolução será verdadeiro!

    Exemplos:

    V -> V = V

    F -> V = V

    F -> F = V

    ATENÇÃO: a questão pede a alternativa que sempre será verdadeira, então, testando as alternativas, nunca poderá ser "Vera Fischer"! (condicional, para resultar no valor F, deve ser V->F)

    Com as outras alternativas basta levar esse raciocínio, de tentar invalidá-las, ou seja, deixá-las F!

  • Gente, vejam o vídeo pra um melhor entendimento: https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

    Bora lá: pra responder a questão vc precisará saber a tabela verdade do "E", a tabela verdade do "se então" e ir fazendo os testes nas respostas possíveis fazendo um produto cartesiano de cada elemento dos dois conjuntos, sendo que a questão pede uma alternativa onde todos as possibilidades do produto cartesiano sejam verdadeiras.

    Na tabela verdade do E pra dar verdade tudo tem que ser verdade, certo? Ou seja:

    P: x é um número par e y é um número maior do que x...

    Ou seja aqui deveria ser tudo verdade pra poder está certo, mas...

    Precisamos lembrar que esse "E" está dentro de um "se então" e o "se então" pra dar verdade permite que a primeira proposição (P) seja falsa e a segunda proposição tanto faz se for V ou F pq vai ser verdade independente se for V ou F.

    Então eu tenho um p^q--> z, ou vc pode dizer que p^q é o seu P (proposição 1) e que o z é Q (proposição 2).

    Blz, então dps disso não tem mais o que fazer, só ir testando qual alternativa se enquadraria no que o enunciado pede, ou seja, tudo verdade. Vamos pegar a letra A e fazer um produto cartesiano dela. Cada elemento de A eu irei fazer relação com cada elemento de B (x,y).

    (2,2) (2,3) (2,5)

    (3,2) (3,3) (3,5)

    (4,2) (4,3) (4,5)

    Agora vc tem que pegar um por um (x,y) e ir batendo ele com a tabela verdade do "E" e do "se então". Mais precisamente o primeiro número de cada (x,y) vc tem que aplicar a regra do E pq é o formato da proposição trabalhar com "E" e analisando os dois (x,y) vc tem que ver qual o resultado geral do se então sabendo que (x,y) não pode dar Vera Fisher, pois estaria falso a proposição como todo e aí essa não seria sua resposta, pois teria que ser tudo verdade, cada (x,y) tem que ser verdade na regra do "se então", ou seja, a primeira parte do "E" pode até dar falso, mas o que importa é a regra geral do "se então" que permite falso no começo pra dar verdade no geral.

    Vamos resolver o primeiro: (2,2)

    O primeiro 2 é par, porém o segundo dois não é maior que que o primeiro. Então na regra do "E" isso estaria falso, ou seja, primeira parte da proposição é falsa, mas se a gente for analisar pelo "se então" o segundo 2 também é falso, pois não é um número ímpar o que torna a segunda proposição falsa. (F,F) no se então dá verdade. Entendeu? Tem que fazer desse jeito em todos e todos tem que dar verdade no todo, se der falso no todo já era, não é seu gabarito.

    Mais um... (2,3) O primeiro 2 é par e o 3 é maior que 2. Opa, na regra do "E" verdade com verdade dá verdade, então o número 2 (proposição 1) é verdade. Na proposição 2 o 3 tem que ser ímpar e ele é então dá verdade. Proposição 1 V, proposição 2 V... V com V no se então dá... Verdade, então (2,3) é verdade no total.

    Aí tem que continuar e fazer nos outros e tudo tem que dar verdade no total. É isso. Abraços!

    GAB A

  • Melhor explicação no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=7LjvfrN_XD0

    Prof.: Cláudio Teodista

    Morgana Cristinah, top.

  • ANA G, SANOU MINHA DÚVIDA, MUITO OBRIGADO, FICA COM DEUS...

  • Pessoal , a questão quer o resultado SEMPRE VERDADEIRO.

    Pegue as alternativas e procure a que não se pode afimar que será falso , ou seja, V -> F

    A letra A se vc usar a preposição dada não tem como dar FALSA, vai atribuindo um numero pra x e um pra y e vai confirmando isso.

    Essa questão e dificil de explicar por comentario ,mas basicamente e o que está grifado me vermelho no meu comentário.

  • Alternativa A.

    Tendo em vista essa alternativa, vamos esclarecer alguns pontos:

    Se x é par, só pode ser 2 ou 4.

    Se y é maior do que x, só pode ser 3 ou 5.

    y é ímpar? Sim, 3 e 5 são números ímpares.

    A única possibilidade da proposição composta ser falsa, é se a condicional fosse falsa, mas não é.

    ATENÇÃO:

    x sendo 2: condicional sempre verdadeira.

    x sendo 4: y pode ser menor que ele (condição falsa) ou maior que ele (condição verdadeira). Note que, como a condicional é sempre verdadeira (y só pode ser ímpar), mesmo que a condição seja falsa, P-->Q será verdadeiro.

  • Ana G, explicou muito bem!

  • para mim, um dos exercícios mais confusos no que se refere a proposição lógica... mas acho que entendi.. vamos ver daqui um mês como me sairei na revisão (caderno de erros).

  • A banca gosta de complicar a situação do candidato mesmo, eu tinha entendido que era para considerar apenas os pares {x, y} das alternativas sem misturar as posições e que necessariamente as 3 possibilidades deveriam levar a um caso verdadeiro. O que não acontece já que a banca considera que apenas um caso verdadeiro (independente da posição dos valores) já é o suficiente para que toda a alternativa seja verdadeira. A banca considerou todos os valores dentro das chaves como se fosse um OU com possíveis valores para preencher o termo X e Y, qualquer um deles deve ser considerado.

  • A banca gosta de complicar a situação do candidato mesmo, eu tinha entendido que era para considerar apenas os pares {x, y} das alternativas sem misturar as posições e que necessariamente as 3 possibilidades deveriam levar a um caso verdadeiro. O que não acontece já que a banca considera que apenas um caso verdadeiro (independente da posição dos valores) já é o suficiente para que toda a alternativa seja verdadeira. A banca considerou todos os valores dentro das chaves como se fosse um OU com possíveis valores para preencher o termo X e Y, qualquer um deles deve ser considerado.

  • O ponto que me fez entender essa questão é que só se considera do conjunto B o elemento maior que o selecionado do conjunto A. Obdecendo ao comando da questão que diz que "y é um número maior do que x". Lembrando que x vem do conjunto A e y do conjunto B. Por exemplo, note a alternativa a) ondo o conjunto A é {2, 3, 4} e o conjunto B é {2, 3, 5}. Se seleciono o 2 do conjunto A, no conjunto B não posso selecionar o 2, pois é igual. E os outros elementos do conjunto B, que são maiores que 2, são sempre ímpares. Satisfazendo a proposição como sempre verdadeira.

  • Muita dificuldade para entender a questão. Não entendi pelo comentário do professor. Só entendi pelo comentário mais curtido aqui.

    Da "Maira".

  • Muita dificuldade para entender a questão. Não entendi pelo comentário do professor. Só entendi pelo comentário mais curtido aqui.

    Da "Maira".

  • Pra mim o entendimento ficou mais claro assim:

    P: Se x é um número par

    Q: y é um número maior do que x

    R: y é um número ímpar

    P^Q-->R, para que a sentença seja verdade todas as proposição devem ser V.

     x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B

    A) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5};

    2 é par, maior que 2 (3 e 5), são impar;

    4 é par, maior que 4 (5), é impar - V

    Pra ficar mais claro:

    V P: Se 2 é um número par

    V Q: 3 e 5 é um número maior do que 2

    V R: 3 e 5 é um número ímpar

    V P: Se 4 é um número par

    V Q: 5 é um número maior do que 4

    V R: 5 é um número ímpar

    B) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5};

    2  é par, maior que 2 (3, 4 e 5), 4 NÃO é impar

    C) A={1, 2, 3} e B={3, 4};

    2 é par, maior que 2 (3 e 4), 4 NÃO é impar

    D) A={1, 2, 3} e B={4, 5};

    2 é par, maior que 2 (4 e 5), 4 NÃO é impar

    E) A={3, 4} e B={5, 6}.

    4 é par, maior que 4 (5 e 6), 6 NÃO é impar

  • ESTA QUESTÃO ESTA ERRADA, POIS E FOSSE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O PRINCIPIO DA QUESTÃO CERTA. A LETRA E TAMBÉM ESTARIA CORRETA.

  • ESTA QUESTÃO ESTA ERRADA, POIS E FOSSE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O PRINCIPIO DA QUESTÃO CERTA. A LETRA E TAMBÉM ESTARIA CORRETA.

  • Nem vendo o vídeo com as explicações conseguir entender. Lendo as respostas menos ainda. Oh questãozinha complicada.

  • Onde fala que Y não pode ser par? Poderia ser 100 ou 80, não é colocado limite dtb. DA P EXPLICAR MELHOR?

  • Proposição 1: Se X é um número par e Y é um número maior que X

    Proposição 2: então Y é um número ímpar. 

    Se então, não pode ter a primeira proposição verdadeira e a segunda falsa = VF

    X pertence ao conjunto A

    Y pertence ao conjunto B

    Em todas alternativas, X, pode ser par e menor que Y, logo, a primeira proposição será verdadeira em todas as alternativas. 

    Para encontrarmos a alternativa correta sem invalidar a sentença, precisamos encontrar a alternativa que NÃO permite que a segunda proposição seja falsa, pois se ela se tornar falsa, a sentença não pode ser verdadeira, POIS RESULTARÁ EM VF, considerando que a primeira proposição pode ser verdadeira em todas as alternativas.

    Porém, as alternativas B, C, D e E, permitem que Y seja par, sendo ele par, a segunda proposição será falsa e vai invalidar a sentença. Pois a segunda proposição afirma que Y é ímpar, e ele precisa ser para não invalidar a sentença.

    Logo, a única que permite que Y seja ímpar e maior que X, é a letra A

    PORQUE A RESPOSTA NÃO PODE SER A LETRA E?

    A letra E não pode ser a resposta, pois ela permite a seguinte POSSIBILIDADE:

    E) A={3, 4} e B={5, 6}.

    X=4

    Y=6 

    RESULTADO: VF => SENTENÇA FALSA

    Logo, não pode ser a nossa alternativa correta, se ela dá margem para invalidar a sentença, pois a questão pede a alternativa que sempre tornará a sentença verdadeira.

    GABARITO PERFEITAMENTE CORRETO: letra A

  • Eu não consegui entender a resolução do exercício. No meu entendimento a letra A estaria certa.

  • Eu não consegui entender a resolução do exercício. No meu entendimento a letra A estaria certa.

  • Para a sentença ser VERDADEIRA, a PRIMEIRA PARTE tem que ser FALSA (x ser par e y ser maior que x) e a SEGUNDA PARTE tem que ser VERDADEIRA (y ser par).

    GABARITO A!

    • se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou 5), portanto, não tem como y ser par. Verdadeiro!

    O motivo de não ser o item B:

    • x = 2 e y = 4. A primeira parte é verdadeira (x é par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Logo, é falso.

ID
2509693
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença “Se eu como e não corro, então eu engordo” é:

Alternativas
Comentários
  • Como - cm

    Corro = co

    Engordo - E

     

    1                   cm       ^     ~ co          ->       e          Proposição inicial

     

    2               ~ (cm       ^     ~co)          V       e          Equivalência da condicional

     

    3                ~cm        v      co            V        e         Resultado da negação da primeira proposição

     

    4             ~ ( ~cm        v      co            V        e )   Negação conforme pedido pelo questão

     

     

    5                  cm             ^           ~co       ^       ~e        (Resultado)           Eu como e não corro e não engordo. 

     

     

     

    Letra b

  • Negação do Se, então

    MANÉ - mantém a primeira E nega a segunda.

    “Se eu como e não corro, então eu engordo” 

    Negação: Eu como e não corro E não engordo.

  • Temos a condicional (A e B) –>C, em que:

    A = eu como

    B = não corro

    C = engordo

    A sua negação é:

    (A e B) E ~C

    Ou seja,

    “Eu como e não corro E não engordo”

    Resposta: B (Eu como e não corro e não engordo)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Esqueminha pra lembrar da negação

     

     

    Negação da condicional: ~(P->Q)  

    Mantém a primera E(^) nega a segunda = P^~Q

    _________________________________

    Negação da conjuntiva: ~(P^Q) 

    Nega a primeira OU(v) Nega segunda ~P v~Q

    _________________________________

    Negação da disjuntiva: ~(PvQ) 

    Nega a primera E(^) Nega a segunda: ~P ^~Q

     

    Mantém a primeira (Eu como e não corro) E(^) nega segunda (não engordo)

    Gabarito b

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/9_gX8ZkkOQU

  • Negação do SE, Então:

    R- E -Nega::  Repete a da frente  E  Nega a de trás

  • NEGAÇÃO DA CONDICIONAL: ¬ (P->Q)

    P^¬Q

    MANTEM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Vi um macete de alguém aqui do QC e nunca mais esqueci a negação do  SE, ENTÃO:

     

    A negação do SE, ENTÃO é igual  esposa e  amante: mantém a primeira E nega a segunda. 

     

    Era alguma coisa assim rsrs

    Bons estudos!

  • Letra B, Sem decoreba usando somente a tabela verdade, e considerando 1 verdadeiro e 0 falso.

    ~P= ( CM e ~CR) -> F = ~(1-1-0-1), logo ~P= (0-0-1-0)

    Letra b = CM e ~CR e ~E = (0-0-1-0) = ~P

  • Se tivesse pedido a equivalente seria:

    Não como OU corro OU engordo (~p v q)

  • Letra: B

     Se eu não como ou corro, então eu não engordo. 

  • Que falta de atenção minha...fico fazendo muitas questões de equivalênvcia e quando aparece negação, faço por equivalência...

  • O correto não seria:

    "eu como OU não corro e não engordo" ?

  • Simoni Gomes

    Não pois a negação do Se...então é copiar a primeira E negar a segunda.

  • Pra não esquecer, MANÉ!

    MA ntem a primeira e NE ga a segunda

    ( negação de SE... ENTÃO)

    GAB: B

  • Concordo que a B está certa. Entretanto, por que não pode ser C, já que P > Q = (~Q) > (~P)?

  •  

    Nobre Jeronymo Petry,  você deixou de perceber que na A permaneceu o conectivo "SE, ENTÃO", ou seja, para ficar correta, de acordo com o seu raciocínio, deveria ele ser substituído pelo conectivo "E", assim como está na B.

     

  • Negação Se Então

    RENEGA - E

    Equivalência Se Então

    1ª: Nega as duas e inverte

    2ª: NEGARE - OU

  • Pra quem ficou com dúvida na questão com relação ao "e"do  "se eu como E nao corro ..."
    a prevalência é SEMPRE da condicional  . ou seja , não tem que negar E

    Repete a primeira e nega a segunda !

  • Qual é o erro da letra C? Ela estaria correta também, não?

  • O erro da letra C é justamente na questão da negação da frase condicional que deve-se retirar o SE e o ENTÃO, em seguida aplicar a regra do amante (mantêm a primeira e nega a segunda). Espero ter ajudado!

  • Regra do MA NE


    MAnter a primeira parte;


    Trocar o se ... então pelo e (são equivalentes);


    NEgar a segunda parte.

  • Gab letra B.

    Assume a primeira e nega a segunda.

  • A letra C estaria correta se a questão pedisse equivalência mas, ela pede NEGAÇÃO. Então, mantém a primeira parte, troca o conectivo condicional pela conjunção e nega-se a segunda parte.

  • MACETE: A negação do SE não pode ter outro SE, quando for NEGAÇÃO do SE, ENTÃO, basta repetir a primeira e negar a segunda

    A e ~B

  • O povo comenta um texto e não coloca o gabarito

  • GABRIEL JOSÉ LIMA DE MESQUITA

    não pode ser a letra C, pois ~q -->~s é uma CONTRAPOSITIVA ou seja, é uma expressão EQUIVALENTE.. A questão está pedindo a NEGAÇÃO e não a expressão equivalente!

  • Gabarito: B

  • Temos a condicional (A e B) –>C, em que:

    A = eu como

    B = não corro

    C = engordo

    A sua negação é:

    (A e B) E ~C

    Ou seja,

    “Eu como e não corro E não engordo”

    Resposta: B

  • LETRA B

    P -> Q -------- P ^ ~Q

  • a Negação "Eu não como OU corro e não engordo" estaria correta? Eu estaria negando a conjunção q é o primeiro termo do Se -> Então e o próprio Se -> então.

  • Errei porque entendi q estava pedindo a Equivalência do Se Então...

    Bora ficar ligada!!

  • Já que é a negativa, aplica-se a técnica do "MANÉ" e troca "SE ENTÃO" POR "E".

    Só não entendi porque não trocou o primeiro "E" por "OU".

  • se então é PSG x Liverpool Equivalência: Neymar (Y não é E então é ou) NEGA a Primeira e mantém a Segunda. Negação: Mané (Termina em E, usa o conectivo e) mantém a primeira e nega a segunda.
  • P: “ Eu como"

    Q: "Não corro"

    R: Eu engordo”

    (P ^Q) ---> R , logo a Negação: P^Q ^ ~R

    Alternativa "B"


ID
2509696
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma caixa só pode haver bolas pretas ou brancas. Sabe-se que a caixa não está vazia e que não é verdade que “todas as bolas na caixa são pretas”.


Então é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

     

    não é verdade que “todas as bolas na caixa são pretas”

    ~(todas as bolas na caixa são pretas) 

     

    Para negar essa proposição basta que pelo menos uma bola seja branca, assim: 

    há pelo menos uma bola branca na caixa

  • Como não é verdade que todas as bolas são pretas, podemos afirmar que alguma bola / pelo menos uma bola NÃO é preta.

    Ou seja, alguma bola é branca (pois só temos essas duas cores).

     

    Assim, o gabarito é:

    ‘Há pelo menos uma bola  branca na caixa”

     

    Resposta: D (há pelo menos uma bola branca na caixa)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • No estudo da lógica, para comprovar que uma afirmativa está falsa você deve utilizar sempre o MÍNIMO necessário.

     

    Então, sempre é oportuno procurar palavras como:

     

    Alguma bola não é preta OU Pelo menos uma bola não é preta, etc.

  • vídeo com a resolução da questão no link:

    https://youtu.be/28J7-xWt60k

  • Seguindo as explicações do professor Renato do QC:

     

    Negação = não é verdade

    Negação do TODO -> PEA + NÃO

    P-E-A + Não = Pelo menos um / Existe um / Algum + Não (= negar)

     

    * Negação do TODO: PEA + NÃO

    *Negação do ALGUM: NETO NÃO = Nenhum / Todo + Não

    *Negação do NENHUM: PEA

     

    Logo: “todas as bolas na caixa são pretas” = Há pelo menos uma bola branca na caixa

    "branca" é a negação de preta

     

     

  • A negação de todo é algum não, ou seja, alguma bola na caixa não é preta que equivale a dizer que pelo menos uma bola na caixa deve ser branca ou existe uma bola não caixa que é branca.

  • A Opção E está errada porque é possível que exista apenas uma bola branca na caixa e não exista nenhuma bola preta.

    Porém o contrário não é verdadeiro. Seguindo o comando da questão, não é possível que exista apenas uma bola preta na caixa.

    Caso exista uma bola preta, necessariamente é preciso que exista pelo menos uma bola branca.

  • Usando o PEA (Pelo menos um, Existe um ou Algum)

    Força a todos!

  • Achei que era uma questão mó maldosa mas entendi o enunciado errado. Eu entendi que 100% das bolas da caixa eram pretas ou brancas, dai como era falso que todas são pretas achei que todas eram brancas. Me pergunto se alguem cometeu o mesmo erro.

  • Esta é uma questão interessante pois ela pede a negação da proposição sem deixar isso explícito. Ao dizer que NÃO É VERDADE que “todas as bolas na caixa são pretas”, podemos inferir que É VERDADE a negação desta proposição. Afinal, se uma proposição é falsa, sua negação certamente será verdadeira (valor lógico oposto).

    A negação de “todas as bolas na caixa são pretas” pode ser dada por:

    Alguma bola na caixa NÃO é preta

    Como só existem bolas pretas em brancas, se alguma não é preta, podemos inferir que alguma é branca. Ou seja, podemos concluir que “alguma bola na caixa é branca”. Analisando as opções de resposta, temos algo equivalente a isso na alternativa D: há pelo menos uma bola branca na caixa.

    Resposta: D

  • Essa já me queimou alguns neuronios e não acertei.

  • SÓ PODE HAVER BOLA PRETA OU BRANCA, AS DUAS COISAS JUNTAS NÃO SÃO POSSÍVEIS! É AÍ QUE MATAMOS A QUESTÃO

    NÃO SE FAZ NEGAÇÃO DE TODO COM TODO, NEM TODO COM NENHUM, NEM NENHUM COM TODO - tatuem isso!

    Pra negar a sentença basta que ALGUMA (ou existe, há, pelo menos uma... ) NÃO SEJA PRETA - > BRANCA

    como não tem essa resposta, logo pra que não seja preta, necessariamente ela é branca, em visto do que foi dito acima!

    NEGAÇÃO

    TODO - ALGUM + NÃO

    ALGUM - NENHUM

    NENHUM - ALGUM

    ALGUM + NÃO - TODO

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    Esta é uma questão interessante pois ela pede a negação da proposição sem deixar isso explícito. Ao dizer que NÃO É VERDADE que “todas as bolas na caixa são pretas”, podemos inferir que É VERDADE a negação desta proposição. Afinal, se uma proposição é falsa, sua negação certamente será verdadeira (valor lógico oposto).

    A negação de “todas as bolas na caixa são pretas” pode ser dada por:

    Alguma bola na caixa NÃO é preta

    Como só existem bolas pretas em brancas, se alguma não é preta, podemos inferir que alguma é branca. Ou seja, podemos concluir que “alguma bola na caixa é branca”. Analisando as opções de resposta, temos algo equivalente a isso na alternativa D: há pelo menos uma bola branca na caixa.

    Resposta: D

  • Não se nega "TODO" com "NENHUM".

    Negação de "TODO": Algum/ Pelo menos um/ Existe / Nem todo.

    GABARITO -> [D]

  • Nao concordo com os comentários dos colegas . Os mais curtidos , pois a negação fica . Há pelo menos uma bola que não é preta = há pelo menos uma bola que é branca ( essa frase foi usada na negação orginal, que eu não concordo , porém vc induz ela conforme a primeira negação que eu fiz , que eu considero a negação da frase dada na questão ) Tmj
  • GAB. D)

    há pelo menos uma bola branca na caixa;

  • GABARITO D 

    não é verdade que “todas as bolas na caixa são pretas”

    ~(todas as bolas na caixa são pretas) 

     

    Para negar essa proposição basta que pelo menos uma bola seja branca, assim: 

    há pelo menos uma bola branca na caixa


ID
2509699
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que são verdadeiras as afirmativas:


• Se Z, então não X.

• Se não Z, então Y.


Logo, deduz-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Condição Necassária = X --> Y (Dizemos que Y é condição necessária para X)

    Condição Suficiente = X --> Y (Dizemos que X é condição suficiente para Y) 

     

    Com base nisso: 

    � Se Z, então não X.  

    Z --> ~X = X --> ~Z

     

    � Se não Z, então Y.

    ~Z --> Y 

     

    Unindo as proposições temos: 

    X --> ~Z --> Y 

     

     

    Conforme consta em NEGRITO Y é condição NECESSÁRIA para X 

  • Podemos esquematizar assim:

    Z–>~X

    ~Z–>Y

     

    A primeira frase pode ser transformada na equivalente: X–>~Z. Assim, ficamos com:

    X–>~Z

    ~Z–>Y

     

    Juntando as duas:

    X–>~Z–>Y

    Ou seja,

    X–>Y

    Podemos dizer que X é SUFICIENTE para Y, e que Y é NECESSÁRIO para X.

     

    Logo, o gabarito é:

    “Y é necessário para X”

     

    Resposta: E (Y é necessário para X)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/T3EFzwPJgoo

  • z -> ~x

    ~z -> y  que equivale a ~y -> z   

    se não y implica em z  implica em não x, já que z implica em não x.

    ~y -> ~x

    Logo

    Se não ocorre y não pode ocorrer x.

     

  • NESSA QUESTÃO COMO TEM O "Z" E SUA NEGAÇÃO, ANULANDO ENTRE SI, BASTA ANALISAR O QUE SOBROU...

     

    ~X -> Y

    ~X= CONDIÇÃO SUFICIENTE

    Y= CONDIÇÃO NECESSÁRIA

  • P é suficiente para Q 
    Q é necessário para P 

    Logo se você fizer a equivalente da primeira, encontrará uma igualdade: X ---> ~Z -----> Y = X----->Y 
    Logo Y é necessário para X 
    e X suficiente para Y

  • Aplicação de Silogismo hipotético + equivalência. 

    Outra questão no mesmo etilo: Q836569, tb FGV com comentério do prof. Bruno (QC). 

  • I) "Se Z, então não X" = Z --> ~X = (é equivalente a) X --> ~Z.

    II) "Se não Z, então Y" = ~Z --> Y.

    III) Temos:

    a) X --> ~Z

    b) ~Z --> Y

    IV) Cortamos ~Z de a com ~Z de b.

    V) Temos:

    X --> Y.


    Sendo assim, Y é necessário para X.

    Portanto, GABARITO letra E


    @danielb.lira no instagram.

  • Para não correr o risco, é bom fazer tabela verdade....

  • • Se Z, então não X.

    • Se não Z, então Y.

    P1:Z --> ~X

    P2:~Z --> Y

    ---------------------------

    1º Faça a equivalência da segunda premissa

    ~Y --> Z

    2º Use a regra do corte, mantendo a primeira intacta.

    P1: Z --> ~X

    P2: ~Y --> Z

    C: ~Y --> ~X

    3º Faça equivalência da conclusão resultante:

    ~Y --> ~ X <=> X --> Y

    Y, portanto, é condição necessária para X; X é condição suficiente para Y.

  • Eu fiz o seguinte: Dei nome para cada letra.

    Z = Dormir

    X = Estar de pé

    Y = Estar acordado.

    É só substituir:

    Se Z, então não X = Se Dormiu, então não está de pé;

    Se não Z, então Y = Se não dormiu, então está acordado.

    Logo para estar de pé tem de estar acordado, ou seja Y (estar acordado) é necessário para X (estar de pé).

  • Podemos esquematizar assim:

    Z–>~X

    ~Z–>Y

    A primeira frase pode ser transformada na equivalente: X–>~Z. Assim, ficamos com:

    X–>~Z

    ~Z–>Y

    Juntando as duas:

    X–>~Z–>Y

    Ou seja,

    X–>Y

    Podemos dizer que X é SUFICIENTE para Y, e que Y é NECESSÁRIO para X.

    Logo, o gabarito é:

    “Y é necessário para X”

    Resposta: E

  • sketchtoy.com/69342066

  • Z → X

    ~Z → Y

    "Se sou cuiabano, então sou brasileiro" = ser brasileiro é necessário para ser cuiabano.

    Logo, X é necessário para Z, assim como Y é necessário para ~Z

  • Nesses casos com apenas condicionais, é bom utilizar a técnica do silogismo hipotético, na qual o final da condicional tem que coincidir com o início da outra.

    De forma simplificada, temos:

    Z -> ~X

    ~Z->Y

    Assim, devemos inverter a primeira condicional para que o Z "fique negativo" e coincida com o início da outra condicional.

    X -> ~Z

    ~Z->Y

    Com isso, eliminamos "os iguais" e seguimos apenas com a seguinte condicional:

    X->Y

    Por fim, temos que considerar que:

    SE SUFICIENTE ENTÃO NECESSÁRIA

    Ou seja:

    Y é necessário para X.

  • O tipo de questão que dá vontade de desistir de estudar :(

  • Fala a nossa lingua professor entendi foi nada

  • CARA VOU TE AJUDAR. PRESTA ATENÇÃO.

    NO CONECTIVO SE, ENTÃO A PRIMEIRA PARTE É CONDIÇÃO SUFICIENTE E A SEGUNDA PARTE É CONDIÇÃO NECESSÁRIA.

    P (SUFICIENTE) --> Q ( NECESSÁRIA ). BELEZA ATÉ AQUI? VAMO LÁ...

    Se Z, então não X.

    • Se não Z, então Y

    Faça a equivalência da primeira sentença ficando: contrapositiva. cruza e nega.

    Se X então não Z.

    beleza? observe que o final da primeira coincidiu com o início da segunda. observou?

    Se X Então Não Z.

    Se Não Z então Y.

    Elimine Não Z com Não Z.

    Ficando:

    Se X então Y.

    Observe a primeira coisa que eu falei lá no começo.

    .

    NO CONECTIVO SE, ENTÃO A PRIMEIRA PARTE É CONDIÇÃO SUFICIENTE E A SEGUNDA PARTE É CONDIÇÃO NECESSÁRIA.

    .

    Logo: Y É necessário para X .Porque Y é a segunda parte. Beleza ?

    espero ter ajudado.

    Gabarito E.

  • p1 : Se Z, então não X.

    primeiro passo faz a equivalência da p1 com o "se então" e volta negando

    p1 fica : Se X então não Z

    segundo passo junta a p1 e p2

    p1 : Se X então não Z

    p2 : Se não Z, então Y.

    Corta as repetidas...

    fica : Se X então Y

    ( Y é necessário para X )

    Gab : E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Eduardo Mocellin

    Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da transitividade do condicional

    Podemos descrever as afirmações do seguinte modo: 

    Afirmação I: z →~ x 

    Afirmação II:  ~ z → y 

    Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão x → y. Veja: 

    Contrapositiva I: x →~ z 

    Afirmação II:  ~ z → y 

    Conclusão: x → y 

    Podemos dizer que X é SUFICIENTE para Y, e que Y é NECESSÁRIO para X.

    ➪ Logo, é correto concluir x → y, que corresponde a "Y é condição necessária para X". 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q452993 - Q1389280

  • Lógica Argumentativa >> Silogismo hipotético

    • 2 condicionais como premissas
    • p --> q
    • q --> r
    • Conclusão = p --> r

    Equivalência da condicional

    • c/ OU Regra do "Ne.ma" "Nega primeira / + OU / + Mantém segunda"
    • Contrapositiva da condicional "p→q ≡ (~q→~p)"

    Reescritas da condicional

    • ANTECEDENTE --> CONSEQUENTE
    • ANTECEDENTE = Condição Suficiente ("S" de Suficiente c/ "S" do Se)
    • CONSEQUENTE = Condição necessária "é necessário" (=então)

    Aplicando na questão Q836564

    • Se Z, então não X.
    • Se não Z, então Y.

    Passo 1 = Contrapositiva da 1 sentença.

    • Se X, então não Z .
    • Se não Z, então Y

    Passo 2 = Silogismo hipotético

    • Se X, então não Z .
    • Se não Z, então Y
    • Conclusão = Se X, então Y

    Passo 3 = Reescritas da condicional

    • Se X, então não Z ≡ X é condição suficiente para não Z ≡ Não Z é necessário para X;
    • Se X, então Y ≡ X é condição suficiente para Y Y é necessário para X (letra E)
    • (...)


ID
2509702
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeiras as afirmativas:


• Se Jorge é francês, então Denise é espanhola.

• Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira.


Sabe-se que Beatriz não é brasileira.

Logo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: Substituo por letras e digo que todas as proposições são verdadeiras, logo:

    Se Jorge é francês, então Denise é espanhola.  (p  --> q = Verdade)

    Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira   (~q v r = Verdade)

     

    2º passo: a questão afirma que Beatriz não é brasileira, logo:

    onde diz que Beatriz é brasileira será FALSO.

     

    3º passo: Com isso, começo a resolver a questão de baixo para cima:

    ~q v r = V : Sabe-se que na disjunção(ou) só é falso quando ambas são falsas, como já se sabe que Beatriz não é brasileira, então o r é FALSO e para a disjunção, neste caso, ser verdadeira o ~q tem que ser VERDADE.

    Conclui-se então que Denise não é espanhola.

     

    4º passo: Sabendo que Denise não é espanhola, então:

    p  --> q = V  ( q será FALSO, pois diz que Denise é espanhola.)

     

    5º passo: Na condicional(Se,entao.) para ser VERDADE, neste caso, p deverá ser FALSO.

     

    * Esquematizado ficará:

    F         F   =   V                                              V            F    =  V

    p  --> q     =    V                                           ~q     v      r    =  V

     

    Agora é só analisar cada resposta dada pela questão:

    a) Denise é espanhola e Jorge é francês; F ^ F = F  (INCORRETA -  Denise não é espanhola e Jorge não é francês)

    b) Denise é espanhola ou Jorge é francês; F v F = F  (INCORRETA -  Denise não é espanhola e Jorge não é francês)

     c) se Beatriz não é brasileira, então Denise é espanhola;  --> F = F  (INCORRETA -  Bizu: o famoso "Vera Fischer é Feia"  / "Se você me ama, então Vamos Fazer um Filho." )

     d) se Denise não é espanhola, então Jorge é francês;  --> F = F  (INCORRETA -  Mesmo esquema da anterior)

     e) se Jorge não é francês, então Denise não é espanhola. --> V = V  (CORRETA)

     

    Espero ter ajudado!

    "É errando que se aprende. O que não pode é desistir."

     

     

     

  • Como Beatriz não é brasileira, o trecho “Beatriz é brasileira” da segunda premissa é F. Assim, o trecho Denise não é espanhola precisa ser V. Com isso, o trecho “Denise é espanhola” da primeira premissa é F, obrigando o trecho “Jorge é francês” a ser F também, de modo que Jorge não é francês.

     

    Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa:

    “Se Jorge não é francês, então Denise não é espanhola”, que é uma condicional V–>V, ou seja, verdadeira.

     

    Resposta: E (Se Jorge não é francês, então Denise não é espanhola)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Excelente didática Mariana Santos.

  • Excelente comentario , ajudou mt

  • Daniela Reis, muito excelente!

  • Alguém poderia, por favor, explicar como se resolve essa questão que caiu no concurso da polícia civil no Mato Grosso do Sul (banca Fapems)

     

    Se Ana sai de casa, então Bia também sai de casa; porém, se Bia sai de casa ou se chove, Dani não sai de casa. Sendo assim, afirma-se que:

     

    a) se Dani sai de casa, então Ana não sai de casa.

    b) se não chove, então Ana sai de casa.

    c) se chove, então Bia não sai de casa.

    d) se chove, então Ana não sai de casa.

    e) se Ana não sai de casa, então Dani sai de casa. (GABARITO)

  • Pessoal, vale a pena ler o que vou colocar aqui, principalmente se você está começando agora: Ao final, coloquei o resumo do método que utilizei (Professor Luis Telles) e link com alguns vídeos dele, vale MUUUUUITO a pena, quando eu não sabia nada, comecei "por aqui" -  Lembrando que isso é um meio de se resolver questões sem conhecer tabela verdade e sem maiores aprofundamentos em RLM, no entanto não dá pra resolver tudo assim; É UM JEITO DE RESOLVER SEM ENTENDER, TIPO: "ACEITA QUE DÁ CERTO":

     

    O Professor Luiz Telles do GranCursos Online tem um método bem prático pra resolver este tipo de questão, é algo que funciona, mas não esgota o assunto. O método é o seguinte:

     

    Quando a questão trouxer proposições com conectivo "OU" você coloca as duas proposições separadas, no exemplo da questão, temos:

    Denise não é espanhola     OU     Beatriz é Brasileira

     

    Vejam que a questão traz um ponto de partida, logo depois, quando diz:

    Beatriz não é brasileira

     

    Pelo método do professor Telles, a gente deve pegar, agora a premissa "Denise não é espanhola OU Beatriz é Brasileira" e descartar a parte que diz "Beatriz é Brasileira" mantendo assim a premissa "Denise não é espanhola" (ou seja a gente descarta a parte em que fala que Beatriz é Brasileira porque a questão já disse que ela não é, sendo assim ACEITAMOS QUE Denise não é espanhola)

     

    O que fazer com o conectivo da frase condicional, então?

    Pelo método Telles, você deve partir das premissas anteriores, veja que já ACEITAMOS "Denise não é espanhola", E QUE A QUESTÃO AFIRMOU "Beatriz não é Brasileira"

     

    A Proposição condicional da questão traz o seguinte:

    "Se Jorge é francês, então Denise é espanhola "

     

    ACEITAMOS anteriormente que Denise não é espanhola, e pelo método Telles sempre que negarmos a segunda parte do condicional, estaremos negando a primeira, ou seja, Jorge não é Francês.

     

    Chegamos ao seguinte:

    Beatriz não é Brasileira

    Denise não é Espanhola

    Jorge não é Francês

     

    Sempre funciona galera, (existem outros casos que precisam de mais aprofundamento, mas experimentem esse)

    Em resumo o método Telles parte do seguinte para resolver essas questões:

    Encontre o ponto de partida na questão, ou seja, a proposição que afirma algo,  veja que no caso de nossa questão a afirmação foi a seguinte: Beatriz não é Brasileira

    Após isso veja as frases com o conectivo OU, descarte o que estiver se contrapondo à afirmativa trazida pelo próprio enunciado

    Nos conectivos condicionais, sempre que negarmos a segunda parte estaremos negando a primeira parte e sempre que confirmarmos a segunda parte estaremos confirmando a primeira.

    É o tipo de método pra aceitar e fazer ok?

     

    Pratiquem um pouco e vão ver que funciona (tem muito mais matéria pra se aprender, mas esse método realmente ajuda na hora de resolver essas questões)

     

    Assistam a esses vídeos para sanar eventuais dúvidas, a parte que expliquei aqui começa aos 11:03 do segundo link, mas vale a pena ver tudo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=Mc5lEDRiotI

    https://www.youtube.com/watch?v=DfxOGJuC4uM

     

    Abraços

  • Gente, resolvi pensando no metodo do prof. Telles.

    • Se Jorge é francês, então Denise é espanhola.

                   F            --->                     F

    • Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira.

                        V                    Ou             F

    Sabe-se que Beatriz não é brasileira

                                   V

    CONCLUSÃO:

    BEATRIZ NÃO É BRASILEIRA

    JORGE NÃO É FRANCES

    DENISE NÃO É ESPANHOLA

    GABARITO E ----- A unica opção em que todos não são, ou seja, tem um não!

    espero ter ajudado e se errei, corrija ai pessoal...

    NA LUTA SEMPRE!!!

  • Não sei se vou conseguir transferir meu racíocinio, mas vamos lá:

    > Primeiramente, você deve organizar/observar as proposições em consonância com a tabela verdade. Veja:

    1) Se Jorge é frânces, então Denise é espanhola.

    2) Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira. 

    3) Beatriz não é brasileira.

     

    > O segundo passo é observar o que o enunciado demonstrou. Nesse caso, ele disse: as proposições 1 e 2 são verdadeias, ou seja, tem como "resultado" uma resposta tida como verdade

    > Depois ele deu a cereja do bolo nesses tipos de questão, que é a proposição isolada que vai servir para construir toda a estrutura posterior, qual seja: "Beatriz não é brasileira". É uma proposição simples, sem tabela verdade, logo conclui-se que o único resultado pra essa afirmação é que ela é verdadeira (já que não há uma tabela verdade possibilitando o resultado inverídico).

    > Sabendo o que foi dito acima, basta construir da seguinte maneira: 

    OBS: COMEÇA DE BAIXO PARA CIMA, PARTINDO DA PROPOSIÇÃO SIMPLES DADA (A 3).

     

                     F                                      F (proposição 2 já concluiu que Denise não é espanhola) 

    1) Se Jorge é frânces, então Denise é espanhola. = Verdadeiro 

    A primeira proposição será verdade porque, na tabela verdade do conectivo "se... então", quando houver uma proposição (V)erdadeira seguida de uma (F)alsa, o resultado da afirmação será FALSA, já que é sabido que a tabela verdade desse conectivo é: Se V e F, então F. Ou seja, a afirmação não poderá ser falsa porque o enunciado já disse que ela é verdadeira, logo resta tê-la como falsa.

                                                              

                       V                                          F (disse abaixo que não é verdade)

     

    2) Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira. = Verdadeiro     

    A primeira proposição está certa porque a tabela verdade do conectivo "ou" requer que "PELO MENOS UMA PROPOSIÇÃO SEJA VERDADEIRA para ser tida como conclusão verdadeira. Ou seja, como a segunda proposição já é sabidamente falsa (dito pelo enunciado), logo não há discussão. 

     

                      V

    3) Beatriz não é brasileira. = Verdadeiro

     

    > Assim, sabendo as conclusões de cada proposição, tem-se o resultado correspondente: 

    R: Gab E > se Jorge não é francês (vide afirmativa 1), então Denise não é espanhola (vide afirmativa 1). 

  • Observe que temos as seguintes premissas:

    P1: Se Jorge é francês, então Denise é espanhola.

    P2: Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira.

    P3: Beatriz não é brasileira.

    Temos 3 premissas. Uma delas é proposição simples (P3). O examinador quer que você encontre as conclusões do argumento (“logo, é correto afirmar que...”). Estamos diante de uma questão do tipo 02. Devemos iniciar assumindo que a proposição simples é verdadeira, e então analisar as demais premissas, tentando deixá-las verdadeiras. Vamos fazer isso?

    Como Beatriz não é brasileira, o trecho “Beatriz é brasileira” da segunda premissa é F. Assim, o trecho Denise não é espanhola precisa ser V (se fosse falso, a premissa P2 ficaria falsa).

    Com isso, o trecho “Denise é espanhola” da primeira premissa é F, obrigando o trecho “Jorge é francês” a ser F também (se fosse verdadeiro, ficaríamos com V-->F, que é uma condicional falsa), de modo que Jorge não é francês.

    Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa:

    “Se Jorge não é francês, então Denise não é espanhola”, que é uma condicional V–>V, ou seja, verdadeira.

    Resposta: E

  •  Se Jorge é francês, então Denise é espanhola. =

                   --->            F

    Denise não é espanhola ou Beatriz é brasileira. =

               V          OU       F

                 

    Sabe-se que Beatriz não é brasileira = V

          

    Denise é espanhola e Jorge é francês; = F

    F F

    Denise é espanhola ou Jorge é francês; = F

    F F

    se Beatriz não é brasileira, então Denise é espanhola; = F

    V  F

    se Denise não é espanhola, então Jorge é francês; = F

    V F

    REPOSTA (E) se Jorge não é francês, então Denise não é espanhola. = V

    V V


ID
2509705
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma gaveta A tem sete canetas vermelhas e uma gaveta B tem sete canetas azuis. Essas são as únicas canetas contidas nas duas gavetas. Retiram-se três canetas da gaveta A, que são então colocadas na gaveta B. Agora, retiram-se, aleatoriamente, quatro canetas da gaveta B, que são então colocadas na gaveta A.


Após essas transferências, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Vou chamar de "V" as canetas vermelhas e de "A" as canetas azuis. 

     

     

    GAVETA A                                                    GAVETA B 

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _                                      _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  
    |        V    V           |                                      |      A           A      |                       
    |       V       V         |                                      |           A         A   |
    |  V     V      V        |                                      |    A      A              |
    | _ _ _ _ _ _ _ _ _ |                                      |_ _ _ _ _ _ _ _ _ _|

     

    Retiram-se três canetas da gaveta A, que são então colocadas na gaveta B.

    GAVETA A                                                 GAVETA B 

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _                                      _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  
    |       V       V         |                                      |      A      A     A    |                       
    |     V         V         |                                      |    A       A    V      |
    |                            |                                      |    V     V      A      |
    | _ _ _ _ _ _ _ _ _ |                                      |_ _ _ _ _ _ _ _ _ _|

     

     

     a)  só ficaram canetas azuis na gaveta B; ERRADA

    Há canetas vermelhas ne gaveta A, conforme ilustração. 

     

     b)  só ficaram canetas vermelhas na gaveta A; ERRADA

    Ao retornar  quatro canetas para a gaveta A pelo menos uma será azul.

     

     c)  há pelo menos uma caneta vermelha na gaveta B; ERRADA 

    O mínimo de canetas Vermelhas que ficarão na gaveta A será cinco, portanto não terá pelo menos uma. 

     

     d)  há pelo menos uma caneta azul na gaveta A;  GABARITO 

    Em qualquer caso haverá pelo menos UMA CANETA AZUL NA GAVETA A 

     

     e)  há mais canetas azuis na gaveta B do que canetas vermelhas na gaveta A. ERRADA

    Em dado momento eu poderei ter mais canetas azuis na gaveta A do que na gaveta B e para isso ocorrer basta que as quatro canetas que retornarão para a gaveta A sejam todas azuis  

  • Colocando 3 canetas de A em B, ficamos com:

    A: 4 vermelhas

    B: 3 vermelhas e 7 azuis

     

    Agora vamos tirar 4 canetas de B (que podem ser 4 azuis, 3 vermelhas e 1 azul, 2 vermelhas e 2 azuis, ou 1 vermelha e 3 azuis) e passar para A.

     

    Analisando as opções de resposta:

    * só ficaram canetas azuis na gaveta B

    Falso, é possível que canetas vermelhas permaneçam em B.

     

    * só ficaram canetas vermelhas na gaveta A

    Falso, é possível que canetas azuis tenham vindo para A.

     

    * há pelo menos uma caneta vermelha na gaveta B

    Falso, é possível que B tenha novamente apenas canetas azuis, caso as 3 vermelhas tenham sido levadas de volta para A.

     

    * há pelo menos uma caneta azul na gaveta A

    Verdadeiro. Como serão tiradas 4 canetas de B, e lá só temos 3 vermelhas, certamente pelo menos 1 caneta azul será levada de B para A.

     

    * há mais canetas azuis na gaveta B do que canetas vermelhas na gaveta A

    Falso. É possível, por exemplo, levarmos 3 canetas vermelhas e 1 azul de B para A, e assim ficamos com:

    A: 7 vermelhas e 1 azul

    B: 6 azuis

     

    Veja que, neste caso, há menos canetas azuis em B do que vermelhas em A.

     

    Resposta: D (há pelo menos uma caneta azul na gaveta A)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Olhem o capricho do colega Einstein. Até desenhar as gavetas o cara desenhou! Simplesmente sensacional!

  • Nesse tipo de questão é interessante trabalhar com extremos. 

    Quando se tiram 3 canetas vermelhas de A (sobrando 4 vermelhas nelas) e leva à B (que tem 7 azuis), em B teremos 10 canetas (3 vermelhas e 7 azuis).

     

    Sabe-se que vai retirar 4 canetas de B para voltar à A.

    Trabalhando com extremos: Posso tirar as 3 vermelhas e 1 azul num primeiro caso; ou posso tirar 4 azuis, num segundo caso.

    Assim, no primeiro caso, em A (que tem apenas 4 vermelhas), voltaríamos a ter 7 vermelhas e 1 azul; no segundo caso, teríamos 4 azuis e 4 vermelhas.

     

    Observe que em A, em qualquer situação, teremos pelo menos 1 caneta azul. Resposta: letra E.

     

  • Pode usar principio da Casa dos Pombos , sempre supondo situações que possam acontecer fora do normal

    Exemplo: peguei 3 vermelha e 1 azul, ficou A= 7 vermelha e 1 azul. na segunda situação peguei 4 azul ( A= 4 vermelhas e 4 azuis, B ( 3 azuis e 3 vermelhas), vai ter pelo menos 1 azul na caixa A nas duas situações extremas da casa de Pombos ( esta situação significa sempre prever o pior).

  • Cara, esses exercícios são muito bons

  • Colocando 3 canetas de A em B, ficamos com:

    A: 4 vermelhas

    B: 3 vermelhas e 7 azuis

    Agora vamos tirar 4 canetas de B (que podem ser 4 azuis, 3 vermelhas e 1 azul, 2 vermelhas e 2 azuis, ou 1 vermelha e 3 azuis) e passar para A.

    Analisando as opções de resposta:

    ·                    só ficaram canetas azuis na gaveta B

    Falso, é possível que canetas vermelhas permaneçam em B.

    ·                    só ficaram canetas vermelhas na gaveta A

    Falso, é possível que canetas azuis tenham vindo para A.

    ·                    há pelo menos uma caneta vermelha na gaveta B

    Falso, é possível que B tenha novamente apenas canetas azuis, caso as 3 vermelhas tenham sido levadas de volta para A.

    ·                    há pelo menos uma caneta azul na gaveta A

    Verdadeiro. Como serão tiradas 4 canetas de B, e lá só temos 3 vermelhas, certamente pelo menos 1 caneta azul será levada de B para A.

    ·                    há mais canetas azuis na gaveta B do que canetas vermelhas na gaveta A

    Falso. É possível, por exemplo, levarmos 3 canetas vermelhas e 1 azul de B para A, e assim ficamos com:

    A: 7 vermelhas e 1 azul

    B: 6 azuis

    Veja que, neste caso, há menos canetas azuis em B do que vermelhas em A.

    Resposta: D 

  • Essa questão é sorte pq fiz aqui com toda calma é dar tanto D como E


ID
2509708
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João é mais baixo do que Ana. Pedro não é mais baixo do que Ana. Denise não é mais alta do que João.


É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Se João é mais baixo que Ana e Ana não é mais alta que Pedro, então pode-se concluir correntamente que Pedro é mais alto que João.

    Gabarito Letra D

  • Do mais alto para o mais baixo:  Pedro, Ana, João e Denise.

    Logo, a resposta é a letra D.

  • João é mais baixo do que Ana: J < A

     

    Pedro não é mais baixo do que Ana :       J < A < P

     

    Denise não é mais alta do que João. :    D < J < A < P

     

    Conclusão:

    D < J < A < P

     

    Analisando as alternativas:

     

    a) Ana é mais alta do que Pedro; 

    Errada. Denise é a mais baixa de todos

     

    b) Pedro é mais baixo do que João; 

    Errada. Pedro é o mais alto de todos

     

    c) Denise é mais alta do que Ana;

    Errada. Denise é a mais baixa

     

    e) Denise é mais alta do que Pedro. 

    Errada. Denise é a mais baixa de todos

  • Colocando as pessoas em ordem decrescente de altura, e sabendo que João é mais baixo do que Ana, temos:

    … Ana … João …

     

    Pedro não é mais baixo que Ana:

    … Pedro … Ana … João …

     

    Como Denise não é mais alta do que João:

    Pedro – Ana – João – Denise

     

    Com isso, podemos concluir que João é mais baixo do que Pedro.

    Obs.: a rigor, seria preciso considerar que Pedro e Ana podem ter a mesma altura, e que João e Denise também podem ter a mesma altura. Mas isso não altera o gabarito correto.

     

    Resposta: D (João é mais baixo do que Pedro)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Apenas desenhe os bonecos.

  • Gab D. João é mais baixo do que Pedro,até porque o Pedro é o mais alto de todos!

    Força,fiz por Associação.

  • Apenas escreva no papel conforme diz o enunciado, por ordem de altura:

    PEDRO

    ANA

    JOÃO

    DENISE

    Agora é só responder...

     

     

  • Gabarito: "D"

     

     a) Ana é mais alta do que Pedro; 

    Comentários: Item Errado. Pedro é mais alto que Ana. 

     

     b) Pedro é mais baixo do que João; 

    Comentários: Item Errado. Pedro é mais alto que João;

     

     c) Denise é mais alta do que Ana;

    Comentários: Item Errado. Denise é mais baixa que Ana.

     

     d) João é mais baixo do que Pedro; 

    Comentários: Item Correto e, portanto, gabarito da questão.

     

     e) Denise é mais alta do que Pedro. 

    Comentários: Item Errado. Denise é mais baixa que Pedro.

     

    Então, a ordem do mais ALTO para o mais BAIXO: Pedro, Ana, João e Denise.

  • Marcando o que a questão manda, ficamos na seguinte escala do menor para o maior:

    Denise -> João -> Ana -> Pedro

    Diante disso, temos que a opção correta é a letra "D", que João é mais baixo do que Pedro. 

  • Veja a questão comentada acessando o link:

    https://www.youtube.com/watch?v=V6Zit3JoQHo&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=9

    Bons Estudos !!!

  • Questão mole pra analista hein

  • Colocando as pessoas em ordem decrescente de altura, e sabendo que João é mais baixo do que Ana, temos:

    … Ana … João …

    Pedro não é mais baixo que Ana:

    … Pedro … Ana … João …

    Como Denise não é mais alta do que João:

    Pedro – Ana – João – Denise

    Com isso, podemos concluir que João é mais baixo do que Pedro.

    Obs.: a rigor, seria preciso considerar que Pedro e Ana podem ter a mesma altura, e que João e Denise também podem ter a mesma altura. Mas isso não altera o gabarito correto.

    Resposta: D 

  • João é mais baixo do que Ana J < A

    Pedro não é mais baixo do que Ana P > A - organiza pra ficar na ordem que o texto expõe pela primeira vez A < P

    . Denise não é mais alta do que João D < J

    Agora organiza as informações

    Denise < João < Ana < Pedro

  • EM ESCADINHA

    P

    A

    J

    D

    JOÃO É MAIS BAIXO QUE PEDRO

    PMCE


ID
2509711
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o dobro de x é igual ao triplo de y, então a terça parte de x é igual:

Alternativas
Comentários
  • O dobro de X é igual ao triplo de Y:

    2X = 3Y

     

    Dividir por 2

    X = 3Y/2

     

    Dividir  por 3

    X/3 = Y/2

     

     a terça parte de X (X/3) corresponde à metade de Y.

     

  • 2X = 3Y

    suponha que y=4, então 3Y=12

    Para que 2X seja igual a 12, então x será 6.

    A terça parte de x é igual a 2

    Logo, 2 é a metade de Y.

  • Se o dobro de x é igual ao triplo de y, então a terça parte de x é igual:

    Digamos que X = 15

    Então, o dobro de X é 30 -------- (15x2)

    E se 30 é o triplo de y, logo Y = 10 ------(30/3)

    Portanto, a terça parte de X = 5 --------(15/3)

    Resultado: 5 é a metade de 10. Ou seja, a terça parte de X é a metade de Y.

    Gabarito: A

    OBS: X pode ser qualquer número que possa multiplicar por 2 e dividir por 3. 

  • X = 9 (18 É SEU DOBRO)
    Y = 6 (18 É SEU TRIPLO)

    OU SEJA, SÃO IGUAIS COMO PEDE A QUESTÃO.

    1/3 DE X = 3, LOGO, A TERÇA PARTE DE X REALMENTE É IGUAL À METADE DE Y.

     

  • Gabarito letra A

    X = 15 e Y = 10.

    Dobro de X é = 30 que é o triplo de Y (y=30)

    a terça parte de X = 15/3 = 5

    logo, 5 =  a metade de Y que é 10.

  • Sem supor nada,apenas isolando:

    Se o dobro de x (2x) é igual ao triplo de y (3y), então a terça parte de x (1/3x) é igual: 

    fica 2x=3y, então 1/3x igual a ?

    Isolando x na primeira parte, ficamos com x=3y/2

    aplicando na segunda parte, temos 1/3.3y/2 multiplicando temos 3y/6, simplificando por 3 temos y/2

    Letra A

     

  • 2X = 3Y   --> divide os dois lados por 2
    X = 1,5Y

    Ele quer 1/3 de X = 1/3 de 1,5Y
    1,5x1/3 = 0,5Y ou seja, metade de Y
     

  • VÍDEO COM A RESOLUÇÃO NO LINK:

    https://youtu.be/Ua0Urvft82Q

  • 2x = 3y

    (x/3) = A

    ______________

    x = 3y/2

    (3y/2)/3 = A

    A = y/2

     

  • Dica. Substituição por números e melhor! Fiz x=3 e y=2

    Força!

  • Se o dobro de x é igual ao triplo de y, então a terça parte de x é igual: 

       se 2x=3y, isso quer dizer que x=1,5y  

    ou seja, a metade. 

    Gabarito A

  • REGRA DE TRÊS

                  x                y

    Se          2 -----------3

    então     1/3---------y?

     

    2y=3.1/3

    2y=3/3

    3.(2y)=3

    6y=3

    y=3/6

    y=0,5

    Ou seja, se 2x equivale a 3y, então 1/3x equivale a 0,5y (metade de y)

  • Se o dobro de x é igual ao triplo de y, então a terça parte de x é igual: 

    2x=3y                                                                       x/3:?

     

    Atribuindo um valor qualquer a x, temos : (x=3)

     

    2x=3y ---->   2.3=3y    y=2                                                Se x=3, então X/3= 3/3= 1

     

     

    Ou seja, y=2 e x=1        Portanto, x é metade de y.

     

     

     

  • Na unha, usando só a mente, fica assim:

    Se o dobro de x é igual ao triplo de y = (2x = 3y)...

    ...quer dizer que x = 1,5y

    então a terça parte de x é  0,5y = (1,5y : 3 = 0,5y)

     

    Ou...

     

     

    2x = 3y
    x = 3y/2

     

    1/3x = 1/3 * 3y/2 =  3y/6 = 1/2y 

  • 2x = 3y

    x=3y/2 .... A terça parte é igual Dividir TUDO por 3.

    x/3 = y/2
    terça parte igual metade de y

  • Eu consegui resolver trocando x e y por números:

    2.x = 3.y

    então eu coloquei: x=15 e y=10

    então ficou: 2.15=3.10

    então dividi pra achar a terça parte de x

    x/3 = 15/3 = 5

    se y é 10, e x/3 é 5, então x/3 é a metade de y

    letra A

  • Escolha um número qualquer: Ex: 150

    X = 150.

    dobro de X = 300

    é igual (consta na questão) ao triplo de Y.

    qual o númeto que multipicado por 3 vai dar 300. Só pode ser o 100.

    100 É Y.

    a terça parte de x (consta na questão) é igual a X/3 = 50.

    50 é metade de Y? SIM.

    resp. A

  • Fiz igual ao Jessé Faedrich atribui valores .

    O único dia fácil foi ontem !

  • O dobro de X é igual ao triplo de Y:

    2X = 3Y

    Dividindo ambos os lados por 2, temos:

    X = 3Y/2

    Dividindo ambos os lados por 3, temos:

    X/3 = Y/2

    Vemos que a terça parte de X (X/3) corresponde à metade de Y.

    Resposta: A 

  • Jessé Faedrich, perfeita a sacada que você passou para fazer a questão. No caso eu atribuí ao "X" o valor de 6. Assim, 2 vezes o 6 dá 12. Aí põe 12=3y, isola a variável y e se chega ao resultado de que y é 12/3=4. Como se vê, o valor de y é 4, que nos faz observar que "X" é igual à metade de 4, portanto, 2.

    Bons estudos!!

  • 2x = 3y

    1/3 x = ay

    xy=2xya; logo: a=1/2.

  • 2x = 3y

    1/3 x = ay

    xy=2xya; logo: a=1/2.

  • suponha que [x] é 3...

    1/3 . x = 1

    2x = 3y → 2.3 = 3y → 6 = 3y

    se [3y] é o triplo [y] e equivale a 6, então o [y] será 2

    a terça parte de [x] = 1

    conclui-se que: terça parte de [x] = à metade de [y] → 1 = [ 2 - 1]


ID
2509714
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que:


• Se X é vermelho, então Y não é verde.

• Se X não é vermelho, então Z não é azul.

• Se Y é verde, então Z é azul.


Logo, deduz-se que:

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: Deduz que todas as condições são VERDADES, logo:

    Se X é vermelho, então Y não é verde.               X   --> ~Y  =  V  

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.       ~X   --> ~Z  =  V

    Se Y é verde, então Z é azul.                            Y  -->  Z  =  V  

     

    2º passo: Dica: Comece de baixo para cima e atribua valores de V ou F para cada proposição. Ao fazer você irá perceber que Z sendo V ou F o  ~Y terá que ser V, então só podemos afirmar, de certeza, que o Y não é verde.

     

    Esquematizando:

    - Z sendo VERDADE:

      F        V  =  V                               F        F     =  V                              V          V   =  V   

      Y  -->  Z  =  V                             ~X   --> ~Z  =  V                             X   --> ~Y  =  V    

     

     

    - Z sendo FALSO:

      F        F  =  V                                F       V     =  V                            V          V   =  V   

      Y  -->  Z  =  V                             ~X   --> ~Z  =  V                             X   --> ~Y  =  V    

     

     

    Note que nas duas situações o único que não foi alterado foi o ~Y, logo a resposta é a letra D.

        


     

     

     

     

     

     

     

     

  • Esquematizando as proposições:

    X –> ~Y

    ~X –> ~Z

    Y –> Z

     

    Vejamos uma solução bem rápida, e depois a “solução tradicional” pelo método do chute.

     

    Solução Rápida:

    Podemos substituir a primeira pela equivalente Y–>~X. Também podemos substituir a terceira pela equivalente ~Z–>~Y. Assim, temos:

    Y–>~X

    ~X –> ~Z

    ~Z–>~Y

     

    Veja que podemos juntar as 3, ficando:

    Y–>~X–>~Z–>~Y

     

    Ou seja,

    Y –> ~Y

    Para esta proposição ser verdadeira, é preciso que ~Y seja V e que Y seja F. Caso contrário (ou seja, se Y for V), essa proposição será falsa. Logo, podemos concluir que ~Y é V, ou melhor, concluir que Y é F. Isto é, Y não é verde.

     

     

    Solução tradicional (método do chute):

    Suponha que X é vermelho, ou seja, X é V. Assim, é preciso que ~Y seja V também para tornar a primeira premissa verdadeira. Isso já torna a segunda premissa verdadeira (pois ~X é F) e a terceira também (pois Y é F). Ou seja, considerando que X é vermelho, é possível tornar todas as premissas verdadeiras.

     

    Suponha agora que X não é vermelho, ou seja, X é F. Isso já torna a primeira premissa verdadeira. Para a segunda ser verdadeira, precisamos que ~Z seja V. Com isso, Z é F, de modo que Y precisa ser F também para deixar a proposição verdadeira. Ou seja, considerando que X não é vermelho, também é possível deixar todas as premissas verdadeiras.

     

    Note que nada podemos concluir a respeito de X: sendo verdadeiro ou falso, é possível deixar todas as premissas verdadeiras.

     

    Vamos para a análise de Y.

    Supondo que Y é V, a terceira premissa indica que Z deve ser V também. Assim, ~Z é F, de modo que na segunda premissa ~X deve ser F também. Com isso, X é V, e como ~Y é F, a primeira premissa fica V–>F, o que a torna falsa. Logo, Y não pode ser V, pois se Y fosse V seria impossível tornar todas as premissas verdadeiras.

     

    Caso Y seja F, a terceira premissa já seria verdadeira, e a primeira também (pois ~Y seria V). Seria ainda possível encontrar uma combinação de valores lógicos que tornasse a segunda premissa verdadeira. Portanto, podemos concluir que Y é F (ou melhor, Y não é verde), pois se Y fosse verdadeiro alguma premissa ficaria falsa.

     

    Analisando Z: supondo que Z é verdadeiro, a terceira premissa fica verdadeira. Para deixar a segunda verdadeira, precisamos que ~X seja F. Com isso, para a primeira ser verdadeira, precisamos que ~Y seja V. Assim, é possível deixar todas as premissas verdadeiras quando consideramos que Z é V.

     

    Considerando agora que Z é F, a segunda premissa fica verdadeira. Para a terceira ser verdadeira, Y deve ser F também. Com isso, a primeira premissa já fica verdadeira.

     

    Logo, é possível deixar todas as premissas verdadeiras quando Z é F.

     

    Repare que não é possível concluir nada sobre Z, afinal é possível deixar todas as premissas verdadeiras quando Z é V e também quando Z é F.

     

    A única conclusão possível é sobre Y, que deve ser F (Y não é verde).

     

    Resposta: D (Y não é verde)

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-trt-sc-gabarito-prova-resolvida/

  • Não entendi as resoluções...

  • x é vermelho: A

    y é verde: B

    z é azul: C

    dado as afirmativas teremos:

    a  --> ~b

    ~a  --> ~c

    b  --> c

    Hipotese 1: c é falso

    se c é falso b também é falso (se fosse verdadeiro a afirmativa b  --> c seria falsa)

    se c é falso ~c é verdadeiro e ~a pode tanto ser verdadeiro como falso (as duas tornam a afirmativa ~a  --> ~c verdadeira, bem como a  --> ~b)

    hipotese 2: c é verdadeiro

    A proncipio c poderia ser verdadeiro ou falso ( as duas tornariam verdade a afirmação b  --> c verdadeira)

    no entanto se c é verdadeiro ~c é falso, tornando ~a também falso.

    se ~a é falso a é verdadeiro e ~b também é veradeiro (caso contrário a afirmação a  --> ~b seria falsa

    se ~b é verdadeiro b é falso.

     

    nas duas hipoteses b é falso. b afirma: y é verde; se é falso (em qualquer hipotese) que y é verde, logo podemos afirmar que, em qualquer circunstância y não é verde.

  • Fiz a tabela verdade para as situações apresentadas, o Y se mantém falso nas 3 linhas onde todas as proposições são verdadeiras. 

     

  • Ótimo vídeo Ricardo!

  • Fiz pelo método da conclusão falsa e fui testando cada alternativa até achar o argumento válido. Vamos lá:

     

    I - X ---> ~Y

    II - ~X ---> ~Z

    III - Y ---> Z

     

    Alternativa D: ~Y

     

    I - X (F) ---> ~Y (F) = VERDADEIRO

    II -  ~X (V) ---> ~Z (V) = VERDADEIRO

    III - Y (V) ---> Z (F) = FALSO

    C - ~Y = 

     

    ARGUMENTO VÁLIDO 

     

     

  • Fiz pelo método da conclusão falsa e provando que uma das proposições será falsa tb, nesse caso o argumento será válido. Se vc provar que a s premissas são verdadeiras ,então aquela resposta que vc está testando não é válida.

  • Caraca, será que só eu enxergo que se a resposta for a alternativa D) y não é verde, obrigatoriamente a alternativa A) x é vermelho, também estaria correta?

    Observem que uma das afirmativas diz que: Se X é vermelho, então Y não é verde. 

    Então como a resposta pode ser Y não é verde sem que X seja vermelho?

    Alguém expilica isso?

     

  • A única forma da afirmação "Se X é vermelho, então Y não é verde." ser falsa é X é vermelho ser verdadeiro e Y não é verde ser falso. se a afirmeção x é vermelho for falsa e a afirmação y não é verde  for verdadeira, ainda assim a afirmação "Se X é vermelho, então Y não é verde." será verdadeira.

  • também achei D como certa

     

     

  •  

    PROPOSIÇÕES           TESTANDO  1° POSSIBILIDADE        TESTANDO  2° POSSIBILIDADE      TESTANDO  3° POSSIBILIDADE

     *       X   -->   ~Y                   F      -      F         =    V                        F      -       V      =   V                              V      -      V      =     V

    *      ~X   -->   ~Z                 X    -->    ~Y                                        X    -->    ~Y                                           X    -->   ~Y

    *       Y  -->      Z

                                                 V      -      V         =    V                        V     -       V     =   V                                F      -       V,F    =     V  

                                                 ~X   -->   ~Z                                         ~X   -->   ~Z                                           ~X   -->   ~Z  

     

                                                 V     -      F       =  F                             F        -     F      =    V                               F        -        V,F  =  V

                                                 Y    -->      Z                                          Y    -->      Z                                            Y     -->      Z

     

    - REPARE QUE NOS DOIS TESTES POSSÍVEIS, ~Y ASSUME VALOR VERDADEIRO, LOGO Y FALSO, LOGO Y NÃO É VERDE

                                                                                                    

     

     

    PC/SC

  • Eu fiz pelo método da tabela verdade, eliminando as linhas que resultavam em falso.

  • Se ñ tem preposição simples, nem conectivo (e) parte para testes das hipóteses.. gab d 

  • Questão de Lógica de Argumentação (Método premissas verdadeiras). Para uma condicional ser verdadeira ambas precisam ser verdadeiras. Só será Falsa se tivermos verdadeiro na primeira parte e falso na segunda.

     

    Se X é vermelho, então Y não é verde. Ambas verdadeiras ? OK, Condicional verdadeira.
               V                               V        

    Se X não é vermelho, então Z não é azul. Ambas falsas ? OK, Condicional verdadeira.
                  F                              F          


    Se Y é verde, então Z é azul.  Falsa e verdadeira ? OK, Condicional verdadeira.
                                V      

    Z é azul? Sim, Z é azul.
    X é vermelho? Sim, X é vermelho.


    Y não é verde? Correto Y NÃO é verde.

    Resposta D. Y NÃO é verde.

  • a e d estao corretas, x é vermelho e y não é verde, questao anulada

  • • Se X é vermelho, então Y não é verde. Y não é verde só pode ser verdade aqui. Se for Y for verde a proposição é toda falsa ( Vera ->Fisher é falsa) Só ai ja mata a questão

    • Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    • Se Y é verde, então Z é azul.

    GAB.  D)

     

     

  • Nao sei se tá certo, mas pensei assim

    Supondo que todas as proposiçoes sao verdadeiras, que Y nao é verde e que a única possibilidade pra uma condicional ser falsa consiste na antecedente verdadeira e na consequente falsa...

     

    • Se X é vermelho, então Y não é verde. Levando em consideraçao as informaçoes acima, X pode ser vermelho ou nao, assim nao temos como afirmar se esta proposiçao é verdadeira ou falsa, desconsiderando, consequentemente, as letras A e B.

    X vermelho  (V/F) --> Y nao verde (V)

                                V

     

    • Se Y é verde , então Z é azul. Ora, Y nao é verde como já afirmamos. Z pode ser azul ou nao.

    Y verde (F) --> Z azul (V/F)

                      V

     

    • Se X não é vermelho, então Z não é azul. Aqui eu nem considerei porque teriam duas alternativas corretas e a questao seria anulada, visto que se fossemos considerar que X nao é vermelho (V) e que Z nao é azul (V), por exemplo, as alternativas B e E estariam corretas, e, obviamente, a questao só quer saber de uma alternativa certa.

     

     

     

     

     

     

  • Esta questão apresenta três opções corretas: B) X não é vermelho  D) Y não é verde   E) Z não é azul

    Sabe-se que:


    • Se X é vermelho, então Y não é verde.
               F                              V
    • Se X não é vermelho, então Z não é azul.
             V                              V
    • Se Y é verde, então Z é azul.
            F                     F


    Logo, deduz-se que:
    a
    X é vermelho;
    b
    X não é vermelho;
    c
    Y é verde;
    d
    Y não é verde;
    e
    Z não é azul.

     

  • ''Caraca, será que só eu enxergo que se a resposta for a alternativa D) y não é verde, obrigatoriamente a alternativa A) x é vermelho, também estaria correta?

    Observem que uma das afirmativas diz que: Se X é vermelho, então Y não é verde. 

    Então como a resposta pode ser Y não é verde sem que X seja vermelho?

    Alguém expilica isso?''

     

    uai... 

    x é vermelho como F

    e y não é verde como V

     

     

    •  Se X é vermelho, então Y não é verde.

            F                             V

     

    • Se X não é vermelho, então Z não é azul.

                 V                          tem que ser V

     

    • Se Y é verde, então Z é azul.

          F                      F

     

    deu certo, ora. É uma possibilidade. Haveria contradição se não fosse...

     

     

     ''Se X é vermelho, então Y não é verde.'' A condicional só é falsa se a primeira for V e a outra for F... em todos os outros casos é V

           F                      ---->     V   (é verdadeira!) 

     

    é uma possibilidade.

  • o comentário do estratégia já é bem esclarecedor

     

    SUPOSIÇÃO 1

    x é V

     

    X ---> ~Y

    V         tem que ser V

     

    ~X ---> ~Z

    F          pode ser V ou F

     

    Y ---> Z

    F       pode ser V ou F

     

    Ou seja, não dá para saber nada sobre Z... no primeiro caso o valor de Z é incerto. 

     

     

    SUPOSIÇÃO 2

    x é F

    alterei a ordem das proposições para facilitar
      

    ~X ---> ~Z

    V         tem que ser V

     

    Y               --->      Z

    tem que ser F       F

     

    X ---> ~Y

    F         V 

     

    com essas duas suposições eu marcaria, porque ~y foi o único que não mudou... ficou V.

    O valor de z poderia ter mudado (já que na primeira suposição nao dava pra saber) e consegui alterar o valor de x sem contradição.

     

    gabarito: d) y não é verde

     

     

  • E se considerar y é verde como verdadeira?

     

     

    X                --->      ~Y

    tem que ser F          F

     

    ~X ---> ~Z

    V          tem que ser V

     

    Y ---> Z

    V       tem que ser V... ops. Erro. Porque acima a negação (~z) está como V... contradição. Não é possível que os dois sejam ''V''.

     

    isso aconteceu porque a suposição era falsa... coloquei y é verde como V, e não era.

  • Partindo do pressuposto que as 3 premissas são verdadeiras, o fato de não dar pra saber nada sobre Z só torna o raciocínio incorreto visto que não dá pra confirmar a veracidade das premissas assim.

     

    Como ficamos:

    - Considerando Z verdadeiro -> logo Zazul,  Xvermelho E ~Yverde.

    - Considerando X verdadeiro -> logo, encontra-se Xvermelho, ~Yverde e não se acha nada sobre Zazul (ao meu ver, isso invalida essa valoração).

    - Considerando Y verdadeiro -> aqui há contradição no valor de Zazul, invalidando também essa valoração.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Considerando X falso ->  logo, temos ~Xvermelho, ~Yverde e ~Zazul.

    - Considerando Z falso -> logo, acha-se ~Zazul, ~Yverde. Aqui, nada se pode dizer sobre Xvermelho (outro argumento inválido).

     

    Perceba que, como já foi apontado aqui, o valor de ~Yverde não muda e isso torna correta a letra D. Mas se o candidato escolhesse algum dos dois primeiros métodos de valoração, por exemplo, teríamos A e D corretas. Questão cagada.

  • Y é a única opcão que é hora condicão e hora condicional, portanto é a única opcão que se pode tirar alguma conclusão.

    Na primeira hipótese considerei quee Y é verde, então:   

    -> (Obrigatoriamente X é falsa pois Y é falsa)

    -> (Obrigatoriamente Z é verdadeira pois X é verdadeira)

    -> (Neste caso a hipótese do Y é verdadeira e concluimos, por meio da aplicacão desta mesma hipótese nas proprosicões anteriores, que Z é falsa. Com isto, a hipótese de que Y é verdadeira está errada pois acarretaria em uma proposicão onde V -> F.)

    Ao se testar a hipótese de que Y é falsa os valores de X e Z continuam inconclusivos. Portanto, a única conclusão possível é de que Y é falsa, que é mesmo que: Y não é verde (alternativa D)

  • Boa tarde a todos!!

    Questão complicadinha viu. Eu errei, e vir somente quando estava fazendo um comentário sobre a questão - uma possível anulação da questão - mas foi aí que vir que estava errado e o quão complicado é essa questão.

    A questão acima, ela quer que achemos uma únia manéria possível (um único elemento com um valor definido que possa tornar todas as conclusões verdadeiras); foi quando estava fazendo o valores possíveis de cada uma das variáveis (X,  Y e Z) com X NÃO sendo VERMELHO que pecebi, que se, e somente se Y NÃO for VERDE, então daria certo todas as conclusões resultando com VERDADEIRAS, não importando os valores de X e de Z.

    Raciocínio com X sendo VERMELHO:

    X vermelho (V) -> Y não verde (V) = V       X  não vermelho (F) -> Z não azul (V ou F) = V         Y verde (F) -> Z azul (V ou F) = V

    Ou seja, poderiamos garantir que X é vermelho, Y não é verde (sabe-se lá a cor dele no caso) e azul não mudaria em nada qual quer que seja cor. OBS.: duas respostas possíveis no caso.

    Raciocínio com X NÃO sendo VERMELHO:

    X vermelho (F) -> Y não verde (V) = V       X não vermelho (V) -> Z não azul (V) = V           Y verde (F) -> Z azul (F) = F

    Ou seja, poderíamos garantir que X não é vermelho, Y não sabendo qual a cor dele e Z não sabendo qual o valor dele. Em suma, não poderíamos garantir nada, mas teríamos  respostas possíveis em questão.

    Raciocínio Y sendo VERDE:

    X vermelho (F) -> Y não verde (F) = V       X não vermelho (V) -> Z não azul (V) = V           Y verde (V) -> Z azul (F) = F

    Ou seja, neste caso só daria certo caso o  Y NÃO fosse VERDE;, poderímos no casor informar tanto V ou F, para as informações, sobre X e Z que no final daria tudo certo.

    Raciocínio Z NÃO sendo AZUL:

    X vermelho (*) -> Y não verde (V) = V       X não vermelho (*) -> Z não azul (V) = V           Y verde (F) -> Z azul (F) = V

    Ou seja, poderíamos garantir que X não é vermelho, Y não é verde (sabendo-se lá qual a cor dele) e Z não é azul. Em suma, teríamos duas respostas possíves.

     

  • Graças a Deus não era só eu que estava enlouquecendo aqui hahaha, e vejo que outros colegas também não concorda com o gabarito havendo duas resposta. Partiu para a próxima rsrs.

  • Olá concurseiros!

    A maneira menos confusa que fiz e cheguei na resposta foi:

    Primeiro perceber que todas as alternativas levam a obter mais de uma resposta.

    Sobrando a opção de não buscar validar as alternativas e implicitá-las, para chegar em apenas uma resposta. Portanto, após 

    - Dar como certo cada proposição em cada alternativa e, assim, chegar na ausência pelo motivo natural da tabela verdade do Se Então que quando a última alternativa for verdadeira ( V ) a primeira pode ser V OU F que o resultado vai ser verdadeiro , como abaixo:

    Logo, fui a cada alternativa com o objetivo de implicitar as proposições já que pelas alternativas não é possível validar todas, e então cheguei na nossa resposta.

        Dando a alternativa

             d) Y não é verde         como válida temos:            

                  

               V ou F                      V

    • Se X é vermelho, então Y não é verde.  

                        

    • Se X não é vermelho, então Z não é azul.   

                F                   V ou F

    • Se Y é verde, então Z é azul.    

     

    Exercício para você identificar o conceito supramencionado é fazer todas e ver que há mais de uma resposta dando certo as outras opções.                     

  • Gab (D)

    Questão fácil de fazer galera mas requer tempo, é só vc pegar as 5 alternativas elencadas entre as letras A B C D E, considerar elas como sendo a conclusão das 3 premissas que o enunciado da questão apresenta, aplique o teste da conclusão falsa e verás que somente a alternativa D, representa um argumento válido.
    d)
    V P1:   XV --> ~YD
    F P2: ~XV --> ~ZA
    V P3:   YD --> ZA
    F  C:    YD                

    *Lembrando que no teste da conclusão falsa, para que o argumento seja válido, é necessário que pelo menos 1 das premissas também seja falsa além da conclusão é lógico, pois se as premissas forem todas verdadeiras o argumento não será válido.

  • Pessoal, como quebrei a cabeça e não consegui fazer logo de cara pela lógica, resolvi fazer pela Tabela Verdade (consome tempo - uns 2 minutos - mas a solução é mecânica e garantida, sendo melhor do que perder ainda mais tempo de prova cansando os neurônios).

    Construindo a tabela verdade, percebemos que, das 8 linhas, há apenas três em que todas as 3 proposições do comando da questão são verdadeiras (são as linhas 3, 4 e 8 da tabela):

    X (V); Y (F)(V)

    X (V); Y (F)(F)

    X (F); Y (F)(F)

    Agora reparem que, nas três alternativas, apenas Y se mantem com um valor constante (F), sendo a única afirmação possível na questão.

    GAB. D: ~Y

  • NÃO CONSEGUI. PEDEM PROFESSOR NESSA

  • Cheguei a conclusão que se vc for comparar a primeira afirmação com a terceira afirmação, e depois pegar a terceira informação e  comparar com a segunda informação a resposta é D,

     Mas se for comparar a primeira informação com a segunda informação e pegar a segunda informação e comparar com a terceira aí não bate a com a letra D.

  • Ok galera, vou explicar como resolvi; primeiro vamos definir as premissas:

    -----------------

    • Se X é vermelho, então Y não é verde. | X -> ~Y

    • Se X não é vermelho, então Z não é azul. | ~X -> ~Z

    • Se Y é verde, então Z é azul. | Y -> Z

    -----------------

    Ele não te dá uma premissa pra seguir, então nesse caso eu tentei fazer com duas hipóteses, uma com X sendo verdadeira e outra sendo falsa. Não liguem para as cores já que elas não importam pra nada, só importa pra ser afirmação ou negação a proposição. Primeiro temos que assumir que todas as premissas terminam em VERDADEIRO.

     

    Começando tudo com X sendo verdadeiro:

     

    X(V) -> ~Y(V) [neste caso, ~Y tem que ser VERDADEIRO já que se fosse falso aqui, seria Vera Fischer e negaria a preposição toda.]

     

    Sabendo o valor de ~Y e ~X (que já temos já que consideramos X verdadeiro nessa hipótese), podemos colocar esses valores nas outras duas premissas:

     

    ~X(F) -> ~Z(?)

    Y(F) -> Z(?)

     

    O problema é que aqui nós não temos como deduzir um valor para Z já que não podemos fazer o esquema de "vai confirmando ou volta negando". Só conseguimos concluir que ~Y é verdadeiro e Y é falso (Y não é verde). Portanto, temos que parar aqui e tentar a hipótese com X sendo FALSO. Vamos lá:

     

    X(F) -> Y(?) [ainda não podemos definir Y]

    ~X(V) -> ~Z(V) [~Z terá que ser VERDADEIRO para evitar Vera Fischer]

     

    Logo, chegamos à terceira premissa:

     

    Y(?) -> Z(F) [como sabemos que ~Z é V, então Z tem que ser FALSO]

     

    Fazendo então o esquema do "volta negando", temos que:

     

    Y(F) -> Z(F) [F F em se então na tabela verdade fica VERDADEIRO]

     

    Logo, podemos preencher então a primeira linha e completar a premissa 1:

     

    X(F) -> Y(F) [sabemos que o Y é FALSO e preenchemos aqui, isso condiz com um "se então" sendo F F será tabela verdade VERDADEIRO]

     

    Certo, terminando a hipótese que X é falso, temos as seguintes conclusões: X é FALSO (X não é vermelho), Y é FALSO (Y não é verde) e Z é FALSO (Z não é azul).

     

    Então, aí eu olhei as alternativas e achei que tinha feito algo errado já que isso cobre diversas opções, no entanto notei que Y é FALSO EM AMBAS HIPÓTESES. Y SEMPRE SERÁ FALSO (na primeira nós não definimos Z), então por isso marquei o D, já que é algo que SEMPRE poderemos afirmar, independente do valor das outras.

  • Questão chatinha hein...

  • A afirmativa "X é vermelho" pode ser V ou F.

    Por isso a resposta é "Y não é verde"! 

    letra D

  • https://youtu.be/DdMvCLKD6aY

  • Indiquem para comentário! Sinceramente, não entendi isso ainda!

  • realmente , foi uma questao de nivel altissimo.

  • mizericórdia

  • A única certeza da questão, é que y não é verde, pois devemos partir da ideia que a primeira afirmativa é verdadeira, ou seja, x é vermelho e ponto.

    Contudo, a questão nos diz que as proposições são verdadeiras, logo:

    SE X É VERMELHO, ENTÃO Y NÃO É VERDE = V

    O conectivo "SE ENTÃO" não pode ser V+F pois fica falsa. Lembre-se da Vera Ficher é Falsa!

    Logo, deduz-se que, obrigatoriamente, "Y não é verde" é verdadeiro

    Partindo dessa ideia, as demais alternativas não exigem que a segunda parte seja V, e, portanto, podem ser falsas ou verdadeiras que ainda terão valor final de verdade.

     

     

     

     

  • Eu consegui resolver pela REGRA DO CORTE ( Quando todas as proposições, inclusive a conclusão é uma condicional)

    1. Começo pelas duas primeiras proposições

    X é vermelho  --> Y não é verde

    X não é vermelho --> Z não é azul

    2. Nego as duas proposições e inverto ( qualquer uma das linhas, usei a segunda)

    X é vermelho --> Y não é verde

    Z é azul --> X é vermelho 

    3. Elimino as proposições que estão em lados opostos e são iguais, logo:

    Z é azul --> Y não é verde

    4. Acrescento a proposição que ficou faltando e aplico a regra do corte (aqui não precisará negar e inverter pq elas já estão em lados opostos)

    Z é azul --> Y não é verde

    Y é verde --> Z é azul

    5. Considero a proposição verdadeira e aplico a regra do Se...então 

    Y é verde --> Y não é verde  = V

    NÃO É POSSIVEL SAER SE " Y é verde" é uma proposição VERDADEIRA OU FALSA, mas com certeza a proposição "Y não é verde" tem que ser VERDADEIRA, para que a proposição seja verdadeira.  GABARITO: D

  • obrigado luiz telles

  • https://www.youtube.com/watch?v=jMDte6sfkqE&t=267s

    O professor desse video que está no link acima fez essa questão parecer muito simples

  • Alguém me explica para que um servidor público precisa saber disso?

  • Partindo da premissa que X é vermelho, ficamos como corretas as alternativas A) e D).

    Agora considerando que X não é vermelho, temos novamente como correta a alternativa D).

    Então, Y não é verde nos dois cenários possíveis.

    segue no insta @jeanizidoroo

    Boa Sorte.

  • Buenas!

    1) Não foi dada alternativa com só uma proposição; 

    2) Tem que escolher UMA alternativa e testar.

    3) Todas alternativas são SE, ENTÃO . Sabe-se que SE,ENTÃO: VF = F

    4) Ou seja, temos outras 3 opções que o SE,ENTÃO é Verdadeiro: VV = V ;  FV = V ;  FF = V

    5) O trabalhoso é agora. Pois temos que escolher UMA alternativa e testar 3 vezes com as outras... (aqui é na mão mesmo)

    6) Fazendo os testes, percebe-se que EM TODOS os 3 testes, o Y NÃO É VERDE dá sempre V.

    Por isso a alternativa D é a correta!

  • Bruno Lima no Qc

    novidade!

  • A FGV já cobrou esse tipo de questão ( Q433531 ) . O modo de fazer é o mesmo, bom pra treinar

  • Marquei a A tb. Mas vendo o video do MEGA professor Brunno Lima aqui no "comentarios do professor" compreendi a resolucao feita por ele por meio do silogismo

  • Eu parto da premissa que o importante é acertar a questão, fiz do jeito mais trabalhoso que é testar as hipóteses, demorei 4 minutos, achei a resposta. Gostei do comentário do professor, contudo fico receoso de fazê-lo e me atrapalhar. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=DdMvCLKD6aY

  • https://www.youtube.com/watch?v=DdMvCLKD6aY

  • A explicacao do prof Brunno esta otima ( ele é um excelente professor). A resolução so sai mesmo por silogismo hipotetico pq por aplicaçoes teste ( V ou F) nas hipoteses teremos 2 respostas

  • Analisemos o seguinte: Na implicação P->Q, teremos sempre verdade: qdo P for FALSO ou o Q for VERDADE, ao deduzirmos que o 'Y NÃO É VERDE', na premissa I- o Q seria Verdade, e na III o P seria Falso, portanto nem necessito saber o que as demais são, obrigatoriamente elas serão Verdadeiras.

  • Fiz pela NEGAÇÃO p^~q, questão bem complicada para o momento da prova.

  • Fiz pela tabela verdade, isso dá um trabalho danado, mas dá certo.

  • Para resolver esta questão, pega as alternativas (A,B,C,D ou E) e coloca-las como falsas.E vai distribuindo os valores nas 3 premissas.

    Usei o método da conclusão falsa;breve explicação deste método:

    Começa dar valor a CONCLUSÃO como FALSO.Se todas as premissas devem verdadeiro, a conclusão será falso.Caso uma das premissas der falso, a conclusão é verdadeiro.

    Voltando a questão, fazendo deste modo, a única alternativa que uma das premissas dá falso é a letra D.Repito, usando o método da conclusão falso.

  • Show de bola a explicação do professor, nem precisa perder tempo nos comentários.

  • (D)

    https://www.youtube.com/watch?v=jMDte6sfkqE&t=267s

    Minuto 16:20

  • Ótima explicação do professor Brunno Lima. Vale a pena assistir.

    GAB: letra D

  • Regra de 3 Condicional

    X ---> ~Y --------------> (INVERTE NEGANDO) = Y ----> ~X

    ~X ---> ~Z ---------------> (ESSA DEIXA IGUAL) = ~X ----> ~Z

    Y ---> Z ----------------> (INVERTE NEGANDO) = ~Z ----> ~Y

    CORTA OS IGUAIS E FICA ASSIM: Y ---> ~Y ,

    SÓ SERÁ VERDADEIRA SE FOR (Y=F / ~Y=V) SÃO OS ÚNICOS VALORES POSSÍVEIS

  • ..puts sou fã do Prof. Bruno mas essa achei três respostas certas e fiquei boiando =/

  • Cláudio Rigobelli, você está equivocado.

    Perceba que o enunciado não diz que só há três cores possíveis para X, Y e Z. Ou seja, Y pode ser qualquer outra cor quando não é uma dessas elencadas pelo enunciado.

  • D

  • Esquematizando as proposições:

    X –> ~Y

    ~X –> ~Z

    Y –> Z

    Podemos substituir a primeira proposição pela equivalente Y–>~X. Também podemos substituir a terceira proposição pela equivalente ~Z–>~Y. Assim, temos:

    Y–>~X

    ~X –> ~Z

    ~Z–>~Y

    Veja que podemos juntar as 3, ficando:

    Y–>~X–>~Z–>~Y

    Ou seja,

    Y –> ~Y

    Para esta proposição ser verdadeira, é preciso que ~Y seja V e que Y seja F. Caso contrário (ou seja, se Y for V), essa proposição será falsa. Logo, podemos concluir que ~Y é V, ou melhor, concluir que Y é F. Isto é, Y não é verde.

    Resposta: D

  • A explicação me deixou mais confuso. Próxima.

  • Esse professor é top demais. Obrigado.

  • Você não chega em premissas verdadeiras a partir da letra D, sendo falsa. Logo argumento válido.

  • É simples:

    NA TABELA VERDADE do SE...ENTÃO o termo depois do ENTÃO NÃO PODE SER F, pois se V -----> F = F, e todos sabemos que NÃO TEM como adivinhar se antes do ENTÃO o valor é F OU V. Logo em seguida você ELIMINA AS DUAS ULTIMAS PREMISSAS POR TEREM VALORES CONTRADITÓRIOS.

  • Muito melhor fazer dessa forma , simplificando

    https://www.youtube.com/watch?v=DdMvCLKD6aY

  • https://www.youtube.com/watch?v=jMDte6sfkqE&t=267s

    melhor explicação, minuto 16:09

  • GAB: D

    Esse professor sim sabe explicar as questões.

  • oxeee Letra A está correta tbm, mas letra D está corretíssima kkkkkkkkkkkkk fui nela....

  • Assertiva D

    Y não é verde;

  • Aquele momento que você fica à cima da média =)

  • Eu fiz a equivalência do Se e não dava para achar a resposta, então eu fiz a equivalência do OU que é Nega A ou mantém B. Depois cortei os diferentes e ficou os iguais.Logo, encontrei a alternativa D.

  • Antes de estudar lógica, imaginava ser muito difícil, mas tive o prazer/sorte de encontrar as aulas do professor Brunno e hoje tenho um enorme prazer em estudar RLM. Obrigado, professor. Você é o melhor.

  • Gabarito D.

    Começando a responder pelas alternativas. Por alternativa, coloque a alternativa sendo Falsa e veja qual tornará o arguemtno válido.

    E a única que tornará o argumento válido será a D.

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    (F) ---------------------> (F) ---------------------V

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    (V)------------------------------> (F) ------------- F

    Se Y é verde, então Z é azul.

    (V)-------------------->(V) -------------------------- V

    Logo, deduz-se que:

    Y não é verde (F)

    O pessoal está dizendo que a letra A também é verdadeira. Vamos ver?

    Letra A diz: X é vermelho (F).

    Vamos agora para as alternativas:

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    (F) ----------------------> (F) ou (V) ----------------- (V)

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    (V) ------------------------------> (V) ------------------------- (V)

    Se Y é verde, então Z é azul.

    (F) ou (V) -------------> (F) ------------------ não se deduz nada

    Logo, não tem como a letra a ser o gabarito.

    Gabarito D

  • Partimos da premissa que todos as proposições são verdadeiras. O condicional só é F se der Vera Fischer.

    Temos que atribuir V ou F para começar....então se "X é vermelho é V", segue:

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    (V) ---------------------> (V) ---------------------V (porque se fosse V ---> F, daria F)

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    (F)------------------------------> (V/F) ------------- V

    Se Y é verde, então Z é azul.

    (F)-------------------->(V/F) -------------------------- V (não podemos concluir sobre Z)

    Agora se atribuir F para "X é vermelho":

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    (F) ---------------------> ( V/F ) ---------------------V

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    (V)------------------------------> (V) ------------- V

    Se Y é verde, então Z é azul.

    ( F )-------------------->(F) -------------------------- V (porque Z é azul é F , Y é verde só pode ser F)

    logo,

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    (F) ---------------------> ( V ) ---------------------V

    O único valor lógico que nao mudou foi o de Y não é verde (V).

    Gabarito: "D"

  • Comentário excelente do professor.

  • na base do chute

  • Excelente professor. Deem like. Com professores assim , aprendo até contabilidade kkk
  • SLC. Ainda bem que minha banca não é FGV

  • Questão para o aluno perder tempo e cabeça para posteriormente errar mais questões ou deixar em branco mais questões.

  • A explicação do professor foi perfeita

  • Professor Bruno Lima muito completo, quem tiver dificuldade nessas questões e só olhar ai o comentário do professor.

  • Eu analisei da seguinte forma:

    Se X é vermelho, então Y não é verde.

    Se X não é vermelho, então Z não é azul.

    Se Y é verde, então Z é azul.

    Atenção para o "bizu":

    (o "Foco" geralmente vai estar nas extremidades . exemplo: Y não é verde (ao lado esquerdo, em cima) e Y é verde (ao lado direito, em baixo).

    sabendo que no Se então só vai ser falso quando for V ----->F (vera fischer).

    Se X é vermelho (V) então Y não é verde(V)

    Se X não é vermelho (F) então Z não é azul.(V)

    Se Y é verde (F) então Z é azul.(F).

    CONCLUSÃO:

    x é vermelho (Verdade) --------- x não é vermelho é (Falso) -------- Logo X é vermelho.

    Y não é verde ( Verdade) -------- Y é verde é (Falso) ------------------ Logo Y não é verde.

    RESPOSTA CERTA

    letra D

  • Questão TOOOOOOOOOOP!

    Amo fazer questões assim estilo puzzle!

  • ACERTEI ESSA QUESTÃO COM AS AULAS DO PROF MARCIO, QUE HOMEM MEUS AMIGOOOS

  • nossa, esse professor Bruno rodeia muito para explicar algo que o prof. JHONNI explicaria fácil e mais objetivo.

  • As 3 sentenças atômicas usadas no raciocínio são: X é Vermelho(P); Y é Verde(Q); Z é Azul(R). Vamos trocá-las pelas letras P, Q e R pra simplificar. Nesse momento, recomendo que quem está fazendo a questão se esqueça temporariamente do que essas letras significam até chegar a hora de interpretar a resposta.

    O enunciado nos pede para considerar verdadeiro as seguintes 3 fórmulas:

    1. P implica não(Q)
    2. não(P) implica não(R)
    3. Q implica R

    A partir das premissas 1 e 2, por meio do princípio do terceiro excluído segundo o qual ou bem é verdade que P ou é verdade que não(P), temos a verdade da seguinte afirmação:

    • não(Q) ou não(R)

    Ou seja, dentre Q e R, pelo menos uma das duas precisa ser falsa.

    Suponha que Q seja verdadeiro, pela premissa 3 isso faria com que R também fosse, e assim entraríamos em contradição direta com as premissas 1 e 2. Logo, temos que Q é falso.

    "Q" é a sentença "Y é verde". Portanto, se 1, 2 e 3 são verdadeiras, é verdadeiro que "Y não é verde".

  • gente resolvam por SILOGISMO HIPOTÉTICO é a coisa mais fácil que existe em 2m vc acerta.

  • a única coisa que podemos afirmar é que Y não é Verde. resto pouco importa, inclusive a cor de X. Ele pode ser V ou F, não muda nada para a conclusão de que Y não é verde.

ID
2511022
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Antonieta é empregada na empresa Calçados do Sul Ltda., cumprindo jornada de 2ª feira a sábado das 5:30 às 15:30 horas, com pausa alimentar de 2 horas.


Diante da situação apresentada e dos termos da CLT, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Embora o horário de trabalho de Antonieta (entrada até a saída) seja de 10 horas, a jornada de trabalho propriamente dita é de 8h diárias (10h - 2h de descanso intrajornada), dentro, portanto, do limite diário constitucional.

     

    Ocorre que o limite semanal é de 44 horas (art. 7o,  XIII, CF), e Antonieta também faz oito horas no sábado, quando apenas poderia realizar 4, de maneira que faz jus a horas extraordinárias pelo excesso de jornada.

  • caramba como é que eu pulo esse tal de Sábado!! #AriÉgua

  • A jornada de trabalho é de 8 horas diárias e 44 semanais, ( Art. 58 CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.)( poderá haver + 2h extraordinárias com no minímo 50% a mais da hora/normal) podendo também haver intervalos para descanso de no minímo 1h e no maximo 2h para jornadas superiores a 6h diárias, (atenção à reforma trabalhista lei 13.467/2017 Art. 611 III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas)   esses intervalos dentro da jornada são chamados intrajornada e não são computados na jornada de trabalho de 8h diárias para nenhum efeito, portanto não são contabilizados, no caso em tela Antonieta labora de 5:30 às 15:30 (10h diárias) com intervalo intrajornada de 2h (não contabiliza), então teremos 8h, de seg à sábado que dá 06 dias, ai vc calcula 8h x 6 dias = 48 horas de trabalho semanal, ultrapassando assim o limite máximo de 44h semanais, o que dá direito a empregada de receber 4h suplementares com no minímo 50% a mais

     

    Espero ter ajudado, erros favor me avisem, bons estudos!!

  • GABARITO LETRA B

     

    CF

     

    Art. 7º XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e QUARENTA E QUATRO SEMANAIS, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    VAMOS ANALISAR:

     

    DE SEGUNDA À SEXTA ---> 5:30 ATÉ 15:30

    HORAS TRABALHADAS ---> 8 HORAS

    INTERVALO -------------------->2 HORAS (NÃO COMPUTA NA JORNADA) (HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DO CONTRATO)

     

    SÁBADO ---> 5:30 ATÉ 15:30 

    HORAS TRABALHADAS ---> 8 HORAS

    INTERVALO -------------------->2 HORAS (NÃO COMPUTA NA JORNADA) (HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DO CONTRATO)

     

     

    LOGO,ELA TRABALHOU 48 HORAS SEMANAIS E RECEBERÁ 4 HORAS EXTRAS COM O ACRÉSCIMO DE NO MÍNIMO 50%.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!! VALEEU

     

  •  a) Antonieta terá direito a hora extra em razão do intervalo para refeição desrespeitado. ERRADA. Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

     b) A empregada terá direito a horas extras pelo excesso de jornada, com adicional de no mínimo 50%; CORRETA. A questão faz referência a uma jornada de segunda a SÁBADO, com 10 horas de prestação de serviço e duas horas de intervalo intrajornada, o que perfaz um total de 48 horas trabalhadas semanalmente, ultrapassando em 4 horas a jornada semanal prevista na CF.

     c) há direito ao pagamento de horas extras e adicional noturno na jornada compreendida entre 5:30 e 6:00 horas; A primeira parte da assertiva está correta, mas não faz jus ao adicional noturno, já que o §3º do art. 73 da CLT considera noturno o trabalho executado entre as 22h de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 

     d) Não se identifica na jornada cumprida qualquer excesso, pelo que não há horas extras a pagar; ERRADA. Já comentei.

     e) Houve violação ao intervalo interjornada, gerando assim direito ao pagamento de horas extras. ERRADA. Jà comentei

  • trabalho 48h semanais  e terá direito a horas extras pelo excesso de jornada, com adicional de no mínimo 50%;

  • O pulo do gato está em descobrir que no sábado ela também trabalha 8h, perfazendo uma jornada além do limite semanal de 44h.

  • A CF NÃO FOI ALTERADA:

     

    - duração do trabalho normal não superior a 8H/DIA  e 44/SEM,

    facultada a compensação de horários e a redução da jornada (com redução de salário), mediante negociação coletiva

     

    - jornada de 6 horas para oTIR, salvo negociação coletiva;

     

    - PARA QUE SEJA CARACTERIZADO O TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO É IMPRESCINDÍVEL A ALTERNÂNCIA DE HORÁRIOS – COMPREENDENDO DIA E NOITE -, AINDA QUE SOMENTE EM 2 TURNOS, POIS SUBMETIDO À ALTERNÂNCIA PREJUDICIAL À SAÚDE, SENDO IRRELEVANTE QUE ATIVIDADE DA EMPRESA SE DESENVOLVA DE FORMA ININTERRUPTA

     

    - INTERRUPÇÃO DO TRABALHO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO OU DSR NÃO DESCARCATERIZA O TIR DE 6H

     

     

    - AS HORAS EXTRAS PODEM SER COMPENSADAS ATÉ SEMANA SEGUINTE

    OU DEVERÃO SER QUITADAS NO MÊS SEGUINTE, CASO NÃO COMPENSADAS

     

    ACRÈSCIMO DE 2 HE POR DIA, PODE SER FEITO POR ACORDO INDIVIDUAL – CLT

     

    - BANCO DE HORAS PODE SER INSTITUÍDO POR ACORDO INDIVIDUAL ESCRITO

    – DESDE QUE COMPENSAÇÃO OCORRA EM 6 MESES  (+ de 6 meses até 1 ano - só por AC/ CCT ) 

     

     

    - EM QUALQUER ATIVIDADE, POR ACORDO INDIVIDUAL DE COMPENSAÇÃO,

    SEJA TÁCITO/VERBAL OU ESCRITO, PODE-SE COMPENSAR AS HORAS EXTRAS NO MESMO MÊS

     

    - INTERVALO INTRAJORNADA PODE EXCDER 2H POR ACORDO ESCRITO E

    PODE SER REDUZIDO PARA 30 MIN POR CCT / ACT   (TANTO PARA PARA DOMÉSTICO, CLT OU RURAL)

     

    - EXCESSO DE JORNADA HORA EXTRA PODE SER EXIGIDO INDEPENDENTE DE CONVENÇÃO OU ACORDO

     

     

    - SEMANA ESPANHOLA =  40H  -  48H  -  SÓ POR CCT ou ACT 

     

     

    - NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA LEGAL PARA COMPENSAÇÃO (INCLUSIVE POR ACORDO TÁCITO) NÃO IMPLICA REPETIÇÃO DO PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAS EXCEDENTES A JORNADA DIÁRIA, SE NÃO ULTRAPASSADA A JORNADA MÁXIMA SEMANAL,

    SENDO DEVIDO APENAS O ADICIONAL DE 50% PELA EXTRAPOLAÇÃO DAS 8H DIÁRIAS (ADIC HE)

     

     

    - OCORRENDO NECESSIDADE IMPERIOSA, PODERÁ A DURAÇÃO DO TRABALHO EXCEDER DO LIMITE LEGAL OU CONVENCIONADO,

    SEJA PARA FAZER FACE A MOTIVO DE FORÇA MAIOR, SEJA PARA ATENDER À REALIZAÇÃO OU CONCLUSÃO DE SERVIÇOS

    INADIÁVEIS OU CUJA INEXECUÇÃO POSSA ACARRETAR PREJUÍZO MANIFESTO.

     

    - O TRABALHO NÃO PODERÁ EXCEDER DE 12  HORAS, DESDE QUE A LEI NÃO FIXE EXPRESSAMENTE OUTRO LIMITE.

     

     - SEMPRE QUE OCORRER INTERRUPÇÃO DO TRABALHO, RESULTANTE DE CAUSAS ACIDENTAIS, OU DE FORÇA MAIOR, QUE DETERMINEM A IMPOSSIBILIDADE DE SUA REALIZAÇÃO, A DURAÇÃO DO TRABALHO PODERÁ SER PRORROGADA PELO TEMPO NECESSÁRIO ATÉ O MÁXIMO DE 2H, DURANTE O NÚMERO DE DIAS INDISPENSÁVEIS À RECUPERAÇÃO DO TEMPO PERDIDO, DESDE QUE NÃO EXCEDA DE 10H DIÁRIAS,  EM PERÍODO NÃO SUPERIOR A 45 DIAS POR ANO, SUJEITA ESSA RECUPERAÇÃO À PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE.

     

     

    -  NAS ATIVIDADES INSALUBRES, CONFORME QUADROS DO MINISTRO DO TRABALHO, PRORROGAÇÕES SÓ PODERÃO SER ACORDADAS MEDIANTE LICENÇA PRÉVIA

     

    Negociado prevelece sobre legislado:

    - Quanto ao enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres, 

    incluída a possibilidade de contratação de perícia,  afastada a necessidade de licença prévia das autoridades competentes do MT.E

     

     

     

     

  • Errei por falta de atenção!!! considerei a jornada de oito horas diárias sem me atentar que ela trabalha 8 horas também no sábado, o que soma, 48 horas e por isso são devidas as horas extras excedentes......

    Ler e reler.....

     

  • Socorro!! Não aguento mais errar essa questão! Ela está no meu caderno "erros" , mas toda vida eu esqueço de verificar a observância ao limite semanal da jornada!

    Ow questão maligna ! Nammmm

  • Comi com arroz e feijão o sábado e errei por isso . AFF

  • A lei determina um limite de horas de trabalho. Em regra, são 8 horas por dia 44 semanais. Se for ultrapassado este limite, a empresa deve pagar a hora com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da hora normal. No caso em tela a empregada deveria trabalhar 4h horas no sábado e não 8h.


ID
2511025
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho

Por disposição expressa na CLT, não é possível o recebimento acumulado dos seguintes direitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    CLT Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:      

    (...)

    § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

    O comando da questão pede a vedação prevista na CLT, que é a descrita no item E.

  • GABARITO LETRA E

     

    CLT

     

    Art. 193.§ 2º - O empregado PODERÁ OPTAR pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

     

    JÁ TINHA VISTO DECISÃO QUE CONCEDIA,MAS VEJA O QUE ENCONTREI PESQUISANDO AGORA:

     

    http://www.tst.jus.br/mais-lidas/-/asset_publisher/P4mL/content/tst-afasta-pagamento-cumulativo-de-adicionais-de-periculosidade-e-insalubridade

    ''A corrente majoritária da SDI-1 entendeu que os adicionais não são acumuláveis, por força do parágrafo 2º do artigo 193 da CLT. Para a maioria dos ministros, a opção prevista nesse dispositivo implica a impossibilidade de cumulação, independentemente das causas de pedir.''

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Cuidado para não confundir prontidão com sobreaviso:

     

    Súmula nº 132 do TST

    II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)

  • Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)

    § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

  • GABARITO: E

     

    Art. 193. § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

  • Letra (e)

     

    Lembrando que:

     

    O adicional de insalubridade é calculado sobre o SALÁRIO-MÍNIMO.

  • Gabarito letra E.

     

    Atualmente o TST entende que os adicionas de periculosidade e insalubridade não são cumuláveis, devendo o empregado optar por aquele que lhe convir. Contudo, há argumentos para ambas as correntes.

     

    Leia: https://thiagoloures.jusbrasil.com.br/artigos/112014763/possibilidade-de-cumulacao-do-adicional-de-insalubridade-com-periculosidade

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Prontidão: na empresa; escala de 12 horas no máximo; remuneração de 2/3 do salário-hora normal; Art. 244 § 3º da CLT.

     

    Sobreaviso: em casa; escala de 24 horas no máximo; remuneração de 1/3 do salário-hora normal; Art. 244 § 2º da CLT.

     

    Ora, se o empregado aguarda em sua própria residência no regime de sobreaviso, não seria coerente fazer jus ao adicional de periculosidade em razão de não estar exposto ao fator de perigo nesse intervalo. Súmula 132 do TST. Diferente do que ocorre no regime de prontidão, em que o empregado permanece nas dependências da empresa, fato que pode acarretar exposição aos agentes caracterizadores do adicional.

  • Considerando o modo de elaboração da questão, a análise será feita de forma global.

    Conforme disposição na CLT e entendimento jurisprudencial, os adicionais de periculosidade e insalubridade não são cumulativos.

    CLT, Art. 193 - § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

    Assim, a alternativa correta é a E.

    Bons estudos!

  • . GABARITO: E. JUSTIFICATIVA: O TST vem se posicionando no sentido de que os adicionas de periculosidade e insalubridade não são cumuláveis, devendo o empregado optar por aquele que lhe convir. “A corrente majoritária da SDI-1 entendeu que os adicionais não são acumuláveis, por força do parágrafo 2º do artigo 193 da CLT. Para a maioria dos ministros, a opção prevista nesse dispositivo implica a impossibilidade de cumulação, independentemente das causas de pedir” (http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/tst-afastapagamento-cumulativo-de-adicionais-de-periculosidade-einsalubridade/pop_up?_101_INSTANCE_NGo1_viewMode=print&_101_INSTANCE_NGo1_lang uageId=pt_BR). Vejamos o que diz o referido artigo: § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido


ID
2511028
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Pedro é Presidente da CIPA existente na empresa Gralha Turismo Ltda.; Jorge é o Vice-Presidente da mesma CIPA; Vicente é membro do Conselho Fiscal do seu sindicato de classe e Cristóvão é Delegado do mesmo sindicato. Todos foram dispensados sem justa causa.


De acordo com a CLT e o entendimento consolidado pelo TST, deverá(ão) ser reintegrado(s) judicialmente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    O Presidente da CIPA é escolhido pelo empregadOR, logo, não detém estabilidade de emprego, enquanto que o vice-presidente é eleito pelos empregados, sendo detentor da estabilidade.

    CLT Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.

    (...)

    § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

    O membro de conselho fiscal não é detentor de estabilidade:

    OJ-SDI1-365  Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 

    O delegado sindical também não detém estabilidade:

    OJ da SDI-1 369 O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º , VIII , da CF/1988 , a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo

  • GABARITO LETRA A

     

    CLT

     

    Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) NÃO PODERÃO sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

    § 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.      

                     

    § 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão ELEITOS em escrutínio SECRETO, do qual participem, independentemente de filiação sindical, EXCLUSIVAMENTE os empregados interessados. 

     

    § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.  

     

    ADCT, art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

    II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

    a) do EMPREGADO ELEITO para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes(CIPA), desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

     

    NÃO CONFUNDA:

     

    -EMPREGADOR --> DESIGNA O PRESIDENTE (PEDRO)

     

    -EMPREGADO --> ELEGE O VICE-PRESIDENTE (APENAS ESSE TEM ESTABILIDADE PROVISÓRIA) (JORGE)

     

     

    OJ 365 SDI-I  TST :  (VICENTE)

     

    MEMBRO DO CONSELHO FISCAL de sindicato NÃO TEM DIREITO  à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 

     

     

    OJ 369 SDI-I TST:  (CRISTÓVÃO)

     

    delegado sindical NÃO É BENEFICIÁRIO da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo. 

     

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Com a reforma trabalhista o representante da empresa na CIPA tb faz jus a estabilidade.
  • Questão excelente!

  • PRI ROCHA, o representante dos empregadores na CIPA NÃO tem estabilidade, nem antes e nem depois da Reforma. Cuidado!

  • Vale lembrar que a CLT admite a dispensa sem justa causa do membro da CIPA (representante dos empregados), por motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. O que a CLT não admite é a despedida arbitrária, que não se confunde com a dispensa sem justa causa.

     

    CLT, Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

     

    Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

     

    Godinho (2012, p. 1189):

     

    A CLT, referindo-se à proteção deferida aos dirigentes obreiros das
    comissões internas de prevenção de acidentes (CIPAs), dispõe que não
    poderiam sofrer despedida arbitrária, “entendendo-se como tal a que não se
    fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro” (art. 165,
    caput, CLT). Ou seja, trata-se da dispensa que se baseia em motivo relevante:
    este pode ser disciplinar, como ocorre com a dispensa por justa causa, tipificada
    na CLT, e enquadrada como resolução contratual. Porém, tal motivo
    pode ser ainda de caráter técnico, econômico ou financeiro, segundo a
    Consolidação, casos em que a dispensa se enquadra como resilição do
    contrato de trabalho (resilição motivada, é claro).


    A dispensa por motivo disciplinar, sendo resolução contratual culposa,
    em decorrência de infração obreira, produz os efeitos clássicos da dispensa
    por justa causa, eximindo o empregador de pagar as verbas clássicas da
    resilição contratual (aviso-prévio, liberação do FGTS com 40%, etc.).


    Já a dispensa não arbitrária mas sem justa causa enquadra-se como
    resilição contratual, embora vinculada aos motivos de natureza técnica, econômica
    ou financeira (denúncia fundamentada do contrato)
    . Assim, produz
    os efeitos rescisórios clássicos da despedida por ato unilateral do empregador,
    com o pagamento das verbas rescisórias de aviso-prévio, liberação do FGTS com
    40%, 13s salário e férias proporcionais com 1/3, liberação das guias CD/SD,
    e demais parcelas próprias à resilição unilateral. É claro que tais motivos
    resilitórios têm de ser efetivos, relevantes e atuais, a ponto de tornar imprescindível
    ao empregador a ruptura do respectivo contrato; não se pode tratar,
    pois, de simples conveniência de extirpar empregados provisoriamente estáveis,
    mas de motivos técnicos, econômicos ou financeiros efetivamente importantes.

  • GABARITO: A

     

    CLT. Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 

    Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.    

     

    ADCT. 

     Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

            II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

            a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

            

     

    OJ SDI-I: 365. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
    Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 

     

    OJ SDI-1: 369. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008)

     O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo. 

  • Reforma Trabalhista: DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS

    ‘Art. 510-D.

    § 3 o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

  • Letra (a)

     

    A questão quis confundir o candidato colocando (Vicente é membro do Conselho Fiscal do seu sindicato de classe e Cristóvão é Delegado do mesmo sindicato).

     

    O Presidente da CIPA não tem garantia de emprego, mas o Vice-Presidente está protegido.

  • CLT

    Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.

    § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.  

    ‘Art. 510-D.  O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. 

    § 3o  Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.  

     

  • Me  confundi também pois  fui  pela  lógica  presidente  não e  (o vice-presidente  é  reintegrado )??

  • NÃO DÁ PRA IR NA LÓGICA  SENÃO SE FERRA :)

     

    PEGADINHA DAS GRANDES:

     

     

    1) PRESIDENTE DA CIPA É REPRESENTANTE DOS EMPREGADORES = NÃO TEM DTO A ESTABILIDADE

     

    2) VICE PRESIDENTE DA CIPA É REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS = TEM DTO A ESTABILIDADE

     

     

     

    OBS: OS ÚNICOS SUPLENTES QUE NÃO ADQUIREM ESTABILIDADE, SÃO OS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

     

     

     

    GAB A 

  • Pedro é Presidente da CIPA = Representante do Empregador = Não tem direito a estabilidade.

    Jorge é o Vice-Presidente da mesma CIPA = Representante (eleito) Trabalhadores = Tem direito a estabilidade.

    Vicente é membro do Conselho Fiscal do seu sindicato de classe e Cristóvão é Delegado do mesmo sindicato - Somente tem direito a estabilidade os cargos de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que como suplente, até um ano após o final do mandato.

  • Presidente da CIPA é representante do empregador, logo não tem direito a estabilidade. 

  • NO CASO EM QUESTÃO SOMENTE JORGE TEM ESTABILIDADE , POIS FOI ELEITO E NÃO INDICADO NO CASO DO PRESIDENTE. E OS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E DELEGADOS , TAMBÉM NÃO POSSUEM ESTABILIDADE.

  • Gabarito é a letra A ✔

    A resposta a todas as alternativas (A, B, C, D e E) está nos Artigos 164 e 510-D da CLT:

    Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.

    (...)

    § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

    Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano.           

    § 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

    Assim, percebe-se que quem não pode sofrer despedida arbitrária é o membro da comissão de representantes dos empregados, ou seja, o eleito por eles, o vice-presidente. Lembre-se, o presidente é designado pelo empregador.

    Dessa forma, quem deve ser reintegrado é Jorge. 

  • .GABARITO: A. JUSTIFICATIVA: Pedro é Presidente da CIPA, sendo portanto representante do Empregador não tendo direito a estabilidade. Jorge é o Vice-Presidente da CIPA sendo representante (eleito) dos trabalhadores tendo direito a estabilidade. 

    Vicente é membro do Conselho Fiscal do seu sindicato de classe e Cristóvão é Delegado do mesmo sindicato, dessa forma, nenhum dos dois possuem estabilidade provisória. Somente tem direito a estabilidade os cargos de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que como suplente, até um ano após o final do mandato


ID
2511031
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Wesley e Maria trabalham na empresa Alfa Ltda. como contadores. Ocorre que Maria recebe salário superior ao colega, que então pretende ajuizar reclamação trabalhista para ver reparada a lesão de que se intitula vítima.


Dos requisitos abaixo listados, de acordo com a CLT, é necessário para o deferimento de equiparação salarial:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 461, CLT - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo (erro da letra c), nacionalidade (d) ou idade.

    § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos (não diferença de idade como aponta a alternativa a).  

     

    Súmula n. 6, X, TST - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município (não mesmo espaço físico, como quer a opção "e"), ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.

  • GABARITO LETRA B

     

     

    CLT

     

     

    A)ERRADA.Art. 461 - § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço NÃO FOR SUPERIOR a 2 (dois) anos.

     

     

    B)CERTA.Art. 461 - § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a MESMA PERFEIÇÃO TÉCNICA, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.

     

     

    C)ERRADA. Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, SEM DISTINÇÃO de sexo, nacionalidade ou idade.

     


    D)ERRADA. Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, SEM DISTINÇÃO de sexo, nacionalidade ou idade.

     

     

    E)ERRADA. SÚMULA 6 TST: 

    X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.

     

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • LETRA B

     

    REQUISITOS PARA EQUIPARAÇÃO

     

    →Mesma função

    → Mesma perfeição técnica

    → Mesma produtividade

    → Diferença de tempo de serviço não seja superior a 2 anos

    → Mesmo empregador (não vale para mesmo grupo econômico com empregador distinto )

    → Mesma localidade ( SUM 6 X→ mesmo município ou municípios distintos que comprovadamente pertençam a mesma região metropolitana)

    → Simultaneidade (contemporaneidade)→ A SIMULTANEIDADE na prestação de serviços é IMPRESCINDÍVEL à equiparação salarial, ou seja, é necessário que equiparando e paradigma tenham, num  determinado momento, mesmo em situação pretérita, exercido simultaneamente a mesma função.

    → Inexistência de quadro de carreira homologado pelo MTE

  • Com a reforma trabalhista a nova redação do artigo 461 da CLT substitui a expressão “na mesma localidade” por “no mesmo estabelecimento”. Se antes empregados de uma empresa trabalhando na mesma função em lojas diferentes dentro da mesma cidade não podiam ter diferenças de salário, com alteração isso será possível.   A equiparação salarial foi restringida a empregados do mesmo estabelecimento.

    Outra alteração é que além da exigência da diferença de tempo na função entre o trabalhador de salário menor e aquele de salário maior ser inferior a dois anos, agora também não pode haver diferença de tempo de vinculo de emprego superior a quatro anos. Exemplificando: Se “A” foi contratado em 2010 e “B” foi contratado em 2015, existindo diferença de tempo superior a quatro anos do vínculo de emprego, pode haver diferença salarial.

    Ainda exemplificando: Se “A” foi contratado em 2010 e “B” foi contratado em 2013 para exercer a mesma função de “A” também não será possível a equiparação salarial, pois o tempo “na função” é superior a dois anos, embora o tempo de serviço ao empregado seja inferior a quatro anos.

    Em suma, se antes o limitador da equiparação era apenas o tempo na função, agora além deste requisito deve ser respeitada a diferença de tempo de serviço ao mesmo empregador inferior a quatro anos.

    Tempo na função: menor que 2 anos

    Tempo de serviço mesmo empregador: menor que 4 anos

  • Cuidado com a reforma. 

    O comentário da Cléo Malta está bem exemplificado. 

     

    Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. (Caput com redação pela Lei 13.467/2017).

     

    § 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. (§ 1º com redação pela Lei 13.467/2017).

    REQUISITOS NOVOS:  "...para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos"

     

    § 2º Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. (§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017).

    REQUISITOS NOVOS: "...ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, DISPENSADA qualquer forma de homologação ou registro em órgão público."

    ANTES HAVIA A EXIGÊNCIA DE HOMOLOGAÇÃO, EXCETO SE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    § 3º No caso do § 2º deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. (§ 3º com redação pela Lei 13.467/2017).

    REQUISITO NOVO: "...ou por apenas um destes critérios"

    ANTES OS CRITÉRIOS DEVIAM SER ALTERNADOS.

     

    § 4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (§ 4º acrescido pela Lei 5.798/1972).

    NÃO HOUVE MUDANÇA DESTE PARÁGRAFO.

     

    § 5º A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. (§ 5º acrescido pela Lei 13.467/2017).

     

    § 6º No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (§ 6º acrescido pela Lei 13.467/2017).

  • Gabarito:"B"

     

    Art. 461, § 1º da CLT - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.

  • huahauahauahaua sério que essa questón é pra OJAF?

  • Outra alteração é que além da exigência da diferença de tempo na função entre o trabalhador de salário menor e aquele de salário maior ser inferior a dois anos, agora também não pode haver diferença de tempo de vinculo de emprego superior a quatro anosExemplificando: Se “A” foi contratado em 2010 e “B” foi contratado em 2015, existindo diferença de tempo superior a quatro anos do vínculo de emprego, pode haver diferença salarial.

    Cleo muito bom seu comentário, com todo respeito, estou com uma dúvida na parte destacado em vermelho? o correto não seria não ter direito a diferença salarial.

    Se estiver errado me avise

    bons estudo

  • RESUMO PÓS-REFORMA 

     

    EQUIPARAÇÃO =

    - EXIGE IDÊNTICA FUNÇÃO E TRABALHO DE IGUAL VALOR,

    - PARA MESMO EMPREGADOR NO MESMO ESTABELECIMENTO,

    - COM MESMA PRODUTIVIDADE E TÉCNICA;

    - DIFERENÇA DE ATÉ 4 ANOS DE TRABALHO PARA MESMO EMPREGADOR

    - DIFERENÇA NA FUNÇÃO DE ATÉ 2 ANOS.

     

    - A EQUIPARAÇÃO NÃO PREVALECE QUANDO EMPREGADOR TIVER QUADRO DE CARREIRA PREVISTO EM NORMA INTERNA, em ACT ou CCT, COM PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS, DISPENSADA QUALQUER FORMA HOMOLOGAÇÃO OU REGISTRO NO M.TE.

     

    - PROMOÇÃO PODE SER POR MERECIMENTO E/OU ANTIGUIDADE

                                  OU APENAS 1 CRITÉRIO DENTRO DA CATEGORIA

     

    - EQUIPARAÇÃO SÓ SERÁ POSSÍVEL ENTRE TRABALHADORES CONTEMPORÂNEOS NO CARGO OU NA FUNÇÃO, VEDADA A UTILIZAÇÃO DE PARADIGMA REMOTO, AINDA QUE O  PARADIGMA CONTEMPORÂNEO TENHA OBTIDO A VANTAGEM EM AÇÃO PRÓPRIA CABE A EQUIPARAÇÃO

     

    PRESCRIÇÃO PARCIAL  -  complementação + promoção + equiparação

     

    A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação.

     

    Tratando-se de pedido de pagamento de diferenças salariais decorrentes da inobservância dos critérios de promoção estabelecidos em Plano de Cargos e Salários criado pela empresa, a prescrição aplicável é a parcial, pois a lesão é sucessiva e se renova mês a mês.

     

    Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5  anos que precedeu o ajuizamento

     

     

    PRESCRIÇÃO TOTAL

     

    Nas horas extras pré-contratadas pelo BANCÁRIO, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de 5 anos,

    a partir da data em que foram suprimidas. 

     

    Na ação para corrigir desvio funcional, a prescrição só alcança diferenças salariais vencidas no período de 5 anos 

    que precedeu ajuizamento

    No pedido de reenquadramento, a prescrição é total, contada da data do enquadramento do empreg

     

     

    Na ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total,

    exceto quando o direito à parcela for assegurado por preceito de lei.

     

    A pretensão à complementação de aposentadoria jamais recebida prescreve em 2  anos contados da cessação do contrato de trabalho.

     

     

     

     

    DANO MORAL / EXTRAPATRIMONIAL

     

    - LEVE – ATÉ 3x teto do RGPS

    - MÉDIO – ATÉ 5x teto 

    - GRAVE– até 20X teto 

    - GRAVÍSSIMO – ATÉ 50x teto do RGPS

     

    SE O  OFENDIDO FOR A PJ – INDENIZAÇÃO CALCULADA CONFORME SALÁRIO DO OFENSOR

     

    REINCIDÊNCIA ENTRE PARTES IDÊNTICAS – PODE SER ELEVADA ATÉ O DOBRO

      reincidência ocorrerá se ofensa idêntica ocorrer no prazo de até 2 anos, contado do trânsito em julgado da decisão condenatória.

     

       parâmetros estabelecidos ACIMA  não se aplicam aos danos extrapatrimoniais decorrentes de morte!

     

       - DISCRIMINAÇÃO POR SEXO OU ETNIA, ALÉM DO PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS, SERÁ APLICADA MULTA POR EMPREGADO DE 50% DO TETO do RGPS EM FAVOR DO TRABALHADOR

  • A – Errada. Não é necessário haver diferença de idade. É necessário haver diferença de tempo de 02 anos no cargo e de 04 anos no emprego, conforme artigo 461, § 1º, da CLT:

    Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.

    B – Correta. A perfeição técnica é um dos requisitos para a equiparação salarial, nos termos do parágrafo transcrito acima.

    C – Errada. A identidade de sexo não é requisito para a equiparação salarial.

    D – Errada. A mesma nacionalidade não é requisito para a equiparação salarial.

    No tocante ao sexo e à etnia, cabe destacar o artigo 461, § 6º, da CLT, que prevê multa em caso de discriminação nesse sentido:

    No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.  

    Gabarito: B

  • GAB: B

    B)mesma perfeição técnica; Correto.

    Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo

    estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 

    § 1  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.  


ID
2511034
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Rosa era engenheira em uma empresa, ganhava R$18.000,00 mensais e foi dispensada por justa causa. Um mês após a ruptura contratual, a empresa contratou Regina para o seu lugar, com salário de R$8.500,00. Após saber do salário de sua antecessora, Regina queixou-se ao setor de Recursos Humanos, afirmando que deveria receber o mesmo salário.


De acordo com o entendimento consolidado pelo TST, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Súmula nº 159 do TST

     

    SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO 

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. 

    II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor.

  • GABARITO LETRA A

     

     

    SÚMULA 159 TST:

     

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

     

    II - Vago o CARGO VAGO EM DEFINITIVO, o empregado que passa a ocupá-lo NÃO TEM DIREITO a salário igual ao do antecessor. 

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

     

  • Só se se fala em equiparação salarial quando houver trabalho concomitante entre paradigma e paragonado.

    Destaco Sum. 6, IV:

    IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970)

  • Gabarito:"A"

     

    Súmula nº 159 do TST.SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 112 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

     

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. (ex-Súmula nº 159 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

     

    II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. (ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)

     

  • Com a Reforma Trabalhista:

     

    Art. 461

     

    § 5o  A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos , ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. 

     

  •  

    FUNDAMENTO: SÚMULA 159 TST

     

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

     

    II - Vago o CARGO VAGO EM DEFINITIVO, o empregado que passa a ocupá-lo NÃO TEM DIREITO a salário igual ao do antecessor. 

     

     

     

    GAB A 

     

  • Não sei se isso acontece com vocês: acertei a questão, conhecia a súmula, mas não consegui vislumbrar que era essa súmula que a FGV estava cobrando...essa banca descontextualiza a súmula.

    #Segue

  • SÚMULA 159 TST

     

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

     

    II - Vago o CARGO VAGO EM DEFINITIVO, o empregado que passa a ocupá-lo NÃO TEM DIREITO a salário igual ao do antecesso

     

    PERDE A GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO MESMO APÓS 10 ANOS!

     

    - NA TRANSFERÊNCIA PROVISÓRIA (UNILATERAL), HÁ ADIC DE 25% SOBRE SALÁRIO,

    MESMO RESULTANDO EM LOCALIDADE DIVERSA DO CONTRATO.

     

    - DEVIDO O ADIC DE TRANSF PROVISÓRIA MESMO PARA CC

    PREVISTO NO CONTRATO OU NÃO A POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA

     

    - MESMO DETENTOR DE CC NÃO É OBRIGADO A ACEITAR A TRANSFERêNCIA SE NÃO COMPROVADA A REAL NECESSIDADE!

     

    NA TRANSFERÊNCIA DEFINITIVA, RECEBE SOMENTE AJUDO DE CUSTO

    -  DESPESAS DA TRANSFERÊNCIA POR CONTA DO EMPREGADOR

     

    TRANSFERÊNCIA PARA EXTERIOR – SOMENTE CONSENSUAL

     

    - O ordenamento brasileiro aderiu à teoria do conglobamento mitigado por meio da Lei que dispôs sobre a situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior, estabelecendo que: 

    aplica-se a  legislação brasileira de proteção ao trabalho quando mais favorável do que a legislação territorial,

    no conjunto de normas e em relação a cada matéria.

     

    ---

     

     

    ESTATUTÁRIO - 8112

     

    SERVIDOR PODE SER NOMEADO PARA 2 CARGOS DE CONFIANÇA INTERINAMENTE, DEVENDO OPTAR PELA REMUNERAÇÃO

     

    DIÁRIAS SÃO INDENIZAÇÕES

     

    SE RECEBER DIÁRIA E NÃO SE AFASTAR, DEVE DEVOLVER EM 5 DIAS

     

    REPOSIÇÃO E INDENIZAÇÃO AO ERÁRIO SERÃO COMUNICADAS AO SERVIDOR PARA PAGAMENTO EM 30 DIAS,

    PODENDO SER PARCELADA, SENDO QUE O VALOR DA PARCELA NÃO PODERÁ SER INFERIOR A 10%

     

    No caso de recebimento de parcela por força de decisão jud. posteriormente revogada, caberá devolução

     

    Mas se decisão for ADMINISTRATIVA ou tiver transitado em julgado e a revogação for determinada por rescisão, é incabível a devolução

     

    - ajuda de custo – mudança permanente – só um cônjuge recebe – não pode exceder 3 meses de remuneração

     

    Caso venha a falecer na nova sede, é assegurado à família a ajuda de custo e transporte – até 1 ano do óbito

     

    Ajuda de custo não será concedida na remoção a pedido ou mandato eletivo

     

    AJUDA DE CUSTO É CONCEDIDA A QUEM, NÃO SENDO SERVIDOR, FOR NOEMADO PARA CARGO EM COMISSÃO 

    COM MUDANÇA DE DOMICÍLIO – PAGA PELO ÓRGÇÃO CESSIONÁRIO

     

    TEM 30 DIAS PARA SE APRESENTAR NA NOVA SEDE, SOB PENA DE DEVOLUÇÃO

     

     

    AUXÍLIO-MORADIA

    – PAGO NO PRAZO DE 2 MÊS APÓS COMPROVAÇÃO DA DESPESA – PARA QUEM MUDAR DE RESIDÊNCIA PARA OCUPAR

    CC OU FC,  D.A.S. NÍVEL 4, 5 , 6  ou NATUREZA ESPECIAL, MIN DE ESTADO OU EQUIVALENTE

    E NÃO EXISTIR IMÓVEL FUNCIONAL

     

    LIMITADO A 25% DO VENCIMENTO DO CARGO EM COMISSÃO OU DA  REMUNERAÇÃO DO MIN ESTADO

    NÃO CONCEDIDO EM DECORRÊNCIA DE NONEAÇÃO

     

    FICA GARANTIDO A TODOS QUE PREENCHAM OS REQUISITOS O RESSARCIMENTO ATÉ 1.800

     

    - CASO DE FALECIMENTO, EXONERAÇÃO, COLOCAÇÃO DE IMÓVEL FUNCIONAL OU AQUISIÇÃO DE IMÓVEL

    O AUXÍLIO-MORADIA CONTINUARÁ SENDO PAGO POR 1 MÊS

  • isso seria sim uma situação que a reforma deveria ter mudado. é muito fácila a emprega demitir alguém que ganha 8000 e contratar um por 5000.

  • "isso seria sim uma situação que a reforma deveria ter mudado. é muito fácila a emprega demitir alguém que ganha 8000 e contratar um por 5000."

    Tá de brincadeira né? 
     

  • Regina, vc tá de brincadeira né?

  • GAB:A

    A) Regina não tem razão, pois se tratava de cargo vago;

    Correto.

    Vago o CARGO VAGO EM DEFINITIVO, o empregado que passa a ocupá-lo NÃO TEM DIREITO a salário igual ao do antecessor. 

    Súmula nº 159 do TST

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

    II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor.

  • SÚMULA 159 TST:

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

    II - Vago o CARGO VAGO EM DEFINITIVO, o empregado que passa a ocupá-lo NÃO TEM DIREITO a salário igual ao do antecessor.

    Art. 461, § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos , ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria

  • Gabarito: A ✔

    Como a questão pede o entendimento consolidado pelo TST, vejamos com base na Súmula 159:

    Súmula nº 159 do TST

    SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO

    I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

    II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor.

    A) Correto, pois como o cargo estava vago definitivamente, Regina não tem direito ao salário igual ao da antecessora, nos termos da Súmula 159, II do TST.

    B, C, D) Incorretos, pois contrários ao entendimento sumulado do TST, uma vez que não há injusta lesão, ou direito à equiparação, ou direito à uma porcentagem determinada do salário da antecessora.

    E) Incorreto, uma vez que não há direito à equiparação do salário do empregado antecessor em caso de cargos vagos em definitivo, independentemente da forma que se deu a dispensa.

  • .GABARITO: A. JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto da Súmula 159 do TST. Vejamos: Súmula 159/TST - 11/10/1982. Salário. Substituição. Salário do substituto. Vacância do carga. CLT, art. 457.II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. (ex-OJ 112/TST-SDI-I - Inserida em 01/10/97).


ID
2511037
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Rogério é empregado da empresa BETA Ltda. e, no mês de maio de 2017, realizou horas extras e trabalhou, excepcionalmente, em horário noturno. Ao receber o contracheque do mês em questão, Rogério viu que havia as rubricas “salário” e “outros”, com valores respectivos. Na dúvida sobre seus direitos, procurou seu chefe, que lhe explicou que no título “outros” estavam somados os direitos de horas extras e adicional noturno.


Diante do entendimento consolidado pelo TST, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Súmula nº 91 do TST

    SALÁRIO COMPLESSIVO
    Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. 

  • GABARITO LETRA E

     

     

    SÚMULA 91 TST:

     

    NULA é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. 

     

    PS: OBSERVE QUE O EMPREGADOR JUNTOU VÁRIOS DIREITOS EM UMA ÚNICA PARCELA CHAMADA ''OUTROS''.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Atenção, também, para as seguintes diferenças:

     

    -> Salário complessivo: ocorre quando o empregador não especifica as parcelas recebidas pelo empregado, descrevendo tudo como parcela única. É o caso da questão.

     

    -> Stock Options: é a possibilidade de o empregado comprar ações da empresa por valor reduzido. É permitido;

     

    -> Truck System: ocorre quando o empregador obriga o empregado a comprar no estabelecimento pertencente àquele. É ilegal!

  • Marquei a alternativa pq eu sabia que era a que o gabarito queria,  mas não houve no caso uma "cláusula contratual" 

  • Letra (d)

     

    a) Não pode o empregador pagar salário com mercadorias da empresa. Isso é denominado truck system.

     

    Art. 462, § 2º, CLT - É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados ou serviços estimados a proporcionar-lhes prestações "in natura" exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.

     

    d) Certo. TST Enunciado nº 91 - Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.

     

    O salário tem que vir discriminado verba a verba, deve haver uma transparência daquilo que foi pago pelo empregador ao empregado, sob pena do que não for discriminado ser considerado como não pago.

     

    Professor Milton Saldanha

  • O QUE É SALÁRIO COMPLESSIVO ????

     

     

    1)Suponhamos que em um determinado mês o empregado tenha direito de receber as seguintes verbas:

     

    1- R$1.000,00 de salário

    2- R$250,00 de horas-extras

    3- R$500,00 de diárias de viagens

    4- R$200,00 de adicional noturno

    Total: R$1.950,00

     

    2)A empresa é obrigada a discriminar cada uma dessas verbas no contracheque do empregado, não podendo colocar tudo como se fosse salário.

     

    3)Se ela colocar tudo como "salário", estamos diante do que o Direito do Trabalho chama de Salário Complessivo, e isso não é permitido em nosso ordenamento jurídico.

     

    4)Caso a empresa não faça o detalhamento das parcelas que o funcionário está recebendo, pode ter que pagar duas vezes pela mesma quantia.

     

    5)Inclusive, se algum Acordo ou Convenção Coletiva prever a inclusão de verbas como hora-extra e diária de viagem no valor a ser pago ao trabalhador, essa cláusula será nula, pois trata-se de salário complessivo.

     

    6)Vale destacar que a Súmula 91 do TST diz que "Nula é a cláusula que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador."

     

    7)Em suma, a empresa deve assegurar ao empregado o conhecimento e controle de tudo aquilo que ele está recebendo.

     

     

     

    GAB E 

  • O salário complessivo é aquele que agrega vários direitos numa única parcela, e não permite a aferição do que está sendo pago na remuneração.

     

  • Gabarito E, salário complessivo, pois não há uma maneira de identificar o que está sendo pago e sendo isto vedado pelo ordenamento jurídico
  • Gabarito: E ✔

    Vejamos com base na Súmula 91 do TST e no Art. 462, parágrafo 2º da CLT:

    Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

    (...)

    § 2º - É vedado à emprêsa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados ou serviços estimados a proporcionar-lhes prestações " in natura " exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.

    Súmula nº 91 do TST

    SALÁRIO COMPLESSIVO

    Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.

    A) Incorreto, pois truck system é o pagamento de salário de empregados com mercadorias da empresa, previsto no Art. 462 da CLT citado.

    B) Incorreto, pois salário in natura ou salário utilidade é aquele a título de alimentação, moradia, vestuário, gorjeta, entre outros.

    C) Incorreto, pois o salário complessivo (que não determina o que é cada parte dentro do salário e acaba por englobar direitos em um valor) não é válido, nos termos da Súmula citada.

    D) Incorreto, pois o salário complessivo (que não determina o que é cada parte dentro do salário e acaba por englobar direitos em um valor) não é válido, nos termos da Súmula citada.

    E) Correto, pois conforme a Súmula citada. O salário complessivo ocorre quando o empregador não especifica as parcelas recebidas pelo empregado a título de remuneração, bem como os direitos (horas extras, INSS, FGTS, ...), pagando tudo como parcela única.

  • . GABARITO: E. JUSTIFICATIVA: O salário complessivo é aquele que agrega vários direitos numa única parcela, e não permite a aferição do que está sendo pago na remuneração. Essa prática é vedada. Vejamos o posicionamento do TST: Súmula nº 91 do TST -SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. 


ID
2511040
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Júlio, professor de matemática numa escola particular, e Beatriz, professora de física na mesma escola, casaram-se, após 2 anos de namoro, em cerimônia civil, no decorrer do ano letivo. Pretendem agora viajar para a lua-de-mel.


Sobre a situação apresentada, e de acordo com os termos da CLT, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    A Licença gala (licença-casamento) dos professores não segue a regra geral de 3 dias (art. 473, II, CLT):

     

    Art. 320 - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários.

    § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.

  • GABARITO LETRA B

     

    CLT

     

    Art. 320 - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários.

    § 3º - NÃO SERÃO descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.

     

     

    REGRA:  CASOU --> 3 DIAS       /     MORREU  -> 2 DIAS

     

    EXCEÇÃO:  PROFESSOR:

     

    -CASOU/MORREU --> 9 DIAS

     

    MACETE QUE CRIEI E JÁ ME AJUDOU MUITO:   ''  PROFESSOR---> 9 LETRAS ---> 9 DIAS  ''

     

     

    NÃO CONFUNDA:

     

    -LICENÇA GALA  --> CASAMENTO

    -LICENÇA NOJO ---> MORTE

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

     

  • Apenas em complemento ao macete do colega Murilo, que os servidores públicos federais têm licença de 8 dias para o casamento, nos termos do artigo 97, Lei nº 8112/90:

    “Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.”.

  • Aquele momento que você erra com a maior certeza do mundo!

     

    Obrigado pelos comentários me mostrando algo do qual nunca tinha ouvido falar haha

  • Treinar respondendo questões é bom por conta disso, abrange assunto nunca visto na faculdade, cursinho.

  • fui seco na d, que bosta! kkkkkkkkk

  • Bizu: professor tem nove LETRAS, logo, 9 dias de licença gala.

    P.S.: Mais uma diferença absurda que a lei estipula para pessoas que estão na mesma situação, ferindo a isonomia. Por mais que eu ache que os professores merecem reconhecimento, por que diabos um professor, ainda mais de escola particular, deve poder ficar o TRIPLO do tempo em lua-de-mel?

  • RodrigoMPC .

     

    É aquela coisa, vira e mexe vc vê nos jornais que o governo propõe isenção do IR pra professores, aí te pergunto: não era mais justo aumentar piso/salário e valorizar a carreira dos professores ? São as famosas "migalhas" que o governo dá, mas as regalias deles mesmos não retiram, né ? É tenso, meu amigo!

  • Eita eita questão capciosa rss

  • Licença gala

    Regra geral:

    CLT, art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: 

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; 

    ___________________________________________________________________________________________________________

    Exceções:

    CLT, art. 320. A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários.

    § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.

    Lei nº 8112/90, art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.” 

  • Considerando o modo de elaboração da questão, a análise será feita de forma global.

    Vejamos o que a CLT dispõe sobre o tema:

    Art. 320 - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários.

    § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.

    Portanto, a alternativa correta é a B.

    Bons estudos!

  • GABARITO: B. JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto do art. 320, § 3º da CLT. Vejamos: Art. 320, § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. 

    LEMBRANDO QUE: Em regra, segundo o art. 473, II da CLT, os empregados poderão se ausentar por até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento


ID
2511043
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Dalton é empregado da empresa OMEGA Ltda. e, em determinado dia, cumpriu a sua jornada regular das 6:00 às 15:00 horas, com intervalo de 1 hora para refeição. Contudo, excepcionalmente e por ordem expressa do empregador, teve de estender a jornada até as 20:00 horas por conta de um importante trabalho que estava finalizando, sendo que a sobrejornada foi anotada no ponto. No dia seguinte, Dalton chegou à empresa no seu horário normal para trabalhar, às 6:00 horas. A norma coletiva da categoria de Dalton é silente a respeito.


Diante da situação concreta e do entendimento consolidado do TST, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     Art. 66, CLT - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

     

    Esse é o descanso mínimo interjornada.

     

    No caso, considerando que o horário de trabalho de Dalton se encerrou às 20:00* e se iniciou, no dia seguinte, às 6:00, decorreu apenas 10 horas, prazo inferior ao legal.

     

    Assim faz jus a uma hora extra com o respectivo adicional, já que o TST aplica, analogicamente, o § 4º do art. 71 da CLT a tais casos:

     

    § 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

     

    *editado

  • Complementando o comentário do colega, faz-se importante lembrar da existência de OJ da SbDI-1 nesse sentido:

     

    355.   INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ  14.03.2008)
    O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 

  • COM A REFORMA TRABALHISTA.

    ARTIGO 71, P. 4º da CLT

    4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho

  • Dúvida:

    A alternativa A é mesmo a correta, mas Dalton trabalhou, naquele dia, 5 horas além de sua jornada contratual de trabalho. Além da hora extra por violação do intervalo intrajornada, ele vai receber também as outras 4 horas extras excedentes, certo?

  •  Sim, Alfredo! Além das horas pela supressão do intervalo interjornada, Dalton terá direito ao pagamento, como extra, das horas que extrapolaram as 8 diárias.

  • Será que só a minha questão que está diferente???

    "Contudo, excepcionalmente e por ordem expressa do empregador, teve de estender a jornada até as 20:00 horas..."

    Se for assim não há gabarito certo.

  • Henrique Berbert, realmente está escrito que ele trabalhou até as 20h e não 22h (erro de digitação do colega Yves Guachala).

     

    Mas isso não altera a resposta: como ele teve um intervalo interjornadas de apenas 10 horas (das 20h às 6h do dia seguinte), não foi cumprido o intervalo mínimo de 11 horas, e ele terá direito a uma hora como extra.

     

    CLT, Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

     

    OJ SDI 1 TST 355 - O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

  • Essa hora retirada do descanso interjornada que foi trabalhada e que deverá ser paga como extra, poderia ser compensada em até 1 ano? Se sim, a compensação seria de 1hora e meia, né? 

  • Artigo 61 da CLT §º2º

  • Essa questão não se enquadraria como ''atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis'' que relata o art. 61?

    Assim, ele poderia aumentar a jornada para até 12h, com o respectivo adicional de 50%.

    Além disso, fiquei com dúvida pq ele trabalhou 13h, além do limite máximo previsto na CLT.

    Portanto, vamos aos fatos:

    1) O art. 59 (Compensação de jornada/banco de horas) se aplica aos casos de HE habitual, podendo haver compensação e etc.

    2) A questão em comento se aplica ao caso do art. 61, onde há a excepcionalidade de extensão da jornada em casos de força maior, atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis (acho que se enquadra aqui) ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. Nesses casos, NÃO HÁ PREVISÃO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA, prevendo o §2 que o empregador deverá pagar com 50% de adicional no caso que se aplica a questão. 

    3) A questão também se aplica ao art. 71 §4, onde, por analogia,  a concessão parcial ou não concessão do intervalo interjornada implicará no pagamento 1) de natureza indenizatória de 50% do 2) período suprimido. 

    Finalizando, a única coisa que me intriga é o fato de o empregado ter trabalhado além do limite máximo de 12h e a questão nada abordou sobre o tema.

    Se eu tiver errado, por favor, avisem!

  • 1) DE 20:00 ÀS 06:00 HRS =10 HORAS DE INTERVALO

     

    2) MÍNIMO LEGAL INTERJORNADA= 11 HRS

     

    3) DEVIDO = 1 HRA EXTRA

     

     

    GAB A

  • GABARITO LETRA A

     

    E) ERRADA

    Para que a compensação seja lícita, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos: acordo individual escrito e compensação das horas trabalhadas no período de uma semana ou no máximo em um mês, respeitando o limite máximo de 44 horas semanais ou 220 horas mensais.

     

    Fonte: Direito do Trabalho, Henrique Correia, 8ª edição.

  • questões tipica da fgv....

  • nossa. eu percebi que ele não teve 11 hjoras de intervalo...mas quando disse 1 hora apenas extra...pensei q tava errado pq o cara trabalhou de 15 as 22!  e todas essas horas extras q ele fez?

  • Alternativa correta letra A.

     

    a) Correta. OJ SDI 1 TST 355 - O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

     

    b) Incorreta. Enunciado 63 da súmula do TST. A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais.

     

    c) Incorreta. Art. 7, XVI, da CR - São direitos dos trabalhadores remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à (remuneração) do serviço normal. Com o advento da CR, a distinção que se fazia no Art. 61, par. 2, da CLT entre jornada excedente em razão de motivo de força maior e jornada excedente para atender à conclusão de serviços inadiáveis, para fins de pagamento de horas extras, foi extinta.

     

    d) Incorreta. Art. 61 da CLT - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.Enunciado 376 do TST - I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. 

     

    e) Incorreta. Art. 59, § 2o da CLT - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Além do que, não foi respeitado o período mínimo de 11 horas para descanso, que dá ensejo ao pagmento de horas extras (item "a"), logo é errado afirmar que Dalton não faz jus a qualquer pagamento.

  • Quanto às horas extras prestadas no dia anterior, eu entendi que elas serão compensadas, já que a questão informa que foram anotadas no ponto. Observem:

     

    "Contudo, excepcionalmente e por ordem expressa do empregador, teve de estender a jornada até as 20:00 horas por conta de um importante trabalho que estava finalizando, sendo que a sobrejornada foi anotada no ponto."

     

    Não pode ser o regime de compensação informado pela letra "E", já que, para compensação em até 1 ano, faz-se necessário norma coletiva, e a questão informa que esta é silente.

  • Aquele momento em que você lê  "INTRAJORNADA"...

  • Dividi o enunciado em 3 partes:

     

    1) "Dalton é empregado da empresa OMEGA Ltda. e, em determinado dia, cumpriu a sua jornada regular das 6:00 às 15:00 horas, com intervalo de 1 hora para refeição." 

    CORRETO. Trabalhava 8 horas com uma hora de intervalo intrajornada.

     

     

    2) "Contudo, excepcionalmente e por ordem expressa do empregador, teve de estender a jornada até as 20:00 horas por conta de um importante trabalho que estava finalizando, sendo que a sobrejornada foi anotada no ponto."  

    CORRETO EM PARTES. De acordo com o artigo 61, CLT, poderá sim estender o horário em face de conclusão de serviços inadiáveis. No entanto, o empregador deverá pagar hora extra, sendo que o trabalho não poderá exceder 12 horas, mas, pelo enunciado, o serviço se estendeu muito mais que 12 horas. Pelas alternativas da questão, nenhuma menciona isso (a letra "d" até fala em hora extra, mas apenas ao pagamento de 2 hora extras, ora o empregador deverá pagar todas horas extras que ultrapassaram as 12 horas permitidas), logo, a única correta será letra "a". Veja o artigo:

    Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

    § 1º  O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         

    § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.

     

     

    3) "No dia seguinte, Dalton chegou à empresa no seu horário normal para trabalhar, às 6:00 horas." 

    INCORRETO. Não obteve 11 horas de descanso interjornada, gabarito letra "a".

    Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

    Súmula nº 110 do TSTJORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.

     

    Qualquer erro, corrijam-me!

     

  • Ótima questão!!!

  • Entendi a questão pelo comentário do colega Lucas Ferreira

    A questão não pergunta sobre o excesso de horas extras dentro da jornada mas sim da inobservância

    do intervalo interjornada.

  • MASTIGADO PORQUE SÓ TEMOS 20 DIAS PRA PROVA

    A) o intervalo interjornada (intervalo entre o horário do término do expediente, até o começo do expediente no outro dia) deve ser de 11h, o dele foi de apenas 10h, então faz jus à 1 h extra

    B) as horas extras sempre fazem reflexo no FGTS

    C) as horas extras são devidas mesmo em situações excepcionais

    D) 2h não é o máximo que o empregador pode exigir

    E) não é o caso de regime de banco de horas

  • Gabarito: A ✔

    Vejamos item por item com base na seguinte análise:

    1. Trabalhou até às 20:00,
    2. No outro dia entrou Às 6:00 horas.
    3. Intervalo interjornada de 10 horas, o mínimo legal é de 11 horas.
    4. Logo, 1 hora deverá ser paga como extra!

    A) Correto, pois conforme a OJ 355 da SDI-1:

    OJ-SDI1-355 INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ 14.03.2008)

    O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

    B) Incorreto, pois contrário à Súmula 63 do TST, uma vez que horas extras incidem no FGTS:

    Súmula nº 63 do TST FUNDO DE GARANTIA

    A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais.

    C) Incorreto, pois contrário ao Art. 7°, XVI da CF. Lembre-se horas extras devem ser pagas, independentemente se forem excepcionais:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    D) Incorreto, pois contrário ao Art. 61 da CLT e a Súmula 376 do TST. Ou seja, o limite legal de duas horas não exime o empregador de pagá-las na integralidade:

    Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

    Súmula nº 376 do TST

    HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS

    I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas.

    II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT.

    E) Incorreto, pois o caso em tela não é de regime de banco de horas. Ademais, lembre-se a situação é contrária ao Art. 66 da CLT, uma vez que não foi respeitado o mínimo de 11 horas para descanso:

    Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

  • .GABARITO: A. JUSTIFICATIVA: O intervalo interjornada de 11 horas não foi respeitado, havendo o intervalo de apenas 10 horas entre uma jornada e outra. Dessa forma, Dalton fara jus a 1 hora extra com adicional de 50% em razão do intervalo interjornada desrespeitado. Vejamos a posição da CLT e do TST: Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

    Súmula nº 110 do TSTJORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. OJ SDI 1 TST 355 - O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.


ID
2511046
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Anderson é comissionista puro num estabelecimento em Joinville (SC), com contrato de trabalho ativo. No último mês suas vendas foram de pequena monta. Ao incidir o percentual contratado de comissões, o empregador verificou que o valor alcançou menos que 1 salário mínimo.

De acordo com a legislação em vigor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    CLT

     

    Art. 78 -Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo, VEDADO qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação.

     

     

    LOGO,O EMPREGADOR VAI TER QUE GARANTIR O MÍNIMO E COMPLEMENTAR O SALÁRIO DO COMISSIONISTA SE ELE NÃO ATINGIR O MÍNIMO E NÃO PODERÁ DESCONTAR NO MÊS SUBSEQUENTE.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Comissionista puro não seria funcionário que recebe apenas por comissão? Não entendi na questão se fala em parte fixa e variável.

  • Mesmo sendo puro, a CF/88 garante aos trabalhadores o recebimento do salário mínimo mensal. (artigo 7º, inciso VII).

  • Galera, atenção:

     

    Todos os empregados que ganhem salário variável (comissionista, por tarefa, por peça, produção etc) possuem a garatia de, pelo menos, receber o salário mínimo mensal! E evidentemente não poderá ser descontado esse acréscimo nos futuros pagamentos, pois senão de nada adiantaria ter complementado aquele salário anterior.

  • TRABALHADORES QUE RECEBEM APENAS COMISSÃO =  DEVEM GANHAR, NO MINÍMO, UM SALÁRIO MÍNIMO.

  • ART 78 PARAGRAFO ÚNICO DA CLT.

  • Art. 78 -Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo,

    VEDADO qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação.

    LOGO,O EMPREGADOR VAI TER QUE GARANTIR O MÍNIMO E COMPLEMENTAR O SALÁRIO DO COMISSIONISTA SE ELE NÃO ATINGIR O MÍNIMO E NÃO PODERÁ DESCONTAR NO MÊS SUBSEQUENTE.

    Atenção: Todos os empregados que ganhem salário variável (comissionista, por tarefa, por peça, produção etc) possuem a garantia de, pelo menos, receber o salário mínimo mensal! E evidentemente não poderá ser descontado esse acréscimo nos futuros pagamentos, pois senão de nada adiantaria ter complementado aquele salário anterior. 

  • Gabarito: C ✔

    Vejamos item por item com base no Art. 78 da CLT:

    Art. 78 - Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça, será garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do salário mínimo por dia normal da região, zona ou subzona.

    Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo, vedado qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação.

    A) Incorreto, pois nos termos do Art. 78, § único é vedado qualquer desconto subsequente a título de compensação.

    B) Incorreto, pois sempre é garantido o salário-mínimo ao empregado.

    C) Correto, pois plenamente conforme o Art. 78, § único da CLT, uma vez que é garantido o salário-mínimo ao empregado, sendo vedado qualquer desconto subsequente a título de compensação.

    D) Incorreto, pois sempre é garantido o salário-mínimo ao empregado, nos termos da CLT.

    E) Incorreto, pois sempre é garantido o salário-mínimo ao empregado.

  • .GABARITO: C JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 78, parágrafo único da CLT. Vejamos: Art. 78, Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de compensação. Resumindo: Trabalhadores que recebem apenas comissão = devem ganhar, no mínimo, um salário mínimo


ID
2511049
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Glaucia é analista de compras em uma empresa de Tubarão (SC) e, diante de sua excelente performance, passou a ocupar o cargo comissionado de Supervisor, nele permanecendo por 11 anos. Ocorre que a empresa fez uma sindicância e constatou uma grave violação, por parte da empregada, de uma norma interna. Após apuração e confissão de Glaucia quanto ao desvio de conduta, mas tendo em vista a qualidade dos serviços prestados pela empregada, a empresa resolveu mantê-la em seus quadros. Entretanto, reverteu-a ao cargo de analista de compras e retirou-lhe a gratificação de função.


Diante da situação apresentada, dos termos da CLT e do entendimento consolidado pelo TST, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Súmula nº 372 do TST

    GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES 

    I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. 

    II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação.

     

    Repare-se, assim, que, a despeito de perceber a gratificação por mais de dez anos, houve falta que caracteriza justa causa e Glaucia não foi mantida no exercício da função comissionada, razão pela qual a supressão da vantagem é legítima.

     

     

     

  • GABARITO LETRA D

     

     

    SÚMULA 372 TST:

     

    I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador,SEM JUSTO MOTIVO, revertê-lo a seu cargo efetivo, NÃO PODERÁ retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. 

     

    II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação.

     

     

    VAMOS ANALISAR:

     

    QUANTIDADE DE TEMPO NA FUNÇÃO : 11 ANOS

     

    HOUVE JUSTO MOTIVO?  --> SIM! OBSERVE O TRECHO ''Ocorre que a empresa fez uma sindicância e constatou uma grave violação, por parte da empregada, de uma norma interna.''

     

     

    LOGO,O EMPREGADOR PODE REVERTÊ-LA E RETIRAR A GRATIFICAÇÃO!!

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Com a Reforma Trabalhista a gratificação de função poderá ser retirada com ou sem justo motivo, ainda que o empregado exerça a função de confiança há 10 anos ou mais: 

     

    Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

     

     § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. 

     

    § 2º  A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.(Lei 13.467/17)

     

     

  • Boa, @Priscila Marques. Os lamentáveis comentários foram denunciados e retirados. Vamos pra frente.

    No mérito:

    "Após apuração e confissão de Glaucia quanto ao desvio de conduta, mas tendo em vista a qualidade dos serviços prestados pela empregada, a empresa resolveu mantê-la em seus quadros".

    Em que pese a Súmula nº 372 do TST (salvo justo motivo), não houve perdão tácito do empregador quanto à conduta faltosa? Fiquei em dúvida, uma vez que nem ao menos houve uma advertência, tempouco suspensão ou rescisão. 

    Estranho. 

    Alguém me ajuda?

     

    P.s.: cuide de seu colesterol, de sua glicose e de sua pressão. Exercite-se já!

  • Redação nova da Reforma Trabalhista:

    Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

    §1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

    § 2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, NÃO assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função

    Pelo entendimento, essa questão vai ficar desatualizada, já que não é mais necessária justificativa para retirar Gratificação.

     

  • Oi, Exercite-se: não entendo que houve perdão tácito aí. Senão vejamos:

    Se: 

    I) a empresa tivesse descoberto a falta e não tivesse feito nada - nem destituição, nem demissão -, seria perdão tácito sim.

    II) No caso da questão, eles aplicaram uma punição - sua destituição foi motivada por essa falta, teve como causa direta a falta; dessa forma, entendo que teve caráter punitivo. Assim, não há perdão tácito. Se a destituição ocorresse sem nenhuma motivação específica, não seria sanção.

  • Decisão recente do TST, noticiada em informativo, sobre justo motivo para a exclusão da gratificação de função:

     

    A SBDI-I, pelo voto prevalente da Presidência, conheceu dos embargos interpostos pelo reclamante, por contrariedade à Súmula nº 372, I, do TST, e, no mérito, negou-lhes provimento, mantendo incólume a decisão turmária que entendera presente o justo motivo para a supressão da gratificação de função percebida pelo empregado por dez ou mais anos. No caso, o Banco do Brasil, ao incorporar o BESC, deu aos empregados do banco incorporado a possibilidade de aderirem ao seu plano de carreira, restringindo o exercício de função comissionada apenas àqueles que optassem pelo quadro do banco sucessor. Assim, a decisão do empregado em se manter no regulamento do extinto BESC, com a consequente reversão ao cargo efetivo, constitui justo motivo a autorizar a cessação do pagamento do adicional de função perseguido. TSTE-ED-ED-RR-527500-46.2009.5.12.0054, SBDI-I, rel. Min. Cláudio Mascarenhas Brandão, red. p/ acórdão Min. João Oreste Dalazen, 27.10.2016 (info 147).

  • GABARITO: D

     

    Súmula nº 372 do TST

    GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES (conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)

    II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)

  • Letra (d)

     

    Independente do tempo de exercício da respectiva função de confiança (mesmo que exercida por mais de dez anos), se o empregador reverter o empregado, com ou sem justo motivo, ao cargo originalmente ocupado, o empregado NÃO terá direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente.

     

    Art. 468, § 2º, CLT - A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.

     

    Professor Milton Saldanha

  • Apenas destacando que o §2º do art. 468, citado pelo colega Tiago Costa, é objeto da reforma trabalhista, que entra em vigor em novembro do corrente ano. Antes disso (e atualmente) o art. 468 é composto por parágrafo único, que ressalva a possibilidade de reversão sem consentimento do trabalhador. ]

    Assim, em que pese estar correto o dispositivo por ele citado, entendo que a questão ora em análise se justifica pela súmula 372 do TST, que também já foi citada pelos colegas. 

     

    Bons estudos.

  • ESQUEMA:

     

    COM A REFORMA

     

    1) PODE HAVER JUSTO MOTIVO OU NÃO

    2) PODE TRABALHAR HÁ 400 ANOS NA EMPRESA

     

    >> GRATIFICAÇÃO PODERÁ SER RETIRADA (Ñ ASSEGURA A MANUTENÇÃO)

    >> GRATIFICAÇÃO NÃO SE INCORPORÁ P/ QQ EFEITO

     

    FUNDAMENTO:

     

    ART.468

     

    § 2º  A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.(Lei 13.467/17)

     

     

     

    ( PRA QUEM FOI BOA MESMO A REFORMA ???)

     

    GAB D

  • QUESTÃO DESATUALIZADA DEVIDO A REFORMA TRABALHISTA, POR ISSO NÃO HÁ ALTERNATIVA CORRETA DIANTE DA LEGISLAÇÃO ATUAL:

     

     a)  o comportamento empresarial é errado porque se trata de rebaixamento, incompatível com o perdão da falta; ERRADO - (nao se trata de rebaixamento, e sim reversão)

     

     b) o máximo que a empresa poderia fazer seria manter a empregada na função de Supervisor, mas retirar-lhe a gratificação de função; ERRADO - (seria errado mantê-la na função sem receber a gratificação)

     

     c) a empregada pode voltar a ser analista de compras, mas não perderá a gratificação, porque a recebe por mais de 10 anos; ERRADO - (REFORMA TRABALHISTA ART. 468, §2º - a gratificação não se incorpora mais, independente do tempo que o empregado ficou desempenhando a função)

     

     d) a atitude do empregador está correta na reversão e retirada da gratificação, porque houve justificativa; ERRADO - (REFORMA TRABALHISTA ART. 468, §2 - a reversão independe de qualquer justificativa)

     

     e)  trata-se do fenômeno jurídico da retrocessão, proibido no ordenamento jurídico pátrio. ERRADO - (trata-se de reversão, permitido pelo art. 468 da CLT baseado no Jus Variandi ao empregador)

  • A reversão pode ser sem justificativa e ainda assim não configurará ato unilateral do empregador 

  • O crucial para não errar esta questão é atentar-se, primeiramente, para a circunstância de que sua elaboração antecede a reforma trabalhista. Logo, não há que se cogitar de sua aplicação. Em um segundo momento, deve-se interpretar bem o enunciado; perceba que o elaborador enfatiza conduta do empregado censaurável pela via do poder disciplinar, este exercido proporcionalmente e na medida da gravidade da infração. A reversão, nessa situação, ao se fundar em justo motivo, afastou a garantia de incorporação ao salário do respectivo adicional, ainda que percebido por mais de dez anos.

    Fudamentação: Art. 468 § único e súmula 372, TST;

  • Questão desatualizada. 

  • A questão esta desatualizada. Com o advento da Lei nº 13.467/2017 o empregador poderá reverter o empregado ao cargo anterior sem necessidade de justificativa.


ID
2511052
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Cecília postula o pagamento de horas extras, afirmando que excedia a jornada de trabalho. Em defesa, a ex-empregadora de Cecilia nega a jornada articulada na peça pórtica e apresenta controles de ponto nos quais se verifica que a jornada foi anotada e assinada em todos os dias como sendo das 10:00 às 19:00 horas, com intervalo de 1 hora, sem variação.


Diante da situação apresentada e do entendimento consolidado pelo TST acerca da distribuição do ônus da prova, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Súmula nº 338 do TST

    JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA 

    I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. 

    II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário

    III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir

     

    É o chamado "ponto britânico", considerado inválido por ser inverossímil que uma pessoa entre e saia do serviço todo o dia exatamente nos mesmos horários, sendo indicativo de anotação ficta por parte do empregador.

  • GABARITO LETRA C

     

     

    SÚMULA 338,III TST:

     

    III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes SÃO INVÁLIDOS como meio de prova, INVERTENDO-SE o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 

     

    OBS: CARTÃO DE PONTO COM ENTRADA E SAÍDA UNIFORME --> CARTÃO DE PONTO BRITÂNICO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • valeu pelo conselho Murilo TRT.

  • Gabarito:"C"

     

    Súmula nº 338 do TST. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

     

    I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

     

    II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário(ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

     

    III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003)

  • Murilo TRT, vc é 10!!! Obrigada por todos os comentários que já fez. Tem me ajudado muito! 

  • /Se for o caso da empresa ter menos de dez empregados ai a  C" estaria errada pois nesse caso não haveria inversão de ônus da prova.

     

    É preciso cartões com horários uniformes de entrada e saida mais o fato da empresa ter mais de dez empregados 

     

     

  • O velho e inválido ponto britânico hahaha. 

     

  • Cara eu entendi o porque da C estar certa. Mas porque a letra E está errada?

  • Ok a letra C, mas qual o erro da letra E?

  • QUAL É O ERRO DA LETRA E?

  • Gente,

    Acredito que o erro da letra E é que o juiz não deverá analisar o ônus da prova de acordo com o caso concreto, já que ponto britânico é causa de nulidade da prova conforme a súmula citada pelos colegas anteriormente.

  • Galera, não vou me recordar dos ditames legais, mas o ônus da prova trabalhista é muito bem detalhado na legislação.

    Sobre livro de ponto, há toda uma regra para estabelecer o ônus da prova, por exemplo, numero de empregadores que a empresa tem, dentre outras coisas, assim, eu creio que por isso não seja de análise do juiz, a não quanto ao seguimento da lei. Se eu estiver de boa hoje, vou procurar em meu livro o que fala "bonitinho" a página pra estar colocando aqui.

  • A alternativa E não faz nem sentido. O examinador quis nos confundir com o art. 818, § 1 Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.                 

  • Letra c. 

    De acordo com a Súmula 338 do TST, “os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir”.


ID
2511055
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho

No bojo de uma execução trabalhista, a empresa, citada para pagamento, apresenta de imediato, sem garantir o juízo, exceção de pré-executividade. Advoga a nulidade de todo o processo, pois não foi citada na fase de conhecimento e, assim, não pôde contestar a demanda e foi condenada à revelia. O juiz rejeitou a exceção, argumentando que a excipiente havia sido citada por edital na fase de cognição.


Em relação ao caso apresentado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    A rejeição de exceção de pré executividade tem natureza de decisão interlocutória, irrecorrível de imediato, portanto - embora a arguição de nulidade da citação possa ser reiterada em eventuais embargos à execução, hipótese em que da sentença respectiva caberá recurso:

     

     AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI N° 13.015/2014. EXECUÇÃO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE NÃO ACOLHIDA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA IRRECORRIBILIDADE DE IMEDIATO. (...) III - No mais, o certo é que o Regional, ao não conhecer do agravo de petição, por entender que a decisão que rejeitou a exceção de pré-executividade era interlocutória e irrecorrível de imediato, decidiu em sintonia com o entendimento predominante nesta Corte.

    ( AIRR - 68700-39.2000.5.02.0069 , Relator Desembargador Convocado: Roberto Nobrega  de Almeida Filho, Data de Julgamento: 30/08/2017, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 01/09/2017)

     

    Súmula nº 214 do TST

    DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE 

    Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

  • Em relação à letra E, que pode gerar alguma dúvida, a SbDI-II do TST pacificou o entendimento que não é cabível MS da decisão que rejeita a exceção de pré-executividade. Aplica-se ao caso a OJ n. 92 daquela subseção:

     

    92. MANDADO DE SEGURANÇA. EXISTÊNCIA DE RECURSO PRÓPRIO (inserida em 27.05.2002)
    Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial passível de reforma mediante recurso próprio, ainda que com efeito diferido.

     

    O ato tido como ilegal poderá ser atacado em momento posterior (efeito diferido), pela via do Agravo de Petição (após a garantia do Juízo e a oposição de embargos à execução), o que inviabiliza o cabimento de Mandado de Segurança.

     

    Trata-se de interpretação dada ao art. 5º, II, da Lei nº 12.016/2009, que estabelece que não se dará mandado de segurança contra "decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo".

     

    "RECURSO ORDINÁRIO EM AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA DECISÃO DE IMPROCEDÊNCIA DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXISTÊNCIA DE RECURSO PRÓPRIO. DESCABIMENTO DO MANDAMUS. EXTINÇÃO DO PROCESSO MANTIDA. O ato judicial objeto do presente mandamus consistiu na decisão que julgou improcedente a exceção de pré-executividade que opuseram os impetrantes desta ação. Ainda que a referida decisão não seja passível de recurso imediato, tal não abre a via mandamental para a discussão acerca da prescrição intercorrente arguida em relação ao processo de execução fiscal. Tal incidente, típico da fase de execução, comporta, após a garantida do juízo, meios de contraposição pela via do recurso próprio, primeiramente os embargos (art. 884 daCLT) e, depois, o agravo de petição (art. 897, a, da CLT). Assim, sobressai o descabimento do mandado de segurança, ante o teor do art. 5º, II, da Lei 12.0216/09, afigurando-se correto o acórdão recorrido que negou provimento ao agravo regimental interposto contra a decisão que extinguiu o presente mandado de segurança, à medida que perfeitamente amoldado ao entendimento assentado na Orientação Jurisprudencial nº 92 desta Subseção Especializada em Dissídios Individuais II/TST e na Súmula 267/STF. Recurso ordinário conhecido e não provido. (RO - 21600-98.2011.5.17.0000 , Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 03/12/2013, Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 06/12/2013)" 

     

    Destaca-se, ainda, a Súmula 267 do STF, mencionada na ementa acima transcrita:

     

    "MANDADO DE SEGURANÇA - ATO PASSÍVEL DE RECURSO OU CORREIÇÃO.

    Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição."

  • Quanto à letra E, vale registrar que o TST tem admitido, em casos excepcionais, o MS contra decisão que rejeita exceção de pré-executividade.

     

    Por exemplo: Processo: RO - 920-86.2015.5.05.0000 Data de Julgamento: 21/06/2016, Relator Ministro: Douglas Alencar Rodrigues, Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 24/06/2016.

     

    É controverso, mas me parece que a falta (ou nulidade) de citação seria um desses casos excepcionais (no caso acima tratava-se de falta de intimação de uma simples decisão, vício menos grave que a nulidade da citação).

     

     

     

    Passando à letra B, uma redação melhor e mais correta seria: "da decisão judicial em tela não caberá recurso imediato porque tem natureza interlocutória".

     

    Dizer simplesmente que não caberá recurso, como fez a afirmativa, não é tecnicamente correto. Cabe recurso, ainda que não imediato. Aliás, é justamente porque cabe recurso que não cabe, em regra, o MS.

  • GABARITO LETRA B

     

    A questão foi bem objetiva cobrando dois enunciados da Jornada de Execução Trabalhista. PS: É a primeira vez que vejo a combrança de enunciados dessa jornada.

     

    47. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. AGRAVO DE PETIÇÃO. HIPÓTESE DE CABIMENTO. Cabe agravo de petição de decisão que acolhe exceção de pré-executividade (CLT, art. 897, "a"). Não cabe, porém, da decisão que a rejeita ou que não a admite, por possuir natureza interlocutória, que não comporta recurso imediato.

     

    48. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. MANDADO DE SEGURANÇA. INCABIMENTO. Incabível mandado de segurança da decisão que rejeita ou que não admite exceção de pré-executividade.

  • Segundo Processo do Trabalho - Para os Concursos de Técnico e Analista do TRT e do MPU (2017) - Élisson Miessa:

    Rejeita ou acolhe parcialmente (decisão interlocutória):
    *Não cabe recurso de imediato a exceção

    Acolhe a exceção (sentença):
    *Cabe agravo de petição

  • Excelente questão!

  • Resposta: LETRA B

    Questão sobre o mesmo assunto: Q852941.

     

     

    exceção de pré-executividade é uma criação doutrinária em que se permite ao devedor a chance de discutir matérias específicas, sem prévia garantia do juízo. É admissível apenas a arguição de matérias de ordem pública ou nulidades absolutas, desde que haja prova pré-constituída.


    A decisão que a rejeita tem natureza interlocutória e não terminativa, sendo irrecorrível de imediato no âmbito processual trabalhista. Isso porque a matéria, que através dela se discute, pode ser novamente questionada quando da interposição dos embargos à execução, após regular garantia do juízo.

     

    Entretanto, se a exceção de pré-executividade tivesse sido acolhida pelo juiz, extinguindo a execução, comportaria o manejo de agravo de petição. 

     

     

    TST

     

    RECURSO DE REVISTA - AGRAVO DE PETIÇÃO NÃO CONHECIDO - DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA QUE NÃO ACOLHE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE E DETERMINA O PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO - NATUREZA INTERLOCUTÓRIA - IRRECORRIBILIDADE - ACÓRDÃO REGIONAL EM HARMONIA COM A SÚMULA Nº 214 DO TST. A decisão que não acolhe a exceção de pré-executividade e determina o prosseguimento da execução tem natureza meramente interlocutória, sendo irrecorrível de imediato, conforme preconiza o art. 893, § 1º, da CLT e de acordo com o entendimento jurisprudencial desta Corte sedimentado na Súmula nº 214. Precedentes. Incidência da Súmula nº 333 do TST. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR: 3674003220055150133, Relator: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 12/08/2015, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 14/08/2015) 

     

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. AGRAVO DE PETIÇÃO. NÃO CABIMENTO. Somente na hipótese de acolhimento da exceção de pré-executividade com a extinção da execução é que se tem decisão definitiva passível de ser atacada por meio de agravo de petição, uma vez que no processo trabalhista as decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato (art. 893, § 1º, da CLT e Súmula nº 214 do TST). Precedentes. Agravo de instrumento conhecido e não provido.” (AIRR - 98240-32.2007.5.03.0111, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, 8ª Turma, DEJT 09/09/2011)

     

    Persista...

  • excelente questão.

  • Pessoal vocês poderiam me informar quem é EXCIPIENTE?  

  • A decisão que rejeita a exceção de pré-executividade tem natureza interlocutória, portanto, é irrecorrível de imediato. Porém, se a exceção for acolhida, cabe agravo de petição.

  • GABARITO "B"

    Ana Carolina, EXCIPIENTE é a parte que argui a exceção e EXCEPTO é aquele que sofre uma exceção.

    Exceção de pré-executividade

    -O DEVEDOR discute matérias específicas.

    -Sem prévia garantia do juízo.

    - Apenas arguição de matéria de ordem pública ou nulidades absolutas.

    - Desde que concomitantemente haja presença de prova pré-constituída, sem dilação probatória. 

    - Se rejeitada = IRRECORRÍVEL de imediato (podendo ser discutida nos EMBARGOS com garantia de juízo)

    - Se acolhida = AGRAVO DE PETIÇÃO 

     

     

  • Prezados, Como pensei: Trata-se de decisão interlocutoria, logo não cabe recurso imediato. Ok? Contudo, admite-se MS quando não houver recurso cabível. Não conhecia nenhuma súmula ou OJ sobre o assunto. Mas seguir o raciocinio lógico... me deu mal! kkkk

  • SEGUNDO A MAIS RECENTE JURISPRUDÊNCIA DO TST, A "D" TAMBÉM ESTARIA CORRETA:

    INFORMATIVO 218 - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. DECISÃO QUE REJEITA O INCIDENTE. RECORRIBILIDADE IMEDIATA. PROVIMENTO. [...] Segundo a jurisprudência desta Corte Superior, rejeitada a exceção de pré-executiva, a parte poderia se valer dos embargos à execução, com a garantia do juízo, onde discutiria a questão trazida no incidente não acolhido e, somente depois de proferida essa sentença definitiva, poderia interpor agravo de petição. Sucede que, tendo a parte se valido da exceção de pré-executividade, como poderia, em momento posterior, se utilizar de outro meio processual para impugnar a questão levantada anteriormente no incidente, se já ultrapassado o prazo para apresentar os embargos à execução? Certamente haveria preclusão temporal, ante o transcurso do prazo para a apresentação dos embargos à execução. Além disso, com o julgamento do citado incidente, haveria preclusão pro judicato da matéria nela deduzida, de modo que não poderia ser renovada em sede de embargos à execução. Frise-se que na Justiça Comum é pacífico o entendimento de que ocorre a preclusão da análise da matéria em embargos à execução, quando previamente examinada em sede de exceção de pré-executividade. Precedentes do STJ. Desse modo, a aplicação do princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias à hipótese configura-se em verdadeiro princípio da irrecorribilidade, tendo em vista que não será permitida a análise da matéria pelos Tribunais em momento posterior. (TST-ARR-19700-68.1986.5.02.0002, 4ª Turma, rel. Min. Guilherme Augusto Caputo Bastos, julgado em 13/5/2020.)


ID
2511058
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sergio sagrou-se vitorioso em reclamação trabalhista movida contra o ex-empregador, obtendo decisão judicial que condenou a empresa a pagar-lhe indenização por dano moral e horas extras. Com o trânsito em julgado da sentença, que foi ilíquida, o juiz intimou o autor a apresentar os cálculos pertinentes, devidamente atualizados.


Em relação à tributação incidente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    a e b)

     

    OJ 400 SDBI I

     IMPOSTO DE RENDA. BASE DE CÁLCULO. JUROS DE MORA. NÃO INTEGRAÇÃO. ART. 404 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. 

    Os juros de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro não integram a base de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da obrigação inadimplida, ante o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do Código Civil de 2002 aos juros de mora.

     

     

    c e "e")

     

    4. Os adicionais noturno e de periculosidade, as horas extras e seu respectivo adicional constituem verbas de natureza remuneratória, razão pela qual se sujeitam à incidência de contribuição previdenciária.

    (REsp 1358281/SP (recurso repetitivo), Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/04/2014, DJe 05/12/2014)

     

    TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. SOBRE HORAS EXTRAS. Incide imposto de renda sobre os valores recebidos a título de horas extras em razão de sua natureza remuneratória. Agravo regimental desprovido.
    (AgRg no REsp 1288334/PR, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em 01/10/2013, DJe 29/10/2013)

     

     

    d)

     

    Súmula 498 STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.
     

  • Incidência de INSS, que redação mal feita...

  • Súmula 498 STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.

  • Laísa Avelar, só te alertando que em regra não incide IR sobre verbas indenizatórias, entretanto a SÚMULA 463 do STJ tem a seguinte redação "Incide importo de renda sobre valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que derrocrentes de acordo coletivo"

  • Incidencia de INSS????? HAN?

  • Concordo que o correto é contribuição previdenciária e não INSS, mas dá pra deduzir isso com facilidade. Aliás, no dia a dia, é mto mais comum ouvir INSS do que contribuição previdenciária...

  • Súmula n. 498 STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.


ID
2511061
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em determinada reclamação trabalhista, o juiz julgou procedente em parte o pedido e, além de algumas parcelas requeridas na petição inicial, condenou a empresa por litigância de má-fé porque ela conduziu uma testemunha que deliberadamente mentiu para o magistrado em depoimento.


Considerando que a empresa pretende recorrer da decisão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    OJ 409 SBDI I

    MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE.  
    O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. 

  • recolhimento do valor da multa imposta por litigância de má-fé, nos termos do art. 18 do CPC , não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. Inaplicável o art. 35 do CPC como fonte subsidiária, uma vez que, na Justiça do Trabalho, as custas estão reguladas pelo art. 789 da CLT .

  • GABARITO LETRA E

     

     

    OJ 409 SBDI-1/TST       MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE.  
    O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. 

     

    Art. 81, CPC.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
    § 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
    § 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
    § 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

     

  • Interessante notar que, segundo o CPC, apenas o condiciona-se a interposição recursal ao pagamento de multa no:

    a) agravo interno protelatório
    Art. 1.021. § 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.

    § 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.


    b) embargos declaratórios protelatórios:
    Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.

    § 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.

  • Tem gente precisando atualizar o CPC.

  • GABARITO: E

     

    OJ 409 SDI-I. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE.  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
    O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. 
      

  • - MÁ-FÉ

     > 1%    < 10% do VALOR CORRIGIDO DA CAUSA ou ATÉ 2X TETO RGPS

    FIXADO PELO JUIZ, LIQUIDADO POR ARBITRAMENTO OU PROCEDIMENTO COMUM NOS AUTOS, EM FAVOR DA PARTE, + INDENIZAÇÃO PERDAS E DANOS, CUSTAS E HONORÁRIOS.

    - CONTRA LEI OU FATO INCONTROVERSO,

    - ALTERAR VERDADE DOS FATOS, PROCESSO PARA OBTER OBJETIVO ILEGAL,

    - OPUSER RESISTÊNCIA INJUSTIFICADA, AGIR DE MODO TEMERÁRIO,

    - PROVOCAR INCIDENTE INFUNDADO, RECURSO PROTELATÓRIO

    - APLICA-SE À TESTEMUNHA QUE MENTIR OU OMITIR FATOS

     

    O recolhimento do valor da multa imposta por litigância de má-fé,

    não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista

     

    Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho,

    somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência.

    As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa.

     

    ---

     

    DEPÓSITO RECURSAL SERÁ CORRIGIDO PELO ÍNDICE DA POUPANÇA

    - SERÁ REDUZIDO PARA METADE PARA ENTIDADE SEM FIM LUCRATIVO, DOMÉSTICO, MEI, ME EPP

     

    SENTO DE DEPÓSITO RECURSAL:

    GRATUIDADE DE JUSTIÇA, ENTIDADE FILANTRÓPICA, EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

     

    PODE SER SUBSTITUÍDO POR FIANÇA BANCÁRIA OU SEGURO-GARANTIA JUDICIAL

     

    – CONTA VINCULADA AO  JUÍZO – 10 SM MÁXIMO DO DEPÓSITO RECURSAL

     

     

    CUSTAS:

    MÍNIMO 10, 64

     MÁXIMO 4x teto RGPS

     

     

    HONOR. PARA ADV. 5% A 15% sobre LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA, PROVEITO OBTIDO OU VALOR ATUALIZADO DA CAUSA

    CABE MESMO PERCENTUAL CONTRA FAZENDA E/OU SINDICATO!

     

    VEDADA COMENSAÇÃO DE HONORÁRIOS

     

    VENCIDO BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA – DESDE QUE NÃO TENHA OBTIDO EM JUÍZO, AINDA QUE EM OUTRO PROCESSO, CRÉDITOS PARA SUPORTAR DESPENSAS – FICAM COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA POR ATÉ 2 ANOS DO T.J., CABENDO AO CREDOR MOSTRAR QUE DEIXOU DE EXISTIR INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS NESTE PRAZO PARA EFETUAR A COBRANÇA – RESSARCIMENTO DAS DESPESAS

     

     

    OUTRAS MULTAS

     

    EMBARGOS PROTELATÓRIOS – ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JURISDIÇÃO – MULTA DE ATÉ 20% DO DÉBITO EXEQUENDO

     

    EDITAL DE HASTA PÚBLICA – AFIXADO E PUBLICADO EM JORNAL LOCAL COM ANTECEDÊNCIA DE 20 DIAS

    CLT – ARREMATENTE – DEPOSITA 20% À VISTA

    SE NÃO PAGAR O RESTANTE EM 24 H, PERDE O SINAL

     

    TST – PODE-SE PAGAR 20% À VISTA E O RESTANTE EM 30X – CPC- DESDE QUE OFERECIDA CAUÇÃO OU HIPOTECA

     

    ATARSO NO PAGAMENTO – MULTA 10% SOBRE PARCELA INADIMPLIDA + VINCENDAS

     

    AGRAVO INTERNO – 8 DIAS – NÃO HÁ PREPARO

    – SE INADMISSÍVEL OU IMPROCDENTE EM DECISÃO UNÂNIME – COLEGIADO CONDENARÁ AGRAVANTE

    MULTA DE 1 A 5% VALOR ATUALIZADO DA CAUSA PARA O AGRAVADO

     

    INTERPOSIÇÃO DE QUALQUER OUTRO RECURSO CONDICIONADA AO DEPÓSITO DA MULTA,

    SALVO FP E GJ, QUE PAGARÃO AO FINAL

     

    ----

     

    FGTS

    depósitos  serão corrigidos monetariamente conforme  depósitos de poupança e capitalização juros de 3% ao ano

     

    DEPÓSITO EM ATRASO

    Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, incidirão, ainda, juros de mora de 0,5% a.m.

     

    A incidência da TR será cobrada por dia de atraso

     

    A multa será cobrada nas condições que  seguem:

    I – 5% no mês de vencimento da obrigação;

    II – 10% a partir do mês seguinte

     

  • OJ 409 SDI I TST. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE
    O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista.

  • JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto na OJ 409 SDI I do TST. Vejamos: OJ 409 SDI I TST. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista.

    Letra e. 

    a) Errada. Tal multa pode ser aplicada, inclusive, de ofício pelo juiz (primeira frase do art. 793-C, caput, da CLT). 

    b) Errada. Conforme a OJ 409 da SDI-I do TST, “o recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista”. Por isso, não pode o pagamento da multa ser considerado como requisito extrínseco para admissibilidade de recursos, nem mesmo em certo percentual. 

    c) Errada. Conforme a OJ 409 da SDI-I do TST, “o recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista”. Por isso, não pode o pagamento da multa ser considerado como requisito extrínseco para admissibilidade de recursos. Veja que a jurisprudência não é omissa a respeito do tema. 

    d) Errada. Conforme a OJ 409 da SDI-I do TST, “o recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista”. Por isso, não pode o pagamento da multa ser considerado como requisito extrínseco para admissibilidade de recursos. 

    e) Certa. Vide comentário à letra d.


ID
2511064
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Foi prolatada sentença de procedência total na ação movida por Cleber contra o ex-empregador Mercado Sulista S.A., que ainda condenou de forma solidária o litisconsorte Mercado Nortista S.A., empresa do mesmo grupo econômico. Ambas as empresas, assistidas por advogados diferentes, interpuseram cada qual um recurso ordinário, sendo que o Mercado Sulista S.A. questiona apenas a condenação em honorários advocatícios havida.


Diante da situação concreta e do entendimento consolidado pelo TST, em relação ao preparo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Questão que deveria ter alterado o gabarito para a alternativa C ou ser ANULADA.

     

    Nos termos do enunciado sumular n. 128, III, do TST, "Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide". 

    Nessa senda, o gabarito preliminar aponta como alternativa correta "o Mercado Nortista não precisará efetuar o recolhimento do deposito recursal". 

    Ocorre que em nenhum momento da narrativa fica assentado que o Mercado Sulista recolheu o depósito recursal.

    Por conseguinte, a alternativa que mais se aproxima do entendimento consolidado do TST é a "c".

    Esse é a intelecção do inciso I da Súmula indigitada:

    "Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso".

  • Concordo Yves. Pensei em marcar a D, mas a questão nao trouxe informações para isto. Marque a C. 

  • A questão não informa se houve juntada de depósito recursal quanto ao recurso apresentado pelo Mercado Sulista S.A., tampouco afirma quanto à existência ou não de pagamento das custas processuais. Diante disso, extraem-se várias possibilidades: 

    1- O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, mas não comprovou o depósito recursal nem o pagamento das custas; 2- O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, comprovou o depósito recursal, mas não o pagamento das custas; 3- O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, não comprovou o depósito recursal, mas realizou o pagamento das custas processuais; 4- O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, comprovou o depósito recursal e o pagamento das custas.

    Afirmar a necessidade ou não de comprovação de realização de depósito recursal e de pagamento de custas processuais pelo Mercado Nortista depende diretamente do atendimento aos pressupostos objetivos extrínsecos do recurso manejado pelo Mercado Sulista S.A, sobretudo quanto ao preparo (juntada de depósito recursal e pagamento de custas processuais). Nota-se que as alternativas A, C e E não respondem quaisquer dos itens (1, 2, 3 e 4) acima descritos, tampouco possuem fundamento normativo lastreado em Lei, súmula ou OJ.

    Quanto a letra D (gabarito preliminar), a afirmação poder-se-ia estar correta se se pudesse aferir do enunciado da questão apenas que O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, comprovou o depósito recursal e o pagamento das custas (Súmula 128, III, do TST).  

    Súmula 128 do TST: III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide. (Observar que a questão não fala se houve ou não a realização do depósito recursal).

    Contudo, considerando a ausência de informação quanto à existência de depósito recursal e de pagamento de custas pelo Mercado Sulista S.A, o item 3 é perfeitamente inteligível, qual seja, "O Mercado Sulista S.A apresentou o recurso, não comprovou o depósito recursal, mas realizou o pagamento das custas processuais". Nesta hipótese, o Mercado Nortista ficará isento de recolher as custas processuais (CLT, 789, §4º, c/c 769 e 264 do Código Civil, e Súmula 25, II, do TST), mas terá de fazer o depósito recursal, correspondendo à Letra B. 

    Assim, a questão deverá ser anulada, por apresentar, diante de suas omissões, duas interpretações com respostas obtidas por meio das letras B e D.

    Resposta da Banca De acordo com a Súmula 128, III, se há condenação solidária e uma das empresas recorre sem pedir a sua exclusão da lide, o depósito recursal por ela realizado poderá ser aproveitado para a litisconsorte. No caso apresentado, uma vez que o exempregador não questiona a sua legitimidade passiva, mas apenas que alguns pedidos não seriam devidos, o litisconsorte não precisará efetuar o depósito recursal. O gabarito deve ser mantido. Oi? Impugna apenas alguns pedidos? Ou apenas a condenação em honorários?

     

  • Já imaginando uma maldade futura:

     

    Se, na mesma questão, houvesse a informação de que o Mercado Sulista comprovou o pagamento do depósito recursal a títutlo de R.O. e das custas processuais e que a condenação fora arbitrada provisoriamente em R$ 20.000,00, incidiria o item I da Súmula 128 do TST (de forma que, a contrario sensu, não garantido o valor integral da condenação, o Mercardo Nortista teria que realizar seu depósito recursal)?

     

    Ou seria aplicado o inciso III da mesma Súmula, de maneira que o depósito recursal apresentado pelo M. Sulista aproveitaria o M. Nortista (por se tratar de responsabilidade solidária) independentemente de estar garantido o valor da condenação?  

     

    Obs.: Notem que coloquei, intencionalmente, o valor da condenação como sendo mais do que o dobro do valor do depósito recursal a título de R.O. 

  • Questão mal formulada, dada a previsão contida da Súmula 218. Passível de recurso.

     

  • Concordo com os colegas! Essa questão foi mal formulada, merecendo ser anulada...

  • Não entendi a questão..

  • NÃO PERCAM TEMPO COM ESTA QUESTÃO.

     

    O QUE ELA "PRETENDIA" AVALIAR:

     

    Súmula 128 do TST: III -

    "Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide."

     

    Na solidariedade passiva, o recurso interposto por um dos devedores aproveitará os demais (Ressalvado a exceção da súmula)

     

    Dessa forma, sendo certo que, na responsabilidade solidária, a dívida é una, vez que o credor poderá exigi-la de qualquer dos devedores, o depósito recursal efetuado por um dos litisconsortes torna eficaz a finalidade da norma (CLT, art. 899, § 1º): garantir a execução.
     

     

  • Indiquem para comentário, pessoal

  • Pra mim a D é a que mais se aproxima, a C é lógica mas a D se aproxima mais da Súmula 128. 

    Pelo jeito a banca não anulou. 

  • O problema Ana Carvalho é que o enunciado diz que "o Mercado Sulista S.A. questiona apenas a condenação em honorários advocatícios havida" e o gabarito diz que "o Mercado Nortista não precisará efetuar o recolhimento do depósito recursal".

    Levando- se em conta o objeto do recurso do Mercado Sulista ser apenas a condenação em honorários, o próprio Mercado Sulista não precisaria recolher o depósito recursal e não o Mercado Nortista.

  • P.s.: 1-  Após o comentário de Alessandra Modolo, fiquei, salvo melhor juízo, convencido de que a Banca exigiu mais do que a mera decoreba da Súmula 128, III, do TST.

    P.s.: 2- No caso da questão, houve condenação para além das verbas honorárias ("Foi prolatada sentença de procedência total..."). Contudo, o recurso limitou-se a questionar os honorários advocatícios. A situação se enquadra no julgado abaixo?    

    Alguém ajuda? Estamos chegando próximo ao entendimento integral da questão.

    TST - RECURSO DE REVISTA RR 7348720125150130 (TST)

    Data de publicação: 16/05/2014

    Ementa: RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. DESERÇÃO DO RECURSO ORDINÁRIO. AÇÃO PARA COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEPÓSITO RECURSALINEXIGIBILIDADE. O atual entendimento do TST é de que o depósito recursal não é devido no caso de condenação ao pagamento apenas de honorários advocatícios, uma vez que essa verba não constitui a condenação em pecúnia a que se refere o art. 2º, parágrafo único, da Instrução Normativa nº 27 do TST. Assim, não poderia o Tribunal exigir o depósito do Sindicato, sob pena de violação do princípio do devido processo legal. Recurso de revista a que se dá provimento.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27 de 2005

    Art.2º A sistemática recursal a ser observada é a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, inclusive no tocante à nomenclatura, à alçada, aos prazos e às competências.
    Parágrafo único. O depósito recursal a que se refere o art. 899 da CLT é sempre exigível como requisito extrínseco do recurso, quando houver condenação em pecúnia.

    Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.       (Redação dada pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)       (Vide Lei nº 7.701, de 1988)

    § 1º Sendo a condenação de valor até 10 (dez) vêzes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz.

     

     

    Resposta da Banca De acordo com a Súmula 128, III, se há condenação solidária e uma das empresas recorre sem pedir a sua exclusão da lide, o depósito recursal por ela realizado poderá ser aproveitado para a litisconsorte. No caso apresentado, uma vez que o exempregador não questiona a sua legitimidade passiva, mas apenas que alguns pedidos não seriam devidos, o litisconsorte não precisará efetuar o depósito recursal. O gabarito deve ser mantido.

    Oi? "Impugna apenas alguns pedidos"? Ou apenas a condenação em honorários?

    A fundamentação da banca contradiz seu próprio enunciado. 

    Tosco

     

     

  • Alguém, mô vei?

    ¬¬

  • A parte jurídica aplicável ao caso é muito simples. O problema decorreu única e exclusivamente da má formulação da questão pela FGV. Faltou informar que a sociedade empresária Mercado Sulista S.A. já teria feito o pagamento das custas e do depósito recursal.

     

  • Só faltou avisar que uma das empresas já tinha feito a bosta do depósito!

  • Banca dos infernos. Passei pra OJAF nesse concurso, mas quase nas últimas posições por causa desse tipo de questão. A prova inteira mal feita. Que vá para o inferno quem elaborou essa prova. 

  • Aquela questão que nem preocupamos em ter "errado". Segue o jogo.

  •  Súmula 128, III:  Se há condenação solidária e uma das empresas recorre sem pedir a sua exclusão da lide (Mercado Sulista S.A. questiona apenas a condenação em honorários advocatícios) , o depósito recursal por ela realizado poderá ser aproveitado para a litisconsorte (Mercado Nortista não precisará recolher depósito recursal).

  • Concordo com os colegas. Essa questão foi mal formulada, merecendo ser anulada...

  • Senhorxs, acho que a questão não está mal formulada, mas é capciosa.

    Em verdade, a banca pretendia cobrar um entendiment do TST quanto à não necessidade de depósito recursal quando a empresa recorre APENAS contra os honorários advocatícios.

    A seguir, um texto retirado do site do TST:

    A Sétima Turma do TST entendeu ser desnecessária a exigência de recolhimento do depósito recursal em condenação ao pagamento de honorários advocatícios. Segundo a  do TST, o depósito é exigível quando houver condenação em pecúnia, o que, para a Turma, não era o caso.

    O recurso examinado teve origem em ação em que o Sindicato das Empresas de Locação de Bens Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Sindloc/RS) postulava o pagamento de contribuições assistenciais entre 2011 e 2015. O primeiro grau, entendendo que a ação não decorria de relação de emprego, julgou improcedente o pedido e condenou o sindicato ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios.

    Ao recorrer da decisão, o sindicato recolheu apenas as custas, e o recurso foi considerado deserto pela ausência do depósito. Para o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), não foi preenchido um dos requisitos de admissibilidade do recurso.

    No recurso ao TST, o Sindloc sustentou que seria desnecessário o recolhimento. Segundo a entidade, a condenação ao pagamento de honorários não se caracteriza como condenação em pecúnia, pois os valores não são destinados à parte, mas ao seu representante legal.

    O relator, ministro Vieira de Mello Filho, explicou que o objetivo do depósito recursal é garantir ao vencedor do litígio o recebimento da verba reconhecida em juízo. “Os honorários não se inserem na quantia a ser recebida pela parte vencedora e não são objeto de depósito recursal, pois são devidos exclusivamente ao advogado constituído nos autos”, destacou.

    Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso para afastar a deserção e determinou o retorno dos autos ao TRT para que prossiga no julgamento do recurso ordinário.

    (DA/CF)

    Processo: 

    Bons trabalhos.


ID
2511067
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

O servidor próprio da Justiça do Trabalho comparece ao domicílio de um devedor numa sexta-feira às 20:30 horas, pretendendo citá-lo para o pagamento de uma dívida. O executado se revolta porque entende que o mandado judicial não poderia ser cumprido naquele horário, mesmo porque não existe determinação judicial informando até que horas o ato poderia ser realizado.


Diante desse impasse, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     Art. 770, CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

            

    Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.

     

     

    Assim, o devedor tem razão, até porque a questão deixa claro que inexiste autorização judicial para ser efetuado o ato além do horário permitido (hipótese em que se poderia questionar, analogicamente, incidência da exceção do parágrafo único).

  • Complementando:

     

    Na CLT: Atos processuais 06-20h; penhora em domingo ou feriado, com autorização do juiz, conforme art. 770, CLT citado pelo colega Yves.

     

    No CPC: Atos processuais 06-20h; penhora/citações/intimações podem ser feitas nos feriados/férias ou fora do horário, independente de autorização judicial. Vejamos:

     

    Art. 212, CPC - Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.

  • Excelente, Amorim!

  • OS ATOS PROC. DAS 6 ÀS 20 HORAS.

  • ATOS/AUD NO PROCESSO DO TRABALHO:

     

     

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRAB ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ

     

     

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS  --> LEMBRE DO JUIZ DO TRAB, QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRAB MENOS QUE O OFICIAL

     

     

     

     

    GABARITO LETRA  B

  •  CPC: 

    Atos processuais 06-20h;

    penhora/citações/intimações podem ser feitas nos feriados/férias ou fora do horário, independente de autorização judicial. 

     

     

     CLT: 

    Atos processuais 06-20h; penhora em domingo ou feriado, com autorização prévia do juiz,

     

     

     

    CLT – ELABORADO O CÁLCULO, O JUIZ DEVE ABRIR O PRAZO COMUM DE 8 DIAS PARA IMPUGNAÇÃO  E DEPOIS MAIS 10 DIAS PARA A UNIÃO – PFN

     

    SUMARÍSSIMO – NÃO HÁ FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA

     

    JUROS 12% ANO – A PARTIR DO AJUIZAMENTO – SOBRE O VALOR CORRIGIDO PELA TR - BC

     

    SOMENTE NOS EMBARGOS À PENHORA, PODE O EXECUTADO IMPUGNAR A SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO,

     

    DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO CABE AGRAVO DE PETIÇÃO EM 8 DIAS ou EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

     

    CITAÇÃO PESSOAL POR MANDADO CUMPRIDO POR OFICIAL PARA EM 48 PAGAR SOB PENA DE PENHORA

     

    SE ANALISAR O MÉRITO DA IMPUGNAÇÃO À LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA, CABERÁ RESCISÓRIA – FAZ COISA JULGADA MATERIAL

     

     

    SÓCIO RETIRANTE – RESPONDE SUBSIDIARIAMNETE, SOMENTE AÇÕES AJUIZADAS EM 2 ANOS DA AVERBAÇÃO

     

    PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE – 2 ANOS –

    A fluência do prazo  inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.

     

     

     

    DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA – CABE AP – INDEPENDENTE DE GARANTIA EM 8 DIAS,     SUSPENDE O PROCESSO, SEM PREJUÍZO DA TUTELA DE URGÊNCIA DE NATUREZA CAUTELAR – CPC

     

    A EXECUÇÃO PROVISÓRIA É PERMITIDA ATÉ A PENHORA

     

     

    CLT - SE PROCURADO PELO OFICIAL POR 2 X EM 48 H NÃO ENCONTRADO,

    FAR-SE-Á CITAÇÃO POR EDITAL PUBLICADO EM JORNAL OFICIAL OU, NA FALTA DE JORNAL OFICIAL, FIXADO NO JUÍZO POR 5 DIAS

     

    Aplica-se o CPC - SE ENCONTRA BENS E NÃO ENCONTRA O EXECUTADO, ARESSTA BENS e NOS 10 DIAS SEGUINTES AO ARRESTO,

    O OFICIAL PROCURA O EXECUTADO POR 2 VEZES E, HAVENDO SUSPEITA DE OCULTAÇÃO, EFETUA A CITAÇÃO POR HORA CERTA

     

    - INCUMBE AO EXEQUENTE REQURER A CITAÇÃO POR EDITAL SE FRUSTRADA A CITAÇÃO PESSOAL OU POR HORA CERTA

     

    O EXECUTADO PODE EM 10 DIAS DA INTIMAÇÃO DA PENHORA REQUERER A SUBSTITUIÇÃO, DESDE QUE PROVE QUE LHE SERÁ MENOS ONEROSA E NÃO TRARÁ PREJUÍZO AO EXEQUENTE

     

    ON-LINE – BACEN-JUD – PODE O EXECUTADO EM 5 DIAS ALEGAR QUE O VALOR É IMPENHORÁVEL OU QUE HÁ EXECESSO NA INDISPONIBILIDADE

     

    SE NÃO IMPUGNAR, EM 24H A IF TRANSFERE A QUANTIA À CONTA VINCULADA AO JUÍZO

     

     

    ANTES DA DESERÇÃO, DEVE-SE DAR 5 DIAS PARA SANAR O VÍCIO,

    NO CASO DE DEPÓSITO INSUFICIENTE DE CUSTAS OU DEPÓSITO RECURSAL

     

     

    SE NÃO DEPOSITAR NADA, DESERÇÃO DIRETO!

     

    MASSA FALIDA NÃO PRECISA FAZER DEPÓSITO

    NÃO SE APLICA PARA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

     

    DISSÍDIO COLETIVO – DISPENSA DEPÓSITO RECURSAL (SENTENÇA É DECLARATÓRIA OU CONSTITUTIVA E NÃO CONDENATÓRIA)

     

    AI – DESTRANCAR RR que CONTRARIA SÚMULA ou OJ TST – NÃO PRECISA DEPÓSITO 

     

    PARA EVITAR PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA OU PRECLUSÃO – PODE-SE INTERPOR RECURSO SEM PROCURAÇÃO

    – JUNTANDO EM 5 DIAS  PRORROGÁVEIS POR MAIS 5

     

    ED

    CABE EFEITO MODIFICATIVO NO CASO DE EQUÍVOCO NOS EXAME DOS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS-EXTRÍNSECOS DO RECURSO:

     

    - REGULARIDADE FORMAL

    - TEMPESTIVIDADE

    - PREPARO E ADEQUAÇÃO

  • IMPORTANTE: CPC X CLT - NÃO CONFUNDIR!!!!

    Na CLT: Atos processuais 06-20h; penhora em domingo ou feriado, com autorização do juiz, conforme art. 770, CLT

    No CPC: Atos processuais 06-20h; penhora/citações/intimações podem ser feitas nos feriados/férias ou fora do horário, independente de autorização judicial. Vejamos: 

    ATENÇÃO:

    ATOS/AUDIÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO:

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRABALHA ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ.

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS --> LEMBRE DO JUIZ DO TRABALHO , QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRABALHA MENOS QUE O OFICIAL. 

    Letra b. 

    Os atos processuais devem ser praticados das 6 às 20 horas, conforme o art. 770 da CLT. A penhora até pode ser realizada em dia não útil, se houver expressa autorização do juiz. Contudo, não há previsão legal que legitime, até mesmo, a autorização judicial para penhora após as 20 horas. Ademais, é impossível o cumprimento de mandados em casas à noite, por determinação constitucional (art. 5º, inciso XI, CF).

  • IMPORTANTE: CPC X CLT - NÃO CONFUNDIR!!!!

    Na CLT: Atos processuais 06-20h; penhora em domingo ou feriado, com autorização do juiz, conforme art. 770, CLT

    No CPC: Atos processuais 06-20h; penhora/citações/intimações podem ser feitas nos feriados/férias ou fora do horário, independente de autorização judicial. Vejamos: 

    ATENÇÃO:

    ATOS/AUDIÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO:

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRABALHA ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ.

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS --> LEMBRE DO JUIZ DO TRABALHO , QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRABALHA MENOS QUE O OFICIAL. 

    Letra b. 

    Os atos processuais devem ser praticados das 6 às 20 horas, conforme o art. 770 da CLT. A penhora até pode ser realizada em dia não útil, se houver expressa autorização do juiz. Contudo, não há previsão legal que legitime, até mesmo, a autorização judicial para penhora após as 20 horas. Ademais, é impossível o cumprimento de mandados em casas à noite, por determinação constitucional (art. 5º, inciso XI, CF).

    IMPORTANTE: CPC X CLT - NÃO CONFUNDIR!!!!

    Na CLT: Atos processuais 06-20h; penhora em domingo ou feriado, com autorização do juiz, conforme art. 770, CLT

    No CPC: Atos processuais 06-20h; penhora/citações/intimações podem ser feitas nos feriados/férias ou fora do horário, independente de autorização judicial. Vejamos: 

    ATENÇÃO:

    ATOS/AUDIÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO:

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRABALHA ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ.

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS --> LEMBRE DO JUIZ DO TRABALHO , QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRABALHA MENOS QUE O OFICIAL. 

    JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 770, Parágrafo único, da CLT. Vejamos: Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente


ID
2511070
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Thamires é uma criança de 10 anos muito bonita e talentosa. Em razão disso, foi convidada para participar de uma novela em famosa emissora de televisão, incorporando a filha da personagem principal da trama, que interpretará uma senadora da república. Para isso Thamires, diante de sua pouca idade, precisa de uma autorização judicial para a participação na desejada novela.


De acordo com a CLT, Thamires, representada por seus pais, deverá requerer a autorização da Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Art. 406, CLT - O Juiz de Menores [atualmente, Varas da Infância e da Juventude - Justiça Estadual] poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405:

    I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;  

    II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral. 

     

    A questão é clara em indicar como paradigma da resposta a CLT,  razão pela qual não se discute o gabarito, mas se ressalte que o entendimento do TST é que prevalece o artigo 114, inciso I, da Constituição, alterado pela Emenda Constitucional de nº 45/2004, que estabeleceu a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar todas as causas oriundas das relações de trabalho (http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/justica-do-trabalho-estabelece-sua-competencia-para-autorizar-trabalho-de-menores).

  • Além do art. 406 da CLT, citado pelo Yves Guachala, há o seguinte:

     

    ECA, 

    Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará:

        I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em:

        e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.

        II - a participação de criança e adolescente em:

        a) espetáculos públicos e seus ensaios;

        b) certames de beleza.   

    Art. 146. A autoridade a que se refere esta Lei é o Juiz da Infância e da Juventude, ou o juiz que exerce essa função, na forma da lei de organização judiciária local.

     

     

    A matéria é objeto de ADI no STF, na qual foi proferida monocraticamente decisão liminar:

     

    "Convencido da urgência da apreciação do tema, defiro a liminar pleiteada tal como o fiz no dispositivo do voto proferido: Diante do exposto, admito a ação direta de inconstitucionalidade e voto no sentido de implementar a medida acauteladora, para suspender, até o exame definitivo deste processo, a eficácia da expressão "inclusive artístico", constante do inciso II da Recomendação Conjunta nº 1/14 e do artigo 1º, inciso II, da Recomendação Conjunta nº 1/14, bem como para afastar a atribuição, definida no Ato GP nº 19/2013 e no Provimento GP/CR nº 07/2014, quanto à apreciação de pedidos de alvará visando a participação de crianças e adolescentes em representações artísticas e a criação do Juizado Especial na Justiça do Trabalho, ficando suspensos, por consequência, esses últimos preceitos. Alfim, neste primeiro exame, assento ser da Justiça Comum a competência para analisar tais pedidos. Publiquem."  

    Rel. Min. Marco Aurélio, 14.8.2014 (aguarda julgamento de mérito - consulta em 11.9.2017).

     

     

    Em suma, o TST e a JT em geral entendem que a competência é da própria JT, mas o STF  (decisão liminar e monocrática) e a legislação infraconstitucional (ECA e CLT) são pela competência da justiça comum estadual.

  • É incrível ver a posição da galera daquela época no sentido de que a atividade artística poderia trazer danos morais ao indivíduo. Ai ai... tanta coisa que realmente causa dano moral e material e ninguém fala nada, né? Paiseco.

  • questão pega ratão, o cara já vai logo na letra (c) com sede kkk

  • Ao menor não será permitido o trabalho:         

                

    I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, 

     

    II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade.         

            

     

    Excetuam-se da proibição do item I os menores aprendizes maiores de 16 anos, estagiários de cursos de aprendizagem,

    na forma da lei, desde que os locais de trabalho tenham sido prèviamente vistoriados e aprovados pela autoridade 

    competente em matéria de Segurança e Higiene do Trabalho, devendo os menores ser submetidos a exame médico semestralmente.         

                        

     

    O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores,

    ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e

    se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral.       

             

     

     Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho:                    

     

    a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos;                    

    b) em emprêsas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes;       

                 

    c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral; 

                              

    d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas.         

              

     

     Nas localidades em que existirem, oficialmente reconhecidas, instituições destinadas ao amparo dos menores jornaleiros, só aos que se encontrem sob o patrocínio dessas entidades será outorgada a autorização do trabalho

     

     

     

     O Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do art. 405:                  

     

    I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;     

                  

    II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.     

     

     

     

    PARA MULHER e MENOR

    Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular

    superior a 20 quilos para o trabalho continuo, ou 25 quilos para o trabalho ocasional.

     

     

    - CASO DE FORÇA MAIOR, MENORES PODEM REALIZAR HORAS EXTRAS CASO SEU TRABALHO SEJA IMPRESCINDÍVEL, COM LIMITE DE 12H POR DIA

     

     

    A ação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pelo MPT,

    pelo sindicato, pelo MP Estadual ou curador nomeado em juízo.

     

  • Vara da infância e juventude - Justiça estadual.

  • Quando parecer muito óbvio desconfie. Muitos foram na letra C e na verdade a certa é a letra A

  • As vezes ficamos "noiados" e acabamos respondendo automaticamente.

  • ATENÇÃO: 

    A Justiça comum é quem pode autorizar trabalho artístico infantil, decide STF
    ImprimirEnviar6700
    28 de setembro de 2018, 14h44
    Por Ana Pompeu

    Cabe à Justiça comum autorizar o trabalho artístico para crianças e adolescentes em teatros, programas ou novelas produzidas por emissoras de rádio e televisão. Assim decidiu, nesta quinta-feira (28/9), o Supremo Tribunal Federal ao declarar inconstitucionais atos normativos que passam à Justiça do Trabalho a competência para autorizar o trabalho artístico e esportivo de crianças e adolescentes.

  • ATENÇÃO: questão com “CARA DE OAB”. Interdisciplinar e exige de você INTERPRETAÇÃO e conhecimento!

    Art. 406, CLT - O Juiz de Menores [atualmente, Varas da Infância e da Juventude - Justiça Estadual] poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405: 

    I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral; 

    II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.

    A matéria é objeto de ADI no STF, na qual foi proferida monocraticamente decisão liminar: 

    "Convencido da urgência da apreciação do tema, defiro a liminar pleiteada tal como o fiz no dispositivo do voto proferido: Diante do exposto, admito a ação direta de inconstitucionalidade e voto no sentido de implementar a medida acauteladora, para suspender, até o exame definitivo deste processo, a eficácia da expressão "inclusive artístico", constante do inciso II da Recomendação Conjunta nº 1/14 e do artigo 1º, inciso II, da Recomendação Conjunta nº 1/14, bem como para afastar a atribuição, definida no Ato GP nº 19/2013 e no Provimento GP/CR nº 07/2014, quanto à apreciação de pedidos de alvará visando a participação de crianças e adolescentes em representações artísticas e a criação do Juizado Especial na Justiça do Trabalho, ficando suspensos, por consequência, esses últimos preceitos. Alfim, neste primeiro exame, assento ser da Justiça Comum a competência para analisar tais pedidos. Publiquem." Rel. Min. Marco Aurélio, 14.8.2014.

  • GABARITO: Alternativa “A”

    Conforme o Art. 406 da CLT, o Juiz de Menores (JUSTIÇA COMUM) poderá autorizar ao menor o trabalho em teatros, novelas, cinemas, com as seguintes condições:

    I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;

    II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.

    Assim sendo, atendendo aos requisitos, a competência para autorização é da JUSTIÇA ESTADUAL.

    Ressalta-se que, a matéria foi objeto de ADI no STF (ADI 5326), oportunidade em que o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, sedimentou o entendimento de que a atribuição para autorizar o trabalho artístico para crianças e adolescentes em teatros, programas ou novelas produzidas por emissoras de rádio e televisão é da Justiça Comum e NÃO da Justiça do Trabalho.


ID
2511073
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Feito o pregão da 1ª audiência movida por Jorge contra a empresa Flor do Campo Ltda., ambas as partes restaram ausentes.


A hipótese que retrata a consequência jurídica cabível é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    BORA RELEMBRAR?

     

     

    AUSÊNCIA DAS PARTES NA:

     

    AUDIÊNCIA INAUGURAL

    -RECLAMENTE:    ARQUIVAMENTO

    -RECLAMADO:    REVELIA E EFEITOS

    -OS DOIS FALTANDO:  ARQUIVAMENTO

     

    AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO/ DE PROSSEGUIMENTO

    -RECLAMANTE:  CONFISSÃO FICTA

    -RECLAMADO:  CONFISSÃO FICTA

    -OS DOIS FALTANDO:  JULGA PELA REGRA DO ÔNUS DA PROVA

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEU

  • Com a Reforma Trabalhista o reclamante que der causa ao arquivamento será condenado ao pagamento das custas processuais, ainda que seja beneficiário da justiça gratuita, salvo se no prazo de 15 dias comprovar que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável:

     

     Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

     

    § 1º  Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.

     

    § 2º  Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. (Lei 13.467/17)

     

    § 3º  O pagamento das custas a que se refere o § 2º é condição para a propositura de nova demanda.(Lei 13.467/17)

  • Art. 844 CLT - O não comparecimento do RECLAMANTE (ser humano que deu entrada no processo) à audiência importa em ARQUIVAMENTO!

     

     

    Lembrete: Reforma Trabalhista acrescentou 2 parágrafos em relação ao tema, que versa sobre custas para o Reclamante

  • Reclamante   ------->  Arquivamento

    Reclamada    ----->   Revelia

    Ambas as Partes -------------->  Arquivamento


    Gabarito: LETRA
     B

  • Para acrescentar, é importante destacar o Enunciado 103 abaixo, que, inclusive, expôs o entedimento da Anamatra pela inconstitucionalidade do referido §2º do art. 844, CLT (vide ADin nº 5766 - PGR questiona dispositivos da reforma trabalhista que afetam gratuidade da justiça).

     

    ENUNCIADO 103 da 2ª JORNADA DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO - ACESSO À JUSTIÇA

    ACESSO À JUSTIÇA. ART, 844, § 2º E § 3º, DA CLT. INCONSTITUCIONALIDADE. VIOLA O PRINCÍPIO DE ACESSO À JUSTIÇA A EXIGÊNCIA DE COBRANÇA DE CUSTAS DE PROCESSO ARQUIVADO COMO PRESSUPOSTO DE NOVO AJUIZAMENTO. O PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA É UMA DAS RAZÕES DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO, O QUE IMPEDE A APLICAÇÃO DESSAS REGRAS, INCLUSIVE SOB PENA DE ESVAZIAR O CONCEITO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA

  • JUIZ OU RELATOR PODEM CONCEDER JUSTIÇA GRATUITA DE OFÍCIO – PARA QUEM GANHA ATÉ 40% DO TETO RGPS

    OU SE A PARTE COMPROVAR HIPOSSUFICIÊNCIA

    ADVOGADO TEM QUE TER PODER ESPECIAL NA PROCURAÇÃO PARA ASSINAR DECLARAÇÃO

     

    - HONORÁRIOS PERICIAIS

    – PAGOS PELA PARTE SUCUMBENTE NA PERÍCIA, AINDA QUE TENHA GJ – LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO PELO CSJT

    -PODE SER PARCELADO E NÃO SE PODE EXIGIR PAGAMENTO ADIANTADO COMO OCORRE NO CPC

     

    SOMENTE SE O BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE NÃO TENHA OBTIDO CRÉDITOS PARA SUPORTAR DESPESAS DA PERÍCIA,

    AINDA QUE EM OUTRO PROCESSO, A UNIÃO PAGA

     

     

    EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL

    5 DIAS DA NOTIFICAÇÃO ANTES DA AUDIÊNCIA EM PEÇA QUE SINALIZE A EXCEÇÃO – SUSPENDE O PROCESSO                       

    - JUIZ INTIMA RECLAMANTES NO PRAZO COMUM DE 5 DIAS PARA MANIFESTAÇÃO

    - SE NECESSÁRIA PROVA ORAL, JUIZ DESIGNA AUDIÊNCIA

    - EXCIPIENTE E TESTEMUNHAS PODEM SER OUVIDOS POR PRECATÓRIA NO JUÍZO INDICADO COMO COMPETENTE

     

     

    - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA ANTES DA INSTRUÇÃO E IMPLICARÁ ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA POR REQUERIMENTO DA PARTE

     

     

    PEDIDO DEVE SER CERTO, DETERMINANDO O VALOR, SOB PENA DE EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

     

     

    - PREPOSTO NÃO PRECISA SER EMPREGADO

    - PRESENTE SÓ O ADV. SERÃO ACEITOS DOCUMENTOS E A CONTESTAÇÃO

     

    AUSENTE O RECLAMANTE – CONDENADO NAS CUSTAS MESMO QUE TENHA AJG,

    SALVO COMPROVAR EM 15 DIAS QUE AUSÊNCIA FOI JUSTIFICADA

     

    - PAGAMENTO DE CUSTAS É CONDIÇÃO PARA PROPOR NOVA AÇÃO

     

     

    DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA EXECUÇÃO

    CABE AGRAVO DE PETIÇÃO INDEPENDENTE DE GARANTIA DO JUÍZO - NÃO SUSPENDE EXECUÇÃO!

     

     

    NA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL É OBRIGATÓRIA A REPRESENTAÇÃO POR ADVOGADOS DISTINTOS

    - NÃO AFASTA A MULTA DO 477 CLT SE NÃO PAGO EM 10 DIAS DO TÉRMINO

    - EM 15 DIAS DA DISTRIBUIÇÃO, JUIZ ANALISA ACORDO, DESIGNA AUDIÊNCIA SE NECESSÁRIO E/OU SENTENCIA

     

    A PETIÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJ. SUSPENDE A PRESCRIÇÃO QUANTO AOS DIREITOS ESPECIFICADOS,

    VOLTANDO A CORRER DO DIA ÚTIL SEGUINTE AO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO QUE INDEFERIR A HOMOLOGAÇÃO

     

     

    ELABORADA A CONTA E TORNADA LÍQUIDA, É OBRIGATÓRIA A ABERTURA DE PRAZO COMUM DE 8 DIAS PARA IMPUGNAÇÃO

    COM INDICAÇÃO DOS VALORES, SOB PENA DE PRECLUSÃO

     

    - ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS OCORRE PELA TR –BC

     

     

    - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO SÓ PODE PROTESTADA, INSCRITA EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO OU NO

    BNDT DEPOIS DE 45 DIAS DA CITAÇÃO DO EXCUTADO, SE NÃO GARANTIDA POR DEPÓSITO OU PENHORA

     

    - EXIGÊNCIA DE GARANTIA E PENHORA NÃO SE APLICA À ENTIDADE FILANTRÓPICA PARA OPOR EMBARGOS DO DEVEDOR EM 5 DIAS

     

    É IRRECORRÍVEL A DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR em AI em RR QUANDO CONSIDERADA AUSENTE A TRANSCENDÊNCIA DA MATÉRIA

     

    RELATOR TST PODE NEGAR CONHECIMENTO ao  RR por  FALTA DE TRANSCENDÊNCIA

    CABENDO AGRAVO INTERNO COM SUSTENTAÇÃO ORAL DE 5 MIN

     

    JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE no RR pelo PRES. do TRT LIMITA-SE AOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS E INSTRÍNSECOS

    NÃO ABRANGENDO A TRANSCENDÊNCIA - TST

     

    NÃO CABE RR EM FACE DE ACÓRDÃO DO TRT – PROFERIDO EM AI

  • Complementando:

     

     

    Súmula 9 TST – AUSÊNCIA DO RECLAMANTE

     

    A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.

  • Com a reforma trabalhista, o reclamante que não comparece à audiência terá sua reclamação arquivada e pagará as custas, ainda que beneficiário da justiça gratuita. A nova reclamação fica condicionada ao pagamento das custas.

  • SUM-9 AUSÊNCIA DO RECLAMANTE (mantida) - A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo.

    Art. 844, CLT - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    § 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.                      

    § 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda.              

    § 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:                      

    I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;                        

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;                       (Incluído pela

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;       

    IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.        

    § 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.           

  • Se faltar o RECLAMANTE o processo é arquivado -

    Se faltar o RECLAMADO será considerado à revelia

    Se faltar o RECLAMANTE e RECLAMADO o processo é arquivado

  • GABARITO: B. JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 844 da CLT. Vejamos: Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato

    AUSÊNCIA DAS PARTES NA:

     

    AUDIÊNCIA INAUGURAL

    -RECLAMENTE:  ARQUIVAMENTO

    -RECLAMADO:  REVELIA E EFEITOS

    -OS DOIS FALTANDO: ARQUIVAMENTO

     

    AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO/ DE PROSSEGUIMENTO

    -RECLAMANTE:  CONFISSÃO FICTA

    -RECLAMADO:  CONFISSÃO FICTA

    -OS DOIS FALTANDO: JULGA PELA REGRA DO ÔNUS DA PROVA

     


ID
2511076
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho

Heitor ajuizou reclamação trabalhista contra o ex-empregador requerendo adicional de insalubridade, afirmando que o meio ambiente de trabalho apresentava nível de ruído acima dos limites de tolerância. Feita a perícia, o perito constatou que o ruído ambiental estava dentro do limite previsto na norma regulamentadora, mas que havia frio excessivo no ambiente. Com base nesse laudo, o juiz deferiu adicional de insalubridade.


Considerando essa situação e o entendimento consolidado pelo TST, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Súmula nº 293 do TST

     

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL 

    A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.

  • GABARITO LETRA D

     

     

    SÚMULA 293 TST:

     

    A VERIFICAÇÃO mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial,NÃO PREJUDICA o pedido de adicional de insalubridade.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEU

  • Sobre o tema, vale lembrar que  sentença extra petita é aquela que decide fora do que foi pedido, a sentença ultra petita é aquela que vai além decidindo a mais do que foi pedido e a sentença citra petita é aquela que apresenta-se incompleta, não resolve todos os pedidos formulados, decidindo a menos do pleiteado.

     

     

     

  • FUNDAMENTO:

     

     

    Súmula nº 293 do TST

     

     

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL 

    A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.

     

     

     

    EXEMPLIFICANDO A SÚMULA..

     

     

    1) INICIAL PEDE INSALUBRIDADE POR AGENTE X

     

    2 )PERÍCIA NÃO CONSTATA IRREGULARIDADE NO NÍVEL INSB.. AGENTE X

     

    3) PERÍCIA DESCOBRE AGENTE Y

     

    4) A PERÍCIA NÃO VINCULA O JUIZ

     

    5) QUE PODE CONCEDER O AD.. INSALUBRIDADE COM FUNDAMENTO NO AGENTE Y

     

    6) DIFERENTE DO APONTADO NA INICIAL

     

    7) OU MESMO NEM CONCEDER, CASO ENTENDA INDEVIDO

     

     

     

     

    GAB D

  • SÚMULA 293 TST: A VERIFICAÇÃO mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial,NÃO PREJUDICA o pedido de adicional de insalubridade.

    Sobre o tema, vale lembrar que sentença extra petita é aquela que decide fora do que foi pedido, a sentença ultra petita é aquela que vai além decidindo a mais do que foi pedido e a sentença citra petita é aquela que apresenta-se incompleta, não resolve todos os pedidos formulados, decidindo a menos do pleiteado. 

  • Considerando o modo de elaboração da questão, a análise será feita de forma global.

    Vejamos o teor da Súmula 293 do TST:

    Súmula nº 293 do TST

    ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL

    A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.

    Portanto, não há vício na decisão do juiz, pois o agente agressor apontado pela parte não é vinculante para o juiz.

    Gab. Alternativa D.

    Bons estudos!


ID
2511079
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Um juiz do trabalho, recentemente promovido a titular de uma Vara, constatou que a marcação das audiências estava muito distante. Assim, resolveu colocar o máximo de audiências durante todos os dias úteis da semana, para que, ao final desse esforço planejado, a marcação estivesse em um patamar aceitável. Designou então o operoso magistrado audiências de segunda-feira a sexta-feira, na parte da manhã e da tarde, com um intervalo para poder se alimentar.


De acordo com a CLT, as audiências poderão ser normalmente realizadas pelo magistrado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 813, CLT - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

     

    NÃO CONFUNDIR:

     

    Audiências: 8-18h

    Atos processuais 6-20h (art. 770 CLT)

  • GABARITO LETRA C

     

    CLT

     

    Art. 813. As AUDIÊNCIAS dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em DIAS ÚTEIS previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
     

    Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

     

     

    NÃO CONFUNDA:

     

    ATOS PROCESSUAIS -->DIAS ÚTEIS ---> 6H  AS 20H

     

    AUDIÊNCIAS ----->DIAS ÚTEIS ---> ENTRE 8H E 18 H

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEU

  • Contando por um relógio com o  formato de 12 horas, vemos que é exatamente o contrário:

    Audiências: 8 às 6h
    Atos processuais: 6 às 8h.

    É só não se esquecer de fazer a conversão! :) 

    Para lembrar os horários: quem sai mais cedo de casa, o juiz ou o oficial de justiça?  O oficial de justiça.Então os atos processuais começam antes das audiências... rsrs

  • Audrey ☕️, mandou bem hein

  • Horário de realização: das 8h às 18h horas, não podendo ultrapassar 5h seguidas, salvo quando houver matéria urgente (art. 813, CLT).

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    AUD / ATO NO PROCESSO DO TRABALHO:

     

     

     

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRAB ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ

     

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS  --> LEMBRE DO JUIZ DO TRAB, QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRAB MENOS QUE O OFICIAL

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Para acrescentar, é importante destacar que existem dois posicionamentos quanto ao que se refere as "05 HORAS SEGUIDAS", vejamos:

     

    1ª Corrente (Minoritária): as 05 horas seguidas se referem ao período de uma única audiêcia, ou seja, uma única audiência não poderia ultrapassar 05 horas seguidas.

     

    2ª Corrente (Majoritária): as 05 horas seguidas se referem ao tempo máximo em que devem ocorrer todas as audiência, ou seja, se forem marcadas 06 audiências, as mesmas devem ocorrer dentro deste tempo máximo.

     

    Fonte: Elissom Miessa - Processo do Trabalho

     

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória!"

  • GABARITO: C. JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 813 da CLT. Vejamos: Art. 813 - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente. 

    ATENÇÃO:

    ATOS/AUDIÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO:

    -ATOS --> 06 ÀS 20 HRS --> LEMBRE DO OFICIAL JUSTIÇA, QUE VAI ACORDAR MAIS CEDO, E TRABALHA ATÉ MAIS TARDE QUE O JUIZ.

    -AUDIÊNCIAS --> 08 ÀS 18 HRS --> LEMBRE DO JUIZ DO TRABALHO , QUE VAI ACORDAR MAIS TARDE, E TRABALHA MENOS QUE O OFICIAL.


ID
2511082
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação aos contratos, as características que melhor se adequam ao contrato de trabalho são:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art. 442, CLT, “o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”.

    Segundo a doutrina, o contrato de trabalho pode ser classificado como sendo de Direito Privado (relação de particulares entre si), informal (ou não-solene, pois não se exige uma formalidade especial para o seu surgimento, podendo até mesmo ser verbal ou tácito), sinalagmático ou bilateral (envolve obrigações tanto do empregador quanto do empregado, havendo reciprocidade no conjunto de prestações: se por um lado o empregado tem o dever de colocar-se à disposição do empregador e o empregador tem o direito de exigir trabalho do empregado, por outro lado o empregador tem o dever de pagar salário e o empregado tem o direito de exigir esse salário), consensual (depende da manifestação de vontade, de um acordo entre as partes), comutativo (as partes têm conhecimento prévio dos deveres e direitos acordados; não pode haver surpresa para as partes, ao contrário do contrato aleatório), oneroso (reciprocidade de direitos e deveres: pela prestação do empregado, corresponde uma remuneração paga pelo empregador; não se trata de um pacto gratuito; o trabalho filantrópico, gratuito, não se caracteriza em relação de emprego), de trato sucessivo (é a continuidade no tempo ainda que por prazo determinado; há um pacto de duração, por isso não pode ser instantâneo; a eventualidade é incompatível com a natureza da relação de emprego), intuitu personae (é personalíssimo, havendo um caráter pessoal em relação à figura do empregado; somente o empregado contratado pode prestar o serviço), de atividade (indica um núcleo de ação dinâmica que consiste na obrigação continuada de fazer).

    Gabarito: “A”.

  • Características do Contrato Individual de Trabalho: 

    DDD II CC OBS

    De Trato Sucessivo;

    De Atividade;

    De Direito Privado;

    Intuitu Personae;

    Informal;

    Comutativo;

    Consensual;

    Oneroso;

    Bilateral,

    Sinalagmático;

    Obs: Alguns autores incluem a Alteridade tbm como característica do CIT.

     

     

  • Gabarito A

     

    ELEMENTOS ESSENCIAIS A VALIDADADE: AGENTE CAPAZ, OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINADO OU DETERMINÁVEL E FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI.

    CARCTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO: DE DIREITO PRIVADO, INFORMAL, BILATERAL, INTUITU PERSONAE EM RELAÇÃO AO EMPREGADO (PESSOALIDADE), COMUTATIVO, SINALAGMÁTICO (OBRIGAÇÕES RECÍPROCAS), CONSENSUAL, TRATO SUCESSIVO OU DE DÉBITO PERMANENTE (CONTÍNUO), ONEROSO.

    CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO DE EMPREGO: PRESTADO POR PESSOA FISICA, NÃO ENVENTUALIDADE, SUBORDINAÇÃO JURÍDICA, ONEROSIDADE, PESSOALIDADE E ALTERIDADE.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • ESCLARECENDO:

     

    1 )SINALAGMÁTICO = São os contratos bilaterais em que existe uma reciprocidade entre as obrigações das partes

     

    2) COMUTATIVO =  São os contratos de prestações certas e determinadas. As partes podem antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco.

     

    3) TRATO SUCESSIVO = Ou de execução continuadaé a que se protrai no tempo, caracterizando-se pela pela prática ou abstenção de atos reiterados, solvendo-se num espaço mais ou menos longo de tempo;

     

     

    GAB A

  • CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO

    Direito Privado (relação de particulares entre si)

    Informal/ não solene (pois não se exige uma formalidade especial para o seu surgimento, podendo até mesmo ser verbal ou tácito)

    Sinalagmático ou bilateral (envolve obrigações tanto do empregador quanto do empregado, havendo reciprocidade no conjunto de prestações: se por um lado o empregado tem o dever de colocar-se à disposição do empregador e o empregador tem o direito de exigir trabalho do empregado, por outro lado o empregador tem o dever de pagar salário e o empregado tem o direito de exigir esse salário)

    Consensual (depende da manifestação de vontade, de um acordo entre as partes)

    Comutativo (as partes têm conhecimento prévio dos deveres e direitos acordados; não pode haver surpresa para as partes, ao contrário do contrato aleatório)

     Oneroso (reciprocidade de direitos e deveres: pela prestação do empregado, corresponde uma remuneração paga pelo empregador; não se trata de um pacto gratuito; o trabalho filantrópico, gratuito, não se caracteriza em relação de emprego) 

    De trato sucessivo (é a continuidade no tempo ainda que por prazo determinado; há um pacto de duração, por isso não pode ser instantâneo; a eventualidade é incompatível com a natureza da relação de emprego)

     Intuitu personae (é personalíssimo, havendo um caráter pessoal em relação à figura do empregado; somente o empregado contratado pode prestar o serviço)

     De atividade (indica um núcleo de ação dinâmica que consiste na obrigação continuada de fazer).

  • CONTRATO DE TRABALHO: 

    TRATO PERMANENTE / SUCESSIVO - OBRIGAÇÕES OCORREM DE FORMA CONTÍNUA

    REGRA: PRAZO INDETERMINADO (PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE ou subsistência).

    DE ATIVIDADE E NÃO DE RESULTADO

    CONSENSUAL E NÃO SOLENE

    Comutativo (as partes têm conhecimento prévio dos deveres e direitos 

    Sinalagmático - direitos e obrigações recíprocos

     

    ALTERIADE: RISCO SUPORTADO PELO EMPREGADOR

     

    PESSOALIDADE E INTANGIBILIDADE SÓ PARA O EMPEGADO

     

    CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMO AFASTA CONDIÇÃO CELETISTA

     

    CONTRATO PODE SER ACORDADO DE FORMA TÁCITA OU EXPRESSA, VERBAL OU POR ESCRITO,

    DETERMIANDO OU INDETERMINADO

     

     

    OBJETO IMEDIATO DO CONTRATO (DIREITO) – É A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

     

    OBJETO MEDIATO / REMOTO, BEM da VIDA TUTELADO - TRABALHO EM SI

     

     CONTRATO IDIVIDUAL - LIVRE A ESTIPULAÇÃO ENTRE AS PARTES E TEM A MESMA EFICÁCIA LEGAL E PREPONDERÂNCIA SOBRE INSTRUMENTOS COLETIVOS, NO CASO DE EMPREG. DE NÍVEL SUPERIOR COM SALÁRIO >=  2 x teto RGPS

     

     

    SE A REMUNERAÇÃO DO TRABALHADOR FOR MAIOR QUE 2 x RGPSPODE SER PACTUADA CLÁSULA COMPENSATÓRIA DE ARBITRAGEM, COM A CONCORDÂNCIA EXPRESSA DO EMPREGADO (VERBAL ou ESCRITA)

     

     

    O EMPREGADO NÃO É OBRIGADO A ACEITAR SUA MUDANÇA PARA HORÁRIO NOTURNO,

    SE NÃO PREVISTA tal POSSIBILIDADE no contrato

     

     

    - REDUÇÃO DE SALÁRIO SOMENTE POR NEGOCIAÇÃO COLETIVA

     

     

     

    TELETRABALHO

     

    - PODE-SE ALTERAR O CONTRATO POR MÚTUO ACORDO – REGISTRADO O ADITIVO CONTRATUAL

    (do presencial p/ teletrabalho só por mútuo acordo)

     

    - pode ser determinado pelo empregador unilaterlamente de TELETRABALHO PARA PRESENCIAL,

    deve ser garantido período de transição  mínimo de 15 DIAS

     

    - DESPESAS DO TRABALHO REMOTO no TELETRABALHO), DEVEM SER PREVISTAS EM CONTRATO ESCRITO, SENDO QUE AS UTILIDADES NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO

     

    os empregados em regime de teletrabalho NÃO ESTÃO ABRANGIDOS PELO CONTROLE DE JORNADA (INTERVALOS, HORA EXTRA...)

     

     

    No caso de se converter a reintegração em indenização dobrada, o direito aos salários é assegurado até a data da

    primeira decisão que determinou essa conversão.

     

     

    Rescindindo por acordo seu contrato de trabalho, o empregado estável (mais de 10 anos para mesma empresa antes da CF)

    tem direito ao mínimo de 60% do total da indenização em dobro, calculada sobre o maior salário percebido.  Se houver recebido

    menos do que esse total, qualquer que tenha sido a forma de transação, assegura-se-lhe a complementação até aquele limite.

     

     

    NA TRANSFERÊNCIA DEFINITIVA, RECEBE SOMENTE AJUDO DE CUSTO = DESPESAS DA TRANSFERÊNCIA

    POR CONTA DO EMPREGADOR

     

     

    TRANSFERÊNCIA PARA EXTERIOR – SOMENTE CONSENSUAL

     

     

    - O ordenamento brasileiro aderiu à teoria do conglobamento mitigado por meio da Lei que dispôs sobre a situação de trabalhadores

    contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior, estabelecendo que: aplica-se a  legislação brasileira de proteção ao trabalho

    quando mais favorável do que a legislação territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria.

     

  • ̿̿ ̿̿ ̿̿ ̿'̿'\̵͇̿̿\з= ( ͜͞ʖ) =ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ ̿̿ ̿̿     Classificação dos contratos de trabalho      ̿̿ ̿̿ ̿̿ ̿'̿'\̵͇̿̿\з= ( ͜͞ʖ) =ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ ̿̿ ̿̿

     

    Quanto à forma de celebração:

    . Escrito

    . Verbal;

     

    Quanto à regulamentação:

    . Comum: Aquele regido pelas leis da CLT

    . Especial; Aquele regulado por regulação especifica. Por exemplo , atletas profissionais possuem sua própria lei , e também artistas profissionais possuem sua própria lei.

     

    Quanto ao local de prestação dos serviços:

    .No estabelecimento patronal,

    .No estabelecimento do tomador

    .Em domicílio;

     

    Quanto ao consentimento:

    .Expresso: Escrito ou verbal

    . Tácito;

     

    Quanto aos sujeitos:

    .Individual

    . Em equipe: Aquele formado por um conjunto de contratos individuais (Ex: orquestra)

     

    Quanto à duração, o contrato pode ser

    . Por prazo determinado,

    .Prazo indeterminado

    . Prestação de serviço intermitente;

     

    quanto ao fim, o contrato pode ser

    . Doméstico

    . Rural

    .Urbano

    .Marítimo

    .Industrial

    .Comercial;

     

    Quanto à qualidade do trabalho:

    . Manual

    .Técnico

    . Intelectual

     

     

    Características do contrato  (▀̿Ĺ̯▀̿ ̿)

    a) Contrato de direito privado: 

    b) consensual: envolve manifestação / consentimento. (oposo de adesão)

    c) bilateral

    d) oneroso

    e) Sinalagmático:        (☞゚∀゚)☞     estabelece obrigações recíprocas

    f) comutativo:         (☞゚∀゚)☞     existe uma equivalência entre as obrigações do empregador e empregado.

    g) personalíssimo em relação do trabalhador: 

    h) Sucessividade:          (☞゚∀゚)☞     Trato sucessivo que se renova com o tempo.

     

     

  • A questão trata da classificação dos contratos.

    A)  sinalagmático, comutativo e de trato sucessivo;

    Sinalagmático – os contratantes são credores e devedores um do outro, simultaneamente, a prestação de uma das partes é causa da prestação da outra;

    Comutativo – as partes já sabem quais são as prestações; equivalência de prestações;

    Trato Sucessivo – tem o seu cumprimento previsto de forma sucessiva ou periódica;

    Correta letra “A". Gabarito da questão.

    B) complexo, gratuito e de atividade; 

    Complexo – contrato formado por dois ou mais contratos típicos, ou pela reunião de elementos de figuras contratuais diferentes;

    Gratuito – onera apenas uma das partes, proporcionando à outra uma vantagem sem qualquer contraprestação;

    De atividade – há uma atividade, uma atuação, consistindo na obrigação de fazer;

    Incorreta letra “B".

    C) unilateral, consensual e de direito privado;

    Unilateral – apenas um dos contratantes assume deveres em relação ao outro;

    Consensual – aperfeiçoa-se pela simples manifestação da vontade das partes;

    Direito privado – o contrato é realizado por particulares, entre si;

    Incorreta letra “C".

    D) de adesão, real e instantâneo; 

    Adesão – uma das partes, o estipulante, impõe o conteúdo negocial, restando à outra parte, o aderente, aceitar ou não esse conteúdo;

    Real – apenas se aperfeiçoa com a entrega da coisa (traditio rei);

    Instantâneo – o aperfeiçoamento do contrato e seu cumprimento é imediato;

    Incorreta letra “D".

    E)  oneroso, aleatório e intuitu personae. 

    Oneroso – traz vantagens patrimoniais para ambas as partes, pois ambas as partes assumem deveres obrigacionais;

    Aleatório – a prestação de uma das partes não é conhecida com exatidão no momento da celebração do contrato;

    Intuitu personae – a pessoa do contratante é elemento essencial em sua conclusão;

    Incorreta letra “E".

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • RESOLUÇÃO:

    a) sinalagmático, comutativo e de trato sucessivo; à CORRETA!

    b) complexo, gratuito e de atividade; à INCORRETA: o contrato de trabalho não é gratuito, mas pode ser complexo, se envolver cláusulas de diferentes espécies contratuais, e é de atividade, pois envolve obrigação de fazer.

    c) unilateral, consensual e de direito privado; à INCORRETA: o contrato de trabalho não é unilateral, pois estabelece obrigações e direitos para ambas as partes. Ele é consensual e de direito privado.

    d) de adesão, real e instantâneo; à INCORRETA: o contrato de trabalho não é de adesão, nem é real (pois não se aperfeiçoa com a tradição de uma coisa) ou instantâneo (já que se estende ao longo do tempo).

    e) oneroso, aleatório e intuitu personae. à INCORRETA: o contrato de trabalho é oneroso e personalíssimo, mas não é aleatório, pois as partes já conhecem seus direitos e obrigações desde a celebração.

    Resposta: A

  • . Letra A

    Sinalagmático – os contratantes são credores e devedores um do outro, simultaneamente, a prestação de uma das partes é causa da prestação da outra;

    Comutativo – as partes já sabem quais são as prestações; equivalência de prestações;

    Trato Sucessivo – tem o seu cumprimento previsto de forma sucessiva ou periódica;

  • Gabarito: Letra A.

    Para responder a questão, importa que o aluno conheça as características inerentes aos contratos de trabalho, quais sejam: ser um instrumento sinalagmático, comutativo, de trato sucessivo, oneroso, de prestação pessoal e até mesmo informal.

    1. Sinalagmático: significa dizer que há acordo entre as partes, com direitos e deveres estipulados, existindo reciprocidade, o contrato é um instrumento bilateral.

    1. Comutativo: refere-se ao conhecimento que as partes possuem sobre as prestações previstas no contrato, que devem ser cumpridas.

    1. Trato sucessivo: diz respeito a continuidade no tempo, que é a regra.

    1. Onerosos: a prestação de serviço ofertada pelo empregado deverá ser remunerada.

    1. Instituto personae: a prestação do serviço deverá ser realizada pela pessoa contratada, diz respeito ao caráter pessoal do contrato de trabalho.

    1. Informais: o contrato de trabalho, na proteção ao trabalhador, dispensa formalidades. Assim, podendo ser verbal, tácito ou escrito.

    Com base nas informações acima, encontra-se correta a ALTERNATIVA A.

  •  GABARITO: A. JUSTIFICATIVA: Os contratos de trabalho são: Sinalagmáticos – os contratantes são credores e devedores um do outro, simultaneamente, a prestação de uma das partes é causa da prestação da outra; Comutativo – as partes já sabem quais são as prestações; Trato Sucessivo – tem o seu cumprimento previsto de forma sucessiva ou periódica;


ID
2511085
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ingrid havia prometido entregar a Graziela um automóvel usado em determinada data. Ocorre que, por motivo não revelado, Ingrid não possuía o veículo na data que havia sido acertada e, assim, propôs entregar 3 motocicletas novas em substituição ao automóvel, com o que Graziela concordou.

A hipótese retrata, de acordo com o Código Civil, o seguinte fenômeno jurídico:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

     

    Código Civil

     

     

    A dação em pagamento (datio in solutum), ocorre quando o credor consente em receber prestação diversa daquela que havia sido convencionada originalmente.

     

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

     

     

    Requisitos:

    a) A coisa dada em pagamento deve ser diferente do objeto pactuado;

    b) O credor deve concordar com a substituição.

     

  • Letra A, incorreta. Na compensação duas pessoas são ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra (art. 368, CC).

    Letra B, incorreta. Sub-rogação é a situação jurídica em que há a substituição do sujeito ou do objeto em determinada relação jurídica obrigacional. Pode ser legal e convencional (arts. 346 e seguintes, CC).

    Letra C, correta. Na dação em pagamento, o credor consente receber prestação diversa da que lhe é devida (art. 356, CC). N caso Graziela aceitou receber três motocicletas novas em substituição ao automóvel.

    Letra D, incorreta. Remissão é perdão (art. 385, CC), o que não ocorreu no caso concreto.

    Letra E, incorreta. Não ocorreu a transação, pois nesta o litígio é extinto por “mútuas concessões” (art. 840, CC), o que não ocorreu no problema.

    Gabarito: “C”.

  • GALERA, SEGUE UM RESUMO SOBRE O TEMA QUE VAI AJUDÁ-LOS A RESOLVER AS QUESTÕES:

     

    PAGAMENTO INDIRETO

    a) Dação em Pagamento (arts. 356/359, CC) – acordo de vontades entre credor e devedor, com o objetivo de extinguir a obrigação, no qual o credor consente em receber coisa (móvel ou imóvel) diversa da originalmente devida.

    b) Novação (arts. 360/367, CC) – criação de obrigação nova e extinguindo a anterior, modificando o objeto (objetiva ou real) ou substituindo uma das partes (subjetiva = ativa – substituição do credor; passiva – substituição do devedor).

    c) Compensação (arts. 368/380, CC) – duas ou mais pessoas são ao mesmo tempo credoras e devedoras umas das outras; somente se compensam coisas fungíveis entre si.

    d) Confusão (arts. 381/388, CC) – incidência em uma mesma pessoa as qualidades de credor e devedor.

    *OBS.: o Código Civil de 2002 (diferente do CC/16) trata a Transação (arts. 840/850, CC) e a Arbitragem (arts. 851/853, CC) como formas de contrato autônomo e não mais como formas de pagamento.

     

  • LETRA C CORRETA 

    CC

    Da Dação em Pagamento

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

  • De acordo com TARTUCE: "Os arts. 356 a 359 do CC/2002 tratam da dação em pagamento (datio in solutum), que pode ser conceituada como uma forma de pagamento indireto em que há um acordo privado entre os sujeitos da relação obrigacional, pactuando-se a substituição do objeto obrigacional por outro. Para tanto, é necessário o consentimento expresso do credor, o que caracteriza o instituto como um negócio jurídico bilateral".

  •  “Para configuração da dação em pagamento, exige-se uma obrigação previamente criada; um acordo posterior, em que o credor concorda em aceitar coisa diversa daquela anteriormente contratada e, por fim, a entrega da coisa distinta com a finalidade de extinguir a obrigação. A exigência de anuência expressa do credor, para fins de dação em pagamento, traduz, ultima ratio, garantia de segurança jurídica para os envolvidos no negócio jurídico, porque, de um lado, dá ao credor a possibilidade de avaliar, a conveniência ou não, de receber bem diverso do que originalmente contratado. E, por outro lado, assegura ao devedor, mediante recibo, nos termos do que dispõe o art. 320 do Código Civil, a quitação da dívida” (STJ-3a T., REsp 1.138.993, Min. Massami Uyeda, j. 3.3.11, DJ 16.3.11).

     

  • O CEBRASPE fez uma questão idêntica no TCE-PR e deu o gabarito como NOVAÇÃO. Assim fica difícil saber o que relmente é. 
    Q693515

    Dica para aprender novação objetiva e subjetiva:
    SUbjetiva - Altera o SUjeito
    OBJetiva - Altera o OBJeto

    Não estou dizendo que o gabarito está errado. Foi apenas um comentário sobre questões quase idênticas, mas com gabaritos distintos.

    #RUMOAOTJSC

  • Gostaria de tentar defender o Ricardo Júnior, pois eu errei também, mas não será possível.

    Na novação, há a extinção da relação jurídica antiga, formando-se uma nova com o novo objeto. Diferente da dação em pagamento, em que o vínculo jurídico é mantido.

    Em outras palavras: eu namoro Maria. Terminei meu namoro para ficar com a Roberta. Além da Maria não ser mais minha namorada (saída do sujeito), o namoro com ela acabou (extinção da relação) (novação subjetiva). Novação objetiva: meu namoro com Roberta vira casamento. O namoro com a Roberta acabou (extinção da relação), o que tenho agora é um sofrimento... ops, quer dizer, casamento (nova relação) :D

    E a dação em pagamento? Eu, no namoro com a Roberta, quero sair hoje para comer pizza e ela oferece sair para comer um lanche e aceito. O namoro se manteve, a Roberta está lá firme e forte, mas ela ofereceu coisa diversa da que eu queria.

    Obs.: gastei um tempinho para pesquisar isso. Poderiam os outros colegas, ao invés de copiar e colar conceitos batidos, trazer explicações para o "pulo do gato" da questão. Em boa parte das questões de concurso, a banca põe 2 a 3 alternativas idiotas e as restantes é onde o bicho pega. E por mais que tenha dado os exemplos bobinhos acima (namoro etc), isso ajuda muito o estudante a enxergar a existência do vínculo jurídico (3º elemento das obrigações), que é algo pouco visto (geralmente a gente vê somente sujeitos e objetos).

     

  • Trata-se de dação em pagamento, prevista no artigo 356 do CC, na qual o credor aceita receber prestação diversa da qual lhe é devida, mantendo-se o vínculo da obrigação.

  • Gabarito: "C"

     

     a) compensação; 

    Errado. Ingrid deve à Graziela, mas Graziela não deve à IngridAplicação do art. 368, CC: "Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem."

     

     b) sub-rogação; 

    Errado. Não se trata de hipótese de sub-rogação uma vez que "a sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o principal e os fiadores." (Art. 349,CC)

     

     c) dação em pagamento; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art .356, CC: "O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida." Observem que, inicialmente, Ingrid pagaria à Graziela um carro. No entanto, na data do pagamento Ingrid não possuia mais o automóvel. Assim, ofereceu 3 motos novas, que foi aceita oir Graziela. 

     

     d) remissão;

    Errado. Não houve o perdão da dívida, e sim  o consentimento de prestação diversa. Aplicação do art. 385, CC: "A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro." 

     

    e) transação. 

    Errado. Sequer é hipótese de adimplemento e extinção das obrigações, conforme se verifica no Título III, CC, e sim hipótese de contrato, nos termos do art. 840, CC: "É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas".

  • CC, Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

  • Sobre a letra C: Substituição, com efeito extintivo, de uma coisa por outra: só é possível com o consentimento do credor. Quando este a aceita, configura-se a dação em pagamento, que vale como cumprimento e tem o poder de extinguir o crédito (CC, art. 356).

    CC, Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

  • DAÇÃO EM PAGAMENTO

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

    Art. 357. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda.

    Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão.

    Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.

     

  • RESOLUÇÃO:

    Observe que a credora Graziela aceitou receber coisa diversa daquela devida, para fins de saldar a mesma obrigação originária. Assim, temos a dação em pagamento.

    Resposta: C

  • DAÇÂO EM PAGAMENTO = pode receber a dívida e / ou a prestação diversa do combinado.

    COMPENSAÇÃO = DUAS PESSOAS COMPENSAM ENTE SI.

  • Requisitos da Dação em pagamento:

    1) existência de um débito vencido;

    2) animus solvendi;

    3) diversidade do objeto oferecido em relação ao devido e

    4) concordância do credor na substituição.

  •  . Dação em pagamento

    - o credor não é obrigado a receber coisa diversa da devida, ainda que mais valiosa

    - quando, entretanto, o devedor oferece coisa diversa da devida e o credor aceita receber, para liberação total ou parcial da obrigação, opera-se a dação em pagamento, segundo o art. 356 do CC

  • GABARITO: C

    Dação em pagamento é um acordo convencionado entre credor e devedor, onde o credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

  • Vê-se de forma clara a figura da Dação em Pagamento, instituto em que se permite a substituição do objeto obrigacional por outro, com o consentimento expresso do credor.

    Bons estudos :)


ID
2511088
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Numa reclamação trabalhista movida por Felix envolvendo terceirização e que tramita em Concórdia (SC), houve condenação do ex-empregador como devedor principal e do tomador dos serviços como responsável subsidiário. Não tendo o juízo sucesso na execução do devedor principal, direcionou a execução em desfavor do devedor subsidiário, que pagou a dívida.


Diante da situação apresentada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Creio que se aplica o seguinte dispositivo do CPC/15:

    Art. 778.  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
    § 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:
    I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
    II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
    III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
    IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

  • Essa questão é interdisciplinar. Não sei se há algo mais preciso para a fundamentação, mas enfim: O tomador de serviços é responsável subsidário pelas verbas inadimplidas pela empresa prestadora, a teor da Súmula 331 do TST. Naturalmente, trata-se, então, de terceiro juridicamente interessado no pagamento da dívida, já que ele pode vir a ser obrigado a quitá-la. Assim, caso o faça, terá o direito de sub-rogação nos direitos do credor, conforme previsão do artigo 346 do Código Civil. 

     

     Súmula nº 331 do TST

    CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE

    [...]

    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
     

     

    Art. 346, CC. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

     

    Nesse sentido:

     

    EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. A empresa tomadora dos serviços, em decorrência de sua culpa in eligendo, responde subsidiariamente pelas obrigações da empresa contratada quando houver inadimplência desta, sendo-lhe ressalvado o direito de regresso. A responsabilidade subsidiária surge, portanto, não em razão da terceirização, mas pela negligência na contratação de empresa sem idoneidade financeira, implicando daí a sua obrigação acessória, na forma da Súmula 331 do TST.

    (TRT-2 - RO: 00031929120135020037 SP 00031929120135020037 A28, Data de Julgamento: 11/11/2014, 3ª TURMA, Data de Publicação: 27/01/2015)

     

    Assim, gabarito: letra  "d".

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

  • Gabarito: "D"

     

     a) uma vez que o tomador dos serviços também era responsável, ele não poderá no futuro reivindicar a quantia do ex-empregador de Felix;

    Errado. É possível o ajuizamento de ação de cobrança. 

     

     b) o Código Civil é omisso a respeito, portanto caberá ao juiz, em cada caso concreto, dizer se haverá direito regressivo da tomadora contra o devedor principal; 

    Errado. O CC não é omisso. Considerando que a empresa terceirizada pode ajuizar ação de cobrança, aplica-se o art. 206, §5º, I:  "Prescreve: Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;"

     

     c) o risco do negócio pertence às empresas, de modo que por lei ambas são solidariamente responsáveis pela reparação, sem direito de cobrança mútua posterior;

    Errado. O próprio enunciado eliminou esta alternativa: "houve condenação do ex-empregador como devedor principal e do tomador dos serviços como responsável subsidiário..." Além do mais, é cabível ação de cobrança, nos

     

     d) a responsável subsidiária pagou dívida de outra empresa, pelo que se sub-roga nos direitos do credor e poderá cobrar o valor da devedora principal; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 346,CC: "A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte."

     

     e)  a empresa tomadora poderá reivindicar em direito de regresso metade da quantia paga, pois na omissão presume-se que a dívida seria rateada entre as empresas.

    Errado. A empresa pode requerer o pagamento integral da dívida, haja vista ser ela a devedora principal.

  • A questão trata de sub-rogação.


    A) uma vez que o tomador dos serviços também era responsável, ele não poderá no futuro reivindicar a quantia do ex-empregador de Felix;


    O tomador dos serviços poderá reivindicar no futuro, a quantia do ex-empregador de Felix, uma vez que a empresa subsidiária pagou a dívida, sub-rogando-se nos direitos do credor, podendo cobrar o valor da devedora principal.

     

    Incorreta letra “A”.


    B) o Código Civil é omisso a respeito, portanto caberá ao juiz, em cada caso concreto, dizer se haverá direito regressivo da tomadora contra o devedor principal; 

    Art. 206. Prescreve:

    § 5o Em cinco anos:

    I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

    O Código Civil não é omisso a respeito, podendo a empresa terceirizada ajuizar ação de cobrança no prazo de 05 anos, pois pagou a dívida, sub-rogando-se nos direitos do credor.

    Incorreta letra “B”.


    C) o risco do negócio pertence às empresas, de modo que por lei ambas são solidariamente responsáveis pela reparação, sem direito de cobrança mútua posterior;


    As empresas são subsidiariamente solidárias pela reparação, havendo direito de cobrança posterior, pois o pagamento ocorreu com sub-rogação.

    Incorreta letra “C”.


    D) a responsável subsidiária pagou dívida de outra empresa, pelo que se sub-roga nos direitos do credor e poderá cobrar o valor da devedora principal; 

    Código Civil:

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    A responsável subsidiária pagou dívida de outra empresa, pelo que se sub-roga nos direitos do credor e poderá cobrar o valor da devedora principal; 

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E)  a empresa tomadora poderá reivindicar em direito de regresso metade da quantia paga, pois na omissão presume-se que a dívida seria rateada entre as empresas.


    A empresa tomadora poderá reivindicar em direito de regresso toda a quantia paga, pois sub-rogou-se nos direitos do credor.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Analisando em partes a alternativa correta: a responsável subsidiária pagou dívida de outra empresa, pelo que se sub-roga nos direitos do credor. A esta primeira parte aplica-se o art. 346,CC: "A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte." E poderá cobrar o valor da devedora principal, já nesta colocação convém o Art349, CC. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.

  • GABARITO: D

    Súmula nº 331 do TST: IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: 

    III - do terceiro interessado,que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. A empresa tomadora de serviços, em decorrência de sua culpa in eligendo, responde subsidiariamente pelas obrigações da empresa contratada quando houver inadimplência desta, sendo-lhe ressalvado o direito de regresso. A responsabilidade subsidiária surge, portanto, não em decorrência da terceirização, mas pela negligência na contratação de empresa sem idoneidade financeira, implicando daí a sua obrigação acessória, na forma da Súmula 331 do TST. TRT-2 - RO: 0003192-91.2013.5.02.0037 SP A28, Data de Julgamento: 11/11/2014, 3ª TURMA, Data de Publicação: 27/01/2015.


ID
2511091
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A audiência de divórcio litigioso do ex-casal Altamir e Luana estava designada para 13:30 horas. Ocorre que todos estavam esperando e, a despeito de o juiz estar em seu gabinete, já eram 14:15 horas e o pregão não havia sido realizado. Os advogados tentaram saber o que estava acontecendo, e a resposta do escrivão foi que o juiz estava repousando do almoço.


Nesse sentido, e de acordo com o disposto no CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gente, a questão quer saber do CPC!!! Não da CLT!!

     

    Até porque, se vocês lerem direitinho o comando da questão, ele menciona que o pessoal tava aguardando o início de uma audiência de DIVÓRCIO... Justiça do Trabalho não tem competência para audiências de divórcio, certo?

     

    O CPC prevê o seguinte: 

     

    Art. 362.  A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

     

    Gabarito: alternativa D.

     

    Bons estudos! ;)

  • Atenção a questão é sobre o Código de Processo Civil. Dito isto, vamos aos comentários:
     

    Pode a audiência de instrução e julgamento ser adiada por alguns motivos:

     

    a) O primeiro deles é a convenção das partes (art. 362, I), já que – por qualquer razão – pode não ser da conveniência delas realizá-la no dia e hora designados.
     

    b) Também se pode adiar a audiência de instrução e julgamento se, por motivo justificado, não puder a ela comparecer qualquer pessoa que dela deva participar necessariamente (art. 362, II). Observação: Este impedimento deve ser comprovado até a abertura da audiência e, não sendo feita esta prova, o juiz realizará a instrução (art. 362, § 1º).
     

     

    c) O terceiro motivo de adiamento da audiência de instrução e julgamento que foi cobrado na questão é o atraso injustificado de seu início em tempo superior a trinta minutos (art. 362, III).

     

    Gabarito: D


    #segueofluxoooooooooooooooooooooo

  • A colega Luísa .  tem razão, a questão deve ser respondida à luz do CPC.

     

    A letra A estaria correta, no entanto, caso se tratasse de uma audiência trabalhista, pois o magistrado já se encontrava na VT.

  • LETRA D CORRETA 

    NCPC

    Art. 362.  A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

  • Juizão tirando uma soneca...kkkkkk

  • Pegadinha do malandro!!! 

  • Com todo respeito aos coletas, não concordo com as fundamentações dadas para justificar a resposta: ok, a audiência era no juízo cível (e não trabalhista), mas o CPC não garante direito (como o faz a CLT) de retirada das partes pelo motivo em questão, limitando-se a dizer que a audiência poderá (PODERÁ) pelo tal motivo, ser adiada...

    Pergunta: onde está no Art. 362 do CPC a autorização dada pelo Art. 815 da CLT? 

    Que eu saiba, o direito processual comum é que é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, e não o contrário!

  • D

     

     

    Houve um atraso de 45 minutos para o inicio da audiência,

    e rege em lei que :

     

    362- A audiência poderá ser adiada :

    (...)

    III-por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta)
    minutos do horário marcado.

     

  • Cláudio, essas discussões são pertinentes na academia. Na hora da prova é melhor ser mais objetivo, conforme o estilo da banca, ainda que seja para marcar a "menos errada".

  • Gab: D

    Eu discordo do gabarito. Acho que não tem resposta. E concordo com o colega Claudio Oliveira. Não há no CPC essa autorização para que as partes se retirem em razão do atraso da audiência.

  • Na hora da prova essa é a resposta.

    Na prática vc espera o juiz descansar.

  • atraso injustificado( juiz repousando ) por mais de 30 min :   ADIAMENTO.

  • rapaz, acabei errando. na prática, nao eh isso que acontece nao.

  • Como houve atraso superior a 30 minutos, cabe adiamento: 

     

    Art. 362.  A audiência poderá ser adiada: 

    (...)

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

     

     

  • Pessoal,

    Geralmente não escrevo, mas apenas para tentar esclarecer, nem que seja para ajudar a pesquisa dos colegas. O Inc III do Art 362 se aplica a primeira audiência. Notem que o caso em tela seria justamente esse, pois o juiz havia voltado do almoço e estaria descançando incidindo na norma (sem justo motivo, ou injustificado).. Esse conceito de "injustificado" os tribunais têm entendido que não pode ser entre uma audiência e outra, por que o juiz não tem o poder absoluto de ingerência na audiência anterior, não pode prever atrasos por problemas técnicos (que gere pouco atraso) e reduzir o prazo de defesa e acusação por cerceamento de defesa. Enfim, entendem os tribunais que se o magistrado e os serventuarios estiverem em pleno exercício do seu trabalho e não deram causa ao atraso isso não pode ser considerado motivo justificável, por que não é, definitivamente.

    Daí o lapso temporal ir se estendendo de uma para outra, podem verificar que na prática o início da audiência realmente obedesce aos 30 mints as demais sofrem algum atraso.

  • Juizão tem que parar de comer carboidrato kkkk

    letra D

  • Eu já fiz outra questão que dizia que o disposto no art. 362,III se aplica às partes, e não ao juízo.   

    No caso, se o atraso for do juiz as partes precisam esperar e fim de papo.

  • Conforme artigo 362, inciso III, as partes poderão se ausentar dado o atrraso injustificado superior a 30 minutos.

  • pra memorizar:

     

    CPC: 30 min

    CLT: 15 min

     

     

    O que adianta ser nomeado e perder a alma? Estude seu vade para a posse, mas salvação é na Bíblia, Leia.

  • CPC: 30 min

    CLT: 15 min

  • Gabarito: "D" >>> Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência; 

     

    Aplicação do art. 362, III, CPC: "A audiência poderá ser adiada: III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado."

     

  • Juizão comeu muito Carboidrato!

  • prazo máximo de espera que devem suportar as partes, por conta de atraso do Juiz: 30 minutos.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 362, do CPC/15, inserido no capítulo referente à audiência de instrução e julgamento, cujo caput dispõe: "Art. 362.  A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes; II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado".

    Acerca de seu teor, a doutrina explica:

    "A grande inovação trazida pelo art. 362 em comparação à regra do CPC/1973 é a de que a audiência poderá ser adiada por atraso injustificado de seu início em tempo superior a trinta minutos do horário marcado. Na praxe forense não era incomum, infelizmente, as partes, advogados, testemunhas e peritos serem obrigados a aguardar por horas o início da audiência designada, em razão de atraso no seu início, justificado ou injustificado. Seja por demora na chegada do magistrado, seja em razão de demora na conclusão de audiência anterior, ou por qualquer outra razão existente, as partes viam-se obrigadas a esperar, indefinidamente, o início de sua audiência. Agora, nestas hipóteses, o novo CPC permite o adiamento da audiência, obrigando o Juízo a direcionar àqueles que participam do processo maior respeito e consideração, diante das dificuldades estruturais do Poder Judiciário" (SPADONI, Joaquim Felipe. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 1050/1051).

    Gabarito do professor: Letra D.

  • LETRA D


    Art. 362. A audiência poderá ser adiada: 

    (...)

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

     

    ---------------------------

    Obs: Aos que estudam Direito do Trabalho, NÃO CONFUNDIR:


    Art. 815. À hora marcada, o Juiz ou Presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer.

    Parágrafo único. Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o Juiz ou Presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências

  • Tirar um cochilo após o almoço é sagrado! Deus está vendo essa galera criticando o juizão! kkk

  • D. Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência; correta

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

  • Pela leitura atenta do enunciado, podemos ver que o juiz se atrasou no mínimo 45 minutos para a audiência que estava marcada às 13:30h.

    E o pior: ele estava tirando uma “soneca” após o almoço!

    De fato, o CPC/2015 permite o adiamento da audiência em função do atraso injustificado do início em tempo superior a trinta minutos do horário marcado.

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

    Portanto, Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência, considerando a audiência adiada para data futura

    Resposta: D

  • GABARITO: D

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada: III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

  • GABARITO D

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada: 

    I - por convenção das partes; 

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; 

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado".

  • veio a cena na cabeça kkkkkkkkkk

  • Até no tempo de carência de início de audiência a justiça do trabalho é mais célere.
  • Em complemento ao art. 362, III do CPC, tem-se que o Estatuto da OAB também aponta que, nesses casos, é direito do advogado retirar-se do recinto.

    Veja o art. 7º, XX do EOAB:

    XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.

    Total consonância com o CPC, em relação ao prazo SUPERIOR a 30 minutos.

  • Art. 362. A audiência poderá ser adiada: 

    I - por convenção das partes; 

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; 

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado".

  • A audiência de divórcio litigioso do ex-casal Altamir e Luana estava designada para 13:30 horas. Ocorre que todos estavam esperando e, a despeito de o juiz estar em seu gabinete, já eram 14:15 horas e o pregão não havia sido realizado. Os advogados tentaram saber o que estava acontecendo, e a resposta do escrivão foi que o juiz estava repousando do almoço.

    Nesse sentido, e de acordo com o disposto no CPC, é correto afirmar que: Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência;

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:  III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

  • esse é o artigo mais absurdo do CPC..na vida real, o buraco é mais embaixo kkkkkkkkkk

  • pode se retirar sim!! você nao vai ver o show que o juiz vai dar não!!!


ID
2511094
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Emanuel e Sheila, em colusão e com o objetivo escuso de fraude à legislação tributária, simularam um litígio perante a Justiça Estadual, que não teve a intervenção do Ministério Público, em razão da ausência de interesse público subjacente à simulada lide. Após quatro anos da última decisão proferida no processo, o Ministério Público teve ciência dessa colusão e ajuizou ação rescisória, postulando a desconstituição da decisão de mérito transitada em julgado.


Diante dessa situação hipotética, de acordo com o CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    CPC

     

     

    Art. 967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

     

    § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • A ação rescisória pode ser proposta por quem foi parte no processo original ou por seus sucessores (a título universal ou singular); por terceiros juridicamente interessados; pelo Ministério Público (se não foi ouvido no processo em que deveria ter intervindo, quando a decisão rescindenda é efeito de simulação ou colusão ou em outros casos em que se imponha sua atuação) ou por aquele que não foi ouvido no processo de que deveria ter obrigatoriamente participado, como seria o caso de algum litisconsorte necessário não citado. Estes são, nos termos do art. 967, os legitimados ativos para o ajuizamento da ação rescisória.
     

    Observações importantes:

    O prazo decadencial de dois anos para propor a ação rescisória (CPC/1973, art. 495) foi mantido pelo novo Código (art. 975). Não se dá, em face do caráter decaden-cial, a possibilidade de suspensão ou interrupção do prazo extintivo do direito de propor a rescisória, ao contrário do que ocorre com a prescrição. O NCPC estipulou,porém, que a contagem do prazo decadencial se daria, não mais do trânsito em julgado da decisão rescindenda, e, sim, a partir do “trânsito em julga-do da última decisão proferida no processo” (NCPC, art. 975, caput).

     

    Com isso, pretendeu-se seguir a orientação preconizada pela Súmula nº 401 do STJ, segundo a qual a rescisória não obedece ao fracionamento da solução do mérito por capítulos, em diversas decisões, devendo ocorrer uma única vez, ou seja, depois que o processo já tenha se encerrado, mesmo que a última decisão transitada em julgado não tenha sido um julgamento de mérito. Esse entendimento, todavia, atrita com a clássica posição da doutrina e do Supremo Tribunal Federal, que sempre consideraram possível o fracionamento do julgamento do mérito, do qual decorreria a formação também fracionária da coisa julgada e, consequentemente, o estabelecimento de prazos distintos para manejo de rescisória contra cada um dos capítulos autônomos com que a resolução do objeto litigioso se consumou.

     

    A norma do NCPC, em sua inteireza, surge eivada de inconstitucionalidade (Humberto Theodoro Jr) É bom lembrar que o STF já pronunciou a incompatibilidade da Súmula nº 401/STJ com seu entendimento consolidado e com a tutela constitucional à coisa julgada (CF, art. 5º, XXXVI). Assim, se se formarem sucessivamente várias coisas julgadas num mesmo processo, o prazo para a respectiva ação rescisória será contado separadamente para sentença ou acórdão (RE 666.589/ DF).
     

    Ainda, nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão. (Art.975, §3)

     

    Gabarito: B

    #segueofluxoooooooooooooo

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    ART 975 § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • Aplica-se no caso a Teoria da Actio Nata.

     

    Com a redação do art. 975, § 2º, do NCPC, já mencionado alhures, alargam-se os horizontes dos jurisdicionados que podem se valer de um prazo mais amplo, pois tem seu início de cômputo na data da descoberta da colusão. Sobressai nítido, neste contexto, que agasalhou a teoria “actio nata”. Noutras breves palavras, a ação só tem seu nascedouro quando surge a oportunidade de sua propositura.

     

    "A diferença entre o sonho e a realidada é a vontade"

  • Em termos bem simples, já vi cobrarem a questão dos 5 anos e ação rescisória em outros concursos, o que me ajudou a diferenciar tais prazos do art.975:

    - 5 anos para descobrir prova nova que ignorava ou que não pode fazer uso, capaz, por si só, de lhe ser favorável (aplica-se somente o prazo quinquenal para esse caso, art.966, VII, CPC), contados a partir do trânsito em julgado da última decisão no processo

    - 2 anos para entrar com ação rescisória, sempre (art.975, "caput", vale para todos os incisos do art.966)!

     

    Logo, numa ação com trânsito em julgado da última decisão em 2017. Os legitimados têm 5 anos para descobrir prova nova, ou seja, até 2022. Após a descoberta (actio nata), contam-se 2 anos para ingressar com a rescisória.

      

     

      

     

  • Interessante saber o conceito de Ação Rescisória para responder a questão: "ação rescisória é uma ação autônoma (ou remédio), que tem como objetivo desfazer os efeitos de sentença já transitada em julgado, ou seja, da qual já não caiba mais qualquer recurso, tendo em vista vício existente que a torne anulável."

    Diante do exposto, vamos ao Código:

    NCPC (LEI 13.105/2015):

    Art. 967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    ART 975 § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • PARA ACRESCENTAR!

     

    Existe mais uma exceção de prazo para a propositura de ação rescisória, disciplinada em lei especial (6.739/1979).

     

    Art. 8º C É de oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão, o prazo para ajuizamento de ação rescisória relativa a processos que digam respeito a transferência de terras públicas rurais.  

  • Nas palavras de Humberto Dalla Bernardina, o Ministério Público tem legitimidade para ação rescisória, seja como parte, seja com fiscal da lei, nas hipóteses em que não tenha sido ouvido como custos legis, embora obrigatória sua interveção(art 158, CPC), além dos caso previsto em leis especiais); quando a decisão for produto de simulação ou colusão entre as partes, para fraudar a lei; ou, genericamente, em outros casos em que se imponha sua atuação .Editora Saravai Jur - Direito Processual Civil Comtemporâneo- pág. 836.

     

  • Pelo art. 967, III, alíena b, o Ministério Público tem legitimidade de propor ação rescisória, mesmo que não tenha atuado no processo - seja como parte ou como fiscal da lei - quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes.

    Ademais, para complementar o artigo acima, temos o art. 975, § 3º: o prazo, em regra, é de 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. Entretanto, nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no proceso, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • Grande comentário de CREOLICE. Tive que copiar e jogar no word. Pra quem nao viu, ta ai embaixo.

     

    Em termos bem simples, já vi cobrarem a questão dos 5 anos e ação rescisória em outros concursos, o que me ajudou a diferenciar tais prazos do art.975:

    - 5 anos para descobrir prova nova que ignorava ou que não pode fazer uso, capaz, por si só, de lhe ser favorável (aplica-se somente o prazo quinquenal para esse caso, art.966, VII, CPC), contados a partir do trânsito em julgado da última decisão no processo

    - 2 anos para entrar com ação rescisória, sempre (art.975, "caput", vale para todos os incisos do art.966)!

     

    Logo, numa ação com trânsito em julgado da última decisão em 2017. Os legitimados têm 5 anos para descobrir prova nova, ou seja, até 2022. Após a descoberta (actio nata), contam-se 2 anos para ingressar com a rescisória.

  • GABARITO: B

     

    NCPC

    Art. 967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

    c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

    IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.

    Parágrafo único.  Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.

     

    Art. 975, § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • Na questão o MP é parte legítima para a propositura da ação rescisória tendo em vista que a decisão a ser rescindida refere-se a simulaçãoi ou conluio da partes para fraudar a lei. Ademais,  o prazo começa a contar a partir do mometno que o MP ou o terceiro interessado tomaram conhecimento da simulaçao / conluio . ( artigos 967, III, 'b' c/c 975,§3).

  • Não concordo com esse gabarito.

     

    Apesar de saber que o MP tem legitimidade para propositura da ação rescisória, e ainda que o prazo para tanto é de 02 anos, contados do momento em que se tem ciência da simulação, o enunciado da questão diz: "Após quatro anos da última decisão proferida no processo, o Ministério Público teve ciência dessa colusão (...)".  

     

    Por isso, acabei assinalando a alternativa (d), que me pareceu a mais correta dentre as demais.

     

    O que eu deixei passar?

     

  • Milnton Neto, entendi da seguinte forma:

     

    O prazo, em regra, é de 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo (art. 975 CPC).

    Entretanto, nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes com o fim de fraudar a lei, o prazo começa a contar, para o Ministério Público, que nesse caso tem legitimidade (art. 967, III, b), a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão, desde que não tenha intervido no processo (art. 975, §3º).

     

    Portanto, se o MP teve ciência dessa colusão apenas após quatro anos da última decisão proferida no processo, é a partir de então que começa, para ele, o prazo de 2 anos para interposição da ação rescisória.

     

     

    Em relação ao prazo máximo de 5 anos, este se dá apenas nos casos em que a AÇÃO RESCISÓRIA a ser proposta tem como motivo a OBTENÇÃO, PELO AUTOR, posteriormente ao trânsito em julgado, de prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável, no qual, nesse caso, o prazo de 2 (anos) da rescisória inicia-se a partir da data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo (art. 975, §2º).

     

    Portanto, a título de exemplo, numa ação com trânsito em julgado da última decisão proferida em junho de 2018, os legitimados têm 5 (cinco) anos para descobrir alguma prova nova, encerrando-se o prazo para essa descoberta em junho de 2023. Se conseguirem descobrir dentro deste período, a partir da data da descoberta começa o prazo de 2 (dois) anos para o ingresso da AÇÃO RESCISÓRIA.

     

    Espero ter ajudado!

     

  • Gabarito: "B"

     

     a) o Ministério Público não tem legitimidade para ajuizar ação rescisória, pois não foi parte no processo;

    Errado. O MP tem legitimidade sim! Aplicação do art. 967, III, CPC: "Art.  967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória: III - o Ministério Público: a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção; b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei; c) em outros casos em que se imponha sua atuação; "

     

     b) o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar a ação rescisória e o direito à rescisão não se extinguiu, pois o prazo deve ser contado a partir da ciência da simulação ou da colusão;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 975, §3º, CPC: "§ 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão."

     

     c) o Ministério Público não tem legitimidade para ajuizar ação rescisória, pois não interveio no processo como custos legis;

    Errado. O MP tem legitimidade sim! Aplicação do art. 967, III, CPC: "Art.  967.  Têm legitimidade para propor a ação rescisória: III - o Ministério Público: a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção; b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei; c) em outros casos em que se imponha sua atuação; "

     

     d) embora o Ministério Público tenha legitimidade para ajuizar a ação rescisória, extinguiu-se o direito à rescisão em face do transcurso do prazo decadencial de dois anos;

    Errado. Aplicação do art. 975, §3º, CPC: "§ 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão."

     

     e) o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar a ação rescisória e o direito à rescisão não se extinguiu, pois o prazo para a propositura é de cinco anos. 

    Errado. Em que pese a primeira parte da sentença estar correta (o MP tem legitimidade para ajuizar a ação rescisória); a segunda parte está errada, pois o prazo para a propositura é de dois anos, nos termos do art. 975, CPC: "Art. 975.  O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo."

  • B. o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar a ação rescisória e o direito à rescisão não se extinguiu, pois o prazo deve ser contado a partir da ciência da simulação ou da colusão; correta

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    Art. 975 

    § 3° Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • Gabarito : B

    CPC

    Primeiro passo é saber se o MP tem legitimidade:

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

    I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

    II - o terceiro juridicamente interessado;

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

    c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

    IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.

    Parágrafo único. Nas hipóteses do , o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.

    O segundo passo é saber se o direito de rescisão se extinguiu :

    Art. 975, § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

  • A princípio, há legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação rescisória em face de decisão que for efeito de colusão entre as partes para fraudar a lei:

    Art. 967. Têm legitimidade para propor a ação rescisória: (...)

    III - o Ministério Público:

    a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

    b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

    c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

    IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.

    Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.

    Resta sabermos se o prazo decadencial foi observado – ou não.

    A regra geral é a de que o direito à rescisão se extingue após o decurso de 2 anos do trânsito em julgado da última decisão do processo:

    Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    Contudo, nos casos de simulação ou de colusão das partes, o Ministério Público, se não intervier no processo, deverá observar o prazo decadencial de 2 anos, contados a partir do momento que ele teve ciência da simulação ou da colusão.

    Art. 975 (...) §3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.

    Sendo assim, o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar a ação rescisória e o direito à rescisão não se extinguiu, pois o prazo deve ser contado a partir da ciência da simulação ou da colusão – “alternativa b”

    Resposta: B

  • A questão em comento cobra conhecimento acerca da temática inerente à ação rescisória, prevista no CPC, arts. 966/975. A ação rescisória é cabível para buscar desconstituir sentença de mérito transitada em julgado nas hipóteses taxativamente previstas no art. 966 do CPC.  A ação rescisória tem prazo decadencial, via de regra, de 02 anos, contados a partir do trânsito em julgado da decisão que se pretende desconstituir. Contudo, se o vício da decisão a ser atacada disser respeito à erro de fato, verificável através de exame dos autos, o prazo decadencial fluirá a partir da descoberta da prova nova e será de 05 anos. Cumpre ainda anotar que a decisão fruto de simulação ou colusão entre as partes (atos com escopo de fraudar a lei) tem contagem de prazo decadencial que só passa a fluir para o Ministério Público e o terceiro interessado (que não participaram do processo) a partir do momento em que existir real ciência da simulação ou colusão.
    Feitas tais digressões, vamos enfrentar as alternativas da questão.
    A alternativa A resta incorreta. Ao contrário do exposto, o Ministério Público possui legitimidade para interpor ação rescisória, sendo certo que tal comando ressoa da exegese do art. 967, III, do CPC. Cumpre inclusive destacar que a legitimidade do Ministério Público para interposição de ação rescisória em caso de decisão provinda de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei, é expressamente mencionada na alínea "b" do art. 967, III, do CPC.
    A alternativa B representa a opção CORRETA para responder a questão, até porque reproduz, de forma fidedigna, o lavrado no art. 975, §3º, do CPC.
    A alternativa C resta equivocada. Conforme já explicado, o Ministério Público, mesmo não tendo intervindo no processo, é plenamente legitimado para ajuizar ação rescisória quando a decisão reinscindenda nascer de simulação ou colusão.
    A alternativa D resta equivocada. Conforme já exposto, o prazo de ajuizamento da ação rescisória na hipótese aventada na questão não sofreu decadência, até porque tem como marco inaugural o momento em que o Ministério Público tem ciência da simulação ou colusão.
    A alternativa E resta equivocada. O prazo da ação rescisória no caso de simulação ou colusão é de 02 anos, tudo conforme dita o art. 975 do CPC. O prazo de 05 anos, conforme já explicado acima, só se aplica para o caso da decisão rescindenda oriunda de erro de fato, tudo conforme reza o art. 975, §2º, do CPC.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • Prazo normal - 2 anos da data do trânsito em julgado.

    Prova nova - 2 anos a partir da ciência e limitado a 5 anos.

    Simulação/Colusão das partes - MP que não interveio e terceiro prejudicado - 2 anos a partir da ciência e sem limite temporal.

    Art. 975, §2º e §3º do CPC/2015.


ID
2511097
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O juiz de Direito da 29ª Vara Empresarial de determinada cidade encontra-se com um caso que possui grande repercussão social. Em razão disso, uma entidade especializada no tema que será apreciado peticiona nos autos, em junho de 2017, requerendo a sua intervenção no feito como amicus curiae.


Diante do que dispõe o CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) É impossível a pretensão deduzida porque a figura do amicus curiae existe apenas para as causas que tramitam no STF. ERRADA.

     

    Art. 138 do CPC. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

     

     

    b) se o juiz não aceitar a participação da entidade como amicus curiae, ela poderá recorrer dessa decisão interlocutória. ERRADA.

     

    Novamente com o art. 138 do CPC: Art. 138 do CPC. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

     

     

    c) é viável a admissão de amicus curiae em 1º grau de jurisdição, desde que aceito pelo juiz em decisão irrecorrível. CORRETA.

     

    Ver comentário da letra "A".

     

     

    d) amicus curiae só existe para as causas que estejam nos Tribunais, ou seja, do 2º grau em diante. ERRADA.

     

    Ver comentário da letra "A".

     

     

    e) caso a entidade seja aceita como amicus curiae, ela poderá no futuro recorrer da sentença e decisões posteriores. ERRADA.

     

    Art. 128. (...) § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º (este último parágrafo que trata apenas da possibilidade do amicus curiae recorrer do incidente de resolução de demandas repetititvas, e não da sentença ou quaisquer outras decisões).

  • Atenção! Esta questão é polêmica na doutrina, vejamos:
     

    Nas palavras do Desembargador Alexandre Freitas Câmara:

     

    É recorrível, porém, a decisão que indefere a intervenção do amicus curiae (art. 1.015, IX), caso em que caberá agravo de instrumento (mas não a que a defere ou determina, nos termos expressos no caput do art. 138). Assim, o terceiro que requer sua admissão no processo como amicus curiae poderá recorrer da decisão que indefere seu ingresso (assim como poderia recorrer a parte que tivesse requerido a intervenção do amicus curiae), mas, uma vez tendo ele intervindo no processo, não poderá mais interpor qualquer recurso contra as decisões judiciais que venham a ser proferidas, com as ressalvas, já indicadas, dos embargos de declaração (contra qualquer decisão), da decisão que julga o incidente de resolução de demandas repetitivas e da decisão proferida no julgamento de recursos excepcionais repetitivos. É irrecorrível a decisão que defere ou determina a intervenção do amicus curiae, como dito, já que o art. 138 expressamente a declara irrecorrível.

     

    Ainda, sobre o tema vejamos as palavras do professor CASSIO SCARPINNELLA:

     

    Com base no caput do art. 138, é pertinente entender que a solicitação para intervenção e a admissão da intervenção do amicus curiae são decisões irrecorríveis. Não, contudo, as decisões opostas, isto é, a que se recusa a solicitar a intervenção e a que inadmite a intervenção. Para estas, é correto sustentar – à falta de previsão em sentido contrário – a incidência da regra genérica do inciso IX do art. 1.015, admitindo, destarte, sua recorribilidade imediata por agravo de instrumento.

     

     

    Portanto, a meu sentir, a alternativa: B estaria certa de acordo com a melhor doutrina processualista, inclusive, se as decisões negativas forem proferidas monocraticamente no âmbito dos Tribunais, o recurso cabível será o de agravo interno (art. 1.021). Para além do texto do dispositivo, a possibilidade de contraste da decisão contrária à intervenção do amicus curiae vai ao encontro do modelo cooperativo do processo, uma vez que viabiliza uma maior discussão – absolutamente necessária – sobre os parâmetros que precisam ser observados com relação à intervenção deste terceiro, e que, reflexamente, redunda em prestação jurisdicional mais eficiente e legítima.

     

    Complementando ....

    A intervenção não pode se dar em qualquer processo. Estabelece a lei processual que, para ser deferida a intervenção do amicus curiae, é preciso que haja “relevância da matéria, [especificidade] do tema objeto da demanda ou [repercussão] social da controvérsia”, requisitos objetivos estes que devem ser reputados alternativos (FPPC, enunciado 395)
     

     

    A banca considerou o Gabarito: C

     

    #segueofluxooooooooooooooooooooo

  • Concordo com vc Saint Clair. Essa prova já tem gabarito definitivo?

     

  • O CPC/15 regulamentou a intervenção do amicus curiae nos seguintes termos:  

     

     art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.  

     

    OBS:

     

    - É irrecorrível a decisão que admite ou solicita a intervenção do amicus curiae. Já a decisão que a rejeita é recorrível.  

     

     

     

    GABARITO: LETRA C

  • Saint Clair, 

     

    sua argumentação foi brilhante. Porém, discordo de você apenas pela presença da seguinte frase na questão:

     

    Diante do que dispõe o CPC, é correto afirmar que:

     

    Ou seja, a questão pede o que está escrito no NCPC. E ela foi muito clara nesse ponto. Infelizmente, temos que dançar conforme a música, principalmente em provas objetivas.

  • Vale lembrar que, depois de aceito a intervenção do amicus curiae, e assim estiver participando do processo, este poderá recorrer em dois casos: embargos de declaração e quando for caso de demandas repetitivas. 

  • Segundo a doutrina, a alternativa "B" também estaria correta, no entanto, levando-se em consideração o comando da questão - "Diante do que dispõe o CPC" - acho que o gabarito apresentado pela banca será mantido.

    Além disso, é importante ressaltar no que diz respeito ao controle de constitucionalidade, matéria estranha à disciplina de processo civil, da decisão que indefere a admissibilidade do amicus curiae caberá a interposição de agravo.

     

     

    GRATIDAO
    741
    318 798
    520

    X

  • Gabarito: "C".

    a) é impossível a pretensão deduzida porque a figura do amicus curiae existe apenas para as causas que tramitam no STF; 

    Comentário: Assertiva errada. Nos termos do caput do Art. 138, CPC: "o juiz ou relator (...) poderá (...) solicitar ou admitir a participação de pessoa pessoa natural ou jurídica, órgão iu entendidade especializada(...)"

     

    b) se o juiz não aceitar a participação da entidade como amicus curiae, ela poderá recorrer dessa decisão interlocutória;

    Comentário: Assertiva errada. Ainda de acordo com o caput do Art. 138, CPC: "o juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, (...) poderá, por decisão irrecorrível, (...) solicitar ou admitir a participação de pessoa pessoa natural ou jurídica, órgão iu entendidade especializada(...) "

     

    c) é viável a admissão de amicus curiae em 1º grau de jurisdição, desde que aceito pelo juiz em decisão irrecorrível; 

    Comentário: Assertiva correta. Nos termos do caput do Art. 138, CPC.

     

    d) amicus curiae só existe para as causas que estejam nos Tribunais, ou seja, do 2º grau em diante; 

    Comentário: Assertiva errada. De acordo com o caput do Art. 138, CPC: "(...) considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia(...)". Isto é, não necessário que a demanda esteja no Tribunal.

     

    e) caso a entidade seja aceita como amicus curiae, ela poderá no futuro recorrer da sentença e decisões posteriores. 

    Comentário: Assertiva errada. Nos termos do art. 138, §3º, CPC: "o amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas."

  • Felippe Almeida, veja que o texto do NCPC só diz que não cabe recurso da decisão que solicita ou admite a participação do amicus curiae. Quanto à decisão que indefere sua participação, o NCPC é silente.

     

    Ou seja, a literalidade do NCPC não responde à questão, num sentido ou noutro.

     

    NCPC, Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

     

    O STF vai decidir, na ADI 3396, se a decisão (“despacho”) que inadmite o ingresso do amicus curiae (em ADI, regulada pelo art. 7o, § 2o, Lei 9.868, mas com redação similar ao NCPC) é recorrível ou não (parece que já houve decisões anteriores em ambos os sentidos). A votação está apertada e suspensa. Consulta em 28.9.2017 (agravo regimental de fls. 748/752).

     

     

  • Fabio Gondim, a sua dúvida reside num problema de interpretação textual. Quando o dispositivo fala que o juiz pode solicitar ou admitir, ele não se refere a possibilidades recursais, mas apenas confere um poder ao juiz. O dispositivo não diz que ele pode recusar o amicus curiae porque ele não precisa dizer isso; significa dizer o óbvio, uma vez que se trata de uma possibilidade.  A irrecorribilidade, por sua vez, refere-se apenas à decisão a respeito da intervenção, seja ela em qual sentido for.

    Ressalte-se também que a possibilidade excepcional de interposição de recurso pelo amicus curiae também se aplica aos embargos de declaração.

    Bons estudos! =)

  • Camilla Siqueira, concordo com você, é questão de interpretação, e a que você trouxe é muito interessante, razoável e defensável, mas me parece que a doutrina (transcrita pelo colega Saint Clair) tende a considerar cabível o agravo de instrumento, no caso de indeferimento. No mesmo sentido, Daniel Amorim (2016, pg. 479).

     

    O STF vai decidir, na ADI 3396, se a decisão (“despacho”) que inadmite o ingresso do amicus curiae (em ADI, regulada pelo art. 7o, § 2o, Lei 9.868, mas com redação similar ao NCPC) é recorrível ou não (parece que já houve decisões anteriores em ambos os sentidos). A votação está apertada e suspensa. Consulta em 28.9.2017 (agravo regimental de fls. 748/752).

  • B) se o juiz não aceitar a participação da entidade como amicus curiae, ela poderá recorrer dessa decisão interlocutória. 

    Isso somente se houver obscuridade na decisão do juiz que indeferir sua participação. Aí sim é que ele pode opor Embargos de Declaração.

  • B) Conforme dizeres do professor Elpídio Donizetti "Assim, levando-se em conta a especialidade do art. 138, pode-se concluir que a irrecorribilidade recai tão somente sobre a decisão que solicita (o próprio juiz ou relator) ou admite (pedido formulado pelas partes ou pelo próprio amicus curiae); quanto à decisão que indefere o pedido de intervenção, cabível é o agravo de instrumento".

    Curso Didático de Direito Processual Civil - 2016

    O art. 1.015, IX, do CPC, dispõe que caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias que versarem sobre admissão ou inadmissão de intervenção de terceiro.

  • Acho que a letra B está certa. é irrecorrivel a decisão que admite ou solicita, não a que denega.

  • LETRA C CORRETA 

    NCPC

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • A questão diz claramente que o caso possui grande repercussão social, que é uma das situações admitidas para o amicus curiae. 

    As outras são: especificidade do tema e relevância da matéria (art 138 NCPC). 

    Obs: Competência do amicus curiae - que pode ser PF ou PJ - somente para recorrer em ED e IRDR.

     

  • Indiquem para comentário..

  • Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

     

    § 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o.

     

    § 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.

     

    § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

  • Pra mim a inadmissão era recorrível via AI ou Agravo Regimental. Pq colocar uma questão dessas em prova objetiva, sendo que há uma divergência monstruosa? Só favorece o cara que não estuda...

  • FGV - Banca do Capiroto!

  • Acerca do amicus curiae, esclarece a doutrina: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amigos curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210).

    Alternativa A) A possibilidade de  intervenção do amicus curiae está prevista no art. 138, do CPC/15: "O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". Conforme se nota, a intervenção do amicus curiae não se restringe às causas que tramitam no STF, podendo ocorrer, inclusive, em primeiro grau de jurisdição. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Ao contrário do que se afirma, essa decisão não comporta recurso. Nesse sentido dispõe o art. 138, §1º, do CPC/15: "A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do §3º". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Vide comentários sobre as alternativas A e B. Afirmativa correta.
    Alternativa D) Vide comentário sobre a alternativa A. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Em regra, o amicus curiae não detém legitimidade para recorrer das decisões proferidas nos processos em que participa. Existem apenas duas exceções a essa regra: a possibilidade de opor embargos de declaração e a de interpor recurso contra a decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 138, §1º, c/c §3º, CPC/15). Acerca do tema, cumpre lembrar, foi editado o Enunciado nº 391 no Fórum Permanente dos Processualistas Civis com o seguinte teor: "(art. 138, §3º) O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar recursos repetitivos. (Grupos: Litisconsórcio e intervenção de terceiros; Precedentes, IRDR, Recursos Repetitivos e Assunção de competência)". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Art. 138 do CPC. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    Em nenhum momento aqui se fala da negativa do pedido. Logo, a doutrina e jurisprudencia não defendem que cabe AGRAVO do indeferimento do pedido? Não entendo porque a B está incorreta... ?????

    Assim defende Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo no livro de direito constitucional descomplicado: 
    "Em caso de deferimento, o despacho é irrecorrível; se o relator indeferir o pedido, o postulante poderá recorrer (agravo)." Citando o julgado ADPF 187/DF, rel. Min Celso de mello, 15.06.2011."

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Agora eu ACHO que endendi. Justamente porque a questão pede de acordo com o que DISPÕE no CPC a alternativa B deve estar incorreta mesmo, porque como eu disse acima, o CPC nada fala do indeferimento. 

  • Alexandre Freitas Cãmara:

    "É agravável a decisão que admite ou inadmite intervenção de terceiros (art. 1.015, IX). Esta é regra aplicável a todas as modalidades de intervenção de terceiro, menos à intervenção do amicus curiae, já que nesta hipótese a decisão que admite a intervenção é irrecorrível (por força do disposto no art. 138). Em todas as outras modalidades de intervenção de terceiro, porém, será admissível a interposição de agravo de instrumento tanto contra o pronunciamento interlocutório que admite o ingresso do terceiro no processo quanto contra aquele que o indefere. (...) o amicus curiae, embora seja parte do processo em que intervém, só pode recorrer da decisão que aprecia o incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 138, § 3o) e, por integrar o mesmo microssistema, também está ele legitimado a recorrer da decisão proferida no julgamento de recursos (especiais ou extraordinários) repetitivos ou do incidente de assunção de competência. Além disso, o amicus curiae só está legitimado a opor embargos de declaração."

  • ALTERNATIVA "b" CORRETA:

    "Assim, levando-se em conta a especialidade do art. 138, pode-se concluir que a irrecorribilidade recai tão somente sobre a decisão que solicita (o próprio juiz ou relator) ou admite (pedido formulado pelas partes ou pelo próprio amicus curiae); quanto à decisão que indefere o pedido de intervenção, cabível é o agravo de instrumento." (DONIZETTI, Elpídio. Curso didático de direito processual civil. São Paulo: Atlas, 2017, p. 317).

  • Num contexto geral a alternativa "b" não está errada, porém o comando da questão está adstrito ao que dispões o CPC.

    Quanto a alternativa "c", fundamenta-se no art. 138, CPC.

    Se fosse conforme entedimento do STF, da jurisprudência a alternativa "b" deveria ser o gabarito, mas deve-se atentar ao que a questão pede, restringindo a uma visão tão somente legalista.

  • Galera, 

    Art. 138 do CPC. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.


    Observemos com atenção o prazo de 15 dias ai no finalzinho.

  • Acho engraçado quando alguém erra, dizer que uma questão dessa só favorece o cara que não estuda. kkkkk.

    A regra tá no CPC, explícito, e favorece a quem não estuda?

     

    Ahhhhhhhhhhhhhhhh

    ACEITA QUE DÓI MENOS!

  • Apenas para constar o que o Fredie Didier Jr. coloca em seu livro Curso de Direito Processual Civil, volume 1, 18 ed., página 531:

    "A decisão que admite ou solicita a intervenção do amicus curiae é irrecorrível (art. 138, caput, CPC). A decisão que rejeita o pedido de intervenção do amicus curiae é recorrível". 

  • Uma dica básica na resolução de questões de múltipla escolha é observar se há dois itens contrapostos. Em havendo, a probabilidade de ser um deles é muito alta. Isso serve bastante para otimizar eventual chute em 50%.

  • amicus curiae (art. 138 do CPC/2015) é terceiro admitido no processo para fornecer subsídios instrutórios (probatórios ou jurídicos) à solução de causa revestida de especial relevância ou complexidade, sem, no entanto, passar a titularizar posições subjetivas relativas às partes – nem mesmo limitada e subsidiariamente, como o assistente simples. Auxilia o órgão jurisdicional no sentido de que lhe traz mais elementos para decidir. Daí o nome de “amigo da corte”.

    amicus curiae não assume a condição de parte. E sua intervenção não se fundamenta no interesse jurídico na vitória de uma das partes, diferenciando-se, sob esse aspecto inclusive da assistência. Por isso, ele não assume poderes processuais sequer para auxiliar qualquer das partes. Ainda que os seus poderes sejam definidos em cada caso concreto pelo juiz (art. 138, § 2º, do CPC/2015), na essência serão limitados à prestação de subsídios para a decisão

  •  c) é viável a admissão de amicus curiae em 1º grau de jurisdição, desde que aceito pelo juiz em decisão irrecorrível; 

  • Não é a letra B) que está correta não ??

     

    Ao meu vê o art. 138 Caput, do CPC não justifica o enunciado C), afirmar que essa alternativa está correta é limitar a participação do Amicus curiae no 1ª grau de jurisdição não acham?

  • A letra B está incorreta, porque a decisao que indefere o amicus curiae  é irrecorrível.

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

     

  • A decisão que determina de ofício ou defere ou indefere o pedido de intervenção do amicus curiae é irrecorrível (art. 138, caput, do CPC/2015). Trata-se de exceção à regra do art. 1.015, IX, do CPC/2015 (segundo a qual cabe agravo de instrumento contra decisão sobre intervenção de terceiro).

    O juiz, ao admitir ou solicitar a participação do amicus curiae, determinará concretamente os poderes que lhe são conferidos (art. 138, § 2º, do CPC/2015)

    LETRA CORRETA "C"

  • pra memorizar:

     

                                                                                                    AMICUS CURIAE

     

    IRRECORRIVEL A QUE ADMITE POR VEDAÇÃO LEGAL (APENAS A QUE ADMITE) ART. 138 

    (EMBORA EXISTA A POSSIBILIDADE A DECISÃO DE ADMISSÃO/INADMISSÃO DAS OUTRAS HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO SEJAM RECORRIVEIS POR ART. 1015, IX)

    _________________________________________________________________________________________________________________

    RECORRIVEL A QUE INADMITE POR AG. INSTRUM / AG. REGIMENTAL

    (DE FORMA SIMPLES: "O ART. 1015, IX FALA ADMISSÃO OU NÃO, MAS PELA VEDAÇÃO DO ART. 138, RESTA APENAS RECORRER DA DECISÃO QUE INADIMITE)

     

    PEÇO QUE ME CORRIJAM VIA INBOX SE ESTIVER EQUIVOCADO

    O que adianta ser nomeado e perder a alma? Estude seu vade para a posse, mas salvação é na Bíblia, Leia.

  • Pra quem está tentando justificar o gabarito da banca dizendo que ela restringiu o enunciado ao CPC, nem mesmo o CPC diz que a decisão que indefere é irrecorrível, pois o CPC só fala da decisão que admite (ou seja, defere) o amicus curiae. Vejam:

     

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • Gabarito: "C"

     

    a) é impossível a pretensão deduzida porque a figura do amicus curiae existe apenas para as causas que tramitam no STF; 

    Errado. Aplicação do art. 138, CPC: "O juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com represnetatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação."

     

    b) se o juiz não aceitar a participação da entidade como amicus curiae, ela poderá recorrer dessa decisão interlocutória;

    Errado. Aplicação do art. 138, CPC: "O juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com represnetatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação."

     

    c) é viável a admissão de amicus curiae em 1º grau de jurisdição, desde que aceito pelo juiz em decisão irrecorrível; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 138, CPC: "O juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com represnetatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação."

     

    d) amicus curiae só existe para as causas que estejam nos Tribunais, ou seja, do 2º grau em diante; 

    Errado. Aplicação do art. 138, CPC: "O juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com represnetatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação."

     

    e) caso a entidade seja aceita como amicus curiae, ela poderá no futuro recorrer da sentença e decisões posteriores. 

    Errado. Art. 138, §3º, CPC: "O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas."

  • O Amicys Curiae poderá APENAS interpr Embargos de Declaração ou recorrer da decisão que julgar incidente de demandas repetitivas.

  • puta que pariuuuuuuuu. errei por ter ido pela doutrina .

    o segredo é se  amoldar ao entendimento da banca , infelizmente .

  • Assistindo as aulas do Qconcursos, no que se refere ao amicus curiae, a professora afirmou que é irrecorrível a decisão que aceita o amicus curiae, sendo recorrível aquela que rejeita. Assim, não concordo com a resposta dessa questão. Muito estranha. 

    O caput do art. 138 ora nenhuma diz que a decisão que rejeita é irrecorrível. Ele diz que é irrecorrível a decisão que solicitar ou admitir o amicus curiae.

    Quanto  à restrição de que o amicus curiae possa interpor recursos, eu entendo que vale após ele ser admitido no processo. Mas a questão se refere ao pedido para admissão e não recurso durante o processo. Para mim essa questão seria nula. Mas fazer o que né? 

  • Encontrei duas questões corretas.

     

    Não há possibilidade de recorrer de decisão que defere a participação do Amicus Curae, mas há possibilidade de se recorrer em caso de indeferimento. Logo, por ser um incidente processual, há de se ter uma decisão interlocutória, não? Enfim, marquei B, pois fiquei entre ela e a C.

     

    GAB: C

  • A decisão do Relator que ADMITE ou INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.

    STF. Plenário. RE 602584 AgR, Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018.

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/10/a-decisao-do-relator-que-admite-ou.html

  • COLABORANDO - ATENÇÃO PARA MUDANÇA DE ENTENDIMENTO DO STF (17/10/2018):


    A DECISÃO QUE INADMITE INGRESSO DE AMICUS CURIAE TAMBÉM É IRRECORRÍVEL


    A decisão do Relator que ADMITE ou INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.

    STF. Plenário. RE 602584 AgR, Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018.


    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/10/a-decisao-do-relator-que-admite-ou.html


    ATUALIZEM OS CADERNOS!

  • no caso dessa questão a banca se prendeu a literalidade do art 138 do CPC, que é tratado como exceção a regra do art 1015, IX, do CPC que diz que no caso de admissão ou inadmissão de intervençaõ de 3ºs cabe agravo de instrumento. Se analizar bem a alternativa B, vemos claramente que eles se basearam na regra do CPC de decisão irrecorrível para amicus curiae. No entanto, alguns professores já mencionaram que no caso de inadmitir amicus curiae cabe agravo de instrumento, só que esse não deve ser o pensamento da FGV que deve teer se baseado no STF e na literalidade do CPC, trazendo como correta a letra C.

  • ELA PODERÁ RECORRER SOMENTE NAS HIPÓTESES DO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 138 ( § 3º O  amicus curiae  pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.) NA QUESTÃO, A ALTERNATIVA MENCIONA QUE A ENTIDADE PODERÁ RECORRER DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIR.

  • A Letra B também está correta. A banca de prendeu a Letra de Lei. art. 138, do CPC/15 dispõe: "O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". 

    A irrecorribilidade é exigível apenas para quando o juíz ADMITIR  a participação do Amicus Curiae. O código não diz nada sobre se cabe ou não recurso caso haja a INADMISSÃO OU INDEFERIMENTO do pedido. 

    Para a doutrina, caso o INDEFERIMENTO se dê em primeiro grau cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO. Se for em segundo grau, cabe AGRAVO INTERNO.

  • GABARITO: C

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • ACEITOU NÃO CABE RECURSO.

    NEGOU CABE AGRAVO.

  • A DECISÃO QUE INADMITE INGRESSO DE AMICUS CURIAE TAMBÉM É IRRECORRÍVEL

    A decisão do Relator que ADMITE ou INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.

    STF. Plenário. RE 602584 AgR, Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018.

  • a) INCORRETA. Existe a possibilidade de intervenção do amicus curiae inclusive em primeiro grau de jurisdição, em qualquer tipo de processo.

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a manifestação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de quinze dias da sua intimação.

    b) INCORRETA. A decisão é irrecorrível!

    c) CORRETA. Isso aí! Além de admitida a participação do amicus curiae no primeiro grau de jurisdição, a sentença que admite sua entrada no processo é irrecorrível!

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a manifestação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de quinze dias da sua intimação.

    d) INCORRETA. Mais uma vez: é possível a participação do amicus curiae no primeiro grau de jurisdição.

    e) INCORRETA. A intervenção do amicus curiae não autoriza a interposição de recursos, ressalvados os embargos de declaração e a possibilidade de recurso da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    §3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    Resposta: C

  • O juiz de Direito da 29ª Vara Empresarial de determinada cidade encontra-se com um caso que possui grande repercussão social. Em razão disso, uma entidade especializada no tema que será apreciado peticiona nos autos, em junho de 2017, requerendo a sua intervenção no feito como amicus curiae. Diante do que dispõe o CPC, é correto afirmar que: É viável a admissão de amicus curiae em 1º grau de jurisdição, desde que aceito pelo juiz em decisão irrecorrível.

  • AMICUS CURIAE --- única modalidade determinada de ofício pelo juiz (relevância matéria/especificidade tema /repercussão social)--- Pj e PN podem ser amigos da corte (órgão/entidade adequada C/ representatividade) --- participação em 15 dias da intimação --- podem interpor embargos/ Resp e Re. --- admissível em 1° grau jurisdição.

  • Tanto a decisão do Relator que ADMITE como a que INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível (STF. Plenário. RE 602584 AgR/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018. Info 920).

    OBS.: AMICUS CURIE NO PROCESSO OBJETIVO:

    É recorrível a decisão denegatória de ingresso no feito como amicus curiae. É possível a impugnação recursal por parte de terceiro, quando denegada sua participação na qualidade de amicus curiae. STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020 (Info 985).

     

    A pessoa física não tem representatividade adequada para intervir na qualidade de amigo da Corte em ação direta. STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020 (Info 985)

  • Atual entendimento:

    INDEFERIMENTO ingresso como amicus curiae RECORRÍVEL

    DEFERIMENTO ingresso como amicus curiae IRRECORRÍVEL


ID
2511100
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em hasta pública designada pela 50ª Vara Cível da Comarca de Itajaí (SC), foi feita a tentativa de venda de um automóvel penhorado e avaliado em R$6.000,00. Compareceu uma pessoa interessada que apresentou, antes de ser iniciado o leilão, uma proposta por escrito de pagamento em 3 parcelas de R$2.000,00 para arrematar o bem.


Diante do que dispõe o CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 895 CPC.  O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

    § 1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

     

    No caso em tela, a entrada é de, aproximadamente, 33% (R$ 2.000,00/R$ 6.000,00) e se parcelou em apenas três vezes, sendo "viável a proposta".

  • Quando a questão fala "pagamento em 3 parcelas de R$2.000,00", devemos entender que está havendo pagamento à vista de 33,3333%, atendendo ao requisito dos 25% previsto no NCPC? Ou o examinador engoliu mosca?

     

    E a garantia de caução idônea, quando se tratar de móveis, para permitir o parcelamento? Como o Juiz vai autorizar a expedição da carta ou o levantamento de um bem móvel adquirido por meio de parcelamento sem a devida garantia? Será que o examinador novamente não engoliu mosca? 

     

    Será que a questão não está defeituosa?

     

     

    Art. 895 CPC.  O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

    § 1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

     

    Gabarito preliminar foi dado como Letra B, pendente a fase de apreciação dos recursos.

     

    Entendo que o enunciado é defeituoso. 

     

    E para pôr mais reflexões: e se as partes concordassem com a proposta? Hummm..... Parece-me que o NCPC deu muita força à autonomia da vontade das partes, inclusive para o intento da questão. 

     

    Letra B ou letra E?

     

    ¬¬

     

    Acrescentando em 12/10/2017:

    A Banca manteve o gabarito como sendo B.

    Nesse contexto, quer dizer que parcelar em 3 x de R$ 2.000,00 é pAra presumir que NECESSARIAMENTE uma das propostas DO PARCELEMENTO é à vista?

    Calma lá: é proposta de PARCELEMENTO (0 + 3)? Ou uma prestação à vista e mais duas parceladas (1+2)?

    Vai dizer isso no comércio. Vai dizer à financeira de teu cartão de crédito. Vai dizer ao Juiz que é a mesma coisa.

    Morde aqui meu dedo pra ver se sai Coca Cola.

  • Interessante esta questão, por dois motivos: 1) Assunto pouco cobrado em provas de concurso e 2) Altera o texto literal do Art. 895 ...

     

    Observação:

    Caso haja alguém interessado em adquirir o bem penhorado pagando o preço em prestações, deverá apresentar proposta por escrito até o início do primeiro leilão (ou até o início do período do leilão eletrônico), oferecendo preço não inferior à avaliação (art. 895, I) ou, até o início do segundo leilão, preço que não seja considerado vil (art. 895, II). A proposta deverá conter, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do lanço à vista e o restante parcelado em até trinta meses, garantido por caução idônea quando se tratar de bens móveis, ou pela hipoteca do próprio bem, quando se trate de imóveis (art. 895, § 1º). A proposta para aquisição com pagamento parcelado deverá indicar o prazo, a modalidade, o indexador de correção monetária e as condições de pagamento do saldo (art. 895, § 2º).

     

    Cuidado!
    A apresentação de aquisição com pagamento parcelado não suspende a realização do leilão (art. 895, § 6º), e isto porque propostas de aquisição com pagamento à vista sempre prevalecerão sobre as propostas de pagamento parcelado (art. 895, § 7º).Havendo mais de uma proposta de pagamento parcelado em condições diferentes, o juiz decidirá pela mais vantajosa (e sempre será considerada mais vantajosa a que ofereça maior preço (art. 895, § 8o, I). Caso as propostas sejam idênticas, será preferida a que tenha sido feita em primeiro lugar (art. 895, § 8º, II).

     

    Por fim, A existência de proposta de aquisição em prestações não dispensa a hasta pública, sob pena de nulidade. É que, mesmo havendo proposta previamente apresentada em juízo, cabe tentar encontrar ofertas melhores no leilão.
     

     

    Gabarito: B

    #segueofluxoooooooooooooo

     

  • A letra E, penso que está errada por conta do "somente", restringindo a aplicação somente àquela hipótese. Todavia, bela observação do colega Exercite-se já.

  • Art. 895 CPC. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

     

    I - até o início (ou antes) do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

     

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

     

    § 1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

     

    GABARITO: LETRA B

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 895.  O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

  • 25% do lance antes do leilão (?) eu tinha uma definição diferente de "lance" 

  • Menos Fora Temer e mais Exercite-se Já! Muitos requisitos da proposta parcelada de arrematação estão suprimidos.

  • Quanto a alternativa E, pelo que me parece, ninguém está obrigado a participar de leilão, muito menos tem o poder de impor alguma proposta. Já a anuência da Administração Pública decorre de ato administrativo ou da lei. Embora esta seja uma manifestação de vontade impessoal, não deixa de ser uma concordância que se opera bilateralmente no encontro com a respectiva proposta. 

  • Pedido de parcelamento no prazo dos embargos à execução. Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento (30%) do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento (1%) ao mês.

    No caso de proposta de parcelamento em alienação judicial pelo interessado em adquirir o bem penhorado em prestações (art. 895), a proposta conterá, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento (25%) do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

  • Também me deparei com a mesma dúvida suscitada pelo "KeepCalm Exercite-seJá". Da forma como foi redigido o enunciado da questão, não ficou muito claro se os primeiros R$2.000,00 foram pagos a título de entrada. Eu já descartei a alternativa B de cara, justamente por dar a entender que o interessado não fornecera o percentual mínimo de 25% do valor do lance para obter o direito ao parcelamento do remanescente. 

     

  • BRUNO TRT, no começo não entendi sua frase no final do comentário da questão e até zoei. Agora entendi e achei massa seu mantra!

    Boa sorte, cara.

  • Copiar e colar o comentário do amigo.

    Que coisa feia.

     

  • LETRA B CORRETA 

    Art. 895.  O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

     

    R: André A. ( Copiei, porque o pessoal fica colocando comentário desnecessário apos a resposta, e a resposta fica longe.

  • Gabarito: "B"

     

    a) a proposta não pode ser aceita porque apresentada antes do início do leilão;

    Errado. Aplicação do art. 895, CPC: "O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito: I- até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação; II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil."

     

    b) é viável a proposta parcelada sugerida pelo candidato à arrematação;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 895, §1º, CPC: "A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis." Observe que o valor do bem é de R$ 6.000,00 e o interessado ofertou 3x de R$ 2.000,00, ou seja, 33%. 

     

    c) não há dispositivo próprio prevendo o lance parcelado, portanto, competirá ao juiz decidir;

    Errado. Há previsão sim, conforme explicação da letra "B".

     

    d) a venda judicial somente pode ser feita à vista, pelo que a proposta é inaceitável;

    Errado. Existe previsão de parcelamento, conforme explicação da letra "B".

     

    e) somente pode ser aceita a proposta se as partes envolvidas no processo concordarem. 

    Errado. Não é necessário que as partes concordem.

  • a) a proposta não pode ser aceita porque apresentada antes do início do leilão; ERRADA

    - de acordo com o artigo 895, I do CPC, pode ser efetuada proposta de aquisição do bem penhorado em prestações até o início do primeiro leilão, ou seja, antes mesmo de ter iniciado;

     b) é viável a proposta parcelada sugerida pelo candidato à arrematação; CERTA

    - a alternativa está correta porque segue a disposição contida no § 1º do artigo 895 do CPC, ou seja, o pagamento em três parcelas de R$ 2.000,00 equivale ao pagamento de 25% do lance à vista e o restante parcelado em ATÉ 30 meses. No caso da questão o parcelamento será em 2 meses (entrada + 2 = 3 parcelas);

     c) não há dispositivo próprio prevendo o lance parcelado, portanto, competirá ao juiz decidir; ERRADA

    - existe previsão de parcelamento no artigo 895, CPC;

    d) a venda judicial somente pode ser feita à vista, pelo que a proposta é inaceitável; ERRADA

     - existe previsão de parcelamento no artigo 895, CPC;

     e) somente pode ser aceita a proposta se as partes envolvidas no processo concordarem. ERRADA

    - o artigo que prevê a possibilidade de parcelamento não menciona a necessidade de concordância das partes.

  • Art. 895.  O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

     

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

     

    § 1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

  • a questao envolve matemática.. kkk

  • Acerca do tema, dispõe o art. 895, do CPC/15: "O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito: I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação; II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil".

    De acordo com o enunciado da questão, o bem a ser leiloado foi avaliado em R$ 6.000,00 (seis mil reais), valor este correspondente ao da proposta oferecida de forma parcelada. Não sendo o valor oferecido inferior ao da avaliação, tem-se que a proposta  do candidato à arrematação é viável.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Art. 895 CPC. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

    § 1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

     

  • Comentários do Professor Francisco Saint Clair Neto na Apostila do Curso TOP 10 de Processo Civil.

    Cuidado em provas! A existência de proposta de aquisição em prestações não dispensa a hasta pública, sob pena de nulidade. É que, mesmo havendo proposta previamente apresentada em juízo, cabe tentar encontrar ofertas melhores no leilão.

    Parcelamento. Não sendo possível realizar o pagamento imediato, o interessado na arrematação poderá formular pedido para parcelamento do valor, desde que observados os valores mínimos descritos nos incisos I e II. O CPC/2015 reduz o valor mínimo à vista de 30% para 25% e estipula que o restante poderá ser parcelado em até 30 (trinta) meses, desde que haja prévia garantia por caução idônea ou, quando se tratar de bem imóvel, por hipoteca do bem arrematado. Em síntese, a nova legislação pormenoriza as condições de pagamento, e o que antes estava disposto apenas no edital hoje se torna regra para todo e qualquer leilão.

    Atraso no pagamento do parcelamento. Se o arrematante atrasar qualquer das parcelas, não perderá imediatamente a caução prevista no § 1º, mas sobre a soma da parcela inadimplida com as parcelas vincendas incidirá multa de 10% (dez por cento). Como o CPC/2015 não dispõe sobre o tempo máximo de atraso, mas apenas que, “se o arrematante ou seu fiador não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução” (art. 897), o juiz deve analisar as justificativas apresentadas pelo arrematante para, se for o caso, cancelar ou não a arrematação e determinar o retorno dos bens para um novo leilão. De todo modo, havendo atraso, a multa incidirá. Se o exequente preferir, em vez de ser resolvida a arrematação, poderá promover a execução do valor devido – restante das parcelas – nos mesmos autos (art. 895, § 5º).

    Preferência pelo pagamento à vista. Objetivando satisfazer a tutela executiva de forma mais efetiva e célere, o § 7º estabelece que a proposta de pagamento à vista sempre prevalecerá sobre as propostas de pagamento parcelado. Vale lembrar que, mesmo sendo à vista, a proposta não poderá ter preço vil, sob pena de, sendo realizada a arrematação, esta ser invalidada (art. 903, § 1º, I, do CPC/2015).

    Moratória legal x parcelamento da arrematação. A arrematação em parcelas se distingue da moratória legal prevista no art. 916, embora em ambos os casos o recebimento do crédito seja em parcelas. Na moratória, a lei concede ao executado a prerrogativa de pagar a dívida em parcelas; na arrematação em parcela, é o arrematante que, vencedora a proposta, pagará parceladamente o preço do bem adquirido.

    Gabarito: B

  • 1)      Proposta de parcelamento do bem arrematado por terceiro (referente ao artigo 895-NCPC)

    À vista: 25%

    Restante em 30 meses

    Garantia por caução idônea (móveis) ou hipoteca (imóveis)

    Atraso: multa de 10% sobre a soma da parcela inadimplida + parcelas vincendas

     

    2)      Proposta de parcelamento da própria dívida, constante de título extrajudicial.

    É requerida pelo próprio executado (refere-se ao artigo 916-NCPC)

    Deve ser formulada no prazo dos Embargos à Execução

    À vista: 30% + custas + honorários

    Restante: 6 meses ( + correção monetária + juros de 1% ao mês)

    Atraso: há incidência de multa de 10% sobre as parcelas não pagas. (caso seja deferido o parcelamento)

    * Sendo INndeferido o parcelamento, o depósito (30%) será convertido em penhora e os atos executivos terão prosseguimento

    (esse parcelamento NÃO se aplica ao cumprimento de sentença - Art. 916, §7º)

  • QUESTÃO INCOMPLETA = FALTOU FALAR DA CAUÇÃO OU HIPOTECA QUE SÃO OBRIGATÓRIAS

    Art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.

    § 1º A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

  • Gabarito B

    Só que o art. 895 do CPC exige que na proposta de parcelamento (tanto no primeiro leilão quanto no segundo) tenha o pagamento de no mínimo 25% do lance à vista. Então, não poderia os 6 mil ser dividido em 3 parcelas de 2 mil. Alguém me corrija se eu estiver errada!

  • B. é viável a proposta parcelada sugerida pelo candidato à arrematação; correta

    Art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

  • Diana se essa primeira parcela for a vista entao ele estaria pagando 33%, acho q essa é a lógica da banca
  • a) INCORRETA. O interessado poderá apresentar proposta de aquisição do bem até o início do primeiro leilão:

    art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I- até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

    II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja considerado vil.".

    b) CORRETA. Perfeito! Houve proposta de parcelamento em 3 parcelas (poderia ser até 30) de 2.000,00 (33% do valor do lance; repare que deve ser maior que 25%).:

    Art. 895, §1o A proposta conterá, em qualquer hipótese, oferta de pagamento de pelo menos vinte e cinco por cento do valor do lance à vista e o restante parcelado em até 30 (trinta) meses, garantido por caução idônea, quando se tratar de móveis, e por hipoteca do próprio bem, quando se tratar de imóveis.

    c) INCORRETA. Como vimos acima, há sim dispositivo que permite o parcelamento!

    d) INCORRETA. Mais uma vez: há previsão de parcelamento.

    e) INCORRETA. Não há dispositivo exigindo a concordância das partes para que haja o parcelamento.

    Resposta: B

  • Questão incompleta.

    O simples oferecimento do parcelamento não induz à possibilidade de arrematação.

    Exige-se o pagamento da porcentagem à vista.

    Gabarito errado, portanto.

  • gabarito B.

    É viável a proposta parcelada sugerida pelo candidato à arrematação; correta

    Art. 895. O interessado em adquirir o bem penhorado em prestações poderá apresentar, por escrito:

    I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior ao da avaliação;

  • Não tem nenhuma resposta correta, ou a B está incompleta.


ID
2511103
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Armando se sentiu lesado em um pacote turístico que adquiriu para as suas férias e, assim, ajuizou em junho de 2016 uma ação contra a companhia aérea na qual voou e contra a operadora de turismo que lhe vendeu o pacote terrestre. Cada réu contratou um advogado diferente, mas que atuavam no mesmo escritório jurídico.


Prolatada a sentença, e de acordo com o CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

     

     

    Como cada réu contratou advogados diferentes, mas que atuavam no mesmo escritório jurídico, o prazo será comum, simples.

  • Amigos, questão bem tranquila.

    Assiatam ao vídeo no link: https://www.youtube.com/watch?v=jX67wUJSlYU

     

    Em razão da autonomia dos litisconsortes e da maior complexidade que dela resulta, na prática, para o andamento do processo, há no Código uma regra especial sobre contagem de prazo: quando forem diferentes os procuradores dos vários litisconsortes, de escritórios de advocacia distintos, serão contados em dobro os prazos para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
     

     

    Observação: 

    A regra, porém, só se aplica quando, na fase recursal, persiste o litisconsórcio. Se este desaparece, porque apenas um dos litisconsortes sucumbiu, e, portanto, só ele terá legitimidade para recorrer, não há mais como dispensar-lhe o tratamento especial do prazo duplo. Também não prevalecerá quando os advogados dos litisconsortes, embora distintos, pertencerem ao mesmo escritório de advocacia. A nova regra procura evitar a dilatação caprichosa de prazo de contestação, que no passado se obtinha por meio de outorga de mandatos, pelos corréus, a diferentes advogados do mesmo escritório.

    A contagem em dobro não se aplica aos processos eletrônicos. Isso porque, nestas hipóteses, não há qualquer dificuldade para os advogados acessarem os autos, que estarão sempre à disponibilidade de todos os interessados, pela própria natureza do processo digital
     

    Fundamantação legal:

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

     

    Gabarito: A

    #segueofluxooooooooooooooooo

  • Complementando os colegas:    não se aplica o prazo em dobro nos  processos eletrônicos.

     

    Art. 229

     

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

  •  escritórios de advocacia iguais= prazo simples

    escritórios de advocacia diferentes= prazo em dobro

    NÃO SE APLICA PARA PROCESSOS DE AUTOS ELETRÔNICOS

  • CPC: "Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos."

     

    Gabarito: A

    Bons estudos!!

  • Gabarito Letra A

     

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

     

     

     

    GRATIDAO
    741
    318 798
    520

  • GABARITO A

     

    Escritório de advocacia distintos --> Prazo em dobro para qualquer manifestação

    Escritório de advocacia igual       --> O prazo para recurso será de forma simples

  • LETRA A CORRETA 

    NCPC

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

  • 1- Regra: PRAZO EM DOBRO MANIFESTAÇOES LITISCONSÓRCIO.

     

    2- Requisito: Procuradores de escritórios distintos

     

    3- Situações: Todas as manifestações

     

    4- Juízos: 1º e 2º graus.

     

    5- Prazo em dobro depende de requerimento? Não!

     

    6- Aplica-se aos processos eletronicos? Não - pois no processo eletronico todos podem ter acesso, diferente dos autos físicos que ficam em poder de apenas uma pessoa por vez.

     

     

  • decora:

    o prazo somente será em dobro para os litisconsortes com diferentes procuradores SE:

    1) os diferentes procuradores forem de escritórios de advocacia distintos;

    2)o processo seja físico, NÃO PODE SER EM AUTOS ELETRÔNICOS!

    no caso da questão, os diferentes procuradores são do MESMO escritório de advocacia... então ficou fácil, só pode ser prazo simples ou comum para ambos!

  • BENEFICIÁRIOS DO PRAZO EM DOBRO 

    •MINISTÉRIO PÚBLICO

    •DEFENSORIA PÚBLICA

    •ADVOCACIA PÚBLICA (FAZENDA PUBLICA)

    •LITISCONSÓRCIO (APENAS EM PROCESSOS FÍSICOS, COM DIFERENTES ADVOGADOS DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DISTINTOS)

  • Que questão estranha. Não tem nada a ver com nada, mas acertei. kkkk

  • Somente corrigindo meu colega da Juventus aqui em baixo, no caso de litisconsórcio, o prazo em dobro se dá para quem tem diferentes procuradores, não advogados.

     

    Abraços 

  • A lógica do prazo em dobro em cao de litisconsorcio é de facilitar acesso aos autos.

    Se o prazo fosse simples cada litisconsorte teria que dividir com o outro litisconsorte o tempo de acesso aos autos. por isso a lei determinou prazo em dobro.

    Se os litisconsortes estiverem o mesmo advogado não há necessidade de prazo em dobro para fins de facilitação de acesso aos autos.

    Se os litisconsortes estiverem com o mesmo escritório de advocacia (apesar de acompanhado por advogado diferente) não há necessidade de prazo em dobro para fins de facilitação de acesso aos autos, visto que os autos estarão no escritório, portanto, de fácil acesso para quallquer dos advogados do escritório.  

    Se o processo for eletronico, não há necessidade de prazo em dobro para fins de facilitação de acesso aos autos, visto que não se retira o processo (autos) da secretaria nesse caso.

    se um litisconsorte nao apresentar contestacao ou nao recorrer também nao haverá prazo em dobro para o outro.

  • Gab: A

     

    Escritorio de Advocacia distintos e Listisconsorte; Prazo em dobro para todas as manifestações

    escritório de Avocacia Iguais: Prazo de recurso de forma simples.

  • Gab. A

     

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 

                                                               

                                                          SALLVOOOOOO -  PROCESSO ELETRÔNICO

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Galera, pra tu resolver essa questão, tu tem que se atentar ao que pus em vermelho:

     

    Cada réu contratou um advogado diferente, mas que atuavam no mesmo escritório jurídico.

  • Pra tu ver como a resolução de provas é importante.

     

    Esse artigo 229 do CPC caiu pras seguintes provas:

     

    TRE PR

    TRT MS

    TRT 21 TJAA

    TRT 7 AJAJ CEPS

    TST TJAA 

    TRT 12 OJAF FGV

     

    Quando uma questao cai, eu anoto na lei. Por isso, eu sei desses cargos que cobraram esse artigo.

    Segue: brunootrt no insta.

     

     

    SE VC FALAR UMA COISA 1000 VEZES, ELA SE TORNA REALIDADE. ENTAO, SOU UMA MAQUINA DE COMENTAR E FAZER QUESTOES. EU ACERTO 95% DA PROVA OBJETIVA. SE TEM REDAÇÃO, EU TIRO 90 PONTOS DE 100. NA PROVA, QUANDO CHUTO, EU ACERTO, MESMO QUE EU NAO SAIBA. EU PASSO NOS MELHORES CONCURSOS. EU TENHO UMA MENTE MILIONÁRIA. EM TUDO QUE TOCO VIRA OURO. SOU UM EXCELENTE RECEBEDOR. NAQUILO QUE ESTÁ A MINHA ATENÇÃO A ENERGIA FLUI. EU PASSO EM PRIMEIRO LUGAR NOS CONCURSOS TOP.

  • Asssunto mais cobrado nas questões de Processo Civil!!!!

     

    Lembrando:

     

    - processo de CONHECIMENTO: o prazo conta da juntada do ULTIMO AR e é contado em dobro (procuradores de diferentes escritórios)  

    - processo de EXECUÇÃO: o prazo conta de CADA AR JUNTADO INDIVIDUALMENTE e sem a incidência da contagem em dobro.

  • Gabarito: "A"

     

     a) o prazo para recurso será contado de forma simples; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 229, CPC: "Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento."

     

     b) no caso concreto será em quádruplo o prazo para recorrer; 

    Errado. No CPC/73 havia previsão de dobro para recorrer, quádruplo para contestar e se aplicava somente à Fazenda Pública. Porém, essa norma NÃO foi reproduzida. Assim, só há previsão de manifestação em dobro para a Fazenda Pública, MP e Defensoria, e quando se tratar de litisconsórcio com advogados diferentes, com escritórios diferentes e o processo seja físico.

     

     c) será contado em dobro o prazo para apelar;

    Errado. O prazo será simples, de 15 dias úteis, nos termos do art. 229, CPC. 

     

     d) o juiz decidirá, mas, em deferindo o prazo em dobro para os réus, deverá dar o mesmo tratamento ao autor, por isonomia;

    Errado. O CPC trouxe as hipóteses de aplicação do prazo em dobro.

     

     e) o prazo em dobro será apenas para o réu principal.

    Errado. Isso não existe ahahaha. 

  • Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

  • 2= LITISCONSORTES

    2= ESCRITÓRIOS *DISTINTOS

    9= NOVES FORA


    *Se vejo dois 2 no 229, logo prazo dobrado.

  • Dispõe o art. 229, caput, do CPC/15, que "os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento". Conforme se nota, o benefício da contagem do prazo em dobro não se aplica quando os litisconsortes estejam representadas por diferentes procuradores, mas de mesmo escritório de advocacia.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Questão muito mais tranquila que essa: Q878317

    E tem gente que discorda que Nível Médio é muito mais difícil que Superior, fora a concorrência.

  • A. o prazo para recurso será contado de forma simples; correta

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos

  • GABARITO A

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    Cada réu contratou um advogado diferente, mas que atuavam no mesmo escritório jurídico.

    Segue firme no objetivo!

    NADA pode te parar!!

  • Para fazer jus ao prazo em dobro, não basta que os litisconsortes passivos (os réus – a agência e a companhia) sejam representados por procuradores distintos: os advogados devem ser de escritórios de advocacia distintos:

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    No caso em tela, apesar de cada réu ter contratado um advogado diferente, ambos pertencem ao mesmo escritório jurídico, o que lhes retira o benefício da contagem do prazo em dobro. Os prazos serão contados de forma simples.

    Resposta: A

  • O prazo contará duplicado quando os litisconsortes tiverem procuradores de escritório de advocacia DISTINTOS. ART. 229 CPC

  • Gabarito: A

    ✏️ Como a situação apresentada ocorre no mesmo escritório de advogacia, o prazo é simples.

  • Armando se sentiu lesado em um pacote turístico que adquiriu para as suas férias e, assim, ajuizou em junho de 2016 uma ação contra a companhia aérea na qual voou e contra a operadora de turismo que lhe vendeu o pacote terrestre. Cada réu contratou um advogado diferente, mas que atuavam no mesmo escritório jurídico.

    Prolatada a sentença, e de acordo com o CPC, é correto afirmar que: o prazo para recurso será contado de forma simples;

  • Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

  • Tão fácil que dá medo marcar!

ID
2511106
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após ser cientificado do ajuizamento de diversas ações judiciais em que se discutia a compatibilidade, com a Constituição Federal de 1988, da Lei Municipal X, de 1987, o Prefeito Municipal solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de algum legitimado vir a submetê-la ao controle concentrado de constitucionalidade.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, uma vez preenchidos os demais requisitos exigidos pela ordem jurídica, seria correta a utilização da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Como se trata de análise de recepção da lei municipal pela atual Constituição, o instrumento adequado é a ADPF.

  • A arguição de descumprimento de preceito fundamental tem previsão no artigo 102, § 1º, da Constituição Federal de 1988. Além da base constitucional, a ação é regida pela Lei nº 9.882/99, que tentou dar um perfil mais detalhado ao instituto.

     

    No caso apresentado, seria uma espécie de "ADI residual", usada quando outros instrumentos similares não puderem resolver o problema.

     

    Este é exatemente o exemplo doutrinário:  o uso da ADPF para combater uma lei municipal que seja contrária à Constituição Federal. Como se trata de um caso que não permite o uso da ADI (conferir artigo 102, inciso I, alínea a da Constituição), torna-se cabível a ADPF, assegurando a integridade da Constituição.

     

    Gabarito: A

    #segueofluxooooooooooooooo

  • Lei 9882 Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipalincluídos os anteriores à Constituição;

    Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade; (Art. 103 CF)

  • Correta é a alternativa "A".

     

    Sobre a alternativa "D", concordo que qualquer juízo pode reconhecer a não recepção de uma norma anterior à CF/88. No entanto, a alternativa questiona sobre a possibilidade de ajuizamento de uma "ação de declaração de não recepção", o que, como se sabe, não existe no âmbito estadual tendo como parâmetro de validade a CF. Num caso concreto, qualquer juiz pode entender pela não recepção de uma norma anterior à CF; no entanto, não existe um instrumento específico, no âmbito do TJ, para se declarar a não recepção de uma norma em face da CF. O que poderia se sustentar seria a possibilidade de existência de ADPF no âmbito dos Estados, mas tendo como parâmetro a própria Constituição Estadual, considerando não ser possível, p. ex., o TJSP julgar uma ADPF em face da CF/88. Vejam que a questão indaga sobre a possível inconstitucionalidade de uma lei municipal em face da Constituição Federal. 

  • GABARITO > A : L9882/1999, Art 1º c/c § único c/c I.

  • ADC - fed

    ADI - esta, fed

    ADPF - esta, fede, muito (município)

     

    CF/88

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

  • LETRA A

     

    Fundamento: art. 1º, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 9.882/99.

     

    Julgado: "Diante de todos esses argumentos e considerando a razoabilidade e o significado para a segurança jurídica da tese que recomenda a extensão do controle abstrato de normas também ao direito pré-constitucional, não se afiguraria despropositado cogitar da revisão da jurisprudência do STF sobre a matéria. A questão ganhou, porém, novos contornos com a aprovação da Lei n. 9.882, de 1.999, que disciplina a argüição de descumprimento de preceito fundamental e estabelece, expressamente, a possibilidade de exame da compatibilidade do direito pré-constitucional com norma da Constituição Federal. Assim, toda vez que se configurar controvérsia relevante sobre a legitimidade do direito federal, estadual ou municipal, anteriores à Constituição, em face de preceito fundamental da Constituição, poderá qualquer dos legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade propor argüição de descumprimento." (ADPF 33-MC, voto do rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 29-10-2003, DJ de 6-8-2004.)

  • LEIS ANTERIORES A CF88 X CF DA ÉPOCA EM QUE FORAM CRIADAS

    - SÓ CABE CONTROLE CONCRETO

    - VERIFICA COMPATIBILIDADE TANTO MATERIAL QUANTO FORMAL ENTRE A LEI E "SUA" CF.

    DECISÃO SERÁ: LEI É INCONSTITUCIONAL OU LEI É CONSTITUCIONAL

     

    LEIS ANTERIORES A CF88 X CF 88

    - PODERÁ SER USADO ALÉM CONTROLE CONCRETO, A ADPF.

    VERIFICAR APENAS A COMPATIBILIDADE MATERIAL, APENAS.

    - DECISÃO SERÁ: LEI RECEPCIONADA OU NÃO RECEPCIONADA.

     

    LOGO SERÁ ALTERNATIVA A")

  • Passou de 88 é ADPF.



  • Para melhor fixação, fazer questão Q872486, que tb foi cobrada pela FGV.

  • GABARITO: A

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

    Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

  • LEIS ANTERIORES A CF88 X CF DA ÉPOCA EM QUE FORAM CRIADAS

    - SÓ CABE CONTROLE CONCRETO

    - VERIFICA COMPATIBILIDADE TANTO MATERIAL QUANTO FORMAL ENTRE A LEI E "SUA" CF.

    DECISÃO SERÁ: LEI É INCONSTITUCIONAL OU LEI É CONSTITUCIONAL

     

    LEIS ANTERIORES A CF88 X CF 88

    - PODERÁ SER USADO ALÉM CONTROLE CONCRETO, A ADPF.

    VERIFICAR APENAS A COMPATIBILIDADE MATERIAL, APENAS.

    - DECISÃO SERÁ: LEI RECEPCIONADA OU NÃO RECEPCIONADA.

     

    Comentário de outro colegado QC.

  • Estados podem instituir ADPF?
  • A ADPF é cabível diante de:

    a) Direito pré-constitucional

    b) Direito municipal em relação à CF

    c) Interpretações judiciais violadoras de preceitos fundamentais

    d) Direito pós-constitucional já revogado ou de efeitos exauridos.

    Lei anterior a CF/88 (não cabe ADI) somente ADPF.


ID
2511109
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O setor administrativo de determinada repartição pública, em atendimento à solicitação do superior hierárquico, confeccionou minuta de edital de concurso público visando ao provimento dos cargos vagos. Ocorre que três cláusulas da minuta suscitaram dúvidas da assessoria jurídica, já que não previstas na legislação de regência: (1ª) o exame psicotécnico seria eliminatório; (2ª) haveria o limite de idade de 60 (sessenta) anos para a inscrição no concurso, o que se mostrava razoável em razão das atribuições dos cargos; e (3ª) o concurso teria 2 (duas) provas eliminatórias, uma objetiva e outra discursiva.


À luz da sistemática constitucional e da interpretação que lhe vem sendo dispensada pelo Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Primeiramente, note-se que a questão deixa claro que tais situações não estão "previstas na legislação de regência".

     

    (1a Clásula - inconstitucional) Súmula Vinculante n. 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

     

    (2a Clásula - inconstitucional)

    EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. LIMITE DE IDADE PARA INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR. ALTERAÇÃO NA LEI DURANTE A REALIZAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO. PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal assentou que é possível a imposição de limite de idade para inscrição em concurso público, desde que haja anterior previsão legal e que a exigência seja razoável diante das atribuições do cargo público (RE 678.112-RG, Rel. Min. Luiz Fux). 2. Prevalece nesta Corte a orientação no sentido de que o limite de idade, quando regularmente fixado em lei e no edital de determinado concurso público, há de ser comprovado no momento da inscrição do certame, tendo em conta a impossibilidade de se antever a data em que será realizada a fase fixada como parâmetro para aferição do requisito da idade (ARE 721.339-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes). 3. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que é possível a adequação do edital do concurso público, antes de sua conclusão e homologação, quando houver necessidade de adaptação do certame à nova legislação aplicável à carreira. Precedentes. 4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015, uma vez que não é cabível condenação em honorários advocatícios. 5. Agravo interno a que se nega provimento.
    (RE 1025819 AgR, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 21/08/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-197 DIVULG 31-08-2017 PUBLIC 01-09-2017)

     

    (3a Clásula - constitucional)

    Essa é a regra geral da maioria dos concursos e desconheço discussão judicial quanto a isso XD

  • Mas essa jurisprudência é posterior a própria data da prova! Esse já era entendimento anterior do STF?

  • Fernando, essa jurisprudência está cancelada, por favor se atente a isso.

  • GABARITO LETRA C

     

     

    1ª CLÁUSULA - INCONSTITUCIONAL

    Súmula Vinculante n. 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

     

    2ª CLÁUSULA - INCONSTITUCIONAL

    Súmula Nº 14 - Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. 

    OBS: A minuta de Edital é considerada ato administrativo de caráter normativo.

     

    3ª CLÁUSULA - CONSTITUCIONAL

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    A Constituição deixa a Critério do orgão a exigência de como será realizada a prova.

    Ocorre que a margem de discricionariedade dada à Administração é apenas para sistematizar como (objetiva e discursiva) vai ser o certame, não podendo criar requisitos de acesso ao cargo, pois aqui há uma regra de reserva legal.
     

  • Excelente questão!

  • E essa 3ª só provas eliminatórias e não classificatórias? Pode concurso com prova só eliminatória?

  • Pedro DC consta no enunciado da questão "já que não previstas na legislação de regência".

    Gabarito C: a 1ª e a 2ª cláusulas são inconstitucionais, sendo a 3ª constitucional.

  • Um salve pra quem passou batido por "já que não previstas na legislação de regência" e errou a questao.

  • Acredito que as questões 1ª e 2ª foram consideradas inconstitucionais pois não mencionaram que estes requisitos estariam em lei, pois é possivel estipular exame psicotecnico e estipular limite de idade de acordo com a natureza do cargo desde que previsto em LEI.

  • (1ª) o exame psicotécnico seria eliminatório;; ERRADO   Súmula vinculante 44-STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.                       ;                        ;                        ;                        ;                        ;                                

     (2ª) haveria o limite de idade de 60 (sessenta) anos para a inscrição no concurso, o que se mostrava razoável em razão das atribuições dos cargos; ERRADO  SÚMULA 683 STFO limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    (3ª) o concurso teria 2 (duas) provas eliminatórias, uma objetiva e outra discursiva. CERTO    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    gabarito Letra C 

  • Questão boa pra treinar!

  • SÚMULA 683 STF - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    CLÁSULA 2 ESTARIA CORRETA...

  • Eu errei, mas depois fui analisar direitinho vi que a questão fala que não estão previstas na legislação de regência. Sendo assim, são inscontitucionais e ilegais se não previstas em lei. Acontece que a 3 está prevista na CRFB, sendo assim é constitucional. Já as opções 1 e 2 não tem previsão na CRFB nem em legislação infra, conforme enunciado.

     

    Sendo assim a alterantiva certa é realmente a alternativa C. 

     

    É meu entendimento, posso estar equivocado. 

  • Gente, alguém pode explicar porque o item 2 é considerado inconstitucional? Errei a questão por causa do que estabelece essa súmula:

    SÚMULA 683 STF - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. (Veja que na questão ela usa os mesmos termos da súmula "atribuições do cargo".

     

  • Pedro,

    Apesar de a Súmula 683 do STF dispor que "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido", deve haver previsão legal que legitime esse requisito.

    Isto porque a Súmula Nº 14 afirma - Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. 

    Ou seja, dois requisitos seriam necessários: a previsão legal + a justificativa em razão das atribuições do cargo.

  • Direto pro comentário de Julia Okvibes.

  • Para as pessoas que estão citando a súmula 14 do STF, CUIDADO, ela foi cancelada e não serve como justificativa para a questão. (RE 74355/RJ - 13/09/1974)

  • Não sei o que acontece nessa questão! -.-'

  • Concordo com a Maria Eduarda. Cabe anulação da questão , porque vejamos  abaixo:

     

    O estabelecimento de limite de idade para inscrição em concurso público apenas é legítimo quando justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
    [ARE 678112 RG, rel. min. Luiz Fux, P, j. 25-4-2013, DJE de 17-5-2013, Tema 646.]

  • GABARITO "B"

     

    1º. É admitida a realização de exame psicotécnico em concursos públicos se forem atendidos os seguintes requisitos: previsão em lei, previsão no edital com a devida publicidade dos critérios objetivos fixados e possibilidade de recurso.STJ. 2ª Turma. REsp 1429656-PR, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014 (Info 535).

    Súmula vinculante 44-STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

     

    2º. Súmula 683-STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

    Regra: como regra geral, é proibido que o edital do concurso público estabeleça diferença de salários de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo idade, cor ou estado civil (art. 7º, XXX c/c art. 39, § 3º, da CF/88).

    Exceção: é possível que o edital do concurso público estabeleça limites de idade, desde que haja previsão em lei e isso se justifique pela natureza das atribuições do cargo.

     

    FONTE: 

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Requisitos para a validade do teste psicotécnico. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: . Acesso em: 08/06/2018

  • "já que não previstas na legislação de regência"

    Detalhe chave para resolver a questão, pois, conforme o comentário da Sara, é admitida a realização de exame psicotécnico em concursos públicos, ainda que em caráter eliminatório, desde que previsto em Lei (concursos para provimento na área policial, por exemplo); Além disso, a despeito do limite de idade para a inscrição em concurso público, é possível que o edital do certame estabeleça limites de idade, desde que haja previsão em lei e isso se justifique pela natureza das atribuições do cargo (concursos para provimento na área policial, novamente).

    Portanto, como a questão salientou que as três cláusulas não estavam previstas na legislação, é evidente que tanto a primeira quanto a segunda são inconstitucionais.

  • LETRA C!

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL.

     

     

  • Gabarito: C >>> a 1ª e a 2ª cláusulas são inconstitucionais, sendo a 3ª constitucional; 

     

    (1ª) o exame psicotécnico seria eliminatório; (2ª) haveria o limite de idade de 60 (sessenta) anos para a inscrição no concurso, o que se mostrava razoável em razão das atribuições dos cargos: As cláusulas 1ª e 2ª são inconstitucionais, aplicação da Súmula Vinculante n. 44, STF: "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de canditado a cargo público."

     

    (3ª) o concurso teria 2 (duas) provas eliminatórias, uma objetiva e outra discursiva. A cláusula 3ª é constitucional, nos termos do art. 37, II, CF: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as noemações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração."

  • Não aguento mais essa questão!

     

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

    TANTO O EXAME PSICOTÉCNICO, QUANTO O LIMITE DE IDADE DEVEM ESTAR PREVISTOS EM LEI E NO EDITAL !

  • hehehehe....vlw polar

  • Gabarito C

    Tanto o exame psicotécnico quanto limitação de idade deve estar em legislação anterior.

  • C. a 1ª e a 2ª cláusulas são inconstitucionais, sendo a 3ª constitucional; correta

    SV 44: Só por LEI se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

    Súmula 683-STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

    É possível que o edital do concurso público estabeleça limites de idade, desde que haja previsão em LEI e isso se justifique pela natureza das atribuições do cargo.

    enunciado da questão: já que não previstas na legislação de regência

  • (1ª) o exame psicotécnico seria eliminatório; ERRADO  Súmula vinculante 44 - STF

    (2ª) haveria o limite de idade de 60 (sessenta) anos para a inscrição no concurso, o que se mostrava razoável em razão das atribuições dos cargos; ERRADO  SÚMULA 683 STF + ART 39, § 3º

    (3ª) o concurso teria 2 (duas) provas eliminatórias, uma objetiva e outra discursivaCERTO  Art. 37. II

    -- Dúvidas sobre a Súmula 14 do STF?

    A referida súmula foi editada em 13/12/1963, PORTANTO, antes da CF/88.

    A CF traz previsão em seu artigo ART 39, § 3º que somente por lei poderá estabelecer requisitos diferenciados de admissão!

    Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 

  • Todas as alternativas deveriam estar erradas, pois as provas objetivas e subjetivas têm caráter CLASSIFICATÓRIO.


ID
2511112
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Beta, trabalhadora da iniciativa privada, tão logo iniciou as atividades em seu novo emprego, foi informada de que o empregador não aplicava o disposto no Art. 384 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que assegura um direito específico à mulher. De acordo com esse preceito, em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. A justificativa era a de que a ordem constitucional inaugurada em 1988 não o recepcionara.


À luz da sistemática constitucional e da interpretação que lhe vem sendo dispensada pelo Supremo Tribunal Federal, a decisão de não aplicar o art. 384 da CLT está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral reconhecida. Direito do Trabalho e Constitucional. Recepção do art. 384 da Consolidação das Leis do Trabalho pela Constituição Federal de 1988. Constitucionalidade do intervalo de 15 minutos para mulheres trabalhadoras antes da jornada extraordinária. Ausência de ofensa ao princípio da isonomia. Mantida a decisão do Tribunal Superior do Trabalho. Recurso não provido. 1. O assunto corresponde ao Tema nº 528 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do Supremo Tribunal Federal na internet. 2. O princípio da igualdade não é absoluto, sendo mister a verificação da correlação lógica entre a situação de discriminação apresentada e a razão do tratamento desigual. 3. A Constituição Federal de 1988 utilizou-se de alguns critérios para um tratamento diferenciado entre homens e mulheres: i) em primeiro lugar, levou em consideração a histórica exclusão da mulher do mercado regular de trabalho e impôs ao Estado a obrigação de implantar políticas públicas, administrativas e/ou legislativas de natureza protetora no âmbito do direito do trabalho; ii) considerou existir um componente orgânico a justificar o tratamento diferenciado, em virtude da menor resistência física da mulher; e iii) observou um componente social, pelo fato de ser comum o acúmulo pela mulher de atividades no lar e no ambiente de trabalho – o que é uma realidade e, portanto, deve ser levado em consideração na interpretação da norma. 4. Esses parâmetros constitucionais são legitimadores de um tratamento diferenciado desde que esse sirva, como na hipótese, para ampliar os direitos fundamentais sociais e que se observe a proporcionalidade na compensação das diferenças. 5. Recurso extraordinário não provido, com a fixação das teses jurídicas de que o art. 384 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e de que a norma se aplica a todas as mulheres trabalhadoras.
    (RE 658312, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 27/11/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-027 DIVULG 09-02-2015 PUBLIC 10-02-2015)

  • A Reforma Trabalhista revogou o artigo 384 da CLT, portanto a mulher não mais terá direito ao descanso de 15 minutos antes da jornada extraordinária: 

     

    Lei. 13.467: Art. 5º  Revogam-se:

     

    I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943:

     

    i) Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

  • Eu sei que com a reforma trabalhista essa discussão será inócua, mas é bom lembrar que o próprio STF declarou a nulidade desse julgamento, em razão de um vício de formalidade na intimação da empresa autora do recurso. O julgamento foi retomado, mas ainda não foi concluído

  • O julgamento do STF de novembro/2014, que considerou o art. 384 da CLT recepcionado pela Constituição de 1988, foi anulado em razão de vício processual (problema na intimação de uma das partes) e, por isso, deve ser retomado (RE 658312, atualmente com pedido de vista do Min. Gilmar Mendes - consulta em 20.9.2017).

     

    A tendência parece ser a manutenção da conclusão, já que o vício no julgamento era meramente formal, mas se considerarmos que houve apenas 6 votos no julgamento original (4 a 2), em razão de ausências e impedimentos, é bem possível que a conclusão seja alterada.

  • Vale mencionar que a Reforma Trabalhista revogou expressamente esse art. 384 da CLT.

  • Fica prejudicado o intervalo de 15 minutos para o menor, pois o art. 384 da CLT também se aplicava a ele.

     

    art. 413, § único, CLT: Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor o disposto no art. 375, no parágrafo único do art. 376, no art. 378 e no art. 384 desta Consolidação.    

  • Questão desatualizada devido à reforma trabalhista. 

  • Artigo revogado 

  • Muito bom os comentário da Priscila Marques. Parabéns!

     

  • A deforma trabalhista excluiu um monte de direitos dos trabalhadores. a mulher perdeu mais este do art. 384 que foi revogado. Parabéns aos  MANIFANTOCHES por mais este direito retirados da trabalhadoras. 


ID
2511115
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após regular convocação, foi decidido, em assembleia geral da confederação sindical dos trabalhadores domésticos, entidade de caráter nacional, que seriam ajuizadas as ações necessárias à concretização dos direitos da categoria. Para a assembleia geral, era um desrespeito o fato de os trabalhadores domésticos, que são expressamente mencionados na Constituição Federal de 1988, não contarem com um “piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho”, diversamente ao que ocorria com outras categorias. Por tal razão, foi solicitado ao departamento jurídico que se posicionasse a esse respeito, o que efetivamente foi feito.


Entre as proposições abaixo, a única que se ajusta à sistemática constitucional e que foi encampada pelo departamento jurídico é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Constituição Federal

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

     

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.     

     

    Repare-se que o inciso V, que trata do piso salarial, não é mencionado no parágrafo único.

  • Correta, E


    Com relação ao salário, são assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os seguints direitos:

    CF - Art.7

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;


    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    Isto posto, temos então que o inciso V do Art.7 não foi garantido aos trabalhadores domésticos > V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

  • Gabarito letra e).

     

     

    Destaco um mnemônico que me ajudou a memorizar os direitos sociais que os trabalhadores domésticos não possuem. (CF, Art 7°)

     

     

    "PROIBIÇÃO(1) PRA(2) JORNADA(3) INSALUBRE(4) É IGUAL(5) À PIPA(6 E 7) PRO(8) AUTO(9)"

     

     

     

    1 ("PROIBIÇÃO") =  XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

     

    2 ("PRA") = XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

     

    * O número 2 não é garantido à doméstica pela CF, mas a L.C. 150/2015 garante. Portanto, atenção ao resolver as questões e nos respectivos enunciados.

     

    Fonte: http://rodrigomrcoutinho.jusbrasil.com.br/artigos/195452043/a-lei-complementar-n-150-de-1-de-junho-de-2015-e-os-encargos-decorrentes-do-vinculo-empregaticio-dos-trabalhadores-domesticos

     

     

    3 ("JORNADA") = XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

     

     

    4 ("INSALUBRE") = XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

     

     

    5 ("IGUAL") = XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;

     

     

    6 ("PI") = V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; (GABARITO)

     

     

    7 ("PA") = XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

     

     

    8 ("PRO") = XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    * Destaque para o número 8, pois é o único que o servidor público possui e o trabalhador doméstico não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

     

    9 ("AUTO") = XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q755185, DA Q818855 E DA Q650336 PARA APRIMORAR OS CONHECIMENTOS SOBRE O ART. 7°.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Parabéns ao André, excelentes comentário e mnemônico, também, com 58mil questões resolvidas, o cara já é uma lenda aqui do QC...um dia chego lá!!!

     

    Bons estudos!!!

  • Muito legal, André!!

    Excelente mnemônico.

  • Obrigado André!

  • GABARITO: E

    Bom, eu geralmente tenho dificuldade de memorizar mnemônico alheio, portanto gosto de criar os meus, embora o do amigo André acima possa servir pra alguns.

    Sendo assim: PISAR - DE MANEIRA AVULSA - NOS LUCROS - PROIBIDOS - SEIS HORAS ININTERRUPTAS - PROTEGE - AUTOMATICAMENTE - CONTRA AÇÃO - PENOSA.

    PISAR - V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    DE MANEIRA AVULSA - XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;

    NOS LUCROS - XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração(...);

    PROIBIDOS - XXXII proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual(...);

    SEIS HORAS ININTERRUPTAS - XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos;

    PROTEGE - XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    AUTOMATICAMENTE - XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

    CONTRA AÇÃO - XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho(...);

    PENOSA - XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;


    Bons estudos!

  • Este direito não se estende ao trabalhador doméstico e nem aos servidores públicos.

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho

  • Direitos q o Doméstico não tem (art 7, pú, CF)  :
     - piso
     - proteção ao mercado de trabalho da Mulher
     - os 3 adicionais
     - prescrição (5 e 2)

     

  • Graças à colaboração do colega André Aguiar:

     

    Em 15/05/2018, às 12:09:05, você respondeu a opção E. Certa!

    Em 03/05/2018, às 20:47:25, você respondeu a opção D. Errada!

  •  e)

    apesar das conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos, não lhe foi assegurado um piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

  • Os deveres da categoria dos  domésticos são extensos ...Dica ;grava os que eles não tem direito que são apenas  9..

     

    *Doméstico não tem direito.

     

    1-Piso salárial

    2-Participação no lucro

    3-Jornada de 6 horas

    4-Proteção da mulher

    5-Adicional,periculiosidade,penosidade,insalubridade

    6-Proteção,automoção

    7-Prazo prescricional

    8-Proibição de distição de trabalho técnico,científico,intelectual

    9-Igualdade de direito

  • Comentário de André Aguiar é muito útil. O QC deveria implantar uma política de incentivo aos bons comentários!

  • Mas alguns estados não têm um piso salarial para os empregados domésticos?! Essas normas são inconstitucionais?!

  • e)  apesar das conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos, não lhe foi assegurado um piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

     

    Correto. Direitos trabalhistas assegurados à categoria dos empregados domésticos (art. 7º, parágrafo único, CF). Dentre eles, não está o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho (art. 7º, V, CF).

     Logo,

    Não é cabível, pois, o mandado de injunção (art. 5º, LXXI, CF) ou ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, § 2º, CF) em face da referida omissão, vez que o constituinte originário e nem o derivado, ordenaram ao legislador a regulamentação desse direito. Por esse motivo, erradas as demais alternativas.

  • Errei, mas eis uma questão simples e inteligente!

  • Gabarito E

    Esse é justamente um dos direitos que não se estende às domésticas. Copiei do André.

    "PROIBIÇÃO(1) PRA(2) JORNADA(3) INSALUBRE(4) É IGUAL(5) À PIPA(6 E 7) PRO(8) AUTO(9)"

     

     

    1 ("PROIBIÇÃO") = XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    2 ("PRA") = XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

     

    3 ("JORNADA") = XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

     

     4 ("INSALUBRE") = XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

     

     5 ("IGUAL") = XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;

     

     6 ("PI") = V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; (GABARITO)

      

    7 ("PA") = XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

     

     8 ("PRO") = XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    9 ("AUTO") = XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

  • E. apesar das conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos, não lhe foi assegurado um piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. correta

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. Isto porque a disposição constitucional acerca do piso salarial consta do inciso V do art. 7º da Constituição Federal de 1988. Porém, os trabalhadores domésticos não foram contemplados com esta prerrogativa pela EC nº 72/2013, que deu a seguinte redação ao parágrafo único do art. 7º, CF/88: “São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social”.

    Gabarito: E

  • DIREITOS SOCIAIS QUE O EMPREGADO DOMÉSTICO NÃO TEM:

    >>> piso salarial;

    >>> participação nos lucros ou resultados;

    >>> jornada de 06 horas;

    >>> proteção do mercado de trabalho da mulher;

    >>> adicional de remuneração por atividade penosa, insalubre ou perigosa;

    >>> proteção em face à automação;

    >>> créditos das relações de trabalho;

    >>> igualdade de direitos (trabalhador avulso = trabalho com vínculo empregatício);

    >>> proibição de distinção (manual, técnico, intelectual).

  • e)  apesar das conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos, não lhe foi assegurado um piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

     

    Correto. Direitos trabalhistas assegurados à categoria dos empregados domésticos (art. 7º, parágrafo único, CF). Dentre eles, não está o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho (art. 7º, V, CF).

     Logo,

    Não é cabível, pois, o mandado de injunção (art. 5º, LXXI, CF) ou ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, § 2º, CF) em face da referida omissão, vez que o constituinte originário e nem o derivado, ordenaram ao legislador a regulamentação desse direito. Por esse motivo, erradas as demais alternativas.

    *Doméstico não tem direito.

     

    1-Piso salárial

    2-Participação no lucro

    3-Jornada de 6 horas

    4-Proteção da mulher

    5-Adicional,periculiosidade,penosidade,insalubridade

    6-Proteção,automoção

    7-Prazo prescricional

    8-Proibição de distição de trabalho técnico,científico,intelectual

    9-Igualdade de direito

  • Direito que não foram atribuídos aos domésticos:

    • Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    • Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    • Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    • Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    • Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    • Proteção em face da automação, na forma da lei;

    • Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    • Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    • Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 

  • Não São assegurados aos Trabalhadores domésticos

    • Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    • Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,

    excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    • Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de

    revezamento, salvo negociação coletiva;

    • Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos

    termos da lei;

    • Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na

    forma da lei;

    • Proteção em face da automação, na forma da lei;

    • Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo

    prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de

    dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    • Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os

    profissionais respectivos;

    • Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e

    o trabalhador avulso.

  • Começou a valer no dia 1º de janeiro de 2021 o novo salário mínimo nacional, de R$ 1.100,00. O valor representa uma alta de R$ 55, ou 5,26%, em relação aos R$ 1.045 vigentes ao longo de 2020. A atualização foi publicada no dia 30 de dezembro de 2020, através da  Por se tratar de MP, o Congresso Nacional ainda precisa aprovar o conteúdo para que ela se torne uma lei efetivamente. Contudo, o novo valor deve ser considerado já para o fechamento da folha de pagamento de janeiro.

    questão desatualizada galera!!!!!

  • Começou a valer no dia 1º de janeiro de 2021 o novo salário mínimo nacional, de R$ 1.100,00. O valor representa uma alta de R$ 55, ou 5,26%, em relação aos R$ 1.045 vigentes ao longo de 2020. A atualização foi publicada no dia 30 de dezembro de 2020, através da  Por se tratar de MP, o Congresso Nacional ainda precisa aprovar o conteúdo para que ela se torne uma lei efetivamente. Contudo, o novo valor deve ser considerado já para o fechamento da folha de pagamento de janeiro.

    questão desatualizada galera!!!!!

  • Direitos dos trabalhadores que não se estendem ao doméstico:

    • Bizu: P6 JADI:
    • Piso salarial;
    • Participação dos lucros;
    • Proteção do mercado de trabalho da mulher;
    • Prescrição trabalhista;
    • Proteção em face à automação;
    • Proibição de distinção entre trabalho manual/técnico/ intelectual;
    • Jornada de 6 horas;
    • Adicional para atividades penosas;
    • Igualdade de direitos entre trabalhador com vínculo permanente e avulso.

    OBS: bizu da professora Adriane Fauth

  • Q755185 - Considerando o art. 7º e o §3º do art. 39 da Constituição Federal da República, aplicam-se aos servidores ocupantes de cargo público os seguintes direitos: remuneração nunca inferior ao salário mínimo, repouso semanal remunerado e licença à gestante.

    Q818855 - A Constituição da República Federativa do Brasil prevê que são direitos dos servidores públicos, EXCETO: Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

    Q650336 - Não constitui direito dos trabalhadores domésticos previsto na Constituição Federal de 1988: adicional de insalubridade.

    Q836490 - Dos direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal de 1988, aquele que até o presente momento NÃO foi regulamentado é: adicional para atividade penosa;

  •  não se estendem ao doméstico:

    • BizuP6 JADI:
    • Piso salarial;
    • Participação dos lucros;
    • Proteção do mercado de trabalho da mulher;
    • Prescrição trabalhista;
    • Proteção em face à automação;
    • Proibição de distinção entre trabalho manual/técnico/ intelectual;
    • Jornada de 6 horas;
    • Adicional para atividades penosas;
    • Igualdade de direitos entre trabalhador com vínculo permanente e avulso

  • Doméstico é quem presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas. Ex.: jardineiro, motorista particular (residencial), empregada doméstica

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV (salário mínimo), VI (irredutibilidade do salário), VII (sal. não inferior mín, se remun. variável), VIII (13 sal.), X (prot. salário/crime retenção dolosa), XIII (8hrs diárias/44 sem), XV (repouso sem. R$), XVI (R$ SV extr./mín. + r$ 50% hr normal), XVII (férias + 1/3 sal.), XVIII (lic. Gestante c/ sal. 120 dias), XIX (lic. paternidade), XXI (aviso prévio/min.30 dias), XXII (redução riscos trabalho - normas de saúde, higiene e segurança), XXIV (aposentadoria), XXVI (reconhec. conv./acordos coletivos trabalho), XXX (proib. ≠. sal./exerc. funções/critério admissão- motivo sexo, idade, cor, estado civil), XXXI (proib. discr. salário/crit. Admissão - trab. portador de deficiência) e XXXIII (proib. trab. noturno./perigoso/insalubre a menor 18 anos E qlq trab. menor 16, Salvo aprendiz a partir 14 anos) e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os (DIREITOS) previstos nos incisos I (prot. desp. arbitrária/sem justa causa. lei complementar preverá indenização compensatória e outros direitos), II (seguro-desemprego), III (FGTS), IX (R$ trab. noturno superior à diurno), XII (salário família), XXV (creche/pré-escola –filhos/dependentes - 0 a 5 anos) e XXVIII (seg. acidente trab. R$ p/ empregador + indenização se dolo/culpa), bem como a sua integração à previdência social

    OBS: NÃO SÃO ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS:

    V (piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho);

    XI (participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei)

    XIV (jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva)

    XX (proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei)

    XXIII (adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei)

    XXVII (proteção em face da automação, na forma da lei)

    XXIX (ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de CINCO anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de DOIS anos após a extinção do contrato de trabalho)

    XXXII (proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos)

    XXXIV (igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso)

  • GABARITO: E

    BIZU copiado do colega

    NÃO se estendem aos trabalhadores doméstico:

    • BizuP6 JADI:

    • Piso salarial;
    • Participação dos lucros;
    • Proteção do mercado de trabalho da mulher;
    • Prescrição trabalhista;
    • Proteção em face à automação;
    • Proibição de distinção entre trabalho manual/técnico/ intelectual;
    • Jornada de 6 horas;
    • Adicional para atividades penosas;
    • Igualdade de direitos entre trabalhador com vínculo permanente e avulso

ID
2511118
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Joaquim, servidor público estadual, praticou um ato que foi considerado, por muitos, como contrário aos princípios da legalidade e da moralidade. Daí resultou o ajuizamento, em face de Joaquim, (1) de uma ação popular, com o objetivo de anular o ato praticado e impor a obrigação de ressarcimento dos danos causados; (2) uma ação penal; (3) uma ação civil por ato de improbidade; bem como (4) a instauração de um processo administrativo disciplinar.


Joaquim, que tinha pretensões políticas, procurou um advogado para saber se os processos a que respondia, nos planos judicial e administrativo, poderiam acarretar a suspensão dos seus direitos políticos.


À luz da sistemática constitucional, a(s) instância(s) de responsabilização que pode(m) acarretar, como sanção ou consequência da condenação, uma vez ocorrendo o exaurimento dos recursos cabíveis, a suspensão dos direitos políticos de Joaquim é/são aquela(s) referida(s) em:

Alternativas
Comentários
  • Questão letra da lei. Fica aqui o artigo:

     

    Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 52, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º".

     

     

  • Letra C

  • A LC 64/90 prevê suspensão dos direitos políticos aos que forem demitidos do serviço público.

    Vide: Art 1º, Inciso I, Alinea "o", in verbis "os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário"

  • Rafael, importante lembrar que suspensão de direitos políticos, como penalidade, só pode decorrer de expressa previsão legal específica e é diferente de inelegibilidade,  que é a consequência estabelecida pela LC 64/90..

  • É NECESSÁRIO MENCIONAR QUE ACARRETA EM PERDA DE DIREITOS POLÍTICOS :  

    1. RECUSA DE OBEDIÊNCIA 

    2. CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO OU NACIONALIDADE, COM A DEVIDAS EXCEÇÕES.

     

  • Suspensão

    2 - Ação PENAL (TRANS. JULG.)  

    3 - Improbidade adm

  • GABARITO: C

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • (C)


    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:


    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;(PERDA)

    II - incapacidade civil absoluta;(SUSPENSÃO)

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;(SUSPENSÃO)

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;(PERDA/SUSPENSÃO) A DEPENDER DA BANCA

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.(SUSPENSÃO)

  • Decorei assim:

    Quem PERDE o cabelo fica "CAREC"... daí você lembra que a perda se dá com o CAncelamento da naturalização e com a RECusa de obrigação a todos imposta. Os demais são casos de suspensão.

    Bons estudos para todos nós.

    ;)

  • Suspensão:

    Improbidade Adm.

    Incapacidade civil absoluta

    Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos

     

    Perda:

    Cancelamento da naturalização

    Escusa de consciência

  • Que mnemônico, Beatriz F. Parabéns e muito obg.

  •  c)

     (2) e (3), não referidas em (1) e (4);

  • Gabarito: "C" >>> (2) e (3), não referidas em (1) e (4);

     

    (1) de uma ação popular, com o objetivo de anular o ato praticado e impor a obrigação de ressarcimento dos danos causados;

    Não implica, porque o objetivo da ação popular é anular ou declarar a nulidade de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, nos termos do art. 5º, LXXIII, CF: "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;"

     

    (2) uma ação penal;

    Implica na suspensão dos direitos políticos, nos termos do art. 15, IV, CF: "É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;"

     

    (3) uma ação civil por ato de improbidade;

    Implica na suspensão dos direitos políticos, nos termos do art. 37, §4º, CF: "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível."

     

    (4) a instauração de um processo administrativo disciplinar.

    Não implica na suspensão dos direitos políticos, nos termos do art. 68, da Lei 9.784: "As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa."

  • Que bosta de enunciado e alternativas confusas ein FGV, pelo amor de Deus!

  • Letra C. Terá Suspenão dos Direitos Políticos na Ação Penal, conforme o art. 5º, XLVI, "e" ; e nos Atos de Improbidade, onde as sanções serão : Perda da Função Pública, Suspensão dos Direitos Políticos, Indisponibilidade dos Bens e Ressarcimento ao Erário.

  • Complementando:

    O agente público que comete ato de improbidade vai para "PARIS" (mnemônico com base nas consequências do art. 37, § 4º):

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade de bens

    Suspensão dos direitos políticos

  • Ação penal e ação civil por improbidade.

  • SUSPENSÃO = ICÓ (QUEM É DO CEARÁ LEMBRA)

    I = INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA/IMPROBIDADE

    CO= CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITA E JULGADAS, ENQUANTO DURAREM OS SEUS EFEITOS.

    PERDA = RECA

    RE = RECUSA DE CUMPRIR OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA A TODOS IMPOSTAS

    CA= CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA TRANSITA E JULGADA

  • SUSPENSÃO = ICÓ (QUEM É DO CEARÁ LEMBRA)

    I = INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA/IMPROBIDADE

    CO= CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITA E JULGADAS, ENQUANTO DURAREM OS SEUS EFEITOS.

    PERDA = RECA

    RE = RECUSA DE CUMPRIR OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA A TODOS IMPOSTAS

    CA= CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA TRANSITA E JULGADA

  • Efeitos da condenação por ato de improbidade é R I P S:

    Ressarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens;

    Perda da função pública;

    Suspensão dos direitos políticos.

  • foi só eu que não entendi nada?

  • Gab C.

    Ação Penal

    Ação civil por ato de improbidade

    em caso de condenação gera a suspensão dos direitos políticos.

    PCRN

    @oconcurseiro_prf

  • A perda dos direitos políticos é a sua privação definitiva, que não significa que durará perpetuamente, mas que possui prazo indeterminado; enquanto a suspensão é a privação temporária dos direitos políticos. Já o conceito de cassação tem relação com uma supressão arbitrária, motivada principalmente por fins políticos e ideológicos.

    Causas de PERDA e SUSPENSÃO dos Direitos Políticos:

    - Perda:

    a) cancelamento da naturalização e

    b) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa.

    - Suspensão:

    a) incapacidade civil absoluta;

    b) condenação criminal transitada em julgado e

    c) improbidade administrativa.

  • GERAM A PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS: (ROL TAXATIVO)

    1) CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO;

    2) RECUSA DE CUMPRIR OBRIGAÇÃO A TODOS IMPOSTA OU PRESTAÇÃO ALTERNATIVA.

    GERAM A SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

    1) INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA;

    2) IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA;

    3) CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO.

    A CASSAÇÃO É VEDADA

  • O direito penal é "ultima ratio", a última instância.

    Se condenado penalmente, abarcará as outras esferas e consequentemente a civil, importando improbidade.

    Absolvição

    A esfera criminal só vincula na esfera administrativa se ele for absolvido na esfera criminal por inexistência do fato ou negativa de autoria. (ver art. 126 - lei 8.112/90). (Insuficiência de prova não absolve)

  • EXCELENTE QUESTAO. A FGV É A MELHOR BANCA DE CONCURSOS!

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I–cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II–incapacidade civil absoluta;

    III–condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV–recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5o ,

    VIII;

    V–improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4o .

  • PERDA do RECAdo:

    • REcusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa;
    • CAncelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

     

    SUSPENSÃO - COIM é INCAPAZ, por isso foi SUSPENSA.

    • COndenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
    • IMprobidade administrativa;
    • INCAPAZ - Incapacidade civil absoluta;
  • Em 30/09/21 às 20:23, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 12/08/21 às 00:10, você respondeu a opção E.

    Nem lembrava mais dessa questão

  • questão dos povos Maias. sangue de Jesus tem poder
  • O problema é vc entender essa porcaria de redação, depois que vc entendeu, acerta de boa.

  • CUIDADO: o macete é top,mas pra FGV somente CANCELAMENTO DA NATURALIZACAO POR SENTENCA TRANSITA EM JULGADO acarreta perda.

    ( se vc nao vai fazer prova da fgv considere tanto o cancelamento quanto a recusa)

    #fica a dica

  • Quanto ao caso de recusa de obrigação imposta a todos, infelizmente a FGV adota a corrente minoritária que diz que é hipótese de SUSPENSÃO e não de perda.

    Para o Cespe e doutrina majoritária a recusa é caso de Perda

    Para FGV a recusa é caso de SUSPENSÃO

    Vejam a questão Q1871010


ID
2511121
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, Oficial de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, em diligência para cumprir mandado judicial, recebeu propina da pessoa que seria intimada para deixar de intimá-la. O fato chegou ao conhecimento do Juiz Titular da Vara do Trabalho onde Antônio está lotado, que comunicou às autoridades competentes. Assim, atualmente já está em trâmite, pelos mesmos fatos, além de um processo administrativo disciplinar (PAD) no TRT, uma ação penal na Justiça Federal, na qual foi determinada judicialmente a interceptação telefônica. A comissão processante do PAD do TRT pretende oficiar ao Juízo Criminal, requerendo cópia da transcrição das comunicações telefônicas interceptadas, como prova emprestada, para fins de instrução do PAD.


De acordo com a Lei nº 8.112/90, a utilização, no PAD, de prova emprestada consistente em interceptação telefônica devidamente autorizada na esfera criminal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    Seguem alguns julgados que confirmam o gabarito em tela:

     

     

    "É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a prova produzida em ação penal pode ser usada como prova emprestada em processo disciplinar, inclusive interceptações telefônicas válidas."

     

    "Respeitado o contraditório e a ampla defesa, é admitida a utilização, no processo administrativo, de "prova emprestada" devidamente autorizada na esfera criminal."

     

    "Não se vislumbra nos autos qualquer mácula no procedimento administrativo que culminou com a demissão dos ora impetrantes. Muito ao revés, verifica-se que restaram atendidos os princípios do contraditório e da ampla defesa em sua plenitude. A jurisprudência do STJ está consolidada no sentido de que, respeitado o contraditório e a ampla defesa, é possível a utilização de prova emprestada, devidamente autorizada na esfera criminal, como ocorreu na espécie."

     

     

    Fontes: 

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=PROCESSO+ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR.+AMPLA+DEFESA.+CONTRADIT%C3%93RIO

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=INTERCEPTA%C3%87%C3%83O+EMPRESTADA

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito E

     

    7. A doutrina e a jurisprudência são favoráveis à "prova emprestada", respeitados o contraditório e a ampla defesa no âmbito do processo administrativo disciplinar, cujo traslado da prova penal foi antecedido e devidamente autorizado pelo Juízo Criminal.

    (AgRg no MS 15.317/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/05/2017, DJe 30/06/2017)

     

  • Matéria sumulada posteriormente ao concurso:

    Súmula 591/STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • A prova colhida mediante autorização judicial e para fins de investigação ou processo criminal pode ser utilizada para instruir procedimento administrativo punitivo. Assim, é possível que as provas provenientes de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente em processo criminal sejam emprestadas para o processo administrativo disciplinar.

    STF. 1ª Turma. RMS 28774/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 9/8/2016 (Info 834 dizerodireito).

  • Uma das questões mais delicadas em matéria de interceptação telefônica é a identificação de outros fatos praticados por terceiros que se comunicam com o sujeito passivo da interceptação telefônica, cuja autorização judicial, em princípio, não faz menção a ele, o que a doutrina chama de encontros fortuitos.

     

    Esse fenômeno, chamado de serendipidade, consiste em sair em busca de algo e encontrar outra coisa, que não se estava procurando, mas que pode ser ainda mais valioso. A expressão vem da lenda oriental Os três príncipes de Serendip, viajantes que, ao longo do caminho, fazem descobertas sem ligação com seu objetivo original.

     

    Em que pese a necessidade de a autorização judicial de escuta trazer a descrição clara da situação objeto da investigação e a indicação e qualificação dos investigados, conforme bem coloca Luiz Flávio Gomes, pode ocorrer, no curso de alguma interceptação, a identificação de informações sobre outros fatos penalmente relevantes, nem sempre relacionados com a situação que estava sendo investigada e que, como consequência, envolvem outras pessoas.

     

    Outro ponto que merece destaque é o surgimento de delitos diversos daquele que motivou a interceptação, como, por exemplo, quando a suspeita, a investigação e a autorização eram para tráfico de drogas e, com a interceptação, se apura a ocorrência de formação de quadrilha, homicídio, lavagem de dinheiro, corrupção etc. Poderia, então, a gravação ser utilizada como prova (admissível e lícita) também desses fatos?

     

    Nessa esteira, entendemos que é possível, sim, desde que esses novos fatos não figurem entre as proibições do artigo 2º e desde que guardem alguma relação de concurso de crimes, conexão e continência, para se evitar uma limitação excessiva do objeto da interceptação com o respectivo esvaziamento do seu conteúdo. Todavia, tais descobertas fortuitas devem estar, no mínimo, relacionadas com o fato que ensejou a autorização judicial, visto que não podemos perder de vista que a interceptação telefônica incide sobre pessoas e, portanto, deve ser entendida como procedimento excepcional em relação à intimidade, enquanto direito fundamental.

  • marquei letra A pq é o que diz a constituição e como o processo é adm.

     

    então op que vale agora é a súmula?

  • Gabarito letra E.

     

    Oi, Ana Carolina. De fato, no decorrer de um PAD não pode haver determinação para interceptação telefônica. Ocorre que, paralelamente ao PAD, estava em curso uma ação judicial para apuração do crime e, em razão desse processo criminal, foi determinada pelo juiz, como manda a Constituição, que houvesse interceptação das conversas telefônicas do acusado. Por conseguinte, considerando o teor da Súmula citada, pode a Administração Pública usar de provas emprestadas do processo criminal no âmbito do PAD. 

     

    Outro detalhe é que, caso haja comprovada a absolvição por negativa da autoria ou do fato no decorrer do processo judicial, a apuração no âmbito da Administração restará vinculada, ou seja, não poderá condenar o servidor. Isso ocorre pois, segundo a doutrina, o lastro de investigação da Polícia, atuação do MP e Judiciário é mais amplo que o poder da Administração na apuração do PAD.

     

    Enfim, espero ter ajudado. Caso haja algum equívoco, avisem-me.

  • GABARITO LETRA E

     

    A interceptação telefônica como meio de prova necessita de expressa autorização do juízo criminal. Sua remessa e utilização em processo disciplinar devem ser autorizadas pelo juízo responsável pela preservação do sigilo de tal prova. Ademais, necessário que se respeitem, ainda, os princípios do contraditório e da ampla defesa. Caso não observados esses requisitos serão nulos a sindicância e o processo administrativo disciplinar lastreado exclusivamente nas fitas degravadas das interceptações telefônicas. Precedentes citados do STF: RMS 24.956-DF , DJ 10/11/2005; do STJ: MS 9.212-DF , DJ 1º/6/2005, e MS 12.468-DF , DJ 14/11/2007. RMS 16.429-SC , Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 3/6/2008.

     

    Súmula 591/STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • SÚMULA ATUALIZADÍSSIMA:

     

    Súmula 591 - É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa. (Súmula 591, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017).

    #segueobaile

  • Súmula 591 - Julgado em 13/09/17 Data da Prova foi 27/08/17 - Algo errado não?!
  • é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e nas formas que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual pena

  • Gabarito E

     

    Súmula 591/STJ:

    É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • Errei, mas errei feliz. Eu até sabia que era permitida a prova emprestada, porém não nessa situação peculiar. Com essa informação já passo na frente um monte de gente. Segue o fluxo!

  • Primeiramente, o que seria prova emprestada? É uso de uma prova de outro processo. Esse tema é tratado na Súmula 591 do STJ: “É permitida a 'prova emprestada' no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa".

    Percebam que o uso de prova emprestada de outro processo, para fins de instrução do PAD, é possível, desde que respeitado o contraditório e a ampla defesa nas esferas criminal e administrativa.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

             

  • Achei aqui no QCONCURSOS.

    Ação penal privada é ODIN :

    Oportunidade - oferece a queixa se quiser

    Disponibilidade - é possível desistir da ação privada

    •INdivisibilidade - a renuncia e o perdão se estende a todos

    Ação penal publica é ODIO :

    Obrigatoria p/ o mp - constatado o crime deve ser oferecida a denuncia

    Divisibilidade - Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    Indisponivel p/ mp - Ministerio publico não pode desistir da ação ( e por extensão não pode desistir do recurso )

    Oficial - Cabe ao MP promover, privativamente, ação penal publica


ID
2511124
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O serviço público está submetido ao regime jurídico de direito público, razão pela qual é regido por alguns princípios, dentre eles o da continuidade, que traduz a ideia da prestação ininterrupta da atividade administrativa e dos serviços prestados à coletividade.


Para harmonizar tal princípio da continuidade com o direito à greve, de acordo com o Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    a) CF, Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

     

    CF, Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

     

    "A greve dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos civis é reconhecida como direito fundamental, respectivamente nos artigos 9º e 37, VII, da Constituição Federal – CF/88. No âmbito privado, a greve é regulada pela Lei 7.783/89. Já no serviço público, ela teve sua disciplina remetida para lei específica, que ainda não foi editada. Essa lacuna legislativa, a princípio, impossibilitava juridicamente o exercício da greve pelos servidores, tendo em vista que o referido art. 37, VII constitui norma constitucional de eficácia limitada. Com o intuito de dar efetividade ao direito dos servidores civis, o Supremo Tribunal Federal determinou que, enquanto não sobrevier lei específica regulamentando a greve no serviço público, deve ser aplicada a Lei n° 7.783/89 também nesse setor."

     

    CF, Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

     

    * Logo, ao servidor público civil é garantida a sindicalização e a greve, sendo aplicada a esta, enquanto não sobrevier lei específica regulamentando a greve no serviço público, a Lei n° 7.783/89 (lei geral de greve). Já ao militar são proibidas a sindicalização e a greve (dispositivo acima).

     

     

    b) Comentários da letra "a".

     

     

    c) Comentários da letra "a". Cabe destacar, novamente, que se trata de norma de eficácia limitada.

     

     

    d) "A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público."

     

     

    e) Conforme o comentário da letra "d", não são vedados os pagamentos posteriores decorrentes de acordos de compensação, pois estes são permitidos. Além disso, nem toda atividade grevista é ilícita. Portanto, totalmente errada a assertiva "e".

     

     

    Fontes:

     

    https://jus.com.br/artigos/18935/a-greve-do-servidor-publico-civil-e-o-principio-da-continuidade-dos-servicos-publicos

     

    http://www.apesjf.org.br/confira-parecer-da-assessoria-juridica-da-apes-sobre-o-direito-de-greve-dos-professores-substitutos-e-em-estagio-probatorio

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Letra (b)

     

    Quanto a letra (c), complementando:

     

    Os policiais militares podem fazer greve?

    NÃO. A CF/88 proíbe expressamente que os Policiais Militares, Bombeiros Militares e militares das Forças Armadas façam greve (art. 142, 3º, IV c/c art. 42, § 1º).

     

    O art. 142, § 3º, IV, da CF/88 não menciona os policiais civis. Em verdade, não existe nenhum dispositivo na Constituição que proíba expressamente os policiais civis de fazerem greve. Diante disso, indaga-se: os policiais civis possuem direito de greve?

     

    NÃO. Apesar de não haver uma proibição expressa na CF/88, o STF decidiu que os policiais civis não podem fazer greve. Aliás, o Supremo foi além e afirmou que nenhum servidor público que trabalhe diretamente na área da segurança pública pode fazer greve.

     

    Veja a tese que foi fixada pelo STF:

     

    O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

     

    STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2017/05/policiais-sao-proibidos-de-fazer-greve.html

  • Sobre as letras D e E:

     

    A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.

    STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 27/10/2016 (repercussão geral) (Info 845).

     

    Não há necessidade de processo administrativo prévio para realizar descontos na remuneração do servidor, em razão de dias parados decorrentes de greve.

    STJ. 2ª Turma. AgInt no AREsp 780.209/SC, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 24/5/2016.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

    "Um caso clássico analisado pelo STF relativo à falta de norma regulamentadora foi o julgamento dos Mandados de Injunção (MI) 670, 708 e 712. Os processos se referem ao direito de greve dos servidores públicos, previsto no artigo 37, inciso VII da Constituição, mas que ainda não foi regulamentado por lei específica.

     

     

    Os mandados foram impetrados respectivamente pelo Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Espírito Santo (Sindpol), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Pará (Sinjep).

     

     

    Diante da falta de lei para regular a greve no serviço público, o Supremo Tribunal Federal decidiu que, enquanto não for elaborada tal regulamentação, valem as regras previstas para o setor privado (Lei nº 7.783/89) [...]''

     

     

     

     

     

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=165753

  • EM SE TRATANDO DE PROVA OBJETIVA, EU NUNCA VI NENHUMA BANCA COBRAR NADA MAIS ALÉM DO QUE SEGUE ABAIXO:

     

    DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS - PERGUNTAS E RESPOSTAS:

     

    1 - O servidor público pode fazer greve?

    Resposta: o civil sim; o militar não.

     

    2 - Existe previsão legal para a greve do servidor público civil?

    Resposta: sim, no art. 37, VII da CF/88. Trata-se de norma de eficácia limitada.

     

    3 - A lei prevista pela norma de eficácia limitada já foi editada?

    Resposta: ainda não.

     

    4 - Em face da ausência da lei regulamentadora, como o STF resolveu esta questão?

    Resposta: mandou aplicar a lei geral de greve da iniciativa privada (lei 7.738/99).

     

    5 - Havendo greve no serviço público, os dias parados poderão ser compensados?

    Resposta: sim, desde que haja acordo entre os servidores e o Poder Público.

     

    6 - Havendo greve no serviço público, poderá haver desconto na remuneração do servidor?

    Resposta: depende. Se ficar comprovado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público, não haverá desconto, Do contrário, sim.

  • Essa foi tranquila, considerando que é a FGV. Fiquei procurando por pegadinhas.

  •  

     

    >>QUEM TIVER A FIM DE SE APROFUNDAR MAIS SOBRE O TEMA, O STF TOMOU TAL DECISÃO NO MANDADO DE INJUNÇÃO (MI) 670

     

     

    GAB B

  • Otimo comentario do Fabio Godim em relacao aos descontos dos dias nao trabalhados.

  • b. o direito de greve do servidor público civil está previsto na Constituição da República em norma de eficácia limitada e, até que seja editada lei específica regulamentando a matéria, aplica-se a lei geral de greve (Lei nº 7.783/89); correta

    Art. 37

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • dia 19/03 eu marquei C. SERÁ Q TAVA FUMADA?


ID
2511127
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João foi nomeado e empossado no cargo de Oficial de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina. Após um ano em exercício das funções públicas inerentes ao cargo e mediante regular processo administrativo, foi declarada a nulidade de seu ato de nomeação, por vícios insanáveis consistentes em burla pelo servidor às regras do concurso público.


Os atos praticados por João na Vara do Trabalho onde estava lotado, como certidões por ele expedidas, serão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    Em que consiste a teoria do funcionário de fato?

     

     

    "A teoria do "funcionário de fato", também conhecida como teoria do "agente público de fato", segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, é aquela segundo a qual, em que pese a investidura do funcionário ter sido irregular, a situação tem aparência de legalidade. Em nome do princípio da aparência, da boa-fé dos administrados, da segurança jurídica e do princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos, reputam-se válidos os atos por ele praticados, se por outra razão não forem viciados."

     

    "Segundo a teoria do "funcionário de fato" o vício atinente à investidura no cargo não gera nulidade dos atos praticados pelo agente, quando a situação é de aparente legalidade. Incidência dos princípios da segurança jurídica e da boa-fé dos administrados."

     

     

    Fontes:

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1013842/em-que-consiste-a-teoria-do-funcionario-de-fato-andrea-russar-rachel

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=TEORIA+DO+FUNCION%C3%81RIO+DE+FATO

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Teoria da APARÊNCIA ou do FUNCIONÁRIO DE FATO:

    Em que pese ter havido vício de ilegalidade em relação a sua nomeação, devendo o ato ser nulificado, os atos praticados pelo servidor SÃO VÁLIDOS aos terceiros de boa fé!

    Exemplo: Um cidadão requereu certidão para esclarecimentos de situação pessoal e esta foi expedida pelo referido servidor..Essa certidão será inválida? NÃO, baseado justamente nessa teoria!

    GABA D

  • TEORIA DA APARÊNCIA, A NOMEAÇÃO DE SERVIDOR SEM CONCURSO PÚBLICO É NULA, MAS OS ATOS PRATICADOS SÃO VÁLIDOS, EM ATENÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. ADEMAIS, NÃO HÁ DEVOLUÇÃO DOS SALÁRIOS, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JÁ QUE OS SERVIÇÕS FORAM PRESTADOS . E NÃO SE FAZ POSSÍVEL RETORNAR AO status quo ante

     

     

    DEUS NO COMANDO.

  • "Anote-se que o defeito invalidante da investidura de um agente não acarreta, só por só, a invalidade dos atos que este praticou. É a conhecida teoria do 'funcionário de fato'. 'Funcionário de fato' é aquele cuja investidura foi irregular, mas cuja situação tem aparência de legalidade. Em nome do princípio da aparência, da boa-fé dos administrados, da segurança jurídica e do princípio da preseunção de legalidade dos atos administrativos reputam-se válidos os atos por ele praticados, se por outra razão não forem viciados."(Prof. Celso Antõnio Bandeira de Mello)

    Gabarito: d 

  •  

    FUNCIONARIO DE ATO  É AQUELE  QUE TEM APARENCIA DE LEGALIDADE, MAS QUE FOI INVESTIDO DE FORMA IRREGULAR. O ATO DE INSVESTIDURA DEVERÁ SER ANULADO E OS ATOS ,JÁ PRATICADOS POR ELE, SERÃO VALIDOS.

    "O IMPOSSIVEL É O REFUGIO DOS FRACOS E O PESADELO DOS COVARDES"

  • GABARITO D

     

    Trata-se de VÍCIO DE COMPETÊNCIA, por FUNÇÃO DE FATO no qual a pessoa que praticou o ato está irregularmente investido no cargo, emprego ou função pública, mas sua situação tem toda APARÊNCIA DE LEGALIDADE. E pela Teoria da Aparência, todo ato praticado por agente de fato são considerados válidos e eficazes perante terceiros de boa-fé precisamente pela aparência da legalidade.

     

    Bons estudos...Avante!!!

  • Acertei a questão só que fiquei muito em duvida com a alguém pode me ajudar a entender o erro nela?

     

    muito obrigado desde já

  • Vinícius, a letra C está errada porque usa equivocadamente o termo ex tunc para se referir a atos anulados que não retroagem. São os atos ex nunc que apenas produzem efeitos a partir da data da decisão administrativa que declarou a nulidade.

    EX NUNC = NUNCa retroage

  • Teoria do "agente público de fato", segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, é aquela segundo a qual, em que pese a investidura do funcionário ter sido irregular, a situação tem aparência de legalidade. Em nome do princípio da aparência, da boa-fé dos administrados, da segurança jurídica e do princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos, reputam-se válidos os atos por ele praticados, se por outra razão não forem viciados.

  •  

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE FUNCIONÁRIO DE FATO E USURPADOR DE FUNÇÃO

     

    BEM IMPORTANTE ESSA DISTINÇÃO, POIS AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS SERÃO BEM DISTINTAS.

     

     

    1) Usurpação de função, ocorre quando uma pessoa se faz passar por agente público, sem que, de qualquer modo, seja investido em cargo, emprego ou função pública. Nesse caso o infrator se faz passar por agente sem ter essa qualidade. O usurpador comete crime definido no art. 328 do CP. A doutrina considera o ato praticado pelo usurpador como ato inexistente, ou seja, não chega a ser ato administrativo. Podemos exemplificar da seguinte forma: considere que uma pessoa qualquer tenha achado um talão de multa de trânsito, que foi perdido por um agente do DETRAN e que, ainda, essa pessoas preencha algumas formulários aplicando infração de trânsito. Será que essa notificação será válida? Lógico que não, “isso” nem chega a ser ato administrativo, é considerado ato inexistente para o direito.

     

     

    2) Já a função de fato ou agente putativo ocorre quando a pessoa que praticou o ato está irregular­mente investida no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem aparência de legalidade. Ocorre quando, por exemplo, um servidor está suspenso do cargo, ou exerce função depois de vencido o prazo de sua contratação, ou continua em exercí­cio após a idade-limite para aposentadoria compulsória (DI PIETRO, 2009, p. 239).

    O ato praticado por funcionário de fato é considerado válido, pois esse se apresenta como servidor público. Para o administrado, o ato tem aparência de ser legal. Assim, com base na teoria da aparência, o ato praticado por funcionário de fato é considerado válido (seus efeitos). O objetivo é proteger a boa-fé do administrado.

     

     

     

    GAB D 

  • GENTE ISSO AQUI É MUITO IMPORTANTE...

    Eu só não marquei a letra por causa da palavra aniquilando. Então gente, vamos prestar bastante atenção a esses detalhes interessantes (e absurdo, desconfie de tudo que pode ser considerado absurdo pra vc).

     

    A) igualmente declarados nulos, pois a anulação de seu ato de investidura por burla às regras do concurso público opera efeitos ex tunc, isto é, retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos;

  •  d)

    válidos, pois, pela teoria da aparência, a nomeação de servidor com burla às regras do concurso público é nula, mas os atos por ele praticados são válidos, em atenção ao princípio da segurança jurídica e para resguardar os terceiros interessados de boa fé; 

  • galera, o caso do enunciado trata do funcionário de fato ou de usurpação da função pública? marquei a certa por eliminação, mas a marque a alternativa correta mas na verdade o que se sabe é que a a usurpação da função pública torna os atos praticados pelo funcionário todos inexistentes enquanto que os atos praticados pelo funcionário de fato são válidos em razão da t. aparência. Marido esclarecer que o funcionário de fato se distingue do da usurpação função da função pública Por que no primeiro o funcionário ingressa no poder público de maneira regular mas praticam atos que não seriam de sua competência enquanto que na usurpação da função pública o funcionário público ingresso na estrutura da administração de maneira ilegal.

  • Gabarito: "D" >>> válidos, pois, pela teoria da aparência, a nomeação de servidor com burla às regras do concurso público é nula, mas os atos por ele praticados são válidos, em atenção ao princípio da segurança jurídica e para resguardar os terceiros interessados de boa fé; 

     

    "Segundo jurisprudência majoritária, se o funcionário agir de boa-fé, ignorando a irregularidade de sua condição, em nome da segurança juríidca e da proibição de o Estado enriquecer sem causa, seus atos são mantidos válidos e a remuneração não precisa ser restituída. Assim, os atos do funcionário de fato são simplesmente anuláveis com eficácia ex nunc, sendo suscetíveis de convalidação. Comprovada, porém, má-fé, caracterizada pela ciência da ilegalidade na sua investidura, os atos são nulos e a remuneração já percebida deve ser devolvida aos cofres públicos. Isso porque 'nemo demnatur nisi per legale judicium' (ninguém pode se beneficiar da própria torpeza). Nesse caso, os atos serão nulos com eficácia ex tunc."

     

    (MAZZA, 2015. p. 274)

     

  • viuva de berlim

  • VELHO, O MELHOR ASSUNTO DO MUNDO É ATOS ADMINISTRATIVOS. LOVE IT

  • Trata-se de uma questão sobre teoria da aparência de atos administrativos. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, “na função de fato, a prática do ato ocorre num contexto que tem toda a aparência de legalidade. Por isso, em razão da teoria da aparência, havendo boa-fé do administrado, esta deve ser respeitada, devendo ser considerados válidos os atos praticados pelo funcionário de fato".

    Por sua vez, o professor Mazza afirma que “"Segundo jurisprudência majoritária, se o funcionário agir de boa-fé, ignorando a irregularidade de sua condição, em nome da segurança juríidca e da proibição de o Estado enriquecer sem causa, seus atos são mantidos válidos e a remuneração não precisa ser restituída. Assim, os atos do funcionário de fato são simplesmente anuláveis com eficácia ex nunc, sendo suscetíveis de convalidação".

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem).

    B) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem), podendo ser convalidados.

    C) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem). Atentem que eles não operam efeitos ex tunc. 

    D) CORRETO. Realmente, os atos produzidos por este servidor serão válidos, pois, pela teoria da aparência, a nomeação de servidor com burla às regras do concurso público é nula, mas os atos por ele praticados são válidos, em atenção ao princípio da segurança jurídica e para resguardar os terceiros interessados de boa fé.

    E) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor serão válidos, não precisando de decisão jurisdicional determinando e especificando quais atos devem ser convalidados.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA  QUEM NÃO TEM ACESSO

    Trata-se de uma questão sobre teoria da aparência de atos administrativos. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, “na função de fato, a prática do ato ocorre num contexto que tem toda a aparência de legalidade. Por isso, em razão da teoria da aparência, havendo boa-fé do administrado, esta deve ser respeitada, devendo ser considerados válidos os atos praticados pelo funcionário de fato".

    Por sua vez, o professor Mazza afirma que “"Segundo jurisprudência majoritária, se o funcionário agir de boa-fé, ignorando a irregularidade de sua condição, em nome da segurança juríidca e da proibição de o Estado enriquecer sem causa, seus atos são mantidos válidos e a remuneração não precisa ser restituída. Assim, os atos do funcionário de fato são simplesmente anuláveis com eficácia ex nunc, sendo suscetíveis de convalidação".

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem).

    B) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem), podendo ser convalidados.

    C) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor NÃO serão declarados nulos. Segundo a teoria da aparência, esses atos são ex nunc (não retroagem). Atentem que eles não operam efeitos ex tunc. 

    D) CORRETO. Realmente, os atos produzidos por este servidor serão válidos, pois, pela teoria da aparência, a nomeação de servidor com burla às regras do concurso público é nula, mas os atos por ele praticados são válidos, em atenção ao princípio da segurança jurídica e para resguardar os terceiros interessados de boa fé.

    E) ERRADO. Os atos produzidos por este servidor serão válidos, não precisando de decisão jurisdicional determinando e especificando quais atos devem ser convalidados.

    FONTE:  Rafael de Souza Mendonça , Advogado. Graduado em Direito (UFPB). Mestrando em Direito (USP).

  • Questão idêntica cobrada pela FCC...

    FCC/DPE-AM/2018/Defensor Público: O ato praticado por servidor cuja investidura no cargo é irregular, por ausência de prévia aprovação em concurso público, é válido desde que presentes a aparência de regularidade, a boa-fé e a conformidade ao direito, com fundamento na teoria do funcionário de fato. (correto)

  • TEORIA DUALISTA:     vícios: os insanáveis e os sanáveis

    A doutrina mais moderna, hoje majoritária, é adepta da teoria dualista que, como o próprio nome indica, defende a existência de dois tipos de vícios: os insanáveis e os sanáveis, resultando em atos nulos e anuláveis, respectivamente.

    O fundamento da teoria dualista é que, em alguns casos, é possível que o interesse público seja mais adequadamente satisfeito com a manutenção do ato portador de um vício de menor gravidade, mediante a correção retroativa desse defeito, do que com a anulação do ato e a consequente desconstituição dos efeitos que ele já produziu.

    Quando o vício for sanável, caracteriza-se a hipótese de nulidade relativa; caso contrário, isto é, se o vício for insanável, a nulidade é absoluta.

    Aí é que entra a convalidação. Com efeito, convalidar consiste na faculdade que a Administração tem de corrigir e regularizar os vícios sanáveis dos atos administrativos.

  • GABARITO D

    Embora seja anulada a nomeação do servidor, os atos que ele praticou enquanto estava em exercício são preservados. Esta é uma decorrência da teoria do “funcionário de fato” e da “teoria da aparência”. 

  • Quando ela quer, faz questões boas.


ID
2511130
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Alex é Oficial de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, lotado na Vara do Trabalho de Navegantes, cidade onde mora com sua esposa Francisca. Francisca também é servidora pública federal e acabou de ser deslocada, no interesse da Administração, de Navegantes para Chapecó. Assim sendo, Alex requereu sua remoção para acompanhar sua cônjuge, independentemente do interesse da Administração.


No caso em tela, de acordo com a Lei nº 8.112/90, Alex:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    LEI 8.112/90

     

     

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

     

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

     

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração.

     

    * Essa modalidade de remoção é vinculada. Portanto, caso o servidor preenche os requisitos legais, a Administração Pública não poderá negar o pedido, pois deve-se respeitar o vínculo familiar. No entanto, importa destacar que ela deve ser solicitada pelo servidor para que ocorra.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q835256.

     

    *** Direito Público Subjetivo: consiste em instituto que põe o seu titular em situação dotada de determinadas faculdades jurídicas que são garantidas através de normas.

     

    **** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR O QUE É DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO: "É O DIREITO QUE, SE VOCÊ O TIVER, ELE DEVERÁ SER FORNECIDO A VOCÊ."

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Remoção - Descolamento do Servidor

     

    - De ofício

    - A pedido:

    --> A critério da Administração;

     

    --> Independete de critério; (direito do servidor)

    + Acompanhar cônjuge ou companheiro (civil ou militar) deslocado no interesse do serviço

    + Motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente

    + Processo Seletivo

  • LETRA B

     

    Direito subjetivo

    De acordo com o parágrafo único, inciso III, do artigo 36 da Lei 8.112/90, só em três hipóteses o servidor poderá ser removido sem que haja interesse da administração: para acompanhar cônjuge, também servidor público, que foi deslocado no interesse da administração; por motivo de saúde do próprio servidor, de cônjuge, companheiro ou dependente; e ainda em virtude de processo seletivo promovido pelo órgão ou entidade em que esteja lotado.

     

    Com base na regra legal, diversos precedentes do STJ consideram que a remoção específica para acompanhar cônjuge é direito subjetivo do servidor, independentemente da existência de vaga, desde que preenchidos os requisitos acima mencionados. Caso contrário, a concessão fica a critério da administração.

     

    A boa notícia, para os servidores, é que o conceito de servidor público para esse fim ganhou interpretação ampliativa, tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de modo a alcançar não apenas aqueles vinculados à administração direta, mas também os que exercem suas atividades nas entidades da administração indireta.

     

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunicação/noticias/Notícias/STJ-observa-critérios-taxativos-para-conceder-remoção-a-servidor

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

           Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                         

            I - de ofício, no interesse da Administração;                     

            II - a pedido, a critério da Administração;                        

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:                 

           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 

  • Como visto, nos termos do art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90, é possível que ao cônjuge do servidor público federal, que também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, seja concedido exercício provisório em outro órgão ou entidade da administração pública.

    A lei exige apenas dois requisitos para a concessão de exercício provisório ao servidor cujo cônjuge ou companheiro: a) deslocamento do cônjuge ou companheiro; b) exercício de atividade compatível com o cargo do servidor.

    Não obstante, o Poder Executivo Federal tem indeferido o pedido de exercício provisório feito por servidor quando o respectivo cônjuge é removido a pedido, por entender não restar configurada a temporariedade da mesma. Assim, tem-se exigido que a remoção do cônjuge tenha sido de ofício.

    Como visto, a exigência que a remoção tenha sido de oficio é manifestamente ilegal, pois a Lei nº 8.112/90 assim não o exige. Por sua vez, ainda que se possa cogitar na possibilidade de exigir a temporariedade na remoção do cônjuge para concessão do exercício provisório, não há que se negá-lo apenas sob o fundamento de que a remoção foi a pedido, pois tal deslocamento nem sempre tem caráter de definitividade. Não raras são as remoções a pedido do servidor que se revestem de caráter de provisoriedade, razão pela qual, só a análise do caso concreto poderá resultar em uma decisão justa e acertada.

  • Complementando

     

    Jurisprudência

     

    O STF e o STJ possuem interpretação ampliativa da remoção prevista no art. 36,III, “a” (para acompanhar cônjuge ou companheiro). A legislação determina que um conjuge (vamos chamá-lo de “A”) seja deslocado no interesse da Administração para que o outro cônjuge seja deslocado para acompanhá-lo (este será “B”). Para ocorrer a remoção, “A” deve ser servidor público ou empregado público (ampliação do conceito), de qualquer dos Poderes, e de qualquer ente da Federação (União, estados, DF e municípios). Por outro lado,"B" deve estar submetido à Lei 8.112/1990, ou seja, deve ser servidor público federal (STF, MS 23.058/DF; STJ MS 14.195/DF).

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos (Dissecando a lei 8.112)

  • A lei exige apenas dois requisitos para a concessão de exercício provisório ao servidor cujo cônjuge ou companheiro:

     

    a) deslocamento do cônjuge ou companheiro;

     

    b) exercício de atividade compatível com o cargo do servidor.

  • REMOÇÃO 

     

     

    MODALIDADES:

     

     

    >> REMOÇÃO EX OFICIO

     

    >> A PEDIDO,NO INTERESSE DA ADM

     

    >> A PEDIDO, INDEPENDENTE INTERESSE ADM:

     

     

    1)Acompanhar cônjuge ou companheiro (civil ou militar) deslocado no interesse do serviço

     

    2)Motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente

     

    3)Concurso de remoção, em que o número de interessados seja superior ao número de vagas

     

     

     

    GAB B

  • Salienta-se que a remoção do cônjuge ou companheiro tem que ser NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.

  • Letra B

    O servidor público federal somente tem direito à remoção prevista no art. 36, parágrafo único, III, "a", da Lei nº 8.112/90, na hipótese em que o cônjuge/companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da Administração (nos moldes do inciso I do mesmo dispositivo legal). STJ. 1ª Seção. EREsp 1.247.360-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 22/11/2017 (Info 617).

    O deslocamento “no interesse da Administração”, para os fins do art. 36, inciso III, “a”, da Lei nº  8.112/90, é apenas aquele em que o servidor público é removido de ofício pela Administração Pública, não quando tenha voluntariamente se candidatado a concorrer à vaga aberta para remoção. Se a remoção anterior foi a pedido, a pessoa não terá direito de ser também removida para acompanhar seu cônjuge/companheiro. A transferência por conta de concurso de remoção consiste em uma modalidade da remoção “a pedido”. Logo, ela não dá direito à remoção para acompanhar cônjuge.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2018/02/remocao-para-acompanhamento-de-conjuge.html

  • A remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    ▪ Nos dois primeiros casos (remoção de ofício e remoção a pedido, a critério da Administração) o deslocamento poderá ocorre com ou sem mudança de sede (o servidor poderá permanecer no mesmo município, ou se deslocar para outro). No último caso (a pedido, independentemente do interesse da Administração), a remoção será sempre com mudança de sede.

     

    ▪ As duas primeiras formas de remoção são discricionárias; por outro lado, na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, o servidor possui direito à remoção, ou seja, se estiverem presentes os requisitos legais, a decisão da autoridade será vinculada:

     

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

     

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

     

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

     

    ▪ Na remoção de ofício (somente nela), desde que haja mudança de sede, o servidor possuirá o direito à ajuda de custo, prevista no art. 53 da Lei 8.112/1990.

  • GABARITO B

    Quanto à ajuda de custo:

    Não é duplicada nesse caso. Lembrando que o valor será calculado, não excedendo a 03 salários mínimos.

  • Essa orra me confunde toda.

    direito subjetivo é a prerrogativa do indivíduo invocar a lei na defesa de seu interesse, ou ainda, os direitos subjetivos encontram proteção na norma, do Direito Objetivo. É este que os garante. Em outras palavras, é o Direito Objetivo que confere às pessoas direitos subjetivos.

  • Primeiramente, sugerimos a leitura do art. 36 da Lei 8.112/90:

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 


    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Alex NÃO tem mera expectativa de direito à remoção pleiteada. Ele direito subjetivo. Com outras palavras, se ele quiser acompanhar a cônjuge, a administração tem que aceitar a remoção.

    B) CORRETO. Alex tem direito subjetivo à remoção pleiteada, que constitui ato administrativo vinculado. E o que seria ato vinculado? Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o ato administrativo vinculado é aquele em que o agente público que o executa não possui liberdade de ação, uma vez que a lei já estabeleceu os requisitos e condições para sua realização.

    C) ERRADO. Alex tem direito público subjetivo de ser removido. Reintegração é outro tipo de provimento. O conceito de reintegração consta no art. 28 da Lei 8.112: “a reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

    D) ERRADO. Alex TEM direito subjetivo à remoção pleiteada. Por isso, não cabe à Administração Pública aferir no caso concreto o melhor atendimento ao interesse público, ela deve fazer a remoção de forma vinculada.

    E) ERRADO. Alex TEM direito subjetivo à remoção pleiteada.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".
  • ERRO: Ser Reintegrado

  • ►Remoção - Descolamento do Servidor

    → De ofício

    → A pedido a critério da Administração;

    → A pedido Independente de critério da Administração; (direito do servidor)

    » Acompanhar cônjuge ou companheiro (civil ou militar) deslocado no interesse do serviço

    » Motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente

    » Concurso de remoção, em que o número de interessados seja superior ao número de vagas

     


ID
2511133
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de controle da administração, o Conselho Nacional de Justiça é considerado órgão de controle:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    CF, Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho* o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

     

    * Conselho Nacional de Justiça.

     

    "Segundo o art. 92, I-A, da CF, o CNJ é um órgão do Poder Judiciário. Compõe a estrutura desse Poder. Justamente por isso, caracteriza-se como um órgão de controle interno do Poder Judiciário (e não de controle externo). Essa é a posição do próprio STF, que, no julgamento da ADIN nº 3.367/DF (Relator Ministro Cezar Peluso), decidiu que o CNJ é “Órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura”.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q485826.

     

     

    Fonte: http://direitoconstitucionaleconcursos.blogspot.com.br/2013/01/27-questoes-cespe-comentadas-sobre-o-cnj.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Uma singela complementação:

    Quanto uma questão versar sobre o CNJ, tenha em mente duas coisinhas: controle interno e desprovido de função jurisdicinal.

    ---------------------------------------------------------

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI

    O Conselho Nacional de Justiça exerce o controle interno e externo da atuação política, administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, competindo-lhe representar ao Ministério Público no caso de crime comum ou abuso de autoridade. (Errado)

    *****

    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Conselho Nacional de Justiça; Organização do Poder Judiciário; 

    De acordo com o entendimento do STF, o CNJ não exerce função jurisdicional, e os seus atos e decisões sujeitam-se ao controle jurisdicional da corte constitucional.

    GABARITO: CERTA.

    ---------------------------------------------------------

    Quanto a Letra D, o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público não é feita pelo CNJ, mas pelo CNMP: 

    EC nº45, art. 130-A, § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe [...]

    ---------------------------------------------------------

    Outro ponto:

    CNJ não faz controle da atividade judiciária (típica) dos juizes, nos termos da CF:

    Art. 103-B § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

    ---------------------------------------------------------

    CONTROLE:

    INTERNO (você solteiro: quem manda na casa é você) = Congresso Nacional

    O Conselho Nacional de Justiça tem natureza meramente administrativa e configura órgão de controle externo do Poder Judiciário. Q51084 (Errado)

    EXTERNO (você casado: sogra)

    O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Q122627

    O controle externo do cumprimento orçamentário é feito, ordinariamente, pelo Poder Legislativo. Q32895

    É função institucional do Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial. Q162314

    LC 75 Art. 3º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade policial tendo em vista:

     

  • Letra (e)

     

    Complementando:

     

    CF, Art. 103-B § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

     

    O rol de competências atribuidas ao CNJ é meramente exemplificativo, haja vista que outras atribuições poderão ser atribuídas pelo o Estatuto de Magistratura, desde que, obviamente, relacionadas ao controle administrativo e financeiro da magistratura e à atuação funcional dos juízes.

     

    O CNJ é meramente órgão eminentimente administrativo, com funções meramente administrativas, não dispondo de funções jurisdicional. Trata-se de órgão de controle interno do Judiciário e com a função de realizar o controle administrativa e financeira.

     

    MA e VP

  • CNMP e CNJ - órgãos de controle interno. 

  • FIZ UMA REDAÇÃO SOBRE A TEMÁTICA; POR FAVOR, ME CORRIJAM SE COMETI ALGUM EQUÍVOCO:

     

              Os tribunais de justiça estão submetidos tanto ao controle interno como ao controle externo. Nesse contexto, indaga-se: como garantir que a referida atividade seja exercida com eficácia e efetividade?

     

             Sabe-se que os regimentos internos e as portarias que instituem a política de governança institucional de cada tribunal estabelecem os órgãos responsáveis pelo controle interno, quais sejam: a Ouvidoria, a Corregedoria, Comissões, Comitês e gabinetes das presidências. Não obstante, é preciso que os administradores do tribunal criem um sistema e normatizem um conjunto de práticas com intuito de garantir um controle efetivo, minimizando os riscos, assegurando a utilização eficiente dos recursos, garantindo a eficácia no cumprimento dos papeis e a transparência dos resultados.  Ademais, auditorias independentes são fundamentais para monitorar os gestores, controlar os recursos e verificar os indicadores de desempenho nos níveis estratégico, tático e operacional.

     

             Outrossim, o controle interno no âmbito no Judiciário é exercido pelo Conselho Nacional de Justiça, enquanto o controle externo é exercido pelos Tribunais de Contas e também pelo Ministério Público - o qual pode ingressar em juízo com ações civis públicas e mandados de segurança. Ao primeiro cabe o controle das atividades administrativa, financeira e disciplinar, sob o aspecto da legalidade. O segundo é órgão autônomo que auxilia o Legislativo a exercer o controle sobre todos os órgãos que recebem recursos públicos. Ocorre que nestas instituições existem muitos apadrinhados políticos que são nomeados para os cargos pelos detentores do poder como uma troca de favores, os quais acabam fazendo vista grossa sobre muitas irregularidades – conforme restou demonstrado pela operação Lava Jato que prendeu cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

     

             Enfim, é imprescindível fortalecer as instituições responsáveis pelo controle externo dos tribunais e modificar a lei para que só ingressem nos Tribunais de Contas e nas Controladorias funcionários concursados. Destarte, também fazem parte da estrutura de governança dos tribunais e, portanto, devem auxiliar as instituições na fiscalização do erário tanto os cidadãos - que podem ingressar em juízo com ações populares -, quanto os servidores públicos, advogados, e auxiliares da justiça.

  • Quase escorreguei na letra B! Por pouco! rs

  • O CNMP, diferentemente do CNJ (que é órgão de controle interno do judiciário), NÃO é órgão de controle interno do Ministério Público, pois NÃO integra a estrutura deste.

    Caso esteja errado, por favor, me corrijam!!!

    Nesse sentido:

    "Plenário delibera que o CNMP possui natureza de órgão de controle constitucional

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) não possui natureza de órgão governante superior, e sim natureza de órgão de controle constitucional. Essa foi a deliberação, unânime, do Plenário do CNMP realizada nesta terça-feira, 14 de junho, durante a 2ª Sessão Extraordinária de 2016.

    A deliberação ocorreu no julgamento de procedimento interno da Comissão de Planejamento Estratégico do CNMP que teve por objetivo verificar a possibilidade de enquadramento do CNMP como Órgão Governamental Superior (OGS) da Administração Federal, assim como no que se refere à abrangência de sua atuação no exercício do controle administrativo e financeiro do MP brasileiro.

    De acordo com o relator do processo, conselheiro Orlando Rochadel, o procedimento foi iniciado com base em deliberação do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou ao CNMP a elaboração de modelo de governança com o intuito de aprimorar a atuação das organizações públicas brasileiras.

    Após analisar o procedimento, o Plenário do CNMP seguiu o voto do conselheiro Orlando Rochadel e concluiu que o CNMP não possui natureza de órgão governante superior, e sim natureza de órgão de controle constitucional.

    Além disso, o Plenário deliberou que são indevidas as intervenções do TCU na atividade finalística do CNMP, na medida em que a atuação do CNMP deve ter como limite a autonomia administrativa e financeira conferida pela Constituição Federal à Institucional Ministerial.

    Outra conclusão foi a de que o CNMP não integra funcionalmente (atividades finalísticas) a União e as suas entidades de Administração Direta e Indireta, pois a Constituição confere ao CNMP, no que se refere às suas atividades finalísticas, a função de órgão de controle externo do MP brasileiro como instituição de caráter nacional, o que abrange o controle externo do MP da União e dos Estados. (...)"

    Disponível em: http://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/9438-plenario-delibera-que-o-cnmp-possui-natureza-des-orgao-de-controle-constitucional

  • CNJ:

     

    1) ORGÃO PJ

     

    2) 15 MEMBROS

     

    3) NÃO TEM JURISIDÇÃO

     

    4) CONTROLE INTERNO:   - ADMNISTRATIVO

                                          - FINANCEIRO

                                          - DISCIPLINAR

     

     

     

    GAB E

  • Gabarito: "E"

     

     a) externo, pois tem em sua composição vários membros que não fazem parte do Poder Judiciário e está ligado diretamente ao Poder Executivo;

    Errado. A composição do CNJ é, basicamente, toda de membros do Poder Judiciário, com exceção de dois cidadãos com notável saber jurídico e reputação ilibada, nos termos do art. 103-B, incisos de I a XIII, CF. Além do mais, está ligado diretamente ao Poder Judiciário.

     

     b) administrativo, pois exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Poder Judiciário com auxílio do Tribunal de Contas;

    Errado. O CNJ realiza o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário (art. 103-B, §4º, CF). Ao controle externo, auxiliado pelo Tribunal de Contas, que compete prestar informações sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patriminal  (art. 71, VII, CF)

     

     c) legislativo, eis que seus membros são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal; 

    Errado. Em que pese, com exceção do Presidente do STF, serem os membros nomeados pelo Presidente (art. 103-B, §2º, CF), não se trata de órgão do legislativo e sim interno do Poder Judiciário.

     

     d) interno do Poder Judiciário, ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do Ministério Público; 

    Errado. Não compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do MP e sim ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), nos termos do art. 130-A, §2º, CF.

     

     e) interno do Poder Judiciário, ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 103-B, §4º, caput, CF: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da magistratura:

     

  • A questão exige conhecimento relacionado à Organização Constitucional do Poder Judiciário, em especial no que tange à disciplina acerca do CNJ. Conforme o art. 92, I-A, da CF, o CNJ é um órgão do Poder Judiciário. Compõe a estrutura desse Poder e, justamente por isso, caracteriza-se como um órgão de controle interno do Poder Judiciário (e não de controle externo). Essa é a posição do próprio STF, o qual, no julgamento da ADIN nº 3.367/DF, afirmou que o CNJ é “Órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura". Portanto, em matéria de controle da administração, o Conselho Nacional de Justiça é considerado órgão de controle interno do Poder Judiciário, ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, sendo o gabarito correto a letra “e".

    Análise das demais assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. O CNJ compõe a estrutura do Poder Judiciário e não faz parte do Poder Executivo.

    Alternativa “b": está incorreta. o CNJ é Órgão Interno do Poder Judiciário, de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura".

    Alternativa “c": está incorreta. Não se trata de órgão do legislativo e sim interno do Poder Judiciário.

    Alternativa “d": está incorreta. Não compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do MP, mas sim ao CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público - conforme art. 130-A, §2º, CF.

    Gabarito do professor: letra e.

  • MP não é poder judiciário,mas compõe a função essencial da justiça

  • Conselho Nacional de Justiça – CNJ

    O Conselho Nacional de Justiça, órgão de controle interno do Poder Judiciário, compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução. Foi criado com a finalidade de exercer o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Sua competência é relativa ao Poder judiciário e não se relaciona com órgãos que exercem funções essenciais à justiça, como por exemplo, o Ministério Público e a Defensoria Pública.

    Possui atribuições de caráter exclusivamente administrativo. Nesse sentido, pode avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa. É importante destacar que o Conselho Nacional de Justiça não pode aplicar a sanção de demissão ou reformar sentenças, pois não exerce função jurisdicional.

    Gabarito: E

  • CNJ não tem função jurisdicional.

  • CNJ é um órgão do Judiciário, por isso, faz controle interno. Art.92

    CNJ apenas controla judiciário, não controla, portanto, as funções essenciais da justiça

  • CNJ faz parte do rol do Poder Juciário (Art.92)

    CNJ não exerce jurisdição

    CNJ não fiscaliza órgão essencias À justiça (MP, Defensoria, Adv..)

    CNJ exerce controle interno adm e financeiro


ID
2511136
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca da sociedade limitada e sua administração, considere as afirmativas a seguir:


I. Os administradores não sócios respondem ilimitadamente e os administradores sócios respondem limitadamente até o valor de suas quotas pelo passivo trabalhista das sociedades limitadas.

II. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes, mesmo que não sejam sócios.

III. Com base nas normas legais de regência das sociedades limitadas, a administração e a representação da sociedade, tanto extrajudicial quanto judicial, compete ao gerente empregado, na qualidade de preposto permanente.


Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A II está baseada no CC

    Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.

  • I. Os administradores não sócios respondem ilimitadamente e os administradores sócios respondem limitadamente até o valor de suas quotas pelo passivo trabalhista das sociedades limitadas.

    => Ao que me parece o item peca ao mencionar que os "administradores não sócios respondem ilimitadamente". Vejam o CC, Art. 1.052: Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

     

    II. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes, mesmo que não sejam sócios.

    => CC, Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.

     

    III. Com base nas normas legais de regência das sociedades limitadas, a administração e a representação da sociedade, tanto extrajudicial quanto judicial, compete ao gerente empregado, na qualidade de preposto permanente.

    =>  Entendo que o item está errado porque menciona que a administração "compete ao gerente empregado, na qualidade de preposto permanente". Na verdade, a administração da limitada compete à(s) pessoa(s) designada(s). Além do que não há essa figura de "preposto permanente". O preposto é aquele indicado por "carta de preposição". Observem: CC, Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.

     

  • Resposta, letra A.

    I. Os administradores não sócios respondem ilimitadamente (o erra da questão) e os administradores sócios respondem limitadamente até o valor de suas quotas pelo passivo trabalhista das sociedades limitadas.

    II. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes, mesmo que não sejam sócios. Art. 1.064. CC.

    III. Com base nas normas legais de regência das sociedades limitadas, a administração e a representação da sociedade, tanto extrajudicial quanto judicial, compete ao gerente (não tem a qualificação de gerente) empregado, na qualidade de preposto (se dá por carta de preposto) permanente. Art. 1.060, CC.

  • Complementando o item III:

    Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.

    Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados.

  • GABARITO A

     

    Com relação ao ITEM I

     

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

     

    Com base nos artigos, do Código Civil, acima mensionados, entendo ser possível a  extensão da responsabilidade do administrador não sócio, porém deve-se analisar as particularidades do caso concreto e o respeito as garantias constitucionais da Ampla Defesa e Contraditório. Pois é exatamente nos elementos volitivos que residem os pressupostos para a responsabilização pessoal do administrador.


    DEUS SALVE O BRASIL

  • Item I - ERRADO

    Deste modo, resta configurado que o administrador não possui responsabilidade pessoal pelos atos que realizou segundo atos regulares de sua função. Exceção a esta regra é quando o administrador atuar: a) dentro de suas atribuições, porém, agir com dolo ou culpa; b) violar o estatuto ou lei, tratando-se aqui também da responsabilidade objetiva. Deve haver, portanto, um descumprimento de um dever legal por parte do administrador, com a necessária configuração do nexo de causalidade entre a conduta ilícita e o resultado causado.

    Tendo em vista a separação da pessoa jurídica em relação ao sócio, a sociedade limitada acaba por responder pelos atos de seus administradores que agiram de acordo com o estatuto social em proveito da sociedade.

    http://www.arcos.org.br/artigos/responsabilidade-civil-dos-administradores-de-sociedades-limitadas/

    c/c Art 1.052 CC: Cada sócio responde por sua parte na quota social, todos respondem pela integralização. 

     

  • Acerca da sociedade limitada e sua administração, considere as afirmativas a seguir:

     

    I. Os administradores não sócios respondem ilimitadamente e os administradores sócios respondem limitadamente até o valor de suas quotas pelo passivo trabalhista das sociedades limitadas. ERRADO. Art. 1.052: “na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”.

    II. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes, mesmo que não sejam sócios. CORRETO. Art. 1.064 CC: “o uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenha os necessários poderes.”. O artigo não traz distinção entre administrador sócio e não sócio.

    III. Com base nas normas legais de regência das sociedades limitadas, a administração e a representação da sociedade, tanto extrajudicial quanto judicial, compete ao gerente empregado, na qualidade de preposto permanente. ERRADO. Art. 1.053 CC: as sociedades limitadas regem-se nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Art. 1.022 CC: a sociedade adquire direitos e assume obrigações e procede judicialmente por meio de administradores com poderes especiais, ou não os havendo, por intermédio de qualquer administrador.”

  • Por que empresarial é tão 666?

  • Art. 1064, CC - O uso da firma ou denominação social é PRIVATIVO dos administradores que tenham os necessários poderes.

  • Item III: Com base nas normas legais de regência das sociedades limitadas, a administração e a representação da sociedade, tanto extrajudicial quanto judicial, compete ao gerente empregado, na qualidade de preposto permanente.

    Acredito que a assertiva tem dois problemas:

    1) Administração compete ao designado no contrato social ou em ato complementar

    2) Representação cabe ao preposto, mas, em alguns casos são necessários poderes especiais - não de forma incondicional, como induz afirmativa

    Sobre o tema:

    Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. 

    Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.

    Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados.

  • Gabarito: Alternativa A!

    Apenas a afirmativa II está CORRETA, vide o que dispõem, acerca da sociedade limitada e sua administração, os artigos 1.022, 1.052, 1.053 e 1.064, todos do CC/2002:

    Art. 1.022. A sociedade adquire direitos, assume obrigações e procede judicialmente, por meio de administradores com poderes especiais, ou, não os havendo, por intermédio de qualquer administrador.

    (...)

    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. [Portanto, o item I está ERRADO.]

    § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.

    § 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social.

    Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. [Portanto, a leitura conjugada deste artigo com o disposto no art. 1.022 nos permite concluir que o item III este, de fato, ERRADO.]

    (...)

    Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes[Portanto, o item II está CORRETO, visto que o artigo não diferencia o administrador sócio do não-sócio.]”

    GABARITO: A JUSTIFICATIVA: :A assertiva está em consonância com o disposto no art. 1.116 do CC. Vejamos: Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.

  • Vejo que há grande confusão quanto ao fundamento legal do item I da Questão. Vamos analisar com calma.

    O item diz: I. Os administradores não sócios respondem ilimitadamente e os administradores sócios respondem limitadamente até o valor de suas quotas pelo passivo trabalhista das sociedades limitadas.

    A questão quis confundir o candidato com os conceitos de sócio e administradores, que são completamente diferentes.

    O artigo 1.052 trata da responsabilidade dos sócios, mas em relação às dívidas contraídas pela sociedade. Não há nenhuma relação com a responsabilidade dos administradores. Ao preceituar que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social o legislador quis estabelecer um limite à responsabilidade dos sócios pelos danos, dívidas, obrigações que a sociedade causar a terceiros. Assim, a responsabilidade de cada sócio, possui a limitação do artigo em caso de responsabilidade destes sendo sempre subsidiária.

    O cargo de administrador da sociedade é completamente diferente da qualificação jurídica de sócio. A figura do "sócio-administrador", embora seja muito comum na prática, não é a ideal. As responsabilidades dos sócios ou não sócios que administram a sociedade não estão ligadas ao artigo 1.052 do CC, mas sim ao artigo 1.016 do CC, por aplicação supletiva conforme dispõe o artigo 1.053 do mesmo diploma, a não ser que o contrato social preveja a regência supletiva pela Lei das S/A.

    Assim, conforme o artigo 1.016. Os administradores (sejam eles sócios ou não) respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. Veja que no caso do 1.016 não há relação com quantidade de cotas porque ser sócio e ser sócio-administrador são coisas completamente distintas. Tanto que a forma de remuneração do sócio é a partilha de lucro, ao passo que a remuneração do administrador (mesmo que seja sócio) é o pro-labore.

    For fim, quanto à administração da sociedade, o art. 1.013 de aplicação supletiva às Limitadas preceitua que a administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios. Completa-se com o artigo 1.060 que diz que a sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.

    Dessa forma, a administração da limitada, se o contrato não dispuser de cláusula específica, ficará a cargo de cada sócio em separado. Ademais, é possível que haja designação em ato separado da administração. Dessa forma, o representante extrajudicial ou judicial, como regra, é o administrador ou sócio, a depender do que dispuser o contrato social.


ID
2511139
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)

As assembleias de sócios de três sociedades limitadas aprovaram a extinção delas, sem dissolução e com versão patrimonial em uma quarta sociedade, do tipo anônima, constituída em 1990. O objetivo da operação é formar uma concentração horizontal, já que as sociedades são concorrentes entre si no mesmo mercado.


Se a operação societária for implementada, é correto afirmar, em relação aos débitos trabalhistas, que:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

  • GABARITO C

     

    FUSÂO CC e LSA

    Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

    INCORPORAÇÃO CC e LSA

    Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

    TRANSFORMAÇÂO CC 

    Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    CISÃO CC e LSA

    Art. 1.122. Até noventa dias após publicados os atos relativos à incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá promover judicialmente a anulação deles.

    Art. 2.033. Salvo o disposto em lei especial, as modificações dos atos constitutivos das pessoas jurídicas referidas no art. 44, bem como a sua transformação, incorporação, cisão ou fusão, regem-se desde logo por este Código.

    Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Olha, isso só pra mim parece uma cisão total?

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da reorganização societária. A reorganização societária está prevista no Código Civil artigos 1.113 ao 1.122 e na Lei 6.404/76 nos art. 220 ao 229. O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação.

    A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) fusão; c) incorporação ou d) Cisão.


    Letra A) Alternativa Incorreta. No procedimento de incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. A responsabilidade da Incorporadora (sociedade anônima) é integral por todas as dívidas das Incorporadas (sociedades limitadas), já que haverá extinção de todas as incorporadas.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada – no caso da questão a sociedade anônima), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação – as três sociedades limitadas). A Incorporadora sucede as incorporadas em todos os direitos e obrigações.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Letra B) Alternativa Incorreta. A responsabilidade da Incorporadora (sociedade anônima) é integral por todas as dívidas das Incorporadas (sociedades limitadas), já que haverá extinção de todas as incorporadas. No procedimento de incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada – no caso da questão a sociedade anônima), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação – as três sociedades limitadas). A Incorporadora sucede as incorporadas em todos os direitos e obrigações.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Letra C) Alternativa Correta. A responsabilidade da Incorporadora (sociedade anônima) é integral por todas as dívidas das Incorporadas (sociedades limitadas), já que haverá extinção de todas as incorporadas. No procedimento de incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada – no caso da questão a sociedade anônima), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação – as três sociedades limitadas). A Incorporadora sucede as incorporadas em todos os direitos e obrigações.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Letra D) Alternativa Incorreta. A responsabilidade da Incorporadora (sociedade anônima) é integral por todas as dívidas das Incorporadas (sociedades limitadas), já que haverá extinção de todas as incorporadas. No procedimento de incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada – no caso da questão a sociedade anônima), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação – as três sociedades limitadas). A Incorporadora sucede as incorporadas em todos os direitos e obrigações.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Letra E) Alternativa Incorreta. A responsabilidade da Incorporadora (sociedade anônima) é integral por todas as dívidas das Incorporadas (sociedades limitadas), já que haverá extinção de todas as incorporadas. No procedimento de incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada – no caso da questão a sociedade anônima), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação – as três sociedades limitadas). A Incorporadora sucede as incorporadas em todos os direitos e obrigações.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Gabarito da Banca e do professor: C


    Dica: Segundo entendimento do STJ a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada.

    Nesse sentido REsp 1.322.624-SC “A Brasil Telecom S/A tem legitimidade para responder pelos atos praticados pela Telesc quanto a credores cujo título não tiver sido constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele. Isso porque a sucessão, por incorporação, de empresas determina a extinção da personalidade jurídica da incorporada, com a transmissão de seus direitos e obrigações à incorporadora. De fato, a incorporação, conforme o art. 227 da Lei 6.404/1976 e o art. 1.116 do CC, é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Por esse instituto, em linhas gerais, determinada sociedade empresarial, a incorporadora, engloba outra, a incorporada, integrando ao seu patrimônio tanto o ativo quanto o passivo da incorporada, a qual terá extinta sua personalidade jurídica, conforme se extrai dos enunciados normativos dos arts. 219 e 227, § 3º, da Lei 6.404/1976 e do art. 1.118 do CC.

    Dessa forma, fica claro que a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada. Assim, deve-se reconhecer a legitimidade da sociedade empresária sucessora, por incorporação, para responder pelos atos da incorporada, inclusive quanto a credores cujo título não esteja constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele.

  • Considerando o modo de elaboração da questão, a análise das alternativas será feita de forma global.

    Os art. 1.113 e seguintes do CC dispõem sobre a transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades.

    Transformação societária significa a operação em que a sociedade passa de um tipo para outro, independentemente de dissolução e liquidação.

    Por incorporação entende-se a operação em que duas ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

    Já a operação de fusão trata-se da junção de sociedades para criação de uma nova. Através desta união, surge uma única e nova sociedade, com as obrigações e responsabilidades dos empreendimentos anteriores.

    Por fim, a cisão é a operação em que o patrimônio de uma sociedade é cindido a uma ou mais companhias, podendo dar-se totalmente ou parcialmente. No caso da primeira, ao final da operação, a sociedade cindida é extinta. Caso seja optado pela parcial, no entanto, será transferido apenas uma parcela do patrimônio à uma ou mais sociedades, sendo que a sociedade cindida continuará existindo, mas terá um capital social menor.

    O enunciado se refere à operação de incorporação. Vejamos o art. 1.116 CC:

    Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    Portanto, a alternativa C está correta.

    GABARITO: C JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 1.116 do CC. Vejamos: Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    Bons estudos!


ID
2511142
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O benefício previdenciário de auxílio-reclusão é pago aos dependentes do segurado de baixa renda que for preso.


Trata-se de um princípio específico desse benefício previdenciário:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC,

    AUXÍLIO RECLUSÃO:

    Esse benefício foi instituído pela Lei n° 8213, de 24 de julho de 1991 e pelo Decreto n° 3048, de 06 de maio de 1999.

    De acordo com o artigo 8° da referida Lei " o AUXÍLIO-RECLUSÃO" será devido nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receba remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou outro abono de permanência em serviço".

    Em relação ao requesito da baixa renda, o qual passou a ser exigido por força da Emenda Constitucional n°20/98, o STF confirmou o entendimento do INSS no sentido de que a renda do segurado preso é a que deve ser utilizada como parâmetro para a concessão do benefício, e não a de seus dependentes (RE 587365) (Direito Previdenciário I, Coleção Saberes do Direito- São Paulo: Saraiva, 2012, p. 162)

    Esse benefício obedece o Princípio da seletividade e distributividade.

     

    Grande abraço, bons estudos e Deus é bom.

  • GABARITO: D 

     

    A) A Irredutibilidade do valor dos benefícios, traduz-se no fato de que os benefícios pagos necessitam sofrer reajustes periódicos, para garantir que o seu poder de compra não seja defasado pela inflação.

     

    B) A Equidade na forma de participação do custeio é o princípio do quem "pode mais" contribui com mais, enquanto quem "pode menos" contribui com menos. Apesar disso, todos terão garantidos os seus benefícios no final, apesar do financiamento diferenciado. Um exemplo prático disso é o empregado que contribui com 8%, 9% ou 11% de seu salário, mais uma contribuição do empregador de 20% sobre a folha de pagamentos, podendo totalizar 31% de contribuição sobre a remuneração, enquanto que a segurada facultativa de baixa renda contribui com 5%, tendo acesso a praticamente os mesmos benefícios.

     

    C) a universalidade da cobertura é a previsão que o sistema deve ter para garantir o máximo de cobertura aos eventos e fatos da vida que afligem as pessoas (os chamados riscos sociais), enquanto que a universalidade do atendimento prega que a seguridade social deve buscar atender todas as populações do país. Por isso, diz-se que a universidade de cobertura é objetiva (está relacionada às situações da vida, riscos sociais cobertos), ao passo que a universalidade de atendimento é subjetiva (está relacionada às pessoas, sujeitos atendidos). 

     

    D)seletividade leva em consideração os riscos ou necessidades de maior abrangência social que merecerão cobertura da seguridade social e a definição dos benefícios e serviços adequados para fazerem frente a esta cobertura. Por sua vez, o princípio da distributividade visa balizar quais as populações poderão ter acesso a estes benefícios e serviços, na medida da necessidade de cada um. Quanto maior a necessidade, maior será a cobertura dos benefícios e serviços da seguridade social. Em resumo: a seletividadediz respeito à abrangência da cobertura, enquanto a distributividadediz respeito ao grau de proteção. O benefício de salário-família é um ótimo exemplo deste princípio, pois é destinado apenas aos segurados de baixa renda, conforme veremos em momento oportuno. 

     

    E)  A Diversidade na base de financiamento traduz-se no fato de que para alcançar os princípios da universalidade da cobertura e do atendimento, é necessário que o sistema seja financiado com recursos vindos de várias fontes, que garantam sua sustentabilidade ao longo dos anos. Desta forma, a seguridade social é financiada com recursos de toda a sociedade, mediante contribuições sociais incidentes sobre os mais diversos fatos geradores, como folha de pagamentos, lucro líquido, concursos de prognósticos, etc.

  • Gabarito: D

     

    LEI 8.213/91

    Do Auxílio-Reclusão

    Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

     

    O auxílio-reclusão é concernente ao princípio da SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE!

    SELETIVIDADE, pois há delimitação do rol de prestações que são mantidos pela seguridade social, ou seja, seleciona as contigências a cobrir.

    DISTRIBUTIVIDADE, porque nem todos os segurados terão direito a todas as prestações que o sistema pode fornecer. 

     

    Dessa forma, o legislador seleciona para, depois, distribuir!

     

     

     

     

  • Não entendi por que o princípio da irredutibilidade do benefício, ou até mesmo da diversidade da base de financiamento ou da equidade na forma de participação no custeio, também não é específico deste benefício :(

  • GABARITO D

     

    Diferente dos DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS relativos À Seguridade Social, que são as regras estipuladas pela Constituição Federal para dar forma à Seguridade Social, os PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS relativos À Seguridade Social são as ideias orientadoras dos DISPOSITIVOS (regras). Sendo os PRINCÍPIOS normas de natureza programáticas.

    Princípios:

    Solidariedade: 

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;


    Universalidade da Cobertura e do Atendimento: todos que, de alguma forma, contribuirem, independente da quantidade de tempo, têm direito aos seus benefícios (universalidade subjetiva) e deve abranger todos os riscos possíveis (universalidade objetiva). Porém, para sua aplicação, há de ser observado o princípio da reserva do possível e da seletividade.

     

    Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços entre as populações Urbanas e Rurais: diferença na forma de contribuição, porém ambas as classes perfazem os mesmos direitos. Porém, para ter validade, toda e qualquer diferenciação entre tais contribuintes/beneficiários há de ser prevista no próprio texto Constitucional, caso contrário é passível de inconstitucionalidade.

     

    Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios e Serviços: faz contrapeso ao princípio da universalidade, pois esse princípio implica que tais prestações sejam fornecidas apenas a quem realmente necessitar, ou seja, seleiciona os riscos sociais carecedores de proteção. Se o princípio da UNIVERSALIDADE fosse seguido estritamente, para todo e qualquer risco, sem uma SELETIVIDADE de quais são realmente merecedores de proteçao, a previdência tinha quebrado na data de sua criação.

     

    Irredutibilidade do Valor do Benefício: não permissão de redução do valor nominal, mais reajustamento das perdas inflacionárias.

     

    Equidade na Forma de Participação e Custeio: quem pode mais, contribui mais, quem pode menos, contribui menos. 

     

     

    Diversidade da Base de Financiamento: 

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

     

    Caráter Democrático e Descentralizado da Administração: 

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

     

     

  • “(...) I — Segundo decorre do art. 201, IV, da Constituição, a renda do segurado preso é que deve ser utilizada como parâmetro para a concessão do benefício e não a de seus dependentes. II — Tal compreensão se extrai da redação dada ao referido dispositivo pela EC 20/98, que restringiu o universo daqueles alcançados pelo auxílio-reclusão, a qual adotou o critério da seletividade para apurar a efetiva necessidade dos beneficiários. III — Diante disso, o art. 116 do Decreto 3.048/99 não padece do vício da inconstitucionalidade. IV — Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE 587.365/SC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe-084 08.05.2009).

  • GABARITO: LETRA D.

     

    De forma simples, para facilitar o entendimento, podemos conceituar a seletividade e a distributividade da seguinte forma:

    a.       Seletividade: É a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, bem como a suas condições de concessão, além da escolha das pessoas que serão beneficiadas, observado o orçamento e as necessidades sociais. (Ex: Só poderão receber salário-família e auxílio-reclusão os dependentes dos segurados de baixa renda).

     

    b.      Distributividade: A seguridade social como sistema realizador de justiça social, beneficiando apenas aos mais necessitados (Ex: Apenas os idosos e deficientes físicos em condição de provada miserabilidade poderão receber o benefício assistencial).

  • SELETIVIDADE (dos benefícios e serviços) E DISTRIBUTIVIDADE (das pessoas) – art. 194,§ único, III

    Em razão da reserva do possível, não há como o Estado absorver todos os eventos (riscos sociais). A seletividade vai selecionar os riscos que serão protegidos pelo sistema, bem como os titulares. Dessa forma, não é toda e qualquer situação de vida que será amparada pelo sistema, mas tão somente aquelas previstas na legislação. O mesmo ocorre em relação às pessoas, nem todas serão titulares de benefício.

    seletividade é feita pelo legislador, mas este necessita de um critério, e é justamente aí que se insere a distributividade. Esta tem por fim eleger quais as necessidades são mais urgentes e que deverão ser satisfeitas com prioridade.

  • AUXÍLIO-RECLUSÃO


    Seletividade = seleciona os riscos sociais (recolhido à prisão)

    Distributividade = quem realmente precisa (dependente de BAIXA-RENDA)

  • GABARITO: LETRA D

    Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços

    Trata-se de princípio constitucional cuja aplicação ocorre no momento da elaboração da lei e que se desdobra em duas fases: seleção de contingências e distribuição de proteção social.

    O sistema de proteção social tem por objetivo a justiça social, a redução das desigualdades sociais (e não a sua eliminação). É necessário garantir os mínimos vitais à sobrevivência com dignidade.

    Para tanto, o legislador deve buscar na realidade social e selecionar as contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir. Nesse proceder, deve considerar a prestação que garanta maior proteção social, maior bem-estar.

    Entretanto, a escolha deve recair sobre as prestações que, por sua natureza, tenham maior potencial para reduzir a desigualdade, concretizando a justiça social. A distributividade propicia que se escolha o universo dos que mais necessitam de proteção.

    FONTE: Direito Previdenciário Esquematizado (2019) - 9a edição - Marisa Ferreira dos Santos.

  • Falou em algum benefício, vá sem medo na seletividade!

    abraços!


ID
2511145
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário

Castilho aposentou-se pelo INSS por tempo de contribuição, com provento de 1 salário mínimo mensal, mas depois de algum tempo resolveu retornar à ativa. Conseguiu um novo emprego no comércio de Florianópolis (SC), com salário contratado correspondente a 2 mínimos nacionais.


Diante desse caso concreto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Artigo 12 da Lei nº 8.212/91:

    § 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social.

     

    A despeito de o aposentado não ter a prospecção de receber qualquer benefício em razão desses recolhimentos (artigo 18, § 2º, da Lei nº 8.213/91), o STF considerou constitucional tal disposição, sob o argumento de solidaridade do Regime (RE 430418 AgR, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 18/03/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-084 DIVULG 05-05-2014 PUBLIC 06-05-2014).

     

    Ainda pior, considerou inconstitucional o instrumento da "desaposentação", única saída para evitar o enriqucimento sem causa do Estado:

     

     

    "No âmbito do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, somente lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à 'desaposentação', sendo constitucional a regra do art. 18, § 2º, da Lei nº 8.213/91"

    (RE 661256, julgado em 27/10/2016) 

     

     

    No entanto, a própria Constituição ressalva da contribuição os proventos de aposentadoria e pensão:

     

     

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:                      

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;  

  • Apenas acrescentando ao ótimo comentáro do Yves Guachala, sobre as letras D e E:

     

    Lei 8.213, Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

     

    Como o empregado era aposentado por tempo de contribuição, não há qualquer restrição ao retorno ao trabalho.

  • essa foi pra não zerar previdenciário.

  • Complementando: 

     

    O Segurado aposentado que volta a trabalhar e contribuir para o INSS tem direito aos seguintes benefícios:

     

    a)sálario maternidade

    b) salário família (desde que cumpridos os requisitos previsto na lei) e

    c) serviço de reabilitação. 

  • O APOSENTADO PODE VOLTAR A TRABALHAR? Depende. 

    Aposentadoria por invalidez: não pode retornar ao mercado de trabalho

    Aposentadoria especialnão pode retornar ao mercado de trabalho apenas em atividades especiais, em outras atividades o trabalho é liberado.

    Outras espécies de aposentadoria: PODE voltar ou continuar trabalhando.

     

    SE VOLTAR A TRABALHAR DEVE CONTRIBUIR PARA A PREVIDÊNCIA? Sim. Esta contribuição é feita nos mesmos termos do trabalhador que ainda não se aposentou, nada muda.

    O APOSENTADO QUE VOLTA A TRABALHAR PODE RECEBER OUTROS BENEFÍCIOS? Não Apesar de ter o dever de contribuir para a Previdência Social, não poderá receber benefícios tais como auxílio-doença, auxílio-acidente, entre outros, fazendo jus apenas ao salário-família e à reabilitação profissional, caso necessária

  • Olá,

    A questão está fácil, mas acho que está mal formulada pois acredito que não é "Castilho que recolhe INSS sobre o salário que recebe na ativa", mas sim o empregador.

    Enfim, caso eu esteja equivocado, me corrijam.

    Abraço!


ID
2511148
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Caio, oficial de justiça, todos os dias da semana chega em sua residência cansado após um longo dia de trabalho e passa a ficar incomodado com o fato de que Bruno, namorado de sua filha, com 26 anos, recebe um salário alto para a quantidade de serviço que realiza no órgão criminal do Ministério Público em que trabalha. Diante disso, objetivando que Bruno trabalhe mais, afirma para a Promotora de Justiça chefe de Bruno, que era sua conhecida, que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado, informando nada saber sobre a autoria delitiva. Diante disso, foi instaurado procedimento investigatório criminal no órgão. Caio, então, se arrepende e procura seu advogado para saber as consequências de sua conduta, caso seja descoberto que o fato narrado era falso.


Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que Caio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

     

    Código Penal

     

     

    Caso seja descoberto que o fato narrado era falso, Caio praticou crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, consumado, pois foi instaurado procedimento investigatório criminal no órgão.

     

     

     Comunicação falsa de crime ou de contravenção

     

            Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

     

    Consumação: no momento em que a autoridade pratica alguma ação no sentido de elucidar o fato narrado. A consumação não se dá com a mera comunicação, sendo necessário, portanto, que haja ação da autoridade. A tentativa é perfeitamente possível, se o agente fizer a comunicação falsa à autoridade, e esta não iniciar as investigações por circunstâncias alheias à vontade do agente.   

     

     

     

    Sobre a A:

     

     Arrependimento posterior 

            Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    Caio se arrepende e vai procurar advogado, não houve portanto reparação do dano nem nada que configure arrependimento posterior.

     

  • A) não praticou crime, em razão do arrependimento posterior;

    FALSO. Há o crime em sua forma consumada, além do que o instittuto do arrependimento posterior não é aplicável aos crimes contra a administração da justiça.

     

     

    b) praticou crime de denunciação caluniosa, consumado;

    FALSO. O candidato deve tomar cuidado porquê no crime de denunciação caluniosa ocorre a imputação de fato criminoso a alguém que sabe ser inocente. Já no crime de comunicação falsa de crime ocorre apenas uma comunicação de crime que sabe que não ocorreu.

     

     

    C) GABARITO

     

     

    d) praticou crime de falso testemunho, consumado;

    FALSO. Para a consumação do crime de falso testemunho é necessário que haja processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral, além do que exige-se uma qualidade especial do sujeito ativo.

     

     

    e) praticou crime contra administração da justiça na modalidade tentada. 

    FALSO. Trata-se de crime formal, sendo desnecessário a produção de algum resultado naturalístico, bastando a simples comunicação de crime ou contravenção que sabe não ter se verificado.

  • Gabarito C

     

    A resposta fica tranquila, se o leitor souber prestar atenção no enunciado quando diz: "[...] informando nada saber sobre a autoria delitiva". 

    Atrelando esta informação com a previsão do tipo de denunciação caluniosa, que diz:  "[...] imputando-lhe crime de que o sabe inocente", não há que se entender pela prática deste crime, pois para ele ocorrer, precisa-se de uma vítima específica. o que não se verificou.

    Portanto, a melhor tipificação para o caso concreto é a de comunicação falsa de crime ou contravenção, previsto no art. 340, CP

     

    Denunciação caluniosa

            Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

            § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

            § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

            Comunicação falsa de crime ou de contravenção

            Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

     

    "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez!" 

  • GABARITO C

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA: OCORREU O FATO, PORÉM O AGENTE ATRIBUI A AUTORIA À PESSOA QUE SABE SER INOCENTE, E MESMO ASSIM DÁ CAUSA PARA INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO.


    COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU CONTRAVENÇÃO: O AGENTE SABE QUE NÃO OCORREU O FATO, MAS PROVOCA A AÇÃO DE AUTORIDADE PARA QUE SEJA EFETUADA A INVESTIGAÇÃO PARA APURAÇÃO.

     

    Bons estudos! Avante....

     

     

  • c)

    praticou crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, consumado; 

  • GABARITO C

     

    Requisitos para o enquadramento no art. 339 do CP (Denunciação Caluniosa):

    vítima determinada; imputação de crime ou contravenção; consciência de que o acusado é inocente.

    Requisito para o enquadramento no art. 340 do CP ( Comunicação Falsa de Crime ou Contravenção)

     ação efetiva de autoridade; mediante comunicação falsa; de fato definido como crime ou contravenção; de forma dolosa.

     

    Código Penal 

    Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    Lei 8.429/1992

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

     

    E AGORA????? Qual das duas prevalece nas hipóteses de denunciação caluniosa nas ações de improbidade administrativas que envolvam crimes?

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

     

  • Para diferenciar melhor:

    Denunciação Caluniosa: Aqui você denuncia pessoa certa e determinada.

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção: Aqui você não denuncia pessoa certa e determinada.

    Ou seja, se caio tivesse avisado a promotora que seria seu genro que tivesse aplicado o crime de estelionato em sua esposa, conforme o caso, ai sim seria denunciação caluniosa.

  • "Não se confunde o delito de comunicação falsa de crime ou de contravenção com a denunciação caluniosa, pois, nesta, o agente aponta pessoa certa e determinada como autora da infração, enquanto no art. 340 isso não ocorre. Nesse crime, o agente se limita a comunicar falsamente a ocorrência de crime ou contravenção, não apontando qualquer pessoa como responsável por ele ou então apontando pessoa que não existe." (Gonçalves, 2015, p.843)

    GABARITO: Letra "C".

     

  • DICA PARA ACERTAR TODAS !!

     

     

    VIDE    Q574475    Q758137         Q777887

     

    "(...) que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado, informando nada saber sobre a autoria delitiva (...)".    O ciumento do Caio NÃO falou nada sobre o BRUNO

     

     

     

    DENUNCIAÇÃO (D eterminvável)       C (conhecida)  ALUNIOSA        DC

     

    O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima DETERMINADA, OU, AO MENOS, DETERMINÁVEL.

     

    -            APONTA PESSOA CERTA e DETERMINADA

    -           SABE QUE É INOCENTE

    -           AUMENTA SEXTA PARTE:          NOME FALSO ou ANONIMATO

    -             A PENA É DIMINUÍDA A METADE  SE FOR  PRÁTICA DE CONTRAVENÇÃO

     

     

    COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME

     

    O agente comunica a prática de um crime ou contravenção mesmo sabendo que ele NÃO existiu. Aqui o agente acusa nenhuma pessoa (IMPUTA PERSONAGEM FICTÍCIO)

     

     -          APENAS COMUNICA A FALSA INFRAÇÃO

     

    -           IMPUTA PERSONAGEM FICTÍCIO

     

     

  • Uma dúvida:

    Trata-se de Comunicação Falsa de Crime por não ter vítima determinada. Certo! Até aí tudo bem.

    Agora vejamos um situação diferente. Digamos que Caio tenha imputado a autoria à Bruno, dando causa à investigação pelo MP. Tendo em vista que o tipo nada fala em investigação pelo dito órgão acusador (apenas fala em "investigação policial" e "investigação administrativa"), não seria analogia in malam partem considerar a conduta de Caio como Denunciação Caluniosa? A "investigação policial" englobaria a investigação pelo MP? É uma boa pergunta! Se alguém tiver uma resposta clara e objetiva, favor me mandar mensagem no privado!

  • C

     

     

    Até ler isto, informando nada saber sobre a autoria delitiva.  eu imaginava ser uma calúnia,

     

     

    no entanto :339 Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

     

    Ou seja, calúnia é acusar alguém, sabendo que alguém é inocente... E no enunciado, a primeira parte grifada, ele deixa claro que nada sabia sobre autoria delitiva.

     

    Restando     Art. 340   Comunicação falsa de crime ou de contravenção - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

     

     

     

     

     

     

     

     

    Bons estudos pessoal!!!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Correta, C
     

    CP - Denunciação caluniosa - Art. 339. Dar causa à instauração de investigação (...)contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente OBS: Se a acusação for de contranveção, a pena poderá ser reduzida.

    Aqui, acusa-se uma pessoa certa por um fato certo. Sei que bruno matou, porém, vou a autoridade policial e digo que quem matou foi João


    CP - Auto-acusação falsa - Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem - OBS: Não tem, se quer, causa de diminuição de pena.

    Aqui, eu minto sobre o fato, digo que cometi um crime que não cometi, ou que cometi um crime que, na verdade, foi praticado por outrem.

    CP - Comunicação falsa de crime ou de contravenção - Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:


    É o caso da questão.

    Vejam que, nas hipóteses supracitadas, não é previsto o Arrependimento Posterior !!!

  • GABARITO: LETRA C

    NO CRIME DE COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU CONTRAVENÇÃO (ART. 340, CP), SEGUNDO ROGÉRIO SANCHES, O AGENTE NÃO APONTA NINGUÉM OU, SE APONTA, É FICTÍCIO.

    NA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA (ART. 339, CP), POR SUA VEZ, IMPUTA-SE À PESSOA CERTA E DETERMINADA.

  • Gabarito C.

    .

    Descontraindo um pouco: A banca deixa a entender que quem realmente trabalha é o Assessor do MP, pois a chefa irá ouvir o denunciante e mandar o subordinado trabalhar.

  • Denunciação caluniosa: pessoa determinada.

  • Gab. C

     

    Denunciação caluniosa → O agente atribui crime a uma pessoa determinada, sabendo que ela é inocente. (Denúncia - quem denuncia, denuncia ALGUÉM)

     

     

    Comunicação falsa ou contravenção → O agente provoca a ação da autoridade, comunicando crime, não indicando pessoa determinável, sabendo que não existe crime algum.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • [...]que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado, informando nada saber sobre a autoria delitiva.[...] (texto retirado do enunciado)

    O que mata a pergunta é justamente essa parte, embora a FDP da FGV venha induzir o candidato a erro com um historinha que não leva ninguém a lugar nenhum. Absurdo! 

  • Que sogrão, hein? Inventou que rolou crime e na malandragem comunicou crime inexistente, fantasioso. Ainda bem que o tiro saiu pela culatra. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • Quanto criatividade do examinador kkk

     

     

    Gabarito:  C

  • acho que só eu achei que estava fazendo a denuncia contra BRUNO, le rapido kkkk

     

  • "Gabarito C..."

     

    "...afirma para a Promotora de Justiça chefe de Bruno, que era sua conhecida, que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado" Ou seja não falou que era o Bruno o → culpado, apenas → comunicou que o fato deveria ser investigado, caracterizando

     

    → crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, consumado; 

     

    Art. 340 - CP - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

     

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

     

    Se caio tivesse falado que Bruno era → culpado pela sua esposa ter sido vítima de um crime de estelionato, aí sim:

     

    → crime de denunciação caluniosa, consumado;

     

    Art. 339 - CP - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa → contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 

     

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    bons estudos

  • Sério que o cara é escolhido dentre os melhores e pago para fazer um enunciado bosta desse?

  • Nossa, era mais fácil Caio ter comprado um enxada para Bruno...

  •  inoscente?  

  • Para não ser repetitivo, mais direto que o comentário do Sergio Farias é muito difícil.

     

    Abraço!

  • Sem querer desmerecer o comentário de ninguém, mas eu guardei certinho conforme o comentário do JEAN CABRAL  (um dos primeiros, lá pra baixo).

  • A conduta praticada por Caio configura o crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, tipificado no artigo 340 do Código Penal, uma vez que provocou a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabia não se ter verificado. A conduta se consuma pela prática pela autoridade provocada de qualquer ato voltado ao esclarecimento da infração falsamente comunicada. Sendo assim, o crime foi efetivamente praticado. 
    Não se trata de denunciação caluniosa, crime previsto no artigo 339 do Código Penal, uma vez que Caio não apontou pessoa certa e determinada, que soubesse ser inocente, como autora do inexistente delito de estelionato.
    Há crime, pois, como dito, o resultado típico foi efetivamente consumado. Além disso, de acordo com a corrente majoritária de doutrinadores, dentre os quais Guilherme de Souza Nucci, em seu Código Penal Comentado, o arrependimento posterior "trata-se de reparação do dano causado ou da restituição da coisa subtraída nos delitos cometidos sem violência ou grave ameaça, desde que por ato voluntário do agente, até o recebimento da denúncia ou da queixa". O arrependimento posterior incide, portanto, apenas nos crimes de natureza patrimonial, dentre os quais se inclui o crime de  comunicação falsa de crime ou contravenção. Por fim, arrependimento posterior não é uma causa extintiva da punibilidade, mas como causa genérica de diminuição de pena. 
    Não se trata de crime de falso testemunho, pois o agente não faltou com a verdade em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral, além de não ter atuado na condição de testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete. 
    Diante dessas considerações, a assertiva correta é a contida no item (C) da questão.
    Gabarito do professor: (C) 
  • Poxa Caio, inveja é pecado! rsrs

  • Normal a pessoa errar, mas falar que essa questão foi mal feita, não concordo! Aceite o erro e bola pra frente!

  • a) o crime se consuma quando eh aberto o inquerito

    b) nao houve denuncia caluniosa porque o autor não indiciou ninguem

    c) gabarito cp339

    d) CP 342

    e)foi acao consumada porque chegou a haver IP.

    bons estudos.

  • NÃO CONFUNDIR COM FALSO TESTEMUNHO

    Nesse caso, o fato deixaria de ser punível se ele se retratasse ou declarasse a verdade antes da sentença.

  • Denunciação caluniosa: dar azo à instauração de procedimento contra alguém em específico. É mais amplo que a comunicação falsa de crime, pois engloba instauração de inquérito, processo judicial, inquérito civil ou ação de improbidade; enquanto a comunicação falsa é a comunicação falsa de CRIME OU CONTRAVENÇÃO (mais restrito, portanto).

    Comunicação falsa: somente de crime ou contravenção, que saiba não ter ocorrido. Diz respeito à instauração de procedimento investigativo pela polícia ou MP.

  • Letra C.

    c) Certo. Caio inventa um crime que não ocorreu para que o genro tenha trabalho para fazer. Ele não imputou o crime a ninguém, simplesmente inventou um crime que não existiu. Caio praticou crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, consumado.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • ELE NAO MENCIONOU AUTORIA = COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME.

  • PESSOAL, TIREM UMA DUVIDA MINHA

    O CRIME DE ESTELIONATO É DE AÇÃO PENAL CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO, SE A TITULAR DA AÇÃO, QUE SERIA A ESPOSA DELE, NÃO AUTORIZOU A REPRESENTAÇÃO DO SEU MARIDO, ENTÃO NÃO HA O Q UE SE FALAR DE CRIME NÉ....A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA...

  • Em linhas gerais, a denunciação caluniosa pressupõe imputação falsa de infração a vítima certa e determinada, ou determinável, ao passo que, na falsa imputação, comunica-se falsa infração sem se apontar sua autoria ou, quando o faz, indica autor fictício.

  • Termo-chave para caracterizar o crime de comunicação falsa de crime ou contravenção ---> informando nada saber sobre a autoria delitiva.

    De outro modo, se tivesse dado algum nome do autor do delito, o crime seria de denunciação caluniosa.

    Gabarito C

    _______________________________________________________________________

    (Redação dada pela lei 14.110/2020) DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crimeinfração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • Esses examinadores da FGV são criativos demais nas histórias kkkkkk

  • Gabarito: C

    Denunciação Caluniosa: Aqui você denuncia pessoa Definida e Determinada.

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção: Aqui você não denuncia pessoa certa e determinada.

  • Gabarito: C

    Bastava lembrar:

    Denunciação caluniosa = pessoa DETERMINADA

    Denunciação = dar causa

    Comunicação = provocar ação

  • Se tivesse uma opção "Caio é um recalcado" eu clicaria nela

  • É melhor namorar uma filha de pobre

  • -----------------------------------------------------

    C) praticou crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, consumado; [Gabarito]

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    CP Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    -----------------------------------------------------

    D) praticou crime de falso testemunho, consumado;

    Falso testemunho ou falsa perícia

    CP Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1 o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

    § 2 o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

    -----------------------------------------------------

    E) praticou crime contra administração da justiça na modalidade tentada.

    Dos crimes contra a Administração Pública

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    CP Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • Caio, oficial de justiça, todos os dias da semana chega em sua residência cansado após um longo dia de trabalho e passa a ficar incomodado com o fato de que Bruno, namorado de sua filha, com 26 anos, recebe um salário alto para a quantidade de serviço que realiza no órgão criminal do Ministério Público em que trabalha. Diante disso, objetivando que Bruno trabalhe mais, afirma para a Promotora de Justiça chefe de Bruno, que era sua conhecida, que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado, informando nada saber sobre a autoria delitiva. Diante disso, foi instaurado procedimento investigatório criminal no órgão. Caio, então, se arrepende e procura seu advogado para saber as consequências de sua conduta, caso seja descoberto que o fato narrado era falso.

    A) não praticou crime, em razão do arrependimento posterior;

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    CP Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    -----------------------------------------------------

    B) praticou crime de denunciação caluniosa, consumado;

    Denunciação caluniosa

    CP Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • Caio não imputou um crime a alguém que ele sabia que era inocente, ele comunicou falsamente um fato definido como crime.

    Decreto-Lei n. 2.848 de 1940 Código Penal (CP) – Comunicação Falsa de Crime ou de Contravenção

    Art. 340. Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – Detenção, de um a seis meses, ou multa

  • Qual a diferença do presente delito (comunicação falsa de crime ou de contravenção) para denunciação caluniosa?

    Neste crime há comunicação fantasiosa de infração, não imputando a ninguém ou, imputando a personagens fictícios.

  • FGV gosta de um Caio

  • LETRA C.

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA 

    • Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
    • Reclusão
    • É exigida a indicação de pessoa certa e determinada na imputação da prática da infração. 

    COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO

    • Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado
    • Detenção
    • Não é exigida a indicação de pessoa certa e determinada na imputação da prática da infração. 
    • Não há instauração de inquérito.
  • O AGENTE ACUSOU TERCEIRO?

    • SE SIM, ENTÃO É DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA.
    • SE NÃO, ENTÃO É COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME/CONTRAVENÇÃO.

    "Caio afirma para a Promotora de Justiça, chefe de Bruno,... que sua esposa foi vítima de um crime de estelionato e que o fato deveria ser investigado, informando nada saber sobre a autoria delitiva. "

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''


ID
2511151
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Oficial de Justiça ingressa em comunidade no interior do Estado de Santa Catarina para realizar intimação de morador do local. Quando chega à rua, porém, depara-se com a situação em que um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade. Verificando que a vida da jovem estava em risco e não havendo outra forma de protegê-la, pega um outro pedaço de pau que estava no chão e desfere golpe no inimputável, causando lesão corporal de natureza grave.


Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que, de acordo com a doutrina majoritária, a conduta do Oficial de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

     

    Código Penal

     

    É típico, porém não é ilícito em virtude da ação em legítima defesa excluindo, portanto, o crime.

     

     

    Exclusão de ilicitude 

     

            Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

            I - em estado de necessidade; 

            II - em legítima defesa;

            III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

     

     

    Legítima defesa

     

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

     

     

  • O cerne da questão está  na parte "e nao havendo outra forma de protege-la". Assim, o meio utilizado foi moderado. 

  • Doente mental ataca alguém - Legitima Defesa

    Animal ataca alguém - estado de necessidade

    Animal é utilizado como instrumento por alguém para atacar outrem - legitima defesa 

  • Estado de necessidade: Perigo atual.
             Se possível a fuga, no estado de necessidade, é obrigatório.
    Legitima defesa: Agressão injusta.
             Se possível a fuga, na legitima defesa, não é obrigatório.
             Excludente de ilicitude contra agressão de inimpútavel é legitima defesa.

     

  • Art. 24 CP:

     

    Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

     

    §1° Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

     

    §2° Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

     

     

     

    Atenção: trata-se de uma ação contra bem jurídico alheio que pressupõe um conflito de interesses LÍCITOS que não podia ser evitado de outra forma.

     

    Sintetizando: AÇÃO + CONFLITO DE INTERESSES LÍCITOS + INEVITABILIDADE

     

    Na defesa de interesse de terceiro, o agente independe de autorização daquele ou posterior ratificação. Há, contudo doutrina minoritária exigindo o prévio consentimento do terceiro quando o bem for disponível.

     

    Cabe, ainda segundo a doutrina majoritária, estado de necessidade contra fato que o agente provocou CULPOSAMENTE. Tal entendimento é mais benéfico ao réu e se embasa em uma leitura restritiva da lei (Rogério Sanches, Código Penal para Concursos, 2016, p119).

     

    Bons estudos.

     

     

  • O examinador tentou confundir afirmando que a agressão seria feita por um inimputável. No entanto, é cabível legitima defesa contra inimputável, pois trata-se de agressão injusta. 

  • gb D

    Inevitabilidade do comportamento lesivo - estado de necessidade

    O único meio para salvar direito próprio ou de terceiro é o cometimento do fato lesivo.
    se o caso concreto permite o afastamento do perigo por outro meio (commodus discessus), por
    ele deve optar o agente. Se para fugir do ataque do boi o agente pode pular a cerca, não está
    autorizado a matar o animal. Diferentemente do que ocorre na legítima defesa.
    O estado de necessidade é subsidiário e a legítima defesa não.


    "Commodus Discessus" ou SAÍDA MAIS CÔMODA DO LOCAL DA AGRESSÃO:

    Trata-se da saída mais cômoda do local da agressão. Um dos requisitos do ESTADO DE NECESSIDADE, o agente ao analisar a situação justificadora da excludente, deve optar pelo não enfrentamento, saindo do local. Ou seja, o fato necessitado deve ser absolutamente imprescindível para evitar a lesão a bem jurídico. Se o caso em concreto permitir o afastamento do perigo por qualquer outro meio, deve-se optar por este. Em outras palavras, é a POSSIBILIDADE DA FUGA DO LOCAL DA AGRESSÃO, evitando-se, assim, um embate. 

    Exemplo dado pela doutrina: Se para fugir do ataque de um animal bravio o agente pode facilmente pular uma cerca, não estará autorizado a matar o animal. 

    O caso em concreto mostrará se o comportamento lesivo era ou não inevitável. Mostrando-se viável a fuga, esta opção deve ser escolhida. 

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Tal instituto NÃO se aplica na LEGÍTIMA DEFESA, visto tratar-se de uma agressão injusta. Nesta hipótese, o agente está autorizado a repelir a agressão de forma razoável e moderada, não sendo necessário sua fuga do local. Mas há uma exceção: Em ataques de inimputáveis ( uma criança por ex) o agente poderá observar a viabilidade de exercer o "commodus discessus".


    Ou seja, o COMMODUS só tem no estado de necessidade ou legítima defesa de inimputável.

    fonte: ciclos e sanches

  • Agressão de incapazes (crianças, adolescentes, doentes mentais, bêbados etc.) e legítima defesa:

     

    Juarez Cirino (Direito, 2008) chama isso de limitações ético-sociais da legítima defesa, ou seja,num primeiro momento, deve-se tentar desviar a agressão ou empresas defesas não danosas; num segundo momento, deve-se pedir socorro aos pais, polícia etc.; num terceiro momento, assume-se o risco de produzir pequenos danos para salvaguardar o bem; e quarto momento, se impossíveis ou ineficazes as alternativas anteriores, deve-se fazer a defesa necessária, observados os requisitos legais da legítima defesa.

  • GABARITO D

     

    Para considerar como legitima defesa, deve-se considera a injustiça da agressão de forma objetiva, ou seja, sem cogitar se o agressor detinha capacidade para entender o caráter ilícito de sua atitude. 

     

    Comparação dos Requisitos Legitima Defesa e Estado de Necessidade:

     

    Legitima Defesa: existência de uma agressão; atualidade ou eminência da agressão; injustiça da agressão; agressão contra direito próprio ou alheio; conhecimento da situação justificante; uso dos meios necessários para repeli-la; uso moderado desses meios.


    Estado de Necessidade: quanto as ensejadoras da excludente - existência de um perigo atual; perigo que ameace direito próprio ou alheio; conhecimento da situação justificante; não provocação voluntária do perigo. Com relação à reação do agente - inexigibilidade do sacrfício do bem ameaçado (proporcionalidade dos bens em confronto); inevitabilidade da lesão ao bem jurídico em face do perigo; inexistência do dever legal de enfretnar o perigo.

     

    Atenção: muitas são as pegadinhas que as bancas tentam fazer com essas duas hipóteses de excludentes de ilicitude, em principal com relação ao perigo inevitável, presente no Estado de Necessidade.

     

    a existência de um perigo atual e inevitável – é necessário um perigo atual, que exista a probabilidade de dano presente e imediato ao bem jurídico. A lei não fala em perigo iminente, como na legítima defesa. É necessário a ocorrência de perigo atual, e não perigo eventualabstrato. Deve ser um perigo inevitável, uma situação em que o agente não poderia, de outro modo, evitá-la. A ação lesiva deve ser imprescindível, como único meio para afastar o perigo. Se houver outra saída para o agente, não haverá o estado de necessidade;

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

     

  • Teve ou era provável (risco iminente) ter agressão INJUSTA?

    Sim. "Para quem confunde com Estado de Necessidade". A diferença do Estado de Necessidade é que o agredido ou o 3º não é obrigado a fugir (mesmo podendo) do agressor. Permite revidar ou proteger na mesma proporção, sem excesso.

  • Correta, D

    vai o bizu camarada pra vocês:

    Legitima Defesa = agressão injusta. (exemplo da questão)

    Estado de Necessidade = perigo atual.

    (...)um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade(...)  Vemos neste trecho da assetiva uma nitida AGRESSÃO INJUSTA, pois a vitima nada vez para o agressor. 

    Além disso, o fato de o agente ser inimputavél não impede a Legitima Defesa, desde que o agente use moderadamente dos meios necessários para repelir tal agressão.

    ILICITUDE > O fato é típico, e o agente comete o crime (no caso da questão em comento, lesão corporal de natureza grave), porém, é amparado por causa excludente de iliciutde, como a Legitima Defesa, por exemplo.
     

    Código Penal - Exclusão de ilicitude


    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

    I - em estado de necessidade; 

    II - em legítima defesa > injusta agressão, a direito próprio ou de terceiro, usando moderadamente dos meios necessários.

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

  • Legitima defesa em favor de terceiro

  • No caso, não há que se falar em Estado de Necessidade porque a situação decorre de uma Agressão Injusta. Estando presente esse fator, será Legítima Defesa.

    No caso da Legítima Defesa, ressaltar o art. 25 CP - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem (situação da questão).

  • Vale destacar que é possível legítima defesa em face de excludentes da culpabilidade, uma vez que quem pratica fato acobertado por excludente da culpabilidade, embora não culpável, pratica fato típico e ilícito.

  • A legitima defesa de terceiro, para a doutrina, deve haver consetimento da pessoa agredida, no caso do bem ser disponivel. Ex: Patrimônio.

  • ESTADO DE NECESSIDADE -

    Conflito entre VÁRIOS BENS JURÍDICOS diante da mesma situação de perigo.

    Pressupõem um PERIGO + ATUAL + SEM DESTINATÁRIO CERTO

    Os interesses são LEGÍTIMOS

    LEGÍTIMA DEFESA

    Ameaça ou Ataque a UM BEM JURÍDICO.

    Pressupõem um AGRESSÃO HUMANA + ATUAL ou IMINENTE + INJUSTA + DIRIGIDA (COM DESTINATÁRIO CERTO)

    Os interesses são ILEGÍTIMOS

     

  • Pedro, realmente tem uma corrente que defende que a legítima defesa de terceiro exige consentimento da pessoa agradida, porém esta é minoritária. 

     

    A corrente que prevalece é que o consentimento da pessoa agredida injustamente é dispensável. 

     

    Seria interessante abordar sobre as duas correntes em possível fase discursiva ou oral, não em prova objetiva. 

     

    Ademais, outro ponto importante é a possibilidade de legítima defesa contra agressão injusta de inimputável. 

    --> a injustiça da agressão independe da capacidade de entendimento e autodeterminação do indivíduo, pois a inimputabilidade constitui elemento da culpabilidade.

  • GABARITO LETRA D

    TENDO EM VISTA QUE SENDO O DIREITO INDISPONIVEL, NÃO HÁ NECESSIDADE DE CONSENTIMENTO DE TERCEIRO. 

    ADEMAIS, A DISTINÇÃO ENTRE ESTADO DE NECESSIDADE E LEGITIMA DEFESA ESTÁ NO BEM JURIDICO TUTELADO+AÇÃO HUMANA. 

    NO CASO EM TELA, NÃO HÁ UMA BRIGA PARA SALVAR A VIDA, O QUE SERIA ESTADO DE NECESSIDADE, MAS SIM UMA AMEAÇA IMINENTE, CARACTERIZANDO ENTÃO A LEGITIMA DEFESA. 

  • IMPORTANTE DESTACAR

    Erro da questão: " depara-se com a situação em que um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade..."

    Legitima defesa
     Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem
    -Requisitos para Legitima defesa
    -Uso moderado dos meios
    -Injusta agressão
    -Atual ou iminente 
    -Direito seu ou de terceiro

    Estado de necessidade 
    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
    Ex - 
    Cachorro que ataca sua filha na praia e vocês desfere um tiro para parar o ataque.

    Pessoas agridem, animais atacam.


    Porém é mais facil marcar a alternativa menos errada, do que esperar recurso, Gab D.
     

  • Legítima defesa de terceiro. Art 23, inciso II C/C Art 25, ambos do código penal.

    Gab: D

  • BEM, PRA MIM HOUVE EXCESSO DE LEGITIMA DEFESA, ENTÃO TEVE CRIME SIM.

     

  • A questão queria saber se cabe legítima defesa contra inimputável. Para quem não sabe, existe uma discussão doutrinária se, contra inimputável, ocorre legítima defesa ou estado de necessidade.
  •  

                                CAUSA DA    EXCLUDENTE DE ILICITUDE

     

     

    GENÉRICAS

     

     

     

    -                 LEGÍTIMA DEFESA

     

     

     

    -                  ESTADO DE NECESSIDADE

     

     

     

    -        ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, amparado na excludente de ilicitude. Oficial que cumpre mandado e arromba a porta

     

     

    -               EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO,  nos casos de imissão de posse, reter mala no hotel.

     

     

    -       Aplicação do PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

     

     

    *** CONSENTIMENTO DO OFENDIDO  

     

    (CAUSA SUPRA LEGAL DE ILICITUDE, não está na lei)        Construção doutrinária.

    ............

     

     

     

     

    CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME TEORIA TRIPARTIDE:   fato típico, antijurídico e culpável

     

     

    -    FATO TÍPICO

     

    -    ANTIJURICIDADE - ILÍCITO

     

    -    CULPÁVEL

     

     

    CAUSAS DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE:

     

     

     -       COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

     

    -        OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA

     

    -         ERRO DE PROIBIÇÃO ESCUSÁVEL

     

    -         INIMPUTABILIDADE

     

     

    A violência física afasta a existência de conduta.

    Consentimento do ofendido =  antijudiciriedade  EXCLUI a ILICITUDE

     

  • Legitima defesa de terceiro. Portanto, gabarito "D".

  • Pessoas agridem, animais atacam.

  • "causando lesão corporal de natureza grave."
    isso  nao configuraria crime ?

  • Legitima Defesa: existência de uma agressão; atualidade ou eminência da agressão; injustiça da agressão; agressão contra direito próprio ou alheio; conhecimento da situação justificante; uso dos meios necessários para repeli-la; uso moderado desses meios.


    Estado de Necessidade: quanto as ensejadoras da excludente - existência de um perigo atual; perigo que ameace direito próprio ou alheio; conhecimento da situação justificante; não provocação voluntária do perigo. Com relação à reação do agente - inexigibilidade do sacrfício do bem ameaçado (proporcionalidade dos bens em confronto); inevitabilidade da lesão ao bem jurídico em face do perigo; inexistência do dever legal de enfretnar o perigo.

  • Alessandra Lauria, não é que causar lesão corporal não configura crime, as condições em que a ação foi praticada, legítima defesa, é excludengte de ilicitude, ou seja, mesmo que vc pratique algo ilítimo, acobertado por uma das excludentes de ilicitude, como o próprio nome do tipo penal diz, é excluída a ilicitude e a ação se torna lícita.

    Espero ter ajudado!

    Se houver algum erro, me corrijam.

     

    Bons estudos.

  • Essa tava fácil porque a única que trazia a opção legítima defesa era a letra D e por falta de atenção ainda errei e marquei C. :(

  • Errado seria se ele ñ fizesse nada...

  • Exlusão de ilicitude

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade; 

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • Legítima defesa é uma causa de exclusão da ilicitude que se caracteriza pela existência de agressão ilícita, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio.

  • Letra "d"

    Se o agente ao interromper a agressão continuasse a desfirir golpes no inimputável teríamos excesso de legítima defesa e excesso seria punível, no entanto cessou a ação após interromper a agressão, não houve crime, apenas legítima defesa.

  • Quando o enunciado falou que o oficial pegou um pedaço de pau que estava no chão, só me fez lembrar da explicação do Evandro Guedes falando da utilização dos meios disponíveis kkk. 

  • VAI ENTENDER ESSE POVO...!!!????? ANALISANDO A QUESTÃO EM MEU ENTENDIMENTO....

    Oficial de Justiça ingressa em comunidade no interior do Estado de Santa Catarina para realizar intimação de morador do local. Quando chega à rua, porém, depara-se com a situação em que um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade. ( ATÉ AQUI EM MEU ENTENDIMENTO SERIA - ESTADO NECESSIDADE) 

    Verificando que a vida da jovem estava em risco e não havendo outra forma de protegê-la, pega um outro pedaço de pau que estava no chão e desfere golpe no inimputável, causando lesão corporal de natureza grave. ( AQUI SIM SERIA LEGITIMA DEFESA - Meios necessários usados moderadamente )

     

    CONCEITO : ESTADO DE NECESSIDADE: Encontra-se em estado de necessidade alguém em situação de perigo atual. O estado de necessidade só pode ser alegado se a situação de perigo não foi provocada pelo próprio indivíduo ou por ele não podia ser prevista.

    CONCEITO : LEGITIMA DEFESA:  é uma causa de exclusão da ilicitude que se caracteriza pela existência de agressão ilícita, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, que pode ser repelida usando-se moderadamente dos meios necessários.

  • Jander Mota, de forma bem simples: lembre-se que LEGÍTIMA DEFESA pressupõe uma conduta humana com destinatário certo.

    Apenas diante dessas informações você já conseguiria concluir que, na questão em tela, não se trata de estado de necessidade, mas sim de legítima defesa.

    Portanto, alternativa D.

  • GABARITO: D

    Há possibilidades, ainda, de o agente não só defender-se a si mesmo, como também de intervir na defesa de terceira pessoa, mesmo que esta última não lhe seja próxima, como nos casos de amizade e parentesco. Fala-se, assim, em legítima defesa própria e legítima defesa de terceiros.

    Deve ser ressaltado, ainda, não caber a defesa de terceiros quando o bem for considerado disponível.

    Se for disponível o bem de terceira pessoa, que está sendo objeto de ataque, o agente somente poderá intervir para defendê-lo com a autorização do seu titular. Caso contrário, sua intervenção será considerada ilegítima.

  • LEGÍTIMA DEFESA --> Usando modermente dos meios necessários, repele injusta agrassão atual ou iminente a direito seu ou de outrem.

  • Tipo de questão que confunde apenas quem estuda demais!

     

    Para quem sabe o básico, marca direto o óbvio: legítíma defesa (correto).

    Para quem estuda demais, acha que há 'pegadinha' e marca "estado de necessidade" (errado).

  • Questão mau elaborada, pois há crime, havendo tipicidade, porém é causa de exclusão da ilicitude por legitima defesa. Falta tecnica!

  • Concordo plenamente com o Concurseiro Jedi! kk

  • Oficial de Justiça ingressa em comunidade no interior do Estado de Santa Catarina para realizar intimação de morador do local. Quando chega à rua, porém, depara-se com a situação em que um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade. Verificando que a vida da jovem estava em risco e não havendo outra forma de protegê-la, pega um outro pedaço de pau que estava no chão e desfere golpe no inimputável, causando lesão corporal de natureza grave.

     

    Legítima defesa

            Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem

    1. Nas cirtunstâncias, era razoável exigir;

    2. Repelir injusta agressão;

    3. Direito próprio ou alheio;

    4. Perigo atual ou iminente;

     

    Estado de necessidade

            Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

    1.Aqui um bem é lesado para salvar outro bem em perigo de ser igualmente ofendido;

    2. Há um risco que não é humano e não causado voluntariamente por algum agente;

    2.1 O agente estava cometendo algum delito e antes do resultado pretendido ocorre o estado de necessidade mesmo que não o tenha causado, o agente NÃO ESTÁ ACOBERTADO PELO ESTADO DE NECESSIDADE;

    3. Não podia de outro modo evitar;

    4. Direito próprio ou alheio;

    5.Perigo atual;

    6. Nas circunstâncias, era razoável exigir;

  • Angelo Rocha,

    Você fez o seguinte comentário: "Questão mau elaborada, pois há crime, havendo tipicidade, porém é causa de exclusão da ilicitude por legitima defesa. Falta tecnica!"

    Ocorre, entretanto, que a questão não está mal elaborada, pois, de fato, não há crime. Para que haja crime não é necessária apenas a existência de tipicidade, mas sim de uma conduta típica, ilícita e culpável. A partir do momento em que há a exclusão de algum desses elementos - tais quais as causas de exclusão de antijuridicidade - não há que se falar em crime.

    Cuidado com os comentários, colegas! :D

     

     

     

  • A agressão proveniente de agente inimputável caracteriza legítima defesa e não estado de necessidade, de acordo com a maioria da doutrina. Embora Nelson Hungria entendesse ser hipótese de estado de necessidade, os doutrinadores brasileiros, em sua maior parte, não se perfilharam ao entendimento do grande professor. Com efeito, os que se filiam a Nelson Hungria defendem que o inimputável se equipara a um ser irracional, pois não expressa vontade não sendo apto, portanto, para praticar uma agressão, oferecendo, por outro lado, perigo à vítima. Já a corrente de pensamento majoritária, afirma que os inimputáveis agem voluntária e ilicitamente, sendo aptos, portanto, para praticar uma agressão injusta, embora não tenham culpabilidade. Entendem ser caso de legítima defesa Francisco de Assis Toledo, Ceso Delmanto, Damásio de Jesus, Guilherme de Souza Nucci, dentre outros. Sendo assim, a conduta do oficial de justiça, apesar de típica é lícita, por enquadrar-se como legítima defesa, nos termos do artigo 25 do Código Penal, não podendo ser considerada crime. A assertiva contida no item (D) é a correta. 
    Gabarito do Professor: (D) 
  • DOENTE MENTAL = LEGÍTIMA DEFESA <<< PRA NÃO ERRAR, LEMBRE-SE: AMBOS APRESENTAM AS CONSOANTES "D", "M" e "L"

    DOE         MENTA        TIA            FEDE   <<FRASES BIZARRAS QUE O SEU CÉREBRO CAPTARÁ MAIS RAPIDAMENTE! 

  • Sempre caberá legítima defesa em face de conduta que esteja acobertada apenas por causa de exclusão da culpabilidade (pois nesse caso a agressão é típica e ilícita, embora não culpável).

     

     

    NUNCA haverá possibilidade de legítima defesa real em face de qualquer causa de exclusão da ilicitude real.

     

     

    PROFESSOR RENAN ARAÚJO

  • "Uma vez constatada a injusta agressão, o agredido pode rebatê-la, não se lhe exigindo a fuga do local, ainda que esta seja viável. (...) Alerta a doutrina que a injustiça da agressão INDEPENDEE DA CONSCIÊNCIA DO AGRESSOR. INIMPUTÁVEIS, por exemplo, podem cometer agressões injustas (por eles não compreendidas), autorizando o agredido invocar legítima defesa". Rogério Sanches Cunha (2018)

  • Luiz Ribeiro, Fato típico e Antijurídico>> EXCLUI O CRIME

                            Culpabilidade>> ISENTA A PENA

  • GABARITO: D

     Exclusão de ilicitude 

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

     II - em legítima defesa;

     Legítima defesa

           Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • Eu fiquei muito confusa entre Estado de Necessidade e Legítima Defesa antes de marcar, mas o que me fez optar pela assertiva correta foi a expressão "está atacando com um pedaço de madeira", já que:


    Legítima Defesa: "repele injusta agressão"

    Estado de Necessidade: "salvar-se de perigo atual"

  • Sonho, pense que estado de necessidade é por ex. vc quebrar um carro pra tirar um bb de dentro; vc empurrar uma pessoa e ela se machucar toda, mas vc fez isso para evitar que um tiro a acertasse,e assim vai!

    Perceba que na legítima defesa está ocorrendo a agressão que pode ser (atual ou iminente) e assim vc age para defender alguém ou a si mesma!

  • GABARITO D

     

    A teoria diferenciadora surge como divisor do instituto jurídico do Estado de Necessidade, que se perfaz sobre duas modalidades: 

    A) Estado de Necessidade Justificante: 

    Neste o bem sacrificado é de valor igual ou inferior ao bem preservado. Para melhor compreensão segue o exemplo. Imagine-se que um motorista, na iminência de atropelar acidentalmente um transeunte, muda a direção de seu veículo e vem a atingir outro veículo. Claro se tem que a vida de uma pessoa vale muito mais do que qualquer bem patrimonial, neste caso, portanto, o bem sacrificado (veículo) possui valor inferior ao preservado (vida e integridade física de alguém).

    B) Estado de Necessidade Exculpante:

    Aqui o bem sacrificado possui valor superior ao bem preservado. Basta inverter o exemplo acima e considerar que, para desviar de um automóvel, o motorista vem a atingir uma pessoa, vindo a lesioná-la. Trata-se de hipótese na qual o bem sacrificado (integridade corporal) apresenta valor superior ao bem preservado.

     ________________________________________________________________________

    LEGÍTIMA DEFESA: Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    - Espécies de legítima defesa

    -REALé a que realmente ocorreu, estando presentes todos os pressupostos de existência da causa justificante.

    -PUTATIVA: é a legítima defesa imaginária. É a errônea suposição da existência da legítima defesa por erro de tipo ou erro de proibição (art. 20,§1º e 21 do CP).

    -SUCESSIVAhipótese de excesso, que permite a defesa legítima do agressor inicial. O agressor inicial, contra o qual se realiza a legítima defesa, tem o direito de defender-se do excesso, uma vez que o agredido, pelo excesso, transforma-se em agressor injusto.

    -RECÍPROCAé inadmissível legítima defesa de legítima defesa, ante à impossibilidade de defesa licita em relação a ambos os agente.No entanto, torna-se possível na modalidade putativa, caso em que será caracterizada a legítima defesa recíproca. Ex: dois inimigos armados se encontram. Ambos levam a mão na cintura à procura de um objeto. Ambos, supondo a iminência da agressão sacam as armas e acionam os gatilhos, ferindo-se. Nenhum queria agredir o outro. As duas tentativas foram praticadas em legítima defesa putativa.

    bons estudos

  • O oficial de justiça nao responderia por excesso de legitima defesa? Por ter lesionado gravemente o inimputavel?

  • Jessika,

    não responderá o Oficial por excesso, devido na situação presente ter utilizado

    os meios necessários para repelir ou cessar a agressão contra terceiro.

    Rogério GRECO defende que "não é o número de golpes ou disparos que caracteriza a imoderação, levando o agente a atuar em excesso. Pode acontecer que, para fazer cessar a agressão que estava sendo praticada contra a sua pessoa ou de terceiro, tenha o agente, de continuar a usar os meios necessários" (Curso de Direito Penal - Parte Geral)

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Legitima defesa de terceiro!!

  • Usou moderadamente dos meios necessários para repelir injusta agressão atual ou iminente a direito de outrem.

  • Ex: 

    Cachorro foge e ataca: Estado de necessidade

    Doente mental ataca alguém: Legitima defesa

  • O fato de ser leléu da cabeça nada muda! Agiu em legítima defesa de terceiro!

  • Nelson Hungria chegou a defender que a prática de ação injusta por parte de inimputável se equivaleria a ação de um animal, entendendo que, em situações assim, deveria se tratar de estado de necessidade.

  • Legítima defesa: Injusta agressão, há outra forma de solução (sair correndo, mas o direito penal não obriga ser covarde)

    Estado de Necessidade: Perigo atual e sem outra forma de solução (direito penal n obriga ser heroi, mas se puder correr e e usar outro meio DEVE)

    Já no caso em questão, para uma parte da doutrina é Estado de necessidade, pq se há outra forma de escapar, DEVE, mas a doutrina majoritária diz que "é uma legítima defesa com esse ponto diferente, ou seja, na injusta agressão msm vc tendo forma de fugir, a lei deixa vc se defender, já no caso NAO, msm sendo legítima defesa, vc deve escapar, e não escolher a defesa, assim COVARDE).

    No caso houve a legitima defesa como excludente, pois o texto diz "não havendo outra forma de protegê-la", assim sendo certo que essa era a única solução.

  • ninguém tem culpa se o agressor tem doença mental, o fato relevante é a vítima está sendo atacada injustamente, claro que também tem que agir moderadamente de acordo com as circunstâncias.
  • Estado de necessidade não pode ser alegado por quem tem o dever jurídico de enfrentar o perigo. Se ainda perdurar a dúvida lembre-se:

    Com relação às agressões praticadas por inimputável, a Doutrina se divide, mas a maioria entende que nesse caso há legítima defesa, e não estado de necessidade.

    Por fim, é bom vincular a palavra agressão injusta à legítima defesa.

  • Muito MODERADO o meio do Oficial de Justiça, mandando um Inimputável para a UTI.

  • Doente mental ataca alguém - Legitima Defesa

    Animal ataca alguém - estado de necessidade

    Animal é utilizado como instrumento por alguém para atacar outrem - legitima defesa 

    Fonte: Clarissa Tonini

  • Trata-se de Legitima defesa de terceiro.

  • Para Claus Roxin, contudo, não se deve conceder a ninguém um direito ilimitado de legítima defesa face à agressão de um inimputável, de modo que a excludente em estudo (legitima defesa) não se aplica a todas as situações. A agressão praticada por criança de cinco anos contra um adulto, por exemplo, não deve gerar para o maior um direito absoluto de reação, sendo previsível( e esperado), nas circunstâncias, evitar o embate.

    Rogério Sanches, 2020.

    ''A arquibancada era mais confortável e segura que a arena, talvez por isso ela sempre esteve lotada.''

    Vai dar certo!

  • Para a maioria da doutrina, a agressão proveniente de um inimputável configura legítima defesa.

    Mas há quem defenda se tratar de estado de necessidade.

  • O ENTENDIMENTO DO PROFESSOR NELSON HUNGRIA E BEM MAIS COESO QUE OS DEMAIS !!!

  • Doente mental ataca alguém - Legitima Defesa

    Animal ataca alguém - estado de necessidade

    Animal é utilizado como instrumento por alguém para atacar outrem - legitima defesa 

    Fonte: Clarissa Tonini

  • Gabarito D

    O Oficial de Justiça agiu em legítima defesa de terceiro contra a agressão injusta de inimputável. É causa de excludente de ilicitude.

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I – em estado de necessidade;

    II – em legítima defesa;

    III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (CP)

    Excludentes de ilicitude (LEEE):

    ·        Legítima defesa

    ·        Estado de necessidade

    ·        Estrito cumprimento do dever legal

    ·        Exercício regular de direito

    Legítima defesa, CP:

    Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • GABARITO LETRA D

    Neste caso, a conduta do agente não configura crime, pois está amparada pelo instituto da legítima defesa, já que ele agiu para repelir injusta agressão que estava ocorrendo contra a jovem, na forma do art. 25 do CP. 

  • O oficial agiu em legítima defesa de terceiro contra a agressão injusta de inimputável. É causa excludente de ilicitude, não da atipicidade. 

  • Pra não ter dúvida entre Legítima defesa e Estado de necessidade.

    A legítima defesa é aplicada quando a agressão advém de humanos, tratando-se de animais, será considerado estado de necessidade.

    "Por agressão entende-se a lesão ou colocação em perigo de interesses ou bens juridicamente tutelados, proveniente de uma acção humana. À defesa contra animais ou coisas inanimadas ou sem vida é aplicável o estado de necessidade"

    (Legítima defesa - Jorge Godinho)

  • É plenamente possível o instituto da legítima defesa contra uma causa de exclusão da culpabilidade.

  • Doente mental ataca alguém - Legitima Defesa

    Animal ataca alguém - estado de necessidade

    Animal é utilizado como instrumento por alguém para atacar outrem - legitima defesa 

  • Legitima defesa é a defesa necessária empreendida contra agressão injusta, atual ou iminente, contra direito próprio ou de terceiro, usando, para tanto, moderadamente, os meios necessários.

    Agressāo significa a conduta humana, que põe em perigo ou lesa um interesse juridicamente protegido, seja a pessoa ou seus direitos. Eis por que não se admite legítima defesa contra animal ou coisa, que não são capazes de “agredir” alguém (inexiste ação, como ato voluntário e consciente), mas apenas de atacar, no sentido de “investir contra”.

    O perigo deve provir de uma conduta humana  – também compreendido o inimputável –, pois, do contrário, surge o estado de necessidade. Isso porque somente se pode falar do justo e do injusto em relação ao homem.

    Manual de Direito Penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2021.

  • Legitima defesa só é possível contra a ação de um ser humano. No caso de ataque de animal, configura-se estado de necessidade, a não ser que a agressão se original de um ser humano (cão usado como instrumento para o cometimento do crime) o que viabiliza a legitima defesa.

  • Injusta agressão: legítima defesa!

  • A agressão proveniente de agente inimputável caracteriza legítima defesa e não estado de necessidade, de acordo doutrina. Embora Nelson Hungria entenda ser estado de necessidade, os doutrinadores brasileiros, em sua maior parte, não se perfilharam ao entendimento do grande professor. Com efeito, os que se filiam a Nelson Hungria defendem que o inimputável se equipara a um ser irracional, pois não expressa vontade não sendo apto, portanto, para praticar uma agressão, oferecendo, por outro lado, perigo à vítima. Já a corrente de pensamento majoritária, afirma que os inimputáveis agem voluntária e ilicitamente, sendo aptos, portanto, para praticar uma agressão injusta, embora não tenham culpabilidade. Entendem ser caso de legítima defesa Francisco de Assis Toledo , Damásio de Jesus, Guilherme de Souza Nucci, dentre outros. Sendo assim, a conduta do oficial de justiça, apesar de típica é lícita, por enquadrar-se como legítima defesa, nos termos do artigo 25 do Código Penal, não podendo ser considerada crime.

    Letra D

    Doente mental ataca alguém - Legitima Defesa

    Animal ataca alguém - estado de necessidade

    Animal é utilizado como instrumento por alguém para atacar outrem - legitima defesa 

  • Correta é a alternativa D.

    Legítima Defesa própria(autêntica/real) ou de terceiro: (admitida pelo Direito brasileiro)

    É a legítima defesa clássica realizada em seu favor ou em favor de terceiro, ou seja, para repudiar injusta agressão utiliza de meios razoáveis de repressão.

    "If you can't love yourself How in the hell you gonna love somebody else?"

  • Pode ser chamado também de auxílio necessário.


ID
2511154
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Claudio, famoso empresário do ramo publicitário, mediante fraude consistente em oferecer casa, carro e salário de R$10.000,00, recruta Marta, trabalhadora, com o fim de levá-la para território estrangeiro para lá exercer suas atividades. Marta, então, aceita a oferta, mas no momento em que embarcaria para o exterior, é abordada pela Polícia, que informa que, na realidade, aquelas ofertas de Claudio eram falsas e que sua intenção era apenas levá-la para trabalhar em outro país em condições diversas daquelas oferecidas. Em razão disso, Claudio é denunciado pelo crime de aliciamento para o fim de emigração. A família de Claudio, então, procura seu advogado para esclarecimentos sobre a denúncia apresentada, informando, ainda, que Claudio confessava o fato, mas esclarecera que era a primeira vez que adotara aquele comportamento e que não tinha a intenção de fazer isso com nenhum outro trabalhador. Considerando a situação narrada, o advogado deverá esclarecer que a conduta do denunciado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A ???

     

     

    Fui na letra B

     

     

    Aliciamento para o fim de emigração

     

    Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro.

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa

     

    Exige a lei que haja fraude, ou seja, que o agente induza ou mantenha em erro os trabalhadores, por exemplo, com falsas informações ou promessas, convencendo-os a levá-los para territórios estrangeiro.

     

    A consumação ocorre com o recrutamento, mesmo sem a efetiva ida ao exterior, tratando-se de delito formal ou de consumação antecipada. A tentativa é admissível nos casos em que o sujeito tente recrutar pessoas de forma fraudulenta, porém, sem sucesso.

     

    Classificação: doloso, de ação ou forma livre, comum, simples, formal, plurissubsistente e de concurso eventual e instantâneo.

     

     

    https://brunoscofield.jusbrasil.com.br/artigos/192928216/analise-dos-tipos-penais-art-184-a-207-do-codigo-penal

  • O caso não configura o delito do art. 206 do CP uma vez que não há pluralidade de trabalhadores. Segundo Rogério Sanches: 

    "Deve ser observado que o tipo penal prevê o recrutamento de mais de um trabalhador, pois que utilizado o vocábulo no plural (trabalhadores). O que se discute na doutrina é o número mínimo exigido para a tipificação. Para uns (CELSO DELMANTO),bastam dois trabalhadores recrutados para a ocorrência do fato delituoso. Já para outros (MIRABETE \ BITENCOURT), exige-se o recrutamento de pelo menos três trabalhadores, pois o Código Penal, quando se contenta com o número mínimo de dois, o diz expressamente."

     

    "Se quiser vir a ser alguém na vida, que devore os livros".

  • A) CORRETA - fato atípico. 

     

    O Prof. Damásio (Direito, v. 3, 2008, p. 58) diz que, para se consumar o crime de aliciamento para fim de emigração, do art. 206, CP, é necessário que sejam aliciados pelo menos 2 trabalhadores.

  • Guys, a briga é boa sobre a quantidade de trabalhadores necessários para configurar o 206 do CP. E quem sou eu pra ficar dando uma de doutrinador, né?

    Sobre o tema, Rogério Greco;  

    "Esclarece Luiz Regis Prado sobre a controvérsia doutrinária a respeito do número mínimo de trabalhadores necessários à configuração típica, uma vez que a lei penal usa o termo no plural, isto é, trabalhadores. Assim, segundo o renomado autor: Duas correntes se formaram, uma no sentido de que bastam dois trabalhadores para configurar o ilícito penal, enquanto outra, em sentido diametralmente oposto, argumenta que o número mínimo é de três, pois quando a lei se contenta com aquela quantidade – dois – o diz expressamente (por exemplo, arts. 150, § 1º; 155, § 4º; 157, § 2º, II; 158, § 1º etc.).Com efeito, examinando a técnica empregada pelo legislador, constata-se que se tivesse por escopo considerar configurado o ilícito apenas com dois trabalhadores o teria feito expressamente, como bem observa a segunda corrente doutrinária. Por isso, também aqui se entende que é preciso três como número mínimo de trabalhadores para que se caracterize o delito descrito no art. 206 do Código Penal.”

    Greco, Rogério.
    Curso de Direito Penal: parte especial, volume II: introdução à teoria geral da parte especial: crimes contra a pessoa / Rogério Greco. – 14. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.

  • Discordo do colega Zaffaroni pelo simples fato de a questão não ter explicitado as condições necessárias para a adequação tipica ao artigo 149-A, em minha humilde opinião. Se alguém puder contribuir com essa questão sobre o tráfico de pessoas, agradeceria bastante. Qual dos incisos constantes no 149-A fora praticado pelo autor do fato?

  • Claro que a resposta certa é a letra A, pois não configura crime de trabalho, até pq precisaria de mais pessoas, e nas todas as outras alternativas alegam ao contrario. Um fato nada comum para se caracterizar aliciamento e não poderia ser material, que para mim cabe ai tentativa de fraude.

  • Gab. A

     

    Meus resumos 2018 LFG

     

    Teoria Clássica / Causal / Mecanicista / Naturalista 

    Crime: Teoria tripartite 

    Fato tipico                                  +                    Ilicitude          +                      Culpabilidade 

    Conduta (s/ finalidade)                                                                                   Imputabilidade

    Resultado                                                                                                       Dolo (normativo) e culpa

    Nexo Causal 

    Tipicidade 

     

     

    Teoria Neoclássica / Neokantista

    Crime: Teoria tripartite 

    Fato tipico                                  +                    Ilicitude          +                      Culpabilidade 

    Conduta (s/ finalidade)                                                                                   Imputabilidade

    Resultado                                                                                                       Dolo (normativo) e culpa

    Nexo Causal                                                                                                   Exigibilidade de conduta diversa 

     

     

    Teoria Finalista

    Crime: Teoria tripartite 

    Fato tipico                                  +                    Ilicitude          +                      Culpabilidade 

    Conduta (dolo (natural) e culpa)                                                                     Imputabilidade

    Resultado                                                                                                      Exigibildade de conduta diversa

    Nexo Causal                                                                                                  Pontêncial conciência da Ilicitude

    Tipicidade 

     

     

    Dolo Normativo: Conciência + Vontade + Conciência atual da ilicitude 

     

    Dolo Natural: Conciência + Vontade 

  • Não configura o crime porque o tipo penal descreve trabalhadores, independente da discussão doutrinária se seriam necessários dois ou mais, na questão só cita um, sendo assim, única resposta correta: LETRA A. 

  • A conduta então seria penalmente atípica?

  • consciência.

  • B - Falso.

    Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro. Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.   (Código Penal)

    COMENTÁRIOS AO CP 206 :  Recrutamento fraudulento para território estrangeiro.  [...] Tipo objetivo. O verbo recrutar tem o sentido de aliciar, angariar. A lei refere-se a trabalhadores, o que indica a necessidade de as pessoas recrutadas terem tal qualificação, ou seja, exercerem algum ofício, atividade ou mister.  Para Damásio de Jesus, os trabalhadores recrutados devem ser pelo menos 2 (dois); [...] Consumação. Com o recrutamento fraudulent dos trabalhadores, independentemente da efetiva saída do País. [...] Confronto. Se o fim é levar os trabalhadores para outro lugar do território nacional, CP 207. Se o fim é outro, pode restar tipificado o CP 171 (estelionato).  [...] (In Celso Delmanto, Código Penal comentado, 8ª edição, 2010, pág. 682)

     

  • Rogério Greco, em Curso de Direito Penal, Parte Especial, Volume III, 12 Ed, destaca em sua obra a existência de duas correntes, uma que considera no mínimo 2, e a outra afirma que para configuração do ilícito, necessário o número mínimo de 3 trabalhadores. 

    Ainda, classifica o art. 206 do CP: 

    1)Crime Comum quanto ao sujeito ativo e sujeito passivo. Qualquer um pode ser. 

    2) doloso

    3) comissivo. Tb poderia ser praticado pela via da omissão imprópria na hipótese em que o agente garantidor dolosamente podendo, nada faz para evitar o recrutamento ilícito. 

    4) de forma livre

    5) formal 

    6) monossubjetivo

    7) plurissubsistente

    8) transeunte (como regra). 

    Define ainda que o objeto material são os trabalhadores aliciados e o bem jurídico é o interesse do Estado em manter os trabalhadores em territótio Nacional. 

    A consumação opera-se no simples ato de recrutar, sendo, ainda que difícil, a tentativa, uma vez que se trata de crime plurissubsistente, no qual se pode fracionar o (iter criminis). 

    É ação penal pública incondicionada e, tendo em vista a pena mínima de um ano, poderá ser proposta a suspensão condicional do processo. 

     

     

  • Vamos indicar para o professor comentar, por favor.

  • A questão no mínimo possui 02 (duas) assertivas corretas visto que o crime é formal e não necessita da efetiva saída do recrutado para o estrangeiro.

  • há controvérsia doutrinária a respeito do número mínimo de trabalhadores necessários à configuração típica, uma vez que a lei penal usa o termo no plural, isto é, trabalhadores.

  • copy sd vitorio

     

    GABARITO A

     

    Aliciamento para o fim de emigração

            Art. 206 - Recrutar trabalhadores (logo, recrutar somente um trabalhador é considerado fato atípico), mediante fraude (há a necessidade de haver fraude – emprego de meio enganoso, caso contrário, fato atípico), com o fim de levá-los para território estrangeiro (dispensa-se a saída do território nacional, consumando-se o delito com o recrutamento fraudulento – crime formal) (tentativa é adminissivel, visto que há a possibilidade de fracionamento do iter criminis). 

            Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

  • Por que a "d" está errada??

     

  • Alternativa "D" realmente esta errada. tendo em vista que, para se enquadrar no tipo legal e ter cometido o crime, basta: "recrutar trabalhadores mediante fraude, com o fim de leva-los para o território estrangeiro". ou seja, conforme o caso em tela, crime consumado. Não podendo se falar em tentativa. leia atentamente o art. 206, CP.

     Aliciamento para o fim de emigração

           Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro. 

           Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. 

    Sucesso!

  • Aliciamento para o fim de emigração - art. 206 do CP exige pluralidade de trabalhadores.

    Segundo Rogério Sanches: 

    "Deve ser observado que o tipo penal prevê o recrutamento de mais de um trabalhador, pois que utilizado o vocábulo no plural (trabalhadores). O que se discute na doutrina é o número mínimo exigido para a tipificação.

    Para uns (CELSO DELMANTO),bastam dois trabalhadores recrutados para a ocorrência do fato delituoso.

    Já para outros (MIRABETE \ BITENCOURT), exige-se o recrutamento de pelo menos três trabalhadores, pois o Código Penal, quando se contenta com o número mínimo de dois, o diz expressamente."

    Tráfico de Pessoas É crime contra a liberdade pessoal.

     Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:

     

    III - submetê-la a qualquer tipo de servidão

  • O que induz o candidato ao erro é que para a conduta se tornar típica no crime de Aliciamento para o fim de emigração exige a pluralidade de trabalhadores.

  • nunca nem vi

  •  Aliciamento para o fim de emigração

           Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro. 

           Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. 

  • Resumindo de forma simples:

    "trabalhadores" para "trabalhar" = crime contra organização do trabalho

    "pessoas" para "servidão" (ou outras finalidades = crime contra liberdade pessoal

  • Há discussão na doutrina se para a incidência do tipo penal, há a necessidade de pluralidade de trabalhadores, e quantos seriam necessários. A doutrina majoritária afirma a necessidade de no mínimo de 3 trabalhadores para que configure o tipo penal em comento, que consuma-se com o aliciamento do trabalhador, sendo prescindível que ocorra o efetivo deslocamento para o local acordado.

    GABARITO - A.

  • Tendo em vista a sua natureza formal, o delito tipificado no art. 207 do Código Penal

    consuma-se no exato instante em que os trabalhadores são aliciados com o fim de serem levados

    para uma localidade do território nacional, não se exigindo que, efetivamente, isso venha a

    ocorrer.

    Embora seja de difícil configuração, será possível o raciocínio correspondente à tentativa,

    dependendo da hipótese concreta que seja apresentada, pois estamos diante de um crime

    plurissubsistente, onde se pode fracionar o iter criminis.

    Esclarece Luiz Regis Prado sobre a controvérsia doutrinária a respeito do número mínimo de

    balhadores necessários à configuração típica, uma vez que a lei penal usa o termo no plural,

    o é, trabalhadores. Assim, segundo o renomado autor:

    “Duas correntes se formaram, uma no sentido de que bastam dois

    trabalhadores para configurar o ilícito penal, enquanto outra, em sentido

    diametralmente oposto, argumenta que o número mínimo é de três, pois

    quando a lei se contenta com aquela quantidade – dois – o diz expressamente

    (por exemplo, arts. 150, § 1º; 155, § 4º; 157, § 2º, II; 158, § 1º etc.). Com efeito, examinando a técnica empregada pelo legislador, constata-se

    que se tivesse por escopo considerar configurado o ilícito apenas com dois

    trabalhadores o teria feito expressamente, como bem observa a segunda

    corrente doutrinária. Por isso, também aqui se entende que é preciso três

    como número mínimo de trabalhadores 

    FONTE: GRECO

  • LETRA A

    Art. 206 do CP - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro.

    fundamentação: Livro direito penal - Cleber Masson

    A lei fala em “trabalhadores”. Surge assim uma questão: qual o número mínimo de trabalhadores que devem ser recrutados para a configuração do crime em análise? Entendemos pela necessidade de no mínimo três pessoas. Com efeito, quando o Código Penal deseja somente duas pessoas (exemplos: arts. 155, § 4.º, inc. IV, 157, § 2.º, inc. II, 158, § 1.º etc.) ou então ao menos quatro indivíduos (exemplo: art. 288) ele o faz expressamente. Quando reclama várias pessoas, sem apontar quantas, há necessidade de no mínimo três indivíduos (exemplos: arts. 137, 141, inc. III etc.)


ID
2511157
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho

Em determinado processo trabalhista, já em sede de execução, o juízo da Vara do Trabalho determinou a expedição de mandado de citação do executado para pagamento do crédito exequendo, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ou garantia da execução, sob pena de penhora. O executado, procurado por 2 (duas) vezes em seu endereço no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não foi encontrado pelo oficial de justiça.


Diante dessa situação hipotética, e considerando o disposto na CLT, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Art. 880, CLT

     

    § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

  • Existe citação por hora certa na execução?

  • GABARITO LETRA A 

     

     

     

    Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.

    § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

     

    EM VIRTUDE DA LEGISLAÇÃO TRABALIHISTA TER REGRA PRÓPRIA, NO QUE DIZ RESPEITO À CITAÇÃO DO EXECUTADO, NÃO SE PLICA A CITAÇÃO POR HORA CERTA AO EXECUTADO. LEMBRAR QUE OS ARTIGOS 8 (REGRAS DE DIREITO MATERIAL), 769 (REGRAS DE DIREITO PROCESSUAL) E 889 DA CLT SÃO CLAROS AO DISPOREM QUE AS LEGISLAÇÕES ESTRANHAS SÓ SERÃO APLICÁVEIS SUPLETIVA E SUBSIDIARIAMENTE QUANDO HOUVER OMISSÃO DA CLT.

    Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

    Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.

    Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.

    Art. 889. Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.

  • COMPLEMENTANDO OS COLEGAS:

     

     

    CITAÇÃO POR EDITAL NO PROCESSO DE CONHECIMENTO:

     

     

       Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.

           

     § 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.

     

     

     

     

     

    CITAÇÃO POR EDITAL NO PROCESSO DE EXECUÇÃO:

     

     

    Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União,para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.

     

    § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias

     

     

     

     

    GAB A

  • CITAÇÃO CUMPRIDA POR OFICIAL PARA PAGAR EM 48H, SOB PENA DE PENHORA 

     

    CLT - SE PROCURADO PELO OFICIAL POR 2 X EM 48 H NÃO ENCONTRADO, FAR-SE-Á CITAÇÃO POR EDITAL

    PUBLICADO EM JORNAL OFICIAL OU, NA FALTA DE JORNAL OFICIAL, FIXADO NO JUÍZO POR 5 DIAS

     

    CPC - SE ENCONTRA BENS E NÃO ENCONTRA O EXECUTADO, ARESTA BENS e  NOS 10 DIAS SEGUINTES AO ARRESTO,

    O OFICIAL PROCURA O EXECUTADO POR 2 VEZES E, HAVENDO SUSPEITA DE OCULTAÇÃO, EFETUA A CITAÇÃO POR HORA CERTA

     

    - INCUMBE AO EXEQUENTE REQURER A CITAÇÃO POR EDITAL SE FRUSTRADA A CITAÇÃO PESSOAL OU POR HORA CERTA

     

    O EXECUTADO PODE EM 10 DIAS DA INTIMAÇÃO DA PENHORA REQUERER A SUBSTITUIÇÃO, DESDE QUE PROVE QUE LHE SERÁ MENOS ONEROSA E NÃO TRARÁ PREJUÍZO 

     

     

    CPC - PUBLICA-SE EDITAL 5 DIAS ANTES DO LEILÃO / HASTA

     

    CLT - EDITAL DE HASTA PÚBLICA – AFIXADO E PUBLICADO EM JORNAL LOCAL COM ANTECEDÊNCIA DE 20 DIAS

     ARREMATENTE – DEPOSITA 20% À VISTA

    SE NÃO PAGAR O RESTANTE EM 24 H, PERDE O SINAL

     

    TST – PODE-SE PAGAR 20% À VISTA E O RESTANTE EM 30X – CPC- DESDE QUE OFERECIDA CAUÇÃO OU HIPOTECA

     

    ATARSO NO PAGAMENTO – MULTA 10% SOBRE PARCELA INADIMPLIDA + VINCENDAS

     

     

    NÃO SENDO POSSÍVEL A PUBLICAÇÃO NA INTERNET OU SENDO CONSIDERADA INSUFICIENTE OU INADEQUADA, O EDITAL SERÁ AFIXADO NO LOCAL DE COSTUME NO FORO  E PUBLICADO NO JORNAL LOCAL

     

     

    CPC – O JUIZ PODE CONCEDER EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS DO DEVEDOR SE VERIFICADOS OS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA DESDE QUE ESTEJA GARANTIDA EXECUÇÃO

     

     

    EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE – NÃO INTERROMPE NEM SUSPENDE O PRAZO PARA OPOR EMBARGOS

     

     

    ORDEM DE PREFERÊNCIA -  ADJUDICAÇÃO

    CÔNJUGE, DESCENDENTE OU ASCENDENTE

     

    ORDEM NA EXECUÇÃO

    1-ADJUDICAÇÃO

    2-ALIENAÇÃO PARTICULAR

    3-ALIENAÇÃO JUD. (LEILÃO  MÓVEIS ou IMÓVEIS)

     

    Diferentemente da cédula de crédito industrial garantida por alienação fiduciária, na cédula rural pignoratícia ou hipotecária o bem permanece sob o domínio do devedor (executado), não constituindo óbice à penhora na esfera trabalhista.

     

    EMBARGOS DE 3ª – distribuído por dependência em autos aprtados

    No processo de conhecimento – a qualquer monento

    Execução – 5 dias após adjudicação, alienação, ou arrematação, sempre antes da assinatura da respectiva carta

    Se juiz identificar 3º com interesse em embargar, intimará ele pessoalmente

     

    Oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo deprecante o bem constrito ou já devolvida a carta

    Facultada prova da posse e domínio alheio

     

    Citação pessoal – se embargado não tiver procurador

    Pode-se exigir caução, salvo caso de hipossuficiência

     

    Contestação em 15 dias – prazo comum

     

    Contra embargos do credor com garantia real, embargado só pode alegar:

     que devedor comum é insolvente,

    título é nulo ou não obriga 3º,

    outra é a coisa dada em garantia

     

     

    Astreinte – de ofício  para o exeqüente,

    Cabe cumprimento provisório,

    levantamento após TJ ou pendente agravo contra negativa de RE / Resp / RR

     

  • Gabarito: A

    Todas as alternativas podem ser respondidas com base no conhecimento do artigo 880 §3º da CLT (Decreto-Lei 5.452/43), in verbis: § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

    a) Correta: Alternativa está de acordo com o texto da CLT, fazendo-se apenas uma adequação gramatical na qual onde se lê "sede da Junta ou Juízo", leia-se "sede da Vara do Trabalho".

    b) Errada. Não é o caso de se acionar o Bacen-Jud pelas informações do comando da questão.

    c) Errada. Segundo o texto legal, não há se falar em citação por hora certa.

    d) Errada. Segundo o texto legal, não há se falar em citação por hora certa.

    e) Errada. Haverá a citação por edital, e não a intimação.


ID
2511160
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, não deve ser admitida a reavaliação quando:

Alternativas
Comentários
  • Art. 873.  É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador;

    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação.

    Parágrafo único.  Aplica-se o art. 480 à nova avaliação prevista no inciso III do caput deste artigo.

    Art. 874.  Após a avaliação, o juiz poderá, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrária, mandar:

    I - reduzir a penhora aos bens suficientes ou transferi-la para outros, se o valor dos bens penhorados for consideravelmente superior ao crédito do exequente e dos acessórios;

    II - ampliar a penhora ou transferi-la para outros bens mais valiosos, se o valor dos bens penhorados for inferior ao crédito do exequente.

    Art. 875.  Realizadas a penhora e a avaliação, o juiz dará início aos atos de expropriação do bem.

  • GABARITO LETRA E

     

    a) INCORRETA

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:
    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador; 

     

    b) INCORRETA

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:
    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador; 

     

    c) INCORRETA

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:
    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem; 

     

    d) INCORRETA

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação. 

    Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida. 
    § 1o A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu. 
    § 2o A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. 
    § 3o A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de outra.

     

    e) CORRETA

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:
    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador

  • Cognoscível o erro da E quando a mesma fala em FORMA SIMPLES. rs

     

  • GABARITO E

    A questão pede a alternativa em que não cabe nova avaliação:

     e) houver alegação simples de qualquer das partes acerca de dolo do avaliador.

     

     

    Art. 873.  É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador;

    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação.

    Parágrafo único.  Aplica-se o art. 480 à nova avaliação prevista no inciso III do caput deste artigo.

  • Gabarito: "E"

     A FGV pede ao candidato que assinale a alternativa que não é possível hipótese de nova avaliação.

     

    a) o exequente arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação;

    Correto, nos termos do art. 873, I, CPC: "É admitida nova avaliação quando: qualquer das partes arguir, fundamentalmente, a ocorrência de erro na avaliação ou do dolo do avaliador."

     

    b) o executado arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação; 

    Correto, nos termos do art. 873, I, CPC: "É admitida nova avaliação quando: qualquer das partes arguir, fundamentalmente, a ocorrência de erro na avaliação ou do dolo do avaliador."

     

    c) se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    Correto, nos termos do art. 873, II, CPC: "É admitida nova avaliação quando: se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem."

     

     d) o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação;

    Correto, nos termos do art. 873, III, CPC: "É admitida nova avaliação quando: o juiz tiver fundada dúvida spbre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação."

     

     e) houver alegação simples de qualquer das partes acerca de dolo do avaliador.

    Errado, e, portanto gabarito da questão, nos termos do art. 873, I, CPC: "É admitida nova avaliação quando: qualquer das partes arguir, fundamentalmente, a ocorrência de erro na avaliação ou do dolo do avaliador."

  • pra memorizar!

                                                                                          NOVA AVALIAÇÃO É PMF

     

     

    PARTES FUNDAMENTADAMENTE ERRO/DOLO DO AVALIADOR 

    MAJORAÇÃO/DIMINUIÇÃO POSTERIOR DO VALOR 

    FUNDADA DÚVIDA DO VALOR

     

     

    Art. 873.  É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador;

    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação.

  • De acordo com o novo acordo ortográfico, a resposta é a letra E

  • Acerca da avaliação, dispõe o art. 873, do CPC/15: "É admitida nova avaliação quando: I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador; II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem; III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação...".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • E. houver alegação simples de qualquer das partes acerca de dolo do avaliador. correta

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador;

    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação.

  • Vamos conferir quando será admitida a reavaliação:

    Art. 873. É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador;

    II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem;

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação.

    a) e b) CORRETAS. Perceba que tanto o exequente como o executado poderão arguir a ocorrência de erro ou dolo do avaliador, desde que de forma fundamentada! (art. 873, I).

    e) INCORRETA. A mera alegação simples não é suficiente para que seja admitida a reavaliação! Veja que a alegação deve ser FUNDAMENTADA!

    c) CORRETA. A majoração ou diminuição no valor do bem é motivo para que seja feita uma nova avaliação.

    d) CORRETA. A dúvida fundada do juiz em relação ao valor da primeira avaliação também dá azo a nova avaliação (art. 873, III).

    Resposta: E

  • Art. 873. É admitida nova avaliação quando:

    I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador

    II - Se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do seu bem

    III - o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira avaliação

  • Resposta letra "E" , pois, ela não se encontra nas hipóteses previstas no artigo 873 do CPC. Já que, as partes devem arguir fundamentadamente e não de forma simples.

  • Enunciado 156

    O decurso de tempo entre a avaliação do bem penhorado e a sua alienação não importa, por si só, nova avaliação, a qual deve ser realizada se houver, nos autos, indícios de que houve majoração ou diminuição no valor.


ID
2511163
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. Convicta de que não conseguiria realizar o serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma Vara do Trabalho. Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente.


Diante do caso apresentado e conforme mandamento legal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CLT, Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. 

     

    CPC/15, Art. 154.  Incumbe ao oficial de justiça:

    I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora.

  • Só a título de complementação, de acordo com a lei 8.112, Iolanda poderia sofrer um PAD ou sndicância e a punição de suspenção.

    Art 117, XVII - Cometer outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situação de emergência e transitórias.

  • Complementando...

    A figura do oficial AD HOC existe na JT.. Porém, somente na falta ou impedimento deste e por ato do Juiz poderá ser delegada a função de Oficial e não o próprio oficial, como diz na questão.. 

     

    CLT: Art. 721 § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.   

  • Fiz essa questão seguindo uma lógica:

    Eu, servidor público, EM REGRA, não posso conferir atividades de minha natureza a outro servidor.

    a)

  • Senhores, não esqueçam de postar a assertiva correta. 

    GABARITO. A. 

  • Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.  

     

    § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.   

  • Tem comentário que não tem nada haver com a pergunta. 

  • Ela mesma não poderia incumbir a realização dos seus atos a ninguém, somente o Presidente da Junta poderia fazê-lo.

  • CLT  - Incumbe aos Oficiais de Justiça Avaliadores da JT  a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados,

    que lhes forem cometidos pelos juízes.

     

    - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça  Avaliador, o JUIZ  poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.   

     

    Ademais, segundo Lei 8112, nosso amigo estaria sujeito à suspensão, senão vejamos:

     

     

    ADVERTÊNCIA

    - AUSENTAR SEM AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO

    - RETIRAR DOC OU OBJETO DA REPARTIÇÃO

    RECUSAR FÉ A DOCUMENTO PUBLICO

    OPUSER RESISTÊNCIA INJUSTIFICADA

    PROMOVER MANIFESTAÇÃO DE APREÇO OU DESAPREÇO

    COMETER A PESSOA ESTRANHA A SUA COMPETÊNCIA OU A DE SUBORDINADO

    INOBSERVÃNCIA DO DEVER FUNCIONAL

    COAGIR OU ALICIAR SUBORDINADO PARA FILIAÇÃO EM ASSOCIAÇÃO, SINDICATO OU PARTIDO

    MANTER SOB SUA CHEFIA EM CC ou FC CÔNJUGE OU PARENTE ATÉ 2º GARU

    RECUSAR ATUALIZAR DADOS CADASTRAIS

     

     

     

    SUSPENSÃO

     – REINCIDÊNCIA EM FALTA PUNIDA COM ADVERTÊNCIA

    COMETER A OUTRO SERVIDOR ATRIBUIÇÃO ESTRANHA AO CARGO OCUPADO POR ELE - COMO É O CASO -,

    EXCETO EM SITUÇÃO DE EMERGÊNCIA OU TRANSITÓRIA

    - EXERCER ATIVIDADE INCOMPATÍVEL COM EXERCÍCIO DO CARGO NO HORÁRIO DE TRABALHO

    - ATÉ 90 DIAS  ou  ATÉ 15 DIAS NO CASO DE RECUSA Á INSPEÇÃO MÉDICA

     

     

    DEMISSÃO

    PROPINA, COMISSÃO, VANTAGEM INDEVIDA

    - ACEITAR COMISSÃO, EMPREGO OU PENSÃO DE ESTRANGEIRO

    USURA, DESÍDIA

    - UTILIZAR PESSOAL OU MATERIAL EM ATIV  PARTICULAR

    - PARTICIPAR DE GERENCIA OU ADM DE SOCIEDADE PRIVADA OU EXERCER COME´RCIO, EXCETO COMO ACIONISTA, COTISTA OU COMANDITÁRIO

    (NÃO SE APLICA NO CASO DE CONSELHO ADM OU FISCAL DE EMPRESA QUE A UNIÃO PARTICIPA DO CAPITAL SOCIAL OU  COOPERATIVA, NEM DURANTE O GOZO DE LICENÇA PARA INTERESSE PARTICULAR)

     

     

    DEMISSÃO E INCOMPATIBILIDADE PÁRA INVESTIDURA EM OUTRO CARGO FEDERAL POR 5 ANOS:

    LOGRAR PROVEITO PESSOAL OU DE OUTREM EM DETRIMENTO DA DIGNIDADE DA FUNÇÃO PUB - (carteiraço)

    - ATUAR COMO PROCURADOR OU INTERMEDIÁRIO EM REPARTIÇÃO - (Miller ex MPU),

    SALVO EM SE TRATANDO DE BENEFÍCIO PREV OU ASSISTENCIAL DE PARENTE ATÉ 2º GRAU

     

     

    ADVERTÊNCIA – CANCELADA  APÓS 3 ANOS

    SUSPENSÃO -                                         5 ANOS

    DE EXERCÍCIO SE NÃO PRATICAR NOVA INFRAÇÃO

     

     

    DEMISSÃO OU CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA /  DISPONIBILIDADE SE PRATICADA EM SERVIÇO:

    CRIME CONTRA ADM

    CORRUPÇÃO

    ABNADONO DE CARGO (+ DE 30 DIAS)

    IMPROBIDADE

    INCONTINÊNCIA PUBLICA OU CONDUTA ESCANDALOSA NA REPARTIÇÃO

    INSUBORDINAÇÃO GRAVE

    OFENSA FÍSICA

    PLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

    REVELA SEGREDO PROFISSIONAL

    ACUMULAÇÃO ILEGAL

    INASSIDUIDADE  (60 DIAS INTERPOLADOS)

     

    DESTITUIÇÃO DE CC – APLICÁVEL PARA FALTAS PUNIDAS COM SUSPENSÃO OU DEMISSÃO

     

     

    DEMISSÃO E INDISPONIBILIDADE DOS BENS + RESSARCIMENTO ERÁRIO:

    IMPROBIDADE ADM

    APLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

    LESÃO AOS COFRES E DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO NACIONAL

    CORRUPÇÃO

     

     

    CLICA E NÃO VOLTA + AO SERVIÇO PUB FEDERAL:

    CORRUPÇÃO

    LESÃO AOS COFRES E DILAPIDAÇÃO PATROMÔNIO

    IMPROBIDADE

    CRIME CONTRA DM

    APLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

     

    PRESCRIÇÃO:

    5 ANOS – DEMISSÃO, CASSAÇÃO E DESTITUIÇÃO

    2 ANOS – SUSPENSÃO

    180 DIAS – ADVERTÊNCIA

    CRIME OU CONTRAVENÇÃO – PRESCRIÇÃO CONFOERME CPP

  • Conceito de direito administrativo

    competência é irrevogável, irrenunciável, improrrogável, imprescritível

  • - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça  Avaliador, o JUIZ  poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.   

  • CLT. Art. 721. Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

    (...)

    §4.º É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

    §5.º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

    obs.: Junta (inexistente), hoje são Varas.

  • CLT:

    Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. 

    § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.  

  • resposta tranquila segundo o que dispõe a CLT

    Art. 721, CLT - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. 

    § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário

  • não caberia uma autorização para ser um Ad Hoc temporario ?

  • Letra a. 

    O trabalho do oficial de justiça só poderá ser atribuído a outro servidor se for impossível que o oficial cumpra pessoalmente, por circunstâncias absolutas e objetivas. O art. 721, § 5º, da CLT condiciona esse repasse de atribuições à falta ou ao impedimento do oficial de justiça.


ID
2511166
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Álvaro é oficial de justiça avaliador e, em cumprimento à determinação do Juízo da Vara do Trabalho de Boa Esperança, dirigiu-se à residência do executado para penhorar tantos bens quantos fossem necessários à satisfação do crédito exequendo.


Diante dessa situação hipotética, pode ser considerado um bem juridicamente penhorável:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 833 CPC.  São impenhoráveis:

     

    II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

     

    III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;

     

    IV - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;

     

    VI - o seguro de vida;

     

    VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;

     

  • Questão dessa p OFAF? :(

  • CPC - São impenhoráveis:

     

    - bens inalienáveis e declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

     

    - móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades de médio padrão de vida;

     

    - vestuários, e pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;

     

    -  vencimentos, aposentadoria, ganhos autônomo e honorários de profissional liberal

     

    - livros, máquinas, utensílios, instrumentos oumóveis necessários ou úteis ao exercício da profissão

     

    - o seguro de vida;

     

    - materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;

     

    - pequena propriedade rural, assim definida em lei, trabalhada pela família;

     

    - recursos para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;

     

     - caderneta de poupança, até  40 SM

     

     -  recursos públicos do fundo partidário

     

    - créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.

     

     

    PARA PENSÃO ALIMENTÍCIA, PODE SER PENHORADO O QUE EXCEDER 50 SM - não se estende À dívida trabalhista!

     

     

    ORDEM DE PENHORA

     

    1-      DINHEIRO

    2-      TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA UNIÃO E ESTADO

    3-      TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

    4-      VEÍCULOS

    5-      IMÓVEIS

    6-      MÓVEIS

    7-      SEMOVENTES

    8-      NAVIOS / AERONAVES

    9-      AÇÕES E QUOTAS

    10-  PERCENTUAL E FATURAMENTO DE EMPRESA

    11-  PEDRAS E METAIS

    12-  DIREITO DE PROMESA DE COMPRA E VENDA E ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

     

     

    PRIORITÁRIO PENHORA EM DINHEIRO, PODENDO JUIZ ALTERAR ORDEM DE ACORDO COM CIRCUNSTÂNCIAS

     

    EQUIPARA-SE AO DINHEIRO A FINAÇA BANCÁRIA E SEGURO GARANTIA NO VALOR DO DÉBITO + 30%

     (CLT não se exige 30% a mais)

     

     

    IMÓVEL RURAL, MEDIANTE CAUÇÃO IDÔNEA, DEPOSITADOS EM PODER DO EXECUTADO

     

    MÓVEIS, SEMOVENTES E IMÓVEIS URBANOS – SE NÃO HOUVER DEPOSITÁRIO JUDICIAL, FICAM COM EXEQUENTE

     

     

    INTIMAÇÃO DA PENHORA NO ADV OU PESSOALMENTE (AR) SE NÃO TIVER

     

    PENHORA NA PRESENÇA DO EXECUTADO JÁ SAI INTIMADO

     

    O EXECUTADO, NO PRZO DE 10 DIAS DA INTIMAÇÃO DA PENHORA, POE REQUERER A SUBSTITUIÇÃO DO BEM

     

     

    QUANDO UMA PARTE REQUERER A SUBSTITUIÇÃO DO BEM PENHORADO OU A ALIENAÇÃO ANTECIPADA,

    O JUIZ OUVIRÁ A OUTRA PARTE EM 3 DIAS ANTES DE DECIDIR

     

     

    PENHORA DE COTAS OU AÇÕES:

     

    JUIZ ASSINA PRAZO NÃO SUPERIOR A 3 MESES PARA QUE SOCIEDADE APRESENTE BALANÇO ESPECIAL E OFEREÇA AÇÕES AOS DEMAIS SÓCIOS OU PROCEDA À LIQUIDAÇÃO, DEPOSITANDO O VALOR EM JUÍZO

     

    ESTE PRAZO DE 3 MESES PODE SER AMPLIADO

    SE VALOR DAS COTAS OU AÇÕES SUPERAR VALOR DE SALDO DE LUCROS OU RESERVAS, EXCETO A LEGAL,

    SEM DIMINUIR O CAPITAL SOCIAL,  SE PUDER COLOCAR EM RISCO A ESTABILIDADE FINANCEIRA DA SOCIEDADE

     

     

    NÃO HAVENDO INTERESSE DOS DEMAIS SÓCIOS, E NÃO OCORRENDO A AQUISIÇÃO OU LIQUIDAÇÃO POR SER ONEROSA,

    JUIZ PODE DETERMINAR O LEILÃO JUDICIAL DAS QUOTAS OU AÇÕES!

     

     

    - SOCIEDADE PODE ADQUIRI-LAS SEM REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

    COM UTILIZAÇÃO DE RESERVA PARA MANUTENÇÃO DE TESOURARIA

    - ISSO NÃO SE APLICA Á S.A. ABERTA CUJAS AÇÕES SERÃO ADJUDICADAS ou ALIENADAS EM BOLSA DE VALORES

  • O Art. 831 do CPC assegura que a penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.

    alternativa A está INCORRETA, pois o Art. 833, V do CPC assegura que são impenhoráveis os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado. Logo, a ferramenta útil ao exercício da profissão do executado não é um bem juridicamente penhorável.

    A alternativa B está INCORRETA, pois o Art. 833, Vl do CPC assegura que é impenhorável o seguro de vida.

    A alternativa C está CORRETA, pois o Art. 833, III do CPC assegura que são impenhoráveis os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor. Logo, entende-se que tais bens se de elevado valor podem sim ser penhorados.

    A alternativa D está INCORRETA, pois o Art. 833, Vll do CPC assegura que são impenhoráveis os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas.

    A alternativa E está INCORRETA, pois o Art. 833, ll do CPC assegura que são impenhoráveis os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida.


ID
2511169
Banca
FGV
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho

Edson é oficial de justiça e recebeu um mandado de citação para pagamento, penhora e avaliação. No mandado constava que o executado possuía vários bens de valor em sua residência, como quadros de pintores famosos, esculturas de arte e um piano de cauda, que deveriam ser penhorados, caso necessário. Edson fez a 1ª visita ao devedor e o citou para pagamento da dívida em 48 horas. Posteriormente, conferiu pelo sistema informatizado que o executado não havia depositado voluntariamente a quantia no prazo, pelo que retornou à residência do executado para penhorar os bens constantes do mandado. Ao se aproximar da residência, o executado viu o oficial e imediatamente se abrigou na residência, fechando e trancando todas as portas e janelas da moradia para evitar a ação do oficial, brandindo de dentro da casa que ninguém levaria o seu patrimônio.


Diante da situação apresentada e dos termos do CPC, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 846 CPC.  Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.

  •  

    Primeiro pede licença (ao juizão), depois mete o pé na porta (do devedor).

     

    HAIL brothers!

     

     

  • LETRA B CORRETA 

    NCPC

    Art. 846.  Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.

  • Art. 846.  Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.

     

    § 1o Deferido o pedido, 2 (dois) oficiais de justiça cumprirão o mandado, arrombando cômodos e móveis em que se presuma estarem os bens, e lavrarão de tudo auto circunstanciado, que será assinado por 2 (duas) testemunhas presentes à diligência.

     

    § 2o Sempre que necessário, o juiz requisitará força policial, a fim de auxiliar os oficiais de justiça na penhora dos bens.

     

    § 3o Os oficiais de justiça lavrarão em duplicata o auto da ocorrência, entregando uma via ao escrivão ou ao chefe de secretaria, para ser juntada aos autos, e a outra à autoridade policial a quem couber a apuração criminal dos eventuais delitos de desobediência ou de resistência.

     

    § 4o Do auto da ocorrência constará o rol de testemunhas, com a respectiva qualificação.

  • O enunciado diz que o executado foi citado para pagamento em 48 horas, mas o correto não seriam 3 dias? Não há, no NCPC, prazo de 48 horas para pagamento (ctrl + F não acha nada).

     

    NCPC, Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

     

    § 1o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.

     

    Tratando-se de prova para TRT, é possível que a banca tenha feito confusão com o prazo do art. 880 da CLT...

  • A letra D é pra dEscontrair o candidadto... rsrsrsrsrs

  • Descontrair .....

     

  • No regime do Código de 1939, a penhora era feita por dois oficiais, o da citação e um companheiro (art. 928). Para o Código de 1973, assim como para o atual, basta, ordinariamente, um só oficial, conforme se depreende dos termos do art. 836, § 1º. Somente quando houver resistência (art. 846) ou necessidade de arrombamento (art. 846, § 1º) é que a penhora será realizada por dois oficiais. Quando o devedor mantiver fechada a casa, a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial não poderá usar violência por iniciativa própria. Deverá comunicar a ocorrência ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento, pois a penetração em casa alheia, sem a observância das formalidades legais, mesmo para realização de diligência judicial, configura crime de violação de domicílio (Código Penal, art. 150, § 2º).

     

    A resistência à ordem judicial de arrombamento carac-teriza o crime de desobediência (CP, art. 330). Se além de desobediência, o infrator ofender o oficial, configura-se o delito de desacato (CP, art. 331).

     

    Gabarito B

     

    #segueofluxoooooooooooooooooooooooooo

  • Essa questão tem uma finalidade específica: descobrir se o candidato é "porra louca" e ainda não passou da fase da auto-tutela e do autoritarismo Hehehe

     

    O Direito sempre vai pedir prudência e cautela. Nesse sentido, o melhor é comunicar o juiz do ocorrido e pedir uma ordem de arrombamento.

     

    O devedor pode estar completamente errado, mas ainda é um ser humano e não merece "violência estatal" de imediato Hehehe

     

    Vida longa à democracia, C.H.

  • A letra D é engraçada kkkkkkkkkkkk

  • Também não entendi essas "48 horas". Não seriam 3 dias para realizar o pagamento??

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK COMÉDIA ESSA ASSERTIVA ''D''

     

    ORDEM DE ARROMBAMENTO --> SECUNDÁRIA --> AUTORIZAÇÃO JUIZZ

     

    GABARITO B

  • Há compatibilização entre os institutos processuais civis e celetistas, senão vejamos:

    o artigo 880 da CLT fixa o prazo para pagamento na JT em 48 horas (portanto, neste ponto, não se aplica o CPC)

    o artigo 883 da CLT esclarece que o não pagamento ou não garantia da execução implicará a penhora de bens (assim, também não se aplica o CPC neste tópico)

    Porém, de outro lado, como a CLT não disciplinou a hipótese em que o executado impede a penhora, como no caso tratado pela questão, utilizar-se-á, supletivamente, o artigo 846 do CPC:

    Art. 846.  Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento.

     

     

  • Situação hilária HAUHAUHAUHAUAHUAHUAHAUHAUA

  • questão pra descontrair dps de muitas hrs de estudo

  • Alternativa correta letra B.

     

    Art. 769 da CLT c.c Art. 846, "caput", do CPC - Se o executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento. 

     

    No processo do trabalho, o prazo do executado para pagamento de condenação em dinheiro é de 48 horas. Art. 880, "caput", da CLT - Requerida a execução, o juiz ou o presidente do Tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.